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Prova FEPESE - 2014 - MPE-SC - Procurador do Estado


ID
1290811
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

A invocação do passado constitui uma das estratégias mais comuns nas interpretações do presente. O que inspira tais apelos não é apenas a divergência quanto ao que ocorreu no passado e o que teria sido esse passado, mas também a incerteza se o passado é de fato passado, morto e enterrado, ou se persiste, mesmo que talvez sob outras formas. Esse problema alimenta discussões de toda espécie - acerca de influências, responsabilidades e julgamentos, sobre realidades presentes e prioridades futuras.

Pouquíssima atenção tem sido dedicada ao papel privilegiado, no meu entender, da cultura na experiência moderna, e quase não se leva em conta o fato de que a extraordinária extensão mundial do imperialismo europeu clássico, do século XIX e começo do XX, ainda lança sombras consideráveis sobre nossa própria época. Em nossos dias, não existe praticamente nenhum norte-americano, africano, europeu, latino-americano, indiano, caribenho ou australiano - a lista é bem grande - que não tenha sido afetado pelos impérios do passado. […] Esse tipo de domínio ou possessão lançou as bases para o que, agora, é de fato um mundo inteiramente global. As comunicações eletrônicas, o alcance mundial do comércio, da disponibilidade dos recursos, das viagens, das informações sobre padrões climáticos e as mudanças ecológicas unificaram até mesmo os locais mais remotos do mundo. Esse conjunto de padrões foi, a meu ver, possibilitado pelo imperialismo.

SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 33-36. [Adaptado]

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), conforme o texto 1.

( ) Trata-se de um texto predominantemente narrativo, o que se evidencia pelo uso de tempos verbais passados e pela espacialização do enredo.

( ) O texto traz elementos predominantemente argumentativos, com posicionamentos explícitos do autor em relação ao tema.

( ) Trata-se de um texto descritivo, neutro e relativista, em que predominam exemplos factuais e culturalmente contextualizados.

( ) O texto é anacrônico e generalista, não podendo ser tomado como referência explicativa para a conjuntura moderna.

( ) O uso de adjetivos como “pouquíssima”, “privilegiado”, “extraordinária” e “consideráveis” (segundo parágrafo) revela uma atitude avaliativa do autor.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • 1- narrar é contar uma história - FALSO

    2- texto argumentativo, texto onde se defende uma ideia - ...Esse conjunto de padrões foi, a meu ver, possibilitado pelo imperialismo. VERDADEIRO

    3- texto descritivo, Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora - FALSO

    4- O anacronismo ou anticronismo consiste basicamente em utilizar os conceitos e idéias de uma época para analisar os fatos de outro tempo. Em outras palavras, o anacronismo é uma forma equivocada onde tentamos avaliar um determinado tempo histórico à luz de valores que não pertencem a esse mesmo tempo histórico - FALSO

    5- VERDADEIRO - autoexplicativo :)

  • A assertiva correta é a contida na letra "E".

    I - FALSO. O primeiro item é falso (e identificado até com certa facilidade) porque, além de não ser um texto narrativo, a maioria dos verbos estão no presente ("constitui", "inspira", "é", "persiste", "alimenta", "tem sido", "se leva", "lança", "existe"). Além disso, não vislumbramos personagens, enredo, narrador, tempo/espaço, nem clímax.
    II - VERDADEIRO. Verificamos que o texto apresenta, em sua maioria, tempos verbais no presente; apresenta uma tese; possui tópico frasal; tem estratégia argumentativa;  conclusão; entre outras características de um texto dissertativo. O autor emite seu ponto de vista de maneira muito clara ("no meu entender" e "a meu ver").

    III - FALSO. O texto não faz um "retrato", não utiliza muitos verbos de ligação. Também não é neutro, vez que o autor nele se insere.

    IV -  FALSO. Verificamos que o autor faz relações entre passado e o presente. Esse motivo, por si só, já deixa falsa a assertiva, que informa ser o texto anacrônico.

    V - VERDADEIRA. Como afirmei acima, o autor se insere no texto, emitindo sua opinião. Os adjetivos apresentados na questão, de fato, demonstram avaliação realizada pelo autor.

  • Anacronismo (do grego ἀνά "contra" e χρόνος "tempo") é um erro em cronologia, expressada na falta de alinhamento, consonância ou correspondência com uma época. Ocorre quando pessoas, eventos, palavras, objetos, costumes, sentimentos, pensamentos ou outras coisas que pertencem a uma determinada época são erroneamente retratados em outra época.

    Anacronismos podem ocorrer em um relato narrativo ou histórico, numa pintura, filme ou qualquer meio real ou de ficção. Alguns exemplos poderiam ser um filme encenado no século XIX em que aparecesse um computador, ou utensílios modernos como no desenho animado Os Flintstones, da Hanna-Barbera. Nesse caso, dir-se-ia que os utensílios modernos na Pré-História são um anacronismo. Outro exemplo é o caso do filme Blazing Saddles, de 1974, ambientado no Velho Oeste americano (1845 a 1890), mas tendo o xerife usando jeans novos da Gucci e também um automóvel aos invés dos cavalos de então


  • Gabarito E.

    Por eliminação se resolve essa, sabendo que I e III estão Falsas só sobra a letra e.

  • nao sabia q pouquíssima era um adjetivo


ID
1290814
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

A invocação do passado constitui uma das estratégias mais comuns nas interpretações do presente. O que inspira tais apelos não é apenas a divergência quanto ao que ocorreu no passado e o que teria sido esse passado, mas também a incerteza se o passado é de fato passado, morto e enterrado, ou se persiste, mesmo que talvez sob outras formas. Esse problema alimenta discussões de toda espécie - acerca de influências, responsabilidades e julgamentos, sobre realidades presentes e prioridades futuras.

Pouquíssima atenção tem sido dedicada ao papel privilegiado, no meu entender, da cultura na experiência moderna, e quase não se leva em conta o fato de que a extraordinária extensão mundial do imperialismo europeu clássico, do século XIX e começo do XX, ainda lança sombras consideráveis sobre nossa própria época. Em nossos dias, não existe praticamente nenhum norte-americano, africano, europeu, latino-americano, indiano, caribenho ou australiano - a lista é bem grande - que não tenha sido afetado pelos impérios do passado. […] Esse tipo de domínio ou possessão lançou as bases para o que, agora, é de fato um mundo inteiramente global. As comunicações eletrônicas, o alcance mundial do comércio, da disponibilidade dos recursos, das viagens, das informações sobre padrões climáticos e as mudanças ecológicas unificaram até mesmo os locais mais remotos do mundo. Esse conjunto de padrões foi, a meu ver, possibilitado pelo imperialismo.

SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 33-36. [Adaptado]

Considere as afirmativas abaixo, em conformidade com o texto 1

1. Para o autor, a história imperialista ajuda a compreender paradigmas globais contemporâneos.

2. A remissão ao passado é ambígua, pois pode tanto revelar verdades ocultas, como omitir fatos e registros por motivos políticos.

3. Há uma relação temporal feita no texto que vincula, sem ser determinista, passado, presente e futuro.

4. Grande parte das sociedades contemporâneas sofreu os efeitos do imperialismo, situação que reforça a ideia de que o passado pode persistir no presente.

5. Há uma relação de causa e consequência entre o imperialismo no Ocidente e a produção da globalização e da homogeneização entre diferentes sociedades.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Não concordo que a nº 3 esteja certa. Não é o futuro um elemento que está presente no texto. Questiono também o porquê a nº 5 não está, pois, ficou patente que há uma relação de causa/consequência.

  • Oi, Cristiano,

    Com todo respeito à banca, não há como não criticar a abordagem que é feita sobre um "recorte" do pensamento de Said, totalmente fora de contexto. Ao lermos o recorte acima, podemos ter a falsa impressão de que o autor foi um defensor do imperialismo ocidental, o que não é verdade. Said foi um filósofo ativista da causa palestina e tecia muitas e muitas críticas à arrogância imperialista do ocidente, cujas "sombras consideráveis" ainda se estendem sobre nossa época e continuarão a definir as "prioridades do futuro" (desse mundo globalizado à moda ocidental). 

     A meu ver, só por eliminação das proposições "menos duvidosas" é que se poderia acertar a questão,ou seja, num chute bem dado. 

    A proposição 5 não pode ser a correta porque a globalização não tornou as sociedades do mundo mais homogêneas (com as mesmas condições sociais, econômicas e culturais), pelo contrário, muitas diferenças se acentuaram.


  • É bom ficar atento a cada termo utilizado na alternativa pelo CESPE. Acreditar na alternativa 5 como sendo verdadeira é cometer um erro clássico de extrapolação, visto que houve uma globalização, porém não uma homogeneização entre as sociedades.

  • Analisando as assertivas:

    1. O texto indica no segundo parágrafo que o imperialismo europeu lança sombras consideráveis em nossa época, ideia reforçada no início, que "a invocação do passado é uma das estratégias mais comuns nas interpretações do presente". De fato, a história imperialista ajuda a compreender paradigmas globais contemporâneos. Certa.

    2. O autor remete ao passado para compreender o presente. Ele repete essa certeza ao longo de todo o texto e, portanto, não há que se falar em ser ambíguo.  Ademais, ele não faz nenhuma vinculação política com fatos presentes. Errada.

    3. No final do primeiro parágrafo, sintetizando, ele diz que o passado persiste no presente e é levado em consideração nas prioridades futuras. De fato, há uma relação, sem determinar precisamente, passado, presente e futuro. Certa.

    4. No meio do segundo parágrafo, o autor elenca algumas sociedades modernas e afirma que hoje, nenhuma delas, não foram afetadas por impérios do passado. De fato reafirma que o passado persiste no presente. Certa.

    5. Achei essa a mais difícil, mas vamos lá. Há sim uma relação de causa e consequência entre o imperialismo no ocidente, mas apenas na produção da globalização, pois no início do segundo parágrafo, ele diz que "o imperialismo europeu (...), ainda lança sombras consideráveis em nossa própria época". Depois, ele diz que "esse tipo de domínio ou possessão lançou as bases para (...) um mundo inteiramente global". Mas não há no texto nada que afirme que as sociedades são homogêneas. Errada.

    Gabarito: d) certas a 1, 3 e 4.

  • Creio que a assertiva 5 extrapola ao estabelecer essa relação com a homogeneização das sociedades e também ao restringir o fato ao imperialismo NO Ocidente. O autor elenca exemplos de sociedades atuais que foram afetadas pelo imperialismo, dentre elas a australiana, pertencente ao Oriente. Pelo contexto e o exemplo citado, o autor indica que o imperialismo influenciou diversas sociedades do mundo todo e não apenas as do Ocidente.


ID
1290817
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

A invocação do passado constitui uma das estratégias mais comuns nas interpretações do presente. O que inspira tais apelos não é apenas a divergência quanto ao que ocorreu no passado e o que teria sido esse passado, mas também a incerteza se o passado é de fato passado, morto e enterrado, ou se persiste, mesmo que talvez sob outras formas. Esse problema alimenta discussões de toda espécie - acerca de influências, responsabilidades e julgamentos, sobre realidades presentes e prioridades futuras.

Pouquíssima atenção tem sido dedicada ao papel privilegiado, no meu entender, da cultura na experiência moderna, e quase não se leva em conta o fato de que a extraordinária extensão mundial do imperialismo europeu clássico, do século XIX e começo do XX, ainda lança sombras consideráveis sobre nossa própria época. Em nossos dias, não existe praticamente nenhum norte-americano, africano, europeu, latino-americano, indiano, caribenho ou australiano - a lista é bem grande - que não tenha sido afetado pelos impérios do passado. […] Esse tipo de domínio ou possessão lançou as bases para o que, agora, é de fato um mundo inteiramente global. As comunicações eletrônicas, o alcance mundial do comércio, da disponibilidade dos recursos, das viagens, das informações sobre padrões climáticos e as mudanças ecológicas unificaram até mesmo os locais mais remotos do mundo. Esse conjunto de padrões foi, a meu ver, possibilitado pelo imperialismo.

SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 33-36. [Adaptado]

Assinale a alternativa correta, considerando o texto 1.

Alternativas
Comentários
  • alguém poderia comentar a letra ''B'' ?

  • A letra correta é B.

    A voz passiva pode ser analítica ou sintética. Havendo pronome apassivador, temos a voz sintética (v. t.d.+ se / v. t. d. i. + se). Já a voz passiva analítica não apresenta partícula apassivadora.

    Ex 1: Comunicaram-se os fatos ao empregador.{voz passiva sintética}

    Ex 2: Os fatos foram comunicados ao empregador.{voz passiva analítica}

    Espero ter ajudado!

     

  • Creio que o erro da c está na inclusão da parte sublinhada "da cultura". Apesar de funcionar como complemento de substantivo, não é de substantivo abstrato derivado de verbo e sim do substantivo "papel". Tentando ajudar Claudia.

  • voz passiva analítica:

    verbo ser + verbo no particípio

    "sido dedicada" "foi possibilitado"

  • Complementando as informações já presentes:


    Erro da Alternativa D: O termo "passado" é utilizado como substantivo (note o artigo que o antecede), não como adjetivo. Já "presentes" e "futuras" funcionam como adjetivo mesmo, porém a assertiva afirma que os três termos o são.

    Erro da Alternativa E: Similar à alternativa D, apenas o termo "pouquíssima atenção" não é objeto direto, pois se trata de sujeito da voz passiva. Note que, na voz ativa, "pouquíssima atenção" seria objeto direto sim (ex: "Dedicavam pouquíssima atenção ao papel privilegiado"). Contudo, o objeto direto da voz ativa torna-se sujeito da passiva (se possível a transposição).

  • Vejamos (corrijam-me se estiver errada, por favor!):

    a) errada: o verbo "constitui" concorda diretamente com o sujeito "a invocação do passado"

    b) correta: porque ambas as orações estão na forma passiva analítica;

    c) errada: pois em  "invocações do passado", "interpretações do presente" e "ao papel privilegiado da cultura", as expressões se comportam como adjuntos nominais (e não complementos). Os adjuntos acompanham substantivos concretos e abstratos ( no caso, são todos substantivos abstratos, mesmo o termo "papel" é usado na sua forma figurada, portanto, é abstrato). Os complementos também acompanham subst. abstratos, mas, para confirmar se é adjunto, basta substituirmos pelo pronome "isso": "invocações disso", "interpretações disso" e "papel privilegiado disso". Além do mais, os adjuntos têm valor ativo e os complementos valor passivo. Assim,  se a expressão fosse: "invocações ao passado", por exemplo, a expressão "ao passado" seria um complemento nominal porque é a que sofre a ação (o passado é invocado)

    d) errada: o termo "passado" é empregado como substantivo (notem que vem acompanhado de artigo) e

    e) errada: o termo "pouquíssima atenção" é sujeito da voz passiva; os demais,figuram como objeto direto realmente.

    Enfim.

    Boa sorte!


  • Pessoal, estou quebrando a cabeça, mas concordo com o pessoal que dita a letra C ser complemento nominal, eis que não consigo visualizar sentido ativo: "o passado está sendo invocado", "o presente está sendo interpretado". Contudo, ainda fico com dúvidas quanto à cultura, mas acho que é papel mesmo, substantivo concreto, porque privilegiado é uma palavra masculina, cultura não poderia estar se referindo a ela. 

    Não sei se ajudei ou confundi mais, mas queria saber melhor essa questão, quem puder debater e talvez apontar o meu erro, estou apta a compreender.
  • O comando da questão diz que todos antecedentes são "substantivo derivado do verbo".

    Acredito que "Privilegiado" é adjetivo.


    Porém todos são CN

  • Alternativa B.

    Voz passiva anlítica constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal.

    Por exemplo: A escola será pintada.
    O trabalho é feito por ele.


  • O Alex matou a questão, todos são CN, mas nem todos são substantivos abstratos, pois "privilegiado" é adjetivo e o termo que o completa é complemento nominal.

  • Sinceramente o unico erro que achei na letra c foi que '' está funcionando como complemento nominal de um substantivo abstrato derivado de verbo.'' Logo em: ''Pouquíssima atenção tem sido dedicada ao papel privilegiado, no meu entender,da cultura''

    Cultura se refere a papel, que não vem de verbo nenhum. 





  • Concordo inteiramente com a explicação da Ducre.


    C) Apenas "da cultura" é adjunto adnominal os outros estão corretamente caracterizados como complemento nominal.

    "do passado" e "do presente" são complementos nominais genitivos objetivos: São recipiente da ação dos nomes "invocação" e "interpretações".

    Fonte: Gramática Metódica (Napoleão Mendes de Almeida), página: 422 e 423. 

  • Nem li a letra "E" porque percebi que a banca estava tentando me confundir rs.

  • O erro da alternativa C é que há dois complementos nominais e um adj. adnominal!

    Lembrem-se que CN tem valor passivo - é sobre ele que recai a ação;

    Já o AA tem valor ativo!

    - Invocação do passado -> O passado sofre a ação de ser invocado: COMPLEMENTO NOMINAL

    - Interpretações do presente --> o presente sofre a ação de ser interpretado: COMPLEMENTO NOMINAL;

    -  papel privilegiado, ..., da cultura  --> A cultura tem papel privilegiado, ela age: ADJUNTO ADNOMINAL.


  • Gabarito: B

    Vale a pena assistir ao vídeo abaixo.
    https://www.youtube.com/watch?v=4P6JmYuL4ds&index=22&list=PLSV97WKcA1JOaXVRhKEldieQxq5KSqDH4

ID
1290820
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

A invocação do passado constitui uma das estratégias mais comuns nas interpretações do presente. O que inspira tais apelos não é apenas a divergência quanto ao que ocorreu no passado e o que teria sido esse passado, mas também a incerteza se o passado é de fato passado, morto e enterrado, ou se persiste, mesmo que talvez sob outras formas. Esse problema alimenta discussões de toda espécie - acerca de influências, responsabilidades e julgamentos, sobre realidades presentes e prioridades futuras.

Pouquíssima atenção tem sido dedicada ao papel privilegiado, no meu entender, da cultura na experiência moderna, e quase não se leva em conta o fato de que a extraordinária extensão mundial do imperialismo europeu clássico, do século XIX e começo do XX, ainda lança sombras consideráveis sobre nossa própria época. Em nossos dias, não existe praticamente nenhum norte-americano, africano, europeu, latino-americano, indiano, caribenho ou australiano - a lista é bem grande - que não tenha sido afetado pelos impérios do passado. […] Esse tipo de domínio ou possessão lançou as bases para o que, agora, é de fato um mundo inteiramente global. As comunicações eletrônicas, o alcance mundial do comércio, da disponibilidade dos recursos, das viagens, das informações sobre padrões climáticos e as mudanças ecológicas unificaram até mesmo os locais mais remotos do mundo. Esse conjunto de padrões foi, a meu ver, possibilitado pelo imperialismo.

SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 33-36. [Adaptado]

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), considerando as regras de concordância verbal da língua portuguesa.

( ) Em “Um terço dos candidatos não [fazer] a redação.”, a concordância verbal é opcional (fizeram/fez).

( ) Em “Não [poder] haver contratações durante o período eleitoral.”, o verbo deve ficar no plural (podem).

( ) Em “Aproximadamente 40% dos jogadores [morar] no interior do estado.”, o verbo pode ficar no plural ou no singular (moram/mora).

( ) Em “Nem um nem outro [comparecer] à entrevista.”, o verbo deve ficar no singular (compareceu).

( ) Em “Cada um dos candidatos [precisar] preencher seu formulário de inscrição.”, o verbo pode ficar no plural ou no singular (precisam/ precisa)

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • fiquei em duvida?????

    4- Em “Nem um nem outro [comparecer] à entrevista.”, o verbo deve ficar no singular (compareceu).
    mentário...

    resposta - VERDADEIRO

    f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões: um e outro, nem um nem outro... - o verbo poderá ficar no singular ou no plural.

    Ex.: Um e outro já veio./ Um e outro já vieram.

    http://www.portugues.com.br/gramatica/concordancia-verbal-.html

  • tb acho que tinha que ficar no singular ou plural a expressão "nem um nem outro"

  • QUANDO O SUJEITO É REPRESENTADO PELA EXPRESSÃO " NEM UM NEM OUTRO", o verbo fica no singular.

    "Nem um nem outra forma de votação foi defendida - disse o senador".

    Creio que vocês estão confundindo com a expressão "NEM", que quando o núcleo for ligado por esta, o verbo fica de preferência  no plural. - "NEM EU NEM A PRESIDENTA DILMA VAMOS PASSAR a mão na cabeça de ninguém - afirmou o ministro."


    LFV

  • LETRA C

    Certa. Em “UM terço doscandidatos não (fizeram/FEZ) a redação.”, a concordância verbal é opcional. Nesse caso, pode concordar com o número fracionário ou com o núcleo.

    Errada. O verbo haver no sentido de existir fica no singular assim como o verbo auxiliar. “Nãopode havercontratações durante o período eleitoral.”

    Errada. “Aproximadamente40%dosjogadoresmoramno interior do estado.”, O verbo só pode ficar no plural pois o numeral 40 exige a concordância no plural assim como os jogadores.

    Certa. “Nem um nem outro compareceu à entrevista.”, o verbo deve ficar no singular apesar de alguns gramáticos aceitarem o plural.

    Errada. “Cada um dos candidatos precisa preencher seu formulário de inscrição.”, o verbo deve concordar com o pronome indefinido CADA e só pode ficar no singular.


  • Galera, há duas situações que causam divergências entre vários autores:

    1."um terço dos candidatos..."; o prof. Renato Aquino diz que o verbo deve concordar apenas com o numerador. Portanto, para ele, só poderia vir com o verbo no singular.

    2. "Nem um nem outro..."; muitos autores consideram válidas as duas formas (plural e singular), como o prof. Valladares.

    Ou seja, cabia um recurso bem fundamentado para anular a questão.

  • ISADORA CUIDADO:

    EM: Um terço dos candidatos não [fazer] a redação.”, a concordância verbal é opcional (fizeram/fez). CANDIDATOS NÃO É O NÚCLEO DO SUJEITO, EIS QUE O NÚCLEO NÃO PODE VIR ACOMPANHADO DE PREPOSIÇÃO, O NÚCLEO É SOMENTE UM TERÇO.

    “Aproximadamente 40% dos jogadores [morar] no interior do estado.”, o verbo pode ficar no plural ou no singular (moram/mora). NOVAMENTE, JOGADORES NÃO É NÚCLEO DO SUJEITO, EIS QUE VEM  ACOMPANHADO DE PREPOSIÇÃO.

    OBS: Núcleo do sujeito jamais estará acompanhado de preposição e geralmente é representado por um substantivo ou pronome.
    Por favor não me leve a mal, só estou ajudando para não errares na prova. Cuidado!!!!
  • Com sujeito formado pelas locuções um e outro, nem um nem outro, ou nem...nem...seguidas ou não de substantivo, o verbo ficará no singular ou no plural.
    Um e outro aluno receberá/receberão o prêmio.
    Nem um nem outro político veio/vieram trabalhar.
    Nem livro nem caderno ensina/ensinam sem professor.

    Obs:

    Havendo reciprocidade, o verbo irá para o plural:
    1- Nem o padre nem o bispo se cumprimentam mais. A reciprocidade é indicada pelo pronome reflexivo. se com valores de entre si ou mutuamente.

    2- Com a locução nem um nem outro e nem...nem..., havendo exclusão, o verbo ficará no singular.
    Nem um nem outro pretendente se casará com Raimunda.

    3- Com a locução nem...nem..., o verbo ficará, necessariamente, no plural, quando seguida de substantivo no plural:
    Nem sábios nem doutores podem curar o avaro.

    Com a locução um ou outro, seguida ou não de substantivo, ficará o verbo no singular haja vista o seu caráter excludente:
    Um ou outro agente viajará com o delegado.

    Fonte: Gramática do Concursando.

  • ( V ) Em “Um terço dos candidatos não [fazer] a redação.”, a concordância verbal é opcional (fizeram/fez). 
    Resp: "As construções [numerador da fração + termo preposicionado]: pedem que o verbo concorde com este (termo preposicionado) ou com aquela (numerador da fração). Caso esteja omitido o termo preposicionado, o verbo concordará com o numeral." => Um terço dos candidatos não fizeram a redação ou Um terço dos candidatos não fez a redação.

    ( F ) Em “Não [poder] haver contratações durante o período eleitoral.”, o verbo deve ficar no plural (podem). 
    Resp: Verbo Haver no sentido de existir, ocorrer, acontecer => oração com sujeito inexistente => verbo na 3ª pessoa do singular => Não pode haver contratações durante o período eleitoral.
    ( F ) Em “Aproximadamente 40% dos jogadores [morar] no interior do estado.”, o verbo pode ficar no plural ou no singular (moram/mora). 

    Resp: "As construções [porcentagem + termo preposicionado]: pedem que o verbo concorde com este (termo preposicionado) ou com aquela (%). Caso esteja omitido o termo preposicionado, o verbo concordará com o numeral." => 40% dos jogadores moram no interior do estado.

    ( V ) Em “Nem um nem outro [comparecer] à entrevista.”, o verbo deve ficar no singular (compareceu).
    Resp: "Sujeito formado por “nem um nem outro”: o verbo fica no singular." => Nem um nem outro compareceu à entrevista.

    ( F ) Em “Cada um dos candidatos [precisar] preencher seu formulário de inscrição.”, o verbo pode ficar no plural ou no singular (precisam/ precisa).
    Resp: "Cada um dos candidatos" ou Cada um deles = sujeito simples = verbo no singular => “Cada um dos candidatos precisa preencher seu formulário de inscrição.”

    GABA: C
    Fonte: Portugues Jurídico - Vol. 52 by Saberes do Direito e Português Esquematizado - Agnaldo Martino
  • LETRA C.

    ( V ) Pode concordar com o numerador da fração (1/3) dos candidatos fez ou com candidatos fizeram (concordância atrativa). Se fosse 2/3 (numerador maior que um (1)), só seria admitido o verbo no plural. Exemplo: Dois terços dos candidatos discordam.


    ( F ) O verbo deve ficar no singular (PODE). Verbo Haver no sentido de existir, ocorrer, acontecer => oração com sujeito inexistente => verbo na 3ª pessoa do singular => Não pode haver contratações durante o período eleitoral. O verbo auxiliar PODE segue a regra do verbo principal “HAVER”.


    ( F )  porcentagem vem acompanhada de especificador, ou seja, quando se diz "x% de algo", o verbo passa a concordar com esse especificador, independentemente do número percentual.
    Exemplos:
    15% do ELEITORADO REPROVOU O PROGRAMA DAQUELE PARTIDO.
    1% dos ELEITORES optaram pelo voto em branco.
    40% dos lavradores estão preocupados com a falta de chuvas.

    Se vier somente com a quantidade percentual, deve concordar com essa quantidade:

    Exemplos:
    APENAS 15% REPROVARAM O PROGRAMA DAQUELE PARTIDO.
    1% optou pelo voto em branco.
    Aproximadamente 40% estão preocupados com a falta de chuvas.


    ( V ) Sujeito formado por “nem um nem outro”: o verbo fica no singular. => Nem um nem outro compareceu à entrevista.


    ( F ) Verbo sempre no singular => “Cada um dos candidatos precisa preencher seu formulário de inscrição.” Quando o sujeito é formado pelas expressões "cada um de nós", "cada um de vocês" e semelhantes, o verbo deve ficar no singular, imposto pela expressão "cada um", que está no singular. Exemplos:
    Cada um de nós sabe o que deve fazer; Cada um de vós tem de procurar fazer a sua parte; Cada um de vocês poderá realizar o melhor possível.

    Fonte: http://www.projetosat.com/eea/site_beta/materias/portugues/gramatica/conc-verbal-pt.html

  • Em “Nem um nem outro [comparecer] à entrevista.”, o verbo deve ficar no singular (compareceu). 


    Há controvérsias ...


    Gramática da Língua Portuguesa para Concurso e Vestibulares - Editora Saraiva - , o professor Nilson Teixeira de Almeida, página 395/396 afirma que a concordância com as expressões "nem um nem outro" , assim como "Um e outro" pode ser com o verbo no singular ou no plural. Devendo, todavia, ser no plural sempre que o verbo exprimir reciprocidade de ação. 

       

  • concordo com o colega Nan, pois em expressões nem um nem outro devem preferencialmente permanecerem no plural, com isso a questão restringe muito. caso alguém não concorde aceito sugestões...

  • Concordo com você Nan.

    Segundo a professora Maria Augusta (CERS)  "Nem um nem outro" admite as duas formas, singular e plural.

    Ex: Nem um nem outro compareceram a reunião / Nem um nem outro compareceu a reunião


  • Também fiquei com dúvida em relação à letra  (e) Se tratando de concordância, acredito que poderia ser cabível plural/singular.  Gramática em: ~A teoria da relatividade contraditória~  Ep 10087935 Temporada 878987

  • Pois é , eu também tive aulas com a Maria Augusta, se houvesse alguma alternativa na mesma sequência que a letra C, trocando o último F por V eu teria errado. Talvez ela deva rever esse conceito, segunda questão do "Nem um nem outro" que erro, seguindo a premissa de que são aceitas as duas formas, singular e plural.

  • Sujeito simples constituído de expressão coletiva, partitiva ou percentual + determinante: verbo concorda com a expressão quantitativa ou com o determinante:

    A maioria das pessoas viajou/viajaram para o sul do país.

    A maior parte dos alunos faltou/faltaram.

    Uma série de mecanismos que protege/protegem o internauta...

    1% dos aposentados não compareceu ao INSS.

    1% dos aposentados não compareceram ao INSS.

    10% da população apresentaram a declaração de Imposto de Renda.

    10% da população apresentou a declaração de Imposto de Renda.

    Um terço dos bens desapareceu.

    Um terço dos bens desapareceram.


    Obs:

    Cada um dos candidatos deve preencher corretamente o cartão - a concordância deve ser feita de acordo com o numeral UM - DEVE.

    Cada um dos candidatos precisa preencher seu formulário de inscrição.


  • nem um nem outro - divergencia


    cegalla - plural

    Bechara -singular ---> as bancas seguem Bechara

    sacconi - facultativo

  • Conforme o vídeo postado aqui no site, em casos de concordância com números em fração, o verbo deverá concordar com o numerador, ou seja, na sentença  “Um terço dos candidatos não [fazer] a redação.” o verbo, obrigatoriamente, deve concordar com o numeral "1", ficando, dessa forma, no singular.

  • Allan Santos,

    assista o vídeo novamente, está equivocado seu comentário.


    COMENTÁRIOS DO PROFESSOR NO VÍDEO:

    CORRETO - "Em "Um terço dos candidatos não [fazer] a redação.”, a concordância verbal é opcional (fizeram/fez)."

    PERCENTUAL + expressão preposicionada - é facultativa a concordância como um ou outro.

    No caso: singular (fez) concordando com "um terço"; OU plural (fizeram) concordando com "dos candidatos".


    Bons Estudos!!!

  • O Allan não se equivocou ao levar em consideração a aula de concordância verbal - parte 2 da professora Isabel Vega. 

  • Concordo em linhas gerais com Alexsandra pericao. Marquei a D, pq segundo estudo , em se tratando de percentual ou frações determinadas o verbo concorda em número ...... 

  • 1: Casos assim de fração verbo concorda com numeral ou com "candidatos"

    2: só pode ficar no singular porque está acompanhando o verbo "haver"

    3: verbo combina com a porcentagem ou com "jogadores". Como os dois são plural então só pode plural.

    4: OPS! Aqui existe divergencia doutrinária. Questão pode ser anulada.

    5: verbo concorda com numeral. Assim como "Mais de um aluno se retirou/Mais de dois alunos se retiraram"

  • pessoal o verbo haver (impessoal) como verbo principal ele contamina o outro, certo! e ele no caso se nao sendo o principal algo do tipo haver(impessoal) pode... como ficaria? obg

  • O Gabarito é a letra C, mas:

    Em “Nem um nem outro [comparecer] à entrevista.”, o verbo deve ficar no singular (compareceu).
    Isso está equivocado, pois quando tiver nem um nem outro é FACULTATIVO, o verbo pode ficar no (singular ou plural). O problema foi que o enunciado disse que o verbo DEVE ficar no singular ao invés de PODE, o que torna a assertiva incorreta, mas como não tem outra alternativa, fiquemos com a letra "C".
  • Um ou outro: verbo no singular.
    Um e outro: verbo no plural ou no singular.
    Nem um nem outro: verbo no singular (mais adequada) ou no plural (menos comum).

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Manter o verbo no singular é a opção que soa melhor aos nossos ouvidos, e é, mesmo, a mais adequada. Afinal, quando se diz nem um nem outro, o que se quer dizer é que ninguém comentou o ocorrido. Entretanto, embora alguns gramáticos discordem quanto a este aspecto, ao se dizer nem um nem outro, pode-se pensar que um não e outro também não comentaram o ocorrido. Ou seja: pensar no valor de adição que a conjunção nem possui. Então a flexão do verbo no plural também estaria correta – ainda que não seja essa a forma mais adequada.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    fonte: Gramática Comentada - Adriana - 3ª edição - 2014

     

  • O que a isabel falou está errado, não se esqueçam que o núcleo do sujeito nunca poderá vir preposicionado! MUITA ATENÇÃO !!!

  • Um e outro, nem um nem outro (Adição)

     O verbo fica no singular ou no plural.

    Exemplo: Um e outro assunto será/serão vistos;

                   Nem um nem outro aluno saiu/saíram;

     

    Um ou outro (Exclusão)

    O verbo fica no singular.

    Exemplo: Um ou outro assessor viajará a serviço.

     

  • 1º) "um terço" -> sujeito partitivo + especificador (dos candidatos é o meu especificador) = CONCORDA COM QUALQUER UM

     

    2º) Verbos impessoais (haver - sentido de tempo/existir ou fazer no sentido de tempo) SEMPRE SINGULAR.

     

    3º) Sujeito formado de número percentual ou fracionário: O verbo concorda com o numerador (o número antes da barra da fração) ou com o número
    inteiro (o número antes da vírgula na porcentagem), mas pode concordar com o especificador dele. Se o numeral vier precedido de determinante, o verbo concordará apenas com o numeral.

     

    4º) Tem sentido exclusivo, portanto fica no singular.

     

    5º) CADA UM é singular (pelo menos de acordo com o Bechara)


ID
1290823
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

Estamos todos surdos

Nós, brasileiros, temos uma enorme relutância em conviver com opiniões contrárias das nossas

Meu tio Élvio falava tão rápido e com um sotaque tão forte - mineirês da roça misturado a alguma coisa parecida com dialeto italiano da roça - que quase ninguém o entendia. Honesto, trabalhador, devotava-se por inteiro à família. Pouco porém participava da vida em comunidade, porque as sentenças que pronunciava, ininteligíveis, muitas vezes o colocavam em situações bastante complicadas, já que o interlocutor, não atinando com suas declarações, buscava adivinhá-las e depreendia o que melhor lhe aprouvesse. Só para se ter uma ideia do tamanho do problema, somente ao morrer descobrimos que seu nome não era Élvio, e sim Elmo. Mas, então, tarde demais. Se algum dia for a Rodeiro, verá inscrito em seu túmulo Élvio Gardone e entre parênteses Elmo Cardon.

Lembrei-me  de meu tio porque cada vez mais me assusta  a dificuldade que encontramos no dia a dia de manter diálogos, devido à perigosa incapacidade que estamos desenvolvendo de ouvir o outro. Não sei qual a explicação, mas tenho percebido que as pessoas apenas querem falar, falar, falar, e não lhes interessa saber o que outro pensa a respeito do assunto em pauta. Em geral, são como fontes, que no breu da noite continuam a verter água, impossibilitadas de refletir a paisagem em torno, encantadas unicamente pelo barulho que fazem e que a escuridão amplifica.

Mais estranho ainda é que, em tempos de redes sociais, essa dificuldade de compreensão se estende até mesmo aos textos escritos. Ou seja, as pessoas tomam um trecho e, ou por o  lerem de maneira desatenta ou por simplesmente não saberem interpretá-lo, rechaçam-no  de maneira peremptória, encontrando nele coisas que não estão ali consignadas. E assim se destroem amizades, erguem-se desavenças, mancham-se reputações. Aliás, nós, brasileiros, temos uma enorme relutância em conviver com opiniões contrárias ou divergentes das nossas. Somos cordiais com todos aqueles que, de alguma maneira, comungam conosco pontos de vista similares, mas basta o menor sinal de contrariedade para demonstrarmos toda a nossa intolerância. Como não estamos acostumados ao exercício do diálogo, ao invés de buscar convencer o outro com argumentos, partimos imediatamente para a tentativa de aniquilá-lo, utilizando subterfúgios como a chacota, o sarcasmo, a desinformação e até mesmo a canalhice  pura e simples.

RUFATTO, Luiz. Disponível em http://brasil.elpais.com/brasil/ 2014/08/12/opinion/1407871072_537360.html. Acessado em 18 de agosto de 2014.

Considere os excertos abaixo e analise as afirmativas a seguir, com base no texto 2.

I. “Meu tio Élvio falava tão rápido e com um sotaque tão forte– mineirês da roça misturado a alguma coisa parecida com dialeto italiano da roça – que quase ninguém o entendia.” (primeiro parágrafo)

II. “Só para se ter uma ideia do tamanho do problema, somente ao morrer descobrimos que seu nome não era Élvio, e sim Elmo.” (primeiro parágrafo)

III. “Lembrei-me de meu tio porque cada vez mais me assusta a dificuldade que encontramos no dia a dia de manter diálogos, devido à perigosa incapacidade que estamos desenvolvendo de ouvir o outro.” (segundo parágrafo)

Analise as afirmativas:

1. Em I, os termos sublinhados são adjetivos que qualificam os substantivos que os antecedem.

2. Em I, os travessões são usados para intercalar uma explicação valorativa do autor, podendo ser corretamente substituídos, sem prejuízo de sentido, por vírgulas.

3. Em II, construção “e sim” envolve dois deslizes gramaticais: além de estar indevidamente antecedida por vírgula, é uma expressão coloquial que quebra o tom formal do texto, devendo ser substituída por “mas”.

4. Em III, o uso do sinal indicativo de crase é opcional, pois a locução prepositiva “devido a” não exige o emprego obrigatório de crase.

5. Em III, o autor, com fins argumentativos, evoca uma experiência pessoal para ilustrar uma situação de caráter geral.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • As afirmativas 2 e 5 estão corretas, sendo as outras erradas.

  • Comentando as incorretas:


    Erro da Afirmativa 1 - O primeiro termo sublinhado não se refere ao substantivo antecedente ("Élvio"), mas se trata de predicativo do sujeito. Liga-se a "falava".

    Erro da Afirmativa 3 - Não há coloquialidade na utilização da conjunção "e" com sentido adversativo (diferentemente de "só que"). Ainda, quando nesse sentido, é necessária a vírgula antecendo a palavra.

    Erro da Afirmativa 4 - A crase é obrigatória, haja vista "devido a" terminar com a preposição "a" e o termo subsequente ser palavra feminina (regra geral).

  • Galera, entendo que o termo "rápido" da primeira oração não funciona como predicativo do sujeito porque o verbo falar não é verbo de ligação, portanto "tão rápido" não qualifica o sujeito mas adjetiva o verbo. Ou seja, trata-se de adjunto adverbial (de modo).

  • Na verdade todo mundo tem um jeito pessoal de resolver questões. Eu acertei esta, muito mais por eliminação do que por certeza. A 3 eu pulei por acreditar que o termo correto era "mas sim ..." e não "e sim..."... concursos...concursos... sempre leio os comentários. É uma aula!! Abraços!!

  • DUVIDA: NA AFIRMATIVA 1 A PALAVRA "RÁPIDO" É UM ADVERBIO DE MODO OU DE INTENSIDADE?
    QUEM RESPONDER FAVOR EXPLICAR O PORQUÊ.

    OBRIGADO!!

  • Meu tio Élvio falava tão rápido

    Rápido - consiste num advérbio de modo. Podendo haver a troca por rapidamente.

    Tão - consiste num advérbio de intensidade, intensificando outro advérbio. (rápido)

  • Quanto ao item I, a professora Flávia Rita afirma que a classe gramatical do termo define o seu aspecto semântico. Logo, "rápido" é adverbio, pois está modificando o verbo e "forte" é advérbio porque modifica um outro adverbio.

  • Gabarito B - 2 e 5 estão corretas.


    1. Em I, os termos sublinhados são adjetivos que qualificam os substantivos que os antecedem. ERRADO.

    RÁPIDO - advérbio de modo. É uma qualidade que modifica e refere-se a um verbo (FALAVA). Poderia ser confundido com um adjetivo, porém, observe: quando se tratar de um determinante do VERBO, não será um adjetivo, mas sim um advérbio! Caso fosse um determinante de um substantivo, como ocorre nos demais casos, seria um adjetivo.

    FORTE - adjetivo. É um determinante do substantivo SOTAQUE.

    ITALIANO - adjetivo. Determinante do substantivo DIALETO.


    2. Em I, os travessões são usados para intercalar uma explicação valorativa do autor, podendo ser corretamente substituídos, sem prejuízo de sentido, por vírgulas. CORRETO.


    3. Em II, construção “e sim” envolve dois deslizes gramaticais: além de estar indevidamente antecedida por vírgula, é uma expressão coloquial que quebra o tom formal do texto, devendo ser substituída por “mas”. ERRADO.

    Não há qualquer deslize. O "e" tem valor adversativo. Além disso, o texto não tem tom formal.

    "A conjunção aditiva e pode ter um sentido adversativo suplementar (cf. Evanildo Bechara, Moderna Gramática Portuguesa, pág. 320)."



    4. Em III, o uso do sinal indicativo de crase é opcional, pois a locução prepositiva “devido a” não exige o emprego obrigatório de crase. ERRADO.

    A preposição é obrigatória na locução prepositiva "devido a" e, considerando haver o artigo feminino "a" antes de "perigosa incapacidade", a crase se torna obrigatória!



    5. Em III, o autor, com fins argumentativos, evoca uma experiência pessoal para ilustrar uma situação de caráter geral. CORRETO.

    Na expressão ... “Lembrei-me de meu tio..." o autor demonstra uma lembrança pessoal.



  • Colega André Braga, o termo "forte" que encontramos no item I não é advérbio, mas sim adjetivo. Senão, vejamos:

    O termo em comento qualifica "um sotaque" cujo núcleo é substantivo (e isso podemos afirmar pela constatação do artigo que o precede). Assim, "forte", por se vincular a um substantivo (caracterizando-o, qualificando-o), só pode ser adjetivo.
    Lembrando que a função de um advérbio é modificar um verbo, um adjetivo ou outro advérbio, temos no período, para exemplificar, o advérbio "tão", o qual modifica o sentido do termo "rápido" (também advérbio, pois modificador de sentido do verbo "falava") e do termo "forte" (adjetivo, conforme dito), intensificando-os.
    No mais, ratifico as explicações abaixo ofertadas pela colega Sirla Mosken, as quais são de uma elogiável clareza.
    Espero ter contribuído para a movimentação das ideias.
  • Para ter certeza de que uma palavra é advérbio, basta ter em mente que ela não se flexiona. Vejamos:

    Ele falava rápido.

    Eles falavam rápido. 

    Nas duas orações, uma no singular e a outra no plural, percebe-se que o advérbio não se flexionou.

    Eles eram rápidos.

    Aqui, temos a certeza de que não é advérbio porque houve flexão, uma vez que se liga ao sujeito. 

  • Na I, rápido- advérbio/ forte -adjetivo. É só saber se vai para o plural ou não.


ID
1290826
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

Estamos todos surdos

Nós, brasileiros, temos uma enorme relutância em conviver com opiniões contrárias das nossas

Meu tio Élvio falava tão rápido e com um sotaque tão forte - mineirês da roça misturado a alguma coisa parecida com dialeto italiano da roça - que quase ninguém o entendia. Honesto, trabalhador, devotava-se por inteiro à família. Pouco porém participava da vida em comunidade, porque as sentenças que pronunciava, ininteligíveis, muitas vezes o colocavam em situações bastante complicadas, já que o interlocutor, não atinando com suas declarações, buscava adivinhá-las e depreendia o que melhor lhe aprouvesse. Só para se ter uma ideia do tamanho do problema, somente ao morrer descobrimos que seu nome não era Élvio, e sim Elmo. Mas, então, tarde demais. Se algum dia for a Rodeiro, verá inscrito em seu túmulo Élvio Gardone e entre parênteses Elmo Cardon.

Lembrei-me  de meu tio porque cada vez mais me assusta  a dificuldade que encontramos no dia a dia de manter diálogos, devido à perigosa incapacidade que estamos desenvolvendo de ouvir o outro. Não sei qual a explicação, mas tenho percebido que as pessoas apenas querem falar, falar, falar, e não lhes interessa saber o que outro pensa a respeito do assunto em pauta. Em geral, são como fontes, que no breu da noite continuam a verter água, impossibilitadas de refletir a paisagem em torno, encantadas unicamente pelo barulho que fazem e que a escuridão amplifica.

Mais estranho ainda é que, em tempos de redes sociais, essa dificuldade de compreensão se estende até mesmo aos textos escritos. Ou seja, as pessoas tomam um trecho e, ou por o  lerem de maneira desatenta ou por simplesmente não saberem interpretá-lo, rechaçam-no  de maneira peremptória, encontrando nele coisas que não estão ali consignadas. E assim se destroem amizades, erguem-se desavenças, mancham-se reputações. Aliás, nós, brasileiros, temos uma enorme relutância em conviver com opiniões contrárias ou divergentes das nossas. Somos cordiais com todos aqueles que, de alguma maneira, comungam conosco pontos de vista similares, mas basta o menor sinal de contrariedade para demonstrarmos toda a nossa intolerância. Como não estamos acostumados ao exercício do diálogo, ao invés de buscar convencer o outro com argumentos, partimos imediatamente para a tentativa de aniquilá-lo, utilizando subterfúgios como a chacota, o sarcasmo, a desinformação e até mesmo a canalhice  pura e simples.

RUFATTO, Luiz. Disponível em http://brasil.elpais.com/brasil/ 2014/08/12/opinion/1407871072_537360.html. Acessado em 18 de agosto de 2014.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), conforme o texto 2.

( ) No subtítulo e no terceiro parágrafo, o pronome pessoal “nós” faz remissão a uma referência genérica, ao passo que no primeiro parágrafo a terceira pessoa do singular é associada a um significado referencial específico.

( ) O fato de as pessoas não falarem o português corretamente afeta sua capacidade de compreenderem o outro.

( ) O autor apresenta uma valoração depreciativa do sotaque de seu tio Élvio, associando o modo de falar ao desinteresse político do tio.

( ) Há uma relação estabelecida entre a capacidade de manter diálogos, a tolerância às opiniões alheias e a identidade nacional.

( ) O autor relativiza a característica de cordialidade do brasileiro ao correlacioná-la ao grau de convergência de opiniões entre eventuais interlocutores: à medida que a comunhão de ideias se enfraquece, a cordialidade desaparece.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo

Alternativas
Comentários
  • ITEM 1: No subtítulo e no terceiro parágrafo, o pronome pessoal “nós” faz remissão a uma referência genérica, ao passo que no primeiro parágrafo a terceira pessoa do singular é associada a um significado referencial específico.

                     O pronome 'nós' refere-se à intolerância dos brasileiros com opiniões contrárias às suas, portanto uma referência genérica; já o uso da 3ª pessoa no 1º parágrafo ("...não atinando comsuas declarações..." - LINHA 3), tem referência singular e específica ao tio Élvio - CORRETA, portanto;


    ITEM 2: O fato de as pessoas não falarem o português corretamente afeta sua capacidade de compreenderem o outro.

                     A idéia central do texto não está em se falar o português erradamente, até porque o tio Élvio assim falava por causa do sotaque e da rapidez (por isso não era compreendido), mas pelo fato de não se aceitar uma opinião diferente da sua, ou seja, esquece-se a cordialidade a partir do momento que se ouve idéias contrárias às nossas - ERRADA, portanto;


    ITEM 3: O autor apresenta uma valoração depreciativa do sotaque de seu tio Élvio, associando o modo de falar ao desinteresse político do tio. 

                      A valoração em tom depreciativo até pode haver, mas o modo de falar do tio Élvio está ligado ao desinteresse social, e não político, já que ele se mostrava anti-social por causa do seu modo de falar - ERRADA, portanto;


    ITEM 4: Há uma relação estabelecida entre a capacidade de manter diálogos, a tolerância às opiniões alheias e a identidade nacional. 

                     Perfeito, a dificuldade dialogal está evidente no texto, a intolerância a pensamentos distintos também, e a comparação de tudo isso com nós, brasileiros, revela a identidade nacional apontada na assertiva - CORRETA, portanto;


    ITEM 5: O autor relativiza a característica de cordialidade do brasileiro ao correlacioná-la ao grau de convergência de opiniões entre eventuais interlocutores: à medida que a comunhão de ideias se enfraquece, a cordialidade desaparece.

                     "...mas basta o menor sinal de contrariedade para demonstrarmos toda anossa intolerância." (3º PARÁGRAFO). Exatamente o que diz a assertiva é a transformação da nossa 'cordialidade' em 'intolerância' ao menos sinal de opinião divergente da nossa - CORRETA, portanto. 


    Espero ter ajudado. Bons estudos!!


ID
1290829
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

Estamos todos surdos

Nós, brasileiros, temos uma enorme relutância em conviver com opiniões contrárias das nossas

Meu tio Élvio falava tão rápido e com um sotaque tão forte - mineirês da roça misturado a alguma coisa parecida com dialeto italiano da roça - que quase ninguém o entendia. Honesto, trabalhador, devotava-se por inteiro à família. Pouco porém participava da vida em comunidade, porque as sentenças que pronunciava, ininteligíveis, muitas vezes o colocavam em situações bastante complicadas, já que o interlocutor, não atinando com suas declarações, buscava adivinhá-las e depreendia o que melhor lhe aprouvesse. Só para se ter uma ideia do tamanho do problema, somente ao morrer descobrimos que seu nome não era Élvio, e sim Elmo. Mas, então, tarde demais. Se algum dia for a Rodeiro, verá inscrito em seu túmulo Élvio Gardone e entre parênteses Elmo Cardon.

Lembrei-me  de meu tio porque cada vez mais me assusta  a dificuldade que encontramos no dia a dia de manter diálogos, devido à perigosa incapacidade que estamos desenvolvendo de ouvir o outro. Não sei qual a explicação, mas tenho percebido que as pessoas apenas querem falar, falar, falar, e não lhes interessa saber o que outro pensa a respeito do assunto em pauta. Em geral, são como fontes, que no breu da noite continuam a verter água, impossibilitadas de refletir a paisagem em torno, encantadas unicamente pelo barulho que fazem e que a escuridão amplifica.

Mais estranho ainda é que, em tempos de redes sociais, essa dificuldade de compreensão se estende até mesmo aos textos escritos. Ou seja, as pessoas tomam um trecho e, ou por o  lerem de maneira desatenta ou por simplesmente não saberem interpretá-lo, rechaçam-no  de maneira peremptória, encontrando nele coisas que não estão ali consignadas. E assim se destroem amizades, erguem-se desavenças, mancham-se reputações. Aliás, nós, brasileiros, temos uma enorme relutância em conviver com opiniões contrárias ou divergentes das nossas. Somos cordiais com todos aqueles que, de alguma maneira, comungam conosco pontos de vista similares, mas basta o menor sinal de contrariedade para demonstrarmos toda a nossa intolerância. Como não estamos acostumados ao exercício do diálogo, ao invés de buscar convencer o outro com argumentos, partimos imediatamente para a tentativa de aniquilá-lo, utilizando subterfúgios como a chacota, o sarcasmo, a desinformação e até mesmo a canalhice  pura e simples.

RUFATTO, Luiz. Disponível em http://brasil.elpais.com/brasil/ 2014/08/12/opinion/1407871072_537360.html. Acessado em 18 de agosto de 2014.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), considerando o texto 2.

( ) Em “[…] que quase ninguém oentendia”, e “muitas vezes o  colocavam em situações bastante complicadas” (primeiro parágrafo), a ordem de colocação do pronome oblíquo evidencia um fenômeno de variação linguística que, nestes casos, opõe o uso desviante da regra (próclise) ao uso preconizado pela norma-padrão (ênclise).

( ) A expressão “ou seja” (terceiro parágrafo) retifica a informação dada no segmento textual precedente.

( ) As ocorrências pronominais “o”, “lo” e “no” (terceiro parágrafo) remetem ao mesmo referente, e a alteração de sua forma é determinada por fatores como a ordem de colocação e a morfologia flexional do verbo.

( ) Em “E assim se destroem amizades, erguem-se desavenças, mancham-se reputações.”, as três orações encontram-se na voz passiva sintética.

( ) Os verbos “devotava-se” (primeiro parágrafo), “lembrei-me” e “me assusta” (segundo parágrafo) são verbos pronominais, em cuja conjugação o pronome oblíquo corresponde à mesma pessoa gramatical do sujeito.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • A última proposição, sobre verbos pronominais, deixou-me com dúvida. Tenho muitos problemas com verbos pronominais: por favor, vejam se raciocinei corretamente: os verbos "Devota-se" e "Lembrei-me" são pronominais porque a ação é praticada pelo sujeito que define o pronome oblíquo ("o tio Elvio (ele) devotava-se" e "eu lembrei "). Já em "me assusta", o sujeito é o "a dificuldade", portanto, o "se"não tem função pronominal. É isso? SOS.

  • Alexandra, "verbos pronominais são aqueles que, necessariamente, são acompanhados de um pronome oblíquo (adequado à respectiva pessoa gramatical), pelo fato de denotarem ações próprias do sujeito..." A definição abrange o "se" também. A alternativa é falsa apenas por causa da divergência nas pessoas gramaticais em "me assusta", como você bem colocou.

  • A última é falsa por não se referir as mesmas pessoas gramaticais. Mais ainda se deve suspeitar por elencar termos em parágrafos diferentes.

  • Galera eu não entendi a 4ª proposição, se alguém puder me ajudar. 

  • muito bom o comentário de Ducre !

  • Letra E:

    (F) – A regra é a PRÓCLISE, pois temos palavras atrativas (ninguém – palavra de sentido negativo, no caso: pronome indefinido) -  e (muitas vezes – expressão adverbial) que obrigam o uso da próclise. O padrão (correto) é o uso da próclise.

    (..) que quase ninguém o entendia”, e “muitas vezes o  colocavam em situações bastante complicadas” (primeiro parágrafo),

    (F) – Não retifica (corrigir, consertar), RATIFICA (confirmar).

    (V) – Correta (a alteração de sua forma é determinada por fatores como a ordem de colocação e a morfologia flexional do verbo) e retomam o mesmo referente “um trecho”.

    (V) – Em todas o pronome “se” é apassivador.

    (F) - devotava-se” (verbo e pronome na terceira pessoa), “lembrei-me” (verbo e pronome na primeira pessoa) e “me assusta” (pronome na primeira pessoa e verbo na terceira pessoa). 

    Os chamados verbos pronominais são aqueles que, necessariamente, são acompanhados de um pronome oblíquo (adequado à respectiva pessoa gramatical), pelo fato de denotarem ações próprias do sujeito, como é o caso dos verbos: arrepender-se, sentar-se, queixar-se, zangar-se, pentear-se, enganar-se, entre muitos outros.



  • Errei. RUmo a PC SC! kkkkkkkkk


ID
1290832
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

Estamos todos surdos

Nós, brasileiros, temos uma enorme relutância em conviver com opiniões contrárias das nossas

Meu tio Élvio falava tão rápido e com um sotaque tão forte - mineirês da roça misturado a alguma coisa parecida com dialeto italiano da roça - que quase ninguém o entendia. Honesto, trabalhador, devotava-se por inteiro à família. Pouco porém participava da vida em comunidade, porque as sentenças que pronunciava, ininteligíveis, muitas vezes o colocavam em situações bastante complicadas, já que o interlocutor, não atinando com suas declarações, buscava adivinhá-las e depreendia o que melhor lhe aprouvesse. Só para se ter uma ideia do tamanho do problema, somente ao morrer descobrimos que seu nome não era Élvio, e sim Elmo. Mas, então, tarde demais. Se algum dia for a Rodeiro, verá inscrito em seu túmulo Élvio Gardone e entre parênteses Elmo Cardon.

Lembrei-me  de meu tio porque cada vez mais me assusta  a dificuldade que encontramos no dia a dia de manter diálogos, devido à perigosa incapacidade que estamos desenvolvendo de ouvir o outro. Não sei qual a explicação, mas tenho percebido que as pessoas apenas querem falar, falar, falar, e não lhes interessa saber o que outro pensa a respeito do assunto em pauta. Em geral, são como fontes, que no breu da noite continuam a verter água, impossibilitadas de refletir a paisagem em torno, encantadas unicamente pelo barulho que fazem e que a escuridão amplifica.

Mais estranho ainda é que, em tempos de redes sociais, essa dificuldade de compreensão se estende até mesmo aos textos escritos. Ou seja, as pessoas tomam um trecho e, ou por o  lerem de maneira desatenta ou por simplesmente não saberem interpretá-lo, rechaçam-no  de maneira peremptória, encontrando nele coisas que não estão ali consignadas. E assim se destroem amizades, erguem-se desavenças, mancham-se reputações. Aliás, nós, brasileiros, temos uma enorme relutância em conviver com opiniões contrárias ou divergentes das nossas. Somos cordiais com todos aqueles que, de alguma maneira, comungam conosco pontos de vista similares, mas basta o menor sinal de contrariedade para demonstrarmos toda a nossa intolerância. Como não estamos acostumados ao exercício do diálogo, ao invés de buscar convencer o outro com argumentos, partimos imediatamente para a tentativa de aniquilá-lo, utilizando subterfúgios como a chacota, o sarcasmo, a desinformação e até mesmo a canalhice  pura e simples.

RUFATTO, Luiz. Disponível em http://brasil.elpais.com/brasil/ 2014/08/12/opinion/1407871072_537360.html. Acessado em 18 de agosto de 2014.

Observe a frase abaixo adaptada do texto 2: “

Em geral, as pessoas são como fontes, que no breu da noite continuam a verter água, impossibilitadas de refletir a paisagem em torno, encantadas unicamente pelo barulho que fazem e que a escuridão amplifica.”

Assinale a alternativa que apresenta a reescritura correta da frase, sem prejuízo do sentido e sem desvios da norma-padrão da língua

Alternativas
Comentários
  • Fiquei com muita dúvida entre as letras (a) e (b). Alguém por gentileza poderia explicar porque não a assertiva (b)?  Grato.

  • O erro da B é o seguinte:

    As pessoas são como fontes que, em geral, continuam a verter água no breu da noite, incapacitadas de refletir a paisagem ao redor, que se deslumbra apenas com o ruído produzido e difundido na escuridão. 

    As pessoas se deslumbraM...

  • Puramente falta de atenção. Obrigado colega!

  • A palavra ''difundido'' na letra B significa espalhar, disseminar. Diferente do sentido de ''amplifica'' na primeira frase que significa aumenta. A letra B foi a primeira que eliminei... Bons estudos!!

  • Questão passível de anulação, pois falta ponto final na assertiva A.

  • Colegas, alguém sabe por que a letra "c" está errada?

  • a) Gabarito

    b) além do que os colegas colocaram, o uso da vírgula e o deslocamento da expressão "em geral", cria outro sentido na frase.

    c) "... enlevada pela intensidade do barulho produzido pela escuridão." >> a frase original fala das pessoas, em geral, encantadas pelo seu próprio barulho e que o mesmo é intensificado pela escuridão", e não necessariamente o "barulho da escuridão". (Acredito que seja este o erro. O sentido errado criado pela frase.)

    d) "Comumente, as fontes que continuam a verter água no breu da noite são comparáveis as pessoas, ..." >> aqui nesta frase é uma ação afirmativa e não comparativa com o ato das fontes vertendo água serem parecidas as pessoas. De novo, outro sentido da frase. Depois ainda diz: "... pela incapacidade de refletir o entorno em virtude do obscurecimento criado pelos mistérios da escuridão." Na frase original, não dá a entender que as pessoas são impossibilitadas de refletir por causa do obscurecimento, mas sim que são impossibilitadas de refletir o entorno por estarem "maravilhadas" com os mistérios da escuridão.

    e) Via de regra, as pessoas são como fontes que seguem vertendo água na escuridão, a qual (refere-se à regra? a regra que nos impede de refletir a paisagem? a regra das fontes que continuam vertendo água na escuridão?) impede de refletir a paisagem...

  • Colega Juliane a letra c está errada, pois quem produz o barulho não é a escuridão, a escuridão apenas intensifica o barulho criado.


  • O (à fontes) na letra C não leva acento indicativo de crase.

  • Não sei se usei a metodologia certa para resolver a questão, mas acertei.

    Na frase o "que" é uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    Assim procurei nas alternativas o mesmo padrão, que se encontra somente na letra A.

  • A letra A, na minha opinião, não pode estar correta, pois apresenta uma ambiguidade na parte "maravilhadas unicamente com seu próprio rumor". Isto é, as pessoas estão maravilhadas com o quê? Com os próprios rumores ou com rumor da paisagem circundante? Questão passível de anulação.

  • Gabarito, letra A? Nunca! Gabarito equivocado.

  • Só pela virgula depois de "fonte" ja dava pra matar a questão. Pois é a unica alternativa que remete a uma Oração subordinada adjetiva EXPLICATIVA.

    O resto das alternativas pecam por não colocarem essa virgula, fazendo com que se tornem Oração subordinada adjetiva RESTRITIVA

     

  • espelhar não é o mesmo sentido de refletir...

  • AAAAAAAAAAAAAAAAAA NUNNNNNNNNNNNNNNNNNNCAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA


ID
1290835
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Letra D - Errada (dava para ir até pela lógica)

    Lei 8027/1990
    Art. 2º São deveres dos servidores públicos civis:
     IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
  • Gabarito Letra D

    A) Conforme o Art. 12 e Art. 15 da lei 9784, É permitida a delegação de competência, se não houver impedimento legal, a fim de que haja mais celeridade nas atividades administrativas, bem como avocar competências, em caráter excepcional, temporária e por motivos relevantes devidamente justificados.

    B) Certo, A relação entre a entidade estatal e a entidade autárquica é explicada pelo princípio da tutela (não confundir com autotutela=Súm 473 STF), O princípio da tutela representa o controle dos atos praticados pelas entidades pela administração direta, fruto da Descentralização Administrativa. quando realizado por um Ministério, este se chama de Supervisão Ministerial.

    C) Segundo Hely Lopes: poder hierárquico é o que dispõe a administração para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal

    D) ERRADO: Segundo a Lei 8112, o dever de obediência ao superior hierárquico não abrange aqueles atos manifestamente ilegais

    Art. 116. São deveres do servidor:
    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais


    E) 9784 Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial

    Bons estudos

  • Gabarito D

    a) Correto - Delegação e avocação são inerentes ao poder hierárquico. Delegação (centrifugo) Avocação (centrípeto)

    b) Correto - Não há hierarquia entre a administração direta e a administração indireta, apenas controle finalístico.

    c) Correto - Conceito de Poder Hierárquico

    d) ERRADO - Ordens ilegais não devem ser cumpridas

    e) Correto


  • Gabarito: D


    Conforme o art. 116, IV da Lei 8.112/90:

    Art. 116. São deveres do servidor:

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;


    Observe que a letra D da questão aborda: "... Essa relação de subordinação implica o dever de obediência às ordens superiores, ainda que ilegais." 

    Logo a parte final da alternativa D contrária o art. 116, IV da Lei 8.112/90.

    Bons estudos.

  •  Só para acrescentar, ao contrário da avocação, a delegação nem sempre depende do Poder Hierárquico, podendo até mesmo existir onde não haja vínculo de subordinação.

  • Resposta: D


    todavia a primeira alternativa também esta errada uma vez que quem pode delegar e avocar competência é a autoridade e não o agente publico.. o erro na alternativa D é mais grave portanto é o gabarito.

  • a pegadinha da DA D, ESTA NA PALAVRA: ILEGAIS

  • Contrário de delegação NÃO É AVOCAÇÃO, E SIM REVOGAÇÃO.

    Delegação/Revogação são institutos diferentes de avocação.

     

     

  • Não se cumpre ordem ilegal.

  • "...ainda que ilegais." (ponto)

  • A questão indicada está relacionada com os Poderes da Administração.

    Vejamos cada assertiva, individualmente:

    a) Correta: o Poder Hierárquico é aquele que permite ao superior hierárquico exercer determinadas prerrogativas sobre seus subordinados, especialmente as de dar ordens, coordenar, corrigir, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar e avocar competências. Exemplo: a exigência dirigida a servidor público no sentido de utilizar uniforme no ambiente de trabalho, poder de comando dos agentes superiores, poder de fiscalização das atividades desempenhadas por agentes subordinados, poder de revisão dos atos praticados por agentes subordinados, poder de delegação de funções genéricas e comuns da Administração.

    b) Correta: O controle da União sobre as entidades da administração federal indireta é exercido por meio de tutela, também denominada de vinculação ou controle finalístico. Tal espécie de controle decorre do poder exercido pela administração direita sobre todas as entidades descentralizadas, não se caracterizando como subordinação hierárquica, mas tão somente como uma espécie de supervisão.

    c) Correta: de acordo com a explanação do Poder Hierárquico sobredito.

    d) Incorreta: a primeira parte da assertiva se harmoniza com o Poder Hierárquico, ou seja, é por meio do poder hierárquico que a Administração Pública ordena funções administrativas, escalonando-as entre seus órgãos e agentes públicos. Realmente, o subordinado tem o dever funcional de obediência. Tal dever é estampado no inciso IV, art. 116 da Lei 8.112/1990, a seguir reproduzido, verbis:

    Art. 116. São deveres do servidor:

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais.

    Nesse sentido, o subordinado está desobrigado de obediência no caso de ordem MANIFESTAMENTE ILEGAL. Porém, caso cumpra esta ordem, passará a ser SOLIDARIAMENTE responsável.

    e) Correta: sendo transcrição literal do art. 12 da Lei nº 9.784/99.

    GABARITO DA QUESTÃO: LETRA D.


ID
1290838
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que tange aos bens públicos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Pode ser autorizado o uso privado de um bem público, de forma discricionária, a um particular não pertencente à Administração Pública.

    e) As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios pertencem à União, e são bens públicos de uso comum do povo. São bens dominiais e não de uso comum, assim existe a demarcação.

  • Na verdade, as terras ocupadas pelos índios são bens de uso especial.

  • José Fernandez, as terras ocupadas por índios não são bens dominicais, mas sim de uso especial, estando afetadas a uma destinação específica, consoante julgado abaixo:

    "A importância jurídica da demarcação administrativa homologada pelo Presidente da República – ato estatal que se reveste de presunção juris tantum de legitimidade e de veracidade – reside na circunstância de que as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, embora pertencentes ao patrimônio da União (CF, art. 20, XI), acham-se afetadas, por efeito de destinação constitucional, a fins específicos voltados, unicamente, à proteção jurídica, social, antropológica, econômica e cultural dos índios, dos grupos indígenas e das comunidades tribais." (RE 183.188, Rel. Min.Celso de Mello, julgamento em 10-12-1996, Primeira Turma, DJ de 14-2-1997.)

  • a) Incorreta. Bens públicos móveis e imóveis podem ser desapropriados, obedecida determinada ordem e atendida certa exigência, os bens públicos móveis e imóveis de qualquer categoria (uso comum do povo, uso especial e bens dominicais), podem ser desapropriados. Com efeito, nos termos do §2º do art. 2º da Lei Geral das Desapropriações, a União pode desapropriar bens dos Estados-membros, dos Municípios e do Distrito Federal, e os Estados podem desapropriar bens dos respectivos Municípios. O ente federado de menor amplitude não pode desapropriar o de maior (o Estado não pode expropriar bens da União, por exemplo).

    b) Incorreta. De acordo com a CRFB, as terras devolutas ora são da União (art. 20, II), ora são dos Estados (art. 26, IV). Mas, em qualquer caso, serão insuscetíveis de prescrição aquisitiva, justamente porque são bens imóveis públicos (§ 3º, artigo 183).

    c) Correta. É praticado em todo o território nacional. São inúmeros os casos, mas o caso da autorização da prefeitura para se colocar cadeiras na rua para realização de um determinado evento, é um exemplo.

    d) Incorreta. A questão é inversa. O principal requisito para a alienação de bens públicos é exatamente a desafetação.

    e) Incorreta. De acordo com a bem colocada resposta da nobre colega anterior Ana Luíza, os imóveis ocupados pelos índios "não são bens dominicais, mas sim de uso especial, estando afetadas a uma destinação específica, consoante julgado abaixo: "A importância jurídica da demarcação administrativa homologada pelo Presidente da República – ato estatal que se reveste de presunção juris tantum de legitimidade e de veracidade – reside na circunstância de que as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, embora pertencentes ao patrimônio da União (CF, art. 20, XI), acham-se afetadas, por efeito de destinação constitucional, a fins específicos voltados, unicamente, à proteção jurídica, social, antropológica, econômica e cultural dos índios, dos grupos indígenas e das comunidades tribais." (RE 183.188, Rel. Min.Celso de Mello, julgamento em 10-12-1996, Primeira Turma, DJ de 14-2-1997)".

  • Erro A) existe a possibilidade da Administração Pública desapropriar seus próprios bens públicos, sejam imóveis ou moveis, o que ocorre de exigência nesse caso, é que deve ser do ente maior do menor, então (união, estados e município)

    ERRO B) as terras devolutas são em tese bens dominicais, denominados aqueles que não possuem destinação especifica própria, ou seja, são desafetados, desse modo com base nas características do bem publico, observa-se que elas podem ser alienadas, mas não podem sofrer imprescritibilidade, somente no caso de usucapião de terra rural e não faixa de fronteira.

    C - correta (ex clássico de autorização de bem público)

    ERRO D) o bem publico de uso especial para poder enfim, ser alienado deve mediante ato admin. ser desafetado, ai nessa categoria é plenamente viável a sua alienação

    ERRO E) as terras que os índios ocupam são sim da união, mas não são classificadas como de uso comum do povo e sim de uso especial (porque é usufruto exclusivo)

  • muito mal redigida essa letra C.. não dá pra saber se é o bem ou o particular que não pertence a Adm. Pública.. coisa de doido..rs que redige nossas questões..! deus nos proteja....

  • Pode ser autorizado o uso privado de um bem público, de forma discricionária, a um particular não pertencente à Administração Pública.

    é a chamada AUTORIZAÇÃO DE USO

  • Sim, correta a letra C. É o chamado uso privativo de bens ou uso anormal:  uma vez que caracterizando a Autorização (feita no interesse do particular), É unilateral, pois não depende do particular. Discricionária porque a administração tem margem de escolha, atende os critérios de conveniência e oportunidade, e Precária pois não gera direito adquirido.

     

  • A previsão legal da desapropriação de bem móvel acredito ser do artigo 2º do Decreto 3.365/4:

    Art. 2   Mediante declaração de utilidade pública, todos os bens poderão ser desapropriados pela União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios.


ID
1290841
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da desapropriação, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • CF art. 5º, inciso XXIV: “a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa eprévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;” 

  • Para quem não sabe, a desapropriação indireta é uma espécie ilícita de intervenção na propriedade por parte do Estado. Quando se trata de desapropriação, em regra, deve-se indenizar o particular. No caso da desapropriação indireta, o Estado cria uma situação que impossibilita o particular de fazer uso do imóvel, v.g., ele cria uma servidão baseada na passagem de cabos de alta tensão na propriedade alheia, inviabilizando construção. Dessa forma, o estado se esquiva de pagar a indenização e, por isso, a ilicitude do ato.

  • ERRADA E

    porque a necessidade não foi determinada de maneira expressa pela CF/88, a doutrina majoritária entende que os três primeiros incisos do Decreto de 46 estabelecem casos de necessidade como: calamidade, segurança nacional etc. Ademais, só ressaltando que nesse caso, a imissão provisória na posse ocorre de imediato. o que difere, portanto, necessidade de utilidade é que utilidade aquilo não é a medida única para tomar, enquanto que na necessidade é aquele e única medida apta para fazer.

  • O erro da letra E é que a despropriação por necessidade pública tem sua indenização PRÉVIA e em dinheiro, e não posterior como descreve na questão.

    Força e Fé!!!

  • Gabarito Letra E - Porém, em relação a letra B - a título de conhecimento, nem sempre a desapropriação indireta é ilícita. Para o STJ no Julgamento do RESp 123080, entende o tribunal que, quando a intervenção restritiva (que não suprime a propriedade) estabelecer tamanha limitação que venha a causar esgotamento do conteúdo econômico da propriedade, converte-se a intervenção restritiva em desapropriação. Nesta caso, temos uma despropriação indireta oriunda de uma conduta lícita. 

  • Gabarito:E.

    a indenização é prévia.

  • confundi desapropriação por necessidade pública com requisição administrativa 

    Só com Deus na causa mesmo! =[

  • Atenção: A distinção entre desapropriação por NECESSIDADE PÚBLICA x UTILIDADE PÚBLICA está superada com o advento do DL 3.365/41 (agora é tudo UTILIDADE PÚBLICA). Obs. A CF menciona expressamente a "necessidade pública" (art. 5º, XXIV), e alguns alguns autores como o Carvalho Filho ainda tentam distiguir tais conceitos. Contudo, o próprio Carvalho Filho admite que a necessidade está dentro da utilidade. 

     

    Segue a atual classificação.

    DESAPROPRIAÇÃO

    1) UTILIDADE PÚBLICA (DL 3.365/41)

    2) INTERESSE SOCIAL SOCIAL:

    2.1) Comum (Lei n. 4132/62). Ex. Quilombolas

    2.2) Por descumprimento da função social (desapropriação-sanção):

    a) Rural (para fins de reforma agrária): LC 76/93 e Lei 8.629/93

    b) Urbana: Lei n. 4.132/62

     

    Obs. O DL 3.362/42 é considerado Lei Geral de Desapropriação - LGP (ou seja, tb é usado como fonte normativa nas demais desapropriações). 

     

    Fonte: resumos para concursos: direito agrário, jus podvium.

  • Sobre a letra A:

     

    Art. 31. Ficam subrogados no preço quaisquer onus ou direitos que recaiam sobre o bem expropriado.

  •  a) Art. 959 CC: "conservam seus respectivos direitos os credores hipotecários (...) sobre o valor da indenização, se a coisa obrigada (...) for desapropriada".

     b) Segundo Edimur Ferreira de Faria, a desapropriação indireta se verifica, em regra, quando o Poder Público ocupa ILEGALMENTE propriedade particular, sem o prévio decreto expropriatório e as demais formalidades previstas nas leis pertinentes.

     c) A desapropriação é modalidade de intervenção supressiva do Estado na propriedade, na qual o Estado, valendo-se de sua supremacia sobre os particulares, transfere coercitivamente a propriedade de um bem de terceiro para si.

     d) Art. 22, II, da CF: "Compete privativamente à União legislar sobre desapropriação"

     e) Art 5º, XXIV: "a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e PRÉVIA indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição" 


ID
1290844
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) A licença, que é um ato negocial unilateral, vinculado e definitivo, advém do exercício do poder de polícia, que é um dos meios de atuação deste poder

    B) ERRADA: Nem todo ato proveniente do poder de polícia administrativa é discricionário, se este ato tiver tipificação na lei, que ordena a sua prática quando estiver presente os requisitos para sua prática, o administrador não terá escolha a não ser executar a sua prática, portanto, o Poder de Polícia é discricionário como regra, se previsto em lei, torna-se vinculado.

    C) Certo conforme a jurisprudência do STF:
    Súmula 473
    A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.

    D) Em sentido amplo, poder de polícia significa toda e qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais
    Em sentido estrito, o poder de polícia é a atividade administrativa, consistente no poder de restringir e condicionar o exercício dos direitos individuais em nome do interesse coletivo (Art. 78 CTN)

    E) Certo, está embasa no princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, não podendo fugir aos limites legais impostos da discricionariedade, sob pena de incorrer em Abuso de direito

    bons estudos

  • Quanto à letra A, José dos Santos Carvalho Filho menciona posição contrária em sua doutrina. Segue citação: "no que tange à licença para construir, doutrina e jurisprudência a têm considerado como mera faculdade de agir e, por conseguinte, suscetível de revogação enquanto não iniciada a obra licenciada, ressalvando-se ao prejudicado o direito à indenização pelos prejuízos causados. O STF já confirmou, por mais de uma vez, esse entendimento. Numa das vezes, deixou assentado que, 'antes de iniciada a obra, a licença para construir pode ser revogada por conveniência da administração pública, sem que valha o argumento do direito adquirido'." (Manual..., p. 145, 2014)


    Portanto, não obstante a banca ter adotado entendimento diferente, temos sempre que nos atentar às decisões dos Tribunais Superiores. Neste aspecto, pode ser que banca diferente excetue a característica da vinculação aos atos de licença para construir, até porque este tem sido o posicionamento do Supremo Tribunal Federal.
    Avante! Bons estudos.
  • ERRADA B - A discricionariedade como ato administrativo não esta em todos os atos do poder de policia, sendo que há casos que embora seja discricionária deve respeitar ato vinculado, como um laudo técnico feito por engenheiro.

  • DE TODOS OS ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA (autoexecutoriedade, coercibilidade e discricionariedade) NENHUM DELES É ABSOLUTO, TRATA-SE DE REGRA GERAL!




    GABARITO ''B''
  • GABARITO - ALTERNATIVA B (INCORRETA)

    O poder de polícia envolve atividade restritiva, limitadora de direitos em prol de um interesse público juridicamente definido. É um poder conferido a Administração Pública para ordenar atividades privadas em prol do interesse público, do bem-estar coletivo. Tradicionamente considerado fundado na submissão de indivíduos e bens ao poder estatal. Modernamente, tem como fundamento a ponderação de direitos e interesses, acomodando direitos em um processo ponderativo que pode se dar tanto no plano legislativo quanto no plano concreto.

    Não há dicotomia entre ato vinculado e discricionário, mas diferentes graus de vinculação da Administração Pública à juridicidade (legalidade em sentido amplo, não apenas vinculação à lei formal, mas a todo o ordenamento: Constituição, leis ordinárias, leis complementares, decretos, etc), ou seja, maior ou menor espaço decisório para o administrador público.  Os atos praticados no exercício do poder de polícia possuem os mesmos atributos dos atos administrativos em geral, ou seja, são, em regra, auto-executórios, podem ser alvo de execução administrativa, não necessitando da interferência de uma vontade externa para que possam produzir efeitos, salvo a execução das penalidades pecuniárias. A Administração Pública no exercício do poder de polícia sempre estará vinculada ao sistema de direitos e garantias constitucionais previsto. Por isso, errado falar que todos os atos emanados do poder de polícia são discricionários, já que elementos do ato administrativo como competência, finalidade, forma estão previstos no ordenamento jurídico.

    Bons estudos.

  • Poder de Polícia 

    Meios de atuação: 1) Expedição de normas Limitadoras e sancionadoras de conduta  2) Fiscalição das atividade e dos bens sujeitos ao controle da Administração Pública

    Sobre tópico 2)

    Administração Pública expede atos administrativos NEGOCIAIS > 1) Alvará de Licença 2) Alvará de autorização 

    1) Alvará de Licença >>> ato administrativo unilateral e VINCULADO

    2)Alvará de Autorização >> ato administrativo Precaráio E DISCRICIONÁRIO 

    -

    A regra geral é que poder de polícia é eminentemente DISCRICIONÁRIO, porém como mostrei acima nem todos atos são DISCRICIONÁRIO. 

     

    #AFT

     

  • GABARITO B

    O poder de polícia pode ser caráter PREVENTIVO ou REPRESSIVO. Em se tratando do caráter PREVENTIVO, ocorre quando o particular precisa obter anuência do Poder Público, mediante licença (ato vinculado e definitivo), um exempo seria a licença para dirigir - CNH, ou ainda por autorização (ato discricionário e precário), como no caso da autorização para manter arma de fogo em casa. Já o REPRESSIVO, trata-se da aplicação de sanções administrativos, como por exemplo a aplicação de multas aos particulares que não cumprirem determinação do poder público.

    Desta maneira, fica evidente que nem todos os atos do poder de polícia, são passíveis de liberdade de atuação, por critérios de conveniência e oportunidade por parte da Aministração Pública.

  • TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS 

  • Notaram que a assertiva B contraria a A..

  • INCORRETA!

    B

  • A licença, por exemplo, é poder de polícia vinculado.

  • Nem todos os atos oriundos do poder de polícia são discricionários, existe atos vinculados também.

  • Em 17/12/19 às 21:33, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 23/11/19 às 16:32, você respondeu a opção D.

    !

  • Alguns autores desdobram a autoexecutoriedade em: a)exigibilidade e b) executividade

    Pelo atributo da exigibilidade, a administração se vale de meios indiretos de coação, a exemplo da multa. Por outro lado, pela executividade, a administração compele materialmente o administrado, usando meios diretos de coação, a exemplo de uma apreensão de mercadoria.

    Este atributo não estará presente em todas as medidas de polícia da Administração. A multa tem exigibilidade (coerção indireta), mas não tem executoriedade (coerção direta). Para receber a multa não paga será necessário ingressar no Poder Judiciário (Ação de Execução). Tanto é que não se pode reter o veículo para compelir ao pagamento do valor da multa (STJ). 


ID
1290847
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O retorno ao serviço público do servidor aposentado por invalidez, quando insubsistentes os motivos da aposentadoria, caracteriza:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 8112

      Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

      I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria

    Resumo:

    Readaptação: Investidura em outro cargo em decorrência de uma limitação física ou mental.

    Reversão: Retorno do aposentado.

    Reitegração: Retorno do demitido.

    Recondução: Retorno do servidor estável ao cargo anterior.

    Aproveitamento: Retorno do servidor que estava em disponibilidade.


    bon estudos

  • Ver artigo 25 da 8112/90.

    Neste caso específico é o instituto da Reversão- que se dá quando o aposentado voluntário ou o aposentado por invalidez (quando não subsiste as causas) voltam para a ativa.


  • CORRETA A- reversão!!

    reintegração é caso do servidor demitido que em processo alega ser nula a causa da demissão e deve retornar.


  • Gabarito: Letra A - Reversão.

    a) Reversão: Reverte-se a situação de servidor público aposentado por invalidez quando retorna ao cargo - que pode ou não estar vago. Não estando vago o cargo que ocupava anteriormente, o servidor por reversão deverá ocupar cargo semelhante. Não havendo nenhum cargo disponível, ele ficará como excedente.
    b) Recondução: Caso em que o servidor não logrou êxito no estágio probatório e é reconduzido ao seu antigo cargo, decorrente de outro concurso.
    c) Reintegração: É o caso de servidor que foi demitido ter sua demissão invalidada por sentença judicial e ser reintegrado, necessariamente, ao cargo que ocupava anteriormente. Sendo a ele devidas todas as vantagens que deixou de receber no período em que esteve afastado. Ainda, destaca-se que, se já houver alguém em seu lugar quando da sua reintegração, este alguém, se estável, será reconduzido ao seu cargo anterior.
    d) Transferência: É considerada inconstitucional. Tratava da passagem de um servidor de um quadro para outro dentro do mesmo poder.
    e) Aproveitamento: É retorno do servidor que se encontrava em disponibilidade.
  • Gabarito letra (a)


    Para lembrar na hora da prova:


    Aproveito o --> disponível

    Reintegro o --> demitido

    Reconduzo o --> inabilitado

    Reverto o --> aposentado

    Readapto o --> necessitado 


    Bons estudos.


  • REVERSÃO TEM O V DE VEIO!
  • ReVersão: V de Velho. Velho se aposenta. Logo, reverte-se a situação de servidor público aposentado por invalidez quando retorna ao cargo - que pode ou não estar vago. Não estando vago o cargo que ocupava anteriormente, o servidor por reversão deverá ocupar cargo semelhante. Não havendo nenhum cargo disponível, ele ficará como excedente.  


    ReCONdução: Con = outro concurso. É o caso em que o servidor não logrou êxito no estágio probatório e é reconduzido ao seu antigo cargo, decorrente de outro concurso.  


    ReINtegração: IN =  invalidade por sentença. É o caso de servidor que foi demitido ter sua demissão invalidada por sentença judicial e ser reintegrado, necessariamente, ao cargo que ocupava anteriormente. Sendo a ele devidas todas as vantagens que deixou de receber no período em que esteve afastado. Ainda, destaca-se que, se já houver alguém em seu lugar quando da sua reintegração, este alguém, se estável, será reconduzido ao seu cargo anterior.  


    ReaDaptação: D de doente. Investidura em outro cargo em decorrência de uma limitação física ou mental. 
     

     

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 8º, Lei 8.112/90. São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    MACETE:

    Eu aproveito o disponível.

    Eu reintegro o servidor que sofreu demissão (Demissão de servidor estável invalidada por sentença judicial.

    Eu readapto o incapacitado.

    Eu reverto o aposentado.

    Eu reconduzo a inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.

    Dito isso:

    A. CERTO. Reversão.

    Art. 25, Lei 8.112/90. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    II - no interesse da administração, desde que: 

    a) tenha solicitado a reversão; 

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária; 

    c) estável quando na atividade; 

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;     

    e) haja cargo vago.  

    B. ERRADO. Recondução.

    Art. 29, Lei 8.112/90. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

    C. ERRADO. Reintegração.

    Art. 28, Lei 8.112/90. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    D. ERRADO. Transferência.

    A transferência caracterizava-se por ser a passagem de um servidor de um quadro para outro dentro de um mesmo poder, sendo uma forma de vacância e de provimento. Ela implicava em uma mudança de um quadro para outro, ferindo uma norma constitucional.  (Revogada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97).

    E. ERRADO. Aproveitamento.

    Art. 30, Lei 8.112/90. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
1290850
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da Lei nº 8.666/93, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

    A - CORRETA:

    Art. 20 da Lei 8666/93. As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado.

    B - CORRETA:

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    C - CORRETA:

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    (...)

    § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    D - INCORRETA:

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    (...)

    § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • ERRADA D- tomada de preços em primeiro lugar é uma modalidade de valor media, sendo usada para obras e serviços de engenharia até 1 milhão e 500 mil e para compras de bens até 650 mil. Além disso, somente os cadastrados podem participar da licitação e ainda a lei fala do prazo de 24 horas para os interessado manifestarem interesse.

  • Jurema Silva, o prazo é de três dias (72 hrs), e nao 24hrs como mencionou.

  • Alternativa D -

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    II - tomada de preços; 

    § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entreinteressados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    Obs.: A tomada de preços é a modalidade de licitação utilizada para contratações que possuam um valor estimado médio, compreendidas até o montante de R$ 650.000,00 para a aquisição de materiais e serviços, e de R$ 1.500.000,00 para a execução de obras e serviços de engenharia.



    Que Deus abençoe nossos estudos.

  • Rodriguez, obrigado pela contribuição!

    Apenas um detalhe:

    A assertiva "C" está correta, a banca apenas não colocou o texto como está na lei, mas está certa. Veja: "estenderá(o convite) aos demais cadastrados", ou seja, é possível a participação de não convidados(mas estes convidados devem estar devidamente cadastrados) desde que manifestem seu interesse em até 24 horas da apresentação das propostas.

    A banca apenas omitiu esse trecho.

  • Para quem trabalha com licitações no dia a dia, em relação a questão A, é muito comum um órgão central realizar a licitação para sedes em outros municípios, que dirá as licitações eletrônicas, que ocorrem no site do Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. O artigo 20, caput segunda parte, em se tratando de administração pública no Brasil, torna esta questão não incorreta, mas no cotexto com a realidade, pode se aceitar esta questão anulável.
  • Alguma alma de nobre coração pode fundamentar a alternativa E ?

  • Fernando,

    "As hipóteses em que a licitação é dispensável estão previstas de forma taxativa no art. 24 da Lei nº 8.666/93. Tais incisos podem ser divididos em razão do valor, da situação, do objeto e da pessoa."

    "I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;" EM RAZÃO DO VALOR

    "III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;" EM RAZÃO DA SITUAÇÃO

    "X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;" EM RAZÃO DO OBJETO

    "XX - na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da Admininistração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado." EM RAZÃO DA PESSOA

    O comando da questão pede a incorreta, logo existe dispensa pelos motivos citados no item E, portanto correta. Coloquei apenas um exemplo de cada e como são 33 itens de dispensa de licitação temos vários outros, confesso que marquei a E pensando em pessoa física e não percebi que a questão estava falando de pessoa jurídica.

  • Fundamentando a letra "E", conforme solicitado pelo Fernando Ribeiro:

    O que diz a assertiva?

    "As hipóteses em que a licitação é dispensável estão previstas de forma taxativa no art. 24 da Lei nº 8.666/93. Tais incisos podem ser divididos em razão do valor, da situação, do objeto e da pessoa."


    As hipóteses estão previstas de forma taxativa, já que a lei deixa expressos os casos em que a licitação é dispensável. Se não fosse de forma taxativa, teríamos no artigo(24) alguma expressão remetendo a competência de definição das situações de dispensabilidade a uma outra lei ou regulamento, por exemplo.

    Já quando ela diz "Tais incisos podem ser divididos em razão do valor, da situação, do objeto e da pessoa.", temos:

    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos; (EM RAZÃO DA PESSOA);

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos; (EM RAZÃO DA SITUAÇÃO E DO OBJETO);


     II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; (EM RAZÃO DO VALOR E DO OBJETO);



  • A modalidade licitatória Tomada de Preços é utilizada em razão do valor (Concorrência > Tomada de preço > Convite). Somente podem participar os licitantes cadastrados no órgão ou aqueles que se cadastrarem com, pelo menos, 3 dias de antecedência à abertura dos envelopes, já que o comprovante do cadastro substitui todos os documentos da habilitação e vale por 1 ano.Destaca-se que o intervalo mínimo na Tomada de Preço é de: a) 30 dias para os casos de Melhor Técnica & Técnica e Preço; b) 15 dias para Menor Preço & Maior Lance.
  • Para sanar a dúvida do colega Fernando Ribeiro:

    Alternativa E: As hipóteses em que a licitação é dispensável estão previstas de forma taxativa no art. 24 da Lei nº 8.666/93. Tais incisos podem ser divididos em razão do valor, da situação, do objeto e da pessoa.

    Assertiva correta. A regra para contratação pelo poder público é a licitação. A dispensa de licitação é exceção. Logo, o rol é taxativo - e não exemplificativo. Isto é, somente nas hipóteses expressamente ali previstas é que a administração poderá dispensar a licitação.

    Sobre a parte final da assertiva, se analisarmos os incisos do artigo em referência, verificaremos que eles referem-se a valor, situaçao, objeto e a pessoa do que se pretende contratar.

  • TOMADA =3 PINOS= 3 DIAS!!!.  ;)

  • GABARITO: D (incorreta)

    A As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada. (CORRETA)

    Art. 20.  As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado.

    B Para fins da Lei nº 8.666/93, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados as assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias (CORRETA)

    Art. 13.  III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;   

    C A modalidade licitatória convite é utilizada nas contratações de pequeno valor, sendo possível a participação de não convidados desde que manifestem seu interesse em até 24 horas da apresentação das propostas. (CORRETA)

    Art. 22. § 3   Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    D A modalidade licitatória tomada de preços é utilizada nas contratações de pequeno valor, sendo possível a participação de não convidados desde que manifestem seu interesse em até 48 horas da apresentação das propostas.

    Art. 22. § 2   Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    E As hipóteses em que a licitação é dispensável estão previstas de forma taxativa no art. 24 da Lei nº 8.666/93. Tais incisos podem ser divididos em razão do valor, da situação, do objeto e da pessoa. (CORRETA)

    Art. 24.  É dispensável a licitação: [...]

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Assim:

    A. CERTO.

    “Art. 20, Lei 8.666/93. As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado.”

    B. CERTO.

    “Art. 13, Lei 8.666/93. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias.”

    C. CERTO.

    “Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.”

    D. ERRADO.

    Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.” Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.

    E. CERTO.

    Observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações exceções.

    Na licitação dispensável, rol taxativo presente no art. 24 da Lei 8.666/93, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto (ato discricionário).

    A licitação dispensada, rol taxativo presente no art. 17 da Lei 8.666/93, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição (ato vinculado) da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação, rol exemplificativo presente no art. 25 da Lei 8.666/93, faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência/inviabilidade de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório. Tornando, assim, a licitação impossível.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.


ID
1290853
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o ato administrativo, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) São espécies de atos normativos: NONEP (Normativos, Ordinatórios, Negociais, Enunciativos e Punitivos).
    A licença, por se caracterizar como um ato negocial, unilateral, definitivo e vinculado, é caracterizado como um ato administrativo.

    B) São elementos dos atos administrativos: SMOFF (Sujeito competente, Motivo, Objeto, Forma e Finalidade)
    Não confundir com os atributos dos atos administrativos: PATI (Presunção de Veracidade e Legitimidade, Autoexecuriedade, Tipicidade e Imperatividade)

    C) ERRADA: O vício no motivo enseja a NULIDADE do ato praticado, conforme é pacífico na doutrina e, também, na lei de ação popular, onde está positivada os casos de nulidade do ato administrativo

    Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

    a) incompetência;

    b) vício de forma;

    c) ilegalidade do objeto;

    d) inexistência dos motivos;

    e) desvio de finalidade.


    D) Desvio de poder, ou de finalidade, é uma espécie de Abuso de poder, vejamos:
    Desvio de Poder: o Agente possui tal competência, mas busca finalidade diversa da que está prevista em lei, fere o elemento da Finalidade e o Princípio da Moralidade
    Excesso de Poder: O agente extrapola a a sua competência na prática de um determinado ato, fere o elemento da competência e o Princípio da Supremacia sobre o interesse público

    E) Certo, tal ocorrência está em baseada na Teoria dos Motivos Determinantes

    Na teoria dos motivos determinantes, a validade do ato administrativo vincula-se aos motivos apresentados com seu fundamento, mas havendo desconformidade entre os motivos determinantes e a realidade, o ato é Inválido.


    bons estudos

  • Não entendir pq a "c" está incorreta se a inexistência de motivo gera a nulidade do ato. Alguem pode explicar?

  • O  ato é NULO e não ANULÁVEL.

  • Se os motivos expostos em um ato administrativo forem falsos ou inexistentes, o ato praticado será nulo.

  • o ato anulável é passível de convalidação. Inexistência de motivo ou falso motivo não pode levar à convalidação de ato.

  • ERRADA C teoria famosa dos motivos determinantes, ou seja, o motivo deve ser alegado fatos e fundamentos para ensejar a motivação, caso seja falso o ato é NULO e não anulável.

    sujeito- é anulável

    forma - anulavel

    finalidade nulo

    objeto -nulo e motivo nulo

  • Dica:

    FOCO é anulável

    MOF é nulo


    FOrma - anulável

    COmpetência - é anulável


    Motivo - nulo

    Objeto - nulo 

    Finalidade-  nulo


    Bons estudos!

  • Gabarito: C.

    A alternativa diz respeito à Teoria dos Motivos Determinantes, segundo a qual o motivo falso ou inexistente INVALIDA o ato administrativo (o que é diferente de anular/anulável).



  • Entendo que a exoneração é inválida pela teoria dos motivos determinantes. No entanto, tal como está escrito na opção E, o texto indica que o ato de nomeação é inválido. O texto está ambíguo ou ambos os atos são inválidos? 
  • Gente será que somente eu vi duas respostas pra essa questão, pois a alternativa C esta incorreta, mas a alternativa E também, uma vez que o cargo é de comissão é de livre exoneração por parte da administração, o que não enseja motivo, ou motivação para a exoneração. Esta questão está passível de anulação ao meu ver.


  • José Filho, a letra E está correta sim.


    É verdade que os cargos comissionados são de livre nomeação e exoneração (ad nutum), de forma que não é necessário justificar tais atos (nomeação e exoneração). Porém, a despeito de não ser necessária, SE A JUSTIFICAÇÃO VIER  A SER FEITA FEITA, ela precisa ser real/verdadeira, em virtude da Teoria dos Motivos Determinantes - os motivos apresentados vinculam -, sob pena de invalidade do ato.


    Portanto, grosso modo: se o cara quer exonerar o camarada por um falso motivo, é melhor ficar quietinho e não justificar/motivar, utilizando dessa prerrogativa própria do cargo comissionado, rs.



  • O que valida a alternativa E e, ao mesmo tempo, invalida a C é a teoria dos motivos determinantes, adotada no nosso ordenamento jurídico, que nos diz: "quando a Administração indica os motivos que a levaram a praticar o ato, este somente será válido se os motivos forem verdadeiros. [...] o Judiciário pode examinar as provas constantes do processo administrativo, para verificar se o motivo realmente existiu. Se não existiu ou não verdadeiro, anulará o ato", ou seja, caso o motivo alegado não expresse a realidade, o ato será nulo. Frise-se que há uma exceção a essa teoria, no caso da tredestinação lícita, prevista na desapropriação (Superior Tribunal de Justiça, em caso dessa natureza: “se ao bem expropriado for dada destinação que atende ao interesse público, ainda que diversa da inicialmente prevista no decreto expropriatório, não há desvio de finalidade” (REsp. 968.414/SP, rel. Ministra Denise Arruda, 11.09.2007)).  

  • A questão E, AO MEU VER, está errada quando indica que outro servidor não poderá ser nomeado. O ato de exoneração pelo motivo de falta de verba é nulo, mas não implica na imediata "reintegração" da pessoa ao cargo comissionado, muito menos impede que a autoridade indique outro para o seu lugar, mesmo porque, esta nova nomeação possui outros requisitos, que persistirão válidos, inclusive quanto ao eventual impedimento por "falta de verba".
  • não é anulável, é nulo.
    A MEU VER.

  • A questão, AO MEU VER, fala que o ato é Inválido. Atos administrativos inválidos, em regra, significam que o ato é NULO, embora alguns doutrinadores definam a Invalidez como gênero, sendo espécie a qualidade de NULO ou ANULÁVEL de um ato.

    Como disse em meu comentário, o ATO é NULO, mas isto não significa que o superior hierárquico não pode nomear outro servidor ou pessoa para o cargo comissionado. Aceitar tal fato significa que o ocupante de cargo comissionado possui direito à reintegração e à estabilidade momentânea, visto não poder, mesmo assim, ser substituído.

    Não é regra a extensão do vício de um ato administrativo para outro completo em todos os seus elementos e eficaz, apesar da assertiva ser cópia e cola de um trecho do livro da Di Pietro (na parte referente, nada menciona sobre a nulidade do novo ato de nomeação).

    A demissão de servidor ocupante de FAS tem como motivo a revogação anistia que o beneficiava. Anulado o motivo, válida a anistia, torna-se nula a demissão, sem que isso importe em reconhecimento de estabilidade constitucional. Segurança concedida." (MS 8958/DF, Rel. Min. PAULO MEDINA, DJ de 20.02.2006)

  • motivo é causa imediata do ato administrativo, constituindo situação de fato e de direito que determina ou autoriza a prática do ato ou, em outras palavras, o pressuposto fático e jurídico (ou normativo) que enseja a prática do ato1. A ausência de motivo ou a indicação de motivo falso invalidam o ato administrativo.

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2004, p. 203) aduz que o motivo é o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo. Pressuposto de direito é o dispositivo legal em que se baseia o ato. Pressuposto de fato, como o próprio nome indica, corresponde ao conjunto de circunstâncias, de acontecimentos, de situações que levam a Administração a praticar o ato. Anote-se, ainda, que a ausência de motivo ou a indicação de motivo falso invalidam o ato administrativo.

    São exemplos de motivos2: na concessão de licença-paternidade, o motivo será sempre o nascimento do filho do servidor; na punição do servidor, o motivo é a infração por ele cometida; na ordem para demolição de um prédio, o motivo é o perigo que ele representa, em decorrência da sua má conservação; no tombamento, o motivo é o valor histórico do bem.


  • A alternativa C está errada pois  a banca adota a teoria dualista para nulidade de atos administrativos.

    Se o vício puder ser sanado, ANULAVEL, se não puder, é NULO.

    Competencia = pode ser sanado

    Forma = pode ser sanado, desde que não seja requisito do próprio ato. ex.: processo disciplinar

    Finalidade = não pode ser sanado. 

    Objeto = pode ser sanado quando não o vicio nao atinge sua totalidade. na verdade é uma supressão da parte viciosa.

    motivo = não pode ser sanado, lembrando que motivo é diferente de motivação, sendo a motivação parte da forma.

  • MOTIVO FALSO = ATO NULO

  • Motivo inexistente, o ato é nulo.. Como anular algo que é inexistente????

     

  • Letra E: mesmo os atos administrativos discricionários, quando expressamente motivados, vinculam o administrador público, estando de acordo com a Teoria dos Motivos Determinantes.

  • Comentários muito bons!

  • No caso da alternativa E, é melhor que quando se demita um CC, não se diga qual o motivo, pois o motivo acaba vinculando conforme os demais comentários (teoria dos motivos determinantes). E tendo em vista que cargos de confiança é de livre nomeação e exoneração, então é melhor para o administrador público que demita o CC sem dizer o motivo. 

    Gabarito letra C 

  • O motivo é causa imediata do ato administrativo. Tal elemento pode conter vicios, seja pela inexistencia do motivo( que faz com não ocorra produção de efeitos válidos, nem mesmo perante terceiros de boa fé), seja por que o motivo alegado é ilegitimo( aqui o ato existiu, então produziu algum efeito e tais efeitos devem respeitar terceiros de boa-fé). A consequencia é diversa: INEXISTENCIA DE MOTIVO leva à nulidade e MOTIVO ILEGITIMO leva à anulação. 

  • A alternativa C está errada pois  a banca adota a teoria dualista para nulidade de atos administrativos.

    Se o vício puder ser sanado, ANULAVEL, se não puder, é NULO.

    Competencia = pode ser sanado

    Forma = pode ser sanado, desde que não seja requisito do próprio ato. ex.: processo disciplinar

    Finalidade = não pode ser sanado. 

    Objeto = pode ser sanado quando não o vicio nao atinge sua totalidade. na verdade é uma supressão da parte viciosa.

    motivo = não pode ser sanado, lembrando que motivo é diferente de motivação, sendo a motivação parte da forma.

  • Teoria dos Motivos determinantes.

    Podem ser convalidados: FOCO
    FOrma
    COmpetência

    Anulação necessária: O FIM
    Objeto
    Finalidade
    Motivo

  • Renato boa tarde, me tira uma dúvida? 

    Elementos do ato administrativo é a mesma coisa que requisitos?

    Abraços irmão !!!

     

    OBS-. se alguém souber aí pra ajudar o amigo agredeço. Valeu !!!

  • Positivo Rodrigo Lustosa.

  • ATO VÁLIDO: é o que está em total conformidade com o ordenamento jurídico, com as exigências legais e regulamentares impostas para que seja regularmente editado.

    ATO NULO: é aquele que nasce com vício insanável, normalmente resultante de efeito substancial em seus elementos constitutivos.

    ATO ANULÁVEL: é o ato que contém vício sanável e, por isso, poderá ser objeto de convalidação, desde que não acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros. 

    Teoria dos motivos determinantes: a validade do ato vincula aos motivos indicados como seu fundamento, de tal modo que, se  inexistentes ou falsos, implicam a sua nulidade. Por outras palavras, quando a administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija a motivação, ele só será válido se os motivos forem verdadeiros.

  • GABARITO LETRA C (COMPILANDO OS COMENTÁRIOS DOS COLEGAS)

     

    LEI Nº 4717/1965 (REGULA A AÇÃO POPULAR)

     

    ARTIGO 2º. São NULOS os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

     

    a) incompetência;

    b) vício de forma;

    c) ilegalidade do objeto;

    d) inexistência dos motivos;

    e) desvio de finalidade.

     

    DICA: O 'FOCO' É ANULÁVEL

    FORMA: ANULÁVEL

    COMPETÊNCIA: ANULÁVEL

     

    DICA: O 'MOF' É NULO

    MOTIVO: NULO

    OBJETO: NULO

    FINALIDADE: NULO

     

     


ID
1290856
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Acerca do Estatuto da Cidade - Lei n o 10.257, de 10.07.2001, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    Conforme a Lei 10.257/01

    A) art. 32, §1º: Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas do Poder Público MUNICIPAL, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental - Alternativa errada

    B) art. 46, §1º

    C) art. 29

    D) art. 48

    E) art. 41, I

  • Qual o sentido de um imóvel público em que só há direito de uso ser aceito obrigatoriamente como garantia de financiamento?

  • B) art. 46, §1º:

    § 1o Considera-se consórcio imobiliário a forma de viabilização de planos de urbanização ou edificação por meio da qual o proprietário transfere ao Poder Público municipal seu imóvel e, após a realização das obras, recebe, como pagamento, unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas.


    C) art. 29:

    Art. 29. O plano diretor poderá fixar áreas nas quais poderá ser permitida alteração de uso do solo, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.


    D) art. 48:

    Art. 48. Nos casos de programas e projetos habitacionais de interesse social, desenvolvidos por órgãos ou entidades da Administração Pública com atuação específica nessa área, os contratos de concessão de direito real de uso de imóveis públicos:

    I – terão, para todos os fins de direito, caráter de escritura pública, não se aplicando o disposto no inciso II do art. 134 do Código Civil;

    II – constituirão título de aceitação obrigatória em garantia de contratos de financiamentos habitacionais.


    E) art. 41, I:

    Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades:

    I – com mais de vinte mil habitantes


  • Jesus, oq a letra D diz é que o título de uso, mesmo não sendo escritura pública em sentido estrito, será aceito como se assim fosse, ante financiamentos dos bancos.

  • Gab. A

    a) Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas do Poder Público estadual❌, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar a valorização ambiental

    Poder público MUNICIPAL

    b) Considera-se consórcio imobiliário a forma de viabilização de planos de urbanização ou edificação por meio da qual o proprietário transfere ao Poder Público municipal seu imóvel e, após a realização das obras, recebe, como pagamento, unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas.✅

    c) O plano diretor poderá fixar áreas nas quais o direito de construir poderá ser exercido acima do coeficiente de aproveitamento básico adotado, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.✅

    d) Nos casos de programas e projetos habitacionais de interesse social, desenvolvidos por órgãos ou entidades da Administração Pública com atuação específica nessa área, os contratos de concessão de direito real de uso de imóveis públicos constituirão título de aceitação obrigatória em garantia de contratos de financiamentos habitacionais.✅

    Art. 48. Nos casos de programas e projetos habitacionais de interesse social, desenvolvidos por órgãos ou entidades da Administração Pública com atuação específica nessa área, os contratos de concessão de direito real de uso de imóveis públicos:

    I – terão, para todos os fins de direito, caráter de escritura pública, não se aplicando o disposto no inciso II do art. 134 do Código Civil;

    II – constituirão título de aceitação obrigatória em garantia de contratos de financiamentos habitacionais.

    e) O plano diretor é obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes.✅

  • O gabarito da C é o art. 28 e não o 29.

    Art. 28. O plano diretor poderá fixar áreas nas quais o direito de construir poderá ser exercido acima do

    coeficiente de aproveitamento básico adotado, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.


ID
1290859
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que contém quatro atributos do ato administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    São Atributos do ato administrativo: (PATI)
    Presunção de Legitimidade (Legal) e Veracidade (Verdadeiro)
    Autoexecuriedade (Desdobra-se em Executoriedade e Exigibilidade)
    Tipicidade
    Imperatividade (também chamada de coercibilidade)

    São elementos ou requisitos dos atos administrativos (SMOFF)
    Sujeito Competente (ou competência)
    Motivo
    Objeto
    Forma
    Finalidade

    bons estudos

  • a doutrina também fala da tipicidade como atruibuto do ato.

  • Autoexecutoriedade = exigibilidade + executoriedade.


    A questão vez uma lambança com esses termos, apontando a alternativa "B" como correta, mas na verdade, para estar de acordo com a doutrina ao invés de citar exigibilidade (que já faz parte da autoexecutoriedade), deveria citar tipicidade, que foi o atributo trazido por Hely L Meireles e que foi aceito pela doutrina moderna.


    No final das contas a alternativa "B" é a menos pior de todas, mas correta, correta não está.

  • Os atos administrativos, como manifestação do Poder Público, possuem atributos que os diferenciam dos atos privados e lhes conferem características peculiares. Entretanto, mais uma vez, a doutrina é divergente a respeito do assunto, pois não há uma definição exata quanto à sua enumeração. Para a maioria são a presunção de legitimidade ou de veracidade, a autoexecutoriedade (EXECUTORIEDADE E EXIGIBILIDADE) e a imperatividade, embora alguns doutrinadores incluam um quarto atributo, a tipicidade.


    FONTE: Fernanda Marinela, Direito Administrativo, 2013.

  • questão errada não tem resposta certa. os atributos são 1-presunção de legalidade, 2-imperatividade , 3-autoexecutoridade  dividida em coercibilidade e executoriedade 4- Tipicidade. Para não esquecer é só usar a PATI

  • Gab:B.

    Outra questãozinha para clarear as ideias:

     Q423659  Prova: VUNESP - 2014 - TJ-PA - Auxiliar Judiciário

    São, entre outros, atributos do ato administrativo:

    •  a) objetividade e supremacia do interesse público.
    • b) exigibilidade e motivação.
    • c) continuidade e indisponibilidade.
    • d) imperatividade e exigibilidade. (gabarito)
    • e) irrevogabilidade e imprescritibilidade.


  • SÃO ATRIBUTOS  PATI 

    P = PRESUNÇÃO DE LEGITIMITADE

    A = AUTOEXECUTORIEDADE

    T = TIPICIDADE

    I = IMPERATIVIDADE


    SÃO ELEMENTOS   CoFiFoMoOb

    Co = COMPETÊNCIA

    Fi = FINALIDADE

    Fo = FORMA

    Mo =  MOTIVO

    Ob = OBJETO

    FONTE ALFACON


  • A maioria dos doutrinadores entende que os atributos dos atos administrativos são a Presunção de veracidade, a auto-executoriedade e a imperatividade (P-A-I). Alguns, ainda, entendem que a estes atributos (P-A-I) acrescenta-se a tipicidade (atributos da P-A-T-I). Ainda, há os que dividem a auto-executoriedade em exigibilidade (meios indiretos de coerção, como a multa) e executoriedade (meios diretos de execução, a auto-executoriedade propriamente dita)! Portanto, a banca cobrou o entendimento destes últimos, ou seja, dos que fracionam a auto-executoriedade!

  • Os atos administrativos tem 4 atributos: presunção de legitimidade, autoexecutoriedade, imperatividade e exigibilidade

  • P.A.T.I.

  • contém 4 atributos e cita 3 ?

  • que merda é essa de pati po

  • PATI - Presunção de legitimidade, Autoexecutoriedade, Tipicidade e Imperatividade.

  • Direto pro comentário do C M 

    Ele explica a divisão da autoexecutoriedade em exigibilidade e executoriedade

     

  • Essa menina É PATI (um atributo). Hehe.

    E - exigibilidade

    P - presunção de legitimidade

    A - autoexecutoriedade

    T - tipicidade

    I - imperatividade

  • Atributos/características:

    Presunção de legitimidade/ veracidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

    Exigibilidade

  • GABARITO: B

    Mnemônico: P.A.I.

    Atributos ou características dos Atos Administrativos (adotadas por Carvalho Filho):

    P = Presunção de legitimidade.

    A = Auto-executoriedade

    I = Imperatividade.

    Além do PAI, para os atributos não se esqueça da Coercibilidade e Tipicidade (Maria Silvia de Pietro) que também são cobrados em concursos…

  • gb b

    pmgo

    São Atributos do ato administrativo: (PATI)

    Presunção de Legitimidade (Legal) e Veracidade (Verdadeiro)

    Autoexecuriedade (Desdobra-se em Executoriedade e Exigibilidade)

    Tipicidade

    Imperatividade (também chamada de coercibilidade)


ID
1290862
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Errado, a vinculação começa com a posse do agente público
    Lei 8112 Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse

    B) Art. 37 V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

    C) Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público

    D) Art. 41 § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo

    E) CERTA: Art. 37 XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público

    Bons estudos

  • Acho que a "a" está errada neste trecho: "Vinculação de agente publico ao cargo efetivo". Agente público público é genérico. O certo seria servidor público. Alguém concorda?

  • O problema da A é a investidura politica, além de estar errado esse termo, não se fala na lei em nenhuma investidura política, o que cria o vínculo é a posse.

  • Alguém me ajude!

    A alternativa C está de acordo com o estatuto dos servidores de SC. (estabilidade após dois anos!!!)

    Art.47 da lei 6745/85, como o cargo é procurador de SC, o que eu estou deixando escapar na análise?

  • @Camila FocoForçaFé

    O mesmo acontece com lei 8112/90 que afirma estabilidade após dois anos, porém a constituição ordena 3 anos, vale esta.

  • [...] a fim de subsidiar melhor o estudo dos colegas, vale ressaltar que a questão não pede "de acordo com tal lei"

    então, nos leva a crer, que o enunciado quer saber o que está valendo na prática.

    Para melhor exemplificar, copio a letra da lei 6745:

    Art. 47. Estabilidade é o direito que adquire o funcionário nomeado por concurso de não ser exonerado ou demitido, após 02 (dois) anos de tempo de serviço, senão em virtude de sentença judicial ou processo disciplinar em que se lhe tenha assegurado ampla defesa.

    Art. 48. A estabilidade diz respeito ao serviço público e não ao cargo.

    Entretanto, a CF88 fala o seguinte:

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

    ---

    Veja que a redação foi editada em 1998.

    Bons estudos!


ID
1290865
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal ( ARTIGO 37)

    LETRA A -ERRADA (Não apenas, faltou direção)

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento


    LETRA B - ERRADA

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;


    LETRA C - ERRADA

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;


    LETRA D - CORRETA - PURA DECOREBA

    Artigo 37...

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;


    LETRA E - ERRADA - Não inclui função

    Artigo 37....

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;


  • d)CORRETA.

    e) errada. somente cargo e emprego dependem de aprovação em concurso público.

    b) errada. o prazo de validade é de dois anos

    a) errada. direção, chefia e assessoramento

    c) errada. União, estados e municípios.


  • Acredito que, na letra  E, se não tivesse a função pública, a afirmativa continuaria errada, porque não são todos os cargos públicos que dependem de aprovação de concurso, os de comissão são exemplo disso.

  • Lucas Pires, vc tem total razao.

  • Galera, na assertiva E se não tivesse o termo função, a questão estaria correta, pois o examinador estaria colocando parte da literalidade do inciso II, art. 37.

  • Servidores efetivos não exercem função pública. As funções, por exemplo, são exercidas por servidores temporários, honorífecos...

  • É evidente que para exercer uma função pública não é necessário haver concurso público. É necessário entender o conceito de função pública e a sua ideia intrínseca de temporariedade. Deixo um exemplo: Pensemos em uma epidemia que se instalou e é urgente a contratação de agentes de saúde para combatê-la. Por ser uma contratação temporária, esses agentes exercem uma função pública e não há, necessariamente, o requisito de processo seletivo através de provas. As contratações temporárias são regidas por lei específica. Assim, somente a investidura em CARGO ou EMPREGO público requer concurso.

  • A letra E não está errada só pelo fato de função pública. Não existe investidura em emprego público. Ao falar de investidura relacionamos com a posse. E posse só em cargo público.

    Art. 13 - Parágrafo 4 - Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.




  • Existe Investidura em emprego público sim Leandro. É o que diz o Art. 37 inciso II, da CF/88:

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 
  • GABARITO LETRA     D 

    MAS...

    A letra E não está errada. 

  • E está errada.

    art.37

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    Função pública:

    São as atribuições as quais não necessáriamente correspondem um cargo ou emprego público. Trata-se de um conceito residual. Exemplo; Serviços temporários, contratados por tempo determinado, para atender necessidade específica de interesse público.

     

  • A E está errada pq os cargos em comissão não precisam realizar concurso. 


ID
1290868
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B:

    Retrocessão:

    Retrocessão é o direito do proprietário de exigir a devolução do bem, ou o pagamento de indenização, em razão de o Poder Público não ter dado ao imóvel o destino apontado para a desapropriação.

    “Se a coisa expropriada para fins de necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, não tiver o destino para que se desapropriou, ou não for utilizado em obras ou serviços públicos, caberá ao expropriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa”. Embora o proprietário tenha direito de preferência não esta obrigado a aceitar (art. 519 do CC).

    A retrocessão é um direito pessoal e não um direito real. Assim, os bens incorporados ao patrimônio público embora não possam mais ser objeto de reivindicação, podem ser objeto de perdas e danos. – “Os bens expropriados, uma vez incorporados à Fazenda Pública, não podem ser objeto de reivindicação, ainda que fundada em nulidade do processo de desapropriação. Qualquer ação, julgada procedente, resolver-se-á em perdas e danos” (art. 35 do Decreto-lei 3365/41). Ex: Se o Poder Público vender o imóvel desapropriado para uma pessoa que estava interessada em compra-lo antes da desapropriação, gerará direito à indenização ao antigo proprietário. Embora não possa entrar com reivindicação, terá direito à indenização.

    Entretanto, se o Poder Público alterar o destino do bem expropriado, mantendo o interesse público, não há o que falar em direito à indenização. A mudança na finalidade durante a desapropriação, mas mantendo o interesse público denomina-se de tredestinação.


    Fonte: http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Administrativo/Direito_de_propriedade.htm

  • Servidão administrativa consiste em direito real sobre coisa alheia. Tendo em vista que este direito é exercido pelo poder público, pode ser mais especificamente definido como o direito real de gozo do Poder Público (União, Estados, Municípios, Distrito Ferderal, Territórios, Pessoas Jurídicas Públicas ou Privadas autorizadas por lei ou contrato) sobre propriedade alheia de acordo com o interesse da coletividade.

    Maria Sylvia Zanella di Pietro[1] conceitua servidão administrativa como sendo "o direito real de gozo, de natureza pública, instituído sobre imóvel de propriedade alheia, com base em lei, por entidade pública ou por seus delegados, em face de um serviço público ou de um bem afetado a fim de utilidade pública".


    O tombamento é o ato de reconhecimento do valor cultural de um bem, que o transforma em patrimônio oficial e institui regime jurídico especial de propriedade, levando em conta sua função social. Um bem cultural é "tombado" quando passa a figurar na relação de bens culturais que tiveram sua importância histórica, artística ou cultural reconhecida por algum órgão que tem essa atribuição


    Limitação administrativa é um meio de intervenção na propriedade, que não ocasiona a perda da posse, mas traz restrições quanto ao uso por meio de uma imposição geral, gratuita e unilateral. Ex: Limite de altura para construção de prédio; Recuo de calçada.

    A limitação administrativa traz restrições ao uso da propriedade que não implica na perda da posse.

    Tem um caráter geral (se impõe a todos), gratuito (não gera indenização) e unilateral (imposto pelo Poder Público).


    resposta letra "b"

  • inverteu a alternativa - retrocessão é defesa do proprietário do bem que quando a administração não usa da finalidade dita, ele pode requerer o bem novamente pelo valor atualizado.

  • A b nao se questiona, mas e a d? O instrumento normativo apropriado nao seria, tal qual na desapropriacao, o decreto e, somente em carater excepcional, pela via legislativa? Art. 40 c/c 6o do dec-lei 3.365/41?

  • Bruna, da uma lida no Carvalho Filho, pois ele não considera legítima a instituição de servidões administrativas com base em lei, apenas através de acordo ou sentença judicial. 

    Eu marquei a da retrocessão pq sabia que estava errada, mas fui checar a tua dúvida também. 

    A questão está mal formulada, mas pode ser que a banca tenha mencionado o termo "lei" de forma ampla, querendo destacar que deveria se embasar no Decreto-Lei  3365. Enfim, é minha suposição para uma justificativa da banca. Mas o JSCF defende entendimento contrário (especialmente pelo fato da servidão ser imposta a propriedade determinada, enquanto a lei tem caráter de norma geral).

  • Alguém pode justificar a letra A? Não pode haver alienação?

  • Lorena, a servidão não confere ao ente público o direito de alienar a parte do bem que foi feita a servidão.

  • Questão muito ruim, inclusive cobra questão polêmicas e não pacificadas. O erro da alternativa "B" é uma simples letra, Retrocessão é a devolução do domínio expropriado, para que regresse Do patrimônio da administração pública. A retrocessão pode ocorrer quando a Administração não dá destinação pública ao bem desapropriado ou pratica tredestinação ilícita (dá destinação não pública ao bem), autorizando o particular a reinvindicar o bem pelo preço que pagou a titulo de indenização, atualizado.

    Ocorre que há outra alternativa errada e contendo afirmação polêmica. A alternativa "D" está errada primeiramente pois a servidão administrativa não institui direito de "gozo" genérico. O "gozo" ou utilização deve ser limitado a permitir a prestação ou manutenção do serviço público. Assim quando um cabeamento ou tubulação públicos passam por uma propriedade (exemplo típico de servidão administrativa) isto não quer dizer que a Administração pode "gozar" da totalidade do bem. Além disso não é pacífico na doutrina a instituição da servidão por meio de lei, parte da doutrina, a exemplo de José dos Santos Carvalho Filho entendem que a servidão só se institui por meio de acordo ou decisão judicial.

  • Vejo uma confusão na letra "D". Em nenhum momento se fala em instituição de servidão por lei. E sim que a servidão é instituída com base  (com fundamento) em lei. Parecem ser duas situações distintas.

  • Somente sobre a letra A:

    .

    A Servidão administrativa é tida como o direito real de gozo, de natureza pública, instituído sobre imóvel de propriedade alheia, com base em lei, por entidade pública ou por seus delegados, em face de um serviço público ou de um bem afetado a fim de utilidade pública. Tem caráter acessório, perpétuo, indivisível e inalienável, porquanto, seu titular está munido de ação real e de direito de sequela, podendo, ainda, exercer seu direito “erga omnes”, desde que a servidão esteja assentada no Registro Imobiliário.

    .

    Diniz (2004) ressalta que a servidão, uma vez constituída em benefício de um prédio, é inalienável, não podendo ser transferida total ou parcialmente, nem sequer cedida ou gravada com uma nova servidão. Embora o imóvel dominante e o serviente possam ser alienados, a servidão segue o prédio a que se liga desde o momento de sua constituição, logo, o dono do prédio dominante não pode cedê-la ou transferi-la a outrem. Se o dono do prédio consentir que se faça tal coisa, ter-se-ia a extinção da antiga e constituição de nova.

    .

    Além disso, são direitos reais que incidem sobre bens imóveis. Elas perduram indefinitivamente, enquanto subsistirem os prédios que jazem vinculados. Ainda que estes passem para outros proprietários, subsistem as servidões, gravando inalteravelmente os imóveis. Como direitos acessórios, acompanham os prédios quando alienados. Nesse sentido, diz-se que as servidões são perpétuas, ou melhor, de duração indefinida.

    .

    É a natureza jurídica da servidão administrativa um direito real de gozo ou fruição sobre imóvel alheio, de caráter acessório, perpétuo, indivisível e inalienável.

    .

    A servidão tem caráter acessório, uma vez que se liga a um direito principal, que é o direito de propriedade que lhe dá origem, pois contrariaria o conceito de servidão se admitisse sua constituição em proveito de quem não tivesse o domínio do prédio dominante. Prende-se a servidão ao bem imóvel e o acompanha, seguindo-o nas mãos dos sucessores do proprietário.

    .

    Fonte:

    .

    http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13790

  • Tombamento transforma em patrimônio oficial?

    Da onde veio essa nomenclatura "patrimônio oficial"?

    O tombamento não muda o patrimônio, que continua sendo privado. Apenas institui um regime jurídico peculiar.

  • Tipos de Tredestinação - Desvio de Finalidade

    1-   O desvio de finalidade genérico: desvio do interesse público ilícito: autoriza a retrocessão,

    2-   Desvio de finalidade específico: desvio da finalidade específica sem se afastar do interesse público- lícita: caso em que poderá ser convalidado o desvio, ressalvados alguns casos previstos em lei, como a desapropriação destinada à implantação de parcelamento popular, destinado às classes de menor renda.

  • GABARITO: B

    Retrocessão é o direito que tem o expropriado de exigir de volta o seu imóvel caso o mesmo não tenha o destino para que se desapropriou.

  • Alternativa B.

    O erro consta na expressão "regresse ao patrimônio da administração pública", tendo em vista que o certo seria: "regresse ao patrimônio do particular".


ID
1290871
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8429/1992 Letra A - ERRADA (não existe o SALVO) Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

    Letra B - ERRADA Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    Letra C - CERTA Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
    Letra D - ERRADA Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente

    Letra E - ERRADA

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:


  • a) ERRADA. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano, salvo se culposa a conduta. (Haverá ressarcimento ao erário em caso de DOLO ou CULPA)

      b) ERRADA. Somente a chefia imediata poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade(Qualquer pessoa)

      c) CERTA. As disposições acerca da improbidade administrativa são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

      d) ERRADA. Constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens da Administração Pública.(somente dolosa)

      e) ERRADA. As cominações por atos de improbidade administrativa não podem ser aplicadas cumulativamente com sanções civis.(podem ser acumuladas).

  • Lei 8.429/92

    a) Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.


    b) Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    c) Correta

    d) Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei [...]

    O Ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito está previsto no art. 9º:


    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei [...].

    e)  Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente [...].
  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
     


ID
1290874
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Literalidade CF

    A) CERTO: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.


    B) Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.


    C) Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.


    D) Redação equivocada da Democracia semi-direta prevista no Art. 1 Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    E) Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. (Somente da União!)

  • Dica:

    SO - soberania;

    CI - cidadania;

    DI - dignidade da pessoa humana;

    VA - valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    PLU - pluralismo político .

    • a) A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; o pluralismo político. -CORRETA-
    • Art.1°(caput), Incisos: I - Soberania; II - Cidadania; III - Dignidade da pessoas humana; IV - Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - Pluralismo político. 
    •  b) Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: construir uma sociedade soberana(livre), justa e solidária; garantir o desenvolvimento internacional(nacional); erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
    • Art. 3° - Incisos: (I -, II, III e IV)
    •  c) A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: independência nacional; prevalência legalista de direitos(prevalência dos direitos humanos); autodeterminação dos povos; intervenção mínima(não-intervenção); igualdade entre os Estados; defesa da paz; solução pacífica dos conflitos; repúdio ao terrorismo e ao racismo; cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; concessão de asilo político.
    • Art. 4°- Incisos: (I...X)
    •  d) Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou indiretamente(diretamente), nos termos desta Constituição.
    • Art. 1° - Parágrafo único
    •  e) São Poderes da União, dos Estados e dos Municípios(somente da União), independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
    • Art. 2° - (Caput)

  • Não entindi, Porque a A esta correta...

    pois indissolúvel remente ao um sentido de divisão? os estados pode sem divididos... então não é indissolúvel ?


    alguem pode me explicar isso?

  • WELITON, a letra A está na CF:

     Art. 1º A República Federativa do Brasil, 
    formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, 
    constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Espero ter ajudado. Bons estudos.

  • Para elucidar a dúvida do colega, indissolúvel significa que não pode ser dissolvido, portanto não pode ser dividido.

  • O Brasil adota como forma de governo a Republica e como forma de Estado a Federação. Sendo assim conforme consta no Art. 1º da CF, a Republica Federativa do Brasil, que é formada pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito.

    A Federação possui várias características, porém citarei a que é pertinente a questão.

    Inexistência do direito de secessão: Não se permite uma vez criado o pacto federativo, o direito de separação, de retirada. Tanto é que, só a titulo de exemplo, no Brasil a CF/88 estabeleceu em seu Art. 34, I, que a tentativa de retirada ensejará a decretação da intervenção federal no Estado "Rebelde", eis que o princípio da da indissolubilidade do vínculo federativo, lembrando, inclusive, que a forma federativa de Estado é um dos limites materiais ao poder de emenda, na medida em que, de acordo com o Art. 60, § 4º, I, não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado.

    É até bem contemporâneo esse assunto, segundo rumores de que pessoas insatisfeitas com o resultado das eleições gostariam de que seu estado fosse separado,desmembrado, das demais partes. Bem, está aí a consequência para tal atitude.

  • A) CORRETA ( art 1º)

    B) "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: construir uma sociedade soberana, justa e solidária; (ok, art 3º I) garantir o desenvolvimento internacional; (é NACIONAL) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdade sociais e regionais; (ok) promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (ok)


    C) "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: independência nacional; (ok, art 4º I) prevalência legalista de direitos; (? é prevalência de DIREITOS HUMANOS, art 4º II); autodeterminação dos povos; (ok art 4º III) intervenção mínima; (NÃO-intervenção) igualdade entre os Estados; (ok) Defesa da paz; (ok) solução pacífica dos conflitos; (ok) repúdio ao terrorismo e ao racismo; (ok) cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; (ok) concessão de asilo político (ok)


    D) "Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representates eleitos ou indiretamente, (é DIRETAMENTE, pois "representantes eleitos" já é designado uma forma indireta) nos termos desta Constituição.


    E) São Poderes da União, dos Estados e dos Municípios, (errado, é só da UNIÃO) independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • Pra quem ficou com dúvidas com relação ao termo indissolúvel, não tem a ver com o fato do pais ser dividido em estados-membros (AM, RJ, MA.. etc), mas sim que esses estados-membros não podem se tornar independentes do país, como se fosse um "novo país" dentro do Brasil. O Brasil adota o princípio federativo, em decorrência do qual não se admite o direito de secessão. Isso significa que o vínculo entre as entidades componentes da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) é indissolúvel, ou seja, nenhuma delas pode abandonar o restante para fundar um novo país.

  • SO CI DI VA PLU

  • b)Desenvolvimento nacional

    c)prevalência legalista

    d)diretamente

    e)poderes da união

  • Só para retificar o comentário de Lucas, que na minha opinião foi o melhor comentário referente a esta questão: no art 3º, CF, diz: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária e não "sociedade soberana, justa e solidária. Mas isso não retira o mérito dele que comentou muito bem a questão. É um outro erro que faz com que a letra b seja incorreta.


    Fé e perseverança!

  • A) Correta. 

    B) Errada: 

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade LIVRE, justa e solidária; 

    II - garantir o desenvolvimento NACIONAL; 

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    c) Errada:

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: 

    I - independência nacional; 

    II - prevalência DOS DIREITOS HUMANOS; 

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - NÃO intervenção; 

    V - igualdade entre os Estados; 

    VI - defesa da paz; 

    VII - solução pacífica dos conflitos; 

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX -  cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X -  concessão de asilo político.

    D) Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou DIRETAMENTE, nos termos desta Constituição.

    E) São Poderes da UNIÃO, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.


  • Questão muito boa pois tem que saber a letra da lei!


  • Pra matar a "e", só lembrar que município não possui Poder Judiciário. Na "d", a escolha de representantes já mostra participação indireta, portanto, a outra deve ser direta, através de plebiscito, referendo, iniciativa popular de lei, ação popular ou júri.

  • a) CORRETA
    b) Constituem objetivos da República Federativa do Brasil construir uma sociedade LIVRE, justa e solidária; garantir o desenvolvimento NACIONAL; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais e promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.


    c) Os princípios que regem as Relações Internacionais são: Independência nacional; Prevalência dos direitos humanos; Autodeterminação dos povos; Igualdade entre os Estados; Não intervenção; Defesa da paz, Solução pacífica das controvérsias; Repúdio ao terrorismo e ao racismo; Concessão de asilo político e, por fim, buscará integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    d) O Brasil é regido por uma democracia Semi-direta, ou seja, é exercida indiretamente pelos representantes escolhidos pelo povo e, diretamente, por intermédio de plebiscitos, referendos, iniciativa popular. Portanto, os representantes eleitos já fazem parte do exercício indireto da democracia.

    e) Município não tem Poder Judiciário.
  • Na alternativa "B", Há dois erros na assertiva. Primeiro, é objetivo fundamental construir uma sociedade livre, justa e solidária. Segundo, é o objetivo fundamental garantir o desenvolvimento nacional.

  • Grifei as pegadinhas:

     

    a) A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; o pluralismo político. CORRETA!

     

    b) Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: construir uma sociedade soberana, justa e solidária; garantir o desenvolvimento internacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

    c) A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: independência nacional; prevalência legalista de direitos; autodeterminação dos povos; intervenção mínima; igualdade entre os Estados; defesa da paz; solução pacífica dos conflitos; repúdio ao terrorismo e ao racismo; cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; concessão de asilo político.

     

    d) Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou indiretamente, nos termos desta Constituição.

    e) São Poderes da União, dos Estados e dos Municípios, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

     

  • FUNDAMENTOSSO CI DI VA PLU

    OBJETIVOS:     CON GARRA ERRA POUCO

    RELAÇÕES INTERNACIONAISA IN DA NÃO CON PRE I  RE CO S

  • so ci di va plu

  • Município não tem judiciário.

  • Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre princípios fundamentais.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta! É exatamente o que dispõe o art. 1º da Constituição. Art. 1º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Alternativa B - Incorreta. O objetivo consiste em construir sociedade livre, justa e solidária. A soberania é atributo de um país, sendo um dos fundamentos da República. Art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".

    Alternativa C - Incorreta. Os itens "prevalência legalista de direitos", "intervenção mínima" estão incorretos, pois os princípios corretos são, respectivamente, "prevalência dos direitos humanos" e "não-intervenção". Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político".

    Alternativa D - Incorreta. De fato, todo o poder emana do povo, mas este o exerce indiretamente (por meio re representantes) ou diretamente (plebiscito, referendo, iniciativa popular). Exercer o poder por meio de representantes já configura o exercício indireto. Art. 1º, parágrafo único, CRFB/88: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".

    Alternativa E - Incorreta. Em primeiro lugar, a Constituição trata apenas dos Poderes da União. Em segundo lugar, não há Poder Judiciário do Município, de forma que nos Municípios funciona a Justiça a cargo dos Estados. Art. 2º, CRFB/88: "São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


ID
1290877
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Art. 65 DA CF - O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar. Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.

  • O ERRO DA ALTERNATIVA C :

    Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

    Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.




    Forrest says: keep running!


  • Conforme a CF/88

    A) art. 62, §1º, III - É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria reservada a lei complementar.
    B) art. 60,I - A Constituição poderá ser emendada mediante proposta de 1/3, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados OU do Senado Federal.
    C) art. 59, VI - O processo legislativo compreende a elaboração de decretos legislativos.
    D) art. 65 - CORRETA 
    E) art. 61, §2º -  A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de TRÊS décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
  • sancao ou promulgacao? nao seria sancao ou veto?

  • Sanção = veto

  • Sancionar é o ato do Poder Executivo para a confirmação da aprovação de projeto do Poder Legislativo.

    Promulgação - Ato pelo qual o chefe do Estado assina uma lei e manda publicá-la a fim de produzir os devidos efeitos. 

  • Bizu p/ Iniciativa Popular:  1.503 

  • Gabarito D



    a)É vedada a edição de medida provisória sobre matéria reservada à lei ordinária. (Art. 62 III - é vedada à lei complementar)


    b) A Constituição poderá ser emendada mediante proposta de um quarto, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.  (Art. 60 I - o mínimo é de 1/3)


    c) O processo legislativo compreende a elaboração de: emendas à Constituição; leis complementares; leis ordinárias; leis delegadas; medidas provisórias; decretos regulamentares; resoluções. (Art. 59 CF/88 - o correto seria decretos legislativos)


    d) O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar (Art. 65 - CORRETA)


    e) A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de sete décimos por cento dos eleitores de cada um deles. (Art. 61 Parágrafo 2 - menos de três décimos por cento dos eleitores)
  • Gabarito: Alternativa D

     

    Nos termos da CF:

     

    Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.

    Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.

     

     

    Sobre a alternativa C:

     

    Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

    Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.

  • GABARITO: D

    A) É vedada a edição de medida provisória sobre matéria reservada à lei ordinária.

    R: Art. 62, § 1º, III, da CRFB/88. É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: III - reservada a lei complementar;  

    B) A Constituição poderá ser emendada mediante proposta de um quarto, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

    R: Art. 60, I, da CRFB/88. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    C) O processo legislativo compreende a elaboração de: emendas à Constituição; leis complementares; leis ordinárias; leis delegadas; medidas provisórias; decretos regulamentares; resoluções.

    R: Art. 59, da CRFB/88. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição; II - leis complementares; III - leis ordinárias; IV - leis delegadas; V - medidas provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções.

    D) O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar

    R: Art. 65, da CRFB/88. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.

    E) A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de sete décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    R: Art. 61, § 2º, da CRFB/88. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

  • Letra B

    “...leis delegadas...”

    Salvo engano, segundo a doutrina as leis delegadas não se submetem a “processo legislativo em sentido estrito” – ou algo assim. Porque não ocorre o "embate político dialético típico do Estado Democrático de Direito" e blá blá blá – ou algo assim.

    Procede ?!?

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre processo legislativo.

    A- Incorreta. A proibição recai sobre matéria reservada à lei complementar, não ordinária. Art. 62, § 1º, CRFB/88: "É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: (...) III - reservada a lei complementar; (...)".

    B- Incorreta. A fração correta é 1/3, não 1/4. Art. 60, CRFB/88: "A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; (...)".

    D- Incorreta. Os decretos regulamentares são expedidos pelo chefe do Poder Executivo, de modo que não integram o processo legislativo. Art. 59, CRFB/88: "O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição; II - leis complementares; III - leis ordinárias; IV - leis delegadas; V - medidas provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções".

    D- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 65: "O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar".

    E- Incorreta. A porcentagem corretada dos eleitores de cada um dos cinco Estados é de três décimos por cento, não sete décimos por cento. Art. 61, § 2º, CRFB/88: "A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
1290880
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência

    B) Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
    VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar

    C) Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
    IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico

    D) Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
    X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos

    E) CERTA: Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público

    bons estudos


  • COMPETÊNCIA COMUM É SEMPRE UMA COMPETÊNCIA MATERIAL. A COMPETÊNCIA CONCORRENTE É SEMPRE UMA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA, ELA INCLUI A UNIÃO, OS ESTADOS E O DF, E EXCLUI OS MUNICIPIOS.


  • Gab : E  competência  comum elencada no art. 23 I

  • DICA para questões com alternativas de lei seca:



    - Competências ADMINISTRATIVAS (Exclusiva da União - art. 21, Comum - art. 23, e Municipal - art. 30) - são todas iniciadas com VERBOS. Ex: proporcionar...., proteger....., registrar...., promover...., zelar....



    - Competências LEGISLATIVAS (Privativa da União - art. 22 - e Concorrente - art. 24) - são todas iniciadas com palavras SUBSTANTIVADAS. Ex: direito civil...., serviço postal...., educação..., proteção...., assistência...., trânsito....


    - Competência remanescente = residual = não enumerada --------> são voltadas para os estados-membros, aquelas que não lhes forem vedadas.


    Bons estudos.

  • Outra forma de ajudar a eliminar alternativas, caso apareçam dúvidas quanto ao conteúdo:


    A) competência exclusiva dos Estados e do Distrito Federal .....

    Único ente que possui competência exclusiva é a União. Não existe na CF competências só para Estados e DF.

    B) competência remanescente dos Municípios .....

    Competência remanescente  = só para Estado.

    C) competência privativa da União promover .....

    Competência privativa é de legislar, logo, começam com palavras substantivadas, não verbos (competê. administ.)


    D) competência residual dos Estados e Municípios
    Competência residual = só para Estado.

    E) CORRETA. competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios zelar

    competência comum = administrativa = começam com verbos. CORRETA.

    competência comum = todos entes federados --->MEDU (Municípios, Estados, Distrito Federal, União)


    Bons estudos!!

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competência.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. Trata-se de competência comum da União, Estados, DF e Municípios. Art. 23, CRFB/88: "É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; (...)".

    Alternativa B – Incorreta. Trata-se de competência comum da União, Estados, DF e Municípios. Art. 23, CRFB/88: "É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar; (...)".

    Alternativa C - Incorreta. Trata-se de competência comum da União, Estados, DF e Municípios. Art. 23, CRFB/88: "É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; (...)".

    Alternativa D - Incorreta. Trata-se de competência comum da União, Estados, DF e Municípios. Art. 23, CRFB/88: "É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; (...)".

    Alternativa E - Correta! É o que dispõe o art. 23, CRFB/88: "É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.


ID
1290883
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o disposto no art. 5º da Constituição Federal, assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • gabarito: b

    a: LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

    b: XLVII - não haverá penasa) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    c:XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    d: X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; 

    e: XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

  • o provinha maledita!!!

  • A assertiva está errada, colegas. Isso porque o art. 5º, inciso XLVII faz alusão as seguintes penas: a) de caráter perpétuo; b) de trabalhos forçados; c) de banimento; e d) cruéis.

    Portanto, como a assertiva não traz expressamente as penas de trabalhos forçados, entendo que seja incorreta.

  • Essa questão está muito mal elaborada; concordo com o colega acima

  • Obrigado Professora! Muito bom
  • Não concordo Juliano, pois entendo que a mera omissão de "trabalho forçado", não desconsidera a assertiva. Há questão está perfeita.
  • Eu entendo que a assertiva que se diz correta está incorreta.

    Isso porque a resposta utiliza dois pontos ( : ), ou seja, ela delimita exatamente o que são penas cruéis. Por este motivo, deveria constar a alínea C) do inciso XLVII do art. 5º, qual seja: de trabalhos forçados. 

    No momento em que ocorre a utilização dos dois pontos, indica que está pedindo/trazendo a letra integral da lei, de modo que a ausência de um dos dispositivos (de trabalhos forçados) aponta para a alternativa como sendo errada.

    Mau elaborada.

  • com certeza e sem duvidas é a B.

  • A omissão de uma das penas previstas no inciso XLVII do art. 5º da CF, no meu entendimento, não torna a questão incorreta. Vejamos:

    XLVII - não haverá penas:  

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;  

    b) de caráter perpétuo;  

    c) de trabalhos forçados;  

    d) de banimento;  

    e) cruéis;

     

    Analisando possíveis afirmações:

    - não haverá pena: de caráter perpétuo, segundo o art. 5º da CF. Correto, segundo o art. 5º, XLVII, ''b'', mais especificamente.

    - não haverá penas: de caráter perpétuo, de trabalhos forçados, segundo o art. 5º da CF. Correto, segundo o art. 5º, XLVII, ''b'' e ''c'', mais especificamente.

    Ou seja, o fato de não especificar todas as alíneas do inciso XLVII do art. 5º não torna incorreta a afirmativa que citar apenas uma, duas, ou quatro das cinco penas que são vedadas pelo art. 5º.

     

    Bons estudos.

  • Gabarito B.

    B: XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

    P/ quem ficou com dúvida na C (ERRADA)

    C ) XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, CIVIS ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; 

  • Pra quem gosta de mnemônicos (como eu).Não haverá penas de : MORde PERnilongo e FORmiga BANdaid CRUra.

  • Concordo com o Henrique, questão deveria ser anulada!

    Isso porque a resposta utiliza dois pontos ( : ), ou seja, ela delimita exatamente o que são penas cruéis. Por este motivo, deveria constar a alínea C) do inciso XLVII do art. 5º, qual seja: de trabalhos forçados. 

    a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

  • Não precisamos da autorização DA autoridade policia né ?

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos e garantias fundamentais.

    A- Incorreta. A Constituição proíbe a extradição de estrangeiro apenas por crime político ou de opinião. Art. 5º, LII, CRFB/88: "não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião".

    B- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 5º, XLVII: "não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis".

    C- Incorreta. Os grupos armados podem ser civis ou militares. Art. 5º, XLIV, CRFB/88: "constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático".

    D- Incorreta. São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, capazes ou não. Art. 5º, X, CRFB/88: "são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação".

    E- Incorreta. A violação de domicílio alheio só pode ocorrer com o consentimento do morador. Excepcionalmente, é possível a violação sem seu consentimento em caso de flagrante delito ou desastre, para prestar socorro ou por determinação judicial (nesse último caso, apenas durante o dia). Art. 5º, XI, CRFB/88: "a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
1290886
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o disposto no art. 5o da Constituição Federal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 5 LXXII - conceder-se-á "habeas-data":

       b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo


    B) Art. 5 LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:

       a) o registro civil de nascimento; (não tem adoção)

       b) a certidão de óbito;
    OBS: Lembrando que a celebração do casamento civil é gratuita, nos termos do art 226 §1


    C) Art. 5 LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos

    D) Art. 5 LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

       a) partido político com representação no Congresso Nacional;

       b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;


    E) LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência

    bons estudos

  • A (A) está incompleta. Se a E foi considerada incorreta por isso como vou considerar A como correta. Prova doída. 

  • A alternativa "e" está incorreta porque o inciso LXXIII do artigo 5º diz "cidadão" e a alternativa diz "pessoa".


    Abraços!
  • Estilo FEPESE, decorreba e cheia de pegadinha.

  • Letra a - correta.

    Letra b - são gratuitos aos reconhecidamente pobres - art. 5, LXXVI.

    Letra c - não são admissíveis provas ilícitas.

    Letra d - as associações devem ser legalmente constituídas e em funcionamento há pelo menos 1 ano - art. 5, LXXVI, b.

    No tocante a letra "e" não ficará isento de culpa se for comprovada a sua má-fé - art. 5, LXXIII.

  • A - correta.

    B - são gratuitos aos reconhecidamente pobres - art. 5, LXXVI.

    C - não são admissíveis provas ilícitas.

    D - as associações devem ser legalmente constituídas e em funcionamento há pelomenos 1 ano - art. 5, LXXVI, b.

    E -  qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência -art. 5º, LXXIII, CF

  • Qualquer pessoa é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    O erro está em dizer que qualquer PESSOA, ao invés de dizer qualquer CIDADÃO(é necessário levar documento que comprove estar em pleno gozo dos exercícios políticos).Não é por por falta da ressalva, pois caberia recurso, haja vista ser correto dizer que o indivíduo fica isento das custas judiciais.

  • INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR (minha intenção não é contestar o gabarito, já que a prova é de Constitucional e a banca tem por característica copiar e colar o texto legal. É uma informação complementar mesmo).


    Quanto ao assunto da letra B, é certo que a CF garante aos reconhecidamente pobres, na forma da lei, a gratuidade do registro civil de nascimento e a certidão de óbito. A CF está garantindo a proteção MÍNIMA, o que não impede sua ampliação pela lei. 


    A Lei de Registros Públicos (Lei 6.015/73), em seu art. 30, diz que:

    "Não serão cobrados emolumentos pelo registro civil de nascimento e pelo assento de óbito, bem como pela primeira certidão respectiva."


    Portanto, a lei (lembrar que a CF diz "na forma da lei") não restringe somente aos reconhecidamente pobres. 

    (Indo além, o § 1º desse art. 30 confere aos reconhecidamente pobres a isenção de pagamento de emolumentos pelas demais certidões extraídas pelo cartório de registro civil). 


    Há que se acrescentar, ainda, que os atos relativos ao nascimento e ao óbito são a base para o exercício da cidadania e, nos termos do inciso LXXVII do art. 5º da CF, são gratuitas as ações de HC e HD e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania

    Essa lei é a 9.265/96 que em seu art. 1º, VI, diz que:

    "Art. 1º. São gratuitos os atos necessários ao exercício da cidadania, assim considerados: VI - o registro civil de nascimento e o assento e óbito, bem como a primeira certidão respectiva".


    Espero ter ajudado. 

  • Letra (a)


    Habeas data (art. 5º, LXXII, da CF): visando assegurar o conhecimento, retificação ou contestação de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

  • DECORE FÁCIL:

     

     No brasil é gratuito nascer e morrer

  • A letra A está incompleta. Motivo suficiente para ser anulada. Faltou a segunda hipótese de de cabimento previsto no texto constitucional.


  • questão porcaria eu acertei pois nem li as outras, mas quem le a letra E nao consegue responder pois o erro dela é simplesmente nao estar completa! Vai entender esse FEPESE! 

  • Essa banca sempre com questões sem critério algum. A alternativa "A" deveria fazer menção ao fato dos dados serem próprios e constarem em banco de dados de caráter público. Na alternativa "E" faltou: salvo comprovada má fé. Tanto a alternativa A quanto a E estão incompletas, então qual o critério para determinar que a A é a correta? NÃO TEVE CRITÉRIO! A alternativa A inclusive está mais incompleta que a E.


    Quer fazer questão copiar colar FAZ DIREITO!

  • Alemonha, esta é uma banca bem complicada, mas a alternativa E está errada, pois não é qualquer pessoa que pode propor ação popular e sim qualquer CIDADÃO.

  • Muitos comentários desnecessários..... 

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

  • Para os que contestam a letra E dizendo que está incompleta, peço para que não percam tempo com isso, e se atenham apenas ao início da alternativa, que diz "qualquer pessoa". É aí que já demonstra o erro da alternativa, pois não é quaquer pessoa e sim qualquer cidadão. O que deixa o gabarito letra A completamente correto!

    FIQUEM ATENTOS!

     

  • Descartei a alternativa E logo de cara por não se referir a cidadão.

    CF- Ar. 5º- LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que

    vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe,

    à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,

    ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da

    sucumbência.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 5º. LXXII - conceder-se-á habeas data: b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    b) ERRADO: Art. 5º. LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: a) o registro civil de nascimento; b) a certidão de óbito;

    c) ERRADO: Art. 5º. LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

    d) ERRADO: Art. 5º. LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    e) ERRADO: Art. 5º. LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

  • açao popular = CIDADÃO.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos e garantias fundamentais.

    A- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 5º, LXXII: "conceder-se-á 'habeas-data': a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo".

    B- Incorreta. A Constituição assegura a gratuidade do registro de nascimento e da certidão de óbito para os reconhecidamente pobres. Art. 5º, LXXVI, CRFB/88: "são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: a) o registro civil de nascimento; b) a certidão de óbito".

    C- Incorreta. São inadmissíveis as provas obtidas por meios ilícitos. Art. 5º, LVI, CRFB/88: "são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos".

    D- Incorreta. O período mínimo de funcionamento é de um ano, não de dois anos. Art. 5º, LXX, CRFB/88: "o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados".

    E- Incorreta. A parte legítima para propor ação popular é o cidadão, não qualquer pessoa. Art. 5º, LXXIII, CRFB/88: "qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


ID
1290889
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do que dispõe a Constituição Federal sobre o Meio Ambiente, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários

  • LETRA D- § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. 

    LETRA C- § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

  • § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

    I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; (Regulamento)

    LETRA A - II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;  (Regulamento)   (Regulamento)

    III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; (Regulamento)

    LETRA B -IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;  (Regulamento)

  • Letra A) Incumbe ao Poder Público preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País, vedada a fiscalização das entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético. (Incorreto) (Art.  225. §1, II, CRFB)


    Letra B) Incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, garantido o sigilo, a fim de manter a fidelidade de informações constantes das pesquisas (Incorreto) (art. 225, §1º, IV, CRFB)


    Letra C) A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serrada Mantiqueira, o Pantanal Mato-Grossense e as Praias da Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.    (Incorreto) (art. 225, §4º, CRFB)


    Letra D) As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, sempre responsabilizados nas pessoas físicas (e jurídicas), a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados  (Incorreto) (Art. 225, §3º, CRFB)


    Letra E) III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; (Correta) (art. 225, §1º, III, CRFB)


    À vitória.

  • Todas as assertivas foram extraídas do artigo 225 da Constituição Federal:

    § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

    (...)

    II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; - ASSERTIVA A

    III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; ASSERTIVA E - CORRETA

    IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidadeASSERTIVA B

    (...)

    § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. ASSERTIVA D


    § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. ASSERTIVA C


  • Todas as assertivas foram extraídas do artigo 225 da Constituição Federal:

    a) ERRADA: II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;

    b) ERRADA: IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade


    c) ERRADA: § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

    d) ERRADA: § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. 

    e) CERTA: III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;

  • Todas as assertivas foram extraídas do artigo 225 da Constituição Federal:

    a) ERRADA: II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;

    b) ERRADA: IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade

    c) ERRADA: § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. d) ERRADA: § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. e) CERTA: III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;


ID
1290892
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Art. 21. Compete à União (Competência exclusiva)
    I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais

    B) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
    II - desapropriação

    C) CERTO: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
    IX - diretrizes da política nacional de transportes

    D) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
    XXV - registros públicos

    E) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
    XI - trânsito e transporte

    Bons estudos

  • Gab: C  a) exclusiva da União

                 b) privativa da União

                c) correta

               d) privativa da União

               e) privativa da União

    :) Deus é Fiel

  • Essa dava pra matar só pelos entes competentes, não existe na constituição competência que seja somente da União e dos Estados, ou é apenas da União ou da União, dos Estados, do DF e dos municípios, este sendo excluído do Art. 24, na qual a competência é para legislar concorrentemente.

  • LEGISLAR SOBRE DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE TRANSPORTES - COMPETÊNCIA DA UNIÃO

     

    LEGISLAR SOBRE TRÂNSITO E TRANSPORTE - COMPETÊNCIA DA UNIÃO

     

    ESTABELECER E IMPLANTAR POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PARA A SEGURANÇA NO TRÂNSITO - COMPETÊNCIA COMUM

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competência da União.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. Trata-se de competência da União. Art. 21, CRFB/88: "Compete à União: I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais; (...)".

    Alternativa B – Incorreta. Trata-se de competência privativa da União. Art. 22, CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre: (...) II - desapropriação; (...)".   

    Alternativa C - Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 22: "Compete privativamente à União legislar sobre: (...) IX - diretrizes da política nacional de transportes; (...)".

    Alternativa D - Incorreta. Trata-se de competência privativa da União. Art. 22, CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XXV - registros públicos; (...)".

    Incorreta. Trata-se de competência privativa da União. Art. 22, CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XI - trânsito e transporte; (...)". 

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


ID
1290895
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição

    B) Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
    XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos

    C) Art. 7 XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias
    OBS: A questão não levou em consideração a lei federal que prolonga o prazo da licença gestante até 180 dias

    D) Art. 7 XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos

    E) Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

    Bons estudos


  • Gabarito: A - Macete dos Diretos Sociais:

    EDU MORA ALI: Educação, moradia, alimentação

    SAÚ TRABALHA LÁ: Saúde, trabalho, lazer

    ASSIS PRO SEG PRESO:Assistência aos desamparados, proteção à maternidade e à infância, segurança, previdência social.

    c) A licença maternidade tem prazo de 120 dias, segundo a CF.

    d) É proibido qualquer trabalho ao menor de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.

    e) A lei não poderá exigir autorização do Estado para fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente.


  • Outro macete...

    PS: TEMOS LAZER E ALIMENTAÇÃO DEMAIS

    PS = Previdência Social

    Trabalho, Educação, MOradia, Saúde, LAZER, ALIMENTAÇÃO, DEsamparados, MAternidade, Infância, Segurança


  • Direitos de Primeira Dimensão: direitos de caráter negativo, ou seja, exige abstenção do Estado.

    Direitos de Segunda Dimensão: direitos de caráter positivo, ou seja, exige atuação do Estado.
  • Fiquem ligados!!! Trasporte também faz parte desse grupo. Agora todos tem direito ao busão!! kkkkkkkk

  • LETRA A CORRETA 

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 
  • Também foi acrescentado o TRANSPORTE como direito social! 

  • Questão desatualizada, agora tem (TRANSPORTE) mais um que não é originário na CF.

  • Não está desatualizada, pois ela não restringiu. 

  • Transporte foi acrescentado pela EC 90/2015, logo a presente questão encontra-se DESATUALIZADA

  • Minemônico - TTemos LP'S Demais


ID
1290898
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre
    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública

    B) Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre
    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas

    C) Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (Não tem os municípios)
    XI - procedimentos em matéria processual

    D) Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (Não tem os municípios)

    II - orçamento;


    E) CERTO: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    Meus Bizús:
    CoNcorrente (Sem "M") = sem Município
    CoMum (Com "M") = Com Município
    P.U.F.E.T.O: Penitenciário Urbanístico Financeiro Econômico Tributário Orçamento.

    espero ter ajudado
    Bons estudos

  • .entao quem faz o PPA, LDO e LOA dos municipios ,,,

    para mim está implicito aplicaçao do art 30 cf


  • Gab: e  a) Concorrente

      b) Concorrente

      c) Procedimentos em matéria processual até é concorrente, porém o Município não legisla em matéria concorrente com a União e sim os Estados e ao Distrito Federal.

      d) Município  que torna a alternativa errada , mas orçamento tá certo 

      e) correto

    Deus é Poderoso :)


  • MUNICÍPIO NUNCA LEGISLA CONCORRENTEMENTE, APENAS SUPLETIVAMENTE!!!!!!!!!

  • Gente, segue uma frase motivacional e fácil de decorar! 

    Autoria da Prof. Malu do EVP.

    " TUdo Posso E Faço. "

    Bons Estudos!!



  • Pessoal, eu uso outro mnemônico para as competências concorrentes!

    Para passar em concurso tem que estudar muito e ter uma PUTA FÉ

    Penitenciário

    Urbanístico

    Tributário

    Ambiental

    Financeiro

    Econômico!


    Alternativa E. desculpem-me pela vulgaridade ;p

    Abs!

  • TRIFIPENECU.

  • a) ERRADO

    é uma competência concorrente 

     

    b) ERRADO

    Competência comum é Administrativa e não legislativa

     

    c) ERRADO

    O município não tem competência concorrente. (município é tão fraco que não concorre)

     

    d) ERRADO

    De fato legislar sobre orçamento é competência concorrente. Porém, o Município não tem competência concorrente

     

    e) CERTO

    Cada um com seu esquema....

  • Thiago Ribeiro, mnemônico show

     

  • Outro Mnemônico indecente para as competêcias concorrente entre a União, Estados e DF, Art.24:

     PUTAA FEDE O CU

     

    Penitenciário

    Urbanístico

    Tributário

    Ambiental

    Assistência jurídica e defensoria pública

    Financeiro

    Econômico!

    Desporto

    Educação

    Orçamentário

    CUstas dos serviços forenses

     

  • Minemónicos Demoniacos....kkkkk

  • Algo que me ajudou bastante para competência concorrente: "CASA E DINHEIRO"

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao DF legislar concorrentemente sobre:

    Tributário (dinheiro)

    Financeiro (dinheiro)

    Penintenciário (casa)

    Econômico (dinheiro)

    Urbanístico (casa)

    Orçamento (dinheiro)

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competência.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. Trata-se de competência concorrente da União, Estados, e DF. Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) XIII - assistência jurídica e Defensoria pública; (...)".

    Alternativa B – Incorreta. Trata-se de matéria de competência concorrente, legislativa, não de competência comum, administrativa. Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;(...)".

    Alternativa C - Incorreta. Embora se trate de competência concorrente, não abrange os Municípios. Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) XI - procedimentos em matéria processual (...)".

    Alternativa D - Incorreta. Embora se trate de matéria de competência concorrente, não abrange os Municípios. Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) II - orçamento; (...)".

    Alternativa E - Correta! É o que dispõe o art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.


ID
1290901
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, assinale a alternativa incorreta.

Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

Alternativas
Comentários
  • gabarito: d

    Art. 170

    I - soberania nacional;

    II - propriedade privada;

    III - função social da propriedade;

    IV - livre concorrência;

    V - defesa do consumidor;

    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamentodiferenciado   conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; 

    VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII - busca do pleno emprego;

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

  • Da Ordem Econômica e Financeira

    FUNDAMENTOS

    - Valorização do trabalho humano e livre iniciativa.

    FINALIDADE

    - Assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social.

    PRINCÍPIOS

    Art. 170, Incisos

    I - soberania nacional;
    II - propriedade privada;
    III - função social da propriedade;
    IV - livre concorrência;
    V - defesa do consumidor;
    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;
    VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
    VIII - busca do pleno emprego;
    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. 

  • Milhões de vezes depois e continuo marcando a correta sem perceber que a questão pede a INCORRETA, u.u

  • Marota.

  • levanta a mão quem erra toda questão que peça a INCORRETA

  • Eis uma questão que nos pede para assinalarmos o item incorreto! Conforme a redação do art. 170, VI da CF/88, a defesa do meio ambiente se dá mediante tratamento diferenciado (e não igualitário) conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação. Sendo assim, a letra ‘d’ deverá ser assinalada, pois não está em consonância com o texto constitucional.]

    A letra ‘a’ concorda plenamente com os incisos II e IV do art. 170, enquanto a letra ‘b’ está em sintonia com os incisos III e IV do mesmo dispositivo. Já a letra ‘c’ encontra respaldo no art. 170, I e VII. Por fim, a letra ‘e’ tem sua redação dada pelo art. 170, VIII e IX do texto constitucional.

    Gabarito: D

  • A letra D é a incorreta.

    ...defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado, não igualitário conforme informa a questão

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre princípios da ordem econômica. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 170: "A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) II - propriedade privada; (...) IV - livre concorrência; (...)".

    B- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 170: "A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; (...)".

    C- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 170: "A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; (...) VII - redução das desigualdades regionais e sociais; (...)".

    D- Incorreta. O tratamento deve ser diferenciado, não igualitário. Art. 170, CRFB/88: "A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; ; (...)".

    E- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 170: "A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D (já que a questão pede a incorreta).


ID
1290904
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • ERROS GRIFADOS: Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão autônomo, para fazê-lo em sessenta dias.

    Art. 103, § 2º, CF - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias. (ÓRGÃO ADMINISTRATIVO E 30 DIAS).

    Bons Estudos.

  • Justificativas das demais alternativas (Constituição Federal):

    A. Art. 103, § 3º - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

    B e E. Art. 103, 

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

     I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    D. Art. 103, § 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

  • Alternativa incorreta: C

    O prazo é de trinta dias (e não sessenta).

  • Para mim a letra A também está incorreta visto que o STF entende que o AGU não é obrigado a defender o ato ou texto impugnado.

  • Concordo com o "Felipe", a jurisprudência consolidou-se no sentido de que o Adv. Geral não precisa defender o ato, podendo se manifestar inclusive a favor da inconstitucionalidade.

  • Muito embora eu concorde com os comentários de Márcio e de Felipe, tendo em vista que nem sempre a defesa, pelo Advogado-Geral da União, da norma legal ou ato normativo impugnado é a melhor opção para a própria União (pode ocorrer que a União se beneficie com a declaração de inconstitucionalidade), é bom tomar cuidado com essa assertiva da necessidade de citação do AGU para promover a defesa da norma legal ou ato normativo, pois, em regra, é considerada correta nos concursos. 

  • Gente, acertei a questão não por causa da possibilidade de o AGU não defender o ato (ele só pode se eximir de tal função quando já houver decisão acerca da inconstitucionalidade da do ato), mas por causa da palavrinha "CITAR". Procurei e não achei nada sobre, alguém poderia esclarecer isso? o PGR será ouvido; não é a mesma regra para o AGU? Citação é para as partes do processo; nem mesmo a autoridade/órgão do polo passivo é citado, é notificado. Estou com dúvida sobre essa palavrinha, só.

  • Muito bem elaborada !
     

  • (acertei, antes que alguém diga que é choro)


    UMA QUESTÃO QUE MEDE O CONHECIMENTO DE FORMA EXTREMA DO CANDIDATO! ASSIM, PUTA MERDA, OLHA... DEIXARAM UM OCO.

  • CF, art. 103, § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

  • Apesar de ter acertado a questão em razão do erro gritante - já comentados pelos colegas - da assertiva C, acredito que a letra D também esteja correta. Isso porque o STF já se posicionou no sentido de que nas ações de constitucionalidade o PGR deve ser ouvido. Entretanto, nos demais processos, basta que ele tenha ciência da tese jurídica discutida.
    Dessa forma, o PGR não precisa ser intimado formalmente de todos os processos de competência do STF, mas apenas das ações de controle de constitucionalidade, onde será imprescindível sua manifestação.

  • 30 dias e não 60 dada a insconstitucionalidade por omissão

  • Concordo com o colega Luã. Acrescento que o PGR não precisa atuar como custos legis nos processos em que é parte, tais como ADC, ADO e ADPF, a atuação simultânea somente é prevista para ADI, caso em que o PGR, mesmos sendo parte, poderá intervir e emitir pareceres. Nesse caso, a meu ver, alternativa "d" também estaria incorreta.

  • a) CORRETA

    Art. 103, § 3°, CF - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado. 

     

     b) CORRETA

    Art. 103, CF -  Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

     I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

     

    c) INCORRETA

    Art. 103, §2°, CF-  Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão autônomo, para fazê-lo em TRINTA dias.

     

    d) CORRETA

    Art. 103,§ 1°, CF -  O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

     

     e) CORRETA

    Art. 103, CF  - citado na letra b.

  • Relator: pedirá informações aos órgãos ou às autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado, que deverão ser prestadas no prazo de 30 diasDecorrido o prazoserão ouvidossucessivamente, o advogado-geral da União e o procurador-geral da República, que deverão manifestar-se no prazo de 15 dias.

    : Art. 103, §2°, CF- Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em TRINTA dias.

    se a omissão for derivada de órgão administrativo deverá fazer em TRINTA DIAS

  • Colegas,o entendimento do STF fala da possibilidade, ou seja, da exceção, não da regra. Em regra, segundo o texto da CF, o AGU irá defender a norma, visto que há presunção de constitucionalidade, EXCETUANDO, casos de flagrante inconstitucionalidade ou se houver entendimento interno/orientação para sua não aplicação.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo relativo ao Poder Judiciário.

    Ressalta-se que a questão deseja saber a alternativa incorreta, ou seja, deve ser assinalada a alternativa a qual não se encontra de acordo com a Constituição Federal.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está correta, pois, conforme o § 3º, do artigo 103, da Constituição Federal, "quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado."

    Letra b) Esta alternativa está correta, pois dispõe o caput, do artigo 103, da Constituição Federal, o seguinte:

    “Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional."

    Letra c) Esta alternativa está incorreta e é o gabarito em tela. Conforme o § 2º, do artigo 103, da Constituição Federal, "declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias."

    Letra d) Esta alternativa está correta, pois, conforme o § 1º, do artigo 103, da Constituição Federal, "o Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal."

    Letra e) Esta alternativa está correta, pelos motivos elencados no comentário referente à alternativa "b", em especial pelo contido nos incisos II e III, do caput, do artigo 103, da Constituição Federal.

    Gabarito: letra "c".


ID
1290907
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga

    B) Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    IV - a segurança interna do País;


    C) Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução
    OBS: Ministro de Estado expede Instruções normativas.

    D) Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;(não há aprovação por parte do SF)


    E) Art. 86 § 1º - O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;


    Bons estudos

  • Acredito que esta questão deveria ser anulada tendo em vista que a assertiva A não traz a especificidade da quantidade restante do mandato na data em que o cargo fique vago, pois se tiver faltando menos de 2 anos será feita eleição indireta no congresso no prazo de 30 dias conforme art. 81, §1º da CF/88.

  • A observação do Danilo é pertinente.  


    "No caso de vacância, apenas o Vice-Presidente pode suceder o Presidente de forma definitiva. Vagando os dois cargos, os outros substitutos assumirão temporariamente até que ocorra, dentro de 90 dias, a eleição para escolha de um novo Presidente e seu Vice (CF, art. 81). O mandato não terá a duração de quatro anos, mas do período que restava aos antecessores (CF, art. 81, § 2.°). Caso a vacância ocorra após o início do terceiro ano de mandato, isto é, nos dois últimos anos, a eleição acontecerá no prazo de 30 dias e será feita pelo Congresso Nacional (CF, art. 81, § 1.°). Esta hipótese de eleição indireta para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República está regulamentada pela Lei 1.395/1951, parcialmente recepcionada pela Constituição de 1988.   Esta norma não é considerada de observância obrigatória pelos Estados-membros, cabendo-lhes disciplinar a substituição do Governador e Vice-Governador."


    Fonte: Marcelo Novelino (2014:1011)  

  • a) Vagando os cargos de Presidente e VicePresidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga CORRETA DE ACORDO COM O GABARITO. Achei incompleta, conforme observou o colega Danilo, acima. Mas é a literalidade da CF:

    Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.


    b) São crimes de responsabilidade, na forma da Constituição Federal, os atos do Presidente da República que atentem contra a segurança interna e externa do País.

    Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    IV - a segurança interna do País;

    (...)


    c) Compete aos Ministros de Estado expedir decretos para a execução das leis e dos regulamentos.

    Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.

    Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:

    (...)

    II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;


    d) Compete privativamente ao Presidente da República nomear os Ministros de Estado, após aprovados os nomes pelo Senado Federal.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;


    e) O Presidente da República, nas infrações penais comuns, ficará suspenso de suas funções se oferecida denúncia no STF

    Art. 86, § 1º - O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;


  • Giovanni e outros tantos concurseiros, aconselho que estudem raciocínio lógico para depois começarem a fazer as questões.

     Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

    É possível afirmar isso??? sim, com certeza, o que NÃO se pode afirmar é que NECESSARIAMENTE será feito dessa forma, porém existindo essa possibilidade e a questão NAO TENDO FEITO RESTRIÇÃO, deve-se tomar a questão por certa. Estejam atentos, SE HOUVER A POSSIBILIDADE E A QUESTÃO NÃO RESTRINGIR, PODE HAVER 1000 RESSALVAS E EXCEÇÕES QUE A QUESTÃO FICARÁ CERTA.

  • Errei por indagar: E SE A VACÂNCIA OCORRER NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS DO MANDATO? É, as vezes penso demais e acabo errando, mas como já comentaram, trata-se da literalidade da lei, e a despeito disso, essa é a regra. Vamos que vamos, aqui é mesmo a hora de errar, mas resta-nos a sorte em interpretar conforme a subjetividade de incontáveis examinadores com divergências sem fim de entendimentos. 

  • Aí que está Gutemberg, na primeira fase, as bancas cobram o texto literal da Constituição. Se pensar com cabeça de 2ª fase, é erro na certa.

    A questão retrata cópia fiel do artigo 81, CF.

  • Questão mal formulada!

  • O erro do item E seria somente a falta do queixa-crime? Sério?

  • Louise Serra... também está errada a letra E, porque o Presida ficará suspenso de suas função com o recebimento da denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal

  • O gabarito da questão (letra A) não está correto. Acredito eu que na CF/88 deveria haver uma modificação na forma de passar a informação no caput do artigo 81 e no seu parágrafo 1º. Pois ela diz assim:

    Art.81 Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a ultima vaga. (Isso é nos primeiros dois anos)

    Parágrafo 1º - Ocorrendo a vacância nos ultimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita  trinta dias depois da ultima vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

    Conclusão: Nem sempre far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a ultima vaga.

    - Nos PRIMEIROS dois anos: far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a ultima vaga.

    - Nos ULTIMOS dois anos: Ocorrendo a vacância nos ultimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita  trinta dias depois da ultima vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

    Eu errei a questão justamente por raciocinar dessa forma.... Ao meu ver a resposta "A" esta de acordo com o dito na CF. Mas está incompleta. Salvo se a questão pedisse a literalidade específica da CF.

  • Não deve ser passível de anulação, porque, além da A estar certa, todas as outras estão erradas, porém...


    puta merda, é um DESRESPEITO com quem estudou. O cara aprende que: se for nos dois primeiros anos 90 dias, eleição direta, nos dois últimos 30 dias, eleição indireta... a alternativa A está correta, mas deu a entender que É SÓ 90 DIAS...enfim, sacanagem, induziu ao erro total, mas quem sabia as outras de cor e salteado, não hesitaria em marcar a A...

  • Questão passível de anulação.

    Se ocorrer a dupla vacância nos dois primeiros anos: eleição direta --- 90 dias.

    Se ocorrer a dupla vacância nos dois últimos anos: eleição indireta --- 30 dias. 

  • Essa questão foi muito mal elaborada.

  • Pessoal acredito que a questão é passível de anulação.


    Na assertiva A sabemos que existe a possibilidade de duas eleições:

    - Direta em 90 dias ou Indireta em 30 dias, mas a assertiva citou apenas a realização da eleição em 90 dias. 


    Na assertiva E,

    O Presidente ficará suspenso nas infrações penais comuns, que podem decorrer em 2 situações:

    - Se recebida a DENÚNCIA (se o crime for de ação penal pública) ou 

    recebida a QUEIXA-CRIME (se o crime for de ação penal privada),  a questão apenas citou a suspensão se recebida a DENÚNCIA.


    Ora, cada uma das alternativas citou apenas uma das possibilidades em seu enunciado. Por que a alternativa A estaria correta e qual o motivo da alternativa E estar incorreta?




  • Mal elaboradíssima!

  • Correta a questão. Tranquilo, cobrou a regra e as outras estavam errada, Agora não entendo essas bancas porque muitas vezes se alternativa está incompleta mesmo estando certa o gabarito vem como errado. Bota uma frase letra de lei que tá faltando algo e diz que está errado. complicado. 

  • O erro da alternativa "E" não é a falta da expressão "queixa - crime" e sim a e expressão "oferecimento da denuncia no STF", quando na verdade, o que faz com que as atividades do Presidente sejam suspensas é o RECEBIMENTO da denuncia PELO STF.

  • (Complementando): O oferecimento e o recebimento da denúncia são momentos distintos, sendo que a partir deste último é que o Presidente ficará suspenso de suas funções....

  • Marcinha, a alternativa E não está incompleta, está simplesmente errada. A suspensão do Presidente da República, que durará apenas 180 dias, findo o qual retornará ao exercício do mandato, continuando o processo, dar-se-á com o RECEBIMENTO da denúncia ou queixa-crime pelo STF. A questão afirma que é com o OFERECIMENTO. 

    Esse é o erro.

  • Ana Machado, a CF/88 traz explicitamente esta regra quanto ao prazo para eleição: 90 dias depois de vago o cargo de Vice-Presidente da República. Ocorre que o parágrafo que segue traz o detalhe de que, se a vaga do último cargo ocorrer nos últimos dois anos do mandato presidencial, a eleição será indireta, por meio do CN, no prazo de 30 Dias.

    Ou seja, regra geral, a eleição é direta e no prazo de 90 dias. 


    A questão foi muito bem formulado e é muito simples, cobra do aluno além da mera atividade de decorar. Exige dele a compreensão sistemática da CF. Com a especialização dos concurseiros e dos cursinhos, está a cada dia mais difícil realizar uma prova de concurso público que, sem fugir do edital, cobra-se do candidato o conhecimento da disciplina. As bancas têm encontrado na compreensão da Constituição de forma sistemática, uma saída para selecionar melhor o candidato e impedir que as provas tenham um grau de acerto muito alto, o que sempre foi objetivo de uma banca respeitável.

  • LETRA A CORRETA 

    Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

  • ERRO DA LETRA E:

    Prestem atenção, ainda que incompleta, a questão diz "se recebida [...] NO STF". O certo é "se recebida [...] PELO STF".

  • Essa letra "A" está incompleta! me confundiu...


  • Vamos à análise de cada uma das assertivas:

    a)Vagando os cargos de Presidente e VicePresidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. (CORRETA)


    Transcrição literal do art. 81, caput, CF: 

    Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. 



    b)São crimes de responsabilidade, na forma da Constituição Federal, os atos do Presidente da República que atentem contra a segurança interna e externa do País. (ERRADA)


     De acordo com ao art.85, IV, CF: 

    São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    IV - a segurança interna do País



    c)Compete aos Ministros de Estado expedir decretos para a execução das leis e dos regulamentos. (ERRADA)


    O que torna essa assertiva errada é o termo decreto, pois os Ministros de Estado expedem instruções para o cumprimento de leia, regulamentos e decretos, como dispõe o art. 87, p.u., II:


    Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:

    II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;




    d)Compete privativamente ao Presidente da República nomear os Ministros de Estado, após aprovados os nomes pelo Senado Federal. (ERRADA)


    A escolha dos Ministro de Estado é "ad nutum", ou seja, livre nomeação e exoneração, por configurarem cargos de confiança. Tanto é verdade, que o art. 87, caput, não impõe condição outra, a não ser idade mínima de 21 anos, como requisito para a escolha ao preenchimento da função. Senão vejamos:


    Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.




    e)O Presidente da República, nas infrações penais comuns, ficará suspenso de suas funções se oferecida denúncia no STF. (ERRADA)
    De acordo com o art. 86, §1°, I, CF, a suspensão do Presidente da República quanto ao desempenho de suas funções ocorrerá a partir do recebimento da denúncia pelo STF, pela prática de crimes comuns, senão vejamos:

    art.86 (...)

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;




    Foco, força e fé!!!




  • Eu não consigo engolir essa questão. 

     

    A incompletude da assertiva A a torna muito - mas, muito - errada. Aliás, o argumento da cópia literal do art. 81 da CRFB/88 - utilizado por alguns colegas aqui - não salva a questão do erro. Estaria correto, por exemplo, dizer que "[é] vedada a edição de medidas provisórias"? Trata-se de cópia literal de fragmento do art. 62, §1.º, da CRFB/88; nem por isso, porém, a afirmação está correta. Ora, existem delimitações inerentes ao tema que se ocultadas tornam equivocada a afirmação.

     

    É o mesmo que se dá com a questão em testilha. Basta pensar: passados os dois primeiros anos do mandato, o prazo para convocação de novas eleições é de 30 dias e a votação é indireta no CN. Não há dúvidas. É óbvio. Qualquer afirmação feita sem reservas a este fato é equivocada. 

  • Questão ridícula. O examinador é formado em geografia e elaborou questões de D. Contitucional?! 

  • LETRA A!

     

    VACÂNCIA NOS 2 PRIMEIROS ANOS: (CONSTA COMO A REGRA GERAL NO ARTIGO 81 DA CF)

     

    - ELEIÇÃO 90 DIAS

     

    VACÂNCIA NOS 2 ÚLTIMOS ANOS:

     

    - A ELEIÇÃO SERÁ FEITA 30 DIAS DEPOIS DE ABERTA A ÚLTIMA VAGA,PELO CONGRESSO NACIONAL

  • Também achei sacanagem essa questão, principalmente por saber que existem duas possibilidades de eleição quando o PR e VICE ficam vagos.

  • Questão não tem nada de sacanagem, tem que fazer por eliminação e marcar  a mais correta, ou seja, quem está estudando ficaria entre a assertiva A e E, mas sabemos que a A está deacordo com a leitura  da cosntituição e a letra E está incompleta, portanto só pode ser letra A. 

    Aconselho fazer leitura da  lei.

  • Se a vacância dos cargos de Presidente e Vice-Presidente ocorrer nos dois primeiros anos do mandato presidencial, serão feitas
    eleições 90 (noventa) dias depois de aberta a última vaga. Trata-se, nesse caso, de eleições diretas.

    Se a vacância dos cargos de Presidente e Vice-Presidente ocorrer nos dois últimos anos do mandato presidencial, a eleição para ambos
    os cargos será feita 30 (trinta) dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional. Serão feitas, portanto, eleições indiretas.

    Apesar de ser o gabarito, acho que a alternativa A deixa o candidato em dúvida por não especificar o período de vacância. Mas pelo visto FEPESE está adotando a teoria da CESPE, em que questão incompleta não é errada.

  • bizú:

    "ex-instrutor tem aquela tv, modelo LD-de-REGU?"

    " Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:

    II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;

    bons estudos!

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

    b) ERRADO: Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: IV - a segurança interna do País;

    c) ERRADO: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    d) ERRADO: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;

    e) ERRADO: Art. 86. § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

  • A assertiva cobrou a literalidade do art. 85, IV da CF/1988, segundo o qual “são crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra a segurança interna do País


ID
1290910
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    LRF

    Da Recondução da Dívida aos Limites

    Art. 31.Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.


  • item a: Art. 31 § 4o O Ministério da Fazenda divulgará, mensalmente, a relação dos entes que tenham ultrapassado os limites das dívidas consolidada e mobiliária.

    item c: § 2o Vencido o prazo para retorno da dívida ao limite, e enquanto perdurar o excesso, o ente ficará também impedido de receber transferências voluntárias da União ou do Estado.

    item d: Art. 33.A instituição financeira que contratar operação de crédito com ente da Federação, exceto quando relativa à dívida mobiliária ou à externa, deverá exigir comprovação de que a operação atende às condições e limites estabelecidos.

    item e: Art. 37.Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados: IV - assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.

  • Errado. Somente por ordem judicial será divulgada a relação dos entes que tenham ultrapassado os limites das dívidas consolidada e mobiliária.

    Art. 31(...)

    (…) § 4º O Ministério da Fazenda divulgará, mensalmente, a relação dos entes que tenham ultrapassado os limites das dívidas consolidada e mobiliária.


    Certo. Conforme art. 31 da LRF, se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.


    Errado. Acerca da recondução da dívida aos limites, pode-se dizer que vencido o prazo para retorno da dívida ao limite, e enquanto perdurar o excesso, o ente ficará impedido de receber transferências voluntárias da União, do Estado ou do Município, e de remunerar o titular do órgão respectivo.

    De acordo com § 2odo art. 31 da LRF, vencido o prazo para retorno da dívida ao limite, e enquanto perdurar o excesso, o ente ficará também impedido de receber transferências voluntárias da União ou do Estado. Esse final ficou horrível, pois como que o município vai deixar de receber dele mesmo ou ainda se não cumprir o dispositivo legal, deixará de remunerar o titular do órgão.


    Errado. A instituição financeira que contratar operação de crédito com ente da Federação, sempre deverá exigir comprovação de que a operação atende às condições e limites estabelecidos.

    De acordo com caput do art. 32 da LRF, há exceções quanto à divida mobiliária e a externa.


    Errado. Em caso de urgência, é permitida a assunção de obrigação com fornecedores, sem autorização orçamentária, para pagamento a posteriori.

    O inciso IV do art. 37 da LRF, veda expressamente tal conduta, não permitindo tal pratica, nem em caso de urgência.

  • Da Recondução da Dívida aos Limites

    Art. 31.Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

      § 1o Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido:

      I - estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação de receita, ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária;

      II - obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outras medidas, limitação de empenho, na forma do art. 9o.

     § 2o Vencido o prazo para retorno da dívida ao limite, e enquanto perdurar o excesso, o ente ficará também impedido de receber transferências voluntárias da União ou do Estado.

     § 3o As restrições do § 1o aplicam-se imediatamente se o montante da dívida exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato do Chefe do Poder Executivo.

      § 4o O Ministério da Fazenda divulgará, mensalmente, a relação dos entes que tenham ultrapassado os limites das dívidas consolidada e mobiliária.

      § 5o As normas deste artigo serão observadas nos casos de descumprimento dos limites da dívida mobiliária e das operações de crédito internas e externas.



ID
1290913
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LRF Art. 4 § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.


    Gabarito E.

  • D) Art. 8 Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

    B) art 5 § 4o É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada

    C) ART 5 § 1o Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.

    A) não me lembro de art mas LRF não veda refinanciamento de dívida (principal + atualização monetária) mas somente refinanciamento de juros.

  • Complementando o comentário do Thiago, eis o artigo que trata da possibilidade de refinancimento:

    LRF, art.29, § 4o: O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária.

  • a) Art. 5 § 2o - "O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional." O refinanciamento não é vedado pela LRF.


    b) Art. 5  § 4o- " É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada."

    c) Art. 5  § 1o - "Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual."

    d) Art. 8  Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

    e) CORRETA

ID
1290916
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    LRF

    Da Renúncia de Receita

    Art. 14.A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: 

    § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

  • A) Art. 18,   § 2oA despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

    B) Art. 23.Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22 (95%), o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4o do art. 169 da Constituição.

    C) Gab!!!

    D)   Art. 18, § 1o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

    E) Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

  • Me parece estranha a letra D, pois sim; despesas relativa a terceirização são "outras despesas de correntes" (que seria o elemento da despesa), porém, querendo ou não, "outras despesas correntes" está dentro da categoria econômica Despesas Correntes. 
    O que faz as letra D não estar totalmente incorreta. 
    Estou certo? Alguém poderia me explicar se meu raciocínio convém à questão?  

  • Resposta: Letra C.

    Sobre a Letra D, caracteriza-se como "Outras Despesas de Pessoal", o que não deixa de ser "Despesa Corrente", pois dentro de "Despesa Corrente" também está englobado "Despesas de Pessoal".

    O complicado é que nem sempre a pessoa da banca que elaborou a questão domina o assunto e aí ela substitui por qualquer coisa só para tornar a questão falsa. O problema é que nem sempre essa "técnica" para criar alternativas falsas dá muito certo.

    Inclusive, segue aí uma dica. Eles têm certos padrões na hora de elaborar alternativas falsas, vale a pena tentar identificá-los, pois ajuda a acertar muitas questões cujo assunto você não tem certeza.


ID
1290919
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Errado. Salvo autorização do Chefe do Poder Executivo, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.

    Art. 28.Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.


    Certa. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais

    Art. 26.A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.


    Errado. Para efeitos da LC 101/2000, considera-se operação de crédito refeita a emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    (…)

    III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

    (…)

    V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.


    Errado. Acerca dos Limites da Dívida Pública e das Operações de Crédito, pode-se dizer que para fins de verificação do atendimento do limite da dívida pública, a apuração do montante da dívida não consolidada será efetuada ao final de cada trimestre

    A lei 101/00 não menciona a dívida não consolidada e sim a consolidada conforme abaixo:

    Art. 30 (...)§ 4oPara fins de verificação do atendimento do limite, a apuração do montante da dívida consolidada será efetuada ao final de cada quadrimestre.


    Errado. Acerca dos Limites da Dívida Pública e das Operações de Crédito, pode-se dizer que os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos não integram a dívida consolidada, e deverão ser liquidados em “restos a pagar”

    Art. 30 (…) § 7oOs precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites

  • a) Salvo autorização do Chefe do PE, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de OC, p/ socorrer instituições do SFN, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos p/ mudança de controle acionário.

    (art. 28) - Salvo mediante lei específica            


    b) A destinação de recursos p/, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de PF ou déficits de PJ deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na LDO e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.      

    (art. 26) - CORRETA

         

    c) P/ efeitos da LC 101/2000, considera-se OC refeita a emissão de títulos p/ pagto do principal acrescido da atualização monetária

    (ART. 29) - Refinanciamento da Dívida Mobiliária

            

    d) Acerca dos Limites da Dívida Pública e das OC, pode-se dizer que p/ fins de verificação do atendimento do limite da dívida pública, a apuração do montante da dívida não consolidada será efetuada ao final de cada trimestre.

    (ART. 30, § 4o) - P/ fins de verificação doatendimento do limite, a apuração domontante da dívida consolidada será efetuada ao final de cada quadrimestre.


    e) Acerca dos Limites da Dívida Pública e das OC, pode-se dizer que os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos não integram a dívida consolidada, e deverão ser liquidados em “restos a pagar”.

    (ART. 30, § 7o) - Os precatórios judiciais nãopagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram adívidaconsolidada, p/ fins de aplicação dos limites.

  • Complementando a letra "c" da questão:


    Art. 29.P/ os efeitos da LC 101/00, são adotadas as seguintes definições:

    Dívida Pública Consolidada ou Fundada

    Montante total, apurado s/ duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de OC, p/ amortização em prazo superior a 12 meses.

    § 2o Será incluída na DPC da União: relativa à emissão de títulos de responsabilidade do BACEN.

    § 3o Também integram a DPC: OC de prazo inferior a 12 meses cujas R tenham constado do orçamento.

    Dívida Pública Mobiliária

    Dívida pública representada por títulos emitidos pela U, inclusive os do BACEN, E e M.

    Operações de Crédito (OC)

    Compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive c/ o uso de derivativos financeiros.

    § 1o Equipara-se a OC: assunção, reconhecimento ou confissão de dívidas pelo ente da Federação, s/ prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16.

    Concessão de Garantia

    Compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.

    Refinanciamento da Dívida Mobiliária

    Emissão de títulos p/ pagto do principal acrescido da atualização monetária.

    § 4o O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado ao das OC autorizadas no orçamento p/ este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária.



ID
1290922
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da Lei Federal nº 10.028/2000, que dispõe sobre temas relativos aos crimes contra as finanças públicas, assinale a alternativa incorreta

Alternativas
Comentários
  • Art. 5o Constitui infração administrativa contra as leis de finanças públicas:

    I – deixar de divulgar ou de enviar ao Poder Legislativo e ao Tribunal de Contas o relatório de gestão fiscal, nos prazos e condições estabelecidos em lei;

    II – propor lei de diretrizes orçamentárias anual que não contenha as metas fiscais na forma da lei;

    III – deixar de expedir ato determinando limitação de empenho e movimentação financeira, nos casos e condições estabelecidos em lei;

    IV – deixar de ordenar ou de promover, na forma e nos prazos da lei, a execução de medida para a redução do montante da despesa total com pessoal que houver excedido a repartição por Poder do limite máximo.

    § 1o A infração prevista neste artigo é punida com multa de trinta por cento dos vencimentos anuais do agente que lhe der causa, sendo o pagamento da multa de sua responsabilidade pessoal.

    § 2o A infração a que se refere este artigo será processada e julgada pelo Tribunal de Contas a que competir a fiscalização contábil, financeira e orçamentária da pessoa jurídica de direito público envolvida.

  • A multa é de 30% e não de 20%.

ID
1290925
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que identifica corretamente três princípios essenciais da gestão fiscal responsável.

Alternativas
Comentários
  • Marquei B e ele considerou como correta a (A).


       § 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.


    Cadê a Política Tributária?

  • Também não entendi essa "pegadinha" a respeito da Política Tributária...

  • Também não entendi essa "pegadinha" a respeito da Política Tributária...

  • Também não entendi essa "pegadinha" a respeito da Política Tributária...

  • A gestão fiscal responsável é uma expressão síntese que diz

    respeito à gestão financeira e patrimonial das entidades públicas, com

    senso de responsabilidade e fiel observância dos preceitos constitucionais

    e legais.

    2. Essa expressão refere-se a um projeto de lei complementar

    submetido, em iniciativa histórica, pelo Presidente FERNANDO

    HENRIQUE CARDOSO, ao Congresso Nacional e que regula

    determinadas disposições da Constituição Federal, dispõe sobre princípios

    fundamentais e normas gerais de finanças públicas e estabelece o regime

    de gestão fiscal responsável. Na Câmara dos Deputados, o projeto recebeu

    o nº PLC 18/99.

    64. Os princípios fundamentais da gestão fiscal responsável das

    finanças públicas são:

    V - a adoção de política tributária previsível e estável;

    X - a adoção de processo permanente de planejamento da

    atuação estatal, com o fortalecimento do plano plurianual, das diretrizes

    orçamentárias e dos orçamentos anuais como instrumentos de gestão;

    XI - a transparência na elaboração e divulgação dos

    documentos orçamentários e contábeis, enunciados em linguagem simples

    e objetiva;



  • Controle é fundamental para termos uma gestão fiscal responsável....questão teria que dizer que se baseou em uma norma, teoria....assim, sem maiores detalhes é a alternativa B

  • Também não entendi essa pegadinha


ID
1290928
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Relacione as colunas 1 e 2 abaixo:

Coluna 1

1. Programa
2. Projeto
3. Atividade
4. Operações Especiais

Coluna 2   Definições

( ) As despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

( ) O instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual.

( ) Um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

( ) Um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta,de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da classificação por estrutura programática (MCASP Parte I)

    Programa : o orçamento está organizado em programas a partir dos quais são relacionados às ações sob a forma de atividades, projetos ou operações especiais e só poderá estar associado a um produto, que, quantificado por sua unidade de medida (no caso, indicador) dará origem à meta;

    Ação

    Atividade (conjunto de operações realizadas de modo contínuo e permanente necessárias à manutenção das ações do Governo)

    Projeto (operações limitadas no tempo para a expansão ou aperfeiçoamento da ação do Governo)

    Operação Especial (não contribuem para a manutenção e nem para aperfeiçoamento das ações do Governo)

    Subtítulo/Localizador de gasto  : O subtítulo permite maior controle governamental e social sobre a implantação das políticas

    públicas adotadas, além de evidenciar a focalização, os custos e os impactos da ação governamental.

    Componentes da programação física : As metas físicas são indicadas em nível de subtítulo e agregadas segundo os respectivos projetos, atividades ou operações especiais.



ID
1290931
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que define corretamente o propósito do procedimento da descentralização de créditos orçamentários:

Alternativas
Comentários
  • o propósito do procedimento da descentralização de créditos orçamentários:

    a

    Objetivo de racionalizar o emprego dos recursos públicos, reduzir custos operacionais e otimizar a estrutura da Administração do Estado


ID
1290934
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que identifica corretamente o agente que assume a responsabilidade pelo processo de ratificação dos dados constantes do Relatório de Gestão Fiscal (RGF).

Alternativas
Comentários
  • Acho que a banca se superou:


     Art. 54.Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

      I - Chefe do Poder Executivo;

      II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;

      III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;

      IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.

      Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como poroutras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.


  • LRF/2000, N 101.

  • Em virtude da determinação legal contida no inciso VII do art. 11 do Decreto nº 4.304, de 16 de julho de 2002, a Controladoria-Geral da União, por meio da sua Secretaria Federal de Controle Interno (SFC) assume o papel de agente responsável pelo processo de ratificação dos dados constantes do RGF, produzidos originalmente pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda.

  • Decreto nº 3.591/00

    Art. 11. Compete à Secretaria Federal de Controle Interno

    (...)

    VII - subsidiar o Órgão Central na verificação da consistência dos dados contidos no Relatório de Gestão Fiscal, conforme estabelecido no art. 54 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000;                

  • Segundo o Inc. VII do art. 11 do Decreto 3.591/00, compete à Secretaria Federal de Controle Interno

    subsidiar o Órgão Central na verificação da consistência dos dados contidos no Relatório de Gestão Fiscal, conforme estabelecido no art. 54 da Lei Complementar n. 101, de 4 de maio de 2000.


ID
1290937
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que identifica corretamente o encerramento do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), no prazo de trinta dias após o encerramento de cada:

Alternativas
Comentários
  • LRF: Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária

    § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre.

  • RREO = bimestre

    RGF = quadrimestre


ID
1290940
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta corretamente a definição básica de “operação de crédito”, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR 101

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura

    de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de

    valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras

    operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;



  • a) refinanciamento da dívida mobiliária 

    b) concessão de garantia

    c) operação de crédito

    d) art. 29 § 4

    e) dívida pública consolidada ou fundada


ID
1290943
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta corretamente a definição da classificação institucional

Alternativas
Comentários
  • Dentro da Programação Orçamentárias existem os Tipos de Programação, estes estão segmentados em: Qualitativa, Quantitativa e Financeira.  Segundo os MTO/SOFs, no caso do Tipo de Programação — Qualitativa temos os blocos: Classificação Por Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional e Estrutura Programática. 

    De acordo com PALUDO (2013, p. 157):   classificação institucional é a mais antiga classificação da despesa utilizada e tem como finalidade evidenciar as Unidades Administrativas responsáveis pela execução da despesa, ou seja, quais os órgãos que são incumbidos de executar a programação orçamentária. Sua principal vantagem está em permitir a identificação da instituição responsável pela execução e prestação de contas de determinado programa ou ação governamental. A classificação institucional é aquela que representa a estrutura orgânica e administrativa governamental, correspondendo a dois níveis hierárquicos: órgão e Unidade Orçamentária.


    Gabarito A.

  • Letra A

    MCASP - parte 1 - 5ª Edição - http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Parte_I_PCO2012.pdf

    01.04.02.01 CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

    A classificação institucional reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária.

  • MTO 2015.

    O programa de trabalho, que define qualitativamente a programação orçamentária, deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes blocos de informação: classificação por esfera, classificação institucional, classificação funcional, estrutura programática e principais informações do Programa e da Ação, conforme detalhado a seguir.


    A) Classificação Institucional

    B) Classificação Funcional

    C)

    D) Classificação por categoria econômica

    E) Classificação Programática (programa + ação + subtitulo)


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!



ID
1290946
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Identifique se as operações a seguir têm enfoque no resultado patrimonial ( P ), no resultado orçamentário ( O ) ou em ambos ( A ).

( ) Provisão de Férias
( ) Aquisição de Material de Consumo
( ) Concessão de Adiantamento/Suprimento de Fundos
( ) Despesa com folha de salários, com empenho e liquidação
( ) Reconhecimento de Redução ao Valor Recuperável

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo

Alternativas
Comentários
  • ( ) Provisão de Férias enfoque no resultado patrimonial ( P )
    ( ) Aquisição de Material de Consumo  no resultado orçamentário ( O ) 
    ( ) Concessão de Adiantamento/Suprimento de Fundos  no resultado orçamentário ( O ) 
    ( ) Despesa com folha de salários, com empenho e liquidação ,ou em ambos ( A ).
    ( ) Reconhecimento de Redução ao Valor Recuperável enfoque no resultado patrimonial ( P )

  • Se souber o primeiro item já mata a questão por eliminação 


ID
1290949
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Relacione corretamente as colunas 1 e 2 abaixo em relação ao financiamento da seguridade social.

Coluna 1

1. do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei.
2. do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201.
3. sobre a receita de concursos de prognósticos

Coluna 2

( ) o lucro.
( ) a receita ou o faturamento.
( ) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Questão marota. Honestamente, não entendi o propósito desta. Pertencem ao art. 195 da CRFB as premissas supracitadas, contudo alguém pode me explicar o que era para fazer? O gabarito foi dado como A. Achei que era para fazer uma ligação. 

  • Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, 

    mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das 

    seguintes contribuições sociais:

    I – do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

    c Súm. no

     688 do STF.

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que 

    lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

    c Art. 114, VIII, desta Constituição.

    b) a receita ou o faturamento;

    c) o lucro;


  • Jesus..Este art. 195 se refere a qual Lei?

  • Iara, é artigo da CF.


ID
1290952
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Observar as seguintes naturezas da despesa:

• 332235-03 
• 333235-03 
• 334235-03
• 337235-03 
• 339035-03 
• 339135-03 
• 449035-03

Assinale alternativa que apresenta o enquadramento da natureza da despesa quanto a sua especificação de serviços de consultoria.

Alternativas
Comentários
  • Ta de brincadeira comigo, essa questão é de carta marcada, impossível alguém gravar até este nível do código da natureza da despesa.

  • Isso é um absurdo!

  • Bom, esta questão eu diria que esta banca se superou mesmo, fui atrás destas classificações de natureza, encontrei o seguinte: DECRETO Nº 1.323, de 21 de dezembro de 2012 Aprova a Classificação da Despesa Pública para o Estado de Santa Catarina e estabelece outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso da competência privativa que lhe confere o art. 71, inciso III, da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto na Lei federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, na Portaria MOG nº 42, de 14 de abril de 1999, na Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 4 de maio de 2001, com suas alterações, D E C R E T A: Art. 1º Fica aprovada a Classificação da Despesa Pública para o Estado de Santa Catarina constante no Anexo Único deste Decreto. Art. 2º Os órgãos da administração pública estadual direta, as autarquias, as fundações, os fundos especiais e as empresas estatais dependentes de recursos ordinários do tesouro do Estado terão que observar na execução da despesa orçamentária, as disposições e o detalhamento da Classificação da Despesa Pública aprovada por este Decreto. Art. 3º A discriminação das naturezas de despesas constante deste Decreto poderão ser ampliadas, modificadas ou excluídas pela Diretoria de Planejamento Orçamentário, núcleo técnico do Sistema Administrativo de Planejamento e Orçamento, sem a necessidade de publicação de ato legal, para atender às necessidades de execução orçamentária, financeira e de escrituração contábil, observados a estrutura e os conceitos constantes das normas constitucionais e legais. Art. 4º Ficam revogados o Decretos nº 3.221, de 6 de maio de 2010, o Decreto nº 3.401, de 15 de julho de 2010, o Decreto nº 3.529, de 24 de setembro de 2010, o Decreto nº 026, de 28 de janeiro de 2011, o Decreto nº 1.088, de 3 de agosto de 2012, e o Decreto nº 1.192, de 5 de outubro de 2012. ESTADO DE SANTA CATARINA 2 Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a contar de 1º de janeiro de 2013. Florianópolis, 21 de dezembro de 2012 JOÃO RAIMUNDO COLOMBO Derly Massaud de Anunciação Nelson Antônio Serpa, mais a frente encontramos exatamente a classificação das despesas conforme texto da prova: IMPRESSIONANTE - 332235-03 333235-03 334235-03 337235-03 339035-03 339135-03 449035-03 ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA OU JURÍDICA POR PESSOA JURÍDICA Registra o valor das despesas decorrentes de contratos com pessoas jurídicas para prestação de serviços de consultoria técnica ou jurídica. Acreditem, eu acertei esta questão.
  • Isso que é uma banca competente, com examinadores qualificados!

  • Órgão: MPE-SC

    Prova: Procurador do Estado

    pra ser procurador tem que estudar e muito amigos...

  • D de Deus e acertei!!

  • Sem brincadeira, ainda estou tentando saber o que a questão pede ?


ID
1290955
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a alternativa que define corretamente o Princípio da especificação/especialização/discriminação em relação ao orçamento público

Alternativas
Comentários

  •  Especificação – também chamado de princípio da especialização ou discriminação. Previsto no art. 5o da Lei no 4.320/1964, estatui que o orçamento não consignará dotações globais para atender às despesas. No art. 15, a lei estabelece que a discriminação das despesas far-se-á, no mínimo, por elementos, entendendo-se elementos como o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras etc. Pode-se dizer também que a exigência de especificar, na LOA, as receitas e as despesas, segundo a categoria econômica, as fontes, as funções e os programas, é uma consequência do princípio da especificação.

      (Exceção: Reserva de Contingência – dotação global, genérica, colocada na Lei Orçamentária, destinada a atender passivos contingentes e outras despesas imprevistas; outra exceção são os programas especiais de trabalho, nos termos do art. 20, parágrafo único, da Lei no 4.320/1964.)


    Fonte: Direito Financeiro e Controle Externo (Valdecir Pascoal, 7ª Edição)


ID
1290958
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a combinação de classificação da despesa compondo 17 dígitos: 1ª e 2ª  função, 3ª ao 5ª  subfunção, 6ª ao 9ª programa, 10ª ao 13ª ação e 14ª ao 17ª subtítulo.

Alternativas
Comentários
  • Me surpreendo de mais de 75% acertarem esta questão.

  • É quase uma lógica Wallace.

    FUNÇÃO/SUBFUNÇÃO=FUNCIONAL

    PROGRAMA/AÇÃO/SUBTÍTULO=PROGRAMÁTICA

  • Simples: Funcional aparece 3x e Programatica aparece 2x... Chutei e deu certo! (Só pra descontrair gente... Vamos estudar!!!

  • Até sem estudar essa, da para acertar, Sílvia esta corretissima.



ID
1290961
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

Acerca da Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a)  ERRADA – art. 44 Lei Orgânica TCESC: Os débitos imputados em decisão do Tribunal serão atualizados com base na variação de índice oficial de correção monetária adotado pelo Estado para atualização dos créditos da Fazenda Pública. Parágrafo único. Os juros de mora incidentes sobre o débito imputado em decisão condenatória do Tribunal serão cobrados à taxa de um por cento ao mês ou fração.

    b)  ERRADA – art. 50 Lei Orgânica TCESC: O Tribunal de Contas do Estado apreciará as contas prestadas anualmente pelo Prefeito, as quais serão anexadas às do Poder Legislativo, mediante parecer prévio a ser elaborado antes do encerramento do exercício em que foram prestadas.

    c)  ERRADA – art. 56 Lei Orgânica TCESC: A deliberação em Pedido de Reapreciação formulado pela Câmara de Vereadores constitui a última e definitiva manifestação do Tribunal sobre a prestação de contas anual do Município

    d)  CERTA - Art. 36. A decisão do Tribunal de Contas em processos de fiscalização de atos e contratos e de apreciação de atos sujeitos a registro, pode ser preliminar ou definitiva.

    e)  ERRADA – Art. 58. Somente por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal deixará de prevalecer o parecer prévio do Tribunal.


ID
1290964
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

Acerca do que dispõe o Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a)  INCORRETA - art. 23 do Regimento Interno do TCE/SC: § 1º Ocorrendo a hipótese prevista no caput, o Tribunal ordenará o trancamento das contas e o conseqüente arquivamento do processo.

    b)  CORRETA - art. 23 do Regimento Interno do TCE/SC: As contas serão consideradas iliquidáveis quando caso fortuito ou força maior, comprovadamente alheios à vontade do responsável, tornar materialmente impossível o julgamento de mérito.

    c) ERRADA - art. 21 do Regimento Interno do TCE/SC: O Tribunal julgará as contas irregulares quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências: I - omissão no dever de prestar contas; II - prática de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico, ou grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial; III - dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico injustificado; IV - desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos.§ 1º O Tribunal poderá julgar irregulares as contas no caso de reincidência no descumprimento de determinação de que o responsável tenha tido ciência, feita em processo de prestação ou tomada de contas, inclusive tomada de contas especial.

    d) INCORRETA - art. 24 do Regimento Interno do TCE/SC: A título de racionalização administrativa e economia processual, e com o objetivo de evitar que o custo da cobrança seja superior ao valor do ressarcimento, o Tribunal poderá determinar o arquivamento do processo sem cancelamento do débito, a cujo pagamento continuará obrigado o devedor para lhe ser dada quitação

    e) INCORRETA - art. 54 do Regimento Interno do TCE/SC: O Tribunal de Contas poderá solicitar, para exame, até o dia útil imediatamente anterior à data do recebimento das propostas. 


ID
1290967
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

Acerca da Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a)  ERRADA – art. 84 da Lei Orgânica do TCE: Parágrafo único. Ao Tribunal é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira.

    b)  ERRADA – art. 84, caput: Art. 84. O Tribunal de Contas, órgão de controle externo, tem sede em Florianópolis e compõe-se de sete Conselheiros

    c)  ERRADA – art. 87, parágrafo único: O Tribunal fixará, no Regimento Interno, os períodos de funcionamento e de recesso do Plenário e das Câmaras

    d)  ERRADA - Art. 89. Os Conselheiros elegerão o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral do Tribunal para o mandato correspondente a dois anos, permitida a reeleição apenas por um período de igual duração.

    CERTA – art. 65, § 1º A denúncia sobre matéria de competência do Tribunal deverá referir-se a administrador ou responsável sujeito à sua jurisdição, ser redigida em linguagem clara e objetiva, estar acompanhada de indício de prova e conter o nome legível e assinatura do denunciante, sua qualificação e endereço


ID
1290970
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

Acerca do que dispõe o Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Errada- as decisões do tribunal sao 3 preliminar, definitiva e terminativa:
    b) Errada-terminativa e a decisão em que o tribunal ordena o trancamento do processo por ser considerados iliquidáveis
    c) errada- o tibunal julga as contas como regulares, regulares com ressalva e irregulares 
    d) Correto- a CF88 conferiu ao TCU o papel de auxiliar o congresso Nacional no exercício do controle externo dando entre essas e outras  competências constitucionais que constam nos arts nº70 a 74 e 161.
    e) errada
  • Com a palavra, Hélio Saul Mileski

    Como a resposta à consulta não corresponde à decisão de nível jurisdicional do Tribunal de Contas, envolvendo julgamento ou exame de legalidade para fins de registro, mas sim o posicionamento técnico-jurídico do órgão fiscalizador sobre determinada matéria, a resposta oferecida pelo Tribunal de Contas tem caráter normativo e constitui prejulgamento da tese, mas não do fato ou caso concreto.



ID
1290973
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

Acerca da Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LO

    Art. 112. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Tribunal de Contas do Estado será exercida pela Assembléia Legislativa, na forma que dispuser seu Regimento Interno.

  • a)  ERRADA - Art. 93 da Lei Orgânica do TCESC. Os Conselheiros do Tribunal de Contas serão nomeados dentre os brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos (...)

    b)  ERRADA - Art. 95. Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado gozam das seguintes garantias: I — vitaliciedade, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado; II — inamovibilidade; e III — irredutibilidade de vencimento, observado, quanto à remuneração, o disposto nas Constituições Federal e Estadual.

    c)  CERTA - Art. 112. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Tribunal de Contas do Estado será exercida pela Assembléia Legislativa, na forma que dispuser seu Regimento Interno.

    d)  ERRADA - Art. 129. O Tribunal de Contas do Estado poderá instituir símbolos próprios e medalha de mérito na forma regulamentada em resolução

    e)  ERRADA - Art. 127. Fica criado, na estrutura organizacional do Tribunal de Contas do Estado, diretamente subordinado à Presidência, o Instituto de Contas, com as seguintes finalidades


ID
1290976
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Acerca do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1290979
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Acerca do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  

    CF, Art. 130. Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições desta seção pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura.


ID
1290982
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Acerca do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1290985
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Acerca do que dispõem as normas do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno do TCE-SC Art. 137. Cabem Embargos de Declaração para corrigir obscuridade, omissão ou contradição de acórdão ou de decisão recorridos. § 1º Os Embargos de Declaração serão interpostos por escrito pelo responsável, interessado ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de dez dias contados da publicação do acórdão ou da decisão no Diário Oficial do Estado. § 2º É dispensada a manifestação do Ministério Público no recurso de Embargos de Declaração

  • As justificativas foram retiradas da Lei Orgânica do Tribunal de Santa Catarina.

    A) E. Não se conhecerá de recurso interposto fora do prazo, mesmo que SALVO para 

    Art. 135, § 1º

    i) retificar erros de cálculo; ii) corrigir inexatidões materiais; iii) em razão de fatos supervenientes que comprovem (I, II, III...)

    B) CORRETO.

    Art. 137. Cabem Embargos de Declaração para corrigir obscuridade, omissão ou contradição de acórdão ou de decisão recorridos.

    § 2º É dispensada a manifestação do Ministério Público no recurso de Embargos de Declaração.

    C) Errado.

    Art. 75 Em todas as etapas do processo de julgamento de contas, de fiscalização de atos e contratos e de apreciação de atos sujeitos a registro, será assegurada aos responsáveis e interessados ampla defesa

    D)Errado.

    Art. 141 §1º

    O agravo contra despacho será examinado pelo Relator que o proferiu, a quem compete :

    a) reconsiderá-lo, determinando o translado, para os autos principais, do inteiro teor do despacho e o arquivamento do processo de agravo. 

    b) submetê-lo à deliberação da Câmara ou do Plenário, de acordo com a natureza da matéria

    E)Errado.

    Art. 82. De decisão preliminar do Tribunal e das Câmaras e de despacho singular do relator cabe Agravo, sem efeito suspensivo, podendo ser interposto pelo responsável ou interessado no prazo de cinco dias do recebimento da comunicação ou da publicação, conforme o caso, na forma estabelecida no Regimento Interno.


ID
1290988
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Acerca do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1290991
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, tratando da Ordem Econômica Brasileira determina que:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA - A

    a) CORRETA - art. 173 da CF - "Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta da atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei".


    b) ERRADA - segundo o art. 173, §4º da CF, "A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise a dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e o aumento arbitrário dos lucros". Percebe-se que o erro está na palavra discricionário no lugar de arbitrário.


    c) ERRADA - nos termos do art. 170, VI e IX, destaca-se, dentre outros princípios, o "tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sobre as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no país" (mesmo que trate de empresas estrangeiras) e "defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental de produtos e serviços e de seu processo de elaboração e prestação".


    d) ERRADA - prevê o art. 174, da CF: "Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei,  as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado". Somente o planejamento será determinante para o setor público e indicativo para o setor primário.


    e) ERRADA - saindo do Capítulo da Ordem Econômica e entrando no Capítulo da Política Agrícola e Fundiária e da Reforma Agrária, o art. 184 da CF, prevê que "Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei." Já no art. 186 da CF, "A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes  requisitos: I - aproveitamento racional adequado; II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho; IV exploração que favoreça o bem-estar dos proprietário e dos trabalhadores.

    Observa-se que a questão trata da ORDEM ECONÔMICA BRASILEIRA.

  • O erro da alternativa ''e'' consiste na palavra '' alternativamente'', contrapondo-se a ideia de simultaneidade prevista na CF.

  • Quanto à letra E, o Art 184 também faz parte do Título VII  ( ordem econômica e financeira) que possui 4 capitulos ( vai do Art. 170 ao 192). Esclarecendo a resposta do colega logo abaixo.

  • § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:

            I -  sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;

            II -  a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;

            III -  licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública;

            IV -  a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;

            V -  os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.

        § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

        § 3º A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade.

        § 4º A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.

        § 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular.


ID
1290994
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Lei Complementar nº 101, de 04/05/2000, estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. O Poder Executivo, até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias, estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.

Assim, é correto afirmar

Alternativas
Comentários
  • Correta: Letra C


    Art. 9oSe verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.


    101/00

  • A

    Art. 8oAté trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. (Vide Decreto nº 4.959, de 2004) (Vide Decreto nº 5.356, de 2005)

     Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.


  • B

    Art. 9oSe verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    § 1o No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.


  • D

         Art. 65.Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembléias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a situação:

      I - serão suspensas a contagem dos prazos e as disposições estabelecidas nos arts. 23 , 31 e 70;

      II - serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9o.

      Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput no caso de estado de defesa ou de sítio, decretado na forma da Constituição.


  • E

    Art. 9oSe verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    § 3o No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias

  • E: Dispositivo Inconstituicional

    Acerca da limitação de empenho, houve controvérsia na ADI 2238-5 MC/DF sobre a possibilidade de o Poder Executivo limitar os gastos do Legislativo, Judiciário e Ministério Público, na hipótese de essas providências não serem adotadas pelos próprios poderes, no prazo previsto no caputdo artigo 9º. Veja a redação do dispositivo:

    § 3º No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido nocaput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    Segundo decisão do Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADI 2238 MC/DF, trata-se de situação de “interferência indevida do Poder Executivo nos demais Poderes e no Ministério Público”, o que justificou, assim, o reconhecimento da inconstitucionalidade por vício material.


  • a) ERRADO. Art. 8º Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

    b) ERRADO. Art. 9º § 1º No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.

    c) CERTO. Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o MP (e Defensoria Pública) promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos 30 dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela LDO. >>> Princípio do EQUILÍBRIO.

    d) ERRADO. Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo CN, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a situação: II - serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9º.

    e) ERRADO. Seria 30 dias, mas tal parágrafo foi declarado inconstitucional pela Independência dos Poderes. (Vide ADIN 2.238-5)


ID
1290997
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Para os efeitos da Lei Complementar nº 101, de 04/05/2000, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

Dessa forma é correto afirmar

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra B


    Art. 18.  § 2oA despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.


    101/00

  • Art. 19.Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

     I - União: 50% (cinqüenta por cento);

      II - Estados: 60% (sessenta por cento);

      III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

  • Lembrando, para saber se a receita ou a despesa pertencem ou não àquele exercício financeiro, deve-se considerar o seguinte:

    Se foi arrecadada no período do exercício, a receita a ele pertence (regime de caixa).

    Se foi empenhada no periodo do exercício, a despesa a ele pertence (regime de competência).

  • A) ERRADA - adota-se o regime de competência. artigo 18 LRF

    B) CERTA - artigo 18 LRF. C, D e E) ERRADAS - A despesa total com pessoal não poderá exceder 50% União e 60% Estados e Municípios da receita corrente líquida. artigo 19 LRF.
  • alguem sabe oq é regime de competencia??

  • Regime contábil:

     

    (a) Recebita Pública - Regime de caixa

     

    (b) Despesa Pública - Regime de competência

     

    O que isso significa?

     

    A receita pública é contabilizada com base nos recursos efetivamente recebidos, ou seja, que foram previstos, lançados, arrecadados e recolhidos aos cofres públicos. Esse é o regime de caixa.

     

    Por sua vez, a despesa pública é contabilizada com base nos gastos apurados no período em que ocorrerem, independentemente de recebimento ou pagamento. Esse é o regime de competência.

     

  • FOI ACRESCENTADO, através da LC 178 a parte que está em azul.

    § 2º A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos 11 (onze) imediatamente anteriores, adotando-se o REGIME DE COMPETÊNCIA, independentemente de empenho.  

  • FOI ACRESCENTADO, através da LC 178 a parte que está em azul.

    § 2º A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos 11 (onze) imediatamente anteriores, adotando-se o REGIME DE COMPETÊNCIA, independentemente de empenho.  


ID
1291000
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Lei 4.320, de 17/03/1964, estabelece normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei; bem como, todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles, se devam realizar.

Destarte, quanto à elaboração orçamentária, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários

  • Gabarito: d

    Lei 4320

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:            (Vide Decreto-lei nº 1.805, de 1980)

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio
    Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos
    Inversões Financeiras
    Transferências de Capital


    Sobre a letra b: os princípios da unidade orçamentária, universalidade, especificidade e anualidade não estão insculpidos na Lei do Orçamento, mas sim devem ser observados na sua elaboração.

  • Com todo o respeito a colega Patricia, mas o comentário tecido sobre a letra b está equivocado. O erro da b e o seguinte: vejamos o caput do art. 2º : "... obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade." Ou seja, nem especialidade nem generalidade constam. Logo as letras a e b são "pegadinhas". Cuidado pra não confundir com os princípios da lc 101/2000. Abraço e bons estudos a todos e todas


ID
1291003
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

No art. 58 e seguintes da Lei 4.320, de 17/03/1964, encontram-se determinações normativas sobre a despesa pública e suas fases.

Tem-se, então, como verdadeiro a respeito da despesa pública:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. Erros em negrito e itálico;

    a) São fases da despesa pública: o empenho, a contratação do serviço ou a compra do bem e o pagamento, sendo que o empenho independe de dotação orçamentária como ocorre no empenho estimativo.

    b) O empenho pode ser global, ordinário ou estimativo para as despesas cujo montante seja determinado, porém seja indefinida a data de término ou prestação de serviço — Se é a despesa é determinada, podemos usar o empenho ordinário.  O art. 60 da Lei 4.320 esclarece isso.

    c) O empenho representa o segundo estágio da despesa orçamentária, sendo registrado após a contratação do serviço ou a aquisição do material ou bem, obra e amortização da dívida.

    d) O empenho poderá ser reforçado quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada e, caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou tiver sido emitido incorretamente, o empenho deverá ser anulado totalmente — Aqui temos uma afronta ao Princípio do Equilíbrio. 

  • Erro letra d:

    Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.  

  • mnemônico:

    "felps" = fixa, empenha,liquida,paga"

    bons estudos!

  • a) Fases da Despesa: EMPENHO / LIQUIDAÇÃO / ORDEM DE PAGAMENTO

    b) será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar (art. 60, §2)

    c) o empenho é o primeiro estágio da despesa

    d) cancelamento empenho: descumprimento e incorreções

    reforço do empenho: valor insuficiente, ou seja, excede o montante da despesa

    e) art. 58, Lei 4.320

  • A-Fases da despesa: previsão orçamentária; empenho; liquidação; ordem de pagamento e pagamento. Depende de dotação orçamentária.Q56505

    B-De fato o empenho pode ser ordinário, global e por estimimativa. Os dois primeiros possuem montante definido, contudo, em relação ao segundo, o pagamento ocorre em parcelas; não há precisão no valor do empenho por estimativa.

    C- Sim, o empenho pode ser considerado a segunda fase da despesa, porque antes há previsão orçamentária. Contudo, diferente da assertiva, toda despesa demanda de PRÉVIO empenho. Q56505

    D- Decreto 93.872/1986. Art. 28. A redução ou cancelamento no exercício financeiro, de compromisso que caracterizou o empenho, implicará sua anulação parcial ou total, revertendo a importância correspondente à respectiva dotação, pela qual ficará automaticamente desonerado o limite de saques da unidade gestora

    - Empenho excedeu= anulado (cancelado) parcialmente.

    -Objeto do contrato não tiver sido cumprido/ emitido incorretamente= cancelado totalmente.

    E-Considerando que a questão pediu para levar em conta a Lei 4.320/1964, a classificação básica serve, qual seja:    empenho, liquidação e pagamento. Contudo, há outras questões indicando o estudo mais completo, mencionando-se como fases da despesa: previsão orçamentária, empenho, liquidação, ordem de pagamento e pagamento. Q56505


ID
1291006
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca da Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - INCORRETA:

    Art. 10. Os beneficiários do Regime Geral de Previdência Social classificam-se como segurados e dependentes, nos termos das Seções I e II deste capítulo.


    B - INCORRETA:

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    (...)

     § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas.


    C - INCORRETA:

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    (...)

    § 3º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade Social. 


    D - CORRETA:

    Art. 1º A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.


    E - INCORRETA:

     Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos:

      I - universalidade de participação nos planos previdenciários;

      II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

      III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;

      IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos monetariamente;

      V - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo;

      VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo;

      VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional;

      VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados.


  • Cuidado Srs com o termo "tempo de serviço" que foi alterado, por isso a questão poderia ser considerada errada numa questão de outra banca.

    Aqui estava óbvio que era a questão menos errada! rs

    ctrl v

    Art. 18.  O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços:

      I - quanto ao segurado:

      a) aposentadoria por invalidez;

      b) aposentadoria por idade;

      c) aposentadoria por tempo de serviço; (alínea alterada)

      c) aposentadoria por tempo  de contribuição    (Redação dada pela Lei Complementar nº 123, de 2006)

  • A - Incorreta - Lei 8.213 Art 10

    B - Incorreta - Lei 8.213 Art. 11 parágrafo 2º
    C - Incorreta - Lei 8.213 Art 11 parágrafo 3º
    D- Correta - Lei 8.213 Art. 1º
    E - Incorreta - Lei 8.213 Art. 2°
  • Pra mim tinha que ser anulada. lei 8213;/91 art. 9 § 1o  O Regime Geral de Previdência Social - RGPS garante a cobertura de todas as situações expressas no art. 1odesta Lei, exceto as de desemprego involuntário, objeto de lei específica, por e de aposentadoria tempo de contribuição para o trabalhador de que trata o§ 2o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991. (Redação dada pela Lei Complementar nº 123, de 2006)

  • Essa questão é como as eleições para presidente, temos que escolher a menos pior.

  • Alternativa D

    Artigo 1° da lei 8.213. A previdência social, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.


     

  • Eu achava que desemprego involuntário era o seguro desemprego e nāo a previdencia social... sei la ainda to voando nessa matéria =/

  • Elton Santos pra te ajudar vai uma dica pense que  a cobertura do desemprego involuntário pelo INSS pode ser aplicado em forma de período de graça em que o segurado perde o emprego mais continua este sendo coberto por 12 meses(em regra),sendo uma forma indireta de proteção do desemprego involuntário já que o seguro desemprego não é pago pelo INSS.bons estudos

  • caso um segurado tenha se aposentado por tempo de serviço, e ele voltar a trabalhar dentro de uma empresa com carteira assinada, não volta a ter vínculo novamente com o RGPS?

  • Sim Roberto, mas não necessariamente como segurado facultativo

  • A organização da Previdência Social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: 

    a) universalidade de participação nos planos previdenciários, mediante contribuição;

    b) valor da renda mensal dos benefícios, substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado, não inferior ao do salário mínimo;

    c) cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição, corrigidos monetariamente;

    d) preservação do valor real dos benefícios;

    e) previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional.

  •           Complementando, quanto aos erros da assertiva (E):


    (E) A Previdência Social rege-se, entre outros, pelos seguintes princípios e objetivos: I - universalidade de participação da sociedade nos planos previdenciários; II – uniformidade, equivalênciae proporcionalidade dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e disponibilidade na prestação dos benefícios."

               O que diz a Lei:

    "Art. 2º, Lei 8.213/91: A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos:

     I - universalidade de participação nos planos previdenciários;

      II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

      III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;

      IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos monetariamente;

      V - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo;

      VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo;

      VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional;

      VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados."

    *Bons estudos!

  • Questão D- Correta
    "Embora no texto constitucional haja previsão expressa de que a previdência social deve proteger o trabalhador em situação de desemprego involuntário, o benefício governamental fornecido nesta situação-seguro desemprego - é administrado pelo Ministério do Trabalho e Emprego  , não fazendo parte dos benefícios previdenciários. Ocorre que este benefício é tipicamente previdenciário e de fato deveria ser oferecido pela previdência social, entretanto, devido a razões políticas, sua administração passou para o Ministério do Trabalho." Ivan kertzman

  • Quanto ao seguro desemprego há divergências, mas prevalece que não benefício previdenciário por não ser administrado pela Previdência Social mas pelo Ministério do Trabalho.

  • Ohhh Banca ruim da fera. Misericórdia. Já vi varias questões dela que deveriam ser anuladas. Lamento por quem fez essa prova. No caso dessa questão ela cita a lei 8213 e nela o seguro desemprego não está previsto, apenas na CF. haja paciência.

  • eu marquei a letra b, pensando que se no emprega A o segurado recebe R$5.000,00 (terá o desconto limitado ao teto atual que hoje é de R$4390,24), no emprego B também recebe R$5.000,00, neste caso não incidirá contribuição não é?

  • Pessoal.. 1 dúvida!!!

    Qual a prestação devida ao tal 'desemprego involuntário'???


    Art. 1° A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente. 


  • so lembrandp a galera que o beneficio tempo de serviço foi extinto e sim tempo de contribuiçao, salvo direito adiquirido, mas como esta no artigo o examinador considerou correta.

  • JAQUELINE LEMES, pensei como você. Mas acho que a filiação é obrigatória, independente se a contribuição irá acontecer.

    Art. 11 § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas.
    Tentei entender assim. Espero ter ajudado. Bons estudos!
  • É letra de lei pessoal!!

  • Pessoal, o cargo está equivocado. Não é procurador do estado e sim procurador do ministério público de contas do estado. Bons estudos!

  • Luh, o desemprego involuntário é um evento a ser coberto pela Prev. Social somente nos termos da CF/88. O art 6° do Decreto 3048 exclui o desemprego involuntário dos eventos cobertos. O seguro desemprego, creio eu, é o benefício devido para os casos de desemprego involuntário.

  • Letra: D
    “A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente. Art.3°  da Lei N° 8212 de 24 de julho de 1991.”


  • desemprego involuntário -> habilitação e reabilitação profissional


  • Para esclarecimento em relação a letra B, vejam o que eu encontrei em um sitio:Por exemplo: se um trabalhador tem um emprego com um salário de R$ 3.000,00 e outro emprego com um salário de R$ 2.000,00. A soma dos dois salários extrapola o teto previdenciário que é de R$ 4.159,00. O desconto terá que ser total no primeiro emprego, onde ganha R$ 3.000,00 e parcial no segundo emprego, ou seja, terá desconto a título de previdência sobre o valor de R$ 1.159,00, no segundo emprego. Para que isso ocorra o empregado tem que comunicar, oficialmente o valor da renda do primeiro emprego para que o segundo empregador retenha somente o que não exceder o teto.

    Caso já tenha contribuído com valor acima do teto deve fazer o pedido de restituição na Receita Federal. Caso o segundo empregador se recuse a limitar o valor dos descontos ao teto, terá que recorrer ao sindicado da categoria, ao Ministério do Trabalho ou na Receita Federal. É importante salientar que somente o desconto do empregado fica limitado ao teto, a parte da contribuição que a empresa tem que fazer é sobre o valor total pago.

    Essa regra também vale para quem é prestador de serviço na qualidade de contribuinte individual e presta serviço à empresas. Se a soma dos valores cobrados pelos serviços extrapolarem o valor teto terá que solicitar que uma das empresas limite o valor descontado. Terá que apresentar os recibos dos outros trabalhos feitos para que seja verificado o valor já descontado.

    Obs. O pedido de restituição só pode ser feito para períodos que não exceda cinco anos, pois esse é o prazo de prescrição do direito. Por isso o pedido deve ser feito de imediato, sempre que constatar que houve retenção além do teto. Se não tem certeza se o valor está indevido ou não terá que tirar um extrato de contribuições no INSS. Esse extrato tem que ser retirado no INSS ou pela internet mediante prévio registro de senha em uma agência do INSS.

  • Como uma colega já comentou, há uma divergência doutrinária sobre a natureza jurídica do seguro desemprego. Isto porque é um recurso administrado pelo MTE e não pelo MPS, originado do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalho).

  • d - Tempo de serviço!!. Absurdo.

  • O ABSURDO NÃO É DA BANCA... SERIA SIM UM ABSURDO DA LEI NÃO TER ALTERADO AINDA SUA REDAÇÃO... INFELIZMENTE CABE A NÓS SABER QUE A LEI ESTÁ DESATUALIZADA E QUE AQUELE ''TEMPO DE SERVIÇO'' NADA MAIS É DO QUE ''TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO''... ISTO É UMA DAS MANEIRAS DO EXAMINADOR COBRAR NOSSO ENTENDIMENTO, PORQUE NA LEI 8112 (ESTATUTO DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL) TEMOS UMA LEVE DIFERENÇA DESTES DOIS TEMPOS... (para os que não lembram: DISPONIBILIDADE e APOSENTADORIA respectivamente).


    GABARITO ''D''
  • Direto ao ponto. CONFORME A LEI 8.213/91.

    Letra D) Correta!        

     Art. 1º A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.

    Ps: A lei fala em tempo de serviço, logo consideramos correto, mesmo que hoje o correto seja tempo de contribuição.Letra A) Errada! Art. 10. Os beneficiários do Regime Geral de Previdência Social classificam-se como segurados e dependentes, nos termos das Seções I e II deste capítulo.Ps: enteado e menor tutelado equiparam-se a filho, nos termos da lei, e são inseridos no grupo dos dependentes.Letra B) Errada!   Art. 11         § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas.O que acontece se uma das atividades exercidas pelo segurado ou se ambas as atividades somadas suas remunerações ultrapassarem o teto do RGPS é que, só haverá a contribuição até o teto, contudo, isso não desobriga a necessidade de filiação.
    Letra C) Errada!         § 3º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade Social.         (Incluído pela Lei nº 9.032, de 1995)
    Letra A) Errada !         Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos:         I - universalidade de participação nos planos previdenciários;         II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; 



  • Prezados uma grande dúvida.

    A CF informa que as pessoas que se sujeitaram ao seguro desemprego involuntário devem receber o seguro desemprego. No entanto, segundo a Lei n.º 8.213 o qual fala o enunciado, o desemprego involuntário está abrangido pelo Regime? Qual o artigo?

    Obrigada.

    Bons estudos a todos.

  • Socorro Cunhas, encontra-se no art. 1º da lei 8.213

  • Devemos escolher a menos incorreta! Nesse caso é a letra D, e deixar de mimimi!


    Gabarito D

  • Minha duvida é sobre o benefício por idade...Será por contribuição, obrigada, quem puder me ajudar!

  • Alternativa D

    a. Errada. 

    Art. 10. Os beneficiários do Regime Geral de Previdência Social classificam-se como segurados e dependentes, nos termos das Seções I e II deste capítulo.


    b. Errada.

    art 11. § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas.

    c. Errada.

    art. 11 § 3º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que estiver exercendo ou que voltar a

    exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito

    às contribuições de que trata a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade

    Social.


    e. Errada.

    Art. 2º A Previdência Social regese pelos seguintes princípios e objetivos:

    I universalidade de participação nos planos previdenciários;

    II uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;

    IV cálculo dos benefícios considerando se os saláriosdecontribuição corrigidos monetariamente;

    V irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservarlhes o poder aquisitivo;

    VI valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário de contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo;

    VII previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional;

    VIII caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação do governo e da

    comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados.





  • a)  Errada

    Lei 8.213/91

    Art. 10. Os beneficiários do Regime Geral de Previdência Social classificam-se como segurados e dependentes, nos termos das Seções I e II deste capítulo. Enteados são equiparados a filho, que por sua vez são dependentes.

    b) Errada

    Lei 8.213/91

    Art. 11. -> § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas.

    c) Errada

    Lei 8.213/91

    Art. 11 -> § 3º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade Social.

    d) Correta

    Lei 8.213/91

    Art. 1º A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.

    e) Errada

    Lei 8.213/91

    Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos:

    I - universalidade de participação nos planos previdenciários;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;

    ...

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8213/91
     Art. 1º A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.
  • o erro da letra e é o uso do termo proporcionalidade e disponibilidade nos principios criados

  • Agora que entendi o erro da B.
    A pessoa é filiada em cada uma delas, o que não é feito é o recolhimento acima do teto.


  • A letra B não está errada, pois sabemos que  o segurado contribui somente até o teto! Mesmo que a banca acrescentou um trecho na frase ainda sim estaria correta. 

    Alguém pode me ajudar?

  •  

    Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas, salvo se qualquer delas atingir o limite máximo de contribuição.

    Ou seja,

    A pessoa é filiado obrigatório nas duas atividades, mas se ele ja atigir o teto somente com uma delas, ele não precisa contribuir com a outra, uma vez que somente uma foi sificiente para atigir o teto previdenciário. 

     

  • A letra B está errada pois não contribuirá acima do teto, mas continuará como filiado pela segunda atividade.

     

  • Sobre a letra B -> Depois de errar essa questão várias vezes compreendi: o artigo fala que a FILIAÇÃO É OBRIGATÓRIA. A exceção consite em CONTRIBUIR(quando a soma dos dois NÃO ULTRAPASSA o teto do INSS) ou NÃO CONTRIBUIR(quando a soma dos dois ULTRAPASSA o teto do INSS).

  • a) Art. 10. Os beneficiários do Regime Geral de Previdência Social classificam-se como segurados e dependentes, nos termos das Seções I e II deste capítulo.

     

    b) Art. 11, § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas.


    c) Art. 11, § 3º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade Social. 


    d) correto. Art. 1º A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.

     

    e) Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos:

     

    I - universalidade de participação nos planos previdenciários;

     

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

     

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;

     

    IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos monetariamente;

     

    V - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo;

     

    VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo;

     

    VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional;

     

    VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados.

     

    robertoborba.blogspot.com

  • Lei de Benefícios:

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas.

    § 3º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade Social.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • A ) INCORRETA : Os beneficiários do Regime Geral de Previdência Social classificam-se como segurados E dependentes. ART 10°

    B ) INCORRETA : Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas. ( ART 11° §2º)

    C) INCORRETA: O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado OBRIGATÓRIO em relação a essa atividade. ( ART 11º § 3º)

    D) CORRETA: A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente. 

    E) INCORRETA: A Previdência Social rege-se, entre outros, pelos seguintes princípios e objetivos:

    I - universalidade de participação nos planos previdenciários;

    II – uniformidade, equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;


ID
1291009
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca da Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a)Não é em qualquer caso.

    b)o empregado  é considerado no exercício do trabalho.

    c) CORRETA - Art. 18 lei 8213 - § 2º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado. 

    Não esquecer que o art. 103 do decreto 3048 diz: A segurada aposentada que retornar à atividade fará jus ao pagamento do salário-maternidade, de acordo com o disposto no art. 93.

    d)Art 21 lei 8213 § 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às conseqüências do anterior.

    e) CORRETA Art. 23 Lei 8213 Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.

    Caso eu esteja equivocada por gentileza comentarem, porém pra mim tem duas alternativas corretas.

  • Perfeito, somente uma correção quanto a letra E)

    A alternativa está incorreta na parte final, vez que o correto seria "valendo para este efeito o que ocorrer primeiro" e não o que ocorrer por último como dito na alternativa.


  • Art. 23 Lei 8213 Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro. A questão diz " valendo para este efeito o que ocorrer por último". 

    Gabarito: C 

  • se eu tivesse feito essa prova entraria com recursos, pois ao meu ver a palavra exceto restringe a somente estes benefícios. equivoca-se pois inclui-se nessa lista o salario maternidade e a pensão por morte. ou seja, para concluir acumula-se aposentadoria ou para o revertido com: salario familia e maternidade, reabilitação profissional, sem contar com pensão por morte tendo, neste caso, qualidade de dependente.

  • Essa questão teria que ter sido anulada, pois TODAS as alternativas estão incorretas, inclusive a tida como gabarito pela banca a "c". De acordo com o Decreto 3048 no seu Art. 103. A segurada aposentada que retornar à atividade fará jus ao pagamento do salário-maternidade, de acordo com o disposto no art. 93.

  • A letra E está incorreta, porque é o que ocorrer PRIMEIRO e não por ÚLTIMO.

    Alternativa correta letra C

  • querida Neusa, a letra "e" está errada (... valendo para este efeito o que ocorrer por último), e como vc mesma descreveu a lei o correto é (... valendo para este efeito o que ocorrer PRIMEIRO)

  • C) Gaba

    Analisando-se os dispositivos legais acima, de maneira conjunta, identifica-se claramente o objetivo buscado pelo legislador, de aumentar a arrecadação, fomentando as fontes de custeio da seguridade social, em prol do equilíbrio financeiro e atuarial do sistema. Para atingir essa finalidade, portanto, é que se impôs ao aposentado que permanece ou retorna à atividade abrangida pelo RGPS a condição de segurado obrigatório, privando-o, porém, do direito de perceber qualquer tipo de contraprestação, exceto a reabilitação profissional, o salário-família e o auxílio-doença, quando empregado.


    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=4815

  • Em relação a Letra C Trata-se do princípio da solidariedade,essa norma principiológica fundamenta a criação de um fundo único de previdência social,socializando-se os riscos,com contribuições compulsórias,mesmo daqueles que já se aposentou,mas persiste trabalhando,embora egoisticamente normalmente faça queixas da previdência por continuar pagando as contribuições.AMADO,FREDERICO PGS 40-41,DIREITO PREVIDENCIÁRIO 2014

  • a) Em qualquer caso, independe de período de carência a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. (errada)

    Comentário: sendo bem objetivo, consoante a lei 8213/91 :

      Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

     ...

      II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;

    ...



  • b) Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado não é considerado no exercício do trabalho. (ERRADA !)

    Comentário: consoante a lei 8213/91 (GARIMPANDO A LEI) :

        Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

     .....

      § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.



  • Neusa

    diante do seu comentario

    gostaria de esclarecer

    a letra E esta errada, e o erro esta na ultima palavra do artigo 23 da lei 8213 por sinal a palavra ULTIMO

    olha la o artigo

    bons estudos


  • Esta questão deveria ser anulada! 

    Marquei a letra E por achar a menos errada (não tinha conhecimento total da legislação); a letra C achei incorreta, pois o aposentado tem direito à salário-família, e nesta alternativa não consta este benefício, logicamente nunca iria marcar esta alternativa.


  • Olha, já errei muitas questões por não prestar atenção no enunciado! Não adianta ficar bravo porque no decreto tal ta dizendo isso, na lei tal esta escrito aquilo.... se o enunciado pede "Acerca da Lei 8.213..." é de acordo com ela e pronto!!! Nenhum recurso com pedido de anulação vai ganhar essa briga! A resposta está muito clara.. cópia do artigo 18, parágrafo 2° da 8213. 

     Bons estudos a todos!

  • a) Em qualquer caso, independe de período de carência a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.
    Errada.  Depende de carência nos termos da lei 8.213. Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:  I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições mensais. (Redação dada pela Lei nº 8.870, de 1994)III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art. 13: dez contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) 
     b) Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado não é considerado no exercício do trabalho.Errada.  É considerado nos termos da Lei 8.213.Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:  § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.
    c)  O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado.Correto. Exatamente como está na lei.  Art. 18.  O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços: § 2º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997).  D e E continuação...
  • Pessoal achei que a letra ( e ) seria a correta, mais se compararmos com a lei veremos o detalhe na parte final da questão.

    Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para esse efeito o que ocorrer por último. 

    Na lei 8213  art. 23 fala o que ocorrer primeiro.

  • Em regra, o auxilio doença e a aposentadoria por invalidez só são devido, quando o segurado cumpre a carência exigida de 12 contribuições contínuas, entretanto, se o segurado se acidentar, poderá ele, independente, de ter completado ou não a carência para poder usufruir de tais benefícios.

  • a) Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência: 

    I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;



    b) Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

       § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.



    c) GABARITO- Art. 18.  O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços:

    § 2º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado. 



    d) Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    § 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às conseqüências do anterior.



    e) Art. 23. Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro

  • A alternativa C ainda está incompleta pois se for  uma aposentada  que retornar ao trabalho, caso necessário, ela também terá direito ao salário maternidade.

  • vale ressaltar que a lei 8213/91, em seu inciso II, estabelece que o  auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho independem de carência.



  • Gabarito C.

    Conforme artigo 18, § 2.º da Lei 8.213/91:

    § 2.º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado. 

  • aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado.

    Em contradição com a Lei 8.213/91, o art. 103 do Regulamento da Previdência Social garante à segurada aposentada que retornar à atividade o direito ao salário-maternidade.

    Professor Hugo Goes

  • Não entendi o que ele quis dizer com:
     não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade...

    Alguem poderia me explicar?
  • DE ACORDO COM A LEI 8213/1991 TEMOS QUE:   Art. 18, § 2º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado.

    SÓ QUE DE ACORDO COM DECRETO 3048/1999 TEMOS QUE: Art. 103. A segurada aposentada que retornar à atividade fará jus ao pagamento do salário-maternidade, de acordo com o disposto no art. 93.

    MAS O COMANDO DA QUESTÃO PERDI A RESPOSTA PRA QUESTÃO DE ACORDO COM A LEI 8213/1991, LOGO O GABARITO PRA QUESTÃO SÓ PODE SER A ALTERNATIVA C.

  • Não fará jus a auxílio-doença, auxílio- acidenta esses benefícios, Jorge Miguel !!

  • A -  (errado) - ACIDENTE DE QUALQUER NATUREZA OU CAUSA OU DOENÇAS ESPECIFICADAS NA PORTARIA INTERMINISTERIAL 2.998/01 PRESCINDEM DE CARÊNCIA. CASO CONTRÁRIO SERÁ OBRIGATÓRIA AS 12 CONTRIBUIÇÕES. 



    B - (errado) - PERÍODOS DE REFEIÇÃO, DESCANSO OU NECESSIDADES FISIOLÓGICAS SÃO CONSIDERADOS NO EXERCÍCIO DO TRABALHO, LOGO OCORRENDO ALGUM TIPO DE ACIDENTE NESTE PERÍODO É EQUIPARADO À ACIDENTE DE TRABALHO.



    C - (CERTO )- PRESTAÇÕES (benefícios e serviços) CONCEDIDAS AOS APOSENTADOS QUE RETORNAM A ATIVIDADES REMUNERADAS:


    ---> REABILITAÇÃO PROFISSIONAL (8.213, Art.18,§2º)

    ---> SERVIÇO SOCIAL (8.213, Art,88) 

    ---> SALÁRIO MATERNIDADE ÀS SEGURADAS (RPS,Art.103)

    ---> SALÁRIO FAMÍLIA (8.213, Art.18,§2º) (*)


    (*) APOSENTADOS POR INVALIDEZ E POR IDADE TERÃO DIREITO A RECEBER O SALÁRIO FAMÍLIA. OS DEMAIS SOMENTE SE TIVEREM 65 ANOS DE IDADE SE HOMEM E 60 ANOS DE IDADE SE MULHER.

     


    D - (errado) - SE RESULTANTE DE ACIDENTE DE OUTRA ORIGEM NÃO SERÁ CONSIDERADO COMO AGRAVAÇÃO ou COMPLICAÇÃO.



    E - (errado) -  VALENDO PARA ESTE EFEITO O QUE OCORRER PRIMEIROOOO.


  • Alguém poderia me explicar(colocar em miúdos) a letra D?  Não entendi o que ele quis dizer..

  • Jorge Miguel, o certo seria: "Considera-se agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de mesma origem (que deu origem ao fato), se associe ou se superponha às consequências do anterior."


    Agravamentos resultantes de outra origem não serão considerados agravos. Por exemplo:

    Contraí L.E.R. (lesão por esforço repetitivo) em função do meu trabalho, fui afastado, tratado e considerado, após algum tempo  curado. Retorno ao trabalho e após alguns meses volto a sentir as lesões. Feitos alguns exames são constatadas complicações no meu quadro clínico que tem relação direta com as lesões adquiridas (L.E.R.) antes do meu primeiro afastamento. Neste caso SIM, estas novas lesões serão consideradas como agravo ou complicação pois resultam de lesões anteriormente adquiridas em função do exercício das minhas atividades como empregado de determinada empresa. Mas, em outro exemplo, caso eu venha a ter o meu braço quebrado em acidente alheio ao meu trabalho, serei afastado, tratado e curado. Porém, se após esse meu retorno, durante o exercício das minhas funções houver um agravo relacionado a essa fratura não será considerado um agravo ou complicação de acidente de trabalho pois, meu braço não foi quebrado no exercício das minhas atividades enquanto empregado...
    Espero ter ajudado! Bons estudos!!!   
  • Essa é a famosa questão "mamão com açúcar"!!!

  • Tomar cuidado com este tipo de questão que confronta lei e regulamento.

    Se fosse uma questão do INSS, por exemplo, estaria errada a alternativa "C", já que o INSS prestigia o regulamento em detrimento da lei.
    Aposentado que continua contribuindo tem direito a salário maternidade também.
    Abraço.
  • JORGE MIGUEL

    letra D

    "Considera-se agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às consequências do anterior."

    o segurado sofreu um acidente e está lesionado, por obra do destino, ele sofre outro acidente ocasionando mais lesões em locais distintos, essas lesões posteriores do 2º acidente não são consideradas AGRAVAÇÃO OU COMPLICAÇÃO de acidente do trabalho, mesmo que tais lesões associe ou se superponha às lesões do 1º acidente.


  • é assegurado ao aposentado que está na ativa o salário maternidade.Questão letra C ( errada)

  • Renato Afonso,

    Realmente é garantido o benefício de Salário-maternidade de acordo com o regulamente. No entanto, o comando da questão se referiu a lei 8213 que fala apenas do salário-família e a reabilitação profissional. Assim, não invalida a questão.


    Se não especificasse que queria da lei e fosse de forma geral e na alternativa tivesse os três: salário-família, reabilitação profissional e salário-maternidade estaria correto.

  • a) NÃO É EM TODO O CASO QUE INDEPENDE DE CARÊNCIA, POIS EM REGRA A CARÊNCIA PARA ESSES BENEFÍCIOS É 12 MESES.

    Lei 8.213/91Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

     II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado; (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

    b) Lei 8213/91 art 21   § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho

    c) gabarito

    d)Lei 8213/91 art 21  § 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às conseqüências do anterior.

    e) Lei 8213/91       Art. 23. Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.

  • Banca sensata. Gostei. Não foi como a CESPE que faz questão e não referencia se é a 8.213 ou o RPS.

  • A questão é clara quando fala que é um segurado empregado.

  • a) Art. 29. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social, ressalvado o disposto no art. 30, depende dos seguintes períodos de carência:

    I - doze contribuições mensais, nos casos de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez


    b) § 1.º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.


    c) § 2.º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário família e à reabilitação profissional, quando empregado (CERTO)


    d) 2.º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às consequências do anterior.


    e) Art. 23. Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.

  • Comentário sucinto:
    a) Independe quando acidente de trabalho.
    b) É considerado.
    c) CORRETO.
    d) Não considera.
    e) Pelo que ocorrer primeiro.

    Para saber mais, leia os comentários dos colegas ou do professor.

  • sobre a letra D : § 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às conseqüências do anterior.

  •  c) O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado

     

    Apenas lembrando que, no caso de segurada, ela também fará jus ao recebimento do SALÁRIO MATERNIDADE, além dos benefícios previstos na assertiva acima.

  • Lei de Benefícios:

    Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços:

    § 2º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado.

    Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:

    I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;

    II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições mensais. 

    III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do caput do art. 11 e o art. 13: dez contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39; e 

    IV -auxílio-reclusão: vinte e quatro contribuições mensais. 

    Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o inciso III será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado.

    Vida à cultura democrática, Monge.


ID
1291012
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Gisele trafegava em velocidade compatível com a via quando teve seu veículo abalroado pelo carro de Luiz. Como ele estava embriagado, evadiu-se do local deixando Gisele com ferimentos insignificantes. Esta chamou a polícia rodoviária que atendeu à ocorrência indo ao local do acidente. Chegando lá os oficiais entenderam por bem colocar a jovem na viatura e levá-la até o pronto-socorro mais próximo a fim de afastar qualquer suspeita de ferimentos internos. No trajeto até o pronto-socorro foram atingidos pela caminhonete de Bernardo, que vinha em alta velocidade e furou um sinal vermelho. Pela intensidade do choque Gisele veio a óbito no local do acidente em razão de traumatismo craniano provocado pela segunda batida.

Sabendo que não foi feita prova que pudesse atestar a alcoolemia de Luiz, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Relação de causalidade
    Art. 13 DO CP - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
    Superveniência de causa independente 
    § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou
    ”.

    Trata-se de Causa Superveniente Relativamente Independente que produz por si só o resultado: é a situação excepcional, que se amolda ao artigo 13§ 1ºCP. Aqui, aplica-se a teoria da Causalidade Adequada e temos como exemplo a vítima que é atingida por disparos de arma de fogo não fatais, mas vem a falecer em virtude do acidente automobilístico de sua ambulância e a vítima que, também alvejada, vem a falecer em razão de um incêndio na ala de feridos do hospital.


    Neste preciso ponto, demanda-se máxima atenção do estudioso do Direito Penal. Caso houvesse apenas o caput do artigo 13, CP, nesse último item teríamos a imputação de homicídio consumado ao agente, vez que, pela teoria da equivalência dos antecedentes, sua conduta é causa do homicídio.

    Destarte, a lei não contém palavras inúteis e a previsão do § 1º, artigo 13, tem sua razão de existir. Por expressa determinação, deve-se aplicar a teoria da Causalidade Adequada nestes casos, o que enseja entendimento diverso.

    Por essa teoria, entende-se como causa uma contribuição adequada do agente. Assim, naqueles exemplos da ambulância e do hospital em chamas, qualquer pessoa que ali estivesse fatalmente iria morrer e não apenas a vítima alvejada por disparos. Como o disparo não fatal não é adequado para configuração do homicídio, o resultado naturalístico morte (em razão do acidente ou do incêndio) não pode ser imputado ao agente. Por isso, nestes casos, o agente responde por homicídio tentado.

    Assim, no caso da questão, Luiz irá responder apenas pelos atos por ele praticados.

  • em minha opiniao a resposta eh a alternativa A...ainda mais pq o crime de lesao praticado por luiz precisaria de representacao...

  • Acompanho o relator Jorge, lesão leve necessário representação, como representar se vítima foi a óbito e também pode ser considerado que se a lesão é insignificante não é lesão.

  • Bernardo agiu com dolo eventual ou culpa. Não se pode afirmar categoricamente que tenha agido com dolo eventual, nem categoricamente culposo. Tudo vai depender do ânimo do agente.

    Luiz cometeu sim as condutas descritas no art. 303, caput e parágrafo único c.c. inciso III do § 1º do art. 302 do CTB e 305 também do CTB.

  • Se a letra A não é a correta, Bernardo vai responder pelo que???

  • Acho que a A eh dolo eventual mesmo, pois a questão fala em alta velocidade e furar sinal vermelho (famoso foda-se)...

    Quanto ao crime de lesão leve, atentemos para o Cpp, Art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

            § 1o  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.  (Parágrafo único renumerado pela Lei nº 8.699, de 27.8.1993)

    Por fim, soh a título de curiosidade, algumas turma recursais criminais (que não estão submetidas a cláusula de reserva de plenário, pois não são órgão fracionário) tem declarado a inconstitucionalidade do 305 do ctb ( Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída), com base no nemo tenetur se detergente, tese acolhida, salvo engano, em MG, RS e, inclusive, SC (http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI150904,51045-Motorista+e+absolvido+por+inconstitucionalidade+de+artigo+do+CTB)...

    Bom, era isso, desculpem a formatação...

    Bons estudos



  • A letra "a" é a correta. A lesão de Gisele é insignificante, como o próprio problema menciona. Não há tipicidade material.

  • Questão duvidosa. Se o Direito Penal somente regula fatos relevantes, como que um ferimento, onde a própria questão informa se "insignificante", tem relevância dentro do Direito?

  • Ao meu ver Bernardo responde por homicídio culposo com dolo eventual (letra A). A "letra E" acredito estar errada porque não há nexo de causalidade, afinal a abalroada de Luís não foi causa direta do óbito de Gisele. Ocorreu aí a "Quebra do Nexo Causal", ou seja, houve uma causa relativamente independente superveniente (a batida de Bernardo que gerou o óbito) e essa foi a causa direta do óbito de Gisele.

    Acredito que esse gabarito está errado. Permanecerei achando que será a letra A até que se prove o contrário!

  • Jan Brito, não pode ser Letra A, pois, Bernardo furou o sinal vermelho logo assumiu o risco, Dolo eventual. 

  • Com base nos comentários, tenho percebido que é mais aceitável a alternativa D, pois realmente não poderia ser a alternativa A, pois Bernardo assumiu o risco, logo configura-se Dolo Eventual, não podendo assim ser considerado homicídio culposo.


  • Se na questão não consta em nenhuma assertiva dolo eventual e não pode luis responder por homicidio culposo tendo em vista ter provocado apenas ferimentos leves. Então a questão não tem resposta deveria ter sido anulada.


  • Certamente a letra A não é a correta, Bernardo em alta velocidade, furou o sinal vermelho respondera no minimo por homicídio doloso, seja dolo eventual ou não ! Por uma questão de política criminal.
    Luiz não poderá responder pelo o homicídio porque isso seria imputação objetiva do resultado, pois houve o rompimento do nexo causal, conforme artigo 13, § 1 do CP , respondendo somente pelos atos anteriores praticados.

  • Há duas linhas de desdobramento causais:


    (1) Acontecimento "acidente - lesão/fuga"

    (2) Acontecimento "trajeto ao hospital - morte"


    Nesses casos, o CP, por uma questão de "justiça", separa a linha de acontecimentos. De pronto se exclui o homicídio culposo ou doloso (ou seja, todas as alternativas, com exceção da "D"), pois o agente atuou tão somente até o resultado lesão corporal, não tendo nenhum envolvimento com a segunda linha (morte) - do contrário, falaria-se em responsabilidade objetiva. 


    Cf. o art. 13, §1º do CP, a superveniência de uma nova linha causal (ambulância - morte) não pode ser imputada ao agente, todavia, os atos que efetivamente foram praticados serão respondidos pelo agente, cf. a primeira linha causal (acidente - lesão). Basta pensar que o acidente da ambulância, por si só, é capaz de causar a morte. 


    No mais, muitas pessoas se confundem com a superveniência de causa que "não" produz por si só o resultado. Ex: sujeito que adquire uma broncopneumonia durante cirurgia em razão de ter sido esfaqueado. Nesse caso, o agente responde pelo resultado (homicídio consumado), pois somente adquire tal doença quem foi levado para cirurgia num hospital. Por outro lado, na causa que "produz" por si só o resultado, ela é totalmente livre - tanto que, no caso, mais pessoas se feriram além da própria vítima Gisele.


    Aqui, como se trata de crime culposo, o agente responde pelos atos até então praticados na linha causal nº 1; se doloso, responderia por tentativa (como regra).

  • Discordo do gabarito. 
    Ele responde por lesão corporal CULPOSA.
    "Sabendo que não foi feita prova que pudesse atestar a alcoolemia de Luiz"

    Lesão culposa NÃO SE MEDE GRAVIDADE (LEVE, GRAVE OU GRAVÍSSIMA).
    Acertei a questão mas não concordo com o gabarito pois não existiu prova de constatação de alcolemia
  • Afirmar taxativamente que aquele que avança sinal vermelho e provoca a morte de alguém comete crime doloso na modalidade dolo eventual, é pôr suas convicções acerca do tema como absoluto, sendo que a própria jurisprudência é controversa a respeito. 

  • Não entendi a letra D. Ele quis dizer "omissão de socorro"??

  • Cada banca entende uma coisa... 

  • ALTERNATIVA CORRETA, LETRA D. JÁ A LETRA A É DOLO EVENTUAL. SEM DÚVIDA HOMICÍDIO DOLOSO, 

    LEI 9.503/97 (CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO)

     Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:

      Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

    Parágrafo único.  Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se ocorrer qualquer das hipóteses do § 1o do art. 302. (Redação dada pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)

      Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:

      Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave.

      Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.


  • Bernardo não responderá por homicídio pois houve um rompimento do nexo causal.


    Como bem dito pelos colegas, houve uma causa superveniente relativamente independente que por si só provocou o resultado.

  • Mirabete em seu Código Penal Interpretado (d. Atlas. 1999, p.644) esclarece que “O dolo do homicídio é a vontade de eliminar uma vida humana (animus necandi ou occidendi), não se exigindo um fim especial, que poderá constituir, conforme o caso, uma circunstância qualificadora ou causa de diminuição de pena. Admite-se perfeitamente o dolo eventual, em que o agente não quer a morte, mas assume o risco de produzi—Ia.” Verificando-se o fato com o conceito acima, não é possível encontrar a “vontade de eliminar uma vida humana”. Não  percebe-se o animus necandi do agente, e sim o fato provável de acreditar estar em perfeitas condições de dirigir, e bem como ser “bom o suficiente”, ou ter habilidade na direção do veículo. Apesar de todas as circunstâncias, ultrapassar o sinal vermelho e conduzir em alta velocidade, é necessário auferir  a motivação que o animava no exato momento em que agiu.O STJ já julgou a respeito: o processo AgRg no AREsp 418668 RJ 2013/0360036-4 – sexta turma, publicado em 17/09/2014, conforme o relator Ministro Nefi Cordeiro aduz: “[...] Na verdade, apesar do infeliz resultado do evento danoso descrito na exordial acusatória,tenho que este processo versa, apenas, sobre mais um censurável acidente de trânsito, supostamentecausado de forma culposa, como tantos outros que lamentavelmente ocorrem em nossas estradas,ruas e avenidas.Isso porque, a meu sentir, nada se excepciona no presente feito, a ponto de autorizar a aceitação depossível hipótese de dolo eventual, com a consequente pronúncia do acusado.Note-se que o recorrente não participava de "racha", competição ou de qualquer outra modalidadede estúpida brincadeira no trânsito, assim como também não dirigia seu automóvel com alguma excepcional manifestação de desprezo pela vida humana.[...]"O autor trafegava em velocidade acima da permitida, conduto, tal fato, por si só, não basta para aferir o dolo eventual. É extremamente improvável que o réu, ao imprimir ao seu veículo velocidade superior à permitida para o local, tenha previsto que o semáforo fecharia e uma pessoa adentraria na via; e que, além disso, tenha aceitado o resultado ou a ele se mantido indiferente. Também não é razoável supor que tenha se mantido indiferente, depois de prever, naquela situação, que o ciclista atingido veio a falecer em razão do acidente. Enfim, não é plausível supor que, depois de ter previsto tudo isso, o réu tenha consentido previamente com o resultado morte do ciclista, prosseguindo com sua trajetória sem hesitação.". Portanto, ao meu ver, a inexistência de prova da configuração do dolo eventual no homicídio cometido por Bernardo, resta mais adequada a aplicação de conduta imprudente pelo autor impregnada de culpa consciente ao dirige veículo automotor. Logo, a alternativa "A" também estaria correta de acordo com entendimento do STF.
  • Mas isso não descarta também posicionamento diverso (dolo eventual) para esse caso, pois há julgados que aceitam também essa medida. Enfim, acho que a banca não foi feliz em trazer um tema tão controverso. 

  • A alternativa  "A" também deveria esta correta. Bernado causou a morte de Gisele , devido a sua imprudência (Velocidade alta e ultrapassar sinal vermelho). E isto não é excluido pelo fato anterior ocasionado por Luiz.

  • Letra A errada, Bernardo responde pelo 302 do CTB:

    Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:

  • A Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica, de 1969), em seu artigo 8º, declara: “(...) Ninguém é obrigado a fazer prova contra si mesmo, a declarar contra si mesmo, ou seja, a auto-incriminar-se”.

    Vemos, assim, que o Art. 305 do CTB é inconstitucional. Este tem sido o entendimento de boa parte dos tribunais. Acredito que isso faz a questão ser nula.

    Sobre a letra "A", acho que seria a mais correta.

    Logicamente, precisaríamos de mais informações pra concluir se houve dolo eventual ou culpa consciente, todavia, in dubio pro reo.

    Temos que partir do pressuposto que o motorista estava de boa-fé. Que não acreditava na possibilidade de matar alguém. Poderia até ter agido com dolo eventual acerca de provocar um acidente, entretanto, jamais por matar outro motorista. Vejo, assim, que houve culpa consciente.



  • Pessoal, a alternativa A não pode ser pois o CTB traz um tratamento mais benéfico e específico a quem pratica crime de homicídio na direção de veículo automotor. Por ser lei específica, terá primazia sobre lei geral (critério hermenêutico). Por fim, tem-se que considerar o princípio da subsidiariedade que afirma só ser aplicado o direito penal para tratamento de determinada matéria, quando não houver um outro ramo do ordenamento jurídico capaz para tal. Assim também podemos considerar NÃO se tratar de dolo eventual pelo próprio enunciado "não foi feita prova que pudesse atestar a alcoolemia de Luiz". A meu ver é indício para desconsiderar tal raciocínio. Por exclusão, resta a alternativa D.  

  • Que questão mal elaborada, fico triste em estudar por  uma gama de doutrinadores, e vem uma banca desfazer do entendimento doutrinário.  Bernardo sim vai responder por homicídio, ou com dolo eventual ou culposo, dependerá da intenção do mesmo, que subjetiva. Do contrário quem irá responder pela morte de Gisele ?

  • Uma questão muito mal elaborada, de fato Luiz não pode responder por homicídio porque houve a quebra do nexo causal no momento em que Bernardo atingiu o veículo em se encontrava Gisele causando-lhe o óbito(superveniência de causa independente), entendo que a resposta mais correta seria a A Bernardo responderia por homicídio culposo pois agiu com negligência furando o sinal vermelho, agora por outro lado a justiça poderia imputar a luiz lesão corporal leve e evasão do local. Complicado!!!!

  • Letra a errada- dolo eventual:

    A Sexta Turma do STJ negou pedido de habeas corpus no qual se pretendia anular o processo que condenou o paciente por homicídio causado no trânsito ao avançar o sinal vermelho. A conclusão do julgamento foi no sentido da impossibilidade de se revolver matéria fática no âmbito do writ constitucional.

    Trata-se do julgamento proferido nos autos do HC 160.336/SP (20/10/2011), relatado pelo Min. Og Fernandes.

    O paciente foi condenado pelo Tribunal do Júri porque causou a morte de um adolescente ao avançar o sinal vermelho no trânsito. Para o Promotor de Justiça embora não houvesse explícita intenção de matar, o condutor assumiu o risco do resultado, tese aceita pelos jurados que o condenaram à pena de seis anos de reclusão, a ser cumprida inicialmente no regime semiaberto.

    b) Luiz não responde por homicídio doloso.

    c) Luiz  não responde por homicídio culposo, muito menos por dirigir embriagado, uma vez que no caso deste último não existe sequer prova.

    d) correta

    e) não responde por homicídio culposo. O nexo de causalidade foi cortado, tratando-se da superveniência de causa independente. Qualquer pessoa que estivesse trafegando naquele local por onde passou Bernardo era suscetível de sofrer o sinistro. 

  • Letra a errada- dolo eventual:

    A Sexta Turma do STJ negou pedido de habeas corpus no qual se pretendia anular o processo que condenou o paciente por homicídio causado no trânsito ao avançar o sinal vermelho. A conclusão do julgamento foi no sentido da impossibilidade de se revolver matéria fática no âmbito do writ constitucional.

    Trata-se do julgamento proferido nos autos do HC 160.336/SP (20/10/2011), relatado pelo Min. Og Fernandes.

    O paciente foi condenado pelo Tribunal do Júri porque causou a morte de um adolescente ao avançar o sinal vermelho no trânsito. Para o Promotor de Justiça embora não houvesse explícita intenção de matar, o condutor assumiu o risco do resultado, tese aceita pelos jurados que o condenaram à pena de seis anos de reclusão, a ser cumprida inicialmente no regime semiaberto.

    b) Luiz não responde por homicídio doloso.

    c) Luiz  não responde por homicídio culposo, muito menos por dirigir embriagado, uma vez que no caso deste último não existe sequer prova.

    d) correta

    e) não responde por homicídio culposo. O nexo de causalidade foi cortado, tratando-se da superveniência de causa independente. Qualquer pessoa que estivesse trafegando naquele local por onde passou Bernardo era suscetível de sofrer o sinistro. 

  • Houve uma alteração no dia 1/11/14 a respeito desse assunto.

    Só há DOLO EVENTUAL se o o agente tiver ingerido bebido alcóolica, dirigir e se utilizar de elementos de exarcebação, como por exemplo, dirigir em alta velocidade, na contramão, nesse caso, ocorrerá o dolo eventual.

    O STF não entende que o fato da pessoa ter bebido, dirigido e ocasionado um acidente é caso de dolo eventual não. Seria homicídio de trânsito (302 do CTB) na modalidade culposa junto com a embriaguez ao volante.

  • Galera, eu acho o seguinte... Não tem como alegar que a alternativa "A" está errada só porque não tem o complemento "na direção de veículo automotor" uma vez que a alternativa "D" (também prevista na lei especial), considerada correta, também não faz expressa menção à circunstância de o crime ter sido praticado na condução de veículo automotor (além de o fato também estar previsto no CP). Acho que o fundamento correto reside na própria questão, que me parece querer saber a situação jurídica de Luiz e não de Bernardo ao afirmar que "não foi feita prova que pudesse atestar a alcoolemia de Luiz", induzindo-nos a analisar o caso dele e não o do Bernardo.

  • Tanto a letra A quanto a D estão corretas. A morte de Gisele é imputada a Bernardo,pois ele dirigindo de forma imprudente acaba assumindo o risco de produzir um ato ilícito que ocasionalmente será a morte da vítima,crime culposo. Luiz não será responsável pela morte pois a causa aqui é relativamente superveniente da sua,sendo ele portanto responsável por lesão corporal e omissão de socorro apenas,até certo ponto até mesmo admite-se um crime comissivo por omissão a ele. 

  • Bernardo não responderá por homicídio culposo, mas sim por homicídio doloso, na modalidade dolo eventual.

    Dolo eventual da questão: "Bernardo, que vinha em alta velocidade e furou um sinal vermelho".

    Ou seja, embora Bernardo, a princípio, não quisesse diretamente o resultado, assumiu o risco de produzi-lo ao trafegar em alta velocidade e furar um sinal vermelho.


  • Questão muito filha da puta. Se o Luiz  estava embriagado, por que não se pode presumir que era noite, madrugada, fim de semana, enfim, dia e hora de pouco tráfego, quando motoristas cortam sinal sem dó. Ainda que haja um tráfego razoável não dá pra dizer com certeza que Bernardo agiu por dolo eventual. De qualquer forma, "responder" por homicídio doloso é diferente de afirmar que ele realmente agiu com dolo eventual e que será condenado pelo dolo, não é verdade? Ou não?!... Questão muuito filha da puta...

  • Como exposto por um dos colegas, acredito que a discussão sobre se a conduta de Bernardo foi dolosa é irrelevante. Mesmo que considerada culposa, o crime configurado seria de Homicídio culposo na direção de veículo automotor, previsto no CTB, e não Homicídio culposo. Portanto, de qualquer sorte, a alternativa "a" estaria errada.

  • O quê? Não acredito que errei! No meu entendimento, Bernardo responderia pelo homicídio culposo e o Luiz poderia até responder pelas lesões, mas seria caso da aplicação do princípio da insignificância, visto sua atitude não ter causado nada na vítima. Sobre a embriaguez de Luiz nada se tem a falar, haja vista não haver provas.

  • Luiz responderá pelo crime de evasão do local do sinistro e por lesão corporal culposa. Ainda que estivesse embriagado, o enunciado da questão não permite concluir que houve dolo eventual. Bernardo, por sua vez, responderia por homicídio culposo na condução de veículo automotor, como se encontra tipificado no artigo 302 da Lei nº 9503/98 Código de Transito Brasileiro e não por homicídio culposo nos termos previstos no código penal. Por fim Luiz não irá responder por homicídio culposo, uma vez que, pelo enunciado da questão, o nexo de causalidade foi rompido já que o ingresso de Gisele na viatura policial para dirigirem-se para o hospital está fora da linha de desdobramento causal da conduta cometida por Luiz.

    Resposta: D


  • A lesão corporal leve é de Ação penal Publica Condicionada

    Questão anulável

    FFF

  • a) errda porque Bernardo pode responder por homicidio culposo ou com dolo eventual.

    D) certa por que ele realmente comete essas duas condutas, se haverá representação são outros quinhentos: do pai, sa mãe ou so marido ou so filho ou, ou, enfim a representação não entrou na esfera de questionamento da questão.

     

  • O STF decidiu em HC 107801SP, que em caso de motorista embriagado, só existe dolo eventual se o sujeito já tinha intenção de matar quando bebeu ou assumiu o risco de matar ANTES da bebida; o DOLO não pode ser presumido.

    Diante disso, a letra A também está correta. 


  • Opção correta: d) Luiz vai responder pela evasão do local do sinistro e pela lesão corporal leve sofrida por Gisele. 

  • A letra "a" não está errada por questão de dolo ou culpa. Em nenhum momento a banca falou que ele assumiu o risco de produzir o resultado. Ele poderia muito bem ter previsto, mas não assumido o risco, acreditando que poderia evitar o resultado com sua habilidade ou sorte. Ou seja, a banca não mencionou o dolo eventual, tampouco a culpa consciente. Não cabe ao candidato inventar circunstância. A questão é que trata-se de homicídio culposo na direção de veículo automotor, previsto no CTB. O homicídio culposo é previsto no Código Penal. Nesse caso, a questão está errada.

  • A PERGUNTA AQUI É.

    Sabendo que não foi feita prova que pudesse atestar a alcoolemia de Luiz, assinale a alternativa correta.


  • A questão é uma típica casca de banana, ele faz menção apenas a LUIZ e não a Bernardo na pergunta chave, então, mesmo a alternativa "a" estando correta, não diz respeito a pergunta, assim, a mais correta ao caso em tela conforme a pergunta da organizadora, que muito fdp, ferrou com muitos, é a "d" mesmo.

  • deveria ser anulada tem duas resposta.

  • Super discutível... Não concordo com nenhuma das opções. Luiz só poderia responder por lesão corporal com omissão de socorro e não pelo resultado morte ocorrido por fato posterior que rompeu o nexo causal e que era imprevisível diante das circunstâncias (a imprevisibilidade afasta a culpabilidade). Já Bernando, na esteira da jurisprudência, estaria na discussão de dolo eventual e culpa consciente, de forma que eu marcaria A. Acho absurdo que Luiz responda por homicídio nesse caso, causado por causa absolutamente independente.

  • Senhores, não há polêmica alguma. Quem fura um sinal vermelho em alta velocidade está agindo com dolo eventual. Não há de se falar em culpa. O dolo direto e o eventual estão na psiquê do agente, mas são visíveis ao mundo real pela exteriorização de seus atos, que permite a sua avaliação. Quem fura um sinal vermelho em alta velocidade tem uma consciência maior em relação ao resultado, há uma probabilidade maior de dano - o perigo é iminente, não mera possibilidade como na culpa consciente, na qual o perigo ou fato delituoso é representado como remoto. 

    E Luiz vai responder pela evasão do local do sinistro e pela lesão corporal leve sofrida por Gisele, uma vez que a morte de Gisele ocorreu em virtude de causa superveniente relativamente independente que por si só gerou o resultado, o que faz que Luiz responda somente pelos atos já praticados.

    O código penal adotou aqui uma exceção à teoria da equivalência dos antecedentes causais, pela qual Luiz responderia pelo resultado, adotando a teoria da causalidade adequada, previsto no art. 13, §1º do CP


    Bons estudos a todos!!


  • Pessoal, acompanhei os comentários e achei a discussão muito interessante. Todavia, ainda que haja duvida entre as questões "a" e "d", temos que, em caso de dúvida, ver o que mais se enquadra na questão. Infelizmente está um pouco mal elaborada, mas ainda sim, conseguimos encontrar a resposta certa. Num primeiro momento, li a questão e marquei opção "a", mas lembrei de uma aula que tive sobre dolo eventual e culpa consciente e pelo menos para mim, ficou bem esclarecido. A organizadora fixa dois pontos cruciais para analisarmos, que são "alta velocidade e ultrapassar farol vermelho". Bem, Bernardo ao cometer tais infrações, pensou "ferre-se", ou "ferrou" ? Ferre-se = dolo eventual, ferrou= culpa consciente. Se ele tivesse (por exemplo), em baixa velocidade, parado analisado e ultrapassado o farol vermelho, poderíamos então, enquadrá-lo na culpa consciente em que ele ACREDITA que nada irá acontecer. Vimos aqui uma situação diferente, em que ele não se importa se ocorrerá algo ou não. ÓBVIO que a questão não virá toda explicada, é necessário uma análise bem detalhada para excluir todas as questões que não estão certas, ou que estão "meio certas". Espero ter ajudado um pouquinho.
  • Bernardo vai responder pelo 302, CTB, não por homicídio culposo.

  • Eu interpretei que Gisele não sofreu lesões corporais leves, pois a questão afirma que "...deixando Gisele com ferimentos insignificantes". Ora, "ferimentos insignificantes", pelo menos menos no meu modo de ver, não é sinônimo de lesões corporais leves. Logo a letra D também está errada. Passível de anulação.

  • Daniel Nunes, a título de esclarecimento, "ferimentos insignificantes" quer dizer: Não relevante, de pouca importância. Logo, Luiz, responderá pela lesão corporal leve, sofrida por Gisele.



  • A meu ver fica claro que Luiz praticou o crime previsto no art. 303 do CTB - Praticar Lesão corporal culposa na direção de veículo automotor. Incorrendo a majorante do parágrafo único: Deixar de prestar socorro, quando possível faze-lo sem risco pessoal, à vítima no acidente.

    Ante o caso concreto, não fica evidenciado que houve dolo eventual, uma vez que para que seja caracterizado tal elemento subjetivo seria necessário que o autor assumisse o risco e aceitasse o resultado.


  • Daniel Nunes, o conceito de lesão leve é residual, ou seja, tudo o que não for lesão grave, gravíssima ou seguida de morte será considerado lesão leve, portanto está correto.

  • aplicação dos artigos 303 par. único e 305, ambos do CTB.

  • O erro da letra a) é simples, Bernardo não responde por homicídio culposo por estar na direção de veículo automotor, devendo ser tipificado o crime do artigo 302, caput, do CTB. Portanto, a letra d) está perfeitamente adequada a questão por incidir na teoria do artigo 13, caput, CP: os fatos anteriores entretanto, imputam-se a quem os praticou, ou seja, artigo 303, Parágrafo único, do CTB, na modalidade deixar de prestar socorro, inciso III, do art. 302, Parágrafo único, do CTB.

  • Tema polêmico. 

    Os tribunais superiores entendem majoritariamente, que o crime cometido na condução de veículo automotor sob efeito de álcool ou substancia de efeitos análogos é crime culposo (culpa consciente) e não doloso (como dolo eventual). 

    STF- Primeira Turma - HC 107801: "O homicídio na forma culposa na direção de veículo automotor prevalece se a capitulação atribuída ao fato como homicídio doloso decorre de mera presunção ante a embriaguez alcoólica eventual. A embriaguez alcoólica que conduz à responsabilização a título doloso é apenas a preordenada, comprovando-se que o agente se embebedou para praticar o ilícito ou assumir o risco de produzi-lo".

    Quanto ao caso concreto apresentado pela questão, trata-se de causa relativamente independente superveniente que por si só causou o resultado. Nestes casos, aplica-se o art. 13 §1° que adota a teoria da causalidade adequada de Von Kries, entendendo que o resultado anormal que deu causa à morte da vítima, rompe o nexo causal entre a conduta do agente e o resultado efetivamente produzido pela concausa superveniente.

    A teoria da causalidade adequada/condição qualificada ou individualizadora, adota um critério de probabilidade. Ou seja, o acidente que causa a morte da vitima (no caso concreto) é tão imprevisível e anormal que acaba criando um novo nexo causal.

  • Ok, a A está errada, pois trata-se de homicídio praticado na forma do artigo 302 do CTB. 
    Todavia, a questão D também está errada, pois o enunciado diz que a lesão foi insignificante, o que tornaria o fato atípico por não ter tipicidade material.
    Encontrei o seguinte trecho no livro do Rogério Sanches:
    "Há doutrinadores, ainda, que, em casos de levíssimas lesões corporais, aplicam a teoria da insignificância, excluindo a tipicidade penal. PIERANGELI ensina: ´O princípio da insignificância ou da bagatela exclui o beliscão, a pequena arranhadura, a dor de cabeça passageira. Em tais situações, não existe ofensa a um bem juridicamente tutelado, como assinala HELENO FRAGOSO.´"
    Numa coisa eu concordo, QUE BANQUINHA LIXO.  

  • A questão "a" só está errada porque era concurso para o MP. Tecnicamente não há dados suficientes para dizer se é crime doloso ou culposo. Não há qualquer informação sobre o elemento anímico do agente Bernardo. Poderia muito bem ser considerado como culpa consciente.

  • BERNARDO HOMICÍDIO CULPOSO.....A QUESTÃO FALA EM ALTA VELOCIDADE E AVANÇO DE SINAL VERMELHO. COM A DEVIDA VÊNIA,  GOSTARIA QUE O NOBRE PROFESSOR EXPLICITASSE MELHOR ESSE COMENTÁRIO, ATÉ PORQUE, DESSA FORMA A LETRA  (A) TAMBÉM ESTARIA CERTA. BERNARDO, SALVO MELHOR JUÍZO, NO MÍNIMO AGIU COM DOLO EVENTUAL, E ISSO É O QUE FAZ A LETRA (A) ESTAR INCORRETA E O GABARITO SER LETRA D

  • realmente eu concordo com Fabrício Balem no sentido de que não há dados suficientes para dizer se é crime doloso ou culposo e é justamente por isso que não se pode atestar que a alternativa 'A' está certa, ela poderia estar certa caso tivesse ficado claro que se tratou de culpa consciente. Nesse caso a letra 'D' se mostra a mais correta pois é o que se pode afirmar com certeza pelas informações dadas na questão.

  • Questão bem tranquila! Não entendi o motivo de tanto vuco-vuco 

  • Não se pode interpretar 'ferimentos insignificantes' como sendo lesão corporal. 

  • Na prática o que existe é uma loteria, onde casos muito parecidos são tratados de modo diferentes. Na vida real uns são enquadrados por homicidio com dolo eventual e outros são enquadrados por homicídio culposo

  • Não entendi porque a alternativa A encontra-se errada!

  • deveria ser "dolo eventual", já que, o fulano estava embriagado ,então ele saiu do C.T.B e cai no C.P(EM TERMOS DE CRIME) a   batida quebra o nexo causal  ,fazendo assim, um crime tentado. por isso entendo o porque da alternativa(d) mas, a alternativa (b) não deveria estar aí. tornou se ambígua a questão.

  • O simples fato de Augusto está embriagado, por si só, não caracteriza como dolo eventual, logo observando só o que foi afirmado na questão, ele se responder a algo, será o homicídio culposo


  • Lesões insignificantes para mim configura a atipicidade da conduta. Não existe dano culposo, o caso se resolveria, portanto na esfera cível. Todas as assertivas estão erradas.

  • Alternativa A: 

    "Bernardo vai responder por homicídio culposo."  - não se sabe se Bernando responderá por homicídio culposo ou por dolo eventual, o simples fato de avançar o sinal vermelho não caracteriza dolo eventual, porém como adicionou "alta velocidade" possivelmente será enquandrado como dolo eventual.

    STF, HC 127774, Relator (a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 01/12/2015, publicado em 01-02-2016. 1. A imputação de homicídio doloso na direção de veículo automotor supõe a presença de evidências da assunção do resultado danoso por parte do agente. A especial dificuldade na tipificação desses delitos se deve aos estreitos limites conceituais que interligam os institutos do dolo eventual e da culpa consciente.

    Alternativa D: 

    Luiz vai responder pela evasão do local do sinistro e pela lesão corporal leve sofrida por Gisele.

    A questão está correta, observando a Superveniência de causa independente 
     

    Ou seja, como a alternativa A é controversa, afirmar que Bernando vai responder por homicidio culposo é inconsistente, sendo que a alternativa D não tem tanta controvèrsia assim, por isso deve se marcar a letra D

  • questão passível de anulação ....

  • possivel de anulaçao,como vao achar luiz se ele se evadiu do local 

  • E a imprudencia ao ultrapassar o sinal vermelho?

  • Ótima questão.. =p

  • Daniel Crespo, a questão pede apenas do Luiz.

  • Quem ingere bebida alcoólica sabendo que vai dirigir depois, está assumindo o risco...

  • Não vejo como prosperar a justificativa da alternativa "A" estar incorreta por ser tipificado no CTB e não no CP como algumas pessoas asseveraram. Ora, em que pese a conduta estar tipificada no CTB, neste diploma o crime também se denomina homicídio culposo.

  • Pior que é "d" mesmo. Estar bêbado não é condição para configuração da culpa. Ele poderia responder por dolo eventual também. O problema central, na verdade, consistiria em pular de "ferimento insignificante" para "ferimento leve"; por eliminação, todavia, a alternativa "d" é a mais adequada. 

    Bons estudos. 

  • A alternativa (A) trata-se de dolo eventual.

  • Ao crime em análise será aplicada a teoria da causalidade adequada, visto que houve uma causa superveniente que por si só produziu o resultado morte, porém os fatos anteriores serão imputados ao agente (lesão corporal leve).

  • Questão passível de anulação, em razão da imprecisão da redação.

    Se a lesão foi insignificante, aplicando-se o princípio da insignificância (doutrina majoritária e tribunais superiores entendem cabivel na lesão corporal), o primeiro fato seria a atípico.

    Se a própria questão afirma que a lesão é insiginificante, não há como se fazer um raciocínio e extensivo contra o réu, entendendo-se por haver lesões leves.

    Em outra banda, esse crime "evasão do local do sinistro" não tem esse nome no CTB, e, particularmente nunca vi essa denominaçao ao art. 305 do CTB na doutrina e jurisprudência, sendo um nome inventado pela banca. Se a a lei não nomina o crime, a banca está equivocada ao afirmar que ele praticará tal crime. Existe a nomenclatura "evasão do local do acidente". "Sinistro" é uma terminologia adotada por seguradoras em âmbito civil.

  • Discordo do comentário da professora Laryssa soares, ao afirmar que avançar sinal vermelho  "no míninimo" homicídio doloso ou  dolo eventual.

    Ademais, o indivíduo "Luiz" - no caso em tela - ao meu ver, responderia pelo artigo 303 + aumentativo (1/3 à metade)  omissão de socorro CTB.

     

    O CTB não classifica lesões em leve/grave/gravíssimas
     

    Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:

     

            Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.        Parágrafo único.  Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se ocorrer qualquer das hipóteses do § 1o do art. 302.

    § 1o do 302: 

     

    III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente; 
    .

    .
    Dirigir sob influência de álcool não faz com que os crimes que você pratica no veículo automotor se torne "doloso" como muitos colegas estão citando aqui. 


    O que pode acontecer é concurso de crime, por exemplo: 303 + 306 ou 302 + 306. 

     


    Isso somente se as concentrações e os requisitos do crime estiverem presentes, caso contrário será apenas a infração GG x 10 

     


    Grande parte desse assunto é tratado no CTB.

     

     

    Se alguém pensar de forma diferente favor dá um grito ai.

  • No caso, é aplicadada a teoria da causalidade adequada, visto que  causa relativamente  independente  e superveniente que por si só foi capaz de causar o resultado- o 2º acidente - quebrou o nexo causal, de modo que haverá a exclusão da imputação do resultado morte a Luiz

  • Gente!!!!!!!!!!!!!

    A banca disse que Luiz responderá pela evasão do local do sinistro e pela lesão corporal leve sofrida por Gisele.

    Então, nada  de omissão de socorro, nada de aumento de pena. Lembrando que os componentes da banca são todos alcoolatras, logo, não vão ferrar o Luiz.

    Agora, se a banca perguntasse sobre Bernardo, aí sim iam ferrá-lo porque Bernardo não é alcoolatra.kkkkk

  • Autor: Gílson Campos , Juiz Federal (TRF da 2ª Região) e Mestre em Direito (PUC-Rio)

    Luiz responderá pelo crime de evasão do local do sinistro e por lesão corporal culposa. Ainda que estivesse embriagado, o enunciado da questão não permite concluir que houve dolo eventual. Bernardo, por sua vez, responderia por homicídio culposo na condução de veículo automotor, como se encontra tipificado no artigo 302 da Lei nº 9503/98 Código de Transito Brasileiro e não por homicídio culposo nos termos previstos no código penal. Por fim Luiz não irá responder por homicídio culposo, uma vez que, pelo enunciado da questão, o nexo de causalidade foi rompido já que o ingresso de Gisele na viatura policial para dirigirem-se para o hospital está fora da linha de desdobramento causal da conduta cometida por Luiz.

  • trocentos comentários mas maioria sem relevância, deveriam mudar isso no  QC. Só foi uma opinião. abraços.

  • Senhoras e senhores, o que pensei sobre a alternativa A, é que ela não pode EM HIPÓTESE ALGUMA estar correta.

     

    Segue o raciocínio.

    Se realmente for dolo eventual, o motorista do caminhão responderá por homicídio DOLOSO. (CP Art. 121)

    E se não for? aí será HOMICÍDIO CULPOSO NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR (CTB Art. 302)

     

    Em HIPÓTESE ALGUMA será HOMICÍDIO CULPOSO. Isso porque, ou será Homicídio doloso; ou será homicídio culposo na direção de veículo automotor.

     

    A questão, ao salientar que ele responderá pelo crime de "homicídio culposo", em minha opinião, trata-o a critério strictu sensu, ou seja, CP Art. 121 § 3º, o que jamais seria!!

     

    Dessa forma, sendo as alternativa B C e E veementemente erradas, sobraria a alternativa D. Não entro no mérito dessa alternativa em específico, mas acredito que ganharia o ponto e sairia feliz da vida. 

     

    Por favor, caso discorde fique à vontade para mandar mensagem, ou rebater aqui mesmo nos comentários!!

     

    Bons estudos e boa sorte a todos!

  • Lendo as questões e os comentários cheguei a conclusão de que:

    Conduta de luiz causou o resultado naturalistico: deixando Gisele com ferimentos insignificantes e o resultado normativo: omissão.

    A omissão efetivamente restou evidenciada, mas utilizar o direito penal para punir como lesão leve um ferimento 'insignificante', o examinador pirou de vez. Isso porque o Direito Penal somente tutela as lesões ou ameaças de lesão relevantes. Isso pode ser encontrado em qualquer livro ou sinópse de direito penal. Logo como algo insignificante é relevante?

    Por outro lado, a conduta de bernardo foi imprudência: ultrapassar o sinal vermelho. Lembra-se que o dolo eventual, o agente deve consentir com o resultado naturalístico. Como presumir tal conduta em desfavor do réu? a questão não deixa claro o assentimento, de modo algum. A única hipótese da interpretação da questão se dá, conforme os comentários dos colegas, com a tipificação conforme o CTB. Isso, pois, a conduta baseada em imprudência e sem o consentimento só pode ser penalmente atribuída como culpa consciente.

  • LESÃO CORPORAL CULPOSA LEVE?????? PÉSSIMA QUESTÃO

  • Entendo que a questão na resposta "A" gera duvidas, mas não é em relação se aplica o CP ou o CTB, visto que somente informa "responderá por homicidio". O que devemos verificar é se o crime é CULPOSO ou DOLOSO (dolo eventual) no momento que o condutor ultrapassa o sinal vermelho.

    A questão nos aponta alguns elementos de exarcebação do risco, quais sejam: a) Ultrapassar o sinal vermelho; b) Estar em alta velocidade. 

    No dolo eventual, como sabemos o agente apesar de não possuir uma premeditação na busca do resultado, ele o provoca pelo fato de "pouco importar com o resultado". Assim, como não podemos saber o que se passa na mente do agente para saber a sua intensão, devemos analisar se a sua conduta gerou ou não exarcebação de riscos de forma a provar que com a sua conduta o agente desprezava a ocorrencia do resultado.

    Dessa forma, ultrapassar o sinal vermelho e estando em alta velocidade poderiamos, em uma primeira análise, concluir que pouco importava com o resultado lesivo, caso acontecesse. Conclusão: Trata-se de homicidio a título de dolo eventual não sendo a resposta da questão!

  • Quem afirma que houve dolo eventual na conduta do segundo motorista está concluindo algo sem o fundamento adequado.

     

    Ora, e se ele passou mal e desmaiou na direção do veículo? Onde fica a conduta no fato típico?

    E se ele estava embriagado por caso fortuito? Onde fica a culpabilidade da conduta?

    E se ele estava agindo assim para evitar risco atual que não provocou dolosamente? Onde fica a ilicitude do fato?

     

    Podia supor aqui inúmeras situações que impedem a responsabilização do motorista. Vinculem-se apenas ao que a questão trás.

  • Há uma causa relativamente independente superveniente entre a ação de Luiz e o óbito de Gisele, retando Luiz responder pela evasão do local e a possivel lesão (pois era insignificante). Já Bernardo praticou o dolo eventual, pois não queria o resultado, mas aceita a possibilidade de produzi-lo

  • nao se trabalha com hipoteses cuja a questao nao nos informa tiago ripardo

  • É verdade, Johnny. Por isso mesmo que não é possível aferir o dolo e a culpa do segundo motorista, já que a questão não explicita que ele assumiu o risco de causar o acidente ou mesmo foi imprudente/negligente. Quem assim pensou está sendo levado pela plausibilidade. Por esse motivo elenquei outras suposições igualmente possíveis que contrapõem o dolo eventual e a culpa.

     

    Desta forma, não é possível afirmar que o segundo motorista será responsabilizado, assim como não é possível afirmar que ele não será. As únicas certezas que podemos tirar da questão se referem ao primeiro motorista.

     

  • Ja vou dar uma dica de início: NÃO PERCA TEMPO COM ESSA QUESTÃO

    haahahaha é foda perder tempo com uma questão dessas.

    A) Bernardo vai responder por homicídio culposo.

    era algo a se pensar. Ai tem gente que diz ser dolo eventual ¬¬ cara, dolo eventual não se presume. Quando o agente assume o risco de produzir o resultado, é dolo eventual. Mas Bernardo não teria benefício algum com isso. Muito pelo contrário, ele até ia perder. Podia estragar seu veículo, lesionar-se ou até mesmo morrer. Em fim, dolo eventual não se presume. Ou o agente assume o risco ou ele esta em culpa.

    B)

    c)

    D) Luiz vai responder pela evasão do local do sinistro e pela lesão corporal leve sofrida por Gisele.

    Não sabia disso. Se luiz estava na direção de veículo então vai responder por lesão corporal culposa. A questão não cita dolo por parte do agente. Como que vai ser lesão leve? 

     

  • Vai responder pela lesão leve se não existe mais vítima para representar?

  • Gabarito: D. CP, Art. 13, § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.

    Nesse caso, a morte de Gisele ocorreu por uma concausa relativamente independente superveniente que produziu por si só o resultado.

    Portanto, ao Luiz não é imputado o resultado morte, mas apenas os fatos já praticados até então (evasão e lesões corporais leves).

    Obs. Se a lesão corporal for dolosa, responde pelo CP (caso se comprove que estava alcolizado e a embriaguez não for por caso fortuito ou força maior, é dolo eventual - assume o risco)

    Se a lesão corporal for culposa, respode pelo CTB (não for provado que estava embriagado).

    Bernardo vai responder por homicídio doloso (dolo eventual), pelo CP. 

  • Claudia:

     

    Art. 24. 

            § 1o  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.    

     

     

    Ademais, quando à assertiva A:

     

    Culpa inconsciente: O agente não prevê o resultado objetivamente previsível.

    Culpa consciente: O agente prevê o resultado objetivamente previsível, mas realiza a conduta acreditando sinceramente que ele não ocorrerá.

    Dolo eventual: O agente prevê o resultado naturalístico e não o quer, mas o aceita como uma das alternativas possíveis.

     

    A distinção entre culpa consciente e dolo eventual é tênue, e somente pode ser feita no caso concreto, mediante a análise das provas exteriores ao fato. Portanto não teríamos como julgar a conduta de Bernardo.

     

    Embasamento: Doutrina.

  • Nesse caso é mais fácil o Bernado responder pela morte da Gisele de forma culposa, uma vez que, ele foi imprudente, responderá sim dentro do CTB,

    Já no caso do Luiz, responderá naturalmente pela omissão de socorro. ocorreu duas condutas delituosas. Em resposta ao E FC (foto do Enéias)

  • Concordo com o Carlos Albrecht - Não faz sentido o gabarito da questão, mas enfim! segue o baile

  • Pura interpretação !

    A questão está se referindo ao Luiz e não ao Bernardo, então só responder o que foi perguntado e nada de bla bla bla na questão...

  • questão facil ...so q a banca foi mliciosa com os candidatos ... eu tambem errei a questão ...

  • É ridículo não considerar a alternativa A também como verdadeira. Em momento nenhum o enuniciado pede para responder conforme o CP.

  • Para acabar com esses comentários abaixo. 

    Aqui a resposta: a embriaguez segundo o STF e STJ não está vinculada somente a dolo eventual ainda que o condutor acabe matando alguém. Caso ocorra o dolo eventual,  (competência do tribunal juri) que são nós casos de direção perigosa ou conduzir veículo em contra mão por exemplo. Já na segunda vertente, não se caracterizando dolo eventual,  será recorrido ao CTB art 395/97 (competência do juiz singular) matar culposamene pessoa em condução de veículo Caso tenham alguma dúvida leiam o HC121654MG

  • Para quem acha que a alternativa A é correta.Não tem como ser a alternativa A,pois bernardo agiu com dolo direto ou seja assumi o risco no caso o acidente.

    "Caminhonete de Bernardo, que vinha em alta velocidade e furou um sinal vermelho". 

    A alternativa correta é D. 

    PC-SC

  • De acordo com  Jurisprudência dominante dos tribunais superiores a assertiva "a" estaria correta, e para uma prova de PGE, não considerar a Jurisprudência na interpretação é no mínimo uma desatenção da banca.

  • TIpos de Culpa: Negligencia, imprudência ou imperícia, no caso homicídio culposo

  • A está incorreta.

    Quando o Agente assume excesso de velocidade "...que vinha em alta velocidade e furou um sinal vermelho...", deixa de configurar o posto no Art. 302 do CTB e passa a configurar o posto no Art. 121 do CP. Dessa forma, Homicício Doloso, entendendo-se como Dolo Eventual. Assumiu o risco. 

  • Doutrina majoritária - dolo eventual. Bernardo assume o risco de produzir o resultado ao dirigir em alta velocidade e avançar o sinal vermelho. 

     

    § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.

     

    Além disso, a questão deixa claro que NÃO há provas para provar a situação de Luiz, razão pela qual não se pode partir do pressuposto de que ele estava embriagado de fato. 

  • Socorro! Boa questão! kkk

  • Respeito a todos os comentários. Mas acredito que a letra "d" também está errada, Luiz não responderá por lesão corporal leve contra Gisele, pois esse crime não existe no Código de Trânsito Brasileiro, o que existe é a lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, crime esse claramente praticado por ele. 

  • Gabarito D

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  • Questão pessíma!

    Até agora estou tentando achar quando e onde pegaram Luiz na questão: ele se apresentou à polícia? Os políciais o identificaram?Ela pegou a placa do carro dele?A placa do carro dele caiu com o impacto? Ele deixou algum bilhete com o nome e endereço dele? já que a questão diz que ele se evadiu do local, todavia não diz se ele foi encontrado para responder pelo atos praticados. Pode ter fugido e não ter sido identificado, VAZOU, DEU FUGA, PEGARAM ELE? ONDE QUE NÃO VI? TÔ DOIDÃO???

  • Essa questao deveria ser anulada. Pois, em nenhum momento pergunta qual o crime que Luiz comenteu, outro detalhe Bernardo na direção de veiculo automotor cometeu crime de homicidio culposo, pois agil com imprudencia. Ademais, a questão deixa claro que os ferimentos provocados por Luiz foi insignificante. Como que Luiz irá responder por lesão corporal em Gisele sem ter passado em exame de corpo delito para atestar essas lesões, sendo que o bem juridico tutelado e a vida, sendo que Bernardo tirou dela.

  • A alternativa D é a menos errada.

  • Alternativa "D", trata-se concausa superveniente relativamente independente que por si só produziu o resultado naturalístico, assim o agente responderá somente pelos atos praticados.

  • Bernardo responde por homicídio com dolo eventual por ter ultrapassado o sinal vermelho e estar em alta velocidade.

    Ainda que Bernardo respondesse por homicidio culposo, tal imputação ocorreria por força do art. 302 do CTB pelo CP.

    Luiz responde pelos atos já praticados - evasão e lesão corporal

  • Para que reste configurado o dolo eventual, além de prever o resultado, o agente deve assentir que ele aconteça. Questão mal elaborada.


    Segue o baile...


  • Para haver lesão, segundo Capez, deve existir lesão de tecido cutâneo. Simples ferimentos insignificantes não demonstram lesão.


    E não, dirigir e matar alguém por acidente não envolve dolo eventual porque não há demonstração de que o agente consentia com o resultado. Ele está simplesmente a dirigir de forma imprudente, não está fugindo da policia ou perseguindo resultado ilícito que demande a aceitação do dolo eventual.

  • De acordo com a teoria que vem sendo aplicada, o condutor de veículo que ingere a bebida alcoólica ou outra substância que altera sua capacidade psicomotora, ou que dirige em alta velocidade, apesar de não ter a vontade de cometer homicídio, sabe que poderia causá-lo e assume todos os riscos conscientemente.

    Desta maneira, aplicado o dolo eventual, o crime deixa de ser tratado pelo CTB, que não admite crimes dolosos, e passa a ser imputado ao agente o homicídio doloso, do artigo 121 do CP, cumulado com o artigo 18, I, ou, a lesão corporal seguida de morte, prevista pelo artigo 129, § 3º, do mesmo diploma.

  • Alguém pode me ajudar a encontrar esse crime (lesão corporal leve), que a Banca atribui ao Luiz, no Código de Trânsito Brasileiro!?!?

    Ora, em nenhum momento a questão diz que Luiz agiu com dolo de ofender a integridade física da Gisele, muito menos que assumiu o risco.

    Ou a resposta CORRETA é a letra A (uma vez que não está errada a utilização da expressão "homicídio culposo" já que o art. 302 do CTB não possui nenhuma rubrica, bem como a tese de dolo eventual pela alta velocidade e avanço de sinal (sem a menção da previsão do resultado e da assunção do risco) é minoritária) ou a questão deve ser ANULADA.

  • Questão mal redigida e de gabarito duvidoso.

    Desconsiderando as demais assertivas, no que diz respeito a letra D:

    A banco considerou como correta a seguinte afirmação: "Luiz vai responder pela evasão do local do sinistro e pela lesão corporal leve sofrida por Gisele."

    Quando poderia ter escrito de forma mais clara e completa: Luiz vai responder pela prática do crime de lesão corporal culposa com a causa de aumento por ter se evadido do local (art. 303,  § 1o  c/c 302, § 1o , III, CTB)

    Da maneira que a banca redigiu, ficou parecendo que Luiz deveria responder pelos crimes previstos nos artigos 303 e 304, CTB.

    Ocorre que o artigo 304 (omissão de socorro na direção de veículo automotor) só deve ser aplicado nos casos em que o condutor fuja, mas não tenha culpa no acidente.

    RESUMINDO:

    ACIDENTE + LESÃO LEVE + FUGA = (art. 303,  § 1o  c/c 302, § 1o , III, CTB)

    ACIDENTE (SEM CULPA ) + FUGA = artigo 304.

  • Sempre me ajuda a resolver esse tipo de questão:

    BIPE - Broncopneumonia, infecção hospitalar, parada cardio respiratória e erro médico (Não cortam o nexo causal) = O Agente matou a vítima.

    IDA - Incêndio, desabamento e acidente com ambulância = (Cortam o nexo causal) = O agente responde pela tentativa.

  • Que questãozinha ridícula.

  • Bernardo realmente não responderia por homicídio culposo?

  • Feita pro filho de algúem passar, cara como as fraudes são gritantes, sério... eu dou muita risada! uhehuehuehuhueuhehuheuhuee

  • O que aconteceu foi causa superveniente relativamente independente .Ao meu vê Bernardo responde por homicídio culposo e por ser insignificante os ferimentos dela aconteceria a tipicidade material tornando o fato atípico , com isso Luis não responderia por nada , é bom citar que foram os policiais que acharam melhor levá-la ao pronto -socorro.Ah!!! responder por evasão do local ? onde encontram essa tipicidade?Danilo Barbosa Gonzaga.

  • Matheus Abreu.

    Bernardo responderia por dolo eventual, pois ao dirigir em alta velocidade e furar o sinal vermelho, ele assumiu o risco.

    (..) Dolo eventual ocorre quando se assume o risco de que o crime ocorra. Um exemplo é dirigir a 200km/h na Avenida Paulista. O motorista não está tentando matar ninguém, mas qualquer pessoa minimamente sana sabe que dirigir a 200km/h na Avenida Paulista provavelmente causará a morte de alguém. Se ele mata alguém, então pode ser enquadrado no homicídio com dolo eventual pois assumiu o risco de causar a morte de alguém.

    Fonte: http://direito.folha.uol.com.br/blog/dolo-eventual

  • Ótimo questão! (Pelo menos pra quem estuda pra  PRF).

    Há entendimento firmado sobre o caso. Responderá pelo dolo eventual

  • Bernardo assumiu o risco de produzir o resultado, deve responder por homicídio doloso.

  • Nexo causal é o vínculo entre conduta e resultado, ou, na precisa lição de Bento de Faria, é a "relação de produção entre a causa eficiente e o efeito ocasionado, pouco importando seja mediato ou imediato".

    A conduta de Luiz, sendo comparada com a conduta de Bernardo, é relativamente independente superveniente.

    Relativamente independente porque a causa efetiva do resultado, se origina, ainda que indiretamente, do comportamento concorrente. Em outras palavras, as causas se conjugam para produzir o evento final. Isoladamente consideradas, não seriam capazes de ocasionar o resultado. (Conduta A + Conduta B = atingir o resultado).

    É superveniente porque a causa efetiva (elemento propulsor que se soma para produzir o resultado) acontece após a causa concorrente.

    É possível reconhecer duas hipóteses envolvendo concausas relativamente independente superveniente: a causa efetiva que não por si só e a que por si só produziu o resultado.

    Nesse caso, a conduta de Bernardo por si só produziu o resultado. Nesse caso, é uma hipótese que a causa efetiva do resultado é considerada um evento imprevisível, que sai da linha de desdobramento causal então existente. Nesses casos, se inaugura um novo curso causal, dando ao acontecimento uma nova direção, com tal relevância (em relação ao resultado) que é como se o tivesse causado sozinho. Por consequência, exclui-se a imputação do resultado em relação ao agente responsável pela primeira concorrente. Nesse caso responde pelo seu dolo e não pelo resultado (novo curso causal).

    MANUAL DE DIREITO PENAL - Parte Geral - Rogério Sanches Cunha

  • Ferimento insignificante agora é sinônimo de ofensa a integridade corporal ou a saúde?

    ME POUPE

  • questão de PRF S2

    gabarito D) Luiz responde por evasão do local e lesão corporal.

    quanto ao Bernardo, ele não responde pelo homicídio culposo do Cód penal, mas sim pelo Homicídio culposo do CTB (Cód de transito)

    quanto ao Luiz, ele jamais poderia responder pela morte, visto que o segundo acidente rompeu o nexo causal de sua atitude! Conforme art 13, parágrafo 1

       Superveniência de causa independente 

           § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. 

  • Gabarito: D

    Galera, isso não é dolo eventual. Ele responde pelo homicídio culposo na direção de veículo automotor, art. 302 do CTB, e não pelo homicídio culposo do código penal. No dolo eventual o agente assume o risco e não liga se o resultado morte acontece, no caso da questão o agente agiu com imprudência ao furar o sinal de trânsito, logo, culpa. Concordo que é injusto, e também acho que ele deveria responder pelo homicídio doloso, mas esse é o nosso direito. :/

  • Mas o que?? Existe uma causa de aumento específica para quando há lesão culposa no trânsito e há omissão de socorro, não pode responder pelos dois crimes, muito menos pela lesão do CP. Nenhuma das alternativas mencionava os crimes do CTB, então presumi que todas que falavam em homicídio culposo ou lesão culposa se referiam aos crimes do CTB. Daí marquei a letra "A", porque existe certa polêmica se furar sinal vermelho, por si só, configura dolo eventual ou não, mas tecnicamente nenhuma das alternativas estavam corretas.

    Uma das questões mais mal feitas que eu já vi. Horrorosa.

  • A batida na viatura não é um desdobramento lógico para a morte da vítima. Assim, a batida na viatura é causa relativamente independente superveniente, de modo que o agente só irá responder pelos atos efetivamente praticados, qual seja, a lesão corporal. 

  • marquei a opçao "A". sei muito bem q se a ambulância nao tivesse em deslocamento com a vitima fruto do primeiro cidente causado por Luiz naturalmente o segundo acidente nao teria acontecido, porem, a conduta de Bernardo tambem deveria ser avaliada penalmente por conta da gravidade de sua conduta.

  • O comentário do amigo Sandro Nobre não é correto. Atua com dolo eventual aquele que possui representação do resultado, e aceita a sua eventual ocorrência. Ponto. Avançar o sinal vermelho implica em IMPRUDÊNCIA apenas, não em animus necandi (dolo de homicídio). Para que seu comentário fosse correto, a questão deveria ter mencionado que o agente viu a viatura se aproximando, e, mesmo estando o sinal fechado, optou por ultrapassá-lo, sem se importar com o possível choque entre os veículos.
  • A questão traz à baila a chamada CONCAUSA RELATIVAMENTE INDEPENDENTE QUE POR SI SÓ CAUSOU O RESULTADO.

    Segundo a Teoria adequada dos antecedentes causais, a superveniência de causa relativamente independente que por si só causou o resultado afasta a imputação (rompe com o nexo causal), contudo, permite a punição pelos fatos anteriores (responde pelo seu dolo).

    Assim, conforme o exposto, ab initio temos que Luiz não pode responder pelo resultado MORTE.

    No caso em tela Luiz vai responder pela lesão corporal leve sofrida por Gisele (pois este resultado estava na linha de desdobramento causal de sua ação), em concurso material com o crime de evasão do local do sinistro (CTB, art. 305), que igualmente estava na linha de desdobramento causal.

    No tocante ao Bernardo, seria demasiadamente temerário afirmar que sua conduta se subsumiu a um tipo culposo. As circunstâncias apontam claramente para um crime praticado com dolo eventual. Razão pela qual não poderia ser a letra "A".

    Gabarito para quem não é assinante:

    LETRA "D"

    Carry on guys...

  • Coitada da Gisele

  • Só para começar lesão leve se procede mediante ação pública condicionada. Nesse sentido, para responder por lesao leve os familiares tecnicamente teria que representa pela ação pois a vítima já faleceu

  • Afinal, o bernardo responde pelo quê?

  • Gostaria de saber as razões da banca.

    Mas pela análise dos comentários dos colegas acredito que o erro está mesmo na questão do homicídio culposo de trânsito.

  • O gabarito não está errado, não deveria ser lesão corporal culposa do CTB, qual não tem gradação?!?

  • Olá, colegas concurseiros!

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  • Era a hora e Gisele, isso é fato!

  • Ele não responde por homicídio culposo por embriagues ao volante? afinal ele assumiu o risco. Não?


ID
1291015
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A Polícia Federal está investigando as atividades financeiras de Geraldo, ocupante do cargo de Vereador.

Geraldo é empresário do ramo imobiliário e tem como principal atividade econômica comprar terrenos, construir casas e revendê-las, obtendo o respectivo lucro.

Por meio de interceptações telefônicas a polícia apura que Geraldo está sendo financiado por traficantes de droga que atuam em todo o Estado e que as construções são uma forma de ocultar a origem espúria do dinheiro obtido por meio da venda de entorpecentes.

Em uma de suas ligações, Geraldo menciona Felipe Castro como sendo o detentor do monopólio da droga que o está agenciando.

Com base exclusivamente na interceptação do telefone celular de Geraldo, é oferecida denúncia contra ele, por lavagem de dinheiro, e contra Felipe Castro por lavagem de dinheiro e tráfico ilícito de entorpecentes.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) com base nos fatos narrados.

( ) A competência para a análise do caso será da Justiça Comum Estadual.

( ) A competência para a análise do caso será da Justiça Comum Federal.

( ) A prova utilizada para a deflagração da ação penal em face de Felipe Castro é ilícita.

( ) Se Geraldo contribuir para a investigação poderá ter uma redução da pena a ele imposta.

( ) Caso o(s) acusado(s), uma vez citados pessoalmente, não comparecerem nem constituírem Advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra B, mas confesso que não entendi a razão de ser ilícita em relação a Felipe Castro. Eu sei que é insuficiente - com base nela a polícia deveria ter instaurado investigação e não se pautado exclusivamente na interceptação do co-réu. Mas ilícita? Não concordo.

  • Quanto ao item 3:

    Entendo que foi prevista tal prova como ilícita em razão do fato de que com o descobrimento fortuito de novos indícios que levavam a outro delito de outra natureza, deveria primeiramente ter sido objeto de investigação primeiro, para só após, encontrados outros indícios que o fundamentem, poder ser proposta a ação penal.
    Espero ter contribuído!

  • Na minha opinião, não ficou claro que a interceptação tinha sido autorizada pelo juiz. Acredito que, por isso, a banca considerou a prova como ilícita. Mas, certamente, se houvesse uma alternativa dizendo que a prova era lícita, era a que eu marcaria.

  • Vejam a teoria dos Frutos da Arvore envenenada que fica fácil entender

  • A Lei 12.683/12  — que alterou alguns aspectos da Lei 9.613/98 (Lavagem de Dinheiro), objetivando torná-la mais eficiente em relação à persecução penal dos respectivos crimes, não modificou o tema sobre a competência. Segundo o teor do artigo 2°, inciso III da lei:

    São da competência da Justiça Federal:

    a) Quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas;

    b) Quando o crime antecedente for de competência da Justiça Federal;

    A conclusão que ressalta  do dispositivo é no sentido de que, pela regra, a competência para processar e julgar os crimes de lavagem de dinheiro é da Justiça estadual (regra), sendo os casos da Justiça Federal (exceções), apenas os expressamente referidos no dispositivo com enumeração e referência taxativas.

    (http://www.conjur.com.br/2013-set-02/marcelo-mendroni-constituicao-preve-competencia-julgar-lavagem)

  • Onde diz que não houve autorização judicial pra tornar a prova ilícita?????? onde diz que a prova é ilícita????

    que absurdo!!!!

  • Em uma de suas ligações, Geraldo menciona Felipe Castro como sendo o detentor do monopólio da droga que o está agenciando. "

    Com base exclusivamente na interceptação do telefone celular de Geraldo, é oferecida denúncia contra ele, por lavagem de dinheiro, e contra Felipe Castro por lavagem de dinheiro e tráfico ilícito de entorpecentes.


    Acredito que a banca considerou ser ilícita prova resultado de encontro fortuito não indiciária e utilizou o termo "ilícita" de forma genérica para dizer que não haveria indícios suficientes de autoria e materialidade para dar início à ação penal. 

  • Na minha opinião, a redação do item foi infeliz, pois o caso analisado não deu nenhuma informação que levasse à conclusão de que a interceptação telefônica era, por si só, ilícita.

  • Gabarito B.

    Só acertei a questão por causa da última afirmativa que estava Falsa, e as únicas letras são B e E, sabendo que a primeira é Verdadeira, só restou a B.

    Temos que aprender não só a responder questão, mas também a fazer esse tipo de prova.

  • Realmente a questão deu uma forçada na ilicitude da prova, mas ela queria que o candidato demonstrasse conhecimento da serendipidade de segundo grau, onde as provas descobertas não tem relação com o fato que originou a interceptação, somente servindo como notitia criminis, não sendo, portanto, suficiente para embasar uma denúncia sem outros elementos agregados.

  • NO QUE TANGE ULTIMO ITEM. O ERRO CONSISTE EM QUE NA LEI DE LAVAGEM DE DINHEIRO, EMBORA O PROCEDIMENTO SEJA O ORDINARIO DO CPP, O PARAGRAFO 2 DO ART. 2 A LEI DE LAVAGEM MENCIONA QUE NAO É APLICAVEL O ARTIGO 366 DO CPP A ESPECIE. SENDO ASSIM, CASO O ACUSADO NAO COMPAREÇA O PROCESSO PROSSEGUIRA NORMALMENTE E O ACUSADO SERA CITADO POR EDITAL PROSSEGUINDO O FEITO COM A NOMEAÇÃO DE UM DEFENSOR DATIVO.

  • PERMITA-ME DISCORDAR DRA. CARLA, POIS O ERRO DO ÚLTIMO DOS ITENS SE ENCONTRA EXPLICADO PELO ART. 367 DO CPP ( Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo ), E NÃO NO APONTADO POR V. EXA., HAJA VISTA QUE A ASSERTIVA DIZ QUE A CITAÇÃO FOI PESSOAL E NÃO POR EDITAL.

    TRABALHE E CONFIE.
  • Diferença da serendipidade de primeiro e de segundo grau

    Serendipidade de 1º Grau – É a descoberta fortuita de provas quando houver conexão ou continência. Para a doutrina e jurisprudência majoritária, os elementos encontrados poderão ser utilizados totalmente como prova!

    Serendipidade de 2ª Grau – Aqui, para a doutrina, os fatos descobertos não guardam relação de conexão ou continência, razão pela qual os elementos de prova não poderiam ser utilizados no novo crime ou em relação a outro criminoso em tais circunstâncias. No máximo, poderiam servir como notitia criminis.


  • O ítem 3 deveria ser anulado, isso porque, quanto à serendipidade de 2o grau, doutrina e jurisprudência discordam. Apesar de a doutrina entender ser prova ilícita (serendipidade de 2o grau), a jurisprudência admite sim como prova lícita. A questão deveria perguntar: de acordo com a doutrina...  Outro erro da questão, ao meu ver, é que não se trata de serendipidade de 2o grau, mas sim de primeiro, pois são crimes conexos, havendo claro nexo de causalidade entre os delitos (o tráfico financia o crime investigado). Corrijam-me se estiver errado, mas é isso aí...



  • Questão controvertida apesar da doutrina dizer que não seri poss~ivel a serendipidade de 2 grau, e segundo o Aury nem a de primeiro existem julgados do STJ permitindo. 

    Tema controvertido, difícil esse tipo de prova. Fui direto na C que dava a terceira como falsa. 

     

  • Quanto a ultima assertiva:

    Lei nº 9.613/98

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    § 2o  No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no art. 366 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.  (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    Quando corrigir um possível erro, apresente o correto DE FORMA CORRETA!

     

  • Nesse caso, o crime anterior não é de competência da JF? Tráfico de drogas interstadual?

    Nesse caso, o crime de Lavagem de Dinheiro também não seria de sua competência?

     

    Dúvida...

  • Caroliny santos, a questão não fala que o tráfico extrapolou os limites do estado, inclusive fala que o traficante agia em todo O estado, ou seja, era só dentro dele, e cabe ressaltar que o tráfico entre os municípios não caracteriza, sequer, aumento de pena.

  • Serendipidade de 2ª Grau (encontro fortuito de provas) – Aqui, para a doutrina garantista, os fatos descobertos não guardam relação de conexão ou continência com fato investigado objeto de autorização da interceptação telefônica, razão pela qual os elementos de prova não poderiam ser utilizados como prova em relação a outro crime de  outro criminoso em tais circunstâncias.

    No máximo, poderiam servir como notitia criminis, devendo-se então instaurar inquérito para investigar e colher provas contra esse outro citado na gravação, em atenção ao princípio da proporcionalidade e do "due process of the law"; pois, por exemplo, na operação lava jato, muitos investigados sabiam que seus telefones estavam grampeados e podem citar outras pessoas para incriminá-las.

     Assim, a simples menção na ligação acerca de um ato possivelmente praticado por outrem que não é objeto da investigação autorizada judicialmente, não pode ser considerada uma prova capaz de condenar uma pessoa, ou, no máximo, um indício, mormente em se tratando da única notícia ou "indício" que as autoridades têm em relação a esse outro sujeito.

     

  • Mas a própria questão afirma que o "Monopólio do Tráfico de Drogas" é a origem de todo o esquema de lavagem de capitais. Os crimes não estão conexos neste caso, de forma a configurar a Serendipidade de 1º grau?

     

    Agradeço se alguém me responder.

  • Prova para procurador, mas com visão de defensoria.....

     

  •  Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.                 (Redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)              (Vide Lei nº 11.719, de 2008)

  • ok! A alternativa : " A prova utilizada para a deflagração da ação penal em face de Felipe Castro é ilícita. " trata-se de serendipidade de 2º grau. Contudo, fiquem ligados que o STF tem informativo recente sobre a matéria nº 869 - 13/06/2017.

    Para o Ministro Alexandre de Moraes, a prova é considerada lícita, mesmo que o crime "achado" não tenha relação ( não seja conexo) com o delito que estava sendo investigado.

     

    Assim, a questão encontra-se DESATUALIZADA, conforme entendimento constante no informativo n º 869 do STF.

     

    Sucesso, meu povo!

  • Com base exclusivamente na interceptação do telefone celular de Geraldo, é oferecida denúncia contra ele, por lavagem de dinheiro, e contra Felipe Castro por lavagem de dinheiro e tráfico ilícito de entorpecentes.
     

    Interceptação telefônica é prova ilicita, por tanto, tudo que se originar dela também sera.

     

    Prova ilícita é aquela "colhida com infringência às normas ou princípios colocados pela Constituição e pelas leis, freqüentemente para a proteção das liberdades públicas e, especialmente, dos direitos de personalidade e mais especificamente do direito à intimidade" [1].

    As provas ilícitas por derivação são aquelas provas obtidas de forma lícita, porém a que a ela se chegou por intermédio da informação extraída de prova ilicitamente colhida.

     

     

  • REVELIA DO CORRÉU CITADO POR EDITAL~>

    SEPARAM-SE OS PROCESSOS / INTERROMPE-SE O PRAZO PRESCRICIONAL / NÃO SE APLICA AOS CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO

  • Sinceramente nao consegui ver serendipidade de 2º grau no caso em comento. Se o delito de tráfico de drogas é o antecendente (motivo) do de lavagem de dinheiro, é nítida a conexão entre eles, revelendo a serendipidade de 1º grau que poderá ser utilizada como prova, e não simples notitia criminis.

  • 1ª questão:  

    trata-se o delito antecedente de tráfico de drogas, portanto a competência é da Justiça Comum Estadual

    Interpretação a contrário senso do art. 2°, III, da Lei 9.613/98

    art. 2°, III, da Lei 9.613/98 - são da competência da Justiça Federal:

    b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal

     

    2ª questão:

    explanada acima 

     

    3ª questão:

    O examinador entendeu não haver conexão no caso em tela, portanto, trata-se de serendipidade de 2°

     

    Serendipidade de primeiro grau: é o encontro fortuito de provas quando houver conexão ou continência com o fato que se apurava.

    - é perfeitamente admissível o encontro fortuito ou eventual de provas referentes a crime diverso do investigado desde que haja conexão entre eles e sejam de responsabilidade do mesmo sujeito passivo, aplicando-se no ponto a serendipidade (do inglês serendipity, que significa buscar uma coisa e encontrar outra; descobertas relevantes ao acaso), adotada pelo Supremo Tribunal Federal (HC 84.224/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, j. em 13.12.2005) a partir de investigações procedidas na denominada “Operação Anaconda”

     

    Serendipidade de segundo grau: é o encontro fortuito de provas quando não houver conexão ou continência com o fato que se apurava.

    - Logo, se o fato não é conexo ou se versa sobre outra pessoa, não vale a prova. Cuida-se de prova nula. Mas isso não significa que a descoberta não tenha nenhum valor:  vale como fonte de prova, é dizer, a partir dela pode-se desenvolver nova investigação. Vale, em suma, como uma notitia criminis

    - Para o Min. Alexandre de Moraes, a prova é considerada lícita, mesmo que o “crime achado” não tenha relação (não seja conexo) com o delito que estava sendo investigado, desde que tenham sido respeitados os requisitos constitucionais e legais e desde que não tenha havido desvio de finalidade ou fraude. (STF. 1ª Turma.  HC 129678/SP, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, j. 13/6/2017 - Info 869)

     

    4ª questão:

    Art. 1°, §5°, da Lei 9.613/98 -  A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime. (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

     

    5ª questão:

    Art. 2°, §2°, da Lei 9.613/98 - No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no art. 366 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.  (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)


ID
1291018
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Ronaldo é Prefeito Municipal de uma cidade do interior de Santa Catarina. Em seu gabinete trabalham Paulo e Pedro, ambos funcionários de confiança. O responsável pela confecção dos editais licitatórios é Pedro. Paulo, por sua vez, analisa os termos do pregão e encaminha a documentação para que o Prefeito a subscreva.

Cientes da confiança depositada neles, Pedro e Paulo armam um esquema de fraude em licitação. Colocam os documentos referentes aos processos licitatórios misturados em pilhas e passam-nos para o Prefeito que os assina sem desconfiança, como de hábito.

Efigênia, vereadora do município, toma conhecimento de que foi aberto processo licitatório para a construção de uma escultura defronte à Câmara Municipal. Contudo, a tal obra jamais foi efetivada pela empresa que se sagrou vencedora. Desconfiada, passa a investigar o procedimento interno da Prefeitura quando da abertura de pregões e descobre que há várias outras obras que foram contratadas, mas jamais efetivadas. Fica sabendo, também, que os funcionários Pedro e Paulo embolsam quantias de dinheiro sacado pelas empresas que vencem o certame e que são entregues a eles em malas.

Inconformada, Efigênia vai até o Ministério Público e narra os fatos, entregando as evidências que encontrou. Ronaldo, Pedro e Paulo são denunciados por peculato doloso.

A partir da narrativa assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Se houve desvio para funcionários públicos de quantias de dinheiro sacado pelas empresas que vencem o certame, é imprescindível que seja apurado se houve ou não enriquecimento ilícito, para que seja aplicado o Art. 6 da 8429 (Lei de improbidade administrativa).
    8429 Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio

    B) Se Ronaldo desconhece a prática criminosa dos funcionários públicos, mas concorre culposamente na prática do delito, configura-se Peculato Culposo e não doloso, dai o erro da questão e em desacordo com o Art. 312 §2
    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.


    C) CERTO: Se ronaldo estava com o intenção (Animus) de praticar o crime de Peculato em conluio com os outros funcionários públicos, este também responderá pelo mesmo crime, que no caso é PECULATO DOLOSO. Mas se este concorrer com o crime de peculato, sem a anuência de que, na verdade, está ajudando os funcionários a praticar o crime de peculato, este reponderá pela modalidade CULPOSA, se estiver prevista. que no caso do peculato, é o Art. 312 §2

    D) Não é permitida que seja feita denúncia anônima em representação de improbidade administrativa.
    8429 Art. 14 § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

    E) As esferas penais, administrativas e civis são independentes. Em regra, um fato julgado e uma não repercute nas outras, salvo no caso de absolvição penal por inexistência de fato ou negativa de autoria, nessas duas hipóteses, os fatos dessa sentença repercutirá nas demais esferas
    8112 Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria

    bons estudos

  • Desculpa, mas não tou entendendo a letra A. Pois na hipótese não seria crime formal? E como as esferas são independentes não entendi a fundamentação na Lei de Improbridade

  • Alguém poderia justificar a alternativa A) de outra forma?

    No manual de parte especial que utilizo (Rogério Sanches), a lição é no seguinte sentido:

    5.7. Consumação e tentativa

    (...)

    "Nas duas condutas (peculato apropriação e peculato desvio), a caracterização do crime não reclama lucro efetivo por parte do agente, pouco importando se a vantagem visada é conseguida ou não." (p. 744)

  • A questão cuida do crime de peculato, e não de ato de improbidade administrativa. E o crime de peculato, de acordo com a maioria da doutrina e a jurisprudência do SRT (REsp 985369/SP) é crime material, razão pela qual a ''A" estaria incorreta. No mais, é de se lembrar que em se tratando de peculato-desvio ou peculato-apropriação, os prefeitos municipais não podem ser sujeitos ativos do crime, vez que se submetem ao Dec. Lei 201/67.

    Para mim, questão anulável. 

  • LETRA A = Analisando bem agora, esquece o caso de improbidade e se apegue ao PECULATO DOLOSO que é praticado. Podemos perceber que na alternativa fala que para a confirmação do ilícito não é necessário que se demonstre Enriquecimento Ilícito quando na verdade é necessário. Por isso a alternativa esta errada!

     

    Eu errei porque marquei essa! :/

  • Na minha opinião o gabarito da questão deveria ser revisto.

    O enunciado da letra A afirma: "Para a confirmação do ilícito não é necessário que se demonstre o enriquecimento ilícito dos funcionários públicos às custas da municipalidade.

    A afirmativa está correta, pois não é necessário que o funcionário público aproprie-se dos valores ou bens obtidos para consumar o crime do art. 312 do Código Penal. Conforme a redação do crime, cometerá o crime de peculato aquele que:

     

    "Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

            Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

            § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário."

     

    Portanto, Pedro e Paulo poderiam ter desviado os valores que obtiveram para proveito de terceiros, não obtendo qualquer enriquecimento, mesmo assim teriam consumado o delito. A letra C estaria errada pelo mesmo motivo, uma vez que não é impiedoso que Ronaldo tivesse o animus em se locupletar às custas da Administração, bastando que fosse demonstrado a sua intenção de desviar bens ou valores para terceiros. 

     

     

     

            

  • Elis, o crime de peculato é crime doloso, ou seja, se Ronaldo não sabia (como o enunciado falou) o crime de peculato não se consuma ao Prefeito.

  • bem elaborada a questão estilo cespe ...

  • Enunciado confuso, como vi outros dessa banca, o excerto não deixa claro se se deve julgar a assertiva pelo peculato ou pela lei improbidade administrativa, tampouco se o Prefeito agiu culposamente. Ninguém pode ser punido a não ser a título de dolo ou culpa. Vão ao comentário do Renato.

  • Não entendo o pq de a alternativa A estar errada. Pois se há indícios suficientes de que ocorreu o ilícito por parte dos agentes, a não comprovação de enriquecimento ilícito não é o suficiente para inocentá-los. Pode ser para influenciar no tipo de pena, mas o ilícito já está bem evidenciado no fundamento da denuncia feita ao MP.

  • O prefeito não tinha dolo na conduta, razão pela qual poderia responder por peculato culposo, a não ser que o MP prove seu animus.

  • Marquei a alternativa A, pelo simples motivo:

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. (no caso, a conduta que o prefeito teve)

  • Peculato-apropriação é crime material (admite tentativa).
  • Para começo de história o PREFEITO  não responde pelo art. 312 do CP. e sim do Dec. lei 201/1967. Vejamos:

    Presidência da República

    Casa Civil
    Subchefia para Assuntos Jurídicos

    DECRETO-LEI Nº 201, DE 27 DE FEVEREIRO DE 1967.

     

    Dispõe sobre a responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores, e dá outras providências.

     

    Logo, não há assertiva correta a ser marcada nessa questão.

     

  • Eu achava que o Prefeito responderia por Crime de responsabilidade .

  • Havia errado a questão. Esse trecho explica o porquê de a alternativa A estar incorreta: "Fica sabendo, também, que os funcionários Pedro e Paulo embolsam quantias de dinheiro sacado pelas empresas que vencem o certame e que são entregues a eles em malas."

    Ou seja... peculato apropriação, sendo necessário que se demonstre o enriquecimento ilícito dos funcionários.

    Vide questão Q346664.

  • prefeito NÃO PRATICA PECULATO JAMAIS.

    Isso porque o prefeito responde apenas pelo crime de responsabilidade do DL 201/67

    É só pesquisar a jurisprudência.

    Questão passível de anulação

  • Eu fico chocada o quanto o estado de SC era uma bagunça atr 2014, procurador do estado e quem fazia o concurso era o MP???

  • O enunciado narra as condutas de Ronaldo, Pedro e Paulo, o primeiro Prefeito Municipal e os outros dois servidores de gabinete de confiança, todos denunciados pelo crime de peculato doloso, determinando seja identificada a alternativa correta.


    A) Incorreta. O peculato é um crime material, pelo que a sua consumação exige que o agente de aproprie efetivamente de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular (peculato-apropriação) ou que o desvie (peculato-desvio) ou, ainda, que o subtraia (peculato-furto). O enriquecimento ilícito não é, porém, requisito para a configuração do ilícito penal, sendo relevante, no entanto, para as consequências previstas na Lei nº 8.429/1992, especialmente em função do que prevê o artigo 6º do referido diploma legal. Vale ressaltar que o crime de peculato pode ser praticado pelo funcionário público em proveito próprio ou alheio, de forma que o funcionário pode praticar o crime sem enriquecer ilicitamente, se agir em benefício de terceiro.


    B) Incorreta. A narrativa fática apresentada deixa claro que Ronaldo, ao assinar os documentos, não agira com dolo, pelo que não poderia de forma alguma ter a sua conduta tipificada no peculato doloso, tampouco no Decreto-lei nº 201/1967, já que o dolo é um dos requisitos do crime de peculato e dos crimes de responsabilidade. Não se presume o dolo do Ronaldo apenas porque o crime fora praticado por pessoas de sua confiança. Por agir desprovido de dolo, Ronaldo poderia, em tese, responder pelo crime de peculato culposo (artigo 312, § 2º, do Código Penal)


    C) Correta. Uma vez que se trata de crime doloso, há de ser provado o dolo dos agentes, como requisito para a responsabilização deles. O fato de Ronaldo ter assinado os documentos não faz presumir que ele tivesse conhecimento dos crimes. Ele teria que agir com dolo de se locupletar às custas da Administração ou com dolo de beneficiar a um terceiro. A rigor, também esta assertiva não estaria correta, dada a possibilidade de o Prefeito praticar crime para benefício alheio.


    D) Incorreta.  A   denúncia   anônima   não   bastaria   para  responsabilizar penalmente os réus, nem mesmo para justificar o ajuizamento da ação penal, uma vez que esta exige  um mínimo de elementos de investigação, ou seja, uma justa causa para que o Ministério Público possa oferecê-la.


    E) Incorreta. A responsabilização penal, civil e administrativas são diversas e, em princípio, não há repercussão entre elas. A absolvição criminal por inexistência de fato ou negativa de autoria são hipóteses que excepcionalmente geram repercussões nas áreas cível e administrativa, até porque estabelece o artigo 126 da Lei 8.429/1992 que “a responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria".


    Gabarito Oficial: Letra C


    Gabarito  do  Professor:  Nenhuma  alternativa  estaria  totalmente  correta,  não  havendo  resposta a ser assinalada.


ID
1291021
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Com relação às normas de direito processual civil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta é a letra E:

    Art. 183 do CPC. Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declaração judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porém, à parte provar que o não realizou por justa causa.


  • Art. 303. Depois da contestação, só é lícito deduzir novas alegações quando:

    I - relativas a direito superveniente;

    II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;

    III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e juízo.


  • b) Os absolutamente incapazes possuem capacidade plena para figurar no polo ativo ou passivo da lide. (Errado)


    Art. 8º Os incapazes serão representados ou assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei civil.

    Art. 9º O juiz dará curador especial:

    I - ao incapaz, se não tiver representante legal, ou se os interesses deste colidirem com os daquele;


    c) recurso interposto em face de sentença que julgar procedente o pedido de instituição de arbitragem será recebido no duplo efeito

    (Errada) - Art 520 A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. Será, no entanto, recebida só no efeito devolutivo, quando interposta de sentença que: VI - julgar procedente o pedido de instituição de arbitragem.


    D) Todas as hipóteses de extinção do feito previstas no art. 267 do CPC (sentenças terminativas) permitem que a ação seja novamente proposta (Errado)

     Art. 268. Salvo o disposto no art. 267, V, a extinção do processo não obsta a que o autor intente de novo a ação. A petição inicial, todavia, não será despachada sem a prova do pagamento ou do depósito das custas e dos honorários de advogado.

    " 267 V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;"

  • Letra e correta: preclusão

  • Alguém pode me tirar uma dúvida??

    Acredito que a letra B está correta pois o incapazes não possuem capacidade processual mas possuem capacidade de ser parte, isto é, figurar no polo ativo ou passivo na demanda. Alguém me corrija se eu estiver errado, por favor. Sucesso a todos!!!

  • João, os absolutamente incapazes podem ser parte no processo civil. Entretanto, não tem capacidade plena como afirma a alternativa "B" da questão. Eles (os absolutamente incapazes) não podem praticar os atos processuais, eles não têm capacidade de estar em juízo, devendo, assim, ser representados.

  • A meu ver, a alternativa "b" não explícita qual tipo de capacidade processual ela está comentando. Em processo civil existem três tipos de capacidade: a postulatória, a de ser parte e a de estar em juízo. Se vc ler a alternativa tendo em mente a capacidade postulatória ou a de estar em juízo, o item está errado. Mas, se vc tiver como perspectiva a ser parte, a alternativa estaria certa.

    Como a letra "e" era cópia exata de dispositivo legal, preferi marcá-lá. Mas, acho, que está questão está suscetível de anulação.

  • Capacidade plena = capacidade de direito + capacidade de exercício

    capacidade de direito está relacionada à capacidade de possuir direitos e deveres. Art. 1º, do CC "Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil."

    capacidade de exercício, também chamada de capacidade processual, está relacionada à capacidade para estar em juízo sem a necessidade de assistência ou representação. Art. 7º, do CC "Toda pessoa que se acha no EXERCÍCIO DE SEUS DIREITOS tem capacidade PARA ESTAR EM JUÍZO."

    Espero ter ajudado, galera!

  • Alternativa A) Vencido o prazo da contestação, admitem-se novas alegações em três hipóteses: (I) quando forem relativas a direito superveniente; (II) quando competir ao juiz conhecer delas de ofício; e (III) quando, por expressa autorização legal, puderem elas ser formuladas em qualquer tempo e juízo (art. 303, CPC/73). Assertiva incorreta.
    Alternativa B) Dispõe o art. 3º, do Código Civil, que os absolutamente incapazes não podem exercer pessoalmente os atos da vida civil, motivo pelo qual, ao comparecerem em juízo, devem ser representados por seus pais ou por curador especial, caso aqueles não estejam presentes ou caso apresentem interesses conflitantes com o do representado (art. 8º c/c art. 9º, I, CPC/73). Assertiva incorreta.
    Alternativa C) Embora seja a regra a de que o recurso de apelação seja recebido em seu duplo efeito, esta é excepcionada no caso em que a sentença julgar procedente o pedido de instituição de arbitragem, hipótese em que o recurso deverá ser recebido somente no efeito devolutivo por expressa disposição legal (art. 520, VI, CPC/73). Assertiva incorreta.
    Alternativa D) Nem todas as hipóteses de extinção do feito sem julgamento do mérito admitem que a ação seja novamente proposta, havendo uma exceção: quando o juiz acolher a alegação de perempção, de litispendência ou de coisa julgada (art. 268, caput, CPC/73). Ademais, quando o autor der causa, por três vezes, à extinção do processo por não promover os atos e diligências que lhe competir, abandonando a causa por mais de trinta dias, também não será admitida a propositura de nova ação, de mesmo objeto, contra o réu, ressalvando-se apenas a possibilidade de alegar o seu direito em defesa (art. 268, parágrafo único, CPC/73). Assertiva incorreta.
    Alternativa E) A afirmativa trata da preclusão temporal, prevista expressamente, tal como por ela descrita, no art. 183, caput, do CPC/73. Assertiva correta.

    Resposta : E

  • Sobre a letra ''a''

    Art. 303. Depois da contestação, só é lícito deduzir novas alegações quando:

    I - relativas a direito superveniente;

    II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;

    III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e juízo.

  • LETRA E CORRETA 

    Art. 183. Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declaração judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porém, à parte provar que o não realizou por justa causa.

  • gabarito E. Ok.

    Já a Letra B diz: "Os absolutamente incapazes possuem capacidade plena para figurar no polo ativo ou passivo da lide"


    Mas que raios quer dizer essa banca com "capacidade plena para figurar no polo ativo ou passivo"?


    João Morysson e Yan Mota, concordo com vcs. O fato de o incapaz dever ser representado não muda em nada o fato de que ele tem capacidade de figurar no polo ativo ou passivo da lide. Nunca vi doutrina nenhuma dizer que "capacidade plena para figurar no polo ativo ou passivo" é sinônimo de capacidade para estar em juízo.


    Talvez a banca quisesse que lembremos que, eventualmente, o incapaz será parte ilegítima e não figurará no polo passivo da lide mesmo que o dano objeto da lide tenha sido provocado por conduta sua (por exemplo, quando seus pais tiverem recursos suficientes para ressarcir o dano provocado pelo incapaz). Vejamos:


    Código Civil

    "Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes."

  • a) CPC: Art. 303. Depois da contestação, só é lícito deduzir novas alegações quando:

    I - relativas a direito superveniente;

    II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;

    III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e juízo.


    b) CPC: Art. 8º Os incapazes serão representados ou assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei civil.


    c) CPC: Art. 520. A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. Será, no entanto, recebida só no efeito devolutivo, quando interposta de sentença que:

    [...]

    VI - julgar procedente o pedido de instituição de arbitragem.


    d)  CPC: Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005)

    I - quando o juiz indeferir a petição inicial;

    Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;

    Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;

    Vll - pela convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº 9.307, de 23.9.1996)

    Vlll - quando o autor desistir da ação;

    IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal;

    X - quando ocorrer confusão entre autor e réu;

    XI - nos demais casos prescritos neste Código.

    Art. 268. Salvo o disposto no art. 267, V, a extinção do processo não obsta a que o autor intente de novo a ação. A petição inicial, todavia, não será despachada sem a prova do pagamento ou do depósito das custas e dos honorários de advogado.


    e) Correta - CPCArt. 183. Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declaração judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porém, à parte provar que o não realizou por justa causa.

  • Art. 223, NCPC.  Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não o realizou por justa causa.

    § 1o Considera-se justa causa o evento alheio à vontade da parte e que a impediu de praticar o ato por si ou por mandatário.

    § 2o Verificada a justa causa, o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que lhe assinar.

  • Letra C: NOVO CPC

    art. 1.012.  A apelação terá efeito suspensivo.

    § 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;

    II - condena a pagar alimentos;

    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;

    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;

    VI - decreta a interdição.



  • De acordo com o Novo CPC o gabarito não mudaria:

    A) Errada, segundo o Art. 342.  Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando:

    I - relativas a direito ou a fato superveniente;

    II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;

    III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição.


    B)  Errada, pois os absolutamente incapazes não podem exercer pessoalmente os atos da vida civil (Art. 3º, do Código Civil), e devem ser representados por seus pais ou por curador especial ao comparecerem em juízo. NCPC, Art. 71. O incapaz será representado ou assistido por seus pais, por tutor ou por curador, na forma da lei.
     

    C) Errada, uma vez que é uma das 6 exceções previstas à regra do efeito suspensivo:

    Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.
    § 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que: (...)                        IV ? julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;
     

    D)  Errada, pois apenas quando não houver pronunciamento judical quanto ao mérito da questão será possível nova proposição. Também não será possível quando o autor der causa, por três vezes, à extinção do processo por não promover os atos e diligências que lhe competir.

    Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação.

    § 3º Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito.
     

    E) Correta, conforme o Art. 223. Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não o realizou por justa causa.

     

    Fonte: http://www.prolegis.com.br/esclarecimentos-sobre-a-sentenca-em-face-do-novo-codigo-de-processo-civil-brasileiro/

    http://emporiododireito.com.br/alteracoes-sofridas-no-recurso-de-apelacao-no-novo-codigo-de-processo-civil-por-marisa-schmitt-siqueira-mendes-e-denise-schmitt-siqueira-garcia/


ID
1291024
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Não está em consonância com as disposições sobre os Recursos no Código de Processo Civil:

Alternativas
Comentários
  • Resposta é a letra A:


    Art. 515. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

    (...)

    § 4o Constatando a ocorrência de nulidade sanável, o tribunal poderá determinar a realização ou renovação do ato processual, intimadas as partes; cumprida a diligência, sempre que possível prosseguirá o julgamento da apelação (nulidade sanável e não insanável como está na questão)


  • A alternativa D me parece a correta, posto que se o agravo for retido, ele só será analisado se a parte requerer expressamente, conforme o CPC, art. 523,§ 1º Não se conhecerá do agravo se a parte não requerer expressamente, nas razões ou na resposta da apelação, sua apreciação pelo Tribunal.


  • Essa questão foi completamente mal formulada. O item "e" não está certo. A questão fala em recursos! O item e é relativo a apelação. Não são todos os recursos que são dotados de efeito regressivo.. 

  • Art. 515. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

    § 4o Constatando a ocorrência de nulidade sanável, o tribunal poderá determinar a realização ou renovação do ato processual, intimadas as partes; cumprida a diligência, sempre que possível prosseguirá o julgamento da apelação

  • Gabarito: A.

    A) Errado. Conforme a colega já fundamentou, o certo seria nulidade SANÁVEL, e não insanável. Art. 515, § 4, CPC.

    B) Certo. Art. 515, § 3: "Nos casos de extinção doprocesso sem julgamento do mérito (art. 267), o tribunal pode julgar desde logo a lide,se a causa versar questão exclusivamente de direito e estiver em condições de imediatojulgamento." A doutrina chama isso de: teoria da causa madura.

    C) Certo. Art. 520: "Art. 520. A apelação será recebida em seuefeito devolutivo e suspensivo. Será, no entanto, recebida só no efeito devolutivo,quando interposta de sentença que: V - rejeitar liminarmente embargos àexecução ou julgá-los improcedentes;"

    D) Certo. Art. 523: "§ 1º Não se conhecerá do agravo se a parte nãorequerer expressamente, nas razões ou na resposta da apelação, sua apreciação peloTribunal."

    E) Certo. Art. 518: "§ 2º Apresentada a resposta, éfacultado ao juiz, em cinco dias, o reexame dos pressupostos de admissibilidade dorecurso."

  • Questão péssimamente formulada.


    Como o "caput" da questão fala em RECURSOS, devemos considerar todos os existentes no CPC, sendo assim, a alternativa "D" e "E" também estão erradas.


    Alternativa "D" -- só faz sentido se considerar que estamos trabalhando com agravo na modalidade retida, uma vez que o agravo de instrumento é interposto diretamente no tribunal, não dependendo de requisição da parte para ser posteriormente apreciado. Assim, como a questão não diferenciou a modalidade de agravo, deve ser tida como incorreta.


    Alternativa "E" -- como já comentou a amiga Aline, nem todo os recursos são dotados de efeito regressivo, a questão só faz sentido se estivermos falando de apelação, e como não há menção expressa, deve ser considerada como incorreta.

  • Alternativa: A

    Art. 515, § 4º, do CPC:  Constatando a ocorrência de nulidade sanável, o tribunal poderá determinar a realização ou renovação do ato processual, intimadas as partes; cumprida a diligência, sempre que possível prosseguirá o julgamento da apelação. (Incluído pela Lei nº 11.276, de 2006)
  • Não sou de reclamar, mas esta questão está porca demais! Simplesmente largaram os parágrafos soltos (copiar colar) sem qualquer menção a que tipo de recurso se referiam. Se a banca quer fazer uma questão copiar-colar que pelo menos faça direito, com um mínimo coerência. Olha o que é essa alternativa " E": "apresentada RESPOSTA..." resposta do que? do que se trata? Se levar ao pé da letra tá errado, pois é um parágrafo relativo apenas à apelação e ele tá deixando genérico. Simplesmente ridículo!

  • Art. 515, § 4º é do cpc antigo. Não sei qual é o artigo correspondende ou se mudou a regra 

  • NCPC

    Art. 938. A questão preliminar suscitada no julgamento será decidida antes do mérito, deste não se conhecendo caso seja incompatível com a decisão.

    § 1º Constatada a ocorrência de vício sanável, inclusive aquele que possa ser conhecido de ofício, o relator determinará a realização ou a renovação do ato processual, no próprio tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, intimadas as partes.

    § 2º Cumprida a diligência de que trata o § 1º, o relator, sempre que possível, prosseguirá no julgamento do recurso.

    § 3º Reconhecida a necessidade de produção de prova, o relator converterá o julgamento em diligência, que se realizará no tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, decidindo-se o recurso após a conclusão da instrução.

    § 4º Quando não determinadas pelo relator, as providências indicadas nos §§ 1º e 3º poderão ser determinadas pelo órgão competente para julgamento do recurso.


ID
1291027
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Acerca dos Pedidos, assinale o que não está de acordo com as normas de direito processual civil.

Alternativas
Comentários
  • A - CORRETA:

    Art. 286. O pedido deve ser certo ou determinado. É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se não puder o autor individuar na petição os bens demandados; 

    II - quando não for possível determinar, de modo definitivo, as conseqüências do ato ou do fato ilícito;

    III - quando a determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.


    B - INCORRETA:

    Art. 292. É permitida a cumulação, num único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.

    (...)

    § 2o Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, admitir-se-á a cumulação, se o autor empregar o procedimento ordinário. (é admitida a cumulação);


    C - CORRETA:

    Art. 289. É lícito formular mais de um pedido em ordem sucessiva, a fim de que o juiz conheça do posterior, em não podendo acolher o anterior.


    D - CORRETA:

    Art. 293. Os pedidos são interpretados restritivamente, compreendendo-se, entretanto, no principal os juros legais.


    E - CORRETA:

    Art. 294. Antes da citação, o autor poderá aditar o pedido, correndo à sua conta as custas acrescidas em razão dessa iniciativa.



  • Nao concordo com a letra A ja que o artigo 286CPC tem uma atecnia. O pedido deve ser certo e determinado. E somente e licito formular pedido generico excepcionalmente nos 3 casos elencados, nao constitui regra geral.


  • Concordo com stelania queiroz.

    Vejam que se o examinador considera como correta a alternativa "A", embora não mencionando os casos em que é permitido o pedido genérico, ele também deveria considerar como correta a alternativa "B", pois esta também foi incompleta, sendo certo que é possível a cumulação de pedido de procedimentos diversos, desde que um deste seja o procedimento ordinário.

    A alternativa B não fez essa ressalva, assim como não a fez a alternativa A. Ou as duas estão corretas, ou ambas estão erradas; Critérios iguais para casos semelhantes, ora !!!

    Questão muito mal formulada!

  • @stelaniaqueiroz a letra A está corretíssima conforme a lei!

    veja: Art. 286. O pedido deve ser certo ou determinado. É lícito, porém, formular pedido genérico.

    Perceba tb que de acordo com o CPC é pedido certo OU determinado.

    Está correto em dizer que é licito, pois é lícito...a alternativa não disse: como regra. disse que é apenas lícito...se falasse como regra era outra história.

  • Letra a – correta de acordo com o art. Art.286 CPC.

    Letra b - errada.

    Na forma do §2º do art.292 do CPC, QUANDO, para cada pedido, corresponder tipo DIVERSO de PROCEDIMENTO,
    admitir-se-á a cumulação, se o autor EMPREGAR o procedimento ordinário. Dessa forma, conclui-se que a letra “b” 
    NÃO está de acordo com as normas de direito processual civil.

    Letra c  – correta de acordo com o art.. Art.Art.289 CPC.

    Letra d – correta de acordo com o art.. Art. Art.293 CPC.

    Letra e – correta de acordo com o art.. Art. Art.294 CPC.



     



     

  • Gente prova objetiva com a questão ctrl-c ctrl-v de lei seca não tem muito o que discutir.

  • Novo CPC:

    Letra A) Art. 324.  O pedido deve ser determinado.

    § 1o É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

    B) 327 § 2o Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, será admitida a cumulação se o autor empregar o procedimento comum, sem prejuízo do emprego das técnicas processuais diferenciadas previstas nos procedimentos especiais a que se sujeitam um ou mais pedidos cumulados, que não forem incompatíveis com as disposições sobre o procedimento comum.

    C)Art. 326.  É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior.

    D) Art. 322.  O pedido deve ser certo.

    § 1o Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

    § 2o A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé.

    E) Art. 329.  O autor poderá:

    I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;

  • Pois é!

    Motivo torpe significa algo repugnante que a sociedade reprova

    Uma mulher casada ir pra cama com outro homem é algo banal pra sociedade, embora hoje o feminismo aprove e incentive

  • Pois é!

    Motivo torpe significa algo repugnante que a sociedade reprova

    Uma mulher casada ir pra cama com outro homem é algo banal pra sociedade, embora hoje o feminismo aprove e incentive

  • Pelo nome, tinha q falar merd msm ein....

  • Mais um macho escr@%$$ tentando difamar o feminismo,oh Deus.

  • o gostoso é pegar gaia..apimenta a relação,,deixa de besteira rapa

  • Francivelton apaga que dá tempo

  • tem uma sovaco cabeludo

  • Amigo, volta 3 casinhas e vá estudar o que significa "feminismo", depois você comenta!

  • O ciúme, por si só — que, nesse caso, não está acompanhado por outras circunstâncias —, não caracteriza o motivo torpe, qualificador do homicídio.

    Questão de interpretação, amigos.

  • O ciúme, por si só — que, nesse caso, não está acompanhado por outras circunstâncias —, não caracteriza o motivo torpe, qualificador do homicídio.

    Questão de interpretação, amigos.

  • O ciúme, por si só — que, nesse caso, não está acompanhado por outras circunstâncias —, não caracteriza o motivo torpe, qualificador do homicídio.

    Questão de interpretação, amigos.


ID
1291030
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a alternativa que não está de acordo com as normas de direito processual civil

Alternativas
Comentários
  • Letra A é a incorreta:


    Art. 282. A petição inicial indicará:

    I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida;

    II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu; (não menciona CPF ou CNPJ)

    III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;

    IV - o pedido, com as suas especificações;

    V - o valor da causa;

    VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;

    VII - o requerimento para a citação do réu.


  • letra c correta : 

    “Art. 285-B. Nos litígios que tenham por objeto obrigações decorrentes de empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, o autor deverá discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, quantificando o valor incontroverso. (LEI 12.810/13)

  • letra d correta: art. 592, IV, CPC.

  • Resposta:letra A 


    Justificativas:


    Letra A: art. 282, CPC - A petição inicial indicará: 

    I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida;

    II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu;

    III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;

    IV - o pedido, com as suas especificações;

    V - o valor da causa;

    VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;

    VII - o requerimento para a citação do réu.

    Não se fala em CPF, CNPJ, nem que são necessários também esses dados dos procuradores (somente autor e réu)


    Letra B: Literalidade do art. 285, CPC.


    Letra C: Literalidade do art. 285-B, CPC (incluído em 2013)


    Letra D: Literalidade do art. 592, IV, CPC.


    Letra E: Literalidade do art. 596, CPC. 


  • Petição: Não menciona CPF  e identidade - art 282

    Certidão da Intimação: quando possível Identidade e órgão expedidor  -  art 239 I


    Parece simples mas é  comum em provas colocarem essas pegadinhas


  • Por que a letra "A" está errada?!

    1) A Lei 11.419/2006 obriga a inclusão do CPF na petição inicial:

    "Art. 15.  Salvo impossibilidade que comprometa o acesso à justiça, a parte deverá informar, ao distribuir a petição inicial de qualquer ação judicial, o número no cadastro de pessoas físicas ou jurídicas, conforme o caso, perante a Secretaria da Receita Federal."

    2) A Resolução 46 do Conselho Nacional de Justiça é no mesmo sentido: "CONSIDERANDO o dever legal de a parte informar, em qualquer ação judicial, o número no cadastro de pessoas físicas ou jurídicas perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil, salvo impossibilidade que comprometa o acesso à justiça” (artigo 15 da Lei 11.419 /2006)."

  • Eu entendo que a letra A é a alternativa que deve ser marcada, nao por conta do CPF ou CNPJ, pois a doutrina entende que a petiçao inicial deve conter o maior numero de informaçoes que individualize o autor e o reu, todavia, entendo que o erro da alternativa está no que tange aos procuradores. A lei nao cita em momento algum que na inicial deverá constar a qualificação dos procuradores do autor e do reu.

  • Na petição inicial tem que colocar a "residência" dos procuradores ? 

    Se tiver, eu nunca coloquei!

    Aí o erro da questão!

  • Tem um erro muito simples na A.

    "Endereço do autor, do réu e de SEUS procuradoreS". As palavras no plural demonstra que é dos 2... Como diabos o autor vai saber o endereço do procurador do réu se ele (em tese) nem tem procurador ainda?

  • Apenas complementando a alternativa A:

    Art. 39 - Compete ao advogado, ou à parte quando postular em causa própria:

    I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço em que receberá intimação;

    Logo, há a necessidade do endereçamento do advogado do autor da causa!!! 


  • Certamente Luiz, 

    o Erro da questão consiste que não petição inicial não cabe informar o nome do Procurador do reu. O reu poderá nem ser encontrado, como deverá ser informado o nome do seu procurador?
      
  • Atentem ao enunciado " não está de acordo com as normas de direito processual civil ".

    CPF, CNPJ não estão previstos -


    Art. 282. A petição inicial indicará:

    I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida;

    II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu;

    III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;.

    IV - o pedido, com as suas especificações;

    V - o valor da causa;

    VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;

    VII - o requerimento para a citação do réu.

  • De acordo com o Prof. Daniel Amorim Assumpção Neves, no seu CPC comentado para concursos, (ed. Juspodium, edição 2014, pg. 253) apesar da Lei 11.419/2006 obrigar a inclusão do CPF na petição inicial e as resoluções do CNJ e CJF obrigarem da mesma forma, o CPC NÃO EXIGE A APRESENTAÇÃO DO NÚMERO OU CÓPIA DO CPF, SE PESSOA FÍSICA OU CNPJ, SE PESSOA JURÍDICA. 



  • Alternativa A) Os requisitos da petição inicial estão contidos no art. 282, do CPC/73, estando dentre eles a indicação do estado civil, da profissão, do domicílio e da residência das partes, mas não de seus procuradores. O dever de indicação do CPF ou do CNPJ das partes está previsto no art. 15, da Lei nº 11.419/06, que regulamenta a informatização do processo judicial. Assertiva incorreta.
    Alternativa B) A afirmativa corresponde à transcrição do art. 285, do CPC/73. Assertiva correta.
    Alternativa C) A afirmativa corresponde à transcrição do art. 285-B, caput, do CPC/73. Assertiva correta.
    Alternativa D) A afirmativa corresponde à transcrição do art. 592, IV, do CPC/73. Assertiva correta.
    Alternativa E) A afirmativa corresponde à transcrição do art. 596, caput, do CPC/73. Assertiva correta.


    Resposta: Letra A.
  • o "ou" da questão D me prejudicou...

  • letra A:

    Cuidado: O novo CPC determina em seu artigo 319, inciso II que a petição inicial deverá incluir o CPF, CNPJ, existência de união estável e endereço eletrônico.

    Nova inclusão: deverá o autor indicar na petição inicial se pretende ou não realizar audiência de conciliação ou mediação, conforme inciso VII.

    Art. 319.  A petição inicial indicará:

    I - o juízo a que é dirigida;

    II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;

    III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;

    IV - o pedido com as suas especificações;

    V - o valor da causa;

    VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;

    VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.

  • Entendo como o colega Nagell que a lei citada tornou obrigatório, nos casos de processo eletrônico ( que serão todos, daqui a alguns anos), a informação sobre o CPF e CNPJ. Estas informações já são dadas em todas as iniciais que já vi. Ainda incluo os números de telefones para facilidade mais ainda a comunicação.

  • cristiano, o telefone não, mas endereço eletrônico sim 319 , II == CPC 2015

  • Mais uma questão da série "ninguém lê o enunciado".

    Pede-se conhecimento do que está no CPC e a galera começa citando a Lei 11.419/2006 .....

  • NOVO CPC

    Art. 319.  A petição inicial indicará:

    I - o juízo a que é dirigida;

    II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;

    III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;

    IV - o pedido com as suas especificações;

    V - o valor da causa;

    VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;

    VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.

    § 1o Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.

    § 2o A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.

    § 3o A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.

    Art. 320.  A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.

    Art. 321.  O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.

    Parágrafo único.  Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

  • Pelo Novo CPC:

    A) Errada, pois não há previsão da obrigatoriedade de indicação dos procuradores:

    Art. 319.  A petição inicial indicará:

    I - o juízo a que é dirigida;

    II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;

    III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;

    IV - o pedido com as suas especificações;

    V - o valor da causa;

    VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;

    VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.

     

    B) Também errada, em função da previsão da audiência inicial de conciliação:

    Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
     

    C) Certa, conforme o Art. 330, § 2º  - Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente de empréstimo, de financiamento ou de alienação de bens, o autor terá de, sob pena de inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, além de quantificar o valor incontroverso do débito.

     

    D) Certa, conforme o Art. 790 - São sujeitos à execução os bens: (...)

    IV – do cônjuge ou companheiro, nos casos em que seus bens próprios ou de sua meação respondem pela dívida;

     

    E) Certa, conforme o Art. 795. Os bens particulares dos sócios não respondem pelas dívidas da sociedade, senão nos casos previstos em lei.
    § 1º O sócio réu, quando responsável pelo pagamento da dívida da sociedade, tem o direito de exigir que primeiro sejam excutidos os bens da sociedade.


ID
1291033
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Não está de acordo com o disposto no Código de Processo Civil:

Alternativas
Comentários
  • Resposta é a letra E:


    Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição. 


    Assim, ainda que ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor


  • Gabarito: E.

    Respostas baseadas no Código de Processo Civil.

    A) Certo. "Art. 186. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor."

    B) Certo. "Art. 322. Contra o revel que não tenha patrono nos autos, correrão os prazos independentemente de intimação, a partir da publicação de cada ato decisório."

    C) Certo. "Art. 323. Findo o prazo para a resposta do réu, o escrivão fará a conclusão dos autos. O juiz, no prazo de 10 (dez) dias, determinará, conforme o caso, as providências preliminares, que constam das seções deste Capítulo."

    D) Certo. "Art. 191. Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos."

    E) Errado. "Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição."

  • Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.

  • é sempre a mesma estória.  prática forense vs lei seca...   esse artigo 323 é um daqueles que vale a pena saber para não causar confusão

  • Resposta: E 

    "Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição."

  • LETRA E INCORRETA

    Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.

  • Alternativa A) A afirmativa corresponde à literalidade do art. 186 do CPC/73. Afirmativa correta.
    Alternativa B) A afirmativa corresponde à literalidade do art. 322, caput, do CPC/73. Afirmativa correta.
    Alternativa C) A afirmativa corresponde à literalidade do art. 323, do CPC/73. Afirmativa correta.
    Alternativa D) A afirmativa corresponde à literalidade do art. 191, do CPC/73. Afirmativa correta.
    Alternativa E) Determina o art. 219, caput, do CPC/73, que "a citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição. Afirmativa incorreta.

    Resposta: Letra E.
  • PS:ainda que ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor!

  • CPC 2015 - eu te amo

    Art. 59 - O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo

  • Cuidado: Novo CPC

    Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

    Art. 240.  A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

  • Pelo Novo CPC 3 alternativas estariam erradas:

    A) Art. 225. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa. Afirmativa correta.
     

    B) Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial. Afirmativa correta.
     

    C) Errada, pois não há mais o prazo de 10 dias, em função da unificação dos prazos processuais em 15 dias úteis, no Novo CPC. Veja os artigos 219, e 347 a 350 do CPC/2015.
     

    D) Errada, pela imprecisão da afirmativa, em função das mudanças previstas (em negrito) no Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.
    § 1º Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.
    § 2º Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos.
     

    E) Errada, segundo o Art. 240.  A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).


ID
1291036
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa que não está de acordo com o disposto no Código Civil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código

    B) ERRADA: Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.

    C) Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deu perdê-las-á em benefício da outra parte; e quem as recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os casos não haverá direito a indenização suplementar

    D) Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.

    E) Art. 417. Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra, a título de arras, dinheiro ou outro bem móvel, deverão as arras, em caso de execução, ser restituídas ou computadas na prestação devida, se do mesmo gênero da principal.

    Bons estudos

  • Quadro comparativo dos prazos decadênciais dos vícios redibitórios:

    Regra geral:
    Bem móvel: 30 dias
    Bem imóvel: 1 ano
       - Se o comprador já estava na posse da coisa quando foi realizada a venda: prazo reduzido pela metade

    Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde.
    Bem móvel: 180 dias
    Bem imóvel: 1 ano

    Venda de animais
    Legislação especial

    acerto várias questões com esse quadro, espero que ajudem vcs
    bons estudos

  • correta B

    para bem movel o prazo é de 30 dias e bem imovel é 1 ano. 

    e no CDC se for coisa duravel é 90 dias e nao duravel 30 dias

  • art.445 caput;o adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel,e de um ano se for imóvel,contado da entrega efetiva;se já estava na posse,o prazo conta-se da alienação,reduzido á metade.


  • Letra “A" - É lícito às partes estipular contratos atípicos.

    Código Civil:

    Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código.

    Correta letra “A".

    Letra “B" - O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de três meses se a coisa for móvel, e de três anos se for imóvel, contado da entrega efetiva.

    Código Civil:

    Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.

    Coisa móvel – prazo de trinta dias;

    Coisa imóvel – prazo de um ano.

    Incorreta letra “B". Gabarito da questão.

    Letra “C" - Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória

    Código Civil:

    Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deu perdê-las-á em benefício da outra parte; e quem as recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os casos não haverá direito a indenização suplementar.

    Correta letra “C".

    Letra “D" - A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.

    Código Civil:

    Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.

    Correta letra “D".

    Letra “E" - Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra, a título de arras, dinheiro ou outro bem móvel, deverão as arras, em caso de execução, ser restituídas ou computadas na prestação devida, se do mesmo gênero da principal.

    Código Civil:

    Art. 417. Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra, a título de arras, dinheiro ou outro bem móvel, deverão as arras, em caso de execução, ser restituídas ou computadas na prestação devida, se do mesmo gênero da principal.

    Resposta : B
  • Puts, pensei que Arras e Sinal tinham também função coercitivas.

    FRISA-SE: FUNÇÃO UNICAMENTE INDENIZATÓRIA!!!

  • MACETÃO PRA GRAVAR:

    Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.

    Coisa móvel – prazo de trinta dias = Month = mês

    Coisa imóvel – prazo de um ano = year = ano

    Parece bobeira, mas depois que gravei esse macete não errei mais uma questão sobre o artigo 445 CC.

    Abs a todos. 


  • LETRA B INCORRETA Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.

  • giulliano cuco ... é mais fácil decorar o artigo que esse seu macetão

  • Sobre ARRAS, recomendo muito o vídeo desse juiz: 

    https://www.youtube.com/watch?v=tbnXSnvWwGw 


ID
1291039
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa que não está de acordo com o disposto no Código Civil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou

    B) Art. 542. A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal

    C) ERRADA: Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade

    D) Art. 252 § 2o Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida em cada período.

    E) Art. 544. A doação de ascendentes a descendentes, ou de um cônjuge a outro, importa adiantamento do que lhes cabe por herança

    bons estudos

  • CORRETA C

    independente se a obrigação converter-se em perdas e danos, a solidariedade continua prevalecendo

  • LETRA C INCORRETA Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.

  • Vale a pena sempre reiterar que, quando convertida em perdas e danos, o que não mais subsiste é a indivisibilidade da obrigação. Solidariedade mantém-se inalterada mesmo com a conversão da obrigação em perdas e danos.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca das previsões contidas no Código Civil e no ordenamento jurídico brasileiro. Senão vejamos:

    Assinale a alternativa que não está de acordo com o disposto no Código Civil. 

    A) Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

    Estabelece o Código Civil: 

    Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

    B) A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal. Conforme preceitua o artigo 542 do Código Civilista, a doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal.

    C) No que tange à solidariedade ativa, convertendo-se a prestação em perdas e danos, não mais subsiste a solidariedade. 

    Segundo o artigo art. 271, convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.

    D) Nas obrigações alternativas, quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida em cada período. 

    Assim dispõe o artigo 252, § 2º:

    Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

    § 2º Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida em cada período.

    E) A doação de ascendentes a descendentes, ou de um cônjuge a outro, importa adiantamento do que lhes cabe por herança.  

    Prescreve o art. 544: A doação de ascendentes a descendentes, ou de um cônjuge a outro, importa adiantamento do que lhes cabe por herança.

    Gabarito do Professor: C 

    Bibliografia: 


ID
1291042
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa que não está de acordo com o disposto no Código Civil.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A – INCORRETA:

    Art. 628 do CC. O contrato de depósito é gratuito, exceto se houver convenção em contrário, se resultante de atividade negocial ou se o depositário o praticar por profissão.

    B – CORRETA:

    Art. 636 do CC. O depositário, que por força maior houver perdido a coisa depositada e recebido outra em seu lugar, é obrigado a entregar a segunda ao depositante, e ceder-lhe as ações que no caso tiver contra o terceiro responsável pela restituição da primeira.

    C- CORRETA:

    Art. 663 do CC. Sempre que o mandatário estipular negócios expressamente em nome do mandante, será este o único responsável; ficará, porém, o mandatário pessoalmente obrigado, se agir no seu próprio nome, ainda que o negócio seja de conta do mandante.

    D – CORRETA:

    Art. 570 do CC. Se o locatário empregar a coisa em uso diverso do ajustado, ou do a que se destina, ou se ela se danificar por abuso do locatário, poderá o locador, além de rescindir o contrato, exigir perdas e danos.

    E – CORRETA:

    Art. 571 do CC. Havendo prazo estipulado à duração do contrato, antes do vencimento não poderá o locador reaver a coisa alugada, senão ressarcindo ao locatário as perdas e danos resultantes, nem o locatário devolvê-la ao locador, senão pagando, proporcionalmente, a multa prevista no contrato.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca das previsões contidas no Código Civil e no ordenamento jurídico brasileiro. Senão vejamos:

    Assinale a alternativa que não está de acordo com o disposto no Código Civil. 

    A) O contrato de depósito é oneroso, exceto se houver convenção em contrário. 

    Estabelece o artigo art. 628 do Código Civilista: O contrato de depósito é gratuito, exceto se houver convenção em contrário, se resultante de atividade negocial ou se o depositário o praticar por profissão. 

    "Como sublinha o dispositivo em comento, o depósito voluntário é naturalmente gratuito, permitindo-se, porém, haja convenção no sentido de se estipular uma gratificação ao depositário, sem que tal ajuste deturpe a natureza do contrato.

    A graciosidade é característica própria do contrato de depósito civil. O depósito mercantil, por sua vez, possui natureza essencialmente remuneratória. É o que exalta a doutrina: “No comércio, presume-se, pois, o pagamento de comissão ao depositário, ainda quando não estipulada" (Washington de Barros Monteiro, Curso de direito civil; direito das obrigações, 4. ed., São Paulo, Saraiva, 1965, v. 2, p. 229-30).

    Assim, prevê o CC de 2002 que o contrato de depósito é gratuito, exceto (...) se resultante de atividade negocial — como a guarda de dinheiro em banco — ou se o depositário o praticar por profissão — como a guarda de mercadorias em estabelecimentos especializados, ou em caso de convenção expressa em contrário. São as exceções previstas em lei à gratuidade, em regra, do contrato de depósito." SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.
     
    B) O depositário, que por força maior houver perdido a coisa depositada e recebido outra em seu lugar, é obrigado a entregar a segunda ao depositante, e ceder-lhe as ações que no caso tiver contra o terceiro responsável pela restituição da primeira. 

    Prevê o artigo 636:

    Art. 636. O depositário, que por força maior houver perdido a coisa depositada e recebido outra em seu lugar, é obrigado a entregar a segunda ao depositante, e ceder-lhe as ações que no caso tiver contra o terceiro responsável pela restituição da primeira. 

    C) Sempre que o mandatário estipular negócios expressamente em nome do mandante, será este o único responsável; ficará, porém, o mandatário pessoalmente obrigado, se agir no seu próprio nome, ainda que o negócio seja de conta do mandante. 

    Vejamos a previsão do artigo 663:

    Art. 663. Sempre que o mandatário estipular negócios expressamente em nome do mandante, será este o único responsável; ficará, porém, o mandatário pessoalmente obrigado, se agir no seu próprio nome, ainda que o negócio seja de conta do mandante.  

    D) Se o locatário empregar a coisa em uso diverso do ajustado, ou do a que se destina, ou se ela se danificar por abuso do locatário, poderá o locador, além de rescindir o contrato, exigir perdas e danos. 

    Assim estipula o artigo 570:

    Art. 570. Se o locatário empregar a coisa em uso diverso do ajustado, ou do a que se destina, ou se ela se danificar por abuso do locatário, poderá o locador, além de rescindir o contrato, exigir perdas e danos.  

    E) Havendo prazo estipulado à duração do contrato, antes do vencimento não poderá o locador reaver a coisa alugada, senão ressarcindo ao locatário as perdas e danos resultantes, nem o locatário devolvê-la ao locador, senão pagando, proporcionalmente, a multa prevista no contrato.  

    O artigo 571 assim preleciona: 

    Art 571: Havendo prazo estipulado à duração do contrato, antes do vencimento não poderá o locador reaver a coisa alugada, senão ressarcindo ao locatário as perdas e danos resultantes, nem o locatário devolvê-la ao locador, senão pagando, proporcionalmente, a multa prevista no contrato.

    Gabarito do Professor: A 

    Bibliografia:


    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.
  • Bizu:

    Depósito - gratuito

    Comodato - gratuito


ID
1291045
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Nos termos da CLT, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
    • e) As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que o interesse de classe prevaleça. ERRADA, art 8º CLT é o inverso ", mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse comum."

  • Demais alternativas (corretas)

    A. Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.

    B. Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais.

    C. Art. 59 - A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.

    D. Art. 58, § 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução.

    Todos os artigos são da CLT.

  • Complementando...

    Súmula 90 TST. Horas in itinere

    II. A incompatibilidade entre horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas in itinere.

    III. A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas in itinere.

    IV. Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução de empresa, as horas in itinere remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público.

    V. Considerando que as horas in itinere são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo.


    Súmula 320 TST. Horas in itinere (...) O fato de o empregador cobrar, parcialmente ou não, importância pelo transporte fornecido, para o local de difícil acesso ou não servido por transporte regular, não afasta o direito à percepção das horas in itinere.

  • LETRA A) Alternativa correta. É o que dispõe, exatamente, o texto do art. 10, da CLT.

    LETRA B) Alternativa correta. É o que dispõe, na literalidade, o art. 58-A, da CLT.

    LETRA C) Alternativa correta. É o que preconiza o art. 59, da CLT.

    LETRA D) Alternativa correta. É a literalidade do art. 58, §2º, da CLT.

    LETRA E) Alternativa ERRADA. A afirmativa está errada, na medida em que, na aplicação do direito, NÃO poderá prevalecer nenhum interesse de classe ou particular. Inteligência do art. 8º, da CLT. Transcreve-se:

    Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.


    RESPOSTA: E
  •  O erro na letra E: o interesse de classe não deve prevalecer mas sim o interesse público.

  • CLT Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

    #FÉEMDEUS

  • a - Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.(Correta).

    b - Art. 58-A.  Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais.(Correta)

    c - Art. 59 - A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. (Correta)

    d - Art. 58 § 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução. (Correto)

    e - Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. (Incorreta)

  • Essa foi pra derrubar no detalhe.

  • P/ NÃO ASSINANTES: GABARITO E

  • gente, HORAS IN ITINERE TEM QUE TÁ NO SANGUE:

    requisitos CUMULATIVOS : A e B

    A) local dificil acesso OU não servido por transporte publico regular

    B) Empregador tenha fornecido condução.

     

    A vírgula ai serviu como conectivo E. ( sim, a interpretação de texto é essencial.Mas, se tu ja soubesse o texto gravado...otimo). Por isso a D está correta e não é o gabarito.

    GABARITO ''E''

  • Reforma Trabalhista,que entrará em vigor em 11/11/2017:

    1) Extingue as Horas In Itinere!

    Art. 58,§2º, CLT: § 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. 

    2) Trabalho em regime de tempo parcial: NÃO são mais 25horas semanas. Agora há duas opções:


    Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.

    Além disso, antes da reforma os trabalhadores em regime parcial não podiam fazer horas extras. Porém, a reforma trabalhista trouxe o seguinte :

    § 4º Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser estabelecido em número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas suplementares a este quantitativo serão consideradas horas extras para fins do pagamento estipulado no § 3°, estando também limitadas a seis horas suplementares semanais.

     

  • DESATUALIZADA.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA.

     

    a) Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. CORRETA.

     

    Art. 448, CLT. A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.

     

    b) Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a 25 horas semanais. ERRADA. Reforma. Art. 58-A, caput.

     

    REGIME DE TEMPO ---->>>>  30 horas semanais (sem HEs)

                                                       26 horas semanais (com possibilidade de HEs)

     

    c) A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. CORRETA. A redação mudou com a Reforma, mas essencialmente continua correta. 

     

    CLT, art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

     

    d) O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução. ERRADA. Foi extinta a hora in itinere com a Reforma. 

     

    CLT, art. 58, par. 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.​

     

    e) As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. Art. 8, CLT.


ID
1291048
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Consoante as regras que disciplinam a relação de emprego, solidificadas pelo entendimento atual da jurisprudência, assinale a alternativa incorreta

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de admissão mediante contrato de experiência, visto que a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou sem justa causa. ERRADA, trata-se do princípio da supremacia da constituição art. 10, II, b ADCT e da revisão da Súmula 244 TST que agora tem entendimento oposto, garantindo desta forma o direito das gestantes.

  • B - CORRETA - ART. 130, § 1º CLT

    E - CORRETA - ART. 130 - A, PÁR. UNICO, CLT.
  • Demais alternativas:

    A. Art. 130, § 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.

    C. Art. 73, § 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos. 

    Os artigos são da CLT.

  • ALTERNATIVA D INCORRETA de acordo com o novo entendimento da Sum. 244, III, a seguir transcrita.

    III- A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea b, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado. (grifos acrescidos)

  • Complementando...

    A alternativa "D" refere-se à redação anterior do item III da Súmula 244 do TST.

    Histórico:

    Súmula alterada - (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 88 e 196 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

    Item III - Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de admissão mediante contrato de experiência, visto que a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou sem justa causa. (ex-OJ nº 196 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)

    Súmula alterada - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003



  • SEMPRE GOSTEI DE LER TODAS AS RESPOSTAS NUM ÚNICO COMENTÁRIO. COMO NÃO TIVE ESSA ALEGRIA NOS COMENTÁRIOS DESTA QUESTÃO, FIZ ISSO PELOS QUE VIEREM DEPOIS DE MIM:

    LETRA A - CORRETA: ART. 130 § 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.

    LETRA B - CORRETA: ART. 130 § 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço.

    LETRA C - CORRETA: ART. 73 § 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos.

    LETRA D - INCORRETA: 

    Súmula nº 244 do TST

    GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item III alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

    I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).

     II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.

    III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.

    LETRA E - CORRETA: ART. 130 - A. Parágrafo único. O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias reduzido à metade.