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Prova CESPE - 2017 - TCE-PE - Auditor de Controle Externo - Auditoria de Contas Públicas


ID
2521894
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

A respeito das formas de controle interno e externo, julgue o item seguinte.


O controle político exercido pelas comissões parlamentares de inquérito é uma espécie de controle externo de competência do Poder Legislativo.

Alternativas
Comentários
  • GAB C   As comissões parlamentares de inquérito são, de acordo com José Afonso da Silva, organismos que desempenham papel de grande relevância na fiscalização e controle da Administração, a ponto de receberem, pela Constituição de 1988, poderes de investigação próprios das autoridades judiciárias, além de outros previstos nos regimentos internos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

  • Controle Legislativo

    As casas legislativas realizam basicamente dois importantes controles: o controle político, que é objeto de estudo do Direito Constitucional, e o controle financeiro que, apesar de sua força política, representa também controle da atividade administrativa. Dessa forma, tal controle pode ser realizado de maneira direta ou indireta. Para exemplificar os diversos controles exercidos por essa casa, verifique algumas situações. De modo direto, o Poder Legislativo exerce as seguintes formas de controle:

    a) controle das contas dos Administradores Públicos sejam eles do Poder Executivo, Judiciário e até mesmo do Legislativo; é o denominado controle financeiro. Abrange o controle interno e o externo, incluindo os entes da Administração Indireta;

    b) controle das infrações político-administrativas do Chefe do Poder Executivo;

    c) na atuação investigatória das Comissões Parlamentares de Inquérito

     

    GAB: CERTO

     

    FERNANDA MARINELA - 2015

  • GABARITO:C

     

    CPI é a sigla para Comissão Parlamentar de Inquérito, nome dado ao processo de investigação comandado pelo Poder Legislativo com o objetivo de averiguar determinadas denúncias de irregularidades no setor público.


    Uma das principais funções do Poder Legislativo é justamente fiscalizar o trabalho desempenhado pelo Poder Executivo e, caso haja a suspeita de infrações, as CPI’s são necessárias para investigar estes casos. [GABARITO]


    A CPI tem apenas o poder investigatório, ou seja, não pode punir ou entrar com uma ação criminal contra os acusados. No entanto, após as investigações levantadas pela Comissão, um relatório final e conclusivo pode ser apresentado ao Ministério Público para que este tome as devidas medidas de punição contra os arguidos, se for o caso.


    De acordo com o texto presente no parágrafo 3º do artigo 58 da Constituição Federal de 1988, “as comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores”.
     


    As CPI’s também já nascem com um prazo para acabar (normalmente as investigações e debates duram 120 dias), no entanto este período pode ser prorrogado, caso seja necessário.

     

    O Brasil já presenciou vários escândalos públicos que foram investigados por CPI’s, como a CPI do BNDES, CPMI do Mensalão e a CPI da Petrobrás (apuração de desvio de recursos da estatal por membros do partido PT, PP e PMDB).

  • Existem algumas atribuições relacionadas ao controle externo que são exercidas diretamente pelo Poder Legislativo, o conhecido controle parlamentar ou controle político.Uma conhecida e importante ferramenta utilizada pelo Poder Legislativo no controle da Administração Pública é a instauração das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI). As CPI possuem poderes de investigação próprios de autoridades judiciais para apuração de fato determinado e por prazo certo. Suas conclusões, se for o caso, serão encaminhadas ao Ministério Público para que promova a responsabilização civil ou criminal dos infratores (CF, art. 58, ß3º).

    - Professor Erick Alves

    Curso de Controle Externo - Estratégia.

  • Gabarito: CERTO

    Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI): ferramenta utilizada pelo Poder Legislativo no controle da Administração Pública, as CPI possuem poderes de investigação próprios de autoridades judiciais para apuração de fato determinado e por prazo certo. Suas conclusões, se for o caso, serão encaminhadas ao Ministério Público para que promova a responsabilização civil ou criminal dos infratores.

  • Controle Político/Legislativo:

    > CPI's

    > Sustação de atos do Poder Executivo que exorbitem o Poder Regulamentar

    > Julgamento das Contas do Presidente, com apreciação do TCU.

    Qualquer erro, só mandar mensagem

    Bons Estudos

  • Comentário:

    De fato, a atuação das CPIs representa exemplo de controle externo de natureza política exercido diretamente pelo Poder Legislativo.

    Gabarito: Certa

  • Três situacões de Controle Externo: Jurisdicional (PoderJudiciário), Político (Poder Legislativo) e Técnico (Tribunais de Contas). Há consideração de que o controle social situa-se como uma quarta situação de controle externo.

  •  Controle Legislativo

    As casas legislativas realizam basicamente dois importantes controles:

    Controle político, que é objeto de estudo do Direito Constitucional.

    Controle financeiro que, apesar de sua força política, representa também controle da atividade administrativa.

    Dessa forma, tal controle pode ser realizado de maneira direta ou indireta. Para exemplificar os diversos controles exercidos por essa casa, verifique algumas situações.

    De modo direto, o Poder Legislativo exerce as seguintes formas de controle:

    a) controle das contas dos Administradores Públicos sejam eles do Poder Executivo, Judiciário e até mesmo do Legislativo; é o denominado controle financeiro.

    Abrange o controle interno e o externo, incluindo os entes da Administração Indireta;

    b) controle das infrações político-administrativas do Chefe do Poder Executivo;

    c) na atuação investigatória das Comissões Parlamentares de Inquérito ; GABARITO - C

    d) na sustação de atos do Poder Executivo que exorbitam o poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    e) na fiscalização e controle permanente dos atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

    f) na convocação para prestar informações;

    g) nos atos de permitir que o presidente declare a guerra ou celebre a paz e que forças estrangeiras transitem pelo país.

    As CPIs, nos últimos tempos, tem sido palco para deflagração de importantes escândalos de desvios no Poder Público, a exemplo da “CPI dos Correios” que trouxe à tona o terrível “esquema do mensalão”. Entretanto, é importante esclarecer que nem toda CPI representa controle da Administração, o que a inclui nesse rótulo é o fato de estar fiscalizando a atividade administrativa. Indiretamente, o Poder Legislativo controla a atividade administrativa da seguinte forma:

    a) sustação de contratos;

    b) atividade fiscalizatória auxiliar desenvolvida pelos Tribunais de Contas.

    Fonte: http://www.marinela.ma/wp-content/uploads/2015/02/CADERNODEAULAINTENSIVOIIAULAEXTRACONTROLEDAADMINISTRAO.pdf

    Bons estudos!

  • CPI é controle externo realizado pelo Legislativo, mesmo se ela estiver ouvindo Parlamentar?

  • "Fiscalização exercida pelo Congresso Nacional sobre os atos e atividades da administração pública, para que tais atos e atividades não se desviem das normas preestabelecidas. Esse controle abarca a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas. Trata-se de controle político por excelência das atividades do Estado, exercido pelo Poder Legislativo, destinando-se a comprovar a probidade dos atos da administração, a regularidade dos gastos públicos e do emprego de bens, valores e dinheiros públicos e a fiel execução da lei orçamentária. No Brasil, o controle externo exercido pelo Poder Legislativo conta com o auxilio pelo Tribunal de Contas da União."

    Fonte: Senado Federal. Disponível em https://www12.senado.leg.br/orcamento/glossario/controle-externo#:~:text=Trata%2Dse%20de%20controle%20pol%C3%ADtico,fiel%20execu%C3%A7%C3%A3o%20da%20lei%20or%C3%A7ament%C3%A1ria., acessado em 08/02/2022.


ID
2521897
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

A respeito das formas de controle interno e externo, julgue o item seguinte.


Se o estado de Pernambuco tomar empréstimo de banco federal para a realização de uma grande obra, o controle interno dessa operação será realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, ao passo que o controle externo será realizado pelo Tribunal de Contas da União.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

     

    Os Tribunais de Contas, independentemente se da União, Estados ou Municípios, serão sempre responsáveis pelo CONTROLE EXTERNO.

     

    Adicionalmente, segue a questão comentada pelo Prof. Erick Alves (Estratégia Concursos):

     

    "O TCE/PE não exerce controle interno, e sim controle externo. No caso, o TCE/PE exerceria controle externo sobre a aplicação dos recursos obtidos por intermédio do financiamento na obra pública."

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/89134-2/

  • Falou em tribunais de contas, leia-se controle externo.

  • Se o estado de Pernambuco tomar empréstimo de banco federal para a realização de uma grande obra, o controle interno dessa operação será realizado pelo Tribunal de Contas do Estado ( errado)  de Pernambuco, ao passo que o controle externo será realizado pelo Tribunal de Contas da União.

    CONTROLE INTERNO - realizado pelo próprio ente. ( No caso, auditoria do Estado, por exemplo). 

    CONTROLE EXTERNO - Será realizado pelo Tribunal de Contas. 

  • kkkkkkkkkk, cespe tem uma criatividade para confudir INCRíVEL

  • GABARITO:E

     

    O Tribunal de Contas é o órgão responsável pela fiscalização dos gastos públicos. No âmbito federal, a responsabilidade é do Tribunal de Contas da União (TCU) e nos âmbitos municipal e estadual, na maioria dos casos, a responsabilidade é dos Tribunais de Contas dos estados (TCE’s).

     

    Há exceções em relação aos estados e municípios, pois em alguns estados existe um TCE e também um Tribunal de Contas do Município (TCM), responsável pela fiscalização da capital, ou dos Municípios (TCM), responsável pela fiscalização de todas as cidades do estado.
     

    Os Tribunais de Contas analisam, portanto, de acordo com as suas áreas de atuação, as contas dos órgãos públicos.


    A fiscalização realizada pelo Tribunal é chamada de controle externo. Cabe ao Poder Legislativo (Senado e Câmara dos Deputados, Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores) exercer esse controle junto aos Poderes Executivo (Governos Federal, Estaduais e Prefeituras Municipais) e Judiciário (Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunais Regionais Federais, Eleitorais, Tribunais de Justiça dos Estados).


    Assim, o Tribunal de Contas é um órgão autônomo, que auxilia o Poder Legislativo a exercer o controle externo, fiscalizando os gastos dos Poderes Executivo, Judiciário e do próprio Legislativo. Além de estar sujeito ao controle externo, cada Poder tem a responsabilidade de manter um sistema de controle interno. E, por sua vez, apesar de ser um tribunal, o Tribunal de Contas não faz parte do Poder Judiciário. [GABARITO]

  • Em minha opinião a resposta deveria ser "certo". O recurso é federal, cabe ao TCU fiscalizar. O empréstimo foi para o TCEPE, cabe a este órgão, por meio de seus controles internos, fiscalizar a correta aplicação dos recursos. O fato de o TCEPE ser um órgão de controle externo não exclui a competência de seus controles internos.

  • O erro de muitos é querer enxergar além do que o examinador cobra numa questão. Eu, por exemplo, errava muitas questões porque tentava ver mais do que o examinador queria saber. Só me ferrava!

    Avante, pessoal!!

     

    GABARITO ERRADO (Vide comentário da PAULA T)

  • Para mim o gabarito é ERRADO porque o recurso foi obtido por ato do próprio governo estadual junto a uma determinada instituição financeira (não importa se federal ou estadual ou particular). O TCU iria atuar caso o recurso fosse repassado da União para o estado na forma de transferência não obrigatórias constitucionalmente (por exemplo, convênios). As transferências constitucionais não seriam analisadas pelo TCU.

     

    Corrijam-me se eu estiver equivocado, pois não consigo me lembrar agora o material no qual vi algo sobre isso.

  • Gabriel Alcântara, seu comentário está equivocado.

    O controle interno é exercido pelo próprio ente, em relação ao seus servidores, aplicação correta de recursos, atividade de RH, eficiência dos órgãos etc.

    Quando o TCE analisa repasse de verbas, é um controle EXTERNO, sempre.

  • Errada

    O TCE/PE não exerce controle interno, e sim controle externo. O TCE/PE exerceria controle externo sobre a aplicação dos recursos obtidos por intermédio do financiamento na obra pública.

  • Comentário:

    O TCE/PE não exerce controle interno, e sim controle externo. No caso, o TCE/PE exerceria controle externo sobre a aplicação dos recursos obtidos por intermédio do financiamento na obra pública.

    Gabarito: Errada

  • GAB: ERRADO

    Fonte: Herbert Almeida - Estratégia

    Complementando!

    Os tribunais de contas dos estados realizam, assim como o TCU, controle externo. Além disso, perceba que não houve um convênio ou instrumento deste gênero, mas a concessão de um empréstimo. Logo, o governo do Estado terá que devolver todo o dinheiro, o que significa que, no final das contas, quem “vai pagar” é o próprio estado de Pernambuco. Consequentemente, o controle externo ficará a cargo do tribunal de contas estadual.

    Portanto, não confunda a transferência voluntária de recursos mediante convênio, acordo ou instrumento congênere, situação em que o ente que transfere os recursos acabará custeando a atividade, com a tomada de um empréstimo, situação em que os recursos serão devolvidos, nos termos do respectivo contrato.

    Logo, a competência para fiscalizar a aplicação do recurso será da Corte de Contas Estadual.

    Vale acrescentar, todavia, que o TCU também exercerá um controle, mas não sobre a aplicação do dinheiro. O TCU fiscalizará a atuação do banco (público) federal, para aferir ser as cautelas necessárias para a proteção do erário federal foram observadas. Por exemplo: o TCU pode verificar se as garantias fornecidas foram idôneas para assegurar que os recursos serão devolvidos.

  • Colegas, gostaria de lembrar que:

    NÃO cabe ao TCU apreciar a aplicação de empréstimos obtidos por Estados e Municípios perante instituição financeira federal, sem prejuízo de verificar a legalidade/legitimidade dessa operação.

    Fonte: Controle Externo, Luiz Henrique Lima.

  • a competência para fiscalizar a aplicação do recurso será da Corte de Contas Estadual.

    Vale acrescentar, todavia, que o TCU também exercerá um controle, mas não sobre a aplicação do dinheiro. O TCU fiscalizará a atuação do banco (público) federal, para aferir ser as cautelas necessárias para a proteção do erário federal foram observadas. Por exemplo: o TCU pode verificar se as garantias fornecidas foram idôneas para assegurar que os recursos serão devolvidos

    estrategia conc

  • Gab: ERRADO

    Ótimos comentários.

    Se tivesse dificuldade, era só se ater ao fato de que o TCE-PE exerce controle EXTERNO, assim como o TCU eTCDF e não interno, como afirma a questão.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Quem irá fazer o Controle interno será a própria administração.

    Gabarito ERRADO.

  • Controle realizado por Órgão da União sobre Órgão do Estado (poder federal sobre poder estadual) = Controle Externo.

    Dessa maneira, tanto o TCU como o TCE exercem controle externo, e não interno, na situação apresentada.

  • vamos combinar que perguntinha fácil igual a essa não cai mas em prova né.


ID
2521900
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A respeito das formas de controle interno e externo, julgue o item seguinte.


O controle interno pode, por orientação do órgão controlado, deixar de avaliar a adequação dos atos da administração pública ao princípio da eficiência.

Alternativas
Comentários
  • Errado

     

    A Constituição confere aos órgãos de controle interno a prerrogativa para avaliarem a adequação dos atos da administração pública ao princípio da eficiência. Assim, eles não podem deixar de exercer tal competência, ainda que por orientação do órgão controlado em cuja estrutura se encontrem.

     

    Erick Alves

  • A Constituição confere aos órgãos de controle interno a prerrogativa para avaliarem a adequação dos atos da administração pública ao princípio da eficiência. Assim, eles não podem deixar de exercer tal competência, ainda que por orientação do órgão controlado em cuja estrutura se encontrem.

  • Complementado, o princípio da indisponibilidade do interesse público já mata a questão.

  • O controle interno pode, por orientação do órgão controlado, deixar de avaliar a adequação dos atos da administração pública ao princípio da eficiência.( errado). 

    Efíciência é preceito constitucional que faz parte dos princípios da administração pública. 

  • GABARITO:E


    CONCEITO DE CONTROLE INTERNO



    É conjunto de métodos e processos adotados com a finalidade de comprovar atos e fatos, impedir erros e fraudes e otimizar a eficiência da Administração. (Dec. 14.271/2003. P.M. de Porto Alegre )


    DEFINIÇÃO


    O controle interno é aquele executado por órgão, setor ou agente da própria estrutura administrativa do órgão controlado. Diferencia-se, pois, do controle externo, que é de responsabilidade de órgão externo, não pertencente à estrutura administrativa do órgão controlado (Freesz, 2007).


    FINALIDADE
     

    É a de assegurar que a Administração atue em consonância com os princípios que lhe são impostos pelo ordenamento jurídico, com os da legalidade, moralidade, finalidade pública, publicidade, motivação, impessoalidade; em determinadas circunstâncias, abrange também o controle chamado de mérito e que diz respeito aos aspectos discricionários da administração pública. (Di Pietro, 2005, p. 637)


    Um órgão de auditoria, seja externa ou interna, não pode prescindir de independência funcional em relação às áreas ou atividades controladas. O controle interno é vinculado à estrutura organizacional à unidade de hierarquia máxima da Administração Pública, contudo, não há relação de subordinação, sob pena de não gozar da independência que deve nortear o controle de sua responsabilidade.

     

  • Gabarito: ERRADO

    (CF88 – Art. 74)

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

  • Jamais!!!

    Basta o raciocínio de que nunca se deve abrir mão da LEGALIDADE em nome da EFICIÊNCIA.

  • Comentário:

    A Constituição confere aos órgãos de controle interno a prerrogativa para avaliarem a adequação dos atos da administração pública ao princípio da eficiência. Assim, eles não podem deixar de exercer tal competência, ainda que por orientação do órgão controlado em cuja estrutura se encontrem.

    Gabarito: Errada

  • ASSERTIVA:

    O controle interno pode, por orientação do órgão controlado, deixar de avaliar a adequação dos atos da administração pública ao princípio da eficiência.

    RESOLUÇÃO:

    Imagine que o controle interno seja sua MÃE (sua mãe te controla, ok?), e você o FILHO (você é filho, logo é controlado, ok?), seja o órgão controlado. Como é que o filho (o órgão controlado) vai orientar a sua mãe (o controle interno) a não avaliar suas notas na escola (exemplo didático)? Trazendo para a questão: como é que o ÓRGÃO CONTROLADO, ou seja, o controlado, vai orientar o CONTROLE interno, ou seja, quem controla, a deixar de avaliar a adequação da sua administração pública ao princípio da eficiência? IMPOSSÍVEL.

    GABARITO:

    Errado.

  • Trata-se de uma questão sobre a disciplina jurídica dada pela Constituição Federal de 1988 às nossas regras orçamentárias.

    Primeiramente, vamos ler o art. 74, II, da CF/88:

    “Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: [...]
    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;"


    Percebam que a CF/88, em seu art. 74, II, determina que os órgãos de controle interno têm a prerrogativa para avaliar a adequação dos atos da administração pública ao princípio da eficiência.


    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO


ID
2521903
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, aprovado em concurso público para auditor de controle externo no tribunal de contas de seu estado, foi lotado em sua cidade natal. Ao ter ciência desse fato, o prefeito do município, amigo da família de João, resolveu presenteá-lo com um veículo, a fim de facilitar a sua locomoção até o local de trabalho. João aceitou o presente.


Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, à luz do disposto na Lei n.º 8.429/1992.


Caso seja condenado por improbidade administrativa, João estará sujeito a pagar multa de, no mínimo, quatro vezes o valor do veículo que recebeu de presente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO 

     

    Lei 8.429 

     

    João cometeu improbidade administrativa enriquecendo ilícitamente 

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

    Art. 12.   I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • Errado

     

    Ao aceitar o presente dado pelo Prefeito, João praticou ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito. Para esse tipo de ato de improbidade, a pena de multa é de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial. Detalhe é que esse valor é o máximo, e não o mínimo.

     

    Erick Alves

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

     

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

     

            I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     

     

  • Errado a multa é até 3 vezes.

  • Enriquecimento ilícito:

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 10 anos;

  • Mas se o prefeito comprou o carro com o salário dele e resolveu presentear o João?

    Vai que o prefeito é viado e gosta do João. kkkkkkkk

  • No caso, em tese, nem ato de improbidade administrativa é, tendo em vista q a questão não traz informações se o presente foi dado em razão do exercício do cargo. De qualquer forma, a assertiva está errada.
  • João, aprovado em concurso público para auditor de controle externo no tribunal de contas de seu estado... (AUDITOR = FISCAL)

    Pessoal, a questão fala que o PREFEITO, ao ter ciencia que o João fora aprovado em tal concurso, o presenteou. 

    Isso é em razão do cargo, não inventem coisas do tipo "Vai que o prefeito é namorado do João."

     

    Ao aceitar João cometeu ato de improbidade administrativa que importou enriquecimento ilícito.

     

    O ERRO está em falar que a multa de, no mínimo, quatro vezes o valor do veículo que recebeu de presente. (Na verdade é até três vezes).

  • ERRADO!

    1º Não se falou em valor do bem (automóvel), portanto, não se pode falar de enriquecimento ilícito.

    2º Ele poderá provar que foi um presente. Não existe Lei que impessa alguém de presentear alguém (cabe investigação se foi com dinheiro público, se for o caso).

    3º Se fosse o caso de improbidade, o valor da multa seria (3 vezes o valor do bem).

  • Modalidade: Enriquecimento ilícito 

    Multa civil Sim, até 3 vezes o valor do proveito patrimonial 

    Proibição Proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário,pelo prazo 10 anos contrata com adm.

  • Não existe valor multiplicativo 4 vezes na lei de improbidade.  São só 3, 2 e 100.

    EPA

    E
    nriquecimento ilícito = 3 x o valor enriquecido

    Prejuízo ao erário = 2x o prejuízo causado

    Atentar contra os princípios = 100 x a remuneração 

  • Gabarito Errado 

     

    Lei 8.429

     

          Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente::

     

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

     

    Da pena

     

            Art. 12.  

            I - na hipótese do art. 9°( ENTIQERIMENTO ILÍCITO), perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     

    Bons estudos.

  • no max 3x

  • Não precisa nem ler, sabe que não existe isso X4 remuneração, multa civil que seja. No máximo 3x.

    GAB ERRADO

  • Enriquecimento ilícito - Até 3x o valor do acréscimo.

  • E (de enriquecimento) = 3 (letra "E" ao contrário).

  • Pelo que me lembro, multa civil por afetaçao aos princípios pode chegar até 100x. Portanto, não procedem alguns comentários que afirmam que a multa máxima chega até 3x. Claro, posso estar equivocada...

  • O presente foi dado a João em razão do exercício do cargo. Nos casos de enriquecimento ilícito o ato de improbidade se caracteriza pelo recebimento de vantagens pessoais por parte de agente público, que aumenta seu patrimônio à custa do patrimônio público ou das prerrogativas de seu cargo.

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento
    ilícito
    auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de
    cargo
    , mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1°
    desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • eu queria ser o João =/

  • GAB: ERRADO. Vamos para o Art. 9

     

    ''Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, à luz do disposto na Lei n.º 8.429/1992.''

     

     

     

     

    *MULTA CIVIL*

     

     

    Art. 9. Enriquecimento Ilicito: 3x Valor do dano causado. Esse seria o valor pago pelo João, caso fosse pego na Lei 8.429. Digamos que o prefeito deu esse carro para que João podesse ajudar ele de alguma forma ilicita. O João, não aumentou seu patrimonio com o carro ? 

     

    ART 10. Prejuizo ao Erário : 2x Valor do dano causado.

     

    Art 11. Atentarr contra os principios da ADM: 100x Valor da Remuneração. 

     


    Art 9 . I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     

    BONS ESTUDOS. 

    Letra da Lei galera, bora para de fica bostejando nos comentários com comentários que não ajudam ninguém ? 

  • NÃO VI CRIME ALGUM, POIS O FATO DO PREFEITO DAR UM PRESENTE NÃO É CRIME, ISTO É CLARO SE ELE DEU O PRESENTE COM O SEU PRÓPRIO DINHEIRO, SÓ SERIA CRIME SE O PRESENTE TIVESSE SIDO DADO COM DINHEIRO PÚBLICO, E A QUESTÃO NÃO CITA ISTO, OU SEJA É UMA SITUAÇÃO ATIPICA.

  • Derneval, é preciso observar que a atribuição do servidor pode ser influenciada por esses agrados. Lá na frente o servidor pode acabar usando suas atribuições para ser "simpático" com o prefeito. O prefeito pode estar de boa-fé? Pode. Mas se ele sabe que tem uma lei que não liga pra bondade dele, ele pode muito bem evitar esses "presentões" e deixar o servidor se virar sozinho (com um cargo desse, o servidor tranquilamente vai conseguir).

  • Até 3x o valor do patrimônio acrescido ilicitamente ao Servidor.

     

  • A conduta de João se enquadra no disposto do artigo 9° da Lei 8.429, portanto conforme se verifica no art. 12 I a penalidade prevista é até 3x o valor do patrimônio acrescido ilicitamente e não 4x.

  • As multas são de:

    Multa civil de até 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial.

    Multa civil de até 2 vezes o valor do dano.

    Multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente.

    Multa civil de até 3 vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

     

     

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

     

    1 – Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.

    2 – Ressarcimento integral do dano, quando houver.

    3 – Perda da função pública.

    4 – Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

    5 – Multa civil de até 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial.

    6 – Proibição de contratar com o Poder Público, pelo prazo de 10 anos;

     

    PREJUÍZO AO ERÁRIO

     

    1 – Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se esta concorrer.

    2 – Ressarcimento integral do dano.

    3 – Perda da função pública.

    4 – Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos,

    5 – Multa civil de até 2 vezes o valor do dano.

    6 – Proibição de contratar com o Poder Público, pelo prazo de 5 anos;

     

    CONTRA PRINCÍPIO DA ADM PÚBLICA

     

    1 –  ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------.

    2 – Ressarcimento integral do dano, se houver.

    3 – Perda da função pública.

    4 – Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.

    5 – Multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente.

    6 – Proibição de contratar com o Poder Público, pelo prazo de 3 anos.

     

    CONCESSÃO OU APLICAÇÃO INDEVIDA DE BENEFÍCIO FINANCEIRO OU TRIBUTÁRIO (- LC nº 157, de 2016 -)

     

    1 –  ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------.

    2 –  ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------.

    3 – Perda da função pública,

    4 – Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

    5 – Multa civil de até 3 vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

    6 –  ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------.

  • Cuidado, Nana PRF, OLHE O INCISO PRIMEIRO DO ARTIGO NONO DA LEI DE IMPROBIDADE.

    ELE NÃO PODE RECEBER PRESENTE DE QUEM POSSA TER INTERESSE DIRETO OU INDIRETO RELACIONADO ÀS SUAS FUNÇÕES.

  • Ok, dá para entender o que a CESPE quer, até porque ela colocou um "CASO SEJA condenado por improbidade" bem grande. Mas eu defenderia o João nessa ação aí, porque pra mim ele está de inocente nessa estória. :D

  • GABARITO: ERRADO

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

     

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

     

    IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido

  • João aceitou o presente.

     

    VIDE   Q840633

     

    ENRIQUECIMENTO    ILÍCITO:    em troca de recebimento de vantagem econômica   PARA MIM  !!!

     

                 Tudo que é para mim, EU UTILIZO  AUFERIR     =     ENRIQUECIMENTO

     

     

    Enriquecimento                                            Prejuízo ao                      Lesão a
         Ilícito                                                              erário  
    (58)                            princípios   (35)

     

     

    Suspensão dos
    direitos Políticos           8 a 10 anos                        5 a 8 anos                    3 a 5 anos

     


    Multa civil                       3x                                     2x                              100x

     


    Proibição de                 10 anos                              5 anos                           3 anos

    contratar

     

    Guerra fiscal ISS 2%     5 a 8 anos                   Até 3x  o benefício ilegal
     

  • fui pela tabela, as multas sao 2x, 3x e 100x não há 4x kkk

  • Simples: não há previsão de pena MÍNIMA, como mencionado no comanda da questão. A Lei 8429 apenas prevê o "teto" de multa a ser aplicado, mas não fala, em hipótese alguma, qual o parâmetro mínimo. Questão errada.

  • Só de saber que não existe multa de 4x, já mataria a questão!

     

    MULTA

    art 9º ENRIQUECIMENTO ILICITO--------------------------------------------------------------até 3x o valor do dano

    art 10º PREJUÍZO AO ERÁRIO---------------------------------------------------------------------------------até 2x o valor do dano

    art 11º ATOS QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA------------------ até 100x a remuneração do agente

  • VOu tentar colocar um quadrinho aqui, sabendo ele , você nunca vai errar questões como essa:

    Enriquecimento ilícito: ressarcimento ao erário, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos, perda dos bens acrescidos ilicitamente, multa civil de até 3x o valor do acréscimo patrimonial, proibição de contratar com o poder público por 10 anos.

    Prejuízo ao erário: ressarcimento ao erário, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos, perda dos bens acrescidos ilicitamente, multa civil de até 2x o valor do acréscimo patrimonial, proibição de contratar com o poder público por 5 anos.

    Lesão a princípios: ressarcimento ao erário, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos, multa civil de até 100x o valor da remuneração recebida pelo agente, proibição de contratar com o poder público por 3 anos.

    Decora isso aí que você não erra, eu garanto =)

  • A questão não entra no mérito de qual o tipo de ato de improbidade ele cometeu. O fato de não existir a pena de 4x anularia a questão. Porém o texto da lei que justificaria o ato se encontra no art9 , I (I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público)
  • Gabarito ERRADO


    Marquei pois não lembrava de nada que fosse 4x... kkkkkkk 
    Preciso estudar mais!! :(

  • ele não está lesando o erário, então está enriquecendo ilicitamente, Ah mas pode ser ir contra os princípios da adm, sim pode, todavia oque pesa mais aqui é que o carro passará a compor seu patrimônio então é um enriquecimento e é ilícito, geralmente contra os princípios da adm há mais dano que o enriquecimento, dito tudo isso 

    multa de 3x. 

  • Segundo o entendimento do CESPE, o fato narrado se configura Improbidade Administrativa por Enriquecimento Ilicito. Cai do cavalo em um outra questão que fazia essa afirmação.

  • MACETE:

    Multa - Do mais grave para o menos grave = 3, 2, 1

    3x - Enriquecimento Ilícito.

    2x - Prejuízo ao Erário.

    100x - Atentar contra os princípios.

  • 3x - Enriquecimento Ilícito E NÃO 4.

  • 3nriqu3cim3nto ilícito - são 3 "e" , me ajuda a lembrar
  • De acordo com os fatos descritos, podemos dizer que João incorreu em ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito, nos termos do art. 9º, I.

    Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Nos termos do art. 12, João estará sujeito a multa de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial.

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    GABARITO: ERRADO

  • Comentários:

    A situação descrita enquadra-se como ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, segundo o seguinte dispositivo:

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    E a pena para atos de improbidade dessa categoria é a seguinte:

    Art. 12. (...) 

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    O erro do enunciado, portanto, está na informação de multa de pelo menos quatro vezes o valor acrescido ao patrimônio (o veículo). Isso porque o valor é máximo (e não mínimo), e a multa é de três vezes (e não quatro).

    Gabarito: Errada 

  • Anotar na lei comwmtario sonre 3 2 100

  • A conduta de João pode configurar o ato de improbidade administrativa previsto no artigo 9°, I, da Lei 8.429/92. Vejamos: 

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Os atos de improbidade administrativa que importam em enriquecimento ilícito estão sujeitos às seguintes penalidades (artigo 12, I, da Lei 8.429/92):
    - Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio;
    - Ressarcimento integral do dano, quando houver;
    - Perda da função pública;
    - Suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos;
    - Pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial;
    - Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

    Portanto, João estará sujeito a pagar multa de até três vezes o valor do veículo que recebeu de presente.

    Gabarito do Professor: ERRADO
  • Os atos de improbidade administrativa que importam em enriquecimento ilícito estão sujeitos às seguintes penalidades (artigo 12, I, da Lei 8.429/92):

    - Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio;

    - Ressarcimento integral do dano, quando houver;

    - Perda da função pública;

    - Suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos;

    Pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial;

    - Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

  • Hoje, o valor da multa seria o mesmo da vantagem percebida pelo agente, ou o valor do prejuízo, no caso de lesão ao erário (podendo ser dobrado a depender da condição do réu e do impacto econômico do valor para este).


ID
2521906
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, aprovado em concurso público para auditor de controle externo no tribunal de contas de seu estado, foi lotado em sua cidade natal. Ao ter ciência desse fato, o prefeito do município, amigo da família de João, resolveu presenteá-lo com um veículo, a fim de facilitar a sua locomoção até o local de trabalho. João aceitou o presente.


Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, à luz do disposto na Lei n.º 8.429/1992.


João cometeu ato de improbidade administrativa que importou enriquecimento ilícito.

Alternativas
Comentários
  • Conforme aduz o artigo 9º  da lei de improbidade, qualquer vantagem econômica caracteriza enriquecimento ilícito.

  • RESUMO PARA ACERTAR TODAS !

     

     

    1-          ENRIQUECIMENTO    ILÍCITO:    

     

     ♪ ♫ ♩ ♫  CANTE:    SÓ DOLO, SÓ DOLO    ♪ ♫ ♩ ♫

     

    -   INDEPENDENTE DE DANO,     SALVO nos casos de ressarcimento.

                   VIDE   -   Q583505

                 Tudo que é para mim, EU UTILIZO  AUFERIR     =     ENRIQUECIMENTO

     

                   *****     Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato,   USAR CARRO

     

                                   ACEITAR EMPREGO, comissão ou exercer atividade de consultoria

     

    ATENÇÃO:     NO  ENRIQUECIMENTO  ILÍCITO  NÃO PRECISA HAVER DANO    Art.  12  c/c Art. 9º   SALVO nos casos de ressarcimento integral do ano, quando houver. 

     

     

            2-    PREJUÍZO AO ERÁRIO     (EXIGE O DANO)      LESÃO   =   DANO AO ERÁRIO

     

                          IMPRESCÍNDIVEL a ocorrência do DANO

     

        DOLO ou CULPA       =      LOGO, DOLO   é DISPENSÁVEL /   PRESCINDE DE DOLO

     

                      VIDE   Q755740  EXIGE O DANO     *** Não confundir Dolo com DANO

                                                                         

              -     Tudo que eu FACILITO para alguém, FACILITAR, PERMITE, EMPRESTOU  =  Prejuízo ao Erário

                     

                     ***        FRUSTAR     ou       DISPENSAR LICITAÇÃO

                                     CONCEDER benefício administrativo              

                 ****     Ordenar ou permitir a realização de despesas NÃO AUTORIZADAS EM LEI ou regulamento

     

    2.1    SÓ DOLOSO. NÃO TEM CULPA.   GUERRA FISCAL  ISS menores que  2%        Art. 10-A.  Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.  

     Na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

    -  NÃO HÁ RESSARCIMENTO INTEGRAL DO DANO (ISS indevido)

     

    3-         LESÃO AOS PRINCÍPIOS:         

     

              ♫ ♩ ♫   CANTE:   SÓ DOLO,   SÓ DOLO   ♪ ♫ ♩ ♫

     

                    -             NÃO HÁ PERDA DOS BENS OU VALORES ACRESCIDOS ILICITAMENTE

                  -            DEIXAR DE PRESTAR CONTAS;  deixar de cumprir a exigência de requisitos

     

                   -             INDEPENDENTE DE DANO ou lesão

     

    ***           DEIXAR DE CUMPRIR A EXIGÊNCIA DE REQUISITOS DE ACESSIBILIDADE PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO  

                   -        DEIXAR DE PRATICAR ATO DE OFÍCIO

     

               -     FRUSTAR CONCURSO PÚBLICO      

     

                -   REVELAR SEGREDO  

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Para responder a questão, deve ser feito o seguinte questionamento: a verba empregada foi pública ou privada? 

     

     

    A questão se omite quanto a origem do dinheiro aplicado na compra do veículo, se é público ou privado, ela apenas afirma que o prefeito era amigo da família, portanto, não dá para concluir se foi ato de improbidade administrativa que gera enriquecimento ilícito.

     

     

    Concordo plenamente com os comentários do colega Vitor Cardoso: 

     

    "O prefeito deu o carro utilizando verba pública ? Ou foi verba pessoal ? A questão não toca nesse ponto. Se eu sou aprovado em um concurso, meu tio, prefeito de município x, me presenteia com um carro, moto, tanto faz, isso configura, necessariamente, improbidade ? E se ele já possuía o veículo antes de ser prefeito ? E se ele comprou com o dinheiro que sua família já possuía, pois era abastado, ou se simplesmente ele comprou com o seu salário ? Ganhar algo de alguém não quer dizer improbidade e pronto. Estou errado ?"

     

    Mas... não dá pra brigar com a banca.

     

     

  • Quando ele aceita o presente, ele está: "Recebendo vantagem", "Percebendo vantagem", "Aceitando Vantagem".

     

     

    Lembre que no art. 9 da LIA, os incisos do Enriquecimento ilícito sempre começam com esses verbos grifados

  • Absurda essa questão, merece ser anulada. Se sou servidora e ganho um presente (verba privada) de um amigo que é prefeito cometo improbidade??? Cespe, vc pirou, amiga? 

  • Se você receber promessa de vantagem indevida antes mesmo de assumir o Cargo, e quando assumir recebe-la, estará cometendo Improbidade Administrativa. Nesse caso, ele não recebeu promessa, mas em razão de ser o presente recebido de Autoridade Pública, mesmo assim configura-se vantagem indevida!

    Ficou imcompleta a questão, mas de forma geral está "CERTO".

  • Questão podre! Não fala de verba pública! Deixa vaga a questão...

  • Também discordo do gabarito e é uma questão maldita kkk, mas se perceber bem na letra da lei a resposta está certa ! 

    Seção I
    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

            Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • O mais certo acho que seria dano ao erário! Acho que com um carro ninguém fica rico kkkkk. Só se for uma Ferrari no valor de um milhão de reais.
  • Se eles enfatizaram que quem deu o presente foi o prefeito, dá pra presumir que foi com verba pública, se não fosse, eles teriam deixado claro.

  • assertiva correta,pois a partir do momento que ele recebeu o veículo do prefeito ele aumento ao seu patrimonio público, gerando um enriquecimento ilicito

    Gabarito correto. 

     questão baseada no art. 9  inciso I

    art.9

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou "presente" de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público

  • Eu hein, o pessoal aqui quer justificar concordando com o gabarito de todo jeito! Tá claro que essa questão está errada. Na verdade indefinida. Pois não disse que o prefeito usou verba pública para dar um presente. Supõe que tenha sido com o próprio dinheiro, já q era amigo da família!
  • Concordo Fernanda, pessoal gosta de "presumir" para justificar o erro de elaboração da questão!

  • João é servidor estadual, a resolução abaixo não se aplicaria a ele, mas o servidor federal só pode aceitar brindes de baixovalor financeiro:

    RESOLUÇÃO Nº 3, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2000

    Regras sobre o tratamento de presentes e brindes aplicáveis às autoridades públicas abrangidas pelo Código de Conduta da Alta Administração Federal

    5. É permitida a aceitação de brindes, como tal entendidos aqueles:

    I –que não tenham valor comercial ou sejam distribuídos por entidade de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda, divulgação habitual ou por ocasião de eventos ou datas comemorativas de caráter histórico ou cultural, desde que não ultrapassem o valor unitário de R$ 100,00 (cem reais);

    II – cuja periodicidade de distribuição não seja inferior a 12 (doze) meses; e

    III – que sejam de caráter geral e, portanto, não se destinem a agraciar exclusivamente uma determinada autoridade.

    6. Se o valor do brinde ultrapassar a R$ 100,00 (cem reais), será ele tratado como presente, aplicando-se-lhe a norma prevista no item 3 acima.

    7. Havendo dúvida se o brinde tem valor comercial de até R$ 100,00 (cem reais), a autoridade determinará sua avaliação junto ao comércio , podendo ainda, se julgar conveniente, dar-lhe desde logo o tratamento de presente.

  • Questão certa.
    Se foi por causa da lotação, questão correta.
     Ainda mais sendo um concursado na área fiscal.

    Questão de língua portuguesa. Veja que são dois fatos. Mas a questão se refere ao último (o fato de ter sido lotado...).

  • Pessoal, a título de esclarecimento, a configuração de ato de improbidade que importe enriquecimento ilícito independe de haver lesão ao erário. Ainda que o prefeito tenha adquirido o bem de maneira lícita, o ato do agente público de receber a benesse constitui improbidade, neste sentido o art. 21, I da LIA e precedentes do STJ ( reiterados). A LIA tutela não somente o erário, mas a probidade em sentido amplo ( bem difuso ). Desta maneira, interpretando objetivamente o enunciado é de se concluir pela prática de ato improbo, já que a vantagem foi obtida em função do cargo.

  • Questão muito mal elaborada, não posso presumir que a verba é pública porque prova de concurso é pra responder com o que está no enunciado e nada além. O fato de ter ganho um carro do prefeito, não é causa, por si só, de improbidade. Mas enfim, é o tipo de questão que a gente não pode adotar como regra, fica com raiva e só!

  • CERTA

    Esse prefeito tava mal intencionado... Quem quer passar tem que entrar no jogo da banca, opiniao pessoal nao vai levar à aprovaçao.

  • ELE SÓ RECEBEU O PRESENTE EM RAZÃO DO CARGO... A QUESTÃO É CLARA.

     

    NÃO TEM O QUE DISCUTIR.

     

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.

  • Galera fica procurando chifre em cabeça de cachorro, por isso acaba errando. Deve-se responder a questão com o que ela realmente está pedindo.

    Pontos importantes da questão:

    João, aprovado em concurso público para auditor de controle externo no tribunal de contas de seu estado, foi lotado em sua cidade natal. Ao ter ciência desse fato, o prefeito do município, amigo da família de João, resolveu presenteá-lo com um veículo, a fim de facilitar a sua locomoção até o local de trabalho. João aceitou o presente.

    Ainda não tá claro ??? O cara vai ser AUDITOR DO TCE, e o PREFEITO EM ATIVIDADE DO MUNICIPIO DEU UM ''PRESENTINHO'' PARA JOÃO, Não precisamos enfeitar muito para imaginar que O  PREFEITO deve ter feito alguma cagada, envolvendo verbas públicas, por isso tem interesse em agradar nosso amigo JOÃO, futuro AUDITOR DO TCE, dando presentes generosos como um carro. 

    Complementando:

    A conduta do João é Improbidade Administrativa > Que importa em Enriquecimento Ilicito Art.9 > Conduta DOLOSA

    E, além disso, João será responsabilizado penalmente por Corrupção Passiva, e o nosso amigo prefeito, por Corrupção Ativa.

    Uma dica para os amigos > Não tentem ir muito além da questão, respondam de acordo com o contexto fático do que ela está pedindo. Abraços e sucesso a todos !!!

  • Se a galera tá achando "normal" ganhar um presentinho do Prefeito realmente é representada pelos nossos queridos políticos...

  • @Vitor Cardoso, vamos analisar suas perguntas:

    O prefeito deu o carro utilizando verba pública ? Ou foi verba pessoal ?

    Não importa, já que presentear o auditor poderia trazer benefícios em razão de omissão no cargo, quando em futuras auditorias de contas.

     Se eu sou aprovado em um concurso, meu tio, prefeito de município x, me presenteia com um carro, moto, tanto faz, isso configura, necessariamente, improbidade ?

    A questão não fala que o prefeito era tio de João, o que seria pior, porém no caso em tela o prefeito era amigo da família de João.

    E se ele já possuía o veículo antes de ser prefeito?

    A questão não é a compra em si ou recurso utilizado para tanto, mas o presente dado a João em razão do cargo de auditor que esse assumiu.

    E se ele comprou com o dinheiro que sua família já possuía, pois era abastado, ou se simplesmente ele comprou com o seu salário? Ganhar algo de alguém não quer dizer improbidade e pronto. Estou errado ?

    Respondido na questão acima. A questão exige o conhecimento de que o presente recebido "possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público", está no campo da possibildade.

     

  • RESPOSTA: CERTO

     

    Resolvi a questão de forma correta pois entendi que o servidor João recebeu o carro do prefeito porque passou e assumiu um cargo público. Além disso, a questão ainda deixa "subentendido" o fato de que João assumiu um cargo de auditor de controle externo. 

  • Gabarito: correta.
    Só para complementar os ótimos comentários, enquanto João comete ato que provoca enriquecimento ilícito, o prefeito comete ato que causa prejuízo ao erário.

  • Qual é a dificuldade de vocês entenderem que não é normal que um FISCALIZADO fique presenteando seu (atual ou futuro) FISCALIZADOR no âmbito da Administração pública? ´S só parar pra pensar se vocês tem algum "amigo da família" disposto a dar pra vocês, do nada, UM CARRO, justamente quando você está prestes a ser fiscalizador em potencial das atividades dele. Na dúvida, vai na lei:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem TENHA INTERESSE, direto ou indireto, QUE POSSA SER ATINGIDO OU AMPARADO POR AÇÃO OU OMISSÃO decorrente das atribuições do agente público;

     

    O ranço cultural do "agrado" e do "presentinho" tá tão entranhado que o pessoal não enxerga, bixo!

  • Certo

     

    A conduta de João encaixa-se exatamente no art. 9º, inciso I da Lei 8429/92.

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

    I – receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público

  • Errei a questão porque pensava ser necessário que a vantagem auferida fosse necessariamente oriunda dos cofres públicos. Mas, ao ler o art. 9º, inciso I, da Lei 8.429/92 noto que o legislador não fez essa limitação. Assim, no caso enunciado, independentemente se o carro foi comprado com dinheiro público ou com dinheiro pessoal do prefeito, haverá ato de improbidade, considerando os demais elementos legais. A origem da verba, nesta hipótese, apenas pode implicar na classificação do ato ímprobo: se o presente foi adquirido com recursos públicos teremos hipótese de enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário; se o dinheiro era particular, então podemos classificar como ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito.

     

    Portanto, peço licença para concordar com o gabarito: CERTO.

     

    Avante!

  • Essa foi tranquila.

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem TENHA INTERESSE, direto ou indireto, QUE POSSA SER ATINGIDO OU AMPARADO POR AÇÃO OU OMISSÃO decorrente das atribuições do agente público;

  • Acho que não cabe questionar se foi dinheiro privado, creio ser lógico pensar que será dinheiro público.

    O Vitor ainda com tantos questionamentos desnecessários é aquele que mais obtem "apoiamentos"  !!! Pensemos !!

    Concurseiro que fica a procura de pêlo em ovo não sai do lugar !!

  • AMIGO SA FAMILIA (PREFEITO) PRESENTEAR COM UM CARRO APOS ASSUMIR CARGO...

    MEIO ESTRANHO... NOTA-SE QUE COMETEU IMPROBIDADE.

  • Verdade Gente, vamos nos ater a letra da lei... A questão é meio que lógica também: É bem provável que o prefeito de determinado Munícipio tenha interesse em "presentear" o novo auditor de controle externo do TCE que, por uma humilde coincidência, será o responsável por emitir pareceres favoráveis ou desfavoráveis, contra ou a favor, de sua gestão enquanto prefeito da cidade vinculada ao respectivo TCE.

  • Povo gosta de caçar pelo em ovo, pqp.

  • Por isso muitas prefeituras estão em situações deploráveis...pois há quem ache isso normal!

  • Perfeito o comentário da Camilla Siqueira: "O ranço cultural do "agrado" e do "presentinho" tá tão entranhado que o pessoal não enxerga, bixo!"

    Se alguém tem alguma dúvida sobre a improbidade é só se perguntar: "Qual a chance de eu ganhar um carro de algum "amigo da família" quando eu passar em um concurso?" Se a resposta for ZERO, então...

  • APESAR DA DISCUSSÃO, acrescento mais algumas informações sobre improbidade administrativa:

    ◘ É inviável a propositura de ação civil de improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

    ◘ Nas ações de improbidade administrativa, não há litisconsórcio passivo necessário entre o agente público e os terceiros beneficiados com o ato ímprobo.

    ◘ No caso de agentes políticos reeleitos, o termo inicial do prazo prescricional nas ações de improbidade administrativa deve ser contado a partir do término do último mandato.

    ◘ É inadmissível a responsabilidade objetiva na aplicação da Lei 8.429/1992, exigindo-se a presença de dolo nos casos dos artigos 9º e 11 (que coíbem o enriquecimento ilícito e o atentado aos princípios administrativos, respectivamente) e ao menos de culpa nos termos do artigo 10, que censura os atos de improbidade por dano ao Erário.

  • A pergunta foi mal formulada! Por que em momento algum, fala que o presente foi dado a João com dinheiro da prefeitura e sim um presente do prefeito(dinheiro particular).

  • Receber, presente de quem TENHA INTERESSE, direto ou indireto, QUE POSSA SER ATINGIDO OU AMPARADO POR AÇÃO OU OMISSÃO decorrente das atribuições do agente público;

     

  • Só não concordei com o gabarito porque, na minha opinião, a situação descrita configura uma conduta muito mais relacionada com o art 11, do que com o art. 9º...sendo mais específico - essa conduta atenta claramente contra o princípio da MORALIDADE. Porém, não tive (e não tenho) dúvida de que cometeu ato de improbidade.  

  • Gente, precisa compreender uma coisa para a resolução dessa questão, algo que o pessoal está com dificuldade em enxergar: O dispositivo que resolve essa questão não exige, em momento algum, que o presente seja dado com verba pública. O erro está em dar o presente, seja lá de onde vier a verba.

  • Importa sim, se o prefeito quis dar um presente para o servidor, isso não tem mal nenhum, talvez seja contra os princípios.

  • galera acho que o problema da questão foi ter colocado que o prefeito era AMIGO DE JOÃO. Veja bem, se são amigos o presente pode ter sido dado sim de bom grado. Eu marquei errado e entraria com recurso certamente. Questão péssima.

  • NESSA DE RECEBER PRESENTE O LULA GANHOU UM "TRIPEX" DE UM AMIGO QUE ELE NEM SABE QUEM É.

     

    http://etica.planalto.gov.br/sobre-a-cep/perguntas-frequentes/presente/etica131

  • CERTO.

    Ganhou carro = aumentou o patrimônio.

    Aumentou o patrimônio = enriquecimento ilícito. 

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

     

    obs: O Auditor de Controle Externo  atua, basicamente, na fiscalização da aplicação dos recursos públicos . Dessa forma, verifica se os gastos públicos  (despesas) estão sendo aplicados em conformidade com o ordenamento jurídico (auditorias de conformidade) e de forma eficiente e eficaz (auditorias de desempenho).

     

     

  • A lei explicita de forma muito clara no art. 9º, inciso I, o caso abordado pela questão. 

    Receber presente (o carro), em razão do cargo (ingresso na carreira de auditor do TCE), de quem tenha interesse (prefeito) ou possa ser atingido por ações ou omissões do agente público.

    Para a lei não importa se o dinheiro é privado ou público; tampouco o grau de amizade entre os dois. Só o que importa é o que está escrito.

  • Onde há fumaça há fogo. Não há o que se discutir.

     

    Gabarito Certo de Camaradagem.

     

     

    ----

    "Continue, quando todos esperam que desistas."

  • GABARITO:C


    Improbidade administrativa
    é o designativo técnico para conceituar corrupção administrativa, ou seja, o que é contrário à honestidade, à boa-fé, à honradez, à correção de atitude. O ato de improbidade, nem sempre será um ato administrativo, poderá ser qualquer conduta comissiva ou omissiva praticada no exercício da função ou fora dela.


    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

           

             I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público; [GABARITO]


            II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;

     

            III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;


            IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;


            V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

  • Aonde fala que o prefeito deu um carro da administração ou com dinheiro público? O simples fato de um prefeito dar um carro já é improbidade? 

  • Gab: Certo

     

    Galera, duas coisas não fazem a menor diferença pra essa questão:

    1°) o que nós achamos sobre ser certa ou errada a atitude dos agentes;

    2°) a verba utilizada ser pública ou privada.

     

    O texto da lei é bem claro quanto a isso, vejamos:

    Lei 8.429/92

     Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

     

    Dica: As vezes o senso comum mais atrapalha do que ajuda.

  • Hoje o resumo é "Bruno Coelho" mesmo...

     

    Certíííííssimo meu querido..."Pão Pão Queijo Queijo .... kkkk"

     

    segue o jogo...

  • Se você tomar posse em um cargo público e alguém te presentear com um Fusca não aceite. É improbidade administrativa. Blz
  • Eu assinalei CERTO mesmo meu coração dizendo que é ERRADO.

  • GABARITO: CERTO

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:


    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  •  "João, aprovado em concurso público para auditor de controle externo no tribunal de contas de seu estado, foi lotado em sua cidade natal. Ao ter ciência desse fato, o prefeito do município, amigo da família de João, resolveu presenteá-lo com um veículo, a fim de facilitar a sua locomoção até o local de trabalho. João aceitou o presente."

     

    Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, à luz do disposto na Lei n.º 8.429/1992.

     

    Um veículo não é um regalo de pequena monta, incide - pelo menos em tese - o inciso citado pelos demais colegas.

     

    Dicas para evoluir nos estudos para provas "CESPE":

     

    A banca não é sua amiga. A banca não liga para o que você acha. Se você fizer subjetivismo (problematizar excessivamente), acabará errando a questão.

     

    Abraço.

  • Errei. Tudo bem, há lei e tal, mas acho que a questão foi mal formulada. E se o carro foi comprado com dinheiro do prefeito, que apenas estava interessado na irmã do servidor? Complicado... Vida que segue.

  • VIDE   Q840632

     

    1-          ENRIQUECIMENTO    ILÍCITO:   Q846488 em troca de recebimento de vantagem econômica   PARA MIM  !!!

     

                 Tudo que é para mim, EU UTILIZO  AUFERIR     =     ENRIQUECIMENTO

     

     

     ♪ ♫ ♩ ♫  CANTE:    SÓ DOLO, SÓ DOLO    ♪ ♫ ♩ ♫

     

    -   INDEPENDENTE DE DANO,     SALVO nos casos de ressarcimento.

     

                   VIDE   -   Q583505

     

     

                   *****     Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato,   USAR CARRO

     

                                   ACEITAR EMPREGO, comissão ou exercer atividade de consultoria

     

    ATENÇÃO:     NO  ENRIQUECIMENTO  ILÍCITO  NÃO PRECISA HAVER DANO    Art.  12  c/c Art. 9º   SALVO nos casos de ressarcimento integral do ano, quando houver. 

     

     

            2-    PREJUÍZO AO ERÁRIO     (EXIGE O DANO)      LESÃO   =   DANO AO ERÁRIO

     

                          IMPRESCÍNDIVEL a ocorrência do DANO

     

        DOLO ou CULPA       =      LOGO, DOLO   é DISPENSÁVEL /   PRESCINDE DE DOLO

     

                      VIDE   Q755740  EXIGE O DANO     *** Não confundir Dolo com DANO

                                                                         

              -     Tudo que eu FACILITO para alguém, FACILITAR, PERMITE, EMPRESTOU  =  Prejuízo ao Erário

                     

                     ***        FRUSTAR     ou       DISPENSAR LICITAÇÃO

                                     CONCEDER benefício administrativo              

                 ****     Ordenar ou permitir a realização de despesas NÃO AUTORIZADAS EM LEI ou regulamento

     

    2.1    SÓ DOLOSO. NÃO TEM CULPA.   GUERRA FISCAL  ISS menores que  2%        Art. 10-A.  Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.  

     Na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

    -  NÃO HÁ RESSARCIMENTO INTEGRAL DO DANO (ISS indevido)

     

    3-         LESÃO AOS PRINCÍPIOS:         

     

              ♫ ♩ ♫   CANTE:   SÓ DOLO,   SÓ DOLO   ♪ ♫ ♩ ♫

     

                    -             NÃO HÁ PERDA DOS BENS OU VALORES ACRESCIDOS ILICITAMENTE

     

                  -            DEIXAR DE PRESTAR CONTAS;  deixar de cumprir a exigência de requisitos

     

    -           RETARDAR ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.

     

                   -             INDEPENDENTE DE DANO ou lesão

     

    ***           DEIXAR DE CUMPRIR A EXIGÊNCIA DE REQUISITOS DE ACESSIBILIDADE PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO  

                   -        DEIXAR DE PRATICAR ATO DE OFÍCIO

     

               -     FRUSTAR CONCURSO PÚBLICO      

     

                -   REVELAR SEGREDO  

     

  • A questão não está mal formulada. Questão de concurso se responde de acordo com o enunciado exigido, não pode ficar procurando pelo em ovo pra justificar erro. Não dá pra ficar levando em consideração todos "e se..." e demais suposições fáticas que porventura possam ocorrer na vida real.

     

    O servidor aceitou presente de pessoa interessada em sua atuação administrativa, chega a ser uma premissa lógica até. Aceitar presente de pessoa interessada é enriquecimento ilícito. Se não o fosse, seria fácil burlar a lei apenas dizendo que era presente de amigo pra amigo. Pra evitar esse tipo de "desculpa" que legislador esculpiu o art. 9º, I, da Lei 8.429/92

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

  • indiquem para comentários galera!

  • Segue o comentário do Prof. Erik Alves: 

     

    "O item está correto, nos termos do art. 9º, inciso I da Lei 8.429/92."

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/89134-2/

     

    Portanto, João será Auditor de um órgão que fiscalizará o Prefeito... 

     

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • A pessoa vai responder a questão já com medo baseado na quantidade de comentários, hahahaha.

    Mas é como a Camila falou ali em cima, vocês tão """'problematizando""" demais uma coisa que na verdade é simples: em nenhum momento a lei fala que o presente tem que ser adquirido com verba pública.

  • Tudo que se incorpora ao seu patrimonio e o dinheiro não sai do próprio bolso é enriquecimento ilícito.

    Ganhou um carro, claro tem que fazer referência a sua função, se o carro ganhando fosse do pai dele não seria caso de impropridade

  • O verbo é RECEBER  ---- GRATIFICAÇÃO OU PRESENTE DE QUEM TENHA INTERESSE -------  DECORRENTE DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO.

     

    Não precisa ser presente com verba pública, a improbidade adm no artigo está em receber para si ou para outrem de quem tenha interesse.

     

  • Para mim, Gabarito certo.

     

    Analisemos a questão: O Prefeito presenteou o servidor com um automóvel para que este possa se locomover da casa para o trabalho. 

     

    No Inciso I do Art.9º da Lei de improbidade administrativa tem-se que:

     

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

     

    Analisando a essência desse inciso, nota-se que o legislador visa atingir aquele que recebe qualquer tipo de vantagem para beneficiar um agente ou um terceiro através da omissão ou comissão deste que é o receptor da vantagem. No exercício, em nenhum momento cita que o presente do Prefeito o traria beneficio próprio sobre prejuízo da administração, tampouco cita que o presente foi comprado através dos cofres públicos, portanto esse inciso não justifica a tese do enriquecimento ilícito.

     

    Analisando o ponto de vista dos princípios da administração pública, será que seria legal o prefeito presentear um e apenas um agente para que este possa se locomover da casa para o trabalho? Ele não teria que presentear todos os agentes pelo mesmo motivo? caracterizou-se, nesse sentido, o ferimento ao princípio da impessoalidade, logo a vantagem percebida por João é ilícita, mas com base no caput do Art.9º:

     

    Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente.

     

    O "X" da questão está no motivo do presente.

     

     

     

     

     

     

  • Considerei errada pois a questão não deixa clara que esse benefício se deu por meio dos cofres públicos
  • De qualquer modo está errado, não fica claro se o dinheiro é publico ou o presente advém do dinheiro privado. já foi combrada uma outra questão parecida nesse sentido e tinha considerado errada.

  • Questao mal elaborada

     

  • Enriquecimento ilícito? Enriqueceu-se de que?
  • Aí você até pensa que é pegadinha, pois vai que ele tirou dinheiro privado (próprio) e deu o automóvel, não pode? 
    Temos que ter bola de cristal agora.. não vejo clareza na questão, mesmo ele sendo prefeito pode ser improbo (usar do cofre público ou não), e aí, Judas pode nos ajudar?

    Questão altamente mal elaborada... mesmo considerando somente a lei 8429.

  • Totalmente equivocada a questão. Não é possível presumir que o dinheiro que foi utilizado para aquisição do carro seja DINHEIRO PÚBLICO.

    Questão merecia ser anulada, a meu ver.

  • Não importa de onde veio o dinheiro

    Não importa o grau de amizade dos atores;

    Seria (no mínimo) antiético um auditor FISCAL receber um carro de presente daquele que ele vai fiscalizar. É óbvio que há interesses por trás das trocas (não existe almoço grátis).

     

    Além do mais, a LIA é bem clara sobre o tema:

     Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo,[...]:

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • A questão é polêmica sem dúvida, mas o que mais me chama atenção é a falta de humildade de alguns dos concurseiros da página.... espero que estejam sabendo tanto quanto querem aparentar.

  • Galera, a questão não foi mal elaborada não, isso aí é entendimento pacífico. Não importa se o bem dado ao servidor foi custeado com dinheiro público ou privado. A lei de improbidade visa coibir atos anti-éticos, imorais. O fato de o prefeito ter comprado o bem com dinheiro privado afastaria o caráter imoral da situação ??? É claro que não. A questão deixa claro que o prefeito deu o carro "ao ter ciência do fato", e que fato é esse ??? Que João foi aprovado para o Tribunal de Contas do referido Estado, e sendo prefeito de um município desse Estado, João seria um fiscalizador desse prefeito. Logo, a situação se enquadra perfeitamente no artigo 9° da Lei de Improbidade, pois João "recebeu presente de quem tinha interesse, direto ou indireto". Em momento nenhum a lei exige que o presente tenha sido custeado com dinheiro público. Toda a situação é uma situação IMORAL e que enseja enriquecimento ilícito por parte de João. Como já dito, isso é pacífico. Procurem a jurisprudência do STJ sobre o assunto. Confirmada e reafirmada diversas vezes.

    Abraços e bons estudos.

  • O gabarito está correto.
     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     I - receberpara si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • De novo falou que recebeu vantagem ou se beneficiou de alguma maneira (Enriquecimento ilicito). Nao precisa ficar decorando todos os casos.

  • No caso em epígrafe, cometeu ato de improbidade administrativa o agente público que recebeu o presente, conforme art.9º, incisco I da Lei 8429/92. A questão não diz se o prefeito deu o presente por interesse direto ou indireto, entretanto, por interpretação lógica e levando em consideração o objeitvo da lei, o simples fato de o agente público receber um presente em razão da sua função pública, o que é inconteste no caso narrado, configura ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito.  Pouco interessa se o prefeito, quem presenteou, usou dinheiro público ou particular, pois a conduta que deve ser analisada é a de João.

  • Certo. De acordo com o artigo 9º, I, receber bem móvel, a título de presente, de quem tenha interesse, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrentes das atribuições de agente público, caracteriza enriquecimento ilícito. 

  •  

    Leiam o comentário do colega Diego Lima, entendimento muito lógico!

     

  • vitor cardoso iluminatti

  • Vitor Cardoso: sim, está.

  • Há o entendimento doutrinário sobre a lista de ilicitudes administrativas da lei de improbidade ser exemplificativa? E o entendimento jurisprudencial? Se sim, então poderia dar margem ao gabarito. Porém acho que na prática ver alguém denunciar isso contra João, só se ele tiver inimigos bons em Direito Administrativo. 

  • Cespe você é capciosa.

  • Aí não né,  subjetivo de mais!!!!!!!!!!

  • Tosca demais! 

  • Gabarito certo, e não vejo polêmica. 

    Não faz diferença se foi com diheiro publico ou privado. A lei de improbididade quer punir a falta de ética. Esse servidor ficará devendo um "favor" ao prefeito. 

  • Resumindo: em função do cargo o servidor NÃO PODE receber nenhum benefício de terceiro. A questão deixa clara que o prefeito o presenteou por ele ser auditor de sua cidade natal onde o mesmo é prefeito, com o tempo isso vira um favorzinho néh.

  • O comentário do Diego Lima ajuda a esclarecer as dúvidas em relação ao gabarito. Obrigada a todos que compartilham a sua visão, seu conhecimento, e nos auxiliam com boas explicações. Juntos, somos mais fortes!

     

    Bons estudos!

  • ME DIZ onde está escrito que a verba usada pra comprar o veículo era pública??? Eu por acaso tenho que SUPOR?

  • Karina Oliveira Guilherme: O problema nesta questão não está na origem da verba (particular ou não) e sim no fato do prefeito ser parte INTERESSADA em relação às atividades do tribunal de contas onde o referido servido irá trabalhar. Sendo que esse "presente" pode influenciar nas decisões do auditor no futuro. Isso tudo está amparado no inciso I, do art. 9°, da lei de improbidade. Este dispositivo deixa claro que não pode receber presente de interessado independente se o presente foi pago com dinheiro particular. Gabarito: Corretíssimo Espero ter ajudado. Bons estudos
  • É muito fácil justificar uma questão depois de saber o seu gabarito. É evidente que essa questão é uma daquelas em que o CESPE escolhe qualquer um dos gabaritos e ponto final, não mudará ou anulará NUNCA, pois sabe que poderá justificar em qualquer uma das hipóteses. Mas é isso ai, continuemos na luta. 

  • È ESSE TIPO DE QUESTÃO, senhores, que faz os meus instintos mais primitivos virem à tona. Se eu pego o cara que elaborou essa questão EU MACHUCO ELE PARA VALER. SOCO NO CORAÇÃO TESTADA NO PAU DO NARIZ CHAPA NOS PEITO E MURRO NA CABEÇA PARA VER SE DESENTOPE O CÉREBRO. E AINDA LEVAR ESSE INFELIZ LÁ PARA O SÍTIO EM JOSÉ PARA VER OS CABRITO MAMAR NELE. VAI SER UMA ATITUDE DE CRUEL.

     

    O ódio é demais com essas canalhices da banca, puta merda...

  • A questão coloca circunstancias para distrair... EU entendi assim

     João, aprovado em concurso público para auditor de controle externo no tribunal de contas.... Ao ter ciência desse fato ,o prefeito do município, amigo da família de João, resolveu presenteá-lo com um veículo, a fim de facilitar a sua locomoção até o local de trabalho. João aceitou o presente.

    O presente foi em razão do cargo sem contar as outras possibilidades que poderia surgir a partir desse presente...

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito
     Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de
    vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas
    entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:
    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica,
    direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou
    indireto
    , que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • Extremamente subjetivo. Se bem que João trabalhará em órgão cuja missão instituicional é fiscalizar o Prefeito, logo, não poderia aceitar quaisquer tipos de vantagens que o comprometessem ao referido corrup... Prefeito!

  • Patrulheiro ostensivo representou

  • Salve!

     

  • MESMO DE FORMAR INDIRETA......................

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:
    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • Questão fdp

  • André Pereira - O mito. Melhores comentários sempre.

     

    Essa é aquela questão que o examinador pergunta para o subrinho qual resposta que ele marcou. Dependo da resposta, ele altera o gabarito ou não.

     

    Se a PF fizer uma investigação na família dos examinadores, verá que quase todos ou todos são servidores públicos. Viva o Brasil!!!

     

  • Percebi que muita gente que comentou aqui não se atentou para um detalhe da questão: 

    A CESPE quer saber se João cometeu ato que importa em enriquecimento ilícito. João não é o prefeito... é o concurseiro aprovado. A análise quanto a se houve ato de improbidade nada tem a ver com o que o prefeito fez, se a verba foi pública ou não. Importa o que João fez.

     

    Analisando dessa maneira, abriu minha mente e começou a fazer sentido o que diz no Artigo 9, inciso primeiro. Ele não poderia receber "presente de quem tenha interesse", ainda que esse interesse não tenha sido explicitamente mencionado na questão. João cometeu ato de improbidade, enriqueceu ilicitamente. Acredito que uma vez aprovado, nomeado e empossado, ainda que sem experiência no exercício do cargo, estudou muito ao ponto de saber que a função que agora estava exercendo o impedia de aceitar esses presentinhos.

     

    A CESPE gosta de contar uma historinha nas questões. Só que nesta, o resto da história ficou a cargo do candidato descobrir, imaginar.

     

    O candidato teria de pensar, pensar muito. Eu só consegui entender depois de errar e ler muitos comentários aqui.

    São questões assim que me fazem evoluir no entendimento do conteúdo.

  • Errei, mas aprendi muito com o PATRULHEIRO OSTENSIVO . Vão direto ao comentario dele!

  • Art. 9° da LIA - Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    [...] I - receber, para si ou para outrem, [...] bem móvel [...] ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de [...] presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Ora, independentemente de a verba utilizada para a compra do automóvel ser pública ou particular (do próprio prefeito), João NÃO PODE aceitar tal presente. Observe que ele foi aprovado para auditor de controle externo (ou seja, controle da Administração), que poderá inclusive atuar na fiscalização de contas do prefeito que o presenteou.

  • Aos que erraram, segue minha contribuição:

    "Jamais faça pergunta para a própria pergunta".

    Vitor Cardoso: sim, está.

     

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • Gabarito: Correto.

    Entendo que a questão tem o direcionamento bem claro no seguinte trecho:

    "...João cometeu ato de improbidade administrativa que importou enriquecimento ilícito."

    Logo, conclui-se perfeitamente que a ação de João em ter recebido o "presentinho" do amigo Prefeito (independente da origem da verba), obtendo vantagem pessoal,  trata-se de enriquecimento do patrimônio, ou seja, Art 9º da Lei 8.429 - LIA como todos nós já conhecemos.

     Segue para reforçar:  Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.

    FOCO, FORÇA E FÉ

    Bons estudos!

     

  • Letra fria de lei.

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

     

  • Já vi questão feia mas essa daqui é de sexta 13!

    Se pelo menos dissese que o carro pertence à prefeitura...

  • FUDEU!! Meu pai me prometeu uma bicicleta quando eu passar em concurso publico. Assim que eu passar irei responder por ato de improbidade... Segundo o Cespe

  • Art. 9  I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • Tem uma galera que acha que direito administrativo é raciocínio lógico, vamos respeitar os colegas que estudam pra valer, a questão não deixa o estudande fazer um juízo objetivo e responder com segurança. 

  • Galera, também errei pensando sobre ser verba pública ou privado, sobre a situação e etc. 

    Também já critiquei os vídeos explicativos do QC, mas dessa vez tem que aplaudir, o professor encarou a questão e não apenas falou o gabarito. Ademais, ele explicou o por quê do fato de o presente ter dado base para uma ação em improbidade ao funcionário que aceitou o presente.

     

    bola pra frente!!

  • O comentário do Professor do QC tá perfeito, assistam!

  • LIA 8.429

    Art. 9 Enriquecimento ilícito
    Receber
    Perceber 
    Adquirir
    Incorporar
    Aceitar

    Tudo pode acontecer quando se trata de cespe!

    Não há liberdade maior do que ser escravo dos próprios sonhos! Avante!

  • TOU FALANDO MANO QUE A BANCA CESPE PAROU DE FAZER QUESTÕES E AGORA VIVE COPIANDO AS QUESTÕES DA QUADRIX LIXO, QUESTÕES NESTE NÍVEL É SÓ DA QUADRIX.

    CAIR COMO UM PATETA, MAS A GENTE APRENDE, DEPOIS DE SER SERVIDOR PÚBLICO NAO PODE RECEBER NEM MAIS UMA CAIXA DE BOMBOM DE PRESENTE.

  • hahaha esas bancas são complicadas.  vc tem que supor que o prefeito deu o carro com o dinheiro público né? pq a questão nem toca nisso...de modo que o prefeito poderia ter dado um carro com dinheiro dele.    mas não vc tem que simplesmente supor........

  • O Patrulheiro Ostensivo pede pra não irmos muito alem da questão... e ele vai ,muito alem da questão, enfeitando pra imaginar que o Prefeito fez cagada envolvendo verbas publicas, por isso tem interesse em agradar o João... de onde ele tirou essa informação, não dá pra se ter a menor ideia, pois nada disso estã na questão, que ele mesmo pede pra nao irmos alem

  • ELE FICOU MAIS RICO,  ENTÃO HÁ ENRIQUECIMENTO ILÍCITO 

  • Pessoal, 

    Para complementar: há inúmeros comentários equivocados imputando ao prefeito o crime de corrupção ativa

    ISSO NÃO OCORREU!

    Ora, pelo princípio da legalidade estrita, o tipo penal previsto no artigo 333 do C.P somente fala em oferecer ou prometer vantagem. Em nenhum momento o crime abrange os verbos DAR ou PRESENTEAR.

    Bons Estudos a todos!

  • ACEITAR PRESENTINHO DO PREFEITO CHEIO DE "BOAS" INTENÇÕES = IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

  • quanto ao comentário mais curtido, faz diferença se a vantagem indevida auferida advem de verba pública ou privada?

  • O ATO PODE NÃO TER SIDO ILEGAL(DINHEIRO PÚBLICO) MAS FOI IMORAL, ÍMPROBO(CORRUPTO) LOGO, IMORALIDADE ESTÁ PRESENTE POIS, A IMPROBIDADE BUSCA JUSTAMENTE ISSO, COIBIR OS AGENTES DE SEREM BENEFICIADOS DESTA FORMA. PELO JEITO ISSO NÃO É COBRADO DOS AGENTES POLÍTICOS QUE RECEBEM VERBAS ABSURDAMENTE IMORAIS MAS, QUE ELES TEM DIREITO A RECEBER LOGO, NÃO ACONTECE ABSOLUTAMENTE NADA!!!!!!!! 

  • Problema ao meu ver foi que a questão coloca que o PREFEITO É AMIGO DA FAMÍLIA DE JOÃO! Pois bem... por óbvio que não é normal um prefeito distribuir presente para os aprovador para cargo de auditor de TCE, mas esse detalhe deixou a questão dúbia. 

  • Art. 9º, I.

  • Excelente comentário do Professor, vejammmm.

  • Muito bom comentário do prof. do QQ

  • Para você não errar sobre o art. 9 e 10 é só lembrar que TUDO que for voltado para si mesmo (quando eu recebo) é enriquecimento. TUDO que for voltado para pessoas(doar, conceder, permitir) é prejuízo ao erário.

  • João foi aprovado em cargo de auditor do Tribunal de Contas, logo, o "presentinho" do Prefeito pode ser interpretado como interesse em favores futuros. Isso, com certeza, fere a moralidade administrativa, entretanto, só com base nessas informações poderíamos inferir q o Estado pode tomar o carro de João, fazê-lo perder o cargo, multá-lo em 3x o valor do carro, suspender seus direitos políticos por 8 a 10 anos e proibí-lo de contratar com o poder público por 10 anos?

    A meu ver a questão não trouxe elementos suficientes para concluir pela punibilidade de João, isso pq é inadmissível a responsabilidade objetiva para os casos do art 9 e 11, exigindo-se a presença do dolo. A questão mostra q o presente foi dado por amizade e ñ por interesse, se João, de boa-fé, o recebeu, entendo q ñ cabe responsabilização imediata, com base na moralidade pública. Nessa questão absurda, o Prefeito, q deu o presente por amizade, ñ sofrerá consequencia nenhuma, ao contrário do pobre do João, o q a meu ver é uma teratologia. 

    Se a questão ñ tivesse inserido a questão da amizade ficaria um pouco mais claro. Se tivesse dito q pouco tempo depois o prefeito pediu "um favor", ou desse o presente em troca de "um favor" e mesmo assim o João aceitou, aí sim estaria configurado o crime.

    Essa é minha humilde opinião. 

  • Legal né João, mas é enriquecimento ilícito sim senhor. Chave nele kkk

  • ACEITOU o presente = se beneficiou.... beneficio = vantagem indevida = enriquecimento ilicito

  • essa ai foi pra medir o nível de ingenuidade do candidato é isso ou eu estou errado rsrs

     

  • Não concordo com o gabarito. Não citou elementos suficentes para se configuar um ato de I.A. Mas sigamos em frente.

  • GABARITO: CERTO

     

    LIA. Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • Gabarito: certo

     

    É só ir direto para o comentário do Patrulheiro Ostensivo. Exatamento isso.

     

    Bons estudos!

  • Não se trata de um presente "comum" e ainda ofertado por um Agente Político.

     

  • Vá direto no comentário do Patrulheiro Ostensivo realizado no dia 01/10/2017 há exatamente 365 dias desse meu comentário.
  • Gab. CERTO


    O prefeito mala quis garantir o dele dando um "presentinho" pro cara que vai fiscalizar as falcatruas, ou seja, comprou o cara para calar a boquinha...

  • Vá direto para o comentário do Bruno Coelho.....

  • Na "vida real" teria que se apurar o dolo do Prefeito... elemento que a princípio não está caracterizado na questão

  • agente público público não pode receber presente, ainda mais de um ente político.

    GABARITO CORRETO

  • Questão do tipo: Errar , ignorar e fingir que nunca foi feita.

  • ninguem dá carro de presente , quem ja viu?

  • Boa tarde, acho que o detalhe da questão é quando diz que ao ter ciencia que joao assumiu o cargo , o prefeito deu o carro de presente , deixando implicito que teria segundas intensões posteriores .

  • FOQUEM NA PALAVRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA -> RECEBEEEEEEEEEEEEU O CARRO.

    Enriquecimento ilícito recebeu para si, veio para o seu bolso? OK.

    Prejuízo ao erário foi para outrem? OK

    GAB CERTO

  • Independente do dinheiro usado para a aquisição do carro ser público ou privado, há ato de improbidade administrativa na modalidade de enriquecimento ilícito, tendo em vista que o "presente" decorreu do cargo ocupado.

  • Que redação lixo dessa questão. Era concurso pra vidente? Tem q adivinhar q o carro foi comprado pelo prefeito com dinheiro público? Pqp!
  • a questão não informa se o veiculo é público ou privado.

  • Que forçada de barra...

  • Gabarito: CERTO!!

    Faço minha as palavras do Leandro Mendes e peço licença para repostar (com o sentido "UPAR") para esse povo chato reler o comentário e parar de reclamar de questão, em vez de procurar o real sentido da assertiva.

    "Independente do dinheiro usado para a aquisição do carro ser público ou privado, há ato de improbidade administrativa na modalidade de enriquecimento ilícito, tendo em vista que o "presente" decorreu do cargo ocupado." Por: Leandro Mendes

    Bons estudos!!

  • Questão ridícula.

  • GABARITO: CERTO

    Acertei porque lembrei do "PRESENTE" de Youssef a Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobrás).

  • Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei INDEPENDE:

     

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

     

  • Questão típica onde quem não estuda acerta e quem estuda sangra. Onde diz que o prefeito usou verba pública para tal?

  • A lei 8.112 de 1990 , estatuto do servidor público federal, determina que é proibido ao servidor público valer-se do cargo para receber presente em razão de suas atribuições. ... A lei estabeleceu no artigo 5º que constitui ato lesivo ao patrimônio público, oferecer ou dar vantagem indevida ao servidor público.

  • A questão não afirma que ele só ganhou o carro devido ao cargo, apenas diz que o prefeito conhecia os pais dele e que quiz dar o carro uai, isso não justifica improbidade, pois também não diz que o prefeito usou verba pública.

    Quem acha que a questão está certa deve ter criado seu proprio entendimento, só pode.

  • Jonathas Pablo

    É a literalidade da LIA.

    Recomendo ler a lei seca.

    Art. 9º  Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito [...]

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • Questão muito subjetivo e mal elaborada. O prefeito pode ter dado o carro com o recursos próprios e não necessariamente dos cofres públicos.

  • CESPE é uma banca que adora ignorar recursos, é o hobby deles eu acho

  • A pessoa pode nem mais receber um presente por ter estudado tanto pra passar em um concurso. Aff

  • Cabe as interpretações ora citadas. A banca devia ser mais clara.

  • Comentários:

    João cometeu ato de improbidade que importou enriquecimento ilícito em função do seguinte dispositivo:

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Gabarito: Certa

  • Entendo que na LIA tem escrito no artigo 9° sobre receber presentes. Entretanto DE ACORDO COM AS INFORMAÇÕES QUE A QUESTÃO DEU, eu imputaria ao agente conduta que atenta contra os princípios da administração, visto que o prefeito pode ter dado o carro com seu dinheiro pessoal!

    Questão é tão mal formulada que deve ter sido elaborada por um petista!

  • CERTO

    Art. 9º  

    "Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito [...]

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público";

  • Nao pode presentear com dinheiro publico, com o particular qual o problema, o garoto estudou tanto

  • QUESTÃO CERTA.

    Embora a questão não tenha deixado claro a origem do recurso, o fato do agente público receber o presente do prefeito, do município onde o agente exerce suas funções, configura improbidade, pois ele (o prefeito) pode ser atingido ou amparado por ação ou omissão do agente público, segundo prevê o art. 9º, I da LIA.

    Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa (POSSIBILIDADE) ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.

  • Item: Correto.

    Não consigo entender os colegas que estão questionando a questão.

    Um AUDITOR ganha um presente de um amigo da família, que, curiosamente, é prefeito do município. Esse presente ocorreu apenas porque o cara virou AUDITOR, isto é, decorre do cargo público dele.

    É sério que vocês acham normal essa conduta?

    Art. 9° da Lei mata a questão.

    Art. 9°:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Qual a sacanagem da banca aqui? Se vocês acham normal um prefeito de um município dar um carro pra um dos auditores, então eu tenho uma péssima notícia pra vocês...

    Bons estudos.

  • Errei essa questão, e já estava quase xingando o cespe, quando de repente eu li o artigo 9 da lei 8429, que fala sobre os atos de improbidade administrativa que importam o enriquecimento ilícito, e já em seu primeiro parágrafo diz:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação OU PRESENTE de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    portando GAB.C

  • Não consigo entender como vocês não veem o erro expresso no enunciado da questão e acham uma questão "normal". A questão, em nenhum momento, informou que a vantagem recebida foi oriunda das ATRIBUIÇÕES DO AGENTE, ou seja, em razão do seu ofício. Apenas informou que João foi aprovado em tal concurso e foi lotado em tal lugar, e o prefeito, amigo da família, o presenteou.

    Então quer dizer que, por ser prefeito, não posso presentear um amigo? prefeito não recebe salário para comprar um bem e dar de presente? A redação da questão não fez alusão alguma às intenções do agente, e nem de onde vem o dinheiro.

    É um absurdo uma questão dessas não ser dada como anulada, pela ambiguidade. Mais absurdo ainda é vê pessoas que acham uma questão normal.

  • Não deixa expresso que o prefeito usou dinheiro público.

  • Certa, incontestávelmente. É nítido o conflito de interesse, independentemente de ser ou não, o carro, fruto do dinheiro público ou particular. Ao receber o presente, João dá ensejo à mera possibilidade de, um dia qualquer, o Prefeito mencionar (poxa cara, sou amigo da tua família, te dei UM CARRO de presente) em troca de determinado "favor". Se havia essa POSSIBILIDADE, então João não poderia ter recebido o automóvel. Abraços.

  • Engraçado é o comentário mais louco em termos de análise de questões de concurso, ser o mais curtido...

    Isso é tudo o que você NÃO PODE FAZER ao analisar uma questão de concurso, ou seja, começar a divagar mentalmente sobre as múltiplas (talvez infinitas) possibilidades aleatórias para justificar, ou não, condutas/atos...

  • Fundamentação:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação OU PRESENTE de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.

    Perceba que a verba para compra do presente ser pública ou privada é irrelevante, visto que a lei não fala: " receber presente comprado com verba pública". Isso já invalida o comentário mais curtido.

    Digamos que o carro foi comprado com dinheiro do próprio particular, nada impede que o novo fiscal faça algum ato ilícito com finalidade de reposição desse valor gasto pelo prefeito.

    Outra coisa: A questão foi criada pela lógica da lei de improbidade. Na realidade, fica evidente que o prefeito tem interesse direto ou indireto.

    GAB C

    Qualquer discussão/comentário mande um mensagem!!

    Bons Estudos

  • É a mesma coisa que dizer que enriqueci ilicitamente depois que passei no concurso de autarquia e depois a minha chefe me deu uma cesta de Natal. Eu não disse se ela usou dinheiro público, nem se eu sabia que usou ou não. É a mesma situação dessa questão, a falta de elementos pra afirmar alguma coisa.

  • Receber presentes é ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilicito

    Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos

    Restituição de até 3x o valor do que foi ilicitamente enriquecido

    Proibição de contratar com o Poder Público por 10 anos.

  • Errei por achar que era contra os princípios :(

  • Defender o examinador é tão errado quanto ao gabarito da questão. Inúmeras outras formas de elaborar a questão, mantendo o mesmo conteúdo|questionamento, mas o examinar optou pelo subjetivismo. Tão triste quanto a incompetência dele

  • No comando da questão, o prefeito o presenteia, com o carro, para se locomover até o trabalho. Dessa forma, infere-se que foi um proveito em função do cargo e, portanto, trata-se de enriquecimento ilicíto.

  • Deveria ter uma cláusula no edital: "errou a questão 'x' estará automaticamente eliminado, tendo em vista demonstração de tendência à imoralidade no âmbito da administração pública".

  • questao muito vaga faltou mais informações não tem nexo de ligação o carro não é patrimônio público e não quem deu o carro não pediu nada em troca

  • A questão pode até estar certa de acordo com a Lei, mas que a lei não é justa, isso não é. No máximo deveria ser Atos que atentem contra os princípios da administração...

  • Era so especificar que foi com o dinheiro publico ou nao.

  • Qualquer tipo de presente que um agente público receba ou aceite poderá ser "cobrado" futuramente. Para evitar corrupção e mais atos de improbidade, deve-se mesmo impedir o recebimento de qualquer vantagem em razão do cargo que ocupa. Mesmo que seja um "presente bobo", qualquer coisa que possa influenciar futuras decisões do servidor, deve ser evitada e o ato punido. Sugiro a leitura dos artigos 319, CP (prevaricação) e art. 317, CP § 2º (corrupção passiva privilegiada).

    Ademais, vamos ver as coisas com um pouco mais de maldade. O cara foi aprovado para auditor de controle externo do estado, e o prefeito presenteou ele. Coisa boa daí não vai sair.

  • Se um concurseiro assume um cargo de magistrado receber qualquer presente por este fato (passar num concurso) é considerado ato de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA então, pois qualquer pessoa pode vir a ser interessada nisso.
  • Questão pacífica e simples. Basta se prender ao caso apresentado e não imaginar x situações possíveis que não foram apresentadas.

  • Na prática isso nunca aconteceu em nosso país. rsrsrs. #sqn.

  • O pior é a galera justificando esse gabarito. Segue o jogo.

  • Certo

    Lei 8.112/90

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:

    XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições.

  • I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação OU PRESENTE de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.

    Perceba que a verba para compra do presente ser pública ou privada é irrelevante, visto que a lei não fala: " receber presente comprado com verba pública". Isso já invalida o comentário mais curtido.

    Digamos que o carro foi comprado com dinheiro do próprio particular, nada impede que o novo fiscal faça algum ato ilícito com finalidade de reposição desse valor gasto pelo prefeito.

    Outra coisa: A questão foi criada pela lógica da lei de improbidade. Na realidade, fica evidente que o prefeito tem interesse direto ou indireto.

  • Ao ter ciência de (...) ou seja pelo fato de o cara ser servidor o prefeito presenteou, em função disso...

  • enriquecimento ilícito

            I - receberbem ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • Gente, acho que sou mto ingenua kk nao vi problemas na questao aparentemente, mas depois vi os comentarios de vos e me toquei. Valeu!

  • A questão mostra o rapaz recebendo vantagem econômica em razão de sua função, enriquecimento ilícito.

  • João, aprovado em concurso público para auditor de controle externo no tribunal de contas de seu estado, foi lotado em sua cidade natal. Ao ter ciência desse fato, o prefeito do município, amigo da família de João, resolveu presenteá-lo com um veículo, a fim de facilitar a sua locomoção até o local de trabalho. João aceitou o presente.

    Com referência a essa situação hipotética,à luz do disposto na Lei n.º 8.429/1992, é correto afirmar que: João cometeu ato de improbidade administrativa que importou enriquecimento ilícito.

  • A questão não toca na origem do recurso, pois a origem não é a questão, mas intenção. Um agente público sob jurisdição de outro agente que recebe presentes fará nascer a parcialidade caso este mesmo agente venha a analisar a conta do referido prefeito. Entramos, portanto, nos princípios da imparcialidades dos auditores que não apenas tem de serem honestos, mas parecer ser é fundamental. No caso em tela, o servidor ao aceitar o presente aparenta uma postura parcial ao prefeito, podendo concorrer em responsabilidade solidária com o chefe do executivo caso seja parcial no trato das contas públicas.

    É só lembrar das atribuições dos tribunais de contas para entender que os chefes dos executivos estão sob jurisdição do controle de contas (efetuados pelos auditores de contas).

    O caso também se aplica em casos de Licitações em que empresários deem presentes aos membros das comissões, por serem "conhecidos". Nesse caso, também há responsabilidade solidária.

    Gab. CERTO

  • O presente foi dado em função do cargo, isso fica claro e é condição para configuração de ato de improbidade. Também atenta contra o código de ética dos agentes públicos, configurando afronta aos princípios.

  • Já errei essa questão 2x, pq fico achando que a banca trocou a modalidade da improbidade, mas, na vdd, tá certinho:

    Receber presente é Improbidade Administrativa que importa em Enriquecimento Ilicito Art.9 - Conduta DOLOSA

    O carro ter sido comprado com $ do prefeito NÃO descaracteriza a improbidade!

  • LIA:

    Enriquecimento ilícito

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • Questão EXTREMAMENTE mal formulada.

  • O pior dessa questão é quem defende o gabarito

  • Gabarito ridículo.

    Jurisprudência:

    "A responsabilidade por ato de improbidade administrativa não é objetiva, mas sim subjetiva (deve ser demonstrado o dolo ou culpa do agente público). No caso específico da questão, em que houve ofensa ao princípio da publicidade, o STJ (AIA 30/AM) entende que é indispensável a presença do dolo do agente, pois a lei de improbidade busca punir o gestor desonesto e não o despreparado. "

    Se o prefeito, amigo da família, dispondo de seu patrimônio particular, presenteou João pelo ato da aprovação e não em função do seu cargo ou atividade efetivamente exercidos, parece-me que imputá-los ato de improbidade seria responsabilizá-los objetivamente.

    "ahhh, mas tem cheiro de falcatrua".

    Ora, o MP ou a pessoa jurídica interessada - sujeitos ativos da ação de improbidade - que provem!

  • Pronto, agora prefeito não pode mais dar presente?

    Cespe e suas tretas...

  • João cometeu ato de improbidade que importou enriquecimento ilícito em função do seguinte dispositivo:

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Gabarito: Certa

    comentario do professor Erick Alves, mas de vdd não concordo, fazer que kakak

  • I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público

    O prefeito com certeza tem interesses que podem ser atingidos pelos atos de João, por mais que ai intenção seja apenas presentear.

    É uma coisa tão simples de raciocinar quando vê esse trecho da lei, mas como sempre têm os chorões mendigando o erro

  • João, aprovado em concurso público para auditor de controle externo no tribunal de contas de seu estado, foi lotado em sua cidade natal. Ao ter ciência desse fato, o prefeito do município, amigo da família de João, resolveu presenteá-lo com um veículo, a fim de facilitar a sua locomoção até o local de trabalho. João aceitou o presente.

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indiretoque possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    C

  • o comentário mais curtido foi engraçado, mas viajou.

    1 enriquecimento ilícito independe de prejuízo ao erário, logo independe se foi por verba pública.

    2 Controle externo fiscaliza as contas do poder executivo, e dá parecer. percebe no nexo de causalidade?

    bons estudos

  • "com certeza o prefeito pretende se beneficiar". Perdão, mas se a questão não escrever essa certeza, o gabarito ficará vago.

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando ENRIQUECIMENTO ILÍCITO auferir qualquer tipo de

    vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades

    mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Na verdade esse inciso acabou com as dúvidas porque o prefeito tem interesse direto no trabalho exercido pelo auditor do tribunal de contas, portanto não poderia ter dado esse presentinho.

  • tem um cargo aí que se João tivesse passado nele não daria em nada. João fez o concurso errado.
  • A LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA TRATA DE ILÍCITO DE NATUREZA CÍVEL, E NÃO PENAL.


ID
2521909
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do controle jurisdicional da administração pública no direito brasileiro, julgue o item a seguir.


A despeito de ser um tribunal, uma corte de contas não produz coisa julgada material, de modo que suas decisões podem ser revistas pelo Poder Judiciário.

Alternativas
Comentários
  • Os tribunais de contas são órgãos administrativos. Por consequência, suas decisões possuem natureza administrativa, de modo que podem ser revistas pelo Poder Judiciário, em caso de falha formal grave ou manifesta ilegalidade.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/89134-2/

  • Gabarito: CERTO

     

    Para complementar os estudos:

     

    Ano: 2015

    Banca: CESPE

    Órgão: TCE-RN

    Prova: Conhecimentos Básicos para o Cargo 1

     

    A respeito das entidades fiscalizadoras superiores e dos sistemas de controle na administração pública brasileira, julgue o item a seguir.

     

    O Tribunal de Contas da União (TCU) não exerce uma função jurisdicional em relação às contas do presidente da República, pois aquele não julga pessoas, mas contas, e suas decisões não fazem coisa julgada, visto que são de cunho administrativo. Na função de órgão auxiliar do Poder Legislativo, o TCU apenas emite parecer técnico a respeito das contas. (CERTO)

     

    Bons estudos !!!!!!!!!!

  • Mandou bem, Gustavo Freitas, muito obrigada! :)

  • GABARITO:C

     

    Para Di Pietro (1996, p. 36) as decisões dos Tribunais de Contas não fazem coisa julgada ou coisa julgada material. [GABARITO]


    Coisa julgada
     é a qualidade conferida à sentença judicial contra a qual não cabem mais recursos, tornando-a imutável e indiscutível. Sua origem remonta ao direito romano (res judicata), onde era justificada principalmente por razões de ordem prática: pacificação social e certeza do final do processo. Atualmente tem por objetivos a segurança jurídica e impedir a perpetuação dos litígios. O instituto da coisa julgada está presente em praticamente todos os sistemas jurídicos ocidentais principalmente aqueles que têm seus fundamentos no direito romano.

     

  • A coisa julgada ocorre quando a sentença se torna irrecorrível, não admite interposição de qualquer recurso.

    Assim sendo, a coisa julgada formal é quando a sentença não pode ser alterada dentro do mesmo processo, porém, poderá ser discutida em outra ação, por sua vez, a coisa julgada material é quando a sentença não pode ser alterada em nenhum outro processo.

  • Essa questão reflete o sistema inglês de UNICIDADE DE JURISDIÇÃO, em que todos os litígios administrativos ou privados podem ser levados ao judiciário. Assim, apesar de caber a Adm. o controle dos seus próprios atos, em juízo de conveniência e oportunidade, o único (UNICIDADE) que detém jurisdição e que decide com definitividade (COISA JULGADA) é o poder judiciário. O TCU é tribunal administrativo.

  • Certo

     

    O Sistema Inglês ou Sistema de Jurisdição Única, também designado de sistema da unicidade de jurisdição, estabelece que todos os litígios, sejam eles administrativos ou privados, podem ser levados à justiça comum, ou seja, ao Poder Judiciário, único com competência para dizer o direito aplicável aos casos litigiosos, de forma definitiva, com força de coisa julgada material.

     

    Matheus Carvalho

     

    Outra questão que ajuda a responder: Q855107

  • O Brasil adota o sistema de jurisdição única, no qual apenas o poder judiciário faz coisa julgada material. 

  • Gab CERTO!

     

    A lei nao excluirá da apreciação do p judiciario lesao ou ameaça a direito(principio da inafastabilidade jurisdicional)

     

    Sistema inglês ou de Jurisdição Única. A intervenção do Judiciário está permitida independente do esgotamento das vias administrativas.

    O Poder Judiciário goza da coisa julgada material, já a Administração não têm caráter conclusivo.

    É o sistema adotado no Brasil.

     

    O que existe é o contencioso adm, dentro da propria adm, fazendo coisa julgada material. Impedidno que aquela materia seja novamente analisada dentro da adm(coisa julgada adm). Mas nd impede q posteriormente seja analisada pelo judiciario. 

  • É importante lembrar que a própria Administração Pública faz o controle de legalidade da sua própria atuação, todavia as decisões administrativas não fazem coisa julgada. Assim sendo, a decisão administrativa pode ser reformada pelo poder judiciário, pois somente as decisões desse poder é que tem o efeito de coisa julgada.


    INSS na veia!

  • GABARITO CERTO

     

    Atenção, somente de forma a complementar os comentários dos demais colegas:

     

    As decisões do Tribunal de Contas, as quais forem questionadas no Judiciário, deverão serem impugnadas através de uma ação autônoma (MS; Ação Ordinária e outras), nunca através de recursos, visto ser este um instrumento utilizado para impugnar decisões judiciais.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
    Instagram: CVFVitório

  • Para memorizar:

     

    As decisões dos Tribunais de Contas não fazem coisa julgada material, visto que o Brasil adotou o sistema inglês de Unicidade de Jurisdição, através do qual somente as decisões do Poder Judiciário fazem coisa julgada material.

     

    *Multa imposta pelo Tribunal de Contas tem natureza de Título Executivo Extrajudicial.

  • Nenhuma decisão de nenhum orgão legislativo ou executivo tem efeito de coisa julgada. Só quem tem esse poder são os orgãos do poder judiciário. Conclui-se que o TC não é orgão do poder judiciário.

  • todo mundo faz todo mundo, de forma atípica, só o judiciário que faz coisa julgada.


    PM_ALAGOAS_2018

  • GAB:C

    Uma corte de contas não produz coisa julgada material, e sim FORMAL!

  • Nosso ordenamento jurídico adotou o sistema inglês, de jurisdição una, de forma que os atos administrativos sempre podem ser analisados pelo Poder Judiciário, que é o único que finalizará os conflitos, estabilizando-os com a definitividade própria da coisa julgada.Publicado por rede de ensino Luiz Flávio Gomes. jusbrasil

  • Comentário:

    “Coisa julgada material” seria uma decisão impossível de ser rediscutida em seu mérito, em qualquer instância. No nosso ordenamento jurídico, apenas as decisões emanadas no exercício da função jurisdicional, típica do Poder Judiciário, fazem coisa julgada material. Os tribunais de contas, por sua vez, são órgãos administrativos.

    Por consequência, suas decisões possuem natureza administrativa, de modo que podem ser revistas pelo Poder Judiciário, em caso de falha formal grave ou manifesta ilegalidade.

    Gabarito: Certa

  • Questão certa com gabarito constando como errado, essa não foi a primeira questão que esse fato ocorreu.

  • Ora, seria no mínimo controverso admitir que as decisões não pudessem ser revistas pelo Judiciário, o que abriria espaço para pareceres e julgamentos de contas fora do compasso legal.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    DECISÕES & NATUREZA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS:

    1) NÃO produz coisa julgada: Decisões PODEM ser revistas pelo Judiciário:

    (CESPE/CD/2014) Embora possuam natureza de julgamento e produzam coisa julgada, as decisões do TCU acerca da prestação de contas dos agentes públicos podem ser revistas pelo Poder Judiciário.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-ES/2013) As decisões proferidas pelos tribunais de contas produzem coisa julgada, razão pela qual não podem ser revistas pelo Poder Judiciário.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-PE/2017) A despeito de ser um tribunal, uma corte de contas não produz coisa julgada material, de modo que suas decisões podem ser revistas pelo Poder Judiciário.(CERTO)

    (CESPE/TCDF/2013) As decisões dos TCs não são imunes à revisão judicial, mas, quando imputarem débito ou multa, constituirão título executivo extrajudicial.(CERTO)

    (CESPE/TJ-CE/2014) O controle externo realizado pelo Poder Judiciário é diverso daquele realizado pelo TCU, o que não inviabiliza que o Poder Judiciário revise a atividade de controle executada pelo TCU.(CERTO)

    2) Natureza JUDICANTE em relação a conta dos GESTORES:

    (CESPE/TCU/2007) O TCU tem atribuições de natureza administrativa; porém, quando julga as contas dos gestores e demais responsáveis por bens e valores públicos, exerce sua natureza judicante. Mesmo assim, não há consenso na doutrina quanto à natureza do tribunal.(CERTO)

    3) Natureza NÃO JURISDICIONAL em relação a conta do PRESIDENTE:

    (CESPE/TCE-PR/2016) O TCU, em regra, tem jurisdição de contas (jus dicere), ou seja, tem competência para aplicar o direito no caso concreto, de modo definitivo, com força de coisa julgada, em especial quando, na condição de órgão auxiliar do Congresso Nacional, emite parecer prévio sobre as contas do presidente da República.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-RN/2015) O Tribunal de Contas da União (TCU) não exerce uma função jurisdicional em relação às contas do presidente da República, pois aquele não julga pessoas, mas contas, e suas decisões não fazem coisa julgada, visto que são de cunho administrativo. Na função de órgão auxiliar do Poder Legislativo, o TCU apenas emite parecer técnico a respeito das contas.(CERTO)

    4) Sistema é o de JURISDIÇÃO UNA:

    (CESPE/TCE-RO/2019) A existência de uma jurisdição especial administrativa formada por tribunais de contas demonstra que o sistema de controle brasileiro admite o sistema do contencioso administrativo.(ERRADO)

    (CESPE/TCM-BA/2018) O Poder Judiciário pode realizar controle externo, já que o Brasil adota o sistema da jurisdição una, em que o Poder Judiciário tem o monopólio da função jurisdicional, cabendo-lhe apreciar, com força de coisa julgada, lesões ou ameaças a direitos individuais e coletivos. (CERTO)

    5) Característica de Natureza ADMINISTRATIVA:

    (CESPE/MPC-PA/2019) As decisões dos tribunais de contas possuem característica de coisa julgada administrativa.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Tentar de novo mostra como você está disposto a lutar por aquilo em que acredita."

  • O Tribunal de Contas é órgão auxiliar do Poder Legislativo no controle externo. Uma das atribuições da corte de contas consiste em julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público (art. 71, II, da CF).

    Entretanto, o termo julgar não possui o mesmo sentido da função jurisdicional. Somente o Poder Judiciário produz coisa julgada material, ensejando imutabilidade e impossibilidade de rediscussão da matéria.

    Dessa forma, as decisões proferidas pelo Tribunal de Contas formam somente a denominada "coisa julgada administrativa", que consiste na hipótese de esgotamento de todos os prazos para a interposição de recursos administrativos. A coisa julgada administrativa não impede a revisão judicial da decisão prolatada e não possui a definitividade que qualifica os atos jurisdicionais, estando sujeita a controle do Poder Judiciário.

    Sobre o tema, a professora Maria Sylvia Zanella di Pietro menciona o seguinte:

    (...) a função de julgar as contas não se trata de função jurisdicional, porque o Tribunal apenas examina as contas, tecnicamente, e não aprecia a responsabilidade do agente público, que é de competência exclusiva do Poder Judiciário.

    Gabarito do Professor: CERTO

    -------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 937.

  • Suei frio.

    Julgado do STJ:

    “O míster desempenhado pelos Tribunais de Contas, no sentido de auxiliar os respectivos Poderes Legislativos em fiscalizar, encerra decisões de cunho técnico-administrativo e suas decisões não fazem coisa julgada, justamente por não praticarem atividade judicante. Logo, sua atuação não vincula o funcionamento do Poder Judiciário, o qual pode, inclusive, revisar as suas decisões por força Princípio Constitucional da Inafastabilidade do Controle Jurisdicional (art. 5º, XXXV, da Constituição). (REsp 1032732/CE, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 25/08/2015, DJe 08/09/2015).

    Aí vem o STF (Súmula 347) e diz:

    O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.

  • A despeito de -> Diferente de

  • O termo julgar não possui o mesmo sentido da função jurisdicional. Somente o Poder Judiciário produz coisa julgada material, ensejando imutabilidade e impossibilidade de rediscussão da matéria.

    Julgamento de TC's --> coisa julgada administrativa e não impede revisão

    Fonte: QC ( resumido)

    Seja, antes de tudo, um forte

    Tudo posso Naquele que me fortalece

  • Falou em CORTE DE CONTAS, atenção no seguinte:

    Competência territorial: FUNÇÃO JURISCIDIONAL

    Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.

    Competência de julgamento: FUNÇÃO JUDICANTE E NÃO JURISDICIONAL.

  • coisa julgada formal é uma qualidade comum a todas as decisões, de mérito ou não. Já a coisa julgada material é a impossibilidade de alteração da decisão judicial dentro do mesmo processo ou em qualquer outro, tendo em vista que os seus efeitos se irradiam para além do processo no qual foi decidida a questão

  • Gab: CERTO

    Apenas o Judiciário faz coisa julgada MATERIAL! TCs têm competências meramente administrativas/ apreciatórias!


ID
2521912
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito do controle jurisdicional da administração pública no direito brasileiro, julgue o item a seguir.


O remédio constitucional do habeas data permite que o impetrante obtenha informações cadastrais relativas a todas as partes de um processo do qual seja parte, exceto aquelas protegidas por sigilo bancário.

Alternativas
Comentários
  • O que é o habeas data?

     

    O habeas data é uma ação que tem por finalidade garantir o acesso de uma pessoa a informações sobre ela que estejam armazenadas em arquivos ou bancos de dados de entidades governamentais ou públicas. Trata-se de uma garantia, um writ, um remédio constitucional previsto no art. 5º, LXXII, “a”, da CF/88

     

    Destarte, quando a questão fala "O remédio constitucional do habeas data permite que o impetrante obtenha informações cadastrais relativas a todas as partes​", ela erra ao mencionar TODAS AS PARTES, pois a ação somente é voltada para informações sobre o impetrante. 

  • Lei 9507/97

    Art. 7° Conceder-se-á habeas data:

    I - para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

  • HD não é instrumento de fofoca! (HAHAHAHA)

     

    SEGUE A JURISPPRUDÊNCIA COMPLEMENTAR:

     

    EMENTA. (...) O habeas data tem finalidade específica: assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, ou para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo (CF, art. 5º, LXXII, a e b). No caso, visa a segurança ao fornecimento ao impetrante da identidade dos autores de agressões e denúncias que lhe foram feitas. A segurança, em tal caso, é meio adequado. (RMS 24.617,10-6-05).

  • ERRADA!

     

    OUTRAS QUE AJUDAM A RESPONDER:

     

    (CESPE - 2017 - DPU/ DEFENSOR PÚBLICO)

    Sob o aspecto da legitimidade ativa, por meio de habeas data é possível obter informações relativas a qualquer pessoa, desde que as informações sejam classificadas como públicas.

    GABARITO: ERRADA

     

     

    (CESPE - 2015 - TJDFT)

    O habeas data não é meio de solicitação e obtenção de informações de terceiros, uma vez que tem como objetivo assegurar o conhecimento de informações relativas ao próprio impetrante.

    GABARITO: CERTA.

     

     

    (CESPE - 2013 - STF)

    De acordo com o STF, o habeas data não pode ser utilizado para garantir o conhecimento de informações concernentes a terceiros.

    GABARITO: CERTA.

  • O remédio constitucional do habeas data permite que o impetrante obtenha informações cadastrais somente sobre o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante.

  • Questão errada, outras ajudam, vejam:

     

    Prova: Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal Órgão: TJ-DFT Banca: CESPE Ano: 2015 - Direito Constitucional - Habeas Data,  Direitos Individuais - Remédios Constitucionais e Garantias Processuais

    habeas data não é meio de solicitação e obtenção de informações de terceiros, uma vez que tem como objetivo assegurar o conhecimento de informações relativas ao próprio impetrante.

    GABARITO: CERTA.


     


    Prova: CESPE - 2013 - STF - Analista Judiciário - Área Administrativa -Disciplina: Direito Constitucional

    De acordo com o STF, o habeas data não pode ser utilizado para garantir o conhecimento de informações concernentes a terceiros.

    GABARITO: CERTA.

     

     

     

    Prova: CESPE - 2013 - ANP - Analista Administrativo - Área 1 - Disciplina: Direito Constitucional

    habeas data é concedido para a retificação de dados quando ela não é feita mediante processo sigiloso, judicial ou administrativo. 

    GABARITO: CERTA.

     

     

     

    Prova: CESPE - 2013 - STF - Analista Judiciário - Área Administrativa

    Disciplina: Direito Constitucional

    De acordo com o STF, o habeas data não pode ser utilizado para garantir o conhecimento de informações concernentes a terceiros.

    GABARITO: CERTA.

  • ERRADA

     

    O remédio constitucional do habeas data permite que o impetrante obtenha informações cadastrais relativas a todas as partes de um processo do qual seja parte, exceto aquelas protegidas por sigilo bancário.

     

    O HD É RELATIVO A PESSOA DO IMPETRANTE

     

    Art. 7°

    I - para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

  • O texto constitucional consagra duas possibilidades de cabimento do HD: obtenção ou retificação de informações de caráter pessoal constantes de bancos de dados junto ao governo ou entidades de caráter público. 

    Primeira hipótese: Visa assegurar ao impetrante o acesso a informações relativas à sua pessoa. Trata-se de uma ação PERSONALÍSSIMA. Não se presta, este remédio, para tutelar o direito de informações de terceiro, salvo hipóteses excepcionais, como as referentes a familiares de presos políticos desaparecidos durante o regime militar .

    Nesse sentido, não há que se falar em substituição processual ou legitimidade extraordinária, já que a própria Constituição faz referência a informações de caráter pessoal. 

    OBS: Não cabe HD se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa. Súmula 02 STJ.

     

  • Nao são informações de interesse da pessoa do impenetrante e sim relativas ao impenetrante ERRADA
  • HABEAS DATA

     

    Súmula nº 2 STJ Não cabe o habeas data (CF/88, art. 5º, LXXII, a) se    NÃO houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa.

     

     Q644483

     

    H.D NÃO CABE ENTIDADES PRIVADAS ...

     

    NÃO        Informações relativas de TERCEIROS, só a pessoa do impetrante !

     

    Q636739

    Conceder-se-á habeas data para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

     Habeas data é o remédio constitucional colocado à disposição da pessoa física ou jurídica com o objetivo de lhe assegurar o conhecimento de registros concernentes ao requerente e constantes de repartições públicas ou particulares acessíveis ao público, para retificação de seus dados pessoais, quando não prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo, bem como para a anotação, nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro, mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável.

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

     

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

     

    Q433042

    O  remédio  individual que não pode ser utilizado para ciência  de dados de terceiros.

     

    Q414125

    Servidor público estadual pleiteia aposentadoria junto ao órgão no qual trabalhou durante todo o período como servidor. Seis meses depois, o requerimento é indeferido, e é negado o seu pedido de acesso ao processo administrativo.

    Nessa hipótese, para ter acesso ao processo administrativo, o servidor deverá  MS

     

    Q813951

    MS -   Havendo recusa ilegal no fornecimento de certidões (para a defesa de direitos ou esclarecimento de situações de interesse pessoal, próprio ou de terceiros), o remédio judicial idôneo para combate da ilegalidade é o mandado de segurança, e não o habeas data.

     

    Q685468

     

    O habeas data não se revela meio idôneo para se obter vista de processo administrativo (STF HD 90 DF Relator(a): ELLEN GRACIE Julgamento: 25/05/2009 )

  • O habeas data permite que o impetrante obtenha informações apenas sobre ele próprio.

    Gabarito: Errada

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/89134-2/

  • O habeas data tem finalidade específica: assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante.

  • HD- somente informações relativas à pessoa do impetrante...

  • Gaba:  Errado. Se fosse como dito na questão, não se chamaria habeas data, se chamaria Disneylândia.

     

    Importante lembrar que o habeas data além de permitir o acesso a informações pessoais (caráter personalíssimo), também serve para retificação e complementação de dados pessoais.

     

    Lembrando também que para a impetração do HC, é  necessário o esgotamento na via administrativa. (indo de encontro, em partes, com a inafastabilidade do judiciário)

  • SENDO BEM OBJETIVA.

     

    ART. 5 DA CF:

     

     

    LXXII - para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

  • Complementando: HD não serve para pleitar acesso a autos de processo adm 

  • Errado

     

    O habeas data permite que o impetrante obtenha informações apenas sobre ele próprio.

  • GABARITO:E

     

    Habeas data é o processo que dá aos cidadãos todo o acesso a informações existentes sobre si em banco de dados de instituições públicas e governamentais.


    A habeas data é considerada uma ação constitucional, um direito garantido para todos os cidadãos, de maneira gratuita, com o intuito preventivo e corretivo.


    Como forma preventiva, o habeas data age como uma garantia constitucional para evitar o uso abusivo das informações das pessoas, que foram adquiridas de modo fraudulento ou ilícito.


    Garante também a preservação da intimidade, privacidade, honra e a possibilidade de corrigir informações indevidas sobre o indivíduo solicitante junto à instituição que detém os seus registros.


    Por exemplo, um indivíduo que tenha o seu nome indevidamente na lista de devedores do Serviço de Proteção de Crédito, pode impetrar habeasdata contra a referida instituição para que o nome deixe de aparecer naquele registro.


    Para impetrar um processo de habeas data, conforme os dispositivos da lei, é necessário a participação de um advogado por parte do requerente.

  • Gab: Errado

     

    O maior bizu que aprendi com os colegas do qc sobre isso é que o Habeas Data não é instrumento de fofoca. Logo, não se pode ulitizá-lo para saber da vida alheia. 

  • gb E 
    Conforme o art. 5°, LXXll,2°7 da CR/88, podemos conceituar o habeas data como
    uma ação constitucional, de natureza civil e procedimento especial, que visa a viabilizar
    o conhecimento, retificação ou a anotaçâo (ou explicação em dado exato) de informações da pessoa do impetrante, constantes em bancos de dados públicos ou bancos de dados privados de caráter público.

    A Legitimidade ativa é: a) da Pessoa física, tanto o brasileiro quanto o estrangeiro
    (residente ou não residente, sendo requisito que a petição inicial seja redigida
    em português); b) da Pessoa Jurídica; c) dos órgãos públicos despersonalizados,
    de acordo com o enquadramento constitucional.
    Aqui, é mister afirmar que a doutrina majoritária referente ao habeas data desenvolveu
    e consolidou o entendimento de que o mesmo é uma ação constitucional
    de caráter personalíssimo. Nessa perspectiva, o habeas data deve sempre ser impetrado
    para o acesso, retificação ou anotação de informações relativas à pessoa do
    impetrante e não de terceiros


    No que diz respeito à Legitimidade Passiva, podemos afirmar que está locada na
    pessoa jurídica de direito público com a qual se encontra o banco de dados público
    ou pessoa jurídica de direito privado que contenha o banco de dados privado de
    caráter público. Nesse sentido. o habeas data deve ser impetrado contra as entidades
    governamentais, leia-se qualquer órgão do Estado, seja ele do Executivo (administração
    direta ou indireta), Legislativo ou mesmo do Judiciário, ou, ainda, contra as entidades privadas (pessoas jurídicas privadas) de caráter público, ou seja, aquelas
    que contenham informações privadas que sejam ou que podem ser transmitidas a
    terceiros e que não são de uso particular (privativo) da entidade depositária das
    -.. informações

  • Somente direitos relativos a sua pessoa.

  • "CF - Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    ......

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;"

    A garantia à ampla defesa é que possibilita à parte obter todas as informações, do seu interesse, não protegidas por sigilo, dentro de um processo judicial ou administrativo. A ampla defesa possibilita o contraditório. Somente sabendo exatamente do que está sendo acusado é que será possível contra-argumentar.

  • Boa tarde!!!

     

    QUESTÃO ERRADA!!!

     

     

    "O remédio constitucional do habeas data permite que o impetrante obtenha informações cadastrais relativas a todas as partes de um processo do qual seja parte, exceto aquelas protegidas por sigilo bancário."

     

    Qualquer pessoa pode impetrar o HD,desde que AS INFORMAÇÕES PLEITEADAS SE REFIRAM EXCLUSIVAMENTE AO IMPETRANTE.Logo,trata-se de uma ação PERSONALÍSSIMA.

     

    Bons estudos....

  • Já entendi o erro da parte que o Habeas Data é personalíssimo. Alguém podia explicar a última parte? Ou ela está ali só pra confundir?

  •  Hugo Brandão

    Exceto (SEGURANÇA SOCIEDAE/ESTADO)

     Art. 5º.…XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

    A negativa para informação pessoal -> HARBEAS DATA

  • ERRADA.

    Habeas Data

    - É para proteger informação personalíssima, da própria pessoa.

    - Se for negativa de certidão cabe MS. Deu a informação, mas não deu a certidão.

    - Pedido pode ser de:

    conhecimento - previsto na CF
    retificação - previsto na CF
    anotação de dado verdadeiro nos assentamentos do interessado - lei 9.507/97.

    - Titularidade

    Pessoa física ou jurídica.

    - Legitimidade passiva

    Poder público ou entidade de caráter público, que é aquela que fornece suas informações à terceiros. ex.: spc e serasa.

    Questão de prova: não cabe HC contra o empregador.

    - Negativa de informação é uma condição da ação. A partir dela se configura o interesse. Não é exceção à inafastabilidade de jurisdição.

    - Prazo: não tem.

    - Gratuito

    - Precisa de advogado

    - HD é uma ação constitucional de caráter civil, conteúdo e rito sumário.

    - HD na justiça do trabalho: surgiu com a EC45/2004.

    - Não cabe HD para vista de processo administrativo.

    - Alexandre de Moraes - se o banco de dados for sigiloso, em virtude da segurança nacional, por exemplo, e nele constar uma informação personalíssima, mesmo nesse caso cabe HD? Sim, o sigilo é para terceiros, não podendo alcançar o impetrante em relação à suas informações personalíssima.

    - HD cabível para informações sobre pagamento de tributos, em relação à dados nos órgãos de administração fazendária.
     

  • Olá!

     

    Acredito que também é pertinente lembrar que: "o HD não é o instrumento jurídico adequado para que se tenha acesso a autos de processos administrativos".

     

    Espero ter ajudado. :)

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=120287

  • Nesse caso cabível o MS - mandado de segurança.
     

  • HABEAS DATA - ação personalíssima.

  • ação personalíssima.. 

     

     

     

  •  HD É PERSONALISSIMO... MAS QUESTÃO NÃO DISSE O CONTRÁRIO.

     

    A respeito do controle jurisdicional da administração pública no direito brasileiro, julgue o item a seguir.

    O remédio constitucional do habeas data permite que o impetrante obtenha informações cadastrais relativas a todas as partes de um processo do qual seja parte, exceto aquelas protegidas por sigilo bancário.

     

     

    OU SEJA, TRATAM-SE DE INFORMAÇÕES REFERENTE A PRÓPRIA PESSOA QUE ESTÃO EM UM PROCESSO DO QUAL ELA FAZ PARTE.

    O ERRO ESTÉ EM:exceto aquelas protegidas por sigilo bancário.

    ERRADO.

    O HD SERVE PRA OBTER INFORMAÇÕES BANCÁRIAS TAMBÉM.

    POR FAVOR 

    SE ESTIVER ERRADO ME CORRIJAM. 

     

  • Você está equivocada rayane,

     

    Conferi várias decisões negando sigilo bancário ao impetrante.

    Basta digitar habeas data sigilo bancário no google.

     

  • CONCEDER-SE-Á HABBEAS DATA

    >>P/ ASSEGURAR INFORMAÇÕES RELATIVAS A PESSOA DO IMPETRANTE CONSTANTES DE

    >>REGISTROS OU BANCO DE DADOS

    >>DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS OU DE CARÁTER PÚBLICO

    >>P/ RETIFICAÇÃO DE DADOS QUANDO NÃO SE PREFIRA FAZÊ-LO POR PROCESSO

    SIGILOSO

    JUDICIAL

    ADM

     

    REQUISITO PARA IMPETRAR HD

    ESGOTAMENTO DA VIA ADM (JURISIDIÇÃO CONDICIONADA)

    É NECESSÁRIO COMPROVAR O INTERESSE DE AGIR

    DEVE HAVER A NEGATIVA PELA PARTE CONTRÁRIA

     

    PRIORIDADES DOS ATOS JUDICIAIS

    1º LUGAR HC

    2º LUGAR MS

    3º LUGAR HD

    QUESTÃO

    O remédio constitucional do habeas data permite que o impetrante obtenha informações cadastrais relativas a todas as partes de um processo do qual seja parte, exceto aquelas protegidas por sigilo bancário.

     

    ERRADO O HD É DE NTZ PERSONALÍSSIMA, OU SEJA, DESDE QUE SEJA A RESPEITO DA PESSOA DO IMPETRANTE, A INFORMAÇÃO PODERÁ SER ARGUIDA POR HD,ESTANDO ELEA CLASSIFICADA COMO PROTEGIDA POR SIGILO BANCÁRIO OU NÃO.

  • Como dizia a dignissíma professora Flavia Bahia HABEAS DATA: não é meio adequado para fazer fofoca da vida alheia!

     

     

  • Habeas data: É utilizado para garantir o acesso a informações referente à própria pessoa (impetrante) constante em registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de carácter público e também para retificação desses dados, assim como, acrescentar anotações aos dados já existentes (lei 9507/97)

     

    Apostila Prof. Elias - IMP

  • 35 COMENTÁRIOS E NÃO VI NENHUM QUE FALASSE QUE A QUESTÃO ESTA ERRADA POR CAUSA DISSO E DISSO. 

    QUAL É O ERRO? E POR TER ACESSO A INFORMAÇÕES CADASTRAIS RELATIVAS A TODAS AS PARTES DO PROCESSO EM QUE FAZ PARTE OU POR NÃO TER ACESSO AQUELAS PROTEGIDAS COM SIGILO BANCÁRIO? OU AS DUAS?

     

  • Luiz Roseto, o erro da questão é mencionar todas as partes de um processo. Eu só posso utilizar HD para algo referente a minha pessoa( por isso personalíssimo) e não a de terceiros,mesmo que eles estejam envolvidos no processo.
  • Errada

    Caros colegas, essas informações relativas a "todas as partes do processo" não está relacionada a outras pessoas no processo, e sim aos documentos e informações da pessoa do impetrante. A questão do sigilo bancário não é oponível ao impetrante, porque são relativa a ele mesmo, além disso, é seu direito (via Mandado de Injunção).

  • O erro: "Todas as partes de um processo do qual faça parte" Pois o Habeas Data tem caráter personalíssimo e não dá o direito de obter informações de outras pessoas que fazem parte do processo. Espero ter ajudado.
  • Pessoal,também para ter acesso num processo administrativo tem que ingressar com um mandado de segurança ?

    alguém sabe?

  • joel santos, se caso for negado essas informações de carater pessoal então sim, mas em regra não precisa.

  • HABEAS DATA -> Para informações e TAMBÉM para retificação de dados relativos à pessoa do IMPETRANTE.

    #Sorrisos.

  • ERRADO

     

    Art. 5º, LXXII, CF - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

     

     

    Dica dozamigos do QC:

    - HD não combina com processo - as informações a serem conhecidas ou retificadas estão em registros ou bancos de dados e não em processo administrativo.

    - HD não faz fofoca - é utilizado para se obter informações relativas a pessoa do impetrante e não de terceiros. 

     

  • Primeiro erro: Habeas Data é relativo tão somente à pessoa do impetrante.

    Segundo erro: Não cabe Habeas Data para ter vistas de processo juridiclal.

  • A respeito dos remédios constitucionais:

    A Constituição Federal de 1988 prevê o habeas data da seguinte forma:

    LXXII - conceder-se-á habeas data:
    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    O enunciado da questão erra ao afirmar que o impetrante pode ter acesso a informações de todas as partes, quando, na verdade, tem acesso apenas a informações relativas a si próprio. Outro erro está em afirmar que estas informações são previstas em um processo, uma vez que o habeas data deve ser impetrado para conseguir informações constantes em bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

    Gabarito do professor: ERRADO.
  • Galera, o Habeas Data tem natureza personalíssima.

    Na literalidade do artigo 5º inciso LXXII, alínea A, podemos tirar isso: "Conceder-se-á HD para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante (...)."

  • o habeas data é um remédio constitucional , um writ , que tem como objetivo requisitar informações de CUNHO PESSOAL , o HD trabalha sobre uma triplice de acordo com o STF

    a) requisitar informações

    b) REtificar informações

    c) COMplementar informações

    em organizações publicas ou governamentais.

  • A Constituição Federal de 1988 prevê o habeas data da seguinte forma:

    LXXII - conceder-se-á habeas data: 

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; 

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo

  • Em Habeas Data, as informações são sempre personalíssimas, referentes à pessoa do impetrante.

  • Habeas data é personalíssimo GAB: ERRADO
  • Errado

    A Constituição Federal de 1988 prevê o habeas data da seguinte forma:

    LXXII - conceder-se-á habeas data: 

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; 

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; 

    O enunciado da questão erra ao afirmar que o impetrante pode ter acesso a informações de todas as partes, quando, na verdade, tem acesso apenas a informações relativas a si próprio. Outro erro está em afirmar que estas informações são previstas em um processo, uma vez que o habeas data deve ser impetrado para conseguir informações constantes em bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

  • Habeas Data: é a forma que o impetrante tem para assegurar o conhecimento de informações relativas à sua pessoa.

    E NÃO informações cadastrais relativas a todas as partes de um processo 

    Questão ERRADA.

  • Essa é fácil.

    Vamos para a aprovação.

  • Essa é fácil.

    Vamos para a aprovação.

  • Habeas data = Personalíssimo

    Gabarito, errado.

  • não existe a ressalva para sigilo bancário.

  • Habeas Data>>> Pessoa do impetrante

  • Habeas Data é personalíssimo, e cabe apenas para ratificação de informações e assegurar conhecimento de banco de dados da pessoa impetrante.

    No caso acima é cabível MS.

  • GAB ERRADO

    NÃO É TODAS AS PARTES

  • LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    O enunciado da questão erra ao afirmar que:

    1- o impetrante pode ter acesso a informações de todas as partes, quando, na verdade, tem acesso apenas a informações relativas a si próprio.

    2- em afirmar que estas informações são previstas em um processo, uma vez que o habeas data deve ser impetrado para conseguir informações constantes em bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

    Gabarito do professor: ERRADO.

  • HABEAS DATA = INFORMAÇÃO

    Sobre dados/ informações cadastrais pessoais ou alteração de dados 

    INFORMAÇÕES DO PRÓPRIO IMPETRANTE 

    Habeas data pode ser impetrado somente pela pessoa em cujo nome constar o registro, salvo se for morto, quando, então, o herdeiro legítimo ou cônjuge supérstite poderão impetrá-lo. (CESPE)

  • ERRADO.

    Apenas informações relativas a si mesmo. Além disso, não se aplica as informações previstas em um processo, visto que, segundo a CF é cabível em relação a informações constantes em registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

  • E esse sigilo bancário aí? Pode ou não pode? Casa seja relativo a própria pessoa.

  • GAB ERRADO

    CARÁTER PESSOAL

  • A respeito do controle jurisdicional da administração pública no direito brasileiro, julgue o item a seguir.

    O remédio constitucional do habeas data permite que o impetrante obtenha informações cadastrais relativas a todas as partes de um processo do qual seja parte, exceto aquelas protegidas por sigilo bancário.

    Certo

    Errado [Gabarito]

    ---------------------------------------------------------------

    Art. 5º, LXXII, CF - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

  • Habeas Data é personalíssimo, ou seja, só pode você, nada de informação de terceiros.

  • Fala galerinha, se a questão fala sobre o cara saber informações em um processo ele quer peticionar e devemos saber que não cabe Habeas Data para petição e certidão.

  • Habeas Data

    Objetivo:conhecimento de informações retificação complementação

    Legitimidade ativa: qualquer pessoa física ou jurídica, titular das informações (ação personalíssima)

    Legitimidade passiva: entidades governamentais ou privadas de caráter público, ou seja, recairá sobre a Adm P. direta ou indireta ou entidades privadas que possuam bancos de dados abertos ao público (ex: o Serviço de Proteção ao Crédito – SPC).

    Características: é gratuito, precisa de advogado

    Natureza: Ação Civil

  • Somente em dados governamentais ou de caráter público.

  • Habeas Data não é fofoqueiro.

    GAB: Errado

    fonte: amigos do QC

  • Não se pode usar HD para conseguir informações de terceiros

  • Informações de terceiro: MS

    GAB.: ERRADO

  • HABEAS DATA 

    CF-88, Art. 5 º LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    HABEAS DATA é quando o interesse for da própria pessoa.

    - HD é uma ação constitucional de caráter civil, conteúdo e rito sumário.

    - HD na justiça do trabalho: surgiu com a EC45/2004.

    - Não cabe HD para vista de processo administrativo.

    Habeas data pode ser impetrado tanto por pessoa física, brasileira ou estrangeira, quanto por pessoa jurídica, sendo uma ação isenta de custas.

    Habeas Data - Incondicionada → precisa de advogado.

    Legitimado ativo: pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira.

    Legitimado passivo: Entidades governamentais ou pessoas jurídicas de caráter público que tenham registro ou banco de dados ou pessoas jurídica de direito privado detentoras de banco de dados de caráter público.

    habeas data configura remédio jurídico-processual, de natureza constitucional, que se destina a garantir, em favor da pessoa interessada, o exercício de pretensão jurídica discernível em seu tríplice aspecto: (a) direito de ACESSO aos registros; (b) direito de RETIFICAÇÃO dos registros; e (c) direito de COMPLEMENTAÇÃO dos registros. Trata-se de relevante instrumento de ativação da jurisdição constitucional das liberdades, a qual representa, no plano institucional, a mais expressiva reação jurídica do Estado às situações que lesem, efetiva ou potencialmente, os direitos fundamentais da pessoa, quaisquer que sejam as dimensões em que estes se projetem. [RHD 22, rel. p/ o ac. min. Celso de Mello, j. 19-9-1991, P, DJ de 1º-9-1995.]

    Tema 582/Tese: “O habeas data é a garantia constitucional ADEQUADA para a obtenção, pelo próprio contribuinte, dos dados concernentes ao pagamento de tributos constantes de sistemas informatizados de apoio à arrecadação dos órgãos da administração fazendária dos entes estatais” STF. Plenário. RE 673707/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 17/6/2015 (repercussão geral) (Info 790).

    STFO habeas data configura remédio jurídico-processual, de natureza constitucional, que se destina a garantir, em favor da pessoa interessada, o exercício de pretensão jurídica discernível em seu tríplice aspecto: (a) direito de acesso aos registros; (b) direito de retificação dos registros e (c) direito de complementação dos registros. (Min. Celso de Mello - STF).

    HABEAS DATA (HD)  ↓

     → Retificação de dados.

     → Obter informações pessoais.

    → Gratuito.

  • Relativas à pessoa do impetrante..

    O habeas data é impetrado para conseguir informações constantes em bancos de dados e não sobre assuntos previstos em um processo.

    GAB: E

  • RELATIVAS A PESSOA DO IMPETRANTE

  • Permite que o impetrante obtenha informações cadastrais, inclusive, protegidas por sigilo bancário, pois é de interesse da própria pessoa.

  • CF-88, Art. 5 º LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

  • Habeas Data não é instrumento de fofoca.

    Logo, não se pode ulitizá-lo para saber da vida alheia. 


ID
2521915
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

À luz das disposições da Constituição do Estado de Pernambuco, julgue o item seguinte.


Ao controle externo do estado de Pernambuco compete inspecionar e auditar as unidades administrativas dos poderes, sendo necessária, para isso, denúncia pelo órgão de controle interno do poder correspondente à unidade administrativa a ser inspecionada ou auditada.

Alternativas
Comentários
  • Nos termos do art. 32, §4º da Constituição do Estado, o Tribunal de Contas age de oficio ou mediante provocação do Ministério Público ou das autoridades financeiras e orçamentárias e dos demais órgãos auxiliares, se verificar irregularidades em qualquer despesa, inclusive as decorrentes de contrato.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/89134-2/

  • GAB E

    Art 71 CF88

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

  • Comentário:

    Nos termos do art. 32, §4º da Constituição do Estado, o Tribunal de Contas age de oficio ou mediante provocação do Ministério Público ou das autoridades financeiras e orçamentárias e dos demais órgãos auxiliares, se verificar irregularidades em qualquer despesa, inclusive as decorrentes de contrato.

    O mesmo entendimento, como vimos, é aplicável ao TCU.

    Gabarito: Errada

  • O controle externo não depende da provocação do controle interno.

  • Nos termos do art. 32, §4º da Constituição do Estado, o Tribunal de Contas age de oficio ou mediante provocação do Ministério Público ou das autoridades financeiras e orçamentárias e dos demais órgãos auxiliares, se verificar irregularidades em qualquer despesa, inclusive as decorrentes de contrato.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/89134-2/


ID
2521918
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O prefeito de um município do estado de Pernambuco prestou as contas municipais, no prazo devido, ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE/PE), que as analisou e as julgou irregulares.


Considerando essa situação hipotética, julgue o próximo item com base nas disposições da Lei Orgânica do TCE/PE e do Regimento Interno desse tribunal.


Alegações de defesa prévia, após conhecimento do relatório preliminar que aponte as irregularidades declaradas, deverão ocorrer no prazo de trinta dias da juntada do comprovante de recebimento da notificação, não havendo a possibilidade de inclusão posterior de fatos novos aos autos do processo.

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno do TCU - 

    CAPÍTULO V
    APRESENTAÇÃO DE ALEGAÇÕES DE DEFESA, DE RAZÕES DE JUSTIFICATIVA E DE DOCUMENTOS NOVOS

    Art. 160. As alegações de defesa e as razões de justificativa serão admitidas dentro do prazo determinado na citação ou na audiência.

    § 1º  Desde a constituição do processo até o término da etapa de instrução, é facultada à parte a juntada de documentos novos.

    § 2º Considera‑se terminada a etapa de instrução do processo no momento em que o titular da unidade técnica emitir seu parecer conclusivo, sem prejuízo do disposto no § 3º do art. 157.

    § 3º O disposto no § 1º não prejudica o direito da parte de distribuir, após a inclusão do processo em pauta, MEMORIAL aos ministros, ministros‑substitutos e ao representante do Ministério Público.

    Art. 161. Havendo mais de um responsável pelo mesmo fato, a defesa apresentada por um deles aproveitará a todos, mesmo ao revel, no que concerne às circunstâncias objetivas, e não aproveitará no tocante aos fundamentos de natureza exclusivamente pessoal.

  • A LO e o RI não trazem previsão acerca de prazo de defesa para os Prefeitos em face do relatório preliminar. Isso só está previsto para o Governador, sendo que o prazo é de 10 dias.

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/89134-2/

  • Lei Estadual de Pernambuco - 12.600/2004  (Lei Organica do TCE/PE)

    Art. 49. Após a elaboração de relatório preliminar, havendo irregularidades, o Tribunal de Contas
    notificará os responsáveis do seu inteiro teor para que apresentem defesa prévia no prazo de 30 (trinta)
    dias, contados da juntada do comprovante de recebimento da notificação aos autos.

    Art. 131. As alegações de defesa prévia serão admitidas dentro do prazo de trinta dias a que se refere
    o artigo 49, da Lei Orgânica, salvo exceções previstas neste Regimento Interno ou em ato normativo
    específico.
    Parágrafo único. É facultado à parte, em qualquer etapa do processo, requerer a juntada de
    documentos e comprovantes de fatos novos ou supervenientes que possam afetar o mérito da
    deliberação,
    mediante expediente dirigido ao Relator, ou ao seu substituto, que decidirá a respeito

    Assertiva  Errada

  • TCE-PB (não fala do prazo)

    Cumpre ressaltar que somente o Relator poderá determinar a juntada
    de documentos aos autos e a realização de diligências em relação aos
    processos que presidir, quer por iniciativa própria, a requerimento dos
    interessados, ou por provocação do Ministério Público junto ao Tribunal.
    É vedada, após o término do prazo para a apresentação de defesa, a
    anexação de outras peças até o julgamento ou apreciação do processo,
    podendo, no entanto, quando da sustentação oral, a critério do Colegiado,
    proceder-se à anexação pretendida, devendo o Relator devolver o Processo
    à Auditoria para novo pronunciamento.

    Estratégia


ID
2521921
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O prefeito de um município do estado de Pernambuco prestou as contas municipais, no prazo devido, ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE/PE), que as analisou e as julgou irregulares.


Considerando essa situação hipotética, julgue o próximo item com base nas disposições da Lei Orgânica do TCE/PE e do Regimento Interno desse tribunal.


Caso a irregularidade detectada seja passível de aplicação de multa, o TCE/PE determinará o valor a ser recolhido e o prazo para o cumprimento desse recolhimento, prazo esse que não poderá ultrapassar o décimo quinto dia após o trânsito em julgado da deliberação em que se tenha fixado a multa.

Alternativas
Comentários
  • Conforme o art. 66 da Lei Orgânica, após o trânsito em julgado da decisão condenatória, o responsável tem o prazo de até 15 dias para efetuar o recolhimento do valor do débito e/ou da multa, comprovando-o perante o Tribunal através de documento hábil.

  • Conforme o art. 66 da Lei Orgânica, após o trânsito em julgado da decisão condenatória, o responsável tem o prazo de até 15 dias para efetuar o recolhimento do valor do débito e/ou da multa, comprovando-o perante o Tribunal através de documento hábil.

    Gabarito: Certa

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/89134-2/

  • TCE_PB

    Conforme o art. 66 da Lei Orgânica, após o trânsito em julgado
    da decisão condenatória, o responsável tem o prazo de até 15 dias para efetuar o
    recolhimento do valor do débito e/ou da multa, comprovando-o perante o
    Tribunal através de documento hábil.

    FONTE: Estratégia

  •   "O prefeito de um município do estado de Pernambuco prestou as contas municipais, no prazo devido, ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE/PE), que as analisou e as julgou irregulares. "

    Tc julgando conta de prefeito? Isso ainda é possível?
    Pelo que sei isso era possível somente como ordenador de despesa e agora nem mais possível é.
    Achei que TC só apreciasse e emitisse parecer prévio de contas do executivo municipal recomendando pela regularidade ou irregularidade para posterior julgamento na Câmara Municipal.

    Se alguém puder clarear isso. Obgdo!

  • RI TCE MG

    Art. 228 As multas fixadas pelo Tribunal de Contas aos infratores das leis e dos regulamentos relativos à administração financeira, orçamentária, contábil, operacional e patrimonial deverão ser recolhidas no prazo de 30 (trinta) dias, contados da notificação da decisão final no órgão oficial, em estabelecimento de crédito do Estado indicado em resolução do Tribunal.

  • LO/TCE-RJ

    Art. 79 - Quando o responsável for julgado em débito, poderá ainda o Tribunal de Contas aplicar-lhe multa de até 100% (cem por cento) do valor do dano causado ao erário.

    Art. 80 - O Tribunal de Contas poderá aplicar multa de até 1.000 (mil) vezes o valor da UFERJ aos responsáveis por:

    RI-TCE_RJ

    Art. 18 - Verificada irregularidade nas contas, ainda na fase preliminar, na forma do disposto no art. 17, inciso I, deste Regimento, o Tribunal:

    II - se houver débito, ordenará a citação do responsável para, no prazo de 30 (trinta) dias, apresentar defesa ou recolher a quantia devida;

  • RI TCDF:

    Art. 272. O Tribunal poderá aplicar multa, cujo valor máximo será atualizado na forma prescrita no § 1º deste artigo, aos responsáveis por contas e atos adiante indicados, observada a seguinte gradação:

    § 4º As multas, em qualquer caso, deverão ser recolhidas ao Tesouro do Distrito Federal, sendo os respectivos comprovantes encaminhados ao Tribunal, até a criação de fundo específico do Tribunal.

  • TCE -SC

    Art. 17. Verificada irregularidade nas contas, o Relator ou o Tribunal:

    I - definirá a responsabilidade individual ou solidária pelo ato de gestão inquinado;

    II - se houver débito ou irregularidade passível de multa, ordenará a citação do responsável para, no prazo de trinta dias, apresentar defesa ou recolher a quantia devida;


ID
2521924
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Com relação à competência, à jurisdição e à organização do TCE/PE, julgue o item subsequente.


Prefeito em exercício da cidade natal de conselheiro a ser empossado no TCE/PE tem a prerrogativa de assinar, a convite do presidente desse tribunal, o termo de posse e compromisso do conselheiro em questão, caso este tenha solicitado.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o art. 9º, parágrafo único do Regimento Interno, �Da posse e do compromisso lavrar-se-á, em livro especial, termo assinado pelo Presidente do Tribunal e pelo Conselheiro empossado, bem como por qualquer outra autoridade presente que tenha sido convidada pelo Presidente, a pedido do empossado�.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/89134-2/

  • TCE-PB

    Cuidado com a diferença entre posse e nomeação de Conselheiros! Enquanto a
    nomeação é de competência do Governador, a posse de todos os Conselheiros é
    dada pelo Presidente do Tribunal
    (RI, art. 28, III), em sessão extraordinária do
    Tribunal Pleno, lavrando-se o competente termo que será assinado pelo
    Presidente e pelo empossado (RI, art. 51). O prazo para posse no cargo de
    Conselheiro é de 30 dias,
    contados da publicação do ato de nomeação no Diário
    Oficial do Estado da Paraíba, podendo ser prorrogado (RI, art. 51);
    ➢ Antes da posse, o Conselheiro deve apresentar as declarações de bens e de não
    acumulação remunerada de cargos, empregos ou funções públicas (RI, 51, §2º);

    Fonte: estratégia

  • Questão bizarra que não mede nenhum conhecimento, infelizmente CESPE sempre tem disso.

  • Que situação escabrosa! 

    Jamais haverá imparcialidades ao apreciar às contas do tal prefeito :(

  • TCE MG

    Art. 15 - O Conselheiro tomará posse perante o Tribunal Pleno e prestará o compromisso de bem desempenhar as funções do cargo, considerando-se, desde esse momento, no exercício de suas funções.

  • Resolução 12 de 2008-Regimento Interno TCE-MG

    Art. 8º Os Conselheiros do Tribunal serão nomeados pelo Governador, dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - idade superior a trinta e cinco e inferior a sessenta e cinco anos;

    II - idoneidade moral e reputação ilibada;

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso III deste artigo. Parágrafo único. Não podem ocupar cargo de Conselheiro, simultaneamente, parentes consanguíneos ou afins, na linha reta ou na colateral, até o segundo grau.

    Art. 9º Os Conselheiros tomarão posse em sessão solene do Tribunal Pleno ou perante o Presidente, excepcionalmente.

  • NO TCEMG esta questão esrtaria errada.


    RITCEMG

    Art. 9º Os Conselheiros tomarão posse em sessão solene do Tribunal Pleno ou perante o Presidente, excepcionalmente.

    § 1º No ato de posse, o Conselheiro prestará o compromisso de bem desempenhar as funções do cargo, em conformidade com a Constituição da República e a Constituição do Estado, e com as leis federais e estaduais.

    § 2º O Conselheiro a ser empossado encaminhará ao Tribunal, previamente, as informações e documentos necessários à formação de seu registro e pasta funcionais.

    § 3º O termo de posse será lavrado em livro próprio e assinado pelo Presidente do Tribunal e pelo empossado.

  • Pode estar certo, mas não faz nenhum sentido!

  • RI TCDF

    Art. 25. Os Conselheiros tomarão posse em sessão especial, podendo fazê-lo perante o Presidente nos períodos de recesso ou férias coletivas.

    § 1º Os Conselheiros têm prazo de trinta dias, a partir da publicação do ato de nomeação no Diário Oficial do Distrito Federal, prorrogável por mais sessenta dias, no máximo, mediante solicitação escrita, para posse e exercício no cargo.

    § 2º No ato de posse, o Conselheiro prestará o compromisso de bem cumprir os deveres do cargo, em conformidade com a Constituição, as leis da República e as do Distrito Federal.

    § 3º Do compromisso de posse será lavrado termo, assinado pelo Presidente e pelo Conselheiro empossado.

    No TCDF não há essa hipótese esdrúxula do TCE-PE.

  • No TCE/RJ funciona assim:

    Art. 154, § 2º - No ato da posse, o Conselheiro prestará, perante o Presidente, compromisso formal de bem cumprir os deveres do cargo.

    § 3º - Do compromisso prestado lavrar-se-á termo, que, em livro próprio, será assinado pelo Presidente e pelo Conselheiro empossado.


ID
2521927
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Com relação à competência, à jurisdição e à organização do TCE/PE, julgue o item subsequente.


Embora tenha competência para alterar seu próprio regimento interno, o TCE/PE pode apenas propor alteração de sua Lei Orgânica à Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco.

Alternativas
Comentários
  • Alteração de leis apenas pelo Poder Legislativo, o que é diferente da capacidade de iniciativa de proposição.

  • De fato, o TCE/PE pode alterar seu próprio RI, mas em relação a sua Lei Orgânica, apenas pode propor a alteração à Assembleia Legislativa (o TCE/PE não possui competência para editar leis).

    Gabarito: Certa

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/89134-2/

  • Correto. Isso porque, enquanto as leis orgânicos dos TC’s são leis complementares, os regimentos internos são formalizados por meio de resolução.


ID
2521930
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos instrumentos de planejamento e orçamento, julgue o item a seguir.


Para que determinada emenda ao projeto de lei orçamentária seja aprovada, é suficiente que ela tenha sido apresentada na Comissão Mista de Orçamentos e não anule despesas de pessoal e encargos sociais, do serviço da dívida ou de transferências constitucionais.

Alternativas
Comentários
  • Art. 166 CF/88

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

  • GAB E art. 166 CF88

  • FALTOU O MAIS IMPORTANTE: SER COMPATÍVEL COM PPA E LDO.

     

    GAB: ERRADO

  • GAB: ERRADO.

     

    Não foi suficiente, veja:

     

    AS EMENDAS CONFORME A CF/88

     

    - As emendas ao projeto de LOA ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:


    I - sejam compatíveis com o PPA e com a LDO;


    II - indiquem os recursos necessários, admitidos APENAS os provenientes de ANULAÇÃO DE DESPESA, excluídas as que incidam sobre:


    a) dotações para Pessoal e seus Encargos;
    b) Serviço da dívida;
    c) Transferências Tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

     

    [PESTT]

     

    III - sejam relacionadas:

     

    a) com a correção de erros ou omissões;

     

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.


    >> As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o PPA.

  • Para que determinada emenda ao projeto de lei orçamentária seja aprovada, é suficiente que ela tenha sido apresentada na Comissão Mista de Orçamentos e não anule despesas de pessoal e encargos sociais, do serviço da dívida ou de transferências constitucionais.

     

    Além do diposto acima, deve também:

    Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa.

    Sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

  • Para que determinada emenda ao projeto de lei orçamentária seja aprovada, é suficiente que ela tenha sido apresentada na Comissão Mista de Orçamentos e não anule despesas de pessoal e encargos sociais, do serviço da dívida ou de transferências constitucionais e seja compatível com o PPA e a LDO.

  • Complementando: 

    Art. 33. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:

    a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a inexatidão da proposta;

    b) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes;

    c) conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado;

    d) conceder dotação superior aos quantitativos prèviamente fixados em resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

  • CF/88 Art. 166

    § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

  • Para que uma emenda seja aprovada posso dizer, com base no artigo 166. §3º da CF, que os três incisos são cumulativos? 

     

  • Acredito que sim, Viviane AS. Eu fiquei meio em dúvida quanto ao inciso III, se ele seria cumulativo aos outros dois, mas, pensando bem, eu acredito que os parlamentares só possam alterar dispositivos nessas duas hipóteses, pois, se as emendas não se limitassem às alíneas art. 166, §3, III, a e b do projeto e alcançassem a matéria, em minha opinião, violaria a separação de poderes. Entendo assim porque a matéria é o mérito administrativo (discricionário).

    Aprofundando ainda mais, quanto ao orçamento vinculado, este poderá ser emendado pelo parlamento porque têm normas rígidas de aplicação (previstas em lei ou na própria CF/88) e qualquer dispositivo que se disvirtue de tais mandamentos, entrariam na alínea a do inciso III, §3 do art. 166 - CF.


    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões

     

    Esta foi uma conclusão minha, se eu estiver errada, podem puxar minha orelha.

  • Viviane AS, a resposta é NÃO! Os incisos II e III do  §3º, art. 166, não são cumulativos. Repare o OU na alínea "c" do inciso II. Deve-se combinar o inciso I com o inciso II OU o inciso III, ok?!

    Bons estudos!!!

  • sabem como acertei? pelo "suficiente" . CF 166 1° e incisos menciona " emitir parecer" e a questão fala em " é suficiente que tenha sido apresentada.". eu sei, não garante nada, mas vai ver esse é o fundamento da justificativa da banca, by the way, cespe...

  • é suficiente que ela tenha sido apresentada na Comissão Mista de Orçamentos ...> Não é suficiente a apresentação. É necessário também que ela seja apreciada pelo plenario das duas casas CN!  

  • É NECESSÁRIO TUDO ISSO + COMPATIBILIDADE COM PPA E LDO 

  • Quando aparecer termos como "é suficiente", "é necessário", "obrigatoriamente", entre outros, desconfie.

     

  • Para que determinada emenda ao projeto de lei orçamentária seja aprovada, é suficiente que ela tenha sido apresentada no CONGRESSO NACIONAL

  • Melhor resposta na minha opinião:

     

    CF/88 Art. 166

    § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

  • Resumo : 

    Para os Deputados ou Senadores conseguirem aprovar sua emenda ela tem que seguir 3 critérios:

    Primeiro: Tem que ser compatível com o PPA e a LDO

    Segundo: Tem que indicar recursos necessários, admitidos os provenientes de anulação de despesas.

    Terceiro: Essa despesa que será anulada não pode ser despesas sobre  
    Dotação para pessoal e seus encargos
    Serviço da dívida

    Transferências aos Estados, Municípios e DF


    - Ser relacionadas com correção de erros; omissões e com os dispositivos do texto da PLOA.

     

    GAB ERRADO,.

  • ERRADA

     

    EMENDAS AO PROJETO DA LOA são, somente, aprovadas caso:

     

    - Sejam compatíveis com PPA e LDO.

    - Indicarem os recursos necessários, sendo admitidos somente os provenientes de ANULAÇÕES DE DESPESAS.

    - Devem ser excluídas as anulações que incidam sobre:

    MACETE: DST                              

     

    Dotação para pessoal e seus encargos.

    Serviço da dívida

    Transferências tributárias constitucionais para E/ M/ DF.

     

    - Devem estar relacionadas com a correção de erros ou omissões.

    - Devem estar relacionadas com os dispositivos do texto do projeto de lei.

     

    FONTE: MEUS RESUMOS E AULAS DO PROF ANDERSON FERREIRA.

  • Gab: ERRADO

    Fiz esse Mnemônico com palavras-chave: Emenda ao PLOA compatível c/ PPA e LDO, anula despesa, exceto com pessoal, serviço da dívida, transferências CF de erros e omissões ao texto.

    As emendas ao PROJETO de LOA ou aos projetos que a modifiquem somente podem ser aprovados caso:

    • Condição 1: For compatível com o PPA e LDO.
    • Condição 2: Indicar os recursos que sejam apenas de anulação de despesa, exceto as com: Pessoal e encargos, serviço da dívida e transferências tributárias constitucionais;
    • Condição 3: Sejam relacionadas com correção de erros ou omissões ou com dispositivo do texto do projeto de lei.

    ** Eu consigo lembrar assim, tirando o máximo de palavras desnecessárias e focando no que realmente o texto fala.

    Espero que ajude! :)

  • O gabarito está correto. A lermos pela primeira vez, principalmente no dia da prova, chegamos à conclusão que a afirmativa é verdadeira, porém, se lermos atentamente percebemos que a afirmativa é falsa por afirmar SUFICIENTE. Questão maldosa. Bem no estilo desta banca.
  • E que sejam compatíveis com PPA e LOA

  • Será que é suficiente mesmo? 

    A questão nos deu duas condições para que uma emenda ao PLOA seja aprovada: 

    · Que ela tenha sido apresentada na Comissão Mista de Orçamentos (CMO);

    · E que ela não anule despesas de pessoal e encargos sociais, do serviço da dívida ou de transferências constitucionais.

    Então vejamos o que diz a nossa CF/88: 

    Art. 166, § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    Portanto, veja que são três condições para que uma emenda seja aprovada, ou seja, as duas que a questão trouxe não são suficientes! Faltou dizer que:

    · as emendas devem ser compatíveis com o PPA e a LDO; e

    · as emendas devem indicar os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa.

    Gabarito: Errado

  • CESPE ==> CUIDADO com a palavra "SUFICIENTE", pois na maioria das vezes (enunciados), "NÃO SERÁ SUFICIENTE", entendeu ?

    Bons estudos.

  • Precisa ter compatibilidade com o PPA

    e ter indicação de fonte de recurso

  • Será que é suficiente mesmo?

    A questão nos deu duas condições para que uma emenda ao PLOA seja aprovada:

    • Que ela tenha sido apresentada na Comissão Mista de Orçamentos (CMO);

    • E que ela não anule despesas de pessoal e encargos sociais, do serviço da dívida ou de transferências constitucionais.

    Mas vejamos o que diz a nossa CF/88:
     

    Art. 166, § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.


    Portanto, veja que são três condições para que uma emenda seja aprovada, ou seja, as duas que a questão trouxe não são suficientes! Faltou dizer que:

    • as emendas devem ser compatíveis com o PPA e a LDO; e

    • as emendas devem indicar os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa.


    Gabarito do professor: ERRADO.
  • questão incompleta é questão errada então?
  • ERRADO

    Não é suficiente.

    Emendas ao PLOA ou aos projetos que os modifiquem somente podem ser aprovados caso:

    1. Seja compatível com PPA/LDO
    2. Indiquem os recursos necessários, permitido apenas os de anulação de despesas:

    Excluídos os que incidam sobre: (PESTT)

    1. dotação de pessoal e seus encargos
    2. serviço de dívida
    3. transferências tributárias

    e que sejam relacionadas:

    1. correções de erros ou omissões
    2. emendas de redação (visam melhorar o texto, tornando-o mais claro)
  • Segue:

    Art.166 - § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

     

    I sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

     

    II indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

     

    III sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.


ID
2521933
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos instrumentos de planejamento e orçamento, julgue o item a seguir.


No plano plurianual, é vedada a regionalização de metas por meio de critérios que abranjam territórios maiores que as macrorregiões econômicas.

Alternativas
Comentários
  • No artigo 165 da Constituição Federal está previsto que os governos da União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios devem elaborar planos plurianuais (PPA), leis de diretrizes orçamentárias (LDO) e os orçamentos anuais (LOA).

    A Lei Orgânica do Distrito Federal, de 1993, ainda acrescentou três exigências além da determinação constitucional:


    (1) a compatibilidade com o plano diretor de ordenamento territorial (PDOT);

    (2) a regionalização por região administrativa;

    (3) a quantificação física e financeira das diretrizes, objetivos e metas.

    Fonte: http://www.orcamentoparticipativo.df.gov.br/index.php/o-planejamento-e-o-plano-plurianual-ppa

  • A regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios. Em casos específicos, poderão ser aplicados recortes mais adequados para o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como região hidrográfica, bioma, territórios de identidade e área de relevante interesse mineral.

     

    Fonte: ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO PLURIANUAL 2016-2019.

  • GAB E. O Plano Plurianual – PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Retrata, em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro anos, podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão, exclusão ou alteração de programas.

  • Segundo o manual de elaboração do PPA federal 2016-2019, os programas devem possuir metas regionalizadas, sendo que a regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios. Em casos específicos, poderão ser aplicados recortes mais adequados para o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como região hidrográfica, bioma, territórios de identidade e área de relevante interesse mineral. Portanto, não existe tal vedação. Questão difícil!

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-afo-e-dir-financeiro-auditor/

  • O critério regionalizado não tem uma definição precisa. 

  • GABARITO:E

     

    Plano Plurianual (PPA), no Brasil, previsto no artigo 165 da Constituição Federal e regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998  é um plano de médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal ao longo de um período de quatro anos.


    É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a atuação do Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo.


    Com a adoção deste plano, tornou-se obrigatório o Governo planejar todas as suas ações e também seu orçamento de modo a não ferir as diretrizes nele contidas, somente devendo efetuar investimentos em programas estratégicos previstos na redação do PPA para o período vigente. Conforme a Constituição, também é sugerido que a iniciativa privada volte suas ações de desenvolvimento para as áreas abordadas pelo plano vigente.


    O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter: objetivo, órgão do Governo responsável pela execução do projeto, valor, prazo de conclusão, fontes de financiamento, indicador que represente a situação que o plano visa alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União, regionalização do plano, etc.

  • Deixaria em branco facilmente.

  • Errei pois me lembrei que a regionalização é feita nos seguintes níveis:

     

    - Municípios: por subdistritos;

    - Estados: por mesorregiões ou regiões administrativas;

    - União: por Macrorregiões.

     

    Assim, atribuí a Macrorregiões o nível mais elevado. Me ferrei ):

  • O Brasil é dividido em cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, além disso, o país também é regionalizado em três macrorregiões econômicas: Centro-Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás), Nordeste (Bahia, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí e Maranhão) e Amazônia (Mato Grosso, Tocantins, Pará, Amapá, Rondônia, Amazonas, Acre e Roraima). 

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/as-economias-regionais-brasileiras.htm

  • sobre ppa 2016-2019, vale a leitura rápida --> http://www.planejamento.gov.br/assuntos/planeja/plano-plurianual/plano-plurianual-1

  • A frase "é vedada a regionalização de metas", já respondeu a questão. Nem precisei ler mais. 

  • O PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Retrata, em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro anos, podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão, exclusão ou alteração de programas.

  • Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ

    A regionalização das diretrizes, dos objetivos e das metas da administração federal no plano plurianual deve ser feita por macrorregiões geoeconômicas. ( ERRADO ) 

     

    Segundo o manual de elaboração do PPA federal 2016-2019, os programas devem possuir metas regionalizadas, sendo que a regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios. Em casos específicos, poderão ser aplicados recortes mais adequados para o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como região hidrográfica, bioma, territórios de identidade e área de relevante interesse mineral.

  • Não existe essa vedação, existindo inclusive no manual de elaboração do PPA federal uma indicação para que os programas possuam metas regionalizadas, sendo que a regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios.

     

    by neto..

  • só jesus na causa, mas acertei

  • QUESTÕES SEMELHANTES:

     

    Q340119 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: ANTT Prova: Analista Administrativo - Ciências Contábeis

    O plano plurianual deve ser elaborado com vistas ao fortalecimento da unidade federativa, sendo, portanto, vedada qualquer forma de regionalização de objetivos ou de diretrizes governamentais. GABARITO: ERRADO

     

     

    Q368239 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: CADE Prova: Analista Técnico - Administrativo

    A regionalização do plano plurianual fornece informações relacionadas à distribuição das metas estipuladas para cada objetivo especificado, podendo também ser a expressão regional do quadro atual a ser modificado pelo objetivo e deve ser expressa em macrorregiões ou estados.

    GABARITO: ERRADO

     

  • A regionalização será expressa em macrorregiões (Norte, Nordeste, Centro-oeste, Sudeste e Sul), estados ou municípios. Em casos específicos, poderão até ser aplicados recortes mais adequados para o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como região hidrográfica, bioma, territórios de identidade e área de relevante interesse mineral.

    Veja que esses “recortes mais adequados” podem ser maiores que as macrorregiões econômicas. Não há vedação nenhuma quanto a isso. Por isso, a questão ficou errada!

    Gabarito: Errado

  • No Manual de Orientações para elaboração do Plano Plurianual 2016-2019, a regra é a utilização das macrorregiões, Estados ou Municípios. Porém em casos específicos poderão ser utilizados recortes mais adequados.

    a. Regionalização da Meta

     

    Fornece informações relacionadas à distribuição das metas estipuladas para o Objetivo no território. A regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios. Em casos específicos, poderão ser aplicados recortes mais adequados para o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como região hidrográfica, bioma, territórios de identidade e área de relevante interesse mineral.

  • A regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios. Em casos específicos, poderão ser aplicados recortes mais adequados para o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como região hidrográfica, bioma, territórios de identidade e área de relevante interesse mineral.

     

    Fonte: ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO PLURIANUAL 2016-2019.

  • Errada

    A CF/88 não especifica os critérios de regionalização. Alguns critérios são utilizados:

    -Macroregional(sul, sudeste, norte, nordeste e centro-oeste).

    -Microrregiões = citando alguns municípios e estados.

    -Internacionais = alguns programas são somente para alguns países ou relacionamento com embaixados.

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira, grancursos. Erros? Mandem msg.

  • Questão sobre uma das funções constitucionais dos instrumentos básicos de planejamento (PPA, LDO e Orçamentos Anuais).

    Conforme o MTO 2020, o orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, seja pública ou privada. No setor público, de acordo com a CF88, temos basicamente 3 instrumentos legais de planejamento. Sinteticamente, do mais estratégico para o mais operacional, são eles:

    (1) Plano Plurianual (PPA), programação das despesas de capital e outras delas decorrentes para 4 anos, com diretrizes, objetivos e metas.
    (2) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), detalhamento das metas e prioridades para cada ano.
    (3) Lei Orçamentária Anual (LOA), fixação das despesas e previsão das receitas, são os recursos necessários para a realização dos objetivos em cada ano, compreendendo o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimento.

    Nesse sentido, é importante conhecer a disposição do art. 165 § 1º, que trata do especificamente do PPA:
    Art. 165 § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Perceba que a Constituição trata da regionalização das metas previstas no PPA. Esse conceito é definido pela própria lei do PPA (Lei nº13.971/19)
    Art. 2º  Para fins do disposto nesta Lei, considera-se:
    IV - regionalização - conjunto de informações, no âmbito das metas do PPA 2020-2023, com vistas a compatibilizar os recursos públicos disponíveis com o atendimento de necessidades da sociedade no território nacional e a possibilitar a avaliação regional da execução do gasto público;


    Atenção! Repare que a regionalização é imprescindível para avaliarmos os resultados das políticas públicas em recortes específicos, haja vista a enorme extensão territorial do Brasil. Os critérios mais comuns são: por macrorregiões, estados ou municípios. Mas nada impede que o gestor público utilize critérios de regionalização mais adequados a realidade da necessidade pública.

    Conforme disposição do Manual do PPA (2020-2023):
    X. Regionalização – fornece informações relacionadas à distribuição das metas estipuladas para o Programa no território. A regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios. Em casos específicos, poderão ser aplicados recortes mais adequados para o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como região hidrográfica, bioma, territórios de identidade e área de relevante interesse mineral.

    Dito isso, já podemos identificar o ERRO da afirmativa:

    No plano plurianual, é vedada a regionalização de metas por meio de critérios que abranjam territórios maiores que as macrorregiões econômicas.

    Não é vedada a regionalização por critérios maiores que as macrorregiões podendo ser utilizado outros critérios em casos específicos, que sejam mais adequados.

    Gabarito do Professor: Errado.

  • (1) Plano Plurianual (PPA), programação das despesas de capital e outras delas decorrentes para 4 anos, com diretrizes, objetivos e metas.

    (2) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), detalhamento das metas e prioridades para cada ano.

    (3) Lei Orçamentária Anual (LOA), fixação das despesas e previsão das receitas, são os recursos necessários para a realização dos objetivos em cada ano, compreendendo o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimento.

  • A regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios. Em casos específicos, poderão ser aplicados recortes mais adequados para o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como região hidrográfica, bioma, territórios de identidade e área de relevante interesse mineral.

    Obs.: Essa redação consta tanto no PPA 2016-2019 quanto no PPA 2020-2023.

  • Outra questão CESPE sobre a regionalização do PPA:

    regionalização das diretrizes, dos objetivos e das metas da administração federal no plano plurianual deve ser feita por macrorregiões geoeconômicas. (ERRADO)

  • A regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios. Em casos específicos, poderão ser aplicados recortes mais adequados para o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como região hidrográfica, bioma, territórios de identidade e área de relevante interesse mineral.

     

    Fonte: ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO PLURIANUAL 2016-2019.

  • ERRADA

    A fim de aperfeiçoar os mecanismos de regionalização (ex ante) do planejamento governamental, é possível vislumbrar três orientações importantes:

    a) pensar as políticas públicas a partir das necessidades e demandas específicas da sociedade distribuída no território;

    b) obedecer aos dispositivos constitucionais que estabelecem a importância do combate às desigualdades regionais;

    c) promover melhor utilização de identificadores regionais, de forma a localizar o destino específico (quando possível) dos recursos públicos;

    d) incluir a regionalização de metas e indicadores, com foco macrorregional (caso factível), particularmente em políticas setoriais com grande incidência na redução de desigualdades regionais.

    MTO- 2020/2023- Pg 50

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    13/12/2019 às 17:09

    A regionalização será expressa em macrorregiões (Norte, Nordeste, Centro-oeste, Sudeste e Sul)estados ou municípios. Em casos específicos, poderão até ser aplicados recortes mais adequados para o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como região hidrográfica, bioma, territórios de identidade e área de relevante interesse mineral.

    Veja que esses “recortes mais adequados” podem ser maiores que as macrorregiões econômicas. Não há vedação nenhuma quanto a isso. Por isso, a questão ficou errada!

    Gabarito: Errado


ID
2521936
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos instrumentos de planejamento e orçamento, julgue o item a seguir.


Se determinado projeto não for incluído na relação de prioridades e metas da lei de diretrizes orçamentárias, sua inclusão na lei orçamentária anual será vedada.

Alternativas
Comentários
  • Art. 166 CF/88  (Enquanto a proposta da LOA não for aprovada).

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

  • Errado, porque a LOA pode ser emendada!

  • a LDO estabelece as metas e prioridades, bem como orienta a elaboração da LOA

     mesmo que não esteja na LDO, a LOA poderá conter projetos a serem executados.

     

    podendo incluir diversas despesas não classificadas como metas ou prioridades.

  • O  projeto de Lei ao orçamento poderá "sofrer" emendas. 

  • Art 165

    § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Projeto de investimento: entra na LDO (metas e prioridades)

    Projeto que não envolva investimentos: não entra.

  • É verdade que a LDO estabelece as metas e prioridades, bem como orienta a elaboração da LOA, porém, mesmo que não esteja na LDO, a LOA poderá conter projetos a serem executados. Usando o bom senso, não faz sentido a LOA atender apenas as metas e prioridades da LDO, podendo incluir diversas despesas não classificadas como metas ou prioridades.

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-afo-e-dir-financeiro-auditor/

  • CF88

    Art. 167. São vedados :

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

    § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    Não há menção à LDO no que tange à inclusão de projetos para que seja vinculado à LOA.

  • Dá pra matar a questão somente sabendo o significado da palavra prioridade.

  • A LDO apenas orienta a elaboração da LOA. Ou seja, a LOA não é obrigada a conter apenas o que a LDO traz como prioridades.

  • Amigos Andressa, Raíssa e Alcimar, mesmo a LOA podendo ser "emendada", tal situação ainda assim deve ser compatível com a LDO (além do PPA). Portanto, creio que a questão não trata desse aspecto.

  • excelente aula sobre o assunto --> http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/planejamento.html

  • Possui previsão no art. 165 da Constituição Federal:

    “§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.”

    fonte --> https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/principio-da-exclusividade/

  • Se determinado projeto não for incluído na relação de prioridades e metas da lei de diretrizes orçamentárias, sua inclusão na lei orçamentária anual será vedada.

     

    Questão ERRADA.

    A LDO tem como papel principal orientar a elaboração e execução da LOA, definindo, dentre outros pontos, metas e prioridades (Art. 165, §2º da CF/88). Priorizar significa hierarquizar; mas não é porque a LDO deixou de estabelecer uma prioridade que tal ação não poderá ser colocada na lei orçamentária anual. Pode-se sim, colocar uma determinada ação na LOA, mesmo não sendo a prioridade escolhida pela LDO.

     

    Fonte: Prof. Wilson Araújo

  • Gabarito. Errado

     

    É fato que a LDO estabelece as metas e prioridades, bem como orienta a elaboração da LOA; porém, mesmo que não esteja na LDO, a LOA poderá conter outros projetos a serem executados. As metas e prioridades da LDO orientam sobre o que é mais importante, mas a LOA contém também diversas despesas não classificadas como metas ou prioridades.

     

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes
     

  • uma despesa inclusa na LOA nao necessariamente estará a LDO contudo nao pode ser contrária às diretrizes.

  • É fato que a LDO estabelece as metas e prioridades, bem como orienta a elaboração da LOA; porém, mesmo que não esteja na LDO, a LOA poderá conter outros projetos a serem executados. As metas e prioridades da LDO orientam sobre o que é mais importante, mas a LOA contém também diversas despesas não classificadas como metas ou prioridades.

    Resposta: Errada

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • Gab: ERRADO

    Pode ser tanto no PPA, se ultrapassar um exercício financeiro, quanto em lei autorizando sua inclusão!

  • Pensa num projeto de caráter emergencial ... Não teria lógica se tal afirmação fosse verdadeira.

    Errado

  • Pensa num projeto de caráter emergencial ... Não teria lógica se tal afirmação fosse verdadeira.

    Errado

  • Pensa num projeto de caráter emergencial ... Não teria lógica se tal afirmação fosse verdadeira.

    Errado

  • A LDO (que conterá as metas e prioridades da Administração Pública, segundo a Constituição) serve de guia para a elaboração da LOA (conforme determina, também, a Constituição Federal). Muita coisa que você lê na LOA é reflexo do que foi definido na LDO. No entanto, ao longo da execução orçamentária, ocorrem situações que não estavam previstas, desde já, nesses dois documentos orçamentários de planejamento. Lembremos que, como eu falei, se tratam de peças de planejamento (juntamente com o PPA) e não representam uma bola de cristal capaz de aduzir todas as situações possíveis que ocorrerão no exercício financeiro para os quais foram elaborados. A sistemática no Brasil é a de que a execução orçamentária contenha certa flexibilidade. É o caso, por exemplo, da decisão de se realizar uma obra em face de necessidade premente. Envia-se um projeto de crédito adicional à respectiva casa legislativa de forma a alterar a Lei orçamentária via votação no Poder Legislativo (uma vez que essa obra não constava na lei orçamentária quando da sua elaboração). Por mais que a obra atrelada a esse crédito não seja uma meta ou prioridade inicialmente prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias, ela passará a constar na LOA.

    Resposta: errado.

  • Art. 45. Observado o disposto no § 5o do art. 5o, a lei orçamentária e as de créditos adicionais só incluirão novos projetos após adequadamente atendidos os em andamento e contempladas as despesas de conservação do patrimônio público, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.

  • É verdade que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) compreende metas e prioridades da Administração Pública e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).

    Mas não é verdade que “se determinado projeto não for incluído na relação de prioridades e metas da lei de diretrizes orçamentárias, sua inclusão na lei orçamentária anual será vedada”. A questão está errada, porque essa regra não existe em lugar algum! 

    Sim: a LDO orienta a elaboração da LOA, mas é a LOA quem autoriza a realização de despesas (de projetos). Se o povo decidir realizar uma despesa, decidir incluir um projeto em lei orçamentária anual, o projeto pode ser realizado, mesmo que não esteja incluído na LDO, afinal esta “somente” estabelece metas e prioridade e “somente” orienta a elaboração da LOA.

    Pode acontecer também que no período de elaboração, discussão e aprovação da LOA, que normalmente é posterior à publicação da LDO, surja a necessidade de executar um projeto. Nesse caso, basta inseri-lo na LOA para autorizar a sua execução.

    Gabarito do professor: ERRADO

  • Bom, é verdade que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) compreende metas e prioridades da Administração Pública e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), confira aqui na CF:

    Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Mas não é verdade que “se determinado projeto não for incluído na relação de prioridades e metas da lei de diretrizes orçamentárias, sua inclusão na lei orçamentária anual será vedada". A questão está errada, porque essa regra não existe em lugar algum! 

    Sim: a LDO orienta a elaboração da LOA, mas é a LOA quem autoriza a realização de despesas (de projetos). Se o povo decidir realizar uma despesa, decidir incluir um projeto em lei orçamentária anual, o projeto pode ser realizado, mesmo que não esteja incluído na LDO, afinal esta “somente" estabelece metas e prioridade e “somente" orienta a elaboração da LOA.

    Pode acontecer também que no período de elaboração, discussão e aprovação da LOA, que normalmente é posterior à publicação da LDO, surja a necessidade de executar um projeto. Nesse caso, basta inseri-lo na LOA para autorizar a sua execução.

    Agora, vale lembrar que, de acordo com a CF:

    Art. 167, § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    No mais, a questão está mesmo errada, porque essa regra não existe, isso simplesmente não é verdade.

    Gabarito do professor: ERRADO
  • A LDO orienta a LOA. No entanto, não existe essa vinculação de que primeiro o projeto deve ser incluído na lista de prioridades e metas da LDO para depois ser incluído na LOA.

  • Se determinado projeto não for incluído na relação de prioridades e metas da lei de diretrizes orçamentárias, sua inclusão na lei orçamentária anual será vedada. (ERRADA)

    É verdade que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) compreende metas e prioridades da Administração Pública e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).

    Mas não é verdade que “se determinado projeto não for incluído na relação de prioridades e metas da lei de diretrizes orçamentárias, sua inclusão na lei orçamentária anual será vedada”. A questão está errada, porque essa regra não existe em lugar algum! 

    Sim: a LDO orienta a elaboração da LOA, mas é a LOA quem autoriza a realização de despesas (de projetos). Se o povo decidir realizar uma despesa, decidir incluir um projeto em lei orçamentária anual, o projeto pode ser realizado, mesmo que não esteja incluído na LDO, afinal esta “somente” estabelece metas e prioridade e “somente” orienta a elaboração da LOA.

    Pode acontecer também que no período de elaboração, discussão e aprovação da LOA, que normalmente é posterior à publicação da LDO, surja a necessidade de executar um projeto. Nesse caso, basta inseri-lo na LOA para autorizar a sua execução.

    É verdade que a LDO estabelece as metas e prioridades, bem como orienta a elaboração da LOA, porém, mesmo que não esteja na LDO, a LOA poderá conter projetos a serem executados. Usando o bom senso, não faz sentido a LOA atender apenas as metas e prioridades da LDO, podendo incluir diversas despesas não classificadas como metas ou prioridades.

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-afo-e-dir-financeiro-auditor/

    CF88

    Art. 167. São vedados :

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

    § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    Não há menção à LDO no que tange à inclusão de projetos para que seja vinculado à LOA.

  • GABARITO ERRADO

    Mesmo que não esteja na LDO, a LOA poderá conter projetos a serem executados.

    Não faz sentido a LOA atender apenas as metas e prioridades da LDO.

  • Rum... A LDO descobrindo que não manda em tudo. LOA de um jeito debochado: Eu posso conter projetos a serem executados
  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    26/08/2020 às 22:29

    É verdade que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) compreende metas e prioridades da Administração Pública e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).

    Mas não é verdade que “se determinado projeto não for incluído na relação de prioridades e metas da lei de diretrizes orçamentárias, sua inclusão na lei orçamentária anual será vedada”. A questão está errada, porque essa regra não existe em lugar algum! 

    Sim: a LDO orienta a elaboração da LOA, mas é a LOA quem autoriza a realização de despesas (de projetos). Se o povo decidir realizar uma despesa, decidir incluir um projeto em lei orçamentária anual, o projeto pode ser realizado, mesmo que não esteja incluído na LDO, afinal esta “somente” estabelece metas e prioridade e “somente” orienta a elaboração da LOA.

    Pode acontecer também que no período de elaboração, discussão e aprovação da LOA, que normalmente é posterior à publicação da LDO, surja a necessidade de executar um projeto. Nesse caso, basta inseri-lo na LOA para autorizar a sua execução.

    Gabarito do professor: ERRADO


ID
2521939
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos instrumentos de planejamento e orçamento, julgue o item a seguir.


Se um projeto cujo objetivo seja a realização de obra resultar em incremento no custo das atividades regulares de determinado órgão público, o aumento de despesa deverá ser registrado nos atributos do subtítulo correspondente ao projeto.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA!!! De acordo com o MTO, o subtítulo possui alguns atributos. Um deles é denominado de “Repercussão Financeira sobre o Custeio do Órgão”. Tal atributo trata do impacto (estimativa de custo anual) sobre as despesas de operação e manutenção do investimento após o término do projeto e em quais ações esse aumento ou decréscimo de custos ocorrerá, caso o projeto venha a ser mantido pela União.
    Logo, é correto afirmar que o aumento de despesa deverá ser registrado nos atributos do subtítulo correspondente ao projeto (atributo “Repercussão Financeira sobre o Custeio do Órgão”).

    Fonte: Sérgio Mendes em https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-afo-e-dir-financeiro-auditor/

  • De acordo com o MTO 2018, os seguintes atributos do subtítulo são obrigatórios para ações do tipo projetos:

     

    - Repercussão Financeira sobre o Custeio do Órgão

    Impacto (estimativa de custo anual) sobre as despesas de operação e manutenção do investimento após o término do projeto e em quais ações esse aumento ou decréscimo de custos ocorrerá, caso o projeto venha a ser mantido pela União. A execução de um determinado projeto geralmente acarreta incremento no custo de atividades. Por exemplo, ao se construir um hospital a ser mantido pela União, haverá um incremento no custo das atividades de manutenção hospitalar da União. Se por alguma razão o impacto for nulo, deverá ser justificado o motivo. Por exemplo, a União, ao construir uma escola a ser operada pelo governo municipal, não terá custos futuros, uma vez que as despesas de manutenção incorrerão sobre outro ente da Federação. Campo obrigatório nas ações do tipo Projeto e opcional nos demais tipos.

     

    - Valor da Repercussão Financeira

    Registra o montante da Repercussão Financeira decorrente da implantação do Subtítulo sobre o custeio do órgão. O campo poderá registrar acréscimos e reduções sobre o custeio do órgão, ou, ainda, valor zero quando não houver repercussão sobre o custeio. Campo obrigatório nas ações do tipo Projeto e opcional nos demais tipos.

     

    - Data de início e data de término da execução

    Nas ações do tipo Projeto, registra a data de início e a previsão de término de cada subtítulo.

     

    - Total Físico

    Registra o quantitativo total do produto a ser entregue na localidade expressa no subtítulo durante o período de execução. Campo exclusivo de projetos e de preenchimento obrigatório.

  • Segundo o MTO 2018, PAG 55

     

    '' 5.5.3. SUBTÍTULO
    As atividades, os projetos e as operações especiais serão detalhados em subtítulos, utilizados especialmente para identificar a localização física da ação orçamentária, não podendo haver, por conseguinte, alteração de sua finalidade, do produto e das metas estabelecidas.''

     

    Repercussão Financeira sobre o Custeio do Órgão - IMPACTOdespesas de operação e manutenção do investimento após o término do projeto e em quais ações esse aumento ou decréscimo de custos ocorrerá, caso o projeto venha a ser mantido pela União.

     

     

     

  • De acordo com o MTO, o subtítulo possui alguns atributos. Um deles é denominado de “Repercussão Financeira sobre o Custeio do Órgão”. Tal atributo trata do impacto (estimativa de custo anual) sobre as despesas de operação e manutenção do investimento após o término do projeto e em quais ações esse aumento ou decréscimo de custos ocorrerá, caso o projeto venha a ser mantido pela União.
    Logo, é correto afirmar que o aumento de despesa deverá ser registrado nos atributos do subtítulo correspondente ao projeto (atributo “Repercussão Financeira sobre o Custeio do Órgão”). Questão muito difícil!

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-afo-e-dir-financeiro-auditor/

  • PEGA NA MÃO DE DEUS!

  • "PEGA NA MÃO DE DEUS!" e leia o MTO!! :D

    Eu relutei muito para ler o Manual Técnico Orçamentário!! Mas quando resolvi ler, percebi que muitas questões vêm de lá!

    Complementando os bons comentários, seguem os demais ATRIBUTOS do SUBTÍTULO:

    5.5.3.1.1. Localização Geográfica, Codificação e o campo “Complemento” (“Complemento”, para que as localizações específicas (por exemplo, inframunicipais) possam ser criadas sem prejuízo da codificação padronizada – casos frequentes até o ano de 2012.);

    5.5.3.1.2. Repercussão Financeira sobre o Custeio do Órgão (GABARITO da questão)

    5.5.3.1.3. Valor da Repercussão Financeira (ATENÇÃO: Campo obrigatório nas ações do tipo Projeto e opcional nos demais tipos.);

    5.5.3.1.4. Data de início e data de término da execução;

    5.5.3.1.5. Total Físico;

    5.5.3.1.6. Custo Total;

    5.5.3.1.7. Cronograma Físico e Financeiro

  • CERTO

    MTO 2018:

    5.5.3.1. ATRIBUTOS DO SUBTÍTULO

    5.5.3.1.2. Repercussão Financeira sobre o Custeio do Órgão

    Impacto (estimativa de custo anual) sobre as despesas de operação e manutenção do investimento após o término do projeto e em quais ações esse aumento ou decréscimo de custos ocorrerá, caso o projeto venha a ser mantido pela União.

    A execução de um determinado projeto geralmente acarreta incremento no custo de atividades. Por exemplo, ao se construir um hospital a ser mantido pela União, haverá um incremento no custo das atividades de manutenção hospitalar da União. Se por alguma razão o impacto for nulo, deverá ser justificado o motivo. Por exemplo, a União, ao construir uma escola a ser operada pelo governo municipal, não terá custos futuros, uma vez que as despesas de manutenção incorrerão sobre outro ente da Federação. Campo obrigatório nas ações do tipo Projeto e opcional nos demais tipos.

  • O problema da AFO ta no satanás desse MTO !

  • quero saber se o NETO JQN já passou pq TODAS as questões são tranquilas pra ele.... afff

    ridiculo

  • o neto JQN é aquele concurseiro q acha tudo facil,mas ainda não passou em nenhum concurso.

  • Neto JQN e Edimir Dantes são os famosos "concurseiros" malas.
     

    Neto JQN em TODAS AS QUESTÕES DE TODAS AS MATÉRIAS diz que a questão é fácil. Você deve ser mto pica msm hein, inteligente não... o próprio EINSTEIN. parabens

    Me pergunto se o Edimir estuda para concurso ou tá escrevendo livro de autoajuda. 

  • FIco louco com esse negócio

    No edital diz LRF, estudo a LRF, filtro questões de LRF, vou resolver e CADE a resposta na LRF? Venho ver os comentários, MTO< MTO< MTO< MTO....

  •  N T o choro é livre. Dá pra perceber que a cespe cobra o que tá no MTO tem que ler o manual então.

    " Só o lado sombrio quebra correntes."

     

  • sou de reclamar não..., mas, ja me encaralhei com esse NETO JQN cara é o top! pq está aqui ainda!?

    aff.... Matériazinha chata ja deixa sangue quente.., vai olha os comentarios vê esse top.. se achando.

  • Nao compare o lendario Edmir Dantes ao Neto JQN


    Edmir eh o cara, enquanto que o neto eh apenas um mala

  • ''sou de reclamar não..., mas, ja me encaralhei com esse NETO JQN cara é o top! pq está aqui ainda!?

    aff.... Matériazinha chata ja deixa sangue quente.., vai olha os comentarios vê esse top.. se achando.'' apois é duas viu peguei ranço dele afff se acha muito

  • A Lilian Lima parece estar com algum problema. Quase todos os comentários que vi dela, há xingamentos e ofensas gratuitas. Não precisamos disso aqui.

  • #FALALILIANLIMA

  • O Manual Técnico de Orçamento (MTO) definiu o subtítulo:

    5.5.3. SUBTÍTULO

     

    As atividades, os projetos e as operações especiais serão detalhados em subtítulos, utilizados especialmente para identificar a localização física da ação orçamentária, não podendo haver, por conseguinte, alteração de sua finalidade, do produto e das metas estabelecidas.

     

    A adequada localização do gasto permite maior controle governamental e social sobre a implantação das políticas públicas adotadas, além de evidenciar a focalização, os custos e os impactos da ação governamental.

    O Manual também detalhou os atributos do subtítulo, que são:

    O atributo "Repercussão Financeira sobre o Custeio do Órgão" trata exatamente do caso previsto na assertiva:

    5.5.3.1.2. Repercussão Financeira sobre o Custeio do Órgão

     

    Impacto (estimativa de custo anual) sobre as despesas de operação e manutenção do investimento após o término do projeto e em quais ações esse aumento ou decréscimo de custos ocorrerá, caso o projeto venha a ser mantido pela União.

     

    A execução de um determinado projeto geralmente acarreta incremento no custo de atividades. Por exemplo, ao se construir um hospital a ser mantido pela União, haverá um incremento no custo das atividades de manutenção hospitalar da União. Se por alguma razão o impacto for nulo, deverá ser justificado o motivo. Por exemplo, a União, ao construir uma escola a ser operada pelo governo municipal, não terá custos futuros, uma vez que as despesas de manutenção incorrerão sobre outro ente da Federação. Campo obrigatório nas ações do tipo Projeto e opcional nos demais tipos.

    Assim, a assertiva está correta, uma vez que o aumento de despesa deverá ser registrado no atributo Repercussão Financeira sobre o Custeio do Órgão do subtítulo correspondente ao projeto.

  • Essa questão pegou todo mundo de surpresa! Isso não costuma cair! Foi o detalhe do detalhe.

    De qualquer forma, segundo o MTO 2021, a estrutura programática organiza o orçamento em programas, ações e subtítulos.

    Subtítulos (ou localizador geográfico) são detalhamentos das ações (atividades, projetos e operações especiais), e são utilizados especialmente para identificar a localização física da ação orçamentária, não podendo haver, por conseguinte, alteração de sua finalidade, do produto e das metas estabelecidas.

    Os subtítulos possuem atributos. E um deles é a “Repercussão Financeira sobre o Custeio do Órgão”. Ele registra o impacto (estimativa de custo anual) sobre as despesas de operação e manutenção do investimento após o término do projeto e em quais ações esse aumento ou decréscimo de custos ocorrerá, caso o projeto venha a ser mantido pela União. 

    A execução de um determinado projeto geralmente acarreta incremento no custo de atividades. Por exemplo, ao se construir um hospital a ser mantido pela União, haverá um incremento no custo das atividades de manutenção hospitalar da União. 

    Portanto, sim! O aumento dessa despesa deverá ser registrado nos atributos do subtítulo correspondente ao projeto.

    Gabarito do professor: CERTO

  • MTO 2020

    O subtítulo deverá ser usado para indicar a localização geográfica da ação ou operação especial da seguinte forma:

    1. Projetos: localização (de preferência, Município) onde ocorrerá a construção, no caso de obra física, como por exemplo,

    obras de engenharia; nos demais casos, o local onde o projeto será desenvolvido;

    2. Atividades: localização dos beneficiários/público-alvo da ação, o que for mais específico (normalmente são os

    beneficiários); e,

    3. Operações especiais: localização do recebedor dos recursos previstos na transferência, compensação, contribuição etc.,

    sempre que for possível identificá-lo.

  • mlk essa materia e infinita

  • Essa questão pegou todo mundo de surpresa! Isso não costuma cair! Foi o detalhe do detalhe.

    De qualquer forma, segundo o MTO 2021, a estrutura programática organiza o orçamento em programas, ações e subtítulos.

    Subtítulos (ou localizador geográfico) são detalhamentos das ações (atividades, projetos e operações especiais), e são utilizados especialmente para identificar a localização física da ação orçamentária, não podendo haver, por conseguinte, alteração de sua finalidade, do produto e das metas estabelecidas.

    Os subtítulos possuem atributos. E um deles é a “Repercussão Financeira sobre o Custeio do Órgão". Ele registra o impacto (estimativa de custo anual) sobre as despesas de operação e manutenção do investimento após o término do projeto e em quais ações esse aumento ou decréscimo de custos ocorrerá, caso o projeto venha a ser mantido pela União.

    A execução de um determinado projeto geralmente acarreta incremento no custo de atividades. Por exemplo, ao se construir um hospital a ser mantido pela União, haverá um incremento no custo das atividades de manutenção hospitalar da União.

    Portanto, sim! O aumento dessa despesa deverá ser registrado nos atributos do subtítulo correspondente ao projeto.


    Gabarito do professor: CERTO.
  • MTO 2021

    https://www.cjf.jus.br/cjf/unidades/orcamento-e-financas-na-justica-federal-1/manuais/manual-tecnico-de-orcamento-mto-2020

  • Outra questão CESPE que ajuda a resolver:

    A identificação da localização do gasto público na estrutura programática é feita por meio do subtítulo. (CERTO)

  • Se um projeto cujo objetivo seja a realização de obra resultar em incremento no custo das atividades regulares de determinado órgão público, o aumento de despesa deverá ser registrado nos atributos do subtítulo correspondente ao projeto.

    De acordo com o MTO 2018, os seguintes atributos do subtítulo são obrigatórios para ações do tipo projetos:

     

    - Repercussão Financeira sobre o Custeio do Órgão

    Impacto (estimativa de custo anual) sobre as despesas de operação e manutenção do investimento após o término do projeto e em quais ações esse aumento ou decréscimo de custos ocorrerá, caso o projeto venha a ser mantido pela União. A execução de um determinado projeto geralmente acarreta incremento no custo de atividades. Por exemplo, ao se construir um hospital a ser mantido pela União, haverá um incremento no custo das atividades de manutenção hospitalar da União. Se por alguma razão o impacto for nulo, deverá ser justificado o motivo. Por exemplo, a União, ao construir uma escola a ser operada pelo governo municipal, não terá custos futuros, uma vez que as despesas de manutenção incorrerão sobre outro ente da Federação. Campo obrigatório nas ações do tipo Projeto e opcional nos demais tipos.

     

    - Valor da Repercussão Financeira

    Registra o montante da Repercussão Financeira decorrente da implantação do Subtítulo sobre o custeio do órgão. O campo poderá registrar acréscimos e reduções sobre o custeio do órgão, ou, ainda, valor zero quando não houver repercussão sobre o custeio. Campo obrigatório nas ações do tipo Projeto e opcional nos demais tipos.

     

    - Data de início e data de término da execução

    Nas ações do tipo Projeto, registra a data de início e a previsão de término de cada subtítulo.

     

    - Total Físico

    Registra o quantitativo total do produto a ser entregue na localidade expressa no subtítulo durante o período de execução. Campo exclusivo de projetos e de preenchimento obrigatório.


ID
2521942
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos métodos de classificação e outros conceitos técnicos da administração orçamentária, julgue o item que se segue.


A parcela da dívida flutuante que não for paga até o final do exercício financeiro será obrigatoriamente inscrita em restos a pagar.

Alternativas
Comentários
  • No fim do exercício, as despesas orçamentárias empenhadas e não pagas serão inscritas em restos a pagar e constituirão a dívida flutuante.

    Dívida Flutuante: é a dívida assumida para pagamento no prazo de até 12 meses. Ela é formada pelos Restos a Pagar, pelos Serviços da Dívida a Pagar, pelos Débitos de Tesouraria e pelas Devoluções.

     

     

  • ERRADA!!! A dívida flutuante inclui os restos a pagar, portanto, não faz sentido afirmar que o restos a pagar que não forem pagos ao final do exercício serão inscritos em restos a pagar, obrigatoriamente. Além disso, a inscrição de RAP não processado depende da indicação do Ordenador de Despesas.

    Fonte: Sérgio Mendes, em https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-afo-e-dir-financeiro-auditor/

  • Obrigatoriamente está errada: Ela também pode ser serviço da dívida a pagar, débitos de tesouraria e devoluções.

  • Não existe a inscrição automática. Deve haver a indicação do Ordenador de Despesas e ser observadas as regras do Decreto 93.872/1986, que permanecem as mesmas.

  • dívida flutuante é aquela contraída pela Administração Pública, por um breve e determinado período de tempo. Segundo a Lei nº 4.320/64, a dívida flutuante compreende os restos a pagar, excluídos os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria.

     

    Portanto, a dívida flutuante é um resto a pagar, independente se for ou não paga até o final do exercício financeiro.

     

    fonte: www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter...html

  • GABARITO ERRADO. O erro da assertiva é afirmar que a inscrição em resto a pagar é obrigatória. Conforme determinado pelo Decreto nº 93.872/1986 a inscrição de resto a pagar depende de algumas condições, entre elas a indicação pelo ordenador de despesas.

  • Inscrita em serviços da dívida a pagar.

  • Errado: A dívida flutuante inclui os restos a pagar, portanto, não faz sentido afirmar que o restos a pagar que não forem pagos ao final do exercício serão inscritos em restos a pagar, obrigatoriamente. Além disso, a inscrição de RAP não processado depende da indicação do Ordenador de Despesas.

    Fonte:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-afo-e-dir-financeiro-auditor/

  • DÍVIDA FLUTUANTE = DÍVIDAS A PAGAR!!!

  • Depende da autorização do ordenador da despesa. 

  • Lei 4.320/1964 
     

    Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria.

    Não existe a inscrição automática. Deve haver a indicação do Ordenador de Despesas e ser observadas as regras do Decreto 93.872/1986.

  • MUITA GENTE VIAJANDO, MEU DEUS.

     

    OS RPs SÃO DÍVIDAS FLUTUANTES, por isso não faz sentido inscrever dividas flutuantes em dividas flutuantes.

  • QUESTÃO ERRADA.

     

    Os RAP são modalidades de DÍVIDA PÚBLICA FLUTUANTE e são registrados por exercício e por credor, destinguindo-se as despesas processadas das não processadas.

     

    O erro da questão é dizer que será inscrito em dívida flutuante a parcela que não for paga. 

  • DÍVIDA FLUTUANTE É CONTA GRUPO:

    DESDOBRA-SE EM RP ,  Excluídos os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria.

  • ERRADO 

    Dívida flutuante não pode ser inscrita em RESTOS A PAGAR porque é ele quem a integra, e não o oposto.

     Dívida pública flutuante: DDRPS

       Debitos de tesouraria;

       Dépósitos;

       Restos a pagar, excluídos serviços da dívida;

       Serviços da dívida a pagar.

  • Uma hora cespe adoro um posicionamento e depois adota outro.

  • QUESTÃO-CERTA-CESPE: No final do exercício, as despesas orçamentárias empenhadas e não pagas deverão ser inscritas em restos a pagar e, assim, constituirão dívida flutuante. 2018

    ERRADA: A parcela da dívida flutuante que não for paga até o final do exercício financeiro será obrigatoriamente inscrita em restos a pagar. 2017

  • GABARITO ERRADO

     

    Dívida flutuante: 

        Debitos de tesouraria;

        Dépósitos;

        Restos a pagar, excluídos serviços da dívida;

        Serviços da dívida a pagar.

     

    A assertiva dá a entender que a dívida futuante só é restos a pagar.

  • Quem foi salvo por um "obrigatoriamente" dá um joinha! hheheheh

  • Dívida Flutuante é gênero do qual a espécie R.A.P. faz parte

     

    Portanto, não faz sentido colocar o gênero dentro dele mesmo

  • COMENTÁRIO DE ANDRESSA SILVA EXPLICA BEM A QUESTÃO!

  • Se a Despesa foi empenhada e não liquidada , essa Despesa não é obrigatoriamente inscrita em Resto a Pagar.

  • viu obrigatoriamente no cespe, já sabe...

  • O erro da questão não está no "obrigatoriamente" como muitos estão falando.

    Ao meu ver, os termos técnicos estão invertidos: É o RAP processado que é incluso na Dívida Flutuante, e não a dívida flutuante que é inclusa no RAP.

    Até pq a dívida flutuante é composta não só de RAP, mas também de débitos de tesouraria, depósitos, serviços da dívida a pagar e o papel moeda.

  • Gab: ERRADO

    Restos a Pagar é espécie do gênero dívida flutuante!

  • Não é bem assim!

    A dívida flutuante corresponde aos passivos financeiros exigíveis em prazo inferior a 12 meses, que não necessitam de autorização orçamentária para o seu pagamento, porque:

    E a dívida flutuante compreende os restos a pagar (Lei 4.320/64, art. 92).

    Então, se eu tenho dívida flutuante, não paguei até o final do exercício financeiro, agora ela vai virar restos a pagar (que é dívida flutuante)? Ou seja: dívida flutuante vai virar dívida flutuante?

    Isso não faz o menor sentido!

    Gabarito: Errado

  • A inscrição de RAP não processado depende da indicação do Ordenador de Despesas.

  • a questão não especifica ,sendo RP processadas obrigatoriamente inscritas como restos a pagar

    pode ser RP não processado dentro das 5 hipóteses .

    1 prazo vigente

    2 em curso /liquidação

    3 interesse publico

    4 transferências

    5 exterior

    não dentro das hipóteses ,será cancelada , em regra dia 31 dezembro

    sem contar que dividas flutuantes não são apenas RPs

  • RESTOS a PAGAR é um do tipos de dívida flutuante:

    ---> Dívida flutuante compreende:

    FONTE: LEI nº 4.320/64, art. 92, inciso I.

  • ERRADO

  • * anotado no 92 *

    A parcela da dívida flutuante que não for paga até o final do exercício financeiro será obrigatoriamente inscrita em restos a pagar. (ERRADO)

    A DÍVIDA FLUTUANTE NÃO é inscrita em restos a pagar, mas os restos a pagar fazem parte da dívida flutuante! (CERTO)

    Lei 4.320/1964, Art. 92. A DÍVIDA FLUTUANTE compreende: =

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; +

    II - os serviços da dívida a pagar; +

    III - os depósitos; +

    IV - os débitos de tesouraria.

  • Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria.

  • A parcela da dívida flutuante que não for paga até o final do exercício financeiro será obrigatoriamente inscrita em restos a pagar. (ERRADO)

    DÍVIDA FLUTUANTE NÃO é inscrita em restos a pagar, mas os restos a pagar fazem parte da dívida flutuante(CERTO)

    Lei 4.320/1964, Art. 92. A DÍVIDA FLUTUANTE compreende: 

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; 

    II - os serviços da dívida a pagar; 

    III - os depósitos

    IV - os débitos de tesouraria.

  • se já é divida flutuante já vem de outro exercício, não há o que se falar em restos a pagar!(que é uma divida flutuante!)

  • Errado, visto que os restos a pagar não são os únicos que integram a dívida flutuante (obrigações exigíveis em < 12 meses). Esta é composta também de serviço da dívida, depósitos e débitos de tesouraria. Logo, não podemos afirmar que necessariamente serão RP.

    GAB E


ID
2521945
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos métodos de classificação e outros conceitos técnicos da administração orçamentária, julgue o item que se segue.


Para identificar a origem de determinada receita pública de acordo com o acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos, utiliza-se a classificação por natureza de receita.

Alternativas
Comentários
  • A própia questão traz a definição da Classificação por Natureza da receita:  Identificar o fato gerador da receita.

  • Importante destacar que a classificação da receita por natureza [tabela no item 8.1.1.] é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos.

    Fonte: MTO 2018 pg: 16

  • Excelente explicação da Letícia Martins!

    Para decorar:

    Importante destacar que a classificação da receita por natureza é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos.

    Fonte: MTO 2018 pg: 16

  • Classificação da Receita Orçamentária por Natureza

    Importante destacar que essa classificação é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos.

    MCASP 7 EDIÇÃO, página 37.

  • GABARITO:C

     

    Classificação por natureza de receita


    Agrupamento que identifica a origem dos recursos, se orçamentários ou extra-orçamentários. Busca identificar a origem dos recursos segundo o fato gerador. Constituem receitas orçamentárias os valores constantes da lei orçamentária, enquanto as extra-orçamentárias são todas aquelas provenientes de qualquer arrecadação que não figure no orçamento e, consequentemente, toda arrecadação que não constitui renda do Estado. O seu caráter é de extemporaneidade ou de transitoriedade nos orçamentos.
     

    A classificação por natureza da receita está estruturada por níveis de desdobramento, codificada de modo a facilitar o conhecimento e a análise da origem dos recursos, compondo-se de seis níveis. A Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, apresenta classificação da receita por categoria econômica, ao especificar, no art. 11: a receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: receita corrente e receita de capital.

  • CORRETA: As naturezas de receitas orçamentárias procuram refletir o fato gerador que ocasionou o ingresso dos recursos aos cofres públicos.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-afo-e-dir-financeiro-auditor/ 

     

  • Classificar receita orçamentária; critérios:

    1 - Natureza da Receita (ou categorias) -> fato gerador que ocasionou o ingresso do recurso no cofre público);

    2 - Indicador de Resultado Primário;

    3 - Fonte/Destinação de Recursos;

    4 - Esfera Orçamentária;

    A Natureza da receita se divide ainda em:

    1-Categoria Econômica; 2-Origem; 3-Espécie; 4 ao 7-Desdobramentos para identificação de peculiaridades da receita e 8-Tipo. 

    Tudo isso para identificar de onde veio o dindin que entrou nos cofres públicos.

  • Só para relembrar, a classificação Fonte/Destinação de Recurso NÃO indica a origem dos recursos, mas mostra a vinculação entre receitas e despesas.

    Conforme MTO 2017, pg 25:

    "4.2.3. CLASSIFICAÇÃO POR FONTE/DESTINAÇÃO DE RECURSOS
    Instrumento criado para assegurar que receitas vinculadas por lei a finalidade específica sejam exclusivamente aplicadas em programas e ações que visem a consecução desse objetivo. As fontes/destinações de recursos agrupam determinadas naturezas de receita, conforme haja necessidade de mapeamento dessas aplicações de recursos no orçamento público, segundo diretrizes estabelecidas pela SOF [tabela no item 8.1.4.].
    Como mecanismo integrador entre a receita e a despesa, o código de fonte/destinação de recursos exerce duplo papel no processo orçamentário: na receita, indica o destino de recursos para o financiamento de determinadas despesas; na despesa, identifica a origem dos recursos que estão sendo utilizados".

     

    Exemplos de fontes/destinação de recursos:


    1º DÍGITO (Grupo da Fonte) 
    1 - Recursos do Tesouro - Exercício Corrente

    2º e 3º DÍGITOS (Especificação da Fonte)

    12 - Recursos Destinados à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino

    CÓDIGO COMPLETO DA FONTE112

     

     

    1º DÍGITO (Grupo da Fonte) 

    2 - Recursos de Outras Fontes - Exercício Corrente


    2º e 3º DÍGITOS (Especificação da Fonte)

    93 - Produto da Aplicação dos Recursos à Conta do Salário-Educação

     

    CÓDIGO COMPLETO DA FONTE293

     

  • CERTA

     

    VEJAM OUTRA:

     

     

    (Banca: CESPE Ano: 2014 Órgão: Polícia Federal Prova: Agente Administrativo)


    A classificação da receita quanto à natureza visa identificar a origem do recurso que ingressa nos cofres públicos segundo o fato gerador, servindo para análise do impacto dos investimentos governamentais na economia. (CERTO)

  • Gab. C

    ---------------------------------------

     

    Classificação da Receita Pública

    - Quanto à forma de Ingresso

    - Quanto à Natureza da Receita

     

    Classificação quanto à Natureza da Receita → Busca Identificar o Fato Gerador que ocasionou o ingresso dos recursos aos Cofres Públicos

    **********
     

  • CLASSIFICAÇÕES DAS RECEITAS:
    1- Classificações quanto á forma de INGRESSO: Orçamentárias e extraorçamentárias.
    2 -Classificações por NATUREZA da receita: Categoria Econômica/ origem/ Espécie/ desdobramentos para identificação de peculiaridades da receita/ Tipo 
    3 -Classificação POR FONTES ( POR DESTINAÇÃO DE RECURSOS)
    4 -Classificação DOUTRINÁRIAS: Originárias/ Derivadas; Poder de Tributar; Afetação patrimonial (efetivas e não efetivas ou por mutação patrimonial; ordinárias/extraordinárias. 

  • Critérios para classificação das receitas:

    1. Natureza da Receita --> Fato gerador que ocasionou o ingresso de recursos

    2. Indicador de resultado primário

    3. Fonte/destinação de recursos 

    4. Esfera orçamentária

  • A classficação da receita orçamentária é de utilização obrigatória para todos os entes da Federação, senfo facultado seu desdobramento para atendimento das respectivas peculiaridades. Nesse sentido, as receitas orçamentárias são classificadas segundo os seguintes critérios:
    a) Natureza;

    b) Fonte/Destinação de recursos

    c) Indicador de resultado financeiro.

  • A Classificação da Receita por Natureza, busca verificar a origem da Receita por meio do Fato Gerador.

  • Gabarito. CERTA
    A classificação por natureza da receita é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos. Assim, a natureza de receita é a menor célula de informação no contexto orçamentário para as receitas públicas; por isso, contém todas as informações necessárias para as devidas alocações orçamentárias. As naturezas de receitas orçamentárias procuram refletir o fato gerador que ocasionou o ingresso dos recursos aos cofres públicos.

  • Questão óbvia que dar até medo
  • CLASSIFICAÇÕES OFICIAIS DA RECEITA: 

    - NATUREZA (Corrente e de Capital) = identificar a origem do recurso segundo seu fator gerador.

    - FONTE (Ordinária/não vinculada e Vinculada) = identificar o destino dos recursos arrecadados.

     

    GAB CERTO

  • 3.2.1. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DE RECEITA
     ...a classificação da receita por natureza [tabela no item 8.1.1] é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos.

    MTO 2019

  • CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA>TODOS OS ENTES DA FEDERAÇÃO>ORIGEM DO RECURSO>FATO GERADOR>NÍVEL ANALÍTICO

    CERTA

  • Com relação aos métodos de classificação e outros conceitos técnicos da administração orçamentária, julgue o item que se segue.

     

    Para identificar a origem de determinada receita pública de acordo com o acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos, utiliza-se a classificação por natureza de receita. - CERTO

     

    ------------------------

     

    Classificação da receita orçamentária; critérios:

     

    1 - Natureza da Receita (ou categorias) -> fato gerador que ocasionou o ingresso do recurso no cofre público);

    2 - Indicador de Resultado Primário;

    3 - Fonte/Destinação de Recursos;

    4 - Esfera Orçamentária;

     

    A Natureza da receita se divide ainda em:

     

    1-Categoria eCOnômiCA;

    2-Origem;

    3-Espécie;

    4 ao 7-Desdobramentos para identificação de peculiaridades da receita e

    8-Tipo. 

     

    ---------------------------

     

    Receitas de CApital:>>>OPERA ALI AMOR TRANSOU

    1. OPERAções de crédito
    2. ALIenações
    3. AMORtizações
    4. TRANSferências de capital
    5. OUtras receitas de capital

     

    Receitas COrrentes:>>>TRIBUTA CON PAIS

    1. Receita TRIBUTÁria>>> Impostos, Taxas, Contribuições de Melhoria.
    2. Receita de CONtribuições
    3. Receita Patrimonial>>Receitas Imobiliárias, Receitas de Valores Mobiliários, Participações e Dividendos, Outras Receitas Patrimon.
    4. Receita Agropecuária

    5. Receita Industrial>> Receita de Serviços Industriais; Outras Receitas Industriais.
    6. Receita de Serviços
    7. Outras transferências correntes
    8. Outras receitas correntes>> Multas, Cobrança da Divida Ativa, Outras Receitas Diversas.

  • Com relação aos métodos de classificação e outros conceitos técnicos da administração orçamentária, julgue o item que se segue.


    Para identificar a origem de determinada receita pública de acordo com o acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos, utiliza-se a classificação por natureza de receita. CERTO

    _____________________________________________________________________________________________


    MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2019 - Edição 2019 (4a versão) - página 11


    3.2.1. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DE RECEITA

    A classificação orçamentária por natureza de receita é estabelecida pelo § 4º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964. No âmbito da União, sua codificação é normatizada por meio de Portaria da SOF, órgão do Ministério do Planejamento,

    Desenvolvimento e Gestão. A normatização da codificação válida para Estados e Municípios é feita por meio de Portaria Interministerial (SOF e STN).


    Importante destacar que a classificação da receita por natureza é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos.


    A codificação das Naturezas de Receita em vigor para a União aplica lógica integralmente voltada para a gestão das receitas orçamentárias. Os códigos são estruturados de forma a proporcionar extração de informações imediatas, a fim de prover celeridade, simplicidade e transparência, sem a necessidade de qualquer procedimento paralelo para concatenar dados. Essa é a premissa que pauta a estrutura de codificação da classificação orçamentária.

  • De acordo com o MTO 2021, a classificação por natureza da receita visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos.

    Então, a que pergunta que a classificação por natureza da receita busca responder é: qual foi acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos?

    Não é à toa que a classificação por natureza da receita é estruturada da seguinte forma:

    Fonte: MTO 2021.

    Repare que o segundo nível da classificação se chama “origem” e, segundo MTO 2021: “a origem é o detalhamento das categorias econômicas Receitas Correntes e Receitas de Capital, com vistas a identificar a procedência das receitas no momento em que ingressam nos cofres públicos.”

    Por tudo isso, realmente, para identificar a origem de determinada receita pública de acordo com o acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos, utiliza-se a classificação por natureza de receita.

    Gabarito do professor: CERTO

  • A classificação por natureza da receita identifica o fato gerador, o que tenha ocasionado o ingresso da receita.

  • Correta

    Quanto à FONTE = Identificar o DESTINO.

    Quanto à NATUREZA = Busca o fato gerador, o ACONTECIMENTO REAL.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    De acordo com o MTO 2021, a classificação por natureza da receita visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos.

    Então, a que pergunta que a classificação por natureza da receita busca responder é: qual foi acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos?

    Não é à toa que a classificação por natureza da receita é estruturada da seguinte forma:

     



    Fonte: MTO 2021.

    Repare que o segundo nível da classificação se chama “origem" e, segundo MTO 2021: “a origem é o detalhamento das categorias econômicas Receitas Correntes e Receitas de Capital, com vistas a identificar a procedência das receitas no momento em que ingressam nos cofres públicos.".

    Por tudo isso, realmente, para identificar a origem de determinada receita pública de acordo com o acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos, utiliza-se a classificação por natureza de receita.


    Gabarito do professor: CERTO.
  • Classificação da receita de acordo com a natureza- identificar o fato gerador- o que ocasionou a real entrada nos cofres públicos.

  • kkkk eu acho o máximo as voltas que o Cespe dá pra não falar FATO GERADOR e entregar a questão

  • Classificação por Natureza da Receita

    • Procura refletir o fato gerador que ocasionou o ingresso dos recursos aos cofres públicos
    • Identifica a entrada de ingressos orçamentários de acordo com o acontecimento real
    • Compete à Secretaria de Orçamento Federal (SOF) estabelecer as classificações da receita e despesa

    Receitas correntes (Tributa Con PAIS)

    • Impostos, taxas e contribuições de melhoria (considera como tributos pra mnemônica dar certo)
    • Contribuições
    • Patrimonial
    • Agropecuária
    • Industrial
    • Serviços
    • Transferências correntes
    • Outras receitas correntes

    Receitas de capital (Opera Ali Amor)

    • Operações de crédito
    • Alienação de bens
    • Amortização de empréstimos
    • Transferências de capital
    • Outras receitas de capital

    O superávit do orçamento corrente é receita de capital, porém não é receita orçamentária. 

    Gabarito: CERTO

  • #Respondi errado!!!


ID
2521948
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos métodos de classificação e outros conceitos técnicos da administração orçamentária, julgue o item que se segue.


Os códigos de identificação dos planos orçamentários podem ser modificados por meio do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP).

Alternativas
Comentários
  • o código de identificação do Plano Orçamentário é gerado automaticamente pelo SIOP, podendo ser modificado pelo usuário

  • Pode ser feita pelo SIOP ou SIAFI.

  • Segundo o MTO, o Plano Orçamentário – PO é uma identificação orçamentária, de caráter gerencial (não constante da LOA), vinculada à ação orçamentária, que tem por finalidade permitir que, tanto a elaboração do orçamento quanto o acompanhamento físico e financeiro da execução, ocorram num nível mais detalhado do que o do subtítulo/localizador de gasto.

     

    O código do PO corresponde a identificação alfanumérica de quatro posições, criada automaticamente pelo sistema SIOP e modificável pelo usuário.

  • SEGUNDO O MTO 2018, PAG.49

     

    Atributos do PO
    a. Código: identificação alfanumérica de quatro posições, criada automaticamente pelo sistema SIOP e modificável pelo usuário;

    QUESTÃO: CORRETA

  • O Plano orçamentário é uma identificação orçamentária é gerado pelo SIOP - Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento 

  • Essa eu deixaria em branco fácil.

  • ISSO NÃO CAI NO MPU

     

  • Matheus Simao!
     

    vai saber...

    CESPE É CESPE

    CESPE é a nova constituição...

    CESPE é a nova otografia da lingua portuguesa...

    CESPE é o novo direito administrativo...

    CESPE é o novo direito constitucional...

    CESPE é quem dita o certo e o errado das questões.

     

    kkkkkkkk...

  • Atributos do PO

    a. Código: identificação alfanumérica de quatro posições, criada automaticamente pelo sistema SIOP e modificável pelo usuário;

    QUESTÃO: CORRETA

  • Para leigos como eu . Vá logo ao MTO, páginas 44 e seguintes:

    Primeiro : saber o que é um plano orçamentário.

    Plano Orçamentário – PO é uma identificação orçamentária, de caráter gerencial (não constante da LOA), vinculada à ação orçamentária, que tem por finalidade permitir que, tanto a elaboração do orçamento quanto o acompanhamento físico e financeiro da execução, ocorram num nível mais detalhado do que o do subtítulo/localizador de gasto.

    Segundo : Devemos saber que o PO ( plano orçamentário) possui atributos. Para isso vá na página 48 do MTO 2020

    a. Código ( Se liga aqui, é o código que a questão traz)

    b. Título

    c. Caracterização:

    d. Produto intermediário

    e. Unidade de medida

    f. Unidade responsável

    g. PO de origem

    h. Marcador de análise da SAIN/ME

    Terceiro : Eu preciso saber o que é e quem gera o código:

    a. Código: identificação alfanumérica de quatro posições, criada automaticamente pelo sistema SIOP e modificável pelo usuário

    .

    Pronto . Com base nisso, vc pode dizer que o gabarito é correto.

    Se tiver erro, chama no privado.

  • Para quem não entendeu nada, vamos por partes.

    Primeiro, de acordo com o MTO 2021, na estrutura programática, as atividades, os projetos e as operações especiais serão detalhados em subtítulos (também conhecidos como localizadores do gasto), utilizados especialmente para identificar a localização física da ação orçamentária.

    E o Plano Orçamentário (PO) é uma identificação orçamentária, de caráter gerencial (não constante da LOA), vinculada à ação orçamentária, que tem por finalidade permitir que, tanto a elaboração do orçamento quanto o acompanhamento físico e financeiro da execução, ocorram num nível mais detalhado do que o do subtítulo/localizador de gasto.

    O PO possui alguns atributos, como título, caracterização, unidade responsável, etc. Um desses atributos é o código. Sim, cada PO possui um código, que definido pelo MTO 2021 como “uma identificação alfanumérica de quatro posições, criada automaticamente pelo sistema SIOP e modificável pelo usuário".

    O MTO 2021 também fala o seguinte: “Apesar ser possível a modificação dos códigos pelo usuário, caso se opte por resgatar o código de um PO utilizado em um exercício anterior, deve-se atentar para o reflexo sobre a série histórica da programação em questão.".

    Portanto, de fato, os códigos de identificação dos planos orçamentários podem ser modificados por meio do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP).


    Gabarito do professor: CERTO.

ID
2521951
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos métodos de classificação e outros conceitos técnicos da administração orçamentária, julgue o item que se segue.


A inscrição de crédito em dívida ativa corresponde à representação contábil de um fato permutativo resultante da transferência de valor não recebido no prazo estabelecido, dentro do próprio ativo.

Alternativas
Comentários
  • A receita inscrita em dívida ativa já foi reconhecida no momento do lançamento, sendo registrado um direito a receber no ativo circulante. Quando ocorrer a arrecadação, teremos apenas um fato permutativo que provocará a baixa no direito de receber e a entrada em disponibilidades.

    Fonte: Sérgio Mendes, em https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-afo-e-dir-financeiro-auditor/

  • Pessoal, a questão não está falando em recebimendo da dívida ativa e sim da INSCRIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA:

    A assertiva coincide muito com seguinte trecho do livro de Augustinho Paluso, vide abaixo:

    A inscrição de créditos em dívida ativa representa contabilmente uma Variação Ativa oriunda de um fato permutativo resultante da transferência de um valor não recebido no prazo estabelecido, dentro do próprio Ativo. (pagina 188, 6 edição do livro ORçamento Público, Afo e LRF)

    O que acontece é o seguinte: A inscrição da Divida Ativa, no ENTE, gera um fato permutativo resultante de um fato aumentativo e outro diminutivo dentro do mesmo ente, ou seja, o órgão competente para inscrever a divida ativa da União é a PGFN. Neste órgão, é feita a inscrição utilizando um fato modificativo aumentativo e no órgão de origem do crédito a receber, por exemplo, Ministério da Fazenda, registra-se um fato modificativo diminutivo. Dessa forma, ambos os órgãos pertencentes ao mesmo ente (União) resultarão em um fato permutativo dentro do próprio ente (anulam-se no mesmo ente), causando assim, o fato permutativo mencionado na questão.

    Não sei se fui clara, mas percebam que "o buraco é mais embaixo" da referida questão.

  • Raciocínio da questão: Se eu tenho um crédito, logicamente alguém me deve e eu tenho um direito. Se esse crédito é transformado (permutado) em Dívida Ativa, é evidente esse meu direito apenas permutou dentro do Ativo. 

  • Para quem não tem acesso a resposta.

    Gaba: CERTO

  • Resumo do MCASP 2017:

     

    5.2. CONTABILIZAÇÃO DA DÍVIDA ATIVA

    Verificado o não recebimento do crédito no prazo de vencimento, cabe ao órgão de

    origem do crédito encaminhá-lo ao órgão competente para sua inscrição em dívida ativa.

     

    A inscrição do crédito em dívida ativa configura fato contábil permutativo, pois não altera o valor

    do patrimônio líquido do ente público (explo: União).

     

    No órgão de origem é baixado o crédito a receber contra uma variação patrimonial diminutiva (VPD) e

    no órgão competente para inscrição é reconhecido um crédito de dívida ativa contra uma variação patrimonial aumentativa (VPA).

     

    Dessa forma, considerando-se o ente como um todo (explo.: União), há apenas a troca do crédito a receber pelo

    crédito inscrito em dívida ativa, sem alteração do valor do patrimônio líquido.

     

    Quanto à expectativa de realização, há troca do crédito a receber no ativo circulante (registrado

    no órgão de origem do crédito) pelo crédito de dívida ativa no ativo não circulante

    (registrado no órgão competente para inscrição do crédito em dívida ativa), tendo em vista

    que o inadimplemento torna incerto o prazo para realização do crédito.

     

    POR EXEMPLO, no âmbito federal (União), a competência para a gestão administrativa e judicial da dívida ativa é da Advocacia Geral da União (AGU) – órgão da União: é para ela que serão dirigidas as incrições em DA dos outros órgãos.

    a dívida ativa tributária é gerida pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que é órgão da AGU; e a dívida ativa das autarquias e fundações públicas federais são geridas pela Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU.

    As demais esferas governamentais – estados, Distrito Federal e municípios – disporão sobre a competência de seus órgãos e entidades para a gestão administrativa e judicial de sua dívida ativa.

     

    Exemplo de parte da contabilização da Inscrição em Dívida Ativa: (pág. 315- MCASP)

    d. INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA

    Este registro deverá ser efetivado simultaneamente no órgão competente para inscrição do crédito em dívida ativa e no órgão de origem do crédito.

     

     

     

    i. No órgão ou entidade de origem do crédito:

    Transferência do crédito em virtude da inscrição em dívida ativa.

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.5.1.2.2.xx.xx Transferências Concedidas Independentes de Execução Orçamentária – Intra OFSS

    C 1.1.2.x.x.xx.xx Créditos a Curto Prazo

     

     

    ii. No órgão ou entidade competente para inscrição do crédito em dívida ativa:

    Recebimento do crédito decorrente da inscrição em dívida ativa.

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.2.1.x.x.xx.xx Créditos a Longo Prazo – Dívida Ativa

    C 4.5.1.2.2.xx.xx Transferências Recebidas Independentes de Execução Orçamentária – Intra OFSS

     

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos.

  • GAB: CERTO

    FATO PERMUTATIVO: São fatos que acarretam uma troca (permuta) entre elementos do ativo, do passivo, ou de ambos, porém sem provocar alteração no Patrimônio Líquido, alterando apenas a composição qualitativa dos elementos pertencentes ao Patrimônio.

    Ex.: compra de uma máquina à vista - ocorre a permuta de um bem (dinheiro) por outro bem (máquina), ambos elementos do ativo.

  • Dívida Ativa:
    Para que uma dívida se torne “dívida ativa” é essencial que o crédito seja líquido e certo e esteja vencido.
    A dívida ativa abrange todos os créditos da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido pagos nas datas em que venceram.  São créditos a receber classificados no ativo e representam uma fonte potencial de fluxo de caixa.

    Augustinho Paludo.

    GAB CERTO

  • Pense assim:

     

    Quando registramos algo em  dívida ativa, registramos esse "algo" na parte de dinheiro à ser recebido por caloteiros, e quando quem nos deve resolve acertar a dívida que tem conosco, registramos esse mesmo montante no lado de receitas entrantes - já que a quantia foi paga, o devedor quitou a sua dívida com a gente. Por isso dizemos de "caráter permutativo". Pula de um lado para o outro apenas em termos de "classificação".  

     

     

  • "5.2.  CONTABILIZAÇÃO DA DÍVIDA ATIVA
    Verificado o não recebimento do crédito no prazo de vencimento, cabe ao órgão ou entidade de origem do crédito encaminhá-lo ao órgão ou entidade competente para sua inscrição em dívida ativa, com observância dos prazos e procedimentos estabelecidos. 
    A inscrição do crédito em dívida ativa configura fato contábil permutativo, pois não altera o valor do patrimônio líquido do ente público. No órgão ou entidade de origem é baixado o crédito a receber contra uma variação patrimonial diminutiva (VPD) e no órgão ou entidade competente para inscrição é reconhecido um crédito de dívida ativa contra uma variação patrimonial aumentativa (VPA). Dessa forma, considerando-se o ente como um todo, há apenas a troca do crédito a receber não inscrito pelo crédito inscrito em dívida ativa, sem alteração do valor do patrimônio líquido.
    Quanto à expectativa de realização, há troca do crédito a receber no ativo circulante (registrado no  órgão  ou  entidade  de  origem  do  crédito)  pelo  crédito  de  dívida  ativa  no  ativo  não  circulante (registrado no órgão ou entidade competente para inscrição do crédito em dívida ativa), tendo em vista que o inadimplemento torna incerto o prazo para realização do crédito (...)." 

    Fonte: MCASP, 7ª edição, página 313

     

    Gabarito: certo.

  • INSCRIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA É UMA FATO PERMUTATIVO

  • D - crédito a receber

    C - dívida ativa

    Ambas as contas pertencem ao ativo (direito), confirmando o fato permutativo.

  • Cabe lembrar que a dívida ativa é um direito que o órgão tem de receber um crédito, portanto se é um direito deve ser lançado no ativo.

     

    No ativo circulante são lançados os "direitos" de curto pz (-12 meses)

     

    No ativo não circulante são lançados os "direitos" de longo pz (+ 12 meses)

  • É isso mesmo. A inscrição em dívida ativa é um fato permutativo: um direito a receber é creditado (diminui o ativo) e a dívida ativa é debitada (aumenta o ativo). Veja que essa operação acontece dentro do próprio ativo e a situação patrimonial líquida não se altera, por isso que a inscrição em dívida ativa é uma receita não efetiva!

    E a dívida ativa é justamente o conjunto de créditos tributários e não tributários em favor da Fazenda Pública, não recebidos no prazo para pagamento, ou seja, uma transferência de valor não recebido no prazo estabelecido.

    Com isso, confirmamos nosso gabarito como certo!

    Gabarito: Certo

  • Boa noite,guerreiros!

    A inscrição da dívida ativa representa um fato permutativo,visto que não altera o patrimônio líquido do ente federado.

    >Acertei a questão com base nessa anotação de outra da banca Cespe.

    O importante é acertar a questão!

  • Eu acho o máximo como a CESPE consegue aparecer com mil conceitos sobre dívida ativa kkkk

  • A inscrição de crédito em dívida ativa corresponde à representação contábil de um fato permutativo resultante da transferência de valor não recebido no prazo estabelecido, dentro do próprio ativo.

    O que pegou para mim foi a parte dentro do próprio ativo. Que é um fato permutativo, não há dúvidas, pois o crédito não pago é inscrito como sendo contas a receber e quando é recebido converte-se para dinheiro em caixa. Ocorre que quando não se pode presumir o recebimento do crédito o mesmo é inscrito em ativo não-circulante, e quando é recebido passa para o ativo circulante.

    Sei que são o mesmo ativo gênero, mas não espécie, então fiquei receosa de responder. Cabe considerar ainda que quando a dívida é estimada como certa de recebimento, é lançada direto no ativo circulante.

  • Dívida ativa = Fato Permutativo

    CERTA

  • Vamos analisar a questão.

    Quando um ente possui algum valor a receber e o prazo que o devedor possui já transcorreu, o ente pode inscrever esse seu crédito em dívida ativa.

    Veja só como o MCASP 8ª edição define dívida ativa: “dívida ativa é o conjunto de créditos tributários e não tributários em favor da Fazenda Pública, não recebidos no prazo para pagamento definido em lei ou em decisão proferida em processo regular, inscrito pelo órgão ou entidade competente, após apuração de certeza e liquidez.".

    Certo. E agora: a inscrição de crédito em dívida ativa é um fato permutativo?

    SIM! De forma simplificada, no momento da inscrição, um direito a receber é creditado (diminui o ativo) e a dívida ativa é debitada (aumenta o ativo). Veja que essa operação acontece dentro do próprio ativo e a situação patrimonial líquida não se altera, por isso que a inscrição em dívida ativa é uma receita não efetiva!



     
    Fonte: imagem cedida pelo professor.


    Gabarito do professor: CERTO.
  • *não anotado na lei*

    Copiando

    Raciocínio da questão: Se eu tenho um crédito, logicamente alguém me deve e eu tenho um direito. Se esse crédito é transformado (permutado) em Dívida Ativa, é evidente esse meu direito apenas permutou dentro do Ativo.

    "A inscrição de crédito em dívida ativa corresponde à representação contábil de um fato permutativo resultante da transferência de valor não recebido no prazo estabelecido, dentro do próprio ativo".

    se não ler até o final, vai se confundir e vai errar!

  • VPA é reconhecida no lançamento (verificação do fato gerador, regime contábil da competência).

  • CERTO

    A inscrição do crédito em dívida ativa configura fato contábil permutativo, pois não altera o valor do patrimônio líquido do ente público.

  • CERTO.

    Cuidado para não haver confusão com os conceitos, segue abaixo o esquema:

    -PARA O ENTE PÚBLICO: fato permutativo;

    -PARA O ÓRGÃO COMPETENTE PARA A INSCRIÇÃO: fato modificativo aumentativo (variação patrimonial aumentativa); e

    -PARA O ÓRGÃO DE ORIGEM DO CRÉDITO A RECEBER: fato modificativo diminutivo (variação patrimonial diminutiva).


ID
2521954
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com referência aos dispositivos da Lei Complementar n.º 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), julgue o próximo item.


Em respeito ao princípio constitucional da autonomia federativa, é facultativo que o titular do Poder Executivo de cada ente federativo envie à União as informações relativas às respectivas dívidas públicas interna e externa.

Alternativas
Comentários
  • Art.30. No Prazo de 90 dias após a publicação desta lei Complementar, o Presidente da república submeterá ao:

    I. Senado Federal: proposta de limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados e Município,...

    II. Congresso Nacional: projeto de lei que estabeleça limites...

  • LRF

    § 2º  A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disponibilizarão suas informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais conforme periodicidade, formato e sistema estabelecidos pelo órgão central de contabilidade da União, os quais deverão ser divulgados em meio eletrônico de amplo acesso público.                (Incluído pela Lei Complementar nº 156, de 2016)

    § 3o  Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios encaminharão ao Ministério da Fazenda, nos termos e na periodicidade a serem definidos em instrução específica deste órgão, as informações necessárias para a constituição do registro eletrônico centralizado e atualizado das dívidas públicas interna e externa, de que trata o § 4o do art. 32.                   (Incluído pela Lei Complementar nº 156, de 2016)

  • GAB E obrigatório

  • É uma atribuição obrigatória.

  • GAB: ERRADO.

     

    Deve-se observar a consolidação das contas nacionais.

     

    LRF

    Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

            § 1o Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:

            I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril;

            II - Estados, até trinta e um de maio.

           § 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

  • GABARITO:E


    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

     

    Da Escrituração e Consolidação das Contas

     

        Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. 

            
           § 1o Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:[GABARITO]

     

            I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril; [GABARITO]

     

            II - Estados, até trinta e um de maio. [GABARITO]

     

            § 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

  • O encaminhamento das informações sobre a dívida interna e externa dos entes federativos é obrigatório, segundo o art. 51, parágrafo 1º da LRF. Esse dispositivo trata da consolidação das contas nacionais, o que envolve o endividamento.

    fonte: Sérgio Carvalho ( Estratégia) 

  • Em respeito ao prncípio da Unidade ou Totalidade, cada ente da federação deverá elaborar um único orçamento que serão veiculados  (falei veiculados, não vinculados) ao orçamento União. 

  • ERRADO. É necessário que os municípios e estados enviem as informações sobre as dívidas interna e externa ao Poder Executivo da União, para que ocorra a escrituração e consolidação das contas públicas, conforme versa o art. 51, parágrafo I da LRF.

  •  O encaminhamento das informações sobre a dívida interna e externa dos entes federativos é obrigatório segundo o art. 51, § 1º da LRF. Esse dispositivo trata da consolidação das contas nacionais, o que envolve o endividamento.

  • ERRADA. 

    Obrigatório!

     

  • A redação da Lei 101 diz:

       Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

            § 1 Os Estados e os Municípios encaminharão (veja o tom impositivo) suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:

            I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril;

            II - Estados, até trinta e um de maio.

    Até porque, a Constituição Federal diz:

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    XV - avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios.

    Observe como as leis dialogam: manda os dados meu povo, que além de eu, Executivo, consolidar as contas, o Senado tem que promover uma avaliação.

    Resposta: certo.

  • O princípio da autonomia federativa existe mesmo e é constitucional. Mas você já imaginou se um ente não precisasse compartilhar essas informações com os demais? Como iríamos calcular o montante da dívida interna e externa? Quem iria emprestar dinheiro para o ente sem conhecer a sua situação em relação a dívidas?

    Por isso, é obrigatório (e não facultativo) que o titular do Poder Executivo de cada ente federativo envie à União as informações relativas às respectivas dívidas públicas interna e externa. Isso porque a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) obriga os entes a enviarem suas contas ao Poder Executivo da União e a fornecerem informações sobre dívidas ao Ministério da Fazenda (atual Ministério da Economia). Observe:

    Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

    § 1º Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União até 30 de abril.

    (Vigente a partir de 2022). (Redação dada pela Lei Complementar 178 de 2021).

    Art. 48, § 3º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios encaminharão ao Ministério da Fazenda, nos termos e na periodicidade a serem definidos em instrução específica deste órgão, as informações necessárias para a constituição do registro eletrônico centralizado e atualizado das dívidas públicas interna e externa, de que trata o § 4º do art. 32.

    Gabarito: Errado

  • Errado! Esse envio é obrigatório conforme dispõe o art. 51, §1º, da LRF. Vejamos:

    Art. 51 O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

    § 1º Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:

    I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril;

    II - Estados, até trinta e um de maio.

    Note que não há, no texto legal, espaço para a facultatividade do envio dessas informações. Portanto, o item está errado.

    Gabarito: ERRADO

  • Vamos analisar a questão.

    O princípio da autonomia federativa existe mesmo e é constitucional. Mas você já imaginou se um ente não precisasse compartilhar essas informações com os demais? Como iríamos calcular o montante da dívida interna e externa? Quem iria emprestar dinheiro para o ente sem conhecer a sua situação em relação a dívidas?

    Por isso, é obrigatório (e não facultativo) que o titular do Poder Executivo de cada ente federativo envie à União as informações relativas às respectivas dívidas públicas interna e externa. Isso porque a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) obriga os entes a enviarem suas contas ao Poder Executivo da União e a fornecerem informações sobre dívidas ao Ministério da Fazenda (atual Ministério da Economia). Observe:

    Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

    § 1º Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:

    I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril;

    II - Estados, até trinta e um de maio.

    Art. 48, § 3º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios encaminharão ao Ministério da Fazenda, nos termos e na periodicidade a serem definidos em instrução específica deste órgão, as informações necessárias para a constituição do registro eletrônico centralizado e atualizado das dívidas públicas interna e externa, de que trata o § 4º do art. 32.



    Gabarito do professor: ERRADO.
  • Lembrando que o prazo para envio dos entes foi unificado pela LC 178 de 2021.

    A partir de 2022 TODOS os entes deverão encaminhar até o dia 30 de abril.

    Em caso de NÃO envio: Ente poderá não receber transferências voluntarias; não poderá fazer operações de crédito, EXCETO para PAGAMENTO da dívida mobiliária (Hoje é para REFINANCIAMENTO).

  • O encaminhamento das informações sobre a dívida interna e externa dos entes federativos é obrigatório segundo o art. 51, § 1º da LRF. Esse dispositivo trata da consolidação das contas nacionais, o que envolve o endividamento.

    pela  LC 178 de 2021, o prazo foi unificado, e a partir de 2022 TODOS os entes deverão encaminhar até o dia 30 de abril.


ID
2521957
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com referência aos dispositivos da Lei Complementar n.º 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), julgue o próximo item.


Determinado subsídio constituído por renúncia de receita pública poderá ser aprovado e colocado em execução ainda que não esteja incluído no demonstrativo da estimativa de renúncia de receita da lei de diretrizes orçamentárias.

Alternativas
Comentários
  • Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:           

            I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

            II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

          § 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.

  • Mesmo que não esteja na LDO, se houver compensação no período da renúncia, ela poderá ser aprovada e praticada.

    Fonte: Sérgio Mendes, em https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-afo-e-dir-financeiro-auditor/

     

  • LRF

    ''Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:           

            I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias; OU

            II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

          § 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.''

     

    Logo, temos um caso que mesmo não estando na LDO em que houver a renúncia, poderá ser aprovada.

     

    Questão: Certa

  • Esta questão não estaria errada por não haver um "demonstrativo da estimativa de renúncia de receita da lei de diretrizes orçamentárias" e sim uma estimativa de receita da lei orçamentária anual?

  • Nos comentários, para justificar, estão esquecendo de observar o caput do art. 14 da LRF: Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: (...)

    A renúncia deve atender ao disposto na LDO. Isso é requesito inicial e após um dos critérios relacionados nos incisos I e II.

    Além disso, o art. 4o da LRF paragrafos § 1§ 2o

    A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e: 

    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

            § 2o O Anexo conterá, ainda:

           (...)

            V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

           Assim, o demonstrativo da estimativa da renúncia consta na LDO e as renúncias por subsídios devem estar lá consignadas. Questão ERRADA.

  • Sugestão: indicar para comentário.

  • O demonstrativo da estimativa da renúncia de receita é da LOA e não da LDO

  • Rosicleide, creio que você está enganada. A estimativa da renúncia de receita consta no anexo de metas, e portanto na LDO. A LOA contém as medidas de compensação às renúncias propriamente ditas. O erro da questão está em afirmar que se uma renúncia não estiver prevista na estimativa, ela não será concedida. Ela poderá ser incluída se atender às exigências legais, especialmente a LRF, quais sejam: a) demosntrativo do impacto para o exercício e os dois seguintes; b) declaração de que ela foi considerada e não afeta metas ou estar acompanhada de medidas de compensação.

    A LDO possui apenas uma ESTIMATIVA, ou seja, uma previsão.

  • 37 Determinado subsídio constituído por renúncia de receita pública poderá ser aprovado e colocado em execução ainda que não esteja incluído no demonstrativo da estimativa de renúncia de receita da lei de diretrizes orçamentárias.

     

    CERTA!!! A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

     

    • Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO.

     

    • Estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Nesse caso, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas citadas.

     

    Portanto, mesmo que não esteja na LDO, se houver compensação no período da renúncia, ela poderá ser aprovada e praticada.

     

     

    Fonte: Estratégia

  • Mesmo que ela não esteja  no "demonstrativo da estimativa de renúncia".
    Basta que seja "Acompanhada de medidas de compensação".

    Um ou outro.

     

  • No caso de renúncia da receita é obrigatório estar acompanhado da estimativa do impacto orçamentário-financeiro + atender ao disposto na LDO, E demonstrar que tal renúncia foi considerada na estimativa de receitas da lei orçamentária, não afentando as metas de resultados fiscais da LDO OU vier acompanhada de medida de compensação, decorrente de aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.  

  • art 14 LRF

     A concessão ou ampliação de incentivo ou beneficio de natureza tributaria da qual decorra renuncia de receita deverá ser acompanhada de:

    1) Estimativa do impacto orçamentario- financeiro no exerc em vigor e nos 2 seguintes e pelo menos UMA das seguintes condiçoes, ou seja,

    a) renuncia considerada na LOA,

                            OU,

    B) medidas de compensação.

     

  • GABARITO: CERTO

     

    Pessoal, acredito que essa questão seja explicada pelo §3º, do art. 14, da LRF.

     

    O art. 14 apresenta os requisitos para renúncia de receita, que são os seguintes:

    1 - Avaliação do impacto orçamentário e financeiro do exercício de referência e os dois seguintes + compatibilidade com a LDO (notem que a questão afirma que não foi incluído no demonstrativo da estimativa de renúncia de receita da LDO).

    + Impacto da renúncia foi considerado na LOA;

                                    OU

    + medidas compensatórias de aumento de receita.

     

    ...

     

    Agora vem o "x" da questão...

           § 3o O disposto neste artigo não se aplica: (não precisa atender aos requisitos)

            I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1º; (pois possuem caráter extrafiscal, e servem para regular a economia)

            II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. (muito utilizado na cobrança de dívida ativa)

     

    Ou seja, nesses casos não precisam cumprir os requisitos. Portanto, há exceções!

     

    Assim, quando a questão afirma  "... poderá ser aprovado e colocado em execução ..."   Sim, poderá! Caso se trate das exceções previstas na LRF.

    Bons estudos!!

  • Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:                

          I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

  • Algo simples, conceitual e de facil assimilacao, mas a banca escreve tao truncado que faz o candidato errar.

  • Em se tratando de renúncia de receitas, ao menos três requisitos devem ser cumpridos:

     

    1) demonstração da estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes;

     

    2) atendimento do disposto na LDO.

     

    Esses dois são obrigatórios. Há outros dois requisitos, porém um pode excluir o outro (se os dois estiverem presentes, melhor ainda!):

     

    3.1) demonstração de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da LOA e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO;

     

    3.2) previsão medidas de compensação, pelo período acima descrito (exercício de vigência e os dois seguintes).

     

    No caso da questão, a renúncia não está incluída no demonstrativo da estimativa de renúncia de receita da LDO (item 3.1 acima). Mas não há problemas se houver medidas de compensação (item 3.2). No caso, seria uma função OU daquela empolgante disciplina de proposições lógicas, em raciocínio lógico. :)

  • Neto JQN , se você sabe tanto de AFO, por que tá aqui ainda fazendo questões ? 

    Cara mala meu 

  • Saco cheio desse Neto JQN...Caba chato da porr...

  • Gabarito certo porque existem algumas condições para renúncia de receita, e há exceções também:

    -> Sempre, para renunciar uma receita, vc tem que saber sobre o impacto dessa renúncia no exercício e nos dois seguintes e atender ao disposto na LDO.

    -> Ainda tem que atentar para uma dessas duas condições:


    a estimativa da renuncia não vai afetar as metas fiscais

    OU

    compensa a renuncia aumentando receita.


    -> Exceções (ou seja, vc vai dispensar os cuidados acima para esses casos):


    alteração de alíquota de II, IE, IPI e IOF;

    renuncias de caráter geral e amplo;

    cancelamento de débito cuja o montante seja inferior aos custos de cobrança.


    Q336633

    Em se tratando de isenções de caráter geral, dispensam-se as exigências de previsão orçamentária e medidas de compensação previstas na LRF.

    certa

    Q326406

    Com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, julgue os itens que se seguem. 

    Suponha que a União pretenda reduzir a zero a alíquota do imposto de produtos industrializados incidente sobre eletrodomésticos e utensílios de cozinha. Nessa situação, não será necessário demonstrar que a renúncia de receita foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária nem efetuar medidas de compensação por meio do aumento de receita.

    certa


    fonte art 14 LRF

  • Gabarito: Correto!

     

    Lembrem das exceções!! (Artº 14, $3º da LRF)

  • MISERICORDIA!!!

    GENTE VAMOS PEDIR P MUDAR ESSE PROFESSOR (CLAUDIO ALVES), AFO É UMA DISCIPLINA FUNDAMENTAL, PARA O QC ENTREGAR P UM CARA TÃO FRACO COMO ESTE!!!

    POXA...ME REVOLTO ;(

  • O comentário do professor e nada são a mesma coisa. O pessoal aqui explica muito melhor

  • não sou de reclamar, mas esse professor de afo do Qc é MUITO ruim, ele fica só lendo, não explica nadda

  • CERTA.


    LRF - Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a PELO MENOS UMA das seguintes condições:      


            I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;


            II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

  • CORRETA

     

    REQUISITOS OBRIGATÓRIOS PARA A RENÚNCIA DE RECEITA:

    - ESTIMATIVA DO IMPACTO ORÇAMENTÁRIO FINACEIRO NO ANO QUE ENTRAR EM VIGOR E NOS DOIS SEGUINTES.

    - NÃO AFETAÇÃO DAS METAS DA LDO.

     

    OBS> PELO MENOS 01 DESSES DEVE HAVER, OU SEJA, UM OU OUTRO:

    - DEMOSTRATIVO DE QUE A RENÚNCIA FOI CONSIDERADDA DESDE A PREVISÃO DA RECEITA. 

    - MEDIDAS DE COMPENSAÇÃO.

     

    OBS> PODE HAVER O DEMONSTRATIVO  E AS MEDIDAS ,AO MESMO TEMPO, SEM NENHUM PROBLEMA.

     

    SE TIVER O DEMONSTRATIVO, NÃO PRECISA DAS MEDIDAS DE COMPESAÇÃO E VICE-VERSA.

     

    ESSA LEI É LOUCURAAAAAAAAAAAA!!!!

     

     

  • CERTO

     

    A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária, que decorra renúncia de receita, deve atender a pelo menos  uma das seguintes condições: 

     

    ·         Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária ou

     

    ·         Que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias; ou

     

    ·         Estar acompanhada por meio do aumento de receita

  • O PROFESSOR QUE COMENTA AS QUESTÕES É MUITO FRACO!!! 

  • se na prova eu acertar só com base na interpretaçao como to acertando aqui nem vou acreditar pq ô LRF de deus viu 

  • Cuidado com o comentario do the joker, pois esta errado



    "Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária ou

     

    ·        Que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias; ou"


    Nao tem esse ou

    a lei fala "  I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;"

  • Esse professor é muito fraco só lê,NNNNNÂO explica NADAAAAAAAAAAAAA.

  • LRF - Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a PELO MENOS UMA das seguintes condições:      

            I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

            II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

    Essa questão deveria ser anulada. O artigo fala que tenha que atender pelo menos uma das condições estabelecidas nos incisos, mas o inciso I, que foi considerado para a formulação da proposição, só será válido se as duas situações que ele ( inciso I) elenca acontecerem. E não simplesmente uma delas.

  • Lei 101:

    Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:     

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

    II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

    Se você escolher a opção 2 acima, ou seja, conseguir implementar medidas de compensação (ao conceder benefícios fiscais a um empresário que quer instalar uma cervejaria no seu município, por exemplo) - não terá que apresentar a demonstração do item 1, visto que foi dito "a pelo menos uma das condições". Agora, observe que você deverá apresentar a estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, independente dessas duas alternativas (conforme o texto inicial desse artigo). Decore: a regra é apresentar estimativa do impacto aos cofres públicos no exercício em que a benesse entrará em vigor e nos dois seguintes (prazo muito cobrado por bancas) e, adicionalmente, uma dessas duas condições mencionadas acima. Fazendo isso, o gestor público promove a responsabilidade na gestão fiscal. Assim, não é preciso descabelar "Meu Deus, não consta a renúncia que queremos dar para o empresário na LOA, e agora?" Basta que você aumente a receita cobrando mais impostos de outros (a população já achincalhada, por exemplo) - majorando o imposto, digamos. É como uma balança, tira de um lado para colocar no outro.

    Resposta: Certo.

  • Comentários:

    Boa questão! Acompanhe!

    Primeiro de tudo: subsídio é uma renúncia de receita pública! Confira aqui:

    Art. 14, § 1º A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    Segundo: você tem que lembrar das exigências para concessão de renúncia de receita.

    Para conceder uma renúncia de receita, o ente precisa atender a pelo menos uma das seguintes condições (não precisa das duas! Ou atende uma ou outra):

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

    II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

    Certo. Repare na marcação que eu fiz. Onde estão os resultados fiscais? No Anexo de Metas Fiscais (AMF) da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

    Só que o ente não precisa atender essa exigência! Ele pode simplesmente atender à segunda exigência: adotar medidas compensação.

    Então eu lhe pergunto: renúncia de receita pública poderá ser aprovada e colocada em execução ainda que não esteja incluído no demonstrativo da estimativa de renúncia de receita da lei de diretrizes orçamentárias?

    Sim! Claro. Basta que o ente escolha conceder a renúncia de receita por meio da adoção de medidas de compensação.

    Ademais, ainda é possível argumentar a existência de exceções às renúncias de receitas (art. 14, § 3º). Observe:

    § 3º O disposto neste artigo não se aplica:

    I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1º;

    II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

    Então, por exemplo, se for uma redução de alíquota do IPI, é plenamente possível que esse subsídio seja aprovado e colocado em execução ainda que não esteja incluído no demonstrativo da estimativa de renúncia de receita da lei de diretrizes orçamentárias, pois, nesse caso, as regras do art. 14 não se aplicam.

    Gabarito: Certo

  • Caramba, cai na "pegadinha", pois há obrigatoriedade (impacto orc.fin. 1 + 2exerc seg. E Atender LDO), e ALTERNATIVAMENTE, a umas das 2 (estimativa na LOA e não afetas metas fiscais-LDO OU medidas de compensação de aumento de receita).

    Putz.......

    Bons estudos.

  • Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

    II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

    Caso o ente demonstre medidas de compensação por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição (Inciso II) fica dispensada a apresentação de demonstrativo de que a demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias (Inciso I)Portanto, determinado subsídio constituído por renúncia de receita pública poderá ser aprovado!

    tecconcursos

  • Pessoal, o "Demonstrativo da Estimativa de Renúncia de Receita" citado na questão está contido no Anexo de Metas Fiscais da LDO (art. 4º, §2º, V da LRF).

    Sendo assim, o subsídio pode ser aprovado e colocado em execução ainda que não esteja no tal demonstrativo, desde que esteja acompanhado de medidas de compensação. (art.14, I e II da LRF).

  • eu acho que muita gente ta se enganando na verdadeira pegadinha da questão. Não se trata de ser um ou outro, e sim que o demonstrativo da estimativa de renúncia de receita deve estar na LOA, e não na LDO. Sendo assim, tanto faz se não estiver na LDO, porque deve estar na LOA

    a primeira condição trata da assinatura do preponente, e a segunda trata das medidas de compensação.

  • O professor explicou certo e a razão da resposta estar correta é simplesmente essa:

     § 3o O disposto neste artigo não se aplica: (não precisa atender aos requisitos)

            I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1º; (pois possuem caráter extrafiscal, e servem para regular a economia)

  • Achei estranho o comentário do professor, falando das exceções, porque elas tratam de alteração de alíquotas e cancelamento de débito. A questão traz um caso com outro tipo de renúncia de receitas: subsídio (que não entra nas exceções).

    Então, lendo o Art. 4, p. 2º, da LRF temos que o demonstrativo da estimativa de renúncia de receita está contido no Anexo de Metas Fiscais da LDO (não confundir com o ouuuutro demonstrativo da LOA).

    Depois vamos para o Art. 14. Mas, sem ler o conteúdo do Art. 4, tudo fica um pouco confuso, pois aí não há a especificação de que a demonstração do proponente está dentro da LDO.

    Se algo estiver errado me avisem. =)

  • O art. 14 da LRF determina as condições para a renúncia de

    receita, dentre elas demonstrar que a renúncia foi considerada

    desde a estimativa da receita (PLOA) ou apresentar as medidas

    de compensação para aumento de receita. Nesse último caso, é

    possível a concessão de subsídio durante a execução da LOA

    sem que a renúncia conste no demonstrativo da LDO.

    Professor Anderson Ferreira - Grancursos.

  • Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:     

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

    E/OU

    II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

    Art. 165, § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

    Aqui está a base legal, vamos à explicação:

    A questão quer saber se há a possibilidade de haver renúncia de receita ainda que esta não esteja demonstrada no projeto de lei orçamentária (ou seja, a LOA nem está em vigor ainda)

    Sim, veja: O PLOA fio enviado ao Congresso p/ votação 31 de agosto, aprovado até 22 de dezembro, sancionado 31 de dezembro.

    Imagine que no dia 7 de fevereiro, o Presidente da República deseja reduzir a carga tributária do CIDE (Tributo) .

    Como ele vai demonstrar uma nova renúncia de receita no PLOA se esta já está em validade?

    Simples: a renúncia será acompanhada de estimativa do impacto, obedecer a LDO e estar acompanhada de medidas de compensação, sem necessidade de passar pelo crivo do processo legislativo.

    A título de exemplo: a Greve dos Caminhoneiros teve renúncia de receita apresentada por temer quase que no final do exercício para os tributos CIDE/COFINS.

    Houve medidas de compensação (aumento de tributos decorrentes de oneração de folhas de pagamento de empregadores de alguns setores da economia).

    Gabarito: CERTO

  • Gab: CERTO

    A LRF 2 opções, bastando escolher uma. Ou seja, mesmo que a demonstração por quem propõe não inclua o demonstrativo da estimativa, que consta no inciso I do Art. 14 da LRF, poderá ser aprovada, porque aí ele deverá, necessariamente, demonstrar o que consta no inciso II do mesmo artigo, que é a renúncia acompanhada de medias de compensação por meio do aumento de receita ou redução de despesas, etc.

    Então, ou um ou outro. Pode ambos? Sim! Mas se apresentar apenas 1 deles, ok.

    Erros, mandem mensagem :)

  • * anotado no 14 *

    14, II - Mesmo que ela não esteja no "demonstrativo da estimativa de renúncia".

    Basta que seja "Acompanhada de medidas de compensação".

    Um ou outro.

  • VOU CONCORDAR NUNCA COM ESSE GABARITO.

  • Tenho a impressão que o examinador quis fazer uma pegadinha com os incisos I e II do Art. 14 da LRF. A lei diz que apenas um dos quesitos bastaria. Se realmente foi essa a ideia,ao meu ver, ficou mal formulada a questão.

    "não esteja incluído no demonstrativo da estimativa de renúncia de receita da lei de diretrizes orçamentárias"

    é bem diferente de:

    "LRF art. 14 I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias"

    cuja alternativa na mesma lei é

    "LRF art 14 II  - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição."

    LRF já é tão complexa e difícil e me vem uns avaliadores com uma questão dessas...

  • Canta o funk ai:

    Renunciar dindin? Renunciar dindin?

    só se tiver na lei OU se trouxer verba de outra forma pra mim!

    (kkkk socorro)

  • Gabarito: C

    Em síntese, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deve atender aos seguintes pressupostos:

    • estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes;
    • atender ao disposto na LDO;

    E alguma dessas duas condições:

    • renúncia foi considerada na estimativa de receita e de que não afetará as metas de resultados fiscais; OU
    • estar acompanhada por medidas de compensação.
  • Pelo que o professor do QC explicou é por conta das exceções do art. 14, parágrafo 3º da LRF: Em relação a II, IE, IPI, IOF e relação ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança não tem os requisitos do caput do art. 14

  • Embora eu ache a questão dificil, acredito que esteja correta porque em nenhum momento a LRF diz que é requisito da concessão de benefício fiscal (o subsídio), a inclusão dessa renúncia de receita no Anexo de Metas Fiscais (anexo que acompanha a LDO), que é onde está esse ítem demonstrativo de estimativa e compensação de renúncia de receita, os requisitos para conceder esse subsídio são apenas:

    • Estar acompanhado de estimativa de impacto orçamentário-financeiro para o ano que se refere e 2 subsequentes;
    • Estar de acordo com o disposto na LDO (alterações na legislação tributária)

    e ainda, respeitar pelo menos uma das condições:

    • A renuncia ter sido considerada na estimativa da receita e não afetar as metas de resultado.

    ou

    • Estar acompanhada de medidas de compensação.
  • Errei, mas acho que a questão está errada por conta da exceção do parágrafo §3º do art. 14:

    § 3o O disposto neste artigo não se aplica: 

    I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V (II, IE, IPI, IOF) do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1º;

  • Gab: CERTO

    Galera, o X da questão é que a LRF dá 2 opções aos agentes, mas basta eles escolherem uma para que fique de acordo com a lei.

    • Ou seja, mesmo que a demonstração por quem propõe a renúncia não inclua o demonstrativo da estimativa, que consta no inciso I do Art. 14 da LRF, ela poderá ser aprovada. Isso porque, o agente deverá, necessariamente, demonstrar o que consta no inciso II do mesmo artigo, que é a renúncia acompanhada de medias de compensação por meio do aumento de receita ampliação da base de cálculo, etc.

    Então, para ficar claro... A LRF diz que será ou um ou outro. Mas, Latanne, pode ambos? R. Sim! Mas se apresentar apenas 1 deles também estará ok. O que não pode é não apresentar NENHUM, pois estaria descumprindo a norma!

    -------

    Acesse: Linktr.ee/soresumo e baixe seu material.

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    07/11/2019 às 14:38

    Comentários:

    Boa questão! Acompanhe!

    Primeiro de tudo: subsídio é uma renúncia de receita pública! Confira aqui:

    Art. 14, § 1º A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    Segundo: você tem que lembrar das exigências para concessão de renúncia de receita.

    Para conceder uma renúncia de receita, o ente precisa atender a pelo menos uma das seguintes condições (não precisa das duas! Ou atende uma ou outra):

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

    II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

    Certo. Repare na marcação que eu fiz. Onde estão os resultados fiscais? No Anexo de Metas Fiscais (AMF) da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

    Só que o ente não precisa atender essa exigência! Ele pode simplesmente atender à segunda exigência: adotar medidas compensação.

    Então eu lhe pergunto: renúncia de receita pública poderá ser aprovada e colocada em execução ainda que não esteja incluído no demonstrativo da estimativa de renúncia de receita da lei de diretrizes orçamentárias?

    Sim! Claro. Basta que o ente escolha conceder a renúncia de receita por meio da adoção de medidas de compensação.

    Ademais, ainda é possível argumentar a existência de exceções às renúncias de receitas (art. 14, § 3º). Observe:

    § 3º O disposto neste artigo não se aplica:

    I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1º;

    II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

    Então, por exemplo, se for uma redução de alíquota do IPI, é plenamente possível que esse subsídio seja aprovado e colocado em execução ainda que não esteja incluído no demonstrativo da estimativa de renúncia de receita da lei de diretrizes orçamentárias, pois, nesse caso, as regras do art. 14 não se aplicam.

    Gabarito: Certo

  • ou um ou outro:

     demonstrativo de estimativa e compensação de renúncia de receita, os requisitos para conceder esse subsídio são apenas:

    • Estar acompanhado de estimativa de impacto orçamentário-financeiro para o ano que se refere e 2 subsequentes;
    • Estar de acordo com o disposto na LDO (alterações na legislação tributária)

    e ainda, respeitar pelo menos uma das condições:

    • A renuncia ter sido considerada na estimativa da receita e não afetar as metas de resultado.

    ou

    • Estar acompanhada de medidas de compensação.


ID
2521960
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com referência aos dispositivos da Lei Complementar n.º 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), julgue o próximo item.


Se o gestor autorizar aumento de despesa com pessoal nos cento e oitenta dias anteriores ao final do seu mandato, o ato será anulado, mas os valores que os respectivos servidores tiverem recebido como consequência dessa autorização serão considerados regulares.

Alternativas
Comentários
  • Art. 21.

    Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal
    expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão.

  • Conforme a LRF

    Do Controle da Despesa Total com Pessoal

     

      Art. 21. É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda:

            I - as exigências dos arts. 16 e 17 desta Lei Complementar, e o disposto no inciso XIII do art. 37 e no § 1o do art. 169 da Constituição;

            II - o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo.

            Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

    Questão. ERRADA

  • LRF

    Art. 21. Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

     

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2001):

    A intenção do legislador com a norma do parágrafo único foi impedir que, em fim de mandato, o governante pratique atos que aumentem o total de despesa com pessoal, comprometendo o orçamento subseqüente ou até mesmo superando o limite imposto pela lei, deixando para o sucessor o ônus de adotar medidas cabíveis para alcançar o ajuste".

     

    Gab: Errado.

     

     

  • ANULACAO RETROAGE GALERA!!!!
  • ERRADA!!! Segundo o art. 21, parágrafo único, da LRF, é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato. Lá no direito administrativo, é estudado que o STJ entende que o que o servidor que recebe de boa-fé não deve devolver o recebido. O problema é que a questão diz que o recebimento seria regular. Ora, uma coisa é o servidor não ter que devolver porque recebeu de boa-fé e outra coisa é afirmar que o recebimento é regular. Por essa afirmação de que o recebimento é “regular”, entendo que a questão deve ser considerada incorreta.

    Fonte: Sérgio Mendes (https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-afo-e-dir-financeiro-auditor/)

  • GABARITO:E


    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.


    Do Controle da Despesa Total com Pessoal


            Art. 21. É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda:


            I - as exigências dos arts. 16 e 17 desta Lei Complementar, e o disposto no inciso XIII do art. 37 e no § 1o do art. 169 da Constituição;


            II - o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo.


            Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20. [GABARITO]

  • A questao foi anulada!!

  • (ERRADO)

    Uma coisa é o servidor ter recebido os valores de boa-fé, outra coisa é

    dizer que os valores recebidos são regulares;


ID
2521963
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca da redefinição do papel do Estado no Brasil e do modelo de Estado patrimonialista, julgue o seguinte item.


No modelo de Estado patrimonialista, a não diferenciação entre o público e o privado favorece as práticas de corrupção e de nepotismo.

Alternativas
Comentários
  • Patrimonialismo

     

    Este modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis (coisa do príncipe).


    Esta forma de administração pública predominou no período pré-capitalismo, quando o monarca exercia o domínio sobre os bens públicos e particulares, sem qualquer necessidade de prestar contas à sociedade.


    O patrimonialismo é caracterizado pela forte presença da seguintes características: nepotismo, corrupção, ineficiência, improviso, falta de profissionalismo, ausência de métodos de trabalho, falhas de planejamento, entre outras.

     

    http://www.adminconcursos.com.br/2014/08/introducao-administracao-publica.html

  • Observação: Classificação errada. Matéria de Administração Pública.

  • Patrimonialismo - O Estado era tido como propriedade do soberano, e o aparelho do Estado (a administração) funcionava como uma extensão de seu poder. Em face da não distinção entre o público e o privado, a corrupção e o nepotismo foram traços marcantes desse tipo de administração.

     

    Augustinho Paludo, 52.
     

  • CORRETO

     

  • GABARITO CORRETO

     

    Patrimonialismo - O Estado era tido como propriedade do soberano, e o aparelho do Estado (a administração) funcionava como uma extensão de seu poder. Em face da não distinção entre o público e o privado, a corrupção e o nepotismo foram traços marcantes desse tipo de administração.

  • Outras questões que tratam do Patrimonialismo ajudam a responder, vejam:

     

    Prova: CESPE - 2012 - PRF - Técnico de Nível Superior - Classe A Padrão I Disciplina: Administração Pública | Assuntos: Modelos teóricos de Administração Pública: patrimonialista, burocrático e gerencial; 

    Entre os traços inerentes à administração patrimonialista estão o nepotismo e a corrupção.
    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2012 - TJ-RO - Analista Judiciário - Administração Disciplina: Administração Pública | Assuntos: PATRIMONIALISMO; 
    As características da administração pública patrimonialista incluem
    b) nepotismo, clientelismo e não separação entre público e privado.
    GABARITO: LETRA "B"



    Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Planejamento e Gestão - Prova 2 Disciplina: Administração Pública | Assuntos: Administração Pública; 
    O clientelismo e o corporativismo são padrões institucionalizados de relações que estruturam os laços entre sociedade e Estado no Brasil. O clientelismo, que faz parte da tradição política secular brasileira, está associado ao patrimonialismo e ao fisiologismo. O corporativismo emergiu nos anos 30, sob o governo de Getúlio Vargas. Essas características passaram, então, a inter-relacionar-se, e constituem instrumentos de legitimação política.
    GABARITO: CERTA.

     

    Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo - Área 2 Disciplina: Administração Pública | Assuntos: Modelos teóricos de Administração Pública: patrimonialista, burocrático e gerencial; 

    A administração pública burocrática representou uma tentativa de substituição das práticas patrimonialistas, originárias das monarquias absolutistas, em que inexistia clara distinção entre a res pública e a res privada.

    GABARITO: CERTA.

     

  • CONTINUAÇÃO 

     

     Prova: Auditor Federal de Controle Externo; Órgão: TCU; Banca: CESPE; Ano: 2013 - Administração Pública 

    A administração pública burocrática foi adotada em substituição à administração patrimonialista, segundo a qual não havia separação entre a res publica e a res privada.

    GABARITO: CERTA.

     

    Prova: CESPE - 2013 - TCE-RS - Oficial de Controle ExternoDisciplina: Administração Pública

    A reforma administrativa no Brasil, realizada por meio do Decreto-Lei n. o 200/1967, representou um avanço em relação à tentativa de romper com a rigidez burocrática, podendo ser entendida como a primeira experiência de implantação da administração gerencial no país.

    GABARITO: CERTA.


     Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa; Órgão: TRE-GO; Banca: CESPE; Ano: 2015 / Administração Pública  Administração Pública patrimonialista,  Administração Pública burocrática,  Modelos teóricos de Administração Pública

    O modelo burocrático foi adotado por diversos países em substituição ao modelo patrimonialista de administração pública, no qual o patrimônio público não se distinguia do privado

    GABARITO: CERTA

     

    Prova: Auxiiar em Administração; Órgão: FUB; Banca CESPE; Ano: 2016 – Administração Pública / Administração Pública Patrimonialista, Modelos Teóricos e Administração Pública

    No modelo de administração pública patrimonial, os bens do Estado são administrados de forma pessoal, como se pertencessem ao próprio governante.

    GABARITO: CERTA.

  • Patrimonialismo era "terra de ninguém", o negócio público era para interesse particular. Até hoje temos muitas práticas disso no Brasil.

  • GABARITO:C

     

    O patrimonialismo é a característica de um Estado que não possui distinções entre os limites do público e os limites do privado. Foi comum em praticamente todos os absolutismos. [GABARITO]


    O monarca gastava as rendas pessoais e as rendas obtidas pelo governo de forma indistinta, ora para assuntos que interessassem apenas a seu uso pessoal (compra de roupas, por exemplo), ora para assuntos de governo (como a construção de uma estrada). Como o termo sugere, o Estado acaba se tornando um patrimônio de seu governante.


    Tal postura se instaurou na Europa pelos germanos que invadiram Roma. Os romanos tinham por característica a república, forma onde os interesses pessoais ficavam subjugados aos da república. Os bárbaros, que aos poucos foram dando forma ao império decadente, tinham o patrimonialismo como característica, onde o reino e suas riquezas eram transmitidas hereditariamente, de forma que os sucessores usufruiam dos benefícios do cargo, sem pudor em gastar o tesouro do reino em benefício próprio ou de uma minoria, sem prévia autorização de um senado.

  • Certo

     

    Mesmo de forma desorganizada, o patrimonialismo foi o primeiro modelo de administração do Estado. Nele não havia distinção entre a administração de bens públicos e bens particulares: tudo que existia nos limites territoriais de seu “reinado” era tido como domínio do soberano, que podia utilizar livremente os bens sem qualquer prestação de contas à sociedade (PALUDO, 2010).

  • GABARITO: CORRETO.

     

    No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada da res principis. Em consequência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. No momento em que o capitalismo e a democracia se tornam dominantes, o mercado e a sociedade civil passam a se distinguir do Estado. Nesse novo momento histórico, a administração patrimonialista torna-se uma excrescência inaceitável.
    _______________________________________
    FONTE: Idalberto Chiavenato - 2012, Administração Geral e Pública, 3ª Edição.

  • No patrimonialismo, o Estado serve para atender à elite que, no Brasil, entre 1889-1930, era formada, predominantemente, por coronéis. Com isso, pouco se podia distinguir entre o público e o privado, o que, certamente, favorecia a corrpução e o nepotismo.

     

    GABARITO: CERTO.

  • CERTO

     

    Complementando: para combater o modelo patrimonialista surgiu o modelo burocrático, em 1930, com o intuito de combater o nepotismo e a corrupção. Foi criado no mandato presidencial de Getúlio Vargas e é o modelo de administração pública adotado no país e trazido na CF de 1988.

  • C).

     

    A corrupção e o nepotismo eram inerentes a esse tipo de
    administração . O foco não se encontrava no atendimento das
    necessidades coletivas mas, sobretudo, nos interesses particulares do
    soberano e de seus auxiliares.

  • CERTO

    No governo patrimonialista as práticas de corrupção e nepotismo eram mais propícias de se acontecer, em detrimento de não haver separação entre bens públicos e privados, onde o rei, em resumo, tomava posse de patrimônios sociais, e colocava no poder seu parentesco.

  • QUESTÃO CORRETA.

     

    No PATRIMONIALISMO, os critérios de escolha não são racionais-legais, e há um complexo sistema de agregados e clientes em torno dos governantes, sustentados pelo Estado, confundindo o patrimônio privado com o estatal.

     

    No ESTADO PATRIMONIALISTA, os interesses pessoais da autoridade não distinguem a sua dimensão íntima da administrativa, não há separação entre a seara do indivíduo em relação à sua ocupação pública. 

  • Administração Pública Patrimonialista

     

     No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em conseqüência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. No momento em que o capitalismo e a democracia se tornam dominantes, o mercado e a sociedade civil passam a se distinguir do Estado. Neste novo momento histórico, a administração patrimonialista torna-se uma excrescência inaceitável.
     

  • Gab. CERTO

     

    Princípais características do Patrimonialismo:

     

    -Esfera pública se mistura com a esfera privada;

    -Falta profissionalização;

    -Tendência ao nepotismo e a corrupção;

    -Sistema injusto e irracional;

    -Falta de rede de segurança social;

    -Racionalização subjetiva, como no sistema legal instável e dificuldade de planejamento dos cidadãos;

    -Falta de participação social nos assuntos do Estado;

     

    *Apesar de combatido, ainda está presente em muitas práticas atuais

  • CERTO

     

    "No patrimonialismo, o Estado era tido como propriedade do soberano e o aparelho do Estado (a administração) funcionava como uma extensão de seu poder. Em face da não distinção entre o público e o privado, a corrupção e o nepotismo foram traços marcantes desse tipo de administração."

     

    PALUDO, 2013.

  • Perfeito. Como o governante vê o bem público como se fosse seu, utiliza−o não em benefício coletivo, mas sim em benefício próprio. Isto leva a práticas como o nepotismo e a corrupção.

    Gabarito: correta

  • O enunciado descreve a ideia central do patrimonialismo: confusão entre as esferas pública e privada. Em decorrência dessa confusão são comuns as práticas de corrupção e nepotismo nesse modelo.

    Resposta: CERTO


ID
2521966
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca da redefinição do papel do Estado no Brasil e do modelo de Estado patrimonialista, julgue o seguinte item.


Com a reforma do Estado brasileiro, o Estado deixou de ser responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social e tornou-se o seu regulador e promotor.

Alternativas
Comentários
  • Na reforma, a redefinição do papel do Estado adquiriu importância decisiva diante de ... que deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social ... privado seu papel de executor ou regulador direto de serviços, mantendo-se ... mantendo-se entretanto no papel de regulador e provedor ou promotor 

  • Observação: Classificação errada. Matéria de Administração Pública.

  • GAB C Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

  • PDRAE (1995) - O mesmo Estado – que intervira na economia para alavancar seu desenvolvimento – agora deve se concentrar na regulação e controle, mantendo apenas as atividades essenciais, e deixando para o terceiro setor e o mercado as demais atividades: o Estado afastava-se da função de promotor e agente ativo do processo de desenvolvimento econômico e social – para atuar no fomento, regulação e controle.

     

    Augustino Paludo, 107.

  • A Reforma do Aparelho do Estado ocorreu em 1995 com o Plano Diretor e a EC nº19/1998 com a Adm. Gerencial que dividiu o Estado em 4 setores:

    1- núcleo estratégico - poder executivo, legislativo e judiciário

    função: elaborar políticas públicas e cobrar o seu cumprimento

    gestão: Adm. Gerencial

    2- Atividades exclusivas - só o Estado pode exercer

    função: segurança pública, diplomacia, fomento...

    gestão: Adm. gerencial

    3- Serviços não exclusivos - Atividades de Dir. Humanos que passam pelo processo de publicização. Não precisam ser feitos pelo Estado, mas precisam ser subsidiados e fiscalizados por ele. 

    Educação, saúde, cultura e pesquisa

    Gestão: Adm. Gerencial

    4- Produção de bens e serviços para o mercado (Atividades de Dir. Básicos)

    Atividades econômicas que podem ser exercidas pelo setor privado, mas o governo fiscaliza. EX: energia, transporte, telefonia, etc....

    FONTE: Aula Adm. GerencialGiovana Carranza - EVP

  • Certo

     

    A reforma do Estado deve redefinir o papel do Estado, que deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços, para promover e regular esse desenvolvimento. Reformar o Estado significa transferir para o setor privado as atividades que podem ser controladas pelo mercado.

     

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=3904

  • Putz

     

    Juro que não vi a palavrinha "Direto" em "Responsável direto".

  • Tb não vi a palavra direto!

  • "O Estado afasta-se da função de executor/promotor e agente ativo do processo de desenvolvimento econômico e social - para atuar no fomento, regulação, fiscalização e controle". PALUDO, p.122, 6 ed. 2017.

  • O que me fez errar basicamente foi o fato de o enunciado falar sobre administração Patrimonialista.

    Concordo com tudo que foi dito pelos colegas, mas tomei como base a ADM Patrimonialista.

  • Comentando para guardar a questão, desculpem-me os demais colegas. Foco, Força e Fé na Luz pois ela nos iluminará o caminho e nos guiará à vitória.
  • Hermes Forher existe a opção de criar caderno e tbm salvar filtro

  • A palavra "promotor" veio na maldade.
  • Reparem que a assertiva não disse que o Estado deixou de ser responsável pelo

    desenvolvimento econômico e social, mas sim que deixou de ser responsável direto!

  • Tudo isso é consequência da administração burocrática que antecedeu à administração gerêncial.

    O Estado havia perdido o seu papel principal, foi começado então, na reforma gerencial, a tentativa de reparo do excesso de burocracia. O Estado voltou então a ter seu enfoque no seu cliente (o público) e se ausentar um pouco mais de atividades não estatais.

    Segundo o PDRAE, a reforma do Estado deve ser entendida dentro do contexto da redefinição do papel do Estado, que deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços, para se fortalecer na função de promotor e regulador desse desenvolvimento.

    Observe que o Estado começa a regular o desenvolvimento do setor econômico e evita participar diretamente.

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

    -> Faça parte de nosso grupo de estudos focado no INSS (composto por alunos), mande-me mensagem se tiver interesse.

  • revogado

  • recogado

  • A resposta do Márcio Souza oferece a referência didática, onde encontra-se o respaldo para a assertiva: Augustinho Paludo. Administração Pública. Editora Elsevier.

  • A partir da redefinição do papel do Estado com Luiz Carlos Bresser Pereira (Ministro do Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado, no governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1995) no chamado de Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE, o “Estado deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços para se adequar a uma nova função de Estado Gerencial" (MATIAS-PEREIRA, 2018).

    Na oportunidade, cabe destacar a explicação de Pereira (1995) sobre essa nova forma de atuação do Estado:

    “Deste modo o Estado reduz seu papel de executor ou prestador direto de serviços, mantendo-se entretanto no papel de regulador e provedor ou promotor destes, principalmente dos serviços sociais como educação e saúde, que são essenciais para o desenvolvimento, na medida em que envolvem investimento em capital humano; para a democracia, na medida em que promovem cidadãos; e para uma distribuição de renda mais justa, que o mercado é incapaz de garantir, dada a oferta muito superior à demanda de mão-de-obra não-especializada. Como promotor desses serviços o Estado continuará a subsidiá-los, buscando, ao mesmo tempo, o controle social direto e a participação da sociedade".
    Em face do exposto, podemos afirmar que o item em análise está correto.

    GABARITO DO PROFESSOR: “CERTO".

    FONTES:
    BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília, 1995.
    MATIAS-PEREIRA, José. Administração Pública: foco nas instituições e ações governamentais. 5ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

    BIZU:

    Pessoal, quem está se preparando para provas que incluem a matéria de Administração Pública, para concursos na área de controle ou de gestão e quer passar na prova, DEVE ler dois artigos fundamentais e complementares:

    1 - Da Administração Pública Burocrática à Gerencial, Luiz Carlos Bresser Pereira, RSP n­º 47, Brasília-DF, 1996.

    2 - Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, Luiz Carlos Bresser Pereira, Brasília-DF, 1995.

    Boa parte das questões são tiradas desses dois artigos. Basta pesquisar no Google que vocês irão encontrar esses artigos em PDF.

    Bons estudos!

  • Na prática não é bem assim: há diversos setores nos quais o Estado age diretamente. Poderia haver o "alguns setores" na questão.

  • Na prática não é bem assim: há diversos setores nos quais o Estado age diretamente. Poderia haver o "alguns setores" na questão.

  • Só não entendi pq faz menção a Patrimonialismo no comando da quentão...

  • A questão não menciona sobre qual reforma se refere. Com a menção ao patrimonialismo ficou parecendo que se referia a reforma burocrática de Getulio Vargas.

  • Acerca da redefinição do papel do Estado no Brasil e do modelo de Estado PATRIMONIALISTAAAAAA

    assim fica muito complicado vencer essa guerra.

  • Estado Patrimonialista = associado a ideia de que "patrimônio público", posse e responsabilidade direta (Estado dono).

    Estado Gerencial = associado a ideia de "gerente", direcionamento e facilitação (Estado "à serviço" do cidadão)

  • CERTO

    A reforma do Estado deve ser entendida dentro do contexto da redefinição do papel do Estado, que deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços, para fortalecer-se na função de promotor e regulador desse desenvolvimento.

    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf

    Excelentes estudos !!!

  • Fiz questão de voltar aqui só pra mostrar que essa porcaria está errada mesmo vejam a questão 37:

    37

    Ano: 2008 Banca:  Órgão:  Prova: 

    1. A transição de Estado provedor para regulador impõe sérios desafios, entre os quais se destacam o reforço da função regulatória em face do avanço da privatização, o fortalecimento da defesa da concorrência diante da abertura comercial e as exigências da competitividade em um contexto dominado por grandes conglomerados internacionais.


ID
2521969
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca do orçamento participativo, da transparência na administração pública, da gestão por resultados e do neocorporativismo, julgue o próximo item.


A gestão por resultados na administração pública se beneficia da existência de métricas programáticas robustas e comparáveis ao longo do tempo.

Alternativas
Comentários
  • http://www.adminconcursos.com.br/2014/10/gestao-por-resultados-e-administracao.html

     

    Independente do modelo de administração por resultados adotado, o planejamento estratégico deve orientar a atuação administrativa amparada numa visão de longo prazo (Paludo, 2013, p. 227).

     

     

  • o que seria métricas programáticas robustas?

  • Questão que traz uma boa perspectiva do parâmetro de examinação da banca. Não basta saber o conceito de resultados, mas saber aplicá-lo. Interpretação é crucial pra cespe. Espero ajudar:

    "métrica programada e robusta" pode ter duas interpretações- de uma forma engessada, como sendo algo impositivo e inflexível- o que levaria o candidato a fazer alusão ao modelo burocrático; mas não é essa a análise correta.

     

    O que a banca nos trouxe foi a informação de que, na gestão de resultados, deve existir modelos de mensuração/aferição que sejam consisos, pontuais e constantes para que se evite defasagem e aferições empíricas.

     

    Lembrando que o modelo de resultados foca na efetividade ou no que de fato interessa ao cidadão e a sociedade, flexibiliza a condução dos processos e assim remedia a disfunção relacionada ao apego exacerbado às normas e procedimentos, e propiciar mais eficiência e accountability. (GOMES, Gestão por Resultados e eficiência na Administração Pública. FGV, IGEPP. São Paulo. p. 66) http://igepp.com.br/uploads/arquivos/igepp_-_gestor_f2_q34_37_38_39_40_tese_eduardogranha_leonardo_ferreira_140813.pdf

     

     

  • Na prática não é isso o que se vê. Um exemplo, são as avaliações de desempenho que são meramente subjetivas.

  • Robustas?

    Cespe.

  • GABARITO:C


    Gestão por Resultados caracteriza-se por ser o ciclo que começa com o

    (i) estabelecimento dos resultados desejados, a partir da tradução dos objetivos de governo;


    (ii) prescreve o monitoramento e a avaliação do desempenho da organização ou da política pública a partir do alcance desses resultados; e


    (iii) retro-alimenta o sistema de gestão, propiciando ações corretivas decorrentes dessa avaliação (Gomes, 2009).


    Dependente do modelo de administração por resultados adotado, o planejamento estratégico deve orientara atuação administrativa amparada numa visão de longo prazo (Paludo, 2013, p. 227).
     


    Em qualquer modelo de gestão por resultados deverá ser definida a missão, a visão, os objetivos, as metas e os indicadores (Paludo, 2013, p. 227).



    A gestão por resultados é uma das principais recomendações da Nova Gestão Pública. Isso decorre do argumento de ser este modelo apropriado a, simultaneamente:


    focar na efetividade ou no que de fato interessa ao cidadão e a sociedade;


    flexibilizar a condução dos processos e assim remediar as disfunções burocráticas, relacionadas ao apego excessivo às normas e procedimentos; 


    e propiciar mais eficiência e accountability.

  • Rodei..rodei.. e não encontrei resposta

     ¬¬

  • A questão faz referência aos indicadores de desempenho, necessários para uma gestão por resultados eficiente, eficaz e efetiva. 

  • O processo de gestão para resultados deve então direcionar toda a lógica da administração para a definição de objetivos e metas, além da medição e do controle destes resultados.

     

    De acordo com Serra 4: “A Gestão para Resultados é um marco conceitual cuja função é a de facilitar às organizações públicas a direção efetiva e integrada de seu processo de criação de valor público, a fim de otimizá-lo, assegurando a máxima eficácia, eficiência e efetividade de desempenho, além da consecução dos objetivos do governo. 

     

    FONTE : RODRIGO RENNÓ 

  • Gab. CERTO 

     

    Lembre-se do Plano Plurianual - PPA planejamento a longo prazo! 

     

    #DeusnoComando 

  • É o tipo da questão que vc entrega na mão de Deus e  vai!!!!!  :) 

  • Gabarito: CERTO

    Lembrando que o modelo de resultados foca na efetividade ou no que de fato interessa ao cidadão e a sociedade, flexibiliza a condução dos processos e assim remedeia a disfunção relacionada ao apego exacerbado às normas e procedimentos, e propiciar mais eficiência e accountability. 

    Bons estudos!

  • o ponto crítico desse modelo consiste na definição de metas pouco ambiciosas o que facilita o seu alcance sem grandes esforços. Logo, se a administração publica estabelece metas robustas ela se beneficia.

     

  • Essa é uma questão subjetiva do CESPE, se ele tivesse dado como ERRADO, as pessoas achariam um jeito de comentar em cima do gabarito. 

    ---------

    " métricas programáticas robustas" = pode ou não ser tão robustas assim, vai depender da organização, de onde e quando as informações servirão de referência. É bem complicado, infelizmente muitas, mas muitas questões do CESPE são dessa forma, com dupla interpretação, ai é contar com a ajuda divina.

  •  

    A gestão por resultados está inserida no contexto da administração gerencial (nova Administração Pública), pois é esse modelo que se preocupa, especificamente, com os resultados. No modelo de administração burocrática, a ênfase está nos procedimentos internos, e não nos resultados efetivos.

     

    No âmbito da Administração Pública brasileira, a gestão por resultados tem foco semelhante ao verificado em programas de qualidade e excelência, contemplando a busca de resultados.

     

    A gestão por resultados tem a função de mostrar às organizações públicas a direção efetiva e integrada de seu processo de criação de valor público, buscando a máxima eficiência, eficácia, e efetividade de desempenho, além da consecução dos objetivos de governo e a melhora contínua de suas instituições. Em suma, orienta a gestão para formas inovadoras de geração de resultados em um ambiente contemporâneo complexo e flexível.

     

    A expressão "métricas programáticas e robustas" é que torna a interpretação um pouco mais complexa. Mas, a afirmação está correta! Uma das funções da gestão por resultados, segundo, Hilário (2009) é definir a direção estratégica da organização - criação da missão e estabelecimento dos objetivos estratégicos, levando em consideração a visão e os valores da organização. Refere-se à definição do caminho que deverá ser seguido para alcançar os objetivos estratégicos. É necessário mapear os processos de trabalho e escolher os indicadores e as metas de desempenho que mostrarão se a organização está no caminho planejado e, através de uma avaliação, o quanto de progresso foi feito na direção dos objetivos.

     

    Ou seja, não se trata de métricas frágeis, mas de modelos de aferição concisos, pontuais e constantes.

     

    GABARITO: CERTO.

    Comentário Prof. Adriel Sá.

  • Indiquem para comentário.

  • Se pensar na realidade, de robusto não tem nada e responde errado.

  • robusto aqui, eu entendi, como detalhado e cheio de ramificações de controle. tipo o orçcamento-programa atual.

  • A gestão por resultados na administração pública se beneficia da existência de métricas programáticas robustas e comparáveis ao longo do tempo.

    Entendi dessa forma: A gestão por resultados na administração pública se beneficia da existência de INDICADORES.

    CORRETA!

  •  Métricas são sistemas de mensuração que quantificam uma tendência, comportamento ou variável de negócio, permitindo medir e avaliar o desempenho.

    Eu ententi como um indicador de desempenho (robusto) cheio de detalhes e informações que auxiliam para avaliação de desempenho e tomada de decisão.

  • Cespice ! 

    Se a questão estivesse errada, iam achar uma justificativa..

  • ''Essa é uma questão subjetiva do CESPE, se ele tivesse dado como ERRADO, as pessoas achariam um jeito de comentar em cima do gabarito.''

     

    SIIIIIIIIIIIM

  • Cespe sendo Cespe.

  • UM DOS SINÔNIMOS DE ROBUSTO É DESENVOLVIDO 

     

    MÉTRICAS DESENVOLVIDAS

     

    MAS É SACANAGEM TE OBRIGAR A SABER O 15o SINÔNIMO DE CADA PALAVRA...

  • Comentando para guardar a questão, desculpem-me os demais colegas. Foco, Força e Fé na Luz pois ela nos iluminará o caminho e nos guiará à vitória.
  • Hermes, você que é assinante pode criar um caderno de questões, salvar filtros apenas direcionando cargo, nível, orgão que vai afunilando ou até clicar em criar anotações... pra quem não é basta ter uma agendinha por perto marcando quantas já fez e se quiser anotar o código da questão ao lado do cardinal... faço isso pra respeitar os concurseiros visualmente cansados. Passamos horas aqui.

  • A gestão por resultados na administração pública se beneficia da existência de métricas programáticas robustas e comparáveis ao longo do tempo

    robustas= consistentes.

  • "métricas programáticas robustas e comparáveis ao longo do tempo" da administração pública é o Plano plurianual, LDO e LOA.

  • A gestão por resultados baseia-se no uso de indicadores para mensurar os resultados. A existência de um histórico dessas métricas ao longo do tempo permite avaliar como tem sido a evolução do programa/projeto e, por isso, de fato, contribui para a gestão por resultados.

    Gabarito: CERTO

  • CERTO

  • Perfeito entendimento da Hellen , errei a questão por isso

ID
2521972
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca do orçamento participativo, da transparência na administração pública, da gestão por resultados e do neocorporativismo, julgue o próximo item.


O neocorporativismo materializa-se na atuação de sindicatos fortes, com interesses bem definidos e colocados acima dos interesses dos demais atores envolvidos nas relações de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Questão: Errada!

    Neocorporativismo: Conceito de caráter político usado para analisar o conjunto de mudanças que ocorrem em países de regime democrático nas relações entre organizações representativas dos interesses particulares e o Estado.

     

  • O neocorporativismo (ou corporativismo societal) – a representação ocorre entre a sociedade civil e o Estado. Existe um grande número de associações/ entidades representativas que passam a decidir com o Estado a questão das políticas públicas. Regra geral, elas também detêm o monopólio da representação; no entanto, o Estado não cria essas entidades, mas concede-lhes o reconhecimento institucional e lhes delega algumas funções (públicas ou semipúblicas – Claus Offe,1989). No neocorporativismo são as entidades privadas que conquistam o direito de participar do processo decisório


    O neocorporativismo originou-se na Europa — no período pós-Segunda Guerra — como fruto do capitalismo e da democracia, e como forma de solução de conflitos interclasses, num momento de fraca representatividade dos partidos políticos. Para Phillip Schmitter (1989), “o neocorporatismo representa um arranjo institucional ligando interesses organizados associativamente com as estruturas decisionais do Estado”. Foi uma forma encontrada para integrar a classe trabalhadora organizada ao Estado e ao capitalismo — construindo pactos/acordos tripartites — com vistas a acelerar o crescimento econômico.

     

    Para Wilma Keller (1995), o neocorporativismo expressa “uma articulação entre Estado, sindicatos e empresariado, em que a força e a autonomia dos sindicatos constitui uma condição para a consolidação de sistemas tripartites de formulação de políticas”. Um exemplo atual são as câmaras setoriais, das quais participam trabalhadores, empresários e representantes do Estado. Maria Labra (1999) considera o neocorporativismo como uma forma “ideal de formulação de políticas, traduz ações concertadas, cooperativas, que envolvem tanto escolhas entre cursos alternativos, quanto a representação e intermediação de interesses”.
     

    Fonte: Augustinho Paludo - pg. 142/143

  • GABARITO:E


    O neocorporativismo é um conceito um tanto quanto recente na Ciência Política utilizado para representar as relações entre o Estado e organizações que representam interesses particulares. Dessa forma, o neocorporativismo pode ser entendido como a participação de grandes grupos sociais organizados na formação da política do Estado, principalmente da política econômica.

    (Adaptei de G. Lehmbruch. "Corporativismo liberal")

  • Acredito que a afirmativa erra ao afirmar que a posição dos sindicatos está acima dos demais atores das relações de trabalho. Talvez estivesse correto se essa posição fosse declarada na questão como equiparada às demais.

  • É fácil acertar na cespe: sempre assinale o alternativa CONTRÁRIA da que vc pensou em assinalar! 

  • Fabrício to contigo...to tentando marcar a que eu nao acho...ta foda!

  • O que essa questão tem haver com Princípios Orçamentários? Bora ver né administração do site tá uma bosta isso!

  • Essa eu nunca nem vi na vida. Deixaria em branco fácil!

  • Nunca nem vi ². Que dia foi isso?

  • Essa questão está fora da matéria Administração Financeira e Orçamentária. 

  • kkkkkkkkkk não foi meu caso Fabrício, mas faço isso direto em outras disciplinas.

  •  
    São diferenças marcantes entre o CORPORATIVISMO e o NEOCORPORATIVISMO:

     


     CORPORATIVISMO ---> Estado cria as entidades e impõe as regras do jogo

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

                                                ---> o Estado não cria, ele apenas reconhece a legitimidade
     NEOCORPORATIVISMO 
                                                ---> as associações e entidades representativas são LIVRES
                                                         para aceitarem (ou não) a representação de interesses 

  • O corporativismo é uma forma de intermediação de interesses que atribui às corporações representativas dos interesses econômicos, industriais ou profissionais poder para legislar, levando-os a discutir e orientar os interesses do Estado. São exemplos os sindicatos e as associações de classe. Já o neocorporativismo é marcado pela intermediação de interesses entre os movimentos sociais e o Estado, no âmbito da realização de políticas públicas, visando articular os interesses da sociedade civil organizada às estruturas decisórias do Estado. São exemplos as entidades privadas sem fins lucrativos (ongs), associações de bairro, etc. 

    Fonte: Adm Geral e Pública - Elisabete Moreira, pág 108.

  • Sinceramente, nunca tinha ouvido falar em "Neocorporativismo". Chutei no "errado" porque a assertiva diz que os interesses dos sindicatos são colocados acima dos demais.

  • Neocorporativismo é conceito político usado para analisar o conjunto de mudanças ocorridas nas relações entre o Estado e as organizações representativas dos interesses particulares, em países com regime democrático. Surgiu como reação ao individualismo e à atomização produzidos pelo neoliberalismo.

    fonte==>https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2010/04/13/neocorporativismo/

    Oscar....nem eu!

  • tamos junto Oscar !

  • Como alguns, eu também nunca tinha ouvido falar neste NEOCORPORATIVISMO.

    Acertei a questão por um único motivo (sinalizado de vermelho):


    O neocorporativismo materializa-se na atuação de sindicatos fortes, com interesses bem definidos e colocados acima dos interesses dos demais atores envolvidos nas relações de trabalho.


  • Fazer um abaixo assinado para o QConcursos liberar imagens nos comentários. Há tantos memes que poderiam ser utilizados diante de questões como essa que é um desperdício não poder colocá-las.

  • Segundo o PDRAR, "Reformar o aparelho do Estado significa garantir a esse aparelho maior governança.

  • Definição de neocorporativismo pelo CESPE: Q792379

  • Quando se pensa racionalmente você pode entender que : Os sindicatos atuam acima dos interesses dos sindicalizados muitas vezes, e visto dessa forma a questão estaria correta. Mas esse é um distúrbio social, inaceitável a partir de um ponto de vista teórico. Os sindicatos são as organizações que devem representar legitimamente os interesses dos sindicalizados, portanto a questão erra ao dizer que os interesses dos sindicatos fortes são colocados "acima dos interesses dos demais atores envolvidos nas relações de trabalho"


ID
2521975
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca do orçamento participativo, da transparência na administração pública, da gestão por resultados e do neocorporativismo, julgue o próximo item.


O orçamento participativo é uma técnica orçamentária caracterizada pela participação da sociedade, em substituição ao poder público, como agente elaborador da proposta orçamentária que é posteriormente enviada ao Poder Legislativo.

Alternativas
Comentários
  • Questão: Errada

    O orçamento participativo é um importante instrumento de complementação da democracia representativa, pois permite que o cidadão debata e defina os destinos de uma cidade. Nele, a população decide as prioridades de investimentos em obras e serviços a serem realizados a cada ano, com os recursos do orçamento da prefeitura. Além disso, ele estimula o exercício da cidadania, o compromisso da população com o bem público e a corresponsabilização entre governo e sociedade sobre a gestão da cidade.

    Portanto, o orçamento participativo não substitui o poder público, mas o complementa. 

    Fonte: http://www.planejamento.gov.br

  • O Orçamento Participativo é uma técnica orçamentária em que a alocação de alguns recursos contidos no Orçamento Público é decidida com a participação direta da população, ou através de grupos organizados da sociedade civil, como a associação de moradores. (Paludo 2013)

    Não existe a substituição do poder público.

     

    Gab: Errado.

     

  • Vale ressaltar que somente são colocados para decisão da população uma parte dos recursos disponíveis para investimentos, e a participação do cidadão ocorre no momento de elaboração e muito timidamente na fi scalização de sua execução. Esse mecanismo foi reforçado pela LRF,
     

    Augustinho Paludo, pág 210.

  • O erro é falar em SUBSTITUIÇÃO! Quando na verdade existe a PARTICIPAÇÃO da sociedade.

  • O orçamento participativo é uma técnica orçamentária caracterizada pela participação da sociedade, em COMPLEMENTAÇÃO substituição ao poder público, como agente elaborador da proposta orçamentária que é posteriormente enviada ao Poder Legislativo.

    Gabarito: ERRADO

  • GABARITO:E

     

    Orçamento Participativo (OP) é um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, geralmente o orçamento de investimentos de prefeituras municipais, através de processos da participação da comunidade. Esses processos costumam contar com assembleias abertas e periódicas e etapas de negociação direta com o governo. No Orçamento Participativo retira-se poder de uma elite burocrática repassando-o diretamente para a sociedade. Com isso a sociedade civil passa a ocupar espaços que antes lhe eram "furtados".


    No processo de Orçamento Participativo, o governo consulta a população, a partir de reuniões abertas à sociedade, sobre as suas demandas prioritárias e o que incluir na Lei Orçamentária Anual. Sob esse aspecto, a definição do orçamento tem sido um exercício de participação de toda a comunidade. Essa forma de implementação do orçamento foi adotada por alguns governos municipais a partir de meados da década de 80. Geralmente, não há dispositivos legais que obriguem esse tipo de elaboração do orçamento. As reuniões, conduzidas pela própria Administração Municipal, são feitas em várias regiões do município. A comunidade elege uma pauta de demandas e seleciona, de acordo com critérios, as prioridades que serão acolhidas pela Administração Municipal.

  • Errada.

     

    Não há substituição ao poder público. No orçamento participativo, a comunidade é considerada parceira do Executivo no processo orçamentário, mas não o substitui nessa tarefa, ou seja, são coparticipantes. 

  • ERRADO

     

     

    Não há substituição, vejam a questão abaixo:

     

     

    (Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCU Prova: Auditor Federal de Controle Externo - Auditoria Governamental)

     

    Acredita-se que o orçamento participativo aumenta o compromisso do cidadão com o bem público, uma vez que o torna corresponsável pela gestão pública.(CERTO)

  • Não há substituição. A atuação é conjunta. 

  • Participar não é substituir. Pegadinha de malandro da cespe deixa o candidato quase na trave .. Quanto mais questões a gente faz, mas percebe que tem que fazer -(';')-
  • Gab.: ERRADO

     

    Não há perda da participação do Legislativo e nem diretamente de legitimidade. Há um aperfeiçoamento da etapa que se desenvolveria apenas no Executivo. No orçamento participativo, a comunidade é considerada parceira do Executivo no processo orçamentário.

  • O nome é orçamento participativo e não substitutivo.

  • Eles vão é muito deixar substituir o orçamento deles, pelo da sociedade. 

  • ERRADO

    No orçamento participativo a sociedade

    colabora como o poder público, mas não

    o substitui em hipótese alguma.

  • O povo não decide sobre tudo no orçamento .. O que ocorre é uma COMBINAÇÃO entre a decisão GOVERNAMENTAL + PARTICIPAÇÃO COLETIVA. 

    - MESMO HAVENDO DECISÃO POPULAR , O GESTOR NÃO ESTÁ VINCULADO À DECISÃO. 

  • Orçamento Participativo:


    "Objetiva a participação real da população no processo de elaboração e a alocação dos recursos públicos de forma eficiente e eficaz segundo as demandas sociais. Dessa forma, democratiza-se a relação Estado e sociedade e são considerados os diversos canais de participação, por meio de lideranças e audiências públicas (...) .No orçamento participativo, a comunidade é considerada parceira do Executivo no processo orçamentário".


    O item peca ao afirmar que há substituição do poder público.

    Gabarito E


    fonte: PDF Sérgio Mendes- Estratégia Concursos

  • No orçamento participativo, a sociedade é consultada diretamente para a definição de alocação de alguns recursos, geralmente investimentos.

     

    Porém, a sociedade não substitui o poder público e elabora a proposta orçamentária.

     

    O poder executivo levará em consideração as definições da consulta à sociedade ao elaborar a proposta e posteriormente enviará ao Legislativo.

     

  • Para começo de história, o orçamento participativo não é bem uma espécie de orçamento público. Nas palavras de Augustinho Paludo, em sua obra “Orçamento público: Administração Financeira e Orçamentária e LRF”, 5ª ed., 2015: “o orçamento participativo técnica orçamentária em que a alocação de alguns recursos contidos no Orçamento Público é decidida com a participação direta da população, ou através de grupos organizados da sociedade civil, como a associação de moradores”.

    A ideia é bem simples: em vez de termos discussões somente nos Poderes Executivo e Legislativo, temos também a participação direta da população na elaboração e discussão do orçamento.

    Se você prestou atenção nesses conceitos (e nas marcações que eu fiz), você deve ter percebido que não há substituição ao poder público. Não é só a sociedade que participa, que decide e que elabora a proposta orçamentária. 

    A sociedade não é agente elaborador da proposta orçamentária. A proposta orçamentária, na verdade, continua sendo elaborada pelo Poder Executivo (perceba que é por isso que a questão ficou errada). A única diferença é que em vez de o Poder Executivo elaborar a proposta orçamentária sozinho, na sua sede administrativa, ele vai realizar audiências públicas para escutar a população.

    O que acontece é, simplesmente, um aperfeiçoamento de uma etapa que se desenvolveria apenas no Poder Executivo. A população, portanto, é vista como parceira do Poder Executivo no processo orçamentário.

    Gabarito do professor: ERRADO

  • Vamos analisar a questão.

    Para começo de história, o orçamento participativo não é bem uma espécie de orçamento público. Nas palavras de Augustinho Paludo, em sua obra “Orçamento público: Administração Financeira e Orçamentária e LRF", 5ª ed., 2015: “o orçamento participativo técnica orçamentária em que a alocação de alguns recursos contidos no Orçamento Público é decidida com a participação direta da população, ou através de grupos organizados da sociedade civil, como a associação de moradores".

    A ideia é bem simples: em vez de termos discussões somente nos Poderes Executivo e Legislativo, temos também a participação direta da população na elaboração e discussão do orçamento.

    Se você prestou atenção nesses conceitos (e nas marcações que eu fiz), você deve ter percebido que não há substituição ao poder público. Não é só a sociedade que participa, que decide e que elabora a proposta orçamentária. 

    A sociedade não é agente elaborador da proposta orçamentária. A proposta orçamentária, na verdade, continua sendo elaborada pelo Poder Executivo (perceba que é por isso que a questão ficou errada). A única diferença é que em vez de o Poder Executivo elaborar a proposta orçamentária sozinho, na sua sede administrativa, ele vai realizar audiências públicas para escutar a população.

    O que acontece é, simplesmente, um aperfeiçoamento de uma etapa que se desenvolveria apenas no Poder Executivo. A população, portanto, é vista como parceira do Poder Executivo no processo orçamentário.

    Gabarito do professor: ERRADO.
  • Essa foi de graça, só para ninguém zerar a prova...

  • Errado.

    No orçamento participativo, a sociedade não substitui o poder público!

    Pelo contrário. A população é considerada “parceira” do Poder Executivo no processo orçamentário.


ID
2521978
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca do orçamento participativo, da transparência na administração pública, da gestão por resultados e do neocorporativismo, julgue o próximo item.


Entre os dados de despesas efetuadas por órgãos e entidades da administração pública federal disponibilizados no Portal da Transparência do Poder Executivo Federal não se incluem aqueles relativos aos repasses de recursos federais para os estados, o Distrito Federal e os municípios.

Alternativas
Comentários
  • O orçamento participativo é um importante instrumento de complementação da democracia representativa, pois permite que o cidadão debata e defina os destinos de uma cidade. Nele, a população decide as prioridades de investimentos em obras e serviços a serem realizados a cada ano, com os recursos do orçamento da prefeitura. Além disso, ele estimula o exercício da cidadania, o compromisso da população com o bem público e a corresponsabilização entre governo e sociedade sobre a gestão da cidade.

     

    Art. 11.  O Projeto e a Lei Orçamentária de 2016 discriminarão, em categorias de programação específicas, as dotações destinadas:

    I - às ações descentralizadas de assistência social para cada Estado e respectivos Municípios e para o Distrito Federal;

    II - às ações de alimentação escolar;

    III - ao pagamento de benefícios do Regime Geral de Previdência Social - RGPS;

    IV - ao pagamento de benefícios assistenciais custeados pelo Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS;

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/L13242.htm

  • Que transparência é essa se não incluiu os repasses aos Estados, DF e Municípios?

     

    Gabarito ERRADO

     

    O Portal da Transparência do Governo Federal é uma iniciativa da Controladoria-Geral da União (CGU), lançada em novembro de 2004, para assegurar a boa e correta aplicação dos recursos públicos. O objetivo é aumentar a transparência da gestão pública, permitindo que o cidadão acompanhe como o dinheiro público está sendo utilizado e ajude a fiscalizar.

    (..)

     

    Fonte: http://www.transparencia.gov.br/sobre/

  • No entanto, nada pode ser considerado mais transparente do que o portal da Transparência da CGU, criado em 2004. Nesse portal, qualquer pessoa/cidadão pode acompanhar e fi scalizar a execução dos programas governamentais e os recursos transferidos a estados e municípios, assim como obter informações sobre compras e contratações públicas.

     

    Augustinho Paludo, pg 180.
     

  • GABARITO:E

     

    Portal da Transparência do Governo Federal é um canal pelo qual o cidadão pode acompanhar a utilização dos recursos federais arrecadados com impostos no fornecimento de serviços públicos à população,  além de se informar sobre outros assuntos relacionados à Administração Pública Federal. O site, lançado em novembro de 2004, é mantido pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) e tem o objetivo de garantir e ampliar a transparência da gestão pública e fortalecer a participação social na fiscalização dos gastos e investimentos do Poder Executivo Federal.


    No Portal, estão disponíveis informações sobre os recursos públicos federais transferidos pelo Governo Federal para estados, municípios, para o Distrito Federal e diretamente para o cidadão, bem como dados sobre os gastos realizados pelo próprio Governo Federal em compras ou contrato de obras e serviços. Adicionalmente, o espaço exibe, com atualização diária, os documentos de todas as fases de execução da despesa gerados no dia anterior. [GABARITO]


    A ferramenta disponibiliza, ainda, informações sobre sanções recebidas por empresas, organizações sem fins lucrativos e pessoas físicas em suas relações com a Administração Pública Federal e informações sobre servidores públicos, incluídos dados cadastrais, remuneração, utilização de imóveis funcionais e eventuais punições sofridas, entre outros. 

  • ERRADO

     

    O nome do programa já diz tudo: portal da transparencia. Serve para que a receita e os gastos públicos, de todos os tipos, daquela instituição sejam acessíveis e visualizados por qualquer pessoa, por meio da internet. Entretanto, a qualquer pessoa é permitida a visualização desses documentos públicos por meio presencial, diretamente requerido pelo interessado.

  • O Portal da Transparência do Poder Executivo Federal inclui os dados de repasses de recursos federais para os estados, DF e municípios. O que esse portal não dispõe é de informações sobre execução de receitas, despesas, servidores e informações que não possuam alguma relação com o Poder Executivo Federal.

    Gabarito: ERRADO

  • (ERRADO)

    Repasses de recursos federais para os estados, o Distrito Federal e os municípios DEVEM ser disponibilizados no Portal da Transparência (OBRIGATORIAMENTE)


ID
2521981
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca das agências reguladoras e da construção de agendas de políticas públicas, julgue o item a seguir.


No processo de construção da agenda de políticas públicas, define-se a lista dos problemas ou dos assuntos que chamam a atenção de atores governamentais e cidadãos em geral.

Alternativas
Comentários
  • GAB c  política pública: conjunto de meios, decisões e ações, que congregam diferentes atores e concentram esforços, utilizados pelos governos com vistas a mudar uma realidade, efetivar direitos e atender necessidades público-sociais.

  • existem cinco fases do ciclo de políticas públicas:

    1- formação da agenda,

    2- formulação da política,

    3- tomada de decisão,

    4- implementação e avaliação.

    Na prática os estágios não são sequenciais ou obrigatórios em sua plenitude.

    Primeira fase: a formação da agenda

    Para começar a elaboração de uma política, é preciso decidir o que é prioritário para o poder público. A fase da agenda caracteriza-se pelo planejamento, que consiste em perceber os problemas existentes que merecem maior atenção. Essa percepção precisa ser consistente com o cenário real em que a população se encontra. São analisados nessa fase: a existência de dados que mostram a condição de determinada situação, a emergência e os recursos disponíveis.

    O reconhecimento dos problemas que precisam ser solucionados de imediato ganham espaço na agenda governamental. Entretanto, nem tudo que está na agenda será solucionado imediatamente. Saiba que o planejamento é flexível e que a viabilização de projetos depende de alguns fatores. São esses:

      Avaliação do custo-benefício

      Estudo do cenário local e suas necessidades

      Recursos disponíveis

    A urgência que o problema pode tomar por uma provável mobilização social

     Necessidade política

    Fonte:http://www.politize.com.br/ciclo-politicas-publicas/

  • existem cinco fases do ciclo de políticas públicas:

     

    1- formação da agenda,

    2- formulação da política,

    3- tomada de decisão,

    4- implementação

    5- avaliação.

     

    Para melhor frisar os ciclos

     

    ( Na formação da AGENDA, POLITICA, a DECISÃO da IMPLEMENTAÇÃO requer AVALIAÇÃO)

     

  • CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

    1. Inclusão na agenda:  inclusão de determinado pleito ou necessidade social na agenda, na lista de prioridades, do poder público. Designa o estudo e a explicitação do conjunto de processos que conduzem os fatos sociais a adquirir status de “problema público”, colocando-os no debate sobre a necessidade de intervenção através de políticas públicas.

     

    2. Elaboração: consiste na identificação e delimitação de um problema atual ou potencial da comunidade, a determinação das possíveis alternativas para sua solução ou satisfação, a avaliação dos custos e efeitos de cada uma delas e o estabelecimento de prioridades.

     

    3. Formulação: que inclui a seleção e especificação da alternativa considerada mais conveniente, seguida de declaração que explicita a decisão adotada, definindo seus objetivos e seu marco jurídico, administrativo e financeiro. Fases: Pesquisar um assunto, filtrá-lo, estabelecer prospecções, explicitação de valores e objetivos a serem alcançados. Do processo de formulação de uma política pública participam, basicamente, dois tipos de atores: os estatais e os privados.

     

    4. Implementação: envolve o planejamento e a organização do aparelho administrativo e dos recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos necessários para executar uma política. Trata-se da preparação para colocar em prática a política pública, a elaboração de todos os planos, programas e projetos que permitirão executá-la.

     

    5. Execução: é o conjunto de ações destinado a atingir os objetivos estabelecidos pela política. É pôr em prática efetiva a política, é a sua realização.

     

    6. Acompanhamento: é o processo sistemático de supervisão da execução de uma atividade e de seus componentes, tendo como objetivo fornecer a informação necessária para introduzir eventuais correções a fim de assegurar a consecução dos objetivos estabelecidos.

     

    7. Avaliação: consiste na mensuração e análise, a posteriori, dos efeitos produzidos na sociedade pelas políticas públicas, especialmente no que diz respeito às realizações obtidas e às consequências previstas e não previstas

  • Na TEORIA... Na PRÁTICA é outros 500...

  • ___________________________CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS___________________________

     

    1. Inclusão na agenda  [ PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ] : inclusão de determinado pleito ou necessidade social na agenda, na lista de prioridades, do poder público. Designa o estudo e a explicitação do conjunto de processos que conduzem os fatos sociais a adquirir status de “problema público”, colocando-os no debate sobre a necessidade de intervenção através de políticas públicas.

     

    2. Elaboração [ ESTUDO das PROPOSTAS ] = [ ANÁLISE - das Necessidades, dos EFEITOS e dos Resultados -  das Políticas Públicas ]

     consiste na identificação e delimitação de um problema atual ou potencial da comunidade, a determinação das possíveis alternativas para sua solução ou satisfação, a avaliação dos custos e efeitos de cada uma delas e o estabelecimento de prioridades.

     

    3. Formulação [ POSICIONAMENTO ] = [ Definição da Alternativa que  ATINGIRÁ os OBJETIVOS das Políticas Públicas ] 

    Que inclui a seleção e especificação  da alternativa  considerada mais conveniente, seguida de declaração que explicita a decisão adotada, definindo seus objetivos e seu marco jurídicoadministrativo e financeiro.

    Fases: Pesquisar um assunto, filtrá-lo, estabelecer prospecções, explicitação de valores e objetivos a serem alcançados. Do processo de formulação de uma política pública participam, basicamente, dois tipos de atores: os estatais e os privados.

     

    4. Implementação [ PLANEJAMENTO TÁTICO ]: envolve o planejamento e a organização do aparelho administrativo e dos recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos necessários para executar uma política. Trata-se da preparação para colocar em prática a política pública, a elaboração de todos os planos, programas e projetos que permitirão executá-la.

     

    5. Execução: é o conjunto de ações destinado a atingir os objetivos estabelecidos pela política. É pôr em prática efetiva a política, é a sua realização.

     

    6. Acompanhamento [ Monitoramento ]: é o processo sistemático de supervisão da execução de uma atividade e de seus componentes, tendo como objetivo fornecer a informação necessária para introduzir eventuais correções a fim de assegurar a consecução dos objetivos estabelecidos.

     

    7. Avaliação Análise de Desempenho ] : consiste na mensuração e análise, a posteriori, dos efeitos produzidos na sociedade pelas políticas públicas, especialmente no que diz respeito às realizações obtidas e às consequências previstas e não previstas

  • Pra ser politico dever ser por concurso e não por eleição. Não duvido que a maioria dos eleitos nunca ouviram falar disso.

  • Podemos conceituar agenda como um conjunto de problemas ou temas percebidos como relevantes e que, portanto, merecem a intervenção pública. Os problemas entram e saem da agenda a depender das circunstâncias (exemplo: rompimento da barragem de Mariana colocou na agenda, o debate sobre as falhas na regulação ambiental), da atuação de grupos sociais (a lei da ficha limpa teve iniciativa popular, sendo a mobilização social capitaneada pelo juiz Márlon Reis), da vontade política, da limitação ou disponibilidade de recursos. 

    Gabarito: CERTO


ID
2521984
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das agências reguladoras e da construção de agendas de políticas públicas, julgue o item a seguir.


Para que as agências reguladoras atuem de maneira eficiente e efetiva, de modo a atender interesses e direitos dos usuários, é fundamental a sua independência.

Alternativas
Comentários
  • O conceito de “Agências Reguladoras”, no sentido de autarquias com o objetivo de regular certo segmento de mercado, editando normas, fiscalizando a atuação dos principais agentes desse segmento, investigando e punindo aqueles que não cumprem com suas diretrizes. O traço distintivo das agências reguladoras que foram criadas a partir do processo de privatização dos anos 90 - em particular, ANATEL, ANP e ANEEL - é exatamente a sua independência em relação ao Poder Executivo, do qual fazem parte, como órgãos da administração indireta que são. Essa independência se manifesta pela ausência de subordinação hierárquica das agências a outros órgãos da administração e pelo fato de seus dirigentes - sempre técnicos, escolhidos por seu conhecimento da matéria a ser regulada - não poderem ser exonerados por decisão unilateral do Presidente da República (exoneração ad nutum).

  • GABARITO CERTO

  • SOBRE AGÊNCIA REGULADORA: 

    - autarquia sob regime especial 

    - PJ de Direito Público

    - Maior autonomia administrativa

    - Poder normativo técnico

    - Autonomia decisória

    - Independência administra

    - Autonomia econômica-financeira

     

    OBS: não confundir com agência executiva, constituída através da qualificação de uma autarquia ou fundação pública e possui autonomia administrativa de acordo com a previsão do contrato de gestão.

  • (C)

    Outras que ajudam a responder:

    Ano: 2015 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Londrina - PR Prova: Analista de Proteção de Defesa do Consumidor - Serviços de Proteção e Defesa do consumidor

    A Agência Nacional de Telecomunicações tem determinação expressa na lei para atuar com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade. (C)


    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: ANS Prova: Especialista em Regulação de Saúde Suplementar

    As agências reguladoras possuem autonomia para realização dos seus atos, mas não independência.(E)

  • Comentário muito esclarecedor da Fernando, parabéns!

  • Uma pergunta... Elas sofrem algum tipo de controle externo, ou finalístico ?
  • Mateus Martins, elas podem sofrer controle finalístico ou supervisão ministerial, assim como todas as entidades da Administração Indireta.
  • O mais comum é ouvirmos falar em agências reguladoras AUTÔNOMAS, já que independência nos traz um ar de "hierarquia". Portanto, ao nos depararmos com este conteúdo (agências reguladoras), devemos ter em mente as palavrinhas AUTONOMIA e INDEPENDÊNCIA (diante de outras autarquias).

     

    Bons estudos!

    ;)

  • SOBRE AGÊNCIA REGULADORA: 

    >> tem poder normativo,não regulamentar.

  • Grande parte da doutrina nacional aponta a autonomia ampliada das agências reguladoras como sua principal característica. A escolha por um sistema indepente de administração em relação à Administração Direta é uma espécie de "medida cautelar contra a concentração de poderes nas mãos do Estado", nos dizeres do Prof Carlos Ari Sunfeld. 

     

    Todavia, as Agências Reguladoras não são indepentes em relação à Administração Direta. Sujeitam-se ao mesmo tratamento das Autarquias, passíveis de idênticos mecanismos de controle (controle finalístico, supervisão ministerial). Contudo, possuem autonomia ampliada de modo a não receber ingerências em suas decisões sobre sua área de atuação. 

  • Concordo com os colegas sobre as agências reguladoras contarem com autonomia e não independência.

     

    No entanto, O CESPE deu gabarito completamente diverso na questão abaixo. Deixei o número dela para quem quiser conferir.

     

    _________________________________________________________________________________________________________________

    Q910511. As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

    _________________________________________________________________________________________________________________

    GABARITO: CERTO

     

    Sendo que a questão é de 2018.

  • Sinônimo de independência

    Característica de quem é livre e autônomo:

    1 emancipação, autonomia, liberdade, libertação, soberania.

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ MACETE: DENIs

     

    Decisório

    Econômico

    Normativo

    Ind. Adm

     

    - A Agência Reguladora têm as seguintes prerrogativas:

     

    Poder normativo técnico; (Regulamentar, fiscalizar, regular as diversas atividades > não se confunde com poder de legislar (leis).
    Independência administrativa; (Nomeação especial (investidura especial) > É necessário para escolha do dirigente da agência: Senado Federal + Presidente (art. 52 da CF). (Ver: Teoria da Captura)
    Autonomia decisória; (O poder revisional exaure-se no âmbito interno)
    Autonomia econômico-financeira. (Têm recursos próprios e recebem dotações orçamentárias para a gestão por seus próprios órgãos, visando aos fins que a lei as destinou)

     

    X NÃO SÃO independência em relação aos poderes do Estado

     

    QUESTÕES:

     

    Q277628-As agências reguladoras independentes, criadas no Brasil no final dos anos 90 do século passado, seguem modelos já estabelecidos em diversos países, como os Estados Unidos da América e países europeus. V

     

    Q840659-Para que as agências reguladoras atuem de maneira eficiente e efetiva, de modo a atender interesses e direitos dos usuários, é fundamental a sua independência.V

     

    Q910511-As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.V


    Q438554-O regime diferenciado das agências reguladoras revela o pleno atendimento às normas constitucionais que disciplinam as autarquias em geral, mas diferencia-se do regime das autarquias por determinadas características que visam aumentar a autonomia e a independência dessas agências. V

     

    Q470118-Como o dirigente da agência não é nomeado por concurso público, cabe ao presidente da República o poder para nomear e destituir os dirigentes das agências reguladoras, razão pela qual o princípio da independência não é observado no modelo brasileiro. F


    Q470119-As agências reguladoras possuem autonomia para realização dos seus atos, mas não independência. F

     

    Q438549-Constituem características da maior parte das agências reguladoras a autonomia e a estabilidade de seus dirigentes, que têm mandatos fixos e independência financeira e cujos nomes são submetidos à aprovação pelo Poder Legislativo, já que essas autarquias possuem orçamento próprio. F


    Q432769-No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado. F

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • incrível como mesmo tendo apreendido os conceitos jurídicos, temos que nos preocupar em qual acepção a banca está utilizando em cada caso, sendo que por diversas vezes ela se contradiz com as próprias questões...

  • Essa independência abrange independência política também?!

  • deveria ser autonomia, mas tudo bem

  • é fundamental a sua independência. 

    Gab. C

  • Já vi questão, do próprio CESPE, onde a afirmativa de que as Agências Reguladoras possuem "independência" foi considerada "errada"... Vai entender...

  • principalmente normativa

    caso da ANVISA e ANATEL

  • Diante de tanta controvérsia eu entendi da seguinte maneira:

    As agências reguladoras possuem independência, exceto em relação aos 3 poderes.

     

  • Ora a CESPE diz que independência é errado, e que deveria ser autonomia.. ora diz que independência tá certo... assim não dá.

  • CESPE - EMAP - 2018

    " As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário." - GABARITO: E

    CESPE - TCE PE - 2017

    "Para que as agências reguladoras atuem de maneira eficiente e efetiva, de modo a atender interesses e direitos dos usuários, é fundamental a sua independência." - GABARITO: C

    O entendimento do CESPE é de que as agências reguladoras são independentes sim! Na questão EMAP/2018 o gabarito foi E porque o enunciado não dizia apenas "independente", ele dizia independente em relação aos 3 Poderes!

    Olha essa outra questão:

    CESPE - ANS - 2013

    "As agências reguladoras possuem autonomia para realização dos seus atos, mas não independência." - GABARITO: E

  • Vá direto ao comentário da Naamá Souza.

  •  As agências reguladoras, possuem independência nos seguintes pontos: Ausência de subordinação hierárquica decisões em caráter final, mandato fixo e estável de seus dirigentes, e autonomia financeira, com estruturas de cargos e pessoal própria.
    Estas agências são autarquias com regime jurídico especial, ou seja, seguem e obedecem o principio da especialidade. Desempenham atividades na areá de fiscalização e regulação, podendo ser classificadas em duas especies:
      - As que exercem o poder de polícia; ( ANVAISA, ANA )
      - E as  controlam as atividades de constituem objetos de concessão, permissão ou autorização de serviços públicos.
    Quando à independência ao Poder Executivo, estas estão sujeitas ao controle ministerial, devem obediência aos princípios administrativos ( LIMPE), como também à vigilância do poder Legislativo ( no que tange o exercício do poder regulamentar) e ao não estão livres do controle do poder judiciário mediante ações específicas. 

  • GABARITO CERTO

    Mas marquei errado, pois pensei ter aprendido com a questão que fiz no mesmo dia, informada pelo Felipe Lyra .... Vai entender o CESPE...

     

    Mas o macete é ler o comentário da Naamá....

  • emap 2018. As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. gab: certo

     

     

    não da pra entender

     

     

  • Possuem autonomia..... Não independência!!!
  • "O sistema verdadeiro das agências reguladoras implica lhes seja outorgada certa independência em relação ao governo no que tange a vários aspectos de sua atuação. Se há interferência política do governo, o sistema perde a sua pureza e vocação. Aqui e ali, no entanto, têm surgido investidas e escaramuças de órgãos governamentais, com o próposito de reduzir o poder daquelas entidades, e esse tipo de ingerência denota flagrante distorção no processo de desestatização".

    José dos Santos Carvalho Filho

  • @#$%&*!


    Tem ou não tem independência, Cespe?


  • Qual a relação entre a autonomia conferida às agências reguladoras e a teoria da captura? Que instrumentos procuram assegurar essa autonomia?

    Um dos objetivos da autonomia conferida às agências reguladoras é diminuir o risco de captura da agência pelo governo instituidor ou pelos entes regulados, o que poderia comprometer a independência da agência. Alguns instrumentos para evitar o risco de captura:

    a) estabelecimento de quarentena dos ex-dirigentes das agências reguladora;

    b) proibição da ocupação de cargo nos órgãos diretivos da agência reguladora por parte de dirigente de empresa do setor regulado;

    c) mandato fixo dos dirigentes da agência, só havendo sua perda no caso de renúncia, condenação judicial transitada em julgado, processo administrativo disciplinar ou em outros casos previstos na lei de criação da agência.

     

    Prof. Túlio Lages

    Lei: Lei 9.986/2000

  • Continuo sem entender qual a posição da banca quando se trata de independência e autonomia das agências reguladoras. Com o devido respeito aos demais colegas, e já agradecendo pelos resumos e dicas, continuo com a sensação de que uma questão cespe sobre esse assunto é um campo minado... Várias questões negando a independência das agências reguladoras em relação aos poderes, e na mesma proporção várias questões afirmando a tal independência no sentido de autonomia...


    Ah Cespe, o jeito que você me ilude é diferente!

    Iti Malia!!

  • Beleza... vou levar uma moeda com duas faces para fazer a prova.


    (Q840659) Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TCE-PE

    Para que as agências reguladoras atuem de maneira eficiente e efetiva, de modo a atender interesses e direitos dos usuários, é fundamental a sua independência.

    GAB CERTO


    (Q910511) Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EMAP

    As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

    GAB CERTO


  • As agências reguladoras possuem uma autonomia ainda maior que as autarquias. Alguns autores chegam a chamar essa autonomia de independência, sendo essa expressão "inadequada", já que a entidade se submete a diversas formas de controle dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

    Fonte: Estratégia


    Acredito que o Cespe se referiu a essa independência que é usada de forma inadequada por alguns autores para denominar essa maior autonomia que elas têm em relação às autarquias.

  • Pessoal, vamos indicar essa questão pra comentário do professor! De tudo o que já li sobre o assunto, entende-se que as autarquias possuem "autonomia", pois não se subordina a administração direta, mas está, atua com controle sobre ela, sendo inclusive necessário que este seja feito através de lei. Pra mim independência funcional quem tem é o MP conforme expresso na CF.

  • INDEPENDÊNCIA -> OK

    independência quanto aos poderes -> NÃO (são vinculadas e têm o controle finalístico)

    AUTONOMIA -> OK



    Assim que temos que levar esse assunto.


    GAB CERTO

  • DESCENTRALIZADA

  • Quando a questão traz a informação sobre a INDEPENDÊNCIA das Agências Reguladoras, ela se refere aos elementos que definem o regime especial delas, quais sejam:

    PODER NORMATIVO TÉCNICO - possibilidade de editar normas técnicas;

    AUTONOMIA DECISÓRIA - possibilidade de as Agências Reguladoras dirimirem conflitos entre as empresas reguladas ou entre as empresas reguladas e os usuários;

    INDEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA - refere-se ao mandato fixo do dirigente, que tem processo diferenciado para a escolha - indicação do Chefe do Executivo + sabatina do Senado Federal. Esse tipo de independência decorre da necessidade de se afastar indevidas influências da entidade privada na Agência Reguladora, de maneira a favorecer as empresas reguladas em desfavor dos usuários (Teoria da Capitura);

    AUTONOMIA ECONÔMICO-FINANCEIRA - as Ag. Reguladoras são mantidas por dotações orçamentárias e cobrança de taxa.

     

    Bom, é isso.

    Espero ter ajudado de alguma forma!

    Bons estudos a todos!

  • A palavra "independência" no que tange às agências reguladoras é usada em sentido atécnico, querendo dizer que a autonomia é muito ampla. Porém, se submete a vários tipos de controles por parte dos poderes.
  • QCONCURSOS, por favor faça vídeo com a resposta desta questão !
  • ACREDITO QUE QUANDO A QUESTÃO FALA: Para que as agências reguladoras atuem de maneira eficiente e efetiva, ESTA SE REFERINDO A AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E DE SEUS RECURSOS.

  • A independência delas é FAT: Financeira, Administrativa e Técnica.

    Um erro comum é afirmar que elas têm autonomia política. Apenas os entes federados possuem essa qualidade.

  • Independência, nessa questão, é entendida como sinônimo de autonomia?

    Na questão a explicação da professora Patrícia Riani diz: "Quanto às agências reguladoras, estas foram criadas para o controle e a fiscalização de determinados serviços públicos. São consideradas autarquias em regime especial, por possuírem as características mencionadas acima. No entanto, tais privilégios não as tornam independentes dos entes que as criaram, nem de nenhum de seus Poderes. As agências reguladoras possuem autonomia, mas, integrantes da Administração Pública indireta, estão sujeitas ao controle finalístico dos entes da Administração direta que as criaram."  

    Realmente não entendi!

  • CORRETO,

    Considere para cespe que: as agências reguladoras não são totalmente independentes, uma vez que estão, ainda, sujeitas ao controle de legalidade do judicário e do controle externo exercido pelo legislativo e, por conseguinte, do TCU; mas para exercer suas atividades elas necessitam da MAIOR INDEPENDÊNCIA POSSÍVEL e para isso é fundamental a sua independência. Então, não são absolutamente independente, mas é fundamental para a sua atuação impessoal que sejam.

  • As agências reguladoras possuem independência, embora não sejam totalmente / 100% independentes.

  • As agências reguladoras contam com instrumentos previstos em lei que asseguram razoável autonomia perante o Poder Executivo. 

    No entanto, submetem-se aos controles judicial e legislativo sem qualquer peculiaridade.

    Créditos: Louri França na Q432769

  • Umas questões atrás, o CESPE entendeu que não possuíam independência. Agora possuem independência.

    Bota casaco, tira casaco.

  • Seria melhor se O Cespe/Cebraspe chamasse de “independência administrativa”, e não de “independência”. Independência têm somente os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

  • Uma questão que coloca o candidato na dúvida. Ora, sabemos que atuação regulatória depende de um alto nível de autonomia para que as decisões sejam tomadas a partir de critérios técnicos. Nesse sentido, as agências reguladoras possuem diversos instrumentos que garantem um bom nível de independência dos seus dirigentes (mandatos fixos, “quarentena”, etc).

    Contudo, na condição de autarquias as agências reguladoras submetem-se à tutela administrativa (supervisão ministerial) e, assim, não podem ser consideradas totalmente independentes.

    Nesse caso, a banca considerou o item como correto baseada na importância da independência técnica que deve pautar as atividades de uma agência reguladora.

    Contudo, em outras questões (EMAP/2018 e ANATEL/2014), o próprio CESPE considerou que as agências reguladoras não são independentes em relação aos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo. Assim, temos que para o CESPE/CEBRASPE:

    a) As agências reguladoras possuem independência administrativa.

    b) As agências reguladoras não são independentes em relação aos poderes do Estado.

    Gabarito: CERTO

  • Questão para fazer bambear.

  • Questão - Ano: 2018 Banca:  

    As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

    Gabarito: Certo

    Presente Questão - Ano: 2017 Banca:  

    Para que as agências reguladoras atuem de maneira eficiente e efetiva, de modo a atender interesses e direitos dos usuários, é fundamental a sua independência.

    Gabarito: Certo

    Na hora da prova tira no cara ou coroa?

  • Olha, parabéns para quem acertou!!! Mas EU não sei mais o que responder nessas questões de "tem ou não tem independência" . Cada hora tem uma resposta diferente...

    Não esqueçam de levar a bola de cristal no dia da prova...

    Bons estudos!!

  • É AQUELA QUESTÃO QUE DEPENDENDO DO EXAMINADOR, PODERÁ ESTAR CERTA OU ERRADA.

  • Pessoal, vamos acertar todas as questões com esse esquema:

    1) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem INDEPENDÊNCIA = CERTO.

    2) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA = CERTO.

    3) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA (em relação aos PODERES do Estado) ERRADO.

  • =》 Pessoal, percebam duas distinções relacionadas a famigerada "independência" das agências reguladoras: 1- ela são autarquias sob regime especial e como tais pertencem a Adm. Indireta. Logo, elas não serão independentes dos Poderes aos quais pertençam.; 2- no que tange à sua independência de atuação ela se relaciona com critérios "técnicos" que lhes foram conferidos por lei, a saber, a regulação da matéria específica. É fato que elas possuem uma "maior autonomia" em relação às demais autarquias. Devido a isso eu acredito que a banca verse sobre essa independência de forma sinônima a "maior autonomia". Poderia citar, inclusive, a estabilidade dos seus dirigentes no tocante à sua atuação técnica e "independente" da interferência política, além do mandato fixo que os protege da exoneração "ad nutum".
  • A criação das agências reguladoras como autarquias em regime especial foi importante para assegurar a sua independência financeira e gerencial. A ausência de subordinação a um dado ministério permite a  sua independência política e decisória. Essa maior independência e autonomia em relação aos entes da Administração Direta garante maior liberdade de atuação, de modo que possam atuar de maneira eficiente e efetiva.

    O regime diferenciado das agências reguladoras decorre de alguns preceitos legais definidos na Lei 9.986/00, como por exemplo, a nomeação diferenciada dos dirigentes para cumprir mandato certo e o exercício do poder normativo para regulamentar a prestação do serviço público.

    Gabarito do Professor: CERTO
  • Acerca das agências reguladoras e da construção de agendas de políticas públicas, é correto afirmar que: Para que as agências reguladoras atuem de maneira eficiente e efetiva, de modo a atender interesses e direitos dos usuários, é fundamental a sua independência.

  • Faltou especificar a independência. Do jeito que está, pode ser independente de qualquer coisa, até do Japão. Eu respondi como elas sendo independentes das empresas, por indução.

  • Complicado cara...Isso não é medir conhecimento, é ser desonesto mesmo.

  • Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Provas:  

    As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. CERTO!

    CONCURSEIRO, SE FO-DE AÍ!!

  • Certo. ✔

    AGÊNCIAS REGULADORAS

    São Entidades, da administração indireta, consideradas como autarquias em regime especial; de modo que a elas são conferidos mecanismos de autonomia administrativa, financeira e gerencial, a fim de que possam atingir seus objetivos, como, por exemplo, o de assegurar a prestação de serviços públicos adequados.

  • Cespe é Louca, uma hora é independente outra não, só Deus.

  • As agências reguladoras possuem uma autonomia ainda maior que as autarquias, ao ponto de alguns autores chamarem de independência. Lembramos, todavia, que a expressão “independência” é inadequada, já que a entidade se submete a diversas formas de controle dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. 

    Nessa linha, Maria Sylvia Zanella Di Pietro dispõe que o regime especial dessas entidades vem disciplinado em suas leis instituidoras, dizendo respeito, em regra:

    1. à maior autonomia em relação à Administração direta;
    2. à estabilidade de seus dirigentes, garantida pelo exercício de mandato fixo, que eles somente podem perder nas hipóteses expressamente previstas, afastada a possibilidade de exoneração ad nutum, e;
    3. ao caráter final de suas decisões, que não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da Administração Pública (em regra)

    Questão que causa conflito:

    Q910511 | CESPE | EMAP | 2018

    As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (CERTO)

    JURISPRUDÊNCIA CESPE ACERCA DE AGÊNCIAS REGULADORAS

    As agências reguladoras possuem independência no que tange à sua atuação eficiente e efetiva para atender os interesses e direitos públicos. No entanto, as agências reguladoras não possuem independência em relação aos Três Poderes, já que elas podem sofrer controle externo pelo TCU e interno realizado pela CGU, além de estarem vinculadas ao ministério do setor competente.

    Desse modo:

    • Falou em independência em relação ao Executivo, Judiciário e Legislativo = ERRADO.
    • Falou em independência para desenvolver suas atividades de maneira eficiente e efetiva à fim de atender o interesse público = CERTO

  • Engraçado, na questão abaixo o CESPE considerou que as agências reguladoras NÃO possuem independência.

    aiai....

    CEBRASPE (CESPE) - Especialista Portuário (EMAP)/Engenharia Mecânica/2018 (e mais 10 concursos)

    Julgue o seguinte item, relativo à organização administrativa da União.

    As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

    GABARITO: CERTO

  • Cespe é bem contraditório. Prefiro FGV mesmo kkk


ID
2521987
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere ao planejamento estratégico e à avaliação das políticas públicas, julgue o item subsequente.


De acordo com os princípios da gestão por resultados, a avaliação de resultados de um dado programa inicia-se antes mesmo da execução do programa em questão: o objetivo é garantir que o desenho programático da intervenção atenda integralmente ao que foi planejado.

Alternativas
Comentários
  • a avaliação de resultados de um dado programa inicia-se antes mesmo    (ERRADO)

     

    o Planejamento Estratégico, onde definimos as estratégias com foco no longo prazo da empresa. Nesta etapa é preciso buscar sempre ter uma visão holística da companhia e sem entrar muito em detalhes, afinal o Planejamento Estratégico geralmente é feito para um período de 5 a 10 anos e seria bastante complicado e muito pouco provável acertar tantos detalhes para um período tão futuro.

     

    O importante aqui é levar em conta todos os fatores internos e externos a organização, por exemplo, o cenário econômico global e a situação do mercado em que a empresa atua. Uma excelente ferramenta nesta hora é a análise SWOT que ajuda a mapear todas as Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças e fornece uma ótima base para a estruturação dos demais planos estratégicos.

  • Formalmente, na Administração Pública Federal, a gestão por resultados foi introduzida com o PPA52 2000-2003, denominado Avança Brasil, sob a ótica de estruturação das ações de governo em programas, com objetivos e metas vinculados aos programas e ações. Foi criada uma nova figura na Administração Pública: a do gerente de programa – autoridade responsável pela obtenção de resultados –, a quem compete resolver os entraves na implementação dos programas, com vistas ao alcance dos objetivos previamente estabelecidos.
    Atenção → O programa é o instrumento utilizado pelo governo para organizar suas ações: para resolver um problema ou para atender uma demanda da sociedade. É mensurado por indicadores; há toda uma estrutura de gestão e avaliação do plano; e demonstra as realizações do Governo para a sociedade.
    Para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a gestão por resultados em toda a Administração Pública passa pela estruturação dos processos do ciclo de gestão das políticas públicas (formulação, implementação e avaliação), com foco no alcance de resultados.
    Se oficialmente a gestão por resultados surgiu e foi implantada com esse PPA, e resultados significativos foram obtidos, na prática, ainda há muito o que se fazer.
    Esse modelo de gestão baseada em resultados, ainda em construção,53 sob a ótica da democracia e do princípio constitucional da eficiência, resulta numa visão mais ampla, onde a participação do cidadão é necessária – indicando suas necessidades e controlando a prestação dos serviços públicos: a administração deve criar novos canais que permitam essa participação, incentivar essa participação e fornecer informações transparentes que possibilitem esse controle.
    Seja qual for o caminho escolhido para perseguir melhores resultados na gestão pública, dois temas são cruciais: o fortalecimento do planejamento orientando a atuação administrativa e a sua maior integração com o orçamento; e a motivação do servidor público: é necessário que se estabeleça algum tipo de incentivo, alguma motivação vinculada à remuneração do servidor (ou se implante um sistema de remuneração variável).

    GESTÃO POR RESULTADOS

     

    errado

  • Avaliação de resultados é EX POST.

  • GABARITO:E


    Gestão por Resultados caracteriza-se por ser o ciclo que começa com o


    (i) estabelecimento dos resultados desejados, a partir da tradução dos objetivos de governo;  [GABARITO]


    (ii) prescreve o monitoramento e a avaliação do desempenho da organização ou da política pública a partir do alcance desses resultados; e


    (iii) retro-alimenta o sistema de gestão, propiciando ações corretivas decorrentes dessa avaliação (Gomes, 2009).

  • Errado

     

    Vários autores chamam a atenção para a diferenciação entre avaliação e monitoramento ou acompanhamento. Pois, enquanto o acompanhamento ou monitoramento é uma atividade gerencial interna, realizada durante o período de execução e operação, a avaliação pode ser realizada antes, durante a implementação ou mesmo algum tempo depois, após o programa provocar todo o seu impacto, e com a preocupação centrada no modo, medida e razão dos benefícios advindos.

     

    repositorio.enap.gov.br/

  • Se eu não medir antes como está o "as is" como eu vou saber se o "should be" funcionou ? :/

  • O desenho  programático da intervenção não precisa atenda integralmente ao que foi planejado.

  • De acordo com os princípios da gestão por resultados, a avaliação de resultados de um dado programa inicia-se antes mesmo da execução do programa em questão: o objetivo é garantir que o desenho programático da intervenção atenda integralmente ao que foi planejado.

    Resposta: Errado.

     

    Comentário: não há como medir os resultados antes de seu início. Em um programa teremos as entradas (imputs), a transformação e os resultados (outputs). O processo de acompanhamento e monitoramento poderá ocorrer durante a execução. Já o processo de avaliação dos resultados ocorrerá após a entrega do produto ou serviço (outputs).

  • Como avaliar algo que nem começou?

  • graças a Deus uma questão q o gabarito faz sentido

  • existem cinco fases do ciclo de políticas públicas:

     

    1- formação da agenda,

    2- formulação da política,

    3- tomada de decisão,

    4- implementação

    5- avaliação.

     

     

  • Como vai avaliar o resultado de algo que nem foi feito ainda? 

    (...) temos a fase da avaliação dos resultados , de modo que se possa repensar as ações
    tomadas e corrigir algum desvio no processo, ou seja, o feedback ou realimentação desse processo. (Rennó)

     

  • A gestão de resultados segue um processo organizado, basicamente, em três passos: a) definição dos resultados almejados; b) monitoramento e avaliação dos resultados (avaliação dos resultados); c) retroalimentação do sistema.

    A avaliação de resultados pode ser feita de forma concomitante ou posterior à execução, porém não se consegue avaliar resultados antes da execução, por isso o enunciado está errado.

    Gabarito: ERRADO

  • Creio que a palavra "integralmente" ao final da assertiva, torna a questão errada, também. Pois em se tratando de políticas públicas, os recursos públicos são escassos e as necessidades são ilimitadas.

    Bons estudos.

  • Avaliação de algo que nem começou: avaliação ex ante..

    "realizada antes do início de implementação de um programa, onde é necessário projetar o que aconteceria com algumas características da população beneficiária caso o programa fosse executado, comparando os custos e benefícios da iniciativa com as alternativas disponíveis à sua implantação." (Administração pública/Augustinho Paludo, 3. ed.)

    Como já dito abaixo, defendo que as expressões "garantir" e "integralmente" corromperam o enunciado.

  • Avaliação somativa em políticas públicas - realizada em uma única oportunidade, relativa aos processos ocorridos num período de tempo passado; por isso também é uma avaliação final, cujas funções se destinam a verificar se os objetivos inicialmente estabelecidos são os resultados alcançados ao término de um processo. Avaliação posterior.

  • Errei por pensar da seguinte maneira: O controle (avaliação) dos resultados é a última etapa de um processo de planejamento, execução e controle, sendo que os indicadores utilizados na aferição dos resultados são pensados/construídos na etapa inicial. Por isso imaginei que fizesse sentido a avaliação do resultado se iniciar antes mesmo da execução.


ID
2521990
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

No que se refere ao planejamento estratégico e à avaliação das políticas públicas, julgue o item subsequente.


Por meio das avaliações de meio-termo, ou de processo, é possível aplicar correções à fase final da implementação de programas e projetos.

Alternativas
Comentários
  • O objetivo da avaliação de meio termo é contribuir para que o Programa alcance os resultados esperados. Para tanto é realizada uma análise dos processos e dos resultados até então alcançados na execução de cada componente, inclusive da Matriz de Resultados do Programa. Procura-se ainda identificar os fatores de risco à execução do Programa e sugerir mecanismos para superação.

     

    Desta forma, é possível avaliar o rumo da execução do Programa, e, se necessário, estabelecer correção de rota.

     

     

     

  • 15.1.3. Ciclo de Vida do Projeto69
    Desde o seu início até sua conclusão, todo projeto percorre um conjunto de fases. Esse conjunto de fases denomina-se “ciclo de vida do projeto”. O ciclo de vida do projeto define o início e o fim de cada projeto. Dito de outra forma, o ciclo de vida do projeto é o período de tempo em que se realizam as atividades do projeto.
    Atenção → O conjunto de todas as fases do projeto corresponde ao ciclo de vida do projeto.
    A divisão do projeto em fases foi uma forma encontrada para facilitar o seu gerenciamento. Também conhecidas como “entregas”, essas fases ocorrem de forma lógico-evolutiva e representam os eventos mais significativos relacionados aos projetos.
    Além de possibilitar melhor controle gerencial, a divisão em fases possibilita a ligação de cada projeto aos seus respectivos processos operacionais – tendo como elo as saídas/resultados que produzem – assim, a saída de uma fase torna-se entrada para outra fase, até que se alcance a entrega final.
    Previamente às fases do projeto propriamente ditas, é realizado um estudo de viabilidade do projeto, que tanto pode compor a primeira etapa, ou, dependendo de sua complexidade, pode constituir um processo a ser gerenciado à parte.
    Atenção → O estudo de viabilidade tanto pode compor a etapa inicial do projeto como pode constituir um projeto a ser gerenciado isoladamente.
    A análise de viabilidade compreende uma investigação formal que avalia a probabilidade de o projeto atingir os resultados pretendidos – serve para selecionar dentre os diversos projetos, qual deverá ser primeiramente executado, considerando os resultados que pode apresentar. Significa avaliar se a chance de o projeto ser implementado e produzir os resultados esperados é real, ou provável.
    Na iniciativa privada consiste mais na análise econômico-financeira, com vistas a aferir se o projeto será lucrativo ou não. Compreende a análise do fluxo de caixa (previsão das entradas e saídas de recursos) do Payback (tempo de retorno do capital investido), do valor presente líquido (elaboração de cálculos para refletir na data atual o retorno financeiro esperado) e taxa interna de retorno (para verificar se o retorno esperado é o melhor investimento em relação a outros retornos possíveis).

    Embora haja alguma variação, a maioria dos autores utiliza como referência as cinco fases/etapas definidas pelo PMBOK70, são elas: iniciação, planejamento, execução, controle e encerramento/finalização.

  • • A fase de Controle/Monitoramento compreende os processos responsáveis por assegurar que a execução ocorra conforme fora planejada. Analisa e avalia a evolução/progresso do projeto; envolve a medição e monitoramento da execução, a identificação de alterações a serem realizadas, e promove as ações corretivas necessárias.
    Esta fase ocorre concomitante à execução, no sentido de verificar a conformidade da execução com o planejamento inicial e a necessidade de ajustes e/ou atualização.

     

    FONTE: PMBOOK E PALUDO (2013)

  • A fase final ainda faz parte do processo pois ele ainda não está concluído, e por esta razão aceita-se avaliação do processo e não do resultado.

  • Para que seja possível a avaliação de um projeto ou programa social, deve-se fazer um esforço, desde o planejamento inicial das atividades, para identificar e desenvolver indicadores de resultados do projeto.

    Segundo Valarelli (1999)

  • GABARITO CERTO

  • Por meio das avaliações de meio-termo, ou de processo, é possível aplicar correções à fase final da implementação de programas e projetos. Resposta: Certo.

     

    Comentário: as correções poderão ser efetuadas à fase final de programas ou projetos, tendo em vista que elas ainda estão em execução, portanto, não foram entregues os produtos ou serviços planejados.

  • A avaliação de meio-termo se baseia em uma análise dos processos e dos resultados até então alcançados na execução de cada componente, inclusive da Matriz de Resultados do Programa, para, se necessário, sejam implementadas a tempo as devidas ações corretivas

  • A questão cobra conhecimento sobre as tipologias de avaliação de políticas públicas.


    A avaliação de políticas pú­blicas tem como premissa básica “verificar a eficiência dos recursos públicos e, quando necessário, identificar possibilidades de aperfeiçoamento da ação estatal, com vistas à melhoria dos processos, dos resultados e da gestão" [1].

    Atualmente, existem diversas tipologias de avaliações segundo o momento do ciclo da política pública, do programa ou do projeto em que se realizam, tais como:

    1. Ex-ante: são avaliações realizadas no momento da elaboração, onde é verificado se a política pública, programa ou projeto possui um problema bem delimitado, objetivos claros e desenho adequado. Nela, estima-se custos e benefícios esperados e os apresenta de forma transparente aos tomadores de decisão e à sociedade. Ela pode ser aplicada na criação de novas políticas públicas, na expansão de políticas públicas que acarrete aumento de orçamento ou no aperfeiçoamento de políticas pública que acarreta alteração do desenho inicial [2].

    2. Intermediária ou de meio-termo: são avaliações realizadas durante a implementação como meio de se adquirir mais conhecimento sobre o processo com o objetivo de melhorar a gestão e a implementação de uma política, programa ou projeto a fim de contribuir para o atingimento dos resultados esperados [3].

    3.  Ex-post: são as avaliações realizadas posteriormente à implementação da política, programa ou projeto tais como aquelas que objetivam avaliar os resultados e impactos da política pública [1].

    Assim, a partir da avaliação intermediaria ou de meio-termo é possível aplicar correções na implementação das políticas, programas ou projetos antes da sua conclusão.

    Gabarito da professora: CERTO.



    Referências:

    [1] Avaliação de políticas públicas : guia prático de análise ex post, volume 2 / Casa Civil da Presidência da República ... [et al.]. – Brasília : Casa Civil da Presidência da República, 2018.
    [2] Avaliação de políticas públicas : guia prático de análise ex ante, volume 1 / Casa Civil da Presidência da República, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. – Brasília : Ipea, 2018.

    [3] Andrei Pittol Trevisan, Hans Michael van Bellen; Avaliação de políticas públicas: uma revisão teórica de um campo em construção, Rio de Janeiro, 2008.


ID
2521993
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere ao planejamento estratégico e à avaliação das políticas públicas, julgue o item subsequente.


O planejamento estratégico de uma organização torna-se relevante somente quando a implementação de suas metas resulta no alcance de resultados de curto prazo.

Alternativas
Comentários
  • Planejamento Estratégico, onde definimos as estratégias com foco no longo prazo da empresa. Nesta etapa é preciso buscar sempre ter uma visão holística da companhia e sem entrar muito em detalhes, afinal o Planejamento Estratégico geralmente é feito para um período de 5 a 10 anos e seria bastante complicado e muito pouco provável acertar tantos detalhes para um período tão futuro.

     

    O importante aqui é levar em conta todos os fatores internos e externos a organização, por exemplo, o cenário econômico global e a situação do mercado em que a empresa atua. Uma excelente ferramenta nesta hora é a análise SWOT que ajuda a mapear todas as Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças e fornece uma ótima base para a estruturação dos demais planos estratégicos.

     

    Mas antes de falar de forças e fraquezas e começar a analisar o mercado ou cenário econômico, sua empresa precisa ter muito bem definido quem ela é, aonde quer chegar e o que considera mais importante no caminho. A isto damos o nome de Missão, Visão e Valores, um dos instrumentos de gestão mais importantes e ao mesmo tempo mal utilizados pelas empresas (em geral). Recomendamos bastante que antes de continuar você de uma olhada neste post que escrevemos sobre isto recentemente.

     

    E então, a partir deste mapeamento inicial, você precisa definir as Metas e Objetivos a serem alcançados pela empresa dentro do horizonte que está sendo projetado. Mas muito cuidado! Não estamos falando aqui de objetivos como volume de produção ou metas de vendas e sim os Objetivos Estratégicos que empresa pretende atingir, como a posição de mercado que pretende ocupar ou como quer ser reconhecida por seus clientes em dentro de alguns anos. Lembre-se de sempre criar Metas e Objetivos SMART que vão facilitar a todos na empresa entenderem

     

    https://www.treasy.com.br/blog/planejamento-estrategico-tatico-e-operacional

  • Errado. Planejamento Estratégico em modo gráfico pode se dizer que fica no topo de uma pirâmide, ou de um triângulo, onde logo abaixo se situa o tático e o operacional. E além de ser a longo prazo, tem um alto grau de complexibilidade e é muito amplo.

  • Errado

     

    O planejamento estratégico é o mais amplo, abrangendo toda a organização. Apresenta as seguintes características:


    -> é projetado no longo prazo, tendo seus efeitos e consequências estendidos a vários anos pela frente;


    -> envolve a empresa como uma totalidade, abrangendo todos os recursos e áreas de atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos em nível organizacional; e
     

    -> é definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e corresponde ao plano maior ao qual todos estão subordinados.

     

    Chiavenato

  • Planejamento Estratégico - Foco no longo prazo

    Planejamento Operacional - Foco no curto prazo

  • Administrar uma empresa sem um planejamento é como sair para viajar sem definir o destino. Como no exemplo da viagem, sempre há a possibilidade de você sair por ai, ao léu e chegar a lugares bacanas, mas também existe a possibilidade de acabar em algum lugar (ou situação) bem desagradável e até mesmo perigoso. E ainda que chegue a algum lugar interessante, os custos e esforços talvez pudessem ser muito menores com um pouco de planejamento prévio.

    Na Gestão Empresarial (Administração pública / Gestão pública) é a mesma coisa. Não importa se estamos falando de uma empresa é grande, média ou pequena. Se a ferramenta utilizada vai ser o papel, planilhas, sistemas especializados ou está “na cabeça do dono” (muito cuidado com esta ultima). Qualquer administrador de empresas, seja ele o próprio empreendedor, sócio ou um administrador profissional sabe que toda empresa precisa planejar seu futuro.

    .

    Planejamento Estratégico - Tudo começa com o Planejamento Estratégico, onde definimos as estratégias com foco no longo prazo da empresa.

    Planejamento Tático - Estes são planos com foco no médio prazo e com um pouco menos de detalhes que o Planejamento Estratégico, mais ainda se mantendo enxutos e com certa visão holística (geralmente de 1 a 3 anos)

    Planejamento Operacional - Com planos bem mais focados no curto prazo, geralmente elaborados para períodos mais curtos, de 3 a 6 meses, com as definições de métodos, processos e sistemas a serem utilizados para que a organização possa alcançar os objetivos globais.

  • ERRADO - O planejamento estratégico é orientado para o futuro e seu horizonte de tempo é o longo prazo. É mais voltado para os problemas do futuro do que para aqueles de hoje: a consideração dos problemas atuais é dada apenas em função dos obstáculos e barreiras que eles possam provocar, em relação a um lugar no futuro que se deseja alcançar.( Paludo, Administraçao Pública, 20ª Ediçao, p. 233)

  • Planejamento estratégico: principal ferramenta do planejamento, sendo portanto elaborado no nível máximo de direção ou decisão. Esse planejamento de longo prazo que vai dirigir atos e decisões dos próximos anos. Considera a estrutura como um todo, apesar disso, pode ser tanto setorial quanto regionalizado.

  • O planejamento estratégico é relevante sempre e não apenas a curto prazo.

  • PLANEJAMENTO ESTRÁTEGICO: este é a longo prazo, visa o futuro, processo continuo ciclico, avalia forças e fraquezas, elaborado pela alta cúpula, objetivos gerais.

  • o planejamento estrátégico é a longo prazo.

  • Planejamento estratégico = longo prazo.

  • A QUESTÃO: "O planejamento estratégico de uma organização torna-se relevante somente quando a implementação de suas metas resulta no alcance de resultados de curto prazo." - ERRADO

     

    Planejamento Estratégico:

    - Consiste no processo de estabelecer objetivos e definir a maneira adequada para alcançá-los.

    - O planejamento estratégico trata de ações presentes, mas também futuras, pois trata-se de metodologia de planejamento gerencial de longo prazo.

    - Sua principal funcionalidade é estabelecer a direção a ser seguida pela organização, dar um rumo, uma direção a empresa.

    - Ele é projetado para longo prazo, tendo seus efeitos e consequências estendidos por vários anos à frente.

     

     

    Fonte: Administração Geral e Pública para os Concursos de Analista e Técnico - Giovanna Carranza - Editora Juspodivm (2017)

     

     

    Ps.: Esse livro quebra um galho, mas não indico. É preferível o da Elisabete de Abreu e Lima Moreira, também da Juspodivm.

  • Planejamento Estratégico:

     

    - envolve a missão, visão, valores e formulação de estratégias;

    - fortemente voltada para o ambiente externo;

    - foca toda a empresa;

    - política da organização;

    - longo prazo;

    - objetivos gerais e abrangentes;

    - orientado para o futuro;

    - análise do ambiente interno e externo.

  • marcela lira, otimo comentario 

  • Complementando.....

     

    Planejamento estratégico é o processo continuo, sistematicamente e com o maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões atuais que envolvem riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias à execução dessas decisões, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas.” (DRUCKER, apud CHIAVENATO & SAPIRO, 2003)

     

    http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/planejamento-estrategico/106431/

  • ERRADA

     

    PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO TRABALHA COM LONGO PRAZO.

     

    Sucesso!

  •  relacionado com os objetivos de longo prazo bem como à  eficácia e  à efetividade da organizão..

  • ERRADO

     

     

    Plan. Estratégico = Longo prazo

     

    Plan. Tático          = Médio prazo

     

    Plan. Operacional = Curto prazo.

  • Planejamento Estratégico = Longo prazo

    Planejamento tático ou funcional= médio prazo

    Planejamento operacional= curto prazo

     

    Gabarito: Errado

  • De curto prazo está relacionado com o Plan Operacional.

  • ESTRATÉGICO

    -     Interno/externo

    -    Sistêmico

    -     Foco na eficácia

    -     Adaptável

    -     Futuro

    -     Compreensivo

    -Longo prazo

    -     Diretivo

    -     Em toda a empresa

    -     Habilidades conceituais

    Errada

  • POR NATUREZA, O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO É DE LONGO PRAZO.

    ABC


ID
2521996
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com dispositivos da Lei n.º 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), julgue o item seguinte.


É prerrogativa do agente público a recusa em fornecer informação regularmente requerida nos termos da referida lei, desde que esteja autorizado pela chefia imediata.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO 

     

     

    Lei 12.527/11

    Art. 32.  Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar: 

    I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa; 

  • DAS RESPONSABILIDADES 

     

    Art. 32.  Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar: 

     

    I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa; 

  • contribuindo:

     

    São exemplos de infrações a recusa ao fornecimento de informações requerida nos termos da LAI, o retardamento deliberado do seu fornecimento ou o fornecimento intencionalmente incorreto, incompleto ou impreciso, a atuação com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso  a informações e a destruição ou subtração, por qualquer meio, de documentos concernentes a possíveis violações de direitos humanos por parte dos agentes do Estado (art. 32)

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.236

     

    Caracteriza conduta ilícita por parte do agente público se recusar a fornecer a informação requisitada, ou demorar para atender ao pedido de acesso à informação ou, ainda, fornecer aos cidadãos informações incompletas, imprecisas ou incorretas. [CORRETO]

     

    FONTE: CESPE/2016 (TCE-PR) Q840663

     

    bons estudos

  • Se foi regurlamente requerida, então é proibido.

  • Prezados, para responder a esse tipo de questão, devemos ter em mente que a regra é a publicidade dos atos.

     

    A administração pública veio paulatinamente evoluindo nesse quesito, e, hoje, não se pode conceber uma atuação administrativa que não seja calcada totalmente na transparência.

     

    Sigilo, apenas quando a lei impor expressamente, ou como nossa CF/88 fala: quando “seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado” (art. 5º, XXXIII)

  • Assertiva ERRADA. 

     

    Além de tratar-se de crime o não fornecimento de informação, deve-se ressaltar que a entrega de informações é a regra (independe de autorização), e que somente em caso de ato que estipule o contrário é que ela deve ser recusada. 

  • Lei n.º 12.527/2011

    Art. 3o  Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes: 

    I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção
    II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações; 
    III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação; 
    IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública; 
    V - desenvolvimento do controle social da administração pública.

  • O chefe, muitas vezes, não sabe de tudo.

  • A assertiva está INCORRETA. De acordo com o artigo 3º, inciso I da Lei de Acesso à Informação, a regra geral é de que as informações deverão ser fornecidas, sendo o sigilo a exceção. Além disso, no artigo 32, inciso I, que estudaremos na próxima aula, consta expressamente como conduta ilícita que enseja responsabilidade do agente público ou militar, recusar-se a fornecer informação requerida. Sendo assim, esta assertiva deve ser tida como ERRADA.

    Gabarito: E (ERRADA)

  • GABARITO: ERRADO.

  • O item está ERRADO.

     

    Um dos grandes temas dos concursos é a cobrança da LAI. LAI, Professor! Sim, Lei de Acesso à Informação. 

    Independentemente do pedido de qualquer interessado, o Estado tem o dever de dar transparência de seus atos, é o que se nomina de transparência ativa. 

    Agora, se o particular quiser ter acesso à informação, o agente público não poderá, sem motivação, recusar-se (furtar-se) a dar acesso. Este ato de recusar o acesso é grave, acarretando eventual ato de improbidade por parte do agente público e penalidade mínima de suspensão.

    Sobre o tema, dispõe a LAI:

    Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar: 

    I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;  

    Portanto, o agente público não tem prerrogativa coisa alguma de negar acesso. 

    Mas, professor, e se a informação for classificada como secreta? Ou ultrassecreta e reservada? Nesse caso, o agente público não só poderá recusar, como deverá. 

    TECCONCURSOS


ID
2522329
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de serviços públicos, processo administrativo, controle externo, licitações e concessões, julgue o item a seguir.


Como as decisões do órgão de controle externo têm natureza prejudicial ao juízo não especializado, a aprovação das contas do agente público por tal órgão impede a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa.

Alternativas
Comentários
  • Errado

     

    L8429

     

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

     

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • GAB  ERRADO

     

    VIDE TB  Q840685 E

     

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei INDEPENDE:

     

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

     

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

     

     

    ATOS QUE ENSEJAM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (ART 9°):


    - RECEBER

    - PERCEBER

    - UTILIZAR

    - ADQUIRIR

    - ACEITAR

    - INCORPORAR

    - USAR

    ATOS QUE CAUSAM DANO AO PATRIMÔNIO PÚBLICO (ART. 10)

    FACILITAR

    - PERMITIR

    - DOAR

    - REALIZAR

    - CONCEDER

    - FRUSTRAR LICITUDE DE LICITAÇÃO

    - ORDENAR

    - AGIR

    - LIBERAR

    - CELEBRAR

    ATOS CONTRÁRIOS AOS PRINCÍPIOS (ART. 11)

    - PRATICAR

    - RETARDAR

    - REVELAR

    - NEGAR

    - FRUSTRAR LICITUDE DE CONCURSO PÚBLICO

    - DEIXAR

    - DESCUMPRIR

  • Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; (cuidado, no caso de dano ao erário, precisa comprovar a existência de dano)

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • conbinação de dois artigos o 12 e o 21 

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:                                                                                                                          I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;                                                                      II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • Errado

     

    Outras questões da banca.

    Q343158 Ano: 2013  Banca: CESPE Órgão: ANTT

    A aplicação das sanções por improbidade administrativa independe da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo tribunal ou conselho de contas.

    Certo

     

    ---------------------------------------------------------------------------------

     

    Q97736 Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE

    A aprovação das contas do agente público por tribunal de contas afasta a possibilidade de incidência em ato ímprobo pelo servidor que o praticou.

    Errado

  • L8429

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • Gabarito: "Errado"

     

    Exatamente o oposto. A aprovação ou não das contas pelo Tribunal ou Conselho de Contas não apresenta óbice para aplicação de sanções, consoante art. 21, II, da LIA:

     

    "Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas."

  •  

    68429

     Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

            I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público;

            I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;         (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

            II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • INDEPENDE

    INDEPENDE

    INDEPENDE

    INDEPENDE

    INDEPENDE

    INDEPENDE

     

    Gab: E

  • ERRADO

     

    L8429

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • Errado. À luz do artigo 21, II, a aplicação da sanção independe de aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno, ou pelo Tribunal ou Conselho de contas.

  • SEM FALAR NO "CONTROLE EXTERNO"...KKK

     

  • ERRADO


    "Como as decisões do órgão de controle externo têm natureza prejudicial ao juízo não especializado, a aprovação das contas do agente público por tal órgão impede a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa."

     

      Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

            I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;        

            II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • ATENÇÃO, PESSOAL, ART. 21 DA REFERIDA LEI MUITO RECORRENTE EM PROVAS!

  • ESSA PRIMEIRA PARTE FOI SÓ PRA CONFUNDIR, SE VC LER A SEGUNDA, VÊ QUE CAI NO ART. 21

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • Pegadinha recorrente: 

     

    Ano: 2017    Banca: CESPE   Órgão: TCE-PE   Prova: Conhecimentos Básicos - Cargo 5   

     

    À luz da Lei n.º 8.429/1992 — Lei de Improbidade Administrativa —, julgue o próximo item.

     

    A aplicação de sanções por atos de improbidade administrativa que causem prejuízo ao erário depende da aprovação das contas pelo tribunal ou conselho de contas.

     

    ERRADO

  • Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    Errado

  • ERRADO


    A assertiva erra ao afirmar que IMPEDE AS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS.

  • Comentários:

    A previsão da Lei de improbidade administrativa é justamente oposta, estabelecendo que a aplicação de suas penas independe da “aprovação ou rejeição das contas pelos órgãos de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas” (Art. 21, II).

    Gabarito: Errada

  • Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo

    Tribunal ou Conselho de Contas.

  • Minha contribuição.

    8429/92 (LIA)

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;         

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    Abraço!!!

  • A questão exigiu do candidato conhecimento acerca da lei 8.429/1922, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.

    De fato, as as decisões do órgão de controle externo têm natureza prejudicial ao juízo não especializado. A assertiva diz respeito a sua competência constitucional de julgar contas. Portanto, não se conceber que o Tribunal de Contas julgue determinada contas e outro juiz as julgue depois. Segundo Pontes de Miranda, estaríamos diante de flagrante e absurdo  bis in idem.

    Todavia, para efeitos da Lei de Improbidade Administrativa, a aprovação de contas ou rejeição de contas pelo órgão de controle externo não impede a aplicação das sanções previstas na lei. Portanto, a segunda parte da assertiva está incorreta.
     
    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:
    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;       
    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

     
    Gabarito da questão - ITEM ERRADO
  • Na pratica, essa é a maior desculpa dada por agentes públicos, em entrevistas em jornais, ao serem questionados sobre acusações de improbidade. " Todas as minhas contas foram aprovadas".

  • ERRADO!

    Observação para complementar os comentários: Tomem cuidado com palavras do tipo - "impedem", "não permitem"...

  • De fato, as as decisões do órgão de controle externo têm natureza prejudicial ao juízo não especializado. A assertiva diz respeito a sua competência constitucional de julgar contas. Portanto, não se conceber que o Tribunal de Contas julgue determinada contas e outro juiz as julgue depois. Segundo Pontes de Miranda, estaríamos diante de flagrante e absurdo bis in idem.

    Todavia, para efeitos da Lei de Improbidade Administrativa, a aprovação de contas ou rejeição de contas pelo órgão de controle externo não impede a aplicação das sanções previstas na lei. Portanto, a segunda parte da assertiva está incorreta.

     

  • O que é natureza prejudicial ao juízo não especializado?

  • Conforme expresso no art. 21, II da Lei 8.429/92, a aplicação das sanções previstas na referida lei independe da aprovação ou rejeição das contas pelo Tribunal de Contas.

    L8429

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; (cuidado, no caso de dano ao erário, precisa comprovar a existência de dano)

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    Fonte: 

  • Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;      

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.


ID
2522332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de serviços públicos, processo administrativo, controle externo, licitações e concessões, julgue o item a seguir.


Situação hipotética: Rafael, técnico-administrativo do TCE/PE, figura como acusado em processo administrativo pela prática de infração disciplinar. Após o encerramento da instrução, foi emitido o relatório final, que opinou pela aplicação da penalidade de advertência a Rafael. Assertiva: Nessa situação, é possível que Rafael, nesse momento processual, junte documentos e provas que tenham correspondência com o seu direito.

Alternativas
Comentários
  • Certo

     

    Nos termos do art. 3º da Lei do Processo Administrativo Estadual, o administrado tem o direito de formular alegações e apresentar documentos apenas até antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente.

     

    Portanto, Rafael poderia sim juntar documentos e provas após a fase de instrução e emissão do relatório final, desde que seja antes da decisão final da autoridade competente.

     

    Erick Alves

  • GAB. C

    Lei 9.784:

    Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.

  • Orgulho dessa glr!

  • Situação hipotética: Rafael, técnico-administrativo do TCE/PE, figura como acusado em processo administrativo pela prática de infração disciplinar. Após o encerramento da instrução, foi emitido o relatório final, que opinou pela aplicação da penalidade de advertência a Rafael. Assertiva: Nessa situação, é possível que Rafael, nesse momento processual, junte documentos e provas que tenham correspondência com o seu direito. Resposta: Certo.

  • GABARITO: CERTO

    DA INSTRUÇÃO

    Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • Lei 9.784 (Processo Adm. Federal)

    Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.

    LEI Nº 5427 (Processo Adm. RJ)

    Art. 34. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada de decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo. (CÓPIA FIEL DA LEI 9.784)

  • Antes da análise da assertiva, vale lembrar que a lei 9784/1999 regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração. Quando no desempenho de funções administrativas, as determinações da lei serão aplicadas aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União.
     
    Além disso, de acordo com a Doutrina, o processo administrativo possui quatro finalidades: realização da democracia, controle da atividade estatal, redução da litigiosidade e, por fim, atuação eficiente da administração pública. A Jurisprudência e a doutrina mais moderna entendem que a realização do processo administrativo é condição de validade de atos administrativos que possam interferir nas esferas de interesses do particular. Todavia, o processo administrativo não é ato administrativo, mas sim condição prévia para edição do ato.
     
    Pois bem, vamos à análise da assertiva.
     
    A assertiva está correta. Conforme o art. 3, Rafael poderá formular alegações e apresentar documentos ANTES DA DECISÃO, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente. Portanto, como ainda não houve decisão, não impedimento para juntada de documentos e provas. Para além disso, o art. 38 confirma a hipótese apresentado.
    Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo
     
    Gabarito da questão - ITEM CERTO
  • A respeito de serviços públicos, processo administrativo, controle externo, licitações e concessões, é correto afirmar que: 

    Situação hipotética: Rafael, técnico-administrativo do TCE/PE, figura como acusado em processo administrativo pela prática de infração disciplinar. Após o encerramento da instrução, foi emitido o relatório final, que opinou pela aplicação da penalidade de advertência a Rafael. Assertiva: Nessa situação, é possível que Rafael, nesse momento processual, junte documentos e provas que tenham correspondência com o seu direito.

  • A assertiva está correta. Conforme o art. 3, Rafael poderá formular alegações e apresentar documentos ANTES DA DECISÃO, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente. Portanto, como ainda não houve decisão, não impedimento para juntada de documentos e provas. Para além disso, o art. 38 confirma a hipótese apresentado.

    Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo

     

    Gabarito da questão - ITEM CERTO

  • Gabarito: CERTO

    Na fase instrutória, ANTES da decisão, pode o interessado juntar documentos e pareceres.

  • Fiquei com dúvida porque a questão fala que encerrou a fase de instrução, alguém pode explicar?


ID
2522335
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de serviços públicos, processo administrativo, controle externo, licitações e concessões, julgue o item a seguir.


Diferentemente da delegação, a permissão para prestar um serviço público consiste em ato unilateral da administração, com dispensa de licitação e possibilidade de revogação a qualquer tempo.

Alternativas
Comentários
  • Errado

     

    Permissão é uma forma de delegação de serviços públicos a particulares formalizada mediante contrato administrativo.

     

    CF.88

     

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

     

    Parágrafo único. A lei disporá sobre:

     

    I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;

    II - os direitos dos usuários;

    III - política tarifária;

    IV - a obrigação de manter serviço adequado.

  • Gabarito: ERRADO.

     

    LEI 8.987/95

     

     

    Art. 2° Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

     

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

     

    ESQUEMATIZANDO:

     

    CONCESSÃO -> LICITAÇÃO + OBRIGATÓRIA A MODALIDADE CONCORRÊNCIA + FEITA A PESSOA JURÍDICA OU CONSÓRCIO DE EMPRESAS.

     

    PERMISSÃO -> LICITAÇÃO + NÃO É OBRIGATÓRIA A MODALIDADE CONCORRÊNCIA + FEITA A PESSOA JURÍDICA OU PESSOA FÍSICA.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • André Aguiar, perfeito o seu esquema!

  • espero que ajudem vocês, eu decorei assim:

    Concessão começa com a letra CCCC de : de  natureza Contratual, de Concorrência, de Consórico

    a concessão é de natureza contratual, pode ser feita com pessoas juridicas ou consorcio de empresas, feito por licitação, sendo a Concorrência a modalidade obrigatória.

    Permissão começa com a letra PPP ... P de ter dois P ( porque pode ser feita com PF e PJ), contrato de adesão, licitação mas não há determinação de modalidade.

  • Bom item pra estudar a matéria, pois apesar de simples, contém várias afirmativas. Vamos por partes:

     

    "a permissão para prestar um serviço público consiste em ato unilateral da administração (...)"

    Isso. Diferentemente da concessão, que é de contrato bilateral, a permissão se dá por contrato unilateral.

     

    "com dispensa de licitação (...)"

    O erro tá aqui, tornando o gabarito errado. Existe exigência sim de licitação para autorização, assim como nas concessões. Vale adicionar que nas autorizações vale qualquer modalidade de licitação, enquanto que na concessão apenas comporta a concorrência.

     

    "(...) possibilidade de revogação a qualquer tempo"

    Perfeito. De contrato unilateral e precatório, a autorização pode ser revogada a qualquer tempo pela administração.

  • A concessão poderá ser revogada a qualquer tempo em razão de se dar de forma Unilateral?

     

  • Fixando: Diferentemente da delegação, a permissão para prestar um serviço público consiste em ato unilateral da administração, com dispensa de licitação (ERRADA) e possibilidade de revogação a qualquer tempo.

    CONCESSÃO -> LICITAÇÃO + OBRIGATÓRIA A MODALIDADE CONCORRÊNCIA + FEITA A PESSOA JURÍDICA OU CONSÓRCIO DE EMPRESAS.

     

    PERMISSÃO -> LICITAÇÃO + NÃO É OBRIGATÓRIA A MODALIDADE CONCORRÊNCIA + FEITA A PESSOA JURÍDICA OU PESSOA FÍSICA.

  • Acrescentando ao que já foi dito aqui, acredito que o examinador tentou misturar a Permissão na modalidade de ato administrativo com a Permissão concedida para a delegação de serviço público.

    Importante lembrar que a Permissão por ato administrativo realmente é unilateral, concedida ao particular para o USO de bem público.Já a Permissão como forma de delegação do serviço público não é feita por meio de ato administrativo, mas sim CONTRATO, e, portanto, é BILATERAL.

     

  • ERRO 1: Permissão de serviço público é formalizada com contrato de adesão, que é ato bilateral.

    ERRO 2: Permissão de serviço público depende de licitação, mas a L. 8.987/95 não especifica a modalidade.

    ERRO 3: A revogação nem sempre será a qualquer tempo. A revogabilidade unilateral do contrato de adesão, por exemplo, depende das normas do edital de licitação.
     

    GAB ERRADO.

  • Pessoal, muito cuidado! 

    Tem comentário aí que ta fazendo mais lambança que a questão.

    Permissão é espécie de delegação. Realizada a partir de um contrato de adesão (bilateral) com necessidade de licitação. 

    Simples, simples. A questão ta morta. 

    "Aquele que quer ser o maior, sirva a todos"
    Jesus Cristo 

  • CP licita

    Concessão e Permissão

  • Permissão de serviço público não é ato, mas contrato administrativo (especificamente um contrato de adesão). Além disso, a permissão é uma modalidade de delegação do serviço público. A lei 8.987 exige licitação (só não especifica a modalidade) para formalizar a permissão de serviço público. 

     

    Bons estudos! 

  • Gabarito: ERRADO.

     

    LEI 8.987/95

     

     

    Art. 2° Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

     

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

     

    ESQUEMATIZANDO:

     

    CONCESSÃO -> LICITAÇÃO + OBRIGATÓRIA A MODALIDADE CONCORRÊNCIA + FEITA A PESSOA JURÍDICA OU CONSÓRCIO DE EMPRESAS.

     

    PERMISSÃO -> LICITAÇÃO + NÃO É OBRIGATÓRIA A MODALIDADE CONCORRÊNCIA + FEITA A PESSOA JURÍDICA OU PESSOA FÍSICA.

     

     

    Galera, comecei a publicar, em meu Instagram, as questões comentadas por mim aqui, no Qconcursos. Lá, estarão as minhas principais questões e os meus principais comentários. As fotos estarão separadas por disciplina e assunto. Estarei sempre postando novas questões e novos comentários lá, conforme eu for comentando novas questões. Quem tiver interesse é só acessar lá. O link do meu perfil do Instagram está em meu perfil aqui do Qconcursos, mas deixo-o aqui: https://www.instagram.com/questoes_e_dicas_para_concurso/

  • PERMISSÃO

    - ato unilateral, serviço públ prestado de forma indireta por delegação à 3os

    - interesse da ADM

    - necessário licitação (qualquer modalidade)

    - 3os/particular: PJ ou PJ

    - ato discricionário (porém ñ absoluto) - pode ser revogado, mas não a qquer tempo

  • ERRADO

     

    "Diferentemente da delegação, a permissão para prestar um serviço público consiste em ato unilateral da administração, com dispensa de licitação e possibilidade de revogação a qualquer tempo."

     

    Permissão de Serviço Público : a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • 1 - Formas de Prestação de Serviço Público: por Outorga ou por Delegação

     

    1.1 -> Outorga: mediante lei, se repassa a titularidade do serviço prestado para uma entidade da adm indireta.

     

    1.2 -> Delegação: mediante contrato ao ao administrativo, se repassada a execução do serviço (a titularidade fica com o poder público, para que ele possa fiscalizar essa delegação) a uma empresa  privada (veja que não é uma entidade da adm!) que será remunerada mediante tarifas cobradas ao usuário do serviço.

     

    Entedendo a diferença entre Prestar serviço por Outorga e por Delegação, vamos entender as diferenças entre tipos de Delegação:

     

    1.2.3 -> Delgação pode ser feita via Autorização, Permissão ou Concessão:

     

     

                                     Autorização                                           Permissão                                           Concessão

     

    Licitação                         não                                          Sim, qualquer modalidade                         Sim, modalidade concorrência

     

     

    Forma                    por Ato Unilateral                           por Contrato de adesão precário e                  por Contrato

                                 Discricionário e Precário                  revogável pela administração

     

     

    Delegatário              Pessoa Física ou                                  Pessoa Física ou                                        Pessoa Jurídica ou

                                  Pessoa Jurídica                                    Pessoa Jurídica                                         Consórcio de Empresas

     

     

  • Diferentemente da delegação, a permissão para prestar um serviço público consiste em ato unilateral da administração, com dispensa de licitação e possibilidade de revogação a qualquer tempo. ERRADO.

     

    Outorga:   

    1.  O Estado cria a entidade;

    2.  Serviço é transferido por lei;

    3.  Transferência da titularidade;

     

    Delegação:

    1.  O particular cria a entidade;

    2.  Contrato (concessão e permissão) ou Ato unilateral; transfere-se a titularidade;

    3.  Transfere-se a execuçãoParte superior do formulário;

    4.  Prazo determinado;

     

    Autorização:

    1.  Ato administrativo discricionário (unilateral);

    2.  Sem licitação;

    3.  Precário;

    4.  Revogável;

    5.  Para pessoa jurídica ou física;

    6.  Autorização de serviço ou utilização de um bem público.

     

    Permissão:

    1.  Contrato Administrativo de ADESÃO;

    2.  Mediante licitação (qualquer modalidade);

    3.  Precário;

    4.  Revogável (sem dever de indenizar);

    5.  Prazo: indeterminado

    6.  Para pessoa jurídica ou física;

    7.  Interesse predominante da coletividade.

     

    Concessão:

    1.  Contrato Administrativo (bilateral);

    2.  Mediante Licitação (na modalidade concorrência);

    3.  Não admite dispensa mas pode inexigibilidade;

    4.  Prazo: determinado;

    5.  Rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar;

    6.  O governo transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime de monopólio ou não;

    7.  Pessoa jurídica ou consórcio de empresas;

    8.  Pessoa física não pode;

    9.  Não revogável;

    10. Não precário.

  • CONcessão → Licitação modalidade CONcorrência, a PJ ou CONsórcio de empresas, natureza CONtratual – Não revoga contrato.
     

    PeRmIssãoPRecárIo, PJ ou Indivíduo (Pessoa física) Revoga contrato. ; Licitação em qualquer modalidade.

     

    AuTORIzaçãO → ATO administrativo, Ato precário

  • 1º erro = permissão é um tipo de delegação, a cespe queria confundir o candidato com outro tipo: a concessão

    2º erro = No caso de concessão e permissão não existe delegação com dispensa de licitação, apenas por inexigibilidade, sendo, no segundo caso uma delegação feita de forma precária mesmo que de forma contratual. Já no caso de autorização o serviço público é delegado por permissão - revogável a qualquer tempo.

     

  • ERRADO

     

    Segue breve resumo das minhas anotações conforme o entendimento de Maria Sylvia Zanella di Pietro

     

    Relativamente à permissão de serviço público, as suas características assim se resumem:

     

    -> é contrato de adesão, precário e revogável unilateralmente pelo poder concedente (em conformidade com o art. 175, parágrafo único, inciso I, da Constituição, e do art. 40 da Lei n o 8.987/95), embora tradicionalmente seja tratada pela doutrina como ato unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, intuitu personae.

     

    -> depende sempre de licitação, conforme artigo 175 da Constituição (ver item 15.6.3.3);

     

    -> seu objeto é a execução de serviço público, continuando a titularidade do serviço com o Poder Público;

     

    -> o serviço é executado em nome do permissionário, por sua conta e risco;

     

    -> o permissionário sujeita-se às condições estabelecidas pela Administração e a sua fiscalização;

     

    -> como ato precário, pode ser alterado ou revogado a qualquer momento pela Administração, por motivo de interesse público;

     

    -> não obstante seja de sua natureza a outorga sem prazo, tem a doutrina admitido a possibilidade de fixação de prazo, hipótese em que a revogação antes do termo estabelecido dará ao permissionário direito à indenização; é a modalidade que Hely Lopes Meirelles (2003:382) denomina de permissão condicionada e Cretella Júnior (1972:112-113) de permissão qualificada.

  • Seja a CONCESSÃO OU A PERMISSÃO a lei estabelece a necessidade de licitação... só a autorização que não

  • A permissão é uma das formas de delegação. Em concessões e permissões, utiliza-se licitação. Em autorizações, não se utiliza licitação.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Errado.

    1) Permissão é sempre precedida de licitação, mas não há modalidade específica;

    2) Pode ser celebrada com pessoa física ou jurídica;

    3) Delegação a título precário;

    4) Natureza contratual;

    5) Cabível revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.

    Fonte: estratégia concursos

  • DISPENSA NÃO!!!

  • Diferentemente da delegação?

    Mas a permissão é um tipo que esta dentro do gênero delegação!

  • Sempre precedida de licitação, mas qualquer modalidade!!!

  • Comentário:

    A permissão é uma forma de delegação de serviços públicos a particulares formalizada mediante contrato administrativo, e não ato. Além disso, a permissão, nos termos do art. 175 da CF, deve ser sempre precedida de licitação.

    Gabarito: Errada

  • Olha a rima: CONCESSÃO E PERMISSÃO SEMPRE LICITAÇÃO SEGUNDO A CONSTITUIÇÃO.

    Bons estudos.

  • CONCESSÃO: Licitação na modalidade de concorrência.

    PERMISSÃO: Licitação em todas as modalidades.

    AUTORIZAÇÃO: Não é exigido.

    Além disso, a concessão consiste em um ato bilateral e a permissão em um ato unilateral.

    Bons estudos!

  • PERMISSÃO - BILATERAL , LICITAÇÃO QUALQUER MODALIDADE

  • A lei 8987/95 que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal estabelece que, para efeitos da lei, considera-se permissão a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
     
    A banca afirma que a permissão para prestar um serviço público consiste em ato unilateral da administração, com dispensa de licitação e possibilidade de revogação a qualquer tempo. Pois bem, a assertiva está  incorreta.
     
    Vimos que a permissão trata-se de delegação da prestação de serviço público que só poderá ocorrer mediante LICITAÇÃO. Portanto, é proibida a dispensa de licitação. Para além disso, embora a doutrina tradicional entenda que a permissão teria natureza jurídica de ato administrativo, unilateral, discricionário e precário, a permissão de serviço públicos foi elevada à condição de contrato administrativo. Portanto, a doutrina mais moderna considera que a permissão para prestação de serviços públicos não ostenta qualidade de ato unilateral, uma vez que opera mediante contrato administrativo. Além disso, a precariedade do ato também estaria mitigada, visto que o contrato administrativo estabelece garantias de manutenção econômico financeiro. Vale lembrar que ato precário é aquele que pode ser desfeito a qualquer tempo, sem a necessidade de indenização por eventuais prejuízos.
     
    Desta forma, a assertiva revela-se incorreta.
     
    Gabarito da questão - ITEM ERRADO.
  • ERRADO.

    Lei 8.987/95,  Art. 2

    " IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco."

  • Vamos aprender isso de vez, Caramba! Compilando comentários dos colegas:

     

    Outorga:   

    1. O Estado cria a entidade;

    2. Serviço é transferido por lei;

    3. Transferência da titularidade;

     

    Delegação:

    1. O particular cria a entidade;

    2. Contrato (concessão e permissão) ou Ato unilateral;

    3. Transfere-se a execução

    4. Prazo determinado;

     

    Autorização:

    1. Ato administrativo discricionário (unilateral);

    2.  Sem licitação;

    3. AuTORIzaçãO → ATO administrativo precáRIO;

    4. Revogável;

    5. Para pessoa jurídica ou física;

    6. Autorização de serviço ou utilização de um bem público.

    - Olha a rima: CONCESSÃO E PERMISSÃO SEMPRE LICITAÇÃO SEGUNDO A CONSTITUIÇÃO

     

    PPermissão:

    1. Contrato Administrativo de ADESÃO;

    2. Mediante Licitação (qualquer modalidade);

    3. PeRmIssão → PRecárIo;

    4. Revogável (sem dever de indenizar);

    5. Prazo: indeterminado

    6. Para PJ OU PESSOA FÍSICA;

    7. Interesse predominante da coletividade.

     

    CONcessão:

    1. CONtrato Administrativo (bilateral);

    2. Mediante Licitação (na modalidade CONcorrência);

    3. Não admite dispensa mas pode inexigibilidade;

    4. Prazo: determinado;

    5. Rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar;

    6. O governo transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime de monopólio ou não;

    7. PJ ou CONsórcio de empresas;

    8. Pessoa física não pode;

    9. Não revogável;

    10. Não precário.

  • "Diferentemente da delegação, a permissão para prestar um serviço público consiste em ato unilateral da administração, com dispensa de licitação e possibilidade de revogação a qualquer tempo".

    Mediante licitação.

    GAB: ERRADO.

  • Diferentemente da delegação, a permissão para prestar um serviço público consiste em ato unilateral da administração, com dispensa de licitação e possibilidade de revogação a qualquer tempo.

    Apenas uma observação = a PERMISSÃO é uma espécie de DELEGAÇÃO, então não tem como ser diferente dessa.

    DELEGAÇÃO = pode ser feita por CONCESSÃO, PERMISSÃO ou AUTORIZAÇÃO.

    Só por isso já estaria errada.

  • e de onde saiu esse 48?

  • Errado.

    Permissão é ato bilateral.

  • CONTRATO : AMBOS DEVEM ASSINAR = BILATERAL.

  • Permissão não dispensa licitação.

  • Felipe, montando a equipe com as combinações 2D x 2P x 2E x 4A

    C2,1=2 x C2,1=2 x C2,1=2 x C4,2= 6

    = 48

  • Delegação : gênero

    Concessão, permissão e autorização: espécies

  • Diferentemente da delegação, a permissão para prestar um serviço público consiste em ato unilateral da administração, com dispensa de licitação e possibilidade de revogação a qualquer tempo.

    ERRADO

  • A permissão precisa contrato administrativo.

    o contrato administrativo ele é bilateral e a permissão precisa de licitação


ID
2522338
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de serviços públicos, processo administrativo, controle externo, licitações e concessões, julgue o item a seguir.


Para possibilitar a reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços, poderá ser assumida, no curso do contrato de concessão de um aeroporto, a administração temporária da concessionária por seus garantidores, mesmo que com ela não mantenham vínculo societário direto.

Alternativas
Comentários
  • De fato, os garantidores podem assumir a administração temporária da concessionária, com o propósito de reestruturação financeira. A ideia é assegurar a continuidade da prestação dos serviços. Detalhe é que APENAS os financiadores e garantidores com quem a concessionária não mantenha vínculo societário direto é que podem assumir o seu controle ou administração temporária.  É o que diz o art. 27-A da Lei 8.987/1995:

     

    Art. 27-A.  Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder concedente autorizará a assunção do controle ou da administração temporária da concessionária por seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, para promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços.

     

    Porém, a forma como a questão foi escrita (“mesmo que com ela não mantenham…”) dá margem à interpretação de que os garantidores poderão assumir a administração “HAVENDO OU NÃO” vínculo societário direto dos garantidores com a administradora da concessionária.

     

    Erick Alves

     

    Gabarito: Certa (cabe recurso)

  • Step in rights

  • Justificativa da Cespe para anulação: A utilização do trecho “mesmo que com ela não mantenham vínculo societário direto” prejudicou o julgamento objetivo do item.


ID
2522341
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de serviços públicos, processo administrativo, controle externo, licitações e concessões, julgue o item a seguir.


A contratação de serviço de operação de equipamentos de inspeção eletrônica de pessoas poderá ocorrer por meio do sistema de registro de preços, ainda que não seja para atender a mais de um órgão.

Alternativas
Comentários
  • Certo

     

    Decreto 7.892/2013 que o Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

     

    I – quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

     

    II – quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

     

    III – quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

     

    IV – quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

  • Quando a questão diz "ainda que não seja para atender a mais de um órgão", entende-se que poderá ser para um órgão apenas, mas a Lei diz coisa contrária, ou seja, quando for para atender a mais de um órgão ou entidade. Portanto, eu entendo que essa questão está errada.

  • Gabarito CERTO;

     

    RESUMO

    1. Utilizado para comprar

    - Bens/serviços contratados frequentemente;

    - Conveniência em entrega parcelada;

    - Serviços/tarefas remunerados por unidade;

    - Bens/serviços para atender a mais de um órgão/entidade;

    - Impossibilidade de determinar a real demanda.

     

    2. Realizado na modalidade licitatória

    a. Concorrência (menor preço) = em regra;

         a.1. Concorrência (Técnica+Preço, desde que tenha despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão);

    b.  Pregão – em regra.

     

    3. Despenca em prova

    a. Registro de preço terá como validade máxima o período de 1 ano;

    b. Quantitativo cotado inicialmente no SRP poderá ser acrescido em no máximo 100%;

    cVedado administração pública federal ADERIR a ata de SRP M/DF/Estadual (gerenciado);

     

    d. Poderá ser feito SRP através de técnica e preço excepcionalmente, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão/entidade (Decreto 7.892 art. 7);

    e. Adesão deverá ser feita mediante anuência do órgão gerenciador para os interessados que não participaram da licitação inicialmente;

    f. Em regra, NÃO se deve usar o SRP quando for para contratar de obras de engenharia, mas não existe uma vedação legal;

    g. Não é obrigatório o uso do SRP para compras pela União;

    h. Quando possível será INFORMATIZADO;

     

    (FCC/DPE-RS/2017) Dentre as vantagens da utilização do Sistema de Registro de Preços está a b) possibilidade do poder público efetivar a indicação de recursos orçamentários como requisito à lavratura do contrato, e não para abertura da licitação, além de permitir a uniformização das aquisições.

    (FCC/TRE-SP/2017) De acordo com a LLC c) deve ser utilizado, preferencialmente e sempre que possível, pois permite que a Administração pública garanta as aquisições pelo menor preço, dimensionando as reais necessidades e as respectivas periodicidades, sem perder a economia de escala (Certo, essas são algumas das vantagens);

    (FCC/TRT11/2017) De acordo com as normas que regem o SRP, c) julgamento, por técnica e preço, na modalidade concorrência, poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade (Certo, olhar Decreto 7.892).

    (CESPE/TCE-PB/2018) No âmbito da contratação pública por meio do SRP, de acordo com o disposto no Decreto 7.892/2013, a licitação para registro de preços pode ser feita nas modalidades b) concorrência e pregão.

    (CESPE/TCE-PE/2017) A contratação de serviço de operação de equipamentos de inspeção eletrônica de pessoas poderá ocorrer por meio do sistema de registro de preços, ainda que não seja para atender a mais de um órgão (Certo).

  • Comentário: Não é uma questão trivial. A Lei 8.666/93 preceitua que, sempre que possível, as contratações devem ser feitas pelo sistema de registro de preços. Em especial, o Decreto 7.892/2013 (art. 3º) que o Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I – quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II – quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III – quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV – quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

     

    A legislação que regulamenta o tema no âmbito estadual – Decreto 42.530/2015 – contém dispositivo semelhante. Note que a legislação é bem “aberta” quanto ao uso do SRP, deixando para a conveniência da Administração decidir. Ademais, note que o SRP pode ser utilizado não apenas para atendimento a mais um órgão ou entidade. A contratação do serviço de operação de equipamentos de inspeção eletrônica mencionado no enunciado, por exemplo,  poderia ser contratado por SRP se não fosse possível definir previamente a demanda da Administração.

    Enfim, a meu ver, a banca irá dar essa questão como Certa, mas como o gabarito depende de uma interpretação sistêmica da legislação, também é possível que tenhamos uma solução diferente.

    Gabarito: Certa

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/89134-2/

  • correta

    Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

     

    Questão safada! examinador safado!

    A contratação de serviço de operação de equipamentos de inspeção eletrônica de pessoas poderá ocorrer por meio do sistema de registro de preços, ainda que não seja para atender a mais de um órgão.

    marquei errado, mas é correta!!!

    a questão pergunta se pode ser utilizado o sistema de registro de preços para aquisição de equipamentos de inspeção eletrônica, ainda que não seja para atender a mais de um orgão?

    Sim pode!  tirando essa possibilidade (A contratação de serviço de operação de equipamentos de inspeção eletrônica de pessoas poderá ocorrer por meio do sistema de registro de preços, ainda que não seja para atender a mais de um órgão), EXISTEM MAIS TRÊS CASOS EM QUE SE PODE UTILIZAR O RDC.

    essa é a minha humilde opinião...

  • Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado (...) III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo.

    Ou seja: se for para o programa de governo de um único órgão, pode usar o SRP.

    Questão correta, mas, na hora, só a Luz para acertar rsrsrs

  • Fixando:

    O Sistema de Registro de Preços atende a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo.

  • O SRP geralmente  é utilizado:

    I - Nas unidades que realizam contratações frequentes de determinado bem ou serviço;

    II- Para atendimento a mais de um órgão ou entidade;

    III- Para atender a programa de governo;

    IV - Na aquisição de bens  comprevisão de entregas parceladas;

    V - Quando pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela administração.

     

  • Art. 2º

    I - SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS - conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações futuras;

  • típica questão "quem sabe pouco acerta, quem sabe muito erra".

  • É preciso pensar que outros órgãos e entidades podem aderir a ata de registro de preços. Assim se uma secretaria, por exemplo, licita para uma ata de registro de preço para adquirir um sistema de ponto eletrônico, ela poderá fazê-lo, considerando que em um programa de governo, todas outras secretarias poderia aderir, visando a aquisição do mesmo equipamento, até porque, não faria muito sentido sistemas diferentes em órgãos de uma mesma entidade, certo!

  • Art. 16. A existência de preços registrados não obriga a administração a contratarfacultando-se a realização de licitação específica para a aquisição pretendida, assegurada preferência ao fornecedor registrado em igualdade de condições.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    O decreto 7.7892/13 regulamenta o SRP que estabelece o conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações futuras.

    Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada:

    >>> Na modalidade de CONCORRÊNCIAsendo do tipo menor preço, ou

    >>> Na modalidade PREGÃOsendo precedida de ampla pesquisa de mercado.

    §1º O julgamento por técnica e preço, na modalidade concorrência, poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 12 O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, já incluídas eventuais prorrogações;

    §1º É vedado efetuar acréscimos quantitativos fixados pela ata de registro de preços

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - Quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - Quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - Quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - Quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

  • Gab. C

    Galera, é pacífico, sob o ponto de vista jurídico, que o registro de preços também é permitido para a contratação de serviços de natureza humana, se remunerados por unidade de medida (a exemplo do registro de preços de homem/hora, hora de serviço técnico de informática, manutenção, etc.). Qualquer um dos incisos do Art. 3º, Decreto 7.892, configura hipótese de registro de preços.

    Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

  • O art. 15 da lei 8666/93 estabelece  que as compras, sempre que possível, deverão  ser processadas através de sistema de registro de preços. Ainda que o SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS será regulamentado POR DECRETO, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições: I - seleção feita mediante concorrência; II - estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados; III - validade do registro não superior a um ano.
     
    Para além disso, a lei 10520/2002 afirma que as compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.
     
    Coube ao decreto 7892/2013 regulamentar o Sistema de Registro de Preços  no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, fundos especiais, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas, direta ou indiretamente pela União.
     
    Pois bem, a banca afirma que a contratação de serviço de operação de equipamentos de inspeção eletrônica de pessoas poderá ocorrer por meio do sistema de registro de preços, ainda que não seja para atender a mais de um órgão. A assertiva está correta.
     
    O decreto 7892/2013 informa que  Sistema de Registro de Preços  é conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS e aquisição de bens, para contratações futuras.
     
     
    A banca tentou criar uma confusão com o disposto no art. 3 do decreto, que estabelece que o Sistema de Registro de Preços PODERÁ ser adotado, dentre outras hipóteses, QUANDO FOR CONVENIENTE A AQUISIÇÃO DE BENS OU A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ATENDIMENTO A MAIS DE UM ÓRGÃO OU ENTIDADE, OU A PROGRAMAS DE GOVERNO.
    A partir da leitura do dispositivo legal fica fácil perceber que não há qualquer vedação pela adoção do SRP quando somente um órgão seja atendido. Dispositivo revela que, para fins de maior eficiência e economicidade, o SRP PODERÁ ser adotado quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo.
     
    Gabarito da questão - ITEM CERTO
  • A respeito de serviços públicos, processo administrativo, controle externo, licitações e concessões,é correto afirmar que: A contratação de serviço de operação de equipamentos de inspeção eletrônica de pessoas poderá ocorrer por meio do sistema de registro de preços, ainda que não seja para atender a mais de um órgão.

  • Resumo                                                            

    O gabarito se manteria com a nova lei de licitações, erros, favor mandar mensagem                       

     

    Correto conforme art 15,II da lei 8666, e art 4º do decreto 7892/2013 que regulamenta o registro de preços

    Correta conforme arts 6º,XLV; e 86 da nova lei de licitações 14133/2021

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    Explicação                                                          

    O art 15,II da lei 8666 determina que as compras devem usar o sistema de registro de preços via de regra, O decreto 7892/2013 regulamenta o sistema de registro de preços, o art 4º, §1º-A determina que há um prazo para outros órgãos participarem, decorrido este e sem novas intenções, o órgão gerenciador seguirá como único contratante

    decreto 7892/2013 - Art. 4º § 1º-A O prazo para que outros órgãos e entidades manifestem interesse em participar de IRP será de oito dias úteis, no mínimo, contado da data de divulgação da IRP no Portal de Compras do Governo federal

    As leis 8666, 10520 e 12462 serão revogadas em 2023 pela nova lei de licitações 14133/2021 art 193, porém as 4 leis já podem ser usadas. Segundo a nova lei a questão continua correta conforme art 86

    A nova lei de licitações 14133/2021 trouxe diversas inovações para o sistema de registro de preços, dentre elas ampliação para até dois anos da ata de preços.

    Apesar das inovações, a alternativa continua correta conforme o art 86 da nova lei 14133, pois pode ter a participação de outros contratantes ou somente um

    Art. 86. O órgão ou entidade gerenciadora deverá, na fase preparatória do processo licitatório, para fins de registro de preços, realizar procedimento público de intenção de registro de preços para, nos termos de regulamento, possibilitar, pelo prazo mínimo de 8 (oito) dias úteis, a participação de outros órgãos ou entidades na respectiva ata e determinar a estimativa total de quantidades da contratação.

    § 1º O procedimento previsto no caput deste artigo será dispensável quando o órgão ou entidade gerenciadora for o único contratante.


ID
2522344
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação a agentes públicos, atos administrativos, poderes da administração pública e responsabilidade civil do Estado, julgue o item subsequente.

Fundamentada no poder de autotutela, desde que não esteja configurada a decadência do direito, poderá a administração anular atos sob o argumento de estes terem sido praticados com base em interpretação errônea verificada posteriormente.

Alternativas
Comentários
  • Errado

     

    Lei 11.781/2000

     

    Art. 2º - A Administração Pública Estadual obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa contraditório, segurança jurídica, impessoalidade e interesse publico.

     

    Parágrafo -Único -Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

     

    XIII) interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • Perfeita a argumentação do colega Tiago. Apesar de a questão, no calor da prova, induzir ao candidato a pensar que a Administração pode anular um ato que praticou no passado, entendendo agora que a decisão passada, (interpretação do passado) foi errônea, independentemente se o motivo foi uma ilegalidade ou mera alteração de interpretação. Se, acaso, a ADM, decidiu um ato no passado, com base em uma interpretação errônea, causando uma ilegalidade, entendo que pode anular o ato SIM no fututo. Acho que para a questão ficar perfeita deveria haver no enunciado expressamente que a interpretação passada foi errônea, mas LEGAL.

     

     

    bons estudos 

     

  • Ué! A interpretação errônea pode gerar tanto atos formalmente legais, como atos ilegais, sanáveis ou não, o que geraria uma possível anulação do ato. O que está de acordo com o escrito na questão, já que esta usa o verbo "poderá", com sentido de uma possibilidade, dependendo do caso, e não uma obrigatoriedade de anular todo o ato. Não me parece está errado. O que talvez possa se questionar também é o trecho "desde que não esteja configurada a decadência do direito", tendo em vista que essa decadência é só válida para os atos que decorram de efeitos favoráveis para os destinatários. Não se aplicando a todos, em regra. Ou não? 

  • A Lei 11.781/2000 (Lei do Processo Administrativo Estadual) veda a aplicação retroativa de nova interpretação legal. Portanto, a administração não poderá anular atos sob o argumento de estes terem sido praticados com base em interpretação errônea verificada posteriormente.

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/89134-2/

  • Decadência do direito não é motivo para impedir a administração de anular atos.

  • ERRADO.

     

    LEI 9.784/1999

    Art. 2º: A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • Um erro bem sutil nessa questão foi o CESPE considerar Autotutela como Poder, sendo que o mesmo é um Principio, só da ai daria pra matar a questão. 

    Fundamentada no poder de autotutela, desde que não esteja configurada a decadência do direito, poderá a administração anular atos sob o argumento de estes terem sido praticados com base em interpretação errônea verificada posteriormente.

  • NÃO SE ESQUEÇA DO DIREITO ADQUIRIDO 

  • Coloquei ERRADO porque entendi que a adiministração, neste caso, podereria REVOGAR e não ANULAR

    No Direito Brasileiro. A autotutela é o poder da administração de corrigir os seus atos, revogando os irregulares ou inoportunos e anulando os ilegais, respeitados os direitos adquiridos e indenizados os prejudicados se for o caso.

    Se eu estiver errado, alguém me corrija por favor...

     

     

  • Revogar

  •                                                - PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO DA CONFIANÇA LEGITIMA

                                                     -poderá a administração anular atos sob o argumento de estes terem sido praticados com base em interpretação errônea verificada posteriormente   

                                                     -nova interpretação da lei tem efeitos EX NUNC.... e a anulação é EX TUNC

    SEGURANÇA JURÍDICA

                                                 - PRINCÍPIO DA ESTABILIDADE DAS RELAÇÕES JURÍDICAS 

                                                  (desde que não esteja configurada a decadência do direito) .>AQUI TUDO OK!

                                                   -ato ilegal favoráveis perante terceiros de boa fé tem prazo decadencial de 5 anos para serem anulados...

                                                    após ñ pode haver mais anulação.

    sei lá....se é isso

     

  • Perceba que, pelo princípio da segurança jurídica, a banca entendeu que a Administração não poderá anular seu ato, embora não decaído.

    Esse foi o entendimento da banca, e deve ser respeitado, embora eu não concorde.

     

    Onde está escrito na Lei que a Administração não poderá anular o ato? O que a lei nos informa é que, da nova interpretação, fica vedada retroação, só isto!

     

    Ou seja, para mim, o ato pode ser anulado, mas com efeito ex nunc, em proteção à segurança jurídica.

     

    Agora, imagina a Administração impedida de anular o ato?! Algo absurdo. Se, da interpretação errônea, houver ilegalidade? O ato não poderá ser anulado?

    Como faz a Administração?! Mantém o ato íntegro? Esse é um entendimento, no mínimo, absurdo.

     

    Ou seja, a Administração pode anular, ou melhor, verificada a ilegalidade, deve anular, mas sem conferir à nova interpretação natureza retroativa.

     

    Comentário Cyonil Borges.

  • A Lei 11.781/2000 (Lei do Processo Administrativo Estadual) veda a aplicação retroativa de nova interpretação legal. Portanto, a administração não poderá anular atos sob o argumento de estes terem sido praticados com base em interpretação errônea verificada posteriormente.

    Gabarito: Errada.

     

    A Lei nº 9.784/99 regulou o processo administrativo em âmbito federal e trouxe importantes disposições a serem observadas pela Administração Pública Direta e Indireta da União.

    No concernente à questão da segurança jurídica nas interpretações/decisões administrativas, destacam-se dois artigos da Lei nº 9.784/99: o artigo 2º, parágrafo único, inciso XIII, que trata de critérios de interpretação das normas administrativas vertida ao interesse público, vedando objetivamente a aplicação retroativa de nova interpretação; e o artigo 54, que se verte sobre a segurança jurídica lato sensu, eis que evidencia o aspecto subjetivo do instituto da segurança jurídica, qual seja, o princípio da proteção à confiança ou da confiança legítima.

  • Nova interpretação virou sinônimo de interpretação errônea?

     

  • Anular = ilegal (contra a lei ) Revogar = conveniência e oportunidade (interpretação errônea)
  • Nova interpretação não cabe anulação !

  • iNTERPRETAÇÃO ERRÔNEA VERIFICADA POSTERIORMENTE É DIFERENTE DE NOVA INTERPRETAÇÃO

  • Fixando:

    REVOGAÇÃO: interpretação errônea verificada posteriormente.

  • AGRAVOS REGIMENTAIS NO RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. VALORES RECEBIDOS POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL PRECÁRIA. AUSÊNCIA DE BOA-FÉ. REPETIBILIDADE. PARCELAS RECEBIDAS DE BOA-FÉ. IRREPETIBILIDADE. DESCONTO UNILATERAL PELA ADMINISTRAÇÃO. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. AGRAVOS REGIMENTAIS IMPROVIDOS.
    1. Esta Corte Superior firmou o entendimento de que tendo a servidora recebido os referidos valores amparada por uma decisão judicial precária, não há como se admitir a existência de boa-fé, pois a Administração em momento nenhum gerou-lhe uma falsa expectativa de definitividade quanto ao direito pleiteado. A adoção de entendimento diverso importaria, dessa forma, no desvirtuamento do próprio instituto da antecipação dos efeitos da tutela, haja vista que um dos requisitos legais para sua concessão reside justamente na inexistência de perigo de irreversibilidade, a teor do art. 273, §§ 2º e 4º, do CPC (STJ, EREsp 1.335.962/RS, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, PRIMEIRA SEÇÃO, DJe de 02/08/2013).
    2. Os descontos das parcelas efetuados unilateralmente pela Administração sob a afirmação de que cobertos pelo princípio da autotutela administrativa não se coaduna com o entendimento jurisprudencial de que é incabível a devolução de valores recebidos de boa-fé pelo servidor nas hipóteses de errônea interpretação, má aplicação da lei ou erro por parte da Administração, bem como pelo fato de que o ressarcimento ao Erário deverá ser buscado pelo ente público mediante ação judicial, não podendo decorrer somente dos princípios da autotutela e autoexecutoriedade (RMS 18.780/RS, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 12/04/2012, DJe 11/06/2012) .
    3. Aplica-se, por analogia, o enunciado da Súmula 284/STF, o qual prevê que é inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia.
    4. Agravos regimentais improvidos.
    (AgRg no REsp 1197305/MG, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 19/05/2015, DJe 24/06/2015)
     

  • PessoALL, Além de ser vedada a inerpretação retroativa, deve-se lembrar que ANULAÇÂO é de ato ilegal. Se fosse possível utilizar (não é) interpretação retroativa, seria cado de REVOGAÇÃO, portanto são dois erroas na assertiva.

  • Fixação:

    Questão: Fundamentada no poder de autotutela, desde que não esteja configurada a decadência do direito, poderá a administração anular atos sob o argumento de estes terem sido praticados com base em interpretação errônea verificada posteriormente. 

     

    Significado: No direito civil, decadência é a extinção de um direito por não ter sido exercido no prazo legal, ou seja, quando o sujeito não respeita o prazo fixado por lei para o exercício de seu direito, perde o direito de exercê-lo. Desta forma, nada mais é que a perda do próprio direito pela inércia de seu titular.

    Além disso, o fundamento da auto tutela é revogar ou rever atos, não tem vinculação com a decadência em especifico. 

  • ·         Revogar: Conveniência e Oportunidade;

    ·         Anular: Atos ilegais.

  • Gabarito ERRADO, JUSTIFICATIVA:

    2 erros apontados pelos colegas:

    A Administração não pode aplicar retroativamente nova interpretação (Lei 11.781/2000)

    Ainda que pudesse, o correto seria REVOGAR e não anular como diz a questão. 

     

    _________________________________________________________________________________________

     

    Li todos os comentários e não me convenci do erro da questão!!

    Conforme corrente minoritária aqui no QC, entendi que o gabarito poderia ser considerado CERTO (não leiam se não quiserem se confundir rsrsr)

    Isso porque concordo com os colegas que disseram que "interpretação errônea" não é sinônimo de "nova interpretação". Entendi que o que a Administração não pode é acordar num belo dia, atribuir nova interpretação a determinada situação e aplicá-la retroativamente. OK, isso é vedado. Seja para anular ou revogar (revogar seria o correto, como disseram alguns), é vedado.

     

    Agora, se os atos foram praticados com base em interpretação errônea, estão ERRADOS esses atos aí. Não podem prosperar. Não é conveniência e oportunidade. Estão viciados, inválidos. Pelo menos foi assim que entendi.

     

    O "Pode anular" estaria certo também: "A verdade é que, hoje, o correto é afirmar que a administração deve anular os seus atos que contenham vícios insanáveis, mas pode anular, ou convalidar, os atos com vícios sanáveis que não acarretem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros"(MA&VP)

     

    Concordo com o Concurseiro Esquisitão:"Ué! A interpretação errônea pode gerar tanto atos formalmente legais, como atos ilegais, sanáveis ou não, o que geraria uma possível anulação do ato. O que está de acordo com o escrito na questão, já que esta usa o verbo "poderá", com sentido de uma possibilidade, dependendo do caso, e não uma obrigatoriedade de anular todo o ato. Não me parece está errado.(...)"

     

    Concordo com o Giovanni Souza: "Se, acaso, a ADM, decidiu um ato no passado, com base em uma interpretação errônea, causando uma ilegalidade, entendo que pode anular o ato SIM no fututo. Acho que para a questão ficar perfeita deveria haver no enunciado expressamente que a interpretação passada foi errônea, mas LEGAL."

  • LEI 9.784/1999

    Art. 2º: A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios... (Todo mundo já sabe quais são os princípios da administração pública :)

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    Por questões de Segurança jurídica é vedada essa nova interpretação retroativa, a nova interpretação pode até existir, contudo terá efeitos ex-nunc, ou seja não irão retroagir, serão apenas aplicados nos atos futuros.

     

     

  • Bruna Cavallari, boa tarde!

    Creio que a confusão e a respectiva resposta sejam bem mais simples que aparentam ser.

    A única forma de qualquer pessoa identificar uma interpretação como errônea é, justamente, tendo uma nova interpretação. Dito de outra forma: Se uma pessoa identifica uma nova intepretação, um novo entendimento, a anterior estaria errada, equivocada. O argumento de que a interpretação é errônea é precisamente a nova interpretação, como consta da questão: "(...) sob o argumento de estes terem sido praticados com base em interpretação errônea verificada posteriormente".

    Veja-se, não se trata de uma outra possível interpretação! A questão é clara! Trata-se de intepretação que, em tese, poderia ser utilizada para anular um ato administrativo. Se estivessemos diante de uma outra possível interpretação que não colidiria com a anterior, a mesma não poderia constrastar ao ponto de ser utilizada como argumento de anulação.

    Ou seja, de uma forma ou de outra, não poderia haver anulação e a questão continuaria errada.

    P.S.: Aos que não me fiz enteder ou aos que discordam fiquem à vontade para críticas. Obrigado.

    P.S.² Interpretação errônea também não é motivo para anulação, talvez para uma revogação, nos termos da lei!

  • ACRESCENTANDO!

     

    (Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: MPOG Prova: Analista de Infraestrutura)

    Com base na legislação atinente à investidura e ao exercício da função pública e aos direitos e deveres dos funcionários públicos, julgue os itens que se seguem.

    Dado o princípio da legítima confiança, é incabível a restituição ao erário dos valores recebidos de boa-fé por servidor público em decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da administração pública. (CORRETO).  (ARE 696.316, rel. min. Joaquim Barbosa, decisão monocrática, julgamento em 10/08/12DJE de 16-8-2012.)"

     

     

    Jesus é o caminho, a verdade e a vida!!

  •  

    Concordo com o comentário da Juliana Alves, errei a questão por esse motivo.

  • ERRADO

     

    "Fundamentada no poder de autotutela, desde que não esteja configurada a decadência do direito, poderá a administração anular atos sob o argumento de estes terem sido praticados com base em interpretação errônea verificada posteriormente."

     

    Princípio da Segurança Jurídica:  interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • Súmula 34 da AGU - Não estão sujeitos à repetição os valores recebidos de boa-fé pelo servidor público, em decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da Administração Pública

  • ERRADA: Fundamentada no poder de autotutela, desde que não esteja configurada a decadência do direito, poderá a administração anular atos sob o argumento de estes terem sido praticados com base em interpretação errônea verificada posteriormente.

     

    EM SÍNTESE

    Quando estudamos o princípio da autotutela, aprendemos que administração tem o poder-dever de controlar seus próprios atos para anular os ilegais e revogar os inoportunos ou inconvenientes. Até aí, nenhuma dúvida.

    Súmula 473/STF: "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

    E no caso de interpretação errônea? Neste caso, o raciocínio a ser feito é outro. No entendimento do STJ, NÃO devem estar presentes dois requisitos:

    Boa fé objetiva da parte beneficiada , fundamentada no princípio da confiança + Interpretação errônea da Administração.

    Ou seja, presentes os requisitos acima, a Administração não poderá fazer nada em relação as consequências do ato. O que se deu, está dado, em se tratando de interpretação errônea. Agora, se a invalidade se der por outras causas, a Administração só deverá ficar atenta ao prazo decadencial.

     

    Prazo decadencial

    A lei que regula o processo administrativo federal determina que a Administração tem até 5 anos para anular atos que beneficiem, de alguma forma, o administrado. Senão, vejamos:

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

     

    Assim, podemos concluir que: Se o ato é inválido, a Administração poderá anular, porque dele não decorre direito algum.

    Se a invalidade se dá por interpretação errônea, deve-se verificar se está presente a boa-fé objetiva do beneficiado. Se estiver presente, a Administração não poderá anular com base na autotutela.

     

  • Então, 

     

    A AP NÃO PODE ANULAR ATOS SOB O FUNDAMENTO DE INTERPRETAÇÃO ERRONEA, AINDA QUE NÃO ESTEJA CONFIGURADO O PRAZO DECADENCIAL DE 5 ANOS PREVISTO NA 9784.

     

     

    É isto?

     

  • Assino embaixo do comentário de Juliana Alves. Meu entendimento sobre o equívoco da banca é o mesmo.
  • "(...)vem a Lei nº 9.784/99, em seu art. 1º, parágrafo único, inc. XIII, vedar a aplicação retroativa de nova interpretação de matéria administrativa já anteriormente avaliada. A segurança jurídica tem íntima afinidade com a boa-fé. Se a Administração adotou determinada interpretação como a correta para determinado caso concreto vem, por respeito à boa-fé dos administrados, a lei estabilizar tal situação, vedando a anulação de atos anteriores sob pretexto de que os mesmos teriam sido praticados com base em errônea interpretação de norma legal administrativa".

     

    https://www.conjur.com.br/2005-mar-29/administracao_publica_principio_seguranca_juridica

  • Questão muito boa. Princípio da Segurança Jurídica. 

    Complementando:

    Art 54, lei 9784: O dirieto da Administração anular ato que gere benefícios a destinatários decai em 5 anos, a contar da data em que  foi praticado, salvo comprovada má-fé. 

    Nos casos de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência será contado a partir do pagamento da primeira parcela. 

  • Concordo com a Juliane!

     

    quer dizer então que, se a interpreteção que tiver sido feita de forma errada for da lei, o ato poderá continuar produzindo seus efeitos sendo ilegal? 

     

  • Creio que a banca se equivocou... Interpretação errônea é totalmente diferente de uma interpretação LEGAL que posteriormente venha a ser revista.

     

    Interpretação errônea pode configurar um vício no motivo ou no objeto do ato administrativo. Deste modo , não há óbice para a administração anular o ato frente ao defeito no ato. 

     

    Exemplifico:  A autoridade competente após seguir todas as formalidades do processo administrativo aplica uma pena de suspensão de 300 dias. Ele após praticar o ato percebe que ao invés de utilizar os 30 dias , utilizou errôneamente 300 dias , configurando um vício no objeto do ato. 

    Segundo a banca , neste caso seria VEDADO rever a decisão para aplicar corretamente os 30 dias que são previstos na lei  ( Nova interpretação de uma interpretação errônea)

     

  • A Administração Pública poderia anular o ato se ele fosse ILEGAL!

  • somando aos queridos colegas:

    Assertiva:

    Fundamentada no poder de autotutela, desde que não esteja configurada a decadência do direito, poderá a administração anular atos sob o argumento de estes terem sido praticados com base em interpretação errônea verificada posteriormente.

    Súmula 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    #DETONANDO!

  • Permite a Adm rever seus proprios atos: 

    * Anular - atos ilegais 

    * Revogar - conveniencia e oportunidade

    ( Respeitando os direitos adquiridos)

     

    Ressalvados - Apreciação Judicial 

  • Gabarito Errado.

     

    Como a  Administração irá anular atos de forma que teve erro, na verdade o ato ele não está com vicio de legalidade, mas algum erro na sua constituição, logo a questão está incorreta.

                      

                                                      AUTO TUTELA:

    *O poder de autotutela administrativa está consagrado na seguinte sumula do STF

    *Súmula do STF 473: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.  

     

    * o princípio da autotutela possibilita à Administração Pública controlar seus próprios atos, apreciando-os sob dois aspectos, quais sejam:

     I) Legalidade: em que a Administração pode, de ofício ou provocada, anular os seus atos ilegais.

    II)Mérito, em que a Administração reexamina um ato legítimo quanto à conveniência e oportunidade, podendo mantê-lo ou revogá-lo.

     

    * O controle de legalidade efetuado pela Administração sobre seus próprios atos não exclui a possibilidade de apreciação desses mesmos atos pelo Poder Judiciário.

    Cuidado! Pois essa apreciação do Judiciário é apenas sobre os aspectos de legalidade, se o ato discricionário ultrapassou o mérito que ele poderia ter. Sendo assim jamais o judiciário irá apreciar atos discricionários da administração, execto quando estiver exercendo a sua função administrativa atividade- meio que poderá aprecia os seus prórprios méritos.

  • Anular = ilegal (contra a lei ) poder judiciario ou adm pubublica 

    Revogar = conveniência e oportunidade (interpretação errônea) adm. publica

  • Realmente a questão é muito boa!! Muitos estão focando nela errado. Para acerta-la, basta saber que a mudança de interpretação não pode retroagir!!! Eu também quebrei a cabeça, agora eu vejo que a questão é muito mais simples do que parece. Não busquem chifre em cabeça de cavalo!! Abcs e bons estudos
  • Questão injusta a meu ver, que induz o candidato a erro.

     

    Uma coisa é uma superação de interpretação da norma por uma outra interpretação. Nessa caso, de fato, não ha que se falar em anular o ato em razão da segurança jurídica (art. 2º, XIII da LEI 9.784/1999).

     

    Outra coisa completamente diferente é a Administração Pública fazer uma interpretação ERRÔNEA da norma e verificar posteriormente esse erro. Nesse caso, pra mim, é obvio que teremos um ato praticado ao arrepio da lei, ou seja, ato ILEGAL, passível de anulação em razão da autotutela administrativa. Basta imaginarmos a concessão de uma aposentadoria por equívoco na interpretação da norma pelo servidor. Ora, uma vez percebido o equívoco, tendo o beneficiado pelo erro conseguido a aposentadoria de forma ilegal, o ato de aposentadoria deverá ser revisto (anulado), com a aplicação da Súmula 473 do STF.

     

    Pra mim interpretação errônea e nova interpretação não são expressões sinônimas.

  • Concordo com o colega Delta MP.

    Uma coisa é interpretação superada, outra é um equívoco cometido pelo administrador, que ao percebê-lo anula o ato.

    Eu recorreria do gabarito.

    Sigamos.

  • Aqui tem de se analisar com cuidado, haja vista que a questão não toca em ilegalidade e sim interpretação errônea. Logo o termo deveria ser revogar e não anular. Mesmo com tais alterações,  deveria ser alterado, tambem, o prazo , pois para revogar não há prazo fixado em lei, ja anulação há prazo de 5 anos , salvo compravada má-fé. Analisei por esses aspectos espero ter ajudado!
    Abraços

  • Muito estranho... O enunciado diz que a interpretação foi "errônea", no caso, verificado o erro a adm deveria anular o ato, pois ele é ilegal!
    Não concordo com o gabarito.

  • Se a interpretação for erronia,não tornaria a prática do ato ilegal ?
  • Errado


    Lei 9784/1999

    Art. 2º

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. Princípio da Segurança Jurídica


    "O seu maior adversário é você mesmo!"

  • Errado


    Lei 9784/1999

    Art. 2º

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. Princípio da Segurança Jurídica


    "O seu maior adversário é você mesmo!"

  • Interpretação errônea é diferente de ilegal; logo não era oportuno, nem conveniente o ato.


    Anulação - ato ilegal

    Revogação- ato inoportuno e inconveniente


    O erro da questão está em dizer que a autotutela irá anular ato com interpretação errônea, a autotutela, nesse caso, irá revogar esse ato que não é oportuno e conveniente.

  • ERRADO


    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Fundamentada no poder de autotutela, desde que não esteja configurada a decadência do direito, poderá a administração anular atos sob o argumento de estes terem sido praticados com base em interpretação errônea verificada posteriormente.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


    Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

     

    XIII) interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.



    PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA:


    O princípio se justifica pelo fato de ser comum, na esfera administrativa, haver mudança de interpretação de determinadas normas legais, com a consequente MUDANÇA DE ORIENTAÇÃO, em caráter normativo, afetando situações já reconhecidas e consolidadas na vigência de orientação anterior (De Pietro).


    O princípio em questão não impede que o poder público realize novas interpretações em relação às normas jurídicas e às disposições legais atinentes a suas condutas. O que se proíbe é que esta nova interpretação retroaja, de forma a prejudicar situações previamente consolidadas no ordenamento (Matheus Carvalho).

  • Gabarito errado. 

    Interpretação errônea, verificada posteriormente. VEDADO!

  • Eu não entendi, visto que a interpretação, ao meu ver, não foi retroativa, mas sim posteriormente perceberam que a interpretação realizada foi erronea ;(

  • Acredito que, aplicando-se o princípio da autotutela administrativa, se ficar constatada ilegalidade do ato por meio da interpretação posterior, este possa ser anulado, bem como se não se mostrar mais oportuno e/ou conveniente possa ser revogado. NÃO SE PODE PRIVAR A ADM DE SEU PODER DE AUTOTUTELA.

    Ou teria a administração que manter ato ilegal/inconveniente?

    Agora, conforme a LEI 9.784/1999 - Art. 2º: A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. (...) XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    O que não pode ser feito é mudar os efeitos que o ato já produziu enquanto em vigor, para preservar o princípio da segurança jurídica, conforme traz o parágrafo único, inciso XIII, art. 2º, Lei 11.781/00, para isso basta-se modular os efeitos da decisão, aplicando-se efeito "ex nunc".

    A Administração poderia anular o ato, o que não poderia fazer é aplicar a nova interpretação aos efeitos já produzidos.

    Para tal, bastaria que o anulasse com efeito não retroativo.

    Portanto discordo do Gabarito Oficial que, segundo a CESPE, está CERTO.

  • Galera, sejam simples: menos decoreba a e mais raciocínio.

    Pensem:

    Atos ilegais têm de ser anulados, certo? Sim.

    Um ato errôneo é , necessariamente, ilegal? Não! Como assim?

    Acompanhem um exemplo:

    Vamos supor que você já seja servidor e trabalhe na repartição X, departamento Y com o Joãozinho e com o Marquinhos; este último é seu chefe, ok? Beleza. Quando um chefe sai de férias ou de licença por N motivos, alguém precisa assumir o lugar dele durante o período de licença.

    Pense que você foi o agraciado com esta benesse. Eis que, na hora da confecção da sua portaria, alguém ERRA o nome e escreve o nome do Joãozinho e ele vai lá e fica na função por uns dias. Ora, isto está errado, mas não é ilegal! Ilegal seria se colocassem lá no posto de Chefia alguém que nem concursado fosse, entendem? Portanto, essa portaria será revogada e seu nome, posteriormente será colocado lá.

    Viram? Desapeguem da decoreba e tentem entender onde estes fundamentos e teorias se inserem.

    Beijos no coração.

  • LEI 9.784/1999

    Art. 2º: A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • É vedada a nova interpretação retroativa da lei.

    Baseia-se no princípio da segurança jurídica.

  • É proibido nova interpretação de lei retroativa! Gab: Errado! Vlw filhotes!!
  • Vedada a aplicação retroativa de nova interpretação.

  • ERRADO. Pois, fere o princípio da SEGURANÇA JURÍDICA

  • Comentário:

    A Lei 11.781/2000 (Lei do Processo Administrativo Estadual) veda a aplicação retroativa de nova interpretação legal. Portanto, a administração não poderá anular atos sob o argumento de estes terem sido praticados com base em interpretação errônea verificada posteriormente.

    Gabarito: Errada

  • A lei 11.781/2000, do estado de Pernambuco, no art. 2º, parágrafo único, XIII, estabelece que nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada a aplicação retroativa de nov a interpretação.

    Gabarito do professor: ERRADO.

  • De onde vcs tiraram que em caso de interpretação errônea só cabe revogação? E se a interpretação errônea der origem a um ato ilegal?

  • Cabe a revogação e não anulação.

  • Entendo que a interpretação não foi retroativa, mas perceberam, posteriormente, que a interpretação realizada foi erronea :/

  • Não houve ilegalidade, mas interpretação errônea. Logo, não há anulação e sim revogação com efeito EX NUNC

  • ERRADO. Errei essa questão, mas vi o porquê do erro.

    A questão erra em mencionar que o ato seria o de anulação que geraria efeitos Ex-tunc (efeitos retroativos).

    Seria correto o ato de revogação que gera efeitos Ex-nunc (efeitos não retroativos), pois a lei é clara e veda aplicação retroativa em caso de nova interpretação jurídica.

    LEI 9.784/1999

    Art. 2º: A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    DEUS é o nosso caminho e o nosso refúgio sempre... Louvai o Senhor!!!

  • Se não está configurada a decadência do direito, então quer dizer que é um ato LEGAL. Portanto, o certo seria REVOGAÇÃO.

  • Fundamentada no poder de autotutela, desde que não esteja configurada a decadência do direito, poderá a administração anular atos sob o argumento de estes terem sido praticados com base em interpretação errônea verificada posteriormente.

    A Lei 11.781/2000 (Lei do Processo Administrativo Estadual) veda a aplicação retroativa de nova interpretação legal. Portanto, a administração não poderá anular atos sob o argumento de estes terem sido praticados com base em interpretação errônea verificada posteriormente.

    Gabarito: Errada

  • Quem está falando que "interpretação errônea só cabe revogação" teria como postar a fonte dessa informação? Espero que a fonte não seja o comentário de algum coleguinha que acabou gerando esse efeito dominó.

  • Interpretação errônea:

    Se gera ilegalidade = anulação

    Se NÃO GERA ilegalidade = revogação

    =/=

    LEI 9.784/1999, Art. 2º: A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação

  • Interpretação errônea não é uma ilegalidade. Acredito ser algo incoveniente. Daí, não anula-se e sim, revoga-se.

  • Comentário:

    A Lei 11.781/2000 (Lei do Processo Administrativo Estadual) veda a aplicação retroativa de nova interpretação legal. Portanto, a administração não poderá anular atos sob o argumento de estes terem sido praticados com base em interpretação errônea verificada posteriormente.

    Gabarito: Errada

    Erick Alves | Direção Concursos

  • Imaginem o seguinte: o ‘órgão X’ pratica uma série de atos com base na ‘interpretação A’ e, após 2 anos, revê seu posicionamento, passando a entender que a ‘interpretação A’ estava equivocada. Assim, o órgão anula aqueles atos, aplicando a eles a ‘interpretação B’. Esta situação não pode ser tolerada, já que resulta na aplicação retroativamente de nova interpretação, o que colide com o princípio da segurança jurídica, nos termos da Lei 9.784/1999:

    Lei 9.784/1999, art. 2º, parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: (...) XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    Gabarito: errada

  • Interpretação errônea

    Se regou estado de ilegalidade = ANULAÇÃO.

    Se gerou inconveniente adm = REVOGAÇÃO.

  • A Lei 11.781/2000 (Lei do Processo Administrativo Estadual) veda a aplicação retroativa de nova interpretação legal. Portanto, a administração não poderá anular atos sob o argumento de estes terem sido praticados com base em interpretação errônea verificada posteriormente.

  • É vedada a aplicação retroativa de nova interpretação, respeitando o princípio da segurança jurídica.

  • ERRADO

    revoga se este for inoportuno e inconveniente

    anula se for ilegal

  • Olá pessoal! 
    A questão em tela cobra do candidato conhecimento sobre extinção de ato administrativo, devendo avaliar a assertiva a fim de dizer se ela é certa ou errada. 

    No caso em questão, ocorreria uma nova interpretação da lei, vindo a administração a anular o ato. 

    Pois bem, segundo o inciso XIII, da lei 9.784/99: 
    “XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.". 

    Neste sentido, não se pode anular ato com base de nova interpretação somente com base no segurança jurídica. Com base nas informações da questão, já se pode definir como ERRADO. 

    Entretanto, aponta-se a exceção, caso a interpretação seja contraria a lei (ilegal), poderá ocorrer a anulação. Lembrando que essas informações não se encontravam na questão, portanto, agir de acordo com a regra. 


    Gabarito do Professor: Errado.
  • ERRADO.

    "interpretação errônea" É diferente de ILEGALIDADE.

    Não há o que se falar em ANULAÇÃO


ID
2522347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação a agentes públicos, atos administrativos, poderes da administração pública e responsabilidade civil do Estado, julgue o item subsequente.


Mesmo que determinada lei tenha sido declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, entende-se que não é viável a responsabilização do Estado pela edição da referida norma, uma vez que o Poder Legislativo é dotado de soberania no exercício da atividade legiferante.

Alternativas
Comentários
  • Se uma lei que causar danos a terceiros vier a ser declarada inconstitucional pelo STF, o Estado poderá ser responsabilizado a indenizar os terceiros por esses danos. Trata-se de uma das hipóteses de responsabilidade civil do Estado por atos legislativos.

     

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Gab. Errado

     

    Para os não assinantes!

     

     

  • GABARITO: ERRADO.


    Segundo Matheus Carvalho, para se aferir a existência de responsabilidade civil do Estado no que diz respeito a atos legislativos, é preciso fazer uma divisão entre leis de efeitos concretos e leis em sentido formal e material.

     

    Leis de efeitos concretos são leis em sentido formal, mas que veiculam conteúdo específico que carece de generalidade e abstração. São verdadeiros atos administrativos. Assim sendo, de lei de efeitos concretos decorre responsabilidade civil, a ser arcada pelo ente que a emanou, assegurado ao lesado o direito à reparação. Aplica-se aqui a teoria do risco administrativo. É exemplo de lei de efeito concreto uma lei que determina um terreno particular como área de utilidade pública para fins de desapropriação.

    Lei em sentido formal e material é um ato legislativo típico, emanado do Poder Legislativo (municipal, estadual, federal)  e que veicula conteúdo geral e abstrato. Como regra geral, em se tratando de ato legislativo típico, inexiste responsabilidade civil do Estado, justamente porque a edição de lei, por si só, não tem normalmente o condão de acarretar danos indenizáveis a determinado membro da coletividade; e a edição de leis é uma prerrogativa da soberania estatal.

    Excepcionalmente é possível a responsabilização por atos legislativos, mas é preciso a concorrência de dois requisitos:

    (i) ocorrência de dano específico a alguém;
    (ii) o ato normativo tenha sido declaro inconstitucional
    . A doutrina exige que essa declaração de insconstitucionalidade se dê em sede de controle concentrado, uma vez que essa espécie de controle tem efeito erga omnes.

    A título de exemplo, imaginemos que uma lei federal tenha reduzido a remuneração de servidores públicos federais de determinada carreira. Essa lei gerou danos específicos aos membros dessa carreira e foi, posteriormente, declarada inconstitucional por afrontar o comando constitucional que preceitua a irredutibilidade dos subsídios dos servidores públicos. Os servidores públicos, por meio de ação judicial própria, poderão pleitear indenização.

  • Errado.

     

    Para acertar basta lembrar que soberania somente a Republica Federativa do Brasil possui, contudo o legislativo assim como os demais poderes têm autonomia.

  • Questão errada:

    responsabilidade do Estado por atos legislativos tipicos não há!

    Exceção:  pode haver em caso de:

    leis com efeitos concretos;

    leis declaradas inconstitucionais pelo STF.

  • "Em regra, o estado não responde pelos danos causados por atividades legislativas ou jurisdicionais. Porém, em certos casos, haverá responsabilidade objetiva do estado. Como por exemplo:
    a) Lei declarada inconstitucional.
    b) Lei de efeito concreto (possui um destinatário determinado).
    c) Grave omissão legislativa
    d) Ao condenado penal por erro judiciário.
    e) Ao preso além do tempo fixado.
    f) Dolo ou fraude do juiz."

  • Você ja mata a questão nessa parte: 

    uma vez que o Poder Legislativo é dotado de soberania no exercício da atividade legiferante.

  • O Estado não deverá ser responsabilizado por ato legislativo, ou seja, não poderá ser responsabilizado pela promulgação de uma lei ou pela edição de um ato administrativo genérico e abstrato. Como regra, o Estado não pode ser responsabilizado por ato normativo ou por ato legislativo.

     

    Carvalho Filho destaca que “a função legislativa constitui uma das atividades estruturais do Estado moderno senão a mais relevante, tendo em conta que consubstancia a própria criação do direito (ius novum). Além do mais, a função legislativa transcende à mera materialização das leis para alcançar o status que espelha o exercício da soberania estatal”.

     

    A primeira exceção a esta regra, se refere à hipótese que o ato normativo não possui as características de generalidade e abstração. Trata-se de lei de efeitos concretos porque esta só é lei em sentido formal (passou por um processo formal legislativo). A lei de efeitos concretos, na sua substancia material, é um ato administrativo porque ela possui os seguintes elementos: (i) um interessado e (ii) destinatário específico ou (iii) alguns destinatários específicos.

     

    É até comum que uma lei de efeitos concretos faça previsão de indenização expressa nela própria. No caso de encampação de um serviço público objeto de uma concessão há a necessidade de indenização prévia a empresa privada concessionária. Há necessidade de lei específica, autorizando a encampação, ou seja, lei de efeitos concretos. Como isso vai causar danos ao particular, que não fez nada de errado, tem que indenizar. Então, a própria legislação já traz esse dever de indenização.

     

    A segunda exceção é aquele caso em que a lei foi declarada inconstitucional, visto que o Estado possui o dever de legislar de maneira adequada, ou seja, de acordo com a Constituição e nos limites da mesma. Caso contrário atuará de forma ilícita respondendo pelo ato.

     

    O requisito para a indenização devida pelo Estado é a prova do particular que o ato lhe gerou dano efetivo por conta da lei inconstitucional. Logo, é necessário que a lei tenha concretude na aplicação ao particular ou para alguns particulares e pela inconstitucionalidade gerar prejuízos individualizados ou individualizáveis.

     

    Dessa forma, deve-se cumprir dois requisitos: (i) haver declaração de inconstitucionalidade e (ii) dano efetivo por conta da previsão legal ou da aplicação efetiva da lei.

     

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/41387/responsabilidade-civil-do-estado-por-ato-legislativo

  • Gabarito: "E"

    A regra é que o Estado não será responsabilizado por danos causados por seus atos legislativos, exceto quando:

    1- For lei de efeito concreto;

    2- Lei inconstitucional declarada pelo STF.

    No caso em questão a lei foi declarada inconstitucional pelo STF, logo, tendo causado dano a um particular, o estado pode sim ser responsabilizado.

    "Amor é só de mãe"

  • Para passar em concurso público não precisa saber o livro do início ao fim , mas conhecer palavras chaves, por exemplo, o poder legislativo é dotado de  SOBERANIA....... Tá brincando!

    Quem está comigo curti aí !!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Lembrando que só se for declarada inconstitucional pelo STF !

  • Gab. E

     

    Leis de efeitos concretos são leis em sentido formal, mas que veiculam conteúdo específico que carece de generalidade e abstração. São verdadeiros atos administrativos. Assim sendo, de lei de efeitos concretos decorre responsabilidade civil, a ser arcada pelo ente que a emanou, assegurado ao lesado o direito à reparação. Aplica-se aqui a teoria do risco administrativo. É exemplo de lei de efeito concreto uma lei que determina um terreno particular como área de utilidade pública para fins de desapropriação.

    Lei em sentido formal e material é um ato legislativo típico, emanado do Poder Legislativo (municipal, estadual, federal)  e que veicula conteúdo geral e abstrato. Como regra geral, em se tratando de ato legislativo típico, inexiste responsabilidade civil do Estado, justamente porque a edição de lei, por si só, não tem normalmente o condão de acarretar danos indenizáveis a determinado membro da coletividade; e a edição de leis é uma prerrogativa da soberania estatal.

  • Atos Legislativos e Judiciais, em regra, não geram responsabilização.

    Exceções:

    Atos legislativos: Leis de Efeito Concreto, Leis Inconstitucionais (desde que declaradas pelo STF)

    Atos Judiciais: Condenação por erro judicial, prisão além da sentença, ato jurisdicional com intuíto de causar prejuízo à parte ou terceiro.

     

     

  • Se uma lei que causar danos a terceiros vier a ser declarada inconstitucionalpelo STF, o Estado poderá ser responsabilizado a indenizar os terceiros por esses danos. Trata-se de uma das hipóteses de responsabilidade civil do Estado por atos legislativos.

     

    (Erick Alves)

     

  • Conforme ensina José dos Santos Carvalho Filho, "é plenamente admissível que, se o dano surge em decorrência de lei inconstitucional, a qual evidentemente reflete atuação indevida do órgão legislativo, não pode o Estado simplesmente eximir-se da obrigação de repará-lo, porque nessa hipótese configurada estará a sua responsabilidade civil"

     

    Bons estudos

  • A REGRA É A NÃO-RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR ATOS LEGISLATIVOS..Todavia, se a lei É DECLARADA INCONSTITUCIONAL + CAUSAR DANO DIRETO, aí sim haverá resp civil do Estado..

     

    GABA: ERRADO

  • Legiferante - Refere-se ao ato de legiferar, legislar. A função legiferante consiste no poder de estabelecer leis. Tem função legiferante o órgão competente para criar leis (Arts. 59 a 69 da CF).

  • Leis Inconstitucionais e Leis de Efeito Concretos GERAM responsabilidade civil para o Estado.

  • Responsabilidade Civil do Estado por ATOS LEGISLATIVOS:

    A MODERNA DOUTRINA admite a responsabilidade nos casos de

    ·  LEIS DE EFEITO CONCRETO

    · OMISSÃO LEGISLATIVA (quando foge dos padrões de razoabilidade)

    ·  nos casos de LEIS DECLARADAS INCONSTITUCIONAIS em controle concentrado

  • GABARITO: ERRADO 

     

    Existem três hipóteses que o Estado poderá ser responsabilizado civilmente pelo exercício da atividade legislativa, são elas:


    a) edição de lei inconstitucional;


    b) edição de leis de efeitos concretos;


    c) omissão legislativa.

     

    fonte: estratégia concursos 
     

  • Outro erro que ninguém percebeu na questão: Desde quando o Poder Legislativo tem soberania??

    Soberania não se confunde com autonomia.

    Soberania quem tem é a República Federativa do Brasil!!!!

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Ano: 2014  Banca: CESPE   Órgão: SUFRAMA  Prova: Técnico em Contabilidade

    O Poder Executivo federal é exercido pelo presidente da República e tem como um de seus fundamentos a soberania. (GABARITO: ERRADO)

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    De qualquer forma, GABARITO ERRADO.

  • CUIDADO PARA A PROVA:

     

    Lembre-se que a responsabilização do Estado no caso de lei inconstitucional dependerá de declaração de inconstitucionalidade pelo STF. Bom ressaltar também que essa responsabilização NÃO SERÁ AUTOMÁTICA, ou seja, ao ser declarada inconstitucional a norma, a pessoa prejudicada deverá mover uma ação cível própria pedindo a indenização.

  • Responsabilidade por ATOS LEGISLATIVOS:

    LEIS DE EFEITO CONCRETO

    OMISSÃO LEGISLATIVA (quando foge dos padrões de razoabilidade)

     nos casos de LEIS DECLARADAS INCONSTITUCIONAIS em controle concentrado.

  • Se uma lei que causar danos a terceiros vier a ser declarada inconstitucional pelo STF, o Estado poderá ser responsabilizado a indenizar os terceiros por esses danos. Trata-se de uma das hipóteses de responsabilidade civil do Estado por atos legislativos.

     

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Em regra, atos Legislativos não acarretam responsabilidade para o Estado. Entretanto, a Doutrina e a Jurisprudênicia reconhecem essa possibilidade em dois casos:

     

    1)  Edição de leis inconstitucionais;

     

    2) Edição de leis de efeitos concretos.

  • RESPONSABILIDADE DO ESTADO POR ATOS LEGISLATIVOS TÍPICOS:

    REGRA: NÃO HÁ

    EXCEÇÃO: PODE HAVER EM CASO DE :

    *LEIS COM EFEITOS CONCRETOS

    *LEIS DECLARADAS INCONSTITUCIONAIS PELO STF

  • Como o Yan Carlos disse e achei interessante:

    A assertativa expressa que o Poder Legislativo tem soberania está ERRADO!

    Ele tem independência!

  • Os Atos Legislativos, em regra, não geram responsabilização do Estado, EXCETO, nas seguintes situações: a) reedição de Lei declarada Inconstitucional pelo STF; b) leis que tenham efeitos concretos.

  • Mas essa questão não trouxe a regra? então era para ser certa. Só existe possibilidade de haver responsabilização em caso de norma declarada inconstitucional se essa norma tiver causado dano a alguém, A questão não disse que causou dano. Enfim

  • Anita Concurseira, a questão trouxe justamente a exceção, veja:

     

    Mesmo que determinada lei tenha sido declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, entende-se que não é viável a responsabilização do Estado pela edição da referida norma, uma vez que o Poder Legislativo é dotado de soberania no exercício da atividade legiferante.

     

    A questão fala que ainda que seja declarada insconstitucional pelo STF não cabe  a responsabilização, porém é ERRADO, pois nesse caso específico justamente cabe a responsabilização.

  • Regra: Atos Legislativos e Atos Jurisdicionais => Sem Responsabilidade Estatal

    Exceções (Estado responde)

    *Atos legislativos:

    -Lei de efeitos concretos

    - Lei declarada Inconstitucional

    *Atos Jurisdicionais:

    -erro judiciário

    -prisão além do tempo da sentença

    -juiz agir com dolo ou fraude

    -falta objetiva na prestação judiciária (injustificada no caso de recusa, retardo ou omissão de previdencia que deva determinar)

  • Mesmo que determinada lei tenha sido declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, entende-se que não é viável a responsabilização do Estado pela edição da referida norma, uma vez que o Poder Legislativo é dotado de soberania no exercício da atividade legiferante. Resposta: Errado


    Comentário: leis declaradas inconstitucionais e de efeitos concretos é a exceção da responsabilidade do Estado.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


  • Se determinada lei tiver sido declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, entende-se que é viável a responsabilização do Estado pela edição da referida norma, uma vez que, apesar de o Poder Legislativo ser dotado de soberania no exercício da atividade legiferante, se o Estado causou dano para terceiros, ele será responsabilizado. Entretanto, é importante frisar que a responsabilidade por atos legislativos inconstitucionais só será admitida se a referida norma tiver sido declarada inconstitucional, pois a regra é de que as leis gozam de presunção de constitucionalidade. Pg. 986 do livro do Scatolino e do Trindade (6ª edição).

  • Errado. Responsabilização -> dano específico + declaração de inconstitucionalidade da lei em controle concentrado pelo STF

  • Em regra as leis não ocasionarão responsabilidade para o Estado, exceto quando houver declaração de inconstitucionalidade via concentrada e quando houver leis de efeito concreto, prejudicando determinada(s) pessoa(s).

    No controle de constitucionalidade pela via difusa poderá, em alguns casos, gerar o aludido efeito (entendimento doutrinário, minoritário).

  • irresponsabilidade do estado " princípio da inerrância" aplicados ainda hoje pelos poderes legislativo e judiciário salvo:

    judiciário: erros judiciais, prisão de inocente e prisão além do previsto.

    legislativo: erros legais, lei tida como incostitucional e lei de efeito concreto

  • eu pensei assmi: legislativo está contido no Estado, então o estado subsidiariamente responde... pelos atos dos 3 poderes...

  • RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO VIA DE REGRA É > OBJETIVA

    SE FOR OMISSÃO> SUBJETIVA

    SE FOR DE PRESO> OBJETIVA


    ATOS LEGISLATIVOS E JURISDICIONAIS VIA DE REGRA O ESTADO NÃO RESPONDE


    EXCEÇÃO(ESTADO RESPONDE): ATOS LEGISLATIVOS > LEI DE EFEITOS CONCRETOS OU LEI DECLARADA INCONSTITUCIONAL


    EXCEÇÃO (ESTADO RESPONDE): ERRO JUDICIÁRIO / PRISÃO ALÉM DO TEMPO DA SENTENÇA/

    JUIZ AGIR COM DOLO OU CULPA

    FALTA OBJETIVA NA PRESTAÇÃO JUDICIÁRIA ( INJUSTIFICADA POR RECUSA, RETARDO, OMISSÃO / PROVIDENCIA ONDE DEVE DETERMINAR)


  • Nos caso de leis inconstitucionais o STF deve se pronunciar expressamente para que o particular possa pleitear indenização.


    Leis inconstitucionais e leis de efeitos concretos-> responsabilidade civil objetiva

  • Os atos legislativos, em regra, não geram responsabilização estatal. Excepcionalmente, podem, vejamos:

    Esses atos são divididos pela doutrina em leis com efeitos concretos e leis em sentido formal e material. As primeiras caracterizam-se como meros atos administrativos, havendo responsabilização estatal, sempre que houver dano (são equiparados a atos administrativos). As últimas (leis), excepcionalmente, quando declaradas inconstitucionais (via controle concentrado - STF) e houver dano, podem gerar responsabilização da Adm. Pública.

  • Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TCE-PE Prova: CESPE - 2017 - TCE-PE - Auditor de Controle Externo - Auditoria de Contas Públicas

    Com relação a agentes públicos, atos administrativos, poderes da administração pública e responsabilidade civil do Estado, julgue o item subsequente.


    Mesmo que determinada lei tenha sido declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, entende-se que não é viável a responsabilização do Estado pela edição da referida norma, uma vez que o Poder Legislativo é dotado de soberania no exercício da atividade legiferante. E

    Se uma lei que causar danos a terceiros vier a ser declarada inconstitucional pelo STF, o Estado poderá ser responsabilizado a indenizar os terceiros por esses danos. Trata-se de uma das hipóteses de responsabilidade civil do Estado por atos legislativos.

     

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Resumindo a responsabilidade por ato legislativo

    * Se for uma LEI DE EFEITOS CONCRETOS (lei em sentido formal, porém não em sentido material- não são normas gerais e abstratas-, logo são veradeiros atos administrativos)=> HÁ RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO;


    * Se for uma lei em sentido FORMAL (obedeceu ao processo legislativo) e MATERIAL (norma geral e abstrata):


    EM REGRA, NÃO HÁ RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA


    EXCEPCIONALMENTE, é possível a responsabilização, desde que presentes dois requisitos:

    DANO ESPECÍFICO causado ao particular + ATO NORMATIVO VENHA A SER DECLARADO INCONSTITUCIONAL (em controle concentrado de constitucionalidade no STF).

  • Responsabilidade civil por atos legislativos:Pode surgir em três situações excepcionais:

    a) leis de efeitos concretos e danos desproporcionais;

    b) leis inconstitucionais; e

    c) omissão legislativa.

  • Quando o STF declara a inconstitucionalidade de leis, gera responsabilidade civil para o Estado. Leis de efeitos concretos também geram responsabilidade civil.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • GABARITO: ERRADO

    Responsabilidade pela atuação legislativa e jurisdicional

    Em regra, o Estado nao responde pelos danos causados pela atividade legislativa ou jurisdicional, porem, em certos casos, haverá responsabilidade objetiva do Estado, como por exemplo:

    A) Lei declarada inconstitucional

    B) Lei de efeito concreto

    C) Grave omissão legislativa

    D) Ao condenado penal por erro judiciario

    E) Ao preso alem do tempo fixado

    F) Dolo ou fraude do juiz

    Fonte: Professor Ivan Lucas

  • ITEM - ERRADO -

     

    a) Função legislativa

     

    I - Em regra, a função legislativa não gera dano indenizável. Fundamentos:

     

    • O ato legislativo é geral e abstrato: não causa dano especial.

     

    • A lei não retroage para prejudicar o direito adquirido, a coisa julgada e o ato jurídico perfeito: não causa dano jurídico.

     

     II - Excepcionalmente, alguns atos legislativos podem causar dano:

     

    • Leis declaradas inconstitucionais (RE n. 153.464, RE n. 158.962, RE n. 158.962 e REsp n. 571.645). Exemplo: o Estado de Minas Gerais, por meio da LC n. 100, deu efetividade a servidores contratados temporariamente, para atender a realidade do Estado. No entanto, essa Lei foi declarada inconstitucional, por violar a regra do concurso público, gerando danos. Ademais, isso não significa que toda lei declarada inconstitucional produzirá dano.

     

    • Leis de efeito concreto: é lei em sentido formal (produzida pelo Poder Legislativo). No entanto, não é lei em sentido material porque carece de generalidade e abstração.

     

    • Omissões legislativas (Mandado de Injunção n. 283 - STF): o dano se concretiza porque o Estado não legislou. Ademais, embora doutrinariamente as omissões legislativas podem gerar danos, essa hipótese perde o sentido diante da possibilidade do mandado de injunção.

     

    FONTE: BARNEY BICHARA

     

  • (...) Na teoria da culpa administrativa exige-se a falta do serviço; na teoria do risco administrativo exige-se apenas o fato do serviço. Naquela, a culpa é presumida da falta administrativa; nesta, é inferida do fato lesivo da Administração. (Direito Administrativo brasileiro. 26. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2001, p.611).(...)

  • De 1824 a 1916 foi aplicada a chamada Irresponsabilidade do Estado, onde era aplicado o princípio da inerrância, típica de Estados absolutistas. Contudo, essa teoria ainda é aplicada hoje em dia nos poderes Legislativo e Judiciário (regra).

    Mas nem tudo são flores. Essa teoria aplicada possui suas exceções (não se aplica a Irresponsabilidade):

    Poder Judiciário: Há responsabilidade do Estado em caso de prisão de inocente e quando há prisão além do tempo determinado.

    Poder legislativo: Há responsabilidade quando uma lei é tida como inconstitucional ou alguma lei é de eficácia concreta.

    Portanto, diferente do que a questão nos diz,em caso de lei declarada com inconstitucional, é viável sim a responsabilização do Estado.

    Espero ter ajudado quem tinha dúvida. De degrau em degrau iremos chegar em nossos objetivos!

    Bons estudos e até a posse!

  • Segundo o princípio da inerrância, que se aplica ainda hoje para os atos emanados do Poder Legislativo e Judiciário, o Estado não responde pelos danos causados por atividades legislativas ou jurisdicionais, exceto erros judiciais (ex: prisão de inocente, prisão além do previsto) e erros legais (lei inconstitucional, lei de efeitos concretos).

  • Gab: ERRADO

    A questão erra também ao dizer que o Legislativo é soberano!

  • Em regra, o Estado não responde por atos legislativos. No entanto, a responsabilidade do Estado por atos legislativos surgirá quando causar danos nos seguintes casos:

    Se a lei for declarada inconstitucional;

    Leis de efeitos concretos e danos desproporcionais;

    Omissão legislativa, nos casos em que a CF/88 estabelece prazo para o legislador legislar. 

  • Comentário:

    Se uma lei que causar danos a terceiros vier a ser declarada inconstitucional pelo STF, o Estado poderá ser responsabilizado a indenizar os terceiros por esses danos. Trata-se de uma das hipóteses de responsabilidade civil do Estado por atos legislativos.

    Gabarito: Errada

  • Questão ERRADA

    Responsabilidade Civil do Estado por Atos Legislativos

    REGRA : Estado NÃO RESPONDE

    EXCEÇÕES :

    1) edição de lei inconstitucional

    2) edição de leis de efeito concreto

    3) omissão legislativa

    OBS : a lei inconstitucional DEVE causar prejuízo

  • Gabarito - Errado.

    É ilícito criar leis desconformes com a Constituição, motivo pelo qual o Estado poderá ser responsabilizado pela edição de leis inconstitucionais que gerarem prejuízos a terceiros. Entretanto, para existir o dever de indenizar é necessário que a lei seja declarada inconstitucional pelo órgão com competência para isso, por meio de controle concentrado, e que o dano efetivamente decorra da inconstitucionalidade da lei.

  • Responsabilidade Civil por Atos Legislativos - Em casos de leis inconstitucionais e leis de efeito concreto.

    Gabarito errado.

  • Se uma lei que causar danos a terceiros vier a ser declarada inconstitucional pelo STF, o Estado poderá ser responsabilizado a indenizar os terceiros por esses danos. Trata-se de uma das hipóteses de responsabilidade civil do Estado por atos legislativos.

     

    Fonte: Estratégia Concursos

  • legislativo ñ possui soberania, só o brasil possui

  • GAB B

    CLARO QUE PODE,UMA LEI INCONSTITUCIONAL ALGO DE ERRADO ELA TEM,CAUSANDO PREJUÍZOS.

  • Responsabilidade Legislativa:

    Regra: a Adm Pública não responde por atos legislativos

    Exceções:

    1) Lei de efeitos concretos e danos desproporcionais a pessoas determinadas;

    2) Leis declaradas inconstitucionais;

    3) Omissões legislativas.

    Logo, questão ERRADA

  • Casos excepcionais em que haverá a responsabilidade OBJETIVA do Estado por erro Legislativo ou Judiciário

    Lei declarada inconstitucional

    Lei de efeito concreto (Possui destinatário determinado)

    Grave omissão legislativa

    Ao condenado penal por erro judiciário

    Ao preso além do tempo fixado

    Dolo ou fraude do Juiz

    FONTE: Estratégia concursos.

  • A presente questão versa acerca da Responsabilidade Civil do Estado perante a declaração de inconstitucionalidade da norma.

    ERRADO. Em regra, o Estado não irá se responsabilizar por danos decorrentes da atividade legislativa, tendo em vista que o Poder Legislativo está representando a vontade do povo. Porém, existem três situações que podem ocasionar a responsabilidade civil em face da atividade legislativa:

    1)Aprovação de leis inconstitucionais
    Ato legislativo. Inconstitucionalidade. Responsabilidade civil do Estado. Cabe responsabilidade civil pelo desempenho inconstitucional da função do legislador” (STF, RE n. 158.962, Rel. Min. Celso de Mello, RDA 191/175). No mesmo sentido: STF, RE 153.464, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, JSTF 189/14: “O Estado responde civilmente por danos causados aos particulares pelo desempenho inconstitucional da função de legislar.

    2)Dano causado por leis de efeitos concretos

    3)Omissão legislativa
    (STF, Pleno, MI 283/DF, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 14.11.1991)


    Resposta: ERRADO



  • Responsabilidade Cívil do Estado por Atos Legislativos:

    REGRA: Não há!

    Exceções:

    I) Leis Inconstitucionais

    II) Leis de Efeitos Concretos

  • lei inconstitucional pode ensejar a resp. civil do estado no âmbito legislativo

  • No meu ver a lei dependeria de notória restrição social para ulteriores responsabilizações.

    É aquele axioma timbrado nas lápides do Qconcursos: incompleta não é errada para a banca CESPE.

  • Questão cápsiosa, pois acredito que pela norma não caiba, mas sim pelo dano causado por ela. No mais, é preciso interpretar também o que o examinador quer.

  • Regra: atos legislativos e jurisdicionais não geram responsabilização do Estado

    Exceções:

    LEGISLATIVO: ◘Lei inconstitucional; ◘Lei de efeitos concretos (dica: Inconcreto); ◘ omissão legislativa;

    JUDICIÁRIO: ◘Erro judiciário; Prisão além da sentença; ◘Juiz procede com dolo ou fraude; ◘Falta objetiva na prestação jurisdicional; Recusa/atraso injustificado;

    STF - não cabe indenização por prisões temporárias ou preventivas;

  • Concordo que deve haver dano. Porém, a parte "não é viável" torna a questão correta. Leia-se "não é possível'.

  • Gabarito errado

    Responsabilidade do Estado no âmbito legislativo: LEIS INCONSTITUCIONAIS + LEIS DE EFEITOS CONCRETOS + OMISSÃO LEGISLATIVA

  • Atividade Legislativa

    Regra: Estado não responde civilmente

    Ressalvas

    I - Leis inconstitucionais;

    II - Atos normativos do Poder Executivo e de entes administrativos com função normativa, com vícios de inconstitucionalidade ou ilegalidade;

    III - Lei de efeitos concretos, constitucionais ou inconstitucionais;

    IV - Omissão do poder de legislar e regulamentar.

     

  • Regra: atos legislativos e jurisdicionais não geram responsabilização do Estado.

    Exceção:

    Atos legislativos =>

    ·        Lei de efeitos concretos;

    ·        Lei declarada inconstitucional;

    Atos jurisdicionais =>

    ·        Erro judiciário;

    ·        Prisão além do tempo;

    ·        Juiz agir com dolo ou fraude

    ·        Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional por recusa, retardo ou omissão em providência que deveria determinar.

  • Aquela velha história que cabe à banca escolher o gabarito que quer. Ao meu ver, as questões devem ser claras, sobretudo as de direito, que são objetivas. Esse "sempre" dá essa interpretação que você deu, como também dá a interpretação de que é sempre (somente ela) quem o faz, o que torna o item errado, visto que a população também pode realizar o controle. Enfim, dúbia interpretação, ambiguidade não poderiam ser cabíveis numa prova. Pegadinha é uma coisa, aí eu concordo que deve ter, mas não dupla interpretação, em que a banca escolhe a que ela quer. Isso é uma prova objetiva. Numa subjetiva seria bacana para testar subjetivamente, aí sim, os candidatos.

  • se ela prejudicar terceiros o estado estará sujeito a ser responsabilizado.

  • Me lembrei do uso das algemas

  • exemplo concreto: a declaração da inconstitucionalidade do sequestro das poupanças no Plano Collor gerou dezenas de milhares de ações de ressarcimento contra a União.

  • http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/7771/material/Enunciados_Sumula_Vinculante_STF_Completo.pdf

  • Errado.

    Se a lei foi declarada inconstitucional e gerou prejuízo a terceiros, a responsabilidade do Estado é objetiva.

  • Responsabilidade do Estado por atos legislativos típicos

    ✓ Regra: NÃO HÁ RESPONSABILIZAÇAO

    ✓ Exceção: pode haver em caso de:

    Leis com efeitos concretos;

    Leis declaradas inconstitucionais pelo STF.

  • ERRADO. Em regra, o Estado não irá se responsabilizar por danos decorrentes da atividade legislativa, tendo em vista que o Poder Legislativo está representando a vontade do povo. Porém, existem três situações que podem ocasionar a responsabilidade civil em face da atividade legislativa:

    1)Aprovação de leis inconstitucionais

    “O Estado responde civilmente por danos causados

    aos particulares pelo desempenho inconstitucional da função de legislar''.

    2)Dano causado por leis de efeitos concretos

    3)Omissão legislativa

  • Só tomem cuidado, pois a lei pode ter sido declarada inconstitucional pelo STF em controle difuso/concreto, nesse caso não há direito a indenização. Só há direito a indenização se a lei for declarada inconstitucional em controle concentrado/abstrato.

  • Regra: o Estado não responde civilmente pela atividade legislativa

     

    EXCEÇÕES:

               - Leis inconstitucionais;

               - Atos normativos do Poder Executivo e de entes administrativos com função normativa, com vícios de inconstitucionalidade ou ilegalidade;

               - Lei de efeitos concretos (específicas), constitucionais ou inconstitucionais;

               - Omissão do poder de legislar e regulamentar.

  • se a lei em questão gerar danos a terceiros , ao Estado é gerada a responsabilidade civil objetiva

  • a banca usou a expressão " sempre" com sentido de continuamente - Ela te mandou um email dizendo isso foi??

  • ERRADO

    Responsabilidade Civil por ato do Poder Legislativo:

    Regra: Estado NÃO responderá pelo exercício de sua atribuição típica de elaborar leis.

    Exceção: Dano específico a alguém E ato normativo for declarado inconstitucional (cumulativamente).

    Fonte: Manual caseiro

  • ATO LEGISLATIVO

    REGRA: não responde

    EXCEÇÃO 

        a) edição de lei inconstitucional - deve ter sido declarada inconstitucional pelo órgão com competência E que o dano efetivamente decorra da inconstitucionalidade da lei

         b) edição de leis de efeitos concretos - não possui generalidade e abstração. Aplica-se a destinatários certos. Órbita individual

         c) omissão legislativa - APENAS em situações restritas. CF fixa prazo para edição de norma. Se MP editada ou PL apresentada não pode responsabilizar

  • exceções :

    lei de efeitos concretos

    lei declarada inconstitucional

  • CESPE SEMPRE QUERENDO JUSTIFICAR AS SUAS MENTIRAS. FICA A DICA.

  • CESPE SEMPRE QUERENDO JUSTIFICAR AS SUAS MENTIRAS. FICA A DICA.


ID
2522350
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação a agentes públicos, atos administrativos, poderes da administração pública e responsabilidade civil do Estado, julgue o item subsequente.


Caso se verificasse a promoção indevida de servidor do TCE/PE, o ato administrativo pertinente deveria ser anulado, e o servidor teria de restituir os valores percebidos a mais.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!  --> De fato, se for verificado que o servidor foi promovido indevidamente, o ato administrativo pertinente deve ser anulado, por ilegalidade. Porém, o servidor não necessariamente teria de restituir os valores percebidos a mais, uma vez que a jurisprudência do TCU dispensa a reposição de importâncias indevidamente recebidas, de boa-fé, por servidores.

     

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Errado

     

    Devolução de valores indevidamente recebidos pelo servidor em razão de má interpretação da lei e erro da Administração

     

    Nesse sentido, os Tribunais vêm entendendo ser possível dispensar o servidor de devolver valores indevidamente percebidos, em razão de equívoco na interpretação da lei pela Administração, desde que presente boa-fé por parte do servidor. A matéria, inclusive, foi pacificada no âmbito do STJ

     

    (ver: RESp 1.244.182/PB, Primeira Seção, Rel. Min. Benedito Gonçalves, , Data do Julgamento 10/10/2012, DJe 19/10/2012.)

     

    O elemento que evidenciaria a boa-fé do servidor, segundo o STJ, é a “legítima confiança ou justificada expectativa, que o beneficiário adquire, de que valores recebidos são legais e de que integraram em definitivo o seu patrimônio” (AgRg no REsp 1.263.480/CE, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 9.9.2011.)

     

    O TCU, na mesma linha do STJ, tem entendimento uniforme sobre o assunto, de acordo com o que infere de sua Súmula de nº 249: “É dispensada a reposição de importâncias indevidamente percebidas, de boa-fé, por servidores ativos e inativos, e pensionistas, em virtude de erro escusável de interpretação de lei por parte do órgão/entidade, ou por parte de autoridade legalmente investida em função de orientação e supervisão, à vista da presunção de legalidade do ato administrativo e do caráter alimentar das parcelas salariais.”

  • ERRADA

    Havendo promoção indevida, o ato administrativo deverá ser anulado em virtude da ilegalidade.

    Todavia, a Administração não pode descontar na folha de pagamentos de servidor dinheiro que ele recebeu, de boa-fé, junto com o salário, mesmo que esse valor seja indevido ou tenha sido pago a mais por erro da Administração. Esta é a jurisprudência do STF (MS 256.641/DF).

     

    Fonte: http://blog.pontodosconcursos.com.br/comentarios-da-prova-de-direito-administrativo-tce-pe/

  • Assim ficaria correta: Caso se verificasse a promoção indevida de servidor do TCE/PE, o ato administrativo pertinente deveria ser anulado, e o servidor teria de restituir os valores percebidos a mais, se fosse comprovada a má-fé. 

  • Seria enriquecimento ilícito da Administração, que se beneficiaria de trabalho gratuito do servidor.

  • GABARITO ERRADO

     

     

     

    Súmula 249 - TCU

     

    É dispensada a reposição de importâncias indevidamente percebidas, de boa-fé, por servidores ativos e inativos, e pensionistas, em virtude de erro escusável de interpretação de lei por parte do órgão/entidade, ou por parte de autoridade legalmente investida em função de orientação e supervisão, à vista da presunção de legalidade do ato administrativo e do caráter alimentar das parcelas salariais.

  • Valores acrescidos ao patrimônio do titular é direito Adquirido, incorporado ao patrimônio e, apesar do investimento ser ilegal, acarretar anulação e desfaimento do ato, os valores percebidos não serão devolvidos.....

     

  • Errado.

    Tudo depende de duas observações:

    1ª O servidor agiu com ma fé ? devolve o que foi pago indevidamente.

    2ª A administração se equivocou, porém, o servidor desconhecia tal erro > STJ > Súmula de nº 249: “É dispensada a reposição de importâncias indevidamente percebidas, de boa-fé, por servidores ativos e inativos, e pensionistas, em virtude de erro escusável de interpretação de lei por parte do órgão/entidade, ou por parte de autoridade legalmente investida em função de orientação e supervisão, à vista da presunção de legalidade do ato administrativo e do caráter alimentar das parcelas salariais.”

    Complementando...

    Anualação > ato ilegal > efeitos retroativos > EX TUNC > ato vinculado (deve)

    Revogação > ato legal > efeitos não retroativos > EX NUNC > ato discricionário (pode)

  • Então, se fosse comprovada a ma fé do servidor sem vergonha, aí sim, o danado teria q devolver o pagode q recebeu a mais

  • Caso se verificasse a promoção indevida de servidor do TCE/PE, o ato administrativo pertinente deveria ser anulado, e o servidor teria de restituir os valores percebidos a mais. ERRADO.
     

    Havendo promoção indevida, o ato administrativo deverá ser anulado em virtude da ilegalidade.

    Todavia, a Administração não pode descontar na folha de pagamentos de servidor dinheiro que ele recebeu, de boa-fé, junto com o salário, mesmo que esse valor seja indevido ou tenha sido pago a mais por erro da Administração. Esta é a jurisprudência do STF (MS 256.641/DF).

    Fonte: Site ponto dos concursos.

  • De acordo com o art. 46 da Lei 8.112/1990, as reposições e indenizações ao erário serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

     

    No caso de parcelamento, o valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.

     

    Porém, se o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela.

     

    Além disso, se o servidor receber valores em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida serão eles atualizados até a data da reposição. 

     

    Existem três situações distintas:

    (a) recebimento em decorrência de decisão administrativa posteriormente revogada;

    (b) recebimento por força de decisão judicial precária posteriormente revogada;

    (c) recebimento em decorrência de decisão judicial transitada em julgado posteriormente desconstituída por meio de ação rescisória.

     

    Na primeira situação, isto é, quando o servidor recebe determinado valor em decorrência de decisão administrativa posteriormente revogada, o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento de que é incabível a devolução em decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da Administração Pública. Tal entendimento fundamenta-se no caráter alimentício que possui a remuneração ou provento e também no princípio da legítima confiança ou da segurança jurídica e, por isso, pressupõe-se a boa fé do servidor que recebeu os valores dos cofres públicos2 .

     

    Com efeito, a Advocacia Geral da União apresentou orientação no mesmo sentido, conforme Súmula Administrativa 34, nos seguintes termos: “Não estão sujeitos à repetição os valores recebidos de boa-fé pelo servidor público, em decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da Administração Pública”.

     

    Na segunda situação, ou seja, no caso de recebimento por força de decisão judicial posteriormente revogada, é devida a restituição dos valores por parte do servidor. Nesse caso, entende o STJ que não é possível alegar a boa fé, uma vez que o servidor é sabedor da fragilidade e provisoriedade da decisão 

     

    Por fim, na hipótese de recebimento em decorrência de decisão judicial transitada em julgado, mas que posteriormente foi desconstituída por ação rescisória, a devolução também é incabível. Assim, a jurisprudência do STJ firmou o entendimento no sentido de que “em virtude da natureza alimentar, não é devida a restituição dos valores que, por força de decisão transitada em julgado, foram recebidos de boafé, ainda que posteriormente tal decisão tenha sido desconstituída em ação rescisória

  • Só deverá devolver se comprovada a má-fé do Servidor. A questão nada fala.

     

     

  • questao incompreta

    se for de ma fe teria que restituir os valores percebidos

    mas se de boa fe nao devolve pois ele trabalhor na funcao superior como tal, entao tem que receber com tal.

  • Cara, essas questões abertas da CESPE dão pesadelo. Aqui eu já fico com medo de resolver, imagine na hora da prova... 

  • Tal como os colegas já mencionaram, não há o dever de ressarcir ao Erário cujo prejuízo tenha sido decorrente de interpretação equivocada da Administração Pública, salvo no caso de constatada má-fé do beneficiário, de acordo com jurisprudência pátria e S. 249/TCU.

     

    Ademais, a questão também poderia ser respondida com a regra contida no art. 54 da L 9784, a seguir:

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. (L 9784)

     

    O dispositivo legal supracitado protege o direito adquirido do terceiro de boa-fé, com base no princípio da confiança legítima.

     

  • Essa não estava dificil, vários professores ja comentaram sobre isso.

  • Seria mais ou menos assim esta é a dúvidas de várias pessoas é só interpretação, vamos dizer que tinham 3 pessoas em um determinado orgão so que ao invés de promoveram joão que era da vez promoveram Pedro primeiro, depois de um certo tempo viu-se que o primeiro que tinha que ser promovido era o Pedro então foi reconsiderado e fizeram o certo é por isso que o joão não precisa devolver porque não foi culpa dele e sim da adm.

  • Na questão não diz se foi ou não de má fé, ou seja, coube aos condidatos deduzirem (era o X da questão), mas, normalmente, quando se trata de má fé por parte do beneficiado, a banca esclarece. Contudo, eu fui com muita cede ao pote e acabei arrando por não interpretar direito querendo responder rápido. Resta saber se a banca agiu de má fé ou não, em colocar a questão com margem para interpretação, ou seja, sem dizer abertamente se se tratava de má fé ou não.

  • Pessoal, tenham cuidado ao verificar os comentários. Li gente informando que a Súm 249 é do STJ, entretanto, a que fala da desnecessidade de devolução de importâncias recebidas de boa-fé é do TCU. Fiquem atentos e clique em "Útil" nos comentários mais completos! Ajuda todo mundo.

     

    A fé não costuma faiá...

  • Caso se verificasse a promoção indevida de servidor do TCE/PE, o ato administrativo pertinente deveria ser anulado - CERTO

     

    ... e o servidor teria de restituir os valores percebidos a mais? Não temos como afirmar, pois apenas se este tivesse agido de má fé - ERRADO

  • ERRADO!

     

    O TCU, na mesma linha do STJ, tem entendimento uniforme sobre o assunto, de acordo com o que infere de sua Súmula de nº 249: “É dispensada a reposição de importâncias indevidamente percebidas, de boa-fé, por servidores ativos e inativos, e pensionistas, em virtude de erro escusável de interpretação de lei por parte do órgão/entidade, ou por parte de autoridade legalmente investida em função de orientação e supervisão, à vista da presunção de legalidade do ato administrativo e do caráter alimentar das parcelas salariais.”

  • De fato, se for verificado que o servidor foi promovido indevidamente, o ato administrativo pertinente deve ser anulado, por ilegalidade. Porém, o servidor não necessariamente teria de restituir os valores percebidos a mais, uma vez que a jurisprudência do TCU dispensa a reposição de importâncias indevidamente recebidas, de boa-fé, por servidores.

    O TCU, na mesma linha do STJ, tem entendimento uniforme sobre o assunto, de acordo com o que infere de sua Súmula de nº 249: “É dispensada a reposição de importâncias indevidamente percebidas, de boa-fé, por servidores ativos e inativos, e pensionistas, em virtude de erro escusável de interpretação de lei por parte do órgão/entidade, ou por parte de autoridade legalmente investida em função de orientação e supervisão, à vista da presunção de legalidade do ato administrativo e do caráter alimentar das parcelas salariais.”

  • Nem precisaria saber da Súmula to TCU a respeito: caberia a restituição somente se tivesse havido má-fé por parte do servidor.

  • Fixando: somente se tivesse havido má-fé por parte do servidor.

  • Já que o servidor estava de boa fé, não terá que restituir a administração.

  • ERRADO

     

    O servidor não terá que ressarcir o erário, foi erro da Administração. Vejam esse julgado:

     

     

    DIREITO ADMINISTRATIVO - MANDADO DE SEGURANÇA - ERRO DA ADMINISTRAÇÃO - PROMOÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO À CLASSE SUPERIOR - PRINCÍPIOS NORTEADORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - DEVER DE AUTOTUTELA - RESSARCIMENTO DOS VALORES PAGOS AO ERÁRIO PÚBLICO - DESCABIMENTO.

    O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA "FIRMOU-SE NO ENTENDIMENTO, A PARTIR DO JULGAMENTO DO RESP 488.905/RS, NO SENTIDO DA INVIABILIDADE DE RESTITUIÇÃO DOS VALORES PAGOS ERRONEAMENTE PELA ADMINISTRAÇÃO EM VIRTUDE DE DESACERTO NA INTERPRETAÇÃO OU MÁ APLICAÇÃO DA LEI, QUANDO VERIFICADA A BOA-FÉ DOS BENEFICIADOS" FELIX FISCHER, DJ DE 29/11/2004.) 

     

     

     

    APL 693797820088070001 DF 0069379-78.2008.807.0001

  • GABARITO: ERRADO

     

    O servidor somente restituiria ao erário os valores recebidos a mais em caso de má-fé.

  • O servidor não terá que ressarcir o erário, foi erro da Administração.

     

  • Valores recebidos pelo servidor em decorrência de errônea interpretação da lei e em virtude de erro operacional estão sujeitos ao mesmo tratamento. Assim, houve boa-fé do servidor, não se restitui; não houve boa-fé, deve-se restituir.

  • No Militarismo o governo não perde nada para o servidor, independente se foi por erro da administração.

  • Estaria correto se  

    Caso se verificasse a promoção indevida de servidor do TCE/PE, o ato administrativo pertinente deveria ser Revogado.

  • O amigo Marcos Braga se equivocou, pois o ato é anulável sim, mas não precisa indenizar por ter agido de boa-fé o servidor

  • DE BOA..

  • Em regra, a anulação do ato administrativo opera efeitos EX TUNC

    No entanto, segundo o mito Celso Antonio Bandeira de Melo:

    Nos atos AMPLIATIVOS de direitos, o servidor age de boa- fé, de modo que não terá que ressarcir a administração pelos ganhos auferidos "indevidamente".

    No tocante aos atos RESTRITIVOS (ex: servidor público demitido ilegalmente, e posteriormente comprovante a ilegalidade de tal ato, terá efeitos EX TUNC -< e receberá os valores relativos ao período em que ficou afastado.

  • Questão esquista, não fala se o servidor agiu de má fé ou não.

  • De fato o ato deve ser anulado, contudo, ele recebeu a mais, mas também trabalhou a mais, logo, o trabalho que foi realizado não pode ser devolvido.  Não havendo má-fé.

  • Analudado sim, pois eivado de vício de legalidade. Porém, não deverá devolver o valor que recebeu se agiu de boa-fé.

  • Nesse caso, ex nunc, pois importa boa-fé de terceiros.

  • Deveria ser anulado efeito ex tunc !  mas nao deveria restituir valores  percebidos.

    ex nunc é para atos revogados !! atenção pessoal com comentarios errados!

  • Faltou a informação se estava ou não de boa-fé. 

  • Pessoal, existe entendimento mais recente de que, ainda que o servidor houvesse agido de má-fé (com um diploma falsificado, por exemplo), a administração não poderia reaver os valores pagos a título de subsídio mensal, eis que isso importaria em enriquecimento ilícito por parte do Estado, que se valeu do trabalho do servidor, até o momento da descoberta da fraude.

    Se o sujeito trabalhou pra administração de forma irregular, mas trabalhou, o pagamento é devido.

  • Deduz-se que o servidor promovido sabia que era inválido, portanto, de má-fé.

    Imagine o seguinte: você consultou o saldo de sua conta bancária e apareceu volumosa quantia em dinheiro que não lhe pertence, você fica quieto ou aciona o gerente do banco?

  • Agora tem que ter bola de cristal para saber se o servidor estava ou não de boa fé... Affs

  • A regra é que todos agem de boa fé. Então, se o servidor tivesse agido de má-fé a questão teria dito.



  • Verbas de caráter alimentar pagas a mais por erro da administração não devem ser devolvidas quando recebidas de boa-fé pelo servidor. Assim entendeu a 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça ao manter o dinheiro recebido por servidora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que foi contestada durante processo de aposentadoria.

  • Gab E

    Apesar de não falar que o servidor agi ude boa-fé.

    Segue o baile ..

  • agiu de boa fé ?

  • agiu de boa

  • Comentário do Eduardo Neto explica tudo! Excelente!

  • Comentário do Eduardo Neto explica tudo. [2]

  • Enriquecimento sem causa do Estado, ilícito está mais apropriado p ações de improbidade.
  • ERRADO - RESTITUIR OS VALORES NÃO

  • Havendo promoção indevida, o ato administrativo deverá ser anulado em virtude da ilegalidade. OK!

    No entanto, Segundo STF: a Administração não pode descontar na folha de pagamentos de servidor dinheiro que ele recebeu, de boa-fé, junto com o salário, mesmo que esse valor seja indevido ou tenha sido pago a mais por erro da Administração.

  • Faltou falar da boa fé
  • Gab E

    O servidor não deve restituir os valores, já que foi um erro do estado.

  • Comentário:

    De fato, se for verificado que o servidor foi promovido indevidamente, o ato administrativo pertinente deve ser anulado, por ilegalidade. Porém, o servidor não necessariamente teria de restituir os valores percebidos a mais, uma vez que a jurisprudência do TCU dispensa a reposição de importâncias indevidamente recebidas, de boa-fé, por servidores.

    Gabarito: Errada

  • Na questão não há elementos que demonstrem a má-fé. Dessa forma, presume-se que os valores recebidos a maior foi de boa-fé. Portanto, não teria obrigação de restituir.

  • poderia ter que restituir

    é diferente

  • O ato administrativo é "uma manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, adquire, resguarda, transfira e modifique, extinga e declare direitos" (Meireles, 2006). Os atos administrativos só podem ser válidos, quando preenchem todos os requisitos da lei, e nulos, quando possuem alguma ilegalidade (Meireles, 2003). A anulação consiste em um ato administrativo que tem o poder de supressão de outro ato, por haver produzido em desconformidade com a ordem jurídica (Marinela, 2015).

    Assim, em caso de promoção indevida de servidor, o ato administrativo deve ser anulado, pois eivado de ilegalidade. O erro da questão está na previsão de que o servidor teria que restituir os valores percebidos a mais. Os Tribunais Superiores entendem que é devido o pagamento dos dias trabalhados ao servidor, não sendo necessária a devolução de remuneração, sob pena de enriquecimento ilícito.

    "No que se refere a empregados, essas contratações ilegítimas não geram quaisquer efeitos jurídicos válidos, a não ser o direito à percepção de salários referentes ao período trabalhado". (RE 705.140, STF).

    Julgado disponível no sítio eletrônico do Supremo Tribunal Federal.

     

    Gabarito do professor: Errado.

  • fui na regrinha do "ex tunc" e errei

  • Não é necessário devolver a grana

  • ERRADO

    ☠ O entendimento do Pretório Excelso é de que "A Administração não pode descontar na folha de pagamentos de servidor dinheiro que ele recebeu, de boa-fé, junto com o salário, mesmo que esse valor seja indevido ou tenha sido pago a mais por erro da Administração." (MS 256.641/DF).

  • faltou explicitar que o mesmo não sabia.
  • gab: errado

    Como na questão não dá para saber se o servidor agiu de má-fé, não têm como saber se ele terá de restituir os valores

  • Copiando

    "Assim ficaria correta: Caso se verificasse a promoção indevida de servidor do TCE/PE, o ato administrativo pertinente deveria ser anulado, e o servidor teria de restituir os valores percebidos a mais, se fosse comprovada a má-fé".

    Tb ficaria correta assim: Caso se verificasse a promoção indevida de servidor do TCE/PE, o ato administrativo pertinente deveria ser anulado, e haverá possibilidade do servidor, a depender do caso, ter de restituir os valores percebidos a mais"

    Na mesma linha do STJ,  Súmula 249, do TCU: “É dispensada a reposição de importâncias indevidamente percebidas, de boa-fé, por servidores ativos e inativos, e pensionistas, em virtude de erro escusável de interpretação de lei por parte do órgão/entidade, ou por parte de autoridade legalmente investida em função de orientação e supervisão, à vista da presunção de legalidade do ato administrativo e do caráter alimentar das parcelas salariais.

  • Essa é a típica DEPENDE,...

  • A devolução dos valores apenas é devida em casos em que for comprovada a má-fé do servidor. Os atos administrativos possuem presunção de legalidade e a condenação a devolução ao servidor de boa-fé configuraria hipótese de enriquecimento ilícito para a administração (se valeria do trabalho do servidor, sem a contrapartida da remuneração).

  • CORRETO: Terá que devolver os valores indevidos em caso de má-fé

    ERRADO: Não terá que devolver os valores indevidos em caso de boa-fé.

    Difícil é saber qual dos dois vem na cabeça do examinador na hora da correção.

  • Caso se verificasse a promoção indevida de servidor do TCE/PE, o ato administrativo pertinente deveria ser anulado, e o servidor teria de restituir os valores percebidos a mais.

  • O servidor somente restituiria ao erário os valores recebidos a mais em caso de má-fé.

  • Restituição de valores recebidos

    Servidor público recebe valores por força de decisão administrativa; posteriormente, essa decisão é revogada porque ela foi baseada em uma interpretação equivocada da lei; o servidor será obrigado a devolver as quantias recebidas? 

    Não. É incabível a restituição ao erário dos valores recebidos de boa-fé pelo servidor público em decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da Administração Pública. Quando a Administração Pública interpreta erroneamente uma lei, resultando em pagamento indevido ao servidor, cria-se uma falsa expectativa de que os valores recebidos são legais e definitivos, impedindo, assim, que ocorra desconto, ante a boa-fé do servidor público. Em virtude do princípio da legítima confiança, o servidor público, em regra, tem a justa expectativa de que são legais os valores pagos pela Administração Pública, porque jungida à legalidade estrita. Assim, diante da ausência da comprovação da má-fé no recebimento dos valores pagos indevidamente por erro de direito da Administração, não se pode efetuar qualquer desconto na remuneração do servidor público, a título de reposição ao erário. STJ. 1ª Seção. REsp 1.244.182-PB, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 10/10/2012 (Recurso Repetitivo – Tema 531). 

    Servidor público recebe valores da Administração Pública; posteriormente, constata-se que o pagamento foi indevido e que ocorreu em razão de um erro operacional da Administração; em regra, o servidor será obrigado a devolver as quantias recebidas? 

    Os pagamentos indevidos aos servidores públicos decorrentes de erro administrativo (operacional ou de cálculo), não embasado em interpretação errônea ou equivocada da lei pela Administração, estão sujeitos à devolução, ressalvadas as hipóteses em que o servidor, diante do caso concreto, comprova sua boa-fé objetiva, sobretudo com demonstração de que não lhe era possível constatar o pagamento indevido. STJ. 1ª Seção. REsp 1.769.306/AL, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 10/03/2021 (Recurso Repetitivo – Tema 1009) (Info 688).

    Fonte: DoD

  • O servidor não pode se auto promover, quem o promove é a administração pública, então se houve erro foi da administração pública, não havendo má fé do servidor público. E na ausência de má fé o servidor não é obrigado a restituir os valores a mais recebidos.


ID
2522353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação a agentes públicos, atos administrativos, poderes da administração pública e responsabilidade civil do Estado, julgue o item subsequente.


Concedida aposentadoria a servidor público, o prazo decadencial para a administração rever o ato concessivo terá início somente a partir da manifestação do tribunal de contas sobre o benefício.

Alternativas
Comentários
  • Certo

     

    Os atos de aposentadoria são considerados atos administrativos complexos, que dependem do registro no tribunal de contas para se tornarem perfeitos e acabados. No caso, o prazo decadencial somente começa a correr a partir da formação completa do ato, ou seja, a partir da manifestação do tribunal de contas.

     

    Erick Alves

  • A concessão de aposentadoria possui natureza jurídica de ato administrativo complexo, que somente se perfaz com a manifestação do Tribunal de Contas acerca da legalidade do ato. Caso uma aposentadoria tenha sido concedida sem que os requisitos legais tenham sido preenchidos, a Administração Pública federal pode anular esse benefício no prazo decadencial de 5 anos, contados da data da homologação da concessão pelo Tribunal de Contas (e não da data da "concessão inicial" feita pelo órgão ou entidade).

     

    STJ. Corte Especial. EREsp 1.240.168-SC, Rei. Min.João Otávio de Noronha, julgado em 7/11/2012. (lnfo 508).

  • Gab CERTA. Questão para complementar

    (CESPE 2013 TCDF PROCURADOR CERTA) O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados. Não obstante, segundo orientação jurisprudencial que vem sendo firmada no âmbito do STF, não se opera esse prazo decadencial no período compreendido entre o ato administrativo concessivo de aposentadoria ou pensão e o posterior julgamento de sua legalidade e registro pelo TCU — que consubstancia o exercício da competência constitucional de controle externo.

     

     

    Trecho do dizerodireito sobre o info 785 do STF:

     

    Caso uma aposentadoria ou uma pensão tenham sido concedidas sem que os requisitos legais tenham sido preenchidos, a Administração Pública pode anular esse benefício? Sim, com base na autotutela administrativa. Nesse sentido, relembre a Súmula 473 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    A partir de quando é contado esse prazo?

     

    Segundo a jurisprudência do STF e do STJ, a concessão de aposentadoria possui natureza jurídica de ato administrativo complexo, que somente se perfaz com a manifestação do Tribunal de Contas acerca da legalidade do ato. Em outras palavras, o ato de concessão de aposentadoria somente é concluído (formado) com a aprovação pelo Tribunal de Contas.


    Logo, o termo inicial do prazo decadencial para que a Administração Pública anule ato administrativo de concessão de aposentadoria é a data da homologação da concessão pelo Tribunal de Contas (e não a data da “concessão inicial” feita pelo órgão ou entidade).
     A incidência do disposto no art. 54 da Lei n. 9.784/99 pressupõe situação jurídica aperfeiçoada. Isso não acontece quanto ao ato de natureza complexa que só se aperfeiçoa depois que o Tribunal de Contas fizer o registro do ato (aposentadoria ou pensão).

  • Vale citar recente julgado sobre o tema:

     

    ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA.
    PROCESSO ADMINISTRATIVO. AUSÊNCIA DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL E À AMPLA DEFESA. REVISÃO ADMINISTRATIVA DO ATO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA. DECADÊNCIA NÃO CONFIGURADA.
    1. Não há falar em ofensa ao princípio do devido processo legal e tampouco à ampla defesa, porquanto a recorrente foi devidamente intimada da abertura do procedimento administrativo, apresentando, inclusive, defesa, bem como foi comunicada acerca da decisão final.
    2. O acórdão recorrido não destoa da jurisprudência do STJ segunda a qual a aposentadoria de servidor público, por ser ato administrativo complexo, só se perfaz com a sua confirmação pelo respectivo Tribunal de Contas, iniciando-se, então, o prazo decadencial para a Administração rever a concessão do benefício. Precedente: AgInt no AREsp 354.228/SC, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma, DJe 9/3/2017.
    3. Agravo interno não provido.
    (AgInt no RMS 49.197/MG, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/12/2017, DJe 02/02/2018)
     

  • Aposentadoria -- ato complexo -- somente se completa com a apreciação do TC.

  • Fixando:

    Atos de aposentadoria são considerados atos administrativos co​mplexos, então o prazo decadencial somente começa a correr a partir da formação completa do ato, ou seja, a partir da manifestação do tribunal de contas.

  • Cai só nessa ... na próxima será melhor!

     

  • ASSERTIVA CORRETA.

    Concedida aposentadoria a servidor público, o prazo decadencial para a administração rever o ato concessivo terá início somente a partir da manifestação do tribunal de contas sobre o benefício.

    Os atos de aposentadoria são considerados atos administrativos complexos, que dependem do registro no tribunal de contas para se tornarem perfeitos e acabados. No caso, o prazo decadencial somente começa a correr a partir da formação completa do ato, ou seja, a partir da manifestação do tribunal de contas.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/89134-2/

  • CERTO

     

    Meu raciocínio: Como a Administração vai rever/ anular um ato que ainda não foi concluído? 

     

    Súmula 6/STF:

    "A revogação ou anulação, pelo Poder Executivo, de aposentadoria, ou qualquer outro ato aprovado pelo Tribunal de Contas, não produz efeitos antes de aprovada por aquele tribunal, ressalvada a competência revisora do Judiciário."

     

     

  • NAAAAAAAAAAAAAAAAAOOOOOOOOOO VOUUUUUUUUUUUUU MAISSSSSSSSSSSS ESQUECERRRRRRRRRRR ISSOOOOOOOOOOOOO!

  • Aposentadoria é ato Complexo e depende do TC para se tornar um ato perfeito.

  • Usei a lógica, deu certo!

    Velho quando se aposenta faz sexo > aposentadoria é um ato complexo.

    Se a aposentadoria é um ato complexo, logo para que ele (ato) seja perfeito, deve ser praticado pelos 2 órgãos, no caso, o órgão no qual o servidor se aposentou e o TC. 

     

     

     

    ps: na prova deixe em branco, não use a lógica k

  • Típica questão que o SOMENTE quebrou muita bente!

  • Gostaria de expor o meu raciocínio para que os colegas me ajudem a entender essa questão. A assertiva diz:

    Concedida aposentadoria a servidor público, o prazo decadencial para a administração rever o ato concessivo terá início somente a partir da manifestação do tribunal de contas sobre o benefício.

    Buscando embasamento para a questão me deparei com o artigo 54 da lei 9784

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    § 1 o  No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

    Isto posto, posso estar errado, mas entendo a aposentadoria como sendo uma parcela que gera efeitos patrimoniais contínuos, logo O inicio do prazo decadencial, não deveria ser do recebimento da primeira parcela, tal qual enunciado acima pelo §1º do artigo 54 ?

  • CERTO

     

    O ato de aposentadoria é complexo, envolve dois órgãos. No caso, envolve o órgão de lotação do servidor e a aprovação pelo Tribunal de Contas. 

  • sim, pois é um ato complexo da adm.

    2 órgãos e um único fim.



    PM_ALAGOAS_2018

  •  A concessão da aposentadoria pela Administração dá-se de forma precária, aguardando-se o controle de legalidade pelo TCU, momento no qual haverá o aperfeiçoamento do ato administrativo.

     

    GAB 'CERTO!

  • Gente, de forma breve para aqueles que já tem um prévio conhecimento, é só lembrar que a aposentadoria é um ato complexo, nada mais justo e lógico do que esperar a manifestação do tribunal para daí então se iniciar o prazo decadencial, pois após a manifestação se completa o ato complexo.

  • Como o ato de aposentadoria é um ato complexo, ou seja, é executado por dois órgãos em conjunto. (órgão de lotação do servidor + a aprovação pelo Tribunal de Contas). a Administração não pode rever/ anular um ato que ainda não foi concluído.

    Obs: ressalva-se a competência revisora do Judiciário.

  • Q883300

    Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Acerca dos princípios e dos poderes da administração pública, da organização administrativa, dos atos e do controle administrativo, julgue o item a seguir, considerando a legislação, a doutrina e a jurisprudência dos tribunais superiores.

    Por ser um ato complexo, o reconhecimento da aposentadoria de servidor público se efetiva somente após a aprovação do tribunal de contas. Por sua vez, a negativa da aposentadoria pela corte de contas não observa o contraditório e a ampla defesa. - CERTO

  • Gab C

     Ato administrativo de concessão de aposentadoria, trata-se de ato administrativo complexo, que somente se aperfeiçoa com o exame de sua legalidade e consequente registro no tribunal de contas competente. Por ser um ato complexo, o reconhecimento da aposentadoria de servidor público se efetiva somente após a aprovação do tribunal de contas. Por sua vez, a negativa da aposentadoria pela corte de contas não observa o contraditório e a ampla defesa. 

  • A concessão de aposentadoria do servidor é ato administrativo complexo, pois somente se aperfeiçoa com a manifestação de outro órgão - Tribunal de Contas – a respeito do ato.

    CORRETO.

  • Em se tratando de um ato complexo, o ato de concessão de aposentadoria somente será considerado perfeito, acabado, com seu ciclo de formação completo após o REGISTRO no Tribunal de Contas, razão pela qual, até esse momento, a ANULAÇÃO da concessão inicial NÃO DEPENDE, em regra, da observância do contraditório.

    Por ainda não ter completado seu ciclo de formação, NÃO há que se falar em DECADÊNCIA, podendo a apreciação da legalidade se dar mesmo após 10 anos da concessão inicial.Contudo, o STF reconhece que, havendo mais de 05 anos entre o recebimento do processo pelo Tribunal de Contas e a apreciação dele para fins de registro, será necessário observar a garantia do contraditório.

    #FOCO#FORÇA#FÉ#FROZEN

  • Esta questão está desatualizada.

    O STF, no recente julgamento do RE 636.553, reviu sua jurisprudência e estabeleceu que o prazo de cinco anos conta da entrada do ato de aposentadoria no tribunal de contas.

    Vencido esse prazo, o ato não pode ser modificado.

    “Decisão: O Tribunal, por maioria, apreciando o tema 445 da repercussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário, nos termos do voto ora reajustado do Relator, vencido o Ministro Marco Aurélio. Nesta assentada, o Ministro Alexandre de Moraes reajustou seu voto para negar provimento ao recurso. Em seguida, por maioria, fixou-se a seguinte tese: "Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de 5 anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas", vencido o Ministro Marco Aurélio. Quanto ao termo a quo, votaram no sentido de que se inicia com a chegada da decisão do ato de aposentadoria no Tribunal de Contas os Ministros Gilmar Mendes (Relator), Alexandre de Moraes, Roberto Barroso, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli (Presidente). Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Ministro Luiz Fux. Ausentes, justificadamente, a Ministra Cármen Lúcia e, por motivo de licença médica, o Ministro Celso de Mello. Plenário, 19.02.2020.”

  • ATO DE APOSENTADORIA É COMLEXO, ENVOLVE DOIS ORGÃO, OU SEJA,O PRAZO DECADENCIA SÓ COMEÇARÁ A CORRER A PARTIR DA FORMAÇÃO COMPLETA DO OUTRO ATO, TRIBUNAL DE CONTAS

  • O entendimento jurisprudencial sobre esta temática foi alterado, conforme destacado pelo colega Sandro Grangeiro Leite. Assim, vale reforçar que o prazo decadencial de 5 anos é contado agora do recebimento dos procedimento no Tribunal de Contas. Passado esse período, o ato inicial de concessão de aposentadoria se consolida, com esteio no princípio da segurança jurídica.
  • Desatualizada.

    "Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de 5 anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas" (RE 636553, Relator(a): GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 19/02/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-129 DIVULG 25-05-2020 PUBLIC 26-05-2020)

    Bons estudos!

  • 5 anos a contar do recebimento pelo Tribunal de contas.

  • ATO DE APOSENTADORIA É COMLEXO, ENVOLVE DOIS ORGÃO, OU SEJA,O PRAZO DECADENCIA SÓ COMEÇARÁ A CORRER A PARTIR DA FORMAÇÃO COMPLETA DO OUTRO ATO, TRIBUNAL DE CONTAS

  • Desatualizada.

    "Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de 5 anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas" (RE 636553, Relator(a): GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 19/02/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-129 DIVULG 25-05-2020 PUBLIC 26-05-2020)


ID
2522356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação a agentes públicos, atos administrativos, poderes da administração pública e responsabilidade civil do Estado, julgue o item subsequente.


Ainda que a lei ofereça ao agente público mais de uma alternativa para o exercício do poder de polícia, a autoridade terá limitações quanto ao meio de ação.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: A Administração somente pode empregar os meios de ação previstos em lei. Em outras palavras, a autoridade deverá observar as limitações quanto ao meio de ação previstas em lei. Por exemplo, se para penalizar determinada infração de trânsito a lei prever a aplicação de multa, a autoridade não poderá promover a apreensão do veículo ou a cassação da carteira do motorista.

     

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Certo

     

    Com o intuito de acabar com os abusos já ocorridos, e por inexistir norma limitadora, Di Pietro (2002)  acerca das limitações ao poder de polícia assevera:

     

    Como todo ato administrativo, a medida de polícia, ainda que seja discricionária, sempre esbarra em algumas limitações impostas pela lei, quanto à competência e à forma, aos fins e mesmo com relação aos motivos ou ao objeto; quanto aos dois últimos, ainda eu a Administração disponha de certa dose de discricionariedade, esta deve ser exercida nos limites traçados pela lei.

  • Imaginem se não houvesse limitações ?

  • Poder discricionário: a administração tem Prerrogativa para praticar atos discricionários.     Admite juízo de conveniência e oportunidade (mérito administrativo). E margem de escolha é restrita aos limites da lei.  Deve observar os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Controle judicial incide apenas sobre os aspectos vinculados do ato (competência, finalidade e forma). Abrange também a revogação de atos inoportunos e inconvenientes.

  • Certo.

    Limitação ??? A LEI , quer limitação melhor que essa ?

    PODER DISCRICIONARIO:

    - A LEI confere certa liberdade ao agente publico para, por meio de um juízo de oportunidade e conveniência, tomar a conduta mais satisfatória ao INTERESSE PUBLICO;

    - Ha aqui, no poder discricionário,  algumas opções previstas em LEI que o agente publico poderá aplicar, dependendo de sua escolha para a satisfação do interesse publico;

    - OU SEJA, O AGENTE DEVE AGIR DE ACORDO COM A LEI.

  • não obstante ser o poder de policia  ato discricionario, deve respeitar os principios da  razoabilidade e da proporcionalidade.

  • Item CERTO.

    Discrionariedade não se confude com Arbitrariedade.

    Na primeira, o agente público tem liberdade de escolhe dentre as alternativas legalmente previstas

     

    Na segunda, o agente pratica uma conduta fora dos contornos definidos pela lei.

    Logo, não há que se falar em ato totalmente discricionário, visto que deve ser limitado pela Lei, inclusive pelos princípios da Razoabilidade e Proporcinalidade

  • A despeito do poder de polícia ser discricionario, deve respeitar os principios da  razoabilidade e da proporcionalidade, legalidade, dignidade da pessoa humana, sob pena de anulação do ato por abuso de poder (desvio de finalidade, excesso de poder ou abuso de autoridade.

    Aproveitando o ensejo, segue uma redação sobre abuso de autoridade:

     

             Embora seja necessário punir com mais rigor os abusos praticados por algumas autoridades, a aprovação de uma lei não pode ser utilizada para conter os avanços no combate à corrupção. Os ocupantes de cargos públicos, entretanto, devem cumprir o seu papel obedecendo aos princípios da legalidade e da proporcionalidade.

     

             É inegável que a lei que trata do abuso de autoridade foi elaborada no tempo da ditadura militar, prevendo penas muito brandas, que não inibem os excessos perpetrados por alguns funcionários. São constantes as notícias de abusos praticados por policiais e outros detentores do poder público, os quais raramente são responsabilizados. Assim, é preciso atualizar a legislação para que ninguém abuse de suas prerrogativas violando os direitos alheios.

     

    Todavia, juízes e promotores têm qualificado a proposta legislativa como retaliação - uma forma de intimidação às autoridades que estão combatendo a corrupção. Nesse sentido, o eminente jurista Luiz Flávio Gomes assevera que a intenção dos parlamentares é inibir os condutores da operação Lava Jato em curso no país, a qual tem atingido membros do alto escalão da República. De fato, a proposta que ao absurdo de prever que magistrados que tiverem as suas sentenças reformadas sejam processados criminalmente.

     

    Enfim, coibir o abuso de autoridade é proteger a vida, liberdade e a propriedade das pessoas dentro do Estado democrático de direito. Critérios de legalidade e de mérito aliados a uma análise ponderada são, portanto, instrumentos por meios dos quais se pode alcançar a eficácia e a efetividade tanto na elaboração quanto na aplicação da lei.

     

  • O princípio da razoabilidade sempre será observado no poder de polícia. Quer essa atuação prevista taxativamente em norma legal, ou não.

    Quando esse princípio é ferido, temos o excesso de poder.

     

    Lembrar que o excesso de poder pode acontecer quando se extrapola suas atribuições ou fere o princípio da razoabilidade.

  • Professor Barney Bichara, do G7 jurídico:

     

    D I C (método mnemônico):

     

     

    Características do PODER DE POLÍCIA ->

     

     

    a) Discricionariedade: A discricionariedade no exercício do poder de polícia não corresponde à escolha entre agir e não agir, eis que a Administração Pública tem o poder-dever de atuar.

     

    Ex.: número de pontos na carteira de habilitação de acordo com o tipo de infração praticada, é vinculado. A discricionariedade, por sua vez, está no modo de agir quando a lei fixa mais de uma forma de atuação.Ex.: suspensão do direito de dirigir por até seis meses - incide um juízo de conveniência e oportunidade na escolha do prazo.

     

     

    b) Indelegabilidade: predomina na doutrina e jurisprudência que o exercício do poder de polícia não pode ser transferido para as pessoas jurídicas de direito privado, ainda que empresas públicas ou sociedades de economia mista que integram a Adm. Pública Indireta, posto que o exercício do poder de polícia requer prerrogativas públicas incompatíveis com o regime júridico de direito privado.

    OBS.: somente os atos de consentimento e fiscalização são delegáveis. (referentes à legislação e sanção, não.)

     

     

    c) Coercibilidade: ato de coerção, imposição. Ao exercê-lo, a Adm. ostenta a condição de autoridade e se impõe ao destinatário.

     

     

    d) Autoexecutoriedade: não precisa de ordem judicial. Ex.: guinchamento de veículo estacionado em local proibido. Porém, alguns atos de polícia para serem executados precisam de ordem judicial. Ex.: demolição de uma construção irregular.

    Deve estar prevista em lei (no silêncio da mesma, o ato não se reverste de autoexecutoriedade) e deve ser urgente.

  • Segundo Hely Lopes Meirelles, o poder de polícia, em princípio, é um ato discricionário, mas passará a ser vinculado se a norma que o disciplina fixar o modo e a forma de sua realização. Assim sendo, o poder de polícia é discricionário e tem como atributos específicos e peculiares a seu exercício, além da discricionaridade, a auto-executoriedade e a coercibilidade. Contudo, este poder está sujeto aos limites da ordem jurídica, aos respeitos aos direitos fundamentais e, em especial, à observância do princípio da proporcionalidade, podendo ser invaliddo ou anulado pela própria Administração Pública (auto-tutela ou controle interno) ou pelo Poder Judiciário (controle externo de legitimidade), qundo exercido com excesso ou desvio de poder.

  • GABARITO CERTO

     

    Questão simples que trata do princípio da legalidade, o qual é imposto à todos os atos da administração pública.

    Apesar do poder de polícia ser discricionario, ele deve respeitar os principios da razoabilidade e da proporcionalidade, legalidade, dignidade da pessoa humana, sob pena de anulação do ato por abuso de poder (desvio de finalidade, excesso de poder ou abuso de autoridade.

    O princípio da legalidade representa uma garantia para os administrados, pois, qualquer ato da Administração Pública somente terá validade se respaldado em lei, em sua acepção ampla. Representa um limite para a atuação do Estado, visando à proteção do administrador em relação ao abuso de poder.

  • CERTO

     

    "A atuação da administração pública no exercício do poder de polícia, em regra é discricionária. Como sempre se dá em nosso ordenamento jurídico, a discricionaridade da atuação administrativa é restrita, está limitada pela lei e pelo direito, especialmente pelos princípios constitucionais administrativos"

     

     

    FONTE: Resumo de direito adm. descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

     

     

  • Gab. CERTO

     

    Legalidade para o cidadão = No sentido de que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer coisa alguma senão em virtude de lei. 

     

    Legalidade administrativa = No sentido de que o agente público só pode fazer aquilo que a lei expressamente autoriza. 

     

    #DeusnoComando 

  • Orra, essa nem precisava de muito...Só pensar que se não fosse necessária a observância da lei quanto aos meios de ação, a tortura tava "liberada"...

  • A questão está relacionada aos elementos do ato administativo. A forma (meio de ação) é sempre vinculada.

    COmpetência - vinculada

    FOrma - vinculada

    FInalidade - vinculada

    MOtivo - vinculado/discricionário

    OBjeto - vinculado/discricionário

    A fonte é a lei n.º 9.784.

  • Ainda que o poder de polícia seja discricionário, a autoridade terá limitações na sua atuação. 

  • Correto

    Embora o poder de polícia decorra de discricionariedade, deve-se observar os limites da lei e os princípios.

  • Embora o poder de polícia decorra de discricionariedade, deve-se observar os limites da lei e os princípios.

    Ainda que o poder de polícia seja discricionário, a autoridade terá limitações na sua atuação. 

     

    SE É PRA COMPIAR E COLAR, TA AÍ!!!!!

  • Conhecimento mínimo para responder essa questão:

    Todo ato discricionário esbarra em algumas limitações impostas pela lei.

     

    Por quê?

    1.  Poder de polícia é em regra discricionário.

    2.  Nos atos discricionários, "haverá elementos vinculados, mais precisamente a competência, a finalidade e, para alguns doutrinadores, a forma. De tal maneira, nunca o ato será integralmente discricionário, o que corrobora, ainda mais, a existência de limitações a essa mesma discricionariedade".
     

  • O poder de polícia pode modificar normas impostas pelo Estado (a ordem jurídica)? NÃO!!!!

     

    O poder de polícia é
    discricionário (pode valorar, dentro dos limites legais, qual ato atende melhor o interesse público),
    auto-executório (valorado o ato, pode executá-lo, independentemente de ordem judicial) e 
    coercível (impõe as medidas adotadas, sem autorização judicial, podendo até utilizar-se de força)

     

  • correta.

     

    JUSTIFICATIVA: proporcionalidade e razoabilidade

  • Gabarito: "Certo"

     

    Isso mesmo (:

     

    Na lição de Mazza: "O poder de polícia se apresenta diante dos particulares por meio de restrições aos direitos de liberdade e propriedade, impondo condicionamentos capazes de compatibilizar seu exercício às necessidades de interesse público. Importante destacar, entretanto, que as limitações decorrentes do poder de polícia também vinculam o próprio Estado. Assim, por exemplo, as regras de trânsito obrigatórias para o condutos particular igualmente se aplicam às viaturas conduzidas por agentes públicos. A liberdade e a propriedade governamentais também devem se adequar às necessidades do interesse público." - Grifou-se

     

    (MAZZA, 2015. p. 343 e 344)

     

  • Traduzindo: embora o poder de polícia goze de discricionariedade, esta deve estar amparada pela proporcionalidade e pela razoabilidade, visto que mesmo o ato discricionário possui elementos vinculados.

  • TODOS OS ATOS ESTÃO SUJEITOS:

     

    LEGALIDADE:  limitado à LEI.

     

    LEGITIMIDADE:  respeito aos princípios expressos e IMPLÍCITOS da administração pública.

  • Princípio da razoabilidade e proporcionalidade

  • De fato, por mais que o poder  derivar-se da discricionariedade, ele deve ser com base no principio da  Razoabilidade e Proporcionalidade do interesse publico e coletivo,  por isso tem limitações

    Abs

  • CERTO. 

    IMAGINE A AUTORIDADE QUE SE UTILIZA DO MEIO TORTURA PARA ATINGIR FIM LEGÍTIMO. AINDA QUE O ATO SEJA DISCRICIONÁRIO, ESBARRA NOS DIREITOS FUNDAMENTAIS E NOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 

  • Com certeza. Um policial não pode fazer o que bem entender. 

  • DIS.CO.AUTO = Discrionário, Coercibilidade, Autoexecutoriedade.

  • Gab: Certo

    Poder de polícia é discricionário, contudo, as prerrogativas das autoridades têm que respeitar o princício da legalidade. 

  • Princípio da RAZOABILIDADE e PROPORCIONALIDADE (necessidade e adequação).

     

    ATENÇÃO PESSOAL!!!

    Quando se fala em "Poder de Polícia" não signidica necessariamente que esteja falando da polícia de fato.

    Agentes de trânsito e agentes da vigilância sanitária também exercem o poder de polícia, entre outro agentes da administração pública.

  • ATENÇÃO

    O poder de policia, embora seja praticado por critérios de razoabilidade e proporcionalidade, deve estar adstrito aos parâmetros da lei.

  • Ainda que a lei ofereça ao agente público mais de uma alternativa para o exercício do poder de polícia, a autoridade terá limitações quanto ao meio de ação.

    Errei, acredito que seja porque o ato de polícia é VINCULADO.

  • PODER DE POLÍCIA - DISCRICIONÁRIO E NÃO ARBITRARIO

    OS PRICÍPIOS EM GERAL IMPLICAM LIMITAÇÕES NO AGIR DO AGENTE.

     

  • imaginando a questão como sendo errada seria assim

    Ainda que a lei ofereça ao agente público mais de uma alternativa para o exercício do poder de polícia, quanto ao meio de ação a autoridade poderá atuar de maneira ilimitada.

    pensando assim fica claramente errada portanto a redação da questão ficou bem convincente ser correta .
     

  • Certíssimo! O Poder de Polícia é Discricionário e este ,por sua vez, encontra limites na lei. 

  • certo

    RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE.

  • Certo. A discricionariedade deve, sempre, estar dentro das opções que a LEI determina. 

  • CERTO. A limitação é a própria lei...

  • GAB CERTO.

    A limitação é agir DENTRO DA LEI.

  • A discricionariedade está limitada pela lei!

  • Gab. Certo

    (...) Enquanto que o objeto (meio de ação), deve-se considerar o princípio da proporcionalidade dos meios aos fins. O poder de polícia não deve ir além do necessário para a satisfação do interesse público que visa proteger (...).

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8930

  • Comentário:

    A Administração somente pode empregar os meios de ação previstos em lei. Em outras palavras, a autoridade deverá observar as limitações quanto ao meio de ação previstas em lei. Por exemplo, se para penalizar determinada infração de trânsito a lei prever a aplicação de multa, a autoridade não poderá promover a apreensão do veículo ou a cassação da carteira do motorista.

    Gabarito: Certa

  • É uma discricionariedade limitada.
  • GABARITO CORRETO

    O poder de policia embora seja discricionário , ele é vinculado a lei

  • O poder de polícia conta com três atributos, são eles: coercibilidade, autoexecutoriedade e discricionariedade.

     A discricionariedade, portanto, está presente, ordinariamente, nos atos de poder de polícia. Funciona como uma opção de política pública, para que a Administração escolha onde e quando exercer o poder de polícia.

  • A discricionariedade é o PODER que o agente tem de escolha, conforme a conveniência e oportunidade, porém este poder de escolha NÃO é ABSOLUTO. Pois existe dois limitadores :

    1° - A LEI

    2º - RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE.

  • ESSA QUESTÃO FEZ EU LEMBRAR DA PIRÂMIDE DO PROFESSOR THALLIUS

  • Ato vinculado: Lei determina;

    Ato discricionário: Lei autoriza; a liberdade é limitada pela própria lei;

  • Simplificando a questão:

    Se, por ex, a lei determina DUAS hipóteses para a autoridade/agente agir, ela(e) não poderá (ão) "inovar", procedendo-se de uma 3ª ou 4ª maneira. Terá (ão) a liberdade de escolha, mas dentro das 2 formas previstas em lei tão somente

  • A discricionariedade do poder de polícia é limitada pela lei

  • Ademais, qualquer medida restritiva adotada com base no poder de polícia deve observar o devido processo

    legal, assegurando ao administrado o direito à ampla de defesa, bem como deve se pautar pelos princípios da

    razoabilidade e da proporcionalidade. Prof. Erick Alves (Direção Concursos)

  • O meio de ação que concretize a atuação do poder de polícia encontra limites no princípio da proporcionalidade.
    Assim leciona Di Pietro:
    "Quanto ao objeto, ou seja, quanto ao meio de ação, a autoridade sofre limitações, mesmo quando a lei lhe dê várias alternativas possíveis. Tem aqui aplicação um princípio de direito administrativo, a saber, o da proporcionalidade dos meios aos fins; isto equivale a dizer que o poder de polícia não deve ir além do necessário para a satisfação do interesse público que visa proteger "
    Gabarito do Professor: CERTO


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo, 33ªed., Rio de Janeiro: Forense, 2020.

  • DISCRICIONARIEDADE NÃO SE CONFUNDE COM ARBITRARIEDADE!!!!!!!

  • Claro!

    Imaginem se a autoridade pudesse exercer o poder de polícia sem limitações...

  • A discricionariedade do poder de polícia não é absoluta. Não pode ferir a legalidade nem a moralidade administrativa.

  • Discricionariedade regrada... ou seja margem de apreciação com observância dos limites legais.
  • Razoabilidade e Proporcionalidade como parâmetro à Discricionariedade, a fim de se evitar a Arbitrariedade.

  • Questão português do Cespe: Sempre coloque na ordem direta pra ficar mais fácil:

    A autoridade terá limitações quanto ao meio de ação, ainda que a lei ofereça ao agente público mais de uma alternativa para o exercício do poder de polícia.

  • Ainda que a lei ofereça ao agente público mais de uma alternativa para o exercício do poder de polícia, a autoridade terá limitações quanto ao meio de ação.

    Comentário:

    A Administração somente pode empregar os meios de ação previstos em lei. Em outras palavras, a autoridade deverá observar as limitações quanto ao meio de ação previstas em lei. Por exemplo, se para penalizar determinada infração de trânsito a lei prever a aplicação de multa, a autoridade não poderá promover a apreensão do veículo ou a cassação da carteira do motorista.

    Gabarito: Certa

  • Exato.

    PODER DE POLÍCIA

    Pune externamente. É a faculdade que dispõe a Administração Pública para:

    1} Condicionar;

    2} Restringir o uso;

    3} O gozo de bens, atividades e direitos individuais.

    Tudo isso em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

    ________

    Bons Estudos.

  • Por mais que o agente público possa ter uma discricionariedade no ato administrativo, ele está dentro de uma margem definido pela lei.

  • CERTO.

    A Administração somente pode empregar os meios de ação previstos em lei.

    Em outras palavras, a autoridade deverá observar as limitações quanto ao meio de ação previstas em lei. Por exemplo, se para penalizar determinada infração de trânsito a lei prever a aplicação de multa, a autoridade não poderá promover a apreensão do veículo ou a cassação da carteira do motorista.

  • Com relação a agentes públicos, atos administrativos, poderes da administração pública e responsabilidade civil do Estado, é correto afirmar que: Ainda que a lei ofereça ao agente público mais de uma alternativa para o exercício do poder de polícia, a autoridade terá limitações quanto ao meio de ação.

  • A discricionariedade deve estar compatível com a legalidade, proporcionalidade e razoabilidade.

  • Co, Fi, Fo = sempre vinculados / Mo, Ob = podem ser discricionários.

  • Sim, ela deve se limitar aos meios oferecidos pela lei.

  • Apesar de ser autoexecutável, pode haver controle judicial posterior.

  • GABARITO: CERTO

    O PODER DE POLICIA é dotado de 4 características:

    pega a DICA

    Discricionariedade: O agente publico pode escolher como agir (geralmente à escolha do freguês)

    Indelegável: Esse poder não pode ser delegado a outra pessoa(um agente de transito não pode "passar a multa para um colega de escola aplicar"

    coercibilidade: impõe algo ao cidadão( você não fala para o agente se você quer tomar a multa ou não;( )

    Autoexecutoriedade: a própria administração pode fazer sem ordem judicial( quando você para em uma blitz com o IPVA atrasado o agente pergunta para o juiz se pode rebocar o carro?)

    Sabendo sobre as características do poder de policia conseguimos resolver a primeira parte... A segunda vamos utilizar uma historinha rsrs.

    Vamos supor você comerciante que venda aquela coxinha com frango e catupiry ou cheddar, pão de queijo mineiro e o liquido essencial do concurseiro - café- trabalhe 10 anos na sua loja não tento nenhum problema com o Estado... certo dia o fiscal- criatura enviada do inferno para lascar a sua vida- encontre 0,5 kg de frango estragado em um estoque de 1 tonelada... nesse caso ele aplicaria uma multa de 1 milhão e o fechamento permanente do estabelecimento? logico que não ele usará de proporcionalidade e de razoabilidade para tentar lascar um pouco menos com a sua vida kkkkkk ;(

    bons estudos!

  • GAB: Correto

    ainda nao viramos uma zona. se bem que eu queria rs

  • Mesmo que ele tenha uma determinada liberdade para julgar como agir, ele estará limitado em suas ações.

    ele apenas tem uma liberdade maior.

  • Gab. 1110% CERTO.

    A discricionariedade é um dos atributos do poder de polícia. Assim, como regra geral, os atos de polícia são exercidos mediante uma decisão do administrador por uma atuação, dentre outras alternativas.

    De toda forma, sabemos que a discricionariedade não consiste em um “cheque em branco” ao administrador. Trata-se de uma margem de liberdade decisória a ele concedida, que deve ser exercida nos limites e condições previstos em lei.

  • Gabarito: Certo

    A despeito de o poder de polícia ser discricionário, o servidor público deverá sempre analisar a proporcionalidade e razoabilidade ao fazer uso dessa prerrogativa. Seria como aplicar uma penalidade de suspensão a um servidor que esqueceu de preencher uma planilha não essencial. Nota-se que há desproporção no motivo e sanção.

    Bons estudos.

  • correto, o Fato do poder de polícia ser discricionário não faz com que o agente público pratique um ato com arbitrariedade, desse modo, é necessário observar os limites da lei

  • Tem que obedecer aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.


ID
2522359
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Considerando o funcionamento e as atribuições do Poder Judiciário e do Poder Legislativo, bem como as normas referentes à fiscalização contábil, financeira e orçamentária, julgue o item a seguir.


No exercício de suas atribuições, os tribunais de contas estaduais podem apreciar a constitucionalidade das leis bem como dos atos do poder público.

Alternativas
Comentários
  • Certo

     

    Súmula STF nº 347, segundo a qual “o Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público”.

  • Complementando:

    Apreciar a constitucionalidade, ou negar a aplicação de dispositivo inconstitucional, é exercer controle difuso, ou seja, incidental, no caso concreto, com efeitos entre as partes, e apenas em matérias da competência do Tribunal de Contas.
    Em outras palavras, o Tribunal de Contas não declara a inconstitucionalidade, isto é, não exerce controle abstrato, com efeitos erga omnes, cuja competência é exclusiva do Poder Judiciário.

     

    (Erick Alves)

  • Copia e cola do livro do Valdecir Pascoal (9 edição pg 162)

     

    " O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, poderá apreciar, in concreto, a constitucionalidade de determinada lei ou ato do poder executivo, deixando de aplicá-los quando a maioria absoluta de seus membros concluir que houve manifesta afronta à constituição federal ou estadual." 

  • Gab: certo


    Trata-se da Súmula nº 347 do STF. Segundo esse verbete:

    “O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do poder público”.


    Segundo a doutrina, esse controle de constitucionalidade tem caráter repressivo, difuso e incidental, devendo, portanto, ser exercido quando da análise de um caso concreto. Assim, entendendo inconstitucional uma lei, o tribunal de contas pode negar-lhe a aplicação no caso concreto – apenas naquele caso concreto específico.

    Não se trata, pois, de uma declaração de inconstitucionalidade, essa, sim, com efeito erga omnes e eficácia vinculante. A declaração de inconstitucionalidade com tais características só pode ser performada pelo STF e pelos Tribunais de Justiça dos estados e do Distrito Federal.

  • 2010

    Embora não possam, em tese, apreciar a constitucionalidade de lei regularmente aprovada, os tribunais de contas podem apreciar a constitucionalidade de lei no

    caso concreto de determinada despesa sob seu exame.

    certa

    2007

    Considere que uma lei federal dispense concurso público para o provimento do cargo de consultor legislativo do Senado. Nesse caso, quando o TCU for apreciar essas nomeações, deixará de aplicar a lei, julgando com fundamento na Constituição Federal. Esse controle feito pelo tribunal é denominado controle abstrato da constitucionalidade.

    Errada

    2014

    De acordo com entendimento sumulado do STF, os tribunais de contas, no exercício de suas atribuições, podem deixar de aplicar uma lei inconstitucional. Nesse caso, a decisão do tribunal de contas terá eficácia vinculante e efeito erga omnes.

    errada

    2016

    Compete aos Tribunais de Contas julgar as contas dos administradores públicos. No exercício desta competência, ele pode apreciar a constitucionalidade tanto das leis quanto dos atos do poder público.

    certa

  • Gabarito: Certo

    Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os tribunais de contas, no desempenho de suas atribuições constitucionais, possuem competência para realizar o controle de constitucionalidade das leis e atos normativos do Poder Público, podendo afastar a aplicação daqueles que entenderem inconstitucionais.

    É o que nos traz a Sumula 347; "O Tribunal de Constas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público"

    Para Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, na obra Direito Constitucional Descomplicado. Essa atuação dos tribunais de contas constitui controle incidental (pressupõe o exame de um caso concreto), e não controle abstrato de constitucionalidade. Ademais, a decisão da corte de contas sobre a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo poderá ser posteriormente submetida à apreciação do Poder Judiciário.

  • Comentários

    Resolvemos essa questão com o conhecimento da Súmula 347 do STF: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.

    Gabarito: Certo

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    Apreciação da Constitucionalidade das Leis e dos Atos do Poder Público pelos TRIBUNAIS DE CONTAS:

    Súmula nº 347 -  STF

    O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do poder público.

    1) Tribunais de Contas PODEM apreciar a constitucionalidade de leis e atos do poder público:

    (CESPE/MPC-PA/2019) É vedado ao TCU, no exercício de suas atribuições, apreciar a constitucionalidade de leis e de atos do poder público.(ERRADO)

    (CESPE/TCU/2007) O TCU pode, no exercício de suas atribuições, apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do poder público.(CERTO)

    2) De LEIS & ATOS, no exercício de suas atribuições. 

    (CESPE/TRF 1ª/2015) O TCU, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade dos atos administrativos do poder público, mas não a constitucionalidade das leis.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-PE/2017) No exercício de suas atribuições, os tribunais de contas estaduais podem apreciar a constitucionalidade das leis bem como dos atos do poder público.(CERTO)

    3) NÃO tem eficácia vinculante, ou efeito erga omnes:

    (CESPE/TCDF/2014) De acordo com entendimento sumulado do STF, os tribunais de contas, no exercício de suas atribuições, podem deixar de aplicar uma lei inconstitucional. Nesse caso, a decisão do tribunal de contas terá eficácia vinculante e efeito erga omnes.(ERRADO)

    4) NÃO pode declarar a constitucionalidade de uma lei:

    (CESPE/TCE-PE/2004) O TCU pode declarar a constitucionalidade de uma lei, bem como negar sua aplicação.(ERRADO)

    5) NÃO pode apreciar a constitucionalidade de LEI em TESE:

    (CESPE/TRT 8ª/2013) O Tribunal de Contas da União, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade em tese das leis e dos atos do poder público.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-BA/2010) Embora não possam, em tese, apreciar a constitucionalidade de lei regularmente aprovada, os tribunais de contas podem apreciar a constitucionalidade de lei no caso concreto de determinada despesa sob seu exame.(CERTO)

    6) NÃO é controle ABSTRATO:

    (CESPE/DPE-AL/2017) Caracterizará exercício do controle abstrato de constitucionalidade a apreciação da constitucionalidade das leis e atos normativos do poder público pelos tribunais de contas, desde que no exercício de suas atribuições.(ERRADO)

    7) É controle INCIDENTAL, no caso CONCRETO:

    (CESPE/TCU/2008) Conforme o STF, o TCU, no exercício de suas atribuições, pode apreciar, de forma INCIDENTAL, a constitucionalidade das leis e dos atos do poder público.(CERTO)

    8) NÃO impede REEXAME da CONSTITUCIONALIDADE pelo Judiciário:

    (CESPE/TCE-PE/2004) Embora se reconheça aos tribunais de contas o poder de apreciar a constitucionalidade das normas que hajam de aplicar em seus julgamentos, a doutrina majoritária entende que isso não impede o reexame dessa questão por parte do Poder Judiciário.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "A capacidade de recomeçar tudo, quantas vezes forem necessárias, faz dos fracos, fortes."

  • Apenas para registrar: não obstante a Súmula STF nº 347 continue vigente, há uma tendência de seu cancelamento pelo STF.

  • A questão parece estar desatualizada. O entendimento é novo e tem tudo para ser cobrado em provas.

    Vejamos.

    Segundo a decisão do STF, a Constituição Federal não permite ao TCU realizar controle de constitucionalidade de normas no âmbito de seus processos administrativos.

    O TCU considerou inconstitucional o pagamento do bônus aos inativos, porque não incide sobre a parcela o desconto da contribuição previdenciária. O entendimento do órgão sobre a não incidência da norma se baseou no argumento de que essa competência lhe é atribuída pela Súmula 347 do STF. Editada em 1963, a súmula dispõe que “o Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público”.

    Mas, de acordo com o relator, não cabe à Corte de Contas, que não tem função jurisdicional, exercer o controle de constitucionalidade nos processos sob sua análise com fundamento nesse enunciado. Em seu voto, o ministro Alexandre afirmou que a subsistência do verbete está comprometida desde a promulgação da Constituição de 1988.

    Ele observou que o TCU é um órgão técnico de fiscalização contábil, financeira e orçamentária, com competência funcional claramente estabelecida no artigo 71 da Constituição Federal. Ao declarar incidentalmente a inconstitucionalidade de dispositivos da Lei 13.464/2017 aos casos concretos submetidos à sua apreciação, a corte de contas, na prática, retira a eficácia da lei e acaba determinando aos órgãos da administração pública federal que deixem de aplicá-la aos demais casos idênticos, extrapolando os efeitos concretos e entre as partes de suas decisões. Com isso, estaria usurpando competência exclusiva do STF.

    Além do desrespeito à função jurisdicional e à competência exclusiva do STF, o ministro considera que o entendimento do TCU afronta as funções do Legislativo, responsável pela produção das normas jurídicas, gerando um “triplo desrespeito” à Constituição.

    fonte: http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=464124&ori=1

  • Fiquem espertos ao passar por esta questão. Como bem observado pelos colegas, este entendimento do enunciado está ultrapassado, o que torna a questão desatualizada. O TC não realiza mais controle de constitucionalidade segundo posicionamento recente do STF.

  • Errei 2x essa questão. Essa súmula 347 é de um julgado de 1963, antes da CF/88. Como pode um órgão que não possui função jurisdicional realizar controle de constitucionalidade?

    Os Tribunais de Contas realizam, isto sim, controle de legalidade. Ou seja, analisam se uma norma, seja constitucional ou ordinária, é aplicável ao caso concreto, e não se essas normas são constitucionais ou não.

    Esses Órgãos não possuem competência para declarar constitucionalidade. Vejam os julgados:

    Ementa: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. IMPOSSIBILIDADE DE EXERCÍCIO DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE COM EFEITOS ERGA OMNES E VINCULANTES PELO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. DECISÃO DE AFASTAMENTO GENÉRICO E DEFINITIVO DA EFICÁCIA DE DISPOSITIVOS LEGAIS SOBRE PAGAMENTO DE “BÔNUS DE EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE NA ATIVIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA” A INATIVOS E PENSIONISTAS, INSTITUÍDO PELA LEI 13.464/2017. MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO PROCEDENTE. ORDEM CONCEDIDA. 1. O Tribunal de Contas da União, órgão sem função jurisdicional, não pode declarar a inconstitucionalidade de lei federal com efeitos erga omnes e vinculantes no âmbito de toda a Administração Pública Federal. 2. Decisão do TCU que acarretou o total afastamento da eficácia dos §§ 2º e 3º dos artigos 7º e 17 da Medida Provisória 765/2016, convertida na Lei 13.464/2017, no âmbito da Administração Pública Federal. 3. Impossibilidade de o controle difuso exercido administrativamente pelo Tribunal de Contas trazer consigo a transcendência dos efeitos, de maneira a afastar incidentalmente a aplicação de uma lei federal, não só para o caso concreto, mas para toda a Administração Pública Federal, extrapolando os efeitos concretos e interpartes e tornando-os erga omnes e vinculantes. 4. CONCESSÃO DA ORDEM NO MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO para afastar a determinação contida no item 9.2 do Acordão 2.000/2017 do Tribunal de Contas da União, proferido no Processo TC 0216.009/2017-1, e determinar que as aposentadorias e pensões dos servidores substituídos sejam analisadas em conformidade com os dispositivos legais vigentes nos §§ 2º e 3º do art. 7º da Lei nº 13.464/2017 e inciso XXIII do § 1º do art. 4º da Lei nº 10.887/2004.

    (MS 35410, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 13/04/2021, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-086 DIVULG 05-05-2021 PUBLIC 06-05-2021)


ID
2522362
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o funcionamento e as atribuições do Poder Judiciário e do Poder Legislativo, bem como as normas referentes à fiscalização contábil, financeira e orçamentária, julgue o item a seguir.


Deve-se observar a regra do quinto constitucional na composição dos tribunais de contas estaduais, os quais são constituídos por sete conselheiros, dos quais quatro são escolhidos pela assembleia legislativa e três pelo chefe do Poder Executivo estadual, cabendo a este indicar um auditor e um membro do Ministério Público, além de um terceiro membro a seu critério.

Alternativas
Comentários
  • Errado

     

    A regra do quinto constitucional se aplica na composição de alguns tribunais do Poder Judiciário (TJs, TRFs, TRTs e TST)

     

    Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

     

    Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqüentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.

     

    Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:

     

    I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94

  • Vale salientar que a regra do quinto constitucional também Não se aplica aos TRE's.

  • A regra do quinto constitucional se aplica na composição de alguns tribunais do Poder Judiciário (TJs, TRFs, TRTs e TST), não alcançando os tribunais de contas. Por essa regra, um quinto das vagas é destinada para advogados e membros do Ministério Público que cumpram requisitos constitucionais.

  • Tribunais de Contas dos Estados, Distrito Federal e Municípios

     

    No Brasil, existem diversos Tribunais de Contas, de acordo as diferentes esferas da Federação:

    a) o Tribunal de Contas da União;

    b) o Tribunal de Contas dos Estados e do Distrito Federal:

    c) o Tribunais de Contas dos Municípios

     

    Aos demais Tribunais de Contas, o art. 75, caput, da CF/88 determina a adoção do modelo federal, no tocante à organização, composição e fiscalização, verbis:

    "Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios".

     

                Os Tribunais de Contas dos Estados diferenciam-se do TCU na sua composição, porque devem ser integrados por 7 Conselheiros e não 9, conforme art. 75, caput, da CF/88.

     

    "Os Tribunais de Contas estaduais deverão ter quatro Conselheiros eleitos pela Assembléia Legislativa e três outros nomeados pelo Chefe do Poder Executivo do Estado-Membro. Dentre os três Conselheiros nomeados pelo Chefe do Poder Executivo estadual, apenas um será de livre nomeação do Governador do Estado. Os outros dois deverão ser nomeados pelo Chefe do Poder Executivo local, necessariamente, dentre ocupantes de cargos de Auditor do Tribunal de Contas (um) e de membro do Ministério Público junto à Corte de Contas local (um). Súmula 653/STF.

     

  • Gabarito Errado

     

    A regra que se aplica aos TCE é a mesma regra que se aplica aos TCU que será 1/3 de indicados pelo Predidente da república e 2/3 indicado pelo congresso nacional.

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República.

    XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União.

    Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couberem, as atribuições previstas no art. 96

    Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos.

    I – 1/3 pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo 2 alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento

    II – 2/3 pelo Congresso Nacional.

    3.3- Os Tribunais de Contas dos Estados e dos Municípios:                                                           

     *art. 75. as normas estabelecidas para o TCU aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios. Trata-se de uma aplicação do princípio da simetria.                                                                                                                                                                                                          *os Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal são compostos de sete conselheiros (art. 75, parágrafo único, CF). Em decorrência do princípio da simetria, sua nomeação segue os mesmos critérios estabelecidos pela CF/88 (art. 73, § 1º). Nesse sentido, sobre a proporção das vagas a serem preenchidas pela escolha do Executivo e do Legislativo (1/3 e 2/3, respectivamente, no modelo federal), entende o STF.

     *Súmula 653 do STF:“No Tribunal de Contas Estadual, composto por sete conselheiros, quatro devem ser escolhidos pela assembleia Legislativa e três pelo Chefe do Poder Executivo estadual, cabendo a este indicar um dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro à sua livre escolha.”                                                                                                                                               *o Tribunal de Contas Estadual prestará contas; À Assembleia Legislativa do Estado. Entende o STF (ADI 687, DJ 10.02.2006) que o Tribunal de Contas está obrigado, por expressa determinação constitucional, a encaminhar, ao Poder Legislativo a que se acha institucionalmente vinculado, tanto relatórios trimestrais quanto anuais de suas próprias atividades, com o objetivo de expor a situação das finanças públicas administradas por esses órgãos.

  • Deve-se observar a regra do quinto constitucional na composição dos tribunais de contas estaduais(aqui é o erro da questão), os quais são constituídos por sete conselheiros, dos quais quatro são escolhidos pela assembleia legislativa e três pelo chefe do Poder Executivo estadual, cabendo a este indicar um auditor e um membro do Ministério Público, além de um terceiro membro a seu critério. (o restante está certo!)

    Não há quinto constitucional nos TCs!!

  • O legislador constituinte aplicou o "quinto constitucional" à formação dos seguintes tribunais: TRFsTJsTJDFTTST TRTs.

    Atenção ao fato de que o quinto constitucional para o TST e TRTs é formado por advogados e membros do Ministério Público do Trabalho.

     

    I) Lista sêxtupla, formada pelas representações de classe;

    II) O Tribunal recebe e forma uma listra tríplice;

    III) O Poder Executivo recebe a lista e em 20 dias escolhe um.

     

    Lembrando que no caso de TJ, quem nomeia é o Governador, exceto no TJDFT, que é o Presidente da República, tendo em vista que cabe à União manter o Poder Judiciário do DF.

     

    Fonte: minhas anotações. ;)

  • § 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:

     

    I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento;

     

    II - dois terços pelo Congresso Nacional.

     

    Não há que se falar em quinto constitucional. Pelo princípio da simetria, a Constituição Estadual não pode dispor de maneira diversa a respeito dos tribunais de contas. 

     

    GABARITO: ERRADO

  • A regra do quinto constitucional se aplica na composição de alguns tribunais do Poder Judiciário (TJs, TRFs, TRTs e TST), não alcançando os tribunais de contas. Por essa regra, um quinto das vagas é destinada para advogados e membros do Ministério Público que cumpram requisitos constitucionais.

    Resposta acima da Marcela Lira: a melhor, mais direta. Um questão simples deve ser explicada em poucas palavras. Parece que a maioria gosta de longos textos. Exceto quando não tiver outra opção, comentários mais pragmáticos facilitam nossos estudos.

  • Requisitos comuns exigidos para membros do STF e dos demais Tribunais Superiores:

    -    mais de 35 e menos de 65 anos de idade;

    -    notável saber jurídico e reputação ilibada;

    -    a nomeação pelo PR com aprovação da maioria absoluta do Senado.

     

    Observação:

    Quinto Constitucional - TRFs, TST, TRTs e TJs

    Terço Constitucional - STJ

     

  • Gabarito: E

    Tribunais com QUINTO constitucional:
    1. TST
    2. TRF
    3. TJ
    4. TRT

    Tribunais com TERÇO constitucional.

    1. STJ

    Tribunais com NENHUM dos dois:
    1. STF

    2. STM

    3. TSE

    4. TRE

    Sigamos! 
    Bons estudos.

  • Quatro são os tribunais que atendem à regra do quinto constitucional:

     

     

    a) Tribunais de Justiça;

     

     

    b) Tribunais Regionais Federais;

     

     

    c) Tribunais Regionais do Trabalho;

     

     

    d) Tribunal Superior do Trabalho.

     

     

     

     

     

     

    (Membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional )

  • A questão na realidade peca em:

    - Não dizer que o Presidente, com a devida aprovação do Senado, deve escolher ALTERNADAMENTE entre auditores e membros do MP junto ao Tribunal.

    - Alegar que há a regra do quinto Constitucional, quando na realidade, explicitado pelo colega a baixo, não se aplica ao TCU.

     

    Sua hora chegará!

  • Não se aplica quinto constitucional para Tribunal de Contas, mas sim para alguns tribunais do Judiciário.

  • Questão grande de mais que no desespero vc erra. Basta saber se o TC faz parte da composição do 1/5 constitucional. A resposta é NÃO!

  • Quinto => TRF, TJ, TST, TRT 

    Terço => STJ

  • (RI) - Art 7 Os conselheiros serão escolhidos:

    I - três pelo Governador, com a aprovação da Assembleia Legislativa, sendo:

    a) um, dentre Auditores indicados em LISTA TRÍPLICE, segundo os critérios de antiguidade e merecimento, alternadamente;

    b) um, dentre Procuradores do Ministério Público junto ao Tribunal indicados em LISTA TRÍPLICE, segundo os critérios de antiguidade

    e merecimento, alternadamente;

  • lista tríplice

  • QUINTO CONSTITUCIONAL: TJ // TRF // TRT // TST

  • "Os Tribunais de Contas estaduais deverão ter quatro Conselheiros eleitos pela Assembléia Legislativa e três outros nomeados pelo Chefe do Poder Executivo do Estado-Membro.

     

    Dentre os três Conselheiros nomeados pelo Chefe do Poder Executivo estadual, apenas um será de livre nomeação do Governador do Estado.

     

    Os outros dois deverão ser nomeados pelo Chefe do Poder Executivo local, necessariamente, dentre ocupantes de cargos de Auditor do Tribunal de Contas (um) e de membro do Ministério Público junto à Corte de Contas local (um)."

  • Tudo certo, porém não se chama regra do quinto cosntitucinal !

  • Onde se lê "quinto constitucional", leia-se "modelo federal de composição do tribunal de contas previsto na CF".


    Trata-se de norma de observância obrigatória.


    O restante do enunciado está correto, conforme a Súmula 653-STF: No Tribunal de Contas estadual, composto por sete conselheiros, quatro devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e três pelo Chefe do Poder Executivo estadual, cabendo a este indicar um dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro à sua livre escolha.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

  • não há previsão de quinto constitucional para tribunais de contas

  • NÃO EXISTE ESSA DE QUINTO CONSTITUCIONAL NOS TRIBUNAIS DE CONTA. CUIDAAAA...

  • Tribunais com QUINTO constitucional:

    1. TST

    2. TRF

    3. TJ

    4. TRT

    Tribunais com TERÇO constitucional.

    1. STJ

    Tribunais com NENHUM dos dois:

    1. STF

    2. STM

    3. TSE

    4. TRE

  • Deve-se observar a regra do quinto constitucional na composição dos tribunais de contas estaduais, os quais são constituídos por sete conselheiros, dos quais quatro são escolhidos pela assembleia legislativa e três pelo chefe do Poder Executivo estadual, cabendo a este indicar um auditor e um membro do Ministério Público, além de um terceiro membro a seu critério.

    Estaria correto se:

    Os tribunais de contas estaduais, os quais são constituídos por sete conselheiros, dos quais quatro são escolhidos pela assembleia legislativa e três pelo chefe do Poder Executivo estadual, cabendo a este indicar um auditor e um membro do Ministério Público, além de um terceiro membro a seu critério.

    Amparo legal do trecho correto do item:

    Súmula 653-STF: No Tribunal de Contas estadual, composto por sete conselheiros, quatro devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e três pelo Chefe do Poder Executivo estadual, cabendo a este indicar um dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro à sua livre escolha

    Motivo do erro da questão: não se aplica a regra do quinto constitucional aos tribunais de contas.

    Dispositivo constitucional que trata dessa inexistência de previsão:

    Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

  • Tribunais que seguem o QUINTO CONSTITUCIONAL===

    -TRT

    -TST

    -TRF

    -TJ'S

  • ERRADO !!!

    SÚMULA 653 STF

    No Tribunal de Contas Estadual, composto por sete conselheiros, quatro devem ser escolhidos pela Assembléia Legislativa e três pelo chefe do Poder Executivo estadual, cabendo a este indicar um dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro a sua livre escolha.

  • A questão demanda conhecimento a respeito da composição dos tribunais de contas dos estados e sua forma de escolha e provimento, exigindo, especificamente, conhecimento sumular do STF.

    É importante ressaltar que no Brasil existem três espécies de Tribunais de Contas: o Tribunal de Contas da União; o Tribunal de Contas dos Estados e do Distrito Federal; e o Tribunal de Contas do Município (onde já existia, configurando um órgão municipal) e, não havendo, é possível que os Estados instituam o Tribunal de Contas dos Municípios (órgão estadual).

    O artigo 75 da CRFB estabelece normas de organização e composição dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios. Ademais, o parágrafo único desse artigo aduz que as constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.

    A Súmula nº 653 do STF menciona que no Tribunal de Contas estadual, composto por sete conselheiros, quatro devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e três pelo Chefe do Poder Executivo estadual, cabendo a este indicar um dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro à sua livre escolha.

    O erro do item em análise está em falar na incidência do chamado quinto constitucional para os tribunais de contas. O quinto constitucional está previsto no artigo 94 da CRFB, que aduz que um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

    Gabarito: Errado.


  • Gabarito errado

    O erro do item em análise está em falar na incidência do chamado quinto constitucional para os tribunais de contas.

  • TCU: três + cinco + um = 9.

  • artigos 71 e 75 da CF

  • Como é a composição dos Tribunais de Contas:

    TCU: 9 membros (são chamados de Ministros do TCU).

    TCE: 7 membros (são chamados de Conselheiros do TCE).


ID
2522365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o funcionamento e as atribuições do Poder Judiciário e do Poder Legislativo, bem como as normas referentes à fiscalização contábil, financeira e orçamentária, julgue o item a seguir.


Órgãos auxiliares do Poder Legislativo no exercício do controle externo, os tribunais de contas estaduais exercem, no que se refere à economicidade, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos estados e das entidades da administração direta e indireta.

Alternativas
Comentários
  • Certo

     

    CF.88

     

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • Gabarito Correto

     

    *os Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal são compostos de sete conselheiros (art. 75, parágrafo único, CF). Em decorrência do princípio da simetria, sua nomeação segue os mesmos critérios estabelecidos pela CF/88 (art. 73, § 1º). Nesse sentido, sobre a proporção das vagas a serem preenchidas pela escolha do Executivo e do Legislativo (1/3 e 2/3, respectivamente, no modelo federal), entende o STF.

     

     *Súmula 653 do STF:“No Tribunal de Contas Estadual, composto por sete conselheiros, quatro devem ser escolhidos pela assembleia Legislativa e três pelo Chefe do Poder Executivo estadual, cabendo a este indicar um dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro à sua livre escolha.”                                                                                                                                          *o Tribunal de Contas Estadual prestará contas; À Assembleia Legislativa do Estado. Entende o STF (ADI 687, DJ 10.02.2006) que o Tribunal de Contas está obrigado, por expressa determinação constitucional, a encaminhar, ao Poder Legislativo a que se acha institucionalmente vinculado, tanto relatórios trimestrais quanto anuais de suas próprias atividades, com o objetivo de expor a situação das finanças públicas administradas por esses órgãos.

  • Questão muito estranha, sem pé nem cabeça. CESPE sendo sendo como se diz por aí.

  • Mnemônico para decorar os tipos de fiscalização realizados pelos TCs:

     

    F inanceira;

    O rçamentária;

    C ontábil;

    O peracional;

    P atrimonial.

  • Apesar de ter acertado, ultimamente é loteria acertar quando o CESPE considera incompleta como correta (faltou legalidade e legitimidade), quando quer a regra e não a exceção etc. Essa banca realmente precisava de uma auditoria severa no seu quadro de funcionários.

  • Questão realmente do tipo Loteria.
    Apesar de aqui ter acertado, numa prova deixaria em branco sem sombra de dúvidas.

    "Assim como toda felidiade é passageira, nenhum sofrimento será eterno!"

  • Eu achei a questão muito confusa e mal redigida. Fiz essa prova e deixei ela em branco (li umas 3 vezes e não entendi muito bem). Mas vacilei nessa parova, pois deixei muitas questões em branco (por medo de errar). Em provas do cespe na modalidade Certo e Errado, deixar muitas questões em branco pode acabar com suas chances de ficar nas vagas. Tô tentando aprender como essa banca pensa e perder o medo de arriscar em algumas questões. 

  • Gab: CERTO

     

    CF/88 - Art. 70. A fiscalização Contábil, Financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    Ou seja, além do CN com o auxílio do TCU, todos os outros poderes também exercerão o controle externo, assim como o TCE (sistema de freios e contrapesos). Não me ative a isso e errei a questão, foquei que era só o TCU! Enfim... Erros bobos, mas vamos continuar.

  • QUESTÃO LINDAAA! SEM TIRAR NEM PÔR.

    O TCU AUXILIA O PODER LEGISLATIVO NA FISCALIZAÇÃO DE TODOS OS PODERES DA REPÚBLICA(CONTROLE EXTERNO)

    CERTA

  • Mas que dá medo dá mesmo sabendo que está correta!

    Cespe é Cespe

  • CERTO

     

    Onde houver dinheiro público caberá fiscalização pelo Tribunal de Contas (TCU, TCE e TCM).

     

    Não existe tribunal de contas municipal e é vedada a criação. 

  • Cespe sempre cobrando isso , de técnico a auditor:

     

    Ano 2018 Banca Cespe Cargo Tecnico Municipal CCGM.

    Cabe ao Congresso Nacional exercer, mediante controle externo, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União. - C

     

     

     

    Ano 2016 Banca Cespe Cargo Técnico Administrativo - ANVISA.

    O Congresso Nacional, com o auxílio do TCU, tem competência para fiscalizar a legalidade contábil, financeira, orçamentária e patrimonial da União, mediante controle externo. C

     

    Ano 2017 Banca Cespe Cargo Analista ADM TRF.

    O controle externo a cargo do Congresso Nacional é exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, que possui a atribuição, de julgar as contas dos administradores e demais responsáveis pela gestão do dinheiro público. - C

     

     

    Outro ponto que o Cespe cobra muito é em relação a função NÃO JURISDICIONAL do tcu.

     

    (Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TCE-PB Prova: Procurador)

     

    O TCU exerce uma função não judicial quando julga as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos, nos processos de tomada e prestação de contas anual. - C

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


    Seção IX

    DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA


    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. [GABARITO]


    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:


    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;


    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;


    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;


    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;


    V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;


    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;


    VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;

  • Bacana os comentários, mas não vi nada sobre o termo "Órgãos auxiliares do Poder Legislativo". Causou-me estranhesa a denominação.

  • Órgãos Auxiliares?!

  • Os Tribunais de Contas não são órgãos auxiliares do Legislativo?
  • Órgãos auxiliares do Poder Legislativo no exercício do controle externo, os tribunais de contas estaduais exercem, no que se refere à economicidade, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos estados e das entidades da administração direta e indireta.

    >O que causa estranheza nessa questão é esse trecho destacado em vermelho. Pois, A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, é referente à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas. Não somente a economicidade.

  • Errei. A questão dá a entender que os TCE são órgãos do Poder Legislativo.

  • Certo

    Seção IX

    DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • GABARITO DA BANCA: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Estratégia

    Os tribunais de contas dos estados exercem o controle externo das entidades da administração direta e indireta estadual. Logo, o item está correto. Vale acrescentar que, em regra, eles também exercem o controle externo dos municípios. Podemos fazer, porém, uma crítica quanto à expressão “órgãos auxiliares”.

    A doutrina especializada afirma que os tribunais de contas não são órgãos auxiliares do Legislativo. Tal expressão daria sentido de subordinação ou de mero coadjuvante no controle externo. Porém, não é assim que funciona. Ainda que o titular seja o Legislativo, na prática os tribunais de contas é que realmente exercem o controle externo, realizando auditorias e fiscalizações; determinando a correção de atos; aplicando sanções; sustando, quando não atendidos, a execução de atos irregulares, entre outras tantas competências.

    Logo, os tribunais de contas “auxiliam” o Legislativo, atuando lado a lado com este, exercendo competências individualmente ou em conjunto com as casas legislativas. No entanto, não são órgãos auxiliares destas.

     Todavia, essa é apenas uma crítica doutrinária, mas existem diversos textos, e até mesmo decisões de tribunais superiores, que utilizam, de forma inadequada, a expressão “órgão auxiliar”. Por isso, a utilização, em provas, não torna o quesito incorreto. 

  • Embora esteja certa a questão, aponto para uma inadequação quanto a complementação do verbo exercer, que na frase é transitivo direto. Onde está o objeto direto do verbo? Na minha opinião: esqueceram de colocar, pois estavam mais preocupados em complicar.

  • TCE órgãos auxiliares...?
  • Eu li no PDF do Estratégia que o TCU auxilia o Poder Legislativo, mas NÃO é órgão auxiliar: "o fato de o TCU auxiliar o CN não o torna um órgão auxiliar dele, não havendo vinculação hierárquica entre os dois, o que se comprova pelo fato de o TCU ser independente para fiscalizar o Legislativo".

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional relacionada à fiscalização contábil, financeira e orçamentária. Sobre o tema, é certo afirmar que órgãos auxiliares do Poder Legislativo no exercício do controle externo, os tribunais de contas estaduais exercem, no que se refere à economicidade, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos estados e das entidades da administração direta e indireta. Conforme a CF/88:

     

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    Gabarito do professor: assertiva certa.


ID
2522368
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Controle Externo

Considerando o funcionamento e as atribuições do Poder Judiciário e do Poder Legislativo, bem como as normas referentes à fiscalização contábil, financeira e orçamentária, julgue o item a seguir.


Os tribunais de contas estaduais não exercem fiscalização quanto à legalidade e à legitimidade dos atos administrativos praticados pelo Poder Judiciário, que tem autonomia administrativa e financeira.

Alternativas
Comentários
  • Errado

     

    CF.88

     

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:

     

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura

  • Os Tribunais de Contas exercem, sim, a fiscalização dos atos administrativos praticados pelo Poder Judiciário. Enquanto o CNJ realiza o controle interno do Poder Judiciário, os Tribunais de Contas exercem o controle externo. Questão errada.

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/direito-constitucional-tce-pe-auditor-de-obras-publicas-gabarito-extraoficial/

  • Gabarito: Errado

    Simplificando:

    CNJ - Conselho Nacional de Justiça - Controle Interno

    TC - Tribunal de Conta - Controle Externo

  • Os tribunais de contas estaduais exercem fiscalização quanto à legalidade e à legitimidade dos atos administrativos praticados pelo Poder Judiciário, que tem autonomia administrativa e financeira.


ID
2522371
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Considerando o funcionamento e as atribuições do Poder Judiciário e do Poder Legislativo, bem como as normas referentes à fiscalização contábil, financeira e orçamentária, julgue o item a seguir.


Decisão de tribunal de contas estadual de impor multa a responsável por irregularidades no uso de bens públicos possui eficácia de título executivo e pode ser executada por iniciativa do próprio tribunal de contas do estado ou do Ministério Público local.

Alternativas
Comentários
  • Errado

     

    PROCESSUAL CIVIL – MINISTÉRIO PÚBLICO –  LEGITIMIDADE PARA PROMOVER EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL ORIUNDO DO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL – CONCEITO DE PATRIMÔNIO PÚBLICO QUE NÃO COMPORTA SUBDIVISÃO APTA A ATRIBUIR EXCLUSIVAMENTE À FAZENDA PÚBLICA A LEGITIMIDADE PARA PROMOVER A EXECUÇÃO.

     

    3. A subdivisão adotada pela Corte de origem é descabida. Não existe essa ordem de classificação. O Estado não se autogera, não se autocria, ele é formado pela união das forças e recursos da sociedade. Desse modo, o capital utilizado pelo ente público com despesas correntes, entre elas a remuneração de seus agentes políticos, não pode ser considerado patrimônio da pessoa política de direito público, como se ela o houvesse produzido.

     

    6. Por esse motivo, na defesa do patrimônio público meramente econômico, o Ministério Público não poderá ser o legitimado ordinário, nem representante ou advogado da Fazenda Pública. Todavia, quando o sistema de legitimação ordinária falhar, surge a possibilidade do parquet, na defesa eminentemente do patrimônio público, e não da Fazenda Pública, atuar como legitimado extraordinário.

     

    7. Conferir à Fazenda Pública, por meio de suas procuradorias judiciais, a exclusividade na defesa do patrimônio público, é interpretação restritiva que vai de encontro à ampliação do campo de atuação conferido pela Constituição ao Ministério Público, bem como leva a uma proteção deficiente do bem jurídico tutelado. 8. Por isso é que o Ministério Público possui legitimidade extraordinária para promover ação de execução do título formado pela decisão do Tribunal de Contas do Estado, com vistas a ressarcir ao erário o dano causado pelo recebimento de valor a maior pelo recorrido.

     

    (Precedentes: REsp 922.702/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 28.4.2009, DJe 27.5.2009; REsp 996.031/MG, Rel. Min.

  • As decisões dos Tribunais de Contas de que resulte a aplicação de multa têm eficácia de título executivo extrajudicial. A execução é feita pela Advocacia Pública (e não pelo próprio Tribunal de Contas ou Ministério Público). Questão errada.

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/direito-constitucional-tce-pe-auditor-de-obras-publicas-gabarito-extraoficial/

  • As decisões proferidas pelas Cortes de Contas terão eficácia de título executivo extrajudicial. No entanto, estas não podem ser executadas pelo próprio orgão nem pelo Ministério Público que atua junto a este, pois violaria o princípio da simetria (art. 75, CF). Deve proceder à execução os prórprios órgãos da Adminstração Pública, como a AGU e as Procuradorias dos estados e municípios.

    (RE 223.037-SE, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 2/8/2002) 

  • Lei Complementar 102/2008 MG

    CAPÍTULO IV
    DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES
    Art. 75 – A decisão do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terá eficácia de título
    executivo.
    § 1º – O responsável será intimado para, no prazo estabelecido pelo Regimento Interno, efetuar e
    comprovar o recolhimento do valor devido.
    § 2º – Expirado o prazo a que se refere o § 1º – deste artigo sem manifestação do responsável, o
    Tribunal remeterá a certidão de débito ao Ministério Público junto ao Tribunal, para as providências necessárias à
    execução do julgado.

    § 3º – A certidão de débito individualizará os responsáveis e o débito imputado, devidamente
    atualizado.
    § 4º – Comprovado o recolhimento integral, o Tribunal dará quitação ao responsável.

  • Comentários

    O comentário é basicamente o mesmo feito na questão anterior. O TCM-SP, no nosso caso, aplica a multa, mas não é ele quem executa!

    No caso do TCM-SP, como vimos, quem executa é a Procuradoria Geral do Município.

    Gabarito: Errado

  • QUEM EXECUTA É A FPN.

  • As decisões dos Tribunais de Contas de que resulte a aplicação de multa têm eficácia de título executivo extrajudicial. A execução é feita pela Advocacia Pública


ID
2522374
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativo aos princípios fundamentais, aos direitos e deveres individuais e coletivos, aos direitos sociais e à fiscalização contábil, financeira e orçamentária.


A Constituição Federal de 1988 (CF) estabelece a competência dos tribunais de contas estaduais para apreciar os recursos interpostos contra decisões proferidas no âmbito do Poder Executivo em processos administrativos nos quais se discuta questão tributária.

Alternativas
Comentários
  • Errado

     

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

     

    Art. 78, § 3º, da Constituição do Estado do Paraná. Possibilidade de reexame, pelo Tribunal de Contas estadual, das decisões fazendárias de última instância contrárias ao erário. Violação do disposto no art. 2º e no art. 70 da Constituição do Brasil. A Constituição do Brasil – art. 70 – estabelece que compete ao Tribunal de Contas auxiliar o Legislativo na função de fiscalização a ele designada. Precedentes. Não cabe ao Poder Legislativo apreciar recursos interpostos contra decisões tomadas em processos administrativos nos quais se discuta questão tributária. Ação direta julgada procedente para declarar a inconstitucionalidade do § 3º do art. 78 da Constituição do Estado do Paraná.

     

    [ADI 523, rel. min. Eros Grau, j. 3-4-2008, P, DJE de 17-10-2008.]

     

    Os Tribunais de Contas não têm competência para apreciar recursos interpostos contra decisões proferidas no âmbito do Poder Executivo em processos administrativos nos quais se discuta questão tributária.  

     

    Ricardo Vale

  • Geralmente, esses recursos administrativos são dirigidos a órgãos específicos, integrantes da Adm. Direta, e responsáveis pelo julgamento de recursos na área tributária (ex: no Estado de SP, temos o Tribunal de Impostos e Taxas-TIT, que compõe a estrutura da Secretaria da Fazenda. Já no âmbito federal, temos o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais-CARF, que compõe o Ministério da Fazenda)

  • As questões tributárias, geralmente, são discutidas no âmbito do próprio órgão. A Receita Federal, Secretarias de Fazenda e Secretarias de Finança possuem um "tribunal" para apreciar esses assuntos. 

  • TRIBUNAIS DE CONTAS NÃO MEXEM COM QUESTÃO TRIBUTÁRIA

  • A CF estabelece a competência dos tribunais de contas estaduais para apreciar os recursos interpostos contra decisões proferidas no âmbito do Poder Executivo em processos administrativos nos quais se discuta questão tributária.

     

     Olhei a questão e pensei: não é possível que a CF diga um trem desse. 

    Gabarito errado. 

  • processo administrativo tributário, também denominado de ação fiscal, ou processo administrativo fiscal, caracteriza-se pelo conjunto de atos interligados, vinculados, nos quais o agente administrativo fica obrigado a agir de acordo com o que determina a legislação que trata da matéria.

    Segundo ensinamento de Ricardo J. Ferreira, o
    “Processo administrativo-tributário é o conjunto de atos necessários à solução, na instância administrativa, de questões relativas à aplicação ou interpretação da legislação tributária.
    ”O Processo Administrativo Fiscal , no âmbito federal, é regido pelo Decreto nº 70.235/72 (algumas de suas disposições foram alteradas (incluídas) pelas Leis nº 8.748, de 1993; nº 9.532, de 1997, nº 9.784 de 1999 e nº 11.196, de 2005), o qual trata, dentre outras questões, da determinação e exigência dos créditos tributários da União, onde encontram-se delineados os trâmites de todas as fases processuais administrativas, desde a oferta da impugnação à Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento, aos recursos cabíveis ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais - CARF e pela Lei nº 9.784/1999, promulgada após a CF/88.

    FONTE: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12252#_ftn69

  • Nunca li nada parecido na CF.

  • A regra é clara, se você nunca viu, marque errado.

  • Discordo, respeitosamente, Sra. concurseira. 

    Já pensei dessa forma a um tempo atrás, ate começar a errar questões na qual eu nao tinha visto a matéria em si. 

    O fato da gente não saber a matéria, não significa que ela não exista.

    Aprendi isso, fazendo mtas questões da Cespe. Não leve essa sua frase ao pé da letra!

  • questão linda é my eggss ...............

  • GABARITO ERRADO

     

    A CF fala no: FOCOP

    Financeira

    Orçamentária

    Contábil

    Operacional

    Patrimonial

     

    Não fala em tributária, por isso marquei errado.

  • De acordo com a jurisprudência do STF, os Tribunais de Contas Estaduais não possuem competência para atuar no âmbito de processo administrativo em que se discute MATÉRIA TRIBUTÁRIA. (ADI 523 PR, Rel Ministro Eros Grau, 03.04.2008)

  • Os Tribunais de Contas não têm competência para apreciar recursos interpostos contra decisões proferidas no âmbito do Poder Executivo em processos administrativos nos quais se discuta questão tributária.  

  • Os Tribunais de Contas não têm competência para apreciar recursos interpostos contra decisões proferidas no âmbito do Poder Executivo em processos administrativos nos quais se discuta questão tributária.  

  • Não cabe ao Poder Legislativo apreciar recursos interpostos contra decisões tomadas em processos administrativos nos quais se discuta questão tributária. Ação direta julgada procedente para declarar a inconstitucionalidade do § 3º do art. 78 da Constituição do Estado do Paraná.

     

    [ADI 523, rel. min. Eros Grau, j. 3-4-2008, P, DJE de 17-10-2008.]

  • GABARITO ERRADO

  • A questão trata dos Tribunais de Contas.

    Julgue o item subsequente, relativo aos princípios fundamentais, aos direitos e deveres individuais e coletivos, aos direitos sociais e à fiscalização contábil, financeira e orçamentária.

    A Constituição Federal de 1988 (CF) estabelece a competência dos tribunais de contas estaduais para apreciar os recursos interpostos contra decisões proferidas no âmbito do Poder Executivo em processos administrativos nos quais se discuta questão tributária.

    ERRADO. Não ha previsão constitucional nesse sentido. Além disso, o STF já se posicionou no seguinte sentido:

    “EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO 78, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ. POSSIBILIDADE DE REEXAME, PELO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL, DAS DECISÕES FAZENDÁRIAS DE ÚLTIMA INSTÂNCIA CONTRÁRIAS AO ERÁRIO. VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO ARTIGO 2º E NO ARTIGO 70 DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. A Constituição do Brasil --- artigo 70 --- estabelece que compete ao Tribunal de Contas auxiliar o Legislativo na função de fiscalização a ele designada. Precedentes. 2. Não cabe ao Poder Legislativo apreciar recursos interpostos contra decisões tomadas em processos administrativos nos quais se discuta questão tributária. 3. Ação direta julgada procedente para declarar a inconstitucionalidade do § 3º do artigo 78 da Constituição do Estado do Paraná. (ADI 523, Relator(a):  Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno, julgado em 03/04/2008)".

    GABARITO DO PROFESSOR: errado.

  • Achei que por apreciar atos do poder executivo, a questão tributária entraria na conta. Porém, os TCs não entram na seara tributária.


ID
2522377
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativo aos princípios fundamentais, aos direitos e deveres individuais e coletivos, aos direitos sociais e à fiscalização contábil, financeira e orçamentária.


Embora não tenham poder para anular ou sustar contratos administrativos, os tribunais de contas têm competência para determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se pertinente, da licitação da qual ele houver se originado.

Alternativas
Comentários
  • Os Tribunais de Contas não podem, diretamente, sustar contratos administrativos. A sustação de contratos será adotada diretamente pelo Congresso Nacional. No entanto, os Tribunais de Contas podem determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se pertinente da licitação da qual ele houver se originado. Questão correta.

     

    ATENÇÃO!!! É esse o gabarito que, na minha opinião, o CESPE vai assinalar. No entanto, cabe discussão! 

     

    Os Tribunais de Contas terão poder sustar contratos administrativos se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo não adotarem as medidas cabíveis para fazê-lo. É o que se extrai da leitura combinada do art. 71, § 1º e § 2º

     

    Art. 71 (…)

     

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

     

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

     

    Em 2012, no concurso de Juiz Federal TRF 2a Região, o CESPE cobrou uma questão absolutamente igual a essa. Foi a questão de número 76, da prova, que tinha o seguinte enunciado: “Conforme o entendimento do STF, o TCU, embora não tenha poder para anular ou sustar contratos administrativos, possui competência, consoante disposto na CF, para determinar à autoridade administrativa que promova a anulação de contrato e, se for o caso, a da licitação de que este se tenha originado“.

     

    O gabarito preliminar considerou a questão CERTA, mas o CESPE a anulou com base na seguinte fundamentação:

     

    QUESTÃO: 76 PARECER: ANULADA JUSTIFICATIVA: O assunto tratado na questão é polêmico no âmbito da doutrina e da jurisprudência. Por esse motivo, opta-se pela anulação da questão.

     

    Ricardo Vale

  • Muito obrigado, Tiago!

  • "De acordo com a jurisprudência do STF, "o Tribunal de Contas da União, embora não tenha poder para anular ou sustar contratos administrativos, tem competência, conforme o art. 71, IX, para determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se for o caso, da licitação de que se originou" (MS 23.550, redator do acórdão o Ministro Sepúlveda Pertence, Plenário, DJ de 31/10/01). Assim, perfeitamente legal a atuação da Corte de Contas ao assinar prazo ao Ministério dos Transportes para garantir o exato cumprimento da lei". STF, MS 26.000/SC, rel. Min. Dias Toffoli, j. 16.10.12 

     

    Art. 71, IX, CF. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade.

     

    No entanto, como mencionado pelo Tiago, existe discussão (ao menos quanto à interpretação da norma), pois o mesmo art. 71, CF, prevê o seguinte:

     

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

     

    Logo, soa contraditório dizer que o TC não pode sustar contrato quando, na verdade, o próprio § 2º autoriza isso, bastando que o CN fique inerte.

  • Essa questão tem uma certa extrapolação;

    Lembrando que o TCU é do Poder Legislativo

  • Questão correta, outras ajudam, vejam:


    Prova: Analista Legislativo; Órgão: Câmara dos Deputados; Banca: CESPE; Ano: 2014 - Direito Constitucional / Tribunal de Contas da União (TCU) e Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária da União,  Poder Legislativo

    O TCU não possui competência para sustar contratos administrativos, devendo tal conduta ser adotada diretamente pelo Congresso Nacional. Entretanto, possui o TCU competência para determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se for o caso, da licitação de que se originou.

    GABARITO: CERTA.

     

     

    Prova: CESPE - 2010 - SERPRO - Analista - Advocacia

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Poder Legislativo; Tribunal de Contas da União (TCU) e Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária da União; 

    Na hipótese de irregularidade observada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em contrato administrativo, o ato de sustação deve ser adotado diretamente pelo Congresso Nacional, o qual solicita ao Poder Executivo as medidas cabíveis. Se tais medidas não forem efetivadas no prazo de noventa dias, caberá ao TCU decidir a questão.

    GABARITO: CERTA.

  • @Rener Arrow... TCU é do Poder Legislativo? Desde quando?! rsrs

     

    TCU é um órgão independente, não está ligado a nenhum poder. Pode-se compará-lo ao Ministério Público e a Defensoria Pública, por exemplo. Sim, existem alguns poucos doutrinadores que o consideram parte do Poder Legislativo, mas esta não é a posição majoritária e nem adotada pelo CESPE. Nunca vi questão que afirmasse isso. Possui, sim, a função de AUXILIAR o Congresso Nacional em certas situações, mas não faz parte do mesmo.

  • Alguns doutrinadores, juristas e professores de Direito Constitucional entendem que o art. 71 da atual Constituição Federal coloca o Tribunal de Contas como órgão integrante do Poder Legislativo, já que a atribuição de fiscalizar faz parte das atribuições típicas do Poder Legislativo.

    Outros afirmam que o TCU não pertence a nenhum dos Poderes e entendem que ele é um órgão independente e autônomo, assim como o Ministério Público e que, ao auxiliar o Poder Legislativo, a ele não se subordina.

    Não obstante as várias interpretações constitucionais, o entendimento majoritário é no sentido de ser o TCU um órgão de extração constitucional, independente e autônomo, que auxilia o Congresso Nacional no exercício do controle externo

    Fonte: http://portal.tcu.gov.br/ouvidoria/duvidas-frequentes/autonomia-e-vinculacao.htm

    Topograficamente, o TCU está no Título IV, Cap. I da CF, que trata do Poder Legislativo. 

    Datíssima venia aos dissidentes, contudo me parece que o assunto é uma discussão sobre o sexo dos anjos.

    Laisse faire laisse passer e bons estudos

  • O TCU não possui competência para sustar contratos administrativos, devendo tal conduta ser adotada diretamente pelo Congresso Nacional.

  •  No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

     

    Se o Congresso Nacional (Comissão Mista de Orçamento e Fiscalização) ou o Poder Executivo (controle interno exercido pela CGU - Min da Trnasparência ou MPOG), no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas,  o TCU decidirá a respeito.

  •  

    Eu pensava que tinha entendido a norma do art. 71, § 2º, da CRFB. Fica, então, a incógnita, o que o constituinte quis dizer com "o Tribunal decidirá a respeito"? Se o TCU não puder efetivar as medidas previstas no §1º do mesmo artigo, então o que lhe caberá decidir?

     

    Tem questões que dá vontade de sentar e chorar!!!

     

    Mas, enfim, é seguir em frente apesar dos tombos. Como diz o lema do Estado do Piauí, Impavidum Ferient Ruinae!

     

    Avante!

  • L. CAVALCANTI

    Art. 71. § 1 e 2. O entendimento é que o TCU solicita providencias para sanar irregularidade e caso não seja sanada ele susta o contrato. Ou seja, ele não pode usar da sustação como primeira medida.

  • Questão CERTA.

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
    Contas da União, ao qual compete:

    IX -­ assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento
    da lei
    , se verificada ilegalidade;

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que
    solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

  • essa questão foi anulada pela banca.

     

    QUESTÃO: 76 PARECER: ANULADA JUSTIFICATIVA: O assunto tratado na questão é polêmico no âmbito da doutrina e da jurisprudência. Por esse motivo, opta-se pela anulação da questão.

     

    Ricardo Vale

  • CRFB-1988

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
    Contas da União, ao qual compete:

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados
    e ao Senado Federal;

     

  • O Ricardo Barbosa está equivocado, pois, no gabarito definitivo, consta como questao correta..

  • Aquela típica questão da cespe que o gabarito é o que ela quiser

  • ATENÇÃO! Ao contrário do que alguns afirmam, esta questão não foi anulada. O gabarito foi mantido "certo" pela banca.

     

    Vide:

     

    Caderno de prova (questão 67) → http://www.cespe.unb.br/concursos/TCE_PE_17/arquivos/332_TCEPE_001_01.pdf

    Gabarito definitivo → http://www.cespe.unb.br/concursos/TCE_PE_17/arquivos/Gab_Definitivo_332_TCEPE_001_01.pdf

     

    Avante!

  • Eu acho que a questão está incompleta!

     

     

    Art. 71 da Constituição Federal de 88

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

  • Tribunal de contas: Pode sustar ATOS.

    Congresso Nacional: Pode suatar CONTRATOS.

  • Gente, pelo que eu entendi da questão, o TCU, de fato, não pode anular os contratos, mas a questão disse que ele poderia ordenar à Administração que anule, ou seja, seria o TCU determinando que o próprio órgão exercesse seu poder de autotutela, revisando seu contrato considerado irregular. Que acham?

  • Vejam:

    SusTar aTos: Tribunal de contas

    sustar ou anular CONtratos: CONgresso nacional

  • TRIBUNAIS DE CONTAS

    a)     Não pode anular ou sustar contratos administrativos

    b)     Mas têm competência para determinar anulação do contrato.

  • GABARITO: CERTO

     

    CF.  Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

  • Fixando:

    TRIBUNAIS DE CONTAS

    anular ou sustar contratos administrativos: NÃO PODE, porém possui competência para determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato 

  • Fora a questão do contrato, que fica cristalina a competência do Tribunal, nos termos constitucionais, no que se refere à competência para determinar à Adm pub para anular licitação de que decorreu o contrato tenho dúvidas. O ato adminitrativo já não se exauriu? Dele decorreu inclusive um contrato. Se se exauriu, poderia ser anulado? Alguém pode colaborar nessa dúvida? Grato.

  • Vanessa no desabafo inteligente e irônico, mas quem deve entender não entende!
  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR!

  • Menos comentários de ódio , por favor, seguidores do Boulos e do FREIXO - homens que combatem a criminalidade, dia e noite.

  • Contrato é Congresso...abraços!

  • ATENTEM Á REGRA, EXCEÇÃO SÓ QUANDO FOR PEDIDO PELA QUESTÃO.

  • Admito que não compreendi o gabarito.

    Até onde sei (e peço a gentileza de me corrigirem se eu estiver equivocado), no caso de contratos administrativos, o Tribunal de Contas na verdade submete o caso ao Legislativo, para que aprecie a questão. Se após 90 dias o legislativo nada fizer, aí sim o Tribunal de Contas poderia anular ou sustar o contrato. Ou seja, entendo que a questão erra ao dizer que o Tribunal de Contas não tem poder para anular ou sustar contratos administrativos. Ele tem, desde que o legislativo mantenha-se inerte pelo prazo de 90 dias.

    É isso mesmo ou eu estou equivocado?

    Obrigado e boa sorte a todos!

  • Prezados, depois de muito quebrar a cabeça, vou externar meu entendimento:

    Sim, eu também errei a questão! Mas vamos lá.

    Primeiramente a questão externa exatamente o que pensa o STF. Bem, data máxima vênia, penso diferente de alguns nobres colegas que, aqui, brilhantemente anunciaram o entendimentos. Ocorre que, o entendimento do STF não proveio do MS 26.000 mas sim do MS 23.550.

    E sim esse é o entendimento que prevalece, além disso, quando da própria leitura do MS 23.550 o próprio TCU afirma sua condição para tão somente determinar ao órgão competente que suste ou que anule, a depender do caso.

    Não devemos esquecer que o TCU possui o chamado poder geral de cautela, todavia não é o que foi explorado na questão. E também, no que tange o prazo de 90 dias estourado para o TCU decidir a respeito, vejo, que também a questão não chegou a tal limite.

    Como?

    Vejamos as expressões do Informativo STF 959 MS 35038/2019: "Embora o TCU não possa, diretamente, sem prévia submissão da matéria ao Congresso Nacional,determinar a sustação ou a anulação de contrato, pode determinar às unidades fiscalizadas que adotem medidas voltadas à anulação de ajustes contratuais, com base no art. 71, IX, da CF/88".

    Observa-se a mesma posição expressa. Logo não vejo, de fato, como marcar a questão como E, bem, pelo menos da forma como foi trazida.

    AGORA:

    Sobre a questão usada como parâmetro ( TRF 2 P/ JUIZ), pelo que percebo, com respeito aos entendimentos propagados, noto que a questão possui 5 alternativas, das quais apenas 1 não traz em seu enunciado "segundo stf". Ora ora meus amigos, quando o cespe anulou a questão disse: que há polêmica e tal.

    MAS, CONTUDO, ENTRETANTO TODAVIA, NÃO QUER DIZER QUE A JUSTIFICATIVA DE ANULAÇÃO SEJA DIRECIONADA EXCLUSIVAMENTE À ALTERNATIVA QUE EXPRESSA O TEMA EM QUESTÃO OU SEJA SUSTAÇÃO E ANULAÇÃO DE CONTRATO PELO TCU.

    EM SUMA, DO MEU PONTO DE VISTA, VEJO QUE ESSA JUSTIFICATIVA ESTEJA VOLTADA PARA A ALTERNATIVA "C" JUSTAMENTE POR ESTA NÃO TER ESPECIFICADO O TIPO DE DECRETO, ISTO É, SE REGULAMENTAR OU AUTÔNOMO, E SIM, SABEMOS, NÓS, QUE EXISTEM PONTOS DIVERGENTES, ASSIM, PODERIA SER A CORRETA TANTO A ALTERNATIVA "B" COMO A "C".

    Assim, vislumbro que a resposta é mesmo Correta pois é esse entendimento expressado no MS 23550/ 26000/ 35038

  • Essa questão cabe discussão por tratar de uma matéria controvertida no âmbito da doutrina e da jurisprudência, razão pela qual acreditamos que deveria ter sido anulada.

    Os Tribunais de Contas NÃO podem, diretamente, sustar contratos administrativos. A sustação de contratos será tomada diretamente pelo Congresso Nacional. No entanto, os Tribunais de Contas podem determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se pertinente da licitação da qual ele houver se originado.

    Os Tribunais de Contas terão poder de sustar contratos administrativos se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo não adotarem as medidas cabíveis para fazê-lo, nos termos do art. 71, § 1º e § 2º, CF/88.

    Art. 71, CF/88:

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

    O STF, no julgamento do Mandado de Segurança nº. 23.550-1/DF26, deixou consignado que falece competência para o Tribunal de Contas anular ou sustar contrato administrativo: “I. Tribunal de Contas: competência. Contratos administrativos (CF, art. 71, IX e §§ 1º e 2º). O Tribunal de Contas da União - embora não tenha competência, para anular ou sustar contratos administrativos - tem competência, conforme o art. 71, IX, para determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se for o caso, da licitação de que se originou (...)"

    Resposta: CERTO

  • ANULAÇÃO

    DE ATO = TRIBUNAL DE CONTAS

    DE CONTRATO ADM = CONGRESSO NACIONAL

    No caso de contrato adm , o congresso irá sustar ou anular DIRETAMENTE , no prazo de 90 dias, caso o CN não realize, só assim o o Tribunal poderá ter esse poder.

  • Os Tribunais de Contas NÃO podem, diretamente, sustar contratos administrativos. A sustação de contratos será tomada diretamente pelo Congresso Nacional. No entanto, os Tribunais de Contas podem determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se pertinente da licitação da qual ele houver se originado.

    Os Tribunais de Contas terão poder de sustar contratos administrativos se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo não adotarem as medidas cabíveis para fazê-lo, nos termos do art. 71, § 1º e § 2º, CF/88.

    Fonte: QC

    Seja, antes de tudo, um forte

    Tudo posso Naquele que me fortalece

  • Os Tribunais de Contas NÃO podem, diretamente,

    sustar contratos administrativos. A sustação de contratos será tomada

    diretamente pelo Congresso Nacional. No entanto, os Tribunais de Contas podem

    determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do

    contrato e, se pertinente da licitação da qual ele houver se originado.

    CERTO

  • Não concordo com a acertiva ao incluir a informação: os tribunais de contas têm competência para determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato, para mim ficaria melhor o Poder Legislativo ou o Congresso Nacional, quando ele colocou autoridade administrativa deu a impressão que é a Administração Direta.

  • Os TCs não anulam ATO / CONTRATO

    Os TCs determinas que seja RETIFICADOS: Atos e Contratos, ou que se ANULE Atos e Contratos


ID
2522380
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativo aos princípios fundamentais, aos direitos e deveres individuais e coletivos, aos direitos sociais e à fiscalização contábil, financeira e orçamentária.


Os tribunais de contas estaduais têm competência constitucional para impor sanções, razão pela qual o Poder Judiciário não pode desempenhar o controle de legalidade dos atos de fiscalização por eles exercidos.

Alternativas
Comentários
  • Errado

     

    CF.88

     

    Art. 5º XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

     

    Outra questão que ajuda a responder:

     

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TC-DF Prova: Auditor de Controle Externo

    Acerca do processo civil e do controle dos atos judiciais, julgue o próximo item.

    No que se refere ao princípio da separação dos poderes, o controle prévio do ato administrativo é exclusivo da administração, cabendo ao Poder Judiciário apreciar lesão ou ameaça de lesão somente após a efetiva entrada em vigor do ato.

     

    Errado

     

    Justificativa do CESPE

     

    Os Poderes Legislativo e Judiciário também podem exercer o controle prévio do ato administrativo. Exemplo: No caso de licitação, os Tribunais de Conta, órgãos auxiliares do Poder Legislativo, exercem o controle prévio do edital, podendo apontar eventuais ilegalidades. O Poder Judiciário, por sua vez, exerce o controle prévio de atos administrativo, por exemplo, ao julgar um mandado de segurança preventivo ou uma ação popular que vise evitar que um ato administrativo seja praticado.

     

    -> Princípio da inafastibilidade da jurisdição.

  • GAB: ERRADO
     

    CF.88

    Art. 5º XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;


    Quer passar de verdade?
    esqueça essa história de fazer todos os concursos que abrem. Ao invés disso, foque em apenas um ou em apenas uma carreira que, a medida que for se aperfeiçoando, vc terá resultados positivo.

  • Outras questões do próprio Cespe auxiliam, vejam: 


     Prova: Diplomata - Prova 1; Órgão: Instituto Rio Branco; Banca: CESPE; Ano: 2017 - Direito Administrativo  /  Controle administrativo, judicial e legislativo,  Controle da administração pública

    O controle de legalidade dos atos administrativos, que verifica a compatibilidade formal do ato com a legislação infraconstitucional, pode ser exercido tanto no âmbito interno, por meio da autotutela administrativa, quanto externo, pelos órgãos do Poder Judiciário.

    GABARITO: CERTA.

     


     Prova: Analista Administrativo; Órgão: ANATEL; Banca: CESPE; Ano: 2012 - Direito Administrativo /  Controle administrativo, judicial e legislativo,  Atos administrativos,  Teoria das nulidades (+ assunto)

    Embora tenha competência para analisar a legalidade dos atos administrativos, o Poder Judiciário não a tem relativamente ao mérito administrativo desses atos.

    GABARITO: CERTA.

     

     

     Prova: Técnico Judiciário; Órgão: TJ-RR; Banca: CESPE; Ano: 2012 - Direito Administrativo /  Controle administrativo, judicial e legislativo,  Controle da administração pública

    O controle de legalidade pode ser exercido tanto internamente, por órgãos da própria administração, quanto externamente, por órgãos dos outros Poderes.
    GABARITO: CERTA.

     



    Prova: Atividade de Complexidade Intelectual; Órgão: FUNASABanca: CESPE; Ano: 2013  - Direito Administrativo /  Tribunais de Contas,  Controle da administração pública

    O controle de legalidade é priorizado pelos tribunais de contas, ainda que as controladorias ou auditorias também o exerçam.
    GABARITO: CERTA.

  • Questão que afirmar que o Poder Judiciário não pode fazer alguma coisa, tem alta probabilidade de estar errada...

  • O Poder Judiciário pode, sim, realizar o controle da legalidade dos atos de fiscalizaçãoexercidos pelos Tribunais de Contas. Vigora em nosso ordenamento jurídico, afinal, o princípio da inafastabilidade de jurisdição, segundo a qual “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. Questão errada.

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/direito-constitucional-tce-pe-auditor-de-obras-publicas-gabarito-extraoficial/

  • Muito bom os comentário da Isabela. por questão ajuda em muito na fixação da matéria. Muito Obrigada Isabela por sua contribuição nos comentário do QC.

     

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Esta Carminha dá um show de humor.

     

    Carminha = novo Klaus Serra kkkk

  • Quanto ao comentário da Carminha...

    Tenho minhas dúvidas se o 1º e o 2º lugar não estão invertidos!!!

  • Gabarito: "Errado"

     

    Em que pese a primeira parte da sentença estar correta (os tribunais de contas estaduais têm competência constitucional para impor sanções), a segunda parte (razão pela qual o Poder Judiciário não pode desempenhar o controle de legalidade dos atos de fiscalização por eles exercidos), está errada. Haja vista o disposto no art. 5º, XXXV, CF: "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito."

     

    Neste sentido, é a lição de Mazza: "A anulação pode ter como sujeito ativo a Administração ou o Poder Judiciário. [...] A anulação via Poder Judiciário é decorrente do controle externo exercido sobre a atividade administrativa e sujeita-se ao prazo prescricional de cinco anos. [...] Pelo motivo de ilegalidade."

     

    (MAZZA, 2015. p. 297 e 298)

  • Questões contemporâneas à famigerada "Operação Lava Jato" que ventila ser o Poder Judiciário impedido de fazer qualquer coisa, tende a estar errada. Paz. 

  • Carminha,

     

    Te amo!

  • "Errado"

    Em que pese a primeira parte da sentença estar correta (os tribunais de contas estaduais têm competência constitucional para impor sanções), a segunda parte (razão pela qual o Poder Judiciário não pode desempenhar o controle de legalidade dos atos de fiscalização por eles exercidos), está errada. Haja vista o disposto no art. 5º, XXXV, CF: "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito."

  • "Errado"

    Em que pese a primeira parte da sentença estar correta (os tribunais de contas estaduais têm competência constitucional para impor sanções), a segunda parte (razão pela qual o Poder Judiciário não pode desempenhar o controle de legalidade dos atos de fiscalização por eles exercidos), está errada. Haja vista o disposto no art. 5º, XXXV, CF: "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito."

  • GABARITO ERRADO

     

    O poder judiciário sempre poderá fazer controle de legalidade dos atos praticados pela administração pública, trata-se da adoção da teoria dos freios e contrapesos e justifica a escolha pelo sistema unitário e não o do contencioso administrativo (analisa com exclusividade os atos administrativos, excluindo-os da apreciação judicial).

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
    DEUS SALVE O BRASIL.
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  • Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TCE-PE

    Prova: Conhecimentos Básicos - Cargos 1 e 2A respeito do controle jurisdicional da administração pública no direito brasileiro, julgue o item a seguir.

    A despeito de ser um tribunal, uma corte de contas não produz coisa julgada material, de modo que suas decisões podem ser revistas pelo Poder Judiciário. GABARITO CORRETO

  • Pode desde que não seja o de mérito
  • CUIDADO

    Judiciário NÃO faz análise de mérito.

  • Estranho! Nos comentários diz que é ERRADA e quando vou responder o gabrito da como CERTA.

  • O Brasil adota o princípio da jurisdição una (modelo inglês), segundo o qual somente o Poder Judiciário pode dizer o direito aplicável aos casos litigiosos e fazer a chamada "coisa julgada".

  • O Poder Judiciário pode realizar controle de legalidade dos atos de fiscalização praticados pelos Tribunais de Contas estaduais.

    Assim, os Tribunais de Contas têm competência constitucional para impor sanções, em razão da sua função fiscalizatória, mas não produzem coisa julga material, já que podem ser revistas pelo Poder Judiciário.

    Nesse sentido, a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. É o que dispõe o art. 5º, XXXV, da CF/1988, em norma que veicula o princípio da inafastabilidade da jurisdição.

    Assim, nos casos que as Cortes de contas não obedecerem aos limites legais, caberá ao Poder Judiciário intervir.

    Importante lembrar o teor da súmula vinculante n° 03, que estabelece que, nos processos perante o Tribunal de Contas da União, asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

    Resposta correta: ERRADO


  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Herbert Almeida - Estratégia

    A Constituição Federal outorga aos tribunais de contas competência para impor sanção. Tal atribuição é concedida ao TCU, na forma do inciso VIII do art. 71, aplicando-se aos demais tribunais de contas por meio da simetria prevista no art. 75.

    Isso, no entanto, não afasta a competência do Poder Judiciário para apreciar a legalidade da sanção imposta pela Corte de Contas. Se, por exemplo, uma sanção for aplicada sem a concessão da ampla defesa, o Poder Judiciário poderá anular a sanção.

    =-=-=-=-=

    PRA AJUDAR!

    --> Qualquer sanção deve estar prevista em lei. Assim, o regimento interno ou outro ato normativo não é instrumento hábil para criar sanções.

    --> A multa é apenas um tipo de sanção que o legislador por prever. A legislação pode instituir outras sanções.

  •  Os Tribunais de Contas têm

    competência constitucional para impor sanções, em razão da sua função fiscalizatória,

    mas não produzem coisa julga material, já que podem ser revistas pelo Poder

    Judiciário.

    ERRADO

  • Quando uma questão disser que o poder judiciário NÃO pode fazer algo, desconfie.

  • O Poder Judiciário pode, sim, realizar o controle da legalidade dos atos de fiscalização exercidos pelos Tribunais de Contas. Vigora em nosso ordenamento jurídico, afinal, o princípio da inafastabilidade de jurisdição, segundo a qual “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. Questão errada.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/direito-constitucional-tce-pe-auditor-de-obras-publicas-gabarito-extraoficial/


ID
2522383
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativo aos princípios fundamentais, aos direitos e deveres individuais e coletivos, aos direitos sociais e à fiscalização contábil, financeira e orçamentária.


Caso os servidores dos tribunais de contas estaduais exerçam seu direito de greve, serão aplicadas, no que couberem, as disposições da legislação que tratam do direito de greve na iniciativa privada, em razão de omissão legislativa.

Alternativas
Comentários
  • Certo

     

    É esse o posicionamento do STF a respeito do tema. O direito de greve dos servidores públicos é norma de eficácia limitada, uma vez que depende de regulamentação para ser exercido. Até hoje, porém, não foi editada a lei regulamentadora. Para o STF, enquanto essa omissão inconstitucional não for sanada, deverá ser aplicada por analogia a lei de greve da iniciativa privada.

     

    Ricardo Vale

  • CERTO

    STJ - MANDADO DE SEGURANÇA MS 13860 DF 2008/0215889-4 (STJ)  20/11/2013

    O direito de greve é garantido aos servidores públicos especificamente no art. 37 , VII , da Constituição Federal , sendo-lhes aplicável, até que sobrevenha regramento próprio, a Lei nº 7.783 /89 que regula a greve na iniciativa privada. 2. Segundo a jurisprudência desta Corte, os requisitos estabelecidos no art. 3º , da Lei nº 7.783 /89, são aplicáveis também às greves de servidores públicos.

  • GABARITO: CERTO.

     

    Os servidores públicos possuem direito à greve?

    SIM. Isso encontra-se previsto no art. 37, VII, da CF/88:

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Este inciso VII afirma que o direito de greve dos servidores públicos será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica. Esta lei, até o presente momento, não foi editada. Mesmo sem haver lei, os servidores públicos podem fazer greve?

     

    SIM. O STF decidiu que, mesmo sem ter sido ainda editada a lei de que trata o art. 37, VII, da CF/88, os servidores públicos podem fazer greve, devendo ser aplicadas as leis que regulamentam a greve para os trabalhadores da iniciativa privada (Lei nº 7.701/88 e Lei nº 7.783/89). Nesse sentido: STF. Plenário. MI 708, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 25/10/2007.

     

     

    Assim, duas conclusões podem ser expostas:

     

     Mesmo não havendo ainda lei tratando sobre o tema, os servidores podem fazer greve e isso não é considerado um ato ilícito;

     Enquanto não há norma regulamentando este direito, aplicam-se aos servidores públicos as leis que regem o direito de greve dos trabalhadores celetistas.

     

     

    Fonte: Dizer o Direito - https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2017/05/info-860-stf.pdf

     

  • Certo.

    Sobre o direito de greve dos Servidores Públicos, muito cobrado em provas, um complemento:

    Direito de Greve, policiais:

    STF - INFO 860 - "O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública".


    STF. Plenário. ARE 654432/GO, Rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 5/4/2017 (repercussão geral) (Info 860).

    STF - INFO 860 - É obrigatória a participação do Poder Público em mediação instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, nos termos do art. 165 do CPC, para vocalização dos interesses da categoria.


    STF. Plenário. ARE 654432/GO, Rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 5/4/2017 (repercussão geral) (Info 860).

  • Será aplicada a lei de greve da iniciativa privada, uma vez que não existe norma para os servidores publicos.

     

  • (C)

    Outras que ajudam a responder:

     Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados

    Atualmente, as regras aplicáveis aos trabalhadores da iniciativa privada quanto à paralisação dos serviços essenciais devem servir para nortear o exercício do direito de greve pelos servidores públicos.(C)



     Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados

    Em relação ao direito de greve dos servidores públicos, existe uma antiga omissão legislativa, pois até o presente momento não foi editada a lei mencionada pela Constituição Federal que deveria regulamentar tal direito.(C)

  • O art. 37, VII da CF concede aos servidores públicos o direito de greve:
    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
    A lei requerida pela Constituição até hoje não foi editada. Diante da inércia do legislador, o Supremo Tribunal Federal, em sede de mandado de injunção, determinou a aplicação temporária, ao setor público, no que couber, da lei de greve vigente no setor privado (Lei 7.783/1989), até que o Congresso Nacional edite a mencionada norma regulamentadora.
    GABARITO: CERTO

  • Caso QUALQUER SERVIDOR PUBLICO (nao somente os servidores dos tribunais de contas estaduais) exerçam seu direito de greve, serão aplicadas, no que couberem, as disposições da legislação que tratam do direito de greve na iniciativa privada, em razão de omissão legislativa.

  • Correto .

    Art.37 VII - O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em LEI ESPECÍFICA. 

    A lei requerida pela CF até hoje não foi editada. Diante da inércia do legislador, o STF, em sede de mandado de injunção, determina a aplicação temporária, ao setor público, no que couber, da lei de greve vigente no setor privado, até o congresso Nacional editar a mencionada norma regulamentadora.

    Lembrando que só é aplicável aos servidores estatutários. Não é aplicável aos empregados públicos. 

  • Direito de greve, ainda não regulamentado em LEI.

    Far-se - á o que rege a  CLT

  • bizu:

     

    GREVE NA PRIVADA É CONTIDA, GREVE NA PÚBLICA É LIMITADA.

     

    Traduzindo: Greve na iniciativa privada é norma de eficácia CONTIDA; já na adm pública, norma de eficácia LIMITADA.

     

    bons estudos.

     

  • Gabarito: Certo!

    Embora esteja o direito de greve dos servidores públicos previsto no art. ,  da , trata-se de norma de eficácia limitada, daí porque se aplicam, para colmatar a lacuna legislativa, as regras do setor privado, delineadas na Lei /89 (STF – MI nº 708/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, j. 25.10.2007 e MI nº 712/PA, Rel. Min. Eros Grau, j. 25.10.2007). (...) Brasília, 22 de abril de 2014. Ministro Luiz Fux Relator Documento assinado digitalmente.

    (STF - Rcl: 17407 RO, Relator: Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento: 22/04/2014, Data de Publicação: DJe-078 DIVULG 24/04/2014 PUBLIC 25/04/2014)

    Fonte: https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/25056124/reclamacao-rcl-17407-ro-stf

  • GABARITO: CERTO.

    (...) o Supremo Tribunal Federal determinou, ao julgar Mandado de Injunção referente à matéria que, enquanto não houver lei específica a regulamentar a greve dos servidores, será utilizada a lei geral de greve (Lei 7.783/89) para o exercício deste direito. Tal entendimento visa a garantir que a omissão legislativa não cause prejuízos a direito constitucional, impedindo seu exercício pelos legitimados.

    (MATHEUS CARVALHO, 2017).

  • é por força de MI

  • complementando o comentário do colega

    GREVE NA PRIVADA é norma de eficácia CONTIDA, GREVE NA PÚBLICA É norma de eficácia LIMITADA.

    OU SEJA:

    o direito greve na privada (risos, greve na privada kkkk) pode ser limitado por lei, enquanto que o direito à greve na pública depende da criação de lei para viger.

     

  • lembrando que aos policiais civis e agentes da segurança pública não se aplica a súmula do STF do direito à greve.
  • (...) o Supremo Tribunal Federal determinou, ao julgar Mandado de Injunção referente à matéria que, enquanto não houver lei específica a regulamentar a greve dos servidores, será utilizada a lei geral de greve (Lei 7.783/89) para o exercício deste direito. Tal entendimento visa a garantir que a omissão legislativa não cause prejuízos a direito constitucional, impedindo seu exercício pelos legitimados.

    (MATHEUS CARVALHO, 2017).

  • (...) o Supremo Tribunal Federal determinou, ao julgar Mandado de Injunção referente à matéria que, enquanto não houver lei específica a regulamentar a greve dos servidores, será utilizada a lei geral de greve (Lei 7.783/89) para o exercício deste direito. Tal entendimento visa a garantir que a omissão legislativa não cause prejuízos a direito constitucional, impedindo seu exercício pelos legitimados.

    (MATHEUS CARVALHO, 2017).

  • Teoria concretiva das decisões do STF em MI.

  • Minha contribuição.

    INFO 860 STF: O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.

    Abraço!!!

  • OBS 01: Súmula 316 STF - A simples adesão à greve não constitui falta grave.

    OBS 02: "A inassiduidade decorrente de greve não legitima o ato demissório" - Ministro Carlos Britto, 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal.

    OBS 03: Constituição Federal - Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    OBS 04: (...) o Supremo Tribunal Federal determinou, ao julgar Mandado de Injunção referente à matéria que, enquanto não houver lei específica a regulamentar a greve dos servidores, será utilizada a lei geral de greve (Lei 7.783/89) para o exercício deste direito. Tal entendimento visa a garantir que a omissão legislativa não cause prejuízos a direito constitucional, impedindo seu exercício pelos legitimados.

  • Embora a Constituição Federal de 1988 estabeleça que o direito de greve do servidor público será exercido nos termos de lei específica, essa norma nunca foi editada. (Artigo 37, VII, CF/88) Ou seja, é uma norma de eficácia limitada, que precisa de regulamentação.

    Art 37, VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

    Mesmo sem a lei que regulamentasse a greve, paralisações sempre aconteceram. Nesse sentido, o STF acolheu pedidos formulados em mandados de injunção, permitindo a greve, com base na Lei n. 7.783/1989 (lei geral de greve dos trabalhadores da iniciativa privada), criada para tratar do direito de greve dos trabalhadores em serviços essenciais.

    Em caso de greve, a Administração Pública pode descontar os dias parados?

    Segundo o STF, sim. É possível o corte do ponto, com o não pagamento dos dias em que o servidor ficou sem trabalhar, apesar da greve não ser abusiva. Permite-se, ainda, a compensação em caso de acordo.

    Assim, aos servidores dos tribunais de contas estaduais que praticarem greve, serão aplicadas, no que couberem, as disposições da legislação que tratam do direito de greve na iniciativa privada (Lei n° 7.783).


    Resposta correta: CERTO

  • Adesão à greve não é falta grave.

    Faltar por motivo de greve não legitima o ato demissório

    Legitimo o direito de greve é o servidor que decide se participa.

    Sem lei específica que regulamente a greve será utilizada a lei geral de greve

  •  Greve na iniciativa privada é norma de eficácia CONTIDA;

    na adm pública, norma de eficácia LIMITADA.

    OBS: CELETISTA É CONTIDA.

     

  • GAB. CERTO

    GREVE NA PRIVADA É CONTIDAGREVE NA PÚBLICA É LIMITADA.


ID
2522386
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativo aos princípios fundamentais, aos direitos e deveres individuais e coletivos, aos direitos sociais e à fiscalização contábil, financeira e orçamentária.


Constitui prerrogativa constitucional dos tribunais de contas o acesso a dados relacionados a operações financiadas com recursos públicos, as quais não estão protegidas pelo direito à inviolabilidade da intimidade e da vida privada das pessoas consolidado, por exemplo, na garantia ao sigilo bancário.

Alternativas
Comentários
  • Certo

     

    No MS 33.340/DF, o STF deixou consignado que o TCU tem competência para requisitar informações relativas a operações de crédito originárias de recursos públicos. Tais operações financeiras não estão protegidas por sigilo bancário.

     

    Ricardo Vale

  • Não concordo com o gabarito que deveria ser ERRADO. A questão generaliza ao afirmar que "constitui prerrogativa constitucional dos tribunais de contas o acesso a dados relacionados a operações financiadas com recursos públicos, as quais não estão protegidas pelo direito à inviolabilidade da intimidade e da vida privada das pessoas".  

    Essa prerrogativa só vale em face das entidades privadas da Administração Indireta fiscalizadas pelo TC não podendo as mesmas reclamar por sigilo bancário em face deste órgão de controle externo. Nesse sentido o MS 33.340 do STF: "o TCU deve ter livre acesso às operações financeiras realizadas pelas impetrantes, entidades de direito privado da Administração Indireta submetidas ao seu controle financeiro, mormente porquanto operacionalizadas mediante o emprego de recursos de origem pública." 

    As demais pessoas privadas que realizam operações financeiras com verbas públicas posuem SIM direito à garanta do sigilo bancário em face do TC, conforme já decidiu o pleno do STF.

    "...  2. Embora as atividades do TCU, por sua natureza, verificação de contas e até mesmo o julgamento das contas das pessoas enumeradas no artigo 71, II, da Constituição Federal, justifiquem a eventual quebra de sigilo, não houve essa determinação na lei específica que tratou do tema, não cabendo a interpretação extensiva, mormente porque há princípio constitucional que protege a intimidade e a vida privada, art. 5º, X, da Constituição Federal, no qual está inserida a garantia ao sigilo bancário. " (STF - MS 22801, Relator(a):  Min. MENEZES DIREITO, Tribunal Pleno, julgado em 17/12/2007, DJe-047 DIVULG 13-03-2008 PUBLIC 14-03-2008 EMENT VOL-02311-01 PP-00167 RTJ VOL-00205-01 PP-00161 LEXSTF v. 30, n. 356, 2008, p. 488-517)

     

  • Questão Correta
    "O sigilo de informações necessárias para a preservação da intimidade é relativizado quando se está diante do interesse da sociedade de se conhecer o destino dos recursos públicos. Operações financeiras que envolvam recursos públicos não estão abrangidas pelo sigilo bancário a que alude a Lei Complementar 105/2001, visto que as operações dessa espécie estão submetidas aos princípios da administração pública insculpidos no art. 37 da Constituição Federal. Em tais situações, é prerrogativa constitucional do Tribunal [TCU] o acesso a informações relacionadas a operações financiadas com recursos públicos."
    [MS 33.340, rel. min. Luiz Fux, j. 26-5-2015, 1ª T, DJE de 3-8-2015.]

  • Essa questão está correta e ela é ótima para pegar quem lê de forma desprevenida, assim como eu.

    1º momento: "nossa, que absurdo, a intimidade fica sendo violada? Que louco"

    2º momento, depois de reler, com calma: Mas gente... Claro que está certa, a partir do momento que o dinheiro público é utilizado tem que saber direitinho pra onde ele foi, por ele onde passou. Tem é que violar todo o sigilo do gestor mesmo (do gestor, não da pessoa física em si)

    Rsrs

    Levemos isso para prova.

     

     

  • Concordo com o comentário de H Luz, 

    QUESTÃO CABERIA RECURSO

    Complementando..

    A quebra de sigilo bancário por parte dos Tc´s não vem da CF e sim de entendimento de julgado do STF. A banca ja até elaborou questão nesse sentido na provaa do TCE-PA.

     

  • bem simples e bem direto; onde tem dinheiro público, os tribunais de contas podem vasculhar até o inferno ! abraços.. 

  • A Teoria dos Poderes Implícitos estabelece que "quem pode o mais, pode o menos”, ou seja, se a Constituição dá uma missão a alguém, ela precisa também fornecer as ferramentas para que esse alguém pratique essa missão. Ex.: o Ministério Público faz uma denúncia, e, para isso, ele necessita de provas. Embora o Art. 144 da Constituição estabeleça que compita exclusivamente às Polícias Federal e Civil a tarefa de polícia judiciária, que é a investigação, o Supremo Tribunal entendeu que o MP também  pode investigar, pois se ele pode mais (acusar), ele também pode menos (buscar provas para acusar). Isso também vale para o Tribunal de Contas. Para exercer sua função, que é a de fiscalizar, ele também tem ferramentas adequadas para fiscalizar.

     

    Atenção!

     

    Entre os poderes implícitos que o TCU possui não está a quebra de sigilo. Uma questão pertinente a isso é a LC 105/2001. Houve um caso em que o TCU queria ter acesso a um contrato envolvendo o BNDES e o grupo JBS/ FRIBOI, mas foi alegado que não poderia ter acesso a essas informações, pois estas estavam sob sigilo bancário.

    O STF decidiu, então, que o TCU não pode quebrar sigilo, porém pode requisitar informações que estejam em contrato (mesmo que esse tenha cláusulas de natureza bancária), pois sem isso não teria como realizar a sua fiscalização).

     

    Esse material foi retirado do Curso de Direito Constitucional do Gran Cursos Online.

     

     

  • É vedado ao TCU decretar a quebra de sigilo bancário, pos trata-se de cláusula de reserva de jurisdição.

    No entanto,  a fiscalização do TCU envolvendo recursos públicos relativos a operações de créditos é constitucional, pois nesse caso, não há sigilo bancário. MS 33340/STF.

  • Constitui prerrogativa constitucional dos tribunais de contas o acesso a dados relacionados a operações financiadas com recursos públicos, as quais não estão protegidas pelo direito à inviolabilidade da intimidade e da vida privada das pessoas consolidado, por exemplo, na garantia ao sigilo bancário. (CORRETA)

     

    SIGILO BANCÁRIO

    Os órgãos poderão requerer informações bancárias diretamente das instituições financeiras?

    POLÍCIA

    NÃO. É necessária autorização judicial.

    MP

    NÃO. É necessária autorização judicial (STJ HC 160.646/SP, Dje 19/09/2011).

    Exceção: É lícita a requisição pelo Ministério Público de informações bancárias de contas de titularidade de órgãos e entidades públicas, com o fim de proteger o patrimônio público, não se podendo falar em quebra ilegal de sigilo bancário (STJ. 5ª Turma. HC 308.493-CE, j. em 20/10/2015).

    TCU

    NÃO. É necessária autorização judicial (STF MS 22934/DF, DJe de 9/5/2012).

    Exceção: O envio de informações ao TCU relativas a operações de crédito originárias de recursos públicos não é coberto pelo sigilo bancário (STF. MS 33340/DF, j. em 26/5/2015).

    Receita Federal

    SIM, com base no art. 6º da LC 105/2001. O repasse das informações dos bancos para o Fisco não pode ser definido como sendo "quebra de sigilo bancário".

    Fisco estadual, distrital, municipal

    SIM, desde que regulamentem, no âmbito de suas esferas de competência, o art. 6º da LC 105/2001, de forma análoga ao Decreto Federal 3.724/2001.

    CPI

    SIM (seja ela federal ou estadual/distrital) (art. 4º, § 1º da LC 105/2001).

    Prevalece que CPI municipal não pode.

     

    FONTE: DIZERODIREITO

  • Veja que isso não é poder de quebrar o sigilo bancário, em verdade é ter acesso direto às informações financeiras que envolvam recursos públicos, por isso não acobertado pelo manto do sigilo bancário.

     

     

  • SIGILO BANCÁRIO

    Os órgãos poderão requerer informações bancárias diretamente das instituições financeiras?

     

    **TCU:

    NÃO. É necessária autorização judicial (STF MS 22934/DF, DJe de 9/5/2012).

    Exceção: O envio de informações ao TCU relativas a operações de crédito originárias de recursos públicos não é coberto pelo sigilo bancário (STF. MS 33340/DF, j. em 26/5/2015).

     

    FONTE: https://www.dizerodireito.com.br/2016/02/a-receita-pode-requisitar-das.html

     

  • O STF entende que o tcu não detém a competência de realizar a quebra do sigilo bancário e fiscal (regra geral, cpi federal e estadual e poder judiciário), no entanto, quando se tratar de recursos públicos não há quebra de sigilo porque os recursos públicos são dotados da prerrogativa de transparência perante toda a sociedade com o intuito de saber o destino dos recursos públicos. Nesse caso, o tcu poderá requisitar as informações ao banco, não é necessariamente uma "Quebra de sigilo bancário", porque o STF entende não ser possível a quebra de sigilo em relação aos recursos públicos, os quais não são dotados de tal prerrogativa.
  • MS 33.340/DF - STF 26/5/2015).:

     

    - TCU tem competência para requisitar informações relativas a operações de crédito originárias de recursos públicos. Tais operações financeiras não estão protegidas por sigilo bancário.

     

    - É vedado ao TCU decretar a quebra de sigilo bancário, pos trata-se de cláusula de reserva de jurisdição. No entanto,  a fiscalização do TCU envolvendo recursos públicos relativos a operações de créditos é constitucional, pois nesse caso, não há sigilo bancário.

     

    - O envio de informações ao TCU relativas a operações de crédito originárias de recursos públicos não é coberto pelo sigilo bancário.

  • TCU x quebra de sigilo x Teoria dos limites dos limites

    https://www.youtube.com/watch?v=wtwIJ3NL2VU [Editora Juspodivm]

  • Isso vai de encontro ao princípio da publicidade. A partir do momento que envolve recurso público, não há impedimento para tal.

    Item: Correto.

    Bons estudos!

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    Sigilo Bancário (X) Operações que envolvam recursos públicos (X) Tribunais de Contas:

    (CESPE/TCE-RO/2019) É vedado aos tribunais de contas requisitar documentos relativos a operações que envolvam recursos públicos, uma vez que esse tipo de documento é protegido pelo sigilo bancário.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-SC/2016) Mesmo quando envolverem recursos de origem pública, as operações financeiras realizadas por bancos públicos mediante a concessão de empréstimo a particulares encontram-se protegidas pela cláusula do sigilo bancário, e sua fiscalização pelo tribunal de contas competente dependerá de prévia autorização judicial que inclua o acesso aos respectivos registros.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-PA/2016) O Tribunal de Contas da União (TCU), ao realizar auditoria em instituição bancária constituída sob a forma de empresa estatal visando o fomento econômico e social, requisitou diretamente à citada empresa o fornecimento de dados bancários relacionados a operação financeira firmada com pessoa jurídica de direito privado mediante o emprego de recursos de origem pública. Julgue o item a seguir, a respeito dessa situação hipotética.Os dados requisitados devem ser fornecidos, em razão da expressa competência constitucional do TCU para decretar a quebra do sigilo bancário.(ERRADO)

    (CESPE/TCU/2015) Sob o argumento do caráter público dos recursos envolvidos em determinada operação financeira realizada por bancos estatais, não podem os tribunais de contas ter acesso às correspondentes informações, sob pena de violação do sigilo bancário dos envolvidos.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-PR/2016) O TCU não tem competência para determinar a quebra de sigilo bancário, ainda que no âmbito de investigação que envolva aplicação de recursos públicos, por tratar-se de reserva de jurisdição do Poder Judiciário.(ERRADO)

    (CESPE/Prefeitura de Salvador/2015) O TCU, no exercício de suas atribuições, pode requisitar, de forma fundamentada e circunstancialmente, a quebra do sigilo bancário de dados constantes nas instituições financeiras oficiais.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-TO-2009) O Tribunal de Contas da União não tem competência para determinar a quebra de sigilo bancário.(CERTO)

    (CESPE/TCE-PE/2017) Constitui prerrogativa constitucional dos tribunais de contas o acesso a dados relacionados a operações financiadas com recursos públicos, as quais não estão protegidas pelo direito à inviolabilidade da intimidade e da vida privada das pessoas consolidado, por exemplo, na garantia ao sigilo bancário. (CERTO)

    CONCLUSÃO:

    1) Os Tribunais de Contas NÃO têm com competência para determinar quebra de sigilo bancário!!!

    2) Operações Financeiras que envolvam recursos públicos NÃO estão abrangidas pelo sigilo bancário, assim os TCs podem ter acesso a essas informações, sem necessidade de autorização judicial!!!

    Gabarito: Certo.

    Faça acontecer, porque você pode!

  • O Tribunal de Contas da União é órgão técnico que auxilia o Congresso Nacional no controle externo. O TCU é autônomo e não mantém qualquer vínculo de subordinação com o Legislativo. Suas funções estão dispostas no art. 71 da Constituição Federal.
    "DIREITO ADMINISTRATIVO. CONTROLE LEGISLATIVO FINANCEIRO. CONTROLE EXTERNO. REQUISIÇÃO PELO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO DE INFORMAÇÕES ALUSIVAS A OPERAÇÕES FINANCEIRAS REALIZADAS PELAS IMPETRANTES. RECUSA INJUSTIFICADA. DADOS NÃO ACOBERTADOS PELO SIGILO BANCÁRIO E EMPRESARIAL. (...) O sigilo de informações necessárias para a preservação da intimidade é relativizado quando se está diante do interesse da sociedade de se conhecer o destino dos recursos públicos. 4. Operações financeiras que envolvam recursos públicos não estão abrangidas pelo sigilo bancário a que alude a Lei Complementar nº 105/2001, visto que as operações dessa espécie estão submetidas aos princípios da administração pública insculpidos no art. 37 da Constituição Federal. Em tais situações, é prerrogativa constitucional do Tribunal [TCU] o acesso a informações relacionadas a operações financiadas com recursos públicos" (STF, MS 33340).
    Gabarito do professor: certo. 








  • Certo!

    os Tribunais de Contas não possuem competência para quebrar o sigilo bancário, no entanto eles têm direito a acessar informações sobre operações de crédito realizadas com recursos públicos.

  • CERTO

    STF >> O TCU tem competência para requisitar informações relativas a operações de crédito originárias de recursos públicos. Tais operações financeiras NÃO estão protegidas por sigilo bancário. (MS 33.340/DF)

  • TCU

    1- NÃO pode DECRETAR a quebra do sigilo bancário

    2- Tem ACESSO às informações que envolvam recursos públicos.

    Fonte: Resumos, STF.

  • Constitui prerrogativa constitucional dos tribunais de contas o acesso a dados relacionados a operações financiadas com recursos públicos...

    (o resto é sambarilove da questão)

  • Ok, mas precisava redigir o texto desta forma? Parece que foi uma criança que escreveu. Custa pontuar corretamente?

  • Égua! Eu achava que era só o TCU que poderia fazer isso.


ID
2522389
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Com referência ao direito financeiro, julgue o item seguinte.


Os estados-membros e o Distrito Federal estão impedidos de editar normas gerais acerca da elaboração dos seus orçamentos, porque a CF atribui tal competência legislativa à União.

Alternativas
Comentários
  • Errado

     

    CF.88

     

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: PUFETO


    I – direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;


    II – orçamento;

  • Errei a questão por considerar o que estabelece o § 1º do art 24 da CF/88 mas observando o § 2º compreendi a maldade da questão.

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

  • Orçamento é matéria concernente à legislação CONCORRENTE?? SIM.

    A União é responsável por editar regras gerais em assuntos reservados à legislação concorrente? SIM

    Na prática, quando a União edita normas gerais, os estados e DF o fazem também? NÃO

    Literalmente, se a União, então, exerça a prerrogativa de legislar sobre normas gerais, estaria os estados impedidos de também legislar sobre regras gerais? NÃO

    Basta que o Estado ou DF em sua competência estadual não edite normas gerais que vão de encontro, contra as da União.

     

     

    bons estudos. 

  • Questão polêmica, pois ela se refere expressamente a normas GERAIS e estas, no âmbito da competência concorrente, são privativas da União. 

  • Tipo de questão que a banca pode considerar qualquer gabarito como correto.

  • É uma maneira contrária de dizer "superveniência de lei federal suspende a eficácia de lei estadual no que lhe for contrária".

    Ou seja, Estados e DF podem legislar concorrentemente sobre normas gerais na ausência de lei federal, mas se vier uma lei federal, aquela terá sua eficácia suspensa no que lhe for contrária.

    Esse CEBRASPE, realmente...

  • Questão maldosa hein! kk

  • A competência da união para legislar sobre normas gerais NÃO EXCLUIR A competência suplementar dos estados, caso salvo em que a lei estadual for contraria a lei federal será suspensa.

  • O art. 24 da CF compreende competência estadual concorrente não cumulativa ou suplementar (art. 24, § 2º) e competência estadual concorrente cumulativa (art. 24, § 3º). Na primeira hipótese, existente a lei federal de normas gerais (art. 24, § 1º), poderão os Estados e o Distrito Federal, no uso da competência suplementar, preencher os vazios da lei federal de normas gerais, a fim de afeiçoá-la às peculiaridades locais (art. 24, § 2º); na segunda hipótese, poderão os Estados e o Distrito Federal, inexistente a lei federal de normas gerais, exercer a competência legislativa plena "para atender a suas peculiaridades" (art. 24, § 3º). Sobrevindo a lei federal de normas gerais, suspende esta a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário (art. 24, § 4º).

     

    [ADI 3.098, rel. min. Carlos Velloso, j. 24-11-2005, P, DJ de 10-3-2006.]

    = ADI 2.818, rel. min. Dias Toffoli, j. 9-5-2013, P, DJE de 1º-8-2013

  • A meu ver, essa questão não faz o menor sentido. 

    Ainda que não haja norma geral editada pela União, os Estados não poderiam - de modo algum - promulgar normas gerais.

    Por mais ampla que seja a norma estadual, ela sempre será o que é: uma norma estadual, de modo que jamais adquirirá contornos gerais. Ou seja, sua hipótese de incidência limitar-se-à aos contornos geográficos do próprio Estado, não podendo disciplinar normas a serem promulgadas pelos demais Estados.

    ACHO (não tenho certeza) que a banca escorregou nessa questão.

    Quem puder, por favor, marque para comentário do professor.

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

  • É errado dizer que os Estados nunca poderão editar normas gerais em matéria de competência concorrente. A competência estadual suplementar compreende a possbilidade de elaborar sim NORMAS GERAIS, caso a União não venha a editar a norma geral faltante.

     

    Artigo sobre o tema:

     

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-divisao-da-competencia-legislativa-entre-os-entes-federados,48447.html

  • Não confundir!!

    (Q314211) Um estado brasileiro pretende reorganizar seu sistema de finanças públicas, para melhorar a eficiência do planejamento e do gasto público; para isso, deverá, entre outras ações, modificar o aparato jurídico que ordena a matéria. Entretanto, o referido estado não poderá editar norma geral dispondo sobre orçamentos, diretrizes orçamentárias e plano plurianual. CORRETO. 

  • Os estados-membros e o Distrito Federal estão impedidos de editar normas gerais acerca da elaboração dos seus orçamentos, porque a CF atribui tal competência legislativa à União?

     

     

    TEMA: COMPETÊNCIA LEGISLATIVA EM DIREITO FINANCEIRO

    COMENTÁRIOS PELO PROFESSOR HARRISON LEITE==>  Direito Financeiro esquematizado, 5.ª edição

    Nos termos do artigo 24, inciso I, da Constituição, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre o direito financeiro. De acordo com o § 1º desse mesmo dispositivo, estabelece-se que a competência da União ficará adstrita à criação de normas gerais e, portanto, à introdução de regras cujo objetivo seja uniformizar o tratamento do direito financeiro em toda a Federação. Além disso, o artigo 165, § 9º, estabelece a competência da lei complementar para:

    I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

    II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

    Referida lei complementar, segundo José Afonso da Silva, “é uma lei normativa permanente com característica de lei sobre as leis do sistema, já que todas, que são de caráter temporário, nela deverão fundamentar-se”.2

    A disciplina do artigo 165, § 9º, da Constituição veio à tona com a publicação da Lei Complementar 101/2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), norma geral de direito financeiro acerca dos temas mencionados (CR, artigo 24, I, § 1º), que estabelece comandos e definições que deverão ser observados por todos os entes da Federação. Antes dela, porém, já estava em vigor no ordenamento a Lei 4.320/1964, que também trata de temas afetos às Finanças Públicas.

    De acordo com jurisprudência iterativa do Supremo Tribunal Federal, já citada acima (ADI 1726), referida norma foi recepcionada com status de lei complementar perante o texto constitucional de 1988, apesar da forma relativa à lei ordinária.

    Ademais, na hipótese de a União não estabelecer normas gerais referentes a um dado tema de direito financeiro, devese notar que, segundo dispõe o artigo 24, § 3º, os Estados e o Distrito Federal exercerão competência legislativa plena, para atender às suas peculiaridades e o advento posterior de norma geral da União não invalida a lei estadual, mas, tão somente, retira sua eficácia nas partes contraditórias (CR, artigo 24, § 4º).

  • Fácil

     

    Há norma geral da união?

     

    Sim --> Estado pode suplementar com norma específica.

     

    Não --> Estado pode criar norma geral.

  • Obs: Segundo a jurisprudência do STF, hoje os Municípios também possuem competência legislativa em matéria financeira e orçamentária. O CESPE já cobrou esse entendimento. 

     

  • "Não confundir!!

    (Q314211) Um estado brasileiro pretende reorganizar seu sistema de finanças públicas, para melhorar a eficiência do planejamento e do gasto público; para isso, deverá, entre outras ações, modificar o aparato jurídico que ordena a matéria. Entretanto, o referido estado não poderá editar norma geral dispondo sobre orçamentos, diretrizes orçamentárias e plano plurianual. CORRETO. "

    Não consegui não confundir.

  • Vamos indicar para comentário do(a) professor(a) do QC!

  • E os Estados podem editar normas gerais sobre direito financeiro???

    Pelo que entendi no enunciado da questão é que pode.

     

     

  • CF/88

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    III - juntas comerciais;

     

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

    BONS ESTUDOS!

  • Apesar dos comentários dos colegas, ainda não consigo concordar que competência legislativa plena corresponda a competência para editar normas gerais, a não ser que haja uma mudança na perspectiva de análise. Explico.

     

    A União tem competência para editar normas gerais em âmbito nacional.

     

    Os Estados teriam competência para editar normas "geraizinhas" , já que seriam restritas ao seu territórios.

     

    De qualquer modo, continuo achando que compet. Para editar normais gerais difere de competência suplementar.

  • Errei a questão pq considerei que, como a União já havia editado a Lei nº 4.320/1964, os Estados-membros e o DF não poderiam dispor de maneira contrária a uma lei nacional. Eis a ementa da aludida lei:


    Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.




  • Gab: ERRADO

    A questão erra ao dizer estão impedidos de forma geral, sem citar que há exceção. Da forma exposta, dá a entender que os estados não poderão de forma alguma editar e, na verdade, poderão sim.

    Como sabemos, a União é responsável por editar apenas normas gerais. Caso implique em omissão, os estados e o DF poderão supri-la, pois existe a competência legislativa plena para isso. Ademais, se posteriormente a União editar a tal norma, a superveniência da Lei Federal sobre normas gerais SUSPENDERÁ a eficácia da lei estadual NO QUE LHE FOR CONTRÁRIA.

    Assim, gabarito errado :)

    FONTE: Art. 24, §1°, 2°, 3° e 4° - CF/88.

    OBS: Vendo meu resumo de AFO. Interessados, envie o e-mail solicitando amostra.

  • What about art. 165, §9º, CF ????????

    § 9º Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

    III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto nos §§ 11 e 12 do art. 166  .  

  • Gabarito''Errado''.

    De acordo com o inciso II do art 24 da CF/88, União, Estados e DF possuem competência legislativa concorrente para legislar sobre orçamento. Vejamos:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 

    (...)

    II - orçamento

    No que tange à competência concorrente, a União deve legislar sobre normas gerais e os demais entes, sobre os assuntos específicos referentes ao tema. Porém, ressalva-se a situação em que a União não cria lei sobre normas gerais, estando os Estados, nesse caso, autorizados a suprir a falta dessa norma para atender a suas peculiaridades. Vejamos o § 3° do mesmo artigo:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 

    (...)

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 

    Como visto no dispositivo acima, nessa caso específico, os Estados podem editar leis de normas gerais para suprir suas necessidades. Portanto, essa é a exceção que torna o enunciado incorreto.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Esta questão exige conhecimentos a respeito de Normas Gerais sobre Orçamento

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    A questão erra ao afirmar que “os estados-membros e o Distrito Federal estão impedidos de editar normas gerais acerca da elaboração dos seus orçamentos, porque a CF atribui tal competência legislativa à União”. Explicarei a seguir:

    Embora seja verdade que a União é responsável pela edição de normas gerais sobre orçamento (art. 24, inciso II e § 1.º, da Constituição Federal), essa competência não é absoluta, pois, caso no âmbito das competências concorrentes (na qual se inclui legislar sobre orçamento) a União seja omissa na edição de normas gerais, os estados-membros poderão exercer competência plena (editando inclusive normas gerais). Vejamos os dispositivos da CF que fundamentam a minha explicação:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    [...]

    II - orçamento;

    [...]

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    Portanto, ao contrário do que afirma a questão, os estados (e também o Distrito Federal), no caso do exercício de sua competência plena, poderão sim editar normas gerais. Por isso, a questão está incorreta.

     


    GABARITO DO PROFESSOR: QUESTÃO “ERRADA”

ID
2522392
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Com referência ao direito financeiro, julgue o item seguinte.


Além de disciplinar o Sistema Financeiro Nacional, o direito financeiro regulamenta a atividade financeira do Estado no que diz respeito a orçamento público, receita pública, despesa pública, crédito público, responsabilidade fiscal e controle da execução orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Segundo os Mestres do Estratégia:

    ERRADA!!! O Direito Financeiro é o ramo do Direito Público que disciplina a atividade financeira do estado. Assim, abrange a receita pública (obtenção de recursos), o crédito público (criação de recursos), o orçamento público (gestão de recursos) e a despesa pública (dispêndio de recursos).

    O Sistema Financeiro Nacional é regulado pelo Direito Econômico.

     

    bons estudos

  • Segundo Harrisson Leite (Manual de D. Financeiro, 2016, pg. 27), o direito financeiro consiste no ramo do direito público que estuda as finanças do Estado em sua estreia relação com a sua atividade financeira. Ou seja, é o conjunto de regras e princípios que estuda a atividade financeira do Estado, compreendida esta como receita, despesa, orçamento e crédito públicos.

  •  

    Segunda vez que erro uma questão desse tipo! Não posso mais errar!!!

    O capítulo da CF que trata de direito financeiro é "DAS FINANÇAS PÚBLICAS". Art. 163 e ss.

    O capítulo "DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL" é direito econômico (bancos, concorrência etc). Art. 192.

  • ao direito financeiro, julgue o item seguinte.

     

    Além de disciplinar o Sistema Financeiro Nacional, o direito financeiro regulamenta a atividade financeira do Estado no que diz respeito a orçamento público, receita pública, despesa pública, crédito público, responsabilidade fiscal e controle da execução orçamentária?

    ERRADO. Qual seria o objeto de estudo do direito financeiro?

    Segundo Harrisson Leite (Manual de D. Financeiro, 2016, pg. 27), o direito financeiro consiste no ramo do direito público que estuda as finanças do Estado em sua estreia relação com a sua atividade financeira. Ou seja, é o conjunto de regras e princípios que estuda a atividade financeira do Estado, compreendida esta como receita, despesa, orçamento e crédito públicos.

  • Só lembrar que Sistema Financeiro Nacional está lligado às instituições financeiras, e regula os bancos, valores mobiliários, seguros e entidades de previdência provada.

    https://www.bcb.gov.br/pre/composicao/composicao.asp

  • Típica questão capciosa da CESPE, haja vista a base legal que regulamenta a disciplina e inclui temas como orçamento e responsabilidade fiscal. Até agora não consigo entender o motivo de excluir orçamento e responsabilidade fiscal. 

    Lei 4320/64 - Normas Gerais sobre a elaboração e controle do orçamento.
    Constituição Federal de 1988 Art.163-169 que inclui os orçamentos
    Lei Complementar 101/2000 - Normas de finanças públicas para responsabilidade na gestão fiscal

  • Questão errada.

    O Direito Financeiro abrange, portanto, o estudo do orçamento público, da receita pública, da despesa pública e do crédito público.

    Fonte: Livro Direito Financeiro e Controle Externo, Valdecir Pascoal.

     

    Bons estudos !!!!

  • Interessante a anotação da Wilma Roberto. Mas, fiquei com dúvida: nesta questão a (i) responsabilidade fiscal e  o (ii) controle de orçamento, foram considerados como errados?

  • O Sistema Financeiro Nacional é regulado pelo Direito Econômico.

    As FINANÇAS PÚBLICAS que tratam de Direito Financeiro. 

  • Questão errada.

    O Direito Financeiro abrange, portanto, o estudo do orçamento público, da receita pública, da despesa pública e do crédito público e está no Capitulo "Finanças Públicas" da CF (art. 163 e ss) e não no capítulo "Sistema Financeiro Nacional" (art. 193 CF).

  • Ufa! Pelo menos 64% das pessoas erraram comigo. A raiva de mim mesmo, passou... rsrs

  • O SFN subordina-se às regras de direito econômico.

  • SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL = DIREITO ECONÔMICO

  • Direito Econômico é o ramo do direito que visa regular e regulamentar o Sistema Financeiro Nacional.

  • Sistema financeiro diz respeitos as instituições financeiras (bancos, financeiras, etc) NADA HAVER COM A ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO.

  • Atenção: Atualmente, ainda é a Lei 4.320, de 17 de março de 1964, que estatui normas gerais do Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

    Lei 4.320/1964 possuiu o status de Lei complementar, já que trata de normas gerais de Direito Financeiro. Houve a novação de sua natureza normativa pelo art. 165, § 9º, I, II, da CF/1998, atribuiu-lhe a natureza de Lei ordinária em sentido formal e Lei complementar em sentido material.

  • Atenção: Atualmente, ainda é a Lei 4.320, de 17 de março de 1964, que estatui normas gerais do Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

    Lei 4.320/1964 possuiu o status de Lei complementar, já que trata de normas gerais de Direito Financeiro. Houve a novação de sua natureza normativa pelo art. 165, § 9º, I, II, da CF/1998, atribuiu-lhe a natureza de Lei ordinária em sentido formal e Lei complementar em sentido material.

  • Segundo Aliomar Balieiro, a atividade financeira consiste em obter (receita pública), despender (despesas públicas), gerir (orçamento público) e criar (crédito público).

  • ERRADA!!! O Direito Financeiro é o ramo do Direito Público que disciplina a ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO. Assim, abrange a receita pública (obtenção de recursos), o crédito público (criação de recursos), o orçamento público (gestão de recursos) e a despesa pública (dispêndio de recursos).

    O Sistema Financeiro Nacional é regulado pelo Direito Econômico.

  • Tenho que reconhecer... a pegadinha foi boa. O erro veio logo no início da questão, trecho em que muitas vezes o aluno não presta tanta atenção.

    Onde foi que eu falei (na aula) que o Direito Financeiro disciplina o Sistema Financeiro Nacional? Em canto nenhum! Quem disciplina o Sistema Financeiro Nacional é o Direito Econômico.

    Para lhe situar melhor, na CF/88 você encontra o Direito Financeiro no Título VI (da tributação e do orçamento), mais especificamente no Capítulo II (das finanças públicas), que compreende os artigos 163 a 169. Já o Direito Econômico vem logo em seguida, no Título VII (da ordem econômica e financeira), mais especificamente no Capítulo I (dos princípios gerais da atividade econômica), que compreende os artigos 170 a 181.

    De maneira bem simples: o Direito Econômico está muito mais preocupado com a economia do país, com o desenvolvimento econômico, com a produção e circulação de produtos e serviços. E o Direito Financeiro você já sabe: é um ramo do direito público que estuda a Atividade Financeira do Estado (AFE), que envolve:

    ·        Receitas públicas;

    ·        Despesas públicas;

    ·        Crédito público; e

    ·        Orçamento público.

    Gabarito: Errado

  • SFN = DIREITO ECONÔMICO (Art.24 - CF/88 U/EST/DF --> legislação concorrente: "EU FIz TRI PO" (Econômico, Urbanístico, Financeiro, tributário, penitenciário, Orçamentário).

    Bons estudos.

  • Além de disciplinar o Sistema Financeiro Nacional, o direito financeiro regulamenta a atividade financeira do Estado no que diz respeito a orçamento público, receita pública, despesa pública, crédito público, responsabilidade fiscal e controle da execução orçamentária.

    Estaria certo se:

    Enquanto o Direito Econômico disciplina sobre o Sistema Financeiro Nacional, o direito financeiro regulamenta a atividade financeira do Estado no que diz respeito a orçamento público, receita pública, despesa pública, crédito público, responsabilidade fiscal e controle da execução orçamentária.

  • Caí igual um pato!!!

  • Professores essa última parte da assertiva que trata sobre responsabilidade fiscal e controle da execução orçamentária ela está certa, isso quer dizer que realmente é objeto de estudo do Direito Financeiro?

  • Sistema Financeiro Nacional = Direito Econômico

  • Direito Econômico = Sistema Financeiro Nacional (sfn) e SFH

    =/=

    Direito Financeiro =

    receita pública (obtenção de recursos) +

    crédito público (criação de recursos) +

    orçamento público (gestão de recursos) +

    despesa pública (dispêndio de recursos).

  • Segundo o professor Marcus Abraham, o Direito Financeiro trata das finanças públicas, sendo que estas se referem “aos instrumentos políticos, econômicos e jurídicos referentes à captação de recursos financeiros (receitas públicas) para o Estado, a sua administração (gestão e controle) e, finalmente, a respectiva aplicação (despesas públicas) nas necessidades públicas, assim as identificadas como de interesse coletivo".

    Atentem que o Sistema Financeiro Nacional abarca essencialmente as instituições financeiras, como os bancos comerciais. Cuida, portanto, das finanças privadas, que não é objeto do Direito Financeiro.

    Logo, realmente, o direito financeiro regulamenta a atividade financeira do Estado no que diz respeito a orçamento público, receita pública, despesa pública, crédito público, responsabilidade fiscal e controle da execução orçamentária. Mas não disciplina o Sistema Financeiro Nacional.


    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO

    Fonte: ABRAHAM, Marcus. Curso de direito financeiro brasileiro. 5ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
  • Gabarito''Errado''.

    As Finanças Públicas, realmente, são reguladas pelo Direito Financeiro.

    Entretanto, o Sistema Financeiro Nacional não é tratado pelo ramo jurídico supracitado, e sim pelo Direito Econômico.

    Orçamento público, receita pública, despesa pública, crédito público, responsabilidade fiscal e controle da execução orçamentária estão todos no Capitulo "Finanças Públicas" da CF/88, nos arts. 163 e seguintes, tratados pelo Direito Financeiro.

    Já o "Sistema Financeiro Nacional" é outro capítulo da CF/88, com regulação pelo Direito Econômico, nos arts. 193 e seguintes.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • "Segundo o jurista Ricardo Lobo Torres, o Direito Financeiro é justamente:

    O conjunto de normas e princípios que regulam a atividade financeira, incumbindo-lhe disciplinar

    a constituição e a gestão da fazenda pública, estabelecendo as regras e os procedimentos para a

    obtenção da receita pública e a realização dos gastos necessários à consecução dos objetivos do

    Estado.

    Portanto, o direito financeiro consiste no ramo do direito público que tem como objeto estudar a atividade financeira do estado, compreendendo receita, despesa, orçamento e crédito públicos.

    Lembre-se, por fim, de que o direito financeiro é tratado pela CF no capítulos “DAS FINANÇAS

    PÚBLICAS”. (art. 163 e ss).

    Por sua vez, o Sistema Financeiro nacional é tratado em capítulo próprio (art., 192 e ss)."

    Fonte: Gran Cursos

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    20/10/2019 às 10:19

    Tenho que reconhecer... a pegadinha foi boa. O erro veio logo no início da questão, trecho em que muitas vezes o aluno não presta tanta atenção.

    Onde foi que eu falei (na aula) que o Direito Financeiro disciplina o Sistema Financeiro Nacional? Em canto nenhum! Quem disciplina o Sistema Financeiro Nacional é o Direito Econômico.

    Para lhe situar melhor, na CF/88 você encontra o Direito Financeiro no Título VI (da tributação e do orçamento), mais especificamente no Capítulo II (das finanças públicas), que compreende os artigos 163 a 169. Já o Direito Econômico vem logo em seguida, no Título VII (da ordem econômica e financeira), mais especificamente no Capítulo I (dos princípios gerais da atividade econômica), que compreende os artigos 170 a 181.

    De maneira bem simples: o Direito Econômico está muito mais preocupado com a economia do país, com o desenvolvimento econômico, com a produção e circulação de produtos e serviços. E o Direito Financeiro você já sabe: é um ramo do direito público que estuda a Atividade Financeira do Estado (AFE), que envolve:

    ·        Receitas públicas;

    ·        Despesas públicas;

    ·        Crédito público; e

    ·        Orçamento público.

    Gabarito: Errado


ID
2522395
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A respeito de orçamento público, julgue o item a seguir.


Prevalece no Brasil a compreensão de que o orçamento público é lei apenas em sentido formal, visto que é aprovado pelo Poder Legislativo, mas é substancialmente ato de natureza político-administrativa, insuscetível de hospedar normas gerais ou abstratas próprias de lei em sentido material.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Comentário do professor Sérgio Mendes do  Estratégia Concursos: 

    "GABARITO PRELIMINAR: ERRADA

    CABE RECURSO: CERTA OU ANULADA, POIS HÁ DIVERGÊNCIAS DOUTRINÁRIAS.

     

    Embora existam divergências doutrinárias, o orçamento brasileiro é uma lei formal porque é emanada de um órgão com competência legislativa; entretanto, não é material, pois apenas prevê as receitas públicas e autoriza os gastos, não tendo a necessária abstração e generalidade que caracteriza as leis materiais, sendo considerado ato político-administrativo"

     

    O Cespe manteve o gabarito definitivo com errado.

  • Esse professor Sérgio Mendes enrola um pouco... até agora não sei o erro da questão!

  • Lei no sentido formal: relaciona-se diretamente com a forma e não precisamente com o conteúdo, devendo seguir o que é proposto pelas Casas Legislativas, isto é, a lei é um texto aprovado pelo Legislativo.

    Lei no sentido Material - relaciona-se com o conteúdo que deve ser genérico (vale para todos) e abstrado (não regula o caso concreto). 

    portanto, a LOA é uma lei formal, pois é um texto aprovado pelo Legislativo, mas nao material, pois é especifica, regulando um caso concreto que é o orçamento do ano especifico

     

  • Segui sem saber o erro da questão.

  • Acredito que o erro esteja no final: "insuscetível de hospedar normas gerais ou abstratas próprias de lei em sentido material."

     

    O STF adota o posicionamento tradicional de que o orçamento é lei meramente formal, muito embora, no panorama da evolução jurisprudencial da Suprema Corte, o STF chegou a se posicionar de que seria possível o controle concentrado de constitucionalidade da lei orçamentária, quando apresentasse aspectos de generalidade e abstração.

     

    Assim, o entendimento de que a lei orçamentária é meramente formal não, necessariamente, afasta qualquer possibilidade de serem encontrados aspectos de abstração e generalidade.

     

    *obs: sobre o controle de constitucionalidade, ressalto que existiram 3 fases (Harrison Leite destaca bem isso - p.89): 1 - lei orçamentária não pode ser objeto de controle, pois é lei meramente formal; 2 - lei orçamentária pode ser objeto de controle concentrado caso sejam encontrados aspectos de generalidade e abstração; 3 - loa pode ser obejto de controle concentrado independentemente de aspectos de generalidade e abstração

    Espero ter ajudado, bons estudos!

  • Comentário do Prof. Vitor Silva do Ponto dos Concursos

     

     

    Essa foi uma questão bastante polêmica do CESPE. O entendimento majoritário da doutrina reconhece que, via de regra, a LOA é lei em sentido meramente formal, mas materialmente reveste-se da característica de ato administrativo por não possui abstração e generalidade. Por isso, o orçamento não é de execução obrigatória. Um cidadão não pode exigir judicialmente que uma determinada despesa seja executada.

     

    Contudo, há despesas que possuem cunho obrigatório na LOA, sobretudo após a EC 86/2015, a qual criou a figura das emendas parlamentares impositivas (até o limite de 1,2% da receita corrente líquida). Assim, essas emendas parlamentares, assim como salários de servidores, entre outras despesas, são de execução obrigatória, constituindo exceção à regra autorizativa (discricionariedade) do orçamento.

     

    Dessa forma, não obstante seja uma exceção, o orçamento é sim suscetível à existência de normas gerais ou abstratas próprias de leis em sentido também material e não só formal. O ponto-chave da questão é o típico estilo do CESPE ao apontar que não haveriam exceções quando elas existem, considerando incorreta a questão.

     

    Gabarito: ERRADO

  • A questão está errada porque o orçamento não é "ato de de natureza político-administrativa", e sim lei. Por outro lado, ele é suscetível de hospedar normas gerais ou abstratas de lei em sentido material. Nota-se, que o Cespe inicia reconhecimento de materialidade no orçamento.

  • Creio que o erro esteja em afirmar que a lei orçamentária seja "insuscetível de hospedar normas gerais ou abstratas próprias de lei em sentido material".

     

    O STF, ao julgar a ADI 2925, em 2003, mudou o seu posicionamento acerca da possibilidade de controle de constitucionalidade de leis orçamentárias. Até então o posicionamento era pela impossibilidade devido a natureza de lei formal destas normas. Contudo, na ADI 2925, vislumbrou-se a existência de NORMAS ABSTRATAS inseridas na lei orçamentária de 2003, o que abriu, assim, espaço para controle de constitucionalidade.

     

    A ementa:

     

    "PROCESSO OBJETIVO - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - LEI ORÇAMENTÁRIA. Mostra-se adequado o controle concentrado de constitucionalidade quando a lei orçamentária revela contornos abstratos e autônomos, em abandono ao campo da eficácia concreta. LEI ORÇAMENTÁRIA - CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO - IMPORTAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PETRÓLEO E DERIVADOS, GÁS NATURAL E DERIVADOS E ÁLCOOL COMBUSTÍVEL - CIDE - DESTINAÇÃO - ARTIGO 177, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. É inconstitucional interpretação da Lei Orçamentária nº 10.640, de 14 de janeiro de 2003, que implique abertura de crédito suplementar em rubrica estranha à destinação do que arrecadado a partir do disposto no § 4º do artigo 177 da Constituição Federal, ante a natureza exaustiva das alíneas "a", "b" e "c" do inciso II do citado parágrafo."

     

    Registre-se que, atualmente, o STF admite o controle de constitucionalidade de lei, independemente de ser apenas lei em sentido formal - ADI 4048 e ADI 4049.

  • insuscetível de hospedar normas gerais ou abstratas próprias de lei em sentido material.

    Acredito que o erro esteja contido nesse trecho, umas vez que o STF modificou seu entendimento (ADI 4048 e ADI 4049) admitindo o controle de constitucionalidade de leis orçamentárias.

     

  • Segundo Harrison Leite, predomina no Brasil a corrente que afirma ser o orçamento uma lei meramente formal que apenas prevê receitas públicas e autoriza os gastos nele previstos. Isto porque o orçamento tem apenas forma de lei, mas não tem as características inerentes as leis: criar direitos, ser abastrata e genérica. Segundo o doutrinador, a corrente que predomina no Brasil afirma que o orçamento é lei meramente formal porque não veicula direitos subjetivos e não tem a qualidade de ser abstrata e genérica. 

    Segundo a doutrina, por se tratar de lei meramente formal, o orçamento não é impositivo, mas apenas autoriza que o chefe do Executivo realize as despesas autorizadas na LOA. 

    Ocorre que o STF fechou os olhos a essa corrente doutrinária e afirmou ser possível o controle de constitucionalidade das leis orçamentárias com o argumento de que, embora tenham apenas forma de lei, o orçamento é sim impositivo ao Executivo, e não meramente autorizativo.

    No julgado do Supremo não foi abordada a questão da natureza jurídica do orçamento, mas apenas foi afirmado que o orçamento não é meramente autorizativo e que se submeteria a controle de constitucionalidade por ser lei.

    Não foi afastado pelo STF, nem sequer abordado, o tema da natureza formal ou material do orçamento.  

    A questão partiu de premissas e concluiu que, por ser passível de controle de constitucionalidade o orçamento não tem natureza formal e sim material. Porém, ao contrário do gabarito da questão, a natureza de lei meramente formal do orçamento ainda é majoritária na doutrina. 

  • É uma jurisprudência "nova" do STF de 2016.
    Antigamente dizia que era apenas Formal. Hoje pode ser os dois, Formal e Material...
    Vejam o video do professor explicando a questão e outras, em 50:00 : https://www.youtube.com/watch?v=fNrrNwFdogM 

  • No que diz respeito ao seu aspecto, é material, embora sirva para prever as receitas públicas e autorizar os gastos; não é pacífica a ideia de que seja insuscetível de hospedar normas gerais ou abstratas próprias de lei em sentido material, o que torna errada afirmação.

  • CESPE e suas lambanças.

  • Da obra do prof. Giovanni Pacelli: 

     

    No julgamento da ADI 5.449-MC (10/03/2016), o Plenário do STF, consolidando o seu entendimento, afirmou ser possível a impugnação, em sede de controle abstrato de constitucionalidade, de leis orçamentárias. Consignou o relator do acórdão, o saudoso Ministro Teori Zavascki, que "leis orçamentárias que materializem atos de aplicação primária da Constituição Federal podem ser submetidas a controle de constitucionalidade em processos objetivos". 

     

    Ao superar a sua defasada concepção de que haveria uma suposta ausência de normatividade, abstração e generalidade nas leis orçamentárias — ainda que estas sejam casuísticas e dotadas de temporariedade —, o STF passa a absorver os bons ventos dos novos tempos, deixando para trás a obsoleta influência da teoria do jurista germânico Paul Laband (de meados do século XIX), o qual forjou a tese da natureza de lei formal do orçamento público como mero ato administrativo autorizativo, passando a reconhecer materialidade e substancialidade ao seu conteúdo. 

     

     

  • Belíssimo comentário de Thaís Freitas Melo, mas pergunte se a Banca anulou a questão.....

  • Belíssimo comentário de Thaís Freitas Melo, mas pergunte se a Banca anulou a questão.....

  • Afinal qual o erro?

  • Essa foi uma questão bem polêmica na época do concurso. A banca recebeu uma enxurrada de recursos, mas manteve o gabarito! Mais uma vez, repare na data da realização do concurso: 2017. Após a jurisprudência do STF. O entendimento atual é que o orçamento público brasileiro tem natureza jurídica de lei formal e material, sendo suscetível sim de hospedar normas gerais ou abstratas próprias de lei em sentido material. A questão utilizou o entendimento antigo, afirmando que “o orçamento público é lei apenas em sentido formal”. Por isso, a questão ficou errada.

    Gabarito: Errado

  • leis orcamentarias (inicitaiva poder executivo) > aprovadas pelo legislativo> leis formais contendo leis gerais (CF88)> LEIS ORÇAMENTARIAS POSSUI CARATER MERAMENTE AUTORIZATIVO.

  • Essa foi uma questão bem polêmica na época do concurso. A banca recebeu uma enxurrada de recursos, mas manteve o gabarito! Mais uma vez, repare na data da realização do concurso: 2017. Após a jurisprudência do STF. O entendimento atual é que o orçamento público brasileiro tem natureza jurídica de lei formal e material, sendo suscetível sim de hospedar normas gerais ou abstratas próprias de lei em sentido material. A questão utilizou o entendimento antigo, afirmando que “o orçamento público é lei apenas em sentido formal”. Por isso, a questão ficou errada

    Professor Sérgio Machado - Direção concursos 13/12/19

  • Gabarito: ERRADO

    Registre-se que, atualmente, o STF admite o controle de constitucionalidade de lei, independentemente de ser apenas lei em sentido formal - ADI 4048 e ADI 4049. (VER TAMBÉM A ADI 5449-MC DE 10.03.2016). Conforme Teori Zavascki, “LEIS ORÇAMENTÁRIAS QUE MATERIALIZEM ATOS DE APLICAÇÃO PRIMÁRIA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PODEM SER SUBMETIDAS A CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE EM PROCESSOS OBJETIVOS.” 

    Logo, o entendimento que atualmente predomina é o da possibilidade de impugnação, por meio das ações de controle de constitucionalidade abstrato e concentrado, das leis orçamentárias. Embora, ainda hoje, é comum que, nas informações que as autoridades do Executivo prestam nessas ações, seja alegada a impossibilidade de controle judicial da matéria, postulando -se um retomo àquele primeiro entendimento jurisprudencial. Entretanto, tais pedidos têm restado rechaçados. Também em sede da doutrina constitucionalista, tem se defendido amplamente a possibilidade de que leis orçamentárias sejam objeto da fiscalização abstrata de constitucionalidade, quando houver, em suas impugnações, questão constitucional suscitada em abstrato, independentemente de seu caráter geral e abstrato, ou específico e concreto. 

  • LOA é "F-E-T-O-M" = (F)ormal, (E)special, (T)emporária, (O)rdinária, (M)aterial.

    Bons estudos.

  • "A lei de diretrizes orçamentárias, que tem objeto determinado e destinatários certos, assim sem generalidade abstrata, é lei de efeitos concretos, que não está sujeita à fiscalização jurisdicional no controle concentrado" (ADI 2.484-MC, Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento 19/12/2001, DJ de 14/11/2003).

    O Supremo em 2003 entendeu que se tratava de lei em sentido formal, logo, sem controle concentrado.

    Com o avançar do tempo, na ADI 2.925-DF o Supremo inicia sua revisão jurisprudencial no sentido de migrar para uma posição nem tanto de lei em sentido formal.

    PROCESSO OBJETIVO - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - LEI ORÇAMENTÁRIA. Mostra-se adequado o controle concentrado de constitucionalidade quando a lei orçamentária revela contornos abstratos e autônomos, em abandono ao campo da eficácia concreta. LEI ORÇAMENTÁRIA - CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO - IMPORTAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PETRÓLEO E DERIVADOS, GÁS NATURAL E DERIVADOS E ÁLCOOL COMBUSTÍVEL - CIDE - DESTINAÇÃO - ARTIGO 177, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. É inconstitucional interpretação da Lei Orçamentária nº 10.640, de 14 de janeiro de 2003, que implique abertura de crédito suplementar em rubrica estranha à destinação do que arrecadado a partir do disposto no § 4º do artigo 177 da Constituição Federal, ante a natureza exaustiva das alíneas "a", "b" e "c" do inciso II do citado parágrafo.

    A partir da ADI 2.925, o STF entendeu que nem sempre a lei vai ter ausência de abstratividade e generalidade. Caso ela tenha contornos de abstração e generalidade é possível sim se pensar que seria uma lei de efeitos concretos, uma lei em sentido material, sendo possível a realização do controle.

    Posteriormente, na ADI 4.048 foi falado que:

    II. CONTROLE ABSTRATO DE CONSTITUCIONALIDADE DE NORMAS ORÇAMENTÁRIAS. REVISÃO DE JURISPRUDÊNCIA. O Supremo Tribunal Federal deve exercer sua função precípua de fiscalização da constitucionalidade das leis e dos atos normativos quando houver um tema ou uma controvérsia constitucional suscitada em abstrato, independente do caráter geral ou específico, concreto ou abstrato de seu objeto. Possibilidade de submissão das normas orçamentárias ao controle abstrato de constitucionalidade.

    O caso tratava dos limites para abertura de crédito extraordinário, e o STF falou que independentemente do caráter geral ou específico, concreto ou abstrato de seu objeto, existia a possibilidade do controle de constitucionalidade em abstrato das normas orçamentárias.

    Portanto, controle de constitucionalidade de lei orçamentária é possível, uma vez que o STF entendeu pela possibilidade.

    O Supremo vem avançando na ideia de vinculatividade, ainda que mínima do orçamento, e tem admitido o controle de constitucionalidade abstrato das normas orçamentárias. Mas, via de regra, a posição doutrinária é no sentido de que lei orçamentária é lei em sentido formal.

  • Prevalece no Brasil a compreensão de que o orçamento público é lei apenas em sentido formal (PARTE 1), visto que é aprovado pelo Poder Legislativo (PARTE 2), mas é substancialmente ato de natureza político-administrativa (PARTE 3), insuscetível de hospedar normas gerais ou abstratas próprias de lei em sentido material (PARTE 4).

    PARTE 1: CORRETO. O orçamento público é representado por leis (LOA, PPA e LDO), as quais são leis em sentido formal

    PARTE 2: CORRETO. No ciclo orçamentário, as leis orçamentárias são APROVADAS pelo LEGISLATIVO.

    PARTE 3: CORRETO. As leis orçamentárias são, inclusive, atos de natureza político-administrativas, pois acabam sendo ato de planejamento governamental.

    PARTE 4: ERRADO. As leis orçamentárias, podem, por vezes, abranger questões de leis materiais, em sentido material.

    GABARITO: ERRADO.

  • Muitos comentários dos colegas me deixaram confusa. Atualmente, o orçamento é lei em sentido formal e material...(?)

    Q15925 de 2009, ESAF considerou Lei de Efeito Concreto na época.

    .

  • Me corrijam se eu estiver errada!

    A questão trata sobre a natureza jurídica do orçamento.

    É um tema controverso com quatro orientações, porém, atualmente, é majoritário nos juristas que o orçamento é LEI FORMAL seguindo a corrente de Gaston Jéze. Este dispõe, que o orçamento não é lei em sentido material, em nenhuma de suas partes, embora tenha aspecto formal e aparência de lei, cujo conteúdo é de um ato condição.

    A teoria do ato condição dispõe que a lei orçamentária seria apenas uma lei formal, por toda a sua tramitação legislativa, porém, teria conteúdo de ato condição (ato que autoriza cobrança e gastos públicos).

    Ou seja, não é substancialmente ato de natureza político-administrativo insuscetível de hospedar normas gerais ou abstratas próprias de lei em sentido material, mas um ATO CONDIÇÃO.

  • Trata-se de uma questão sobre natureza jurídica do orçamento público.

    Segundo o professor Marcus Abraham, boa parte da doutrina e da jurisprudência entende que o orçamento é lei formal:

    “Primeiro faz-se importante identificar a natureza jurídica da lei orçamentária. Para alguns, trata-se de uma lei formal, já que não se distingue das demais normas e contém disposições genéricas e abstratas, especialmente na parte das receitas (embora haja quem sustente que, por possuir prazos determinados para o seu encaminhamento e votação, estas teriam natureza diversa). Entretanto, doutrina e jurisprudência atuais majoritárias entendem tratar-se de lei material, de conteúdo concreto, já que contempla um plano de governo a ser cumprido, principalmente quanto aos gastos e aplicações de recursos, destacando-se, inclusive, que os atos que dela derivam são controlados por normas de responsabilidade, em caso de descumprimento".

    Além disso, ainda segundo o professor Marcus Abraham, as leis orçamentárias não são dotadas de abstração, generalidade e impessoalidade:

    “O STF vinha entendendo que, devido a seu conteúdo político e não normativo (como a destinação de recursos ou a vinculação de verbas a programas de governo), não seria cabível tal questionamento, já que aquela Corte compreendia que só seria admissível ação direta de inconstitucionalidade contra ato dotado de abstração, generalidade e impessoalidade".

    No entanto, o STF na ADI 5.449-MC (10/03/2016), reconheceu a materialidade das leis orçamentárias, sendo possível seu controle abstrato de constitucionalidade: “leis orçamentárias que materializem atos de aplicação primária da Constituição Federal podem ser submetidas a controle de constitucionalidade em processos objetivos" (ADI 5449 MC-Ref, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 10/03/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-077 DIVULG 20-04-2016 PUBLIC 22-04-2016).

    Por isso, com base nesse entendimento do STF, não é correto afirmar que prevalece no Brasil a compreensão de que o orçamento público é lei apenas em sentido formal.

     
    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO

    Fonte: ABRAHAM, Marcus. Curso de direito financeiro brasileiro. 5ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    13/12/2019 às 14:47

    Essa foi uma questão bem polêmica na época do concurso. A banca recebeu uma enxurrada de recursos, mas manteve o gabarito! Mais uma vez, repare na data da realização do concurso: 2017. Após a jurisprudência do STF. O entendimento atual é que o orçamento público brasileiro tem natureza jurídica de lei formal e material, sendo suscetível sim de hospedar normas gerais ou abstratas próprias de lei em sentido material. A questão utilizou o entendimento antigo, afirmando que “o orçamento público é lei apenas em sentido formal”. Por isso, a questão ficou errada.

    Gabarito: Errado

  • Até 2015. PPA. LDO e LOA (Lei formal), Ato adm (Material)

    A partir de 2016, PPA, LDO e LOA (Formal e Material)

    Não insuscetível. É suscetível.

  • Lei em Sentido Formal e Material: é oriunda do Parlamento e possui os atributos de abstração, generalidade e normatividade com o reconhecimento da materialidade e substancialidade de seu conteúdo.

    Leis orçamentárias que materializem atos de aplicação primária da CF podem ser submetidas a controle de constitucionalidade em processos objetivos” (STF ADI 5449 MC-Ref 2015). Ou seja, as leis orçamentárias são suscetíveis de hospedar normas gerais ou abstratas próprias de lei em sentido material.

    Segundo o professor Anderson Ferreira (Gran Cursos):

    O STF mudou o posicionamento (Plenário, ADI 5449 MC - Referendo/PR, Rei. Min. Teori Zavascki, julgado em 10/03/2016) e a partir de 2017 essa nova interpretação caiu em provas:

    - ANTES (cobrado em provas até 2016):

    PPA, LDO, LOA, Leis dos Suplementares e Especiais:

    • Leis: em sentido formal, leis ordinárias e especiais (art. 166, § 7° da CF);
    • Atos Adm.: em sentido material, pois são meros atos autorizativos, por gerando direitos subjetivos.

    HOJE (cobrado em provas a partir de 2017):

    PPA, LDO, LOA, Leis dos Suplementares e Especiais são Leis nos sentidos:

    • Formal: ordinárias e especial; e
    • Material: pois podem ser objeto de controle de constitucionalidade, passando a reconhecer materialidade e substancialidade ao seu conteúdo.

ID
2522398
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito de orçamento público, julgue o item a seguir.


Além de apresentar harmonia com o plano plurianual e estar voltado para a redução de desigualdades entre as diversas regiões brasileiras, o orçamento federal de investimento deve conter as previsões de receitas e despesas de todas as empresas nas quais a União detenha participação societária.

Alternativas
Comentários
  • Todas não.  De investimento só as independentes. As demais, no fiscal.

  • Estratégia consursos elucida:

     

    ERRADA!!! O orçamento de investimentos contempla os recursos destinados às empresas cuja maioria do capital social com direito a voto pertença à União e não qualquer participação societária.

     

    bons estudos.

  • GABARITO: ERRADO

     

    O orçamento de investimento tem como uma de suas funções a redução de desigualdades sociais, porém abrange somente as empresas em que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto.

     

    CF/88 Art. 165 §5o A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

     

    §7o Os orçamentos previstos no §5o, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

  • o erro: omitiu COM DIREITO A VOTO!

  • com mais de 50% do capital com direito a voto... 

    empresas em que é socio minoritario nao entra no orçamento de investimento.

  • Além de apresentar harmonia com o plano plurianual e estar voltado para a redução de desigualdades entre as diversas regiões brasileiras, o orçamento federal de investimento deve conter as previsões de receitas e despesas de todas as empresas nas quais a União detenha participação societária, a maioria do capital social com direito a voto. 

  •  O erro está em societária. A União participa direta ou indiretamente e detém a maior parte do capital social com direito a voto.

  • Um ponto que eu também considero como erro da questão é afirmar que "o orçamento federal de investimento deve conter as previsões de receitas e despesas".

     

    Em AFO (Administração Financeira Orçamentária), essa proposição é considerada errada, pois as DESPESAS são FIXADAS e as RECEITAS são PREVISTAS.

     

    Pensem: como é que eu vou fixar uma receita, se eu não sei se o cidadão "x" vai pagar determinado imposto? O que eu posso é fazer uma previsão de que será pago.

     

    Por outro lado, como eu posso prever uma despesa? O orçamento é feito justamente pra ter controle de gastos, se fosse pra prever que se contrata-se um astrólogo.

     

  • ESSE PONTO DO DIREITO À VOTO É ULTRA QUESTIONÁVEL, A EMBRAER POR EXEMPLO A UNIÃO SÓ TEM A COTA GOLDEN SHARE, TEM DIREITO A VOTO, É MINORITÁRIA, MAS NÃO ENTRA NA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL, ATENTEM-SE PELA MAIORIA DO CAPITAL SOCIAL AI SIM,

  •  deve conter as previsões de receitas e despesas de todas as empresas nas quais a União detenha participação societária COM DIREITO A VOTO!

     

    GAB E

  • Atenção, o comentário do Colega Tiago Henrique (abaixo) está errado! 

    "detenha participação societária com direito a voto" [Errado]

    "detenha a maioria do capital social com direito a voto" [Certo]

  • Misturou tudooo

  • Orçamento das estatais dependentes ➡ orçamento de investimento
  • GABARITO: ERRADO

    O orçamento de investimentos contempla os recursos destinados às empresas cuja maioria do capital social com direito a voto pertença à União e não qualquer participação societária.


     

  • O orçamento de investimentos contempla os recursos destinados às empresas cuja maioria do capital social com direito a voto pertença à União e não qualquer participação societária.

    Resposta: Errada

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • Primeiro, o Orçamento de Investimento (OI) deve estar em harmonia com o plano plurianual? Claro!

    Segundo, grave o seguinte:

    Os orçamentos Fiscal (OF) e de Investimento (OI) terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

    Agora vem a parte interessante. E como adoram fazer essa pegadinha!

    O Orçamento de Investimento contém previsões de receitas e despesas de todas as empresas nas quais a União detenha participação societária?

    NÃO! O Orçamento de Investimento (OI) contém as empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. Não é qualquer percentual do capital social! É maioria do capital social. E tem mais: maioria do capital social com direito a voto.

    E é foi por isso que a questão ficou errada!

    Gabarito: Errado

  • Tem que ter direito a voto .... Fora isso se falar outras baboseiras pode marcar errado sem medo.

    ERRADO

  • Art 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

  • ERRADA

    Para ser correta falto no enunciado " empresas nas quais União detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto.

  • Além de apresentar harmonia com o plano plurianual e estar voltado para a redução de desigualdades entre as diversas regiões brasileiras, o orçamento federal de investimento deve conter as previsões de receitas e despesas de todas as empresas nas quais a União detenha participação societária.Além de apresentar harmonia com o plano plurianual e estar voltado para a redução de desigualdades entre as diversas regiões brasileiras, o orçamento federal de investimento deve conter as previsões de receitas e despesas de todas as empresas nas quais a União detenha participação societária. (cuja maioria do capital social com direito a voto pertença à União)

    ERRADO.

  • A questão trata do orçamento federal e depende do conhecimento da Constituição Federal para sua resolução.
    Art. 165, § 5º: “A lei orçamentária anual compreenderá:
    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
    (…)
    § 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades interregionais, segundo critério populacional".
    O orçamento objetiva a redução das desigualdade interregionais e deve se adequar ao plano plurianual. Uma das previsões do orçamento anual federal se refere ao orçamento das empresas em que a União detenha maioria do capital social com direito ao voto, não ao orçamento de todas as empresas da qual participe.
    Gabarito do professor: errado. 


  • GAB: ERRADO

    >Somente quando União detiver maioria do capital social com direito a voto;

    >O orçamento de investimento realmente se presta à redução de desigualdades entre as diversas regiões brasileiras.

    >tem que estar de acordo com o PPA e a LDO.

    >O único orçamento que não pode ser considerado para a redução de desigualdades inter-regionais segundo o critério populacional é o da SEGURIDADE SOCIAL.

  • ERRADO. Pois o orçamento de investimentos refere-se às empresas cuja maioria do capital social com direito a voto pertençam à União e não de todas as empresas.

    Vejamos outra questão CERTA:

    (CESPE – Auditor de Controle Interno – CGM/JP – 2018) O orçamento de investimento de determinada empresa somente deve ser incluído na lei orçamentária anual se a União detiver a maioria do capital social com direito a voto dessa empresa.

  • #Respondi errado!!!

  • O orçamento de investimentos refere-se às empresas cuja maioria do capital social com direito a voto

    pertençam à União e não de todas as empresas.


ID
2522401
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito de orçamento público, julgue o item a seguir.


Dado o princípio da anualidade orçamentária, os orçamentos públicos das diversas esferas de governo devem ter vigência de um exercício financeiro e coincidir com o ano civil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Princípio da Anualidade - De acordo com este princípio, o Orçamento Público é elaborado para vigorar por um período de tempo, geralmente um ano. Este período é chamado de exercício financeiro e, no Brasil, por expressa previsão legal (lei 4.320/64, artigo 34), coincide com o ano civil.

    Constitui exceção ao princípio da Anualidade os créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos 4 meses do ano reabertos e incorporados no exercício financeiro subseqüente.

    LEI 4.320 - Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

     

  • eroouuu

  • Comentários do prof. Sérgio Mendes, no site do estratégia:

     

    CABE RECURSO: ANULADA, POIS NÃO POSSIBILITA UMA INTERPRETAÇÃO OBJETIVA POR PARTE DO CANDIDATO.

    Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de tempo chamado exercício financeiro. Já a Lei 4.320/64 determina que o exercício financeiro coincida com o ano civil. Por outro lado, a doutrina majoritária defende que o fato  do exercício financeiro coincidir ou não com o ano civil não afeta o princípio da anualidade. Falta clareza sobre a abordagem da questão, o que impossibilita uma abordagem objetiva por parte do candidato.

  • Gabarito DEFINITO: ERRADA

    Questão 75. Link da prova:

    http://www.cespe.unb.br/concursos/TCE_PE_17/arquivos/332_TCEPE_001_01.pdf

    Link do gabarito definitivo:

    http://www.cespe.unb.br/concursos/TCE_PE_17/arquivos/Gab_Definitivo_332_TCEPE_001_01.pdf

  • Gabrito: ERRADO

    Segundo a Lei 4.320/64, em seu Artº 34, "o exercício financeiro coincidirá com o ano civil." Contudo, Sergio Mendes elucida que, ainda que tal Lei sofra alteração em tal Artigo, o princípio da Anualidade não será desconfigurado, tendo em vista que o conceito de anualidade não está relacionado ao ano civil, mas, sim, com o exercício financeiro e o período de 12 meses.

  • Segundo o principio da anuidade, o orçamento tera um ano de vigencia. segundo esse principio, nao importa quando começa e quando termina, o que importa é que dure um ano.

    no caso do BRasil, a Lei diz que a anuidade do orçamento coincidira com o ano civil. mas isso nao é obrigatório a luz do principio menscionado

  • Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de tempo chamado exercício financeiro. Já a Lei
    4.320/64 determina que o exercício financeiro coincida com o ano civil. Entretanto, a doutrina majoritária defende que o fato do exercício financeiro coincidir ou não com o ano civil não afeta o princípio da anualidade.

    Fonte:Prof. Sérgio Mendes - Estratégia Concursos

  • Justificativa de alteração do gabarito de item:

     

    O período de vigência do orçamento anual varia entre os países.

     

    GAB: ERRADO

     

     

    OBS: SÓ TENHO UMA COISA A DIZER A RESPEITO DESSA JUSTIFICATIVA:

     

    KKKKKKKKKKKK

     

     

    http://www.cespe.unb.br/concursos/TCE_PE_17/arquivos/TCE_PE_17_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF

  • Errado

     

    Ao meu ver, a questão está perfeita. O ponto chave da questão é a parte destacada, porém a questão foi muito maldosa.

     

    Dado o princípio da anualidade orçamentária, os orçamentos públicos das diversas esferas de governo devem ter vigência de um exercício financeiro e coincidir com o ano civil.

     

    Trata-se de um princípio clássico ou tradicional do direito orçamentário que se consolidou antes do início da segunda metade do século 20. Tem origem na Inglaterra e está vinculado à segurança jurídica. É também conhecido como princípio da periodicidade e dirige-se à criação de normas segundo as quais o orçamento público deve ser elaborado para um período definido no tempo, podendo este coincidir ou não com o ano civil.

     

    Consagra-se, no arcabouço normativo brasileiro, nas seguintes normas:

     

    a) na Constituição Federal de 1988, 

    “art. 165 § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: ...”

    “art. 167 - São vedados: I – o início de programa ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual...”.

     

    b) na Lei 4.320/64 no art. 2º,

     

    “A Lei conterá da discriminação da receita e da despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecido os princípios da unidade, universalidade e anualidade.”;

     

    c) no Decreto-Lei 200 de 1967; e

     

    d) nas Leis de Diretrizes Orçamentárias dos últimos exercícios.

     

    A anualidade orçamentária é uma regra de aceitação praticamente unânime entre as nações modernas, mesmo com a exceção de autorização de programas de despesas de duração plurianual. O período de vigência do orçamento anual varia entre países, a maioria faz coincidir o ano financeiro com o ano civil que também é a época de funcionamento dos Legislativos. Já nos Estados Unidos, por exemplo, dá-se de 1º de outubro a 30 de setembro, na Inglaterra e Alemanha é de 1º de abril a 31 de março, contudo, em sua maioria essas variações são determinadas pelo tipo de economia do país.

     

    No Brasil, a anualidade do orçamento sempre foi consagrada, inclusive nos dispositivos constitucionais.

     

    Fonte: www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/58/Jussanan_Portela.pdf

  • E agora preciso estudar o prazo dos orçamentos de outros países é???

     

  • ANUALIDADE:

     Ou periodicidade está no art 2 da 4.320 de 64.

     Está diretamente relacionado a LOA.

    Consiste ne necessidade de um novo orçamento a cada período de 12 meses (e não importa seu início ou fim, desde que tenha 12 meses, daí anualidade, de 1 ano)

    Pelo art 34 também da 4.320 de 64, acaba que esse período coincide com o ano civil brasileiro ( nosso ano civil é de 1 de janeiro até 31 de dezembro... mas poderia ser de 1 de junho até 31 de maio, por exemplo).

    Porém NADA OBSTA que essa lei seja um dia alterada, estatuindo outra data (que não a de 01-jan a 31 de dez) para o período de 12 meses.

    Resumindo -> a ANUALIDADE está atrelada ao período de 12 meses e não ao ano civil (que o nosso é de 1 de janeiro até 31 de dezembro).

    Exemplo: A lei muda e diz que agora o orçamento será de 01 de jun até 31 de maio. Isso fere o princípio da anualidade? Não, pq o orçamento continua tendo um ano! O orçamento coinscide com o ano civil??? Não, pq o ano civil é de 01 de jan até 31 de dez e o nosso orçamento é de 01 de jun até 31 de maio. 

     

  • sem saco para essas coisas ....

  • O professor Sérgio Mendes fez o seguinte comentário no Curso de AFO - STJ 2018 a respeito dessa questão:

    (CESPE - Auditor - Contas Públicas - TCE/PE - 2017) Dado o princípio da anualidade orçamentária, os orçamentos públicos das diversas esferas de governo devem ter vigência de um exercício financeiro e coincidir com o ano civil.

    "Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de tempo chamado exercício financeiro. Já a Lei
    4.320/64 determina que o exercício financeiro coincida com o ano civil. Entretanto, a doutrina majoritária defende que o fato do exercício financeiro
    coincidir ou não com o ano civil não afeta o princípio da anualidade." Sérgio Mendes
    Resposta: Errada - (antes do gabarito definitivo - considerada CERTA)

    Errei a questão... e continuei a resolver outras questões do caderno...

    E encontrei essa outra daqui...

     

    (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) O princípio da anualidade estabelece que as autorizações orçamentárias e, consequentemente, o exercício financeiro no Brasil devem corresponder a doze meses e coincidir com o ano civil. Contudo, constitui  exceção ao princípio mencionado a autorização para os créditos reabertos.

    "Os créditos adicionais especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício podem ser reabertos no exercício seguinte pelos seus saldos, se necessário, e, neste caso, viger até o término desse exercício financeiro. Por esse motivo, alguns autores consideram que se trata de exceções ao princípio da anualidade." Sérgio Mendes
    Resposta: Certa

    Resultado? Errei de novo pq mudei o entendimento conforme a justicativa do professor na questão anterior.

    Ou seja: O CESPE possui dois entendimentos diferentes sobre o assunto e até o professor Sérgio Mendes possui vários entendimentos sobre a questão.

    Se aparecer principio da anualidade numa prova do CESPE de certa ou errado, FUJA!

  •  

    Afirmativa: Dado o princípio da anualidade orçamentária, os orçamentos públicos das diversas esferas de governo devem ter vigência de um exercício financeiro E coincidir com o ano civil. 

    O que eu entendi dessa questão foi assim (não sei se está correto o entendimento):

    Como o exercício financeiro é igual ao ano civil (lei 4320) pensei que o que invalidaria a questão seria aquele E, no sentido de tratar o exercício financeiro e o ano civil como coisas distintas e não pelo fato de ter que começar em 1º de janeiro e terminar em 31 de dezembro. Sei lá se viajei ou me fiz entender, mas foi o que eu entendi.

  • q lixo de forçada de barra ein cespe

  • Cami AFT, parece mais Raciocínio Lógico, mas concordo com você. Na utilização do “E” a banca distingui exercício financeiro de ano civil e com isso cria uma condição, que na verdade não existe, pois são a mesma coisa.

  • Boa noite,

     

    Então só poderei responder correto se a questão estiver especificando que é no BRASIL ? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk AH vAAAAA... E eu fiz a prova pra tomar posse onde ? No Japão ? Se eu passar por essa questão mil vezes, 1001 responderei certo.

     

    Bons estudos

  • Quando a CESPE cobrar uma análise mais apurada desse princípio (anualidade), use o seguinte esquema (só uma sugestão, pois funciona para mim):

    Periodicidade = período de tempo determinado (chamado "exercício financeiro");

    No Brasil, o exercício financeiro (período de tempo determinado para a vigência do orçamento) coincide com o ano civil, aí chamamos isso de anualidade.

     

  • Eu só fui comprender por que essa questão está com o gabarito certo só depois que  fui revisitar meus arquivos anteriores 

     

    (CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/IBAMA/2013) Considere que um parlamentar tenha apresentado projeto de lei para revogar uma norma vigente, segundo a qual o exercício financeiro deve coincidir com o ano civil. Nessa situação, é correto afirmar que, ainda que esse projeto de lei seja aprovado, o princípio orçamentário da anualidade continuaria em vigor no Brasil.

     

    CERTO

     

    O princípio da anualidade é um princípio que dispõe que a lei orçamentária no Brasil é aprovada para um período de 12 meses. O período de 12 meses é um período no qual o Legislativo autoriza o Executivo a gastar. A autorização que está prevista na CF são de 12 meses. A Lei n. 4.320/1964 dispõe que o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, mas isso não é uma determinação absoluta. Se essa norma for revogada, então o princípio orçamentário da anualidade continuaria em vigor no Brasil, pois a anualidade não significa ano civil, e sim 12 meses.

    Portanto a questão peca ao afirmar categoricamente que a vigência de um exercício financeiro deva coincidir com o ano civil, o que  necessariamente não precisa acontecer. 

     

  • Olá Pessoal. 

    Para quem tem curiosidade, e precisa complementar material, trago um apanhado histórico e um comparativo relacionado aos outros países do princípio da Anualidade, retirado do site da Câmara:

    '' Este princípio tem origem na questão surgida na Idade Média sobre a anualidade do imposto. E aí se encontra a principal conseqüência positiva em relação a este princípio, pois dessa forma exige-se autorização periódica do Parlamento. No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, como sói acontecer na maioria dos países. Mas isso não é regra geral. Na Itália e na Suécia o exercício financeiro começa em 1/7 e termina em 30/6. Na Inglaterra, no Japão e na Alemanha o exercício financeiro vai de 1/4 a 31/3. Nos Estados Unidos começa em 1/10, prolongando-se até 30/9''

     

    Fonte: http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

    Bons Estudos. 

  • Não acredito! kkk

  • Por acaso, o exercício financeiro, no Brasil, coincide com o ano civil, mas não há esse dever. A qq momento, o governo pode mudar isso caso ache mais conveniente.

  • Putz! Falta de sacanagem!!!rs

     

  • Temos que nos unir para a criação de uma lei que regulamente os concursos públicos . Como pode essa questão estar errada ?  Assim fica difícil estudar . 

  • Lei 4320 Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    CF88 - não há os termos " ano civil". Pela pirâmide de Kelsen, manda a CF. Assim o termo da lei poderá ser mudado, via PL. Então o comando, ao mencionar "deve coincidir com o ano civil", exagera, porque não "deve", já que poderá ser alterado. 

    Questão de raciocinio lógico com hermenêutica constitucional...

  • Errrrrrrreeeeeeiiiiiiiii!!!! 

  •  CESPE  2011  SES  Princípios Orçamentários

    O princípio da anualidade estabelece que a vigência do orçamento deve ser de um ano, obrigando que o exercício financeiro se inicie no dia 1º de janeiro de cada ano e termine em 31 de dezembro. 

    Gabarito = C

     

    E agora?

  • OMG, agora preciso saber tudo sobre direito financeiro, não só do Brasil, mas também da Alemanha, França, Inglaterra, Itália, Paquistão, Finlândia e Rússia. Legal, maneiro mesmo...

    Só uma dúvida... Tava no edital? 

    Ah....

  • Pessoal, vamos indicar p comentário!!

     

  • Comentário da Victoria MS explica

  • O exercício financeiro coincide com o ano civil...

    Mas, nao obriga que o orçamento coincida tambem com esse periodo! A anualiade vem da ideia de "12 meses"... que, poderiam, por exemplo... começar em abril de um ano e ir até abril do outro ano! 

  • Errado

    Segundo o professor  Sérgio Mendes- Estratégia.

    A Lei 4.320/1964 poderia ser alterada, porém não desconfiguraria o princípio, pois o conceito de anualidade não está relacionado ao ano civil, mas com o exercício financeiro e o período de 12 meses.

     

  • QUESTÃO ERRADA.

     

    Segundo o PRINCÍPIO DA ANUALIDADE, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano.

    Está na Lei 4.320/64:

    Art. 2°. A Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade a anualidade.

     

    É conhecido também como princípio da periodicidade, numa abordagem em que o orçamento deve ter vigência limitada a um exercício financeiro.

     

    NO BRASIL, ELE COINCIDE COM O ANO CIVIL, segundo o art. 34 da Lei 4.320/64.

    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

  • ERRADA PQ O CESPE QUER  (HAHAHA)

     

     A lei não cita:  NO BRASIL, ELE COINCIDE COM O ANO CIVIL, segundo o art. 34 da Lei 4.320/64.

    APENAS FALA = Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

     

    MTO =  Também não fala NO BRASIL  blah blah

  • O CESPE tinha dado como CERTO e depois mudou para ERRADO! Enquanto não tiver uma LEI séria para regulamentar esses desmandos dessas bancas, estaremos à mercê de suas "jurisprudências" deliberadas!! Uma Hora considera certa e outra, falando do mesmo assunto considera errada!! Sei não viu!!

  • Anualidade ou periodicidade - o orçamentop deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano.

  • Aff que Banca FDP!

  • Muitas vezes as justificativas do CESPE para mudança de gabarito ou anulação são uma bosta. Já cansei de ver professor dizendo que a justificativa não tem nada a ver. 

    Mas me atentei na verdade para o termo "orçamentos públicos", que pode ter mais de um significado. No sentido strito se refere à LOA. Porém, num sentido amplo pode se referir nos 3 instrumentos: PPA, LDO e LOA. Se o sentido for esse último, a questão fica realmente errada.

  • O elaborador da questão fez várias repetidas, e todas deram confusão. Ele deve gostar de rir da nossa cara. Mas a estrutura das questões é essa:

     

    O princípio X diz isso. 

     

    O que devemos fazer é analisar com base ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE no príncípio, e não à luz das leis que regem o orçamento. 

  • GABARITO ERRADO

     

     

    A Lei 4.320/1964 poderia ser alterada, porém não desconfiguraria o princípio,
    pois o conceito de anualidade não está relacionado ao ano civil, mas com o
    exercício financeiro e o período de 12 meses.

     

    O tema “Créditos Adicionais” é visto em aula específica quando previsto em
    edital. Por agora, temos que saber que a Lei Orçamentária Anual poderá ser
    alterada no decorrer de sua execução por meio de créditos adicionais. Temos
    três espécies de Créditos Adicionais: suplementares, especiais e
    extraordinários.

     

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Princípio da ANUALIDADE = vigência de um ano;

    Exercício financeiro  = NO BRASIL, ANO CIVIL.

    Gab certo

  • What???

  • Então nessa questão o cespe considerou a exceção??? Nunca dá pra saber se é pra considerar a regra ou a exceção!

  • Não existe anualidade orçamentária, pelo que estudei, o nome do principio é apenas ANUALIDADE. o unico erro que encontrei na questão.

  • Gostei CONCURSEIRA ARRETADA, com esse Cespe dos Infernos o tratamento deve ser esse seu kkkkkk

  • É difícil lidar com essa banca, mas como o texto disse devem ter vigência consegui perceber. Na verdade eles podem ter vigência do ano civil, mas não necessariamente devem. Fica estranho porque o ano civil é o utilizado. rsrsrs 

  • Diabo de questão foi essa?

  • MELHOR PARTE DA QUESTÃO TODA = COMENTÁRIO DO PROFESSOR (CAGUEJANDO) PARA CONCORDAR COM JUSTIFICATIVA DA BANCA.

    rsrsrsrs

  • Dado o princípio da anualidade orçamentária, os orçamentos públicos das diversas esferas de governo devem ter vigência de um exercício financeiro e coincidir com o ano civil.

    O examinador generalizou em "os orçamentos públicos das diversas esferas de governo" e considerei o PPA, 4 anos...

  • O professor completamente enrolado nos comentários. Questão escandalosa

  • Fala sério. Isto nem é maldade, é Sacanagem mesmo.
  • O que torna a questão errada é a palavra "DEVEM", pois não é obrigatório que o orçamento público coincida com o ano civil. Não há em nehuma lei essa obrigatoriedade.

  • O erro da questão está no final de sua redação: "devem coincidir com o ano Civil"

    - Princípio da Anualidade: O orçamento deverá ter a duração de um exercício financeiro.

    Ou seja, uma lei poderia alterar a lei 4320 informando que o exercício financeiro é de 01/06 de um ano até 31/05 do próximo ano que o princípio da anualidade continuaria sendo atendido. 

    Concordo que o CESPE adora "inovar", mas esta questão está certinha!

  • Quanta falta de objetividade do professor que fez o comentário!

  • Vejam este vídeo, a partir de 20 min. O prof explica sobre essa questão.

    Link: https://www.youtube.com/watch?v=CmBI1BRTnv4

  • Melhor comentário: Belawitch. Também entendi dessa maneira

  • Pelo que entendi, o erro da questão foi vincular a duração do orçamento público a um ano civil. A duração do orçamento é igual APENAS ao exercício financeiro e este, sim, coincide com o ano civil. Ou seja, o orçamento é vinculado ao exercício e o exercício ao ano civil, mas o primeiro não é vinculado ao último.
    Em suma:
    Duração do Orçamento = Exercício Financeiro; e
    Exercício Financeiro = Ano Civil

    Se fosse como a questão afirma, seria:
    Duração do Orçamento = Exercício Financeiro; e
    Duração do Orçamento = Ano Civil

  • Dado o princípio da anualidade orçamentária, os orçamentos públicos das diversas esferas de governo devem ter vigência de um exercício financeiro e coincidir com o ano civil.

     

    Não precisa necessariamente coincidir com o ano civil.

     

    Resposta: ERRADO.

  • ENGRAÇADO CESPE, EM 2013 UMA QUESTÃO IGUAL A ESSA FOI CONSIDERADA CORRETA ¬¬

     

    Q430530 - Administração Financeira e Orçamentária - Orçamento Público,  Princípios Orçamentários

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MPU

    Prova: Analista - Planejamento e Orçamento

     

    No que concerne aos princípios orçamentários, julgue o item subsecutivo.

     

    O princípio da anualidade estabelece que as autorizações orçamentárias e, consequentemente, o exercício financeiro no Brasil devem corresponder a doze meses e coincidir com o ano civil. Contudo, constitui exceção ao princípio mencionado a autorização para os créditos reabertos.

     

    SE ALGUEM SOUBER EXPLICAR QUE PORRA É ESSA, FAVOR MANDAR DIRECT.

  • ART. 34 DA LEI 4.320/1964

    O EXERCÍCIO FINANCEIRO COINCIDIRÁ COM O ANO CIVIL.

  • Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Assistente em Administração

    Com referência aos princípios orçamentários, julgue o item subsequente.

     

    Segundo o princípio orçamentário da anualidade, aplicado de acordo com a realidade brasileira, a gestão orçamentária do Estado se inicia a partir da data de aprovação da lei orçamentária no Congresso Nacional, ou seja, após o início do ano legislativo em questão.

     

    A banca considerou esse item como INCORRETO.

     

    Então, tomem cuidado, pois na visão da CESPE podemos acreditar que de forma específica (Brasil) Exercicio financeirto e ano civil coincidem.  Na questão acima,  o raciocínio ficou por conta do "Um ano e um pouquinho" ou seja, Começando em um ano e terminando  no próximo.  Pode começar em julho/17 e terminar em jul/18 que não vai ferir o Princípio da Anualidade. 

     

    Cuidado, e bons estudos! 

  • Acho que a chave está em observar o comando do item. "A respeito de orçamento público..." é bastante genérico e dá a entender que a pergunta será feita com base numa noção geral de orçamento e princípios, sem observar as especificidades do Brasil (no caso, o fato do exercício financeiro coincidir com o ano civil). Talvez, se o comando citasse a Lei 4.320, aí realmente a assertiva seria dada como correta.

  • Não necessariamente deve coincidir com o ano civil.

    No Brasil sim, ele coincide, mas a questão não falou que era no Brasil. Então questão errada.

  • Estou sem entender até agora e vou ficar até a prova do MPU.

    Senhor!!!!

  • Anualidade está relacionada a exercício financeiro, apenas isso! O resto é mera coincidência sem qualquer vinculação...

     

    O princípio da anualidade orçamentária não está relacionado ao ano civil, ele apenas impõe que o orçamento deve ter vigência limitada no tempo (anualidade = exercicio financeiro = 12 meses), o fato da LOA 2019 ser fixada de 01/02/2019 a 31/01/2020 não fere o princípio, visto que houve apenas uma mudança no período que compreende o exercicío financeiro, mas a regra de limitação ou anualidade será mantida.

     

    Exercício financeiro: período anual em que deve vigorar ou ser executada a Lei Orçamentária Anual (ver verbete). No Brasil, coincide com o ano civil, iniciando-se em 1º de janeiro e terminando em 31 de dezembro. (Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/glossario-legislativo/exercicio-financeiro)

     

    O art. 34 da lei 4.320 prevê que: O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    Essa previsão não tem qualquer relação com o princípio da anualidade.

    A confusão se faz pelo simples fato, de no Brasil, o exercício financeiro coincidir com o ano civil. (é apenas uma coincidência)

  • erouuuuu kk

     

  • POR LEI.

  • (CESPE / 2013/ TRT-17)


    Em relação aos princípios de planejamento e de orçamento público, julgue o item a seguir.


    Conforme o princípio da anualidade, a vigência do orçamento limita-se a um exercício financeiro.

    (Gab. certo)



    Principio da Anualidade:


    --> A vigência do orçamento deve limiar-se a um exercício financeiro (OK)


    --> O exercício financeiro coincide com o ano civil (OK)


    --> O orçamento publico deve coincidir com o ano civil (ERROUUUUUUUUUUU !!!!!!)

  • Eu fiquei na duvida quanto esse bonitinho de "orcamentos publicos" na frase ai, que poderia se referir ao ciclo orçamentário, mas enfim:

     

    Alterado para errado porque, resumidamente,  o orçamento concide com o exercicio financeiro e este(exercicio financeiro) coincide com o ano civil...

    Logo, se eu(o governo) altero o periodo do exercicio financeiro(pra passar a ser só com vigencia de 6 meses) o orçamento não mais coincidiria com o ano civil, porque nada tem a ver diretamente com ele.

     

    Quase um raciocinio lógico, mas...

    Gab definitivo: errado

  • É somente uma questão de leitura mesmo... leia dez vezes que você vai entender que a questão afirma que "os orçamentos públicos" coincidirão com o ano civil... o que não acontece.


    Gabarito: Errado

  • Mais uma questão POLÊMICA!

  • Então, toda e qualquer questão, de qualquer matéria, que não tiver a palavra "Brasil" no meio, eu posso marcar como errada, pois pode estar se referindo a outros países... Esse é o entendimento do Cespe. Se o gabarito for Certo, eu entro com recurso falando que não estava especificado que se tratava do Brasil e ganho. Simples assim.

  • GABARITO errado

    Perdi muito tempo tentando compreender esta questão e cheguei a essa conclusão:

    Como o princípio da anualidade é usado por diversos países, não podemos afirmar que ele coincide com o ano Civil se a banca não especifica que se refere ao orçamento brasileiro.Quem obriga é nossa legislação e não o princípio.

    Ex: O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano que no Brasil coincide com o ano Civil.(CERTA)

    Obrigada a todos pelos ensinamentos!!

  • Ano civil se aproveita do modelo que o Brasil usa kkk

  • O erro esta na palavra DEVE. Se ele coincide não quer dizer que é obrigatório.

  • Acredito que quando se fala das diversas esferas se inclui a ADM indireta e aí entram as empresas de economia mista que tem um orçamento anual que tem fechamento em março.
  • Justificativa da Banca. O período de vigência do orçamento anual varia entre os países

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Gente, tem que saber os prazos, datas etc. de países como Japão, Suécia, Rússia... Afinal de contas, quem não sabe isso, ne?

  • Anualidade determina que o exercício é determinado período de tempo, portanto, não determina que o exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

  • O princípio da anualidade não diz que o exercício financeiro deve coincidir com o ano civil 

  • Dado o princípio da anualidade orçamentária, os orçamentos públicos das diversas esferas de governo devem ter vigência de um exercício financeiro (ok) e coincidir com o ano civil.

    Princípio da anualidade: o orçamento público limita-se a (vigência de) um exercício financeiro.

    Lei 4.320, art 34: O exercicio financeiro coincidirá com o ano civil.

    Anualidade diz respeito à vigência do orçamento sob um exercício financeiro e não indica que o mesmo deve coincidir com o ano civil, portanto gabarito Errado.

     

  • Só ir na estatística para ver se você precisa estudar mais ou se é palhaçada da banca.


    Certo X Errado

    54% 46%


    Bolsonaro X Lula Livre Haddad ;)

  • Olha, no nosso orçamento, a lei diz que o exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

     

    Paludo diz que o princípio da anualidade tem prazo, em geral, de 1 ano ou o chamado exercício financeiro.

     

     

    Então, só consigo ver problema nesse "orçamentos de diversas esferas" que só Deus sabe a quais orçamentos a banca se referiu. Só sei que meu edital pede o brasileiro. Sigamos!

  • Os créditos adicionais especiais e extrordinários abertos nos últimos 4 meses terão seus valores ou saldos reabertos no exercício

     

    financeiro seguinte,

     

    portanto esses créditos não coincidirão com o ano civil. 

  • Estranha mesmo esta questão:

    Anotei no cardeno que o princípio da anualidade (periodicidade)= orçamento tem vigência de 1 exercício financeiro, e que o mesmo deve coincidir com o ano civil.

  • Gente, o gabarito é mesmo esse! O "x" da questão é o seguinte:

    Preste atenção na parte destacada: 

     

    "Dado o princípio da anualidade orçamentária, os orçamentos públicos das diversas esferas de governo devem ter vigência de um exercício financeiro e coincidir com o ano civil."

     

    A conjunção coordenada aditiva está basicamente estabelecendo mais uma característica que o princípio da anualidade deveria explanar, porém NÃO é assim que ele deve ser entendido! Basicamente a questão criou uma condição para a vigência de um exercício financeiro, ou seja, a Adm. Pública teria que "se esforçar" para que ele (exercício financeiro) possa coincidir com o ano civil, e isso não faz o menor sentido pois ambos possuem a mesma temporalidade. 

     

    Questão escrota, mal feita, desnecessária mas o gabarito pode ser mantido sim. 

  • Exercício financeiro é diferente de ano civil. Ano civil: de janeiro a dezembro. Exercício financeiro: 12 meses. O Princípio da anualidade diz respeito ao Exercício financeiro. Em alguns países, por exemplo,o exercício financeiro não equivale ao ano civil como é no Brasil. O que torna a afirmativa errada!
  • Pessoal... A questão afirma q deve coincidir com o ano cívil, mas na verdade pode coincidir, pois a lei a qualquer momento pode ser criada alterando o exercício. Ex.: começando depois do carnaval de cada ano e terminando antes do início do mesmo.
  • @_@ 

    A importância de fazer quetões anteriores:

     

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: IBAMA Prova: Analista Administrativo

    A respeito do orçamento público e da atuação do governo nas finanças públicas, julgue os itens subsequentes.

    Considere que um parlamentar tenha apresentado projeto de lei para revogar uma norma vigente, segundo a qual o exercício financeiro deve coincidir com o ano civil. Nessa situação, é correto afirmar que, ainda que esse projeto de lei seja aprovado, o princípio orçamentário da anualidade continuaria em vigor no Brasil.

    CERTO!

     

    No Brasil, o exercício financeiro "coincide" com o ano civil, como acontece na maioria dos países. Mas isso não é regra geral para o citado princípio. Princípio da Anualidade: O orçamento deverá ter a duração de um exercício financeiro, ou seja, 12 meses. 

     

    Pode ser de 01/07/2018 até 30/06/2019 = 12 meses.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    OUTRA DO MESMO ANO @_@

     

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TCE-RO Prova: Auditor de Controle Externo - Contábil

    Caso seja aprovada lei complementar que revogue a norma segundo a qual o exercício financeiro deva coincidir com o ano civil, mas que mantenha o intervalo de doze meses para o ciclo orçamentário, o princípio orçamentário da anualidade permanecerá em vigor.

     

    ERRADO - pois o ciclo extrapola um exercício, mas o restante da questão está certíssima.

  • Percebam o contexto da questão. Em nenhum momento o examinador cita o Brasil. Questão errada mesmo, pois em alguns países não coincide com o ano civil.

  • errei, e continuarei errando, pois no dia que eu acertar essa questão, significa que estarei errado um milhão de outras questões.

  • O Princípio da anualidade não trata da comparação do exercício financeiro com o ano civil. O princípio da anualidade apenas descreve que o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de 01 ano.

    O Erro da questão está na afirmação que o Princípio da anualidade associa o exercício financeiro ao ano civil. Se tiramos a ultima parte da questão (e coincide com o ano civil), a questão estaria certa.

  • Cespe faz cada palhaçada nas justificativas. Ele faz o que bem quer já tem um bom tempo. Saco!

  • O orçamento público não coincide com o ano civil, uma vez que ele é mais amplo que o exercício financeiro, mesmo sendo materializado com a LOA.

    ERRADO

  • MCASP 8ª ed (2018)

    "ANUALIDADE OU PERIODICIDADE

    Estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir.

    Segundo o art. 34 da Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano."

    ___________________________________________________________________________________________________

    Resumindo: o exercício financeiro orçamentário da LOA deve coincidir com o ano civil. PPA e LDO não.

    A justificativa da banca´é muito questionável (2017);

    A publicação do MCASP 8ª foi em 2018, mas é mesma redação das edições anteriores (2017, 2016...)

  • Lei 4320/64

    TÍTULO IV

    Do Exercício Financeiro

    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

  • Hoje, por força do art. 34 da Lei n. 4.320/64, a LOA tem vigência de um exercício financeiro e coincide com o ano civil. Porém, o conceito da anualidade orçamentária não está relacionado com o ano civil.

    Está relacionado com o exercício financeiro e o período de 12 meses.

    Desse modo, se a Lei n. 4.320/64 for alterada nesse ponto, o princípio da anualidade não sofre impacto. 

    Gabarito: Errado!!

  • Questão muito subjetiva... o Cesp pode colocar o que quiser aí. pois na questão não fala da exceção se aberto nos últimos 4 meses (setembro a dezembro).
  • Anualidade = Coincidir com ano civil apenas.

    Orçamento com vigência de um exercício financeiro não é exigência na 4.320.

  • Anualidade = Coincidir com ano civil apenas.

    Orçamento com vigência de um exercício financeiro não é exigência na 4.320.

  • Rapaz, esse CESPE é f***

  • Rapaz, esse CESPE é f***

  • Só não vale dançar homem com homem, nem mulher com mulher.

    Na prova melhor deixar em branco.

  • A cada ano (que vai de 1 de janeiro a 31 de dezembro) devemos ter uma LOA (lei orçamentária anual) - apenas isso.

    O aludido princípio não exige que o ano civil bata com o exercício financeiro. Apesar de a lei 4320 dizer que isso ocorre (Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil), não é por conta do princípio da anualidade - que supostamente colocaria essa imposição. Assim, a resposta é: errado.

  • Colegas, por tudo que li e vi de respostas e comentários de outros Professores, a conclusão é que: "SE" o enunciado cita ou não o "BRASIL", se afirmativo (Princ.Anualidade=Exerc.Financ=Ano Civil), caso contrário, se for genérica (como foi esta questão), torna-se ERRADA a assertiva.

    Bons estudos.

  • Cuidado! O Cespe é engraçadinho!

    No curso, eu alerto para a diferença entre o sentido histórico do princípio da anualidade e o sentido do princípio da anualidade adotado no Brasil.

    O princípio da anualidade, em seu sentido histórico, está relacionado ao exercício financeiro, e não ao ano civil.

    Já no Brasil, por conta do artigo 34 da Lei 4.320/64, o exercício financeiro brasileiro coincidirá com o ano civil.

    Me diz aí: onde é que a questão falou algo sobre o Brasil?

    Resposta: em lugar nenhum! Porque a questão estava se referindo ao sentido histórico! E, no sentido histórico do princípio, o exercício financeiro não precisa coincidir com o ano civil (lembre-se que em vários outros países o exercício financeiro não coincide com o ano civil). Por isso a questão ficou errada!

    "Mas, professor, por favor. Olha essa outra questão aqui do Cespe: 'A lei orçamentária deverá conter todas as receitas e despesas previstas no ano civil.' Ela também não falou nada sobre o Brasil e o gabarito foi 'certo'. Olha so: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/0097732f-c3

    Então, como é que eu vou se o Cespe está se referindo ao princípio da anualidade em seu sentido histórico ou no sentido adotado no Brasil?"

    Pois é... caso diferente ocorreu na seguinte questão, que foi considerada certa (repare que ela fala especificamente do caso brasileiro): “CESPE – MPU - Analista - Planejamento e Orçamento – 2013: O princípio da anualidade estabelece que as autorizações orçamentárias e, consequentemente, o exercício financeiro no Brasil devem corresponder a doze meses e coincidir com o ano civil. Contudo, constitui exceção ao princípio mencionado a autorização para os créditos reabertos.”

    eu queria ter uma resposta certeira pra você. Se eu tivesse, já tinha colocado no curso. Mas não tenho. A única coisa que você pode fazer é procurar pistas na questão pra saber se ela está falando do sentido histórico ou do sentido adotado no Brasil, mas sem procurar pelo em ovo.

    “Choveram” recursos para cima da banca, mas o gabarito foi mantido. Essa prova, inclusive, teve algumas contradições e gabaritos esquisitos. Só pra você ver como às vezes a banca pode se enrolar, se contradizer.

    Então, realmente, tudo que você pode fazer é procurar pistas na questão pra saber se ela está falando do sentido histórico ou do sentido adotado no Brasil.

    PS.: vamos torcer para que o Cespe seja mais claro nas próximas provas!

    Gabarito: Errado

  • Ainda não entendo qual é a real intenção das provas de concurso... parece uma piada

  • O exercício financeiro no Brasil coincide com o ano civil da Jamaica?

  • Moisés Portela, isso é uma piada neh, nem acreditei. Como pode o Cespe agora se superou... desde quando o período de vigência dos orçamentos de outros países interfere no entendimento do nosso. Isso foi um "abuso de poder" pelo Cespe, no mínimo deveria sim ser anulada, e se me faltasse na prova só esta questão para ser classificada eu processava o CESPE.... QUE RAIVA

  • Segundo o prof. Anderson Ferreira, o erro foi generalizar os países, em vez de restringir essa regra de o exercício financeiro coincidir com o ano civil ao Brasil.

    Em âmbito internacional, nem todas as esferas do governo possuem o ano do exercício financeiro coincidente com o ano civil.

  • Questão que não mede P.N.

    Dado o princípio da anualidade orçamentária, os orçamentos públicos das diversas esferas de governo devem (PODEM) ter vigência de um exercício financeiro e coincidir com o ano civil.

  • Errado.

    As exceções ao princípio da anualidade são créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos 4 meses.

    O limite do saldo será incorporado ao exercício subsequente.

    Vigência em dois exercícios.

  • eu volto aqui toda vez só pra ter certeza que não foi um sonho

  • O que é que a gente tem a ver com os outros países??????? QUE INFERNO DE MATÉRIA.

  • Na questão fala que o ano orçamentário deve coincedir com ano civil.Poré ele pode coiecedir,

    somente o pode deixou a questão errada.

  • Segundo o professor Manuel Piñon, do Ggrancursos, o erro da assertiva consistiu em afirmar que a "coincidência" entre exercício financeiro e ano civil se deve ao princípio da anualidade orçamentária, já que o conceito de anualidade não está relacionado ao ano civil, mas com o exercício financeiro e com o período de 12 meses.

  • A gente entristece na caminhada quando ver uma questão dessa e sabe a resposta até cantando e a banca vai lá e justifica "que não é em todos os países que o exercício financeiro coincide com o ano civil", mas xentê, eu tô estudando para concurso no Brasilllllllllll... Qual a necessidade de saber que nos EUA não funciona assim? 

     

    Pobre sofre, pobre insiste em viver de teimoso rsrsrsrs. 

  • Ridícula em fala que esta errado, essa questão não esta clara para ser considerada errado e sim para ser certa, se fosse pra ser errado teria que falar mais claro de sentido amplo abrangendo outro país ao meu ver.

  • só pensar que nem sempre duram um ano, pois se tiver saldo pode durar até o fim do ano seguinte.

  • Acredito que o erro dessa questão esta no trecho em que fala E COINCIDIR COM O ANO CIVIL ,pois quem explicíta isso é a lei 4320/64 Art 34 e não o principio da anualidade.

  • Ajeita a coluna, respira, toma uma água e siga em frente.

  • Sem comentários para essa questão.

    Próxima, por favor!

  • Errado!

    Dado o princípio da anualidade orçamentária, os orçamentos públicos das diversas esferas de governo devem ter vigência de um exercício financeiro e coincidir com o ano civil.

  • ACEITA QUE DÓI MENOS? KKK

  • REVISÃO

    O CESPE alterou o gabarito de CERTO para ERRADO, conforme justificativa da banca: "O período de vigência do orçamento anual varia entre os países"

    Interessante é que a justificativa do CESPE mencionou apenas o fato de que a vigência do orçamento anual varia conforme os países. No meu míope entendimento, essa consideração já seria suficiente para a assertiva ser julgada incorreta, pois em momento algum foi mencionado que a afirmação era relativa ao orçamento brasileiro.

    Apesar disso, penso que a questão mais relevante é que, mesmo considerando o orçamento brasileiro, a assertiva estaria incorreta da mesma forma, afinal, exercício financeiro é uma coisa e ano civil é outra coisa.

  • NÃO BASTA ESTUDAR A DOUTRINA! TEM QUE ESTUDAR A CESPE TAMBEM.

  • (CESPE/MPU/2018) O exercício financeiro do governo federal poderá ter início no dia 1.º de abril de determinado ano, desde que termine no dia 31 de março do ano seguinte, em respeito ao princípio da anualidade. (ERRADO)

    (CESPE/SLU-DF/2019) De acordo com o princípio da anualidade, o orçamento público deve ser elaborado e autorizado para um exercício financeiro, que, no Brasil, vai de 1.º de abril de determinado ano a 31 de março do ano seguinte.(ERRADO)

    (CESPE/SESA-ES/2011) O princípio da anualidade estabelece que a vigência do orçamento deve ser de um ano, obrigando que o exercício financeiro se inicie no dia 1º de janeiro de cada ano e termine em 31 de dezembro.(CERTO)

    Observem que eu enfatizei o fato de o exercício financeiro no BRASIL ter tais peculiaridades é porque em outros países isso varia muito. Sendo assim, torna-se um “prato cheio” para o CESPE cobrar em suas questões. Porém, tenha calma, não é necessário que você saia desesperadamente querendo saber como funciona em cada país para poder acertar as questões de prova, uma vez que a banca é mais técnica e quer o entendimento geral, e não a comparação de um país com outro especificadamente. Portanto, podemos esquematizar da seguinte forma:

    I) Independente do país: Princípio da Anualidade refere-se UM exercício financeiro.

    (CESPE/TRT 17ª/2013) Conforme o princípio da anualidade, a vigência do orçamento limita-se a um exercício financeiro.(CERTO)

    II)No MUNDO afora: Esse Exercício Financeiro PODE ou NÃO coincidir com ano civil.

    (CESPE/PGM-PB/2018) Pelo princípio da anualidade, o exercício financeiro deve necessariamente coincidir com o ano civil.(ERRADO)

    III)No BRASIL: Esse Exercício Financeiro COINCIDE com o ano civil.

    (CESPE/STM/2011) O conceito de exercício financeiro deriva do princípio da anualidade e, no Brasil, esse exercício coincide com o ano civil.(CERTO)

    Questão:

    (CESPE/TCE-PE/2017) Dado o princípio da anualidade orçamentária, os orçamentos públicos das diversas esferas de governo devem ter vigência de um exercício financeiro E coincidir com o ano civil.(ERRADO)

    Comparação:

    (CESPE/MJ/2013) De acordo com o princípio da anualidade, o orçamento deve ter vigência limitada a um exercício financeiro, que deverá coincidir com o ano civil. (CERTO)

    Conclusão: O princípio da anualidade só faz referência ao exercício financeiro, não se pode falar que o orçamento deve ter vigência de um exercício financeiro E coincidir com o ano civil, pois, há claramente uma mistura de conceitos, mas é perfeitamente possível falar que o orçamento deve ter vigência limitada a um exercício financeiro, que deverá coincidir com o ano civil. Reparem que no último caso o pronome relativo (que) retoma o exercício financeiro, explicitando que ele (Exercício Financeiro) coincida com o ano civil.

    Gabarito: Errado

    "Se a caminhada está difícil, é porque você está no caminho certo. Você é mais forte do que imagina. Acredite."

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    Princípio da Anualidade:

    Primeira coisa, precisamos entender que princípio da anualidade/periodicidade diz que a vigência do orçamento limita-se a um período de tempo em que são feitas as previsões das receitas e as fixações das despesas. Nesse sentido, esse lapso temporal é definido como o exercício financeiro. Por conseguinte, diz-se que conforme o princípio da anualidade a vigência do orçamento limita-se a um exercício financeiro. Para confirmar isso, vejamos como o próprio CESPE já cobrou:

    (CESPE/ANCINE/2012) Consoante o princípio da periodicidade, o exercício financeiro corresponde ao período de tempo ao qual se referem a previsão das receitas e a fixação das despesas.(CERTO)

    (CESPE/MPU/2010) O princípio da periodicidade fortalece a prerrogativa de controle prévio do orçamento público pelo Poder Legislativo, obrigando o Poder Executivo a solicitar anualmente autorização para arrecadar receitas e executar as despesas públicas.(CERTO)

    Feito essa abordagem inicial, vamos acrescentar mais algumas informações. A princípio, a polêmica maior, talvez seja pelo fato de misturar três conceitos que embora possam estar, em certa medida, relacionados possuem distinções. O primeiro, como vimos, é o princípio da anualidade em que o orçamento está limitado a um exercício financeiro. Por sua vez, esse exercício financeiro, no BRASIL, tem duração de 12 meses e coincide com a ano civil. Sendo este último, finalmente, entendido como o período que vai de 1º de Janeiro até 31 de Dezembro. Assim, podemos esquematizar da seguinte forma:

    I) Princípio da anualidade é relacionado um Exercício Financeiro.

    (CESPE/TCE-PA/2016) De acordo com o princípio da unidade orçamentária, a vigência do orçamento deverá ser limitada a um exercício financeiro.(ERRADO)

    (CESPE/TRT 17ª/2013) Conforme o princípio da anualidade, a vigência do orçamento limita-se a um exercício financeiro.(CERTO)

    II) Exercício Financeiro, no BRASIL, tem 12 meses e coincide com o ano civil.

    (CESPE/TRT 8ª/2016) Ao aprovar a LOA, o Poder Legislativo autoriza que o Poder Executivo aplique os recursos financeiros em gastos necessários à manutenção dos serviços públicos ao longo do exercício financeiro, o qual não coincide com o ano civil. (ERRADO)

    (CESPE/TRE-MA/2009) O orçamento público deve ter vigência limitada a um exercício financeiro, que não coincide com o ano civil.(ERRADO)

    (CESPE/MPU/2013) O princípio da anualidade estabelece que as autorizações orçamentárias e, consequentemente, o exercício financeiro no BRASIL devem corresponder a doze meses e coincidir com o ano civil. Contudo, constitui exceção ao princípio mencionado a autorização para os créditos reabertos.(CERTO)

    III) Ano civil vai do dia 1º de Janeiro até 31 de Dezembro.

    (CESPE/TRE-MS/2013) O exercício financeiro, no Brasil, não coincide com o ano civil: os orçamentos anuais são executados no período de 1º de fevereiro a 31 de dezembro de cada ano. (ERRADO)

    Continua abaixo...

  • A banca escreve "os orçamentos", logo acredito que ela esteja incluindo o PPA e a LDO que são leis orçamentárias. Art 165 CF/88.

  • Simplesmente ridícula a justificativa do CESPE. E o professor considerou errada sendo que está expresso na lei. Sinceramente é chateante esse tipo de coisa.

  • Princípio da Anualidade ou Periodicidade

    O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano.

    A exceção se dá nos créditos especiais e extraordinário autorizados os últimos quatro meses do exercício, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente.

    Este princípio tem origem na questão surgida na Idade Média sobre a anualidade do imposto. E aí se encontra a principal consequência positiva em relação a este princípio, pois dessa forma exige-se autorização periódica do Parlamento.

    No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, mas isso não é regra geral. Na Itália e na Suécia o exercício financeiro começa em 1/7 e termina em 30/6. Na Inglaterra, no Japão e na Alemanha o exercício financeiro vai de 1/4 a 31/3. Nos Estados Unidos começa em 1/10, prolongando-se até 30/9.

    Fonte: 

  • Sanches (2004, p. 29), situa este como: Princípio orçamentário clássico, de origem inglesa, também denominado Princípio da Periodicidade, segundo o qual o orçamento público (estimativas da receita e fixação da despesa) deve ser elaborado por um período determinado de tempo (geralmente um ano), podendo este coincidir ou não com o ano civil.

  • Vigência: LOA é aprovada ainda no exercício anterior, inclusive publicada;

    Vigor: produção de efeitos, restrita apenas ao exercício de referência.

    Entretanto, LOAs anteriores servem de referências para LOAs posteriores, e algumas de suas determinações/ estimativas devem constar de instrumentos posteriores.

  • É a lei 4320 que determina que o exercício financeiro coincidirá com o ano civil. O princípio em si não traz essa determinação.

    Dado o princípio da anualidade orçamentária, os orçamentos públicos das diversas esferas de governo devem ter vigência de um exercício financeiro e coincidir com o ano civil.

    Gab. ERRADO

  • A justificativa de alteração encontra-se no livro do Giacomoni, guru de AFO do Cespe, que inclusive diz que "o orçamento público deve ser elaborado e autorizado para um período determinado, geralmente um ano". Logo, o ano orçamentário nem deveria ser entendido como aquele de doze meses. Poderia ser até mesmo de um período menor.

    Mais a frente ele compara a vigência do orçamento em diversos países - alguns onde o ano financeiro coincide com o ano agrícola por exemplo-, que acredito ter sido daí extraído o fundamento desta resposta broxante da banca.

    Por fim, a ideia central do conceito da anualidade é mais o da periodicidade mesmo. Ou seja, ainda que o ano orçamentário não coincida com o ano civil, na maioria dos países ele terá estreita relação com período de funcionamento do Legislativo, para que este poder possa autorizar e controlar os planos governamentais de tempos em tempos.

  • Aff, toda vez que é uma duvida cruel que tenho sobre a questão é esse chato de galocha que comenta !PQP, tira esse cara dai!

  • * anotado no 34*

    (ERRADO) Dado o princípio da anualidade orçamentária, os orçamentos públicos das diversas esferas de governo devem ter vigência de um exercício financeiro e coincidir com o ano civil. (ATÇ: Cespe tem feito várias questões assim: apresenta 2 conceitos corretos, mas a introdução não justifica o q está correto em todo o resto)

    (CERTO) É da LEi, NÃO do p. da anualidade, que decorre a coincidência entre o exercício financeiro e o ano civil!

    Lei 4320/64

    TÍTULO IV

    Do Exercício Financeiro

    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

     

    **************

    princípio da anualidade: orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de tempo chamado exercício financeiro.

    =/=

    Lei 4.320/64: exercício financeiro = ano civil.

    Doutrina MAJ: O exercício financeiro coincidir, ou não, com o ano civil não afeta o princípio da anualidade!

  • Melhor parte é o povo aqui querendo inventar justificativa quando a própria resposta da banca foi exdrúxula kkkk “O período de vigência do orçamento anual varia entre os países.”
  • O princípio da anualidade demanda que o orçamento público tenha a duração de 12 meses. Já a vinculação deste período com o ano civil, é uma obrigação trazida pela Lei 4320/64, não se relacionando com o princípio da anualidade.

    A questão atribui ambos (duração de 12 meses e coincidência com o ano civil) ao princípio da anualidade e por isso está errada (pelo que eu entendi).

  • O seguinte, na minha humilde opinião, o gabarito está correto pela seguinte justificativa: o ano civil, assim considerado o período de 1 de janeiro a 31 de dezembro é o que chamamos de ano civil e, de acordo com o princípio da anualidade, a LOA deve se limitar a um exercício financeiro. Uma coisa é se limitar a um exercício financeiro, outra coisa é coincidir com ele, ora, muitas vezes o Orçamento só é aprovado depois do exercício financeiro, ou seja, posteriormente ao dia 1 janeiro, razão pela qual nem sempre coincide exatamente a anualidade. O gabarito da Banca, se for com fundamento nessa justificativa, entendo como correto.

  • Princípio da anualidade ou periodicidade: O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período um ano.

    Gabarito:Errado.

  • Colocaram o Estagiário pra justificar essa questão. #malandragemcespe

  • o professor vai la mostra a lei q discorda com gabarito , porem a banca ta certa ne , teve dificuldade pra fundamentar essa questão , e eu erraria na prova com orgulho aaa

  • Elvis, o professor Sergio Machado explicou que o CEBRASPE em alguns momentos questiona os princípios sob a ótica histórica, ou seja, não considera a realidade do Brasil. Nessa questão a perspectiva é histórica, ou seja, independente do que é estabelecido no Brasil.

    Por outro lado, na questão que você mencionou, está claro que a perspectiva era a aplicação do princípio no Brasil.

  • Também errei porque, a princípio, o entendimento foi de se tratar da LOA. Mas, analisando mais afundo, é possível interpretar que a expressão "os orçamentos públicos" refere-se a todas as leis de orçamento: PPA/LDO/LOA, e não somente à lei orçamentária anual (está mto abrangente), e, aí, a questão está errada.

    Não sei, posso estar errada...

  • Lamento discordar aqui, mas o CESPE/CEBRASPE está certíssimo na alteração do gabarito. Comando da questão fala "A respeito de orçamento público, julgue o item a seguir". Não falou "A respeito de orçamento público no Brasil"...

    Justificativa para alteração de gabarito, apresentada pela banca, está literal no livro "Orçamento Público", do célebre James Giacomoni, professor da UnB e o mais renomado na área de AFO (ele é "o cara"):

    Princípio da anualidade ou periodicidade

    "O orçamento público deve ser elaborado e autorizado para um período determinado, geralmente um ano."

    "O período de vigência do orçamento anual varia entre os países. A maioria faz coincidir o ano financeiro com o ano civil ( 1º de janeiro a 31 de dezembro), havendo os que adotam outros períodos: 1º de julho a 30 de junho (Itália e Suécia), 1º de abril a 31 de março (Inglaterra e Alemanha), 1º de outubro a 30 de setembro (Estados Unidos). Essas variações do ano financeiro em face do ano civil podem ser determinadas pelo tipo de economia preponderante no país. Uma economia principalmente assentada no setor agrícola gerará a receita tributária nas épocas de colheita e comercialização, sendo lógico que o ano orçamentário coincida com o ano agrícola. Já uma economia mais industrializada não necessita, aparentemente, manter esse tipo de vinculação. Na maioria dos casos, o que determina o ano orçamentário é a época de funcionamento dos Legislativos."

  • Era atualidades ou AFO. Simplesmente ridículo isso.

  • Kkkkkkkkk

    Eu sempre volto nessa questão pra errar e dar umas risadas!!

  • Me sobre um ódio dessa banca, vontade de jogar tudo pro alto e vender miçanga na praia....Aff

    • No Brasil, correto.
    • Outros países, errada.
    • A questão não especificou.


ID
2522404
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito de orçamento público, julgue o item a seguir.


Em observância ao princípio da universalidade orçamentária, devem estar reunidos no orçamento estadual todos os recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar e todas as dotações necessárias ao custeio de serviços públicos estaduais.

Alternativas
Comentários
  • Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado. Indispensável para o controle parlamentar, pois possibilita:
    a) conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para respectiva arrecadação e realização;
    b) impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e de despesa sem prévia autorização Legislativa;
    c) conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança de tributos estritamente necessários para atendê-las.

    Fonte: http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html.

    Gabarito: Certo.

     

  • Gabarito: Certo

    -----

    Universalidade Orçamentária

    Princípio segundo o qual a lei orçamentária deve compreender todas as receitas e todas as despesas pelos seus totais.

    -----

    Fonte:https://www12.senado.leg.br/orcamento/glossario/principio-da-universalidade-do-orcamento

  • Principio da Universalidade - Base legal Art. 2º, art. 3º c/c art. 4º, I parte do art. 6° ( lei 4320/64) e Art. 165 § 5º CF.

     

    Sinônimo - Principio do Orçamento Global "TODAS AS RECEITAS E DESPESAS"

  • E se for um tributo criado posteriormente à aprovação da lei? Ele não estará lá e ainda assim poderá ser arrecadado (é um excessão). Não me parece ser uma regra absoluta.

  • Recursos autorizados? Essa frase me confundiu e errei :/

     Despesa autorizada / Receita fixada.

  • Autorizado a arrecadar... quase vi chifre de boi em cabeça de golfinho.

  • Muito errado! Tentaram alterar a redação, pra diferenciar um pouco da literalidade da lei, mas não deu certo...

    "Todos os recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar". Subentende-se com essa redação, por óbvio, que diante de qualquer recurso não previsto, será vedada a arrecadação. Assim, inexistiriam excessos de arrecadação.

    Redação completamente sem sentido. Tanto o é, que as receitas sequer são fixadas, e sim estimadas.  

    Na minha opinião, caberia recurso (conferindo no site, a questão foi de fato impugnada por alguns candidatos, mas a banca manteve o gabarito).

  • Comentários: CORRETO. De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta. Assim, o Poder Legislativo pode conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo.

    Está na Lei 4.320/1964:
    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
    Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2º.”

    Fonte: Professor Sérgio Mendes - Estratégia concursos

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-afo-e-dir-financeiro-auditor/

  • Eu errei por nao compreender bem o significado de dotação.

    Dotação orçamentária

    Toda e qualquer verba prevista como despesa em orçamentos públicos e destinada a fins específicos. Qualquer tipo de pagamento que não tenha dotação específica só pode ser realizado se for criada uma verba nova ou dotação nova para suprir a despesa.

     

    Fonte:https://www12.senado.leg.br/noticias/glossario-legislativo/dotacao-orcamentaria-rubrica

  • Gab. C

    Trata-se da "Unidade" ou "Totalidade"

    -----------------------------------------------------

     

    Princípio da Unidade 

    - Apenas um orçamento deve existir para cada ente político

    - Já era previsto na lei 4.320/64, porém só foi efetivamente colocado em prática com a CF/88.

     

    Princípio da Totalidade

    - Reconsiderou o princípio da Unidade 

    - Permitiu a coexistência de múltiplos orçamentos, que, no entanto, devem ser consolidados num único documento

  • Rick, a questão fala sobre a universalidade, não sobre a UNIDADE. 

  • Quanto ao principio da universalidade, não há duvidas. O que o avaliador forçou a barra foi na parte "... todos os recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar..." Sabemos que as receitas são previstas e as despesas fixadas. O trecho destacado aponta que caso ocorra uma receita não prevista irá ferir o principio da universalidade. Muitas vezes o avaliador, já cansado dos mesmos assuntos e temas tenta inventar a roda dando uma redação bem confusa e suspeita a questão.

     

    Enfim, bora fazendo...

  • UNIVERSALIDADE = GLOBALIZAÇÃO

  • Em observância ao princípio da universalidade orçamentária, devem estar reunidos no orçamento estadual todos os recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar(RECEITAS) e todas as dotações necessárias ao custeio(DESPESAS) de serviços públicos estaduais.

  • exatamente Bruno Henrique, errei por isso mesmo.

     

  • complentando...

    Universalidade ou Global

    ---> nenhuma  despesa será realizada sem autorizaçao legislativa.

    ----> deve constar todas as receitas e despesas 

    caso esteja enganado,corrijam-me.

    força,guerreiro!

  • "recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar". Uma das primeiras coisas que aprendemos em AFO é que a receita nunca, JAMÉ será autorizada: receitas são fixadas, e despesas autorizadas. Também errei por esse motivo.

  • CERTO

    Lei 4.320/64, Art. 3º - A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

     

  • CERTO

    GENTE!  QUANDO COMENTAR É BOM COLOCAR O GABARITO, TEM GENTE, ASSIM COMO EU FUI UM DIA, NÃO É ASSINANTE E ESTÁ PRECISANDO DE AJUDA.

     

    De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas
    as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
    entidades da Administração direta e indireta. Assim, o Poder Legislativo pode
    conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo.

  • "Em observância ao princípio da universalidade orçamentária, devem estar reunidos no orçamento estadual todos os recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar e todas as dotações necessárias ao custeio de serviços públicos estaduais."

     

    Não concordo com o gabarito, visto que as receitas são previstas e que o orçamento constitui em instrumento autorizativo para a realização de despesas e não para o recebimento de receitas. Caso contrário, se fosse válido o que a assertativa acima menciona, um doação, pelo fato de não estar inclusa no orçamento, não seria receita do ente federativo? Discordo!

  • Princípio da universalidade:

    O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referente aos poderes da União, seus fundos, orgãos e entidades da adm. direta e indireta.

    Objetivo deste princípio:

    Assim, o poder legislativo pode conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo.

  • todos os recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar = totalidade das receitas (orçamentárias) obs: não significa que serão apenas estas, pois ainda será receita orçamentária mesmo que não prevista na LOA

     

    todas as dotações necessárias ao custeio de serviços públicos estaduais. = totalidade das despeas ( estão expressas na LOA na forma de dotações)

     

    Correto.

  • O princípio da universalidade é aquele que nos revela que o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus
    fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta.

  • Ainda que haja excesso de arrecadação ou abertura de créditos especiais, estes deverão constar no orçamento.

    Correta

  • O princípio da universalidade é disposto nos arts. 3º e 4º da Lei n. 4.320/64.

     

    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

     

    Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2º.

     

    Nesse sentido, se na elaboração do orçamento o princípio da universalidade foi respeitado e contém realmente todas as receitas e despesas, o Poder Legislativo pode conhecer, em tese, todas as receitas e despesas do Governo.

     

    by neto..

  • É isso mesmo. Nenhum grande mistério aqui.

    O princípio da universalidade (globalização) exige que a LOA de cada ente federativo deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. A palavra-chave aqui é “todas” e “todos”.

    Gabarito: Certo

  • Questão sobre princípios orçamentários, mais especificamente sobre o princípio da universalidade.

    O princípio da universalidade determina que o orçamento deve considerar todas as receitas e despesas do Estado, essa regra, está expressamente prevista na Lei nº 4.320, sendo consagrado também no § 5 art. 165 da CF:
    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.


    Atenção! Repare que, do ponto de vista ideal (principiológico), o orçamento deve considerar todas as receitas e despesas, pois caso contrário, seria impossível o controle parlamentar sobre as despesas públicas, autorizando receitas e despesas (dotações), conforme Giacomoni¹:
    “De acordo com esse princípio, o orçamento (uno) deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado. Essa regra tradicional, amplamente aceita pelos tratadistas clássicos, é considerada indispensável para o controle parlamentar sobre as finanças públicas. Segundo Sebastião de Sant'Anna e Silva, o princípio da universalidade possibilita ao Legislativo:
    a) conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para a respectiva arrecadação e realização;
    b) impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e despesa sem prévia autorização parlamentar;
    c) conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança dos tributos estritamente necessários para atendê-las. "


    Dito isso, já podemos identificar a correção da assertiva, no contexto do orçamento público:
    Em observância ao princípio da universalidade orçamentária, devem estar reunidos no orçamento estadual todos os recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar e todas as dotações necessárias ao custeio de serviços públicos estaduais.

    Atenção! Sabemos que existem exceções ao princípio da universalidade, assim como ocorre com os demais princípios orçamentários. Exemplos: receitas extraorçamentárias e contribuições parafiscais, que embora sejam receitas públicas (lato senso), não integram o orçamento.  Essas exceções não se aplicam ao que é pedido na questão! A questão não diz, por exemplo, que “o estado-membro deve arrecadar apenas recursos que estejam autorizados no orçamento. "

    A percepção que a banca exige do candidato é somente a essência do princípio da universalidade: devem estar no orçamento todos os recursos que o estado-membro esteja autorizado a arrecadar e realizar, em observância ao princípio, conforme vimos na doutrina.

    Gabarito do Professor: Certo

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.
    ² Giacomoni, James Orçamento público / James Giacomoni. – 16. ed. revista e atualizada – São Paulo: Atlas, 2012.

  • Princípio da Universalidade

    Todas as receitas (recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar) e despesas(todas as dotações necessárias ao custeio de serviços públicos) devem constar da Lei Orçamentária

    Simples assim, sem textão.

    #PERSISTA

  • só vejo atrocidades na redação das questões de AFO dessa prova do TCE-PE

  • Algumas pessoas gastam tanta energia elaborando grandes argumentos para provar que a banca está errada, que se essa(energia) fosse revertida em revisão, estudo, encontrar a falha... Certamente a aprovação seria mais breve. Perca de tempo bater boca com questão/banca. Certas coisas, infelizmente, temos que engolir a seco.

  • CERTA

     [...] Princípio da Universalidade >> é impedir que o Poder Executivo realize operações de crédito sem prévia autorização parlamentar. *** O orçamento deve conter todas as receitas e despesas dos poderes, fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. *** Em observância ao princípio da universalidade orçamentária, devem estar reunidos no orçamento estadual todos os recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar e todas as dotações necessárias ao custeio de serviços públicos estaduais.

    "esteja autorizado a arrecadar" me deixou um pouco confuso... mais bola pra frente!

    #questãorespondendoquestões #sefaz-al

  • Mais uma questão da série: se você errou, você acertou. Se você acertou, tá estudando errado.

    Quem vê a LOA autoriza a arrecadação de um imposto que não está previsto em outra lei só pra aumentar a receita do ente, por exemplo. Anrram.

  • Vamos supor que seja aprovada a inclusão de um novo imposto de competência dos Estados. Daí, o Estado já seria obrigado a colocar essa estimativa de recurso na sua LOA???

    Isso não faz o menor sentido... Se trocássemos o termo "Estado-membro" por "União", nós podemos refletir sobre o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). É um imposto que não está regulamentado, não possui lei para sua devida aplicação. Como é que se fixaria a receita desse imposto na LOA?

    Cespe cespiando!

  • me ajudem aqui no entendimento...

    e os Recursos arrecadados pela UNIÂO e repassados ao Estado? Esses recursos o estado não tem autorização para Arrecadar, mas o recebem através dos repasses. Logo, no orçamento do Estado estarão não somente os recursos arrecadados pelo Estado, mas também os Arrecadados pela UNIÂO, e repassado ao Estado.

    Porém, pensando agora, o texto da questão diz que deverão estar no orçamento todos os recursos arrecadados pelo Estado, não dizendo porém que esses seriam todo o recurso do Estado no orçamento.

    É isso? por isso está correto..


ID
2522407
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo às receitas e às despesas públicas.


A entrada de recurso decorrente da venda, em leilões, de automóveis usados que integrem o patrimônio público é classificada como receitas de capital.

Alternativas
Comentários
  • Típica receita de capital; os recursos oriundos da alienação de bens móveis e imóveis são classificados como receitas de capital.

     

    bons estudos.

  • LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.        (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.         (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.         (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

    [...]

    § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema: 

    [...]

    RECEITAS DE CAPITAL

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    ALIENAÇÃO DE BENS

    AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

    TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

     

  • A entrada de recurso decorrente da venda, em leilões, de automóveis usados que integrem o patrimônio público é classificada como receitas de capital:

    FUNDAMENTO JURÍDICO:

    LEI 4320:

    EI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.        (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.         (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.         (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

    [...]

    § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema: 

    [...]

    RECEITAS DE CAPITAL

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    ALIENAÇÃO DE BENS

    AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

    TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

  • OPERA ALI AMOR TRANSOU: (RECEITAS DE CAPITAL)

    - Operações de crédito

    - Alienações

    - Amortizações de empréstimos

    - Transações

    - Outras receitas de capital

  • Pessoal, não dá para decorar tudo!  Esses memônicos são muitos e para este tipo de questão e diversos outros não vai funcionar!

    Bom, sabedores de que Receita de Capital se divide em  operação de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimo, transferência de capital e outras receitas de capital (só isso é para decorar), tem que partir para o raciocínio mesmo:

    Tem que prestar atenção na historinha que a banca contar.  Ela falou em venda, e venda, não importa de carro, de prédio, de ações é alienação (lingua portuguesa ajuda ->  alienar é transferir um bem ou direito, ou seja é vender algo também, pq quando se vende se transfere).

    Acho que o único que tem que decorar é que o superavit do orçamento corrente é receita de capital, pq isso sim daria para confundir com receita corrente.

     

    Bons estudos, sem desespero e sem tentar decorebas onde se pode entender, vamos conseguir no momento certo!

     

    **************************outra questão

     

    Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região (CE)

     Em busca de reforço no caixa para garantir o cumprimento da meta fiscal, o Ministério da Fazenda iniciou a venda de ações do Banco do Brasil (BB) que fazem parte do patrimônio do Fundo Soberano do Brasil (FSB). Esse fundo é uma espécie de poupança que o governo federal mantém desde 2008, para ser usada em momentos de necessidade de receitas.

          Sem alarde, um primeiro lote de 1 milhão dessas ações foi vendido em junho. O movimento, no entanto, só foi detectado pelo mercado financeiro nos últimos dias, o que obrigou o Ministério da Fazenda a confirmar a operação. Nos primeiros quinze dias de julho, outras 5,6 milhões de ações do BB foram vendidas.

     

    Estado de S. Paulo. 17/7/2015. Internet:  (com adaptações).

     

    Considerando-se o critério de origem, as receitas descritas na reportagem classificam-se como 

     a) outras receitas correntes.

     b) alienação de bens.

     c) receita patrimonial.

     d) receita de serviços.

  • PEGUEI NO QC:

     

     

    RECEITA CORRENTE PAIS TRANSOU CON TRIB

    (previsível) Receita corrente custeia despesa correntes

    Patrimoniais;

    Agropecuárias;

    Industrial;

    Serviços;

    TRANSferências correntes;

    OUtras receitas correntes.

    CONtribuições (ex.: contribuições sociais);

    TRIButarias (impostos, taxas e cont. melhorias)

     

    RECEITA DE CAPITAL TRANSOU AMOR? OPERA ALI !

    (extraordinário):

    TRANSferências de capital

    OUtras receitas de capital

    AMORtizações de empréstimos

    OPERAções de crédito

    ALIenações de bens

    A "a alienação de bens imóveis" é uma receita de Capital e, obviamente, não integra a RCL.


     

     

     

    DESPESAS CORRENTES PESSOAL JUROU!

    Pessoal e encargos sociais

    Juros, Subvenções, Pensionista, Abono e Encargos

    Outras despesas correntes (ex.: material de consumo/despesa de Custeio,


     

    DESPESAS DE CAPITAL AMOR TRANS? INVESTI INVESÃO!

    São aquelas verificadas eventualmente, que visam acrescer o patrimônio público.podem ser de três espécies, a teor do art. 12 da Lei n. 4.320/64: 

    Investimentos - INVESTE-SE para acréscimo ao patrimônio estatal - (agrega ao PIB é BIG, ex.: OBRAS-MATERIAL PERMANENTE-EQUIPAMENTO-SERVIÇO EM PROG. ESPECIAL)

    Inversões financeiras - O dinheiro INVERTE em um bem ou direito - (não agrega ao PIB) IMÓVEIS, AUMENTO DE CAPITAL, AQUISIÇÃO DE TÍTULOS, CONCESSÃO DE EMPRESTIMO, OPERAÇÕES BANCÁRIAS

    Transferência de capital - amortização da dívida pública ou TRANSFERE que outra PJ de Direito Público acresça ao seu patrimônio - Ex. AMORTIZAÇÃO da dívida pública, AUXÍLIO para obra, equipamento ou inversão financeira de outras PJ de Direito Público.

  • Deveria ter a opção "não gostei" no QC.

  • Sendo rápido e direto. Os bens que pertencem originalmente à Administração Pública quando vendidos (pouco importa a forma, como os leilões) geram receitas (dinheiro) classificadas como receita de capital. Os bens que não pertencem originalmente à Administração Pública (foram apreendidos na sua viagem de volta de Miami no Aeroporto de Guarulhos), quando vendidos/leiloados geram receitas (dinheiro) classificadas como outras receitas correntes.

    Resposta: Certo.

  • lembrando que se esse bem fosse legalmente apreendido , não fosse bem da ADM pública , seria receita corrente ( outras receitas correntes )
  • CERTO

    Venda, em leilões, de automóveis usados que integrem o patrimônio público (Alienação de bens).

    Recursos oriundos da alienação de bens>> receitas de

    capital.

  • ITEM - CORRETO -

    Quadro 6.6: Receitas abrangidas pelas receitas de capital

     

    Operações de Crédito: Recursos financeiros oriundos da colocação de títulos públicos ou da contratação de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou externas.

     

    Alienação de bens: Ingressos financeiros provenientes da alienação de bens móveis ou imóveis de propriedade do ente público. O art. 44 da LRF veda a aplicação da receita de capital decorrente da alienação de bens e direitos que integrem o patrimônio público para financiar despesas correntes, salvo as destinadas por lei ao RGPS ou ao regime próprio do servidor público.

     

    Amortização de empréstimos: Ingressos financeiros provenientes da amortização de financiamentos ou de empréstimos que o ente público haja previamente concedido. Embora a amortização do empréstimo seja origem da categoria econômica Receitas de Capital, os juros recebidos associados ao empréstimo são classificados em Receitas Correntes/ de Serviços/ Serviços Financeiros, pois os juros representam a remuneração do capital.

     

    Transferências de Capital: São os recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas com investimentos ou inversões financeiras, a fim de satisfazer finalidade pública específica que não seja contraprestação direta a quem efetuou essa transferência. Os recursos assim recebidos vinculam-se à consecução da finalidade pública objeto da transferência. As transferências ocorrem entre entidades públicas (seja dentro de um mesmo ente federado, seja entre diferentes entes) ou entre entidade pública e instituição privada.

     

    Outras Receitas de Capital: Registram-se nesta origem receitas cuja característica não permita o enquadramento nas demais classificações da receita de capital, como: Resultado do Banco Central, Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional, Integralização do Capital Social, entre outras.

    FONTE: CONTABILIDADE PÚBLICA 3D – GIOVANNI PACELLI – 2018 

  • Trata-se de uma questão sobre classificação de receitas públicas.

    Primeiramente vamos fazer a leitura do art. 11, 2º, da Lei. 4.320:

    "Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.
    [...]
    2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente".


    Logo, realmente, a entrada de recurso decorrente da venda, em leilões, de automóveis usados que integrem o patrimônio público é classificada como receitas de capital, pois se trata de uma conversão de bens em espécie.


    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO



ID
2522410
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro

Julgue o próximo item, relativo às receitas e às despesas públicas.


Os gastos com a construção de um hospital público e com a aquisição de móveis usados são considerados despesas de capital, ao passo que a compra de papel para impressão e a quitação de juros da dívida pública se enquadram como despesas correntes.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Certo.

    Quando o dispêndio é orçamentário, observar o próximo passo.
    2º Passo – Identificar a categoria econômica da despesa orçamentária, verificando se é uma
    despesa orçamentária corrente ou de capital:
    3 – Despesas Correntes; ou
    4 – Despesas de Capital.
    É importante observar que as despesas orçamentárias de capital mantêm uma correlação com o
    registro de incorporação de ativo imobilizado, intangível ou investimento (no caso dos grupos de
    natureza da despesa 4 – investimentos e 5 – inversões financeiras) ou o registro de desincorporação de
    um passivo (no caso do grupo de despesa 6 – amortização da dívida).
    3º Passo – O próximo passo é verificar o grupo de natureza da despesa orçamentária:

    DC

    4 – Investimentos;
    5 – Inversões Financeiras; ou
    6 – Amortização da Dívida.

    DCAP

  • LEI 4320 - ART 13

    DESPESAS CORRENTES de custeio : Material de Consumo (ex: papel)

    DESPESAS CORRENTES por Transferências Correntes: Juros da Dívida Pública

    DESPESAS DE CAPITAL de Investimentos: Obras Públicas (hospital).

    DESPESAS DE CAPITAL de Inversões Financeiras: Aquisição de Imóveis ou de bens de capital já em utilização (móveis usados) - combinado com artigo 12 p. 5º I

  • De acordo com a doutrina, despesas correntes, sao as despesas de custeio, que são dotações para manutenção de serviços públicos, bem como para atender obras de conservação e adaptação de bens imóveis, e transferências correntes, que são dotações orçamentárias aplicadas em despesas de outras entidades públicas ou privadas, não correspondendo em contrapartida direta em bens ou serviços.

    E as despesas de capital são compostas pelos investimentos, inversões financeiras e transferências de capital. Investimentos são dotações aplicadas em obras, aquisição de instalações, equipamentos, material permanente e constituição ou aumento de capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. Inversões financeiras são dotações para aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização, aquisição de títulos representativos do capital de empresas já constituídas, não importando em aumento de capital, e a constituição ou aumento de capital de empresas comerciais ou financeiras. E as transferências de capital são dotações para investimentos ou inversões financeiras de outras pessoas de direito público ou privado.

  • Transferências de Capital -> Amortização da Dívida Pública

    Transferências Correntes -> Juros da Dívida Pública
     

     

  • GND das despesas correntes

    Pessoal e Encargos Sociais: despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da LRF.

    Juros e Encargos da Dívida: despesas com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária. (quitação de juros da dívida pública)

    Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio- transporte, além de outras despesas da categoria econômica “despesas correntes” não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa (compra de papel para impressão).

    GND das despesas de capital

    Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras (construção de um hospital público), inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.

    Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização (aquisição de móveis usados); aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

    Amortização da Dívida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária.
     

     

  • Pagamento da dívida pública - transferência corrente

    Pagamento de juros da dívida pública - transferências de capital

  • As despesas correntes são formadas pelos grupos de natureza de despesas (GND):

    - Pessoal e Encargos Sociais

    - Juros e Encargos da Dívida

    - Outras Despesas Correntes

     

    Já as despesas de capital são formadas pelos seguintes GNDs:

    - Investimentos

    - Inversões financeiras

    - Amortização da Dívida

     

    A construção de um hospital público e a aquisição de móveis usados são investimento  e inversão financeira, respectivamente.

    4 - Investimentos

    Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.

     

    5 - Inversões Financeiras
    Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

     

    Já a compra de papel para impressão (material de consumo) e quitação de juros são outras despesas correntes e juros e encargos da dívida, respectivamente.

    2 - Juros e Encargos da Dívida
    Despesas orçamentárias com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária.

    3 - Outras Despesas Correntes
    Despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.

    Assim, a assertiva está correta ao afirmar que a construção de um hospital público e a aquisição de móveis usados são despesas de capital e que a compra de papel para impressão e quitação de juros são despesas correntes.

  • Eu errei por achar que somente aquisição de móveis NOVOS seriam consideradas DK- INVESTIMENTOS

  • Eu errei por achar que somente aquisição de móveis NOVOS seriam consideradas DK- INVESTIMENTOS

  • Construção de hospital -> INVESTIMENTOS (CAPITAL)

    Aquisição móveis USADOS -> Inversões Financeiras (CAPITAL)

    Papel p/ impressão/material consumo -> Outras despesas correntes (CORRENTES)

    Juros e encargos da dívida pública interna e externa (CORRENTES)

    Gabarito: CERTO

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Classificação da Despesa

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    A despesa pode ser classificada de várias formas, uma delas é por sua natureza. Nesta classificação, o primeiro nível é denominado categoria econômica, que classifica a despesa como de capital ou corrente.

    Despesa de capital é aquela que contribui diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    Despesa corrente é aquele que não contribui diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    A título de esclarecimento, os bens de capital são bens de produção, vale dizer, instalações, equipamentos, bens ou serviços necessários à produção de outros bens ou serviços.

    São exemplos de despesa de capital a construção de um prédio público (como um hospital) e a aquisição do mobiliário necessário para o seu funcionamento. Já as despesas correntes são aquelas mais corriqueiras, por exemplo, com material de expediente (tinta e papel para impressão e materiais diversos de escritório), bem como despesas com juros e encargos da dívida.

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base no exposto, podemos concluir que é correto afirmar que “os gastos com a construção de um hospital público e com a aquisição de móveis usados são considerados despesas de capital, ao passo que a compra de papel para impressão e a quitação de juros da dívida pública se enquadram como despesas correntes”.

     


    GABARITO DO PROFESSOR: QUESTÃO “CERTA”

ID
2522413
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro

Acerca do regime de precatórios no Brasil, julgue o item a seguir.


Sem a concordância do ente público devedor, é vedada a cessão parcial de crédito em precatório cuja dívida seja de natureza alimentícia.

Alternativas
Comentários
  • Art. 100, CF:

    § 13. O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros, independentemente da concordância do devedor, não se aplicando ao cessionário o disposto nos §§ 2º e 3º. 

    § 14. A cessão de precatórios somente produzirá efeitos após comunicação, por meio de petição protocolizada, ao tribunal de origem e à entidade devedora. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

  • Não precisa de concordância, a única coisa que vai acontecer é que o precatório perderá sua preferência.

  • Novidade jurisprudencial! Informativo 607, STJ: para a cessão de crédito em precatório é necessário e suficiente que o crédito cedido esteja expressamente consignado (discriminado) no precatório e escritura pública que comprove o ato de cessão.

  • O cessionário de honorários advocatícios tem legitimidade para se habilitar no crédito consignado em precatório desde que comprovada a validade do ato de cessão por escritura pública e seja discriminado o valor devido a título de verba honorária no próprio requisitório, não preenchendo esse último requisito a simples apresentação de planilha de cálculo final elaborada pelo Tribunal de Justiça. STJ. Corte Especial. EREsp 1.127.228-RS, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 21/6/2017 (Info 607).

     

    Requisitos para que o cessionário possa se habilitar no crédito consignado no precatório:

     

    1) Comprovar a validade do ato de cessão dos honorários advocatícios sucumbenciais, por escritura pública;

    2) Deve estar discriminado no precatório o valor devido a título da respectiva verba advocatícia.

     

    → Apresentação da planilha de cálculo final elaborada pelo TJ não é suficiente. Deve haver a discriminação no precatório do valor devido.

     

    FONTE: Dizer o Direito, Informativo 607, STJ.

  • O RE julgado é leading case no , de repercussão geral. A tese proposta pelo relator, ministro Marco Aurélio, cujo voto foi acompanhado à unanimidade, foi a seguinte: A cessão de crédito alimentício não implica a alteração da natureza.

  • Trata-se de uma questão sobre a disciplina jurídica dada pela Constituição Federal de 1988 às nossas regras orçamentárias.

    Nesse sentido, o credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros, INDEPENDENTEMENTE da concordância expressa do devedor segundo o art. 100, §13, da CF/88: “O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros, INDEPENDENTEMENTE da concordância do devedor, não se aplicando ao cessionário o disposto nos §§ 2º e 3º”.


    Por isso, sem a concordância do ente público devedor, é PERMITIDA a cessão parcial de crédito em precatório cuja dívida seja de natureza alimentícia.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO


ID
2522416
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário

Acerca do conceito e dos princípios da seguridade social no Brasil, julgue o item que se segue.


A seguridade social representa um conjunto integrado de ações direcionadas à proteção exclusiva de trabalhadores que mantêm vínculo contributivo com algum órgão de assistência previdenciária.

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa ERRADA.

     

    Na verdade, a Seguridade Social abrange a previdência social, a saúde e a assistência social.

     

    Somente para fazer jus aos benefícios previdenciários é necessário manter vínculo contributivo. É desnecessário realizar contribuições diretas para ter acesso aos serviços de saúde e assistência social - daí o erro de dize rque a "Seguridade Social é contributiva.

     

    Bons estudos! ;)

  • Quem possui o caráter contributivo é a previdência social, não abrangendo a saúde e assistência social, que são de caráter não-contributivo.

    Previdência - é prestada a quem efetivamente contribuiu.

    Saúde - é prestado a todos.

    Assistência Social - é prestado a quem dela necessitar 

  • CAPÍTULO II
    DA SEGURIDADE SOCIAL
    Seção I
    DISPOSIÇÕES GERAIS

     

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

  • EXCLUSIVO NÃO,se assim fosse só teria direito a saúde no SuS quem fosse segurado da previdência social,todavia sabemos que a seguridade é um sistema formado por três subsistemas que são PREVINDÊNCIA SOCIAL( ESSA SIM CONTRIBUTIVA) e a saúde devida a todos inclusive aos estrangeiros de passagem no Brasil e por fim a assistência social garantida para todos os indivíduos que dela necessitar (SEM NECESSIDADE DE CONTRIBUIÇÃO ALGUMA).

    Bons estudos galera!!!

  • A seguridade social representa um conjunto integrado de ações direcionadas à proteção exclusiva de trabalhadores que mantêm vínculo contributivo com algum órgão de assistência previdenciária.


    "CF/88

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à SAÚDE, à PREVIDÊNCIA e à ASSISTÊNCIA SOCIAL."

  • Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à (SPAS) saúde, à previdência e à assistência social.

    Font: Alfacon

     Porque os retos habitarão a terra, e os íntegros permanecerão nela

    Provérbios.

  • A palavra exclusivo tornou tudo errado!

  • GABARITO: ERRADO

    CAPÍTULO II

    DA SEGURIDADE SOCIAL

    Seção I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    FONTE: CF 1988

  •  Ao contrário do disposto na assertiva, a seguridade social é destinada a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social, não só a trabalhadores, mas em prol de toda a população urbana e rural, conforme se extrai do art. 191 da Constituição Federal e art. 1º da Lei 8.212/1991.


    Para acessar os benefícios da previdência social, que integra a seguridade social, necessariamente deve haver contribuição, de acordo com art. 201 da Constituição Federal e art. 3º da Lei 8.212/1991, todavia, o mesmo não ocorre no âmbito da assistência social.


    Gabarito do Professor: ERRADO


  • Errado

    CF.88

    Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

    Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a: (EC 103/19)

    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

    I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

    III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

    IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;

    V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

    Apenas a previdência social exige contribuição prévia.

    A Saúde e a Assistência Social serão oferecidas pela Seguridade Social independentemente de qualquer vínculo contributivo.

  • Podemos responder essa afirmativa com base em 4 artigos da Constituição Federal art. 196, art. 201 e art. 

    203, conforme podemos conferir:

    Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que 

    visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços 

    para sua promoção, proteção e recuperação.

    (...)

    Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de 

    filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos 

    termos da lei, a

    (...)

    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à 

    seguridade social, e tem por objetivos:(...)

    Através da releitura desses artigos, podemos concluir que apenas a previdência social exige contribuição 

    prévia. A Saúde e a Assistência Social serão oferecidas pela Seguridade Social independentemente de 

    qualquer vínculo contributivo.

    Gabarito: ERRADA.

    Fonte: Estratégia


ID
2522419
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca do conceito e dos princípios da seguridade social no Brasil, julgue o item que se segue.


Constitui princípio da seguridade social a isonomia na forma de participação dos contribuintes para o seu custeio.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Mestre Moisés Moreira, no blog do Ponto:

     

    "Item errado. A CFRFB, em seu art. 194, parágrafo único, inciso V, fala em equidade na forma de participação no custeio. Esse princípio exige que as contribuições correspondam aos ganhos, de maneira que aquele que pode mais, contribui com valor maior – observando-se a capacidade contributiva."

     

    Então o detalhe que deve ter enganado muita gente, inclusive a mim, é que o princípio que a CF  reza, em sua literalidade utiliza a palavra "equidade", ao ponto que o enunciado da questão fala em "isonomia". Entendi que isonomia seria uma forma, um sinônimo, que a CESPE quis chamar a equidade, mas não, a banca optou pelo conceito formal da isonomia, em que todos são iguais e pronto, sem levar em conta o princípio da capacidade contributiva.

    Não se pode brigar com a banca, nesta, esqueçamos a isonomia material, também chamada de igualdade substancial ou aristotélica.
    Aristóteles proferiu a seguinte frase: "Devemos tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente, na medida de suas desigualdades".

     

    bons estudos.

  • Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio; --> Equidade não se confunde com igualdade ou isonomia. C-U-I-D-A-D-O.

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

  • É equidade 

    QUEM TEM MAIS COMTRIBUI COM MAIS 

    ISONOMIA =IGUALDADE

    A contribuiçao e feita de acordo com a força economica 

     

  • O principio da equidade na forma de participação do custeo é que determina quem pode pagar mais conforme suas capacidades economicas.

    isonomia significa igualdade, porem o principio da  equidade não fere o principio da isonomia.

  • A CESPE cobrou o princípio da seguridade social que é EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO CUSTEIO.

     

    Pelo nível da prova, ela tentou confundir quem estudou mais um pouco, devido ao princípio da EQUIDADE decorrer do princípio da ISONOMIA e do princípio da CAPACIDADE CONTRIBUTIVA.

     

    Fiquem atentos!!!

     

    Bons estudos.

  • O que o art. 194, V, CF garante é a equidade na forma de participação no custeio.

  • Aí quem aprofundou um pouco o estudo e aprendeu o que é isonomia material, se lasca. 

  • Isonomia não!! O correto é equidade!!

  • Gabarito Errado.

     

    Acerca do conceito e dos princípios da seguridade social no Brasil, julgue o item que se segue.

     

    Constitui princípio da seguridade social a isonomia na forma de participação dos contribuintes para o seu custeio.

     

    OBS:

    O que constitui princípio da seguridade social é a equidade na forma de participação dos contribuinte para o seu custeio.

     

    Bons estudos

  • É complicado esse Cespe... Eu sabia que a banca queria dizer nessa questão que isonomia era igual a "contribuições iguais" e, por isso, acertei. No entanto, é claro que a isonomia é tratar os iguais como iguais e os diferentes como diferentes, o que é exatamente a ideia do princípio da equidade na forma de participação do custeio.

    O problema é que o Cespe é cheio disso: você faz as questões sabendo o que ele quer e, ao mesmo tempo, sabendo que está errado. Na hora da prova chega a dar um aperto no coração!! kkk

  • Não concordo,pois há  isonomia material que cada um contribui com a capacidade econômica

  • EQUIDADE = BOM SENSO

    EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO  - CUSTEIO  (CUSTEIO = FINANCIAMENTO) 

    DIVERSIDADE NA BASE DE FINANCIAMENTO

     DIVERSIDADE X ISONOMIA: SÃO ANTONIMOS 

    Assim sendo os princípios da equidade na forma de participação e custeio se complementa com a diversidade da base de financiamento.  Não existe isonomia (quem pode mais paga mais contribuição social). 

  • ASSERTIVA INCORRETA.

    A uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais equivale ao princípio da igualdade. A equidade pauta-se no bom senso.

  • EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,EQUIDADE,na  forma de participação de custeio da seguridade social.Pronto não erro mais essa assertiva. 

     

  • kkkkkk, Joel Santos, agora a gente decora!!!!!

  • Acabei utilizando o conceito de isonomia do Direito Tributário para raciocinar sobre a questão, a qual acertei. ´Prova emprestada.

    Isonomia, mesmo que material, não se encacharia na questão, pois não há trabalhadores iguais, principalmente agora com a reforma trabalhistas, dai viajei na maionse e vislumbrei que seria impossível uma isonomia nesse caso.

  • ERRADO

     

    VEJAM OUTRAS:

     

     

    (Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: SEGER-ES Prova: Analista Executivo - Direito)

     

    Em virtude do princípio da equidade na forma de participação no custeio, é possível, no âmbito do regime geral de previdência social (RGPS), a estipulação de alíquotas de contribuição social diferenciadas, de acordo com as diferentes capacidades contributivas. (CERTO)

     

    ------------               ------------------

     

     

    (Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: Analista de Controle - Atuarial)

     

    Em decorrência do princípio da equidade na forma de participação no custeio da seguridade social, as contribuições sociais devidas ao sistema variam segundo a capacidade contributiva dos seus participantes.(CERTO)

     

     

    Bons estudos!!!!!!!!!!

  • A palavra chave é equidade (equivalência).

  • Que concurseiro cabaço sou eu!

  • CESPE fazendo cespices

  • EQUIDADE....

    EQUIDADE...

    CESPE é fogo!!!!! putz

  • O correto é: "equidade na forma de participação do custeio"
  • Gabarito: Errado.

     

    Embora o princípio da equidade na forma de participação no custeio seja um desdobramento do princípio da igualdade/isonomia (previsto no caput do art. 5°, CF), eles não se confundem.

    Tratar com igualdade os desiguais, na forma de contribuir para a Seguridade Social, seria aprofundar as desigualdades. O princípio da equidade significa dizer que quem tem maior capacidade econômica, contribui com mais; quem tem menor capacidade, contribuirá com menos.

    Conclusão: cada um vai contribuir de acordo com suas forças salariais. 

  • Gente, apenas usando a lógica, dá para responder de boas

    isonomia=igualdade

    igualdade é diferente de EQuidade


    igualdade : distribuir igualmente o produto

    equidade : distribuir de acordo com a necessidade de cada um/distribuir de acordo com a proporção


    Vejam esta imagem:

    https://vidadefuncionariopublico.files.wordpress.com/2016/11/aaeaaqaaaaaaaaqmaaaajgnlzdkxmdm1lwvkmgmtndjiyi1hntriltdinmzlzjkzm2fmzg.jpg?w=640

  • Não há o que falar em isonomia em contribuição. Quer dizer que um cidadão tem que contribuir igual a um banco? Lógico que não.

  • ERRADO

    Constitui princípio da seguridade social a isonomia na forma de participação dos contribuintes para o seu custeio.

    A isonomia é tratada em dois aspectos: formal e material. Esta última é a que considera as condições materiais, a realidade de cada qual, preceituando que cada um deve ser tratado considerando-se a sua realidade.. a Constituição traz para nós o princípio da equidade, que podemos considerar como a isonomia material, com a questão não disse de qual isonomia se tratava, considera-se errada. A equidade é um norte a ser seguido pelo poder público, de modo a conduzi-lo a ser proporcional quanto ao estabelecimento da alíquota, por exemplo, sobre a renda de um trabalhador rural e urbano, deve ser considerada a capacidade financeira de cada um para contribuir.. Imagina uma pessoa que aufere 200 reais contribuindo com 20% e uma que aufere 2000 contribuindo com 20% (exemplo hipotético), quem ganha mais, paga mais, quem ganha menos, paga menos, esse é o espirito desse princípio... (quase uma redação rsrs)

    Bons estudos, pessoal!!! 

  • Não confundir isonomia com equidade

  • Não existe ISONOMIA na forma de contribuição. Existem funcionários que contribuem com 8%, 9%, 11% e empresas com 20%..

    Sendo assim pra que serveria o principio da equidade (quem ganha mais, paga mais) ????

  • ERRADO.

    Não existe isonomia, e sim, equidade (quem ganha mais pagar um percentual maior).

  • Q933141

    Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia Federal - Papiloscopista Policial Federal


    A respeito dos direitos de ordem social, julgue o item que segue.


    Um dos fundamentos da seguridade social é a igualdade na forma de participação de todos que a financiam no seu custeio. GABARITO : ERRADO

  • ERRADO.

    Não existe isonomia, e sim, equidade (quem ganha mais pagar um percentual maior).

  • Errado, Não se fala em Isonomia (Igualdade) e sim, "Equidade na forma de participação do custeio", quem tem mais contribui com mais!


    #INSISTA, PERSISTA E NUNCA DESISTA'

  • Equidade é diferente de isonomia.

  • Constituição Federal:

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • EQUIDADE...

     

  • Pegadinha Cespe: Trocar o termo EQUIDADE por ISONOMIA. hahaha

  • ART. 194

    V - EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO CUSTEIO

  • misturou tudo e não disse nada

  • É equidade na forma de participação no custeio, e não isonomia na forma de participação dos contribuintes para o seu custeio. Esta assertiva parece estar indicando a forma de participação dos contribuintes e não a forma do custeio.

  • Isonomia=equiparado=igualdade  na forma de benefiar e não contribuir 

  • Errado

     

     Isonomia consiste na garantia de direitos iguais a todos perante a lei.

     

     

    Equidade é a adaptação da lei a fim de fazer justiça da forma mais humana e justa possível.

     

    Avante!

     

  • A assertiva está errada, uma vez que não cabe isonomia e sim equidade na forma de custeio, pois quem pode mais contribui com mais e quem pode menos contribui com menos. Portanto a resposta é errado.

  • Gabarito: Errado.

    ISONOMIA: não deve ser feita nenhuma distinção entre pessoas que se encontrem na mesma situação.

    X

    EQUIDADE: consiste na adaptação da lei com vistas a fazer justiça. Quanto maior a possibilidade de a atividade gerar contingências, maior deverá ser a contribuição. ¹

    ¹ FERREIRA, Marisa dos Santos. Direito Previdenciário Esquematizado.

    Bons estudos!!

  • EQUIDADE NA PARTICIPAÇÃO E NÃO ISONOMIA

  • EQUIDADE E NÃO ISONOMIA

  • O correto é Equidade na forma de participação no custeio

    Isonomia e Equidade não se confundem:

    O princípio da isonomia significa, tratar igualmente os iguais e desigualmente os iguais, na medida de suas desigualdades. Seria algo aproximado com o princípio da igualdade.

    O princípio da equidade na forma de participação no custeio, apesar de ter semelhanças, não é o princípio da isonomia propriamente dito. Na participação do custeio da previdência social, poderemos ter, por exemplo, alíquotas diferenciadas para empresas em razão da atividade econômica, do porte da empresa, da utilização intensiva de mão-de-obra ou da condição estrutural do mercado de trabalho (CF, art. 195, §9o). Desta forma, poderemos ter a situação de duas empresas na mesma condição de igualdade em relação a faturamento, por exemplo, pagando contribuições sociais diferenciadas.

    Gab: Errado

  •   Cuidado! Não confunda a isonomia com a equidade.

    O correto seria equidade na forma de participação no custeio. Ademais, referido princípio impõe a contribuição proporcional em decorrência da capacidade contributiva de cada um, isto é, existirão valores diferentes para a contribuição.

    Resposta: ERRADO

  • A Isonomia material não seria a equidade?

  • Equidade e isonomia são próximos, mas conceitos diferentes.

  • equidade é diferente de isonomia!

  • Isonomia =/= equidade
  • EQUIDADE= JUSTIÇA

    ISONOMIA= IGUALDADE


ID
2522422
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A respeito da carência e da condição de segurados e dependentes no regime geral da previdência social (RGPS), julgue o item subsequente.


Para a concessão da pensão por morte na condição de companheira ou companheiro, exige-se do interessado a prova da existência de filhos em comum ou da convivência por, no mínimo, dois anos com o segurado falecido.

Alternativas
Comentários
  • Moisés Moreira, no blog do Ponto elucida:

     

    Item errado. A exigência citada no enunciado não encontra respaldo na Lei 8.213/91 ou no Decreto 3.048/99. Em relação ao companheiro, a legislação exige somente a comprovação do vínculo com o segurado falecido.

     

    bons estudos.

  • NÃO HÁ PRAZO PARA CONFIGURAÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL!!

    Art. 16, da lei 8.213:

    § 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal. (o 226 da CF também não indica a necessidade de prazo mínimo ou filhos para configurar a União Estável).

     

  • Como é comprovado no caso de falecimento, para fins de pensão por morte de pessoas que não são casadas civilmente? È só uma dúvida sou novo nessa matéria. Deus Abençoe!

  • Respondendo a pergunta do MArlos Ribeiro

     

    A comprovação de dependência econômica perante o INSS é feita com base no art. 22, §3º, do Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048/99), que cita, a um só tempo e sem distinção, as provas aceitas para comprovação de vínculo (união estável) e para comprovação de dependência. Passamos a citar os incisos mais importantes, excluindo aqueles que dizem respeito apenas ao dependentes presumidos:

     

    § 3º  Para comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso, devem ser apresentados no mínimo três dos seguintes documentos: (Redação dada pelo Decreto nº 3.668, de 2000)

     

    […]

     

    III - declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu dependente;

     

    IV - disposições testamentárias;

     

    V - anotação constante na Carteira Profissional e/ou na Carteira de Trabalho e Previdência Social, feita pelo órgão competente; (Revogado pelo Decreto nº 5.699, de 2006)

     

    VI - declaração especial feita perante tabelião;

     

    VII - prova de mesmo domicílio;

     

    VIII - prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos da vida civil;

     

    IX - procuração ou fiança reciprocamente outorgada;

     

    X - conta bancária conjunta;

     

    XI - registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como dependente do segurado;

     

    XII - anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;

     

    XIII - apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada como sua beneficiária;

     

    XIV - ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o segurado como responsável;

     

    XV - escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente;

  •    Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais.       (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

             § 1º Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo direito à pensão cessar.       (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

             § 2o  O direito à percepção de cada cota individual cessará:           (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

    V - para cônjuge ou companheiro:           (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação das alíneas “b” e “c”;           (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado;          (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável:           (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade;           (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade;           (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade;          (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;          (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade;           (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.           (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

  • Gabarito Errado.

     

    A legislação apenas exige a comprovação do vínculo com o de cujus. Também não indica prazo mínimo ou filhos para configurar a União Estável.

     

    Bons estudos

  • Se naõ tiver dois anos de união estável perceberá a pensão por morte por 4 MESES,NO ENTANTO, desde que o falecimento NÃO ocorra por acidente de qualquer natureza,assim sendo por acidente de qualquer naturaza será adotada a tabela da idade do dependente do de cujus(INDEPEDENTE DO TEMPO DE CASADO OU UNIÃO ESTÁVEL OU FILHOS EM COMUM E AINDA DO NÚMERO DE CONTRIBUIÇOES VERTIDAS DO SEGURADO AO INSS,(QUE EM REGRA SÃO 18 CONTRIBUIÇÕES))

    QUANDO O DEPEDENTE SOFRER DE ALGUMA DEFICIENCIA MENTAL OU INTELECTUAL,A PENSÃO POR MORTE,SÓ CESSARA AO TEMPO EM QUE A DEFICIENCIA DESSE DEPEDENTE FOR AFASTADA. 

     

  • NÃO HÁ PRAZO PARA CONFIGURAÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL!!

    DEUS ESTA CONOSCO 

  • NÃO HÁ PRAZO PARA CONFIGURAÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL??????

    carencia para tempo de uniao+ casamento= 2 anos minimos

    não é delimitado um tempo mínimo de convivência entre o casal para que seja requerida a união estável.

    oque nao ah é um tempo minimo para requerer a uniao estavio, MAS PARA PENSAO POR MORTE TEM QUE SER NO MINIMO 2 ANOS uniao+ casamento

    O ERRO DA QUESTAO AO MEU VER FOI FALAR DOS FILHOS

    AGORA NAO SEI SE ESSE TEMPO MINIMO SERVI PARA companheira ou companheiro 

  • companheiro é a mesma coisa de namorado?

    e conjuge é o marido 

    NAMORADO (a) tem direito a pensao por morte da namorada??????

  • O erro da questão foi afirmar que a companheira precisaria comprovar a existência de filhos em comum, quando na verdade necessita apenas comprovar a condição de companheira, conforme artigo 22, § 3º, do Decreto 3048, ou artigo 135 da In 77. Para que o benefício não cesse em 4 meses, é necessário que a convivência tenha se iniciado pelo menos 2 anos antes do óbito, nos termos do artigo 77, parágrafo 2º, inciso V, alínea c, da Lei 8213. Porém, para ter direito ao benefício na condição de companheira, não há prazo mínimo para configuração da união estável.

  • MP 871/2019:

    É preciso apresentar início de prova material contemporânea a época dos fatos que se pretende comprovar, para configuração do vínculo matrimonial ou de dependência econômica com o beneficiário falecido, salvo motivos de força maior ou caso fortuito. 

  • GAB : ERRADO

    NA LEGISLAÇÃO EM QUESTÃO não fala em provar existência de filhos...a única coisa que o dependente citado na questão tem que provar é que tinha um relacionamento com o segurado, OU seja vivia com o mesmo.

    Para a concessão da pensão por morte na condição de companheira ou companheiro, exige-se do interessado a prova da existência de filhos em comum ou da convivência por, no mínimo, dois anos com o segurado falecido.

  • Gabarito: ERRADO

    Cuidado para não errar ao interpretar demais. A prova da existência de filhos em comum ou da convivência (a mais de 2 anos de união estável) na verdade é uma das provas da união estável, mas a questão esta falando que exige que sejam essas, e não necessariamente tem que ser essas, tendo várias outras.

    Pegadinha para ver quem está atento.

    Bons estudos!!

  • Acrescentando:

    Lei nº 8.213/91 com nova redação dada pela Lei nº 13.846/19

    Art. 16

    § 5º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no regulamento. 

    § 6º Na hipótese da alínea c do inciso V do § 2º do art. 77 desta Lei, a par da exigência do § 5º deste artigo, deverá ser apresentado, ainda, início de prova material que comprove união estável por pelo menos 2 (dois) anos antes do óbito do segurado. 

  • Gente, lembrando que isso que o pessoal está postando de "18 contribuições e 2 anos de casamento ou união estável" é para ter direito à percepção dos períodos mais longos de pensão, ou seja, ter direito ao acesso àquela tabela.

    Porém isso não é um tipo de carência, pois este benefício não depende de carência, caso o dependente (conjuge ou companheiro) não satisfaça as condições ali impostas, ela não deixará de receber a pensão, apenas receberá por 4 meses.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • O item está incorreto.

    Veja o que o art. 16, §§ 5º e 6º, do RPS, dispõe sobre o companheiro ou a companheira:

    Art. 16 [...]

    § 5º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que mantenha união estável com o segurado ou segurada.

    § 6º Considera-se união estável aquela configurada na convivência pública, contínua e duradoura entre pessoas, estabelecida com intenção de constituição de família, observado o disposto no § 1º do art. 1.723 da Lei nº 10.406, de 2002 - Código Civil, desde que comprovado o vínculo na forma estabelecida no § 3º do art. 22. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

    Não confunda os requisitos apresentados pelo item com aqueles exigidos para a definição do período em que será concedida a pensão por morte.

    Resposta: ERRADO


ID
2522425
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A respeito da carência e da condição de segurados e dependentes no regime geral da previdência social (RGPS), julgue o item subsequente.


A concessão do salário-maternidade à segurada empregada independe de carência.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.213:

    Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.    

  • Completando o comentário da colega acima (art. 26 da Lei 8.213/91):

    Independe de carência a concessão das seguintes prestações: (de forma resumida)

    1) pensão por morte + auxílio-reclusão + salário-família + auxílio-acidente;

    2) auxílio-doença + aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho;

    3) os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11;

    4) serviço social;

    5) reabilitação profissional. 

    6) salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica. 

  • Essa questão está lá no canal, comentada em vídeo

     

    https://www.youtube.com/channel/UCR1gvh_qu35xzI1lMyVqxXw

    https://youtu.be/JhFPJKI8y0Q

  • Benefício Previdenciário:                                 Periodo de Carência:
    Aposentadoria por Idade --------------------------------> 180
    Aposentadoria por Invalidez ----------------------------> 12
    Aposentadoria por Invalidez Acidentária -------------> 0
    Aposentadoria por Tempo de Contribuição ---------> 180
    Aposentadoria Especial ---------------------------------> 180
    Auxílio Doença 12
    Auxílio Doença Acidentário -----------------------------> 0
    Auxílio Acidente --------------------------------------------> 0
    Auxílio Reclusão -------------------------------------------> 0
    Pensão por Morte ------------------------------------------> 0
    Salário Maternidade
    (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa) -----------> 10
    Salário Maternidade
    (Empregada, Doméstica, Avulsa) ---------------------> 0
    Salário Família ---------------------------------------------> 0
    Reabilitação Profissional --------------------------------> 0

  • Gabrito certo.

     

    Lei 8.213: Art. 26. Independe de carência...salário-maternidade para empregada, avulsa e doméstica. 

     

    Bons estudos

  • SALÁRIO MATERNIDADE - É devido apenas ao CSF : Contribuinte Individual, Segurada Especial e Segurada Facultativa, exigndo período de CARÊNCIA DE 10 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS.

  • Carência para salário-maternidade:

     

    Segurada EMPREGADA, DOMÉSTICA e TRABALHADORA AVULSA: não há!

     

    DEMAIS SEGURADAS: 10 contribuições mensais

  • SALÁRIO MATERNIDADE

    EAD - SEM CARÊNCIA - EMPREGADO-AVULSO-DOMÉSTICA

    CIFS- COM CARÊNCIA  - CI- FACULTATIVO-SEG. ESPECIAL- 10 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS

  • Prescindem do cumprimento de carência as seguradas na condição de empregada, inclusive a doméstica, e trabalhadora avulsa, sendo esta exigível para as CI, facultativas e seguradas especiais.

  • O SALARIO-MATERNIDADE independe de Carência para as seguintes seguradas do RGPS: empregada, doméstica e avulsa!!!!


    até aqui nos ajudou o Senhor!!!!

  • Gabarito CORRETO!

    Carência do benefício de salário maternidade:

    Para os segurados empregado, empregada doméstica e trabalhador avulso: independe de carência.

    Para os segurados contribuinte individual, facultativo e especial: 10 contribuições mensais.

    Importante!!!

    Nos casos de parto antecipado, a carência será diminuída equivalente ao número de meses antecipados.

  • Vai ai um mnemônico galera. O Salário-maternidade independe de carência para as EAD´s (Empregada, Avulsa e Domésticas.)

  • Lei 8213/91:

    Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.

  • O salário-maternidade dispensa carência para EAD:


    Empregada

    Avulsa

    Doméstica


    Art. 26, VI, L 8.213/91.

  • Independe de carência: VI_ salário maternidade para seguradas EMPREGADA trabalhadora AVULSA e empregada DOMÉSTICA
  • Não precisam de carência:              

    Pensão por morte;    

    Reabilitação profissional

    Auxílio-reclusão e Acidente

    Salário-família

    Serviço social;

    Salário maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.

    Font: Alfacon

  • Certo

     

    EDA INDEPENDE DE CARÊNCIA

     

    E - EMPREGADA

     

    D - DOMÉSTICA

     

    A - AVULSA

     

     

    ***DEMAIS SEGURADAS [ 10 CM ]

     

     

    AVANTE!!!

  • Exemplo: Se a empregada entrou no serviço no dia 01/02/2020 e ficou sabendo que estava grávida nesse mesmo dia, terá direito à percepção do salário-maternidade.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • GABARITO: CERTO

    Seção II

    Dos Períodos de Carência

    Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;

    II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;   

    III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei;

    IV - serviço social;

    V - reabilitação profissional.

    VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.   

    FONTE: LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991. 

  • A afirmativa está correta.

    A concessão do salário-maternidade à segurada empregada independe de carência, assim como ocorre com a segurada empregada doméstica e trabalhadora avulsa.

    Requisitos do salário-maternidade:

                                          contribuinte individual, segurada especial e facultativa - 10 contribuição mensais

    Carência

                                     empregada, empregada doméstica e trabalhadora avulsa - não exige carência

    Situação: parto, adoção ou guarda judicial para fins de adoção.

    Resposta: CERTO

  • Apenas depende de 10 meses de carência: CONTRIBUINTE INDIVIDUAL, SEGURADO FACULTATIVO E O SEGURADO ESPECIAL. Todos os outros segurados terão direito ao salário maternidade sem precisar ter as carências mínimas.

  • Art. 29, Dec. 3.048/1999 A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social, ressalvado o disposto no art. 30, depende dos seguintes períodos de carência:       

    I - 12 contribuições mensais, nos casos de auxílio por incapacidade temporária e aposentadoria por incapacidade permanente; e     

    II - 180 contribuições mensais, nos casos de aposentadoria programada, por idade do trabalhador rural e especial;      

    III - 10 contribuições mensais, no caso de salário-maternidade, para as seguradas contribuinte individual, especial e facultativa, respeitado o disposto no § 2º do art. 93 e no inciso II do art. 101.

    IV - 24 contribuições mensais, no caso de auxílio-reclusão.      

  • Cuidado com os comentários mais curtidos!

    A partir da Lei nº 13846/19 o auxílio-reclusão passou a exigir carência de 24 contribuições mensais!

  • Certo

    L8213

    Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;

    II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;

    III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei;

    IV - serviço social;

    V - reabilitação profissional.

    VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.

    AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. SALÁRIO-MATERNIDADE. ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. MANUTENÇÃO. ARTS. 71 E 26, VI, DA LEI Nº 8.213/91. 1. Presentes os pressupostos necessários à concessão do benefício, cabível o provimento antecipatório. 2. Se a autora, quando do nascimento da criança, ainda mantiver a condição de segurada obrigatória, fará jus ao benefício de que trata o art. 71 da Lei nº 8.213/91, não obstante esteja desempregada. 3. O inciso VI do art. 26 da Lei nº 8.213/91, ao dispor que o benefício de salário-maternidade é devido às seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica independentemente de carência, apenas está diferenciando a situação dessas seguradas em relação a das seguradas especiais e avulsas, para as quais, nos termos do art. 25, III, o salário-maternidade depende da comprovação de carência. (TRF-4ª R.-Processo 200304010077547-5ªTurma - Juiz Relator: A. A Ramos de Oliveira - DJ: 04/06/2003).

    O salário-maternidade pode ser requerido no prazo de cinco anos, a contar da data do parto, cabendo revisão do ato de concessão no prazo de dez anos, a contar do recebimento da primeira prestação.

  • Salário Maternidade:

    S/ Carência -> Empregada, Avulsa e Doméstica;

    C/ Carência -> Facultativo, Individual e Especial


ID
2522428
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A respeito da carência e da condição de segurados e dependentes no regime geral da previdência social (RGPS), julgue o item subsequente.


Ocupante de cargo temporário que não tenha vínculo efetivo com o poder público estadual será segurado obrigatório do regime em apreço.

Alternativas
Comentários
  • Nos termos do Decreto 3.048/99, art. 9º, I, “l”, é segurado empregado o servidor contratado pela União, Estado, Distrito Federal ou Município, bem como pelas respectivas autarquias e fundações, por tempo determinado, para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal.

  • 84 C - Deferido com anulação A utilização da expressão “regime em apreço” tornou a redação do item ambígua.

  • Finalmente anularam esta questão CAPICIOSA, isto não é de Deus!!

  • anyway, ele seria segurado do RGPS?

  • Gabi Silva, seria segurado do RGPS, conforme art. 40 parágrafo 13, CF

  • CF/88

    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

    § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

  • Ainda que houvesse vínculo efetivo ele seria obrigatoriamente segurado do RGPS, pois contrato temporário o enquadraria como segurado empregado, em relação ao regime em apreço fica claro que se trata do RGPS

    "A respeito da carência e da condição de segurados e dependentes no regime geral da previdência social (RGPS), julgue o item subsequente."


ID
2522431
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca da filiação, acumulação de benefício e regimes próprios de previdência social, julgue o item a seguir.


Situação hipotética: Depois de aposentar-se por tempo de serviço pelo RGPS, José continuou trabalhando como empregado, tendo voltado a contribuir regularmente com a previdência social; porém, após um ano no novo emprego, sofreu um acidente de trabalho e ficou temporariamente incapacitado para laborar. Assertiva: Nessa situação, José terá direito a receber, cumulativamente, a aposentadoria e o auxílio-doença.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Lei 8.213/91, art. 124, I, é vedada a acumulação entre aposentadoria e auxílio-doença.

     

    bons estudos

  • Aposentado pelo RGPS só tem direito a cumular:

    Reabilitação

    Salário Família

    Salário Maternidade

  • Resolução em vídeo: https://youtu.be/VdiXuS8u0sA

     

     Lei 8213 -     Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

            I - aposentadoria e auxílio-doença;

     

    Quem quiser participar do grupo no whatsapp, só INSS é só chamar lá que eu adiciono: (81) 995432834

     

    Gabarito errado

     

     

  • O aposentado pelo RGPS que retorna as atividades laborais contribuirá para o Regime em questão, no entanto não poderá acumular os proventos de aposentadoria com o auxílio - doença.

    Terá direito aos seguintes benefícios e serviço: Salários Família e maternidade(**segurada) e reabilitação profissional.

  •  Art. 18.  O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços:

    § 2º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado.                 (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)

  • REFAMA

     

    REabilitação

    FAmília

    MAternidade

  • Gabarito Errado.

     

    Benefícios para aposentado: Reabilitação, Salário Família (se for de baixa renda) e Salário Maternidade, ou seja, aposentado não tem diareitoa auxílio doença, além disso, é vedada a acumulação deste com aposentadoria.

     

    Bons estudos

     

  • Lei 8.123

     

     art.124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

     

            I - aposentadoria e auxílio-doença;

             II - mais de uma aposentadoria;         (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

            III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;

            IV - salário-maternidade e auxílio-doença;         (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

            V - mais de um auxílio-acidente;            (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

            VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa.          (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

            Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente.          (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

  • E nem existe mais tempo de serviço,e sim tempo de contribuição

  • Não é permitada a acumulação de aposentadoria com 4A
       
    Aux. doença; 
       Aux. acidente; 
       Aposentadoria (outra);
       Abono de permanência em serviço.

    Dica: é permitido a acumulação de aux. doença com aux. acidente, desde que originário de outra doença ou outro acidente.

     

    Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, mas é do senhor que vem a vitória!

  • Aposentado  (RGPS) tem direito apenas: REAÇÃO FM 

    Reabilitação

    Salário Família

    Salário Maternidade

  • gab E 

    para ficar melhor de memorizar nenhum beneficio por invalidez se acumula com aposentadoria SALVO direito adquirido antes de 97

  • Uma das maiores injustiças desta Legislação. O cara trabalha para se aposentar, vai trabalhar pra complementar a renda se acidenta e não tem direito ao auxilio doença mesmo contribuindo pelo trabalho.

  • Quem tá mencionando salário-maternidade como benefício que o aposentado que continua em atividade pode usufruir, onde tá o embasamento? No art. 18, § 2º da 8.213 só constam salário família e reabilitação profissional.

    Se puderem me responder por mensagem eu ficaria MUITO MUITO grato.

  • O fundamento do salário maternidade está no Decreto 3048:

    Art. 103. A segurada aposentada que retornar à atividade fará jus ao pagamento do salário-maternidade, de acordo com o disposto no art. 93.

  • Aposentadoria não pode cumular com auxílio doença!

    Aposentadoria só pode cumular com salário família, salário maternidade, reabilitação profissional ou auxílio reclusão para os dependentes.

  • Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;

    I - aposentadoria E auxílio-doença;

    IV - salário-maternidade E auxílio-doença;

    V - Mais de um auxílio-acidente;

    II - Mais de uma aposentadoria;

    VI - Mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, salvo a mais vantajosa    

    Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente.

    Font: Alfacon

    “Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará”.

    Se vc que acorda todos os dias quatro da matina e estudar, ater ,quatro da tarde e nao consegue entra em contato ...

  • É só pensar pela lógica, em suma o RGPS foi instituído para te assegurar uma remuneração caso seja acometido por algum infortunio da vida (em questão de saúde fisica e mental). Se você já está aposentado, quer dizer que pode ficar em casa se recuperando sem ter prejuízo da sua renda. Se não tem prejuízo da renda, por que faria sentido te dar um auxílio-doença? Afinal, o aposentado já está protegido e recebendo...

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    I - aposentadoria e auxílio-doença;

    FONTE:  LEI No 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.  

  • Somente lembrando que, após a emenda 103, não existe mais aposentadoria por tempo de contribuição.

    Agora, para o pessoal anterior à reforma, serão aplicadas regras de transição.

  • para quem estuda para ADVOCACIA PUBLICA: É possivel RPPS parametrizar forma de calculo de seu beneficio por incapacidade

    EMENTA CONSTITUCIONAL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL. AUXÍLIO-DOENÇA E ABONO DE PERMANÊNCIA. ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DOS ARTIGOS 53 E 89, § 1º, DA LEI Nº 7.114/2009 DO ESTADO DE ALAGOAS, QUE REESTRUTURA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES ESTADUAIS, POR VIOLAÇÃO DOS ARTIGOS 5º, XXXVI, 37, XV, 40, § 19, E 194, PARÁGRAFO ÚNICO, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PROCEDÊNCIA PARCIAL. 1. Alegação de inconstitucionalidade material do artigo 53 da lei combatida, que prevê a forma de cálculo da renda mensal do benefício previdenciário de auxílio-doença com estipulação de valor inferior ao do rendimento efetivo do servidor. Inexistência de afronta aos princípios da irredutibilidade dos vencimentos e dos benefícios (artigos 37, XV, e 194, parágrafo único, da Constituição Federal). Os vencimentos recebidos pelo servidor público, pagos em contraprestação pelo seu labor, não se confundem com os valores auferidos a título de benefício previdenciário. O regime previdenciário possui natureza contributiva e solidária, que deve observar o equilíbrio financeiro e atuarial (art. 40, CF, e art. 1º, Lei 9.717/98). A vedação que decorre da Constituição Federal é a do pagamento de benefícios com valores inferiores ao do salário mínimo, como estatui o seu artigo 201, § 2. A forma de cálculo do benefício de auxílio-doença pode ser parametrizada pelos Estados como decorrência da sua autonomia. O texto normativo impugnado guarda conformidade e convergência com o desenho constitucional estabelecido para a organização e o funcionamento dos regimes próprios dos servidores públicos dos Estados. Ausência de violação dos parâmetros constitucionais invocados. 2. O abono de permanência deve ser concedido uma vez preenchidos os seus requisitos, sem necessidade de formulação de requerimento ou outra exigência não prevista constitucionalmente. A jurisprudência desta Suprema Corte tem afirmado que cumpridas as condições para o gozo da aposentadoria, o servidor que decida continuar a exercer as atividades laborais tem direito ao aludido abono sem qualquer tipo de exigência adicional. Precedentes. Súmula 359 deste Supremo Tribunal Federal. O artigo 89, § 1º, da Lei alagoana nº 7.114/2009, ao prever que “o pagamento do Abono de Permanência será devido a partir do mês subsequente ao que for requerido”, impõe condições não constitucionalmente assentadas e afronta, por conseguinte, o direito adquirido do servidor. Inconstitucionalidade material por violação dos artigos 5º, XXXVI, e 40, §19, da Constituição da República. 3. Pedido julgado parcialmente procedente, para declarar a inconstitucionalidade do artigo 89, § 1º, da Lei nº 7.114/2009 do Estado de Alagoas.

  • Não é permitido acumular qualquer aposentadoria com auxílio-doença

  • José NÃO tem direito a receber, cumulativamente, a aposentadoria e o auxílio-doença (auxílio por incapacidade temporária).

    Veja o art. 124, inciso I, da Lei nº 8.213/91:

              Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

              I - aposentadoria e auxílio-doença;

    Para complementar, leia o artigo 18, parágrafo 2º, da Lei nº 8.213/91:

              Art. 18 [...]

              § 2º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)

    Logo, o item está incorreto.

    Resposta: ERRADO

  • l.8213

    Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    I - aposentadoria e auxílio-doença;

  • O cara se aposenta, continua trabalhando, se acidenta e ainda quer benefícios???? Quer continuar trabalhando? Tudo bem, mas se acidentar, vai chupar dedo. Sua contribuição é SOLIDÁRIA. Vai dar sem receber kkkkkkkkkk.

  • Nessa situação, José terá direito a receber, cumulativamente, a aposentadoria e o auxílio-doença.

    Lei 8213/91:

    Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    I - aposentadoria e auxílio-doença;


ID
2522434
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca da filiação, acumulação de benefício e regimes próprios de previdência social, julgue o item a seguir.


Servidor público titular de cargo efetivo do estado de Pernambuco cedido temporariamente à União, com ônus para esta, permanecerá vinculado ao regime próprio de previdência dos servidores do estado de Pernambuco.

Alternativas
Comentários
  • Moisés Moreira, no blog do Ponto leciona:

     

    Item correto. Nos termos da Lei 9.717/98, art. 1-A, o servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou o militar dos Estados e do Distrito Federal filiado a regime próprio de previdência social, quando cedido a órgão ou entidade de outro ente da federação, com ou sem ônus para o cessionário, permanecerá vinculado ao regime de origem.

     

    bons estudos

  • Certoo

     

    Mesmo que seja cedido a outro órgão ou entidade da União, Estados, DF ou municípios, o servidor continuará vinculado ao regime de previdência de origem.

  • Gabarito Certo.

     

    Servidor cedido, permanece vinculado ao regime de origem.

     

    Bons estudos

  • CERTO



    STF: "O servidor titular de cargo efetivo vincula-se ao regime de previdência do órgão de origem quando cedido a órgão ou entidade de outro ente da Federação." (MS 27.215 AgR)

  • CERTO.

    Art. 1º-A, LEI 9.717: O servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou o militar dos Estados e do Distrito Federal filiado a regime próprio de previdência social, quando cedido a órgão ou entidade de outro ente da federação, com ou sem ônus para o cessionário, permanecerá vinculado ao regime de origem. 

  • Gab.: CORRETO

    Nos termos da Lei 9.717/98, art. 1-A, o servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou o militar dos Estados e do Distrito Federal filiado a regime próprio de previdência social, quando cedido a órgão ou entidade de outro ente da federação, com ou sem ônus para o cessionário, permanecerá vinculado ao regime de origem.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 1 -A.  O servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou o militar dos Estados e do Distrito Federal filiado a regime próprio de previdência social, quando cedido a órgão ou entidade de outro ente da federação, com ou sem ônus para o cessionário, permanecerá vinculado ao regime de origem.

    FONTE: LEI No 9.717, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998.

  • A afirmação está correta.

    Veja o art. 1º-A, da Lei nº 9.717/98:

    Art. 1º-A. O servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou o militar dos Estados e do Distrito Federal filiado a regime próprio de previdência social, quando cedido a órgão ou entidade de outro ente da federação, com ou sem ônus para o cessionário, permanecerá vinculado ao regime de origem. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.187-13, de 2001)

       Lembrete: Servidor cedido, COM ou SEM ônus para o cessionário, permanece vinculado ao regime de origem.

    Resposta: CERTO 

  • Certo

    STF: Este entendimento encontra-se em consonância com a jurisprudência desta Corte, que se firmou no sentido de que o servidor titular de cargo efetivo vincula-se ao regime de previdência do órgão de origem quando cedido a outro órgão ou ente da federação, nos termos do art. 1º-A da Lei 9.717/98.


ID
2522437
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca da filiação, acumulação de benefício e regimes próprios de previdência social, julgue o item a seguir.


O adolescente que estiver sob dependência econômica da madrasta, segurada do RGPS, poderá ser inscrito no INSS como dependente desta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 16, lei 8.213:

    § 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.  

  • Correto - O enteado e o menor tutelado se equiparam a filho para fins previdenciarios.

    Exceto o menor sob guarda!

  • Se adolescente, presumi-se ser menor de 21. Nesta condição, o enteado ou menor sob guarda, equiparam-se aos filhos para fins previdenciários, se o segurado expressamente consignou esse desejo. 

    Logo, questão correta.

  • Gabarito Certo.

     

    O enteado equipara-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica.

     

    Bons estudos

  • Temos 3 classes de dependentes do segurado:

    1ª Classe: -> dependência econômica presumida.
    a) cônjuge/companheiro(a);b) ex-mulher que receba pensão alimentícia (qualquer ajuda financeira); 
    c) filho menor de 21 anos, desde que não emancipado;
    d) filho inválido ou com deficiência intelectual/mental ou deficiência grave, ocorrido antes dos 21 anos.
    e) equiparado a filho, menor tutelado ou enteado.
        Atenção: sabemos que os dependentes de primeira classe possui dependência economica presumida, mas o item e) é um exceção a essa regra, visto que nestes casos é necessária declaração escrita do segurado, comprovação de depência econômica e, para a tutela, apresentação do respectivo termo.

    2º Classe: -> deve comprovar dependência econômica.
    a) os pais 

    3º Classe: -> deve comprovar dependência econômica.
    a) O irmão menor de 21 anos, não emancipado, ou inválido/deficiente intelectual/mental ou que tenha deficiência grave. 

    INSS na veia!

  • Cabe pontuar, relativamente ao menor sob guarda, que a doutrina e a jurisprudência do STJ têm admitido sua roupagem de dependente a despeito da ausência de previsão legal, desde que demonstrada a dependência econômica:

     

    "A alteração do art. 16, § 2º. da Lei 8.213/91, pela Lei 9.528/97, ao retirar o menor sob guarda da condição de dependente previdenciário natural ou legal do Segurado do INSS, não elimina o substrato fático da dependência econômica do menor e representa, do ponto de vista ideológico, um retrocesso normativo incompatível com as diretrizes constitucionais de isonomia e de ampla e prioritária proteção à criança e ao adolescente. 5. Nesse cenário, a jurisprudência desta Corte Superior tem avançado na matéria, passando a reconhecer ao menor sob guarda a condição de dependente do seu mantenedor, para fins previdenciários." (REsp 1411258/RS, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 11/10/2017, DJe 21/02/2018)

     

    "Embora a Corte Especial não tenha tratado do tema, é necessário que o menor sob guarda demonstre a dependência econômica e que haja a concessão de guarda jurídica". (Direito Previdenciário, Sinopses para Concursos, Frederico Amado, 2018)

  • O enteado, menor tutelado e o menor sob guarda equiparam-se a filho, desde que comprovada a dependéncia econômica. A lei 9528/97 tinha excluido o menor sob guarda considerando o argumento de muitas fraudes nesse sentido. Entretando, os tribunais superiores tem entendido que mesmo com essa supressão na Lei 8.213/91, prevalece a proteção previdenciária do menor sob guarda, porquanto o ECA como lei específica prevê o seguinte: Art. 33 § 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários.

     

    Desse modo, 

    "ao menor sob guarda deve ser assegurado o direito ao benefício da pensão por morte mesmo se o falecimento se deu após a modificação legislativa promovida pela Lei nº 9.528/97 na Lei nº 8.213/91. O art. 33, § 3º do ECA deve prevalecer sobre a modificação legislativa promovida na lei geral da Previdência Social, em homenagem ao princípio da proteção integral e preferência da criança e do adolescente (art. 227 da CF/88).STJ. Corte Especial. EREsp 1141788/RS, Min. Rel. João Otávio de Noronha, julgado em 07/12/2016."

  • Poderá sim, nesta situação.. Basta A SEGURADA querer!!!

  • Sim! Equiparam-se aos filhos, nas condições de dependentes de 1.ª classe, mediante declaração escrita do segurado e comprovada a dependência econômica, o enteado e o menor que esteja sob tutela e desde que não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação e que seja apresentado pelo segurado o respectivo termo de tutela.



  • o menor sob guarda pode ser dependente?

  • gab. CERTO


    O enteado e o menor tutelado --> mediante declaração do segurado.

  • Lei 8213/91:

    Art. 16, § 2º. O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.

  • GAB CERTO

     

      São equiparados a filhos pelo $2.º, do art. 16, da Lei 8.213/91, o enteado e o menor tutelado, mas não milita em seu favor a presunção de dependência econômica, que deverá ser comprovada. Neste caso, é preciso a comprovação da inexistência de bens suficientes para o próprio sustento e educação.

     

    •  Não se exige mais a interdição judicial do filho ou irmão com deficiência intelectual ou mental, ou seja, não precisa mais que o filho ou irmão que tenha deficiência intelectual ou mental, seja declarado judicialmente absoluta ou relativamente incapaz.

     

    ✦  Equiparam-se a filho o menor sob tutela e o enteado. Esses dois passam a dividir o benefício em partes iguais com os dependentes da primeira classe. No entanto, necessitam comprovar dependência econômica, diferentemente do filho.
    É muito comum questões em prova abordarem esse aspecto.

     

    •  Importante: Até o advento da MP 1.523, de 11.10.1996, convertida na Lei 9.528/97, o menor sob guarda também era considerado dependente, tendo sido excluído desse rol em razão do elevado número de avós que colocavam os seus netos sob guarda apenas para instituir eventual pensão por morte previdenciária.

     

     

    Fonte: Fred Amado + Adriana Menezes s2

     

     

    Obs.: A colega Lu informa na Questão Q842226 que a lei fala que no caso de menores enteados ou tutelados deve haver comprovação de dependência. No entanto, a TNU entende que, tendo em vista a equiparação constitucional entre os filhos, não pode haver essa exigência.

     

    ⤵ Nota: Após divergência interna, o STJ referendou a exclusão do menor sob guarda da lista dos dependentes do RGPS, porém é extremamente possível que haja uma mudança de posicionamento no tribunal. Frederico Amado cita um julgado envolvendo o RPPS  em que o STJ deu prevalência ao ECA que confere ao menor sob guarda a  condição de dependente para todos os efeitos, inclusive previdenciários.

     

    Se alguém tiver um posicionamento jurisprudencial mais atual, por gentileza, contribuir na divulgação. 

     

     

    FÉ!

  • O "poderá ser inscrito no INSS" foi o que me fez errar a questão.

  • Bruna Fávero,

    O MENOR SOB GUARDA JAMAIS PODERÁ SER DEPENDENTE, APENAS O MENOR TUTELADO!

    Abraço!

  • GABARITO: CERTO

    Seção II

    Dos Dependentes

    Art. 16. § 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.  

    FONTE:  LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.  

  • Como a questão omitiu que esse enteado deveria comprovar a dependência, eu errei

  • O item está correto.

    De acordo com a legislação previdenciária, o enteado e o menor tutelado podem ser equiparados a filho, por meio de declaração do segurado e comprovação da dependência econômica.

    Art. 16 [...]

    § 2º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.  

    Resposta: CERTO

  • Certo

    L8213

    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

    II - os pais;

    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

    § 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes.

    § 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.

    § 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o

    § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada

    § 5º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no regulamento.

    § 6º Na hipótese da alínea c do inciso V do § 2º do art. 77 desta Lei, a par da exigência do § 5º deste artigo, deverá ser apresentado, ainda, início de prova material que comprove união estável por pelo menos 2 (dois) anos antes do óbito do segurado.

    § 7º Será excluído definitivamente da condição de dependente quem tiver sido condenado criminalmente por sentença com trânsito em julgado, como autor, coautor ou partícipe de homicídio doloso, ou de tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis.

  • PODERÁ SER INSCRITO LEVA MUITA GENTE AO ERRO. ATÉ PORQUE NÃO EXISTE INSCRIÇÃO DE DEPENDENTE. NO ATO DA SOLICITAÇÃO DO BENEFÍCIO: PM OU AR É QUE SÃO DECLARADOS OS DEPENDENTES.


ID
2522440
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que se refere aos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral, julgue o seguinte item.


Praticará o crime de corrupção passiva o médico — seja ele servidor público ou não — que, em atendimento pelo Sistema Único de Saúde, exigir do segurado quantia em dinheiro para a realização de consulta.

Alternativas
Comentários
  • Corrupção passiva

    Código Penal

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • GABARITO: ERRADO

     

    O médico comete crime de CONCUSSÃO (pois a conduta foi de EXIGIR) e não Corrupção Passiva (condutas: Solicitar, Receber e Aceitar Promessa).

     

    Código Penal

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  • GABARITO: ERRADO.

     

    "O item está errado, pois neste caso o médico não praticará o crime de corrupção passiva, e sim o crime de concussão, previsto no art. 316 do CP, pois o agente estará EXIGINDO vantagem indevida.

    Importante ressaltar que o médico, neste caso, será funcionário público para fins penais, ainda que não seja servidor público efetivo, pois será considerado funcionário público por equiparação, na forma do art. 327, §1º do CP. Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA."

     

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    Funcionário público

            Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

            § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Fonte: Estratégia Concursos

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/tce-pe-gabarito-extraoficial-direito-penal

     

    -

    Veja-se a respeito:

     

    HABEAS CORPUS. PENAL. CONCUSSÃO. MÉDICO PARTICULAR QUE ATENDE PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS. EQUIPARAÇÃO A FUNCIONÁRIO PÚBLICO PARA FINS PENAIS. 1. O artigo 327, § 1º, do CP determina que "equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública". 2. O paciente, médico contratado de hospital credenciado ao Sistema Único de Saúde - SUS, foi denunciado pela prática do crime de concussão, em razão de ter exigido a quantia de R$ 100,00 [cem reais] para prestar atendimento à pessoa acobertada pelo referido sistema. Daí a correta equiparação a funcionário público. Ordem indeferida. (HC 97710, Relator:  Min. EROS GRAU, Segunda Turma, julgado em 02/02/2010. PUBLIC 30-04-2010).

     

  • Gabarito Errado para os não assinantes.

     

    O crime de corrupção passiva (art. 317 CP) tem como núcleo do verbo a ação de SOLICITAR ou receber para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. 

     

    EXIGIR é núcleo do crime de CONCUSSÃO (art. 316 CP) "EXIGIR para si ou para outrem, direta ou indiretamente,  ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 

  • Corrupção passiva é crime próprio do servidor. A questão deixa em aberto a profissão dele. 

  • CONCUSSÃO

    Art. 316 - EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, VANTAGEM INDEVIDA:(...)

    ERRADA!

  • Concussão é exigir...

    Corrupção Passiva é solicitar ou receber...

  • Gabarito "Errado"

    EXIGIR, para si ou para outrem... = Concussão, art. 316 do CP.

     

    Principais condutas do Código Penal, Título XI - Crimes Contra a Administração Pública,  que causam confusão:

     

    Capítulo I - Funcionário Público x Admnistração em Geral

    art. 316 (Concussão): EXIGIR, para si ou para outrem... vantagem indevida.

    art. 317 (Corrupção Passiva): SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem..., ou ACEITAR vantagem indevida.

    art. 319 (Prevaricação): RETARDAR ou DEIXAR de praticar..., satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    art. 319-A (Prevaricação Imprópria): DEIXAR o Diretor da Penitenciária e/ou Agente Público, de cumprir seu dever...

    art. 320 (Condescendência Criminosa): DEIXAR o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado...

    art. 321 (Advocacia Administrativa): PATROCINAR, direta/indiretamente, interesse privado... valendo-se da qualidade de funcionário.

     

    Capítulo II - Particular x Administração em Geral

    art. 332 (Tráfico de Influência): SOLICITAR, EXIGIR, COBRAR ou OBTER, para si ou para outrem... INFLUIR ato praticado por funcionário publico.

    art. 333 (Corrupção Ativa): OFERECER ou PROMETER vantagem indevida a funcionário público... para omitir ou retardar ato de ofício.

     

    Capítulo III - Administração da Justiça

    art. 355 (Patrocínio Infiel): TRAIR na qualidade de advogado ou procurador...

    art.355 p. ú (Tergiversação): ... advogado ou procurador que DEFENDE na mesma causa, SIMULTÂNEA ou SUCESSIVAMENTE, partes contrárias.

    art. 357. (Exploração de Prestígio): SOLICITAR ou RECEBER dinheiro ou qualquer outra utilidade... INFLUIR em juiz, jurado, órgão MP, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha.

     

    Ademais, o Código Penal diz:

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.      

     § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

     

     

     

     

  • ERRADA.

     

    Sem textão, EXIGIR é crime de Concussão, e não de Corrupção Passiva.

  • corrupção passiva - solicita
    concussão - exige 

  • Não seria este o crime?

    Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial.

    Código Penal: Art. 135-A.  Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial:  (Incluído pela Lei nº 12.653, de 2012).

  • Acredito que quando a questão citou "seja ele servidor público ou não" é de se lembrar que nem todo médico é servidor público do SUS, alguns exercem a função transitoriamente, portanto são funcionários públicos! Diante disso, o crime praticado é sim CONCUSSÃO

     

    Funcionário público

            Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

  • Comentário da Vanessa Silva está errado! O erro é por se tratar de concussão.

    O fato do médico estar vinculado ao SUS o assemelha a funcionário público. A Lei nº 9.983/2000 inseriu um parágrafo neste artigo esclarecendo que se equipara a funcionário público quem trabalha em entidade paraestatal e em empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução típica da Administração Pública. 

  • ATENTE SE AO VERBO.

    Macete que vi aqui no qc:

    1) CONCUSSÃOEXIGIR 
    2) EXCESSO DE EXAÇÃO: EXIGIR TRIBUTO 

    3) CORRUPÇÃO PASSIVA: SOLICITAR OU RECEBER 

  • CAPÍTULO III DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAUDE

    Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial

    Art. 135-A. Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial:

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.  
    Parágrafo único. A pena é aumentada até o dobro se da negativa de atendimento resulta lesão corporal de natureza grave, e até o triplo se resulta a morte. 

  • Vejam comentário da Camila

  • Vanessa, no momento em que ele está atendento pacientes pelo SUS, para fins penais, se equipara a agente público. Sendo assim, é exatamente o crime de concussão que ele pratica. Não é preciso que o agente seja servidor. Basta estar equiparado a servidor.
  • Funcionário público por equiparação - Quem exerce cargo,
    emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para
    empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a
    execução de atividade típica da Administração Pública (ainda que
    transitoriamente ou sem remuneração).

     

    #REPETIÇÃO ATÉ A EXAUSTÃO!!!
     

  • 1º) Se o médico está atendendo pelo SUS, ele se enquadra como servidor público por equiparação. Logo, a questão contém uma "pegadinha" para que os mais desatentos acreditem que ela afirma que o crime de corrupção passiva possa ser praticado tanto pelo médico como particular quanto pelo médico enquanto servidor público (art. 327, p.u., CP).

    2º) Mesmo ele sendo servidor público, a partir do momento em que ele EXIGE o dinheiro (leia-se: vantagem indevida), não está caracterizada a conduta de corrupção passiva, pois este crime tem como elementares "solicitar, receber ou aceitar promessa". 

    3º) O crime é de CONCUSSÃO!

  • Só complementando o comentário do nosso colega Luciano Tavares: equipara aos funcionarios públicos também os estagiários, mesários e jurados.

    Força guerreiros!

  • Vixi .. caí que nem um pato :/

  • Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial

     


     

  • Simples; praticará o crime de CONCUSSÃO, ato de exigir.

  • Exigiu? Concussão!

  • SÓ PARA CONHECIMENTO:

    Lembrando que, médico que presta serviço em hospital privado, e que atente pelo SUS é considerado agente público, de acordo com o artigo 327 do CP. Dessa forma, caso tivesse cometido um crime semelhante a esse teria sido como agente público.

  • ERRADO

    CRIME DE CONCUSSÃO= EXIGIR

    CORRUPÇÃO PASSIVA= SOLICITAR E RECEBER

     

     

     

     

     

     

  •  corrupção passiva ; "solicitar ou receber, para si ou para outros, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem."

     

    . Concussão,  é o ato de exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. A pena é de reclusão e vai de dois a oito anos.

  • Corrupção passiva e crime proprio, portanto ele tem que ser servidor público uai!
  • QUESTÃO:   Praticará o crime de corrupção passiva o médico — seja ele servidor público ou não — que, em atendimento pelo Sistema Único de Saúde, exigir do segurado quantia em dinheiro para a realização de consulta. ERRADO

     

     REESCREVENDO DA FORMA CORRETA:   Praticará o crime de concussão o médico — seja ele servidor público ou não — que, em atendimento pelo Sistema Único de Saúde, exigir do segurado quantia em dinheiro para a realização de consulta. CORRETO

  • Seria crime de concussão.

    é bom saber quem é considerado funcionario publico de acordo pelo codigo penal. art. 327

  • CoRRupção PaSSiva = Receber e Solicitar

  • No crime de corrupção o funcionário solicita, perceba é uma conduta mais sutil do que exigir. Se houver exigência o crime provavelmente vai ser concussão.

  • Corrupção passva: recebe, solicita ou aceita promessa;

    Concussão: Exige VANTAGEM INDEVIDA (pode ser qualquer coisa, de dinheiro a sexo);

    Extorsão: Exige VANTAGEM ECONÔMICA (só dinheiro) constrangendo.

    No caso da questão, é concussão! Se o médico exigisse dinheiro constrangendo, será extorsão.

  • Praticará o crime de corrupção passiva o médico — seja ele servidor público ou não — que, em atendimento pelo Sistema Único de Saúde, exigir do segurado quantia em dinheiro para a realização de consulta.

  • ERRADO

     

    EXIGIR = CONCUSSÃO

    SOLICITAR/RECEBER = CORRUPÇÃO PASSIVA

     

    O médico, mesmo não sendo servidor público, está na qualidade de agente público (sentido amplo), logo, responde pelo crime de concussão, cuja pena é de 2 a 8 anos de reclusão + multa. A consumação ocorre com a mera exigência. Se o paciente entregase o dinheiro temendo o não atendimento, sua conduta seria atípica, pois o medo da represália o motivou a entregar tal vantagem.

  • Ganhe tempo: leia o comentário da Camila.

  • Verbo = Exigir Concussão.
  • Dica padrão CESPE:

    Nesta mesma situação aí, caso o paciente perguntasse ao médico quanto seria a consulta e o mesmo falasse o preço da consulta, induzindo o paciente ao erro, isto se tornaria um PECULATO MEDIANTE ERRO DE OUTREM. 

  • 2 Erros

     

    - Precisa ser servidor público, ou por equiparação. (Médico de instituição privada, sem ligação com a Adm. pública é figura atípica)

    - O verbo EXIGIR está relacionado ao crime de CONCUSSÃO  e não corrupção passiva.

     

    Alo você!

  • GABARITO:E

     

    DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940

     

    Concussão


            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: [GABARITO]

     

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.


            Excesso de exação


            § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:  (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

     

            Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

     

            § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:


            Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

            

  • Praticará o crime de corrupção passiva o médico — seja ele servidor público ou não... (já pode parar de lêr!! corrupção passiva necessariamente precisa ser servidor público)

  • Data vênia, percebi alguns comentando que o erro da questão é em mencionar "ser o médico ser servidor público ou não". Devemos tomar muito cuidado, pois o erro da questão não está ai. Isso em razão da questão mencionar que o atendimento estava sendo realizado pelo SUS. Nesse caso, o médico será equiparado a servidor público.

     

    O que torna a questão errada é o verbo "exigir", presente no crime de concusão (Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida).

    No crime de corrupção passiva os verbos empregados são solicitar e/ou receber (Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem).

     

    Espero ter ajudado.

  • Praticará o crime de corrupção passiva o médico — seja ele servidor público ou não — que, em atendimento pelo Sistema Único de Saúde, exigir do segurado quantia em dinheiro para a realização de consulta.


    ERRADO. Crime de concussão - EXIGIR - quantia para realizar consulta. Responde por crime contra a administração pública, ainda que não seja servidor, visto que em atendimento pelo SUS, será equiparado a tal, incorrendo sobre ele as mesmas penas e tipos penais.

  • Exigir é concussão.

  •  Trata-se do crime de concussão -( Verbo- EXIGIR)

  • Boa noite,guerreiros!

    Complementando..

    Para não errar mais!

    Art. 317 CORRUPÇÃO PASSIVA

    (Você vai se lembrar do goleiro do melhor time do Brasil-Fernando PRAS.)

    >Passiva

    >Receber

    >Aceitar

    >Solicitar

     

    Art. 333 CORRUPÇÃO ATIVA

    (Você vai lembrar daquela bela canção do rei da cacimbinha)

    ♫♫ Na POP 100, ela empina o bumbum
    Na POP 100, ela empina o bumbum
    Na POP 100, ela empina o bumbum ♫♫
    3x

    Particular

    Oferecer

    Promover

    DAR NÃO!!

    Art. 316 CONCUSSÃO

    EXIGIR

    Questão cespe(Ebserh 2018)

    >No mesmo contexto fático,são incompatíveis o crime de corrupção ativa praticado por particular e o crime de concussão praticado por funcionário público.CERTO.

    Art. 316 1º EXCESSO DE EXAÇÃO

    >Exigir tributo ou contribuição social

    >Cobrança vexatória ou gravoso

    Obs: MULTA NÃO!

     Bons estudos a todos!

    Caso esteja enganado,corrijam-me!

    Lembre: Não eceite menos do que você realmente merece.
     

  • Verbo EXIGIR = CONCUSSÃO

  • exigir!! CONCUSSÃO

  • GABARITO: ERRADO

     Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  • CONCU...EXIGE.

  • Concussão.. EXIGIR solicitar... CORRUPÇÃO PASSIVA
  • Errado

    Praticará o crime de corrupção passiva o médico — seja ele servidor público ou não — que, em atendimento pelo Sistema Único de Saúde, exigir do segurado quantia em dinheiro para a realização de consulta.

    Quando o medico exige comete o crime de Concussão

  • CORRUPÇÃO ATIVA = OFERECER;

    PROMETER.

    CORRUPÇÃO PASSIVA = SOLICITAR;

    RECEBER;

    ACEITAR (PROMESSA);

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    CONCUSSÃO = EXIGIR (VANTAGEM INDEVIDA)

    EXCESSO DE EXAÇÃO = EXIGIR (TRIBUTO OU CONTRIBUIÇÃO SOCIAL)

  • GABARITO: ERRADO.

    O crime é de concussão.

  • Concussão (art. 316)EXIGIR.

    Corrupção Passiva (art. 317)SOLICITAR, RECEBER, ACEITAR.

  • Para ambos crimes abordados exige -se a condição de ser funcionário público e atuar em virtude dessa.

  • Para ambos crimes abordados exige -se a condição de ser funcionário público e atuar em virtude dessa.

  • Para ambos crimes abordados exige -se a condição de ser funcionário público e atuar em virtude dessa.

  • Para ambos crimes abordados exige -se a condição de ser funcionário público e atuar em virtude dessa.

  • PRATICA O CRIME DE CONCUSSÃO

    #PMBA 2019

  • Gab E

    CORRUPÇÃO PASSIVA VS CONCUSSÃO

    Pedir, solicitar = corruPção Passiva

    exigir, Coagir = Concussão.

  • GABARITO: ERRADO

    Crime cometido pelo médico: CONCUSSÃO, Art, 316 do CP.

    EXIGIR para si ou para outrem vantagem indevida.

    CORRUPÇÃO PASSIVA: Solicitar ou receber ou aceitar para si ou para outrem vantagem indevida. Art. 317 do CP.

    Vamos firmes, guerreiros!

    devagar e sempre!

  • verbo EXIGIR===concussão

  • Primeiramente, o médico que atende pelo SUS é considerado funcionário público por

    equiparação, pois é conveniado para prestar uma atividade típica do Estado (saúde), veja:

    Art. 327, § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade

    paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução

    de atividade típica da Administração Pública.

    Até aí tudo bem.

    No entanto, a conduta de “exigir ” vantagem indevida configura o crime de concussão. O crime de

    corrupção passiva traz os verbos “solicitar”, “receber” e “aceitar”.

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de

    assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou

    antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Dessa forma, questão errada.

  • GABARITO:ERRADO

  • EXIGIR

  • O crime em questão é a concussão :

    Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    Mas gostaria de pegar o gancho e lembrar que existe uma crime específico para médico, elencado nos crimes contra a pessoa - dos crimes contra a vida - Da periclitação da vida e da saúde, em caso de emergência:

    Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial

    Art. 135-A. Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial.

  • Desobediência- desobedecer a ordem legal de funcionário público

    Resistência - opor-se mediante violência ou ameaça

    Peculato - apropriar-se de que tem a posse em razão do cargo

    Desacato - desacatar na função ou em razão dela.

    Concussão - exigir vantagem indevida. Sinônimos: impõe, ordena

     Corrupção ativa -oferecer/ prometer

     Corrupção passiva- solicitar /receber

    Excesso de exação- exigir tributo ou contribuição social

    Advocacia administrativa- patrocinar interesse privado perante a administração pública

  • Desobediência- desobedecer a ordem legal de funcionário público

    Resistência - opor-se mediante violência ou ameaça

    Peculato - apropriar-se de que tem a posse em razão do cargo

    Desacato - desacatar na função ou em razão dela.

    Concussão - exigir vantagem indevida. Sinônimos: impõe, ordena

     Corrupção ativa -oferecer/ prometer

     Corrupção passiva- solicitar /receber

    Excesso de exação- exigir tributo ou contribuição social

    Advocacia administrativa- patrocinar interesse privado perante a administração pública

  • CONCUSSÃO

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem.

    GAB; ERRADA.

    #PERTENCEREMOS!

  • Sem muita ideia: na corrupção passiva o agente SOLICITA e não EXIGE. Quem exige pratica concussão.

    Gabarito Errado

  • GAB.: ERRADO

    Questão recorrente, fiquem atentos!

    Concussão: EXIGE

    Currupção Passiva: SOLICITA/ACEITA/RECEBE 

  • Concussão: EXIGIR

  • é crime próprio

  • Pedir, solicitar= corruPção

    exigir, Coagir= Concussão.

  • ERRADA.

    Corrupção passiva SOMENTE Servidor público (Funcionário).

    Crime em TELA: Concussão.

    P'adelante!

  • GAB: ERRADO

    CRIME DE CONCUSSÃO: EXIGIR

    CRIME DE CORRUPÇÃO PASSIVA: SOLICITAR/ACEITAR/RECBER

    STF HC 97710 SC = O STF considera médico particular que atenda pelo SUS como funcionário público por equiparação.

  • ERRADO

    Concussão= exigir

    corrupção passiva = solicitar ,aceitar ou receber

    Solicitar e aceitar>>> crime formal

    Receber>>>> crime material

  • CP

    CONCUSSÃO

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  • Corrupção passiva é crime próprio. Logo, deve ser servidor público.

    Errado.

  • exigir, Coagir= Concussão.

  • Confundi corrupção paSsiva (Solicitar) com com a ativa (oferecer) e acabei acertando a questão... item E: o correto seria concussão (exigir)

  • Concussão = Agente EXIGE vantagem indevida. 

    Corrupção Passiva = Agente SOLICITA, recebe, tem promessa de receber vantagem indevida.

    Corrupção Ativa = Particular OFERECE PROMETE vantagem indevida a funcionário público.

    *Extorsão = Agente usa GRAVE AMEAÇA para receber vantagem

    Obs: Vale a pena destacar que, com o pacote anticrime, a pena de concussão foi aumentada e igualada ao crime de corrupção passiva.

    PASSIVA - Para você solicitar não necessariamente eu devo aceitar. Você solicita, quem pratica o crime é você, caso eu corrobore com a ação, somos nós.

    ATIVA - Para você oferecer / prometer não necessariamente eu

    preciso aceitar. Você oferece, quem pratica o crime é você, caso eu aceite quem

    pratica o crime sou eu e você.

  • Gabarito: Errado

    Minha contribuição...

    Hospital Público:

    Se o médico exigir - Concussão - Art. 316 - Exigir.. vantagem indevida

    Se o médico solicitar -  Corrupção passiva - Art. 317 - Solicitar ou receber....vantagem indevida...

    Hospital Particular:

    Se o médico exigir, para atendimento emergencial - Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial - Art. 135-A. - Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial

  • Servidor Público ou NÃO!! ( Errado ) Tem que ser servidor público!!
  • ERRADO, EXIGIU--------------- CONCUSSÃO

  • Corrupção passiva - Solicitar

    Concussão - Exigir

    1. CUIDADO COM ESSE VERBO EXIGIR !
  • Gab.: ERRADO

    Negativo! Falou em exigir é concussão.

    Obs.: Crime formal não se exigindo o resultado naturalístico, que é considerado mero exaurimento.

  • OLHA O VERBO

    ERRADA

    SOLICITOU: CORRUPÇÃO PASSIVA

    EXIGIU: CONCUSSÃO

    #FOCO #PERTENCEREMOS

  • SOLICITOU = CORRUPÇÃO PASSIVA

    EXIGIU = CONCUSSÃO

    Gabarito: Errado

  • Corrupção passiva: SERVIDOR

  • ERRADO! Resolver também a Q840812 pra gente nunca mais confundir concussão com corrupção passiva. Bons estudos.
  • Errado Exigir é o verbo da CONCURSÃO PRF RT
  • EXIGIR=> CONCUSSÃO

    SOLICITAR/ ACEITAR=> CORRUPÇÃO PASSIVA

  •  ○Corrupção PassivaServidor.

    S.R.A - ( Solicitar, Receber, Oferecer)

  • Exigir = Concussão

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
2522443
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que se refere aos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral, julgue o seguinte item.


O vereador que, em razão do seu cargo, solicitar parte do salário de seus assessores em benefício próprio praticará o crime de concussão.

Alternativas
Comentários
  • GAB: E !! Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

            § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

            § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

     

       Concussão

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  • Pedir, solicitar= corruPção
    exigir, Coagir= Concussão.

  • CORRUPÇÃO PASSIVA!
    Art. 317 -
    SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou ACEITAR promessa de tal vantagem:
    (...)

    ERRADA!

  • Solicitar - Corrupção passiva

    Exigir - Concussão

  • Resposta "Errado"

    SOLICITAR ou RECEBER... ACEITAR = Corrupção Passiva, art. 317 do CP.

     

    Principais condutas do Código Penal, Título XI - Crimes Contra a Administração Pública,  que causam confusão:

     

    Capítulo I - Funcionário Público x Admnistração em Geral

    art. 316 (Concussão): EXIGIR, para si ou para outrem... vantagem indevida.

    art. 317 (Corrupção Passiva): SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem..., ou ACEITAR vantagem indevida.

    art. 319 (Prevaricação): RETARDAR ou DEIXAR de praticar..., satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    art. 319-A (Prevaricação Imprópria): DEIXAR o Diretor da Penitenciária e/ou Agente Público, de cumprir seu dever...

    art. 320 (Condescendência Criminosa): DEIXAR o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado...

    art. 321 (Advocacia Administrativa): PATROCINAR, direta/indiretamente, interesse privado... valendo-se da qualidade de funcionário.

     

    Capítulo II - Particular x Administração em Geral

    art. 332 (Tráfico de Influência): SOLICITAR, EXIGIR, COBRAR ou OBTER, para si ou para outrem... INFLUIR ato praticado por funcionário publico.

    art. 333 (Corrupção Ativa): OFERECER ou PROMETER vantagem indevida a funcionário público... para omitir ou retardar ato de ofício.

     

    Capítulo III - Administração da Justiça

    art. 355 (Patrocínio Infiel): TRAIR na qualidade de advogado ou procurador...

    art.355 p. ú (Tergiversação): ... advogado ou procurador que DEFENDE na mesma causa, SIMULTÂNEA ou SUCESSIVAMENTE, partes contrárias.

    art. 357. (Exploração de Prestígio): SOLICITAR ou RECEBER dinheiro ou qualquer outra utilidade... INFLUIR em juiz, jurado, órgão MP, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha.

  • ERRADA.

     

    Sem textão, SOLICITAR é crime de Corrupção Passiva, e não de Concussão.

  • ATENTE SE AO VERBO.

    Macete que vi aqui no qc:

    1) ConcussãoEXIGIR 
    2) Excesso De Exação: EXIGIR TRIBUTO 

    3) Corrupção PassivaSOLICITAR OU RECEBER 

  • Obg Cecilia! Muito bom!!!

  • ÓTIMO COMENTÁRIO #CECÍLIA.

     

    #REPETIÇÃO ATÉ A EXAUSTÃO!!!

  • Solicitar ( receber ou aceitar) -  Corrupção passiva

    Exigir - Concussão

  • Não falou exigir  e falou em concussão? ERRADO

  • Errado

    Solicitar = Corrupção Passiva (art. 317 CP).

    Exigir = Concussão (art. 316 CP).

  • Que questão mentirosa!!!

     

    Isso nunca acontece no Rio de Janeiro... vereador que põe assessores na Câmara e pede um tanto do salário deles rs

  • Concussão é EXIGIR Corrupção Passiva é SOLICITAR
  • ERRADO

     

    "O vereador que, em razão do seu cargo, solicitar parte do salário de seus assessores em benefício próprio praticará o crime de concussão."

     

    O Vereador praticará CORRUPÇÃO PASSIVA

     

    CONCUSSÃO = EXIGIR

    CORRUPÇÃO PASSIVA = SOLICITAR / RECEBER / ACEITAR

     

     

    Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Concussão

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

  • O famoso Rachid,

  • Exigir --- concussão 

    Solicitar --- Corrupção passiva

  • Corrupção passva: recebe, solicita ou aceita promessa;

    Concussão: Exige VANTAGEM INDEVIDA (pode ser qualquer coisa, de dinheiro a sexo);

    Extorsão: Exige VANTAGEM ECONÔMICA (só dinheiro) constrangendo.

    No caso da questão, é corrupção passiva! Se o vereador exigisse o salário, seria concussão. Se o vereador exigisse o salário empregando violência ou grave ameaça, seria roubo.

  • Ele pratica Corupção Passiva pois o funcionário efetivamente existe e exerce suas funções conforme trazido pela questão.

    Se por ventura o funcionário não existisse e se tratasse de FUNCIONÁRIO FANTASMA, teríamos o caso de PECULATO.

    STJ: Tipifica, em tese, o crime de peculato desvio (art. 312, caput, 2ª parte do CP) utilizar-se do mesmo expediente para pagar ajuda de custo, estruturação de gabinete, segurança pessoal, despesas médicas e estéticas em proveito de conselheiros, passagens aéreas e verbas em favor de servidores inexistentes ou fantasmas, entre outras despesas sem amparo legal.”.

  • Douglas C.!

     

    Nada disso! Se o vereador exigisse o salário empregando violência ou grave ameaça, seria EXTORSÃO. 

     

    Roubo seria caso houvesse subtração mediante violência ou grave ameaça!

  • Diga não aos textões! 

    Mas diga Sim aos esquemas-textões com bizus!

  • ERRADO

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA = SOLICITAR/RECEBER

    CONCUSSÃO = EXIGIR

     

    O vereador praticou o crime de corrupção passiva. A pena para esse crime varia de 2 a 12 anos de reclusão + multa.

  • Concussao - exigir
  • SOLICITAR: Corrupção passiva

  • prestar a atenção no verbo:

    Solicitar - Corrupção Passiva

    Exigir - Concussão

  • O vereador que, em razão do seu cargo, solicitar parte do salário de seus assessores em benefício próprio praticará o crime de concussão.


    ERRADA. Concussão = exigir / corrupção passiva = solicitar / receber / aceitar promessa

  • GABARITO: ERRADO

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • Na concussão o verbo é EXIGIR!

  •  Trata-se de corrupção passiva.Aqui o agente público SOLICITA ,no crime de concussão ele EXIGE.

  • Gab Errada

     

    Corrupção Passiva

  • Solicitar, pedir -> corrupção passiva Oferecer, prometer -> corrupção ativa Exigir -> concussão Exigir mediante grave ameaça -> extorsão
  • Solicitar, receber ou aceitar promessa são verbos da corrupção passiva! O verbo da concussão é Exigir. De modo que de ele tivesse exigido o salário dos acessores ele teria praticado concussão.
  • Concussão ------ Verbo EXIGIR

  • Boa noite,guerreiros!

    CORRUPÇAO PASSIVA (funcionário público)

    Lembre-se do melhor goleiro do Brasil-Fernando PRAS

    Passiva

    Receber

    Aceitar

    Solicitar

    CORRUPÇÃO ATIVA (Particular)

    Lembrem-se da música do poeta rei da cacimbinha: na POP 100 ela empina o bumbum 

    Particular

    Oferecer

    Prometer

    Bons estudos a todos!

    2019 será o ano das nomeações!

  • GABARITO: ERRADO

     Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

  • Corrupção passiva



  • Concussão: EXIGIR

    Corrupção Passiva: SOLICITAR, RECEBER, ACEITAR


  • Principais condutas do Código Penal, Título XI - Crimes Contra a Administração Pública, que causam confusão:

     

    Capítulo I - Funcionário Público x Admnistração em Geral

    art. 316 (Concussão): EXIGIR, para si ou para outrem... vantagem indevida.

    art. 317 (Corrupção Passiva): SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem..., ou ACEITAR vantagem indevida.

    art. 319 (Prevaricação): RETARDAR ou DEIXAR de praticar..., satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    art. 319-A (Prevaricação Imprópria): DEIXAR o Diretor da Penitenciária e/ou Agente Público, de cumprir seu dever...

    art. 320 (Condescendência Criminosa): DEIXAR o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado...

    art. 321 (Advocacia Administrativa): PATROCINAR, direta/indiretamente, interesse privado... valendo-se da qualidade de funcionário.

     

    Capítulo II - Particular x Administração em Geral

    art. 332 (Tráfico de Influência): SOLICITAR, EXIGIR, COBRAR ou OBTER, para si ou para outrem... INFLUIR ato praticado por funcionário publico.

    art. 333 (Corrupção Ativa): OFERECER ou PROMETER vantagem indevida a funcionário público... para omitir ou retardar ato de ofício.

     

    Capítulo III - Administração da Justiça

    art. 355 (Patrocínio Infiel): TRAIR na qualidade de advogado ou procurador...

    art.355 p. ú (Tergiversação): ... advogado ou procurador que DEFENDE na mesma causa, SIMULTÂNEA ou SUCESSIVAMENTE, partes contrárias.

    art. 357. (Exploração de Prestígio): SOLICITAR ou RECEBER dinheiro ou qualquer outra utilidade... INFLUIR em juiz, jurado, órgão MP, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha.

  • Corrupção passiva.

    Concussão é uma pressão que o FP faz.

  • Solicitou = Corrupção passiva

    Exigiu = Concussão

  • Errado

    Corrupção passiva

        

       Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • ERRADO.

    Solicitar ( receber ou aceitar) - Corrupção passiva

    Exigir - Concussão

  • CORRUPÇÃO PASSIVA VS CONCUSSÃO

    Pedir, solicitar = corruPção Passiva

    exigir, Coagir = Concussão.

  • ATENÇÃO AO VERBO, AI É CORRUPÇÃO PASSIVA

    #PMBA 2019

  • Trata-se de Improbidade Administrativa, conforme entendimento do TJSC, ratificado pelo STJ, conforme segue abaixo:

    Processo: 

    Relator: Pedro Manoel Abreu

    Origem: Biguaçu

    Orgão Julgador: Primeira Câmara de Direito Público

    Julgado em: 13/03/2018 

    Classe: Apelação Cível

      

    Ementa:

    APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. MUNICÍPIO DE BIGUAÇU. VEREADOR. REPASSE DE REMUNERAÇÃO DE SERVIDORES COMISSIONADOS. OBRIGAÇÃO IMPOSTA PELO VEREADOR AO SERVIDOR, SOB PENA DE DEMISSÃO. PROVA ROBUSTA. GRAVAÇÃO TELEFÔNICA. LEGITIMIDADE, POIS FEITA POR UM DOS INTERLOCUTORES DA CONVERSA. REQUERIMENTO INICIAL FUNDADO NO ART. 9.º, I, DA LIA. DECRETO DE IMPROCEDÊNCIA EM PRIMEIRA INSTÂNCIA, SOB O FUNDAMENTO DE QUE HAVERIA, IN CASU, VIOLAÇÃO A PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, O QUE NÃO ERA DADO RECONHECER EM NOME DO PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA. INEXISTÊNCIA, PORÉM, DE ÓBICE LEGAL. CIRCUNSTÂNCIAS QUE SE AMOLDAM A DOIS TIPOS LEGAIS. AMPLA DEFESA, ADEMAIS, QUE SE EXERCEU SOBRE OS FATOS E NÃO SOBRE A CAPITULAÇÃO LEGAL. PRECEDENTES DO STJ. FATOS INARREDÁVEIS. DOLO PRESENTE. SENTENÇA REFORMADA. DOSIMETRIA DA PENA. SANÇÕES NÃO CUMULATIVAS. ADEQUAÇÃO À CONDUTA PERPETRADA. DEMANDA PARCIALMENTE PROCEDENTE. 

    'Não infringe o princípio da congruência a decisão judicial que enquadra o ato de improbidade em dispositivo diverso do indicado na inicial, eis que deve a defesa ater-se aos fatos e não à capitulação legal' (STJ, Min. Eliana Calmon).

    Configura ato de improbidade administrativa tipificado no art. 9º, I, e art. 11 da Lei n. 8.429/92 e sujeito ao alcance das sanções do art. 12, inc. I, e III, do mesmo diploma legal, a conduta de Vereador que, como paga pela nomeação e como condição de permanência no cargo comissionado, exige de subordinados diretos a entrega de parte de seus vencimentos.

  • O comentário do Gabriel Gonçalves está errado. Corrupção Ativa não tem o verbo DAR.
  • O mais engraçado é ler o comentário perfeito do eustaquio junior com o avatar do bolsonaro...rsrsrsrsr

  • Corrupção passiva

        

       Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • Na verdade, a conduta de “solicitar” vantagem indevida (salário de assessor),

    dependendo do caso, configura crime de corrupção passiva. O crime de concussão traz o verbo “exigir”.

    Veja:

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de

    assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou

    antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Dessa forma, questão incorreta.

  • Errado

    Concussão : EXIGIR vantagem indevida;

    Corrupção passiva: SOLICITAR OU RECEBER vantagem indevida;

  • Errado

    Concussão : EXIGIR vantagem indevida;

    Corrupção passiva: SOLICITAR, RECEBER OU ACEITAR vantagem indevida;

  • Truque que uso para não confundir os verbos de "concussão" e "corrupção passiva"

    Pego o "con" de concussão

    Depois pego as iniciais dos verbos solicitar, receber,aceitar e exigir e somo com o "con"

    Con+e=cone

    Con+s=cons

    Con+a=cona

    Con+r=conr

    A única junção que formou uma palavra foi com o verbo exigir então é concussão,e o restante dos verbos será corrupção.

    Outro detalhe é que "corrupção passiva" tem as iniciais de solicitar,receber e aceitar,mas não tem a inicial de exigir.

  • Desobediência- desobedecer a ordem legal de funcionário público

    Resistência - opor-se mediante violência ou ameaça

    Peculato - apropriar-se de que tem a posse em razão do cargo

    Desacato - desacatar na função ou em razão dela.

    Concussão - exigir vantagem indevida. Sinonimos: impõe, ordena

     Corrupção ativa -oferecer/ prometer

     Corrupção passiva- solicitar /receber

    Excesso de exação- exigir tributo ou contribuição social

    Advocacia administrativa- patrocinar interesse privado perante a administração pública

  • Desobediência- desobedecer a ordem legal de funcionário público

    Resistência - opor-se mediante violência ou ameaça

    Peculato - apropriar-se de que tem a posse em razão do cargo

    Desacato - desacatar na função ou em razão dela.

    Concussão - exigir vantagem indevida. Sinonimos: impõe, ordena

     Corrupção ativa -oferecer/ prometer

     Corrupção passiva- solicitar /receber

    Excesso de exação- exigir tributo ou contribuição social

    Advocacia administrativa- patrocinar interesse privado perante a administração pública

  • GABARITO:ERRADO

  • CORRUPÇÃO PASSIVA E NÃO CONCUSSÃO. 

  • VERBOS:

    Concussão : EXIGIR vantagem indevida;

    Corrupção passiva: SOLICITAR, RECEBER OU ACEITAR vantagem indevida;

  • Achei que era crime de "rachadinha". Haha Alô Queiroz, tá me ouvindo???
  • Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência! kkkkk

  • Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência! kkkkk

  • Desobediência- desobedecer a ordem legal de funcionário público

    Resistência - opor-se mediante violência ou ameaça

    Peculato - apropriar-se de que tem a posse em razão do cargo

    Desacato - desacatar na função ou em razão dela.

    Concussão - exigir vantagem indevida. Sinonimos: impõe, ordena

     Corrupção ativa -oferecer/ prometer

     Corrupção passiva- solicitar /receber

    Excesso de exação- exigir tributo ou contribuição social

    Advocacia administrativa- patrocinar interesse privado perante a administração pública

  • SÓ DIFERENCIA BLZ...

    Extorsão

           Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:

     Extorsão indireta

           Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro:

    Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

          

     

      Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

  • GABARITO: ERRADO

    SOLICITAR ou RECEBER ou ACEITAR = Corrupção Passiva, art. 317 do CP.

    Dica da colega Cecília

  • Concussão= Exigir.

    Parei em "solicita"

    GAB: ERRADO

  • CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA SE RESOLVE NO VERBO

    galera, importantíssimo o verbo nas condutas de crime contra a adm, gravou isso as questões ficam muito fáceis.

    questão errada: o crime é de corrupção passiva - verbo solicitar

    para ser concussão o verbo teria que ser o exigir

  • SOLICITAR vantagem indevida = CORRUPÇÃO PASSIVA

    EXIGIR vantagem indevida = CONCUSSÃO

  • SOLICITAR vantagem indevida = CORRUPÇÃO PASSIVA

  • corrupção passiva

  • Praticará o crime de Corrupção Passiva

  • Sem textão, SOLICITAR é crime de Corrupção Passiva, e não de Concussão.

  • Concussão = Exigir; Corrupção passiva = solicitar/receber;

  • =Corrupção Passiva,

    art. 317 SOLICITAR ou RECEBER..ACEITAR

    Principais condutas do Código Penal, Título XI - Crimes Contra a Administração Pública, que causam confusão:

    Capítulo I - Funcionálrio Público x Administração em Geral

    art. 316 (Concussão)EXIGIR, para si ou para outrem... vantagem indevida.

    art. 317 (Corrupção Passiva)SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem..., ou ACEITAR vantagem indevida.

    art. 319 (Prevaricação)RETARDAR ou DEIXAR de praticar..., satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    art. 319-A (Prevaricação Imprópria)DEIXAR o Diretor da Penitenciária e/ou Agente Público, de cumprir seu dever...

    art. 320 (Condescendência Criminosa)DEIXAR o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado...

    art. 321 (Advocacia Administrativa)PATROCINAR, direta/indiretamente, interesse privado... valendo-se da qualidade de funcionário.

    Capítulo II - Particular x Administração em Geral

    art. 332 (Tráfico de Influência)SOLICITAREXIGIRCOBRAR ou OBTER, para si ou para outrem... INFLUIR ato praticado por funcionário publico.

    art. 333 (Corrupção Ativa)OFERECER ou PROMETER vantagem indevida a funcionário público... para omitir ou retardar ato de ofício.

    Capítulo III - Administração da Justiça

    art. 355 (Patrocínio Infiel)TRAIR na qualidade de advogado ou procurador...

    art.355  (Tergiversação): ... advogado ou procurador que DEFENDE na mesma causa, SIMULTÂNEA ou SUCESSIVAMENTE, partes contrárias.

    art. 357. (Exploração de Prestígio)SOLICITAR ou RECEBER dinheiro ou qualquer outra utilidade... INFLUIR em juiz, jurado, órgão MP, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha.

  • Famoso esquema de Rachadinhas.

  • VERBOS:

    Peculato: APROPRIAR-SE

    Concussão: EXIGIR

    Corrupção Passiva: SOLICITAR

    Prevaricação: RETARDAR

    Furto: SUBTRAIR

  • corrupção passiva= solicitar ou receber

  • Rachadinhas.

    errado

    rumo a PCDF.

  • Gab: Errado

    Adendo MUITO CUIDADO quando se tratar de CONCUSSÃO, não confundir:

    OBS.: Na concussão, se o agente exige a vantagem sob a ameaça de praticar um mal grave à vítima, não relacionado às atribuições do cargo, teremos EXTORSÃO, e não concussão.

    Ex.: Policial que exige dinheiro do motorista, para não aplicar multa = concussão.

    Ex.: Policial que exige dinheiro da vítima sob a ameaça de matar o filho da vítima = Extorsão). ..

  • Existe alguma fonte confiável que afirma que tal ação configura realmente crime de CORRUPÇÃO PASSIVA?

  • Copiando e colando da colega Cecília, para fins de revisão...

    SOLICITAR ou RECEBER... ACEITAR = Corrupção Passiva, art. 317 do CP.

     

    Principais condutas do Código Penal, Título XI - Crimes Contra a Administração Pública, que causam confusão:

     

    Capítulo I - Funcionário Público x Admnistração em Geral

    art. 316 (Concussão)EXIGIR, para si ou para outrem... vantagem indevida.

    art. 317 (Corrupção Passiva)SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem..., ou ACEITAR vantagem indevida.

    art. 319 (Prevaricação)RETARDAR ou DEIXAR de praticar..., satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    art. 319-A (Prevaricação Imprópria)DEIXAR o Diretor da Penitenciária e/ou Agente Público, de cumprir seu dever...

    art. 320 (Condescendência Criminosa)DEIXAR o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado...

    art. 321 (Advocacia Administrativa)PATROCINAR, direta/indiretamente, interesse privado... valendo-se da qualidade de funcionário.

     

    Capítulo II - Particular x Administração em Geral

    art. 332 (Tráfico de Influência)SOLICITAREXIGIRCOBRAR ou OBTER, para si ou para outrem... INFLUIR ato praticado por funcionário publico.

    art. 333 (Corrupção Ativa)OFERECER ou PROMETER vantagem indevida a funcionário público... para omitir ou retardar ato de ofício.

     

    Capítulo III - Administração da Justiça

    art. 355 (Patrocínio Infiel)TRAIR na qualidade de advogado ou procurador...

    art.355 p. ú (Tergiversação): ... advogado ou procurador que DEFENDE na mesma causa, SIMULTÂNEA ou SUCESSIVAMENTE, partes contrárias.

    art. 357. (Exploração de Prestígio)SOLICITAR ou RECEBER dinheiro ou qualquer outra utilidade... INFLUIR em juiz, jurado, órgão MP, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha.

  • CORRUPÇÃO PASSIVA – “SOLICITAR OU RECEBER’

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM

    EXCESSO DE EXAÇÃO – GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO

    PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    FAVORECIMENTO REAL – AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    PECULATO – APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PRA OUTREM

    ADVOCACIA ADM – PATROCINAR

    CORRUPÇÃO ATIVA – OFERECER OU PROMETER VANTAGEM

    TRÁFICO DE INFLUENCIA – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIO – INFLUIR EM ALGUÉM DA JUSTIÇA

    CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA – DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA

    FONTE: COLEGA AQUI DO QC ; )

  • GABARITO - ERRADO. Trata-se do crime de corrupção passiva, tendo em vista o verbo "solicitar".

    corrupção paSSiva = soliSSitar, aSSeitar, reSSeber.

    concussão = EXIGIR.

  • Corrupção Passiva é S.R.A: Solicitar, Receber, Aceitar promessa

  • Alô alô laranjal

  • ·        Corrupção passiva: Solicitar, receber ou aceitar para si ou para outrem.... (Os verbos)

  • SE LIGA NOS VERBOS:

    CONCUSSÃO: EXIGE

    CORRUPÇÃO PASSIVA: SOLICITA OU RECEBE OU ACEITA PROMESSA

    GAB: ERRÔNEO

  • Gabarito:"Errado"

    Corrupção passiva

    CP, art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • SOLICITAR é crime de Corrupção Passiva, e não de Concussão.

  • VERBO SOLICITA = CORRUPCAO PASSITA (mnemônico bom aí meus amigos(as))
  • GAB: ERRADO

    SOLICITAR: CORRUPÇÃO PASSIVA

    EXIGIR: CONCUSSÃO

  • SOLICITAR: CORRUPÇÃO PASSIVA.

    EXIGIR: CONCUSSÃO

    NYCHOLAS LUIZ

  • Exigir é concussão.

  • exigirrrrrrrrrrrrrrrr

  • quase 90% errou, essa é uma das questões com os maiores indices de erro do qc.

  • O vereador que, em razão do seu cargo, solicitar parte do salário de seus assessores em benefício próprio praticará o crime de concussão.

    SOLICITOU: CORRUPÇÃO PASSIVA

    EXIGIU: CONCUSSÃO

    ERRADA

    #PERTENCEREMOS

  • OLHA O VERBO.

    OLHA O VERBO.

    OLHA O VERBO.

  • Corrupção Passiva. Art. 317.CP

  • SOLICITAR ou RECEBER... ACEITAR = Corrupção Passiva, art. 317 do CP.

     

    Principais condutas do Código Penal, Título XI - Crimes Contra a Administração Pública, que causam confusão:

     

    Capítulo I - Funcionário Público x Admnistração em Geral

    art. 316 (Concussão)EXIGIR, para si ou para outrem... vantagem indevida.

    art. 317 (Corrupção Passiva)SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem..., ou ACEITAR vantagem indevida.

    art. 319 (Prevaricação)RETARDAR ou DEIXAR de praticar..., satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    art. 319-A (Prevaricação Imprópria)DEIXAR o Diretor da Penitenciária e/ou Agente Público, de cumprir seu dever...

    art. 320 (Condescendência Criminosa)DEIXAR o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado...

    art. 321 (Advocacia Administrativa)PATROCINAR, direta/indiretamente, interesse privado... valendo-se da qualidade de funcionário.

     

    Capítulo II - Particular x Administração em Geral

    art. 332 (Tráfico de Influência)SOLICITAREXIGIRCOBRAR ou OBTER, para si ou para outrem... INFLUIR ato praticado por funcionário publico.

    art. 333 (Corrupção Ativa)OFERECER ou PROMETER vantagem indevida a funcionário público... para omitir ou retardar ato de ofício.

     

    Capítulo III - Administração da Justiça

    art. 355 (Patrocínio Infiel)TRAIR na qualidade de advogado ou procurador...

    art.355 p. ú (Tergiversação): ... advogado ou procurador que DEFENDE na mesma causa, SIMULTÂNEA ou SUCESSIVAMENTE, partes contrárias.

    art. 357. (Exploração de Prestígio)SOLICITAR ou RECEBER dinheiro ou qualquer outra utilidade... INFLUIR em juiz, jurado, órgão MP, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha.

  • Vulga rachadina? Conheço um ou outro por ai que entende bem desse crime, mas não vou tirar a mão do BOLSO pra falar.

  • ERRADO. Concussão é exigir, solicitar nunca configurará tal crime.
  • Flávio Bolsonaro acertaria essa.

  • Errado CONCURSÃO -> Exigir CORRUPÇÃO PASSIVA -> Solicitar, receber ou aceitar PRF RT
  • ERRADO

    CORRUPÇÃO PASSIVA

    S.R.A - SOLICITAR, RECEBER OU ACEITAR!

    CRIME PRÓPRIO

  • Não prestei atenção no verbo SOLICITAR. ERREI

    Vida que segue

  • Mais que p0rra!

    Qconcursos é uma plataforma de estudos e não facebook/instagram. Deixem de ser d0entes!

  • Gente, cuidado, a pena não é mais a que a professora falou, teve alteração com o Pacote Anticrime.

    “Art. 316. .........................................................................................

    reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.” (NR)

  • Questões de concurso com a cara do Governo.
  • concussão = exigir

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  • < > GABARITO: ERRADO

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    SEGUE O BIZU QUE DEIXEI NA ÚLTIMA QUESTÃO:

    CONCUSSÃO = EXIGIR SEM GRAVE AMEAÇA

    NUNCA MAIS CONFUNDA:

    SUA ESPOSA EXIGIU ALGO? PARA EVITAR CONCUSSÃO, DIGO, CONFUSÃO VAI LOGO AMIGO


ID
2522446
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue o próximo item, referente a crimes de falsidade documental.


A omissão involuntária de despesas de campanha eleitoral quando da prestação de contas afasta a eventual incidência do crime de falsidade ideológica.

Alternativas
Comentários
  • GAB: C !    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

            Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

            Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

  • GABARITO C

     

    Se a omissão foi invluntária (falta de dolo), não há como fazer o enquadramento típico, visto que o artigo 299 do CP exige para sua consumação a exitência de "uma" finalidade, a qual decorre de uma vontade:

     

    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

            Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

            Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

     

    DEUS SALVE O BRASIL

  • GABARITO: C

    Caros colegas, apesar de também ter concluído que a resposta é a letra C, a meu ver, o fundamento pode ser outro. A conduta descrita na questão se enquadra, de forma mais específica, ao tipo previsto no art. 350 do Código Eleitoral (falsidade ideológica para fins eleitorais), cuja redação é a seguinte: 

     

    "Art. 350. Omitir, em documento público ou particular, declaração que dêle devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais:

    Pena - reclusão até cinco anos e pagamento de 5 a 15 dias-multa, se o documento é público, e reclusão até três anos e pagamento de 3 a 10 dias-multa se o documento é particular.

    Parágrafo único. Se o agente da falsidade documental é funcionário público e comete o crime prevalecendo-se do cargo ou se a falsificação ou alteração é de assentamentos de registro civil, a pena é agravada."

     

    De todo modo, o transcrito art. 350 do Código Eleitoral também exige dolo específico (assim como a falsidade ideológica - art. 299  - do Código Penal); assim, seja sob o fundamento do art. 299 do CP*, seja sob o fundamento do art. 350 do Código Eleitoral, a omissão involuntária afasta a eventual incidência do crime de falsidade ideológica, sendo necessário o elemento subjetivo dolo (que deve ser específico).

     

    É o entendimento sedimentado na seguinte ementa:

     

    "RECURSO ESPECIAL ELEITORAL. ELEIÇÕES 2008. AÇÃO PENAL. FALSIDADE IDEOLÓGICA ELEITORAL. OMISSÃO DE DESPESAS NA PRESTAÇÃO DE CONTAS. REJEIÇÃO PREMATURA DA DENÚNCIA. ACOLHIMENTO INDEVIDO TESE DE ATIPICIDADE. AUSÊNCIA DE DOLO ESPECÍFICO. NECESSIDADE DE INSTRUÇÃO. PRECEDENTES. ANULAÇÃO DO ACÓRDÃO A QUO. REMESSA AO JUIZ ELEITORAL DE PRIMEIRO GRAU. PERDA SUPERVENIENTE FORO PRERROGATIVA DE FUNÇÃO (PREFEITO). 1. O fato capitulado no artigo 350 do Código Eleitoral, e imputado ao então prefeito de São Luiz Gonzaga/RS, é de omissão, na prestação de contas, de informação que dela deveria constar: despesas de campanha. 2. O tipo de falsidade ideológica eleitoral requer dolo específico. A conduta - de omitir em documento, público ou particular, informação juridicamente relevante, que dele deveria constar (modalidade omissiva) ou de nele inserir ou fazer inserir informação inverídica (modalidade comissiva) - deve ser animada não só de forma livre e com a potencial consciência da ilicitude, como também com um "especial fim de agir". E essa especial finalidade, que qualifica o dolo como específico, é a eleitoral.(...) (TSE - REspe: 41861 RS, Relator: Min. JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Data de Julgamento: 04/08/2015, Data de Publicação: DJE - Diário de justiça eletrônico, Tomo 211, Data 09/11/2015, Página 72) (destaques acrescidos)

     

    Fonte: http://www.prmg.mpf.mp.br/eleitoral/eleitoral/informacoes/cartilha-crimes-eleitorais (Cartilha de crimes eleitorais - Procuradoria da República em Minas Gerais)

    * Que, por outro lado, está no capítulo III do CP, "DA FALSIDADE DOCUMENTAL", nos exatos termos do enunciado da questão, aproximando-se dele.

  • INFO 765 STF

    Determinado parlamentar federal, quando foi candidato ao senado, ao entregar a prestação de contas ao TRE, deixou de contabilizar despesas com banners e cartazes no valor de 15 mil reais.

    O STF considerou que havia indícios suficientes para receber a denúncia contra ele formulada e iniciar um processo penal para apurar a prática do crime de falsidade ideológica (art. 299 CP).

  • BIZU!!!

    QUESTÃO FALOU EM PRÁTICA INVOLUNTÁRIA (O AGENTE NÃO FEZ DE PROPÓSITO)?????

    ENTÃO ESQUECE!!!

    Art. 299, CP: Falsidade ideológica EXIGE DOLO!!!

     

     

    Fé/Foco/Força

  • Falsidade ideológica exige mais que o simples DOLO, exige também o especial fim de agir do agente, de "prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato jurídicamente relevante".

  • Se a omissão é involuntária, não haverá o elemento subjetivo do tipo penal. A responsabilidade penal é subjetiva, devendo ser analisado dolo/culpa do agente. 

  • Galera, entendi o raciciocínio de que sem dolo ficaria afastado o crime de falsidade ideológica. Mas não existe crime mais específico que falsidade ideológica para casos como esse? 

     

  • Não deve dolo não tem crime de falsidade Ideológica ....

  • Lei seca.

    Para configurar o crime de falsidade ideológica necessita do especial fim de agir do agente, conforme descrito no art. 299 do CP "...com o fim  de prejudicar terceiro, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.."

    A questão menciona que o agente agiu de forma involuntária. Tal conduta não configura dolo.

    Foco, força e fé

  • Não existe falsidade ideológica culposa

  • foi involuntária então foi culposa e crimes contra fé pública não tem modalidade Culposa.

  • (C)

    100 % dos crimes contra fé pública são dolosos.

  • Realmente o crime de falsidade ideológica só existe se for doloso, porém a resposta que se enquadria para justificar este caso é o art 350 do Código eleitoral que peloprincipio da especialidade deve ser aplicado pois prevê norma especial para o caso...

  • Em outras palavras: se a pessoa deixar de prestar contas das despesas por descuido, sem intenção, ela é isenta de pena. Gabarito: certo.
  • Crime de falsidade ideólogica:

    Sujeito ativo: qualquer pessoa, não precisando , necessariamente, ser quem redige o documento.Se o agente for funcionário público vide parágrafo 1°.

    Sujeito passivo: primeiramente: , o Estado; secundariamente, a pessoa prejudicada pela falsidade.

    Objeto da Tutela Penal: a fé pública, especialmente a genuinidade do documento.

    Ação física: três modalidades : Inserir, omitir e fazer Inserir

    Elemento subjuntivo do injusto: o dolo,não há forma culposa.

    Ação penal: pública incondicionada.

  • Omissão involuntária

     

    Involuntária = ausência de dolo

     

    Como o crime de falsidade ideológica exige dolo específico, é possível afastar a incidência desse crime. 

  • omissao involuntaria = crime culposo

  • Falsidade ideológica é crime DOLOSO.

  • CULPOSO - NÃO CARACTERIZA FALSIDADE IDEOLÓGICA

     

  • CERTO

    Além de exigir o DOLO a pessoa não responderia por falsidade ideologica e sim por crime específico do código eleitoral.

    "Quando você estiver na posse, EU VOU ESTAR LÁ!" Missão ABIN

  • Pessoal... falou em omissão involuntária, é culpa! Os crimes contra a fé pública não admitem modalidade culposa, salvo melhor juízo. Para a configuração do crime de falsidade, devemos analisar o elemento subjetivo (dolo) e o especial fim de agir. 

    Por isso, gabarito: Certo. 

     

  • JULIUS!!!!

  • GAB CERTO.
    JUSTIFICATIVA: O TIPO PENAL EXIGE QUE HAJA FINALIDADE DE AGIR. A QUESTAO DIZ QUE A OMISSAO  FOI INVOLUNTÁRIA, PORTANTO NAO HÁ O ENCAIXE NO TIPO PENAL DE FALSIDADE IDEOLÓGICA

  • Tem que ter a finalidade
  • Vejamos os requisitos para configuração de crimes contra a fé pública:

    Existência de dolo. Não existe crime de falsificação culposa.

    Alteração ou imitação da verdade. 

    Espero ter ajudado.

  • OMISSÃO INVOLUNTÁRIA, não existe o dolo

  • Para que a conduta seja classificada como falsidade ideológica é necessário que haja dolo e especial fim de se lesar direito, criar obrigação ou alterar a veracidade sobre fato juridicamente relevante.

  • Gab. CERTO!

     

    Falsidade ideológica = "... como fim de prejudicar direito..."

  • CORRETO

     

    Crimes contra fé pública não admitem modalidade culposa

  • Falsidade ideológica

     

            Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

           

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

     

     

    Elemento subjetivo.

     

    Para que exista falsidade ideológica, é necessário que o agente queira prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. Ausentes tais finalidades, o fato será atípico.

     

    Direito penal esquematizado® : parte especial - 6ed. – Victor Eduardo Rios Gonçalves

  • No caso de OMISSÃO VOLUNTÁRIA


    - Determinado Parlamentar Federal, quando foi candidato ao Senado, ao entregar a prestação de contas ao TRE, deixou de contabilizar despesas com banners e cartazes no valor de R$ 15 mil. 

    O STF considerou que havia indícios suficientes para receber a denúncia contra ele formulada e iniciar um processo penal para apurar a prática do crime de falsidade ideológica (art. 299 do CP).

    STF. 1ª Turma. Inq 3767/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 28/10/2014 (Info 765)

  • GABARITO: CERTO

     

    CP: Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

  • o direito penal só se ocupa com condutas voluntárias

  • O tipo penal em tela prevê, de fato, a conduta omissiva. Contudo, em regra, crimes omissivos não admitem culpa. Isso é ainda mais verdade em relação à falsidade ideológica que, além de dolo, exige dolo específico, ou seja, um especial fim de agir.

  • SÓ ADMITE A FORMA TENTADA POR AÇÃO, NÃO ADMITE POR OMISSÃO!

  • Certo.

     

    Os crimes de falsidade ideológica exigem o dolo (= finalidade) e, portanto, não há que se falar em omissão involuntária.

     

    Bons estudos!

     

    "Vamos a batalha
    Guerrear, vencer
    Derrotar o CESPE
    É o que vai valer." 

  • Forma majorada da Falsidade Ideológica: Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.



    OBS: Se a ação tem finalidade fraudar fiscalização tributária ou não pagar tributo, NÃO SERÁ FALSIDADE IDEOLÓGICA, e sim crime contra a ordem tributária.


  • O crime de falsidade ideológica encontra-se tipificado no artigo 299 do Código Penal, que possui a seguinte redação: "
    Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante". 
     O elemento subjetivo do crime em relevo é a vontade livre e consciente de omitir em documento público a declaração que devia nele constar. Sendo exigível, também, o especial fim de agir de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. Na hipótese contida no enunciado da questão, há menção expressa de que o omissão não decorreu da vontade do agente, pois fora involuntária. Logo, levando-se em consideração de que não há previsão legal para modalidade culposa no crime de falsidade ideológica e para quaisquer outros crimes contra a fé-pública, há que se concluir, nos termos do artigo 18, parágrafo único, do Código Penal, que a conduta é atípica, afastando-se a incidência do crime de falsidade ideológica. 
    Gabarito do professor: Certo
  • Não se admite conduta culposa em crimes contra a fé pública.

  • Crimes contra a fé publica= não admite a forma culposa

  • Gabarito: Correto

    O crime de falsidade ideológica prevê em seu tipo penal um especial fim de agir; a questão diz que o agente agiu de maneira involuntária, ou seja, sem dolo, portanto não é possível fazer a tipificação do delito no crime de falsidade ideológica, segue texto de lei:

    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

  • A omissão involuntária = sem DOLO

    Para se considerar falsidade ideológica é necessário o Dolo (intenção) Art 299 CP

  • Gabarito: CERTO. Justificativa: NÃO HÁ DOLO em uma omissão INVOLUNTÁRIA e CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA somente admitem a modalidade DOLOSA. Guardem isso no coração de vocês, porque o Cespe AMA cobrar isso!
  • 1) Todo crime, inclusive o culposo, advém de uma conduta voluntária. Assim, se a ação/omissão foi involuntária não há crime.

    2) O crime de falsidade ideológica exige o dolo específico de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. Se não há esse dolo, não há crime.

  • DOLO ESPECÍFICO

  • tem que haver a especificidade na conduta, dolo especial de agir.

  • Galera decore o seguinte

    Todos os crimes contra a fé pública NÃO se admite modalidade culposa

    Isso vai te ajudar a matar muita questão

  • CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA NECESSITAM DO DOLO

  • TODOS os crimes contra a fé pública, são dolosos!

  • Os crimes contra a fé pública são todos dolosos, a lei não abriu espaço para figuras culposas.

  • Todo crime contra a fé pública é DOLOSA. (NÃO SE ADMITE MODALIDADE CULPOSA)

    NYCHOLAS LUIZ

  • Galera, o erro da questão é outro:

    "Omissão involuntária.."

    Para ter conduta tipicamente relevante, tem que ser consciente e voluntária.

    Se não há voluntariedade, logo, não há conduta, se não há conduta não há tipicidade, se não há tipicidade não há crime, seja ele qual for.

    Não é culposo, tampouco doloso.

  • Não é previsto o crime na modalidade culposa!!

    CERTO

    Vlw!!!!

  • Só basta lembrar que os crimes contra a fé pública são todos dolosos.

  • NÃO HÁ DOLO em uma omissão INVOLUNTÁRIA e CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA somente admitem a modalidade DOLOSA.

    CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA = SÓ DOLOSA.

    CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA = SÓ DOLOSA.

    CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA = SÓ DOLOSA.

    CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA = SÓ DOLOSA.

  • Julgue o próximo item, referente a crimes de falsidade documental.

    A omissão involuntária de despesas de campanha eleitoral quando da prestação de contas afasta a eventual incidência do crime de falsidade ideológica.

    Certo [Gabarito]

    Errado

    Falsidade ideológica

    CP Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é particular.

    Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

  • Falou que não teve dolo nos crimes contra fé pública? Exqueceee!

  • CORRETO.

    Não existe falsidade ideológica culposa. Esse elemento subjetivo específico é o “fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante”.

     

  • Crimes contra fé pública são apenas dolosos.

  • Olá, colegas concurseiros!

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ID
2522449
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue o próximo item, referente a crimes de falsidade documental.


Será considerada atípica, por inexistência de ofensa à fé pública nacional, a conduta do estrangeiro que, para tentar sair irregularmente do Brasil, apresentar à Polícia Federal passaporte falso expedido por outro país.

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Jurisprudência do TRF 1 abaixo o crime seria o do art. 304 c/c 297, ambos do CPP (Uso de Documento Falso e Falsificação de Documento Público):

     

    Ementa: PENAL. USO DE DOCUMENTO PÚBLICO FALSO (ART. 304 C/C O ART. 297 , ambos DO CP ). PASSAPORTE FALSO. PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE. NÃO INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. PENA RESTRITIVA DE DIREITOS. REGIME ABERTO. 1. A objetividade jurídica do crime de uso de documento falso é a fé pública, no que tange à autenticidade dos documentos públicos e particulares. A consumação ocorre com a produção do documento, contendo a falsidade, independentemente da ocorrência de dano, e com o seu uso. Trata-se, portanto, de crime formal. 2. A falsificação de passaporte, documento de identificação de propriedade da União, exigível de todos que pretendem fazer viagem para o exterior, viola bem jurídico nacional, pois representa uma contrafação. Além disso, o réu tentou ludibriar as autoridades aeroportuárias no embarque para o exterior mediante o seu uso. 3. Não há ofensa ao princípio da soberania no fato de o laudo pericial não ter sido realizado pela Argentina, pois, apesar de o documento ter sido contrafeito nesse País, o crime foi praticado no território nacional, eis que o acusado utilizou, aqui, passaporte falso para embarcar para Portugal, de modo que se aplica a legislação brasileira, conforme o princípio da territorialidade, disposto no art. 5º , caput, do CP . 4. Conforme afirmado no HABEAS CORPUS nº 2009.01.00.009446-9, em que foi conferida liberdade provisória ao apelante, somente o fato de ele ser estrangeiro, sem residência fixa no País, não impede a concessão do benefício de aplicação de penas restritiva de direitos, porquanto a Constituição assegura sua igualdade com nacionais. Ademais, condenado à pena de 02 anos e 04 meses de reclusão, ele ficou preso por mais de 9 (nove) meses, tendo cumprido, assim, 1/3 (terço) da pena imposta. 5. Autoria e materialidade comprovadas pelos documentos e provas constantes dos autos. 6. Apelação parcialmente provida.

    (TRF-1 - APELAÇÃO CRIMINAL ACR 8401 DF 1161.00.42.008401-3 (TRF-1) Data de publicação: 12/02/2010)

  • nesse caso não poderia ser aplicável a incapacidade do referido documento ludibriar a autoridade, sendo assim conduta atípica?

  • Gabarito E.

     

    (…) É  típica  a  conduta  de uso de documento falso, consistente em passaporte expedido pela República do Uruguai, apresentado à Polícia Federal  por  ocasião  de abordagem realizada em aeroporto, mediante tentativa   de   saída   irregular  do  país  e  burla  ao  controle aeroportuário de fronteiras.

    2. O art.  297  do  Código  Penal  não  distingue  procedência  do documento, se emitido por autoridade nacional ou estrangeira.

    (…) (REsp 1568954/SP, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 18/10/2016, DJe 07/11/2016)

  • Errado 

     

    Embora o passaporte falso seja de origem estrangeira o mesmo foi exibido em território nacional, assim, aplica-se a legislação pátria, conforme os termos do artigo 5o, do Código Penal, princípio da Territorialidade temperada.

     

    “ Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.”  

    Prosseguindo, a legislação pátria tipifica como crime o uso de documento falso, seja ele particular ou público, conforme os termos do artigo 304, do Código Penal, portanto o fato de apresentar um documento falso é conduta criminosa.

     

    Uso de documento falso

            Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302:

            Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.”

     

    Embora o documento púbico seja um passaporte estrangeiro, a conduta imputada é fazer uso de documento falso perante a Polícia Federal, conduta essa que se amolda ao crime previsto no artigo 304 do Código Penal, c/c artigo 297, do Código Penal.

     

    Os posicionamentos dos Tribunais referentes ao tema, convergem no sentido de que a exibição de passaporte, mesmo estrangeiro, sabendo da falsidade, muito embora seja para fins de deixar o país, é considerado crime e o agente deve ser responsabilizado, em tese, pela conduta prevista no artigo 304, c/c 297, do Código Penal.

     

    Em apertada síntese, em uma das fundamentações, foi sustentado o fato de que não há como relevar, institucionalmente, a responsabilidade penal do agente, por conduta dolosa, somente com base em considerações de ordem sócio-político-econômica de viés humanitário. (SER 1047 CE 0013385-76.2006.4.05.8100; 4T; p. 16/06/2008; j. 22/04/2008; Rel. Des. Fed. Margarida Cantarelli)

    Sendo assim, ao contrário do que a afirmativa prevê, a conduta é típica, portanto está ERRADA.

     

     

    Fonte: https://www.exponencialconcursos.com.br/comentarios-das-questoes-de-direito-penal-da-prova-do-tce-pe-cespe/

     

  • ERRADO.

    Falso é falso né pai.

    A fé pública foi atingida.

  • Súmula 546, do STJ - A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor. 

  • GABARITO: ERRADO

     

     

    Será considerada típica, por existência de ofensa à fé pública nacional, a conduta do estrangeiro que, para tentar sair irregularmente do Brasil, apresentar à Polícia Federal passaporte falso expedido por outro país.

  • Não precisa ser muito inteligente para saber que é crime neh
  • nao importa o órgão expedidor e sim onde foi apresentado o documento.

  • Típica ela é, mas ilícita e culpável vai depender dos próximos capítulos.

  • Gab. ERRADO.

     

    Falsificação do documento público.

  • SÉRIO, NÃO É POSSÍVEL QUE AINDA TEM USUÁRIO DESSE SITE QUE DESCONHECE A OPÇÃO ''ANOTAÇÕES'' E CONTINUA POLUINDO OS COMENTARIOS COM REPETIÇÕES PRA FINS DE REVISÃO FUTURA, PAREM PELO AMOR DE DEUS

  • Deserto do Saara, se você não gosta dos comentários dos colegas, não fique criticando, pois tais informações (revisões, anatações e etc) ajudam muitos estudantes interessados aqui do QC.

  • Uso de documento falso.
  • Veja como o crime de “USO DE DOCUMENTO FALSO” está tipificado no Código Penal:

     

    Uso de documento falso

    Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302:

    Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.

     

    Então, além do FALSIFICADOR, o Código Penal resolver punir a TERCEIRA PESSOA que:

    USA o documento falso (público/particular;material/ideológico).

    USA documento com falso reconhecimento de firma/letra.

    USA atestado (inclusive médico) ou certidão falsos.

     

    Nesse contexto, nos termos da jurisprudência, será considerada típica, a conduta do estrangeiro que, para tentar sair irregularmente do Brasil, apresentar à Polícia Federal passaporte falso expedido por outro país:

     

    1. É  típica  a  conduta  de uso de documento falso, consistente em passaporte expedido pela República do Uruguai, apresentado à Polícia Federal  por  ocasião  de abordagem realizada em aeroporto, mediante tentativa   de   saída   irregular  do  país  e  burla  ao  controle aeroportuário de fronteiras. 2. O art.  297  do  Código  Penal  não  distingue  procedência  do documento, se emitido por autoridade nacional ou estrangeira. STJ, REsp 1568954/SP, DJe 07/11/2016.

     

    Comentário do professor - Rafael Albino

  • O examinador tentou confundir o candidato com a situação prescrita no artigo 309 do CP."Artigo 309. Usar o estrangeiro, para entrar ou permanecer no território nacional, nome que não e o seu." De toda forma, a questão esta errado uma vez que a conduta descrita esta tipificada no artigo 304 do Código Penal.

  • GABARITO: ERRADO

    Uso de documento falso

           Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302:

           Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.

  • ERRADO


    Uso de documento falso ocorre do uso de documento público ou a ele comparado, forjado em papéis falsificados ou alterados, conforme se encontra nos art 297 a 302 CP:

        

    Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

    Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.


    Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.


    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é particular.


    Art. 300 - Reconhecer, como verdadeira, no exercício de função pública, firma ou letra que o não seja:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público; e de um a três anos, e multa, se o documento é particular.


    Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:

    Pena - detenção, de dois meses a um ano.


    Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:

    Pena - detenção, de um mês a um ano.




  • Acrescentando...

    STJ- Súmula 200. O juízo federal competente para processar e julgar acusado de crime de uso de passaporte falso é do lugar onde o delito consumou.

  • Por lógica, a questão está errada.

    No entanto, penso que o fundamento é o artigo 309 do CP.

    Fraude de lei sobre estrangeiro

           Art. 309 - Usar o estrangeiro, para entrar ou permanecer no território nacional, nome que não é o seu:

           Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

           Parágrafo único - Atribuir a estrangeiro falsa qualidade para promover-lhe a entrada em território nacional:

  • O comentário do colega Tiago Marchi está equivocado.

    A conduta do art. 309 é entrar e permanecer em território nacional, diferentemente do que ocorre na questão, pois o estrangeiro tenta sair irregularmente do Brasil.

    Nesse sentido, creio tratar-se da conduta de uso de documento falso, conforme já explicado pelos colegas!

  • Assertiva e

    Será considerada atípica, por inexistência de ofensa à fé pública nacional, a conduta do estrangeiro que, para tentar sair irregularmente do Brasil, apresentar à Polícia Federal passaporte falso expedido por outro país.

  • GABARITO: ERRADO

  • Será considerada atípica, por inexistência de ofensa à fé pública nacional, a conduta do estrangeiro que, para tentar sair irregularmente do Brasil, apresentar à Polícia Federal passaporte falso expedido por outro país.

    Pode ser BRASILEIRO OU ESTRANGEIRO não Importar OFENDEU à FÉ PÚBLICA.

  • GABARITO: ERRADO

    Uso de documento falso

           Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302:

           Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.

    (…) É típica a conduta de uso de documento falso, consistente em passaporte expedido pela República do Uruguai, apresentado à Polícia Federal por ocasião de abordagem realizada em aeroporto, mediante tentativa  de  saída  irregular  do país e burla ao controle aeroportuário de fronteiras.

    2. O art. 297 do Código Penal não distingue procedência do documento, se emitido por autoridade nacional ou estrangeira.

    (…) (REsp 1568954/SP, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 18/10/2016, DJe 07/11/2016)

  • Uso de documento falso

           Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302:

           Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.”

  • - A conduta prevista no revogado art. 125, XIII, da Lei nº 6.815/80, subsume-se agora ao art. 299 do Código Penal (falsidade ideológica). O art. 125, XIII, da Lei nº 6.815/80 (Estatuto do Estrangeiro) previa o seguinte crime: Art. 125 (...) XIII - fazer declaração falsa em processo de transformação de visto, de registro, de alteração de assentamentos, de naturalização, ou para a obtenção de passaporte para estrangeiro, laissez-passer, ou, quando exigido, visto de saída: Pena: reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos e, se o infrator for estrangeiro, expulsão. A Lei nº 13.445/2017 (Lei de Migração), revogou integralmente o Estatuto do Estrangeiro (Lei nº 6.815/80), inclusive o art. 125, XIII. A Lei nº 13.445/2017 não repetiu, em seu texto, um crime semelhante ao que era previsto no art. 125, XIII, do Estatuto do Estrangeiro. Apesar disso, não houve abolitio criminis neste caso, considerando que esta conduta continua sendo crime. A conduta de fazer declaração falsa em processo de transformação de visto, de registro, de alteração de assentamentos, de naturalização, ou para a obtenção de passaporte para estrangeiro, laissez-passer ou, quando exigido, visto de saída, configura agora o crime do art. 299 do Código Penal (falsidade ideológica). Desse modo, não houve abolitio criminis, mas sim continuidade normativo-típica. O princípio da continuidade normativa ocorre quando uma norma penal é revogada, mas a mesma conduta continua sendo crime no tipo penal revogador, ou seja, a infração penal continua tipificada em outro dispositivo, ainda que topologicamente ou normativamente diverso do originário. STJ. 5ª Turma. AgRg no AREsp 1.422.129-SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 05/11/2019 (Info 660). 

    .só pra atualizar os informativos.

  • Só lembrar do Ronaldinho no Paraguai kkkkkkk

  • Quando o cespe quer destruir metade dos candidatos, ele destrói. Agora quando ele não quer, ele faz esse tipo de questão.

  • Errado.

    Tu vai apresentar um documento falso na Policia Federal e não vai ser crime??

    É... tem questões que nem tem o que comentar...

  • Questão

    Será considerada atípica❌ , por inexistência de ofensa à fé pública nacional, a conduta do estrangeiro que, para tentar sair irregularmente do Brasil, apresentar à Polícia Federal passaporte falso expedido por outro país.

    O caso trata-se do RESP 1568954/SP:

    “PENAL. RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO TRANSNACIONAL DE DROGAS. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE MULA. MINORANTE DO ART. 33, § 4º, DA LEI Nº 11.343/06. ALEGAÇÃO DE QUE A RÉ INTEGRAVA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. SÚMULA 7/STJ. RECURSO DA DEFESA. ART. 304, C/C O ART. 297 DO CÓDIGO PENAL. USO DE DOCUMENTO FALSO PASSAPORTE DA REPÚBLICA DO URUGUAI. TESE DE ATIPICIDADE DA CONDUTA POR FALTA DE OFENSA À FÉ PÚBLICA NACIONAL. IMPROCEDÊNCIA. DOSIMETRIA DO CRIME DE TRÁFICO. PENA-BASE. NATUREZA E

    ELEVADA QUANTIDADE DE DROGA APREENDIDA. PREPONDERÂNCIA. POSSIBILIDADE. ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA. REDUÇÃO EM 2 MESES. DESPROPORCIONALIDADE. ART. 33, § 4º, DA LEI Nº 11.343/06. FRAÇÃO MÍNIMA DE 1/6. CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO CONCRETO. MOTIVAÇÃO VÁLIDA. SÚMULA 7/STJ. RECRUDESCIMENTO DO REGIME. LEGALIDADE. PENA-BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL.

    1. É típica a conduta de uso de documento falso, consistente em passaporte expedido pela República do Uruguai, apresentado à Polícia Federal por ocasião de abordagem realizada em aeroporto, mediante tentativa de saída irregular do país e burla ao controle aeroportuário de fronteiras.

    2. O art. 297 do Código Penal não distingue procedência do documento, se emitido por autoridade nacional ou estrangeira.

    (...) RECURSO ESPECIAL Nº 1.568.954 - SP (2015/0299224-2)

    Gabarito errado. ❌

  • HAHAHAHAHAHAHA nessas horas ninguém reclama da banca kkkkkkkkk

  • Ronaldinhooooooo!

  • Nunca é demais lembrar...

    Súmula 546 STJ - A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor. 

  • Rapaz, você foi logo apresentar documento falso p polícia federalKKKKKKKKKK

  • Colocar o R10 para responder essa kkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Momento que eu iria começar a rir sozinho no meio da prova ao lembrar do R10 kkkkk

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    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
2522452
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), é do escopo da contabilidade prover as informações relativas à administração patrimonial, financeira e orçamentária necessárias para que sejam conhecidos adequadamente a composição patrimonial e os resultados econômicos e financeiros das entidades públicas. Nesse contexto, julgue o item subsequente.


É correto utilizar o momento do lançamento para determinar a data da ocorrência do fato gerador no âmbito de uma atividade tributária.

Alternativas
Comentários
  • no âmbito da atividade tributária, pode-se utilizar o
    momento do lançamento como referência para o seu reconhecimento, pois é por esse procedimento
    que:
    a. Verifica-se a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente;
    b. Determina-se a matéria tributável;
    c. Calcula-se o montante do tributo devido; e
    d. Identifica-se o sujeito passivo.

    MCASP, pagina 55.

  • O reconhecimento do crédito apresenta como principal dificuldade a determinação do momento de ocorrência do fato gerador.

     

    No entanto, no âmbito da atividade tributária, pode-se utilizar o momento do lançamento como referência para o seu reconhecimento, pois é por esse procedimento que:

     

    a. Verifica-se a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente;

     

    b. Determina-se a matéria tributável;

     

    c. Calcula-se o montante do tributo devido; e d. Identifica-se o sujeito passivo.

  • Lançamento tributário (não confundir com o contábil): ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal (fato gerador), a pessoa devedora, a matéria tributável, o montante do tributo devido e, sendo o caso, propor aplicação de penalidade. Só percorrerão esse estágio as receitas previstas em lei, regulamento ou contrato.

     

    Paludo. Orçamento Público, AFO e LRF

  • De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), é do escopo da contabilidade prover as informações relativas à administração patrimonial, financeira e orçamentária necessárias para que sejam conhecidos adequadamente a composição patrimonial e os resultados econômicos e financeiros das entidades públicas. Nesse contexto, julgue o item subsequente.

     

    É correto utilizar o momento do lançamento para determinar a data da ocorrência do fato gerador no âmbito de uma atividade tributária. CERTO

    ____________________________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição
     

    3.4. RELACIONAMENTO DO REGIME ORÇAMENTÁRIO COM O REGIME CONTÁBIL
     

    O reconhecimento do crédito apresenta como principal dificuldade a determinação do momento de ocorrência do fato gerador. No entanto, no âmbito da atividade tributária, pode-se utilizar o momento do lançamento como referência para o seu reconhecimento, pois é por esse procedimento que:


    a. Verifica-se a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente;
    b. Determina-se a matéria tributável;
    c. Calcula-se o montante do tributo devido; e
    d. Identifica-se o sujeito passivo.
     

  • Depois de estudar direito tributário, é impossível marcar certo nessa questão

  • RESOLUÇÃO:

             Gente, o estágio do lançamento da receita, é justamente quando são realizados os procedimentos de:

    a) ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente;          

    b) determina-se a matéria tributável;          

    c) calcula-se o montante do tributo devido; e          

    d) identifica-se o sujeito passivo (devedor).

             Logo, é o momento certo para determinar a data da ocorrência do fato gerador.

    Gabarito: CERTO

  • É correto utilizar o momento do lançamento para determinar a data da ocorrência do fato gerador no âmbito de uma atividade tributária.

    CERTO

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    De acordo com o MCASP 8 (pag. 55) o lançamenttto é o procedimento administrativo que verifica:

    1- A ocorrência fato gerador

    2-Determina a matéria tributável

    3- Calcula o montante do tributo

    4- Identifica o sujeito passivo

    5- (sendo o caso) propõe a aplicação da penalidade cabível.

  • Certo

    Lançamento - após a previsão no orçamento, a receita é lançada. Essa fase mais nítida quando se trata da receita tributária.

    O CTN previu três tipos de lançamento:

    Lançamento de Ofício ou Direito (Art. 149 CTN)

    Lançamento por Declaração ou misto (Art.147 CTN)

    Lançamento por homologação ou autolançamento (Art. 150 CTN)

  • Se a questão falar de atividade tributária, o momento do fato gerador é o lançamento.

    • Cuidado, nem toda receita pelo regime patrimonial tem como fato gerador o lançamento. Ex.: recebimento de doação de bem imóvel.

    Gab. C

  • Essa questão versa sobre regime de contabilização.

    Segundo o MCASP, 8ª ed., pág. 51, o estágio do lançamento da receita, é justamente quando são realizados os procedimentos de:

    a) ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente;
    b) determina-se a matéria tributável;
    c) calcula-se o montante do tributo devido; e
    d) identifica-se o sujeito passivo (devedor).

    Logo, é o momento certo para determinar a data da ocorrência do fato gerador da atividade tributária. Item certo.

    No entanto, há que se fazer uma diferenciação entre lançamento, que é um dos estágios da receita orçamentária, e fato gerador, que deflagra o reconhecimento de fatos contábeis que ensejam registro patrimonial (por exemplo: Variações Patrimoniais Aumentativas e Diminutivas). Receitas orçamentárias não implicam necessariamente uma Variação Patrimonial Aumentativa. Igualmente Variações Patrimoniais Aumentativas não implicam necessariamente uma receita orçamentária.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2522455
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), é do escopo da contabilidade prover as informações relativas à administração patrimonial, financeira e orçamentária necessárias para que sejam conhecidos adequadamente a composição patrimonial e os resultados econômicos e financeiros das entidades públicas. Nesse contexto, julgue o item subsequente.


As variações patrimoniais devem ser reveladas pela contabilidade mesmo quando não resultem de execução orçamentária.


Alternativas
Comentários
  • Portanto, com o objetivo de evidenciar o impacto no patrimônio, deve haver o registro da variação patrimonial aumentativa, independentemente da execução orçamentária, em função do fato gerador. 

    MCASP, pagina 55.

  • 4320/64:

    Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

  • Segundo o MCASP (7ª edição, pág. 55), com o objetivo de evidenciar o impacto no patrimônio, deve haver o registro da variação patrimonial aumentativa, independentemente da execução orçamentária, em função do fato gerador.

     

    Destacamos na oportunidade do aulão que sempre devemos considerar os dois regimes aplicáveis à CASP: orçamentário e patrimonial. Logo, quem raciocinasse nesse sentido verificaria fácil que as variações patrimoniais devem ser evidenciadas (reveladas) pela contabilidade mesmo quando não resultem de execução orçamentária, haja vista a necessidade de evidenciação dos aspectos patrimoniais.

     

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2017/09/17172844/Prova_TCE-PE_Comentada.pdf

  • exemplo: depreciação de um item do imobilizado

  • As variações patrimoniais devem ser reveladas pela contabilidade mesmo quando não resultem de execução orçamentária. CERTO

    ___________________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

    5. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

    5.1. INTRODUÇÃO

    A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 395

  • Justamente. Esse item está em consonância com o art. 104 da Lei nº 4.320/1964. Vejamos:

    Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

              Igualmente, está em consonância com o MCASP, 8ª ed. (pg. 442):

    A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

              Item certo.

    Gabarito: CERTO

  • Exemplo: o recebimento de doação.


ID
2522458
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Denomina-se mensuração o processo contábil que consiste em determinar e apresentar os valores referentes a itens do ativo e do passivo, mediante o emprego de métodos qualitativos e quantitativos. A respeito da mensuração dos ativos e passivos, julgue o item que se segue.


Como é dispensada a divulgação dos passivos contingentes, eles estão isentos da avaliação periódica.

Alternativas
Comentários
  • É verdade que os passivos contingentes não são reconhecidos (ou porque a obrigação depende da ocorrência de um evento futuro incerto que não está sob o controle da entidade; ou porque a obrigação presente não pode ser estimada confiavelmente ou é improvável saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para a extinção da obrigação).

    Tendo isso em mente, e a divulgação dos passivos contingente? Como fica? Segundo o MCASP, eles deverão ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas. A divulgação só é dispensada nos casos em que a saída de recursos for considerada remota.

    Além disso, os passivos contingentes devem ser periodicamente avaliados para determinar se uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços se tornou provável. Caso a saída se torne provável, uma provisão deverá ser reconhecida nas demonstrações contábeis do período em que ocorreu a mudança na probabilidade.

    Da análise dos dois parágrafos acima, observa-se que o enunciado é falso.

    Gabarito extraoficial: Errado

     

     

    https://www.exponencialconcursos.com.br/tce-pe-prova-comentada-de-contabilidade-publica/

  • Gabarito Errado segundo o MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

     

    10.3. PASSIVOS CONTINGENTES Os passivos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais. No entanto, deverão ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas. A divulgação só é dispensada nos casos em que a saída de recursos for considerada remota. Os passivos contingentes devem ser periodicamente avaliados para determinar se uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços se tornou provável. Caso a saída se torne provável, uma provisão deverá ser reconhecida nas demonstrações contábeis do período em que ocorreu a mudança na probabilidade. Por exemplo, uma entidade do governo pode ter desobedecido a uma lei ambiental, mas não está claro se algum dano foi causado ao meio ambiente. Quando, subsequentemente, tornar-se claro que o dano foi causado e que a reparação será exigida, a entidade deverá constituir uma provisão.

     

    Fonte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/456785/MCASP+7%C2%AA%20edi%C3%A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Final.pdf/6e874adb-44d7-490c-8967-b0acd3923f6d

  •  Os passivos contingentes devem ser periodicamente avaliados para determinar se uma saída de recurso se tornou provável. Caso isso ocorra, a provisão deverá ser reconhecida nas demonstrações do periodo no qual houver mudança na probabilidade, salvo se, nenhuma estimativa confiável puder ser feita.

  • GABARITO:ERRADO

     

    Resumão punk das divulgações e reconhecimentos das CONTINGÊNCIAS PASSIVAS,ATIVAS dos ATIVOS E PASSIVOS CONTIGENTES e das PROVISÕES PASSIVAS e ATIVAS.

     

    1.CONTINGÊNCIAS PASSIVAS(gênero)

    1a.provisões passivas(PñC) = DIVULGA e RECONHECE

    1b.reservas para contingências(P.L.) = DIVULGA e RECONHECE

     

    2.PASSIVOS CONTINGENTES = DIVULGA e  Ñ RECONHECE

    3.ATIVOS CONTINGENTES = DIVULGA e  Ñ RECONHECE

    4.PROVISÕES ATIVAS = DIVULGA e  RECONHECE

     

    Reconhecimento e divulgação de passivos contingentes segundo a probabilidade de ocorrência do evento.

    Provável(+50%) = contabiliza no BP e divulga.

    Possível NÃO contabiliza no BP e divulga.

    Remota = NÃO contabiliza no BP e NEM divulga.

  • Esta questão está relacionada a Contabilidade Geral e não Pública.(MCASP).

    Na questão, existem dois erros: "como é dispensada a divulgação de passivos contingentes (ERRADA), eles estão isentos de avaliação periódica.(Errada afirmativa).

    Veja o que diz o CPC 25 abaixo:

     CPC 25 Provisões, Ativos Contingentes e Passivos Contingentes.

    27. A entidade não deve reconhecer um passivo contingente.

    28. O passivo contingente é divulgado, como exigido pelo item 86, a menos que seja remota a possibilidade de uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos.

    29. Quando a entidade for conjunta e solidariamente responsável por obrigação, a parte da obrigação que se espera que as outras partes liquidem é tratada como passivo contingente. A entidade reconhece a provisão para a parte da obrigação para a qual é provável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos, exceto em circunstâncias extremamente raras em que nenhuma estimativa suficientemente confiável possa ser feita.

    30. Os passivos contingentes podem desenvolver-se de maneira não inicialmente esperada. Por isso, são periodicamente avaliados para determinar se uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos se tornou provável. Se for provável que uma saída de benefícios econômicos futuros serão exigidos para um item previamente tratado como passivo contingente, a provisão deve ser reconhecida nas demonstrações contábeis do período no qual ocorre a mudança na estimativa da probabilidade (exceto em circunstâncias extremamente raras em que nenhuma estimativa suficientemente confiável possa ser feita).

  • _____Passivo = Obrig. Presente --> é reconhecido

    .____Provisão = Obrig. Provável --> é reconhecido

    _Contingência = Obrig. Possível --> não é reconhecido, apenas é divulgado em notas explicativas

     

    Lembrando que a Contingência pode ser Ativa ou Passiva.

     

    A contingência deve ser avaliada periodicamente,

    para apurar a possível transformação de uma obrigação Possível em uma Provável (Provisão).

  • GAB - E

    Os passivos contingentes só não são divulgados se a saída de recursos for remota, conforme o esquema abaixo:
     

    Reconhecimento e divulgação de passivos contingentes:
     

    Provável ---> Contabiliza no BP e divulga em NE
     

    Possível --->  NÃO contabiliza no BP e divulga em NE
     

    Remota --> NÃO contabiliza no BP e NEM divulga em NE

     

    Os passivos contingentes devem ser periodicamente avaliados para determinar se uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços se tornou provável. Caso a saída se torne provável, uma provisão deverá ser reconhecida nas demonstrações contábeis do período em que ocorreu a mudança na probabilidade.

    Fé em Deus!

  •  passivos contingentes:
     

    Provável ---> Contabiliza no BP e divulga em NE
     

    Possível --->  NÃO contabiliza no BP e divulga em NE
     

    Remota --> NÃO contabiliza no BP e NEM divulga em NE

    CPC 25 Provisões, Ativos Contingentes e Passivos Contingentes.

    27. A entidade não deve reconhecer um passivo contingente.

    28. O passivo contingente é divulgado, como exigido pelo item 86, a menos que seja remota a possibilidade de uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos.

    29. Quando a entidade for conjunta e solidariamente responsável por obrigação, a parte da obrigação que se espera que as outras partes liquidem é tratada como passivo contingente. A entidade reconhece a provisão para a parte da obrigação para a qual é provável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos, exceto em circunstâncias extremamente raras em que nenhuma estimativa suficientemente confiável possa ser feita.

    30. Os passivos contingentes podem desenvolver-se de maneira não inicialmente esperada. Por isso, são periodicamente avaliados para determinar se uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos se tornou provável. Se for provável que uma saída de benefícios econômicos futuros serão exigidos para um item previamente tratado como passivo contingente, a provisão deve ser reconhecida nas demonstrações contábeis do período no qual ocorre a mudança na estimativa da probabilidade (exceto em circunstâncias extremamente raras em que nenhuma estimativa suficientemente confiável possa ser feita).

  • Gabarito Errado

     

    Segundo o CPC 25, Passivo contingente é 

     

    a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrencia ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade, ou

     

    b) Uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecido porque:

     

    ♥ não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação ou

    ♥ O valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.

     

    O termo "contigente" é utilizado para passivos ou ativos não reconhecidos em virtude de sua existência depender de um ou mais eventos futuros incertos que não estejam totalmente sob controle da instituição.

     

    ATENÇÃO:

     

            PROVISÃO                                                 ≠                                  CONTIGENTE

    previsão confiável = reconhece                                                          possibilidade incerta, não reconhece, pois não há confiabilidade

     

    fonte: aulas prof. Possati Estratégia

  • Errado

    Os Passivos contingentes devem ser periodicamente avaliados para determinar se uma saída de recursos que incorporam, benefícios econômicos ou potencial de serviços tornou provável.

  • Questão possui 2 erros

  • Questão sobre a mensuração de passivos.

    Vamos começar revisando alguns termos técnicos importantes da questão, conforme MCASP:

    (1) passivo: uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade.

    Exemplo: Contas a Pagar, Empréstimos e Financiamentos, etc.

    (2) provisão: um passivo de prazo ou valor incerto.

    Exemplos: Provisão para riscos trabalhistas, fiscais, cíveis, etc.

    (3) passivo contingente:

    a. Uma obrigação possível resultante de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente sob o controle da entidade; ou

    b. Uma obrigação presente resultante de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:

    i. É improvável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para a extinção da obrigação; ou

    ii. Não é possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Esse quadro do MCASP é excelente para esquematizar o conteúdo:


    AtençãoPerceba que a probabilidade de saída de recursos faz toda diferença na contabilização. Por isso, os passivos contingentes devem ser periodicamente avaliados para determinar se uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços se tornou provável. Caso a saída se torne provável, uma provisão deverá ser reconhecida nas demonstrações contábeis do período em que ocorreu a mudança na probabilidade.

    Feita toda a revisão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Como é dispensada a divulgação dos passivos contingentes, eles estão isentos da avaliação periódica.

    Via de regra os passivos contingentes deverão ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas. A divulgação só é dispensada nos casos em que a saída de recursos for considerada remota.

    Além disso, como vimos, os passivos contingentes devem ser periodicamente avaliados.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
2522461
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Denomina-se mensuração o processo contábil que consiste em determinar e apresentar os valores referentes a itens do ativo e do passivo, mediante o emprego de métodos qualitativos e quantitativos. A respeito da mensuração dos ativos e passivos, julgue o item que se segue.


Os ativos obtidos a título gratuito devem ser registrados pelo seu preço presumido.

Alternativas
Comentários
  • "Quando se tratar de ativos do imobilizado obtidos a título gratuito deve ser  considerado o valor resultante da avaliação obtida com base em procedimento técnico ou valor patrimonial definido nos termos da doação."

    ( NBC T 16.10)

  • Os ativos obtidos a título gratuito que devem ser registrados pelo valor justo na data de sua aquisição, sendo que deverá ser considerado o valor resultante da avaliação obtida com base em procedimento técnico ou o valor patrimonial definido nos termos da doação.

  • Segundo a NBC TSP 01:

    O ativo adquirido por meio de transação sem contraprestação deve ser mesurado inicialmente pelo seu valor justo na data de aquisição.

    Logo, a questão é errada, pois valor justo não se confunde com preço presumido.

    fonte: https://www.exponencialconcursos.com.br/tce-pe-prova-comentada-de-contabilidade-publica/

  • Ver páginas 154 e 155 do MCASP 7ed - sobre os vários critérios de mensuração de ativos e passivos - tabela prática.

  • Gabarito errado. Deve reconhecer pelo valor justo.
  • Denomina-se mensuração o processo contábil que consiste em determinar e apresentar os valores referentes a itens do ativo e do passivo, mediante o emprego de métodos qualitativos e quantitativos. A respeito da mensuração dos ativos e passivos, julgue o item que se segue.

     

    Os ativos obtidos a título gratuito devem ser registrados pelo seu preço presumido. ERRADO

    _____________________________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição
     

    8.2.1. Divulgação de Políticas Contábeis

    8.2.1.1. Bases de Mensuração


    Quando mais de uma base de mensuração for utilizada nas demonstrações contábeis, por exemplo, quando determinadas classes de ativos são reavaliadas, é suficiente divulgar uma indicação das categorias de ativos e de passivos à qual cada base de mensuração foi aplicada. Um caso especial são os ativos obtidos a título gratuito que devem ser registrados pelo valor justo na data de sua aquisição, sendo que deverá ser considerado o valor resultante da avaliação obtida com base em procedimento técnico ou o valor patrimonial definido nos termos da doação. A eventual impossibilidade de sua valoração também deve ser evidenciada em notas explicativas.
     

  • nunca vi um vídeo tão ruim quanto esse do professor acima.. nossa.. fiquei passada.. sequer explicou..

  • Valor justo

  • O ativo obtido sem contraprestação, a exemplo de doações, são mensurados de acordo com o Valor Justo.

  • Ativos ==> "homem reliu" ==> *H)istórico, (M)ercado, (RE)posição ou substituição, preço (LI)quido de venda, valor em (U)so.

    Bons estudos.

  • ERRADO

    Os ativos obtidos a título gratuito que devem ser registrados pelo valor justo na data de sua aquisição, sendo que deverá ser considerado o valor resultante da avaliação obtida com base em procedimento técnico ou o valor patrimonial definido nos termos da doação.

  • Galera, dica do Possatti para transações sem contraprestação: seja qual for a classe será mensurada por Valor Justo. Até agora não vi exceção a essa "regra".

  • Errado

    O Ativo obtido por meio de uma transação sem contraprestação deverá ser inicialmente mensurado pelo seu valor justo na data da aquisição.

    Caso o ente receba numa transação sem contraprestação um item que possua características essenciais de Ativo, mas que não satisfaçam os critérios para reconhecimento, essa situação pode justificar sua evidenciação em notas explicativas como ativo contingente.

  • Apenas para complementar, PREÇO PRESUMIDO está relacionado a uma base de mensuração de PASSIVOS, não de ativos, como consta da afirmativa.

    MCASP, 7ª, p. 156:  

    Preço presumido: Montante que a entidade racionalmente aceitaria na troca pela assunção do passivo existente.

    Termo utilizado no contexto dos passivos para se referir ao mesmo conceito do custo de reposição para os ativos.

  • Mensuração do ATIVO obtido a título gratuito: registra pelo valor justo (CERTO) =/= valor presumido (ERRADO)

    Mensuração do PASSIVO: realizada pelo valor Presumido (CERTO)


ID
2522464
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O sistema de informação de custos do setor público (SICSP) registra, processa e evidencia os custos de bens e serviços, bem como de outros objetos produzidos e oferecidos à sociedade pela entidade pública. Com relação ao ambiente e à terminologia do SICSP, julgue o item subsecutivo.


O método de custeio pleno consiste na alocação de todos os custos, fixos ou variáveis, diretamente aos objetos de custo, sem nenhum tipo de rateio ou apropriação.

Alternativas
Comentários
  • Custeio pleno que consiste na apropriação dos custos de produção e das despesas aos produtos e serviços.

    Custeio direto é o custeio que aloca todos os custos – fixos e variáveis – diretamente a todos os objetos de custo sem qualquer tipo de rateio ou apropriação.

    ERRADO

  •  

    Bruno, creio que há uma incoerência no que você escreveu. O custeio direto/variável aloca apenas os custos variáveis - diretos ou indiretos. Já o custeio pleno aloca tanto custos como despesas, além de fazer o rateio, como na forma de custeio por absorção. 

    Custeio Pleno

                    Também denominado integral ou RKW, o custeio pleno trabalha com a ideia de que ao custo do produto devem ser agregados não apenas os custos de produção, mas também as demais despesas da organização, inclusive as financeiras. Assim, ignora as distinções, nem sempre claras, entre os custos dos produtos e as despesas do período, seguindo a tendência de ampliação do conceito de custo de produto, incluindo as despesas administrativas, por exemplo.

                    A forma de associação entre os custos indiretos e as despesas aos produtos é a mesma que a do custeio por absorção- rateio.

     

     

     Custeio Variável-direto

                    Custeio onde somente os custos variáveis são apropriados aos produtos e/ou serviços. Isso abrange os materiais diretos, mão de obra direta e custos indiretos de fabricação variáveis. Os custos fixos são considerados despesas do período. Desta forma, caso haja formação de estoques, somente os custos variáveis irão compor seu custo.

                    Utilizando-se esse custeio, pode-se calcular a margem de contribuição de cada produto deduzindo os custos variáveis do preço de venda. O resultado é quanto sobra para os custos fixos e o lucro. Desta forma, facilita a tomada de decisões sobre o mix de produção e atendimento a pedidos especiais para novos mercados, etc.

     

    Fonte: http://www.etecnico.com.br/paginas/mef20819.htm

  • Custeio Pleno - Forma de alocação de custos que consiste no rateio dos custos de produção e de todas as despesas da empresa, inclusive as financeiras, a todos os produtos.

  • Custeio pleno que consiste na apropriação dos custos de produção e das despesas aos produtos

    e serviços. (Incluída pela Resolução CFC n.º 1.437/13)

  • Esse é o custo por absorção e não o pleno!!!

  • Pessoal, vamos recorrer ao nosso resumo esquemático sobre os elementos sobre os quais se apoia o SICSP:

    Pessoal, notem que o item viajou ao tentar definir método de custeio. Na verdade, ele enunciou o conceito de custeio direto, que é um método de custeio. Item errado

    Gabarito: ERRADO

  • GABARITO: ERRADO

    Custeio por Absorção: No sistema de custeio por absorção são apropriados à produção todos os custos, sejam eles fixos ou variáveis, sejam eles diretos ou indiretos. A QUESTÃO REFERE-SE A ESSE CUSTEIO.

    Custeio Variável: No Custeio Variável, como o próprio nome sugere, são apropriados aos produtos SOMENTE os custos variáveis. No custeio variável, os custos fixos são tratados como se fossem despesas!

    Custeio Pleno - RKW: O Custeio Pleno, Integral ou RKW é um método de determinação dos preços dos produtos com base na alocação dos custos fixos e variáveis, somados a eles também as despesas que a empresa apresenta.

    Prof. Manuel Piñon

  • *não anotar* Compilei o q os colegas falaram porque não entendi nada

    - Método de custeio PLENO - RKW - consiste na apropriação dos custos de produção e das despesas aos produtos e serviços. (Incluída pela Resolução CFC n.º 1.437/13)

    O Custeio Pleno, Integral ou RKW é um método de determinação dos preços dos produtos com base na alocação dos custos fixos e variáveis, somados a eles também as despesas que a empresa apresenta.

    Forma de alocação de custos que consiste no rateio dos custos de produção e de todas as despesas da empresa, inclusive as financeiras, a todos os produtos.

    Trabalha com a ideia de que, ao custo do produto, devem ser agregados os custos de produção, e também as demais despesas da organização, inclusive as financeiras. Assim, ignora as distinções, nem sempre claras, entre os custos dos produtos e as despesas do período, seguindo a tendência de ampliação do conceito de custo de produto, incluindo as despesas administrativas, por exemplo.

    - Método de custeio por ABSORÇÃO consiste na alocação de todos os custos, fixos ou variáveis, diretamente aos objetos de custo, SEM nenhum tipo de rateio ou apropriação.

    No sistema de custeio por absorção são apropriados à produção todos os custos, sejam eles fixos ou variáveis, sejam eles diretos ou indiretosA QUESTÃO REFERE-SE A ESSE CUSTEIO.

    - Método de custeio VARIÁVEL: como o próprio nome sugere, são apropriados aos produtos SOMENTE os custos variáveis. No custeio variável, os custos fixos são tratados como se fossem despesas!

    Prof. Manuel Piñon

  • Segundo a NBC T 16.11, o método do custeio pleno consiste na apropriação dos custos de produção e das despesas aos produtos e serviços.

    A questão se refere ao custeio direto. Nos termos da NBC T 16.11, é o custeio direto que aloca todos os custos – fixos e variáveis – diretamente a todos os objetos de custo sem qualquer tipo de rateio ou apropriação.

    Gabarito: Errado


ID
2522467
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O sistema de informação de custos do setor público (SICSP) registra, processa e evidencia os custos de bens e serviços, bem como de outros objetos produzidos e oferecidos à sociedade pela entidade pública. Com relação ao ambiente e à terminologia do SICSP, julgue o item subsecutivo.


É do profissional contábil a responsabilidade pela consistência conceitual e pela apresentação das informações contábeis do subsistema de custos.

Alternativas
Comentários
  • CERTO!!

     

    NBC T 16.11:

    24. A responsabilidade pela consistência conceitual e apresentação das informações contábeis do subsistema de custos é do profissional contábil. (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.437/13)

     

    http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/11/setor_publico.pdf

  • Pessoal, vamos relembrar que:

    Como o item mencionou a consistência conceitual e apresentação das informações contábeis do subsistema de custos, tem-se que, de fato, o responsável é o profissional contábil. Item certo

    Gabarito: CERTO 

  • CORRETO,

    Só pra revisar e pra salvar, as responsabilidades são: (a) Conceitual é da contabilidade; (b) Consistência é da Entidade; e (c) Fidedignidade é do Gestor.

  • alguém sabe dizer o que nestas questões faz uma ser certa e a outra ser errada? elas parecem ser tão iguais.

    CESPE - 2013 - FUNASA - Atividade de Complexidade Intelectual - Especialidade 3

    Em relação ao sistema de custos no setor público, julgue o item subsequente.

    Análise, avaliação e verificação da consistência das informações de custos no âmbito da entidade do setor público são de responsabilidade do profissional contábil.

    Gabarito: ERRADO

    CESPE - 2017 - TCE-PE - Auditor de Controle Externo - Auditoria de Contas Públicas

    O sistema de informação de custos do setor público (SICSP) registra, processa e evidencia os custos de bens e serviços, bem como de outros objetos produzidos e oferecidos à sociedade pela entidade pública. Com relação ao ambiente e à terminologia do SICSP, julgue o item subsecutivo.

    É do profissional contábil a responsabilidade pela consistência conceitual e pela apresentação das informações contábeis do subsistema de custos.

    Gabarito: CERTO 

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    Responsabilidade pela Informação de Custos:

    *** Divina Ferreira, a fundamentação é esta aqui:

    NBC T 16.11

    1) A análise, a avaliação e a verificação da consistência das informações de custos são de responsabilidade da entidade do setor público, em qualquer nível da sua estrutura organizacional, a qual se refere às informações, abrangendo todas as instâncias e níveis de responsabilidade.

    # Análise, Avaliação e Verificação (Consistência das Informações) --> Entidade do Setor Público:

    (CESPE/TRE-MT/2015) O contabilista é o profissional responsável pela análise, avaliação e verificação da consistência das informações de custos.(ERRADO)

    (CESPE/FUNASA/2013) Análise, avaliação e verificação da consistência das informações de custos no âmbito da entidade do setor público são de responsabilidade do profissional contábil. (ERRADO)

    2) A responsabilidade pela fidedignidade das informações originadas de outros sistemas é do gestor da entidade onde a informação é gerada.

    # Fidedignidade das Informações --> Gestor da entidade onde a informação é gerada:

    (CESPE/TRE-BA/2017) O subsistema de informação de custos do setor público (SICSP) registra, processa e evidencia os custos de bens e serviços e outros objetos de custos produzidos e oferecidos à sociedade pela entidade pública. Nesse contexto, a fidedignidade das informações originadas de outros sistemas é de responsabilidade do gestor da entidade onde a informação é gerada.(CERTO)

    3) A responsabilidade pela consistência conceitual e apresentação das informações contábeis do subsistema de custos é do profissional contábil.

    # Consistência Conceitual & Apresentação das informações --> Profissional Contábil:

    (CESPE/TJ-CE/2014) O gestor da entidade é responsável pela consistência conceitual e pela apresentação das informações contábeis do subsistema de custos.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-PE/2017) É do profissional contábil a responsabilidade pela consistência conceitual e pela apresentação das informações contábeis do subsistema de custos.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    “Nunca é tarde para ter um novo objetivo ou sonhar um sonho novo.”

  • Certo

    Lembrando que:

    NBC T 16.11 – Sistema de Informação de Custos do Setor Público.

    7. O SICSP é obrigatório em todas as entidades do setor público.

  • Pô, marquei errado pela parte "responsabilidade pela consistência conceitual", pois pensei que fosse da Adm ou do Gestor. Vivendo, fazendo questões e aprendendo. Próxima.


ID
2522470
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca da estrutura do plano de contas aplicado ao setor público (PCASP) e da consolidação das demonstrações contábeis.


As participações nas empresas estatais dependentes devem ser incluídas na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito inicial está como errado, eu errei, estudei e mesmo assim não consigo compreender, pra mim- embasada nas outras questões e na lógica da lei/orçamento, se é DEPENDENTE tem que estar incluída, mas quem sou eu pra achar algo rsrsrs

     

    A justificativa é que por força do MCASP 7ª Edição, as participações nas empresas estatais dependentes devem ser EXCLUÍDAS do processo de consolidação.

    aceitemos e rememos...

     

  • Resposta na última página do MCASP.

     

    Para fins de elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, devem ser excluídos os seguintes itens, por exemplo:

    a. as participações nas empresas estatais dependentes;

    b. as transações e saldos recíprocos entre as entidades; e

    c. as parcelas dos resultados do exercício, do lucro / prejuízo acumulado e do custo dos ativos que corresponderem a resultados ainda não realizados.

  • Se excluem as participações nas empresas dependentes para evitar a dupla contabilização dos ativos.

    Aqui temos dois conceitos importantes, para ajudar a entender a questão:

    1. As demonstrações contábeis consolidadas são as demonstrações contábeis de uma entidade econômica, considerando-a como uma única entidade.

    2. As empresas estatais dependentes são consideradas parte da entidade controladora, para fins de consolidação de demonstração contábil.

    Se você inclui, primeiramente, o patrimônio da empresa dependente na demonstração consolidada e também inclui a participação (i.e. ações), haverá dupla contabilização, e a demonstração contábil não refletirá a realidade.

    Exemplo: determinado ente possui 80% de uma empresa dependente. 

    Na demonstração contábil consolidada, 80% do patrimônio da empresa dependente é considerado patrimônio do ente controlador. Se, concomitantemente, você também contabiliza as "ações" que o ente possui, estará inflando o balanço contábil, artificialmente. Em outras palavras, se já contabilizou o patrimônio, não há motivo para contabilizar a participação.

  • Helen, na demonstração consolidada o patrimônio das estatais dependentes é somado ao do ente federativo, constituindo um patrimônio só, por isso a PARTICIPAÇÃO é excluída, para evitar dupla contagem.

  • Para fins de elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, devem ser excluídos os seguintes itens, por exemplo:

    as participações nas empresas estatais dependentes;

    as transações e saldos recíprocos entre as entidades; e

    as parcelas dos resultados do exercício, do lucro / prejuízo acumulado e do custo dos ativos que corresponderem a resultados ainda não realizados.

  • *não anotar* copiando

    "na demonstração consolidada, o patrimônio das estatais dependentes é somado ao do ente federativo, constituindo um patrimônio só, por isso a PARTICIPAÇÃO é excluída, para evitar dupla contagem".

  • Questão sobre consolidação das demonstrações contábeis.

    De acordo com a doutrina contábil¹, o ato de consolidar demonstrações significa conjugar em um mesmo relatório as demonstrações de um grupo de sociedades sob um mesmo controle financeiro. Consolidar não significa simplesmente somar saldos de todas as contas entre as empresas de um mesmo grupo, unificando balanços. Há necessidade de cancelar as operações recíprocas entre as entidades do grupo, fazendo outros ajustes.

    No setor público, a essência é a mesma. Segundo o MCASP, a consolidação das demonstrações contábeis é o processo de agregação dos saldos das contas de mais de uma entidade, excluindo-se as transações recíprocas, de modo a disponibilizar os macro agregados do setor público, proporcionando uma visão global do resultado.

    No setor público brasileiro, a consolidação pode ser feita no âmbito intragovernamental (em cada ente da Federação) ou em âmbito intergovernamental (consolidação nacional).

    Para ilustrar, imagine o balanço patrimonial (BP) do município de São Paulo, por exemplo. Ele poderá comportar diversas entidadescomo a própria Prefeitura, Autarquias, Fundações Públicas, etc. Quando formos consolidar esse BP no nível do ente municipal (intragovernamental), deveremos realizar diversos ajustes para evitar dupla contagem de elementos patrimoniais.

    Nesse sentido, o MCASP dispõe:

    “Para fins de elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, devem ser excluídos os seguintes itens, por exemplo:

    a. as participações nas empresas estatais dependentes;
    b. as transações e saldos recíprocos entre as entidades; e
    c. as parcelas dos resultados do exercício, do lucro / prejuízo acumulado e do custo dos ativos que corresponderem a resultados ainda não realizados."

    Com isso, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    As participações nas empresas estatais dependentes devem ser incluídas na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas.

    As participações nas empresas estatais dependentes devem ser excluídas na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas. Esse ajuste contábil é realizado para se evitar a dupla contagem dos elementos patrimoniais (ex.: ativos), pois no processo de consolidação ocorre a agregação das contas das entidades.


    Fonte:

    ¹IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos; PEREIRA, Elias; SLOMSKI, Valmor. Dicionário de termos de contabilidade. [S.l: s.n.], 2001.


    Gabarito do Professor ERRADO.

ID
2522473
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca da estrutura do plano de contas aplicado ao setor público (PCASP) e da consolidação das demonstrações contábeis.


Para garantir a consolidação das contas nacionais, o PCASP indica as contas obrigatórias e o nível de detalhamento mínimo a ser utilizado pelos entes da federação.

Alternativas
Comentários
  • Correta. 

    Formado por uma relação padronizada de contas apresentada em conjunto com atributos conceituais, o PCASP permite a consolidação das Contas Públicas Nacionais, conforme determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). São 9 os objetivos do PCASP, página 5:

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/495099/MCASP+7+Parte+IV+PCASP.pdf/f517a70a-0d6f-4ca2-b580-0c7ca1f97a80

     

  • Item correto.

    Trata-se de transcrição do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP, 7º edição, em sua pág. 411, item 9 (Consolidação das demonstrações contábeis): "O PCASP indica as contas obrigatórias e o nível de detalhamento mínimo a ser utilizado pelos entes da Federação, a fim garantir a consolidação das contas nacionais."

  • Julgue o próximo item, acerca da estrutura do plano de contas aplicado ao setor público (PCASP) e da consolidação das demonstrações contábeis.

     

    Para garantir a consolidação das contas nacionais, o PCASP indica as contas obrigatórias e o nível de detalhamento mínimo a ser utilizado pelos entes da federação. CERTO

    __________________________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição
     

    9. CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

    O PCASP indica as contas obrigatórias e o nível de detalhamento mínimo a ser utilizado pelos entes da Federação, a fim garantir a consolidação das contas nacionais.
     

  • Exatamente! Tal diretriz visa à consolidação das contas nacionais e consta no MCASP, 8ª ed., pg. 467. Vejamos: 

    Gabarito: CERTO

  • Gab: CERTO

    É exatamente o que está na página 465 do MCASP 8° Ed. A banca só se deu ao trabalho de colocar a frase na ordem indireta, veja.

    O PCASP indica as contas obrigatórias e o Nível de detalhamento mínimo a ser utilizado pelos entes da Federação, a fim garantir a consolidação das contas nacionais

    MCASP 8° Ed

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/695350/CPU_MCASP+8%C2%AA%20ed+-+publica%C3%A7%C3%A3o_com+capa_2vs/4b3db821-e4f9-43f8-8064-04f5d778c9f6

  • O CESPE foi bem escorregadio no item. De fato, não resta dúvidas sobre a indicação obrigatória e o nível mín. de detalhamento para fins de consolidação. Contudo, Mesmo com a adoção do plano de contas único do governo federal, órgãos e entidades podem desdobrar as contas contábeis além do 7º nível ou utilizar outros níveis de contas para o registro de informações complementares, desde que não estejam devidamente registradas pelo PCASP.

  • Certo

    O PCASP indica as contas obrigatórias e o nível de detalhamento mínimo a ser utilizado pelos entes da Federação, a fim garantir a consolidação das contas nacionais.

    Para fins de elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, devem ser excluídos os seguintes itens, por exemplo:

    a. as participações nas empresas estatais dependentes;

    b. as transações e saldos recíprocos entre as entidades; e

    c. as parcelas dos resultados do exercício, do lucro / prejuízo acumulado e do custo dos ativos que corresponderem a resultados ainda não realizados.

    MCASP


ID
2522476
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o seguinte item, relativo a conceitos, etapas e estágios das despesas e receitas públicas que devem ser considerados no âmbito do governo do estado de Pernambuco.


Para ser efetivada, a despesa orçamentária depende de autorização legislativa na forma de consignação de dotação orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Correto.
    Despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignaçao de dotação orçamentária, para ser efetivada.

    (RODRIGUES, Ayrton. Finanças Públicas, São Paulo, 2016, p. 136)

    Livro novinho, fresquinho e que foi base para os dois últimos concursos que caiu contabilidade e afo no cespe.

  • Segundo MCASP 7 edição - Parte I - Procedimentos Contábeis Orçamentários - 4 - Despesa Orçamentária, página 69, parágrafo quarto diz: Dessa forma, despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.

  • Despesa orçamentária: é toda transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada. (Autorização e dotação orçamentária)

     

    Despesa extraorçamentária: é aquela que não consta na LOA, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por ARO e recursos transitórios.

     

    **Despesa Extraorçamentária não está na LOA.

    **Despesa Orçamentária está na LOA.

     

    A persistência realiza o impossível.

    Rneto

  • gab certo

     

  • Julgue o seguinte item, relativo a conceitos, etapas e estágios das despesas e receitas públicas que devem ser considerados no âmbito do governo do estado de Pernambuco.

     

    Para ser efetivada, a despesa orçamentária depende de autorização legislativa na forma de consignação de dotação orçamentária. CERTO

    _____________________________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição
     

    4. DESPESA ORÇAMENTÁRIA
    4.1. CONCEITO

    O orçamento é o instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em determinado período. Para o setor público, é de vital importância, pois é a lei orçamentária que fixa a despesa pública autorizada para um exercício financeiro. A despesa orçamentária pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade.
    Os dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em orçamentários e extraorçamentários.


    Segundo o art. 35 da Lei nº 4.320/1964:
    Pertencem ao exercício financeiro:
    I - as receitas nêle arrecadadas;
    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.


    Dessa forma, despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.
     

  • Vacilão que sou! Falta de atenção.

     

    Despesa orçamentária ---> Necessita de autorização legislativa.

     

    Despesa extraorçamentária ----> Não necessita de autorização legislativa.

  • Segundo o MCASP (8ª edição, pág. 67), despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.

    Gabarito: Certo 

  • Julgue os seguintes item, relativo a conceitos, etapas e estágios das despesas e receitas públicas que devem ser considerados no âmbito do governo do estado de Pernambuco.

     

    Para ser efetivada, a despesa orçamentária depende de autorização legislativa na forma de consignação de dotação orçamentária.

    VERDADEIRO.

    =================

    ORÇAMENTO: CONCEITOS

    ◙ Orçamento é o instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou privada e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em determinado período;

    ◙ Despesa orçamentária é o fluxo que deriva da utilização de crédito consignado no orçamento da entidade, podendo ou não diminuir a situação líquida patrimonial;

    ◙ Outra divisão é a que divide a classificação dos gastos públicos em três:

    ○ segundo sua finalidade,

    ○ sua natureza e

    ○ quanto a seu agente encarregado da execução do gasto;

    ◙ São as características básicas de sistemas orçamentários modernos: estrutura programática, econômica e organizacional para alocar recursos, denominadas classificações orçamentárias da despesa.

    DESPESAS: CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO

    ◙ As despesas podem ser classificadas quanto à forma de ingresso em orçamentárias e extraorçamentárias.

    ◙ ORÇAMENTÁRIAS:

    ○ são despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas leis de créditos adicionais;

    ○ são instituídas em bases legais;

    ○ Dependem de autorização legislativa;

    ○ Obedem a estágios da despesa: fixação, empenho, liquidação e pagamento;

    Fonte: Sérgio Mendes / Estratégia

  • Receita Orçamentária: Não necessita exatamente ter constado na LOA, pois podem haver receitas que não foram previstas, mesmo assim são receitas Orçamentárias xxx Despesas Orçamentária: TEM que ter constado na LOA.
  • Questão saiu do ligro, dica da colega Helen : RODRIGUES, Ayrton. Finanças Públicas, São Paulo, 2016, p. 136

  • *não anotar*

    Para ser efetivada, a despesa orçamentária depende de autorização legislativa na forma de consignação de dotação orçamentária.

    "despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada" (Segundo o MCASP, 8ª edição, pág. 67)

    A consignação da dotação orçamentária é a própria a autorização legislativa necessária para a efetivação da despesa orçamentária. É isso que o item quer dizer.

    Não quer dizer que precisa de outra autorização para efetivar depois de realizada a consignação orçamentária!


ID
2522479
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o seguinte item, relativo a conceitos, etapas e estágios das despesas e receitas públicas que devem ser considerados no âmbito do governo do estado de Pernambuco.


No estágio da previsão da receita orçamentária, é verificada a procedência do crédito fiscal.

Alternativas
Comentários
  • Seria no lançamento?

     

  • Errado, a previsão é no planejamento- antecede a execução da receita; a verificação da procedência é posterior, no lançamento.

    A receita pode ser dividida em duas etapas: planejamento e execução.
    1) Planejamento: previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual – LOA. É a etapa que antecede à fixação do montante de despesas que irão constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo


    2)Execução: Lançamento > Arrecadação > Recolhimento

    Lançamento: é a identificação do devedor ou da pessoa do contribuinte. A Lei nº 4.320/1964 define o lançamento da receita como sendo o ato da repartição competente que verifica a procedência do credito fiscal, a pessoa devedora e inscreve a débito dela.

    A arrecadação da receita está ligada aos pagamentos feitos diretamente pelos contribuintes às repartições fiscais e à rede bancaria autorizada.

    O recolhimento compreende a entrega do produto da arrecadação pelas referidas repartições e estabelecimentos bancários ao Banco do Brasil para crédito na conta da Receita da União (ou nos Bancos Estaduais para crédito na Conta da Receita Estadual do Tesouro Estadual ou na Conta de Receita Municipal do Tesouro Municipal, conforme o caso).

     

    (http://www.esaf.fazenda.gov.br/backup/presencial/orcamentaria/arquivo-2015/material-didatico-rio-de-janeiro-2015-1/arquivo.2015-05-06.9052799625)

    material bacana, sucinto e direto.

  • Errado.

    Art. 53 da lei 4.320/64, define o LANÇAMENTO como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora.

    MCASP página 56.  

  • Conforme o MCASP 7 edição. - Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários - 3.5. ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA - 3.5.2. Lançamento, página 56 diz:  O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa. Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria. Além disso, de acordo com o art. 52 da Lei nº 4.320/1964, são objeto de lançamento as rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
     

  • Não é na fase previsão e sim na de lançamento....

    Iten ERRADO.

  • Julgue o seguinte item, relativo a conceitos, etapas e estágios das despesas e receitas públicas que devem ser considerados no âmbito do governo do estado de Pernambuco.

     

    No estágio da previsão da receita orçamentária, é verificada a procedência do crédito fiscal. ERRADO

    ______________________________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição
     

    3.5.2. Lançamento
    O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa.
     

  • Gab: Errado

     

    Assim ficaria correto:

    No estágio do lançamento da receita orçamentária, é verificada a procedência do crédito fiscal.

  • Pessoal, o estágio da previsão compreende planejar estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária utilizando metodologias de previsão usualmente adotadas.

             É no lançamento que a repartição competente verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta (Lei nº 4.320/1964, art. 53).

    Gabarito: ERRADO

  • Errado

    Previsão - são receitas que são sempre previstas ou estimadas, enquanto as despesas são fixadas

    Lançamento - após a previsão no orçamento, a receita é lançada. Essa fase mais nítida quando se trata da receita tributária.

    O CTN previu três tipos de lançamento:

    Lançamento de Ofício ou Direito (Art. 149 CTN)

    Lançamento por Declaração ou misto (Art.147 CTN)

    Lançamento por homologaão ou autolançamento (Art. 150 CTN)

  • LANÇAMENTO

    Ato da repartição COMPETENTE que verifica

    PROCEDÊNCIA do crédito (origem)

    Pessoa devedora (sujeito passivo)

    Inscrição do débito (com seu respectivo vencimento e valor)

    • Existência do FATO GERADOR

    • Propor aplicação de penalidades

    Objetos de Lançamento (art. 52, Lei 4.320) - Apenas de origem fiscal

    Impostos DIRETOS

    • Rendas com vencimentos em LEI/CONTRATO/REGULAMENTO (com relações nominais dos contribuintes)

    • Prestações de serviços periódicos da União (Aluguéis, foros, arrendamentos e laudêmios)

    fonte: arial/meus resumos.

    Gabarito: ERRADO


ID
2522482
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

      Determinada companhia concessionária de serviço público de energia elétrica reapresentou os relatórios contábil-financeiros relativos ao exercício findo em 2015. Nos relatórios reapresentados, que passaram a exprimir apropriadamente o modelo de negócio de distribuição de energia elétrica, foram feitas apenas duas alterações.

      Em primeiro lugar, o ativo financeiro indenizável da concessão, anteriormente classificado no grupo caixa ou equivalentes de caixa, passou a compor o grupo não circulante, mensurado a valor justo. Com isso, foi feito também o respectivo ajuste do valor justo do período, o qual passou a integrar o grupo de receitas operacionais, deixando de ser classificado como resultado financeiro.

A partir das informações apresentadas nessa situação hipotética e considerando que a referida companhia está sujeita à legislação societária, composta pela Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações posteriores bem como por legislação complementar, julgue o item a seguir, relativo aos indicadores econômico-financeiros dessa companhia.


Considerando-se o exercício de 2014 como o índice-base, não foram alterados, na reapresentação dos relatórios contábil-financeiros, os números-índices do balanço patrimonial do exercício findo em 2015.

Alternativas
Comentários
  • Houve alteração nos valores do balanço de 2015: o grupo “Caixa ou Equivalente de Caixa” diminuiu e o grupo não circulante aumentou. Assim, considerando 2014 como índice-base, houve alteração nos números-índices do balanço de 2015, quando da análise horizontal.

    Luciano Rosa, Estratégia Concursos

     

    Gabarito: Errado.

  • Segundo o enunciado as demonstrações contábeis foram reapresentadas com duas alterações:

    Caixa ou Equivalente de Caixa (Ativo Circulante) → ANC – Realizável a Longo Prazo

    Receita Financeira → Receita Operacional

    Neste sentido, como houve alteração de um item do Ativo Circulante para o Não Circulante, alguns números-índices do Balanço Patrimonial serão afetados.

    Assim, incorreta a afirmativa.

    Gabarito: E

     

    http://www.igorcintra.com.br/correcoes-de-provas/tce-pe-comentarios/

  • Isso é uma questão de certo ou errado, ou uma redação ?

  • Gabarito: Errado.

    Comentário:

    Sem adentrar nos motivos que desencadearam as alterações realizadas, o que você precisa saber, apenas, é que a banca está falando de análise horizontal, tendo eleito 2014 como ano base. Assim, fica claro que o fato de ter havido duas alterações na reapresentação das demonstrações contábeis de 2015 (uma no balanço patrimonial e outra na demonstração do resultado) certamente modificou os números-índices do balanço patrimonial do exercício findo em 2015.

    Nota: houve duas mudanças, a primeira fez diminuir o ativo circulante e aumentar o ativo não circulante da empresa; a segunda, por sua vez, resultou em um aumento das receitas operacionais em detrimento das receitas financeiras.

  • Se migrou valores do AC para ANC, certamente, os índices de balanço, em especial, os referentes a LIQUIDEZ (imediata, seca, corrente, geral) alteraram, dentre outros.

    Bons estudos.

  • Valeu, samir.


ID
2522485
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

      Determinada companhia concessionária de serviço público de energia elétrica reapresentou os relatórios contábil-financeiros relativos ao exercício findo em 2015. Nos relatórios reapresentados, que passaram a exprimir apropriadamente o modelo de negócio de distribuição de energia elétrica, foram feitas apenas duas alterações.

      Em primeiro lugar, o ativo financeiro indenizável da concessão, anteriormente classificado no grupo caixa ou equivalentes de caixa, passou a compor o grupo não circulante, mensurado a valor justo. Com isso, foi feito também o respectivo ajuste do valor justo do período, o qual passou a integrar o grupo de receitas operacionais, deixando de ser classificado como resultado financeiro.

A partir das informações apresentadas nessa situação hipotética e considerando que a referida companhia está sujeita à legislação societária, composta pela Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações posteriores bem como por legislação complementar, julgue o item a seguir, relativo aos indicadores econômico-financeiros dessa companhia.


O índice que mostra a imobilização de recursos permanentes em 2015 apresenta valor maior que o estimado antes da reapresentação dos relatórios contábil-financeiros desse ano.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o gabarito seja "certo", pois a alteração só atingiu o "AC" e o "ANC".

     

    Índice de imobilização de recursos permanentes = (Investimento + Imobilizado – Intangível) / (Passivo Não Circulante + PL)

     

    Bons estudos.

  • Imobilização de Recursos não correntes = (Investimento + Imobilizado + Intangível) / (Passivo Não Circulante + PL)

    Este índice também é chamado de “Imobilização dos Capitais Permanentes”.

    Se o IRNC for igual a 1, indica que o ativo permanente é integralmente financiado com recursos não circulantes.

    Se o IRNC for menor que 1, significa que os recursos não circulante (recursos de longo prazo) financiam totalmente o Ativo Permanente e sobra para financiar o Ativo Realizável a Longo Prazo e/ou parte do Ativo Circulante.

    A alteração ocorrida só alterou o valor do Ativo Circulante e do Ativo Realizável a Longo Prazo, não afetando o índice de Imobilização dos Capitais Permanente.

    Gabarito: Errado.     

    Luciano Rosa, Estratégia concursos. 

  • Ativos Financeiros ajustados a valor justo que geram receitas operacionais e não financeiras alteraram o valor do subgrupo Investimento e não Realizável a Longo Prazo. Essa alteração elevou o numerador do quociente que apura o indice de imobilização de recursos não correntes, elevando o próprio índice. Dessa forma, o indicador de 2015 será maior que 2014.

  • Ativo Financeiro Indenizável da Concessão: Indenizável ao final da concessão a ser recebida do poder concedente

     

    Conforme o OCPC 05 

    27. (...) Destaque-se que o valor do ativo financeiro de indenização é determinado com base no valor residual de cada bem vinculado ao contrato de concessão da infraestrutura, no final do prazo da concessão.

    73. Deve ser lembrado que, no modelo bifurcado, o valor residual de cada bem que ultrapassa o prazo do vencimento da concessão já terá sido alocado como ativo financeiro de indenização no momento anterior à sua classificação como ativo intangível.

     

    Dessa forma, na equação do IRNC = (ANC - ARLP)/ (PNC + PL), o denominador aumentaria com a transferência do ativo financeiro não indenizável para ativo intangível.

  • Comentários do Professor Feliphe Araújo:

     

    De acordo com o ICPC 01, o direito o concessionário deve reconhecer um ativo financeiro à medida em que tem o direito contratual incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro da concedente pelos serviços de construção. Por outro lado, o concessionário deve reconhecer um ativo intangível à medida em que recebe o direito (autorização) de cobrar os usuários dos serviços públicos, ou seja, os valores são condicionados à utilização do serviço pelo público.

    Assim, podemos afirmar que o direito de receber dos usuários dos serviços públicos, já concedido pela concedente, pode ser classificado como ativo intangível, ao passo que a indenização da concedente pode ser classificada como ativo financeiro, no caso, como ativo realizável a longo prazo.

    A parte que concede o contrato de prestação de serviços (concedente) é um órgão público ou uma entidade pública, ou entidade privada para a qual foi delegado o serviço.

     

    Com isso, o ativo financeiro classificado como Caixa ou Equivalente de Caixa (Ativo Circulante) passou a compor o Ativo Não Circulante Intangível (em regra, nas concessões de serviço público de energia elétrica, o concessionário deve reconhecer um ativo intangível à medida em que recebe o direito (autorização) de cobrar os usuários dos serviços públicos, ou seja, os valores são condicionados à utilização do serviço pelo público).

     

    O CESPE chama de Índice de Imobilização de Recursos Permanentes (ou Imobilização em Recursos Não Correntes) a relação entre o antigo ativo permanente (Investimentos, Imobilizado e Intangível) pelos recursos não correntes (Patrimônio Líquido e Passivo Não Circulante). Fórmula:

    Imobilização de Recursos Permanentes = ANC (Investimentos+Intangível+Imobilizado)

                                                                   Passivo Não Circulante + Patrimônio Líquido

     

    Com a transferência do ativo financeiro para o ativo intangível, houve um aumento do numerador do índice imobilização de recursos permanentes. Assim, este índice apresenta valor maior que o estimado antes da reapresentação dos relatórios contábil-financeiros desse ano.

    Gabarito: C.

  • Acredito que o Auditor Futuro queria ter dito 'numerador' em vez de 'denominador'. Duas fórmulas diferentes mostradas nos comentários até aqui, estranho.

  • Assim essa questão está 100% errada. Não pode avaliar ativo intangível pelo VJ; Então teria que colocar no ARLP de acordo com o que diz a questão.


    Assim, os professores do estratégia marcaram como errada.


    O avaliador de contabilidade do cespe é muito, mas muito bizarro.

  • Gabarito: Certo.

    Comentário:

    Perceba que a primeira mudança resultou em um aumento do ativo não circulante. Como a banca afirma que houve aumento no grau de imobilização de recursos permanentes, ou seja, da relação entre o ativo permanente e os recursos permanentes (PñC+PL), conclui-se que o índice, de fato, aumentou. Mas cuidado! Eu só posso garantir que o índice realmente aumentou se eu considerar a inexistência do ARLP, e aí ter a certeza de que o ativo financeiro indenizável da concessão foi remanejado para o ativo permanente, e não para o ARLP, que seria uma possibilidade.

  • O professor Luciano Rosa discorda da resposta:

    Imobilização de Recursos não correntes = (Investimento + Imobilizado Intangível) / (Passivo Não Circulante + PL)

    Este índice também é chamado de Imobilização dos Capitais Permanentes.

    Se o IRNC for igual a 1, indica que o ativo permanente é integralmente financiado com recursos não circulantes.

    Se o IRNC for menor que 1, significa que os recursos não circulante (recursos de longo prazo) financiam totalmente o Ativo Permanente e sobra para financiar o Ativo Realizável a Longo Prazo e/ou parte do Ativo Circulante.

    A alteração ocorrida só alterou o valor do Ativo Circulante e do Ativo Realizável a Longo Prazo, não afetando o índice de Imobilização dos Capitais Permanente.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/contabilidade-geral-tce-pe-analise-de-balanco/


ID
2522488
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

      Determinada companhia concessionária de serviço público de energia elétrica reapresentou os relatórios contábil-financeiros relativos ao exercício findo em 2015. Nos relatórios reapresentados, que passaram a exprimir apropriadamente o modelo de negócio de distribuição de energia elétrica, foram feitas apenas duas alterações.

      Em primeiro lugar, o ativo financeiro indenizável da concessão, anteriormente classificado no grupo caixa ou equivalentes de caixa, passou a compor o grupo não circulante, mensurado a valor justo. Com isso, foi feito também o respectivo ajuste do valor justo do período, o qual passou a integrar o grupo de receitas operacionais, deixando de ser classificado como resultado financeiro.

A partir das informações apresentadas nessa situação hipotética e considerando que a referida companhia está sujeita à legislação societária, composta pela Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações posteriores bem como por legislação complementar, julgue o item a seguir, relativo aos indicadores econômico-financeiros dessa companhia.


Os percentuais calculados na análise vertical da demonstração do resultado do exercício de 2015 não sofreram alterações em relação aos percentuais calculados antes da reapresentação.

Alternativas
Comentários
  • Boa tarde!

    Houve alteração nos valores do balanço de 2015: o grupo “Caixa ou Equivalente de Caixa” diminuiu e o grupo não circulante aumentou. Assim, considerando 2014 como índice-base, houve alteração nos números-índices do balanço de 2015, quando da análise horizontal.

    Gabarito: Errado.

  • No balanço Patrimonial, os coeficientes são calculados em função do total do Ativo e total do Passivo + PL. Na Demonstração do Resultado, usa-se a Receita Líquida como base.

     

    Como a questão menciona que foi feito também o respectivo ajuste do valor justo do período, o qual passou a integrar o grupo de receitas operacionais, deixando de ser classificado como resultado financeiro, então houve mudança de valores nas contas da DRE, alterando a análise vertical.

     

    Bons estudos.

  • A análise vertical (de estrutura) compara elementos de uma mesma demonstração financeira, relativa a determinado período, em relação aos demais itens.

    Desta forma, como houve mudança na estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício, causada pela alteração da Receita Financeira reapresentada como Resultado Operacional, a análise vertical será alterada.

    Assim, incorreta a afirmativa.

    Gabarito: E

     

    http://www.igorcintra.com.br/correcoes-de-provas/tce-pe-comentarios/

  • Olá galera, sinceramente, não concordo com o gabarito da banca considerado como errado, pois receitas financeiras e outras receitas operacionais fazem parte do lucro operacional, portanto, não houve alteração da análise vertical da DRE, apenas ocorreu migração de receita dentro do mesmo grupo de valores.

    Abs e fuuuuui.

  • DRE - Somente contas de Resultado (Despesa e Receitas)

    A questão tava até boa, mas entrou aquele "não" e ficou ERRADA a questão.

  • falou em receita é certeza que muda o percentual

  • Gabarito: Errado.

    Comentário:  

    Resolvemos essa questão na aula demonstrativa. A Análise Vertical, também chamada de análise estática ou de estrutura, evidencia a composição do patrimônio da empresa em determinada data. Indica, portanto, os coeficientes de participação relativa de cada conta no conjunto das demonstrações financeiras. Tem como objetivo principal verificar se determinado item das demonstrações contábeis de uma entidade se encontra fora das proporções normais, quando comparados aos padrões de entidades do mesmo ramo analisado.

    Como o enunciado é claro no sentido da alteração da conta de receitas operacionais face ao ajuste a valor justo efetuado no período, o item está equivocado quando afirma que os percentuais calculados na análise vertical da demonstração do resultado do exercício de 2015 não sofreram alterações em relação aos percentuais calculados antes da reapresentação.

  • Contabilidade cespe cobrou 4 que com esse texto... só errei essa. Assusta, mas com calma e voltando no texto, da pra fazer!


ID
2522491
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

      Determinada companhia concessionária de serviço público de energia elétrica reapresentou os relatórios contábil-financeiros relativos ao exercício findo em 2015. Nos relatórios reapresentados, que passaram a exprimir apropriadamente o modelo de negócio de distribuição de energia elétrica, foram feitas apenas duas alterações.

      Em primeiro lugar, o ativo financeiro indenizável da concessão, anteriormente classificado no grupo caixa ou equivalentes de caixa, passou a compor o grupo não circulante, mensurado a valor justo. Com isso, foi feito também o respectivo ajuste do valor justo do período, o qual passou a integrar o grupo de receitas operacionais, deixando de ser classificado como resultado financeiro.

A partir das informações apresentadas nessa situação hipotética e considerando que a referida companhia está sujeita à legislação societária, composta pela Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações posteriores bem como por legislação complementar, julgue o item a seguir, relativo aos indicadores econômico-financeiros dessa companhia.


Dos recursos totais da companhia em questão, a porcentagem financiada por capital de terceiros em 2015 não foi afetada após a reapresentação dos relatórios contábil-financeiros.

Alternativas
Comentários
  • O capital de terceiros, que é representado pelo Passivo Exigível, não foi afetado pela reapresentação. Os recursos totais, por sua vez, representam o ativo da entidade, cujo valor total não foi alterado
    Assim, conclui-se que a porcentagem financiada por capital de terceiros em 2015 não foi afetada.

    Não houve alteração no Passivo Exigível. Assim, a percentagem financiada por capital de terceiros em 2015 não foi afetada.

    Gabarito: Certo

    Prof: Luciano Rosa

    Estratégia Concursos 

  • O capital de terceiros, que é representado pelo Passivo Exigível, não foi afetado pela reapresentação. Os recursos totais, por sua vez, representam o ativo da entidade, cujo valor total não foi alterado

    Assim, conclui-se que a porcentagem financiada por capital de terceiros em 2015 não foi afetada.

    Gabarito: C

    http://www.igorcintra.com.br/correcoes-de-provas/tce-pe-comentarios/

  • Não entendi o seguinte: O capital de terceiros não foi afetada, mas a porcentagem que ele financia sim, porque a receita do ajuste aumentou o ativo e o PL. Logo o passivo será calculado sobre um ativo maior e a sua porcentagem se reduzirá. Alguém poderia me explicar?

  • O que ocorreu foi um fato permutativo.

  • Participação do capital de terceiros: PC + PnC

                                                                   PL

     

  • Ao fazer o ajuste a valor justo não houve alteração do valor do ativo e do pl?? Não entendi essa parte. Alguém sabe me explicar pq não foi considerado?

  • A porcentagem financiada por capital de terceiros é função do Passivo Exigível, que não foi alterado.

    Houve alteração no Ativo (ativo circulante migrando para ativo não circulante), bem como redução do Ativo com contrapartida de redução do PL (despesa que diminui o resultado), quando do ajuste realizado. Mas reparem que o Passivo não foi alterado, portanto, porcentagem financiada por capital de terceiros em 2015 não foi afetada.

  • é simples!

    ele ñ mudou a porcentagem, só mudou de lugar.

  • Gabarito: Certo.

    Comentário:

    Ao verificar quais forma as mudanças ocorridas, você percebe facilmente que nenhuma delas impacta o endividamento, visto que não há alterações nas origens de recursos (passivo total)

    Lembrando: houve duas mudanças, a primeira fez diminuir o ativo circulante e aumentar o ativo não circulante da empresa; a segunda, por sua vez, resultou em um aumento das receitas operacionais em detrimento das receitas financeiras.

  • *ATENÇÃO:

    CAPITAL DE TERCEIROS = PASSIVO

    PL É TAMBÉM CONHECIDO COMO CAPITAL PRÓPRIO, logo ele afeta o PL mas não o passivo(capital de terceiros)

  • Perceba que todas as alterações foram reclassificações. No resultado, essas alterações foram reclassificações entre contas do próprio resultado, ou seja, o ajuste a valor justo saiu do resultado financeiro e foi para o resultado operacional (receitas). Não há qualquer alteração de saldo para impactar nos índices de participação de capital de terceiros.

  • Entendi que houve uma permutação entre itens do Ativo.

    Não afetando em nada o Passivo Exigível.


ID
2522494
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base nos pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item seguinte.


Na aquisição de uma coligada por uma empresa investidora, eventual ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) surgido nessa aquisição deverá ser tratado contabilmente junto com o valor do investimento.

Alternativas
Comentários
  • O item está correto.

    Nas demonstrações contábeis individuais, o ágio por diferença entre valor justo (valor de mercado) e valor contábil, apurado na aquisição de investimentos em coligadas e controladas, continua classificado no subgrupo de Investimentos, também no Ativo Não-Circulante.

    Nos balanços consolidados, todavia, o ágio por diferença entre valor justo (valor de mercado) de ativos e passivos e valor contábil fica, conforme inclusive detalhado na Instrução CVM nº. 247/96, agregado aos ativos ou passivos que lhe deram origem, e não no subgrupo Investimentos. Os deságios anteriormente classificados nos balanços consolidados como resultados de exercícios futuros devem ser reclassificados para o passivo não-circulante, devido à extinção daquele grupo de contas.

    Portanto, nas demonstrações individuais, quando se tratar, por exemplo, apenas de coligação, o goodwill fica no investimento.

    Quando se tratar de demonstrações consolidadas, ele fica no intangível.

    Lembrando que a entidade que seja controladora deve apresentar demonstrações consolidadas.

    Gabarito: Correto.

    Prof: Gabriel Rabelo

  • Errei a questão por procurar o famoso pelo em ovo.

    A questão, conforme lecionou o Mestre Gabriel Rabelo, queria verificar o conhecimento do candidato acerca de se o ágio vai para o intangível ou fica no investimentos. Nas demonstrações individuais, que é a regra por aqui, o VALOR do investimento é separado entre o investimento propriamente dito, o ágio mais valia e o ágio good will, mas tudo dentro do grupo investimento.  E eu, burrão, imaginei que a questão poderia estar querendo fazer me pensar que o número, o valor em grana, $$$, deveria estar no mesmo montante na demonstração, e não; exemplo:

    C caixa 100.000

    D ações da empresa alfa 70.000

    D ágio good will 15.000

    D ágio mais valia 15.000

    Aquisição de ações da empresa alfa com valor estimado em 70.000, mas que foi pago 100.000 reais, em virtude de expectativa de rentabilidade futura e também do valor justo dos bens ser maior que o valor patrimonial.

     

     

    bons estudos

  • Simplesmente é só lembrar que, quando há goodwill, o valor pago é o valor do investimento.

     

    Bons estudos.

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 18:

    O investimento em coligada, em controlada e em empreendimento controlado em conjunto deve ser contabilizado pelo método da equivalência patrimonial a partir da data em que o investimento se tornar sua coligada, controlada ou empreendimento controlado em conjunto. Na aquisição do investimento, quaisquer diferenças entre o custo do investimento e a participação do investidor no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida devem ser contabilizadas como segue:

    (a) o ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) relativo a uma coligada, a uma controlada ou a um empreendimento controlado em conjunto (neste caso, no balanço individual da controladora) deve ser incluído no valor contábil do investimento e sua amortização não é permitida;

    (b) qualquer excedente da participação do investidor no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida sobre o custo do investimento (ganho por compra vantajosa) deve ser incluído como receita na determinação da participação do investidor nos resultados da investida no período em que o investimento for adquirido.

    Assim, considerando que a afirmativa está se referindo ao Balanço Patrimonial Individual, correta a afirmativa.

    Gabarito: C

     

    http://www.igorcintra.com.br/correcoes-de-provas/tce-pe-comentarios/

  • CERTO. Para resolver a questão basta lembrar que o Goodwill só deve ser reconhecido quando ele é fruto da Combinação/Aquisição de Negocios (conforme foi dito na assertiva).

     

    Diferente disso é quando ele é gerado internamente, nesse caso não fazemos nada, pois o Goodwill gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo. Acredito que a banca queria nos "pegar" nessa diferença de tratamento.

  • Também pensei como o Giovanni Souza... 

     

    Foco, Fé em Deus.

  • Goodwill em balanço individual é investimento, e em balanço consolidado é intangível.

  • Na Lei 6.404/76, art. 179, inciso VI, está definido que o fundo de comércio adquirido deve ser apresentado no Intangível, entretanto a referida Lei foi omissa, não esclarecendo que isso só se aplica no balanço consolidado.

     

    As normas CPC 18 (R2) e ICPC 09 (R2), item 23(b), esclarecem esse aspecto orientando que o goodwill deve ser apresentado no intangível apenas no balanço consolidado.

     

    Contabilidade Básica e Avançada - Eugênio Montoto

  • Conforme descrito no CPC 18, item 32:

    "a - o ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) relativo a uma coligada, a uma controlada ou a um empreendimento controlado em conjunto (neste caso, no balanço individual da controladora) deve ser incluído no valor contábil do investimento e sua amortização não é permitida"

     

    Ou seja, é uma subconta do Investimento.

     

    Atenção, se fosse o balanço consolidado, o valor do Goodwill seria apresentado separadamente. No grupo de Intangível.

  • Na aquisição ("Goodwill") é ANC-Investimentos, e na Consolidação (ANC-Intangível).

    Bons estudos.

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 18:

    32. O investimento em coligada, em controlada e em empreendimento controlado em conjunto deve ser contabilizado pelo método da equivalência patrimonial a partir da data em que o investimento se tornar sua coligada, controlada ou empreendimento controlado em conjunto. Na aquisição do investimento, quaisquer diferenças entre o custo do investimento e a participação do investidor no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida devem ser contabilizadas como segue:

    (a) o ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) relativo a uma coligada, a uma controlada ou a um empreendimento controlado em conjunto (neste caso, no balanço individual da controladora) deve ser incluído no valor contábil do investimento e sua amortização não é permitida;

    (b) qualquer excedente da participação do investidor no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida sobre o custo do investimento (ganho por compra vantajosa) deve ser incluído como receita na determinação da participação do investidor nos resultados da investida no período em que o investimento for adquirido.

    Assim, considerando que a afirmativa está se referindo ao Balanço Patrimonial Individual, correta a afirmativa.

  • No balanço individual o goodwill estará em investimentos, no entanto no balanço consolidado estará no ativo intangível.

  • CERTO

    O ÁGIO FUNDAMENTADO EM RENTABILIDADE FUTURA (goodwill) relativo a uma coligada, a uma controlada ou a um empreendimento controlado em conjunto (neste caso, no balanço individual da controladora) DEVE SER INCLUÍDO NO VALOR CONTÁBIL DO INVESTIMENTO E SUA AMORTIZAÇÃO NÃO É PERMITIDA.

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 18:

    32. O investimento em coligada, em controlada e em empreendimento controlado em conjunto deve ser contabilizado pelo método da equivalência patrimonial a partir da data em que o investimento se tornar sua coligada, controlada ou empreendimento controlado em conjunto. Na aquisição do investimento, quaisquer diferenças entre o custo do investimento e a participação do investidor no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida devem ser contabilizadas como segue:

    (a) o ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) relativo a uma coligada, a uma controlada ou a um empreendimento controlado em conjunto (neste caso, no balanço individual da controladora) deve ser incluído no valor contábil do investimento e sua amortização não é permitida;

    (b) qualquer excedente da participação do investidor no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida sobre o custo do investimento (ganho por compra vantajosa) deve ser incluído como receita na determinação da participação do investidor nos resultados da investida no período em que o investimento for adquirido.

    Assim, considerando que a afirmativa está se referindo ao Balanço Patrimonial Individual, correta a afirmativa.

    gabarito: certo

  • Balanço Individual

    No ativo não circulante investimentos, o custo de aquisição da participação é desdobrado, por subcontas, em:

    • participação no PL da investida
    • mais-valia
    • goodwill

    Gabarito: CERTO

  • Gabarito correto. Em síntese:

    Investimento = participação no PL + mais valia + goodwill

  • Caraca, sempre erro essa! Ele não menciona se é no balanço individual ou no consolidado....

  • Resposta: Certa

    (CPC18)

    ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) deve ser incluído no valor contábil do investimento e sua amortização não é permitida

  • #Respondi errado!!!


ID
2522497
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base nos pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item seguinte.


Nas transações entre partes relacionadas, como aquelas que se dão entre coligadas e suas controladoras, não é aplicável a mensuração a valor justo, visto que este equivale ao montante que seria recebido pela venda de um ativo ou ao preço que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada no mercado principal.

Alternativas
Comentários
  • Incorreta a afirmativa, pois as transações entre partes relacionadas não impede a mensuração a valor justo desta transação, muito embora por definição valor justo suponha uma transação entre compradores e vendedores independentes entre si.

     

     FONTE: http://www.igorcintra.com.br/correcoes-de-provas/tce-pe-comentarios/

  • Parte relacionada é a pessoa ou a entidade que está relacionada com a entidade que está elaborando suas demonstrações contábeis.

    Valor Justo, por sua vez, é definido como o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

    Por “participantes do mercado” entende-se compradores e vendedores do mercado principal (ou mais vantajoso) para o ativo ou passivo, os quais têm todas as características a seguir:

    (a) são independentes entre si, ou seja, não são partes relacionadas, conforme definido no Pronunciamento CPC 05, embora o preço em uma transação com partes relacionadas possa ser utilizado como informação (input) na mensuração do valor justo se a entidade tiver evidência de que a transação foi realizada em condições de mercado;

    (b) são conhecedores, tendo entendimento razoável do ativo ou passivo e da transação com a utilização de todas as informações disponíveis, incluindo informações que possam ser obtidas por meio de esforços usuais e habituais com a devida diligência;

    (c) são capazes de realizar transação com o ativo ou passivo;

    (d) estão interessados em realizar transação com o ativo ou passivo, ou seja, estão motivados, mas não forçados ou, de outro modo, obrigados a fazê-lo.

    Para quaisquer transações entre partes relacionadas, faz-se necessária a divulgação das condições em que as mesmas transações foram efetuadas. Transações atípicas com partes relacionadas após o encerramento do exercício ou período também devem ser divulgadas.

    As divulgações de que as transações com partes relacionadas foram realizadas em termos equivalentes aos que prevalecem nas transações com partes independentes são feitas apenas se esses termos puderem ser efetivamente comprovados.

    Desta forma, incorreta a afirmativa, pois as transações entre partes relacionadas não impede a mensuração a valor justo desta transação, muito embora por definição valor justo suponha uma transação entre compradores e vendedores independentes entre si.

    Mo entanto, acredito que o CESPE considerará correta a afirmativa.

    Gabarito: E

     

    Professor Igor Cintra

  • CPC 05

    4. As transações com partes relacionadas e saldos existentes com outras entidades de grupo econômico devem ser divulgados nas demonstrações contábeis da entidade. As transações e os saldos intercompanhias existentes com partes relacionadas são eliminados, exceto em relação àqueles entre entidade de investimento e suas controladas mensuradas ao valor justo por meio do resultado, na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas do grupo econômico. (Alterado pela Revisão CPC 04)

  • Ano: 2015Banca: CESPEÓrgão: FUBProva: Contador

    Com relação a avaliação e mensuração de itens patrimoniais, julgue o item que se segue. 

    Na transação entre duas empresas coligadas, a mensuração do valor justo fica prejudicada.

    GABARITO :CERTO

    O Q MARCAR NO DIA DA PROVA ?

  • Ligia, eu adotaria o entendimento mais recente. É menos perigoso.

  • GAB:E

    A questão fala que o vlr justo "equivale ao montante que seria recebido pela venda de um ativo ou ao preço que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada no mercado principal.", o que não é verdade.

     

    Resolução 750 CFC
    Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: 

    d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e 

     

    A QUESTÃO TENTOU CONFUNDIR COM O VALOR REALIZAVEL:

    b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

     

     

    Resumindo:

    - Custo corrente: Valor na data das demonstrações contábeis

    - Valor realizável: Valor de venda específico para a entidade (palavra chave: de forma ordenada).

    - Valor justo: Transação sem influências. É uma transação sem favorecimentos (palavra chave).
     

  • Acredito que o raciocínio seria:

    Pode adotar o valor justo entre partes relacionadas?? Sim

    Fica prejudicado?? Sim tb

  • Acredito que a questão nos induz a um pensamento , prejudicando quem estudou bastante, tendo que pode ser inferido, por ser entre controlada e controladora que iria existir certo favorecimento. contudo , se prestarmos atenção na definição de valor justo da questão , ele troca " favorecimento " por "forçada" no que tange as transações justas. como a definição está errada , a questão em si fica errada , embora muitos nobres colegas , detentores de boa base contabíl aqui presente , tenham pensado certo em relação ao favorecimento das empresas.


    acredito ser isso , se errei , perdão.


  • Pense, pense...

    se eu, controladora, não aplico a mensuração a valor justo (VALOR DE MERCADO), em operações com coligadas minhas,

    a empresa praticaria preços surreais!

     

    pra mais, pra menos. de boa fé de má fé...  vai saber! 

  • Gaba. Errado

     

    Complementando o comentário da Srta. Gilmore (o mais coerente)

     

    CPC 46 – Mensuração do Valor Justo, valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração (ou avaliação). Ou seja, as partes do negócio são independentes e devem estar em condições de igualdade.

     

    A mensuração do valor justo presume que a transação para a venda do ativo ou transferência do passivo ocorre:

     

    (a) no mercado principal para o ativo ou passivo; ou

    (b) na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso para o ativo ou passivo.

  • Gab. E

     

    CPC 18, item 18:

     

    ''18. Quando o investimento em coligada e em controlada, ou em empreendimento controlado em conjunto, for mantido direta ou indiretamente por uma entidade que seja uma organização de capital de risco, essa entidade pode adotar a mensuração ao valor justo por meio do resultado para esses investimentos, em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 38.''

  • Ex: aplicação financeira, temporária: VJ

  • Tipo um flamenguista falando de futebol.

    Provavelmente vai falar merd@? sim (VJ ficará prejudicado)

    Mas pode falar? pode (pode usar VJ)

  • Cespe contabilidade valor justo X valor realizável

    - "Nas transações entre partes relacionadas, como aquelas que se dão entre coligadas e suas controladoras, não é aplicável a mensuração a valor justo, visto que este equivale ao montante que seria recebido pela venda de um ativo ou ao preço que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada no mercado principal" ERRADO

    - CPC 18, item 18: "Quando o investimento em coligada e em controlada, ou em empreendimento controlado em conjunto, for mantido direta ou indiretamente por uma entidade que seja uma organização de capital de risco, essa entidade pode adotar a mensuração ao valor justo por meio do resultado para esses investimentos, em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 38.''

    - Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB: "Na transação entre duas empresas coligadas, a mensuração do valor justo fica PREJUDICADA". GABARITO: CERTO

    Resumindo os 3 pontos:

    É possível a mensuração a valor justo, por isso está ERRADO dizer q "não é aplicável", mas, ainda assim, "fica PREJUDICADA", pois não há independência entre as coligadas.

  • O examinador foi categórico ao afirmar que NÃO se aplica o valor justo entre partes relacionadas. Embora não seja realmente a regra, nada impede que seja aplicado. 

     

    Para verificar uma possibilidade, basta verificar o item 18 do CPC 18.

    ''18. Quando o investimento em coligada e em controlada, ou em empreendimento controlado em conjunto, for mantido direta ou indiretamente por uma entidade que seja uma organização de capital de risco, essa entidade pode adotar a mensuração ao valor justo por meio do resultado para esses investimentos, em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 38.''

    Ou seja, há exceção a regra. Como o examinador limitou a resposta, o gabarito está incorreto.

     

    FONTE: CPC 18 e Manual dos pronunciamentos contábeis comentados: IFRS / Sérgio Adriano - São Paulo: Atlas, 2018.

     

  • CPC 18, item 18:

     

    ''18. Quando o investimento em coligada e em controlada, ou em empreendimento controlado em conjunto, for mantido direta ou indiretamente por uma entidade que seja uma organização de capital de risco, essa entidade pode adotar a mensuração ao valor justo por meio do resultado para esses investimentos, em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 38.''

  • (CESPE) Na transação entre duas empresas coligadas, a mensuração do valor justo fica prejudicada.

    Gabarito: CERTO

  • Galera, é mais ou menos assim, você pode até não estudar, mas vai dar ruim.

    É proibido deixar de estudar? NÃO.

    Seu resultado na prova será PREJUDICADO? SIM.

  • as transações entre partes relacionadas não impede a mensuração a valor justo, apesar de poder afetar significativamente o valor a ser encontrado

  • CERTO

    Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada no mercado principal (ou mais vantajoso) na data de mensuração nas condições atuais de mercado (ou seja, um preço de saída), independentemente de esse preço ser diretamente observável ou estimado utilizando-se outra técnica de avaliação.

  • as transações entre partes relacionadas não impede a mensuração a valor justo, apesar de poder afetar significativamente o valor a ser encontrado

    ou seja, na transação entre empresas coligadas pode-se mensurar a valor justo? Sim. O valor encontrado será prejudicado? Provavelmente.

  • Questão sobre os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

    Vamos começar revisando o termo técnico mensuração.

    Mensuração é o processo que consiste em determinar os montantes monetários por meio dos quais os elementos (ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas) das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados nas demonstrações contábeis. Esse processo envolve a seleção da base específica de mensuração, dentre várias bases possíveis de serem empregadas.

    Exemplos de bases de mensuração específicas de ativos e passivos: o custo histórico, valor justo, valor em uso, valor de cumprimento, custo corrente, etc. Nesse contexto, o CPC 46 traz a definição de valor justo em seu Apêndice A:

    “Preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração."

    Em outras palavras, para um ativo, o valor justo seria, na data da mensuração, o preço recebido pela venda desse ativo em uma transação não forçada (ordenada) em mercado principal (ou mais vantajoso, na ausência do principal), sob condições correntes de mercado. E esse preço será o preço diretamente observado no mercado ou, na sua ausência, o preço estimado utilizando-se outra técnica de avaliação.

    Nesse sentido, é importante conhecermos bem mais dois termos técnicos chave para entendermos a questão: partes relacionadas e participantes do mercado.

    O CPC 05 traz a definição do primeiro termo em seu item 9:

    Parte relacionada é a pessoa ou a entidade que está relacionada com a entidade que está elaborando suas demonstrações contábeis (neste Pronunciamento Técnico, tratada como “entidade que reporta a informação").“

    O CPC 46 traz a definição de participantes do mercado em seu Apêndice A:

    "Compradores e vendedores do mercado principal (ou mais vantajoso) para o ativo ou passivo, os quais têm todas as características a seguir:

    (a) são independentes entre si, ou seja, não são partes relacionadas, conforme definido no Pronunciamento CPC 05, embora o preço em uma transação com partes relacionadas possa ser utilizado como informação (input) na mensuração do valor justo se a entidade tiver evidência de que a transação foi realizada em condições de mercado;

    (b) são conhecedores, tendo entendimento razoável do ativo ou passivo e da transação com a utilização de todas as informações disponíveis, incluindo informações que possam ser obtidas por meio de esforços usuais e habituais com a devida diligência;

    (c) são capazes de realizar transação com o ativo ou passivo;

    (d) estão interessados em realizar transação com o ativo ou passivo, ou seja, estão motivados, mas não forçados ou, de outro modo, obrigados a fazê-lo."

    Atenção! Muita atenção a leitura do ponto (a). Perceba que, em regra, não aplicamos o valor justo nas transações entre partes relacionadas (ex.: coligadas), pois a mensuração fica prejudicada por essa relação dependente. No entanto, é possível utilizar a essa base de mensuração, caso a entidade tenha evidência que a transação ocorreu em condições de mercado, como exceção.

    Feita toda a revisão e análise da questão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Nas transações entre partes relacionadas, como aquelas que se dão entre coligadas e suas controladoras, não é aplicável a mensuração a valor justo, visto que este equivale ao montante que seria recebido pela venda de um ativo ou ao preço que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada no mercado principal.

    Nas transações entre partes relacionadas, como aquelas que se dão entre coligadas e suas controladoras, pode ser aplicável a mensuração a valor justo, se restar comprovado que a transação ocorreu em condições de mercado.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
2522500
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base nos pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item seguinte.


O conjunto completo de demonstrações contábeis a ser apresentado pelas sociedades constituídas por ações inclui a demonstração das mutações do patrimônio líquido, a qual deverá conter o resultado abrangente do período, exceto quando houver demonstração do resultado abrangente apresentada em separado.

Alternativas
Comentários
  • CPC 26

    Demonstração das mutações do patrimônio líquido

    Informação a ser apresentada na demonstração das mutações do patrimônio líquido

    106. A entidade deve apresentar a demonstração das mutações do patrimônio líquido conforme requerido no item 10. A demonstração das mutações do patrimônio líquido inclui as seguintes informações:

    (a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores;

    (b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro;

    Demonstração do resultado e demonstração do resultado abrangente

    81A. A demonstração do resultado e outros resultados abrangentes (demonstração do resultado abrangente) devem apresentar, além das seções da demonstração do resultado e de outros resultados abrangentes: (a) o total do resultado (do período); (b) total de outros resultados abrangentes; (c) resultado abrangente do período, sendo o total do resultado e de outros resultados abrangentes.

    Se a entidade apresenta a demonstração do resultado separada da demonstração do resultado abrangente, ela não deve apresentar a demonstração do resultado incluída na demonstração do resultado abrangente. (Incluído pela Revisão CPC 06)

  • Analisando, temos:

     

    Segundo o CPC 26:

    O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui: (a) balanço patrimonial ao final do período; (b1) demonstração do resultado do período; (b2) demonstração do resultado abrangente do período; (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; (d) demonstração dos fluxos de caixa do período; (e) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas; (f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplicar uma política contábil retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis de acordo com os itens 40A a 40D; e (f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.

     

     

    A entidade deve apresentar a demonstração das mutações do patrimônio líquido conforme requerido no item 10. A demonstração das mutações do patrimônio líquido inclui as seguintes informações: (a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores; (b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro; (c) [eliminado]; (d) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no início e no final do período, demonstrando-se separadamente as mutações decorrentes: (i) do resultado líquido; (ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e (iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as distribuições realizadas, CPC_26_R1 bem como modificações nas participações em controladas que não implicaram perda do controle. Informação a ser apresentada na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas

     

     

     

    Obs: Lembrar que agora é vedada a apresentação da Demonstração do Resultado Abrangente apenas na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

     

     

     

     

    Bons Estudos!

  • A primeira parte da questão está correta, vejam: O conjunto completo de demonstrações contábeis a ser apresentado pelas sociedades constituídas por ações inclui a demonstrações do patrimônio líquido, a qual deverá conter o resultado abrangente do período.

    Porém, o final da assertiva apresenta um erro, pois mesmo que a DRA seja apresentada separadamente, como determina o CPC 26, a DMPL continua a apresentar o resultado abrangente do período. Costumamos dizer que com a DMPL temos duas demonstrações “de brinde” a DRA e a DLPA.

     

    GABARITO: ERRADO.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/contabilidade-geral-tce-pe-gabarito-extraoficial/

  • Quanto à apresentação das demonstrações: 

    DRA: independente de DMPL (embora tb deva aparecer nesta)
    DLPA: PODE aparecer apenas na DMPL ou de forma autônoma/separada.
    DMPLA: inclui tanto a DRA como o DLPA

  • "O conjunto completo de demonstrações contábeis a ser apresentado pelas sociedades constituídas por ações inclui a demonstração das mutações do patrimônio líquido, a qual deverá conter o resultado abrangente do período, exceto quando houver demonstração do resultado abrangente apresentada em separado."

     

    Corrigido: O conjunto completo de demonstrações contábeis a ser apresentado pelas sociedades constituídas por ações inclui a demonstração das mutações do patrimônio líquido, a qual deverá conter o resultado abrangente do período. Contudo, continua existindo a demonstração do resultado abrangente apresentada em separado.\

     

    Gabarito: errado

  • Gabarito errado

     

    Demonstrações contábeis:

     

    Se a banca pedir de acordo com a LEI 6.404/76 Será

     

    Abertas (5)                                                                                        fechadas (4) 

     

    1 Balanço patrimonial                                                                   1Balanço patrimonial             

     

    DRE                                                                                         2 DRE

     

    3 D. Fluxo de caixa                                                                       3 D. Fluxo de caixa   (Se o PL for < do que 2 milhões não é obrigada)

     

    4  D. Lucro ou prejuízo                                                                  4 D. Lucro ou prejuízo

     

    5 D. valor adicionado

     

    Agora se a questão pedir de acordo com o CPC 26 aí serão (7, sendo que 4 já constam na Lei, só é preciso decorar mais 3) :

     

    1 - balanço patrimonial (= na Lei)

    2 -  DRE (= na Lei)

    3 -  demonstração dos fluxos de caixa do período (= na Lei)

    4 -  demonstração do valor adicionado do período. (= na Lei)

    5 -  demonstração do resultado abrangente do período

    6 -  demonstração das mutações do patrimônio líquido do período

    7 -  balanço patrimonial do início do período mais antigo

     

    Além de: notas explicativas, informações comparativas com o período anterior

     

  • Não há esta exceção, mencionada na afirmativa. O resultado abrangente será sempre evidenciado na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).

    Segundo o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis a demonstração das mutações do patrimônio líquido inclui as seguintes informações:

    (a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores;

    (b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro;

    (c) (eliminada);

    (d) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no início e no final do período, demonstrando-se separadamente as mutações decorrentes:

    (i) do resultado líquido;

    (ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e

    (iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em controladas que não implicaram perda do controle.

    Assim, incorreta a afirmativa.

    Lembro que se a entidade apresenta a demonstração do resultado separada da demonstração do resultado abrangente, ela não deve apresentar a demonstração do resultado incluída na demonstração do resultado abrangente.

  • Segundo o CPC 26: 

    "É vedada a apresentação da Demonstração do Resultado Abrangente apenas na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido"

    Ou seja, a DRA (Demonstração do Resultado Abrangente) é uma demonstração que faz parte do conjunto completo de demonstrações contábeis exigidas pelo CPC. 

    A entidade pode, se permitido legalmente, apresentar uma única DRE e DRA, apresentada em duas seções, ou pode apresentá-las como demonstrações separadas. A DMPL inclui outros resultados abrangentes também.

  • GABARITO ERRADO!

    .

    .

    DEVE SER APRESENTADA A DRA E A DMPL SEPARADAMENTE. NA DMPL É APRESENTADA UMA LINHA COM O RESULTADO DA DRA.

  • ~>Para o CPC 26, a DMPL inclui: DRE, DRA, DLPA 

    a)DRE: diz respeito às receitas e despesas realizadas 

    b)DRA: diz respeito às receitas e despesas ainda não realizadas (por isso ele é "mais abrangente")  

    c)DLPA: diz respeito a mutação da conta lucros e prejuízos acumulados (DMPL, gênero, DLPA, espécie) 

    ~>O que acontece é que por força do CPC 26 a DRA tem que ser apresentada novamente, senão: 

    10.O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui: 

    (b2) demonstração do resultado abrangente do período; 

    (c)demonstração das mutações do patrimônio líquido do período   

    106.A entidade deve apresentar a demonstração das mutações do patrimônio líquido conforme requerido no item 10. A demonstração das mutações do patrimônio líquido inclui as seguintes informações: 

    (a)o resultado abrangente do período(...) 

    Confesso que não entendi muito bem, porque parece algo redundante. 

  • DRA é uma demonstração independente da DMPL. Porém, o Resultado Abrangente, o qual é calculado na DRA, também aparece na DMPL.

    DRA -> Demonstração do Resultado Abrangente

    DMPL -> Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

    #FOCO


ID
2522503
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base nos pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item seguinte.


Se determinada companhia realizar negócios que gerarem fluxos de caixa em moeda estrangeira, os valores advindos dessas transações deverão ser apresentados, na demonstração dos fluxos de caixa, na moeda funcional, aplicando-se, para isso, a taxa de câmbio pertinente registrada na data da transação.

Alternativas
Comentários
  • CPC 03 - 25. Os fluxos de caixa advindos de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade pela aplicação, ao montante em moeda estrangeira, das taxas de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira observadas na data da ocorrência do fluxo de caixa.
     

  • Prezado examinador, com a devida vênia, vimos por meio deste interpor recurso contra o item 109, acima transcrito.

    Requer-se a troca do gabarito de CORRETO para ERRADO.

    Nos termos do CPC 03 – Demonstração de Fluxo de Caixa, item 25:

    Os fluxos de caixa advindos de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade pela aplicação, ao montante em moeda estrangeira, das taxas de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira observadas na data da ocorrência do fluxo de caixa.

    Segundo o CPC 02, moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera.

    Ocorre que a data da transação pode não ser a mesma data da ocorrência do fluxo de caixa. Portanto, a assertiva está incorreta.

    Cumpre asseverar que este EXATO ITEM item foi considerado errado no concurso do TCE-ES 2013, certame também realizado pelo CESPE:

    “Os fluxos de caixa advindos de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade, aplicando-se ao valor em moeda estrangeira a taxa de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira na data da transação”.

    Assim, reiteramos, solicitamos a alteração do gabarito de CORRETO para ERRADO, nos termos da legislação contábil hoje em vigor.

     

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/contabilidade-geral-tce-pe-gabarito-extraoficial/

  • gabarito preliminar: certa. 

  • Essa questão é muito boa, pena que foi anulada (conforme o site do QC). Deveriam ter apenas alterado o gabarito, pois o erro está num detalhe.

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa:

    25. Os fluxos de caixa advindos de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade pela aplicação, ao montante em moeda estrangeira, das taxas de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira observadas na data da ocorrência do fluxo de caixa.

    Com isso, a taxa de câmbio a ser utilizada é a da data da ocorrência dos fluxos de caixas e não a registrada na data da transação (data do fechamento do contrato, data da venda, por exemplo), o que torna incorreta a afirmativa.

    O CESPE, que considerou correta a afirmativa no gabarito preliminar, optou por anular a questão. Na minha visão não há dúvidas de que a afirmativa está incorreta.

  • Cespe sendo Cespe...prejudicando quem estuda! A questão está errada não era para anular. Ajudou quem não sabia.

  • PERFEITO.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • #Respondi errado!!!


ID
2522506
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativo à matemática financeira.


Se a expectativa de mercado for de queda da taxa de juros, então o preço de mercado de um título de renda fixa sem cupom deverá aumentar em resposta à queda dos juros.

Alternativas
Comentários
  • Imagine que vc possui um titulo de 1000 reais, com rendimento de 10% ao ano.  E acredita-se que a nova taxa de juros de mercado será de 5%. Ou seja, você com seu titulo recebe ao final de um ano 100 reais, enquanto que os novos compradores de titulos apenas 50 reais. 

    Se vc for vender seu titulo , que paga uma taxa maior que o mercado,  vc vai cobrar os mesmo 1000 que o mercado ? ou vc vai cobrar mais ? Obvio que combrará mais. OU SEJA O PRECO DO SEU TITULO AUMENTOU .

    Possui varias teorias economicas por tras disso, mas se vc enteder a dinamica da coisa , consegue responder as questoes.  A reciproca é verdadeira, se a taxa futura tende a aumentar o preco do titulo cai no presente.     

  • Se a expectativa de mercado for de queda da taxa de juros, então o preço de mercado de um título de renda fixa sem cupom deverá aumentar em resposta à queda dos juros. SIM!

    Os títulos com renda variável são mais atrativos pela rentabilidade alta, ou seja, juros alto, os juros altos é para compensar o risco maior, justamente pela volatilidade do mercado. Na medida que esses juros diminuem, esses títulos com renda variável ficam menos atrativos e que faz com que os investidores coloquem seu dinheiro em titulos com renda fixa, como a demanda pelos títulos renda fixa vão aumentar simplesmente seu valor aumenta, relação natura da procura e da oferta.

  • RESOLUÇÃO:

    Um título sem cupom é aquele em que você investe um valor e não recebe juros durante o prazo do título, recebendo apenas ao final do prazo de vencimento o valor do título acrescido de juros.

    O Cespe considerou este item CERTO, entretanto eu entendo que este gabarito deve ser modificado para ERRADO.

    Os títulos de renda fixa são divididos em pré-fixados e pós-fixados. Nos títulos pré-fixados, como o próprio nome diz, é definida uma taxa de juros no momento de contratação do investimento. Assim, caso a taxa de juros do mercado caia, de fato o título aumenta de valor EM RESPOSTA À QUEDA da taxa de mercado, pois o título torna-se mais atrativo (ele paga mais juros do que o mercado).

    Entretanto, esta regra NÃO VALE para os títulos pós-fixados. Os títulos pós-fixados tem rentabilidade desconhecida no momento da contratação, e normalmente variam de acordo com um índice. O melhor exemplo são os chamados títulos “Tesouro SELIC”, que são os títulos do Tesouro Direto cuja rentabilidade segue diretamente a taxa SELIC. Assim, se a taxa SELIC cair, não haverá um aumento “em resposta” a esta queda. De fato é possível que o título continue se valorizando com o tempo, mas esta é a valorização normal do título (afinal, à medida que passa o tempo, a taxa de juros vai sendo aplicada e o seu valor vai aumentando normalmente). Se a taxa SELIC tornasse negativa, por exemplo, começaria a haver uma REDUÇÃO no valor do título pós-fixado!

    Assim, entendo que o Cespe deve reconsiderar este item, tratando-o como ERRADO, uma vez que somente os títulos de renda fixa pré-fixados respondem “instantaneamente”, aumentando de valor quando a taxa cai. Os pós-fixados vão continuar sendo corrigidos normalmente (tanto que são considerados mais seguros), e podem até começar a cair de valor caso a taxa de mercado torne-se negativa (o que é improvável, mas é possível).

    RESSALVA: cabe dizer que é possível que o examinador quisesse que você assumisse se tratar de um título pré-fixado. Isto porque, em regra, os títulos pós-fixados não tem cupom, de modo que não seria necessário dizer que se trata de um título “sem cupom”. Isto é, se o examinador fez questão de frisar que o título é sem cupom, é porque ele estava subentendendo que se tratava de um título pré-fixado, para o qual é preciso explicitar a existência ou não de cupom.

    Resposta: C (mas deve ser trocado para E)

    fonte: Arthur Lima  https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/matematica-financeira-tcepe-prova-resolvida-e-gabarito-extraoficial

  • O gabarito definitivo da banca foi CORRETO ! 


ID
2522509
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativo à matemática financeira.


A taxa de 24% ao ano é proporcional à taxa de 2% ao mês.

Alternativas
Comentários
  • Correto:

     

    24% / 12 = 2% mês

  • Eles não tinham que informar se os juros são simples ou compostos? Se os juros forem simples a questão está certa, se forem compostos a resposta seria errado.

    Ou estou me perdendo em algum ponto?

  • Piero, na questão ele  cita a taxa proporcional. O outro caso seria taxa equivalente.

    Sugiro : http://centraldefavoritos.com.br/2017/04/26/taxas-de-juros-nominal-efetiva-equivalentes-proporcionais-real-e-aparente-parte-2/

  • Quando não informa presume-se simples, Pierro.

  • tão fácil que da medo

  • Juros Simples - OK

     

    GAB: C

  • Questão elaborada por quem não sabe o que é matemática financeira nem português; contudo, presume-se que seja de juros simples e que proporcional seja a mesma coisa que equivalente. 

  • Taxa proporcional refere-se a juros simples; Taxa equivalente ou correspondente refere-se a juros compostos.

  • Fiquei até com medo de responder e ser pegadinha! :0

  • 24/12=2

  • Podemos montar a proporção:

    24% ----------------------- 1 ano

    2% ---------------------1 mês

              Mudando 1 ano para 12 meses:

    24% ----------------------- 12 meses

    2% ---------------------1 mês

              Veja que, de fato:

    24% x 1 = 2% x 12

              Ou seja, temos uma proporcionalidade! O item está CORRETO.

              Você poderia fazer uma análise bem simples. Bastava considerar que a taxa de 2% ao mês deve ser proporcional a 12 x 2% = 24% ao ano, afinal temos 12 meses em um ano.

    Resposta: C

  • Caramba, se não informa qual o sistema, assumimos que estejam falando de juros simples?

    Assumi que eram juros compostos por ser a prática mais comum nas aplicações de juros existentes na prática.


ID
2522512
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativo à matemática financeira.


Situação hipotética: Uma instituição financeira emprestou a uma empresa R$ 100.000, quantia entregue no ato, sem prazo de carência, a ser paga em cinco prestações anuais iguais, consecutivas, pelo sistema francês de amortização. A taxa de juros contratada para o empréstimo foi de 10% ao ano, e a primeira prestação deverá ser paga um ano após a tomada do empréstimo. Assertiva: Se o valor das prestações for de R$ 26.380, a soma total dos juros que deverão ser pagos pela empresa, incluídos nas cinco parcelas do financiamento, é inferior a R$ 31.500.

Alternativas
Comentários
  • Se cada uma das 5 prestações teve o valor de 26.380 reais, então o valor total pago foi de 5 x 26.380 = 131.900 reais. Como 100.000 referem-se à amortização do principal da dívida, então os juros foram de 131.900 – 100.000 = 31.900 reais. Item ERRADO.

     

    Questão cabe RECURSO

  • Bem, são 5 parcelas anuais consecutivas então: 100.000/5 = 20000 + Juros

     

    Ele diz que o valor das prestações são de: 26.380 logo os juros são 6.380.

     

    5 x 6.380= 31.900 de Juros logo, é superior a 31.500.

     

    Item ERRADO.

     

  • Questão clara.

    Diz que vai pagar 5 parcelas de R$ 26.380

    Logo, 5 x 26.380 = R$ 131.900

     

    Como o empréstimo foi de 100.000, o juros foi de 131.900 (valor pago) - 100.000 (valor emprestado)

    Juros: R$ 31.900

     

    GAB: E

  • A questão aborda o Sistema Francês de Amortização, ou seja, embora todas as parcelas de amortização sejam iguais (no Sistema Francês) cada parcela tem uma composição diferente da outra. Dentro da prestação de R$ 26.380 encontram-se o juros e a cota de amortização, esta última é utilizada para abater o saldo devedor (R$100.000) em cada uma das prestações. Nesse sistema o juros inicial é maior e vai decaindo com o pagamento de cada prestação, diferente da cota de amortização que irá aumentando. 

    Dados
    (Sd) Saldo Devedor = 100.000
    (P) Prestações = 5
    i = 10% a.a
    (A) = Cota de amortização
    (J) = Juros

    P1
    A + J = (P) 26380
    (J¹) --> i%/100 x (SD) Saldo devedor = 10/100 x 100000 
    J¹ = 10000
    A¹ --> P- J,  A¹ = 26380 - 10000 
    A¹ = 16380

    O valor da cota da amortização irá abater do saldo devedor (R$100.000), logo ficará um saldo devedor de 100000 - 16380 = 83620 
    O Saldo devedor será a base de cálculo para saber o juros de cada prestação. 

    P2
    J²--> 10/100 x 83620
    J² = 8362
    A² --> 26380 - 8352
    A² = 18018

    SD = 83620 - 18018 = 65602

    P3
    J³ = 6560,20
    A³ = 19819,8

    SD = 45782,20

     

    P4
    J4 = 4578,22
    A4 = 21801,78

    SD = 23980,42

    P5
    J5 = 2398,04
    A5 = 23981.96

    Logo, como a questão pergunta se o valor dos juros em cada prestação é R$31.500,00, basta somar os juros dentro de cada prestação:
    Total de juros = R$ 31.898,46, portanto um valor superior.
    Gabarito ERRADO!

  • GABARITO ERRADO.

    Pessoal não precisa de fórmula nenhuma só usar o bom senso que já mata o item.

    São 100.000 certo? Então 5 parcelas anuais é 100.000/5 = 25.000 ao ano isso sem juros.

    O item afirma que o valor de uma das prestações é 26.380 com os juros embutidos então 26.380*5 = 131.900 (total a pagar com juros).

    Logo, se o total sem juros é 100.000 e com juros é 131.900, então 131.900-100.000 =31900>31500

    Já são tantas coisas para se decorar para uma prova então o máximo que pudermos usar o raciocínio melhor.

  • Da mesma forma que, para cada prestação, vale a relação7 P = A + J, também podemos dizer que:

    soma das prestações P = soma das amortizações A + soma dos juros J

    Se cada uma das 5 prestações teve o valor de 26.380 reais, então o valor total pago foi de 5 x 26.380 = 131.900 reais. Esta é a soma das prestações.

    O valor total amortizado é de 100.000 reais, afinal este era o valor da dívida. Assim,

    131.900 = 100.000 + soma dos juros J

    soma dos juros J = 131.900 – 100.000

    soma dos juros J = 31.900 reais

    Item ERRADO.

    Resposta: E 

  • 5 parcelas de R$ 26.380

    100mil = anortizacao total

    5×26.380 = 131.900 valor pago

    So subtrair e chega-se no juros de 31.900.

    ****Simplificando a conta de cabeça:

    se fosse 5×25000 daria 125000

    Basta.somar com 1380×5 = 5000 + 1500 + 400 = 6900.

    Logo valor total 125000 + 6900 = 131900

    por isso

    Juros: R$ 31.900 GAB: E

  • Em vídeo https://youtu.be/PjBR9wl05i4


ID
2522515
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativo à matemática financeira.


Situação hipotética: Um banco emprestou R$ 12.000 para Maria, que deve fazer a amortização em doze parcelas mensais consecutivas pelo sistema de amortização constante sem carência. A taxa de juros contratada para o empréstimo foi de 1% ao mês, e a primeira parcela deverá ser paga um mês após a tomada do empréstimo. Assertiva: O valor da quarta parcela a ser paga por Maria é de R$ 1.090.

Alternativas
Comentários
  • No sistema SAC, em cada parcela a amortização é de A = VP/n = 12.000 / 12 = 1.000 reais.

    Após pagar 3 parcelas, já foram amortizados 3×1.000 = 3.000 reais, havendo um saldo devedor de 12.000 – 3.000 = 9.000 reais.

    Durante o 4º período este saldo rende juros de 1%, ou seja:

    Juros = 1% x 9.000 = 90 reais

    Assim, a quarta prestação é:

    P = A + J

    P = 1.000 + 90 = 1.090 reais

    Resposta: C

  • Se fosse pagar em 12x sem juros seriam doze parcelas de mil reais , mas como pagará juros, cada parcela será 1000 reais mais 1% de juros sobre o saldo devedor ex:

    1°mês 1000 reais (amortização) mais 120 reais referentes aos 1% dos  doze mil que deve. total 1120

    2°mês 1000 reias  (amortização) mais 110 reais referentes aos 1% dos onze mil que deve. total 1110

    3° mês 1000 reais  (amortização)  mais 100 reias referentes aos 1% dos dez mil  que deve. total 1100

    4° mês 1000 reias  (amortização)  mais 90 reais referentes aos 1% dos nove mil que deve. total  1090 

     

  • Faço questões de SAC seguindo uma ordem que se não colocar em prática esquece

    1) A= valor total/ total de parcelas : 12.000/12 = 1.000

    2) Olho o saldo amortizado de uma parcela anterior ao que a questão pede

    3(semestres) x 1.000 (amortização) = 3.000

    4) O saldo devedor após o pagamento dessa 3º prestação é:

    12.000- 3.000= 9.000

    5) Os juros para a próxima prestação inicidem sobre o saldo devedor atual:

    J= i x Sd : J= 1/100 * 9.000 = 90

    6) Parcela é amortização + juros, ou seja: 1.000 + 90 = 1.090

  • BIZUU! Para você adiantar o seu lado e não precisar fazer aquele quadro enorme de amortizações!
    Amortização ---> 12.000/12= 1000 ( No SAC a amortização é CONSTANTE) / Amortização = Empréstimo/ Número total de Parcelas
    Saldo Devedor= [12.000- (4-1) x 1000] = 9000 / Saldo devedor= [ Empréstimo - (Número da Parcela - 1) x Amortização]
    J= 9000 x 0,01= 90 / Juros = Saldo Devedor x taxa de juros
    4º Prestação= 1000 + 90 = 1090  / Parcela = Amortização + Juros

    Parcela = Prestações

    "Fé em Deus que a NOMEAÇÃO sai!"

    AVANTE!

  • (SAC) = Amortizações iguais

    12.000 ($) / 12 (parcelas) = 1.000 de amortização por mês

    Até o terceiro mês = 3.000 de amortização

    Para o quarto mês restam: 12.000 - 3.000 = 9.000 em amortizações

    (somente o valor da amortização reduz o SD)

    9.000 x 1% a.m = 90 (juros)

    Como P = A + J, então

    P = 1.000 + 90 = 1.090

  • Essa é pra fazer de cabeça

  • No sistema SAC, em cada parcela a amortização é de:

    A = VP/n = 12.000 / 12 = 1.000 reais

    Após pagar 3 parcelas, já foram amortizados 3×1.000 = 3.000 reais, havendo um saldo devedor de 12.000 – 3.000 = 9.000 reais.

    Durante o 4º período este saldo rende juros de 1%, ou seja:

    Juros = 1% x 9.000 = 90 reais

    Assim, a quarta prestação é:

    P = A + J

    P = 1.000 + 90 = 1.090 reais

    Resposta: C

  • FORMULA DIRETA

    Aplicação de Formula :

    Pn=P1-(n-1)K

    K= ixA

    P1=J1+A

    A=SD/ n


ID
2522518
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativo à matemática financeira.


Considere que dois capitais, cada um de R$ 10.000, tenham sido aplicados, à taxa de juros de 44% ao mês — 30 dias —, por um período de 15 dias, sendo um a juros simples e outro a juros compostos. Nessa situação, o montante auferido com a capitalização no regime de juros compostos será superior ao montante auferido com a capitalização no regime de juros simples.

Alternativas
Comentários
  • Veja que a taxa de juros é mensal, e o prazo da aplicação foi de t = 0,5 mês (quinze dias).

    Quando o prazo é fracionário (inferior a 1 unidade temporal), juros simples rendem MAIS que juros compostos.

    Logo, o montante auferido com a capitalização no regime de juros compostos será INFERIOR ao montante auferido no regime simples. Item ERRADO.

    Resposta: E

     

    Simples= J=CIT/100

    j= 10*0,22*15 / 100 = 33

     

    Composto M=C.(1+i) elevado a N

    m= 10* 1,22

    M= 12,5

     

    12,5 + 12,5 = 25 Composto

    33 é o simples, logo não é o dobro.

     

  • Antes do primeiro periodo, o juros simples sempre vai ser maior do que o juros composto. 

  • Composto:

    J = M-C

    M = C.(1+i)^n

    M = 10.000 (1+0,44)^0,5

    M = 12.000

    J = 12.000 - 10.000 = 2.000

     

    Simples:

    J = C x i x t

    J = 10.000 x 0,44 x 0,5

    J = 2.200

     

    Logo, Juros simples foi maior. Gabarito: Errado.

  • A aplicação durou metade do tempo do tempo do mes, assim, o juros incorridos no periodo para:

    Juros simples: taxa/2 = 44%/2 = 22%

    juros composto: (1+taxa) ^ (1/2) -1 = raizquadrara (1+taxa)-1 = raiz quadrada (1,44) -1 = raizquadrada (12^2 /10^2) -1 = 12/10 -1 =  1,2 - 1 = 20%

     

    logo juros simples > juros composto = asssertiva errada.

  • A juros Simples

    J=10.000 x 0,44 x 1/2  

    J= 5.000 x 0,44 = 2.200

    M= 10.000 + 2.200 = 12.200

    A juros Compostos

    M = 10.000 x ( 1 + 0,44 )¹/²

    M = 10.000 x 1,44¹/²

    M = 10.000 x Raiz quadrada 1,44

    M = 10.000 x 1,2

    M = 12000

    Logo a juros compostos o montante é menor que a juros simples

    Assertiva: ERRADO

     

  • Não precisa nem fazer o cálculo, pois sempre que o tempo for menor que um mês=30 dias, a taxa de juros simples sempre será maior que a composta.

  • Veja que a taxa de juros é mensal, e o prazo da aplicação foi de t = 0,5 mês (quinze dias). Isto é, t < 1. 

    Quando o prazo é fracionário (inferior a 1 unidade temporal), juros simples rendem MAIS que juros compostos.

    Logo, o montante auferido com a capitalização no regime de juros compostos será INFERIOR ao montante auferido no regime simples. Item ERRADO. Perceba que não era necessário realizar NENHUM cálculo, embora o examinador, de propósito, tenha fornecido uma série de dados para te confundir.

    Resposta: E

  • Pra quem gosta de ir um pouco mais longe, há uma explicação mais fundamentada:

    A exponencial, que é a do juros composto, cresce (se positiva) mais q uma função linear, que é a do juros simples.

    Da mesma forma, a função exponencial decresce, se negativa, mais rapidamente q a função linear.

    No juros compostos, quando se utiliza fração, que são os casos em q o tempo é menor q 1, você irá calcular uma raiz.

    Nessa questão, por exemplo, o tempo é de 15/30 = 1/2 (ao simplificar). Ao jogar na fórmula dos juros composto, vc calculará, nesse caso, uma raiz quadrada.

    Na cálculo do juros simples dessa questão, vc calculará uma multiplicação por 1/2 (q nada mais é do q dividir por 2).

    Dá pra provar isso utilizando "tecnologias" mais avançadas, mas basta saber q a função q envolve raízes é sempre menor q a função divisão, desde que o denominador divisão "d" (onde tempo = qualquervalor/d) tomando (C*(1+juros*(1/d))) como exemplo, seja o mesmo do denominador do expoente (C*(1+juros)^[1/d]):

    Juros simples > juros composto quando t<1, onde t = qualquervalor/d

    Consequentemente:

    Montante do juros simples > montante do juros composto quando t<1 onde t = qualquervalor/d

    (C*(1+juros)^[1/d]) > (C*(1+juros*(1/d)))

    E, para os mais rigorosos ainda, t não pode ser negativo. Logo, t tem q estar entre zero e um: 0 < t < 1

  • Gabarito Errado

    Se n > 1, o montante composto é maior que o montante simples.

    Se n = 1, os montantes nos dois regimes são iguais.

    Se n < 1, o montante simples é maior que o montante composto.

     

    15/30 = 0,5 ---- "n" é inferior a 1, o regime simples é maior montante que o regime composto

  • Certo. Não obstante, é importante lembrar que quando a capitalização dos juros compostos for diária, a resposta da questão será diferente.


ID
2522521
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de aspectos diversos referentes a banco de dados relacional, julgue o item a seguir.


A chave estrangeira (foreign key) é o campo que estabelece o relacionamento entre duas tabelas de bancos distintos, sendo necessariamente chave primária na tabela de um dos bancos.

Alternativas
Comentários
  • A chave estrangeira (foreign key) é o campo que estabelece o relacionamento entre duas tabelas de bancos distintos (Comum entre tabelas), sendo necessariamente chave primária na tabela de um dos bancos.

  • A chave estrangeira estabelece relacionamento entre duas tabelas do mesmo banco de dados. Além disso a chave estrangeira não necessariamente referencia uma chave primária. Ela pode referenciar um campo definido como unique por exemplo.

  • Gente, tem outro erro. Chave estrangeira é necessariamente chave candidata da tabela referenciada. Se tiverem chaves alternativas (candidatas não eleitas como primárias), estas também poderão ser estrangeiras.

  • FK Relacionam tabelas de um mesmo banco, DETALHE, eles têm sim que ser chave primária em pelo menos UMA DAS TABELAS.

  • dá até raiva do cespe

    ele não se decide

    http://www.itnerante.com.br/group/bancodedados/forum/topics/cespe-tj2015-chave-estrangeira?xg_source=activity

     

    2017

    Para que um campo seja FK em uma tabela, é necessário que o mesmo atributo seja PK na tabela de origem.

    certa

    2015

    Em um banco de dados relacional, a chave estrangeira que existe em uma tabela deve ser chave primária em outra tabela.

    certa

    2015

    Integridade referencial baseia-se na ligação das informações das chaves estrangeiras com as chaves primárias, ou candidatas a primárias, da tabela de referência.

    Certa

  • A chave estrangeira, ou foreign key, é um conceito ligeiramente diferente. Ela não diz respeito, especificamente, a uma tabela, mas sim a um relacionamento entre tabelas. De forma sucinta, a chave estrangeira é uma referência, em uma tabela, a uma chave primária de outra tabela. Para facilitar a compreensão, tomemos como exemplo duas tabelas: Pessoa Carro. Para montarmos um relacionamento entre elas, poderíamos ter, na tabela Carro, o campo ID_Pessoa fazendo referência à chave primária da tabela Pessoa.

     

    https://www.devmedia.com.br/sql-aprenda-a-utilizar-a-chave-primaria-e-a-chave-estrangeira/37636

  • Comentário: Essa questão tem uma pegadinha que pode ter levado muita gente a marcar a questão como correta. Ela fala que a chave estrangeira relaciona tabelas de banco distintos. Se você lembrar um banco de dados é descrito por um esquema que possui uma coleção de tabelas. A chave estrangeira é utilizada para relacionar tabelas dentro do próprio banco ou esquema. Sendo assim, acredito que a alternativa esteja incorreta.

     

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-da-semana-comentario-da-prova-da-tce-pe-auditor-de-contasobras-publicas-analise-de-informacoes/

     

  • Que pegadinha boba essa heim!!!

    AUTORELACIONAMENTO PRA NÃO ESQUECER!!!

  • Indo direto ao ponto, pra mim o erro da questão é afirmar que o relacionamento está entre bancos distintos:

     

    A chave estrangeira (foreign key) é o campo que estabelece o relacionamento entre duas tabelas de bancos distintos, sendo necessariamente chave primária na tabela de um dos bancos.

     

    Se alguém conseguir modelar / normalizar um banco e criar uma chave estrangeira com campos oriundos de diferentes bancos, por favor, me avise que devo um shawarma pro ninja.

  • Gabarito: ERRADA

    Erro: bancos distintos.

    Correto seria: mesmo banco em tabelas distintas.

  • 2015 - TJDF

    79 Em um banco de dados relacional, a chave estrangeira que existe em uma tabela deve ser chave primária em outra tabela.

     

    Mas isso ai está certo, brother...

     

     

    O erro da questão é que ele fala de banco de dados distintintos.. pra comunicação de banco de dados distintos é necessário utilizar outras formas, como por exemplo um web service...

  • O erro está em dizer que é entre bancos distintos quando na verdade é entre entidades distintas

  • Chave estrangeira: são atributos de uma entidade cujos valores aparecem como chave primária em outra entidade. A presença de uma chave estrangeira (foreign key - fk) numa entidade ocorre por força de regras de integridade referencial

    Gabarito: ERRADO

  • chave estrangeira sempre será a chave primária de outra entidade...

  • Para quem não é da área, essas questões são de matar! O assunto já é confuso e nada prático para quem não trabalha com BD e ainda a Cespe vem cheia de pegadinhas... É de dar um desengano... :~~(

  • Veja que essa questão afirma de forma taxativa que uma chave estrangeira necessariamente se liga a uma chave primária, o que a torna falsa. O único requisito relativo a uma chave estrangeira é que ela deve identificar de forma unívoca um registro na tabela referenciada. Assim, uma chave estrangeira pode fazer referência a qualquer uma das chaves candidatas da tabela referenciada, não existindo a necessidade dessa ser a chave primária.

    Além disso, a questão fala que o relacionamento se dá entre duas tabelas de bancos distintos, quando na verdade as duas tabelas devem ser do mesmo banco de dados para que possamos relacioná-las. Item incorreto!

  • Contrariando oque alguns estão dizendo, que ela obrigatoriamente tem que ser uma chave primária, segue resposta dos professores Diego Carvalho, Renato da Costa, Thiago Rodrigues Cavalcanti, Fernando Pedrosa Lopes do estratégia.

    Opa! A chave estrangeira realmente é o campo que estabelece o relacionamento entre duas tabelas, no entanto essas tabelas devem pertencer ao mesmo banco. Além disso, uma chave estrangeira não é obrigatoriamente chave primária de outra tabela do mesmo banco, visto que é possível ter uma chave estrangeira que referencia uma chave candidata de outra tabela.

  • O certo seria no mesmo banco e não da para dizer que necessariamente a chave estrangeira irá referenciar uma chave primária.

  • ERRADO!

    A chave estrangeira realmente é o campo que estabelece o relacionamento entre duas tabelas, no entanto essas tabelas devem pertencer ao mesmo banco. Além disso, uma chave estrangeira não é obrigatoriamente chave primária de outra tabela do mesmo banco, visto que é possível ter uma chave estrangeira que referencia uma chave candidata de outra tabela.

    Diegueira Carvalho

  • Em um banco de dados relacional, a chave estrangeira que existe em uma tabela deve ser chave primária em outra tabela.

    C

    XANDÃO FOREVER

  • Errado, Uma chave estrangeira é um campo, que aponta para a chave primária de outra tabela ou da mesma tabela. Mas não necessariamente sendo chave primária.

  • Uma característica da chave estrangeira é que ela deve pertencer ao mesmo domínio da chave primária à qual ela faz referência.

  • O RELACIONAMENTO é entre tabelas do MESMO BANCO, podendo a chave, ser PRIMÁRIA ou CANDIDATA da outra tabela. (O erro em afirmar Bancos distintos e, necessariamente a chave ser primária).

  • Aaargh, mané bancos distintos!
  • Mesmo banco em tabelas distintas

  • O erro da questão é que ele fala de banco de dados distintintos.. pra comunicação de banco de dados distintos é necessário utilizar outras formas, como por exemplo um web service...

    Veja que essa questão afirma de forma taxativa que uma chave estrangeira necessariamente se liga a uma chave primária, o que a torna falsa. O único requisito relativo a uma chave estrangeira é que ela deve identificar de forma unívoca um registro na tabela referenciada. Assim, uma chave estrangeira pode fazer referência a qualquer uma das chaves candidatas da tabela referenciada, não existindo a necessidade dessa ser a chave primária.

  • ERRADO

    Chave Estrangeira: (FK - Foreign Key) é a chave formada através de um relacionamento com a chave primária de outra tabela. Define um relacionamento entre as tabelas e pode ocorrer repetidas vezes. Caso a chave primária seja composta na origem, a chave estrangeira também o será.

  • Erros da questão :

    1) FK devem pertecer ao mesmo banco de dados.

    2) Fk não precisa ser uma PK necessariamente.

  • Hoje não!

  • Opa! A chave estrangeira realmente é o campo que estabelece o relacionamento entre duas tabelas, no entanto essas tabelas devem pertencer ao mesmo banco. Além disso, uma chave estrangeira não é obrigatoriamente chave primária de outra tabela do mesmo banco, visto que é possível ter uma chave estrangeira que referencia uma chave candidata de outra tabela.

    ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • A questão apresenta dois erros:

    1. A chave estrangeira estabelece o relacionamento entre duas tabelas no mesmo banco de dados.
    2. O termo 'necessariamente' restringiu que uma chave estrangeira seja ligada somente a uma chave primária. Entretanto, a chave estrangeira pode ser tanto a chave primária quanto a chave candidata da outra tabela.

    RESUMO: CHAVE ESTRANGEIRA

    LIGAÇÃO LÓGICA entre DUAS TABELAS;

    NÃO NECESSARIAMENTE será a CHAVE PRIMÁRIA, PODE ser para a CHAVE CANDIDATA também;

    PODE SER para a MESMA TABELA (auto relacionamento).

  • Essa questão o CESPE considerou certo. Vamos entender. Vamos ver a definição: “Uma chave estrangeira é um atributo ou uma combinação de atributos em uma relação, e seu atributo pode ser chave candidata em outra tabela”. Usualmente o projetista utiliza como chave estrangeira a chave primária da tabela referenciada. Inclusive o HEUSER, DATE e o NAVATHE quando falam de Chave estrangeira (FOREIGN KEY - FK ou CHe) falam de forma genérica, pois tratam do conceito de integridade referencial (garante que a chave estrangeira, de um relacionamento, só existirá se houver um valor de referência na tabela referenciada). Houser diz: “Uma chave estrangeira é uma coluna ou uma combinação de colunas, cujos valores aparecem necessariamente na chave primária de uma tabela.” Porém isso não é obrigatório. Pois podemos garantir a integridade referencial utilizando qualquer chave dentre as chaves candidatas, inclusive o CESPE já cobrou esse entendimento. Em relação ao “duas tabelas de bancos distintos” uma tabela pode se relacionar com uma outra tabela que está em outro banco de dados (banco de dados distribuído). Certo

    Hachid Targino

  • chave estrangeira (foreign key) é o campo que estabelece o relacionamento

    entre duas tabelas de bancos distintos (do mesmo banco), sendo

    necessariamente chave primária (chave candidata) na tabela de um dos bancos.

    Primeiramente, é importante destacar que a chave estrangeira relaciona duas

    tabelas de um mesmo banco de dados. A chave estrangeira é um atributo ou

    conjunto de atributos que referenciam outra tabela.

    Em segundo lugar, como a chave primária é uma escolha (mais ou menos

    arbitrária) dentre as chaves candidatas, basta que a chave estrangeira

    referencie uma chave candidata de outra tabela e não necessariamente uma

    chave primária. No entanto, para o CESPE, somente esse segundo erro não

    basta, pois em várias questões ele considera como correta que uma chave

    estrangeira DEVE referenciar uma chave primária.

    Gabarito: Errado.

  • Um outro erro da questão: a chave estrangeira não é necessariamente chave primária na tabela de um dos bancos. Ela pode ser, por exemplo, uma chave candidata!

  • eu acho que já errei essa questão umas 10 vezes

  • Chave estrangeira, tambem chamada de Atributo Relacional, uma vez que é o atributo ultilizado no modelo lógico para estabelecer Relacionamento, lembrando que a FK TEM SEU VALOR determinado pela chave parente.

  • Existem dois erros a afirmação proposta pelo avaliador:

    1) Não há como referenciar tabelas de bancos distintos.

    2) Não necessariamente a chave estrangeira precisa ser uma chave primária em outra tabela.

  • Gabarito errado.

    chave estrangeira é quando uma tabela possui relação com uma outra tabela, o relacionamento ocorre pela chave primária ou candidata da tabela a qual se relaciona, por isso é chamado de chave estrangeira.

    A assertiva peca em dizer que necessariamente a chave estrangeira está ligada a uma chave primária.

  • ERROS DA QUESTÃO: A chave estrangeira (foreign key) é o campo que estabelece o relacionamento entre duas tabelas de bancos distintos, sendo necessariamente chave primária na tabela de um dos bancos.

    Gabarito: ERRADO.

    O que significa Chaves?

    R. São elementos das tabelas que evitam redundância e garantem consistência e integridade dos dados.

    Qual a definição de chave primária?

    1. A chave primária, ou Primary key (PK) é o identificador único de um registro na tabela. Pode ser constituída de um campo (chave simples) ou pela combinação de dois ou mais campos (chave composta), de tal maneira que não existam dois registros com o mesmo valor de chave primária;

    2. é o conjunto de um ou mais atributos para identificar uma tupla de uma entidade;

    3. é utilizado para identificar de forma única cada linha numa tabela;

    4. tanto chaves primárias quanto chaves estrangeiras, são atributos que identificam uma entidade;

    5. para o cebraspe, a chave composta é considerada uma chave primária.

    Qual definição de chave estrangeira?

    1. Chave estrangeira, ou Foreign Key (FK), ou ainda chave externa é a chave que permite a referência a registros oriundos de outras tabelas. Ou seja, é o campo ou conjunto de campos que compõem a chave primária de uma outra tabela. ... Uma chave estrangeira é a representação de um relacionamento entre tabela;

    2. é aquela que permite a ligação lógica entre duas tabelas;

    3. chave estrangeira de uma tabela se liga logicamente à chave primária de outra tabela.

    Bons Estudos!


ID
2522524
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de aspectos diversos referentes a banco de dados relacional, julgue o item a seguir.


Em uma relação, os nomes das colunas são únicos, as linhas são distintas entre si, e a ordem da disposição das linhas e colunas é irrelevante para o banco de dados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Final Cespe: ERRADO!

    Creio que pelo fato de que, uma vez criada a relação, por exemplo em SQL, as colunas passam a ter suas posições FIXADAS. É perfeitamente possível fazer recortes/filtros que utilizem apenas algumas colunas e na ordem que for de interesse, no entanto, na base de dados elas permanecem como registrado na criação inicial da Tabela.

     

     

    "O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas do Senhor vem a vitória"

  • Resposta ERRADO porque a ordem da coluna importa para o banco, posso até fazer um Insert sem dar o nome das colunas, apenas usando a ordem com que foram criadas.

    ex.: Insert into TabA values ("A", 2, "Aurora", 5000)

    Esses seriam os valores para as colunas 1 a 4 de acordo com a ordem de criação das colunas da TabA, o

    CREATE TABLE TabA sigla char(1), numPostes int, nome char(30), salario decimal...

  • A ordenação dos valores em uma tupla são importante. Mas isso pode ser relativizado caso sejam associados a cada atributo seu valor (atributo; valor)
  • GAB: ERRADO

    1° Parte
    - '' Em uma relação, os nomes das colunas são únicos, as linhas são distintas entre si'' = CORRETO

    2° parte
     ''e a ordem da disposição das linhas e colunas é irrelevante para o banco de dados.'' =  ERRADO

    OBS:
    a ordem da disposição das linhas e colunas é irrelevante prara o USUARIO........

    a ordem da disposição das linhas e colunas é RELEVANTE para o BANCO DE DADOS......

  • Não tem professor para explicar !!! Lembro que quando fiz a assinatura o QC dizia que tinhas professores para corrigir as questões! Até agora não ´vi ninguém!!!!

  • "Em uma relação, leia-se tabela, é possível ter linhas iguais entre si quando a tabela não possui chave primária. Imaginamos uma tabela composta apenas por uma coluna com nome. Se esta tabela não possui chave primária, é possível ter linhas iguais com vários nomes repetidos. Isto torna a questão ERRADA."

    Professor Rodrigo Rodrigues

  • irrelevante pra gente... não pro banco de dados

  • Discordo do gabarito.

    Segundo Navathe, em seu livro Sistemas de Banco de Dados 4ª edição, uma relação é definida como um conjunto de tuplas. Matematicamente, os elementos de um subconjunto não têm ordem entre eles, portanto, as tuplas em uma relação não têm qualquer ordem em particular.

    Não consigo visualizar o entendimento da banca. Se alguém entendeu de forma diferente, gentileza compartilhar o conhecimento. Estamos aqui para aprender e acertar questões. 

    Fonte: P. dos Concursos;

               Sistema de Banco de Dados - Fundamentos e Aplicações.

  • Penso que o erro se encontra em dizer que a disposição das colunas é irrelevante para o BD, uma vez que, para fazer um INSERT, é necessária a observação da disposição das colunas de acordo com o esquema do BD.

  • ERRADO

     

    ''e a ordem da disposição das linhas e colunas é irrelevante para o banco de dados.'' =  ERRADO

  • Esta questão foi dada inicialmente como Certa, e teve o gabarito alterado. Eis a justificativa da Banca:

    "Para um banco de dados, a ordem das colunas tem relevância."

    Fonte: http://www.cespe.unb.br/CONcursos/TCE_PE_17/arquivos/TCE_PE_17_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF

    Questão 116, CARGO 1, Conhecimentos Específicos.

  • Ordem das colunas importa;

    Ordem das linhas não importa

  • Essa foi a prova em que fui aprovado! O gabarito inicial dessa questão dava o item como certo. Devido à parte que diz que a ordem das colunas é irrelevante para o BD, discordei, entrei com recurso e o gabarito terminou sendo alterado.

    Na prática, quando estamos criando uma tabela, a definimos com uma determinada ordem de colunas. 

    Se realizarmos uma consulta nessa tabela sem explicitar que ordem queremos, as linhas ou registros poderão ser retornados numa ordem qualquer. Contudo, a ordem das colunas sempre virá na ordem que foi inicialmente definida, a não ser que o usuário explicitamente “peça” algo de diferente. 

    A ordem das colunas também traz algumas implicações para operações de inserção de dados em tabelas e para alguns aspectos técnicos de otimização do SGBD, cujos detalhes estão fora do escopo do nosso curso. De todo modo, entenda que a ordem das colunas não é completamente irrelevante.

    C.J. Date aponta que a maioria dos SGBDs utilizam o nome da coluna para acessar diretamente o valor do atributo, então a importância da ordem com que esses atributos foram definidos é minimizada. É verdade, mas como o examinador disse na questão que tal ordem é irrelevante para o BD, isso é a mesma coisa que dizer que em nenhum cenário há influência da ordem das colunas. Como vimos, isso está incorreto.

    Gabarito: E

  • Não seria irrelevante para a aplicação, para os sistemas, para quem faz uso externo das informações. Mas a questões está se referindo ao Banco de Dados. Ou seja, de maneira ampla, para o Banco de Dados (visão interna) não importa a ordem das colunas pois a maneira como será armazenada será a mesma. Mas para quem faz uso poderá ter consequências a mudança da ordem das colunas, principalmente programas mal feitos (o programador usando o índice da coluna no lugar do nome, por exemplo).

    A banca deveria no mínimo ter anulado a questão. Mas alterar para certa é bronca. Se cair novamente é melhor deixar em branco pois pode ser qualquer resposta.

  • Em uma relação a ordem dos atributos dentro das tuplas e das tuplas dentro de uma relação não importam! Isso é fato, está lá no livro do CJ Date. Quando partimos para implementar esse conceito na prática as coisas mudam um pouco.

    Nesta questão, o CESPE apresentou, primeiramente, o gabarito como correto. Despois mudou para errado porque “´para um banco de dados, a ordem das colunas tem relevância.” Essa justifica é válida quando consideramos a visão prática, ou seja, a implementação dos bancos de dados relacionais.

    Fonte: Professor Thiago Cavalcanti | Estratégia concursos.

    Bons estudos.

  • Uma tupla n é uma lista ordenada de n valores, de modo que a ordem dos valores em uma tupla — e, portanto, dos atributos em um esquema de relação — é importante.

    No entanto, em um nível mais abstrato, a ordem dos atributos e seus valores não é tão importante, desde que a correspondência entre atributos e valores seja mantida.

    (Navathe - Sistemas de Banco de Dados - 6 Edição)

    Esse item foi polêmico, inclusive com alteração de gabarito. Entendo que a banca, em um primeiro momento, interpretou como se o caso fosse de análise em nível mais abstrato (segundo a definição do Navathe). Posteriormente, de maneira acertada, percebeu que em não especificando o nível, a ordem dos atributos é relevante sim.

    Concordo com o gabarito (depois de ter errado o item e procurado auxílio do Navathe... RSRS).

  • Os nomes das colunas são realmente únicos; as linhas são realmente distintas entre si; e a ordem da disposição das linhas é realmente irrelevante, mas a ordem da disposição das colunas é relevante

    Fonte: pdf estratégia.

  • Para CESPE a ordem das colunas tem relevancia.

  • Segundo DATE,

     - NÃO existe ordenação nos componentes de uma tupla; (Fonte: DATE - página 123.)

    Ano: 2018 Banca: CESPE

    Considerando os conceitos de banco de dados relacionais, assinale a opção correta a respeito das propriedades de uma tupla.

    B- Os componentes de uma tupla são ordenados da esquerda para a direita. (Alternativa considerada errada pela banca)

  • A ordem das colunas é relevante.

  • Ordem das linhas é irrelevante, porém a ordem das colunas é relevante.

    Gabarito E.

  • Se vc já está fazendo questões deste nível para PC DF, meu caro vc já esta quase dentro. Foca no TAF

  • os omes dasn colunas sao unicos ok

    as linhas sao distintas ente si ok

    a ordem das linhas sao irrelevante ok

    a ordem das colunas nao irrelevantes x , a ordem das colunas sao relevante

  • os omes dasn colunas sao unicos ok

    as linhas sao distintas ente si ok

    a ordem das linhas sao irrelevante ok

    a ordem das colunas nao irrelevantes x , a ordem das colunas sao relevante

  • Galera tá falando que a ordem das colunas não é irrelevante, porém se enganam. Isso é inclusive uma das propriedades relacionais dos bancos de dados: "A ordem das linhas e colunas na tabela é irrelevante".

    Alguém encontrou o erro da questão? Já errei duas vezes com convicção.

  • ORDEM DAS LINHAS: IRRELEVANTE

    ORDEM DAS COLUNAS: RELEVANTE para o banco

  • 1) Em uma relação, os nomes das colunas são únicos (Certa). Os nomes das colunas são usados para ajudar na interpretação do significado dos valores em cada linha. Não faz muito sentido termos várias colunas com o mesmo nome, pois seriam interpretados do mesmo jeito, e teríamos informações redundantes. Por isso, os nomes das colunas são únicos.

    2) Em uma relação, as linhas são distintas entre si. (Certa). Cada linha representa um registro diferente, contendo todos os mesmos atributos dentro de uma tabela. Cada linha da tabela descreve uma única ocorrência de entidade no interior do conjunto de entidades.

    3) Em uma relação, a ordem da disposição das linhas e colunas é irrelevante para o banco de dados. (Errada).

    Guarde isso: a ordem das linhas não é relevante(é irrelevante). A ordem das colunas é relevante, a não ser que a correspondência entre elas e seus valores seja mantida.

    Gabarito: Errado.

  • A ordem das tuplas é IRRELEVANTE.

    A ordem das colunas, atributos, é RELEVANTE.

  • 1º Parte - "Em uma relação, os nomes das colunas são únicos, as linhas são distintas entre si (...)"

    ERRADA

    Em uma relação sem a definição da chave primária podemos ter uma tabela com linhas iguais.

    2º Parte - "(...) e a ordem da disposição das linhas e colunas é irrelevante para o banco de dados."

    ERRADA

    Para um banco de dados, a ordem das colunas é RELEVANTE. Um exemplo de uma situação que a ordem das colunas é importante, seria com a utilização do comando INSERT.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Ordem das linhas Irrelevante

    Ordem das colunas Relevante

    Gab.:Errado

  • Gabarito errado. A ordem das colunas é importante para o BD. Por outro lado, a ordem das linhas, não.

  • A ordem das LINHAS(TUPLAS) é IRRELEVANTE, já a ordem das COLUNAS é RELEVANTE

  • Gab ERRADO.

    Em uma relação (TABELA)

    > Os nomes das colunas (ATRIBUTOS) são únicos

    > As linhas (TUPLAS) são distintas entre si (não duplicadas)

    > A ordem da disposição das linhas (TUPLAS) é irrelevante;

    Porém, a ordem da disposição das colunas (ATRIBUTOS) é relevante.

    Inicialmente o gabarito preliminar foi dado como C, posterior, no gabarito definitivo, a banca alterou para E, justificando: "Para um banco de dados, a ordem das colunas é relevante"

  • E

    Ordenação das colunas é relevante.

    Ordenação das linhas não é relevante.

    (Navathe)

  • De acordo com C. J. DATE -> é irrelevante (atributos dentro de uma tupla é irrelevante)

    De acordo com o CODD -> a ordem das colunas é relevante

  • Segundo Date, a ordem dos atributos é irrelevante, mas isso é teoria. Na prática a ordem das colunas é relevante. Como a questão generalizou, o gabarito é errado. Mas se tivesse feito menção ao modelo conceitual estaria correto.

  • Ordem das LINHAS (tuplas) -> IRRELEVANTE

    Ordem das COLUNAS (atributos) -> RELEVANTE

  • *COLUNAS - ordem importa

    *TUPLAS - ordem não importa

    - TABELAS: CONJUNTO NÃO ORDENADO DE LINHAS, TUPLAS OU REGISTROS.

  • No cadastro de uma família, na coluna endereço, por exemplo, não poderia possuir a mesma tupla? isso só valeria para uma primária ou candidata? cadê as fontes?

  • Na verdade, quase toda a questão está correta. Ela só erra ao dizer que a ordem das colunas é irrelevante, é o contrário. A ordem das colunas é relevante.

  • Na Engenharia se a gente projetar uma "'coluna" em algum lugar errado, certeza que é mer%$ na certa. Ou seja, a ordem das colunas é importante. Um exemplo bem ruim, mas que pode ajudar você na sua prova. :)

  • JUSTIFICATIVA DO CESPE:

    "Para um banco de dados, a ordem das colunas tem relevância". 

    https://arquivos.qconcursos.com/concurso/justificativa/13546/tce-pe-2017-justificativa.pdf?_ga=2.126741197.1966106642.1617573042-648424584.1615753565

  • ERRADO

    A ordem coluna é relevante para uma relação, diferentemente da entidade ou linha que não importa.

  • Galera, a ordem das colunas importam por conta do uso de índices. Quando se usa um índice, este mecanismo "varre" da esquerda pra direita.

  • pra quê fazer questão tocando ponto polêmico se existem zilhões de assuntos legais pra cobrar da disciplina sem nenhuma polêmica e que os principais autores abordam da mesma forma? dureza viu

    PS: questão polêmica não se altera gabarito, deve-se optar pela anulação!

  • ERRADO

    Ordem das colunas de uma tabela (Prática no SGBD) = É RELEVANTE

    obs: (Teoria – modelo relacional formal): a ordem das colunas é irrelevante

  • Linhas (Tuplas): Ordem não importa;

    Colunas (Atributos): Ordem IMPORTA.


ID
2522527
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A respeito da modelagem dimensional, julgue o próximo item.


No modelo floco de neve (snow flake), todas as tabelas estão relacionadas diretamente com a tabela de fatos, e as tabelas dimensionais devem conter todas as descrições necessárias para definir uma classe nelas mesmas.

Alternativas
Comentários
  • Comentário: Essa alternativa nós falamos sobre ela na revisão de ontem. O modelo floco de neve possui pelo menos uma dimensão normalizada, ou seja, ao menos uma tabela não está ligada diretamente a tabela fato. Sendo assim, temos mais uma alternativa incorreta.

    Gabarito Preliminar: E. Gabarito Oficial: E.

  • 2015

    Uma vez que os esquemas floco de neve possuem menor redundância do que os esquemas estrela, sua manutenção é mais fácil de ser realizada.

    Certa

     

  • No esquema floco de neve, as dimensões podem estar representadas por mais de uma tabela e, portanto, determinadas tabelas podem estar ligadas a tabelas dimensão e não diretamente a tabelas fato. No esquema flocos de neve, as tabelas dimensão são organizadas em uma hierarquia gerada a partir da normalização, geralmente, até a terceira forma normal. Assim, o esquema floco de neve é resultado da decomposição de uma ou mais dimensões que possuem hierarquias entre seus membros.

  • Os Modelos Snowflake acrescentam graus de normalização às tabelas de dimensões do Modelo Estrela, eliminando redundâncias e a necessidade do indicador NÍVEL.

  • No modelo Floco as tabelas dimensionais relacionam-se com a tabela de fatos, mas algumas dimensões relacionam-se apenas entre elas, isto ocorre para fins de normalização das tabelas dimensionais, visando diminuir o espaço ocupado por estas tabelas

  • Falso. A característica do modelo floco de neve é justamente a existência de dimensões ligadas a outras dimensões, em obediência à terceira forma normal.

    Gabarito: E

  • Se a questão trocasse "floco de neve (snow flake)" por modelo estrela ela estaria correta!

  • Generalizar na Internet é fria. (TODAS)

  • todas > generalizou

  • O ESQUEMA FLOCOS DE NEVE É BASICAMENTE UMA TABELA DE FATOS CENTRAL CONECTADA A VÁRIAS TABELAS DE DIMENSÃO, SENDO POSSÍVEL HAVER VÁRIAS TABELAS PARA CADA DIMENSÃO.

    GABARITO: ERRADO.

    DIEGO CARVALHO.


ID
2522530
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A respeito da modelagem dimensional, julgue o próximo item.


Todas as tabelas de um modelo apresentam um elemento de tempo como parte da estrutura de chave.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão nós falamos sobre ela em vários momentos do nosso curso. É sabido que a dimensão tempo, pelo contexto analítico do DW, está presente nos modelos. Contudo, é importante perceber que a dimensão tempo é apenas uma das tabelas dimensões do seu modelo. A chave primária da dimensão tempo é referenciada por uma chave estrangeira na tabela fato. Sendo assim, a alternativa está incorreta, pois, apenas a tabela de dimensão tempo e a tabela fato possuem elementos de tempo como parte da sua estrutura.

  • E por que o gabarito e C então?
  • Ou anula a questão ou troca o gabarito para C. Não existe modelagem dimensional em que todoas as tabelas dimensão apresentem um elemento de tempo.

  • Questão está errada

  • cai no peguinha

    Dimensão de TEMPO está sempre presente

  • ERRADA

    O Gabarito Final foi alterado e a questão provavelmente anulada.

    No tocante a questão o correto seria: Toda Tabela Fato deve conter uma dimensão tempo, já que a dimensão é parte da chave composta

  • Gabarito E: Apenas as tabelas fato. 

  • O CESPE costuma considerar que toda fato tem uma chave estrangeira referenciando a dimensão temporal, então as chaves primárias dessas fatos teriam sim, em sua composição, o elemento tempo. Contudo, o mesmo não se aplica às dimensões. Kimball recomenda que se use chaves substitutas, que não possuem nenhum significado implícito.

  • É sabido que a dimensão tempo, pelo contexto analítico do DW, está presente nos modelos. Contudo, é importante perceber que a dimensão tempo é apenas uma das tabelas dimensões do seu modelo. A chave primária da dimensão tempo é referenciada por uma chave estrangeira na tabela fato. Sendo assim, a alternativa está incorreta, pois, apenas a tabela da dimensão tempo e a tabela fato possuem elementos de tempo como parte da sua estrutura.

     

    Apenas a tabela de fatos apresenta sempre o elemento tempo como parte da estrutura de sua chave. E não "todas as tabelas" como trouxe a questão.

  • Apenas a tabela de fatos apresenta sempre o elemento tempo como parte da estrutura de sua chave.

    tabela de fatos possui uma chave primária composta e as tabelas de dimensão possuem uma chave primária simples.

    Uma tabela de fato armazena o que tiver ocorrido, e a tabela de dimensão contém as características descritivas de um evento.

  • É gelada generalizar na Internet !! (TODAS)

  • ERRADO

    tabela fato: armazena valores, medidas, cálculos... São normalizadas e sem hierarquia (decomposições em outras tabelas). A ÚNICA QUE POSSUI ELEMENTO DE TEMPO.


ID
2522533
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Julgue o seguinte item, que se refere a CRISP-DM (Cross-Industry Standard Process of Data Mining).


Durante a fase de entendimento do negócio, busca-se descrever claramente o problema, fazer a identificação dos dados e verificar se as variáveis relevantes para o projeto não são interdependentes.

Alternativas
Comentários
  • Comentário: Essa para mim foi a questão mais difícil da prova. Primeiramente você teria que se lembrar das fases do CRISP, a primeira fase é o entendimento do negócio e a segunda entendimento dos dados. Vejamos o que cada uma tem como objetivo:

    Entendimento do negócio: deve determinar os objetivos de negócio, fazer uma análise da situação atual e estabelecer os objetivos da mineração de dados. Finalizando com um plano de projeto.

    Entendimento dos dados: Nesta etapa vamos entender os dados baseados nos requisitos. Nesta etapa podemos incluir uma coleta de dados, descrição, exploração e verificação da qualidade dos mesmos. Nesta etapa temos uma característica peculiar: identificar se as variáveis do modelo são independente umas das outras. Quando as variáveis são independentes podemos concluir que elas não possuem informações sobrepostas. Em econometria ou analise matemática podemos pensar em variáveis que são linearmente independentes. Uma escolha cuidadosa de variáveis independentes pode fazer com que a execução dos algoritmos seja feita de forma mais eficiente.

    Enfim, depois desta longa explicação teórica, podemos perceber que o examinador associou eventos de etapas diferentes dos CRISP a fase de entendimento do negócio. Logo, a alternativa está incorreta.

    Gabarito Preliminar: E. Gabarito Oficial: E.

  • Só colocar na cabeça que:

    Sistemas Analíticos analisam os dados e depois acham os problemas/soluções

  • Prof. Patrícia Quintão - Ponto dos Concursos

    A seguir, destacamos uma síntese das etapas pertencentes ao modelo CRISP (The CRISPDM Consortium, 2000):

    1 Entendimento do Negócio (Business Understanding)

    Essa fase inicial tem o foco no entendimento do negócio que visa obter conhecimento sobre os objetivos do negócio e seus requisitos, e então converter esse conhecimento em uma definição de um problema de mineração de dados, e um plano preliminar designado para alcançar esses objetivos.

     

    2 Seleção dos Dados (Data Understanding)

    Consiste no entendimento dos dados, que visa à familiarização com o banco de dados pelo grupo de projeto, utilizando-se de conjuntos de dados “modelo”.

    Uma vez definido o domínio sobre o qual se pretende executar o processo de descoberta, o próximo passo é selecionar e coletar o conjunto de dados ou variáveis necessárias. Essa fase se inicia com uma coleta inicial de dados, e com procedimentos e atividades visando a familiarização com os dados, para identificar possíveis problemas de qualidade, ou detectar subconjuntos interessantes para formar hipóteses.

     

    Observe que a banca misturou conceitos das fases 1 e 2 no enunciado da questão. Durante a fase de entendimento do negócio, busca-se descrever claramente o problema, e na fase de seleção de dados é possível fazer a identificação dos dados e verificar se as variáveis relevantes para o projeto não são interdependentes. Portanto, a assertiva está errada.

     

    Comentário completo no link abaixo:

    http://blog.pontodosconcursos.com.br/comentarios-da-prova-do-tcepe-para-auditor-de-contasobras-publicas-analise-de-informacoes/

  • na verdade basta saber o conceito de data mining pra resolver: ele busca encontrar variáveis interdependentes. 

  • Visa obter conhecimento sobre os objetivos do negócio e seus requesitos!


    ERRADO

  • A identificação dos dados é feita na 2ª fase (entendimento dos dados).

    Na 1ª fase (entendimento do negócio) procura-se entender o negócio e seus requisitos, não trata dos dados diretamente.

     

  • Gaba:  Errado

     

    Durante a fase de entendimento do negócio, busca-se descrever claramente o problema (fase 1), fazer a identificação dos dados (fase 2) e verificar se as variáveis relevantes para o projeto não são interdependentes.

     

    O CRISP-DM é uma metodologia utilizada para se desenvolver mineração de dados. As fases são:

     

    1. Entendimento do negócio

    2. Entendimento dos dados

    3. Preparação dos dados

    4. Modelagem

    5. Avaliação

    6. Entrega

  • Entendimento de negócios: Nessa etapa , o foco é entender qual o objetivo que se deseja atingir com a mineração de dados. O entendimento do negócio irá ajudar nas proximas etapas.

  • Entendimento dos Negócios: O foco dessa fase é entender qual objetivo deseja-se atingir com a mineração de dados

    Entendimento dos Dados: Após definir os objetivos, é necessário conhecer os dados visando:

    - Descrever de forma clara o problema

    - Identificar os dados relevantes do problema em questão

    - Certificar-se que as variáveis relevantes para o projeto não são interdependentes.

    Logo, o enunciado define o Entendimento dos Dados e não dos Negócios. QUESTÃO ERRADA!

  • Prof. Patrícia Quintão - Ponto dos Concursos

    A seguir, destacamos uma síntese das etapas pertencentes ao modelo CRISP (The CRISPDM Consortium, 2000):

    1 Entendimento do Negócio (Business Understanding)

    Essa fase inicial tem o foco no entendimento do negócio que visa obter conhecimento sobre os objetivos do negócio e seus requisitos, e então converter esse conhecimento em uma definição de um problema de mineração de dados, e um plano preliminar designado para alcançar esses objetivos.

     

    2 Seleção dos Dados (Data Understanding)

    Consiste no entendimento dos dados, que visa à familiarização com o banco de dados pelo grupo de projeto, utilizando-se de conjuntos de dados “modelo”.

    Uma vez definido o domínio sobre o qual se pretende executar o processo de descoberta, o próximo passo é selecionar e coletar o conjunto de dados ou variáveis necessárias. Essa fase se inicia com uma coleta inicial de dados, e com procedimentos e atividades visando a familiarização com os dados, para identificar possíveis problemas de qualidade, ou detectar subconjuntos interessantes para formar hipóteses.

     

    Observe que a banca misturou conceitos das fases 1 e 2 no enunciado da questão. Durante a fase de entendimento do negócio, busca-se descrever claramente o problema, e na fase de seleção de dados é possível fazer a identificação dos dados e verificar se as variáveis relevantes para o projeto não são interdependentes. Portanto, a assertiva está errada.

     

    Comentário completo no link abaixo:

    http://blog.pontodosconcursos.com.br/comentarios-da-prova-do-tcepe-para-auditor-de-contasobras-publicas-analise-de-informacoes/

  • Sem nunca ter estudado a matéria matei a questão no enunciado na parte que diz:

    Julgue o seguinte item, que se refere a CRISP-DM (Cross-Industry Standard Process of Data Mining).

    Durante a fase de entendimento do negócio, busca-se descrever claramente o problema, fazer a identificação dos dados e verificar se as variáveis relevantes para o projeto não são interdependentes.

    Quando se vai fazer um levantamento sobre o entendimento de um negócio, o problema é uma das partes intermediárias ou finais... depois de saber como deveria ser o PROCESSO do Negócio vc identifica os PROBLEMAS

  • A coleta inicial dos dados ocorre somente na fase de data understanding. Dessa forma, essa identificação dos dados e a verificação se as variáveis são interdependentes são atividades que só irão ocorrer nessa etapa de entendimento dos dados. Ao contrário do que afirma o examinador, a fase de entendimento do negócio é anterior às tarefas descritas na assertiva.

  • Etapas e atividades do CRISP-DM

    Entendimento/Compreensão do Negócio

    Determinar os Objetivos de negócio

    Conhecer/Avaliar a situação

    Inventário do recurso, Risco de contingênciaRequisitos, suposições e restrições

    Determinar objetivos p/ mineração

    Produzir um plano de projeto

    Entendimento/Compreensão dos Dados

    Coletar/identificar dados iniciais

    Descrever os dados

    Explorar os dados

    Verificar a qualidade dos dados

    Preparação dos Dados

    Selecionar os dados

    Limpar os dados

    Construir os dados

    Integrar os dados

    Formatar os dados

    Descrição da Base

    Modelagem

    Selecionar técnica de modelagem

    Gerar projeto/design de teste

    Construir modelos

    Avaliar o modelo

    Ajustar o modelo

    Avaliação

    Avaliação dos resultados

    Revisão do processo

    Determinar os próximos passos

    Implantação/Entrega

    Planejar a implantação/entrega

    Planejar o monitoramento e manutenção

    Produzir relatório final

    Lições aprendidas

  • Segundo Camilo, na fase de entendimento dos dados,

    As fontes fornecedoras dos dados podem vir de diversos locais e possuírem diversos formatos.

    Segundo Olson et al. [58], após definir os objetivos, é necessário conhecer os dados visando:

    Descrever de forma clara o problema;

    Identificar os dados relevantes para o problema em questão;

    Certificar-se de que as variáveis relevantes para o projeto não são interdependentes.

  • O erro da questão está na mistura das funções de cada fase.

  • GAB E

    O entendimento do negócio: Busca compreender das necessidades gerenciais e dos objetivos e requisitos de negócio que devem ser atendidos pela mineração de dados.

    Estratégia.

  • CRISP-DM: modelo de referência de mineração de dados que descreve um conjunto de processos para realizar projetos de mineração de dados em uma organização baseado nas melhores práticas utilizadas por profissionais.Trata-se de uma metodologia não proprietária que pode ser aplicada livremente a qualquer projeto independentemente do tamanho ou tipo de negócio.

    Fases da mineração de dados:

    entendimento dos negócios;

    entendimento dos dados;

    preparação dos dados;

    construção do modelo;

    teste e avaliação;

    implantação.

  • Gabarito E

    CRISP-DM ? Cross-Industry Standard Process of Data Mining

    [x] Empreendimento dos negócios: nesta etapa, o foco é entender qual o objetivo que se deseja atingir com a mineração dos dados.

    [x] Entendimento dos dados: as fontes fornecedoras dos dados podem vir de diversos locais e possuir diversos formatos.

    [x] Preparação dos dados: devido às diversas origens possíveis, é comum que os dados não estejam preparados para que os métodos de mineração de dados sejam aplicados diretamente.

    [x] Modelagem: é nesta fase que as técnicas (algoritmos) de mineração serão aplicadas. A escolha da(s) técnica(s) depende dos objetivos desejados.

    [x] Avaliação: testes e validações, visando obter a confiabilidade nos modelos, devem ser executados (cross validation, suplied test set, use training set, percentage split), e indicadores para auxiliar a análise dos resultados precisam ser obtidos (matriz de confusão, índice de correção e incorreção de instâncias mineradas, estatística kappa, erro médio absoluto, erro relativo médio, precisão, F-measure, entre outros).

    [x] Distribuição: Após executado o modelo com os dados reais e completos, é necessário que os envolvidos conheçam os resultados.

  • ERRADO

    A banca incluiu duas fases em uma só.

    CRISP-DM (Cross-Industry Standard Process of Data Mining)

    O CRISP-DM é uma metodologia utilizada para se desenvolver mineração de dados. Sua principal vantagem é que ela pode ser aplicada a qualquer tipo de negócio, e não tem dependência de ferramenta para ser executada. As fases são:

    1. Entendimento do negócio

    Essa fase inicial tem o foco no entendimento do negócio que visa obter conhecimento sobre os objetivos do negócio e seus requisitos, e então converter esse conhecimento em uma definição de um problema de mineração de dados, e um plano preliminar designado para alcançar esses objetivos.

    2. Entendimento dos dados

    Consiste no entendimento dos dados, que visa à familiarização com o banco de dados pelo grupo de projeto, utilizando-se de conjuntos de dados “modelo”. Aqui, você deverá coletar, descrever — usando estatísticas — , explorar e verificar a qualidade do seu dado.

    3. Preparação dos dados

    Nessa fase você irá preparar os dados para a modelagem (selecionar os dados, limpar/tratar, criar dados se necessário e fazer a integração quando houver duas fontes de dados diferentes).

    4. Modelagem

    É nesse momento que você irá realizar a construção do seu modelo. Essa fase consiste em escolher seu algoritmo — que pode ser desde Decision Trees até Neural Nets —, criar o modelo em si e tunar seus parâmetros. Você pode criar diferentes modelos e compará-los na próxima fase.

    5. Avaliação

    Hora de avaliar os resultados de seu modelo. Se lembra dos critérios de sucesso que você definiu lá na primeira fase? É hora de verificar se ela foi atingida. Se não foi, é necessário voltar a primeira fase e entender o que deu de errado, determinar um novo escopo e tentar novamente.

    6. Entrega

    Nesta fase final é hora de colocar seu modelo em produção, para que possa ser usado.

  • Cross Industry Standard Process for Data Mining (CRISP-DM) → metodologia especificamente desenhada para processos de mineração de dados;

    Fases do CRISP-DM

    Entender o Negócio → entender o objetivo do projeto a partir de uma perspectiva de negócios, definindo um plano preliminar para atingir os objetivos.

    Entender os Dados → recolhimento de dados e inicio de atividades para familiarização com os dados, identificando problemas ou conjuntos interessantes.

    Preparação dos Dados → construção do conjunto de dados final a partir dos dados iniciais. Normalmente ocorre várias vezes no processo.

    Modelagem → várias técnicas de modelagem, parâmetros calibrados para otimização. Comum retornar à Preparação dos Dados durante essa fase.

    Avaliação → verificar se o modelo atinge os objetivos do negócio.

    Implantação → conhecimento adquirido pelo modelo é organizado e apresentado de uma maneira que o cliente possa utilizar.

  • Fazer a identificação dos dados e verificar se as variáveis relevantes para o projeto não são interdependentes (ou

    seja, não se sobrepõem) são atividades da fase de entendimento dos dados e, não do negócio

  • Essa é a fase de entendimento de dados, e não de negócio.

  • Errado

    A verificação da qualidade dos dados é uma atividade da fase de entendimento dos dados

    Fases do CRISP-DM

    Entender o Negócio: foca em entender o objetivo do projeto a partir de uma perspectiva de negócios, definindo um plano preliminar para atingir os objetivos.

    Entender os Dados: recolhimento de dados e inicio de atividades para familiarização com os dados, identificando problemas ou conjuntos interessantes.

    Preparação dos Dados: construção do conjunto de dados final a partir dos dados iniciais. Normalmente ocorre várias vezes no processo.

    Modelagem: várias técnicas de modelagem são aplicadas, e seus parâmetros calibrados para otimização. Assim, é comum retornar à Preparação dos Dados durante essa fase.

    Avaliação: é construído um modelo que parece ter grande qualidade de uma perspectiva de análise de dados. No entanto, é necessário verificar se o modelo atinge os objetivos do negócio.

    Implantação: o conhecimento adquirido pelo modelo é organizado e apresentado de uma maneira que o cliente possa utilizar.

  • ERRADO

    Oque é um modelo CRISP-DM?

     É um modelo de processo de mineração de dados que descreve abordagens comumente usadas por especialistas em mineração de dados para atacar problemas.

    Entender o Negócio: foca em entender o objetivo do projeto a partir de uma perspectiva de negócios, definindo um plano preliminar para atingir os objetivos. (RESPOSATA DA QUESTÃO)

    Entender os Dados: recolhimento de dados e inicio de atividades para familiarização com os dados, identificando problemas ou conjuntos interessantes.

    Preparação dos Dados: construção do conjunto de dados final a partir dos dados iniciais. Normalmente ocorre várias vezes no processo.

    Modelagem: várias técnicas de modelagem são aplicadas, e seus parâmetros calibrados para otimização. Assim, é comum retornar à Preparação dos Dados durante essa fase.

    Avaliação: é construído um modelo que parece ter grande qualidade de uma perspectiva de análise de dados. No entanto, é necessário verificar se o modelo atinge os objetivos do negócio.

  • Questão ERRADA

    O conteúdo dessa questão está no relatório técnico da Universidade Federal de Goiás, que cita Olson et al. e pode ser visto aqui:

    https://rozero.webcindario.com/disciplinas/fbmg/dm/RTINF_001-09.pdf

    CRISP-DM consiste em 6 fases, e as duas primeiras são:

    1. Entendimento do negócio:

    Nessa etapa, o foco é entender qual o objetivo que se deseja atingir com a mineração de dados. O entendimento do negócio irá ajudar nas próximas etapas.

    2. Entendimento dos dados:

    As fontes fornecedoras dos dados podem vir de diversos locais e possuírem diversos formatos. Segundo Olson et al., após definir os objetivos, é necessário conhecer os dados visando:

    •Descrever de forma clara o problema; :

    • Identificar os dados relevantes para o problema em questão;

    • Certificar-se de que as variáveis relevantes para o projeto não são interdependentes.”

    Note, portanto, que os itens elencados na questão correspondem à fase 2. 

  • Fases do CRISP/DM:

    1 - Entendimento de negócio: Essa fase busca entender o que o cliente quer, qual problema ele quer resolver, os objetivos do cliente, limitações e etc.

    2 - Entendimento de Dados: Aqui vamos começar a trabalhar com os dados brutos, buscando entender esses dados (por isso entendimento de dados) e descobrir mais detalhes sobre eles.

    3 - Preparação de dados: Vamos preparar os dados por meio de técnicas de mineração, a fim de excluir dados inúteis, completar dados, transformar dados e etc.

    4 - Construção do modelo: Aqui vamos escolher as técnicas, ferramentas e algoritmos que serão utilizados, tendo como base os dados da fase anterior (preparação de dados);

    5 - Teste e Avaliação: Vamos testar os dados a fim de descobrir se as metas impostas foram atingidas, os problemas foram solucionados e etc.

    6 - Implementação: Por fim vem a implementação definitiva no ambiente do cliente, para que ele utilize-o.

    Perceba que a QC mistura a fase 1 com a fase 2.

    Gab.: Incorreto

  • SIM. A BANCA REPETE QUESTÕES:

    (CESPE / CEBRASPE - 2021 – TCE-RJ – Controle Externo) Com relação a noções de mineração de dados e Big Data, julgue os itens que se seguem.

    Na primeira fase do CRISP-DM (cross industry standard process for data mining), há o entendimento dos dados para que se analise a qualidade destes.

    RESPOSTA: A primeira fase do CRISP-DM é entendimento do NEGÓCIO e não entendimento dos dados.

    GABARITO: ERRADO.

  • CRISP possui 6 etapas/fases:

    Entendimento do negócio: determinar os objetivos de negócio, fazer uma análise da situação atual e estabelecer os objetivos da mineração de dados, finalizando com um plano de projeto.

    Entendimento dos dados: Baseado nos requisitos. Coleta de dados, descrição, exploração e verificação da qualidade dos mesmos. Identificar se as variáveis do modelo são independentes umas das outras, se independentes, não possuem informações sobrepostas

    Preparação dos Dados: construção do conjunto de dados final a partir dos dados iniciais. Normalmente ocorre várias vezes no processo.

    Modelagem: várias técnicas de modelagem são aplicadas, e seus parâmetros calibrados para otimização. Assim, é comum retornar à Preparação dos Dados durante essa fase. A mineração de dados se encaixa aqui

    Avaliação: é construído um modelo que parece ter grande qualidade de uma perspectiva de análise de dados. No entanto, é necessário verificar se o modelo atinge os objetivos do negócio.

    Implantação: o conhecimento adquirido pelo modelo é organizado e apresentado de uma maneira que o cliente possa utilizar.

  • A verificação da qualidade dos dados é uma atividade da fase de entendimento dos dados. 

  • alguém sabe me explicar o que significa: variáveis não serem interdependentes?

    Sei que essa verificação acontece na fase de entendimento dos dados,mas quera saber o que quer dizer.

  • Basta associar que ANTES de você sequer pensar em DADOS vc tem que primeiro entender qual é o NEGÓCIO. Depois que a fase do negócio estiver claramente determinada (objetivos, análise de situação, plano...) você pode saber quais dados precisa (coletar de dados, descrever, explorar, verificar da qualidade dos mesmos) e é nessa etapa que vc identifica se as variáveis são independentes umas das outras (se não forem, elas têm informações sobrepostas)

  • Nessa fase se objetiva identificar o problema; ainda não se descreve o problema, pois ainda não se sabe qual é; está em fazer de observação para identificá-lo.

  • Errado. Identificação dos dados não é na fase de entendimento do negócio. Isso fica na fase de compreensão dos dados.


ID
2522536
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Com relação a Big Data, julgue o item subsequente.


Além de estar relacionado à grande quantidade de informações a serem analisadas, o Big Data considera o volume, a velocidade e a variedade dos dados estruturados — dos quais se conhece a estrutura de armazenamento — bem como dos não estruturados, como imagens, vídeos, áudios e documentos.

Alternativas
Comentários
  • Em tecnologia da informação, o termo Big Data refere-se a um grande conjunto de dados armazenados. Diz-se que o Big Data se baseia em 5 V's : velocidade, volume, variedade, veracidade e valor.

  • Comentário: Big Data é o termo que descreve o imenso volume de dados – estruturados e não estruturados – que impactam os negócios no dia a dia. A definição da questão está perfeitamente de acordo com o conceito, citando inclusive os 3Vs da definição inicial de Doug Laney. Sendo assim, a resposta para esta alternativa está correta.

    Gabarito Preliminar: C. Gabarito Oficial: C.

  • 5 v´s

    "VaVa vê volume com velocidade."

     

    VARIEDADE

    VALOR

    VERACIDADE

    VOLUME

    VELOCIDADE

     

  • É a análise e a interpretação de grandes volumes de dados de grande variedade, estruturados ou não.

    Os V’s do Big data:

    ·       Volume: Dados de grande variedade de fontes.

    ·       Variedade: Quanto mais dados e fontes, maior q complexidade e possibilidades que tem de gerar informação útil.

    ·       Velocidade: Os dados devem fluir em uma velocidade útil para que a tomada de decisões seja efetivada.

    ·       Veracidade: O quanto a informação é verdadeira.

    ·       Valor: A informação deve ser certa para pessoas certas, sendo, portanto, uma informação útil.

  • A minha dúvida nessa questão foi saber o que era dados estruturados e dados nào estruturados.

  • Gabarito: CERTO.

     

    O Big Data pode ser entendido como o grande volume de dados estruturados e não estruturados que são gerados a cada segundo.

    Na sua origem foi conceituado com base em três premissas: volume, velocidade e variedade dos dados.


    Volume: o Big Data deve possibilitar a análise de grandes volumes de dados. Além disso, a tecnologia do Big Data serve exatamente para lidar com esse volume de dados, guardando-os em diferentes localidades e juntando-os através de software.

    Velocidade: o Big Data deve fornecer as repostas com velocidade e em tempo hábil. O Big Data serve para analisar os dados no instante em que são criados, sem ter de armazená-los em bancos de dados.

    Variedade: o Big Data deve ser capaz de lidar com diferentes formatos de informação. Os dados podem estar em fontes estruturadas, semiestruturadas e a grande maioria em fontes não estruturadas.

     

    Exponencial Concursos.
     

  • Questao perfeita ......perfeita 

  • É a análise e a interpretação de grandes volumes de dados de grande variedade, estruturados ou não.

    Os V’s do Big data:

    ·       Volume: Dados de grande variedade de fontes.

    ·       Variedade: Quanto mais dados e fontes, maior q complexidade e possibilidades que tem de gerar informação útil.

    ·       Velocidade: Os dados devem fluir em uma velocidade útil para que a tomada de decisões seja efetivada.

    ·       Veracidade: O quanto a informação é verdadeira.

    ·       Valor: A informação deve ser certa para pessoas certas, sendo, portanto, uma informação útil.

  • Perfeito! Volume, Velocidade e Variedade são algumas das características que definem o que é

    Big Data – além de ser formado por dados estruturados e não estruturados

  • Certo

    Segundo Cezar Taurion, no livro Tecnologias emergentes: mudança de atitude e diferenciais competitivos nas empresas:

    Big Data se refere a bancos de dados de tamanho significativamente maior que os que usualmente conhecemos. 

    Atendo-nos apenas a conceitos, podemos resumir com uma fórmula simples: Big Data = volume + variedade + velocidade de dados. Volume, porque além dos dados gerados pelos sistemas transacionais, temos a imensidão de dados gerados pelos objetos na Internet das Coisas, pelos sensores e câmeras e os gerados nas mídias sociais via PCs, smartphones e tablets. Variedade, porque estamos tratando tanto de dados textuais estruturados como não estruturados como fotos, vídeos, e-mails e tuítes.

    E velocidade, porque muitas vezes precisamos responder aos eventos quase em tempo real.

  • Certo.

    Big Data é um termo que descreve o grande volume de dados — estruturados e não-estruturados — que impactam as empresas diariamente. Para analisar a viabilidade de implementação do Big Data em uma organização, citava-se inicialmente as três dimensões (conhecidas como 3V´s), que são: Volume, Variedade e Velocidade. A literatura destacou em seguida o 4 V (incluindo a Veracidade); depois o 5V (incluindo Veracidade e Valor); atualmente, a IBM cita 7 dimensões (Volume, Variedade, Velocidade, Veracidade, Valor, Governança, Pessoas) a serem consideradas ao avaliar a viabilidade de uma solução de Big Data.

  • CERTO

    Big Data é o termo que descreve o imenso volume de dados – estruturados e não estruturados – que impactam os negócios no dia a dia. 

    5 V’s do Big Data: o Volume, a Velocidade, a Variedade, a Veracidade e o Valor

    Informações estruturadas – aquelas que possuem algum padrão ou formato que pode ser usado na sua leitura e extração dos dados. Dados de bancos de dados, sistemas legados, arquivos texto (sejam csv, txt ou XML).

    Informações não estruturadas – não possuem um formato padronizado para leitura, podem ser arquivos Word, Páginas de Internet/Intranet, Vídeos, áudios, entre outros.

  • Gaba: CERTO

    Comentários: vc já viu o tamanho de um BigData? e não gagueje não!

    "VaVa vê volume com velocidade."

     

    VOLUME

    VELOCIDADE

    VARIEDADE

    VALOR

    VERACIDADE

    adaptei o macete do colega #Rebimboca da parafuseta

    Os mais cobrados pela banca estão na cor verde e em negrito (Volume, Velocidade, Variedade).

  • "...a velocidade e a variedade dos dados estruturados" ?? Na minha visão, nesse trecho ai a Questão fica errada

  • Big Data descreve uma nova geração de tecnologias e arquiteturas, projetadas economicamente para extrair valor de volumes muito grandes e vasto de dados, permitindo alta velocidade de captura, descoberta e análise.

    Fonte: International Data Corporation.

    Segue os 5Vs do big data:

    Dica: (Vavá vê volume e velocidade)

    Variedade -> abrange dados estruturados, semiestruturados e não estruturados.;

    Valor -> gerar valor a partir dos dados obtidos e processados;

    Veracidade -> confirmação de informação verdadeira (ou fake);

    Volume -> trata uma grande quantidade de volume de dados;

    Velocidade -> suporta a grande velocidade na criação de dados.

    Perseverança!

  • Os 3Vs e 5Vs dos Bancos de Dados:

    PILARES

    VELOCIDADE

    VARIEDADE

    VOLUME

    VERACIDADE

    VALOR

  • O Big Data pode ser entendido como o grande volume de dados

    estruturados e não estruturados que são gerados a cada segundo. Na

    sua origem foi conceituado com base em três premissas: volume, velocidade e

    variedade dos dados.

    ❖ Volume: o Big Data deve possibilitar a análise de grandes volumes de

    dados. Além disso, a tecnologia do Big Data serve exatamente para lidar

    com esse volume de dados, guardando-os em diferentes localidades

    e juntando-os através de software.

    ❖ Velocidade: o Big Data deve fornecer as repostas com velocidade e em

    tempo hábil. O Big Data serve para analisar os dados no instante em

    que são criados, sem ter de armazená-los em bancos de dados.

    ❖ Variedade: o Big Data deve ser capaz de lidar com diferentes formatos

    de informação. Os dados podem estar em fontes estruturadas, semiestruturadas

    e a grande maioria em fontes não estruturadas.

    Gabarito: Certo

  • GABARITO: CERTO. ✔

    BIG DATA

     É definido como coleções de dados cuja sua quantidade é tão grande que é difícil armazenar, gerenciar, processar e analisar esses dados por meio de bancos de dados tradicionais.

    ➥ Nos dias atuais, as entidades são bombardeadas com um enorme fluxo de informações cruciais para suas atividades.

    ► Esses dados podem vir de fontes diferentes e podem ser de tipos diversos (estruturados, semiestruturados ou não estruturados).

  • Então imagem é Não-estruturado?

  • Além de estar relacionado à grande quantidade de informações a serem analisadas, o Big Data considera o volume, a velocidade e a variedade dos dados estruturados — dos quais se conhece a estrutura de armazenamento — bem como dos não estruturados, como imagens, vídeos, áudios e documentos.

    achei forçado essa afirmação. Alguém pode ajudar esclarecer sem copiar e colar no pv?

    adendo:

    (CESPE) Embora com características particulares, dados não estruturados podem ser classificados em sua  totalidade, assim como os dados estruturados. (ERRADO)

    retificando em 19-5-21

    pura interpretação!

    Big Data considera o volume, a velocidade e a variedade dos dados estruturados — dos quais se conhece a estrutura de armazenamento —

    assim comoBig Data considera considera o volume, a velocidade e a variedade dos dados não estruturados, como imagens, vídeos, áudios e documentos.

    AVANTE

  • vale ressaltar que os 4V'S são do BIG DATA, não os confundam com mineração de dados!
  • questão autoexplicativa...

    Características do Big data

    • V.olume
    • V.elocidade
    • V.ariedade
    • V.eracidade
    • V.alor