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Prova CESPE / CEBRASPE - 2021 - SEFAZ-CE - Auditor Fiscal da Receita Estadual


ID
5452489
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue o próximo item quanto a governo eletrônico, planejamento, administração de pessoal e processos de compras governamentais.

A instituição da Rede Nacional de Governo Digital, de natureza colaborativa e adesão voluntária, é uma das estratégias do governo eletrônico para o período de 2020 a 2022.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A assertiva trouxe conceito relacionado ao DECRETO Nº 10.332, DE 28 DE ABRIL DE 2020, que institui a Estratégia de Governo Digital para o período de 2020 a 2022, no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e dá outras providências.

    O art. 7º do mencionado Decreto dispõe que “Fica instituída a Rede Nacional de Governo Digital – Rede Gov.br, de natureza colaborativa e adesão voluntária, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com a finalidade de promover o intercâmbio de informações e a articulação de medidas conjuntas relacionadas à expansão da Estratégia de Governo Digital.”

    Portanto, de fato, a instituição da Rede Nacional de Governo Digital (Rede Gov.br), de natureza colaborativa e adesão voluntária, é uma das estratégias do governo eletrônico para o período de 2020 a 2022.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-administracao-geral-e-publica/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: A Rede Nacional de Governo Digital tem natureza colaborativa e é formada pelos entes federados mediante Termo de Adesão assinado pela autoridade máxima do Poder Executivo em nível estatual, distrital ou municipal.

    Atualmente, ela está regulamentada pela Portaria nº 23, de 4 de abril de 2019.

    Fonte: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/70491912/do1-2019-04-08-portaria-n-23-de-4-de-abril-de-2019-70491574

    https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • O item está CORRETO porque a Rede Nacional de Governo Digital é

    • de adesão voluntária
    • e de natureza colaborativa

    Isso está previsto no art. 1º da Portaria nº 23, de 2019.

    Art. 1º Os entes federados poderão aderir à Rede Nacional de Governo Digital - Rede Gov.Br, de natureza colaborativa, com a finalidade de promover a colaboração, o intercâmbio, a articulação e a criação de iniciativas inovadoras relacionadas à temática de Governo Digital no setor público.

    Importante ressaltar o que significa a Rede Gov.Br e quais são as suas funções e objetivos, como por exemplo:

    • integração de iniciativas comuns de transformação digital no setor público
    • promoção e aproximação do Estado com o cidadão, as empresas e a sociedade civil, por meio da priorização da oferta de serviços públicos digitais
    • estimular a redução de custos e o aumento da agilidade na prestação de serviços públicos por meio digital;
    • promover e articular o desenvolvimento e o reuso de soluções colaborativas e de plataformas digitais.
  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca do Decreto Federal n.º 10.332, de 28 de abril de 2020, que institui a Estratégia de Governo Digital para o período de 2020 a 2022, no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

    Conforme o decreto, "fica instituída a Rede Nacional de Governo Digital - Rede Gov.br, de natureza colaborativa e adesão voluntária, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com a finalidade de promover o intercâmbio de informações e a articulação de medidas conjuntas relacionadas à expansão da Estratégia de Governo Digital". (grifo nosso.)


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5452492
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o próximo item quanto a governo eletrônico, planejamento, administração de pessoal e processos de compras governamentais.

A adoção da gestão por competências no setor público visa à obtenção de mais eficiência nas ações institucionais e mais transparência na relação trabalhista e interpessoal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A banca, nessa questão, se baseou nas ideias de Rogério Leme (2019). Segundo o autor, a Gestão por Competências, no setor público, tem 6 objetivos: 

    Mais transparência na relação laboral e interpessoal;

    Maior eficiência nas ações institucionais;

    -Justiça interna;

    -Meritocracia nas políticas de consequência;

    -Redução do absenteísmo; e

    -Manutenção dos talentos. 

    Portanto, a assertiva trouxe, praticamente, a literalidade da obra do referido autor.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-administracao-geral-e-publica/

  • GABARITO : CERTO

    COMENTÁRIO: A Gestão por Competências, no setor público, tem 6 objetivos: 

    • Mais transparência na relação laboral e interpessoal;
    • Maior eficiência nas ações institucionais;
    • Justiça interna;
    • Meritocracia nas políticas de consequência;
    • Redução do absenteísmo; e
    • Manutenção dos talentos. 

    Fonte: https://www.clp.org.br/gestao-por-competencias-no-setor-publico-gpsp/

    https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • CERTO, pois um dos objetivos da Gestão por Competências é o de dar maior transparência e eficiência na relação de trabalho e interpessoal.

    Além disso, podemos falar em:

    • Justiça interna;
    • Meritocracia nas políticas de consequência;
    • Redução do absenteísmo; e
    • Manutenção dos talentos. 
  • Quanto à eficiência, um dos objetivos da gestão por Competências é trazer para a organização pessoas que possuam as competências necessárias à consecução de seus objetivos, entre os quais está melhor produtividade e eficiência. Portanto esse ponto está correto. Quanto à transparência na relação trabalhista, quando a empresa determina desde o início quais as competências está buscando, o funcionário já entrará na organização sabendo o que se espera dele. Ou seja, torna essa relação mais transparente. Gab: C
  • Gab: CERTO

    • A questão está correta porque quando adotamos a Gestão por Competências na Administração, pensamos em torná-la mais eficiente, eficaz e efetiva por meio das competências dos indivíduos.

    Assim, podemos afirmar que essa gestão visa à obtenção da eficiência quando relaciona o CHA, isto é, o conjunto de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes dos agentes aos serviços públicos prestados à sociedade e, consequentemente, sua relação trabalhista com o órgão ou ente a que se vincula. Essas ações gerarão, portanto, transparência tanto nas relações interpessoais, quanto nas laborais. Com isso, gabarito correto!

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  • Certo!

    Achei interessante essa afirmativa, é só lembrarmos sobre a questão da pessoa contratar/designar a pessoa pelo chamado "QI", logo se torna mais transparente e objetivo, há uma melhor separação entre o profissional e o pessoal, o que acaba impactando positivamente as relações interpessoais.


ID
5452495
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o próximo item quanto a governo eletrônico, planejamento, administração de pessoal e processos de compras governamentais.

A obrigação de cumprir os termos que constam em um edital de licitação refere-se ao princípio da probidade administrativa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A obrigação de cumprir as normas que constam em um edital de licitação refere-se ao princípio da vinculação ao edital (ou vinculação ao instrumento convocatório). Isso porque o edital de licitação é a lei interna da licitação, de tal forma que a administração pública não pode se desbordar dos aspectos definidos por ela própria no edital.

    O princípio também vincula os licitantes, já que a apresentação de propostas ou a realização de atos em desconformidade com o edital poderá ensejar a desclassificação dos licitantes.

    O princípio da probidade administrativa, por sua vez, exige o comportamento ético e honesto dos agentes públicos e daqueles que participam do processo de licitação.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

  • GABARITO: ERRADO

    O princípio da vinculação ao instrumento convocatório é corolário do princípio da legalidade e da objetividade das determinações habilitatórias. Impõe à Administração e ao licitante a observância das normas estabelecidas no Edital de forma objetiva, mas sempre velando pelo princípio da competitividade.

    A probidade administrativa consiste no dever de o 'funcionário servir a Administração com honestidade, procedendo no exercício das suas funções, sem aproveitar os poderes ou facilidades delas decorrentes em proveito pessoal ou de outrem a quem queira favorecer'.

    Fonte: Jus Brasil.

    Fonte: Jurídico Certo.

  • A obrigação de obediência às regras do edital não se traduz no princípio do dever de probidade, mas sim no princípio da vinculação ao instrumento convocatório:

    Art. 3° (Lei n. 8.666/93)

    “A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.” 

    Esse princípio é essencial para garantia tanto dos administrados, quanto da própria Administração, a fim de que se garanta que não haja arbitrariedade no processo licitatório. Assim, a licitação está vinculada às regras trazidas pelo seu respectivo edital.

  • A probidade administrativa consiste no dever de o 'funcionário servir a Administração com honestidade, procedendo no exercício das suas funções, sem aproveitar os poderes ou facilidades delas decorrentes em proveito pessoal ou de outrem a quem queira favorecer'.

    PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO : É de suma importância a previsão legal do artigo 3º, art. 41 e art. 55, XI, todos da Lei Federal 8.666/93, que dispõem que a Administração está estritamente vinculada ao edital convocatório, vejamos:

    “Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. ”

    O EDITAL É A LEI INTERNA DA LICITAÇÃO, DEVENDO SER OBSERVADO PELAS PARTES CONTRATANTES!

  • Gabarito: Errado!

    O enunciado faz referência ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório, segundo o qual a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada (art. 41 da Lei n.º 8.666/1993). Destaca-se que os licitantes também encontram-se "amarrados" a esse princípio.

  • Vinculação ao instrumento convocatório

  • Princípio da vinculação ao instrumento convocatório

    "Nos termos do art. 41 da Lei 8.666, a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada; é por isso que a doutrina reconhece o edital com o a "lei interna" da licitação, Igualmente, os licitantes também não podem descumprir as normas do edital, pois, nesse caso, não terão sucesso na contratação"

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  • Princípio da vinculação ao edital (nova lei de licitações)

  • Art. 5º Na aplicação desta Lei, serão observados os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da eficiência, do interesse público, da probidade administrativa, da igualdade, do planejamento, da transparência, da eficácia, da segregação de funções, da motivação, da vinculação ao edital, do julgamento objetivo, da segurança jurídica, da razoabilidade, da competitividade, da proporcionalidade, da celeridade, da economicidade e do desenvolvimento nacional sustentável.

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14133.htm

  • ERRADA

    Vinculação ao edital - a licitação deve ser conduzida conforme as regras definidas no edital;

    • vincula a administração e os licitantes;
    • se descumprido, a licitação é anulável;

  • Errado! princípio da vinculação ao instrumento convocatório

  • A obrigação de cumprir as normas que constam em um edital de licitação refere-se ao princípio da vinculação ao edital (ou vinculação ao instrumento convocatório). Isso porque o edital de licitação é a lei interna da licitação, de tal forma que a administração pública não pode se desbordar dos aspectos definidos por ela própria no edital.

    O princípio também vincula os licitantes, já que a apresentação de propostas ou a realização de atos em desconformidade com o edital poderá ensejar a desclassificação dos licitantes.

    O princípio da probidade administrativa, por sua vez, exige o comportamento ético e honesto dos agentes públicos e daqueles que participam do processo de licitação.

    Gab. E

  • Vinculação ao edital - a licitação deve ser conduzida conforme as regras definidas no edital;

    • vincula a administração e os licitantes;
    • se descumprido, a licitação é anulável;
    • O edital é a lei interna das licitações.

  • Se eu errar essa questão mais uma vez, já posso pedir musica. Não tem condições, já errei resolvendo pela manhã, pela tarde, só falta à noite, vot ! DEUS é mais.

  • A obrigação de cumprir os termos que constam em um edital de licitação refere-se ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório.

    Gabarito - ERRADO

  • errada

    a Administração Pública e os participantes do certame, além de cumprirem as regras legais, não podem desatender às normas e condições presentes no instrumento convocatório (art. 41 da Lei nº 8.666/93). Daí falar-se que o edital é a lei da licitação.


ID
5452498
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o próximo item quanto a governo eletrônico, planejamento, administração de pessoal e processos de compras governamentais.

O planejamento estratégico na administração pública possibilita a análise das condições presentes, mas inviabiliza prospecções futuras.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Primeiramente, devemos lembrar que um dos princípios do planejamento é o “princípio da previsão”. De acordo com esse princípio, o planejamento “é voltado para o futuro. Consiste em elaborar previsões, para verificar quais eventos poderão ocorrer no curtomédio e longo prazo.”

    Ademais, vale mencionar que o planejamento estratégico é voltado para o longo prazo; é orientado para o futuro. Portanto, o planejamento estratégico na administração pública possibilita a análise das condições presentes e, também viabiliza prospecções futuras.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-administracao-geral-e-publica/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Entre as etapas do planejamento estratégico, merece destaque o diagnóstico estratégico, realizado com o fim de coletar dados e informações sobre o ambiente interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças).

    Desse modo, podemos afirmar que ele realiza análises das condições presentes.

    Outro aspecto importante do planejamento estratégico é sua orientação para o longo prazo, o que permite a criação e análise de cenários prospectivos, com o fim de possibilitar uma melhor adaptação da organização ao ambiente externo.

    Desse modo, há de se reconhecer que o planejamento estratégico não inviabiliza prospecções futuras.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Ao conhecer o planejamento estratégico, se percebe que ele é voltado a longo prazo, o que, por óbvio, envolve planos futuros. Por isso, a questão está errada.

    PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (primordial para entender a estratégia empresarial)

    Ordem do planejamento estratégico

    1 MISSÃO, VISÃO E VALORES

    2 DIAGNÓSTICO INTERNO E EXTERNO

    3 ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL / ANÁLISE AMBIENTAL

    4 FORMULAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO: se define objetivos, metas e estratégias.

    5 IMPLEMENTAÇÃO

    6 AVALIAÇÃO

    • DEFINIÇÃO DE MISSÃO (é atemporal, ocorre todos os dias. mas pode mudar, não é estática)

    É a razão de existência da organização.

    • VISÃO:

    É o futuro desejado pela organização.

    • VALORES:

    São os princípios ou nortes morais que orientar o comportamento da organização.

    •  DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO:

    Envolve a coleta de dados e informações na organização sobre o ambiente interno (controlável) e externo (não controlável). Feito pela matriz SWOT.

    •  FORMULAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO

    . Momento em que se define os objetivos gerais de longo prazo

    . E quando se define as metas estratégicas

    . Assim, é aqui que se define a estratégia empresarial.

    Fonte: meus resumos.

  • Gabarito: Errado!

    O planejamento estratégico é uma competência da administração que auxilia gestores a pensar no longo prazo de uma organização. Alguns itens e passos cruciais para o plano estratégico são: missão, visão, objetivos, metas, criação de planos de ação e seu posterior acompanhamento. É, portanto, orientado para o futuro, possibilitando, na administração pública, a análise das condições presentes e, também, viabilizando prospecções futuras.

  • O planejamento estratégico na administração pública possibilita a análise das condições presentes, mas inviabiliza prospecções futuras. Resposta: Errado.

    O planejamento estratégico serve exatamente para prospectar o futuro da organização.

  • Questão errada!

    Planejamento Estratégico: É um processo desenvolvido para o alcance de uma situação futura desejada, de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa.

  • GAB: ERRADO.

    O planejamento estratégico é orientado para o futuro – o planejamento é voltado ao longo prazo, e como as decisões atuais poderão impactar a organização nesse futuro.

  • Gab: ERRADO

    Planejamento desdobra-se no EstratégicoTático e Operacional.

    • ESTRATÉGICO: tem visão de longo prazo, engloba a empresa como um todo, define os objetivos gerais e genéricos. A swot está ligada a ele (nível de alta diretoria - habilidade conceitual). Análise externa.

    • TÁTICO: é o desdobramento do estratégico, traduz os objetivos e tenta alcançar as metas que lhe foram trazidas (nível de gerentes - habilidade humana). Análise interna.

    • OPERACIONAL: é um desdobramento mais detalhado do tático, nesse nível se traduz em atividades pormenorizadas para que a execução dos trabalhos seja eficiente. Seus objetivos são detalhados e específicos (nível de supervisores - habilidades técnicas). Análise interna.

    ---------

    • Resumindo mais ainda...
    1. Estratégico elabora o planejamento e define as diretrizes;
    2. Tático detalha/ desdobra o planejamento;
    3. Operacional desdobra o tático em tarefas menores/ rotineiras.

    ---

    FONTE: Meu resumo. Baixe aqui sua amostra: Linktr.ee/soresumo

  • Gabarito Errado

    O foco do planejamento estratégico é justamente o futuro, sendo voltado para o longo prazo.

  • Errado. Muito pelo contrário, Planejamento Estratégico é voltado para o longo prazo, para o futuro.

ID
5452501
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base no disposto na Lei de Acesso à Informação e na Lei da Transparência, julgue o item seguinte.

A Lei de Acesso à Informação garante o direito de obter informações produzidas em órgãos púbicos, desde que os registros ou documentos ainda não tenham sido arquivados.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Segundo a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011), o acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter (art. 7º, II): “informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos”.

    Logo, até mesmo informações arquivadas podem ser obtidas por meio do direito de acesso à informação.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO:

    Lei nº 12.527/2011

    Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    I – orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;

    II – informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Errado. Só pensarmos que o direito de acesso à informação estaria sendo um tanto limitado se as informações a serem recebidas/acessadas fossem somente as não arquivadas.

    Nesse sentido:

    Lei nº 12.527/2011

    Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    I – orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;

    II – informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;

  • Gabarito: Errado!

    Base Legal:

    LAI, Art. 7º. O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    II - Informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;

    A LAI determina que a negativa de acesso às informações deve ser fundamentada, pois, caso contrário, o responsável por negar a informação estará sujeito a medidas disciplinares. Com efeito, os órgãos e entidades públicas possuem um dever de transparência ativa, isto é, devem disponibilizar informações independentemente de requerimento.

  • Gabarito: ERRADO

    O direito de obter informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos está preconizado na LAI em seu Art. 7°, II.


ID
5452504
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com base no disposto na Lei de Acesso à Informação e na Lei da Transparência, julgue o item seguinte.

A Lei da Transparência prevê a liberação aos cidadãos, em tempo real, de informações detalhadas sobre execução financeira.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A Lei da Transparência é a Lei Complementar 131/2009, que promoveu alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal. Nessa linha, o art. 48, § 1º, II, dispõe que a transparência será assegurada também mediante: “liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”.

    Assim, o quesito está devidamente correto.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: A Lei da Transparência promoveu alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal. Uma destas alterações refere-se justamente à previsão da liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

    Art. 48, § 1o A transparência será assegurada também mediante:                     

    II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;

    Fonte:https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Gabarito: Certo.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    LEI DA TRANSPARÊNCIA:

    # A Lei Complementar nº 131/2009 atribuiu uma nova redação ao disposto no Art. 48 da LRF:

    LC 131/2009, Art. 1º O art. 48 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação

    § 1º A transparência será assegurada também mediante:

    IIncentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

    → Incentivo à:

    • Participação popular; e
    • Realização de audiências públicas;

    → Durante os processos de elaboração e discussão dos:

    • PPA;
    • LDO;
    • LOA.

    (CESPE/INPI/2013) De acordo com a LRF, a transparência na gestão fiscal é assegurada mediante o incentivo à participação popular e a realização de audiências públicas durante a discussão e elaboração do plano plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).(CERTO)

    II- Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;

    → Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade:

    • Em tempo real;
    • De informações pormenorizadas;
    • Sobre a execução orçamentária e financeira;
    • Em meios eletrônicos de acesso público; e

    (CESPE/ABIN/2018) Segundo dispositivo da Lei da Transparência, informações sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios devem ser liberadas para acompanhamento da sociedade por meios eletrônicos e em tempo real.(CERTO)

    (CESPE/MPE-CE/2020) Informações sobre a execução orçamentária e financeira devem ser liberadas para o conhecimento da sociedade em meios eletrônicos de acesso público.(CERTO)

    (CESPE/EBSERH/2018) As informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira de todos os entes da Federação devem ser divulgadas em meios eletrônicos de acesso público.(CERTO)

    (CESPE/CD/2014) De acordo com a LRF, é dever da União, dos estados e dos municípios disponibilizar à sociedade, de modo pormenorizado e em tempo real, informações sobre execução orçamentária e financeira.(CERTO)

    (CESPE/SEFAZ-CE/2021) A Lei da Transparência prevê a liberação aos cidadãos, em tempo real, de informações detalhadas sobre execução financeira.(CERTO)

    III – Adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.

    (CESPE/EBC/2011) A adoção de sistema integrado de administração financeira e de controle que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União é requisito essencial para se assegurar a transparência da gestão fiscal nos municípios.(CERTO)

    “Se você realmente quer que aconteça, vá atrás e não desista!.”

  • Refere-se à alterações promovidas na LRF. A previsão da liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

    Art. 48, § 1º A transparência será assegurada também mediante:                     

    II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

    Portanto, está CERTO.

  • Gabarito: Certo!

    LRF, Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    A transparência será assegurada mediante incentivo à participação popular, acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; e da adoção de sistema integrado de administração financeira e controle.

  • LRF

    Seção I

    Da Transparência da Gestão Fiscal

    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    § 1   A transparência será assegurada também mediante:  

    liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

  • Conforme dispõe a Lei Complementar 101/00:

    II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; e 

    Portanto, item certo.

    Resolução completa: https://www.essencial-leiseca.com/post/1-auditor-fiscal-sefaz-ce-afo-cebraspe

    @essencial.leiseca

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca da Lei Complementar n.º 101, de 04 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.

    Conforme a referida lei, uma das formas de a transparência ser assegurada é por meio da "liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público". (grifo nosso.)


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Correto.

    Meu nome é Vanessa Santos e sou professora de Redação. Possuo um projeto de correções de discursivas por meio do espelho da banca e critérios de correção estipulados no edital. O valor de cada correção é dez reais e pacotes acima de cinco, uma sai de forma gratuita. Minhas correções são bastante detalhadas e analíticas e faço sugestão de leitura e vídeos também. Qualquer informação, basta me falar comigo. Vamos até a posse! :)

  • Gabarito: CERTO

    Decreto 7724/2012

    Art. 7, § 1° - Os órgãos e entidades deverão implementar em seus sítios na Internet seção específica para a divulgação das informações de que trata o caput. 

    § 3° - § 3º Deverão ser divulgadas, na seção específica de que trata o § 1º, informações sobre: 

    .

    .

    IV - execução orçamentária e financeira detalhada; 

  • Marquei como errada, pois, a Lei fala em sociedade e não a cidadão...

    II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária financeira, em meios eletrônicos de acesso público; e 


ID
5452507
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética bem como ao disposto na Lei de Acesso à Informação, julgue o item a seguir.

Estando a informação solicitada disponível ao público em formato eletrônico, o órgão público poderá apenas informar, por escrito, ao solicitante o lugar e a forma pela qual ela poderá ser consultada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    Lei n° 12.527:

    Art. 11., § 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.

  • CERTO.

    REGRA GERAL:

    Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.

    PORÉM,: EXCEÇÃO:

    § 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.

  • GABARITO: C.

    Vejamos o que prevê a Lei de Acesso à Informação:

    Art. 11 […] § 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.

    Logo, considerando a regra, a questão está correta. De fato, se a informação estiver disponível em formato eletrônico, basta informar o local onde ela se encontra.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • Gabarito: Certo!

    O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. Porém, caso não seja possível autorizar ou conceder de imediato, o órgão terá um prazo de até 20 dias, prorrogáveis de forma justificada por mais 10 dias, para:

    • Comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão;
    • Indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido;
    • Comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido;

    Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação.

    Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos. Além disso, se houver anuência do interessado, a informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato.

  • Penso que a palavra "apenas" na oração tornou a assertiva ambígua.

    Segundo a norma, se o requerente declarar não dispor de meios para consultar, obter ou reproduzir a referida informação, o órgão ou entidade pública não se desonerará da obrigação de seu fornecimento direto. Portanto, nesse caso, o órgão público não poderá se limitar a informar o lugar e a forma pela qual ela poderá ser consultada.

  • Lei 12527

    Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.

    § 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.

  • Tem exceção a palavra APENAS limitou, a questão deveria ser considerada errada.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre Lei de Acesso à Informação.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A lei n.º 12.527/11 regula o direito constituído na Carta Magna, acesso dos cidadãos às informações públicas, o referido diploma legal é aplicável aos três poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios.

    Segundo a LAI (Lei de Acesso à Informação) o acesso à informação pública é a regra, o sigilo constitui exceção. A lei define os mecanismos, prazos e procedimentos para a entrega das informações solicitadas à administração pública pelos cidadãos.

    Ante o exposto, a questão está CERTA, uma vez que trouxe a literalidade do art. 10, § 6º “Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.".


    Fonte:

    BRASIL. Lei n.º 12.527 de novembro de 2011.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Estando a informação solicitada disponível ao público em formato eletrônico, o órgão público poderá apenas informar, por escrito, ao solicitante o lugar e a forma pela qual ela poderá ser consultada.

    REVISAR!

  • CESPE não é letra de lei, mas eles deveriam ser. Fica claro, pela lei e pela LÓGICA, que se a informação for em formato impresso, deve se especificar o lugar e, se for em formato eletrônica ou outro meio universal, a forma de se consultar...

    PACIÊNCIA!!!


ID
5452510
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética bem como ao disposto na Lei de Acesso à Informação, julgue o item a seguir.

A ética deve permear todas as atitudes de vida do ser humano, no trabalho, na família, na sociedade e no exercício da cidadania.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Não há qualquer dúvida de que o conceito de ética – um modo de ser, um ramo da filosofia associado aos temas morais – é universal, avançando por todas as áreas de conhecimento: ética familiar, ética econômica, ética política. Enfim, é algo que determina nosso modo de ser em uma vida coletiva.

    Confundimos muito a ética com a moral. A moral é algo mais ligado à observância de normas de conduta, como é a moralidade administrativa, conjunto de normas extraídas do interior da Administração.

    A ética deve ser vista como fundamental para a educação. Muitas práticas ruins na Administração estariam afastadas, como preconceitos, atos odiosos e racistas, violência às mulheres, e muitos outros.

    FONTE: Professor Cyonil Borges

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Os padrões de ética devem pautar as condutas das autoridades públicas não apenas no desempenho de suas atribuições, mas sim também nas atitudes tomadas na esfera privada. Dito de outra forma, a ética deve permear todas as atitudes do agente estatal, independente de estarmos na esfera pública ou privada. 

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • A ética não pode ser exigida somente em algum lugar, momento, pois agindo assim se passa a acreditar que ela não é universal e necessária para todos os âmbitos da vida.

    "A ética é universal. Logo, a sua observância não é restrita ao desempenho das atividades públicas desempenhadas pelo agentes estatal. Em sentido diverso, a ética deve, conforme informado pela questão, permear todas as atitudes da vida do ser humano, seja no trabalho, na família, na sociedade e até mesmo no exercício da cidadania". (Grancursos)

  • gaba CERTO.

    questão com aproximadamente 90% de acertos.

    nem vou me atentar a comentar o mérito da questão, mais uma dica de prova mesmo.

    EM UMA PROVA DE AUDITOR FISCAL, quando a banca trouxer uma questão relativamente fácil, pegue a questão, responda e vá ao banheiro, lave o rosto, beba água e volte E VOLTE COM TODA A ATENÇÃO DO MUNDO, porque o Cespe vai tentar tomar esse ponto dado nas próximas questões.

    pegue logo as balinhas sobre a mesa, porque a próxima pode ser uma marretada.

    senado federal - pertencelemos!

  • Importante saber a diferença entre ética como conduta e ética como ciência.

  • As autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, os quais são exigidos na relação entre suas atividades públicas e privadas

  • A Ética é Universal!

  • Sabemos que a ética permeia todas as nossas atitudes e comportamentos e está presente em todas as relações com familiares, amigos, colegas de trabalho, pacientes, entre outros. Todas estas relações são moldadas por idéias, princípios, valores e conceitos que existem dentro de nós e que definem a maneira como agimos, ou seja, que “aprovam” ou “desaprovam” nossas ações e condutas (KOERICH; MACHADO; COSTA, 2005).

    https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/educacao-e-pesquisa/publicacoes-sobre-educacao-e-pesquisa/unidade_08-etica-no-pensar-e-no-fazer-voltados-para-a-cidadania.pdf


ID
5452513
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética bem como ao disposto na Lei de Acesso à Informação, julgue o item a seguir.

A conduta ética do servidor público circunscreve-se ao dever de comportar-se somente de acordo com o que é permitido.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A conduta ética do servidor público circunscreve-se ao dever de comportar-se somente de acordo com o que é permitido.

    Vejamos.

    A conduta ética do servidor público não é apenas uma questão de comportar-se de acordo com o que é permitido.

    O essencial da conduta é a orientação interna que ele dá a suas ações: a motivação, o esmero, o gosto com que realiza seu ofício para cumprir seus deveres ou para fazer mais do que a função lhe prescreve.

    Há certos aspectos do serviço público que não se medem pelo simples cumprimento exterior das normas, mas pela qualidade com que as regras são observadas.

    Quantas vezes nossas leis são cumpridas “na letra”, mas não no seu “espírito”?

    A conduta, portanto, leva em conta a escolha consciente do agente.

    Porém, não se trata de qualquer regra ou procedimento. Na verdade, devemos estar atentos a dois tipos diferentes de regras de conduta.

    As regras podem ser imperativas. São regras que simplesmente proíbem ou ordenam, pressupondo que o sujeito saiba fazer o que se ordena e conheça as condutas proibidas.

    Podem ser constitutivas. São regras que instruem as pessoas a fazer algo. Ao contrário das regras imperativas, as regras constitutivas mais orientam a ação do indivíduo do que a ordenam ou a proíbem.

    FONTE: Professor Cyonil Borges

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A conduta ética do servidor não está restrita ao dever de comportar-se de acordo com o que é permitido. Sob esta ótica, o agente estatal deveria observar, apenas, o princípio da legalidade, ou seja, apenas fazer aquilo que estiver previsto ou autorizado em lei. As regras éticas, contudo, possuem uma amplitude maior, alcançando também o princípio da moralidade. 

    Consequentemente, deve o servidor, no desempenho da conduta ética, observar não apenas o dever de comportar-se de acordo com o que é permitido, mas sim também pautar suas escolhas em padrões morais e ligados à probidade da função pública.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Ética está pautada não somente no princípio da legalidade, o que significaria fazer o que estiver autorizado em lei, mas também fazer aquilo que a lei não permite ou proíbe, mas que está dentro do princípio da moralidade.

  • Gabarito: Errado!

    O conceito de ética é muito mais amplo e abrangente, não se restringindo somente ao dever de comportar-se somente de acordo com o que é permitido.

  • Nem sempre o que é permitido é ético

  • Qual a necessidade de usar "circunscreve-se"?

  • Significado de circunscrever:

    1.Traçar um limite em torno de; limitar

    2.Restringir a certos limites

    A conduta ética não está limitada apenas a fazer o que é permitido, mas também a não fazer o que é proibido.

  • >O princípio da obrigatoriedade do procedimento ético e moral no exercício da função pública não tem por fundamento a coercibilidade jurídica.

  • Questão de português, e não de Ética.

  • NISHIMURA VIVE

  • O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no  ,  e  .

  • Errado

    Corrigindo a questão:

    A conduta ética do servidor público circunscreve-se ao dever de comportar-se de acordo com o que é permitido,mas também deve pautar suas escolhas em padrões morais e ligados à probidade da função pública.

  • realmente ficou muito genérico, porque o que pode ser permitido pode ser proibido ou antiético.

  • Não sei se entendi bem, mas suponho que o erro está em "comportar-se somente de acordo com o que é permitido". O certo, então, seria "comportar-se somente de acordo com o que a lei manda".

    Tudo o que a lei manda não é tudo o que é permitido.

  • A questão fala "circunscreve-se ao dever de comportar-se somente de acordo com o que é permitido"

    CIRCUNSCREVER-SE é LIMITAR-SE, então quer dizer que limita a exercer o que a lei permite, quando na verdade existe o Princípio da Legalidade, que diz que o servidor só pode fazer o que a lei permite.

  • A conduta ética do servidor público não é apenas uma questão de comportar-se de acordo com o que é permitido. O essencial da conduta é a orientação interna que ele dá a suas ações: a motivação, o esmero, o gosto com que realiza seu ofício para cumprir seus deveres ou para fazer mais do que a função lhe prescreve.

    https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/1884/1/%C3%89TICA_SEM_TUTORIA_M%C3%B3dulo_3.pdf

  • Os fdps ficam com preguiça de elaborar questão de ética aí ficam inventando de colocar significado de palavras

  • A ética é uma reflexão que impõe ao sujeito questionar-se acerca de se suas atitudes, seja quais forem, vai prejudicar alguém, antes de conclui-las.

  • Além do legal e ilegal, o servidor dever se atentar para o que é honesto e desonesto.

  • Não entendo pq estaria errado. Ele não disse "somente com o que é legal", ele disse "somente com o que é permitido", portanto, o enunciado não está dizendo que deve obedecer somente ao princípio da legalidade com alguns colegas justificam

  • SIMPLES: A ÉTICA NÃO ENCONTRA FUNDAMENTO NA CORCIBILIDADE JURÍDICA.

    SENDO ASSIM, EU POLICIAL PENAL MYKE NÃO ESTOU ENJESSADO A AGIR APENAS CONFORME A LEI. POIS NEM TUDO QUE É LEGAL É ILEGAL.

  • ERRADO

    O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.

     

    Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto


ID
5452516
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética bem como ao disposto na Lei de Acesso à Informação, julgue o item a seguir.

As autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, os quais são exigidos na relação entre suas atividades públicas e privadas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Assim prevê o código de conduta da alta Administração:

    Art. 3º No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.

    Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses. 

    Ou seja, os padrões não são apenas dentro da Administração. Quando o Estado contrata empresas, estas devem também seguir padrões éticos.

    E a formalização dos acordos é precedida, muitas das vezes, de procedimentos, como licitação, chamamento público, e sem nenhum tipo de direcionamento ou favorecimento, sob pena de quebrar com a desejada ética nas relações travadas.

    FONTE: Professor Cyonil Borges

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Os padrões de ética devem pautar as condutas das autoridades públicas não apenas no desempenho de suas atribuições, mas sim também nas atitudes tomadas na esfera privada. Dito de outra forma, a ética deve permear todas as atitudes do agente estatal, independente de estarmos na esfera pública ou privada. 

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • A probidade administrativa consiste no dever de o 'funcionário servir a Administração com honestidade, procedendo no exercício das suas funções, sem aproveitar os poderes ou facilidades delas decorrentes em proveito pessoal ou de outrem a quem queira favorecer'

  • Correto.

    Art. 3º Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses. 

  • GABARITO: CERTO.

    Art. 3 o No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.

  • - Decreto 1.171.

    VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

  • Gabarito: Certo

     

    Código de Conduta da Alta Administração Federal

     

    Art. 3º No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.

     

    Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses.

  • O servidor até mesmo em sua vida vida privada deve zelar pelos padrões éticos.

  • Código de Conduta da Alta Administração Federal

    Art. 3º No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral

    Parágrafo único: Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses.

  • GABARITO: CERTO.

    DEONTOLOGIA

    As autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética e conduta profissional.

  • Servidor deve ser ético na vida pública e privada.

  • É aquilo que o professor thalius Moraes falou outro dia na aula sobre o tema: a vida privada anda sempre ao laso da profissional.

    Gaba C


ID
5452519
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que se refere à ética bem como ao disposto na Lei de Acesso à Informação, julgue o item a seguir.

O acesso público a informação reservada, após consumado o evento que definiu tal classificação, dependerá de decisão fundamentada da autoridade competente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A Lei de Acesso à Informação dispõe que “transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público” (art. 24, § 4º). Assim, consumado o evento, a informação se torna automaticamente de acesso público, independentemente de fundamentação.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO:

    Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

    Art. 24 da LAI.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    § 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

  • Lei 12527

    Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    § 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

  • O acesso público a informação reservada, após consumado o evento que definiu tal classificação, dependerá de decisão fundamentada da autoridade competente. Resposta: Errado.

    Vide comentário do colega Eolando Correa.

  • Gabarito: E

    A ocorrência de determinado evento pode ser estabelecida como alternativa aos prazos como termo final de restrição de acesso; quando transcorrido o prazo ou o evento que defina o seu termo final seja consumado, a informação tornar-se-á de acesso público automaticamente; ou seja, não necessita de decisão fundamentada de autoridade competente.

  • Errado. Item em desacordo com o Art. 24, § 4º, da LAI: Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

  • Gab: ERRADO

    Transcorrido o prazo ela será AUTOMATICAMENTE OSTENSIVA.

    ----------------------

    OBS: Baixe aqui amostras dos nossos materiais: Linktr.ee/soresumo

  • O acesso público a informação reservada, após consumado o evento que definiu tal classificação, dependerá de decisão fundamentada da autoridade competente. ERRADO PORQUE APÓS CONSUMADO O EVENTO QUE DEFINIU TAL CLASSIFICAÇÃO,A INFORMAÇÃO SERÁ AUTOMATICAMENTE PÚBLICA.


ID
5452522
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca do positivismo, do marxismo e do historicismo, julgue o item a seguir.


O positivismo científico de Augusto Comte, influenciado pela Revolução Industrial, defendeu a sociologia como a única ciência experimental capaz de explicar com precisão a vida humana em sociedade, o que, apesar de críticas, teve grande mérito na fixação das premissas utilizadas para estabelecer a sociologia enquanto saber científico autônomo procedente da filosofia social e anterior à disciplina mais específica que hoje é conhecida como sociologia do direito, planificada por Émile Durkheim, discípulo do próprio Augusto Comte.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Augusto Comte romantizava a ciência, defendendo a ideia da necessidade da experiência para explicar com precisão a vida humana em sociedade. Teve mérito na fixação das premissas utilizadas para estabelecer a sociologia enquanto saber científico autônomo procedente da filosofia social e anterior à disciplina mais específica que hoje é conhecida como sociologia do direito, planificada por Émile Durkheim.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-sociologia-do-direito/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: O positivismo científico de Augusto Comte, influenciado pela revolução industrial,

    defendeu a sociologia como a única ciência experimental capaz de explicar com precisão a vida humana em sociedade, o que, apesar de críticas, teve grande mérito na fixação das premissas utilizadas para

    estabelecer a sociologia enquanto saber científico autônomo procedente da filosofia social e anterior a disciplina mais específica que hoje é conhecida como sociologia do direito, planificada por Émile Durkheim, discípulo do próprio Augusto Comte.

    GABARITO EXTRAOFICIAL: VERDADEIRO

    Sobre a influência de Comte sobre Durkheim: “A influência de Comte não foi em termos de continuidade, mas sim de formação, e teve como traço mais forte a extensão da atitude positiva, científica, em relação ao estudo da sociedade. Apesar de Durkheim discordar de Comte em vários aspectos, a noção “durkheimiana” da realidade objetiva dos “fatos sociais” reflete a influência da visão “comtiana” de uma realidade social concreta; logo, objeto de investigação científica racional. Tendo reconhecido que Comte havia simplificado essa realidade ao ignorar o modo como a sociedade é composta de diferentes “tipos” e “espécies”, Durkheim achou a análise de Spencer mais aceitável, e incorporou muitos dos insights deste -derivados da analogia orgânica – à sua própria visão. Porém, para Durkheim a sociologia tinha de ir além: a mera análise das partes existentes no organismo social e do papel que elas desempenham não era adequada como um fim de análise social. A análise causal era necessária além da “análise funcional” (Burrell e Morgan, 1994, p.44).

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452525
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca do positivismo, do marxismo e do historicismo, julgue o item a seguir.


Émile Durkheim, Georges Davy, Léon Duguit e Paul Fauconnet são representantes da Escola Objetiva Francesa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A Escola Objetiva Francesa possui como representantes: Émile Durkheim, Georges Davy, Léon Duguit e Paul Fauconnet..

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-sociologia-do-direito/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Émile Durkheim, Georges Davy, Léon Duguit e Paul Fanconnet são representantes da Escola Objetiva francesa

    GABARITO EXTRAOFICIAL: VERDADEIRO

    COMENTÁRIO: A denominada Escola Objetiva Francesa é a matriz da Sociologia Jurídica atual, de nível científico cujo principal expoente é Émile Durkheim.

    A concepção da sociologia de Durkheim se baseia em uma teoria do fato social. Seu objetivo é demonstrar que pode e deve existir uma sociologia objetiva e científica, conforme o modelo das outras ciências, tendo por objeto o fato social. Para que haja tal sociologia, duas coisas são necessárias: que seu objeto seja específico, distinguindo-se do objeto das outras ciências, e que possa ser observado e explicado de modo semelhante ao que acontece com os fatos observados e explicados pelas outras ciências. Está dupla exigência leva às duas célebres fórmulas com que se costuma resumir o pensamento de Durkheim: é preciso considerar os fatos sociais como coisas; a característica do fato social é que ele exerce uma coerção sobre os indivíduos” (ARON, Raymond. Etapas do pensamento sociológico. 7ª. ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2008, p. 523).

    Os demais autores são representantes dessa mesma escola e filiam-se aos ideais durkheiminianos.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452528
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca do positivismo, do marxismo e do historicismo, julgue o item a seguir.


De acordo com Karl Marx, o direito é a única ciência capaz de influenciar a economia, em razão do controle social imposto pela estrutura normativa do Estado sobre todos os indivíduos, bem como da capacidade dos homens de se autodeterminarem igualitariamente em um sistema jurídico humanístico e solidário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Na verdade os homens não tem a capacidade de se autodeterminarem igualitariamente. Se possuíssem essa capacidade, não precisariam do direito. O direito surge para regular as condutas de uma sociedade.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-sociologia-do-direito/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: De acordo com Karl Marx, o direito é a única ciência capaz de influenciar a economia, em razão do controle social imposto pela estrutura normativa do estado sobre todos os indivíduos, bem como da capacidade dos homens de se autodeterminarem igualitariamente em um sistema jurídico humanístico e solidário.

    GABARITO EXTRAOFICIAL: FALSO

    COMENTÁRIO:

    Na verdade, a economia seria a força motriz da sociedade.

    O Direito seria um reflexo e não influenciador.

    Ademais, não haveria igualdade na leitura marxista do sistema capitalista.

    Para MARX, as relações jurídicas “não podem ser compreendidas por si mesmas nem pela chamada evolução geral do espírito humano, mas se baseiam, pelo contrário, nas condições materiais de vida”. Por isso, do direito emana uma ilusão de que repousa sobre uma “vontade livre, desligada da base económica”, reduzido que é à lei de um Estado que não passa de uma “forma através da qual os indivíduos de uma classe dominante fazem valer os seus interesses comuns e na qual se resume toda a sociedade civil de uma época”. Se, em vez da vontade, considerarmos que o fundamento do direito é o poder (assim como fez HOBBES), então podemos concluir que o direito e a lei são “apenas o sintoma, a expressão de outras relações sobre que repousa o poder do Estado” (BECKER, Laércio Alexandre. O Direito na Escola de Frankfurt: Balanço de uma Desconfiança. In: CENTRO ACADÊMICO HUGO SIMAS;. A escola de Frankfurt no direito: Theodor W. Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Jürgen Habermas. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 1999, p. 138-147)

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/.

  • "De acordo com Karl Marx, o direito é a única ciência capaz de influenciar a economia, em razão do controle social imposto pela estrutura normativa do estado sobre todos os indivíduos, bem como da capacidade dos homens de se autodeterminarem igualitariamente em um sistema jurídico humanístico e solidário". (Grancursos).


ID
5452531
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Com relação à eficácia do direito e à legitimidade da ordem jurídica, julgue o item a seguir.

Quando há correspondência vertical das normas inferiores em relação às superiores, considera-se cumprido o atributo validade, mas nem toda norma válida é dotada de eficácia normativa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Nem toda norma válida é eficaz. Mas, se é eficaz é válida.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-sociologia-do-direito/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Quando há correspondência vertical das normas inferiores em relação às superiores, considera-se cumprido o atributo validade, mas nem toda norma válida é dotada de eficácia normativa.

    GABARITO EXTRAOFICIAL: VERDADEIRO

    COMENTÁRIO:

    No início, o texto trata da visão piramidal de Hans Kelsen: “…a ordem jurídica apresenta uma construção escalonada de normas supra e infra-ordenadas umas às outras, e como uma norma só pertence a uma determinada ordem jurídica porque e na medida em que se harmoniza com a norma superior que define a sua criação…” (Kelsen, Hans. Teoria pura do direito. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998, pp.295-296).

    Mas, ele diferencia validade da eficácia: “validade e eficácia não são – como se mostrou – idênticas. Uma norma jurídica não é somente válida quando é inteiramente eficaz, isto é, quando é aplicada e observada, mas também quando é eficaz apenas até certo grau. Deve sempre existir a possibilidade da sua ineficácia, ou seja, a possibilidade de não ser aplicada e observada em casos particulares” (id. ibid. p. 236).

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • UMA NORMA PODE SER VÁLIDA E DESTITUÍDA DE EFICÁCIA NORMATIVA. Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa, apenas, que ela está integrada ao ordenamento jurídico, ou seja, pertence ao conjunto das normas jurídicas.Essa integração deve ser formal (ou condicional) e material (ou finalística). Para descobrirmos se uma norma é formalmente válida, precisamos verificar se a autoridade que a criou possuía poder para criar normas jurídicas e se escolheu o instrumento adequado para conduzir a norma criada ao destinatário. No aspecto material, a norma será válida se ela respeitar o ordenamento jurídico.

    Todavia, dizer que uma norma possui validade não significa, necessariamente, dizer que ela pode ser utilizada pelos juristas. Para tanto, a norma, além de ser válida, deve ser vigente. A vigência de uma norma é a possibilidade, em tese, de ela produzir efeitos, limitando comportamentos e sendo utilizada pelos tribunais.Dizer que uma lei é vigente significa afirmar que ela já pode começar a produzir efeitos. Durante o período de vacância, a lei é válida, mas não pode produzir efeitos.Chegamos, aqui, a um outro conceito de grande importância: a eficácia. Se a validade foca o pertencimento da norma ao direito e a vigência foca a possibilidade, em tese, de produção de efeitos, a eficácia diz respeito à possibilidade concreta de produção de efeitos.

    https://direito.legal/aintdir/38-validade-vigencia-eficacia-vigor/

  • Boa explicação de Lenise M. Dutra Amorim. Vamos ver noções práticas disso.

    Imagine-se que a norma contida em uma lei ordinária não é compatível com a Constituição da República, nesse caso, a norma contida na lei (hierarquicamente inferior à CF) é inconstitucional, mas não deixa de ser "inválida" (não tem validade). Por outro lado, uma norma contida em um decreto presidencial que contraria uma lei, é ilegal, mas é também "inválida" (não tem validade). 

    A "eficácia", de fato, não se confunde com a "validade", por exemplo, uma norma pode ser válida e não estar ainda vigente, esta não produzirá efeitos, portanto não possui eficácia.

    É importante pontuar que "eficácia" se relaciona com "vigência", mas não são a mesma coisa. Explico: Em regra, "eficácia" e "vigência" de uma norma, normalmente, ocorrem ao mesmo tempo. Porém isso não ocorre para absolutamente todos os casos, pegue-se, por exemplo, matéria tributária, a instituição e o aumento do tributo, em regra, submete-se ao princípios da anterioridade anual e noventena, assim, uma lei que institua um tributo só produzirá efeitos (terá "eficácia") no exercício seguinte à data em que for publicada e também 90 dias após à data em que for publicada, embora já possa estar vigente antes disso (temos aqui um caso de uma lei vigente, mas que não produz efeitos).

    OBS 1: Caso uma lei seja publicada sem qualquer referência quanto ao início de sua vigência, a regra no direito brasileiro (LINDB) é de que a vigência ocorrerá após 45 dias de sua publicação no território nacional e 3 meses de sua publicação no exterior.

    OBS 2: Como dito no texto acima, é possível haver "vigência", mas não haver "eficácia" de uma mesma lei. Porém também é possível que uma lei não mais vigente ainda produza efeitos (tem eficácia), esse fenômeno é chamado de ultra-atividade.


ID
5452534
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Com relação à eficácia do direito e à legitimidade da ordem jurídica, julgue o item a seguir.

A acepção técnico-jurídica da eficácia da norma jurídica diz respeito à sua efetividade no plano social, quando há compatibilidade entre a norma e os fatos sociais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A eficácia técnica exige que a norma cumpra todos os requisitos técnicos, esteja pronta para ser aplicada. Já a eficácia jurídica exige que ocorra no mundo real a situação descrita na norma geral abstrata. Já a eficácia social exige que a sociedade introduza espontaneamente. A acepção técnico-jurídica da eficácia da norma jurídica não diz respeito à sua efetividade no plano social.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-sociologia-do-direito/

  • GABARITO: ERRADO

    técnico jurídica da eficácia da norma jurídica diz respeito a sua efetividade no plano social, quando há compatibilidade entre a norma e os fatos sociais.

    A questão conceitua a eficácia sociológica com uma eficácia dogmática.

    Vejam o que diz sobre o tema o professor Marcelo Neves: “Distingue-se tradicionalmente a eficácia no sentido jurídico-dogmático da eficácia em sentido sociológico. A primeira refere-se a possibilidade jurídica de aplicação da norma, ou melhor, a sua aplicabilidade, exigibilidade o executoriedade. A pergunta que se põe é, nesse caso, se a norma preencheu as condições intrassistêmica as para reproduzir seus efeitos jurídicos específicos. No sentido empírico, real ou sociológico (…), a eficácia diz respeito à conformidade das condutas dos destinatários à norma. A pergunta que se coloca é, então, se a norma foi realmente observada, aplicada, executada (imposta) ou usada. É essa questão que interessa aqui, ou seja, o problema da eficácia em sentido empírico” (NEVES, Marcelo. A constitucionalização simbólica. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007, p. 43)

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Podemos falar de eficácia em três sentidos: técnico, fático e social.

    Uma norma possui eficácia técnica se todos os requisitos estatais para sua produção concreta de efeitos forem preenchidos.Pensemos em uma lei: muitas vezes, a lei já é válida e vigente, mas, para produzir efeitos, depende da criação, por parte do Estado, de outras normas que a regulamentem, ou da criação de órgãos que viabilizem sua execução. Em tese, a lei já pode produzir efeitos; em concreto, ainda não, pois depende da prática de atos pelo Estado, o quais ainda não foram praticados.Imaginemos uma lei que seja válida e vigente, proibindo o comércio de produtos digitais. Essa lei especifica que determinado Ministério divulgará a relação de quais bens são produtos digitais. Ora, até que o Ministro divulgue tal lista, a lei não poderá ser aplicada pelos tribunais, pois falta um requisito técnico para sua eficácia.

    A eficácia fática refere-se a requisitos sociais para a produção de efeitos da norma jurídica. Nesse caso, podemos constatar que a norma não pode produzir efeitos porque a sociedade, por algum motivo, ainda não está preparada para ela. Pode ser que a norma se refira a alguma tecnologia ainda não criada ou disseminada, ou ainda a alguma situação que não existe na sociedade.

    O significado social de eficácia é o mais usual. Uma norma válida e vigente pode preencher todos os requisitos técnicos e fáticos de eficácia, porém, ainda assim, pode não produzir qualquer efeito na sociedade. Diremos que uma norma possui eficácia social quando for respeitada pelas pessoas e/ou for acatada pelas autoridades estatais. Por outro lado, a norma será socialmente ineficaz quando for desrespeitada e os infratores não forem punidos.

    https://direito.legal/aintdir/38-validade-vigencia-eficacia-vigor/


ID
5452537
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com referência à educação fiscal, julgue o item a seguir.


O Programa de Educação Fiscal do Estado do Ceará foi instituído com o objetivo, entre outros, de levar conhecimentos aos cidadãos sobre a origem, a aplicação e o controle dos recursos públicos, de modo a favorecer a implementação de mecanismos e instrumento de transparência, visando à participação social.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    O item trata do Programa de Educação Fiscal do Ceará mas o argumento vale para os programas de educação no Brasil de uma forma geral. 

    A implementação de programas de educação fiscal é uma forma de possibilitar ao contribuinte conhecer parte da estrutura do Estado, a função socioeconômica dos tributos e distinguir valores da arrecadação tributária. 

    Nesse sentido, o Programa de Educação Fiscal do Ceará favorece a implementação de mecanismos de transparência e incentiva a participação social das pessoas enquanto cidadãs e contribuintes. O item apresenta argumentos verdadeiros.

    FONTE: Prof. Heli

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: A Educação Fiscal assenta-se sobre dois pilares básicos, que sustentam todas as ações desenvolvidas: 1 – a conscientização da sociedade sobre a importância, necessidade e justificativa para o pagamento de tributos; 2 – a ação cidadã da população no acompanhamento, fiscalização e monitoramento da aplicação desses tributos para a melhoria das condições de vida do país como um todo.

    Com relação à importância dos tributos, a Educação Fiscal abrange temas como o tributo e sua função social, o combate à sonegação, ao contrabando, ao descaminho e à pirataria. Trabalha também a conscientização sobre as teorias financeiras da arrecadação, do orçamento público instigando o cidadão a aprender e entender seu papel como contribuinte solidário e participativo que beneficia a todos, inclusive

    a ele próprio.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452540
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com referência à educação fiscal, julgue o item a seguir.


Considera-se contribuinte do ICMS a pessoa que, mesmo sem habitualidade, adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Lei do ICMS-CE (12.670/96): Art. 14. Contribuinte é qualquer pessoa física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadorias ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

    § 1º É também contribuinte a pessoa que, mesmo sem habitualidade:

    III – adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;”

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-educacao-fiscal-e-legislacao-tributaria-estadual-sefaz-ce/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Art. 14, parágrafo 1º. III Lei 12670/96

    § 1º É também contribuinte a pessoa que, mesmo sem habitualidade: III – adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • CERTO.

    O Art. 14, parágrafo 1º. III da Lei 12670/96 responde a questão:

    § 1º É também contribuinte a pessoa que, mesmo sem habitualidade:

    III – adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados.

  • Lei Kandir de 1996

     Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

     Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: 

    III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados; 

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Impostos em espécie.

     

    Para pontuarmos aqui, temos que dominar o artigo 4º, parágrafo único, inciso III da Lei Kandir (LC 87/96):

    Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

    Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:            

    III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;    

     

    Logo, a assertiva “Considera-se contribuinte do ICMS a pessoa que, mesmo sem habitualidade, adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados" é verdadeira.

     

    Gabarito do Professor: Certo. 

  • Art. 4º da Lei 87/96, Parágrafo único do inciso III- "adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;"


ID
5452543
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com referência à educação fiscal, julgue o item a seguir.


Observa-se a aplicação do princípio da progressividade — cuja característica é a elevação gradual dos tributos, segundo critérios estabelecidos em lei — no caso das alíquotas diferenciadas de ICMS: 28% sobre operações com serviços de comunicação; 25% sobre o consumo de energia elétrica; 18% sobre mercadorias ou bens de uma forma geral.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A questão apresenta o conceito de alíquota diferenciada.

    “Implica no aumento da exigência fiscal, à medida que cresce a capacidade de contribuir para com a coletividade, sendo tal operacionalizado pela imposição de alíquotas tanto maiores quanto maior for a base de cálculo do tributo”.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-educacao-fiscal-e-legislacao-tributaria-estadual-sefaz-ce/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A progressividade implica a elevação proporcional de alíquotas de acordo com o aumento do valor de riqueza tributado, nada a ver com o argumento apresentado.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Isso não é Progressividade, e sim Seletividade.


ID
5452546
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com referência à educação fiscal, julgue o item a seguir.


Os objetivos da tributação dividem-se em distributivos, alocativos e estabilizadores. No Estado social, os objetivos estabilizadores visam à redução de desigualdades sociais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    “A função mais importante do ponto de vista da justiça fiscal, e também a mais negligenciada na condução da política tributária, é a função redistributiva (ou distributiva). Ela é que vai buscar reduzir as desigualdades sociais. Como o mercado privado é falho em assegurar uma distribuição de renda igualitária, o Estado tem o papel fundamental de atuar, no intuito de buscar uma maior equidade.”

      Objetivos estabilizadores são como uma rédea. Se a economia está bem, aumenta-se a tributação, Se está mal, reduz-se a tributação.

      A função de estabilização permite que o Estado influencie o nível da demanda agregada, compensando os ciclos econômicos e eventuais pressões inflacionárias. Em períodos de intenso crescimento econômico, o governo pode majorar os tributos de forma a diminuir a demanda agregada, reduzindo pressões inflacionárias decorrentes do fato de a economia estar operando acima da sua capacidade. Em momentos de baixo crescimento ou de recessões, uma redução na tributação favorece a retomada do investimento e da produção, aumentando o emprego e a renda.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-educacao-fiscal-e-legislacao-tributaria-estadual-sefaz-ce/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A tributação é utilizada tanto para a obtenção de recursos para o financiamento do Estado (função fiscal), quanto para a execução de políticas públicas (função extrafiscal). Na condução da política econômica, ela pode exercer três funções fundamentais: alocativa, redistributiva e de estabilização.

    ALOCATIVA se refere à capacidade de se utilizar os tributos como instrumento para influenciar a alocação de recursos na economia.

    REDISTRIBUTIVA. Como o mercado privado falha em assegurar uma distribuição de renda igualitária, o Estado tem o papel fundamental de atuar, corrigindo tal falha, com vistas a buscar maior equidade.

    ESTABILIZAÇÃO. Por meio da alteração da incidência tributária, o Estado pode influenciar o nível da demanda agregada, compensando os ciclos econômicos e eventuais pressões inflacionárias.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • GAB: ERRADO

    CEBRASPE - 2010 - ABIN - Agente Técnico de Inteligência - Área de Contabilidade A ação do governo por meio da política fiscal abrange as funções alocativa, distributiva e fiscalizadora. (ERRADO)

  • Alocativa: ajustes na alocação de recursos (bens e serviços), condições ineficientes pelo privado. Ex.: investimentos na infraestrutura econômica e provisão de bens públicos.

    Distributiva: ajustes na distribuição de renda, visando à redução de desigualdades sociais. Ex.: IR progressivo. Acesso à educação para os setores mais carentes da sociedade. Orçamento público.

    Estabilizadora: estabilidade na economia, objetivando o pleno emprego e o controle do nível geral de preços (inflação). Ex.: seguro-desemprego e taxa básica de juros. * Não tem o gasto como foco. É a mais recente.

  • Os denominados objetivos estabilizadores têm por essência viabilizar a aplicação das políticas econômicas, em ordem a gerar empregos, desenvolvimento e, por conseguinte, trazer estabilidade. Parte da premissa de que o mercado não lograria êxito desse desiderato.

    Por seu turno, é o objetivo distributivo que possui o viés de assegurar (ou ao menos almejar) a chamada justiça fiscal, reduzindo os desníveis sociais, por meio da redistribuição de riquezas e de rendas. Ao investir, por exemplo, parcela significativa da arrecadação tributária na melhoria dos serviços públicos de educação e saúde, o governo acaba por preconizar o mencionado objetivo.

    Do exposto, está errada a proposição em análise, uma vez que atribuiu aos objetivos estabilizadoras aspectos que, na verdade, vinculam-se ao objetivo distributivo da tributação.


    Gabarito do professor: ERRADO


ID
5452549
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com referência à educação fiscal, julgue o item a seguir.


Compete aos estados e ao Distrito Federal a arrecadação do imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    ITBI é de competência Municipal.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-educacao-fiscal-e-legislacao-tributaria-estadual-sefaz-ce/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    II – transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • DICA:

    ITBI - COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIO

    ITCMD - COMPETÊNCIA DOS ESTADOS


ID
5452552
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Tendo em vista os fundamentos e diretrizes estratégicas da educação fiscal, julgue o próximo item.

A educação fiscal é um trabalho de sensibilização da sociedade para a função socioeconômica do tributo, a qual se refere ao aspecto econômico de otimização da receita pública e ao aspecto social, que diz respeito ao fato de que toda a população deve efetuar o pagamento de seu imposto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A Educação Fiscal é um trabalho de sensibilização da sociedade para a função socioeconômica do tributo. Nesta função, o aspecto econômico refere-se à otimização da receita pública, e o aspecto social diz respeito à aplicação dos recursos em benefício da população.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • "A educação fiscal é um instrumento de disseminação de uma nova cultura de educação, fundada nos seguintes pressupostos: conscientização da função socioeconômica dos tributos; participação da sociedade na gestão e no controle dos recursos públicos; vinculação entre educação, o trabalho e as práticas sociais; exercício efetivo da cidadania e dignidade da pessoa humana".

    Fonte: Estratégia.


ID
5452555
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Tendo em vista os fundamentos e diretrizes estratégicas da educação fiscal, julgue o próximo item.

O Programa de Educação Fiscal tem caráter de permanência após sua implantação em cada unidade federativa, o que significa que está vinculado a campanhas e mandatos eletivos de governadores.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Suas ações, com caráter de educação permanente, deverão estar desvinculadas de campanhas de premiação com finalidade exclusiva de aumento de arrecadação, como também evitar o uso de logomarcas e mensagens que caracterizem determinada gestão governamental, eliminando assim a possibilidade de utilização do programa com objetivos político-partidários.”

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-educacao-fiscal-e-legislacao-tributaria-estadual-sefaz-ce/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: O programa de Educação Fiscal tem caráter de permanência sendo desvinculado de campanhas e mandatos eletivos de governadores, justamente por isso.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452558
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando as principais teorias que dão suporte à atuação e às definições do Estado, julgue o item a seguir.

A alocação eficiente dos recursos produtivos garante maior equidade social.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Uma situação pode ser eficiente mas socialmente injusta (desigual). Afinal, eficiência significa que não é possível melhorar a situação de uma parte sem piorar a situação de outra. Sendo assim, numa situação extrema na qual um indivíduo detém toda a renda da economia e outro não detém nada, temos eficiência – pois só é possível melhorar a situação do indivíduo que não tem nada piorando a situação do indivíduo que tem tudo – e uma extrema desigualdade.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-economia-e-financas-publicas/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. É possível uma situação ser eficiente economicamente e socialmente injusta, já que a eficiência significa que não é possível melhorar a situação de uma parte sem piorar a situação de outra, mesmo como desigualdade.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452561
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando as principais teorias que dão suporte à atuação e às definições do Estado, julgue o item a seguir.

Considera-se que, em uma solução de mercado competitivo, a intervenção governamental gera ineficiência.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Apesar de parecer uma das mais simples da prova, a questão guarda certa margem para interpretação. Sabemos que a situação de equilíbrio competitivo é eficiente, e uma intervenção do governo pode causar peso morto (ineficiência). Contudo, a intervenção também pode ser sem efeito, como quando o governo determina um preço mínimo que é superior ao preço de mercado. Mas como a questão não fala que a intervenção SEMPRE gera ineficiência, a questão é correta.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-economia-e-financas-publicas/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Quando temos o equilíbrio competitivo, que é eficiente, uma intervenção do governo pode causar peso morto, ou seja, pode gerar ineficiência. 

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452567
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando as teorias, técnicas orçamentárias e fases relacionadas à despesa pública, julgue o item subsequente.

Uma despesa obrigatória, já empenhada, não pode mais ser cancelada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Segundo o art. 58 da Lei 4.320/64, o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Já o art 35 do Decreto 93.872/86 reforça que o empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro. Ou seja, o empenho pode sim ser anulado. E despesas obrigatórias, como salário de servidor? Bem, se houver erro no empenho, sim, ele poderá ser cancelado.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-de-administracao-orcamentaria-e-financeira-e-patrimonial-e-orcamento-publico/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Perceba que se o credor não cumprir suas obrigações, o empenho deve ser cancelado, conforme determina o Decreto 93.872/1986:

    Art . 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins …:

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • GABARITO: ERRADO.

    Mesmo no caso de uma despesa ser obrigatória, o empenho poderá ser cancelado, a depender da circunstância.

    Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, o empenho poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • O empenho quando não liquidado em 31 de dezembro será cancelado

  • Questão sobre fases relacionadas à despesa pública.

    Conforme o MCASP, a despesa orçamentária percorre várias fases. Vamos começar com uma visão geral das principais para você se situar:

    (1) Planejamento

    - Fixação da Despesa.
    - Descentralizações de Créditos Orçamentários.
    - Programação Orçamentária e Financeira.
    - Processo de Licitação e Contratação.

    (2) Execução

    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei n.º 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    - Liquidação: Conforme dispõe o art. 63 da Lei n.º 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar: I - a origem e o objeto do que se deve pagar; II - a importância exata a pagar; III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    - Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Dica! O MCASP diferencia em uma parte de seu texto estágios (empenho, liquidação e pagamento) de etapas (planejamento e execução) da despesa. A doutrina geralmente não faz essa distinção, tratando esses termos como equivalentes, inclusive utilizando mais um sinônimo: fases. Por isso, é importante sempre ficar atento ao contexto da questão, esses termos técnicos podem ser intercambiáveis.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar o ERRO da assertiva:

    Uma despesa obrigatória, já empenhada, não pode mais ser cancelada.

    Tanto a despesa obrigatória já empenhada quanto a não obrigatória poderá ser cancelada, não existe impedimento legal para essa situação.

    O que existe, via de regra, é a impossibilidade de cancelamento de despesas liquidadas, sob pena de enriquecimento ilícito da administração. Entretanto, mesmo nessa situação existem exceções, como, por exemplo, o cancelamento do empenho por erro na emissão por parte do servidor.

    Atenção! Não confunda esses casos acima com a regra do Decreto n.º 93.872/1986 que estabelece a anulação automática de empenhos não liquidados até 31 de dezembro:

    “Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando:"


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • errada

    A Despesa Obrigatória já Empenhada e a Não Obrigatória podem ser canceladas, Existe é a impossibilidade de cancelamento de despesas liquidadas,


ID
5452570
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando as teorias, técnicas orçamentárias e fases relacionadas à despesa pública, julgue o item subsequente.

O Banco Central é autorizado a emitir títulos, conforme limite previamente aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA), para a execução da política monetária.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Segundo o art. 34 da LRF, o Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar. Ou seja, Tesouro Nacional que emite.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-de-administracao-orcamentaria-e-financeira-e-patrimonial-e-orcamento-publico/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Na verdade, o BACEN não pode mais emitir títulos da dívida pública, podendo apenas comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros. 

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Gabarito: ERRADO

    LRF

    Art. 34. O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar.

  •  Gab: errado

    Colaborando com os colegas, segue o artigo 164 da CF sobre as competências do BACEN.

    Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

    § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    § 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

    § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

    Josué 1:9

  • A questão trata da LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (Lei Complementar n.° 101/2000 – LRF).

    De acordo com o art. 34, LRF:

    “O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar".

    Portanto, o Banco Central NÃO pode emitir títulos para a execução da política monetária. Como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura da LRF.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Subseção II

    Das Vedações

    Art. 34. O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar.

    GAB. ERRADO

  • Art. 34. O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar.

    Bendito serás!!

  • TESOURO NACIONAL QUE EMITE. TITULOS.

  • Gab: ERRADO

    O item está errado porque o Banco Central não emite mais título desde a publicação da LRF (2 anos após a publicação). Com isso, gabarito errado.

    FONTE: Art. 34 da LRF.

  • Galera, então para emitir títulos precisa estar na LOA ou não?


ID
5452573
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando as teorias, técnicas orçamentárias e fases relacionadas à despesa pública, julgue o item subsequente.

A regra de ouro estabelece que as despesas de capital devem ser superiores às despesas oriundas de endividamentos.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca para anulação: "O fato de o item não prever uma possível igualdade entre as despesas de endividamento e as despesas de capital prejudicou o julgamento objetivo do item."

    Comentário: segundo o art. 167, inciso III, da Constituição federal, é vedada a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. A Banca coloca como correta, entretanto, discordo por duas razões:

    A questão está ERRADA, pois a REGRA DE OURO (art. 167, III, CF/88) diz que as operações de crédito não podem exceder ao montante da despesa de capital (elas devem ser igual ou inferior). A questão fala que a despesa de capital DEVE ser superior, entretanto, ela também pode ser igual, pois não existe vedação constitucional nesse contexto. A vedação só é aplicada se for maior que as despesas de capital.

    O outro erro (ainda mais grave) é considerar endividamento como sinônimo de operação de crédito, uma vez que a REGRA DE OURO somente se aplica a operações de crédito (que não pode exceder a despesa de capital). O conceito de endividamento é bem mais amplo que operações de crédito, pois alberga dívida mobiliária, consolidada, refinanciamento da dívida, dentre outros. Isso pode ser verificado no CAPÍTULO VII (DA DÍVIDA E DO ENDIVIDAMENTO), art. 29 da Lei de Responsabilidade Fiscal:

    – dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    II – dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

    III – operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

    IV – concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;

    V – refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-de-administracao-orcamentaria-e-financeira-e-patrimonial-e-orcamento-publico/


ID
5452576
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.


O gerenciamento de processos é responsável por executar simultaneamente vários processos nos sistemas operacionais Windows e Linux, por meio do compartilhamento de tempo e processadores.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Um conceito chave da teoria dos sistemas operacionais é o conceito de processo, que é a forma pela qual o sistema operacional “enxerga” um programa e torna possível a sua execução.

    O sistema operacional Linux e Windows são multitarefas (podem executar mais de uma tarefa por vez, ficando os vários processos carregados em memória, sendo gerenciados pelo sistema operacional).

    A gerência de processos é uma das funções do sistema operacional, possibilitando a alocação de recursos aos programas, a troca de informações entre programas, a sincronização de suas tarefas, etc., por meio do compartilhamento de tempo e processadores.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Um conceito chave da teoria dos sistemas operacionais é o conceito de processo, que é a forma pela qual o sistema operacional “enxerga” um programa e torna possível a sua execução.

    O sistema operacional Linux e Windows são multitarefas (podem executar mais de uma tarefa por vez, ficando os vários processos carregados em memória, sendo gerenciados pelo sistema operacional).

    A gerência de processos é uma das funções do sistema operacional, possibilitando a alocação de recursos aos programas, a troca de informações entre programas, a sincronização de suas tarefas, etc., por meio do compartilhamento de tempo e processadores.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • CERTO

    FINALIDADE DO GERENCIAMENTO DE PROCESSOS:

    Através dele um programa pode alocar recursos, compartilhar dados, trocar informações e sincronizar sua execução.

    Entre as várias funções do sistema operacional, destacam-se algumas, a seguir:

    • Execução de processos;

    • Gerenciamento da memória;

    • Gerenciamento do sistema de arquivos;

    • Disponibilidade de entrada e saída de dados;

    Fonte: Rafael Araújo

  • GABARITO: CERTO.

    De fato, o gerenciamento de processos é realmente responsável por executar simultaneamente vários processos em sistemas operacionais (Ex: Windows, Linux, etc). A maneira de fazer com que eles sejam executados simultaneamente é por meio do compartilhamento de tempo e compartilhamento de processadores.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."


ID
5452579
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.


PaaS (Platform as a Service) é o tipo de cloud computing que permite a utilização de uma aplicação na Web, como, por exemplo, Google Docs e Office 365.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    SaaS (Software como Serviço), resposta da questão, é uma forma de trabalho em que o produto é oferecido como serviço ao usuário final. O usuário NÃO precisa adquirir licenças de uso para instalação ou mesmo comprar computadores ou servidores para executá-los. No máximo, paga-se um valor periódico, como se fosse uma assinatura, somente pelos recursos utilizados e/ou pelo tempo de uso. É o tipo de cloud computing que permite a utilização de uma aplicação na Web, como, por exemplo, Google Docs e Office 365.

    O PaaS (Plataforma como Serviço) fornece uma plataforma (AMBIENTE) em que o desenvolvedor pode criar e implementar aplicações. Segundo Aragon (2014, p. 549) “fornece ao cliente a possibilidade de criar sua própria nuvem ou aplicações adquiridas criadas usando linguagens, bibliotecas, serviços e ferramentas suportadas pelo fornecedor de serviços. O cliente não gerencia ou controla a infraestrutura da nuvem, incluindo redes, servidores, sistemas operacionais ou armazenamento, mas tem controle sobre as aplicações implantadas e possivelmente sobre os parâmetros da configuração do ambiente de hospedagem das aplicações.” Ex.: Windows Azure, Google App Engine.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • ERRADO

    A questão fala de SaaS - Software

    SaaS - Software as a Service ou Software como Serviço:

    representa os serviços de mais alto nível disponibilizados em uma nuvem. Esses serviços dizem respeito a aplicações completas que são oferecidas aos usuários.

    Ex.: Google Docs, Microsoft SharePoint Online, Office 365

    --------------------------------

    IaaS - Infrastructure as a Service ou Infraestrutura como Serviço:

    diz respeito aos serviços oferecidos na camada de infraestrutura. Esses serviços incluem servidores, sistemas de armazenamento, roteadores e outros sistemas que são agrupados e padronizados a fim de serem disponibilizados pela rede.

    Ex: Google Drive, SkyDrive, Amazon Web Services. Pode ser chamada, ainda, de Hardware as a Service (HaaS)

    -----------------------------

    PaaS - Plataform as a Service ou Plataforma como Serviço:

    disponibiliza-se uma plataforma, um ambiente operacional completo, para que aplicativos e serviços possam ser desenvolvidos.

    Ex: Windows Azure, Google App Engine. Utilizada principalmente pelos prestadores de serviços (desenvolvedores). 

  • Gabarito: ERRADO

    • A questão A questão fala sobre o SaaS e não PaaS

    SaaS Sou eu (usuário dos programas) - Esses serviços dizem respeito a aplicações completas que são oferecidas aos usuários.

    PaaS Programador (Engenheiro de software) - disponibiliza-se uma plataforma, um ambiente operacional completo, para que aplicativos e serviços possam ser desenvolvidos.

    IaaS = Infraestrutura (Hardware) - servidores, sistemas de armazenamento, roteadores e outros sistemas que são agrupados e padronizados a fim de serem disponibilizados pela rede. Oferece o mais alto nível de flexibilidade e controle de gerenciamento sobre os recursos de TI.

    (CESPE / CEBRASPE - 2021 - PRF) - Identifica-se Software como Serviço (SaaS) quando um provedor de serviços oferece acesso a um ambiente baseado em cloud, no qual os usuários podem construir e disponibilizar aplicativos.(E) É O PaaS

    (CESPE - 2018 - IPHAN) - PaaS (plataforma como um serviço), um ambiente de desenvolvimento e implantação completo na nuvem, permite a disponibilização de recursos da camada de plataforma, como frameworks para o desenvolvimento de software.( CERTA )

    (CESPE - 2018 - EMAP - Analista Portuário) - Plataforma como um serviço (PaaS) contém os componentes básicos da tecnologia da informação em nuvem e, geralmente, dá acesso (virtual ou no hardware dedicado) a recursos de rede e computadores, como também espaço para o armazenamento de dados. (ERRADO) A RESPOSTA É IaaS.

    (CESPE - 2018 - Polícia Federal - Papiloscopista)- Entre os modelos de computação em nuvem, o PaaS (Plataforma como um serviço) é o mais indicado para o desenvolvimento de soluções informatizadas.( CERTA )

    Fonte: QC

  • ERRADO

    Segundo a Pirâmide de Hilley(HIERARQUIA DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM) a ordem correta é:

    SaaS > PaaS > IaaS

    Software é sempre o nível mais alto e completo da computação em nuvem, aplicações prontas p/ uso, feito para o usuário final. Ex: Office 365/ Google Docs/ OneDrive

    Paas = Desenvolvimento, gerenciamento de Aplicações. Ex: Microsoft AZURE.

    Iaas/Haas = HARDWAREnúcleo duro da computação em nuvem, as MÁQUINAS. Ex: Amazon Web Services, Google Computer Engine.

    Fonte: comentários do QC.

    CESPE - 2019 - PRF - Policial Rodoviário Federal- A computação em nuvem do tipo software as a service (SaaS) possibilita que o usuário acesse aplicativos e serviços de qualquer local usando um computador conectado à Internet. (C)

  • gaba ERRADO.

    SaaS - Sou eu “usuário” software como serviço, do inglês Software as a service, é uma forma de distribuição e comercialização de software. No modelo SaaS, o fornecedor do software se responsabiliza por toda a estrutura necessária à disponibilização do sistema, e o cliente utiliza o software via internet, pagando um valor pelo serviço 

    • Ex. Google Apps e Microsof Office

    PaaS - Programa “Engenharia de software”, do inglês PaaSPlatform as a Service — em computação, consiste no serviço propriamente dito de hospedagem e implementação de hardware e software, que é usado para prover aplicações por meio da Internet.

    • Ex.: Heroku, Windows Azure, Aws.

    IaaS -  Infraestrutura “Hardware” -  também conhecido como Infrastructure as a Service é uma infraestrutura de servidores acessada através da Internet  que pode ser consumida como um serviço

    • Ex.: IBM Cloud, Google Cloud. 

    senado federal - pertencelemos!

  • GAB-E

    IaaS (Infrastructure as a Service) é TODA PARTE FÍSICA, como servidores, Data Centers, hardwares e equipamentos de energia e refrigeração.

    PaaS (Platform as a Service) é mais utilizada pelos DESENVOLVEDORES DE APLICAÇÕES, pois com base no IaaS eles criam soluções e recursos necessários para armazenamento, organização de banco de dados, escalabilidade, suporte de segurança, sistemas operacionais ou novas linguagens de programação. Exemplo: Windows Azure, que desenvolve programas nas nuvens.

    SaaS (Software as a Service) é a ÚLTIMA CAMADA DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM, e a mais conhecida. Isso se deve ao fato de que aplicações populares como GmailGoogle DriveGoogle docsFacebookInternet BankingNetflixoffice 365 e tantas outras estão alocadas nessa camada.

  • Gabarito: ERRADO.

    Resumo do resumo:

    SaaS = Sou eu - Usuário comum

    PaaS = Programador - utilizado pelos desenvolvedores para criar, modificar e otimizar softwares e aplicativos.

    IaaS = Infraestrutura como serviço - oferece serviços: Memória, Sistema Operacional.

  • ERRADO.

    Esse é o SaaS (Sou eu)

  • ERRADO

    Essa definição é de SaaS e não PaaS.


ID
5452582
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.


Em um firewall corretamente instalado e configurado, toda troca de dados entre a rede interna e a rede externa de uma organização deve passar por ele.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Segundo Nakamura, firewall é um ponto entre duas ou mais redes, no qual circula todo o tráfego. A partir desse único ponto, é possível controlar e autenticar o tráfego, além de registrar, por meio de logs, todo o tráfego da rede, facilitando sua auditoria. Dessa forma, em um firewall corretamente instalado e configurado, toda a troca de dados entre a rede interna e a rede externa de uma organização deve passar por ele.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • GABARITO OFICIAL - CERTO

    Conforme a cartilha de segurança:

    Quando bem configurado, o firewall  pode ser capaz de:

    - registrar as tentativas de acesso aos serviços habilitados no seu computador;✅ 

    - bloquear o envio para terceiros de informações coletadas por invasores e códigos maliciosos;✅ 

    - bloquear as tentativas de invasão e de exploração de vulnerabilidades do seu computador e possibilitar a identificação das origens destas tentativas;✅ 

    - analisar continuamente o conteúdo das conexões, filtrando diversos tipos de códigos maliciosos e barrando a comunicação entre um invasor e um código malicioso já instalado;✅ 

    -evitar que um código malicioso já instalado seja capaz de se propagar, impedindo que vulnerabilidades em outros computadores sejam exploradas.✅ 

    analisar  a troca de dados entre a rede interna e a rede externa de uma organização deve passar por ele.✅ 

    Cert.com.br

  • Um firewall (corretamente instalado e configurado) é idealmente responsável por toda troca de dados entre a rede interna e a rede externa de uma organização – tudo que entra e tudo que sai deve necessariamente passar por ele.

    Fonte: Estratégia

  • CERTA

    William Stallings, no livro Segurança De Computadores - Princípios E Práticas, lista 3 características do Firewall:

    1. Todo o tráfego de dentro para fora e vice-versa deve passar pelo firewall. Isso é conseguido bloqueando fisicamente todo acesso à rede local, exceto via firewall.

    2. Somente tráfego autorizado, como definido pela política de segurança local, terá permissão de passar. São usados vários tipos de firewalls que implementam vários tipos de políticas de segurança.

    3. O firewall em si é imune à penetração, o que implica a utilização de um sistema mais robusto, com um sistema operacional seguro. Sistemas de computador confiáveis são adequados para hospedar um firewall e costumam ser exigidos em aplicações governamentais. 

    Fonte: comentário do colega Guilherme

    QUESTÕES DO ASSUNTO:

    (2018/STJ/Técnico judiciário) Em um firewall, devem ser controlados não apenas os pacotes que entram em uma rede privada, mas também aqueles que saem da rede para a Internet. CERTO

    (2013/MPU/Técnico) Uma das funções dos firewalls é implementar políticas relativas à separação do tráfego interno e externo à rede a ser protegida, visto que eles filtram o tráfego de entrada e saída de rede. CERTO

    (2015/TCU) O firewall é capaz de proteger o computador tanto de ataques de crackers quanto de ataques de vírus. CERTO

    (2016/FUB/TI) Um firewall é capaz de verificar tanto o endereço IP de origem quanto o endereço IP de destino em um pacote de rede. CERTO

  • gaba CERTO

    pra quem não é da área, vou tentar fazer uma analogia.

    pense que temos o COMPUTADOR, VÍRUS, FIREWALL E ANTIVÍRUS como personagens.

    COMPUTADOR → é o hotel.

    VÍRUS → criminoso

    FIREWALL → porteiro de 60 anos de idade esperando aposentar

    ANTÍVIRUS → segurança armado

    INTERNET → é a rua

    Toda entrada de pessoas que vem da RUA(internet), deve passar pelo PORTEIRO(firewall) para entrar no HOTEL(computador). Esse PORTEIRO(firewall) faz uma filtragem, contudo, não é a melhor das filtragens, mas, conforme diz a questão, se esse PORTEIRO(firewall) estiver atento(bem configurado) ele pode sim evitar a entrada de um invasor(vírus) ou até rastrear uma conversa esquisita de uma possível invasão.

    Mas, nem tudo que vem da RUA(internet) o PORTEIRO(firewall) consegue evitar, ele não pode sair da entrada para procurar gente dentro do HOTEL(computador), por isso, existe o ANTIVÍRUS(segurança armado) que faz essa função eliminando os CRIMINOSOS(vírus) de dentro do HOTEL(computador)

    bem, acho que é isso.. quem for de T.I., Caso esteja falando alguma bobagem, corrija aí.

    senado federal - pertencelemos!

  • choke point

  • GABARITO CORRETO

    FIREWALL (GUARDINHA): Filtra todos os pacotes que entram e saem do computador ou da rede privada (Lan). Ele não detecta ou remove vírus, apenas bloqueia ações maliciosas. Pode ser um software, hardware ou ambos. (Gateway de aplicação)

    Funções auxiliares:

    Função roteamento: Pode direcionar o tráfego de dados de uma porta para outra.

    Criptografia (VPN) e Autenticação.

    Zona desmilitarizada (DMZ).

    Filtros de URL, Spam e E-mails.

    Bloqueio do tráfego na camada de enlace através do MAC.

    FONTE: Meus resumos.

    "É justo que muito custe o que muito vale." -D'Ávila

  • Resumo de Firewall

    => É um filtro de conexões da rede interna ou externa. Pode ser um equipamento (hardware) ou um programa (Software).

    => Controlador de tráfego, portanto único lugar que está alocado é na área de segurança e sistema.

    => É um controlador de entrada e saída (é tipo um porteiro).

    => Funciona na camada de aplicação

    O que faz:

    -> Impede acesso indevido ao computador, através de suas portas de conexões;

    -> Permite ou nega o acesso às portas TCP;

    -> Pode direcionar o tráfego de uma porta para outra porta (Roteamento).

    O que não faz:

    -> Não analisa conteúdo dos pacotes de dados;

    -> Não é antivírus. (e sim um filtro que impede o acesso indevido ao computador);

    -> Não é AntiSpam;

    -> Não é antispyware;

    -> Não bloqueia Anexos de E-mails;

    -> Não Criptografa mensagens de e-mail.

     

     

    (2018/ABIN/Oficial) Filtros de pacotes tradicionais são considerados firewall porque podem executar uma política de filtragem com base na combinação de endereços e números de porta, examinando cada datagrama e determinando, a partir de regras específicas, se ele deve passar ou ficar. CERTO

     

    (2014/PF/Agente) Embora os firewalls sejam equipamentos ou softwares utilizados no controle das conexões de uma rede, eles não protegem computadores contra ataques internosCERTO

     (2018/STJ/Técnico judiciário) Em um firewall, devem ser controlados não apenas os pacotes que entram em uma rede privada, mas também aqueles que saem da rede para a Internet. CERTO

  • < > GABARITO: CERTO

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    ACRESCENTANDO A INFORMÇÃO DA PRÓPRIA QUESTÃO

    EM SUA CONFIGURAÇÃO PADRÃO O FIREWALL POSSUI UM CONJUNTO MAIOR DE REGRAS PARA BLOQUEIO DE CONEXÕES ORIGINÁRIAS DE FORA OU SEJA, - VINDO DA PARTE EXTERNA PARA A PARTE INTERNA DO COMPUTADOR - DO QUE PARA AS CONEXÕES ORIGINÁRIAS DE DENTRO DO COMPUTADOR

    BIZU DO COLEGA @CAVEIRA OBCECADO: Só lembrar do porteiro! para você entrar numa festa o requisito é maior do que para sair.

    ACRESCENTANDO AO BIZU: DA PARTE EXTERNA PARA INTERNA O PORTEIRO É MAIS RIGOROSO, O QUE NÃO FAZ COM QUE ELE NÃO DEIXE DE SER CHATO QUANDO VOCÊ FICA INDO AO PORTÃO O TEMPO TODO, PORÉM MENOS RIGOROSO


ID
5452585
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.


O backup incremental caracteriza-se pela cópia de todos os dados alterados ou criados desde o último backup completo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Backup Incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Ou seja, esse backup só copia os arquivos que têm o atributo marcado e, após o backup ser realizado, desmarca os atributos de todos eles.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • CERTO

    Backup diferencial

    Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma combinação dos backups normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último backup diferencial.

    Backup incremental

    Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação dos backups normal e incremental, precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backups incrementais para restaurar os dados.

    Canaltech.com.br

  • Para o professor Diego Carvalho, essa é uma questão polêmica:

    "(1) Backup Incremental: copia todos os dados que foram criados ou modificados desde o último backup completo ou incremental anterior, mas não marcam o atributo de arquivamento (Bit Archive = 0).

    (2) Backup Diferencial: copia todos os dados que foram criados ou modificados desde o último backup completo ou incremental anterior, mas marcam o atributo de arquivamento (Bit Archive = 1).

    Notem que ambos fazem exatamente o mesmo procedimento, com exceção da marcação ou não do atributo de arquivamento. Logo, quando a questão afirma que o backup incremental caracteriza-se pela cópia de todos os dados alterados ou criados desde o último backup completo, trata-se de uma definição incompleta. Alguns podem argumentar que, se ele copia todos os dados alterados ou criados desde o último backup completo ou incremental, então ele copia todos os dados alterados desde o último backup completo.

    Em um contexto em que o último backup tenha sido um backup completo, o próximo backup incremental copiará todos os dados criados ou modificados desde o backup completo; em um contexto em que o último backup tenha sido um backup incremental, o próximo backup incremental copiará todos os dados criados ou modificados desde o último backup incremental. Logo, dependerá do contexto. Dessa forma, torna-se impossível avaliar o item e acreditamos que ele deveria ser anulado."

    Fonte: Estratégia.

  • Gabarito: CERTO

    Backup completo É o geral, faz cópia de todos os arquivos; normalmente é o primeiro realizado.

    Backup Diferencial; Geralmente é o segundo, ele copia apenas as modificações ocorridas após o Backup completonão marca os arquivos copiados;

    Backup Incremental Geralmente é o último, ele copia as alterações ocorridas após os dois backup ( Diferencial e completo). Ele Marca os arquivos.

    Dicas:

    IncreMental -> M de Marca

    DifereNcial -> N de não marca

    Sobre o assunto em questões

    • I. O backup completo faz a cópia de todos os arquivos destinados a ele, independente de versões anteriores ou de alterações nos arquivos desde o último backup. C
    • II. O backup incremental faz a cópia dos arquivos que foram alterados ou criados desde o último backup completo ou incremental.C
    • III. Da mesma forma que o backup incremental, o backup diferencial só copia arquivos criados ou alterados desde o último backup. No entanto, a diferença deste para o incremental é que cada backup diferencial mapeia as modificações em relação ao último backup completo. C
    • Em virtude de todos os becapes diferenciais executados incluírem todos os arquivos alterados desde o último becape completo, a recuperação de dados é mais rápida utilizando-se becapes diferenciais do que becapes incrementais. (C)
    • CEBRASPE - 2020 - ME - Um sistema de backup diferencial permite o salvamento apenas dos dados que tiverem sido alterados desde o último backup completo. (C)

    Fonte: QC

    1. Backup diário: copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de execução do backup diário. Ou seja, o becape diário é a cópia de segurança dos arquivos alterados em uma data específica; portanto, nesse tipo de becape, evita-se a cópia de todos os arquivos armazenados.
    2. Backup diferencial: copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental
    3. Backup incremental: copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). 
    4. Backup normal: copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). 

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Para ajudar a memorizar:

    MARCA

    NORMAL: copia tudo e Marca o flag.

    INCREMENTAL: copia arquivos com tributo marcado e Marca o flag.

    NÃO MARCA

    DIFERENCIAL: copia arquivos com tributo marcado e Não marca.

    DE COPIA: copia tudo e não marca.

    DIÁRIO: copia arquivos selecionados que sofreram alteração e não marca.

  • GAB-C

    Backup incremental- realiza um backup completo no 1º período do ciclo e nos períodos subsequentes copia apenas os arquivos criados ou alterados no período e após a cópia desliga o bit dos arquivos copiados.

    Vantagem- requer menos tempo por dia para o backup ser feito, tendo menos impacto recursos da rede.

    Desvantagem- precisa restaurar o backup, 1º será necessário restaurar o backup completo e depois todos os backups incrementais

  • Essa questão está incompleta, pois dependendo do contexto poderá atribuir verdadeiro ou falso a questão, devendo ela ter sido anulada. Se tivessem colocado o diferencial estaria correta.
  • Backup incremental: copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado).

    Não seria os últimos arquivos após último backup , independente se fosse completo ou não ?

  • Questão deveria ser errada pois esse é o conceito de backup diferencial.

  • Gabarito loteria

    Backup Incremental: cópia dos dados que foram alterados, desde a última operação de backup (INDEPENDENTE DO TIPO)

    A questão conceitua o Diferencial

  • O backup pode ser integral (completo), incremental ou diferencial:

    • Backup Completo: todos os arquivos e pastas na unidade sofrem o backup.

    • Backup Incremental: realiza um backup dos arquivos novos ou alterados desde o último backup, incremental ou completo.

    • Backup Diferencial: realiza um backup dos arquivos que foram alterados desde o último backup completo.

  • Minha contribuição.

    TIPOS DE BACKUP

    Backup Completo

    Também chamado de Total, Normal ou Full, trata-se do backup que faz uma cópia de todos os dados de uma unidade. Se uma organização possui a política de realizar backup completo diariamente, todos os dados serão copiados todos os dias, mesmo que não tenham sido alterados. A principal vantagem é que aumenta a chance de recuperação de dados íntegros, além de realizar uma operação menos sofisticada/complexa e de exigir um menor tempo para recuperar dados.

    Backup Incremental

    Trata-se de uma cópia de todos os dados que foram criados ou modificados desde o último backup normal ou incremental anterior. Ele surgiu para sanar algumas deficiências do Backup Completo, como sempre copiar todos os dados a cada operação mesmo que nenhuma alteração tenha sido realizada. Após o backup, ele desmarca o atributo de arquivamento (Bit Archive = 0), informando que aquele arquivo já sofreu backup.

    Backup Diferencial

    Também conhecido como Backup Incremental Cumulativo, trata-se de uma cópia de todos os dados que foram criados ou modificados desde o último backup completo ou incremental. Percebam que o Backup Diferencial copiará todos os dados que foram modificados desde o último backup completo ou incremental anterior e não removerá o atributo de arquivamento (Bit Archive = 1).

    Backup de Cópia

    Trata-se de uma cópia de todos os arquivos selecionados, mas não os marca como arquivos que passaram por backup, isto é, não alteram a Flag/Bit Archive. Em geral, é utilizado de forma emergencial e normalmente é usada caso se queira fazer o backup de arquivos entre um backup completo e um backup incremental. Galera, esse é o tipo de backup mais raro em prova até porque ele é extremamente simples.

    Backup Diário

    Trata-se de uma cópia de todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia da execução do backup diário. Os arquivos não são marcados como arquivos que passaram por backup, isto é, não alteram a Flag/Bit Archive. Ele utiliza como critério apenas a data do backup. Quanto a esse backup, assim como o anterior, não há muito o que detalhar. Ele é tão simples de entender que – junto com o anterior – são os mais raros de cair em prova.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Isso parece a definição de diferencial para mim ...

  • A questão não restringiu como sendo apenas o backup diferencial.

    Backup Incremental - Copia os arquivos criados ou alterados desde o último backup.

    • completo
    • incremental: copia os criados ou alterados após o último backup COMPLETO ou Incremental
    • diferencial: copia tudo desde o ultimo COMPLETO

     

    Off site: O tipo de Backup em que um usuário realiza a cópia de segurança dos seus arquivos pessoais e armazena em um serviço de computação em nuvem

     

    de cópia: Quando um usuário deseja fazer uma cópia de segurança de alguns arquivos importantes que estão armazenados em seu computador independente da data de modificação do arquivo.

     

    becape diário: é a cópia de segurança dos arquivos alterados em uma data específica

     

    becape de SnapShot: cópias instantâneas

     

     cópia de segurança copia apenas os arquivos essenciais ao computador

  • Eu sei que o backup incremental copia os arquivos criados e alterados desde o último backup (qualquer que seja o tipo) mas achei que a questão ficou muito restrita. O tipo de backup que se caracteriza pela cópia de todos os dados alterados ou criados desde o último backup completo é o DIFERENCIAL. Ao meu ver cabe recurso.

  • backup incremental é a cópia de todos os dados que foram modificados desde o último backup de qualquer tipo. O ultimo backup pode ser um backup full, diferencial ou incremental. Um backup full é realizado inicialmente e nos backups subsequentes são copiados apenas os dados alterados ou criados desde o último backup

    Gabarito: certo!

  • EAI CONCURSEIRO!!!

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  • OUTRAS QUESTÕES CESPE SOBRE O ASSUNTO:

    Ano: 2021 Banca: CESPE

    Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.

     O backup incremental caracteriza-se pela cópia de todos os dados alterados ou criados desde o último backup completo. CERTO

     

    Ano: 2020 Banca: CESPE

    Com relação aos conceitos de segurança da informação, julgue o item subsequente.

    No backup diferencial, é realizada apenas a cópia dos arquivos alterados e que estiverem diferentes em relação ao último backup ERRADO

     

    Ano: 2020 Banca: CESPE

    No que se refere a técnicas de backup de dados, julgue o item seguinte.

     Um sistema de backup diferencial permite o salvamento apenas dos dados que tiverem sido alterados desde o último backup completo. CERTO

  • Quem defende o gabarito dessa questão são pessoas que não sabem o conteúdo realmente.. bjs

  • A assertiva fala do incremental, ele é feito depois de um backup completo, copiando só os arquivos novos e/ou alterados e adicionando ao backup completo.

    -Caveira

  • Certo. Mas no meu ponto de vista ela está incompleta.

    Cabe o incremental mas também cabe o diferencial.


ID
5452588
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca de conhecimentos de informática.


Redes VPN permitem a troca segura de dados entre dois pontos por meio do tunelamento por criptografia, que cria um túnel seguro dentro de uma rede pública.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Uma VPN (Virtual Private Network – Rede Privada Virtual) é uma rede privada (não é de acesso público!) que usa a infraestrutura de uma rede pública já existente (como, por exemplo, a Internet) para transferir seus dados (os dados devem estar criptografados para passarem despercebidos e inacessíveis pela Internet). As VPNs são muito utilizadas para interligar filiais de uma mesma empresa, ou fornecedores com seus clientes (em negócios eletrônicos), por meio da estrutura física de uma rede pública. O tráfego de dados é levado pela rede pública utilizando protocolos não necessariamente seguros.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO:

    A principal vantagem da utilização de Redes VPN (Virtual Private Network) é a segurança na troca de dados entre dois pontos por meio de algumas técnicas, tal como o tunelamento por criptografia. De fato, essa técnica permite criar uma espécie de “tunel privado” dentro de uma rede pública (Ex: Internet).

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-informatica/

  • CERTO

    VPN

    (Virtual Private Network). Rede Privada Virtual, é uma rede privativa (com acesso restrito) construída sobre a infraestrutura de uma rede pública, geralmente a Internet. Utiliza as mais avançadas tecnologias de criptografia e tunelamento, assegurando privacidade das comunicações, substituindo com vantagem os links dedicados e de longa distância. Além da redução dos custos com links, permite que as empresas criem uma rede totalmente integrada, conectando escritórios, filiais e fábricas, com tráfego de voz, dados e vídeo. 

    Rafael Araújo.

  • Gabarito: CERTO

    Simples e direto:

    A VPN é o que permite por meio de uma internet (pública) acessar uma INTRAnet (privada) . Exemplo disso é quando o servidor trabalhar em casa, e da sua casa tem total acesso as rotinas de trabalho.

    Como é feito?

    A VPN utiliza criptografia e protocolos de TUNELAMENTO (túnel). Os dados são encapsulados na origem (encriptados) de tal modo que trafegam pela internet como se dela fizesse parte. São abertos apenas no destino (desencriptados), garantindo a integridade, confidencialidade e a autenticidade dos dados trafegados em uma rede pública.

    Espero ter ajudado.Bons estudos!

  • CERTA

    • VPN - é uma rede de comunicações privada construída sobre uma rede de comunicações pública. O tráfego de dados é levado pela rede pública utilizando protocolos padrões, não necessariamente seguros.
    • VPN - É um tunelamento criptografado, E não necessita de um firewall.
    • Utiliza criptografia nas informações e nas comunicações entre hosts;
    • Utiliza sistema de tunelamento para envio dos dados. (IPSec - IPSecurity Protocol)

    QUESTÕES 

    1.  As VPNs (virtual private network) são túneis criados em redes públicas para que essas redes apresentem nível de segurança equivalente ao das redes privadas. Na criação desses túneis, utilizam-se algoritmos criptográficos, devendo o gerenciamento de chaves criptográficas ser eficiente, para garantir-se segurança. (CERTO)
    2. Uma VPN é uma conexão estabelecida sobre uma infraestrutura pública ou compartilhada, usando tecnologias de tunelamento e criptografia para manter seguros os dados trafegados. (CERTO)
    3.  Por questões de segurança, quando um servidor de VPN está à frente de um firewall e conectado à Internet, filtros de pacotes devem ser configurados na interface Internet do servidor de VPN para permitir somente tráfego VPN de e para o endereço IP daquela interface. (CERTO)
  • gaba CERTO

    falou em tunelamento na rede pública, falou em VPN.

    é a principal característica que da VPN é a comunicação pela internet através de um tunelamento.

    senado federal - pertencelemos!

  • Gabarito: certo

    (CESPE / CEBRASPE - 2015)Uma rede privada virtual, conhecida também como VPN (virtual private network), pode ser usada para interligar duas redes locais, utilizando-se um meio público como a Internet, de forma a aumentar a segurança para a integridade e confidencialidade dos dados.(CERTO)

  • Gabarito aos não assinantes: Certo.

    As redes privadas virtuais (VPN) são utilizadas por instituições para realizar o tráfego de dados por meio da internet pública. Para tanto, usam o protocolo IP de segurança (IPsec), para prover a segurança na camada de rede. (Fonte: KUROSE e ROSS, 2013).

    • É constituída sobre a internet pública:

    (Q1246538) As redes do tipo VPN (Virtual private network) surgiram da necessidade de utilizar redes de comunicação não confiáveis para trafegar informações de forma segura. Sobre as redes VPN, pode-se afirmar que é uma rede privada construída sobre a infraestrutura de uma rede pública, normalmente a internet. (Certo)

    (Q943351) A VPN, por ser considerada como o tipo de rede mais seguro, não permite criar conexões privadas com a rede pública. (Errado)

    • Usa o protocolo IPsec:

    (Q1201412) Uma VPN, rede formada por circuitos virtuais, pode utilizar-se corretamente de infraestruturas de redes públicas com protocolos de segurança implementados como IPCES e L2PT, por exemplo, com o uso de protocolos de segurança, criptografia e firewall. (Errado)

    • Os dados são encriptados:

    (Q1241023) Uma VPN é uma rede virtual, criada para interligar duas redes distantes, através da internet. Todos os dados que trafegam através da VPN são encriptados, o que elimina o risco inerente à transmissão via internet. Com a VPN, o risco na transmissão é muito pequeno. Através da VPN, pode-se imprimir em impressoras da rede remota, da mesma forma que se faria com uma impressora local. (Certo)

    __

    Bons estudos!

  • Certo. Uma VPN (rede pública PRIVADA construída sobre uma rede PÚBLICA) é um túnel seguro entre dois ou mais dispositivos. As VPNs são usadas para pro­teger o tráfego web privado da espionagem, in­terferência e censura.

  • VPN (Virtual Private Nework):

    • Trata-se de uma rede privada virtual;
    • Tecnologia de acesso que permite utilizar a infraestrutura da internet para a transmissão de informações de maneira segura e criptografada;
    • Túneis criados em redes públicas para que essas redes apresentem nível de segurança equivalente ao das redes privadas. 

  • Certo!

    Do inglês "Virtual Private Network". Termo usado para se referir a construção de uma rede privada utilizando redes publicas (por exemplo, a Internet) como infraestrutura. Esses sistemas utilizam criptografia e outros mecanismos de segurança para garantir que somente usuários autorizados possam ter acesso à rede privada e que nenhum dado será interceptado enquanto estiver passando pela rede pública.

    Cartilha de Segurança para Internet - Versão 4.0

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • Correto.

    complementando...

    Para criação da VPN é suficiente os seguintes datagramas: IPSEC e IPV4.

  • Dentro de uma rede pública me derrubou

  • Se você estiver trafegando informações extremamente críticas e sigilosas, não é recomendável deixá-las trafegando sem proteção por aí. O que faz a VPN? Ela criptografa as requisições e respostas feitas entre um cliente e um servidor, sendo responsável pelo transporte. Em outras palavras, tanto o site visitado quanto o provedor de internet só sabem que quem o acessou foi uma VPN, mas não sabem quem estava por trás – ocultando o IP do usuário. 


ID
5452591
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

    Determinado contribuinte, em débito com a receita estadual, constatou que deve pagar R$ 2.100 para quitar todos os débitos, após desconto concedido por aquele órgão. Após tal desconto, o pagamento pode ser parcelado em até 10 parcelas mensais, sendo a primeira calculada pela razão entre o valor da dívida pós-desconto e o número escolhido de parcelas, paga no momento do acordo. As demais têm seu valor corrigido em 10% em relação à do mês anterior.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Se o valor a ser pago tiver sido resultante de um desconto de 30% sobre a dívida, então o valor da dívida inicial era inferior a R$ 2.800.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Suponha que a dívida inicial fosse A e que tenha sido recebido um desconto de 30% sobre ela. Então, teríamos:

    2100 = A*(1 - 0,30)

    Assim, podemos escrever:

    2100 = A 0,70 * A = 2100/0,70 = 3000

  • GABARITO: ERRADO

    Considere que V seja o valor da dívida inicial, sem o desconto. Se com o desconto de 30% o valor a ser pago ficou em R$ 2.100, então podemos escrever que:

    V-0,3.V=2.100

    0,7.V=2.100

    v=2.100/0,7

    V=3.000

    Sendo assim, a dívida era de R$ 3.000,00. Como esse valor é superior a R$ 2.800,00, o item está errado.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • O VALOR DE 2100 CORRESPONDE A 100% DO VALOR INICIAL MENOS 30% DO DESCONTO, QUE RESULTA 70% DO TOTAL. FEITO ISSO, TEMOS QUE

    2100---70%

    X------100%

    MULTILICA CRUZADO, RESULTADO DA 3.000,00 REIAS (CORRESPONDE AO VALOR DE 100% DA DÍVIDA). LOGO, AFIRMAÇÃO ERRADA.

  • Obtive a resposta utilizando regra de três.

    Sendo o desconto de 30%, então o valor de R$ 2.100 corresponde à 70% do valor total. Sendo assim:

    X __________100%

    2.100______70%

    Após a multiplicação cruzada:

    70.X=2100x100

    X=210000/70

    X=3.000

    Portanto, o valor total da dívida é superior a R$ 2.800, correspondendo a R$ 3.000

    GABARITO: ERRADO

  • O cálculo mais simples é verificar se o valor de desconto de 30% sobre o valor inicial de R$ 2.800,00 é compatível ao valor dos débitos devidos em R$ 2.100,00.

    2.800 x 30% = 840

    2.800 - 840 = 1.960

    2.100 + 840 = 2.940

    Logo, já é possível constatar que não tem como o valor bruto inicial ser menor que 2.800 conforme dito na pergunta da questão.

  • Gabarito ERRADO

    Cada link abaixo é a resolução feita por um professor diferente.

    Ao usar o link já vai direto na explicação.

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=252

    Fonte: Prof. Guilherme Neves

    https://youtu.be/YzUOAdU4zYA?t=10475

    Fonte: Gran Cursos

    https://youtu.be/DyUJQ3Jx6wE?t=3068

    Fonte: Direção Concursos

  • x ------100

    x - 2100 ------- 30

    o resto é com vcs

  • Apesar do enunciado carregado, a questão é simples:

    Fiz usando equação:

    X - 0,3.X = 2100

    0,7.X = 2100

    X = 2100 / 0,7

    X = 3000, que é > 2800

    gab. ERRADO

  • Gabarito''Errado''.

    Do enunciado, temos que:

    V - D*V = 2.100

    sendo V o valor inicial da dívida e D o desconto concedido pela instituição.

    Queremos saber se o valor da dívida inicial era inferior a R$ 2.800, considerando D = 30%. Então:

    V - 30%*V = 2.100

    Donde segue que:

    V = 3.000.

    Como R$ 3.000,00 é superior a R$ 2.800,00, o item está ERRADO.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • O difícil é organizar a questão, fiz da seguinte forma:

    Valor com desconto: 2.100

    Desconto informado pela questão: 30%

    Usando regra de três

    70% -------------2.100

    100% -----------X

    X= 3.000


ID
5452594
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

    Determinado contribuinte, em débito com a receita estadual, constatou que deve pagar R$ 2.100 para quitar todos os débitos, após desconto concedido por aquele órgão. Após tal desconto, o pagamento pode ser parcelado em até 10 parcelas mensais, sendo a primeira calculada pela razão entre o valor da dívida pós-desconto e o número escolhido de parcelas, paga no momento do acordo. As demais têm seu valor corrigido em 10% em relação à do mês anterior.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Se o contribuinte optar por parcelar a dívida em n parcelas, 2 ≤ n ≤ 10, conforme previsto no acordo, então a sequência de pagamentos p1, ..., pn forma uma progressão geométrica, independentemente do valor de n.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    P1 = 2100/N

    Pi = P1 * (1+i) ^i = 2100/n * (1,10)^i

  • Sim, pois a correção é de 10% em relação à parcela anterior.

    Valor da Parcela = Parcela anterior x 1,10 (Razão multiplicando = PG)

  • Gabarito CERTO

    Cada link abaixo é a resolução feita por um professor diferente.

    Ao usar o link já vai direto na explicação.

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=472

    Fonte: Prof. Guilherme Neves

    https://youtu.be/YzUOAdU4zYA?t=10513

    Fonte: Gran Cursos

    https://youtu.be/DyUJQ3Jx6wE?t=2940

    Fonte: Direção Concursos

    • JUROS SIMPLES = PROGRESSÃO ARITMÉTICA

    • JUROS COMPOSTOS = PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

  • Questão deveria ser ANULADA ou gabarito refeito para ERRADO.

    Se ele optar por 2 parcelas (a 1o e a 2o) então NÃO haverá caracterização de uma PG, pois teremos apenas 2 números e precisaríamos de pelo menos 3 para se ter uma PG para seguir a regra básica de existência de uma PG: a2/a1 = a3/a2 = q (razão)


ID
5452597
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

    Determinado contribuinte, em débito com a receita estadual, constatou que deve pagar R$ 2.100 para quitar todos os débitos, após desconto concedido por aquele órgão. Após tal desconto, o pagamento pode ser parcelado em até 10 parcelas mensais, sendo a primeira calculada pela razão entre o valor da dívida pós-desconto e o número escolhido de parcelas, paga no momento do acordo. As demais têm seu valor corrigido em 10% em relação à do mês anterior.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Supondo-se que o contribuinte opte por efetuar o pagamento em 3 parcelas, então a soma algébrica dos valores por ele pagos será inferior a R$ 2.350.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    P1 = 2100/3 =700

    A SEGUNDA E TERCEIRA PARCELA PODERIAM SER OBTIDAS POR JUROS COMPOSTOS:

    P2 = 700 (1 + 0,10) = 700*1,10 =770

    P3 = 700 (1,10)² = 700*1,21 =847

    ASSIM:

    P = P1 + P2 + P3 = 700 + 770 + 847 = 2317

  • Gabarito CERTO

    Cada link abaixo é a resolução feita por um professor diferente.

    Ao usar o link já vai direto na explicação.

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=355

    Fonte: Prof. Guilherme Neves

    https://youtu.be/YzUOAdU4zYA?t=10418

    Fonte: Gran Cursos

    https://youtu.be/DyUJQ3Jx6wE?t=2817

    Fonte: Direção Concursos


ID
5452603
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere que Marisa, Daniel e Jair trabalhem em uma secretaria de fazenda pública, nos setores responsáveis pela arrecadação do IPTU, IPVA e ISS, que suas idades sejam 34, 42 e 45 anos. Considere, ainda, que não se sabe o setor em que cada um deles trabalha nem a idade de cada um. Com base nessas informações, julgue o item subsequente.

Considere as seguintes afirmações.
I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU.
II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.
III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA.
É correto afirmar que, se as afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Supondo que I e II são verdadeiras e que a III é falsa, sabemos, então que:

    • Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU;
    • O que trabalhava no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade. Logo, Jair não tem 34 anos de idade;
    • Maria não tem 45 anos de idade;
    • Maria não trabalha no setor responsável pelo IPVA. Logo, Maria também não tem 34 anos de idade.

    Desse modo, Maria só pode ter 42 anos de idade. Além disso, como Maria não trabalha no IPTU (porque Jair é quem trabalha lá) e Maria não trabalha no IPVA, ela só pode trabalhar no setor responsável pelo ISS. Assim, Daniel trabalha no setor responsável pelo IPVA. Portanto, Daniel tem 34 anos de idade.

    Como Maria tem 42 anos e Daniel tem 34, concluímos que Jair tem 45 anos de idade. Outra forma de fazer o problema é construindo uma tabela cruzada de Gibbs para essa situação.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Otima explicacao!

  • Certo!

    Observe:

    I- Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU.

    II- O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.

    III- Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. É correto afirmar que, se as afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos.

    Jair--->IPTU

    X---->IPVA--->34 anos

    Feito esse esboço, basta-nos observar que o item III é ligado pelo conectivo "ou", o qual, para ser falso, precisa das duas sentenças sendo falsas.

    Conclui-se, então, que Marisa não tem 45 anos, pois tal premissa tem de ser falsa! Logo, se cada um tem somente uma idade, os 45 anos sobrou para o Jair.

  • Gabarito''Certo''.

    Temos verdadeiro que

    • Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU.
    • O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.

     E temos falso que Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. Ora, se essa disjunção é falsa, segue que seus termos componentes são ambos falsos. Portanto,

    • Marisa não tem 45 anos de idade;
    • Marisa não trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    Ora, como Jair trabalha no setor do IPTU e Marisa não trabalha no setor do IPVA, então apenas Daniel pode trabalhar no setor do IPVA. Logo, Marisa trabalha no setor do ISS. Assim, Daniel tem 34 anos, Marisa tem 42, e Jair tem 45 anos.

    Professor: Antony.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Aquele momento que buga até o botão
  • o ponto principal de analise é a assertiva III

    ótimo o comentário do Diego.

  • Associações lógicas e tabela verdade juntas. As bancas estão inovando!!! Aff! Cada vez mais difícil.

  • Não consigo entender isso

  • Considere as seguintes afirmações. I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU. II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade. III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. É correto afirmar que, se as afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos.

    MARIA  DANIEL JAIR

    _____________________________________

    IPTU F F V

    _____________________________________

    OPVA F V F

    _____________________________________

    ISS V F F

    ================================

    34 F V F

    _____________________________________

    42 V F F

    _____________________________________

    45 F F V

    _____________________________________

  • Jair - IPTU - 45 anos

    Marisa - ISS - 42 anos

    Daniel - IPVA - 34 anos

  • Primeiro Passo:

    Levar em consideração que a sentença "Afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos" está correta.

    Segundo Passo:

    Conferir se realmente as afirmações estão corretas

    I. Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU (V)

    II. O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade (V)

    III. Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA (F)

    Fazendo um quadro:

    Se a afirmativa I está correta, então Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU;

    Marisa

    Daniel

    Jair IPTU

    Se a afirmativa III está errada todas as proposições estão erradas, pois a proposição tem um conector "ou" que para ser falsa todas as premissas devem ser falsas. Assim, Marisa não tem 45 anos de idade e não trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    Se Marisa não trabalha no setor de IPVA e nem no IPTU, então ela só pode trabalhar no ISS. Sobrando o setor de IPVA para o Daniel.

    Marisa ISS

    Daniel IPVA

    Jair IPTU

    Se Daniel trabalha no setor responsável pelo IPVA e a afirmação II está correta, então ele tem 34 anos.

    Marisa ISS

    Daniel IPVA 34

    Jair IPTU

    Se Marisa não tem 45 anos de idade ela só pode ter 42, pois quem tem 34 anos de idade é o Daniel que trabalha no IPVA. Sobrando para o Jair a idade de 45 anos.

    Marisa ISS 42

    Daniel IPVA 34

    Jair IPTU 45

    Assim, a sentença "Afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos" está correta, tornando a questão CERTA.

    O prof. Guilherme Neves resolveu a questão.

    Gostei da explicação dele.

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=1031

  • Tabela Cruzada de Gibbs

  • certo a questão trouxe associações com argumentos

    1 resolve pelo argumento

    P1) Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU (V)

    P2) O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade(V)

    P3) Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA(F)

    (f) (f)

    OBS: a questão traz em seu anunciado que as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras e a ultima falsa, perceba ainda que a ultima traz o conectivo ou e pra dar falso no ou as duas tem que ter o resultado falso.

    2 coloca as informações em uma tabela

    idade setor

    Jair 45 iptu

    Marisa 42 iss

    Daniel 34 ipva

  • Acrescentando o comentário do colega Diego:

    Se a afirmativa III está errada todas as proposições estão erradas, pois a proposição tem um conector "ou" que para ser falsa todas as premissas devem ser falsas. Assim, Marisa não tem 45 anos de idade e não trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    OU (v) só pode ter valor falso se as duas proposições forem falsas, ou seja:

    Questão:

    "Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA"

    Então, Marisa realmente não tem 45 anos e também não trabalha no setor responsável pelo IPVA, o que da para concluir que se o Jair trabalha no setor de IPTU e Marisa não trabalha no setor de IPVA, ela só pode trabalhar no setor de ISS.

    Foi assim que entendi do comentário do colega, qualquer coisa é só falar ...

  • Meus amigos ai vocês matam por exclusão: a primeira e a segunda são verdadeiras. terceira falsa,

    Jair trabalha no ipitu, então ele não tem34 anos, sobra para ele ou 45 ou 42

    Marisa não trabalha no ipva , então ela não tem 34 anos e mentiu sobre a idade e também não te 45 , sobra para ela 42 ,

    ficou então faltando 45 e 34 , como quem trabalha no ipva tem 34, jair trabalha no iptu, então ele não tem 34, sobra 45 tem 45 .

  • Para resolver essa questão é necessário saber a tabuada lógica, caso não conheça oriento a assistir as vídeos aula disponibilizadas na questão.

    Vamos lá!

    "OU"==>TUDO F DA F

    Marisa não tem 45 anos e não trabalha no IPVA, então ela tem 42 e trabalha no ISS.

    Considerando que Jair trabalha no IPTU e quem trabalha no IPVA tem 34 anos.

    Então Daniel só pode ter 34 anos e trabalhar no IPVA

    Nesse sentido, resta 45 anos, a idade de Jair

    Questão correta

  • -- JAIR - IPTU - 45 ANOS

    -- MARISA - ISS - 42 ANOS

    -- DANIEL - IPVA - 34 ANOS

    Chegamos a esse resultado por exclusão

    I e II- verdadeiro

    III - falso

  • JAIR: IPTU E 45 ANOS

    MARISA: ISS E 42 ANOS

    DANIEL: IPVA E 34 ANOS

  • IPVA IPTU ISS 34 42 45

    MARIZA F F V F V F

    DANIEL V F F V F F

    JAIR F V F F F V

  • Gabarito aos não assinantes: Certo.

    Como a III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. é falsa, então sua negação será verdadeira:

    Maria não tem 45 anos e não trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    __

    Assim, temos:

    Jair - IPTU

    Maria - ISS

    Daniel - IPVA

    __

    Como quem trabalha no setor do IPVA tem 34 anos e não é Maria, então:

    Jair - IPTU - 45 anos

    Maria - ISS - 42 anos

    Daniel - IPVA - 34 anos

    ___

    Equívocos, reportem.

    Bons estudos!

  • I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU. (V)

    II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.(V)

    III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. (F)

    GAB:C

  • GABARITO CERTO.

    I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU.

    VERDADE

    -------------------------------------------------------------------------

    II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.

    VERDADE

    -------------------------------------------------------------------------

    III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    FALSO.

    F----- v ------ F = F

    -------------------------------------------------------------------------

    É correto afirmar que, se as afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos.

    X ------------------------ IPTU ------- IPVA ------------- ISS -------------------- 34---------------42-----------45

    Marisa ----------------- X --------------- X ---------------- OK ---------------------- X------------ OK -----------X

    Daniel ----------------- X ------------- OK -----------------X----------------------- OK ------------ X ------------ X

    Jair--------------------- OK ---------------- X ---------------- X------------------------- X-------------- X --------- OK

    Marisa=TRABALHA NO ISS E TEM 42 ANOS.

    Daniel =TRABALHA NO IPVA E TEM 34 ANOS.

    Jair = TRABALHA NO IPTU E TEM 45 ANOS.

  • I e II: VERDADEIRAS

    IPTU - JAIR

    IPVA - 34 ANOS

    III: FALSA:MARIA NÃO TEM 45 ANOS.

    Consideramos que Maria não tem 45 anos. Já que a pessoa de 34 anos trabalha no IPVA, sobram as pessoas de 42 e 45. Como sabemos que Maria não tem 45 anos, então ela tem 42, pois é a única idade que sobra além de 45.

    Assim:

    JAIR-45-IPTU

    MARIA-42-ISS

    DANIEL-34-IPVA

    GABARITO: CERTO

  • Certo

    I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU.

    V

    II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade.

    V

    III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    F            F                            =          F

     

  • Marisa ISS 42

    Daniel IPVA 34

    Jair IPTU 45

  • Sempre tive dificuldade nesse tipo de questão, mas quando comecei a listar todas as variáveis e exclui-las conforme o comando da questão comecei a acertar as questões. Vamos lá!

    Marisa 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Daniel 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Jair 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU. V

    II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade. V

    III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. F

    Considerando as Afirmações verdadeiras a lista ficaria desta maneira:

    Marisa 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Daniel 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Jair 34 | 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Com as considerações da afirmação falsa:

    Na tabela-verdade do conectivo OU, só teremos um resultado lógico falso se todas as proposições forem falsas, logo a lista ficará assim:

    Marisa 34 42 | 45 | IPTU | IPVA | ISS

    Daniel  34 | 42 | 45 | IPTUIPVA | ISS

    Jair 34 | 4245 | IPTU | IPVA | ISS

    Depois da afirmação falsa basta excluir o que não é possível e determinar quem é quem:

    O setor de IPVA foi o único que sobrou para o Daniel, logo o do ISS é da Marisa

    Daniel tem 34 anos (afirmativa II)

    Marisa não tem 45 (Afirmativa III), logo tem 42!

    Por lógica Jair tem 45!! (Afirmação feita no enunciado da questão)

    Sei que não é nem de perto o caminho mais prático para resolução , mas foi o que me ajudou a compreender esse tipo de questão, espero que possa ajudar algum colega que tem a mesma dificuldade que eu tive no começo!!

  • No conectivo OU basta uma verdadeira,logo você já elimina a hipótese de Maraisa ter 45 anos e trabalhar com IPVA.

    A questão ainda afirma que a proposição 1 e 2 são verdadeiras, ou seja, ate agora sabemos que Jair trabalha com IPTU e que Maraisa não pode trabalhar com IPVA, pois a três é falsa.

    Resumindo, sobrou a idade de 42 anos para Maraisa que trabalha com ISS,34 anos para Daniel que trabalha com IPVA e 45 anos para Jair que trabalha com IPTU.

  • Jair trabalha no IPTU (v)

    O que trabalha IPVA 34anos (v)

    Marisa 45anos ( f) ou trabalha ipva(f)= (f)

    Se Marisa não tem 45 anos e nem trabalha no IPVA, então Daniele tem 34 anos e trabalha no IPVA ela trabalha no Inss e tem 42 anos logo os 45 é Do Jair.

  • Resumindo, a matadada da questão é você saber que F v F = F.

  • Considere que Marisa, Daniel e Jair trabalhem em uma secretaria de fazenda pública, nos setores responsáveis pela arrecadação do IPTU, IPVA e ISS, que suas idades sejam 34, 42 e 45 anos. Considere, ainda, que não se sabe o setor em que cada um deles trabalha nem a idade de cada um. Com base nessas informações, julgue o item subsequente.

    Considere as seguintes afirmações. I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU. II O que trabalha no setor responsável pelo IPVA tem 34 anos de idade. III Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA. É correto afirmar que, se as afirmações I e II são verdadeiras e III é falsa, então a idade de Jair é 45 anos.

    Marisa IPTU 34

    Daniel IPVA 42

    Jair ISS 45

    Jair trabalha no setor de IPTU = V

    Quem tem 34 anos trabalha com IPVA = V

    Marisa tem 45 anos de idade ou trabalha no setor responsável pelo IPVA = F

    Observação:

    Para ser Falsa, a questão disjuntiva (ou) deve ter ambas as proposições falsas.

    Portanto, negamos a frase acima. Logo:

    Marisa não tem 45 anos

    Marisa não trabalha com IPVA

    Organizando as informações que temos:

    Jair IPTU

    IPVA 34 anos

    Marisa

    Por dedução:

    Jair IPTU 45 anos

    Daniel IPVA 34 anos

    Marisa ISS 42 anos

    Logo, podemos dizer que Jair tem 45 anos.

    Gabarito correto.

  • comentários do professor Julio Cesar são sempre excelentes.
  • FACILITANDO:

    1 E 2 SÃO VERDADEIRAS

    LOGO: JAIR/ IPTU E IPVA/ 34 ANOS

    A 3 É FALSO E NO CONECTIVO "OU" SÓ É FALSO QUANDO OS 2 FOREM FALSOS.

    LOGO MARISA NEM TEM 45 ANOS E NEM TRABALHA NO IPVA.

    RESUMINDO- IPVA/ 34 ANOS/ SOBRA DANIEL

    IPTU/ JAIR/ SOBRA 45 ANOS

    ISS/ MARISA/ SOBRA 42 ANOS

  • Só eu achei estranho o Daniel ter 34 anos e trabalhar há 20. Vai se aposentar cedo.
  • Esse tipo de questão faço uma tabela que aprendi com o prof. Renato Oliveira(maravilhoso) daqui do QC:

    NOMES............SETORES..................IDADE

    ...............(IPTU.....IPVA.....ISS).......(34......42...45)

    Marisa

    Daniel

    Jair

    Observando as informações vc vai colocar um "ok" na tabela.

    ex: I Jair trabalha no setor responsável pelo IPTU. Vc coloca "ok" no IPTU e põe um "X" na linha e coluna daquele "OK", vai ficar assim: (NA LINHA E COLUNA DOS SETORES)

    NOMES............SETORES..................IDADE

    ...............(IPTU.....IPVA.....ISS).......(34......42...45)

    Marisa.....X

    Daniel......X

    Jair..........OK..........X..........X.........

    E ASSIM, SUCESSIVAMENTE...

    Na questão diz que a I e a II são verdadeiras e a III é falsa= ~(p v q )= ~p ^ ~q (Marisa não tem 45 anos e não trabalha no IPVA). Observando tudo que foi colocado na questão e ir marcando o "OK", ela ficará assim:

    NOMES............SETORES..................IDADE

    ...............(IPTU.....IPVA.....ISS).......(34......42...45)

    Marisa.....X.............X.........OK............X......OK..X

    Daniel......X.............OK.......X............OK......X....X

    Jair..........OK..........X..........X...............X.....X.....OK

    JAIR TEM 45 ANOS.

    GABARITO: CERTO

  • Muita calma neste momento. Para a disjunção inclusiva ser falsa, as duas premissas devem ser falsas.

    F v F = F

    Pois bem, Marisa não tem 45 anos de idade e não trabalha no setor responsável pelo IPVA.

    O resto é só completar a tabela.

    Nome - Setor - Idade

    Jair - IPTU - 45

    Daniel - IPVA - 34

    Marilza - ISS - 42

  • Errei apenas a idade, que raiva. Mas estamos evoluindo!!

    DEUS no comando.


ID
5452606
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere que Marisa, Daniel e Jair trabalhem em uma secretaria de fazenda pública, nos setores responsáveis pela arrecadação do IPTU, IPVA e ISS, que suas idades sejam 34, 42 e 45 anos. Considere, ainda, que não se sabe o setor em que cada um deles trabalha nem a idade de cada um. Com base nessas informações, julgue o item subsequente.

Suponha que, na secretaria de fazenda, a soma do tempo de serviço dos 3 servidores seja igual a 45 anos e a diferença do tempo de serviço entre quaisquer dois deles seja sempre igual a 5 ou 10 anos. Nessa situação, se Marisa começou a trabalhar após Jair e se Daniel começou a trabalhar antes de Jair, então o tempo de serviço de Daniel é de 15 anos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

  • ERRADO. Vejamos: a soma dos tempos de serviço é de 45 e a diferença entre quaisquer um deles é sempre 5 ou 10 anos. Logo, x+y+z=45. A os únicos valores que atendem esses requisitos são 10, 15 e 20.
  • Há três itens que devem ser observados com bastante atenção.

    1) a soma da idade das 3 pessoas é igual a 45;

    2) diferença do tempo de serviço entre quaisquer dois deles seja sempre igual a 5 ou 10 anos;

    3) Marisa começou a trabalhar após Jair e se Daniel começou a trabalhar antes de Jair. (Diante disso, podemos esquematizar os tempos, do menor ao maior: M < J < D; ou seja, maria tem menos tempo e Daniel é o que tem mais experiência).

    Diante disso, devemos testar as hipóteses.

    M + J + D = 45 anos

    - primeiro vamos testar a hipótese que a diferença entre o tempo de serviço seja de 5 anos:

    M < J < D <--> 5 < 10 < 15 (soma dos tempos: 5+10+15 =30) hipótese não aceita, e diante desse fato já podemos considerar a questão incorreta, pois ela afirma que Daniel estaria 15 anos, de fato seria, mas não satisfaz a condição de que a soma das idades seja 45.

    - agora vamos testar a hipótese de 10 anos de diferença

    M < J < D <--> 5 < 15 < 25 (soma dos tempos: 5+15+25 = 45) condição de soma das idades satisfeita, então para isso, Daniel teria 25 anos e não 15 como a questão afirma.

    Gab.: Errado!

  • a soma do tempo de serviço dos 3 servidores seja igual a 45 anos...

    Marisa, Daniel e Jair = 45 de tempo de contribuição.

    se Marisa começou a trabalhar após Jair e se Daniel começou a trabalhar antes de Jair...

    1º Daniel, 2º Jair, 3º Marisa.

    a diferença do tempo de serviço entre quaisquer dois deles seja sempre igual a 5 ou 10 anos...

    Guardar a informação e

    então o tempo de serviço de Daniel é de 15 anos.

    Tem que somar tudo e ver se chega nos 45.

    15 + 10 + 10 = 35.

    Gabarito: Errado.

  • Se for ver bem, não tem como Daniel ter 15 anos de trabalho.

    Traçando uma linha do tempo, de acordo com o que diz a questão, ficaria nessa ordem:

    Daniel ------> Jair -------> Marisa

    Daniel é o mais antigo, até aí ok.

    A soma do tempo de serviço dos três é 45 anos, então a média é 15 anos. Desse jeito se torna impossível Daniel ter 15 anos de serviço, pois faria com que Jair e Marisa ficassem com 15 anos cada (o que vai contra a questão, pois aí não teria a diferença de 5 ou 10 anos) ou algum deles com mais de 15 anos de serviço, o que também não dá, já que o mais antigo é o Daniel.

  • https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-matematica-e-raciocinio-logico/

    Procurem a resolução nesse site

  • 10 + 15 + 20 estes são os anos trabalhados pelos três. Agora saber quem trabalhou 10, 15 ou 20 não dá para saber. gabarito errado.

  • A questão afirmou que a soma do tempo de serviço é 45 anos e que, pelas informações mencionadas, os 3 funcionários começaram a trabalhar na seguinte ordem:

    Daniel

    Jair

    Maria

    Com isso, afirmar que o tempo de serviço de Daniel é 15 anos é falso, pois ele é o que tem maior tempo de trabalho e sobrariam 30 anos para dividir com Jair e Marisa, o que inviabilizaria a diferença de 5 ou 10 anos entre eles.

    Esclarecendo a ordem mencionada acima, conforme a questão:

    ...se Marisa começou a trabalhar após Jair e se Daniel começou a trabalhar antes de Jair...

    Marisa começou trabalhar após Jair: Marisa --------- Jair

    e Daniel começou antes de Jair: Jair ---------- Daniel

    Marisa (3º) ---------- Jair (2º) ---------- Daniel (1º)

  • Gabarito: Errado

    Olá, eu gravei um vídeo resolvendo essa questão. Espero que goste: https://youtu.be/NR0Y1CIeWLk

    Bons estudos!

    ==============

    Materiais Gratuitos: portalp7.com/materiais

  • Gabarito ERRADO

    Cada link abaixo é a resolução feita por um professor diferente.

    Ao usar o link já vai direto na explicação.

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=929

    Fonte: Prof. Guilherme Neves

    https://youtu.be/DyUJQ3Jx6wE?t=3453

    Fonte: Direção Concursos

    https://youtu.be/NR0Y1CIeWLk?t=25

    fonte: Central do Concurso

  • errado

    15+20+10 = 45

  • A+B+C=45

    A+5=B : A = B - 5

    B+5=C : C = B +5

    B -5 + B + B + 5 = 45

    3B = 45

    B = 45/3 = 15

    M: 10

    J: 15

    D: 20

  • Pra mim, a questão deveria ser anulada.

    Vejam:

    Enunciado:

    Considere que Marisa, Daniel e Jair trabalhem em uma secretaria de fazenda pública, nos setores responsáveis pela arrecadação do IPTU, IPVA e ISS, que suas idades sejam 34, 42 e 45 anos. Considere, ainda, que não se sabe o setor em que cada um deles trabalha nem a idade de cada um. Com base nessas informações, julgue o item subsequente.

    Esta primeira parte serve apenas para tomar tempo do candidato, pois não inclui nenhuma informação importante ao que o enunciado pede (abaixo), no meu entendimento,

    Suponha que, na secretaria de fazenda, a soma do tempo de serviço dos 3 servidores seja igual a 45 anos e a diferença do tempo de serviço entre quaisquer dois deles seja sempre igual a 5 ou 10 anos. Nessa situação, se Marisa começou a trabalhar após Jair e se Daniel começou a trabalhar antes de Jair, então o tempo de serviço de Daniel é de 15 anos.

    A questão não diz, diferente do informado pelos colegas, que o tempo entre eles é maior ou menor, apenas diz que a diferente no tempo de serviço é igual a 5 ou 10 anos (ou seja, todos podem ter uma diferença de 5 anos entre eles, de 10 anos ou entre dois funcionários 5 anos e entre os outros dois 10 anos (a questão não limita, podendo haver esta interpretação no meu entendimento). Logo:

    Se Daniel tem 15 anos de trabalho, Jair pode ter 10 anos e Marisa 10 anos = 45 anos de trabalho (soma do tempo de serviço entre eles).

    Portanto, a afirmação também pode ser considerada correta. Gabarito CERTO.

    Por gentileza, me corrijam, se meu entendimento estiver errado.

    Obrigado!

  • M - -------- J ---------- D, Com diferenças de 5 ou 10 anos obrigatoriamente;

    M < J < D, tempos de serviço seguem essa ordem de tamanho;

    M+J+D = 45 ANOS

    D = 15 ?

    Caso 1 - [MxJ (-5 ANOS) M = 5] ------ [JxD (-5 ANOS) J = 10] -------------D = 15

    [MxD(-10)] ------------------ = 30 ANOS

    Caso 2 - [MxJ (-5 ANOS) M = 0] ------ [JxD (-10 ANOS) J = 5] -------------D = 15

    MxD(-15)] ------------------ = 20 ANOS

    Se Jair (J), assumir 10 anos de diferença para Daniel (D), o mais velho (Caso 2), a diferença entre Maria (M) e Daniel supera 10 anos, chegando á 15 anos, quebrando as regras propostas.

    A única possibilidade é que a diferença seja de 5 anos, entre Jair e Daniel, e também entre Jair e Maria, permitindo que a diferença entre Maria e Daniel, a mais nova e o mais velho no trabalho, fique dentro dos 10 anos, porém, com isso a soma dos tempos de serviço dará 30 anos (Caso 1).

    Gabarito, Errado.

  • questão top!! fala rapaziada.. G: Errado

ID
5452609
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Julgue o item seguinte, considerando a estrutura lógica das situações apresentadas em cada caso.

Suponha que a afirmação “Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa.” seja falsa. Nesse caso, é correto concluir que Ana comprará a casa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Se a afirmação do enunciado é falsa, a sua negação será verdadeira.

    Como temos uma disjunção, para negá-la, precisaremos usar uma das leis de De Morgan. Simplificadamente, vamos negar cada uma das proposições simples e substituir a disjunção por uma conjunção (trocar o “ou” por “e”). A negação fica:

    “Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa.”

    Como sabemos que a afirmação acima é verdadeira e sendo ela uma conjunção, podemos concluir que Ana comprará a casa, de fato.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-matematica-e-raciocinio-logico/

  • Certo

    Dada a sentença: “Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa.”

    É importante ressaltar que o conectivo "ou" só será falso quando tudo for falso!

    Assim, pode-se afirmar que

    "Carlos pagará o imposto" é falso", logo ele não pagará o imposto.

    e "Ana não comprará a casa " é falso, logo ela comprará a casa.

  • GABARITO CERTO

    * Segui esta linha de raciocínio:

    1º. O conectivo lógico "ou": é pouco exigente, logo se pelo menos uma proposição simples for verdadeira, a sentença fica verdadeira;

    Exemplo da questão: “Carlos pagará o imposto OU Ana não comprará a casa" é FALSA

    A: Carlos pagará o imposto = FALSA

    B: Ana não comprará a casa = FALSA

    A v B = F, então A é F e B é F

    2º. Na questão, a sentença é falsa, logo significa que as duas proposições simples são falsas;

    3º. Se " Ana não comprará a casa" é uma proposição falsa. Isso quer dizer que a afirmação contrária é verdadeira

  • “Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa.” É falsa.

    Então vai ficar: Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa.

  • O 'ou' troca pelo conectivo "e" e nega onde esta afirmando.

  • Na questão, afirmou que a proposição era falsa, e o conectivo presente é o OU. Como a negação do OU é tudo F, assume-se que as duas proposições são falsas e troca o conectivo OU pelo E. Assim:

    Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa.

    Resumo:

    Conectivo "OU" --> Tudo F dá F

    Conectivo "E" --> Tudo V dá V

    Conectivo "Se..., Então" --> Vera Fisher (V --> F)

    Conectivo "OU...OU" --> Diferentes dá V (A negação do Ou...Ou é o se e somente se)

    Conectivo "Se e somente se" --> Iguais dá V (A negação do se e somente se é o Ou...Ou)

  • Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa

    Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa - negação da disjunção

    GAB C

  • ✅Correta.

    Nesse caso, estamos diante de uma DISJUNÇÃO representada pelo "OU". A disjunção é FALSA quando temos duas proposições FALSAS.

    Carlos pagará o imposto (F) ou Ana não comprará a casa (F) = FALSA.

    Obs: Se é falsa a proposição que diz que ANA NÃO COMPRARÁ A CASA, logo podemos afirmar que é VERDADE QUE ANA COMPRARÁ A CASA.

    Bons estudos!!!❤️✍

  • Minha contribuição.

    ^ _______________e______________________Conjunção

    v_______________ou______________________Disjunção

    ->______________Se...,então...______________Condicional

    <->_____________se e somente se___________Bicondicional

    v ______________Ou...ou___________________Disjunção exclusiva

    Tabela verdade da Disjunção:

    V v V__________V

    V v F__________V

    F v V__________V

    F v F__________F

    Abraço!!!

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/D52291915G

  • Disjunção Inclusiva (OU - v ) - Uma verdade já está bom para ele, logo o enunciado diz que a proposição é FALSA, então se é falso que Carlos vai pagar o imposto, é verdadeiro que ele não vai, e se é falso que Ana não comprará a casa, é verdadeiro que ela irá comprar.

  • Pelo menos uma a banca pegou leve.

  • GAB: CERTO

    O "OU" SÓ É FALSO SE AMBAS FOREM FALSAS -> O "F" DE "ANA NÃO COMPRARÁ A CASA " É -> "ANA COMPRARÁ A CASA"

  • Se a frase "Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa" é falsa, logo

    • Carlos não pagará imposto
    • e Ana comprará a casa

    Nega as proposições > troca o "OU" por "E".

  • OU so é falso se

    F v F = F

  • CERTO

    Usando o " ou" / " Disjunção " o valor total é falso quando os dois forem falsos.

    Carlos pagará o imposto ( F )

    "Ana não comprará a casa " ( F )

    Tendo em vista que é falsa a afirmação de que não comprará a casa ..

     ela comprará a casa.

  • errei a questão, mas depois de ler os comentários dos nobres colegas entendi bem. porem o enunciado na minha opinião ficou muito amplo pra interpretação da questão visto que e pra considerar errado fui no seguinte raciocínio todas são falso ff=f e não percebi que era uma simples negação do ou

  • no ''ou'' os dois tem que ser falso, para dar falso.

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim:

  • Galera, se eu apenas negasse a proposição também chegaria ao resultado certo? Ou só daria certo nesse caso?

  • A negação da proposição: P v Q é ¬P /\ ¬Q

    Sabemos que "Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa" é falsa, logo temos que achar sua negação.

    Proposição: C v ¬A

    Negação: ¬C /\ A

    Logo, a negação fica Carlos não pagará o imposto E Ana comprará a casa.

    Conclusão: Ana comprará a casa.

  • Se for uma frase ligada pelo o ou

    Troca o ou pelo e e nega as duas.

    Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa

    Exemplo: Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa.

  • ~P \/ ~Q ENUNCIADO

    P ^ Q RESPOSTA

    CERTO

  • se Carlos não pagou o imposto

    Ana comprará a casa

    gabarito correto

  • No "ou" toda a sentença será FALSA se as duas proposições forem FALSAS. O enunciado já disse que é FALSA, logo conclui-se que Carlos pagará o imposto é FALSA e Ana não comprará a casa é FALSA, logo:

     Ana comprará a casa é VERDADEIRO

    GABARITO: CERTO

  • Na disjunção simples, se a proposição é falsa, as duas ideias são falsas.

    Logo, é falso que Ana não comprará a casa. Ela vai comprar!

    E carlos não vai pagar imposto.

    GAB: CERTO

  • Olá concurseiros !!!!

    Olha eu não sei vocês, mas eu resolvo minhas questões de RLM com os BIZUs, pois entender na integra eu, ainda, não consigo e confesso que é uma das matérias que mais me traz dor de cabeça.

    Para a questão acima é assim:

    Lei De Morgan é a negação dos conectivos /\ & V

    /\ Nega tudo

    Troca /\ por V

    Nega tudo

    V Troca V por /\

    Questão: “Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa.”

    Minha resposta: Ana comprará a casa E Carlos não pagará o imposto.

  • Assista a resolução da questão em:

    https://www.youtube.com/watch?v=4Ok55MP93ck

    Instagram : positivamente.logica

  • P V Q =F

    F+F=F

    ANA NÃO COMPRARÁ A CASA É (FALSO), ENTÃO COMPRAR É ( VERDADEIRO).

  • Simples e objetivo: Dentro do conectivo "OU" somente será falso se todas forem falsas.

    Logo, sendo mentira que ana não comprará a casa, será verdadeiro que Ana comprará a casa.

    GABARITO: CERTO

  • CESPE, mesmo vc sabendo tem receio de responder!

  • correta!

    “Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa.” seja falsa

    . Nesse caso, é correto concluir que

    Ana comprará a casa.

    Carlos não pagará o imposto e Ana comprará a casa

    resumo; CARLOS NÃO PAGOU O IMPOSTO E ANA COMPROU A CASA

  • A proposição "Carlos pagará o imposto ou Ana não comprará a casa" vai ter valor falso, o que na tabela verdade do conectivo ou só é possível com duas mentiras. logo: P v ~Q ---- F v F = F (o conectivo ou é o conectivo de BOUa, aceita pelo menos uma verdade, agora de contar duas mentiras ferrOU! ) Se a proposição ~Q "Ana não comprará a casa" tem resultado falso, logo a proposição Q possui valor contrário... Ou seja: Q (Ana comprará a casa) = V ~Q(Ana não comprará a casa) = F Dica: colem tabela verdade em todo o canto que puder, só assim que a matéria flui!!! kkkkk
  • Um item desse para o cargo de auditor é mamão demais kkkkkkkkk

  • Analisando através da tabela-verdade do conectivo "ou", pra que a proposição composta seja falsa, as proposições simples também terão que ser falsas, uma vez que o conectivo "ou" admite pelo menos uma verdade pra que a proposição seja toda verdadeira. Então sendo falsa a proposição "Ana não comprará a casa", conclui-se que "Ana comprará a casa".

    CERTO.


ID
5452612
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Julgue o item seguinte, considerando a estrutura lógica das situações apresentadas em cada caso.

Suponha que 6 servidores participem de uma reunião em uma sala onde algumas cadeiras estejam dispostas em volta de uma mesa circular de modo que a distância entre duas cadeiras consecutivas seja sempre igual a 1 metro. Nesse caso, se os servidores Paulo, Mateus e Rogério se sentaram em cadeiras de modo que a distância de cada um deles aos outros membros do grupo, respeitadas as limitações físicas ao deslocamento, seja sempre maior ou igual a 3 metros, então é correto concluir que a quantidade mínima de cadeiras que formam o círculo é igual a 18.

Alternativas
Comentários
  • Resolução Ilustrada: É a questão 41.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-matematica-e-raciocinio-logico/

  • Observe que temos uma mesa circular (maior e representada de marrom) e ao redor dela, cadeiras (que estão representadas pelos círculos menores, em cinza). Cada cadeira está afastada uma da outra de 1 metro. Paulo, Mateus e Rogério se sentam sempre afastados de cada um dos outros membros do grupo, com uma distância maior ou igual a três metros.

    Além disso, é importante notar que nada foi falado com relação aos outros três servidores que participam da reunião, de forma que esses outros três podem se sentar em cadeiras vizinhas, distantes de um metro, sem problema algum. Uma situação possível que obedece a todas essas condições seria a seguinte:

    Os 6 servidores estão distribuídos obedecendo as informações que foram passadas pelo enunciado. Apesar disso, apenas 14 cadeiras são utilizadas. Como a questão fala que a quantidade mínima de cadeiras para isso acontecer é 18, o item encontra-se errado.

    Gabarito Preliminar: ERRADO.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-matematica-e-raciocinio-logico/

  • 1) P M R - Podem ficar juntos (o enunciado não restringe)

    2) Os 3 juntos geram a menor quantidade de cadeiras

    3) 6 pessoas = P M R A B C

    4) 1, 1, P, M, R, 1, 1, A B C (aqui contei 1 cadeira para cada pessoa + 2 cadeiras que ocupam o espaço de 3m)

    Total: 10 cadeiras < 18

    GAB: ERRADO

  • Eu fiz assim: São 6 servidores, ou seja, já são 6 cadeiras. PMR podem ficar próximo, mas a distancia deles para os demais tem que ser no mínimo de 3 metros e dos outros servidores entre si de 1m cada. Supondo que a divisão entre eles é feita por cadeiras que representam 1M cada, temos a seguinte ilustração: 3m + PMR + 3m + A +1m + B + 1m + C. Totalizando 14 cadeiras.

    Pra mim não foi dessa vez, mas será na próxima!!!! RUMO A PM

  • Gabarito ERRADO

    Cada link abaixo é a resolução feita por um professor diferente.

    Ao usar o link já vai direto na explicação.

    https://youtu.be/YzUOAdU4zYA?t=11008

    Fonte: Gran

    https://youtu.be/e4Oks7FhEF8?t=1224

    fonte: profguilhermeneves

  • Ué, a cada um metro tem uma cadeira, em 6 metros abrigam os 3:

    Coloca o Paulo numa cadeira, 3 metros depois o Mateus, 3 metros depois o Rogério = 6 metros.

    Uma cadeira a cada um metro, teríamos 7 cadeiras, no mínimo.

    Não sei como alguns chegaram em 10 ou 14 cadeiras, é muito.

  • Meu entendimento é de que a interpretação do ESTRATÉGIA está errada. Entre P, M e R, a distância pode ser a mínima (1,0 metro). Os 3,0 metros é condição apenas entre P, M e R e os outros 3 membros da reunião. Nesse sentido, a correção de TAKAKURA é a correta, no meu entendimento.

    Veja: "Paulo, Mateus e Rogério se sentaram em cadeiras de modo que a distância de cada um deles aos outros membros do grupo" (não é dito que a distância entre P, M e R deve obedecer à condição de 3,0 m, apenas entre esses 3 e os demais 3 servidores).

  • Sergio Moro_oficial

    Veja bem:

    "de modo que a distância de cada um deles aos outros membros do grupo, respeitadas as limitações físicas ao deslocamento, seja sempre maior ou igual a 3 metros"

    Os 3 (P / M / R) podem ficar em cadeiras seguidas, mas a distância entre as duas pontas dessas 3 pessoas precisam estar a 3 m de distância dos outros 3 que sobraram.

    P -1m- M - 1m - R - 1m - cadeira vazia - 1m - cadeira vazia - 1m - 4ºpessoa - 1m - 5ºpessoa - 1m - 6ºpessoa - 1m -- cadeira vazia - 1m - cadeira vazia - 1m - P (que está no começo da fila fechando o círculo....)

    Entendeu?

  • 1- - P- -2- - M- - 3- - R- - 5-

    mínimo 20 CADEIRAS.

  • Eu fiz assim:

    6! / 6-3= 6x5x4= 120

    A distância de cada cadeira é igual ou maior do que 3.

    Paulo -----3-------Mateus-----3------Rogério

    Distância= 6

    120/6= 20

    Corrija-me se o meu raciocínio foi errado.

  • Considerei 3 metros de distância.

    Realizei a Permutação Circular. Pn = (n-1)! = (6-1)! = 120. Dividir o resultado por 6 pessoas totalizando 20. Multipliquei por 3 metros de distância totalizando 60 metros. Como no enunciado temos o mínimo de 18 cadeiras com cada uma de 3 metros daria 54 metros, por isso, que marquei como errada.

  • Paulo, Mateus e Ricardo não podem ficar 3 m de qualquer outro membro do grupo, isso inclui eles, vou colocar os outros membros como M, ficaria assim:

    P _ _ _ M _ _ _ R _ _ _ MMM

    Daria 15 cadeiras.

  • Além dos três citados na questão poderem ficar juntos, os outros 3 servidores também podem, mas estes tem que ficar, nas duas pontas, há, no mínimo, três metros de PMR

  • Resposta: errado

    Questão maldosa, a distância de 3 metros é apenas para Paulo, Mateus e Rogério. Os três restantes podem estar estar juntos (e ficaram pq queremos a quantidade mínima).

    teremos:

    P-c-c-M-c-c-R-c-c-F1-F2-F3-c-c- (construam um círculo com esses dados)

    P: paulo;

    M: Mateus;

    R: rogério;

    F1, F2 e F3: funcionários 1,2 e 3

    c: cadeiras

    Assim teremos 14 cadeiras no mínimo.

    PS: caso os 3 metros fossem válidos para todos funcionários a resposta seria 18 cadeiras mesmo.


ID
5452615
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir, de acordo com a Lei estadual n.º 12.670/1996, que dispõe a respeito do imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) no estado do Ceará.

A entrada, no estado, de mercadoria importada por pessoa física pode configurar uma hipótese de incidência do ICMS, ainda que o importador não seja contribuinte habitual desse imposto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A importação é fato gerador (FG) do ICMS. O examinador incluiu na literalidade do art. 2º, IV, da lei 12.670/96, a expressão “no estado”. Apesar de o FG ser a entrada no país, uma mercadoria que entra no estado do Ceará na importação automaticamente está entrando no país. Como o examinador cita que “pode configurar” fato gerador do ICMS, temos um caso em que há o fato gerador do imposto, sendo a alternativa correta. Vale destacar a famosa frase “Importou, se lascou”. Ainda que o importador não possua habitualidade e independentemente da finalidade da mercadoria, há fato gerador na importação.

    Art. 2º São hipóteses de incidência do ICMS:

    IV – a entrada de mercadoria ou bem importados do Exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria-estadual/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Art. 2º São hipóteses de incidência do ICMS:

    IV – a entrada de mercadoria ou bem importados do Exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452618
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir, de acordo com a Lei estadual n.º 12.670/1996, que dispõe a respeito do imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) no estado do Ceará.

A definição legal do fato gerador deve ser interpretada com base na validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes e nos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Trata-se de transcrição literal do art. 3º, § 4º, da lei 12.670/96.

    Art. 3º. § 4º A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I – da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II – dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos;

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria-estadual/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

    § 3º A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da operação ou prestação que o constitua.

    § 4º A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I – da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II – dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos;

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452621
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir, de acordo com a Lei estadual n.º 12.023/1992, que dispõe acerca do imposto sobre veículos automotores (IPVA) no estado do Ceará.

Os veículos movidos a motor elétrico são isentos de IPVA, desde que tenham potência inferior a cinquenta cilindradas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Lei Nº 12023 DE 20/11/1992 - Dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA.

    Art. 4º São isentas do pagamento do imposto:

    IV - o veículo com potência inferior a 50 cilindradas;

    IX - os veículos movidos a motor elétrico.

  • GABARITO EXTRAOFICIAL :C.

    ANULAÇÃO :E.

    Lei 12.023/92, Art. 4º São isentas do pagamento do imposto:

    IV – o veículo com potência inferior a 50 cilindradas;

    IX – os veículos movidos a motor elétrico.

    § 7º A isenção de que trata o inciso IX do caput deste artigo terá vigência até 31 de dezembro de 2020.

    Logo, não há mais isenção para veículos movidos a motor elétrico a partir de 2021. Além disso, não havia a condição relativa à potência inferior a cinquenta cilindradas.

    Dessa forma, considero que a questão está errada por 2 motivos.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • Concordo plenamente com você, Estefany Alarcão, veículos elétrico não medem a potência em cilindradas e isso fica claro na legislação do Ceará que trata das duas modalidade em separado, além de que não mais são isentos desde dezembro de 2020. Errei na prova e errarei quantas vezes repetir esta questão, pois está errada a posição da banca.

  • A Lei do IPVA do CE sofreu alterações pela Lei nº 16.735/2018, Lei nº 17.080/19, Lei nº 17.352/20, Lei nº 17.362/20 e Lei nº 17.563/21, mas, no próprio site da AL, elas não constam no corpo da Lei do IPVA: https://belt.al.ce.gov.br/index.php/legislacao-do-ceara/organizacao-tematica/viacao-transportes-desenvolvimento-urbano/item/1093-lei-n-12-023-de-20-11-92-d-o-de-20-11-92

    Um vergonha essa situação. Fiz um comentário lá na página, mas deve ser aceito por eles para postar. Então duvido que postem meu comentário à Lei.

  • Lei Nº 12023 DE 20/11/1992, Modificação ocorrida em 2018

    Art. 4,

    § 7º A isenção de que trata o inciso IX (IX – os veículos movidos a motor elétrico )do caput deste artigo terá vigência até 31 de dezembro de 2020. (Parágrafo acrescentado pela Lei Nº 16735 de 26/12/2018).

    o que torna a alternativa incorreta. Mas o gabarito deu como certa


ID
5452624
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir, de acordo com a Lei estadual n.º 12.023/1992, que dispõe acerca do imposto sobre veículos automotores (IPVA) no estado do Ceará.

O IPVA não incide sobre os veículos automotores que integrem o patrimônio das autarquias municipais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Segundo o art. 3º, I, da lei 12.023/96, não incide IPVA sobre os veículos automotores de propriedade da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal e das respectivas autarquias e fundações instituídas ou mantidas integralmente pelo poder público. Ressalta-se a necessidade de os veículos estarem relacionados com as finalidades da instituição ou delas decorrentes, fato não mencionado na assertiva. Ainda assim, acredito que tal ausência não é suficiente para o CESPE tornar a questão falsa, uma vez que a regra geral é a utilização desses veículos dessa forma.

    Vejamos:

    Art. 3º O imposto não incide sobre os veículos automotores de propriedade:

    I – da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal e das respectivas autarquias e fundações instituídas ou mantidas integralmente pelo poder público;

    Parágrafo único. A não incidência prevista neste artigo restringe-se aos veículos relacionados com as finalidades da instituição ou delas decorrentes.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria-estadual/

  • GABARITO: CERTO

    Art. 3º - O imposto não incide sobre os veículos automotores de propriedade:

    I - da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal e das respectivas autarquias e fundações instituídas ou mantidas integralmente pelo poder público;

    FONTE: LEI Nº 12.023, DE 20.11.92.

  • IMUNIDADE RECIPROCA

  • Gabarito deveria ser errado. Se é verdade, tem que ser verdade para todos os casos. Caso um veículo não esteja ligado às suas finalidades essenciais, ou às delas decorrentes, não existiria não incidência.


ID
5452627
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o que prevê a Lei estadual n.º 15.812/2015, a respeito do imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCD), e a Lei Complementar estadual n.º 37/2003, que institui o Fundo de Combate à Pobreza (FECOP), julgue o item subsequente.

O ITCD incide no caso de recebimento de capital estipulado de seguro de vida.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    CAPÍTULO IV - DA NÃO INCIDÊNCIA

    Art. 7º O ITCD não incide sobre a transmissão causa mortis ou por doação:

    (...)

    § 1º O ITCD também não incide:

    II - no recebimento de capital estipulado de seguro de vida ou pecúlio por morte;

    FONTE: Lei Nº 15812 DE 20/07/2015.

  • GABARITO: ERRADO.

    Art. 3º Constitui hipótese de incidência do ITCD a transmissão de quaisquer bens ou direitos:

    I – decorrente de sucessão legítima ou testamentária, inclusive na sucessão provisória, nos termos definidos na Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil);

    II – mediante doação.

    § 1º Para os efeitos deste artigo, considera-se doação o ato ou fato em que o doador, por liberalidade, transmitir bem, vantagem ou direito de seu patrimônio ao donatário, que o aceitará expressa, tácita ou presumidamente, incluindo a doação efetuada com encargo ou ônus e o adiantamento da legítima.

    § 2º Nas transmissões de que trata este artigo, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os herdeiros, legatários, donatários e usufrutuários, ainda que o bem ou direito seja indivisível.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."


ID
5452630
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o que prevê a Lei estadual n.º 15.812/2015, a respeito do imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCD), e a Lei Complementar estadual n.º 37/2003, que institui o Fundo de Combate à Pobreza (FECOP), julgue o item subsequente.

O FECOP é considerado um fundo de natureza contábil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

  • LC 37/03

    Art. 1º É instituído, no âmbito do Poder Executivo Estadual, o Fundo Estadual de Combate à Pobreza - Fecop, de natureza contábil, com o objetivo de viabilizar, a toda a população do Ceará, acesso a níveis dignos de subsistência, cujos recursos serão aplicados exclusivamente em ações suplementares de assistência social, nutrição, habitação, educação, saúde, saneamento básico, reforço de renda familiar, combate à seca, desenvolvimento infantil e outros programas de relevante interesse social, voltados para a melhoria da qualidade de vida, conforme disposto no art. 82 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT, da Constituição Federal. (Redação do caput dada pela Lei Complementar Nº 217 DE 07/05/2020).


ID
5452633
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Em relação às ações e políticas implementadas no Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG), julgue o item a seguir.

O PAEG teve inspiração heterodoxa e usou como instrumento de combate à inflação o corte de despesas e a contenção dos salários, que passaram a crescer com a produtividade da economia.

Alternativas

ID
5452636
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Em relação às ações e políticas implementadas no Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG), julgue o item a seguir.

O PAEG promoveu a abertura da economia ao capital estrangeiro como forma de minimizar os efeitos adversos do balanço de pagamentos.

Alternativas

ID
5452639
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Tendo em vista o debate entre metalistas e papelistas e o ambiente da economia brasileira do início do século XX, julgue o item subsequente.

Os metalistas defendiam a manutenção do padrão-ouro como forma de controlar a expansão monetária, destacando-se, entre os grupos que defendiam essa posição, os importadores e parte importante da burocracia do então Ministério da Fazenda.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Certo

    A questão está correta quanto à defesa dos metalistas ao padrão-ouro, sendo um grupo afetado negativamente pela desvalorização cambial proposta pelo papelismo os importadores (enquanto os exportadores seriam favorecidos e, por serem mais fortes, acabaram levando). O ministro da Fazenda antes de Ruy Barbosa, Conselheiro Francisco Belizário, é um dos mais destacados defensores do metalismo de seu tempo.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-economia-e-financas-publicas/


ID
5452642
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Tendo em vista o debate entre metalistas e papelistas e o ambiente da economia brasileira do início do século XX, julgue o item subsequente.

Os papelistas defendiam a contenção do crédito bancário como forma de controlar a inflação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Ruy Barbosa, o ministro da fazenda papelista, promoveu uma enorme expansão monetária por meio de expansão do crédito. A preocupação era com a escassez de moeda diante da explosão da demanda provocada pelo trabalho assalariado, e não a inflação. Mesmo entre os metalistas, a preocupação direta não era a inflação, mas sim a taxa de câmbio.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-economia-e-financas-publicas/


ID
5452645
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Tendo em vista o debate entre metalistas e papelistas e o ambiente da economia brasileira do início do século XX, julgue o item subsequente.

A baixa elasticidade-preço do café associada à expansão da oferta do produto levou à necessidade de criação de medidas de proteção definidas pelo Convênio de Taubaté — como resultado, o governo comprou estoques de café financiados com a criação de um imposto de exportação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A Política de valorização do café, na época do Convênio de Taubaté (1906), o governo comprava os excedentes e o financiamento dessas compras se fazia com empréstimos estrangeiros. Posteriormente é que foi criado o imposto de exportação para pgar o serviço da dívida.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452648
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Tendo em vista o debate entre metalistas e papelistas e o ambiente da economia brasileira do início do século XX, julgue o item subsequente.

À época, os impostos de exportação ficavam a cargo dos estados, enquanto os de importação eram de domínio do governo federal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO:  Realmente, a partir da constituição republicana de 1891 a competência relativa ao imposto de exportação ficou para os Estados e o imposto de importação com a União.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452651
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Acerca das principais teorias de comércio internacional, julgue o item a seguir.


De acordo com o modelo ricardiano, as vantagens decorrentes do comércio internacional são afastadas na hipótese de um país ser relativamente menos produtivo do que outro em todas as indústrias.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Na verdade, o modelo ricardiano de vantagens comparativas explica o motivo pelo qual, mesmo para um país que possui vantagens absolutas (é mais eficiente) em todos os produtos, ainda é benéfico o comércio exterior, já que o que conta são os custos relativos.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Teórica das vantagens relativas - DAVID R . É possível fazer comércio com outros países , mesmo que eles sejam melhores em tudo. Em vista disso, ele faz uma autocomparacao para ver no que é melhor ….
  • Em resumo, o modelo ricardiano é que estabelece que a especialização decorre da produtividade da mão-de-obra, se baseia apenas na produtividade do trabalho.

    GABARITO ERRADO.

  • A Teoria das Vantagens Comparativas, também chamada de Teoria dos Custos Comparados, foi elaborada por David Ricardo. Ela tem como objetivo principal explicar que o comércio internacional será vantajoso mesmo quando um país for mais eficiente na produção de todos os bens. Em outras palavras, o comércio internacional existirá ainda que um país possua vantagens absolutas na produção de todos os bens considerados. Para David Ricardo, o comércio internacional não seria determinado pelas vantagens absolutas, mas sim pelas vantagens comparativas. (CURSO ESTRATÉGIA)

  • A questão exige conhecimento sobre teorias de comércio internacional, em específico o Princípio das Vantagens Comparativas de David Ricardo (Modelo Ricardiano), pedindo, a partir disso, a análise da afirmativa proposta como "certa" ou "errada".

    David Ricardo foi discípulo de Adam Smith e um dos expoentes da Escola Clássica do pensamento econômico.

    O Princípio de Vantagens Absolutas de Smith propunha que uma nação deve focar na produção dos bens nos quais apresenta maior produtividade, e que assim seria determinado, no cenário comercial internacional, para quais nações o comércio seria mais vantajoso. David Ricardo propôs uma releitura da teoria de Smith, afirmando que o critério de maior produtividade era importante e necessário, porém não suficiente para avaliar os potenciais ganhos da troca comercial entre nações. Então, Ricardo apresentou um novo critério: o Custo de Oportunidade. Nesse sentido, a fim da geração de excedentes exportáveis, uma nação deve se especializar na produção dos bens que oferecem o menor custo de oportunidade. Tal custo é medido a partir de uma análise comparativa entre os recursos (meios de produção e tempo) a serem empregados em diferentes produções, sendo o resultado do tradeoff que indica o quanto que o país deixou de produzir de uma escolha ao ter feito outra.

    Nesse sentido, seria possível determinar, tendo em vista a posição produtora dos países em diferentes mercados, quais oportunidades seriam mais vantajosas para determinados países, podendo o comércio internacional trazer benefícios gerais.

    Desse modo, a afirmativa da questão está errada, uma vez que as vantagens decorrentes do comércio internacional devem ser analisadas de modo relativo e comparativo, a variar entre mercados e países, não sendo suficiente determinar uma vantagem absoluta e invariável de indústria. Assim, sempre será possível que o comércio internacional seja vantajoso, não sendo as vantagens absolutas capazes sozinhas de definir o funcionamento do comércio internacional, que deve ser analisado por uma perspectiva comparativa.

    GABARITO: ERRADO


ID
5452654
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Acerca das principais teorias de comércio internacional, julgue o item a seguir.


As barreiras comerciais impostas sobre os produtos agropecuários brasileiros, como mecanismos de proteção a produtores locais de outras economias com menor dotação de terras cultiváveis, são explicadas, no modelo de fatores específicos, pela queda do preço relativo dos produtos rurais nesses países como resultado das trocas com o Brasil.

Alternativas
Comentários
  • muito bom, colega.

  • Gabarito: Certo

    O enunciado descreve corretamente o Teorema de Stolper-Samuelson.

  • Aumento da remuneração no fator de produção intensivo no bem protegido: o protecionismo leva ao aumento da remuneração do fator de produção intensivo. Quando o país protege um segmento da indústria, está, na prática, distribuindo renda em favor dos detentores do fator de produção intensivo naquele bem protegido. (Teorema Stolper-Samuelson)

    * anotação minha da aula do Ricardo Vale, Estratégia


ID
5452657
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Acerca das principais teorias de comércio internacional, julgue o item a seguir.


Na teoria de Heckscher-Ohlin, o comércio internacional leva a um aumento do preço do fator de produção mais abundante relativamente ao preço do fator de produção menos abundante dentro de cada país, como decorrência da convergência entre os preços relativos dos bens intensivos em cada um desses fatores mais e menos abundantes.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Teorema Hecksher-Ohlin, os países se especializam na produção de bens intensivos no fator de produção abundante em seu território. Dessa forma, se um país possui abundância do fator de produção terra, ele irá se especializar na produção e exportação de bens que sejam intensivos em terra. Do mesmo modo, se um país possui abundância do fator de produção capital, ele se especializará na produção e exportação de bens intensivos em capital. 

    GABARITO CORRETO.

    Prof. Ricardo Vale.

  • Correto

    O país deve produzir aquilo que tem mais fatores abundantes para a produção. A abundância desse produto o torna mais barato, e portanto, é vantajoso para o país dar ênfase a esse tipo de produto e se destacar no mercado internacional.


ID
5452660
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando um modelo IS-LM para uma economia aberta, julgue o seguinte item.


A política fiscal expansionista é mais eficaz para aumentar a demanda agregada em um regime de câmbio fixo com livre mobilidade de capitais do que a mesma política em uma economia fechada com demanda por moeda perfeitamente elástica à taxa de juros.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Na verdade, a eficácia será idêntica nas duas situações, já que com perfeita elasticidade da demanda por moeda aos juros, a LM será horizontal, e não haverá nenhum crowding-out, equiparando o efeito do deslocamento da LM diante da política fiscal expansionista na economia aberta.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452663
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando um modelo IS-LM para uma economia aberta, julgue o seguinte item.


A política monetária expansionista atinge sua eficácia máxima em uma economia com câmbio flexível e livre mobilidade de capitais em razão do efeito positivo da depreciação cambial sobre a balança comercial.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO:A economia está em equilíbrio no mercado real, no mercado monetário e no BP já que as taxas de juros e nível de renda, neste patamar, têm esse efeito. 

    Note que uma política monetária expansionista promovida pela BACEN desloca a curva LM para a direita, gerando queda nos juros internos que, quando menores que os juros externos, geram saída de capitais e desvalorização da moeda doméstica (aumento da taxa de câmbio).

    Nessa toada, com a moeda desvalorizada, teremos acréscimo nas exportações e, com os demais países comprando mais de nossos produtos, teremos aumento da renda nacional, deslocando a curva IS para a direita.

    Podemos concluir, portanto, que a política monetária é totalmente eficaz para aumentar a renda em uma economia aberta com livre mobilidade de capital e câmbio flexível.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452666
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca da teoria cambial da paridade do poder de compra, julgue o próximo item.


Caso não existam custos de transação e os bens sejam homogêneos, a teoria da paridade do poder de compra, em sua versão relativa, postula que, a longo prazo, o valor da moeda de um país será completamente determinado pela razão entre o preço doméstico e o preço externo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO:  Na verdade, isso vale para a teoria da Paridade do Poder de Compra absoluta.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/


ID
5452672
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item.


A administração científica foi um movimento marcado pela ênfase no nível de execução, com foco em tarefas e atividades.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Isso mesmo!

    Taylor, no “chão de fábrica” (ou seja, no nível de execução), analisou o trabalho de cada operário e observou que estes operários aprendiam como executar as tarefas observando os outros operários (colegas de trabalho). Assim, percebeu a falta de uniformidade das técnicas e dos métodos de trabalho, tendo em vista que havia diferentes métodos de execução para a mesma tarefa.

    Taylor concluiu, então, que se devia buscar a “melhor maneira” de fazer cada tarefa e aprimorá-la, por meio de um estudo capaz de racionalizar o trabalho desses operários, chamado “estudo dos tempos e movimentos

    A Administração Científica elege uma única forma (a melhor maneira) de se executar uma tarefa (the best way to do), com o objetivo de maximizar a eficiência.

    A ênfase da Administração Científica está nas tarefas.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-administracao-geral-e-publica/

  • Gabarito: CERTO

    COMENTÁRIO: A preocupação básica da Administração Científica era aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento de eficiência no nível operacional, isto é, no nível dos operários.

    Predominava a atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de uma tarefa, para o tempo padrão determinado para sua execução. Daí a ênfase nas tarefas e atividades.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Científica - foca na produção e nos colaboradores, para que a organização tenha bons resultados produtivos.

    ( ênfase nas tarefas )

    padronização da execução da tarefa e do tempo necessário para isso; a divisão do trabalho e a especialização.

    Teoria Clássica enfatiza a estrutura organizacional

  • administracao cienficas = foco em tarefas atividades

  • ✅Correta.

    Administração Científica = Visão das partes para o todo. Ênfase nas TAREFAS.

    Teoria Clássica = Visão do todo para as partes. Ênfase na ESTRUTURA.

    ❤️✍

  • cienTifica. T de Taylor, T de tarefas. Rumo a posse
  • A tentativa de Taylor de substituir métodos rudimentares de produção (métodos baseados na observação, cada um fazendo do “jeito que viu o outro fazer”; sem padronização), por métodos científicos (ou seja, métodos baseados em análises cientificas, estudos de tempos e movimentos, etc) ficou conhecida como Organização Racional do Trabalho – ORT.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • A busca por desempenho, nesta abordagem é de nível operacional, ou seja, em uma pirâmide o foco será melhorar o nível de tarefas e com isso, a eficiência virá a partir do momento em que o operário conseguir obter melhores resultados. Na abordagem científica ocorre a padronização das máquinas e das ferramentas e prêmios de produção para incentivar a produtividade a partir de métodos e rotinas. Nesta teoria, existia uma visão de “homem econômico”, “homo economicus”, ou seja, para Taylor deveria haver prêmios de produção e de incentivos à produtividade, mas a visão que ele tinha de homem, era um homem que motivaria cada vez mais quanto mais houvesse premiação para esse homem, ou ainda, quanto mais dinheiro ele recebesse.

    A Organização Racional do Trabalho (ORT), refere-se ao estudo dos tempos e movimentos, estudo da fadiga humana, divisão e especialização do trabalho, desenho de cargo e tarefa, incentivos salariais e prêmios de produção, Homo Economicus, Condições ambientais de trabalho, padronização e supervisão funcional; Taylor se preocupou em estudar os tempos e movimentos dos processos, ou seja, ele entendeu que se martelar um parafuso, qual seria o melhor movimento que poderia ser feito para minimizar a fadiga humana, para que possa ser feito aquilo repetidas vezes até cansar e principalmente, melhorar o uso do tempo. Dentro da administração científica tem-se também o autor Henry Ford, da linha de produção.

    FONTE: MARCO FERRARI

  • Administração Científica (Taylor)

    Foco: Tarefa

    Teoria Clássica (Fayol)

    Foco: Estrutura

    Fonte: Meus Resumos

    Gab. C

  • nível de execução = nível operacional

  • Para resolução da questão, faz-se necessário o conhecimento da Abordagem Clássica da Administração, sendo mais especificamente cobrada a teoria da administração científica.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    Com o surgimento da Abordagem Clássica da Administração, houve um desdobramento em duas orientações diferentes, mas que se complementam com relativa coerência: de um lado, a Administração Científica de Frederick W. Taylor com ênfase nas tarefas; de outro lado, a Teoria Clássica – Henri Fayol com ênfase nas estruturas.

    A Administração Científica, desenvolvida nos Estados Unidos, a partir de trabalhos de Taylor, apresenta uma abordagem de baixo para cima (do operário para o gerente), enquanto a abordagem apresentada pela Teoria Clássica é de cima para baixo (da direção para a execução).

    Nessa teoria, a preocupação básica era aumentar a eficiência em nível operacional, ou seja, melhorar o método em que as tarefas eram executadas. Ademais, Os pressupostos teóricos da administração científica visam contribuir diretamente para a maior eficiência dos processos produtivos, incluindo a redução dos custos de produção.

    Para facilitar o entendimento, segue abaixo uma tabela resumo sobre a administração científica.


    Fonte: Imagem retirada de Sobral e Peci, 2013.

    Por fim, cabe destacar que, apesar da contribuição inegável para a Administração, várias são as críticas à Administração Científica, dentre as quais a superespecialização do operário que pode ser vista no filme “Tempos Modernos" de Charles Chaplin que, de forma satirizada, retrata o operário e a vivência na execução de tarefas simples, fragmentadas e repetitivas.

    Ante o exposto, a questão está correta ao afirmar que a administração científica tinha ênfase no nível de execução, com foco em tarefas e atividades, uma vez que a preocupação básica era aumentar a eficiência em nível operacional, ou seja, melhorar o método em que as tarefas e atividades eram executadas.


    Fonte:

    SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 2ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Certíssimo. Administração Científica de Taylor. Ênfase nas tarefas.
  • CERTO

    Características da Administração científica (Frederick Taylor):

    -Análise botton-up (de baixo pra cima)

    -Estudo de tempos e movimentos

    -Especialização do trabalho

    -Desenho de cargos e tarefas

    -Incentivos salariais e prêmios

    -Visão do homem-econômico (movido por dinheiro)

    -objetivo: minimizar esforços para produzir mais

    FONTE: Anotações - aulas do professor Renato Lacerda


ID
5452675
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item.


No processo administrativo, a tarefa de motivar colaboradores se insere no escopo da função de organização.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Nada disso. A tarefa de motivar colaboradores se insere no escopo da função de direção. A função direção está relacionada à liderança, coordenação, comunicação, motivação, relacionamento e interação, para que as pessoas desempenhem as atividades necessárias à concretização dos objetivos propostos

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-administracao-geral-e-publica/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: No processo administrativo, a tarefa de motivar colaboradores se insere na função de direção.

    A direção é a função que conduz e coordena o pessoal na execução das tarefas antecipadamente planejada. A direção designa o processo pelo qual os gerentes procuram lidar com seus subordinados, liderando-os e comunicando-se com eles.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • ERRADO

    Relaciona-se à direção.

    -----------------------------------

    Organização:

    Estrutura

    Desenho

    Alocação de recursos

    Reestruturar

    Distribuir pessoas

    ----------------------

    Direção:

    Interpessoal

    Motivar

    Liderar

    coordenar

  • GABARITO: E.

    A direção é a função que conduz e coordena o pessoal na execução das tarefas antecipadamente planejada. A direção designa o processo pelo qual os gerentes procuram lidar com seus subordinados, liderando-os e comunicando-se com eles.

    Característica do processo administrativo :

    Organização:

    Estrutura

    Desenho

    Alocação de recursos

    Reestruturar

    Distribuir pessoas

    Direção:

    Interpessoal

    Motivar

    Liderar

    coordenar

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • Só completando os comentários dos colegas, um aspecto inserido na função Direção seria a COMUNICAÇÃO.
  • ✅Errado.

    No processo administrativo, a tarefa de motivar colaboradores se insere no escopo da função de organização.

    O correto seria a função DIREÇÃO.

    Funções do processo administrativo = Planejamento + Organização + Direção + Controle.

    TOIL!!!❤️✍

  • gab ( E ) oque foi citado na questão é função da direção !

  • No processo administrativo, a tarefa de motivar colaboradores se insere no escopo da função de organização. Resposta: Errado.

    Refere-se à função DIREÇÃO.

  • A questão fala de direção.

    Organização seria: alocar, distribuir, formar ...

  • ERRADO.

    A motivação decorre da função administrativa de DIREÇÃO. Esta função também abarca a liderança como meio de motivação de funcionário, por meio dos tipos de liderança, em que há, em alguns desses tipos, a participação do colaborar nas tomadas de decisões.

    A função administrativa de ORGANIZAÇÃO pode ser relacionada com a estrutura organizacional (formal ou informal) e também com a alocação e agrupamento dos colaborados.

  • No processo administrativo, a tarefa de motivar colaboradores se insere no escopo da função de organização.

    Função = Direção

    ITEM: ERRADO

  • Planejamento -> Foco em ideia

    Organização -> Foco em recurso

    Direção -> Foco nas pessoas

    Controle -> Relacionado aos resultados

    Fonte : Questões + anotações (PDF Estratégia)

  • GAB: ERRADO

    Função Direção: A função de direção envolve o trabalho em equipe e a motivação, atividades essencialmente interpessoais. A direção é um processo interpessoal que determina relações entre indivíduos. Isso porque a função de direção se relaciona diretamente com a maneira pela qual o objetivo é alcançado, através da orientação das operações que devem ser executadas.

  • A tarefa que cuida de motivar as pessoas é a DIREÇÃO

    DIREÇÃO --> tem como foco = pessoas/liderança

  • : ERRADO

    Função Direção: A função de direção envolve o trabalho em equipe e a motivação, atividades essencialmente interpessoais.

    A direção é um processo interpessoal que determina relações entre indivíduos. Isso porque a função de direção se relaciona diretamente com a maneira pela qual o objetivo é alcançado, através da orientação das operações que devem ser executadas.

  • Errado. É na função DIREÇÃO.
  • DIREÇÃO: Coordenar, liderar, motivar, orientar, persuadir, convencer, integrar;

  • Alguém mais errou pq leu "...DA organização"?


ID
5452678
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item.


Desenho de cargos e tarefas e supervisão são atividades típicas do nível operacional das funções de organização e planejamento.

Alternativas
Comentários
  • Para mim, está errada. Supervisão estaria associada à função controle

  • Julgo a assertiva como ERRADA (organização e controle). Mas, por que foi anulada?


ID
5452684
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item.


Valores organizacionais se inserem no contexto da estratégia, enquanto a definição de objetivos se insere no escopo da cultura da organização.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Nada disso.

    A primeira parte da assertiva pode ser considerada correta. Isso, pois, é o planejamento estratégico que define a missão, a visão, os valores e o negócio da organização.

    Contudo, a segunda parte da assertiva está errada. Isso, pois, a definição dos objetivos está relacionada ao escopo do planejamento da organização (então, podemos dizer que está relacionada à estratégia).

    Contudo, penso que o intuito do examinador, nessa questão, foi o de “inverter” os conceitos.

    cultura organizacional pode ser definida como um conjunto de valores, crenças, costumes, hábitos, normas, símbolos, entre outros fatores, que são compartilhados pelos membros de uma organização e geram determinados “padrões de comportamento coletivos”.

    Portanto, nesse caso, o correto seria: “definição dos objetivos se insere no contexto da estratégia, enquanto os valores organizacionais se inserem no escopo da cultura da organização.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-administracao-geral-e-publica/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: O item inverte as relações. Na verdade, os valores é que são o núcleo da cultura organizacional, enquanto a definição de objetivos está contextualizada na estratégia organizacional.

    Para Deal e Kennedy (1982), por exemplo, os valores organizacionais referem-se às crenças básicas de uma organização e representam a essência de sua filosofia para o alcance do sucesso, pois fornecem uma direção comum aos colaboradores e orientam o comportamento esperado no dia a dia.

    Nesse mesmo sentido, Hofstede (1980) diz que os valores organizacionais constituem o núcleo da cultura organizacional. Esses valores poderiam ser definidos como uma grande tendência nas organizações para preferir alcançar certos estados e objetivos em detrimento a outros.

    Por sua vez, a estratégia organizacional deve ser definida para que a empresa atinja seus objetivos. Então, o primeiro passo para planejar e executar qualquer tipo de ação é a definição dos objetivos organizacionais.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • ERRADO

    P. Estratégico:

    O planejamento estratégico é composto de alguns pontos básicos que dão o direcionamento inicial . Antes mesmo de fazer toda a análise estrutural, financeira e de custo, necessário é definir qual o papel daquela futura empresa perante a sociedade, qual sua intenção e ou objetivo.

    Adminsistradores.com.br

  • A banca deu uma invertida no enunciado, já que os valores fazem parte das camadas da cultura organizacional, sendo a mais profunda composta pelos pressupostos básicos e a mais superficial composta pelos artefatos. Já a definição é um dos passos do Planejamento Estratégico. Portanto, questão errada.
  • Valores organizacionais se inserem no contexto da estratégia, enquanto a definição de objetivos se insere no escopo da cultura da organização. Resposta: Errado.

    O examinador inverteu a lógica dos conceitos.

  • Tá invertido os conceitos!

    GABA E

  • inverteu os lugares
  • Gabarito Errado.

    A definição de objetivos também se insere no planejamento estratégico.

  • Errado. Na verdade, é o contrário.
  • a banca inverteu:

    Definição de objetivos se inserem no contexto da estratégia, enquanto os valores organizacionais se insere no escopo da cultura da organização.


ID
5452693
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item.


Um conjunto de processos gerenciados de forma coordenada é conhecido como programa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    De acordo com o Guia PMBOK, programa é um “grupo de projetos, programas subsidiários e atividades de programa relacionados, gerenciados de modo coordenado visando a obtenção de benefícios que não estariam disponíveis se eles fossem gerenciados individualmente.”

    Portanto, um conjunto de projetos gerenciado de forma coordenada é conhecido como um programa.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-administracao-geral-e-publica/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Um programa é definido pelo PMBOK como um grupo de projetos (e não de processos) relacionados gerenciados de modo coordenado.

    Um conjunto de processos coordenados se refere mais ao contexto de projeto, e não de programa.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • ERRADO

    conjunto de processos gerenciados de forma coordenada é conhecido como programa.❌ 

    conjunto de PROJETOS gerenciados de forma coordenada é conhecido como programa.

  • Um conjunto de processos gerenciados de forma coordenada é conhecido como programa. Resposta: Errado

  • Gab.: Errado

    conjunto de PROJETOS gerenciados de forma coordenada é conhecido como programa.

    Bons Estudos!

  • Gab ERRADO

    Para nunca mais esquecer

    CONJUNTO DE PROGETOS = PROGRAMA

    Não desista, DEUS está contigo.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • Um conjunto de projetos (e não processos) gerenciados de forma coordenada é conhecido como programa. O projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único. Nesse contexto, um programa é um grupo de projetos, programas subsidiários e atividades de programa relacionados, gerenciados de modo coordenado visando a obtenção de benefícios que não estariam disponíveis se eles fossem gerenciados individualmente. Por outro lado, um conjunto de processos pode ser entendido como a composição de um macroprocesso.

    Errado.

  • Para respondermos à questão, precisamos entender que um programa é representado por um conjunto de projetos ou de atividades necessárias para a execução de determinados processos ou macroprocessos.

    Ademais, um conjunto de programas pode ser interpretado como um portfólio de entregas.

    Por fim, um conjunto de processos gerenciado de forma coordenada é denominado macroprocesso, o qual é composto por diversos processos.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Errado. Conjunto de PROJETOS ...
  • Gab: ERRADO

    Quando falamos de um CONJUNTO DE PROCESSOS devemos pensar em um MACROPROCESSO e não em um ProgramaEste, na verdade, constitui o conjunto de vários PROJETOS, e é mais amplo (Representa uma visão aberta).

    • Nessa mesma perspectiva, temos também o conceito de Portfólio, que constitui o agrupamento de todos os Programas em conjunto.

    Para que você consiga decorar, pense que a hierarquia vai do maior e mais amplopara o menor e mais específico.

    1. Portfólio;
    2. Programa;
    3. Projeto.

    ****** Atenção! Cuidado para não confundir com o Nível de Detalhamento dos Processos, que são: Macroprocessos, Processos, Subprocessos, Atividades e Tarefas.

    ------------------

    FONTE: Meu resumo de Gestão de Projetos, pág. 6 a 8. Baixe aqui sua amostra: Linktr.ee/soresumo

  • programa = projetos

    portfólio = programas

  • CONJUNTO DE PROGETOS = PROGRAMA


ID
5452699
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Orçamento público é o instrumento utilizado pelo governo para planejar a utilização do dinheiro arrecadado com os tributos (impostos, taxas, contribuições de melhoria, entre outros). Esse planejamento é essencial para oferecer serviços públicos adequados, além de especificar gastos e investimentos que foram priorizados pelos poderes. A respeito desse assunto, julgue o item a seguir.

O orçamento de desempenho é primordialmente calcado nos aspectos contábeis e está dirigido mais para os produtos gerados pela administração pública que para os resultados propriamente ditos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    No caso do orçamento de desempenho, a ênfase está justamente nos resultados.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-sefaz-ce-extraoficial-afo/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Na verdade, o item apresentou características do orçamento tradicional ou clássico. O Orçamento de Desempenho é considerado o precursor do Orçamento-Programa e sua característica fundamental é trazer para o Orçamento uma dimensão programática aliada com a explicação detalhada dos gastos de cada unidade, buscando atender à população com eficiência e economia, sem, entretanto, vincular os objetivos governamentais de longo prazo, ou seja, seu Planejamento Estratégico ao Orçamento.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Resposta:Errado

    -----------------------------

    • Orçamento tradicional --> Ênfase nos gastos
    • Orçamento desempenho --> Ênfase nos resultados dos gastos

    -----------------------------

  • orçamento de desempenho é primordialmente calcado nos aspectos contábeis e está dirigido mais para os produtos gerados pela administração pública que para os resultados propriamente ditos.

    • Palavras chaves que ajudam a matar a questão.
  • Orçamento que é calcado nos aspectos contábeis é o tradicional

  • Orçamento de desempenho (realizações, funcional, performance budget):

    - Evolução do orçamento tradicional

    • - Surge a preocupação com os benefícios e objetivos dos gastos
    • - Ênfase resultado, no desempenho organizacional
    • - Há desvinculação entre orçamento e programa    

    Gabarito: errado

    • Orçamento tradicional --> Ênfase nos gastos
    • Orçamento desempenho --> Ênfase nos resultados dos gastos

  • A questão pede o conhecimento do assunto ESPÉCIES DE ORÇAMENTO, especificamente sobre Orçamento Desempenho.

    De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Orçamento Desempenho é o processo orçamentário que se caracteriza por apresentar duas dimensões do orçamento: o objeto de gasto e um programa de trabalho, contendo as ações desenvolvidas. Toda a ênfase reside no desempenho organizacional, sendo também conhecido como orçamento funcional.

    Orçamento de Desempenho é aquele que estima e autoriza as despesas pelos produtos finais a obter ou tarefas a realizar. No orçamento de desempenho, procura-se saber as coisas que o governo FAZ e não as coisas que o governo compra. É dado enfoque aos resultados. Este orçamento foi utilizado antes do orçamento-programa, que é um orçamento baseado em programas de trabalho de governo procurando vincular a execução destes programas com o planejamento de longo prazo (Plano Plurianual). Há uma deficiência nesse modelo, que é a inexistência de um instrumento planejamento das ações do governo vinculado à Lei do Orçamento.

    Portanto, as características apresentadas no item referem-se ao modelo Clássico ou Tradicional, e NÃO ao Orçamento de Desempenho.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • o foco central do orçamento de desempenho é o resultado , contudo vale lembra que o mesmo ainda não tem seus objetivos definidos . é tipo assim enquanto no clássico teríamos por exemplo : 10 milhões para saúde . aqui no desempenho teremos 10 milhões , contudo , explicando como o dinheiro está sendo gasto o gestor aqui deve presta contas
    • Orçamento Tradicional ou Clássico: Elaborado com o fim básico do controle orçamentário sem objetivos específicos traçados, não havendo preocupação com o planejamento. É um documento com mera previsão de receitas e autorização para a realização da despesa.
    • Considera principalmente os aspectos políticos, contábeis e financeiros.
    • Na alocação de recursos, usa-se a técnica incremental.
    • O foco é o objeto do gasto.
    • O controle visava avaliar a honestidade dos agentes.
    • Orçamento Funcional, por Desempenho ou Realização: O objetivo do gasto é um programa de trabalho contendo as ações a serem desenvolvidas. Não há vinculação entre o planejamento e execução, mas há planejamento.

    A avaliação dos resultados é realizada com ênfase na eficácia.

    A ênfase é dada para as coisas que o governo faz, gerando o foco nos resultados.

    Objeto de gasto + Programa de trabalho.

    Fonte: meus resumos.


ID
5452702
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Orçamento público é o instrumento utilizado pelo governo para planejar a utilização do dinheiro arrecadado com os tributos (impostos, taxas, contribuições de melhoria, entre outros). Esse planejamento é essencial para oferecer serviços públicos adequados, além de especificar gastos e investimentos que foram priorizados pelos poderes. A respeito desse assunto, julgue o item a seguir.

O crédito orçamentário inicial ou ordinário é aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da definição de crédito adicional.

    Segundo o MCASP 8ª, pág. 98, "A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional. Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes".

    ⇛ Resolução: O crédito orçamentário inicial ou ordinário é aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais?

    Por fim, a questão generalizou, uma vez que as empresas estatais podem ser subdividas em: dependentes ou não dependentes. Ademais, conforme a CF/88 e LRF, somente as não dependentes devem constar no orçamento de investimento, enquanto as dependentes são incorporadas ao orçamento fiscal.

    Gabarito da banca: Certo.

    Meu gabarito: Errado.

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Os créditos orçamentários se dividem em créditos iniciais e créditos adicionais.  

    Chamamos de créditos orçamentários ordinários ou iniciais aqueles constantes de da LOA, que engloba os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes. 

    Assim, o orçamento anual contempla o montante para atender determinada despesa a fim de executar ações que lhe caiba realizar, ou seja, contempla a dotação orçamentária para cada despesa.

    A dotação inicial corresponde ao valor inicial constante da lei orçamentária sancionada pelo Presidente.

    Nessa pegada, a LOA é organizada na forma de créditos orçamentários (ordinários), aos quais estão consignadas dotações, sendo definido como crédito orçamentário o conjunto de categorias classificatórias e contas que especificam as ações e operações autorizadas pela lei orçamentária, a fim de que sejam executados os programas de trabalho do Governo.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Os créditos podem ser:

    • Iniciais/ordinários: aqueles que estão aprovados na LOA, constante no orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais.

    • Adicionais: aqueles que são autorizados para atender despesas não computadas ou não suficientemente dotadas na lei orçamentária.

    ATENÇÃO:

    O fato da banca não ter usada a terminação "estatais dependentes" usada no MCASP não torna a questão incorreta, ao meu ver. Questão genérica nem sempre está incorreta, e entendo que isso se aplica neste caso.

    Logo, entendo que a questão está correta.

    GABARITO: CERTO

  • Observe o item 4.3, pág. 94 do MCASP:

    “A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional. Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes".

    Lei Orçamentária Anual (LOA) compreende o Orçamento Fiscal (OF), Orçamento Investimentos (OI) e Orçamento da Seguridade Social (OS). O Orçamento de Investimentos (OI) contempla somente as despesas dos Investimentos das Empresas Estatais Independentes ou NÃO Dependentes (EEI). As EEI são empresas que NÃO dependem de recursos do controlador para se manter. Isto é, elas conseguem se manter sem receber recursos do ente controlador para pagar suas despesas. As despesas consideradas de manutenção de suas atividades e outras que não sejam investimentos NÃO fazem parte do OI. São encaminhadas em anexo específico junto com o Projeto de LOA e aprovadas por Decreto.

    Portanto, como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura do MCASP.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Investimento das empresas estatais NÃO DEPENDENTES.

    Na minha opinião gabarito : ERRADO

  • O crédito orçamentário inicial ou ordinário é aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes.

  • rodrigo chermont guarda a sua opinião pra vc


ID
5452705
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Orçamento público é o instrumento utilizado pelo governo para planejar a utilização do dinheiro arrecadado com os tributos (impostos, taxas, contribuições de melhoria, entre outros). Esse planejamento é essencial para oferecer serviços públicos adequados, além de especificar gastos e investimentos que foram priorizados pelos poderes. A respeito desse assunto, julgue o item a seguir.

Os sistemas de controle das contas públicas desempenham um papel primordial na gestão das contas públicas federais e estaduais: no Ceará, o sistema de informações contábeis utilizado é o Sistema Único e Integrado de Execução Orçamentária, Administração Financeira e Controle (SIAFIC).

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca para anulação:

    Não é possível afirmar que o SIAFIC é o sistema de informações contábeis utilizado, o que prejudicou o julgamento objetivo do item.


ID
5452708
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei n.º 4.320/1964 é de suma importância para a administração pública, haja vista que versa sobre direito financeiro, tema que afeta o dia-dia das repartições públicas no que se refere ao ingresso e à saída de recursos. Considerando o disposto nessa lei, julgue o item que se segue.

O suprimento de fundos tem como finalidade atender a despesas que não possam aguardar o processo normal, ou seja, constitui exceção quanto à realização de procedimento licitatório, sendo utilizado, por exemplo, para o atendimento de despesas de pequeno vulto das escolas públicas cearenses.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se das condições para o regime de adiantamento.

    Segundo o MCASP 8ª, pág. 133 e 136, "[...] suprimento de fundos consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. O suprimento de fundos deve ser utilizado nos seguintes casos:

    a. Para atender a despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento;

    b. Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e

    c. Para atender a despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em ato normativo próprio".

    ⇛ Resolução: Por fim, o suprimento de fundos tem como finalidade atender a despesas que não possam aguardar o processo normal, ou seja, constitui exceção quanto à realização de procedimento licitatório, sendo utilizado, por exemplo, para o atendimento de despesas de pequeno vulto das escolas públicas cearenses.

    Gabarito: Certo.

  • GABARITO: CERTO

    O suprimento de fundos tem realmente a finalidade atender a despesas que não possam aguardar o processo normal. Assim, pode-se afirmar que constitui uma exceção quanto à realização de procedimento licitatório. E um dos casos de sua utilização é justamente no atendimentos de despesas de pequeno vulto.

    Decreto 93.872/86

    Art. 45 Excepcionalmente, a critério do ORDENADOR DE DESPESA e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, SEMPRE PRECEDIDO DO EMPENHO na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos (Lei nº 4.320/64, art. 68 e Decreto-lei nº 200/67, § 3º do art. 74):

    • para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento; (por ex.: diárias, ajuda de custos e transportes)
    • quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento;
    • para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limites estabelecidos em Portaria do Ministério da Fazenda.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-sefaz-ce-extraoficial-afo/

  • Gabarito: Certo.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    SUPRIMENTO DE FUNDOS:

    1) Conceito:

    (CESPE/MPE-PI/2018) De acordo com a Lei n.º 4.320/1964, na administração pública, as despesas de pequeno vulto podem ser viabilizadas por meio de suprimentos de fundos. Conforme essa lei, o suprimento de fundos consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria.(CERTO)

    2) Finalidade:

    (CESPE/SEGER-ES/2013) O suprimento de fundos consiste no adiantamento concedido ao servidor, a critério e sob a responsabilidade do ordenador de despesas, com a finalidade de efetuar despesas, que, por sua excepcionalidade, não se subordinam ao processo normal de aplicação, ou seja, ao empenho direto.(CERTO)

    3) Pode ser relacionado a MAIS de UMA natureza de despesa:

    (CESPE/CPRM/2013) Os valores de suprimento de fundos entregues ao suprido podem relacionar-se a mais de uma natureza de despesa, desde que precedidos dos empenhos nas dotações respectivas, respeitados os valores de cada natureza.(CERTO)

    4) Vedado SEM prévio empenho:

    (CESPE/TRE-RJ/2012) É finalidade do suprimento de fundos atender as despesas que não possam aguardar o processo normal, porém, é vedada a sua realização SEM prévio empenho.(CERTO)

    5) Deve percorrer os três ESTÁGIOS:

    (CESPE/SEFAZ-AL/2020) Para que o recurso de suprimento de fundos seja concedido ao suprido, devem ser percorridos os três estágios da despesa orçamentária — empenho, liquidação e pagamento.(CERTO)

    6) Hipóteses de Concessão:

    • Despesas eventuais, que exijam pronto pagamento:

    (CESPE/MPU/2010) O regime de adiantamento - suprimento de fundos - pode ser utilizado para atender despesas eventuais, inclusive em viagens ou com serviços especiais que exijam o pronto pagamento.(CERTO)

    • Despesa feita em caráter secreto/sigiloso:

    (CESPE/TJ-CE/2014) O suprimento de fundos pode ser concedido para atender ao pagamento de despesas de caráter secreto.(CERTO)

    (CESPE/ANS/2013) Nos casos em que a despesa deverá ser efetuada em caráter sigiloso, é aplicável o procedimento de suprimento de fundos.(CERTO)

    • Despesas de pequeno vulto:

    (CESPE/SEDF/2017) Suprimento de fundos consiste na entrega de numerário a servidor previamente designado e tem como finalidade atender a despesas que não possam aguardar o processo normal, ou seja, é exceção quanto à realização de procedimento licitatório. Os casos de uso do suprimento de fundos na educação do DF incluem o atendimento de despesas de pequeno vulto das escolas públicas.(CERTO)

    (CESPE/SEFAZ-CE/2021) O suprimento de fundos tem como finalidade atender a despesas que não possam aguardar o processo normal, ou seja, constitui exceção quanto à realização de procedimento licitatório, sendo utilizado, por exemplo, para o atendimento de despesas de pequeno vulto das escolas públicas cearenses.(CERTO)

    “Sonhe grande. Faça grandes coisas.”

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Em conformidade com o artigo 68 da Lei 4.320/1964 e com o artigo 45 do decreto 93.872/1986:

    Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

    e precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos (Lei nº 4.320/64, art. 68 e Decreto-lei nº 200/67, § 3º do art. 74):

    I – para atender despesas em viagens ou serviços especiais que exijam pronto pagamento em espécie;

    I – Serviços especiais que exijam pronto pagamento em espécie.          

    I – para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento em espécie.            

    I – para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento;           

    Il – quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e

    III – para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda.

    1º O suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do ordenador como despesa realizada; as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, constituirão anulação de despesa, ou receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício.

    2º O servidor que receber suprimento de fundos, na forma deste artigo, é obrigado a prestar contas de sua aplicação, procedendo-se, automaticamente, à tomada de contas se não o fizer no prazo assinalado pelo ordenador da despesa, sem prejuízo das providências administrativas para a apuração das responsabilidades e imposição, das penalidades cabíveis

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Gab: CERTO

    Acrescentando...

    Suprimento de Fundos:

    • É utilizado para despesas de pequeno vulto e que não possam cumprir o processo normal de licitação;
    • concessão de Suprimento de Fundos deverá respeitar os estágios da despesa (E - L - P);
    • prazo máximo para se utilizar o SF é de 90 dias contados da data da concessão;
    • Ficará pendente, por parte do agente suprido, apenas a prestação de contas.
    • Para prestar contas é de até 30 dias APÓS a utilização do suprimento (é contado do 1° dia útil seguinte à execução). No entanto, se a utilização for aplicada até 31/12, a prestação deverá ser feita até 15/01 do ano seguinte.

    ---------

    FONTE: Meu resumo de AFO - 2021. pág. 45.

    OBS: Vendo meu resumo de AFO. Interessado, acesse aqui sua amostra: Liktr.ee/soresumo

    Erros, mandem mensagem :)

  • De fato, apesar de ter sido publicada em 1964, a Lei n.º 4.320/1964 ainda é de suma importância para a administração pública. É com base nela (e num decreto que a regulamenta) que fundamentaremos nossa resposta.

    O suprimento de fundos (ou regime de adiantamento) consiste na entrega de numerário a servidor, a fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, ou seja, que não podem aguardar o processo normal, que se daria com a realização de um processo licitatório, já que a Constituição Federal determina que, ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes (CF, art. 37, XXI).

    Um exemplo de utilização de suprimento de fundos é para o atendimento de despesas de pequeno vulto.

    O legislador pensou: “vale a pena exigir um processo licitatório, que pode demorar meses, para comprar apenas um cartucho de uma impressora? Uma caneta?".

    Imagine a seguinte situação: são 16h de uma sexta-feira e acabou o cartucho da impressora de um órgão público. Esse órgão precisa imprimir um documento e enviá-lo pelos correios até às 17h, caso contrário perderia um prazo importante.

    E aí? Será que é necessário e adequado abrir um processo licitatório para isso? Claro que não! Se fosse assim, o órgão só compraria o cartucho daqui a uns 2 meses.

    O órgão só precisa de um cartucho de impressora. Um mísero cartucho! Essa é uma despesa que não pode se subordinar ao processo normal de aplicação.

    É por isso que a Lei n.º 4.320/64 dispõe que:

    “Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação."

    E o Decreto n.º 93.872/86 estabelece que:

    “Art. 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos:

    I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento;

    Il - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e

    III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda."

    A questão apresenta a definição correta e um exemplo correto de utilização do suprimento de fundos. Portanto, questão correta.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • De fato, apesar de ter sido publicada em 1964, a Lei 4.320/1964 ainda é de suma importância para a administração pública. É com base nela (e num decreto que a regulamenta) que fundamentaremos nossa resposta.

    O suprimento de fundos (ou regime de adiantamento) consiste na entrega de numerário a servidor, a fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, ou seja, que não podem aguardar o processo normal, que se daria com a realização de um processo licitatório, já que a Constituição Federal determina que, ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes (CF, art. 37, XXI).

    Um exemplo de utilização de suprimento de fundos é para o atendimento de despesas de pequeno vulto.

    O legislador pensou: “vale a pena exigir um processo licitatório, que pode demorar meses, para comprar apenas um cartucho de uma impressora? Uma caneta?”.

    Imagine a seguinte situação: são 16h de uma sexta-feira e acabou o cartucho da impressora de um órgão público. Esse órgão precisa imprimir um documento e enviá-lo pelos correios até às 17h, caso contrário perderia um prazo importante.

    E aí? Será que é necessário e adequado abrir um processo licitatório para isso? Claro que não! Se fosse assim, o órgão só compraria o cartucho daqui a uns 2 meses.

    O órgão só precisa de um cartucho de impressora. Um mísero cartucho! Essa é uma despesa que não pode se subordinar ao processo normal de aplicação.

    É por isso que a Lei 4.320/64 dispõe que:

    “Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.”

    E o Decreto 93.872/86 estabelece que:

    “Art. 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos:

    I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento;

    Il - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e

    III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda.”

    A questão apresenta a definição correta e um exemplo correto de utilização do suprimento de fundos. Portanto, questão correta.

    Gabarito: CERTO

  • O suprimento de fundos tem como finalidade atender a despesas que não possam aguardar o processo normal.


ID
5452711
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei n.º 4.320/1964 é de suma importância para a administração pública, haja vista que versa sobre direito financeiro, tema que afeta o dia-dia das repartições públicas no que se refere ao ingresso e à saída de recursos. Considerando o disposto nessa lei, julgue o item que se segue.

Os créditos da fazenda pública estadual provenientes de obrigação legal relativa ao ITBI exigíveis pelo transcurso do prazo regular para pagamento, devem ser inscritos, na forma da legislação própria, como dívida ativa tributária.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da definição aplicada à dívida ativa.

    Segundo o MCASP 8ª, pág. 357, "Dívida ativa é o conjunto de créditos tributários e não tributários em favor da Fazenda Pública, não recebidos no prazo para pagamento definido em lei ou em decisão proferida em processo regular, inscrito pelo órgão ou entidade competente, após apuração de certeza e liquidez".

    ⇛ Resolução: avaliando a questão, os créditos da fazenda pública provenientes de ITBI (é de competência dos municípios, e não dos estados conforme afirma a questão), exigíveis pelo transcurso do prazo regular para pagamento, devem ser inscritos, na forma da legislação própria, como dívida ativa tributária.

    Gabarito: Errado.

  • GABARITO: ERRADO 

    COMENTÁRIO: Embora a parte relacionada à AFO esteja em conformidade com o artigo 39 da Lei 4.320/1964 (conforme abaixo), o ITBI é um imposto municipal (artigo 156 da CF/1988) e não estadual como disse a assertiva.

    Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.       

    1º – Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.         

    2º – Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.     

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    II – transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Os créditos da fazenda pública estadual provenientes de obrigação legal relativa ao ITBI exigíveis pelo transcurso do prazo regular para pagamento, devem ser inscritos, na forma da legislação própria, como dívida ativa tributária. Resposta: Errado.

    Conforme explicado pela colega Rita, o ITBI é um imposto de competência Municipal. O restante da questão está correto.

  • Excelente questão interdisciplinar que mostra a diferença de qualidade da banca CESPE para as demais!!

  • A questão trata da DÍVIDA ATIVA, de acordo com a Lei n.º 4.320/64.

    Segue o art. 39, Lei n.º 4.320/64:

    “Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias".

    De acordo com o §1º: “Os créditos de que trata este artigoexigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título".

    Muito importante notar que o comando da questão menciona “exigíveis pelo transcurso do prazo regular para pagamento". A lei NÃO trata do transcurso do prazo regular e sim do transcurso do prazo para pagamento, para efeito de classificação como dívida ativa. Isso significa que ao final do exercício, caso o ITBI não seja pago, será inscrito em dívida ativa tributária. Porém, na questão, informa prazo regular para pagamento. Isto é, o prazo dentro do vencimento. Nesse caso, NÃO será inscrito em dívida ativa tributária, pois está dentro do prazo legal para a quitação do tributo.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Os créditos da fazenda pública municipal estadual provenientes de obrigação legal relativa ao ITBI exigíveis pelo transcurso do prazo regular para pagamento, devem ser inscritos, na forma da legislação própria, como dívida ativa tributária.

  • ITBI é imposto municipal, não estadual.

  • LEMBRA, GURI

    Imposto sobre a transmissão de bens imóveis (ITBI) é tributo é de competência municipal.


ID
5452714
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei n.º 4.320/1964 é de suma importância para a administração pública, haja vista que versa sobre direito financeiro, tema que afeta o dia-dia das repartições públicas no que se refere ao ingresso e à saída de recursos. Considerando o disposto nessa lei, julgue o item que se segue.

Após a licitação, no processo de execução orçamentária, a realização, pelo ente público, do pagamento a fornecedores depende apenas da realização da liquidação da despesa referente ao pagamento.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se das etapas da despesa conforme o MCASP 8ª e Lei 4.320/64.

     "Planejamento abrange a formulação do plano e ações governamentais que servirão de base para a fixação da despesa, a descentralização/movimentação de créditos, a programação orçamentária e financeira, e o processo de licitação e contratação

    execução da despesa se dá em 3 estágios: empenho, liquidação e pagamento

    ⇒ Empenho é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico. 

    ⇒ Liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar:

    ➨ Essa verificação tem por fim apurar:

    → a origem e o objeto do que se deve pagar;

    → a importância exata a pagar;

    → a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    ➨ A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

    → o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;

    → a nota de empenho;

    → os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

    ⇒ Pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a liquidação da despesa".

    ➤ Resolução: Diferentemente do que se afirma, após a licitação (etapa do planejamento), no processo de execução orçamentária, a realização, pelo ente público, do pagamento a fornecedores depende da etapa da execução (empenho, liquidação e pagamento) e, não apenas da realização da liquidação da despesa referente ao pagamento.

    Gabarito: Errado.

  • GABARITO: ERRADO

    O pagamento a fornecedores depende da realização do empenho e da liquidação da despesa, e não apenas da liquidação.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-sefaz-ce-extraoficial-afo/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: 

    Na verdade, uma despesa só pode ser paga com empenho prévio e liquidação realizada. Confira nos artigos 60 e 62 da Lei 4.320/1964:

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    • 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.
    • 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.
    • 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

    Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-de-administracao-orcamentaria-e-financeira-e-patrimonial-e-orcamento-publico/

    Comentário: O Manual Técnico do Orçamento (MTO) e Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) reconhecem duas etapas da receita: planejamento e execução, dentro do planejamento, há a fixação da despesa, descentralização dos créditos orçamentários, programação orçamentária e financeira e processo de licitação e contratação. Já na etapa de execução, os referidos manuais e Lei 4.320/64 reconhece os estágios de empenho, liquidação e pagamento (necessariamente nessa ordem). A Lei 4.320/64 até diz que:

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Então, antes da liquidação, deve existir o empenho.

    Gabarito da Banca: ERRADA.

  • EMPENHO >>>>>>>>>>>>>> LIQUIDAÇÃO >>>>>>>>>>>>>>> PAGAMENTO

  • Discordo da justificativa dos colegas. A meu ver o erro é que entre a liquidação e o pagamento deve haver a ordem de pagamento.

    L 4320, art 62 - O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

    Ou seja, havendo a liquidação mas não exarada a ordem de pagamento não é possível pagar. (vide art 64 da L4320)

  • O pagamento a fornecedores depende da realização do empenho e da liquidação da despesa, e não apenas da liquidação.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • A questão trata da DESPESA ORÇAMENTÁRIA, conforme prevista no Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) e, também, na Lei n.º 4.320/64.

    Conforme entendimento doutrinário, os estágios da despesa são estabelecidos na seguinte ordem: fixação, empenho, liquidação e pagamento.

    A despesa se divide em 2 etapas, conforme MCASP: Planejamento e Execução. A Etapa do Planejamento compreende: Fixação da Despesa, Descentralizações de Créditos Orçamentários, Programação Orçamentária e Financeira e Processo de Licitação e Contratação. Já a etapa da Execução compreende: Empenho, Liquidação e Pagamento.

    Portanto, após a licitação, que faz parte da etapa do Planejamento, há a necessidade da despesa "passar" por 2 estágios antes do estágio do pagamento: empenho e liquidação. Portanto, para ocorrer o pagamento, primeiro é realizado o estágio do empenho, que é obrigatório para a realização da despesa pública, comprometendo o crédito orçamentário. Após o empenho, é verificado o direito adquirido pelo credor, cumprindo o estágio da liquidação. Se estiver tudo conforme a Lei, o pagamento é efetuado.

    Portanto, após a licitação, no processo de execução orçamentária, é necessária a realização, pelo ente público, do EMPENHO, e NÃO da liquidação.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Quando vem "APENAS" em questões da cespe, a maioria é ERRADA.

  • Gab: ERRADO

    No processo de EXECUÇÃO da despesa devemos observar TODOS os aplicados ESTÁGIOS da despesa pública. Isto é, o Empenho, a Liquidação e o Pagamento.

    No entanto, é a Liquidação que verifica o DIREITO ADQUIRIDO pelo credor, a importância a pagar e a quem se deva pagar. Com isso, percebemos que a banca nos induz a pensar que após realizada a Liquidação já poderá ocorrer o pagamento. Mas cuidado, da forma trazida no item, o estágio do EMPENHO não foi considerado, esta etapa é OBRIGATÓRIA. Só após o seu registro é que as outras fases poderão ser executadas.

    1. Empenho;
    2. Liquidação;
    3. Pagamento.

    LEMBRANDO que o MCASP 9° Ed. 11/2021 trouxe a fase "EM LIQUIDAÇÃO".

    ---------

    Em meu resumo de AFO todas as etapas são bem explicadas e exemplificadas. Acesse: Linktr.ee/soresumo e adquira o seu!

  • "APENAS"

  • Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

    a regular liquidação :

    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

    II - a importância exata a pagar;

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

    I - o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;

    II - a nota de empenho;

    ....


ID
5452717
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere que a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará tenha adquirido um lote de vacinas e que o processamento dessa despesa tenha ocorrido da seguinte forma: empenhamento em 9/12/2020; recebimento das vacinas em 29/12/2020; pagamento da despesa em 19/1/2021. Considere, ainda, que a contabilização da aquisição das vacinas tenha atendido às normas previstas na Lei n.º 4.320/1964. Nessa situação hipotética, essa despesa foi registrada em 31/12/2020 como

restos a pagar processados.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de diretrizes de Restos a Pagar.

    A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento. 

    Segundo o MCASP 8ª, “São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distinguem-se dois tipos:

    ➜ Restos a pagar não processados (RPÑP): despesas a liquidar ou em liquidação.

    ➜ Restos a pagar processados (RPP): despesas já liquidadas, mas não pagas".

    ⇛ Dados:

    - empenhamento: 9/12/2020;

    - recebimento das vacinas (liquidação): 29/12/2020;

    - pagamento da despesa: 19/1/2021.

    ⇛ Resolução: Como foi empenhada e liquida em 2020, essa despesa foi registrada em 31/12/20 como restos a pagar processados.

    Gabarito: Certo.

  • Gabarito pela Banca: CERTO.

    Deveria ter sido: ANULADO

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    Sendo sua classificação:

    • Processados - Passou pela fase de Liquidação. 
    • Não processados - Despesa NÃO liquidada.

    Novamente, o CEBRASPE (PGDF: , PGE PE 2019: ) adota o posicionamento equivocado de que a mera entrega (29/12/2020) representa a liquidação da despesa. Entretanto, NÃO podemos afirmar que foi realizada o estágio da liquidação, tais itens são classificados como RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS em liquidação, conforme MCASP 8ª Edição.

     As despesas empenhadas em liquidação são aquelas em que houve o adimplemento da obrigação pelo credor (contratado), caracterizado pela entrega do material ou prestação do serviço, estando na fase de verificação do direito adquirido, ou seja, tem-se a ocorrência do fato gerador da obrigação patrimonial, todavia, ainda não se deu a devida liquidação.

    4.7.4.2. Inscrição De Restos a Pagar Não Processados em Liquidação Ocorrido o fato gerador da obrigação antes do término do exercício em curso, sem que se tenha procedido o estágio da liquidação, deve-se reconhecer o impacto patrimonial da despesa.

  • Essa questão versa sobre Restos a Pagar.

    Vamos relembrar alguns conceitos relativos a eles:

    Denominam-se Restos a Pagar, ou Resíduos Passivos, as despesas que foram regulamente empenhadas, no exercício atual ou em anteriores, liquidadas ou não, e que não foram pagas ou canceladas até 31 de dezembro, data de encerramento do exercício.

    Existem dois tipos de Restos a Pagar:

    Restos a Pagar Processados (RPP): referem-se a despesas empenhadas e não pagas no encerramento do exercício que já percorreram a fase de liquidação.

    Restos a Pagar Não Processados (RPNP): referem-se a despesas empenhadas e não pagas no encerramento do exercício e que NÃO percorreram a fase de liquidação (ou seja, despesas a liquidar ou em liquidação).

    Note que a despesa foi empenhada em 2020, liquidada em 2020 (uma vez que as vacinas foram recebidas em 2020, pode-se assumir isso), mas pagas apenas em 2021. Logo, em 31/12/2020, as despesas foram registradas como Restos a Pagar Processados. Portanto, o item está correto.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Gab: CERTO

    Se o órgão RECEBEU o material, mas chegou ao final do exercício (31/12) e ficou pendente apenas o PAGAMENTO, então, esse será o caso de inscrição em Restos a Pagar PROCESSADOS. Lembre-se:

    Os Restos a Pagar podem ser:

    1. R.A.P. Processados: houve Empenho, houve Liquidação e NÃO houve PAGAMENTO.
    2. R.A.P. NÃO-Processados: houve APENAS o EmpenhoNÃO-Liquidação e NÃO-Pagamento.

    Acrescentando...

    • Os Restos a Pagar são despesas Extraorçamentárias no Pagamento.
    • NÃO CONFUNDIR com R.A.P. com DEA. Esta tem como essência NÃO haver EMPENHO, já o R.A.P. possuirá empenho, necessariamente. Perceba que na DEA o empenho é feito no ano de reconhecimento da dívidaou seja, ano da CIÊNCIA DO FATO.

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    OBS: Vendo meu resumo de AFO. Acesse: Linktr.ee/soresumo e baixe sua amostra.


ID
5452720
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere que a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará tenha adquirido um lote de vacinas e que o processamento dessa despesa tenha ocorrido da seguinte forma: empenhamento em 9/12/2020; recebimento das vacinas em 29/12/2020; pagamento da despesa em 19/1/2021. Considere, ainda, que a contabilização da aquisição das vacinas tenha atendido às normas previstas na Lei n.º 4.320/1964. Nessa situação hipotética, essa despesa foi registrada em 31/12/2020 como

dívida fundada.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de diretrizes de Restos a Pagar.

    A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento. 

    Segundo o MCASP 8ª, “São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distinguem-se dois tipos:

    ➜ Restos a pagar não processados (RPÑP): despesas a liquidar ou em liquidação.

    ➜ Restos a pagar processados (RPP): despesas já liquidadas, mas não pagas".

    ⇛ Dados:

    - empenhamento: 9/12/2020;

    - recebimento das vacinas (liquidação): 29/12/2020;

    - pagamento da despesa: 19/1/2021.

    ⇛ Resolução: Como foi empenhada e liquida em 2020, essa despesa foi registrada em 31/12/20 como restos a pagar processados. No entanto, foi registrada em 31/12/2020 como dívida flutuante, e não como fundada conforme exposto abaixo.

    Segundo o art. 115, § 1º, do Decreto 93.872/ 86, "A dívida flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária, assim entendidos:

    a) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    b) os serviços da dívida;

    c) os depósitos, inclusive consignações em folha;

    d) as operações de crédito por antecipação de receita;

    e) o papel-moeda ou moeda fiduciária".

    Gabarito: Errado.

  • Gabarito pela Banca: CERTO.

    Deveria ter sido: ANULADO

    Novamente, o CEBRASPE (PGDF: , PGE PE 2019: ) adota o posicionamento equivocado de que a mera entrega (29/12/2020) representa a liquidação da despesa. Entretanto, NÃO podemos afirmar que foi realizada o estágio da liquidação, tais itens são classificados como RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS em liquidação, conforme MCASP 8ª Edição.

     As despesas empenhadas em liquidação são aquelas em que houve o adimplemento da obrigação pelo credor (contratado), caracterizado pela entrega do material ou prestação do serviço, estando na fase de verificação do direito adquirido, ou seja, tem-se a ocorrência do fato gerador da obrigação patrimonial, todavia, ainda não se deu a devida liquidação

    4.7.4.2. Inscrição De Restos a Pagar Não Processados em Liquidação Ocorrido o fato gerador da obrigação antes do término do exercício em curso, sem que se tenha procedido o estágio da liquidação, deve-se reconhecer o impacto patrimonial da despesa

  • DÍVIDA FLUTUANTE, pois se trata de um RESTO A PAGAR.

    § 1º A dívida flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento independe

    de autorização orçamentária, assim entendidos:

    a) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    b) os serviços da dívida*;

    c) os depósitos, inclusive consignações em folha;

    d) as operações de crédito por antecipação de receita;

    e) o papel-moeda ou moeda fiduciária.

  • Essa questão versa sobre conceitos constantes da Lei n.º 4.320/1964: restos a pagar e dívida fundada.

    Primeiramente, note que uma vez que a despesa orçamentária foi empenhada em 2020 (especificamente em 09/12/2020), mas não foi paga nesse exercício. Logo, trata-se de Restos a Pagar.

    Além disso, vejamos a definição de dívida fundada, conforme a Lei n.º 4.320/1964:

    "Art. 98. A divida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos."

    Por complementação, vejamos a definição de dívida flutuante, conforme dispõe a Lei nº 4.320/1964:

    "Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
    II - os serviços da dívida a pagar;
    III - os depósitos;
    IV - os débitos de tesouraria."

    Assim, constata-se que essa despesa deve ser reconhecida em 31/12/2020 como dívida flutuante e não como dívida fundada. Portanto, o item está errado.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
5452729
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considerando a Norma Técnica para Amostragem de Auditoria, julgue o item a seguir.


Para estabelecer a amostra de auditoria e determinar o seu tamanho na realização de testes de controles, o auditor, considerando as características de uma população, deve fazer uma avaliação da taxa esperada de desvio com base no entendimento do auditor dos controles relevantes ou no exame de pequena quantidade de itens da população.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

  • GABARITOCERTO

    COMENTÁRIO: questão baseada na literalidade do item A7 da NBC TA 530, especialmente trechos em negrito, que assim nos ensina:

    A7. Ao considerar as características de uma população, para testes de controles, o auditor faz uma avaliação da taxa esperada de desvio com base no entendimento do auditor dos controles relevantes ou no exame de pequena quantidade de itens da população. Essa avaliação é feita para estabelecer a amostra de auditoria e determinar o tamanho dessa amostra. Por exemplo, se a taxa esperada de desvio for inaceitavelmente alta, o auditor geralmente decide por não executar os testes de controles. Da mesma forma, para os testes de detalhes, o auditor faz uma avaliação da distorção esperada na população. Se a distorção esperada for alta, o exame completo ou o uso de amostra maior pode ser apropriado ao executar os testes de detalhes.

    Esse posicionamento normativo nos parece óbvio, quando consideramos que a taxa de desvio dos controles (tanto a esperada quanto a tolerável) é algo inerente a esse tipo de teste (teste de controle ou de observância).

    Fonte: Estratégia

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade.

    Segundo a norma, “ao considerar as características de uma população, para testes de controles, o auditor faz uma avaliação da taxa esperada de desvio com base no entendimento do auditor dos controles relevantes ou no exame de pequena quantidade de itens da população. Essa avaliação é feita para estabelecer a amostra de auditoria e determinar o tamanho dessa amostra". (grifo nosso.)


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Ao realizar uma amostragem, o auditor deve criar a expectativa da taxa esperada de desvios nos testes de controle ou da distorção esperada, em testes de detalhes.

    Ao considerar as características de uma população, para testes de controles, o auditor faz uma avaliação da taxa esperada de desvio com base no entendimento do auditor dos controles relevantes ou no exame de pequena quantidade de itens da população. Essa avaliação é feita para estabelecer a amostra de auditoria e determinar o tamanho dessa amostra (NBC TA 530, A7).


ID
5452732
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considerando a Norma Técnica para Amostragem de Auditoria, julgue o item a seguir.


Quanto mais o auditor confia em procedimentos substantivos, tais como testes de detalhes ou procedimentos analíticos substantivos, para reduzir a um nível aceitável o risco de detecção relacionado com uma população em particular, mais segurança ele precisa da amostragem e, portanto, maior pode ser o tamanho da amostra.

Alternativas
Comentários
  • O risco de amostragem é inversamente proporcional ao tamanho da amostra. Logo, quanto mais o auditor confia em procedimentos substantivos, menor pode ser o tamanho da amostra.

  • GABARITOERRADO

    COMENTÁRIO: questão fácil! É claro que, quando o auditor confia MAIS em outros procedimentos substantivos direcionados à mesma afirmação, ele pode se dar ao luxo de trabalhar com uma amostra MENOR, ou seja, pode reduzir o tamanho da amostra. Essas 2 variáveis (tamanho da amostra e aplicação de outros procedimentos substantivos direcionados à mesma afirmação), portanto, possuem relação inversa. A questão traz o contrário, ou seja, uma relação direta. Ela estaria correta se dissesse: quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivos / menos segurança precisa / menor pode ser o tamanho da amostra. O Apêndice 3 da NBC TA 530 nos confirma esse entendimento.

    Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivos (testes de detalhes ou procedimentos analíticos substantivos) para reduzir a um nível aceitável o risco de detecção relacionado com uma população em particular, menos segurança o auditor precisa da amostragem e, portanto, menor pode ser o tamanho da amostra.

    Fonte: Estratégia

  • GABARITOERRADO.

    Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivos (testes de detalhes ou procedimentos analíticos substantivos) para reduzir a um nível aceitável o risco de detecção relacionado com uma população em particular, menos segurança o auditor precisa da amostragem e, portanto, menor pode ser o tamanho da amostra (NBC TA 530, Apêndice 3, item 2).

  • Quanto mais ele confia nos procedimento menos amostras ele precisará.

  • Se ele está conseguindo “muita confiança” a partir dos testes, poderá depender menos dos resultados da amostragem.

    NBC TA 530:Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivos (testes de detalhes ou procedimentos analíticos substantivos) para reduzir a um nível aceitável o risco de detecção relacionado com uma população em particular, menos segurança o auditor precisa da amostragem e, portanto, menor pode ser o tamanho da amostra.

    Resposta: errado 

  • Essas questões de auditoria tem mais intepretação de texto do que as provas de português.

  • Cuidado para não usar essa lógica nos testes de controle. Parece contraditório, mas se o auditor avalia o risco inerente e de controle como baixos, ele pode estabelecer uma estratégia de depositar confiança máxima nos controles e, dessa forma, ele deverá aplicar teste de controle e com maior extensão, para obter segurança razoável de que ele pode confiar nos controles internos e, assim, limitar os procedimentos substantivos a serem aplicados.

    Fonte: prof. Marcelo Aragão - Gran Cursos.


ID
5452735
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considerando a Norma Técnica para Amostragem de Auditoria, julgue o item a seguir.


Na avaliação do resultado da amostragem de auditoria, no caso de testes de detalhes, a distorção na população mais a distorção projetada, quando houver, é a melhor estimativa de distorção anômala a ser feita pelo auditor.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

  • GABARITOERRADO

    COMENTÁRIO: questão fácil quando comparamos com a literalidade da norma e difícil no geral, por se tratar de um item de entendimento nada trivial e até então muito pouco (ou nunca) cobrado em provas.

    No escopo da amostragem, o auditor precisa, tendo aplicado testes apenas na amostra selecionada, efetuar uma estimativa da distorção na população como um todo. Nesse sentido, a distorção na população é igual à distorção projetada mais a distorção anômala. A questão troca os fatores, dizendo que a distorção anômala é igual à distorção projetada mais a distorção na população. Veja o que nos ensina o item A22 da NBC TA 530:

    A22. No caso de testes de detalhes, a distorção projetada mais a distorção anômala, quando houver, é a melhor estimativa do auditor de distorção na população (…).

    Guarde: Distorção na população = distorção projetada + distorção anômala

    Fonte: estratégia

  • Gabarito: Errado.

    No caso de testes de detalhes, a distorção projetada mais a distorção anômala, quando houver, é a melhor estimativa do auditor de distorção na população (NBC TA 530, A22).

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade.

    De acordo com a norma, “no caso de testes de detalhes, a distorção projetada mais a distorção anômala, quando houver, é a melhor estimativa do auditor de distorção na população". (grifo nosso.)

    Analisando a afirmativa do enunciado, é possível identificar que a Banca trocou os tipos de distorções (na população e anômala), estando, portanto, errada.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Ao realizar amostragem será encontrada a distorção na amostra. Essa distorção será projetada na população. Poderá ser encontrado também, na amostra, as anomalias, que não são efetivamente representativos de erros na amostra. Mas, sendo conservador, é bom que a distorção anômala seja levada em conta para se chegar a possível distorção total na população. Então fazemos o seguinte raciocínio: Distorção encontrada mais anomalia é a melhor estimativa.

    Em termos literais temos:

    NBC TA 530,A22. No caso de testes de detalhes, a distorção projetada mais a distorção anômala, quando houver, é a melhor estimativa do auditor de distorção na população


ID
5452738
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considerando a Norma Técnica para Amostragem de Auditoria, julgue o item a seguir.


Na avaliação do resultado da amostragem de auditoria, para os testes de controles, uma taxa de desvio da amostra inesperadamente alta pode levar a um aumento no risco identificado de distorção relevante.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

  • GABARITOCERTO

    COMENTÁRIO: mais uma literal. O raciocínio aqui é mais simples: se, ao aplicar um teste de controle, o auditor se depara com uma taxa de desvio mais alta do que ele inicialmente esperava, isso certamente pode indicar um risco de distorção relevante também mais alto do que o inicialmente avaliado. Isso não significa, no entanto, que essa impressão não pode mudar. Pode! Nesse sentido, pode o auditor obter evidências adicionais que comprovem sua avaliação inicial (de que a taxa de desvio não seria tão alta assim). Vejamos o que nos ensina a NBC TA 530:

    A21. Para os testes de controlesuma taxa de desvio da amostra inesperadamente alta pode levar a um aumento no risco identificado de distorção relevante, a menos que sejam obtidas evidências adicionais de auditoria que comprovem a avaliação inicial (…).

    FONTE: ESTRATÉGIA

  • Gabarito: Certo.

    Para os testes de controles, uma taxa de desvio da amostra inesperadamente alta pode levar a um aumento no risco identificado de distorção relevante, a menos que sejam obtidas evidências adicionais de auditoria que comprovem a avaliação inicial (NBC TA 530, A21).

  • Marquei errado por pensar que seria o risco de detecção, e não o risco de distorção relevante

  • Risco de Auditoria

    Distorção relevante : Risco inerente/ Risco de controle (interno-falha)

    Detecção - risco do auditor

  • A eficiência dos controles acaba tendo relação com a presença de distorções, pois se os controles são bons, eles vão, com maior frequência, detectar e corrigir distorções. A indicação de que os controles não são bons, é um mau presságio. Tudo leva a crer que maior volume de distorção chegará às demonstrações contábeis.

    Em termos literais, responde-se diretamente à questão  conforme segue

    NBC TA 530, A21. Para os testes de controles, uma taxa de desvio da amostra inesperadamente alta pode levar a um aumento no risco identificado de distorção relevante, a menos que sejam obtidas evidências adicionais de auditoria que comprovem a avaliação inicial (…)

    Resposta: Certo


ID
5452741
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considerando a Norma Técnica para Amostragem de Auditoria, julgue o item a seguir.


A eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham característica similares, sendo a população, na execução dos testes de detalhes, estratificada sempre pelo valor monetário, pois isso permite que o trabalho de auditoria possa ser direcionado para os itens de maior valor, uma vez que esses podem conter maior potencial de distorção em termos de superavaliação.

Alternativas
Comentários
  • A estratificação, se cabível, não será sempre pelo valor monetário.

  • Questões que trazem expressões do tipo “sempre”, merecem nossa desconfiança inicial. Nesse caso, a desconfiança inicial mostra-se fundada, uma vez que a NBC TA 530 é firme ao dizer, em seu apêndice 1, que, na execução dos testes de detalhes, a população é geralmente estratificada por valor monetário. A própria norma diz que, da mesma forma, a população pode ser estratificada de acordo com uma característica específica que indica maior risco de distorção como, por exemplo, no teste da provisão para créditos de liquidação duvidosa na avaliação de contas a receber, os saldos podem ser estratificados por idade.

    Fonte: Estratégia

  • GABARITO PRELIMINAR: E

    Na execução dos testes de detalhes, a população é geralmente estratificada por valor monetário. Isso permite que o trabalho maior de auditoria possa ser direcionado para os itens de valor maior, uma vez que esses itens podem conter maior potencial de distorção em termos de superavaliação.

    Contudo, não é sempre estratificada por valor, pois da mesma forma, a população pode ser estratificada de acordo com uma característica específica que indica maior risco de distorção como, por exemplo, no teste da provisão para créditos de liquidação duvidosa na avaliação de contas a receber, os saldos podem ser estratificados por idade (NBC TA 530, Apêndice 1, item 2).

  • valor ou caracteristica, ambas que indiquem maior risco de distorção

    nbc 530 apendice 1

    Estratificação 1. A eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características similares. O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem.

    2. Na execução dos testes de detalhes, a população é geralmente estratificada por valor monetário. Isso permite que o trabalho maior de auditoria possa ser direcionado para os itens de valor maior, uma vez que esses itens podem conter maior potencial de distorção em termos de superavaliação. Da mesma forma, a população pode ser estratificada de acordo com uma característica específica que indica maior risco de distorção como, por exemplo, no teste da provisão para créditos de liquidação duvidosa na avaliação de contas a receber, os saldos podem ser estratificados por idade


ID
5452744
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação à auditoria da conta contábil de estoque de mercadorias do ativo circulante, julgue o item seguinte.

Em se tratando de testes de superavaliação da conta de estoques do ativo circulante, os testes são geralmente orientados às contas do próprio ativo e de receitas: por exemplo, considerando-se o método das partidas dobradas, é possível que, quando a conta de ativo estoques de mercadorias para revenda esteja superavaliada (teste principal), a receita de mercadorias para revenda esteja também superavaliada (teste secundário).

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E.

    Os testes principais para detecção de saldos superavaliados na conta Estoques, no Ativo Circulante, serão acompanhados, em regra, de testes secundários para subavaliação (e não superavaliação) na conta Receitas. Pense o seguinte: houve saídas, mas não foi dado baixa no registro contábil. A conta Receitas tende a estar subavaliada (não reconhecida), ocasionando saldo “inflado” na conta Estoques (CMV não reconhecido). 

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • Se tem muito estoque então nao tem muita receita

  • Sabemos que os testes principais de superavaliação são usados, segundo a doutrina, em contas devedoras. Foi o que ocorreu ao serem feitos nos estoques. O restante é só raciocinar, se o sonegador escondeu que teve uma saída do estoque, deixando-o com o saldo superavaliado, claro que houve uma venda que ele não registrou a entrada no CAIXA (ficou subavaliado) e, consequentemente, não registrou também a RECEITA dessa venda (também ficou subavaliada). A questão erra ao dizer que houve uma SUPERAVALIAÇÃO de receitas.

  • a questão quis confundir com a informação:

    Segundo Aparecido Crepaldi, devido ao fato de as transações na contabilidade serem registradas pelo sistema de partidas dobradas, quando se testam as contas devedoras para superavaliação, as contas credoras também estão sendo testadas indiretamente nessa mesma direção. Da mesma forma, quando se testam as contas credoras para subavaliação, as contas devedoras estão sendo testadas secundariamente nesta mesma direção.

    contudo a questão tb erra ao dizer que a receita de vendas eh partida dobrada da conta estoque....

  • Estaria correto se a questão fosse escrita assim:

    Em se tratando de testes de superavaliação da conta de estoques do ativo circulante, os testes são geralmente orientados às contas do próprio ativo e de receitas: por exemplo, considerando-se o método das partidas dobradas, é possível que, quando a conta de ativo estoques de mercadorias para revenda esteja superavaliada (teste principal), o custo da mercadoria vendida esteja também superavaliado (teste secundário).

    Ou;

    Em se tratando de testes de superavaliação da conta de estoques do ativo circulante, os testes são geralmente orientados às contas do próprio ativo e de receitas: por exemplo, considerando-se o método das partidas dobradas, é possível que, quando a conta de ativo caixa superavaliada (teste principal), a receita de mercadorias para revenda esteja também superavaliada (teste secundário).

  • Em relação à auditoria da conta contábil de estoque de mercadorias do ativo circulante, é necessário que se identifique possíveis erros nos lançamentos contábeis, para mais (superavaliado) ou para menos (subavaliado). Para isso o auditor externo testa as contas da contabilidade para buscar evidências se houve superavaliação ou subavaliação.

    Destaca-se que o método das partidas dobradas determina que para cada lançamento a débito em uma conta deve haver um lançamento corresponde a crédito em outra conta. Ou seja, para que um fato contábil seja registrado, é necessário registrá-lo duas vezes: débito em uma conta e crédito em outra.

    Analisando o enunciado, verifica-se que o método das partidas dobradas não se aplica para as contas estoque de mercadoria para revenda e receita de mercadoria para revenda, pois entre elas não há uma relação direta de conta credora e conta devedora.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Uma dica para tentar resolver essas questões que envolvem relacionamento entre contas, é executar os lançamentos para visualização. Como já sabemos que a contabilidade trabalha com débito e crédito, se faltar um débito em algum lugar, faltará um crédito em outro.

    Vamos reproduzir os lançamentos contábeis de uma venda hipotética de R$ 1000 e com CMV de R$ 200.

    Pela Venda:

    C- Receita – 1000

    D – Caixa – 1000

    Como vendemos estoque, precisamos apurar o CMV e baixar o estoque:

    C – Estoques – 200

    D – CMV – 200

    Assim conseguimos enxergar todas as consequências do “efeito cascata” que ocorreria quando há  sub ou superavaliação em uma das contas.

    Veja que, ao iniciar a venda, há reflexos imediatos no caixa, mas há outros reflexos nas contas estoques e CMV.

    O enunciado sugere que a conta Estoques está superavaliada. Assim, vamos imaginar que não fora realizado o lançamento de baixa do estoque de R$ 200 ( ou então fora feito em valor menor), de modo que a tornou superavaliada. A consequência imediata é também uma subavaliação na conta CMV.

    Agora pense: por qual motivo a empresa não registraria a baixa de estoque de R$ 200? Um motivo plausível está na origem do nosso “efeito cascata”. Se não registrou as receitas, esse fluxo do efeito cascata está interrompido.

    Assim, podemos acatar a seguinte resposta adaptando o enunciado:

    “...é possível que, quando a conta de ativo estoques de mercadorias para revenda esteja superavaliada, a receita de mercadorias para revenda esteja subavaliada”

    Resposta: errado

  • A principio não tinha entendido o enunciado, mas o examinador quis dizer que quando estoque estiver superavaliado a receita estará subavaliada e o enunciado nos trás uma situação inversa.


ID
5452747
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação à auditoria da conta contábil de estoque de mercadorias do ativo circulante, julgue o item seguinte.

Se a administração, após examinar uma classe de transações, saldos contábeis ou divulgação, corrigiu distorções que foram detectadas pelo auditor nas contas contábeis de estoque, o auditor deve executar procedimentos adicionais de auditoria para determinar se continua havendo distorções.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

  • GABARITO: C.

    Em observância ao ceticismo profissional, que deve ser adotado em todas as fases da auditoria (do planejamento à execução), é esperado que o auditor, diante de tal circunstância, execute procedimentos adicionais de auditoria. Tudo para obter evidências de auditoria apropriadas e suficientes.

    Num raciocínio bem lógico, se a administração agiu apenas após a detecção da distorção pelo auditor, dá-se a entender que seus controles não são tão eficientes, abrindo espaço para detecção, pelo auditor, de novas distorções (risco de distorção generalizada), o que justificaria a adoção dessa premissa pelo auditor na execução de seu trabalho.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • CERTO

    NBC TA 450

    7. Se, por solicitação do auditor, a administração examinou uma classe de transações, saldos contábeis ou divulgação e corrigiu distorções que foram detectadas, o auditor deve executar procedimentos adicionais de auditoria para determinar se continua havendo distorções

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 450 (R1) – Avaliação das Distorções Identificadas durante a Auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade.

    De acordo com a norma, “se, por solicitação do auditor, a administração examinou uma classe de transações, saldos contábeis ou divulgação e corrigiu distorções que foram detectadas, o auditor deve executar procedimentos adicionais de auditoria para determinar se continua havendo distorções".


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Pense que ele verificou problemas e pediu a retificação É FUNDAMENTAL ele verificar de novo a fim de concluir sua opiniao sobre as demonstrações contabeis , caso ele não o fizesse , ficaria sujeito a emitir uma opiniao com ERRO.

  • Deve ser cético.

  • É sempre bom tentar responder às questões com base na técnica e não no decoreba. A evidência deve ser confiável, logo o auditor precisa ter certeza do grau confirmatório daquela evidência que ele pretende utilizar. Se há uma distorção e o auditor solicita à Entidade que faça a correção da distorção; naturalmente, após tal correção o auditor irá buscar uma confirmação mínima de que de fato fora feita tal correção. Contraria o ceticismo profissional fazer generalizações, simplesmente supor que tal correção fora feita. Não se amolda aos princípios éticos do auditor “supor”. É preciso testar.

    Para quem gosta da literalidade da norma, segue:

    NBC TA 450

    7. Se, por solicitação do auditor, a administração examinou uma classe de transações, saldos contábeis ou divulgação e corrigiu distorções que foram detectadas, o auditor deve executar procedimentos adicionais de auditoria para determinar se continua havendo distorções

    Resposta: Certo


ID
5452750
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação à auditoria da conta contábil de estoque de mercadorias do ativo circulante, julgue o item seguinte.

Se a administração se recusar a corrigir algumas das distorções reportadas pelo auditor nas contas de estoque de mercadorias, o auditor deve obter o entendimento sobre as razões pelas quais a administração decidiu não efetuar as correções e deve considerar esse entendimento ao avaliar se as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorções relevantes.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

  • GABARITO: Certo.

    A recusa da administração em proceder à correção de alguma distorção reportada pelo auditor se revela como uma evidência de auditoria e, como tal, deve ser considerada na execução da auditoria, impactando na avaliação, pelo auditor, sobre a adequação das Demonstrações Contábeis. Por consequência, influenciará na opinião a ser expressa pelo auditor.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • Gabarito: certo

    Literalidade da NBC TA 450

    NBC TA 450 - Avaliação das Distorções Identificadas durante a Auditoria

    9. Se a administração recusar-se a corrigir algumas das distorções reportadas pelo auditor, este deve obter o entendimento sobre as razões pelas quais a administração decidiu por não efetuar as correções e deve considerar esse entendimento ao avaliar se as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorções relevantes.

  • Ao levantar evidências, o auditor precisa interpretar o seu resultado. Uma negativa de fornecimento de informação, por exemplo, pode ser reveladora de que há muito a esconder. Assim, entender os motivos por que uma informação é negada, ou por qual motivo uma correção é intencionalmente não realizada faz parte do processo de formação de opinião sobre o objeto. Trata-se de uma constatação prática. Também é possível responder à questão também com base na literalidade da norma, conforme segue:

    NBC TA 450 - Avaliação das Distorções Identificadas durante a Auditoria

    9. Se a administração recusar-se a corrigir algumas das distorções reportadas pelo auditor, este deve obter o entendimento sobre as razões pelas quais a administração decidiu por não efetuar as correções e deve considerar esse entendimento ao avaliar se as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorções relevantes.

    Resposta: certo


ID
5452753
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação à auditoria da conta contábil de estoque de mercadorias do ativo circulante, julgue o item seguinte.

Constituem exemplos de testes substantivos de auditoria de estoques a observação de contagens físicas, a confirmação de estoques em poder de terceiros e o confronto de contagens físicas de estoques com os relatórios de controle de inventário e o saldo das respectivas contas contábeis.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

  • Gabarito: Certo.

    Segundo a NBC TA 501 – quando os estoques são relevantes para as demonstrações contábeis, o auditor deve obter evidências quanto à sua existência e condições. Em minha opinião, essa ideia está mais alinhada com os testes substantivos (aqueles aplicados para obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pela entidade) do que com os testes de controle.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • Gabarito: certo

    Observação de contagens físicas  → Observação

    Confirmação de estoques em poder de terceiros  → Circularização

    Confronto de contagens físicas de estoques com os relatórios de controle de inventário e o Saldo das respectivas contas contábeis  → Procedimento analítico

  • Gente, não seria o caso de teste de observância ao invés de substantivos?

  • Para realizar testes de controles e procedimentos substantivos, o auditor também utiliza as técnicas de auditoria. A diferença entre teste de controle ou procedimentos substantivos dependerá de SOBRE O QUE a técnica é aplicada. 

    Por exemplo, se o auditor utilizar a Observação Direta para verificar como a organização aplica as atividades de controle (conceito lá do COSO ICIF, que se refere à aplicação dos controles internos na prática), ele está realizando um Teste de Controle (“Teste de Observância”, na nomenclatura antiga).

    Mas se ele estiver utilizando a Observação Direta para verificar como a organização executa o processo de avaliação de imóveis, ele está aplicando um Teste de Procedimentos Substantivos. 

    Ou seja, as técnicas são as mesmas. Mas se incidirem sobre controles, estamos diante dos Testes de Controle. Se incidirem para detectar distorções, teremos os Testes de Procedimentos Substantivos. 

    *Professor Jetro Coutinho*

  • A observação da contagem física não seria um Teste de Observância?

  • Percebe-se, na questão, que todos os procedimentos utilizados pelo auditor foram para verificar o saldo contábil dos estoques. O final da questão entrega isso "saldo das respectivas contas contábeis". Sendo assim, são procedimentos substantivos.

    Gabarito: CERTO.

  • Colaborando sobre o assunto,

    diferença entre eles é que os testes de controle são utilizados para certificar-se do funcionamento do controle(Observância) interno da empresa, enquanto que os procedimentos substantivos visam obter evidência do funcionamento do sistema contábil da empresa quanto aos registros adequados para geração de demonstrações confiáveis

  • Suficiência

    Exatidão

    Validade

  • De acordo com a NBC TI 01 – Da Auditoria Interna, do Conselho Federal de Contabilidade, os testes substantivos “visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.". Ou seja, focam nas demonstrações contábeis.

    Aliando essa definição ao previsto na NBC TA 501 – EVIDÊNCIA DE AUDITORIA – Considerações Específicas para Itens Selecionados, em relação à auditoria de estoque, pode-se destacar que o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação à existência e as condições do estoque mediante “acompanhamento da contagem física dos estoques" e “execução de procedimentos de auditoria nos registros finais de estoque da entidade para determinar se refletem com precisão os resultados reais da contagem de estoque".

    Além disso, caso o estoque custodiado e controlado por terceiros for relevante para as demonstrações contábeis, o auditor pode “solicitar confirmação do terceiro quanto às quantidades e condições do estoque mantido por esse terceiro em nome da entidade" e “executar inspeção ou outro procedimento de auditoria apropriado nas circunstâncias".


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Concordo com Marcelo , dá a entender que ele está fazendo procedimentos a fim de confirmar os saldos contábeis , logo será teste SUBSTANTIVO

  • Temos a descrição de 3 ações:

    1- observação de contagens físicas

    2- confirmação de estoques em poder de terceiros

    3- confronto estoque físico x relatório x saldo das contas.

    vamos começar pelos procedimentos 2 e 3 já aqui são claros:

    Confirmar estoques em poder de terceiros pode ser feito por meio do procedimento de circularização (confirmação externa) ou mesmo com visita aos recintos para executar a inspeção física e documental.

    O confronto do estoque físico x relatório x saldo contábil é uma conciliação, assim como a conciliação bancária, em que se faz o confronto do extrato bancário x com os lançamentos do razão. trata se, em ambos os casos, de uma inspeção documental e física.

    Sendo assim, os procedimentos descritos em 02 e 03 são claramente testes substantivos, pois visam confirmar os detalhes da conta, o saldo monetário envolvido etc.

    Duvidoso nessa assertiva é o procedimento descrito em 01. O procedimento de inventário é um procedimento de controle interno realizado por funcionários da empresa auditada (não é o auditor independente que o realiza!). Sendo assim, uma vez que se trata de procedimento de controle, ao observá-lo ( acompanhar), o auditor está realizando um teste de controle! Está certificando-se da qualidade deste inventário realizado pela entidade. Estaria observando, por exemplo, se os itens são etiquetados, se é feito um controle de saída enquanto o inventário é realizado para evitar dupla contagem de itens, se são verificados produtos deteriorados, se as caixas são abertas e verificadas quantitativos, se há compartimentos ocultos e outros. Tudo isso para ter segurança sobre o nível de confiança neste inventário.

    Por todo o exposto, a observação da Contagem física se enquadraria “melhor” como um teste de controle.

    O problema é que, a rigor, não há uma segmentação bem definida onde termina um teste de controle e onde começa um teste substantivo, de modo que o auditor pode utilizar um procedimento de auditoria qualquer como teste de controle ou teste substantivo, tudo dependerá da sua intenção.

    Para não deixar dúvida, o enunciado poderia ter descrito que a observação da Contagem está sendo feita pelo auditor, mas a Contagem propriamente dita está sendo realizada pela entidade. Neste caso, ficaria cristalino que se trata de um teste de controle.

    Assim, devemos ter certa ressalva em relação ao gabarito oficial dessa questão. Só com um contorcionismo interpretativo daria para cravar esse gabarito.

    Resposta: certo ( com ressalva)

  • Haja vista que os testes substantivos são realizados para detectar distorções relevantes, o item está correto.

  • NBC TI 01:

    12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:

    a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;

    b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e

    c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

    Vou parar de estudar, quem sabe eu começo a acertar

  • Para mim só o final do enunciado trata de teste substantivo "saldo das respectivas contas contábeis", o restante é teste de controle. O auditor usou as duas técnicas.


ID
5452756
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação à auditoria da conta contábil de estoque de mercadorias do ativo circulante, julgue o item seguinte.

Quando se realizam testes de subavaliação da conta de receita de vendas, os testes são geralmente orientados às contas de ativo: por exemplo, é possível que, quando a conta de receita esteja subavaliada (teste principal), as contas de ativo circulante – caixa, bancos ou contas a receber – estejam superavaliadas (teste secundário), o que pode ser causado pela não contabilização de uma venda realizada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A subavaliação (teste principal) da conta Receita de Vendas nos leva a crer que o saldo dela apresenta-se menor que o real, ou seja, foram realizadas vendas que, contabilmente, não foram reconhecidas. Ora, se não houve reconhecimento das receitas, testes secundários em contas do Ativo (Caixa, Bancos e Contas a Receber) tendem a indicar também subavaliação (e não superavaliação). Isso porque não foram contabilizadas também as entradas de recursos.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • GABARITO: ERRADO

    Quando testamos a conta de receita de vendas para subavaliação, até pelo método das partidas dobradas, a conta devedora da contrapartida (caixa, bancos ou clientes a receber) também será testada para subavaliação.

  • Se a receita está subavaliada o teste deve ser para saber se o ativo também foi subavaliado (Ou seja, não entrou o contas a receber ou o caixa)

  • "Segundo Almeida (2012), a experiência tem demonstrado que se deve dirigir os testes principais de superavaliação para as contas devedoras (ativo, despesas) e os de subavaliação para as contas credoras (passivo, receitas)."

    Contas devedoras (ativo, despesas) ------> Teste de Superavaliação

    Contas credoras (passivo, receitas, PL)------> Teste de Subavaliação

    Teste de Superavaliação: super ades (ativo / despesa) "Deus do inferno"

    Teste Subavaliação: Suba e pare (passivo / receitas)

    fonte: Copiado de um comentário de um colega aqui do QC.

  • Se lança uma receita, aumentando-a, os ativos, citados na questão, também aumentarão. D. ATIVO, C. RECEITA. Assim, se há dúvidas de subavaliação da receita, certamente se terá dúvida tbm de subavaliação dos ativos citados. Se não contabilizar uma venda, deixa-se se aumentar a receita e, consequentemente, o ativo, ou seja, os dois estarão subavaliados.

    Gabarito: ERRADO.

  • eu errei por que pensei que uma venda poderia não ter sido contabilizada, ou contabilizada a menor, porém o recebimento ter sido integral. Prática muito comum infelizmente (meia nota, venda sem nota etc).

  • A noção de teste principal e teste secundário é bem simples: significa que quando testamos “uma coisa” (principal), automaticamente estamos testando “outra” (secundário).

    Isso ocorre em função de, na contabilidade, os lançamentos serem feitos por meio de uma dupla entrada, ou seja, por meio do débito e crédito. Para responder à questão basta que pensemos de que maneira é contabilizada uma venda:

    -crédito em receita

    -débito em caixa/bancos/contas a receber.

    Logo, a falta do crédito em receitas implica na falta do débito no ativo. Assim, ao testar as receitas (teste principal) estamos automaticamente testando a sua contrapartida (teste secundário em caixa, bancos/outros). Se neste teste principal foi encontrado subavaliação de receitas ( falta do crédito na conta receita), a consequência lógica é de que também “faltou” débito na sua contrapartida (ativo); subavaliando, por consequência, também esta conta destinatária do débito. A lógica é: se “faltou” crédito, também “faltou” débito. A resposta correta seria: se receitas estão subavaliadas, as contas de ativo circulante – caixa, bancos ou contas a receber também estão subavaliadas.

    Resposta: errado


ID
5452759
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa com fins lucrativos prestadora de serviços ao governo do estado do Ceará contratou, no dia 1.º do último mês findo, um novo funcionário de relações públicas, com salário de R$ 10.000, mais encargos legais, a ser pago no 5.º dia útil após o mês de prestação dos serviços.

Com relação à situação hipotética anterior, julgue o item seguinte.

A contratação do novo funcionário é um ato administrativo que impacta positivamente o patrimônio líquido da entidade contratante.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A contratação do novo funcionário é um ato administrativo, não impactando o patrimônio da entidade contratante.

    Logo, item errado.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Gabarito: ERRADO

    A contratação de um novo empregado para uma empresa constitui um ato administrativo? SIM.

    Essa ação afeta o patrimônio da entidade? NÃO.

    Os ATOS ADMINISTRATIVOS são os que NÃO provocam alterações nos elementos do patrimônio ou do resultado, portanto, não são registrados pela contabilidade.

    VEJA a mesma questão que caiu em 2018:

    (CESPE/FUB-2018) A contratação de um novo empregado para uma empresa constitui um ato administrativo, visto que essa ação afeta o patrimônio da entidade. (E)

  • A contratação do novo funcionário é um ato administrativo (CERTO) que impacta positivamente o patrimônio líquido da entidade contratante (ERRADO).

    Justificativa: Um ATO administrativo NÃO altera o Patrimônio Líquido.

    Agregando conhecimento:

    Atos administrativos: São as ações que não provocam alterações nos elementos do patrimônio, portanto, não são registrados pela contabilidade.

    Ex.:

    • Registro de ata da reunião;
    • Elaboração da folha de pagamento;
    • Preparação e realização do inventário do estoque;
    • Autorização de compras;
    • Autorização de vendas;
    • Concessão de garantias como aval, fiança ou hipoteca;
    • Assinaturas de contratos;
    • Contratação de funcionários.

     

     

    Fatos administrativos: São os que provocam alterações nos elementos do patrimônio, portanto, interessam à contabilidade.

    São as transações que ocorreram e foram registradas pela empresa, estão oriundos com transações passadas.

    Qualquer transação que ocorra na empresa e envolva no mínimo duas contas é um fato contábil.

    Os fatos contábeis representam as transações que influenciaram a situação patrimonial da empresa, podendo ou não alterar a Situação Líquida / PL.

     

     

    Questões Relacionadas:

    (IADES/CAU-BR/2013) - Acerca da definição de atos e fatos administrativos, assinale a alternativa correta.

    a)     Todo ato administrativo provoca alteração no patrimônio da entidade.

    b)    Todo fato administrativo altera o patrimônio líquido da entidade.

    c)     A contratação de funcionários é considerada fato administrativo.

    d)    Os fatos administrativos provocam variações no patrimônio, mas não necessariamente alteram o patrimônio líquido da entidade.

    e)     Os atos administrativos classificam-se em permutativos, modificativos ou mistos.

     

    (CESPE/EMBASA/2010) - Fato e ato são ocorrências que provocam modificação imediata no patrimônio. (ERRADO)

    Fatos Contábeis - Acontecimentos que provocam alterações qualitativas e /ou quantitativas no patrimônio da empresa.

    Atos - não provocam alterações.

    (CESPE/EMBASA/2010) - Os fatos contábeis são ocorrências que alteram a composição do patrimônio. (CERTO)

    (CESPE/FUB/2018) - A contratação de um novo empregado para uma empresa constitui um ato administrativo, visto que essa ação afeta o patrimônio da entidade. (ERRADO)

     

    (CESPE/FUB/2018) - Assinaturas de contratos de compra e venda com fornecedores e compra de mercadorias a prazo são exemplos de fatos administrativos e que, portanto, devem ser contabilizados. (ERRADO)

    (CESPE/EBSERH/2018) - Os atos administrativos relevantes, como é o caso de fianças para terceiros, podem, futuramente, modificar o patrimônio da entidade. (CERTO)

    Atos Administrativos ➜ NÃO são contabilizados, mas podem gerar contabilização no futuro ➜ Ex.: Aval, fiança, contratação de empregado, pedido de orçamento

     

    (CESPE/ANTT/2013) - Ao aprovar a contratação de uma nova funcionária com salário mensal de R$ 1.500,00, o departamento de recursos humanos gera um fato contábil modificativo diminutivo. (ERRADO)

  • Errado é um ato, um ato não impacta nem negativamente nem positivamente.

  • Gabarito aos não assinantes: Errado.

    De fato, a contração de empregados é um ato administrativo. Porém, não impacta o patrimônio da entidade.

    (CEBRASPE/2018/Adaptada) Sabendo que a contabilidade registra apenas os eventos contábeis que impactam economicamente a equação básica contábil: ativo = passivo + patrimônio líquido, é correto afirmar que a contratação de empregados afeta a equação contábil. (Errado)

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • O patrimônio societário sofre constante movimento, haja vista que sofrem atos de gestão contínua. Esses acontecimentos podem ser divididos basicamente em dois grandes grupos:

    A) Atos contábeis/administrativos.

    B) Fatos contábeis/administrativos.

    Os atos contábeis são acontecimentos que ocorrem na entidade e não provocam alterações do patrimônio, tais como admissão de empregados, assinatura de um contrato de compra, venda, o aval de um título de crédito, uma fiança prestada em favor de terceiros.

    Os fatos contábeis, por sua vez, são os acontecimentos que provocam variações no patrimônio da entidade . Os fatos contábeis são contabilizados através das contas patrimoniais (ativo, passivo, patrimônio líquido) e/ou das contas de resultado (receitas e despesas).

    GAB: E

  • ATO ADM NÃO IMPACTA O PL , NEM POSITIVAMENTE ,NEM NEGATIVAMENTE.

    NO MÁXIMO, se for relevante ,deverá ser evidenciado em notas explicativas.

  • Questão sobre atos e fatos contábeis.

    Vamos começar entendendo melhor a diferença entre (1) fato contábil e (2) ato contábil.

    Segundo a doutrina, (1) fato contábil é todo evento econômico na entidade contábil que possui expressão monetária e que afeta o patrimônio, quantitativa ou qualitativamente. Eles podem ser subdivididos em três tipos, em função dessas possíveis alterações:

    (1.1) permutativos: não alteram o Patrimônio Líquido.
    (1.2) modificativos: alteram o Patrimônio Líquido.
    (1.3) mistos ou compostos: são fatos permutativos e modificativos simultaneamente.

    De outro lado, temos o (2) ato contábil. O ato contábil não afeta o patrimônio de forma imediata e por isso, não são, via de regra, registrados pela contabilidade da empresa.

    Nesse contexto, é que se encaixa um ato administrativo, por exemplo, que é um ato praticado pela gestão da empresa, mas que não modifica o patrimônio. Ainda assim, algumas entidades mantém o controle dos atos administrativos relevantes por meio de contas de compensação, conforme ITG 2000 (R1), que não se confundem com as patrimoniais ou de resultado, que são destinadas ao registro dos fatos contábeis.

    Esquematizando, de forma simples:

    - ato (seja contábil, seja administrativo) não altera o patrimônio.
    - fato (seja contábil, seja administrativo) altera o patrimônio.

    Dica! Para quem estuda Contabilidade Pública, é bom lembrar que controlamos esses atos em contas de compensação (natureza de informação de controle), por exemplo, na classe 8 (atos potenciais).

    Pois bem, voltando para o contexto da questão, veja que agora fica mais fácil de identificarmos o ERRO da afirmativa:

    A contratação do novo funcionário é um ato administrativo que impacta positivamente o patrimônio líquido da entidade contratante.

    A contratação do novo funcionário é um ato administrativo que não impacta imediatamente o patrimônio líquido da entidade contratante.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • O ato administrativo não fede e nem cheira, não impacta positivamente e nem negativamente o PL da entidade.

    Errado.

  • (CESPE/FUB-2018) A contratação de um novo empregado para uma empresa constitui um ato administrativo, visto que essa ação afeta o patrimônio da entidade. (E)

  • Se impactasse positivamente o patrimônio líquido da entidade contratante não seria um ato administrativo

  • a mesma questão 4 vezes seguidas. a gente já entendeu que cai KKKKKK

  • Alô guerreiro

    Como saber a diferença entre Fato ou ato administrativo?

    Os atos administrativos não alteram o patrimônio da empresa

    1. Ex : Registro de ata da reunião;
    2. Elaboração da folha de pagamento;
    3. Preparação e realização do inventário do estoque;
    4. Autorização de compras;
    5. Autorização de vendas;
    6. Concessão de garantias como aval, fiança ou hipoteca;
    7. Assinaturas de contratos;
    8. Contratação de funcionários.

    Os Fatos administrativos alteram o patrimônio da empresa.

    Ex : permutativo não altera o Pl.

    Ex modificativo ALTERA POSITIVO OU NEGATIVO O PL DA EMPRESA

    Ex: Misto ou composto : união de permutativo +modificativo.

    estuda guerreiro

    Fé no pai que sua aprovação sai

  • ERRADO

    ATO não altera PL

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • Gabarito: Errado

    • FATOS CONTÁBEIS: eles PODEM alterar ou não o PL de uma entidade.

    Ex.: aquisição de materiais à vista.

    • ATOS contábeis/administrativos: em nada interferem na contabilidade, ou seja, tratam-se de apenas decisões internas da empresa.

    Ex.: uma reunião, análise de proposta de fornecedor, anúncio de imóveis para venda em sítios da Internet, contratação de empregados, cotação de empréstimos em estabelecimentos bancários.

  • A contratação do funcionário é um ato administrativo, OK, mas o ato administrativo não altera o patrimônio da entidade.


ID
5452762
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa com fins lucrativos prestadora de serviços ao governo do estado do Ceará contratou, no dia 1.º do último mês findo, um novo funcionário de relações públicas, com salário de R$ 10.000, mais encargos legais, a ser pago no 5.º dia útil após o mês de prestação dos serviços.

Com relação à situação hipotética anterior, julgue o item seguinte.

Para fins societários, o registro da despesa com o salário e os encargos do novo funcionário deve impactar o balancete do mês em que ele tiver prestado seus serviços.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Resolução:

    Registro da despesa de salário:

    • D – Despesa de salário (reduz o resultado)
    • C – Salários a pagar (aumenta o passivo)

    Logo, a apropriação da despesa de salário impacta o balancete do mês em que ele tiver prestado seus serviços.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Gabarito; CERTO

    Quando você apropria, provisiona, aquela "previsão de despesa" aumentará a obrigação no seu passivo (Salários a pagar- que serão pagos futuramente) e irá aumentar uma despesa - Despesa de Salários (ainda que não tenha sido efetivamente paga ainda aos trabalhadores)

    Final do mês: Apropriação da folha de pagamento...(aqui o pagamento ainda não foi feito...)

    D- Despesas c/ salários 

    C-Salários a pagar

    Quando chegar na data do pagamento (A empresa vai tirar a grana da conta e efetuar o pagamento)

    D-Salários a pagar

    C-Caixa ou Banco

  • Impacta o mês do fato gerador.

  • Gabarito: Certo!

    Momento 01: Registro da despesa de salários, contudo sem o pagamento (obediência ao regime de competência)

    • D - Despesas de salários (DRE - Despesa)
    • C - Salários a Pagar (BP - Passivo Circulante)

    Momento 02: Pagamento do salário

    • D - Salários a Pagar (BP - Passivo Circulante)
    • C - Caixa ou Banco (BP - Ativo Circulante)

    A questão questiona sobre o momento 01, quando há o reconhecimento da despesa, impactando o balancete do mês de ocorrência do fato gerador da obrigação.

  • Regime de competência, reconhece despesa/ receita no momento do fato gerador

    exemplos de fato gerador:

    • entrega da mercadoria
    • prestação de serviço ( caso da questão )

  • Gabarito aos não assinantes: Certo.

    Pelo regime de competência, as despesas/receitas são reconhecidas quando da ocorrência do seu fato gerador.

    O lançamento para reconhecer a despesa do salário seria:

    D - Despesas com salários (-PL)

    C - Salários a pagar (+P)

    Quando o salário for pago, o lançamento será:

    D - Salários a pagar (-P)

    C - Caixa (-A)

    __

    Questão com a mesma linha de raciocínio para fixar:

    (Q650945/CEBRASPE/2016/PC/PE) Levando em consideração que o valor do salário de um empregado mensalista de uma empresa seja de R$ 1.200, a contabilização da apropriação do salário mensal deverá ser feita a débito em conta patrimonial e a crédito em conta de resultado. (Errado. O lançamento é a débito em uma conta de resultado e a crédito em uma patrimonial.)

  • Prova de Contabilidade Custo e Geral comenta pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • Regime de Caixa (adotado pela DFC):

    Receitas são reconhecidas no momento do seu efetivo recebimento;

    Já as despesas são reconhecidas no momento do seu pagamento.

     

    Regime de Competência (adotado pelas demais demonstrações):

    As receitas despesas são reconhecidas no momento do seu fato gerador, independentemente de recebimento ou pagamento. 

  • GAB. CERTO

    O regime de competência é o adotado pela contabilidade e por isso as despesas de salário impacta o balanço do mês em que ele tiver prestado seus serviços.

    Atenção, pois há questão que orienta para ser usado o regime de caixa, que é usado quando tem o efetivo pagamento. O que não é o caso da alternativa.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • Para fins societários [Ou seja, levando em conta a L6.404], o registro da despesa com o salário e os encargos do novo funcionário deve impactar o balancete do mês em que ele tiver prestado seus serviços [Deve ser adotado o regime de competência para o reconhecimento da referida despesa]..


ID
5452765
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa com fins lucrativos prestadora de serviços ao governo do estado do Ceará contratou, no dia 1.º do último mês findo, um novo funcionário de relações públicas, com salário de R$ 10.000, mais encargos legais, a ser pago no 5.º dia útil após o mês de prestação dos serviços.

Com relação à situação hipotética anterior, julgue o item seguinte.

O pagamento do salário e dos encargos do novo funcionário é um fato contábil misto, com saída de recursos do ativo, baixa de passivos e impacto negativo sobre o patrimônio líquido.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Resolução:

    O pagamento do salário e dos encargos do novo funcionário é um fato contábil permutativo, com saída de recursos do ativo e baixa de passivo.

    Pagamento dos salários:

    • D – Salários a pagar (reduz o passivo)
    • C – Caixa (reduz o ativo)

    Pagamento dos encargos sociais:

    • D – Encargos sociais a pagar (reduz o passivo)
    • C – Caixa (reduz o ativo)

    Com isso, o item está errado.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Gabarito: ERRADO

    Quando registramos a despesa de salários, porém não pagamos o salário, temos:

     D - Despesas de salários (Resultado)

    C - Salários a Pagar (Passivo Circulante) 

    A partir da informação anterior, vamos realizar o PAGAMENTO

    D - Salários a Pagar (Passivo Circulante)

    C - Caixa ou Banco (Ativo Circulante) 

    Dessa forma, no momento do PAGAMENTO de salários após o reconhecimento da despesa, teremos apenas um fato PERMUTATIVO, ou seja, sem alterações no PL.(CASO DA QUESTÃO)

    Já se o pagamento se der no momento do reconhecimento da despesa, teremos:

    D - Despesas com Salários (Resultado)

    C- Caixa ou Banco (Ativo Circulante)

    Assim, teremos um fato MODIFICATIVO DIMINUTIVO.

  • Gabarito: Errado!

    Momento 01: Registro da despesa de salários, contudo sem o pagamento (obediência ao regime de competência)

    • D - Despesas de salários (DRE - Despesa)
    • C - Salários a Pagar (BP - Passivo Circulante)

    Momento 02: Pagamento do salário

    • D - Salários a Pagar (BP - Passivo Circulante)
    • C - Caixa ou Banco (BP - Ativo Circulante)

    A questão solicita o alteração ocorrida no momento do PAGAMENTO. Trata-se portanto de um FATO PERMUTATIVO, com diminuição do Ativo (saída de recursos) e do Passivo (baixa da obrigação), sem qualquer impacto no PL.

  • O que devo prestar atenção nas questão de atos e fatos e escrituração?

    O MOMENTO EM QUE O EXAMINADOR SE REFERE.

    Ao falar em:

    • Apropriação
    • reconhecimento
    • fato gerador
    • entrega do produto ou bem
    • prestação de serviços

    O examinador refere-se ao RECONHECIMENTO NO RESULTADO, ou seja, presença da conta de receita ou despesa.

  • Atentar ao fato que, para a contabilidade, apropriação e pagamento são situações diferentes. A assertiva trata da apropriação, sendo que se fosse pagamento haveria apenas o fato permutativo.

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • ERRADO

    • FATO PERMUTATIVO

    DESAPESA COM SALÁRIO

    D - Despesa com salário

    C - Salário a pagar

    PAGAMENTO DO SALÁRIO (permutativo)

    D - Salário a pagar

    C - Caixa

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • Pagamento de salários é um fato PERMUTATIVO:

    D - SALÁRIOS A PAGAR (PASSIVO);

    C - CAIXA (ATIVO)


ID
5452768
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito das demonstrações contábeis, julgue o item subsequente.


Apesar de a apresentação funcional ser a mais utilizada pelas organizações na elaboração da demonstração de resultado do exercício, a apresentação por natureza da despesa é a incentivada pelas normas contábeis.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS:

    Existem duas formas de elaborar a DRE, uma com as despesas classificadas pela função e outra pela natureza

    I) Método FUNCIONAL (+ Genérica):

    • Custo dos produtos e serviços vendidos;
    • Despesas de vendas;
    • Despesas Administrativas;
    • Despesas Financeiras;
    • Lucro bruto.

    II) Método da NATUREZA das despesas (+ Específica):

    • Depreciação;
    • Amortização;
    • Compras de matéria prima;
    • Publicidade;
    • Benefícios a empregados.

    LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA:

    → A classificação por função é adotada pela Lei nº 6.404/1976.

    (CESPE/MPU/2013) Para as despesas, a Lei n.º 6.404/1976 adota a classificação funcional.(CERTO)

    (CESPE/TJ-RR/2012) O modelo de demonstração do resultado do exercício apresentado abaixo utiliza a função das despesas como método para subclassificá-las.

    Receitas de Vendas ------------------ 10.000

    Custo dos Produtos Vendidos ------(6.000)

    Lucro bruto ------------------------------ 4.000

    Despesas de vendas ----------------- (600)

    Despesas administrativas ----------- (300)

    Outras despesas ---------------------- (300)

    Resultado antes dos tributos ------- 2.800

    (CERTO)

    CPC 26:

    As despesas podem ser classificadas na (DRE) de acordo com a respectiva natureza OU função.

    (CESPE/ANTT/2013) Na elaboração da demonstração do resultado do exercício, a subclassificação das despesas pode ser realizada pelo método da natureza da despesa ou pelo método da função da despesa.(CERTO)

    Critério deve ser baseado na que propiciar informação:

    • Mais confiável; &
    • Mais relevante;

    (CESPE/ABIN/2018) Na demonstração de resultado do exercício (DRE), as despesas devem ser subclassificadas. A escolha da classificação dos gastos pela função da despesa ou pelos gastos por natureza está baseada na capacidade de o método proporcionar informação mais confiável e mais relevante à entidade, cumpridas as determinações legais.(CERTO)

    CPC 26 tem uma “quedinha” maior pelo método da natureza, observe:

    Item 104. As entidades que classificarem os gastos por função devem divulgar informação adicional sobre a natureza das despesas, incluindo as despesas de depreciação e de amortização e as despesas com benefícios aos empregados.

    (CESPE/ANTAQ/2014) A elaboração da demonstração do resultado do exercício pelo método funcional não exime a empresa da divulgação adicional de informações das despesas segundo sua natureza.(CERTO)

    # CONCLUSÃO:

    • Lei 6404/76 INDUZ a apresentação por Função;

    • CPC 26 INCENTIVA a apresentação por Natureza;

    (CESPE/STM/2018) Na demonstração de resultado, apesar de a legislação societária induzir a apresentação da despesa por função, ela também poderá ser apresentada de acordo com a sua natureza.(CERTO)

    (CESPE/SEFAZ-CE/2021) Apesar de a apresentação funcional ser a mais utilizada pelas organizações na elaboração da demonstração de resultado do exercício, a apresentação por natureza da despesa é a incentivada pelas normas contábeis.(CERTO)

    “Mesmo nos dias difíceis, não desista. Lute com esperança e fé.”

  • só pra complementar o Mauro, esse tópico 105 do CPC 26 a FGV já cobrou

    105. A escolha entre o método da função das despesas e o método da natureza das despesas depende de fatores históricos e setoriais e da natureza da entidade. Ambos os métodos proporcionam uma indicação das despesas que podem variar, direta ou indiretamente, com o nível de vendas ou de produção da entidade. Dado que cada método de apresentação tem seu mérito conforme as características de diferentes tipos de entidade, este Pronunciamento Técnico estabelece que cabe à administração eleger o método de apresentação mais relevante e confiável, atendidas as exigências legais. Entretanto, dado que a informação sobre a natureza das despesas é útil ao prever os futuros fluxos de caixa, é exigida divulgação adicional quando for usada a classificação com base no método da função das despesas. 

  • Gabarito: Certo!

    Existem duas formas de análise das despesas na DRE:

    • Método da natureza da despesa: As despesas são agregadas na DRE de acordo com a sua natureza, não sendo realocados entre as várias funções dentro da entidade. Assim, não é necessária alocação de gastos a classificações funcionais.
    • Método da função da despesa: Classificam-se as despesas de acordo com a sua função como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos ou, por exemplo, das despesas de distribuição ou das atividades administrativas. No mínimo, a entidade deve divulgar o custo dos produtos e serviços vendidos segundo esse método separadamente das outras despesas. Esse método pode proporcionar informação mais relevante aos usuários do que a classificação de gastos por natureza, mas a alocação de despesas às funções pode exigir alocações arbitrárias e envolver considerável julgamento. É o método adotado no Brasil.

  • Gabarito: CERTO

    Despesa quanto a NATUREZA

    - Depreciação 

    - Compras de materiais 

    - Transporte 

    - Benefícios a empregados 

    - Publicidade 

    Despesa quanto a FUNÇÃO

    - Despesa com vendas 

    - Despesa administrativa 

    - Outras receitas e despesas 

    - Lucro Bruto 

    BIZU:

    Métodos fuNcional=mais geNérica (Cmv, despesa com vendas, despesas administrativas etc..)   

    Método da naturEza=mais Específica (comissões, depreciações, salários....)   

  • CORRETO

    Funcional >>>> 6.404

    Natureza >>>> CPCs e normas internacionais

  • Prova de Contabilidade Custo e Geral comenta pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • Segundo o item 99 do Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis:

    99. A entidade deve apresentar uma análise das despesas utilizando uma classificação baseada na sua natureza, se permitida legalmente, ou na sua função dentro da entidade, devendo eleger o critério que proporcionar informação confiável e mais relevante, obedecidas as determinações legais.

    A primeira forma de análise é o método da natureza da despesa. As despesas são agregadas na demonstração do resultado de acordo com a sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de materiais, despesas com transporte, benefícios aos empregados e despesas de publicidade), não sendo realocados entre as várias funções dentro da entidade. Esse método pode ser simples de aplicar porque não são necessárias alocações de gastos a classificações funcionais.

    A estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício, citada no art. 187 da Lei n° 6.404/76, tem relação com o método da função da despesa ou do “custo dos produtos e serviços vendidos”, classificando-se as despesas de acordo com a sua função como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos ou, por exemplo, das despesas de distribuição ou das atividades administrativas. No mínimo, a entidade deve divulgar o custo dos produtos e serviços vendidos segundo esse método separadamente das outras despesas. Esse método pode proporcionar informação mais relevante aos usuários do que a classificação de gastos por natureza, mas a alocação de despesas às funções pode exigir alocações arbitrárias e envolver considerável julgamento.

    A escolha entre o método da função das despesas e o método da natureza das despesas depende de fatores históricos e setoriais e da natureza da entidade. Ambos os métodos proporcionam uma indicação das despesas que podem variar, direta ou indiretamente, com o nível de vendas ou de produção da entidade. Dado que cada método de apresentação tem seu mérito conforme as características de diferentes tipos de entidade, este Pronunciamento Técnico estabelece que cabe à administração eleger o método de apresentação mais relevante e confiável, atendidas as exigências legais. Entretanto, dado que a informação sobre a natureza das despesas é útil ao prever os futuros fluxos de caixa, é exigida divulgação adicional quando for usada a classificação com base no método da função das despesas.

    Com isso, conclui-se que a classificação por função é necessária por estar prevista na Lei n° 6.404/76. No entanto, percebe-se que a apresentação por natureza da despesa é incentivada pelo Pronunciamento Técnico CPC 26, o que torna correta a assertiva.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

    • Lei 6404/76 INDUZ a apresentação por Função;
    • CPC 26 INCENTIVA a apresentação por Natureza
    • copiei esse trecho do Mauro pq foi o mais relevante para mim

ID
5452771
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito das demonstrações contábeis, julgue o item subsequente.


Para fins de elaboração da demonstração de fluxo de caixa pelo método indireto, uma redução na conta fornecedores, em razão de um desconto obtido, deve ser entendida como um fato gerador de caixa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Resolução:

    Na elaboração pelo método indireto da DFC, uma redução na conta fornecedores, em razão de um desconto obtido, é um ajuste negativo.

    Lançamento Contábil:

    D – Fornecedores (Reduz o passivo)

    C – Desconto financeiro obtido (receita financeira)

    DFC – Método indireto

    Resultado líquido do exercício

    ………………………………..

    (-) Redução de Fornecedores

    ………………………………..

    = Fluxo de Caixa Operacional

    Portanto, o item está errado.

  • Minha interpretação na prova, pois fiquei em dúvida se o desconto influenciaria a DFC

    • obtive um desconto, vou reduzir meu passivo, porém não houve fluxo de caixa, então questão ERRADA
    • reduzir passivo é consumo de caixa de qualquer forma, então questão ERRADA mesmo assim

  • Uma redução da conta de fornecedores, em razão de um desconto obtido, seria uma receita? ou estou enganado?

  • REDUÇÃO DE UM PAGAMENTO A UM FORNECEDOR EM RAZÃO DE UM DESCONTO OBTIDO:

    D - FORNECEDOR A PAGAR (DIMINUI O PASSIVO CREDITANDO-O)

    C - RECEITA FINANCEIRA (DESCONTO OBTIDO)

    LOGO NÃO HÁ NENHUM FATO GERADOR DE CAIXA, JÁ QUE NÃO MEXE COM NENHUMA CONTA DE CAIXA.

  • Não há variação no caixa nessa operação

  • Errado

    Contas de natureza credora são, por essência, contas que representam fatos geradores de recursos; portanto, quando estas aumentam de valorrealizam um movimento que contribui para aumentar o Caixa

    Contas de natureza devedora são por essência consumidoras de recursos ou de aplicações; portanto, quando aumentam de valorestão consumindo recursos do Caixa. Tendo em vista esses princípios, foi desenvolvido pelo autor um modelo para elaborar o fluxo de Caixa no método indireto, chamado de Modelo dos Quadrados. Trata-se de uma representação gráfica das propriedades das contas do Passivo e do Ativo na capacidade de gerar ou consumir Caixa

    Quando uma conta de natureza credora sobe de um ano em relação a outro é porque ela, analisada isoladamente, contribuiu para “gerar” Caixa

    Quando uma conta de natureza credora diminui de valor de um ano para outro é porque ela, analisada isoladamente, “consumiu” Caixa.

    Fonte: Contabilidade Geral e Avançada - Esquematizado - Eugênio Montoto - 2020

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • Ativo = Consumo de Caixa - Aplicação

    Ativo = Geração de Caixa - Origem

    Passivo = Geração de caixa - Origem

    Passivo = Consumo de caixa - Aplicação

  • (ERRADO)

    uma redução na conta fornecedores, em razão de um desconto obtido, deve ser entendida como uma DIMINUIÇÃO de caixa.

  • O desconto na conta de fornecedores resulta em uma receita financeira reconhecida na Demonstração do Resultado.

    Para fins do método indireto precisamos ajustar o Lucro Líquido, ou seja, retirar dele itens que não façam parte do fluxo de caixa operacional e os itens que não afetaram o caixa, entre estes itens temos a receita financeira decorrente de desconto de fornecedores.

    Lucro líquido

    (-) Receita financeira

    = Lucro Líquido Ajustado

    Portanto, é errado afirmar que seria entendida como fato gerador de caixa. Pelo contrário, na DFC pelo método indireto, tal transação seria interpretada como um fato redutor de caixa.

  • De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de:

    (a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar;

    (b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando aplicável; e

    (c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento.

    Portanto, uma redução na conta fornecedores (que é operacional do Passivo Exigível), em razão de um desconto obtido, deve ser entendida como um ajuste negativo (e não gerador de caixa, conforme afirmado).

    Tal procedimento é bastante lógico, pois a Receita Financeira (correspondente ao valor que deixou de ser pago) foi apropriada ao resultado sem, no entanto, provocar variação no caixa. O ajuste negativo, portanto, será realizado em função da variação negativa da conta fornecedores na Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo método indireto.

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • #Respondi errado!!!

  • aumento do passivo é geração (deixando de pagar, deixa de sair dinheiro do caixa)

    diminuição do passivo é consumo (pagando, sai dinheiro do caixa)

    aumento do ativo é consumo (sai dinheiro do caixa para entrar em algum lugar)

    diminuição do Ativo é geração (entra dinheiro do caixa proveniente de alguma diminuição de conta do ativo)

  • Para fins de elaboração da demonstração de fluxo de caixa pelo método indireto, uma redução na conta fornecedores, em razão de um desconto obtido, deve ser entendida como um fato gerador de caixa.


ID
5452774
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito das demonstrações contábeis, julgue o item subsequente.


Admite-se o reconhecimento, no patrimônio líquido, da variação do valor justo de um derivativo utilizado como instrumento de Hedge de um contrato avaliado a valor justo em outros resultados abrangentes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Resolução:

    CPC 26 – O conceito de outros resultados abrangentes compreende itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação) que não são reconhecidos na DRE como requerido ou permitido pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidos pelo CPC. Os componentes dos outros resultados abrangentes incluem:

    (e) parcela efetiva de ganhos e perdas de instrumentos de hedge em operação de hedge de fluxo de caixa e os ganhos e perdas em instrumentos de hedge que protegem investimentos em instrumentos patrimoniais mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; 

    Outros resultados abrangentes são incluídos no patrimônio líquido.

    Logo, o item está certo.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Acredito que a fundamentação está no CPC 48

    6.5.3 Se o item protegido for instrumento patrimonial para o qual a entidade escolheu apresentar alterações no valor justo em outros resultados abrangentes, de acordo com o item 5.7.5, a exposição protegida referida no item 6.5.2(a) deve ser registrada de forma que afete outros resultados abrangentes. Nesse caso, e somente nesse caso, a inefetividade de hedge reconhecida deve ser apresentada em outros resultados abrangentes

    Fonte: CPC 48

  • Outros resultados abrangentes não passam pelo resultado.

  • CATEGORIAS DE HEDGE:

    Para relembrar: (fonte: meus resumos)

    Hedge de Valor Justo – Deve ser sempre avaliado pelo Valor Justo por meio do Resultado. (o objeto de Hedge tem sua contabilidade ajustada para refletir o VJ com contrapartida no Resultado)

    Hedge de Fluxo de Caixa - Alterações no Valor Justo são reconhecidas no PL (AAP) (Se o Hedge não for totalmente efetivo, a parte ineficaz vai para o resultado)

    Hedge de investimento líquido em operação exterior –devem ser contabilizados de forma similar ao Hedge de Fluxo de Caixa: a) parte do ganho ou perda de hedge q é determinada como hedge efetivo deve ser reconhecido em ORA;  b) a parcela inefetiva deve ser reconhecida no resultado. 

    ** Lembra sempre que a tua existência é jornada para Deus.

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • Questão cobrou a exceção, veja:

    Hedge de Valor Justo – Deve ser sempre avaliado pelo Valor Justo por meio do Resultado. (o objeto de Hedge tem sua contabilidade ajustada para refletir o VJ com contrapartida no Resultado)

    Hedge de Fluxo de Caixa - Alterações no Valor Justo são reconhecidas no PL (AAP) (Se o Hedge não for totalmente efetivo, a parte ineficaz vai para o resultado)

    Hedge de investimento líquido em operação exterior –devem ser contabilizados de forma similar ao Hedge de Fluxo de Caixa: a) parte do ganho ou perda de hedge q é determinada como hedge efetivo deve ser reconhecido em ORA; b) a parcela inefetiva deve ser reconhecida no resultado. 

    (créditos: comentário da colega acima. Peguei apenas para dá o contexto)

    Observe que o Hedge Valor Justo ele DE REGRA é avaliado por Valor Justo RESULTADO...

    =============================================

    MAAAAS, PORÉM, ENTRETANTO, CONTUDO, TODAVIA.... O cebraspe cobrou a exceção!

    6.5.3 Se o item protegido for instrumento patrimonial para o qual a entidade escolheu apresentar alterações no valor justo em outros resultados abrangentes, de acordo com o item 5.7.5, a exposição protegida referida no item 6.5.2(a) deve ser registrada de forma que afete outros resultados abrangentes. Nesse caso, e somente nesse caso, a inefetividade de hedge reconhecida deve ser apresentada em outros resultados abrangentes

    Perceberam? Caso o item vá SER PROTEGIDO, a entidade PODERÁ registrar ele como ORA! e não como Resultado!

    Questão difícil!

  • O objetivo da contabilização de hedge é representar, nas demonstrações contábeis, o efeito das atividades de gerenciamento de risco da entidade que utiliza instrumentos financeiros para gerenciar exposições resultantes de riscos específicos que poderiam afetar o resultado ou outros resultados abrangentes, no caso de investimentos em instrumento patrimonial para os quais a entidade escolheu apresentar alterações no valor justo em outros resultados abrangentes.

    Com isso, correta a assertiva.

  • Questão exige conhecimento sobre o CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis.

    Outros resultados abrangentes são classificados no Patrimônio Líquido, e compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação), que não são reconhecidos na demonstração do resultado como requerido ou permitido pelos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo CPC.

    De acordo com o CPC 26:

    "Os componentes dos outros resultados abrangentes incluem:

    (a) variações na reserva de reavaliação, quando permitidas legalmente (ver Pronunciamentos Técnicos CPC 27 – Ativo Imobilizado e CPC 04 – Ativo Intangível);

    (b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício definido reconhecidos conforme item 93A do Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados;

    (c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior (ver Pronunciamento Técnico CPC 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis);

    (d) ganhos e perdas resultantes de investimentos em instrumentos patrimoniais designados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, de acordo com o item 5.7.5 do CPC 48 – Instrumentos Financeiros; (Alterada pela Revisão CPC 12)

    (da) ganhos e perdas em ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, de acordo com o item 4.1.2A do CPC 48; (Incluída pela Revisão CPC 12)

    (e) parcela efetiva de ganhos e perdas de instrumentos de hedge em operação de hedge de fluxo de caixa e os ganhos e perdas em instrumentos de hedge que protegem investimentos em instrumentos patrimoniais mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, de acordo com o item 5.7.5 do CPC 48 (ver Capítulo 6 do CPC 48); (Alterada pela Revisão CPC 12)

    (f) para passivos específicos designados como ao valor justo por meio do resultado, o valor da alteração no valor justo que for atribuível a alterações no risco de crédito do passivo (ver item 5.7.7 do CPC 48); (Incluída pela Revisão CPC 12)

    (g) alteração no valor temporal de opções quando separar o valor intrínseco e o valor temporal do contrato de opção e designar como instrumento de hedge somente as alterações no valor intrínseco (ver Capítulo 6 do CPC 48); e (Incluída pela Revisão CPC 12)

    (h) alteração no valor dos elementos a termo de contratos a termo ao separar o elemento a termo e o elemento à vista de contrato a termo e designar, como instrumento de hedge, somente as alterações no elemento à vista, e alterações no valor do spread com base na moeda estrangeira de instrumento financeiro ao excluí-lo da designação desse instrumento financeiro como instrumento de hedge (ver Capítulo 6 do CPC 48). (Incluída pela Revisão CPC 12)"


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5452777
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Quanto aos tipos de inventários, critérios e métodos de avaliação de estoques, julgue o item a seguir.

O método do custo específico é indicado para revendedoras de automóveis sempre que seja possível determinar o valor de aquisição de cada unidade em estoque.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Resolução:

    Método do Preço Específico: o custo de cada unidade do estoque é o preço efetivamente pago para cada item. Geralmente é utilizado nos casos em que a quantidade, o valor ou a característica da mercadoria o permitam. Exemplo: Revenda de automóveis.

    Com isso, o item está certo.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia Federal - Perito Criminal Federal - Área 1

    A avaliação do estoque de mercadorias de uma empresa pelo método do preço específico é feita por meio do cálculo do custo das mercadorias vendidas ao final do período de apuração, levando-se em conta a média ponderada dos valores de aquisição e do estoque inicial.[ERRADO]

    Ano: 2012 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2012 - UFBA - Técnico em Contabilidade

    Avaliação de estoques com base em preço específico constitui o ato de valorar cada unidade do estoque ao preço efetivamente pago para cada item adquirido. [CERTO]

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • O método do custo específico é utilizado em algumas empresas, especialmente em revendedoras de carros.

    Esse método direciona a baixa dos produtos em estoque após a venda, levando em conta que o valor total do estoque é a soma dos custos específicos dos itens vendidos.

    A NBC TG 16 (R2) nos traz que a identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens identificados no estoque. Assim, a assertiva está correta.


    Fonte:

    Itens 23 e 24 da NBC TG 16 (R2) – Estoques.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5452786
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em cada um do item que se segue, é apresentada uma situação hipotética envolvendo a terminologia aplicada à contabilidade de custos e os conceitos e as classificações de custos, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Uma empresa industrial, responsável pela fabricação de produtos de natureza distinta, remunera os seus operários com base na quantidade de peças produzidas, o que lhe permite identificar a parcela do valor da remuneração de mão de obra que pode ser apropriada a cada um dos produtos fabricados. Nessa situação, a remuneração dos operários da fábrica representa um custo direto e variável para essa empresa industrial.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Resolução:

    Custos diretos: são aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos. Exemplo: matéria-prima, mão de obra direta, embalagens etc. 

    Custos Variáveis são aqueles que variam de acordo com a quantidade produzida.

    Exemplos: matéria-prima, embalagens e mão de obra direta.

    Portanto, quanto maior a quantidade produzida, maior o consumo de matéria-prima (material direto).

    Os custos variáveis, em regra, apresentam valor único por unidade, sendo o valor total variável de acordo com a quantidade produzida.

    Conforme estudado, a remuneração dos operários da fábrica representa um custo direto (pois sabe a parcela apropriada a cada produto) e variável (remuneração com base na quantidade produzida) para essa empresa industrial.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Trata-se de questão versando sobre a classificação de gastos. O “gênero” GASTO pode ser segregado em quatro “espécies” básicas: Custo, Despesa, Investimento e Perda.

    A despesa é um gasto que não está relacionado com a produção, sendo um esforço para a obtenção das receitas, e a comissão sobre vendas se encaixa exatamente nesse conceito. Portanto, o item está CERTO.

    Fonte: Direção Concursos.

  • CERTO!!

    é direto pois pode ser alocado sem rateios ao produto, e variável pois varia de acordo com a produção

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • É uma questão sobre a terminologia aplicada à contabilidade de custos e os conceitos e as classificações de custos.

    Custos Diretos e Indiretos dizem respeito ao relacionamento entre o custo e o produto feito. Os Custos Diretos são fácil, objetiva e diretamente apropriáveis ao produto feito, e os Indiretos precisam de esquemas especiais para a alocação, tais como bases de rateio, estimativas etc.

    Os Custos Fixos e Variáveis são uma classificação que não leva em consideração o produto, mas sim o relacionamento entre o valor total do custo num período e o volume de produção. Os Custos Fixos são os que num período têm seu montante fixado não em função de oscilações na atividade. Em contrapartida, os Custos Variáveis têm seu valor determinado em função dessa oscilação.

    A questão nos traz que uma empresa remunera os seus operários com base na quantidade de peças produzidas, o que lhe permite identificar a parcela do valor da remuneração de mão de obra que pode ser apropriada a cada um dos produtos fabricados. Nessa situação, a remuneração dos operários da fábrica representa um custo direto e variável para essa empresa industrial.


    Fonte:

    MARTINS, Eliseu. Livro Contabilidade de custos - 9ª ed. - São Paulo: Atlas, 2003.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5452789
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em cada um do item que se segue, é apresentada uma situação hipotética envolvendo a terminologia aplicada à contabilidade de custos e os conceitos e as classificações de custos, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Os produtos fabricados por determinada empresa industrial são vendidos no mercado por intermédio de terceiros, que, em troca, recebem da empresa industrial uma comissão por cada unidade vendida. Nessa situação, considerando-se a terminologia aplicada à contabilidade de custos, tal comissão representa, para a empresa industrial, um gasto que se enquadra também no conceito de despesa.

Alternativas
Comentários
  • Questão que versa sobre terminologia e classificação de custos.

    De fato, existem alguns tipos de materiais que, por terem valor insignificante em relação ao todo da produção, podem, por esse motivo, ser classificados como custos indiretos de fabricação, mesmo que sejam, na prática, custos diretos. Isso vai ao encontro do princípio da materialidade ou relevância, o qual desobriga um tratamento mais rigoroso àqueles itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais.

    Um bom exemplo são os pequenos materiais de consumo industrial que, por consistirem em valores irrisórios, são englobados e totalmente considerados como custos indiretos ou até como despesa no período de sua aquisição, simplificando o procedimento por se evitar seu controle e baixa por diversos períodos.

    Exemplo típico de materiais que podem parecer diretos mas são geralmente tratados como indireto para pouca materialidade no seu valor são os materiais auxiliares. Eles são itens que participam do processo produtivo, mas não entram na composição dos produtos fabricados, ou seja, possuem contato e/ou ação sobre o produto fabricado, porém não o integram fisicamente.

    Exemplo: lixas, abridor, estopas etc. Importante destacar que os materiais auxiliares integram os custos indiretos de fabricação, apesar de estarem na subdivisão dos materiais.

    Fonte: Direção Concursos.

  • GABARITO: C.

    Resolução:

    Despesa: gasto relativo a bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas, manutenção da sociedade empresária e remuneração do capital de terceiros. Em outras palavras, despesa é a redução patrimonial intencional com o objetivo de realização de receitas. Exemplo de despesas: salários do pessoal administrativo, consumo de materiais de expediente, comissões de vendedores etc. A comissão de venda é uma despesa para a empresa industrial. 

    FONTE: GRANCURSOS.

  • Correto

    Gasto abrange tudo, custos e despesas e investimentos (Qualquer tipo de dispêndio). Neste caso é uma despesa com venda, pois não tem nada a ver com a produção

  • Despesa: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.

    CORRETA.

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • Para revisar alguns conceitos importantes da Contabilidade de Custos, vamos relembrar os seguintes termos:

    1. Custo: é o gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.

    2. Gasto: compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

    3. Desembolso: Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.

    4. Investimento: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).

    5. Despesa: Bem ou serviço consumido diretamente ou indiretamente para a obtenção de receitas.

    A questão afirma que seus produtos são vendidos no mercado por intermédio de terceiros. Então, a comissão de vendas é um gasto consumido diretamente para obtenção de receitas. Com efeito, a comissão do vendedor é uma despesa e não um custo.


    Fonte:

    MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos, 10ª Edição.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Os produtos fabricados por determinada empresa industrial são vendidos no mercado por intermédio de terceiros, que, em troca, recebem da empresa industrial uma comissão por cada unidade vendida. Nessa situação, considerando-se a terminologia aplicada à contabilidade de custos, tal comissão representa, para a empresa industrial, um gasto que se enquadra também no conceito de despesa. certa

    Bendito serás!!


ID
5452792
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em cada um do item que se segue, é apresentada uma situação hipotética envolvendo a terminologia aplicada à contabilidade de custos e os conceitos e as classificações de custos, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Em seu processo produtivo, que envolve a fabricação de mais de um produto, determinada empresa industrial utiliza uma série de materiais de valor relativamente insignificante. Nessa situação, tal circunstância não pode ser utilizada como justificativa para a classificação dos referidos materiais, pela empresa, como custos indiretos de fabricação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Alguns materiais utilizados na produção são custos diretos. Porém, alguns itens mesmo sendo custo direto na essência, devido ao valor insignificante que possuem em comparação com o total da produção, podem ser classificados como custos indiretos de fabricação. Por exemplo, temos o prego, lixa etc. Diante disso, o item está errado, pois os materiais de valor relativamente insignificante podem ser classificados com custos indiretos.

    FONTE: Prof. Feliphe Araújo

  • GABARITO: ERRADO

    Resolução:

    Alguns materiais utilizados na produção são custos diretos. Porém, alguns itens mesmo sendo custo direto na essência, devido ao valor insignificante que possuem em comparação com o total da produção, podem ser classificados como custos indiretos de fabricação. Por exemplo, temos o prego, lixa etc.

    Diante disso, o item está errado, pois os materiais de valor relativamente insignificante podem ser classificados com custos indiretos.

    Com o intuito de melhorar a gestão e o controle dos seus custos de produção, determinada empresa industrial decidiu dividir a sua unidade fabril nos seguintes seis setores distintos, nos quais são exercidas atividades bastante específicas: Gerência geral; Manutenção de máquinas e equipamentos; Almoxarifado; Montagem; Pintura; Embalagem. 

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • Questão sobre a terminologia aplicada à contabilidade de custos e os conceitos e as classificações de custos.

    Segundo a doutrina, os custos de produção, podem ser classificados da seguinte forma:

    - custos diretos (matéria-prima, mão de obra direta, embalagens etc.);
    - custos indiretos (funcionários de limpeza e segurança da fábrica, etc.).

    Os custos diretos são aqueles que podem ser diretamente associados ao objeto de custeio sem o uso de modelos matemáticos de rateio (critérios de rateio). Sinteticamente, isso ocorre porque é possível verificar diretamente quanto de embalagem gastei na fabricação do meu produto A. Mas é mais difícil de verificar quanto gastei com limpeza e segurança da fábrica, produzindo cada produto (A, B ou C).

    No segundo caso, precisamos apropriar esses custos indiretos utilizando algum critério, por rateio ou estimativas, modelos matemáticos que nos ajudam a reduzir a arbitrariedade na apropriação dos custos aos produtos.

    Atenção! Nesse contexto da questão é importante conhecer uma diferença sutil que existe na doutrina entre custos indiretos propriamente ditos e custos diretos (por natureza), mas que são tratados como indiretos em função de sua irrelevância, da dificuldade de sua medição ou interesse da entidade em ser menos rigorosa em suas informações.

    Veja a importante lição de Martins¹ com um exemplo prático:

    “Alguns custos têm características especiais. Por exemplo, vimos que parte dos Materiais de Consumo poderia ser apropriada diretamente, mas, dada sua irrelevância, verificou-se não valer a pena esse trabalho; muitas vezes a relação “custo-benefício" é desfavorável para itens de pequena importância."

    Dica! Isso ocorre porque para a empresa o benefício de análise para apropriar diretamente um custo irrelevante é menor do que todo o trabalho (custo) que o contabilista terá apropriando esse custo aos produtos. Gastos com cola, lixas, pregos, entre outros, apesar de serem por natureza custos diretos, podem ser classificados como indiretos por causa de seu valor relativamente insignificante.

    Feita toda a revisão do conteúdo, agora podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Em seu processo produtivo, que envolve a fabricação de mais de um produto, determinada empresa industrial utiliza uma série de materiais de valor relativamente insignificante. Nessa situação, tal circunstância não pode ser utilizada como justificativa para a classificação dos referidos materiais, pela empresa, como custos indiretos de fabricação.

    Nessa situação, tal circunstância pode ser utilizada como justificativa para a classificação dos referidos materiais, pela empresa, como custos indiretos de fabricação.


    Fonte:

    ¹MARTINS, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. – 9ª ed. - São Paulo : Atlas, 2003, pág. 32.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Se for custo indireto, devemos realizar o rateio. A exceção seria no caso de custo insignificante e

    quando a entidade produz um único produto (aqui todos os custos são diretos).

    Dentro dos custos indiretos podemos ter alguns custos diretos de valor insignificante.

    Do mesmo modo, dentro dos custos diretos podemos ter alguns custos indiretos de valor

    insignificante.

    Assim, tal circunstância PODE ser utilizada como justificativa para a classificação dos referidos

    materiais, pela empresa, como custos indiretos de fabricação.

  • Valor relativamente insignificante ou valor irrelevante é custo indireto Gabarito: errado

ID
5452795
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com o intuito de melhorar a gestão e o controle dos seus custos de produção, determinada empresa industrial decidiu dividir a sua unidade fabril nos seguintes seis setores distintos, nos quais são exercidas atividades bastante específicas: Gerência geral; Manutenção de máquinas e equipamentos; Almoxarifado; Montagem; Pintura; Embalagem.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.

A divisão da unidade fabril em departamentos permitirá que alguns custos considerados indiretos em relação aos produtos possam ser alocados diretamente em seus respectivos departamentos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Questão que trata sobre o assunto departamentalização. Podemos definir a departamentalização como uma forma mais elaborada de apropriação dos custos indiretos, mediante primeiramente à apropriação dos custos aos departamentos (centro de custos) e depois o rateio aos produtos. Diante disso, no processo de departamentalização, os custos indiretos vão ser alocados diretamente em seus departamentos para depois serem rateados aos produtos.

    FONTE: Prof. Feliphe Araújo

  • GABARITO: CERTO

    Resolução:

    Questão que trata sobre o assunto departamentalização.

    Podemos definir a departamentalização como uma forma mais elaborada de apropriação dos custos indiretos, mediante primeiramente à apropriação dos custos aos departamentos (centro de custos) e depois o rateio aos produtos.

    Diante disso, no processo de departamentalização, os custos indiretos vão ser alocados diretamente em seus departamentos para depois serem rateados aos produtos.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • CERTO.

    Questão que exige conhecimentos sobre departamentalização. Em resumo, departamentalizamos nossos custos para facilitar e melhorar a apropriação dos custos indiretos de fabricação.

    Isso porque agrupamos os recursos de acordo com um critério específico de homogeneidade das atividades em unidades organizacionais, o que diminui muito a arbitrariedade na hora de alocar tais recursos aos produtos.

    De fato, na departamentalização, nos deparamos com alguns custos que, em uma primeira análise, são indiretos em relação aos produtos, todavia são considerados “diretamente alocáveis aos departamentos” e por isso são atribuíveis aos departamentos sem a necessidade de qualquer critério de rateio.

    Fonte: Direção Concursos.

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k


ID
5452798
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com o intuito de melhorar a gestão e o controle dos seus custos de produção, determinada empresa industrial decidiu dividir a sua unidade fabril nos seguintes seis setores distintos, nos quais são exercidas atividades bastante específicas: Gerência geral; Manutenção de máquinas e equipamentos; Almoxarifado; Montagem; Pintura; Embalagem.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.

Os custos incorridos na Gerência geral, na Manutenção de máquinas e equipamentos e no Almoxarifado deverão ser apropriados diretamente aos produtos, tendo por base o tempo que tais departamentos venham a dedicar dos seus serviços a cada um desses produtos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Podemos dividir os departamentos em dois tipos:

    1 - Departamentos de Produção: promovem qualquer tipo de modificação diretamente sobre o produto. É onde ocorre a atividade produtiva. Exemplos: departamentos de corte, montagem, pintura, forjaria, cromeação e refinaria.

    2 - Departamentos de Serviços: executam serviços auxiliares, provendo apoio e não para atuação direta sobre os produtos. Exemplos: departamentos de manutenção, almoxarifado e administração da produção.

    Uma vez que são os Departamentos de Produção que atuam efetivamente na fabricação dos produtos, todos os custos devem ser transferidos a eles antes de custear a produção. Dessa forma quando os custos forem alocados aos Departamento de Serviços, eles devem, primeiramente, ser rateados aos Departamentos de Produção, e só depois rateados aos produtos. 

    No caso da questão, os departamentos (Gerência geral, na Manutenção de máquinas e equipamentos e no Almoxarifado)são departamentos de serviços. Logo, os custos incorridos nos referidos departamentos não são apropriados diretamente aos produtos.

    FONTE: Prof. Feliphe Araújo

  • ERRADO.

    Primeiramente, importante dizer que em geral os departamentos são divididos em 2 grandes grupos: os de produção e os de serviços.

    Para a apropriação dos custos indiretos de fabricação aos produtos, por meio da departamentalização, é necessário que os custos sejam inicialmente distribuídos aos departamentos de produção (diretamente ou com o auxílio de critérios de rateio) para depois serem distribuídos nos departamentos de produção e, finalmente, alocados aos produtos.

    Veja que os departamentos mencionados no item (Gerência geral, Manutenção de máquinas e equipamentos, Almoxarifado) são considerados departamentos de serviços. Portanto, os custos neles incorridos NÃO deverão ser apropriados diretamente aos produtos, pois são antes distribuídos aos departamentos de produção.

    Fonte: Direção Concursos.

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • Questão prática sobre apuração de custos em uma entidade.

    Antes de qualquer coisa, precisamos revisar uma divisão básica em custos: diretos e indiretos.

    Custos diretos são aqueles diretamente atribuíveis aos diversos produtos fabricados, de forma objetiva, enquanto que custos indiretos são aqueles que necessitam de cálculos, rateios ou estimativas para serem atribuíveis aos produtos, muitas vezes até de forma arbitrária.

    Nesse contexto, surge a técnica da departamentalização. Costuma-se utilizar esse método para tornar mais preciso e menos arbitrário o rateio dos custos indiretos aos produtos. As empresas que usam o custeio por departamentalização, alocam os custos indiretos primeiramente aos departamentos e somente depois atribuem aos produtos.

    É por isso que a empresa da questão decidiu dividir sua unidade fabril nos seis departamentos. A técnica de departamentalização auxilia o rateio dos custos indiretos - melhora a gestão e o controle dos custos de produção.

    Atenção! Para entender melhor como a departamentalização funcionará precisamos conhecer a classificação de departamentos de produção e departamentos de serviços, dentro do esquema básico da contabilidade de custos.

    - Departamentos de produção: promovem modificação diretamente sobre o produto e têm seus custos lançados sobre os produtos, já que estes passam inclusive fisicamente por eles. Exemplos: departamentos de corte, montagem, pintura, forjaria, cromeação e refinaria.

    - Departamentos de serviços: executam serviços auxiliares, provendo apoio e não atuam diretamente sobre os produtos, por isso têm seus custos transferidos para os departamentos que deles se beneficiam. Exemplos: departamentos de manutenção, almoxarifado e administração da produção.

    Nesse contexto, podemos entender melhor o esquema básico da contabilidade de custos desenhado por Martins¹:

    “1º Passo: Separação entre Custos e Despesas.

    2º Passo: Apropriação dos Custos Diretos diretamente aos produtos.

    3º Passo: Apropriação dos Custos Indiretos que pertencem, visivelmente, aos Departamentos, agrupando, à parte, os comuns.

    4° Passo: Rateio dos Custos Indiretos comuns aos diversos Departamentos, quer de Produção, quer de Serviços.

    5° Passo: Escolha da sequência de rateio dos Custos acumulados nos Departamentos de Serviços e sua distribuição aos demais Departamentos.

    6º Passo: Atribuição dos Custos Indiretos que agora só estão nos Departamentos de Produção aos produtos, segundo critérios fixados."

    Atenção! Perceba que apenas custos diretos são apropriados diretamente aos produtos. Custos indiretos, provenientes dos departamentos de serviços serão distribuídos aos demais departamentos de produção e por fim, serão apropriados aos produtos, segundo os critérios fixados.

    Feita toda a revisão do conteúdo, agora podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Os custos incorridos na Gerência geral, na Manutenção de máquinas e equipamentos e no Almoxarifado deverão ser apropriados diretamente aos produtos, tendo por base o tempo que tais departamentos venham a dedicar dos seus serviços a cada um desses produtos.

    Os custos incorridos na Gerência geral, na Manutenção de máquinas e equipamentos e no Almoxarifado deverão ser distribuídos aos departamentos de produção, pois são provenientes de departamentos de serviço (auxiliares).

    Após a distribuição dos custos aos departamentos de produção, esses poderão rateados aos produtos tendo por base o critério fixado pela empresa.


    Fonte:

    ¹MARTINS, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. – 9ª ed. - São Paulo : Atlas, 2003, pág. 50.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
5452801
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com o intuito de melhorar a gestão e o controle dos seus custos de produção, determinada empresa industrial decidiu dividir a sua unidade fabril nos seguintes seis setores distintos, nos quais são exercidas atividades bastante específicas: Gerência geral; Manutenção de máquinas e equipamentos; Almoxarifado; Montagem; Pintura; Embalagem.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.

A transferência tempestiva de custos de um departamento para outro é um processo que demandará o uso de estimativas pela referida empresa, que poderá recorrer à taxa de aplicação dos custos indiretos de produção para predeterminar os custos que serão objeto de transferência.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Quando a empresa pretende o custo de cada produto à medida que vai sendo fabricado, só poderá fazê-lo se utilizar boas estimativas. Segundo Eliseu Martins, nestes casos, a empresa terá que prever quais Custos Indiretos de Produção ocorrerão e como serão distribuídos pelos diversos departamentos para depois serem alocados aos produtos. Diante disso, é preciso:

    a) estimativa do volume de produção;

    b) estimativa do valor dos custos indiretos; e

    c) fixação do critério de apropriação dos custos indiretos aos departamentos e aos produtos.

    Depois disso, a entidade consegue fazer a previsão da Taxa de Aplicação dos Custos Indiretos de Produção. Respondendo à questão, o item está certo. A empresa, ao fazer a transferência tempestiva dos custos de um departamento para outro, poderá recorrer aplicação dos custos indiretos de produção.

    FONTE: Prof. Feliphe Araújo

  • CERTO.

    Veja o que diz o mestre Eliseu Martins em sua obra (MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10ª edição. São Paulo: ed. Atlas. 2018, p. 105), sobre previsão da taxa de aplicação dos custos indiretos de produção:

    “Se a empresa pretende ir apurando e talvez até contabilizando o custo de cada produto à medida que vai sendo fabricado, só poderá fazê-lo se tiver bases adequadas para uma boa estimativa. Terá ela que prever quais Custos Indiretos de Produção ocorrerão, como serão distribuídos pelos diversos departamentos e como serão alocados aos produtos. Precisa antecipar o que fará até o final do período para trabalhar durante ele com essa previsão. São necessárias, portanto: a) estimativa do volume de produção; b) estimativa do valor dos custos indiretos; e c) fixação do critério de apropriação dos custos indiretos aos departamentos e aos produtos. Com isso é possível agora a previsão da Taxa de Aplicação de Custos Indiretos de Produção (...)”

    Veja que estamos diante de casos em que precisamos apropriar custos indiretos mesmo antes de findado o período de referência (Perceba que são casos excepcionais, já que em regra fazemos essa apropriação ao fim de cada período, momento em que já sabemos todos os custos e a produção realizada).

    Essa sistemática de estimativa de taxa predeterminada serve, entre outras situações, para a contabilização tempestiva dos custos dos produtos (Se a empresa pretende ir apurando e talvez até contabilizando o custo de cada produto à medida que vai sendo fabricado). Isso serve também para a transferência tempestiva de custos de um departamento para outro, como afirma a assertiva da questão.

    Fonte: Direção Concursos.

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • O Professor Eliseu Martins nos explica que a Taxa de Aplicação de Custos Indiretos de Produção auxilia no tratamento dos erros de previsão no volume de produção e no próprio valor monetário dos custos.

    A diferença eventualmente existente no fim de cada período reportado deve ser eliminada da Contabilidade por meio da distribuição aos produtos (aumentando ou reduzindo seu custo), vendidos ou ainda estocados, levando-os a seus valores reais.

    Na questão, se a empresa pretende ir apurando e talvez até contabilizando o custo de cada produto à medida que vai sendo fabricado, só poderá fazê-lo se tiver bases adequadas para uma boa estimativa. Há necessidade de estimar os Custos Indiretos de Produção, a sua distribuição pelos diversos departamentos e a sua alocação aos produtos. Com efeito, são necessárias as seguintes estimativas:

    a) volume de produção;
    b) valor dos custos indiretos; e
    c) fixação do critério de apropriação dos custos indiretos aos departamentos e aos produtos.

    Por fim, a taxa de aplicação dos custos indiretos de produção é um método para predeterminar os custos que serão objetos de transferência de custos entre departamentos.


    Fonte:

    MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custos, 9ª Edição.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5452804
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

    Uma empresa industrial que fabrica e vende um único produto ao preço unitário de venda de R$ 60, apresentou os seguintes custos e despesas em 2020. 

Custos variáveis totais
• Materiais diretos: R$ 120.000
• Mão de obra direta: R$ 70.000
• Custos indiretos variáveis: R$ 10.000
• Custos fixos totais: R$ 120.000

Despesas de venda e despesas administrativas totais
• Variáveis: R$ 50.000
• Fixas: R$ 90.000 

Quantidade produzida/vendida no ano: 10.000 unidades
Capacidade de produção (extensível às vendas): 15.000 unidades 

Com base nessa situação hipotética, julgue o item seguinte.


A diferença entre o valor do custo unitário do produto calculado com base no método do custeio por absorção e o valor do custo unitário do produto calculado com base no método do custeio variável é de R$ 21.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A grande diferença entre o custeio por absorção e o custeio variável é que o custo fixo fica contabilizado no estoque do primeiro e é considerado despesa para o segundo método.

    Custeio por absorção:

    Neste modelo, tanto os custos fixos quanto os custos variáveis são incluídos no custo.

    Custos fixos = 120.000

    Custos variáveis = 120.000 + 70.000 + 10.000 = 200.000

    Custo unitário = (120.000 + 200.000) / 10.000 = 32

    Custeio variável:

    Neste modelo, somente os custos variáveis são incluídos no custo.

    Custo unitário = 200.000/10.000 = 20

    Diferença = 32 – 20 = 12

    Com isso, o item está errado.

    FONTE: Prof. Feliphe Araújo

  • Trata-se da diferença entre Custeio por Absorção e Custeio Variável.

    Dubois et al. (2009) define o método de Custeio por Absorção:

    É um método de custeio que consiste na alocação de todos os custos (diretos e indiretos) em cada fase de produção. Neste método, todos os gastos que participam da elaboração dos produtos fabricados deverão ser absorvidos por eles. (DUBOIS et al. 2009, p. 128)

    Dubois et al. (2009) define também Custeio Variável:

    Pode ser definido como aquele no qual os custos fixos são alocados aos resultados como se fossem despesas (independentemente do volume de produção da empresa), enquanto os custos e despesas variáveis são elementos fundamentais para a obtenção da Margem de Contribuição. Aos produtos cabem apenas os elementos variáveis. (DUBOIS et al. 2009, p. 133) 

    ⟹ Dados:

    ↳ Custos variáveis totais:

    • Materiais diretos: R$ 120.000

    • Mão de obra direta: R$ 70.000

    • Custos indiretos variáveis: R$ 10.000

    • Custos fixos totais: R$ 120.000

    ↳ Preço unitário de venda: R$ 60

    ↳ Despesas de venda e despesas administrativas totais:

    • Variáveis: R$ 50.000

    • Fixas: R$ 90.000 

    ↳ Quantidade produzida/vendida no ano: 10.000 unidades

    ↳ Capacidade de produção (extensível às vendas): 15.000 unidades 

    ⟹ Resolução:

    ⟶ Levantamento do custo unitário (custeio por absorção):

    (+) Materiais diretos: R$ 120.000

    (+) Mão de obra direta: R$ 70.000

    (+) Custos indiretos variáveis: R$ 10.000

    (+) Custos fixos totais: R$ 120.000

    (=) Custeio por absorção total: R$ 320.000

    (/) Unidades produzidas: 10.000 un.

    (=) Custo por absorção unitário: R$ 32/un.

    ⟶ Levantamento do custo unitário (custeio variável):

    (+) Materiais diretos: R$ 120.000

    (+) Mão de obra direta: R$ 70.000

    (+) Custos indiretos variáveis: R$ 10.000

    (=) Custeio variável total: R$ 200.000

    (/) Unidades produzidas: 10.000 un.

    (=) Custo variável unitário: R$ 20/un.

    Ao contrário do que se afirma, a diferença entre o custo unitário com base no custeio por absorção e custeio variável é de R$ 12 (R$ 32 -R$ 20), e não R$ 21.

    Gabarito: Errado.

  • ERRADO.

    Atenção!

    Existe uma maneira mais rápida e fácil de resolver essa questão!

    Basta você se atentar ao fato de que os custos fixos totais, de R$ 120 mil, são apropriados ao produto apenas pelo método do Custeio por Absorção

    Ou seja, a diferença entre os custos totais unitários pelo dois métodos são os custos fixos unitários (CFu = 120.000 10.000 = R$ 12).

    Fonte: Direção Concursos.

  • (ERRADO)

    " Quanta complicação pra tanta simplicidade ".

    A diferença entre os métodos é exatamente o CFunit, que é igual ao CFtotal / Quantidade produzida

    CFunit = R$ 120.000 / 10.000 = 12,00

  • Sabendo que a diferença é nos custos fixos, não precisa calcular muito. Basta dividir os custos fixos (120.000) pela quantidade vendida (10.000) e chegamos à diferença: 12,00.

  • Inicialmente, vamos relembrar os conceitos de custeio por absorção e custeio variável, para depois partirmos para a resolução da questão.

    Custeio por Absorção

    É o método resultante da aplicação dos Princípios de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos incorridos, sejam fixos, variáveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados.

    Custeio Variável ou Custeio Direto

    Nesse método de custeio, apenas os custos variáveis são atribuídos aos produtos. Os custos fixos são tratados como despesas do período, sendo lançados diretamente na Demonstração do Resultado do Exercício.

    O Custeio Variável ou Direto pode ser usado para fins gerenciais, mas não na Contabilidade oficial, pois fere o princípio da Competência, especialmente na parte referente ao confronte das receitas e despesas.

    Os dados da questão são:

    Uma empresa industrial que fabrica e vende um único produto ao preço unitário de venda de R$ 60, apresentou os seguintes custos e despesas em 2020. 

    Custos variáveis totais:

    - Materiais diretos: R$ 120.000
    - Mão de obra direta: R$ 70.000
    - Custos indiretos variáveis: R$ 10.000
    - Custos fixos totais: R$ 120.000

    Despesas de venda e despesas administrativas totais:

    - Variáveis: R$ 50.000
    - Fixas: R$ 90.000 

    Quantidade produzida/vendida no ano: 10.000 unidades.

    Capacidade de produção (extensível às vendas): 15.000 unidades.

    Para facilitar o raciocínio, a tabela abaixo apresenta os dois cálculos:

    CUSTOS

    CUSTEIO VARIÁVEL

    CUSTEIO POR ABSORÇÃO

    Materiais diretos

    120.000

    120.000

    Mão-de-obra direta

    70.000

    70.000

    Indiretos variáveis

    10.000

    10.000

    Fixos totais

    -

    120.000

    Total

    200.000

    320.000

    Quantidade produzida

    10.000

    10.000

    Custo unitário

    R$ 20,00

    R$ 32,00

    Diferença

    R$ 12,00


    A diferença entre o valor do custo unitário do produto calculado com base no método do custeio por absorção e o valor do custo unitário do produto calculado com base no método do custeio variável é de R$ 21. (32-20) = R$ 12.

    #ficaadica

    Como o custeio absorção apropria os custos fixos e o custeio variável não, a diferença entre os custos pode ser obtida da seguinte forma:

    Diferença = Custos Fixos Totais / Quantidade produzida = 120.000 / 10.000 = R$ 12.


    Fonte:

    MARTINS, Eliseu; ARAÚJO, Feliphe. Contabilidade de Custos, 10ª Edição.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
5452807
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

    Uma empresa industrial que fabrica e vende um único produto ao preço unitário de venda de R$ 60, apresentou os seguintes custos e despesas em 2020. 

Custos variáveis totais
• Materiais diretos: R$ 120.000
• Mão de obra direta: R$ 70.000
• Custos indiretos variáveis: R$ 10.000
• Custos fixos totais: R$ 120.000

Despesas de venda e despesas administrativas totais
• Variáveis: R$ 50.000
• Fixas: R$ 90.000 

Quantidade produzida/vendida no ano: 10.000 unidades
Capacidade de produção (extensível às vendas): 15.000 unidades 

Com base nessa situação hipotética, julgue o item seguinte.


Do ponto de vista do resultado contábil, a margem de segurança alcançada pela empresa em 2020 representou menos de 30% da quantidade produzida e vendida pela empresa no mesmo período.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Quantidade vendida = 10.000 unidades

    Custos e despesas fixas = 120.000 + 90.000 = 210.000

    MCU = 60 – 25* = 35

    * (120.000 + 70.000 + 10.000 + 50.000) / 10.000 unidades = 25

    PEC = 210.000 / 35 = 6.000 unidades

    Margem de Segurança = 10.000 – 6.000 = 4.000 unidades

    4.000 / 10.000 = 40%

    Logo, representou mais de 30%.

    FONTE: Prof. Feliphe Araújo

  • Trata-se da diferença entre Custeio por Absorção e Custeio Variável.

    margem de segurança representa a quantidade vendida acima do ponto de equilíbrio.

    Margem de Segurança=(Qntde vendida – Ponto de equilíbrio em unidades)/Qntde vendida

    ponto de equilíbrio contábil é o o resultado da divisão entre o valor dos custos e despesas fixas pela margem de contribuição.

    Ponto de equilíbrio=Custo e Despesas Fixas/Margem de Contribuição

    Margem de Contribuição=Valor das Vendas – (Custos Variáveis + Despesas Variáveis)

    ⟹ Dados:

    ↳ Custos variáveis totais:

    • Materiais diretos: R$ 120.000

    • Mão de obra direta: R$ 70.000

    • Custos indiretos variáveis: R$ 10.000

    • Custos fixos totais: R$ 120.000

    ↳ Preço unitário de venda: R$ 60

    ↳ Despesas de venda e despesas administrativas totais:

    • Variáveis: R$ 50.000

    • Fixas: R$ 90.000 

    ↳ Quantidade produzida/vendida no ano: 10.000 unidades

    ↳ Capacidade de produção (extensível às vendas): 15.000 unidades 

    ⟹ Resolução: a margem de segurança alcançada pela empresa em 2020 representou menos de 30% da quantidade produzida e vendida pela empresa no mesmo período?

    ⟶ Levantamento da margem de contribuição unitária (primeiro passo):

    (+) Receita c/ vendas: 10.000 un.*R$ 60: R$ 600.000

    (-) Materiais diretos: R$ 120.000

    (-) Mão de obra direta: R$ 70.000

    (-) Custos indiretos variáveis: R$ 10.000

    (-) Despesas variáveis: R$ 50.000

    (=) Margem de contribuição total: R$ 350.000

    (/) Unidades produzidas: 10.000 un.

    (=) Margem de contribuição unitária: R$ 35/un.

    ⟶ Levantamento do ponto de equilíbrio unitário (segundo passo):

    Ponto de equilíbrio=Custo e Despesas Fixas/Margem de Contribuição

    Ponto de equilíbrio=(R$ 120.000 + R$ 90.000/)/R$ 35/un.=6.000 un.

    ⟶ Levantamento da margem de segurança (terceiro passo):

    Margem de Segurança=(Qntde vendida – Ponto de equilíbrio em unidades)/Qntde vendida

    Margem de Segurança=(10.000 – 6.000)/10.000=40%

    Gabarito: Errado.

  • Gabarito: E.

    Resolução:

    Quantidade vendida = 10.000 unidades

    Custos e despesas fixas = 120.000 + 90.000 = 210.000

    MCU = 60 – 25* = 35 * (120.000 + 70.000 + 10.000 + 50.000) / 10.000 unidades = 25

    PEC = 210.000 / 35 = 6.000 unidades

    Margem de Segurança = 10.000 – 6.000 = 4.000 unidades 4.000 / 10.000 = 40%

    Assim sendo, representou mais de 30%.

  • https://www.youtube.com/watch?v=yIkRR-9V-AA

    1:30

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • A margem de Segurança é a quantidade vendida acima do meu ponto de equilíbrio.

    Para calcularmos essa margem, vamos utilizar as fórmulas abaixo:

    Margem de contribuição unitária (MCu) = PVu-CVu-DVu

    PVu = 60
    CVu = (120.000 + 70.000 + 10.000) / 10.000 un = 20
    DVu = (50.000) / 10.000 un = 5
    MCu = 60-20-5
    MCu = 35

    Onde:

    PVu = preço de venda unitário
    CVu = custos variáveis unitários
    DVu = despesas variáveis unitárias

    Ponto de equilíbrio (PE) = CF+DF / MCu

    A margem de contribuição unitária (MCu) multiplicada pela quantidade (q) deve ser igual à soma dos custos fixos (CF) e despesas fixas (DF) no ponto de equilíbrio (PE). Então:

    PE = (120.000 + 90.000) / 35
    PE = 210.000 / 35
    PE = 6.000 unidades

    Quanto a Margem de Segurança (MS):

    MS = Quant. Vendida – PE
    MS = 10.000 – 6.000 = 4.000 unidades

    Percentual MS = [ (Quant. Vendida – PE) / Quant. Vendida ] x 100

    % MS = [(10.000 – 6.000) / 10.000] x 100
    % MS = 40%

    Do ponto de vista do resultado contábil, a margem de segurança alcançada pela empresa em 2020 representou 40% da quantidade produzida e vendida pela empresa no mesmo período.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
5452810
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

    Uma empresa industrial que fabrica e vende um único produto ao preço unitário de venda de R$ 60, apresentou os seguintes custos e despesas em 2020. 

Custos variáveis totais
• Materiais diretos: R$ 120.000
• Mão de obra direta: R$ 70.000
• Custos indiretos variáveis: R$ 10.000
• Custos fixos totais: R$ 120.000

Despesas de venda e despesas administrativas totais
• Variáveis: R$ 50.000
• Fixas: R$ 90.000 

Quantidade produzida/vendida no ano: 10.000 unidades
Capacidade de produção (extensível às vendas): 15.000 unidades 

Com base nessa situação hipotética, julgue o item seguinte.


Em termos de resultado contábil, é correto afirmar que teria valido a pena a empresa ter efetuado um gasto adicional de R$ 40.000 em propaganda no ano de 2020, no pressuposto de que tal gasto pudesse proporcionar um aumento de 10% na quantidade de unidades produzidas e vendidas pela empresa no mesmo ano, sem que fosse necessário fazer qualquer alteração no preço unitário de venda do produto.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Mais uma questão que exige do candidato conhecimentos da análise da relação custo/volume/lucro. A banca quer saber, de forma objetiva, se o investimento adicional de R$ 40.000 em propaganda, considerando um aumento de 10% na quantidade de unidades produzidas e vendidas pela empresa, é vantajoso, ou seja, será que esse investimento aumenta o lucro da empresa?

    Isso vai acontecer se o aumento de margem de contribuição da empresa for superior ao aumento dos custos fixos. Em outras palavras, quando a margem de contribuição incremental foi maior que a variação nos custos fixos da empresa.

    Fonte: Direção Concursos.

  • GABARITO: E.

    Vamos analisar se compensaria a empresa ter um gasto adicional de propaganda no valor de R$ 40.000,00, sendo que com isso houve um aumento nas suas unidades produzidas e vendidas em 10% (1.000 unidades = 10% x 10.000), mantendo-se o preço de venda.

    1 – 250.000 + 1.000 x 25 (custos e despesas variáveis) = 275.000

    2 – 210.000 + 40.000 (propaganda) = 250.000

    Observe que não foi uma ação vantajosa, visto que a margem de contribuição cresceu 35.000, mas os gastos fixos aumentaram 40.000, ocasionando em um prejuízo de 5.000.

    Com isso, o item está errado.

    Método turbo para resolução no dia da prova:

    Acréscimo de vendas = 10% x 10.000 = 1.000 unidades

    Acréscimo no lucro = 1.000 x 35 (MCU) = 35.000

    Resultado = 35.000 – 40.000 (propaganda) = - 5.000

    Portanto, a ação não foi vantajosa. 

  • Prova de Contabilidade Geral e de Custos comentada pelo Professor Feliphe.

    https://www.youtube.com/watch?v=5t-VTAh-27k

  • Antes da alteração:

    CV

    MP= 120.000/10.000= 12

    MOD= 70.00010.000= 7

    CIF= 10.000/10.000= 1

    total = 20/ unidade

    DV= 50.000/10.000= 5/ unidade

    Receita de vendas = 60 x 10.000 = 600.000

    CV= 10.000x20 = 200.000 + DV=10.000x5= 50.000 total = 250.000

    CF= 120.000 + DF= 90.000 total= 210.000

    Receita de vendas = 600.000

    Gastos Variáveis = - 250.000

    Gastos Fixos = - 210.000

    Lucro Operacional= 140.000

    Com a alteração proposta:

    +1000 unidades= 11.000 (10%)

    Receita de vendas = 60 x 11.000 = 660.000

    CV= 11.000x20 = 220.000 + DV=11.000x5= 55.000 total = 275.000

    CF= 120.000 + DF= 90.000(+ 40.000 propaganda) = 130.000 total= 250.000

    Receita de vendas = 660.000

    Gastos Variáveis = - 275.000

    Gastos Fixos = - 250.000

    Lucro Operacional= 135.000 (< 140.000)

    Conclusão: NÃO VALERIA A PENA

    RESPOSTA: ERRADO

    Erros me avisem!

    Deus é bom o tempo todo!


ID
5452813
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Relativamente ao direito empresarial, julgue o item a seguir.


O sistema objetivo, que inspirou o Código Comercial brasileiro, não mais subsiste no ordenamento jurídico pátrio: é o sistema subjetivo moderno, com concepção nucleada pela figura do empresário, que serve como parâmetro à legislação empresarial atual.

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA CESPE:

    A redação do item vai no sentido de que nada haveria na legislação comercial atual sob a inspiração da teoria subjetiva os atos de comércio, o que encontra divergência na doutrina brasileira.


ID
5452816
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Relativamente ao direito empresarial, julgue o item a seguir.


Pode-se conceituar empresa como o sujeito de direito que desenvolve atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Alternativas
Comentários
  • A QUESTÃO TROUXE O CONCEITO DE EMPRESÁRIO:

    Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

    • empresa não é sujeito de direitos;
    • empresa é atividade econômica -> é a venda cursos preparatórios, por exemplo.
    • quem exerce empresa (atividade econômica) é empresário.

    Depois da escuridão, luz!

  • GAB: ERRADO

    -(CC Art. 966). Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

    -Empresa é uma atividade econômica organizada com a finalidade de fazer circular ou produzir bens ou serviços. (doutrina André Santa Cruz).

  • Se trata do conceito de empresário (art. 966 do CC/2002). A empresa se trata de uma atividade.

  • Empresário: quem exerce atividade economicamente organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

    Empresa: é uma atividade economicamente organizada, através da reunião dos fatores de produção: capital, trabalho, insumos e tecnologia.

  • A empresa é sinônimo de atividade, não local físico onde esta é desenvolvida. NÃO É SUJEITO DE DIREITOS, não tem personalidade jurídica. A empresa é o OBJETO DE DIREITOS.

  • A questão tem por objeto tratar da empresa e do empresário. A questão tem por objeto tratar sobre o conceito de empresa O conceito de empresa não foi elaborado pelo legislador, utilizando os doutrinadores o conceito elaborado por Alberto Asquini, qual seja, a empresa como instituto multifacetário e poliédrico: “a empresa é o conceito de um fenômeno econômico poliédrico, que assume, sob aspecto jurídico, em relação aos diferentes elementos nele concorrentes, não um, mas diversos perfis: subjetivo, como empresário; funcional, como atividade; objetivo, como patrimônio; corporativo, como instituição” (1)

    Sendo assim, podemos conceituar:

    a)        Empresa atividade econômica e organizada, para produção ou circulação de bens ou de serviços;

    b)        Empresário é aquele que exerce profissionalmente a atividade econômica através do estabelecimento;

    c) Estabelecimento é o complexo de bens organizados para o exercício da atividade empre-sarial (empresa) por empresário, EIRELI ou sociedade empresária.

    Empresa é objeto de direito e o empresário é sujeito de direito.

    Gabarito do professor: ERRADO


    Dica: O melhor conceito de empresa, dentre os aspectos abordados acima, seria o funcional, a empresa como atividade.

  • empresa é uma atividade econômica organizada com a finalidade de fazer circular ou produzir bens ou serviços. Empresa é, portanto, uma atividade, algo abstrato.

     

    empresa é atividade econômica escolhida e organizada pelo empresário que seja capaz de produzir riquezas ou mesmo fazer circular bens ou serviços. (REQUIÃO 2015)

     

    A empresa como entidade jurídica, é uma abstração. Não é local físico.

     

    A empresa é sinônimo de atividade, não local físico onde esta é desenvolvida. NÃO É SUJEITO DE DIREITOS, não tem personalidade jurídica. A empresa é o OBJETO DE DIREITOS.

  • No Brasil, foi adotado o perfil funcional, sedimentado pelo jurista italiano Alberto Asquini, no qual conceitua empresa como uma atividade econômica organizada.

    Além desse perfil, o citado jurista também trouxe ao ordenamento jurídico o perfil objetivo-patrimonial, corporativo e subjetivo.

    Na questão, há a mistura entre o perfil funcional e subjetivo, portanto, errado.

  • empresa é a atividade propriamente dita, e empresário, quem a exerce.

    questão ERRADA.


ID
5452819
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Relativamente ao direito empresarial, julgue o item a seguir.


Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado e favorecido para as empresas de pequeno de porte e para as pequenas empresas, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica constituída sob a forma de cooperativa de consumo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    LC 123/2006

    Art. 3º § 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:

    VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;

  • -O SIMPLES NACIONAL é um regime unificado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, aplicável às microempresas e empresas de pequeno porte, estando previsto na Lei Complementar nº 123/2006

    -(LC 123/06)art. 3º, § 4º § 4 Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei (SIMPLES NACIONAL) [...] para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica: VI - constituída sob a forma de cooperativassalvo as de consumo;

    • CESPE - 2017 - DPE-AL - Defensor Público O tratamento jurídico diferenciado concedido às sociedades empresárias enquadradas como microempresas e empresas de pequeno porte pode ser exercido por pessoa jurídica constituída sob a forma de cooperativa de consumo. (certo)
    • CESPE - 2019 - TJ-PR - Juiz Substituto De acordo com disposição do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, poderá ser beneficiária de tratamento jurídico diferenciado a pessoa jurídica que tiver sido constituída sob a forma de cooperativa de consumo(certo)
  • a cooperativa de consumo é a excecao. Ela pode se beneficiar de tratamento favorecido, nenhuma outra cooperativa pode

  • A questão tem por objeto tratar das ME e EPP. O intuito da LC n°123/06 é a simplificação do processo de abertura e fechamento das Mês (Microempresas) e EPPs (Empresas de Pequeno Porte).

     A Lei Complementar n°123/06 surge com o intuito de estabelecer normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte, no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere: a) à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias; b) ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias; c) ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão; d) ao cadastro nacional único de contribuintes a que se refere o inciso IV do parágrafo único do art. 146, in fine, da Constituição Federal. Sendo vedado se enquadrar como ME ou EPP aquelas elencadas no art. 3º, §4º, c/c art. 12, LC n°123/06.

    Consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

    I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e

    II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).

    Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto na Lei Complementar 123/06, incluído o regime de que trata o art. 12 da Lei, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica: I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica; II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo; IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo; V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo; VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica; VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; X - constituída sob a forma de sociedade por ações. XI - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade (art. 3, §4º, LC 123/06).



    Gabarito do Professor: ERRADO


    Dica: Ao se enquadrar como ME ou EPP o empresário, a sociedade empresária ou a EIRELI adquire diversas vantagens como, por exemplo: acesso ao crédito; benefícios na fiscalização, benefícios em licitações, legislação trabalhista e fiscal; escrituração, dentre outros.

  • Cooperativas de Consumo: Constituído por cooperativas de abastecimento cujas atividades a consistem em forma de estoques de bens de consumo e operam em negócios varejistas tais como farmácias, supermercados, postos de combustíveis e demais atividades como fornecedores de suprimentos e insumos (alimentos, roupas, medicamentos e outros artigos) para distribuição ao seu quadro social, em condições mais vantajosas de preço. A primeira cooperativa do mundo foi de consumo em 1844. E também no Brasil no ano de 1889.

    http://coopercocal.com.br/p/tipos-de-cooperativas-existentes

  • Em regra, as sociedades cooperativas não podem optar pelo Simples Nacional. Contudo, há uma exceção: sociedades cooperativas de consumo! Nesse caso, a opção pelo Simples Nacional é legal.


ID
5452822
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Relativamente ao direito empresarial, julgue o item a seguir.


Situação hipotética: Carlos, preposto da sociedade B, foi convocado pelo gerente a dirigir-se ao ponto comercial da sociedade C para celebrar contrato de prestação de serviços. Como havia agendado a realização de tarefa pessoal no mesmo horário em que deveria comparecer ao local de celebração do contrato, visando não prejudicar a sociedade e cumprir a sua tarefa pessoal, Carlos, mesmo sem ter autorização escrita da sociedade para tanto, fez-se substituir no exercício da preposição, por meio de outorga de poderes em procuração ao seu familiar João, para que este subscrevesse o instrumento contratual em nome da sociedade B. Assertiva: No caso de haver desconformidade com o desejado pela sociedade B no que tange às cláusulas contratuais consignadas no instrumento assinado por João, Carlos responderá pessoalmente pelas obrigações por ele contraídas.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Código Civil

    Art. 1.169. O preposto não pode, sem autorização escrita, fazer-se substituir no desempenho da preposição, sob pena de responder pessoalmente pelos atos do substituto e pelas obrigações por ele contraídas.


ID
5452825
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Relativamente ao direito empresarial, julgue o item a seguir.


O fato de uma pessoa natural ter contribuído para o bom êxito da formação da empresa não poderá servir de justificativa para que o seu nome conste do nome empresarial se este for da espécie denominação.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Código Civil

    Art. 1.160. Parágrafo único. Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que haja concorrido para o bom êxito da formação da empresa.

  • gab: errado

    -O CC destaca que “pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que haja concorrido para o bom êxito da formação da empresa” (art. 1.160, parágrafo único, do Código Civil).

    -A firma, que pode ser individual ou social, é espécie de nome empresarial, formada por um nome civil – do próprio empresário, no caso de firma individual, do titular, no caso de EIRELI, ou de um ou mais sócios, no caso de firma social. O núcleo da firma é, pois, sempre um nome civil.

    -A denominação, que pode ser usada por certas sociedades ou pela EIRELI – o empresário individual somente opera sob firma –, pode ser formada por qualquer expressão linguística (o que alguns doutrinadores chamam de elemento fantasia) e a indicação do objeto social (ramo de atividade), é obrigatória.

  • Fala a verdade... você ama empresarial néh? kkkkkkk

  • GABARITO: ERRADO

    RESUMO:

    Empresário individual: só pode usar firma individual.

    EIRELI: pode usar firma ou denominação

    Sociedade em nome coletivo: só pode usar firma social

    Sociedade em comandita simples: só pode usar firma social

    Sociedade Limitada: pode usar firma ou denominação

    Sociedade Anônima: só pode usar denominação social

    Sociedade em comandita por ações: pode usar firma ou denominação social

    Sociedade Cooperativa: só pode usar denominação social

    Sociedade em conta de participação: não pode ter nome empresarial.

    Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas expressões "sociedade anônima" ou "companhia", por extenso ou abreviadamente.

    *Parágrafo único. Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que haja concorrido para o bom êxito da formação da empresa

    Obs: embora a sociedade anônima deva usar denominação social o artigo acima permite que o nome do fundador, de acionista ou pessoa que tenha contribuído para o sucesso conste da denominação. 

  • A questão tem por objeto tratar das sociedades Anônimas. As sociedades anônimas: operam sob denominação designativa do objeto social, integradas das expressões “sociedade anônima” ou “companhia”, por extenso ou de forma abreviada, devendo a última ser empregada no início ou no meio do nome empresarial. Exemplo: “Companhia Vale do Rio Doce” - “Via Varejo S/A”

    A sociedade anônima que utilizar a expressão "companhia", está não poderá inseri-la ao final do nome empresarial (art. 3º, LSA). Podendo a expressão “Cia” constar no início ou no meio do nome empresarial (Exemplo: “Companhia Siderúrgica”). Tal restrição é imposta para não haver confusão entre o nome empresarial da Sociedade Anônima com as sociedades em nome coletivo ou comandita por ações.

    Permitiu o legislador tanto no Código Civil como na LSA que possa constar no nome empresarial o nome do acionista, fundador ou pessoa que haja concorrido para o bom êxito da empresa (art.1.160, § único, CC c/c art. 3°, §1º, LSA). Exemplo: “Eckstein Siderúrgica S.A”. 


    Gabarito do Professor: ERRADO


    Dica: Nos atos e publicações referentes à companhia em constituição, sua denominação deverá ser aditada da cláusula "em organização".
  • Para facilitar a memorização?

    • SÓ DENOMINAÇÃO: S/A + Cooperativa

    • FIRMA OU DENOMINAÇÃO: Limitadas + EIRELI (que não existe mais) + Comandita por ações

    • NÃO PODE NADA: Sociedade em Conta de Participação (pq não tem personalida jurídica)

    • SÓ FIRMA: Tudo o resto

ID
5452828
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Relativamente ao direito empresarial, julgue o item a seguir.


Consoante orientação do Superior Tribunal de Justiça, a expressa previsão de aplicação supletiva do regramento da Lei de Sociedade por Ações em contrato social de sociedade limitada não tem o condão de afastar o direito potestativo de retirada imotivada do sócio.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    INF. 688, STJ - É direito do sócio retirar-se imotivadamente de sociedade limitada regida de forma supletiva pelas normas da sociedade anônima.

    2. Direito de retirada imotivada que, por decorrer da liberdade constitucional de não permanecer associado, garantida pelo inciso XX do art. 5º da CF, deve ser observado ainda que a sociedade limitada tenha regência supletiva da Lei n. 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas).

    3. A ausência de previsão na Lei n. 6.404/76 acerca da retirada imotivada não implica sua proibição nas sociedades limitadas regidas supletivamente pelas normas relativas às sociedades anônimas, especialmente quando o art. 1.089 do CC determina a aplicação supletiva do próprio Código Civil nas hipóteses de omissão daquele diploma. (REsp 1839078/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 09/03/2021, DJe 26/03/2021)

  • GAB: CERTO

    • É direito do sócio retirar-se imotivadamente de sociedade limitada regida de forma supletiva pelas normas da sociedade anônima. STJ. 3ª Turma. REsp 1.839.078/SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 09/03/2021 (Info 688).

  • Art. 1.029 (dispõe sobre sociedades simples). Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode retirar-se da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante notificação aos demais sócios, com antecedência mínima de sessenta dias; se de prazo determinado, provando judicialmente justa causa.

    "Nos termos do que dispõe o referido artigo do Código Civil, o sócio pode se retirar da sociedade de prazo indeterminado mediante simples notificação aos demais sócios. Trata-se de hipótese de retirada voluntária imotivada. Este dispositivo, conquanto inserido no capítulo relativo às sociedades simples, é perfeitamente aplicável às sociedades de natureza limitada, conforme a jurisprudência deste Superior Tribunal [...] É direito do sócio retirar-se imotivadamente de sociedade limitada regida de forma supletiva pelas normas da sociedade anônima." (STJ – 2021)

    De fato, não se pode olvidar que, não apenas as normas da S.A possui aplicação subsidiária às sociedades limitadas, mas também as normas relativas às sociedades simples. Não obstante a LSA não possuir norma capaz de proibir a aplicação da retirada imotivada nas sociedades limitadas, existe uma norma específica de aplicação subsidiária a estas no capítulo do CC dedicado às sociedades simples, como visto acima.

  • A questão tem por objeto tratar da sociedade limitada. A sociedade limitada encontra-se regulada no capítulo IV, dos arts. 1.052 a 1.087, CC. Na omissão desse capítulo, o art. 1.053, CC, determina que se aplica a sociedade limitada naquilo em que forem compatíveis as normas de sociedade simples previstas dos art. 997 a 1.038, CC. Como a aplicação é subsidiária, não depende de previsão contratual, ou seja, na omissão do contrato poderão ser utilizadas as normas de sociedade simples.

    Nesse sentido o STJ no REsp 1.839.078/SP, o STJ entendeu que “a questão controvertida diz respeito à possibilidade de o sócio retirar-se imotivadamente, nos termos do art. 1.029 do CC, de sociedade limitada regida de forma supletiva pelas normas relativas à sociedade anônima. Nos termos do que dispõe o referido artigo do Código Civil, o sócio pode se retirar da sociedade de prazo indeterminado mediante simples notificação aos demais sócios. Trata-se de hipótese de retirada voluntária imotivada. Este dispositivo, conquanto inserido no capítulo relativo às sociedades simples, é perfeitamente aplicável às sociedades de natureza limitada, conforme a jurisprudência deste Superior Tribunal, de modo que o sócio, também nesse tipo societário, tem o direito de se retirar de forma imotivada, sem que seja necessária, para tanto, a ação de dissolução parcial. O presente caso, porém, apresenta a peculiaridade de ser a sociedade limitada supletivamente regida pelas normas aplicáveis às sociedades anônimas, conforme expressamente previsto no contrato social da recorrida, segundo reconhecido pelo Tribunal de origem. Na linha do acórdão recorrido, o fato de a sociedade limitada ser regida supletivamente pela Lei das Sociedades Anônima afasta a possibilidade de retirada imotivada do sócio. No entanto, a aplicação supletiva da Lei n. 6.404/76 não tem o condão de afastar o direito de retirada imotivada nas sociedades limitadas de prazo indeterminado. Isso porque, em primeiro lugar, a própria Constituição Federal expressamente garante, em seu art. 5º, XX, tanto o direito fundamental de associação quanto a de não associação. Há, portanto, liberdade constitucionalmente garantida não apenas de se associar, mas também de não permanecer associado. Em segundo lugar, a aplicação supletiva das normas relativas às sociedades anônimas, autorizada pelo parágrafo único do art. 1.053 do CC, apenas deve ocorrer naquilo que for compatível com o regramento das sociedades limitadas. Nesse sentido, ausência de previsão na Lei n. 6.404/76 acerca da retirada imotivada não implica sua proibição nas sociedades limitadas regidas supletivamente pelas normas relativas às sociedades anônimas, especialmente quando o art. 1.089 do CC determina a aplicação supletiva do próprio Código Civil nas hipóteses de omissão daquele diploma. Sendo assim, não havendo previsão específica na Lei n. 6.404/76 acerca da retirada imotivada, e sendo tal omissão incompatível com a natureza das sociedades limitadas, imperioso reconhecer a possibilidade de aplicação do art. 1.029 do CC. Desse modo, ainda que o contrato social tenha optado pela regência supletiva da Lei n. 6.404/76, há direito potestativo de retirada imotivada do sócio na sociedade limitada em questão. E, tendo sido devidamente exercido tal direito, não mais se mostra possível a convocação de reunião com a finalidade de deliberar sobre exclusão do sócio que já se retirou”.

     

    Gabarito do Professor : CERTO

     

    Dica: Segundo Maria Eugênia a aplicação das normas de sociedade anônima de forma subsidiária era mais conveniente do que a aplicação das normas de sociedade simples. Nesse sentido “parece-nos ser mais conveniente que as omissões das regras aplicáveis às sociedades limitadas sejam supridas pela Lei das Sociedades Anônimas do que pelos regramentos das sociedades simples, uma vez que a natureza das sociedades simples é sempre de pessoas e a das sociedades limitadas é híbrida, como se verá. Assim, via de regra, as sociedades limitadas normalmente encontram-se muito mais próximas das sociedades anônimas do que das sociedades simples, sendo essa uma tradição em nosso Direito desde 1919”. (Eugênia, P. 115. 2016).

     

    1.Eugênia, F. 09/2016, Manual de Direito Empresarial, 8ª edição, Grupo GEN, São Paulo - Atlas. Pág. 115 Disponível em: Grupo GEN).


ID
5452831
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Relativamente ao direito empresarial, julgue o item a seguir.


Pessoa natural que integre cargo de conselheiro fiscal de uma sociedade anônima não poderá ser eleita como conselheira de órgão de administração de sociedade de capital aberto que possa ser considerada concorrente no mercado, salvo se a sociedade anônima dispensar a inelegibilidade em assembleia geral.

Alternativas

ID
5452834
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Relativamente ao direito empresarial, julgue o item a seguir.


Situação hipotética: Determinado grupo econômico que tem como integrantes as sociedades X, Y, W e Z, sendo Z a sua holding, considerou prudente, após análise financeira, efetivar um plano de reestruturação societária. A primeira etapa do plano consistia em tornar a sociedade Z, constituída sob o tipo societário de sociedade limitada, uma sociedade anônima; a segunda etapa, na aglutinação das sociedades X e Y, que deixariam de existir para formar uma terceira sociedade que as sucederia em direitos e obrigações; na terceira etapa, a sociedade W deixaria de existir e transferiria a totalidade do seu patrimônio a duas novas sociedades, constituídas a partir deste patrimônio. Assertiva: Nessa situação, a primeira, a segunda e a terceira etapas são operações societárias denominadas, respectivamente, de transformação, fusão e cisão total pura.

Alternativas
Comentários
  • A primeira etapa do plano consistia em tornar a sociedade Z, constituída sob o tipo societário de sociedade limitada, uma sociedade anônima;

    • Art. 1.113, CC. O ato de transformação INDEPENDE de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se.
    • Art. 220, Lei SA. A transformação é a operação pela qual a sociedade passa, independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro. Parágrafo único. A transformação obedecerá aos preceitos que regulam a constituição e o registro do tipo a ser adotado pela sociedade.

    A segunda etapa, na aglutinação das sociedades X e Y, que deixariam de existir para formar uma terceira sociedade que as sucederia em direitos e obrigações;

    • Art. 1.119, CC. A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.
    •  Art. 228, Lei SA. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.

    Na terceira etapa, a sociedade W deixaria de existir e transferiria a totalidade do seu patrimônio a duas novas sociedades, constituídas a partir deste patrimônio.

    • Art. 229, Lei SA. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.
  • Gabarito: CERTO

    CISÃO - transfere PARCELAS de seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes (Cisão – Cepara em parcelas)

    ·      Extingue a companhia cindida se houver versão de todo o seu patrimônio

    ·      Divide o seu capital, se parcial a versão.

     

    INCORPORAÇÃO - uma ou mais sociedades são ABSORVIDAS por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações

     

    TRANSFORMAÇÃO - a sociedade PASSA de um tipo para outro, independentemente de dissolução e liquidação

     

    FUSÃO - se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade NOVA, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações

  • A questão tem por objeto tratar do instituto da reorganização societária. A reorganização societária está prevista no Código Civil artigos 1.113 ao 1.122. O STJ no julgado do RECURSO ESPECIAL Nº 1.396.716 - MG (2013/0253770-4) se manifestou no sentido de ser possível aplicação das normas de sociedade anônima (Lei 6404/76) subsidiariamente as limitadas (art. 1.052 ao 1.087, CC), quando o código civil for omisso, como ocorre por exemplo, com instituto da cisão nas sociedades limitadas, para suprir as lacunas em sua regulamentação.

    A reorganização societária pode ocorrer através da: a) transformação; b) fusão; c) incorporação ou d) Cisão.

    Na Primeira etapa – Transformação; Segunda Etapa – Fusão; Terceira Etapa - Cisão

    A Transformação ocorre quando o empresário passa de um tipo societário para outro. Exemplo: A sociedade em nome coletivo se transforma em sociedade limitada.

    Nesse sentido art. 1.113, CC – “O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se”.

    Importante a redação do Enunciado 464 do CJF: “A ‘transformação de registro’ prevista no art. 968, § 3.º, e no art. 1.033, parágrafo único, do Código Civil não se confunde com a figura da transformação de pessoa jurídica”.     

    Na fusão temos a união de duas ou mais sociedades para criação de outra, que lhe sucederá em todos os direitos e obrigações. Exemplo: Sociedade A e B se unem e formam a sociedade C. Sociedade A e B serão extintas.            

    Nesse sentido art. 1.119, CC - A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.

    Na cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.         

    Gabarito do Professor: CERTO


    Dica: Na incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra. Exemplo: A Sociedade A incorpora a sociedade B. A sociedade B deixa de existir, e todo o seu ativo e passivo para a sucedido pela sociedade A. Nesse sentido, art. 1.116, CC – “Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos”.         

  • Ai ai mamita. Aí não. Cisão totl e pura só por que ela primeiro se dissolveu? Pegadinha complicada. Fazer concuros é isso hoje em dia. Provavelmente no carog todos ficarão preocupados diferenciando cisão de incorporação.


ID
5452837
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando a doutrina clássica e majoritária de direito tributário, julgue o item que se segue.

O efeito extrafiscal de um tributo pode tanto ser uma decorrência secundária da tributação como ser deliberadamente planejado para dissuadir ou estimular certas condutas econômicas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Não há nada que impeça que os tributos de exercerem mais de uma função simultaneamente. Logo, é possível constatarmos tributos com função secundária extrafiscal.

    Além disso, teremos tributos que serão instituídos especificamente com o efeito extrafiscal.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-direito-tributario/

  • gab: certo

    1.finalidade fiscal - quando visa precipuamente a arrecadar, carrear recursos para os cofres públicos. São os casos do ISS, do ICMS, do IR e de diversos outros.

    2. finalidade extrafiscal - quando objetiva fundamentalmente de intervir numa situação social ou econômica. São os casos, entre outros, dos impostos de importação e exportação, que, antes de arrecadar, objetivam o controle do comércio internacional brasileiro.

    3.finalidade parafiscal - quando a lei tributária nomeia sujeito ativo diverso da pessoa que a expediu, atribuindo-lhe a disponibilidade dos recursos arrecadados para o implemento de seus objetivos.

    Fonte: doutrina Ricardo Alexandre

  • O segredo da questão é interpretar o que o examinador diz

    Vamos por partes

    O efeito extrafiscal de um tributo pode ser uma decorrência secundária da tributação

    CERTO

    Ex.: IPTU, precipuamente é imposto fiscal, visa tão somente a arrecadação para os cofres públicos.

    Mas secundariamente pode ser extrafiscal, quando visa desestimular a propriedade não edificada, subutilizada ou não utilizada.

    O efeito extrafiscal de um tributo pode ser deliberadamente planejado para dissuadir ou estimular certas condutas econômicas. 

    CERTO

    Ex.: II, IE, etc.

    GABARITO: CERTO

  • O EFEITO EXTRAFISCAL DE UM TRIBUTO PODE TANTO SER UMA DECORRÊNCIA SECUNDÁRIA DA TRIBUTAÇÃO ... (CERTO)

    O efeito extrafiscal ocorre quando um tributo é criado com uma finalidade a mais do que apenas arrecadar recursos, por exemplo, a finalidade de determinado tributo pode ser inibir o consumo. Esse efeito pode, de fato, ocorrer de forma secundária.

    Por exemplo, quem já deixou de fazer um up grade para um carro mais top, pois sabe que o IPVA daquele veículo também será consideravelmente mais caro? Perceba que a finalidade do IPVA não é inibir a aquisição de carros, porém, de forma secundária, acaba gerando isso.

    .

    .

    ... COMO SER DELIBERADAMENTE PLANEJADO PARA DISSUADIR OU ESTIMULAR CERTAS CONDUTAS ECONÔMICAS. (CERTO)

    O Estado pode utilizar o Imposto de Importação para inibir que sua população adquira produtos de outros países, priorizando, assim, a mercadoria nacional.

  • Gab. CERTO

    Fiscal - Arrecadar

    ex.: IPVA, IPTU (com ressalva), ISS, ICMS etc.

    Extrafiscal - Inibir ou Incentivar comportamentos

    ex.: II, IE, IPI, IOF, CIDE

    Parafiscal - criado por um ente, mas a arrecadação é destinada a outro.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

  • Complementando os comentários dos colegas...

    Lembre-se que nenhum dos efeitos coexiste de forma autônoma/isolada, pois embora a função principal seja arrecadar ou ainda inibir ou incentivar comportamento, a outra função inevitavelmente também será alcançada.

    Exemplo: Um tributo que foi gerado inicialmente para incentivar ou desestimular um comportamento, ou seja, efeito extrafiscal, inevitavelmente irá arrecadar, gerando assim, o efeito fiscal. 

  • Fiscal - Arrecadar

    ex.: IPVA, IPTU (com ressalva), ISS, ICMS etc.

    Extrafiscal - Inibir ou Incentivar comportamentos

    ex.: II, IE, IPI, IOF, CIDE

    Parafiscal - criado por um ente, mas a arrecadação é destinada a outro.

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Tributos.

     

    Para pontuarmos aqui, temos que dominar a definição de extrafiscalidade, que ao contrário da fiscalidade, não se preocupa com a “mera” arrecadação de dinheiro.

    Segundo Eduardo Sabbag em Manual de Direito Tributário (2020, Editora Saraiva):

    “A par da forma de imposição tradicional, voltada com exclusividade à arrecadação de recursos financeiros (fiscais) para o atendimento das necessidades coletivas, exsurge a tributação extrafiscal, que se orienta para o fim ordenador e reordenador da economia e das relações sociais, e não para a missão meramente arrecadadora de riquezas.”

     

    Logo, a assertiva “O efeito extrafiscal de um tributo pode tanto ser uma decorrência secundária da tributação como ser deliberadamente planejado para dissuadir ou estimular certas condutas econômicas.” é verdadeira.

     

    Gabarito do Professor: Certo. 


ID
5452840
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando a doutrina clássica e majoritária de direito tributário, julgue o item que se segue.

Entende-se por princípio da não afetação a característica dos impostos de terem por fato gerador uma situação que não precisa estar ligada a uma atividade estatal específica e divisível.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    O princípio da não afetação está relacionado à vedação da vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. Lembre-se que há ressalvas!

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-direito-tributario/

  • não afetação/não vinculação -> o dinheiro derivado da arrecadação de impostos não deve estar atrelado a nenhum fundo, órgão ou despesa específica.

    EXCEÇÕES:

    • receita tributaria obrigatória;
    • manutenção de ensino;
    • prestações de garantias às operações de crédito;
    • saúde;
    • fundo de erradicação da pobreza;
    • gastos da adm tributária -> funções de arrecadação, fiscalização e cobrança).
    • vinculação de impostos a programas de inclusão social
    • vinculação de impostos a fundos de fomento a cultura.
    • em verde: exceções que dizem respeito aos Estados -> podem atrelar até 5% de sua receita corrente liquida, incluindo impostos

    Os impostos são DUPLAMENTE NÃO-VINCULADOS:

    • não necessitam de nenhuma contraprestação. Ex: Município não tem o dever de calçar sua rua pelo fato de você pagar IPTU;
    • não pode se vincular a nenhum órgão.
  • gab: ERRADO

    • São vinculados os tributos cujo fato gerador seja um "fato do Estado", de forma que, para justificar a cobrança, o sujeito ativo precisa realizar uma atividade específica relativa ao sujeito passivo. 
    • São não vinculados os tributos que têm por fato gerador um "fato do contribuinte', não sendo necessário que o Estado desempenhe qualquer atividade específica voltada para o sujeito passivo para legitimar a cobrança. ex imposto.
    • tributos de arrecadação vinculada aqueles em que a receita obtida deve ser destinada exclusivamente a determinadas atividades.
    • tributos de arrecadação não vinculada, o Estado tem liberdade para aplicar suas receitas em qualquer despesa autorizada no orçamento. exemplo imposto

    O princípio da não afetação encontra-se previsto no art. 167, IV, da Constituição da República

  • GABARITO: ERRADO

    Princípio orçamentário clássico, também conhecido por Princípio da não afetação de Receitas, segundo o qual todas as receitas orçamentárias devem ser recolhidas ao Caixa Único do Tesouro, sem qualquer vinculação em termos de destinação. Os propósitos básicos desse princípio são: oferecer flexibilidade na gestão do caixa do setor público — de modo a possibilitar que os seus recursos sejam carreados para as programações que deles mais - necessitem — e evitar o desperdício de recursos (que costuma a ocorrer quando as parcelas vinculadas atingem magnitude superior às efetivas necessidades).

    Fonte: https://www12.senado.leg.br/orcamento/glossario/principio-da-nao-afetacao-de-receitas

  • O princípio orçamentário da não-afetação

    (A) indica que a lei de diretrizes orçamentárias não pode destinar receitas a um fundo especial.

    (B) reporta-se à destinação do produto de arrecadação das contribuições interventivas.

    (C) proclama a impossibilidade de os tributos terem por hipótese de incidência fato que sejam de competência de pessoa jurídica distinta daquela competente para instituí-los

    (D) significa que a lei orçamentária somente pode conter dispositivos que digam respeito às receitas e despesas, não sendo admitida a criação de tributo por meio dela.

  • O princípio constitucional que veda afetar a receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, consagrado constitucionalmente com a EC/1, de 1969 (art. 62, §2º) e foi repetido no inc. IV do art. 167 da CR/88, desde a sua redação original. A extensão semântica da redação costuma ser reduzida a um desdobramento do princípio da universalidade e da contabilização pelo bruto. Interessa, contudo, abordar tal princípio também sob a perspectiva da justiça distributiva. Evidentemente, os impostos, sendo tributos não vinculados a uma atuação estatal, cuja hipótese normativa é descritiva de um fato indicativo de capacidade econômica, prestam-se a enfrentar as despesas em geral, segundo o critério da necessidade. Se a destinação do produto arrecadado estiver previamente definida por ação do legislador, a reduz-se a margem de distributividade que lhes é inerente.

    Fonte: DERZI, Misabel Abreu Machado. O princípio da não afetação da receita de impostos e a justiça distributiva. HORVATH, Estevão; CONTI, José Maurício; SCAFF, Fernando Facury (Org.). Direito Financeiro, Econômico e Tributário: estudos em homenagem a Regis Fernandes de Oliveira. São Paulo: Quartier Latin, 2014. p. 637-660.

  • Princípio orçamentário clássico, também conhecido por Princípio da não afetação de Receitas, segundo o qual todas as receitas orçamentárias devem ser recolhidas ao Caixa Único do Tesouro, sem qualquer vinculação em termos de destinação.

  • Sendo mais objetivo:

    O princípio da não afetação fala da não vinculação da receita do imposto a nenhum órgão, fundo ou despesa.

    Isso também diz respeito a classificação quanto destino de arrecadação dos impostos, sendo classificado como "não vinculado"

    A questão, na verdade, trata da classificação apenas quanto ao FATO GERADOR.

    Sendo classificado como não-vinculado, pois, não precisa estar ligado a nenhuma atividade estatal específica.

    Assim, não tem nenhuma relação com o princípio da não afetação, mas apenas quanto a classificação quanto ao fato gerador.

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre os temas: Impostos.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar a definição de “não afetação".

    Isso significa que não se pode vincular a receita de impostos para determinadas despesas ou órgãos, por exemplo, que é a regra de nosso ordenamento.

    Logo, a assertiva “Entende-se por princípio da não afetação a característica dos impostos de terem por fato gerador uma situação que não precisa estar ligada a uma atividade estatal específica e divisível." é falsa.

     

    Gabarito do Professor: Errado. 

  • A assertiva, para trabalhar o Princípio da Não Afetação, acaba misturando conceitos que estão ligados à classificação dos tributos em razão da "hipótese de incidência/fato gerador" e em virtude do "destino da arrecadação".

    O discutido postulado, que é próprio dos IMPOSTOS, fixa que estes não poderão ter suas receitas arrecadadas vinculadas a qualquer órgão, fundo ou despesa.

    Quanto às classificações que sopradas, cabe salientar:

    1- QUANTO À HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA/FG: os tributos se classificam em:

    • VINCULADOS: cuja cobrança depende de uma contraprestação do Estado. Ex.: taxas e contribuições de melhoria.
    • NÃO VINCULADOS: cuja exigência independe de tal contraprestação, que é o caso dos impostos.

    1- QUANTO AO DESTINO DA ARRECADAÇÃO: os tributos se classificam em:

    • DE RECEITA VINCULADA: a lei que cria o tributo já fixa qual será a destinação do montante arrecadado.Ex.: Contribuições sociais.
    • DE RECEITA NÃO VINCULADA: aqueles cujo volume recolhido não possui destino previamente fixado, podendo, por isso, ter aplicação nas diversas despesas que o Estado julgar cabíveis.

    O Princípio da não afetação, portanto, tem forte ligação com o tributo de receita NÃO VINCULADA.

  • Princípio da não afetação de Receitas, segundo o qual todas as receitas orçamentárias devem ser recolhidas ao Caixa Único do Tesouro, sem qualquer vinculação em termos de destinação.

    Show de questão!

  • Jogou tudo num liquidificador e bateu!

  • Errei a questão, a pegadinha está na expressão "não precisa", quando na verdade "não deve" o imposto estar vinculado a qualquer tipo de despesa específica.

  • O princípio da não afetação está relacionado à vedação da vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.

    CTN Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.


ID
5452843
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando a doutrina clássica e majoritária de direito tributário, julgue o item que se segue.

Isenções tributárias se distinguem das imunidades tributárias por serem normas negativas de competência tributária, enquanto as imunidades são benefícios fiscais que pressupõem a existência da competência tributária.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Conceitos invertidos. Imunidades são normas negativas de competência tributária e as isenções tributárias são benefícios fiscais que pressupõem a existência de competência tributária.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-direito-tributario/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Isenções tributárias se distinguem de imunidades tributárias. No entanto, a questão troca os conceitos, tendo em vista que as imunidades tributárias é que são normas negativas de competência tributária e as isenções tributárias é que são benefícios fiscais que pressupõem a existência de competência tributária.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • gab: errado

    -IMUNIDADE:  na precisa definição de Paulo de Barros Carvalho (2007, p. 203), as imunidades tributárias são normas negativas de competência tributária. São normas jurídicas com sede constitucional que estabelecem a incompetência das pessoas políticas para instituir tributos em situações específicas.

    -ISENÇÃO: consiste na dispensa legal do pagamento do tributo. Assim, o ente político tem competência para instituir o tributo e, ao fazê-lo, opta por dispensar o pagamento em determinadas situações. (Doutrina Ricardo Alexandre).

  • Exatamente isso, só que ao contrário.

  • GABARITO: ERRADO

    A imunidade é uma hipótese de não incidência tributária constitucionalmente qualificada. É uma limitação constitucional ao poder de tributar.

    Já a isenção pode ser considerada uma hipótese de não incidência legalmente qualificada ou a dispensa legal do pagamento de determinado tributo devido. Conforme o Código Tributário Nacional, trata-se de uma exclusão do crédito tributário, pois, embora tenha acontecido o fato gerador do tributo, o ente tributante está impedido de constituir e cobrar o crédito tributário, não dispensando, todavia, o cumprimento das obrigações acessórias, dependentes da obrigação principal.

    Fonte: https://jleticiagoncalves.jusbrasil.com.br/artigos/696674626/diferenca-entre-imunidade-tributaria-e-isencao

  • É justamente o oposto:

    Imunidades tributárias se distinguem das  isenções tributárias por serem normas negativas de competência tributária, enquanto as isenções são benefícios fiscais que pressupõem a existência da competência tributária.

    GABARITO ERRADO

  • 1) Enunciado da questão
    A questão exige conhecimento sobre isenção e imunidade tributárias.


    2) Base doutrinária
    2.1) Isenção tributária: é a dispensa do pagamento do tributo estabelecida por previsão legal do ente tributante (União, Estado, Distrito Federal ou Município). A isenção exige competência constitucional tributária. Exemplo 1: a União, na lei do imposto de renda, fixou a isenção do pagamento do tributo para pessoas que tenham até uma determinada renda legalmente prevista; e exemplo 2: a União não poderia isentar alguém do pagamento do ICMS, já que tal tributo é estadual; e

    2.2) Imunidade tributária: é a proibição prevista no texto constitucional para que o ente tributante (União, Estado, Distrito Federal ou Município) institua tributos na forma na Constituição Federal prevista. Exemplo: o Município de Vitória não pode cobrar IPTU de imóvel da União em razão da imunidade tributária recíproca contida no art. 150, inc. VI, alínea “a", da CF.


    3) Exame da questão e identificação da resposta
    Considerando a doutrina clássica e majoritária de direito tributário, julgue o item que se segue.
    “Isenções tributárias se distinguem das imunidades tributárias por serem normas negativas de competência tributária, enquanto as imunidades são benefícios fiscais que pressupõem a existência da competência tributária".
    Explica-se.
    Isenções tributárias não se distinguem das imunidades tributárias, já que ambas são normas negativas de competência tributária.
    Ademais, as imunidades tributárias (em razão de sua previsão constitucional) não pressupõem a existência da competência tributária.
    Por fim, é preciso competência tributária para o estabelecimento de isenções, mas não para a fixação de imunidades tributárias.


    Resposta: ERRADO.

  • Quid pro quo.

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento sobre isenção e imunidade tributárias.

    2) Base doutrinária

    2.1) Isenção tributária: é a dispensa do pagamento do tributo estabelecida por previsão legal do ente tributante (União, Estado, Distrito Federal ou Município). A isenção exige competência constitucional tributária. Exemplo 1: a União, na lei do imposto de renda, fixou a isenção do pagamento do tributo para pessoas que tenham até uma determinada renda legalmente prevista; e exemplo 2: a União não poderia isentar alguém do pagamento do ICMS, já que tal tributo é estadual; e

    2.2) Imunidade tributária: é a proibição prevista no texto constitucional para que o ente tributante (União, Estado, Distrito Federal ou Município) institua tributos na forma na Constituição Federal prevista. Exemplo: o Município de Vitória não pode cobrar IPTU de imóvel da União em razão da imunidade tributária recíproca contida no art. 150, inc. VI, alínea “a", da CF.

    3) Exame da questão e identificação da resposta

    Considerando a doutrina clássica e majoritária de direito tributário, julgue o item que se segue.

    “Isenções tributárias se distinguem das imunidades tributárias por serem normas negativas de competência tributária, enquanto as imunidades são benefícios fiscais que pressupõem a existência da competência tributária".

    Explica-se.

    Isenções tributárias não se distinguem das imunidades tributárias, já que ambas são normas negativas de competência tributária.

    Ademais, as imunidades tributárias (em razão de sua previsão constitucional) não pressupõem a existência da competência tributária.

    Por fim, é preciso competência tributária para o estabelecimento de isenções, mas não para a fixação de imunidades tributárias.

    Resposta: ERRADO.

  • Ah, que saudade das aulas de tributário I sexta de manhã...


ID
5452846
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o disposto na Constituição Federal e no Código Tributário Nacional (CTN), julgue o item seguinte.

Os decretos podem ser considerados legislação tributária, para os efeitos do CTN.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Conforme art. 96, do CTN, a expressão “legislação tributária” compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-direito-tributario/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Segundo o art. 96 do CTN, o decreto consta no rol das espécies normativas que compõem a legislação tributária:

    Art. 96. A expressão “legislação tributária” compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • GAB: CERTO

    -(CTN Art. 96) A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

  • Lembrete: ler artigo 96 do CTN.
  • GABARITO: CERTO

    Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

  • Errei pois confundi com normas complementares

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

    → ... decretos

    NORMAS COMPLEMENTARES

    → decreto não

  •  "LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA" - ART 96 CTN

    Compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares.

    • Que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.
  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Legislação tributária.

     

    Para pontuarmos aqui, temos que dominar o artigo 96 do CTN:

    Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

     

    Logo, a assertiva “Os decretos podem ser considerados legislação tributária, para os efeitos do CTN” é verdadeira.

     

    Gabarito do Professor: Certo. 

  • Questão correta!!

    Pois, conforme determina o Código Tributário Nacional, são considerados "legislação tributária" as Leis, os tratados, as convenções internacionais, os decretos e demais normas complementares, que versem no todo ou em parte sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

  • Resposta: Caput do Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos

  • Aqui é necessário fazer um esclarecimento de fundamental importância para a compreensão do Direito Tributário, que diz respeito à diferença entre Legislação tributária e Lei tributária.

    Vejamos o teor do artigo 96 do CTN:

    Art. 96. A expressão “legislação tributária” compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

    Como se depreende da leitura do artigo 96 do CTN, a expressão abrange leis formais, tratados e convenções internacionais (que, quando incorporados, no mais das vezes, correspondem às leis formais), atos infra legais e normas complementares.

    Portanto, tudo que for normativo (em sentido amplíssimo) e disser respeito à regulação da tributação, ou seja, disser respeito ao Direito Tributário, estará dentro do conceito de “legislação tributária”.

    Já a “lei tributária” é uma expressão que quer se referir à legalidade estrita tributária, mediante a utilização exclusivamente da lei formal – ato legislativo emanado do Poder Legislativo.

    • Toda norma complementar é legislação tributária, mas nem toda legislação tributária é norma complementar.
    • Legislação tributária -> é gênero.
    • Normas complementares -> espécie

    cuidado...


ID
5452849
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o disposto na Constituição Federal e no Código Tributário Nacional (CTN), julgue o item seguinte.

A obrigação tributária principal pode ter por objeto tanto o pagamento de um tributo como o de uma penalidade pecuniária.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Conforme Art. 113, § 1º, do CTN, a obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-direito-tributario/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: O art. 113 do CTN dispõe que a obrigação tributária principal tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária:

    • 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • OBRIGAÇÃO PRINCIPAL:

    • surge com o fato gerador
    • objeto: pagamento de tributo ou penalidade pecuniária
    • extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente

    Art. 113, § 1º,CTN: A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    -> atenção: obrigação compreende tributo + multa.

    -> cuidado para não confundir com o conceito de tributo previsto no art. 3º (tributo não constitui sanção de ato ilícito).

  • GABARITO: CERTO

    Art. 113, § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

  • (CERTO)

    Art. 113. A obrigação tributária é:

    • principal ou
    • acessória

           § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

  • Gabarito: Certo.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    Obrigação Tributária:

    CTN, Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória

    (CESPE/TJ-PB/2011) De acordo com o CTN, são apenas duas as espécies de obrigação tributária: a principal e a acessória.(CERTO)

    1) PRINCIPAL:

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    Esquematizando:

    # A obrigação principal:

    Surge com a ocorrência do fato gerador;

    → Tem por objeto o pagamento de:

    • Tributo; ou
    • Penalidade pecuniária; e

    Extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    Questões:

    (CESPE/CAIXA/2010) A obrigação tributária principal surge com a ocorrência de fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.(CERTO)

    (CESPE/SEFAZ-CE/2021) A obrigação tributária principal pode ter por objeto tanto o pagamento de um tributo como o de uma penalidade pecuniária.(CERTO)

    2) ACESSÓRIA:

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. 

    Esquematizando:

    # A obrigação acessória:

    → Decorre da legislação tributária;

    → Tem por objeto as prestações:

    • Positivas; ou
    • Negativas, nela previstas

    → No interesse da:

    • Arrecadação; ou da
    • Fiscalização dos tributos.

    Questões:

    (CESPE/EBSERH/2018) Obrigação tributária acessória relaciona-se à obrigação de fazer ou não fazer algo ou permitir que algo seja feito pela administração tributária em prol da arrecadação ou fiscalização que lhe compete.(CERTO)

    *(CEC/2014) A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.(CERTO)

    3) CONVERSÃO:

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

    (CESPE/EBSERH/2018) Quando não cumprida, a obrigação acessória se converte em principal no tocante à penalidade pecuniária.(CERTO)

    4) COMPARAÇÕES:

    (CESPE/TJ-CE/2018) A obrigação principal é de natureza patrimonial; a obrigação acessória, de natureza não patrimonial.(CERTO)

    (CESPE/MPE-PI/2019) A obrigação principal tem por objeto o pagamento de tributo ou de penalidade pecuniária, ao passo que a obrigação acessória tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.(CERTO)

    (CESPE/SEFAZ-AL/2020) A obrigação tributária principal corresponde a uma prestação pecuniária que tenha como objeto o pagamento de tributo ou de multa por descumprimento da legislação tributária e, diferentemente da obrigação acessória, submete-se à reserva de lei em sentido formal. (CERTO)

    “Você não precisa que os outros acreditem, basta você acreditar.”

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre os temas: Obrigação tributária.


    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar o artigo 113, §1º do CTN:

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    Logo, a assertiva “A obrigação tributária principal pode ter por objeto tanto o pagamento de um tributo como o de uma penalidade pecuniária" é correta.


    Gabarito do Professor: Certo. 


ID
5452852
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o disposto na Constituição Federal e no Código Tributário Nacional (CTN), julgue o item seguinte.

O sucessor apenas responde pelos tributos devidos pelo de cujus que tenham sido lançados até a data do falecimento.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Conforme art. 131, Inc. I, os sucessores são pessoalmente responsáveis pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação.

    Além disso, conforme Art. 129 do CTN, a responsabilidade dos sucessores aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e aos constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida data.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-direito-tributario/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Conforme inc. III, art. 131 do CTN, o sucessor responde pelos tributos devidos até a data da abertura da sucessão (falecimento), independentemente se já lançados. No caso, segundo o dispositivo legal, o espólio é pessoalmente responsável pelos tributos devidos pelo de cujus até essa data.

    Art. 131. São pessoalmente responsáveis:

    III – o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

    O art. 129 do CTN destaca que os tributos lançados após a data da abertura da sucessão também podem ser exigidos dos sucessores, se forem relativos a fatos geradores praticados anteriormente ao falecimento.

    Art. 129. O disposto nesta Seção aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e aos constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida data.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Gab. Errado

    Na verdade, se um fato gerador ocorrer antes da sucessão tributária (falecimento, por exemplo), o tributo correspondente a esse fato será transferido ao sucessor, mesmo que o crédito tributário seja regularmente constituído em momento posterior à data da sucessão. E não apenas a créditos lançados até a data, como diz a questão. É basicamente isso que Art. 129 fala.

  • GABARITO: ERRADO

    Responsabilidade dos Sucessores

    • O disposto nesta Seção aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e aos constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida data.
    • Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
    • No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.
    • São pessoalmente responsáveis:
    1. o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;
    2. o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;
    3. o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.
    • A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.
    • O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.
    • A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:
    1. integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
    2. subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.
    • Não se aplica na hipótese de alienação judicial:
    1. em processo de falência;
    2. de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm

  • ATÉ A ABERTURA DA SUCESSÃO (ou seja, até a morte): o falecido é contribuinte, o espólio é responsável.

    DEPOIS DA ABERTURA, MAS ANTES DA PARTILHA: o espólio é contribuinte, e os herdeiros são responsáveis.

    APÓS A PARTILHA: os herdeiros são contribuintes, não se falando em responsabilidade.

  • A regra é, a rigor, desnecessária e atécnica, visto que os bens integrantes da meação já pertenciam ao cônjuge sobrevivente, mesmo antes da morte do de cujos, de forma que, não havendo qualquer transferência do patrimônio, o meeiro continua sendo contribuinte e não sucessor. O STJ, não obstante, trata como hipótese de responsabilidade.

    Fonte: Ricardo Alexandre

  • ___________1_________X______________2_______________Y___________3___________

    X=FALECIMENTO

    Y= PARTILHA

    1 --> De Cujus: CONTRIBUINTE

    --> Espólio: RESPONSÁVEL

    2 Após o falecimento:

    --> Espólio é o CONTRIBUINTE

    --> Herdeiros: RESPONSÁVEIS

    3 Após a PARTILHA:

    --> Herdeiros : CONTRIBUINTES

  • A questão apresentada trata de conhecimento acerca da reponsabilidade de sucessores por tributos devidos pelo de cujos

     

    A alternativa encontra-se incorreta, fazendo-se necessário observar 2 artigos do CTN:

     

    Art. 129. O disposto nesta Seção aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e aos constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida data.

     

    Art. 131. São pessoalmente responsáveis:

     

    I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;     

    II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;

     III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

     


    Gabarito do professor: Erradfo.


  • Tributos devidos pelo de cujus (ou seja, pela ex-pessoa) têm o "expólio" como responsável tributário.

    Logo, a questão erra em afirmar que o responsável é o sucessor.

    ERRADO


ID
5452855
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o disposto na Constituição Federal e no Código Tributário Nacional (CTN), julgue o item seguinte.

São exemplos de tributos de competência estadual o imposto sobre transmissão causa mortis e o imposto sobre a doação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Conforme Art. 155, Inc. I, da CF/88, compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-direito-tributario/

  • IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DOS ESTADOS:

    • ITCMD*
    • IPVA
    • ICMS
  • Gab: CERTO.

    Tanto que cada estado tem a sua própria alíquota fixada.

    Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação - ITCMD, é um tributo de competência dos Estados e do Distrito Federal, cujo fato gerador é a transmissão causa mortis de imóveis e a doação de quaisquer bens ou direitos, conforme Constituição Federal - artigo 155, I e § 1º; CTN: artigos 35 a 42.

  • Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:         

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;         

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;         

    III - propriedade de veículos automotores.         

  • GABARITO: CERTO

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:  

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;   

  • Gabarito:"Certo"

    Em 1808, cria-se o imposto sobre importação para consumo; o imposto predial com o nome de décima urbana; ordena-se que se mantenham os impostos sobre exportação já existente e, em 1809, cria-se a décima de heranças e legados, a sisa dos bens de raiz e a meia sisa dos escravos (5% sobre o valor do escravo doado ou herdado), sendo esta as três formas de transmissão de propriedade. (2013, p.28).

    Em termos constitucionais é a partir da primeira constituição republicana, em 1891, que os impostos sobre transmissão tiveram sua competência delimitada, atribuindo-a aos Estados-membros, mantendo-se assim até os dias atuais.

    • CF, art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; § 1º O imposto previsto no inciso I: I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal; II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal; III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar: a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior; b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior; IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal.
  • Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:  

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;   

  • DIVISÃO DOS IMPOSTOS:

    MUNICÍPIOS E DF

    *ISS

    *IPTU

    *ITBI

    ESTADOS E DF:

    *IPVA

    *ITCMD

    *ICMS

    UNIÃO:

    *II

    *IE

    *IR

    *IPI

    *IOF

    *ITR

    *IGF

    *Impostos Residuais

    *Impostos Extraordinários

  • A questão exige conhecimento sobre disposições constitucionais acerca de tributação e do orçamento. 

    Depreende-se a grande importância da leitura atenda das normas constitucionais, já que as bancas podem tentar confundir a pessoa ao modificarem trechos redacionais. 
    Conforme o artigo 155, I da Constituição Federal, compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.

     Gabarito da questão: certo.
  • As alíquotas máximas do imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCD) são fixadas pelo Senado Federal, no entanto, compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre transmissão causa mortis e doação.

  • O ITBI (intervivos) é municipal.
  • Vi essa dica em algum lugar: Imppstos estaduais: Comprei um carro (IPVA), rodei (ICMS) bati e morri (ITCMD)

ID
5452858
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o que preveem a Lei Complementar n.º 123/2006 e a Lei Complementar n.º 116/2003 e suas alterações, julgue os item a seguir.

As cooperativas de consumo podem aderir ao regime tributário diferenciado do Simples.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Conforme art. 3º, § 4º, da LC 123/06, não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo.

    Logo, as cooperativas de consumo podem aderir ao regime tributário diferenciado do Simples.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-direito-tributario/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Segundo a LC 123/2006, par. 4º do art. 3º, as cooperativas não podem aderir ao Simples Nacional. No entanto, o dispositivo faz uma ressalva quanto às cooperativas de consumo: essas podem aderir ao Simples Nacional.

    • 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:

    VI – constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • RESUMO: as cooperativas em geral não podem aderir ao Simples Nacional.

    Exceção: Cooperativas de Consumo (C.C pode)

  • gab: certo

    -(LC 123/06)art. 3º, § 4º § 4 Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei (SIMPLES NACIONAL) [...] para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica: VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;

    • CESPE - 2017 - DPE-AL - Defensor Público O tratamento jurídico diferenciado concedido às sociedades empresárias enquadradas como microempresas e empresas de pequeno porte pode ser exercido por pessoa jurídica constituída sob a forma de cooperativa de consumo. (certo)

    • CESPE - 2019 - TJ-PR - Juiz Substituto De acordo com disposição do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, poderá ser beneficiária de tratamento jurídico diferenciado a pessoa jurídica que tiver sido constituída sob a forma de cooperativa de consumo. (certo)
  • A análise da presente questão deve ser realizada tendo amparo na norma do art. 3º, §4º, da Lei Complementar 123/2006, que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. No ponto, confira-se:

    "Art. 3º (...)
    § 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:

    (...)

    VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;"

    Como se pode extrair da norma acima, a lei é expressa ao ressalvar as cooperativas de consumo da vedação ali instituída, o que significa dizer, portanto, que tal espécie de cooperativas podem, sim, aderir ao tratamento jurídico diferenciado estabelecido em tal diploma legal, vale dizer, adesão ao SIMPLES.

    Logo, correta a proposição aqui em exame.


    Gabarito do professor: CERTO


ID
5452861
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o que preveem a Lei Complementar n.º 123/2006 e a Lei Complementar n.º 116/2003 e suas alterações, julgue o item a seguir.

No caso de operações de crédito realizadas por instituições financeiras, o ISSQN somente incide sobre os juros e respectivos acréscimos moratórios, não sobre o principal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Conforme Art. 2°, Inc. III, da LC 116/03, não há incidência do ISS sobre o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-direito-tributario/

  • Nesse caso incidiria IOF sobre o total.

    IOF é o Imposto sobre Operações Financeiras, tributo federal pago por pessoas físicas e jurídicas nas operações de crédito, câmbio de moedas, contratos de seguro, aplicações em valores mobiliários, ativos de renda fixa e em alguns fundos de investimento...

    Em caso de erro me avisem.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 2º O imposto não incide sobre:

    I – as exportações de serviços para o exterior do País;

    II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

    III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

    Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 116, DE 31 DE JULHO DE 2003.


ID
5452864
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Relativamente à mediação, julgue o item a seguir.


Por ser de índole eminentemente privada, é arbitrária e íntima a decisão do mediador extrajudicial acerca do pedido de gratuidade formulado pela parte.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A Lei de Mediação assegura a gratuidade de justiça aos que necessitarem. Art. 4º da Lei 13.140/2015, § 2º Aos necessitados será assegurada a gratuidade da mediação.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-lei-de-mediacao/

  • GAB: ERRADO

    -(LEI 13.140/15) Art. 4º O mediador será designado pelo tribunal ou escolhido pelas partes.

    [...] § 2º Aos necessitados será assegurada a gratuidade da mediação.

  • A questão em comento demanda boa interpretação e conhecimento da literalidade da lei de Mediação.

    A mediação é um mecanismo de facilitação do acesso à Justiça e desafogo do Judiciário, buscando combater a morosidade, evitar processos longos, doloridos, procurando restabelecer o diálogo entre mediandos que já mantinham algum tipo de relação prévia ao conflito (diferente da conciliação, na qual não há necessariamente vínculo prévio entre os litigantes).

    Assim sendo, a mediação demanda sincronia com as ondas renovatórias do Acesso à Justiça, especialmente a primeira, qual seja, o acesso gratuito aos necessitados.

    O mediador precisa ser equilibrado e jamais tomar decisões arbitrárias.

    Diz o art. 4º da Lei 13140/15:

    “ Art. 4º O mediador será designado pelo tribunal ou escolhido pelas partes.

    § 1º O mediador conduzirá o procedimento de comunicação entre as partes, buscando o entendimento e o consenso e facilitando a resolução do conflito.

    § 2º Aos necessitados será assegurada a gratuidade da mediação."

    Ora, aos necessitados existe a possibilidade da gratuidade de mediação.

    Logo, a assertiva está incorreta.

    GABARITO DO PROFESSSOR: ERRADO
  • Nossa senhora, essa dava para responder intuitivamente...


ID
5452867
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Relativamente à mediação, julgue o item a seguir.


Diferentemente do que ocorre na mediação judicial estabelecida no procedimento comum cível, na mediação extrajudicial há mera faculdade de as partes estarem assistidas por advogados ou defensores públicos; no entanto, se apenas uma das partes comparecer acompanhada de advogado ou defensor público, o mediador deverá suspender o curso do procedimento até que todas as partes estejam devidamente assistidas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A subseção II da Lei 13.140/2015 trata da mediação extrajudicial. Art. 10. As partes poderão ser assistidas por advogados ou defensores públicos.

    Parágrafo único. Comparecendo uma das partes acompanhada de advogado ou defensor público, o mediador suspenderá o procedimento, até que todas estejam devidamente assistidas.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-lei-de-mediacao/

  • GAB: CERTO

    -(LEI 13.140/15)  Art. 10. As partes poderão ser assistidas por advogados ou defensores públicos.

    Parágrafo único. Comparecendo uma das partes acompanhada de advogado ou defensor público, O MEDIADOR SUSPENDERÁ O PROCEDIMENTO, até que todas estejam devidamente assistidas.


ID
5452870
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Relativamente à mediação, julgue o item a seguir.


Situação hipotética: Determinada sociedade empresária figura como parte em procedimento de mediação movido por determinado estado da Federação. No curso da audiência de mediação, presente o procurador do referido estado, o preposto da sociedade empresária divulgou resultado financeiro relevantemente diferente do que constava de livro contábil inserido em sistema eletrônico da Fazenda Pública estadual. Assertiva: Nessa situação, a regra da confidencialidade não afasta da citada sociedade empresária o dever de prestar informações à administração tributária após o termo final da mediação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Segundo o art. 30, § 4º da Lei 13.140/2015, a regra da confidencialidade não afasta o dever de as pessoas discriminadas no caput prestarem informações à administração tributária após o termo final da mediação, aplicando-se aos seus servidores a obrigação de manterem sigilo das informações compartilhadas nos termos do art. 198 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-lei-de-mediacao/

  • GAB: CERTO

    -(LEI 13.140/15) ART. 30 § 4º A regra da confidencialidade não afasta o dever de as pessoas discriminadas no caput prestarem informações à administração tributária APÓS O TERMO FINAL DA MEDIAÇÃO, aplicando-se aos seus servidores a obrigação de manterem sigilo das informações compartilhadas nos termos do ART. 198 do CTN. 


ID
5452873
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Relativamente à mediação, julgue o item a seguir.


Em decorrência da aplicação do princípio da indisponibilidade do interesse público, as câmaras de prevenção e resolução administrativas de conflitos não têm competência para decidir as contendas relativas a cláusulas de equilíbrio econômico-financeiro de contratos celebrados pela administração pública com particulares.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    O art. 32 da Lei 13.140/2015 dispõe que: Art. 32. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão criar câmaras de prevenção e resolução administrativa de conflitos, no âmbito dos respectivos órgãos da Advocacia Pública, onde houver, com competência para: § 5º Compreendem-se na competência das câmaras de que trata o caput a prevenção e a resolução de conflitos que envolvam equilíbrio econômico-financeiro de contratos celebrados pela administração com particulares.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-lei-de-mediacao/

  • GAB: ERRADO

    -(LEI 13.140/15) Art. 32. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão criar câmaras de prevenção e resolução administrativa de conflitos, no âmbito dos respectivos órgãos da Advocacia Pública, onde houver, com competência para:

    -[...] § 5º Compreendem-se na competência das câmaras de que trata o  caput  a prevenção e a resolução de conflitos que envolvam equilíbrio econômico-financeiro de contratos celebrados pela administração com particulares.

  • COMPLEMENTO

    Enunciado 19, I Jornada de Direito Administrativo CJF/STJ: As controvérsias acerca de equilíbrio econômico-financeiro dos contratos administrativos integram a categoria das relativas a direitos patrimoniais disponíveis, para cuja solução se admitem meios extrajudiciais adequados de prevenção e resolução de controvérsias, notadamente a conciliação, a mediação, o comitê de resolução de disputas e a arbitragem.


ID
5452876
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Relativamente à mediação, julgue o item a seguir.


A decisão que admite pedido de resolução consensual do conflito formalizado por autarquia do estado do Ceará proferida por órgão da Câmara de Prevenção e Resolução Administrativa de Conflitos (CPRAC) suspende a prescrição.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    O artigo 34 da Lei 13.140/2015 traz que a instauração de procedimento administrativo para a resolução consensual de conflito no âmbito da administração pública suspende a prescrição.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-lei-de-mediacao/

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: À luz do art. 34, caput, da Lei n. 13.140/2015, “a instauração de procedimento administrativo para a resolução consensual de conflito no âmbito da administração pública suspende a prescrição”. Ademais, o § 1° desse dispositivo apresenta: “Considera-se instaurado o procedimento quando o órgão ou entidade pública emitir juízo de admissibilidade, retroagindo a suspensão da prescrição à data de formalização do pedido de resolução consensual do conflito”. Portanto, a decisão que admite tal pedido tem o condão de suspender o prazo prescricional em curso.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Lei 13.140/15 - Lei de Mediação

    Art. 34. A instauração de procedimento administrativo para a resolução consensual de conflito no âmbito da administração pública suspende a prescrição.

    § 1º Considera-se instaurado o procedimento quando o órgão ou entidade pública emitir juízo de admissibilidade, retroagindo a suspensão da prescrição à data de formalização do pedido de resolução consensual do conflito.

    § 2º Em se tratando de matéria tributária, a suspensão da prescrição deverá observar o disposto na - Código Tributário Nacional.

  • Sei não hein. Se fosse instauração de processo administrativo faria sentido o gabarito. Mas decisão, a decisão encerra o processo. Findo o processo na seara administrativa, abre-se o prazo prescricional para postulação jurisdicional. É o contrário de suspender. Enfim, posso estar errado mas acho que esse gabarito deveria ser alterado ou a questão anulada.


ID
5452882
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere ao direito constitucional, julgue o item a seguir.


Admite-se exceção ao dever de sigilo bancário quando utilizado para ocultar a prática de crimes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    O item é verdadeiro. Uma característica central dos direitos fundamentais é a relatividade, que afasta o seu caráter absoluto. Nesse sentido, as instituições financeiras, em regra, manterão os dados e operações bancárias sob sigilo, evitando que eles sejam divulgados irregularmente. Entretanto, conforme a previsão da LC 105/2001 e da Jurisprudência do STF, há situações em que será necessário haver a quebra deste sigilo, como, por exemplo, quando houver indícios de práticas ilícitas por parte da pessoa.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-constitucional/

  • Os direitos fundamentais não são absolutos e podem ser relativizados nas situações de razoabilidade, como é o caso da prática de crimes. Dessa sorte, o sigilo bancário, nos termos da Lei Complementar 105/2001 e da jurisprudência do STF, poderá ser quebrado por determinação do Judiciário e de Comissão Parlamentar de Inquérito.

    Fonte: Estratégia Concursos

    Absoluto e Direito não combinam.

    Abraços.

  • GABARITO: CERTO

    Os direitos humanos fundamentais não podem ser utilizados como um verdadeiro escudo protetivo da prática de atividades ilícitas, nem tampouco como argumento para afastamento ou diminuição da responsabilidade civil ou penal por atos criminosos, sob pena de total consagração ao desrespeito a um verdadeiro Estado de Direito.

    Os direitos e garantias fundamentais consagrados pela Constituição Federal, portanto, não são ilimitados, uma vez que encontram seus limites nos demais direitos igualmente consagrados pela Carta Magna (princípio da relatividade ou convivência das liberdades públicas).

  • CERTO

    "Os direitos fundamentais não são absolutos e podem ser relativizados"

    ---------------------------------------------------

    Entendimentos Importantes:

    I) Admite-se exceção ao dever de sigilo bancário quando utilizado para ocultar a prática de crimes.

    II) Não há crime se a captação ambiental  é realizada por um dos interlocutores.

    ---------------------------------------------------

    NÃO ESQUECER:

    CPI PODE QUEBRAR SIGILO BANCÁRIO;

    CPI NÃO PODE INTERCEPTAR

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: Admite-se exceção ao dever de sigilo bancário quando utilizado para ocultar a prática de crime.

    um direito fundamental (ex: intimidade, privacidade) não pode ser usado como escudo para a prática de crimes. É por isso que, em determinadas situações, permite-se a quebra do sigilo de dados bancários, fiscais, telefônicos etc.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • gaba CERTO

    O Supremo Tribunal Federal, em fevereiro de 2016, por 9 votos a 2, decidiu ser constitucional a Lei complementar 105/2001, que permite aos órgãos da administração tributária quebrar o sigilo fiscal de contribuintes sem autorização judicial.

    senado federal - pertencelemos!

  • Os direitos fundamentais não são absolutos e podem ser relativizados.

  • Regra: sigilo (bancário, fiscal...)

    Exceção: usa desse sigilo p/ prática de crimes.

    Outra cespe:

    "Caso haja evidências de que um servidor público tenha desviado recursos públicos, será possível a quebra do sigilo fiscal e bancário do suspeito para subsidiar a investigação a respeito do fato" (CERTA).

  • GABARITO: CERTO

    • (...) Não são nulas as provas obtidas por meio de requisição do Ministério Público de informações bancárias de titularidade de Prefeitura para fins de apurar supostos crimes praticados por agentes públicos contra a Administração Pública. É lícita a requisição pelo Ministério Público de informações bancárias de contas de titularidade da Prefeitura, com o fim de proteger o patrimônio público, não se podendo falar em quebra ilegal de sigilo bancário.
    • O sigilo de informações necessário à preservação da intimidade é relativizado quando há interesse da sociedade em conhecer o destino dos recursos públicos. Diante da existência de indícios da prática de ilícitos penais envolvendo verbas públicas, cabe ao MP, no exercício de seus poderes investigatórios (art. 129, VIII, da CF/88), requisitar os registros de operações financeiras relativos aos recursos movimentados a partir de conta-corrente de titularidade da Prefeitura. Essa requisição compreende, por extensão, o acesso aos registros das operações bancárias sucessivas, ainda que realizadas por particulares, e objetiva garantir o acesso ao real destino desses recursos públicos. (...) (STJ. 5ª Turma. HC 308493-CE, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 20/10/2015) (Info 572). (STF. 2ª Turma.RHC 133118/CE, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 26/9/2017) (Info 879).

    Fonte: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Requisição pelo MP de informações bancárias de ente da administração pública. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Acesso em: 24/09/2021

  • Questão que de tão fácil passo dois minutos procurando erro. kkkk

  • Gab: CERTO.

    Com certeza. Primeiro que nenhum direito é absoluto, podendo ser relativizado em algumas situações, quando for razoável. Só pensar na possiblidade de alguém utilizar tal direito a fim de legitimar uma ação, como uma conduta criminosa.

  • Gabarito''Certo''.

    Admite-se exceção ao dever de sigilo bancário quando utilizado para ocultar a prática de crimes.

    Correta, consoante o hodierno entendimento do Supremo acerca da possibilidade de acesso a dados bancários por órgãos e entidades de caráter investigatório, como por exemplo o COAF - Conselho de Atividades Financeiras e o Tribunal de Contas da União, quando se tratar de recursos públicos federais, a fim de obstar a prática de atos ilícitos. Nesse sentido, o STF:

    Sigilo bancário. Solicitação de informações pelo Ministério Público diretamente ao Conselho de Atividades Financeiras – COAF para instruir procedimento investigatório criminal. (...) Há reiteradas decisões desta Corte estendendo a tese fixada no julgamento do RE 601.314-RG aos procedimentos criminais. Não há dúvida de que o desrespeito ao sigilo constitucionalmente protegido acarretaria violação às diversas garantias constitucionais; todavia, a inviolabilidade dos sigilos bancário e fiscal não é absoluta, podendo ser afastada quando eles estiverem sendo utilizados para ocultar a prática de atividades ilícitas. (...) seria contraditório impedir o Ministério Público de solicitar ao COAF informações por esses mesmos motivos.

    Quando enfocados apenas dados operacionais da sociedade de economia mista, sem identificação de dados pessoais ou de movimentações individuais dos correntistas, não há falar em sigilo bancário como óbice ao fornecimento dos documentos de auditoria interna requisitados pelo TCU. Esse e o entendimento que se extrai dos princípios da publicidade e da transparência, além da exigência de prestar contas, inerentes, por imposição constitucional, ao atuar dos entes da administração pública direta e indireta". 

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Os direitos fundamentais não são absolutos e podem ser relativizados nas situações de razoabilidade, como é o caso da prática de crimes. Dessa sorte, o sigilo bancário, nos termos da Lei Complementar 105/2001 e da jurisprudência do STF, poderá ser quebrado por determinação do Judiciário e de Comissão Parlamentar de Inquérito.

    FONTE: Estratégia

    GABARITO: CERTO.

  • GABARITO: CERTO

    Os direitos fundamentais não são absolutos e podem ser relativizados nas situações de razoabilidade, como é o caso da prática de crimes. Dessa sorte, o sigilo bancário, nos termos da Lei Complementar 105/2001 e da jurisprudência do STF, poderá ser quebrado por determinação do Judiciário e de Comissão Parlamentar de Inquérito.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-direito-constitucional-sefaz-ce/

  • GAB C

    QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO:

    -Polícia: não pode, apenas com autorização judical;

    -MP: não pode, apenas com autorização judical;

    -TCU: não pode, apenas com autorização judical;

    -CPI: pode, se for federal, estadual ou distrital;

    -Receita Federal: pode, se for para ser utilizado em processo administrativo tributário. (cobrança de tributos).

  • Se ler rápido erra

  • o sigilo bancário, nos termos da Lei Complementar 105/2001 e da jurisprudência do STF, poderá ser quebrado por determinação do Judiciário e de Comissão Parlamentar de Inquérito

  • Gabarito:"Certo"

    A exceção do sigilo bancário é a sua QUEBRA. Logo, em caso de crimes é possível a quebra do sigilo para apurar a fraude/crime.

  • "Não existe direito absoluto (princípio da relatividade/convivências das liberdades públicas). Portanto, é possível a restrição de qualquer das inviolabilidades das comunicações".

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/D52291915G

  • XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;     Lei 105/2001 § 4o A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando necessária para apuração de ocorrência de qualquer ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do processo judicial, e especialmente nos seguintes crimes: I – de terrorismo; II – de tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins; III – de contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado a sua produção; IV – de extorsão mediante seqüestro; V – contra o sistema financeiro nacional; VI – contra a Administração Pública; VII – contra a ordem tributária e a previdência social; VIII – lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores; IX – praticado por organização criminosa.
  • Uma das piores redações que eu já vi de questão do Cespe. Sofrível.

    Pela redação do enunciado, o gerente do banco poderia fornecer, espontaneamente, os dados da conta bancária do criminoso, então?

  • CERTO

    Essa exceção recebe o nome de "Quebra de Sigilo Bancário". Funciona para detectar, inclusive, a prática de lavagem de dinheiro e outros crimes, principalmente aqueles praticados por políticos e empresários politicamente influentes (Crimes de Colarinho-branco).

  • A regra é o sigilo bancários, mas quando esta foi utilizada para ocultar a prática de um crime, será possível fazer uso da exceção à regra, isto é, a quebra do sigilo.

  • CERTO

    QUEBRA O SIGILO.

     Funciona para detectar, inclusive, a prática de lavagem de dinheiro e outros crimes, principalmente aqueles praticados por políticos e empresários politicamente influentes.

    IGUAL VOCÊ FAZ NO WATS DO SEU COMPANHEIRO(a), QUEBRA DE SIGILO!!!RSRS

  • às vezes o entendimento fica mais fácil quando invertemos a ordem da frase.

    "quando utilizado para ocultar a prática de crimes é admitida a exceção ao dever de sigilo bancário"

  • Os direitos fundamentais não são absolutos podem ser relativizados !
  • Muitos colegas acharam estranha a redação. Leia o ponto mais importante da frase

    Admite-se exceção ao dever de sigilo bancário quando utilizado para ocultar a prática de crimes.

    sigilo bancário....dever de sigilo bancário( há um sigilo assegurado). Alguma exceção a esse dever é ADMITIDO? Sim, quando utilizado para ocultar a prática de crimes.

  • O enuciado está otimo traduz-se "admite-se a quebra de sigilo bancario quando esse for usado para ocultar a pratica de crimes" não vejo qualquer empecilho no enunciado

    GABARITO: CERTO

    • Não viola o direito constitucional ao sigilo bancário o uso, em processo judicial, de comprovante de consulta a órgão de proteção ao crédito, com o propósito de impedir, modificar ou extinguir direito da parte adversa.
    • [, rel. min. Cezar Peluso, j. 13-5-2008, 2ª T, DJE de 6-6-2008.]


ID
5452885
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao direito constitucional, julgue o item a seguir.


A divulgação de nomes e vencimentos pecuniários de servidores públicos civis em sítio eletrônico da administração pública correspondente viola o princípio da publicidade.

Alternativas
Comentários
  • Vim do futuro para rir deste comentário...

  • GABARITO: ERRADO

    O item é falso. De acordo com o entendimento do STF (no RE 652.777 AgR), “é legítima a publicação, inclusive site eletrônico mantido pela Administração Pública, do nome de servidores e de valores dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.”

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-constitucional/

  • “(...). 2. À luz dessa orientação fica evidente que não é inconstitucional e não padece de qualquer ilegitimidade a publicação, em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, do nome dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos brutos e de outras vantagens pecuniárias. Sendo recentemente, foi editada a Lei Federal de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), com aplicação também aos Estados, Municípios e ao Distrito Federal (art. 1º), com a finalidade de disciplinar o acesso a informações mantidas pelos órgãos públicos.

    Mesmo sem dispor expressamente sobre a obrigatoriedade da divulgação da remuneração pessoal dos servidores, a lei impõe à Administração o dever de promover a divulgação, independente de requerimento, “no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidos ou custodiados” (art. 8º).

    É certo que a definição de interesse coletivo ou geral, como todo conceito aberto, comporta preenchimento valorativo nem sempre insuscetível de questionamentos. Todavia, no caso, a cláusula legal deve ser interpretada segundo a orientação adotada pelo Supremo Tribunal Federal no precedente antes citado, como o fez, aliás, o Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012, que, ao regulamentar a lei no âmbito do Poder Executivo, dispôs o seguinte: “Art. 7º. É dever dos órgãos e entidades promover, independente de requerimento, a divulgação em seus sítios na Internet de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas

    RE 1127524

  • ERRADO

    .É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias. 2. Recurso extraordinário conhecido e provido.

    (ARE 652777, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-128 DIVULG 30-06-2015 PUBLIC 01-07-2015)

    Bons estudos!

  • As questões de Direito Administrativo dessa prova estavam água!

  • ERRADA

    É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes de seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.

    STF. Plenário. ARE 652777/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, j. 23/4/15 (repercussão geral) (Info 782)

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: A divulgação de nomes e vencimentos pecuniários de servidores públicos civis em sítio eletrônico da administração pública correspondente viola o princípio da publicidade.

    ao contrário, a divulgação prestigia o princípio da publicidade, sendo validada pelo STF, que afastou pedido para que os dados não fossem divulgados, sob a alegação de violar direitos fundamentais dos servidores (SS 3.902).

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • uma ajuda do CESPE em meio a tantos tapas na cara...

  • ARE 652777 / SP CORRESPONDENTES VENCIMENTOS. LEGITIMIDADE.

    1. É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.

    #AprovadoPMAL

  • Obs.: já vi a banca mencionando que cumpre o princípio da eficiência. Errado!

    > Divulgar nomes e vencimentos pecuniários: publicidade.

  • Gab: ERRADO.

    NÃO viola o princípio da publicidade, na realidade o confirma, posto o direito ao acesso à informação dos administrados. A publicidade se relaciona com a transparência, portanto, tem razoabilidade a publicação de nomes e vencimentos pecuniários dos servidores.

    Isso foi confirmado pelo STF no RE 652.777 AgR:

    "CONSTITUCIONAL. PUBLICAÇÃO, EM SÍTIO ELETRÔNICO MANTIDO PELO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, DO NOME DE SEUS SERVIDORES E DO VALOR DOS CORRESPONDENTES VENCIMENTOS. LEGITIMIDADE. 1. É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias. 2. Recurso extraordinário conhecido e provido.(STF - ARE: 652777 SP - SÃO PAULO, Relator: Min. TEORI ZAVASCKI, Data de Julgamento: 23/04/2015, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-128 01-07-2015)".

  • Segundo entendimento do STF, “é legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.” (RE 652.777 AgR).

  • GABARITO: ERRADO

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 652777, decidiu, por unanimidade, que é legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, do nome de servidores e dos valores dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.

    Fonte: https://stf.jusbrasil.com.br/noticias/183159072/stf-decide-que-e-legitima-a-divulgacao-de-vencimentos-de-servidores

  • A divulgação de nomes e vencimentos pecuniários de servidores públicos civis em sítio eletrônico da administração pública correspondente viola o princípio da publicidade.

    GABARITO: ERRADO.

    FONTE: GranCursos Online.

  • baseia-se no principio da transparência (não viola o princípio da publicidade)

    por isso fico pesquisando a remuneração dos servidores dos órgão que presto concurso :D :D :D

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/D52291915G

  • Pelo contrário, esse tipo de divulgação da mais transparência a administração pública.

  • Gabarito: ERRADO

    STF: A divulgação dos vencimentos brutos mensais dos servidores, como medida de transparência, não viola a intimidade ou a vida privada do servidor, uma vez que tal medida se refere à atuação dele enquanto agente estatal.

    Por conseguinte, a Corte entendeu que a exigência legal da publicação de tais dados é constitucional, deixando registrado que, para amenizar os possíveis riscos à segurança física do servidor, não é possível divulgar o seu endereço residencial e os números do seu CPF e da sua carteira de identidade (STF, Plenário, SS 3.902, j.09.09.2011).

  • A divulgação de nomes e vencimentos pecuniários de servidores públicos civis em sítio eletrônico da administração pública correspondente viola o princípio da publicidade. ERRADO pois é licito de acordo com principio da publicidade. Cumpre destacar que a Corte considerou lícita a divulgação do nome e da remuneração do agente público, mas não de seu CPF, identidade e endereço residencial.

  • Lembrei-me do portal da transparência.

  • Errado.

    Princ. Da Publicidade

    2 Sentidos :

    1.      Publicidade em órgão oficiais como requisito de eficácia.

    2.      Exigência de transparência na atuação Adm.  

    Não é absoluto!

    Exceções:

    Dados pessoais(intimidade)

    Informações sigilosas (segurança)

    STF - é legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, do nome de servidores e dos valores dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.

  • GAB:ERRADO

    basta lembrar do portal da transparencia.

    la tem tudo

  • Trata-se de questão que deve ser resolvida tendo amparo na compreensão firmada pelo STF acerca do tema, que foi estabelecida no seguinte sentido (Tema 483 de Repercussão Geral):

    "CONSTITUCIONAL. PUBLICAÇÃO, EM SÍTIO ELETRÔNICO MANTIDO PELO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, DO NOME DE SEUS SERVIDORES E DO VALOR DOS CORRESPONDENTES VENCIMENTOS. LEGITIMIDADE. 1. É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias. 2. Recurso extraordinário conhecido e provido.
    (ARE 652.777, rel. Ministro TEORI ZAVASCKI, Plenário, 23.04.2015)

    Como daí se vê, o Supremo entendeu como legítima tal publicação de nomes e vencimentos, de sorte que inexiste violação ao primado da publicidade, o que resulta no desacerto da afirmativa ora examinada.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Significado de viola: instrumento musical de cordas dedilhadas, com caixa de ressonância em forma de 8

  • GAB ERRADO

  • ERRADA

    STF, que, em decisão histórica (Agravo de Suspensão 3902-SP), entendeu que a publicidade da remuneração de todos os servidores é plenamente constitucional, devendo o Poder Público apenas restringir o acesso às informações de cunho pessoal (tal como endereço, CPF e filiação):

    EXCEÇÃO: No entanto, ainda que a publicidade seja a regra, não se trata de um Princípio absoluto, tendo como exceções a defesa da intimidade e da vida privada dos usuários e a defesa da sociedade e do Estado.

    Só vence quem não desiste!

  • Gabarito:Errado

    Dicas de Princípios Administrativos:

    1- Podem ser explícitos ou implícitos;

    2- Explícitos estão na constituição federal. São eles: LIMPE (Legalidade - Executar meus atos com base na lei, isto é, o agente público fazer tudo conforme Lei; Impessoalidade - Tratar todos de forma igual e vedado a auto promoção e agentes públicos; Moralidade - Executar os atos com base no decoro, fé e honestidade; Publicidade - Divulgar todos os atos da administração público, exceto segurança do estado e da sociedade por meio da imprensa oficial; Eficiência - buscar os melhores resultados com o melhor custo x beneficio e é o único não originário)

    3- Implícitos são as doutrinas aplicadas. São eles: autotutela (a administração pode gerenciar e anular e revogar os seus atos), razoabilidade/proporcionalidade (utilizar a boa razão, bom senso, medida justa (meios e fins), tutela (a administração direta pode averiguar se a administração indireta está fazendo as coisas corretamente).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • STF permite a divulgação do NOME, do CARGO e da REMUNERAÇÃO dos servidores públicos, mas NÃO do CPF, da IDENTIDADE e do ENDEREÇO, como medida de segurança.

  • ERRADO

    servidores Públicos. Nós que pagamos a eles, em razão do princípio da Publicidade é possível sim sabermos quanto eles ganham

  • Quem nunca foi ao Portal da Transparência e matou a curiosidade de saber quanto fulano, q servidor, ganha kk...

  • transparência pública.
  • ERRADO

    Exceções ao princípio da Publicidade:

    1. Põe em risco a intimidade de alguém
    2. Segurança da coletividade
  • QUESTÃO MANJADA AINDA CAINDO EM 2021... IMPORTANTE LEMBRETE DE FAZER MUITAS QUESTÕES !!!!

  • Portal da transparencia e um bom exemplo

  • É LÍCITA A DIVULGAÇÃO DO NOME E DA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES NA INTERNET

  • com exceção dos  dados pessoais (dizem respeito à intimidade, honra e imagem das pessoas) e das informações sigilosas, todos os atos públicos devem ser disponibilizados nos portais de transparência, inclusive a publicidade dos atos é um requisito de validade.

    #Rumo a aprovação no TJ/SE 2022.

  • Resposta: errado

    Não viola a publicidade.

    Fundamento:

    De acordo com o entendimento do STF, a divulgação dos vencimentos brutos, nomes dos servidores, cargos, funções, e órgãos de sua formal lotação, harmoniza-se com o princípio da publicidade, mas não deve ocorrer a divulgação de outras informações, como CPF, RG e endereço residencial. RE com Agravo (ARE) 652.777. 

  • o Supremo Tribunal Federal fixou a seguinte tese em Repercussão Geral: “É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela administração pública, dos nomes dos seus servidores e o valores dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias” (ARE 652.777, Relator Ministro Teori Zavascki, julgamento em 23.04.2015, Tema 483). 

    Princípio da publicidade – a atuação administrativa não pode ser secreta, para que possa haver o controle dos atos da Administração Pública. Daqui decorre o dever de transparência da Administração Pública. A publicidade ocorre com a publicação dos atos administrativos. Em alguns casos, a publicidade pode ser restringida quando o sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado (art. 5º, XXXIII, da CF). 

  • Resposta: ERRADA

    Princípio da PUBLICIDADE, permite que, haja a divulgação dos atos para que eles produzam efeitos, deve haver transparência, tendo como exemplo os vencimentos dos servidores públicos.

  • ARE 652777 – “É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.” 

  • PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

    • É permitida a divulgação de nomes e vencimentos pecuniários de servidores públicos;
    • VEDA-SE: divulgação de endereços e outros dados pessoais;
    • NÃO há violação da intimidade ou de vida privada → os dados objeto da divulgação em causa dizem respeito a agentes públicos agindo "nessa qualidade";

    Base Legal:

    • STF - Tema 483 de repercussão geral;
  • Lembre que os servidores são remunerados pelos cofres públicos. Sendo assim, há o dever de prestar contas e se aplica o princípio da publicidade, que é a regra.

  • Na verdade, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou lícita a divulgação nominal da remuneração dos servidores. Segundo o entendimento da Suprema Corte, a remuneração bruta, os cargos, as funções e os órgãos de lotação dos servidores públicos seriam informações de interesse coletivo ou geral: “é o preço que se paga pela opção por uma carreira pública no seio de um Estado republicano” (SS 3.902-AgR, de 9/6/2011).

    Portanto, ao contrário do que afirma a questão, a divulgação de nomes e vencimentos pecuniários de servidores públicos civis em sítio eletrônico da administração pública correspondente não viola o princípio da publicidade.

    Gabarito: Errado


ID
5452891
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere ao direito constitucional, julgue o item a seguir.


O prazo decadencial afasta do titular inerte o direito ao benefício previdenciário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Conforme entendimento do STF, prazo decadencial para concessão de benefício é inconstitucional (ADI 6096).

    “O núcleo essencial do direito fundamental à previdência social é imprescritível, irrenunciável e indisponível, motivo pelo qual pode ser exercido a qualquer tempo, sem prejuízo do beneficiário ou segurado que se quedou inerte.”

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-direito-constitucional-sefaz-ce/

  • ERRADO

    Prazo decadencial para revisão de negativa de concessão de benefício previdenciário é inconstitucional (é inconstitucional a nova redação ao art. 103 da Lei 8.213/91 dada pela Lei 13.846/2019)

    (ADI 6096, Relator(a): EDSON FACHIN, Tribunal Pleno, julgado em 13/10/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-280 DIVULG 25-11-2020 PUBLIC 26-11-2020)

    Fonte: Dizer o direito

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: No que se refere ao direito constitucional, julgue os itens a seguir.

    O prazo decadencial afasta do titular inerte o direito ao benefício previdenciário.

    para o STF, a fixação de prazo decadencial para revisão de negativa de concessão de benefício previdenciário é inconstitucional, por ferir um dos direitos sociais – previdência social – e também violar a dignidade da pessoa humana (ADI 6.096).

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Gabarito: Errado

    Conforme entendimento da nossa Corte Suprema (ADI 6096), previsão de prazo decadencial para concessão de benefício é inconstitucional: “O núcleo essencial do direito fundamental à previdência social é imprescritível, irrenunciável e indisponível, motivo pelo qual não deve ser afetada pelos efeitos do tempo e da inércia de seu titular a pretensão relativa ao direito ao recebimento de benefício previdenciário.

    Este Supremo Tribunal Federal, no RE 626.489, de relatoria do i. Min. Roberto Barroso, admitiu a instituição de prazo decadencial para a revisão do ato concessório porque atingida tão somente a pretensão de rediscutir a graduação pecuniária do benefício, isto é, a forma de cálculo ou o valor final da prestação, já que, concedida a pretensão que visa ao recebimento do benefício, encontra-se preservado o próprio fundo do direito.”

  • Gab.: ERRADO.

    Em 2020, o STF julgou a ADI 6.096 fixando o entendimento de que NÃO EXISTE PRAZO A SER OBSERVADO EM REQUERIMENTO INICIAL DO BENEFÍCIO, posto que existe o direito.

    Assim, o STF declarou inconstitucional trecho de lei que fixava prazo decadencial para ação que busca concessão ou restabelecimento de benefício previdenciário negado.

  • GABARITO: ERRADO

    DIREITO CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ACÓRDÃO QUE DECLAROU INCONSTITUCIONAL O ART. 24 DA LEI 13.846/2019, NO QUE DEU NOVA REDAÇÃO AO ART. 103 DA LEI 8.213/1991. PRAZO DECADENCIAL PARA A REVISÃO DO ATO DE INDEFERIMENTO, CANCELAMENTO OU CESSAÇÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. OFENSA AO ART. 6º DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA E À JURISPRUDÊNCIA DO STF. INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO. INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DECLARATÓRIOS REJEITADOS. 1. Os embargos de declaração são cabíveis nos casos de obscuridade, contradição ou omissão da decisão impugnada, bem como para corrigir eventual erro material. In casu, não se verifica quaisquer dos referidos vícios. 2. Não há omissão quanto à aplicação da técnica de interpretação conforme a Constituição, porquanto esta só é utilizável quando a norma impugnada admite, dentre as várias interpretações possíveis, uma que compatibilize com a Carta Magna. Precedentes. 3. O núcleo essencial do direito fundamental à previdência social é imprescritível, irrenunciável e indisponível, motivo pelo qual pode ser exercido a qualquer tempo, sem prejuízo do beneficiário ou segurado que se quedou inerte. 4. No caso dos autos, admitir a incidência do prazo decadencial importa ofensa à Constituição da República e ao que assentou esta Corte em momento anterior, uma vez que não preservado o fundo de direito na hipótese em que negado o benefício. 5. Embargos de declaração rejeitados. (STF - ADI: 6096 DF 0018723-17.2019.1.00.0000, Relator: EDSON FACHIN, Data de Julgamento: 14/06/2021, Tribunal Pleno, Data de Publicação: 24/09/2021)

  • CUIDADO MEUS NOBRES!!!

    PARA SER OBJETIVO:

    • o que prescreve são as prestações, mas a matéria de fundo NÃO;
    • VC PODE ENTRAR COM O PEDIDO DO SEU BENEFÍCIO DEPOIS DE 15 ANOS, POR EX, que terá direito, agora, algumas parcelas que teria direito no passado bye bye

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/D52291915G

  • inexiste prazo decadencial para ações que busquem direito à concessão ou ao restabelecimento do benefício previdenciário negado.

  • Para próximas provas: 

    Pedido de benefício previdenciárioNão há decadência, pois é:

    • Imprescritível;
    • Irrenunciável
    • Indisponível

    Entretanto,

    Pretensão de rediscutir a graduação pecuniária do benefício: Há prazo decadencial [Em linhas gerais, parece que é para proteger o planejamento de desembolso do governo]

    FONTE]: TEC C.

  • GAB. ERRADO

    Conforme entendimento do STF, prazo decadencial para concessão de benefício é inconstitucional (ADI 6096).

    “O núcleo essencial do direito fundamental à previdência social é imprescritível, irrenunciável e indisponível, motivo pelo qual pode ser exercido a qualquer tempo, sem prejuízo do beneficiário ou segurado que se quedou inerte.”


ID
5452894
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito dos atos administrativos e dos poderes da administração pública.

O silêncio administrativo, quando referente a atos discricionários, não se submete ao controle judicial.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Conforme o art. 5º, inciso XXXV da Constituição Federal, “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito“. Sendo assim, se em determinada situação restar configurado que o silêncio administrativo – ou seja, a omissão da Administração em adotar determinada providência, ainda que discricionária – tenha lesado os interesses de alguém, a pessoa prejudicada poderá sim provocar o controle judicial para fazer valer os seus direitos.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-sefaz-ce-gabarito-extraoficial-de-direito-administrativo/

  • Em respeito ao direito de petição e, como consequência lógica, o direito de resposta, o silêncio administrativo é passível de controle judicial, ainda que se trate de ato discricionário, pois o particular tem direito a uma resposta devidamente motivada

    Abraços!

  • O silêncio é considerado fato administrativo (provoca efeitos). Será manifestação de vontade quando a lei fixar.

    SILÊNCIO EM ATO VINCULADO:

    Celso Antônio Bandeira de Mello: juiz pode suprir omissão administrativa e deferir diretamente o pedido se reunidos os elementos necessários.

    José dos Santos Carvalho e Filho (e Diogo Gasparini): juiz não pode deferir diretamente! Apenas determina que a administração atue comissivamente.

    SILÊNCIO EM ATO DISCRICIONÁRIO: juiz impõe prazo para que a Administração Pública se pronuncie motivadamente.

    Fonte: Gustavo Scatolino, GranCursos Online.

  • ERRADA

    resuminho:

    1. Silêncio administrativo: só produz efeitos se a lei assim o determinar; só será reconhecido como ato administrativo se houver imposição de prazos da lei!
    2. Para a doutrina, o ato administrativo é uma declaração de vontade; há uma exteriorização da manifestação do Estado. Já o silêncio não há exteriorização e por isso é considerado fato administrativo;

                                                         NA LEGALIDADE   ---->  SIM.

    ATO ADMINISTRATIVO DISCRICIONÁRIO  ---->  O JUDICIÁRIO CONTROLA:

                                                                   NO MÉRITO -----> NÃO.

  • ERRADO

    I) O Silêncio Administrativo não se configura como sendo um ato administrativo. 

     Trata-se de simples fato administrativo porque o silêncio nada ordena.

    II) Na visão de M.S.Z. di Pietro: possui efeitos jurídicos quando a lei assim dispuser (negando ou concedendo o pedido);

    III) Sendo ato vinculado - É possível substituir o administrador e conceder o direito

    Sendo ato discricionário - Não é possível substituir o administrador.

    ----------------------------------------------------

    Se a lei estabelecer prazo para resposta, o silêncio administrativo, após transcurso do lapso temporal, caracteriza abuso de poder ensejando a impetração de mandado de segurança, habeas data, medida cautelar, mandado de injunção ou ação ordinária, com fundamento na ilegalidade da omissão. Entretanto, não havendo prazo legal para resposta, admite-se também o uso das referidas medidas judiciais com base no dever de observância de duração razoável do processo administrativo

    A. Mazza, 345.

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Todo ato ou omissão (silêncio administrativo) está sujeito a controle judicial.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Gabarito: ERRADO

    DE FORMA SIMPLES:

    Silêncio administrativo:

    Regra: Não é ato administrativo

    Exceção: Só é ato administrativo se a lei prevê efeitos jurídicos para aquele silêncio.

    Ato vinculado - o juiz deve determinar que se cumpra o previsto em lei;

    Ato discricionário - o juiz deve fixar prazo para que o administrador se pronuncie e cesse a omissão.

    (Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MI)

    O silêncio administrativo, que consiste na ausência de manifestação da administração pública em situações em que ela deveria se pronunciar, somente produzirá efeitos jurídicos se a lei os previr. CERTO

    (Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: STJ)

    Em regra, o silêncio da administração pública, na seara do direito público, não é um ato, mas um fato administrativo. CERTO

  • Errado, O silêncio administrativo, quando referente a atos discricionários, submete ao controle judicial.

    Havendo ilegalidade - possibilidade.

    seja forte e corajosa.

  • DICA: Desconfie quando a questão falar que alguma coisa não pode se submeter ao controle judicial.

  • Certidões = atos enunciativos

  • GAB: ERRADO.

    silêncio administrativo acontece quando a administração não responde a algum pedido dos administrados. Acontece, por exemplo, quando uma pessoa faz um requerimento, e a administração não responde ao pedido no prazo legal ou, na falta de prazo, não responde em prazo razoável.

    No caso de ato de conteúdo vinculado, o particular pode pleitear em juízo a concessão do pedido. Por outro lado, no caso de ato discricionário, não é possível exigir a concessão, justamente por se tratar de juízo de mérito do poder público, porém é possível exigir uma resposta da administração, para que se encerre a omissão.

    Nesse sentido, leciona Celso Antonio Bandeira de Mello (2014, p. 424):

    Com efeito, se o efeito legal previsto era concessivo, o administrado está atendido; se era denegatório, poderá demandar judicialmente que a Administração se pronuncie, se o ato omitido era de conteúdo discricionário, pois faz jus a uma decisão motivada; se, pelo contrário, o ato era de conteúdo vinculado e o administrado fazia jus a ele, demandará que o juiz supra a omissão administrativa e lhe defira o postulado.

    Portanto, em respeito ao direito de petição e, como consequência lógica, o direito de resposta, o silêncio administrativo é passível de controle judicial, ainda que se trate de ato discricionário, pois o particular tem direito a uma resposta devidamente motivada. (Mesmo que a Administração não tenha o dever de conceder o pedido por se tratar de ato discricionário, o que fica a seu critério).

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Para responder basta entender o pedido de informação de interesse público que quando não respondido é propício o Mandado de Segurança .

  • Dificilmente algo não se submete ao controle judicial. Especialmente no Brasil que juiz de direito é considerado ser supremo.

  • Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: SUFRAMA A respeito do direito administrativo, julgue o item subsecutivo

    Caso a administração seja suscitada a se manifestar acerca da construção de um condomínio em área supostamente irregular, mas se tenha mantida inerte, essa ausência de manifestação da administração será considerada ato administrativo e produzirá efeitos jurídicos, independentemente de lei ou decisão judicial. [ERRADO]

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Acerca dos atos administrativos, assinale a opção correta.

    a) O silêncio pode significar forma de manifestação de vontade da administração, desde que a lei assim o preveja. [CERTO]

  • fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

    Comentário: o silêncio administrativo acontece quando a administração não responde a algum pedido dos administrados. Acontece, por exemplo, quando uma pessoa faz um requerimento, e a administração não responde ao pedido no prazo legal ou, na falta de prazo, não responde em prazo razoável.

    No caso de ato de conteúdo vinculado, o particular pode pleitear em juízo a concessão do pedido. Por outro lado, no caso de ato discricionário, não é possível exigir a concessão, justamente por se tratar de juízo de mérito do poder público, porém é possível exigir uma resposta da administração, para que se encerre a omissão.

    Nesse sentido, leciona Celso Antonio Bandeira de Mello (2014, p. 424):

    Com efeito, se o efeito legal previsto era concessivo, o administrado está atendido; se era denegatório, poderá demandar judicialmente que a Administração se pronuncie, se o ato omitido era de conteúdo discricionário, pois faz jus a uma decisão motivada; se, pelo contrário, o ato era de conteúdo vinculado e o administrado fazia jus a ele, demandará que o juiz supra a omissão administrativa e lhe defira o postulado.

    Portanto, em respeito ao direito de petição e, como consequência lógica, o direito de resposta, o silêncio administrativo é passível de controle judicial, ainda que se trate de ato discricionário, pois o particular tem direito a uma resposta devidamente motivada.

    Gabarito extraoficial: errado.

  • ERRADO.

    A não observância aos limites legais enseja na ilicitude dos atos praticados pelo administrador, ainda que seja pelo silencio, pois, ainda que discricionários, deverão observar o princípio da legalidade. Portanto podem ser submetidos ao controle judicial.

  • GABARITO: ERRADO

    Na hipótese de ato discricionário, o Judiciário tão somente poderá formalizar a mora do administrador, mas jamais coagi-lo a tomar a decisão. Nesta hipótese, Celso Antônio Bandeira de Melo prega ser possível ao juiz conferir um prazo para que a autoridade administrativa tome uma decisão, sob pena de multa diária.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/151297/o-que-se-entende-por-silencio-administrativo-claudio-campos

  • Todo ato esta sujeito ao controle judicial.

  • Qualquer conduta, omissiva ou comissiva, que afete a legalidade será apreciada pelo Judiciário.

  • Caramba, não estou conseguindo responder as questões.

  • Caramba, não estou conseguindo responder as questões.

  • Caramba, não estou conseguindo responder as questões.

  • Caramba, não estou conseguindo responder as questões.

  • O poder judiciário irá examinar se o silêncio está conforme a lei, independente de ser ato discrionário ou vinculado, pois até mesmo nos discricionários há previsão legal de limites, pois, do contrário, seriam arbitrários.

  • aloooooo QCONCURSOS!!!

    Q1822515 - Ano: 2021 Banca:  Órgão:  Prova:  INDICOU O GABA COMO CERTA...

    entao, qual o CESPE CONSIDEROU??????

  • Partindo dos ensinamentos de Bandeira de Mello e de Carvalho Filho, o silêncio administrativo, isto é, a omissão da administração quando lhe incumbe o dever de se pronunciar, quando possuir algum efeito jurídico, não poderá ser considerado ato jurídico e, portanto, também não é ato administrativo. Dessa forma, os autores consideram o silêncio como um fato jurídico administrativo.

    Os efeitos do silêncio, em geral, dependem do que está previsto na lei. Assim, existem hipóteses em que a lei descreve as consequências da omissão da administração e outros em que não há qualquer referência ao efeito decorrente do silêncio.

    No primeiro caso – quando a lei descrever os efeitos do silêncio –, poderá existir duas situações:

    (1º) a lei prescreve que o silêncio significa manifestação positiva (anuência tácita);

    (2º) a lei dispõe que a omissão significa manifestação denegatória, ou seja, considera que o pedido foi negado.

    No caso de omissão, tratando-se de ato vinculado, o Poder Judiciário fixará um prazo para que a administração conceda o pedido, nos termos definidos na lei, ou ainda poderá deferir diretamente o pedido. Por outro lado, tratando-se de ato discricionário, o juiz não poderá deferir o pedido, mas poderá determinar que a administração adote uma decisão motivada para o caso. Isso porque, ainda que o resultado seja o indeferimento, o particular tem direito a uma decisão motivada do Poder Público.

  • Considera-se silêncio administrativo a hipótese em que a Administração, instada a se manifestar sobre um dado requerimento a ela dirigido, permanece inerte. Silencia, portanto. Trata-se de conduta que pode resultar em ilegalidade (abuso de poder), sob faceta omissiva, desde que superado o prazo legal para a expedição do ato demandado ou, caso inexista previsão de prazo, se for ultrapassado lapso temporal razoável.

    Partindo-se da premissa de que ao direito de petição (CRFB, art. 5º, XXXIV, "a") corresponde o dever administrativo de responder à postulação encaminhada ao ente público, o silêncio administrativo rende ensejo ao controle jurisdicional, independentemente de o ato a ser praticado apresentar natureza vinculada ou discricionária. Caberá ao Juízo, neste caso, determinar que a Administração Pública se manifeste, no prazo que for assinado, sob pena de sanções.

    A propósito do tema, a lição de Alexandre Mazza:

    "Se a lei estabelecer prazo para resposta, o silêncio administrativo, após transcurso do lapso temporal, caracteriza abuso de poder, ensejando a impetração de mandado de segurança, habeas data, medida cautelar, mandado de injunção ou ação ordinária, com fundamento na ilegalidade da omissão. Entretanto, não havendo prazo legal para a resposta, admite-se também o uso das referidas medidas judiciais com base no dever de observância de duração razoável do processo administrativo (art. 5º, LXXVIII, da CF)."

    Desta forma, é equivocado sustentar que o silêncio administrativo, quando referente a atos discricionários, não se submete ao controle judicial.


    Gabarito do professor: ERRADO

    Referências Bibliográficas:

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 230.

  • Conforme o art. 5º, inciso XXXV da Constituição Federal, “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito“.

    Sendo assim, se em determinada situação restar configurado que o silêncio administrativo – ou seja, a omissão da Administração em adotar determinada providência, ainda que discricionária – tenha lesado os interesses de alguém, a pessoa prejudicada poderá sim provocar o controle judicial para fazer valer os seus direitos. No caso, por se tratar de silêncio administrativo diante de um ato discricionário, o Poder Judiciário deverá fixar um prazo para que a Administração tome alguma decisão.

    Gabarito: ERRADA

  • EU JÁ PERDI AS CONTAS DE QUANTAS VEZES ERREI ISSO. SIMPLESMENTE NÃO CONSIGO. DEUS, OLHAI POR MIM! TÔ CANSADA, VOU DORMIR!
  • ASSERTIVA INCORRETA!

    Complementando;

    Ato Administrativo

    1°. Regra: Escrito - Registrado - Publicado.

    2°. Exceção: Silêncio administrativo (não é ato administrativo)

    Caso o silêncio administrativo seja previsto em lei, pode:

    • Aprovar o pedido do particular
    • Rejeitar o pedido do particular

    Portanto, quando houver previsão legal expressa, o silêncio poderá desencadear manifestação de vontade.


ID
5452897
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito dos atos administrativos e dos poderes da administração pública.

A garantia das minorias que fundamenta o modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito (CPI) não se aplica às assembleias legislativas estaduais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    As Assembleias Legislativas Estaduais podem sim criar e instaurar CPIs, como aliás, está previsto expressamente no art. 56 da Constituição do Estado do Ceará.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-sefaz-ce-gabarito-extraoficial-de-direito-administrativo/

  • AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGOS 34, § 1º, E 170, INCISO I, DO REGIMENTO INTERNO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO. COMISÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO. CRIAÇÃO. DELIBERAÇÃO DO PLÉNARIO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. REQUISITO QUE NÃO ENCONTRA RESPALDO NO TEXTO DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. SIMETRIA. OBSERVÂNCIA COMPULSÓRIA PELOS ESTADOS-MEMBROS. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 58, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. A Constituição do Brasil assegura a um terço dos membros da Câmara dos Deputados e a um terço dos membros do Senado Federal a criação da comissão parlamentar de inquérito, deixando, porém, ao próprio parlamento o seu destino. 2. A garantia assegurada a um terço dos membros da Câmara ou do Senado estende-se aos membros das assembléias legislativas estaduais --- garantia das minorias. O modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito constitui matéria a ser compulsoriamente observada pelas casas legislativas estaduais. 3. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária, seja da Câmara, do Senado ou da Assembléia Legislativa. Precedentes. 4. Não há razão para a submissão do requerimento de constituição de CPI a qualquer órgão da Assembléia Legislativa. Os requisitos indispensáveis à criação das comissões parlamentares de inquérito estão dispostos, estritamente, no artigo 58 da CB/88. [...]” (STF, Tribunal Pleno, ADI 3.619/SP, Rel. Ministro Eros Grau, DJ 20/04/2007

    Abraços.

  • QUANDO INSTAURADO UMA CPI ESTADUAL OU MUNICIPAL ESTÁS DEVEM OBSERVAR O MODELO DISPOSTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL (NORMA DE REPETIÇÃO OBRIGATÓRIA). LOGO, AS ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS ESTADUAIS DEVEM GARANTIR QUE UMA CPI SEJA INSTAURADA MEDIANTE O REQUERIMENTO DE UM TERÇO DOS SEUS MEMBROS (DIREITO DAS MINORIAS).

  • ERRADO

    NÃO ESQUECER :

    comissões parlamentares de inquérito e processo legislativo são de reprodução obrigatória nas constituições estaduais.

    ------------------------------------------------------

    CPI PODE :

    convocar ministro de Estado;

    tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;

    ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);

    ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;

    prender em flagrante delito;

    requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;

    requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

    pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

    determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias;

    quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    CPI NÃO PODE:

    condenar;

    determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;

    determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;

    impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;

    expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e

    impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Aplica-se para todos os níveis da federação.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Comissões Parlamentares de Inquérito

    A Comissão Parlamentar de Inquérito(CPI) é uma...

    - comissão (conjunto de parlamentares)

    - temporária

    - constituída dentro de qualquer uma das Casas Legislativas existentes (Câmara dos Deputados, Senado Federal, Assembleia Legislativa, Câmara Municipal, Câmara Distrital. Se for criada conjuntamente pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, será denominada de CPMI – Comissões Mistas Parlamentares de Inquérito)

    - com o objetivo de investigar um fato determinado

    - por um prazo certo

    - gozando, para isso, de poderes de investigação próprios das autoridades judiciais (além de outros previstos no Regimento Interno).

    Fonte: Dizer o direito

  • ERRADO.

    "A Constituição do Brasil assegura a 1/3 dos membros da Câmara dos Deputados e a 1/3 dos membros do Senado Federal a criação da CPI, deixando, porém, ao próprio parlamento o seu destino. A garantia assegurada a 1/3 dos membros da Câmara ou do Senado estende-se aos membros das assembleias legislativas estaduais – garantia das minorias. O modelo federal de criação e instauração das CPIs constitui matéria a ser compulsoriamente observada pelas casas legislativas estaduais. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária, seja da Câmara, do Senado ou da assembleia legislativa".

    Fonte: https://renatoalmsantos.jusbrasil.com.br/artigos/1231799901/comentarios-a-comissao-parlamentar-de-inquerito-cpi.

  • ADENDO

    Criação CPI: Elas podem ser criadas pela Câmara e pelo Senado, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de ⅓ ( um terço ) de seus membros 

    ⇒ Porque apenas ? normalmente, quem quer a instalação da CPI não é o governo, mas sim a oposição. (como regra, o governo possui maioria dentro do Parlamento) ⇒ prestigiar o direito subjetivo das minorias.

    • depois da apresentação do requerimento de instalação da CPI à Mesa, não será possível a retirada de assinatura. 

    Mensalão :  Presidente do Senado tentou barrar de todos os modos a CPI = O que o STF decidiu ?

    • STF MS n. 26.441não poderia o Presidente da Casa submeter à apreciação do Plenário requerimento da criação da comissão.

    • STF, MS n. 24.849 : se os líderes partidários não fizessem a indicação dos componentes da comissão, essa tarefa passaria ao Presidente da Casa, que não poderia deixar de instalar e iniciar os trabalhos.
  • Gaba: Errado.

    Fundamento: Art. 58, §3 CF

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • ERRADO

    Comissões parlamentares de inquérito e processo legislativo são, entre outros temas, de reprodução obrigatória nas constituições estaduais; de modo que é incorreto afirmar que tais comissões não seguem o padrão estabelecido na Lex Fundamentalis de 1988.

  • GABARITO: ERRADO

    AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGOS 34, § 1º, E 170, INCISO I, DO REGIMENTO INTERNO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO. COMISÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO. CRIAÇÃO. DELIBERAÇÃO DO PLÉNARIO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. REQUISITO QUE NÃO ENCONTRA RESPALDO NO TEXTO DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. SIMETRIA. OBSERVÂNCIA COMPULSÓRIA PELOS ESTADOS-MEMBROS. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 58, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. A Constituição do Brasil assegura a um terço dos membros da Câmara dos Deputados e a um terço dos membros do Senado Federal a criação da comissão parlamentar de inquérito, deixando, porém, ao próprio parlamento o seu destino. 2. A garantia assegurada a um terço dos membros da Câmara ou do Senado estende-se aos membros das assembléias legislativas estaduais --- garantia das minorias. O modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito constitui matéria a ser compulsoriamente observada pelas casas legislativas estaduais. 3. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária, seja da Câmara, do Senado ou da Assembléia Legislativa. Precedentes. 4. Não há razão para a submissão do requerimento de constituição de CPI a qualquer órgão da Assembléia Legislativa. Os requisitos indispensáveis à criação das comissões parlamentares de inquérito estão dispostos, estritamente, no artigo 58 da CB/88. [...] (STF, Tribunal Pleno, ADI 3.619/SP, Rel. Ministro Eros Grau, DJ 20/04/2007, p. 78)

  • Comissões parlamentares de inquérito

     

    1-são temporárias,

    2-CPI é criada para” investigar um fato que seja muito importante para a vida pública e para a ordem constitucional, legal, econômica ou social do País”.

    3-Intituida por um terço dos membros da casa legislativa (Câmara ou Senado),

    Normalmente, as CPIs duram por 120 dias, podendo ser prorrogadas por até mais 60 dias.

     

    Oque ela pode fazer?

    1-pode convocar indiciados para prestar depoimento.

    2-ouvir testemunhas.

    4-requisitar informações e documentos sigilosos

    5-determinar novas providências.

    6-podem quebrar o sigilo bancário, fiscal e até o sigilo telefônico de indiciados.

     

    Oque ela pode não fazer?

    1-punir os culpados, afinal a aplicação das leis, incluindo suas punições, cabe ao .

    2-Não pode ser decretada prisão diretamente por uma CPI, salvo em flagrante. 

  • CPI's são de reprodução obrigatória em iguais termos federais.

    Bons estudos!

  • Para complementação

    A Comissão parlamentar de Inquérito Municipal não tem poderes próprios de investigação, se não há Poder Judiciário municipal, o município não tem competência para promover poderes inerentes a atividade judicial.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    DICA PARA BATER A META E TER RESULTADOS MELHORES:

    10 MAPAS/DIA; 2 ASSUNTOS DE LEI SECA + 40 QUESTÕES

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional do Poder Legislativo, em especial no que diz respeito à CPI. Sobre o tema, é errado afirmar que a garantia das minorias que fundamenta o modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito (CPI) não se aplica às assembleias legislativas estaduais.

     

    O STF decidiu, no julgamento da ADI 3.619 ser inconstitucional trecho de artigo do RI da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (art. 170) que estabelecia, como quarto requisito essencial à criação de CPI a aprovação do requerimento em Plenário, pela maioria dos membros. Conforme o STF, “A Constituição do Brasil assegura a um terço dos membros da Câmara dos Deputados e a um terço dos membros do Senado Federal a criação da comissão parlamentar de inquérito, deixando, porém, ao próprio parlamento o seu destino. 2. A garantia assegurada a um terço dos membros da Câmara ou do Senado estende-se aos membros das assembleias legislativas estaduais --- garantia das minorias. O modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito constitui matéria a ser compulsoriamente observada pelas casas legislativas estaduais”.

     

    Gabarito do professor: assertiva errada.


ID
5452900
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito dos atos administrativos e dos poderes da administração pública.

O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela.

Alternativas
Comentários
  • A convalidação é a prerrogativa que a Administração possui de corrigir vícios sanáveis nos atos administrativos que pratica. Pode-se afirmar, portanto, que trata-se de consequência do exercício da autotutela, uma vez que, para que a convalidação possa ser exercida, a Administração precisa possuir poder de controle sobre seus próprios atos, assim como ocorre quando promove a anulação e a revogação.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-sefaz-ce-gabarito-extraoficial-de-direito-administrativo/

  • A autotutela é a prerrogativa da administração de exercer o controle de legalidade e de mérito sobre os seus próprios atos. Assim, um ato ilegal poderá ser anulado, enquanto um ato inconveniente ou inoportuno poderá ser revogado.

    Porém, ao lado a anulação, também será possível convalidar o ato, desde que o vício seja sanável. Por isso, a convalidação funciona como um paralelo à anulação, decorrendo também do poder de autotutela.

    Nesse sentido, vejamos os ensinamentos de Celso Antonio Bandeira de Mello (2014, p.99):

    Dessa forma, Bandeira de Mello EXPRESSAMENTE explica que a convalidação representa manifestação do princípio da autotutela.

    Por esse motivo, o gabarito da questão deve ser alterado para CORRETO ou, no caso de divergência, conforme eventual fonte utilizada pelo avaliador, a questão deverá ser ANULADA.

    Portanto, ainda que seja mais usual falar na anulação ou revogação, a autotutela também permite a convalidação.

    Gabarito da banca: errado / Proposta de gabarito (recurso): correto.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • A banca manteve o gabarito como ERRADO após os recursos.

  • Cebraspe manteve como Errado, apesar de vários cursos preparatórios terem apresentado fundamento de Recurso para alteração de gabarito ou, pela divergência, que o item fosse Anulado. Acredito que o erro se fundamenta na expressão "consequência natural".

  • O instituto da convalidação de um ato administrativo inválido, porém com defeito sanável, por parte da Administração pública é decorrência do princípio administrativo da autotutela. Vale destacar que a convalidação somente poderá ocorrer pela administração que praticou o ato, o poder judiciário, como atividade típica jurisdicional não tem prerrogativa de convalidar atos.

  • por isso que não só as provas do DF deveriam ter todos os gabaritos justificados. Uma das questões mais ridículas que não teve alterção de gabarito ou mesmo anulação. E pior que além dessa, mais umas 2 questões que ocorreram o mesmo absurdo

  • Qual a justificativa que a banca deu para manter o gabarito como "Errado" ?!

  • Alguém, mesmo de longe, consegue enxergar uma justificativa?

  • Que susto, pensei que tinha aprendido tudo errado.

  • Celso Antônio Bandeira de Mello (2014, p.99):

    "Também por força desta posição de supremacia do interesse público e – em consequência – de quem o representa na esfera administrativa, reconhece-se à Administração a possibilidade de revogar os próprios atos inconvenientes ou inoportunos, conquanto dentro de certos limites, assim como o dever de anular ou convalidar os atos inválidos que haja praticado. É o princípio da autotutela dos atos administrativos."

    O CESPE simplesmente não mudou o gabarito dessa questão. Isso é um absurdo. Se eu tivesse feito essa prova, eu entraria na justiça, na moral. Isso não se faz.

  • Essa era só para os close friends do STCespe

    Vou fazer as vezes de Advogado-Geral para tentar defender a constitucionalidade do gabarito da banca.

    Uma possível explicação é que a convalidação NEM SEMPRE decorrerá do poder de autotutela.

    Oatos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários  podem ser convalidado por mero decurso do tempo, quando fulminados pela decadência, independente de qualquer revisão hierárquica da Administração. Ao contrário, nesse caso, a convalidação decorre da própria omissão da Administração. É corolário do direito do administrado à segurança jurídica.

    Vejam algumas questões da banca nesse sentido:

    (CESPE/2011/AL-CE) A revisão hierárquica somente será possível enquanto o ato não se tornar definitivo para a administração. Gabarito: certo

    (CESPE/2021/TJ-RR) Em regra, sempre que a administração estiver perante ato insuscetível de convalidação, ela será obrigada a invalidá-lo, excetuando-se a essa determinação a situação em que o ato viciado já tenha sido estabilizado pelo direito. Gabarito: certo

    (CESPE/2021/TC-DF) Dado o princípio da confiança, caso verificada legítima expectativa do administrado, pode haver a manutenção de atos administrativos antijurídicos. Gabarito: certo

  • Para manter o gabarito como Errado a questão deveria ter alguma palavra que a deixasse mais completa

  • essa é daquelas que tu marca com uma certeza, e quando vai ver o gabarito...

  • A meu ver, a convalidação é consequência do princípio da segurança jurídica.

  • Uai... Que raiva do despreparo dessa banca :/

    (CESPE2010/TRT/CERTA) "O princípio da autotutela não é absoluto, devendo ser ponderado pelo princípio da segurança jurídica ou da proteção da confiança, de forma que alguns atos administrativos poderão ser convalidados ainda que inquinados de vício de legalidade, desde que sejam julgados à luz do tempo e da boa-fé."

  • alguém me explica onde está o erro, por favor

  • Da auto tutela decorre naturalmente a anulação e revogação.
  • boy, essa questão precisa ser alterada. como assim??????????? imagina ter feito essa prova e errar uma questao dessa, o ódio que deve ter dado.

  • Se você errou, parabéns, vc acertou.
  • Alguém sabe a justificativa da banca para o item errado?

  • Pq não é só da autotutela, o judiciário tb pode ser provocado!

  • Se você errou, então acertou.

  • Obrigado Cespe, por mostrar que o meu papiro tá muito verde ainda...

  • Será que a Dilma está formulando as questões para as provas do CEBRASPE/CESPE?
  • A CESPE deveria lançar um cursinho preparatório! Será que dentro de seus muros há uma legislação própria, com doutrinadores, tribunais e juristas internos, onde as decisões ali tomadas se sobrepõe às normas e doutrinas vigentes no mundo externo que a circula?!!
  • Quando a CONVALIDAÇÃO do ato administrativo NÃO é possível?

    • Quando o vício estiver nos elementos FINALIDADE, MOTIVO ou OBJETO;
    • Quando o vício estiver nos elementos COMPETÊNCIA e FORMA e se tratar de COMPETÊNCIA EXCLUSIVA OU FORMA ESSENCIAL;
    • Quando o vício foi impugnado administrativa ou judicialmente;
    • Quando houve a estabilização do vício pela prescrição ou decadência;
    • Quando a convalidação causar lesão ao interesse público;
    • Quando a convalidação causar prejuízo a terceiros.
  • Acredito que o erro está em não ser uma consequência natural, pois o natural é anular o ato ilegal e revogar o inconveniente ou inoportuno. A exceção seria a convalidação, pois há requisitos para isso acontecer. Pelo menos pensei assim.

  • fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

    Comentário: a autotutela é a prerrogativa da administração de exercer o controle de legalidade e de mérito sobre os seus próprios atos. Assim, um ato ilegal poderá ser anulado, enquanto um ato inconveniente ou inoportuno poderá ser revogado.

    Porém, ao lado a anulação, também será possível convalidar o ato, desde que o vício seja sanável. Por isso, a convalidação funciona como um paralelo à anulação, decorrendo também do poder de autotutela.

    Nesse sentido, vejamos os ensinamentos de Celso Antonio Bandeira de Mello (2014, p.99):

    Dessa forma, Bandeira de Mello EXPRESSAMENTE explica que a convalidação representa manifestação do princípio da autotutela.

    Por esse motivo, o gabarito da questão deve ser alterado para CORRETO ou, no caso de divergência, conforme eventual fonte utilizada pelo avaliador, a questão deverá ser ANULADA.

    Portanto, ainda que seja mais usual falar na anulação ou revogação, a autotutela também permite a convalidação.

    Gabarito da banca: errado / Proposta de gabarito (recurso): correto.

  • Nem Freud entenderia o Cesp....

  • GABARITO DA BANCA: ERRADO. Eu discordo, mas quem sou eu para julgar? (eu julgando)

    De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso ocorre pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos.

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1026/Auto-tutela

  • Questão boa para ser levada ao judiciário. Está claro que a questão está certa.

    Se a banca não arruma a bagunça, o Juiz poderá fazer.

  • pq a cespe complica!

  • Qual a consequência da autotutela? Controlar os próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos.

    O que seria convalidação? Manter o ato, ainda que defeituoso (vício de forma ou de competência apenas).

    Ora, na primeira definição, temos uma atitude positiva, ou seja, a Administração atua corrigindo o ato. Já na segunda, uma atitude negativa, onde a Administração não altera o ato.

    Desse modo, creio que a lógica da banca foi que uma não é consequência da outra, visto que são atitudes diferentes que a Administração toma em relação aos vícios nos atos. Entendo que a doutrina majoritária se posiciona no sentido de que um é sim decorrência do outro, mas a banca entende diferente. Vamos errar aqui pra não errar na prova!

    GAB: ERRADO

  • Como que justifica um negócio desses estar errado?

  • As vezes parece que a Cespe faz Birra, só para parecer a diferentona e dificil..

    Ela quer ser reconhecida igual a FGV pelo portugues, por exemplo.

    Mas so é lembrada por essas aberraçoes que faz.

    Tem doutrina propria.

    Tem Jurisprudencia propria.

    Em ano Impar da um gabarito, no ano par a mesma questão é outro gabarito.

    Enfim, a cespe.

  • Se vc errou, sorria, está no caminho CERTO.

    Chegará nossa vez.

  • Gabarito Errado.

    A consequência natural da autotutela é a invalidação do ato nulo ou a revogação do ato inconveniente e inoportuno.

    A convalidação é medida extraordinária que opera em atos administrativos com defeitos sanáveis, diga-se defeitos na competência ou na forma. Tem por finalidade resguardar a segurança jurídica.

  • Revogação/Anulação > Autotutela

    Convalidação > Segurança Jurídica

  • CUIDADO MEUS NOBRES!!!!

    VCS querem TER RAZÃO ou SER FELIZ?

    se quiserem ter razão tem que seguir a banca!!!

    Vc deve estudar para a banca!!!

    SIMPLES:

    Di Pietro é queridinha da CESPE!!

    a citada autora diz que autotutela é para revogar ou anular o ato!

    CONVALIDAR decorre do princípio da segurança jurídica!!!

    Nesse sentido tbm RICARDO ALEXANDRE!!!!

  • VALEIMA! CESPE, para vc reprovar não é necessário INVENTAR! basta cobrar assuntos não tão batidos... agr, ficar de mimi com isso ai! fala sério!!! #preguiça

  • Depois de bater muito a cabeça sobre essa questão, creio que entendi a razão do examinador ter considerada errado a resposta.

    Primeiramente, devemos observar do que se trata a convalidação.

    Segundo o material do Estratégia concursos:

    "A convalidação (...) não é uma forma de desfazimento dos atos administrativos. Pelo contrário, convalidar é “corrigir” ou “regularizar” um ato administrativo".

    Dessa forma, podemos afirmar que a convalidação não se confunde com os instrumentos da revogação e da anulação.

    Depois, devemos entender o que se entende pelo princípio da autotutela.

    O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possui o poder de controlar os próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos. Assim, a Administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário para corrigir os seus atos, podendo fazê-lo diretamente".

    Conclusões:

    • A autotutela diz respeito à revogação e a anulação, que são instrumentos de extinção/desfazimento dos atos administrativos;
    • Por outro lado, a convalidação diz respeito a meios de saneamento de vícios de um ato com efeitos retroativos.
    • Dessa forma, não há relação direta entre a convalidação (método de saneamento) e a autotutela (que diz respeito aos meios de desfazimento/extinção de atos).

    Posso estar errado, por isso, corrijam qualquer erro.

  • Convalidar um ato relaciona-se com o princípio da segurança jurídica.

  • O Cespe abusa da certeza de que o Judiciário não analisa mérito de questões de concurso.
  • autotutela(anula/revoga).

  • Eu li assim:

    A convalidação seria, por si só, o fim em si mesmo da autotutela; o único destino possível.

    Por esse motivo, a questão estaria errada, pois o Direito Administrativo dispõe de diversos outros mecanismos, como já explicado pelos demais colegas.

  • Ainda bem que pensei correto. Achei que tinha esquecido tudo. CESPE é demais...

  • GAB: ERRADO

    porem uma questão que cabe recurso perfeitamente.

    se debruça sobr eo principio da autotutela

  • Concordo com as colegas, a CESPE tem seu julgamento próprio difícil ter constância assim. E ela permanece suprema nos concursos do país inteiro.

    Não costumo reclamar disso, porém essas últimas sequências de provas só mostram o descaso da banca com o sonho das pessoas.

  • Caíram duas questões com a msm narrativa? Kkkk
  • Ao Qconcursos, é inadmissível que a plataforma permita duas questões iguais com o gabarito diferentes, ah! mas não era o gabarito definitivo, mesmo assim, não pode acontecer. pago todos os meses e espero o mínimo de seriedade.

  • A questão aparece duas vezes; em cada aparição um gabarito.
  • Quem acertou uma e errou a outra. Tmj.

    Nem eu, nem a CEBRASPE, nem o QC estamos mais sabendo o que estamos fazendo das nossas vidas.

  • afinal qual o gabarito desta questão?

    Ela está duplicada e em cada uma tem um gabarito diferente.

    Questão: CERTO

    Questão: ERRADO

  • Acabei de fazer a mesma questão e o gabarito estava correto!

  • A questão em análise (Q1817631-CEBRASPE-2021-SEFAZ-CE-Auditor Fiscal da Receita Estadual) foi cobrada no mesmo concurso, porém em cargo diverso (Q1822515-CEBRASPE-2021-SEFAZ-CE-Auditor Fiscal Contábil-Financeiro da Receita Estadual), entretanto, na plataforma do QConcursos o gabarito está distinto.

  • Essa questão também foi cobrada em cargo diverso (Q1822515-CEBRASPE-2021-SEFAZ-CE-Auditor Fiscal Contábil-Financeiro da Receita Estadual) no mesmo concurso, entretanto, na plataforma do QConcursos o gabarito está distinto.

  • A questão Q1822515 tem o mesmo enunciado, muda apenas o cargo e foi dada como CERTA

  • NA QUESTÃO (Q1822515) ELA COLOCOU O GABARITO COMO CERTO, DEVE SER MUDADO ESSE GABARITO. QUE CAGADA DA CEBOLA.

  • E então, está certa ou errada? QCONCURSOS, que confusão é essa?

  • Gabarito: ERRADO.

    O instituto da convalidação dos atos administrativos do princípio da autotutela.

    Confesso que, quando vi os gabaritos preliminares, eu fiquei meio assim. E, no dia da prova, seria um item que deixaria em branco. Vou tentar explicar o possível raciocínio da banca.

    Primeiro, vejamos o tal princípio da autotutela, para que possamos estabelecer se a convalidação é ou não uma consequência natural de tal princípio. O princípio da autotutela é reconhecido expressamente na Súmula 473 do STF. Vejamos:

    A Administração tem a prerrogativa de policiar seus próprios atos, revogando aqueles inconvenientes e anulando aqueles ilegais. Portanto, o caminho natural da autotutela é a revisão por anulação ou revogação.

    Mas vamos prosseguir. Sabe-se que a convalidação é o ato de saneamento de vícios sanáveis. E observados vários requisitos, como não causar prejuízo ao erário e a terceiros.

    Para o autor Celso Antônio, pelo princípio da autotutela, há o dever de a Administração convalidar os atos inválidos, conforme o caso. Enfim, a convalidação é expressão da autotutela.

    Mas é uma consequência natural? Esse é o ponto chave, a meu ver. Há quem, na doutrina, estabeleça que, além da legalidade, a convalidação atende a segurança jurídica.

    Então, no final das contas, a convalidação atende a legalidade, autotutela e a segurança jurídica. No entanto, a autotutela não é um caminho natural. Explico.

    Suponha que houve um vício de motivo ou do objeto. Então, é natural convalidar? Não.

    Suponha que houve vício de competência exclusiva. Então, é natural convalidar? Não.

    E se o ato não for tão conveniente. O caminho natural é convalidar? Não, porque não há vícios.

    Ou seja, não posso afirmar, categoricamente, que seja uma decorrência natural.

    ESSE COMENTÁRIO É DE UM PROFESSOR DE DIREITO ADMINISTRATIVO DO TEC CONCURSOS CHAMADO CYONIL BORGES... O QCONCURSO FALHA DEMAIS AO NÃO COLOCAR COMENTÁRIOS DE PROFESSORES, PRINCIPALMENTE EM QUESTÕES DESSE NÍVEL.

  • !Q181763

    O princípio constitucional da livre iniciativa assegura aos empresários o direito de eleger suas próprias estratégias empresariais, como a terceirização das atividades-fim de sua empresa.

    Mesma questão a Cespe Colocou como Gabarito CERTA.

    Vai entender né?!

  • gabarito definitivo - ERRADO

  • Colegas, o erro não foi do CESPE, mas do Qconcursos. Basta clicar na referida prova e conferir (é a questão 144) o gabarito definitivo que restou certo. MSV Di Pietro é usualmente tomada como a doutrinadora de referência da banca e, em sua definição de autotutela, inclui a convalidação, portanto, o estranhamento me fez ir atrás do gabarito original e percebi que foi erro do site mesmo. Essa questão se repete aqui na plataforma e, na outra versão, encontra-se com o gabarito correto, logo certa.

  • Q1822515

    O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela.

    GABARITO: CERTO

    Exatamente a mesma pergunta..

    vai entender...

    ou cespe ou QC errou o gabarito...

  • nao sei rick, parece falso

  • GALERA, SÓ IR NA BANCA --> GABARITO DEFINITIVO DADO COMO CERTO

  • Não foi anulada nao, alguém sabe responder?

  • Convalidação: incide nos requisitos do ato adm.:

    FORMA (desde que não seja essencial)

    COMPETÊNCIA (desde que não seja exclusiva ou em razão da matéria)

  • Gabarito''Errado''.

    O instituto da convalidação dos atos administrativos (é consequência natural) do princípio da autotutela.Errado.

    Súmula 473 do STF: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • É consequência do princípio da Segurança Jurídica

  • Gabarito: CERTA. A convalidação é a prerrogativa que a Administração possui de corrigir vícios sanáveis nos atos administrativos que pratica. Pode-se afirmar, portanto, que trata-se de consequência do exercício da autotutela, uma vez que, para que a convalidação possa ser exercida, a Administração precisa possuir poder de controle sobre seus próprios atos, assim como ocorre quando promove a anulação e a revogação.

    FONTE:

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-sefaz-ce-gabarito-extraoficial-de-direito-administrativo/

  • O poder-dever da Administração de invalidar seus próprios atos encontra limite temporal no princípio da segurança jurídica, pela evidente razão de que os administrados não podem ficar indefinidamente sujeitos à instabilidade originada do poder de autotutela do Estado, e na convalidação dos efeitos produzidos, quando, em razão de suas consequências jurídicas, a manutenção do ato atenderá mais ao interesse público do que sua invalidação.

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/28955/convalidacao-dos-atos-administrativos

    Resposta: Errado.

  • Se você errou, você acertou. Esse é o caminho.

  • Errado:

    A convalidação é o ato administrativo que suprime um defeito de ato administrativo anteriormente editado, retroagindo seus efeitos a partir da data da edição do ato administrativo convalidado. 

  • Se for fazer prova do Cespe, lembre-se dessa barbaridade de questão. Todo mundo que estudou vai errar, e você sai na vantagem.

    O conceito de estratégia, em grego strateegia, em latim strategi, em francês stratégie… em inglês strategy, em alemão strategie, em italiano strategia, em espanhol estrategia

  • Essa questão apresenta ,em diferentes momentos , diferentes respostas.

    Agora estou fazendo uma revisão particular essa questão foi me apresentada duas vezes sendo uma errada e a outra correta. Atentando que a mesma banca, mesmo cargo, mesma instituição e mesmo a

  • Essa questão apresenta ,em diferentes momentos , diferentes respostas.

    Agora estou fazendo uma revisão particular essa questão foi me apresentada duas vezes sendo uma errada e a outra correta. Atentando que a mesma banca, mesmo cargo, mesma instituição e mesmo a

  • Enquanto isso, na Q1822515: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/05f53e35-1f

    A mesma questão com a resposta correta

  • AFINAL, TA CERTA OU ERRADA???

  • Nessa questão Q1833515 está certo jurisprudência "CESPEANA" vá entender.

  • O jeito que o cespe abala psicologicamente o concurseiro é diferenciado.

  • Que loucura. Duas questões iguais com gabaritos diferentes. E aí, é certa ou errada?

  • Uai pq que tem duas questões dessa no qconcursos com respostas diferentes????

  • ALGUÉM ME EXPLICA QUAL A CERTA POR FAVOR... DUAS QUESTÕES IGUAIS COM GABARITOS DIFERENTES, BUGUEI AQUI

    Q1822515Julgue o item a seguir, a respeito dos atos administrativos e dos poderes da administração pública. 

    O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela.

    Alternativas

    Certo

    Errado

    ResponderVocê errou! 

    Resposta: Certo

    Q1817631

    Julgue o item a seguir, a respeito dos atos administrativos e dos poderes da administração pública.

    O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela.

    Alternativas

    Certo

    Errado

    ResponderVocê errou! 

    Resposta: Errado

  • Para o exame escorreito da presente questão, cumpre, de início, bem estabelecer o conteúdo do princípio da autotutela. Por meio deste postulado, em suma, a Administração ostenta competência para rever seus próprios atos, tanto por razões de legalidade quanto por motivos relacionados ao mérito. É bem verdade que os institutos mais frequentemente associados à autotutela administrativa são a anulação e a revogação de atos administrativos.

    Sem embargo, entendo que a convalidação também pode ser apontada como uma consequência natural do princípio da autotutela. Afinal, é por meio da convalidação que o ente público pode corrigir atos dotados de vícios sanáveis, os quais não tenham gerado prejuízos ao interesse público ou a terceiros, como se depreende do art. 55 da Lei 9.784/99:

    "Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração."

    É importante acentuar que, ao proceder a uma convalidação, a Administração também está revendo seus próprios atos, para utilizar aqui a mesma fórmula lançada acima, no conceito de autotutela. E, ao rever um dado ato de sua lavra, e perceber que nele existe vício sanável, o ente público delibera por consertá-lo, convalidando-se, assim, os efeitos até então produzidos.

    Não por outra razão, Alexandre Mazza, com acerto, sustentou: "Assim como a invalidação, a convalidação constitui meio para restaurar a juridicidade."

    É dizer: embora a convalidação seja informada por princípios como o da segurança jurídica, da boa-fé e da proteção à confiança, não é menos verdade que o princípio da legalidade também se faz presente, na medida em que o ato viciado é corrigido, restabelecendo-se, assim, a ordem jurídica que restara violada na origem da edição do ato convalidado.

    Com apoio nos fundamentos acima expendidos, está correta a proposição da Banca


    Gabarito do professor: CERTO

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 279.


  • essa diz que está correta ,,, vai saber!!!!

  • A autotutela é um princípio inerente à função administrativa disposto no artigo 53 da Lei n. 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Em decorrência deste princípio, a Administração tem o poder-dever de controlar seus próprios atos, devendo anular os ilegais e, na mesma medida, revogar os inconvenientes ou inoportunos.

    A convalidação é o ato administrativo que suprime um defeito de ato administrativo anteriormente editado, retroagindo seus efeitos a partir da data da edição do ato administrativo convalidado. 

    Portanto, a convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela.

    Gabarito: CERTO, apesar de terem dado errado nessa questão.

  • Convalidar é suprir defeitos e resguardar os efeitos produzidos do ato administrativo. São formas de expurgar os vícios dos atos administrativos. Expurgar, retirar vícios dos atos não se confunde com anular ato ilegal ou revogar ato inconveniente e/ou inoportuno.

    A convalidação advém da Lei 9.784/99, que prescreve, em seu artigo 55, ser a convalidação uma faculdade da Administração.

    Não vejo, a priori, a convalidação como consequência da autotutela, da forma que esta encontra-se expressa nas Súmulas 346 e 473 do STF.

    Assim, O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela, mas sim a anulação e a revogação.

  • O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da EFICIÊNCIA E ECONOMICIDADE. Já que é mais útil para a Administração Pública convalidar do que anular, além de se garantir uma preservação da ordem jurídica, garantindo-se a segurança de relações previamente constituídas.

    Nesse sentido, o art. 55, da Lei 9.784/99 dispõe que "Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração".

  • Alguem sabe o link pra comprar Vade Mecun do Cespe ?

  • Registre-se, ainda, que a autotutela envolve dois aspectos quanto à atuação administrativa:

    1.aspectos de legalidade, em relação aos quais a Administração, de ofício, procede à revisão de atos ilegais; e

    2.aspectos de mérito, em que reexamina atos anteriores quanto à conveniência e oportunidade de sua manutenção ou desfazimento.

    Carvalhinho, 2016.

    Continua o mestre: Não se trata apenas de uma faculdade, mas também de um dever, pois que não se pode

    admitir que, diante de situações irregulares, permaneça inerte e desinteressada. Na verdade, só restaurando a situação de regularidade é que a Administração observa o princípio da legalidade, do qual a autotutela é um dos mais importantes corolários.

  • No ordenamento jurídico brasileiro, o instituto da convalidação está expressamente previsto no artigo 55 da Lei nº 9.784/99 (regula o processo administrativo no âmbito federal), ensejando a possibilidade de a Administração aproveitar os atos administrativos com vícios superáveis, confirmando-os integral ou parcialmente. No entanto, a convalidação do ato administrativo deve observar os princípios fundamentais que regem a Administração Pública, devendo, pois, ser aplicada com ponderação, após minucioso estudo do caso concreto.

    Súmula 473 do C. STF: "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

    gabarito correto

  • Parabéns, se você errou, acertou!

  • Eu marquei como certa, o gabarito está como errado, mas afinal, está realmente errada?

  • No site do Cebraspe essa questão é a 138 do cargo 1, a qual está com GABARITO "E", não achei nenhuma retificação. Aqui no QC está com GABARITO "C".

    Alguém sabe qual gabarito está realmente correto?

  • A autotutela é a prerrogativa da administração de exercer o controle de legalidade e de mérito sobre os seus próprios atos. Assim, um ato ilegal poderá ser anulado, enquanto um ato inconveniente ou inoportuno poderá ser revogado.

    Porém, ao lado a anulação, também será possível convalidar o ato, desde que o vício seja sanável. Por isso, a convalidação funciona como um paralelo à anulação, decorrendo também do poder de autotutela.

    convalidação representa manifestação do princípio da autotutela.

    Segundo Celso Antonio Bandeira de Mello (2014, p.99):

    ''... a Administração a possibilidade de revogar os próprios atos inconvenientes ou inoportunos, conquanto dentro de certos limites, assim como o dever de anular ou convalidar os atos inválidos que haja praticado. É o princípio da autotutela dos atos administrativos''.

    A questão deve ser considerada CORRETA.

    O gabarito da questão dado pela banca está errado!.

    Fonte: Estratégia Concursos. Disponível em < https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/ > .

  • Erro absurdo de português na questão! Consequência natural é algo que acontece sem que seja necessária qualquer tipo de manifestação! Do princípio da autotutela, pode sim decorrer a convalidação. Mas é uma prerrogativa e não uma decorrência natural! Questão errada!
  • CESPE OPRESSORA

  • Em 04/12/21 às 14:27, você respondeu a opção C.

    Você acertou!

    Em 18/10/21 às 17:17, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

  • CERTO

    CONVALIDAÇÃO

    Correção do ato com vícios sanáveis, possui efeito retroativo. (Ex Tunc)

    Vício da competência relativo a pessoa;

    Vício da forma;

    Convalidação tácita;

    Prazo de 5 anos da data que foram praticados.

    Admite-se a convalidação: FOCO

    FORMA - desde que não esteja prescrita em lei

    COMPETÊNCIA - desde que não se trate de competência exclusiva

    Não é admitida a convalidaçãoFIM

    FINALIDADE

    MOTIVO

  • não entendi. O professor e o gabarito do QC indica o enunciado como CERTO, porém o gabarito oficial do cebraspe informa o enunciado como ERRADO. Qual que vale? kkkryng

  • convalidação é a prerrogativa que a Administração possui de corrigir vícios sanáveis nos atos administrativos que pratica.

    Fonte: direcaoconcursos

  • Galera, cuidado.

    A CESPE elaborou questão muito parecida na Prova da Polícia Civil do Estado de Alagoas, no ano de 2021, ou seja, posicionamento ATUAL, e considerou a informação como "CORRETA". Segue o recorte da questão da PC AL/2021:

    Ano: 2021 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: PC-AL Prova: Agente de Polícia:

    Os agentes de polícia do estado de Alagoas, no exercício de sua função, devem comedir a aplicação do uso de força em suas abordagens e ações, buscando agir de maneira adequada, sem extrapolar os limites legais impostos ao exercício do poder que lhes é conferido. Acerca do uso e do abuso de poder, julgue o item que se segue.

    Quando há convalidação da conduta abusiva na esfera administrativa, é exercido o poder de autotutela, em que a própria administração pode reavaliar o mérito do ato administrativo. 

    Certo

  • Bom, se o professor tá dizendo também que tá certo, quem sou eu pra discordar de quem tenta enquadrar a resposta no gabarito da banca e não sabe embasar..

  • Não entendi nada.

    Na questão Q1822515, o mesmo enunciado, configura como certo...

    Porém no Gabarito da prova está dando como errado...

  • Ano: 2021 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Julgue o item a seguir, a respeito dos atos administrativos e dos poderes da administração pública. 

    O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela.

    Alternativas

    Certo (X)

    Errado

    Responder

    Parabéns! Você acertou!

    MESMA QUESTAO, GABARITOS DISTINTOS!!!

  • AUTOTUTELA

    • poder para:
    • Revogar - atos legais, não mais convenientes
    • Anular - atos ilegais

  • Ué, a questão Q1822515 é exatamente igual e o gabarito é certo.

  • Então corrija Q1822515. ATRAPALHA NOS ESTUDOS

  • O Qconcursos e a Cespe diferem no gabarito. Como vamos estudar assim?

  • A questão é exatamente igual a esta e o gabarito de uma é o oposta da outra! Bora ver isso aí, hein QC?!

  • Gente, que coisa bizarra esse gabarito!!! Na Q1822515 (mesma questão) tá errado e nessa tá certo. QC, vamos consertar isso, por favor!


ID
5452903
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito dos atos administrativos e dos poderes da administração pública.

Consubstancia-se poder de polícia a retenção temporária de mercadorias em sede de fiscalização fazendária.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Hely Lopes Meirelles: “poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”

    O art. 78 do Código Tributário Nacional apre​senta a seguinte conceituação: “Considera​-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • GABARITO: CERTO

    Poder discricionário: Há liberdade de escolha. Análise da conveniência e oportunidade.

    Poder Hierárquico: Ferramenta para escalonar, estruturar, hierarquizar os quadros da Administração. Relação de coordenação e subordinação, envolvendo atividades de chefia, direção e comando. 

    Poder Disciplinar: Ferramenta da Administração Pública para apenar/punir a prática de infrações.

    Poder Normativo/ Regulamentar: É a ferramenta da Administração Pública para minudenciar o texto da lei. Prerrogativa de complementar a previsão legal buscando a sua fiel execução.

    Poder de Polícia: Ferramenta do Estado para condicionar, restringir, limitar, frenar o exercício das atividades particulares em busca do interesse público. Atributos: Discricionariedade, coercibilidade e autoexecutoriedade.

    Discricionariedade - Razoável liberdade de atuação, podendo valorar a oportunidade e conveniência de sua prática.

    Coercibilidade - Possibilidade de imposição coercitiva.

    Autoexecutoriedade - Possibilidade de executar diretamente suas decisões sem necessidade de autorização do Judiciário.

    PODER DE POLÍCIA

    Poder de polícia é o poder conferido à Administração, para restringir, frenar, condicionar, limitar o exercício de direitos e atividades econômicas dos particulares para preservar os interesses da coletividade.

    Em geral, o poder de polícia deve prevenir danos e prejuízos que possam danificar o bem-estar sociallimitando os direitos individuais de liberdade e propriedade dos particulares.

    FONTE: MEUS RESUMOS.

  • Estado contra terceiro -l
  • O poder de polícia é a prerrogativa da administração de condicionar ou restringir direitos em prol da coletividade. Em alguns casos, o poder de polícia justifica a apreensão de mercadorias irregulares, protegendo a população dos efeitos da comercialização de produtos irregulares.

    Vale lembrar que o próprio Código Tributário Nacional dispõe sobre o conceito de poder de polícia (art. 78), que é custeado por meio de taxas de polícia (art. 77).

    Fonte: Estratégia Concursos

    Abraços.

  • COMO O PODER DE POLÍCIA OCORRE NA PRÁTICA?

    Exemplos: multas em geral; apreensão e destruição de mercadorias impróprias ao consumo, cassações de licenças, interdições de estabelecimentos, dentre outros.

    Características do poder de polícia:

    O poder de polícia tem como características a discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade.

    A discricionariedade é o poder que a polícia administrativa tem de escolher, dentro dos limites legais, por critérios de conveniência e oportunidade, o ato a ser praticado.

    A auto-executoriedade "consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria administração, independentemente de ordem judicial."(MEIRELLES, 2007, pág. 162.)

    A coercibilidade é atributo pelo qual a Administração impõe ao administrado as medidas adotadas, sem necessidade de autorização judicial, podendo até mesmo utilizar-se de força.

    obs> O poder de polícia pode ser VINCULADO: Exemplo típico do poder de polícia vinculado é a licença. Se o particular atende a todos os requisitos dispostos em lei, só resta ao administrador conferir-lhe a licença pedida, como, por exemplo, a licença para construir, para dirigir. A licença se opõe à autorização. Ambas decorrem do exercício do poder de polícia.

    ESPERO TER AJUDADO!

  • COMO O PODER DE POLÍCIA OCORRE NA PRÁTICA?

    Exemplos: multas em geral; apreensão e destruição de mercadorias impróprias ao consumo, cassações de licenças, interdições de estabelecimentos, dentre outros.

    Características do poder de polícia:

    O poder de polícia tem como características a discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade.

    A discricionariedade é o poder que a polícia administrativa tem de escolher, dentro dos limites legais, por critérios de conveniência e oportunidade, o ato a ser praticado.

    A auto-executoriedade "consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria administração, independentemente de ordem judicial."(MEIRELLES, 2007, pág. 162.)

    A coercibilidade é atributo pelo qual a Administração impõe ao administrado as medidas adotadas, sem necessidade de autorização judicial, podendo até mesmo utilizar-se de força.

    obs> O poder de polícia pode ser VINCULADO: Exemplo típico do poder de polícia vinculado é a licença. Se o particular atende a todos os requisitos dispostos em lei, só resta ao administrador conferir-lhe a licença pedida, como, por exemplo, a licença para construir, para dirigir. A licença se opõe à autorização. Ambas decorrem do exercício do poder de polícia.

    ESPERO TER AJUDADO!

  • CERTO

    O poder de polícia se apresenta diante dos particulares por meio de restrições aos direitos de liberdade e propriedade, impondo condicionamentos capazes de compatibilizar seu exercício às necessidades de interesse público.

    Essas ações do poder de polícia podem ter caráter temporário como, por exemplo, a interdição temporária de um estabelecimento comercial que vendia comida estragada .

  • CERTA

    • PODER DE POLÍCIA = ATINGE O PARTICULAR SEM NENHUM VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    Dica: São atributos do Poder de Polícia (D.A.C)

    1. Discricionariedade
    2. Autoexecutoriedade
    3. Coercibilidade
    • Porém, esses atributos não estão sempre presentes. 

    Questões que ajudam na resposta:

    CESPE/2021/POLÍCIA FEDERAL- O processo aberto contra o servidor caracteriza poder de polícia administrativo.(ERRADO)

    CESPE / 2018/ Polícia Federal A demissão de servidor público configura sanção aplicada em decorrência do poder de polícia administrativa, uma vez que se caracteriza como atividade de controle repressiva e concreta com fundamento na supremacia do interesse público. (ERRADO)

     CESPE /2009/ Polícia Federal- O poder de a administração pública impor sanções a particulares não sujeitos à sua disciplina interna tem como fundamento o poder disciplinar. (ERRADO)

    CESPE / 2018/ IPHAN -A administração pública exerce o poder disciplinar ao aplicar sanções, por exemplo, a um motorista particular que dirige seu veículo em velocidade acima da máxima permitida. (ERRADO)

     CESPE / 2018/ MPE-PI -Decorre do poder disciplinar a prerrogativa da administração pública de punir internamente as infrações funcionais de seus servidores e as infrações administrativas cometidas por particulares com quem o ente público tenha algum vínculo. (CERTO)

    CESPE / 2018/ STJ -A aplicação de uma multa por um agente de trânsito retrata um exemplo de aplicação do poder disciplinar da administração pública. (ERRADO)

  • gaba CERTO.

    poder de polícia é BAD da PRF

    vai restringir, limitar, cercear

    • Bens
    • Atividade
    • Direitos

    de maneira

    • Preventiva
    • Repressiva
    • Fiscalizatória

    senado federal - pertencelemos!

  • O poder de polícia confere à Administração a prerrogativa de limitar e condicionar atividades particulares em prol do interesse público, possibilitando aos agentes estatais, inclusive, o poder de aplicar sanções em caso de descumprimento, como multas, interdições de estabelecimento e apreensões de mercadorias. Inclusive, o Código Tributário Nacional prevê a possibilidade da cobrança de taxas em razão do efetivo exercício do poder de polícia pelo Estado. É o caso, por exemplo, de quando os agentes de fiscalização fazendária promovem a retenção temporária de mercadorias que estejam sendo comercializadas irregularmente, situação trazida no comando da questão.

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-sefaz-ce-gabarito-extraoficial-de-direito-administrativo/

  • GABARITO: CERTO

    Resumo dos Poderes Administrativos

    Poder administrativo vinculado: O poder vinculado ocorre quando a administração pública não tem margem de liberdade para o seu exercício. Portanto, quando houver uma situação descriminada na lei, o agente público deve agir exatamente da forma prevista em lei.

    Poder administrativo discricionário: Por outro lado, o poder é discricionário quando o agente público possui uma certa margem de liberdade no agir. Contudo, a liberdade é dentro dos limites legais da razoabilidade e da proporcionalidade.

    Poder administrativo regulamentar ou normativo: Segundo José dos Santos Carvalho Filho, o poder regulamentar é “a prerrogativa conferida à Administração Pública para editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa, registre-se, é apenas para complementar a lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentando”.

    Poder administrativo Hierárquico: A hierarquia é a ordenação de elementos conforme a distribuição de poderes. Portanto, o poder hierárquico atinge aqueles que possuem algum grau de subordinação com outro agente público ou órgão.

    Poder administrativo disciplinar: O poder disciplinar é definido como o poder dever de punir as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas a disciplina de órgãos públicos.

    Poder de polícia: Hely Lopes Meirelles descreve que o poder de polícia é a faculdade que dispõe a administração pública de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades, e direitos individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/poderes-administrativos/

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/D52291915G

  • O que é poder de polícia exemplos?

    Modernamente, o poder de polícia diz respeito aos mais variados setores: segurança, meio-ambiente, patrimônio cultural, propriedade, defesa do consumidor, saúde etc. ... Exemplo típico do poder de polícia vinculado é a licença.

    Quem tem o poder de polícia?

    poder de polícia destina-se assegurar o bem-estar geral, impedindo, através de ordens, proibições e apreensões, o exercício antissocial dos direitos individuais, o uso abusivo da propriedade ou a prática de atividades prejudiciais à coletividade.

  • Gab: CORRETO

    poder de policia tem essa prerrogativa d elimitar ou condicionar atividades em prol do interesse publico

  • Gabarito''Certo''.

    O poder de polícia é a prerrogativa da administração de condicionar ou restringir direitos em prol da coletividade. Em alguns casos, o poder de polícia justifica a apreensão de mercadorias irregulares, protegendo a população dos efeitos da comercialização de produtos irregulares.

    Vale lembrar que o próprio Código Tributário Nacional dispõe sobre o conceito de poder de polícia (art. 78), que é custeado por meio de taxas de polícia (art. 76).

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Cuida-se de questão a ser solucionada com base em importante precedente do STF, que ora trago à colação para maior comodidade do prezado leitor:

    "AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 163, § 7º, DA CONSTITUIÇÃO DE SÃO PAULO: INOCORRÊNCIA DE SANÇÕES POLÍTICAS. AUSÊNCIA DE AFRONTA AO ART. 5º, INC. XIII, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 1. A retenção da mercadoria, até a comprovação da posse legítima daquele que a transporta, não constitui coação imposta em desrespeito ao princípio do devido processo legal tributário. 2. Ao garantir o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, o art. 5º, inc. XIII, da Constituição da República não o faz de forma absoluta, pelo que a observância dos recolhimentos tributários no desempenho dessas atividades impõe-se legal e legitimamente. 3. A hipótese de retenção temporária de mercadorias prevista no art. 163, § 7º, da Constituição de São Paulo, é providência para a fiscalização do cumprimento da legislação tributária nesse território e consubstancia exercício do poder de polícia da Administração Pública Fazendária, estabelecida legalmente para os casos de ilícito tributário. Inexiste, por isso mesmo, a alegada coação indireta do contribuinte para satisfazer débitos com a Fazenda Pública. 4. Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada improcedente.
    (ADI 3950, rel. Ministra CÁRMEN LÚCIA, Plenário, 17.05.2007)

    Desta forma, trata-se, realmente, de providência administrativa inserida no espectro de competências do poder de polícia, o que revela o acerto da proposição lançada pela Banca.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Alguém pode me explicar o que é em sede de fiscalização fazendária?

  • mais simples para entender: importou da Shopee por exemplo, esses produtos têm que ter nota, tudo certinho, com impostos pagos e etc.

    Quando o cara quer comprar cigarro do Paraguai, ele justamente não quer papo com o Fisco, sacou ????

    bem lúdico mesmo para marcar o certo da questão: espero ajudar...

  • Palavras chaves dos poderes:

    Poder de polícia => Particular, restrição, liberdade;

    Poder disciplinar => Sanção, servidor;

    Poder hierárquico => Hierarquia;

    Poder regulamentar => Lei, decreto, chefe do executivo;

    Excesso de poder => Competência;

    Desvio de poder => Finalidade

    Deus é amor, mas também é justiça. Só herdará o Reino de Deus, os que praticam amor e justiça. Quem não vive uma vida de comunhão com Deus, não tem herança no seu Reino. Disse Jesus: “Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mt 7.22,23).

  • E vedado apreensão de mercadorias como meio de pagamento de tributos ( só pra lembrar )
  • Consubstanciar: Unir, fazer parte...

    Logo, conforme os colegas já apresentaram, a retenção temporária também faz parte do poder de polícia por possuir um caráter preventivo.

  • Gabarito : Certo.

  • certa

    O Poder de Polícia vai restringir, limitar, cercear Bens, Atividades, Direitos de maneira Preventiva, Repressiva e Fiscalizatória.


ID
5452906
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito dos atos administrativos e dos poderes da administração pública.

Eventual abuso do poder regulamentar pelo Poder Executivo sujeita o transgressor ao controle jurisdicional e ao exercício da competência extraordinária do Poder Legislativo para sustar os atos administrativos dele decorrentes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    O art. 49, V da Constituição Federal atribui competência ao Congresso Nacional para “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”. Trata-se de mecanismo de controle legislativo que possui como fim evitar eventuais abusos do Executivo na elaboração de normas. Obviamente, a extrapolação dos limites legais no uso do poder regulamentar, por consubstanciar ilegalidade na prática do ato administrativo normativo, também está sujeita ao controle jurisdicional.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-sefaz-ce-gabarito-extraoficial-de-direito-administrativo/

  • o abuso de poder regulamentar se sujeita a controle jurisdicional, em virtude do princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional (art. 5º, XXXV). Assim, se o Presidente da República elabora norma que entra em conflito com o ordenamento jurídico, tal norma ficará sujeita ao controle do Poder Judiciário.

    Além disso, é competência do Congresso Nacional “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa” (art. 49, V).

    Nessa linha, o STF já decidiu que:

    Nesse caso, se o Presidente da República elabora um decreto, dispondo sobre matéria que se exige a edição de lei, terá o Congresso Nacional poder para retirar a eficácia do ato normativo, sustando os seus efeitos.

    Note, porém, que a questão utiliza a expressão “atos administrativos”, ao invés de “atos normativos”. Ainda assim, o quesito está correto. Conforme ensina Hely Lopes Meirelles:

    Atos administrativos normativos são aqueles que contêm um comando geral do Executivo, visando à correta aplicação da lei. O objetivo imediato de tais atos é explicitar a norma legal a ser observada pela Administração e pelos administrados. Esses atos expressam em minúcia o mandamento abstrato da lei, e o fazem com a mesma normatividade da regra legislativa, embora sejam manifestações tipicamente administrativas. A essa categoria pertencem os decretos regulamentares e os regimentos, bem como as resoluções, deliberações e portarias de conteúdo geral.

    Portanto, os atos normativos nada mais são do que espécie de atos administrativos. Logo, o Congresso Nacional goza de prerrogativa para sustar os atos administrativos (normativos) decorrentes do abuso do poder regulamentar.

    Fonte: Estratégia Concursos

    Abraços.

  • O abuso de poder regulamentar se sujeita a controle jurisdicional, em virtude do princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional (art. 5º, XXXV). Assim, se o Presidente da República elabora norma que entra em conflito com o ordenamento jurídico, tal norma ficará sujeita ao controle do Poder Judiciário.

    Além disso, é competência do Congresso Nacional “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa” (art. 49, V).

    Nessa linha, o STF já decidiu que:

    Nesse caso, se o Presidente da República elabora um decreto, dispondo sobre matéria que se exige a edição de lei, terá o Congresso Nacional poder para retirar a eficácia do ato normativo, sustando os seus efeitos.

    Note, porém, que a questão utiliza a expressão “atos administrativos”, ao invés de “atos normativos”. Ainda assim, o quesito está correto. Conforme ensina Hely Lopes Meirelles:

    Atos administrativos normativos são aqueles que contêm um comando geral do Executivo, visando à correta aplicação da lei. O objetivo imediato de tais atos é explicitar a norma legal a ser observada pela Administração e pelos administrados. Esses atos expressam em minúcia o mandamento abstrato da lei, e o fazem com a mesma normatividade da regra legislativa, embora sejam manifestações tipicamente administrativas. A essa categoria pertencem os decretos regulamentares e os regimentos, bem como as resoluções, deliberações e portarias de conteúdo geral.

    Portanto, os atos normativos nada mais são do que espécie de atos administrativos. Logo, o Congresso Nacional goza de prerrogativa para sustar os atos administrativos (normativos) decorrentes do abuso do poder regulamentar.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

  • FAZENDO UM LINK COM O DIREITO CONSTITUCIONAL:

    O art. 49, V da Constituição Federal atribui competência ao Congresso Nacional para “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”. Referida hipótese constitui CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE REPRESSIVO (POSTERIOR A EDIÇÃO DA NORMA), realizado pelo poder legislativo>

  • GABARITO OFICIAL - CERTO

    Abuso de poder ( Gênero )

    Desvio de poder - finalidade diversa

    Excesso de poder - Agente age além de suas competências.

    --------------------------------------------------------

    O controle sobre os atos abusivos pode ser feito pelo judiciário ( Inafastabilidade de Jurisdição )

    Ou pelo poder legislativo ( art. 49, V - CN Sustando os atos que exorbitem o poder regulamentar)

    Bons estudos!

  • GABARITO: CERTO

     Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional (Poder Legislativo):

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    FONTE: CF/88.

  • gaba CERTO

    apenas para complementar com os qColegas

    lembrem-se de que existe o CEP do F.D.P

    Competência Excesso de Poder - C.E.P.

    Finalidade Desvio de Poder - F.D.P

    senado federal - pertencelemos!

  • pra quem ficou na dúvida como eu(errei no dia da prova) por achar estranho ser competência extraordinário. O examinador pegou de um julgado do STF de 2006 kkkkk

    O abuso de poder regulamentar, especialmente nos casos em que o Estado atua contra legem ou praeter legem, não só expõe o ato transgressor ao controle jurisdicional, mas viabiliza, até mesmo, tal a gravidade desse comportamento governamental, o exercício, pelo Congresso Nacional, da competência extraordinária que lhe confere o art. 49, V, da Constituição da República e que lhe permite "sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar (...)". Doutrina. Precedentes (RE 318.873 AgR/SC, rel. min. Celso de Mello, v.g.). Plausibilidade jurídica da impugnação à validade constitucional da Instrução Normativa STN 1/2005.

    [AC 1.033 AgR-QO, rel. min. Celso de Mello, j. 25-5-2006, P, DJ de 16-6-2006.]

  • O art. 49, V da Constituição Federal atribui competência ao Congresso Nacional para “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”. Trata-se de mecanismo de controle legislativo que possui como fim evitar eventuais abusos do Executivo na elaboração de normas. Obviamente, a extrapolação dos limites legais no uso do poder regulamentar, por consubstanciar ilegalidade na prática do ato administrativo normativo, também está sujeita ao controle jurisdicional.

    Erick Alves. Direção Concursos.

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-sefaz-ce-gabarito-extraoficial-de-direito-administrativo/

  • Correto.

     Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

  • GABARITO: CERTO

    O abuso de poder regulamentar se sujeita a controle jurisdicional, em virtude do princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional (art. 5º, XXXV). Assim, se o Presidente da República elabora norma que entra em conflito com o ordenamento jurídico, tal norma ficará sujeita ao controle do Poder Judiciário.

    Além disso, é competência do Congresso Nacional “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa” (art. 49, V).

    Nessa linha, o STF já decidiu que:

    O abuso de poder regulamentar, especialmente nos casos em que o Estado atua contra legem ou praeter legem, não só expõe o ato transgressor ao controle jurisdicional, mas viabiliza, até mesmo, tal a gravidade desse comportamento governamental, o exercício, pelo Congresso Nacional, da competência extraordinária que lhe confere o art. 49, V, da Constituição da República e que lhe permite “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar (…)”. Doutrina. Precedentes (RE 318.873 AgR/SC, rel. min. Celso de Mello, v.g.). Plausibilidade jurídica da impugnação à validade constitucional da Instrução Normativa STN 1/2005. [AC 1.033 AgR-QO, rel. min. Celso de Mello, j. 25-5-2006, P, DJ de 16-6-2006.]

    Nesse caso, se o Presidente da República elabora um decreto, dispondo sobre matéria que se exige a edição de lei, terá o Congresso Nacional poder para retirar a eficácia do ato normativo, sustando os seus efeitos. Note, porém, que a questão utiliza a expressão “atos administrativos”, ao invés de “atos normativos”. Ainda assim, o quesito está correto. Conforme ensina Hely Lopes Meirelles:

    Atos administrativos normativos são aqueles que contêm um comando geral do Executivo, visando à correta aplicação da lei. O objetivo imediato de tais atos é explicitar a norma legal a ser observada pela Administração e pelos administrados. Esses atos expressam em minúcia o mandamento abstrato da lei, e o fazem com a mesma normatividade da regra legislativa, embora sejam manifestações tipicamente administrativas. A essa categoria pertencem os decretos regulamentares e os regimentos, bem como as resoluções, deliberações e portarias de conteúdo geral.

    Portanto, os atos normativos nada mais são do que espécie de atos administrativos. Logo, o Congresso Nacional goza de prerrogativa para sustar os atos administrativos (normativos) decorrentes do abuso do poder regulamentar.

    FONTE: ESTRATEGIA CONCURSOS

  • COMPETENCIA EXCLUSIVA É SINÔNIMO DE COMPETÊNCIA EXTRAORDINÁRIA?

  • CERTA

    É tida como uma competência extraordinária por tratar-se de um controle político conferido ao legislativo. Tal controle não adentra no mérito do ato, apenas na legalidade ou legitimidade.

    Portanto, eventual abuso do poder regulamentar pelo Poder Executivo sujeita o transgressor ao controle político/extraordinário.

    (CESPE2012/ANAC) "A competência do Congresso Nacional para sustar ato normativo do Poder Executivo que exorbite o poder regulamentar a ele concedido configura hipótese de controle político da administração." CERTA

  • FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-direito-administrativo/

    Comentário: o abuso de poder regulamentar se sujeita a controle jurisdicional, em virtude do princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional (art. 5º, XXXV). Assim, se o Presidente da República elabora norma que entra em conflito com o ordenamento jurídico, tal norma ficará sujeita ao controle do Poder Judiciário.

    Além disso, é competência do Congresso Nacional “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa” (art. 49, V).

    Nessa linha, o STF já decidiu que:

    Nesse caso, se o Presidente da República elabora um decreto, dispondo sobre matéria que se exige a edição de lei, terá o Congresso Nacional poder para retirar a eficácia do ato normativo, sustando os seus efeitos.

    Note, porém, que a questão utiliza a expressão “atos administrativos”, ao invés de “atos normativos”. Ainda assim, o quesito está correto. Conforme ensina Hely Lopes Meirelles:

    Atos administrativos normativos são aqueles que contêm um comando geral do Executivo, visando à correta aplicação da lei. O objetivo imediato de tais atos é explicitar a norma legal a ser observada pela Administração e pelos administrados. Esses atos expressam em minúcia o mandamento abstrato da lei, e o fazem com a mesma normatividade da regra legislativa, embora sejam manifestações tipicamente administrativas. A essa categoria pertencem os decretos regulamentares e os regimentos, bem como as resoluções, deliberações e portarias de conteúdo geral.

    Portanto, os atos normativos nada mais são do que espécie de atos administrativos. Logo, o Congresso Nacional goza de prerrogativa para sustar os atos administrativos (normativos) decorrentes do abuso do poder regulamentar.

    Gabarito extraoficial: correto.

  • Cabe controle Jurisdicional - Poder Judiciário.

    Mas a questão relata ABUSO de Atos normativos (Regulamentar) do Poder Executivo, de modo que atribui ao Art.49,V CN - Poder Legislativo. Competência Extraordinária.

  • GABARITO: CERTO

    Resumo dos Poderes Administrativos

    Poder administrativo vinculado: O poder vinculado ocorre quando a administração pública não tem margem de liberdade para o seu exercício. Portanto, quando houver uma situação descriminada na lei, o agente público deve agir exatamente da forma prevista em lei.

    Poder administrativo discricionário: Por outro lado, o poder é discricionário quando o agente público possui uma certa margem de liberdade no agir. Contudo, a liberdade é dentro dos limites legais da razoabilidade e da proporcionalidade.

    Poder administrativo regulamentar ou normativo: Segundo José dos Santos Carvalho Filho, o poder regulamentar é “a prerrogativa conferida à Administração Pública para editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa, registre-se, é apenas para complementar a lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentando”.

    Poder administrativo Hierárquico: A hierarquia é a ordenação de elementos conforme a distribuição de poderes. Portanto, o poder hierárquico atinge aqueles que possuem algum grau de subordinação com outro agente público ou órgão.

    Poder administrativo disciplinar: O poder disciplinar é definido como o poder dever de punir as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas a disciplina de órgãos públicos.

    Poder de polícia: Hely Lopes Meirelles descreve que o poder de polícia é a faculdade que dispõe a administração pública de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades, e direitos individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/poderes-administrativos/

  • extraordinária? sério?
  • (C) - Certo

    A CCJ da Câmara aprovou a admissibilidade da PEC 3/11 (v. abaixo), do deputado Nazareno Fonteles (PT/PI), que dá ao Congresso Nacional competência para sustar atos normativos do Executivo e do Judiciário. A proposta altera o inciso V do art. 49 da CF/88.

    Fonte: https://www.migalhas.com.br/quentes/154536/pec-que-da-competencia-para-congresso-sustar-atos-normativos-do-judiciario-e-aprovada

  • Assertiva C

    Eventual abuso do poder regulamentar pelo Poder Executivo sujeita o transgressor ao controle jurisdicional e ao exercício da competência extraordinária do Poder Legislativo para sustar os atos administrativos dele decorrentes.

  • Gab.: Certo

    Controle de Constitucionalidade via Decreto Legislativo do Congresso Nacional.

  • Cespe sendo Cespe.

    Joguei "competências extraordinárias do poder legislativo" no Google e ele não me trouxe nenhum resultado.

    Aí tentei no singular e obtive 10 resultados, sendo um deles a página corrente.

    De qualquer forma, vou anotar na minha CF que o inciso V do artigo 49 trata de um poder extraordinário.

  • Gabarito''Certo''.

    Inc. XXXV do art. 5º da CF:

    XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

    Ou seja, se o ato normativo for ilegal ou inconstitucional, sujeitar-se-á ao controle pelo Poder Judiciário.

    Fica a dica de que o poder regulamentar pode ser secundário (inc. IV do art. 84 da CF) e até primário (os tais decretos independentes, inc. VI do art. 84 da CF). Se for secundário, o controle não é de constitucionalidade, máximo de legalidade. Já os decretos autônomos podem ser controlados em sede de controle concentrado ou abstrato.

    Vamos, agora, a competência extraordinária do Legislativo. Confira:

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    Nota que é do CN, e com exclusividade, sustar os atos do Executivo que eventualmente exorbitem do poder regulamentar.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • O abuso de poder regulamentar, especialmente nos casos em que o Estado atua contra legem ou praeter legem, não só expõe o ato transgressor ao controle jurisdicional, mas viabiliza, até mesmo, tal a gravidade desse comportamento governamental, o exercício, pelo Congresso Nacional, da competência extraordinária que lhe confere o art. 49, V, da Constituição da República e que lhe permite "sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar (...)". Doutrina. Precedentes (RE 318.873 AgR/SC, rel. min. Celso de Mello, v.g.). Plausibilidade jurídica da impugnação à validad

  • A ocorrência de abuso de poder regulamentar constitui comportamento inválido, eis que abusivo, e, portanto, que opera à margem do ordenamento jurídico, o que legitima a atuação do Poder Judiciário, à luz do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional, bastando, para tanto, a devida provocação baseada em lesão ou ameaça a direitos (CRFB, art. 5º, XXXV).

    Outrossim, também rende ensejo a controle externo, pelo Legislativo, conforme expresso no art. 49, V, da CRFB, que assim preconiza:

    "Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;"

    Assim sendo, inteiramente acertada a proposição da Banca, ora analisada.


    Gabarito do professor: CERTO

  • O poder Legislativo = congresso nacional tem o poder de sustar atos do poder executivo, baseando no art 49 da cf.

  • Ex: lei delegada

    Quem requer a delegação? O presidente da republica.

    Quem concede e pode revogar em caso de abuso (extrapolação do poder)? o CN

    Dito isso, eu pensei assim: o Pode executivo pratica esse abuso através de um ato administrativo. Se o legislativo revogar esse ato, será competência extraordinária, visto que revogação de atos administrativos é competência originária da administração.

  • Cespe adora repetir essa questão

  • CERTA

    É tida como uma competência extraordinária por tratar-se de um controle político conferido ao legislativo. Tal controle não adentra no mérito do ato, apenas na legalidade ou legitimidade.

    Portanto, eventual abuso do poder regulamentar pelo Poder Executivo sujeita o transgressor ao controle político/extraordinário.

    (CESPE2012/ANAC) "A competência do Congresso Nacional para sustar ato normativo do Poder Executivo que exorbite o poder regulamentar a ele concedido configura hipótese de controle político da administração.

    " CERTA

  • GABARITO: CERTO

     Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional (Poder Legislativo):

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    FONTE: CF/88.

  • Extraordinária liguei a competência não comum do legislativa , visto que esse não é sua atividade fim
  • O que pegou foi a tal competência extraordinária.

  • gab: C - art. 49, V, CF: Trata-se de uma espécie excepcional de controle de constitucionalidade denominado de "controle político repressivo"

  • competência extraordinária foi de cair o C* da Bund@

  • Realmente essa " competência extraordinária" derruba a galera. Acertei, mas por causa dessa frase quase marcava errado... então fui na malandragem dá banca. É avaliar o contexto.
  • me falou em controle Jurisdicional --> Achei que era algo a ver com o Judiciário kkkkk mas marquei certo, nem entendi nada, mas fui no certo
  • Se a CESPE quisesse dar o gabarito como Errado, poderia também.

  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional (Poder Legislativo):

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

  • Como mencionado pelo colega, o "exercício da competência extraordinária" foi colocado em virtude de tal situação caracterizar o exercício de controle de constitucionalidade repressivo por parte do poder legislativo, o que, de fato, é uma exceção, uma vez que esse tipo de controle é, via de regra, exercido pelo judiciário.

  • GABARITO: CERTO

    O art. 49, V da Constituição Federal atribui competência ao Congresso Nacional para “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”. Trata-se de mecanismo de controle legislativo que possui como fim evitar eventuais abusos do Executivo na elaboração de normas. Obviamente, a extrapolação dos limites legais no uso do poder regulamentar, por consubstanciar ilegalidade na prática do ato administrativo normativo, também está sujeita ao controle jurisdicional.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-sefaz-ce-gabarito-extraoficial-de-direito-administrativo/

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional (Poder Legislativo):

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

  • GAB. CERTO

    C.F Art. 49, V atribui competência ao Congresso Nacional para “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”. Trata-se de mecanismo de controle legislativo que possui como fim evitar eventuais abusos do Executivo na elaboração de normas. Obviamente, a extrapolação dos limites legais no uso do poder regulamentar, por consubstanciar ilegalidade na prática do ato administrativo normativo, também está sujeita ao controle jurisdicional.

  • Competência extraordinária? Pra mim a competência que é prevista na CF seria sempre competência ordinária.

    Errei e errarei de novo daqui 20 dias se ler de novo.


ID
5452909
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que o número diário (X) de transações bancárias registradas em determinada conta bancária se distribua conforme uma distribuição de Poisson. Com respeito ao total semanal de transações bancárias registradas nessa conta bancária, denotada como Y = X1 + X2 + X3 + X4 + X5, em que {X1,…, X5} representa uma amostra aleatória simples retirada de uma distribuição de Poisson com média igual a 5 transações por dia, julgue o seguinte item.

O desvio padrão da variável aleatória Y é igual a 5 transações por semana.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:C.

    O enunciado informa que X segue distribuição de Poisson com média de 5 transações por dia e que Y é a soma de 5 amostras de X. Ou seja, a variável Y representa o número de transações por semana (considerando-se os 5 dias úteis). 

    Passos:

    1. A soma de 5 variáveis com distribuição de Poisson e parâmetro 5 segue distribuição de Poisson com parâmetro;
    2. Em uma distribuição de Poisson, a variância é igual ao parâmetro;
    3. Sabendo que o desvio padrão é a raiz da variância.

    FONTE PARA OS CÁLCULOS : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-estatistica/

  • Opa galerinha, gravei um vídeo comentando esta questão:

    https://youtu.be/8P2WNd6ggw4

  • Os valores de todos os X são 5 -> ficando 25 no total

    Sendo a média igual à variância, seu desvio padrão é a raiz de 25 -> igual a 5.

    Gabarito CERTO

  • Sem frescura:

    Poisson:

    Esperança(x)=frequência=variância

    Desvio Padrão= Raiz da frequência

    Logo: raiz de 25 = 5

  • Colegas,

    O raciocínio de quem comentou anteriormente é correto, a non ser que na assertiva se fala de desvio padrão em transações POR SEMANA, enquanto a media é dada em transações POR DIA.

    Isso faz que o gabarito seja ERRADO.

    Será que ninguém recorreu nesse gabarito?


ID
5452915
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que o número diário (X) de transações bancárias registradas em determinada conta bancária se distribua conforme uma distribuição de Poisson. Com respeito ao total semanal de transações bancárias registradas nessa conta bancária, denotada como Y = X1 + X2 + X3 + X4 + X5, em que {X1,…, X5} representa uma amostra aleatória simples retirada de uma distribuição de Poisson com média igual a 5 transações por dia, julgue o seguinte item.

P(Y = 0) = P(X1 = 0) + P(X2 = 0) + P(X3 = 0) + P(X4 = 0) + P(X5 = 0) = 5 x e-5.

Alternativas
Comentários
  • P(Y = 0) = P(X1 = 0) + P(X2 = 0) + P(X3 = 0) + P(X4 = 0) + P(X5 = 0) = 5 x e-5

  • GABARITO: E.

    O item pede a probabilidade P(Y = 0) que é a probabilidade de não haver transações em determinada semana. Para isso, é necessário que não haja transações em todos os 5 dias, ou seja, não ter transação no primeiro E não ter transação no segundo e assim até o quinto do dia. Portanto, temos a interseção desses eventos.

    FONTE PARA OS CÁLCULOS:

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-estatistica/

  • Opa galerinha, gravei um vídeo comentando esta questão:

    https://youtu.be/8P2WNd6ggw4

  • P(y=0)=e^-25

  • Para Y=0, todos os X deveriam ser 0, assim P(Y=0) seria a multiplicação das probabilidades de P(Xn=0), não a soma


ID
5452924
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

    Uma amostra aleatória simples de tamanho igual a 4 foi retirada de uma população exponencial cuja função de densidade de probabilidade é dada por

f(x) = A e-Ax,

para ≥ 0, em que A > 0 é o parâmetro desconhecido. 

0,5  1,0  0,8  9,7

Com base nos valores mostrados no quadro anterior, que constituem uma realização dessa amostra aleatória simples, julgue o item a seguir.

Pelo critério da máxima verossimilhança, a estimativa do parâmetro A é igual a 3.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

  • Bom dia meus amigos, gravei um vídeo comentando esta questão:

    https://youtu.be/2qfzxbSaKfI

  • Gabarito tá trocado né???

  • Esperança --> Média = somatório dos valores dividido pela amostra

    0,5+1+0,8+9,7 / 4

    12 / 4

    3

  • é uma função exponencial. Na função exponencial E(x)=1/A

    Como E(x) é a média, então: 0,5+1+0,8+9,7 / 4 = 3

    3=1/A -> A=1/3 e não 3

  • ERRADO.

    E(x) = 1/A

    V(x) = 1/A^2

    DP(x) = 1/A

    E(x) = DP(x)

    3 = 1/A

    A = 1/3


ID
5452927
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o que dispõe a legislação tributária do estado do Ceará, julgue o item a seguir.

Para efeito da incidência do ICMS, pode ser considerado como estabelecimento o local não edificado de propriedade de terceiro onde uma pessoa jurídica exerça suas atividades, ainda que em caráter temporário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Lei 12.670/96, Art. 13. Para os efeitos desta Lei, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídica exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias ou bens, observado, ainda, o seguinte:

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria/

  • GABARITO: CERTO

    Lei 12.670/96, Art. 13.

  • GABARITO: CERTO

    Lei 12.670/96

    Art. 13. Para os efeitos desta Lei, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídica exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias ou bens, observado.

  • Gabarito: Certo!

    A legislação cearense fez cópia da definição contida na Lei Complementar 87/1995 (Lei Kandir).

    Art. 11, IV, § 3º Para efeito desta Lei Complementar, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias, observado, ainda, o seguinte: [...]

    Assim, a definição supra serve para todos os fiscos estaduais! ;)


ID
5452930
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o que dispõe a legislação tributária do estado do Ceará, julgue o item a seguir.

No caso de aquisição de veículo novo, a base de cálculo do IPVA deve ser o valor venal constante da nota fiscal, ainda que o montante seja inferior ao preço de mercado divulgado em publicações especializadas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Lei 12.023/92, Art. 7º § 1º No caso de veículo novo, a base de cálculo será o valor venal constante da nota fiscal ou do documento que represente a transmissão da propriedade, não podendo o valor ser inferior ao preço de mercado e os divulgados em publicações especializadas.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria/


ID
5452933
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Considerando o que dispõe a legislação tributária do estado do Ceará, julgue o item a seguir.

É vedado o uso de dotações do orçamento estadual para o pagamento de despesas decorrentes da execução de programas de incentivo de exigência do documento fiscal, como o programa Sua Nota Tem Valor.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Lei 13.658/2004, Art. 3º As despesas resultantes da aplicação do programa correrão por conta de dotações orçamentárias da Secretaria da Fazenda.

    Decreto 33.657/2020, Art. 19. O pagamento dos prêmios do Programa está vinculado à dotação orçamentária prevista na respectiva Lei Orçamentária Anual e em consonância com a Lei de Diretrizes Orçamentárias vigente à época do desembolso.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria/


ID
5452936
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o que dispõe a legislação tributária do estado do Ceará, julgue o item a seguir.

O legado, ainda que gravado nos termos da lei civil, está sujeito à incidência do ITCD.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Lei 15.812/15, Art.3.º Constitui hipótese de incidência do ITCD a transmissão de quaisquer bens ou direitos:

    §3º Ficam sujeitos à incidência do ITCD a herança e o legado, ainda que gravados nos termos da lei civil.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria/

  • GABARITO: CERTO

    DAS HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA

    Art. 3º Constitui hipótese de incidência do ITCD a transmissão de quaisquer bens ou direitos:

    § 3º Ficam sujeitos à incidência do ITCD a herança e o legado, ainda que gravados nos termos da lei civil.

    FONTE: LEI N.º 15.812, DE 20.07.15.

  • GABARITO: CERTO

    Incide ITCD também sobre a herança e o legadoainda que gravados nos termos da lei civil, bem como na transmissão de bens e direitos que, na divisão de patrimônio comum, na partilha ou na adjudicação, forem atribuídos a um dos cônjuges, a um dos companheiros, ou a qualquer herdeiro, acima do valor da meação.

  • Gab: CERTO.

    Lei 15.812/15, Art.3.º Constitui hipótese de incidência do ITCD a transmissão de quaisquer bens ou direitos:

    §3º Ficam sujeitos à incidência do ITCD a herança e o legado, ainda que gravados nos termos da lei civil.


ID
5452939
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o que dispõe a Lei n.º 15.614/2014, julgue o item a seguir, a respeito do processo administrativo no âmbito do Contencioso Administrativo Tributário (CONAT).

Compete ao presidente do CONAT decidir, em despacho fundamentado, sobre a admissibilidade de recurso extraordinário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Lei 15.614/14, Art. 107. O Recurso Extraordinário será dirigido ao Presidente do CONAT, que decidirá em despacho fundamentado, quanto à sua admissibilidade.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-legislacao-tributaria/

  • GABARITO: CERTO

    Da Presidência

    Art. 5º Compete ao Presidente do CONAT:

    II – decidir, em despacho fundamentado, sobre a admissibilidade do Recurso Extraordinário;

    FONTE: LEI N.º 15.614, DE 29.05.14.

  • GABARITO: CERTO

    “5. Compete ao Presidente do CONAT decidir sobre a admissibilidade do Recurso Extraordinário, resolver os pedidos de reconsideração nos casos de arguição de suspeição e homologar a jurisprudência administrativo-tributária sumulada, nos termos da legislação, e encaminhar para a devida publicação oficial.”

  • Gab: CERTO.

    Dispõe o art. 107 da Lei 15.614/14: O Recurso Extraordinário será dirigido ao Presidente do CONAT, que decidirá em despacho fundamentado, quanto à sua admissibilidade.


ID
5452942
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o que dispõe a Lei n.º 15.614/2014, julgue o item a seguir, a respeito do processo administrativo no âmbito do Contencioso Administrativo Tributário (CONAT).

O julgamento do processo é da competência inicial dos julgadores administrativo-tributários e deve ser feito sob a forma de deliberação colegiada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    Lei 15.614/14, Art. 48. O julgamento de processo administrativo-tributário no CONAT é da competência inicial dos Julgadores Administrativo-Tributários sob a forma monocrática, observado o disposto no art.121 desta Lei, e quando em grau de recurso, dos órgãos do CRT, em deliberação coletiva.

  • GABARITO: ERRADO

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE O JULGAMENTO

    Art. 48. O julgamento de processo administrativo-tributário no CONAT é da competência inicial dos julgadores administrativo-ytributários sob a forma monocrática, observado o disposto no art. 121 desta Lei, e quando em grau de recurso, dos órgãos do CRT, em deliberação coletiva.

    FONTE: LEI N.º 15.614, DE 29.05.14.

  • Fica o aprendizado!

  • Gab: ERRADO.

    Lei 15.614/14, Art. 48. O julgamento de processo administrativo-tributário no CONAT é da competência inicial dos Julgadores Administrativo-Tributários sob a forma monocrática, observado o disposto no art. 121 desta Lei, e quando em grau de recurso, dos órgãos do CRT, em deliberação coletiva.

    Art. 121. A CEJUL atuará de forma monocrática nos termos desta Lei, podendo organizar-se de modo colegiado, em Turmas Julgadoras, para decidir, em razão da complexidade da matéria ou de conhecimento técnico-especializado, conforme o disposto em Regulamento e ato do Presidente.

    Fonte: Direção Concursos.


ID
5452945
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento público é o instrumento de planejamento que estima as receitas que o governo espera arrecadar ao longo do próximo ano e, com base nelas, autoriza um limite de gastos a ser realizado com tais recursos. Sobre este assunto, julgue o próximo item.

De acordo com o princípio da unidade, os programas e projetos devem ser estabelecidos em um único sistema ou método orçamentário, ainda que não haja unidade documental.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca para anulação:

    De acordo com entendimento da doutrina preponderante, aboliu-se a necessidade da unidade documental. 

  • Q 862633 / 2018

    De acordo com o princípio da unidade, os programas e projetos devem ser estabelecidos em um único sistema ou método orçamentário, ainda que não haja unidade documental. (CERTO)

    Q 178299 / 2021

    De acordo com o princípio da unidade, os programas e projetos devem ser estabelecidos em um único sistema ou método orçamentário, ainda que não haja unidade documental. (ERRADO)

    SEFAZ-CE 2021: Gabarito preliminar CERTO, depois ANULADA.

    A gente que lute...

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5452948
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento público é o instrumento de planejamento que estima as receitas que o governo espera arrecadar ao longo do próximo ano e, com base nelas, autoriza um limite de gastos a ser realizado com tais recursos. Sobre este assunto, julgue o próximo item.

O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de curto prazo (PPA, LOA e LDO). Todos perfeitamente integrados entre si.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    O PPA é um planejamento de médio prazo que estabelece as Diretrizes, objetivos e metas (algo que já é entendimento do próprio Cespe). Ademais, tais instrumentos, de fato, são integrados entre si.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-de-administracao-orcamentaria-e-financeira-e-patrimonial-e-orcamento-publico/

  • Gabarito: Errado.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    Modelo Orçamentário Brasileiro:

    • Plano Plurianual – PPA;
    • Diretrizes orçamentárias – LDO;
    • Orçamentos anuais – LOA.

    (CESPE/TRF 2ª/2013) O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais integram o sistema orçamentário, sendo que as leis que versem sobre esses temas serão de iniciativa do Poder Executivo.(CERTO)

    1) Elaborados e executados de forma integrada;

    (CESPE/TRE-MT/2005) O modelo orçamentário definido pela Constituição Federal de 1988 prevê a elaboração de 3 instrumentos básicos, elaborados e executados de forma integrada: o PPA, a LDO e a Lei Orçamentária Anual (LOA).(CERTO)

    2) Leis são de iniciativa do Poder Executivo;

    (CESPE/TCU/2013) Os orçamentos anuais, as diretrizes orçamentárias e o plano plurianual são disciplinados por leis cuja iniciativa é do Poder Executivo.(CERTO)

    (CESPE/TRE-MT/2010) A Constituição Federal atribui ao Poder Executivo a responsabilidade pelo sistema de planejamento e orçamento, além da iniciativa dos projetos de lei do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei de Orçamento Anual (LOA).(CERTO)

    (CESPE/IF-GO/2019) No Brasil, a responsabilidade pela iniciativa das leis de planos e orçamentos (Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual) é o poder executivo.(CERTO)

    3) Curto prazo:

    • LDO;
    • LOA.

    (CESPE/PGE-PE/2019) O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de curto prazo — a lei orçamentária anual (LOA) e a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) — e em instrumento de médio prazo — o plano plurianual (PPA) —; todos perfeitamente integrados entre si.(CERTO)

    4) Médio prazo:

    • PPA.

    (CESPE/TRE-ES/2011) Entre os instrumentos de planejamento obrigatoriamente elaborados a cada mandato do chefe do Poder Executivo, o único considerado de médio prazo é o plano plurianual. (CERTO)

    (CESPE/DPU/2016) O plano plurianual constitui o principal instrumento de planejamento de médio prazo no sistema governamental brasileiro.(CERTO)

    # PPA:

    (CESPE/PGE-AL/2009) A lei que instituir o PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.(CERTO)

    # LDO:

    (CESPE/TCE-ES/2013) A finalidade e a abrangência da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) consiste em orientar a elaboração de lei orçamentária anual; dispor sobre alterações na legislação tributária; estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento; definir as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo-se as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.(CERTO)

    # LOA:

    (CESPE/TRT 8ª/2016) A lei orçamentária anual é composta pelos orçamentos fiscal, de investimento das empresas estatais e da seguridade social.(CERTO)

    “Se você sentir vontade de desistir, olhe para trás e veja onde o quanto já caminhou.”

  • PPA - Médio Prazo (ESTRATÉGICO) 4 anos

    LDO - Curto Prazo (TÁTICO) - 1,5 ano

    LOA - Curto Prazo (OPERACIONAL) 1 ano

    O PPA é médio prazo, em vez de curto.

    Gabarito: ERRADO

  • ❌Errada.

    Detalhando a questão...

    O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos = OK.

    de curto prazo (PPA, LOA e LDO) = NÃO são somente de curto prazo. Há diferença entre entre eles.

    PPA = Médio prazo.

    LOA e LDO = Curto prazo.

    Todos perfeitamente integrados entre si = OK. Aqui devemos lembrar que eles mantêm ligação um com os outros.

    CONTINUE NO TREINO!! FÁCIL NÃO É, MAS IMPOSSÍVEL TAMBÉM NÃO!!!! ❤️✍

  • Gabarito: Errado!

    O PPA é considerado um planejamento de médio prazo.

  • Gabarito: Errado.

    Como todos já falaram, o PPA é instrumento de médio prazo.

    Porém, há outro erro na questão.

    PPA, LDO e LOA não são perfeitamente integrados. Inclusive, essa é uma das críticas feitas ao processo orçamentário estabelecido na CF/88.

    Em regra, esses 3 instrumentos são integrados, porém, no 1º ano de mandato, há uma ausência de sincronia entre o PPA, LDO e LOA.

    Basta lembrar que a LDO deve ser enviada até 15/04, ou seja, antes do PPA que passará a viger no ano seguinte (que deve ser enviado até 31/08).

  • Gab: ERRADO.

    O PPA é considerado um instrumento de planejamento de médio prazo.

    Plano Plurianual da União (PPA) – instrumento de planejamento governamental de médio prazo, que define diretrizes, objetivos e metas, com propósito de viabilizar a implementação dos programas.

    Fonte: Direção Concursos.

  • Está organizado em:

    PPA - Médio Prazo

    LDO e LOA - Curto Prazo

  • Para o atendimento do disposto no § 2º do art. 165 da Constituição, o PLDO deve observar as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal estabelecidas na Lei do PPA numa perspectiva de médio prazo (MTO 2022).

    Já LDO e LOA são de curto prazo.

    GABARITO: ERRADO

  • PPA ---> MÉDIO PRAZO

  • Gab: ERRADO

    As Leis Orçamentárias são, sim, perfeitamente integradas entre si, contudo, nem todas são de CURTO prazo como afirma o item. Veja!

    1. PPA - Médio prazo e duração de 4 anosNÃO se confunde com o mandato do chefe do Executivo;
    2. LDO - Curto prazo e duração de 1 ano e meio. É o elo de ligação entre PPA e LOA;
    3. LOACurto prazo e duração de 1 ano. É o orçamento de execuçãonão é coercitivo.

    Assim, podemos afirmar que o PPA é de médio prazo, enquanto a LDO e a LOA de curto prazo. Portanto, afirmativa errada!

    ------------

    Acesse: Linktr.ee/soresumo e baixe sua amostra.


ID
5452951
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento público é o instrumento de planejamento que estima as receitas que o governo espera arrecadar ao longo do próximo ano e, com base nelas, autoriza um limite de gastos a ser realizado com tais recursos. Sobre este assunto, julgue o próximo item.

O ciclo orçamentário constitui uma sequência de duas fases ou etapas que deve ser cumprida como parte do processo orçamentário: elaboração e aprovação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    O ciclo orçamentário é composto de quatro etapas ou fases: elaboração do PLOA, Discussão/aprovação, execução e controle e avaliação.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-de-administracao-orcamentaria-e-financeira-e-patrimonial-e-orcamento-publico/

  • Ciclo Orçamentário

    1) Elaboração - "Iniciativa, Planejamento"

    2) Aprovação - "Autorização, Apreciação, Discussão"

    3) Execução - "Vigência, Realização"

    4) Controle - "Fiscalização, Julgamento da Contas"

    CARACTERÍSTICAS

    • Ciclo Contínuo, Dinâmico e Flexível

    • Fases insuscetíveis de aglutinação

    • Cada uma: ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida

    • Envolve: Leis do PPA, LDO, LOA e Créditos Adicionais (suplementares e especiais)

    A questão erra ao dizer que são somente duas etapas que compõem o ciclo orçamentário, sendo que são 4.

    Gabarito: ERRADO

  • GABARITO: ERRADO

    Para James Giacomoni, assim como para a maioria dos autores, o ciclo orçamentário é dividido em quatro etapas:

    1) elaboração;

    2) autorização;

    3) execução;

    4) controle e avaliação.

    No glossário do site oficial da Secretaria de Orçamento Federal - SOF, o cliclo orçamentário é dividido em quatro fases:

    1) elaboração;

    2) apreciação legislativa;

    3) execução e acompanhamento;

    4) controle e avaliação.

    No glossário da Secretaria do Tesouro Nacional - STN, cita as quatro fases:

    1) elaboração;

    2) aprovação;

    3) execução;

    4) controle.

    Fonte: Professor Anderson Ferreira IMP Concursos

  • ❌Errada.

    Taxou demais e sabemos que o ciclo orçamentário NÃO é composto de duas fases. Ele tem uma visão ampliada e uma visão resumida...

    Visão Resumida = Elaboração -----------> Aprovação -------------> Execução ---------------> Controle.

    Visão Ampliada:

    Elaboração do projeto PPA.

    Aprovação do projeto de PPA.

    Elaboração do projeto de LDO.

    Aprovação do projeto de LDO.

    Elaboração do projeto de LOA.

    Aprovação do projeto de LOA.

    Execução do PPA, LDO, LOA.

    Controle do PPA, LOA, LDO.

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos. Bons estudos!! ❤️✍

  • Gab: ERRADO.

    Composição do ciclo orçamentário:

    • Elaboração do PLOA,
    • Discussão/aprovação,
    • Execução
    • Controle e avaliação.
  • Acredito ser passível de recurso. De acordo com o Aurélio, "constituir" significa "Fazer parte da essência de; ser essencial para a criação de; formar-se".

    É inegável que a elaboração e a aprovação fazem parte (constituem) do ciclo orçamentário.

    O item ainda fala em "etapas que deve ser cumprida como parte do processo orçamentário", deixando claro que não se trata das únicas etapas.

    O item apenas está incompleto, e não errado.

  • O mais interessante é que já vimos item que:

    a. diz que são 4 etapas, e o gabarito está correto (Famosa tenista da antiga URSS - A Senhora ElaAproExeConava rs):

    1.Elaboração

    2.Aprovação

    3.Execução

    4.Controle e Avaliação

    b. diz que são 8 etapas, e o gabarito também foi dado como correto (Sanchez, ciclo orçamentário ampliado):

    1_ formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;

    2_ apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;

    3_ proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;

    4_ apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;

    5_ elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;

    6_ apreciação, adequação e autorização legislativa;

    7_ execução dos orçamentos aprovados;

    8_ avaliação da execução e julgamento das contas.

    Obs. Já vi textos que dizem poder ser consideras 6 etapas, no entanto, nunca vi item de concurso:

    1-Elaboração

    2-Discussão

    3-Votação

    4-Aprovação

    5-Execução

    6-Controle e Avaliação

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, é necessário que tenhamos conhecimentos sobre o ciclo orçamentário.

    Não nos esqueçamos de que o processo/ ciclo orçamentário é um processo  CDF

    •   Contínuo
    •   Dinâmico
    •   Flexível

    Por meio do qual se Elabora, Aprova, Executa e controla o orçamento público.

    Dessa forma podemos observar que o ciclo orçamentário começa com sua elaboração e termina com o controle.

    É composto pelas seguintes etapas:

    • 1° Elaboração/Planejamento: Atividades iniciais relacionadas à destinação dos recursos arrecadados, levando em contas o cenário fiscal.

    • 2° Aprovação: Debate entre os parlamentares sobre a proposta apresentada.

    • 3° Execução: Arrecadação das receitas e realização das despesas.

    • 4° Avaliação e Controle:  A avaliação faz a análise de eficiência e eficácia da ação governamental. Contribui para a elaboração de uma nova proposta, que reinicia um novo ciclo. Já o CONTROLE; é uma forma de assegurar que os recursos estão sendo corretamente. É exercido pelas casas legislativas com auxílio do tribunal de contas.

    Sendo assim, notamos que o ciclo orçamentário não é composto por apenas duas etapas por pelo menos quatro. Pelo menos quatro porque há bancas que consideram um ciclo com quatro, outras que o consideram com oito. Sendo elas:

    1. formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
    2. apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
    3. proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;
    4. apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
    5. elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;
    6. apreciação, adequação e autorização legislativa;
    7. execução dos orçamentos aprovados;
    8. avaliação da execução e julgamento das contas.

    Concluímos, portanto, que a questão está incorreta.

    GABARITO: ERRADO

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • A questão trata do PROCESSO ORÇAMENTÁRIO. Está previsto na legislação e na Constituição Federal de 1988 (CF/88).

    A banca CESPE/CEBRASPE recentemente inseriu em prova um conceito de Ciclo Orçamentário diferente do que é cobrado pela maioria das outras bancas. De acordo com Osvaldo Maldonado Sanches, o Ciclo Orçamentário possui 8 fases/etapas, também chamado de Ciclo Orçamentário Ampliado, conforme abaixo:

    1) formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
    2) apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
    3) proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;
    4) apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
    5) elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;
    6) apreciação, adequação e autorização legislativa;
    7) execução dos orçamentos aprovados; e
    8) avaliação da execução e julgamento das contas.

    Importante notar que as fases 1 e 2 são referentes ao PPA. Já as fases 3 e 4, dizem respeito à LDO. Finalmente, as fases 5 a 8 tratam da LOA. Essas últimas são as mesmas do Ciclo Orçamentário inicialmente considerado pela maioria das bancas de concurso, que é o ciclo da LOA.

    Utilizando a LOA como parâmetro, o Ciclo Orçamentário inicia com a elaboração do projeto de lei orçamentária (etapa 1) e termina com avaliação e controle da execução orçamentária (etapa 4).

    Se fosse utilizado o Ciclo Orçamentário.

    Portanto, o ciclo orçamentário constitui uma sequência de oito (8) fases ou etapas que deve ser cumprida como parte do processo orçamentário, iniciando na formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo (etapa 1) e terminando com avaliação da execução e julgamento das contas (etapa 8), utilizando o conceito ampliado.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Gab: ERRADO

    O Ciclo orçamentário "Tradicional" possui 4 fases: Elaboração, Aprovação, Controle e Avaliação.

    Entretanto, de acordo com Sanches, o orçamento ampliado possui 8 fases:

    1. Formulação do Planejamento pelo Executivo;
    2. Apreciação e adequação do plano pelo Legislativo;
    3. Proposição de metas e prioridades e alocação de recursos pelo Executivo;
    4. Apreciação e adequação a LDO pelo Legislativo;
    5. Elaboração da proposta do Orçamento pelo Executivo;
    6. Autorização legislativa pelo Legislativo;
    7. Execução dos orçamentos aprovados pelo Executivo;
    8. Avaliação da execução e julgamento das contas pelo Legislativo.

    Portanto, o ciclo possui ou 4 fases ou 8 fases, a depender do posicionamento da banca. Perceba que o citado na questão enquadrou apenas 2 fases. Assim, gabarito errado!

    ------------

    Vendo meu resumo de AFO. Interessado, acesse: Linktr.ee/soresumo

  • 4 FASES, PLANEJAMENTO, APROVAÇÃO, EXECUÇÃO E CONTROLE.


ID
5452954
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O modelo de planejamento e orçamento brasileiro é definido na Constituição Federal de 1988 e composto de três instrumentos: o plano plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A esse respeito, julgue o item que se segue.

A LDO deverá conter anexo no qual se indica o valor e onde gastar o dinheiro público cearense no período de um ano.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Quem aloca recursos para o período de um ano é a LOA (obedecendo o princípio da anualidade).

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-de-administracao-orcamentaria-e-financeira-e-patrimonial-e-orcamento-publico/

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: 

    Na verdade, é a LOA que possui um anexo com detalhamento das receitas e despesas para cada ano.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Lei 4.320/64

    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá tôdas as despesas próprias dos órgãos do Govêrno e da administração centralizada, ou que, por intermédio dêles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.

    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    Quem define receitas e despesas para o exercício financeiro é a LOA.

    Gabarito: ERRADO

  • Gabarito: ERRADO.

    Lei 4.320/64

    LDO deverá conter anexo no qual se indica o valor e onde gastar o dinheiro público cearense no período de um ano. A LDO não possui anexo com essa finalidade. A indicação de valores e de onde serão aplicados os recursos públicos para um período de um ano é feita na LOA e não na LDO.

  • Gabarito: Errado!

    A LDO contem os seguintes anexos:

    • Anexo de Metas Fiscais: que conterá as metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
    • Anexo de Riscos Fiscais: onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    A assertiva tenta confundir o candidato com os anexos supra e a LOA, que é um instrumento que expressa a alocação de recursos públicos, sendo operacionalizada por meio de diversas ações, prevendo a arrecadação de receitas e fixando a realização de despesas para o período de um ano. A LOA é o orçamento propriamente dito.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como noções sobre do que se trata a Lei Orçamentária Anual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    Sendo bem objetivo aqui, a LDO nem mesmo possui um anexo para a finalidade descrita na questão, além do mais, quem faz a indicação de recursos a serem alocados é a Lei Orçamentária Anual, LOA, não a LDO.

    A LRF menciona que a LDO conterá os seguintes anexos :

    •  Anexo de Metas Fiscais (Artigo 4.°, §1)
    •  Anexo de Riscos Fiscais (Artigo 4.°, §3)

    Sendo que:

    • É no anexo de metas fiscais em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    • É no Anexo de Riscos Fiscais onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    Sendo assim, podemos concluir que a questão está incorreta.

    GABARITO: ERRADO

  • ERRADO

    A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o instrumento pelo qual o Poder Público prevê a arrecadação de receitas e fixa a realização de despesas para o período de um ano.

  • ERRADO

    a LDO compreenderá:

    As metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente;

    • Orientações para elaboração da lei orçamentária anual;

    • As disposições relativas às despesas do ente público com pessoal e encargos sociais;

    • A organização e a estrutura dos orçamentos;

    • As disposições sobre as alterações na Legislação Tributária própria; 

    • As disposições sobre o equilíbrio entre receitas e despesas;

    • As disposições sobre o critério e forma de limitação de empenhos;

    • Deverá estabelecer independentemente de outras disposições legais, condições e exigências específicas para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

    • As normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com os recursos dos orçamentos;

    • Os demonstrativos de Metas Fiscais e de Riscos Fiscais;

  • A LDO LOA ORÇAMENTO CURTO PRAZO deverá conter anexo no qual se indica o valor e onde gastar o dinheiro público cearense no período de um ano.

  • GABARITO: ERRADO

    A LOA deverá conter anexo no qual se indica o valor e onde gastar o dinheiro público cearense no período de um ano.

  • LOA = detalhamento das receitas e despesas para cada ano.

  • Gab: ERRADO

    A questão está errada porque quem tem como objetivo indicar onde gastar o dinheiro público (executar o orçamento) é a LOA. Além disso, a LDO tem prazo de 1 ano e meio e não 1 ano como afirma a questão.

    1. PPA - Médio prazo e duração de 4 anos. NÃO se confunde com o mandato do chefe do Executivo;
    2. LDO - Curto prazo e duração de 1 ano e meio. É o elo de ligação entre PPA e LOA;
    3. LOA: Curto prazo e duração de 1 ano. É o orçamento de execução, não é coercitivo.

    ---------

    Vendo meu resumo de AFO. Está atualizado de acordo com o MCASP 9° Ed. 2021. Acesse aqui: Linktr.ee/soresumo

  • A LOA (VALOR E APLICAÇÃO DE RECURSO) deverá conter anexo no qual se indica o valor e onde gastar o dinheiro público cearense no período de um ano.

  • LOA - instrumento pelo qual o Poder Público prevê a arrecadação de receitas e fixa a realização de despesas para o período de um ano.

  • Gabarito: E

    A LDO, de fato, contem anexos - de riscos fiscais e de metas fiscais. A LOA, no entanto, é que irá trazer o montante total e onde será aplicado o dinheiro público.


ID
5452957
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O modelo de planejamento e orçamento brasileiro é definido na Constituição Federal de 1988 e composto de três instrumentos: o plano plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A esse respeito, julgue o item que se segue.

Os valores que possam vir a desequilibrar as contas públicas, a exemplo dos passivos contingentes, assim como as ações e programas necessários para saná-los, devem constar no PPA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    É a LDO, conforme art. 4º da LRF:

    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-de-administracao-orcamentaria-e-financeira-e-patrimonial-e-orcamento-publico/

  • LDO - ANEXO DE RISCOS FISCAIS (Art. 4º, §3º)

    Passivos Contingentes

    • Outros Riscos Fiscais Imprevistos

    • Providências

    Quem diz isso é o Anexo de Riscos Fiscais, previsto no Projeto de Lei da LDO.

    Gabarito: ERRADO

  • LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS e seus DOIS principais anexos:

    • anexo de metas fiscais
    • anexo de riscos fiscais
  • A questão em apreço exige que tenhamos conhecimentos da Lei de Responsabilidade Fiscal para que seja respondida corretamente.

    A LRF, no seu artigo 4.°, § 3  A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados:

    • os passivos contingentes e
    • outros riscos capazes de afetar as contas públicas

    O Anexo de Riscos Fiscais informará as providências a serem tomadas, caso se concretizem.de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

    Logo, podemos entender que a questão está incorreta.

    GABARITO: ERRADO

    Fonte:

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000

  • Falou de valores, orçamento é LOA

  • A questão trata da RESERVA DE CONTINGÊNCIA, especificamente na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – LC n.° 101/2000).

    Observe o art. 4, §3º, LRF:

    “§ 3º - A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem".

    Agora, o art. 5, III, b, LRF:

    “Art. 5 - O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquidaserão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos".

    Então, a reserva de contingência (exceção ao Princípio da Especificação) é definida com base na RCLconteúdo na LOA e a forma de utilização e montante (cálculo) na LDO, sendo avaliados os passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais no Anexo de Riscos Fiscais.

    Portanto, os valores que possam vir a desequilibrar as contas públicas, a exemplo dos passivos contingentes, assim como as ações e programas necessários para saná-los, devem constar (conteúdo) na LOA, e NÃO no PPA.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Falou em Medidas para sanar algum desequilíbrio nas Contas Públicas, VAI DE LDO QUE fica tudo tranquilo.

  • Desequilíbrio = LDO

  • Pessoal que está colocando como resposta a LDO ! Vocês estão EQUIVOCADOS .

    VALORES que possam vir a DESEQUILIBRAR as contas públicas ( e ) PASSIVOS CONTIGENTES ..... constará da LOA !

    Cuidado com isso !!!

    GAB. ERRADO .

  • LDO - ANEXO DE RISCOS FISCAIS (Art. 4º, §3º)

  • desequilíbrio das contas pública está na LDO.

  • Gabarito: E

    Trata-se do anexo de riscos fiscais que está contido não LDO e não na LOA. Àquele instrumento de planejamento também estará contido o anexo de metas fiscais.

  • A lei de diretrizes orçamentárias (LDO) conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.


ID
5452960
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O modelo de planejamento e orçamento brasileiro é definido na Constituição Federal de 1988 e composto de três instrumentos: o plano plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A esse respeito, julgue o item que se segue.

Apresentação, montante e forma de utilização da reserva de contingência constituem um conteúdo atribuído à LOA e LDO.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    O Art. 5o da LRF diz que o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias conterá reserva de contingência (apresentado na LOA), cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-de-administracao-orcamentaria-e-financeira-e-patrimonial-e-orcamento-publico/

  • Gabarito: Certo.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    RESERVA DE CONTINGÊNCIA:

    LRF, Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    III - Conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

    # Esquematizando:

    → PLOA:

    • Conterá a Reserva de contingência;

    → LDO:

    • Forma de utilização e montante;
    • Definido com base na receita corrente líquida - RCL.

    → Reserva de contingência será destinada ao atendimento de:

    • Passivos contingentes; &
    • Outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

    # Questões:

    (CESPE/SEFAZ-CE/2021) Apresentação, montante e forma de utilização da reserva de contingência constituem um conteúdo atribuído à LOA e LDO.(CERTO)

    (CESPE/TCE-RO/2019) Para apurar a regular instituição de reserva de contingência, tribunal de contas deverá consultar, nos termos da LRF, a lei orçamentária anual, sendo o montante e a forma de utilização definidos pela lei de diretrizes orçamentárias.(CERTO)

    (CESPE/TJ-ES/2011) O PLOA deve conter reserva de contingência, cuja forma de utilização será estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias.(CERTO)

    (CESPE/TJ-RR/2012) O projeto de lei orçamentária anual deverá conter reserva de contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, com montante e forma de utilização definidos com base na receita corrente líquida e estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.(CERTO)

    (CESPE/TJ-AM/2019) A reserva de contingência consignada na lei orçamentária anual destina-se exclusivamente ao atendimento de passivos contingentes e a outros riscos e eventos fiscais imprevistos.(CERTO)

    “A primeira e maior vitória é conquistar a si mesmo.”

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: É a reserva de contingência prevista no artigo 5º da LRF. Confira:

    Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    1. a) (VETADO)
    2. b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.
    • 1oTodas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.
    • 2oO refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.
    • 3oA atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a variação do índice de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias, ou em legislação específica.
    • 4oÉ vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • VALOR - Contido na LOA

    FORMA DE UTILIZAÇÃO e MONTANTE (máximo) - Programado na LDO [com base na RCL]

    Gabarito: CERTO

  • Gabarito: Certo.

    O modelo orçamentário brasileiro é definido na Constituição Federal de 1988 do Brasil. Compõe-se de três instrumentos: o Plano Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA.

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    O PPA, com vigência de quatro anos, tem como função estabelecer as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Cabe à LDO, anualmente, enunciar as políticas públicas e respectivas prioridades para o exercício seguinte. Já a LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro. Assim, a LDO ao identificar no PPA as ações que receberão prioridade no exercício seguinte torna-se o elo entre o PPA, que funciona como um plano de médio-prazo do governo, e a LOA, que é o instrumento que viabiliza a execução do plano de trabalho do exercício a que se refere.

    De acordo com a Constituição Federal, o exercício da função do planejamento é um dever do Estado, tendo caráter determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

  • A questão dá margem para a interpretação de que as três atribuições pertencem tanto à LOA quanto à LDO. Eu deixaria em branco rs

  • Gab: CERTO.

    O Art. 5º da LRF diz que o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias conterá reserva de contingência (apresentado na LOA), cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.:

    Fonte: Estratégia.

  • Item mal escrito, que permite dupla intepretação. A reserva de contingência é uma dotação que deve ser apresentada na LOA. Mas sua forma de utilização e montante são estabelecidos na LDO.

    Assim, esses conteúdos (Apresentação, montante e forma de utilização da reserva de contingência) são atribuídos à LOA e LDO. Obviamente, haverá conteúdos que estarão apenas na LDO e outros apenas na LOA. Mas acreditamos que a banca aponte o item como correto.

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-sefaz-ce-extraoficial-afo/

  • Gab: CERTO

    A questão está perfeita! Às vezes esses professores de cursinhos mais atrapalham do que ajudam. Vai no simples, galera!!! A banca apenas quer saber se a Reserva de contingência pode ter seu conteúdo tanto na LOA, quanto na LDO. Ela não especifica se será apenas em uma delas (o que seria errado). Veja!

    1. Reserva de Contingência - é uma dotação GERAL que serve para cobrir IMPREVISTOS durante o exercício.
    • --> É DEFINIDA na LDO com base na RCL (receita corrente líquida);
    • --> É EXECUTADA na LOA;
    • --> Sua dotação não é específica a NENHUM órgão;
    • --> Pode ser utilizada para a ABERTURA de CRÉDITOS ADICIONAIS e passivos contingentes ou outros riscos e eventos fiscais e imprevistos.

    ----------

    Assim, é possível dizer que a Reserva constitui conteúdo na LOA e na LDO. Fim!

    ----------

    FOTNE: Meu resumo de AFO, pág. 54. Baixe sua amostra: Linktr.ee/soresumo

  • A questão em apreço exige que tenhamos conhecimentos da Lei de Responsabilidade Fiscal para que seja respondida corretamente.

    A LRF, no seu artigo 5.°, inciso III, alínea b, dispõe que o projeto de lei orçamentária (elaborado de acordo com a LDO e com o PPA) conterá:

    • reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

    Logo, podemos entender que a questão está correta.

    GABARITO: CERTO

    Fonte:

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

    1. Reserva de Contingência - é uma dotação GERAL que serve para cobrir IMPREVISTOS durante o exercício.
    • --> É DEFINIDA na LDO com base na RCL (receita corrente líquida);
    • --> É EXECUTADA na LOA;
    • --> Sua dotação não é específica a NENHUM órgão;
    • --> Pode ser utilizada para a ABERTURA de CRÉDITOS ADICIONAIS passivos contingentes ou outros riscos e eventos fiscais e imprevistos.

  • Para gravar:

    O Bolo está na LOA = Montante --> LOA

    A Receita do Bolo está na LDO = Forma de utilização --> LDO

  • Apresentação e forma de utilização LDO, já o montante das reservas de contingência estão na LOA, lembrando que a reserva de contingência deve ter no mínimo 0,2 por cento da receita corrente líquida.

  • Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    Apresentação, montante e forma de utilização da reserva de contingência constituem um conteúdo atribuído à LOA e LDO.

    C

  • Pra quem não sabe, a reserva de contingência  é criada para dar um suporte financeiro para as empresas em imprevistos e/ou urgências.

  • A Reserva para Contingência é uma conta patrimonial constante das demonstrações financeiras, localizada no patrimônio líquido da pessoa jurídica. De forma semelhante ao que ocorre com as demais reservas é a destinação de uma parte dos resultados correntes verificados na sociedade. _________________________ Qual o objetivo da reserva de contingência? As denominadas Reservas para Contingência são constituídas com o objetivo de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda com probabilidade de ocorrer, sendo tal perda passível de ser monetariamente mensurada.

ID
5452963
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A despesa pública possui classificações quanto aos aspectos qualitativos e quantitativos. Os aspectos qualitativos são formados pelas classificações por esfera, institucional, funcional e programática. Com relação a esse assunto, julgue o item que se segue.

De acordo com a atual estrutura programática, baseada no modelo de gerenciamento de programas adotado no último PPA, é possível definir os programas finalísticos como sendo aqueles que estão relacionados a bens e serviços ofertados à sociedade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: O conceito de programa finalístico, conforme o atual PPA 2020 – 2023, Lei nº 13.971/2019, é definido no artigo 2º, inciso XII.

    Art. 2º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    XII – programa finalístico – conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes para enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta; Dessa forma, embora a definição de programa finalístico no item não esteja de acordo com a literalidade do dispositivo legal apresentado, é inegável que de acordo com a ideia-chave expressa no normativo, o programa finalístico realmente expressa e orienta a ação governamental para a entrega de bens e serviços à sociedade.

    Importante notar que a assertiva não menciona que a definição nela apresentada está de acordo com a literalidade do dispositivo legal, indicando, dessa forma, a possibilidade de apresentação conceitual dos programas finalísticos em linguagem diversa da literalidade da norma, desde que, claro, expresse o mesmo sentido, que foi o caso do item em tela.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Estrutura Programática PPA 2020-2023

    PROGRAMAS FINALÍSTICOS - Bens e Serviços p/ SOCIEDADE

    PROGRAMAS DE GESTÃO - Bens e Serviços p/ APOIO E MANUTENÇÃO DO ESTADO

    Gabarito: CERTO

  • Gabarito pela Banca: CERTO.

    Deveria ter sido: ERRADO.

    Art. 2° XII - programa finalístico - conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes para enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta;

    XV - programa de gestão - conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, que não são passíveis de associação aos programas finalísticos, relacionadas à gestão da atuação governamental ou à manutenção da capacidade produtiva das empresas estatais.

    Está relacionado ao conceito de Programa Temático, conforme PPA 2016/2016 (Lei 13.249) Art. 5o O PPA 2016-2019 reflete as políticas públicas e orienta a atuação governamental por meio de Programas Temáticos e de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado, assim definidos:

    I - Programa Temático: organizado por recortes selecionados de políticas públicas, expressa e orienta a ação governamental para a entrega de bens e serviços à sociedade; e

    II - Programa de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado: expressa e orienta as ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • Gabarito: Certo!

    PPA 2020-2023:

    • Programas finalísticos: correspondem ao conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes para enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta;
    • Programas de gestão: refletem o conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, que não são passíveis de associação aos programas finalísticos, relacionadas à gestão da atuação governamental ou à manutenção da capacidade produtiva das empresas estatais.
  • Gab: CORRETA.

    Questão passível de recurso.

    Segundo o PPA 2020-2023 do Governo Federal, os programas finalísticos se caracterizam como conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes para enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta. Se for levar pela literalidade, a questão está errada.

    Esse é o conceito de programa temático do PPA 2016-2019.

    • Programa Temático: organizado por recortes selecionados de políticas públicas, expressa e orienta a ação governamental para a entrega de bens e serviços à sociedade.

    Sem considerar a literalidade, a questão está correta, pois o programa finalístico entrega sim bens e serviços à sociedade.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Gab: CERTO

    1. Programa Finalístico: é aquele que expressa e orienta as ações do governo para a entrega de BENS e SERVIÇOS à Sociedade.
    • Ex: energia elétrica, programa educação de qualidade para todos. (observem que a sociedade RECEBE diretamente os serviços ofertados, ela que usufrui).

    1. Programa de Gestãoexpressa e orienta as ações destinadas ao APOIO, à GESTÃO, e à MANUTENÇÃO da atuação GOVERNAMENTAL. Ou seja, são programas que o ESTADO usufrui.
    • Ex: Manutenção e aprimoramento do STJ, programa de gestão e manutenção do Ministério da Saúde.

     ------

    ______________________________________Outra questão que ajuda!

    • Ano: 2014- SUFRAMA (Analista). Uma ação orçamentária que tenha por objetivo a entrega de bens e serviços à sociedade deverá ser incluída em um programa de gestão, manutenção e serviços ao Estado
    • ERRADO. O correto seria ser incluído no Programa Finalístico, pois a entrega de bens e serviços era destinada à sociedade e não ao Estado.

     

    *DICA: Foque nas palavras-chave grifadas.

    FONTE: Meu resumo de AFO. pág. 58. Baixe sua amostra: Linktr.ee/soresumo

  • Para responder esta questão corretamente, é preciso que recorramos à lei 13.971/2019, a qual estabelece o PPA 2020-2023.

    No artigo Art. 2º, inciso XII, temos a seguinte definição para programa finalístico:

    • conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes para enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta.

    "Tá, Reinaldo, mas se a definição ali não remete aos programas finalísticos, a que se refere então?"

    Bem simples, na verdade. A definição da questão é dos programas temáticos (objeto de PPAs passados). Os programas temáticos são entendido como aqueles que expressam e orientam a ação do governo para a entrega de bens e serviços à sociedade.

    Se considerarmos a literalidade de cada instituto, a questão está incorreta. Se a desconsiderarmos, por outro lado,  a questão está correta, já que o programa finalístico entrega, de fato, bens e serviços à sociedade.

    GABARITO DA BANCA: CERTO

    GABARITO SUGERIDO: ERRADO

    Fonte:

    LEI Nº 13.971, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2019

  • Programas finalísticos são a base dos serviço ofertados pela sociedade.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • A questão trata dos PROGRAMAS, conforme estrutura da Lei do Plano Plurianual (PPA).

    Existem três tipos de programasFinalísticosGestão e Operações Especiais. Conforme a Lei do PPA vigente (2020 a 2023), constam apenas os programas finalísticos e de gestão, sendo:

    1) programa finalístico - conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes para enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta; e

    2) programa de gestão - conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, que não são passíveis de associação aos programas finalísticos, relacionadas à gestão da atuação governamental ou à manutenção da capacidade produtiva das empresas estatais.

    Portanto, na atual estrutura programática, é possível definir os programas finalísticos como sendo aqueles que estão relacionados a bens e serviços ofertados à sociedade (enfrentar problemas da sociedade). Os programas de gestão estão relacionados com atuação/manutenção estatal.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • PPA = é possível definir os programas finalísticos como sendo aqueles que estão relacionados a bens e serviços ofertados à sociedade.


ID
5452966
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A despesa pública possui classificações quanto aos aspectos qualitativos e quantitativos. Os aspectos qualitativos são formados pelas classificações por esfera, institucional, funcional e programática. Com relação a esse assunto, julgue o item que se segue.

A despesa é classificada em duas categorias econômicas: despesa corrente e despesa de capital.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Segundo art. 12 da Lei 4.320/64, a despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: despesas correntes e despesas de capital.

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-ce-de-administracao-orcamentaria-e-financeira-e-patrimonial-e-orcamento-publico/

  • Gabarito: Certo.

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    DESPESAS:

    Lei. 4.320/64, Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

    1. DESPESAS CORRENTES;
    2. DESPESAS DE CAPITAL.

    (CESPE/SEFAZ-CE/2021) A despesa é classificada em duas categorias econômicas: despesa corrente e despesa de capital.(CERTO)

    (CESPE/PGE-PE/2019) Segundo a categoria econômica, as despesas públicas são classificadas em despesas correntes e despesas de capital.(CERTO)

    (CESPE/ICBIO/2014) Assim como as receitas, as despesas podem ser classificadas em duas categorias econômicas: correntes e de capital.(CERTO)

    (CESPE/FNDE/2012) A despesa pública classifica-se, quanto à categoria econômica, como despesa corrente e despesa de capital.(CERTO)

    1) Despesas CORRENTES:

    • Despesas de Custeio;
    • Transferências Correntes

    (CESPE/FNDE/2012) Classificam-se como despesas de custeio as dotações para a manutenção de serviços anteriormente criados, incluindo-se as destinadas a obras de conservação e adaptação de bens imóveis. (CERTO)

    *(FUNDATEC/2019) Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas às quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.(CERTO)

    2) Despesas de CAPITAL:

    • Investimentos;
    • Inversões Financeiras;
    • Transferências de Capital

    (CESPE/DETRAN-PA/2006) Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas a aquisições de imóveis, aquisições de instalações, equipamentos e materiais permanentes e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.(CERTO)

    (CESPE/ANTT/2013) As inversões financeiras correspondem a um subgrupo da categoria econômica das despesas de capital que corresponde, entre outros exemplos, aos gastos com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.(CERTO)

    (CESPE/TRE-MT/2010) Os gastos públicos definidos como inversão financeira incluem a obtenção de título representativo do capital de empresas já constituídas SEM aumento de capital.(CERTO)

    (CESPE/Telebrás/2015) As dotações destinadas à constituição ou ao aumento do capital de entidades ou empresas com objetivos comerciais ou financeiros, incluindo entre estas, por exemplo, as operações bancárias ou de seguros, são classificadas como inversões financeiras.(CERTO)

    (CESPE/MPE-CE/2020) De acordo com a classificação de despesa pública estabelecida na Lei n.º 4.320/1964, as transferências de capital se referem às dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, bem como dotações para amortização da dívida pública.(CERTO)

    “Não é a força ou a sorte, mas o empenho e a persistência que determinam seu sucesso.”

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: No que diz respeito a Categoria econômica obedece ao critério econômico, e denota o impacto dos gastos públicos na economia do país, sendo classificada em duas categorias econômicas, com os seguintes códigos:

    3 – Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    4 – Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Gabarito: Certo!

    PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA

    - Qualitativa

    -- Classificação por esfera

    -- Classificação Institucional

    -- Classificação Funcional

    -- Estrutura Programática

    - Quantitativa

    -- IDOC

    -- IDUSO

    -- Fonte de Recursos

    -- Natureza da Despesa (CGMED)

    ---- Categoria Econômica (Despesa Corrente e Despesa de Capital)

    ---- Grupo Natureza de Despesa

    ---- Modalidade de Aplicação

    ---- Elemento de Despesa

    ---- Desdobramento Facultativo do Elemento

    -- Identificador de Resultado Primário

  • Gab: CERTO

    Questão clássica do Cespe. Com este esquema vocês conseguirão acertar qualquer questão desse tipo, veja!

    1. Esquematizando...
    • Quanto à Natureza ou Ingresso                                -----------> Orçamentária e Extraorçamentária;
    • Quanto à Categoria Econômica                             -----------Corrente e de CapitalGABARITO.
    • Quanto à Afetação Patrimonial                                   -----------> Efetiva e Não-Efetiva;
    • Quanto à Regularidade ou Obrigatoriedade       --------------> Originária e Derivada;
    • Quanto à Apuração do Resultado Primário               -----------> Primárias e Financeiras.

    FONTE: Meu resumo de AFO, pág. 14. Baixe sua amostra: Linkt.ee/soresumo

    Erros, mandem mensagem :)

  • GABARITO: CERTO

    Categoria econômica da despesa:

    • Despesas Correntes: São aquelas receitas que não contribuem, DIRETAMENTE, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    • Despesas de Capital: São as que contribuem, DIRETAMENTE, para a formação ou aquisição de um bem de capital
  • As categorias econômicas se dividem em corrente e capital.

  • De acordo com o Manual Técnico de Orçamento (MTO) 2021, quanto à categoria econômica (1º nível da classificação por natureza da despesa), as despesas orçamentárias, assim como as receitas, classificam-se em:

    - Despesas Correntes: as que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital;

    - Despesas de Capital: as que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • De acordo com o Manual Técnico de Orçamento (MTO) 2021, quanto à categoria econômica (1º nível da classificação por natureza da despesa), as despesas orçamentárias, assim como as receitas, classificam-se em:

    • Despesas Correntes: as que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital;

    • Despesas de Capital: as que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    Gabarito do professor: CERTO

  • Certo.

    Despesa orçamentária (DO) é o gasto público, dividindo-se em despesa corrente (DC) e despesa de capital (DK). 

    DK é aquela que contribui para aquisição ou formação de bem de capital (patrimônio); ou ainda para redução do principal da dívida

    – Inversão financeira: aquisição de um bem de capital; 

    – Investimento: formação de um bem de capital; 

    – Amortização da dívida: redução do principal da dívida. 

    DC é aquela que não contribui para nenhum dos elementos para os quais a DK contribui.

    Fonte: Anderson Ferreira - Grancursos.


ID
5467303
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item. 

O conceito de eficácia possui ênfase nos métodos e procedimentos, enquanto o de eficiência dá enfoque ao alcance de resultados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado.

    É justamente o inverso.

    Correto seria dizer: O conceito de eficiência possui ênfase nos métodos e procedimentos, enquanto o de eficácia dá enfoque ao alcance de resultados.

    EFICIÊNCIA: capacidade de produzir o máximo resultado quando a mínima quantidade de recursos (fazer da maneira correta);

    EFICÁCIA: relação entre resultado pretendido e resultado atingido (fazer a coisa certa - chegar ao objetivo);

    Fonte: Comunidade QC + anotações pessoais.

  • Gabarito: Errado

    Clássico do cespe: inverter os conceitos para confundir o candidato.

  • O conceito de eficácia possui ênfase no alcance de resultados, enquanto o de eficiência dá enfoque nos métodos e procedimentos (nos meios).

    Conceitos invertidos

  • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

    O conceito de eficácia possui ênfase no alcance de resultados, enquanto o de eficiência dá enfoque nos métodos e procedimentos (nos meios).

  • GAB: ERRADO.

    4 E's da Administração:

    Eficiência

    • Meios e métodos.
    • Rotinas e manuais.
    • Fazer as coisas da forma correta.

    Eficácia

    • Fins e propósitos.
    • Foco nos objetivos, resultados.
    • Fazer as coisas certas.

    Efetividade

    • Efeitos, impactos.
    • Eficiência + Eficácia.

    Economicidade

    • Minimizar custos sem comprometer a qualidade.
  • Lembre-se sempre:

    EFICÁCIA: FAZER A COISA CERTA

    EFICIÊNCIA: FAZER AS COISAS DA MELHOR FORMA

    EFETIVIDADE: IMPACTOS NO AMBIENTE/SOCIEDADE

    Fonte: MEUS RESUMOS

    Qualquer erro, me avisem!

  • Gab: ERRADO

    A questão está errada porque troca os conceitos de eficiência e eficácia, veja bem...

    1. Eficiência: fazer mais com menos --> Recursos
    2. EFICÁCIA: alcançar metas --> Resultados 
    3. Efetividade: mudança de cenário --> Impacto 
    4. Economicidade: fazer mais com menos recursos e mantendo a qualidade --> Qualidade 

    EM BREVE materiais gratuitos --> Linktr.ee/soresumo

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • Ajuda na hora de resolver =

    Eficiência = métodos

    Eficácia = resultados

  • ITEM: E

  • Eficiência → possui ênfase nos métodos e procedimentos, enquanto o de eficácia da enfoque ao alcance de resultados.

    Eficiência é a capacidade do AD. de obter bons produtos como produtividade e desempenho, utilizando a menor quantidade de recursos possíveis, como tempo, mão-de-obra e material, ou mais produtos utilizando a mesma quantidade do recurso.

    Possui foco interno e refere-se aos custos envolvidos.

    Eficiência → Fazer as coisas de maneira adequada;

                     → Resolver os problemas que surgem;     

                     → Salvaguardar os recursos aplicados pela empresa;

                     → Cumprir os deveres e as responsabilidades estabelecidas; e

                    → Reduzir custos.

    Eficácia é a capacidade de fazer aquilo que é preciso, que é certo para se alcançar determinado objetivo, escolhendo os melhores meios e produzir um produto adequado ao mercado.

    Possui foco externo e refere-se aos resultados.

    Eficácia → Fazer as coisas contas, ou seja, fazer o que precisa ser feito;

    → Produzir alternativas criativas para várias situações;

    → Maximizar a utilização dos recursos disponíveis;

    → Obter os resultados estabelecidos e esperados no planejamento das empresas; e

    → Aumentar os resultados da empresa (lucro, participação de mercado).

  • Gabarito: E

    A eficácia visa à consecução dos objetivos; tem, portanto, a finalidade de atingir os resultados. A eficiêcia, por sua vez, utiliza-se métodos e procedimentos para conseguir o máximo de resultados utilizando-se o mínimo de recursos possíveis, sem, é claro, deixar de lado a qualidade.

  • Para resolução da questão, faz-se necessário o conhecimento de Eficiência, Eficácia e Efetividade. 

    Eficiência é o uso racional e econômico dos insumos na produção de bens e serviços; é uma relação entre insumos e produtos. Insumos são recursos humanos, materiais e componentes. A eficiência também considera o custo dos insumos e não pode comprometer a qualidade.

    Eficácia é o grau de alcance das metas, é uma medida de resultados utilizada para avaliar o desempenho da administração. Demonstra a capacidade de entregar bens/serviços imediatos. A eficácia não considera custos.

    Efetividade refere-se à capacidade de fazer uma coisa da melhor maneira possível e no maior grau de racionalidade possível, gerando um impacto positivo no público-alvo.

    Analisando a afirmativa, temos que, de fato a eficácia possui ênfase nos métodos e procedimentos, porém, a eficiência esta relacionada ao uso racional dos insumos, e não ao alcance de resultados. Dessa forma a alternativa torna-se errada.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Gabarito Errado.

    Os conceitos foram invertidos.

    EFICIÊNCIA possui ênfase nos métodos e procedimentos;

    EFICÁCIA dá enfoque ao alcance de resultados.

  • ERRADO. Na verdade é o contrário.
  • Nossa que questão nível fundamental pra auditor

  • isso é eficiência
  • GAB ERRADO

    DIFERENÇAS ENTRE:

    Eficiência:

    1. Ênfase nos meios;
    2. Fazer corretamente as coisas;
    3. Resolver problemas;
    4. Ausência de desperdícios;
    5. Uso econômico de recursos;
    6. Mais resultados com menos recursos utilizados.

    Eficácia:

    1. Ênfase nos resultados;
    2. Fazer as coisas certas;
    3. Atingir os objetivos;
    4. Capacidade de realizar resultados;
    5. Grau de realização dos objetivos.

    Efetividade: Impacto social causado pelo ato praticado.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Não confunda alhos com bugalhos!


ID
5467315
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item. 

Na análise SWOT, pontos fortes se referem às questões ambientais favoráveis ao desempenho organizacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado.

    Na matriz SWOT, as forças e fraquezas dizem respeito a sua empresa (âmbito interno). As oportunidades e ameaças falam sobre fatores externos, que são incontroláveis.

    Fonte: Comunidade QC + anotações pessoais.

  • Seria OPORTUNIDADE

  • Pontos fortes se referem a questões internas e não ambientais

  • GAB: ERRADO.

    Análise SWOT

    Ambiente Externo:

    • Oportunidades;
    • Ameaças

    Ambiente Interno:

    • Forças;
    • Fraquezas.
  • ERRADO

    Ajuda na memorização:

    F.O.F.A

    Ambiente Interno:

    Forças;

    Fraquezas.

    Ambiente Externo:

    Oportunidades;

    Ameaças

  • FATORES AMBIENTAIS NÃO SÃO REFERENTES A FATORES INTERNOS?????

  • Gab: ERRADO

    Mas cabe recurso! Os Pontos FORTES na Análise SWOT servem sim para destacar um ambiente FAVORÁVEL ao desempenho da organização. Veja!

    A SWOT divide a análise em Interna e Externa.

    • Ambiente Interno -->
    1. Forças: destacam pontos fortes e favoráveis às ações. Ex: domínio de conhecimento em Administração.
    2. Fraquezas: fraquezas desfavoráveis que deixam a organização frágil. Ex: falta de qualificação.

    _________________Portanto, Domínio em Administração + Força Interna = Ambiente favorável.

    • Ambiente Externo -->
    1. Oportunidades: benefícios fora da organização/ impulsionam seu crescimento. Ex: aumento na demanda.
    2. Ameaças: afetam negativamente o negócio/ tornam a organização vulnerável. Ex: aumento de tributo.

    ________________Portanto, Aumento na demanda + Oportunidades = Ambiente Favorável.

    ------

    Assim, a questão limita a linha de pensamento do candidato em generalizar o uso da palavra "ambiente", pois não utiliza argumentos suficientes que se refira ao ambiente externo. A citação apenas das palavras "questões", "ambientais" e "favoráveis" é muito ampla para que se julgue com objetividade o erro da questão, uma vez que tanto os pontos fortes do ambiente interno, quanto as oportunidades do ambiente externo trazem questões ambientais favoráveis às praticas organizacionais e que a torna concorrente!

    Certamente eu entraria com recurso!

  • Concordo com a Latanne. A palavra é ambígua na questão. Fatores ambientais pode ser externo ou interno. Só quem sabe, sabe.
  • Questão cabe recurso, pois a ferramenta trabalha com duas linguagem de ambiente (interno e externo). Cespe caindo ladeira abaixo esse ano. a FGV agradece hahahaha

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • Errei por considerar esse "AMBIENTE", como interno. Poxa!

  • GAB ERRADO

    MATRIZ SWOT faz parte do PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO e é utilizada na fase de Diagnóstico Institucional, visando identificar pontos fortes e fracos (análise interna) da organização, assim como oportunidades e ameaças (análise externa). Grande parte da literatura a define como uma etapa posterior a definição da Missão e Visão e anterior à definição dos Objetivos a serem alcançados.

    Análise de cenários, que pode ser interno ou externo: MATRIZ SWOT/ FOFA. Determina quais são as forças e as fraquezas, assim como as oportunidades e as ameaças à organização, sendo:

    ANÁLISE INTERNA

    • FORÇAS: são competências, ou seja, características positivas da organização.
    • FRAQUEZAS: são deficiências, ou seja, características negativas da organização. 

    ANÁLISE EXTERNA

    • OPORTUNIDADES: são condições favoráveis que podem ser usadas para que a organização alavanque o seu desempenho.
    • AMEAÇAS: são dificuldades que podem dificultar o desempenho da organização.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS

  • A matriz SWOT traduzida para a língua portuguesa significa "FOFA" Strengths Força; Weaknesses Fraqueza; relacionam-se ao ambiente interno (o ambiente controlável ou gerenciável pela organização), Oportunities oportunidades; e Threats ameaças; refletem o ambiente externo (ambiente não controlável ou não gerenciável pela organização).

  • Gabarito: E

    A matriz SWOT, ou no português FOFA, analisa os pontos fortes e os pontos fracos no ambiente interno à organização, podendo ser controlados por esta. Já quanto ao ambiente externo, analisa as oportunidades e ameaças em seu ambiente externo; estes, por sua vez, são fatores incontroláveis pela organização.

  • Para resolução da questão, faz-se necessário o conhecimento da etapa diagnóstico institucional/estratégico do planejamento estratégico.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A finalidade do diagnóstico estratégico é identificar os pontos fortes e fracos da organização (ambiente interno), e analisar as oportunidades e ameaças com as quais a organização vai ter que lidar no ambiente externo.

    Uma das ferramentas mais utilizadas na análise de diagnóstico é a matriz SWOT (acrônimo dos termos em inglês: Strengths = forças; Weaknesses = fraquezas; Opportunities = oportunidades; Threats = ameaças).

    Essa matriz também é conhecida como FOFA que é acrônimo dos termos em português: forças, oportunidades, fraquezas e ameaças.

    Nesta matriz, é feita uma análise das forças e fraquezas da organização (ambiente interno) e das ameaças e oportunidades que ela pode ter de enfrentar (ambiente externo).

    Por fim, cabe ressaltar que forças e fraquezas são variáveis controláveis. Por outro lado, oportunidades e ameaças são variáveis incontroláveis.

    Ante o exposto, a questão está errada ao afirmar que pontos fortes se referem às questões ambientais (ambiente externo), uma vez que pontos fortes se referem ao ambiente interno da organização.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • ANÁLISE SWOT 

    Strengths --- Forças

    Weaknesses --- Fraquezas

    Opportunities --- Oportunidades

    Threats --- Ameaças

  • Errado.

    Questões ambientais favoráveis ao desempenho organizacional são consideradas oportunidades, por estarem inseridas no ambiente externo e fora do controle da organização.

  • ERRADO. os pontos fortes e fracos se referem ao ambiente interno, enquanto as oportunidades e as ameaças se tratam do ambiente externo.
  • Acredito que a banca considerou "questões ambientais" como sendo o contrário de "questões organizacionais". Assim, a primeira seria ambiente externo e a segunda ambiente interno. Entretanto, face à ambiguidade da questão, cabe recurso.

  • Outro lixo! Ambiente pode ser interno tb. E "questões" não pode ser mais genérico, né?

  • Tantos questões ambientais interno e externo são favoráveis ou desfavoráveis ao desempenho organizacional

  • ERRADO

    Questões ambientais favoráveis = OPORTUNIDADES

    Resumo da Matriz Swot:

    pontos fortes ------------ interno-------------controlável

    pontos fracos------------- interno--------------controlável

    oportunidades------------externo---------------incontrolável

    ameaças---------------------externo---------------incontrolável

  • As forças e fraquezas estão relacionadas a capacidade das empresas.

    Já as Oportunidades e Ameaças estão relacionadas ao ambiente externo que a cerca, e que a empresa não possuí controle.

    Gabarito E.


ID
5467321
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item. 

A partir do planejamento operacional, geram-se planos operacionais, que, por sua vez, se desdobram em programações de tarefas.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Chiavenato, o planejamento operacional é constituído de uma infinidade de planos operacionais que proliferam nas diversas áreas e funções dentro da organização. Os planos Operacionais podem ser classificados em quatro tipos:

    1 - Procedimentos: são os planos operacionais relacionados com métodos.

    2 - Orçamentos: são os planos operacionais relacionados com dinheiro.

    3 - Programas (ou programações): são os planos operacionais relacionados com tempo. Consistem em planos que correlacionam duas variáveis: tempo e atividades que devem ser executadas ou realizadas.

    4 - Regulamentos: são os planos operacionais relacionados com comportamentos das pessoas.

    Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 

  • O planejamento operacional gera diversos planos operacionais. Esses planos, por sua vez, geram programações de tarefas (ou seja, programas relacionados com cronograma das atividades, com o tempo).

  • CERTO

    Estratégico - Longo prazo;

    Tático - Médio prazo;

    Operacional - Curto prazo

  • planejamento operacional é:

    -Curto prazo

    -atividades do dia a dia

    -divididos em tarefas

    É A PONTA DA LINHA

  • Gabarito: C

    O planejamento operacional, em síntese, é voltado para o curto prazo; ou seja, envolve cada tarefa ou atividade de forma isolada. Aqui, busca-se formalizar as metodologias que serão aplicadas no dia a dia da organização buscando-se a eficiência.

  • GAB CERTO

    • NÍVEIS ----- HABILIDADES ----- HIERARQUIA ------- FOCOS DE ATUAÇÃO -----------PRAZOS
    1. Estratégico --conceituais-----------Direção ---------------em toda a empresa ----------------longo
    2. Tático -----------humanas-------------Gerência -------------em departamentos/áreas --------médio
    3. Operacional --Técnicas -------------Supervisão ------------em tarefas --------------------------curto

    Planejamento operacional: é conduzido pelos níveis mais baixos da gerência/supervisão operacional, buscando formalizar as metodologias a serem aplicadas no dia a dia dos funcionários e como será a operacionalização dos trabalhos corriqueiros. Com isso, contribui para o sucesso do planejamento tático e, como consequência, para o do planejamento estratégico. Neste nível existe o controle operacional, que verifica se os procedimentos previstos foram implementados corretamente. Em resumo: é voltado para o curto prazo; envolve cada tarefa ou atividade isoladamente; é voltado para a eficiência.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS

  • O planejamento ocorre em 3 níveis hierárquico: planejamento estratégico, planejamento tático e operacional.

    Planejamento estratégico é global, considerando a organização como um todo; logo, orienta o planejamento tático;

    Planejamento tático é mais setorial; logo, considera as prescrições gerais do planejamento estratégico e detalha isso mais especificamente para o departamento, área ou setor;

    Planejamento operacional "bate" em cima das tarefas, operações, atividades; logo, considera, de forma mais específica, o planejamento tático e, por consequência, as prescrições gerais do Planejamento estratégico.

    Considerando a hierarquia organizacional, o autor Chiavenato (2003) destaca 3 níveis de objetivo: estratégico, tático e operacionais.

    Objetivos estratégico: são chamados objetivo organizacionais ou seja, objetivos amplos que abrangem a organização como uma totalidade.

    Suas características básicas são: globalidade Iongo prazo;

    Objetivos táticos: são chamados objetivos departamentais, ou seja, objetivos referentes a cada departamento da organização. Suas características básicas são: ligação com cada departamento e médio prazo;

    Objetivos operacionais: são objetivos referentes a cada atividade ou tarefa. Suas características basicas são: detalhamento curto prazo.

  • NÍVEIS ORGANIZACIONAIS:

    Estratégico: Institucional → Organização como um todo → Ambiente externo e interno → Diretores e presidentes → Longo Prazo Eficácia e efetividade → Estratégias, mudança ambiental

     

    Tático: Intermediário → Gerentes e Chefes de departamento → Foco em unidades ou departamentos Médio Prazo → Interpretar decisões tomadas, Elo entre os 3 níveis → Envolve cada departamento específico → produção, financeiros, marketing, e recursos humanos

     

    Operacional: Operacional → Especifica a um grupo de indivíduos → Supervisores → Curto Prazo → Guiam o chão de fábrica (operação) → Procedimentos, Orçamentos, Programas e Regulamentos.

    PETRO 2022 - ENG. PRODUÇÃO BORAAA

  • Planeja um plano!

  • A parte operacional de uma empresa, como o próprio nome já diz, trata-se de operações. Ali serão executadas todas as funções e tarefas para que o produto seja concretizado.

    Pensando nisso, toda o planejamento feito para essa parte da empresa estará voltado para a elaboração de tarefas e consequentemente a programação de como e em que sequência as ações serão feitas.

    Resposta C.


ID
5467324
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item. 

O controle estatístico de qualidade (CEQ) é uma ferramenta de gestão da qualidade destinada a identificar desvios, erros e discrepâncias no processo produtivo.

Alternativas
Comentários
  •   O controle estatístico da qualidade é utilizado por amostragem para analisar a qualidade dos produtos e caso seja detectado algum problema corrigir

  • GAB CERTO

    O Controle Estatístico da Qualidade (CEQ) tem o objetivo principal de acompanhar a qualidade durante a produção, prevenindo possíveis erros, evitando custos com retrabalhos e economia de tempo na separação dos produtos defeituosos e dos produtos que atendem as características exigidas.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Esse CEQ é outro nome para o CEP(Controle Estatístico de Processo)?

  • GAB. C

    CEQ - Controle Estatístico de Qualidade que é baseado nas técnicas de determinação do momento em que os erros tolerados na produção começam a ultrapassar os limites de tolerância, quando então a ação corretiva torna-se necessária.

  • Controle Estatístico de Qualidade NÃO é Ferramenta de Gestão da Qualidade....representa uma era evolutiva do processo de gestão. Gabarito ERRADO


ID
5467330
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de aspectos da administração geral, julgue o seguinte item. 

A análise do retorno sobre o investimento busca mensurar o sucesso obtido pela organização, com base no seu investimento de capital e nos ganhos obtidos.

Alternativas
Comentários
  • A análise do retorno sobre o investimento busca mensurar o sucesso obtido pela organização, com base no seu investimento de capital e nos ganhos obtidos. Resposta: Certo.

    Em finanças, retorno sobre o investimento, também chamado taxa de retorno, taxa de lucro ou simplesmente retorno, é a relação entre a quantidade de dinheiro ganho como resultado de um investimento e a quantidade de dinheiro investido.

  • GAB: CERTO.

    Ao se calcular o ROI, é possível mensurar quais foram os ganhos ou as perdas obtidos com os recursos que foram injetados em um determinado investimento.

    Reforçando:

     Q1803671 - Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PG-DF Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - PG-DF - Analista Jurídico - Administração 

    Denomina-se como retorno sobre o investimento (ROI) a medida dos ganhos obtidos por uma organização em relação ao investimento de capital realizado. Gab: CERTO.


ID
5467357
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

    Ao final do primeiro bimestre de exercício de 2021, constatou-se que as receitas efetivamente arrecadadas por determinado ente subnacional haviam sido inferiores às projetadas na lei orçamentária anual (LOA) e que não será atingida a meta de resultado primário definida na lei de diretrizes orçamentárias (LDO). Em 2020 e 2021, o estado de calamidade pública foi reconhecido tanto pelo Congresso Nacional como pelas assembleias legislativas estaduais.
Considerando o previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o item que se segue, acerca da situação hipotética apresentada. 

Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, bem como o Ministério Público, deverão, cada um em ato próprio, nos trinta dias subsequentes, limitar os empenhos e as movimentações financeiras nos montantes necessários para a obtenção do reequilíbrio orçamentário, conforme estabelecido na LDO e na LRF.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de previsão do art. 9º da LRF:

    • Art. 9 Se verificado, ao final de um BIMESTRE, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os PODERES e o MINISTÉRIO PÚBLICO promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos 30 (trinta) dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela LDO (lei de diretrizes orçamentárias).

    Creio que o erro da assertiva seja mencionar, em sua última parte, "(...) e na LRF", pois o dispositivo legal não dispõe assim expressamente.

    Entretanto, acredito que não esteja errada a questão, pois de fato a regulamentação da limitação de empenho está prevista na LRF.

  • A questão informa que o estado de calamidade pública foi reconhecido tanto pelo Congresso Nacional como pelas assembleias legislativas estaduais. Nesse caso, estará dispensada a limitação de empenho!

    LRF

    Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembléias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a situação:

    I - serão suspensas a contagem dos prazos e as disposições estabelecidas nos arts. 23 , 31 e 70;

    II - serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9.

    Bons estudos!

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • LRF Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    Art. 9 § 3 No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caputé o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias

  • Gabarito ERRADO

    Como há o estado de calamidade reconhecido pelo Congresso e pela assembleia legislativa, estão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista, conforme disposto no art. 65 da LRF.

    Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a situação:

    (…)

    II – serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9º.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-sefaz-ce-extraoficial-afo/

  • Em caso de CALAMIDADE PÚBLICA (exemplo: COVID 19): Lei Complementar nº 173, de 2020.

    Ficam SUSPENSOS os prazos:

    a) de recondução dos limites dos gastos COM PESSOAL

    b) de recondução dos limites dos gastos da DÍVIDA CONSOLIDADA.

    NO CASO DE CALAMIDADE PÚBLICA POR CAUSA DA COVID 19, A LC 173/2020 FLEXIBILIZOU QUASE TUDO DA LRF: Todo esse regramento de flexibilização é aplicável à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

    1) NÃO haverá limitação de empenho do art. 9.

    2) serão dispensados os limites, condições e restrições para:

    2.1) contratação e aditamento de operações de crédito;

    2.2) concessão de garantias;

    2.3) contratação entre entes da Federação; e 

    2.4) recebimento de transferências voluntárias;

    FICOU PERMITIDO:

    1) operação de crédito entre um ente da Federação e outro

    2) operações de crédito que, em regra são vedadas do art 38 LTF

    3) poderá o titular de Poder ou órgão contrair obrigação de despesa, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, AINDA que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa.

    4) PODERÁ O EXECUTIVO DESCUMPRIR A PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA e usar de forma DIVERSA RECURSOS VINCULADOS, desde que os recursos arrecadados sejam destinados ao combate à calamidade pública;   

    4) Foram afastadas as regras para RENÚNCIA DE RECEITA, GERAÇÃO DE DESPESAS em GERAL e GERAÇÃO DE DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUADO (artigos 14, 16 e 17 da LRF), desde que o incentivo ou benefício e a criação ou o aumento da despesa sejam destinados ao combate à calamidade pública.   

    SÓ NÃO FORAM AFASTADAS AS REGRAS SOBRE TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO. TODO O RESTO FOI AFASTADO POR CAUSA DA PANDEMIA

  • JURIS CORRELACIONADA LC 173/2020: COMBATE A PANDEMIA E FLEXIBILIZAÇÃO DA LRF

    INFO 1.009 STF: ORÇAMENTO / LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

    A Lei Complementar 173/2020, que estabeleceu o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus (Covid-19), é formal e materialmente constitucional.

    O § 6º do art. 2º da LC 173/2020 não ofende a autonomia dos estados, Distrito Federal e municípios, pois a norma apenas confere uma benesse fiscal condicionada à renúncia de uma pretensão deduzida em juízo. Por ser uma norma de caráter facultativo, e estando resguardada a autonomia dos entes menores, compete a cada gestor verificar a oportunidade e conveniência, dentro do seu poder discricionário, de abrir mão de ação judicial. Não sendo interessante para o ente, basta não renunciar à ação judicial e prosseguir com a demanda.

    Além disso, por caracterizar norma de caráter facultativo — faculdade processual —, o art. 2º, § 6º, da LC 173/2020, ao prever o instituto da renúncia de direito material em âmbito de disputa judicial entre a União e os demais entes, não viola o princípio do devido processo legal. 

    Já o art. 7º, primeira parte, da LC 173/2020 apenas reforçou a necessidade de uma gestão fiscal transparente e planejada, impedindo que atos que atentem contra a responsabilidade fiscal sejam transferidas para o próximo gestor, principalmente quando em jogo despesas com pessoal. A norma não representa afronta ao pacto federativo, uma vez que diz respeito a tema relativo à prudência fiscal aplicada a todos os entes da federação.

    Quanto à alteração do art. 65 da Lei de Responsabilidade Fiscal, o art. 7º da LC 173/2020 possibilitou uma flexibilização temporária das amarras fiscais impostas pela LRF em caso de enfrentamento de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional. Na prática, observou-se, com a pandemia do coronavírus, que o art. 65 da LRF, em sua redação original, se mostrou insuficiente para o devido enfrentamento da crise de saúde pública e fiscal decorrentes da Covid-19, sendo necessárias, portanto, outras medidas para superar os problemas decorrentes da calamidade pública.

    Com relação ao art. 8º da LC 173/2020, observa-se que o dispositivo estabeleceu diversas proibições temporárias direcionadas a todos os entes públicos, em sua maioria ligadas diretamente ao aumento de despesas com pessoal. Nesse sentido, a norma impugnada traz medidas de contenção de gastos com funcionalismo, destinadas a impedir novos dispêndios congelando-se o crescimento vegetativo dos existentes, permitindo, assim, o direcionamento de esforços para políticas públicas de enfrentamento da calamidade pública decorrente da pandemia da Covid-19.

    CONTINUA

    FONTE DOD

  • Gabarito ERRADO

    Como há o estado de calamidade reconhecido pelo Congresso e pela assembleia legislativa, estão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista, conforme disposto no art. 65 da LRF.

    Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a situação:

    (…)

    II – serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9º.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-sefaz-ce-extraoficial-afo/

  • Trata-se de uma questão sobre conceitos básicos de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Primeiramente, vamos ler os arts. 9º e 65 da LRF:

    “Art. 9º. Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. [...]

    Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a situação: [...]

    II - serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9º".

     
    Logo, em situações de calamidade o que é determinado no art. 9º da LRF é dispensado. Por isso, o que consta na assertiva está incorreto. Em outras situações, estaria correto.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO

  • Errei por não ter visto que tinha texto associado.. kkkkk

  • Em caso de CALAMIDADE PÚBLICA (exemplo: COVID 19): Lei Complementar nº 173, de 2020.

    Ficam SUSPENSOS os prazos:

    a) de recondução dos limites dos gastos COM PESSOAL

    b) de recondução dos limites dos gastos da DÍVIDA CONSOLIDADA.

    NO CASO DE CALAMIDADE PÚBLICA POR CAUSA DA COVID 19, A LC 173/2020 FLEXIBILIZOU QUASE TUDO DA LRF: Todo esse regramento de flexibilização é aplicável à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

    1) NÃO haverá limitação de empenho do art. 9.

    2) serão dispensados os limites, condições e restrições para:

    2.1) contratação e aditamento de operações de crédito;

    2.2) concessão de garantias;

    2.3) contratação entre entes da Federação; e 

    2.4) recebimento de transferências voluntárias;

    FICOU PERMITIDO:

    1) operação de crédito entre um ente da Federação e outro

    2) operações de crédito que, em regra são vedadas do art 38 LTF

    3) poderá o titular de Poder ou órgão contrair obrigação de despesa, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, AINDA que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa.

    4) PODERÁ O EXECUTIVO DESCUMPRIR A PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA e usar de forma DIVERSA RECURSOS VINCULADOS, desde que os recursos arrecadados sejam destinados ao combate à calamidade pública;   

    4) Foram afastadas as regras para RENÚNCIA DE RECEITA, GERAÇÃO DE DESPESAS em GERAL e GERAÇÃO DE DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUADO (artigos 14, 16 e 17 da LRF), desde que o incentivo ou benefício e a criação ou o aumento da despesa sejam destinados ao combate à calamidade pública.   

    SÓ NÃO FORAM AFASTADAS AS REGRAS SOBRE TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO. TODO O RESTO FOI AFASTADO POR CAUSA DA PANDEMIA

  • Fazendo uma comparação esdruxula com a vida prática. Se um ente familiar estiver morrendo, você contingencia gastos para a sua melhora? Não né, você economizaria dinheiro de outras despesas para alcançar ali um equilíbrio econômico e poder chegar mais perto de pagar a dívida promovida pelo problema de saúde do seu parente.

    Assim também é a Administração Pública: no Estado de Calamidade, inexiste fundamento para contingenciar orçamento na situação. Ao contrário, a Lei 4.320/64 prevê a concessão de crédito adicional extraordinário destinado à solução do problema, mesmo que o ente político não tenha cumprido a meta fiscal. Essa é, portanto, uma despesa não passível de contingenciamento.

    Dessa maneira, o legislador assim dispôs na Lei de Responsabilidade Fiscal:

    "Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a situação:

    (…)

    II – serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9º"

  • mas atenção:a calamidade publica gerada pela pandemia não é sem limites

    O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou improcedente a ação que pedia autorização para destinar, excepcionalmente, recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para ações de combate à pandemia da Covid-19. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6490, foi movida pelo governador do Piauí, Wellington Dias.

    Na sessão virtual, o Plenário acompanhou o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia, de que a pretensão viola a destinação mínima de recursos à manutenção e ao desenvolvimento do ensino exigida pelo artigo 212 da Constituição Federal. Em seu voto, a ministra Cármen Lúcia explicou que a Emenda 108/2020 acrescentou o artigo 212-A à Constituição da República e estabeleceu o Fundeb como um programa permanente. Por sua vez, a Lei 14.113/2020 revogou a antiga regulamentação do Fundo (Lei 11.494/2007), mas manteve sua natureza contábil e sua destinação voltada à manutenção e ao desenvolvimento da educação básica pública e à valorização dos profissionais da educação.

    Segundo a relatora, o pedido do governador buscava, na verdade, a suspensão temporária dos efeitos da legislação regulamentadora do Fundeb para permitir atuação contrária à norma constitucional. No entanto, o STF tem entendimento reiterado de que os recursos do Fundo não podem ser utilizados para gastos não relacionados à educação.

    Na avaliação da ministra, a pandemia decorrente do coronavírus, por mais que afete, de forma gravíssima e trágica, a economia e as finanças públicas, não justifica a utilização de verba constitucionalmente vinculada à educação para outros fins. Por fim, ela citou trecho da manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) que ressalta os impactos da pandemia também na educação e a necessidade de verbas para a implementação e a viabilização de aulas remotas e outras ações direcionadas à manutenção do ensino.

    fonte: https://www.fgm-go.org.br/stf-decide-que-recursos-do-fundeb-nao-podem-ser-utilizados-no-combate-a-covid-19/


ID
5467360
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

    Ao final do primeiro bimestre de exercício de 2021, constatou-se que as receitas efetivamente arrecadadas por determinado ente subnacional haviam sido inferiores às projetadas na lei orçamentária anual (LOA) e que não será atingida a meta de resultado primário definida na lei de diretrizes orçamentárias (LDO). Em 2020 e 2021, o estado de calamidade pública foi reconhecido tanto pelo Congresso Nacional como pelas assembleias legislativas estaduais.
Considerando o previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o item que se segue, acerca da situação hipotética apresentada. 

No caso do não atingimento da meta de resultado primário, a LDO deve definir as despesas orçamentárias que não podem ser contingenciadas, destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as outras despesas ressalvadas pela LDO e pela Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • § 3  A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

  • LRF

    Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    (...)

    § 2 Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.  

    ✍ Questões Inéditas → https://t.me/qinedita

  • GABARITO: CERTO.

    Art. 9, §2º, da LRF fixa as exceções ao procedimento de "contigenciamento" acaso se verifique que a realização das receitas não comportem o cumprimento das metas do Anexo de Metas Fiscais.

    Segundo tal dispositivo legal, NÃO serão objeto de limitação:

    1. obrigações constitucionais
    2. obrigações legais
    3. pagamento do serviço da dívida
    4. obrigações relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeado por fundo para tal finalidade
    5. ressalvas constantes na LDO

    Obs.: atentar que tai dispositivo foi recentemente alterado pela LC 177/2021 e, como já deu para ver, vai cair bastante nas provas.

    .

    .

    Segue texto legal:

    Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    [...]

    § 2 Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. 

  • Até onde eu sei, é a própria LRF que define as despesas que não podem ser contingenciadas: as que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, as destinadas ao pagamento do serviço da dívida, as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • LRF, Art. 9º, § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam (1) obrigações constitucionais e legais do ente (ex. saúde, educação), inclusive aquelas (2) destinadas ao pagamento do serviço da dívida, (3) (NOVIDADE) as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade e (4) as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.   

  • GABARITO: CERTO.

    LRF, Art. 9º, § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam (1) obrigações constitucionais e legais do ente (ex. saúde, educação), inclusive aquelas (2) destinadas ao pagamento do serviço da dívida, (3) (NOVIDADE) as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade e (4) as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.  

  • Trata-se de uma questão sobre conceitos básicos de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Primeiramente, vamos ler o caput do art. 9º da LRF:

    “Art. 9º. Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. (...) 

    Percebam que a questão está de acordo com o que consta no art. 9º da LRF.


    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO

  • (CERTO) O Poder Público deve fazer a análise do cumprimento de metas ao final do bimestre e, se constado o não cumprimento das metas de resultado primário ou nominal do Anexo de Metas Fiscais (AMF), o Poder Público tem que promover a limitação de empenhos (art. 9º, caput, LRF).

    Todavia, não serão objeto de limitação as despesas (art. 9º, §2º, LRF):

    a.      objeto de obrigação constitucional

    b.      para pagamento do serviço da dívida

    c.      destinadas à inovação e tecnologia (desde que custada por fundo específico)

    d.      outras ressalvadas pela LDO

  • LRF:

    “Art. 9º. Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias."

  • não serão objeto de limitação de empenho:

    a) obrigações constitucionais;

    b) obrigações legais

    c) pagamento de serviço da dívida

    d) despesas que foram expressamente ressalvadas na LDO

    e) pagamento com precatórios (ATENÇAO AQUI PARA A EC 114/2021)

    f) dívidas relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade.

    PELA EC 114/2021. ADCT, Art. 107-A. Até o fim de 2026, fica estabelecido, para cada exercício financeiro, limite para alocação na proposta orçamentária das despesas com pagamentos em virtude de sentença judiciária de que trata o art. 100 da Constituição Federal, equivalente ao valor da despesa paga no exercício de 2016, incluídos os restos a pagar pagos, corrigido na forma do § 1º do art. 107 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, devendo o espaço fiscal decorrente da diferença entre o valor dos precatórios expedidos e o respectivo limite ser destinado ao programa previsto no parágrafo único do art. 6º e à seguridade social, nos termos do art. 194, ambos da Constituição Federal, a ser calculado da seguinte forma:    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 114, de 2021)

  • Em que pese tenha a questão informado que a LDO é que define quais as despesas não passíveis de contingenciamento, o certo é que a LRF proíbe que a LDO promova o contingenciamento de despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente.

    Ou seja, é a LDO é que define quais despesas serão contingenciadas, desde que não inclua aquelas dispostas no art. 9º, § 2º da LRF, o qual assim dispõe:

    "Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    (...)

    § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias."

  • O cara que escreveu essa assertiva tava com 0,1 mg/l no sangue.


ID
5467399
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto aos tipos de inventários, critérios e métodos de avaliação de estoques, julgue o item a seguir.  

Por realizar uma média entre os preços de aquisição mais antigos e os mais novos, o método da média ponderada móvel invariavelmente aponta um custo da mercadoria vendida mais alto do que aquele que seria apurado pelo método PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair).

Alternativas
Comentários
  • O erro da questão está na palavra "invariavelmente". Em uma economia deflacionária o método PEPS representaria lucros menores. Isso porque o CMV seria maior nos produtos mais antigos do que nos mais novos.

  • Errado

    Ambiente Inflacionário: CMV (PEPS) < CMV (Custo Médio) < CMV (UEPS)

    Ambiente Deflacionário: CMV (PEPS) > CMV (Custo Médio) > CMV (UEPS)

  • Não só numa economia deflacionária, mas também pode ter conseguido a mercadoria com um fornecedor mais barato, ou conseguiu fazer uma negociação em que os produtos foram adquiridos por custo menor.

  • Imaginem o seguinte:

    Custo da mercadoria nos dias: 1- 10 $; 2 - 12 $ e 3- 14$

    Usando o PEPS o valor subiria conforme o custo para vendas em dias posteriores: custo para a do dia 1: 10; dia 2: 12...

    Usando a média móvel ponderada teríamos mais peso multiplicado pelos custos mais recentes, de fato, o custo seria maior.

    No entanto, a palavra INVARIAVELMENTE torna a assertiva errada pois em uma situação de preços menores mais recentes (em que os pesos da ponderação são maiores) o custo PODERIA ser menor que o PEPS.

  • Economia Inflacionaria

    • PEPS
    • CMV: Menor
    • Lucro: Maior
    • Estoque Final: Maior
    • UEPS
    • CMV: Maior
    • Lucro: Menor
    • Estoque Final: Menor
    • Média
    • Fica no meio

    Economia Deflacionária (Inverte tudo), porém a Média continua no meio. Ou seja, tanto faz a economia ser inflacionária ou deflacionária, o CMV na Média Ponderada será sempre no meio do PEPS e UEPS. Logo, não é maior.

  • economia inflacionaria:

    PEPS: TUDO MAIOR (lucro e estoque), exceto CMV

    UEPS: TUDO MENOR (lucro e estoque), exceto CMV

    MPM: MÉDIA VARIÁVEL

  • Pelo método PEPS as primeiras mercadorias que entram são as primeiras que saem. Isso quer dizer que a mensuração do custo das mercadorias vendidas (CMV) é realizada pelo custo de aquisição das primeiras mercadorias que entraram.

    Pelo método UEPS as últimas mercadorias que entram são as primeiras que saem. Isso quer dizer que a mensuração dos estoques (produtos que não foram vendidos) é realizada pelos custos de aquisição das primeiras compras (afinal as últimas compras foram baixadas por vendas).

    Sendo assim, conclui-se que:

    Num ambiente inflacionário (onde há aumento constante de preços), o CMV pelo método UEPS é o maior possível.

    Num ambiente deflacionário (onde há diminuição constante de preços), o CMV pelo método PEPS é o maior possível.

    No entanto, uma economia que apresente preços perfeitamente estáveis, qualquer que seja o método adotado, o CMV será o mesmo.

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

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  • GAB. ERRADO

    erro da questão está na palavra "invariavelmente". Em uma economia deflacionária o método PEPS representaria lucros menores. Isso porque o CMV seria maior nos produtos mais antigos do que nos mais novos.


ID
5467402
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto aos tipos de inventários, critérios e métodos de avaliação de estoques, julgue o item a seguir.  

Independentemente do método de custeio adotado, a regra “custo ou mercado, dos dois o menor” sempre deve ser aplicada quando se verificar que o estoque pode não ser realizado pelo valor que se esperava.

Alternativas
Comentários
  • Os estoques devem ser mensurados pelo Custo ou pelo Valor Realizável Líquido, dos dois o menor. O problema é que, de acordo com o CPC 16, o VRL não é sinônimo de Valor de Mercado.

    7. O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete o preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do mesmo estoque no mercado principal (ou mais vantajoso) para esse estoque ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração. O primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda. 

  • ****MENSURAÇÃO DOS ESTOQUES:

    CPC 16 - Estoques devem ser mensurados pelo VALOR DE CUSTO OU PELO VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO (VRL), dos 2 o MENOR.

    Lei. 6.404 - Estoques devem ser mensurados pelo VALOR DE MERCADO / VALOR JUSTO.

  • (ERRADO)

    Quer mais? Então toma!!!

    Ano: 2016 | Banca: CEBRASPE | Órgão: TCE-PA

    Na avaliação dos estoques que uma entidade mantém para a venda, utiliza-se a regra do valor de custo ou a do valor de mercado, devendo-se optar pelo menor valor.

    (ERRADO)

  • O estoque é avaliado pelo valor de custo ou valor realizável líquido,dos dois o menor!

  • Gabarito: ERRADO

    Pelo CPC 16:

    Estoques – Valor de custo ou realizável líquido – Dos dois o MENOR

    CUIDADO! Pela lei 6404:

    REGRA: AVALIADO PELO CUSTO DE AQUISIÇÃO OU PRODUÇÃO.

    EXCEÇÃOAVALIADO PELO VALOR DE MERCADO QUANDO O VALOR DE CUSTO FOR SUPERIOR AO VALOR DE MERCADO.

  • CPC 16 - Devem ser mensurados pelo VALOR DE CUSTO ou pelo VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO (VRL), dos 2 o MENOR.

    Lei. 6.404 - Devem ser mensurados pelo VALOR DE CUSTO. EXCEÇÃO: Mensurados pelo VALOR DE MERCADO quando o VALOR DE CUSTO for SUPERIOR.

  • MENSURAÇÃO DOS ESTOQUES:

    CPC 16 - Estoques devem ser mensurados pelo VALOR DE CUSTO OU PELO VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO (VRL), dos 2 o MENOR.

    Lei. 6.404 - Estoques devem ser mensurados pelo VALOR DE MERCADO / VALOR JUSTO.

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16 os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

    Muitos alunos podem confundir a expressão “valor justo”, citada na assertiva, com o “valor realizável líquido”. O Pronunciamento Técnico CPC 16, no entanto, nos ensina que:

    7. O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete o preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do mesmo estoque no mercado principal (ou mais vantajoso) para esse estoque ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração. O primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda.

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • ERRADO

    MENSURAÇÃO DO ESTOQUE ("C.R")

    Valor de CUSTO

    ou

    Valor REALIZÁVEL LÍQUIDO

    (dos 2 o Menor)

    ________________________________________________

    obs: Não confundir com Recuperabilidade do Ativo ("J.U")

    Valor Justo

    ou

    Valor de Uso

    (dos 2 o Maior)

  • Questão exige conhecimento sobre avaliação de estoques, objeto do CPC 16 (R1) - Estoques.

    Segundo o CPC 16, os estoques devem ser mensurados pelo custo ou valor realizável líquido, dos dois o menor (item 9).


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • GAB. ERRADO

    CPC 16 - Estoques devem ser mensurados pelo VALOR DE CUSTO OU PELO VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO (VRL), dos 2 o MENOR.

    Lei. 6.404 Estoques devem ser mensurados pelo VALOR DE MERCADO / VALOR JUSTO.

  • Texto do Pronunciamento CPC 16, item 9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Esta é a regra básica de mensuração dos estoques, que anteriormente era chamada de: “custo ou mercado, dos dois o menor”.

    Lembramos que Valor Realizável Líquido é o preço de venda deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.

  • Faltou AO PROFESSOR justificar o gabarito. A regra “custo ou mercado, dos dois o menor” SEMPRE deve ser aplicada?


ID
5467531
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere ao direito constitucional, julgue o item a seguir.

O dever de sigilo fiscal é extensível aos órgãos de persecução penal que legalmente receberem da autoridade fazendária competente informações assim classificadas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.

    Os órgãos de persecução penal, embora recebam dados fiscais dos contribuintes transferidos pela autoridade fazendária, têm o dever de observância do disposto no artigo 5º, inciso XII, da CF/88, segundo o qual é inviolável o sigilo de dados.

    “1. É constitucional o compartilhamento dos relatórios de inteligência financeira da UIF e da íntegra do procedimento fiscalizatório da Receita Federal do Brasil, que define o lançamento do tributo, com os órgãos de persecução penal para fins criminais, sem a obrigatoriedade de prévia autorização judicial, devendo ser resguardado o sigilo das informações em procedimentos formalmente instaurados e sujeitos a posterior controle jurisdicional. 2. O compartilhamento pela UIF e pela RFB, referente ao item anterior, deve ser feito unicamente por meio de comunicações formais, com garantia de sigilo, certificação do destinatário e estabelecimento de instrumentos efetivos de apuração e correção de eventuais desvios.” (RE 1.055.941). Grifo.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • É constitucional o compartilhamento dos relatórios de inteligência financeira da Unidade de Inteligência Financeira -

     e da íntegra do procedimento fiscalizatório da Receita Federal do Brasil (RFB), que define o lançamento do tributo, com os órgãos de persecução penal para fins criminais, sem a obrigatoriedade de prévia autorização judicial, devendo ser resguardado o sigilo das informações em procedimentos formalmente instaurados e sujeitos a posterior controle jurisdicional.

    2. O compartilhamento pela UIF e pela RFB, referente ao item anterior, deve ser feito unicamente por meio de comunicações formais, com garantia de sigilo, certificação do destinatário e estabelecimento de instrumentos efetivos de apuração e correção de eventuais desvios.

    STF. Plenário. RE 1055941/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 4/12/2019 (repercussão geral – Tema 990) (Info 962).

  • GABARITO: CERTO

    Repercussão geral. Tema 990. Constitucional. Processual Penal. Compartilhamento dos Relatórios de inteligência financeira da UIF e da íntegra do procedimento fiscalizatório da Receita Federal do Brasil com os órgãos de persecução penal para fins criminais. Desnecessidade de prévia autorização judicial. Constitucionalidade reconhecida. Recurso ao qual se dá provimento para restabelecer a sentença condenatória de 1º grau. Revogada a liminar de suspensão nacional (art. 1.035, § 5º, do CPC). Fixação das seguintes teses: 1. É constitucional o compartilhamento dos relatórios de inteligência financeira da UIF e da íntegra do procedimento fiscalizatório da Receita Federal do Brasil - em que se define o lançamento do tributo - com os órgãos de persecução penal para fins criminais sem prévia autorização judicial, devendo ser resguardado o sigilo das informações em procedimentos formalmente instaurados e sujeitos a posterior controle jurisdicional; 2. O compartilhamento pela UIF e pela RFB referido no item anterior deve ser feito unicamente por meio de comunicações formais, com garantia de sigilo, certificação do destinatário e estabelecimento de instrumentos efetivos de apuração e correção de eventuais desvios.

    (RE 1055941, Relator(a): DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 04/12/2019, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-243 DIVULG 05-10-2020 PUBLIC 06-10-2020)

    Fonte: https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/34ad9bc83e3c72c62281cb2c744ac966

  • gabarito: Correto

    (RE 601.314, rel. min. Edson Fachin e ADIs 2.859, 2.390, 2.386 e 2.397, rel. min. Dias Toffoli, julg. em 24/2/2016), o STF, por maioria, entendeu constitucionais dispositivos da Lei 105/2001 que permitem à Receita Federal receber dados bancários de contribuintes fornecidos diretamente pelos bancos. O Relator dos processos, Dias Toffoli, destacou, em seu voto, que não se trata propriamente a quebra de sigilo bancário, o que pressupõe a circulação desses dados, mas sim a transferência desse sigilo dos bancos ao agentes do Fisco, e que a lei prevê severas punições ao servidor público que vazar essas informações.

  • Não confunda com ...

    PGM (Manaus) | CESPE (CEBRASPE) | 2018

    As informações relativas às representações fiscais para fim penal são sigilosas, sendo vedada a sua divulgação ou publicização. (ERRADO)

  • O STF, por maioria, entendeu constitucionais dispositivos da Lei 105/2001 que permitem à Receita Federal receber dados bancários de contribuintes fornecidos diretamente pelos bancos. O Relator dos processos, Dias Toffoli, destacou, em seu voto, que não se trata propriamente a quebra de sigilo bancário, o que pressupõe a circulação desses dados, mas sim a transferência desse sigilo dos bancos ao agentes do Fisco, e que a lei prevê severas punições ao servidor público que vazar essas informações.

    (RE 601.314, rel. min. Edson Fachin e ADIs 2.859, 2.390, 2.386 e 2.397, rel. min. Dias Toffoli, julg. em 24/2/2016)

    O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E O SIGILO BANCÁRIO

    O Recurso Extraordinário questionou a constitucionalidade do art6º da LC n.º 105/01, alegando que o sigilo bancário é uma das projeções do direito à intimidade e à vida privada, matéria que apenas poderia ser decidida pelo Poder Judiciário.

  • Gabarito Certo

    O item é verdadeiro. Consoante já decidiu o Supremo Tribunal Federal (em dezembro de 2019), os órgãos de persecução penal podem receber relatórios de inteligência financeira da UIF e a íntegra de procedimento fiscalizatório da Receita Federal, mesmo que não haja prévia autorização judicial, mas obrigatoriamente deve ser resguardado o sigilo das informações, cumprindo o que determina o art. 5º, XII, da Constituição Federal – dispositivo que determina a inviolabilidade do sigilo dos dados fiscais.

    Veja a decisão do STF: “1. É constitucional o compartilhamento dos relatórios de inteligência financeira da UIF e da íntegra do procedimento fiscalizatório da Receita Federal do Brasil – em que se define o lançamento do tributo – com os órgãos de persecução penal para fins criminais sem prévia autorização judicial, devendo ser resguardado o sigilo das informações em procedimentos formalmente instaurados e sujeitos a posterior controle jurisdicional; 2. O compartilhamento pela UIF e pela RFB referido no item anterior deve ser feito unicamente por meio de comunicações formais, com garantia de sigilo, certificação do destinatário e estabelecimento de instrumentos efetivos de apuração e correção de eventuais desvios.” (RE 1055941, Relator(a): DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 04/12/2019, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL – MÉRITO DJe-243 DIVULG 05-10-2020 PUBLIC 06-10-2020)

    133. O princípio constitucional da livre iniciativa assegura aos empresários o direito de eleger suas próprias estratégias empresárias, como a terceirização das atividades-fim de sua empresa.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-sefaz-ce-constitucional/

  • O STF, por maioria, entendeu constitucionais dispositivos da Lei 105/2001 que permitem à Receita Federal receber dados bancários de contribuintes fornecidos diretamente pelos bancos, o que não pode é divulgar esses dados.

  • Nesse caso, o sigilo é transferido para outra autoridade.

  • Certo!

    Além dos comentários já trazidos pelos colegas, acrescento que a resposta também poderia ser extraída do seguinte dispositivo do CTN:

    "Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

    [...]

    § 2 O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo."

    Bons estudos!


ID
5467540
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere ao direito constitucional, julgue o item a seguir.

O princípio constitucional da livre iniciativa assegura aos empresários o direito de eleger suas próprias estratégias empresariais, como a terceirização das atividades-fim de sua empresa.

Alternativas
Comentários
  • GAB: CERTO.

    O STF, na ADPF 324 e no RE 958.252, declarou a constitucionalidade da terceirização em todas as atividades da empresa.

    É lícita a terceirização ou qualquer outra forma de divisão do trabalho entre pessoas jurídicas distintas, independentemente do objeto social das empresas envolvidas, mantida a responsabilidade subsidiária da empresa contratante.”

    Prof. Nelma Fontana.

  • Pessoal que classifica essas perguntas do QC come bola o tempo inteiro, sem falar nas que eles nem classificam.

    Você deixa o filtro bonitinho pra responder um assunto específico de uma matéria e chove questões de outras disciplinas. Isso aí pra mim deveria estar em direito constitucional.

  • Questão corretíssima!

  • Achei que era fundamentos

  • Livre iniciativa, Livre Estratégia Empresarial

  • Gabarito: certo.

    A título de complementação.

    Cabe ressaltar que não é possível a terceirização de atividades fim da Administração Pública, entretanto, é possível a terceirização nas atividades meio. Exemplo: Empresa que presta serviço de limpeza em Tribunal de Justiça.

    Ademais, os serviços auxiliares, instrumentais ou acessórios das mencionadas atividades (atividades-meio) poderão ser executados de forma indireta, vedada a transferência de responsabilidade para a realização de atos administrativos ou a tomada de decisão para o contratado, assim como não poderão ser terceirizados os mesmos serviços quando relativos à fiscalização e relacionados ao exercício do poder de polícia (artigo 3º, parágrafos 1º e 2º do Decreto 9.507/18) - Fonte: Conjur.

  • Antes do STF declarar a constitucionalidade da terceirização da atividade-fim não havia livre iniciava, conceituação restritiva e tosca.

  • <https://www.migalhas.com.br/quentes/286649/stf-julga-constitucional-terceirizacao-de-atividade-fim>

    (...) Na ADPF 324, de relatoria do ministro Luís Roberto Barroso, a Associação Brasileira de Agronegócio questionou a constitucionalidade da interpretação adotada em decisões da JT, argumentando que o entendimento que restringe a terceirização com base na súmula 331 do TST afeta a liberdade de contratação das empresas, além de violar preceitos constitucionais fundamentais da legalidade, da livre iniciativa e da valorização do trabalho.

    (...)

    Barroso afirmou que as restrições à terceirização da maneira como têm sido decididas pela Justiça do Trabalho violam os princípios da livre iniciativa, da livre concorrência e da segurança jurídica, além de não terem respaldo legal. O ministro ainda salientou que o modelo flexível é uma estratégia essencial para a competitividade das empresas e afasta o argumento de precarização da relação empregatícia, que existe "com ou sem terceirização".

    (...)

    O ministro propôs a seguinte tese a ser adotada no julgamento da ADPF: 1) É lícita a terceirização de toda e qualquer atividade, meio ou fim, não se configurando relação de emprego entre a contratante e o empregado da contratada. 2) Na terceirização, compete à contratante verificar a idoneidade e a capacidade econômica da terceirizada e responder subsidiariamente pelo descumprimento das normas trabalhistas, bem como por obrigações previdenciárias.

    O voto foi seguido pelos ministros Luiz Fux, Alexandre de Mores, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Cármen Lúcia. 

    Para o ministro Alexandre de Moraes, a CF, ao consagrar os princípios de livre iniciativa e da livre concorrência, não veda, expressa ou implicitamente, a possibilidade de terceirização como modelo organizacional de uma empresa. "Além de não estabelecer proibição, a Constituição de 1988 adotou o sistema capitalista."

  • Repercussão Geral: A livre iniciativa, segurança jurídica e livre concorrência garantem a terceirização do trabalho em todos as fases do processo produtivo empresarial (inclui a atividade-fim)

  •  atividades-fim me quebrou

  • GABARITO: CERTO

    A tese de repercussão geral aprovada no RE 958252 foi a seguinte: “É licita a terceirização ou qualquer outra forma de divisão do trabalho entre pessoas jurídicas distintas, independentemente do objeto social das empresas envolvidas, mantida a responsabilidade subsidiária da empresa contratante”.

    Fonte: https://enviarsolucoes.jusbrasil.com.br/noticias/619994833/stf-decide-que-e-licita-a-terceirizacao-em-todas-as-atividades-empresariais

  • É lícita a terceirização ou qualquer outra forma de divisão do trabalho entre pessoas jurídicas distintas, independentemente do objeto social das empresas envolvidas, mantida a responsabilidade subsidiária da empresa contratante.

    Os itens I e III da Súmula 331 do TST são inconstitucionais.

    STF. Plenário. ADPF 324/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 29 e 30/8/2018 (Info 913).

    STF. Plenário. RE 958252/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 29 e 30/8/2018 (repercussão geral) (Info 913).

  • Se antes somente serviços referentes à atividade-meio poderiam ser terceirizados, agora, com a nova lei, essa limitação não existe mais: qualquer atividade da empresa pode ser feita por profissionais terceirizados. 

    Até mesmo o exercício da atividade-fim é permitido! Isso quer dizer que uma empresa de tecnologia pode terceirizar desenvolvedores e uma universidade pode contar com professores terceirizados também. 

  • O STF, na ADPF 324 e no RE 958.252, declarou a constitucionalidade da terceirização em todas as atividades da empresa.

    “É lícita a terceirização ou qualquer outra forma de divisão do trabalho entre pessoas jurídicas distintas, independentemente do objeto social das empresas envolvidas, mantida a responsabilidade subsidiária da empresa contratante.”