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Prova CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle Externo - Especialidade: Ciências Contábeis


ID
5040586
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca da gestão do Estado, julgue o item a seguir.


As técnicas de gestão organizacional contemporâneas são aplicáveis a organizações públicas e privadas, de forma indistinta.

Alternativas
Comentários
  • ...de forma distinta, até porque os objetivos são diferentes.

    "As organizações privadas buscam o lucro financeiro e formas de garantir a sustentabilidade do negócio. A administração pública busca gerar valor para a sociedade e formas de garantir o desenvolvimento sustentável, sem perder de vista a obrigação de utilizar os recursos de forma eficiente."

  • Vale também dizer que a Administração Pública só pode fazer o que está na Lei. Dessa forma, constitui-se uma limitação em comparação com a Administração Privada que pode fazer tudo que a lei não proíbe.

    Gab: E

    Bons Estudos!

  • Errado

    Embora existam convergências entre a gestão pública e a gestão privada, existem também divergências. Portanto, o enunciado erra ao afirmar que podermos aplicar de forma indistinta as técnicas de gestão a organizações públicas e privadas. Não! Devemos sempre considerar as especificidades aplicáveis a cada tipo de organização.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-comentado-tce-rj-administracao-publica/

  • Indistinta cagou a questão!!! Administração pública e uma coisa e privada outra.

    GABA errado

  • de forma indistinta. Nãoooooooooooooooooo

  • hoje não,Cespe.

  • As duas são modelos gerencialistas: Porém uma visa lucro ( privada ) E a outra gerar valor a sociedade , de forma sustentável ( pública )
  • Forma distinta, até porque os objetivos são diferentes.

  • Indistinto = O mesmo que: nebulosa, confusa, incerta, misturada, embaçada, imprecisa, indeterminada, promíscua.

    A CESPE gosta de usa-la

  • Tô começando a me acostumar com as palavrinhas mágicas da CESPE

  • Pqp! Li distinta!!

  • indistinta não

  • As técnicas de gestão organizacional são aplicáveis tanto em organizações públicas quanto privadas.

    Porém, elas não são aplicadas de forma idêntica em ambos os contextos. Por exemplo: a elaboração do Balanced Scorecard está pautada pela análise de quatro perspectivas: financeira; clientes; aprendizagem e crescimento; e processos internos.

    Na gestão privada a análise da questão financeira baseia-se em lucros e resultados. Porém, na gestão pública a análise da questão financeira é feita sob a ótica do orçamento público e da entrega de políticas públicas à sociedade, sem necessidade de obtenção de lucros.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a questão em análise está errada.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • COMPLEMENTANDO INFORMAÇÕES

    A administração pública gerencial inspira-se na administração de empresas, mas não pode ser confundida com esta última. Enquanto a receita das empresas depende dos pagamentos que os clientes fazem livremente na compra de seus produtos e serviços, a receita do Estado deriva de impostos, ou seja, de contribuições obrigatórias, sem contrapartida direta. Enquanto o mercado controla a administração das empresas, a sociedade - por meio de políticos eleitos - controla a administração pública. Enquanto a administração de empresas está voltada para o lucro privado, para a maximização dos interesses dos acionistas, esperando-se que, através do mercado, o interesse coletivo seja atendido, a administração pública gerencial está explícita e diretamente voltada para o interesse público. 

    FONTE: Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado.

  • Gabarito: E

    De fato, existem técnicas que podem ser aplicadas tanto nas organizações públicas como nas privadas; o erro, todavia, está na palavra indistinta, visto que o foco de cada uma delas é diferente. Enquanto esta visa ao lucro, aquela visa ao atendimento das necessidades do cidadão.

  • "As técnicas de gestão organizacional contemporâneas são aplicáveis a organizações públicas e privadas, de forma indistinta."

    Estaria correto se no final estivesse: As técnicas de gestão organizacional contemporâneas são aplicáveis a organizações públicas e privadas, atendidas as peculiaridades

    Algumas técnicas do setor privado não são aplicáveis ao setor público, visto que este deve obedecer o princípio da legalidade para executar QUALQUER ação.

    Gabarito: ERRADO

  • Tenha sempre os dois pés atrás com as generalizações do Cebraspe!
  • Na maioria das vezes haverá distinção entre organização pública e privada.

  • Amigos, alguém poderia me ajudar com modelos de Peça Técnica para TCE-SC?


ID
5040589
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca da gestão do Estado, julgue o item a seguir.


A gestão do Estado moderno prevê foco no cidadão, o que significa oferecer transparência e sistemas personalizados.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do modelo de administração pública gerencial, a qual tem como foco o cliente-cidadão. O foco está em prover serviços especializados, prezando pela transparência, por meio das TICs (tecnologia da informação e comunicação).

  • O Estado moderno adota um modelo de gestão pública predominantemente gerencial. Dentre os princípios gerenciais, temos o foco no cidadão, isto é, a percepção de que todos os esforços da Administração Pública devem estar voltados à criação de valor público para a sociedade.

    Assim, não há dúvidas de que a gestão do Estado moderno, de fato, possua foco no cidadão. Esse foco no cidadão conduz a maiores níveis de transparência (pressuposto para o exercício do controle social) e construção de sistemas personalizados (sistema adequado/compatível com às necessidades dos cidadãos)

    Fonte: Prof. Marcelo Soares

  • CERTO

  • Achei forçado o sistemas personalizados... Alguém tem algum exemplo de sistema personalizado que o Estado provê?

  • Certo

    O Estado moderno adota um modelo de gestão pública predominantemente gerencial. Dentre os princípios gerenciais, temos o foco no cidadão, isto é, a percepção de que todos os esforços da Administração Pública devem estar voltados à criação de valor público para a sociedade.

    Assim, não há dúvidas de que a gestão do Estado moderno, de fato, possua foco no cidadão. Esse foco no cidadão conduz a maiores níveis de transparência (pressuposto para o exercício do controle social) e construção de sistemas personalizados (sistema adequado/compatível com às necessidades dos cidadãos).

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-comentado-tce-rj-administracao-publica/

  • Sistemas personalizados é brabo!!

  • A questão em análise nos faz refletir sobre a gestão do Estado moderno, o qual possui raízes no modelo gerencial de administração.

    Com o alinhamento do Estado para esse Modelo Gerencial, necessita-se reorganizar as estruturas da Administração, dando ênfase na qualidade e na produtividade do serviço público. Esse modelo gerencial passa por uma evolução que se divide em três fases: Managerialism (gerencialismo puro), Consumerism e Public Service Orientation (PSO).

    O Gerencialismo Puro era uma resposta a uma crise fiscal do Estado, o usuário do serviço público é tido somente como financiados do sistema ou contribuinte. O Consumerism volta-se para a qualidade e para a satisfação do consumidor ou cliente do serviço público. Por fim, o PSO possui um foco na participação do cidadão e da sociedade nas decisões públicas. Os usuários do serviço público são vistos como cidadãos e perde força a visão do usuário como consumidor.

    Assim, percebe-se que o Estado moderno está voltado para o atendimento das necessidades do cidadão, com ênfase na participação da sociedade na elaboração de políticas públicas e no processo decisório. Além disso, as modernas práticas gerencialistas possibilitam um controle maior da sociedade, por meio da transparência das ações do Estado e do processo de accountability vertical e societal.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a questão em análise está correta, uma vez que a transparência é ratificada por esse processo de controle e os sistemas personalizados são encontrados nos processos de elaboração de políticas públicas, as quais orientam a atuação do Estado.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Fernando Solo, o "meu INSS e o sistema Consultas públicas de tribunais são exemplos de sistemas personalizados.

  • Ano: 2013 Banca: FGV Órgão: TCE-BA Prova: FGV - 2013 - TCE-BA - Agente Público

    O atendimento das inúmeras demandas sociais encontra uma limitação prática na vida do Estado moderno em razão da escassez de recursos e das restrições fiscais que trazem como consequência a necessidade cada vez mais urgente do administrador público melhorar seu desempenho de forma a adotar modelos gerenciais que se aproximam da administração privada, como é o caso da gestão com foco no cliente que na administração pública representa o cidadão consumidor de bens e serviços disponíveis. Como exemplo de ação da gestão com foco no cidadão é correto citar a implantação de sistemas flexíveis de atendimento ao cidadão, com maiores condições de atendimento segmentado ou personalizado.

  • Exemplo de serviço personalizado do governo federal: aplicativos GOV.BR e SOUGOV

  • Sistemas personalizados ...

    tipo de questão que ou elimina ou classifica, porque pode estar certa ou errada, a depender da banca..

  • Anexo do Decreto 10332/2020

    Objetivos da Estratégia do Governo Digital para o período de 2020 a 2022

    (...)

    Objetivo 9 - Serviços preditivos e personalizados ao cidadão;

    (...)


ID
5040592
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca da gestão do Estado, julgue os item a seguir.


No modelo burocrático, os cargos públicos não são profissionalizados e as esferas econômica e política se apresentam unificadas.

Alternativas
Comentários
  • Ao contrário, no modelo de administração pública burocrática tem, como um dos seus primados, a especialização técnica dos servidores públicos. No caso hipotético da questão, essa conceituação se aplicaria ao modelo de administração pública patrimonial.

  • GABARITO: ERRADO

    ➧ Características da administração Burocrática

    ▪ Caráter legal das normas;

    ▪ Caráter formal das comunicações;

    ▪ Divisão do trabalho;

    ▪ Impessoalidade do relacionamento;

    ▪ Hierarquização da autoridade;

    ▪ Rotinas e procedimentos;

    ▪ Competência técnica e mérito;

    ▪ Especialização da administração;

    ▪ Profissionalização;

    ▪ Previsibilidade no funcionamento.

    FONTE: Prof. Heron Lemos

  • GAB ERRADO

    CARACTERÍSTICAS DA BUROCRACIA:

    1. Comunicação formalizada e oficial;
    2. Trabalho é dividido de forma racional;
    3. Relacionamentos impessoais;
    4. Hierarquia;
    5. Rotinas e procedimentos padronizados;
    6. Profissionalismo.

    BUROCRACIA = FORMALISMO IMPESSOALIDADE + PROFISSIONALISMO 

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Um dos princípios do modelo burocrático é a profissionalização. Assim, era o enunciado ao propor que os cargos públicos no modelo burocráticos não são profissionalizados.

    Fonte: Prof. Marcelo Soares

  • A forma de Estado do Brasil é a Federação, formato no qual existe a descentralização do poder político. Enunciado errado, portanto.

    Macete para organização do Estado:

    FOrma de GOverrno =  FOGO na REPÚBLICA

    SIstema de GOverno = SIGO o PRESIDENTE

    Forma de Estado = FE de FEderação

    REgime de GOverno = REGO DEMOCRÁTICO

  • Resposta:Errado

    ----------------------------

    O tipo ideal de burocracia, segundo Weber, apresenta como características principais:

    • o caráter racional-legal das normas e regulamentos, caráter formal das comunicações, profissionalização, ideia de carreira, hierarquia funcional e disciplina, impessoalidade, o formalismo, divisão do trabalho, competência técnica e meritocracia, rotinas e procedimentos padronizados, separação da propriedade.

    ----------------------------

    FONTE:ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA CONCURSOS / PROF. GIOVANNA CARRANZA

  • Errado

    Um dos princípios do modelo burocrático é a profissionalização. Assim, era o enunciado ao propor que os cargos públicos no modelo burocráticos não são profissionalizados.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-comentado-tce-rj-administracao-publica/

  • Caso a ''reforma administrativa '' passe , este instituto de grande valia para o Brasil irá se perder.

  • Darei minha contribuição:

    Como os nobre colegas já mencionaram abaixo as características da burocracia, cito este trecho do meu resumo extraído do livro do Paludo:

    Primeira fase: de 1930 a 1945

    Segunda fase: até a reforma gerencial

    Na medida em que as organizações burocráticas ganham importância e seus administradores se fortalecem, eles tendem a tirar parte do poder dos políticos. O que em termos de democracia poderia se tornar um grave problema.

    Weber mesmo previu que a burocracia poderia se tornar rígida demais e causar ineficiência, pois se no período inicial ela funcionou adequadamente, agora as administrações burocráticas eram vistas mais pela disfunção do que pela função.

    GABA errado

  • ERRADO

    Modelo BUROCRÁTICO

    Formalismo Impessoalidade Profissionalização do servidor Hierarquia funcional Combate ao patrimonialismo Poder racional-legal Categorização do processo

    Fonte: Gran cursos e meus resumos

  • Isso é patrimonialismo , não ?
  • Modelo burocrático de gestão pública = Formalização + Profissionalização + Impessoalidade

  • ERRADO

    Abordagem burocrática características:

    - BUSCOU COMBATER A CORRUPÇÃO E O NEPOTISMO.

    - VOLTADO AOS PROCEDIMENTOS E NORMAS

    - É RACIONAL.

    - IMPESSOAL.

    -SUPEROU O PATRIMONIALISMO.

    Caráter formal das comunicações:

    divisão de trabalho;

    Hierarquia de autoridade; 

    profissionalização de cargos públicos

    é autorreferente= controle passa a ser a finalidade da Administração

    Centralização

    Promoção por mérito

    -Responsabilidades do cargo definidas

    -Caidas de Comando

    -Regas fixas

    -Separação da gestão da propriedade

    -Previsibilidade Funcional

    fontes: meus resumos

  • Pelo contrário, na Adm Burocrática há a PROFISSIONALIZAÇÃO.

    Os cargos são integrantes de uma carreira de acordo com os princípios hierárquicos e os ocupantes são escolhidos segundo suas qualificações e estão submetidos a um sistema de DISCIPLINA E CONTROLE.

  • O modelo burocrático de administração foi adotado para substituir a administração patrimonialista, que definiu as monarquias absolutas, na qual o patrimônio público e o privado eram confundidos.

    Na Administração Pública Burocrática existia a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal. Os controles administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. Parte-se de uma desconfiança prévia nos administradores públicos e nos cidadãos que a eles dirigem demandas. Por isso são sempre necessários controles rígidos dos processos, como por exemplo na admissão de pessoal, nas compras e no atendimento a demandas.

    Dessa forma, a afirmativa torna-se errada ao afirmar que a os cargos públicos não são profissionalizados.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Dimensões da burocracia:

    • Hierarquia de autoridade;
    • Divisão do trabalho ( baseado na especialização funcional);
    • Competência técnica;
    • Normas de procedimento para atuação no cargo
    • Normas que controlam o comportamento dos empregados
    • Autoridade limitada ao cargo;
    • Gratificação diferencial por cargo;
    • Impessoalidade dos contatos pessoais;
    • Separação entre propriedade e administração
    • Ênfase nas comunicações escritas e disciplina racional.

    Principais características:

    • Caráter legal das normas: Normas e regulamentos escritos;
    • Caráter formal das comunicações: Comunicação é realizada por escrito de forma exaustiva;
    • Caráter racional e divisão do trabalho: A divisão do trabalho é horizontal e feita de forma racional, com vistas a assegurar a eficiência e o alcance dos objetivos;
    • Hierarquia da autoridade: A estrutura é vertical e com muitos níveis hierárquicos ;
    • Rotinas e procedimentos padronizados: O ocupante do cargo guia-se por regras e normas técnicas claras e exaustivas;
    • Competência técnica e meritocracia: Contratação de pessoal baseado em concursos e promoção por mérito e desempenho.
    • Especialização da administração: Clara distinção entre o público e o privado;
    • Profissionalização dos funcionários: Os membros da organização são profissionais especializados nas atividades que exercem;
    • Previsibilidade de funcionamento: Normas e regulamentos escritos preveem antecipadamente as possíveis ocorrências e padronizam a execução das atividades.

    Fonte: Administração Pública. 8ª edição, p 95, Augustinho Paludo

    Qualquer erro avise-me.

  • No modelo PATRIMONIALISTA, os cargos públicos não são profissionalizados e as esferas econômica e política se apresentam unificadas.

  • São características que podemos relacionar à administração burocrática:

    • Hierarquia verticalizada e rígida (centralizada);
    • Impessoalidade nas relações (isonomia);
    • Controle dos processos a priori (prévio);
    • Foco nas normas e regulamentos (legalidade);
    • Padronização e previsibilidade de procedimentos;
    • Comunicação formal;
    • Racionalidade;
    • Enfatiza a eficiência dos processos;
    • Profissionalização técnica;
    • Meritocracia;
    • Especialização da administração.
    • Autorreferente (se concentra no processo em si e não no resultado)

    Fonte: Estratégia

  • Modelo patrimonialista.

  • Gabarito: E

    Na verdade, alguns dos princípios inerentes ao modelo burocrático são a meritocracia, a profissionalização e a especialização. A questão remete ao modelo patrimonialista em que há uma confusão entre a coisa pública e a coisa privada.

  • CARACTERÍSTICAS PATRIMONIALISMO

    • Confusão PÚBLICO X PRIVADO

    • Estado - EXTENSÃO DO PODER do soberano

    • Cargos - PREBENDAS e SINECURAS, havendo CLIENTELISMO (em vez de PROFISSIONALISMO)

    • Corrupção

    • Estado Absolutista

    A questão diz que é característica do modelo burocrático, porém é do modelo patrimonialista.

    Gabarito: ERRADO

  • O examinador tentou confundir os conceitos de administração burocrática com suas disfunções!

    Lembre-se de que a burocracia buscou romper com o modelo anterior, patrimonialista, no qual era comum a prática do nepotismo no serviço público.

    De acordo com Chiavenato (2003, p. 266-267), a burocracia, segundo Weber, traz consigo diversas vantagens. Primeiramente, devido a sua racionalidade, o que significa dizer que procura os meios mais eficientes para atingir as metas da organização. A precisão com que cada cargo é definido proporciona o conhecimento exato de cada responsabilidade.

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    ESPERO TER AJUDADO!!!

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  • Na Administração Pública Burocrática existia a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal. Os controles administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo são sempre a priori.
  • A questão se refere à Administracao Patrimonial


ID
5040595
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito da trajetória da administração pública brasileira, julgue o item que se segue.


Atualmente, no Brasil, a forma de Estado é unitária, a forma de governo é republicana e o regime é presidencialista.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Atualmente, no Brasil, a forma de Estado é unitária, a forma de governo é republicana e o regime é presidencialista.

    Forma de Estado é federação!

    Regime de governo é Democrático!

    Macete para organização do Estado:

    FOrma de GOverrno = Nero pôs FOGO na REPÚBLICA

    SIstema de GOverno = SIGO o PRESIDENTE

    Forma de Estado = FE de FEderação

    REgime de GOverno = REGO DEMOCRÁTICO

    Excelentes estudos !!!

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    ORGANIZAÇÃO DO ESTADO:

    # No BRASIL temos as seguintes classificações:

    • Forma de Estado --> FEDERATIVO:

    • Forma de Governo --> REPUBLICANA:

    • Regime de Governo/Regime Político --> DEMOCRACIA:

    • Sistema de Governo --> PRESIDENCIALISMO:

    # O CESPE cobra muito esse assunto, por isso vamos analisar um pouco melhor. Vem comigo!

    1) Forma de Estado:

    I) FEDERATIVO:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Atualmente, no Brasil, a forma de Estado é unitária, a forma de governo é republicana e o regime é presidencialista.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-PB/2018) De acordo com os princípios fundamentais estabelecidos na CF, Federação e República representa, respectivamente, as formas de Estado e de governo adotadas no Brasil. (CERTO)

    II) CARACTERÍSTICAS:

    (CESPE/TRT 8ª/2013) A forma federativa de Estado, adotada pelo Brasil, fica clara quando o constituinte estabelece a união indissolúvel de estados, municípios e do DF, todos dotados de autonomia político-administrativa.(CERTO)

    2) Forma de Governo:

    I) REPUBLICANA:

    (CESPE/TRT 8ª/2013) República é o sistema de governo adotado pelo Brasil.(ERRADO)

    (CESPE/FNDE/2012) A República é forma de governo caracterizada pela eletividade de seus governantes, pelo mandato temporário e pelo dever de prestação de contas do chefe do Poder Executivo.(CERTO)

    II) CARACTERÍSTICAS:

    (CESPE/MPE-CE/2020) Ao tratar dos princípios fundamentais, a CF estabelece, em seu art. 1.º, a forma republicana de governo, caracterizada pela eletividade, temporariedade e responsabilidade do governante.(CERTO)

    3) Regime Político:

    I) DEMOCRACIA:

    (CESPE/TRT 8ª/2013) O Estado brasileiro adotou a democracia como forma de governo. (ERRADO)

    (CESPE/CGE-CE/2019) Acerca da organização contemporânea do Estado brasileiro, é correto afirmar que a forma de governo adotada é a república e o regime político é o democrático.(CERTO)

    II) CARACTERÍSTICAS:

    (CESPE/FUB/2015) O regime político adotado na CF caracteriza a República Federativa do Brasil como um estado democrático de direito em que se conjuga o princípio representativo com a participação direta do povo por meio do voto, do plebiscito, do referendo e da iniciativa popular. (CERTO)

    4) Sistema de Governo:

    I) PRESIDENCIALISTA:

    (CESPE/SEJUS-ES/2009) A CF adota o presidencialismo como forma de Estado, já que reconhece a junção das funções de chefe de Estado e chefe de governo na figura do presidente da República. (ERRADO)

    (CESPE/SECONT-ES/2009) Se determinado Estado soberano adotar, como sistema de governo, o sistema presidencialista, então as funções de chefe de Estado e de chefe de governo serão exercidas por uma única pessoa, o presidente da República, como ocorre no Brasil.(CERTO)

    II) CARACTERÍSTICAS:

    (CESPE/IPHAN/2018) No sistema presidencialista adotado no Brasil, o presidente, que, em regra, é escolhido pelo povo, governa por um prazo fixo e determinado e assume a chefia de Estado e de governo.(CERTO)

    Gabarito: Errado.

    "Comece de onde você está. Use o que você tiver. Faça o que você puder”

  • gaba ERRADO

    Forma de Estado ----> FEDERATIVA

    pertencelemos!

  • GAB: ERRADO

    Atualmente, no Brasil, a forma de Estado é FEDERATIVA, a forma de governo é republicana e o regime é DEMOCRÁTICO.

    BIZU:

    Atacamos FOGO na REPÚBLICA (FOrma de GOverno -> REPÚBLICA

    Porque o PRESIDENte é SISTEMÁtico (SISTEMA de governo -> PRESIDENcialismo

    O ESTADO FEDE (Forma de ESTADO -> FEDErativa

    E fazer REGIME é do DEMO (REGIME de governo -> DEMOcracia)

    Estamos juntos nessa batalha!! Não desista!!!! É só questão de tempo e dedicação!

    Qualquer equivoco, me avise.

    @Projet0_PRF

  • GABARITO: ERRADO

    COMPLEMENTANDO:

    FOrma de GOverno > FOGO > O fogo é uma coisa PÚBLICA, pois não pode ser privatizado por ninguém. Daí, Forma de Governo = REPÚBLICA.

    SIstema de GOverno > SIGO > Em uma empresa, eu SIGO na minha carreira até ser: PRESIDENTE. Daí, Sistema de Governo = PRESIDENCIALISMO.

    FORma de ESTado > FOREST > Lembra do filme q o Forest Gump corria, corria, até: FEDER. Daí, Forma de Estado = FEDERAÇÃO.

    E por último, o REgime de GOverno > REGO > Bom, rego cada um tem o seu, é uma coisa bem DEMOCRÁTICA. Daí, Regime de governo = DEMOCRACIA.

    FONTE: https://linkconcursos.com.br/formas-de-governo/

  • Regime de Governo = Democrático

    Forma de Governo = República (Forma de Estado = Federação / Cláusula Pétrea)

    Sistema de Governo = Presidencialista

    Bons estudos.

  • Resposta:Errado

    ---------------------------

    Bizu 1:

    Forma de Estado --->FE deração

    ---------

    Bizu 2:

    "Regime" é coisa do Demo

    Regime - Regime de Governo

    Demo - DEMOcracia

    ---------------------------

  • Sistema presidencialista

  • Resumo: O Brasil adotou como forma de governo a República, o presidencialismo como sistema de governo e a Federação como forma de Estado.

  • Gab: ERRADO

    • Forma de Estado = FEderação - seria o GABARITO CORRETO.
    • Forma de govERno = REpública
    • Sistema de governo = PreSidencialiSta
    • Regime POlíticO = Estado DemOcráticO

    ----> Soberania: RFB

    ----> Autonomia: U, E, DF e M

    _______________________________________Amostras de resumos disponíveis aqui --> Linktr.ee/soresumo

  • Errado

    A forma de Estado do Brasil é a Federação, formato no qual existe a descentralização do poder político.

  • Atualmente, no Brasil, a forma de Estado é FEDERALISMO

    a forma de governo é REPUBLICANA

    e o regime é PRESIDENCIALISMO.

    O ESTADO FEDE (forma do Estado: Federalismo)

    A REPÚBLICA É FOGO (forma de governo: república)

    O PRESIDENTE É SISTEMÁTICO (sistema de governo: presidencialismo)

    E O REGIME É DEMOCRÁTICO (regime: democracia)

  • O ESTADO FEDE (forma do Estado: Federalismo)

    A REPÚBLICA É FOGO (forma de governo: república)

    O PRESIDENTE É SISTEMÁTICO (sistema de governo: presidencialismo)

    E O REGIME É DEMOCRÁTICO (regime: democracia)

    Gabarito: ERRADO

  • Só eu tive a sensação de que essa questão era para estar em direito constitucional "também"? Tá certo que aqui é administração pública mas... Sei lá achei estranho mesmo!!!

    GABA errado

    Não vou postar o poeminha pq já ele aqui em baixo nos comentários!!!

  • Forma de estado é Federação.

    Gabarito: errado.

  • kkkkk eu não sei como vcs conseguem gravar esses mnemônicos

  • Forma de Estado= FEderalismo

  • Não acredito que errei essa zerda. Federalismo é a forma de Estado.Presidencialismo é sistema de governo .

  • Gabarito''Errado''.

    Resumindo...

    - forma de estado: federação;

    - forma de governo: república; e

    - regime político: democracia.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Vamos analisar a questão.

    A afirmativa está errada ao citar a forma de Estado unitária, onde no caso seria Federal. Como revisão, o Brasil é um Estado Federal, com forma de governo republicana e regime presidencialista.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Jesus do Céu, vocês inventam muito mnemônico kkkk

  • o ESTADO FEDE, O REPUBLICA É FOGO, O PRESIDENTE É SITEMÁTICO E O REGIME É DEMOCRATICO.

  • errada

    forma de governo a República,

    o presidencialismo como sistema de governo,

    Federação como forma de Estado.

  • o pior é que mesmo com os comentários não da pra entender, cada um fala uma coisa. haha

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • Nada como um bom mnemônico para lembrar dessas coisas:

    FÉ na Federação = Forma de Estado : Federativa

    o FOGO é Público = FOrma de GOverno: República

    o REGO é do DEMO = REgime de Governo: Democracia

    SIGO o Presidente = SIstema de GOverno = Presidencialista

  • ERRADO

    FORMA DE ESTADO ----> FEDERAÇÃO

    FORMA DE GOVERNO ----> REPÚBLICA

    REGIME DE GOVERNO ----> DEMOCRÁTICO


ID
5040598
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito da trajetória da administração pública brasileira, julgue o item que se segue.


No Brasil, a nova administração pública iniciou-se com a proposta de redução do tamanho do Estado e migrou para a proposta de reforma das instituições.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Da uma tristeza resolver essa questão, inicialmente o objetivo era reduzir o tamanho do estado que era muito centralizado.

    Devido ao processo de globalização, segundo a argumentação apresentada, a competição promove a reorganização das forças produtivas em todo o mundo e apresenta novos desafios aos estados nacionais: de um lado, o Estado deve ajudar a indústria a competir nos mercados internacionais e, de outro, deve proteger cidadãos das desigualdades dentro e entre países (Bresser Pereira, 1997)

    Concurseiros que ainda não fizeram uma leitura aconselho que continuem aos que já leram podem param por aqui até porque ninguém merece comentário grande:

    Agora segue alguns trechos da nova reforma que visa destruir o serviço publico e a democracia e legalizar o nepotismo.

    Fonte Ministério da Economia: https://www.gov.br/economia/pt-br/centrais-de-conteudo/apresentacoes/2020/setembro/nova-administracao-publica.pdf/view

    1ª Mudança: Criação de Novos Vínculos

    O regime jurídico único dá lugar a cinco vínculos distintos:

    Ingresso por Concurso Público:

    Vínculo de experiência: Mínimo de 2 anos / Cargo típico de Estado (estabilidade após três anos)

    Vínculo de experiência: Mínimo de 1 ano / Cargo por prazo indeterminado

    2ª Mudança: Criação de Vínculo de Experiência

    O estágio probatório dá lugar ao vínculo de experiência

    3ª Mudança: Simplificação das Regras de Acumulação de Cargos

    Melhor aproveitamento da força de trabalho

    4ª Mudança: Ajustes nas possibilidades de desligamento

    Não será mais necessário aguardar trânsito em julgado. Valerá também decisão judicial proferida por órgão colegiado.

    5ª Mudança: Vedações Constitucionais

    Distorções eliminadas na Nova Administração Pública:

    ● licença-prêmio

    ● aumentos retroativos

    ● férias superiores a 30 dias/ano (quem tem não será atingido)

    ● adicional por tempo de serviço

    ● aposentadoria compulsória como punição

    ● parcelas indenizatórias sem previsão legal

    ● adicional ou indenização por substituição não efetiva

    ● redução de jornada sem redução de remuneração, salvo por saúde

    ● progressão ou promoção baseada exclusivamente em tempo de serviço

    ● incorporação ao salário de valores referentes ao exercício de cargos e funções

  • A maior parte dos autores considera o Decreto nº 200/1967 como o primeiro marco do modelo gerencial no Brasil. Ao analisar o Decreto nº 200/1967, bem como o PDRAE percebemos que o esforço foi pautado em reformular o papel das instituições e não necessariamente reduzir o tamanho do Estado.

    Fonte: Prof. Marcelo Soares

    No mais..

    EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    1 Movimento/ 1 ª Reforma AdministrativaDASP em 1930, reforma implementada pelo ESTADO NOVO -VARGAS com o Modelo burocrático

    2 Movimento/ 2 ª Reforma AdministrativaDecreto-Lei 200/67 durante o regime militar, transição do burocrático para o Gerencial (pós burocrático).

    3 Movimento/ 3 ª Reforma AdministrativaPDRAE em 1995, implementação da Nova Gestão Pública por Bresser Pereira. 

  • Gab: CERTO

    Outra que ajuda!

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: MP-AM Prova: FCC - Analista Administrativo

    (adaptada) A respeito do Novo Gerencialismo Público ou Nova Gestão Pública (...) é CORRETO afirmar:

    D) GABARITO - Apresentou, como principais resultados obtidos em nível mundial: redução do tamanho dos governos, melhoria nos processos, melhoria na eficácia e descentralização.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    Seguido de um conceito!!!!!

    Christopher Pollitt e Gecrt Bouckaert (2002) destacam os seguintes principais resultados obtidos em nível mundial, relacionados às reformas gerenciais: economia e redução do tamanho dos governos; melhoria nos processos, melhoria na eficiência, melhoria na eficácia; sistema mais flexível; e descentralização. PALUDO, 2017. 6° Ed.

    ----> Perceba que a FCC cobrou exatamente o texto trazido pelos autores :)))))))))

    Erros, mandem mensagem :)

  • questão que o cespe interpreta oq quiser...

    a palavra migrar diz a respeito de mudar e romper vinculos... mas até hoje temos propostas para diminuição do estado

  • Para simplificar, a nova administração pública, o tal gerencialismo, posso dizer que : no, Brasil, o modelo de desenvolvimento era baseado em pesados investimentos estatais em infraestrutura e na criação de diversas empresas públicas para aumentar o crescimento do País.

  • A questão em análise aborda a evolução dos modelos de Administração Pública no Brasil.

    Antes de respondermos, cabe observar que os Estados nasceram com um sistema político absoluto, passaram por um sistema político liberal ao longo do século XIX, e, posteriormente, adotaram, no século XX, um sistema democrático. Essa evolução política impactou as estruturas organizacionais do Estado, o qual nasceu como uma organização patrimonialista, atravessou o século XX como um Estado burocrático e terminou como uma organização gerencial.

    A Administração Pública Gerencial ou Nova Administração Pública (“New Public Management - NPM") surge, efetivamente, na década de 90 com a criação do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE, em 1995, no governo de Fernando Henrique Cardoso. Esse Plano possuía como objetivos: “a curto prazo, facilitar o ajuste fiscal, particularmente nos Estados e municípios, onde existe um claro problema de excesso de quadros; a médio prazo, tornar mais eficiente e moderna a administração pública, voltando-a para o atendimento dos cidadãos" (Pereira, 1996).

    Essa proposta de reforma dividia o Estado em quatro setores: núcleo estratégico do Estado; atividades exclusivas de Estado; serviços não-exclusivos ou competitivos; e produção de bens e serviços para o mercado. A criação desses setores demonstra que o Estado precisava se descentralizar, a fim de “(...) fortalecer a competência administrativa do centro e a autonomia das agências e das organizações sociais" (Pereira, 1996).

    Com o alinhamento do Estado para esse Modelo Gerencial, necessita-se reorganizar as estruturas da Administração, dando ênfase na qualidade e na produtividade do serviço público. Portanto, esse modelo veio exigir uma atuação descentralizada e baseada em resultados, a qual parte do princípio de que é necessário o controle dos resultados por meio de indicadores de desempenho e do acompanhamento do alcance das metas, o que possibilita a descentralização de funções e o incentivo à criatividade e à inovação. Em face do exposto, podemos afirmar que a questão em análise está correta.


    Fonte:

    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Da Administração Pública Burocrática à Gerencial. RSP n.º 47. BRASÍILIA, 1996.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Achei estranho o termo redução do Estado.

  • Ler o PDRAE ajuda a responder essa questão.

    >> Redução do tamanho do Estado = transferência da execução de serviços não exclusivos de Estado para organizações públicas não-estatais. Tem-se aqui a publicização. Cita-se também a privatização e o surgimento de novas agências reguladoras, modificando a forma de atuação do Estado. Fomento, incentivo e promoção de serviços públicos.

    >> Reforma das instituições = está ligada à mudança cultural, legal e de gestão, a fim de implantar a administração pública gerencial. Não se implanta um novo modelo sem reformar o atual.

    GAB C

  • Gab: CERTO

    A redução do tamanho do Estado está voltada à descentralização e à colaboração por meio de parcerias e associações com o Poder Público. Assim, a diminuição do Estado é vista como NÃO-monopolista e arbitrário.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Eu entendi que a questão fala da administração gerencialista (nova administração), que tinha de fato com foto a diminuição do estado e uma adm semelhante ao que acontece nas empresas privadas! Isso não ocorreu porque constituição Federal determinou que o modelo de administração seria o burocrático, dando um recuada no progresso que estava sofrendo! se eu estiver errada, me corrijam! bons estudos! ;)
  • C

    Como se sabe, o Plano Diretor estabelecido em 1995, produziu grandes mudanças na Administração Pública, motivo de grande relevância das provas de concursos públicos.

    Objetivos gerais e específicos foram traçados, frequentemente cobrados em provas.

    A questão se refere aos objetivos inicias no Plano, que foram os seguintes:

    · Dar continuidade ao processo de privatização através do Conselho de Desestatização.

    ·Reorganizar e fortalecer os órgãos de regulação dos monopólios naturais que forem privatizados.

    · Implantar contratos de gestão nas empresas que não puderem ser privatizadas.

    Com isso, busca-se, em um primeiro momento, a diminuição da maquina estatal para trazer mais eficiência nos serviços públicos.

    Obviamente, com a vigência do Plano Direitos, algumas situações trouxeram a necessidade de reformar os organismos e os sistemas vigentes, para melhor se chegar aos objetivos. Várias dessas reformas, até os dias de hoje, estão em discussão nos corredores do governo e nas casas legislativas, sem se chegar a um consenso. Reforma fiscal, reforma administrativa e varias outras são exemplos do que aqui se fala.

    Fonte: Juan Godoi 

  • Elisabete Abreu:

    As ações, num primeiro momento, voltaram-se para a privatização, descentralização, desregulamentação e, num segundo momento, para a estruturação administrativa, que teve como eixo a criação das agências reguladoras, agências executivas e organizações sociais.

  • Já vi questão que dizia que a ideia era descentralizar , sem , necessariamente , querer um estado mínimo . Oh Deus , haja paciência .

ID
5040601
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito da trajetória da administração pública brasileira, julgue o item que se segue.


Entre meados do século XIX até 1930, período antecedente ao governo de Getúlio Vargas, a administração pública brasileira apresentava-se notoriamente patrimonialista, com Estado oligárquico e uma sociedade mercantil e senhorial.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    O enunciado descreve corretamente o modelo patrimonialista no Brasil. Vale relembrar que os primeiros esforços de rompimento desse modelo patrimonialista ocorreram justamente a partir de 1930. Getúlio Vargas adotou uma série de medidas para implantar um modelo burocrático no Brasil.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-comentado-tce-rj-administracao-publica/

  • Certo.

    (império) Modelo patriomialista -> (+- 1930) burocrático -> (+- 1990) gerencial

    Lembrando que ainda persistem até hoje resquícios de práticas patriomonialistas e burocráticas, apesar dos esforços em prol do modelo gerencial.

  • Fases da Adm. Pública no BRASIL

    1a. fase) patrimoNialista (Nepotismo, clientelismo, oligárquico, moNarquia etc)

    2a. fase) buroCrática (Controle, hierarquia, profissionalização etc)

    3a. fase) gErencial (Efetividade, foco no Cidadão, resultados, índices de desempenho).

    Bons estudos.

  • EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    1 Movimento/ 1 ª Reforma AdministrativaDASP em 1930, reforma implementada pelo ESTADO NOVO -VARGAS com o Modelo burocrático

    2 Movimento/ 2 ª Reforma AdministrativaDecreto-Lei 200/67 durante o regime militar, transição do burocrático para o Gerencial (pós burocrático).

    3 Movimento/ 3 ª Reforma AdministrativaPDRAE em 1995, implementação da Nova Gestão Pública por Bresser Pereira. 

     

     

    – Administração Pública Patrimonialista – “No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em conseqüência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração.” (PDRAE, 1995, p.15)

  • Gab: CERTO

    Patrimonialismo se refere à Monarquia;

    Burocracia se refere à Meritocracia + Formalidade;

    Gerencialismo se refere ao Cidadão-cliente + Resultados.

    • Lembrando que apenas os modelos burocrático e gerencial foram implementados como reforma. O patrimonialismo nasceu.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Certo

    O enunciado descreve corretamente o modelo patrimonialista no Brasil. Vale relembrar que os primeiros esforços de rompimento desse modelo patrimonialista ocorreram justamente a partir de 1930. Getúlio Vargas adotou uma série de medidas para implantar um modelo burocrático no Brasil.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-comentado-tce-rj-administracao-publica/

  • Minha contribuição!!!

    Patrimonialismo: Com a chegada da família real ao Brasil, em 1808, é criada uma demanda de cargos públicos que eram ocupados PPR critérios pessoais e sociais. Não existia uma preocupação real pela eficiência dos serviços estatais. A elite do país era formada por um estado aristocrático - burocrático sustentado pelo Estado. Durante a república velha (1889 - 1930) o patrimonialismo e o clientelismo dominaram a administração pública.

    1930: Reforma administrativa e criação do Dasp

    As medidas de Vargas neste período resultaram na centralização econômica e administrativa. Vargas promoveu algumas mudanças com a finalidade de implantar mais racionalidade na administração pública. Buscava - se uma maior eficiência. O órgão central encarregado de realizar as reformas foi o Departamento administrativo do serviço público – DASP. Esta foi a primeira tentativa de implantar o modelo burocrático no Brasil. Houve maior enfoque nas atividades administrativas em geral (atividades - meio), e pouca preocupação com as atividades fins. Expansão da administração direta.

    GABA Certo

    Fonte: Meus resumos do livro do Augustinho Paludo, administração pública para concursos.

  • – Administração Pública Patrimonialista – “No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em conseqüência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração.” 

    Parece a descrição de 2021, mas é a descrição do patrimonialismo antes de 1930.

    CERTO

  • A questão em análise nos apresenta uma afirmação que envolve o modelo patrimonialista de Administração Pública.

    Cabe destacar que esse modelo de administração perdurou no Brasil até a criação do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), pelo decreto-lei n.º 579/1938, durante o governo de Getúlio Vargas (1930 a 1945). O DASP tinha por finalidade introduzir uma cultura voltada à Administração Burocrática proposta por Max Weber. A ideia era acabar com as práticas clientelistas, corruptas e nepóticas presentes no Estado Patrimonialista. A Burocratização introduzida pelo DASP possuía como princípios: racionalismo, padronização, comunicação formal, impessoalidade, eficiência e controle rígido dos processos.

    Portanto, podemos afirmar que a questão em análise está correta.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • GABARITO: CERTO

    Para Bresser-Pereira (2001), o período compreendido entre 1821 a 1930 (primeiras décadas do século XIX), é marcado por uma sociedade do tipo MERCANTIL-SENHORIAL, um Estado do tipo OLIGÁRQUICO e uma administração do tipo PATRIMONIALISTA.

    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/papers/2000/00-73EstadoPatrimonial-Gerencial.pdf

  • Gab: CERTO

    • Lembrando que apenas os modelos Burocrático e Gerencial foram implementados como reforma. O patrimonialismo nasceu como resultado da corrupção.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • questão muito bem redigida

  • GAB: CERTO

    "Em especial, de 1808, com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, até 1930, a administração pública brasileira vinculava-se ao poder dos coronéis e das oligarquias agrárias, baseadas na exportação de commodities. O nível de poder não era central, mas local, caracterizado pelas elites rurais dominantes da época. Nesse período, o modelo de gestão pública era o patrimonialista".

    Fonte: Gran Cursos Online.

  • 1936/1398 - DASP / Reforma Burocrática / Governo Getúlio Vargas

    1967 - DEC Lei 200/67 / 1° Período Gerencial no Brasil

    1995 - PDRAE / Governo de FHC

  • NÃO É ASSIM ATÉ HOJE QUANDO PAI BLINDA FILHO??? Se fosse questão de atualidade eu marcaria ao contrario. Rsrsrs

  • Modelo Patrimonialista: em resumo, o Estado era usado como uma extensão das posses do monarca, os cargos públicos eram preenchidos de acordo com a vontade pessoal do governante, sendo muitas vezes utilizados como forma de presentear indivíduos, o que favorecia a corrupção (abordada na questão). O nepotismo, clientelismo, prebendas etc são características marcantes deste modelo.

    Seu contexto histórico geral situa-se no período pré-1930, quando, enfim, o modelo patrimonialista de Estado começou a ruir devido a uma sucessão de acontecimentos no final da década de 1920: a crise de 1929, a quebra da política do “café com leite” e a ascensão de Vargas ao poder.

    ____________________________________________________________________

    ➢ A reforma administrativa dos anos 30 é conhecida como a Era Vargas, ocorrida no governo do presidente Getúlio Vargas, se iniciou em 1930 e teve fim em 1945. Tinha como objetivo cessar com as práticas patrimonialistas predominantes àquela época e dar início a uma gestão burocrática no Brasil, nos moldes weberianos.

    ➢ Ou seja, o modelo adotado até a Revolução de 30 era o PATRIMONIALISTA.

  • Entre meados do século XIX até 1930, período antecedente ao governo de Getúlio Vargas, a administração pública brasileira apresentava-se notoriamente patrimonialista, com Estado oligárquico e uma sociedade mercantil e senhorial. Resposta: Certo.

    Acredito que outras pessoas erraram também porque além do ano de 1930 ainda imperava o patrimonialismo, mas o que tornou a assertiva errada foi a palavra "NOTORIAMENTE".... Fiz uma nova leitura e percebi o erro nesse ponto, pois após o período de Vargas ainda imperava o patrimonialismo, mas não de forma notória, mas sim velada.

    Para contribuir no conhecimento acerca da evolução histórica, segue abaixo um resumo simples:

    1. Entre 1800 (Século XIX) até 1936 -> Administração Patrimonialista.

    2. Entre 1936 a 1995 -> Administração Burocrática (A primeira implementada e não consolidada).

    3. Entre 1995 até os dias atuais -> Administração Gerencial (A segunda implementada e consolidada).

  • Acho que esse povo dos comentários ninguém mais tá fazendo concurso. Todo mundo acerta questão....Só eu que ainda tô na luta é por isso continuo errando?


ID
5040604
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito da trajetória da administração pública brasileira, julgue o item que se segue.


Em 1992, lançou-se no Brasil a promoção do empreendedorismo governamental, que previa a atuação empresarial do Estado como estratégia para auferir lucros e aumentar o patrimônio do Tesouro Nacional.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    O Estado público não tem por objetivo auferir lucros.

    Bons estudos.

  • GABARITO: ERRADO

    Em 1994, tivemos a publicação do livro “Reinventando o Governo” de Osborne e Gaebler, principal referência do empreendedorismo governamental. O livro traz diversos exemplos práticos de como organizações públicas nos Estados Unidos adotaram medidas empreendedoras para gerar maior valor público.

    Dentre os princípios do empreendedorismo governamental, temos o de um governo empreendedor, que significa gerar receitas ao invés de despesas. Nas palavras de Osborne e Gaebler, governos empreendedores criam novas fontes de recursos (taxas por serviços específicos, multas a infratores etc.) e economizam recursos orçamentários para utilizá-los de maneira mais eficiente no ano seguinte.

    Note que a preocupação é criar receitas para aumentar a capacidade de entregar serviços para sociedade. Não é objetivo de um governo empreendedor aumentar o patrimônio do Tesouro Nacional, tampouco se almeja dentro de um modelo empreendedor um Estado intervencionista e que atue de forma empresarial.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-comentado-tce-rj-administracao-publica/

  • Objetivo MAIOR do Estado é fornecer bens e serviços à população, e NÃO gerar lucros e fluxos de caixa.

    Bons estudos.

  • Galera ,

    É só lembra da vale do rio doce e outras que não lembro

    bons estudo

  • Em 1992, lançou-se no Brasil a promoção do empreendedorismo governamental, que previa a atuação empresarial do Estado como estratégia para auferir lucros e aumentar o patrimônio do Tesouro Nacional. Resposta: Errado.

    O Estado pode gerar lucro, mas não é para aumentar o patrimônio do TN.

  • O Estado não faz Estrategia para auferir lucros

  • Minha contribuição!!!

    Conceito de Empreendedorismo

    Pode ser entendido como a capacidade de aproveitar oportunidades, imaginar, desenvolver e realizar visões, capacidade de criar ou penetrar em novos mercados, pronto para assumir todo o controle e o risco calculado.

    O governo empreendedor é aquele que pertence a comunidade, ele adota uma gestão Modena - coordenada, compartilhada, descentralizada. Procura unir valores como orientação para a missão e para os objetivos, com formas modernas de administrar focadas no cliente -cidadão e nos resultados, além de apregoar a motivação dos servidores.

    O governo empreendedor não apregoa o Estado mínimo e nem o Estado gigante: apregoa uma Estado; um Estado visionário, ativo, que lidera, que aponta o caminho, que incentiva, fomenta, apóia; que regula e controla, e que avalia os resultados – e que deixa a maior parcela da execução por conta da iniciativa privada.

    Nos governos empreendedores a maior parcela da execução fica a cargo da iniciativa privada.

    GABA errado

    Fonte: Meus resumos do livro do Augustinho Paludo, Administração pública para concursos

  • Minha contribuição!!!

    Conceito de Empreendedorismo

    Pode ser entendido como a capacidade de aproveitar oportunidades, imaginar, desenvolver e realizar visões, capacidade de criar ou penetrar em novos mercados, pronto para assumir todo o controle e o risco calculado.

    O governo empreendedor é aquele que pertence a comunidade, ele adota uma gestão Modena - coordenada, compartilhada, descentralizada. Procura unir valores como orientação para a missão e para os objetivos, com formas modernas de administrar focadas no cliente -cidadão e nos resultados, além de apregoar a motivação dos servidores.

    O governo empreendedor não apregoa o Estado mínimo e nem o Estado gigante: apregoa uma Estado; um Estado visionário, ativo, que lidera, que aponta o caminho, que incentiva, fomenta, apóia; que regula e controla, e que avalia os resultados – e que deixa a maior parcela da execução por conta da iniciativa privada.

    Nos governos empreendedores a maior parcela da execução fica a cargo da iniciativa privada.

    GABA errado

    Fonte: Meus resumos do livro do Augustinho Paludo, Administração pública para concursos

  • Minha contribuição!!!

    Conceito de Empreendedorismo

    Pode ser entendido como a capacidade de aproveitar oportunidades, imaginar, desenvolver e realizar visões, capacidade de criar ou penetrar em novos mercados, pronto para assumir todo o controle e o risco calculado.

    O governo empreendedor é aquele que pertence a comunidade, ele adota uma gestão Modena - coordenada, compartilhada, descentralizada. Procura unir valores como orientação para a missão e para os objetivos, com formas modernas de administrar focadas no cliente -cidadão e nos resultados, além de apregoar a motivação dos servidores.

    O governo empreendedor não apregoa o Estado mínimo e nem o Estado gigante: apregoa uma Estado; um Estado visionário, ativo, que lidera, que aponta o caminho, que incentiva, fomenta, apóia; que regula e controla, e que avalia os resultados – e que deixa a maior parcela da execução por conta da iniciativa privada.

    Nos governos empreendedores a maior parcela da execução fica a cargo da iniciativa privada.

    GABA errado

    Fonte: Meus resumos do livro do Augustinho Paludo, Administração pública para concursos

  • Eu acertei devido o erro do final da questão, mas fiquei com dúvida sobre o ano que iniciou o empreendedorismo governamental no brasil.

    Se a questão fosse só assim: Em 1992, lançou-se no Brasil a promoção do empreendedorismo governamental.

    Não sei se eu acertaria.

  • Gente, aos colegas que estão dizendo que o Estado não aufere lucro, ele pode sim explorar atividade econômica e obter lucros por meio das Empresas Pública. O erro da questão está na finalidade do empreendedorismo governamental de 1992. O Estado viu, na inserção de práticas adotadas nas empresas privadas e até mesmo na delegação de serviços públicos para tais empresas, possibilidade de criar novas formas de ação mais efetiva, eficaz e eficiente. Desse modo, inseriu a competitividade na prestação dos serviços públicos, a orientação pra resultados, o conceito de cidadão como clientes, entre outros, para dar à administração pública mais celeridade nos seus processos e uma boa qualidade dos serviços.

  • errada

    Empreendedorismo governamental -----> governo empreendedor = gerar receitas ao invés de despesas. Governos empreendedores criam fontes de recursos, por exemplo, taxas por serviços específicos, multas, também, economizam recursos orçamentários.

  • A questão em análise nos faz refletir sobre as características do empreendedorismo governamental.

    Nesse contexto, podemos utilizar os princípios que norteiam essa conduta do Estado para resolver à questão. Sendo assim, segundo Paludo, 2013 (apud Osborne e Gaebler, 1994) os princípios que norteiam a atuação empreendedora da Administração Pública são:

    Governo Catalizador – promotor de ações conjuntos (público, privado e voluntários), o governo regula, coordena e fomenta a maior parte da atuação das partes interessadas;

    Governo Competitivo – promotor da competição na prestação de serviços com a finalidade de aumentar a eficiência;

    Governo Orientado por Missões – as regras cedem lugar para as missões e para os objetivos organizacionais. Relaciona-se a eficiência na prestação dos serviços ao fortalecimento das instituições; 

    Governo de Resultados – o foco não está no financiamento da estrutura administrativa, mas na eficiente prestação dos serviços;

    Governo Empreendedor – foco na geração de receitas e na economia de recursos orçamentários;

    Governo Preventivo – atuação preventiva. Um adequado planejamento contribui para se evitar problemas e gerar melhores resultados;

    Governo Descentralizado – foco em mais autonomia aos servidores, foco em equipe como forma de democratizar a gestão e agilizar a prestação de serviços; e

    Governo Orientado para o Mercado – governo introdutor de mudanças através do mercado.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a questão em análise está errada, pois o empreendedorismo governamental não objetiva auferir lucros e aumentar o patrimônio do Tesouro Nacional, mas melhorar a competição entre os prestadores de serviços governamentais e, assim, melhorar a prestação de serviços à sociedade.


    Fonte:

    PALUDO, Augustinho. Administração Pública. 3ª ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • E

    ESTADO NÃO PODE AUFERIR(OBTER) LUCRO $$$$$

    NÃO TEM ATUAÇÃO EMPRESARIAL

    entre no canal do Telegram @JoeyConcurseiro

     

    Dicas +perguntas + respostas objetivas sem enrolação!!!!!

  • O Estado não pode ter atuação empresarial e nem auferi lucros.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • O empreendedorismo governamental surge nos Estados Unidos da década de 90 e tem como principal marco teórico o livro “Reinventando o Governo” de Osborne e Gaebler. Dentre os princípios da gestão pública empreendedora, temos o estímulo à competição dentro do serviços públicos.


ID
5040607
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação a governança, governabilidade e accountability, julgue o item subsecutivo.


O controle da atividade dos políticos e dos governos exercida pelos cidadãos por meio de voto constitui um mecanismo de accountability horizontal.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    A questão trata dos tipos de Accountability, De acordo com O´Donnell, o conceito de accountability pode ser dividido em três tipos: horizontal, vertical e societal. A accountability horizontal ocorre quando um poder ou órgão fiscaliza o outro.

    accountability vertical se refere ao controle que a população exerce sobre os políticos e os governos. A accountability vertical é relacionada com a capacidade da população de votar e se manifestar de forma livre. Para o autor, os exemplos seriam o voto e a ação popular.

    Já a accountability societal refere-se ao controle exercido pela sociedade civil, muitas vezes representada por ONGs, sindicatos e associações. Estas instituições, em busca de denunciar abusos e desmandos dos agentes públicos, exercem uma pressão legítima sobre a Administração Pública.

    Excelentes estudos !!!

  • ERRADO:

    Accountability VERTICAL: Caracteriza-se pela realização de eleições livres e justas, sendo o voto o meio pelo qual os cidadãos podem premiar ou punir o mandatário na eleição seguinte (Cidadão).

    Accountability HORIZANTAL - São as agências estatais de controle dispostas a supervisionar e punir ações de outras entidades (Ex: MP e Poder Legislativo)

    Accountability SOCIETAL - É caracterizado pela atuação da sociedade civil no controle das autoridades públicas, por intermédio de ações de associações de cidadãos e movimentos com o objetivo de expor erros governamentais e ativar o funcionamento das agências horizontais.

    Resumindo, fica assim:

    • Accontability Vertical - participação direta do cidadão (Voto e eleição)
    • Accontability Societal - envolvimento de instituições privadas (Sociedade civil, Associações, ONGS, Sindicatos)
    • Accontability Horizontal - instituições públicas (ágências estatais e órgãos de controle)

    Fonte: qconcurso

  • GABARITO: ERRADO

    ACCOUNTABILLITY------> PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIZAÇÃO.

       Podendo  ser:

            VERTICAL-----------> Controle exercido pela população sobre os políticos e os governos.

            HORIZONTAL-------> Controle exercido por um poder ou órgão sobre outro. 

            SOCIETAL -----------> Exercido pela sociedade civil por meio de ONGs, sindicatos, associações, mídia. etc.

    FONTE: QC

  • "Accountability" = dever de prestar contas

    hOrizontal = (Ó)rgãos entre órgãos, "check and balances" = freios e contrapesos.

    Vertical = (V)oto popular, plebiscito, referendo, ação popular etc

    Societal = 3o.(S)etor, ONGs, mídias, associações, sindicatos etc.

    Bons estudos.

  • Resposta:Errado

    ------------------------------

    #ACCOUNTABILITY

    Vertical:

    • Cidadão
    • Ação entre desiguais
    • Soberania popular
    • Caráter político
    • Cidadãos controlam seus representantes por intermédio de plebiscito,referendo e voto

    Horizontal:

    • Instituições públicas
    • Controle e avaliação mútuo entre os diferentes níveis de governo

    Societal:

    • ONGS
    • Meios de comunicação
    • Igreja
    • Instituições privadas

    ------------------------------

    FONTE: Minhas anotações

  • ERRADA

    Accountability Vertical: feito pelo cidadão através do voto, plebiscito ou referendo/controle realizado por desiguais.

    Accountability Horizontal: feito pelos próprios poderes dos estados [freios e contrapesos] / controle entre iguais ou autônomos.

  • Gab: ERRADO

    O correto seria controle VERTICAL. Estado + Cidadão, sociedade - relação direta DE BAIXO PARA CIMA!

    Seus tipos são:

    • Horizontal: ocorre entre órgãos e entidades do poder público.
    • Vertical: ocorre entre o Estado e o cidadão.
    • Societal: Orgãos, Sociedade civil, Sindicato.

    FONTE: AUGUSTINHO PALUDO, 2017 - 6° Ed. - reescrita por minhas anotações e questões de outras bancas.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Errado

    O enunciado mistura as características da accountability horizontal com a vertical, por isso está errado.

  • Minha Contribuição!!!

    Governança: Competência técnica e gerencial;

    Governabilidade: dimensão estatal do exercício de poder;

    Capacidade do governo de tomar decisões;

    Accountability

    Vertical: É aquele que a sociedade faz sobre o governante;

    Horizontal: É aquele em que o governo e poderes exercem sobre si mesmo(executivo, legislativo e judiciário);

    Societal: Exercido pela sociedade civil por meio de ONGs, sindicatos, associações, mídia. etc.

    A accountability possui três planos distintos Societal:

    Prestação de contas; Responsabilidade dos agentes; Responsividade dos agentes;

    GABA errado

  • Antes de entrarmos na temática da accountability horizontal, precisamos entender o que é accountability

    Accountability é a atitude de transparência e de prestação de contas dos gestores públicos, é a capacidade dos agentes públicos de prestar contas de suas ações aos cidadãos. Com isso, podemos entender como accountability horizontal a atuação de órgãos de controle, juntamente com os órgãos de fiscalização. Esse tipo de accountability reflete partes do Estado com poder e capacidade, legal e de fato, para realizar ações, tanto de monitoramento de rotina quanto de imposição de sanções aos agentes públicos.

    Por outro lado, a accountability vertical ocorre quando os cidadãos controlam os políticos e governos por meio de plebiscito, referendo e voto, ou mediante o exercício do controle social. Esse é um controle mais incisivo e proativo da sociedade sobre a prestação de contas dos órgãos públicos.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a questão em análise está errada, pois inverteu os conceitos de accountability vertical e horizontal.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • ACCOUNTABILLITY VERTICAL -> controle exercido pelos cidadãos

  • Accountability horizontal: se dá entre entes ou órgãos estatais, ocorrendo quando um poder, órgão, agência reguladora, etc., fiscaliza o outro;

  • Os principais tipos de accountability são classificados da seguinte forma:

    Accountability vertical: representa o controle realizado pela população sobre os administradores públicos, que exerce o controle social através dos meios de soberania popular (voto, plebiscito, referendo e ação popular).

    Horizontal: ocorre por meio do processo de controle e fiscalização mútuo que existe entre os diferentes poderes, ou entre os órgãos e instituições públicas, como o realizado pelos tribunais de contas e controladorias.

    Accountability Social (societal):  Trata-se de um processo de controle não eleitoral, representa as diversas entidades sociais, como associações, ONGs, mídia, sindicatos, etc. Que, investigam e denunciam abusos de poder, cobrando a responsabilização.

    Fonte: Estratégia C.

  • Accountability vertical

  • -Accountability vertical: ocorre quando os cidadãos controlam as ações dos governantes por meio do referendo, do plebiscito, do voto, ou então mediante o exercício do controle social.

    A accountability vertical está intimamente relacionada à capacidade da sociedade de votar. Nesse sentido, é necessário que os cidadãos tenham acesso às informações (transparência) acerca do desempenho dos candidatos, para poderem decidir se irão reelegê-los ou não (a “não reeleição” de determinado candidato funcionária como uma espécie de “´punição”). 

  • ERRADO!

    accountabily vertical!

  • accountabily fiscal - voltado para a fiscalização dos recursos financeiros ofertados pelos organismos internacionais aos países.

    fonte: estratégia concursos

  • Accountability vertical: representa o controle realizado pela população sobre os administradores públicos, que exerce o controle social através dos meios de soberania popular (voto, plebiscito, referendo e ação popular).

  • Horizontal - Ex: Anulacao de ato administrativo Executivo pelo poder Legislativo.

    ou freios e contra pesos.


ID
5040610
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação a governança, governabilidade e accountability, julgue o item subsecutivo.


São indicadores da governança pública preconizados pelo Banco Mundial a responsabilização, a estabilidade política, a ausência de violência e a qualidade do marco regulatório.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Desde 1996, o Banco Mundial tem publicado os indicadores de governança mundial (Worl-dwide Governance Indicators — WGI), que medem seis dimensões de governança

    1. Voz e Responsabilização;

    2. Estabilidade Política;

    3. Eficácia do Governo

    4. Qualidade Regulatória

    5. Estado de Direito; e 

    6. Controle da Corrupção

    Segundo Kaufmann, Kraay e Zoido-Lobatón (1999), esses indicadores têm por objetivo medir percepções subjetivas acerca da qualidade da governança em diferentes países. Essas seis dimensões (ou indicadores agregados) combinam os pontos de vista de um grande número de empresas, cidadãos e especialistas, sobre a qualidade de governança em países industrializados e em desenvolvimento (Kaufmann, Kraay e Mastruzzi, 2009; Gaygizis, 2013; Banco Mundial, 2014).

    Por meio desses indicadores “medem-se aspectos importantes dos países, como: participação dos cidadãos na seleção de seu governo, a liberdade de expressão, a estabilidade política e a ausência de violência/terrorismoentre outros não menos importantes” (Jacques, Vicente e Ensslin, 2013:2).

    Fonte: Rev. Adm. Pública — Rio de Janeiro 50(5):721-744, set./out. 2016 - Indicadores de governança mundial e sua relação com os indicadores socioeconômicos dos países do Brics. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rap/v50n5/0034-7612-rap-50-05-00721.pdf

  • fonte: http://info.worldbank.org/governance/wgi/#doc

    6 indicadores globais de governança pública:

    1. Voz e Responsabilização (Accountability)
    2. Qualidade regulatória (Qualidade do Marco Regulatório)
    3. Estabilidade política e ausência de violência
    4. Efetividade governamental
    5. Controle da corrupção
    6. Obediência à lei. (Rule of Law)
  • Tá mais com cara de requisitos de governabilidade, mas...

  • Gab: CERTO

    eeeeeeeee... errei. kkkkk

    Li muito rápido e taquei errado. Achei que a palavra "responsabilização" estava se referindo à accountability.

    :(

  • Certo

    Inovação. Não identifiquei nenhuma questão anterior do CEBRASPE sobre o assunto Vamos analisar com calma.Ao que tudo indica, pela primeira vez, o CEBRASPE está cobrando o Worldwide Governance Indicators (WGI). Em uma tradução livre, os indicadores de governança mundial.

    Segundo o Banco Mundial, são indicadores de governança mundial:

    • Voice and Accountability
    • Political Stability and Absence of Violence
    • Government Effectiveness
    • Regulatory Quality
    • Rule of Law
    • Control of Corruption

    Como não temos histórico da banca sobre o tema, não consegui ainda identificar a obra utilizada pela banca para fundamentar a questão.

    Provavelmente, o autor utilizado traduziu “Accountability” como responsabilização e governança mundial como governança pública. Portanto, acredito que a banca considerará o enunciado como correto.

    Esse é o tipo de questão imprevisível. Existem dezenas de modelos de referência sobre governança, sendo de cada um deles traz princípios e indicadores específicos.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-comentado-tce-rj-administracao-publica/

  • Esta questão foi anulada pela banca.

  • Para mim a assertiva está errada.

    Os indicadores da governança pública preconizados pelo Banco Mundial são:

    • Voz e Responsabilização
    • Estabilidade Política
    • Eficácia do Governo
    • Qualidade Regulatória
    • Estado de Direito e
    • Controle da Corrupção.

    Ausência de violência, que consta na assertiva, não é indicador, mas sim definido como um aspecto medido pelos indicadores, como definem Jacques, Vicente e Ensslin:

    "Por meio desses indicadores “medem-se aspectos importantes dos países, como: participação dos cidadãos na seleção de seu governo, a liberdade de expressão, a estabilidade política e a ausência de violência/terrorismo, entre outros não menos importantes” (Jacques, Vicente e Ensslin, 2013:2)."

    Amavilah (2009), cita que o indicador Estabilidade Política mede a percepção do risco de um governo ser desestabilizado ou deposto por meios inconstitucionais ou violentos, incluindo violência politicamente motivada ou terrorismo.

    Meu embasamento foi no artigo "Indicadores de governança mundial e sua relação com os indicadores socioeconômicos dos países do Brics", publicado na Revista de Administração Pública — Rio de Janeiro, set./out. 2016 (páginas 7, 8 e 10)

    Link:https://www.scielo.br/pdf/rap/v50n5/0034-7612-rap-50-05-00721.pdf

  • Não seja um café com leite nos concursos e estude redação. 10% dos aprovados na prova objetiva REPROVARAM na redação no último concurso da PF

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  • Justificativa da banca:

    O fato de terem sido separados os termos “estabilidade política” e “ausência de violência” prejudicou o julgamento objetivo do item >> DEFERIDO COM ANULAÇÃO

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5040613
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação a governança, governabilidade e accountability, julgue o item subsecutivo.


Accountability refere-se aos mecanismos disponíveis para a prestação de contas das ações realizadas em nome de políticas públicas.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    O termo accountability refere-se ao conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os tomadores de decisões governamentais a prestarem contas dos resultados de suas ações, garantindo-se maior transparência e exposição das políticas públicas. Quanto maior for a possibilidade de os cidadãos discernirem se os governantes estão agindo em função do interesse da coletividade e de sancioná-los apropriadamente, mais accountable será o governo.

    José Matias-Pereira. Curso de administração pública: foco nas instituições e ações governamentais. São Paulo: Atlas (com adaptações).

    Fonte:prova discursiva tce pr 2016

    Excelentes estudos !

  • GABARITO: CERTO

    Accountability é um termo da língua inglesa, que remete à obrigação de membros de um órgão administrativo ou representativo de "prestar contas" a instâncias controladoras ou a seus representados, tanto do ponto de vista da legalidade (conformidade) quanto do desempenho (gestão). refere-se à capacidade de resposta dos governos (answerability) e à obrigação de informar e explicar seus atos.

    Noutro sentido, assume a ideia de "responsabilização", usado em circunstâncias que denotam responsabilidade social, imputabilidade, obrigações, como aspecto central da governança.

    FONTE: Administração Geral e Pública para concursos - Elisabete de Abreu e Lima Moreira

     

  • GABARITO: CORRETO

    Apenas reforçando o conceito:

    ACCOUNTABILLITY------> PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIZAÇÃO.

      Podendo ser:

        VERTICAL-----------> Controle exercido pela população sobre os políticos e os governos.

        HORIZONTAL-------> Controle exercido por um poder ou órgão sobre outro. 

        SOCIETAL -----------> Exercido pela sociedade civil por meio de ONGs, sindicatos, associações, mídia. etc.

    Fonte: Algum comentário aqui do QC kkk

  • Gab: CERTO

    Outra que ajuda! Visualize e relacione as cores ao conceito.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    Ano: 2015 Banca: CESPE/ CEBRASPE Órgão: TCE Prova: CESPE/ CEBRASPE - TCE - SC

    Acerca da transparência na administração pública, julgue o item a seguir. Na administração pública, o termo Accountability inclui a OBRIGAÇÃO dos agentes públicos PRESTAREM CONTAS, a utilização de boas práticas de gestão e a responsabilização pelos atos e resultados decorrentes da utilização de recursos públicos.

    • CERTO - palavras-chave de accountability: prestar contas, responsabilização, exposição.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    Seus tipos são:

    • Horizontal: ocorre entre órgãos e entidades do poder público.
    • Vertical: ocorre entre o Estado e o cidadão.
    • Societal: Orgãos, Sociedade civil, Sindicato.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    FONTE: AUGUSTINHO PALUDO, 2017 - 5° Ed. - reescrita por minhas anotações e questões de outras bancas.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Certo

    O enunciado descreve corretamente uma das dimensões do conceito de accountability, por isso está correto.

    Vale relembrar que o conceito de accountability é de segunda ordem, isto é, é um conceito formado por mais de uma dimensão. Nesse sentido, quando usamos o termo Accountabilty devemos pensar em:

    a) dever de prestação de contas,

    b) responsabilização dos gestores pelos seus atos,

    c) dever de transparência.

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-comentado-tce-rj-administracao-publica/

  • Minha Contribuição!!!

    Governança: Competência técnica e gerencial;

    Governabilidade: dimensão estatal do exercício de poder;

    Capacidade do governo de tomar decisões;

    Accountability

    Vertical: É aquele que a sociedade faz sobre o governante;

    Horizontal: É aquele em que o governo e poderes exercem sobre si mesmo(executivo, legislativo e judiciário);

    Societal: Exercido pela sociedade civil por meio de ONGs, sindicatos, associações, mídia. etc.

    A accountability possui três planos distintos Societal:

    • Prestação de contas;
    • Responsabilidade dos agentes;
    • Responsividade dos agentes;

    GABA certo

  • Accountability é um termo em inglês, que não possui uma tradução literal pro português. No entanto, para fins de provas, trata-se de um rol de mecanismos que possibilita maior transparência das ações do estado(governo). É baseado em um tripé: transparência, dever de prestação de contas por parte dos agentes e punição. Ademais, é interessante ressaltar que quanto maior for a possibilidade dos cidadãos de acompanharem as ações dos seus governos, vale dizer, se elas estão sendo direcionadas para coletividade ou não, mais accountable é o governo.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    ACCOUNTABILITY:

    # Accountability é um conceito político-administrativo surgido nos países anglo-saxônicos e que, no Brasil, encontrou terreno propício para aflorar com a promulgação da CF/88, onde os direitos e os deveres do cidadão, da sociedade, do Estado, do mercado e as formas de regulação social foram demarcados pelo viés da responsabilidade social, da democracia e da solidariedade social.

    # Assim, o termo accountability é visto como a obrigação de uma pessoa ou de uma organização de responder perante outra por alguma coisa. Deste modo, tem ligação estreita com a democracia, pois não há como se exigir prestação de contas e nem responsabilização, em regimes ditatoriais.

    # Em vista disso, accountability tem por interesse melhorar o controle social sobre o governo, assim como a capacidade de responder aos anseios dos cidadãos:

    (CESPE/CGE-CE/2019) O conceito de accountability representa o desejo de melhorar o controle social sobre o governo e sua capacidade de responder aos anseios dos cidadãos.(CERTO)

    # Accountability inclui:

    • Prestação de contas:
    • Utilização de boas práticas de gestão;
    • Responsabilização.

    (CESPE/TCE-SC/2016) Na administração pública, o termo accountability inclui a obrigação de os agentes públicos prestarem contas, a utilização de boas práticas de gestão e a responsabilização pelos atos e resultados decorrentes da utilização de recursos públicos.(CERTO)

    # Prestação de Contas:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Accountability refere-se aos mecanismos disponíveis para a prestação de contas das ações realizadas em nome de políticas públicas.(CERTO)

    (CESPE/SLU-DF/2019) A prestação de contas do setor público à sociedade envolve uma relação entre governo e cidadãos englobada no conceito de accountability.(CERTO)

    (CESPE/MPC-PA/2019) Accountability refere-se à prestação de contas de maneira transparente e a responsabilização de agentes públicos por improbidade administrativa são atos inerentes à gestão pública.(CERTO)

    (CESPE/MPU/2010) O ato de prestar contas ao público por meio da mídia, e não apenas por meio da forma contábil, tem incorporado o princípio de accountability às estratégias de comunicação organizacional.(CERTO)

    # Deste modo, accountability relaciona-se ao princípio da PUBLICIDADE.

    (CESPE/IF-GO/2019) O termo accountability, de acordo com Matias-Pereira (2007), pode ser aceito como “o conjunto de mecanismos e procedimentos que induzem os dirigentes governamentais a prestar contas dos resultados de suas ações.” A definição de tal conceito está vinculada ao princípio constitucional da administração pública, que é o da publicidade.(CERTO)

    # Gerando a Transparência das ações e práticas governamentais:

    (CESPE/TRE-BA/2010) O conceito de accountability implica a transparência das ações e práticas governamentais que passam a ter mais visibilidade e ser do conhecimento das pessoas em geral, portanto, representa ferramenta de combate à corrupção.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    “Acredite que você é capaz!”

  • Assim, O termo accountability surge como um conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os decisores governamentais a prestarem contas dos seus resultados, garantindo-se maior transparência e exposição das políticas públicas, com vistas à apresentação de resultados das ações governamentais.

    Segundo Matias-Pereira (2018), “quanto maior a possibilidade de os cidadãos poderem discernir se os governantes estão agindo em função do interesse da coletividade e sancioná-los apropriadamente, mais accountable é um governo".

    Em face do exposto, podemos afirmar que a questão em análise está correta.


    Fonte:

    MATIAS-PEREIRA, José. Administração Pública: foco nas instituições e ações governamentais. 5ª ed. – São Paulo: Atlas, 2018.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Gab: CERTO

    Na administração pública, o termo Accountability inclui a OBRIGAÇÃO dos agentes públicos de PRESTAREM CONTAS, a utilização de boas práticas de gestão e a responsabilização pelos atos e resultados decorrentes da utilização de recursos públicos.

    1. Seus tipos são:
    • Horizontal: ocorre entre órgãos e entidades do poder público.
    • Vertical: ocorre entre o Estado e o cidadão.
    • Societal: Orgãos, Sociedade civil, Sindicato.

    Erros, mandem mensagem :)


ID
5040616
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação a governança, governabilidade e accountability, julgue o item subsecutivo.


Governabilidade refere-se tanto à gestão de instituições governamentais quanto a mecanismos formais não governamentais e seus efeitos sobre a conduta das pessoas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    O enunciado mistura os conceitos de governabilidade e governança, por isso está errado. A governança (e não a governabilidade) refere-se tanto à gestão de instituições governamentais, quanto instituições não governamentais.

    Vale relembrar que os mecanismos de governança são constituídos para mitigar os efeitos da assimetria de informação entre agente e principal (conflito de agência), isto é, pretendem influenciar a conduta do agente para que ele atue de acordo com os interesses do principal

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-comentado-tce-rj-administracao-publica/

  • Deixei de errar quando fiz a seguinte separação:

    Governabilidade: Legitimidade ---> RIMA

    Governança: é o "jogo de cintura" que a pessoa tem no comando

    Então a questão fala em gerir instituições pra gerir algo a pessoa não precisa de legitimidade, só precisa fazer acontecer.

    GOVERNANÇA: FAZER ACONTECER, HABILIDADE DE GOVERNAR...

    Fonte: (RODRIGO. 2021)

  • Cuidado pra não confundir.

    GOVERNANÇA: diz respeito à capacidade do governo de formular e implementar as suas políticas, isto é, trata-se da competência de praticar as decisões tomadas. Simplificando ainda mais: é a capacidade de governar em sentido técnico.

    GOVERNABILIDADE: refere-se à legitimidade do governo, vale dizer, envolve as relações entre os poderes, o sistema partidário, o equilíbrio entre as forças políticas de oposição e situação e a aprovação do governo perante a sociedade. Simplificando ainda mais: é a capacidade de governar em sentido político.

    Ou seja, a capacidade de tornar efetivas as decisões do governo refere-se à governança, enquanto a capacidade política, resultado da legitimidade do gestor público, refere-se à governabilidade.

    ACCOUNTABILITY: diz respeito ao conjunto de regras, ferramentas e procedimentos que levam os gestores governamentais a prestar contas dos resultados de suas ações. Vale dizer: é todo o mecanismo envolvido na prestação de contas e responsabilização dos agentes públicos.

  • Governabilidade -> legitimidade para governar;

    Governança -> capacidade de implementar políticas públicas;

    Accountability -> prestação de contas / transparência.

  • ❌Errada

    Governabilidade = Exercício do poder e de legitimidade do Estado. É a capacidade política de governar.

    Governança = Mais amplo que o conceito de governabilidade. Capacidade administrativa de EXECUTAR as políticas públicas.

    Fonte: Aulas do Prof: Rafael Barbosa, Estratégia Concursos.

  • Complemento :

    →GOVERNANCAAdministrar,gestão (gerar desenvolvimento )

    →GOVERNABILIDADEPODER,legitimidade ,harmonia entre os três poderes e a sociedade .

    →Accoutabilitty: PRESTAÇÃO de contas → O conceito de accountability foi inicialmente estudado por Frederic Mosher, citado por Campos (1990), nos anos de 1980, como sinônimo de responsabilidade objetiva ou a obrigação de uma pessoa ou de uma organização de responder perante outra pessoa por alguma coisa.

  • Gab: ERRADO

    Outras que ajudam! Veja que são de 3 anos diferentes, mas com os mesmos peguinhas. NÃO CAIA MAIS! Visualize e relacione as cores aos conceitos.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    Ano: 2011 Banca: CESPE/ CEBRASPE Órgão: EBC Prova: CESPE/ CEBRASPE - EBC - Técnico Administração

    Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial, julgue os próximos itens, referentes a noções de administração pública. Governança e Governabilidade são conceitos distintos, contudo fortemente relacionados, até mesmo, complementares. O primeiro refere-se às condições substantivas de exercício do poder e de LEGITIMIDADE do Estado; O segundo representa os aspectos instrumentais do EXERCÍCIO do poder, ou seja, a capacidade do Estado de formular e implementar políticas públicas.

    • ERRADO, pois de acordo com as cores, os conceitos estão totalmente invertidos.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    Ano: 2012 Banca: CESPE/ CEBRASPE Órgão: ANCINE Prova: CESPE - ANCINE - Técnico em Regulação

    Acerca do modelo de administração pública gerencial, julgue o item subsecutivo. Governança representa a capacidade de um governo para formular e implementar suas decisões.

    • CERTO - palavras-chave de governança - capacidade, implementar políticas, GESTÃO, EXECUÇÃO.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    Ano: 2013 Banca: CESPE/ CEBRASPE Órgão: TCU Prova: CESPE/ CEBRASPE - TCU - ACE

    Com relação à governança, julgue o item abaixo. Resultante da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade, a Governança implica a capacidade governamental de realizar/executar políticas e a promoção da accountability.

    • ERRADO, o conceito é de governança, mas a questão erra ao citar que é resultante da legitimidade, o correto seria da GESTÃO - palavras-chave de governabilidade - legitimidade, poder de governar.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    Erros, mandem mensagem :)

  • Errado

    O enunciado mistura os conceitos de governabilidade e governança, por isso está errado. A governança (e não a governabilidade) refere-se tanto à gestão de instituições governamentais, quanto instituições não governamentais.

    Vale relembrar que os mecanismos de governança são constituídos para mitigar os efeitos da assimetria de informação entre agente e principal (conflito de agência), isto é, pretendem influenciar a conduta do agente para que ele atue de acordo com os interesses do principal.

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-comentado-tce-rj-administracao-publica/

  • - A governabilidade refere-se ao poder político em si, que deve ser legítimo e contar com o apoio da população e de seus representantes

  • GOVERNANÇA: Capacidade de Administrar, implementar, ser eficiente (reduzir custos), eficaz (alcançar objetivos), efetivamente (beneficiar a sociedade).

    GOVERNABILIDADE: Capacidade de tomar decisões, representar os interesse do cidadão/sociedade, legitimidade, poder, capacidade política.

    ACCOUNTABILITY: Responsabilização do servidor perante a sociedade (executar corretamente o trabalho), transparência, prestação de contas (dos resultados).

    Fonte: Aula de Administração Pública professora Giovanna Carranza.

  • Governança: É a capacidade de ADMINISTRAR, EXECUTAR, IMPLEMENTAR de maneira eficiente, eficaz e efetiva as políticas públicas.

    Governabilidade: Está relacionado com o poder de LEGITIMIDADE, capacidade de tomar decisões, influenciar e de representar interesses da sociedade.

    Accountabilitty: É o processo de responsabilização e da prestação de contas.

    Accountabilitty Vertical: Envolve o cidadão.

    Accountabilitty Horizontal: Envolve as instituições públicas.

    Accountabilitty Societal: Envolve as instituições privadas.

  • (Governança) refere-se tanto à gestão de instituições governamentais quanto a mecanismos (informais) não governamentais e seus efeitos sobre a conduta das pessoas.

  • errada

    Governabilidade: LEGITIMIDADE do governo.

    Governança: CAPACIDADE de governo - capacidade técnica.

    A governança é a capacidade que um determinado governo tem para formular e implementar as suas políticas, ou seja, os aspectos adjetivos/ instrumentais da governabilidade.

    A governança refere-se tanto à gestão de instituições governamentais, quanto instituições não governamentais. Mecanismos de governança: mitigar os efeitos da assimetria de informação entre agente e principal.

    Princípios fundamentais da Governança:

    Transparência (Disclosure): consiste em prover a informação relevante de forma clara, tempestiva e precisa, protegendo evidentemente as de caráter sigiloso.

    Equidade (Fairness): assegura a proteção dos direitos de todos os usuários da informação contábil, incluindo os acionistas minoritários, investidores estrangeiros e o próprio governo. Se a informação for relevante, influenciando uma tomada de decisão sobre investimentos, deverá ser divulgada, ao mesmo tempo, a todos os interessados, tempestivamente.

    Prestação de Contas (Accountability): estabelece que os agentes de Governança devem prestar contas de seus atos, a fim de justificarem suas escolhas, remuneração e desempenho. Na administração Pública isto ganha um papel ainda mais importante, pois o recurso gerido não é do gestor, mas sim de toda uma população.

    Conformidade (Compliance): é a garantia da regularidade de que as informações preparadas pelas empresas obedecem às leis e aos regulamentos vigentes, representando a realidade da atividade empresarial.

  • A governabilidade refere-se às condições sistêmicas do exercício do poder e envolve características do sistema político e do sistema partidário, ou seja, é o poder para governar, dada a legitimidade democrática do governo e o apoio com que conta na sociedade civil.

    Por outro lado, a Governança é a capacidade de governar, capacidade de decidir e de implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população. Ela não está relacionada à necessidade de transparência e de prestação de contas.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a questão em análise está errada, pois inverteu os conceitos, uma vez que mecanismos não governamentais e seus efeitos sobre as pessoas é característica dos processos de governança.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • (ERRADO)

    Governabilidade NÃO COMBINA com gestão

  • QUESTÃO ERRADA- Governabilidade refere-se tanto à gestão de instituições governamentais quanto a mecanismos formais não governamentais e seus efeitos sobre a conduta das pessoas.

    _____________

    Conforme Rosenau (2000) ,  “Governança é um fenômeno mais amplo que governo; abrange as instituições governamentais, mas implica também mecanismos informais, de caráter não-governamental, que fazem com que as pessoas e as organizações dentro da sua área de atuação tenham uma conduta determinada, satisfaçam suas necessidades e respondam às suas demandas”

  • Governabilidade (maior número de letras- tem um sentido mais amplo-, é o exercício do poder político)

    Governança ( menor número de letras- tem um sentido mais restrito, é um braço instrumental da governabilidade-, Capacidade de admnistrar/ implementar políticas públicas.)

  • Gab.: Errado

    Governabilidade: capacidade política de governar, legitimidade do Estado tomar decisões, equilíbrio entre forças políticas de oposição e de situação.

    Governança: capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de um governo implementar políticas. Envolve estruturas, funções a atividades político-administrativas, sociais e legais, para assegurar que os resultados sejam alcançados e atendam aos cidadãos.

    Uma boa Governança fortalece a legitimidade do Governo e aumenta a sua Governabilidade.

    fonte: Administração Pública - Augustinho Paludo - Capítulo 6.

  • Pessoal, falou em gestão de instituições, está falando de governança.

    Você só faz a gestão daquilo que esta sob sua posse ou responsabilidade.

    Governabilidade passa mais uma ideia de relacionar-se entre iguais (Poderes, mídia, sociedade). Afinal, nenhum dos envolvidos na governabilidade está sob o domínio do outro. Eles se equilibram para atingir objetivos próprios.

    Associe governança ao que acontece nas empresas privadas.

  • Para alguns autores...

    Governabilidade consiste no poder que um governo possui para governar, que advém de sua legitimidade democrática e do apoio (legitimidade política) que esse governo possui da sociedade civil.

    Governabilidade se refere às condições do ambiente político em que se efetivam as ações do sistema de governança, que podem gerar legitimidade das ações empreendidas, credibilidade e imagem pública positiva .

    Governabilidade refere-se ao poder político em si, que deve ser legitimo e contar com o apoio da população e de seus representantes.

    Governabilidade é formada pelo binômio: legitimidade democrática do Estado + legitimidade política do Governo.

  • Governabilidade ->capacidade política

    Governança -> capacidade técnica

  • Tava bom, era para melhorar, mas parece que piorou...

    Em 20/09/21 às 21:26, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 11/05/21 às 12:39, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 23/04/21 às 21:09, você respondeu a opção E. Você acertou!

  • GOVERNABILIDADE -> Legitimidade p/ exercer o Poder

    GOVERNANÇA -> Capacidade Administrativa e Técnica em sua gestão

    ACCOUNTABILITY -> Dever de prestar contas

    A questão trouxe características da governança e disse que era da governabilidade.

    Gabarito: ERRADO

  • governabilidade não é gestão, todavia uma boa gestão PODE , não é deve, levar a uma boa governabilidade

  • Falou em gestão é governança.

  • Governabilidade é uma capacidade POLÍTICA de governar derivada da relação de legitimidade do Estado com a sociedade. A não governabilidade advém da falta de apoio popular e político. (Bresser Pereira).

    ______________________________________________________

    CESPE: Governabilidade diz respeito à legitimidade de determinado governo, à sua capacidade política de governar. Governança é a capacidade administrativa de executar as políticas públicas. Um governo pode ter legitimidade para governar, enquanto, simultaneamente, é desorganizado ao ponto de não conseguir implementar suas políticas. Nesse caso, haveria governabilidade, mas não governança


ID
5040619
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação a governança, governabilidade e accountability, julgue o item subsecutivo.


O acesso a informação governamental pelos cidadãos é uma estratégia de promoção da transparência pública.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Perfeito. A transparência pública pode ser obtida de forma ativa (Estado divulga informações, independentemente de solicitação) e de forma passiva (Estado fornece informações mediante solicitação).

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-comentado-tce-rj-administracao-publica/

  • CERTO

    LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO - 12527/2011 

    ARTIGO 6o  Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a:  

    I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; 

    Então a transparência no acesso às informações é de responsabilidade do poder publico, isso auxilia e promove a confiança da população no governo e colabora para sua prestação de contas. Ou pelo menos deveria :(

  • Gab: CERTO

    Encontrei algumas passagens para fundamentar a questão, apesar de ser bem intuitiva, no livro do Paludo. Veja!

    • Rede do Governo. O projeto visava ao provimento de uma moderna rede de comunicação de dados, interligando de forma segura e ágil a Administração Pública, permitindo o compartilhamento de informações contidas em bancos de dados dos diversos organismos do aparelho do Estado, bem como um serviço de comunicação (baseado em correios, formulários, agenda e listas de discussão, todos eletrônicos) de forma a poder repassar à sociedade em geral e aos próprios órgãos do Governo, a maior quantidade possível de informações, contribuindo para melhorar a transparência e a eficiência na condução dos negócios do Estado.

    ---> O objetivo desses sistemas era permitir a transparência na implementação das diversas ações do Governo, possibilitando seu acompanhamento e avaliação, bem como a disponibilização das informações não privativas e não confidenciais para o Governo como um todo e para a sociedade, sendo vista como uma importante estratégia.

    AUGUSTINHO PALUDO - 2017 - 5° Ed.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Certo

    A transparência pública pode ser obtida de forma ativa (Estado divulga informações, independentemente de solicitação) e de forma passiva (Estado fornece informações mediante solicitação).

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-comentado-tce-rj-administracao-publica/

  • certa

    A transparência governamental é um dos pilares da democracia e ela se efetiva por meio do acesso do cidadão à informação governamental. Desse casamento entre transparência e informação surgiram os conceitos de Governo Aberto e Dados Abertos. O primeiro evidência a ampla intenção de um governo em ser transparente e o segundo indica o caminho para que essa transparência se torne realidade.

    fonte: Dados abertos: uma estratégia para o aumento da transparência e modernização da gestão pública

  • MINHA CONTRIBUIÇÃO

    Transparência Eletrônica

    A transferência viabilizada pela internet inclui a disponibilização de todo tipo de informação sobre: o governo, a administração, a estrutura de governo, e dos órgãos, o processo decisório, as políticas públicas, as contratações e compras públicas em geral, a prestação de contas dos recursos utilizados, legislação etc. Precisam ser disponibilizadas para a sociedade.

    Transparecer → prestar contas dos recursos para a sociedade;

    Accountability→ ". ". ". ". ". "

    Ex: um prefeito (administra) uma cidade precisa disponibilizar as informações de forma pormenorizada para a população saber onde esta sendo utilizado este recurso e de que forma, qual determinada política pública.

    É a forma de concretizar a accountability, logo a accountability está diretamente ligado a transparência e a publicidade, ela é inerente aos Estados democráticos modernos; insere-se no bojo da democracia.

    Visibilidade social→ a sociedade deve visualizar o que o prefeito faz, não se restringindo isso apenas aos três poderes.

    Quanto maior a transparência, maior será a democracia, o controle social.

    Portais Públicos: porta de entrada na rede mundial para acesso aos órgãos públicos, através da internet e facilitar o acesso das mesmas através de políticas de inclusão digital.

    A administração pública não pode ser vista como "uma coisa inalcançável" é por meio da internet que a sociedade possui acesso a essas informações.

    Direito da sociedade em acessar estas informações;

    Dever da administração pública disponibilizar estas informações.

    Exemplo:

    CGU_ Esse portal:

    Permite que qualquer pessoa possa acompanhar a execução dos programas governamentais e os recursos transferidos a Estados e Municípios assim como obter informações sobre compras e contratações.

    Acompanhar_ Monitorar_ Controlar.

    GABA Certo

    Fonte: Meus resumos de leitura do livro: Administração pública para concursos, Augustinho Paludo,2013.

  • Essa aí é para ninguém zerar.

  • Questão fácil, mas ao olhar que é da CESPE, preciso ler 10 vezes antes de marcar pra ver se não tem pegadinha... A CESPE deveria pagar psicólogos a todos que realizam suas provas.

  • Errei porque achei que não fosse uma estratégia... Putz!
  • Gabarito: C

    De acordo com Matias-Pereira, “o termo accountability pode ser considerado o conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os decisores governamentais a prestarem contas dos resultados de suas ações, garantindo-se maior transparência e a exposição das políticas públicas.

    Para Schedler, uma das dimensões da accountability é a informação a qual está relacionada ao conceito de transparência; ou seja, consiste na disponibilização das informações, para que a sociedade tenha acesso às informações relativas às ações e decisões tomadas pelos gestores públicos.

  • pensei como o josé, também não acho que seja estratégia e sim um dever, não tem Lei sobre isso? estratégia parece algo discricionário.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • Pensei a mesma coisa, quando se fala em estratégia dá uma conotação de algo elaborado para atingir uma finalidade, contudo o acesso à informação é um direito de base constitucional.


ID
5040622
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a compliance e à composição do conselho de administração e da diretoria de empresas estatais, julgue o item subsequente.

É vedada a indicação de dirigente estatutário de partido político para atuar no conselho de administração ou na diretoria de uma estatal.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    L13303

    Art. 17. Os membros do Conselho de Administração e os indicados para os cargos de diretor, inclusive presidente, diretor-geral e diretor-presidente, serão escolhidos entre cidadãos de reputação ilibada e de notório conhecimento, devendo ser atendidos, alternativamente, um dos requisitos das alíneas “a”, “b” e “c” do inciso I e, cumulativamente, os requisitos dos incisos II e III:

    § 2º, da Lei n.13.303/16: É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • Foram longe, hein rsrs

  • Em regra, é vedada a indicação. e na pratica ?

  • Está como errada, mas o Gabarito é CERTO!

    Art. 17, § 2º, da Lei n.13.303/16: É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • Vão estudar e deixem a política de lado, pois até se colocarem o chapolim colorado, voces continuarao desempregados desse jeito!

  • bizu: é vedada a indicacao para conselho da adm ou diretoria qq pessoa q tenha qq indocavao de cargo político, qq influencia política. ( ministro, secretario, assessor, dirgente...)
  • Vc defende posições politicas? Acho q todo mundo defende, mas guarde elas para lugar adequado, aq não é o lugar. Uma dica, encha sua redação com dados de VIÉS IDEOLÓGICO, vai te ajudar bastante.

  • O artigo 173, § 1º, da Constituição Federal determina que a lei deverá estabelecer o estatuto jurídico das estatais – empresas públicas e sociedades de economia mista -, estabelecendo o seguinte:

    Art. 173. (...)

    §1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:

    I- sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;

    II- a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;

    III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública;

    IV- a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;

    V- os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.
    Assim, foi editada a Lei Federal nº 13.303/2016 que “dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios".

    Com relação à indicação dos membros do conselho de administração e diretoria de estatais, o artigo 17, §2º e 3º, da Lei nº 13.303/2016 determina que é vedada a indicação das seguintes pessoas para os composição do conselho de administração e da diretoria:

    - representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita;

    - Ministro de Estado;

    - Secretário de Estado,

    - Secretário Municipal;

    -  titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na Administração Pública;

    - dirigente estatutário de partido político;

    - titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

    - pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral;

    -  pessoa que exerça cargo em organização sindical;

    - pessoa que tenha firmado contrato ou parceria, como fornecedor ou comprador, demandante ou ofertante, de bens ou serviços de qualquer natureza, com a pessoa político-administrativa controladora da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou com a própria empresa ou sociedade em período inferior a 3 (três) anos antes da data de nomeação;

    - pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse com a pessoa político-administrativa controladora da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou com a própria empresa ou sociedade.

    -  parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau das pessoas acima mencionadas.

    Assim, por força de disposição expressa constante do artigo 17, § 2º, I, da Lei nº 13.303/2016 é vedada a indicação para a composição de conselho de administração ou diretoria de estatal de dirigente estatutário de partido político, de modo que a afirmativa é CORRETA. 



    Gabarito do professor: certo.

  • No que se refere a compliance e à composição do conselho de administração e da diretoria de empresas estatais, é correto afirmar que:  Ainda que licenciado do cargo, titular de mandato no Poder Legislativo não pode ser indicado para atuar no conselho de administração ou na diretoria de estatais.

  • GAB: CERTO

    (Art. 17, § 2º, I, Lei13.303/16:É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    • REPRESENTANTE DO ÓRGÃO REGULADOR AO QUAL A EP OU A SEM ESTÁ SUJEITA;

    • MINISTRO DE ESTADO, DE SECRETÁRIO DE ESTADO, DE SECRETÁRIO MUNICIPAL;

    • TITULAR DE CARGO, SEM VÍNCULO PERMANENTE COM O SERVIÇO PÚBLICO, DE NATUREZA ESPECIAL OU DE DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR NA ADM. PUB.;

    • DIRIGENTE ESTATUTÁRIO DE PARTIDO POLÍTICO;

    • TITULAR DE MANDATO NO PODER LEGISLATIVO DE QUALQUER ENTE DA FEDERAÇÃO, AINDA QUE LICENCIADOS.
  • No âmbito institucional e empresarial, compliance é o conjunto de disciplinas a fim de cumprir e se fazer cumprir as legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da ou , bem como evitar, detectar e tratar quaisquer desvios ou inconformidades que possam ocorrer.

  • Alguma alma caridosa pode me informar se a  

    Lei 13.303/16 cai no TJRJ?

    Eu não achei no edital, mas quando vou responder questões de direito administrativo, sempre vejo essa lei.

  • GAB: CERTO

    (Art. 17, § 2º, I, Lei13.303/16:É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    • REPRESENTANTE DO ÓRGÃO REGULADOR AO QUAL A EP OU A SEM ESTÁ SUJEITA;

    • MINISTRO DE ESTADO, DE SECRETÁRIO DE ESTADO, DE SECRETÁRIO MUNICIPAL;

    • TITULAR DE CARGO, SEM VÍNCULO PERMANENTE COM O SERVIÇO PÚBLICO, DE NATUREZA ESPECIAL OU DE DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR NA ADM. PUB.;

    • DIRIGENTE ESTATUTÁRIO DE PARTIDO POLÍTICO;

    • TITULAR DE MANDATO NO PODER LEGISLATIVO DE QUALQUER ENTE DA FEDERAÇÃO, AINDA QUE LICENCIADOS.

  • Ainda que licenciado do cargo, titular de mandato no Poder Legislativo não pode ser indicado para atuar no conselho de administração ou na diretoria de estatais. (C)

  • Art. 17, § 2º, da Lei n.13.303/16: É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • Art. 17, § 2º, da Lei n.13.303/16:

    É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    1) de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita;

    2) de Ministro de Estado;

    3) de Secretário de Estado;

    4) de Secretário Municipal;

    5) de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública;

    6) de dirigente estatutário de partido político; e

    7) de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo.

  • LEI 13.303/2016

    § 2º É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

    AVANTE!

  • Gabarito: CERTO!

    Art. 17, § 2º, da Lei n.13.303/16: É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • Passando pra deixar o link do material que me ajudou nas 3 aprovações q obtive em 2021.

    https://abre.ai/dmaS

    Obrigado por tudo Comunidade QC!

    Bons estudos e sucesso a todos!


ID
5040625
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a compliance e à composição do conselho de administração e da diretoria de empresas estatais, julgue o item subsequente.


Ainda que licenciado do cargo, titular de mandato no Poder Legislativo não pode ser indicado para atuar no conselho de administração ou na diretoria de estatais.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    L13303

    Art. 17. Os membros do Conselho de Administração e os indicados para os cargos de diretor, inclusive presidente, diretor-geral e diretor-presidente, serão escolhidos entre cidadãos de reputação ilibada e de notório conhecimento, devendo ser atendidos, alternativamente, um dos requisitos das alíneas “a”, “b” e “c” do inciso I e, cumulativamente, os requisitos dos incisos II e III:

    § 2º É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • Q1680207 e Q1680206 são idênticas. Cada uma com um gabarito diferente C/E

  • Realmente, Priscila Pontes é a mesma questão com gabaritos diferentes.
  • Eu não entendi foi é nada agora.

  • respondi essa questao umas 4 vezes..

    e cada uma com gabarito diferente!!!

  • ERREI NAS DUAS QUESTOES KKKKKKKKKKKK

  • na outra ta certo, ué

  • SIM!!!

    Decida-se querida e amada CESPE !!

    É certo ou errado ?

  • Questão repetida Qconcursos.com! Resolvam isso por favor!

  • errei na primeira... ai respondi a segunda no oposto da primeira (para acertar) e errei tbm! PQP! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Isso é o déjà-vu? KKKKKKK

  • Art. 17, § 2º, da Lei n.13.303/16: É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • NÃO VOU ME GASTAR CLICANDO ALI. OS CARA NÃO ATUALIZAM O NEGOCIO.

  • Gabarito: CERTA. Conforme previsto no art. 17, I, §2º, da Lei 13.303/2016.

  • Gabarito: CERTA. Conforme previsto no art. 17, I, §2º, da Lei 13.303/2016.

  • Ué...

  • Estava como errada, mas o Gabarito é CERTO!

    Art. 17, § 2º, da Lei n.13.303/16: É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • Não sabia a questão, mas acertei quando tentei pensar em algum parlamentar que tivesse de licença do mandato e fosse para a administração de alguma estatal, não lembrei de nenhum.( Até porque, se pudesse, seria bem mais lucrativo dirigir uma estatal do atuar como deputado/senador, para os corruptos)

  • GAB.: CERTO!

    Art. 17, § 2º, da Lei n.13.303/16: É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • Nessa linha, veda-se a indicação (art. 17, § 2º):

    a) de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

    b) de pessoa que atuou, nos últimos 36 meses, como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral;

    c) de pessoa que exerça cargo em organização sindical;

    d) de pessoa que tenha firmado contrato ou parceria, como fornecedor ou comprador, demandante ou ofertante, de bens ou serviços de qualquer natureza, com a pessoa político-administrativa controladora da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou com a própria empresa ou sociedade em período inferior a três anos antes da data de nomeação; e) de pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse com a pessoa políticoadministrativa controladora da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou com a própria empresa ou sociedade. 

  • Para se evitar ingerências políticas externas, e "troca de favores", zelando pela probidade etc..

    Art. 17, § 2º, da Lei n.13.303/16: É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • O artigo 17 da Lei nº 13.303/2016, “dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios" determina quais são as condições e impedimentos para indicação de pessoas para composição dos conselhos de administração e diretorias de estatais (empresas públicas e sociedades de economia mista), incluídos aí os cargos de presidente, diretor-geral e diretor-presidente.

    Assim, nos termos do artigo 17, caput, da Lei nº 13.303/2016, as pessoas indicadas para o conselho de administração e diretoria de estatais deve ter reputação ilibada e notório conhecimento.

    Além disso, na forma do artigo 17, I, as pessoas indicadas devem atender a um dos seguintes requisitos:

    a) 10 (dez) anos, no setor público ou privado, na área de atuação da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou em área conexa àquela para a qual forem indicados em função de direção superior; ou

    b) 4 (quatro) anos ocupando pelo menos um dos seguintes cargos:

    1. cargo de direção ou de chefia superior em empresa de porte ou objeto social semelhante ao da empresa pública ou da sociedade de economia mista, entendendo-se como cargo de chefia superior aquele situado nos 2 (dois) níveis hierárquicos não estatutários mais altos da empresa;

    2. cargo em comissão ou função de confiança equivalente a DAS-4 ou superior, no setor público;

    3. cargo de docente ou de pesquisador em áreas de atuação da empresa pública ou da sociedade de economia mista;
    c) 4 (quatro) anos de experiência como profissional liberal em atividade direta ou indiretamente vinculada à área de atuação da empresa pública ou sociedade de economia mista.

    Por fim, os indicados, além da experiência profissional em uma das formas indicadas acima deve atender, cumulativamente, às exigências dos incisos II e III do artigo 17 que são as seguintes:

    II - ter formação acadêmica compatível com o cargo para o qual foi indicado; e

    III - não se enquadrar nas hipóteses de inelegibilidade previstas nas alíneas do caput do art. 1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990 , com as alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010.
    O artigo 17, §2º, da Lei nº 13.303/2016 estabelece também quais pessoas não podem ser indicadas para atuar no conselho de administração e na diretoria de estatais, são elas:

    - representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita;

    - Ministro de Estado;

    - Secretário de Estado,

    - Secretário Municipal;

    -  titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na Administração Pública;

    - dirigente estatutário de partido político;

    titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

    - pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral;

    -  pessoa que exerça cargo em organização sindical;

    - pessoa que tenha firmado contrato ou parceria, como fornecedor ou comprador, demandante ou ofertante, de bens ou serviços de qualquer natureza, com a pessoa político-administrativa controladora da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou com a própria empresa ou sociedade em período inferior a 3 (três) anos antes da data de nomeação;

    - pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse com a pessoa político-administrativa controladora da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou com a própria empresa ou sociedade.

    -  parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau das pessoas acima mencionadas.

    Verificamos, então, que, por força de disposição expressa constante do artigo 17, § 2º, I, da Lei nº 13.303/2016, é vedada a indicação para a composição de conselho de administração ou diretoria de estatal de titular de mandato no Poder Legislativo, ainda que o parlamentar esteja licenciado do cargo, logo, a afirmativa da questão é CORRETA.

    Gabarito do professor: certo. 

  • Entendi foi nada. Alguém explica didaticamente, porque o artigo enbananou tudo.

  • Esse não é o caso do delator Paulo Roberto Costa, diretor da petrobrás. Nunca pode? Ou podia e não pode mais?

  • No que se refere a compliance e à composição do conselho de administração e da diretoria de empresas estatais, é correto afirmar que:  Ainda que licenciado do cargo, titular de mandato no Poder Legislativo não pode ser indicado para atuar no conselho de administração ou na diretoria de estatais.

  • Gabarito: CERTO

    Art. 17, § 2º, da Lei n.13.303/16: É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • Art. 17, § 2º, da Lei n.13.303/16: É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • GAB: CERTO

    (Art. 17, § 2º, I, Lei13.303/16:) É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    • REPRESENTANTE DO ÓRGÃO REGULADOR AO QUAL A EP OU A SEM ESTÁ SUJEITA;

    • MINISTRO DE ESTADO, DE SECRETÁRIO DE ESTADO, DE SECRETÁRIO MUNICIPAL;

    • TITULAR DE CARGO, SEM VÍNCULO PERMANENTE COM O SERVIÇO PÚBLICO, DE NATUREZA ESPECIAL OU DE DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR NA ADM. PUB.;

    • DIRIGENTE ESTATUTÁRIO DE PARTIDO POLÍTICO;

    • TITULAR DE MANDATO NO PODER LEGISLATIVO DE QUALQUER ENTE DA FEDERAÇÃO, AINDA QUE LICENCIADOS.
  • Art. 17, § 2º, da Lei n.13.303/16: É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    REPRESENTANTE DO ÓRGÃO REGULADOR AO QUAL A EP OU A SEM ESTÁ SUJEITA;

    MINISTRO DE ESTADO, DE SECRETÁRIO DE ESTADO, DE SECRETÁRIO MUNICIPAL;

    TITULAR DE CARGO, SEM VÍNCULO PERMANENTE COM O SERVIÇO PÚBLICO, DE NATUREZA ESPECIAL OU DE DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR NA ADM. PUB.;

    DIRIGENTE ESTATUTÁRIO DE PARTIDO POLÍTICO;

    TITULAR DE MANDATO NO PODER LEGISLATIVO DE QUALQUER ENTE DA FEDERAÇÃO, AINDA QUE LICENCIADOS.

  • É, acho que está na hora de ler a bendita lei das estatais...

  • Gabarito: CERTO!

    Art. 17, § 2º, da Lei n.13.303/16:

    É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • Em 22/09/21 às 07:24, você respondeu a opção E.

    Você errou!Em 16/08/21 às 07:21, você respondeu a opção E.

    Você errou!Em 11/04/21 às 06:50, você respondeu a opção E.

    Você errou!Em 01/03/21 às 22:32, você respondeu a opção C.

  • Art. 17, § 2º, da Lei n.13.303/16:

    É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • C

    A lei nº13.303/16 que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e suas subsidiárias destaca em seu art. 17, §2º que:

    § 2º É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • FIZ 4 X ESSA QUESTÃO E ERREI AS 4....

  • Quado li: "Ainda que" pensei é pegadinha. 

  • O senso comum me levou ao erro. lembrei do Temer que indicou o Marun diretoria da Itaipu, daí achei q seria possível. Ocorre que por ser binacional, então, a itaipu não se enquadraria nessa lei de estatais. (?)


ID
5040628
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a compliance e à composição do conselho de administração e da diretoria de empresas estatais, julgue o item subsequente.


Ainda que licenciado do cargo, titular de mandato no Poder Legislativo não pode ser indicado para atuar no conselho de administração ou na diretoria de estatais.

Alternativas
Comentários
  • Q concursos deve ter errado, pq na mesma questao o gabarito eh dado como certo.

  • Q1680207 e Q1680206 são idênticas. Cada uma com um gabarito diferente C/E

  • Ainda que licenciado do cargo, titular de mandato no Poder Legislativo não pode ser indicado para atuar no conselho de administração ou na diretoria de estatais.

    Gabarito: CERTA. Conforme previsto no art. 17, §2º, inc. I, da Lei 13.303/2016.

    Art. 17. Os membros do Conselho de Administração e os indicados para os cargos de diretor, inclusive presidente, diretor-geral e diretor-presidente, serão escolhidos entre cidadãos de reputação ilibada e de notório conhecimento, devendo ser atendidos, alternativamente, um dos requisitos das alíneas “a”, “b” e “c” do inciso I e, cumulativamente, os requisitos dos incisos II e III:

    (...)

    § 2º É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • GENTEEEEEEEEE

    TÁ CERTA OU ERRADA?

  • Acabei de verificar e o GABARITO DESSA deu C

  • carai, eu acertei, e quando abri os comentários eu descubro que errei....

  • galera, vamos reportar esse erro do site... Até pq, nós estamos pagando e queremos algo de qualidade...

  • Raciocinando simploriamente, é só pensar na influência que uma praga dessas exerceria dentro e fora, no conselho da administração ou na diretoria dessas estatais.

  • NÃO ENTENDI A QUESTÃO. O GABARITO ESTA COMO ERRADO, MAS A QUESTÃO ESTÁCORRETA

  • POXA POOOOWWW, QUALÉ. RESPONDI 2X. E NÃO ATUALIZARAM ESTA QUESTÃO AINDA. NÓS ESTAMOS PAGANDO PESSOAL. ASSIM NÃO DA. (*_*)

  • Impressão minha ou não tem no site a última questão desse tópico na prova original?

  • Gabarito: CORRETO!

    § 2º É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • O Q Concursos já atualizou a resposta como certa. Respondi agora a pouco.

  • Em 01/03/21 às 21:49, você respondeu a opção E. Você errou!

    Em 23/02/21 às 12:01, você respondeu a opção C. Você errou!

    OK né.. :')

  • O erro já foi consertado. Questão correta.

  • No que se refere a compliance e à composição do conselho de administração e da diretoria de empresas estatais, julgue o item subsequente.

    É vedada a indicação de dirigente estatutário de partido político para atuar no conselho de administração ou na diretoria de uma estatal. (correta)

  • Errei depois que o gabarito foi consertado então errei de verdade...
  • Se vc parar e pensar um pouco, vc consegue responder esta questão.

    CESPE vc não é invencível!

  • Eu devo estar ficando louco...

    Em 14/03/21 às 21:13, você respondeu a opção E. Você errou!

    Em 22/02/21 às 14:52, você respondeu a opção C. Você errou!

  • GAB. CERTO

    Compliance, em termos didáticos, significa estar absolutamente em linha com normas, controles internos e externos, além de todas as políticas e diretrizes estabelecidas para o seu negócio. É a atividade de assegurar que a empresa está cumprindo à risca todas as imposições dos órgãos de regulamentação, dentro de todos os padrões exigidos de seu segmento.

  • GAB. CERTO

    Compliance, em termos didáticos, significa estar absolutamente em linha com normas, controles internos e externos, além de todas as políticas e diretrizes estabelecidas para o seu negócio. É a atividade de assegurar que a empresa está cumprindo à risca todas as imposições dos órgãos de regulamentação, dentro de todos os padrões exigidos de seu segmento.

    § 2º É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

  • Acorda QC , mensalidade está caríssima

  • CERTO

    É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

     Art. 17, §2º, inc. I, da Lei 13.303/2016.

  • Gabarito invertido gera um dano imenso - às vezes fatal - ao estudante! Tome mais cuidado, QC!!!!

  • É certa (gabarito está trocado)

    Lei nº 13.303/2016: É vedada a indicação das seguintes pessoas para a composição do conselho de administração e da diretoria:

    1. Representante de órgão regulador sujeito à empresa pública ou a sociedade de economia mista.
    2. Ministro de Estado.
    3. Secretário de Estado.
    4. Secretário Municipal.
    5. Titular de cargo sem vínculo permanente: natureza especial, direção ou assessoramento superior.
    6. Dirigente estatutário de partido político;
    7. Titular de mandato no Poder Legislativo ainda que licenciado;
    8. Participante de estrutura decisória de partido político ou trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral (últimos 36 meses);
    9. Exerça cargo em organização sindical;
    10. Que tenha contrato ou parceria (fornecedor, comprador, demandante ou ofertante, de bens ou serviços de qualquer natureza) com pessoa político-administrativa controladora da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou com a própria empresa ou sociedade em período inferior a 3 anos antes da data de nomeação;
    11. Conflito de interesse com a pessoa político-administrativa controladora da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou com a própria empresa ou sociedade.
    12. Parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau das pessoas.

    fonte: meus resumos

  • O exame da presente questão demanda que se acione a regra do art. 17, §2º, I, da Lei 13.303/2016, denominado Estatuto das Estatais, que abaixo transcrevo:

    "Art. 17 (...)
    § 2º É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:
    I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;"

    De tal modo, conclui-se que está correta a assertiva, eis que devidamente respaldada na norma acima.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Além da vedação explícita trazida pela lei 13303/2016 (conforme já dito por vários colegas), podemos considerar também as vedações trazidas pelo art. 54 da Constituição.

    Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:

            I - desde a expedição do diploma:

                a)  firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

                b)  aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis ad nutum, nas entidades constantes da alínea anterior;

            II - desde a posse:

                a)  ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

                b)  ocupar cargo ou função de qu sejam demissíveis ad nutum, nas entidades referidas no inciso I, a;

                c)  patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, a;

                d)  ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

    Gabarito "Certo"

  • MARQUEI CERTO E ENTREI EM PARAFUSO COM O GABARITO ERRADO E ESSA NAO E A PRIMEIRA QUESTÃO QUE VI ASSIM AQUI, AINDA BEM QUE VIM CONFERIR NOS COMENTARIOS

  • Se pudesse era fácil, pedia licença, participava e depois voltava... intuitiva até , ne ?

  • GABARITO DEFINITIVO DA BANCA É CERTOOOOOOOO.

    Mais uma vez o QC está registrando o gabarito errado! A notificação foi enviada em 29/06/2021 e ainda não alteraram.

    • CARGO 01 - QUESTÃO 45: https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/TCE_RJ_20/arquivos/CARGO_1.PDF
    • GABARITO DEFINITIVO: https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/TCE_RJ_20/arquivos/GAB_DEFINITIVO_MATRIZ_524_TCERJCB1__PAG_5.PDF

ID
5040631
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito de auditoria governamental, julgue o item a seguir.


Os controles internos administrativos implementados em uma organização devem prevalecer como instrumentos auxiliares de gestão.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Os controles internos administrativos compreendem:

    -> o plano de organização e todos os métodos e procedimentos relacionados com a eficiência e efetividade operacional, bem como o respeito e a obediência às políticas administrativas.

  • Processo de controle interno administrativo

    5. Os controles internos administrativos implementados em uma organização devem:

    I - prioritariamente, ter caráter preventivo;

    II - permanentemente, estar voltados para a correção de eventuais desvios em relação aos parâmetros estabelecidos;

    III - prevalecer como instrumentos auxiliares de gestão; e

    IV - estar direcionados para o atendimento a todos os níveis hierárquicos da administração.

    IN 01/2001.

  • Interessante observar que a Instrução Normativa n. 3 de 2017 revogou expressamente a Instrução n. 1 de 2001 e esta não constava expressamente no edital.

    "Art. 4º Fica revogada a Instrução Normativa SFC/MF nº 01, de 06 de abril de 2001."

    Não encontrei o teor da questão na nova instrução. Se alguém tiver algum comentário de professor, seria bom!

  • Fala pessoal! Tudo bem? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Controles Internos. 

    Bom, todos os controles internos existem para auxiliar a organização a gerenciar os riscos a que está sujeita, o que contribui para a melhoria de sua capacidade de governança e gestão.

    Assim, ao mitigar os riscos, os controles internos ajudam a organização a atingir os seus objetivos, o que aumenta sua capacidade de entrega de resultados às partes interessadas. 

    Portanto, como os controles internos são um instrumento para melhorar a governança e gestão da organização, questão correta. 


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Comentário do professor:

    Autor: Jetro Coutinho, Auditor do Tribunal de Contas da União-TCU. Ex-Técnico do Banco Central do Brasil. Aprovado no concurso de Auditor Federal de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional., de Economia, Auditoria Governamental

    Fala pessoal! Tudo bem? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Controles Internos. 

    Bom, todos os controles internos existem para auxiliar a organização a gerenciar os riscos a que está sujeita, o que contribui para a melhoria de sua capacidade de governança e gestão.

    Assim, ao mitigar os riscos, os controles internos ajudam a organização a atingir os seus objetivos, o que aumenta sua capacidade de entrega de resultados às partes interessadas. 

    Portanto, como os controles internos são um instrumento para melhorar a governança e gestão da organização, questão correta. 

    Gabarito do Professor: CERTO.

  • certa

    Um dos objetivos fundamentais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal é a avaliação dos controles internos administrativos das unidades ou entidades sob exame. Somente com o conhecimento da estruturação, rotinas e funcionamento desses controles, podem os Órgãos/Unidades de Controle Interno do Poder Executivo Federal avaliar, com a devida segurança, a gestão examinada.

    Controle interno administrativo é o conjunto de atividades, planos, rotinas, métodos e procedimentos interligados, estabelecidos com vistas a assegurar que os objetivos das unidades e entidades da administração pública sejam alcançados, de forma confiável e concreta, evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até a consecução dos objetivos fixados pelo Poder Público.

    Processo de controle interno administrativo

    Os controles internos administrativos implementados em uma organização devem:

    I. prioritariamente, ter caráter preventivo;

    II. permanentemente, estar voltados para a correção de eventuais desvios em relação aos parâmetros estabelecidos;

    III. prevalecer como instrumentos auxiliares de gestão;

    IV. estar direcionados para o atendimento a todos os níveis hierárquicos da administração.

    Quanto maior for o grau de adequação dos controles internos administrativos, menor será a vulnerabilidade dos riscos inerentes à gestão propriamente dita.

    fonte: Manual do Sistema de Controle Interno do PEF (IN/SFC 01/01) - Seção VIII Normas relativas aos controles internos administrativos

  • certa

    Um dos objetivos fundamentais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal é a avaliação dos controles internos administrativos das unidades ou entidades sob exame. Somente com o conhecimento da estruturação, rotinas e funcionamento desses controles, podem os Órgãos/Unidades de Controle Interno do Poder Executivo Federal avaliar, com a devida segurança, a gestão examinada.

    Controle interno administrativo é o conjunto de atividades, planos, rotinas, métodos e procedimentos interligados, estabelecidos com vistas a assegurar que os objetivos das unidades e entidades da administração pública sejam alcançados, de forma confiável e concreta, evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até a consecução dos objetivos fixados pelo Poder Público.

    Processo de controle interno administrativo

    Os controles internos administrativos implementados em uma organização devem:

    I. prioritariamente, ter caráter preventivo;

    II. permanentemente, estar voltados para a correção de eventuais desvios em relação aos parâmetros estabelecidos;

    III. prevalecer como instrumentos auxiliares de gestão;

    IV. estar direcionados para o atendimento a todos os níveis hierárquicos da administração.

    Quanto maior for o grau de adequação dos controles internos administrativos, menor será a vulnerabilidade dos riscos inerentes à gestão propriamente dita.

    fonte: Manual do Sistema de Controle Interno do PEF (IN/SFC 01/01) - Seção VIII Normas relativas aos controles internos administrativos

  •  CERTA.

    A questão encontra-se correta de acordo com o item 5, inciso III da IN SFC/MF n. 001/2001, vejamos:

    Seção VIII

    Normas relativas aos controles internos administrativos

    ‘’5. Os controles internos administrativos implementados em uma organização devem:

    I - prioritariamente, ter caráter preventivo;

    II - permanentemente, estar voltados para a correção de eventuais desvios em relação aos parâmetros estabelecidos;

    III - prevalecer como instrumentos auxiliares de gestão; e

    IV - estar direcionados para o atendimento a todos os níveis hierárquicos da administração.’’


ID
5040634
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito de auditoria governamental, julgue o item a seguir.


A contribuição da auditoria operacional limita-se ao aperfeiçoamento da transparência, economicidade e eficiência dos processos.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    De acordo com o Manual de Auditoria Operacional do TCU, as 4 dimensões da auditoria operacional são, (4Es):

    ECONOMICIDADE,

    EFICIÊNCIA,

    EFICÁCIA e

    EFETIVIDADE.

    equidade não faz parte dos 4Es!

    CUIDADO: as NAG incluem equidade no contexto da auditoria operacional, pois o item 1102.1.2 fala em "critérios de economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade, ética e proteção ao meio ambiente, além de aspectos de legalidade"

    Se a questão mencionar 4Es, ela quer os 4Es do Manual do TCU, não os vários critérios da NAG

  • Auditoria operacional é o exame independente e objetivo da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de promover o aperfeiçoamento da gestão pública (Manual de Auditoria Operacional do TCU)

  • » Objetivos da Auditoria Operacional

    • Avaliar as ações gerenciais e os procedimentos de processo operacional

    • Emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade e efetividade (4Es!), procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados.

    • Assessoramento ao gestor.

    Resposta: E

  • ISSAI 300 – Princípios Fundamentais de Auditoria Operacional 

    O principal objetivo da auditoria operacional é promover, construtivamente, a governança econômica, efetiva e eficaz. Ela também contribui para a accountability e transparência.

  • Auditoria operacional é o exame independente e objetivo da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

    1. economicidade;
    2. eficiência;
    3. eficácia;
    4. efetividade;
  • De fato, a ANOP aperfeiçoa a transparência, aliás, não apenas a ANOP, mas qualquer auditoria do setor público, pois, por meio da auditoria, a EFS contribui para o aumento da transparência e accountability das ações promovidas pelas partes responsáveis pela gestão dos recursos públicos.

    Mas há dois erros aqui!

    Primeiro que além de economicidade e eficiência, precisamos também considerar a efetividade.   Então, é errado afirmar que a ANOP se limita à economicidade e eficiência.

    O outro erro é que a ANOP pode ser exercida sobre vários objetos e não apenas sobre processos. Além de processos, a ANOP pode avaliar empreendimentos, sistemas, operações, programas, atividades ou organizações do governo, etc. Portanto, também é errado afirmar que a ANOP se limita a processos.

    Resposta: Errado

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca do conceito de auditoria operacional adotado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).


    Segundo as Normas de Auditoria do TCU, as auditorias operacionais objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.". (grifo nosso.)


    Sendo assim, é possível identificar que a afirmativa do enunciado está incorreta, especialmente pela utilização do verbo limitar.



    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • "As auditorias operacionais podem examinar, em um mesmo trabalho, uma ou mais das principais dimensões de desempenho (economicidade, eficiência, eficácia e efetividade – os quatro Es)"

    Fonte: Manual de Auditoria Operacional do TCU - disponível em https://portal.tcu.gov.br/data/files/A7/66/B6/33/9692671053455957F18818A8/BTCU_36_de_03_12_2020_Especial%20%20-%20Aprova%20a%20revis%C3%A3o%20do%20Manual%20de%20Auditoria%20Operacional..pdf, acessado em 04/02/2022


ID
5040637
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito de auditoria governamental, julgue o item a seguir.


A auditoria de conformidade envolve exclusivamente a parte responsável pela gestão dos recursos públicos, os analistas de controle externo e o auditor chefe do tribunal de contas.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Um trabalho de asseguração (auditoria) envolve os seguintes elementos:

    (a) Relação de três partes envolvendo o auditor independente, a parte responsável e os usuários previstos;

    (b) Objeto apropriado;

    (c) Critérios aplicáveis;

    (d) Evidências apropriadas e suficientes; e

    (e) Relatório de asseguração escrito no formato apropriado ao trabalho de asseguração razoável ou de asseguração limitada.

  • A respeito de auditoria governamental, julgue o item a seguir.

    A auditoria de conformidade envolve exclusivamente a parte responsável pela gestão dos recursos públicos, os analistas de controle externo e o auditor chefe do tribunal de contas.

    GAB. "ERRADO".

    ----

    Questão que cobra conhecimentos da NBASP 100 (NBASP nível 2). Na verdade, existem três partes em uma auditoria: o auditor (que neste caso, seria o TCE RJ), a parte responsável (o auditado, que é responsável pela gestão dos recursos públicos) e ao usuário previsto (para quem o auditor emite o seu relatório).

    Fonte: Gabarito Extraoficial TCE RJ - Auditoria Governamental (direcaoconcursos.com.br)

  • ISSAI 400 – Princípios Fundamentais de Auditoria de Conformidade

    35. A auditoria de conformidade é baseada em uma relação de três partes, na qual o auditor tem como objetivo obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, a fim de expressar uma conclusão com a finalidade de aumentar o grau de confiança dos usuários previstos, que não seja a parte responsável, acerca da mensuração ou avaliação de um objeto de acordo com critérios aplicáveis

    36. Na auditoria de conformidade, a responsabilidade do auditor é identificar os elementos da auditoria, avaliar se um determinado objeto está em conformidade com os critérios estabelecidos e emitir um relatório de auditoria de conformidade.

    37. A “parte responsável” é o poder executivo do governo e/ou sua hierarquia subjacente de agentes públicos e entidades responsáveis pela gestão de recursos públicos e pelo exercício de autoridade sob o controle do legislativo. A parte responsável em auditoria de conformidade é responsável pelo objeto da auditoria.

    38. Os usuários previstos são as pessoas, organizações ou grupos destas, para quem o auditor elabora o relatório de auditoria. Na auditoria de conformidade, os usuários geralmente incluem o legislativo, como representantes do povo, que são os usuários finais dos relatórios de auditorias de conformidade. O legislativo toma decisões e estabelece prioridades relacionadas ao cálculo e propósito de despesas e receitas do setor público. O usuário primário em auditorias de conformidade é, frequentemente, a entidade que emitiu as normas identificadas como critérios de auditoria.

    39. A relação entre as três partes deve ser vista no contexto de cada auditoria e pode ser diferente em trabalhos de relatório direto em comparação com trabalhos de certificação. A definição das três partes também pode variar de acordo com as entidades do setor público envolvidas.

  • Na verdade, a ISSAI 100 estabelece três partes em uma auditoria: o auditor, a parte responsável e os usuários previstos, mas a questão só cita duas delas.

    Vale relembrar que o auditor é representado pelo titular da EFS e pelas pessoas a quem é delegada a tarefa de conduzir auditorias.

    A parte responsável é o auditado, que tem responsabilidade pelo objeto.

    Já os usuários previstos são as pessoas ou organizações para quem o auditor emite o relatório. Geralmente é o Legislativo ou o público em geral.

    No caso desta questão, o responsável pela gestão de recursos públicos é a parte responsável. Tanto os analistas de controle externo quanto o auditor chefe do tribunal de contas representam o auditor.

    Só que não temos apenas estas duas partes. Faltou a questão citar a terceira, os usuários previstos.

    Gabarito: Errado

  • Fala pessoal! Tudo bem? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre auditoria de conformidade (ACONF). 

    O conteúdo cobrado nesta questão está presente na ISSAI 100, norma emitida pela INTOSAI. 

    A ISSAI 100 estabelece três partes em uma auditoria: o auditor, a parte responsável e os usuários previstos, mas a questão só cita duas delas. 

    O "auditor" na ISSAI 100 é representado pelo titular da EFS e pelas pessoas a quem é delegada a tarefa de conduzir auditorias. 

    A parte responsável é o auditado, que tem responsabilidade pelo objeto. 

    Já os usuários previstos são as pessoas ou organizações para quem o auditor emite o relatório. Geralmente é o Legislativo ou o público em geral. 

    No caso desta questão, o responsável pela gestão de recursos públicos é a parte responsável. Tanto os analistas de controle externo quanto o auditor chefe do tribunal de contas representam o auditor. 

    Só que não temos apenas estas duas partes. Faltou a questão citar a terceira, os usuários previstos.

    Dessa forma, como a questão disse que a ACONF envolve exclusivamente aparte responsável e o auditor, está errada. Ficou faltando o usuário previsto.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Comentário do Professor:

    Autor: Jetro Coutinho, Auditor do Tribunal de Contas da União-TCU. Ex-Técnico do Banco Central do Brasil. Aprovado no concurso de Auditor Federal de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional., de Economia, Auditoria Governamental

    Fala pessoal! Tudo bem? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre auditoria de conformidade (ACONF). 

    O conteúdo cobrado nesta questão está presente na ISSAI 100, norma emitida pela INTOSAI. 

    A ISSAI 100 estabelece três partes em uma auditoria: o auditor, a parte responsável e os usuários previstos, mas a questão só cita duas delas. 

    O "auditor" na ISSAI 100 é representado pelo titular da EFS e pelas pessoas a quem é delegada a tarefa de conduzir auditorias. 

    A parte responsável é o auditado, que tem responsabilidade pelo objeto. 

    Já os usuários previstos são as pessoas ou organizações para quem o auditor emite o relatório. Geralmente é o Legislativo ou o público em geral. 

    No caso desta questão, o responsável pela gestão de recursos públicos é a parte responsável. Tanto os analistas de controle externo quanto o auditor chefe do tribunal de contas representam o auditor. 

    Só que não temos apenas estas duas partes. Faltou a questão citar a terceira, os usuários previstos.

    Dessa forma, como a questão disse que a ACONF envolve exclusivamente aparte responsável e o auditor, está errada. Ficou faltando o usuário previsto.

    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • GAB. ERRADO

    ACONF envolve exclusivamente:

    1- a parte responsável;

    2- o auditor;

    3- usuário previsto.

    Na qstão faltou o usuário previsto.

  • errada

    Todas as auditorias do setor público contam com os mesmos elementos básicos: o auditor, a parte responsável, os usuários previstos (as três partes da auditoria), os critérios para avaliar o objeto e a informação resultante da avaliação do objeto.

    O auditor: o papel de auditor é desempenhado pelo Titular da EFS e pelas pessoas a quem é delegada a tarefa de conduzir auditorias. A responsabilidade geral pela auditoria do setor público é aquela definida no mandato da EFS.

    A parte responsável: ordenamento constitucional ou legal. Podem ser responsáveis pela elaboração da informação sobre o objeto, pela gestão do objeto ou por atender recomendações acerca do objeto, e podem ser pessoas ou organizações.

    Os usuários previstos: as pessoas, organizações ou grupos destas para quem o auditor elabora o relatório de auditoria. Os usuários previstos podem ser órgãos legislativos ou de controle, responsáveis pela governança ou o público em geral.

    fonte: Issai 11


ID
5040640
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca do plano de auditoria baseado em risco, julgue o item subsecutivo.


A estratégia de auditoria descreve o que fazer, e o plano de auditoria, como fazê-lo.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Estratégia global envolve:

    -> identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;

    -> definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas;

    -> considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor, são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho;

    -> considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos para a entidade; e

    -> determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho.

    8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda (ver itens de A2 a A5,A16 e A17):

    (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis (ver itens A6 e A7);

    (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e

    (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões (ver itens de A8a A11).

  • Certo.

    O planejamento de auditoria está delimitado em duas dimensões: uma ampla (chamada de Estratégia Global) e outra restrita (chamada Plano de Auditoria). O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.

    NBC TA 300 (R1),

    A10. Uma vez definida a estratégia global de auditoria, pode ser desenvolvido plano de auditoria para tratar dos diversos temas identificados na estratégia global de auditoria, levando-se em conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso eficiente dos recursos do auditor. A definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria detalhado não são necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando intimamente relacionados, uma vez que as mudanças em um podem resultar em mudanças no outro.

  • Ao definir a ESTRATÉGIA GLOBAL, o auditor deve:

    (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;

    (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas;

    (c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho;

    (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; e

    (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho.

    O auditor deve ainda desenvolver o PLANO DE AUDITORIA, que inclui a descrição de:

    (a) a natureza, a época e a extensão dos PROCEDIMENTOS planejados de avaliação de risco;

    (b) a natureza, a época e a extensão dos PROCEDIMENTOS adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação;

    (c) outros PROCEDIMENTOS de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria.

    Planejamento não é estanque ou imutável, deve ser alterado sempre que as circunstâncias assim o exigirem. Não é um processo isolado, mas sim contínuo e iterativo.

    Um planejamento adequado - a auditoria das demonstrações contábeis, para:

    • Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;

    • Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;

    • Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;

    • Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas;

    • Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho;

    • Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas.”.

    A estratégia de auditoria descreve o que fazer, e o plano de auditoria, como fazê-lo - CERTO

  • Resolução: a estratégia define o nível macro ( tempo, recursos, pessoal etc) O plano define o nível micro. Chega aos detalhes do procedimento. Específica as contas, a extenção, a natureza dos testes. a assertiva descreve sucintamente os 2 níveis do planejamento: (1) estratégia e (2) plano

    Resposta: Certo

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 300 (R1) – Planejamento das Auditorias de Demonstrações Contábeis, do Conselho Federal de Contabilidade.

    De acordo a referida norma, “o planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria".

    estratégia global de auditoria é responsável por definir o alcance, a época e a direção da auditoria, ou seja, define o que fazer.

    Baseando-se na estratégia definida, o plano de auditoria descreve como as ações previstas devem ser executadas, ou seja, descreve o como fazer.

    Ambas as atividades estão descritas, respectivamente, nos itens 8 e 9 da referida norma.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Estratégia (o que fazer) vem antes do Plano (como fazer)

  • A Estratégia (ou Estratégia Global) define as linhas gerais da auditoria, seu alcance, sua época

    e sua extensão. Nessa etapa, são definidos os objetivos do trabalho, ou “o que” fazer. Já no

    plano de auditoria são definidas as etapas para se atingir os objetivos definidos, ou o “como”

    chegar lá. Para tanto, define-se a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de

    auditoria.

    Gabarito certo


ID
5040643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca do plano de auditoria baseado em risco, julgue o item subsecutivo.


O auditor deve montar a documentação em arquivo e completar o processo antes da data do relatório da auditoria.


Alternativas
Comentários
  • Errado

    Segundo a NBC TA 230, o auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e completar o processo administrativo de montagem do arquivo final de auditoria tempestivamente após a data do relatório do auditor.

  • Após a emissão do relatório, o Auditor tem prazo de ATÉ 60d, para a montagem do arquivo de auditoria.

    Planejamento======> Execução =======> Relatório ==========> ATÉ 60d (montagem final do arquivo)

    Bons estudos.

  • Acerca do plano de auditoria baseado em risco, julgue o item subsecutivo.

    O auditor deve montar a documentação em arquivo e completar o processo antes da data do relatório da auditoria.

    GAB. "ERRADO".

    ----

    Questão que cobra o momento em que os papéis de trabalhos devem ser elaborados e arquivados, com base nos conhecimentos exigidos pela NBASP 200 (ISSAI 200).

    Mesmo após a data do relatório de auditoria, pode ser que o auditor realize procedimentos adicionais ou desenvolva novas conclusões. Neste caso, ele deve atualizar a documentação.

    Assim, mesmo após a data do relatório, ainda pode haver nova documentação a ser acrescentada.

    Fonte: Gabarito Extraoficial TCE RJ - Auditoria Governamental (direcaoconcursos.com.br)

  • Limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final = não superior a 60 dias após a data do relatório do auditor.

    Gabarito: E

  • Montagem do arquivo final de auditoria:

    O auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e completar o processo administrativo de montagem do arquivo final de auditoria tempestivamente após a data do relatório do auditor.

    A conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após a data do relatório do auditor é um processo administrativo que não envolve a execução de novos procedimentos de auditoria nem novas conclusões. Contudo, novas modificações podem ser feitas na documentação de auditoria durante o processo final de montagem se essas forem de natureza administrativa. Exemplos de tais modificações incluem:

    (a) apagar ou descartar documentação superada;

    (b) selecionar, conferir e acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho;

    (c) conferir itens das listas de verificação evidenciando ter cumprido os passos relativos ao processo de montagem do arquivo;

    (d) documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu e com a qual concordou junto aos membros relevantes da equipe de trabalho antes da data do relatório de auditoria.

     

    Um limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria geralmente não ultrapassa 60 dias após a data do relatório do auditor.

    O auditor deve montar a documentação em arquivo e completar o processo antes da data do relatório da auditoria - ERRADA.

  • o processo de montagem do arquivo é administrativo. Pode ser concluído após o relatório.

  • Vamos analisar a questão.


    Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 230 (R1) – Documentação de Auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade.


    De acordo com a norma, “a conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após a data do relatório do auditor é um processo administrativo que não envolve a execução de novos procedimentos de auditoria nem novas conclusões". (grifo nosso.)


    Sendo assim, verifica-se que a afirmativa do enunciado está errada, pois não há a necessidade de o auditor montar a documentação em arquivo e completar o processo antes da data do relatório da auditoria.



    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • O auditor deve montar a documentação em arquivo e completar o processo antes da data do relatório da auditoria.(errado)

    Segundo a NBC TA 230, o auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e completar o processo administrativo de montagem do arquivo final de auditoria tempestivamente após a data do relatório do auditor.

    Bendito serás!!

  • NBC-TA 230: A21. A NBC PA 01, item 45, requer que as firmas de auditoria estabeleçam políticas e procedimentos para a conclusão tempestiva da montagem dos arquivos de auditoria. Um limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria geralmente não ultrapassa 60 dias após a data do relatório do auditor (NBC PA 01, item A54).

  • auditor monta a documentação em arquivo e completa o processo adm do arquivo final após a data do relatório do auditor

ID
5040646
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca do plano de auditoria baseado em risco, julgue o item subsecutivo.


Há risco de controle quando não se consegue evitar ou detectar erro ou fraude em um processo, mesmo que este tenha sido submetido a um efetivo controle interno.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Segundo a NBC TA 315: RISCO DE CONTROLE

    > RISCO SIGNIFICATIVOÉ o risco de distorção relevante identificado e avaliado que, no julgamento do auditor, requer consideração especial na auditoria.

    --> RISCO DE NEGÓCIO – Risco de negócio é o risco que resulta de condições, eventos, circunstâncias, ações ou falta de ações significativas que possam afetar adversamente a capacidade de a entidade alcançar seus objetivos e executar suas estratégias, ou do estabelecimento de objetivos ou estratégias inadequadas.

    --> RISCO INERENTE - é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados.

    --> RISCO DE CONTROLE - é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

  • Certo: Risco e controle está relacionado ao risco dos controles internos não detectarem distorções

  • Risco de Controle (RC) é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade. Ou seja, está relacionado ao trabalho do controle interno. É o risco de que, mesmo que os controles sejam efetivos, não consigam evitar ou detectar um erro ou fraude no processo.

  • Risco de controle é a situação em abstrato, prévia. Havendo ou não a fraude, detectando ou não a falha, há o risco.

    Uma analogia: se uma pessoa for realizar um trabalho em altura, há o risco de queda, mesmo que ela não caia. Não é necessário que o risco se concretize para que se possa afirmar que ele está presente.

    Dá pra acertar a questão, claro, mas que assertiva mal feita!

  • Por melhor que seja o controle interno, sempre haverá possibilidades de falha pois um controle pode ser burlado, o julgamento humano é falho, poderá haver um conluio etc. Em sendo assim, a segurança que o controle interno fornece será sempre uma segurança razoável, nunca uma segurança absoluta (100%).

    Resposta: certo

  • RESUMINDO, pra ficar mais fácil:

    • RISCO SIGNIFICATIVO – É o risco de distorção relevante identificado e avaliado que, no julgamento do auditor, requer consideração especial na auditoria.

    • RISCO DE NEGÓCIO – condições ou eventos que afetem os objetivos ou adoção de estratégias inadequadas;

    • RISCO INERENTE - risco que se origina da natureza conta, operação ou mesmo do ramo de operações da entidade

    Independe de qualquer controle ou auditor.

    • RISCO DE CONTROLE - é o risco de que uma distorção relevante, individualmente ou em conjunto, não seja prevenida, detectada e/ou corrigida tempestivamente em decorrência de inexistência ou falha controle interno da entidade.

    Independe do auditor, mas/pois se refere ao controle interno.

    fonte, com adapatações:

    https://portaldeauditoria.com.br/o-que-e-o-risco-de-auditoria/

    e o comentário do @Tiago Costa

  • Risco de Auditoria: opinião inadequada quanto contiverem distorções relevantes: a. distorção relevante ; ou 2. Detecção.

    1.       Risco de detecção: procedimentos aplicados pelo auditor não detectem distorção relevante;

    2.       Risco de distorção relevante: demonstrações contábeis contenham distorções relevantes antes da auditoria, nível geral das demonstrações (como um todo) e nível da afirmação (para determinar a natureza, época e extensão dos procedimentos adicionais), nível das afirmações:

    2.1.  Risco inerente: suscetibilidade de um afirmação a uma distorção que possa ser relevante antes da consideração de quaisquer controles relacionados. relacionado à suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação.

    2.2.  Risco de controle: distorção que possa ocorrer antes de uma afirmação e que possa ser relevante, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno.

    Há risco de controle quando não se consegue evitar ou detectar erro ou fraude em um processo, mesmo que este tenha sido submetido a um efetivo controle interno - CERTA.

  • Vamos analisar a questão.


    Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 200 (R1) – Objetivos gerais do auditor independente e a condução da auditoria em conformidade com normas de auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade. 


    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece os principais tipos de riscos de auditoria.


    De acordo com a norma, “o risco de controle é uma função da eficácia do desenho (controles estabelecidos), da implementação e da manutenção do controle interno pela administração no tratamento dos riscos identificados que ameaçam o cumprimento dos objetivos da entidade, que são relevantes para a elaboração das demonstrações contábeis da entidade." (grifo nosso).


    Sendo assim, é possível verificar que a afirmativa do enunciado está correta, pois o risco de controle existe mesmo que haja controles internos estabelecidos. Além disso, o erro ou a fraude em um processo podem ser relevantes para elaboração das demonstrações contábeis da entidade.



    Gabarito do Professor: CERTO.

  • Há risco de controle quando não se consegue evitar ou detectar erro ou fraude em um processo, mesmo que este tenha sido submetido a um efetivo controle interno.(certo)

    Bendito serás!!

  • RISCO DE CONTROLE É RESPONSABILIDADE DA ENTIDADE , JUNTA COM A AUDITORIA INTERNA + CONTROLE INTERNO


ID
5040649
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação aos relatórios de auditoria, julgue o item a seguir.


Caso tenha dúvida quanto à continuidade operacional da empresa, o auditor deve incluí-la, em seu relatório, no parágrafo de opinião com ressalva.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Não existe “parágrafo de opinião com ressalva”.

  • Errado

    NBC TA 570: 16. Se forem identificados eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa quanto à capacidade da entidade de manter sua continuidade operacional, o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para determinar se existe, ou não, incerteza relevante relacionada com eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da entidade (doravante referida como “incerteza relevante”) por meio de procedimentos adicionais de auditoria, incluindo a consideração de fatores atenuantes.

  • Só pelo fato de não existir “parágrafo de opinião com ressalva” já poderíamos marcar a questão como errada. Existem dois tipos de parágrafos na estrutura do relatório da auditoria: Parágrafo de ênfase e Parágrafo de Outros Assuntos.

    Quanto ao tema continuidade operacional, a responsabilidade do auditor é obter evidência de auditoria suficiente sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional na elaboração e apresentação das demonstrações contábeis e expressar uma conclusão sobre se existe incerteza significativa sobre a capacidade de continuidade operacional.

    Assim, caso haja incerteza sobre a continuidade operacional e essa situação tenha sido descrita e divulgada apropriadamente pela entidade, temos uma opinião sem ressalvas com uma seção incerteza relevante relacionada com a continuidade operacional (IRCO) específica para detalhar as informações sobre continuidade operacional.

    E se a entidade não fizer a divulgação adequada sobre uma incerteza significativa sobre a continuidade operacional nas suas DCs ou se a base contábil de continuidade operacional BCCO estiver inapropriada? Nesse caso, não estamos diante de uma situação que merece apenas um destaque nas seções específicas, mas de uma distorção que impacta a própria opinião. Dessa forma, a modificação da opinião é feita na seção “opinião” e o seu fundamento na seção “base para opinião”, e não mais na seção IRCO.

    Resumindo, um assunto que gere incerteza sobre a continuidade, mas divulgado, poderá ser realçado adequadamente na seção específica sobre continuidade operacional no relatório (opinião sem ressalva + seção IRCO). Por outro lado, se a incerteza gera distorção relevante a ponto de modificar a opinião, devemos abordar o assunto na “opinião” e “base para opinião”.

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-tce-rj-auditoria-prova-resolvida/

  • Tais assuntos são mencionados na seção denominada INCERTEZAS RELATIVAS À CONTINUIDADE OPERACIONAL. Destaque-se, contudo, que se essa incerteza não estiver adequadamente divulgada e levar à modificação de opinião, o assunto é “atraído” para seção BASE PARA OPINIÃO E OPINIÃO MODIFICADAS.

    Resposta: errado

  • Errado!

    O auditor deve inserir em notas explicativas

  • RELATÓRIO DO AUDITOR:

    ­   Título “Responsabilidades da administração pelas demonstrações contábeis”;

    (a)     Elaboração das demonstrações contáveis e controle interno;  e

    (b)     Avaliação da capacidade da entidade de manter a continuidade operacional.

    ­   Título “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”;

    (...)

    (e) descrever a auditoria especificando que as responsabilidades do auditor são:

    (...)

    (iv) concluir quanto à adequação do uso da base contábil de continuidade operacional e se existe incerteza relevante relacionada com eventos ou condições que podem levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade da entidade. Se o auditor concluir que existe incerteza relevante, ele deve chamar atenção no seu relatório para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou, se essas divulgações forem inadequadas, modificar a opinião.

    Caso tenha dúvida quanto à continuidade operacional da empresa, o auditor deve incluí-la, em seu relatório, no parágrafo de opinião com ressalva - ERRADA.

  • NBT - Continuidade Operacional

    "Se as demonstrações contábeis foram elaboradas com base na continuidade operacional, mas no julgamento do auditor, o uso do pressuposto de continuidade utilizado pela administração é inapropriado, o auditor deve expressar uma opinião adversa."

  • NBC - Continuidade Operacional.

    > Quando o auditor independente conclui que o uso do pressuposto de continuidade operacional é apropriado, porém existe incerteza significativa, ele deve: 

    A) Expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um parágrafo de ênfase, caso entenda que foi feita divulgação adequada nas demonstrações contábeis; 

    B) Expressar uma opinião com ressalva ou adversa, se não foi feita divulgação adequada nas demonstrações contábeis.

  • Vamos analisar a questão.

    Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 570 – Continuidade Operacional, do Conselho Federal de Contabilidade.

    De acordo com a norma, “se forem identificados eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa quanto à capacidade da entidade de manter sua continuidade operacional, o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para determinar se existe, ou não, incerteza relevante..." (grifo nosso).

    Sendo assim, é possível identificar que a afirmativa do enunciado está errada, pois não há a opção de o auditor incluir “parágrafo de opinião com ressalva".


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • nbc 570

    a duvida pode ocorrer com ou sem divulgacao adequada da incerteza

    22.

    Se for feita divulgação adequada da incerteza relevante nas demonstrações contábeis, o

    auditor deve expressar uma opinião não modificada e o relatório do auditor deve incluir uma

    seção separada sob o título “Incerteza relevante relacionada com a continuidade operacional”

    para (ver itens A28 a A31 e A34):

    23.

    Se não for feita divulgação adequada de incerteza relevante nas demonstrações contábeis, o

    auditor deve (ver itens A32 a A34):

    (a) expressar uma opinião com ressalva ou adversa, conforme apropriado, de acordo com a

    NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor Independente; e

    (b) na seção Base para opinião com ressalva (adversa) do relatório do auditor, declarar que

    existe incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de

    continuidade operacional da entidade e que as demonstrações contábeis não divulgam

    esse assunto de forma adequada.

  • (FGV – Técnico de Nível Superior (Pref. Salvador) / Ciências Contábeis – 2017) Um auditor independente concluiu que o uso do pressuposto de continuidade operacional, em determinada empresa auditada, é apropriado, mas que há incerteza significativa. Ele verificou que as demonstrações contábeis descrevem adequadamente os principais eventos que podem levantar dúvida quanto à capacidade de continuidade; avaliou os planos da administração para esses eventos e que há divulgação clara sobre essa incerteza. Em seu relatório o auditor deve:

    b) expressar uma opinião sem ressalva e com parágrafo de ênfase.

  • Parágrafo de Ênfase.

  • Dúvida? Parágrafo de Incertezas.


ID
5040652
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação aos relatórios de auditoria, julgue o item a seguir.


Efeitos generalizados sobre demonstrações contábeis são aqueles que não se restringem a elementos, contas ou itens específicos das demonstrações.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor:

    a) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis;

    b) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar parcela substancial das demonstrações contábeis; ou

    c) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários.

  • Certo

    NBC TA 705: (a) Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para descrever os efeitos de distorções sobre as demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre as demonstrações contábeis, se houver, que não são detectados devido à impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor:

    (i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis;

    (ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar parcela substancial das demonstrações contábeis; ou

    (iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários;

  • RESPOSTA CERTA

    Denominam-se efeitos generalizados de distorções nas demonstrações financeiras os efeitos que E) se encontram disseminados em vários elementos, contas ou itens da demonstração financeira

    #SEFAZ-AL

  • Descrição correta. O efeito da generalização contamina o conjunto de DC e prejudica a sua interpretação. O grau de disseminação das distorções é “grande”, o que prejudica a própria interpretação destas DC. É importante ressaltar que a distorção poderá estar em apenas uma conta, se esta conta contém percentual significativo dos saldos das DC.

    Resposta: Certo

  • Efeitos generalizados sobre as DC são aqueles que, no julgamento do auditor:

    (i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis;

    (ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma parcela substancial das demonstrações contábeis;

    (iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários.

    Efeitos generalizados sobre demonstrações contábeis são aqueles que não se restringem a elementos, contas ou itens específicos das demonstrações - CERTA.

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 705 – Modificações na opinião do auditor independente, do Conselho Federal de Contabilidade.


    De acordo com a referida norma, efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor:


    (i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis;

    (ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar parcela substancial das demonstrações contábeis; ou

    (iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários." (grifo nosso.)


    Convém destacar que neste tipo de questão cabe ao candidato memorizar o que está previsto na norma, pois claramente a Banca não deseja avaliar qualquer tipo de análise ou interpretação. 



    Gabarito do Professor: CERTO.


ID
5040655
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação aos relatórios de auditoria, julgue o item a seguir.


O auditor deve modificar a opinião em seu relatório se não conseguir obter evidência apropriada e suficiente para concluir, por exemplo, que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, não apresentam distorções relevantes.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    NBC TA 705

    Circunstâncias em que é necessário modificar a opinião do auditor independente

    6. O auditor deve modificar a opinião no seu relatório quando:

    (a) ele conclui, com base na evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis, como um todo, apresentam distorções relevantes (ver itens A2 a A7); ou

    (b) o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que as demonstrações contábeis como um todo não apresentam distorções relevantes (ver itens A8 a A12).

  • Correto

    Nesse caso seria um parecer com abstenção de opinião.

  • Nesse caso poderia ser uma Opinião com Ressalva ou Abstenção de Opinião.

    Se o auditor entender que não há evidências apropriada e suficiente, mas se houvesse tais evidências as distorções seriam relevantes, porém não generalizadas, ele emitiria um Parecer com Ressalvas.

    Se o auditor entender que não há evidências apropriada e suficiente, mas se houvesse tais evidências as distorções seriam relevantes E generalizadas, ele emitiria um parecer com Abstenção de Opinião.

  • Com ressalva e abstenção de opinião

  • Opinião é a conclusão apresentada no relatório de auditoria, que pode ser uma opinião não modificada (também referida como sem modificações ou “opinião limpa”) ou uma opinião modificada.

    A opinião não modificada é expressa pelo auditor quando ele conclui que as demonstrações financeiras foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável; enquanto a opinião modificada compreende a opinião com ressalva, adversa ou a abstenção de opinião. (LONGO, 2011).

    O relatório de auditoria deve conter opinião modificada quando o auditor:

    a) concluir, com base na evidência de auditoria obtida, que as demonstrações financeiras apresentam distorções relevantes; ou

    b) não conseguir obter evidência de auditoria suficiente e apropriada para concluir que as demonstrações financeiras não apresentam distorções relevantes.

    O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria de acordo com a NBC TA 705 se:

    (a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes; ou

    (b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes.

    Opinião Modificada

    (a) conclui, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis como um todo apresentam distorções relevantes; ou

    (b) NÃO consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que as demonstrações contábeis como um todo NÃO apresentam distorções relevantes.

    Efeitos generalizados sobre as DC são aqueles que, no julgamento do auditor:

    (i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis;

    (ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma parcela substancial das demonstrações contábeis;

    (iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários.

     

    CASO ESPECIAL – ABSTENÇÃO DE OPINIÃO: O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando, em circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis.

    O auditor deve modificar a opinião em seu relatório se não conseguir obter evidência apropriada e suficiente para concluir, por exemplo, que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, não apresentam distorções relevantes - CERTA.

  • Vamos analisar a questão.

    Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 705 – Modificações na opinião do auditor independente, do Conselho Federal de Contabilidade.

    De acordo com a norma, sobre as circunstâncias em que é necessário modificar a opinião do auditor, tem-se:

    O auditor deve modificar a opinião no seu relatório quando:

    (a) conclui, com base na evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis como um todo apresentam distorções relevantes; ou

    (b) 
    não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que as demonstrações contábeis como um todo não apresentam distorções relevantes". (grifo nosso.)


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5040658
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a seguir, de acordo com o disposto na Constituição Federal de 1988 e na Constituição do Estado do Rio de Janeiro.


Compete privativamente à Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas do presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    CÂMARA DOS DEPUTADOS:

    CF/88, Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    I- Autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado:

    (CESPE/TRT 16ª/2005) Compete privativamente ao Senado Federal autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o presidente e o vice-presidente da República e os ministros de Estado.(ERRADO)

    (CESPE/TRT 5ª/2008) Compete privativamente à Câmara dos Deputados autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o presidente e o vice-presidente da República e contra os ministros de Estado.(CERTO)

    II- Proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

    (CESPE/TRE-ES/2011) Compete privativamente ao Senado Federal proceder à tomada de contas do presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional no prazo de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.(ERRADO)

    (CESPE/TCU/2003) Compete ao Congresso Nacional fixar o subsídio do presidente da República, bem como proceder à tomada de suas contas quando não apresentadas no prazo legal.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Compete privativamente à Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas do presidente da República, quando não apresentadas ao congresso nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.(CERTO)

    III- Elaborar seu regimento interno;

    (CESPE/TRE-PE/2017) Compete privativamente à Câmara dos Deputados elaborar o regimento interno do Senado Federal.(ERRADO)

    IV- dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros na lei de diretrizes orçamentárias.

    (CESPE/TRT 9ª /2007) Compete privativamente à Câmara dos Deputados dispor quanto a organização, funcionamento e polícia da Casa, bem como a criação, transformação ou extinção de cargos, empregos e funções na sua esfera administrativa, além de fixar a remuneração de seus membros e servidores. (ERRADO)

    (CESPE/CD/2012) Pertence à Câmara dos Deputados, de forma privativa, dispor sobre sua organização, seu funcionamento e sua polícia e sobre a criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços.(CERTO)

    V- Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

    (CESPE/TRT 10ª/2013) Cabe ao Congresso Nacional eleger os membros do Conselho da República. (ERRADO)

    (CESPE/AGU/2010) Compete à Câmara dos Deputados eleger dois cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, para o Conselho da República.(CERTO

    Gabarito: Certo.

    “Antes de você falar, ouça. Antes de agir, pense. Antes de criticar, conheça. Antes de desistir, tente.”

  • Certo

    Vejamos as competências constitucionais atribuídas à Câmara dos Deputados. Podemos observar duas competências mais relevantes (I, II), as demais são competências “internas”.

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    I – autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    –> tanto para o crime comum (STF) quanto pra crime de responsabilidade (Senado). Trata-se do juízo de admissibilidade.

    II – proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

    -> Atente-se ao prazo de 60 dias, pois é muito cobrado em prova.

  • GABARITO: CERTO

    De forma simples: o Presidente da República deve prestar as contas ao Congresso, mas, se dentro do prazo de 60 DIAS após a abertura da sessão legislativa ele não fizer a prestação devida, caberá à Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas.

  • caberá à Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas.

  • Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

            

            II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

  • Compete privativamente à Câmara dos Deputados

    II- Proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

  • Gaba: C de Cessspe

    leia os artigos da CF/88

    art. 51 CF/88

    Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

    sempre presto atenção ao tempo!

  • GABARITO: C

    Compete privativamente às Câmara dos Deputados

     Proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

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  • Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    ·        OBS: TCU não julga as contas do presidente, mas apenas aprecia, pois quem julga é o Congresso Nacional.

    ·        Vale também para o governador. 

  • Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

    Lembrando que é competência exclusiva do Congresso Nacional julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República (art. 49, IX).

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO.

  • Compete privativamente àCâmara dos Deputados

     Proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

  • Revisar

    CONTAS PRESIDENTE DA REPÚBLICA:

    PROCEDER À TOMADA DE CONTAS = CÂMARA DOS DEPUTADOS

    APRECIA = TCU

    JULGA = CONGRESSO NACIONAL

  • CONTAS PRESIDENTE DA REPÚBLICA:

    PROCEDER À TOMADA DE CONTAS = CÂMARA DOS DEPUTADOS

    APRECIA = TCU

    JULGA = CONGRESSO NACIONAL

  • GABARITO: CERTO

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

  • Gabarito:"Certo"

    • CF, art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

  • Presidente da República deverá prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; (art. 84, XXIV, da CF/88)

    Se o Presidente da República não prestar as contas dentro de 60 dias, a Câmara dos Deputados procederá à tomada de contas do Presidente da República; (art. 51, III, da CF/88)

    Sendo as contas prestadas, o Tribunal de Contas da União deverá apreciar as contas prestadas, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; (art. 71, I, da CF/88)

    Por fim, compete ao Congresso Nacional julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República. (art. 49, IX, da CF)

  • Essa cai direto !!!

  • Contas do PR:

    CÂMARA DOS DEPUTADOS: toma

    TCU: aprecia

    CONGRESSO NACIONAL: julga.

  • Questão correta

    Artigo 37, inciso II CF

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa

  • Câmara dos deputados toma as contas do Presidente da República quando não apresentadas ao Congresso Nacional DENTRO DE 60 DIAS após abertura da sessão legislativa.

  • o Tribunal de Contas é ÓRGÃO DE NATUREZA TÉCNICA, independente e autônomo, auxiliar do Poder Legislativo com o qual possui vinculação institucional firmada pela CRFB/88, no entanto, sem subordinação a qualquer órgão ou esfera de poder.

  • COMP. PRIVATIVA DA CÂMARA - RESOLUÇÃO.

  • Gabarito: Correta

    Artigo 37, inciso II CF

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa

    Presidente da República deverá prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; (art. 84, XXIV, da CF/88)

    Se o Presidente da República não prestar as contas dentro de 60 dias, a Câmara dos Deputados procederá à tomada de contas do Presidente da República; (art. 51, III, da CF/88)

    Sendo as contas prestadas, o Tribunal de Contas da União deverá apreciar as contas prestadas, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; (art. 71, I, da CF/88)

    Por fim, compete ao Congresso Nacional julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República. (art. 49, IX, da CF)


ID
5040661
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir, de acordo com o disposto na Constituição Federal de 1988 e na Constituição do Estado do Rio de Janeiro.


Para ser nomeado conselheiro do TCE/RJ, é necessário ser brasileiro nato e satisfazer os seguintes requisitos: ter idade entre trinta e cinco e setenta e cinco anos; possuir notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública; e ter cumprido mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos ora mencionados.

Alternativas
Comentários
  • A pessoa indicada para conselheiro precisa ser brasileiro, mas pode ser nato ou naturalizado. A Constituição não exige que seja brasileiro nato.

    Fonte: Direção concursos

    Mnemônico: MP3.COM

    • MP3
    • Ministro do Supremo Tribunal Federal;
    • Presidente e Vice-Presidente da República;
    • Presidente da Câmara dos Deputados;
    • Presidente do Senado Federal;
    • COM
    • Carreira diplomática;
    • Oficial das Forças Armadas.
    • Ministro de Estado da Defesa

    Fonte: Provadaordem.com.br

  • Não é necessário que o Conselheiro seja brasileiro nato.

  • Errado

    CF.88

    Art. 12. São brasileiros:

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.

  • A pessoa indicada para conselheiro precisa ser brasileiro, mas pode ser nato ou naturalizado.

  • Pessoal os requisitos para ser conselheiro do TCU (9) são:

    a) Brasileiro, com mais de 35 e menos de 65 anos de idade;

    b) Idoneidade moral e reputação ilibada;

    c) Conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    d) Mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados acima.

    • 1/3 escolhidos pelo PR; 2/3 escolhidos pelo CN;
    • Prerrogativas, garantias, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do STJ;
    • Encaminhar ao CN, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades;
    • O TCU e a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO)

    Pessoal os requisitos para ser conselheiro do TCU são: TCE e TCM (7):

    • Súmula 653 STF: “No TCE, composto por 7 conselheiros, 4 devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e 3 pelo Governador, cabendo a este indicar 1 dentre auditores, 1 dentre membros do MP, e 1 de livre escolha.”
    • Encaminhar à Assembleia Legislativa, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades;

    Pelo princípio da simetria o erro da questão está em "Brasileiro Nato" e "75 anos", seria apenas brasileira e 65 anos.

    Para ser nomeado conselheiro do TCE/RJ, é necessário ser brasileiro nato e satisfazer os seguintes requisitos: ter idade entre trinta e cinco e setenta e cinco anos; possuir notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública; e ter cumprido mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos ora mencionados - ERRADA.

  • Não há exigência de ser brasileiro nato

  • CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO:

    Art. 128. O Tribunal de Contas do Estado, integrado por sete Conselheiros, tem sede na Capital, quadro próprio

    de pessoal e jurisdição em todo território estadual, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 158 da

    Constituição.

    § 1º Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os

    seguintes requisitos:

    I - mais de trinta e cinco e menos de setenta e cinco anos de idade;

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos

    mencionados no inciso anterior.


ID
5040664
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir, de acordo com o disposto na Constituição Federal de 1988 e na Constituição do Estado do Rio de Janeiro.


Qualquer cidadão, associação, constituída há mais de um ano, ou sindicato, partido político, desde que este tenha assento na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades ao TCE/RJ.

Alternativas
Comentários
  • CRFB/88 Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    Ante o exposto, não é necessário um assento na Assembleia Legislativa, tampouco um quantum minimo de constituição da associação. Uso como fundamento a CRFB/88, porque as Constituições Estaduais devem respeitar o princípio da simetria.

    Gab. E

  • Errado

    L8443

    Art. 53. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    § 3º A denúncia será apurada em caráter sigiloso, até que se comprove a sua procedência, e somente poderá ser arquivada após efetuadas as diligências pertinentes, mediante despacho fundamentado do responsável.

    § 4º Reunidas as provas que indiquem a existência de irregularidade ou ilegalidade, serão públicos os demais atos do processo, assegurando-se aos acusados a oportunidade de ampla defesa.

  • ERRADA

    CF

    Art. 74 § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o TCU.

    Macete : Quem pode denunciar irregularidades ao TCU são as CAPS

    Cidadão

    Associação

    Partido Politico

    Sindicato

  • A questão tenta confundir o candidato com os requisitos para impetração do MS coletivo. L12.016/09 (MS):

    Art. 21. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. (...)

  • CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO

    Art. 132.

    Qualquer cidadão, partido político, associação, ou sindicato é parte legitima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o TCE/RJ.

    Mnemônico - CAPS


ID
5040667
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Acerca dos atos sujeitos a registro, julgue o item seguinte.


O STF determina que não é preciso assegurar o contraditório e a ampla defesa nos processos que visam a apreciação da legalidade da concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

    Súmula Vinculante 3

    Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

    Quando o Tribunal de Contas faz o controle de legalidade do ato de “concessão inicial” da aposentadoria, reforma ou pensão, é necessário que ele assegure contraditório e ampla defesa ao interessado?

    NÃO. Isso porque quando o Tribunal de Contas aprecia, para fins de registro, a legalidade das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, não há litígio ou acusação, mas tão somente a realização de um ato administrativo. Logo, não havendo litígio.

    Dizer o direito.

  • Certo

    Nas palavras do Ministro Gilmar Mendes, relator do RE 636.553, após o decurso do prazo de cinco anos haverá um registro tácito da aposentadoria.

    Então, o que não mudou:

    • (i) os atos de concessão de aposentadoria são complexos;
    • (ii) a súmula vinculante 3 continua em vigor – não precisa conceder o contraditório e a ampla defesa nesse tipo de processo;
    • (iii) o art. 54 da Lei 9.784/99 não se aplica, enquanto não houver o registro do ato de concessão de aposentadoria.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    Súmula Vinculante n° 3 do STF:

    Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, EXCETUADA a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

    # Vamos entender as alterações:

    Antes: Se o TC não verificasse a legalidade dentro de 5 anos ele seria obrigado a ceder o contraditório e a ampla defesa.

    (CESPE/INSS/2008) A demora superior a cinco anos para que o TCU aprecie a legalidade da concessão de aposentadoria implica a necessidade de convocação dos interessados, com a abertura do contraditório e da ampla defesa.(CERTO)(DESATUALIZADA)

    Hoje: Se o TC não apreciar dentro de 5 anos, salvo má-fé do beneficiário, finda o prazo, o TC NÃO poderá mais analisar, considerará definitivamente registrado.(Princípios da Segurança Jurídica & Confiança Legítima)

    # ATENÇÃO!!!

    Apreciação da legalidade do ato concessório INICIAL da aposentadoria , reforma e pensão NÃO precisa conceder o contraditório e ampla defesa:

    (CESPE/TCU/2009) Ao TCU, quando julga a legalidade de concessão INICIAL de aposentadoria, é imprescindível que garanta o exercício do contraditório e da ampla defesa.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-PE/2017) Situação hipotética: João, servidor público federal, aposentou-se em 2013. No mesmo ano, ao apreciar a legalidade do ato concessório INICIAL da aposentadoria, o Tribunal de Contas da União (TCU), SEM o contraditório e a ampla defesa, considerou-o ilegal. Assertiva: A atuação do TCU foi constitucional, pois a apreciação da referida concessão DISPENSA a participação do aposentado.(CERTO)

    (CESPE/TCE-RJ/2021) O STF determina que NÃO é preciso assegurar o contraditório e a ampla defesa nos processos que visam a apreciação da legalidade da concessão INICIAL de aposentadoria, reforma e pensão.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Não importa se seu sonho vai se realizar hoje ou amanhã, mas sim que você trabalhe para o alcançar todos os dias."

  • ABARITO CERTO. Súmula Vinculante 3Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

  • INFORMATIVO DE 2020 SOBRE O TEMA:

    O Tribunal de Contas tem o prazo de 5 anos para julgar a legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, prazo esse contado da chegada do processo à Corte de Contas. Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas. STF. Plenário. RE 636553/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 19/2/2020 (repercussão geral – Tema 445) (Info 967)

    EXPLICAÇÃO DO JULGADO - A jurisprudência do STF, antes do RE 636553/RS (Tema 445), havia construído uma exceção à SV 3: se o Tribunal de Contas tivesse demorado mais do que 5 anos para analisar a concessão inicial da aposentadoria, ele teria que permitir contraditório e ampla defesa ao interessado. Essa exceção deixou de existir com o julgamento do RE 636553/RS. O STF passou a dizer que, se o Tribunal de Contas demorar mais que 5 anos para julgar a aposentadoria, reforma ou pensão, o ato é considerado definitivamente registrado.

    FONTE: DIZER O DIREITO

  • O TCU tem um prazo de 5 anos para julgar a legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoriareforma ou pensãoNão há que se falar em garantia à ampla defesa e contraditório na apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoriareforma ou pensão.

  • SÚMULA VINCULANTE 3 STF: ‘Nos processos perante o TCU asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.’

     

    STF: “A recente jurisprudência consolidada do STF passou a se manifestar no sentido de exigir que o TCU assegure a ampla defesa e o contraditório nos casos em que o controle externo de legalidade exercido pela Corte de Contas, para registro de aposentadorias e pensões, ultrapassar o prazo de 5 anos, sob pena de ofensa ao princípio da confiança”.

    Se o TCU analisar antes de 5 anos não precisa conceder contraditório e ampla defesa em atos de registro.

    O STF determina que não é preciso assegurar o contraditório e a ampla defesa nos processos que visam a apreciação da legalidade da concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão - CERTA.

  • CERTO

    OBS:

    A SV 3 POSSUÍA UMA EXCEÇÃO, QUE DEIXA DE EXISTIR

    A jurisprudência do STF, antes do RE 636553/RS (Tema 445), havia construído uma exceção à SV 3: se o Tribunal de Contas tivesse demorado mais do que 5 anos para analisar a concessão inicial da aposentadoria, ele teria que permitir contraditório e ampla defesa ao interessado.

    Essa exceção deixou de existir com o julgamento do RE 636553/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 19/2/2020 (repercussão geral – Tema 445) (Info 967).

    O STF passou a dizer que, se o Tribunal de Contas demorar mais que 5 anos para julgar a aposentadoria, reforma ou pensão, o ato é considerado definitivamente registrado.

     

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O Tribunal de Contas tem o prazo de 5 anos para julgar a legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, prazo esse contado da chegada do processo à Corte de Contas. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/b47767f992ce8624345aca182b76b202>

  • CERTO. 

    Súmula Vinculante 3

     Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessadoexcetuada apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoriareforma e pensão.

    • Apreciação da legalidade do ato concessório INICIAL da aposentadoria , reforma pensão NÃO precisa conceder o contraditório e ampla defesa:

    Quando o Tribunal de Contas faz o controle de legalidade do ato de “concessão inicial” da aposentadoria, reforma ou pensão, é necessário que ele assegure contraditório e ampla defesa ao interessado?

    NÃO. Isso porque quando o Tribunal de Contas aprecia, para fins de registro, a legalidade das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, não há litígio ou acusação, mas tão somente a realização de um ato administrativo. Logo, não havendo litígio.

    Dizer o direito.

    (CESPE/INSS/2008) A demora superior a cinco anos para que o TCU aprecie a legalidade da concessão de aposentadoria implica a necessidade de convocação dos interessados, com a abertura do contraditório e da ampla defesa.(CERTO)(DESATUALIZADA)

    Hoje: Se o TC não apreciar dentro de 5 anos, salvo má-fé do beneficiário, finda o prazo, o TC NÃO poderá mais analisar, considerará definitivamente registrado.(Princípios da Segurança Jurídica & Confiança Legítima)

    (CESPE/TCU/2009) Ao TCU, quando julga a legalidade de concessão INICIAL de aposentadoria, é imprescindível que garanta o exercício do contraditório e da ampla defesa.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-PE/2017) Situação hipotética: João, servidor público federal, aposentou-se em 2013. No mesmo ano, ao apreciar a legalidade do ato concessório INICIAL da aposentadoria, o Tribunal de Contas da União

    (TCU), SEM o contraditório e a ampla defesa, considerou-o ilegal. Assertiva: A atuação do TCU foi constitucional, pois a apreciação da referida concessão DISPENSA a participação do aposentado.(CERTO)

  • A questão versa sobre jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) acerca dos atos sujeitos a registro.

    De início, cumpre relembrar que, conforme inciso III do art. 71 da CF/88, compete ao Tribunal de Contas da União apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, RESSALVADAS as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório

    Dito isso, de acordo com a Súmula Vinculante 3 do STF:

    Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

    Logo, a assertiva está CORRETA.

    Pessoal, para fins de estudo, destaca-se que em fevereiro de 2020, no âmbito do Recurso Extraordinário (RE) 636553, o plenário do STF definiu a seguinte tese de repercussão geral (Tema 445):

    Os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas, em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima

    Ou seja, na apreciação, pelos Tribunais de Contas, da legalidade do ato de concessão INICIAL de aposentadoria, reforma ou pensão, em que pese não sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa,  as Cortes de Contas sujeitam-se ao prazo decadencial de CINCO ANOS para esse julgamento, A CONTAR DA CHEGADA DO PROCESSO À CORTE.

    GABARITO DO PROFESSOR: CORRETA.
  • Aplicação direta da Súmula Vinculante nº 3 do STF:

    Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

    Os princípios do contraditório e da ampla defesa não são de observância compulsória na apreciação de concessões iniciais de aposentadorias, reformas e pensões

    Gabarito: Certo

  • Mais uma para engolir goela abaixo:

    Poder-se-ia contradizer que após 5 anos o contraditório e ampla defesa são necessários, antes disso não.

    No entanto, a CESPE desconsidera o prazo, e deixa que a Administração perfectibilize atos muitas vezes ilegais, ou, no mínimo, inválidos, vez que não se deu oportunidade de o administrado se manifestar

  • De fato, o entendimento exposto na Súmula Vinculante nº 3 do STF é de que os princípios do contraditório e da ampla defesa não são de observância compulsória na apreciação de concessões iniciais de aposentadorias, reformas e pensões, bem como de melhorias posteriores que alterem o fundamento legal do ato concessório, porque, nesses casos, o registro a cargo do TCU constitui manifestação tendente apenas a contribuir para a formação do ato administrativo complexo.

    Gabarito: Certo


ID
5040670
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos atos sujeitos a registro, julgue o item seguinte.


De acordo com o STF, a concessão de aposentadoria ou pensão constitui ato administrativo complexo, que somente se aperfeiçoa após o julgamento de sua legalidade pelo Tribunal de Contas da União.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

    Nos termos da jurisprudência do STF, o ato de concessão de aposentadoria é complexo, aperfeiçoando-se somente após a sua apreciação pelo Tribunal de Contas da União, sendo, desta forma, inaplicável o art. 54, da Lei 9.784/1999.

    [MS 31.704, rel. min. Edson Fachin, 1ª T, j. 19-4-2016, DJE 98 de 16-5-2016.].

    ---------------------------------------------------------

    Cespe Historicamente brinca com isso:

    Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PGE-AL Prova: CESPE - 2009 - PGE-AL - Procurador do Estado

    Acerca do ato administrativo e de temas correlatos, assinale a opção correta.

    A ) Afasta-se a exigência da garantia do contraditório e da ampla defesa nos casos em que o TCU, no exercício do controle externo, aprecia a legalidade da concessão de aposentadoria ou pensão, uma vez que, em se tratando de ato complexo, só após a aprovação do TCU se constitui definitivamente o ato administrativo.

    Bons estudos!

  • Ato complexo: é o que resulta da manifestação de dois (ou mais) órgãos para a formação de um ato único.

    Complexo = sexo, porque depende de duas ou mais pessoas.

  • Certo

    Faz até medo de marcar como correto! kkkkk

    Nos termos da jurisprudência do STF, o ato de concessão de aposentadoria é complexo, aperfeiçoando-se somente após a sua apreciação pelo Tribunal de Contas da União, sendo, desta forma, inaplicável o art. 54, da L9784/1999, para os casos em que o TCU examina a legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

    [MS 31.704 rel. min. Edson Fachin, 1ª T, j. 19-4-2016, DJE 98 de 16-5-2016.]

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    CONCESSÃO DE APOSENTADORIA:

    1) É ato administrativo COMPLEXO:

    (CESPE/TJ-PI/2007) O ato de concessão de aposentadoria é composto, uma vez que o TCU apenas aprecia a legalidade ou não do ato.(ERRADO)

    (CESPE/MPE-RO/2008) O ato de aposentadoria é considerado, conforme entendimento do STF, como ato composto, visto que o TCU apenas atua homologando o que já foi feito, não participando da formação do ato.(ERRADO)

    (CESPE/TJ-RJ/2008) A concessão de aposentadoria de servidor do Poder Judiciário é classificada como ato administrativo simples.(ERRADO)

    (CESPE/STJ/2018) Por ser um ato complexo, o reconhecimento da aposentadoria de servidor público se efetiva somente após a aprovação do tribunal de contas. Por sua vez, a negativa da aposentadoria pela corte de contas não observa o contraditório e a ampla defesa.(CERTO)

    2) Aperfeiçoamento depende do exame de LEGALIDADE do TC competente:

    (CESPE/PGE-AL/2009) Afasta-se a exigência da garantia do contraditório e da ampla defesa nos casos em que o TCU, no exercício do controle externo, aprecia a legalidade da concessão de aposentadoria ou pensão, uma vez que, em se tratando de ato complexo, após a aprovação do TCU se constitui definitivamente o ato administrativo.(CERTO)

    (CESPE/DPE-AC/2017) Acerca do ato administrativo de concessão de aposentadoria, de acordo com o entendimento do STF, trata-se de ato administrativo complexo, que somente se aperfeiçoa com o exame de sua legalidade e consequente registro no tribunal de contas competente.(CERTO)

    (CESPE/TCE-RJ/2021) De acordo com o STF, a concessão de aposentadoria ou pensão constitui ato administrativo complexo, que somente se aperfeiçoa após o julgamento de sua legalidade pelo tribunal de contas da união.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Você se torna aquilo que pensa. Pense bem!"

  • GABARITO CERTO.

    * atos simples e complexos e compostos.

     --- > Atos Complexos; decorrem de duas ou mais manifestações de vontade autônomas.  Provenientes de órgãos diversos (há um ato único).

    Exemplo: aposentadoria de servidor estatutário, portarias conjuntas.

    OBS: Não se aplica ao TCU o prazo decadencial sobre os atos complexo de aposentadoria.

    DICA!!!!!!!!!!!!!

    --- >Ato complexo; existe um único ato.

    --- > Ato composto existe dois atos, um principal e outro acessório.

  • De fato, os atos de aposentadoria são considerados atos administrativos complexos, que somente se aperfeiçoam após o registro no Tribunal de Contas. Conforme a Súmula Vinculante nº 3 do STF, a negativa da aposentadoria pela corte de contas nãoprecisa mesmo observar o contraditório e a ampla defesa, uma vez que, no momento da decisão do Tribunal, ainda não existe um ato formado . Eis o teor da Súmula:

     Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

    GABARITO CERTO.

  • ATO COMPLEXO: Está perfeito e acabado APÓS a soma de manifestação de vontade de 2 órgãos absolutamente independentes entre si.

  • ATO COMPLEXO

    São os que decorrem de duas ou mais manifestações de vontade autônomas, provenientes de órgãos diversos (há um ato único).

    O ato complexo só se aperfeiçoa com a manifestação de TODOS os órgãos que devem contribuir para a sua formação

    Vale dizer, o ato não pode ser considerado perfeito (completo, concluído, formado) com a manifestação de um só órgão ou autoridade dentre aqueles que deveriam se pronunciar para formar o ato.

    No ato complexo existe um único ato.

    Exemplo

    o  Nomeações efetuadas pelo PR que dependem da aprovação do nome da autoridade pelo SF.

     o  Decreto Presidencial.

     o  Aposentadoria de servidor público estatutário – Jurisprudência do (STF)

     DUAS OU MAIS VONTADES

     ÚNICO ATO

  • Ato complexo = Ato com sexo = dois órgãos = 1 só vontade ex. TCU + INSS = APOSENTADORIA.->> DOIS ORGÃOS!

    Ato composto = Uma vontade principal que precisa de uma vontade acessória para dar exequibilidade.

    Ato simples = 1 ato só manifestação de vontade.

  • Para gravar de uma vez por todas:

    Complexo (lembra de sexo) - duas vontades e um ato;

    Composto - uma vontade que depende de uma aprovação de outro órgão

    Simples - um ato só

  • Várias pessoas comentando tudo coisa que outros já comentaram, não sei qual a finalidade

  • Gab CERTO

    A concessão inicial de aposentadoria é um ato administrativo complexo. Isso significa que o ato só se aperfeiçoa após a conjugação de duas manifestações, quais sejam, a do próprio órgão ao qual o servidor está vinculado e do TCU, fiscalizando o processo (STF, MS n. 24.997).

    >

    Só que...

    Até fevereiro de 2020, o STF entendia que, se o TCU se manifestasse sobre o ato de aposentadoria dentro do prazo de cinco anos (artigo 54 da Lei n. 9.784/1999), não precisaria abrir para o servidor se manifestar em contraditório e ampla defesa.

    >

    E agora, José?

    Trocando em miúdos, para evitar que o servidor ficasse a vida inteira com a espada na cabeça, esperando o TCU aparecer do nada com uma “pegadinha do malandro”, o STF decidiu que, se o controle não for feito dentro do quinquênio legal, opera-se a decadência, não podendo mais o TCU cassar a aposentadoria.

    >

    Fonte: PDF do GRAN CURSOS + minhas anotações .

    O cavalo prepara-se para o dia da batalha, porém do SENHOR vem a vitória. (Pv 21:31)

  • Como funciona o procedimento de concessão da aposentadoria ou pensão no serviço público? O departamento de pessoal do órgão ou entidade ao qual o servidor está vinculado analisa se ele preenche os requisitos legais para a aposentadoria ou se seus dependentes têm direito à pensão e, em caso afirmativo, concede o benefício. Esse momento, no entanto, é chamado ainda de "concessão inicial" da aposentadoria ou da pensão, considerando que ainda haverá um controle de legalidade a ser feito pelo Tribunal de Contas. Somente após passar por esse controle do Tribunal de Contas é que a aposentadoria ou a pensão poderá ser considerada definitivamente concedida.

    Diante disso, qual é a natureza jurídica do ato de aposentadoria ou do ato de pensão? Trata-se de um ato administrativo complexo (segundo o STJ e o STF). O ato administrativo complexo é aquele que, para ser formado, necessita da manifestação de vontade de dois ou mais diferentes órgãos.

    Quando o Tribunal de Contas faz o controle de legalidade da "concessão inicial" do benefício previdenciário, não é necessário que o servidor/pensionista seja intimado para contraditório e ampla defesa, considerando que não há litígio ou acusação, mas tão somente a realização de um ato administrativo. Desse modo, repetindo, em regra, quando o Tribunal de Contas aprecia se o ato de concessão inicial da aposentadoria foi legal ou não, é desnecessário que haja contraditório e ampla defesa.

    Existe uma exceção à SV 3: se o Tribunal de Contas demorar muito tempo para analisar a concessão inicial da aposentadoria (mais do que 5 anos), ele terá que permitir contraditório e ampla defesa ao interessado.

    Resumindo. Quando o Tribunal de Contas aprecia a legalidade do ato de concessão inicial da aposentadoria, ele precisa garantir contraditório e ampla defesa ao interessado?

    Regra: NÃO (parte final da SV 3-STF).

    Exceção: será necessário garantir contraditório e ampla defesa se tiverem se passado mais de 5 anos desde a concessão inicial e o TC ainda não examinou a legalidade do ato.

    Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas. STF. Plenário. RE 636553/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 19/2/2020 (repercussão geral – Tema 445) (Info 967) 

    Fonte: Eduardo e DoD

  • Atenção para atualização da jurisprudência:

    O Tribunal de Contas possui o prazo de 5 anos para apreciar a legalidade do ato de concessão inicial da aposentadoria, reforma ou pensão.

    Se o Tribunal de Contas demorar mais de 5 anos para apreciar a legalidade, ele não poderá mais rever esse ato. Esgotado o prazo, considera-se que a aposentadoria, reforma ou pensão está definitivamente registrada, mesmo sem ter havido a análise pelo Tribunal de Contas.

    O prazo de 5 anos para que o Tribunal de Contas julgue a legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, é contado da chegada do processo à respectiva Corte de Contas.

    STF. Plenário. RE 636553/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 19/2/2020 (repercussão geral – Tema 445) (Info 967).

  • Ato complexo: Manifestação de vontade de dois ou mais órgãos.

  • Gabarito: certo

    CONTROLE PARLAMENTAR INDIRETO EXERCIDO PELO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União ao qual compete [...]

      III -  apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo poder público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

    Nos termos da jurisprudência do STF, o ato de concessão de aposentadoria é complexo, aperfeiçoando-se somente após a sua apreciação pelo Tribunal de Contas da União, sendo, desta forma, inaplicável o art. 54, da L9784/1999, para os casos em que o TCU examina a legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

     Por ser um ato complexo, o reconhecimento da aposentadoria de servidor público se efetiva somente após a aprovação do tribunal de contas. Por sua vez, a negativa da aposentadoria pela corte de contas não observa o contraditório e a ampla defesa.

  • Complexo: dois ou mais órgãos e um ato

    Composto: dois ou mais órgãos e dois ou mais atos

  • A P*** DA PALAVRA SOMENTE ME PEGOU NESSA QUESTÃO...

  • Eu não sabia que para se aposentar precisava do julgamento do TCU quanto à legalidade...

    haaaaaata por isso que demora para sair o resultado da aposentadoria aceita os diferida, haaaaaaaaata por isso que o povo contrata advogado haaaaata....

    mas por que tem a p0rra do TCE então?? kkkk

  • Na verdade o certo seria "registro"

  • Aposentadoria e pensão são atos administrativos complexos, pois dependem de duas vontades distintas.

  • Também denominado Efeito Prodrômico.

  • Súmula vinculante 3: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 

  • ato complexo----> 2 orgãos e um único ato

  • Cara isso realmente chega a ser desanimador.. Olha as questões que estão cobrando em perfis de polícia! Não que eu esteja dizendo que tenha que ser dado de graça.. Mas me diga em que merd@ eu vou usar isso na PRF?? Galera não cometam erros perdendo tempo nessas questões desnecessárias! Isso ai na hora ou tu acerta na cagada, ou pula e fd-se vida que segue!

  • Súmula vinculante 3: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa  excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 

  • Quanto ao critério de formação não há dúvida que trata-se de ato complexo, todavia o questionamento que surge é o seguinte: o julgamento da corte de contas não irá tornar o ato perfeito uma vez que o ato se aperfiçoa quando completa seu ciclo de formação com a presença de todos os seus elementos, o juízo que será feito é quanto à conformidade do ato com a lei, ou seja, quanto a sua validade para que possa produzir efeitos, logo a questão deveria afirmar que o ato somente estaria apto a produzir efeitos ou somente seria válido após o julgamento, concorda?

  • Atos complexos: 2 órgãos (duas vontades principais) = 1 ato

    Atos compostos: 2 órgãos (vontade principal e acessória, geralmente, de homologação) = 1 ato

    Bons estudos!

  • Ato administrativo complexo = Sexo. Só acontece quando os dois distintos querem, nesse caso o aposentado e o INSS.

  • Complexo: Manifestação de vontade de 2 ou mais diferente órgãos ou autoridades. Não sendo considerado perfeito só com uma manifestação

    Composto: Manifestação de vontade de 1 só órgão. Conteúdo formado pela manifestação de uma só vontade. Se faz necessária outra manifestação, prévia ou posterior, para autorizar a prática ou dar eficácia ( aprovação, autorização, homologação, ratificação, visto, etc.) Fonte: Resumo de Direito Administrativo Descomplicado ( M Alexandrino e V. Paulo )

  • Atenção para precedente de 2020 do Supremo Tribunal Federal, que alterou o entendimento tradicional sobre o julgamento dos atos de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, pelos Tribunais de Contas:

    "Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas.

    [...] Por conseguinte, a discussão acerca da observância do contraditório e da ampla defesa após o transcurso do prazo de cinco anos da chegada do processo ao TCU encontra-se prejudicada. Isso porque, findo o referido prazo, o ato de aposentação considera-se registrado tacitamente, não havendo mais a possibilidade de alteração pela Corte de Contas." RE 636.553/RS, Plenário, Tema 445 da Repercussão Geral, Informativo 967.

  • CESPE vc não é invencível!

    Só lembrar do Sexo, dois ou mais.

  • Gab: C

  • ATUALIZAÇÃO FEITA NO INÍCIO DE 2020! ATUALIZEM-SE QUANTO AO PRAZO - TCs TEM 5 ANOS PARA FAZER REVISÃO DE APOSENTADORIA

    “Os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas, em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima”.

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=437550&caixaBusca=N

  • É só lembrar do vuco vuco

    Sexo/ Complexo / dois ou mais órgãos .

  • Os atos de aposentadoria são considerados atos administrativos complexos, que somente se aperfeiçoam após o registro no Tribunal de Contas. A negativa da aposentadoria pela corte de contas não precisa observar o contraditório e a ampla defesa, uma vez que, no momento da decisão do Tribunal, ainda não existe um ato formado.

  • Alguém sabe pq foi anulada?

  • Justificativa para Anulação dada pela Banca:

    "Redação do item possibilita a interpretação de que todos os atos de concessão de aposentadoria, reforma e pensão devem ser apreciados pela Tribunal de Contas da União, independentemente de onde se origina o ato".

  • SV 3 STF: ‘Nos processos perante o TCU asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.’

     

    STF: “A recente jurisprudência consolidada do STF passou a se manifestar no sentido de exigir que o TCU assegure a ampla defesa e o contraditório nos casos em que o controle externo de legalidade exercido pela Corte de Contas, para registro de aposentadorias e pensões, ultrapassar o prazo de 5 anos, sob pena de ofensa ao princípio da confiança”.

    Se o TCU analisar antes de 5 anos não precisa conceder contraditório e ampla defesa em atos de registro.

  • Motivo da Anulação pela Banca:

    "Deferido com ANULAÇÃO: A redação do item possibilita a interpretação de que todos os atos de concessão de aposentadoria, reforma e pensão devem ser apreciados pela Tribunal de Contas da União, independentemente de onde se origina o ato."

  • Nos termos da jurisprudência do STF, o ato de concessão de aposentadoria é complexo, aperfeiçoando-se somente após a sua apreciação pelo Tribunal de Contas da União, sendo, desta forma, inaplicável o art. 54, da Lei 9.784/1999.

  • Os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de 5 anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas.

    STJ. 2ª Turma. REsp 1.506.932/PR, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 02/03/2021 (Info 687).

  • Leiam:

    https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/17a3120e4e5fbdc3cb5b5f946809b06a?palavra-chave=aposentadoria+tribunal+de+contas+&criterio-pesquisa=e

  • ComplEXO (...sexo): vontades AUTÔNOMAS

    Ex.: aposentado quer, e o INSS também

    Ex.: nomeação de ministro. Bolsonaro indica, e o Senado (des)aprova

    COMPosto: a segunda vontade COMPlementa

    Ex.: um parecer de um agente que depende de um "visto" do superior

  • ATUALIZAÇÃO FEITA EM FEVEREIRO DE 2020! Atualize seus resumos

     “Os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas, em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima”.

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=437550&caixaBusca=N

  • TCU não julga legalidade da aposentadoria, aprecia. apesar da jurisprudencia cespe não achar isso uma atecnicidade ....

    há outro erro que seria que hoje passados 5 anos sem apreciação do tribunal, tem-se aceitação tácita.

    CF88 art 70 compete ao TCU “apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório”.

    Acórdão 122/2021 Plenário (Pensão Militar, Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues)

    Ato sujeito a registro. Princípio da segurança jurídica. Apreciação. Prazo. Revisão de ofício.

    Passados cinco anos, contados de forma ininterrupta, a partir da entrada de ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão no TCU, sem sua apreciação, o ato será considerado registrado tacitamente, abrindo-se, a partir daí, a possibilidade de revisão, nos termos do art. 54 da Lei 9.784/1999 (RE 636.553 - Tema 445 da Repercussão Geral), c/c o art. 260, § 2º, do Regimento Interno do TCU.

  • Questão ANULADA

    Justificativa "A redação do item possibilita a interpretação de que todos os atos de concessão de aposentadoria, reforma e pensão devem ser apreciados pela Tribunal de Contas da União, independentemente de onde se origina o ato."

  • Aposentadoria de servidor é, em sua essência, um ato composto. Isso porque, após o pedido do servidor, o órgão público recebe esse pedido e avalia se foram cumpridos os requisitos. Se estiver tudo certo, após a publicação, o servidor já é considerado aposentado. No entanto, esse ato de aposentadoria é encaminhado ao Tribunal de Contas, que também irá analisar o cumprimento dos requisitos. Assim, se tudo estiver certo, haverá a homologação desse ato. Entretanto, o Supremo Tribunal Federal tem um entendimento no sentido de que o ato de aposentadoria do servidor é considerado um ato complexo, que só se aperfeiçoa com a homologação do Tribunal de Contas.

    Grancursos!

  • Tribunal de Contas da União

    TCU não é o local onde se analisa atos de aposentadoria de todo o Brasil.

    "Redação do item possibilita a interpretação de que todos os atos de concessão de aposentadoria, reforma e pensão devem ser apreciados pela Tribunal de Contas da União, independentemente de onde se origina o ato".

  • O gabarito preliminar dessa questão foi “certo”. No entanto, essa questão foi anulada, porque, de acordo com a banca, “a redação do item possibilita a interpretação de que todos os atos de concessão de aposentadoria, reforma e pensão devem ser apreciados pelo Tribunal de Contas da União, independentemente de onde se origina o ato.” E isso não é verdade. Cada Tribunal de Contas aprecia os atos de concessão de aposentadoria, reforma e pensão dos órgãos aos quais estão jurisdicionados. 

    Por exemplo: o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba aprecia o ato de concessão de aposentadoria de um ex-servidor público do Estado da Paraíba, mas não de um ex-servidor público do Estado de São Paulo.

    Foi por isso que a questão foi anulada. Mas resolvi colocá-la no curso para você ver o entendimento da banca (expresso por meio do seu gabarito preliminar), qual seja: de acordo com o STF, a concessão de aposentadoria ou pensão constitui ato administrativo complexo, que somente se aperfeiçoa após o julgamento de sua legalidade pelo Tribunal de Contas respectivo. Se essa fosse a redação da questão, ela estaria mesmo correta.

    Gabarito: ANULADA


ID
5040673
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da adoção de medidas cautelares pelos tribunais de contas, julgue o item que se segue.


De acordo com o entendimento do STF, a teoria dos poderes implícitos permite aos tribunais de contas adotarem medidas cautelares.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

    (...) a atribuição de poderes explícitos, ao Tribunal de Contas, tais como enunciados no art. 71 da Lei Fundamental da República, supõe que se lhe reconheça, ainda que por implicitude, a titularidade de meios destinados a viabilizar a adoção de medidas cautelares vocacionadas a conferir real efetividade às suas deliberações finais, permitindo, assim, que se neutralizem situações de lesividade, atual ou iminente, ao erário público.

    Impende considerar, no ponto, em ordem a legitimar esse entendimento, a formulação que se fez em torno dos poderes implícitos, cuja doutrina, construída pela Suprema Corte dos Estados Unidos da América, no célebre caso McCulloch v. Maryland (1819), enfatiza que a outorga de competência expressa a determinado órgão estatal importa em deferimento implícito, a esse mesmo órgão, dos meios necessários à integral realização dos fins que lhe foram atribuídos. (...) É por isso que entendo revestir-se de integral legitimidade constitucional a atribuição de índole cautelar, que, reconhecida com apoio na teoria dos poderes implícitos, permite, ao TCU, adotar as medidas necessárias ao fiel cumprimento de suas funções institucionais e ao pleno exercício das competências que lhe foram outorgadas, diretamente, pela própria Costituição da República.

    [MS 24.510, rel. min. Ellen Gracie, voto do min. Celso de Mello, j. 19-11-2003, P, DJ de 19-3-2004.]

    Vide MS 33.092, rel. min. Gilmar Mendes, j. 24-3-2015, 2ª T, DJE de 17-8-2015

  • GABARITO: CERTO!

     (...) É por isso que entendo revestir-se de integral legitimidade constitucional a atribuição de índole cautelar, que, reconhecida com apoio na teoria dos poderes implícitos, permite, ao TCU, adotar as medidas necessárias ao fiel cumprimento de suas funções institucionais e ao pleno exercício das competências que lhe foram outorgadas, diretamente, pela própria Costituição da República. [, rel. min. Ellen Gracie, voto do min. Celso de Mello, j. 19-11-2003, P, DJ de 19-3-2004.]

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    MEDIDAS CAUTELARES:

    # Entende o STF, por força das atribuições constantes da Constituição Federal, que os tribunais de contas podem conceder medidas cautelares no exercício de suas atribuições.

    # Assim, os Tribunais de Contas estão autorizados a emitir medidas cautelares para prevenir lesão ao erário e garantir a eficácia de suas decisões.

    Vamos analisar com as questões:

    1) Decorrente da teoria dos poderes implícitos:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) De acordo com o entendimento do STF, a teoria dos poderes implícitos permite aos tribunais de contas adotarem medidas cautelares.(CERTO)

    (CESPE/BACEN/2009) Pela aplicação da teoria dos poderes implícitos, o STF reconhece ao TCU a competência para conceder medidas cautelares no exercício das atribuições que lhe foram fixadas na CF.(CERTO)

    2) Prevenir LESÃO AO ERÁRIO:

    (CESPE/TCU/2011) No exercício do controle externo, o TCU, com o objetivo de prevenir lesão ao erário, possui legitimidade para determinar suspensão cautelar de processo licitatório.(CERTO)

    (CESPE/TCE-MG/2018) O TCU tem competência para fiscalizar procedimentos de licitação e pode expedir medidas cautelares para prevenir lesão ao erário.(CERTO)

    (CESPE/AL-ES/2011) O TCU tem competência para fiscalizar procedimentos licitatórios e para expedir medidas cautelares para prevenir lesão ao erário.(CERTO)

    3) Sustar ATO impugnado:

    (CESPE/MPC-PA/2019) Conforme o Regimento Interno do TCE/PA, no curso de uma apuração, esse tribunal de contas pode conceder medida cautelar para sustar o ato impugnado até que se decida sobre o mérito da questão suscitada.(CERTO)

    4) Garantir a EFICÁCIA de sua DECISÃO:

    (CESPE/STM/2013) Não atendidas as suas recomendações, pode o TCU sustar a execução do ato impugnado e expedir medidas cautelares para garantir a eficácia de sua decisão.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Se eu não mudar o que faço hoje, todos os amanhãs serão iguais a ontem."

  • Certo

    (...) a atribuição de poderes explícitos, ao Tribunal de Contas, tais como enunciados no art. 71 da Lei Fundamental da República, supõe que se lhe reconheça, ainda que por implicitude, a titularidade de meios destinados a viabilizar a adoção de medidas cautelares vocacionadas a conferir real efetividade às suas deliberações finais, permitindo, assim, que se neutralizem situações de lesividade, atual ou iminente, ao erário público. Impende considerar, no ponto, em ordem a legitimar esse entendimento, a formulação que se fez em torno dos poderes implícitos, cuja doutrina, construída pela Suprema Corte dos Estados Unidos da América, no célebre caso McCulloch v. Maryland (1819), enfatiza que a outorga de competência expressa a determinado órgão estatal importa em deferimento implícito, a esse mesmo órgão, dos meios necessários à integral realização dos fins que lhe foram atribuídos. (...) É por isso que entendo revestir-se de integral legitimidade constitucional a atribuição de índole cautelar, que, reconhecida com apoio na teoria dos poderes implícitos, permite, ao TCU, adotar as medidas necessárias ao fiel cumprimento de suas funções institucionais e ao pleno exercício das competências que lhe foram outorgadas, diretamente, pela própria Constituição da República.

    [MS 24.510] rel. min. Ellen Gracie, voto do min. Celso de Mello, j. 19-11-2003, P, DJ de 19-3-2004.]

    Vide MS 33.092rel. min. Gilmar Mendes, j. 24-3-2015, 2ª T, DJE de 17-8-2015

  • Com base na Teoria dos Poderes Implícitos, o STF entende constitucional a previsão da lei orgânica do TCU que possibilita decretação, por até 1 ano, da indisponibilidade de bens daqueles que, em tese, causarem prejuízo ao erário. Em outras palavras, é constitucional a competência do Tribunal de Contas da União, consistente na decretação, no bojo de processo administrativo, da INDISPONIBILIDADE DOS BENS daqueles que supostamente derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário. Nesse sentido:

    • Mandado de Segurança. 2. Tribunal de Contas da União. Tomada de contas especial. 3. Dano ao patrimônio da Petrobras. Medida cautelar de indisponibilidade de bens dos responsáveis. 4. Poder geral de cautela reconhecido ao TCU como decorrência de suas atribuições constitucionais. 5. Observância dos requisitos legais para decretação da indisponibilidade de bens. 6. Medida que se impõe pela excepcional gravidade dos fatos apurados. Segurança denegada.” (STF, MS 33092, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 24/03/2015, DJe 17/08/2015)

    Como se vê, o STF assentou o entendimento de que a Corte de Contas, no cumprimento de seu mister constitucional, possui competência para decretar a INDISPONIBILIDADE de bens e outras medidas assecuratórias do interesse público, diante de circunstâncias graves e que se justifiquem pela necessidade de proteção efetiva ao patrimônio público. 

    Todavia, não se enquadraria dentro desses poderes implícitos a possibilidade de decretação de quebra de sigilo bancário (STF, MS 22.801).

    Ocorre que em um julgamento rumoroso – política e juridicamente –, o STF entendeu que o TCU poderia REQUISITAR INFORMAÇÕES ao BNDES, de um contrato de empréstimo envolvendo o BNDES e a JBS/Friboi. Na ocasião, o Banco alegava que dar acesso aos dados significava quebrar o sigilo dos dados (bancários).

    O STF rebateu essa tese, pontuando que, se ela fosse vencedora, nenhum contrato entabulado pelo BB, pela Caixa poderia ser fiscalizado. O STF decidiu, então, que o TCU não pode quebrar sigilo, porém pode requisitar informações que estejam em contrato (mesmo que esse tenha cláusulas de natureza bancária), pois sem isso não teria como realizar a sua fiscalização (STF, MS 33.340).

  • GABARITO CERTO

    - Essa doutrina, desenvolvida pelo constitucionalismo norte-americano, adota a premissa de que a atribuição, pela Constituição, de uma determinada competência a um órgão, ou o estabelecimento de um fim a ser por ele atingido, implicitamente confere os poderes necessários à execução dessa competência ou à consecução desse fim (se a Constituição pretende o fim, entende-se que tenha assegurado os meios para a satisfação desse fim).

    - Por exemplo, o STF reconhece o poder implícito de concessão de medidas cautelares pelo TCU no exercício de suas atribuições explicitamente fixadas no art. 71 da CF/88 (MS 26.547-MC)

  • De acordo com o entendimento do STF, a teoria dos poderes implícitos permite aos tribunais de contas adotarem medidas cautelares. Gabarito: CERTA. Trata-se de entendimento já consolidado e pacífico na jurisprudência do STF.

  • questão demanda o conhecimento jurisprudencial acerca da Teoria dos Poderes Implícitos, especificamente no âmbito do TCU, e a possibilidade de o referido órgão decretar medidas cautelares.  

    A Teoria dos Poderes Implícitos defende a premissa de que quando a Constituição defere a atribuição de uma competência a um órgão, haverá a imprescindibilidade de se conceder a esse mesmo órgão os poderes necessários à execução da referida competência ou a possibilidade de consecução do prelecionado fim. Assim, quando a Constituição determinar um fim, ela também deve assegurar, mesmo que  implicitamente,  os meios necessários à sua efetivação.
    Nesse sentido, o STF reconhece ter o TCU legitimidade para expedição de medidas cautelares, a fim de garantir a efetividade de suas decisões e, assim, prevenir a ocorrência de lesão ao erário. Portanto, as atribuições expressas no art. 71 da CRFB implicam reconhecer a outorga implícita dos meios necessários ao desempenho dessas funções, entre eles a concessão de medida cautelar.
    Conforme entendimento do STF:
     "(...) É por isso que entendo revestir-se de integral legitimidade constitucional a atribuição de índole cautelar, que, reconhecida com apoio na teoria dos poderes implícitos, permite, ao TCU, adotar as medidas necessárias ao fiel cumprimento de suas funções institucionais e ao pleno exercício das competências que lhe foram outorgadas, diretamente, pela própria Constituição da República. [, rel. min. Ellen Gracie, voto do min. Celso de Mello, j. 19-11-2003, P, DJ de 19-3-2004.]" 

    Gabarito: Certo.
  • Vale lembrar que é com fundamento na mesma teoria que o Ministério Público pode, por meios próprios, proceder a investigações criminais, já que a CF conferiu a ele a legitimidade de propor a ação penal. Ou seja, para se chegar ao fim - ação penal -, deve-se ter garantido os meios - investigações.

    Não desiste não. Vai dar certo!

    Simboraaa vencer

  • ...) a atribuição de poderes explícitos, ao Tribunal de Contas, tais como enunciados no art. 71 da Lei Fundamental da República, supõe que se lhe reconheça, ainda que por implicitude, a titularidade de meios destinados a viabilizar a adoção de medidas cautelares vocacionadas a conferir real efetividade às suas deliberações finais, permitindo, assim, que se neutralizem situações de lesividade, atual ou iminente, ao erário público. Impende considerar, no ponto, em ordem a legitimar esse entendimento, a formulação que se fez em torno dos poderes implícitos, cuja doutrina, construída pela Suprema Corte dos Estados Unidos da América, no célebre caso McCulloch v. Maryland (1819), enfatiza que a outorga de competência expressa a determinado órgão estatal importa em deferimento implícito, a esse mesmo órgão, dos meios necessários à integral realização dos fins que lhe foram atribuídos. (...) É por isso que entendo revestir-se de integral legitimidade constitucional a atribuição de índole cautelar, que, reconhecida com apoio na teoria dos poderes implícitos, permite, ao TCU, adotar as medidas necessárias ao fiel cumprimento de suas funções institucionais e ao pleno exercício das competências que lhe foram outorgadas, diretamente, pela própria Costituição da República.

    [, rel. min. Ellen Gracie, voto do min. Celso de Mello, j. 19-11-2003, P, DJ de 19-3-2004.]

    Vide, rel. min. Gilmar Mendes, j. 24-3-2015, 2ª T, DJE de 17-8-2015

  • Gab: certo

    TEORIA DOS PODERES IMPLICITOS

    -CONCEITO - Tendo como precedente o célebre caso McCULLOCH v. MARYLAND (1819), da Suprema Corte dos EUA, estabelece: “... a outorga de competência expressa a determinado órgão estatal importa em deferimento implícito, a esse mesmo órgão, dos meios necessários à integral realização dos fins que lhe foram atribuídos”.

    -JURISPRUDENCIA SOBRE PODERES IMPLÍCITOS:

    1. STF reconhece o poder implícito de concessão de medidas cautelares pelo TCU no exercício de suas atribuições explicitamente fixadas no art. 71 da CF/88 (MS 26.547-MC/DF).

    2. STF “o Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias [...] (RE 593.727, j. 14.05.2015, DJE de 04.09.2015).

  • Correto. Trata de entendimento já consolidado pelo stf.

    Além de concurseira, sou formada em Letras pela UERJ e corrijo redações em até 24 horas. Valor dez reais. Interessados, falar comigo por mensagem.

  • Comentário do Professor:

    Autor: Rodrigo Duarte, Advogado da União., de Direito Constitucional

    A questão demanda o conhecimento jurisprudencial acerca da Teoria dos Poderes Implícitos, especificamente no âmbito do TCU, e a possibilidade de o referido órgão decretar medidas cautelares.  

    A Teoria dos Poderes Implícitos defende a premissa de que quando a Constituição defere a atribuição de uma competência a um órgão, haverá a imprescindibilidade de se conceder a esse mesmo órgão os poderes necessários à execução da referida competência ou a possibilidade de consecução do prelecionado fim. Assim, quando a Constituição determinar um fim, ela também deve assegurar, mesmo que  implicitamente,  os meios necessários à sua efetivação.

    Nesse sentido, o STF reconhece ter o TCU legitimidade para expedição de medidas cautelares, a fim de garantir a efetividade de suas decisões e, assim, prevenir a ocorrência de lesão ao erário. Portanto, as atribuições expressas no art. 71 da CRFB implicam reconhecer a outorga implícita dos meios necessários ao desempenho dessas funções, entre eles a concessão de medida cautelar.

    Conforme entendimento do STF:

     "(...) É por isso que entendo revestir-se de integral legitimidade constitucional a atribuição de índole cautelar, que, reconhecida com apoio na teoria dos poderes implícitos, permite, ao TCU, adotar as medidas necessárias ao fiel cumprimento de suas funções institucionais e ao pleno exercício das competências que lhe foram outorgadas, diretamente, pela própria Constituição da República. [, rel. min. Ellen Gracie, voto do min. Celso de Mello, j. 19-11-2003, P, DJ de 19-3-2004.]" 

    Gabarito: Certo.

  • Adendo: A súmula 347 do STF apregoa que: o Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.

    Todavia, em decisão recente sobre um caso específico a suprema corte afastou a aplicação desse dispositivo, o entendimento foi que o TCU por não possuir função jurisdicional NÃO pode realizar realizar o controle de constitucionalidade sob pena de está invadindo a competência do STF. Cabe salientar que a súmula não foi cancelada, portanto acredito que ainda será possível considerá-la. Aguardemos!!!!!

  • GABARITO: CERTO

    (...) a atribuição de poderes explícitos, ao Tribunal de Contas, tais como enunciados no art. 71 da Lei Fundamental da República, supõe que se lhe reconheça, ainda que por implicitude, a titularidade de meios destinados a viabilizar a adoção de medidas cautelares vocacionadas a conferir real efetividade às suas deliberações finais, permitindo, assim, que se neutralizem situações de lesividade, atual ou iminente, ao erário público. Impende considerar, no ponto, em ordem a legitimar esse entendimento, a formulação que se fez em torno dos poderes implícitos, cuja doutrina, construída pela Suprema Corte dos Estados Unidos da América, no célebre caso McCulloch v. Maryland (1819), enfatiza que a outorga de competência expressa a determinado órgão estatal importa em deferimento implícito, a esse mesmo órgão, dos meios necessários à integral realização dos fins que lhe foram atribuídos. (...) É por isso que entendo revestir-se de integral legitimidade constitucional a atribuição de índole cautelar, que, reconhecida com apoio na teoria dos poderes implícitos, permite, ao TCU, adotar as medidas necessárias ao fiel cumprimento de suas funções institucionais e ao pleno exercício das competências que lhe foram outorgadas, diretamente, pela própria Costituição da República. [MS 24.510, rel. min. Ellen Gracie, voto do min. Celso de Mello, j. 19-11-2003, P, DJ de 19-3-2004.]

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  • Ementa: AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DECISÃO AGRAVADA EM CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

    1. Os Tribunais de Contas estão autorizados a aplicar medidas cautelares, com o propósito de garantir o cumprimento de suas decisões.

    2. Precedente: SS 5179 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI (Presidente), Tribunal Pleno, DJe 27-11-2019

    3. Agravo Interno a que se nega provimento.

    (RE 1236731 AgR, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, julgado em 20/12/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-029 DIVULG 12-02-2020 PUBLIC 13-02-2020)

  • Gab CERTO.

    Complementando:

    • TCU tem legitimidade para expedir medidas cautelares prevenindo a ocorrência de lesão ao erário ou direito alheio. Isso ocorre devido a teoria dos poderes implícitos.
  • a manifestação do STF é a seguinte: Se a constituição Federal outorga competência finalistica a determinado órgão, logo, outorga tambem os meios necessários para atingimento desta competência, portanto, tribunal de contas pode determinar medidas cautelares.

  • O Tribunal de Contas possui poderes para expedir medidas cautelares com base na teoria dos poderes implícitos. Esta teoria estabelece que quando a CF dispõe competência para se fazer algo, ela também garante os meios para que se atinja aquela finalidade. Quando a CF dá uma série de competências ao TCU, ela deve garantir a ele os meios de alcançar com êxito a sua função. Por conta disso, é possível que sejam concedidas medidas cautelares para que a competência do TC seja assegurada. Trata-se de uma aplicação da teoria dos poderes implícitos.

    GABA certo

  • TCU pode expedir medida cautelar para prevenir lesão futura ao erário. O Tribunal de Contas da União e os Tribunais de Contas estaduais têm legitimidade para expedir medidas cautelares para prevenir lesão futura ao erário.

    NYCHOLAS LUIZ

  • Já fiz muitas medidas cautelares no TCE

  • JURISPRUDENCIA SOBRE PODERES IMPLÍCITOS:

    1. STF reconhece o poder implícito de concessão de medidas cautelares pelo TCU no exercício de suas atribuições explicitamente fixadas no art. 71 da CF/88 (MS 26.547-MC/DF).

    2. STF “o Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias [...] (RE 593.727, j. 14.05.2015, DJE de 04.09.2015).

  • O raciocínio que se deve fazer é o seguinte: se o TCE tem como função precípua a fiscalização das contas dos entes públicos, logo, ele tem (implicitamente) o poder de determinar medidas acautelatórias (teoria dos poderes implícitos).


ID
5040676
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, acerca de julgamento de contas pelo TCE/RJ.


Consoante previsto na Lei Orgânica do TCE/RJ, as decisões em processos de tomada ou prestação de contas podem ser preliminares, definitivas ou terminativas.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o art. 16 da Lei Orgânica do TCU RJ, as decisões em processos de contas podem ser preliminares, definitivas ou provisórias. Ou seja, as decisões terminativas, no TCE RJ, são chamadas de provisórias, daí o erro.

    Fonte: Direção concursos

    LO TCU-RJ: Art. 16 - A decisão em processo de prestação ou tomada de contas pode ser:

    I - preliminar, a decisão pela qual o Tribunal, antes de pronunciar-se quanto ao mérito das contas, resolve sobrestar o julgamento, determinar diligências, ou ordenar a citação ou a notificação dos responsáveis, necessárias ao saneamento do processo;

    II - provisória, a decisão pela qual o Tribunal ordena o trancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis, nos termos do arts. 24 e 25, desta lei;

    III - definitiva, a decisão pela qual o Tribunal julga as contas regulares, regulares com ressalva ou irregulares.

    LO TCU: Art. 10. A decisão em processo de tomada ou prestação de contas pode ser preliminar, definitiva ou terminativa.

  • Galera estudando pro TCU (eu, inclusive) cravou certo com toda força rs

  • Estaria certo se fosse o TCDF!

    RITCDF

    Art. 197. A decisão em processo de prestação ou de tomada de contas, pode ser pr eliminar, definitiva ou terminativa.

  • Decisões do TCE-RJ

    1a.) Preliminar (sanear o processo, diligências etc)

    2a.) Provisória (contas iliquidáveis, trancamento das contas por até 5 anos)

    3a.) Definitiva (julgamento das contas)

    * Regulares

    * Regulares com ressalva (se houver apenas erro formal, que não importe dano ao erário)

    * Irregulares (danos, desvios, desfalques ao erário etc)

    Bons estudos.

  • Errado (TCE-RJ)

    RI - TCDF (certo)

    Art. 197. A decisão em processo de prestação ou de tomada de contas, pode ser preliminar, definitiva ou terminativa.

    § 1º Preliminar é a decisão pela qual o relator ou o Tribunal, antes de pronunciar-se quanto ao mérito das contas, resolve sobrestar o julgamento ou, ainda, determinar outras diligências necessárias ao saneamento do processo.

    § 2º Definitiva é a decisão pela qual o Tribunal julga as contas regulares, regulares com ressalva ou irregulares.

    § 3º Terminativa é a decisão pela qual o Tribunal ordena o trancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis, ou determina o seu arquivamento pela ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo ou por racionalização administrativa e economia processual, nos termos dos arts. 206 a 208.

    LO - TCU (Certo)

    Art. 10. A decisão em processo de tomada ou prestação de contas pode ser preliminar, definitiva ou terminativa.

    § 1° Preliminar é a decisão pela qual o Relator ou o Tribunal, antes de pronunciar-se quanto ao mérito das contas, resolve sobrestar o julgamento, ordenar a citação ou a audiência dos responsáveis ou, ainda, determinar outras diligências necessárias ao saneamento do processo.

    § 2° Definitiva é a decisão pela qual o Tribunal julga as contas regulares, regulares com ressalva, ou irregulares.

    § 3° Terminativa é a decisão pela qual o Tribunal ordena o trancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis, nos termos dos arts. 20 e 21 desta Lei.

    Questão: Consoante previsto na Lei Orgânica do TCE/RJ, as decisões em processos de tomada ou prestação de contas podem ser preliminares, definitivas ou terminativas.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    # Adaptada para o TCU:

    LOTCU, Art. 10. A decisão em processo de tomada ou prestação de contas pode ser preliminar, definitiva ou terminativa.

    I) Decisão pode ser:

    • Preliminar;
    • Definitiva;
    • Terminativa.

    (CESPE/TCE-PR/2016) A decisão em processo de tomada ou prestação de contas pode ser suplementar, complementar ou integral.(ERRADO)

    (CESPE/ANATEL/2009) O TCU, quanto à decisão em processos de prestação ou tomada de contas, pode proferir julgamento preliminar, definitivo ou terminativo.(CERTO)

    § 1° PRELIMINAR é a decisão pela qual o Relator ou o Tribunal, antes de pronunciar-se quanto ao mérito das contas, resolve sobrestar o julgamento, ordenar a citação ou a audiência dos responsáveis ou, ainda, determinar outras diligências necessárias ao saneamento do processo.

    I) Decisão --> Preliminar.

    (CESPE/TCE-PB/2018) Decisão saneadora é a em que o tribunal, sem se pronunciar quanto ao mérito das contas, determina a realização de outras diligências necessárias ao saneamento do processo.(ERRADO)

    II) ANTES de pronunciar-se quanto ao mérito:

    (CESPE/MPC-PA/2019) Em processo de tomada de contas, o relator, ANTES de se pronunciar quanto ao mérito, pode sobrestar o feito e determinar a realização de diligência. Essa decisão do relator é denominada preliminar.(CERTO)

    III) Resolve:

    • Sobrestar o julgamento;
    • Ordenar a citação;
    • Ordenar a audiência;
    • Determinar outras diligências

    (CESPE/TCE-AC/2008) Decisão preliminar em tomada de contas é aquela que não admite o sobrestamento do julgamento, ou a realização de diligências para saneamento do processo. (ERRADO)

    (CESPE/TCE-PB/2018) A decisão do relator que determina o sobrestamento do julgamento sem antes se pronunciar quanto ao mérito das contas é uma decisão preliminar.(CERTO)

    § 2° Definitiva é a decisão pela qual o Tribunal julga as contas regulares, regulares com ressalva, ou irregulares.

    I) Decisão DEFINITIVA julga as contas:

    • Regulares;
    • Regulares com Ressalva;
    • Irregulares.

    (CESPE/TCE-PB/2018) Decisão terminativa é aquela por meio da qual o tribunal julga as contas como regulares, regulares com ressalva ou irregulares.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-AC/2008) A decisão definitiva é aquela pela qual o tribunal julga as contas regulares, regulares com ressalva ou irregulares. No caso de contas irregulares, o título executivo judicial ou extrajudicial basta para que seja efetuada a cobrança.(CERTO)

    § 3° Terminativa é a decisão pela qual o Tribunal ordena o trancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis, nos termos dos arts. 20 e 21 desta Lei.

    I) Terminativa --> Ordena o trancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis:

    (CESPE/TCU/2010) A decisão do TCU que ordena o trancamento das contas consideradas iliquidáveis classifica-se como definitiva.(ERRADO)

    Gabarito: Errado.

    “Acreditar é o maior passo que podemos dar para atingir os nossos objetivos.”

  • Para o TCE-PR - CORRETO

    Art. 15: A decisão pode ser preliminar, definitiva ou terminativa.

    Preliminar: antes do mérito, para realização de diligências;

    Definitiva: emite parecer prévio, julga: irregular, regular com ressalvas ou irregular.

    Terminativa: ordena o trancamento das contas iliquidáveis.

  • Pro TCE-SC estaria correto.

  • Preliminar

    Provisório

    Definitiva

  • ERRADO - TCE/RJ.

    Fundamento: Art. 16 da LC 63/1990.

    Art. 16 - A decisão em processo de prestação ou tomada de contas pode ser:

    I - preliminar;

    II - provisória;

    III - definitiva.


ID
5040679
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, acerca de julgamento de contas pelo TCE/RJ.


As comunicações processuais do TCE/RJ poderão ser feitas mediante ciência pessoal do responsável ou do interessado, pelo correio, mediante carta registrada, com aviso de recebimento, e por edital publicado no Diário Oficial do estado, quando o destinatário não for localizado.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Pra quem vai pro TCU, convém adaptar:

    RITCU: Art. 179. A citação, a audiência ou a notificação, bem como a comunicação de diligência e de rejeição de alegações de defesa, far-se-ão:

    I – mediante ciência da parte, efetivada por servidor designado, por meio eletrônicofac-símiletelegrama ou qualquer outra forma, desde que fique confirmada inequivocamente a entrega da comunicação ao destinatário;

    II – mediante carta registradacom aviso de recebimento que comprove a entrega no endereço do destinatário;

    III – por edital publicado nos órgãos oficiais, quando o seu destinatário não for localizado.

  • Certo

    Vdd da para adaptar para o TCU

    RI - TCU

    Art. 179. A citação, a audiência ou a notificação, bem como a comunicação de diligência e de rejeição de alegações de defesa, far-se-ão:

    I –mediante ciência da parte, efetivada por servidor designado, por meio eletrônico, fac-símile, telegrama ou qualquer outra forma, desde que fique confirmada inequivocamente a entrega da comunica ção ao destinatário;

    II –mediante carta registrada, com aviso de recebimento que comprove a entrega no endereço do destinatário;

    III –por edital publicado nos órgãos oficiais, quando o seu destinatário não for localizado.

    § 1ºA citação, a audiência, a comunicação de diligência ou a notificação determinada, conforme o caso, pelo relator, pelo Presidente, pelas câmaras ou pelo Plenário será expedida pela unidade técnica competente da Secretaria do Tribunal.

  • As comunicações processuais do TCE/RJ poderão ser feitas mediante ciência pessoal do responsável ou do interessado, pelo correio, mediante carta registrada, com aviso de recebimento, e por edital publicado no Diário Oficial do estado, quando o destinatário não for localizado.

    GAB. "CERTO".

    ----

    LO/TCE-RJ.

    Art. 26 - A citação, a notificação ou a comunicação de diligência far-se-ão:

    II - mediante ciência do responsável ou do interessado;

    II - pelo correio, mediante carta registrada, com aviso de recebimento;

    III - por edital publicado no Diário Oficial do Estado, quando o destinatário da citação, notificação ou comunicação de diligência não for localizado.

  • No Regimento Interno do TCE-PR:

    Art. 54: As citações e intimações serão feitas:

    I - via postal, AR;

    II - por despacho publicado nos Atos Oficiais do TCE;

    III - por meio eletrônico, assegurada a sua certificação digital;

    IV - por oficial de intimação, em casos excepcionais, conforme previsto no RI.

    Processo instaurado por iniciativa do interessado as comunicações serão feitas conforme II.

    Processo de iniciativa do TCE será feita conforme I, infrutífera, será por edital publicado no periódico do TC conforme II.


ID
5040682
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, acerca de julgamento de contas pelo TCE/RJ.


Consoante entendimento do STF, a apreciação das contas de prefeitos, tanto as de governo quanto as de gestão, será exercida pelas câmaras municipais, com o auxílio dos tribunais de contas competentes, cujo parecer prévio somente deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos vereadores.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO OFICIAL - CERTO

    Art. 31, § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    RE 848826 - Para os fins do art. 1º, inciso I, alínea "g", da Lei Complementar 64, de 18 de maio de 1990, alterado pela Lei Complementar 135, de 4 de junho de 2010, a apreciação das contas de prefeitos, tanto as de governo quanto as de gestão, será exercida pelas Câmaras Municipais, com o auxílio dos Tribunais de Contas competentes, cujo parecer prévio somente deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos vereadores.

    Teses de Repercussão Geral , STF.

  • GABARITO: CERTO!

    Para fins do art. 1º, inciso I, alínea g, da Lei Complementar 64, de 18 de maio de 1990, alterado pela Lei Complementar 135, de 4 de junho de 2010, a apreciação das contas de prefeito, tanto as de governo quanto as de gestão, será exercida pelas Câmaras Municipais, com o auxílio dos Tribunais de Contas competentes, cujo parecer prévio somente deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos vereadores. [RE 848.826, rel. p/ o ac. min. Ricardo Lewandowski, j. 10-8-2016, P, DJE de 24-8-2017, Tema 835.]

  • GABARITO CERTO.

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, da mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • Para o Ministro Luis Roberto Barroso, o ato de fiscalizar a Administração Pública envolve duas espécies de prestação de contas.

    O referido Ministro apontou que as CONTAS DE GOVERNO objetivam demonstrar o cumprimento do orçamento e dos planos da administração, referindo-se, portanto, à atuação do chefe do Executivo como agente político. A Constituição Federal reserva à Casa Legislativa correspondente a competência para julgá-las em definitivo, mediante parecer prévio do tribunal, conforme determina o artigo 71, I”.

    Barroso ressaltou que, por outro lado, as CONTAS DE GESTÃO possibilitam o exame não dos gastos globais, mas de cada ato administrativo que componha a gestão contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do ente público quanto a legitimidade e economicidade. “A competência para julgá-las em definitivo é do tribunal de contas, portanto, sem participação do Legislativo, conforme determina o artigo 71, II, da Constituição Federal".

    Porém, segundo decidiu o STF:

    • Para os fins do artigo 1º, inciso I, alínea g, da Lei Complementar 64/1990, a apreciação das contas de Prefeito, tanto as de GOVERNO quanto as de GESTÃO, será exercida pelas Câmaras Municipais, com auxílio dos Tribunais de Contas competentes, cujo parecer prévio somente deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos vereadores. STF. Plenário. RE 848826/DF, rel. orig. Min. Roberto Barroso, red. p/ o acórdão Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 10/8/2016 (repercussão geral) (Info 834).

  • Certo

    De acordo com a Constituição do Brasil de 1988:

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    Repercussão geral reconhecida com mérito julgado no STF

    • Para fins do art. 1º, inciso I, alínea g, da Lei Complementar 64, de 18 de maio de 1990, alterado pela Lei Complementar 135, de 4 de junho de 2010, a apreciação das contas de prefeito, tanto as de governo quanto as de gestão, será exercida pelas Câmaras Municipais, com o auxílio dos Tribunais de Contas competentes, cujo parecer prévio somente deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos vereadores.

    • [, rel. p/ o ac. min. Ricardo Lewandowski, j. 10-8-2016, P, DJE de 24-8-2017, Tema 835.]

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=456

    Excelentes estudos !!!

  • Certo

    O STF decidiu, no RE 848826, que é exclusivamente da Câmara Municipal a competência para julgar as contas de governo e as contas de gestão dos prefeitos, cabendo ao Tribunal de Contas auxiliar o Poder Legislativo municipal, emitindo parecer prévio e opinativo, que somente poderá ser derrubado por decisão de 2/3 dos vereadores.

  • CONTAS DE GOVERNO & CONTAS DE GESTÃO DOS PREFEITOS:

    # Existem dois regimes jurídicos de contas públicas:

    a) o que abrange as denominadas contas de governo, exclusivo para a gestão política do chefe do Poder Executivo, que prevê o julgamento político levado a efeito pelo Parlamento, mediante auxílio do Tribunal de Contas, que emitirá parecer prévio (CF, art. 71, I, c/c art. 49, IX);

    b) o que alcança as intituladas contas de gestão, prestadas ou tomadas, dos administradores de recursos públicos, que impõe o julgamento técnico realizado em caráter definitivo pela Corte de Contas (CF, art. 71, II), consubstanciado em acórdão que terá eficácia de título executivo (CF, art. 71, § 3º), quando imputar débito (reparação de dano patrimonial) ou aplicar multa (punição).

    # Mas segundo o STF:

    É exclusiva da Câmara de Vereadores a competência para julgar as contas de governo e de gestão dos prefeitos, cabendo ao Tribunal de Contas auxiliar o Poder Legislativo municipal, emitindo parecer prévio e opinativo, que somente poderá ser derrubado por decisão de dois terços dos vereadores.

    # Assim, podemos esquematizar da seguinte maneira:

    1) Câmara de Vereadores/Câmara Municipal/Poder Legislativo--> Julga as Contas de Governo e Gestão dos Prefeitos:

    (FCC/SEFAZ-BA/2019) Sabe-se, porém, que, por vezes, o Chefe do Poder Executivo presta contas de governo e também atua como Administrador de recursos públicos, propiciando a tomada de contas de gestão. Conforme recente entendimento do Supremo Tribunal Federal, exarado em regime de Repercussão Geral (RE no 848826 / CE - CEARÁ - acórdão publicado em 24/08/2017), envolvendo o exame de contas de prefeito municipal, TANTO as contas de governo QUANTO as contas de gestão do Chefe do Poder Executivo devem ser julgadas pelo respectivo Poder Legislativo, com base em parecer prévio do Tribunal de Contas competente.(CERTO)

    2) Tribunal de Contas emite parecer prévio a respeito das contas de governo e das contas de gestão:

    (FGV/2017) Quanto as contas de prefeito o Tribunal de Contas deve emitir parecer prévio a respeito das contas de governo e das contas de gestão.(CERTO)

    3)deixará de prevalecer por decisão de (2/3) dos membros da casa legislativa:

    (MPE-SP/2019) Compete à Câmara Municipal o julgamento das contas do chefe do Poder Executivo municipal, tanto as de governo quanto as de gestão, com o auxílio dos tribunais de contas, que emitirão parecer prévio, cuja eficácia impositiva subsiste e somente deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos membros da Casa Legislativa.(CERTO)

    Portanto:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Consoante entendimento do STF, a apreciação das contas de prefeitos, tanto as de governo quanto as de gestão, será exercida pelas câmaras municipais, com auxílio dos tribunais de contas competentes, cujo parecer prévio somente deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos vereadores.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    “Você é forte e capaz. Acredite em si, acredite que pode realizar todos os seus sonhos.”

  • Só há uma imprecisão técnica tanto no comando da questão quanto na decisão do STF. Na verdade o legislativo municipal (Câmaras Municipais) não "apreciam" as contas, mas "julgam" as contas.

    Veja o art. 70 da CF. o TCU APRECIA as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mas cabe ao Congresso Nacional o JULGAMENTO das contas. Então os termos não são sinônimos.

  • A questão exige do aluno conhecimento sobre jurisprudência específica do Supremo Tribunal Federal, em que se discutia a definição do órgão competente (Poder Legislativo ou Tribunal de Contas) para julgamento das contas de Chefe do Poder Executivo que age como ordenador de despesas.

    A tese firmada foi:

    Para os fins do art. 1º, inciso I, alínea "g", da Lei Complementar 64, de 18 de maio de 1990, alterado pela Lei Complementar 135, de 4 de junho de 2010, a apreciação das contas de prefeitos, tanto as de governo quanto as de gestão, será exercida pelas Câmaras Municipaiscom o auxílio dos Tribunais de Contas competentes, cujo parecer prévio somente deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos vereadores.

    Gabarito = Certo

    Fonte: comentário do professor na questão Q995083

  • Em síntese, tribunais de contas não julgam contas de chefe do executivo, qualquer que seja a natureza delas.

    Quanto aos demais administradores públicos, são eles (tribunais de contas) os responsáveis pelo julgamento das respectivas contas.

  • Em síntese é assim:

    Em regra, todas as contas de todos que integram o Estado são apreciadas pelo TCU (art. 71, II, CF), exceto as contas do Chefe do Executivo, que são aprovadas ou reprovadas no legislativo. O Tribunal de Contas emite apenas parecer, que nas esferas federal e estadual é opinativo, e o legislativo é livre para concordar ou discordar, mas nas esferas municipais o parecer é vinculante – para a câmara de vereadores discordar, deverá primeiro derrubar o parecer por votação qualificada por 2/3 (art. 31, § 2º, CF). 

    Fonte: minhas anotações.

  • Essa questão foi anulada pela banca. reportar erro

  • O enunciado está de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

    "Compete à câmara municipal o julgamento das contas do chefe do Poder Executivo municipal, com o auxílio dos tribunais de contas, que emitirão parecer prévio, cuja eficácia impositiva subsiste e somente deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos membros da casa legislativa (CF, art. 31, § 2º). O Constituinte de 1988 optou por atribuir, indistintamente, o julgamento de todas as contas de responsabilidade dos prefeitos municipais aos vereadores, em respeito à relação de equilíbrio que deve existir entre os Poderes da República (checks and balances). ” (RE 848.826, rel. p/ o ac. min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 10/8/2016). 

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO.

  • Alguém sabe porque a que questão foi anulada?

  • RESPOSTA DA BANCA: "O fato de não haver relação direta entre o enunciado e a redação do item prejudicou seu julgamento objetivo". 

    Fonte: https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/TCE_RJ_20/arquivos/TCE_RJ_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERAO_DE_GABARITO.PDF

    Ademais:

    Para fins do art. 1º, inciso I, alínea g, da Lei Complementar 64, de 18 de maio de 1990, alterado pela Lei Complementar 135, de 4 de junho de 2010, A APRECIAÇÃO DAS CONTAS DE PREFEITO, tanto as de governo quanto as de gestão, SERÁ EXERCIDA PELAS CÂMARAS MUNICIPAIS, com o auxílio dos Tribunais de Contas competentes, cujo parecer prévio somente deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos vereadores.

    [RE 848.826, rel. p/ o ac. min. Ricardo Lewandowski, j. 10-8-2016, REPERCUSSÃO GERAL - Tema 835.]

  • O certo não deveria ser julgamento ao invés de apreciação?

  • Art. 31, § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.


ID
5040685
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Com relação às fiscalizações realizadas pelo TCE/RJ, julgue o seguinte item.


No exercício da fiscalização, se configurada a ocorrência de desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário, o TCE/RJ ordenará, desde logo, a citação do responsável, para que ele, no prazo de quinze dias, apresente defesa ou recolha a quantia devida.

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno TCE/RJ

    Art. 11 - Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da aplicação dos recursos repassados pela União, pelo Estado ou por Município, na forma prevista no art. 7º, incisos III, IV e VII, deste Regimento, da ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos ou, ainda, da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico, bem como nos casos de concessão de quaisquer benefícios fiscais ou de renúncia de receitas, de que resulte dano ao erário, a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá imediatamente adotar providências com vistas à instauração da tomada de contas especial para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano.

  • Art. 61 - Ao exercer a fiscalização, se configurada a ocorrência de desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário, o Tribunal de Contas ordenará, desde logo, a conversão do processo em tomada de contas especial.

    Art. 34-A. À falta de prazo regimental expresso ou de prazo específico determinado pelo órgão julgador, as citações, notificações e comunicações deverão ser cumpridas no prazo de 15 (quinze) dias.

  • Certo

    L8443 LO - TCU

    Fiscalização de Atos e Contratos

    Art. 47. Ao exercer a fiscalização, se configurada a ocorrência de desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte dano ao Erário, o Tribunal ordenará, desde logo, a conversão do processo em tomada de contas especial, salvo a hipótese prevista no art. 93 desta Lei.

    Parágrafo único. O processo de tomada de contas especial a que se refere este artigo tramitará em separado das respectivas contas anuais.

    (Na lei orgânica do TCU não menciona prazo)

  • Com relação às fiscalizações realizadas pelo TCE/RJ, julgue o seguinte item.

    No exercício da fiscalização, se configurada a ocorrência de desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário, o TCE/RJ ordenará, desde logo, a citação do responsável, para que ele, no prazo de quinze dias, apresente defesa ou recolha a quantia devida.

    GAB. "ERRADO".

    ----

    LO/TCE-RJ.

    Art. 52 - Ao exercer a fiscalização, se configurada a ocorrência de desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário, o Tribunal de Contas ordenará, desde logo, a conversão do processo em tomada de contas especial, salvo a hipótese prevista no art. 114, desta lei.

    Parágrafo único - O processo de tomada de contas especial a que se refere este artigo tramitará em separado das respectivas contas anuais.

    Art. 114 - A título de racionalização administrativa e economia processual, e com o objetivo de evitar que o custo da cobrança seja superior ao valor do ressarcimento, o Tribunal de Contas poderá determinar, desde logo, o arquivamento do processo, sem cancelamento do débito, a cujo pagamento continuará obrigado o devedor, para lhe ser dada quitação.

  • TCE - SC

    Art. 17. Verificada irregularidade nas contas, o Relator ou o Tribunal:

    I - definirá a responsabilidade individual ou solidária pelo ato de gestão inquinado;

    II - se houver débito ou irregularidade passível de multa, ordenará a citação do responsável para, no prazo de trinta dias, apresentar defesa ou recolher a quantia devida;

  • Nesse concurso 2021 auditor, valia o texto anterior ao acórdão na ADI 4191/09 porque o edital foi lançado antes da pandemia. Em 28/5/2020, o STF julgou a ADI citada e a redação original foi restabelecida. Hoje, no texto disponível no site do TCE/RJ, consta: "Art. 17, II - se houver débito, ordenará a citação do responsável para, no prazo estabelecido no Regimento Interno, apresentar defesa ou recolher a quantia devida."

    NO RI TCE/RJ temos:

    " Art. 18 - Verificada irregularidade nas contas, ainda na fase preliminar, na forma do disposto no art. 17, inciso I, deste Regimento, o Tribunal: Ver Deliberação nº 204/96, art. 14 (DORJ 27.06.96):

    I - definirá a responsabilidade individual ou solidária pelo ato inquinado;

    II - se houver débito, ordenará a citação do responsável para, no prazo de 30 (trinta) dias, apresentar defesa ou recolher a quantia devida;

    Chupemos essa manga!

  • No exercício da fiscalização, se configurada a ocorrência de desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário, o TCE/RJ ordenará, desde logo, a citação do responsável, para que ele, no prazo de quinze dias, apresente defesa ou recolha a quantia devida.

    Vamos tentar entender a mistura que foi feita.

    Conforme LO/TCE-RJ.

    Da Fiscalização Exercida por Iniciativa da Assembleia Legislativa com auxilio do TCE temos:

    Art. 52 - Ao exercer a fiscalização, se configurada a ocorrência de desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário, o Tribunal de Contas ordenará, desde logo, a conversão do processo em tomada de contas especial, salvo a hipótese prevista no art. 114, desta lei.

    Com isso era suficiente para responder como ERRADO, contudo, vamos avançar.

    O processo é transformado em tomada de conta especial, o que seria?

    Art. 8º INFORMA A DIFERENÇA ENTRE PRESTAÇÃO DE CONTAS, TOMADAS DE CONTAS, TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

    I - prestação de contas, o procedimento pelo qual pessoa física, órgão ou entidade, por final de gestão ou por execução de contrato formal, no todo ou em parte, prestarão contas ao órgão competente da legalidade...

    II - tomada de contas, a ação desempenhada pelo órgão competente para apurar a responsabilidade de pessoa física, órgão ou entidade que deixarem de prestar contas...

    III - tomada de contas especial, a ação determinada pelo Tribunal ou autoridade competente ao órgão central do controle interno, ou equivalente, para adotar providências, em caráter de urgência, nos casos previstos na legislação em vigor, para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação pecuniária do dano.

    Após virar tomada de contas especial, será enviada para o julgamento.

    § 2º - A tomada de contas especial, prevista no caput deste artigo e em seu § 1º, será, desde logo, encaminhada ao Tribunal de Contas para julgamento.

    A partir do Art. 16 e informado as decisões do TCE-RJ em relação a esse julgamento, podendo ser:

    I – preliminar.

    II – provisória.

    III – definitiva.

    Não confundir com Decisões do TCU, sendo elas:

    LOTCU, Art. 10. A decisão em processo de tomada ou prestação de contas pode ser preliminardefinitiva ou terminativa.

    Para exercitar:

    (-)

    Consoante previsto na Lei Orgânica do TCE/RJ, as decisões em processos de tomada ou prestação de contas podem ser preliminares, definitiva ou terminativas. (ERRADO)

    (CESPE/ANATEL/2009) O TCU, quanto à decisão em processos de prestação ou tomada de contas, pode proferir julgamento preliminardefinitiva ou terminativa (CERTO)

    Por fim,

    Art. 17 - Verificada irregularidade nas contas, o Tribunal:

    II - se houver débito, ordenará a citação do responsável para, no prazo de quinze dias, apresentar defesa ou recolher a quantia devida;

    A citação e o prazo de 15 dias, para a apresentação de defesa, não ocorrem no momento da fiscalização, mas sim, na parte do julgamento.


ID
5040688
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Com relação às fiscalizações realizadas pelo TCE/RJ, julgue os seguinte item.


O TCE/RJ executará auditoria operacional quando o objetivo for examinar a legalidade, legitimidade e economicidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à sua jurisdição.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Auditoria de regularidade -> Examina a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão

    Auditoria operacional -> Examina a eficiência, eficácia, efetividade, ética e economicidade dos atos de gestão.

    A banca misturou os dois.

  • Com relação às fiscalizações realizadas pelo TCE/RJ, julgue os seguinte item.

    O TCE/RJ executará auditoria operacional quando o objetivo for examinar a legalidade, legitimidade e economicidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à sua jurisdição.

    GAB. "ERRADO".

    ----

    A necessidade de diretrizes especiais para auditoria operacionais a Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI) publicou em julho de 2004, as DIRETRIZES PARA APLICAÇÃO DE NORMAS DE AUDITORIA OPERACIONAL, traduzida para o português pelo TCE/BA em julho de 2005, definiu que:

    A auditoria operacional é um exame independente da eficiência e da eficácia das atividades, dos programas e dos organismos da Administração Pública, prestando a devida atenção à economia, com o objetivo de realizar melhorias.

    Fonte: O que é auditoria operacional? (jusbrasil.com.br)

    SEGUNDA CLASSIFICAÇÃO: NORMAS DE AUDITORIA DO TCU – NAT

    AUDITORIAS DE REGULARIDADE: objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial.

    Fonte: Microsoft Word - 18 - Auditoria Governamental- Tipos e Formas .docm (ricardoalexandre.com.br)

  • No TCE/RJ, a auditoria de conformidade inclui a economicidade. Nos demais TCs não.

  • Art. 49, I, RI TCE-RJ:

    I - Auditoria de conformidade, quando o objetivo for examinar a legalidade, legitimidade e economicidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário, patrimonial e operacional;

    II - Auditoria operacional, quando o objetivo for avaliar o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência, eficácia e efetividade dos atos praticados;

    Já pensando no TCU..

    MAOp TCU:

    Auditoria operacional (ANOp1) é o exame independente e objetivo da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

    Padrões de Auditoria de Conformidade do TCU:

    Auditoria de conformidade – Instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial.

  • A questão induz o examinando ao erro, quando afirma que é por meio de auditoria operacional, o que na verdade é governamental, conforme elucida o art. 49 do regimento Interno do TCE-RJ:

    Art. 49. A Auditoria GOVERNAMENTAL realizada pelo Tribunal tem como objetivo controlar a LEGALIDADE, a LEGITIMIDADE, a adequação dos sistemas de controles internos e, ainda, a apuração dos resultados obtidos quanto aos aspectos da ECONOMICIDADE, EFICIÊNCIA, EFICÁCIA e EFETIVIDADE da aplicação dos recursos públicos.


ID
5040691
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de ato administrativo, de agentes públicos, de poderes da administração pública e de regime jurídico administrativo, julgue o item a seguir.


Situação hipotética: Determinado órgão publicou a Portaria A, para tratar de certo tema. Em seguida, publicou a Portaria B, sobre o mesmo assunto da Portaria A, revogando esta expressamente. Posteriormente, editou a Portaria C, que revogou expressamente a Portaria B, sem tratar de qualquer tema. Assertiva: Nessa situação hipotética, a revogação da Portaria B pela Portaria C caracteriza a revogação da revogação, mas não reativa a vigência da Portaria A.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

    o ato revocatório em princípio pode ser revogado. Mas a doutrina majoritária nega efeito repristinatório à revogação da revogação. Assim, o ato revogador da revogação não ressuscita o primeiro ato revogado.

    O que seria repristinação?

    A repristinação significa a restauração de um ato administrativo que tenha sido revogado por outro ato.

    Segundo José dos Santos Carvalho Filho :  "Apenas a revogação do segundo ato não é suficiente para que os efeitos do primeiro voltem a ser produzidos. É necessário, para tanto, que haja expressa manifestação da Administração neste sentido."

     

    Q792352 [CESPE] Determinado ato administrativo revogou outro ato. Posteriormente, contudo, um terceiro ato administrativo foi editado, tendo revogado esse ato revogatório. Nessa situação hipotética, o terceiro ato renovará os efeitos do primeiro ato somente se dele constar expressamente tal intuito. [CERTA]

     

    Q694300 [CESPE] Por ser a revogação um ato discricionário, ao se revogar um ato revogado, ocorrerá, por consequência lógica, a repristinação do ato originário. [ERRADA]

     

    Fontes: A. Mazza

    J. dos Santos . C. Filho

    Qciano

    Bons estudos!

  • Não há que se falar em efeito repristinatório. A reativação depende de expressa previsão legal.

  • GABARITO: CERTO!

    A revogação do ato revogador não acarreta efeitos repristinatórios, salvo disposição expressa em sentido contrário, uma vez que o ato revogado deixa de existir no mundo jurídico. Sobre o assunto, o art. 2º, do §3º, da LINDB dispõe: § 3  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • GABARITO CERTO.

    Repristinação.-------------------------

    *A repristinação consiste na restauração da lei revogada pelo fato da lei revogadora ter perdido sua vigência.

    --- > Regra: a repristinação não é admitida em nosso sistema jurídico.

    Ex:

    > Lei 2 revoga Lei 1.

    > Posteriormente Lei 3 revoga Lei 2.

    >A Lei 1 não irá se restaurar pelo fato da Lei 2 que a revogou, também ter sido revogada.

    --- > Exceção: quando vier expresso que a nova lei irá restaurar a anterior.

    >Lei 2 revoga Lei 1.

    >Posteriormente Lei 3 revoga Lei 2.

    > E a Lei 3 expressamente declarar que a Lei 1 irá se restaurar.

    -------------------------

    LINDEB

    Art. 2 § 3  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • Certo

    Instituto da repristinação.

    LINDB

    Art 1°, §§ 1°, 2° e 3°.

    § 1  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 2  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    § 3  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência

  • Certo

    Repristinação é o instituto jurídico que ocorre quando uma lei revogada volta a vigorar após a lei que a revogou perder sua validade.

    • para melhor compreensão do tema: Consideremos a lei A, que é revogada pela lei B. 
    • Depois, surge a lei C, revogando a lei B. 
    • Nesse caso, a norma A volta a valer, uma vez que a B também foi revogada?

    Para essa questão, devemos ir até a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro que irá nos orientar. Vejamos o que ela diz em seu artigo 2°: 

    Art. 2° Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. 

    § 1° A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 

    § 2° A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. 

    § 3° Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.”

    Com isso nós vemos que, no direito brasileiro, não existe repristinação automática. Ou seja, no nosso exemplo, a lei A só voltará a ter validade caso haja disposição expressa nesse sentido.

  • Gabarito CERTO!

    A revogação produz efeitos prospectivos (ex nunc). Concordo como o colega que diz que não há que se falar em repristinação já que o ato revogador não restaura EXPRESSAMENTE os efeitos da lei outrora revogada.

  • Não há efeito repristinatório, ou seja, a retirada, por razões de conveniência e oportunidade, do ato X que havia revogado o ato Y, não gera o retorno do ato Y ao ordenamento jurídico. Salvo disposição expressa.

  • nem a pergunta eu entendi ¯\_(ツ)_/¯

  • Não há repristinação tácita.

  • Questão de RLM ? kkk

  • Não entendi nada

  • Gabarito Certo

    Repristinação é a ressurreição da norma revogada por revogação da revogadora.

    Não é admitida no nosso sistema jurídico.

  • “a doutrina majoritária nega efeito repristinatório à revogação da revogação. Assim, o ato revogador da revogação não ressuscita o primeiro ato revogado, podendo apenas representar um novo ato baseado nos mesmos fundamentos do ato inicial. O certo é que a eficácia da revogação é sempre proativa, de modo que a revogação ao ato revogatório só produz efeitos futuros, faltando-lhe o poder de restaurar retroativamente a eficácia do primeiro ato revogado.”

    (Alexandre Mazza, Manual de Direito Administrativo, p. 232)

  • Não se aplica a repristinação ao nosso sistema jurídico.

  • É rlm esse trem?

  • Não há repristinação tácita.

  • CESPE apelando pela interpretação. Como se não bastasse o português da mesma rsrs. Creio que essa seja a estratégia para os próximos certames.

  • Vão ter que deixar espaço livre para as questões de adm tb, vou precisar fazer cálculos.

  • Essa prova na matéria de Direito Administrativo veio o cão, viu! Só questão cabulosa.

  • Direito Adm. em 2021 veio com veneno. Esqueceram de ATOS, PODERES, AGENTES PÚBLICOS e afins.

    Mas, vamos pra cima

  • Que confusão.

  • Não há represtinação tácita no direito brasileiro.
  • A Dilma fez essa questão

  • resumindo:

    ATO ADM A = revogado por ATO ADM B

    ATO ADM B = revogado por ATO ADM C

    ATO C = PREVALECE

    Denomina-se efeito repristinatório = traduzindo pro popular RESSUSCITAR ato revogado quando o que o revogou foi revogado por outro "novo".

    Vou trazer pro penal que eu sei que vcs gostam:

    "A" ( 29 anos, com 138 passagens pela polícia, chefe do tráfico na comunidade "concursando" ) estava na praia curtindo o verão, de máscara, quando seu rival "B" o avistou em um momento propício a se tornar chefe do tráfico na localidade do "concursando" e então "B" atirou contra o seu desafeto "A" vindo a óbito no momento da ação... com o tumulto e aglomeração "C" (você, futuro FEDERAL) estava caminhando pela orla quando viu "B" correndo com arma em punho em sua direção, você "C" da voz de parada/prisão e o mesmo aponta para você "C" que imediatamente, com treinamento CAVEIRA do CFP, dispara única vez contra o individuo "B" que vem a óbito imediatamente.

    A = morto por B; B= morto por C. C venceu '-'

    tem como ressuscitar "A"? NÃO!

    quem prevaleceu ai? "C" (você)

    #policiavenceu

  • Se houvesse revogação da revogação a portaria A já não estaria mais revogada, mas sim em vigor oras. Redação to confusa. A portaria C não revogou a revogação, revogou a Portaria B, não havendo repristinação automática.

  • No começo achei que estava no final. Quando Cheguei ao final, pensei que estava no começo.

  • Dilma virou examinadora da Cespe?

  • Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder.

    ANTA

  • Errei essa questão por falta de atenção vou tentar contribuir um pouco.

    A revogação gera efeito "ex nunc" ou " Efeito prospectivo" para frente, ou seja: Tinha a portaria "A", que foi publicada em 31/12/2021; em seguida foi publicada a portaria "B" que revogou a portaria "A" em 20/01/2021; em seguida foi publicado a portaria "C" que sem qualquer assunto revogou a portaria "B" 03/03/2021.

    Nessa situação hipotética, a revogação da Portaria B pela Portaria C caracteriza a revogação da revogação, mas não reativa a vigência da Portaria A.

    Resposta: Não reativa a portaria "A", pois a revogação gera efeito "ex tunc" ou "Prospectivo" para frente, diferente da anulação que tem efeito "ex nunc" ou "retroativo" para trás.

  • Resumindo.... A revogação revogada pela revogação revogou a outra revogação por uma nova revogação. CESPE

  • Cuidado com alguns comentários ....

    Excepcionalmente, a lei/afim revogada volta a viger quando a lei revogadora for declarada inconstitucional (atentar para o efeito repristinatório indesejado) ou quando for concedida a suspensão cautelar da eficácia da norma impugnada - art. 11, §2 , da 9868/99. Também voltar a viger quando não sendo situação de inconstitucionalidade, o legislador determinar EXPRESSAMENTE.

    fonte: Tartuce, 2021.

  • Acho que errei o filtro e coloquei RLM. °-°

  • Resumindo....

    A revogação da PORTARIA A pela revogação da PORTARIA B e resultando em uma nova revogação da PORTARIA C que passou a ser VIGENTE, sendo assim ficaram revogados as PORTARIAS A e B

  • Quando Li achei que se tratava de RLM..kkkkkkkkk

  • "A revogação do ato revogador ("revogação da revogação") não acarreta efeitos repristinatórios" (Rafael Oliveira, 2017, pg. 335)

  • Não existe Repristinação automática!

  • NÃO EXISTE REPRISTINAÇÃO AUTOMÁTICA NO DIREITO.

    NÃO EXISTE REPRISTINAÇÃO AUTOMÁTICA NO DIREITO.

    NÃO EXISTE REPRISTINAÇÃO AUTOMÁTICA NO DIREITO.

    NÃO EXISTE REPRISTINAÇÃO AUTOMÁTICA NO DIREITO.

    NÃO EXISTE REPRISTINAÇÃO AUTOMÁTICA NO DIREITO.

    NÃO EXISTE REPRISTINAÇÃO AUTOMÁTICA NO DIREITO.

    NÃO EXISTE REPRISTINAÇÃO AUTOMÁTICA NO DIREITO.

    NÃO EXISTE REPRISTINAÇÃO AUTOMÁTICA NO DIREITO.

    NÃO EXISTE REPRISTINAÇÃO AUTOMÁTICA NO DIREITO.

    NÃO EXISTE REPRISTINAÇÃO AUTOMÁTICA NO DIREITO.

    NÃO EXISTE REPRISTINAÇÃO AUTOMÁTICA NO DIREITO.

  • A portaria C revogou a B mas sem qualquer tema, pode isso?

  • Não gera efeitos repristinatórios se não houver previsão expressa no ato revogador!

  • A repristinação é o instituto jurídico pelo qual a norma revogadora de uma lei, quando revogada, traz de volta a vigência daquela que revogada originariamente.

    No sistema brasileiro infraconstitucional NÃO é possível, o efeito, entretanto, a que mencionamos é possível somente através da recriação da norma revogada.

    No sistema brasileiro constitucional, a repristinação também não é admitida. O que pode ocorrer é a previsão expressa da  para manutenção ou adoção de uma norma revogada pelo sistema imediatamente anterior. Mesmo assim, atente-se para o fato de que há criação da norma e não repristinação.

  • Não há repristinação automática.

    Exceto, havendo previsão na referida lei.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     

    Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Para saber mais, clique no link da publicação fixada no topo da página:

    Super dicas de aprovação acelerada:

    https://www.facebook.com/carreiraspoliciais2.0

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • foi bolsonaro

  • essa tem que desenhar para acertar a questão.

  • Não sabia que a Dilma formulava questões ¬¬

  • A revogação é a extinção de ato administrativo válido por razões de oportunidade e conveniência e não possui efeito repristinatório, salvo por disposição expressa do ato revogador.

  • pensava que não existisse revogação da revogação, e sim ser anulada, pois os efeitos da revogação voltam. ex nunc.

  • Sucessão de três atos = O segundo revoga o primeiro e o terceiro revoga o segundo: o terceiro ato renovará os efeitos do primeiro ato SOMENTE se dele constar expressamente tal intuito.

  • Para os não assinantes. Gabarito C

  • Achei a questão muito boa, na verdade.

    De fato, esse tema é bem disciplinado na LINDB quanto às leis, porém fiquei na dúvida se o mesmo entendimento se aplicaria aos atos administrativos. O outro colega trouxe a doutrina confirmando que se aplica sim, então questão correta.

  • sinceramente

    eu enti o q a Dilma quis dizer

  • PARA MEUS ARQUIVOS:

    Conforme entendimento dominante da doutrina, quando ocorre a revogação da revogação, não há repristinação tácita, ou seja, a segunda revogação não reativa automaticamente a vigência do primeiro ato revogado.

  • Pessoal, o fenômeno da repristinação (volta dos efeitos de um ato revogado, mas cujo ato de revogação foi posteriormente revogado por um terceiro ato), em regra, não é admitido no Brasil de forma implícita. Para que ocorra a repristinação é necessário que o terceiro ato expressamente (não é o caso da questão) determine a volta dos efeitos do primeiro ato. No caso, os efeitos do ato A seriam renovados apenas se o ato C expressamente determinasse isso. Logo, questão certa.

    Bons estudos.

  • Quem leu relativa ao invés de reativa ?

  • nunca me senti tão perto das palavras da dilma. quem diria ein cespe!

  • se souber a lindb resolve e acerta lá é uma lei geral.

  • a revogação da revogação não revoga automaticamente a primeira objeto de revogação

  • Não existe repristinação tácita no direito brasileiro.

  • A repristinação não ocorre de forma automática. Apenas de forma expressa. Diferente do efeito repristinatório, que ocorre automaticamente, a não ser que haja modulação de efeitos na decisão de inconstitucionalidade.

  • Art. 2º, § 3º da LINDB:

    "Salvo em disposição em contrário, a LEI REVOGADA NÃO SE RESTAURA por ter a LEI REVOGADORA PERDIDO A VIGÊNCIA".

    Gabarito: CERTO.

  • Estudar doutrina para fazer Cespe é perda de tempo. Estude jogo de palavras e interpretação de texto que dá mais resultado.
  • Uma vez revogado o ato administrativo( a rigor opera-se a sua extinção e a cessação dos seus efeitos futuros) a dúvida que surge é: poderia o ato de revogação ser revogado? sim! tMas isso não quer dizer que o primeiro ato revogado volte a viger.

  • Meu pai amado do céu. Que questão é essa. Jesus..

  • Revogação possui efeitos ex nunc. Só por isso, já mata a questão.

  • ENTENDI NADA.

  • Parece mais Raciocínio Lógico do que D.Adm haha

  • CERTO

    órgão publica a Portaria A

    Em seguida, publica a Portaria B, revogando a Portaria A

    Posteriormente, edita a Portaria C, que revoga expressamente a Portaria B, sem tratar de qualquer tema.

    ou seja, revogação da portaria B caracteriza revogação da revogação? SIM, a Portaria B revogou a A e foi revogado pela C.

    O fato da C ter revogado a B, não significa a volta da portaria A.

    A questão trata da repristinação, e conforme o art. 2, § 3º, da LINDB, "salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência".

    Isto é, só vai existir a repristinação caso haja menção expressa. O sistema brasileiro não admite a repristinação de forma implícita.

  • CERTO

    Conforme entendimento dominante da doutrina, quando ocorre a revogação da revogação, não há repristinação tácita, ou seja, a segunda revogação não reativa automaticamente a vigência do primeiro ato revogado.

    Fonte: Prof. Erick Alves - Direção Concursos

  • Essa questão é para ser lida com a voz da Dilma !

  • Segundo Carvalho Filho:

    -> o ato de revogação é de caráter definitivo, desaparecendo do mundo jurídico o ato revogado.

    -> só a revogação não terá o efeito de repristinar o ato revogado, porque a isso se opõe o art 2º, §3º da LINDB

    -> diferente é o caso em que a Administração quer mesmo restaurar a vigência do ato revogado, e no próprio ato em que se arrepende da revogação, expressa seu intento, de forma cabal e indubitável. Nesse caso, o efeito é diferente. Na prática, nasce um novo ato administrativo com dois capítulos: um relativo à desistência da revogação e outro consistindo no mesmo objeto que tinha o ato revogado (o que não foi o caso da questão).

    Pág: 337 do Manual de D Administrativo

  • CERTO

    Conforme entendimento dominante da doutrina, quando ocorre a revogação da revogação, não há repristinação tácita, ou seja, a segunda revogação não reativa automaticamente a vigência do primeiro ato revogado.

    Isto é, só vai existir a repristinação caso haja menção expressa. O sistema brasileiro não admite a repristinação de forma implícita.

  • apesar de parecer ilógico esse raciocínio da questão, se for parar pra pensar, a REVOGAÇÃO nao retroage.

    entao, necessariamente nao valida automaticamente o ato anterior.

  • Pelo oque eu entendi, ocorreram duas contraposições. Correto?

  • Ocorreria a REPRISTINAÇÃO caso a portaria C validasse expressamente a portaria A.

    Repristinação é o instituto jurídico que ocorre quando uma lei revogada volta a vigorar após a lei que a revogou perder sua validade.

  • Anos ai de praia e muita luta, não me recordava de tal tema, salvo engano, já vi o cespe cobrar isso uma vez. Quem disse que lembrava. Porém, fui pelo seguinte: revogação é PARA FRENTE.. ex nunc; efeitos prospectivos. (ou seja, não retroage para trás)

    Se a 1ª já foi revogada, não tem como ela surtir efeitos novamente. Confesso que, realmente, é mais questão de direito civil mesmo.

    GAB CERTO.

  • "Sem tratar de qualquer tema"

    Ou seja, não deixou expresso a reativação da vigencia da portaria A e na repristinação tácita precisa ser.

  • Segundo José dos Santos Carvalho Filho, não se aplica raciocínio logico matemático em direito administrativo...

  • A questão indicada está relacionada com os atos administrativos.

    - Dados da questão:

    Determinado Órgão publicou a Portaria A, para tratar do tema e em seguida, publicou a Portaria B, sobre o mesmo assunto da Portaria A, revogando a Portaria A expressamente.

    Determinando Órgão posteriormente editou a Portaria C, que revogou expressamente a Portaria B.

    Dessa forma, a revogação da Portaria B pela Portaria C é tida como revogação da revogação, porém não reativa a vigência da Portaria A.

    - Revogação:

    Em primeiro lugar, cabe informar que a revogação pode ser entendida como o instrumento jurídico por intermédio do qual a Administração Pública promove a retirada do ato administrativo, em virtude de conveniência e de oportunidade. Pode-se dizer que o pressuposto da revogação é o interesse público.

    - Revogação da Revogação:

    Salienta-se que o ato de revogação é de caráter definitivo. Com o ato revogador desaparece o ato revogado. Na Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro, mais precisamente, no artigo 2º, § 3º, está indicado que não é possível no Direito Brasileiro a repristinação – restabelecimento do ato revogado pela revogação da lei que revogou expressamente determinado ato.

    Diante do exposto, percebe-se que o item está CERTO. No enunciado foi demonstrada a revogação da revogação, qual seja: a Portaria B que revogou a Portaria A e, posteriormente, a Portaria C que revogou a Portaria B. A Portaria C ao revogar a Portaria B não reativou a vigência da Portaria A, uma vez que no Direito Brasileiro não é permitido o fenômeno de repristinação.

    Gabarito do Professor: CERTO

  • Revogação = EXNUNC

  • achei que estava falando se ia aplicar ou não a prova da PRF.

  • Praticamente cobrando repristinação nessa questão...

  • GABARITO: CERTO

    MODALIDADES DE EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

    Anulação

    1. É o desfazimento do ato administrativo, com base no seu poder de autotutela, sobre os próprios atos.
    2. Também pode ser feita pelo Poder Judiciário, mediante provocação dos interessados, que poderão utilizar, para esse fim as ações ordinárias e especiais previstas na legislação processual ou os remédios constitucionais de controle judicial da Administração Pública.
    3. Deve-se observar, que a Administração tem, em regra, o dever de anular os atos ilegais, sob pena de cair por terra o princípio da legalidade.
    4. No entanto, poderá deixar de fazê-lo, em circunstâncias determinadas, quando o prejuízo resultante da anulação puder ser maior do que o do decorrente da manutenção do ato ilegal, nesse caso, é o interesse público que norteará a decisão.

    Revogação

    1. É o ato administrativo discricionário pelo qual a administração extingue um ato válido, por razões de oportunidade e conveniência.
    2. Seus efeitos produzem efeitos ex nunc.

    Convalidação

    1. É o ato administrativo pelo qual é suprido o vício existente em um ato ilegal, com efeitos retroativos à data em que foi praticado.
    2. Tratando-se de ato vinculado praticado por autoridade incompetente, a autoridade competente não poderá deixar de convalidá-lo, se estiverem presentes os requisitos para a prática do ato; a convalidação é obrigatória, para dar validade aos efeitos já produzidos; se os requisitos legais não estiverem presentes, ela deverá necessariamente anular o ato.
    3. Se o ato praticado por autoridade incompetente é discricionário e, portanto, admite apreciação subjetiva quanto aos aspectos de mérito, não pode a autoridade competente ser obrigada a convalidá-lo, porque é obrigada a aceitar a mesma avaliação subjetiva feita pela autoridade incompetente; nesse caso poderá convalidar ou não, dependendo de sua própria apreciação discricionária.

    Fonte: https://juridicocerto.com/p/lucianocampanella/artigos/modalidades-de-extincao-dos-atos-administrativos-188

  • Para quem quiser entender o que é REPRISTINAÇÃO:

    LINK https://www.youtube.com/watch?v=FYE_uar8g_A

    2min duração

  • Efeitos da revogação: NÃO retroativo

    "EX NUN"

  • A ideia é a seguinte: a doutrina dominante de direito adm entende que a sistemática da repristinação de lei aplica-se em sua inteireza, aos atos administrativos, logo, caso o administrador quisesse que a portaria A voltasse a ter vigência, deveria ter feito isso de maneira expressa.

    Lindb: art 2º (...)

    § 3  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    "(...) Por essa razão, o ato revogado deixa de existir no mundo jurídico e a eventual restauração de sua vigência dependerá de manifestação expressa da Administração Pública. A intenção de restaurar a vigência do ato anteriormente revogado deve ser expressamente mencionada no ato que revoga o ato revogador."

    Fonte: OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. Grupo GEN, 2021. pg 293.

  • Na Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro, mais precisamente, no artigo 2º, § 3º, está indicado que não é possível no Direito Brasileiro a repristinação – restabelecimento do ato revogado pela revogação da lei que revogou expressamente determinado ato.

    Diante do exposto, percebe-se que o item está CERTO. No enunciado foi demonstrada a revogação da revogação, qual seja: a Portaria B que revogou a Portaria A e, posteriormente, a Portaria C que revogou a Portaria B. A Portaria C ao revogar a Portaria B não reativou a vigência da Portaria A, uma vez que no Direito Brasileiro não é permitido o fenômeno de repristinação.

    fonte: comentario qc

  • A galera comenta na base do juridiquês não sei pra que.

    Sobre a questão: A Revogação não retroage, ela possui efeito ex nunc (a partir de agora). Ou seja, tudo que foi realizado até a data da revogação permanece válido.

  • A pessoa ver uma questão dessa da uma risada e diz acertei, vem a CESPE e diz hoje não em filho..

  • Conforme entendimento dominante da doutrina, quando ocorre a revogação da revogação, não há repristinação tácita, ou seja, a segunda revogação não reativa automaticamente a vigência do primeiro ato revogado.

  • Vontade de chorar kkkkkkkkkkkkk

  • Por momento eu achei que estava respondendo uma questão de RLM.

  • CUIDADO COM COMENTÁRIOS DO PROFESSOR:

    A repristinação consiste na restauração da lei revogada por ter a lei revogadora perdido sua vigência, sendo admitida APENAS quando há expressa disposição legal.

  • o instituto da repristinação não é adotado no direito brasileiro, logo, somente se teria a vigência da portaria A se expressamente exposta na portaria C

  • o instituto da repristinação não é adotado no direito brasileiro, logo, somente se teria a vigência da portaria A se expressamente exposta na portaria C

  • o instituto da repristinação não é adotado no direito brasileiro, logo, somente se teria a vigência da portaria A se expressamente exposta na portaria C

  • o instituto da repristinação não é adotado no direito brasileiro, logo, somente se teria a vigência da portaria A se expressamente exposta na portaria C

  • Questão bem duvidosa... A repristinação não é admitida no Direito Brasileiro? Pode não ser automático, mas pode haver disposição expressa... Errei a questão. Mas, como eu disse, está bem confusa...

  • Eu sabia essa com anulações.

  • Que tipo de conhecimento essa questão agrega para nós?

  • Como diz aquele meme: QUE VIAGEM É ESSA!!!

  • Quando o examinador não tem o que fazer!

  • Quando comecei a fazer a leitura, não entendi, quando terminei, continuei sem entender. kkkkk

  • em regra no direito brasileiro não há repristinação

  • Questão básica de Direito Civil

  • No começo eu não entendi muito bem, mas quando cheguei no final parecia que eu estava no começo

  • Comecei sem entender e parece que ainda estou no começo…
  • De forma bem resumida: apenas a revogação do segundo ato não é suficiente para que os efeitos do primeiro voltem a ser produzidos. É necessário que haja expressa manifestação de vontade da Administração.

  • Eu faço a seguinte "analogia". Existe a LEI A, vem a LEI B e mata a LEI A, vem a LEI C e mata a LEI B, O fato da LEI B ter morrido, não ressuscita a LEI A.

  • que essa estrutura de questão não entre na moda. amém

  • A revogação tem efeito ex nunc

  • Muita gente, inclusive a professora, tá fundamentando a questão com a LINDB. Dizendo que, em regra, não se admite repristinação no direito brasileiro. Só que a LINDB se refere a leis, já a questão é de atos administrativos. A questão só quer saber se o candidato conhece a teoria sobre revogação dos atos administrativos. Assim, sabendo que a revogação tem efeitos EX NUNC já dá pra responder a questão.

  • que balaio de gato é esse, Cespe kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Vi tanta " portaria" que acabei lendo "porcaria"...kkk

  • Repristinação

    Possibilidade do ato revogado voltar a produzir efeitos

    Não é automática, deve constar EXPRESSAMENTE no ato revogador.

    Portanto, acredito que o ponto chave da questão é dizer "sem tratar de qualquer tema"

  • FOI A DILMA FORMULOU ESSA QUESTÃO?

  • Examinador n tava de bom humor

  • É pra frente que se anda.

    FÉ NO PAI QUE A APROVAÇÃO SAI. ESTUDEM!

  • Nem tentei responder, questão ridícula. Pulando.

  • 2 da manhã eu achei q fosse RLM

  • acertei pro causa desse trecho

    "sem tratar qualquer tema"

    o efeito da revogação é ex-nunc, não retroage

  • A questão tenta complicar com a extensão do texto e a repetição de palavras, mas é algo bem óbvio.

  • Para haver a repristinação deve haver a menção expressa de que voltaria a valer o ato A .
  • INTENDI FOI NADA

  • F ^ F = F

  • O § 3° do art. 2° da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (antigamente denominada Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro) estabelece que salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. É a vedação à repristinação, salvo quando expressa. Ou seja, se a lei A é revogada pela lei B, e, posteriormente, a lei B é revogada pela lei C, a lei A não volta ao cenário jurídico, salvo se expressamente assim determinar a lei C.

    Mas e quanto aos atos administrativos? Vale a mesma regra?

    Entre os administrativistas a questão não é unânime. Celso Antônio Bandeira de Mello entende ser possível a repristinação. José dos Santos Carvalho Filho, por outro lado, entende que, nessa matéria, os atos administrativos devem observar a mesma regulação das leis. Assim, entre os atos administrativos também só seria possível a repristinação expressa. Com este último estão outros autores, como Diógenes Gasparini e Fernanda Marinela. Pode-se afirmar que a maioria da doutrina nega efeito repristinatório à revogação da revogação do ato administrativo.

    Fonte: https://fundamentojuridico.wordpress.com/2012/04/14/a-repristinacao-e-os-atos-administrativos/

  • Repristinação é o instituto jurídico que ocorre quando uma lei revogada volta a vigorar após a lei que a revogou perder sua validade. No sistema brasileiro constitucional, a repristinação também não é admitida. O que pode ocorrer é a previsão expressa da Constituição para manutenção ou adoção de uma norma revogada pelo sistema imediatamente anterior.

  • Revogação da revogação (repristinação)     

  •  A repristinação, que ocorre quando um ato revogado volta a vigorar por ter o ato revogador perdido sua vigência, deve ser expressa. Por analogia podemos utilizar a LINDB, artigo 2º § 3º da Lei 4.657/42

  • QUERIA SABER SE É D. ADM... OU RACIOCÍNIO LOGICO?

  • Deus, o que passa na cabeça desse tipo de examinador :(

  • Quem ganhar ou perder não será quem vai ganhar, mas sim quem vai perder.

    PENSE NUMA QUESTÃO. KKKKKK

  • esse tipo de questão você só erra uma vez

    por isso é importante fazer questão

  • Gab. certo

    > REVOGAÇÃO DA REVOGAÇÃO, NÃO GERA REPRISTINAÇÃO TÁCITA

  • Questão já cobrada anteriormente, vejam:

    Q952558 (CESPE - Técnico Tributário - SEFAZ-RS/2018) A revogação de ato administrativo não repristina ato já revogado, salvo se houver disposição expressa em contrário. - CERTO

  • A repristinação nos atos normativos só aconteceria se viesse EXPRESSO
  • Repristinação automática não é aceita pelo ordenamento jurídico brasileiro.

  • Questão de enorme discussão doutrinária.

    Celso Antônio entende que haverá repristinação do primeiro ato (“A”), sendo esse efeito automático e implícito. Assim, o ato “A” voltará a ter existência e a produzir seus efeitos. • Carvalho Filho entende que não há efeito repristinatório.

    O CESPE / CEBRASPE já admitiu o efeito repristinatório em diversas questões:

    (CESPE/MI/ADMINISTRADOR/2013) Em relação a atos administrativos, julgue os itens seguintes. Considere a seguinte situação hipotética. Determinado órgão público, no ano de 2007, expediu portaria para regulamentar assunto específico e, no ano de 2008, publicou nova portaria, para regulamentar o mesmo assunto e revogar a publicada no ano anterior. Em 2009, esse órgão expediu nova portaria, que revogou a de 2008 e determinou expressamente a restauração da vigência da portaria expedida em 2007. Nessa situação hipotética, é correto afirmar que o primeiro ato normativo voltará a vigorar, dado que ocorreu repristinação.

    Gabarito: C

  • Alguém poderia me explicar o que é repristinação?
  • Negócio é estocar vento

  • Imaginei que estivesse na matéria de RLM.

  • Vou logo dizendo que não entendi de primeira. Li , e li de novo, até entender.

    Mas, acertei.

  • Fiquei bêbado, consegui acertar; porém. Não sei como um examinador perde tempo elaborando uma desgraça dessa.

  • raciocínio logico??

  • CORRETO, UMA VEZ QUE A REVOGAÇÃO TEM EFEITO PROSPECTO, (NAO VOLTA NO TEMPO)

    >>>>><<<

    QUESTÃO:

    Situação hipotética: Determinado órgão publicou a Portaria A, para tratar de certo tema.

    Em seguida, publicou a Portaria B, sobre o mesmo assunto da Portaria A, REVOGANDO esta expressamente.

    Posteriormente, editou a Portaria C, que REVOGOU expressamente a Portaria B, sem tratar de qualquer tema.

    Assertiva: Nessa situação hipotética, a revogação da Portaria B pela Portaria C caracteriza a revogação da revogação, mas não reativa a vigência da Portaria A.

    CERTÍSSIMO!!!

    • REATIVARIA se a portaria C ANULASSE a portaria B, pois a ANULAÇÃO tem efeito "ex tunc". Ao anular a portaria B, seria como se ela nunca tivesse existido, e com isso a portaria A, seria reativada.
  • EM RESUMO, O EXAMINADOR QUERIA APENAS QUE VOCÊ SOUBESSE OS EFEITOS DA "REVOGAÇÃO" E DE UMA "ANULAÇÃO"

  • repristinação é um instituto que determina a vigência de uma Lei revogada em virtude da revogação da Lei que a revogou em um primeiro momento. Em outras palavras, é o fenômeno jurídico pelo qual uma Lei volta a vigorar após a revogação da Lei que a revogou.

    Sigam-me no QC foi demostrar questões de maneira mais simples de compreender!

    #Rumoas100milquestoes

    #BuscandoaClassificacaoeNaoAprovacao

    "Grandes realizações não são feitas por impulso, mas por uma soma de pequenas realizações."

  • Esta questão foi mais racicínio lógico do que uma questão que explora o conteúdo de direito administrativo!

  • Não é aceita a repristinação em nosso ordenamento.

  • A revogação do ato revogador (“revogação da revogação”) não acarreta efeitos repristinatórios.

    Isto porque a revogação dos atos jurídicos em geral não tem efeitos repristinatórios, salvodisposição expressa em sentido contrário, conforme dispõe o art. 2.º, § 3.º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro.

    Por essa razão, o ato revogado deixa de existir no mundo jurídico e a eventual restauração de sua vigência dependerá de manifestação expressa da Administração Pública.

    A intenção de restaurar a vigência do ato anteriormente revogado deve ser expressamente mencionada no ato que revoga o ato revogador.

    Fonte: Curso de Direito Administrativo - Rafael Oliveira.

     

  • não existe repristinação tácita"!

  • Excelente questão

  • Ainda que haja divergência doutrinária, a banca CEBRASPE/CESPE tem considerado ser possível somente a repristinação EXPRESSA.

  • Parece um trava língua!!!

  • NÃO EXISTE A REPRISTINAÇÃO !


ID
5040694
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de ato administrativo, de agentes públicos, de poderes da administração pública e de regime jurídico administrativo, julgue o item a seguir.


No âmbito da administração pública, é possível a existência de servidores com efetividade e sem estabilidade, bem como de servidores com estabilidade e sem efetividade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

    Conforme previsto na CF, art. 41, a estabilidade é prerrogativa apenas para ocupantes de cargo efetivo. Todavia, o art. 19 do ADCT conferiu estabilidade aos servidores admitidos sem concurso antes da vigência da atual Constituição, razão pela qual é possível existir, no âmbito da administração pública, servidores com estabilidade e sem efetividade.

    Estabilidade - indica a garantia de permanência no serviço público assegurada aos servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público, após três anos de efetivo exercício.

    Efetividade - a efetividade é uma característica da nomeação, que deve vir explícita, inclusive, no ato desta. Como explica HELY LOPES MEIRELLES, “a efetividade, embora se refira ao funcionário, é apenas um atributo do cargo, concernente à sua forma de provimento” (Direito Administrativo Brasileiro).

    Fonte: Erick Alves , Direção.

  • Certo

    CF.88, em seu Art. 41, informa que a estabilidade é prerrogativa apenas para ocupantes de cargo efetivo.

    Já no art. 19 do ADCT confere estabilidade aos servidores admitidos sem concurso antes da vigência da atual Constituição, razão pela qual é possível existir, no âmbito da administração pública, servidores com estabilidade e sem efetividade.

  • - SERVIDORES COM EFETIVIDADE E SEM ESTABILIDADE

    É o caso de servidor nomeado por concurso (efetivo) que adquire a estabilidade somente depois de três anos. O período compreendido entre o início do exercício e a aquisição da estabilidade é denominado de estágio probatório. (art. 41, caput, CF)

    - SERVIDORES COM ESTABILIDADE E SEM EFETIVIDADE.

    Excepcionalmente, a Constituição de 1988 conferiu estabilidade a servidores que não foram nomeados por concurso (não efetivos), desde que estivessem em exercício na data da promulgação da Constituição há pelo menos cinco anos continuados (art. 19 ADCT).

    O reconhecimento de estabilidade a esses servidores não implicou efetividade, porque esta só existe com relação a cargos de provimento por concurso.

    FONTE: Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 31. ed. Forense, 2018. p. 813 e 816

  • O servidor que preencheu as condições exigidas pelo ADCT da CF é estável mas não é efetivo.

    CF, ADCT, Art. 19. Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37, da Constituição, são considerados estáveis no serviço público.

  • Efetividade é uma característica do cargo é adquirida a partir do momento da posse, já estabilidade é a segurança em relação ao cargo e só será adquirida após o efetivo exercício do cargo por 3 anos e aprovação especial de desempenho.

    São estáveis, mesmo sem aprovação em concurso público, os servidores que ingressaram no serviço público até 5 anos antes da promulgação da CF/88.

  • gab: certo

    - SERVIDORES COM EFETIVIDADE E SEM ESTABILIDADE: concursado que ainda não cumpriu o período de estagio probatório

    - SERVIDORES COM ESTABILIDADE E SEM EFETIVIDADE: os que estavam em exercício na data da promulgação da Constituição há pelo menos cinco anos continuados (art. 19 ADCT).

  • Questão com redação e selo Weintraub /DAcotelli de qualidade !

  • "É 30% de 25%. Ou 30%… de 30%. Portanto, não é 30%."

  • e vamos de ler todo o adct...

  • Estabilidade sem efetividade foi o famoso "trem da alegria " do collor...

  • Acerca de ato administrativo, de agentes públicos, de poderes da administração pública e de regime jurídico administrativo, julgue o item a seguir.

    No âmbito da administração pública, é possível a existência de servidores com efetividade e sem estabilidade, bem como de servidores com estabilidade e sem efetividade.

    GAB. "CERTO".

    ----

    CF/88.

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.  

    EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. MEDIDA CAUTELAR. CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ: § 2º DO ART. 35. LEI ESTADUAL Nº 10.219, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1992: ART. 70, § 2º. SERVIDORES PÚBLICOS ORIUNDOS DO REGIME CELETISTA: CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO AO ESTADO: EFETIVIDADE E ESTABILIDADE: DISTINÇÃO. 1. Não afronta o princípio da iniciativa prevista no art. 61, § 1º, inciso II, alínea "c", da Constituição Federal, a norma da Carta Estadual que, exceto para fins de aposentadoria e disponibilidade, permite o cômputo do tempo de serviço prestado ao Estado para os demais efeitos legais. 2. Efetividade e estabilidade. Não há que confundir efetividade com estabilidade. Aquela é atributo do cargo, designando o funcionário desde o instante da nomeação; a estabilidade é aderência, é integração no serviço público depois de preenchidas determinadas condições fixadas em lei, que se adquire pelo decurso de tempo. Precedente: RE nº 167.635. 3. O servidor que preenchera as condições exigidas pelo art. 19 do ADCT-CF/88 é estável no cargo para o qual fora contratado pela Administração Pública, mas não é efetivo. Por isso não se equipara ao servidor público efetivo no que concerne aos efeitos legais que dependam da efetividade. 4. Pedido de liminar deferido, em parte.

    (STF, ADI 1695 MC, Relator(a): MAURÍCIO CORRÊA, Tribunal Pleno, julgado em 30/10/1997, DJ 07-08-1998 PP-00019 EMENT VOL-01917-01 PP-00098)

  • É possível estabilidade e efetividade caminharem separados.

  • dilmou

  • Os contratados pelos Hospitais Universitários na urgencia atual seriam um exemplo com efetividade e sem estabilidade

  • Tô igual o meme da Nazaré nessa questão
  • Só acertei pq conheço pessoas que estão nas 2 situações, pessoas diferentes.

  • Já falei pro examinador parar de beber

  • A segunda hipótese também é conhecida como "estabilidade extraordinária", justamente pelos servidores serem estáveis e não efetivos.

  • Questão tranquila, gente:

    • Servidor efetivo sem estabilidade: servidores que ainda não cumpriram estágio probatório.
    • Servidor comissionado com estabilidade: as servidoras grávidas ou durante o período de licença maternidade
  • A segunda hipotese ...foi novidade

  • Lembrei do Bolsonaro.

  • Outra questão Cespe nesse contexto:

    Um servidor público federal que, admitido no serviço público, sem concurso público, em 1982, e atualmente lotado em determinado órgão público federal, seja indicado para integrar comissão de processo administrativo disciplinar estará impedido legalmente de presidir essa comissão.

    Explicação: o servidor que ingressou antes da CF pode ser membro da comissão, mas não pode presidi-la, uma vez que goza de estabilidade, mas não de efetividade e para ser presidente, precisa ser efetivo de acordo com a 8.112.

  • Gabarito: Certo

    Efetivos não estáveis: concursado que não cumpriu o período probatório

    Estáveis não efetivos: servidores que estavam em exercício na data da promulgação da Constituição há pelo menos cinco anos continuados (art. 19 ADCT).

    Força!

  • Questao malandrinha!

  • Matheus Oliveira, parabéns pelo comentário.

    Um resumo da história:

    Antes de 1930: modelo patrimonialista. Não havia concurso, para entrar no serviço público somente com QI

    Década de 1930: modelo burocrático. Meritocracia. Admissão via concurso público

    1964- Início da modernização da administração pública - desburocratização. Lei 4320

    Decreto - Lei 200/1967: separa a adm. direta da adm. indireta, consequentemente muitas pessoas passam a entrar para o serviço público sem concurso.

    CONSTITUIÇÃO DE 1988: milhares de pessoas que entraram no serviço público sem concurso ganharam estabilidade, conforme o artigo 19 da ADCT.

    "Art. 19. Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37 da Constituição, são considerados estáveis no serviço público."

    Com a promulgação da CF de 1988 em seu artigo 37 ,a exigência de concursos passa a ser obrigatória tanto na adm. direta quanto na adm. indireta

    A questão exige conhecimento do artigo 19 da ADCT. De fato algumas pessoas sem efetividade possuem a estabilidade. Meio bizarro, mas é isso. Gabarito CERTO.

    Obs. Para os teóricos da adm. Pública a CF de 1988 é considerada um retrocesso devido ao regime jurídico único.

  • misericórdia...
  • São servidores estáveis, porém não efetivos, aqueles que já estavam em exercício no serviço público nos 05 (cinco) anos anteriores a promulgação da Constituição Federal.

  • Aqui em Brasília, essa época do adct art 19, nós conhecemos com "O trem da alegria"!!!

  • AGENTES POLÍTICOS: PRFB, DEPUTADOS, PREFEITOS, MAGISTADOS E PROMOTORES DE JUSTIÇA (Di pietro entende que este não são);

    AGENTES HONORÍFICOS: São pessoas físicas que concretizam a vontade da Administração ao prestar serviço de natureza transitória. Ex: Mesários;

    AGENTES ADMINISTRATIVOS:

    Podem ser servidores públicos, empregados públicos ou servidores temporários.

    *O ADCT, em seu artigo 19, dispõe que os servidores que à época da promulgação da Constituição já estivessem exercendo cargo público há pelo menos 5 anos seriam considerados servidores estáveis, ainda que não efetivos. 

    AGENTES DELEGADOS

    Tal figura importa ao Direito Administrativo não por terem tais agentes vínculo funcional com a Administração Pública, mas por encontrarem-se vinculados à Administração devido à prestação de serviços públicos mediante remuneração. Agentes delegados são as pessoas jurídicas concessionárias e permissionárias, assim como auxiliares da Justiça, tendo como exemplo tradutores, leiloeiros, entre outros.

    AGENTES CREDENCIADOS

    Os agentes credenciados representam nada mais do que pessoas naturais incumbidas de representar o Estado em evento solene específico. Por representarem a Administração na ocasião designada percebem remuneração. O vínculo com a Administração na qualidade de agente credenciado desfaz-se após a cerimônia em questão.

  • NO CASO DE SERVIDORES EFETIVOS MAS SEM ESTABILIDADE EU PENSEI NOS EMPREGADOS PÚBLICOS POR EXEMPO DO BANCO DO BRASIL QUE SÃO EFETIVOS MAS QUE NÃO ADQUIREM ESTABILIDADE APÓS 3 ANOS D EXERCÍCIO.

  • Acerca de ato administrativo, de agentes públicos, de poderes da administração pública e de regime jurídico administrativo, é correto afirmar que: No âmbito da administração pública, é possível a existência de servidores com efetividade e sem estabilidade, bem como de servidores com estabilidade e sem efetividade.

  • A questão demanda conhecimento acerca da distinção entre efetividade e estabilidade.

    Efetividade é a situação jurídica do servidor que ocupa cargo público efetivo. São cargos públicos efetivos aqueles que só podem ser providos por meio de concurso público, na forma do artigo 37, II, da Constituição Federal e que estão sujeitos a regime jurídico estatutário. A efetividade, portanto, é atributo do cargo que se estabelece no momento que o servidor é nomeado para o cargo público.

    A estabilidade é a garantia, prevista no artigo 41 da Constituição Federal, de permanência do agente público no serviço público, de modo que o servidor só perderá o cargo nas hipóteses previstas no texto constitucional.

    A estabilidade é adquirida após três anos de efetivo exercício no cargo e a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

    Vale conferir o artigo 41 da Constituição Federal:


    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

    Sobre a distinção entre efetividade e estabilidade, destacamos a seguinte decisão do Supremo Tribunal Federal:

    AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. MEDIDA CAUTELAR. CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ: § 2º DO ART. 35. LEI ESTADUAL Nº 10.219, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1992: ART. 70, § 2º. SERVIDORES PÚBLICOS ORIUNDOS DO REGIME CELETISTA: CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO AO ESTADO: EFETIVIDADE E ESTABILIDADE: DISTINÇÃO. (...) Não há que confundir efetividade com estabilidade. Aquela é atributo do cargo, designando o funcionário desde o instante da nomeação; a estabilidade é aderência, é integração no serviço público depois de preenchidas determinadas condições fixadas em lei, que se adquire pelo decurso de tempo. Precedente: RE nº 167.635. 3. O servidor que preenchera as condições exigidas pelo art. 19 do ADCT-CF/88 é estável no cargo para o qual fora contratado pela Administração Pública, mas não é efetivo. Por isso não se equipara ao servidor público efetivo no que concerne aos efeitos legais que dependam da efetividade. 4. Pedido de liminar deferido, em parte (STF - ADI-MC: 1695 PR, Relator: MAURÍCIO CORRÊA, Data de Julgamento: 30/10/1997, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJ 07-08-1998 PP-00019 EMENT VOL-01917-01 PP-00098- grifos nossos.)

    Ocorre que, quando foi promulgada a Constituição Federal alguns servidores, embora já estivessem há anos nos quadros da Administração Pública, não haviam ingressado no serviço por meio de concurso público. Estabeleceu, então, o artigo 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) que seriam considerados estáveis, isto é, teriam direito à estabilidade, os servidores que, na data da promulgação do texto constitucional, mesmo não tendo ingressado no serviço público por meio de concurso público, estivessem em exercício há pelo menos cinco anos. Vejamos o texto do referido artigo do ADCT:

    Art. 19. Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37, da Constituição, são considerados estáveis no serviço público.

    Os servidores a que se refere o artigo 19 do ADCT são estáveis, mas não têm efetividade, dado que não ocupam cargo de provimento efetivo, após regular aprovação em concurso público, na forma do artigo 37, II, da Constituição Federal.

    Nesse sentido, merece destaque o seguinte precedente do Supremo Tribunal Federal:


    A norma do art. 19 do ADCT da Constituição brasileira possibilita o surgimento das seguintes situações: a) o servidor é estável por força do art. 19 do ADCT e não ocupa cargo de provimento efetivo; b) o servidor que se tornou estável nos termos do art. 19 do ADCT ocupa cargo de provimento efetivo após ter sido aprovado em concurso público para o provimento deste cargo; c) o servidor ocupa cargo de provimento efetivo em razão de aprovação em concurso público e é estável nos termos do art. 41 da Constituição da República. O STF já se manifestou sobre essas hipóteses e, quanto às listadas nos itens e b, firmou o entendimento de que, independentemente da estabilidade, a efetividade no cargo será obtida pela imprescindível observância do art. 37, II, da Constituição da República. (ADI 114, voto da rel. min. Carmem Lúcia, j. 26-11-2009, P, DJE de 3-10-2011 – grifos nossos)

    É possível, portanto, que haja servidores com estabilidade e sem efetividade, bem como é possível que haja servidores com efetividade, adquirida no momento da nomeação para o cargo, mas sem estabilidade por ainda não terem completado as condições legais e constitucionais para aquisição de estabilidade. Verificamos, então, que a afirmativa da questão está correta.

    Gabarito do professor: certo. 

  • Lembre-se: servidor com efetividade, mas sem estabilidade: é aquele que ainda está no estágio probatório (efetivo, mas não estável)

    Servidor com estabilidade, mas sem efetividade: aquele motorista ou copeiro da Câmara dos Deputados que adquiriu estabilidade sem ter feito concurso (época do "trem da alegria"). Para os milicos do EB: os sargentos QE (quadro especial) são exemplos.

  • Certo, lembrei do art. 19 ADCT.

    Estáveis não efetivos:

    Art. 19. Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37 da Constituição, são considerados estáveis no serviço público.

    seja forte e corajosa.

  • um dos xadrezes mentais mais inúteis que já vi na vida. ser estável sem ser efetivo. só posso ser demitido por processo ou avaliação mas não sou estável. que piada.
  • Comentário do Professor:

    Autor: Julia Alexim, Advogada e Sócia no Escritório Melaragno, Pádua e Alexim, Professora da Pós-Graduação da PUC-Rio, Especialista em Ciências Jurídico-Políticas - Universidade de Lisboa., de Direito Administrativo

    Sobre a distinção entre efetividade e estabilidade, destacamos a seguinte decisão do Supremo Tribunal Federal:

    AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. (...) Não há que confundir efetividade com estabilidade. Aquela é atributo do cargo, designando o funcionário desde o instante da nomeação; a estabilidade é aderência, é integração no serviço público depois de preenchidas determinadas condições fixadas em lei, que se adquire pelo decurso de tempo. (...) (STF - ADI-MC: 1695 PR, Relator: MAURÍCIO CORRÊA, Data de Julgamento: 30/10/1997, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJ 07-08-1998 PP-00019 EMENT VOL-01917-01 PP-00098- grifos nossos.)

    Ocorre que, quando foi promulgada a CF alguns servidores, embora já estivessem há anos nos quadros da Administração Pública, não haviam ingressado no serviço por meio de concurso público. Vejamos o texto do referido artigo do ADCT:

    Art. 19. Os servidores públicos civis da U, E, DF e M da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da CF, há pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37, da Constituição, são considerados estáveis no serviço público.

    Os servidores a que se refere o artigo 19 do ADCT são estáveis, mas não têm efetividade, dado que não ocupam cargo de provimento efetivo, após regular aprovação em concurso público, na forma do artigo 37, II, da CF. Nesse sentido o precedente do STF:

    A norma do art. 19 do ADCT da CF possibilita o surgimento das seguintes situações: a) o servidor é estável por força do art. 19 do ADCT e não ocupa cargo de provimento efetivo; (...). (ADI 114, voto da rel. min. Carmem Lúcia, j. 26-11-2009, P, DJE de 3-10-2011 – grifos nossos)

    É possível, portanto, que haja servidores com estabilidade e sem efetividade, bem como é possível que haja servidores com efetividade, adquirida no momento da nomeação para o cargo, mas sem estabilidade por ainda não terem completado as condições legais e constitucionais para aquisição de estabilidade. Verificamos, então, que a afirmativa da questão está correta.

    Gabarito do professor: certo.

  • Famoso trenzinho da alegria.

  • Servidor efetivo sem estabilidade: trata-se do servidor que não cumpriu o estágio probatório. Servidor estável não efetivo é aquele que, de acordo com o artigo 19 do ADCT já estava no serviço público a pelo menos 5 anos antes da promulgação da Constituição Federal de 1988.
  • Eu aprendi que o cargo que é efetivo, não o servidor. Até pq o texto se refere a servidor ocupando de cargo efetivo da adm Pública.

  • quase um trava língua

  • GAB: C

    Servidores públicos:

    1 - Efetivos e Estáveis = concurso público e aprovação no estágio probatório

    2 - Efetivos e Não Estáveis = concurso público e não concluíram o estágio probatório

    3 - Não Efetivos e Estáveis = ingressaram antes da CF/88 sem concurso, mas a CF concedeu estabilidade

    _________________

    Complemento:

    A estabilidade está para o serviço público, assim como o estágio probatório estágio probatório está para o cargo público.

    eStabilidade -> Serviço público

    estáGio probatório -> carGo público.

    Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCU Prova: CESPE - 2011 - TCU

    Q209622 - A estabilidade diz respeito ao cargo público, e o estágio probatório, ao serviço público. Dessa forma, a estabilidade, em regra, é adquirida uma única vez pelo servidor na administração pública de um mesmo ente federado; por outro lado, o servidor pode submeter-se a vários estágios probatórios, se entrar em exercício em diferentes cargos públicos. (Errado - inverteu os conceitos)

    _________________

    Força!

  • Perguntinha maléfica essa né....

  • Servidores com efetividade e sem estabilidade: estágio probatório

    Servidores com estabilidade e sem efetividade: não foram nomeados por concurso antes da CF

  • No âmbito da administração pública, é possível a existência de servidores com efetividade e sem estabilidade, bem como de servidores com estabilidade e sem efetividade. (CORRETO)

    #EXCEÇÕES À REGRA DE CONCURSO PÚBLICO

    • Cargos em Comissão

    Em regra: O acesso a cargo ou emprego público tem como regra a necessidade de concurso público.

    Exceção: No caso de cargos em comissão, que são de livre nomeação e exoneração da autoridade competente, tendo como fundamento o poder discricionário.

    OBS: Se não for servidor efetivo, não assume função de confiança e pra ser efetivo tem passar em concurso público. É isso que iremos conseguir.

    • Agentes Comunitários

    Outra exceção: Os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, que podem ser contratados mediante “processo seletivo público”, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação (art. 198, §4º).

    • Contratação por tempo determinado

    Outra exceção: Contrato por REDA

  • é até possível, só não consigo pensar que essa galera ainda não se aposentou, aí sempre fico tendencioso... Antes da CF/88 o cara já precisaria ter 5 anos de serviço público, ou seja, pra essa questão fazer sentido, precisaria estar na ativa por 38 anos sendo servidor (considerando 2021)

  • Queria ter feito parte desse trem da alegria, mas tô aqui estudando :|

  • Estabilidade: garantia de permanência do servidor estatutário no serviço (art. 41 da CRFB);

    Efetividade: característica do cargo público.

    Ao tomar posse em cargo efetivo, o servidor estatutário torna-se efetivo, mas ainda não possui estabilidade (necessidade de exercício da função pública por três anos e de aprovação em avaliação especial de desempenho - art. 41 da CRFB).

    Ou seja, A EFETIVIDADE NÃO SE VINCULA NECESSARIAMENTE COM A ESTABILIDADE.

    quatro possibilidades:

    a) Servidor EFETIVO e ESTÁVEL: estatutário que adquiriu a estabilidade (art. 41 da CRFB);

    b) Servidor EFETIVO e NÃO ESTÁVEL: estatutário que NÃO adquiriu a estabilidade;

    c) Servidor NÃO EFETIVO e ESTÁVEL: servidores estabilizados pelo art. 19 do ADCT ("ESTABILIDADE ORDINÁRIA ou ESTABILIZAÇÃO CONSTITUCIONAL": garantida aos servidores públicos civis federais, estaduais, distritais e municipais, da Administração direta, das autarquias e das fundações públicas em exercício há pelo menos 5 anos quando da promulgação da CRFB/88 e que não foram admitidos na forma do art. 37, II, da CRFB - sem concurso público);

    d) Servidor NÃO EFETIVO e NÃO ESTÁVEL: empregados públicos/celetistas.

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 22. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris 2009, p. 639.

  • GAB: CERTO

    SERVIDORES COM EFETIVIDADE E SEM ESTABILIDADE: estágio probatório;

    SERVIDORES COM ESTABILIDADE E SEM EFETIVIDADE: não foram nomeados por concurso antes da CF.

  • A efetividade é uma característica do cargo público e não se vincula necessariamente com a estabilidade. São quatro as possibilidades:

    1) Servidor efetivo e estável: estatutário que adquiriu a estabilidade;

    2) Servidor efetivo e não estável: estatuário que ainda não adquiriu a estabilidade;

    4) Servidor não efetivo e estável: servidores estabilizados pelo art. 19 ADCT;

    5) Servidor não efetivo e não estável: empregados públicos celetistas.

    Fonte: Rafael Carvalho Rezende de Oliveira - Curso de Direito Administrativo

  • Autor da questão: Jair Bolsonaro. kkkkk

  • Trem da alegria que por sinal estão aposentando agora levando seus 400 mil p csa

  • Quem diria que a estabilidade extraordinária cairia em concursos, hein? Não anotei na primeira lida do manual, mas lembro que tava lá sim, questões realmente devem ser o norte do nosso estudo, em que pese a falta de teoria deixe o conteúdo, às vezes, mais superficial que o necessário.

  • CESPE cada dia mais cheia de gracinha...

    tirar esses servidores não concursados de antes da CF 88 da cartola é demais....

    Pior que na aula aqui do QConcursos a professora FALA SOBRE ISSO e eu ES.QUE.CI

  • Famoso Trem da Alegria.

  • Versão brasileira!!!!
  • Olá, pessoal! Postei alguns audíos/vídeos da lei 8.112 atualizada em 2021, revisada, com resumos, anotações e mnemônicas (MINHA OBRA PRIMA). Veja a descrição do vídeo para ter acesso às playlists desta lei e de outras.  Aqui está o link do meu canal do youtube: https://youtu.be/TbzstmQBtgA

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço!

  • - SERVIDORES 

    COM efetividade e 

    SEM estabilidade

     

    É o caso de servidor nomeado por concurso (efetivo) que adquire a estabilidade somente depois de três anos. O período compreendido entre o início do exercício e a aquisição da estabilidade é denominado de estágio probatório. (art. 41, caput, CF)

     

    - SERVIDORES 

    COM estabilidade e 

    SEM efetividade.

    Excepcionalmente, a Constituição de 1988 conferiu estabilidade a servidores que não foram nomeados por concurso (não efetivos), desde que estivessem em exercício na data da promulgação da Constituição há pelo menos cinco anos continuados (art. 19 ADCT).

    O reconhecimento de estabilidade a esses servidores não implicou efetividade, porque esta só existe com relação a cargos de provimento por concurso.

     

    FONTE: Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 31. ed. Forense, 2018. p. 813 e 816

  • efetividade é atributo do cargo

    estabilidade é atributo do servidor, que a adquire após ser considerado apto no estágio probatório.

  • professor escreve um livro na resposta.

  • É caso dos empregados públicos e os cargos comissionados.

  • a cespe quando quer ser maligna...

  • CERTO

  • Banca má!!!!

    Repassando a resposta do amigo Marcio

    - SERVIDORES 

    COM efetividade e 

    SEM estabilidade

     

    É o caso de servidor nomeado por concurso (efetivo) que adquire a estabilidade somente depois de três anos. O período compreendido entre o início do exercício e a aquisição da estabilidade é denominado de estágio probatório. (art. 41, caput, CF)

     

    - SERVIDORES 

    COM estabilidade e 

    SEM efetividade.

    Excepcionalmente, a Constituição de 1988 conferiu estabilidade a servidores que não foram nomeados por concurso (não efetivos), desde que estivessem em exercício na data da promulgação da Constituição há pelo menos cinco anos continuados (art. 19 ADCT).

    O reconhecimento de estabilidade a esses servidores não implicou efetividade, porque esta só existe com relação a cargos de provimento por concurso.

     

    FONTE: Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 31. ed. Forense, 2018. p. 813 e 816

  • Servidores públicos:

    1 - Efetivos e Estáveis = concurso público e aprovação no estágio probatório

    2 - Efetivos Não Estáveis = concurso público e não concluíram o estágio probatório

    3 - Não Efetivos e Estáveis = ingressaram antes da CF/88 sem concurso, mas a CF concedeu estabilidade

  • INTERESSANTE!

  • Servidor efetivo é aquele aprovado em concurso público.

    Para adquirir a estabilidade, é preciso que seja um servidor efetivo. O servidor que não é concursado nunca adquire estabilidade.


ID
5040697
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de ato administrativo, de agentes públicos, de poderes da administração pública e de regime jurídico administrativo, julgue o item a seguir.


O poder de polícia administrativa é indelegável a particulares e entre órgãos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

     É possível a delegação entre órgãos pertencentes à Administração Pública.

    ------------------------------------

    Atualização !

    O poder de polícia se divide em ciclos :

     (a) Ordem de polícia; - normas gerais

     (b) Consentimento de polícia; - anuência prévia

    (c) Fiscalização de polícia; - atividade de controle

    (d) Sanção de polícia - é a aplicação  de penalidade adm.

    Antigamente - Somente as fases de Consentimento e fiscalização poderiam ser delegadas a pessoas jurídicas de direito privado.

    Atualmente - SANÇÃO DE POLÍCIA Pode ser delegada a pessoas jurídicas de direito privado ( Observados os requisitos):

    I) Por meio de Lei

    II) capital social Majoritariamente público

    III) Preste atividade exclusivamente de serviço público de atuação própria do Estado.

    IV Prestação de Regime não Concorrencial

    ----------------------

     “É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.”

    (RE 633782, Relator(a): LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 26/10/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-279 DIVULG 24-11-2020 PUBLIC 25-11-2020)

  • Errado

    Matheus Carvalho (2019, p. 137) que: “considerando que o poder de polícia é parcialmente delegável, alguns autores nacionais divide a atividade em quatro ciclos:

    1°- ordem de polícia,

    2°- consentimento de polícia,

    3°- fiscalização de polícia e

    4°- sanção de polícia”.

  • MUDANÇA DE TESE (outubro/2020).HOJE, é constitucional a Delegação do Poder de Polícia, por meio de LEI, a pessoas jurídicas de direito PRIVADO integrantes da Adm. Pública INDIRETA de capital social MAJORANTEMENTE público que prestem EXCLUSIVAMENTE serviço público de atuação própria do Estado em regime NÃO concorrencial.

    PODE DELEGAR PARA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.

    SANÇÃO é delegável para pessoas jurídicas de direito privado (Sociedade de Economia Mista), conforme (nova tese acima). O STF decidiu recentemente que SOMENTE a ORDEM DE POLÍCIA É INDELEGÁVEL. 

    OU SEJA, 

    Podem delegar o consentimento, a sanção e a fiscalização. 

    Resumindo,

    Quando a questão perguntar sobre delegação de poder de polícia para Entidades administrativas de direito privado:

    • É possível delegação (sendo genérica) = CERTO
    • É possível delegação de todas as fases = ERRADO
    • As fases delegadas serão: Consentimento, Fiscalização e SançãoCERTO
    • A única que não pode agora é a ORDEM!

    Como é cobrado,

    (CESPE/17) O PODER DE POLÍCIA: pode ser delegado em sua dimensão fiscalizatória a pessoa jurídica de direito privado integrante da administração pública. (C)

    (CESPE 2018 PC-SE) Acerca do poder de polícia — poder conferido à administração pública para impor limites ao exercício de direitos e de atividades individuais em função do interesse público —, julgue o próximo item.

    O poder de polícia é indelegável. (E)

    (Quadrix - 2021 - CRP -MS - Auxiliar Administrativo de Secretaria) O poder de polícia nunca poderá ser delegado para outros órgãos ou entidades públicas. (E)

  • GABARITO ERRADO.

    * Delegação a entidades da adm. Indireta de direito privado (SEM e EP):

    --- > STF admite; consentimento, fiscalização e Sanção. CASO DA QUESTÃO.

    >requisitos: Capital social majoritariamente público [em/sem]

    > presta atividade exclusiva de serviço público para o estado.

    > Regime exclusivo.

    --- > STJ admite apenas consentimento e fiscalização.

    * Não pode ser delegado a entidades privadas não integrantes da Adm. Pública formal.

     * A doutrina majoritária considera a impossibilidade da delegação do poder de polícia, propriamente dito, inclusive para as pessoas jurídicas de direito privado da administração indireta.

  • gaba ERRADO

    apenas para complementar guarde para vida.

    PODER DE POLÍCIA É BAD da PRF

    vai condicionar, limitar ou restringir.

    Bens

    Atividade

    Direitos

    de forma

    Preventiva

    Repreensiva

    Fiscalizatória

    para saber o PODER exato. Faça-se a seguinte pergunta:

    tem vínculo com a administração? Sim! PODER DISCIPLINAR

    não tem vinculo com a administração? PODER DE POLÍCIA.

    pertencelemos!

  • Gabarito: ERRADO

    MUDANÇA JURISPRUDENCIAL - PODER DE POLÍCIA.

    CICLO DE POLÍCIA:

    1 - ORDEM (NORMATIVA)

    2 - CONSENTIMENTO - PODE DELEGAR PARA PJD PRIVADO

    3 - FISCALIZAÇÃO - PODE DELEGAR PARA PJD PRIVADO

    4 - SANÇÃO - STF - PODE SER DELEGADO PARA PJD PRIVADO

    REQUISITOS - DELEGAÇÃO DA SANÇÃO PARA PJD PRIVADO:

    POR MEIO DE LEI

    CAPITAL SOCIAL MAJORITAIAMENTE PÚBLICO - EP/SEM

    PRESTE ATIVIDADE EXCLUSIVAMENTE DE SERVIÇO PÚBLICO DE ATUAÇÃO PRÓPRIA DO ESTADO

    PRESTAÇÃO DE REGIME NÃO CONCORRENCIAL.

    FONTE: Aula do Professor Thallius Moraes

  • Entidades da administração indireta de direito privado é sinônimo de particulares ??

  • (ERRADO)

    Quer mais? Toma!!!

    Ano: 2018 | Banca: CESPE | Órgão: PC-SE 

    O poder de polícia é indelegável. (ERRADO)

  • gabarito e

    Poder de polícia integral somente para PJ e órgãos de direito público. (ex:. autarquia, que é adm indireta, mas está nesse cenário, vide Anvisa, que é uma autarquia, a qual tem o total poder de polícia adm )

    Para direito privado (adm pública ou particular) somente as fases de consentimento e fiscalização.

  • Vou comentar uma coisa; eu sabia o conteúdo da questão, porém, eu tinha lido um outro comentário de um colega aqui, falando que a banca cespe 'adota' o entendimento de que o poder de polícia administrativa é indelegável à particulares. Decidir testar esse comentário nessa questão, e errei. Enfim, que bom que testei isso aqui, né? Já tirei essa 'dica' do meu resumo pessoal. :)

    Edit: Pessoal, obrigado pela respostas! Vou buscar dar uma aprofundada no tema.

  • GABARITO: Assertiva ERRADA

    • Ciclo do Poder de Polícia em paralelo ao entendimento do STJ:

    Ordem de polícia: Criação da norma que restringe ou limita um certo interesse individual em prol do interesse da coletividade (indelegável);

    2º Consentimento de polícia: Ciclo no qual a Administração consente com o exercício de certa atividade pelo particular, em especial quando a lei exige essa autorização/licença estatal (delegável);

    3º Fiscalização de polícia: Ciclo no qual cabe aos órgãos competentes fiscalizar o cumprimento da ordem de polícia (delegável);

    4º Sanção de polícia: Aplicação de sanção pelo descumprimento da ordem de polícia (indelegável).

    • ALTERAÇÃO DE ENTENDIMENTO DO STF

    constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial".

    >> No STF, prevaleceu o voto do ministro Luiz Fux, segundo o qual a tese da  a pessoas jurídicas de direito privado não possui caráter absoluto e pode ser ultrapassada quando se tratar de entidades da administração pública indireta que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado de capital social majoritariamente público, sem o objetivo de lucro, em regime não concorrencial.

    >> Isso significa, por exclusão, que não pode haver delegação do poder de polícia para empresas privadas e nem para pessoas que, embora integrem a Administração Pública indireta, prestem serviços em regime concorrencial. Para o Relator, Ministro Luiz Fux: “A razão é óbvia: a atuação típica do Estado não se dirige precipuamente ao lucro. Se a entidade exerce função pública típica, a obtenção de lucro não é o seu fim principal“. 

    REQUISITOS PARA O STF:

    Requisitos:

    1-     Lei

    2-     REGIME JURÍDICO DE DIREITO PÚBLICO/PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS TÍPICOS DE ESTADO

    3-     CAPITAL MAJORITÁRIO DEVE SER PÚBLICO;

    4-     REGIME NÃO CONCORRENCIAL;

    5-     INTEGRANTE DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA, PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO, MAS O REGIME DEVE SER DE DIREITO PÚBLICO.

  • É DELEGÁVEL AOS PARTICULARES QUANTO A PARTE DE FISCALIZAÇÃO E CONSENTIMENTO, e agora sanção!

  • Aos particulares não pode delegar o poder de polícia ( Somente alguns meros atos preparatórios e materiais)

    A confusão que ocorre é referente às PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO INTEGRANTES DA ADMIN. ( ou seja, EP , SEM, FUNDAÇÕES).

    O STF sedimentou que poderá ser delegado as fases de consentimento, fiscalização e sanção atendidos os requisitos ( expostos pelos colegas).

  • INFORMATIVO -- 996 STF

  • Delegação do poder de polícia a P.J de direito privado (EP / S.E.M), pode? -> PODE, porém, apenas as fases de consentimento e fiscalização.

    E as fases de sanção e legislação, pode? -> NÃO PODE

    E pode delegar a particular? NÃO PODE

    Fonte: resumos de aulas professor Douglas Canário.

  • Vale a pena conferir o resumo completo sobre Poder de Polícia: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2020/12/info-996-stf.pdf

  • Poder de polícia delegável = é aquele exercido pelas entidades integrantes da Administração Indireta.

  • O poder de polícia administrativa é indelegável a particulares e entre órgãos.

    ATENÇÃO! O erro está no termo "entre órgãos", pois é possível, sim, a delegação entre órgãos.

    No entanto, NÃO é possível a delegação do poder de polícia a PARTICULARES.

    Pessoa jurídica de direito privado é tratada de forma diferente de particulares nas questões da CESPE sobre esse assunto.

    A particulares, não pode.

    A pessoa jurídica de direito privado, pode (observando as particulares que os colegas trouxeram do STF e STJ).

    A órgãos, pode (o motivo do erro da questão, que disse não ser possível).

    GABARITO: ERRADO

  • Errado.

    Sem textão, pessoal. Direto e reto.

    Poder de polícia poder ser delegado? Sim!

    A quem?

    Pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996).

    Obrigado pelo adendo, Victor Gabriel!

  • Vale ressaltar a tese e repercussão geral do STF n 532. Anteriormente não se podia delegar a fase de SANÇÃO do poder de policia e com esse informativo agora pode delegar para entidades administrativas de direito privado (SEM, EP ou FUNDAÇÃO PÚBLICA DE DIREITO PRIVADO) desde que a delegação ocorra por meio de LEI, o Estado detenha maioria do capital votante da entidade e esta seja prestadora EXCLUSIVAMENTE de serviço públicos em regime não concorrencial.

  • GABARITO ERRADO

    RE 633782/MG STF - “É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial”.

    Foco na missão!

  • ATENÇÃO!!! DIVERGÊNCIA ENTRE STJ E STF ACERCA DA DELEGAÇÃO DAS FASES DO CICLO DE POLÍCIA.

    Vejamos:

    O Ciclo de polícia é composto por:

    1. ORDEM DE POLÍCIA - INDELEGÁVEL para STJ e STF.
    2. CONSENTIMENTO DE POLÍCIA - DELEGÁVEL para STJ E STF
    3. FISCALIZAÇÃO - DELEGÁVEL para STJ e STF
    4. SANÇÃO - *** INDELEGÁVEL para STJ - *** DELEGÁVEL para STF

    Baseado no Info. 996

  • Quer dizer que CESPE agora quer cobrar exceção à regra?!

    Entre ÓRGÃOS Ok

    Entre Particulares, bem como entre SEM e Empresas Públicas:

    Regra: Poder de Policia é indelegável.

    Exceção: STF e STJ admitem delegação do Poder de Polícia no que tange à FISCALIZAÇÃO e a CONSENTIMENTO.

  • Resumindo - Delegação para particulares

    regra: NÃO PODE (stf e stj)

    exceção: fiscalização e consentimento (stf e stj)

    obs.: Pessoal, só vá para a exceção quando o item te levar até ela..

  • Comentarios Simples e Objetivo !!!

    Pode ser Delegado ??? SIMMMM !!!!!!

    • A particulares não pode.
    • A pessoa jurídica de direito privado, pode (observados Conceitos do STF e STJ) FISCALIZAÇÃO e CONSENTIMENTO.
    • A órgãos pode
  • É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

    STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996).

    Obs: as fases 1 (ordem) e 3 (fiscalização) estão presentes em todo e qualquer ato de poder de polícia. As fases 2 e 4 podem ocorrer ou não.

     

    Exemplo: para o STJ, a imposição de multas de trânsito é uma atividade de poder de polícia e, portanto, somente poderia ser exercida pelo Estado. Seria possível, no entanto, que a Administração Pública contratasse uma empresa privada para a instalação e manutenção de radares de velocidade nas vias públicas. Isso porque esta é apenas uma atividade de apoio ao poder de polícia. A imposição da multa continuaria sendo privativa do Estado.

     

    Em suma, segundo esse julgado do STJ:

    •o poder de polícia é uma atividade típica do Estado, não podendo ser delegada a particulares. Ex: imposição de multa de trânsito.

    •as atividades de apoio ao poder de polícia podem ser delegadas. Ex: instalação de radares.

     

    Confira trecho da ementa:

    (...) 2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo poder de polícia pode ser conceituado como o dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de trânsito por sociedade de economia mista).

    3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.

    4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos: o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).

    5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público. (...)

    STJ. 2ª Turma. REsp 817.534⁄MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 10/11/2009.

     

  • Em regra o poder de policia é indelegável, todavia o STJ vem entendendo que dentro do ciclo do poder de policia tanto a fiscalização quanto a o consentimento é delegável.

  • Errado.

     Não se pode delegar o exercício do poder de polícia a particulares e empresas privadas.

  •  Entidades da administração indireta de direito privado somente poderão exercer o poder de polícia de maneira plena caso:

    1) possuam capital majoritariamente público (abrangendo, portanto, tanto empresas públicas como sociedades de economia mista);

    2) prestem serviço público de atuação própria do Estado;

    3) atuem em regime não concorrencial (monopólio).

    STF não admite a delegação de poder de polícia a pessoas privadas não integrantes da Administração Pública formal, ainda que efetuada por meio de lei.

    Entretanto, é possível o Poder Público atribuir a pessoas privadas, mediante contrato, a operacionalização de máquinas e equipamentos em atividades de fiscalização.

    Exemplo da triagem feita em aeroportos para detectar eventual porte de objetos ilícitos ou proibidos

    Estado não transfere a titularidade do poder de polícia, ou seja, não se trata de delegação, e sim de mera atribuição operacional.

  • O poder de polícia administrativa é indelegável a particulares e entre órgãos.

    O poder de polícia administrativa é indelegável a particulares

  • Gabarito: E

    Atualmente esta é a situação da delegação do poder de polícia se tratando dos pontos que julgo mais controversos:

    É possível a delegação a particulares? Sim, parte da doutrina (minoritária) entende ser possível delegar como ,por exemplo, atividades de mera execução do poder de polícia: empresa particular contratada para fiscalização através de radares de trânsito, impressão e expedição de multas.

    Com relação à delegação a entidades púbicas de direito privado, desde outubro de 2020 o STF adotou a tese de que seria possível, até mesmo a aplicação de multas de polícia. Para tanto, alguns requisitos precisam ser cumpridos:

    • Deve ser feita por meio de lei (decreto não)
    • Capital social da entidade deve ser majoritariamente público.
    • A entidade deve dedicar-se exclusivamente à prestação de serviço público de atuação própria do Estado (nada de atividade econômica).
    • Prestação deve ocorrer em regime não concorrencial (não pode haver outra entidade prestando o mesmo serviço).

    Ainda segundo o STF, a única fase do ciclo de polícia que é absolutamente indelegável é a ordem de polícia.

    Lembrando que as fases do ciclo são:

    • Ordem (ou legislação): estabelece condições e restrições legais.
    • Consentimento: expedição de licenças e autorizações
    • Sanção: em caso de infrações
    • Fiscalização: checa o cumprimento das condições e restrições.

    Qualquer erro podem responder aqui de boa, não deve haver vaidade no processo de aprendizagem.

    Bons estudos.

  • E

    O poder de polícia administrativa é indelegável a particulares e entre órgãos.

    O poder policia pode ser delegado a órgãos públicos.

  • O que é poder de polícia?

    Segundo o art. 78 do CTN é a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Em sentido amplo significa toda e qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais --> envolve tanto a atuação do Legislativo quanto a do Executivo. Em sentido estrito trata apenas da atividade administrativa que regulamenta as leis de polícia ou que exerce atividades concretas de limitação e condicionamento.

    O poder de polícia pode ser:

    1. originário (quando realizado pela própria Administração Direta; concretiza-se através da ação de seus órgãos; abrange leis e atos administrativos, pois as pessoas políticas- E/DF/M- podem legislar e editar atos administrativos--> aqui fala-se, portanto, em poder de polícia em sentido amplo);

    2.delegado (quando delegado para entidades administrativas de direito público ou de direito privado*);

    É importante conhecer o denominado ciclo do poder de polícia, criação doutrinária atualmente adotada pela jurisprudência, segundo a qual o poder de polícia se constitui de quatro fases:

    a) legislação ou ordem de polícia (edição de normas que condicionam ou restringem direitos); ex.: o Código de Trânsito estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da CNH.

    b) consentimento (anuência prévia da Administração para que particular desenvolva atividades ou use propriedade (licenças e autorizações)- aplicável apenas aos casos que exigem prévio controle do poder público; ex.: a emissão da CNH.

    c) fiscalização do cumprimento das normas constantes na ordem de polícia ou dos requisitos previstos no consentimento; ex.: fiscalização de trânsito que verifica se o motorista possui CNH.

    d) sanção (ocorre quando são impostas sanções ao infrator das ordens de polícia ou dos requisitos previstos no consentimento); ex.: sanção aplicada pela administração em virtude do descumprimento do Código de Trânsito.

    *Até recentemente adotava-se o entendimento do STJ de que apenas seria possível delegar a entidades administrativas de direito privado as fases de consentimento e fiscalização. Com o julgamento do RE 633782 pelo STF, firmou-se o entendimento de que são delegáveis as fases de consentimento, fiscalização e sanção, desde que as entidades administrativas de direito privado tenham capital majoritariamente público, prestem exclusivamente serviço público (ou seja: não realizem atividade econômica em sentido estrito) e em regime não concorrencial.

    Atenção! Não é possível delegar o poder de polícia a particulares.

  • POLÍCIA ADMINISTRATIVA

    ➥ Atua sobre atividades privadas, bens ou direitos, visa evitar a prática de infrações administrativas; tem natureza preventiva, entretanto, em alguns casos ela pode ser repressiva.

    ↳ Órgãos Administrativos de caráter mais fiscalizador - incide basicamente sobre atividades dos indivíduos;

    ↳ Ilícito Administrativo.

    O poder de polícia administrativa, que incide sobre as atividades, os bens e os próprios indivíduos, tem caráter eminentemente repressivo.

    • Atua somente sobre atividades e bens, com caráter mais fiscalizador!

    A polícia administrativa propõe-se a restringir o exercício de atividades ilícitas e, em regra, tem caráter preventivo. (CERTO)

    A polícia administrativa se expressa ora por atos vinculados, ora por atos discricionários. (CERTO)

    O objeto do poder de polícia administrativa é todo bem, direito ou atividade individual que possa afetar a coletividade ou pôr em risco a segurança nacional. (CERTO)

  • GOTE-DF ☕

    ► Posicionamento do STF sobre a matéria: “O plenário do STF decidiu que o exercício do poder de polícia, no que concerne o ato de aplicar sanções ou aqueles decorrentes do poder de império, não podem ser delegados a entidades privadas, porém deixou bem claro, ser possível a delegação de atividades meramente instrumentais e fiscalizatórias.”

    Posicionamento do STJ acerca da matéria: “para o STJ as fases de “consentimento de polícia” e “fiscalização de polícia”, podem ser delegadas a entidades com personalidade jurídica de direito privado pertencentes a estrutura da administração pública indireta, até mesmo pelo fato dessas fases não possuírem natureza coercitiva. Agora, no que tange as fases de “ordem de polícia” e “sanção de polícianão podem ser objeto de delegação a tais entidades, isso por que referidas fases atuam de forma coercitiva e sancionatória.”

    DIANTE DISSO, GAB: ERRADO.

    NÃO DESISTA !!!

  • PODERES ADMINISTRATIVOS

    Poder vinculado

    *O administrador não possui margem de liberdade na sua atuação

    *Atuação conforme a lei

    Poder discricionário

    *Atribui ao administrador margem de liberdade na sua atuação

    *Mérito administrativo

    *Juízo de conveniência e oportunidade

    Poder hierárquico

    *Escalonar, avocação e delegação competências

    *Ordenar, fiscalizar e revisar os atos administrativos

    *Âmbito interno

    *Relação de subordinação entre agentes e órgãos

    Poder regulamentar ou normativo

    *Editar atos gerais

    *Complementar ou regulamentar a lei para a sua fiel execução

    *Atos secundários

    *Não pode inovar no ordenamento jurídico

    *Não pode criar, alterar ou extinguir leis e obrigações

    Poder disciplinar

    *Aplicar sanções ou penalidades

    *Servidores e Particulares com vínculo com a administração

    Poder de polícia

    *Condicionar, Restringir ou Limitar

    *Direitos, bens e atividades

    *Preventivo, repreensivo e fiscalizatório

    *Aplicado a particulares em geral

    *Proteger o interesse público

    *Exemplos apreensão de mercadorias, interdição de estabelecimento e etc

    Poder de polícia administrativa

    *Ilícitos administrativos

    *Caráter eminentemente preventivo

    *Não incide sobre o indivíduo

    *Realizado por vários órgãos

    Poder de polícia judiciária

    *Ilícitos penais

    *Caráter eminentemente repressivo

    *Incide sobre o indivíduo

    *Realizado pela PF / PC

    Atributos do poder de polícia:

    Discricionariedade

    *Margem de liberdade

    Autoexecutoridade

    *Aplicação direta de suas decisões sem a necessidade de intervenção judicial

    Coercibilidade

    *Imposição unilateral de vontade do estado

    Fases do poder de polícia:

    Fase de ordem / normativa

    *Normas gerais

    Fase de consentimento

    *Anuência prévia

    Fase de fiscalização

    *Atividade de controle

    Fase de sanção

    *Aplicação de penalidade administrativa

    ABUSO DE PODER (Gênero)

    *Praticado na forma comissiva ou omissiva

    2 Espécies:

    Excesso de poder

    *Vício na competência

    *Ocorre quando o servidor atua fora dos limites de sua competência

    Desvio de poder / finalidade

    *Vicio na finalidade

    *Ocorre quando o servidor atua dentro dos limites de sua competência mas com finalidade contrária ou diversa a lei e o interesse público

  • Atualização 2020

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

    STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996).

  • Existe possibilidade de delegação do Poder de Polícia a PJs de Direito Privado?

    STJ: entende pela possibilidade de delegação de atos que não sejam dotados de coercibilidade, quais sejam: as fases de fiscalização de polícia e o consentimento de polícia.

    STF: O Plenário do STF reconheceu a validade da delegação da atividade de fiscalização de trânsito e aplicação de multas.

    "É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a PJs de direito privado integrantes da Administração Indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial" (Tese de Repercussão Geral - 28/10/2020)

    Ou seja, apenas a fase de Ordem (normativa) não pode ser delegada, conforme novo entendimento do STF.

  • NOVIDADE LEGISLATIVA:

    Tema 532 :

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

  • STJ/STF-> SÃO DELEGAVEIS, APENAS, ATOS CONSENTIMENTO/FISCALIZAÇÃO/SANÇÃO DO PODER POLICIA À pessoas JURÍDICAS de DIREITO PRIVADO;

    NÃO SÃO PASSIVEIS DE DELEGAÇÃO ATOS DE ORDEM/PODER IMPERIO/EDIÇÃO LEI

  • Melhor fonte é própria banca examinadora:

    Cespe PC-SE-2018

    >Poder de policia é indelegável.

    Gab.Errado

  • Poder de Policia Administrativo é delegável sim, apenas no que tange a algumas fases.

    CESPE vc não é invencível.

  • Errado.

    REGRA Indelegável

    EXCEÇÃO de acordo com o STF → Consentimento, Sanção e Fiscalização

    • Sendo assim,

    É possível a delegação entre órgãos pertencentes à Administração Pública.

    _______

    Bons Estudos.

  • ERRADA.

    Complementando;

    • O STF entende que não pode haver delegação do poder de polícia aos particulares;

    • Já o STJ entende que pode haver delegação às entidades de direito privado somente quando for Fiscalização e Consentimento; Normatização e sanções são INDELEGÁVEIS; Em relação aos particulares sem vínculo com a administração é indelegável.
  • GAB.: Errado

    Jamais poderá ser exercido por uma pessoa jurídica de direito privado, entretanto, admite-se sua delegação para pessoas jurídicas de direito público

  • CICLO DE POLÍCIA:

     1. Ordem de polícia = NÃO PODE SER DELEGADO A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO.

     2. Consentimento = Delegável a PJDP

     3. Fiscalização = Delegável a PJDP

     4. Sanção = Decisão STF (delegável a PJDP)

  • DELEGAÇÃO DE PODER DE POLÍCIA:

    • a entidades administrativas de direito público: pode delegar (consenso)

    • a entidades administrativas de direito privado:

    Doutrina: não pode delegar (majoritária), pode (desde que feita por lei), posição intermediária (pode apenas algumas fases, como a fiscalização).

    STF: não pode delegar.

    STJ: pode delegar apenas consentimento e fiscalização; legislação e sanção não podem.

    • a entidades privadas: não pode delegar (consenso)

    ( Direção Concursos )

  • MUDANÇA DE POSICIONAMENTO

    STJ: seria possível que o Estado delegasse para particulares a realização de atividades de apoio ao exercício do poder de polícia. Isso é chamado de aspectos materiais do poder de polícia. Para o STJ, o ato de poder de polícia pode ser dividido em 4 fases (“ciclos de polícia”). As fases de “CONSENTIMENTO DE POLÍCIA” E “FISCALIZAÇÃO DE POLÍCIA”, podem ser delegadas a entidades de direito privado pertencentes a estrutura da administração pública INDIRETA, pelo fato dessas fases não possuírem natureza coercitiva. No que tange as fases de “ordem/restrição de polícia” e “sanção de polícia” não podem ser objeto de delegação, por que atuam de forma coercitiva e sancionatória. RESUMINDO: o poder de polícia é uma atividade típica do Estado, não podendo ser delegada a particulares. Ex.: imposição de multa de trânsito. As atividades de apoio ao poder de polícia podem ser delegadas. Ex.: instalação de radares. COFI (café)

    DOUTRINA MAJORITÁRIA e STF COM O INFO 996: é constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Adm. INDIRETA de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. Dessa forma, a única fase do ciclo de polícia que, por sua natureza, é ABSOLUTAMENTE INDELEGÁVEL: a ordem de polícia (função legislativa).

  • Posicionamento STF:

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996).

  • Juntando os comentários dos colegas (Matheus e Pedro):

    É possível o poder de polícia ser delegado entre órgãos pertencentes da administração pública

    O poder de policia é divido em ciclos:

    • ordem = normas gerais
    • consentimento = anuência prévia
    • fiscalização = atividade de controle
    • sanção = aplicação de penalidade administrativa

    Agora, a sanção de polícia pode ser delegada a pessoas jurídicas de direito privado, observando os requisitos:

    • por meio de lei
    • capital social majoritariamente público
    • preste atividade exclusivamente de serviço público de atuação própria ao Estado
    • em prestação de regime não concorrencial

    > É POSSÍVEL DELEGAR PODER DE POLÍCIA (CERTO)

    > É POSSÍVEL DELEGAR TODAS AS FASES DO PODER DE POLÍCIA (ERRADO)

    > AS FASES QUE PODEM SER DELEGADAS SÃO: CONSENTIMENTO, FISCALIZAÇÃO E SANÇÃO(CERTO)

    A ÚNICA FASE QUE NÃO PODE SER DELEGADA É A ORDEM DE POLÍCIA

  • Para que esses textos enormes pra uma pergunta tão simples, meu Deus tchau disso aqui.

  • O Poder de Polícia é INdelegável, via de regra. O que pode ser Delegável são as fases (Consentimento, fiscalização e sanção - segundo STF) do Poder de Polícia. A criação, o ato normativo, não pode ser delegado.

    O examinador deveria trazer à luz o que realmente queria como resposta.

  • Pelo que entendi, mesclando a decisão recente do Info 996 do STF ao que já se sabia do entendimento do STJ, temos que:

    1) a fase Normativa nunca poderá ser delegável;

    2) todavia, a fase de Consentimento e Fiscalização poderá ser delegável a particulares (sejam empresas estatais ou concessionárias de serviços públicos, por exemplo), pelo que entendo da decisão do STJ.

    3) E agora, quanto à fase da Sanção, o STF decidiu que pode ser delegável também, porém no máximo a empresas estatais (naturalmente de direito privado), contanto que tenham maioria de capital público, sejam prestadoras de serviço público e atuem em regime não concorrencial.

    Se meu entendimento estiver errado, peço desculpas e agradeço se puderem me avisar no privado.

  • Errado, é possível delagação de algumas fases.

  • A delegação das fases dos poderes de polícia é:

    1. ordem
    2. consentimento
    3. fiscalização
    4. sanção
    • As fases do poder de polícia que pode ser delegada aos particulares são as fases de: Consentimento e de Fiscalização.
  • A delegação das fases dos poderes de polícia é:

    1. ordem
    2. consentimento
    3. fiscalização
    4. sanção
    • As fases do poder de polícia que pode ser delegada aos particulares são as fases de: Consentimento e de Fiscalização.

  • Em regra, é indelegável, porém admite-se delegação das fases de consentimento e fiscalização.

    Achei a questão mal formulada.

  • A questão trata da delegação de Poder de polícia é a prerrogativa da Administração Pública de limitar a ação de particulares em benefício do interesse público. O artigo 78 do Código Tributário Nacional define poder de polícia como

    atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    A doutrina e a jurisprudência nacionais organizam o exercício do poder de polícia em ciclos. Assim, são ciclos do exercício do poder de polícia os seguintes:

    1. legislação ou ordem de polícia que consiste na edição de normas de polícia, normas que restringem ou condicionam o exercício de direitos por particulares;

    2. consentimento de polícia que é a concordância da Administração Pública com o exercício, por particular, de determinado direito ou atividade;

    3. fiscalização de polícia que é a fiscalização do cumprimento das normas de polícia;

    4. sanção de polícia que ocorre quando são impostas punições àqueles descumprem normas de polícia.

    Quanto à delação do exercício do poder de polícia, o exercício do poder de polícia não pode ser delegado à particulares, isto é, a pessoas privadas que não pertence à Administração Pública Direta ou Indireta, já que as atividades de polícia são típicas de Estado. No máximo, podem ser delegadas a particulares atividades preparatórias do poder de polícia, mas não atividades de polícia propriamente ditas. Nesse sentido, esclarece Alexandre Mazza o seguinte:

    a doutrina não admite delegação do exercício do poder de polícia a particulares. (...). Entretanto, é possível delegar a particulares atividades materiais preparatórias ao exercício do poder de polícia, já que elas não realizam a fiscalização em si, mas apenas servem de apoio instrumental para que o Estado desempenhe privativamente o poder de polícia. Exemplos: empresa privada que instala radares fotográficos para apoiar na fiscalização do trânsito; e manutenção de presídios administrados pela iniciativa privada. Nos dois casos, o particular realiza atividades materiais secundárias, permitindo que o Estado exerça a fiscalização propriamente dita. (MAZZA. A. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2018, p. 433).

    O exercício do poder de polícia, contudo, pode ser delegado de um órgão público para outro da Administração Direta. Além disso, o exercício do poder de polícia pode ser delegado a pessoas jurídicas da Administração Indireta com personalidade jurídica de direito público e com personalidade jurídica de direito privado.

    Cabe destacar que existe controvérsia na doutrina e na jurisprudência quanto à possibilidade de delegação do exercício do poder de polícia a pessoas jurídicas integrantes da Administração Pública Indireta com personalidade jurídica de direito privado.

    Historicamente, o Supremo Tribunal Federal entendia lícita a delegação do exercício de poder de polícia a pessoas jurídicas de direito público integrantes da Administração Indireta, mas não entendia possível a delegação de atividades de polícia a pessoas jurídicas da administração indireta de direito privado.

    Em sentido diverso, é a jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que podem ser delegadas a pessoas jurídicas da Administração Direta de direito privado atividades de fiscalização e sanção de polícia, mas não atividades de legislação ou consentimento de polícia (STJ, REsp 817534/MG, Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, julgado em 10/11/2009)

    Recentemente, contudo, o Supremo Tribunal Federal, no RE 633782,mudou de posição e admitiu a possibilidade de delegação do exercício do poder de polícia, por meio de lei, a entidades da administração indireta com personalidade jurídica de direito privado, fixando a seguinte tese"é constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial" (RE 633782. Origem: MG - MINAS GERAIS. Relator: MIN. LUIZ FUX. Plenário, Sessão Virtual de 16.10.2020 a 23.10.2020).

    Verificamos, então, que o exercício do poder de polícia não pode ser delegado a particulares, dado que estes que não integram a Administração Pública Direta ou Indireta. O exercício do poder de polícia, contudo, pode ser delegado entre órgãos da Administração Direta, bem como pode ser delegado a pessoas jurídicas, de direito público ou privado, que integrem a Administração Pública Indireta, conforme entendimento recente do Supremo Tribunal Federal. A afirmativa da questão, portanto, está incorreta.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • DELEGAÇÃO DE PODER DE POLÍCIA

    A dúvida que poderia ter é a delegação de poder de polícia para Pessoa Jurídica de Direito Privado, pois para Pessoa Jurídica de Direito Público é totalmente delegável e em quaisquer ciclos de polícia (FiSCO - Fiscalização, Sanção, Consentimento e Ordem).

    Entretanto, somente as fases de Fiscalização, Sanção e Consentimento podem ser delegadas. A Ordem não pode ser delegada, pois tem caráter exclusivo de Direito Público e Poder de Império do Estado.

    As fases de Fiscalização, Sanção e Consentimento podem ser delegadas para EP e SEM exploradora de atividade econômica?

    Não. Uma vez que nesse caso, o Estado não atua preponderantemente com Poder de Império. O Estado é como se fosse um particular concorrendo com outro particular, e o privilégio do poder de polícia traria o desequilíbrio na competição.

    E para EP e SEM prestadora de serviços públicos?

    Depende. Se for EP e SEM prestadora de serviços públicos concorrencial, o poder de polícia não pode ser delegado. Pelo mesmo motivo anterior, o poder de polícia traria vantagens ao Estado em pé de igualdade com o particular.

    No entanto, se a EP e SEM prestadora de serviços público for não concorrencial, isto é, tem o monopólio sob suas mãos, nesse caso, sem dúvida o poder de polícia pode ser delegado, uma vez que tal atividade presume poder de império do Estado.

  •  novidade 2020

    Posição do STF: sim. É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996).

  • GABARITO: ERRADO

    Poder de Polícia pode ser delegado, nas três últimas fases. Na FASE ORDEM não DELEGA!

  • PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA

    *Ilícitos administrativos

    *Caráter eminentemente preventivo

    *Não incide sobre o indivíduo

    *Realizado por vários órgãos

    ______________________________________________________

    PODER DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

    *Ilícitos penais

    *Caráter eminentemente repressivo

    *Incide sobre o indivíduo

    *Realizado pela PF / PC

  • O poder de polícia administrativa do Estado deve dirigir-se aos interesses da coletividade e não aos de um único indivíduo. Correto.

    "Poder de Polícia é a prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade.

    A fundamentação do poder de polícia é a supremacia do Interesse público, ou seja, destina-se à coletividade , porém é muito importante o entendimento de que um único particular pode ser alvo do poder de polícia. exemplo: Aplicação de uma multa de trânsito.

  • O objeto do poder de polícia administrativa é todo bem, direito ou atividade individual que possa afetar a coletividade ou pôr em risco a segurança nacional. Correto.

    É exatamente este o objetivo do poder de polícia administrativa descrito por Hely Lopes Meirelles. Para o renomado autor objeto do poder de polícia administrativa é “todo bem, direito ou atividade individual que possa afetar a coletividade ou pôr em risco a segurança nacional, exigindo, por isso mesmo, regulamentação, controle e contenção pelo poder público”.

  • A multa, como sanção resultante do exercício do poder de polícia administrativa, não possui a característica da autoexecutoriedade. Correto.

    Registre-se que o Poder de Polícia possui, dentre os seus atributos, a AUTOEXECUTORIEDADE. Segundo Di Pietro, esse atributo desdobra-se em EXIGIBILIDADE (meios indiretos de coerção- a exemplo da multa), e EXECUTORIEDADE ( meios diretos de coerção- a exemplo de uma demolição). Nesse contexto, inúmeras questões da CESPE já cobraram o seguinte: A MULTA GOZA DA EXIGIBILIDADE E CARECE DA EXECUTORIEDADE.

    "Nem toda atividade de polícia administrativa possui a característica da autoexecutoriedade. Exemplo clássico é a cobrança de multa: embora a Administração, no exercício do poder de polícia, possa impor multa a um particular sem necessidade de participação do Poder Judiciário, a cobrança forçada dessa multa, caso não paga pelo particular, só poderá ser efetuada por meio de uma ação judicial de execução."

    Para o CESPE a multa como sanção não possui autoexecutoriedade, todavia para a mesma banca a multa como aplicação possui autoexecutoriedade.

  • De acordo com a legislação e a doutrina pertinentes, o poder de polícia administrativa pode ser exercido por órgão que também exerça o poder de polícia judiciária. Correto.

    A expressão poder de polícia comporta dois sentidos, um amplo e um restrito. 

    1) Em sentido amplo, poder de polícia significa toda e qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais. Esta é a função do Poder Legislativo, incumbido da criação do direito legislado, e isso porque apenas as leis podem delinear o perfil dos direitos, aumentando ou reduzindo seu conteúdo.

     2) Em sentido estrito, o poder de polícia é a atividade administrativa, consistente no poder de restringir e condicionar o exercício dos direitos individuais em nome do interesse coletivo.  Esse é o definição dada pelo Código Tributário Nacional:

     Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

  • A edição de uma lei que proíbe o porte de armas em todo o território nacional não caracteriza exercício de poder de polícia administrativa. correto.

    -- Não confundir EDITAR LEI (LEGISLAR) que PROÍBE....... com ATUAÇÃO do PODER de POLÍCIA ADM.

    -- PODER LEGISLATIVO: EDITA LEIS

    -- PODER JUDICIÁRIO: (Vai agir com PESSOAS, Direito Penal e Processual Penal ENVOLVIDOS)

    -- PODER ADMINISTRATIVO (Vai agir com Bens, atividades e serviços, Direito Administrativo ENVOLVIDO)

  • O poder de polícia pode ser objeto de delegação entre órgãos da Administração Direta e, por meio de lei, pode também ser delegado a pessoas jurídicas, de direito público ou privado, que integrem a Administração Pública Indireta. 

  • Comentário do Professor:

    Autor: Julia Alexim, Advogada e Sócia no Escritório Melaragno, Pádua e Alexim, Professora da Pós-Graduação da PUC-Rio, Especialista em Ciências Jurídico-Políticas - Universidade de Lisboa., de Direito Administrativo

    Poder de polícia é a prerrogativa da Administração Pública de limitar a ação de particulares em benefício do interesse público. O artigo 78 do Código Tributário Nacional define poder de polícia como

    atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    O exercício do poder de polícia não pode ser delegado à particulares, já que as atividades de polícia são típicas de Estado.

    Atividades de polícia, contudo, podem ser delegadas entre órgãos da Administração Pública Direta e para entidades da Administração Pública Indireta.

    Historicamente, o Supremo Tribunal Federal entendia lícita a delegação do exercício de poder de polícia a pessoas jurídicas de direito público integrantes da Administração Indireta, mas não entendia possível a delegação de atividades de polícia a pessoas jurídicas da administração indireta de direito privado.

    Recentemente, o Supremo Tribunal Federal, no RE 633782, admitiu a possibilidade de delegação do poder de polícia, por meio de lei, a entidades da administração indireta com personalidade jurídica de direito privado, fixando a seguinte tese: "é constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial" (RE 633782. Origem: MG - MINAS GERAIS. Relator: MIN. LUIZ FUX. Plenário, Sessão Virtual de 16.10.2020 a 23.10.2020).

    Verificamos, então, que o exercício do poder de polícia pode ser objeto de delegação entre órgãos da Administração Direta e, por meio de lei, pode também ser delegado a pessoas jurídicas, de direito público ou privado, que integrem a Administração Pública Indireta. A afirmativa da questão, portanto, está incorreta.

  • O Poder de Polícia somente será delegado para entidades de Direito Público. Será delegado para entidades de Direito Privado somente as FASES de Consentimento e Fiscalização.

  • Genteeeeee mas a pergunta foi: O poder de polícia administrativa é indelegável a PARTICULARES e entre órgãos. O entendimento dos tribunais informa pessoa de direito privado integrante da Administração Indireta. Mas a pergunta inseriu PARTICULAR e isso deixa errado a afirmação.

  • Genteeeeee mas a pergunta foi: O poder de polícia administrativa é indelegável a PARTICULARES e entre órgãos. O entendimento dos tribunais informa pessoa de direito privado integrante da Administração Indireta. Mas a pergunta inseriu PARTICULAR e isso deixa errada a afirmação, pois a delegação aos particulares é inconstitucional .

    A tese de repercussão geral fixada foi a seguinte: “É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial”.

  • Gabarito: ERRADO

    Para análise da assertiva, três tópicos importantes devem ser observados:

    1°) CICLOS DO PODER DE POLÍCIA

    • Ordem (função legislativa);
    • Consentimento;
    • Fiscalização;
    • Sanção.

    #Pergunta: É possível a delegação do Poder de Polícia a particulares?

    A resposta depende de quais ciclos estamos falando e de qual Tribunal (STF/STJ) analisou a matéria.

    2°) STJ

    Só é possível a delegação dos ciclos CONSENTIMENTO e FISCALIZAÇÃO, pois os ciclos Ordem e Sanção decorrem do Poder de Império do Estado, são atividades típicas da Administração, e portanto, segundo interpretação do STJ, tais são indelegáveis.

    3°) STF

    É possível a delegação dos ciclos CONSENTIMENTO, FISCALIZAÇÃO e SANÇÃO, desde que atendidos 5 requisitos:

    • Mediante LEI;
    • à Pessoa Jurídica de Direito Privado integrante da Administração Pública Indireta;
    • de Capital majoritariamente público;
    • que preste exclusivamente serviços públicos de atuação própria do Estado;
    • em Regime não Concorrencial/monopólio.

    O STF entende que é possível a delegação do CICLO SANÇÃO, pois uma vez delegada a atividade, é necessária também a delegação dos meios necessários para realizar o serviço público, sob pena de esvaziamento da finalidade para a qual a Pessoa Jurídica de Direito Privado (estatal prestadora de serviço público) foi criada.

    CONCLUSÃO:

    Somente é pacífico entre STF e STJ que o único ciclo do Poder de Polícia que não pode ser delegado é o ciclo ORDEM, ou seja, função legislativa restrita aos entes públicos, indelegável por expressa disposição no tecido constitucional.

  • GAB ERRADO

    Vou tentar ser o mais didático e direto possível.

    Fases do poder do polícia são 4:

    º Legislação/ Ordem

    º Consentimento

    º Fiscalização

    º Sanção

    Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim:

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  • antes, a regra era que quando falasse em de maneira generica, "o poder de policia é indelegavel", era certo!!

    pelo jeito a cespe mudou seu entendimento.

  • https://www.youtube.com/watch?v=mG-oGY2PS_8 novo posicionamento do STF

  • Tanto arrodeio aqui nos comentários pra nada!!!

    O erro está em "ENTRE ÓRGÃOS"!!

    Só isso!

  • Poder de Polícia não pode ser delegado a particulares. Por ser considerado atividade típica de Estado, somente poderá ser exercido pelas pessoas jurídicas de direito público.

    Porém, a título de complementação, devemos ter em mente que o Poder de Polícia possui "ciclos":

    1) Ordem

    2) Consentimento

    3) Fiscalização

    4) Sancionatório

    Atualização:

    Já era pacífico o entendimento de que as atividades de consentimento e de fiscalização podem ser delegadas para a administração indireta, inclusive pessoas jurídicas de direito privado. Acontece que, atualmente, a atividade sancionadora também passa a ser objeto de delegação (observados os requisitos: necessidade de lei, capital social majoritariamente público, regime não concorrencial e atividade exclusivamente de serviço público).

    "A doutrina majoritária considera a IMPOSSIBILIDADE da delegação do poder de polícia, propriamente dito, INCLUSIVE para pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Indireta. Nesses casos, é possível transferir a esses entes somente o poder de fiscalizar e de emanar atos de consentimento (como carteiras de habilitação)" e agora o sancionatório também!

    Fonte: Manual de Direito Administrativo (Matheus Carvalho)

  • O poder de polícia pode ser exercido de forma originária, pelo próprio órgão ao qual se confere a competência de atuação, ou de forma delegada, mediante lei que transfira a mera prática de atos de natureza fiscalizatória à pessoas jurídicas que tenham vinculação oficial com entes públicos.

  • O exercício do poder de polícia não pode ser delegado a particulares, já que as atividades de polícia são típicas de Estado (aos particulares pode ocorrer a mera atribuição operacional, isto é, atos matérias de polícia ex; instalar radar).Contudo, podem ser delegadas entre órgãos da Administração Pública Direta e para entidades da

    Administração Pública Indireta.

    Historicamente, o Supremo Tribunal Federal entendia lícita a delegação do exercício de poder de polícia a pessoas jurídicas de direito público integrantes da Administração Indireta, mas não entendia possível a delegação de atividades de polícia a pessoas jurídicas da administração indireta de direito privado ( sem e EP),enquanto o STJ admitia a delegação de 3 das quatro fases que compõem o ciclo de polícia: consentimento e fiscalização, mas não admitia a delegação da ordem nem da sanção.

    Recentemente, o Supremo Tribunal Federal, no RE 633782, mudou de entendimento e passou a admitir a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a entidades da administração indireta com personalidade jurídica de direito privado, das fases de consentimento, fiscalização e sanção, quando:

    1) Por meio de Lei

    2) capital social majoritariamente público

    3) Preste atividade exclusivamente de serviço público de atuação própria do Estado.

    4 Prestação de Regime não Concorrencial

  • “Treta” da BHtrans - Aplicação de multa de trânsito por sociedade de economia mista.

    • STJ - 2009 Entendeu o que atos meramente instrumentais (ex- instalar radar) - consentimento e fiscalização do ciclo, que por si só sem natureza coercitiva, podem ser delegados as PJ de direito privado da A.I ( multa não) ; 
    • *** STF Info 996 - 2020: É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a PJ de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. (PREVALECEU)

    * Obs 1 :Em se tratando de pessoa da iniciativa privada (empresa particular), não há dúvidas: é inviável a delegação.

    **Obs 2: A única fase do ciclo de polícia que, por sua natureza, é absolutamente indelegável: a ordem de polícia, ou seja, a função legislativa.

  • DIRETO AO PONTO:

    Fases do poder de polícia:

    Ordem de polícia: quando a lei ou o ato normativo é criado.

    Consentimento: prévia autorização da Adm para um particular exercer alguma atividade à Nem sempre está presente.

    - Ex: alvará ou licenças.

    Fiscalização: verificação do cumprimento das ordens de polícia;

    Sanção: punição ao particular que descumpriu as ordens de polícia à Nem sempre está presente.

    - Todas as fases podem ser delegadas às entidades de Direito Público, ao passo que somente as fases de consentimento e fiscalização podem ser delegadas às entidades da adm de Direito Privado à Nunca pode ser delegado a particulares.

  • O STF (Tema 532), decidiu:

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial”.

    Quando a questão perguntar sobre delegação de poder de polícia para Entidades administrativas de direito privado:

    • É possível delegação (sendo genérica) = CERTO
    • É possível delegação de todas as fases = ERRADO
    • As fases delegadas serão: Consentimento, Fiscalização e SançãoCERTO
    • A única que não pode agora é a ORDEM!

    Atualmente - SANÇÃO DE POLÍCIA Pode ser delegada a pessoas jurídicas de direito privado (Observados os requisitos):

    • I) Por meio de Lei
    • II) capital social majoritariamente público
    • III) Preste atividade exclusivamente de serviço público de atuação própria do Estado.
    • IV Prestação de Regime não Concorrencial

  • ERRADO

    Particular é indelegável mesmo

    Entre orgão, ja pode ser delevagel pelo fato do interesse publico, ou seja, um orgão de fiscalização não tem o poder de policia originario, mas no momento que encontrar uma irregularidade que afete o bem comum, ele tera delegado para si o poder de policia para restringir o meio prejudicial.

    EX: fiscal sanitário que fecha estabelecimento por estar servindo comida com ingredientes fora do prazo de validade.

  • GABARITO: ERRADO

    O exercício do poder de polícia não pode ser delegado à particulares, já que as atividades de polícia são típicas de Estado.

    Atividades de polícia, contudo, podem ser delegadas entre órgãos da Administração Pública Direta e para entidades da Administração Pública Indireta.

  •  O exercício do poder de polícia pode ser objeto de delegação entre órgãos da Administração Direta e, por meio de lei, pode também ser delegado a pessoas jurídicas, de direito público ou privado, que integrem a Administração Pública Indireta.

  • mudança de tese!
  • É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. 

  • Mudança jurisprudencial.

    Segundo o STF no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 633782, com repercussão geral reconhecida tema 532.

    A tese de repercussão geral fixada foi a seguinte: “É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial”.

  • mudança de entendimento.

    https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/19e901474bd32d47931f0219992ff889?palavra-chave=poder+de+pol%C3%ADcia+delega%C3%A7%C3%A3o&criterio-pesquisa=e

  • Os comentários dos colegas do QConcursos são os MELHORES! Aprendo demais com vocês!

    #GRATIDÃO

  • GABARITO: ERRADO

    Sobre a delegação do Poder de Polícia:

    > É possível delegar o Poder de Polícia para as entidades administrativas de direito público (autarquias e fundações públicas (todas as fases do Poder de Polícia);

    > É possível a delegação das fases de consentimento, fiscalização e sanção para as entidades administrativas de direito privado, prestadoras de serviços públicos, em regime não concorrencial (empresas públicas e sociedades de economia mista);

    > Não é possível delegar o Poder de Polícia para as entidades administrativas de direito privado, exploradoras de atividade econômica;

    > Não é possível delegar o Poder de Polícia para os particulares. É possível apenas terceirizar as atividades materiais e preparatórias.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • QUESTÃO: Q1680230 / Acerca de Ato Administrativo, de agentes públicos, de poderes da administração pública e de regime jurídico administrativo, julgue o item a seguir.

    O poder de polícia administrativa é indelegável a particulares e entre órgãos.

    Pessoas me tirem uma dúvida.... Seria Correta esta questão sem a especificação do tipo de "particulares" ao qual lhe pode ser delegado o poder de policia administrativa? Não é qualquer particular. Entre órgãos tá beleza, mas particulares só com vínculos com a administração pública não é isso????

  • PODER DE POLÍCIA

    ✓ Condicionar e restringir o uso de bens e atividades privadas

    ✓ Manifestação do poder de império do Estado

    ✓ Natureza preventiva e negativa

    ✓ Modalidades: preventivo x repressivo

    ✓ Licença: ato vinculado e declarativo

    ✓ Autorização: ato discricionário e constitutivo

    ✓ Atributos: discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade

    Em relação à delegação para entes públicos de direito privado, o STF, em outubro de 2020, adotou a tese de que seria possível delegar a entidades públicas de direito privado até mesmo a aplicação de multas de polícia.

    O STF defende que a única fase do ciclo de polícia que é absolutamente indelegável é a ordem de polícia, sendo que os “atos de consentimento, de fiscalização e de aplicação de sanções podem ser delegados a estatais que (..) possam ter um regime jurídico próximo daquele aplicável à Fazenda Pública”.

    Para o Supremo, atendendo-se a alguns requisitos, até mesmo sociedades de economia mista (entidades públicas de direito privado) poderiam exercer o poder de polícia, inclusive aplicar multas de trânsito.

    -------------------- STF firmou o seguinte entendimento: É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

    FONTE : MEUS RESUMOS, ESTRATÉGIA CONCURSOS.

    " NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS."

  • É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. (informativo 984)

  • Importante observar que existe diferença entre o posicionamento do STF e do STJ:

    Posição do STF:

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

    STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996).

    Já para o STJ:

    3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.

    4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos: o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).

    5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público. (...)

    STJ. 2ª Turma. REsp 817.534⁄MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 10/11/2009.

    Fonte: DIZER O DIREITO.

  • Gabarito: Errado

    Complementando:

    Também é possível a delegação da fase sanção para pessoa jurídica de direito privado, desde que atendido os requisitos necessários, sendo eles: capital social majoritariamente público; prestação de atividade exclusivamente pública; regime não concorrencial; processo ocorra através de lei.

    Espero ter agregado de alguma forma.

    Bons estudos.

  • Não pode ser delegado a particulares.

    Mas, é possível sua outorga a Entidades de Direito Público da Adm, Indireta como as Agências reguladoras, Autarquias Profissionais e o Banco Central.

    ERRADO

  • GAB E

    recente::

    Posição do STF:

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

    ps. para empresas de direito privado NÃO integrantes da Administração Pública, segue a regra de somente atividades auxiliares.

  • PODER DE POLÍCIA : É indelegável para a INICIATIVA PRIVADA; É delegável para autarquias e fundações de direito público.

  • È indelegavel,sendo delegavel somente há entidades de direito público e privado na hipótese de fiscalização;sanção;consentimento...

  • O STF (Info 996), em relação às estatais prestadoras de serviço público de atuação própria do Estado e em regime de monopólio,não há razão para o afastamento do atributo da coercibilidade inerente ao exercício do poder de polícia, sob pena de esvaziamento da finalidade para a qual aquelas entidades foram criadas. Em outras palavras, as três últimas fases seriam delegáveis(consentimento, fiscalização e sanção) às estatais prestadoras de serviço público de atuação própria do Estado e em regime de monopólio.

  • Quanto à delação do exercício do poder de polícia, o exercício do poder de polícia não pode ser delegado à particulares, isto é, a pessoas privadas que não pertence à Administração Pública Direta ou Indireta, já que as atividades de polícia são típicas de Estado. No máximo, podem ser delegadas a particulares atividades preparatórias do poder de polícia, mas não atividades de polícia propriamente ditas. Nesse sentido, esclarece Alexandre Mazza o seguinte:

    A doutrina não admite delegação do exercício do poder de polícia a particulares. (...). Entretanto, é possível delegar a particulares atividades materiais preparatórias ao exercício do poder de polícia, já que elas não realizam a fiscalização em si, mas apenas servem de apoio instrumental para que o Estado desempenhe privativamente o poder de polícia.

    Exemplos: empresa privada que instala radares fotográficos para apoiar na fiscalização do trânsito; e manutenção de presídios administrados pela iniciativa privada. Nos dois casos, o particular realiza atividades materiais secundárias, permitindo que o Estado exerça a fiscalização propriamente dita. (MAZZA. A. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2018, p. 433).

    O exercício do poder de polícia, contudo, pode ser delegado de um órgão público para outro da Administração Direta. Além disso, o exercício do poder de polícia pode ser delegado a pessoas jurídicas da Administração Indireta com personalidade jurídica de direito público e com personalidade jurídica de direito privado.

    Verificamos, então, que o exercício do poder de polícia não pode ser delegado a particulares, dado que estes que não integram a Administração Pública Direta ou Indireta. O exercício do poder de polícia, contudo, pode ser delegado entre órgãos da Administração Direta, bem como pode ser delegado a pessoas jurídicas, de direito público ou privado, que integrem a Administração Pública Indireta, conforme entendimento recente do Supremo Tribunal Federal. A afirmativa da questão, portanto, está incorreta.

  • COPIANDO COMENTÁRIO DA COLEGA, KARINE PINHEIRO, PARA FINS REVISIONAIS:

    CICLO FASES - PODER DE POLÍCIA: ORDEM (Legislação /edição de ato normativo- CONSENTIMENTO - FISCALIZAÇÃO (se as ordens estão sendo cumpridas- SANÇÃO (pune quem não observa as regras);

     

    Ex: o CTB estabelece normas para obter CNH [Legislação ]; emite-se a carteira após cumprir os requerimentos [Consentimento]; os radares na rodovia fiscalizam [Fiscalização]; e caso haja desrespeito, recebe auto de infração [Sanção].

    * As fases de CONSENTIMENTO e FISCALIZAÇÃO podem ser delegadas a PJs de Direito Privado (inclusive a particulares);

    * A fase de SANÇÃO pode ser delegada às empresas estatais (EP + SEM) desde que por meio de lei; tal empresa preste serviço público e em regime não concorrencial. (POSIÇÃO RECENTE DO STF)

  • CUIDADO COM ALGUNS COMENTÁRIOS!

    REGRA -> O Poder de Polícia pode ser delegado para entidades de direito público em todas as suas fases. Por outro lado, não é admitida a delegação aos particulares, pessoas jurídicas de direito privado, exploradoras de atividade econômica.

    Entretanto o STF pacificou Tema 532 de repercussão geral: É constitucional delegação por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

    A questão erra ao mencionar que é indelegável entre órgãos. Cumprindo os requisitos da regra geral ou da exceção do STF, é possível.

  • A questão tá trazendo o que seguinte: "O poder de polícia administrativa é indelegável a particulares e entre órgãos".

    Ninguém respondeu se é delegável aos particulares. Kkkkkkkkkkkk

  • Resumo:

    DELEGAÇÃO DO PODER DE POLICIA;

    - Delegação para entidades administrativas de direito público (autarquias e fundações públicas): é possível (todas as fases). Exceto edição de "normas primárias".

    - Delegação para entidades administrativas de direito privado, prestadoras de serviços públicos, em regime não concorrencial (empresas públicas e sociedades de economia mista): consentimento, fiscalização e sanção;

    - Delegação para entidades administrativas de direito privado, exploradoras de atividade econômica: não pode.

    - Delegação para particulares: não pode. É possível terceirizar apenas atividades materiais (ex.: demolição) e preparatórias (ex.: instalação de equipamentos).

    Fonte: Estrategia Concursos.

  • STF: É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

    OBSERVAÇÃO: A única fase do poder de polícia que é absolutamente indelegável é a ORDEM DE POLÍCIA.

  • Pelo que entendi o erro da questão está em (particulares )

    Corrija-me por favor !

  • o QConcursos precisa filtrar melhor o conteúdo usado pelos professores para explicar uma questão. Quem está estudando precisa de um comentário objetivo e por muitas vezes os comentários dos professores são verdadeiros livros...

  • O PODER DE POLÍCIA É INDELEGÁVEL A PARTICULARES , NÃO A ORGÃOS .

    LEMBREM!

    Em REGRA, não é delegável. Porém as fases de FISCALIZAÇÃO e CONSENTIMENTO PODEM SER DELEGÁVEIS A PARTICULARES.

    As fases do Poder de Polícia são:

    Ordem;

    Fiscalização;

    Consentimento;

    Sansão.

  • Como um todo o poder de polícia jamais pode ser delegado a um particular. Porém, a doutrina clássica e o próprio STJ entendem que algumas dessas fases podem ser delegadas a particulares, quais sejam: o consentimento e a fiscalização.

    Não te mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares. Josué 1:9

    1. Comentario do professor:

    A doutrina não admite delegação do exercício do poder de polícia a particulares. (...). Entretanto, é possível delegar a particulares atividades materiais preparatórias ao exercício do poder de polícia, já que elas não realizam a fiscalização em si, mas apenas servem de apoio instrumental para que o Estado desempenhe privativamente o poder de polícia. Exemplos: empresa privada que instala radares fotográficos para apoiar na fiscalização do trânsito; e manutenção de presídios administrados pela iniciativa privada. Nos dois casos, o particular realiza atividades materiais secundárias, permitindo que o Estado exerça a fiscalização propriamente dita. (MAZZA. A. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2018, p. 433).

  • Julgado recente do STF afirma que :

    • O poder de polícia pode ser delegado ( em sua fase de sanção ) para entidades de direito privado da adm indireta, desde que não estejam em regime de concorrência e seu seja capital majoritariamente público e também prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do estado.
  • o q pode ser delegado é o (CON FI SA) CONsentimento / FIscalização / SAnção.. Para nunca mais errar...
  • ERRADO

    O PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA PODE SIM SER DELEGADO, a ÓRGÃOS só não pode a particulares

    PORÉM , NÃO TODAS AS FASES:

    4 fases do poder de polícia

    1. legislação ou ordem de polícia que consiste na edição de normas de polícia, normas que restringem ou condicionam o exercício de direitos por particulares;

    2. consentimento de polícia que é a concordância da Administração Pública com o exercício, por particular, de determinado direito ou atividade;

    3. fiscalização de polícia que é a fiscalização do cumprimento das normas de polícia;

    4. sanção de polícia que ocorre quando são impostas punições àqueles descumprem normas de polícia.

    1. eses em AZUL podem ser delegados (CON.FI.SA)

    Na prática: eu sou a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, (e tu, particular quer abrir um frigorífico)

    • vou te conceder esse direito;
    • vou fiscalizar o seu uso desse direito (A vigilância sanitária vai la dá uma olhada pra mim)
    • se tu for pego fazendo "m3rda" (vendendo carne podre) eu vou te aplicar uma sanção.

    Eu como administração pública posso "DELEGAR" essas 3 coisas, mas a legislação\ordem eu não empresto a ninguém. A parte de edição das normas que restringem ou condicionam o exercício de direitos por particulares SÃO SÓ MINHAS!!

    importante:

    • se a banca falar de forma genérica (o poder de policia pode ser delegado) correto
    • se a banca falar de forma específica (todas as fases do poder de policia podem ser delegáveis) errado

    Outra questão:

    Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PC-SE Prova: DELEGADO

    Acerca do poder de polícia — poder conferido à administração pública para impor limites ao exercício de direitos e de atividades individuais em função do interesse público —, julgue o próximo item.

    O poder de polícia é indelegável. (ERRADO)

    Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: secretaria de estado do DF

    No que se refere aos poderes administrativos, aos atos administrativos e ao controle da administração, julgue o item seguinte.

    O poder de polícia administrativo é uma atividade que se manifesta por meio de atos concretos em benefício do interesse público. Por conta disso, a administração pode delegar esse poder a pessoas da iniciativa privada não integrantes da administração pública. (Errado)

    A particulares não pode!

  • Fases

    1. Ordem 
    2. Sanção 
    3. Consentimento
    4. Fiscalização  

    • Pode ser delegada para PJD PRIVADO => Consentimento, Fiscalização e Sanção
    • A única que não pode se delegada = a ORDEM de polícia

    Borabora!

  • PJ de direito público (autarquias e fundações):

    >> pode delegar todas as fases, sem problemas;

    >> por meio de lei.

    Iniciativa privada:

    >> não pode exercer poder de polícia;

    >> parte da doutrina entende que é possível delegar algumas atividades materiais (instalação de radares, impressão de multas, etc.)

    PJ de direito privado integrantes da adm pública (SEM, EP, fundações de direito privado):

    O SaCo do FISCAL" pode ser DELEGADO a pessoa jurídica de Dir. Privado.

    >> ordem: esquece, não pode delegar!

    >> COnsentimento: pode

    >> FISCALização: pode;

    >> SAnção: pode, desde que (entendimento STF 2020):

    a) por meio de lei;

    b) PJ tenha capital majoritariamente público;

    c) atividade exclusiva de serviço público (não pode explorar atividade $);

    d) prestação em regime não concorrencial

  • ALTERAÇÃO DE ENTENDIMENTO RECENTE 

    → Poder de Polícia é DELEGÁVEL por LEI a pessoa jurídica de DIREITO PRIVADO DE CAPITAL SOCIAL MAJORITARIAMENTE PÚBLICO e que preste EXCLUSIVAMENTE SERVIÇO PÚBLICO em regime NÃO CONCORRENCIAL.  

    → Atualmente SOMENTE a ORDEM de polícia é INDELEGÁVEL

    → Com tal entendimento, a SANÇÃO passou a ser DELEGÁVEL.    

    (RE 633782, Relator(a): LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 26/10/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-279 DIVULG 24-11-2020 PUBLIC 25-11-2020)

  • Se pode a particulares então tah!!

  • Errado STF -> é constitucional a delegação do poder de policia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado,integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

    seja forte e corajosa.

  • No julgamento do RE 633782, o STF fixou importante baliza no deslinde de vexata quaestio, que, embora muito estudada, ainda se afigurava bastante nebulosa aos olhos dos Administrativistas Pátrios.

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, às pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrrencial.

  • Delegado exercido pela administração indireta.

  • DELEGAÇÃO DO PODER DE POLICIA;

    “É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial” 

    pode delegar: 

    1) fiscalização 

    2)consentimento  

    3) sanção( apreciado recente pelo stf)

    Fases INDELEGÁVEIS;

    • Ordem de Policia

  • Ô rapaziada, qual a necessidade de ficar repetindo os mesmos comentários, hein? Mais de 100 comentários só falando que o STF fixou que é constitucional a delegação do poder de policia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado e blá blá blá

  • Pra particular não pode

  • O poder de polícia administrativa é indelegável a particulares e entre órgãos.

    • É indelegável para particulares.

    • Pode ser delegado estre órgãos.
  • ERRADO

    O poder de polícia é passível de delegação para as entidades administrativas de direito público – em todas as suas dimensões – e para as entidades administrativas de direito privado – nas dimensões de consentimento e de fiscalização.

  • ERRADO.

    A PARTIR DE 2021 É PERMITIDO NAS FASES DE FISCALIZAÇÃO, CONSENTIMENTO E SANÇÃO ("FCS"). A ÚNICA FASE QUE NÃO PODERÁ É NA FASE DA ORDEM, PORÉM A DELEGAÇÃO AS PJ DE DIR. PRIVADO DEVERÁ SER POR MEIO DE LEI, O CAPITAL SOCIAL DEVE SER MAJORITARIAMENTE PÚBLICO E DEVE PRESTAR ATIVIDADE EXCLUSIVAMENTE DE SERVIÇO PUB.=L,=. DE ATUAÇÃO PRÓPRIA DO ESTADO (AS PJ DIR. PUBL. É "NORMAL A DELEGAÇÃO").

  • o cespe adota a posição do STJ , que diz que alguns dos ciclos do poder de polícia poderão ser delegaveis , inclusive a as SEM e as Empresas públicas . Cuidado o STF pensa diferente.

ID
5040700
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de ato administrativo, de agentes públicos, de poderes da administração pública e de regime jurídico administrativo, julgue o item a seguir.


A prescrição e a decadência administrativas conferem destaque ao princípio constitucional da segurança jurídica, expresso com relação à administração pública.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

    O princípio da segurança jurídica não é expresso, pois não está previsto no art. 37, caput da Constituição Federal.

    OBS: Há entendimento em sentido contrário..a banca considerou como errada!

  • Errado

    O princípio da segurança jurídica não é expresso na CF.88

  • GABARITO ERRADO.

    PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS

     1°Supremacia do poder público sobre o privado.

    2° indisponibilidade do interesse público.

    3° presunção de legitimidade ou de veracidade.

    4° motivação.

    5°razoabilidade e proporcionalidade.

    6°contraditório e ampla defesa.

     7° autotutela.

    8°Tutela.

    --------------

    segurança jurídica

    *O princípio da segurança jurídica estabilizar as situações jurídicas, a fim de que o administrado não seja surpreendido ou agravado pela mudança inesperada de comportamento da Administração, sem respeito às situações formadas e consolidadas no passado.

    --------------

    10° continuidade do serviço público.

    11° especialidade.

    12° hierarquia.

    13° precaução.

    14°sindicabilidade.  

  • O erro está em: A prescrição e a decadência administrativas conferem destaque ao princípio constitucional da segurança jurídica, expresso com relação à administração pública.

    Embora haja a previsão expressa na Lei :

    Art. 2 A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Não há previsão do princípio administrativo da segurança jurídica na CF/88.

  • gaba ERRADO

    o comentário da qColega Angélica está completamente equivocado.

    "Embora não seja unânime na doutrina, há uma diferença que se deve atentar sobre o significado do termo “segurança” previsto no art. 5º, caput, da CRFB, para o termo “segurança” previsto no art. 6º, caput, da CRFB. Enquanto o primeiro diz respeito à segurança jurídica (e não segurança pública), o segundo é intitulado como um direito social e neste caso, sim, refere-se à segurança pública. Há de se lembrar que tanto um quanto o outro, são direitos fundamentais do cidadão."

    FONTE: https://jus.com.br/artigos/53353/seguranca-publica-dever-do-estado-direito-e-responsabilidade-de-todos#:~:text=5%C2%BA%2C%20caput%2C%20da%20CRFB%2C,6%C2%BA%2C%20caput%2C%20da%20CRFB.&text=144%2C%20caput%2C%20pois%20a%20seguran%C3%A7a,das%20pessoas%20e%20do%20patrim%C3%B4nio.

    o que a banca queria, que seria o artigo 37 da CF os expressos lá são:

    LIMPE

    • Legalidade
    • Impessoalidade
    • Moralidade
    • Publicidade
    • Eficiência

    pertencelemos!

  • " A Constituição Federal de 1988 possibilitou que o Princípio da segurança jurídica fosse considerado como direitos e garantias fundamentais, principalmente ao analisar o artigo 5º, XXXVI, traz em seu bojo que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Mesmo que a segurança jurídica não se encontra explicita na carta magna, é princípio constitucional e encontra-se disciplinado dentre os direitos e garantias fundamentais (CANOTILHO, 1991)."

    Então se é implícito, nao pode ser expresso, por isso esta errada a questão.

    Fonte: artigo da Jus.com- Lea Wagmacker

  • Na Carta Magna, somente o L.I.M.P.E está expresso. Ademais, podemos encontrar os outros princípios de forma implícita ou explícita. Neste último, apenas em legislação esparsa.

    A prescrição e a decadência administrativas conferem destaque ao princípio constitucional da segurança jurídica, (princípio) expresso com relação à administração pública.

    Nos termos da CF, gabarito errado.

  • Errado.

    Os princípios expressos estão previstos no Art. 37, CF.

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

  • O princípio da segurança jurídica até é expresso com relação à administração pública, porém não na constituição federal, mas sim no artigo 2º da lei 9.784 de 1999.

    Art. 2  A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    O

  • Princípios Administrativos Expressos em dispositivos Infraconstitucionais (Implícito na CF)

    • Continuidade
    • Autotutela
    • Razoabilidade
    • Proporcionalidade
    • Motivação (cuidado para não confundir com Moralidade)
    • Finalidade
    • Especialidade
    • Segurança Jurídica
    • Presunção de legitimidade e veracidade

  • Segurança jurídica não está expresso na CF (princípio implícito), mas está expresso nas normas jurídicas relativas ao Direito Adm (art. 2° da 9.784)

  • Gabarito ERRADO

    Não é EXPRESSO é sim PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS

  • Lei 9784/99, art.2º... se isso não é expresso, não sei o que seria.

    A questão não diz "expresso na CF", apenas expresso, donde entende-se "expresso na lei"

    Art. 2  A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

  • PRINCÍPIOS EXPLICITOS NA CF:

    • Legalidade
    • Impessoalidade
    • Moralidade
    • Publicidade
    • Eficiência
    • Ampla defesa
    • Contraditório
    • Devido processo legal

    PRINCÍPIOS EXPLICITOS NA LEI 9.784/99

    • Proporcionalidade
    • Razoabilidade
    • Autotutela
    • Motivação
    • Segurança Jurídica.

    PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS

    • Supremacia do interesse público sobre o privado
    • Indisponibilidade do interesse público
    • Especialidade
    • Confiança
  • Gravem uma coisa: Para o CESPE, princípio expresso é só aquele que consta na CF. Os da lei 9784/99 são considerados implícitos.

  • Caí nessa casca de nanana

  • Vários comentário, mas nenhum foi ao cerne da questão em si.

    Pessoal, posso estar errado!!! mas pela minha interpretação sobre a questão foi a seguinte:

    1° Obs: O cespe considera sim a "Segurança Pública" como Princípio sim, contudo, ele quis saber do candidato se a "prescrição e a Decadência" são princípio assim como o da "Segurança Pública"

    Criticas construtivas são bem vindas! abraçoss e bonss estudoss

  • ódio de errar detalhe como esse...

    Segurança jurídica é princípio implícito!!

  • Mais uma da série: eu boto o gabarito que eu quiser!

  • Cespe e seus caminhos tortuosos!!!!!

  • A prescrição e a decadência administrativas conferem destaque ao princípio constitucional da segurança jurídica, expresso com relação à administração pública.

    Não está expresso na CF.

  • Às vezes eu acho que o art. 2º da lei 9.784/99 (princípios expressos) só existe para bancas preguiçosas de concurso ferrarem com a vida de quem. Todos os princípios lá previstos são decorrência lógica do texto constitucional, quando não estão previstos expressamente, de forma que já deveriam ser observados pela administração pública independentemente de estarem previstos em diploma infralegal ou não.

  • XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; Se isso não é expresso, não sei o que é.

  • O erro da questão está em apontar a segurança jurídica como princípio da Administração Pública EXPRESSO na CF/88. Na CF há a previsão do princípio da segurança jurídica como princípio geral do direito (art. 5º, XXXVI: a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada), que também se aplica à Administração Pública por força da eficácia irradiante dos direitos fundamentais.

  • Expressos: LIMPE

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

    Não erro mais!

  • "expresso com relação à administração pública."

    Alguém poderia explicar? Ficou muito mal elaborado isso. Então se é com relação à administração pública ele é expresso, mas e se não for, não é expresso?

    Talvez se tivesse uma vírgula fosse após o "expresso" ficaria mais claro, sobretudo com o gabarito sendo "errado", assim:

    "A prescrição e a decadência administrativas conferem destaque ao princípio constitucional da segurança jurídica, expresso, com relação à administração pública."

  • O erro da questão é afirmar que a segurança jurídica é um princípio expresso na CF/88. Esse princípio possui previsão no art. 2º, caput, da Lei 9.784/1999.

    Princípio da segurança jurídica e proteção à confiança:

    Trata-se de um princípio com diversas aplicações, como a proteção ao direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. Além disso, é fundamento da prescrição e da decadência, evitando, por exemplo, a aplicação de sanções administrativas vários anos após a ocorrência da irregularidade.

  • Pessoal, isso é típico da CESPE-CEBRASPE.

    Quando a questão diz que está expresso com relação a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA entende-se estar no bojo dos artigos 37 ao 41 da CF e isso está ERRADO.

    O princípio da Segurança Jurídica está no artigo 5ª XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

    AVANTE

  • O princípio da Segurança Jurídica está no artigo 5ª XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

    ERRO DA QUESTÃO expresso com relação à administração pública.

  • Prescrição é a extinção da pretensão à prestação devida em função de um descumprimento. Decadência é a perda efetiva de um direito que não foi não requerido no prazo legal.

  • Infelizmente, mais uma questão onde o julgamento objetivo fica prejudicado.

    A palavra "expresso" pode significar "manifesto", como também significa "categórico", "indiscutível" ou "que não admite dúvidas".

    O princípio constitucional da segurança jurídica está expresso, sem dúvida alguma, presente na CF, mas de maneira implícita.

    O Cebraspe, há muito tempo, não utiliza pessoas especializadas na elaboração dos enunciados. Aí acaba assim, com questões fazendo "joguinhos" de palavras.

  • Se não é expresso isso aqui é o que entao:

    Art. 5º 

    XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

  • Segurança jurídica é princípio constitucional expresso (art. 5º, inciso XXXVI).

    Porém, não é expresso em relação à Administração Pública, já que o Art. 37 só trouxe expressamente os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    É expresso na lei 9784.

    Gab: Errado

  • Expressos na CF = LIMPE

    Expressos na CF = LIMPE

    Expressos na CF = LIMPE

    Expressos na CF = LIMPE

    Expressos na CF = LIMPE

    Expressos na CF = LIMPE

    Expressos na CF = LIMPE

    Expressos na CF = LIMPE

  • Que porcaria de redação!

  • O principio da segurança jurídica é sim um princípio constitucional, porém implícito e não expresso. Princípios constitucionais expressos apenas o LIMPE

  • Princípios Administrativos Expressos em dispositivos Infraconstitucionais (Implícito na CF)

    • Continuidade
    • Autotutela
    • Razoabilidade
    • Proporcionalidade
    • Motivação (cuidado para não confundir com Moralidade)
    • Finalidade
    • Especialidade
    • Segurança Jurídica
    • Presunção de legitimidade e veracidade

  • Não há previsão do princípio administrativo da segurança jurídica na CF/88.

  • ERRADO!

    O princípio da segurança jurídica está na Lei No 9.784/99 (Regulamento do Processo Administrativo):

    Art. 2  A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Não está expresso na CF/88.

  • POIS É, COELHO NA CARTOLA.

  • Gabarito: E

    Errei, depois entendi que a questão afirma que o princípio da segurança jurídica está expresso na CF, mas não está:

    Na CF, o princípio da segurança jurídica decorre do seguinte dispositivo:

    Art. 5º, inciso XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, a coisa julgada e o ato jurídico perfeito.

    Já na lei 9.784 de 1999 ele está expresso (o que me fez ficar confuso e não entender o enunciado):

    Art. 2  A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Bons estudos

  • Resumindo esse bagaço de questão:

    A prescrição e a decadência administrativas conferem destaque ao princípio constitucional da segurança jurídica, expresso com relação à administração pública.

    O GRANDE ERRO É AFIRMAR QUE SE TRATA DE PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL EXPRESSO.

    Como alguns colegas bem ponderaram, o princípio da Segurança Jurídica não está expresso na CF, mas sim em Lei Infraconstitucional.

    GABARITO: ERRADO

  • PRINCIPIOS IMPLICITOS

    "CRE MAISS TA"

    Continuidade do serviço público

    Razoabilidade e proporcionalidade

    Especialidade

    Motivação

    Ampla defesa e contraditório

    Indisponibilidade do interesse público

    Supremacia do interesse público

    Segurança jurídica

    Tutela ou controle

    Autotutela

  • Expresso não está na CF/88.

    Art. 2  A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

  • A prescrição e a decadência administrativas conferem destaque ao princípio constitucional da segurança jurídica, expresso com relação à administração pública.

    A questão nos trás três características que juntas tornam a proposição incorreta. Em que pese exista o princípio da Segurança Jurídica, ancorado no art. 5º XXXVI,CF, ou seja, de forma expressa, é notório que não se relaciona com a administração pública. Essa possui um capítulo próprio dentro da constituição, com Princípios específicos, os LIMPE.

  • A prescrição e a decadência administrativas conferem destaque ao princípio constitucional da segurança jurídica, expresso com relação à administração pública. ERRADO

    O princípio da segurança jurídica não é expresso, pois não está previsto no art. 37, caput da Constituição Federal. Ou seja, é um princípio implícito.

  • Os Princípios implícitos da Administração Pública de maior relevância para o nosso ordenamento jurídico são: princípio da finalidade, princípio da proporcionalidade, princípio do devido processo legal, princípio da supremacia do interesse público, princípio da indisponibilidade, princípio da continuidade, princípio da autotutela, princípio da especialidade, princípio da razoabilidade, princípio do controle jurisdicional da administração pública, princípio da motivação, princípio da segurança jurídica e princípio da isonomia.

  • GABARITO: E

    O princípio da segurança jurídica não é expresso, pois não está previsto no art. 37, caput da Constituição Federal.

    O princípio da Segurança Jurídica

    É positivado/Explícito --> Ordenamento jurídico brasileiro;

    Mas NÃO é expresso --> Constituição Federal (Administração Pública);

    E sim é EXPRESSO --> Lei 9.784/99 (Administração Pública FEDERAL).

  • Princípios Administrativos Expressos em dispositivos Infraconstitucionais (Implícito na CF)

    • Continuidade
    • Autotutela
    • Razoabilidade
    • Proporcionalidade
    • Motivação (cuidado para não confundir com Moralidade)
    • Finalidade
    • Especialidade
    • Segurança Jurídica
    • Presunção de legitimidade e veracidade

  • A questão demanda tão somente o conhecimento acerca da distinção entre princípios administrativos expressos e implícitos ou reconhecidos. São princípios expressos aqueles previstos no artigo 37, caput, da Constituição Federal como princípios regedores da Administração Pública, quais sejam: os princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência.

    Os demais princípios que regem a Administração Pública são princípios implícitos, deduzidos ou reconhecidos, isto é, são princípios que, embora não estejam expressamente enunciados no texto constitucional, podem ser deduzidos da nossa ordem jurídica e são implicitamente consagrados em disposições constitucionais.

    O princípio da segurança jurídica é um princípio geral do direito aplicável também ao direito administrativo, logo, é um dos princípios implícitos que regem a Administração Pública.

    É correto afirmar que os institutos da prescrição e da decadência concretizam o princípio da segurança jurídica, dado que tais institutos impedem que, após determinado prazo prescricional ou decadencial, a Administração Pública possa rever seus próprios atos, impor sanções, modificar relações jurídicas, restringir direitos, garantindo-se, assim, a segurança jurídica. É, contudo, incorreto afirmar que o princípio da segurança jurídica é um princípio administrativo expresso na Constituição, trata-se de princípio implícito ou reconhecido, de modo que a parte final da afirmativa da questão é incorreta.

    Gabarito do professor: errado. 

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."

    (Carlos Nelson Coutinho)

    #NÃOoacorrupção

    #NÃOapec32/2020

    #NÃOaoapadrinhamento

    #estabilidadeSIM

    COBRE DOS SEUS DEPUTADOS E SENADORES NAS REDES SOCIAIS !

    VOTE DISCORDO TOTALMENTE NO SITE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS! SEGUE O LINK:  

    https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083

    https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=142768

  • Princ. da Seg. Jurídica:

    -->Para acertarmos essa questão é essencial saber que os princípios Explícitos são ( L.I.M.P.E.), todo resto será implícito.

    -->Erro da questão foi falar que é um princ. constitucional, quando não é.

    --------------------------------------------------------------------

    Instagram : @thiagoborges0101 

    ¨Uma mente que se expande jamais voltará ao seu tamanho original¨

  • Expressos = L I M P E

  • A prescrição e a decadência conferem destaque a segurança jurídica, porém não fazem parte dos princípios constitucionais, só quem faz parte é o principio da legalidade, indisponibilidade, moralidade, publicidade e eficiência.

  • A prescrição e a decadência administrativas conferem destaque ao princípio constitucional da segurança jurídica, IMPLÍCITO com relação à administração pública.

  • Atenção que este princípio da questão se encontra em legislação dentro do ordenamento jurídico brasileiro, porém não está expresso ( escrito) na Carta Magna (Constituição Federal). Questão só de observar esse detalhe e cautela na leitura. Vamos em frente rumo a aprovação! Deus nos ajude, força guerreiros!

  • O princípio da segurança jurídica é um princípio IMPLÍCITO.

  • Errado, pois é um princípio IMPLÍCITO.

    seja forte e corajosa.

  • Gabarito: Errado

    É um princípio implícito.

  • errado

    principios EXPRESSOS (L.I.M.P.E) -> sao taxativos

  • Interpretação é tudo.. :(

  • Em 07/05/21 às 12:07, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Em 22/04/21 às 23:25, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    :(

  • Embora não se encontre positivado no texto constitucional, para o STF, o princípio da segurança jurídica seria um subprincípio do Estado de Direito.

  • Principio constitucional- o termo mata a questão sendo que nem todo principio esta expresso na constituiução, sendo estes implícitos.

  • Gab E - Segurança jurídica não é princípio expresso.

  • Lembrando que o princípio da segurança jurídica não está expresso na Constituição e segundo o STF deriva do próprio Estado Democrático de Direito.

    Contudo, é importante ressaltar que a segurança jurídica é um princípio expresso na lei 9784/99 (lei do processo administrativo)

  • A prescrição e a decadência administrativas conferem destaque ao princípio constitucional da segurança jurídica? (CERTÍSSIMO)

    O princípio constitucional da segurança jurídica é expresso com relação à administração pública? (ERRADO)

    A despeito da afirmação de muitos de que não há previsão expressa da segurança jurídica no texto constitucional, é cediço que o famigerado Art. 5º da Carta Maior traz a segurança (jurídica) de forma expressa:

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...

    Todavia, conforme entendi, o erro da questão não se fundamenta na existência ou inexistência de previsão constitucional expressa, mas na forma como o enunciado especificou tal princípio relacionando-o, necessariamente, à Administração pública.

    Ora, o princípio da segurança jurídica é muito mais amplo, pois vincula-se não somente à Administração pública na sua relação com administrados, mas incide, com base no princípio da proteção à confiança, em todas as relações jurídicas, inclusive entre cidadãos, que acreditam e esperam que os atos praticados sob a égide da legalidade serão mantidos e respeitados pela própria Administração e por terceiros.

    Enfim, essa é minha opinião com relação à incorreção desta questão. Qualquer erro, favor comentar em resposta, a fim de que os demais também possam sanar suas dúvidas. Valeu!

  • CESPE É PIOR QUE RAPARIGA! NÃO SABE O QUE QUER, NEM QUEM QUER! KKKK.

  • Segurança Jurídica

    1 - não é expresso na Constituição Federal

    2 - é expresso na lei 9.784

    3 - é reconhecido pelo ordenamento jurídico

  • Questão tá toda certa, porém há um erro mortal em dizer que o princípio da seg.jurídica está expresso em nosso ordenamento. Se realmente estivesse expresso a mnemônica seria " LIMPES" e sabemos que não é kkkk

  • Cespe sendo cespe...

  • O erro mortal da questão é citar que o principal da segurança jurídica é expresso.

  • Princípios expressos: legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência.

    Os demais são implícitos.

  • Há controvérsias né? Pq tá lá no inciso XXXVI, art. 5o da CF.

  • Não e Expresso!

    Não e Expresso !

    Não e Expresso !

    Não e Expresso !

    Apenas o LIMPE

  • A prescrição e a decadência administrativas conferem destaque ao princípio constitucional da segurança jurídica, expresso com relação à administração pública. (ERRADO)

    Ø EXPRESSOS: Quando estão previstos taxativamente em uma norma jurídica de caráter geral.

    • C.F - LEIS (legislação) - SUMULAS VINCULANTES (Fontes primariasàTaxativas)
    • Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. (L.I.M.P.E)

     

    Ø IMPLÍCITOS: Quando não constam taxativamente em uma norma jurídica. São decorrendo de outros princípios.

    • JURISPRUDÊNCIA, SÚMULAS, DOUTRINAS (Fontes secundariasàNão Taxativas)

    ü JURISPRUDÊNCIA (sumulas): Decisões que são editadas pelos tribunais e não possuem efeito vinculante.

    ü DOUTRINA: Pode ser utilizada como critério de interpretação de normas como para auxiliar a produção normativa.

    • COSTUMES (Fontes IndiretasàNão Taxativas):

    ü Conjunto de regras que são escritas, porém, observadas de maneira uniforme, as quais suprem a omissão legislativa, acerca de regras internas da administração pública. 

    1.    PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO

    2.    PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE = Meios e Fins

    3.    ESPECIALIDADE

    4.    PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO

    5.    PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO:

    6.    PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE OU PODER-DEVER:

    7.    SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO

    8.    PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA:

    9.    TUTELA OU CONTROLE

    10.  PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA

    11. ENTENDIMENTOS DA CESPE + ETC, BIZ, ...

  • Típica questão "Gato de Schrödinger", a meu ver. Certa e errada ao mesmo tempo.

    O princípio da segurança jurídica tem previsão constitucional? Sim.

    O princípio da segurança jurídica tem previsão expressa para a administração pública na CF/88? Não, realmente. A CF só prevê o LIMPE.

    O princípio da segurança jurídica tem previsão expressa para administração pública? SIM.

    Lei 9784, Art. 2º. A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    "A prescrição e a decadência administrativas conferem destaque ao princípio constitucional da segurança jurídica, expresso com relação à administração pública."

    O princípio constitucional da segurança jurídica é expresso com relação à administração pública? SIM, porém, não no texto constitucional.

    Questão anulável por ambiguidade.

  • Princípio da Segurança Jurídica está IMPLÍCITO no texto Constitucional.. mas não expresso.

    Gabarito: ERRADO. (eu errei rs)

  • princípio constitucional da segurança jurídica, implícito com relação à administração pública.

  • Pleno 2021, sobrevivemos uma pandemia e a questão me cobra se o princípio é expresso ou não na CF. Haja falta de vontade de bolar uma questão inteligente.

  • A desgraça da questão não afirmou que o princípio é expresso an Constituição! Não é expresso na CF mas é expresso em outras legislações administrativas, como não é prova de direito constitucional, como vou saber se é pra considerar que o examinador quis dizer "expresso na Constituição"?
  • Quero ver vc na hora da prova ter coragem pra marcar isso como errado

  • Segurança jurídica (aspecto objetivo, estabilidade das relações) X Proteção à confiança (aspecto subjetivo, crença de que os atos da Administração são legais). Veda a aplicação retroativa de nova interpretação. Limita a autotutela e a legalidade. Ex: decadência e prescrição. 

    A prescrição e a decadência administrativas conferem destaque ao princípio constitucional da segurança jurídica, expresso com relação à administração pública.

  • Mother Fuck!!! De novo caí nessa pegadinha!!!! Fdss!!!!

  • ERRADO

    A prescrição e a decadência administrativas conferem destaque ao princípio constitucional da segurança jurídica, expresso com relação à administração pública.

    Expresso, não! Implícito!

  • É complicado! A questão não menciona onde está expresso. Está expresso, sim, na Lei 9784/99. Não está na constituição.

  • Implicíto e não Expresso!

    Expressos temos o L.I.M.P.E.

  • a previsão da segurança jurídica só não está lá expressamente, mas tem na CF que a lei não retroagirá pra prejudicar ato jurídico perfeito, coisa julgada, etc... o erro é só esse, não quer dizer que não incide em toda a administração pública, só que o princípio é implícito
  • o princípio da segurança jurídica não é expresso
  • O princípio da segurança jurídica não está expresso na CF/88.

    Mas sim na lei 9784/99, art. 2º (positivado no ordenamento jurídico brasileiro).

    Art. 2 A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

  • ler rápido erra, não expresso, errado.

  • Expresso nãooo

  • Somente é considerado princípio expresso com relação à administração pública aqueles previstos no art. 37. Dessa forma, ainda que previsto ao longo da constituição ou expresso em legislação infraconstitucional, o princípio não será considerado expresso em relação à administração pública, e sim implícito, como é o caso do contraditório e da ampla defesa, por exemplo.

    Agora um trecho retirado da apostila do estratégia carreiras jurídicas: "Somente são expressos os princípios contidos no art. 37, caput da Constituição Federal, sendo implícitos todos os demais, ainda que elencados em ato normativo infraconstitucional, tendo em vista que todos estes casos são decorrentes do sistema axiológico da Constituição e, portanto, já estavam implícitos na Lei Maior".

  • Precisamos é de segurança jurídica nos concursos, em que uma banca considera A e a outra B, assim fica difícil.

  • gab: errado

    O princípio da segurança jurídica ou da estabilidade das relações jurídicas impede a desconstituição injustificada de atos ou situações jurídicas, mesmo que tenha ocorrido alguma inconformidade com o texto legal durante sua constituição. princípio implícito.

  • Essa questão as pessoas não erraram porque não sabiam que o princípio da segurança jurídica não está expresso na Constituição, mas sim pela péssima redação do enunciado.

  • Pegadinha! Meu....até o modo como está expresso na questão a palavra "Expresso" induz ao erro! Vamos lá, galeriudes, o jogo é jogar! Fazer exercícios ensina a gente a entender como a banca joga com a nossa inteligência!

  • Implícito

  • Errei pensando demais...

    LEI 9784/99 Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

    Art. 2  A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

  • PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS

    Os princípios implícitos são princípios reconhecidos, porém sem previsão expressa. Tais princípios não constam taxativamente em uma norma jurídica geral, decorre da elaboração doutrinaria ou jurisprudencial.

     Segurança jurídica e Proteção à confiança : Assegura a estabilidade das relações jurídicas já consolidadas. Gera a proteção ao direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

  • A definição do conceito está certa, o único erro é dizer que está expresso na CF. Na verdade, é um princípio implícito. Explícito só o LIMPE.
  • O principio da confiança esta implícito na CF e expresso em lei!

  • Não está expresso pois não está escrito no art 37 da nossa constituição pmal
  • 58% de erros, questão boa, sem polêmica, aquela que derruba metade da prova e ninguém tem do que reclamar. O Princípio da segurança jurídica realmente não é expresso na constituição.

  • O princípio não é expresso.

  • Lei 9784/9,Art. 2  A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    EXPRESSO NESSA LEI( Lei 9784/9,Art. 2 )

  •  O Princípio da segurança jurídica não é expresso na constituição!!!

  • Com o advento da Constituição Federal de 1988 (CF/88) foram estabelecidos os princípios expressos da administração pública: a legalidade, a impessoalidade, a moralidade e a publicidade. A eficiência foi inserida na CF/88 pela Emenda Constitucional n. 19/1998 (EC 19/98).

    MACETE: LIMPE

  • expresso só o LIMPE
  • Interpretei "expresso em relação à adm..." com sentido de "expressar" e não oposto a "implícito*.. afe..
  • A Prescrição e a Decadência conferem sim ao Principio da Segurança Jurídica, o erro da questão e dizer que esse principio e expresso.

  • Comando lixo, deu dublo sentido!

  • A prescrição e a decadência administrativas realmente conferem destaque ao princípio constitucional da segurança jurídica.

    Só que o princípio da segurança jurídica não é um dos princípios expressos da Administração Pública, os quais estão previstos no artigo 37, da Constituição Federal: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (LIMPE). E esse é o erro da questão!

    Gabarito: Errado


ID
5040703
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a serviços públicos, organizações sociais, sociedade civil de interesse público e controle da administração pública, julgue o item seguinte.


A essencialidade de certos serviços públicos é prevista tanto na Constituição Federal de 1988 quanto em leis ordinárias.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

    Um bom exemplo:

    Art. 30, V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

  • Certo

    CF.88

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

  • - EXEMPLO DE SERVIÇO PÚBLICO ESSENCIAL PREVISTO NA CF

    CF Art. 30. Compete aos Municípios: V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.

    - EXEMPLO DE SERVIÇO PÚBLICO ESSENCIAL PREVISTO EM LEI ORDINÁRIA

    LEI 7783/89 (LEI DE GREVE) Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:

    I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;

    II - assistência médica e hospitalar;

    III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;

    IV - funerários;

    V - transporte coletivo;

    VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;

    VII - telecomunicações;

    [...]

     

  • CERTO

    PMAL 2021

  • Serviços essenciais NÃO PODEM ser delegados. Já os serviços de utilidade pública, podem!

  • O Cespe está de brincadeira porque não coloca serviços públicos essenciais, aí vem com essa essencialidade hahaha

  • Pra não sair com 0

  • Gabarito: CERTO!

    "A tarefa de definir determinada atividade como serviço público é exercida pelo constituinte ou pelo legislador. [...] É evidente, no entanto, que o legislador não possui liberdade absoluta na publicização das atividades. Nem toda atividade econômica pode ser transformada em serviço público. A criação legislativa de novos serviços públicos é limitada, principalmente, pela essencialidade das atividades e por sua vinculação estreita com a dignidade da pessoa humana ou com o bem-estar da coletividade."

    Fonte: Curso de Direito Administrativo, Rafael Carvalho Rezende

  • Uma dúvida.

    Essencialidade é genero/tipo,que é dividido em:

    a-Serviços públicos propriamente ditos(Serviços essencias)

    b-Serviços de utilidade pública

    Confere?

    É pq percebi que a galera só fez referencia a letra a) Serviços públicos propriamente ditos(Serviços essencias)

    Mas a questão abordou o genero como um todo, ou apenas a LETRA ''A'' do meu exemplo?

    Fiquei meio confuso

  • A Constituição Federal não estabelece um conceito ou características dos de serviços públicos, tampouco discrimina todos os serviços públicos que são essenciais. Determina, contudo, o artigo 175, caput, os serviços públicos devem ser prestados pelo Poder Público diretamente ou por meio de concessão ou permissão, sempre na forma da lei, estabelecendo que a prestação de serviços públicos, em razão da importância destes, é um dever do Estado.

    A Constituição Federal, ademais, dispõe acerca de alguns serviços públicos específicos, por exemplo, com relação ao serviço público de transporte coletivo, o artigo 30, V, do texto constitucional prevê de forma expressa a essencialidade deste serviço, dispondo que compete aos Municípios “organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial".

    Dispõe também o artigo 18, I, da Lei Federal nº 12.587/2012 que é atribuição dos Municípios: “prestar, direta, indiretamente ou por gestão associada, os serviços de transporte público coletivo urbano, que têm caráter essencial".

    Verificamos, então, que a essencialidade do serviço de transporte público coletivo urbano está expressamente prevista tanto na Constituição quanto na lei.

    Com fundamento no exemplo do serviço público de transporte coletivo urbano, portanto, podemos verificar que a afirmativa está correta.




    Gabarito do professor: certo. 

  • Via de regra, a Constituição não determina quais são os serviços públicos essenciais. Porém, cita alguns que possuem caráter essencial:

    art.30, compete aos Municípios: V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    Corroborando com a assertiva, principalmente agora na pandemia, tivemos diversas leis estipulando quais são os serviços públicos e privados considerados essenciais. Vide lista contida no site do planalto:

    http://www4.planalto.gov.br/legislacao/imagens/servicos-essenciais-covid-19

    telegram:@desbancandoasbancas

  • Continuidade (ou permanência) – o serviço público deve ser prestado de maneira ininterrupta, salvo situações emergenciais ou mediante prévio aviso. Ainda que a administração pública descumpra sua parte, o prestador de serviços públicos essenciais (transporte coletivo, por exemplo) não poderá interromper a prestação, afetando os usuários.

  • CERTO

    PMAL 2021

  • - EXEMPLO DE SERVIÇO PÚBLICO ESSENCIAL PREVISTO NA CF

     

    CF Art. 30. Compete aos Municípios:

     

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.

     

    - EXEMPLO DE SERVIÇO PÚBLICO ESSENCIAL PREVISTO EM LEI ORDINÁRIA

     

    LEI 7.783/89 (LEI DE GREVE) 

    Art. 10:

    São considerados SERVIÇOS OU ATIVIDADES ESSENCIAIS:

     

    I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;

    II - assistência médica e hospitalar;

    III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;

    IV - funerários;

    V - transporte coletivo;

    VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;

    VII - telecomunicações;

    [...]

  • Gabarito:Certo

    Principais Dicas de Serviços Públicos :

    • São serviços essenciais fornecidos a sociedade através do 1º setor (governo) de maneira direta ou indireta.
    • É uma atividade legal que deve abranger a todos.
    • É embasada em princípios: mocidade (barateza), cortesia (educação), eficiência, modernização e o principal - continuidade, os serviços públicos não podem parar, EXCETO em alguma situação de emergência ou por meio de um aviso prévio (ordem técnica ou inadimplemento, este que seria a falta de pagamento do serviço. Entretanto, existem exceções para este: danos irreversíveis ao usuário ou PJ de direito público (município por exemplo).
    • Podem ser UTI singuli (lembra da palavra UTI mesmo, isto é, são serviços específicos não delegados e pagos por meio de taxas por um usuário. Ex: conta de luz e água da tua casa) e UTI universi (Lembra da palavra UTI mesmo, isto é, serviços gerais podendo ser delegados e pagos por impostos pela população. Ex: Coleta de lixo, calçamento etc)

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • CERTO!!

    PMAL 2022


ID
5040706
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a serviços públicos, organizações sociais, sociedade civil de interesse público e controle da administração pública, julgue o item seguinte.


Serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fim econômico, criadas por lei para desempenhar certas atividades, integrando a administração pública indireta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

    Os serviços sociais autônomos não compõem a administração indireta.

    Uma pegadinha para vc :

    Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: AGU Prova: CESPE - 2012 - AGU - Advogado da União

    Julgue os itens que se seguem, a respeito da administração indireta e do terceiro setor.

    O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta dos entes da Federação consorciados.

    (x) certo

    CONSÓRCIO PÚBLICO CONSTITUÍDO COMO PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO - ASSUME A FORMA DE ASSOCIAÇÃO PÚBLICA - INTEGRA A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

    Bons estudos!

  • Errado

    Serviço Social Autônomo

    -> não pertencem à Administração Indireta;

    -> executam atividades particulares de cunho social, sem fins lucrativos;

    -> realizam atividade de fomento, auxílio e capacitação de determinadas categorias profissionais;

    -> estas entidades são particulares criadas por autorização legal para execução de atividades de interesse do Estado, admitindo-se que sejam constituídas sob forma de associação ou fundação, ou, ainda, por meio de estruturas não previstas no direito civil e reguladas pela lei específica da entidade;

    -> sistema "s" (SESI, SESC, SENAI, SENAR)

    -> gozam de parafiscalidade, que é a transferência do poder de cobrar tributos, chamada CAPACIDADE tributária;

    -> a partir de entedimento do do TCU, estas entidades devem seguir regramento próprio para contratações;

    -> as açoes propostas em face das entidades do serviço social autônomo devem tramitar na justiça estadual, sem que haja qualquer prerrogativa de foro.

    -> os empregados são regidos pela CLT e não dependem de concurso público de provas ou de provas e títulos para ingresso nas suas atividades;

    -> os empregados destas entidades são considerados agentes públicos, amplamente considerados, inclusive para fins penais L8429

  • ERRADO. Os serviços sociais autônomos, por sua vez, são entidades privadas, sem finalidade lucrativa, que desenvolvem atividades de cunho social (amparo a categorias profissionais) e, por isso, recebem incentivos estatais. Não compõem, todavia, a administração publica. Os serviços sociais autônomos:

    >Necessitam de lei para a criação.

    >Submetem-se à supervisão ministerial, bem como ao controle do TCU. (Cespe/18)

    >Recebem recursos advindos de contribuições compulsórias (contribuições sociais - art. 149, CF).

    >Não prestam serviço público delegado pelo Estado, mas atividade privada de interesse público(serviços não exclusivos do Estado).

  • GABARITO ERRADO.

    NEM PRECISARIA SABER O QUE É UM SERVIÇO ESSENCIAL AUTÔNOMO PARA RESPONDER A ASSERTIVA, POIS O ROL DE ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA É TAXATIVO, LOGO JÁ DARIA PARA ACERTA A QUESTÃO SABENDO ESTE CONCEITO.

    ------------------------------------------------------

    ADMINISTRAÇÃO INDIRETA; entidades administrativas vinculadas à administração Direta para o exercício de atividades de forma descentralizada.

    > A administração indireta tem personalidade jurídica própria: autarquias, empresas publicas, sociedades de economia mista, fundações públicas.

    > Também fazem parte os consórcios públicos, por meio de associações públicas.

  • Di Pietro ensina: "Serviço sociais autônomos são entes paraestatais, de cooperação com o Poder Público, com administração e patrimônio próprios (...). Embora oficializadas pelo Estado, NÃO INTEGRAM a Administração direta nem a indireta, mas trabalham ao lado do Estado, sob seu amparo, cooperando nos setores, atividades e serviços que lhes são atribuídos, por considerados de interesse específico de determinados beneficiários. Recebem, por isso, oficialização do Poder Público e autorização legal para arrecadarem e utilizarem na sua manutenção CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS, quando não são subsidiadas diretamente por recursos orçamentários da entidade que as criou." (...) Essas entidades NÃO prestam serviço público delegado pelo Estado, mas atividade de interesse público (serviços não exclusivos do Estado). Exatamente por isso, são incentivadas pelo Poder Público. A atuação estatal, no caso, é de FOMENTO e não de prestação de serviço público.

    Direito Administrativo, Di Pietro. 33ª Edição. Editora Forense. 2020, páginas 643/644.

  • Serviços Sociais Autônomos não integram a Administração Direta, nem a Indireta.

  • Não fazem parte da adm. indireta e não possuem fins lucrativos.

  • Resuminho de Serviços Sociais Autônomos:

    Serviços Sociais Autônomos (Sistema S): criados por Confederações privadas após autorização legal, para exercerem atividade de amparo a determinadas categorias profissionais, recebendo contribuições sociais, cobradas compulsoriamente da iniciativa privada, na forma do art. 240 da CRFB (ex.: SESISENAI e SENAC).

    > Não integram a Adm. Direta ou Indireta, trabalham ao lado do Estado;

    > Entes paraestatais, de cooperação com o Poder Público, com Administração e patrimônio próprios;

    > Mantidos por dotações orçamentárias ou contribuições parafiscais;

    > NÃO prestam serviço público, mas ATIVIDADE DE INTERESSE PÚBLICO (serviços não exclusivos do Estado). A atuação do estado é de fomento, ou seja, é uma atividade privada, porém, de interesse público e dessa forma o Estado resolveu incentivar e subvencionar.

    >Obrigações:

    -Devem observar os princípios da licitação

    -Exigência de processo seletivo para contratação de pessoal

    -Devem prestar contas

    - Equiparação dos empregados aos servidores públicos para fins criminais e improbidade.

    Fonte: Resumo feito com base no livro da Di Pietro :)

  • MACETES SOBRE O TERCEIRO SETOR

    1º setor: ESTADO

    2º setor: MERCADO

    3º setor: ENTIDADES PARAESTATAIS

     

    ENTIDADES PARAESTATAIS:

    1) são pessoas jurídicas de DIREITO PRIVADO,

    2) SEM FINS LUCRATIVOS

    3) que atuam em áreas de INTERESSE SOCIAL (mas NÃO EXCLUSIVAS DO ESTADO)

    4) que recebem FOMENTO DO PODER PÚBLICO

    5) mas NÃO FAZEM PARTE DA ADMINISTRACAO PÚBLICA

     

    QUAIS SÃO AS ENTIDADES DO 3º SETOR e seu modo de criação/vínculo (em regra) com a Administração Pública: 

    1)  SSA: Serviço social autônomo: autorização legislativa (defesa de categorias econômicas);

    ASSERTIVA CESPE: Conforme entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU), os serviços sociais autônomos, como pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público, enquadram-se no conceito de patrocinador público e sujeitam-se ao princípio da paridade contributiva.

    Submissão das Unidades do Sistema “S” ao TCU Para salvaguardar a observância do interesse público na gestão desses serviços. Por gerirem recursos públicos provenientes de contribuições parafiscais (compulsórias), conforme preceitua o art. 70, parágrafo único, da CF e o art. 5º, inc. V, da Lei 8.443/92, que dispõe que a jurisdição do TCU abrange "os responsáveis por entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado que recebam contribuições parafiscais e prestem serviço de interesse público ou social”. Prestam contas;  São submetidas à auditoria do TCU de ofício ou demanda por terceiros; São submetidas à auditoria da CGU;  Suas licitações, contratações e seleções públicas de pessoal podem ser objeto de representações e denúncias junto ao TCU;  Os atos de admissão e aposentadoria não são apreciados pelo TCU.

    2) Entidade de apoioconvênio;

     

    3)  OS: Organizações sociais: contrato de gestão;

     

    4) OSCIP: Organizações da sociedade civil de interesse público: termo de parceria;

    5) OSC Organizações da sociedade civil: acordo de cooperação, termo de colaboração, termo de fomento,

     

    5.1) Acordo de c00peração: eu troco a letra "o" por dois zeros... aí lembro que nenhum dos dois transfere recursos (nem a Administração nem a OSC);

     

    5.2) Termo de colaborAÇÃO: proposto pela AdministrAÇÃO e há transferência de recursos.

     

    5.3) Sobra o Termo de fomento: proposto pela OSC e há transferência de recursos.

    Fonte: colegas QC

     

  • Serviços Sociais Autônomos ( ONGS) não integram a Administração Direta, nem a Indireta.

  • Não integram a Administração Pública Indireta.

  • São consideradas entidades da Administração Indireta:

    • Autarquia
    • Empresa Pública
    • Sociedade de Economia Mista
    • Fundações Públicas.
  • "Sistema S"

    Serviços Sociais Autônomos : Integram a Iniciativa Privada

    Não tem finalidade Lucrativa

    ex: SENAI, SENAC, SESC, SESI, SEBRAE

  • O erro está em dizer que são criadas por lei, quando as mesmas podem ser autorizadas por leis, como é o caso do sociedades de economia mistas.

    Exemplo: Banco do Brasil.

  • SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO - CRIADOS POR AUTORIZAÇÃO LEGAL, SEM FINS LUCRATIVOS, TEM PERSONALIDADE JURIDICA DE DIREITO PRIVADO E REALIZAM ATIVIDADES DE ASSISTÊNCIA OU ENSINO A CERTAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS . GOZAM DE PARAFISCALIDADE TRIBUTÁRIA E NÃO GOZAM DA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA.

    Compete ao SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO o exercício de atividades de amparo a determinadas categorias profissionais, mediante o recebimento de contribuições sociais.

    NÃO FAZEM PARTE DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.

    DICA - TODAS AS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR SÃO ENTIDADES PRIVADAS E SEM FINALIDADE LUCRATIVA VISANDO GARANTIR O INTERESSE DA SOCIEDADE.

    FONTE - MANUAL DA APROVAÇÃO, DIREITO ADMINISTRATIVO - GABRIELA XAVIER PG 71

  • DICA TODAS AS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR SÃO ENTIDADES PRIVADAS E SEM FINALIDADE LUCRATIVA VISANDO GARANTIR O INTERESSE DA SOCIEDADE.

    ERRO DA QUESTÃO ENTIDADES criadas por lei para desempenhar certas atividades, integrando a administração pública indireta.

    NÃO FAZEM PARTE DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.

    FIQUEM ATENTOS COM CESPE

    Serviços sociais autônomos ( ENTIDADES PRIVADAS ONGs.)

  • Não têm intuito financeiro e nem pertencem à adm. Pública.

  • Sem fim econômico.

    Bons estudos.

  • Serviços sociais autônomos não possuem fins lucrativos e não integram a administração pública indireta.

    Principais características dos SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS

    São aquelas entidades que colaboram com o Poder Público, a que são vinculadas, através da execução de alguma atividade caracterizada como serviço de utilidade pública.

    São pessoas jurídicas de direito privado.

    Não integram a Administração Indireta, razão por que seria impróprio considerá-las pessoas administrativas.

    Criação depende de lei autorizadora.

    Personalidade tem início com a inscrição de seu estatuto no cartório próprio.

    Prestação de um serviço de utilidade pública, beneficiando certos grupamentos sociais ou profissionais. Ex: SESI, SESC, SENAI e SENAC.

  • ERRADO

    Pontos que deixaram a questão errada:

    Finalidade econômica: as entidades que fazem parte dos serviços sociais autônomos não podem ter finalidade lucrativa. 

    Administração pública indireta: Serviços sociais autônomos não fazem parte da administração pública, são entidades paraestatais, ou sejam, atuam ao lado do estado. Lembrando que o Brasil adota o critério formal, ou seja, só é administração pública aquilo que a lei diz que é, independente da atividade exercida. "Direito Administrativo p/ CGU (Analista de Finanças e Controle) - www.estrategiaconcursos.com.br"

    "Se eu vi mais longe, foi por estar sobre ombros de gigantes". (Isaac Newton)

  • Serviços sociais autônomos não podem ter fins lucrativos e também não integram a administração indireta.

  • ERRADO

    Serviços Sociais Autônomos (Sistema S): criados por Confederações privadas após autorização legal, para exercerem atividade de amparo a determinadas categorias profissionais, recebendo contribuições sociais, cobradas compulsoriamente da iniciativa privada, na forma do art. 240 da CRFB (ex.: SESISENAI e SENAC).

    ressalto que essas entidades paraestatais não integram a Adm Indireta e possuem personalidade jurídica de direito privado e formam o chamado 3° setor, o cespe gosta muito e confundir esses conceitos.

  • Os Serviços Sociais Autônomos são entidades PARAESTATAIS (ao lado do Estado - fora do Estado). Portanto, não integram a Adm. Pub. nem de forma direta nem de forma indireta.

  • Fazem parte do TERCEIRO SETOR.

    DOS MEUS RESUMOS: GERENALIZAÇÕES:

    TERCEIRO SETOR: ENTIDADES PARAESTATAIS/ENTES DE COOPERAÇÃO

    Não integram a estrutura da Adm. DIRETA/INDIRETA.

    PJ de direito privado, autorizadas por lei, sem fins lucrativos. Colaboram com o Estado, com ATIVIDADE PRIVADA DE INTERESSE PÚBLICO (serviços não exclusivos do Estado), coexistindo com as atividades do primeiro setor (ESTADO – Adm. Direta/Indireta) e do segundo setor (MERCADO). Recebem CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS; contribuições recolhidas compulsoriamente pelos contribuintes previstos em diversas leis. Os bens são privados. São controladas por supervisão ministerial da adm. OU por controle do TCU. Não fazem jus aos privilégios processuais concedidos à fazenda pública. Não estão sujeitas à JF. Não estão sujeitas às regras de concurso público.

  • GABARITO ERRADO.

    São exemplos de serviços sociais autônomos: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Serviço Nacional de Aprendizagem e Comércio (SENAC), Serviço Social do Comércio (SESC), Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Serviço Social do Transporte (SEST), Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT), entre outros.

  • Os Serviços Sociais Autônomos são entidades PARAESTATAIS (ao lado do Estado - fora do Estado). Portanto, não integram a Adm. Pub. nem de forma direta nem de forma indireta.

    Carolina Moretto

  • Errado -> quando li integra administração indireta, NÃO INTEGRA.

    seja forte e corajosa.

  • Há mais de um erro, além de não possuir fim lucrativo, não pertencem a Administração Indireta. Convém lembrar que o trabalhador atuante nessas entidades equipara-se a servidor público para fins penais.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS:

    1) Os denominados serviços sociais autônomos são entidades paraestatais.

    (CESPE/TJDFT/2014) As entidades paraestatais, entes privados que não integram a administração pública direta e indireta, colaboram com o Estado no desempenho de atividades de interesse público, sem finalidade lucrativa, como os serviços sociais autônomos.(CERTO)

    2) Possuem personalidade jurídica de direito privado:

    (CESPE/DPE-AL/2017) Os serviços sociais autônomos possuem personalidade jurídica de direito público.(ERRADO)

    3) NÃO integram a Administração Pública:

    (CESPE/SEFAZ-RS/2018) Os serviços sociais autônomos integram a administração indireta. (ERRADO)

    (CESPE/TCDF/2014) O Serviço Social do Comércio, exemplo de entidade de direito privado que atua em colaboração com o Estado, apesar de ter sido criado por lei, NÃO integra a administração indireta.(CERTO)

    4) Fins NÃO lucrativos:

    (CESPE/SEFAZ-RS/2018) Os serviços sociais autônomos podem visar ao lucro.(ERRADO)

    5) Criados mediante autorização por LEI:

    (CESPE/CGE-CE/2019) Os serviços sociais autônomos são criados por meio de decreto. (ERRADO)

    (CESPE/DPE-AL/2017) Os serviços sociais autônomos devem ser criados mediante autorização por lei.(CERTO)

    6) NÃO precisa de concurso público para contratação de pessoal:

    (CESPE/TJDFT/2014) Os serviços sociais autônomos, embora não integrem a administração pública, se sujeitam à obrigatoriedade de realização de concurso público para a contratação de pessoal.(ERRADO)

    (CESPE/DPE-AC/2017) Conforme entendimento do STF, as entidades de serviços sociais autônomos integrantes do sistema “S” NÃO se submetem à exigência do concurso público para a contratação de pessoal.(CERTO)

    7) NÃO se submetem ao processo licitatório disciplinado pela Lei 8.666/93:

    (CESPE/DPE-AC/2017) As entidades de serviços sociais autônomos submetem-se licitações para a realização de contratações, em cumprimento aos estritos termos da Lei n.º 8.666/1993.(ERRADO)

    8) São submetidos a supervisão ministerial:

    (CESPE/SEFAZ-RS/2018) Os serviços sociais autônomos são submetidos a supervisão ministerial.(CERTO)

    9) Devem prestar contas aos Tribunais de Contas:

    (CESPE/PC-DF/2013) Membros da direção de entidades privadas que prestem serviços sociais autônomos, a exemplo do Serviço Social da Indústria (SESI), estão sujeitos a prestar contas ao Tribunal de Contas da União (TCU), haja vista receberem recursos públicos provenientes de contribuições parafiscais.(CERTO)

    10) Exemplos:

    (CESPE/TRF 1ª/2017) São exemplos de entidades paraestatais os serviços sociais autônomos, como o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).(CERTO)

    Portanto:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fim econômico, criadas por lei para desempenhar certas atividades, integrando a administração pública indireta.(ERRADO)

    Gabarito: Errado.

    “Seja sua própria motivação!”

  • SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS:

    1) Os denominados serviços sociais autônomos são entidades paraestatais.

    (CESPE/TJDFT/2014) As entidades paraestatais, entes privados que não integram a administração pública direta e indireta, colaboram com o Estado no desempenho de atividades de interesse público, sem finalidade lucrativa, como os serviços sociais autônomos.(CERTO)

    2) Possuem personalidade jurídica de direito privado:

    (CESPE/DPE-AL/2017) Os serviços sociais autônomos possuem personalidade jurídica de direito público.(ERRADO)

    3) NÃO integram a Administração Pública:

    (CESPE/SEFAZ-RS/2018) Os serviços sociais autônomos integram a administração indireta. (ERRADO)

    (CESPE/TCDF/2014) O Serviço Social do Comércio, exemplo de entidade de direito privado que atua em colaboração com o Estado, apesar de ter sido criado por lei, NÃO integra a administração indireta.(CERTO)

    4) Fins NÃO lucrativos:

    (CESPE/SEFAZ-RS/2018) Os serviços sociais autônomos podem visar ao lucro.(ERRADO)

    5) Criados mediante autorização por LEI:

    (CESPE/CGE-CE/2019) Os serviços sociais autônomos são criados por meio de decreto. (ERRADO)

    (CESPE/DPE-AL/2017) Os serviços sociais autônomos devem ser criados mediante autorização por lei.(CERTO)

    6) NÃO precisa de concurso público para contratação de pessoal:

    (CESPE/TJDFT/2014) Os serviços sociais autônomos, embora não integrem a administração pública, se sujeitam à obrigatoriedade de realização de concurso público para a contratação de pessoal.(ERRADO)

    (CESPE/DPE-AC/2017) Conforme entendimento do STF, as entidades de serviços sociais autônomos integrantes do sistema “S” NÃO se submetem à exigência do concurso público para a contratação de pessoal.(CERTO)

    7) NÃO se submetem ao processo licitatório disciplinado pela Lei 8.666/93:

    (CESPE/DPE-AC/2017) As entidades de serviços sociais autônomos submetem-se licitações para a realização de contratações, em cumprimento aos estritos termos da Lei n.º 8.666/1993.(ERRADO)

    8) São submetidos a supervisão ministerial:

    (CESPE/SEFAZ-RS/2018) Os serviços sociais autônomos são submetidos a supervisão ministerial.(CERTO)

    9) Devem prestar contas aos Tribunais de Contas:

    (CESPE/PC-DF/2013) Membros da direção de entidades privadas que prestem serviços sociais autônomos, a exemplo do Serviço Social da Indústria (SESI), estão sujeitos a prestar contas ao Tribunal de Contas da União (TCU), haja vista receberem recursos públicos provenientes de contribuições parafiscais.(CERTO)

    10) Exemplos:

    (CESPE/TRF 1ª/2017) São exemplos de entidades paraestatais os serviços sociais autônomos, como o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).(CERTO)

    Portanto:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fim econômico, criadas por lei para desempenhar certas atividades, integrando a administração pública indireta.(ERRADO)

    Gabarito: Errado.

  • Não integram a administração pública direta ou indireta

  • serviços sociais autônomos - autorização por lei para serem criadas

  • Terceiro setor. No caso dos serviços sociais autônomos há reconhecimento mas ela não se integra à administração pública.

  • # Pessoas Fisicas e que contenham CNPJ ( EMPRESA DE DIREITO PRIVADO )

  • Atenção ao comentário de Mauro Almeida.

    Compilação de questões perfeita para processo de assimilação do tema, muito boa iniciativa.

    O QC poderia ter um gabarito comentado nessa configuração, seria perfeito.

    Obrigado.

  • Serviços sociais autônomos não possuem fins lucrativos e não integram a administração pública indireta.

    Principais características dos SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS

    • São aquelas entidades que colaboram com o Poder Público, a que são vinculadas, através da execução de alguma atividade caracterizada como serviço de utilidade pública.

    • São pessoas jurídicas de direito privado.

    • Não integram a Administração Indireta, razão por que seria impróprio considerá-las pessoas administrativas.

    • Criação depende de lei autorizadora.

    • Personalidade tem início com a inscrição de seu estatuto no cartório próprio.

    • Prestação de um serviço de utilidade pública, beneficiando certos grupamentos sociais ou profissionais. Ex: SESI, SESC, SENAI e SENAC.

    ADMINISTRAÇÃO INDIRETAentidades administrativas vinculadas à administração Direta para o exercício de atividades de forma descentralizada.

    > A administração indireta tem personalidade jurídica própriaautarquiasempresas publicassociedades de economia mistafundações públicas.

    > Também fazem parte os consórcios públicospor meio de associações públicas.

  • Fins NÃO lucrativos

  • autonomos= direta

  • Gabarito ERRADO

    SISTEMA "S" / SSA/ PESSOAS DE COOPERAÇÃO GOVERNAMENTAL

    a) Instituídas por lei;

    b) Personalidade de Direito Privado;

    c) Sem fins lucrativos;

    d) Mantidas por meio de "contribuições parafiscais";

    e) Prestam assistência e ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais.

  • Criou por lei? DIREITO PÚBLICO

    Autorizou por lei? DIREITO PRIVADO

    AMBOS FUNDAÇÕES PÚBLICAS.

    PC-PR 2021

  • A questão exige conhecimento acerca de quais são as entidades da administração indireta e da definição e natureza jurídica dos serviços sociais autônomos.

    A Administração Pública Indireta é constituída pelas seguintes entidades: autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedade de economia mista e consórcios públicos.

    Os Serviços Sociais Autônomos, também chamados de entidades do Sistema S, não integram a Administração Pública Indireta, são entidades paraestatais. 

    Sobre as entidades paraestatais, afirma Hely Lopes Meirelles o seguinte:

    Entidades paraestatais - São pessoas jurídicas de Direito Privado que, por lei, são autorizadas a prestar serviços ou realizar atividades de interesse coletivo ou público, mas não exclusivos do Estado. São espécies de entidades paraestatais os serviços sociais autônomos (SESI, SESC, SENAI e outros) e, agora, as organizações sociais, cuja regulamentação foi aprovada pela Lei 9.648, de 27.5.98 (...). As entidades paraestatais são autônomas, administrativa e financeiramente, têm patrimônio próprio e operam em regime da iniciativa particular, na forma de seus estatutos, ficando sujeitas apenas à supervisão do órgão da entidade estatal a que se encontrem vinculadas, para o controle de desempenho estatutário. São os denominados entes de cooperação com o Estado. (MEIRELLES, H. L. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª ed. São Paulo: Malheiros, 2015, p. 71)

    Os Serviços Sociais Autônomos, em suma, embora sejam criados por lei e recebam a chancela do Estado e colaboram com este oferecendo serviços de educação e outros serviços para determinadas categorias específicas como profissionais da indústria, do comércio, são entidades paraestatais com personalidade jurídica de direito privado, que não integram a Administração Pública Indireta. 



    Gabarito do professor: errado. 

  • SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS - SISTEMA S

    São particulares, criadas por autorização legal, executam atividades de fomento e capacitação de determinadas categorias profissionais. Possuem poder parafiscal, ou seja, cobram contribuições de seus associados com natureza tributária. Não integram a adm indireta.

    Obs: não prestam serviço Delegado pelo Edtado, mas atividade privada de interesse público, incentivada e subvencionada pelo estado.

  • Errado

    Serviços Sociais Autônomos

    :

     Os denominados serviços sociais autônomos são entidades paraestatais que  possuem personalidade jurídica de direito privado a qual não integram a Administração Pública. Não pode ser criada para fins lucrativos, só pode ser criada mediante autorização por lei. NÃO precisa de concurso público para contratação de pessoal. NÃO se submetem ao processo licitatório disciplinado pela Lei 8.666/93. São submetidos a supervisão ministerial e Devem prestar contas aos Tribunais de Contas:

  • ERRADO.

    Serviços Sociais Autônomos são autorizadas por lei e não tem fins econômicos.

    Bons estudos!

  • "Pessoa jurídica de direito privado" e "criada por lei não" combinam na mesma frase mesmo que fosse pertencente à administração indireta (pq seria "autorizada por lei"), coisa que tbm nao é.

    Com Deus. =*

  • Atentar ao SOCIAL.

    Serviço social autônomo = 3º setor não integra a Indireta

    Interesse Social = Fundação Pública

    Assistência Social = Autárquia

    ADM INDIRETA

  • Falou em criados por lei, sempre será de direito público.

  • Com respeito aos iniciantes, pois um dia já o fui e errava uma dessa direto, mas me admirei do TCE-RJ trazer essa questão que, grosso modo, não está num nível tão alto; bem tranquila; apesar de o TCE-RJ ter histórico de questões difíceis.

  • SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS

    São pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, criadas por lei, que prestam atividades de interesse público (serviços não exclusivos) em favor de certas categorias sociais ou profissionais. Tais entidades, embora não integrem a Administração Pública, recebem fomento estatal e podem ser mantidas por recursos orçamentários ou por contribuições parafiscais.

    Fonte: Sinopse para concursos, juspodivm, 2020.

  • Serviços Sociais Autônomos – SISTEMA S

     

    Segundo Maria Di Pietro, os serviços sociais autônomos “não prestam serviço público delegado pelo Estado, mas atividade de interesse público”.

     

    A criação dos serviços sociais autônomos é autorizada em lei, e as entidades são instituídas (em regra), por particulares, na forma da legislação. Para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais, sendo mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições parafiscais.

     

    Os serviços sociais autônomos são custeados por contribuições parafiscais. Além disso, sobre os serviços dessas entidades, aplica-se a imunidade sobre os impostos, prevista no art. 150, VI, "c", da CF. Em geral, elas prestam serviços de educação e de assistência e, portanto, gozam da referida imunidade (sobre impostos, apenas).

  • Gabarito: ERRADO

    Erros da questão:

    1. É vedado fim econômico
    2. Não integram a administração pública indireta.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Principais características dos SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS

    • São aquelas entidades que colaboram com o Poder Público, a que são vinculadas, através da execução de alguma atividade caracterizada como serviço de utilidade pública.
    • São pessoas jurídicas de direito privado.
    • Não integram a Administração Indireta, razão por que seria impróprio considerá-las pessoas administrativas.
    • Sem fins lucrativos
    • Criação depende de lei autorizadora.
    • Personalidade tem início com a inscrição de seu estatuto no cartório próprio.
    • Prestação de um serviço de utilidade pública, beneficiando certos grupamentos sociais ou profissionais. Ex: SESI, SESC, SENAI e SENAC.

  • Serviços Sociais Autônomos são paraestatais e não tem fins econômicos.

  • Principais características dos SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS

    • São aquelas entidades que colaboram com o Poder Público, a que são vinculadas, através da execução de alguma atividade caracterizada como serviço de utilidade pública.
    • São pessoas jurídicas de direito privado.
    • Não integram a Administração Indireta, razão por que seria impróprio considerá-las pessoas administrativas.
    • Sem fins lucrativos
    • Criação depende de lei autorizadora.
    • Personalidade tem início com a inscrição de seu estatuto no cartório próprio.
    • Prestação de um serviço de utilidade pública, beneficiando certos grupamentos sociais ou profissionais. Ex: SESI, SESC, SENAI e SENAC.

  • Segundo Hely Lopes Meirelles, os serviços sociais autônomos são:

    "Todos aqueles instituídos por lei, com personalidade de Direito Privado, para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais, sem fins lucrativos, mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições parafiscais. São entes paraestatais, de cooperação com o Poder Público, com a administração e patrimônios próprios"

    gab: E

  • Serviço social autônomo- (Sistema S):

    Atuam no fomento e capacitação de certas atividades profissionais. Único do 3º setor que necessita de lei para ser criado - autorização legislativa.

    → executam serviços de utilidade pública. ( ##### mas não serviços públicos;)

    • atividade privada de interesse público (serviços não exclusivos do Estado).

    não precisam contratar pessoal mediante concurso público (RE 789.874)

     não estão obrigados a realizar licitação

    → são imunes a impostos incidentes sobre patrimônio, renda e serviços (art. 150, VI, c, da CF), 

     Estão sujeitos a controle estatal, inclusive por meio dos TC.

    *Ex: SESI, SENAI...

  • Parei em "criada por lei"

  • SEM FINS LUCRATIVOS

    VA E VENCA !

  • Não integram a adm indireta

  • Os Serviços Sociais Autônomos, também chamados de entidades do Sistema S, não integram a Administração Pública Indireta, são entidades paraestatais. 

  • Se cair uma questão dessa na minha prova eu levanto as mãos para o céu e agradeço a Deus! kkk

  • A questão exige conhecimento acerca de quais são as entidades da administração indireta e da definição e natureza jurídica dos serviços sociais autônomos.

    A Administração Pública Indireta é constituída pelas seguintes entidades: autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedade de economia mista e consórcios públicos.

    Os Serviços Sociais Autônomos, também chamados de entidades do Sistema S, não integram a Administração Pública Indireta, são entidades paraestatais. 

    Sobre as entidades paraestatais, afirma Hely Lopes Meirelles o seguinte:

    Entidades paraestatais - São pessoas jurídicas de Direito Privado que, por lei, são autorizadas a prestar serviços ou realizar atividades de interesse coletivo ou público, mas não exclusivos do Estado. São espécies de entidades paraestatais os serviços sociais autônomos (SESI, SESC, SENAI e outros) e, agora, as organizações sociais, cuja regulamentação foi aprovada pela Lei 9.648, de 27.5.98 (...). As entidades paraestatais são autônomas, administrativa e financeiramente, têm patrimônio próprio e operam em regime da iniciativa particular, na forma de seus estatutos, ficando sujeitas apenas à supervisão do órgão da entidade estatal a que se encontrem vinculadas, para o controle de desempenho estatutário. São os denominados entes de cooperação com o Estado. (MEIRELLES, H. L. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª ed. São Paulo: Malheiros, 2015, p. 71)

    Os Serviços Sociais Autônomos, em suma, embora sejam criados por lei e recebam a chancela do Estado e colaboram com este oferecendo serviços de educação e outros serviços para determinadas categorias específicas como profissionais da indústria, do comércio, são entidades paraestatais com personalidade jurídica de direito privado, que não integram a Administração Pública Indireta. 

    Gabarito do professor: errado. 

  • ERRADO!

    Não tem fim econômico

    Não integra a Administração Pública, quanto mais a indireta

  • Serviço social autônomo é entidade paraestatal --> Faz parte do 3º setor, logo não faz parte da administração

    prof herbert

  • gabarito: errado

    Serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fim econômico, criadas por lei para desempenhar certas atividades, integrando a administração pública indireta.

    justificativa: Serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas de direito privado que desempenham atividades de utilidade pública, sem fins lucrativos, que beneficiam determinados grupamentos sociais ou profissionais, usualmente direcionados ao aprendizado profissionalizante e à prestação de serviços assistenciais. EX: SESC, SENAI, SEBRAE, SENAR. Ademais, destaca-se que os serviços sociais autônomos não fazem parte da administração indireta.

  • Os serviços sociais autônomos são entidades criadas, geralmente, por entidades representativas de categorias econômicas, mediante autorização legal, e não integram a administração pública em sentido formal. 

  • ERRADO

    Serviço Social AUTônomo -> AUTorização legislativa

    • Criação depende de lei autorizando
    • Personalidade com inscrição em cartório próprio
    • Sem fins lucrativos
    • Não administração pública indireta
    • PJ de direito privado
    • Tem Conselho Adm.
  • Os serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, criados por lei, que prestam atividade de interesse público em favor de certas categorias, sejam sociais ou profissionais. Por exemplo o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). São regulados pela nº 9.637/98. As entidades dos Terceiro Setor são custeadas por tributos (contribuições especiais). Portanto submetem-se ao controle do Tribunal de Contas. 

  • gab e

    terceiro setor não eh adm publica e não tem fim lucrativo. Eles ajudam o Estado com atividades como educação, esporte , lazer , cultura, ex: sesc.

    Serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fim econômico, criadas por lei para desempenhar certas atividades, integrando a administração pública indireta.

  • criadas por lei M.E.D.U e AUTARQUIAS

  • o qc dá a resposta-- Entidades Paraestatais ou Terceiro Setor ,Organização da Administração Pública

    • Lembre do FASE que não irá errar.

    Boa Sorte e Continue na luta

  • Serviços sociais não precisa necessariamente ser criado por lei e se for autônomo não é necessário lei para sua atividade

  • Principais características dos SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS

    • São aquelas entidades que colaboram com o Poder Público, a que são vinculadas, através da execução de alguma atividade caracterizada como serviço de utilidade pública;
    • São pessoas jurídicas de direito privado;
    • Não integram a Administração Indireta;
    • Sem fins lucrativos
    • Criação depende de lei autorizadora.
    • Personalidade tem início com a inscrição de seu estatuto no cartório próprio.
    • Prestação de um serviço de utilidade pública, beneficiando certos grupamentos sociais ou profissionais. Ex: SESI, SESC, SENAI e SENAC.
  • Minha contribuição.

    Serviços Sociais Autônomos (Sistema S): pessoas jurídicas de direito privado, criadas mediante autorização legislativa para o desempenho de atividades assistenciais a determinadas categorias.

    Ex.: SESI, SESC, SEBRAE, SENAC etc.

    Fonte: Resumos

    Abraço!!!

  • Deus tem coisas maravilhas preparadas para cada um de nós

    pmal 2021

  • Serviços sociais autônomos (AS OSs)  são pessoas jurídicas de direito privado, (com ou) sem fim econômico, (criadas por lei) a lei autoriza para desempenhar certas atividades, (não) integrando a administração pública indireta

  • Não integra a Administração , e é sem fim lucrativo. Criada por autorização legislativa

  • Pode haver a exploração DIRETA de atividade econômica pelo Estado desde que para:

    IMPERATIVOS DE SEGURANÇA NACIONAL e RELEVANTE INTERESSE COLETIVO.

    Bons estudos, jovens!

  • Serviços Sociais Autônomos e os chamados de entidades do Sistema "S" = entidades paraestatais ( tereceiro setor) NÃO integram a Adm. Pública Indireta .

  • Serviços sociais autônomos (AS OSs) são pessoas jurídicas de direito privado, (com ou) sem fim econômico, (criadas por lei) a lei autoriza para desempenhar certas atividades, (não) integrando a administração pública indireta

  • os serviços sociais integram o 3 setor
  • ERRADO!

    NÃO tem finalidade lucrativa (há vedação quanto à isso) e NÃO integram a administração pública indireta.

    Quais são as principais características dos SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS?

    1. São aquelas entidades que colaboram com o Poder Público, a que são vinculadas, através da execução de alguma atividade caracterizada como serviço de utilidade pública.
    2. São PJ de DIREITO PRIVADO.
    3. NÃO integram a Administração Indireta, razão por que seria impróprio considerá-las pessoas administrativas.
    4. NÃO tem finalidade lucrativa.
    5. Criação depende de lei autorizadora.
    6. Personalidade tem início com a inscrição de seu estatuto no cartório próprio.
    7. Prestação de um serviço de utilidade pública, beneficiando certos grupos sociais ou profissionais. Ex: SESI, SESC, SENAI e SENAC.

  • E.Autorizada

  • Serviços Sociais Autônomos

    • Não tem fim econômico. É pessoa jurídica privada, sem fins lucrativos
    • tem por objeto atividade social, não lucrativa
    • Sua criação é prevista em lei
    • Não integra a administração pública (Faz parte do Terceiro Setor - entidades paraestatais)
    • recursos: advindos de contribuições sociais de natureza tributária + dotações orçamentárias do Poder Público
    • submete-se à fiscalização do TCU

    ATENÇÃO!

    (Questão cebraspe-2021) "Julgue os itens a seguir, acerca dos serviços sociais autônomos. I Os serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que, embora criadas por lei, não integram a administração pública direta nem indireta." (CERTO)

    O erro da questão é dizer que ela integra a Administração Pública Indireta e a possibilidade de criação com fim econômico.

  • Serviços Sociais autônomos PJDP e não integram nem a ADM Direta e nem a Indireta, mas trabalha ao lado do Estado - Adm Púb.

    Mais não há fins são não Lucrativos.

    Gabarito ERRADO.

  • Os Serviços Sociais Autônomos, também chamados de entidades do Sistema S, não integram a Administração Pública Indireta, são entidades paraestatais. 

  • Serviços Sociais Autônomos

    São entes paraestatais, revestidos sob a forma de fundações, sociedades civis ou associações sem fins lucrativos, mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições parafiscais e instituídos por lei, com personalidade de direito privado, para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais (MEIRELLES apud DI PIETRO, 2019, p. 633). Os mais famosos são o SESC, o SESI, o SENAI, o SENAC e o SEBRAE (Sistema “S”).

    O principal aspecto é a subvenção estatal garantida por meio da instituição compulsória de contribuições parafiscais destinadas a tais entidades, incidentes sobre a folha de salários das empresas e empregadores.

               

    Apesar de receberem recursos orçamentários da entidade que as criou e utilizarem na sua manutenção contribuições parafiscais, não integram a Administração direta ou indireta. Por isso, não gozam da imunidade tributária recíproca (art. 150, VI, “a”, da CF).

    Competência para julgar: Justiça Estadual.

    Súmula 516-STF: O Serviço Social da Indústria (SESI) está sujeito à jurisdição da Justiça estadual.

  • Sem fins lucrativos.

    Eu gravo da seguinte forma: "QUALQUER COISA RELACIONADO PARA SOCIEDADE".

  • SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS/ SISTEMA S / ENTIDADES DE COOPERAÇÃO GOVERNAMENTAL.

    Trata-se de entidade paraestatal do 3º Setor.

    Não fazem parte da Adm Pública, estão paralelas ao Estado e vão colaborar com ele em atividades que são de interesse da coletividade.

    Pessoa jurídica de direito privado, SEM fins lucrativos, criadas com autorização legal para atividade de amparo a uma categoria profissional. Por ex: SESC, SENAI, SESI....

    Não precisa de licitação, todavia há de seguir os princípios da licitação.

    Não estão sujeitos a fazer concurso público - Regime Celetista - contudo, o STF já entendeu que precisa de umprocesso seletivo para contratar, um processo simplificado.

    Competência: Justiça Estadual

  • Os Serviços Sociais Autônomos, também chamados de entidades do Sistema S, não integram a Administração Pública Indireta, são entidades paraestatais. 

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  • Os Serviços Sociais Autônomos ou entidades do Sistema S entidades sem fim lucrativos e econômicos, que prestam atividades de interesso social. Além disso, não fazem parte da Administração Pública Indireta e são Paraestatais.

  • AS ENTIDADES PARAESTATAIS, ENTES PRIVADOS QUE NÃO INTEGRAM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA, COLABORAM COM O ESTADO NO DESEMPENHO DE ATIVIDADES DE INTERESSE PÚBLICO, SEM FINALIDADES LUCRATIVA, COMO OS SERVIÇOS SOCIAIS.

    • Não integram a adm direta ou indireta
    • Não possuem fim econômico
  • Pra resolver esta questão, basta saber que P.J de direito privado não é CRIADA por lei, e sim AUTORIZADA por lei.

  • Entidade paraestatal não pode ter fim econômico.

  • NÃO INTEGRAM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA ' COLABORAM '


ID
5040709
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a serviços públicos, organizações sociais, sociedade civil de interesse público e controle da administração pública, julgue o item seguinte.


A representação e a reclamação administrativas, bem como o pedido de reconsideração de recursos administrativos, são meios que possibilitam à administração pública exercer o controle de seus atos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

    A representação e a reclamação administrativas são meios de exercício do direito de petição, a fim de provocar o controle administrativo.

  • CERTO

    Representação: é a denúncia feita por qualquer pessoa sobre irregularidades. Por exemplo, o art. 74, §2º, da CF, estabelece que “qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União”

    Reclamação administrativa: possui uma definição ampla para representar o ato pelo qual o administrado, seja ele servidor público ou particular, manifesta o seu inconformismo com alguma decisão administrativa que lhe afete direitos ou interesses. O ponto chave da reclamação administrativa é que ela ocorre quando o administrado deseja que a Administração reveja um ato que esteja afetando um direito ou interesse próprio

    Pedido de reconsideração: “recurso” dirigido à mesma autoridade que adotou a decisão anterior para que esta o aprecie novamente

    Recurso hierárquico Próprio: pode ser chamado simplesmente de recurso hierárquico ou apenas recurso, em sentido estrito. Trata-se do pedido de reexame do ato dirigido à autoridade hierarquicamente superior àquela que editou o ato

    Recurso hierárquico Impróprio: dirigido à autoridade ou órgão com competência específica, não integrante da relação hierárquica. Por não existir hierarquia, esse tipo de recurso só é possível quando há previsão legal, atribuindo a competência e estabelecendo os limites de seu exercício pelo órgão controlador

    Revisão: é aquele destinado a rever a aplicação de sanções, pelo surgimento de fatos novos, não conhecidos no momento da decisão original.

  • Certo

    Di Pietro (2005, p.698), descreve cinco espécies de Recursos Administrativos, sendo eles:

    -> a representação - é a denúncia de irregularidades feita perante a própria Administração, para aplicar ao culpado a respectiva sanção, quando se tratar de abuso de poder.

    -> reclamação administrativa - o ato pelo qual o administrado, seja particular ou servidor público, deduz uma pretensão perante a Administração Pública, visando obter reconhecimento de um direito ou a correção de um ato que lhe cause lesão ou ameaça.

    -> pedido de reconsideração - que seria o pedido de reexame de uma decisão à mesma autoridade que a editou, podendo mantê-lo, revogá-lo, anulá-lo ou alterá-lo, total ou parcialmente.

    -> recursos hierárquicos próprios - é o pedido de reexame a autoridade administrativa hierarquicamente superior, dentro do mesmo órgão em que o ato foi praticado. Ele é uma decorrência da hierarquia e, por isso mesmo, independe de previsão legal.

    -> recursos hierárquicos impróprios - é o pedido de reexame a uma autoridade que não possui vínculo de hierarquia ou órgão responsável pela decisão impugnada.

    -> da revisão - é o pedido de reexame da decisão, formulado por servidor que recebeu penalidade administrativa, quando surgem fatos novos suscetíveis de demonstrar a sua inocência.

  • GABARITO CERTO.

    A ADMINISTRAÇÃO FAZ O SEU CONTROLE ATRAVÉS DA AUTOTUTELA.

    ----------------------------

    Controle Quanto ao órgão.

     ---- > Controle Administrativo: exercido pela própria Administração (autotutela e tutela);

    ----------------------------

    Direito de petição/Recurso administrativo

     *Os administrados podem provocar o controle administrativo ao exercer o direito de petição, direito fundamental previsto no art. 5º, XXXIV, “a” da Constituição Federal. >Tal direito consiste na possibilidade que têm os administrados em geral de requerer providências e informações aos órgãos públicos.

    *o direito de petição pode ser exercido Por.

    >Representação/ Reclamação administrativa/ Pedido de reconsideração/ Recurso hierárquico próprio/ Recurso hierárquico impróprio/ revisão.

  • Achei confusa a redação, deu a entender que quem faz a reclamação/representação é a Administração, quando quem faz isso é o particular.

    Mas de fato, isso dá a ela a oportunidade de realizar o controle de seus atos.

  • Gabarito: certo

      INSTRUMENTOS UTILIZADOS NO CONTROLE ADMINISTRATIVO: fiscalização hierárquica; direito de petição; processo administrativo, incluindo os recursos administrativos; instrumento de arbitragem.

    • reclamação administrativa: Administração reveja um ato que esteja afetando um direito ou interesse próprio.
    • representação: denúncia feita por qualquer pessoa sobre irregularidades.
    • pedido de reconsideração: é o pedido feito à mesma autoridade que emitiu o ato, para que esta o aprecie novamente.
    • recurso hierárquico próprio: Trata-se do pedido de reexame do ato dirigido à autoridade hierarquicamente superior àquela que editou o ato. ( não pode ser de outro poder) (INDEPENDE DE PREVISÃO LEGAL)
    • recurso hierárquico impróprio: são recursos dirigidos a órgãos especializados. ( não pode ser de outro poder, mas pode ser para outro órgão dentro da mesma estrutura). (DEPENDE DE PREVISÃO LEGAL)
    • revisão: finalmente, o pedido de revisão é aquele destinado a rever a aplicação de sanções, pelo surgimento de fatos novos, não conhecidos no momento da decisão original.

  • **Recurso Administrativo (Sentido Amplo)

    Disposições Gerais

    Irá ser ratado várias modalidades direcionadas a propiciar o reexame das decisões internas da Administração, a exemplo da reclamação administrativa, da representação, do pedido de reconsideração, do recurso hierárquico próprio, do recurso hierárquico impróprio e a revisão.

    Representação --> Qualquer pessoa pode denunciar irregularidades, ilegalidades e condutas abusivas perante a própria Administração. O denunciante não precisa ter sido afetado pelo ato impugnado, devendo assinar a peça.

    Reclamação --> Ato pelo qual O ADMINISTRADO, seja ele servidor público ou particular, manifesta o seu inconformismo com alguma decisão administrativa que lhe afete direitos ou interesses. >> Interessado direto.

    O ponto chave da reclamação administrativa é que ela ocorre quando o administrado deseja que a Administração reveja um ato que esteja afetando um direito ou interesse PRÓPRIO;

    Pedido de Reconsideração --> Destinado à MESMA AUTORIDADE que praticou o ato questionado, é o pedido que solicita nova análise do tema.

    Súmula 430, STF: Pedido de reconsideração na via administrativa NÃO INTERROMPE o prazo para o mandado de segurança.

    Recurso Hierárquico Próprio --> Pode ser chamado simplesmente de recurso hierárquico ou apenas recurso, em sentido estrito. Trata-se do pedido de reexame do ato dirigido à AUTORIDADE HIERARQUICAMENTE SUPERIOR àquela que editou o ato.

    Recurso Hierárquico Impróprio --> São recursos dirigidos a órgãos especializados na apreciação de recursos específicos e que, portanto, não estão relacionados hierarquicamente com a autoridade que editou o ato. Portanto, nesse caso, não há hierarquia entre a autoridade que editou a decisão e aquela que irá analisar o recurso.

    Por não existir hierarquia, esse tipo de recurso só é possível quando há previsão legal, atribuindo a competência e estabelecendo os limites de seu exercício pelo órgão controlador. Um exemplo é o recurso direcionado ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF, que é um órgão especializado no julgamento de recursos contra as decisões de delegacias da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

    Revisão --> O pedido de revisão é aquele destinado a rever a aplicação de SANÇÕES, pelo surgimento de fatos novos, não conhecidos no momento da decisão original. Nesse contexto, a Lei 9.784/1999, como exemplo, estabelece que os “processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada” (art. 65).

  • Oxi!!!! Só eu que entendi que era pqra a administração e não os administrados?
  • Controle interno do seus próprios atos.

    Cespe vc não é invencível.

  • Também pensei como vc Bruno Fagundes, parecia que a Administração quem fazia a reclamação/representação, mas vc tem razão na sua conclusão.

  • Assertiva C

    A representação e a reclamação administrativas, bem como o pedido de reconsideração de recursos administrativos, são meios que possibilitam à administração pública exercer o controle de seus atos.

  • Controle Administrativo 

    Realizado pela Administração sobre os seus próprios atos

    Legalidade e mérito

    Em regra, é controle interno

    Autotutela: revogar e anular

  • Recursos Administrativos são meios hábeis que podem ser utilizados para provocar o reexame do ato administrativo, pela PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Recursos Administrativos: em regra, o efeito É NÃO SUSPENSIVO.

     Representação: denúncia de irregularidades feita perante a própria Administração;

     Reclamação: oposição expressa a atos da Administração que afetam direitos ou interesses legítimos do interessado;

     Pedido de Reconsideração: solicitação de reexame dirigida à mesma autoridade que praticou o ato; 

    Gabarito: CERTO.

  • Controle Administrativo 

    controle de seus atos

    Realizado pela Administração sobre os seus próprios atos

    Legalidade e mérito

    Em regra, é controle interno

    Autotutela: revogar e anular

  • rapaz...eu tô até com medo de responder as questões dessa prova já, de tanto nó que tão dando na cabeça.

  • Ah prova abençoada. Deus é mais.

  • Controle da Administração Pública são todos os mecanismos e meios judiciais e administrativos de fiscalização e revisão de atos da Administração Pública.

    A Administração Pública pode sofrer controle externo, que consiste no controle dos atos da Administração pode poderes e órgãos diversos da própria Administração. Mas há também o controle interno dos atos administrativo, isto é, o controle dos atos exercidos pela própria administração pública.

    O meio adequado para que o particular provoque a administração pública a exercer o controle de seus próprios atos é o recurso administrativo. De acordo com José dos Santos Carvalho Filho “recursos administrativos são os meios formais de controle administrativo, através dos quais o interessado postula, junto a órgãos da Administração, a revisão de determinado ato administrativo". (CARVALHO FILHO. J. S. Manual de Direito Administrativo. 28ª ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 986).

    Ainda segundo José dos Santos Carvalho Filho (CARVALHO FILHO. J. S. Manual de Direito Administrativo. 28ª ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 991 a 994), são espécies de recursos administrativos: a representação, a reclamação, o pedido de reconsideração e a revisão.

    Vejamos cada um deles:

    Representação é recurso administrativo que pode ser formulado por qualquer pessoa e por meio do qual o recorrente denuncia a prática de ilegalidades, irregularidades ou condutas abusivas e requer à Administração que reveja e regularize atos decorrentes de tais condutas.

    Reclamação é recurso que só pode ser interposto por pessoa que teve interesse ou direito prejudicado e pretende que o ato de que decorreu o prejuízo seja revisto pela Administração Pública.

    O pedido de reconsideração é recurso direcionado à mesma autoridade administrativa que praticou o ato. O pedido de reconsideração difere do recurso hierárquico, já que este último não é dirigido a mesma autoridade que praticou o ato, mas sim a autoridade superior à autoridade que praticou o ato objeto do recurso.

    Revisão é recurso interposto contra ato decisório em procedimento administrativo, pleiteando a reformulação do ato decisório.

    Na apreciação de reclamações, representações e pedidos de reconsideração, inclusive pedidos de reconsideração de recursos, portanto, o requerente provoca a Administração Pública a fiscalizar e, eventualmente, rever seus próprios atos, exercendo, desta forma, internamente, controle desses atos. Sendo assim, a afirmativa da questão é correta.




    Gabarito do professor: certo. 

  • São espécies de recursos administrativos: a representação, a reclamação, o pedido de reconsideração e a revisão.

    Assim, é por meio destes recursos que o requerente provoca a Administração Pública a fiscalizar e, eventualmente, rever seus próprios atos, exercendo, desta forma, internamente, o controle desses atos.

  • CESPE pegou pesado nessa prova!

  • A Administração Pública pode ser provocada por

    Representação

    Reclamação

    Pedido de Reconsideração

    PMAL 2031

  • Cadê o Mauro Auditor nessa questão? xD

  • Quem veio ler pra saber o gabarito, ele está correto.

  • Espécies de recursos administrativos 

    i.Representação - instrumento no qual qualquer administrado pode denunciar irregularidades ou ilegalidades perante à administração ou à órgãos de controle, como o MP e o TC.

    • direito de petição (CF, Art.5, XXXIV)

    ii. Reclamação -  recurso interposto por quem foi atingido pelo ato administrativo. ( prazo de 1 ano, a contar da data do ato que causou o prejuízo.)

    iii. Pedido de reconsideração - dirigido a mesma autoridade que praticou o ato; perdeu muito a razão de ser, visto que qualquer recurso será encaminhado à autoridade competente que prolatou a decisão, a qual poderá reconsiderar a decisão.

    -STF súmula 430 : o pedido de reconsideração não interrompe o prazo para impetração do mandado de segurança.

    iv. Recurso hierárquico - dirigido para autoridade superior para reexaminar os atos da autoridade inferior

    vi. Revisão -possibilidade de eventuais interessados manifestarem-se formalmente contra certos atos da administração lesivo ou não a direito próprio – sempre almejando a reforma da determinada conduta.

    • Ex:  punido pela administração, servidor solicitar reexame, visto que surgiram novos fatos e provas ( condição ) que demonstram a sua inocência ou justificam o abrandamento da sanção. 

    • Só se justifica para beneficiá-lo; requerida a qualquer tempo ou de ofício.

  • O controle ocorre devido a oportunidade, por exemplo, de a autoridade, ao rever o ato, perceber erros, ou ainda, de o ato ser analisado por outra autoridade.
  • >>Instrumentos(tipos de recursos):

    Representação

    Denúncia de (irregularidade; abuso de poder)

    •Feita à autoridade competente para conhecer/coibir> ilegalidade

    EX: Direito de petição

    Reclamação administrativa

    Sentido amplo: Manifestação de inconformismo com alguma decisão administrativa

    Reclamação constitucional: ao STF, contra atos que contrariem súmula vinculante (após esgotar as vias administrativas)

    Pedido de reconsideração:

    •O interessado requer o reexame do ato à própria autoridade que o emitiu

    Se não reconsiderar em 5 dias> encaminhar à autoridade superior

     

    Recurso Hierárquico:

    Próprio: Dirigido a autoridade/órgão imediatamente superior

    Impróprio: Dirigido a autoridade /órgão não integrante da hierarquia da autoridade que decidiu

    Revisão:

    •Em processos de que resultem sanções( Não pode agravar a sanção anterior)

    •Feita a qualquer tempo( de ofício ou a pedido)

    •Quando houver: Fato novo ou circunstâncias relevantes >> que justifiquem a inadequação da sanção aplicada

    FONTE: MEU RESUMO PRÓPRIO

  • SÃO TIPOS DE REEXAME, PORTANTO, SIM...

    AO REEXAMINAR UM ATO, A ADM EXERCE SOBRE ELE O CONTROLE...

    GAB: CERTO

    PMAL 2021

  • Segundo Maria Sylvia Di Pietro:

    "Recursos administrativos são todos os meios que podem utilizar os administrados para provocar o reexame do ato pela Administração Pública"

  • Recursos Administrativos são meios hábeis que podem ser utilizados para provocar o reexame do ato administrativo, pela PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Recursos Administrativos: em regra, o efeito É NÃO SUSPENSIVO.

     Representação: denúncia de irregularidades feita perante a própria Administração;

     Reclamação: oposição expressa a atos da Administração que afetam direitos ou interesses legítimos do interessado;

     Pedido de Reconsideração: solicitação de reexame dirigida à mesma autoridade que praticou o ato; 

    Gabarito: CERTO.

  • Direito de petição

    • REPRESENTAÇÃO
    1. denúncia de irregularidades e abuso de poder
    2. feita à autoridade competente p/ conhecer/coibir a ilegalidade.
    • RECLAMAÇÃO ADMINISTRATIVA
    1. sentido amplo: manifestação de incorfomismos com alguma decisão administrativa.

    2. reclamação constitucional: ao STF, contra atos que contrariem súmulas vinculantes (após esgotar as vias administrativas)

    • PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO
    1. o interessado requer o reexame do ato à própria autoridade que o emitiu.
    2. se não reconsiderar em 5 dias encaminha à autoridade superior.
    • RECURSO HIERÁRQUICO
    1. próprio: dirigido a autoridade/orgão imediatamente superior.
    2. impróprio: dirigido a autoridade/orgão não integrante da hierarquia da autoridade que decidiu.
    • REVISÃO
    1. em processos de que resultem sanções. (não pode agravar a sanção anterior)
    2. feita a qualquer tempo, de ofício ou a pedido.
    3. quando houver fato novo ou circunstância relevantes, que justifiquem a inadequação da sanção aplicada.
  • CERTO

     

    Representação: é a denúncia feita por qualquer pessoa sobre irregularidades. Por exemplo, o art. 74, §2º, da CF, estabelece que “qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União”.

    Reclamação administrativa: possui uma definição ampla para representar o ato pelo qual o administrado, seja ele servidor público ou particular, manifesta o seu inconformismo com alguma decisão administrativa que lhe afete direitos ou interesses. O ponto chave da reclamação administrativa é que ela ocorre quando o administrado deseja que a Administração reveja um ato que esteja afetando um direito ou interesse próprio.

    Pedido de reconsideração: “recurso” dirigido à mesma autoridade que adotou a decisão anterior para que esta o aprecie novamente.

    Recurso hierárquico Próprio: pode ser chamado simplesmente de recurso hierárquico ou apenas recurso, em sentido estrito. Trata-se do pedido de reexame do ato dirigido à autoridade hierarquicamente superior àquela que editou o ato.

    Recurso hierárquico Impróprio: dirigido à autoridade ou órgão com competência específica, não integrante da relação hierárquica. Por não existir hierarquia, esse tipo de recurso só é possível quando há previsão legal, atribuindo a competência e estabelecendo os limites de seu exercício pelo órgão controlador.

    Revisão: é aquele destinado a rever a aplicação de sanções, pelo surgimento de fatos novos, não conhecidos no momento da decisão original.

  • DESDOBRAMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO

    -> a priori, devo salientar que qualquer destes abaixo é, necessariamente, um reexame de uma decisão interna.

    Reclamação Administrativa (por INCONFORMISMO)

    Representação (DENÚNCIA)

    •Pedido de Reconsideração (MESMA AUTORIDADE PROFERIU A DECISÃO)

    •Recurso Hierárquico (AUTORIDADE DIFERENTE PROFERIU A DECISÃO, dividido em PRÓPRIO e IMPRÓPRIO)

    •Revisão (FATOS NOVOS)

    Gabarito: CERTO

  • GREEN LANTERN !

  • OS MEIOS QUE POSSIBILITAM A ADMINISTRAÇÃO EXERCER O CONTROLE DE SEUS ATOS SÃO: REPRESENTAÇÃO, RECONSIDERAÇÃO E RECLAMAÇOES ADMINISTRATIVAS.

  • OS MEIOS QUE POSSIBILITAM A ADMINISTRAÇÃO EXERCER O CONTROLE DE SEUS ATOS SÃO: REPRESENTAÇÃO, RECONSIDERAÇÃO E RECLAMAÇOES ADMINISTRATIVAS.


ID
5040712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a serviços públicos, organizações sociais, sociedade civil de interesse público e controle da administração pública, julgue o item seguinte.


Ato administrativo discricionário publicado pelo Poder Executivo de um estado poderá ser objeto de ação judicial, sendo vedado ao Poder Judiciário apreciar os motivos da elaboração desse ato.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    Os motivos do ato são a situação de fato e de direito que ensejaram à elaboração desse ato.

    Ex: demissão de servidor público

    Porém, o Poder Judiciário pode analisar os motivos do ato!! De acordo com Di Pietro:

    Não há invasão do mérito quando o Judiciário aprecia os motivos, ou seja, os fatos que precedem a elaboração do ato; a ausência ou falsidade do motivo caracteriza ilegalidade, suscetível de invalidação pelo Poder Judiciário.”

  • Errado

    Di Pietro considera que “não há invasão de mérito quando o Judiciário aprecia os motivos, ou seja, os fatos que precedem a elaboração; a ausência ou falsidade do motivo caracteriza ilegalidade, suscetível de invalidação pelo Poder Judiciário”.

    Não há invasão do mérito quando:

    -> o Judiciário aprecia os motivos, ou seja, os fatos que precedem a elaboração do ato;

    -> a ausência ou falsidade do motivo caracteriza ilegalidade, suscetível de invalidação pelo Poder Judiciário.

  • ERRADO. Não há invasão do mérito quando o Judiciário aprecia os motivos, ou seja, os fatos que precedem a elaboração do ato; a ausência ou falsidade do motivo caracteriza ilegalidade, suscetível de invalidação pelo Poder Judiciário”. Mais uma : (SEAP/15) O ato administrativo discricionário está sujeito a controle judicial, sobretudo no que se refere à presença de motivação, respeitados os limites da discricionariedade conferida à Administração. CERTA

  • GABARITO ERRADO.

    O QUE O JUDICIÁRIO NÃO PODE APRECIAR É O MÉRITO DO ATO, AGORA A DISCRICIONARIEDADE PODE SIM, POIS SERÁ FEITA SOBRE A LEGALIDADE E LEGITIMIDADE. ALÉM DO MAIS O CESPE ESTÁ INTERDISCIPLINANDO CONCEITOS, POIS ACRESCENTOU O MOTIVO JÁ QUE QUANDO ESTE É EXPRESSO PRECISA SER VÁLIDO.

    ------------------------------

    * o poder judiciário, no exercício da função jurisdicional, não revoga  atos administrativos, somente os anula, se houver ilegalidade ou ilegitimidade.

    > o judiciário pode apreciar os aspectos de legalidade e legitimidade dos elementos competência, finalidade e forma.  Quanto aos elementos motivo  e objeto,  o judiciário pode verificar se a administração ultrapassou ou não os limites de discricionariedade, nesse caso, o controle judicial também é de legalidade e legitimidade ( e não de mérito).

  • O controle judicial não pode apreciar o mérito, do qual o elemento motivo faz parte. Em outras palavras, se os motivos da elaboração do ato foram valorados dentro dos limites da lei, o controle judicial não poderá incidir sobre esse elemento. Por essa razão, a questão pode ser considerada correta. Todavia, é possível que o Poder Judiciário aprecie a legalidade do motivo da elaboração do ato. Assim, caso se adote a interpretação de que estaria implícito no item “apreciar a legalidade dos motivos”, o quesito estaria errado, conforme apontado pela banca. Como duas interpretações são possíveis, penso que cabe recurso para anular a questão.

    Fonte: Direção Concurso

  • Gabarito: NÃO TEM!

    Aquela clássica questão do CESPE que você sabe que pode acertar ou errar, A CRITÉRIO EXCLUSIVO DO EXAMINADOR. Sempre sobre esse mesmo diabo de assunto. SEMPRE.

    Depois de fazer milhares de questões correlatas, eu percebo que o Cespe varia de entendimento acerca dessa questão toda hora. Infelizmente é contar com a sorte e nada mais.

    • Exemplo: PF/2018 Q933259.
    • E aí, entende o que eu digo?? Ué, mas você não acabou de aprender nessa questão do TCE-RJ que pode julgar o mérito? Pois é, a história se repete e a gente vai sendo feito de otário.

    Duas interpretações são possíveis. E não venha tentar justificar a banca, falar que é mimimi, porque não é. Questão deveria ser ANULADA, e já tem recurso para isso. Esse é o problema de cobrar questão que só existe em doutrina, porque tem várias correntes.

    --> AFINAL,

    • o Judiciário PODE analisar os motivos (para verificar a legalidade do ato, SOMENTE), ou não? R: pelo STF, SIM! De novo (resumo estritamente jurídico, sem babaquice de banca de concurso):
    1. Em regra, não pode.
    2. Excepcionalmente, pode, DESDE QUE avalie tão somente a legalidade.

    • Voltando ao mundo do CESPE. Quando a questão deixar de expressar/detalhar isso acima, o que você deve subentender? R: NADA, só conta com a sorte.

    Segue comentário do professor Erick, do Direção, citado pelo robsonconcurseiro:

    O controle judicial não pode apreciar o mérito, do qual o elemento motivo faz parte. Em outras palavras, se os motivos da elaboração do ato foram valorados dentro dos limites da lei, o controle judicial não poderá incidir sobre esse elemento. Por essa razão, a questão pode ser considerada correta. Todavia, é possível que o Poder Judiciário aprecie a legalidade do motivo da elaboração do ato. Assim, caso se adote a interpretação de que estaria implícito no item “apreciar a legalidade dos motivos”, o quesito estaria errado, conforme apontado pela banca. 

    Como duas interpretações são possíveis, penso que cabe recurso para anular a questão.

    Fonte: Direção Concursos

  • CESPE / CEBRASPE - 2019 Direito Administrativo Controle da administração pública PGE-PE Assistente de Procuradoria

    No que se refere ao controle da administração pública, julgue o item que se segue.

    O controle judicial dos atos administrativos é restrito a aspectos de legalidade, sendo vedada a análise do mérito administrativo pelo Poder Judiciário.

    GAB: CERTO

    Ano: 2006 Banca: CESPE Órgão: Caixa Prova: Advogado

    A regra segundo a qual o Poder Judiciário não pode imiscuir-se no mérito do ato administrativo tem sido cada vez mais flexibilizada, para assegurar, de modo mais efetivo, a verificação da legalidade dos atos administrativos, ainda que se trate de ato discricionário.

    Gabarito: correto

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MS Prova: Analista Técnico - Administrativo

    Os atos administrativos eminentemente discricionários não se sujeitam ao controle judicial.

    Gabarito: errado

    Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: TCU Prova: Auditor Federal de Controle Externo - Auditoria de Obras Públicas

    O ato discricionário não está sujeito à apreciação do Poder Judiciário.

    Gabarito: errado

    CESPE FAZENDO CESPICE !

  • A professora e doutrinadora Fernanda Marinela traz em sua obra o seguinte exemplo de intervenção judicial no mérito administrativo:

    “Imagine que um determinado Município estivesse passando por uma fase de inúmeras dificuldades, precisando da construção de uma escola, assim como de um hospital. No entanto, a disponibilidade financeira só era suficiente para um deles. O administrador, realizando seu juízo de conveniência e oportunidade, decidiu construir o hospital. Nesse caso, a decisão do administrador não está sujeita a controle pelo Poder Judiciário, porque obedeceu a todas as exigências legais, inclusive quanto aos princípios constitucionais. Nesse mesmo contexto, caso o administrador, diante dessas necessidades, decidisse utilizar o dinheiro para construir uma praça, a decisão poderia ser revista pelo Judiciário, em face da violação do princípio da razoabilidade, o que gera a sua ilegalidade e possível invalidação.”

  • os motivos de elaboração do ato administrativo discricionário poderão ser objeto de apreciação pelo Poder Judiciário quanto aos aspectos de legalidade. Imagine, por exemplo, que o motivo é falso ou inexistente. Nesse caso, o Poder Judiciário poderá anular o ato administrativo, ao analisar o motivo e constatar que ele é falso ou inexistente. Portanto, o motivo pode ser objeto de apreciação.

    O que o Judiciário não pode fazer é se imiscuir no mérito utilizado pela administração na avaliação de um motivo considerado legítimo. Por exemplo: a administração exonerou um ocupante de cargo em comissão, pois simplesmente entendeu que outra pessoa poderia desempenhar melhor essa atribuição. Nesse caso, o Judiciário não poderá “se meter”, pois o cargo é de livre nomeação e exoneração, não cabendo ao Judiciário debater esse mérito.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • só quem resolve muitassssssssssssssss questões sabe que tem outra quase identica a essa questão que as vezes da como certa as vezes da como erada.

  • Ato administrativo discricionário publicado pelo Poder Executivo de um estado poderá ser objeto de ação judicial, sendo vedado ao Poder Judiciário apreciar os motivos da elaboração desse ato.

    Para mim, certo.

    Ato discricionário = oportunidade e conveniência = mérito = motivo e objeto.

    "O Poder Judiciário, se provocado, pode controlar a LEGALIDADE ou LEGITIMIDADE de um ato discricionário, quanto a qualquer elemento desse ato (...). Em resumo, em um ato discricionário o Poder Judiciário pode apreciar, quanto à LEGALIDADE e LEGITIMIDADE, a sua competência, a sua finalidade, a sua forma e, também, o seu motivo e o seu objeto (...). O Judiciário deve se limitar a controlar a LEGALIDADE do exercício da discricionariedade pela administração, mas não substituí-la no juízo de conveniência e oportunidade, vale dizer, juízo de mérito" (MAVP, 2020, p. 562-563).

    Agora, leia novamente a questão... É claro que é vedado ao Judiciário apreciar os motivos do ato discricionário, SALVO quanto à legalidade (o que é atividade ínsita do Poder Judiciário em qualquer ato de qualquer pessoa).

    Ex.: a prefeitura resolveu mudar a feira de lugar para um espaço maior, passando de uma rua para outra; um cidadão entra com uma ação judicial para anular o ato, porque a feira ficou longe de sua casa; o juiz pode analisar o mérito desse ato?! Claro que não! Exceção: se for alegada, excepcionalmente, uma ilegalidade/ilegitimidade.

    A questão não pode dizer a regra (vedação) e querer que o candidato responda com a exceção (possibilidade).

    A questão, para ser errada, como a banca considerou, deveria terminar assim: "(...), sendo vedado ao Poder Judiciário apreciar a legalidade dos motivos da elaboração desse ato". Isso, sim, é errado.

  • ERRADA

    ATENÇÃO! O controle feito pelo poder judiciário analisa a legalidade dos atos administrativos. Não analisa mérito, porém a administração fica vinculada à legalidade/à legitimidade dos atos discricionários.

     

    Ex: Exoneração de um Cargo em comissão. Não precisa fundamentar, entretanto, se fundamentou, ficará vinculado ao motivo fundamentado, podendo ser apreciado judicialmente quanto a veracidade do motivo, sob pena de nulidade do ato.

    QUESTÃO Q842192 -> CESPE -> DEFENSOR

    O controle judicial dos atos administrativos discricionários restringe-se ao aspecto da legalidade, estando, portanto, impedido o Poder Judiciário de apreciar motivação declinada expressamente pela autoridade administrativa. [ERRADA]

    @qciano - dicas e mnemônicos

  • é a famosa teoria dos motivos determinantes: o P. Executivo fica vinculado aos motivos que ensejaram os atos. Ou seja, se os motivos forem ilegais ou inexistentes, o ato será ilegal. E como o P. judiciário analisa a legalidade, uma coisa leva a outra. Porém, eu errei a questão. acho que a banca poderia ter sido mais clara, mas fazer o que.

  • O que levar para as provas de Direito Administrativo do cespe em 2021?

    Judiciário pode apreciar a LEGALIDADE, LEGITIMIDADE e o MOTIVO.

  • Caí nessa igual um pato manco. Ohh vida!

    Sempre tem uma pra não gabaritar.

  • Como bem pontuado pelo Klaus Negri Costa

    Uma coisa é analisar o mérito (elemento do qual o motivo faz parte), ou seja, o porquê de o administrador ter agido daquela forma e não de outra, diante de um ato discricionário em que independente da opção escolhida o ato seria legal.

    Ex: o judiciário questionar porquê de um prefeito ter escolhido José como secretário da Saúde e não Pedro

    Já apreciar a legalidade do motivo seria, saber se o ato não fere a lei ou os princípios do direito. Como já se posicionou o STF no caso da nomeação do cônjuge para o cargo de secretária. No caso, é um ato discricionário em que, diante de indícios de ilegalidade, poderá o judiciário analisar o mérito da escolha.

    A nomeação da esposa do prefeito como Secretária Municipal não configura, por si só, nepotismo e ato de improbidade administrativa

    Exceção: poderá ficar caracterizado o nepotismo mesmo em se tratando de cargo político caso fique demonstrada a inequívoca falta de razoabilidade na nomeação por manifesta ausência de qualificação técnica ou inidoneidade moral do nomeado.

    STF. 1ª Turma. Rcl 28024 AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 29/05/2018.

  • Não há invasão do mérito quando o Judiciário aprecia os motivos, ou seja, os fatos que precedem a elaboração do ato; a ausência ou falsidade do motivo caracteriza ilegalidade, suscetível de invalidação pelo Poder Judiciário.”

  • Gabarito ERRADO

    erro da questão : sendo vedado ao Poder Judiciário apreciar os motivos da elaboração desse ato.

    Judiciário pode apreciar a LEGALIDADELEGITIMIDADE e o MOTIVO.

  • Não sei como errei essa questão, vou dar um exemplo fácil

    sabe aquela prova da PC-PR que foi cancelada no último momento? pois é, o judiciário pode sim entrar em ação judicial contra o estado do parana ou contra a UFPR para analisar o motivo pelo qual foi cancelada a prova se foi arbitrário ou mero capricho do NC-concurso ou diretores e consequentemente o ressarcimento de custas aos concurseiros que perderam $$, ou seja, to nesse barco e o processo vai ser grande

  • Só por em tese que o ato discricionário dá margem para o agente atuar, só aí já matou a questão.

  • No que se refere a serviços públicos, organizações sociais, sociedade civil de interesse público e controle da administração pública, julgue o item seguinte.

    Ato administrativo discricionário publicado pelo Poder Executivo de um estado poderá ser objeto de ação judicial, sendo vedado ao Poder Judiciário apreciar os motivos da elaboração desse ato.

    GAB. PRELIMINAR E DEFINITIVO "ERRADO".

    ----

    TODAVIA:

    "O Poder Judiciário, contudo, não pode exercer o controle levando em consideração aspectos de mérito." (Curso de Direito Administrativo, Dirley da Cunha Júnior, 18 ed., JusPODIVM, 2020, p. 690)

    "Assim, embora permaneça válida para fins de concurso a afirmativa de que ao Poder Judiciário não é dado o exame do mérito administrativo, nota-se forte tendência a reduzir-se o espaço entre legalidade e o mérito." (Manual de Direito Administrativo Facilitado, Cyonil Borges, 4 ed., JusPODIVM, 2020, p. 212).

    Além disso, parte do voto monocrático do Ministro Alexandre de Moraes no caso de nomeação de Alexandre Ramagem Rodrigues para exercer o cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal:

    [...]

    O Estado de Direito exige a vinculação das autoridades ao Direito, e, portanto, as escolhas e nomeações realizadas pelo Presidente da República devem respeito aos princípios constitucionais regentes da Administração Pública, podendo, EXCEPCIONALMENTE nesse aspecto, o Poder Judiciário analisar a veracidade dos pressupostos fáticos para a sua celebração (motivo).

    [...]

    [STF, MS 37.097/DF, rel. min. Alexandre de Moraes, DJE 107 de 30-04-2020.]

    Portanto, A REGRA é que ainda continua vedado ao Poder Judiciário apreciar os motivos da elaboração do ato administrativo. Mas não foi esse o entendimento da banca Cebraspe.

  • Para a CESPE, quanto a esse assunto: a cada questão, um novo entendimento, uma nova informação.

  • MOTIVO: situações de fato e de direito que autorizam a realização do ato. É requisito de validade do ato administrativo.

    Vícios de motivo:

    1. situação falsa
    2. situação inexistente
    3. situação jurídica inadequada.

    O controle judiciário deve se ater à legalidade do ato (não aprecia mérito). Havendo vício de motivo, o ato passa a ser ilegal.

  • Vocês estão confundindo as coisas. Motivo e mérito são coisas distintas. Motivo é um dos elementos do ato administrativo, enquanto o mérito diz respeito à conveniência e oportunidade, uma espécie de juízo valorativo, discricionário. O Judiciário PODE SIM apreciar os motivos de elaboração, no tocante à legalidade. Caso contenham vícios que o tornem ilegais, o Judiciário, caso provocado, DEVE anulá-los. Porém, jamais entrará na seara do mérito administrativo.

  • Poder judiciário PODE entrar na seara dos atos discricionários da adm. púb, mas somente para verificar a legalidade desses atos discricionários.

  • Judiciário pode analisar o motivo do ato, não pode analisar o MÉRITO do ato

  • Resumindo o que foi dito pelos colegas:

    Motivo é diferente de Motivação

    Motivo: razões de fato e de direito (judiciário pode apreciar)

    Motivação: conveniência e oportunidade (judiciário não pode apreciar)

  • Os motivos podem ser analisados pelo judiciário , entretanto a motivação que é o móvel, a vontade política do administrador não. Os motivos são as razões ora de fato e ora de direito pela administração pública tomadas dentro de um ato administrativo.

    A pandemia nos trouxe o caos; do caos se fez o universo, FAÇA DA SUA LUTA O SEU UNIVERSO, TRANSFORME O SEU CAOS.

  • O Judiciário não pode apreciar apenas o chamado MÉRITO ADMINISTRATIVO, que nada mais é que o juízo de OPORTUNIDADE E CONVENIÊNCIA.

    O motivo do ato administrativo deve ser, em última instância, o atendimento ao interesse público.

    Caso prático de análise do motivo de ato administrativo, ocorreu quando o Supremo Tribunal Federal vedou a nomeação do senhor Alexandre Ramagem para chefiar a PF. Entendeu-se que o motivo do ato não atender ao interesse público e sim a interesses particulares.

  • Poder Judiciário

    • O poder judiciário NÃO tem competência para analisar o mérito de qualquer ato da adm pública, porém pode apreciar a LEGALIDADELEGITIMIDADE e o MOTIVO. Todavia, invadir o mérito administrativo, em ordem a substituir a análise legítima, efetivada pelo administrador público, por suas próprias escolhas.
    • O Poder Judiciário só tem competência para revogar os atos administrativos por ele mesmo produzidos.

  • que viagem foi essa Rafaela Alvino? Motivação víncula o ato aos motivos apresentados, então se a motivação for falsa, o ato é ilegal , logo nulo e passível de apreciação pelo poder judiciário, que deve declarar tal nulidade. Não pode apreciar o mérito, conveniência e oportunidade do ato.

  • O Famoso gabarito de Schrödinger

  • O Poder Judiciário não pode apreciar o mérito.

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro:

    "... Não há invasão de mérito quando o Judiciário aprecia os motivos, ou seja os fatos que precedem a elaboração do ato; a ausência ou falsidade do motivo caracteriza ilegalidade, suscetível de invalidação pelo Poder Judiciário”

    ⁠"O ÚNICO DIA FÁCIL FOI ONTEM" - U.S. Navy Seals

  • É importante lembrar que o Poder Judiciário não pode apreciar oportunidade e conveniência. Isso não implica, contudo, que ele não possa anular um ato ilegal. Se o ato tiver um vício, estiver contra a lei ou violar um princípio, por exemplo, poderá ser anulado.

     *****************************************************************************************************************

    CESPE: O Judiciário pode adentrar o mérito do ato administrativo discricionário para examinar a ausência ou falsidade dos motivos que ensejaram a sua edição. CERTO

     *****************************************************************************************************************

    OUTRAS CONSIDERAÇÕES:

    • Ato discricionário com vício pode ser anulado.

    • Em regra, ato discricionário pode ser revogado.

     

    Alguns doutrinadores entendem que os poderes vinculado e discricionário não são poderes autônomos, sendo apenas prerrogativas utilizadas por outros poderes no desempenho de suas atividades.

  • Não importa se o ato é discricionário ou vinculado, os motivos que levarem o agente público a tomar tal decisão devem ser verdadeiros, pois se os motivos forem falsos ou inexistentes o ato será ilegal e não pode fugir da apreciação do Poder Judiciário um ato ilegal que possa acarretar prejuízo ao administrado.

  • Para não confundir:

    - CESPE 2019 - O controle judicial dos atos administrativos é restrito a aspectos de legalidade, sendo vedada a análise do mérito administrativo pelo Poder Judiciário. CERTA

  • A questão aborda um tema muito interessante, ou seja, o Judiciário pode analisar a motivação dada pelo administrador, já que, quando o ato é motivado, ele se torna vinculado a motivação apresentada.

    Um exemplo disso: é a teoria dos motivos determinantes, que traz sempre como exemplo a hipótese de exoneração de cargo comissionado, isto é, não é necessário que se motive a exoneração (ato discricionário), no entanto, se for feito a motivação, o ato fica vinculado ao que foi afirmado.

    Portanto, analisando o contexto da questão, embora o ato seja discricionário, mas seja motivado, e a motivação apresentada não condiz com o que foi feito, pode o Poder Judiciário vir a intervir e apreciar o que foi dito e, na hipótese de incompatibilidade, anular o ato.

    Gabarito: E

  • Elementos do Ato Discricionário

       1. Competência: Vinculado → Judiciário pode apreciar

       2. Finalidade: Vinculado → Judiciário pode apreciar

       3. Forma: Vinculado → Judiciário pode apreciar

       4. Motivo: Discricionário → *Judiciário não pode apreciar o mérito, mas pode a legalidade

       5. Objeto: Discricionário → *Judiciário não pode apreciar o mérito, mas pode a legalidade

    OBS. Motivação: O Judiciário pode apreciar.

    *REGRA GERAL o Judiciário não controla o motivo e objeto dos atos discricionários, porém é possível quando o ato extrapolar os limites da razoabilidade e da proporcionalidade. A motivação PODEE

  • Pessoal!! Cliquem em "Pedir comentário". Assim, teremos a visão de mais um professor sobre o tema... Sobre o que se pode levar para o momento da prova!!

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    CONTROLE JUDICIAL (X) MÉRITO ADMINISTRATIVO:

    # No que consiste o mérito do ato administrativo? 

    (CESPE/TJ-SE/2006) O mérito do ato administrativo consiste na possibilidade que tem a administração pública de valorar os motivos e escolher o objeto do ato, quando autorizada a decidir sobre a sua conveniência e oportunidade.(CERTO)

    # Em vista disso, o poder judiciário fica impedido de avaliar a conveniência e oportunidade, sob pena de usurpação de função de outro poder.

    (CESPE/MS/2010) No controle dos atos discricionários, os quais legitimam espaço de liberdade para o administrador, o Poder Judiciário deve, em regra, limitar-se ao exame da legalidade do ato, sendo vedada a análise dos critérios de conveniência e oportunidade adotados pela administração. (CERTO)

    # Mas esse impedimento é absoluto? NÃO!

    (CESPE/CAIXA/2006) A regra segundo a qual o Poder Judiciário não pode imiscuir-se no mérito do ato administrativo tem sido cada vez mais flexibilizada, para assegurar, de modo mais efetivo, a verificação da legalidade dos atos administrativos, ainda que se trate de ato discricionário.(CERTO)

    # Ou seja, esse impedimento, não significa que o mérito administrativo está completamente imune à apreciação judicial. Isso porque, o poder judiciário poderá adentrar no mérito administrativo se este ultrapassar os limites impostos pela lei, isto é, a legalidade.

    (CESPE/TJDFT/2008) O Poder Judiciário poderá exercer amplo controle sobre os atos administrativos discricionários quando o administrador, ao utilizar-se indevidamente dos critérios de conveniência e oportunidade, desviar-se da finalidade de persecução do interesse público. (CERTO)

    # Portanto, o judiciário poderá apreciar os motivos, isto é, os fatos que precedem a elaboração do ato. Assim, a ausência ou falsidade do motivo caracterizará ILEGALIDADE, sendo suscetível de invalidação pelo Poder Judiciário.

    (CESPE/ANAC/2012) O Judiciário pode adentrar o mérito do ato administrativo discricionário para examinar a ausência ou falsidade dos motivos que ensejaram a sua edição.(CERTO)

    # Entendi, Mauro, mas poderia esquematizar para eu aplicar isso nas questões?

    Claro, vamos lá!

    CONTINUE ...

  • Chupa CESPE. O poder judiciário apreciará apenas no que tange a LEGALIDADE.

  • CO FI FO MO OB ...

    o poder judiciário pode analisar o motivo em suas duas nuances: pressupostos de fato e/ou pressupostos de direito.

  • todo ato tem o COFIFOMOB - competência, finalidade, forma, motivo e objeto. (tem no google em vários sites explicando um a um, inclusive aulas no youtube)

    MOTIVO NÃOOO NÃOO NÃOOO é motivação nem mérito. (por isso o judiciário pode sim olhar o motivo, mas não a motivação).

    O controle do judiciário é assim:

    --> Em regra, 99% das vezes deve ser A POSTERIORI (só provocado). Exceto: Concessão de liminar em Mandado de segurança e Habeas corpus.

    --> É VEDADO APRECIAR O MÉRITO, SÓ A LEGALIDADE. MAAASSS isso tem se flexibilizado, ele SÓ VAI INTERFERIR NO MÉRITO SE OCULTA A ILEGALIDADE. Também pode entrar no mérito analisando a RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. Será então apenas controle de LEGITIMIDADE.

    O cespe quis saber quem sabe o que é mérito e quem sabe o que é motivo. Isso eu aprendi há 2 anos atrás numa aula gratuita no youtube do Thaulius

  • É só pensar que o motivo pode ser ilegal e daí cabe apreciação sim.

  • Questão passível de anulação.

    Judiciário pode apreciar a legalidade de um ato discricionário. Afinal, discricionariedade não se confunde com arbitrariedade.

  • No âmbito do poder executivo federal, basta lembrar do Min. Alexandre de Morais suspendendo a nomeação do Delegado Ramagem ao cargo de Diretor da PF.

  • poder judiciário poderá apreciar LEGALIDADE, LEGITIMIDADE e o MOTIVO.

  • O item está ERRADO.

     

    Ato administrativo discricionário publicado pelo Poder Executivo de um estado poderá ser objeto de ação judicial,  ao Poder Judiciário apreciar os motivos da elaboração desse ato.

     

    Já ouviram falar na teoria dos motivos determinantes?

     

    Acredito que só uma centena de vezes. Pois é, o fato de o ato ser discricionário, por si só, não afasta o controle do Poder Judiciário. Não é permitido o PJ ingressar no mérito administrativo. 

     

    Porém, pode acontecer (e ordinariamente acontece) de os atos administrativos, embora discricionários, terem vícios, e, portanto, suscetíveis de controle pelo poder judiciário. 

     

    Por exemplo, a Administração Pública pode remover o servidor público, a seu critério. E alega que a remoção se deve para suprir a carência de pessoal. Este é o motivo que enseja a remoção. Ocorre que o servidor prova por A + B que não há uma só vaga no local, vindo a exercer o cargo na condição de excedente, e que teve uma discussão com a chefia que provocara a remoção. Então, o Judiciário não pode ser chamado ao controle? Claro que sim!

     

    Logo, não não é vedado ao Judiciário apreciar se os motivos do ato são ou não adequados.

    TEC

  • Resumo Direito Administrativo descomplicado (Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo, fl. 164, 8 edição):

    "Em um ato discricionário o Poder Judiciário pode apreciar, quanto à legalidade, a sua competência, a sua finalidade, a sua forma e, TAMBÉM, o seu motivo e seu objeto, ressalvada a existência, nesses elementos motivo e objeto, de uma esfera privativa de apreciação, pela administração pública (o mérito administrativo), estabelecida pela lei; a extrapolação ou não, pela administração, dos limites dessa esfera de mérito administrativo é passível de controle pelo poder judiciário, o que configura controle de legalidade ou legitimidade, e não controle de mérito.

    O judiciário deve se limitar a controlar a legalidade do exercício da discricionariedade pela administração, mas não substitui-la no juízo de conveniência ou oportunidade, vale dizer, no juízo de mérito".

  • É IMPRESSIONANTE COMO QUESTÕES DESSE NÍVEL NÃO TENHAM COMENTÁRIO DO PROFESSOR..

  • O que resume bem essa questão é o SISTEMA DE FREIO E CONTRAPESOS.

    Sistema de Freios e Contrapesos consiste no controle do poder pelo próprio poder, sendo que cada Poder teria autonomia para exercer sua função, mas seria controlado pelos outros poderes. Isso serviria para evitar que houvesse abusos no exercício do poder por qualquer dos Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).

  • é o contrário - PJud não pode apreciar ato adm mas pode apreciar motivos ( situação de fato e de direito que criou ato).

  • Segundo Matheus Carvalho: "Não obstante não possa efetivar a substituição do mérito de um ato administrativo, o Poder Judiciário tem o poder de analisar se a conduta foi praticada dentro dos limites da discricionariedade, o que é feito com base na análise de princípios como razoabilidade e proporcionalidade. Trata-se de análise de legalidade e não de mérito".

    Poderá sim avaliar se os motivos (discricionariedade) estão condizentes com a lei (legalidade), mas não substituí-los (mérito).

  • Atos administrativos vinculados são atos em que todos os elementos que integram o ato estão previstos em lei. Já atos administrativos discricionários são atos que deixam, ao administrador público encarregado de praticar o ato, alguma liberdade para decidir sobre a oportunidade e conveniência da prática do ato.

    Os atos administrativos, de acordo com a doutrina majoritária, são constituídos por cinco elementos: competência, finalidade, forma, motivo e objeto.

    Os três primeiros elementos são sempre vinculados e sempre podem ser objeto de controle pelo Poder Judiciário. Já os dois últimos elementos – motivo e objeto – configuram o mérito do ato administrativo e podem ou não ser vinculados. Assim, nos atos discricionários, o motivo e o elemento do ato não são inteiramente vinculados pela lei.

    O controle dos atos administrativos pelo Poder Judiciário é um controle de legalidade dos atos. Sendo assim, a possibilidade do controle dos motivos do ato administrativo é objeto de controvérsia.

    Para boa parte da doutrina, não cabe, em princípio, ao Poder Judiciário, portanto, controlar o mérito de atos administrativos discricionários, isto é, seu motivo e objeto.

    Nesse sentido, afirma José dos Santos Carvalho Filho:

    O controle judicial sobre atos da Administração é exclusivamente de legalidade. Significa dizer que o Judiciário tem o poder de confrontar qualquer ato administrativo com a lei ou com a Constituição e verificar se há ou não compatibilidade normativa. Se o ato for contrário à lei ou à Constituição, o Judiciário declarará a sua invalidação de modo a não permitir que continue produzindo efeitos ilícitos.

    (...)

    O que é vedado ao Judiciário, como corretamente têm decidido os Tribunais, é apreciar o que se denomina normalmente de mérito administrativo, vale dizer, a ele é interditado o poder de reavaliar critérios de conveniência e oportunidade dos atos, que são privativos do administrador público. (CARVALHO FILHO. J. S. Manual de Direito Administrativo. 28ª ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 1056)

    Embora, porém, não caiba ao Judiciário apreciar se os motivos para prática do ato são os melhores e se a prática do ato é conveniente e oportuna, os motivos do ato devem ser lícitos. Assim, cabe ao Judiciário apreciar a legalidade dos motivos do ato administrativo.

    Além disso, parte da doutrina defende a aplicação da teoria dos motivos determinantes, segundo a qual, uma vez expostos os motivos do ato na motivação deste, o ato deve apresentar uma congruência com os motivos expostos. Lembrando-se que o motivo é a razão de fato ou de direito que justifica a prática do ato administrativo. Já a motivação é a exteriorização por escrito das razões que ensejaram a prática dos atos.

    A aplicação da teoria dos motivos determinantes no Brasil é controversa. A título de exemplo, destacamos que, embora o tema não esteja pacificado, o Superior Tribunal de Justiça já se pronunciou pela aplicação desta teoria em nosso sistema jurídico, como bem demonstra a decisão abaixo colacionada:

    ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. MANDADO DE SEGURANÇA OBJETIVANDO DESCONSTITUIR DECISÃO QUE ANULARA, DE OFÍCIO, CERTAME LICITATÓRIO. TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES. SEGURANÇA CONCEDIDA. NECESSIDADE DE REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. PRECEDENTES DO STJ. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO. I. Agravo interno interposto em 04/04/2016, contra decisão publicada em 22/03/2016. II. Na esteira da jurisprudência desta Corte, "consoante a teoria dos motivos determinantes, o administrador vincula-se aos motivos elencados para a prática do ato administrativo. Nesse contexto, há vício de legalidade não apenas quando inexistentes ou inverídicos os motivos suscitados pela administração, mas também quando verificada a falta de congruência entre as razões explicitadas no ato e o resultado nele contido" (STJ, MS 15.290/DF, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, PRIMEIRA SEÇÃO, DJe de 14/11/2011). III. No caso, o Tribunal de origem reconheceu que houve violação dos motivos determinantes, pela Administração, e, via de consequência, decretou a nulidade do ato administrativo que anulara o certame. Estando as conclusões do Tribunal de origem assentadas sobre premissas fáticas vinculadas ao conjunto probatório, não há como ultrapassar o óbice da Súmula 7/STJ, sendo certo que os fundamentos recursais, trazidos pela parte agravante, também não afastam a aplicação desse óbice formal. Nesse sentido: STJ, AgRg no AREsp 500.567/CE, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 18/08/2014; AgRg no REsp 1.280.729/RJ. Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, DJe de 19/04/2012. IV. Agravo interno improvido. (STJ - AgInt no AREsp: 153740 MS 2012/0059633-7, Relator: Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, Data de Julgamento: 24/05/2016, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 02/06/2016)

    Assim, embora o tema seja controverso, verificamos que está errada a afirmação da questão no sentido de que é de todo vedado ao Poder Judiciário apreciar os motivos do ato. Isso porque, ainda que se entenda que o Poder Judiciário não pode apreciar a qualidade dos motivos do ato, caberá ao Judiciário avaliar a legalidade dos motivos do ato. Há, ainda, quem entenda pertinente a avaliação pelo Poder Judiciário da congruência entre os atos e os motivos expressos no ato administrativo, aplicando-se a teoria dos motivos determinantes.

    Gabarito do professor: errado.

    • DOS MEUS RESUMOS:

    CONTROLE JURISDICIONAL

    Limita‐se ao exame da legalidade/abusividade, por excesso OU desvio de poder. Decorre da inafastabilidade do Judiciário. Compreende a apreciação de atos, processos, contratos administrativos, atividades ou operações materiais ou mesmo omissão da administração. DEVE SER PROVOCADO. Faz em regra o controle posterior, mas pode ocorrer através controle judicial prévio (mandado de segurança preventivo).

    OBS: é realizado através de Habeas Data / Mandado de Segurança / Ação Popular / Ação Civil Pública / Mandado de Injunção / Habeas Corpus (Remédios Constitucionais).

    OBS: de acordo com MARIA SYLVIA ZANELA DI PIETRO, possível a apreciação pelo Poder Judiciário, dos atos políticos, desde que causem lesão a direitos individuais/coletivos

    Quanto aos atos discricionários, não cabe ao Poder Judiciário apreciar os aspectos relativos ao MÉRITO (conveniência e oportunidade), mas pode apreciar os MOTIVOS, ou seja, os fatos que precedem a elaboração do ato; pois a ausência OU falsidade do motivo caracteriza ILEGALIDADE, suscetível de invalidação pelo Poder Judiciário.

    OBS: há tendência à aceitação do controle exercido pelo Poder Judiciário sobre a DISCRICIONARIEDADE especialmente quanto a três aspectos fundamentais:

    a)      Razoabilidade/proporcionalidade da decisão;

    b)     Teoria dos motivos determinantes: se o ato atendeu aos pressupostos fáticos ensejadores da sua prática;

    c)      Ausência de desvio de finalidade: se o ato foi praticado visando atender ao interesse público geral.

    NÃO ADMITE REVISÃO JUDICIAL SOBRE O MÉRITO dos atos discricionários. Ao Poder Judiciário não cabe substituir o administrador. Assim, quando da ANULAÇÃO do ato discricionário, o juiz não deve resolver como o interesse público será atendido no caso concreto, mas devolver a questão ao administrador competente para que este adote nova decisão.

    OBS: o Judiciário faz controle de mérito na sua função atípica em seus próprios atos. 

  • Motivos = pressupostos de fato e de direito que ensejaram a prática do ato.

    Mérito = discricionariedade da qual goza o administrador público, segundo critérios de conveniência e oportunidade, sobre como decidir a respeito dos pressupostos de fato e de direito que ensejam a prática de um ato administrativo.

    Ou seja, não se confudem, o mérito é a própria discricionariedade, como se fosse o móvel (vontade do administrador) + os pressupostos; já o motivo está completamente desligado da discricionariedade, é um elemento anterior, algo que surge e sobre o que o administrador deve lidar.

    E mais, o poder judiciário pode controlar mesmo a discricionariedade do administrador, segundo princípios da finaldiade, razoabilidade, proporcionalidade e pela teoria dos motivos determinantes.

    O que não pode ocorrer é que o Poder Judiciário adentre a RAZÃO DE DECIDIR, isto sim, é o mérito administrativo, que basicamente sai na cabeça do administrador.

  • Errado.

    Motivo é de fato ( o que ocorreu) e de direito ( o que manda a lei). Portanto, cabe análise do Judiciário.

  • Embora, porém, não caiba ao Judiciário apreciar se os motivos para prática do ato são os melhores e se a prática do ato é conveniente e oportuna, os motivos do ato devem ser lícitos. Assim, cabe ao Judiciário apreciar a legalidade dos motivos do ato administrativo.

  • GABARITO: ERRADO.

    Comentário simples para maior entendimento.

    A Administração Pública não será obrigada a motivar determinados atos. Porém, quando motivados ficarão vinculados ao ato, podendo o poder judiciário analisar o "motivo" vinculado ao ato se esse está cumprindo seu papel perante a legalidade.

    Tenham fé em DEUS.

  • O motivo do ato pode ser vinculado ou discricionário.

  • A cada concurso a CESPE muda o entendimento. Antigamente (2018/2019), quando colocava APRECIAR os motivos, dava errado. Agora, certo.

    Vai entender.

  • Ano: 2019 Banca:  Órgão:  Prova: 

    No que se refere ao controle da administração pública, julgue o item que se segue.

    O controle judicial dos atos administrativos é restrito a aspectos de legalidade, sendo vedada a análise do mérito administrativo pelo Poder Judiciário.

    Certo

    Errado

    ResponderParabéns! Você acertou!

    Parece mudança no entendimento da banca.....

  • Cabe ao Judiciário apreciar a legalidade

    #BORA VENCER

  • Seus comentário são excelentes, Mauro! Ajudam demais!

  • Não confundir motivo com mérito - São coisas distintas.

    Motivo é requisito de validade, logo pode ser apreciado.

  • GABARITO: ERRADO

    Se fosse vinculado, a questão estaria correta!

    "Deus é amor" - João 4:8

  • Ato administrativo discricionário publicado pelo Poder Executivo de um estado poderá ser objeto de ação judicial, sendo vedado ao Poder Judiciário apreciar os motivos da elaboração desse ato.

    O erro está no fato de que o PJ pode analisar os motivos, tendo em vista a teoria dos motivos determinantes, que, então, possuem carácter vinculativo. O mérito é outra coisa, e não pode, mesmo, ser analisado pelo PJ. Mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

  • O Poder Judiciário pode analisar o motivo, mas não pode analisar o mérito de ato administrativo.

  • gab e

    Se tiver apenas a palavra “MÉRITO o judiciário NÃO poderá adentrar.

    Se tiver a palavra MOTIVO o judiciário poderá apreciar.

    O que é vedado ao Judiciário, como corretamente têm decidido os Tribunais, é apreciar o que se denomina normalmente de mérito administrativo, vale dizer, a ele é interditado o poder de reavaliar critérios de conveniência e oportunidade dos atos, que são privativos do administrador público. (CARVALHO FILHO. J. S. Manual de Direito Administrativo. 28ª ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 1056)

    Embora, porém, não caiba ao Judiciário apreciar se os motivos para prática do ato são os melhores e se a prática do ato é conveniente e oportuna, os motivos do ato devem ser lícitos. Assim, cabe ao Judiciário apreciar a legalidade dos motivos do ato administrativo.

  • Apesar de ser requisito discricionário nos atos de mesma natureza, nada impede que exista uma ilegalidade no requisito motivo, incidindo assim o controle judicial, contudo sob o aspecto mérito não cabe controle judicial.

  • Tem que ter cuidado com questões assim... Motivo pode sim, o mérito é que não cabe ao PJ.

  • SEGUNDO O STJ:

    "Consoante a teoria dos motivos determinantes, o administrador vincula-se aos motivos elencados para a prática do ato administrativo. Nesse contexto, há vício de legalidade não apenas quando inexistentes ou inverídicos os motivos suscitados pela administração, mas também quando verificada a falta de congruência entre as razões explicitadas no ato e o resultado nele contido" (STJ, MS 15.290/DF, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, PRIMEIRA SEÇÃO, DJe de 14/11/2011).

    -> "O que é vedado ao Judiciário, como corretamente têm decidido os Tribunais, é apreciar o que se denomina normalmente de mérito administrativo, vale dizer, a ele é interditado o poder de reavaliar critérios de conveniência e oportunidade dos atos, que são privativos do administrador público." (CARVALHO FILHO. J. S. Manual de Direito Administrativo. 28ª ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 1056)

    -> OU SEJA, O PODER JUDICIÁRIO NÃO PODE ANALISAR O MÉRITO E SIM O MOTIVO.

  • motivo é requisito vinculado. portanto poderá ser submetido à análise de legalidade, independente de o ato ser discricionário.
  • Motivo e Objeto não integram o chamado mérito adm.? Tô entendendo é marnada.

  • Os motivos são vinculados, portando, pode ser apreciado pelo judiciário.

  • No fim das contas, a "forçação" de barra do Cespe está virando doutrina. Até uns anos atrás qualquer livro texto e comentários nas questões davam conta de alertar que os Requisitos do Ato Administrativo eram Competência, Forma, Motivo, Objeto e Finalidade. Entre esses, Motivo e Objeto eram discricionários e o restante vinculado. Se motivo não é mais discricionário, então todos os requisitos do ato são vinculados e não existe mais nada discricionário, pois o objeto nada mais é do uma consequência do motivo. O administrador não escolhe o objeto, ele escolhe o motivo e por consequência aceita o objeto.
  • Motivo sempre pôde ser analisado sob a perspectiva da legalidade..

    Além da teoria dos motivos determinantes, segundo a qual o Judiciário pode avaliar se o motivo declarado para a execução do ato era verdadeiro (por exemplo, um servidor removido pra outra localidade sob a narrativa de que estava faltando servidores lá, e depois descobre-se que lá havia um número mais do que suficiente de servidores)

  • O famoso "depende" no Dirieto.

    Consoante a teoria dos motivos determinantes, o administrador vincula-se aos motivos elencados para a prática do ato administrativo. Nesse contexto, há vício de legalidade não apenas quando inexistentes ou inverídicos os motivos suscitados pela administração, mas também quando verificada a falta de congruência entre as razões explicitadas no ato e o resultado nele contido" (STJ, MS 15.290/DF, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, PRIMEIRA SEÇÃO, DJe de 14/11/2011).

    Uma vez elencado determinado motivo para a prática do ato, este torna-se dependente daquele. Logo, presente ilegalidade no elemento Motivo, é passível de controle judicial sim.

    MOTIVO NÃO SE CONFUNDE COM MÉRITO ADMINISTRATIVO, que consiste nos critérios de conveniência e oportunidade suscitados pelo administrador para a prática do ato. Mérito administrativo não pode sofrer interferência judicial.

    Pra cimaaa

  • Os motivos também recai sobre o poder judiciário na análise de legalidade, fato

    Mas o que me deixou na dúvida foi o final "da elaboração desse ato"

  • Monte de comentários sem sentido. não chegam ao ponto e acabam "dificultando" o real entendimento. afinal, motivo é a mesma coisa que mérito ?

  • Essa é boa que todo mundo erra na prova. Todo mundo sabe que os motivos podem ser analisados quando à legalidade, mas ninguém tem coragem de marcar pq cespe muda o entendimento de acordo com a conveniência.

  • Esse tipo de questão e sobre poder regulamentar a pessoa acerta na sorte kk

  • Cespe 2021 Judiciário pode apreciar a LEGALIDADELEGITIMIDADE e o MOTIVO.

  • Errado.

    Judiciário pode apreciar motivo, não mérito!

  • Controle Judicial - realizado pelo judiciário sobre os atos administrativos dos demais poderes (inafastabilidade da tutela jurisdicional).

    • incide sobre a legalidade - não o MÉRITO
    • deve ser sempre provocado - o judiciário não age de ofício
    • em regra, posterior
    • o poder judiciário somente anular o ato administrativo ilegítimo/ilegal.
    • É LEGÍTIMA a verificação, pelo Poder Judiciário, da regularidade do ato discricionário da administração, no que se refere às suas causas, motivos e finalidade.
    • o poder judiciário só tem competência p/ revogar os atos por ele mesmo produzidos.
  • Cespe não sabe o que quer acerca do tema! Desespero que dá.

  • ERRADA!

    “Embora a concepção tradicional não admita revisão judicial sobre o mérito dos atos administrativos discricionários, observa-se uma tendência à aceitação do controle exercido pelo Poder Judiciário sobre a discricionariedade especialmente quanto a três aspectos fundamentais: a) razoabilidade/proporcionalidade da decisão; b) teoria dos motivos determinantes: se o ato atendeu aos pressupostos fáticos ensejadores da sua prática; c) ausência de desvio de finalidade: se o ato foi praticado visando atender ao interesse público geral. 

    Importante frisar que ao Poder Judiciário não cabe substituir o administrador público. Assim, quando da anulação do ato discricionário, o juiz não deve ele resolver como o interesse público será atendido no caso concreto, mas devolver a questão ao administrador competente para que este adote nova decisão”.

    (Mazza, Alexandre Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. )

  • O poder judiciário pode anular, desde que mediante PROVOCAÇÂO, ato adm que tenha vício de LEGALIDAE em qualquer um dos seus elementos: COmpetência, FInalidade, FOrma, MOtivo e OBjeto

  • Este é tema já bastante batido e, concurseiro, se quiser seguir adiante na contenda, vc precisa saber disso, MÉRITO não é MOTIVO; este último pode ser objeto do controle pelo Judiciário. Use este exemplo p se auxiliar no entendimento; chefe de repartição removeu servidor (precisava sim remover p ajustar a força tarefa), mas escolheu o cara q lhe é antipático, pois é adversário político. O mérito é a necessidade de remover, e o judiciário não poderá questionar por qual motivo a Adm resolveu remover o servidor, mas pode questionar o motivo de ter sido justamente aquele, pois se assim não fosse, estaríamos dizendo q o servidor, removido por uma questão de discriminação, não teria a possibilidade de pedir a anulação da remoção diante da justiça.

  • GREEN LANTERN !!!

  • Alternativa ERRADA.

    O Judiciário não faz análise de mérito — o binômio conveniência e oportunidade — mas pode, sim, analisar os aspectos de legalidade do mérito. Por exemplo, é passível de exame jurisdicional a proporcionalidade ou a razoabilidade tanto do motivo quanto do objeto dum ato administrativo, os quais, como se sabe, são as duas faces do mérito. Sempre é bom lembrar que a discricionariedade do administrador jamais deve extrapolar os limites da lei. Em termos técnicos, tanto o motivo quanto o objeto estão sujeitos ao controle de legalidade, podendo ser anulados não só pela própria Administração como também pelo Judiciário.

  • Ato administrativo discricionário publicado pelo Poder Executivo de um estado poderá ser objeto de ação judicial, sendo vedado ao Poder Judiciário apreciar os motivos da elaboração desse ato.

    Pessoal, é possível o Poder Judiciário apreciar o motivo, até pq, de acordo com a teoria dos motivos determinantes, se o motivo for falso ou ilegal, o ato será anulado.

    Por sua vez, o Poder Judiciário não pode analisar o mérito.

    MOTIVO = MÉRITO.

    APROVADO PCAL (21º LUGAR). PROVA CANCELADA. RUMO AO 1º LUGAR AGORA.

  • No ato vinculado, todos os seus elementos (competência - motivo - finalidade - objeto -forma) são vinculados, ou seja, são insuscetíveis de valoração ou escolha pelo administrador.

    No ato discricionário há a possibilidade, pelo administrador, de valoração do motivo e escolha do objeto, sendo estes os dois elementos discricionários do ato administrativo, selecionados sob o juízo de conveniência e oportunidade.

    Diante disso, não é vedado ao Judiciário analisar e anular os atos discricionários que não respeitaram o devido processo legal, configurada tal ilegalidade no instante em que o administrador ultrapassa os limites da discricionariedade, sob a ótica dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade.

    O judiciário pode ainda revogar atos administrativos expedidos por ele mesmo no exercício de sua função atípica administrativa.

    O que o Judiciário não pode é, mediante sua função típica jurisdicional, substituir o mérito do ato administrativo praticado pelo administrador (Poder executivo), sob a justificativa de que este ato é inoportuno ou inconveniente.

  • Gab ERRADO.

    Pode apreciar QUALQUER COISA, mas apenas pelo aspecto da LEGALIDADE.

    #PERTENCEREMOS

    Insta: @mirandonodistintivo

  • Então, cabe sim a apreciação do Poder Judiciário. O Judiciário ele age quando PROVOCADO e não pode entrar no MÉRITO ADMINISTRATIVO,apenas no controle de legalidade dos atos da administração.

  • O judiciário pode apreciar e analisar:

    • A legalidade
    • A legitimidade
    • O motivo

  • Se cabe o "depende" se f*de com a gente.....

    @veia.policial

  • MOTIVO ≠ MÉRITO

    Motivo é requisito de validade. Logo, pode ser apreciado pelo Poder Judiciário.

    De acordo com a teoria dos motivos determinantes: se o motivo for falso ou ilegal, o ato será anulado. Assim, tratamos de legalidade e não de conveniência ou oportunidade. Por sua vez, o Poder Judiciário não pode analisar o mérito (justamente a conveniência e oportunidade).

    !!! Se tiver apenas a palavra “MÉRITO” o judiciário NÃO poderá adentrar.

    !!! Se tiver a palavra MOTIVO o judiciário poderá apreciar. (situação de fato ou de direito que serve de fundamento para a prática do ato.)

    -> Ato administrativo discricionário publicado pelo Poder Executivo de um estado poderá ser objeto de ação judicial, sendo vedado ao Poder Judiciário apreciar os motivos da elaboração desse ato.

    gabarito: errado

    Questão que contribui: Q427757

    No exercício do controle do ato administrativo, o Poder Judiciário não pode apreciar a veracidade dos motivos invocados pela administração pública para praticar o ato, sob pena de invasão do mérito do ato administrativo.

    gabarito: errado

  • Os motivos de um ato é diferente do mérito de um ato. O poder do judiciário pode sim analisar os motivos de um ato

    Ex.: demissão de servidor. O poder judiciário poderá analisar se o motivo que ensejou esse ato foi legal. 

  • O que levar para as provas de Direito Administrativo do cespe em 2021?

    Judiciário pode apreciar a LEGALIDADELEGITIMIDADE e o MOTIVO.

    Não confundir motivo com mérito - São coisas distintas.

    Motivo é requisito de validade, logo pode ser apreciado.


ID
5040715
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que diz respeito a processo administrativo e a licitações e contratos administrativos, julgue o item que se segue.


No decurso de um processo administrativo, eventual recurso interposto perante órgão incompetente não será conhecido, mas, nesse caso, o processo deverá ser remetido ao órgão ou à autoridade competente.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Lei 5.427/2009, art. 62, II e §1º.

    §1º Na hipótese do inciso II, o processo administrativo será remetido ao órgão ou autoridade competente.

  • Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

     I - fora do prazo;

     II - perante órgão incompetente;

     III - por quem não seja legitimado; 

     IV - após exaurida a esfera administrativa.

     § 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso. CERTA

  • GABARITO CERTO.

    QUESTÃO COBROU A LEI DO "PAD" ESTADUAL, MAS DÁ PARA RESPONDER ATRAVES DA LEI FEDERAL9.784.

    Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto.

    II - perante órgão incompetente; [o prazo será devolvido]

    Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência

  • À luz da lei 9784/99, o professor Antônio Daud do Estratégia deu o gabarito como errado. A fundamentação encontra sustentação no Art.63


ID
5040718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito a processo administrativo e a licitações e contratos administrativos, julgue o item que se segue.


Situação hipotética: Um órgão administrativo celebrou contrato administrativo com sociedade empresária para determinada prestação de serviço. Assertiva: Nessa situação, a execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada pela administração pública, sendo vedada a contratação de terceiros para participar dessa atividade, ainda que de maneira subsidiária.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    É PERMITIDA a contratação de terceiros para auxiliar o fiscal do contrato no acompanhamento e fiscalização do contrato.

    L.8.666. Art. 67.  A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, PERMITIDA a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • GABARITO - ERRADO

    Art. 67, a contratação de terceiros, no caso, é permitida.

  • GAB E

    Lembrando que o fiscal escolhido para acompanhar o contrato não pode recusar a designação para o trabalho porque não se trata de ordem manifestamente ilegal, PORÉM ele pode solicitar capacitação para desempenhar suas atividades corretamente ou até mesmo uma avaliação de compatibilidade de sua qualificação com aquela exigida para a atividade. (TCU)

  • Errado

    L8666

    Art. 67.  A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

    § 1  O representante da Administração anotará em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados.

    § 2  As decisões e providências que ultrapassarem a competência do representante deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil para a adoção das medidas convenientes.

  • GABARITO ERRADO.

    Art. 67.  A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa

  • permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa

  • Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PEFOCE Prova: CESPE - 2012 - PEFOCE - Perito Criminal - Engenharia Elétrica

    • Todos os serviços e obras constantes em contrato e realizados pela contratada devem ter a aprovação da fiscalização da contratante para serem considerados em medição e pagamento. [CERTO] sem medo no todos, rs.

    Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TC-DF Prova: CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor de Controle Externo

    • A lei autoriza a contratação de terceiros para auxiliar na fiscalização de contratos da administração pública. [CERTO]

    Lembrar também que fiscalizar é um serviço técnico especializado

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a: IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCU Prova: CESPE - 2010 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia da Informação - Parte I

    • Os trabalhos relativos à fiscalização, à supervisão ou ao gerenciamento de serviços não são considerados serviços técnicos profissionais especializados para os fins da Lei de Licitações. [ERRADO]

    ÚLTIMO AVISO! não troque as bolas com o Artigo 9

    Art. 9o Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    § 1o É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.

    Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: BACEN Prova: CESPE - 2013 - BACEN - Analista - Infraestrutura e Logística

    • O servidor público que elaborou o projeto de construção da infraestrutura logística do novo prédio de uma organização pública poderá, posteriormente, atuar como consultor, fiscalizando a execução da licitação, a serviço da administração interessada. [certo]

    Bons Estudos!

  • Gabarito: Errado

    LEI 8.666

    Art. 67.  A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

  • ERRO DA QUESTÃO

    sendo vedada a contratação de terceiros para participar dessa atividade, ainda que de maneira subsidiária.

  • ERRADO

    LEI 8.666

    Art. 67.  A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

  • Ex vi, letra de lei:

    8666/93

    Art. 67.  A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

  • É permitida a contratação de terceiros

  • Pessoal, esta questão diz que pode contratar o terceiro, como a colega DPF OBSTINADA muito bem citou o Art. 67, porém fiquem atentos que é somente para assistir ou subsidiar a atuação do fiscal.

    Olhem o que diz essa questão do Curso de Formação da PRF para que vocês fiquem atentos porque nela diz que " o terceiro seria o fiscal"

    O fiscal de contrato é o servidor da administração pública ou terceirizado a quem incumbe o dever de acompanhar a execução dos contratos.

    Errado

    ResponderParabéns! Você acertou!

  • O agente 67.

  • A questão demanda conhecimento acerca da fiscalização da execução de contrato administrativo.

    A execução do contrato deve ser acompanhada e fiscalizada por representante da Administração Pública. A lei autoriza, contudo, a contratação de terceiros para assistir e subsidiar o representante da Administração Pública no desempenho desta atribuição.

    É isso que determina o artigo 67 da Lei nº 8.666/1993, in verbis:

    Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

    A afirmativa, portanto, enuncia o oposto do que está previsto no dispositivo legal acima destacado e, por esse motivo, está incorreta.

    Gabarito do professor: errado. 

  • Atualizando com a Lei 14.133/21 - Nova Lei de Licitações

    Art. 117. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por        1 (um) ou mais fiscais do contrato, representantes da Administração especialmente designados conforme requisitos estabelecidos no  , ou pelos respectivos substitutos, permitida a contratação de terceiros para assisti-los e subsidiá-los com informações pertinentes a essa atribuição.

  • Indo pra prática: os órgãos estão sempre emitindo Ordens de Serviço pra fiscalizar alguma coisa. A CAIXA sempre faz isso. Emite uma O.S. e depois o terceirizado envia um relatório com informações e fotos.

  • Mesmo com a nova lei de licitações - Lei 14133 de 01 de Abril de 2021, em seu artigo abaixo,essa questão mantém o gabarito original ou seja,errada a afirmação vejamos:

    ''Art. 117. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por        1 (um) ou mais fiscais do contrato, representantes da Administração especialmente designados conforme requisitos estabelecidos no  , ou pelos respectivos substitutos, permitida a contratação de terceiros para assisti-los e subsidiá-los com informações pertinentes a essa atribuição''.

    grifo meu.

  • Situação hipotética: Um órgão administrativo celebrou contrato administrativo com sociedade empresária para determinada prestação de serviço. Assertiva: Nessa situação, a execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada pela administração pública, sendo vedada a contratação de terceiros para participar dessa atividade, ainda que de maneira subsidiária. ERRADO

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    Art. 67.  A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    LEI Nº 14.133, DE 1º DE ABRIL DE 2021

    Art. 117. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por 1 (um) ou mais fiscais do contrato, representantes da Administração especialmente designados conforme requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, ou pelos respectivos substitutos, permitida a contratação de terceiros para assisti-los e subsidiá-los com informações pertinentes a essa atribuição.

  • É permitida a contratação de terceiros para fiscalizar a execução.

  • É isso que determina o artigo 67 da Lei nº 8.666/1993, in verbis:

    Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

  • NOVA LEI DE LICITAÇÕES (L. 14.133):

    Art. 117. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por 1 (um) ou mais fiscais do contrato, representantes da Administração especialmente designados conforme requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, ou pelos respectivos substitutos, permitida a contratação de terceiros para assisti-los e subsidiá-los com informações pertinentes a essa atribuição.

  • Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

  • GABARITO: ERRADO

     

    É PERMITIDA a contratação de terceiros para auxiliar o fiscal do contrato no acompanhamento e fiscalização do contrato.

    LEI 8.666

    Art. 67:

    execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, PERMITIDA a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

  • GABARITO: ERRADO de acordo com art. 67

    Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

  • Questão que responde essa acima:

    Q1851799

    I - Durante a execução do contrato, fora verificado que a fiscalização era realizada por um representante da administração designado para tal fim, contudo ele era assistido por terceiros, contratados para essa atribuição.

    II - No curso da execução do contrato, a administração havia constatado inexecução parcial do contrato; após a prévia defesa da contratada, foram-lhe aplicadas advertência e multa.

    Não há óbice legal em relação ao aspecto I, pois é permitida a contratação de terceiros para assistir e subsidiar o representante da administração quando este for incumbido de fiscalizar o contrato. Certo


ID
5040721
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito a processo administrativo e a licitações e contratos administrativos, julgue o item que se segue.


A fase externa da licitação na modalidade pregão é iniciada com a convocação dos interessados.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    FASE INTERNA: trata dos procedimentos para a abertura do processo de licitação, delimitando e determinando as condições do edital antes de trazê-las ao conhecimento público.

    FASE EXTERNA: inicia-se com a publicação do edital (convocação dos interessados) e termina com a contratação do fornecimento do bem ou da prestação do serviço.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    FASE INTERNA

    • Apresentação de justificativa da necessidade da contratação;
    • Verificação da disponibilidade orçamentária (Reserva no Orçamento do órgão dos valores estimados para o contrato, com indicação da respectiva rubrica orçamentária);
    • Elaboração do termo de referência pelo setor ou órgão requisitante, com indicação do objeto de forma precisa, suficiente e clara;
    • Aprovação do termo de referência;
    • Elaboração do edital;
    • Designação do pregoeiro e de sua equipe de apoio;

    FASE EXTERNA

    • Convocação dos Interessados
    • Recebimento das Propostas;
    • Análise das Propostas;
    • Fase de Lances;
    • Aceitação das Propostas;
    • Verificação da Habilitação ou Inabilitação dos Licitantes;
    • Manifestação da Intenção de Recurso;
    • Juízo de Admissibilidade;
    • Fase Recursal;
    • Adjudicação do Objeto ao Licitante Vencedor;
    • Homologação do Processo.

    Fonte: Formação de Pregoeiros; Módulo 2 - Fases do Pregão Eletrônico; ENAP

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • CERTO

    -Aquisição de bens e serviços COMUNS (padrões objetivos no edital, especificações usuais de mercado).

     

    -Não é modalidade obrigatória, lei diz PODERÁ ser adotada. Poderá ser eletrônico. Será facultado participação de bolsas de mercadorias (devem estar na forma de sociedades sem fins lucrativos, com participação plural de corretoras) no apoio técnico e operacional.  

     

    -Fase preparatória: justificativa, definição do objeto, orçamento, designação pregoeiro e equipe de apoio (maioria servidor efetivo quadro permanente). No Ministério da Defesa podem ser militares. 

     

    -Fase externa: convocação dos interessados (publicação diário oficial, se não existir em jornal de circulação local). Prazo da publicação do aviso até apresentação de propostas não pode ser inferior a 8 dias ÚTEIS

     

    - INVERSÃO DE FASES

          

     1º JULGAMENTO: menor preço, ofertas de valor mais baixo e de até 10% superior podem fazer novos lances verbais e sucessivos. Se não houver 3 ofertas nessas condições, os autores das melhores propostas até o máximo de 3 podem oferecer novos lances QUALQUER QUE SEJA O PREÇO OFERECIDO (não precisa respeitar o limite de 10%).

            

    2º HABILITAÇÃO

    -Negociação direta do pregoeiro com proponente: proposta classificada em 1º lugar (decidir sobre aceitabilidade) e ofertas subsequentes (1º lugar apresentar oferta não aceitável ou desatender requisitos de habilitação). 

    -RECURSO: Manifestação IMEDIATA do interesse de recorrer, sob pena de decadência do direito de recorrer e adjudicação ao vencedor. 3 dias para apresentar RAZÕES. Invalida apenas o que for insuscetível de aproveitamento

            

    3º ADJUDICAÇÃO- depois de decidir recurso. 

            

    4º HOMOLOGAÇÃO

     

    -É vedada exigência de garantia de propostas, aquisição do edital como condição de participação e pagamento de taxas e emolumentos.

     

    -Validade das propostas: 60 dias, salvo outro prazo fixado em edital.

    -Aplicação subsidiária da Lei 8666.

    -Impedido de licitar e contratar: até 5 anos

    -Sistema de Registro de Preços (SRP): pode adotar PRECO (Pregão ou Concorrência

    Fonte: QC: Ariel Anchesqui

  • Certo

    A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    - Convocação dos interessados: a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação.

    - Aviso: do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida à íntegra do edital.

    - Edital: do edital constarão todos os elementos, as normas que disciplinarem o procedimento e a minuta do contrato, quando for o caso.

    - Cópias do edital: as cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta.

    - Prazo: o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis.

    - Sessão Pública: no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame.

    - Apresentação de Declaração de ciência: aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    Lei 10.520/2002, Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    Analisando por partes:

    1) Fase EXTERNA:

    (CESPE/ANCINE/2012) A fase interna de uma licitação na modalidade pregão tem início com a convocação dos interessados, enquanto a fase externa ocorre a partir da aceitação do interessado para participar da licitação.(ERRADO)

    (CESPE/EBC/2011) Iniciada com a convocação dos interessados por meio da publicação do aviso, a fase preparatória do pregão é concluída com a habilitação dos licitantes.(ERRADO)

    (CESPE/TJ-RR/2012) A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará a seguinte regra: o prazo fixado para a apresentação das propostas não poderá ser inferior a oito dias úteis, contados a partir da publicação do aviso.(CERTO)

    2) Iniciada com a CONVOCAÇÃO DOS INTERESSADOS:

    (CESPE/MS/2013) A fase externa do pregão inicia-se com a análise dos documentos de habilitação. (ERRADO)

    (CESPE/UNIPAMPA/2013) O pregão compreende uma fase interna, denominada preparatória, e uma fase externa, que se inicia com a publicação do aviso do edital de convocação.(CERTO)

    (CESPE/TCE-RJ/2021) A fase externa da licitação na modalidade pregão é iniciada com a convocação dos interessados.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    “Erga a cabeça; a vitória está mais perto do que você imagina.”

  • Gabarito: CERTO

    A fase externa do Pregão subdivide-se, resumidamente, em:

    1º - Convocação dos interessados.

    2º - Entrega dos envelopes com as propostas.

    3º - Abertura e verificação de conformidade entre as propostas e os requisitos estabelecidos no edital.

    4º - Julgamento e classificação das propostas.

    5º - Habilitação da proposta vencedora - É nesse momento que ocorre a previsão do artigo 4º,  XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital

    6º - Adjudicação do objeto da licitação.

    7º - Homologação da licitação.

  • GABARITO CERTO.

    LEI 10520

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras

    --------------------------------

    Fases da lei 8666 fases do pregão.

    --- > Fases da Licitação lei 8666:

    1. Edital

    2. Habilitação

    3.Classificação

    4.Homologação

    5.Adjudicação

    --- > Fases do Pregão:

    1. Edital

    2.Classificação

    3.Habilitação

    4.Adjudicação

    5.Homologação

  • Decreto 10.024 - Pregão eletronico que foi cobrado no edital do depen.

    Art. 20. A fase externa do pregão, na forma eletrônica, será iniciada com a convocação dos interessados por meio da publicação do aviso do edital no Diário Oficial da União e no sítio eletrônico oficial do órgão ou da entidade promotora da licitação

  • O pregão é um leilão invertido.

    Continuemos!

  • Pregão

    Pregão vai até o CHÃO (Classificação - Habilitação - Adjudicação - hOmologação) Os interessados  devem apresentar declaração de que cumprem os requisitos de habilitação logo após a abertura da sessão pública designada para o recebimento das propostas. quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade PREGÃO é SEMPREEEEE Menor Preço.  No pregão não é comissão, é EQUIPE DE APOIO.  A MAIORIA deles devem ser da Adm. Pública Prazo para recebimento de propostas 8 dias úteis Pregão para SERVIÇOS COMUNS de engenharia: permitido. Pregão para obras e serviços de engenharia: vedado. É VEDADA a exigência de: garantia de proposta; aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

  • Art. 20. A fase externa do pregão, na forma eletrônica, será iniciada com a convocação dos interessados por meio da publicação do aviso do edital no Diário Oficial da União e no sítio eletrônico oficial do órgão ou da entidade promotora da licitação

  • Eu na minha mente: Se inicia com a publicação do edital e esse edital é quem convoca os interessados, Logo errado!

    Lição: Não tente entender, decore.

  • mais um mneumônico para sua coleção:

    Licitação é agacha ( H-cha): Habilita, Classifica, Homologa , Adjudica

    Pregão é é chãho (chão) - classifica, habilita, adjudica, homologa.

    único meio de memorizar é revisar, revisar, revisar...

  • Texto de lei copiado.

    Lei 10,520/02

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados

  • Minha Contribuição!!!

    Fase Externa

    1 – A convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso na imprensa oficial e em sítio eletrônico oficial do respectivo ente, sendo facultado a utilização de sítio eletrônico oficial da União;

    2 – Do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários; (onde será realizada sessão pública para recebimento das propostas).

    Fonte: Meus Resumos

    GABA certo

  • Iinicio da fase externa do pregao

    PUBLICAÇÃO DE EDITAL: CONVOCAÇÃO DOS INTERESSADOS.

  • Licitação é agacha ( H-cha): Habilita, Classifica, Homologa , Adjudica.

    Pregão é é chão (chão) - classifica, habilita, adjudica, homologa.

  • Trata-se de questão para cuja resolução cumpre aplicar a norma do art. 4º, caput, da Lei 10.520/2002, que assim enuncia:

    "Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:"

    De tal modo, inexistem equívocos na assertiva proposta pela Banca, uma vez que devidamente apoiada na norma de regência da matéria.


    Gabarito do professor: CERTO

  • 1 Fase preparatória (interna):

    1.1. Define condições do certame e

    1.2 Designa pregoeiro e equipe de apoio

    2 Fase externa:

    2.1 Publica aviso de convocação

    Antecedência mínima de 8 dias úteis.

    Obrigatório: diário oficial ou, não havendo, jornal local. Facultativo: meios eletrônicos e, conforme o vulto da licitação, jornal de grande circulação)

    2.2. Apresentação das propostas

    2.3. Fase de Lances

    2.4 Recursos

    2.5 Adjudica (Se não houver recursos, pregoeiro pode adjudicar na hora, se não, em regra, autoridade competente)

    2.6 Homologa (autoridade competente)

    @gaubertcarolina

  •  Lei 10.520/2002, que assim enuncia:

    "Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:"

  • Principais Dicas de Lei do Pregão:

    Gabarito:Certo

    • Aquisição de Bens e Serviços Comuns.
    • Vedado a exigência de marca do produto, podendo apenas especificar a qualidade do material. Ex: Caneta BIC azul (não pode), logo deveria ser Caneta Azul com ponta fina.
    • Pode ser eletrônico e presencial, preferencialmente eletrônico.
    • Prazo de entrega das propostas ou inicio do pregão: 8 dias úteis.
    • É vedado o licitante a exigência do PAG: pagamento de taxas para participar do pregão, aquisição do edital e garantia de proposta.
    • Será concedido um prazo de 3 dias para apresentação de recursos devido a irregularidade que foi vista no processo do pregão, após a habilitação.
    • O pregão se aplica de maneira supletiva a 8.666.
    • Quem conduzirá o processo? Pregoeiro (Servidor) + equipe de apoio em sua maioria de servidores. Podendo ser todos de militares.
    • Pode utilizar o sistema de registro de preços.
    • Não usa o pregão para o OLA: obras, locações e alienações.
    • Prazo de validade das propostas do pregão é de 60 dias.

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Leiam a lei seca (letra fria da lei), pessoal!

    Lei 10,520/02

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados.

    APROVADO PCAL (21º LUGAR). PROVA CANCELADA. RUMO AO 1º LUGAR AGORA.


ID
5040724
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação aos direitos fundamentais, julgue o item a seguir.


A segurança pública é um direito fundamental social.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    De fato, a segurança é um direito fundamental social descrito no art. 6º, CF/88: “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”. Item verdadeiro

    Prof Nathalia

    Excelentes estudos !!!

  • GABARITO - CERTO

    De fato, a segurança é um direito fundamental social descrito no art. 6º, CF/88:

    “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”.

  • Certo

    É o famoso:

    EDU MORA ALI - SAÚ TRABALHA LA - ASSIS PROSEG PRESO

    Art. 6º, CF/88: “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”.

  • Gabarito: CERTO

    Atenção: não confundir a segurança elencada no art. 5º com a segurança pública elencada no art. 6º. Essa diferenciação já foi objeto de prova:

    Prova: CESPE - 2012 - PRF - AGENTE ADMINISTRATIVO

    Art. 5.º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...)

    Art. 6.º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    Assertiva: O termo “segurança”, em ambos os artigos, trata da segurança pública, que é direito fundamental social a ser protegido pelo Estado por meio de atuação positiva e ostensiva, inclusive da PRF.

    Gabarito: ERRADO. O termo "Segurança" no Art. 5º refere-se à segurança jurídica, enquanto que no Art. 6º refere-se à segurança pública.

  • De fato, a segurança é um direito fundamental social descrito no art. 6º, CF/88: “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”. Item verdadeiro.

    Gabarito: Certo

  • GABARITO CORRETO.

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. [Art. 6º todos de eficácia limitada].

    DICA!

    --- > Segurança (Art. 6º): Garantia individual.

    --- > Segurança (Art. 6º): aproxima-se do conceito de segurança pública, que, como dever do Estado, aparece como direito e responsabilidade de todos.

    ------------------------------------------------

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

  • Como eu memorizei:

    Transporte + TEMOS LAPS DEMAIS!

    Transporte

    Trabalho

    Educação

    MOradia

    Saúde

    Lazer

    Alimentação

    Previdência Social

    DEsamparados (assistência)

    MAternidade (proteção)

    Infância

    Segurança

  • (CERTO)

    Quer mais? Então toma!!!

    Ano: 2020 | Banca: CESPE | Órgão: PC-SE

    A segurança pública é direito fundamental previsto na Constituição Federal de 1988 e assegurado tanto aos brasileiros quanto a estrangeiros residentes no Brasil. (CERTO)

  • Em determinada operação policial:

    Informo ao você, meu/minha irmão/irmã de farda: Stive, EDU MORA ALI, SAÚ TRABALHA LA e ASSIS PRO SEG PRE.SO no TRANSPORTE. Vamos ter que fazer uma operação integrada da PRF com a PF para obter êxito na prisão desses cidadãos de bem '-' rsrsrs

    obs. "exemplo prático" criado pra facilitar absolvição dos direitos sociais...

    #rumoaaprovação #VAITERPROVASIM

  • Direito prestacional, logo, é direito social

  • CERTO

    Direitos Sociais: LESSMA PPATT

    Lazer

    Educação

    Saúde

    Segurança

    Moradia

    Alimentação

    Previdência Social

    Proteção à maternidade e à infância

    Assistência aos desamparados

    Trabalho

    Transporte

    A segurança elencada nos Direitos Sociais, é a Segurança Pública.

  • Esse fundamental  é dose heim , seria simples colocar DIREITO SOCIAL

  • Segurança Pública:

    Direito de todos e dever do estado.

  • Segurança - artigo. 5 segurança jurídica

    segurança - artigo 6 direito social

  • Gab: C

    Todos tem direito VLISP: Vida, Liberdade, Igualdade, Segurança (Segurança Jurídica) e a Propriedade. Art 5°

    Art 6º - direitos sociais - como já foi dito pelo Tiago Costa -> EDU MORA ALI - SAÚ TRABALHA LA - ASSIS PRO SEG (SEGURANÇA PÚBLICA) PRESO.

  • CERTO

    NOS TERMOS DA CRFB/88:

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

  • Aquela questão fácil que você pensa 10x antes de marcar certo

  • segurança jurídica = direito individual e coletivo

    segurança pública = direito social

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição

  • Ano: 2020 | Banca: CESPE | Órgão: PC-SE

    segurança pública é direito fundamental previsto na Constituição Federal de 1988 e assegurado tanto aos brasileiros quanto a estrangeiros residentes no Brasil. (CERTO)

  • Memorização- direitos sociais-

    EDU MORA LA= Educação/ Moradia/ Lazer.

    SAU TRABALHA ALI= Saúde/ Trabalho/ Alimentação.

    ASSIS PRO TRANSPORTE PRE= Assistência aos desamparados/ Proteção a maternidade e a infância/ Previdência social.

  • -O Supremo Tribunal Federal já se manifestou que os direitos fundamentais estão elencados por toda a Constituição, não se restringindo somente ao artigo 5º. Logo, a Segurança, além de direito social. é também direito fundamental de todos.

    Gabarito: CERTO.

  • Memorização- direitos sociais-

    EDU MORA LA= Educação/ Moradia/ Lazer.

    SAU TRABALHA ALI= Saúde/ Trabalho/ Alimentação.

    ASSIS PRO SEG TRANSPORTANDO PRESO= Assistência aos desamparados/ Proteção a maternidade e a infância/ Segurança/ Transporte/ Previdência social.

  • EDUCAÇÃO

    MORADIA

    LAZER

    SAÚDE

    TRABALHO

    ALIMENTAÇÃO

    PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PROVIDÊNCXIA SOCIAL

    LEMBRANDO DO TAM: TRABALHO - ALIMENTAÇÃO - MORADIA Foram adicionados por último com a EC 2015.

  • edu mora la

    sau tra ali

    assi pro seg trans preso

  • CERTO

    CF/88

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.  

  • Segurança Jurídica - direito individual e coletivo

    Segurança Pública - direito social

  • segurança pública como direito social fundamental

    direito à segurança pública, como direito fundamental e dever do Estado, está inserido nos arts. 5º, caput, e 6º, caput, em consonância com o art. 144, caput, todos da Constituição da República.

  • Na moradia é Assim ( moradia, alimentação, segurança, saúde, infância, maternidade)

    No trabalho é ATELP ( trabalho, assistência aos desamparados, transporte, educação, lazer, previdência)

  • ESA TRATMOTRA SELA 3 PAD

    Educação, Saúde Alimentação

    Trabalho, Moradia, Transporte

    Segurança, Lazer

    Previdência Social, Proteção a infância, Proteção a maternidade, Assistência aos Desamparados.

  • ☠️ GABARITO CERTO ☠️

    “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”.

    Atenção: NÃO confundir a segurança elencada no art. 5º com a segurança pública elencada no art. 6º.

    Art 5º SEGURANÇA JURÍDICA

    Art 6º SEGURANÇA PÚBLICA

  • EDU MORA ALI SAÚ TRABALHA LA ASSIS TRANS PROSEG PRESO

    Art. 6º, CF/88: “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”.

    Esse bizu me ajudou demais.

  • E ai, irmão.

    Se liga nos direitos sociais que vou falar, então.

    Saúde, trabalho, moradia e educação

    transporte, lazer e alimentação.

    Previdência e segurança pra ficar tranquilão

    À infância e à marterdinade cabe a proteção

    e assistência aos desamparados, na forma da Constituição.

    Coloca uma batida de Rap na cabeça e corre pro abraço.

  • EDU MORA LÁ, SAÚ TRABALHA ALI, ASSIS é TRANS e PROSEG PRESO

  • Gabarito:C

    A segurança prevista no Art. 6 se refere à segurança pública.

    A segurança prevista no Art. 5 se refere à segurança jurídica.

    Bons estudos.

  • GAB CERTO

    Art. 5.º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer

    natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes

    no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,

    à segurança e à propriedade.

    (aqui trata de SEGURANÇA JURÍDICA).

    Art. 6.º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o

    trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a

    proteção à maternidade e à infância e a assistência aos

    desamparados, na forma desta Constituição.

    (aqui trata de SEGURANÇA PÚBLICA).

  • Direitos Sociais “MEL 2PATS”

    1. Moradia
    2. Educação
    3. Lazer
    4. Previdência Social
    5. Proteção maternidade
    6. Alimentação
    7. Assistência aos desamparos
    8. Transporte
    9. Trabalho
    10. Segurança
    11. Saúde
  • D.I.L.M.A.S. S.E.M. P.T.T

  • Uma historinha que aprendi no qc:

    Uma boa ALIMENTAÇÃO leva a uma boa SAÚDE,

    Uma boa EDUCAÇÃO leva a um bom TRABALHO,

    Uma boa MORADIA tem SEGURANÇA, LAZER e TRANSPORTE,

    Uma boa PREVIDÊNCIA cuida da INFÂNCIA, da MATERNIDADE e dos DESAMPARADOS

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 6° São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    ________________________________________________________________________________________________

    EDU MORA LÁ

    SAÚ TRABALHA ALI

    ASSIS PRO SEG PRESO NO TRANSPORTE

    .

    EDU- EDUCAÇÃO

    MORA- MORADIA

    - LAZER

    SAÚ- SAÚDE

    TRABALHA- TRABALHO

    ALI- ALIMENTAÇÃO

    ASSIS- ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PRO- PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    SEG- SEGURANÇA

    PRESO- PREVIDÊNCIA SOCIAL

    TRANSPORTE- TRANSPORTE (último a ser incluído - 2015)

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • A segurança pública é um direito fundamental social. Expresso na CF no Art. 6.º.

    São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o

    trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a

    proteção à maternidade e à infância e a assistência aos

    desamparados, na forma desta Constituição.

    Questão: Correta!

    A segurança pública não pode ser tratada apenas como medidas de  vigilância e repressiva, mas como um  sistema integrado e otimizado envolvendo instrumento de prevenção, coação, justiça, defesa dos direitos, saúde e social. O processo de segurança pública se inicia pela prevenção e finda na reparação do dano, no tratamento das causas e na reinclusão na sociedade do autor do ilícito.

  • Segundo LENZA (2015, p. 1817) “O direito à segurança também aparece no caput do art. 5.º. Porém, a previsão no art. 6.º tem sentido diverso daquela no art. 5.º. Enquanto lá está ligada à ideia de garantia individual, aqui, no art. 6.º, aproxima-se do conceito de segurança pública, que, como dever do Estado, aparece como direito e responsabilidade de todos, sendo exercida, nos termos do art. 144, caput, para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”.

    .

    Fonte:

    LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

  • Art. 5º -> Segurança jurídica

    Art. 6º -> Segurança pública

  •  segurança pública é direito fundamental previsto na Constituição Federal de 1988 e assegurado tanto aos brasileiros quanto a estrangeiros residentes no Brasil.

    Direitos Sociais: LESSMA PPATT

    Lazer

    Educação

    Saúde

    Segurança

    Moradia

    Alimentação

    Previdência Social

    Proteção à maternidade e à infância

    Assistência aos desamparados

    Trabalho

    Transporte

    A segurança elencada nos Direitos Sociais, é a Segurança Pública.

  • A segurança é um dos direitos enunciados no caput do art. 6º da Constituição, que trata dos direitos sociais:

    Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO.
  • "Edu mora ali, Saú trabalha lá, Assis proseg transportando preso":

    Educação, Moradia, Alimentação, Saúde, Trabalho, Lazer, Assistência aos desamparados, Proteção à maternidade e à infância, Segurança, Transporte, Previdência social.

  • A "segurança" do art. 5º refere-se à segurança jurídica.

    A "segurança" do art. 6º refere-se à segurança pública/coletiva.

    Portanto, a "segurança pública" do art. 6º é um direito fundamental social.

    Obs: o último direito social inserido na CF/88 foi o "transporte" através da EC/95.

    Quer saber mais? Arrasta pra cima.

  • NOTA-SE, QUE DIREITO FUNDAMENTAL É GENERO E DIREITO SOCIAS É ESPECIE

    LENBRANDO QUE OS DIREITOS SOCIAS NAO SE RESTRINGE APENAS AO ARTIGO 5 DA CF

  • Segurança pública= direito fundamental social - Art 6

    Segurança Jurídica = Direito fundamental individual - Art 5

  • Outra forma de matar a questão é pensar que os direitos sociais correspondem a Direitos Positivos (Prestação Estatal).

  • Dos Direitos Sociais - Art. 6º - PS: TEMOS LAZER E ALIMENTAÇÃO DEMAIS.

    PS: Previdência Social;

    T: Trabalho/Transporte;

    E: Educação;

    MO: MOradia;

    S: Saúde;

    LAZER;

    ALIMENTAÇÃO;

    DE: Assistência aos DEsamparados;

    MA: Proteção à MAternidade;

    I: Proteção à Infância, e

    S: Segurança.

    A SEGURANÇA está prevista no Art. 6º, do Capítulo II - Dos Direitos Sociais que, por sua vez, está inserido no Título I - Dos Princípios Fundamentais, portanto, pode-se afirmar que a segurança pública é um direito fundamental social.

  • É só pensar que se é um direito que exige prestação positiva do Estado, 2 dimensão, social.

  • Prova: CESPE - 2012 - PRF - AGENTE ADMINISTRATIVO

    Art. 5.º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...)

    Art. 6.º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    Assertiva: O termo “segurança”, em ambos os artigos, trata da segurança pública, que é direito fundamental social a ser protegido pelo Estado por meio de atuação positiva e ostensiva, inclusive da PRF.

    Gabarito: ERRADO. O termo "Segurança" no Art. 5º refere-se à segurança jurídica, enquanto que no Art. 6º refere-se à segurança pública.

    Direitos sociais da CF são: DILMA SEM PTT

    DESAMPARADOS

    INFÂNCIA

    LAZER

    MORADIA

    ALIMENTAÇÃO

    SEGURANÇA

    EDUCAÇÃO

    MATERNIDADE

    PREVIDÊNCIA SOCIAL

    TRABALHO

    TRANSPORTE (emenda Const)

  • Certíssimo. Só que esse direito social encontra-se absolutamente ausente em determinadas áreas do território nacional.

  • TTEMOS LAPS DEMAIS

    Trabalho

    Transporte

    Educação

    MOradia

    Saúde

    LAzer

    Previdência Social

    DEsamparados

    MAternidade

    Infância

    Segurança

    Gabarito: correto.

  •  Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.        

    Mnemônico: LESSMA PPATT.

    Lazer;

    Educação;

    Saúde;

    Segurança;

    Moradia;

    Alimentação;

    Previdência Social;

    Proteção à maternidade e à infância;

    Assistência aos desamparados;

    Transporte;

    Trabalho;

  • Segunda geração

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.   

  • DILMA SEM PTT

    D DESAMPARADOS 

    I INFANCIA 

    L LAZER

    M MORADIA 

    S SEGURANÇA 

    E EDUCAÇAO

    M MATERNIDADE 

    P PREVIDENCIA SOCIAL 

    T TRANSPORTE 

    T TRABALHO

  • Edu mora la, sau ali, assis pro seg preso no transporte.

    educação-moradia-lazer-saúde-alimentação-assistência aos desamparados-proteção a maternidade e a infância-segurança-previdência social-transporte.

  • A segurança é um direito fundamental SOCIAL.

    Art. 6º, CF/88: “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”.

    Questão verdadeira.

  • EDU MORA ALI -> EDUCAÇÃO, MORADIA, ALIMENTAÇÃO.

    SAÚ TRABALHA LA-> SAÚDE, TRABALHO, LAZER.

    ASSIS PROSEG TRANSPORTANDO PRESO-> ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS, PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA, SEGURANÇA, TRANSPORTE, PREVIDÊNCIA SOCIAL.

  • As vezes você já estudou tanto, que erra uma questão dessa com cada raciocínio perturbador...

    Pensei: Não é segurança pública que é o direito, é a segurança (apenas)

    Fui lá e marquei errado

    Se faço uma coisa dessa na prova acho que desisto

  • "O direito à segurança também aparece no caput do art. 5.º. Porém, a previsão no art. 6.º tem sentido diverso daquela no art. 5.º. Enquanto lá está ligada à ideia de garantia individual, aqui, no art. 6.º, aproxima-se do conceito de segurança pública, que, como dever do Estado, aparece como direito e responsabilidade de todos, sendo exercida, nos termos do art. 144, caput, para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio". Lenza

    Para mim, parece que ambas as seguranças, do artigo 6° e 144 da CRFB, tem caráter prestacional.

    “O direito a segurança é prerrogativa constitucional indisponível, garantido mediante a implementação de políticas públicas, impondo ao Estado a obrigação de criar condições objetivas que possibilitem o efetivo acesso a tal serviço. É possível ao Poder Judiciário determinar a implementação pelo Estado, quando inadimplente, de políticas públicas constitucionalmente previstas, sem que haja ingerência em questão que envolve o poder discricionário do Poder Executivo.” (, rel. min. Ellen Gracie, julgamento em 7-6-2011, Segunda Turma, DJE de 24-6-2011.) No mesmo sentido: , rel. min. Dias Toffoli, julgamento em 12-11-2013, Primeira Turma, DJE de 5-12-2013.

    No bojo do julgado acima cita expressamente como diz a CESP as duas seguranças como direitos sociais.

  • EDU MORA LÁ” = Educação, Moradia, Lazer

    SAÚ TRABALHA ALI” = Saúde, Trabalho, Alimentação

    ASSIS PRO SEG TRANSP PRESO” = Assistência aos desamparados, proteção à maternidade e infância, segurança pública (policiamento), transporte, previdência social

  • CF - Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    MACETEDILMA SEM PTT

    DESAMPARADOS

    INFÂNCIA

    LAZER

    MORADIA

    ALIMENTAÇÃO

    SEGURANÇA

    EDUCAÇÃO

    MATERNIDADE

    PREVIDÊNCIA SOCIAL

    TRABALHO

    TRANSPORTE

  • gab c

    lembrando que existem duas modalidades de segurança.

  • Não gosto deste mnemônico dos direitos sociais que fala do Edu que mora lá, do Saul que mora aqui ou do Fulano que mora acolá.

    Acho este mais simples: SELA MAS PT PT

    SAÚDE;

    Educação;

    Lazer;

    Alimentação;

    MORADIA;

    ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS;

    SEGURANÇA;

    PREVIDÊNCIA SOCIAL;

    TRANSPORTE;

    PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA;

    TRABALHO.

    Bons estudos.

  • São

    • T-rabalho;
    • A-limentação;
    • S-aúde;
    • E-ducação;
    • M-oradia;
    • S-egurança;
    • A-ssistência social;
    • L-azer
    • P-roteção à maternidade;
    • P-revidência social;
    • T-ransporte.
  • CORRETO, a segurança pública é um direito social independente de vc ser brasileiro ou nao, imagine vc sendo um estrangeiro e o pais dizer a vc que vc nao pode usufluir desse direito por ser estrangeiro?

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

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    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Direitos Sociais, art. 6:

    minemônico é a fórmula do MEL: 2S 2A 2P 2T

    M oradia

    E ducação

    L azer

    S aúde

    S egurança

    A ssitência

    A limentação

    P revidência

    P roteção

    T rabalho

    T ransporte

    @washingtonpassos_

    yt: concursadamente

  • NO NO DIREITO SOCIAL =SEGURANÇA = PÚBLICA

    ARTIGO 5= SEGURANÇA = JURÍDICA

  • Direto ao ponto:

    Certo, a segurança está

  • FAMOSA QUESTÃO-RESUMO.

  • Gabarito''Certo''.

    Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Prometi que se eu fosse aprovado em 2021 eu divulgaria o material que me auxiliou na conquista desse feito.

    Então, estou passando por aqui para cumprir.

    Segue abaixo o link do material:

    https://abre.ai/dmaS

    Obrigado por tudo Comunidade QC!

    Bons estudos e sucesso a todos!

  • TTEMOS LAPS DEMAIS transporte trabalho educação moradia saúde lazer alimentação previdência social desamparados maternidade infância segurança
  • GABARITO: CERTO

    Direitos sociais da CF são: DILMA SEM PTT

    DESAMPARADOS

    INFÂNCIA

    LAZER

    MORADIA

    ALIMENTAÇÃO

    SEGURANÇA

    EDUCAÇÃO

    MATERNIDADE

    PREVIDÊNCIA SOCIAL

    TRABALHO

    TRANSPORTE

  • Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE  Órgão: Polícia Civil de Sergipe Com base nas normas que regem a organização policial, julgue o item a seguir. A segurança pública é direito fundamental previsto na Constituição Federal de 1988 e assegurado tanto aos brasileiros quanto a estrangeiros residentes no Brasil. GABARITO C QUESTÕES PRATICAMENTE IGUAIS
  • Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, a 

    alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, 

    a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos 

    desamparados, na forma desta Constituição.

  • Os direitos sociais são de 2ª geração e implicam ações positivas do estado em prol dos indivíduos.

    Att.6º, CF/88: São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o

    transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência

    aos desemparados, na forma desta Constituição. Atenção especial: o transporte foi inserido no rol de

    direito sociais pela EC nº 90/2015.

    Fonte: Estratégia

  • DIREITOS SOCIAIS: Entre eles estão o direito à educação, à saúde, à alimentação, ao trabalho, a moradia, ao lazer, a segurança, a previdência social, proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados.

    FONTE: https://www.politize.com.br/direitos-sociais-o-que-sao/#:~:text=Entre%20eles%20est%C3%A3o%20o%20direito,e%20a%20assist%C3%AAncia%20aos%20desamparados.

  • atenção para a segurança jurídica!

  • É o famoso:

    EDU MORA ALI - SAÚ TRABALHA LA - ASSIS PROSEG PRESO

    Art. 6º, CF/88: “São direitos sociais a: educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”.

  • - Tipos de Direitos Sociais:  DILMAS Ta SEM PT ** * **

    D - Desamparados ( Assistência)

    I - Infância (Proteção)

    L - Lazer

    M - Moradia

    A - Alimentação

    S - Saúde

    T - Transporte

    Segurança Púb.

    E - Educação

    M - Maternidade (Proteção )

    P - Previdência Social

    T - Trabalho

  • GABARITO: CERTO.

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, A SEGURANÇA, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES:

    • Os direitos sociais do Art. 6º - Rol aberto (Exemplificativo).
    • Os direitos sociais de alimentação, moradia e transporte foram incluídos via Emenda Constitucional. Sendo o transporte o último a ser incluído no artigo 6º pela Emenda Constitucional nº 90/2015.
    • Os direitos sociais são direitos fundamentais de segunda geração.
    • Os direitos sociais são normas constitucionais de eficácia limitada que perseguem princípios programáticos.

ID
5040727
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação aos direitos fundamentais, julgue o item a seguir.


O direito fundamental de acesso a informação assegura acesso a informações públicas e privadas.

Alternativas
Comentários
  • gaba ERRRADO

    Nenhum direito é absoluto.

    Nem o acesso às informações públicas e muito menos às informações privadas será.

    Art. 5º

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado

    ________________________________________________________

    grupo no telegram com questões diárias → https://t.me/aplovados

    pertencelemos!

  • Onde está o erro? Há SIM possibilidade de acesso a informações privadas e públicas. Em nenhum momento ele especifica se esse acesso transgride a vida privada de outrem ou a segurança da sociedade e do Estado, casos que realmente seriam vedações ao direito.

    Alguém pode esclarecer?

  • aí não mamãe Cespe :(

  • Lei de Acesso à Informação  inclui dentre as entidades que deverão apresentar dados e informações as instituições privadas sem fins lucrativos que recebam recursos públicos, limitando-se a publicidade à parcela dos recursos públicos recebidos e sua destinação (art. 2º PU):

    Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

    Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas.

  • Pedi o comentário do professor, pois eu não entendi :)

  • ERRADO!

    Nenhum direito é absoluto!!

  • O direito a informação disposto do Art 5° XXXIII não garante informações privadas e públicas a todos de. A ressalva está na exceção [...] Ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Ou seja, o erro da questão é generalizar algo que há exceção.
  • " informações de seu interesse particular, " NÃO SERIA A MESMA COISA QUE INFORMAÇÃO PRIVADA?

  • O direito fundamental de acesso a informação assegura acesso a informações públicas e privadas.

    Eu não sei se estou certa, mas eu acho que a questão não está errada por conta a excção: ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

    O texto da lei diz assim: Art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;  

    Eu acredito que tenha uma diferença entre: DE SEU interesse particular PRIVADA.

    Agora a segunda parte: interesse coletivo ou geral = PÚBLICA.

    Eu sei que não devemos comentar achismo, mas fiquei incucada cm essa questão, justamente por eu ter errado. Se eu estiver errada, perdoem-me.

  • Privado, que é pessoal e não expresso em público, portanto gabarito errado

  • Ué... mas quando a banca CESPE traz a regra geral, a questão não está correta?

    A regra geral é o acesso a informações de interesse particular ou geral/coletivo. O que faz da questão correta.

    Não?!

    A restrição disposta na constituição é a exceção...

  • O Direito de Acesso a informação não assegura ao direito de informação privada, exceto quando essa informação seja de suma relevância

  • O cespe nao tem mais o que inventar, e cria questões que pode ter duplo gabarito, aí o gabarito é o qual convém a ela.

  • LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    Pela assertiva, então, o habeas data é um remédio inócuo.

  • Questão muito bocó e preguiçosa.

    Acredito que o erro se encontra no uso da palavra "assegura", pois dá uma ideia de que é garantido, sem exceções, o que torna a assertiva incorreta.

  • Essa cabe recurso....e uma informação pessoal é o quê?

  • "O direito fundamental de acesso a informação assegura acesso a informações públicas e privadas."

    As informações privadas, podem ser referente a banco dados de órgão publico ou instituição privada. Instituição privada cabendo somente relativo a pessoa do impetrante no caso. No caso órgão ou ente público pode ainda ser negado se sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

  • Particularmente, questão passível de anulação. Muito subjetiva quando afirma "assegura acesso a informações públicas e privadas" dá-se a entender que, podemos ter acessos a qualquer informações sejam públicas ou privadas "pessoais ou não".

  • Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral...

    Informações PRIVADAS é diferente de informação de interesse PARTICULAR. Todos têm direito de receber dos ÓRGÃOS PÚBLICOS. Creio que informações privadas incluiria informações de empresas privadas ou até aquelas sigilosas. O que a CF garante são informações dos órgãos públicos (informação pública).

    Essa foi a minha interpretação, qualquer erro só me avisar.

    ERRADA.

  • A questão só pode estar errada pelo fato de que não são quaisquer informações privadas que podem ser solicitadas, mas somente as privadas relativas à pessoa que pede. Nesse caso, a questão estaria generalizando a informações privadas que podem ser solicitadas, quando, na verdade, são as privadas relativas à pessoa que as solicita.

    O correto seria: O direito fundamental de acesso a informação assegura acesso a informações públicas e privadas, estas relativas ao solicitante.

    Único raciocínio que encontrei para a questão estar errada. Caso contrário, a questão deveria ser certa.

  • Me ajuda CESPE.... Pelo amor de DEUS!

    Gabarito a critério da banca!

  • G: ERRADO

    Assegurado no inciso X do artigo 5⁰ da CF: X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

    A vida privada pode ser entendida como a prerrogativa que o indivíduo possui perante os demais, inclusive o Estado. Os dados fornecidos pelos órgãos públicos também devem respeitar a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, além das liberdades e garantias individuais. 

    O que anulou a questão foi o uso da palavra: PRIVADAS. Que é diferente de PARTICULAR (lhe pertence, a si)

    Foco, força e fé!

  • Assegurar acesso é forte demais.

  • Quero saber qual a senha do cartão de crédito do Boninho, tem como? Não tem, prq trata-se de uma informação privada.

  • QUESTÃO: O direito fundamental de acesso a informação assegura acesso a informações públicas e privadas.

    COMENTÁRIO: a resposta é SIMMMMMMMM, o direito à informação assegura o direito a informações sejam elas públicas ou privadas. Ocorre que vai depender de QUEMMMM solicita essa informação. Aí tá o X da questão e que não foi abordado pelo examinador. Eu tenho direito a uma informação pública e privada MINHA, mas não tenho acesso a informação privada de terceiro. Ou seja, a questão não aborda o ESSENCIAL que é responder afinal de contas QUEM está querendo a bendita informação? mas independente de disso, o fato é que seja a informação pública, seja privada o acesso a ela só é possível pelo requerente porque no ordenamento jurídico existe o direito fundamental de acesso à informação. Pelo exposto, entendo gabarito: V.

  • Não tem lógica nenhuma essa questão.

  • Assegurar - tornar infalível, seguro; garantir.

    Segundo o art. 5º da Constituição, existem as exceções, por isso o direito fundamental de acesso a informação não pode assegurar o acesso a informações públicas e privadas.

  • Questão erradíssima!!! O acesso à informação lhe dá direito a obter informações pública de seu interesse particular e de interesse coletivo. Jamais poderia afirmar que esta questão está certo, pois a mesma dá a entender que qualquer informação pública e ainda mais privada deverá estar à minha disposição caso queira saber! Onde fica o direito do inciso X do art 5° CF, a intimidade? Onde fica as informações quanto a segurança nacional?

    Ou seja, de acordo com a Constituição Federal de 1988, o acesso a informações PÚBLICAS é um direito fundamental garantido a todos os cidadãos, o qual, no entanto, pode ser restringido.

  • Questão mal formulada, porque julgo que cabe responder certo sim, ora, afinal requerer informações pessoais é franquear acesso a informações privadas, dependendo de quem solicita. Bicho, são questões que o objetivo não é testar o seu conhecimento e sim adivinhar o que a banca julgou.

  • basta pensar no direito processual penal em que as informações do IP só são liberadas ao investigado se já internalizadas no procedimento. O que ainda está sob investigação não pode ser informado nem ao acusado nem ao seu advogado, sob risco desses sumirem com provas etc. Então nem toda info do interessado pode ser divulgda.

  • Eu entendo que se a questão estivesse escrita assim, estaria errada:

    O direito fundamental de acesso a informação assegura acesso a quaisquer informações públicas e privadas; mas não é esse o caso, pois a afirmativa foi genérica e não específica.

    Quando eu acesso ao Portal da Transparência, estou tendo acesso a informações públicas e quando eu solicito um Nada Consta ou uma certidão pessoal, estou tendo acesso a informações privadas.

    Eu sei que todos que já estudaram um pouco de direito constitucional sabem que o acesso a informação é limitado, mas no meu entendimento, não foi isso que a questão quis dizer.

  • Essa questão será anulada, podem ter certeza.

  • errado gente. informações pessoais não é a mesma coisa que informações privadas
  • Essa prova veio com N questões genéricas... dando margem pro examinador colocar o gabarito que tiver afim. DIFÍCIL.

  • Creio que o erro da questão tenha sido utilizar o termo “assegura” o que dá um sentido de direito absoluto. Conforme o artigo 5, XXXIII da CF existe ressalva a esse direito.

    Art. 5º

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado

  • Perfeito o comentário do Thiago Nascimento.

    Eu entendo que se a questão estivesse escrita assim, estaria errada:

    O direito fundamental de acesso a informação assegura acesso a quaisquer informações públicas e privadas; mas não é esse o caso, pois a afirmativa foi genérica e não específica.

    Quando eu acesso ao Portal da Transparência, estou tendo acesso a informações públicas e quando eu solicito um Nada Consta ou uma certidão pessoal, estou tendo acesso a informações privadas.

    Eu sei que todos que já estudaram um pouco de direito constitucional sabem que o acesso a informação é limitado, mas no meu entendimento, não foi isso que a questão quis dizer.

    Questão com redação horrível!

  • Questão maldosa! O percentual de acerto aqui é até positivo e, imagino até, que muito dos que estão a defendendo aqui, no conforto de suas casas e sem medo de perder - por motivos óbvios -, jogando pra valer, errariam. Só lamento de verdade pelos nossos colegas que chegaram preparados e infelizmente caíram nessa questão que tem seu gabarito lançado à sorte do "destino".

  • O enunciado ficou ambíguo. Eu, por exemplo, interpretei que essas informações seriam cabíveis a um particular, afastando assim, seu direito de acesso a informações públicas, que não seriam exclusivamente suas.

  • qtão muito interpretativa. Privada está relacionada no geral, pessoas e empresas.

    Ex: não posso querer informações de um amigo no órgão púb. (informação privada só interessa a ele).

    Diferente se for ao meu respeito (essa informação é de interesse particular, sobre minha pessoa).

    O X da questão é saber a diferença de privada # particular.

  • O enunciado é ambíguo e prejudica o julgamento do candidato. Privada em qual sentido? Em qual dimensão e quais limites? Em relação à própria pessoa que pede a informação ou em relação a outras pessoas? A questão não diz. Passível de anulação.

  • Cara, acertei a questão mas discordo plenamente deste gabarito.

    Esta questão está ambígua.

  • Questão com o gabarito comprado. Negativando a pergunta ---> O direito fundamental de acesso a informação "NAO" assegura acesso a informações públicas e privadas. No entendimento do cespe isso estaria certo entao.... ;/

  • Então, se eu precisar obter uma informação pessoal (portanto privada) e for solicitar aos órgãos públicos, eu não tenho esse direito?

    quando a questão disse privada eu pensei como exemplo:

    Art. 5ª. XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    isso não é acesso à informação???

    Além do mais:

    XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

    A CF não delimita

  • A questão generalizou.

    Voce tem acesso a informações de empresas privadas ou de segurança nacional?

    NÃAAAAAAAAAO !

  • Essa merece ser anulada, pois sabemos que está certa e que poderia estar errada se dissesse que acesso à informação se dá em qualquer hipótese.

  • Quem é o examinador de direito constitucional desse concurso???? Meu Deus, que prova horrível, formulações dúbias.

  • Mas é claro que o direito fundamental de acesso a informação assegura o acesso a informações públicas e privadas, com exceções.

    Na questão não diz: 'todas'; 'de maneira ilimitada'. Pediu a regra e deveríamos responder com a regra. Tá difícil.

  • Aff! Desisto da Cespe... Ops, desisto não. Serei PRF!

    Ei, você que está lendo esse comentário... Não desiste não tá? Sua vitória está mais próxima do que você imagina, acredite. #Pertenceremos

  • Gente, solicitem comentário do professor, por favor! quanto mais gente comentando quem sabe eles comentem rs. Já fiz minha parte.

    Que questão... -.-

  • eu acho que informação particular ou privada são a mesma coisa, mas parece que pro CESPE não.

  • Não há erro na questão... mas ENFIM NÉ

  • Questão com gabarito ridículo... Uma hora o INCOMPLETO é CERTO para a Cespe, outra hora (como no caso), não!!! Banca horrorosa.

  • Essa questão pode estar certa e errada ao mesmo tempo. Na prova eu deixaria em branco.

  • È brincadeira, às vezes o cespe considera como certa a regra geral, às vezes a exceção, como saber?

  • Gente, que confusão é essa? Informações públicas a repartições públicas, privadas ao setor privado . Ex.: Quero ver quanto o Estado de PE gastou na pandemia , portal da transparência (tenho direito) Ex.: Quero ver quanto a loja Magalu gastou com funcionários ( não tenho esse direito ).
  • pois é

  • art XIV - É asseguadi a todos o acesso a informação e resguardado o sigilo da fonte , quando necessário ao exercício profissional .

    essa questão o examinador fumou pra caramba

  • Essa prova foi do capiroto na parte de direito constitucional! Senhor amado!!

  •  ERRRADO

    Nenhum direito é absoluto.

    Nem o acesso às informações públicas e muito menos às informações privadas será.

    Art. 5º

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

  • Art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS informações de seu interesse particular ( de PRIVADA), ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado

  • Questão genérica. Examinador escolhe a resposta.

  • Vou mandar a real !

    Hoje, está uma benção meus estudos. Acertei meu 1% diário. Tá show papai.

    Sim, ia esquecendo ! rsrsrs

    Dói na alma quando vejo alguém na preparação para concurso, tem rede social, segue professores e pior ainda faz cursinho. são praticas de pessoas motivadas. Mas, porém, contudo, todavia,, não obstante, só que, quem passa pode perguntar duvidooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo que não seja assim, é aquele cabra que não tem rede social, não faz cursinho.

    Basta uma plataforma de questões, lei seca e coragem de estudar de fato e de verdade.

  • Questão errada, tendo em vista que o Examinador não restringiu o termo particular. E a lei de acesso à informação não permite o acesso à informações privadas de outrem.

    O que difere do ordenamento constitucional que restringe o acesso à informação que é apenas do " seu interesse particular".

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral (...) "

  • A questão foi anulada pelo CESPE

  • Questão foi anulada pelo Cespe!

  • A banca anulou esta questão!!

  • Acredito que na afirmativa "assegura acesso a informações públicas e privadas", no português literal, dá ideia de todas as informações, de forma absoluta. Sendo assim, estaria errado, porque existem as ressalvas de informações públicas "cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado" e as informações que violem a intimidade, que é protegida pelo art. 5.º, inciso X da CF88, que diz: "são invioláveis a intimidade, a vida privada...".

  • Gabarito preliminar: E

    ANULADO.

    Justificativa CESPE: A redação do item possibilita mais de uma interpretação.  

  • Examinador com preguiça dá nisso!

  • qual foi o fundamento da anulação?

  • Genericamente da forma que está exposto, eu marcaria C.

    Temos de fato, direito de acesso as informações públicas e privadas... Obviamente existe ressalvas para os dois casos, mas a questão não restringiu nada, somente perguntou se temos acesso a informações públicas e privadas.

  • Justificativa da anulação:,

    Parente de professor da UnB errou a questâo.

  • Olá, colegas concurseiros!

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    Fiz esse procedimento em julho e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 208 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • “Interesse particular” -> privado DA PESSOA do requerente (assim, item C). Mas, “Privado” -> de uma pessoa X, que não seja o requerente, sendo, pois, privado e não acobertado pelo dir de informação. (Pensando assim, questão errada)
  • “Interesse particular” -> privado DA PESSOA do requerente (assim, item C). Mas, “Privado” -> de uma pessoa X, que não seja o requerente, sendo, pois, privado e não acobertado pelo dir de informação. (Pensando assim, questão errada)
  • Questão muito bem anulada, coisa sem nexo algum. Informação privada pode ser entendida como de interesse particular sim, pois ambos dão o sentido de algo particular.

  • O direito fundamental de acesso a informação assegura acesso a informações públicas e privadas.

    CERTO, ela falou da regra..

    ela não restrigiu "só ou somente", e nem muito menos falou em sentido amplo "todas informações"


ID
5040730
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação aos direitos fundamentais, julgue o item a seguir.


O direito fundamental à vida é hierarquicamente superior aos demais direitos fundamentais.

Alternativas
Comentários
  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    DIREITO À VIDA:

    1) Direito à Vida NÃO é Hierarquicamente Superior aos demais direitos fundamentais:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) O direito fundamental à vida é hierarquicamente superior aos demais direitos fundamentais.(ERRADO)

    (CESPE/SEJUS-ES/2011) O direito fundamental à vida é hierarquicamente superior a todos os demais direitos humanos, estejam eles previstos na CF ou na Declaração Universal dos Direitos Humanos.(ERRADO)

    2) Desdobramentos do Direito à Vida:

    (CESPE/SERES-PE/2017) O direito individual fundamental à vida possui duplo aspecto: sob o prisma biológico, traduz o direito à integridade física e psíquica; em sentido mais amplo, significa o direito a condições materiais e espirituais mínimas necessárias a uma existência condigna à natureza humana.(CERTO)

    2.1) Direito de Continuar Vivo & ter uma Existência Digna:

    (CESPE/TRE-MS/2013) O direito à vida, protegido constitucionalmente, resume-se ao direito de continuar vivo.(ERRADO)

    (CESPE/INSS/2016) O direito à vida desdobra-se na obrigação do Estado de garantir à pessoa o direito de continuar viva e de proporcionar-lhe condições de vida digna.(CERTO)

    3) Protege inclusive a vida UTERINA:

    (CESPE/MJSP/2005) A Constituição protege a vida de uma forma geral, inclusive a uterina. (CERTO)

    4) NÃO é ABSOLUTO:

    (CESPE/MS/2010) O direito à vida é protegido de forma absoluta pela CF, razão pela qual em nenhuma hipótese é admitida a pena de morte no país.(ERRADO)

    (CESPE/SUFRAMA/2014) O direito à vida, assim como todos os demais direitos fundamentais, é protegido pela CF de forma NÃO ABSOLUTA.(CERTO)

    4.1) É admitido a PENA DE MORTE em caso de guerra declarada:

    (CESPE/PC-BA/2013) A proteção do direito à vida tem como consequência a proibição da pena de morte em qualquer situação, da prática de tortura e da eutanásia.(ERRADO)

    (CESPE/TJ-BA/2019) A Constituição Federal de 1988 (CF) prevê que, em caso de guerra declarada, poderá haver pena de morte.(CERTO)

    5) Pesquisas em Células-tronco embrionárias NÃO ofende o direito à vida:

    (CESPE/INCA/2010) Segundo posição majoritária do Supremo Tribunal Federal (STF), a realização de pesquisas em células-tronco embrionárias ofende o direito à vida, assim como o princípio da dignidade da pessoa humana.(ERRADO)

    6) É garantida tanto para os estrangeiros residentes quanto aos NÃO residentes no Brasil:

    (CESPE/STF/2013) Considerando-se que o art. 5.º da CF prevê que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, é correto afirmar que aos estrangeiros NÃO residentes no Brasil NÃO se garantem esses direitos. (ERRADO)

    (CESPE/MJSP/2005) O direito à vida é garantido também aos estrangeiros residentes no Brasil. (CERTO)

    Gabarito: Errado.

    "Tem dia que é difícil, outros, quase impossíveis, mas você sabe que passa. Acredita! "

  • Errado

    Não há hierarquia entre os direitos fundamentais!

    O Direito à Vida é considerado pela doutrina como o direito mais fundamental de todos, por ser um pressuposto para o exercício dos demais direitos.

    Excelentes estudos !!!

  • Errado

    Não existe hierarquia entre os direitos fundamentais. Mas, segundo a Doutrina, o Direito à Vida é considerado como o direito mais fundamental de todos, porque é a partir dele que se assegura o exercício dos demais direitos fundamentais.

  • GABARITO - ERRADO

    Manual de sobrevivência - CESPE

    I) não há direitos com caráter absoluto, já que eles são passíveis de restrições recíprocas.

    II) não existe uma hierarquização entre os direitos e sim um meio termo para que um princípio não sobreponha o outro, observando o principio da harmonização, em que ao legislador se depara com situações de concorrência entre bens constitucionalmente protegidos, como diria Gilmar Mendes (2002) adote a solução que otimize a realização de todos eles, mas ao mesmo tempo não acarrete a negação de nenhum.

  • O direito à vida é o direito mais ELEMENTAR entre todos. No entanto, ele não é hierarquicamente superior aos demais.

    1. não existe hierarquia entre os direitos fundamentais e o direito à vida
    2. é relativo como todos os outros dispositivos constitucionais, sobremaneira em razão da previsão constitucional de pena de morte, no caso de guerra.

    Prova: CESPE - 2011 - STM - Cargos de Nível Superior - Conhecimentos Básicos -As liberdades individuais garantidas na Constituição Federal de 1988 não possuem caráter absoluto. CERTA.

    GABARITO - ERRADO

  • gaba ERRADO

    Nenhum direito irá se sobrepor aos demais. O que existe é às vezes é um conflito entre eles, devendo ser adotado uma forma para que eles possam coexistir

    ex.: Greve de caminhoneiros que fecham as rodovias.

    o caminhoneiro tem o direito à greve, eu tenho o direito de ir e vir. Como faz?

    Comunica antes a autoridade competente para que ela possa garantir os dois para que eles coexistam pacificamente.

    pertencelemos!

  • Gabarito: ERRADO

    Não há hierarquia entre os fundamentais.

    Por exemplo... o direito à vida é garantida ao feto, porém caso a gravidez seja obtida através de um estupro é lícito a gestante abortar por meio de um médico.

    "O Direito à Vida é considerado pela doutrina como o direito mais fundamental de todos, por ser um pressuposto para o exercício dos demais direitos."

    Não confundir, pois já caiu na prova da Cespe

     

    *O direito fundamental à vida é hierarquicamente superior a todos os demais direitos humanos? ERRADO. Porque não existe hierarquia entre os direitos fundamentais.

    *O Direito à Vida é considerado pela doutrina como o direito mais fundamental de todos? CERTO. Porque é um pressuposto para o exercício dos demais direitos.

  • É permitida a pena de morte em caso de guerra declarada, só aí já dá p saber que o direito à vida não é absoluto

  • ERRADO!

    Quando a cespe falar em hierarquia .. DUVIDE

  • Como não existe hierarquia normativa entre normas constitucionais, pois nem mesmo o direito à vida, pressuposto elementar para a fruição de todos os demais, pode ser compreendido como hierarquicamente superior aos demais direitos fundamentais. Vele mencionar, ainda, que uma das características dos direitos fundamentais é a relatividade – o que significa que nenhum direito é absoluto ou prevalece perante os demais em abstrato. Como todos os direitos são relativos, eventualmente podem ter seu âmbito de incidência reduzido e ceder (em prol de outros) em casos concretos específicos. Desta forma, o item é falso.

    Fonte: Direção Concursos

    Gabarito: ERRÔNEO

  • ERRADO

    Não há hierarquia entre os direitos fundamentais.

  • Não existe hierarquia

  • GABARITO ERRADO

    NENHUM DIREITO INDIVIDUAL É MAIOR DO QUE O OUTRO, INCLUSIVE TODOS SÃO RELATIVOS, ATÉ MESMO O DIREITO À VIDA ( É VEDADA A PENA DE MORTE, SALVO EM CASO DE GUERRA DECLARADA).

  • Sem hierarquia!

  • ERRADO!

    Não existe hierarquia entre os direitos fundamentais.

  • Não há hierarquia entre os direitos fundamentais

  • hierarquicamente , está de brincadeira

  • Não existe hierarquia, assim como não existe direitos fundamentais absolutos.

  • A parte boa disso é que pode morrer à vontade.

  • Não há hierarquia entre os direitos fundamentais e não há direito absoluto.

  • Não há o que se falar de hierarquia no que tange direitos fundamentais.

  • O cespe segue O Princípio da proporcionalidade e Ponderação: O princípio da proporcionalidade é, pois, instrumento de interpretação a ser utilizado na ponderação de direitos em colisão, objetivando auferir aquele que, diante das circunstâncias fáticas e jurídicas do caso concreto, detém o maior peso específico, prevalecendo um sobre o outro na solução da lide.

    Dessa forma o Direito a Vida não tem carater absoluto, e terá que ser ponderado no caso concreto (dentro dos limites legais).

  • NENHUM DIREITO É ABSOLUTO

  • Gabarito = errado

    Não existe hierarquia entre os direitos fundamentais.

  • não existe hierarquia entre os direitos fundamentais diante do principio da unidade da CF. Havendo conflito, utiliza-se o princípio da proporcionalidade como método de ponderação entre os direitos fundamentais conflitantes.

  • Não existe direito hierarquicamente superior ao outro e não existe direito fundamental absoluto.

    Deus é contigo.

  • Não há hierarquia entre os direitos fundamentais!!

  • não existe hierarquia !

  • Gabarito: Errado

    Não existe hierarquia entre os direitos e garantias fundamentais. Quando dois direitos estiverem em conflito, o operador do direito deve levar em consideração o caso concreto, assim, um "sobressairá " ao outro, em outras palavras, será feita uma ponderação entre os direitos em conflito.

  • Não existe hierarquia entre direitos fundamentais, nem direito absoluto, todos podem ser relativados.

    O direito a vida é considerado pela doutrina como o mais fundamental, pois é um pressuposto para os demais direitos.

  • Típica questão CESPE. mesmo sabendo a resposta, é induzido ao erro.

  • Errado

    Não há hierarquia entre os direitos

  • Nem o direito à vida é absoluta!

    Errado!

  • Não há essa hierarquia. Há uma coexistência harmônica avaliadas no âmbito da ponderação entre os direitos.

  • os direitos do artigo 5 sao relativos estao no mesmo nivel.

  • ERRADO.

    CORRETO => SINE QUA NON.

  • Gabarito: errado.

    Características dos Direitos fundamentais:

    ...

    • Limitabilidade: os direitos fundamentais não são absolutos (relatividade), havendo, muitas vezes, no caso concreto, confronto, conflito de interesses.

    Exemplo: pena de morte x segurança do Estado.

    Nesse caso, a vida é relativizada em prol de um interesse maior.

  • todos são relativos.

  • Não há hierarquia entre os direitos fundamentais.

  • GAB: ERRADO

    Apesar de ser um direito essencial ao exercício dos demais direitos, não se pode afirmar que o direito à vida seja hierarquicamente superior aos demais direitos fundamentais.

    ( Assim como os demais direitos, o direito à vida não é absoluto )

  • GAB: ERRADO

    NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE DIREITOS FUNDAMENTAIS.

  • Não há hierarquia entre direitos fundamentais;

    Não há hierarquia entre direitos fundamentais;

    Não há hierarquia entre direitos fundamentais;

    Não há hierarquia entre direitos fundamentais.

  • Desde quando há hierarquia entre Direitos Fundamentais?

    Só complementando a questão, os Direitos Fundamentais são relativos, não absolutos.

  • Gabarito: Errado

    Não existe hierarquia entre os direitos e garantias fundamentais. Quando dois direitos estiverem em conflito, o operador do direito deve levar em consideração o caso concreto, assim, um "sobressairá " ao outro, em outras palavras, será feita uma ponderação entre os direitos em conflito.

    Bons estudos! Se você cansar, aprenda a descansar, não a desistir! 

  • nenhum direito fundamental é superior ao outro. todos tão no mesmo patamar.

    #PARTIUNOMEAÇÃO

  • direito à vida desdobra-se na obrigação do Estado de garantir à pessoa o direito de continuar viva e de proporcionar-lhe condições de vida digna.

    Nenhum direito fundamental é superior ao outro. Todos são iguais perante a LEI

  • Pra ficar fácil de lembrar:

    Nos direitos fundamentais, ninguém é melhor que ninguém.

  • Ele não é hierarquicamente superior, mas ele é o basilar. Dele decorrem os demais direitos.

  • Ninguém é mais que ninguém, veja bem.

    GABARITO: ERRADO.

    Rumo a PCDF

  • 2021 caindo uma questão bônus dessa... vem na minha prova bb!

  • Os direitos e garantias fundamentais estão no mesmo patamar de igualdade, não existindo hierarquia entre eles

  • A relatividade é uma característica dos direitos fundamentais.

    Não há hierarquia entre eles.

  • Temos que ater-se a lei, para não errar. Na lei todos direitos estão em pé de igualdade, apesar de intuitivamente o direito a vida e liberdade ser os mais importantes para qualquer pessoa.

  • Errado!

    Não há hierarquia entre os direitos fundamentais.

  • GABARITO: ERRADO

    FAZENDO O ARROZ COM FEIJÃO

    Veja que não temos hierarquia entre os princípios, visto que temos uma relativização a fim de buscar a melhor maneira em tal situação o que é diferente da regra que se aplica toda ou nada.

    EM RESUMO: Não a hieraquia entre os princípios e não há direitos absolutos, visto que até mesmo o direito a vida é relativo, uma vez que é permito o direito de morte no caso de guerra declarada.

    @MOURA_PRF

     #FÉ NA MISSÃO

    "Tem dia que é difícil, outros, quase impossíveis, mas você sabe que passa. Acredita! "

  • O direito à vida é pressuposto de todos os outros, contudo, não há hierarquia entre os direitos fundamentais. Poderá ocorrer uma ponderação entre eles, de acordo com o caso concreto, mas não suprimi-los.

  • Não há hierarquia entre os direitos.

    Porém, há relatividade.

  • Não há hierarquia entre os direitos fundamentais.

  • segundo o dória, sim

  • há relatividade mas não hierarquia

  • nenhum direito é absoluto na constituição, logo não possuem hierarquia.

  • Repete comigo CESPE: não existe hierarquia..., não existe hierarquia...

  • Repete comigo CESPE: não existe hierarquia..., não existe hierarquia...

  • Repete comigo CESPE: não existe hierarquia..., não existe hierarquia...

    Repete comigo CESPE: não existe hierarquia..., não existe hierarquia...

    Repete comigo CESPE: não existe hierarquia..., não existe hierarquia...

  • NÃO EXISTE HIRARQUIA ENTRE DIREITOS/ TODOS ELES SÃO RELATIVOS!

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    DIREITO À VIDA:

    1) Direito à Vida NÃO é Hierarquicamente Superior aos demais direitos fundamentais:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) O direito fundamental à vida é hierarquicamente superior aos demais direitos fundamentais.(ERRADO)

    (CESPE/SEJUS-ES/2011) O direito fundamental à vida é hierarquicamente superior a todos os demais direitos humanos, estejam eles previstos na CF ou na Declaração Universal dos Direitos Humanos.(ERRADO)

    2) Desdobramentos do Direito à Vida:

    (CESPE/SERES-PE/2017) O direito individual fundamental à vida possui duplo aspecto: sob o prisma biológico, traduz o direito à integridade física e psíquica; em sentido mais amplo, significa o direito a condições materiais e espirituais mínimas necessárias a uma existência condigna à natureza humana.(CERTO)

    2.1) Direito de Continuar Vivo & ter uma Existência Digna:

    (CESPE/TRE-MS/2013) O direito à vida, protegido constitucionalmente, resume-se ao direito de continuar vivo.(ERRADO)

    (CESPE/INSS/2016) O direito à vida desdobra-se na obrigação do Estado de garantir à pessoa o direito de continuar viva e de proporcionar-lhe condições de vida digna.(CERTO)

    3) Protege inclusive a vida UTERINA:

    (CESPE/MJSP/2005) A Constituição protege a vida de uma forma geral, inclusive a uterina. (CERTO)

    4) NÃO é ABSOLUTO:

    (CESPE/MS/2010) O direito à vida é protegido de forma absoluta pela CF, razão pela qual em nenhuma hipótese é admitida a pena de morte no país.(ERRADO)

    (CESPE/SUFRAMA/2014) O direito à vida, assim como todos os demais direitos fundamentais, é protegido pela CF de forma NÃO ABSOLUTA.(CERTO)

    4.1) É admitido a PENA DE MORTE em caso de guerra declarada:

    (CESPE/PC-BA/2013) A proteção do direito à vida tem como consequência a proibição da pena de morte em qualquer situação, da prática de tortura e da eutanásia.(ERRADO)

    (CESPE/TJ-BA/2019) A Constituição Federal de 1988 (CF) prevê que, em caso de guerra declarada, poderá haver pena de morte.(CERTO)

    5) Pesquisas em Células-tronco embrionárias NÃO ofende o direito à vida:

    (CESPE/INCA/2010) Segundo posição majoritária do Supremo Tribunal Federal (STF), a realização de pesquisas em células-tronco embrionárias ofende o direito à vida, assim como o princípio da dignidade da pessoa humana.(ERRADO)

    6) É garantida tanto para os estrangeiros residentes quanto aos NÃO residentes no Brasil:

    (CESPE/STF/2013) Considerando-se que o art. 5.º da CF prevê que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, é correto afirmar que aos estrangeiros NÃO residentes no Brasil NÃO se garantem esses direitos. (ERRADO)

    (CESPE/MJSP/2005) O direito à vida é garantido também aos estrangeiros residentes no Brasil. (CERTO)

    Gabarito: Errado.

    "Tem dia que é difícil, outros, quase impossíveis, mas você sabe que passa. Acredita! "

  • Não existem normas hierarquicamente superiores dentro da Constituição. Todas têm formalmente a mesma hierarquia, e em caso de colisão, o intérprete deverá ponderar no caso concreto, verificando qual deve prevalecer.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO.

  • Nenhum direito é absoluto diante das normas nem mesmo a vida.

  • Não existe hierarquia de direitos fundamentais, será analisado cada caso e decidido qual direito deve prevalecer de acordo com a situação.

    Dracarys.

  • Errado.

    A questão aborda na verdade a compreensão do atual cenário mundial induzindo a uma interpretação absoluta.

  • mamão com açúcar

  • (CESPE/SEJUS-ES/2011) O direito fundamental à vida é hierarquicamente superior a todos os demais direitos humanos, estejam eles previstos na CF ou na Declaração Universal dos Direitos Humanos

    .(ERRADO)

  • nenhum direito se sobrepõe ao outro.

  • A pratica leva a outro entendimento, visto ao uso do lockdown durante a pandemia....

  • Não existe hierarquia entre os direitos fundamentais, e sim ponderação no caso concreto.

  • A regra é que NÃO há direito absoluto*. Porém hoje o STF já declarou a vedação à tortura como direito absoluto, já que em nenhuma hipótese haverá tal ato.

  • Apesar de ter acertado, acho que deveria ser superior, afinal, quem precisa de outros direitos estando morto? Kkkkk

  • COVID/ LOCKDOWN??
  • 1) Direito à Vida NÃO é Hierarquicamente Superior aos demais direitos fundamentais:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) O direito fundamental à vida é hierarquicamente superior aos demais direitos fundamentais.(ERRADO)

    (CESPE/SEJUS-ES/2011) O direito fundamental à vida é hierarquicamente superior a todos os demais direitos humanos, estejam eles previstos na CF ou na Declaração Universal dos Direitos Humanos.(ERRADO)

    2) Desdobramentos do Direito à Vida:

    (CESPE/SERES-PE/2017) O direito individual fundamental à vida possui duplo aspecto: sob o prisma biológico, traduz o direito à integridade física e psíquica; em sentido mais amplo, significa o direito a condições materiais e espirituais mínimas necessárias a uma existência condigna à natureza humana.(CERTO)

    2.1) Direito de Continuar Vivo & ter uma Existência Digna:

    (CESPE/TRE-MS/2013) O direito à vida, protegido constitucionalmente, resume-se ao direito de continuar vivo.(ERRADO)

    (CESPE/INSS/2016) O direito à vida desdobra-se na obrigação do Estado de garantir à pessoa o direito de continuar viva e de proporcionar-lhe condições de vida digna.(CERTO)

    3) Protege inclusive a vida UTERINA:

    (CESPE/MJSP/2005) A Constituição protege a vida de uma forma geral, inclusive a uterina. (CERTO)

    4) NÃO é ABSOLUTO:

    (CESPE/MS/2010) O direito à vida é protegido de forma absoluta pela CF, razão pela qual em nenhuma hipótese é admitida a pena de morte no país.(ERRADO)

    (CESPE/SUFRAMA/2014) O direito à vida, assim como todos os demais direitos fundamentais, é protegido pela CF de forma NÃO ABSOLUTA.(CERTO)

    4.1) É admitido a PENA DE MORTE em caso de guerra declarada:

    (CESPE/PC-BA/2013) A proteção do direito à vida tem como consequência a proibição da pena de morte em qualquer situação, da prática de tortura e da eutanásia.(ERRADO)

    (CESPE/TJ-BA/2019) A Constituição Federal de 1988 (CF) prevê que, em caso de guerra declarada, poderá haver pena de morte.(CERTO)

    5) Pesquisas em Células-tronco embrionárias NÃO ofende o direito à vida:

    (CESPE/INCA/2010) Segundo posição majoritária do Supremo Tribunal Federal (STF), a realização de pesquisas em células-tronco embrionárias ofende o direito à vida, assim como o princípio da dignidade da pessoa humana.(ERRADO)

    6) É garantida tanto para os estrangeiros residentes quanto aos NÃO residentes no Brasil:

    (CESPE/STF/2013) Considerando-se que o art. 5.º da CF prevê que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, é correto afirmar que aos estrangeiros NÃO residentes no Brasil NÃO se garantem esses direitos. (ERRADO)

    (CESPE/MJSP/2005) O direito à vida é garantido também aos estrangeiros residentes no Brasil. (CERTO)

    Gabarito: Errado.

  • Assim que começou a pandemia lembrei desse dispositivo constitucional. O discurso adotado era que a saúde é mais importante do que educação, transporte, lazer, cultura, trabalho, etc... O mais absurdo foi que muitos perderam seus empregos, pq o decreto estadual definiu quais serviços eram essenciais em detrimento aos demais!! Em síntese, muitos estabelecimentos comerciais foram fechados, inclusive ainda estão como é o caso das escolas, clubes recreativos, cinemas, zoo, etc. NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE OS DIREITOS FUNDAMENTAIS, MAS NO CASO CONCRETO- A PADEMIA MOSTROU QUE ISSO FOI RELATIVIZADO. HOUVE UMA IMPOSIÇÃO DE HIERARQUIA, POR CONTA DOS GOVERNOS LOCAIS. UM POVO QUE CONHECE AS LEIS DE SEU PRÓPRIO PAÍS COMO IRÁ QUESTIONAR O ABSURDO DO QUE FOI IMPLEMENTADO E VEM SENDO IMPLEMENTADO!! PIOR FOI PERCEBER QUE BOA PARTE DA POPULAÇÃO ACHA QUE A SAÚDE VEM EM PRIMEIRO LUGAR. ENTÃO AQUELES QUE QUEREM VIVER SAUDÁVEIS EM CASA VENDA SAÚDE NA HORA DE PAGAR AS CONTAS E FAÇA ESCAMBO SAUDÁVEL EM TROCA DE ALIMENTOS.

  • Uma das características dos direitos fundamentais é a LIMITABILIDADE, que nos ensina que nenhum direito fundamental é absoluto, ou seja, são relativos e devem ser aplicados no caso concreto.

  • Errado.

    Não há hierarquia entre os direitos constitucionais e nenhum deles é absoluto.

  • Não há hierarquia entre direitos fundamentais e nenhum deles é absoluto, incluindo o direito à vida (ex: é cabível pena de morte em caso de guerra declarada).

  • GAB. ERRADO

    NÃO HÁ HIERARQUIA.

  • Pensei na possibilidade legal de aborto em caso de estupro, seria um exemplo que comprovaria que o direito à vida não é superior aos demais.

  • NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE OS DIREITOS, ENTÃO O DIREITO A VIDA NÃO É SUPERIOR.

  • Todos os direitos fundamentais previstos no bloco de constitucionalidade têm a mesma "hierarquia", normas de hierarquia inferior estão fora do bloco de constitucionalidade. Caso se trate de princípios aí sim, independente de onde esteja, entre princípios não há hierarquia. Mas entre normas há.

  • Gabarito Errado.

    Não há hierarquia na CF/88

    Instagram: @izaqui_nascimento

  • SE O DIREITO A VIDA NAO E SUPERIOR , PORQUE NESSA PANDEMIA MUITOS DIREITO FORAM NEGADOS

  • Relatividade=Não existir direito absoluto.
  • Não existe hierarquia

  • Não existe hierarquia entre os direitos fundamentais.

    Não existe direito fundamental absoluto.

  • Manual de sobrevivência - CESPE

    I) não há direitos com caráter absoluto, já que eles são passíveis de restrições recíprocas.

    II) não existe uma hierarquização entre os direitos e sim um meio termo para que um princípio não sobreponha o outro, observando o principio da harmonização, em que ao legislador se depara com situações de concorrência entre bens constitucionalmente protegidos, como diria Gilmar Mendes (2002) adote a solução que otimize a realização de todos eles, mas ao mesmo tempo não acarrete a negação de nenhum.

  • Não existe hierarquia entre os direitos fundamentais.

  • São relativos e não absolutos.

    não existe hierarquia.

  • Não existe hierarquia entre normas da Constituição; em caso de choque entre normas originárias ( que constam na CF desde seu nascimento), nenhuma delas será considerada inconstitucional.Muito se fala que é preciso, então, adotar a regra da ponderação, como em uma balança; no caso concreto, vê-se qual tem o peso maior.

    Prof. Aragonê Fernandes

  • comentário do professor:

    Não existem normas hierarquicamente superiores dentro da Constituição. Todas têm formalmente a mesma hierarquia, e em caso de colisão, o intérprete deverá ponderar no caso concreto, verificando qual deve prevalecer.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO.

  • Não há hierarquia entre direitos fundamentais, todos estão previstos na Constituição federal e são equivalentes.

  • Todos os direitos fundamentais se encontram no mesmo patamar. Não há que se falar em superioridade hierárquica, como diz a questão. Vale ressaltar que os direitos fundamentais são relativos/limitados (oposto de absolutos/ilimitados).

  • Sempre que a questão trouxer direito absoluto estará errado, pois nem mesmo o direito à vida é.

    Gab/E

  • Mas não é considerado o maior bem jurídico tutelado?
  • Nenhum direito vale mais do que o outro.

  • Não há hierarquia entre direitos fundamentais, o que não significa que eles não possam ser relativizados no caso concreto

  • Meu fio, se algum direito fosse superior aos demais, este seria o da Liberdade.

    Mas, como não há direito superior, tampouco absoluto, e estamos tratando da vida, eu diria pra tu lembrar sempre do aborto e estupro (seja você feminista(o) ou não), pois a decisão tratava justamente sobre isso, ou seja, sobre o direito à vida. Só assistir o debate que ocorreu no STF.

  • O Golpe está ai....

    A única lei de caráter absoluto é a da CESPE. Fora isso, não tem.

  • Como não existe hierarquia normativa entre normas constitucionais, pois nem mesmo o direito à vida, pressuposto elementar para a fruição de todos os demais, pode ser compreendido como hierarquicamente superior aos demais direitos fundamentais. Vele mencionar, ainda, que uma das características dos direitos fundamentais é a relatividade – o que significa que nenhum direito é absoluto ou prevalece perante os demais em abstrato. Como todos os direitos são relativos, eventualmente podem ter seu âmbito de incidência reduzido e ceder (em prol de outros) em casos concretos específicos. Desta forma, o item é falso.

    Gabarito: Errado

  • Há uma questão recente da Quadrix que diz que o Direito à vida é o mais fundamental de todos.

  • Aqui no Brasil pode até matar na forma da lei ( em caso de guerra), mas torturar não...

    brincadeira.

    Não existe hierarquia entre direitos, apenas a ideia de que o direito à vida antecede ou demais.

  • Errada, é bom entender as particularidades da bancas. Acabei de resolver uma questão da Quadrix bem parecida e o pensamento é contrario. Seguindo CESPE, não há hierarquia entre os demais direitos fundamentais.

  • Não existe hierarquia entre os direitos fundamentais. Só tomem cuidado se a banca perguntar sobre o posicionamento do Alexandre de Moraes, pois este considera o Direito à vida, hierarquicamente superior aos demais.

  • Toppppp

  • Não existem Direitos Fundamentais superiores ou inferiores.

  • .. boa pergunta mas, um comentário de um colega aqui me deixou pensando: uma banca que considera uma ministro do STF algo a ser seguido pelas suas considerações e faz questão em prova, desse modelo, realmente perde credibilidade, direito constitucional ,não é matéria que dever ser relativa à pensamentos de ministro do STF..O QUE VALE É A CARTA MAGNA DE 1988.

  • Não existe uma hierarquização entre os direitos e sim um meio termo para que um princípio não sobreponha o outro, observando o principio da harmonização, em que ao legislador se depara com situações de concorrência entre bens constitucionalmente protegidos, 

    Errado

  • atenção no enunciado é extremante importante, pois se ele perguntasse sobre entendimento do stf a questão poderia ser considerada correta

  • NENHUM direito é superior a outro.

  • Não há hierarquia entre os direitos!

  • A respeito dos direitos e das garantias fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988, julgue o item.

    Segundo Alexandre de Moraes, o direito à vida é o mais fundamental de todos os direitos, já que se constitui em pré-requisito à existência e ao exercício de todos os demais.

    GAB: CERTO

    DEPENDE MUITO DO AUTOR.

  • Não existe HIERARQUIA

  • Não há hierarquia entre os direitos fundamentais.

  • Se o direito a vida não é absoluto imagina ser hierarquicamente superior.

    Gab. E

  • GABARITO: ERRADO

    Não existe hierarquia entre direitos fundamentais.

  • Em regra, nenhum Direito é absoluto e não existe hierarquia entre os direitos

  • Uma da vertentes do Princípio da Unidade da Constituição afirma que :

    Não há hierarquia entre normas constitucionais

  • Não confundir a "Hierarquização" CP do Estado de necessidade Justificante onde o bem jurídico sacrificado tem que ser de igual ou menor valor. CF CP. (as vezes saber "demais" atrapalha)

  • Errado.

    Não há hierarquia entres os direitos fundamentais.

  • Segundo Alexandre de Moraes, o direito à vida é o mais fundamental de todos os direitos, já que se constitui em pré-requisito à existência e ao exercício de todos os demais. (QUADRIX, 2021)

  • O direito à vida é mais elementar dos direitos fundamentais; sem vida, nenhum outro direito pode ser fruído, ou sequer cogitado. Vale lembrar que não há hierarquia entre os direitos fundamentais

  • Direto ao ponto:

    Errado, não há hierarquia entre direitos fundamentais.

  • GABARITO – ERRADO

     

    I) NÃO EXISTEM DIREITOS COM CARÁTER ABSOLUTO, já que eles são passíveis de restrições recíprocas.

     

    II) NÃO EXISTE UMA HIERARQUIZAÇÃO ENTRE OS DIREITOS e sim um meio termo para que um princípio não sobreponha o outro, observando o princípio da harmonização, em que ao legislador se depara com situações de concorrência entre bens constitucionalmente protegidos, como diria Gilmar Mendes (2002) adote a solução que otimize a realização de todos eles, mas ao mesmo tempo não acarrete a negação de nenhum.

  • Minha contribuição.

    CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS:

    Imprescritibilidade: Não desaparece com o tempo.

    Inalienabilidade: Não é transferível a outra pessoa.

    Irrenunciabilidade: Não pode sofrer renúncia.

    Inviolabilidade: Autoridades e disposições infraconstitucionais devem observá-los.

    Universalidade: Abrange a todos.

    Efetividade: Poder público deve garantir sua aplicação.

    Interdependência: Há diversas ligações entre os Direitos fundamentais.

    Complementariedade: Devem ser interpretados de forma conjunta.

    Relatividade: Direitos fundamentais não são absolutos.

    Fonte: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, Direito Constitucional Descomplicado.

    Abraço!!!

  • O direito não é absoluto, cabe exceção , conforme art. 5, XLVII CF/88- não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
  • Errado.

    Não há hierarquia entre os direitos.

  • ERRADO!

    NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE OS DIREITOS.

  • NÃO EXISTEM DIREITOS DE CARÁTER ABSOLUTO!!!!!

  • Errado

    Cuidado, pessoal, existem bancas que cobram doutrinadores específicos, Alexandre de Moraes coloca o Direito à vida como o mais fundamental de todos os direitos. Atentem-se a isso.

    "O direito à vida é o mais fundamental de todos os direitos, já que se constitui em pré-requisito à existência e exercício de todos os demais direitos" (MORAIS, Alexandre. Direito Constitucional. 13ª Ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2003, p.63).

  • GAB: E

  • É RELATIVO

    NÃO É SUPERIOR A NINGUÉM

  • Não existe hierarquia.

  • O que achei engraçado é que tem uma questão que julga ele como superior aos outros e estava correta, vai entender a cespe né

  • Segundo à doutrina majoritária: Não há hierarquia entre os direitos fundamentais. Mas, havendo um conflito entre eles, serão avaliados e ponderados no caso concreto de análise.

  • < > GABARITO: ERRADO

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    A respeito dos direitos e das garantias fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988, julgue o item.

    Segundo Alexandre de Moraes, o direito à vida é o mais fundamental de todos os direitos, já que se constitui em pré-requisito à existência e ao exercício de todos os demais. (CERTO)

    A BANCA É A QUADRIX

    TROUXE PARA QUE SE VOCÊ VIR UMA QUESTÃO ASSIM, LEMBRAR QUE QUANDO A BANCA USAR DOUTRINADORES PODE SER QUE ESTEJA CERTA

  • Não há hierarquia entre os direitos fundamentais.

  • Não existe hierarquia, todos eles são relativos. ERRADO
  • Nenhum direito e totalmente RELATIVO

  • No maior cagaço, acertei

    Mas pra mim essa questão tem os dois gabaritos, na prova eu iria deixar em branco

  • sou viciado em comentários kkk acertei mas to aqui olhando o que os colegas dizem sobre o assunto abordado

  • GABARITO: ERRADO, não há hierarquia entre os direitos fundamentais, mas, pode haver uma ponderação entre eles, quando houver conflitos entre direitos.

ID
5040733
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação aos direitos fundamentais, julgue o item a seguir.


O direito de liberdade de associação protege entidades que defendam mudanças legislativas e constitucionais.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    O pluralismo político é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil ( Art. 1º Inciso V)

    -->Caracterizado pela pluralidade de ideias

    Além disso estabelece o Art. 5º:

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

    XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

  • GABARITO CERTO.

    * Inciso XVII -XVIII -XIX -

     Para que exista uma associação, é necessária a presença de três requisitos:

    a) Pluralidade de pessoas: a associação é uma sociedade, uma união de pessoas com um fim determinado.

    b) Estabilidade: ao contrário da reunião, que tem caráter transitório (esporádico), as associações têm caráter permanente.

    c) Surgem a partir de um ato de vontade.

     ----------------------------------------

    A existência da associação independe da aquisição de personalidade jurídica.

    * A Constituição protege as associações? Da seguinte forma:

    a) A liberdade de associação para fins lícitos é ampla, independente de autorização dos Poderes Públicos, que também não podem interferir em seu funcionamento.

    b) As associações só podem ser dissolvidas por decisão judicial transitada em julgado. Além disso, suas atividades só podem ser suspensas por decisão judicial (neste caso, não há necessidade de trânsito em julgado). Perceba que a medida mais gravosa (dissolução da associação) exige um requisito mais difícil (o trânsito em julgado de decisão judicial).

    c) A criação de associações é livre, ou seja, independe de autorização. Já a criação de cooperativas também é livre, porém há necessidade de lei que a regule. Temos, aqui, típica norma de eficácia limitada.

  • Só pra enriquecer mais um pouquinho: "Indivíduos podem se associar para alcançar metas econômicas, ou para se defenderem, para mútuo apoio, para fins religiosos, para promover interesses gerais ou da coletividade, para fins altruísticos, ou para se fazerem ouvir, conferindo maior ímpeto à democracia participativa". Acredito que a questão se enquadra nesta última observação.

    Bernardo Gonçalves Fernandes, Curso de Direito Constitucional, 3ª Edição, pág. 291.

  • XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar

  • Resposta:Certo

    ----------------------------

    Quando a Constituição Federal diz que é plena a liberdade de associação,está a dizer que as pessoas podem se associar para os fins que desejarem,desde que não para fins militares.

    ----------------------------

  • Certo.

    Só não pode a de caráter paramilitar

  • Ou seja, Há a Liberdade para associações que desejam alterações legislativas. O que não é permitido é o caráter paramilitar.

  • Gabarito: Correto

    CF/88 Art 5º XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    Mudanças legislativas e constitucionais são licitas.

  • As vezes o examinador quer tanto pegar o candidato, que ele formula a questão de um jeito que fica até difícil de entender o que está sendo perguntado.

  • Com relação aos direitos fundamentais, julgue o item a seguir.

    O direito de liberdade de associação protege entidades que defendam mudanças legislativas e constitucionais.

    GAB. PRELIMINAR E DEFINITIVO "CORRETO".

    ----

    A meu ver, a banca examinadora foi, no mínimo, um pouco criativa na afirmativa acima.

    O QUE DIZ A DOUTRINA:

    Primeiramente introduzida como direito fundamental na Constituição de 1891, repetida nos textos constitucionais subsequentes, a liberdade associativa, encontra-se atualmente prevista no artigo 5º, incisos XVII, XVIII, XIX e XX, da CF/88.

    Da leitura conjunta desses dispositivos constitucionais, podem ser listadas as seguintes 10 características e dimensões desse direito:

    (...)

    (d) Possui duas garantias coletivas: (i) é vedada a interferência estatal no funcionamento das associações; e (ii) só podem ser dissolvidas compulsoriamente ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial transitada em julgado[17];

    (...)

    (f) Possui uma natureza negativa, proibindo o Estado, em regra, de interferir desde o processo de criação até o de dissolução de associações (direito de auto-organização de estatutos, escolha de associados, liberdade de gestão e continuar ou descontinuar a atividade)[19];

    [17] Vide AFONSO DA SILVA, José. Curso de Direito Constitucional Positivo. 19a. ed. São Paulo: Malheiros, 2001, p. 270.

    [19] Vide BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. 22a. ed. São Paulo: Saraiva, 2001, p. 213-214.

    Fonte: ConJur

  • Gabarito: certo.

    Um grupo de pessoas constitui uma associação com o objetivo de defender os interesses da respectiva classe. Para isso, manifestam pelo desejo de mudança na lei ou na Constituição para favorecer esse grupo. Isso é lícito!

    Não entendi o drama!!

  • O que o livre direito de se associar tem a ver com defender mudança legislativa ou constitucional.

  • Gente, respeito quem tem um pensamento diferente do meu, mas na minha opinião, direito de liberdade de associação não tem ligação com mudanças legislativas e constitucionais. Típica questão pra prejudicar.

  • que defendam mudanças legislativas e constitucionais... você pode ter uma associação que defenda por exemplo a mudança na lei para admitir pena de morte em determinados crimes, mas isso não quer dizer que elas vão acontecer... então até aí tudo bem, você tem o direito.

  • Galera dramatiza demais!!! Questão simples e objetiva! Bora estudar mais galera e reclamar menos! Reclamar não vai mudar o examinador e entendimento de banca não!

  • Questão nada a ver!

  • -Artigo 5 da cf ,boa questão

    -XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

  • Umas questões nada a ver!

  • Essa prova do TCE/RJ de 2021 veio pesada na parte de direito constitucional...

  • A única vedação explícita é a de caráter paramilitar.

  • Ué, é justamente para isso que existe o direito à liberdade de expressão, pensamento. Vocês estão extrapolando o texto e já lendo mudanças inconstitucionais, tais como, a defesa de governos autocráticos, dilapidação dos direitos humanos, etc. Leiam o item. Defender mudanças legislativas e constitucionais, inclusive propor leis e alterações na CF (por exemplo, neste ultimo caso, levar uma proposta de EC a deputado) , são medidas constitucionais e democráticas dentro de uma associação que pleiteia, por exemplo, editar lei para incluir determinada doença dentre as que se pode obter aposentadoria por invalidez.

  • Ajuda, por favor!

    Onde está escrito que a  liberdade de associação protege entidades que defendam mudanças legislativas e constitucionais?

    Não consegui enxergar a justificativa no item que o pessoal está citando:

    Art. 5°, XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar

  • O que não é PROIBIDO é permitido!

  • A única que não permitem é a de caráter paramilitar

  • Entendi foi nada dessa questão

  • Galera se vcs forem postar um comentário, poste se vc realmente entende do assunto, para de ficar enchendo linguiça nessa porr@ vamos ser racionais e coerentes.

  • Acho desnecessário o que as bancas fazem com o candidato é cada pergunta que tu não consegue entender o que querem realmente saber que ódio!

    Tinha que ter alguma fiscalização é muita maldade o que elas fazem!

    Gabarito: Correto 

    CF/88 Art 5º XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    Mudanças legislativas e constitucionais são licitas.

  • Nos termos do art. 5º, XVII, CF/88, é plena a liberdade de associação para fins lícitos, sendo vedada a de caráter paramilitar. O inciso seguinte do art. 5º, (XVIII) determina que a criação de associações independe de autorização, sendo, inclusive, vedada a interferência estatal em seu funcionamento. Por isso, é perfeitamente factível constituirmos associações que tenham por intuito defender mudanças legislativas e constitucionais. O item, portanto, está correto.

    Fonte: Nathalia Masson

  • galera viaja...

  • Correto.

    Galera, sem neurose...

    A única hipótese de vedação constitucional ao direito de associação é aquela criada para fins paramilitares.

  • Podemos usar tipo uma "contraprova" pra resolver essa questão, pois ela é meio esquisita. Dessa forma, é importante compreender que a banca não disse que o direito de associação protege SOMENTE entidades que defendam mudanças legislativas e constitucionais, mas protege essas e todas as outras com fins lícitos.

    ASSERTIVA: O direito de liberdade de associação protege entidades que defendam mudanças legislativas e constitucionais.

    TEXTO CONSTITUCIONAL: É plena a liberdade de associação para FINS LÍCITOS, sendo vedada a de caráter paramilitar.

    Mudanças legislativas e constitucionais são matérias lícitas? Se sim, então é verdadeiro.

    [CONTRAPROVA] Se a assertiva fosse assim: O direito de liberdade de associação protege entidades que defendam o tráfico de pessoas.

    Tráfico de pessoas é matéria lícita? Não, pois é condenada pela lei. Então é errado.

    RESPOSTA: CORRETA.

  • Raciocínio: Eu quero me reunir com os representantes de todos os bairros para fazer um projeto de lei ou pressionar o Deputado João a propor um PL. Ou pressioná-lo a propor uma Emenda Constitucional, eu posso? Sim, eu posso. A questão não citou nenhum crime, ela generalizou.

  • A questão dá entender que as proposições de mudanças serão licitas.

  • Sendo com fins lícitos, tá valendo!

  • Nenhum comentário fez sentido ainda para justificar o gabarito, ideal ter um gabarito do professor.

  • Lembrei das faixas e cartazes das associações e sindicatos pedindo aprovações de emendas e de PLs no caminho entre o aeroporto e o Plano Piloto. Quem é de BSB sabe! hahaha

  • Direito de quem  defendam mudanças legislativas e constitucionais esta relacionado a LIBERDADE DE EXPRESSÃO e nao a liberdade de associação.

  • Entidades ” ... isso que matou !

  • Fico imaginando a cara do Contador quando alguém disse que ele precisava fazer um raciocínio jurídico para resolver essa questão.

  • P-E-R-T-E-N-C-E-R-E-M-O-S-!

  • Com relação aos direitos fundamentais, é correto afirmar que: O direito de liberdade de associação protege entidades que defendam mudanças legislativas e constitucionais.

  • Gente, pfv, quando responderem, ponham o item certo antes da resposta ou, ainda, nela. Grato.

  • Só queria saber porque não tem comentário na questão se a própria profeasora do direção botou a questão no simulado da Polícia Federal. Tudo bem que são duas plataformas, o q concursos e o direção, porém estão unidas. Cara, final desse meu contrato devo sair do qconcursos.

  • GABARITO CORRETO

    AS ENTIDADES POSSUEM CARATÉR LÍCITO, ASSIM SÃO PERMITIDAS TEREM ASSOCIADOS.

  • essa é mais de lógica do que de direito (apesar do examinador do cespe frequentemente escorregar na lógica ou no português)

  • O direito de liberdade de associação protege qualquer associação(de caráter lícito,sendo vedada a paramilitar), inclusive protege entidades que defendam mudanças legislativas e constitucionais.

  • GABARITO: CERTO

    Traduzindo a mente do examinador:

    Pode existir uma associação que tenha como interesse defender mudanças legislativas e constitucionais, e eu posso me associar a ela.

    Art. 5º, XVII, CF/88:

    é plena a liberdade de associação para fins lícitos, sendo vedada a de caráter paramilitar.

    Bons estudos...

  • CERTO. Segundo o Supremo, manifestações que buscam modificações legais ou constitucionais, por exemplo, para descriminalização da maconha, não podem ser consideradas ilícitas, estando albergadas no direito de livre manifestação e de livre associação:

    O STF deu interpretação conforme a Constituição ao art. 287 do Código Penal, e ao § 2º do artigo 33 da Lei nº 11.343/2006, para afastar qualquer entendimento no sentido de que as "marcha da maconha" constituem apologia ao crime. Para os ministros presentes à sessão, prevalece nesses casos a liberdade de expressão e de reunião (art. 5º, IV e XVI, CF). A Corte destacou, entretanto, que as manifestações devem ser lícitas, pacíficas, sem armas, e com prévia notificação da autoridade competente (ADPF 187, rel. min. Celso de Mello, j. 15/6/2011, Plenário; ADI 4.274, rel. min. Ayres Britto, j. 23/11/2011).

  • liberdade de associação protege "entidades"?? A liberdade de associação protege indivíduos!

  • CF/88 Art 5º XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    BIZU: VEJAM SEMPRE QUE POSSÍVEL LETRA DA LEI...

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     

    Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Para saber mais, clique no link da publicação fixada no topo da página:

    Super dicas de aprovação acelerada:

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    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • Prova aplicada no mês 02 e nenhum comentário de prof até então.

    QC cada vez mais perdendo a qualidade!

  • Se é para defender algo lícito, de boa. Só não pode caráter paramilitar

  • associação de uma classe trabalhista pode lutar para que determinada legislação seja alterada para benefício dessa classe.

    uma associação de domesticas, por exemplo, pode lutar para que sejam incluídos os demais direitos trabalhistas que para elas não foram incluídos, ou seja, nessa hipótese lutariam para uma alteração na constituição federal

  • Item correto. É vedada a interferência estatal em funcionamento de associações e cooperativas.

  • O STF entende que as manifestações que defendam mudanças legislativas e constitucionais são legítimas, estando protegidas pela liberdade de expressão. Podemos citar como exemplo o julgamento acerca da “Marcha da Maconha":

    O STF deu interpretação conforme a Constituição ao art. 287 do Código Penal, e ao § 2º do artigo 33 da Lei nº 11.343/2006, para afastar qualquer entendimento no sentido de que as "marcha da maconha" constituem apologia ao crime. Para os ministros presentes à sessão, prevalece nesses casos a liberdade de expressão e de reunião (art. 5º, IV e XVI, CF). A Corte destacou, entretanto, que as manifestações devem ser lícitas, pacíficas, sem armas, e com prévia notificação da autoridade competente (ADPF 187, rel. min. Celso de Mello, j. 15/6/2011, Plenário; ADI 4.274, rel. min. Ayres Britto, j. 23/11/2011).

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO.

  • Olha a casca de banana
  • Constitucional ou Português ?

  • O direito de liberdade de associação abrange tudo que seja lícito e não tenha caráter paramilitar. Fim.

  • Da forma que está escrito, a liberdade de associação só protege esse tipo de entidade. Eu errei por relacionar o conteúdo da defesa à liberdade de expressão, pois a liberdade de associação protege o ato de associar-se.

  • GAB: CERTO

    As associações pressupõem a união de pessoas, que se organizam, com caráter permanente, em decorrência de uma ideia ou interesse em comum.

    Ademais, a CF proíbe a criação de associações que tenham finalidade ilícita, reforçando a proibição de criação de associações com caráter paramilitar.

     Entende-se como associação de caráter paramilitar, toda organização paralela ao Estado, sem legitimidade, com estrutura e organização tipicamente militar.São as facções criminosas, milícias ou qualquer outra organização que possua fins ilícitos e alheios aos do Estado

  • Alexandre Máximo, pensei igual e errei, mas vou assimilar essa doutrina Cespiana.

  • liberdade de associação, xx, cf.

  • GABARITO - CERTO

    Nos termos do art. 5º, XVII, CF/88, é plena a liberdade de associação para fins lícitos, sendo vedada a de caráter paramilitar. O inciso seguinte do art. 5º, (XVIII) determina que a criação de associações independe de autorização, sendo, inclusive, vedada a interferência estatal em seu funcionamento. Por isso, é perfeitamente factível constituirmos associações que tenham por intuito defender mudanças legislativas e constitucionais.

    Fonte: Nathalia Masson

  • Puts grilo... fazia muito tempo que não resolvia questões de direitos constitucional, pois eu era bom e achava que não tinha o porquê, mas essas questões curtas, incompletas e dúbias estão me deixando perdido. Sacanagem, pois tá virando decoreba.

  • Rapaz... eu Errei a questão por pensar que a liberdade de associação protegia as pessoas de se filiar ou não? Viajei demais? Alguém mais entendeu assim?

  • Uma pergunta tão fácil, mas apresentada pela Banca de uma maneira tão difícil, chega a dar raiva, não querendo me vitimizar, mas. Que banca maldita.

  • O cerne da questão foi perguntar se existe o direito de associar-se (criar a associação), mesmo que a entidade defenda mudanças constitucionais e legislativas. GABA: C. Não desista ainda!

  • Assertiva C

    O direito de liberdade de associação protege entidades que defendam mudanças legislativas e constitucionais.

  • marcha da maconha - constitucional.

  • Pegam duas frases desconexas de um parágrafo qualquer, que não se relacionam entre si, que precisam de itens de contextualização e ligação, fazem uma questão, e querem que você adivinhe... porque se formos analisar conforme a CF o direito de liberdade de associação protege o indivíduo e seu direito de associação e não, pelo menos imediatamente, as entidades que defendam mudanças legislativas e constitucionais.

    Vai entender.

  • "Entidades" dá uma ideia de organizações. Além de estudarmos a lei, a jurisprudência e a doutrina, também temos que estudar o que a CEBRASPE está legislando.

  • Gabarito certo. Qualquer pessoa pode defender mudanças na constituição, na legislação, etc.

    Podemos até defender a discriminalizao de crimes que não será ilícito.

  • Me senti o kiko pensando "o que será que ela quis dizer?" kkkkk

  • Complicado.

    Essas questões não avaliam diretamente a sabedoria do candidato sobre o que está na lei.

  • De certo foi o mesmo examinador que fez a prova da PRF

  • O tipo de questão que só quem elaborou sabe a resposta.

  • i dont now

  • pensei da seguinte maneira (posso estar errada):

    Se o direito de liberdade de associação não proteger entidades que defendam mudanças legislativas ou Constitucionais seria algo parecido com uma ditadura.

    Nesse sentido, deixo aqui para vocês o artigo 5 da CF: Inciso XVIII- a criação de associações, e na forma da lei a de cooperativas, independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento.

  • Essa questão eu deixava em branco na prova.

  • AGORA AONDE ESTA ESCRITO ISSO??? NO ART. 5º E SEUS INCISOS NÃO ACHEI NADA SOBRE ISSO.

  • Típico da CESPE, posteriormente a questão é anulada, pois é LETRA DE LEI e não SUPOSIÇÕES da banca.

  • Esse examinador aí deve trabalhar no STF pra sair inventando coisas.

  • Fala sério. Temos que ter um código agora com a doutrina, o código do Cebraspe, ou teremos que ser videntes, porque tá fogo a banca.

  • O famoso corporativismo.

  • Na CF temos o seguinte: XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar,

    Logo, as associação que defendam reformas legislativas e constitucionais não se encaixam nessa vedação.

    Interpretei dessa forma, alguém me corrija se estiver errada.

  • A pergunta está bem mal formulada, mas acredito que o que está sendo perguntado é o seguinte:

    Pergunta: O direito de associação será garantido inclusive em entidades que tem como fim defender mudanças legislativas e constitucionais?

    Resposta: Como a CF88 garante o direito de associação e veda apenas a associação a entidades de caráter paramilitar, vedando ainda a interferência estatal no funcionamento dessas, então não haveria motivo para o direito de associação não ser garantido a uma entidade que defende mudanças legislativas e constitucionais.

    Gabarito: CERTO

    Espero ter ajudado, seguimos..

  • É vedado para caráter paramilitar

  • As vezes procuro um comentário que seja realmente útil, mas vejo que muitos dos usuários do qc só fazem comentários para ganhar pontuação nos rankings. Vejo muitos apenas parafraseando os enunciados, não contribuindo em nada para os estudos.

  • A redação dessa questão está muito ruim, ficou ambígua!

  • Tá difícil interpretar o que essa banca quer heim

  • Na realidade a parte final do texto da questão serve somente para confundir. A liberdade de associação, na verdade, protege qualquer posicionamento associativo, desde que não ilegal, então, QUESTÃO CORRETA.

  • Não conseguir interpretar. Esse final complicou.

  • Art 5º: XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

  • As vezes acho que a Cespe faz questões para ferrar quem realmente estuda. Já percebi muito isso.

    Concurseiros de grande arcabouço teórico pensar muito e errar, enquanto um cara que responde por achismo acertar kkkk.

    Mas é isso. Seguimos

  • Nos termos do art. 5º, XVII, CF/88, é plena a liberdade de associação para fins lícitos, sendo vedada a de caráter paramilitar. O inciso seguinte do art. 5º, (XVIII) determina que a criação de associações independe de autorização, sendo, inclusive, vedada a interferência estatal em seu funcionamento. Por isso, é perfeitamente factível constituirmos associações que tenham por intuito defender mudanças legislativas e constitucionais. O item, portanto, está correto.

    Gabarito: Certo

  • A liberdade de associação protege inclusive a "Marcha da Maconha", o STF entende que não é apologia ao uso de drogas, somente liberdade de expressão.

  • A questão explora o tema direito fundamental da liberdade de associação, garantia prevista no art. 5º, XVII da Constituição Federal:

    Art. 5º, XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    Com efeito, a alternativa está correta porque a defesa de mudanças legislativas e constitucionais, por si só, não torna a finalidade da associação lícita. 

    Em verdade, a participação da sociedade civil é de suma importância para o amadurecimento da legislação e da Constituição, de forma que não haveria motivo para vedação de plano da associação promovida para defesa de mudanças legislativas e constitucionais. 

    Um bom exemplo na jurisprudência do STF é o julgamento da ADPF 187, na qual o Supremo Tribunal Federal entendeu que a denominada “marcha da maconha” é constitucional, sendo uma modalidade de manifestação legítima baseada nos direitos de reunião e de liberdade de expressão, destacando que a liberdade de reunião seria o direito-meio para alcançar a liberdade de expressão que, por sua vez, se caracterizaria no direito-fim. 

  • gabarito correto

    Art. 5º, XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

  • O inciso seguinte do art. 5º, (XVIII) determina que a criação de associações independe de autorização, sendo, inclusive, vedada a interferência estatal em seu funcionamento.

    Certo 

  • Uai, mas 99,9% das entidades que se reúnem visam estas duas coisas: mudanças legislativas e constitucionais, afim de que alcancem o seu pleito por meio destas!

  • Um mero estudante básico de português reconhece que essa questão está mal feita.

    Sem contar que em momento algum é possível concluir ,pelo texto constitucional, tal afirmação da banca.

    Não é possível inferir que o direito de liberdade de associação PROTEJA entidades que defendam mudanças legislativas e constitucionais.

    Grande a minha curiosidade de saber a "justificativa' da banca.

    A cada dia as bancas de concurso vão ficando piores na forma de avaliação.

    Quem dera elas dificultassem as questões de forma a exigir de forma clara um conteúdo mais apurado por parte dos estudantes.

    O que elas fazem , infelizmente, é criar textos péssimos, tentando arrumar algum jeitinho de "dificultar " o enunciado, pra tornar a assertiva "mais difícil", e acabam fazendo essas porcarias.

    Em resumo, não tornou mais dificil pra quem estudou bem e está mais preparado. Só dificultou pra tornar a questão uma loteria.

  • Resumo: protege qualquer #$%+

  • GABARITO - CERTO

    Nos termos do art. 5º, XVII, CF/88, é plena a liberdade de associação para fins lícitos, sendo vedada a de caráter paramilitar. O inciso seguinte do art. 5º, (XVIII) determina que a criação de associações independe de autorização, sendo, inclusive, vedada a interferência estatal em seu funcionamento.

    Por isso, é perfeitamente factível constituirmos associações que tenham por intuito defender mudanças legislativas e constitucionais.

    Fonte: Nathalia Masson

  • Não sendo de caráter Paramilitar...

  • Manifestações em prol do Regime-militar, fere a constituição?

  • A coisa que mais se vê, nos dias de hoje, são as associações fazendo Lobby no Congresso.

    Lobby das companhias telefônicas, dos latifundiários, dos policiais, dos magistrados.. cada qual defendendo suas alterações legislativas/constitucionais conforme interesse dos seus associados.

    Gabarito: CERTO

  • GABARITO – CERTO

     

    Nos termos do art. 5º, XVII, CF/88, é plena a liberdade de associação para fins lícitos, sendo vedada a de caráter paramilitar. O inciso seguinte do art. 5º, (XVIII) determina que a criação de associações independe de autorização, sendo, inclusive, vedada a interferência estatal em seu funcionamento. Por isso, É PERFEITAMENTE FACTÍVEL CONSTITUIRMOS ASSOCIAÇÕES QUE TENHAM POR INTUITO DEFENDER MUDANÇAS LEGISLATIVAS E CONSTITUCIONAIS.

     

    Fonte: Nathalia Masson

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 5° XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

    Abraço!!!

  • Questão mal formulada, não dá pra saber ao certo o q o examinador tá pedindo.

  • GABARITO: CERTO

    RESSALTO QUE É DEFENDIDO A LIBERDADE DE ASSOCIAÇÕES QUE DEFEDAM MUDANÇAS LEGISLATIVAS.

  • O Estado Democrático de Direito permite a defesa de ideias contrárias ao ordenamento jurídico vigente e garante o direito de manifestá-las, pois guarda relação com a evolução da sociedade, desde que não subverta a ordem constitucional e respeite a proporcionalidade, pois não é um direito absoluto.

  • Uma confusão!

    GABARITO DO PROFESSOR

    O STF entende que as manifestações que defendam mudanças legislativas e constitucionais são legítimas, estando protegidas pela liberdade de expressão. Podemos citar como exemplo o julgamento acerca da “Marcha da Maconha"

    QUESTÃO

    O direito de liberdade de associação protege entidades que defendam mudanças legislativas e constitucionais.

    ????????????

  • gab. C eu errei kkk

  • hammm

  • Isso é quase a definição de um partido político.

  • É plena a LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar – art. 5º, XVII. Assim, o direito de liberdade de associação protege entidades que defendam mudanças legislativas e constitucionais, ou seja, é possível que diversas pessoas ou entidades se associem para defender essas alterações (ex.: marcha da maconha).

  • Entendi foi nada!


ID
5040736
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação aos direitos fundamentais, julgue o item a seguir.


Os direitos fundamentais derivam da garantia de igualdade e liberdade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO OFICIAL - CERTO

    Há professores que entendem de modo diverso ! a exemplo: Nathalia Masson :

     "Em que pese os direitos de primeira dimensão derivarem do valor liberdade, e os de segunda dimensão da igualdade, existem múltiplos outros valores que orientaram a construção dos direitos e garantias fundamentais que estão, expressos e implicitamente, consagrados em nosso ordenamento pátrio. Item falso, portanto. (entendemos que se o CESPE apresentar que o item é certo, deveremos apresentar recurso)."

    -----------------------------------------------

    1ª Geração: (Segunda metade do século XVIII)

    Denominação do estado: Estado Liberal

    Valores:Liberdade

    Espécies de direitos : Civis e políticos

    2ª Geração: (Primeira metade do século XX)

    Denominação do estado: Estado Social

    Valores: igualdade

    Espécies de direitos : Direitos sociais econômicos e culturais

    3ª Geração: (Segunda metade do século XX)

    Denominação do estado: Estado democrático

    Valores: fraternidade

    Espécies de direitos : difusos e transindividuais

    Fonte: Lucas Martins.

  • gaba CERTO

    os direitos e suas gerações/dimensões LIFIP

    1ª geração Liberdade ( Civis/Políticos) CIPO

    2ª geração Igualdade (Econômicos, Sociais, Culturais) ESC

    3ª geração Fraternidade (Coletivos e Difusos) CD

    até aqui é tranquilo, doutrina se entende

    -------------------------------------------------------

    daqui pra frente é briga de foice no escuro

    4ª geração Informação

    5ª geração Paz

    pertencelemos!

  • GABARITO CERTO.

    DICA!

    --- > Gerações dos direitos fundamentais.

    geração:

    >Valor fonte: LIBERDADE.

     > direitos civis e políticos

    >Impõem ao estado o dever de abstenção. [liberdades negativas]

     2° geração:

    >Valor fonte: IGUALDADE

    >políticas e serviços públicos.

    > impõem ao estado o dever de atuação. [prestações positivas]

    > Direitos sociais, econômicos e culturais.

     3° geração:

    >Valor fonte: Solidariedade e Fraternidade.

    > Direitos difusos e coletivos.

    >proteção aos direitos coletivos.

    Exdireitos do consumidor, do meio-ambiente ecologicamente equilibrado e ao desenvolvimento.

     4° geração:

    > Paulo bonavides: Democracia, informação e pluralismo.

    > Norberto Bobbio: Engenharia genética.

     5° geração:

    >Direito à paz.

  • GABARITO CERTO

    A 1ª geração de direitos surgiu com o Estado de Direito (Estado liberal) e estabeleceu direitos fundamentais como propriedade, liberdade e igualdade em seu sentido formal (NOVELINO, Marcelo. Curso de direito constitucional. 15ª Ed. Salvador: Juspodivm, 2020, p. 50/55).

    .

    A concepção liberal do Estado de Direito servira de apoio aos direitos do homem, convertendo súditos em cidadãos livres (SILVA, José Afonso da. Curso  de  Direito  Constitucional  Positivo,p. 113. São Paulo:Malheiros, 2006).

  • 1º Geração: liga o PC (Políticos e Civis) Liberdade [Liberdade de expressão]

    2º Geração: aperta ESC (Econômicos, Sociais e Culturais) Igualdade [Educação]

    3º Geração: coloca o CD (Coletivos e Difusos) Fraternidade [Meio Ambiente]

  • Lema da Revolução Francesa (1789)

    * Libertéé (1a. dimensão - ações negativas p.ex.: direitos civis e políticos) - NÃO FAZER

    * Igualité (2a. dimensão - ações afirmativas p.ex.: Sociais, Econômicos e Culturais) - FAZER

    * Fraternité (3a. dimensão - Interesses difusos e coletivos - Vide. art.6o. - CF/1988)

    Bons estudos.

  • BIZU:

    1º Liga o PC - Políticos e Civis;

    2º Aperta o ESC - Econômicos, Sociais e Culturais;

    3º Coloca o CD - Coletivos e Difusos;

  • 1º Geração: liga o PC (Políticos e Civis) Liberdade [Liberdade de expressão]

    2º Geração: aperta ESC (Econômicos, Sociais e Culturais) Igualdade [Educação]

    3º Geração: coloca o CD (Coletivos e Difusos) Fraternidade [Meio Ambiente]

  • Direitos fundamentais de primeira geração (dimensão) (Estado liberal)

    Revolução francesa + independência dos Estados unidos (constitucionalismo) = Limites

    Dizem respeito à criação de obrigação de não fazer, de não intervir.

    Pretensão universalista. -Igualdade formal.-->Todos são iguais perante a lei.

    "Os direitos fundamentais de primeira geração ou dimensão são os direitos individuais com

    caráter negativo por exigirem diretamente uma abstenção do Estado, seu principal

    destinatário.

    Alguns exemplos de direitos fundamentais de primeira geração são o direito à vida, à

    liberdade, à propriedade, à liberdade de expressão, à participação política e religiosa, à

    inviolabilidade de domicílio, à liberdade de reunião, entre outros."

  • O Direito à paz, de acordo com a doutrina CESPIANA, é de 3º GERAÇÃO.

    (CESPE) De acordo com a teoria das gerações de direitos, a primeira geração dos direitos humanos refere-se aos direitos civis e políticos; a segunda está relacionada aos direitos econômicos, sociais e culturais; e a terceira tem como referência os direitos à paz, ao desenvolvimento e a um meio ambiente sustentável. CERTO

    Depois não diga que eu não avisei.

  • Questão bem esculhambada. Uma coisa é Direito, outra coisa é garantia.

  • Certo ? Os Direitos Fundamentais não derivam também da Fraternidade ?

  • Questão mal formulada, associar os ideais da Revolução Francesa às garantias, sei não.

  • Dizer que os direitos fundamentais derivam da garantia de liberdade e igualdade é um afronta à doutrina constitucional.

  • LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE!!!

    VIVA A REVOLUÇÃO FRANCESA!!

  • fraternidade também, porém, certo
  • Questão estranho.

  • Pensei que liberdade e igualdade derivavam dos direitos fundamentais e esse derivavam da dignidade da pessoa humana!

  • Muito bom errar estudando. Kkkk Na prova eu não caio.

  • Questão macabra. Você marca, acerta, mas nem sabe por que acertou! Simbora TCU!!

  • Liberdade, igualdade e fraternidade também... mas beleza, se pro CESPE incompleto é certo está tudo ok

  • 1° Geração (ou direitos de liberdade): Estão ligados ao ideal de liberdade; são direitos negativos, que exigem uma abstenção do estado em favor das liberdades públicas.

    2° Geração: estão ligados ao ideal de igualdade; são direitos positivos, que passaram a exigir uma atuação positiva do estado.

  • BIZU:. CIPÓ SEUCU DICÓ 1° geração - Civis e Políticos 2° geração - Sociais, Econômicos e Culturais 3° geração - DIfusos e Coletivos. Pode cair também como 1°, 2° e 3° Dimensão.
  • GERAÇÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

    1ª Liga o PC --> Políticos e Civis --> Valor fonte: LIBERDADE --> Impõem ao Estado o dever de abstenção. (liberdades negativas)

    2º Aperta o ESC --> Econômicos, Sociais e Culturais --> Valor fonte: IGUALDADE --> impõem ao Estado o dever de atuação(prestações positivas)

    3º Coloca o CD à Coletivos e Difusos --> Valor fonte: Solidariedade e Fraternidade --> proteção aos direitos coletivos (direitos do consumidor, do Meio Ambiente ecologicamente equilibrado e do desenvolvimento)

  • Assertiva mal elaborada.

    Igualdade e liberdade são direitos, não garantias. Direitos não derivam de garantias. As garantias derivam de direitos. Os direitos são declaratórios e constituem fins em si mesmos, mormente diante da inexistência de hierarquia entre normas constituicionais. As garantias são assecuratórias dos direitos e lhes são instrumentais. Só faria algum sentido falar que garantias derivam de direitos, porque umas se referem aos outros claramente, verbi gratia, liberdade de locomoção e habeas corpus, devido processo legal e vedação a provas ilícitas, igualdade e mandado de criminalização do racismo, etc.

  • teoria dos direitos fundamentais não esta previsto no edital da PF antes de começar a resolver questões você precisa ler o edital !

  • Derivam da garantia de igualdade e liberdade.???? Os direitos fundamentais

  • Aprendi assim

    Primeira geração - Políticos e Civis

    Segunda(Second-inglês) - sociais, econômicos, culturais

    Terceiro - Direito de Todos

  • BIZU:

     Liga o PC - Políticos e Civis;

     Aperta o ESC - Econômicos, Sociais e Culturais;

     Coloca o CD - Coletivos e Difusos;

    1° geração:

    >Valor fonte: LIBERDADE.

     > direitos civis e políticos

    >Impõem ao estado o dever de abstenção[liberdades negativas]

     2° geração:

    >Valor fonte: IGUALDADE

    >políticas e serviços públicos.

    > impõem ao estado o dever de atuação[prestações positivas]

    > Direitos sociaiseconômicos e culturais.

     3° geração:

    >Valor fonte: Solidariedade e Fraternidade.

    Direitos difusos e coletivos.

    >proteção aos direitos coletivos.

    Exdireitos do consumidordo meio-ambiente ecologicamente equilibrado e ao desenvolvimento.

     4° geração:

    > Paulo bonavides: Democraciainformação e pluralismo.

    > Norberto Bobbio: Engenharia genética.

     5° geração:

    >Direito à paz.

  • 1 - Civis e Políticos

    Liberdade

    Prestação negativa do E

    luta contra absolutismo monárquico

    até a Revolução Francesa, 1789

    Declaração de Virgínia, EUA, 1776

    Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, França, 1789

    2 - Sociais, Econômicos e Culturais

    Igualdade

    Prestação positiva

    Revolução Industrial até Pós 1a GM

    Constituição Mexicana, 1917

    Constituição Alemã/Weimar, 1919

    Tratado de Versalhes, 1919

    3 - Difusos e coletivos

    Fraternidade e Solidariedade

    Transindividuais

    Meio ambiente, paz, consumidor, autodeterminação dos povos

    Pós 2a GM

    DUDH, ONU, 1948

    4 - Bioética e tecnologia

    Democracia, informação, pluralismo político, globalização

    5 - Paz

    Paulo Bonavides

  • Na minha sincera opinião deveria ser o inverso:

    Igualdade e Liberdade derivam dos Direitos Fundamentais e não ao contrário. Pois os Direito Fundamentais nascem do princípio da Dignidade da pessoa humana.

    Questão passível de anulação.

  • também concordo com o amigo Thiago Vasconcelos, as garantias derivam do direito.

  • Como Liberdade e Igualdade derivam se ele são os próprios direitos fundamentais?

    Cespe fazendo graça!

  • » Sensacional; » Incomensurável!

  • CERTO

    Primeira Geração = Liberdade (o estado fica impedido de agir na sociedade) ex: fazer 10 filhos, comprar 5 carros, etc

    Segunda Geração = Igualdade (o estado precisa interferir para reduzir as diferenças sociais)

  • o povo botando as 3 gerações dos direitos, mas isso não tem a ver com questão, a questão não quer saber qual geração está o direito de liberdade!

    Questão mal formulada, passível de anulação!

  • certo!

    os Direitos fundamentais vão derivar de liberdade e Igualdade. Positivados na CF como:

    1 direitos fundamentais de liberdade

    2 direitos fundamentais SOCIAIS (art 7 a 11), entre outros.

  • Direitos Fundamentais são tradicionalmente classificados em gerações, o que busca transmitir uma ideia de que eles não surgiram todos em um mesmo momento histórico. Eles foram fruto de uma evolução histórico-social, de conquistas progressivas da humanidade. Liberdade, Igualdade e Fraternidade

  • Com relação aos direitos fundamentais, é correto afirmar que: Os direitos fundamentais derivam da garantia de igualdade e liberdade.

  • Tipo de questão que pode ter qualquer resposta. Na minha humilde opinião, seria mais coerente dizer que os direitos fundamentais derivam da dignidade da pessoa, enfim.

  • a cada dia mais leigos elaborando questões de concursos..

  • Questão extremamente subjetiva, pois depende muito da geração dos direitos fundamentais...

    Se tivermos tratando da 1a Geração, é composta pelos direitos civis e políticos, orientados pelo valor liberdade, e que pressupõe uma postura negativa (absenteísta) do Estado.

    SEGUNDA geração/dimensão de direitos: tem como elementos os direitos econômicos, sociais e culturais, fundados no valor igualdade, garantidos por um comportamento positivo (ativo) do Estado, que os garantem mediante a efetivação de políticas públicas. 

    TERCEIRA geração/dimensão de direitos: abarca os direitos difusos e coletivos e é informada pelos valores da solidariedade e da fraternidade.

    Ainda existe na doutrina os direitos de 4a e 5a geração, mas não irei me aprofundar no tema.

  • Já dizia Frodo Bolseiro: "LIbertê, Igualitê, Fraternitê!"

  • Digo Amém para que essa questão caia nas minhas provas.

  • A segurança jurídica está prevista no "caput" do art. 5°.

    Não seria a segurança jurídica um direito fundamental?

    A segurança jurídica deriva da liberdade e igualdade?

    O pior que acho que a única justificativa que para esse absurdo de questão é a teoria das dimensões.

  • Os direitos fundamentais têm três valores básicos na sua gênese: liberdade, igualdade e fraternidade. Tanto que a classificação mais tradicional, em gerações, se organiza em torno deles.

    Os direitos de 1ª geração são os direitos de liberdade, que representam uma proteção contra o Estado. Ex: vida, liberdade de locomoção, propriedade, liberdade religiosa.

    Os direitos de 2ª geração são os direitos de igualdade, que demandam uma ação estatal que atenue as desigualdades econômicas, oferecendo prestações aos necessitados. Ex: saúde, educação, moradia.

    Os direitos de 3ª geração são os direitos de fraternidade, e se caracterizam por serem titularizados ao mesmo tempo por toda a coletividade, de modo indivisível. Ex: meio ambiente equilibrado e autodeterminação dos povos.

    Apesar de o examinador não ter mencionado o terceiro valor, fraternidade, a assertiva não deixa de estar correta.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO.

  • Art. 5° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

  • Para o Cespe ,incompleto não quer dizer errado.

    Se a questão falasse que :"os direitos fundamentais derivam somente da garantia da igualdade e liberdade", aí acredito que a questão seria considerada errada.

  • Bem, que minha mãe dizia : Meu fi, meu fi, sei vai vê cooooisa , se vai vê coooisa... to vendo viu

    Cespe sendo Cespe

  • O art. 5, caput enumera cinco direitos fundamentais – os direitos à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Desses direitos é que derivam todos os outros, relacionados nos diversos incisos do art. 5. A doutrina considera, inclusive, que os diversos incisos do art. 5 são desdobramentos dos direitos previstos no caput desse artigo.

    (PDF estratégia)

  • DIREITOS DE SEGUNDA GERAÇÃO (SECOND GENERATION): Sociais, Econômicos e Culturais.

  • Questão lixo, possível de anulação. Se trata de DIREITO, e não GARANTIA -.-
  • Bizú: Nem todo direito é uma garantia, mas toda garantia é um direito.

  • Na minha humilde opinião o gabarito está errado, as garantias fundamentais são instrumentos de proteção aos direitos fundamentais; na alternativa a ordem está invertida. WTF CESPE???

  • iguldade, liberdade, fraternidade

  • 1º Geração: liga o PC (Políticos e Civis) Liberdade [Liberdade de expressão]

    2º Geração: aperta ESC (Econômicos, Sociais e Culturais) Igualdade [Educação]

    3º Geração: coloca o CD (Coletivos e Difusos) Fraternidade [Meio Ambiente]

    Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/D52291915G

  • Os direitos fundamentais têm três valores básicos na sua gênese: liberdade, igualdade e fraternidade. Tanto que a classificação mais tradicional, em gerações, se organiza em torno deles.

    Os direitos de 1ª geração são os direitos de liberdade, que representam uma proteção contra o Estado. Ex: vida, liberdade de locomoção, propriedade, liberdade religiosa.

    Os direitos de 2ª geração são os direitos de igualdade, que demandam uma ação estatal que atenue as desigualdades econômicas, oferecendo prestações aos necessitados. Ex: saúde, educação, moradia.

    Os direitos de 3ª geração são os direitos de fraternidade, e se caracterizam por serem titularizados ao mesmo tempo por toda a coletividade, de modo indivisível. Ex: meio ambiente equilibrado e autodeterminação dos povos.

    Apesar de o examinador não ter mencionado o terceiro valor, fraternidade, a assertiva não deixa de estar correta.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO.

  • Dos Direitos e Garantias Fundamentais

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito

    • à vida,
    • à liberdade,
    • à igualdade,
    • à segurança
    • à propriedade.
  • CIPO SECU DICO:

    1º Políticos e Civis;

    2º  - Econômicos, Sociais e Culturais;

    3º  Coletivos e Difusos;

  • uma questão dessa dá até medo.

  • Questão - O que veio primeiro: o ovo, ou a galinha?

  • Liberdade e igualdade não são direitos fundamentais? Seria como dizer que uma mãe deriva do seus filhos?

  • DIREITOS DE PRIMEIRA E SEGUNDA GERAÇÃO : CIVIS , POLÍTICOS , SOCIAIS , ECONOMICOS E CULTURAIS .

  • Na hora de responder uma questão dessas o c* tranca, meu parceiro

  • Mal redigida. A primeira e segunda gerações de direitos são resultantes dos conceitos de liberdade e igualdade, mas as demais ultrapassam esses conceitos. A questão traz a ideia de forma absoluta. Por isso não completamente certa e não completamente errada. Passível de nulidade.

  • Gerações ou dimensões dos direitos fundamentais

    1 - Geração

    Valor - Liberdade

    Liberdade negativa ou prestação negativa

    Abstenção estatal

    Direitos civis e políticos

    2 - Geração

    Valor - Igualdade

    Liberdade positiva ou prestação positiva

    Atuação estatal

    Direitos econômicos, culturais e sociais

    3 - Geração

    Valor - Solidariedade e Fraternidade

    Direitos difusos e coletivos

    4 - Geração

    Valor - Desenvolvimento ou globalização

    Direito democracia, informação e engenharia genética

    5 - Geração

    Paz

    Características dos direitos fundamentais

    Historicidade

    Direitos Fundamentais são frutos da evolução histórica da humanidade

    Universalidade

    Devem ser direcionados a todos, independente de nacionalidade, cor, raça, crença, convicção política, filosófica ou qualquer outra.

    Vedação ao retrocesso.

    É a vedação da eliminação da concretização já alcançada na proteção de algum direito, admitindo-se somente aprimoramentos e acréscimos

    Inalienabilidade

    Impossibilidade de transferir a outrem 

    Imprescritibilidade

    Não prescrevem, ou seja, os direitos fundamentais estarão sempre a disposição e não se perdem pelo decurso do tempo.

    Irrenunciabilidade

    Não se pode abrir mão dos direitos fundamentais, pode não exercer mas nunca renunciar.

    Relatividade ou imutabilidade

    Não existe direitos e garantias absoluto, os direitos fundamentais podem ser relativizados

    Inviolabilidade

    As autoridades e disposições infraconstitucionais devem observá-los

    Interdependência

    há diversas ligações entre os direitos fundamentais

    Complementariedade

    Devem ser interpretados de forma conjunta

    Efetividade

    O poder público deve garantir sua aplicação

  • 1º Liga o PC - Políticos e Civis;

    2º Aperta o ESC - Econômicos, Sociais e Culturais;

    3º Coloca o CD - Coletivos e Difusos;

    copiado de um colega, para facilitar revisão

  • Os direitos fundamentais têm três valores básicos na sua gênese: liberdade, igualdade e fraternidade. Tanto que a classificação mais tradicional, em gerações, se organiza em torno deles.

    1º Liga o PC - Políticos e Civis;

    2º Aperta o ESC - Econômicos, Sociais e Culturais;

    3º Coloca o CD - Coletivos e Difusos;

  • Pense no meu cagaço para marcar essa questão. kkkkkkkk

  • traduzindo a questão

    Os direitos fundamentais derivam da garantia de igualdade e liberdade.

    Os direitos de terceira geração derivam dos direitos de segunda e primeira geração.

  • BIZU:

    1º Liga o PC - Políticos e Civis;

    2º Aperta o ESC - Econômicos, Sociais e Culturais;

    3º Coloca o CD - Coletivos e Difusos;

    4ª Geração, que é quando você entra na DIP Web: Democracia, Informação e Pluralismo

    geração direito à paz 

  • A questão estaria errada se estivesse: igualdade e liberdade somente.

  • Os direitos fundamentais derivam da garantia de igualdade e liberdade.

    Exato São resultado das gerações: liberdade, igualdade e fraternidade, o fato da questão está incompleta não quer dizer que está errada.

  • 1ª Geração / Dimensão: “LIBERDADE” ano de 1789 – Revolução Francesa – absenteísmo ou abstensionismo estatal (liberdades clássicas).  Corresponde aos direitos civis e políticos, também chamados de liberdades fundamentais. Ex: vida, liberdade de locomoção, propriedade, liberdade religiosa.

    Quero o Estado fora, ele não pode interferir na minha vida. (Art. 5° e direitos políticos)

    2ª Geração / Dimensão: “IGUALDADE”welfare state ou estado do bem-estar social (direitos sociais, culturais e econômicos) Acontecei em 1918 – 1918 – 1919 (Constituição Mexicana e de Weimar). Corresponde aos direitos sociais, que são prestações materiais que visam assegurar a igualdade material entre os indivíduos. Ex: saúde, educação, moradia.

    Atuação positiva do Estado. O Estado tem que dá saúde, educação...p/ nós. (Art. 6° a 11°) e (Art. 193° a 232°)

    3ª Geração / Dimensão: “FRATERNIDADE ou SOLIDARIEDADE ENTRE OS POVOS” – direitos trans/meta individuais, difusos ou coletivos (meio ambiente, consumidor, aposentadoria) – 1970. Os povos têm que se ajudar. Corresponde ao valor fraternidade, e designa direitos de titularidade difusa, como a paz e o meio ambiente. Ex: meio ambiente equilibrado e autodeterminação dos povos.

    A nossa Constituição de 88 pariu na 3 Geração!

  • QUESTÃO INCOMPLETA NÃO QUER DIZER QUESTÃO ERRADA.

  • Pede o caput do artigo 5º, e não as dimensões dos direitos.

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes

  • Questãozinha capciosa! kk

  • Liberté, egalité e fraternité.

  • Garantia e direito é a msm coisa agr é

  • A questão exigia o conhecimento das dimensões/gerações dos Direitos Fundamentais.

    Embora pareça que a assertiva queira saber a ORIGEM propriamente dita dos direitos fundamentais, qual seja, o princípio da dignidade da pessoa humana, na verdade o item quer saber qual foram as primeiras dimensões dos Direitos Fundamentais.

    Assim sendo, o item está correto, já que, de fato, representam a 1ª e 2ª dimensões dos Direitos Fundamentais os direitos à liberdade e à igualdade, respectivamente. 

    Dessa forma, o examinador entendeu que, como esses foram os primeiros direitos fundamentais (dimensões), todos os outros direitos fundamentais, que advieram após eles, deles derivam.

    Aliás, a única forma de dizer que esse item está correto é pensando assim, pois, do contrário, baseando-nos na literalidade, estaria errado.

    Certo, portanto, o item. Porém, na minha opinião, ambíguo e anulável.

    DO professor do Estratégia.

  • deu até medo de marcar! kkk

    1. Certo. Os direitos fundamentais possuem como valores básicos a liberdade, a igualdade e a fraternidade. 
  • Achei a questão incompleta, faltou fraternidade, por isso marquei errado

  • COMPLEMENTO PARA QUEM NÃO ENTENDEU OS BIZUS.

    Todos deram BIZU, mas o importante é entender oq a questão está cobrando, para aqueles que os bizus não fez sentido: A questão pergunta se os direitos fundamentais (sendo esses: educação, saúde, trabalho e etc...) se relacionam com as diretrizes históricas conquistadas pelas gerações, um lado histórico da humanidade, onde passamos pelas revoluções industriais e etc.. Daí surgiram os direitos de primeira, segunda e terceira geração, onde, por fatores das épocas respectivas, a sociedade lutou e adquiriu determinado direito que dá o sentido para termos tais fundamentos hoje. É aqui onde a questão pergunta se os direitos fundamentais de hj se relacionam com o direito da LIBERDADE e IGUALDADE, sendo esses direitos das gerações citadas, faltando apenas o da FRATERNIDADE (mas incompleto pra CESPE não é errado), a partir daqui só relacionar o bizu com as gerações. Espero ter ajudado quem está começando.

  • Culhoões para marcá-la numa prova. Incompleta quase errada, pois transpareceu ambiguidade, a meu ver.

    GAB CERTO. Derivam? sim, somente essas gerações? NÃO.

  • CERTO

    LIF

    1. Liberdade;
    2. Igualdade;
    3. Fraternidade.
  • Caput, Art. 5º, CF:

    Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes...

    1ºObs.: -Todos os direitos fundamentais previstos na Constituição Federal são desdobramentos daqueles previstos no caput do art. 5 da CF. logo, assertiva correta.

    2ºObs.: - Garantia também é direito!

  • colocou CERTO?

    Então tem coragem kkkk

  • eu fui cheio de vontade em pôr errada porque na minha concepção faltou fraternidade( solidariedade), estou errado?
  • questão ficou meio certa , falta fraternidade.

  • Não podemos esquecer que pra CESPE questão incompleta não significa que está errada

  • GABARITO : CORRETO

    Tratando-se de CESPE, questão incompleta não significa que está errada.

  • CRETO.

  • O que pegou na questão foi a palavra garantia, mas o examinador escreveu que eles apenas derivam dessas garantias, diferente seria se ele tivesse dito que "Os direitos fundamentais garantem a igualdade e liberdade."

    E lembre que as três primeiras gerações seguem a sequência do lema da Revolução Francesa: Liberdade,

    Igualdade e Fraternidade.

  • ERREI POR ESTÁ INCOMPLETA

  • CIPO SeuCU DICO (civis e políticos) (sociais econômicos e culturais). (difusos e coletivos)
  • - Primeira Geração: LIBERDADE

    → Direitos civis e políticos

    → O Estado é abstencionista (não tire a minha via, deixa eu pensar por mim mesmo)

    - Segunda Geração: IGUALDADE

    → Direitos Sociais, Econômicos e Culturais

    → Obrigação do Estado é Prestacionista (é o Estado que vai fazer algo por você)

    - Terceira Geração: FRATERNIDADE E SOLIDARIEDADE

    → Direitos Difusos (de todos)

          Ex: Meio ambiente, paz mundial

  • As vezes vocês me assustam, quando irão aprender que pro Cespe muitas questões incompletas estão CERTAS? ATÉ NESSA QUESTÃO RIDÍCULA? VOCÊS TÊM QUE ERRAR MAIS 10 MIL QUESTÕES PRA APRENDEREM O JEITINHO DA BANCA.

  • A galera teimaaaa em querer "bater boca" com a CESPE sobre questão incompleta, não entendo o porquê. Ela é assim e vocês sabem, marca e arrisca ou parte pra outra. Fim!

  • Parem de copiar e colar comentários!


ID
5040739
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o seguinte item.


Em razão do princípio federativo, as Constituições dos estados não se submetem às normas da CF.


Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    A possibilidade dos Estados e do DF estabelecerem suas constituições e suas leis decorre do poder constituinte derivado decorrente.

     Características

    • Poder jurídico
    • Derivado
    • Limitado
    • Condicionado
  • CF/88, Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    §1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

  • GABARITO - ERRADO

    princípio da supremacia da Constituição Federal - Art. 25, Caput , CRFB/88

     as Constituições estaduais, por obvio, subordinadas à Constituição Federal (princípio da supremacia da Constituição Federal). Veja o que diz o art. 25, caput, CF/88: “Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição”.

  • Errado

    O princípio federativo - tem como núcleo essencial o respeito à autonomia constitucionalmente conferida a cada ente integrante da federação, deve servir de diretriz hermêneutica tanto no âmbito de elaboração quanto no de aplicação das normas.

  • Não chapa, tio. As Constituições dos estados devem seguir o princípio da simetria!

    Havia motivo pra tudo e tudo era motivo pra mais. Era perfeita simetria!

  • gaba ERRADO

    CAPÍTULO III

    DOS ESTADOS FEDERADOS

      Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

    pertencelemos!

  • artigo 25 da CF==="Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição".

  • GABARITO ERRADO.

    REDAÇÃO ORIGINAL

    Em razão do princípio federativo, as Constituições dos estados não se submetem às normas da CF. ERRADA.

    ------------------------------------------------------

    REDAÇÃO RETIFICADA

    Em razão do princípio federativo, as Constituições dos estados não se submetem às normas da CF. CERTO.

    ------------------------------------------------------

    *FederaçãoConfederação.

    >federação, os entes integrantes do regime se associam numa união indissolúvel, como forma de dar à unidade resultante preponderância sobre as partes que a formam.

    Exemplo:

    Federação; apenas o Estado em si (Estado Federal) Detém soberania.

    >confederação, existe uma aliança entre vários Estados soberanos, resultando daí um vinculo caracterizado pela fragilidade e instabilidade.

    Exemplo:

    Confederação: todos os membros são soberanos.

  • Observei uma coisa em 2021 a cespe continua na mesma pegada uma hora ela morde, em outro momento ela assopra.

    Observando, aqui. Todos os concursos suspenso, estou inscritos em vários. e nada de fazer provas para passar ou não e deixar logo esta cadeira que acaba com minha coluna, não aguento mais tomar café, para ficar esperto.

    Ai a sociedade que fica reclamando do isolamento social, vai uma dica: Meu fi, eu estou isolado faz quatro anos. Estou isoladíssimo só quem me acha nos últimos dias são as contas, Deus do céu.

    Jesus do céu , veja a situação de quem estuda, está com a coluna doendo, não tem rede social, não ostenta nada e tem dificuldades para aprender português, FGV, amém, ajuda nós ai, pai amado.

  • Princípio da Simetria Constitucional!!

  • GABARITO ERRADO

    Resolvi pelo seguinte raciocínio:

    O Poder Constituinte Decorrente é o poder que possuem os Estados-Membros e DF de elaborar suas próprias Constituições, é um poder limitado, deve obediência a CF e não goza de soberania.

  • TUDO está abaixo da carta Magna.

  • CE é criada pelo poder derivado decorrente se submetem às normas da CF, "nasce" da CF

  • É pra concurso tem q ter muito café e coluna ! É fato kkkkkk

  • O poder constituinte derivado decorrente se submete às restrições do Constituinte originário.

  • Aqui não, mandrião!

  • As constituições estaduais oriundas do poder decorrente devem observância a constituição federal que surge com o poder originário. Esse último cria o poder derivado decorrente e o reformador que é o responsável por alterar a carta magna através das emendas.

  • As constituições Estaduais são poderes derivados da CF. Não podem contrariar a CF. Logo, deve obedecer à mesma.

  • AI IRIA VIRAR BAGUNÇA ISSO, JÁ PENSOU SE NÃO SE SUBMETESSE.

  • Nossa, como te compreendo "CAFÉ E QUESTÕES"... estamos no mesmo barco, não desista!!! Eu também, como vc, tenho muita dificuldade do português da FGV, por isso fiquei até feliz quando vi que a prova do TJ RJ era com a banca CESPE, mas não sei não...muito capciosa...só Deus na nossa causa. Mas Ele está no controle, acredite!!!

  • Uma questão dessa não cai em minha prova..

  • De fato, a Federação é uma forma de Estado que assegura autonomia aos entes que a integram. Porém, isso não significa que eles não tenham que observar a Constituição Federal.

    A CF/88 é de observância obrigatória por todos os entes federativos.

    Nesse sentido, é esclarecedor o art. 25 da Constituição Federal:

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
    § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.


    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO.

  • Lei orgânica ( municipal )

    Constituição estadual ( estadual)

    Estão subordinados a CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    Obs.:

    Não existe hierarquia entre uma lei municipal, estadual ou federal.

  •  CF-88

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

  • Todas as leis devem beber da Constituição.

  • Em síntese, não há hierarquia entre leis, mas há entre Constituições.

    GAB: E.

  • GABARITO CERTO

    PORÉM QUANDO NÃO HOUVER LEI CONSTITUCIONAL, OS ESTADOS PODEM LEGSILAR ATÉ QUE SURJA UMA NA CONSTITUIÇÃO.

  • As Constituições Estaduais DEVEM observar:

    O princípio da SIMETRIA (as normas devem respeitar a CF/88);

    Os princípios constitucionais sensíveis, extensíveis e estabelecidos.

  • PMAL 2021 :)

  • OS ESTADOS SÃO AUTÔNOMOS E NÃO SOBERANOS, DESSA FORMA, APESAR DE NÃO HAVER HIERARQUIA ENTRE AS LEIS, NO NOSSO ORDENAMENTO JURÍDICO VIGORA A DOUTRINA DE SUPREMACIA CONSTITUCIONAL, LOGO, AS LEIS, ENTRE ELAS AS CONSTITUIÇÕES DOS ESTADOS, DEVEM SE SUBMETER À CF, RETIRANDO SEU FUNDAMENTO DE VALIDADE NELA.

  • nao desista. Deus esta providenciando sua vitória. creiaESTAIS PRONTO ?Subamos e tomemos posse da terra. É certo que venceremos!" Nm 13:30.."Creia no poder de Deus, ele te fará um vencedor.ESTAIS PRONTO?

    estude

  • Só pensar. Que TODOS nós nos submetemos a CF.

  • CF/88 famosa carta magna, possui o topo da hierarquia legal.

  • errado

  • Só para engrossar o caldo!

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    Extrai-se daí o PRINCÍPIO DA SIMETRIA ou FEDERALIMO SIMÉTRICO, segundo o qual as constituições estaduais devem ser simétricas em relação à CF. Devem seguir o modelo da CF (Ex.: CPI). É por isso mesmo que há normas de observância obrigatória pelos Estados.

  • NÃO ESQUECEMOS TB DO PRINCÍPO DA SIMETRIA !!!

  • Direto ao ponto:

    Errado.

  • Art. 25 Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    Extrai-se daí o PRINCÍPIO DA SIMETRIA ou FEDERALIMO SIMÉTRICO, segundo o qual as constituições estaduais devem ser simétricas em relação à CF. Devem seguir o modelo da CF (Ex.: CPI). É por isso mesmo que há normas de observância obrigatória pelos Estados.

  • Gabarito:Errado

    Principais Dicas de Organização Politico-Administrativa (CF) para você nunca mais errar:

    • Forma de goveRno (república) e Forma de Estado (FEderação).
    • Art 18 (Lembrar que os territórios não fazem parte. Eles são criador por lei complementar e podem ser subdivididos em municípios).
    • Vedados a todos os entes: estabelecer preferências e distinções entre os brasileiros, recusar fé aos documentos públicos e manter relações de dependência ou aliança (exceto no caso do interesse social), bagunçar o funcionamento com igrejas e cultos religiosos.
    • Art 20 (Bens da União).
    • Estados podem criar outros, subdividir e se anexarem etc (plebiscito, lei complementar, população e congresso) e os Municípios (plebiscito, lei estadual no prazo da lei complementar federal, estudo de viabilidade municipal).
    • Competências legislativas e não legislativa (Privadas e Concorrente + Exclusiva e Comum). Criei um macete para esse tópico, mas não consigo colocar nos comentários, macete este que mesclei algumas dicas de professores com meu mnemônico, quem ai nunca viu um C* DE (art) 24.
    • EXTRA: Ta com pouco tempo, estude as competências legislativas, vai matar mais de 80% das questões.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • GABARITO - ERRADO

    Não é o princípio federativo e sim o PRINCÍPIO DA SIMETRIA !


ID
5040742
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o seguinte item.


A CF autoriza a propositura de emendas constitucionais por iniciativa popular.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    EC não pode ser proposta por iniciativa popular

    Lembrando também que a EC não está sujeita à sanção do PR. ( Ela é promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal)

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • GABARITO - ERRADO

    O que é previsto no Texto constitucional é a " iniciativa Popular".

    Art. 61, § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    iniciativa Popular >

    Âmbito Federal - Um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    Âmbito Estadual - A lei disporá

    Âmbito Municipal - pelo menos, cinco por cento do eleitorado; 

  • Errado

    As emendas são modificações feitas na constituição da República, cujo processo de elaboração encontra-se disciplinado no Artigo 60.

    A iniciativa para a proposta de emenda é mais restrita que a das leis, sendo o Presidente da República único legitimado para apresentar proposta em ambos os casos. Além do Presidente poderá ser emendada mediante proposta de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal ou de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • GABARITO: ERRADO!

    O art. 60 da CF/88 estabelece que a Constituição FEDERAL poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    CUIDADO! iniciativa popular de emenda à Constituição ESTADUAL é compatível com a Constituição Federal, encontrando fundamento no art. 1º, parágrafo único, no art. 14, II e III e no art. 49, XV, da CF/88. Embora a Constituição Federal não autorize proposta de iniciativa popular para emendas ao próprio texto, mas apenas para normas infraconstitucionais, não há impedimento para que as Constituições Estaduais prevejam a possibilidade, ampliando a competência constante da Carta Federal. STF. Plenário. ADI 825/AP, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 25/10/2018 (Info 921).

  • GABARITO: ERRADO

    Sobre o assunto:

    Prova: FCC - 2011 - PGE-MT - Procurador do Estado

    Proposta de emenda à Constituição da República tornando o voto facultativo para todos os maiores de dezesseis anos é subscrita por dois por cento do eleitorado nacional, distribuído por seis Estados da federação, com três décimos por cento dos eleitores de cada um deles, sendo aprovada em dois turnos, em cada Casa do Congresso Nacional, pelo voto de três quintos dos membros respectivos, em cada votação. Essa proposta de emenda constitucional 

    B) é incompatível com a Constituição da República, que não admite proposta de emenda constitucional de iniciativa popular. CERTA

  • gaba ERRADO

    Quem pode propor emenda constitucional:

    Presidente da República

    1/3 -----> câmara dos deputados ou senado federal

    1/2 -----> das assembleias legislativas (pela maioria relativa)

    NÃO ESTÃO SUJEITAS À SANÇÃO DO PRESIDENTE!!!

    pertencelemos!

  • artigo 60 da CF==="a constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I-de 1-3, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal

    II-do PR

    III- de mais da metade das assembleias legislativas das unidades da federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros".

  • ERRADO

    Dispõe o art. 61, § 2º, da da Constituição que a iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    Perceba que a Constituição faz referência a “projeto de lei”, o que abrange as leis ordinárias (LO) e complementares (LC). Não há, na esfera federal, permissão para a iniciativa popular na propositura de emenda à Constituição (PEC).

    Por outro lado, no âmbito estadual, o art. 27, § 4º, da Constituição aponta que “a lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual”. Acresça-se que a Constituição Estadual pode prever a propositura de emenda à Constituição por iniciativa popular, conforme já reconheceu o STF na ADI 825/AP, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 25/10/2018 (Info 921).

    Assim, no âmbito estadual, é possível iniciativa popular na propositura de Emenda à Constituição, desde que haja expressa previsão na Constituição Estadual.

  • Vide art.61, CF-1988 = Iniciativa popular apenas para LO e LC, JAMAIS PEC.

    Bons estudos.

  • Iniciativa Popular apenas as leis: Lei Ordinária e Lei Complementar.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    INICIATIVA POPULAR:

    CF/88, Art. 61, § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    Analisando por partes:

    1) Iniciativa Popular: Apresentação à Câmara do Deputados:

    (CESPE/PC-PE/2016) A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação ao Congresso Nacional de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por, pelo menos, nove estados da Federação.(ERRADO)

    2) Projeto de Lei subscrito por, no mínimo, 1% Eleitorado Nacional;

    (CESPE/TCE-AC/2009) A CF prevê a hipótese de iniciativa popular, que pode ser exercida pela apresentação, à Câmara dos Deputados, de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 10% dos eleitores de qualquer estado da Federação.(ERRADO)

    3) Distribuído em pelo menos 5 estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles:

    (CESPE/PC-RN/2009) A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação, à Câmara dos Deputados, de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles.(CERTO)

    Resumindo:

    (CESPE/TJ-ES/2013) A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco estados, com, pelo menos, 0,3% dos eleitores de cada um deles.(CERTO)

    Continuando...

    4) Iniciativa Popular: Leis Complementares & Leis Ordinárias.

    (CESPE/PCDF/2013) A iniciativa popular de lei pode ser exercida tanto no que tange às leis complementares como às leis ordinárias.(CERTO)

    5) Emenda Constitucional: NÃO PODE!!!

    (CESPE/STF/2008) A CF, conforme seu próprio texto, pode ser emendada por meio de iniciativa popular, desde que o projeto seja subscrito, por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por, pelo menos, cinco estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles.(ERRADO)

    (CESPE/IRB/2011) Nesse sentido, a CF prevê expressamente a iniciativa popular para a apresentação de projeto de lei e de proposta de emenda constitucional.(ERRADO)

    (CESPE/TRF 5ª/2009) A CF admite emenda constitucional por meio de iniciativa popular.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-RJ/2021) A CF autoriza a propositura de emendas constitucionais por iniciativa popular. (ERRADO)

    # Uma vez que:

    CF/88, Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - De um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - Do Presidente da República;

    III - De mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Gabarito: Errado.

    "Não desanime, muita coisa boa vai acontecer."

  • Somente podem propor emenda:

    01-  1/3 no mínimo dos membros câmara ou senado

    02-  Presidente da república

    03-  Mais da metade das assembleias legislativas

    -Cada uma com maioria relativa dos membros.

  • GABARITO: Assertiva ERRADA

    Embora a Constituição Federal não autorize proposta de iniciativa popular para emendas ao próprio texto, mas apenas para normas infraconstitucionais, não há impedimento para que as Constituições Estaduais prevejam a possibilidade, ampliando a competência constante da Carta Federal. STF. Plenário. ADI 825/AP, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 25/10/2018 (Info 921).

    Quem pode propor emendas à Constituição Federal?

    O art. 60 da CF/88 estabelece que a Constituição Federal poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • GABARITO QUESTÃO ERRADA

    Questão Clássica! Não existe inciativa popular em emenda constitucional.

  • GABARITO ERRADO

    Emenda poderá ser mediante:

    i) 1/3, no mínimo, da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal

    ii) Presidente da República

    iii) Mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • ERRADO

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    @ynmenezes

  • Alguns pontos importantes:

    • Não há iniciativa popular de PEC

    • Os Municípios não participam de iniciativa de PEC

    • Não há veto ou sanção de PEC

    • É possível que emenda constitucional institua o voto facultativo no Brasil

    • Emenda constitucional não pode criar cláusula pétrea

    Fonte: Estratégia

  • Errado, não existe tal possibilidade na CF.

    Seja forte e corajosa.

  • Errado! porém a Lei Orgânica do DF prevê a possibilidade de emendas a seu texto mediante iniciativa popular.

  • Não existe iniciativa popular em Emenda Constitucional.

  • Errado, a CF 88 não prevê a possibilidade de iniciativa popular para a PEC.

    A PEC deverá ser apresentada por:

    a. 1/3 dos membros da Câmara ou do Senado;

    b. Presidente da República;

    c. Mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se,

    cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    obs: Maioria relativa: maioria dos membros presentes na votação.

  • ERRADO

    A Constituição Federal não prevê a possibilidade de iniciativa popular de proposta de emenda à Constituição.

    Embora exista a iniciativa popular para a apresentação de projetos de lei, esta não se aplica às emendas constitucionais.

  • Errado, não existe iniciativa popular por emenda constitucional.

  • Embora inexista iniciativa popular em âmbito federal o STF não impede que exista em estadual.

    ADI 825.

  • Gabarito E

    Art. 60 A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: Emenda

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Art. 61, § 2º, da  Constituição que a iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    Perceba que a Constituição faz referência a “projeto de lei”, o que abrange as leis ordinárias (LO) e complementares (LC). Não há, na esfera federal, permissão para a iniciativa popular na propositura de emenda à Constituição (PEC).

  • GABARITO ERRADO.

    .

    .

    SOBRE INICIATIVA POPULAR. São instrumentos de soberania popular: o plebiscito e o referendo. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 1% (um) do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por 05 (cinco) estados, com, pelo menos, 0,3% (três) dos eleitores de cada um deles.

    .

    .

    ERRADO: A CF autoriza a propositura de emendas constitucionais por iniciativa popular. COMENTÁRIO: A manifestação do poder constituinte reformador verifica-se através de emendas constitucionais (art. 59, I, e 60 da CF/88). (A emenda constitucional é promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal).

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • Não existe proposta de emenda constitucional por iniciativa popular, mas, atenção, o STF já decidiu que as constituições estaduais podem prever PEC de iniciativa popula.

  • Quem pode propor:

    • 1/3, no mínimo, da câmara e senado
    • Presidente da república
    • Mais da metade das assembleias das unidades da federação, manifestando-se pela maioria RELATIVA de seus membros.
  • Emenda Constitucional

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    Iniciativa Popular

    art. 61, § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

  • A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) , ao contrario do projeto de lei, NÃO pode ser de iniciativa popular, pois, a CF trás um rol restritos de legitimados, quais sejam:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • Errada, no art. 60, CF diz que a constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I- UM terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados (171) ou do Senado Federal (27);

    II- Presidente da República;

    III - mais da METADE das assembleias Legislativas das unidades de Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela MAIORIA RELATIVA de seus membros.

  • Emendas Constitucionais não. Qualquer pessoa do povo pode propor AÇÃO POPULAR

  • Quem pode propor PEC ? >> 

    (1) Presidente da República

    (2) 1/3 no mínimo dos Deputados Federais e Senadores 

    (3) mais da metade das Assembleias Legislativas dos Estados (também a câmara legislativa do DF), pronunciando-se cada uma delas pela maioria relativa de seus membros

    As Comissões da Câmara dos Deputados e do Senado Federal NÃO têm legitimidade para propor PEC.​

    As Mesas Legislativas da CD & SF NÃO podem propor PEC, mas podem ADI

  • Processo de emenda não é facultado aos cidadãos.

  • O art. 61 prevê a iniciativa popular apenas para leis ordinárias e complementares:

    Art. 61. (...) § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    Além disso, no art. 60, que trata da iniciativa nas emendas constitucionais, não há nenhuma menção à iniciativa popular:

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
    II - do Presidente da República;
    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.


    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO.

  • Que soberania fajuta é essa que nós temos na qual o povo não pode propor Emenda Constitucional

  • Não existe EMENDA por meio de iniciativa popular

  • Emendas constitucionais não podem ser INO do povo.

    Iniciativa Popular;

    Originária do Povo.

    Bons estudos.

  • Não existe direito a iniciativa popular de EMENDA CONSTITUCIONAL

  • CF---->EMENDADA:

    • +1/3 CÂMARA DOS DEP OU SENADO
    • PRESIDENTE DA REPÚBLICA
    • +1/2 DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ---> MAIORIA RELATIVA
  • A assertiva é falsa. Não há qualquer previsão de iniciativa popular para PEC. Sabemos que a iniciativa para apresentação de uma PEC está organizada num rol taxativo no art. 60, caput, da CF/88.

    Gabarito: Errado

  • Ao contrário do que foi previsto para o processo legislativo de elaboração das leis (art. 62, §2º), a CF não contempla a possibilidade de iniciativa popular no processo de emenda, isto é, os cidadãos não dispõem de legitimidade para apresentar uma proposta de emenda à Constituição Federal.

    Entretanto, segundo entendimento firmado pelo STF, norma da Constituição do estado-membro pode prever iniciativa popular para proposta de emenda à Constituição estadual. Vale dizer, embora não haja previsão de iniciativa popular no processo legislativo de emenda à Constituição Federal, não há impedimento de que as Constituições estaduais prevejam essa possibilidade no âmbito respectivo.

    Gabarito: ERRADO.

  • importante:

    STF, Plenário, ADIn 825/AP. 25/10/2018: Constitucional a possibilidade de iniciativa popular em matéria de emenda à Constituição ESTADUAL.

  • ATENÇÃO:

    A iniciativa popular de emenda à Constituição Estadual é compatível com a Constituição Federal, encontrando fundamento no art. 1º, parágrafo único, no art. 14, II e III e no art. 49, XV, da CF/88.

    Embora a Constituição Federal não autorize proposta de iniciativa popular para emendas ao próprio texto, mas apenas para normas infraconstitucionais, não há impedimento para que as Constituições Estaduais prevejam a possibilidade, ampliando a competência constante da Carta Federal.

    STF. Plenário. ADI 825/AP, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 25/10/2018 (Info 921).

  • Apenas para quem tem curiosidade: algumas constituições estaduais permitem, por iniciativa popular, a propositura de emendas (o STF não vê problema nisso)... um exemplo é a CE daqui do Ceará.
  • EMENDA À CONSTITUIÇÃO

     Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    Rol taxativo

    I - de 1/3, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal

    II - do Presidente da República

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Limites circunstanciais

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    Limite formal

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros.

    Promulgação

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    Limites materiais / Cláusulas pétreas

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico

    III - a separação dos Poderes

    IV - os direitos e garantias individuais

    Emenda constitucional rejeita ou prejudicada

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • GAB E

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    1/3, NO MÍNIMO DO SF OU CD

    PR

    + da metade das Assembleias Legislativas + maioria relativa de seus membros.

  • ta aí o maior paradoxo da democracia...

  • Embora a Constituição Federal não autorize proposta de iniciativa popular para emendas ao próprio texto, mas apenas para normas infraconstitucionais, não há impedimento para que as Constituições Estaduais prevejam a possibilidade, ampliando a competência constante da Carta Federal, de modo que é possível que Constituição do Estado preveja a possibilidade de apresentação de proposta de emenda à Constituição Estadual por meio de iniciativa popular

    STF. Plenário. ADI 825/AP, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 25/10/2018 (Info 921).

  • Emendas Constitucionais

    Iniciativa

    • 1/3 membros da Câmara
    • 1/3 membros do Senado
    • Presidente da República
    • Mais da metade das assembleias Legislativas, maioria relativa

    Obs.: Não há iniciativa popular para emendar a CF.

    Os municípios não tem legitimidade para propor.

    Não há iniciativa privativa no processo de reforma da Constituição Federal, mas pode existir iniciativa privativa nas Constituições Estaduais seguindo o princípio da simetria.

  • Eu lia todo dia esse trem e não me atentei para esse detalhe.

    Mas tomando café e resolvendo questões, uma hora a aprovação sai, viu.

  • O povo não pode propor emendas a Constituição

  • Congresso

    Assembleias Leg. (maioria relativa)

    Presidente

  • 1/3 DOS DEP. FEDERAIS OU SENADORES

    P.R

    MAIORIA DAS ASSEMB. LEGISL. COM MARIO RELATIVS DOS DEP.

  • Não existe proposta de emenda constitucional por iniciativa popular, mas, atenção, o STF já decidiu que as constituições estaduais podem prever PEC de iniciativa popular.

  • Não existe iniciativa popular em emenda constitucional.

    A proposta de emenda à Constituição (PEC) pode ser apresentada por no mínimo 171 Deputados ou 27 Senadores (1/3 do total), pelo Presidente da República e por mais da metade das assembleias legislativas.

    O prazo para emendas se esgota nos 10 (DEZ) primeiros dias.

  • Aprofundando um pouco: muitos criticam que haveria uma legitimidade implícita, uma vez que, como a própria CF traz, o poder emana do povo. Logo, nada impediria PEC por parte de um cidadão. No entanto, isso não foi previsto no texto constitucional quanto à Constituição Federal.

    E atenção: o STF admite PEC à Constituição Estadual por cidadão (ADI 825).

  • Para esclarecer um ponto importante:

    A doutrina entende que, como a CF é silente em relação à possibilidade de emendas às constituições estaduais por iniciativa popular, uma CE poderia prever essa possibilidade sem ofensa ao texto constitucional.

    Inclusive a CE do Amapá contempla essa previsão, que foi julgada constitucional pelo STF:

    Art. 103. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos Deputados Estaduais;

    II - do Governador do Estado;

    III - de mais da metade das Câmaras Municipais do Estado, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros;

    IV - de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores do Estado;

  • A CF autoriza a propositura de emendas constitucionais por: 1, 1/2 e 1/3

    1. presidente da república
    2. mais da metade das Assembleias Legislativas
    3. de um terço dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal
  • ATENÇÃO AO INFORMATIVO 921 (2018) DO STF:

    EMENDAS CONSTITUCIONAIS É possível que a Constituição do Estado preveja iniciativa popular para a propositura de emenda à Constituição Estadual Importante!!! A iniciativa popular de emenda à Constituição Estadual é compatível com a Constituição Federal, encontrando fundamento no art. 1º, parágrafo único, no art. 14, II e III e no art. 49, VI, da CF/88. Embora a Constituição Federal não autorize proposta de iniciativa popular para emendas ao próprio texto, mas apenas para normas infraconstitucionais, não há impedimento para que as Constituições Estaduais prevejam a possibilidade, ampliando a competência constante da Carta Federal. STF. Plenário. ADI 825/AP, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 25/10/2018 (Info 921)

  • O art. 61 prevê a iniciativa popular apenas para leis ordinárias e complementares

  • Resposta: ERRADO!!!

    O Artigo 60, incisos I, II e III, da CF - Trata daqueles que tem legitimidade para apresentar Proposta de Emenda Constitucional.

  • Em prova discursiva, vale a pena levantar a tese de José Afonso da Silva, ao qual fala que por simetria, se é possível ocasionar ou delegar o poder para a iniciativa popular formalizar as leis, seria possível darmos aos populares, o poder de emendar a lei magna que vos rege.

  • Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: 

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal 

     II - do Presidente da República 

     III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.    

    NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS. 

  • CESPE DOS INFERNOS

  • GAB - ERRADO

    1\3 DO SE E\OU C.D

    + DA METADE DAS ASSEMBLEIAS, MAIORIA RELATIVA.

    P.R (LEMBRAR Q NUNCA O VICE).

    ERROS? COMENTEM

  • ERRADA

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • Conforme a doutrina, José Afonso da Silva, haveria, sim, constitucionalmente a possibilidade de iniciativa popular para propor EC. Porém, a posição majoritária (STF) é de que não pode.
  • Affff... não entendi nada, vou até retirar esse trecho do meu material para não me confundir mais:

    O STF não se posicionou sobre a possibilidade de iniciativa popular para proposta de emenda, mas parcela da doutrina admite a iniciativa popular, a partir da interpretação sistemática do art. 1o, parágrafo único; art. 14 e art. 61, § 2o, da CF (José Afonso da Silva).

  • E permitida ação popular e permitida apenas nas leis Ordinárias e nas Leis Complementares

  • Direto ao ponto:

    Errado, não é possível.

  • É a corrente minoritária de José Afonso da Silva. Ele vai defender, por uma interpretação sistemática, que o povo teria legitimidade para apresentar uma PEC, com fundamento no artigo 1º, parágrafo único (soberania popular), no art. 14 (direitos políticos - a ideia de uma cidadania inclusiva com a participação política) e no art. 61, §2º (inciativa popular de lei – o povo pode apresentar projeto de lei, então, poderia usar do 61, § 2º, para PEC também), todos da CRFB/88. A corrente majoritária faz uma interpretação literal do artigo 60, CRFB: se o constituinte quisesse dar ao povo a faculdade de apresentar PEC, ele teria dito isso expressamente na Constituição, como o fez para o projeto de lei.

    O que o STF já admitiu foi a legitimidade do povo para apresentar PEC em Constituição Estadual, desde que previsto pelo próprio constituinte estadual.

  • A constituição Federal não pode ser alterada por iniciativa popular.

  • Segundo a CONSTITUIÇÃO, não pode. Há entendimentos doutrinários que se posiciona a favor.

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • Jurisprudência:

    Ainda que não haja previsão na Constituição Federal, emenda à Constituição Estadual pode ser feita por iniciativa popular no caso de o Poder Constituinte Decorrente assim tiver previsto Precedente: Info 921 do STF.

    CUIDADO: Emenda à Constituição Estadual.

    A questão trata de Emenda à Constituição Federal.

  • Marcelo Candido

    30 de Abril de 2021 às 06:37

    Você é Deus

    o Rapaz é incrível, Marcelo mas não devemos comprar ele com Deus. acho que nenhum ser humano, então não fale essa besteira

  • Errado. A Constituição Federal não autoriza proposta de iniciativa popular para emendas ao próprio texto, mas apenas para normas infraconstitucionais.

  • Gabarito: E

    Existe doutrina minoritária que defende ser possível emendar a Constituição Federal por meio da iniciativa popular. Vale ressaltar que nada impede que as constituições estaduais prevejam que iniciativa popular tenham o condão de emendar as cartas políticas estaduais, como é o caso da Constituição do Ceará, por exemplo.

  • Rol Taxativo

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.


ID
5040745
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o seguinte item.


Partidos políticos têm legitimidade para denunciar ao Tribunal de Contas da União irregularidades na aplicação de recursos públicos.

Alternativas
Comentários
  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    CF/88, Art.74, § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    1) NÃO são Legitimados:

    (CESPE/INMETRO/2010) Apenas órgãos públicos, partidos políticos, sindicatos e associações correspondem a partes legítimas para denunciar irregularidades perante o Tribunal de Contas da União.(ERRADO)

    (CESPE/TCU/2005) Nos termos legais, empresa pública federal e entidade sindical de âmbito municipal têm legitimidade para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal. (ERRADO)

    2) SÃO Legitimados:

    (CESPE/TCU/2007) A Constituição Federal estabelece que qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o TCU.(CERTO)

    2.1) CIDADÃO:

    (CESPE/TCE-PB/2018) O cidadão NÃO possui legitimidade para denunciar diretamente irregularidades ou ilegalidades ao TCU, devendo, nesses casos, dirigir-se ao MP, que, conforme sua análise, fará o devido encaminhamento da denúncia.(ERRADO)

    (CESPE/ANVISA/2016) Conforme a CF, qualquer cidadão tem o direito de denunciar irregularidades ou ilegalidades ao TCU, na forma da lei.(CERTO)

    (CESPE/AGU/2012) Os cidadãos são partes legítimas para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.(CERTO)

    2.2) PARTIDO POLÍTICO:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Partidos políticos têm legitimidade para denunciar ao tribunal de Contas da União irregularidades na aplicação de recursos públicos.(CERTO)

    (CESPE/CD/2012) Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato pode ser parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades perante o Tribunal de Contas da União. (CERTO)

    2.3) ASSOCIAÇÃO:

    (CESPE/MS/2010) Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.(CERTO)

    2.4) SINDICATO:

    (CESPE/TRE-MT/2015) Sindicato é parte legítima para denunciar irregularidades aos tribunais de contas.(CERTO)

    (CESPE/TJDFT/2016) Qualquer cidadão ou sindicato é parte legítima para denunciar irregularidades ou ilicitudes ao tribunal de contas.(CERTO)

    Resumindo:

    (CESPE/TRE-TO/2017) Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar irregularidades ou ilegalidades ao TCU.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Faça seu dia valer a pena."

  • CF/88, Art.74, § 2º: Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

  • Certo

    A previsão constitucional de apresentação de denúncia ao TCU é regulada pela Lei nº 8.443/92 que, nos seus artigos 53 a 55, estabelece:

    “Art. 53 Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

  • Nos termos do art. 74, §2º, da CF/88:

    Qualquer cidadãopartido políticoassociação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    Portanto --> PP-C-A-S.

    Parecido com o MNEMÔNICO dos legitimados para MS coletivo: OS-PP-EC-As... (art. 5º, LXX, da CF).

  • (CERTO)

    Outra clássica do cebraspe. rsrs

    Quer mais? Então toma!

    Ano: 2016 | Banca: CESPE | Órgão: TCE-PA

    Cidadãos, partidos políticos, associações e sindicatos, por não serem considerados partes legítimas da administração pública, não podem realizar denúncias a respeito do descumprimento das prescrições estabelecidas na LRF ao respectivo tribunal de contas e ao órgão competente do Ministério Público. (ERRADO)

  • Qualquer cidadãopartido políticoassociação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

  • GABARITO QUESTÃO CORRETA

    Fonte: CF/88

    Art.74, § 2º: Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

  • Atenção para não confundir!

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    CF/88, Art.74, § 2º: Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    Resumindo:

    Para impetrar mandado de segurança, o partido político precisa possuir representação no Congresso Nacional e a associação deve ser legalmente constituída e estar em funcionamento há pelo menos um ano

    Para denunciar perante o TCU tais requisitos são dispensados, podendo ser qualquer partido político ou associação.

    “UM DIA VOCÊ SERÁ RECONHECIDO EM PÚBLICO POR AQUILO QUE FEZ DURANTE ANOS SOZINHO. ”

  • Quando os colegas usam fundamentos longos para justificar as respostas, a leitura se torna cansativa, devemos ser objetivos.

  • Pessoal, vamos ser mais objetivos e breves. Fundamentos muito longos tornam a leitura cansativa ao justificarem as respostas.

  • Bem observado, GMR.

  • Art. 74, § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o TCU.

  • GABARITO: CORRETO

    Art. 74, §2º, da CF: Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o TCU.

  • GABARITO: C

    Art. 74, §2º, da CF/88: Qualquer cidadãopartido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o TCU.

    MATERIAIS P/ CONCURSOS (PDF's, videoaulas, resumos...)

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    JUNTOS ATÉ A POSSE! 

  • CESPE PMAL 2017 - Partidos políticos não têm legitimidade para denunciar irregularidades ou ilegalidades na administração pública ao Tribunal de Contas da União. Gab. Errado

  • O art. 74 da Constituição elenca os legitimados para denunciar irregularidades ao TCU, e entre eles encontra-se o partido político:

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: (...)
    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO.

  • Art. 74, §2º, da CF/88: Qualquer cidadãopartido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o TCU.

  • Art. 74, §2º, da CF/88: Qualquer cidadãopartido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o TCU.

  • Nos termos do art. 74, § 2º, CF/88, qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. O item, portanto, está correto.

    Gabarito: Certo

  • Não seja um café com leite nos concursos e estude redação. 10% dos aprovados na prova objetiva REPROVARAM na redação no último concurso da PF

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  • Macete mnemônico:

    Para denunciar, irregularidade/indisponibilidade ao TCU tem que ter C.A.S.Pa:

    • Cidadão
    • Associação ou Sindicato
    • Partido Político

  • dica que aprendi aqui === "CAPS"

    C--cidadão

    A---associação

    P---partido político

    S---sindicato

  • DICA CAPS ( Casa de Apoios Psiquiátrico Social) para quem anda surtando de tanto estudar.

  • “Art. 53 Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União."

  • “Art. 53 Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União."

  • GABARITO QUESTÃO CORRETA

    Fonte: CF/88

    Art.74, § 2º: Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

  • Art.74, § 2º: Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    USO o seguinte esquema:

    Vou ligar no SAC para bater uma PAPO.

    Sindicato

    Associação

    Cidadão

    PArtido POlítico


ID
5040748
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o seguinte item.


O preâmbulo da CF tem força normativa assim como as demais disposições constitucionais.

Alternativas
Comentários
  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    PREÂMBULO:

    1) NÃO tem força normativa:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) O preâmbulo da CF tem força normativa assim como as demais disposições constitucionais.(ERRADO)

    (CESPE/DPE-RN/2015) O preâmbulo da CF possui caráter dispositivo.(ERRADO)

    (CESPE/PGE-AM/2016) Embora o preâmbulo da CF NÃO tenha força normativa, podem os estados, ao elaborar as suas próprias leis fundamentais, reproduzi-lo, adaptando os seus termos naquilo que for cabível.(CERTO)

    2) NÃO se situa no âmbito do DIREITO, mas SIM no domínio da POLÍTICA:

    (CESPE/AGU/2007) O preâmbulo constitucional possui destacada relevância jurídica, situando-se no âmbito do direito e não simplesmente no domínio da política.(ERRADO)

    (CESPE/Telebrás/2015) No entendimento do STF, o preâmbulo da Constituição Federal NÃO se situa no âmbito do direito, mas no domínio da política, pois reflete posição ideológica do constituinte, de caráter principiológico.(CERTO)

    3) NÃO é norma de observância obrigatória pelos estados-membros:

    (CESPE/TCU/2011) O preâmbulo da CF é uma norma de reprodução obrigatória nas constituições estaduais.(ERRADO)

    4) NÃO serve de parâmetro para declaração de inconstitucionalidade das leis:

    (CESPE/TJ-SE/2014) O preâmbulo da CF tem eficácia positiva e pode servir de parâmetro para a declaração de inconstitucionalidade de ato normativo.(ERRADO)

    (CESPE/AGU/2013) A jurisprudência do STF considera que o preâmbulo da CF não tem valor normativo. Desprovido de força cogente, ele NÃO é considerado parâmetro para declarar a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade normativa.(CERTO)

    5) NÃO faz parte do texto constitucional propriamente dito:

    (CESPE/SECONT-ES/2004) O preâmbulo da Constituição Federal, por não trazer disposições de ordem político-estruturais do Estado, NÃO é considerado texto constitucional propriamente dito. (CERTO)

    6) É Vetor Interpretativo:

    (CESPE/TCU/2015) Por não ser dotado de caráter normativo, o preâmbulo da CF não pode ser utilizado pelo aplicador como vetor de interpretação.(ERRADO)

    7) Invocação da proteção de Deus NÃO é obrigatória nas Constituições dos estados-membros:

    (CESPE/ANP/2013) A invocação da proteção de Deus, prevista no preâmbulo da CF, deve ser reproduzida obrigatoriamente em todas as constituições estaduais.(ERRADO)

    (CESPE/TJ-PA/2006) A invocação da proteção de Deus, presente no preâmbulo da Constituição Federal, não é norma central, cuja reprodução seja obrigatória nas constituições estaduais, pois não possui força normativa.(CERTO)

    8) Invocação de Deus NÃO enfraquece o fato de o Estado Brasileiro ser LAICO:

    (CESPE/AGU/2007) A invocação a Deus, presente no preâmbulo da CF, reflete um sentimento religioso, o que não enfraquece o fato de o Estado brasileiro ser laico, ou seja, um Estado em que há liberdade de consciência e de crença, onde ninguém é privado de direitos por motivo de crença religiosa ou convicção filosófica.(CERTO)

    Gabarito: Errado.

    "Acredite mais em você."

  • Errado

    Para resolver o problema, o Supremo Tribunal Federal construiu (STF, ADI 2076/AC, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 08.08.2003) uma solução bem interessante: entendeu que o preâmbulo não tem força normativa, ou seja, representa um texto situado muito mais no terreno da Política do que do Direito.

  • GABARITO - ERRADO

    Preâmbulo da Constituição: não constitui norma central. Invocação da proteção de Deus: não se trata de norma de reprodução obrigatória na Constituição estadual, não tendo força normativa.

    [ADI 2.076, rel. min. Carlos Velloso, j. 15-8-2002, P, DJ de 8-8-2003.]

  • O Acre é o único Estado que não invoca a proteção de Deus em seu preâmbulo. Advinha quem ingressou a ADI 2076? kkkk

  • GABARITO: ERRADO!

    O preâmbulo não se situa no âmbito do Direito, mas sim no domínio da política. Ele apenas reflete a posição ideológica do constituinte. Desse modo, o preâmbulo NÃO possui relevância jurídica. Vale ressaltar, ainda, que o preâmbulo não constitui norma central da Constituição, não sendo de reprodução obrigatória nas Constituições dos Estados-membros. STF. Plenário. ADI 2076, Rel. Min. Carlos Velloso, julgado em 15/08/2002.

  • gaba ERRADO

    O Estado do Acre queria promulgou uma constituição Estadual sem a frase "Sob a Proteção de Deus" O PSL ingressou com uma ADI dizendo que era inconstitucional, visto que o preâmbulo possuía força normativa.

    resultado:

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal considerou improcedente, por unanimidade, Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 2076) do Partido Social Liberal (PSL), contra a Assembléia Legislativa do Acre, por omissão no preâmbulo da Constituição daquele estado da expressão “sob a proteção de Deus”.

    preâmbulo não tem força normativa

    pertencelemos!

  • ERRADO

    Em relação à sua natureza jurídica, são três as posições apontadas pela doutrina. Senão vejamos:

    • a) tese da IRRELEVÂNCIA JURÍDICA: o preâmbulo está no âmbito da política, portanto, não possui relevância jurídica;
    • b) tese da plena eficácia: o preâmbulo tem a mesma eficácia jurídica das normas constitucionais;
    • c) tese da relevância jurídica indireta: o preâmbulo faz parte das características jurídicas da Constituição Federal, entretanto, não deve ser confundido com as demais normas jurídicas desta.

    O Supremo Tribunal Federal, ao enfrentar a questão, concluiu que o preâmbulo constitucional não se situa no âmbito do direito, mas somente no âmbito da política, transparecendo a IDEOLOGIA DO CONSTITUINTE e servindo como "proclamação ou exortação no sentido dos princípios inscritos na Carta" [ADI 2.076, voto do rel. min. Carlos Velloso, j. 15-8-2002, P, DJ de 8-8-2003.]

    Em suma:

    • Não é norma de repetição obrigatória.
    • Não tem força normativa e não é norma central
    • Não pode ser emendado
    • Não é parâmetro de interpretação das normas na declaração de inconstitucionalidade
    • Não se deve incluir a expressão “sob a proteção de Deus”. E se incluir? não inconstitucionalidade, pois, embora seja laíco, o Estado não propaga uma cultura laicista.

    Neste ponto, vale dizer que todas as constituições brasileiras citam Deus, exceto a Constituição de 1891, em conformidade com a ideia de firme separação entre Estado e Igreja. A primeira Constituição do Brasil (1824) trazia, inclusive, uma religião oficial: a religião católica.

    Atualmente, todas constituições estaduais no Brasil mencionam a proteção de Deus, salvo a Constituição do Estado do Acre.

  • GABARITO ERRADO.

    As Constituições, de forma geral, dividem-se em três partes: preâmbulo, parte dogmática e disposições transitórias.

     * PREÂMBULO, ele serve para definir as intenções do legislador constituinte proclamando os novos princípios da nova constituição e rompendo com a ordem jurídica anterior.

     * De acordo com o STF o preâmbulo:

    >Não é norma constitucional: não serve de parâmetro para a declaração de inconstitucionalidade e não estabelece limites para o Poder Constituinte Derivado, seja ele Reformador ou Decorrente.

    >Não são de reprodução obrigatória pelas constituições Estaduais.

    >Não tem caráter vinculante e não é uma norma constitucional.

  • O Preâmbulo e normas ADCT exauridas não têm força normativa.

    Bons estudos.

  • “O preâmbulo (...) não se situa no âmbito do Direito, mas no domínio da política, refletindo posição ideológica do constituinte. É claro que uma Constituição que consagra princípios democráticos, liberais, não poderia conter preâmbulo que proclamasse princípios diversos. Não contém o preâmbulo, portanto, relevância jurídica. O preâmbulo não constitui norma central da Constituição, de reprodução obrigatória na Constituição do Estado-membro. O que acontece é que o preâmbulo contém, de regra, proclamação ou exortação no sentido dos princípios inscritos na Carta: princípio do Estado Democrático de Direito, princípio republicano, princípio dos direitos e garantias, etc. Esses princípios, sim, inscritos na Constituição, constituem normas centrais de reprodução obrigatória, ou que não pode a Constituição do Estado-membro dispor de forma contrária, dado que, reproduzidos, ou não, na Constituição estadual, incidirão na ordem local.” (ADI 2.076, voto do Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em 15-8-2002, Plenário, DJ de 8-8-2003.)

  • O preâmbulo da constituição Federal de 1988:

    • Não se situa no âmbito do Direito Constitucional;
    • não tem força normativa;
    • não é norma de observância obrigatória pelo estados-membros, Distrito Federal e municípios;
    • não serve de parâmentro para a declaração de inconstitucionalidade das leis;
    • não constitui limitação à atuação do poder constituinte derivado, ao modificar o texto constitucional.

  • O Preâmbulo e normas ADCT exauridas não têm força normativa.

  • GABARITO INCORRETA

    Outra clássica Cespe: PREÂMBULO NÃO TEM FORÇA NORMATIVA.

  • FOCO RAPAZIADAAA!

  • O Preâmbulo e normas exauridas não têm força normativa.

  • O preâmbulo não é uma norma jurídica.

  • STF já pacificou que não tem força normativa, apenas serve como orientação política. ORIENTADOR INTERPRETATIVO!

  • Preambulo NÃO tem força normativa, logo não é de reprodução obrigatória.

  • não tem força normativa!

  • Elemento de aplicabilidade

  • PREÂMBULO:

    1) NÃO tem força normativa:

  • Segundo o Supremo Tribunal Federal, o preâmbulo não é norma constitucional. Portanto, não serve de parâmetro para a declaração de inconstitucionalidade e não estabelece limites para o Poder Constituinte Derivado, seja ele Reformador ou Decorrente. Por isso, o STF entende que suas disposições não são de reprodução obrigatória pelas Constituições Estaduais. Segundo o STF, o Preâmbulo não dispõe de força normativa, não tendo caráter vinculante. Apesar disso, a doutrina não o considera juridicamente irrelevante, uma vez que deve ser uma das linhas mestras interpretativas do texto constitucional.

  • O preâmbulo da constituição não se situa no âmbito jurídico, mas no domíniop da política, servindo de mera posição ideológica do constituinte.

    Vale lembrar que o STF se filia a tese de irrelevância jurídica do preâmbulo da constituição, afastando-se da tese de plena eficácia e da tese de eficácia indireta.

  • Em resumo, o STF reconhece o valor histórico e valorativo do preâmbulo, mas sem força normativa para servir de parâmetro para o controle de constitucionalidade. Essa é a teoria da irrelevância jurídica do preâmbulo.
  • O STF já pacificou o entendimento de que o preâmbulo não é formalmente uma norma constitucional, servindo apenas como vetor interpretativo:

    "Preâmbulo da Constituição: não constitui norma central. Invocação da proteção de Deus: não se trata de norma de reprodução obrigatória na Constituição estadual, não tendo força normativa". (ADI 2.076, rel. min. Carlos Velloso, j. 15/8/2002)

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO.

  • Em resumo, o STF reconhece o valor histórico e valorativo do preâmbulo, mas sem força normativa para servir de parâmetro para o controle de constitucionalidade. Essa é a teoria da irrelevância jurídica do preâmbulo.

  • Preâmbulo: Parte preliminar em que se anuncia a promulgação de uma lei ou decreto.

  • É certo que a jurisprudência do STF inclina-se à teoria da irrelevância jurídica do preâmbulo. No entanto, em que pese o preâmbulo não se tratar de norma central da Constituição, ele não é totalmente destituído de valor (caso contrário, nem precisaria existir). Ele serve de elemento de interpretação e integração. Nas palavras de Alexandre de Moraes ("Direito Constitucional", 26º ed., pág. 20): "Apesar de não fazer parte do texto constitucional propriamente dito e, consequentemente, não conter normas constitucionais e valor jurídico autônomo, o preâmbulo não é juridicamente irrelevante, uma vez que deve ser observado como elemento de interpretação e integração dos diversos artigos que lhe seguem." 

  • Única coisa que a CESPE não altera o entendimento. Igual ao STF.

  • Tomara que caia uma dessa na PF ..

  • Atualizada até a EC 109/2021.

    Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil.

    →  O Preâmbulo e o ADCT são exemplos dos denominados elementos formais de aplicabilidade.

    →  O preâmbulo da Constituição Federal não faz parte do texto constitucional propriamente dito e não possui valor normativo. O preâmbulo, por não trazer disposições de ordem político-estruturais do Estado, não é considerado texto constitucional propriamente dito.

    →  O STF considera que o preâmbulo da CF não tem valor normativo. Desprovido de força cogente, ele não é considerado parâmetro para declarar a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade normativa.

    →  STF: "Preâmbulo da Constituição: não constitui norma central. Invocação da proteção de Deus: não se trata de norma de reprodução obrigatória na Constituição estadual, não tendo força normativa." (ADI 2.076, Rel. Min. Carlos Velloso, j. em 15/8/2002, Plenário, DJ 8/8/2003)

    =  CESPE 2021: Q1680247

    CESPE - 2016 - PGE-AM - Procurador do Estado:

    =  CESPE 2015: Q563850

    =  CESPE 2015: Q544451

    =  CESPE 2014: Q387894

      CESPE - 2013 - AGU - Procurador Federal:

    =  CESPE 2013: Q355737

    =  CESPE 2013: Q304087

    =  CESPE 2013: Q292434

    =  CESPE 2012: Q280752

    =  CESPE 2012: Q234784

    =  CESPE 2011: Q209599

    =  CESPE 2011: Q199115

    =  CESPE 2011: Q107010

    =  CESPE 2009: Q98160

    =  CESPE - 2007 - AGU - Procurador Federal:  

    =  CESPE - 2007 - AGU - Procurador Federal: Q38405

    =  CESPE - 2007 - AGU - Procurador Federal: Q38404

    =  CESPE 2004: Q1198427

    FONTE: VADE MECUM TURBINADO: O ÚNICO COM LINKS DE QUESTÕES NOS ARTIGOS MAIS COBRADOS EM CONCURSO.

  • E eu que pensava que este tipo de questões não caiam mais. Jesus.

    Só no café e relaxando, enquanto não sai concurso, só de boa, liso e desempregado. Só na luz e na paz.

    Uma hora minha vez chega. Se DEUS quiser vai ser em 2021 ! AINDA

  • ERRADO. O preâmbulo da CF tem força normativa assim como as demais disposições constitucionais. COMENTÁRIO: Segundo Lenza, o preâmbulo NÃO TEM relevância jurídica, NÃO tem força normativa, NÃO CRIA direitos e obrigações, NÃO TEM força obrigatória, servindo apenas, como norte interpretativo das normas constitucionais. NÃO É de reprodução obrigatória nos preâmbulos das Constituições estaduais e leis orgânicas do DF e dos Municípios.

  • ADI 2.076/AC

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  • O STF já pacificou o entendimento de que o preâmbulo não é formalmente uma norma constitucional, servindo apenas como vetor interpretativo:

    "Preâmbulo da Constituição: não constitui norma central. Invocação da proteção de Deus: não se trata de norma de reprodução obrigatória na Constituição estadual, não tendo força normativa". (ADI 2.076, rel. min. Carlos Velloso, j. 15/8/2002)

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO.

  • Gabarito Errado

    Segundo o Supremo Tribunal Federal, o preâmbulo não é norma constitucional. Portanto, não serve de parâmetro para a declaração de inconstitucionalidade e não estabelece limites para o Poder Constituinte Derivado, seja ele Reformador ou Decorrente. Por isso, o STF entende que suas disposições não são de reprodução obrigatória pelas Constituições Estaduais.

  • O preâmbulo da CF tem força normativa assim como as demais disposições constitucionais. QUESTÃO ERRADA! ✘✘

    Comentário:

    A CF/88 é dividida em três partes -

    1. Preâmbulo
    2. Parte permanente (dogmática)
    3. ADCTs

    A ÚNICA PARTE que NÃO TEM FORÇA NORMATIVA PREÂMBULO.

    O preâmbulo é apenas uma carta de intenções, é apenas uma introdução, portanto, não é de observância obrigatória. Lembrando, o preâmbulo pode ter importância história, pode ter importância política, mas FORÇA NORMATIVA: NÃO!!!!!!!!

  • errado, não tem força normativa.

  • Direto ao ponto:

    Errado.

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/D52291915G

  • O Supremo Tribunal Federal já fixou o entendimento de que o preâmbulo não se situa no mundo normativo, consistindo em exortações e exposições dos princípios adotados pelo constituinte originário no momento de elaboração do texto constitucional:

    EMENTA: CONSTITUCIONAL. CONSTITUIÇÃO: PREÂMBULO. NORMAS CENTRAIS. Constituição do Acre. I. - Normas centrais da Constituição Federal: essas normas são de reprodução obrigatória na Constituição do Estado-membro, mesmo porque, reproduzidas, ou não, incidirão sobre a ordem local. Reclamações 370-MT e 383-SP (RTJ 147/404). II. - Preâmbulo da Constituição: não constitui norma central. Invocação da proteção de Deus: não se trata de norma de reprodução obrigatória na Constituição estadual, não tendo força normativa. III. - Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente.

    (ADI 2076, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Tribunal Pleno, julgado em 15/08/2002, DJ 08-08-2003 PP-00086 EMENT VOL-02118-01 PP-00218)

  • Teoria da Irrelevância Jurídica: o preâmbulo não é dotado de força normativa, sendo mera declaração política, de cunho simbólico, sendo irrelevante juridicamente.

  • O preambulo não tem força normativa.

  • Minha contribuição.

    STF: O preâmbulo não possui força normativa, não pode servir de parâmetro para tornar normas inconstitucionais e não é de reprodução obrigatória pelas Constituições Estaduais. Trata-se de uma síntese das intenções dos constituintes e deve ser utilizado para fins interpretativos.

    “O fato de usar no preâmbulo a expressão ‘sob a proteção de Deus’ por si não faz o Estado brasileiro um Estado religioso. O Brasil é um país ‘laico’ ou ‘leigo’, não possui elos de relação com religiões, embora inclua entre suas proteções o sentimento de liberdade religiosa e de crença”.

    Fonte: Vitor Cruz, Constituição Federal anotada para concursos.

    Abraço!!!

  • O preâmbulo da CF tem força normativa assim como as demais disposições constitucionais.

    Item de outra questão: Tanto o Supremo Tribunal Federal, em jurisprudência pacificada, quanto a doutrina, com poucas exceções, não admitem função normativa ou argumentativa (sim!) para o Preâmbulo (O Preâmbulo é o conjunto de enunciados formulado pelo legislador constituinte originário, situado na parte preliminar do texto constitucional, que veicula a promulgação, a origem, as justificativas, os objetivos, os valores e os ideais de uma Constituiçãoservindo de vetor interpretativo para a compreensão do significado das suas prescrições normativas e solução dos problemas de natureza constitucional) Constituição de 1988.

    Preâmbulo tem natureza política, mas não jurídica. Isto é, para o STF, o Preâmbulo não é norma jurídica, não é norma constitucional, mas um enunciado de princípios políticos, sem força jurídica para obrigar, proibir ou permitir com uma eventual sanção por seu descumprimento.

    Fontes: Jus.com.br

  • Anotações da aula do Mauro Almeida:

    PREÂMBULO:

    1) NÃO tem força normativa.

    2) NÃO se situa no âmbito do DIREITO, mas SIM no domínio da POLÍTICA.

     3) NÃO é norma de observância obrigatória pelos estados-membros.

     4) NÃO serve de parâmetro para declaração de inconstitucionalidade das leis.

     5) NÃO faz parte do texto constitucional propriamente dito:

     6) É Vetor Interpretativo.


ID
5040751
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o seguinte item.


Não há representantes da justiça eleitoral nem da justiça militar no plenário do Conselho Nacional de Justiça.

Alternativas
Comentários
  • Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 membros com mandato de 2 anos, admitida 1 recondução, sendo:               

    I - o Presidente do STF;           

    II - um Ministro do STJ, indicado pelo respectivo tribunal;  

    III - um Ministro do TST, indicado pelo respectivo tribunal;     

    IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo STF; 

    V - um juiz estadual, indicado pelo STF;  

    VI - um juiz de TRF, indicado pelo STJ;  

    VII - um juiz federal, indicado pelo STJ;       

    VIII - um juiz de TRT, indicado pelo TST;   

    IX - um juiz do trabalho, indicado pelo TST; 

    X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;  

    XI - um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;   

    XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;      

    XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.  

  • GABARITO - CERTO

    O CNJ, instituído em nossa Constituição pela EC nº 45/2004 (que fez a reforma do Poder Judiciário) é composto por 15 conselheiros, dentre os quais 9 são jurisdicionais. Desses 9 integrantes, 3 se relacionam com o STF, 3 com o STJ e 3 com o TST. Vejamos:

    * STF: (i) Presidente do STF (que será o Presidente do CNJ, conforme determina a CF expressamente desde a EC 61/09); (ii) Desembargador de Tribunal de Justiça (indicado pelo STF); (iii) juiz estadual (indicado pelo STF).

    * STJ: (i) Ministro do STJ (que será o Ministro Corregedor do CNJ e que terá sido indicado pelo STJ); (ii) juiz de TRF (indicado pelo STJ); (iii) juiz federal (indicado pelo STJ).

    * TST: (i) Ministro do TST (indicado pelo TST); (ii) juiz de TRT (indicado pelo TST); (iii) juiz do trabalho (indicado pelo TST).

  • Certo

    Acresce:

    O CN, instituído pela Emenda constitucional nº 45/2004, tem natureza de caráter nacional e encontra-se subordinado ao STF. Embora incluído na estrutura constitucional do PJ, não dispõe de atribuições institucionais para exercer atividade jurisdicional.

  • CNJ (introduzido no P. Judiciário mediante EC-45/2004 = Reforma do Judiciário)

    15 membros (Pres. STF preside --> CUIDADO: Único que não precisa ser nomeado pelo PR)

    14

    9 magistrados (STF-TJ-JEstad/Comum) + (STJ-TRF-JFederal) + (TST-TRT-JTrab.)

    2 membros MPub.

    2 cidadãos > 35 anos - mandato 2 anos + 1 recondução (indicados: 1 pela CD e 1 pelo SF)

    2 advogados

    Bons estudos.

  • INFORMATIVO 2020 SOBRE CNMP:

    ATUALMENTE --> A competência para julgar ações contra CNJ e CNMP é exclusiva do STF.

    O STF conferia interpretação restritiva ao art. 102, I, “r”, da CF/88 e afirmava que ele (STF) somente seria competente para julgar as ações em que o próprio CNJ ou CNMP figurassem no polo passivo. Seria o caso de mandados de segurança, habeas corpus e habeas data contra os Conselhos. No caso de serem propostas ações ordinárias para impugnar atos do CNJ e CNMP, a competência seria da Justiça Federal de 1ª instância, com base no art. 109, I, da CF/88. Houve, no entanto, mudança de entendimento. O que prevalece agora é o seguinte: Nos termos do artigo 102, inciso I, alínea ‘r’, da Constituição Federal, é competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal processar e julgar originariamente todas as decisões do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público proferidas nos exercício de suas competências constitucionais respectivamente previstas nos artigos 103-B, parágrafo 4º, e 130-A, parágrafo 2º, da Constituição Federal. STF. Plenário. ADI 4412, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 18/11/2020.

    FONTE: DIZER O DIREITO

  • O CNJ Instituído pela EC 45/2004, composto por:

    15 membros com mais de 35, menos de 66 anos, com mandato de 2 anos, admitida uma recondução.

    Dentre os 15,

    9 da magistratura,

    2 do MP,

    2 advogados

    2 cidadãos.

    Sendo assim não há representantes da justiça eleitoral nem da justiça militar no plenário do Conselho Nacional de Justiça.

    GABARITO CERTO

  • Só pra não confundir

    CNJ - 15 membros (apenas a justiça do trabalho como justiça especializada)

    STF - indica um juiz e um desembargador do TJ+ o Presidente do STF (será o presidente)

    STJ - indica um juiz federal + um juiz do TRF + um Ministro (será o corregedor)

    TST - indica um juiz do trabalho + um juiz do TR + um Ministro

    2 MP indicados pela PGR (um MP estadual e outro da União)

    2 ADV indicados pela OAB

    2 cidadãos indicados pelo SF e CD

    CNMP - 14 membros

    I o Procurador-Geral da República, que o preside;

    II quatro membros do Ministério Público da União

    III três membros do Ministério Público dos Estados;

    IV dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça;

    V dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VI dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal

  • É tanto representante no CNJ que é melhor saber quem não faz parte.

    Lembre-se que o CNJ tem representante de praticamente todo o judiciário, a exceção da Justiça Militar (TJM e STM) e da Justiça Eleitoral (TRE, TSE).

    Ah! Mas eu preciso saber quem é essa galera que faz parte. Blza, então grave do "maior pro menor":

    Dos Tribunais Superiores: 1 STF (presidente),1 STJ, 1 TSE (3 Ministros)

    Da Segunda instância: 1 Desembargador do TJ, 1 Desembagador do TRT, e 1 Desembargador do TRF (3 Juízes).

    Da Primeira instância - 1 Juiz Estadual, 1 Juiz Federal e 1 Juiz do Trabalho (3);

    Depois é a galera "menos notável": 1 do MPE, 1 MPU, 2 advogados e 2 cidadãos. (6)

    Total = 15

    Fonte: https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-saiba-como-sao-nomeados-os-conselheiros-do-cnj/

  • Os membros do CNJ:

    * O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que preside também o Conselho (EC 61/2009);

    * Um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), indicado pelo respectivo tribunal e que atua como Corregedor Nacional de Justiça;

    * Um ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), indicado pelo respectivo tribunal;

    * Um desembargador de Tribunal de Justiça (TJ), indicado pelo Supremo Tribunal Federal;

    * Um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;

    * Um juiz de Tribunal Regional Federal (TRF), indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;

    * Um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;

    * Um juiz de Tribunal Regional do Trabalho (TRT), indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;

    * Um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;

    * Um membro do Ministério Público da União (MPU), indicado pelo procurador-geral da República;

    * Um membro do Ministério Público estadual (MP), escolhido pelo procurador-geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;

    * Dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB);

    * Dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

  • A questão demanda o conhecimento acerca da composição e origem dos membros do CNJ.  

    A reforma no Poder Judiciário, realizada em 2004, instituiu o CNJ, por meio da EC nº 45/2004. Assim, segundo o art. 92 da CFRB, são órgãos do Poder Judiciário: o Supremo Tribunal Federal; o Conselho Nacional de Justiça; Superior Tribunal de Justiça; o Tribunal Superior do Trabalho; os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; os Tribunais e Juízes do Trabalho; os Tribunais e Juízes Eleitorais; os Tribunais e Juízes Militares; os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.  
    Entretanto, apesar de estar incluído no texto como sendo órgão do Poder Judiciário, o CNJ não possui função jurisdicional, pois sua natureza é meramente administrativa. A principal função do CNJ é controlar a atuação administrativa e financeira do Judiciário.

    O artigo 103-B do texto constitucional elenca o rol dos membros do Conselho, dispondo que ele é composto por 15 membros com mandato de 2 anos, admitida 1 recondução, sendo: I - o Presidente do STF; II - um Ministro do STJ, indicado pelo respectivo tribunal; III - um Ministro do TST, indicado pelo respectivo tribunal; IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo STF; V - um juiz estadual, indicado pelo STF; VI - um juiz de TRF, indicado pelo STJ; VII - um juiz federal, indicado pelo STJ; VIII - um juiz de TRT, indicado pelo TST; IX - um juiz do trabalho, indicado pelo TST; X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República; XI - um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual; XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; e XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.                          
    Verifica-se que realmente não há membros da Justiça Militar, tampouco da Justiça Eleitoral.  

    Gabarito: Certo. 
  • meu Deus estou a 4 meses estudando pra concurso é estou com vontade de desistir errando muito.
  • Direto ao ponto: a única justiça especializada representada no CNJ é a Justiça do Trabalho (Juiz do trabalho, juiz do TRT e ministro do TST). Não há representante da Justiça Eleitoral e Militar no CNJ.

  • Direto ao ponto: a única justiça especializada representada no CNJ é a Justiça do Trabalho (Juiz do trabalho, juiz do TRT e ministro do TST). Não há representante da Justiça Eleitoral e Militar no CNJ.

  • Alguém me diz o porquê de não haver esses representantes?

  • Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), é correto afirmar que: Não há representantes da justiça eleitoral nem da justiça militar no plenário do Conselho Nacional de Justiça.

  •  

                           06 (seis) NÃO INTEGRAM O PODER JUDICIÁRIO 

    - DOIS ADVOGADOS, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;       

     - DOIS CIDADÃOS, DE NOTÁVEL SABER JURÍDICO e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. 

    - 02  DO MP, assim divididos:

    - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;    

    -  um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;    

     

  • O item é verdadeiro. O CNJ, instituído em nossa Constituição pela EC nº 45/2004 (que fez a reforma do Poder Judiciário) é composto por 15 conselheiros, dentre os quais 9 são jurisdicionais. Desses 9 integrantes, 3 se relacionam com o STF, 3 com o STJ e 3 com o TST. Vejamos:

    * STF: (i) Presidente do STF (que será o Presidente do CNJ, conforme determina a CF/88 expressamente desde a EC 61/09); (ii) Desembargador de Tribunal de Justiça (indicado pelo STF); (iii) juiz estadual (indicado pelo STF).

    * STJ: (i) Ministro do STJ (que será o Ministro Corregedor do CNJ e que terá sido indicado pelo STJ); (ii) juiz de TRF (indicado pelo STJ); (iii) juiz federal (indicado pelo STJ).

    * TST: (i) Ministro do TST (indicado pelo TST); (ii) juiz de TRT (indicado pelo TST); (iii) juiz do trabalho (indicado pelo TST).

    Gabarito: Certo

  • CNJ - 15 membros (apenas a justiça do trabalho como justiça especializada)

    STF - indica um juiz e um desembargador do TJ+ o Presidente do STF (será o presidente)

    STJ - indica um juiz federal + um juiz do TRF + um Ministro (será o corregedor)

    TST - indica um juiz do trabalho + um juiz do TR + um Ministro

    2 MP indicados pela PGR (um MP estadual e outro da União)

    2 ADV indicados pela OAB

    2 cidadãos indicados pelo SF e CD

    CNMP - 14 membros

    I o Procurador-Geral da República, que o preside;

    II quatro membros do Ministério Público da União

    III três membros do Ministério Público dos Estados;

    IV dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça;

    dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VI dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal

  • O CNJ terá 15 membros

    9 do poder judiciário, exceto ELEITORAL e MILITAR.

    2 Advogados

    2 Cidadãos

    2 Membros MP

  • Entendi, porém fiquei na dúvida pois se o presidente do STF também é presidente do TSE ele não seria um representante do TSE no CNJ também?

  • Não há representantes da justiça eleitoral nem da justiça militar no plenário do Conselho Nacional de Justiça.

  • O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi criado pela EC nº 45/2004, com a finalidade de exercer o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes. Trata-se de instituição integrante do Poder Judiciário, cuja missão é aperfeiçoar o trabalho do sistema judiciário brasileiro, contribuindo para que a prestação jurisdicional seja realizada com maior eficiência e transparência

    CNJ - 15 membros (apenas a justiça do trabalho como justiça especializada)

    STF - indica um juiz e um desembargador do TJ+ o Presidente do STF (será o presidente)

    STJ - indica um juiz federal + um juiz do TRF + um Ministro (será o corregedor)

    TST - indica um juiz do trabalho + um juiz do TR + um Ministro

    2 MP indicados pela PGR (um MP estadual e outro da União)

    2 ADV indicados pela OAB

    2 cidadãos indicados pelo SF e CD

  • OLHA QUE PEGADINHA ESCABROSA PODERIA CAIR:

    O TSE é composto através da eleição de 3 ministros do STF, onde terá 01 presidente e outro vice.

    O CNJ é presidido pelo presidente do STF.

    Apesar de absurda, poderia ocorrer a situação do presidente do STF ser eleito como presidente do TSE e automaticamente presidente do CNJ, o que invalidaria a questão. SEMPRE ATENTO.


ID
5040754
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o seguinte item.


Intervenção federal só pode realizar-se em estados e no Distrito Federal.

Alternativas
Comentários
  • O Gabarito dessa questão foi dado como CORRETO, TODAVIA :

    A intervenção federal, determinada pela União, pode realizar-se em Estados-membros e no Distrito Federal (nos termos do art. 34, CF/88), bem como nos Municípios localizados em territórios federais (art. 35, CF/88), em que pese atualmente não termos territórios federais (a CF/88 extinguiu os últimos: Fernando de Noronha foi reincorporado ao estado de origem, que é Pernambuco; Amapá e Roraima foram convertidos em Estados-membros; ver artigos 14 e 15 do ADCT) tal possibilidade, do ponto de vista teórico, é factível. Portanto, o item é falso. Corroborando esta percepção, veja o entendimento clássico proferido pelo STF: Os Municípios situados no âmbito dos Estados-membros não se expõem à possibilidade constitucional de sofrerem intervenção decretada pela União Federal, eis que, relativamente a esses entes municipais, a única pessoa política ativamente legitimada a neles intervir é o Estado-membro. (…) Por isso mesmo, no sistema constitucional brasileiro, falece legitimidade ativa à União Federal para intervir em quaisquer Municípios, ressalvados, unicamente, os Municípios “localizados em Território Federal…” (CF, art. 35, caput).

    [IF 590 QO, rel. min. Celso de Mello, j. 17-9-1998, P, DJ de 9-10-1998.]

    A questão foi comentada pela Professor Nathalia Masson :

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-tce-rj-constitucional/

  • Certo

    CF.88

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:

  • Sedenta pela anulação desta questão

  • O CESPE não vai anular esse item. Já é a terceira vez seguida que eles cobram a regra geral, TODO MUNDO se lasca e o item não é anulado. Como regra geral, a União não intervém em município.

  • Territórios, SE E QUANDO, for dividido em Municípios não será passível de intervenção ??????

    buguei.....

    Bons estudos.

  • Entendo o gabarito como incorreto, tendo em vista que a União poderá intervir nos municípios localizados em território federal.

  • Muitos gabaritos errados.

  • Entendo que a questão deve ser anulada. Veja:

    Assertiva: Intervenção federal pode realizar-se em Estados e no Distrito Federal.

    Na assertiva, o vocábulo "só" é um advérbio porque modifica (restringe) o verbo "poder".

    Ao restringir a Intervenção Federal em Estado e DF, a assertiva exclui a possibilidade da União intervir em Municípios localizados em territórios, o que, consoante art. 35 da CF, ainda que de forma excepcional, é perfeitamente possível.

    CF/88 - Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: (...).

    Logo, a BANCA não poderia manter o gabarito sob alegação de ter usado a "regra geral" pois não o fez, considerando o do modo como redigiu a assertiva.

    Exemplo:

    Intervenção federal pode realizar-se em Estados e no Distrito Federal (CORRETA - Uso da regra geral).

    Intervenção federal pode realizar-se em Estados e no Distrito Federal (ERRADA - Pois restringiu excluindo a exceção prevista na CF)

  • Ah pronto, agora tem que entrar na mente do examinador e adivinhar que por não existir territórios não pode mais em Município de Territórios.

  • Banca vacilou! Como que pode ir contrário ao texto expresso da CF, quando esta admite que a União poderá intervir nos municípios localizados em território federal?

    PS: Questão foi anulada.

  • (ANULÁVEL / Essa vai para a cota-fraude)

    Enunciado:

    Com base na Constituição Federal de 1988 (CF) ...

    Banca INCOERENTE! Fazem uma afirmação absolutamente categórica (generalizando) e afirmam estar correta. E a exceção Dra. CEBRASPE?

    Ano: 2012 | Banca: CEBRASPE | Órgão: MPE-TO

    A única hipótese de intervenção da União em municípios prevista na CF se refere aos municípios localizados em território federal. Tendo em vista que, atualmente, não existem territórios federais, uma intervenção federal levada a efeito em um município brasileiro seria inconstitucional. (CERTO)

    Intervenção federal, atualmente, só pode realizar-se em estados e no Distrito Federal. (CERTO)

  • Normal. Quero novidades.

  • Importante destacar que, embora passemos horas verificando o padrão Cebraspe de comando de questão, há simples existência de comandos como este, não anulados pela Banca, fere o princípio da isonomia entre os candidatos. Explico: Em comando certo x errado, não há espaço para dubiedade, e havendo a Banca deve anulá-lo. Caso queira posicionamentos específicos ou doutrina, deve indicar de maneira precisa no comando da questão: " como regra geral, conforme recente entendimento da 1ª turma do STF sobre o tema, na visão de "doutrinador fulano de tal". Caso contrario, sempre haverá dúvidas pairando sobre certas advinhações miraculosas de cursinhos, aulas de vespera etc. Alguns dirão que é mimimi, mas se considerar o alto padrão dos candidatos e os apertados pontos que separam o 1º colocado do último da cláusula de barreira, perceberão que a simples existência de 3,4 ou 5 comandos como esse te tiram 6,8,10 pontos no certame.

  • Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o seguinte item.

    Intervenção federal pode realizar-se em estados e no Distrito Federal.

    SÓ?

    GAB: ERRADO

    QUESTÃO ANULÁVEL!

  • Cespe quer a regra da CF:

        "Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:"

  • Anulável. A assertiva continha a expressão "só pode". Logo as exceções deveriam ter sido levadas em conta. Erro grosseiro. Seria até plausível tentar a anulação pela via judicial.

  • Errei e errei. pergunta chega dói na alma para responder. vot !

    Ou trem complicado, viu, nam

  • CERTO

    Intervenção Federal: será realizada apenas em Estados e no Distrito Federal, nos casos previstos na Constituição Federal de 88.

    Intervenção Estadual: será realizada nos Municípios, nos casos previstos na Constituição Federal de 88.

  • ANULÁVEL!! Erro grosseiro!!

    Também ocorrerá intervenção federal nos municípios dentro dos territórios federais

  • Intervenção Federalserá realizada apenas em Estados e no Distrito Federal, nos casos previstos na Constituição Federal de 88.

  • A cespe se mostrou muito preocupado em desconstituir os famigerados " todo, sem exceção, em nenhuma hipótese... etc etc etc" que pecou na elaboração da questão... visto ser possível intervenção federal em municípios localizados em territórios.
  • Aos que erraram a questão: meus parabéns!! Você está no caminho certo. Esse gabarito é indefensável.

  • A UNIÃO PODE INTERVIR EM MUNICÍPIO LOCALIZADO EM TERRITÓRIO FEDERAL. ARTIGO 35, CAPUT, DA CONSTITUIÇÃO. MANTER ESSE GABARITO É CAUSA DE DANO MORAL COLETIVO!

  • Será que a banca assim considera pelo fato de que, quando a União intervém em um Município de Território, em simetria à intervenção de um Estado-membro em seus Municípios, não está ocorrendo uma Intervenção FEDERAL, mas sim, uma Intervenção ESTADUAL.

    Portanto em Municípios de Território não ocorrerá uma INTERVENÇÃO FEDERAL, mas sim uma INTERVENÇÃO ESTADUAL, em que pese esteja sendo realizada pelo ente UNIÃO.

    Dito de outro modo, INTERVENÇÃO FEDERAL só pode realizar-se em Estados-membros e no Distrito Federal.

    O que acham?

  • o cespe já anulou ou mudou o gabarito?? ou teremos uma nova jurisprudência cespe??

  • GABARITO: CORRETO

    O sujeito marca essa sem ter a certeza em qual gabarito a CESPE vai considerar correta. Dessa vez a banca optou por seguir a regra geral.

    Usando aquela máxima de que, p/ a CESPE, questão incompleta não é errada, marca-se certa nessa e torce p/ a banca n mudar o entendimento.

  • Típica questão com nome e sobrenome. A depender da resposta o item é remanejado, rs.

    Teoria da conspiração feita, o gabarito é nulo. Pode ser certo ou errado. O que virá?

    JUSTIFICATIVA DA BANCA - Pela redação ambígua o item ficou prejudicado em ser julgado, motivo pelo qual opta-se pela anulação do item.

  • Acho que está correto porque fala em Intervenção Federal, logo refere-se ao fato da União intervir nos Estados-Membros e no DF. Enquanto se fosse Intervenção estadual, seriam os Estados-membros que interveriam nos Municípios.

    Mesmo assim, questão ambígua porque existe a possibilidade da União fazer intervenção federal nos Municípios localizados em territórios federais.

    Arts. 34 e 35 da CF/88.

  • Art.35ª O Estado não intervirá em seus Municípios,

    nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando...

    Não concordo com muito com o gabarito, mas à minha opinião não vale de muita coisa.

    O que resta é tentar entender o CESPE e levar isso para prova.

    Pelo o visto o entendimento da banca é:

    Como regra geral, a União não intervém em município.

  • Não se pode falar que a questão está incompleta.......a assertiva usa o termo "só ", excluindo de forma absoluta até exceção.

  • Intervenção federal só pode realizar-se em estados e no Distrito Federal.

    • Marquei ( certo ) e acertei a questão , no entanto a intervenção federal que é feita pela União , pode portanto intervir tanto nos Estados e Distrito Federal bem como nos Municípios localizados em Território Federal.

    Artigos que Fundamentam minha resposta

    Art.34 e Art.35 da Constituição Federal .

  • Os municípios situados no âmbito dos Estados-membros não se expõe à possibilidade de sofrerem intervenção decretada pela União, eis que, relativamente a esses entes, a única pessoa política ativamente legitimada a neles intervir é o estado membro.
  • São aquelas questões pra não deixar vc gabaritar. Eu só acho QUE BANCA NÃO É FINTE DO DIREITO. A CESPE ERROU SIM. Se eles irão assumir, é outra coisa. Estou perplexo!

  • em Municípios de Território Federal é da competência da UNIÃO por Decreto do Presidente da República.

    Questão complexa mas prevista no texto constitucional. No art 35.

    Cespe indo fundo nas exceções.

  • Acredito que ao cobrar com a expressão "SÓ", não exigiu apenas a regra geral, pois, excluiu qualquer outra possibilidade. No entanto, pela "jurisprudência da CESPE" a União não intervém em Municípios... A União não intervém em municípios... União não intervém em Municípios... A União não intervém em municípios... União não intervém em Municípios... A União não intervém em municípios... União não intervém em Municípios... A União não intervém em municípios...
  • Na verdade, não é nem questão para anulação não. É questão para alteração do gabarito, pois há resposta clara e correta sim. Para quem sabe, a União pode, sim, intervir em Municípios, desde que integrantes de Territórios. A CESPE é absurdamente falha.

  • A questão fala em possibilidade de haver intervenção federal.

    Não fala de quem sobre quem. Pode ser da União nos Estados e no DF (inclusive em municípios, quando localizado em Território Federal) ou pode ser dos Estados em seus municípios, conforme artigos 34 e 35, CF.

    Ademais, a questão nos traz a conjunção "só", o que nos levaria à conclusão de que apenas nas possibilidades elencadas pelo enunciado é que poderia haver intervenção, o que não procede.

  • E OS MUNICÍPIOS LOCALIZADOS EM TERRITÓRIOS FEDERAIS, CESPE??

  • CESPE - 2008 - STF - Analista Judiciário - Área Administrativa:A União não pode intervir em municípios, exceto quando a intervenção ocorrer em município localizado em territórios federais. Certo

    CESPE - 2009 - TCE-RN - Assessor Técnico Jurídico:Uma das hipóteses de intervenção da União nos municípios é a de não aplicação do mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. Errado

    CESPE - 2012 - DPE-SE - Defensor Público:A União pode intervir no município que deixar de prestar as devidas contas, na forma da lei, em caso de inércia do estado em que este se situe. Errado.

    CESPE - 2014 - TJ-DFT - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento: A CF prevê hipótese de intervenção federal em município. Errado.

    CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz Leigo. A União não pode decretar intervenção federal em município. Certo.

    Conclusão: se vc marcar que cabe intervenção federal em município, vai errar. Fim.

  • Eu aprendo com a Lei e com a Jurisprudência, e desaprendo resolvendo questões da CESPE.

    Jesus me socorra.

  • Para a prova, vamos levar a regra.

    Mas e os municípios localizados em território federal? Essa é a exceção.

  • Gente o CESPE nessa questão só pode adotar a lógica do...CLARO que não pode intervir, pois, no Brasil não tem TERRITÓRIOS FEDERAIS. Se um dia voltar a existir e forem divididos em municípios aí sim a banca passaria a considerar este tipo de questão correta. É difícil vc ignorar a exceção nesse tipo de questão. A banca ferra contigo!

  • Essa banca é um absurdo mesmo que a pessoa esteja consultando a Constituição na prova ela erra pelo simples fato de que a banca ignora a CF e cobra o RIADEC: Regimento Interno de Alucinações e Dislexia do Examinador Cespiano.

  • Foi anulada!!!!!!

    amém

  • UMA QUESTÃO RECENTE SOBRE O MESMO TEMA COBRANDO A REGRA GERAL:

    Prova: CESPE / CEBRASPE - 2019 - TJ-BA - Juiz Leigo

    Assinale a opção correta acerca da organização do Estado.

    D) A União não pode decretar intervenção federal em município. GABARITO.

  • É penalizado quem estudou DEMAIS. (é possível intervenção federal em municípios localizados em territórios)

  • QUESTÃO ANULADA.

    JUSTIFICATIVA CESPE: Há exceções em que se pode realizar a intervenção federal referida no item.  

  • Intervenção Federal - Estado ou Território Federal. Exemplo: Fernando de Noronha se fosse ainda território Federal.

    Intervenção Estadual - Município.

  • Anulável......

  • Não vejo como uma questão anulável, isso foi safadeza mesmo do examinador.

    É constitucionalmente previsto hipótese de intervenção federal nos municípios localizados EM TERRITÓRIOS FEDERAIS, portanto, o gabarito deveria ter tido como incorreto e não anulado.

  • Quem estuda um pouco mais erra uma questão dessa, não obstante quem tem pouco conhecimento é um chute certeiro. OBS; HÁ EXCEÇÕES...

  • A questão foi anulada, mas não deveria. Deveria, apenas, mudar o gabarito.

  • Artigo 35 da CF/88 - O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, EXCETO quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judici

  • SIMPLES E RÁPIDO

    correção:

    Intervenção federal só pode realizar-se em estados, no Distrito Federal ou em município localizado em territórios federais. CORRETO

  • Parem de ficar putos com a banca. Ame-la, pois é quem lhes dará a glória, a mais difícil para os mais bem preparados.

  • Essa questão não deveria ter sido anulada, eles levaram em conta a literalidade dos dispositivos constitucionais:

    => Intervenção Federal: Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: (...)

    => Intervenção Estadual: Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: (...).


ID
5040757
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Com relação a dado, informação, conhecimento e inteligência, julgue o item que se segue.


A filosofia do uso de dados abertos orienta que os dados sejam reutilizados amplamente, no entanto não é permitida a combinação de um data set aberto com conjuntos de dados não abertos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    Dados abertos não devem limitar os propósitos de sua utilização. Eles devem estar em formatos abertos e processáveis por máquina, justamente para que o usuário possa transformá-los e processá-los para qualquer propósito, o que pode incluir a combinação desses dados com outros conjuntos – sejam eles abertos ou não.

  • Dados Abertos é a publicação e disseminação dos dados e informações públicas na Internet, organizados de tal maneira que permita sua reutilização em aplicativos digitais desenvolvidos pela sociedade.

    Isso proporciona ao cidadão um melhor entendimento do governo, no acesso aos serviços públicos, no controle das contas públicas e na participação no planejamento e desenvolvimento das políticas públicas.

    Fonte: https://dados.gov.br

  • Esta questão aborda conhecimentos específicos sobre os dados abertos. 

    Dados abertos são dados publicados com o propósito de disponibilizar informações públicas em formato aberto que permita sua utilização em diferentes linguagens e aplicativos.  

    A publicação destes dados permite que o cidadão tenha postura ativa sobre estes dados, tratando e interpretando o seu conteúdo de acordo com suas necessidades informacionais. No Brasil, os dados abertos são regulamentos pelo Decreto Nº 8.777/2016 que institui a Política de Dados Abertos do Poder Executivo federal. 

    A assertiva proposta está incorreta, visto que não há limitação a utilização dos dados abertos, exceto no que tange a indicação de autoria e fonte conforme apresentado no art. 2º do referido decreto: 

    “III - dados abertos - dados acessíveis ao público, representados em meio digital, estruturados em formato aberto, processáveis por máquina, referenciados na internet e disponibilizados sob licença aberta que permita sua livre utilização, consumo ou cruzamento, limitando-se a creditar a autoria ou a fonte". 

    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • "Umas das características dos dados abertos é a reutilização e redistribuição. Assim, os dados devem ser fornecidos sob termos que permitam a reutilização e a redistribuição – é permitida a combinação com outros conjuntos de dados não abertos". (Prof. Raphael Lacerda).


ID
5040760
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Com relação a dado, informação, conhecimento e inteligência, julgue o item que se segue.


O portal brasileiro de dados abertos (www.dados.gov.br) disponibiliza diversos conjuntos de dados em formatos PDF, CSV, HTML e JSON.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    O que é dados.gov.br?

    O Portal Brasileiro de Dados Abertos é a ferramenta disponibilizada pelo governo para que todos possam encontrar e utilizar os dados e as informações públicas. O portal preza pela simplicidade e organização para que você possa encontrar facilmente os dados e informações que precisa. O portal também tem o objetivo de promover a interlocução entre atores da sociedade e com o governo para pensar a melhor utilização dos dados, promovendo impactos positivos sob os pontos de vista social e econômico.

    Embora os dados abertos possam ser encontrados com facilidade, o seu uso requer um nível básico de conhecimento técnico.

    Podem ser encontrados arquivos de dados, tais como CSV, JSON, XML ....

  • PDF me deixou em dúvida, HTML é tosco

  • Gabarito: CERTO

    Questão de baixíssima qualidade, na minha opinião. O examinador abriu o portal de dados abertos, viu que havia diferentes tipos de dados por lá e colocou alguns deles em uma questão de prova. Isso não mede o conhecimento do aluno a respeito do conceito de dados abertos.

    Enfim! Não dá pra brigar com a banca, não é? O portal dados.gov.br possui sim alguns arquivos em formatos como PDF, CSV, HTML e JSON, além de outros formatos como XML, OWL e KML. O item, portanto, está correto.

    Para mais informações, acesse: https://dados.gov.br/group/dados-em-destaque.

    Fonte: Professor Artur Mendoça

  • JSON: um acrônimo de JavaScript Object Notation.

    Não sabia que isso era uma extensão.

  • Esta questão aborda conhecimentos específicos sobre os dados abertos. 

    Dados abertos são dados publicados com o propósito de disponibilizar informações públicas em formato aberto que permita sua utilização em diferentes linguagens e aplicativos. 

    No Brasil, os dados abertos são regulamentos pelo Decreto Nº 8.777/2016 que institui a Política de Dados Abertos do Poder Executivo federal. A plataforma oficial de dados abertos no Brasil é o portal dados.gov.br.  

    Neste portal, o cidadão poderá encontrar uma variedade de dados publicados pela Administração Pública. Os quatro tipos de dados listados na assertiva estão corretos, pois todos eles atendem os requisitos de dados abertos: são legíveis e processáveis por máquina e são apresentados em formato não -proprietário e amplamente conhecidos.  

    Por exemplo, o formato CSV pode ser aberto por qualquer software de planilhas e tabulação como o Excel, o Calc ou o módulo de planilhas do Google Drive.  

    Gabarito do Professor: CERTO.


ID
5040763
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Com relação a dado, informação, conhecimento e inteligência, julgue o item que se segue.


Dublin Core é um esquema de metadados que auxilia na descrição de objetos digitais por meio da definição de diversos elementos de metadados, entre os quais se incluem título, autor, assunto, formato e fonte.

Alternativas
Comentários
  • Dublin Core é um esquema de metadados que visa descrever objetos digitais, tais como, videos, sons, imagens, textos e sites na web.

    O Elemento de Metadados Dublin Core Simples (Core Metadata Element Set, DCMES) consiste de 15 elementos de metadados:

    01) Title: Título

    02) Creator: Autor

    03) Subject: Assunto/ palavras-chave

    04) Description: Descrição

    05) Publisher: Editor

    06) Contributor: Contribuidor/ colaborador

    07) Date: Data

    08) Type: Tipo do recurso

    09) Format: Formato

    10) Identifier: Identificador do recurso

    11) Source: Fonte

    12) Language: Idioma

    13) Relation: Relação

    14) Coverage: Abrangência/ Cobertura

    15) Rights: Gerenciamento de Direitos autorais

    Gabarito: C

  • CERTA

    Dublin Core é um esquema de metadados que visa descrever objetos digitais, tais como, videos, sons, imagens, textos e sites na web. Aplicações de Dublin Core utilizam XML e o RDF (Resource Description Framework).

    Sobre o assunto:

    Prova: CESPE / CEBRASPE - 2020 - MPE-CE - Analista Ministerial - Biblioteconomia

    Acerca de metadados, elementos adotados com frequência na Web contemporânea, julgue o próximo item.

    Padrões de metadados como o DC (dublin core) podem ser codificados pelas linguagens de marcação HTML (hypertext markup language) e XML (eXtensible markup language); o DC, no entanto, não se combina com a arquitetura RDF (resource description framework), pois o RDF exige um esquema de codificação próprio. Errada

  • Gabarito: CERTO

    Dublin Core é, realmente, um sistema de metadados que visa descrever objetos de dados não estruturados como imagens, sons, vídeos e sites na web.

    O esquema Dublin Core simples prevê quinze elementos de metadados para caracterizar esses objetos digitais, dentre os quais se incluem título, autor, assunto, formato e fonte. Além desses, outros aspectos como tipo de recurso, idioma e direitos autorais se incluem na lista completa.

  • Valeu!!! :)

  • GABARITO: CERTO.

    DUBLIN CORE é um tipo de metadado descritivo (que descreve recursos, objetos, documentos para facilitar uma pesquisa, como por exemplo: título, autor, assunto, tipo, data de publicação).

    É um esquema de dados que visa descrever objetos digitais, tais como: vídeos, sons, imagens, textos e sites na web. Aplicações de Dublin Core utilizam XML e os RDF (Resource Description Framework). Domínio WEB, desenvolvido pela OCLC.

    Bons estudos!

  • Esta questão aborda a temática dos metadados, mais especificamente do padrão Dublin Core. 

    O padrão de metadados Dublin Core usado na descrição de objetos digitais em formatos diversos como textos, vídeos, arquivos de áudio, imagens, sites da web, entre outros. O padrão utiliza 15 elementos para descrição dos objetos listados. Os 15 elementos são: 

    • Título 
    • Criador/Autor 
    • Assunto (palavras-chaves e categoria) 
    • Descrição 
    • Publicador 
    • Colaborador 
    • Data 
    • Tipo 
    • Formato 
    • Identificador 
    • Fonte 
    • Idioma 
    • Relação 
    • Cobertura  
    • Direitos 

     Os cinco elementos indicados na assertiva fazem parte do padrão e são usados para descrever: 

    Título: nome pelo qual o recurso é conhecido; 

    Autor: responsável pelo conteúdo, podendo ser um ou mais indivíduos ou até mesmo uma organização;  

    Assunto: são os termos utilizados para representar tematicamente o recurso; 

    Formato: indica em qual formato o arquivo está apresentado, servindo de orientação para usuário qual software é necessário para a leitura do conteúdo.  

    Fonte: é onde estão indicados outros recursos a qual o recurso descrito é derivado. 


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5040766
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Com relação a dado, informação, conhecimento e inteligência, julgue o item que se segue.


Os metadados sintáticos, estruturais e semânticos descrevem, respectivamente, a sintaxe, a estrutura e o conteúdo dos dados.

Alternativas
Comentários
  • Metadados sintáticos => Descrevem a sintaxe dos dados.

    Metadados estruturais => Descrevem o esquema, ou seja, a estrutura dos dados.

    Metadados semânticos => Descrevem o significado dos dados, ou seja, seu conteúdo.

    Gabarito: C

  • Aquela questão que é redondinha mas dá medo...

  • Metadados sintáticos: descrevem a sintaxe dos dados

    Metadados estruturais: descrevem a organização e estrutura dos dados, por exemplo, formato e tipo dos dados;

    Metadados semânticos: fornecem informações sobre o significado dos dados disponíveis e seus relacionamentos semânticos; por exemplo, dados que descrevem o conteúdo semântico de um valor de dado (como unidades de medida e escala), ou dados que fornecem informações adicionais sobre sua criação (algoritmo de cálculo ou derivação da fórmula usada)

  • o metadados semântico é o mais próximo de um acerto, para quem tem dúvidas com os outros.
  • A resposta estava tão na cara, que marquei como errada pensando que era uma pegadinha.

  • certíssimo, novidades de questões. <3

  • Tipos de metadados

    Administrativo

    - informações para auxiliar o gerenciamento (gestão) de um recurso

    Descritivo

    - Usado para Indexação, Recuperação, Identificação (2010 Q65701)

    Estruturais

    - descreve a estrutura, forma como os objetos interligam-se

    Sintático

    - descreve a sintaxe

    Semântico

    - descreve o conteúdo, significado, dos dados.

  • Os metadados podem ser classificados de diversas formas, cada autor defende seu ponto de vista.

    • Prothman (de acesso, semânticos, de qualidade, de transferência, de armazenamento);
    • Burnett, Bor Ng e Park (Intrínsecos, extrínsecos);
    • Fichter (Administrativos, descritivos);
    •  Kashyap e Sheth (independente, dependente).

    metadado sintático refere-se a descrição da sintaxe dos dados;

    estrutural refere-se a estrutura dos dados (esquema);

    O semântico refere-se ao seu conteúdo, significado

    “A linguagem SHOE é uma extensão do HTML que permite incorporar aos documentos conteúdos com informação semântica legível pelas máquinas ou por outros documentos na Web.”

    GAB.: CERTO.

    Fonte: aula prof. Hachid.

  • Esta questão cobra do candidato conhecimentos básicos sobre metadados. 

    Metadados são dados sobre dados usados para descrever determinado item ou objeto de informação. 

    Os metadados podem ser de tipos diversos e são categorizados de acordo com sua função. A assertiva descreve corretamente a função dos metadados sintáticos, estruturais e semânticos: 

    Metadado sintático refere-se à descrição da sintaxe dos dados; 

    Metadado estrutural refere-se a estrutura dos dados; 

    Metadado semântico refere-se ao seu conteúdo, significado 

    Esta questão é bastante simples e cobra apenas que o candidato saiba relacionar o termo “semântica" com “conteúdo" e “significado". 

    Gabarito do Professor: CERTO .
  • Estruturais: explicam como um recurso é composto ou organizado.


ID
5040769
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Com relação a dado, informação, conhecimento e inteligência, julgue o item que se segue.


Um dado que está inserido em um contexto pode ser denominado de informação.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Dado: valor bruto

    Informação: é um dado com um significado

    Se eu falar pra você 25 , isso é um dado, 25 o quê ? Anos, Graus, Questões?

    Agora, por exemplo 25 kg --> é uma informação, representa uma determinada quantia de massa.

  • CERTA

    1. DADO é algo bruto, sem significado. Por exemplo, os valores 10, 20, 30. São dados. Eles são apenas números. Eles podem ser a idade de pessoas ou a temperatura de algum local. Assim, os dados não dependem do contexto.
    2. Quando os dados estão em um contexto, eles passam a ser informação. A informação surge com o processamento dos dados. Quando eu passo a dar significado aos dados.
    3. Em uma etapa posterior temos o conhecimento. O conhecimento é resultado do uso de informações. Agora as informações são utilizadas com um determinado objetivo. Ou seja, o conhecimento é a informação colocada em ação
    4. Inteligência é a informação devidamente filtrada, destilada e analisada que pode apoiar a tomada de decisões. A transformação de conhecimento em inteligência ocorre por meio de síntese da experiência e, muito além do que qualquer sistema de análise de informação, necessita de habilidades humanas (MORESI, 2000).

    (CESPE/PF/2018) Dados são fatos que descrevem os objetos de informação, por exemplo, eventos e entidades.CERTO.

    Prova: FUMARC - 2013 - PC-MG - Analista da Polícia Civil - Tecnologia da Informação

    Sobre conceitos e definições de dados e informações no contexto de Sistemas de Informação, analise as seguintes afirmativas: 

    I. Dados se referem a uma descrição elementar de coisas, eventos, atividades e transações que são registrados, classificados e armazenados, mas não são organizados para transmitir significados específicos. Certa

    II. Informação se refere a dados que foram organizados para terem significado e valor para o receptor, que interpreta o significado e elabora conclusões sobre a informação. Certa

    III. Conhecimento consiste em informações organizadas para transmitir experiência, aprendizagem e prática aplicadas a um problema ou atividade empresarial.Certa

  • Dado = elemento bruto

    Informação = dato contextualizado/processado

  • Gabarito: CERTO

    Quando adicionamos elementos como significado e contexto aos dados, estamos transformando-os em INFORMAÇÃO.

    Complementando...Consegui decorar da seguinte forma:

    ANÁLISE DE INFORMAÇÃO É D.I.C.I

    Primeiramente temos os dados.

    Quando eles são contextualizados criamos a informação.

    Quando essa informação é combinada com reflexões temos o conhecimento.

    E com o conhecimento chegamos, por fim, a inteligência.

  • "D - I - C - I "

    (D)ados ==> (I)nformação ==> (C)onhecimento ==> (I)nteligência

    Bons estudos.

  • A conceituação dos termos DADO, INFORMAÇÃO e CONHECIMENTO merece grande reflexão dos estudiosos das áreas de Biblioteconomia e Ciência da Informação, visto que seus significados não são tão distintos e, por vezes, se confundem pela proximidade de sua aplicação em um determinado contexto. Eles formam, ainda, um sistema hierárquico de difícil delimitação, pois algumas vezes, o que é um dado para um indivíduo pode ser informação ou conhecimento para outro.

    RUSSO, Marisa. Fundamentos da biblioteconomia e ciência de informação. Rio de Janeiro: E-papers, 2010.

  • Dado → Informação → Conhecimento → Inteligência

    Se inserirmos um dado desconhecido em um contexto

    estamos criando uma informação útil.

    Gabarito CERTO

  • Quando o dado é contextualizado e passa a transmitir uma mensagem, tem-se a informação. Alguns métodos utilizados para transformar dados em informação são a contextualização, categorização, cálculos, correção e sumarização.

  • D.I.C.I (Dados, Informação, Conhecimento e Inteligência)

    D = Dicionário de inglês

    I = Palavrar que começam com a letra A

    C = Aprender inglês

    i = Falar inglês

  • gab c!

    Ele precisa ser relevante.

    ''Um dado que está inserido em um contexto pode ser denominado de informação''

  • Esta questão aborda as relações entre dado e informação. 

    Os dados são registros ou códigos que não possuem significado em si. São a menor parte de uma ideia ou informação e só se transformam em informação quando são dotados de significado por meio de análise e interpretação.  

    Um dado pode se transformar em informação ao ser comparado com outro dado ou inserido em um contexto.  

    Por exemplo, os dados “casa" “1 milhão" e “praia" são dados que apresentados sozinhos não possuem qualquer significado. Porém, ao inseri-los em um contexto específico como o do mercado imobiliário, a expressão “casa de praia no valor de 1 milhão" ganha um sem número de significados, se transformando em uma informação. 

    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Para o dado ser transformado em informação, ele pode ser contextualizado, relacionado, categorizado, sumarizado, entre outros.


ID
5040772
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A respeito de bancos de dados relacionais e de modelagem dimensional, julgue o item subsequente.


No modelo relacional de bancos de dados, os elementos ficam armazenados em tabelas bidimensionais simples, contendo linhas (registros) e colunas (campos), e os elementos de um arquivo do banco podem relacionar-se com diversos elementos de outros arquivos.

Alternativas
Comentários
  • Gab preliminar: Certa

    É importante saber:

    1. tabela = relação
    2. Cardinalidade=relacionamento
    3. Tupla=linha=registro
    4. Coluna=atributo=campos
    5. esquema de relação= descrição da relação
    6. Instância=conjunto de tuplas - seus valores num dado momento.
    7. tabelas bidimensionais: colunas & linhas

    Sobre o assunto:

    (CESPE - 2018 - Polícia Federal - Perito Criminal Federal) Acerca de banco de dados, julgue o item seguinte.

    Em um banco de dados relacional, os dados são armazenados em tabelas; e as tabelas, organizadas em colunas.

    Certo

    (CESPE 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Analista de Sistemas) Julgue o item que se segue, relativos a modelagem de dados.

    No modelo relacional de dados, uma tabela é um conjunto ordenado de campos.

    Errado = LINHAS OU REGISTROS.

    (CESPE 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Analista de Sistemas) Julgue o item que se segue, relativos a modelagem de dados.

    No modelo relacional de dados, uma relação é um conjunto de tuplas sem ordenação definida.

    Certo

    (CESPE 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Analista de Suporte) No que diz respeito aos fundamentos de banco de dados, julgue o item a seguir.

    Um banco de dados do tipo relacional é aquele composto por um conjunto de relações conhecidas como tabelas.

    Certo

    (CESPE - 2015 - STJ - Analista Judiciário - Análise de Sistemas de Informação) Acerca de modelagem relacional e pontos de função, julgue o item a seguir.

    O modelo relacional consiste em uma coleção ilimitada de tipos escalares e de um operador de atribuição relacional que atribui valores às variáveis de relações que integram os componentes desse modelo.

    Certo

    (CESPE - 2015 - STJ - Analista Judiciário - Análise de Sistemas de Informação) Acerca de modelagem relacional e pontos de função, julgue o item a seguir.

    O modelo relacional de dados consiste em um banco de dados percebido por seus usuários como uma coleção de variáveis de relações que trata das questões lógicas e físicas da estrutura, da integridade e da manipulação de dados.

    Errado = Modelo relacional não é um banco de dados ele é apenas um modelo! Não aborda a parte física da estruturação dos dados

  • Correto.

    Linhas = registros = tuplas

    Colunas = campos = atributos

    Ex.: Em uma entidade "Alunos", cada registro de um novo aluno será em uma nova linha (tupla), cada atributo de um aluno estará presente em uma coluna (atributo).

  • "os elementos ficam armazenados em tabelas bidimensionais simples"

    Alguém poderia explicar isso?

    Obrigado !

  • "O modelo relacional representa o banco de dados como uma coleção de relações. Informalmente, cada relação é semelhante a uma tabela de valores ou, até certo ponto, a um arquivo plano de registros. Ele é chamado de arquivo plano porque cada registro tem uma simples estrutura linear ou plana" - Ramez Elmasri, Shamkant B. Navathe - Sistemas de Banco de Dados-Pearson Education do Brasil (2011)

    "A abordagem relacional está baseada no princípio de que as informações em uma base de dados podem ser consideradas relações matemáticas e que estão representadas de maneira uniforme com o uso de tabelas bidimensionais." https://www.devmedia.com.br/tecnicas-de-mapeamento-objeto-relacional-revista-sql-magazine-40/6980

    "Um Banco de dados relacional é uma coleção de relações, que são tabelas bidimensionais, onde os dados são armazenados." http://www.bosontreinamentos.com.br/bancos-de-dados/o-que-e-um-banco-de-dados-relacional/

  • Definição completa para o referido modelo . Vale a pena anotar no caderno.

    Fiz esse concurso e me filmei no pré-prova veja abaixo o vídeo na íntegra

    https://www.youtube.com/watch?v=-kghNVbwEls

  • Gab: ERRADO

    Considero o item incorreto por falar em arquivos. Os arquivos de dados de um banco de dados são as estruturas internas especiais gerenciadas por um SGBD para o armazenamento dos dados. Para o usuário, o arquivo em que cada dado está armazenado é irrelevante, pois ele lida com as abstrações de tabelas formadas por linhas e colunas.

    Nesse caso, cada SGBD pode armazenar seus arquivos de dados da maneira que bem entender, para otimizar o armazenamento e facilitar o acesso. Dizer que os elementos de um arquivo podem se relacionar com os elementos de outro não está correto, pois não considera a realidade particular de cada sistema.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/tce-rj-gabarito-extraoficial-de-analise-de-dados-e-informacoes-controle-externo/#:~:text=Utilizada%20para%20recuperar%20dados%20de,%2C%20BETWEEN%2C%20LIKE%2C%20etc.&text=192.

  • No modelo relacional de bancos de dados, os elementos ficam armazenados em tabelas bidimensionais simples, contendo linhas (registros) e colunas (campos), e os elementos de um arquivo do banco podem relacionar-se com diversos elementos de outros arquivos.

    Certo

    Modelagem dimensional é normalmente utilizada para modelar um Data Warehouse.

    MUITO CUIDADO CARO ALUNO

  • Modelo Relacional organiza os dados em tabelas (relações).

    Modelo hierárquico organiza os dados como diretórios.

    Modelo orientado a objeto cria classes para descrever os objetos e é utilizado

    com base no modo de programação orientada a objetos. Nesse caso, uma classe é

    um conjunto de informações, características, relações, ações e atributos do objeto.

    Modelo em rede organiza os dados por ponteiros, um ligado ao outro, essas

    ligações são relações entre os registros e oferece maior segurança do que o

    hierárquico

  • O termo" arquivo" segundo o Navathe é usado como informal ,mas o próprio utiliza nos seus livros .

    " Usamos, aqui, o termo arquivo informalmente. No nível conceitual, arquivo é uma coleção de registros.

    [1]

    Todos os valores em uma coluna são do mesmo tipo de dado.Na terminologia do modelo relacional formal, uma linha é chamada tupla, um cabeçalho de coluna é conhecido como atributo, e a tabela é chamada relação"

    tabela = relação

    Cardinalidade=relacionamento

    Tupla=linha=registro

    Coluna=atributo=campos

    esquema de relação= descrição da relação

    Instância=conjunto de tuplas – >seus valores num dado momento.( "foto de determinado momento do banco de dados" )= Snapshot

    Banco de dados relacionais --> modelo bidimensional

    Data warehouse --> modelo multidimensional/dimensional

    [2]o DW deverá ser modelado seguindo os preceitos da modelagem multidimensional.

    A modelagem multidimensional, ou dimensional como às vezes é chamada, é a técnica de modelagem de banco de dados para o auxílio às consultas do Data Warehouse nas mais diferentes perspectivas

    Fontes :

    [1]Fonte :20 Capítulo 2 Sistemas de Bancos de Dados: Conceitos e Arquitetura,Navathe

    [2]https://canaltech.com.br/business-intelligence/entendendo-a-modelagem-multidimensional-19988/

  • - TABELAS: REPOSITÓRIO BÁSICO DE DADOS. CONJUNTO NÃO ORDENADO DE LINHAS, TUPLAS OU REGISTROS.

    TABELA: RELAÇÃO -> REPRESENTA DADOS E OS RELACIONAMENTOS ENTRE OS DADOS.

    LINHAS OU REGISTROS OU TUPLAS: SÃO O CONJUNTO DE COLUNAS QUE COMPÕEM UMA INSTÂNCIA DA TABELA. -> TIPOS DE DADOS -> TEXTO (VARCHAR), NÚMERO (INTEIRO OU REAL), MEMORANDO, DATA/HORA, UNIDADE MONETÁRIA (moeda), OBJETOS, BOOLEAN (V ou F ou SIM/NÃO).

    CESPE:

    Um banco de dados do tipo relacional é aquele composto por um conjunto de relações conhecidas como tabelas. CERTO

     

    No modelo relacional de dados, uma tabela é um conjunto ordenado de campos. ERRADO -> LINHAS OU REGISTROS.

     

    Denomina-se registro a menor unidade de dados armazenados. ERRADO

    A menor unidade de dados armazenada é o ATRIBUTO.

    Em uma relação, os nomes das colunas são únicos, as linhas são distintas entre si, e a ordem da disposição das linhas e colunas é irrelevante para o banco de dados. ERRADO

  • Errei por acreditar que a questão induzia ao erro: linha = tupla (achei que adquiria esse conceito fixo, mas pode ser tupla = linha).

  • Q545728 Em um banco de dados estruturado de acordo com o modelo relacional, todos os elementos dos dados são colocados em tabelas bidimensionais, organizados em linhas e colunas, o que simplifica o acesso e a manipulação dos dados. Operações matematicamente conhecidas como de produto cartesiano, de seleção e de projeção também apoiam a manipulação de dados aderentes ao modelo relacional. CERTO

     tabelas unidimensionais: que têm apenas colunas ou apenas linhas.  

    tabelas bidimensionais: colunas & linhas

    tabelas multidimensionais: imagine um cubo mágico, monte de quadradinho, monte de coluna, monte linha, é uma tabela multidimensional.

  • Sim, afinal, existem quantos sinônimos para tuplas, tabelas, atributos? que inferno!

  • A respeito de bancos de dados relacionais e de modelagem dimensional: no modelo relacional de bancos de dados, os elementos ficam armazenados em tabelas bidimensionais simples, contendo linhas (registros) e colunas (campos), e os elementos de um arquivo do banco podem relacionar-se com diversos elementos de outros arquivos.

    Lembrando que linha pode ser chamado de tupla;

    No modelo relacional, a tabela é o conjunto de linhas ou registros.

  • Gab: CERTO

    Cara, a banca tem seu próprio repertório de conceitos para banco de dados.

    Informática nível HARRRD

  • Cadê os professores de TI para comentarem as questões?

  • Outra parecida:

    Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCU Provas: CESPE - 2015 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Conhecimentos Gerais 

    Acerca de bancos de dados relacionais, julgue o item subsequente.

    Em um banco de dados estruturado de acordo com o modelo relacional, todos os elementos dos dados são colocados em tabelas bidimensionais, organizados em linhas e colunas, o que simplifica o acesso e a manipulação dos dados. Operações matematicamente conhecidas como de produto cartesiano, de seleção e de projeção também apoiam a manipulação de dados aderentes ao modelo relacional. (CERTO)

  • Trata-se de uma questão sobre banco de dados.

    O comando da questão afirma que no modelo relacional de bancos de dados, os elementos ficam armazenados em tabelas bidimensionais simples, contem linhas e colunas, e os elementos de um arquivo do banco podem relacionar-se com diversos elementos de outros arquivos.

    A afirmação está correta. Mesmo que o modelo conceitual apresente relações binarias, ternárias, etc., no modelo relacional tudo isso vira uma tabela simples com linhas e colunas. Essas tabelas, no modelo físico, são armazenadas em arquivos, e esses podem se relacionar com outros arquivos de outros modelos do SGBD.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • No modelo relacional de bancos de dados:

     1) os elementos ficam armazenados em tabelas bidimensionais simples

    Uma tabela é um arranjo sistemático de dados dispostos de forma (Linhas e Colunas ou Tuplas e Atributos)

     2) contendo linhas (registros) e colunas (campos)

    uma linha é chamada de tupla, um cabeçalho de coluna é chamado de atributo, e a tabela é chamada de relação. O tipo de dados que descreve os tipos de valores que podem aparecer em cada coluna é chamado de domínio.

    Tupla é uma vasilha (tradução literal) onde coloca uma porção de coisas. A grosso modo referimos ela como sendo a linha da tabela, ou o registro, como também é conhecido o conceito.

    Relação é a representação abstrata de um conjunto de objetos do mundo real. A Relação pode ser vista como uma tabela onde cada linha representa uma tupla e o nome de uma coluna é chamado de atributo. Os tipos de dados de cada coluna são chamados de domínios.

     3) os elementos de um arquivo do banco podem relacionar-se com diversos elementos de outros arquivos.

    - 1 � 1 (um para um);

    - 1 � N (um para vários) ;

    - N � N (vários para vários);


ID
5040775
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A respeito de bancos de dados relacionais e de modelagem dimensional, julgue o item subsequente.


As limitações dos bancos de dados relacionais que utilizam modelo entidade-relacionamento podem ser superadas por meio do uso de ferramentas OLAP (online analytical processing).

Alternativas
Comentários
  • Se fosse para adivinhar, eu diria que a banca iria considerar o item como correto. Algumas limitações dos bancos de dados relacionais se devem ao fato de que eles muitas vezes são inapropriados para análise de dados, e essas limitações podem ser resolvidas utilizando uma modelagem dimensional, como aquela adotada pelos sistemas OLAP.

    Esses modelos seguem uma abordagem desnormalizada e são mais estáticos, mantendo um histórico dos dados, o que favorece o processo de análise de dados e informações.

    No entanto, tecnicamente acho que o item traz uma imprecisão, pois o modelo ER não é a razão desses problemas, uma vez que ele nada tem a ver com o modelo lógico adotado, no caso, o relacional. O modelo ER é um modelo conceitual, e, portanto, é independente do modelo de SGBD adotado, então não entendo sua menção neste item.

    Vou considerar o item como correto, pois o modelo ER geralmente serve de base mesmo para a produção de projetos de BDs relacionais, mas vamos ficar de olho qual será a resposta da banca!

    Gabarito: C

    Direção concursos

  • CERTO

    OLAP, do inglês "On-line Analytical Processing", trata da capacidade de analisar grandes volumes de informações nas mais diversas perspectivas dentro de um Data Warehouse (DW). O OLAP também faz referência às ferramentas analíticas utilizadas no BI para a visualização das informações gerenciais e dá suporte para as funções de análises do negócio organizacional. 

  • GABARITO CERTO.

    Modelagem Dimensional

    DICA!

    --- >Modelagem Relacional: Normalizando (baixa redundância).

    --- >Modelagem multidimensional: desnormalizado (alta redundância).

    --- > OLAP: Modelo de dados multidimensional: Dados agregados/ informações históricas/ orientados ao negocio/ grande variedade de consultas complexas/ apenas leituras.

    > São organizados em cubos e hipercubos

  • Essa questão requer uma pequena atenção, pois sabemos que nada é ilimitado , ainda mais no mundo da Tecnologia da Informação. Entenda o seguinte: as ferramentas tecnológicas podem se relacionar entre si para que o ambiente da TI POSSA ficar mais fortalecido e robusto. Logo, é correto afirmar que o OLAP pode contribuir para ajudar a superar tais limitações

    Fiz esse concurso veja na íntegra tudo sobre o pré e pós - prova TCE RJ

    https://www.youtube.com/watch?v=-kghNVbwEls

  • GABARITO CORRETO!

    .

    .

    OLAP (Processamento Analítico Online) é um termo utilizado para descrever a análise de dados complexos a partir do data warehouse (NAVATHE, 2006).

  • CESPE Ano: 2014

    O termo OLAP (online analytic processing) é utilizado para descrever o processamento de um grande volume de dados históricos por meio de uma abordagem dimensional, que, por sua vez, facilita a combinação desses dados para análise e tomada de decisão.

    certa

    Aprofundando:

    OLTP significa Online Transaction Processing e se refere aos sistemas operacionais das organizações. 

    Seus objetivos são processar os dados rotineiros e dar suporte às funções de execução do negócio, enquanto o OLAP se concentra na tomada de decisões.

    Ambos podem ser utilizados concomitantemente na empresa, entretanto são destinados a colaboradores de diferentes níveis administrativos. Com o fim de expor os diferentes aspectos de cada conceito, elaboramos uma lista com as características principais do OLTP e outra com da OLAP. Analise-as a seguir:

    OLTP

    • aplicação: nível operacional da empresa;
    • funcionalidade: alta velocidade, porém não ideal para análises gerenciais;
    • estrutura de dados: têm elevado nível de detalhamento;
    • armazenamento dos dados: feito por meios convencionais (sem utilizar software específico);
    • usuários: técnicos, analistas e outros colaboradores;
    • frequência de utilização: diariamente;
    • volatilidade: dados alteram constantemente, a inserção, modificação e exclusão de dados são permitidos pelos utilizadores.

    OLAP

    • aplicação: nível estratégico, auxilia na análise empresarial e tomada de decisões;
    • funcionalidade: gera análises e relatórios gerenciais com leitura otimizada;
    • estrutura de dados: poucos detalhes, pois tem alto nível de sumarização;
    • armazenamento dos dados: utiliza-se da Data Warehouse para otimizar o desempenho da grande quantidade de dados;
    • usuários: destinados aos gestores;
    • frequência de utilização: baixa, semanal, mensal ou anualmente, conforme programação da empresa;
    • volatilidade: dados não sofrem alterações, pois os usuários apenas realizarão sua leitura.

    https://transformacaodigital.com/dados/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-analises-olap/

    Em síntese:

    OLTP - nível operacional, logica de processamento de dados 

    OLAP - nível estratégico, TOMADA DE DECISÕES

  • Me divirto vendo a galera que não é de TI tentando explicar as questões.

    Quero ver alguém conseguir explicar como as limitações dos bancos de dados relacionais que utilizam modelo entidade-relacionamento podem ser superadas utilizando-se OLAP.

    OBS: Definir o que é OLAP não responde a pergunta.

  • Acredito que a limitação apresentada pelo examinador foi quanto a visão dos dados do BDR ser em forma tabular e relatórios que seguem um certo padrão, já que no OLAP podemos ter uma série de manipulações nos dados que nos geram visões diversas.

    Será que foi isso o entendimento? Ajuda aê!

  • Respondendo ao MORO CONCURSEIRO:

    Pelo menos, estão tentando contribuir de alguma forma! Diferente de vc que veio aqui só pra criticar e NEM SE QUER EXPLICOU a questão! Reclame de quem tem OBRIGAÇÃO de explicar = QCONCURSO!

  • Retirei trecho interessante do material do estratégia sobre esse assunto:

    "Ferramentas OLTP são utilizadas em bancos de dados transacionais, no entanto elas possuem

    limitações que podem ser superadas por meio de Ferramentas OLAP. E. F. Codd já disse: “Ter um

    Sistema Gerenciador de Bancos de Dados Relacionais (SGBDR) não significa ter a nirvana instantânea

    do suporte à decisão. Mesmo com tantas possiblidades que os SGBDRs têm oferecido aos usuários, eles

    nunca pretenderam fornecer poderosas funções de síntese, análise e consolidação de dados”.

    Em outras palavras, existem limitações em sistemas transacionais que só podem ser satisfeitas por

    meio de sistemas multidimensionais."

  • A respeito de bancos de dados relacionais e de modelagem dimensional: as limitações dos bancos de dados relacionais que utilizam modelo entidade-relacionamento podem ser superadas por meio do uso de ferramentas OLAP (online analytical processing).

    Comentário do usuário Cavaleiro Templário - excelente!! Vejamos:

    "As limitações dos bancos de dados relacionais que utilizam modelo entidade-relacionamento podem ser superadas por meio do uso de ferramentas OLAP (online analytical processing)."

    QUAL FERRAMENTA? MOLAP;

    QUAL ESQUEMA? SNOW FLAKE/FLOCO DE NEVE;

    VANTAGENS DO MOLAP = MULTIDIMENSIONAL, DESNORMALIZADO, ALTO DESEMPENHO, AGILIDADE EM CONSULTAS, REDUÇÃO DE JOINS, CÁLCULOS COMPLEXOS ETC.

    JOIN é usado para obter dados provenientes de duas ou mais tabelas, baseado em um relacionamento entre colunas nestas tabelas.

    DESVANTAGEM DE BD'S RELACIONAIS = BAIXO DESEMPENHO.

  • Trata-se de uma questão sobre bancos de dados.

    O comando da questão afirma que as limitações dos bancos de dados relacionais podem ser superadas por meio do uso de ferramentas OLAP (Online Analytical Processing).

    A afirmação está correta. Os bancos de dados relacionais tradicionais possuem algumas limitações, como por exemplo, eles não guardam históricos, eles são modelados para guardar registro a registro, e o histórico você tem que pensar em uma outra estrutura para o armazenamento dela. Outro exemplo de limitação é o fato de ele não ser projetado para grandes consolidações de dados. Por essas e outras, o OLAP foi criado, ele ajuda e muito a gestão de dados agregados.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5040778
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A respeito de bancos de dados relacionais e de modelagem dimensional, julgue o item subsequente.


ETL (extract transform load) é uma ferramenta utilizada para extrair informações e realizar análise multidimensional no data warehouse.

Alternativas
Comentários
  • o ETL serve para : extração,transformação e carregamento no DW e não analise multidimensional como afirma a questão

  • Gabarito: ERRADO

    O ETL é o processo que envolve a extração (coleta) de dados de várias fontes heterogêneas, sua transformação e o carregamento dos dados em um repositório de destino, que é geralmente o DW.

    Quando falamos em extrair informações para a tomada de decisão e realizar análise multidimensional em um DW, estamos falando da utilização de ferramentas de análise como o OLAP.

    Fonte: Prof Artur Mendonça

  • ERRADO

    ETL, do inglês Extract Transform Load (Extrair Transformar Carregar), são ferramentas de software cuja função é a extração de dados de diversos sistemas, transformação desses dados conforme regras de negócios e por fim o carregamento dos dados geralmente para um Data Mart e/ou Data Warehouse, porém nada impede que também seja para enviar os dados para um determinado sistema da organização.

  • E

    O processo de ETL (extração, transformação e carga) é responsável por trazer os dados para o DW de forma organizada, realizando a extração desses dados de suas fontes, efetuando a limpeza ou ajustes desses dados e carregando-os para o armazém de dados. Os dados são carregados para uma área de preparação (staging area).

    FONTE: Ramon Souza (estratégia).

  • A questao trouxe conceitos do OLAP

    O ETL  é um tipo de data integration em três etapas (extração, transformação, carregamento) usado para combinar dados de diversas fontes.

  • Hoje não Cespe....

    Fontes de dados (OLTP, por exemplo)

    ↓↓↓

    ETL -> Extração + transformação + carregamento (Bizu: Eu Tô Limpo)

    ↓↓↓

    DW

    ↓↓↓

    OLAP ou outros métodos de acesso (podemos usar data mining)

    ETL basicamente pega os dados, faz pré-processamento dos dados antes de eles "entrarem" no DW, os limpa, padroniza, e manda para DW. Após chegarem no DW, eles podem ser acessados para insights (tomadas de decisões...podemos usar OLAP, data mining, etc)

    Gab.: E

  • O ETL extrai, mas quem faz a análise multidimensional é o OLAP

  • Análise multidimensional ou modelagem de dados pode ser feita para auxiliar a DW por:

    • OLAP,MOLAP, ROLAP ou HOLAP.

  • ERRADO

    ETL, do inglês Extract Transform Load (Extrair Transformar Carregar), são ferramentas de software cuja função é a extração de dados de diversos sistemas, transformação desses dados conforme regras de negócios e por fim o carregamento dos dados geralmente para um  e/ou , porém nada impede que também seja para enviar os dados para um determinado sistema da organização.

  • ETL- Não faz essa Analise Multidimencional, apenas LIMPA os dados nas "TRÊs" etapas, (Há outras.), após limpos quem faz isso são ferramentas como OLAP, DM...

    Gabarito: Errado

  • ETL (extract transform load) é uma ferramenta utilizada para extrair informações e realizar análise multidimensional no data warehouse.

    EXTRAI DADOS.

  • Sequência lógica

    Dados--------->ETL--------->Data Ware House ( Data marts )-------------> OLAP e Data Mining.

    ➢ ETL-> Extrai/Trata/carrega

    ➢ DATA MART-> Mercado de Dados (banco de dados específicos),

     ➢ OLAP-> Processamento analítico em tempo real

    ➢ Minerar os Dados (Data Mining) 

  • ETL é o processo de Extração, Transformação e Carga.

    Ambiente para visualização Muldimensional é OLAP.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    OUTRAS QUESTÕES DO CESPE SOBRE O ASSUNTO:

    (CESPE - Q872977) O ambiente ETL permite a visualização dos dados para análise de maneira multidimensional. ERRADO

    Um dos métodos de armazenamento do OLAP -> MOLAP (OLAP Multidimensional): Os dados são armazenados de forma multidimensional.

    (CESPE - Q462158) Ferramentas ETL são utilizadas na extração, transformação e remoção de dados. ERRADO

    (CESPE - Q107033) As ferramentas de software ETL (extract transform load) têm como função a extração de dados de diversos sistemas, a transformação desses dados de acordo com as regras de negócio e a carga dos dados em um data mart ou um DW. CERTO

    (CESPE - Q52345) A característica principal dos sistemas OLAP é permitir uma visão conceitual multidimensional dos dados de uma empresa. A visão multidimensional é muito mais útil para os analistas que a tradicional visão tabular utilizada nos sistemas de processamento de transação. CERTO

    (CESPE - Q268252) A funcionalidade de uma ferramenta OLAP é caracterizada pela análise multidimensional dinâmica dos dados, apoiando o usuário final nas suas atividades e permitindo consultas ad hoc. CERTO

    FONTE: CESPE + vivendo e aprendendo com os colegas do QC..

    Bons estudos!!!

  • ETL é o processo de Extração, Transformação e Carga.

    Ambiente para visualização Muldimensional é OLAP.

    (CESPE - Q872977) O ambiente ETL permite a visualização dos dados para análise de maneira multidimensional. ERRADO

    Um dos métodos de armazenamento do OLAP -> MOLAP (OLAP Multidimensional): Os dados são armazenados de forma multidimensional.

    (CESPE - Q462158) Ferramentas ETL são utilizadas na extração, transformação e remoção de dados (CARGA DOS DADOS)ERRADO

    (CESPE - Q107033) As ferramentas de software ETL (extract transform load) têm como função a extração de dados de diversos sistemas, a transformação desses dados de acordo com as regras de negócio e a carga dos dados em um data mart ou um DW. CERTO

    (CESPE - Q52345) A característica principal dos sistemas OLAP é permitir uma visão conceitual multidimensional dos dados de uma empresa. A visão multidimensional é muito mais útil para os analistas que a tradicional visão tabular utilizada nos sistemas de processamento de transação. CERTO

    (CESPE - Q268252) A funcionalidade de uma ferramenta OLAP é caracterizada pela análise multidimensional dinâmica dos dados, apoiando o usuário final nas suas atividades e permitindo consultas ad hoc. CERTO

    FONTE: CESPE + vivendo e aprendendo com os colegas do QC.. OBRIGADA!

    Bons estudos!!!

    copiado da colega N. MATTA

  • GAB. ERRADO

    O ETL ---> Extrai

    OLAP ---> Análise multidimensional

  • Trata-se de uma questão sobre bancos de dados.

    O comando da questão afirma que ETL (Extract Transform Load) é uma ferramenta utilizada para extrair informações de um DW.

    A afirmação está errada, o ETL faz exatamente a via oposta, ele é a ferramenta responsável por pegar o dado relacional e carregá-lo no modelo multidimensional.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Em linhas gerais:

    ETL: processa;

    OLAP: analisa.


ID
5040781
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A respeito de bancos de dados relacionais e de modelagem dimensional, julgue o item subsequente.


Nas operações do OLAP, o drill-down aumenta o nível de detalhamento, ao passo que o drill-up diminui o nível de granularidade das dimensões em um data warehouse.

Alternativas
Comentários
  • Errada.

    drill Down: ocorre quando o usuário aumenta o nível de detalhe da informação, diminuindo a granularidade (A granularidade determina quais os tipos de consultas podem ser feitas no DW. Ela influencia diretamente na velocidade do acesso às informações e no volume de dados armazenados ); 

    drill Up: é o contrário do Drill Down, ocorre quando o usuário aumenta a granularidade, diminuindo o nível de detalhamento da informação; 

  • Gab. ERRADO

    Roll up: Permite a sumarização de dados por subida na Hierarquia e Reduz uma Dimensão.

    Drill down: operação diminui a granularidade, aumenta o nível de Detalhe.

  • Gab. E

    Roll-Up e Drill-Down: Trata da granularidade dos dados (nível de detalhe de uma dimensão). 

    Roll-Up: é a exibição dos dados de uma dimensão de forma mais agregada, ou seja, sobe o nível da hierarquia da dimensão (agrupamento em dados maiores). 

    Drill-Down: exibe maiores detalhes dos dados, desce o nível da hierarquia.

  • No meu entendimento:

    aumentar o nível de detalhamento = diminuir o nível de granularidade

    glee

  • deu pra acertar pelo inglês .

    Down= para baixo

    up= para cima

    GAB E

  • Quanto menor a granularidade, mais detalhada é a informação disponível.

    Quanto mais detalhe, menor é a granularidade (Baixa granularidade = mais detalhado)

    Quanto menos detalhe, maior é a granularidade (Alta granularidade = menos detalhado)

    Lembra um saco de feijão, um saco completo alta granularidade, um saco aberto com os grãos espalhados baixa granularidade e detalhamento de cada "grão".

  • Nas operações do OLAP, o drill-down aumenta o nível de detalhamento, ao passo que o drill-up diminui o nível de granularidade das dimensões em um data warehouse.

    Errada;

    Drill-down - aumenta detalhamento e diminui o grau de granulidade

    Drill-up - diminui detalhamento (visão mais ampla e geral) e aumenta o grau de granulidade

    • CONSELHO DO GORDINHO DA FEDERAL,
    • ANOTA AI PARA APRENDER ALGO:
    • SEGUINTE FEDERAIS, CONSELHO DE GORDO QUANTO MAIS GRANULADO, MENOS VOCÊ VAI VER O SEU BOLO, OU SEJA MENOS DETALHES - DRILL-UP.
    • QUANTO MENOS GRANULADO MAIS VOCÊ VAI ENCHEGAR AQUELE BOLO LINDO DA COMEMORAÇÃO DA APROVAÇÃO (Somente pós taf rsrs) Ou seja Mais DETALHES GALERAA ANOTA ESSA PESTE. DRILL - DOWN.
    • ANOTA AI E VAMO COMIGO, VEM MONSTRO BORA FEDERAL

    • POLICIA FEDERALLLL
  • Drill down ( do mais sumarizado para o mais detalhado).

    Roll up/ Drill up (do mais detalhado para o mais sumarizado).

    Conceito de granularidade. Perceba que granularidade tem conceito inverso ao de detalhamento.

    Quanto mais granular menos detalhado,

    Quanto menos granular mais detalhado.

    A questão faz um pegadinha com o conceito de granularidade.

    Visto que o Roll Up / Drill Up diminui o detalhamento, por consequência aumenta a granularidade.

  • (ERRADO)

    Granularidade e detalhamento (INVERSAMENTE proporcionais)

    ANALOGIA para memorizar:

    Imagine uma espiga de milho, com grãos enormes (alta granularidade), há poucos detalhes ali para observar (baixo detalhamento "você enxerga os grãos e seus detalhes com facilidade") Imagine uma espiga de milho, com grãos minúsculos (baixa granularidade), há muitos detalhes ali para observar (alto detalhamento "você NÃO enxerga os grãos e seus detalhes com facilidade")

    (Autoria e imaginação própria) Gostou? Curte / Segue / Espalha .. rsrs

    drill-up AUMENTA o nível de granularidade

  • Quem nunca deu UP pra para "subir" uma publicação no insta em kkkkkkkk

    Down= para baixo

    up= para cima

    Gab: ERRADO

  • Além dos comentários já citados, acredito que a operação se chama Roll-Up e não Drill-Up

  • GAB. ERRADO

    Nas operações do OLAP, o drill-down aumenta o nível de detalhamento,

    Essa parte está certa, drill-down aumenta o nível de detalhamento e com baixa granularidade.

    ao passo que o drill-up diminui o nível de granularidade das dimensões em um data warehouse.

    Essa parte está errada, pois o drill-up/Roll-up aumenta o nível da granularidade e consequentemente diminui o nível de detalhes.

  • Aceita que dói menos:

    Drill Up: O Drill Up é o contrário do Drill Down, ele ocorre quando o usuário aumenta o grau de granularidade, diminuindo o nível de detalhamento da informação.

    Gabarito: Errado

  • Pensa em uma peneira de obras ! Se aumentar o tamanho dos buraquinhos "grau de granularidade", vai permitir a passagem de materiais brutos "pedras, areia mais grossa..." ou seja, vai diminuir o detalhamento.

    Agora se eu quero um material mais "puro", "detalhado", "fino", eu compro uma peneira com buracos menores, assim vai passar só a areia fina. Ou seja, vai aumentar o detalhamento.

  • Assunto muito novo para mim.

    Eu estou "TENTANDO" memorizar assim:

    Fixa a palavra: "Down↓" e o "UP↑" → "GRANULARIDADE".

    Ou seja, Quando vir:

    "Down" ↓ - Granularidade "baixa";

    "UP" ↑ - Granularidade "aumenta".

    Houve uma redundância acima para fixação proposital. Ok?

    O efeito do "Nível de detalhe da informação" é 'Oposto' ao da GRANULARIDADE.

    Granulação "UP↑" - detalhamento ;

    Granulação "Down↓" - detalhamento .

    Pessoal, na boa, sou aluno. Para 'os' mais entendidos no assunto, se não gostou ou está tudo "nada vezes nada", por favor, somente desconsidere a minha ajuda.

  • MUDANÇA DE GABARITO DE E PARA C.

  • Gabarito mudou para C mas a questão vai ser sempre ERRADA.

  • Então, explicando de um jeito bem roceiro.

    =========== Roll Up = aumenta o tamanho dos grão, menos detalhe.

    (esse termo chique aí = grãos maiores = granulação maior = maior granularidade)

    Analogias que ajudam:

    * Microscópio = desaproximação = distanciamento

    * Pega um mapa no GoogleMaps e dá um zoom out sinistro, SAINDO do mapa.

    .

    =========== Drill Down = diminui o tamanho dos grão, mais detalhe.

    (esse termo chique aí = grãos menores = granulação menor = menor granularidade)

    Analogias que ajudam:

    * Microscópio = aproximação = detalhamento

    * Pega um mapa no GoogleMaps e dá um zoom in sinistro, MERGULHANDO no mapa.

  • DRILL-DOWN > (aprofundamento, ir mais a fundo)

    pense que você está cavando um buraco e quanto mais baixo for, mais coisas encontrará.

    quanto menos areia estiver em seu buraco (-GRANULAÇÃO), + DETALHES você verá.

    DRILL-UP> (buraco superficial)

    pense que você está cavando um buraco, mas bem superficial.

    quanto mais areia no seu buraco (+GRANULAÇÃO), - DETALHES sobre algo, você encontrará.

  • GRANULARIDADE é a extensão à qual um sistema é dividido em partes pequenas, ou o sistema propriamente dito ou sua descrição ou observação. Ela é a "extensão até a qual uma entidade grande é subdividida. Por exemplo, um quintal dividido em centímetros possui granularidade mais fina que um quintal dividido em metros."

  • Nas operações do OLAP, o drill-down aumenta o nível de

    detalhamento, ao passo que o drill-up diminui o nível de

    granularidade das dimensões em um data warehouse.

    troca de gabarito. olhar o edital oficial

    22/03/2021 17:00

    Justificativas de alterações de gabarito

  • Justificativa do CESPE: O drill-down aumenta o detalhamento, enquanto o drill-up diminui. 

    GAB: CERTO

  • Mudança de gabarito para CERTO: "O drill-down aumenta o detalhamento, enquanto o drill-up diminui." 

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/TCE_RJ_20/arquivos/TCE_RJ_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERAO_DE_GABARITO.PDF

  • Cara, eles alteraram esse gabarito mas não deveria. Aumentar o detalhamento não é o mesmo que aumentar a granulidade. A questão está errada.. tipo de questão que não serve para estudar..

  • Meu Deus, aprendi de um jeito e agora a banca vai e muda a forma de interpretação.

    E nada de o QC colocar professor pra comentar as questões de TI.

    Não sei com quem eu me indigno mais.

  • Não consigo enxergar boa-fé em algumas atitudes que essa banca toma... Mantém gabaritos esdruxulamente errados e altera gabaritos notadamente certos.

    Gab preliminar: E

    Gab definitivo: C

    Justificativa da banca:"O drill-down aumenta o detalhamento, enquanto o drill-up diminui. "

  • GABARITO DA BANCA: CERTO (Entendo como ERRADO)

    Questão POLÊMICA.

    DRILL DOWN

    • Aumenta DETALHAMENTO (+Detalhe)

    • Diminui GRANULARIDADE (-Granular)

    • Menos Agregado/Sumarizado (-Sumarizado)

    DRILL UP (ROLL UP)

    • Diminui DETALHAMENTO (-Detalhe)

    • Aumenta GRANULARIDADE (+Granular)

    • Mais Agregado/Sumarizado (+Sumarizado)

    OBS: Relacionamento entre o Detalhamento e a Granularidade.

    Menor granularidade / Granularidade Fina = Maior Detalhamento ( menor sumarização) dos dados.

    Maior granularidade / Granularidade Grossa = Menor detalhamento ( maior sumarização).

    Assim podemos notar que a Granularidade e o Detalhamento são inversamente proporcionais.

  • Oxe, entendo é mais nada. O gabarito é certo ou errado?

  • É galerinha isso aqui é um absurdo!

    Drill-Down

    A operação de Drill Down permite a navegação entre os níveis de dados que vão desde o mais sumarizado até o mais detalhado. Quando você pensarem nessa operação, lembrem-se que Down = Para baixo. Dessa forma, você vai aumentar o nível de detalhes, descendo na hierarquia das dimensões e reduzindo a granularidade

    Drill-up

    A operação de Roll Up permite a navegação entre os níveis de dados que vão desde o mais detalhado até o mais sumarizado. Quando você pensarem nessa operação, lembrem-se que Up = Para cima. Dessa forma, você vai reduzir o nível de detalhes, subindo na hierarquia das dimensões e aumentando a granularidade

    Resumindo em esquemas:

    • Drill-Down: Diminui a granularidade e aumenta o nível de detalhamento.

    • Drill-Up: Aumenta a granularidade e diminui o nível de detalhamento.

    A banca teve inicialmente o gabarito da questão como certo, mas deferiu recurso com alteração de gabarito com a seguinte justificativa:

    "O drill-down aumenta o detalhamento, enquanto o drill-up diminui. "

    Que não está errada, mas não é isso o que a questão diz.

    No mesmo sentido a banca já adotou gabarito parecido e polêmico em 2010, na prova do Banco da Amazônia:

    (CESPE/Banco da Amazônia/2010/Cargo 16) Ao explorar um data warehouse por meio de uma ferramenta OLAP, o analista pode executar as operações de drill down e drill up, que, respectivamente, aumentam e reduzem o nível de granularidade dos dados. (CERTO)

    Não tenho conhecimento muito aprofundado sobre os conhecimentos de OLAP pra dizer que esses gabaritos da banca são bem polêmicos, mas os pdf's de cursinho pelos quais aprendi o conteúdo dizem o contrário do gabarito de ambas as questões.

    No entanto a banca já adotou um posicionamento mais de acordo com o que é ensinado:

    (CESPE/FUB/ 2018) O operador drill-down relaciona-se ao processo de apresentar dados do nível mais baixo da hierarquia de dados de um esquema para níveis mais altos. (ERRADO)

    (CESPE/MEC/2011) Um drill down corresponde a ir de um nível mais baixo para um nível mais alto de agregação, ao passo que um drill up permite uma navegação pelas hierarquias em direção contrária. (ERRADO).

    Se conseguir mais informações e orientações com algum professor posto aqui.

    Bons estudos e boa sorte

  • Essa banca viu, que questão absurda, mudaram o gabarito e deram uma justificativa errada, deveriam pelo menos citar de qual ator retiraram tal informação.

  • DEFINIÇÃO DE OLAP: Recurso que permite manipular e analisar grandes volumes de dados sob múltiplas perspectivas.

    • ROLL UP (ou drill-up)

    Aplica uma agregação sobre o cubo de dados

    Aumenta o nível de granularidade e em consequência realiza a REDUÇÃO sobre a dimensão, DIMINUINDO O NÍVEL DE DETALHAMENTO da informação.

     

    • DRILL DOWN

    É o inverso do roll-up

    Diminui o nível de granularidade

    Aumenta o nível de detalhe da informação

    Navega um dado menos detalhado para um mais detalhado

    CERTO OU ERRADO? EIS A QUESTÃO!

    Fonte: Itnerante

  • Vejamos:

  • Assim fica difícil CESPE!!!

    Só decepção

  • Nas operações do OLAP, o drill-down aumenta o nível de detalhamento, ao passo que o drill-up diminui o nível de granularidade das dimensões em um data warehouse.

    -------------------------------------------------------------------------

    O gabarito foi alterado(de forma infeliz) de E para C, e o QC não atualizou o gabarito, q ainda consta como E. Vamos acordar, pessoal do QC!!!

    Mas a questao tá mesmo é errada!!!

    Segundo[1], no Drill-down, "Níveis crescentes de detalhe são revelados (o complemento de roll-up)"; o drill-down fornece uma visão de granularidade mais fina, talvez desagregando as vendas nacionais em vendas por região e depois as vendas regionais em sub-regiões, e também separando os produtos segundo os estilos.

    Este outro autor[2] afirma que "drill up significa ir de um nível mais baixo de agregação até um nível mais alto, enquanto drill down significa o oposto".

    E quando eu subo na visualização, eu tenho menos detalhes; ou seja, mais granularidade.

    Fonte:

    [1] SBD, E&N

    [2] ISBD, CJ Date

  • Alguém fundamentou o recurso com base em questões antigas.

     

    Ao explorar um data warehouse por meio de uma ferramenta OLAP, o analista pode executar as operações de drill down e drill up, que, respectivamente, aumentam e reduzem o nível de granularidade dos dados. CERTA

     

    Firewalls por inspeção de estado permitem mais granularidade e especificidade na filtragem de tráfego que filtros de pacotes sem estado. CERTA

    Acredito que, para eles, + granularidade + detalhamento + especificidade (Drill down)

  • Qual foi a justificativa que cespe deu para esse gabarito? pq é impossível essa questão está certa. Detalhamento e granularidade são coisas opostas.

  • drill Down: ocorre quando o usuário aumenta o nível de detalhe da informação, diminuindo a granularidade (A granularidade determina quais os tipos de consultas podem ser feitas no DW. Ela influencia diretamente na velocidade do acesso às informações e no volume de dados armazenados.

    drill Up: é o contrário do Drill Down, ocorre quando o usuário aumenta a granularidade, diminuindo o nível de detalhamento da informação;

    Nas operações do OLAP, drill-down aumenta o nível de detalhamento, ao passo que o drill-up diminui o nível de granularidade das dimensões em um data warehouse.

    https://www.devmedia.com.br/um-estudo-sobre-as-ferramentas-olap/6691

  • ERRADA - Gabarito alterado pela banca

    Justificativa para alteração:

    O drill-down aumenta o detalhamento, enquanto o drill-up diminui.

    Ou seja, a banca considerou granulidade e detalhamento como sendo equivalentes.

    Triste, agora não dá nem mais para saber para que lado correr.

  • Com essa mudança tosca do gabarito, devemos passar a considerar, então, para as questões futuras, que granularidade = detalhamento? Meu deus, não sei o que fazer...

  • marcarei eternamente errada

  • CONCURSEIRO TÁ GANHANDO A CESPE NO GRITO!!!

  • Ao meu ver essa questão está parcialmente certa.

    Nas operações do OLAP, o drill-down aumenta o nível de detalhamento, ao passo que o drill-up diminui o nível de granularidade das dimensões em um data warehouse.

    Drill-up ou Roll-up: e o fato de sairmos de um nível mais baixo da hierarquia e buscarmos informações menos detalhadas em níveis superiores. Aumenta o nível de granularidade, diminuindo o nível de detalhamento da Informação.

  • Qual o sentido desse gabarito?

  • Gabarito lamentável. O cespe precisa contratar novos estagiários.

  • Trata-se de uma questão sobre bancos de dados.

    O comando da questão afirma que o drill-down aumenta o nível de detalhamento, ao passo que o drill-up diminui o nível de granularidade das dimensões de um DW.

    A afirmação está correta. No drill-down o usuário navega de um nível mais alto de detalhamento até um mais baixo (diminuindo assim a granularidade), enquanto no drill-up o usuário navega de um nível mais baixo de detalhe até o nível mais alto (aumentando a granularidade).


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Pegadinha grande ai hein.

    Realmente o nível de granulometria no drill-up será o menor, mas a granulometria será a maior.

    Para chegar a essa conclusão, lembrei-me das aulas de mecânica dos solos.

    A 1º peneira fica com os grãos maiores e à medida que vamos descendo para as demais peneiras os níveis a granulometria do solo vão diminuindo.

    hehehehe... também errei a questão.

    Outro exemplo seria:

    1º nível: país (Menor nível de granulometria, porém maior granulometria)

    2º nível: estado

    3º nível: cidade

    ...

    Acho que deve ser isso. Qualquer coisa é só responder.

    Bons estudos!!!

  • Comentário Direção:

    95. Nas operações OLAP, o drill-down aumenta o nível de detalhamento, ao passo que o drill-up diminui o nível de granularidade das dimensões em um data warehouse.

    Item tranquilo. Drill-down aumenta o nível de detalhamento, enquanto drill-up (ou roll-up) diminui esse nível, passando para uma perspectiva mais agregada, menos detalhada.

    Por sua vez, quando diminuímos o nível de detalhe, estamos aumentando o nível de granularidade. Como a questão diz que a operação de roll-up ou drill-up diminui o nível de granularidade, ela está incorreta!

    Gabarito: E

    Prof Arthur Mendonça

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/tce-rj-gabarito-extraoficial-de-analise-de-dados-e-informacoes-controle-externo/

    Comentário TEC:

    Prof. Marlon Lamartine

    Data do comentário: 26/03/2021

    Nas operações do OLAP, o drill-down aumenta o nível de detalhamento, ao passo que o drill-up diminui o nível de granularidade das dimensões em um data warehouse.

    A granularidade afeta diretamente no volume de dados armazenados, na velocidade das consultas e no nível de detalhamento das informações do DW. Quanto maior for o detalhamento, maior será a flexibilidade para se obter respostas. Porém, maior será o volume e menor a velocidade das consultas.

    Já quanto menor for o detalhamento, menor será o volume, maior a sumarização dos dados e melhor será a performance. Entretanto, menor será a abrangência, ou seja, maior será as restrições das consultas às informações. A sumarização e o detalhamento do grão também podem ser compreendidos pelas operações de Drill Down e Roll Up (Drill Up). Com o Drill Down estamos diminuindo o nível da granularidade, aumentando assim o nível de detalhes. Ao contrário disso, o Roll Up aumenta o nível da granularidade, diminuindo dessa forma, o nível de detalhamento das informações.

    Tomando como base as informações e a imagem acima, pode-se perceber que a questão está errada ao mencionar que o Drill Up diminui a granularidade das dimensões dos dados, quando na verdade faz é aumentar.

    Gabarito da banca: CERTO

    Justificativa da banca: "O drill-down aumenta o detalhamento, enquanto o drill-up diminui"

    Gabarito do professor: ERRADO

    Fonte

    Almeida, Fernando. (2017). Concepts and Fundaments of Data Warehousing and OLAP. 

  • Aparentemente, a banca não faz distinção entre detalhamento e granularidade.

    (CESPE/2010/Banco da Amazônia) Ao explorar um data warehouse por meio de uma ferramenta OLAP, o analista pode executar as operações de drill down e drill up, que, respectivamente, aumentam e reduzem o nível de granularidade dos dados. Gabarito: certo

  • Fiz essa questão 3x e errei todas, estou no caminho certo.


ID
5040784
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A respeito de bancos de dados relacionais e de modelagem dimensional, julgue o item subsequente.


A construção de um data mart antecede a criação de um data warehouse.

Alternativas
Comentários
  • Data mart é uma parte de um data warehouse. Primeiro cria-se um warehouse, uma parcela selecionada do data wareshouse é conhecida como data mart.

  • GABARITO: ERRADO

    O Data Mart (DM) é um subconjunto do DW.

    Um DW é um conjunto de DMs.

    (CESPE-DEPEN) Datamart é a denominação atribuída a um sistema de dataware que atende a áreas específicas de negócios de organizações e que representa um subconjunto lógico do datawarehouse. (C)

  • Gab: Errada

    Data mart é um sub-conjunto de dados de um Data warehouse. Geralmente são dados referentes a um assunto em especial ou diferentes níveis de sumarização, que focalizam uma ou mais áreas específicas.

    1. São depósitos de dados que atende a certas áreas específicas da empresa, também conhecido como Data Warehouse Departamental fornece suporte à decisão para um pequeno grupo de pessoas – como aos profissionais da área de marketing, ou de vendas, por exemplo. O tempo de desenvolvimento e implementação, assim como os investimentos necessários, também são bem menores, em comparação ao Data Warehouse.
    2. As diferenças entre Data Mart e Data Warehouse são apenas com relação ao tamanho e ao escopo do problema a ser resolvido. Portanto, as definições dos problemas e os requisitos de dados são essencialmente os mesmos para ambos. 

    (Cespe/19)Chamados de data mart, os servidores de apresentação de data warehouse permitem consultas. Certo

    (Cespe)Um Data Mart pode ser considerado, na visão bottom-up, uma reunião de vários Data Mining, desde que estes sejam desenvolvidos em modelos multidimensionais (MDM)" Errado

  • Gabarito: E - Atentar para a divergência entre arquiteturas bottom-up e top-down

    Para Kimball, há uma abordagem bottom-up, em que primeiro são criados os data marts e, posteriormente, cria-se o data warehouse. DM > DW

    Para Inmon, há uma abordagem top-down, em que primeiro se cria o data warehouse e, a partir daí, são criados os data marts. DW > DM

    Apesar da divergência doutrinária, perceba que o momento de criação não é algo imperativo. Portanto, a banca erra ao afirmar que primeiro são criados os data marts. Acho que é isso :D

    Questão CESPE:

    "Um Data Mart pode ser considerado, na visão bottom-up, uma reunião de vários Data Mining, desde que estes sejam desenvolvidos em modelos multidimensionais (MDM)"

    gab: E

    Correção: Um (Data warehouse) pode ser considerado, na visão bottom-up, uma reunião de vários (Data Marts), desde que estes sejam desenvolvidos em modelos multidimensionais (MDM)

  • Gabarito: ERRADO

    Data Marts: subconjuntos de um DW, repositório específico e volátil.

    A principal ideia do Data Warehouse é construir um depósito no qual será mantida a memória histórica dos dados, possibilitando a utilização dos mesmos para consulta e análise estratégica para a tomada de decisão.

    OBS: As diferenças entre o Data Mart e o Data Warehouse são apenas com relação ao tamanho e ao escopo do problema a ser resolvido.

  • ERRADO

    -Data mart é um sub-conjunto de dados de um Data warehouse.

    -Geralmente são dados referentes a um assunto em especial ou diferentes níveis de sumarização, que focalizam uma ou mais áreas específicas.

    -Seus dados são obtidos do DW, desnormalizados e indexados para suportar intensa pesquisa. 

  • Pode ser das duas formas, depende da maneira a qual você prefira iniciar o seu projeto de DW.

  • A construção de um data mart antecede a criação de um data warehouse.

    Não necessariamente, pois existe duas formas de construção de um DW.

  • Pode ser tanto antes como após, depende.

    Gab: E

  • Data Mart

    Mercado de dados

    SUBCONJUNTO de dados do DW

    Contém dados restritos a uma unidade de negócio

    Repositório especializado.

    Estratégia.

  • ERRADO

    as empresas podem usar vários data marts para diferentes departamentos e optar pela consolidação de data mart mesclando diferentes marts para construir um único data warehouse POSTERIORMENTE. Esta abordagem é chamada . Outro método, conhecido como , é projetar um data warehouse PRIMEIRO e depois criar vários data marts para departamentos específicos, conforme necessário.

    ENFIM... o data mart pode ser construido Antes ou depois do data warehouse

  • Inmon PROIBE criar Data Marts isolados, ou seja, antes do DW.

    Kimball PERMITE criar Data Marts antes dos DW..

    De qualquer maneira, nenhum dos dois OBRIGA a criação de Data Marts antes dos DW.

    Outro detalhe a se atentar é que o EDW (Inmon) é RELACIONAL, e Inmon só aconselha o uso de BD Multidimensional para Data Marts.

  • AS CESPE TÁ GOSTANDO MUITO DE INVERTER CONCEITOS ULTIMAMENTE.

    O DATAMART É UM SUBCONJUNTO DO DATA WAREHOUSE.

    GAB: ERRÔNEO

  • DEPENDE DA NOTAÇÃO QUE VOCÊ UTILIZAR.

  • A resposta deveria ser: depende. Qual autor é a referência?

  • O cara me joga um enunciado : A respeito de bancos de dados relacionais e de modelagem dimensional;

    Ai não me da qual autor ele quer.... é f0d@ em.

  • O BAGULHO COMEÇA A FICAR PIOR DEPOIS QUE QUE COMEÇAMOS A LER OS COMENTÁRIOS DAS QUESTÕES... PQP.. Isso é nossões de Informática?
  • Não, por causa do Inmon, que reverte a ordem que seria lógica , do armazenamento dos dados, deixando o DataMart como repositório após o DW.

  • Impossível responder a forma de CONSTRUÇÃO DO MODELO se ele não mencionar KIMBALL ou INMON.

    Kimball: DM para DW

    Inmon: DW para DM

    onde:

    DW: DATA WAREHOUSE

    DM: DATA MARTs

    GAB. Errado

  • Não existe regra pra a ordem. Na abordagem bottom-up ("de baixo pra cima") se cria os data marts primeiro, pra depois criar o datawarehouse, como uma junção dos data marts. Na abordagem top-down ("de cima pra baixo") se cria primeiro o datawarehouse, e posteriormente os data marts como subconjuntos do data warehouse.

    Acredito que o erro da questão foi ter generalizado e trazido a abordagem bottom-up como regra

  • Na hora de guardar a feira, é melhor ter primeiro um armário ou potes pra separar item por item?

  • Data Mart (DM):

    • mercado de dados
    • subconjunto de dados de um data warehouse
    • contém dados restritos a uma unidade de negócio
    • repositório especializado
  • DEPENDE

    INMON- TOP DOWN- Primeiro o data warehouse

    KINBALL- BOTTOM UP- Primeiro o dat mart

  • Gab. Errado

    Data marts são dados específicos de um data warehouse, como um determinado departamento da empresa. Alguns autores citam que o data warehouse é um conjunto de data marts.

    Fonte: Prof. Ricardo Beck

  • O data mart é uma parte do Warehouse. Uso como analogia a teoria dos conjuntos

  • Então o Cespe adota a teoria de INMON?????????

  • (CESPE-DEPEN) Datamart é a denominação atribuída a um sistema de dataware que atende a áreas específicas de negócios de organizações e que representa um subconjunto lógico do datawarehouse

    gabarito: certo

    (Cespe/19)Chamados de data mart, os servidores de apresentação de data warehouse permitem consultas.

    bagarito: certo  Um (Data warehouse) pode ser considerado, na visão bottom-up, uma reunião de vários (Data Marts), desde que estes sejam desenvolvidos em modelos multidimensionais (MDM)

    Data mart é um sub-conjunto de dados de um Data warehouse. Geralmente são dados referentes a um assunto em especial ou diferentes níveis de sumarização, que focalizam uma ou mais áreas específicas.

    1. São depósitos de dados que atende a certas áreas específicas da empresa, também conhecido como Data Warehouse Departamental fornece suporte à decisão para um pequeno grupo de pessoas – como aos profissionais da área de marketing, ou de vendas, por exemplo. O tempo de desenvolvimento e implementação, assim como os investimentos necessários, também são bem menores, em comparação ao Data Warehouse.
    2. As diferenças entre Data Mart e Data Warehouse são apenas com relação ao tamanho e ao escopo do problema a ser resolvido. Portanto, as definições dos problemas e os requisitos de dados são essencialmente os mesmos para ambos.

    Data marts são um tipo de DATA WAREHOUSE com menor abrangência.

    Um data warehouse agrega diversos data marts.

    Data Mart (DM)

    • Dados agregados
    • Não possui necessariamente um histórico das informações
    • Esquema estrela (fatos e dimensões)
    • Pode ser reconstruído a partir dos dados existentes no DW
    • Pequeno volume de dados
    • Otimizado para consultas pontuais

    Data Warehouse (DW)

    • Dados integrados e organizados por assunto
    • Histórico de informações da empresa
    • Esquema estrela (fatos e dimensões)
    • Não-Volátil
    • Metadados
    • Grande volume de dados

    gab.: ERRADO.

  •  Datamart é a denominação atribuída a um sistema de dataware que atende a áreas específicas de negócios de organizações e que representa um subconjunto lógico do datawarehouse.

  • DATA MART ESTÁ DENTRO DO DATA WAREHOUSE

  • Errado

    Data Mart (repositório de dados) é subconjunto de dados de um  (ou DW, armazém de dados). Geralmente são dados referentes a um assunto em especifico.

  • Errado

    Data Mart (repositório de dados) é subconjunto de dados de um Data Warehouse (ou DW, armazém de dados). Geralmente são dados referentes a um assunto em especifico.

  • Galera, posso estar beeem enganado, mas ao analisar essa questão:

    TCE RJ -> Enquanto os depósitos de dados e seus subconjuntos data marts são bancos estáticos, ou seja, não mais sofrem mudanças depois de agrupados, formatados e armazenados seus dados em um repositório, os bancos de dados típicos mudam constantemente, sendo dinâmicos por natureza.

    Gabarito: Certo

    Percebi que como padrão, a banca está tratando DM apenas como um subconjunto (parte menor de um todo), alocando todas as características de um DW a um DM.

    Com isso, esse examinador abençoado ao falar: "A construção de um data mart antecede a criação de um data warehouse." traz a tona a ideia de que primeiro se constrói o todo maior (DW) e, só assim, dividi-lo em subconjuntos (DM).

    Qualquer opinião diferente diz aí !

  • Sequência lógica

    Dados--------->ETL--------->Data Ware House ( Data marts )-------------> OLAP e Data Mining.

    ➢ ETL-> Extrai/Trata/Limpa

    ➢ DATA MART-> Mercado de Dados (banco de dados específicos),

     ➢ OLAP-> Processamento analítico em tempo real

    ➢ Minerar os Dados (Data Mining) 

  • apenas complementando:

    Data Warehouse - dados integrais, completos, um verdadeiro armazém de dados não voláteis

    Data Mart - dados especializados, específicos, separados em diferentes departamentos.

    Logo, é como se o Data Mart precisasse do grande armazém de dados (o Warehouse) para basear suas especialidades. Ou seja, o Data Mart é um processo posterior, e não anterior.

  • Gabarito: Errado

    Está invertido.

    Data Mart é uma coleção menor de dados. É um subconjunto de um armazém de dados (DW), geralmente constituído por uma única área temática. Pode ser dependente ou independente do DW. Seus dados são obtidos do DW, desnormalizados e indexados para suportar intensa pesquisa. São mais visuais do que um DW.

  • o data warehouse ( DW) é um armazém , que coleciona os dados já obtidos , como se fosse um porão de dados ( passados) para auxilar em todas as predições ou mineração de dados ( futuros). errado.
  • Não necessariamente! Depende da forma de implantação escolhida , Button-up ou Top-down.

  • Jesus, eu já vi questões com nego tentando explicar uma coisa e falando cag@d@, mas essa aqui está de parabéns. Aliás, o segundo comentário mais curtido em nada explica o erro da questão, só fez firula, como os outros 90%.

    E qual a justifica mais provável do gab ser E? Porque DEPENDE da abordagem (e da doutrina). É só isso. Parem de falar m....

  • GAB: E

    • DW: São maiores (guarda roupa)
    • DM: São subconjuntos específicos (gaveta) para suportar pesquisas sobre assuntos especificos
  • Está errada porque cravou, quando na verdade depende de seu modelo.

    No Bottom-Up (Baixo-Cima) começa pelo mais simples (DM) e depois faz-se o complexo (DW). É mais barato inicialmente e a implementação é mais simples.

    No Top-Down (Cima-Baixo) a lógica é inversa, primeiro o mais complexo e custoso, depois os mais simples. (DW->DM

  • Data Mart é um subconjunto de dados de um data warehouse, sendo dados que focalizam em uma area mais específica (estoque, vendas, caixa).

  • essa prova a banca estava de sacanagem

    essa questão tinha que ser anulada e explicar pro FD#!@#!@#P do examinador um pouco sobre BI

  • Gabarito: errado

    (CESPE / CEBRASPE - 2012 ) Por meio de um data mart, que é um subconjunto do data warehouse, é possível criar uma visão personalizada dos dados. (CERTO)

    (CESPE / CEBRASPE - 2010 )Um data mart é uma reunião de vários data warehouses, a fim de fornecer visão mais ampla dos dados.(ERRADO)

    (CESPE / CEBRASPE - 2011 ) Considere que, em uma organização que mantenha uma solução de DW, haja grande quantidade de dados para serem manipulados e que uma nova área criada dentro dessa organização necessite acessar parte dos dados desse DW. Nessa situação, seria adequada a implementação de um datamart específico para essa nova área. (CERTO)

  • Trata-se de uma questão sobre bancos de dados.

    O comando da questão afirma que a construção de um data mart antecede a criação de um DW.

    A afirmação está errada. Data marts são bancos de dados modelados multidimensionalmente orientado a departamentos, por exemplo, marketing, financeiro, etc. Primeiramente deve-se criar o DW para depois criar um ou mais DM.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Num é possível um examinador não levar em consideração que existem duas abordagens KKKKKK isso não ser anulado é uma piada


ID
5040787
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A respeito de bancos de dados relacionais e de modelagem dimensional, julgue o item subsequente.


O data warehouse empresarial, ou EDW (enterprise data warehouse), é uma das aplicações do data warehouse que permite a integração em larga escala de dados oriundos de diversas fontes em formato padronizado, para subsidiar a inteligência de negócios.

Alternativas
Comentários
  • acredito que quando se fala de EDW ele não seria uma aplicação do DW, mas sim uma especie de DW , AS APLICAÇÕES consultam o EDW mas o edw não seria uma aplicação.

  • Gabarito: CERTO

    Um data warehouse empresarial é nada mais que um data warehouse que contém dados de toda a empresa. Assim como todo DW, essa tecnologia irá permitir que se integre dados em larga escala, oriundos de diversas fontes e tratados para um formato padronizado (através do processo de ETL), com o objetivo de subsidiar a tomada de decisão dentro da organização. Esse processo está relacionado com a disciplina de BI (Business Intelligence) ou inteligência de negócios.

  • Enterprise Data Warehouse (EDW): EDW é um DW de larga escala – grande e abrangente – que é utilizado pela organização como um todo e que congrega informações de diversas fontes de dados.

  • Gabarito: certo

    Enterprise Data Warehouse (EDW): contém todas as informações de negócio de uma organização de forma acessível para toda empresa.

    Operational Data Store (ODS): repositório intermediário de dados utilizado para relatórios operacionais e como uma fonte de dados para o Enterprise Data Warehouse (EDW).

    Data Mart (DM): trata-se de um subconjunto de dados de um Data Warehouse.

    Fonte: estratégia concursos

  • CERTA

    Enterprise Data Warehouse (EDW)contém todas as informações de negócio de uma organização de forma acessível para toda empresa.

    Sobre o assunto em questão:

    (FCC/11) Um Data Warehouse é um repositório de dados atuais e históricos de uma organização que possibilita a análise de grande volume de dados para suportar a tomada de decisões estratégicas. CERTA

    As ferramentas OLAP (On-line Analytical Processing) são capazes de analisar grandes volumes de dados, fornecendo diferentes perspectivas de visão e auxiliando usuários na sintetização de informações.CERTA

    (CESPE/2009) Data Warehouse é uma coleção de dados orientados ao assunto, que tem como características visão conceitual multidimensional, operações interdimensionais irrestritas, dimensões e níveis de agregação ilimitados, sendo que os dados são não voláteis e variantes no tempo. CERTA

    CARACTERÍSTICA ESSENCIAIS: BIZU "HINO"

    Histórico (variável ao longo do tempo)

    Integrado

    Não-volátil = uma vez os dados armazenados, eles permanecem lá, não sendo alvo de atualizações e modificações frequentes.

    Orientado por assunto

  • Data Warehouse - DW - ou Enterprise Data Warehouse - EDW - são repositórios , armazéns de dados empresariais consolidados , tratados com níveis de segurança absolutos para garantir a integridade do negócio e sua operação.

    DW permite a integração dos dados corporativos distribuídos pelos nós da rede, capturando, armazenando dados e os tornando acessíveis aos usuários de níveis decisórios.

    Certo

    Fone: Livro Big Data para Executivos e Profissionais de Mercado - Segunda Edição Por Jose Antonio Ribeiro Neto

  • No ambiente de data warehouse a atualização de dados em uma arquitetura controlada por destino ocorre quando o data warehouse envia periodicamente solicitações por novos dados às fontes.

    A atualização de um data warehouse é feita periodicamente, conforme a necessidade, sendo que ela é feita normalmente de forma incremental, ou seja, não são retiradas informações do data warehouse e sim acrescidos somente os novos dados.

    Existem três etapas no processo de um data warehouse, chamadas de ETL (extração, transformação e carga).

     

      recebe informações de diferentes fontes, internas e externas..

     

    Orientado por assunto: Refere-se aos sistemas transacionais organizados em uma determinada aplicação de uma empresa

     

     

     

    - Modelo Estrela = é basicamente uma Tabela de Fatos central conectada a várias Tabelas de Dimensão em um relacionamento 1:N, sendo uma única tabela para cada dimensão.

    - Modelo Snowflake = é basicamente uma Tabela de Fatos central conectada a várias Tabelas de Dimensão, sendo possível haver várias tabelas para cada dimensão.

     

    O esquema multidimensional estrela de data warehouse é composto por uma tabela de fatos associada com uma única tabela para cada dimensão.

     

     

    O data warehouse é integrado, não volátil e orientado a assuntos, contudo, embora lide com dados e os armazene para a tomada de decisões gerenciadas

    Orientado por assunto: Refere-se aos sistemas transacionais organizados em uma determinada aplicação de uma empresa

    Não volátil: Nos sistemas transacionais os dados sofrem diversas alterações como, por exemplo, a inclusão, alteração e exclusão de dados. No ambiente do Data Warehouse os dados, antes de serem carregados, são filtrados e limpos “gerando informação”. Após esta etapa esses dados sofrem somente operações de consulta e exclusão, sem que possam ser alterados, e esta característica representa a não-volatilidade.

  • GABARITO - CERTO

    Um Enterprise Data Warehouse é um armazém de dados especializado, que pode ter várias interpretações.

    O Enterprise Data Warehouse surgiu a partir da convergência de oportunidade, capacidade, de infraestrutura e da necessidade de dados que tem aumentado exponencialmente nos últimos anos. Como a tecnologia tem avançado muito rapidamente, as empresas tentam fazer o seu melhor para se adequar a tal mudança de modo que estejam presentes no topo da concorrência no setor.

    FONTE - https://www.mjvinnovation.com/pt-br/blog/enterprise-data-warehouse/#:~:text=Um%20Enterprise%20Data%20Warehouse%20%C3%A9,aumentado%20exponencialmente%20nos%20%C3%BAltimos%20anos.

  • Gabarito: CERTO

    Enterprise Data Warehouse (EDW):

    Traduzido como Armazém de Dados Corporativos ou Abrangentes, é um repositório central tático/estratégico que contém todas as informações de negócio de uma organização de forma acessível para toda empresa com a finalidade de suportar as análises de decisões. Grosso modo é possível afirmar que um EDW é um DW de larga escala – grande e abrangente – que é utilizado pela organização como um todo e que congrega informações de diversas fontes de dados

    Fonte: Estratégia concursos

  • Tipos de DW

    Data Warehouse Empresarial (EDW): é uma armazenagem de dados da organização de forma grande e abrangente.

    Armazenamento de Dados Operacionais (ODS): é usado para decisões de curto prazo envolvendo aplicações de missão crítica, para o médio e longo prazo as decisões devem estar associadas com o EDW.

    Data Mart (DM): é uma subdivisão ou subconjunto do EDW, ele é especializado e volátil(são alterados frequentemente), ou seja, tem escopo reduzido do projeto.

            Dependente: quando ele é criado diretamente a partir do armazém de dados.

            Independente: quando ele não é criado diretamente a partir do armazém de dados, e é destinado a uma unidade estratégica de negócios ou um departamento.

    gab.: CERTO.

    Fonte: vivendo e aprendendo com os colegas do QC..

  • Essa palavra: FORMATO PADRONIZADO, me pegou pq nós sabemos que os dados no Data Werehouse não estão de forma organizada.

  • Data Warehouse:

    • Tomada de decisão adequada
    • NÃO VOLÁTIL
    • Tipicamente multidimensionais
    • Melhor desempenho na consulta e análise de dados
    • Dados consolidados de várias fontes
    • Análise de dados históricos
    • Tem o datamart - que organiza o banco de dados, agindo como um subconjunto lógico (já explorado em outra questão) -> este é VOLÁTIL.
  • Segundo Navathe (SBD, p. 17), o EDW "serve para consolidar diversas áreas funcionais dentro de uma organização, incluindo produção, vendas, distribuição, marketing, finanças, recursos humanos, e assim por diante".

  • Enterprise Data Warehouse (EDW): contém todas as informações de negócio de uma organização de forma acessível para toda empresa.

    Operational Data Store (ODS): repositório intermediário de dados utilizado para relatórios operacionais e como uma fonte de dados para o Enterprise Data Warehouse (EDW).

    Data Mart (DM): trata-se de um subconjunto de dados de um Data Warehouse.

    Fonte: estratégia concursos

  • Trata-se de uma questão sobre bancos de dados.

    O comando da questão afirma que um EDW (Enterprise Data Warehouse) é uma das aplicações do DW que permite a integração em larga escala de dados oriundos de diversas fontes em formatos padronizados, para subsidiar a inteligência de negócios.

    A afirmação está correta. Enquanto um DW é um grande repositório de dados de transações históricas de uma empresa, um EDW armazém de dados especializado que possibilita, entre outras coisas, integrar dados de vários DW de empresas distintas.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Concordo com o comentário do Pedro, onde encontrar " FORMATO PADRONIZADO, me pegou pq nós sabemos que os dados no Data Werehouse não estão de forma organizada'', tudo que leio não me reporta para nada que assegure que esse formato seria padronizado.


ID
5040790
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A respeito de bancos de dados relacionais e de modelagem dimensional, julgue o item subsequente.


Enquanto os depósitos de dados e seus subconjuntos data marts são bancos estáticos, ou seja, não mais sofrem mudanças depois de agrupados, formatados e armazenados seus dados em um repositório, os bancos de dados típicos mudam constantemente, sendo dinâmicos por natureza.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    DATA WAREHOUSE: (armazéns de dados ou depósitos de dados, como chamado no item)

    CARACTERÍSTICA ESSENCIAIS: BIZU "HINO"

    Histórico ( variável ao longo do tempo)

    Integrado

    Não-volátil-  uma vez os dados armazenados, eles permanecem lá, não sendo alvo de atualizações e modificações frequentes.

    Orientado por assunto

    Já os bancos de dados típicos são os relacionais, que são os bancos de dados mais comuns nas organizações. Estes geralmente se destinam ao armazenamento e processamento de dados transacionais, ou seja, que são frequentemente acessados e modificados.

    Data Warehouse = não volátil

    Data Mart = Volátil (DE ACORDO COM O AUTOR DATE) Esse é o entendimento da banca!

  • Após o dado ser carregado para o DW, não pode mais ser alterado, apenas excluído (não-volátil).

    Isso acontece pois o DW é otimizado para recuperação de dados. Por outro lado, bancos de dados tradicionais são otimizados para transações.

  • Questão: "Enquanto os depósitos de dados e seus subconjuntos data marts são bancos estáticos, ou seja, não mais sofrem mudanças depois de agrupados, formatados e armazenados seus dados em um repositório, os bancos de dados típicos mudam constantemente, sendo dinâmicos por natureza."

    Se um data mart é volátil (ao contrario do DW), então por que ele não pode sofrer mudanças depois de agrupados, formatados e armazenados em um repositório? Fiquei com dúvida nisso

  • Não entendi!

    Os dados que não se alteram... os dw/data mart podem ser alterados com a inserção de novos dados

    O processo de extração, transformação e carga, comumente referenciado como ETL (Extract-Transform-Load), é um processo usado na criação e na atualização de um Datawarehouse. CERTO

  • E o data marta é não volátil?

    • Gab. preliminar: c

    Gran cursos:

    Questão 100 – Enquanto os depósitos de dados e seus subconjuntos data marts são bancos estáticos, ou seja, não mais sofrem mudanças depois de agrupados, formatados e armazenados seus dados em um repositório, os bancos de dados típicos mudam constantemente, sendo dinâmicos por natureza. GABARITO CESPE: CERTO (cabe recurso).

    Entendo que deveria ser ERRADA. Segundo INMON, um Data Warehouse é um conjunto de dados orientado para o assunto, integrado, não volátil, variante ao tempo, utilizado no apoio de decisões gerenciais. Em contra partida, um Data Mart é especializado e volátil, contém dados para apoio de uma área específica e os dados podem ser atualizados, ou serem criados novos dados para algum propósito.

  • Os data warehouses (armazéns de dados ou depósitos de dados, como chamado no item) são bases e dados que têm a característica da não volatilidade. Ou seja, uma vez os dados armazenados, eles permanecem lá, não sendo alvo de atualizações e modificações frequentes, até para que se mantenha uma visão histórica sobre as informações.

    Já os bancos de dados típicos são os relacionais, que são os bancos de dados mais comuns nas organizações. Estes geralmente se destinam ao armazenamento e processamento de dados transacionais, ou seja, que são frequentemente acessados e modificados.

    Fonte: Direção Concursos.

  • Date nos diz que um Data Mart (DM) é volátil: "...um data mart é especializado e volátil (...) Por especializado, entende-se que o datamart (ferramenta OLTP) possui uma estrutura baseada em um ambiente, tema, situação, área, setor ou aplicação específica, enquanto o DW (ferramenta OLAP) se baseia em várias fontes de diversas aplicações, fontes e situações para facilitar um suporte a decisão gerencial. Por volátil, entende-se que os dados do datamart são alterados frequentemente, enquanto os do DW, por guardarem histórico, só são alterados quando uma carga foi feita de forma errada, mas não freqüentemente como em um data mart (que é baseado em aplicações)."

    O Bill Inmon também se posiciona da mesma maneira. Agora, se têm outros que possuem entendimento oposto, a banca deveria especificar de que posicionamento está cobrando.

  • Não entendi o porque desse gabarito, pra mim a resposta seria "ERRADO", se alguém puder me esclarecer, segue embasamento:

    Por especializado entende-se que o data mart (ferramenta OLTP) possui uma estrutura baseada em um ambiente, tema, situação, área, setor ou aplicação específica, enquanto o DW (ferramenta OLAP) se baseia em várias fontes de diversas aplicações, fontes e situações para facilitar um suporte a decisão gerencial. Por volátil, entende-se que os dados do data mart são alterados frequentemente, enquanto os do DW, por guardarem histórico, só são alterados quando uma carga foi feita de forma errada, mas não frequentemente como em um data mart (que é baseado em aplicações).

  • A atualização não conta?
  • Acho que nesta questão confundiram com não volátil com estático para DM. Deveria estar errada.

  • Data Mart são subconjuntos de dados especializados conforme a necessidade a que se prestam, oriundos do DW. Portanto, a natureza dos dados de um DM é a mesma do DW de que provêm. A volatilidade de um Data Mart se refere ao agrupamento de dados que pode variar conforme seja requisitado, e não sobre a alteração dos dados em si.

  • Não entendi, é certo ou errado?

  • Se os Data Marts são SUBCONJUNTOS do DW com são voláteis?

    Acho que a vai ser ANULADA, precisaria mencionar o Autor KIMBALL ou INMON...

    Conforme Inmon é Não volatil. Errada

    Conforme o modelo de KIMBALL é volátil. Certa

  • Erraria essa questão fácil

  • Temos que lembrar que o fato dos Data Marts serem ou não voláteis é CONTROVERSO, e a Cespe adota a linha de que os Data Marts são subconjuntos dos Data Warehouses, sendo assim Não-Voláteis como os DW's.

    Questão CERTA

  • QUESTÃO PEGADINHAAAAAA!!!!

    A banca tenta te confundir,

    Os dados de um data Warehouse são não volátil e os dados do data marts são volátil.

    Na primeira parte da questão ela afirma que os dados do DATA MARTS são ESTÁTICOS (parado, imóvel, sem movimento, não volátil), porém, no decorrer da questão ela afirma que esses dados não sofrem mudanças DEPOIS de agrupados, formatados e armazenados.

    E isso está CERTO, até pq a empresa já USOU esses dados, já FORMATOU esses dados, já EXTRAIU o que tinha para extrair e só resta agora armazenar, e depois de armazenado os dados eles ficam de fato ESTÁTICO.

    Na parte final a questão já está falando de BANCO DE DADOS e não de DADOS especificamente e a parte de BANCO DE DADOS está correta também .

  • Pessoal,

    O único autor que diz que os Data Marts são voláteis é Date. Acredito que a banca, no caso, considerou a literatura majoritária para formular a questão. Complicado, mas não deixa de estar certo.

    Bons estudos.

  • Certo.

    Os dados em geral podem ser alterados, formatados e atualizados livremente, até que sejam armazenados no datawarehouse. A partir daí, não sofrerão mais atualizações e servirão somente para consulta futura e análises retrospectivas. Isso equivale a dizer que são bancos estáticos. Vejam que a questão fala "não mais sofrem mudanças depois de agrupados, formatados e armazenados seus dados em um repositório". O mesmo vale para os data marts, que podem ser entendidos como as partes que compõem um datawarehouse, de setor em setor.

  • Questão corretíssima com riqueza de detalhes!

    Enquanto os depósitos de dados (DW) e seus subconjuntos data marts (DM) são bancos estáticos, ou seja, não mais sofrem mudanças depois de agrupados, formatados e armazenados seus dados em um repositório, os bancos de dados típicos mudam constantemente, sendo dinâmicos por natureza.

    Só o Date que fala que é volátil (Estratégia Concursos), logo, o Cespe não só adotou a corrente majoritária, como definiu em que momento esses dados passam a ser estáticos, representando fielmente algumas das fases pelas quais esses dados brutos passam antes de serem consolidados.

    como adendo, releiam o comentário sensacional da Suelem Gonçalves

    AVANTE

  • DATA MARTS são ESTÁTICOS (parado, imóvel, sem movimento, não volátil), porém, no decorrer da questão ela afirma que esses dados não sofrem mudanças DEPOIS de agrupados, formatados e armazenados.

  • Galera, a questão da volatilidade do Data Mart não é um consenso na literatura. Pelo visto, o entendimento da banca é o de que não é volátil. Autores como Date (e corrente minoritária) entendem que é volátil. Portanto, guardem esse entendimento da banca pra embasar possíveis recursos.

  • Eu não sei de q corrente majoriátia vcs estão falando (foi mal...cheguei agora e tô + perdido q o Chicó do Alto da Compadecida(Tô rico, to pobre, tô rico, tô pobre, ou eleitor de Lu*la e Bolso*naro depois dessa decisão do stf: é lad*rão/não é...é geno*cida, não é...).

    Bem, não preciso falar do posicionamento de [1], pois está sendo amplamente usado como fontes nos comentários; pesquisei[2][3] e eles não se posicionam acerca dessa questão específica(abordam mais DW).

    Minha tendência é considerar essa questão como errada.

    Portanto, repito:

    DE QUE CORRENTE MAJORITÁRIA ESTÃO FALANDO???

    Eu capotaria de voadeira com recurso nessa!!! E se forem argumentar, prfvr, q me venham com um autor P*G*!!!

    E quanto aos q argumentam q vc deve seguir corrente do CESPE, não sei de q corrente estão falando. Pesquisei o banco de questoes do CESPE e não vi nada sobre esse aspecto especifico. Até posto o link da pesquisa:

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?examining_board_ids%5B%5D=2&page=2&q=datamart

    AO GOSTO DO FREGUES!!!

    Fonte:

    [1] SBD, Date

    [2] E&N, SBD

    [3] A. Silberschatz, SBD

    [4] Austera apud [Ilmon, Kimball], https://www.astera.com/pt/type/blog/data-warehouse-concepts/

  • Na minha primeira resolução marquei com errado! Após o gabarito definitivo da banca Cebraspe, entende-se que o DATA MARTE e não Volátil

  • Bom, meu entendimento foi que a banca ao dizer: "não mais sofrem mudanças depois de agrupados, formatados e armazenados" colocou DM como parte integrante de um DW ( que é não- volátil), assim, com as mesmas características do todo maior. Também, penso que, dados após serem tratados, agrupados (em um DM, que seja) e armazenados no depósito, não há mais que se falar em modificar.

  • A respeito de bancos de dados relacionais e de modelagem dimensional: enquanto os depósitos de dados e seus subconjuntos data marts são bancos estáticos, ou seja, não mais sofrem mudanças depois de agrupados, formatados e armazenados seus dados em um repositório, os bancos de dados típicos mudam constantemente, sendo dinâmicos por natureza.

  • Questão pegadinha, "data marts são bancos estáticos, ou seja, não mais sofrem mudanças depois de agrupados, formatados e armazenados seus dados em um repositório, os bancos de dados típicos mudam constantemente, sendo dinâmicos por natureza"

    ou seja, a banca disse que o DM ser estático e não sofrer mudança, DEPOISS de agrupados e lalala, é um caso atipico!! ao dizer "banco de dados tipicos, que mudam constantemente, sendo dinamico por natureza", afirma que DM é volátil

  • estático = não volátil

    uma vez salvos no banco, os dados permanecem sem alteração

    banco de dados típico: ex: Microsoft SQL Server, posso incluir, excluir, alterar dados tranquilamente, sendo dinâmico

  • muito comentário errado, datamart é especializado e volátil. Ser estático após o armazenamento dos dados não está ligado a sua volatilidade. Cuidado com comentários equivocados! quem tiver dúvida tem essa questão que ratifica a volatilidade e especialização  Q50122

  • Trata-se de uma questão sobre bancos de dados.

    O comando da questão afirma que os DW e DM são estáticos.

    A afirmação está correta, essa é uma das principais diferenças entre os bancos de dados transacionais e os DWs. Enquanto os bancos transacionais suportam o dia a dia do negócio, registrando o dia a dia das transações (e sendo fortemente dinâmicos), os DW focam em dar apoio a inteligência do negócio, trabalhando com dados agregados otimizados para consultas rápidas.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Non-volatile means the previous data is not erased when new data is added to it. 

    Ou seja, não volátil quer dizer que o dado uma vez adicionado não é apagado quando novos dados são adicionados. Portanto, tanto datamart quanto DW são não voláteis a meu ver

  • data mart ora é, ora não é

ID
5040793
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de orçamento público, julgue o item a seguir.


O governo pode deixar de executar despesas fixadas na lei orçamentária anual, à exceção de casos específicos previstos na legislação vigente.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Segundo a doutrina majoritária, o orçamento público brasileiro é autorizativo, ou seja, é facultado ao poder executivo executar os programas contidos nas dotações orçamentárias da lei orçamentária anual – LOA.

    Contudo, há exceções. Por força dos §§ 11. e 12 do art. 166 da CF, é obrigatória a execução das emendas individuais impositivas e as de bancada de parlamentares de Estado ou do Distrito Federal

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    CF. 166. § 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o § 9º [emendas individuais] deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar prevista no § 9º do art. 165. 

    § 12. A garantia de execução de que trata o § 11 deste artigo aplica-se também às programações incluídas por todas as emendas de iniciativa de bancada de parlamentares de Estado ou do Distrito Federal, no montante de até 1% (um por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior.  

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Certo

    No orçamento autorizativo não existe obrigatoriedade de execução das despesas consignadas no orçamento público, já que o Poder Público tem a discricionariedade para avaliar a conveniência e a oportunidade do que deve ou não ser executado. Em nosso país, o orçamento é autorizativo na quase totalidade da LOA, exceto na execução de emendas parlamentares individuais e de bancada. Como regra geral, o fato de ser fixada uma despesa na lei orçamentária anual não gera o direito de exigência de sua realização por via judicial.

    Fonte: Sérgio Mendes

  • Gab: CERTO

    Veja o que diz Paludo.

    • No Brasil, o Orçamento Público tem caráter AUTORIZATIVO, e não impositivo. Quando o orçamento anual é aprovado, transformando-se na Lei Orçamentária Anual (LOA), apenas contém a AUTORIZAÇÃO do Poder Legislativo para que, no decorrer do exercício financeiro, o gestor verifique A REAL NECESSIDADE e utilidade de realização da despesa autorizada, e, sendo ela necessária, proceda a sua execução. Portanto, ele não é obrigatório,

    FONTE: Orçamento Público, AFO e LRF - Augustinho Paludo. 7° Ed. 2017.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Resposta:Certo

    ----------------------------

    Mesmo depois das emendas constitucionais 86/2015, 100/2019, 102/2019 e 105/2019, o orçamento público brasileiro ainda tem caráter autorizativo. Isso significa que a administração está autorizada (e não obrigada) a realizar as despesas fixadas na Lei Orçamentária Anual (LOA).

    Mas, de fato, em alguns casos específicos, as despesas devem ser executadas. É o caso, por exemplo, das emendas impositivas.

    ----------------------------

    FONTE:https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-tce-rj-prova-de-afo-comentada/

  • CERTO

    Levando em conta que o orçamento público brasileiro é autorizativo, concluímos que a afirmativa da questão está correta. A exceção a isso se encontra no texto constitucional, artigo166, §11 e 12, no caso:

    • a execução orçamentária e financeira das emendas individuais;
    • emendas de iniciativa de bancada de parlamentares estaduais ou distritais

    Constituição Federal, Artigo 166.

    §11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o §9º [emendas individuais ao projeto] deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar prevista no § 9º do art. 165. 

    § 12. A garantia de execução de que trata o § 11 deste artigo aplica-se também às programações incluídas por todas as emendas de iniciativa de bancada de parlamentares de Estado ou do Distrito Federal, no montante de até 1% (um por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior.  

  • CERTO

    "O governo pode deixar de executar despesas fixadas na lei orçamentária anual", pois não é obrigatório, visto que compete ao gestor público analisar a conveniência e oportunidade e necessidade de realização da despesa autorizada pela LOA.

    No Brasil o orçamento tem caráter AUTORIZATIVO, e não impositivo.

    "À exceção de casos específicos previstos na legislação vigente", com relação às despesas obrigatórias estabelecidas pela Constituição ou mediante lei, não há que se falar em caráter autorizativo do orçamento. Para elas, o caráter será sempre obrigatório - IMPOSITIVO.

  • A questão trata do PROCESSO ORÇAMENTÁRIO. Está previsto na legislação e na Constituição Federal de 1988 (CF/88).


    O Ciclo Orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, sendo possível agrupar as atividades relacionadas a esse ciclo da seguinte forma, em 4 fases, referente à LOA:


    1) elaboração do projeto de lei orçamentária;

    2) apreciação, estudo, aprovação (discussão), sanção e publicação da lei orçamentária;

    3) execução da lei orçamentária; e

    4) avaliação e controle da execução orçamentária (acompanhamento).


    A banca CESPE recentemente inseriu em prova um conceito de Ciclo Orçamentário diferente do que é cobrado pela maioria das outras bancas. De acordo com Osvaldo Maldonado Sanches, o Ciclo Orçamentário possui 8 fases/etapas, também chamado de Ciclo Orçamentário Ampliado, conforme abaixo:


    1) formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;

    2) apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;

    3) proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;

    4) apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;

    5) elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;

    6) apreciação, adequação e autorização legislativa;

    7) execução dos orçamentos aprovados; e

    8) avaliação da execução e julgamento das contas.


    Importante notar que as fases 1 e 2 são referentes ao PPA. Já as fases 3 e 4, dizem respeito à LDO. Finalmente, as fases 5 a 8 tratam da LOA. Essas últimas são as mesmas do Ciclo Orçamentário inicialmente considerado pela maioria das bancas de concurso, que é o ciclo da LOA.


    Utilizando a LOA como parâmetro, o Ciclo Orçamentário inicia com a elaboração do projeto de lei orçamentária (etapa 1) e termina com avaliação e controle da execução orçamentária (etapa 4).


    Se fosse utilizado o conceito ampliado, o Ciclo Orçamentário inicia formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo (etapa 1) e termina com avaliação da execução e julgamento das contas (etapa 8).


    O tipo de orçamento utilizado depende do regime político vigente constante no ordenamento jurídico de um país, de acordo com a forma de governo. A doutrina classifica o ciclo orçamentário em 3 tipos de orçamento, de acordo o grau de participação dos Poderes Legislativo e Executivo, usando como referência as 4 fases da LOA:


    1) Legislativo – O Poder Legislativo participa na elaboração (1ª fase), apreciação, estudo, discussão e aprovação (2ª fase) e avaliação e controle (4ª fase). Já o Poder Executivo participa somente na execução orçamentária (3ª fase);

    2) Executivo – O Poder Executivo participa na elaboração (1ª fase), apreciação, estudo, discussão e aprovação (2ª fase) e execução orçamentária (3ª fase). Já o Poder Legislativo participa somente da avaliação e controle (4ª fase); e

    3) Misto – O Poder Executivo participa na elaboração (1ª fase) e execução orçamentária (3ª fase). Já o Poder Legislativo participa na apreciação, estudo, discussão e aprovação (2ª fase) e avaliação e controle (4ª fase).


    No Brasil, de acordo com CF/88, executa-se o orçamento público do tipo Misto.


    Tendo em vista esse modelo, pode-se afirmar que o Orçamento Público no Brasil é Autorizativo. O Poder Executivo elabora a lei orçamentária e recebe do Poder Legislativo uma autorização para realizar os gastos públicos. Com isso, o Executivo executa o orçamento de acordo com a lei, cumprindo com o Princípio Orçamentário da Legalidade. Além disso, o fato de ter uma despesa prevista na LOA NÃO obriga a execução dessa despesa, pois o Poder Executivo avaliará se poderá ou não realizá-la, pois haverá a utilização da discricionariedade nessa execução. Em relação às despesas obrigatórias, por força constitucional ou legal, o Poder Executivo é obrigado a executá-las.


    Tivemos duas emendas à Constituição que introduziram uma nova situação, em relação à execução do orçamento. Essas Emendas Constitucionais instituíram a obrigatoriedade de execução de pequena parcela do orçamento através das chamadas Emendas Parlamentares, individuais ou Coletivas. Isto é, o Legislativo inclui na lei orçamentária dispositivos de execução obrigatória por parte do Executivo. São chamadas de Emendas Parlamentares Impositivas. Apesar dessas emendas, o orçamento continua sendo autorizativo.



    Gabarito do Professor: CERTO.

  • Atenção ao entendimento de que o orçamento público não tem mais natureza meramente autorizativa!!!

    Orçamento Impositivo

    Trata-se de princípio novo que define o dever de execução das programações orçamentárias, o que supera o antigo debate acerca da natureza jurídica da lei orçamentária, ou seja, se as programações representavam mera autorização para a execução (modelo autorizativo) ou se, diante do sistema de planejamento e orçamento da Constituição de 1988, poder-se-ia extrair o caráter vinculante da lei orçamentária, o que acabou prevalecendo.

    De acordo com o § 10 do art. 165 da CF, a administração tem o dever de executar as programações orçamentárias, adotando os meios e as medidas necessários, com o propósito de garantir a efetiva entrega de bens e serviços à sociedade. Esse dever de executar as programações que constam da lei orçamentária foi inserido pela Emenda Constitucional 100, de 2019. Ampliou-se, para todo o orçamento público, o regime jurídico de execução que já se encontrava definido para as programações incluídas por emendas individuais (desde a EC nº 85, 2015, que promoveu mudanças no art. 166 da CF).

    O dever de execução é um vínculo imposto ao gestor, no interesse da sociedade, que o impele a tomar todas as medidas necessárias (empenho, contratação, liquidação, pagamento) para viabilizar a entrega de bens e serviços correspondente às programações da lei orçamentária. A própria Constituição esclarece que o dever de execução não se aplica nos casos em que impedimentos de ordem técnica ou legal, na medida em que representam óbice intransponível para o gestor. É o caso, por exemplo, da necessidade legal de cumprir metas fiscais, o que requer contingenciamento das despesas.

    O caráter impositivo da execução do orçamento importa apenas para as chamadas despesas discricionárias (não obrigatórias). Isso porque a execução das despesas “obrigatórias” - aquelas cujo orçamentação, empenho e pagamento decorrem da existência de legislação anterior, que cria vínculos obrigacionais - define-se pela própria norma substantiva, e não pelo fato de constar da lei orçamentária.

    Fonte: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios


ID
5040796
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de orçamento público, julgue o item a seguir.


O princípio orçamentário da programação determina que as receitas e despesas sejam integralmente programadas no orçamento, sendo vedada qualquer dedução.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Elaborador maldoso, colocou o “programadas” só pra ludibriar o candidato. Trata-se do princípio do orçamento bruto.

    Princípio do orçamento bruto: Todas as receitas e despesas constarão da Lei do Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções; art. 6º da L. 4.320.

    Quando ler princípio da programação, lembre-se disso: “o orçamento público deve ser estruturado sob a forma de programação, isto é, deve expressar o programa de trabalho de cada entidade do setor público; Sanches (2004)” 

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Errado

    O Princípio da Programação - se preocupa com macrolocações, devendo focar na efetivação de programas que entendam a todos que se encontrem em determinada situação fática e/ou jurídica, e não atenção individuada de pedidos, mormente aqueles efetivados através de decisões judiciais. A programação remete à ideia do planejamento das ações.

    Princípio do orçamento bruto - de acordo com a L4320, Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    PROGRAMAÇÃO X ORÇAMENTO BRUTO:

    # O CESPE não é a primeira vez que cobra uma assertiva misturando o princípio da programação com o do orçamento bruto. O motivo? Eu não sei (rsrsr) mas já que ele faz, vamos aprender para não cair nas suas pegadinhas kkk.

    Vejamos estas questões:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) O princípio orçamentário da programação determina que as receitas e despesas sejam integralmente programadas no orçamento, sendo vedada qualquer dedução. (ERRADO)

    (CESPE/PF/2014) Na contabilização do total de receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da União descumpre o princípio orçamentário da programação.(ERRADO)

    (CESPE/BACEN/2013) O princípio do orçamento bruto, que é decorrente da evolução das funções orçamentárias relacionadas com a implantação do orçamento-programa, fundamenta-se na obrigatoriedade de se especificarem os gastos por meio de programas de trabalho que permitem a identificação dos objetivos e metas a serem atingidos.(ERRADO)

    # Assim, percebemos que a banca aborda o princípio e troca a definição, mas como uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa, vamos separar cada um em seu lugar.

    1) Princípio da PROGRAMAÇÃO:

    (CESPE/TCE-RO/2009) O princípio da programação fundamenta-se na obrigatoriedade de especificar os gastos por meio de programas de trabalho, o que permite uma identificação dos objetivos e metas a serem atingidos.(CERTO)

    (CESPE/FUB/2018) Em obediência ao princípio orçamentário da programação, devem-se identificar nas despesas com pessoal e nos encargos sociais da União os objetivos e as metas a serem atingidos com os referidos gastos.(CERTO)

    (CESPE/TCU/2011) O princípio orçamentário da programação não poderia ser observado antes da instituição do conceito de orçamento-programa.(CERTO)

    2) Princípio do ORÇAMENTO BRUTO:

    (CESPE/ANP/2013) Todas as parcelas da receita e da despesa devem figurar no orçamento em seus valores brutos, sem apresentar qualquer tipo de dedução.(CERTO)

    (CESPE/ABIN/2018) De acordo com o princípio do orçamento bruto, todas as receitas e despesas devem constar da lei de orçamento anual pelos seus TOTAIS, vedadas quaisquer deduções. (CERTO)

    Gabarito: Errado.

    "Todos os dias faça algo que o deixe mais próximo de um futuro melhor."

  • Princípio do Orçamento Bruto

  • Resposta:Errado

    ---------------------------

    Na verdade, a questão estava se referindo ao princípio do orçamento bruto, previsto no artigo 6º da Lei 4.320/64:

    Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    O princípio da programação preceitua que orçamento público deve evidenciar os programas de trabalho, servindo como instrumento de administração do Governo, facilitando a fiscalização, gerenciamento e planejamento.

    ---------------------------

    FONTE:https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-tce-rj-prova-de-afo-comentada/

  • ERRADO

    O princípio orçamentário do orçamento bruto determina que as receitas e despesas sejam integralmente programadas no orçamento, sendo vedada qualquer dedução.

  • Gab: ERRADO

    O Princípio caracterizado na questão se refere ao Orçamento Bruto e não ao da Programação. Veja a diferença!

    • De acordo com o Art. 6°, §1° da Lei 4.320/64 - O Princípio do Orçamento Bruto diz respeito a TODAS as receitas e TODAS as despesas DEVERÃO constar no orçamento sob seus valores TOTAISVEDADAS QUAISQUER DEDUÇÕES.

    • Segundo PALUDO (2017), o Princípio da Programação apregoa que o orçamento deve evidenciar os programas de trabalho, servindo como INSTRUMENTO para ORGANIZAR suas ações de maneira lógica e racional. Isto é, deve guiar as ações aos objetivos pretendidos.

    --------

    OBS: vendo meu resumo de AFO. Acesse: Linktr.ee/soresumo e baixe sua amostra!

  • ERRADO

    Princípio da programação

    É decorrente da evolução das funções orçamentárias relacionadas com a implantação do orçamento-programa, fundamenta-se na obrigatoriedade de se especificarem os gastos por meio de

    programas de trabalho que permitem a identificação dos objetivos e metas a serem atingidos.

    Princípio do orçamento bruto

     As RECEITAS e DESPESAS devem constar no orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    Fonte:Professor: Sérgio Mendes/PDF

  • A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS, especificamente o Princípio do Orçamento Bruto.


    O Princípio da Programação menciona que o orçamento público deve ser estruturado em programas. Deve expressar as realizações e objetivos de forma programada e planejada (ações e metas). Decorre da necessidade da estruturação do orçamento em programas, dispondo que o orçamento deva ter o conteúdo e a forma de programação. Relaciona-se com a evolução do modelo orçamentário para Orçamento-Programa, tendo como principais características: integração, planejamento, orçamento; quantificação de objetivos e fixação de metas; relações insumo-produto; alternativas programáticas; acompanhamento físico-financeiro; avaliação de resultados; e gerência por objetivos.


    Agora, observe o item 2.5, pág. 29 do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP):


    2.5. ORÇAMENTO BRUTO


    Previsto pelo art. 6º da Lei n.º 4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções".


    Além disso, segue art. 6, Lei n.º 4.320/64:


    "Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções."


    Então, o item refere-se ao Princípio do Orçamento Bruto e NÃO ao Princípio da Programação, pois todas as receitas e despesas devem constar da LOA, vedada qualquer dedução.



    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Resposta: ERRADO

    Os 10 principais princípios orçamentários:

    1.     Princípio da Unidade

    O orçamento deve ser uno. Isto é, apenas um orçamento para cada ente federativo. Não devendo, portanto, elaborar um orçamento para cada Poder.

    2.     Princípio da Totalidade

    Coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação, de forma a permitir uma visão geral do conjunto das finanças públicas.

    3.     Princípio da Anualidade

    O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano.

    4.     Princípio da Exclusividade

     A Lei Orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira.

    5.     Princípio do Equilíbrio

    O montante da despesa autorizada em cada exercício não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período.

    6.     Princípio da Especialização ou Princípio da Discriminação

    As receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação.

    7.     Princípio do Orçamento Bruto

    Todas as receitas e despesas constarão na LOA pelos seus valores totais, vedadas quaisquer deduções.

    8.     Princípio da Universalidade

    O orçamento deverá conter TODAS as receitas e TODAS as despesas.

    9.     Princípio da não vinculação do produto dos impostos

    O art. 167, IV da Constituição consagra o assim chamado Princípio da Não-Afetação, proibindo a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.

    10. Princípio da Unidade de Tesouraria

    É vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. (todas as receitas em uma conta única.)

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/conheca-os-10-principais-principios-orcamentarios-e-gabarite-afo/

  • Gabarito Errado. Esse é o princípio do orçamento bruto. O princípio da programação refere-se a promoção de trabalho que cada ente desenvolve.
  • A questão trata-se do princípio do orçamento bruto.

  • De acordo com o princípio orçamentário da programação, a lei orçamentária deve especificar os gastos por meio de programas de trabalho, que permitirão a identificação dos objetivos e metas a serem atingidos.

    O princípio referido no item refere-se ao princípio do orçamento bruto, segundo o qual todas as receitas e despesas devem ser consignadas pelos seus valores brutos, vedadas as deduções.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • "Integralmente programas sem qualquer dedução" = princípio do ORÇAMENTO BRUTO

  • A questão se refere ao princípio do orçamento bruto, previsto no art. 6o da Lei no 4.320, de 1964, preconiza o registro das receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Fonte: mto2022-atual


ID
5040799
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de orçamento público, julgue o item a seguir.


A vigência da lei orçamentária anual deve coincidir com a vigência da respectiva lei de diretrizes orçamentárias.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Embora a LDO seja aprovada anualmente, sua vigência ultrapassa o exercício financeiro. Ela é encaminhada ao Congresso Nacional até 15 de abril e devolvida ao Executivo até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa, 17 de julho, para sanção. Esse prazo diferenciado é justificado porque, no segundo semestre, a LDO orienta a elaboração da LOA.

    Assim como a LDO, a LOA é aprovada anualmente, mas possui vigência de um exercício financeiro, que deve coincidir com o calendário civil. Quanto aos prazos, ela deve ser encaminhada ao Congresso Nacional até 31 de agosto, e devolvida ao Executivo até o encerramento da sessão legislativa, 22 de dezembro, para sanção.

    Resumindo:

    Vigência da LDO - - - - > 17/7/X0 até 31/12/X1

    Vigência da LOA - - - - > 01/01/X0 até 31/12/X0

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Errado

    LDO, que é anual, ao Legislativo é de oito meses e meio:

    Antes do encerramento do exercício financeiro (15 de abril); e a

    Devolução ao Executivo deve ser realizada até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17 de julho).

    LOA deverá ser encaminhado:

    Ao Legislativo quatro meses antes do término do exercício financeiro (31 de agosto); e

    Devolvido ao executivo até o encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício de sua elaboração.

  • VIGÊNCIA DA LDO = 1,5 ano

    VIGÊNCIA DA LOA = 1 ano

  • Gab: ERRADO

    Assim como o PPA NÃO coincide com o mandato do P.R., a LOA também não coincidirá com a LDO (em termos de vigência).

    ------> São vigências distintas, mas seus conteúdos devem estar inter-relacionados.

    Veja os prazos.

    • PPA + LOA: (mesmo prazo e mesma data de envio) - 31 de agosto o Executivo envia para o Legislativo -----> 22 de dezembro o Legislativo devolve ao Executivo!

    • LDO: 15 de abril o Executivo envia para o Legislativo -----> 17 de julho o Legislativo devolve ao Executivo!

    Erros, mandem mensagem :)

  • A questão exige que tenhamos conhecimento dos prazos (duração) das leis orçamentárias.

    A LOA, como o nome sugere, possui duração anual. A LDO, por sua vez, ultrapassa a duração anual, ela vigora por 1,5 ano.

    Resumindo:

    • PPA: 4 anos
    • LDO: 1,5 ano
    • LOA: 1 ano

    Como a duração da LOA (1 ano) vai coincidir com a da LDO (1,5)? Pois é, não tem como.

    ERRADO

  • Resposta:Errado

    ----------------------------

    O prazo para encaminhamento da LDO ao Legislativo é de oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15 de abril) e a devolução ao Executivo deve ser realizada até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17 de julho). A LDO é anual no sentido de que a cada ano teremos uma LDO (LDO-2020, LDO-2021, LDO-2022 etc). Todavia, a vigência (duração) da LDO extrapola o exercício financeiro, uma vez que ela é aprovada até o encerramento do primeiro período legislativo e orienta a elaboração da LOA no segundo semestre, bem como estabelece regras orçamentárias a serem executadas ao longo do exercício financeiro subsequente.

    Por outro lado, O projeto da Lei Orçamentária anual deverá ser encaminhado ao Legislativo quatro meses antes do término do exercício financeiro (31 de agosto), e devolvido ao executivo até o encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício de sua elaboração.

    ----------------------------

    FONTE:Prof. Sérgio Mendes

  • Efeitos da LDO 1 ano

    Vigência da LDO 1,5 ano

  • A questão trata dos INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, de acordo com a Constituição Federal/88 (CF/88).


    Segue o art. 165, CF/88:


    “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais".


    Os prazos da UNIÃO para envio e devolução desses instrumentos são, conforme art. 35, §2º, ADCT, CF/88:


    “Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:


    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;


    II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;


    III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa".


    Importante dispositivo previsto na CF/88:


    “Art. 57 - O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.


    § 2º - A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias". Então, não haverá recesso parlamentar caso a LDO não seja devolvida no prazo constitucional.


    Os instrumentos de planejamento são de iniciativa do Poder Executivo e aprovadas pelo Poder Legislativo. Portanto, a CF/88 exige a sanção e promulgação das leis pelo Chefe do Poder Executivo.


    A LDO é encaminhada pelo Poder Executivo todo ano para o Congresso Nacional (CN) até o dia 15/04 e devolvida pelo Poder Legislativo até o dia 17/07 do mesmo ano. Caso seja respeitado o prazo de devolução, o que às vezes não é obedecido, a LDO deverá ser sancionada e promulgada pelo Presidente da República logo após. Sendo devolvida dentro do prazo estabelecido pela CF/88, a LDO já estará produzindo efeitos e orientando a elaboração da LOA.


    Já a LOA é encaminhada pelo Poder Executivo todo ano até 31/08 para o CN e devolvida pelo Poder Legislativo até o dia 22/12 do mesmo ano.


    Então, a vigência da LOA NÃO irá coincidir com a vigência da respectiva LDO, pois a LDO é elaborada e devolvida, em regra, antes do envio da LOA.



    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • A questão exige que tenhamos conhecimento dos prazos (duração) das leis orçamentárias.

    A LOA, como o nome sugere, possui duração anual. A LDO, por sua vez, ultrapassa a duração anual, ela vigora por 1,5 ano.

    Resumindo:

    • PPA: 4 anos
    • LDO: 1,5 ano
    • LOA: 1 ano

  • GAB: ERRADO

    Vigências dos Instrumentos Orçamentários

    PPA: 4 anos (do 2 mandato ao 1 mandato do novo presidente);

    LDO: 1,5 ano aproximadamente;

    LOA: 1 ano, que é denominado exercício financeiro e, no Brasil, coincide com o ano civil.

  • A LDO tem vigência de aproximadamente 1 ano e meio enquanto a LOA tem vigência anual. Desse modo, os dois instrumentos não coincidem em suas vigências.

    Gabarito: ERRADO

  • ERRADA.

    O prazo para encaminhamento da LDO ao Legislativo é de oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15 de abril) e a devolução ao Executivo deve ser realizada até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17 de julho). A LDO é anual no sentido de que a cada ano teremos uma LDO (LDO-2020, LDO-2021, LDO-2022 etc). Todavia, a vigência (duração) da LDO extrapola o exercício financeiro, uma vez que ela é aprovada até o encerramento do primeiro período legislativo e orienta a elaboração da LOA no segundo semestre, bem como estabelece regras orçamentárias a serem executadas ao longo do exercício financeiro subsequente. Por outro lado, o projeto da lei orçamentária anual deverá ser encaminhado ao Legislativo quatro meses antes do término do exercício financeiro (31 de agosto), e devolvido ao executivo até o encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício de sua elaboração.

    Fonte: PDF Estratégia Concursos


ID
5040802
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de orçamento público, julgue o item a seguir.


A mensagem presidencial que encaminhar o projeto de lei orçamentária anual ao Congresso Nacional deve demonstrar as metas de inflação para o exercício subsequente.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Preliminar C | Gab. Definitivo: ANULADA

    É na LDO que são apresentadas as metas de inflação, por isso é bem provável que a questão tenha o gabarito alterado para ERRADO, após a saída do Gabarito Definitivo.

    “Em 2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal designou novas atribuições para a LDO, associadas, em grande medida, à responsabilidade da gestão fiscal. Segundo a LRF: (...)

    § 4º A mensagem que encaminhar o projeto [de Lei de Diretrizes Orçamentárias] da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subsequente.”

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Certo?

    LRF

    Art. 4 A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no

    § 4 A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subseqüente.

    De acordo com o professor Sérgio Mendes cabe recurso:

    Cabe recurso!

    A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, e também as metas de inflação, para o exercício subsequente (art. 4º, § 4º, da LRF). Como tal dispositivo está na seção referente à lei de diretrizes orçamentárias, trata-se do projeto da LDO e não do projeto da LOA.

    Gabarito preliminar da Banca: Certa

    Gabarito proposto: Errada

  • Esse gabarito só pode estar errado!

    É a LDO e não a LOA.

  • ESTRATÉGIA CONCURSOS

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-e-recurso-afo-tce-rj-area-de-contabilidade/

    102 A mensagem presidencial que encaminhar o projeto de lei orçamentária anual ao Congresso Nacional deve demonstrar as metas de inflação para o exercício subsequente.

    Cabe recurso!

    A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, e também as metas de inflação, para o exercício subsequente (art. 4º, § 4º, da LRF). Como tal dispositivo está na seção referente à lei de diretrizes orçamentárias, trata-se do projeto da LDO e não do projeto da LOA.

    Gabarito preliminar da Banca: Certa

    Gabarito proposto: Errada

  • Nem vou esquentar a cabeça. Fui no ERRADO na seeeeeeca!

    Acompanhando os comentários para ver a mudança de gabarito!

  • Para o artigo Art, § 4  a Lei de Diretrizes Orçamentárias disporá sobre "A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subseqüente".

    Com base na literalidade da LRF, a questão está incorreta, a lei fala sobre a LDO, não sobre a LOA.

    GABARITO DA BANCA: CERTO

    PROPOSTO: ERRADO

  • Não tem nem sentido as metas de inflação constarem na LOA...

  • E ai ? Saiu o recurso ? Certo ou errada?

  • Para mim só LDO faria isto...

    A Proposta Orçamentária que o Executivo encaminhará ao Legislativo, compor-se-á:

    1 – Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômica-financeira do Govêrno; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital;

    2 – Projeto de Lei de Orçamento( PLOA);

    3 – Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em colunas distintas e para fins de comparação: receita arrecadada nos 3 últimos e prevista para este e próximo ano; despesa do ano anterior, este e próximo.

    4 – Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais

    --------------------------------------------------------------------------------------------------

    A LDO atenderá:

    a) equilíbrio entre receitas e despesas;

    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

    → Anexo de Metas Fiscais: metas anuais relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante

    Anexo de Riscos Fiscais: onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos, as providências a serem tomadas.

    A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para suas principais variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subsequente.

  • (ERRADO)

    Se é meta, então é Anexo de Metas Fiscais (LDO)

  • Não tinha nem que anular a questão, e sim mudar o gabarito para Errado.
  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5040805
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de orçamento público, julgue o item a seguir.


A competência do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal no âmbito setorial restringe-se a aprovar os planos elaborados pelos diversos órgãos da administração pública direta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Os órgãos setoriais são as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República. É importante saber que há órgãos setoriais de planejamento e de orçamento; § 1º, art. 4º, Lei 10.180.

    Entre os setoriais de planejamento, compete, entre outras, as atividades previstas no art. 7º da lei 10.180. Vou apenas listar algumas:

    • Elaborar e supervisionar a execução de plano e programas
    • Coordenar a elaboração dos projetos do plano plurianual e as metas e prioridades da LDO
    • Acompanhar física e financeiramente os planos e programas

    Entre os setoriais de orçamento, compete, entre outras, as atividades previstas no art. 8º da Lei 10.180. Citando apenas algumas:

    • Coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração dos projetos da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária da União, compreendendo os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento.
    • Estabelecer normas e procedimentos necessários à elaboração e à implementação dos orçamentos federais
    • Acompanhar e avaliar a execução orçamentária e financeira.

    Fonte: Lei 10.180.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Errado

    O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal compreende as atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação de planos, programas e orçamentos, e de realização de estudos e pesquisas socioeconômicas (art. 3º da Lei 10.180/2001).

  • Resposta:Errado

    ---------------------------

    De acordo com a Lei 10.180/01, o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal faz muito mais do que somente aprovar os planos elaborados pelos diversos órgãos da administração direta.

    Basta observar o seguinte artigo da referida lei:

    Art. 3º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal compreende as atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação de planos, programas e orçamentos, e de realização de estudos e pesquisas sócio-econômicas.

    Mas você também encontra as competências das unidades responsáveis pelas atividades de planejamento no artigo 7º e as competências das unidades responsáveis pelas atividades de orçamento no artigo 8º.

    ---------------------------

    FONTE:https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/concurso-tce-rj-prova-de-afo-comentada/

  • Gab: ERRADO

    Além dos ótimos comentários já trazidos, acrescento...

    Veja o esquema que vem anexado no MTO-2021 resumindo a descrição de atividades da SOF.

    *** Participantes do Processo:

    • AtoresSecretaria de Orçamento Federal
    • Quem são? Órgão específico do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal responsável pela coordenação DOS processos do ciclo orçamentário e pela orientação normativa e supervisão técnica em sua esfera de competência.

    Portanto, logo pela expressão "restringe-se" já podemos identificar o erro, tendo em vista que a SOF elabora, acompanha, coordena e avalia os planos dos orçamentos consolidando tais processos.

    FONTE: MTO - 2021. pág. 37.

    Erros, mandem mensagem :)

  • O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal compreende as atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação de planos, programas e orçamentos, e de realização de estudos e pesquisas socioeconômicas (art. 3º da Lei 10.180/2001).

    Resposta: Errada

    Fonte:(https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-e-recurso-afo-tce-rj-area-de-contabilidade/#:~:text=Como%20tal%20dispositivo%20est%C3%A1%20na,n%C3%A3o%20do%20projeto%20da%20LOA.&text=103%20A%20compet%C3%AAncia%20do%20Sistema,%C3%B3rg%C3%A3os%20da%20administra%C3%A7%C3%A3o%20p%C3%BAblica%20direta.

  • 1.2.2. ÓRGÃO SETORIAL

    O órgão setorial desempenha o papel de articulador no âmbito da sua estrutura, coordenando o processo decisório no nível subsetorial (UO).

    Sua atuação no processo orçamentário envolve:

    • estabelecimento de diretrizes setoriais para elaboração e alterações orçamentárias;

    definição e divulgação de instruções, normas e procedimentos a serem observados no âmbito do órgão durante o processo de elaboração e alteração orçamentária;

    • avaliação da adequação da estrutura programática e mapeamento das alterações necessárias;
    • coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento das informações constantes do cadastro de programas e ações;
    • fixação, de acordo com as prioridades setoriais, dos referenciais monetários para apresentação das propostas orçamentárias e dos limites de movimentação e empenho e de pagamento de suas respectivas UO;
    • análise e validação das propostas e das alterações orçamentárias de suas UOs;
    • e consolidação e formalização da proposta e das alterações orçamentárias do órgão.

    MTO 2021

  • A questão trata do SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO FEDERAL, conforme a Lei n.º 10.180/2001 e, também, o Manual Técnico do Orçamento Federal (MTO).

    De acordo com art. 1 da Lei nº 10180/2001: “Serão organizadas sob a forma de sistemas as atividades de planejamento e de orçamento federal, de administração financeira federal, de contabilidade federal e de controle interno do Poder Executivo Federal".


    Conforme o art. 4 da Lei n.º 10.180/2001: “Integram o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal:

    I - o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como órgão central;

    II - órgãos setoriais;

    III - órgãos específicos.


    § 1º - Os órgãos setoriais são as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.

    § 2º - Os órgãos específicos são aqueles vinculados ou subordinados ao órgão central do Sistema, cuja missão está voltada para as atividades de planejamento e orçamento.

    § 3º - Os órgãos setoriais e específicos ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

    § 4º - As unidades de planejamento e orçamento das entidades vinculadas ou subordinadas aos Ministérios e órgãos setoriais ficam sujeitas à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central e também, no que couber, do respectivo órgão setorial.

    § 5º - O órgão setorial da Casa Civil da Presidência da República tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da República, ressalvados outros determinados em legislação específica".

    Segundo o art. 7 da Lei n.º 10.180/2001:

    Compete às unidades responsáveis pelas atividades de planejamento:

    I - elaborar e supervisionar a execução de planos e programas nacionais e setoriais de desenvolvimento econômico e social;

    II - coordenar a elaboração dos projetos de lei do plano plurianual e o item, metas e prioridades da Administração Pública Federal, integrantes do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, bem como de suas alterações, compatibilizando as propostas de todos os Poderes, órgãos e entidades integrantes da Administração Pública Federal com os objetivos governamentais e os recursos disponíveis;

    III - acompanhar física e financeiramente os planos e programas referidos nos incisos I e II deste artigo, bem como avaliá-los, quanto à eficácia e efetividade, com vistas a subsidiar o processo de alocação de recursos públicos, a política de gastos e a coordenação das ações do governo;

    IV - assegurar que as unidades administrativas responsáveis pela execução dos programas, projetos e atividades da Administração Pública Federal mantenham rotinas de acompanhamento e avaliação da sua programação;

    V - manter sistema de informações relacionados a indicadores econômicos e sociais, assim como mecanismos para desenvolver previsões e informação estratégica sobre tendências e mudanças no âmbito nacional e internacional;

    VI - identificar, analisar e avaliar os investimentos estratégicos do Governo, suas fontes de financiamento e sua articulação com os investimentos privados, bem como prestar o apoio gerencial e institucional à sua implementação;

    VII - realizar estudos e pesquisas sócio-econômicas e análises de políticas públicas;

    VIII - estabelecer políticas e diretrizes gerais para a atuação das empresas estatais".


    Observe o art. 8 da Lei n.º 10180/2001:

    Compete às unidades responsáveis pelas atividades de orçamento:

    I - coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração dos projetos da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária da União, compreendendo os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais;

    II - estabelecer normas e procedimentos necessários à elaboração e à implementação dos orçamentos federais, harmonizando-os com o plano plurianual;

    III - realizar estudos e pesquisas concernentes ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento do processo orçamentário federal;

    IV - acompanhar e avaliar a execução orçamentária e financeira, sem prejuízo da competência atribuída a outros órgãos;

    V - estabelecer classificações orçamentárias, tendo em vista as necessidades de sua harmonização com o planejamento e o controle;

    VI - propor medidas que objetivem a consolidação das informações orçamentárias das diversas esferas de governo".


    Segue o item 1.2 do MTO:

    “1.2. - PAPEL DOS AGENTES DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E DE ORÇAMENTO FEDERAL

    1.2.2. - ÓRGÃO SETORIAL

    O órgão setorial desempenha o papel de articulador no âmbito da sua estrutura, coordenando o processo decisório no nível subsetorial (UO). Sua atuação no processo orçamentário envolve:

    - estabelecimento de diretrizes setoriais para elaboração e alterações orçamentárias;

    - definição e divulgação de instruções, normas e procedimentos a serem observados no âmbito do órgão durante o processo de elaboração e alteração orçamentária;

    - avaliação da adequação da estrutura programática e mapeamento das alterações necessárias;

    - coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento das informações constantes do cadastro de programas e ações;

    - fixação, de acordo com as prioridades setoriais, dos referenciais monetários para apresentação das propostas orçamentárias e dos limites de movimentação e empenho e de pagamento de suas respectivas UO;

    - análise e validação das propostas e das alterações orçamentárias de suas UOs; e

    - consolidação e formalização da proposta e das alterações orçamentárias do órgão".


    Portanto, a competência dos Órgãos Setoriais do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal no âmbito setorial NÃO restringe-se somente a aprovar os planos elaborados pelos diversos órgãos da administração pública direta. O MTO informa que eles desempenham papel de articulador no âmbito da sua estrutura e não para diversos os órgão da administração pública direta.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Estrutura do SPOF -> Órgão Central, Setoriais e Específicos

    Órgãos Setoriais -> AVC de Mãe (AGU, Vice P.R., Casa Civil e Ministérios)

    **Competências SPOF

    -> Elaboração, Acompanhamento e Avaliação

    Planos

    • Programas

    • Orçamentos

    • Estudos e pesquisas

    Art. 3º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal compreende as atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação de planos, programas e orçamentos, e de realização de estudos e pesquisas sócio-econômicas.

    Art. 4º Integram o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal:

    I - o Ministério da Economia, como órgão central;

    II - órgãos setoriais;

    III - órgãos específicos.

    § 1o Os órgãos setoriais são as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.

    A questão afirma que as competências dos Órgãos Setoriais (AGU, Vice P.R., Casa Civil e Ministérios) estaria RESTRITA à aprovação de planos, sendo que também é responsável pelos programas, orçamentos, estudos e pesquisas. Inclusive, a questão restringe os Entes da Administração Indireta

    Gabarito: ERRADO

  • EXCELENTE COMENTARIO DA COLEGA Latanne Cristina

    Gab: ERRADO

    Além dos ótimos comentários já trazidos, acrescento...

    Veja o esquema que vem anexado no MTO-2021 resumindo a descrição de atividades da SOF.

    *** Participantes do Processo:

    • AtoresSecretaria de Orçamento Federal
    • Quem são? Órgão específico do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal responsável pela coordenação DOS processos do ciclo orçamentário e pela orientação normativa e supervisão técnica em sua esfera de competência.

    Portanto, logo pela expressão "restringe-se" já podemos identificar o erro, tendo em vista que a SOF elabora, acompanha, coordena e avalia os planos dos orçamentos consolidando tais processos.

    FONTE: MTO - 2021. pág. 37.

    FONTE DO COMENTÁRIO : Latanne Cristina

  • Se você der um CTRL+F na lei 10180, procurando pro "aprova", só vem uma informação sobre o Código de Ética aprovado pelo Presidente.

    Sabe pq?

    Quem aprova orçamento é o Congresso, os órgãos do SPOF elaboram, analisam, validam e consolidam propostas orçamentárias, mas não aprovam nada.


ID
5040808
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito dos mecanismos utilizados na elaboração, execução e controle do orçamento, julgue o item que se segue.


No âmbito do plano plurianual, os produtos compreendem as consequências das atividades realizadas em cada programa, enquanto os resultados são as mudanças na realidade social observadas no curto prazo.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Questão pesadíssima, CESPE bebeu do Manual Técnico do Plano Plurianual!

    Produtos: compreendem as consequências diretas e quantificáveis das atividades e projetos realizados no âmbito do programa, que podem ser entregues à sociedade. Nesta categoria, inserem-se bens, serviços, medidas normativas ou qualquer outra intervenção cuja entrega contribua para a consecução dos objetivos da política;

    Resultados: são mudanças na realidade social observadas no curto prazo, como efeito dos produtos entregues. Estas alterações devem ser observáveis e mensuráveis, tendo por referência os problemas diagnosticados e os beneficiários da política pública;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    OBS: não confundir resultados com impactos.

    Impactos: são efeitos relacionados ao fim último esperado das ações públicas. Representam as evidências detectadas, usualmente em prazo mais longo, das mudanças ocorridas na sociedade. Podem ser definidos como as consequências geradas a partir dos resultados atribuídos a um conjunto de intervenções. Devem ser mensuráveis e possuir relação de causalidade verificável. Podem ser definidos como os resultados dos resultados da intervenção governamental. Possuem natureza abrangente e multidimensional.

    Fonte: Manual Técnico do Plano Plurianual (MPPA 2020-2023; p. 12)

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Certo

    De acordo com o Manual Técnico do PPA 2020-2023 do governo federal (pág. 19), dentro do modelo lógico é possível identificar vários componentes que podem ser designados como “camadas estruturais da cadeia causal”.

    São elas: insumos, processos, produtos, resultados e impactos.

    _ Insumos: são os meios ou recursos necessários para a execução da política pública.

    _ Processos: correspondem ao conjunto de ações (em sentido amplo) que é necessário para viabilizar a implementação da política pública.

    _ Produtos: compreendem as consequências diretas e quantificáveis das atividades realizadas no âmbito do programa, que podem ser entregues à sociedade.

    _ Resultados: são mudanças na realidade social observadas no curto prazo, como efeito dos produtos entregues.

    _ Impactos: são efeitos relacionados ao fim último esperado das ações públicas. Representam as evidências detectadas, usualmente em prazo mais longo, das mudanças ocorridas na sociedade.

  • Questão albina no dia da prova. Relevem e vão para a próxima.

  • Pessoal, nao achei isso no M.T.O, se possivel especifica por numeracao tipo:5.2.

  • CERTO

    Aqui, a Banca recorreu ao Manual Técnico do PPA 2020-2023. Vejamos o que está envolvido nos Produtos, segundo o referido manual:

    • Produtos: compreendem as consequências diretas e quantificáveis das atividades e projetos realizados no âmbito do programa, que podem ser entregues à sociedade. Nesta categoria, inserem-se bens, serviços, medidas normativas ou qualquer outra intervenção cuja entrega contribua para a consecução dos objetivos da política.
    • Resultados: são mudanças na realidade social observadas no curto prazo, como efeito dos produtos entregues. Estas alterações devem ser observáveis e mensuráveis, tendo por referência os problemas diagnosticados e os beneficiários da política pública;

    Dito isso, concluímos que a afirmativa está correta.

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata do PLANO PLURIANUAL (PPA), conforme o Manual Técnico do Plano Plurianual 2020/2023 (MTPPA), que é um instrumento de apoio ao processo de planejamento do Governo Federal, com objetivo de auxiliar o Poder Executivo Federal na operacionalização do Plano Plurianual.


    De acordo com o item 2. Plano Plurianual: Aspectos Conceituais, pág. 12, MTPPA:


    2.3. Camadas estruturais da cadeia causal


    Dentro do modelo lógico é possível identificar vários elementos que podem ser designados como componentes das denominadas “camadas estruturais da cadeia causal". Em virtude de sua importância para o desenho do Programa, eles são apresentados e comentados no Quadro a seguir.


    QUADRO 1 - CAMADAS ESTRUTURAIS DA CADEIA CAUSAL


    Produtos: compreendem as consequências diretas e quantificáveis das atividades e projetos realizados no âmbito do programa, que podem ser entregues à sociedade. Nesta categoria, inserem-se bens, serviços, medidas normativas ou qualquer outra intervenção cuja entrega contribua para a consecução dos objetivos da política;

    Resultados: são mudanças na realidade social observadas no curto prazo, como efeito dos produtos entregues. Estas alterações devem ser observáveis e mensuráveis, tendo por referência os problemas diagnosticados e os beneficiários da política pública".


    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma.


    Atenção em relação à questão: cobrança fora do edital. Em discordância com a resposta dada pela banca, a questão deveria ter sido anulada, por conta do MTPPA NÃO estar previsto no edital de forma explícita. Observe o conhecimento pedido em relação ao PPA, pág. 30 do edital:


    “17.2.3 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS


    CARGO 1: ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ÁREA: CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CIÊNCIAS CONTÁBEIS


    ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA:


    2. O orçamento público no Brasil. 2.2 Plano plurianual".


    Nesse caso, o MTPPA NÃO está contido no edital. Quando a banca coloca dessa forma, normalmente está se referindo à Constituição Federal de 1988 (CF/88), pois trata de forma “genérica". Há diversas normas tratando do PPA, que, de acordo com a banca nessa questão, poderiam ser cobradas.



    Gabarito da Banca: CERTO.


    Gabarito do Professor: ANULADA.

  • nível hard

  •  De acordo com o Manual Técnico do PPA 2020-2023 do governo federal (pág. 19), dentro do modelo lógico é possível identificar vários componentes que podem ser designados como “camadas estruturais da cadeia causal”. São elas: insumos, processos, produtos, resultados e impactos.

    _ Insumos: são os meios ou recursos necessários para a execução da política pública.

    _ Processos: correspondem ao conjunto de ações (em sentido amplo) que é necessário para viabilizar a implementação da política pública.

    _ Produtos: compreendem as consequências diretas e quantificáveis das atividades realizadas no âmbito do programa, que podem ser entregues à sociedade.

    _ Resultados: são mudanças na realidade sociais observadas no curto prazo, como efeito dos produtos entregues.

    _ Impactos: são efeitos relacionados ao fim último esperado das ações públicas. Representam as evidências detectadas, usualmente em prazo mais longo, das mudanças ocorridas na sociedade.

  • Só fiquei com dúvida nisso de 'curto prazo'...

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • MANUAL TÉCNICO DO PLANO PLURIANUAL DO GOVERNO FEDERAL 2020-2023

    Link: https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/planejamento-e-orcamento/plano-plurianual-ppa/arquivos/mtppa-2020-2023-agosto-2021.pdf

    ---

    1. INTRODUÇÃO

    2. PLANO PLURIANUAL ► ASPECTOS CONCEITUAIS

    2.1 A natureza do planejamento Governamental - p.11

    2.2 Técnicas de planejamento: a importância do modelo lógico - p.12

    2.3 Camadas Estruturais da Cadeia Causal - p.12

    • Dentro do modelo lógico é possível identificar vários elementos que podem ser designados como componentes das "camadas estruturais da cadeia causal";
    • Produtos: consequências diretas e quantificáveis das atividades e projetos realizados no âmbito do programa e que podem ser entregues à sociedade;
    • nesta categoria, são inseridos os bens, serviços, medidas normativas ou qualquer outra intervenção cuja entrega contribua para a conseução dos objetivos da política;
    • Resultados: são mudanças na realidade social e observadas no curto prazo, como efeito dos produtos entregues;
    • Estas alterações devem ser observáveis e mensuráveis, tendo por referência or problemas diagnosticados e os beneficiários da política pública;

    ---

    Fonte: minhas anotações; resumos;


ID
5040811
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito dos mecanismos utilizados na elaboração, execução e controle do orçamento, julgue o item que se segue.


Se a receita arrecadada for insuficiente para o cumprimento das metas fiscais, a consequente limitação de empenho deverá obedecer aos critérios estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    LRF

    Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    LRF, Art. 9º Se verificado, ao final de um BIMESTRE, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    Analisando por partes:

    1) Verificação: BIMESTRE:

    (CESPE/SAD-PE/2010) Se verificado, ao final de um QUADRIMESTRE, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultados primário ou nominal estabelecidas no anexo de metas fiscais, os Poderes e o Ministério Público deverão promover, por ato próprio e nos montantes necessários, limitação de empenho e movimentação financeira.(ERRADO)

    2) Realização da receita poderá NÃO comportar o cumprimento da METAS de resultado Primário ou Nominal estabelecida no AMF:

    (CESPE/MPE-PI/2019) Durante a execução orçamentária, caso o Poder Executivo verifique, ao final de determinado bimestre, que a realização da receita poderá NÃO comportar o cumprimento da meta de resultado primário estabelecida no anexo de metas fiscais, ele deverá, à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal, promover, por ato próprio, nos montantes necessários, limitação de empenho e movimentação financeira.(CERTO)

    3) Poderes & Ministério Público promoverão por Ato Próprio & Montantes Necessários nos 30 DIAS seguintes:

    (CESPE/CD/2014) Compete ao Poder Legislativo realizar as devidas limitações de empenho e movimentação financeira dos demais poderes E do Ministério Público, adequando-as à LDO. (ERRADO)

    (CESPE/CNJ/2013) Considere que, ao final do segundo bimestre de exercício da LOA, constate-se que as receitas efetivamente arrecadadas foram inferiores às projetadas na LOA e que não será atingida a meta de resultado primário definida na LDO. Nessa situação, os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, bem como o Ministério Público, deverão, cada um, em ato próprio, nos trinta dias subsequentes, limitar os empenhos e as movimentações financeiras nos montantes necessários para a obtenção do reequilíbrio orçamentário, conforme estabelecido na LDO.(CERTO)

    4) Limitação de Empenho & Movimentação Financeira:

    (CESPE/TCE-ES/2012) A limitação de empenho e movimentação financeira deve ser promovida se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita possa não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no anexo de metas fiscais, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.(CERTO)

    5) Critérios são fixados pela LDO.

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Se a receita arrecadada for insuficiente para o cumprimento das metas ficais, a consequente limitação de empenho deverá obedecer aos critérios estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Insista, persista e nunca desista!"

  • Gabarito: C

    Algumas funções da LDO que se encontram na LRF:

    Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

    I – disporá também sobre:

    a) equilíbrio entre receitas e despesas;

    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;

    (...) *c e d vetados

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programa financiados com recursos dos orçamentos;

    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.

    Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • Quem vai definir os critérios e a forma dessa limitação de empenho e movimentação financeira é a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Perceba que o finalzinho do artigo 9º da LRF diz isso (“segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias”) e o artigo 4º da LRF também:

    Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre: (...)

    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;

    Gabarito: Certo

  • Essa questão versa sobre as funções da Lei de Diretrizes Orçamentárias, constantes da LRF.


    Sobre o assunto, a LRF, art. 4º, dispõe que:


    "Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:


    I - disporá também sobre:


    [...]


    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;"


    O inciso II do art. 4º da LRF foi vetado. Entretanto, consultemos o art. 9º e o art. 31, §1º, II, também da LRF:


    "Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.


    [...]


    Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.


    § 1º Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido: [...]


    II - obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outras medidas, limitação de empenho, na forma do art. 9º."


    Note, portanto, que há hipóteses nas quais pode ocorrer limitação de empenho, seguindo critérios estabelecidos na LDO, caso a receita arrecada não seja suficiente para o cumprimento das metas fiscais. Portanto, o item está certo.



    Gabarito do Professor: CERTO.


ID
5040814
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito dos mecanismos utilizados na elaboração, execução e controle do orçamento, julgue o item que se segue.


A lei orçamentária anual pode prever investimento com duração superior a um exercício financeiro, se uma lei específica autorizar a inclusão do referido investimento no plano plurianual.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    LRF. Art. 5º, § 5. A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual OU em lei que autorize a sua inclusão.

    Art. 167, § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, OU sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Certo

    LRF

    Art. 5 O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    § 5 A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, conforme disposto no

  • Gab: CERTO

    Para acrescentar...

    Conteúdo principal do PPA. Fixar, de forma regionalizada, as DiretrizesObjetivos e Metas do Governo para: as despesas de capital; despesas correntes (derivadas das despesas de capital); os programas de duração continuada (DOCC + de 2 anos).

    • São vedados – Art. 167, §1° - CF/88NENHUM investimento cuja execução ULTRAPASSE um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no PPAOU EM LEI QUE AUTORIZE SUA INCLUSÃO, sob pena de crime de responsabilidade.
    • Uma obra, por exemplo, com duração de 4 meses (início em novembro e término em fevereiro de anos diferentes) NÃO PRECISA estar no PPA, só aquela superior a 12 meses corridos.

    Portanto, para que seja executado na LOA, deve obediência ao PPA ou à Lei específica, conforme exigência.

    FONTE: meu resumo + CF/88.

    OBS: Vendo meu resumo de AFO. Baixe agora mesmo sua amostra: Linktr.ee/soresumo

  • Para responder a questão corretamente, precisamos recorrer ao texto constitucional.

    Art. 167, § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    CERTO

  • Vamos analisar a questão.

    A questão trata sobre VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS, de acordo com o art. 167, Constituição Federal de 1988 (CF/88).

    Segue o art. 167, §1º, CF/88:
    “Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual , ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade".

    É uma vedação expressamente prevista na CF/88 . Caso o investimento NÃO estiver previsto no PPA, é necessário lei autorizando a inclusão desse investimento no PPA. Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Se a LOA tem duração de um ano como ela poderia prever investimento com duração superior a um exercício financeiro?

    1. LOA NÃO INCLUI DOTAÇÃO
    2. SUPERIOR A 1 EXERCÍCIO FINANCEIRO
    3. QUE NÃO ESTEJA PRESTO NO PPA
    4. OU
    5. EM LEI QUE AUTORIZE SUA INCLUSÃO.
  •  A lei orçamentária anual pode prever investimento com duração superior a um exercício financeiro, se uma lei específica autorizar a inclusão do referido investimento no plano plurianual.

    LRF. Art. 5º, § 5. A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual OU em lei que autorize a sua inclusão.

    CF. Art. 167, § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, OU sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    Investimento ULTRAPASSA o exercício financeiro = Exige a prévia inclusão no PPA ou LEI QUE AUTORIZE A INCLUSÃO.

    Investimento NÃO ULTRAPASSA o exercício financeiro = Não é exigido que esteja no PPA.

  • Gabarito: C

    ATÉ 1 exercício financeiro:

    • suficiente constar na LOA e ser compatível com o PPA

    MAIS de 1 exercício financeiro:

    • tem que estar previsto no PPA; ou
    • uma lei que autorize a sua inclusão (no PPA)

  • Lembrando que se for menor do que um exercício financeiro, não necessita de autorização (foge da regra)


ID
5040817
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito dos mecanismos utilizados na elaboração, execução e controle do orçamento, julgue o item que se segue.


Cada órgão setorial de planejamento e orçamento é responsável pela elaboração da proposta das unidades orçamentárias sob sua supervisão.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Não é da competência do órgão setorial elaborar a proposta das unidades orçamentárias sob sua supervisão. Isso porque as unidades orçamentarias (UO), seguindo as diretrizes dos órgãos setoriais e do órgão central, são responsáveis pela elaboração de sua própria proposta orçamentária.

    Segundo o MTO-2020, “as UOs são responsáveis pela apresentação da programação orçamentária detalhada da despesa por programa, ação e subtítulo”. Já o “órgão setorial desempenha o papel de articulador no âmbito da sua estrutura, coordenando o processo decisório no nível subsetorial (UO).”

    Fonte: MTO-2020. p. 11 e 12. 

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Errado

    Cada órgão setorial de planejamento e orçamento é responsável pela análise e validação da proposta das unidades orçamentárias sob sua supervisão. Entretanto, as próprias unidades orçamentárias elaboram seus orçamentos.

    Fonte: Sérgio Mendes

  • Q340132 Por meio do Sistema Integrado de Planejamento Orçamentário, os órgãos setoriais elaboram as propostas orçamentárias de suas unidades orçamentárias e encaminham para avaliação, revisão e ajuste da Secretaria do Orçamento Federal.

    ERRADO

    Os órgãos setoriais não elaboram as propostas orçamentárias das UOs, mas sim as consolidam.

  • Na verdade, o órgão setorial desempenha o papel de articulador no âmbito da sua estrutura, coordenando o processo decisório no nível subsetorial (Unidades Orçamentárias sob sua supervisão). Sua atuação no processo orçamentário envolve, por exemplo:

    • análise e validação das propostas e das alterações orçamentárias de suas UOs; e

    • consolidação e formalização da proposta e das alterações orçamentárias do órgão.

    Gabarito: Errado

    Fonte: Prof. Sérgio Machado

  • Gab: ERRADO

    Acrescentando...

    Veja o esquema que vem anexado no MTO-2021 resumindo a descrição de atividades das Unidades Orçamentárias - UOs e dos Órgãos Setoriais - OSs.

    1. Acredito que com a especificação do "o que fazem" ajudará na sua memorização, pois percebemos que o OS está "acima" das Uos.
    2. Formulando a hierarquia em sua cabeça, pense que primeiro vem o órgão central, depois o órgão setorial e depois as unidades orçamentárias. E cada um com relativa autonomia.

    Vamos lá... :)

    *** Participantes do Processo:

    • AtoresUnidades Orçamentárias
    • Quem são? Unidades de planejamento e orçamento que desempenham o papel de coordenação dos processos do ciclo orçamentário no seu âmbito de atuação, integrando e articulando o trabalho das suas unidades administrativas, sob orientação normativa e supervisão técnica do órgão central e do respectivo órgão setorial.
    • O que fazem? Apresentam proposta de emendas e justificativas; encaminham propostas para os OSs.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    • AtoresÓrgãos Setoriais
    • Quem são? Unidades de planejamento e orçamento responsáveis pela coordenação dos processos do ciclo orçamentário no nível SUBSETORIAL (Unidade Orçamentária), sob orientação normativa e supervisão técnica do órgão central.
    • O que fazem? Solicitam a PARTICIPAÇÃO das UOsANALISAM PROPOSTAS das UOs, apresentam propostas de emenda e justificativas; encaminham propostas para a SOF.

    FONTE: MTO - 2021. pág. 36 e 37.

    (: Espero que ajude :)

  • As próprias unidades setoriais farão seus orçamentos, porém passará por um processo de aprovação do órgão setorial.

  • Unidade setorial = elabora

    Órgão setorial = avalia/analisa

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata do SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO FEDERAL, conforme a Lei n.º 10.180/2001 e, também, o Manual Técnico do Orçamento Federal (MTO).


    De acordo com art. 1 da Lei n.º 10180/2001: “Serão organizadas sob a forma de sistemas as atividades de planejamento e de orçamento federal, de administração financeira federal, de contabilidade federal e de controle interno do Poder Executivo Federal".


    Conforme o art. 4 da Lei n.º 10.180/2001: “Integram o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal:


    I - o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como órgão central;

    II - órgãos setoriais;

    III - órgãos específicos.


    § 1º - Os órgãos setoriais são as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.


    § 2º - Os órgãos específicos são aqueles vinculados ou subordinados ao órgão central do Sistema, cuja missão está voltada para as atividades de planejamento e orçamento.


    § 3º - Os órgãos setoriais e específicos ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.


    § 4º - As unidades de planejamento e orçamento das entidades vinculadas ou subordinadas aos Ministérios e órgãos setoriais ficam sujeitas à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central e também, no que couber, do respectivo órgão setorial.


    § 5º - O órgão setorial da Casa Civil da Presidência da República tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da República, ressalvados outros determinados em legislação específica".


    Segundo o art. 7 da Lei n.º 10.180/2001:


    Compete às unidades responsáveis pelas atividades de planejamento:


    I - elaborar e supervisionar a execução de planos e programas nacionais e setoriais de desenvolvimento econômico e social;


    II - coordenar a elaboração dos projetos de lei do plano plurianual e o item, metas e prioridades da Administração Pública Federal, integrantes do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, bem como de suas alterações, compatibilizando as propostas de todos os Poderes, órgãos e entidades integrantes da Administração Pública Federal com os objetivos governamentais e os recursos disponíveis;


    III - acompanhar física e financeiramente os planos e programas referidos nos incisos I e II deste artigo, bem como avaliá-los, quanto à eficácia e efetividade, com vistas a subsidiar o processo de alocação de recursos públicos, a política de gastos e a coordenação das ações do governo;


    IV - assegurar que as unidades administrativas responsáveis pela execução dos programas, projetos e atividades da Administração Pública Federal mantenham rotinas de acompanhamento e avaliação da sua programação;


    V - manter sistema de informações relacionados a indicadores econômicos e sociais, assim como mecanismos para desenvolver previsões e informação estratégica sobre tendências e mudanças no âmbito nacional e internacional;


    VI - identificar, analisar e avaliar os investimentos estratégicos do Governo, suas fontes de financiamento e sua articulação com os investimentos privados, bem como prestar o apoio gerencial e institucional à sua implementação;


    VII - realizar estudos e pesquisas sócio-econômicas e análises de políticas públicas;


    VIII - estabelecer políticas e diretrizes gerais para a atuação das empresas estatais".


    Observe o art. 8 da Lei n.º 10180/2001:


    Compete às unidades responsáveis pelas atividades de orçamento:


    I - coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração dos projetos da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária da União, compreendendo os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais;


    II - estabelecer normas e procedimentos necessários à elaboração e à implementação dos orçamentos federais, harmonizando-os com o plano plurianual;


    III - realizar estudos e pesquisas concernentes ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento do processo orçamentário federal;


    IV - acompanhar e avaliar a execução orçamentária e financeira, sem prejuízo da competência atribuída a outros órgãos;


    V - estabelecer classificações orçamentárias, tendo em vista as necessidades de sua harmonização com o planejamento e o controle;


    VI - propor medidas que objetivem a consolidação das informações orçamentárias das diversas esferas de governo".


    Segue o item 1.2 do MTO:


    “1.2. - PAPEL DOS AGENTES DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E DE ORÇAMENTO FEDERAL


    1.2.2. - ÓRGÃO SETORIAL


    O órgão setorial desempenha o papel de articulador no âmbito da sua estrutura, coordenando o processo decisório no nível subsetorial (UO). Sua atuação no processo orçamentário envolve:


    - estabelecimento de diretrizes setoriais para elaboração e alterações orçamentárias;

    - definição e divulgação de instruções, normas e procedimentos a serem observados no âmbito do órgão durante o processo de elaboração e alteração orçamentária;

    - avaliação da adequação da estrutura programática e mapeamento das alterações necessárias;

    - coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento das informações constantes do cadastro de programas e ações;

    - fixação, de acordo com as prioridades setoriais, dos referenciais monetários para apresentação das propostas orçamentárias e dos limites de movimentação e empenho e de pagamento de suas respectivas UO;

    - análise e validação das propostas e das alterações orçamentárias de suas UOs; e

    - consolidação e formalização da proposta e das alterações orçamentárias do órgão.


    1.2.3. UNIDADE ORÇAMENTÁRIA


    As UOs, apesar de não integrarem o Sistema de Planejamento e Orçamento previsto no caput do art. 4º da Lei n.º 10.180, de 2001, ficam sujeitas à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central e também, no que couber, do respectivo órgão setorial, e desempenham o papel de coordenação do processo de elaboração da proposta orçamentária no seu âmbito de atuação, integrando e articulando o trabalho das suas unidades administrativas, tendo em vista a consistência da programação de sua unidade.


    As UOs são responsáveis pela apresentação da programação orçamentária detalhada da despesa por programa, ação e subtítulo. Sua atuação no processo orçamentário compreende:


    - estabelecimento de diretrizes no âmbito da UO para elaboração da proposta e alterações orçamentárias;

    - estudos de adequação da estrutura programática;

    - formalização, ao órgão setorial, da proposta de alteração da estrutura programática sob a responsabilidade de suas unidades administrativas;

    - coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento das informações constantes do cadastro de ações orçamentárias;

    - fixação dos referenciais monetários para apresentação das propostas orçamentárias e dos limites de movimentação e empenho e de pagamento de suas respectivas unidades administrativas;

    - análise e validação das propostas orçamentárias das unidades administrativas; e

    - consolidação e formalização de sua proposta orçamentária".


    Portanto, é competência da Unidade Orçamentária a elaboração da sua proposta orçamentária, que será encaminhada ao Órgão Setorial a que está vinculada para análise e validação.



    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • As unidades orçamentarias (UO) (elabora o seu orçamento) o ÓRGÃO SETORIAL (articula e coordena esse orçamento) e a SOF (acompanha a execução etc. ).

    A Secretaria de Orçamento de Federal - SOF é parte da Secretaria Especial de Fazenda, subordinada ao Ministério da Economia.

    À SOF compete o papel de coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias- LDO e da Lei Orçamentária Anual da União - LOA, compreendendo os orçamentos fiscal e da seguridade social; estabelecer as normas necessárias à elaboração e à implementação dos orçamentos federais sob sua responsabilidade; e proceder, sem prejuízo da competência atribuída a outros órgãos, ao acompanhamento da execução orçamentária.

    https://www.gov.br/fazenda/pt-br/orgaos/secretaria-de-orcamento-federal-sof

  • As próprias unidades orçamentárias elaboram seus orçamentos.

  • Cada unidade orçamentária elabora sua proposta e o Órgão Setorial será responsável pela análise e validação.

  • Gabarito Errado.

    No caso é a Unidade Orçamentária que elabora.

    Unid. Orç (elabora) -----------Órgão Setorial (articulador) tbm pode elaborar--------- Sec. Orç. Fed. (aprova)

  • ERRADO

    Conforme o MTO, as UO são responsáveis pela apresentação da programação orçamentária detalhada da despesa por programa, ação orçamentária e subtítulo. Seu campo de atuação no processo de elaboração orçamentária compreende:

    • estabelecimento de diretrizes no âmbito da UO para elaboração da proposta e alteração orçamentária;
    • estudo de adequação da estrutura programática do exercício;
    • formalização ao Órgão Setorial da proposta de alteração da estrutura programática sob a responsabilidade de sua UA;
    • coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento das informações constantes do cadastro de ações orçamentárias;
    • fixação dos referenciais monetários para apresentação das propostas orçamentárias e dos limites de movimentação e empenho e de pagamento de suas respectivas UA;
    • análise e validação das propostas orçamentárias das UA;
    • consolidação e formalização de sua proposta orçamentária;

    --------------

    Questão: Cada órgão setorial de planejamento e orçamento é responsável pela elaboração da proposta das unidades orçamentárias sob sua supervisão.

    ERRADO, UO são responsáveis pela elaboração de sua proposta orçamentária.


ID
5040820
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito dos mecanismos utilizados na elaboração, execução e controle do orçamento, julgue o item que se segue.


O montante total arrecadado por determinado tributo pode ser registrado com códigos de fontes de receita distintas.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    A classificação por Fonte/Destinação de Recursos faz o agrupamento de receitas que possuem as mesmas normas de aplicação. Ou seja, essa classificação agrupa, sob o mesmo código, as diferentes origens de receita que porventura devam ser aplicadas sob a mesma forma, no financiamento da mesma atividade estatal.

    Portanto, se o montante total arrecadado de determinado tributo tiver diferentes formas de aplicação, ele também será registrado com códigos de fontes de receitas distintas.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Certo

    A classificação por fontes de recursos consiste em um código de três dígitos, sendo que o primeiro indica o grupo de fontes de recursos, e o segundo e terceiro, a especificação das fontes de recursos. O grupo de fontes de recursos identifica se o recurso pertence ao exercício corrente ou a exercícios anteriores. Assim, o montante total arrecadado por determinado tributo pode ser registrado com códigos de fontes de receita distintas, por exemplo, se ocorrer em exercícios financeiros diferentes.

    Fonte: Sérgio Mendes

  • Uma mesma receita arrecadada pode, no momento da arrecadação, ter mais de uma fonte.

    Por exemplo, a receita de imposto de renda terá 3 especificações de fontes distintas: 00, 01 e 12.

    Fonte 00 -> corresponde aos Recursos Ordinários (recursos disponíveis para livre programação)

    Fonte 01 -> corresponde às transferências do imposto sobre a renda e sobre produtos industrializados

    Fonte 12 -> corresponde aos recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino

     Quando a União arrecada 100 reais de imposto de renda, faz as seguintes destinações:

    • R$ 24,50 ao FPM (fonte 01)
    • R$ 21,50 ao FPE (fonte 01)
    • R$ 3,00 aos fundos constitucionais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste (fonte 01)
    • R$ 9,72 para manutenção e desenvolvimento do ensino (fonte 12)
    • R$ 41,28 para recursos ordinários (fonte 00)

    Fonte: Livro do Giovanni Pacelli

    Gabarito: CERTO

  • Essa questão versa sobre a classificação da receita orçamentária por fonte/destinação de recursos. 

    Vejamos o que diz o MCASP, 8 ed., pág. 132, a respeito:

    "A classificação orçamentária por fontes/destinações de recursos tem como objetivo de identificar as fontes de financiamento dos gastos públicos. As fontes/destinações de recursos reúnem certas Naturezas de Receita conforme regras previamente estabelecidas. Por meio do orçamento público, essas fontes/destinações são associadas a determinadas despesas de forma a evidenciar os meios para atingir os objetivos públicos.

    Como mecanismo integrador entre a receita e a despesa, o código de fonte/destinação de recursos exerce um duplo papel no processo orçamentário. Para a receita orçamentária, esse código tem a finalidade de indicar a destinação de recursos para a realização de determinadas despesas orçamentárias. Para a despesa orçamentária, identifica a origem dos recursos que estão sendo utilizados.

    Assim, o mesmo código utilizado para controle das destinações da receita orçamentária também é utilizado na despesa correlacionada, para controle das fontes financiadoras da despesa orçamentária e da correta aplicação dos recursos vinculados."

    Note, portanto, que a ideia é "amarrar" a origem da receita com a sua destinação. Assim, caso a receita tenha destinações diversas (Fundo de Participação dos Estados, Fundo de Participação dos Municípios, recursos não vinculados, etc.), ela terá diversas fontes de recursos os quais serão aplicados de modo percentual segundo regra prévia de divisão. Logo, o item está correto.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5040823
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito dos mecanismos utilizados na elaboração, execução e controle do orçamento, julgue o item que se segue.


O conceito de atividade na estrutura de programação consiste no conjunto de operações limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou para o aperfeiçoamento da ação de governo.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Projeto - Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

    Atividade - Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo.

    Operação Especial - Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. 

    Fonte: MTO-2020

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Errado

    O conceito de projeto na estrutura de programação consiste no conjunto de operações limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou para o aperfeiçoamento da ação de governo.

    Fonte: Sérgio Mendes

  • ATIVIDADE = PERMANENTE

    PROJETO = TEMPORÁRIO

    OP. ESPECIAIS = DESPESAS DE AGREGAÇÃO NEUTRA

    Gabarito: ERRADO

  • ERRADO

    Atividade: modo contínuo e permanente/ resulta em produtos para a sociedade/manutenção da ação de governo

    Projeto: limitado no tempo/resulta em produtos para a sociedade/concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

    Operações especiais: não contribui para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo/ não resulta um produto / não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. 

  • Gab: ERRADO

    Outra que ajuda!

    Ano: 2017 Banca: CESPE/ CEBRASPE Órgão:  Provas: CESPE/ CEBRASPE - 2017 - TCE-PE - Conhecimentos Básicos - Cargo 3

    O item que se segue, apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, acerca do orçamento público e da programação orçamentária e financeira no Brasil. A Agência Nacional de Saúde Suplementar, uma autarquia federal, necessita treinar, em caráter contínuo e permanente, os seus servidores para as atividades de regulação e fiscalização da saúde suplementar.

    • Nessa situação, de acordo com a estrutura programática, a ação orçamentária relativa a esse treinamento será classificada como atividade. CERTO.

    OBS: Vendo meu resumo de AFO. Acesse: Linktr.ee/soresumo e baixe sua amostra.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    PROJETO:

    1) limitado no tempo;

    (CESPE/TCE-RJ/2021) O conceito de atividade na estrutura de programação consiste no conjunto de operações limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou para o aperfeiçoamento da ação de governo.(ERRADO)

    (CESPE/AL-ES/2011) Na terminologia orçamentária, projeto é definido como um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.(CERTO)

    2) Resulta em um produto que concorre para expansão ou aperfeiçoamento da ação do governo.

    (CESPE/MPC-PA/2019) O instrumento de programação orçamentária que é utilizado para alcançar o objetivo de determinado programa e que envolve um conjunto de operações limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou para o aperfeiçoamento da ação de governo, é denominado projeto.(CERTO)

    3) Exemplo:

    (CESPE/TJ-PA/2020) Um projeto é representado por um conjunto de operações no tempo das quais resulta um produto que permite a expansão ou o aperfeiçoamento de uma ação de governo. Exemplo disso é a construção de um posto de saúde para atendimento à saúde primária.(CERTO)

    ATIVIDADE:

    1) Modo Contínuo e Permanente & Resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

    (CESPE/TCU/2007) Sobre as características que cercam as atividades, julgue o item abaixo. Trata-se de um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo.(CERTO)

    2) Exemplo:

    (CESPE/TJ-PA/2020) Uma atividade corresponde a uma operação que, realizada de modo contínuo e permanente, é indispensável para a manutenção da ação de governo. Exemplo disso é a contratação de profissionais da saúde para integrar o corpo de servidores de uma nova unidade de saúde.(CERTO)

    OPERAÇÕES ESPECIAIS:

    1) NÃO contribui para a manutenção, a expansão ou o aperfeiçoamento das ações de governo;

    (CESPE/STJ/2018) Ações orçamentárias definidas como operações especiais são aquelas despesas que NÃO contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo. (CERTO)

    2) NÃO resultam em um produto; e NÃO geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

    (CESPE/MPU/2010) As despesas que NÃO resultam em produto específico e NÃO geram contraprestação direta em bens ou serviços são denominadas operações especiais.(CERTO)

    3) Exemplo:

    (CESPE/ICMBIO/2014) De acordo com a estrutura programática do plano plurianual (PPA), o pagamento de pensões e aposentadorias faz parte das despesas que NÃO contribuem para a manutenção, expansão ou o aperfeiçoamento das ações de governo.(CERTO)

    Gabarito: Errado.

    “Tudo o que você está passando é temporário. Resista!”

  • Gabarito errado, já que a assertiva deu o conceito de projeto.

    Atividade: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. As ações do tipo Atividade mantêm o mesmo nível da produção pública.

    Projeto: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de GovernoAs ações do tipo Projeto expandem a produção pública ou criam infraestrutura para novas atividades, ou, ainda, implementam ações inéditas num prazo determinado.

    Operação especial: despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Caracterizam-se por não retratar a atividade produtiva no âmbito federal, podendo, entretanto, contribuir para a produção de bens ou serviços à sociedade, quando caracterizada por transferências a outros entes. Em grande medida, as operações especiais estão associadas aos programas do tipo Operações Especiais, os quais constarão apenas do orçamento, não integrando o PPA.

    Fonte: PDF Estratégia Concursos.

  • 4.5.2.1 Atividade Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. Exemplo: ação 4339 - Qualificação da Regulação e Fiscalização da Saúde Suplementar. 

    MTO 2021

  • conceito de "pojeto"

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata da CLASSIFICAÇÃO DE DESPESA ORÇAMENTÁRIA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) e, também, com a Portaria 42/1999.


    Observe o item 4.2.3 – CLASSIFICAÇÃO POR ESTRUTURA PROGRAMÁTICA, pág. 70 do MCASP:


    “4.2.3. Classificação por Estrutura Programática


    Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos no Plano Plurianual (PPA) para o período de quatro anos. Conforme estabelecido no art. 3º da Portaria MOG n.º 42/1999, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estabelecerão, em atos próprios, suas estruturas de programas, códigos e identificação, respeitados os conceitos e determinações nela contidos. Ou seja, todos os entes devem ter seus trabalhos organizados por programas e ações, mas cada um estabelecerá seus próprios programas e ações de acordo com a referida Portaria.


    4.2.3.1. Programa


    Programa é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido, visando à solução de um problema ou ao atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade.


    O orçamento Federal está organizado em programas, a partir dos quais são relacionadas às ações sob a forma de atividades, projetos ou operações especiais, especificando os respectivos valores e metas e as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação. A cada projeto ou atividade só poderá estar associado um produto, que, quantificado por sua unidade de medida, dará origem à meta. As informações mais detalhadas sobre os programas da União constam no Plano Plurianual.


    4.2.3.2. Ação


    As ações são operações das quais resultam produtos (bens ou serviços), que contribuem para atender ao objetivo de um programa. Incluem-se também no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros entes da Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios, subvenções, auxílios, contribuições e financiamentos, dentre outros. As ações, conforme suas características podem ser classificadas como atividades, projetos ou operações especiais.


    a. Atividade


    É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. Exemplo: “Fiscalização e Monitoramento das Operadoras de Planos e Seguros Privados de Assistência à Saúde".


    b. Projeto


    É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de Governo. Exemplo: “Implantação da rede nacional de bancos de leite humano".


    c. Operação Especial


    Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços".


    Portanto, o item trata de Projeto e NÃO Atividade, não estando de acordo com a norma.



    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Gabarito-Errado

    A questão trouxe o conceito de PROJETO.

  • Lembrem-se: Atividade é uma coisa que precisa ser feita constantemente...

  • A partir do programa são identificadas as ações sob a forma de:

    Atividade: modo contínuo e permanente;

    Projeto: limitado no tempo;

    Operações especiais: não resulta um produto e não gera contraprestação direta. 

  • (ERRADO)

    IMPORTANTE:

    Operações especiais: não resulta um produto;

    1. PROJETO QUE É LIMITADO NO TEMPO.
    2. ATIVIDADE É CONTINUA E PERMANENTE.
  • QUESTAO DIFICIL... COM GABARITO NA MAO TUDO FICA FACIL, QUERO VER NA HORA DA PROVA !!! SERÁ QUE VAMOS LEMBRAR DE ITEM DO MTO ???

  • falou em limitado no tempo---> PROJETO

  • Macete bobo, mas que funciona:

    Projeto Verão - Conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

    • Pense no Projeto Verão, algo com duração limitada, geralmente visando o primeiro mês do ano (DÍGITOS 1 - primeiro mês do ano - 3, 5 e 7 da ação).

    Atividade Física - Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente

    • Pense na Atividade Física, algo que todos devemos fazer, sempre começando na segunda-feira (DÍGITOS 2 - segunda - 4, 6 e 8 da ação).

    Operação Especial - Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

    • Pense que são despesas que não contribuem para "nada", por isso são representadas por 0 (DÍGITO 0 da ação)

    Ação não orçamentária - Prevista no PPA, não na loa.

    • Pense naquele número que ficou faltando (DÍGITO 9 da ação).

  • Gente, nota 10 para o Mauro Almeida. Muito obrigada pela contribuição,ela merece ser reconhecida.

    Só o tempo gasto levantando e articulando as questões relacionadas....

  • Na verdade, a assertiva apresentou o conceito de projeto. Confira no MCASP:

    a. Atividade É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. Exemplo: “Fiscalização e Monitoramento das Operadoras de Planos e Seguros Privados de Assistência à Saúde”.

    b. Projeto É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de Governo. Exemplo: “Implantação da rede nacional de bancos de leite humano”.

    c. Operação Especial Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços

  • ISSO É UM PROJETO E NÃO UMA ATIVIDADE,


ID
5040826
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos recursos de acompanhamento e modificação do orçamento governamental, julgue o item subsecutivo.


O crédito adicional constitui dotação isolada da lei orçamentária anual, sendo vedada sua incorporação no crédito orçamentário.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Basta lembrar que os créditos adicionais suplementares, ao suplementar a dotação orçamentária, incorpora-se ao crédito orçamentário incialmente aprovado na lei orçamentária anual. Esse crédito altera quantitativamente o orçamento (aumenta o montante da dotação).

    Já os créditos adicionais extraordinários e especiais, mantendo suas especificidades, alteram qualitativamente o orçamento, uma vez que há criação de uma nova ação com todos os seus atributos, ou no desdobramento de uma ação existente em novo subtítulo ou plano orçamentário.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Errado

    O orçamento anual pode ser alterado por meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária.

    Conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em:

    I – suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação orçamentária que deva reforçar, enquanto que os créditos especiais e extraordinários conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas realizadas à conta dos mesmos, separadamente. Nesse sentido, entende se que o reforço de um crédito especial ou de um crédito extraordinário deve dar-se, respectivamente, pela regra prevista nos respectivos créditos ou, no caso de omissão, pela abertura de novos créditos especiais e extraordinários.

    A Lei nº 4.320/1964 determina, nos arts. 42 e 43, que os créditos suplementares e especiais serão abertos por decreto do poder executivo, dependendo de prévia autorização legislativa, necessitando da existência de recursos disponíveis e precedida de exposição justificada. Na União, para os casos em que haja necessidade de autorização legislativa para os créditos adicionais, estes são considerados autorizados e abertos com a sanção e a publicação da respectiva lei.

    O art. 44 da Lei nº 4.320/1964 regulamenta que os créditos extraordinários devem ser abertos por decreto do poder executivo e submetidos ao poder legislativo correspondente. Na União, esse tipo de crédito é aberto por medida provisória do Poder Executivo e submetido ao Congresso Nacional.

    Mcasp

  • CRÉDITO SUPLEMENTAR = Incorpora à LOA vigente (alteração quantitativa no orçamento)

    CRÉDITO ESPECIAL/EXTRAORDINÁRIO = Não incorpora à LOA (alteração qualitativa no orçamento), pois concretiza uma nova ação orçamentária.

    Gabarito: ERRADO

  • Resposta:Errado

    ------------------------------

    Item: (...) sendo vedada sua incorporação no crédito orçamentário

    ----

    CESPE - 2015 - MPOG -Administrador - Cargo 1

    Todo crédito adicional constitui um crédito orçamentário, mas nem todo crédito orçamentário é também um crédito adicional.

    ------------------------------

  • # Dentre os créditos adicionais quais constituem exceções ao princípio da anualidade?

    • Especiais;
    • Extraordinários.

    (CESPE/TCE-ES/2009)A vigência dos créditos adicionais será limitada ao exercício financeiro em que eles forem abertos, excetuadas expressas disposições legais em contrário, relacionadas aos créditos especiais e extraordinários. (CERTO)

    OBS: Últimos 4 meses

    (CESPE/MPE/2006) Os créditos especiais e extraordinários, quando tiverem seu ato de autorização promulgado nos últimos quatro meses do exercício financeiro, poderão ser reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.(CERTO)

    # Como funciona a incorporação dos créditos adicionais no crédito orçamentário no exercício corrente

    Os créditos suplementares incorporam-se ao orçamento, enquanto os créditos especiais e extraordinários conservam sua especificidade;

    Questão:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) O crédito adicional constitui dotação isolada da lei orçamentária anual, sendo vedada sua incorporação no crédito orçamentário.(ERRADO)

    R: Errada, pois a assertiva generalizou dizendo que é vedada a incorporação no crédito orçamentário. Sabemos que o crédito adicional é classificado em 3 tipos, e um deles (Suplementar) incorpora-se ao orçamento. 

    # Vejamos algumas questões:

    • Suplementares --> Incorpora.

    (CESPE/MPU/2018) Caso o Poder Executivo abra um crédito suplementar, os recursos correspondentes ao referido crédito serão excluídos do cômputo total de créditos orçamentários. (ERRADO)

    (CESPE/CGM-PB/2018) Quanto aos créditos orçamentários adicionais, o crédito suplementar incorpora-se ao orçamento vigente, adicionando-se à dotação orçamentária que deva reforçar, ao passo que os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.(CERTO)

    • Especiais & Extraordinários --> NÃO incorpora.

    (CESPE/TRE-PE/2017) Enquanto o crédito especial é incorporado ao orçamento, por adição da importância autorizada à dotação orçamentária, a despesa com crédito suplementar apresenta-se separadamente do orçamento.(ERRADO)

    (CESPE/MPC-PA/2019) Tanto os créditos suplementares quanto os especiais incorporam-se ao orçamento, ampliando o valor da dotação orçamentária que devam reforçar, enquanto os créditos extraordinários conservam sua especificidade.(ERRADO)

    (CESPE/TRE-MT/2010) Para não contrariar o princípio da anualidade, os créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício anterior não podem ser reabertos, e seus saldos remanescentes devem ser incorporados ao orçamento do exercício corrente. (ERRADO)

    Resumindo:

    *(CORE-SP/2019) O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação orçamentária que deva reforçar; enquanto que os créditos especiais e extraordinários conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas realizadas à conta dos mesmos, separadamente.(CERTO)

    Gabarito: Errado.

    “Pessoas com meta têm sucesso pois sabem aonde estão indo”.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    CRÉDITOS ADICIONAIS:

    A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional.(MCASP 8ª)

    # Crédito Orçamentário:

    • Inicial;
    • Adicional.

    (CESPE/MPC-PA/2019) O crédito orçamentário, seja inicial, seja adicional, é constituído a partir da autorização legislativa para a realização da despesa.(CERTO)

    1) Crédito orçamentário inicial ou ordinário:

    • Fiscal;
    • Seguridade Social;
    • Investimento das empresas estatais não dependentes.

    Por crédito orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele aprovado pela Lei Orçamentária Anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes.

    2) Créditos ADICIONAIS:

    # Observado que os créditos adicionais representam uma subclassificação do crédito orçamentário, é possível dizer que:

    • Todo crédito adicional constitui um crédito orçamentário, mas o contrário não necessariamente, já que o crédito orçamentário inicial não é adicional. 

    (CESPE/MPOG/2015)Todo crédito adicional constitui um crédito orçamentário, mas nem todo crédito orçamentário é também um crédito adicional.(CERTO)

    # Por que utilizar os créditos adicionais? 

    Durante a execução do orçamento, podem surgir necessidades que não estavam previstas inicialmente. Nesse caso, o Poder Público poderá utilizar os créditos adicionais, que são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Desta forma, os créditos adicionais são mecanismos retificadores do orçamento público.

    Segundo o art. 40 da Lei n.º 4.320/1964, são créditos adicionais as autorizações de despesas NÃO computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    (CESPE/CGE-PB/2008) As autorizações de despesas NÃO computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento são denominadas créditos adicionais.(CERTO)

    # Como são classificados os créditos adicionais? 

    • Suplementares;
    • Especiais;
    • Extraordinários.

    (CESPE/CGE-PB/2008) Os créditos adicionais são classificados em créditos suplementares, créditos especiais e créditos extraordinários.(CERTO)

    # Qual a finalidade básica de cada um deles? 

    • Suplementares --> Reforço de dotação;
    • Especiais --> Não haja dotação orçamentária específica;
    • Extraordinários --> Despesas urgentes e imprevisíveis;

    (CESPE/AGU/2013) De acordo com dispositivo constante da Lei n.º 4.320/1964, os créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária, classificando-se em suplementares os direcionados a reforço orçamentário; em especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; e em extraordinários, os que se destinem a despesas urgentes e imprevistas, em casos de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.(CERTO)

    CONTINUA ...

  • Os créditos adicionais especiais e extraordinários conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas realizadas à conta destes, separadamente. Entretanto, os créditos adicionais suplementares incorporam-se ao orçamento, adicionando-se à dotação orçamentária que deva reforçar.

    Gab errado.

    Fonte;estratégia

  • Em regra, os Créditos Adicionais Especiais e Extraordinários mantêm sua especificidade, porém, se eles forem reabertos no ano seguinte, serão incorporados ao orçamento!

  • A questão trata do assunto CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS E ADICIONAIS.


    Este assunto está disciplinado no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e na Lei n.º 4.320/64.


    Observe o item 4.3, pág. 94 do MCASP:


    “A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional. Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes. O orçamento anual consignará importância para atender determinada despesa a fim de executar ações que lhe caiba realizar. Tal importância é denominada de dotação".


    Já na pág. 95:


    “O orçamento anual pode ser alterado por meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária.


    Conforme o art. 41 da Lei n.º 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em:


    I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública".


    Crédito orçamentário INICIAL OU ORDINÁRIO é aquele aprovado no orçamento (LOA). Durante a execução da LOA, o orçamento pode ser alterado pelos créditos ADICIONAIS. Então, crédito orçamentário inicial ou ordinário NÃO contempla crédito adicional. Já crédito adicional constitui um crédito orçamentário, quando aprovado e aberto incorpora a LOA durante a execução do orçamento.


    Portanto, NÃO constitui dotação isolada da lei orçamentária anual. O item NÃO está de acordo com a norma.



    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Somente os créditos especiais e extraordinários que se incorporam à uma nova dotação orçamentária

  • Gabarito Errado. Os créditos adicionais desdobram-se em suplementares, especiais e extraordinários. os especiais e extraordinários, por não terem dotação prévia, não se incorpora à LOA, já o crédito suplementar, onde já existe prévia, incorpora-se ao orçamento. O erro também da questão foi generalizar a espécie crédito adicional, não especificando qual dos três se encaixaria na questão
  • CRÉDITO SUPLEMENTAR SE INCORPORA NA LOA, POIS JÁ TINHA SIDO APROVADO ANTERIORMENTE E É QUANTITATIVO.

    CRÉDITO ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO É QUALITATIVO, POIS CRIA UMA NOVA AÇÃO ORÇAMENTÁRIA NÃO IMCORPORA NA LOA.

  • E

    De acordo com o MCASP 8ª Edição:

    O orçamento anual pode ser alterado por meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária.

    Conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em:

    1. I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
    2. II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
    3. III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação da receita orçamentária (ARO), configuram exceções ao princípio da exclusividade. Logo, a incorporação de créditos suplementares na LOA não é vedada, tornando a questão incorreta.

    Fonte: Gran Cursos

  • O crédito adicional suplementar não constitui dotação isolada no orçamento, pelo contrário, tal crédito é incorporado ao orçamento. Desse modo, como existe a exceção citada e a questão generaliza colocando todo "crédito adicional" como sendo não incorporado ao orçamento ela está equivocada.

    Gabarito: ERRADO

  • Os Créditos Adicionais - Trata-se de um instrumento que retifica o orçamento durante a sua execução e NÃO DE FORMA ISOLADA, podem ser:

    _ Suplementares (Já consta autorização na própria LOA);

    _ Especiais (Mediante projeto de Lei específica a ser aprovado pelo Congresso Nacional) e

    _ Extraordinários (Destinados a despesas urgentes e imprevistas / imprevissíveis, tais como: Guerra e Calamidade Pública).

    Espero ter ajudado.


ID
5040829
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos recursos de acompanhamento e modificação do orçamento governamental, julgue o item subsecutivo.


A avaliação do cumprimento dos objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial deve ser feita exclusivamente por meio de convocação do ministro da Economia para audiência pública no Congresso Nacional.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    O enunciado contraria o § 5º, art. 9, da LRF:

    “No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o Banco Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços”

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Errado

    No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o Banco Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços (art. 9º, § 5º, da LRF).

  • Gab: ERRADO

    De forma esquematizada para facilitar a compreensão.

    ---> Esse é aquele parágrafo que você nunca leu hahah! Cespe sempre inova.

    • BACEN apresentará em até 90 dias APÓS o encerramento de cada SEMESTRE;
    • Essa apresentação deve ser dada em REUNIÃO CONJUNTA com as comissões temáticas do CN;
    • conteúdo deve ser referente à avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetáriacreditícia e cambial;
    • Devendo-se evidenciar o impacto e o custo fiscal das operações e os resultados demonstrados nos balanços.

    FONTE: Art. 9°, §5° da LRF --- http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp101.htm

    Erros, mandem mensagem :)

  • reunião conjunta das comissões temáticas do C.N. isso 90 dias após o encerramento de cada semestre
  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata da EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E DO CUMPRIMENTO DE METAS, especificamente na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.° 101/2000 – LRF).


    De acordo com o art. 9, §5º, LRF: “No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o Banco Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços".


    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma. É o Banco Central do Brasil que apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas do Congresso Nacional, e NÃO por meio de convocação do ministro da Economia para audiência pública no Congresso Nacional.


    Há uma situação específica de audiência pública, cabendo o Poder Executivo. Observe o art. 9, §4º, LRF: “Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no § 1º do art. 166 da Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais".


    A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) trata do Anexo de Metas Fiscais (AMF) nos §§ 1º e 2º do art. 4, LRF, a saber:


    “§ 1º - Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.


    § 2º - O Anexo conterá, ainda:


    I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;


    II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;


    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;


    IV - avaliação da situação financeira e atuarial:


    a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

    b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;


    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado".


    Então, as metas fiscais (receitas previstas em confronto com as despesas estimadas) serão estabelecidas no AMF, constantes da LDO e o Poder Executivo irá demonstrar e avaliar o cumprimento dessas metas quadrimestrais em audiência pública.



    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Bacen que faz
  • (ERRADO)

    Incrementando ..

    Art. 7 O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido até o décimo dia útil subseqüente à aprovação dos balanços semestrais.

    § 2 O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo Banco Central do Brasil serão demonstrados trimestralmente, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias da União.

    § 3 Os balanços trimestrais do Banco Central do Brasil conterão notas explicativas sobre os custos da remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional e da manutenção das reservas cambiais e a rentabilidade de sua carteira de títulos, destacando os de emissão da União.

  • LRF, Art.9º,§ 5  - No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o Banco Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços.


ID
5040832
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos recursos de acompanhamento e modificação do orçamento governamental, julgue o item subsecutivo.


É vedado ao presidente da República propor modificação integral da proposta de lei orçamentária anual, se uma parte da referida proposta tiver sido aprovada na comissão mista de orçamentos.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    O Presidente da República não poderá alterar integralmente o projeto de lei orçamentária porque não lhe é mais permitido alterar a parte que foi aprovada pela Comissão mista.

    Veja na CF:

    Art. 166. § 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo [PPPA, PLDO, PLOA e Créditos Adicionais] enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Certo

    O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere o art. 166 da CF/1988 (PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a votação, na comissão mista, da parte cuja alteração é proposta (art. 166, § 5º, da CF/1988).

    Logo, se uma parte da referida proposta tiver sido aprovada, não há como o chefe do Poder Executivo propor modificação integral da proposta de lei orçamentária anual.

    Fonte: Sérgio Mendes

  • Alterar a LOA inteira seria impossível, sendo que uma parte dela já foi votada e aprovada.

    Gabarito: CERTO

  • Depois de iniciada a votação já não pode, imagine aprovada. Art. 166,  § 5º.

  • Teve um professor que afirmou, se o PR decidir por vetar ou propor um NOVO ploa PODERIA

  • A questão trata de ALTERAÇÃO AO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA, conforme disposto na Constituição Federal de 1988 (CF/88).


    Segue o art. 166, CF/88:


    “Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.


    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:


    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República".


    Observe o art. 166, §5º, CF/88:


    “O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta".


    Então, se a parte proposta já tiver sido aprovada na comissão mista, o Presidente da República NÃO poderá propor nenhuma situação de alteração dessa parte proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA), integral ou parcial. Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.



    Gabarito do Professor: CERTO.

  • O Presidente da República poderá propor modificações ao PLOA enquanto NÃO INICIADA a votação, pela CMO

  • (CERTO)

    Quer mais?? Então toma!!

    Ano: 2018 | Banca: CEBRASPE

    O presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação no projeto de lei de diretrizes orçamentárias enquanto não finalizada a votação, na Comissão Mista de Orçamento, da parte cuja alteração é proposta.

    (ERRADO) .: enquanto não INICIADA

  • O Cespe tá cada vez mais ninja, misturando AFO e RLM.


ID
5040835
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação às receitas públicas, julgue o item a seguir.


Receita orçamentária efetiva, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, é aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento e não constituem obrigações correspondentes.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Receita Efetiva:

    1. Acrescentam ao patrimônio (VPA)
    2. Não possui prévio reconhecimento do direito e não constitui obrigação correspondente.
    3. Geralmente representadas pelas Receitas Correntes

    Receita não efetiva

    1. Nada acrescentam ao patrimônio (Mutação Patrimonial)
    2. Prévio reconhecimento do direito ou constitui obrigação correspondente.
    3. Geralmente, representadas pelas Receitas de Capital.

    Veja outras 6 questões CESPE:

    Q1: A alienação de bem da administração pública não é classificada como receita efetiva.

    • Resp. C (Alienação = Receita de Capital = receita não efetiva)

    Q2: Receita orçamentária efetiva é aquela que recebeu prévio reconhecimento do direito ou constitui obrigação correspondente.

    •  Resp. E (Prévio reconhecimento do direito ou constitui obrigação correspondente = receita não efetiva).

    Q3: O imposto de renda é um exemplo de receita pública efetiva.

    • Resp. C (imposto = receita correte = receita efetiva)

    Q4: O reconhecimento de uma receita orçamentária não efetiva altera a situação líquida patrimonial de um ente público.

    • Resp. E (Acrescentam ao patrimônio (VPA) = receita efetiva)

    Q5: A receita orçamentária será considerada efetiva caso os ingressos de disponibilidade de recursos tenham sido precedidos de registro do reconhecimento do direito ou quando constituam obrigações correspondentes.

    • Resp. E (Prévio reconhecimento do direito ou constitui obrigação correspondente = receita não efetiva)

    Q6: A receita orçamentária efetiva, no momento do seu reconhecimento, constitui fato contábil modificativo aumentativo, aumentando a situação líquida patrimonial da entidade.

    • Resp. C (Acrescentam ao patrimônio (VPA) = receita efetiva)

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Certo

    Receitas Efetivas são as receitas que afetam o Patrimônio Líquido (ou situação patrimonial líquida).

    Geralmente, As Receitas Correntes são as Efetivas (com exceção da Receita de Dívida Ativa que é Permutativa -> Não-Efetiva).

    Dentre as Receitas de Capital, as Transferências de Capital também são classificadas como Efetivas.

    Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:

    a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    -> Aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui um fato contábil modificativo aumentativo.

    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito.

    -> Aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do reconhecimento do crédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo.

     

    Em regra, as receitas correntes (OPERA ALI AMOR) são efetivas e as receitas de capital (TRIBUTA CON PAIS) são não efetivas.

  • Receita orçamentária efetiva, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, é aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento e não constituem obrigações correspondentes. Resposta: Certo

    Receita efetiva => Receita corrente

    Registro de reconhecimento => A receita é estimada, portanto, o registro está apenas na fase de lançamento.

    Obrigação correspondente => O poder de império do Estado nesse tipo de receita não constituem obrigação correspondente do Estado.

  • Essa questão versa sobre a classificação de receitas públicas. No caso, trata-se da classificação quanto ao impacto na situação patrimonial líquida.

    Segundo o MCASP, 8ª ed., pág. 31:

    "Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes."

    Cabalmente, são aquelas receitas que aumentam a situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos: receitas tributárias, patrimoniais, de serviços, industriais.

    "Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito."

    Cabalmente são aquelas que não alteram a situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos: operações de crédito e alienação de bens.

    Notem que o enunciado da questão está compatível com a definição de receita orçamentária efetiva. Portanto, o item está certo.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Gabarito CERTO!

    Para quem, assim como eu, ficou em dúvida sobre a expressão "recursos precedidos de registro de reconhecimento", esses fatos - segundo a doutrina contábil - representam antecipações de receitas orçamentárias. Logo, quando precedidos de registro de reconhecimento, os recursos representam ingressos não efetivos. Toda antecipação de receita gera também uma obrigação de prestar um serviço ou entregar algum bem ou direito.

  • CORRETO.

    Receitas orçamentárias efetivas são aquelas que aumentam a situação patrimonial líquida.

    Sendo assim não constituem obrigações correspondentes, ou seja, não há regsitro de aumento do passivo concomitante à receita.

    Receitas efetivas são realmente "dinheiro novo".

    A questão foi tirada literalmente do MCASP:

    "Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:

    a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito." (MCASP, 8ª edição, 2018).

  • Eu estava exatamente com essa dúvida Alexandre Baeta. Pois pensei em um lançamento de impostos, que é uma receita efetiva.

    No Lançamento, ocorre o que eu pensei ser o "registro de reconhecimento":

    D - Impostos a receber

    C - VPA de impostos

    Na arrecadação (ou no "ingresso de disponibilidade de recursos", como o item coloca):

    D - Caixa

    C - Impostos a receber

    Mas como foi colocado esse registro de reconhecimento se refere a uma antecipação de receita

  • Essa questão versa sobre a classificação de receitas públicas. No caso, trata-se da classificação quanto ao impacto na situação patrimonial líquida.

    Segundo o MCASP, 8ª ed., pág. 31:

    "Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes."

    Cabalmente, são aquelas receitas que aumentam a situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos: receitas tributárias, patrimoniais, de serviços, industriais.

    "Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito."

    Cabalmente são aquelas que não alteram a situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos: operações de crédito e alienação de bens.

    Notem que o enunciado da questão está compatível com a definição de receita orçamentária efetiva. Portanto, o item está certo.

    Gabarito do Professor: CERTO.

  • Cabalmente são aquelas que não alteram a situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos: operações de crédito e alienação de bens.


ID
5040838
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação às receitas públicas, julgue o item a seguir.


As previsões de receita devem ser acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois anos seguintes àquele a que se referirem e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    LRF. Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Questões que ajudam a memorizar o art. 12 da LRF:

    Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PGE-BA Prova: CESPE - 2014 - PGE-BA - Procurador do Estado

    • A previsão da receita pública deve ser acompanhada de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos e de projeção para os dois seguintes àquele a que se refira. C

    Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2015 - FUB - Auditor

    • As alterações em índices oficiais de preços interferem no cálculo da previsão de receita orçamentária. C

    Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MI Prova: CESPE - 2013 - MI - Administrador

    • O cálculo da previsão da receita deve limitar-se ao exercício financeiro a que se refere a proposta de lei orçamentária. E (projeção para os dois seguintes)

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Certo

    Compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual (LOA), resultante de metodologias de projeção usualmente adotadas, observada as disposições constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    A previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária14. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na LRF.

    Sobre o assunto, vale citar o art. 12 da referida norma:

    Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

    Mcasp

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    PREVISÕES DE RECEITA:

    (CESPE/TJ-CE/2014) A estimativa das necessidades de financiamento do governo tem como base a previsão de receitas.(CERTO)

    LRF, Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

    # Analisando por partes:

    --> As previsões de receitas:

    I) Observarão:

    • As normas técnicas e legais;

    II) Considerarão os efeitos:

    • Das alterações na legislação;
    • Da variação do índice de preços;
    • Do crescimento econômico; e
    • Qualquer outro fator relevante; &

    (CESPE/CNJ/2013) Ao prever determinada receita para 2014, João deve levar em conta os efeitos das alterações na legislação e desconsiderar a variação do índice de preços, conforme determina a LRF.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-ES/2012) Na elaboração da previsão da receita, estágio da etapa de planejamento, devem ser considerados os efeitos da variação do índice de preços e do crescimento econômico. (CERTO)

    (CESPE/FUB/2015) As alterações em índices oficiais de preços interferem no cálculo da previsão de receita orçamentária.(CERTO)

    (CESPE/DETRAN-ES/2010) Para a definição da receita orçamentária global, é obrigatória a utilização de recursos técnicos e legais rigorosos, considerando-se os efeitos das alterações na legislação, a variação do índice de preços, o crescimento econômico e a evolução da receita nos três anos anteriores ao da elaboração da proposta orçamentária.(CERTO)

    OBS: Outro fator relevante:

    (CESPE/SLU/2019) A variação no índice de preços, as alterações na legislação tributária, assim como os dados históricos são fatores a serem observados na etapa de previsão da receita orçamentária.(CERTO)

    III) Serão acompanhadas de demonstrativo:

    • De sua evolução nos últimos 3 anos;
    • Da Projeção para os 2 seguintes àquele a que se referirem; e
    • Da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

    (CESPE/TCE-PR/2016) A estimativa de receita considerada para fins de alteração legislativa será acompanhada de sua demonstração evolutiva dos dois anos anteriores, além da projeção para os três anos seguintes, independentemente da metodologia de cálculo e das premissas utilizadas.(ERRADO)

    (CESPE/PGE-BA/2014) A previsão da receita pública deve ser acompanhada de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos e de projeção para os dois seguintes àquele a que se refira. (CERTO)

    (CESPE/TCE-RJ/2021) As previsões de receita devem ser acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois anos seguintes àquele a que se referirem e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

    Gabarito: Certo.

    “Por mais difícil que algo possa parecer, jamais desista antes de tentar!”

  • Essa questão versa sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar n.º 101/2000).

    Vejamos o que diz o seu art. 12:

    "Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas."

    Portanto, o item está certo.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Gab: C

    Lei 101/2000

    Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.


ID
5040841
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação às receitas públicas, julgue o item a seguir.


A classificação da receita orçamentária por fonte tem como finalidade identificar se os recursos são provenientes de tributos, da exploração do patrimônio estatal ou da exploração de atividades econômicas.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    A classificação da receita por natureza visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: o acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos.

    Nessa classificação, é possível verificar se a receita é provenientes de:

    • Tributos (Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria)
    • Exploração do patrimônio estatal (Receita Patrimonial)
    • Exploração de atividades econômicas (receita agropecuária, industrial ou de serviços)

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    “Denomina-se “Fonte/Destinação de Recursos a cada agrupamento de receitas que possui as mesmas normas de aplicação. A Fonte, nesse contexto, é instrumento de Gestão da Receita e da Despesa ao mesmo tempo, pois tem como objetivo assegurar que determinadas receitas sejam direcionadas para financiar atividades (despesas) do governo em conformidade com Leis que regem o tema.”

    Fonte: MTO-2020.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Errado

    Na classificação por natureza da receita, classificam-se na categoria receita correntes aquelas receitas oriundas do poder impositivo do Estado – tributária e de contribuições; da exploração de seu patrimônio – patrimonial; da exploração de atividades econômicas – agropecuária, industrial e de serviços; as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em despesas correntes – transferências correntes; e as demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores – outras receitas correntes.

    Fonte: Sérgio Mendes

  • RECEITA QUANTO A NATUREZA = ORIGEM, FATO GERADOR

    RECEITA QUANTO A FONTE = DESTINO 

  • Essa questão versa sobre classificação das receitas orçamentárias por fonte/destinação de recursos.

    Sobre o tema, o MCASP, 8ª ed., pág. 132, dispõe o seguinte:

    "A classificação orçamentária por fontes/destinações de recursos tem como objetivo de identificar as fontes de financiamento dos gastos públicos. As fontes/destinações de recursos reúnem certas Naturezas de Receita conforme regras previamente estabelecidas. Por meio do orçamento público, essas fontes/destinações são associadas a determinadas despesas de forma a evidenciar os meios para atingir os objetivos públicos."

    Tendo em vista o que afirma o item e o trecho grifado acima, tem-se que o item está errado.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Essa questão versa sobre classificação das receitas orçamentárias por fonte/destinação de recursos.

    Sobre o tema, o MCASP, 8ª ed., pág. 132, dispõe o seguinte:

    "A classificação orçamentária por fontes/destinações de recursos tem como objetivo de identificar as fontes de financiamento dos gastos públicos. As fontes/destinações de recursos reúnem certas Naturezas de Receita conforme regras previamente estabelecidas. Por meio do orçamento público, essas fontes/destinações são associadas a determinadas despesas de forma a evidenciar os meios para atingir os objetivos públicos."

    Tendo em vista o que afirma o item e o trecho grifado acima, tem-se que o item está errado.

    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • A classificação da receita orçamentária por fonte tem como finalidade identificar se os recursos são provenientes de tributos, da exploração do patrimônio estatal ou da exploração de atividades econômicas.

    ERRADA

    A questão descreveu a classificação da receita orçamentária por natureza, ou seja, pela origem.


ID
5040844
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação às receitas públicas, julgue o item a seguir.


A receita da dívida ativa abrange créditos tributários e não tributários, sem o acréscimo de atualização monetária, multa e juros de mora, os quais serão contabilizados em rubricas próprias.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores [crédito de natureza tributária e não tributária], bem como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora (art. 39, § 4º, da Lei 4320/1964).     

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Errado

    Dívida ativa é o conjunto de créditos tributários e não tributários em favor da Fazenda Pública, não recebidos no prazo para pagamento definido em lei ou em decisão proferida em processo regular, inscrito pelo órgão ou entidade competente, após apuração de certeza e liquidez. É uma fonte potencial de fluxos de caixa e é reconhecida contabilmente no ativo. Não se confunde com a dívida pública, uma vez que esta representa as obrigações do ente público com terceiros e é reconhecida contabilmente no passivo.

    O art. 39 da Lei nº 4.320/1964 dispõe:

    Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

    § 4º - A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora e ao encargo de que tratam o art. 1º do Decreto-lei nº 1.025/1969 e o art. 3º do Decreto-Lei nº 1.645/1978.

    Mcasp

  • Receita pública

    C - O - E - DDDD (T)ipo

    0 - Agregadora

    1 - Rec. Principal

    2 - Multa + Juros s/Rec principal

    3 - Dívida Ativa

    4 - Multa + Juros s/Rec. Div. Ativa

    5 - Multa (que não pode ser computado em "2")

    6 - Juros (que não pode ser computado em "2")

    7 - Multa Div. Ativa (que não pode ser computado em "4")

    8 - Juros Div. Ativa (que não pode ser computado em "4")

    9 - Outros receitas SOF

    Bons estudos.

  • Essa questão versa sobre a definição de Dívida Ativa. 

    Para resolvê-la vamos consultar o disposto no art. da Lei n.º 4.320/1964. Vejamos:

    "Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

    [...]

    3º - O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da notificação ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários.

    § 4º - A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora e ao encargo de que tratam o art. 1º do Decreto-lei n.º 1.025, de 21 de outubro de 1969, e o art. 3º do Decreto-lei n.º 1.645, de 11 de dezembro de 1978."

    Do trecho grifado, temos que, ao contrário do que diz a questão, a atualização monetária, a multa e os juros de mora compõem a dívida ativa. Portanto, o item está errado.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
5040847
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da despesa pública, julgue o item subsequente.


Despesa orçamentária não efetiva constitui fato contábil modificativo diminutivo.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Classificação da despesa quanto ao impacto na situação patrimonial líquida

    Despesa não efetiva:

    1. Não reduz o patrimônio líquido
    2. Fato contábil permutativo
    3. Normalmente são receitas de capital

    Despesa efetiva:

    1. Reduz a situação líquida patrimonial
    2. Variação Patrimonial Diminutiva - VPA
    3. Normalmente são receitas correntes

    OBS: segundo o Mcasp. 8º Ed:

    Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. Entretanto, pode haver despesa corrente não efetiva como, por exemplo, a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos.

    A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital. Entretanto, há despesa de capital que é efetiva como, por exemplo, as transferências de capital, que causam variação patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiva.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Errado

    DESPESA ORÇAMENTÁRIA - é o instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em determinado período.

    Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação patrimonial líquida em:

    a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.

    -> Exemplo de despesa corrente:

    Despesas de pessoal e encargos sociais

    Juros de encargos de dívida

    -> Exemplo de despesa de capital:

    Despesas com transferências de capital (despesas com auxílios).

    b. Despesa Orçamentária Não Efetiva –aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo.

    -> Exemplo de despesa corrente:

    Despesa como aquisição de material de consumo

    -> Exemplo de despesa de capital:

    investimentos, inversões financeiras e amortização da dívida.

    Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. Entretanto, pode haver despesa corrente não efetiva como, por exemplo, a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos.

    A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital. Entretanto, há despesa de capital que é efetiva como, por exemplo, as transferências de capital, que causam variação patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiva.

    Mcasp

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    DESPESA ORÇAMENTÁRIA: NÃO EFETIVA:

    (MCASP 8ª - Pg. 67) Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação líquida patrimonial em:

    2) Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, NÃO reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo.

    A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital. Entretanto, há despesa de capital que é efetiva como, por exemplo, as transferências de capital, que causam variação patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiva.

    Analisando por partes:

    I) NÃO reduz a situação Líquida Patrimonial:

    (CESPE/CNJ/2013) Uma despesa pública é considerada não efetiva quando NÃO reduz a situação líquida patrimonial da entidade no momento de sua realização.(CERTO)

    (CESPE/TCU/2011) A despesa orçamentária não efetiva é definida como aquela que, no momento da sua realização, NÃO reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo.(CERTO)

    II) Constitui fato contábil PERMUTATIVO:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Despesa orçamentária não efetiva constitui fato contábil modificativo diminutivo.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-ES/2013) As despesas não efetivas são oriundas de fatos permutativos, produzem mutações patrimoniais e não alteram o patrimônio líquido.(CERTO)

    III) Normalmente: Despesas de Capital:

    (CESPE/TCE-PR/2016) A amortização da dívida, considerada pela legislação uma despesa de capital, é um exemplo de despesa efetiva.(ERRADO)

    (CESPE/FUB/2009) A aquisição de bens móveis por uma unidade gestora é uma despesa não efetiva.(CERTO)

    IV) Exceção: Transferência de capital que é EFETIVA:

    (CESPE/TRE-MT/2010) Um exemplo de despesa orçamentária de capital que não é efetiva é a transferência de capital que causa decréscimo patrimonial.(ERRADO)

    (CESPE/IPAJM/2010) A despesa orçamentária, assim como a receita orçamentária, é classificada em categorias econômicas. Uma operação que corresponde a despesa orçamentária de capital efetiva é a transferência de capital para outro ente da Federação.(CERTO)

    (CESPE/ANATEL/2009) As transferências de capital efetuadas pela União aos demais entes, ainda que destinadas à realização de investimentos e inversões financeiras pelos beneficiários, constituem despesas orçamentárias efetivas.(CERTO)

    (CESPE/ANTAQ/2009) Suponha que a ANTAQ, de acordo com o orçamento aprovado, efetue uma transferência para determinada unidade da Federação, com vistas à realização, por essa unidade, de investimentos no setor aquaviário. Nesse caso, a transferência efetuada constitui uma despesa orçamentária de capital efetiva.(CERTO)

    Gabarito: Errado.

    “Não importa que dê trabalho, acredite em todos seus sonhos e não desista até os alcançar!”

  • Gabarito: E

    Despesa não efetiva é aquela que não altera o patrimônio líquido da entidade. Trata-se, pois, de um fato contábil permutativo.

  • Questão sobre a classificação da despesa pública orçamentária para fins contábeis, em efetiva e não efetiva.

    Vamos começar revisando alguns conceitos da teoria contábil geral que nos ajuda a entender essa classificação da despesa pública.

    Segundo a doutrina contábil, todo fato contábil é um evento que afeta o patrimônio, quantitativa ou qualitativamente. Eles podem ser subdivididos em três tipos, em função do seu impacto no patrimônio líquido:

    (1) permutativos: provocam alterações qualitativas no patrimônio, mas não alteram o Patrimônio Líquido.
    (2) modificativos: provocam alterações quantitativas no patrimônio, alteram o Patrimônio Líquido.
    (3) mistos ou compostos: são fatos permutativos e modificativos simultaneamente.

    Atenção! (2) e (3) podem ser, aumentativos ou diminutivos, a depender da alteração provocada no PL. Se aumentarem o PL serão fatos modificativos/mistos aumentativos, se diminuírem serão fatos modificativos/mistos diminutivos.

    Pois bem, já no contexto da contabilidade pública, conforme MCASP, os dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em orçamentários e extraorçamentários.

    Nessa questão específica, estamos falando de despesas orçamentárias, que, por sua vez, podem ser classificadas em duas categorias distintas em relação ao impacto que causam na situação patrimonial líquida da entidade:

    a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Ou seja, constitui fato contábil modificativo diminutivo.

    Dica! Em geral, a despesa efetiva é despesa corrente, com algumas exceções como, por exemplo, a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos.

    b. Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo.

    Dica! A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital. Entretanto, há despesa de capital efetiva como, por exemplo, as transferências de capital, que causam variação patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiva.

    Feita toda a revisão sobre o assunto, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Despesa orçamentária não efetiva constitui fato contábil modificativo diminutivo.

    Despesa orçamentária não efetiva constitui fato contábil permutativo. De outro lado, a despesa orçamentária efetiva constitui fato contábil modificativo diminutivo.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
5040850
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da despesa pública, julgue o item subsequente.


A ordem de pagamento da despesa orçamentária somente pode ser exarada em documentos processados pelos serviços de contabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    L. 4.320. Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.

    Parágrafo único. A ordem de pagamento poderá ser exarada em documentos processados pelos serviços de contabilidade.   

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Certo

    Pagamento

    O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    A Lei nº 4.320/1964, no art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga.

    A ordem de pagamento só pode ser exarada em documentos processados pelos serviços de contabilidade.

    Mcasp

  • Questão cobrada também em 2020 pela banca.

    Ficar de olho pois pode aparecer de novo.

    CESPE MPE-CE 2020: "A ordem de pagamento deve ser registrada em documentos processados pelos serviços de contabilidade." (CERTO)

  • Questão acerca da despesa pública.

    Vamos aproveitar a questão para revisar algumas etapas da despesa pública.

    Conforme o MCASP, a despesa pública orçamentária percorre as seguintes etapas. Vou detalhar melhor a fase da execução, que interessa para a questão:

    (1) Planejamento

    - Fixação da Despesa.
    - Descentralizações de Créditos Orçamentários.
    - Programação Orçamentária e Financeira.
    - Processo de Licitação e Contratação.

    (2) Execução

    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei n.º 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    - Liquidação: Conforme dispõe o art. 36 Decreto n.º 93.872/1986, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito:

    - Ordem de Pagamento: a Lei n.º 4.320/1964, no art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho exarado por autoridade competente, em documento processado pelos serviços de contabilidade, determinando que a despesa liquidada seja paga.

    Atenção! Não confunda “Ordem de Pagamento" com “Ordem Bancária"! O 1º é um despacho do ordenador de despesa que manda pagar. O 2º é um mero documento emitido no SIAFI (ex.: União) que viabiliza o pagamento.

    - Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Feita a revisão, já podemos identificar a correção da afirmativa:

    A ordem de pagamento da despesa orçamentária somente pode ser exarada em documentos processados pelos serviços de contabilidade.

    Veja a disposição literal da Lei n.º 4.320/1964:

    “Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.

    Parágrafo único. A ordem de pagamento só poderá ser exarada em documentos processados pelos serviços de contabilidade."  

    Dica! Vou dar um exemplo prático do órgão que eu trabalho (TCE-SP) para facilitar a absorção do conteúdo. No meu tribunal, após o regular empenho, prestação do serviço, verificação dos documentos probatórios, o Diretor de Contabilidade e Finanças do TCE (autoridade competente) recebe o processo de pagamento e faz um despacho, exarado em documento processado pela contabilidade, determinando o pagamento e encaminhando o processo para subseção respectiva que irá realizá-lo.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5040853
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da despesa pública, julgue o item subsequente.


A inscrição de restos a pagar não processados a liquidar ocorre quando tiver ocorrido o fato gerador da obrigação, antes do término do exercício em curso, sem que se tenha procedido o estágio da liquidação.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    REESCRITA CORRETA: A inscrição de restos a pagar não processados em liquidação ocorre quando tiver ocorrido o fato gerador da obrigação, antes do término do exercício em curso, sem que se tenha procedido o estágio da liquidação

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    As despesas empenhadas em liquidação são aquelas em que houve o adimplemento da obrigação pelo credor (contratado), caracterizado pela entrega do material ou prestação do serviço, estando na fase de verificação do direito adquirido, ou seja, tem-se a ocorrência do fato gerador da obrigação patrimonial, todavia, ainda não se deu a devida liquidação.

    As despesas empenhadas a liquidar são aquelas cujo prazo para cumprimento da obrigação, assumida pelo credor (contratado), encontra-se vigente, ou seja, ainda não ocorreu o fato gerador da obrigação patrimonial para o ente, estando pendente de entrega do material ou do serviço adquirido.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Errado

    Os restos a pagar não processados em liquidação são aqueles em que o fato gerador da obrigação ocorreu antes do término do exercício em curso, sem que se tenha procedido o estágio da liquidação. Houve o adimplemento da obrigação pelo credor, mas o direito adquirido está em fase de verificação.

    Já aqueles em que não ocorreu o fato gerador da obrigação, e caso comprovadas as condições necessárias para inscrição de restos a pagar, dar-se-á a inscrição de restos a pagar não processados a liquidar.

    Fonte: Sérgio Mendes

  • (E)mpenho ==> (L)iquidação ==> (P)agamento [OBRIGATORIAMENTE NESSA ORDEM]

    RPP = (L)iquidado (-) Pagamento

    Bons estudos.

  • RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS

    • Despesas a liquidar → fato gerador ainda não ocorreu (ainda não houve prestação do serviço/entrega do bem)

    • Despesas em liquidação fato gerador ocorreu (houve prestação do serviço/entrega do bem), mas a liquidação está em andamento

    RESTOS A PAGAR PROCESSADOS

    • Despesa liquidada → fato gerador ocorreu (houve prestação do serviço/entrega do bem) e a liquidação foi finalizada

    Fonte: MCASP (p.125)

    Dessa forma, a questão está tratando dos restos a pagar não processados em liquidação.

    Gabarito: ERRADO

  • A questão está mais relacionada à contabilidade pública, mas vamos aproveitar que já estamos falando sobre o assunto (estágios da execução da despesa e restos a pagar) para “abrir sua cabeça” e facilitar sua compreensão quando você for estudar essa disciplina (ou preparar você para uma eventual questão similar a essa numa prova de AFO mesmo).

    Os Restos a Pagar são despesas que foram empenhadas, mas não foram pagas até o dia 31 de dezembro. Se as despesas não tiverem passado pelo estágio da liquidação, inscreve-se em restos a pagar não processados. Caso as despesas já tiverem passado pelo estágio da liquidação, inscreve-se em restos a pagar processados.

    Muito bem. De acordo com o MCASP, 8ª edição:

    “As despesas empenhadas e ainda não liquidadas, para efeito do adequado tratamento contábil, são divididas entre “a liquidar” e “em liquidação”. Essa distinção depende da correta identificação da ocorrência do fato gerador da obrigação a ser reconhecida. (...)

    As despesas empenhadas a liquidar são aquelas cujo prazo para cumprimento da obrigação, assumida pelo credor (contratado), encontra-se vigente, ou seja, ainda não ocorreu o fato gerador da obrigação patrimonial para o ente, estando pendente de entrega do material ou do serviço adquirido.

    As despesas empenhadas em liquidação são aquelas em que houve o adimplemento da obrigação pelo credor (contratado), caracterizado pela entrega do material ou prestação do serviço, estando na fase de verificação do direito adquirido, ou seja, tem-se a ocorrência do fato gerador da obrigação patrimonial, todavia, ainda não se deu a devida liquidação.”

    E o manual continua:

    “a execução da despesa orçamentária ocorre em três estágios: empenho, liquidação e pagamento, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964. A despesa orçamentária inscrita em restos a pagar também atenderá esses estágios (...)

    4.7.4.1. Inscrição de Restos a Pagar Não Processados a Liquidar

    Registrado o empenho, mas não ocorrido o fato gerador da obrigação, e caso comprovadas as condições necessárias para inscrição de restos a pagar, dar-se-á a inscrição de Restos a Pagar Não Processados a liquidar.

    4.7.4.2. Inscrição De Restos a Pagar Não Processados em Liquidação

    Ocorrido o fato gerador da obrigação antes do término do exercício em curso, sem que se tenha procedido o estágio da liquidação, deve-se reconhecer o impacto patrimonial da despesa. Nesse sentido, as despesas deverão ser registradas ao fim do exercício como RP não processados “em liquidação” (...)”

    Esse último parágrafo é justamente o caso da questão.

    Assim, a questão está errada, porque falou em “restos a pagar não processados a liquidar” quando deveria ter falado “restos a pagar não processados em liquidação”.

    Gabarito: Errado

  • Essa questão versa sobre Restos a Pagar e escrituração contábil.

    Restos a Pagar são as despesas que foram regulamente empenhadas, no exercício atual ou em anteriores, liquidadas ou não, e que não foram pagas ou canceladas até 31 de dezembro, data de encerramento do exercício. Elas se dividem em dois tipos:

    Restos a Pagar Processados (RPP): referem-se a despesas empenhadas e não pagas no encerramento do exercício que já percorreram a fase de liquidação.

    Restos a Pagar Não Processados (RPNP): referem-se a despesas empenhadas e não pagas no encerramento do exercício e que NÃO percorreram a fase de liquidação (ou seja, despesas a liquidar ou em liquidação).

    Agora, vejamos o que vem a ser Restos a Pagar Não Processados a liquidar e em liquidação. Esses conceitos constam do MCASP, 8 ed., pg. 123:

    4.7.4.1 Inscrição de Restos a Pagar Não Processados a Liquidar
    Registrado o empenho, mas não ocorrido o fato gerador da obrigação, e caso comprovadas as condições necessárias para inscrição de restos a pagar, dar-se-á a inscrição de Restos a Pagar Não Processados a liquidar

    4.7.4.2 Inscrição De Restos a Pagar Não Processados em Liquidação
    Ocorrido o fato gerador da obrigação antes do término do exercício em curso, sem que se tenha procedido o estágio da liquidação, deve-se reconhecer o impacto patrimonial da despesa. Nesse sentido, as despesas deverão ser registradas ao fim do exercício como RP não processados “em liquidação".

    Note que a questão descreve a inscrição de Restos a Pagar não Processados em liquidação, e não a liquidar. Por isso, ela está errada.

    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • errado,

    1. A liquidar - vigente o prazo para entrega ou fornecimento do material
    2. Em liquidação - ocorreu o fato gerador mas ainda não houve o procedimento da liquidação e, portanto, não existe direito adquirido.
  • Se são restos a pagar a liquidar então não ocorreu ainda o fato gerador


ID
5040856
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da despesa pública, julgue o item subsequente.


Restos a pagar com prescrição interrompida são considerados despesas de exercícios anteriores.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Considera-se DEA:

    1. Despesas que não se tenham processado na época própria, como aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;
    2. Restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;
    3. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.”

    Definição DEA: São despesas cujos fatos geradores ocorreram em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento.

    Fonte: Mcasp. 8º Ed.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Certo

    A Lei nº 4.320/1964 estabelece:

    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagas à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

    Assim, as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) abrangem três situações:

    a. Despesas de exercícios encerrados40, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria;

    b. Restos a pagar com prescrição interrompida;

    c. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES:

    1) Despesas que não se tenham processado na época própria:

    OBS: Consignava crédito próprio; com saldo SUFICIENTE:

    (CESPE/CADE/2014) As despesas de exercícios anteriores referem-se às despesas de exercícios encerrados, para as quais, à época, o orçamento não consignava crédito próprio, nem havia saldo suficiente no balanço financeiro.(ERRADO)

    (CESPE/SEGER-ES/2013) Pode ser enquadrada como despesa de exercício anterior a despesa relativa ao exercício encerrado no qual se tenha consignado crédito próprio com saldo suficiente para atendê-la, mas que não tenha sido processada na época própria.(CERTO)

    2) Restos a pagar com prescrição interrompida:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Restos a pagar com prescrição interrompida são considerados despesas de exercícios anteriores.(CERTO)

    (CESPE/MME/2013) Os restos a pagar com prescrição interrompida são inscritos como despesas de exercícios anteriores.(CERTO)

    OBS: O que são os RAP com prescrição interrompida?

    (CESPE/ANATEL/2012) Os restos a pagar com prescrição interrompida, assim considerada a despesa cuja inscrição em restos a pagar tenha sido cancelada quando ainda estava em vigor o direito do credor, serão consignados como despesas de exercícios anteriores.(CERTO)

    3) Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício:

    (CESPE/ABIN/2010) Os compromissos reconhecidos após encerramento de exercício financeiro, mesmo quando o orçamento desse exercício não consigne crédito próprio, podem ser pagos no orçamento do reconhecimento em despesas de exercícios anteriores.(CERTO)

    Exemplos:

    I) Nascimento de filho de servidor.

    (CESPE/Telebrás/2013) Considere que determinado servidor público, cujo filho tenha nascido em outubro de 2012, tenha solicitado o pagamento do salário família mensal somente em janeiro de 2013. Nessa situação hipotética, o valor devido ao servidor a partir do nascimento de seu filho deverá ser pago como despesa de exercício anterior.(CERTO)

    II) Reconhecimento de dívidas:

    (CESPE/TRE-RJ/2012) Caso, durante o exercício financeiro de 2012, sejam reconhecidas dívidas resultantes de compromissos assumidos em 2011, deve-se utilizar de dotação, no exercício corrente, para a emissão do empenho correspondente.(CERTO)

    Explorando um pouco mais ...

    A doutrina destaca, ainda, outra hipótese a ensejar o pagamento a título de despesas de exercícios anteriores, qual seja:

    4) Quando o valor inscrito em restos a pagar for menor que o valor real a ser pago. A diferença deve ser empenhada como despesa de exercícios anteriores.

    (CESPE/TJ-AC/2012) O valor inscrito em restos a pagar inferior ao valor da despesa, os restos a pagar com prescrição interrompida e as despesas oriundas de exercícios encerrados e não processados na época própria configuram despesas de exercícios anteriores.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Nunca diga eu não consigo. Você consegue sim, basta ter força de vontade e fé."

  • Essa questão versa sobre despesas públicas e, mais especificamente, sobre Despesas de Exercícios Anteriores - DEA.

    Vejamos a seguir um resumo esquemático sobre as hipóteses que configuram DEA.


    Fonte: Elaboração própria baseada no MCASP e no Decreto n.º 93.872/1986.

    Restos a Pagar com prescrição interrompida consistem em despesas cuja inscrição como Restos a Pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor. E, como constatamos no resumo esquemático acima, configuram DEA. Portanto o item está correto.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • restos a pagar com prescrição interrompida são despesas do exercício anterior.


ID
5040859
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da despesa pública, julgue o item subsequente.


Integram a dívida pública fundada apenas operações de crédito de prazo superior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Apenas não!

    Também integram a dívida pública consolidada (ou fundada) as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento. (art. 29, § 3, LRF).

    Dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses (art. 29, I, LRF)

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Errado

    LRF

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    Se a operação é superior a 12 meses, não é requisito estar na LOA para ser classificada como dívida fundada.

  • Operação de crédito

    • prazo maior que 12 meses: é dívida fundada
    • prazo menor que 12 meses e consta no orçamento: é dívida fundada
    • prazo menor que 12 meses e não consta no orçamento: não é dívida fundada

    Gabarito: ERRADO

  • Inferior a 12 meses.

  • Dívida pública Consolidada/Fundada:

    Conforme estabelece a LRF, a dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas para amortização em prazo superior a doze meses, decorrentes de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito. Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

    Fonte: Manual de Demonstrativos Fiscais 9ª ed.

    https://conteudo.tesouro.gov.br/manuais/index.php?option=com_content&view=article&id=1372:04-02-02-01-divida-consolidada&catid=689&Itemid=675#:~:text=Conforme%20estabelece%20a%20LRF%2C%20a,da%20realiza%C3%A7%C3%A3o%20de%20opera%C3%A7%C3%B5es%20de

  • De acordo com o artigo 29 da LRF:

    Art. 29, I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    Art. 29, § 3º Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

    Portanto, está errado dizer que “integram a dívida pública fundada apenas operações de crédito de prazo superior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento”, porque as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento também integram a dívida pública consolidada.

    Gabarito: Errado

  • Gabarito: E

    Em regra, a operação de crédito de prazo inferior a 12 meses é uma divida flutuante, mas se constar no orçamento ela se compreenderá como dívida fundada (ou consolidada) como aquelas de prazo superior a 12 meses.

  • Questão sobre a dívida pública ou endividamento público, com base na legislação aplicável.

    A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) inovou ao tratar de crédito público, regulando essa matéria em diversos dispositivos. No art. 29, o legislador conceituou alguns institutos creditícios, com o fim de auxiliar o controle da dívida pública. Nesse contexto, a LRF traz duas formas de classificação da dívida pública:

    "Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    I - dívida pública consolidada ou fundadamontante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de créditopara amortização em prazo superior a doze meses;

    § 3º Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

    II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios."

    Repare que a LRF utiliza dois critérios diferentes:

    O 1º critério é a temporalidade, sendo a dívida de longo prazo, em regra, consolidada (fundada) e curto prazo dívida flutuante.

    O 2º critério é de acordo com o instrumento utilizado para captação de recursossendo a emissão de títulos públicos dívida mobiliária e contratos firmados, principalmente com organismos multilaterais, dívida contratual.

    Atenção! Perceba que para fins de classificação na dívida fundada, o prazo é relevante. Integra a dívida pública fundada a operação de crédito de prazo:

    1) Superior a doze meses.
    2) Inferior a doze meses, cujas receitas tenham constado do orçamento.

    Pois bem, feita a revisão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Integram a dívida pública fundada apenas operações de crédito de prazo superior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

    Integram a dívida pública fundada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento, bem como as operações de crédito para amortização em prazo superior a doze meses.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
5040862
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da despesa pública, julgue o item subsequente.


Despesas com suprimento de fundos sem a apresentação da prestação de contas até o encerramento do exercício devem ser inscritas em restos a pagar não processados.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Como os suprimentos de fundos são considerados liquidados e pagos quando da concessão, eles não poderão ser indicados para inscrição de restos a pagar. O procedimento correto é a importância aplicada até 31 de dezembro ser comprovada até 15 de janeiro do exercício seguinte.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    MANUAL SIAFI – RESTOS A PAGAR

    3 - REGRAS GERAIS PARA INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR

    3.3 - Não poderão ser indicados para inscrição em restos a pagar não processados empenhos referentes a despesas com diárias, ajuda de custo e suprimento de fundos.

    Apenas relembrando, restos a pagar não processados: despesas empenhadas, mas não liquidadas nem pagas no final do exercício financeiro.

    MANUAL SIAFI – SUPRIMENTO DE FUNDOS

    11 – PRESTAÇÃO DE CONTAS

    11.2.2 - A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro do exercício seguinte.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Errado

    A concessão de suprimento de fundos deverá respeitar os estágios da execução da despesa pública: empenho, liquidação e pagamento. Logo, não será inscrito em restos a pagar, pois já existiu o pagamento.

    Fonte: Sérgio Mendes

  • Adto ou Suprimento de Fundos (em nível ORÇAMENTÁRIO) é obrigatório percorrer todos os estágios da despesa (E-L-P)

    Bons estudos.

  • Quando há uma concessão de suprimento de fundos, a despesa orçamentária é empenhada, liquidada e paga no ato da concessão e só com a prestação de contas do suprido é que há o efetivo registro da variação patrimonial (MCASP, p. 157).

    Concessão: empenho, liquidação e pagamento da despesa

    Prestação de contas: registra a VPD

    Como a despesa orçamentária já foi totalmente executada no momento da concessão, não há que se falar em inscrição em restos a pagar.

    Gabarito: ERRADO

  • Despesas com suprimento de fundos sem a apresentação da prestação de contas até o encerramento do exercício devem ser inscritas em restos a pagar não processados. Resposta: Errado.

    Suprimento de fundos => empenho + liquidação + pagamento.

  • Despesas com suprimento de fundos sem a apresentação da prestação de contas até o encerramento do exercício devem ser inscritas em restos a pagar não processados. Resposta: Errado.

    Suprimento de fundos => empenho + liquidação + pagamento.

  • Despesas com suprimento de fundos sem a apresentação da prestação de contas até o encerramento do exercício devem ser inscritas em restos a pagar não processados. Resposta: Errado.

    Suprimento de fundos => empenho + liquidação + pagamento.

  • Despesas com suprimento de fundos sem a apresentação da prestação de contas até o encerramento do exercício devem ser inscritas em restos a pagar não processados. Resposta: Errado.

    Suprimento de fundos => empenho + liquidação + pagamento.

  • Despesas com suprimento de fundos sem a apresentação da prestação de contas até o encerramento do exercício devem ser inscritas em restos a pagar não processados. Resposta: Errado.

    Suprimento de fundos => empenho + liquidação + pagamento.

  • Suprimento de fundos -> O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas

    Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento (MCASP 8ªed)

    Por conseguinte, não que se falar em RAP (seja ele processado, seja não processado). Nada tendo a ver, já que RAPs são despesas empenhadas liquidadas ou não, o SUPRIMENTO DE FUNDOS percorre todos os estágios da despesa, para sua efetivação. Sendo assim, não tendo a ver essa comparação.

    GAB ERRADO.

  • Nem faz sentido, se já foi concedido o suprimento de fundo, então já aconteceu o empenho, liquidação e pagamento. Assim, não há que se falar em Restos a Pagar (quando não existe o pagamento).

  • Questão sobre a despesa pública.

    A execução completa (ou normal) da despesa pública orçamentária, em regra, passa pelos estágios do empenho, liquidação e pagamento, dentro do exercício financeiro.  Entretanto, existem incidentes que fogem a essa regra, como os Restos a Pagar (RAP), o regime de adiantamento (ex.: suprimento de fundos) e as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).

    Os RAPs, como o próprio nome diz, são resíduos de despesas cujos pagamentos não ocorreram até o fim do exercício financeiro. Por isso, essas despesas empenhadas mas não pagas, são inscritas em restos a pagar. Essa inscrição não garante o direito líquido e certo ao pagamento, pois alguns empenhos inscritos em RAP poderão ser cancelados dependendo do caso concreto. Exemplo: se o fornecedor não entregar a mercadoria ou não prestar o serviço de acordo com o contrato.

    Resumindo, RAP são despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro.

    Atenção! Segundo o Decreto n.º 93.872/1986, se a despesa foi liquidada no exercício, ela será inscrita em RAP processados, se não foi liquidada (apenas empenhada), será escrita em RAP não processados.

    Já o suprimento de fundos é basicamente um meio de realizar despesas que, pela sua urgência, pequeno vulto ou eventualidade, não possam aguardar o processamento normal da execução orçamentária. Conforme Decreto n.º 93.872/86, consiste na entrega antecipada de numerário a servidor, com o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, sempre precedida de empenho prévio na dotação própria à despesa a realizar, concedido a critério do ordenador de despesas, e sob sua inteira responsabilidade. Exemplos: pequenos reparos nas instalações, confecção de chaves, despesas sigilosas, etc.

    Atenção! Para resolvermos a questão, precisamos lembrar de uma característica específica do suprimento de fundos. No momento de sua concessão, já se percorre os três estágios da despesa orçamentária (empenho, liquidação e pagamento), sendo que somente na prestação de contas (momento posterior) contabiliza-se a variação patrimonial diminutiva respectiva.

    Veja a disposição do MCASP:

    “O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento."

    Atenção! Note que se estamos tratando de uma despesa que já foi paga, não é possível falarmos em restos a pagar.

    Feita toda a revisão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Despesas com suprimento de fundos sem a apresentação da prestação de contas até o encerramento do exercício devem ser inscritas em restos a pagar não processados.

    Despesas com suprimento de fundos sem a apresentação da prestação de contas até o encerramento do exercício não devem ser inscritas em restos a pagar, pois já foram pagas. A prestação de contas poderá ocorrer no exercício posterior, respeitando a legislação do ente.

    Veja o exemplo do Decreto n.º 93.872/86 no âmbito federal:

    “Art . 46. Cabe aos detentores de suprimentos de fundos fornecer indicação precisa dos saldos em seu poder em 31 de dezembro, para efeito de contabilização e reinscrição da respectiva responsabilidade pela sua aplicação em data posterior, observados os prazos assinalados pelo ordenador da despesa (Decreto-lei n.º 200/67, art. 83).

    Parágrafo único. A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro seguinte."


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Quando o suprimento de fundos não for usando naquele exercício o mesmo pode ser cancelado, mas quando ele não for usado e cancelado apenas em exercício posterior , vai entrar para a instituição com receita "Orçamentária".


ID
5040865
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca das disposições da Lei Complementar n.º 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e da Lei n.º 4.320/1964, de transferências voluntárias e de infrações administrativas contra as leis de finanças públicas, julgue o seguinte item.


A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e se corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar. (art. 1º, § 1, LRF)

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Certo

    LRF

    Art. 1 Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no

    § 1 A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    LRF, Art. 1º § 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

    Analisando por partes:

    1) Responsabilidade na gestão fiscal pressupõe: Ação Planejada & Transparente:

    (CESPE/IFB/2011) A responsabilidade na gestão fiscal não implica ação planejada; ela somente precisa ser suficientemente transparente para corrigir os desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas.(ERRADO)

    (CESPE/PGE-AL/2009) Os objetivos da LRF incluem o estabelecimento de uma ação planejada E transparente na gestão dos recursos públicos.(CERTO)

    2) Em que se Previnem Riscos & Corrigem Desvios:

    (CESPE/PGE-AL/2009) Os objetivos da LRF incluem a prevenção de riscos e a correção de desvios que afetem o equilíbrio das contas públicas.(CERTO)

    3) Capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas:

    (CESPE/CEHAP-PB/2009) A Lei Complementar n.º 101/2000 dispõe que a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe ação planejada e transparente, em que se previnam riscos e corrija desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas.(CERTO)

    (CESPE/TCE-RJ/2021) A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e se corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas.(CERTO)

    4) Mediante o cumprimento de metas de resultados entre Receitas & Despesas;

    (CESPE/PGE-AL/2009) Os objetivos da LRF incluem a garantia do equilíbrio das contas públicas, por meio de METAS de resultados entre receitas e despesas.(CERTO)

    5) Obediência a LIMITES e CONDIÇÕES no que tange:

    5.1) A renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras;

    (CESPE/Prefeitura de Salvador- BA/2015) Caracterizam a gestão fiscal responsável o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições relacionados a renúncia de receita e a geração de despesas com pessoal, inclusive com a seguridade social. (CERTO)

    5.1) Dívidas Consolidada e Mobiliária;

    5.2) Operações de Crédito, inclusive por antecipação de receita;

    5.3) Concessão de garantia;

    5.4) Inscrição de Restos a Pagar:

    OBS: O CESPE gosta de cobrar esse assunto por parte, então fique ligado, pois cada item desse por se tornar uma assertiva de prova. 

    Gabarito: Certo.

    "Se você acredita que é capaz, ignore a opinião dos outros e siga em frente. Nem sempre é bom saber o que os outros pensam."

  • ✅Correta

    Isso consta logo no primeiro artigo da LRF, § 1°.

    § 1  A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

    Acrescentando... Objetivos da LRF:

    Regulamentar os art. 163 e 169 da CF/88.

    Servir como um código de conduta para o gestor fiscal.

    Zelar pelo equilíbrio entre receitas e despesas públicas.

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos.

    Bons estudos!!! ✍

  • Gab: CERTO

    • Segundo PALUDO (2017, pág. 360), A LRF foi um divisor na história das finanças públicas no Brasil em termos de responsabilidade na gestão fiscal dos recursos públicos, tornando-se uma espécie de código a orientar a conduta dos administradores públicos, impondo-lhes, de um lado, regras e limites e exigindo prestação de contas da utilização dos recursos públicos, e de outro, abrindo espaço para responsabilização e aplicação de sanções pessoais.

    Portanto, gabarito certo.

    Erros, mandem mensagem :)

  • A questão trata da LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (Lei Complementar n.º 101/2000 - LRF).


    De acordo com o art. 1, §1º, LRF:


    A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar".


    A doutrina entende que esse dispositivo trata dos objetivos da LRF, fundamentada nos princípios do Planejamento, Responsabilização, Controle e Transparência. Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.



    Gabarito do Professor: CERTO.

  • O examinador simplesmente copiou e colou a parte inicial do § 1º do artigo 1º da LRF:

    § 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

    Gabarito: Certo

  • Gabarito: C

    É exatamente um dos objetivos da LRF cujo teor estabelece normas de finanças públicas voltadas para responsabilidade na gestão fiscal.

    § 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5040868
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca das disposições da Lei Complementar n.º 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e da Lei n.º 4.320/1964, de transferências voluntárias e de infrações administrativas contra as leis de finanças públicas, julgue o seguinte item.


As cotas de receitas de transferência obrigatória entre entes públicos devem ser incluídas como despesa no orçamento do ente transferidor.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber. (art. 6º. § 1º, l. 4.320)

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Certo

    L4320

    Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.

    § 2º Para cumprimento do disposto no parágrafo anterior, o calculo das cotas terá por base os dados apurados no balanço do exercício anterior aquele em que se elaborar a proposta orçamentária do governo obrigado a transferência.

  • MCASP 8ª edição, item “3.6.4.2. Registros das Transferências Intergovernamentais”, diz que:

    “As transferências intergovernamentais constitucionais ou legais [ou seja: obrigatórias] podem ser contabilizadas pelo ente transferidor como uma despesa ou como dedução de receita, dependendo da forma como foi elaborado o orçamento do ente.

  • Gab: CERTO

    De acordo com o Art. 6°, §1° da Lei 4.320/64As cotas de receitas que uma entidade pública deva TRANSFERIR a outra incluir-se-ão, como DESPESAno orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receitano orçamento da que as deva receber.

    E ainda...

    • No registro das Transferências Intergovernamentais, as transferências constitucionais ou legais (OBRIGATÓRIAS), podem ser contabilizadas pelo ente transferidor como uma despesa ou como dedução de receita, dependendo da forma como foi elaborado o orçamento do ente.

    • No entanto, quando se tratar de transferências VOLUNTÁRIAS, a contabilização DEVE ser como despesa, visto que NÃO existe norma determinando legalmente essa transferência, sendo necessário a existência de dotação específica para permiti-la. MCASP -2020 - pág. 64.

    OBS: Vendo meu resumo da Lei 4.320/64 e AFO. Interessados, solicitem amostra: Soresumo.com.br@gmail.com

  • Errei pq lembrei do entendimento do MCASP. Não deve ser incluída como despesa, mas sim pode, ou também como dedução de receita. Porém, acredito que esteja certa pq o examinador pede de acordo com o entendimento da LRF e lei 4.320.

    MCASP 8ª edição, item “3.6.4.2. Registros das Transferências Intergovernamentais”, diz que:

    “As transferências intergovernamentais constitucionais ou legais [ou seja: obrigatórias] podem ser contabilizadas pelo ente transferidor como uma despesa ou como dedução de receita, dependendo da forma como foi elaborado o orçamento do ente.

  • A questão trata de dispositivos constantes da Lei n.º 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de Direito Financeiro.


    Segue art. 6, Lei n.º 4.320/64:


    “Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.


    § 1º - As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.


    § 2º - Para cumprimento do disposto no parágrafo anterior, o cálculo das cotas terá por base os dados apurados no balanço do exercício anterior aquele em que se elaborar a proposta orçamentária do governo obrigado a transferência".


    O mencionado dispositivo, em seu caput, trata do Princípio do Orçamento Bruto. Porém, banca cobrou a literalidade da norma. Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.



    Gabarito do Professor: CERTO.

  • certa

    Art. 6º. § 1º, l. 4.320: As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.

    Pode ser incluída também como dedução da receita.

    MCASP 8ª edição: As transferências intergovernamentais constitucionais ou legais podem ser contabilizadas pelo ente transferidor como uma despesa ou como dedução de receita, dependendo da forma como foi elaborado o orçamento do ente.

    Princípio do orçamento bruto: receitas e despesas devem ser incluídas no orçamento em sua totalidade, sem deduções

  • Questão repetida!!!!!!!!!!!! AFFFF

  • Lei 4320 x MCASP

    RESUMO:

    Lei 4320:

    Transferencias CONSTITUCIONAIS, LEGAIS ou VOLUNTÁRIAS: OBRIGATÓRIO

    • DEVEM sempre constar o orçamento dos entes, como despesas e receitas, respectivamente (Transferidor/Arrecadador e Recebedor/Beneficiário) (Lei 4320, art. 6°)

    MCASP

    Transferencias CONSTITUCIONAIS e LEGAIS: FACULTATIVO

    • PODEM constar no orçamento dos entes como receitas e despesas (ou como ajuste da receita no ente arrecadador) (Nao ofendem o Princípio do Orçamento Bruto - MCASP 3.6.1.2)
    • Portanto, PODEM ser contabilizadas como DEDUÇAO da RECEITA ou uma DESPESA.

    (MCASP 3.6.4.2)

    Transferencias VOLUNTÁRIAS: OBRIGATÓRIO

    • DEVEM constar nos orçamentos como despesas e receitas (MCASP 3.6.4.2)

    CESPE - 2008 - INSS - Analista do Seguro Social

    "A receita e a despesa constantes no OGU, exceto os descontos constitucionais, a exemplo das transferências constitucionais, devem aparecer no OGU pelo valor total ou pelo valor bruto, sem deduções de nenhuma espécie." (CERTO)

    *OGU = Orçamento Geral da Uniao

  • Operação de transferência de recursos:

    Despesa --> Transferir

    Receita---> Receber

  • Para quem recebe = Receita

    Para quem transfere = Despesa

  • Mas a questão está se referindo, por exemplo, a fração do IPVA que o Estado precisa repassar ao município, é? Porque, neste caso (repartição de impostos) seria dedução de receita...

  • Pessoal, dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos, meu esposo foi aprovado na PRF estudando por:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    ESPERO TER AJUDADO!!!

    • Seja constante essa é a única formula do sucesso.


ID
5040871
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca das disposições da Lei Complementar n.º 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e da Lei n.º 4.320/1964, de transferências voluntárias e de infrações administrativas contra as leis de finanças públicas, julgue o seguinte item.


Transferência voluntária intergovernamental deve ser contabilizada pelo ente transferidor como despesa.

Alternativas
Comentários
  • Transferências Intergovernamentais (entre entes)

    • Constitucional ou legal: ente transferidor pode contabilizar como uma despesa ou como dedução de receita (depende da forma como foi elaborado o orçamento do ente)

    • Voluntária: ente transferidor deve contabilizar como despesa (visto que não há uma determinação legal para a transferência, sendo necessário haver, de acordo com o disposto no art. 25 da LRF, existência de dotação específica que permita a transferência)

    Fonte: MCASP (p. 65)

    Gabarito: CERTO

  • Certo

    3.6.4.2. Registros das Transferências Intergovernamentais

    As transferências intergovernamentais constitucionais ou legais podem ser contabilizadas pelo ente transferidor como uma despesa ou como dedução de receita, dependendo da forma como foi elaborado o orçamento do ente. No entanto, em se tratando de transferências voluntárias, a contabilização deve ser como despesa, visto que não há uma determinação legal para a transferência sendo necessário haver, de acordo com o disposto no art. 25 da LRF, existência de dotação específica que permita a transferência.

    Para contabilização no ente recebedor, faz-se necessário distinguir os dois tipos de transferências: as constitucionais e legais e as voluntárias.

    Mcasp

  • Resposta:Certo

    ----------------------------

    Em se tratando de transferências intergovernamentais voluntárias, a contabilização deve ser como despesa, visto que não há uma determinação legal para a transferência, sendo necessário haver, de acordo com o disposto no art. 25 da LRF, existência de dotação específica que permita a transferência.

    ----------------------------

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-e-recurso-afo-tce-rj-area-de-contabilidade/

  • Gab: CERTO

    De acordo com o Art. 6°, §1° da Lei 4.320/64As cotas de receitas que uma entidade pública deva TRANFERIR a outra incluir-se-ão, como DESPESAno orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receitano orçamento da que as deva receber.

    E ainda...

    • As Transferências INTERgovernamentais compreendem a entrega de recursos, correntes ou de capitalde um ente (chamado “transferidor”) a outro (chamado “beneficiário”, ou “recebedor”). Em se tratando de Transferências VOLUNTÁRIAS, a contabilização deve ser como despesa, visto que não há uma determinação legal para a transferência, sendo necessário haver existência de dotação específica que permita a transferência. MCASP -2020 - pág. 64.

    Portanto, gabarito correto.

    OBS: Vendo meu resumo de Gestão de Pessoas. Interessados, enviem o e-mail de vocês por mensagem indo ao meu perfil aqui no QC e solicitem amostra :)

  • A questão trata de TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS, conforme disposto no Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).


    De acordo com o item 3.6.4. Transferências de Recursos Intergovernamentais, pág. 63, MCASP:


    3.6.4.1. Conceito


    As Transferências Intergovernamentais compreendem a entrega de recursos, correntes ou de capital, de um ente (chamado “transferidor") a outro (chamado “beneficiário", ou “recebedor"). Podem ser voluntárias, nesse caso destinadas à cooperação, auxílio ou assistência, ou decorrentes de determinação constitucional ou legal.


    Ainda sobre o conceito de transferência intergovernamental, é importante destacar que, como seu próprio nome indica, essas transferências ocorrem entre esferas distintas de governo, não guardando relação, portanto, com as operações intraorçamentárias ocorridas no âmbito do orçamento de cada ente.


    3.6.4.2. Registros das Transferências Intergovernamentais


    As transferências intergovernamentais constitucionais ou legais podem ser contabilizadas pelo ente transferidor como uma despesa ou como dedução de receita, dependendo da forma como foi elaborado o orçamento do ente. No entanto, em se tratando de transferências voluntárias, a contabilização deve ser como despesa, visto que não há uma determinação legal para a transferência, sendo necessário haver, de acordo com o disposto no art. 25 da LRF, existência de dotação específica que permita a transferência.


    Para contabilização no ente recebedor, faz-se necessário distinguir os dois tipos de transferências: as constitucionais e legais e as voluntárias.


    3.6.4.3. Transferências Constitucionais e Legais


    Enquadram-se nessas transferências aquelas que são arrecadadas por um ente, mas devem ser transferidas a outros entes por disposição constitucional ou legal.


    Exemplos de transferências constitucionais: Fundo de Participação dos Municípios (FPM), Fundo de Participação dos Estados (FPE), Fundo de Compensação dos Estados Exportadores (FPEX) e outros.


    Exemplos de transferências Legais: Transferências da Lei Complementar n.º 87/96 (Lei Kandir), Transferências do FNDE como: Apoio à Alimentação Escolar para Educação Básica, Apoio ao Transporte Escolar para Educação Básica, Programa Brasil Alfabetizado, Programa Dinheiro Direto na Escola.


    O ente recebedor deve reconhecer um direito a receber (ativo) no momento da arrecadação pelo ente transferidor em contrapartida de variação patrimonial aumentativa, não impactando o superávit financeiro.


    No momento do ingresso efetivo do recurso, o ente recebedor deverá efetuar a baixa do direito a receber (ativo) em contrapartida do ingresso no banco, afetando neste momento o superávit financeiro. Simultaneamente, deve-se registrar a receita orçamentária realizada em contrapartida da receita a realizar nas contas de controle da execução do orçamento.


    Esse procedimento evita a formação de um superávit financeiro superior ao lastro financeiro existente no ente recebedor.


    3.6.4.4. Transferências Voluntárias


    Conforme o art. 25 da Lei Complementar n.º 101/2000, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS).


    Em termos orçamentários, a transferência voluntária da União para os demais entes deve estar prevista no orçamento do ente recebedor (convenente), conforme o disposto no art. 35 da Lei n.º 10.180/2001, que dispõe:


    Art. 35. Os órgãos e as entidades da Administração direta e indireta da União, ao celebrarem compromissos em que haja a previsão de transferências de recursos financeiros, de seus orçamentos, para Estados, Distrito Federal e Municípios, estabelecerão nos instrumentos pactuais a obrigação dos entes recebedores de fazerem incluir tais recursos nos seus respectivos orçamentos.


    No entanto, para o reconhecimento contábil, o ente recebedor deve registrar a receita orçamentária apenas no momento da efetiva transferência financeira, pois sendo uma transferência voluntária não há garantias reais da transferência. Por esse motivo, a regra para transferências voluntárias é o beneficiário não registrar o ativo relativo a essa transferência.


    Apenas nos casos em que houver cláusula contratual garantindo a transferência de recursos após o cumprimento de determinadas etapas do contrato, o ente beneficiário, no momento em que já tiver direito à parcela dos recursos e enquanto não ocorrer o efetivo recebimento a que tem direito, deverá registrar um direito a receber no ativo. Nesse caso não há impacto no superávit financeiro, pois ainda está pendente o registro da receita orçamentária para que esse recurso possa ser utilizado, conforme definições constantes no art. 105 da Lei n.º 4.320/1964: (...)".


    Então, nos caso das Transferências Intergovernamentais Voluntárias, a contabilização pelo ente transferidor será realizada como despesa. Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.



    Gabarito do Professor: CERTO.

  • Para quem manda é Despesa , Para quem recebe é Receita, simples assim.... A prova tem 120 questoes , naõ da tempo de muito ti-ti-ti

  • Não cai uma questão dessas na minha prova


ID
5040874
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca das disposições da Lei Complementar n.º 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e da Lei n.º 4.320/1964, de transferências voluntárias e de infrações administrativas contra as leis de finanças públicas, julgue o seguinte item.


Infração administrativa contra as leis de finanças públicas cometida por servidor público federal no exercício de cargo em comissão em órgão estadual será processada e julgada pelo Tribunal de Contas da União.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Para o TCDF Auditor não serve, mas para Conselheiro sim!

    L10028

    Art. 5 Constitui infração administrativa contra as leis de finanças públicas:

    I – deixar de divulgar ou de enviar ao Poder Legislativo e ao Tribunal de Contas o relatório de gestão fiscal, nos prazos e condições estabelecidos em lei;

    II – propor lei de diretrizes orçamentárias anual que não contenha as metas fiscais na forma da lei;

    III – deixar de expedir ato determinando limitação de empenho e movimentação financeira, nos casos e condições estabelecidos em lei;

    IV – deixar de ordenar ou de promover, na forma e nos prazos da lei, a execução de medida para a redução do montante da despesa total com pessoal que houver excedido a repartição por Poder do limite máximo.

    § 1 A infração prevista neste artigo é punida com multa de trinta por cento dos vencimentos anuais do agente que lhe der causa, sendo o pagamento da multa de sua responsabilidade pessoal.

    § 2 A infração a que se refere este artigo será processada e julgada pelo Tribunal de Contas a que competir a fiscalização contábil, financeira e orçamentária da pessoa jurídica de direito público envolvida.

  • TCs processam e julgam CONTAS, e não PESSOAS.

    Bons estudos.

  • de onde foi tirado ? pois lá será julgado. tudo no tempo de Deus. amém
  • Fala pessoal! Tudo bem? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre jurisdição dos Tribunais de Contas. 

    Bom, por mais que o servidor seja federal, se ele estiver exercendo suas atribuições em órgão estadual, ele está fazendo parte da administração estadual. 

    Assim, eventual infração administrativa deste servidor impactará as finanças públicas estaduais e, assim, deve ser processada e julgada pelo Tribunal de Contas ESTADUAL respectivo. 

    O TCU só entraria na história se houvesse recurso federal afetado.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Gab. E

    Questão repetida (Q1680381). Reproduzo aqui o comentário da Raquel Almeida, por julgá-lo o mais pertinente:

    "Olha, eu acredito que tenha a ver com a 8112/90. 

    Meu raciocínio:

    Lá no art. 93 a gente encontra o seguinte:

    Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:    

        I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;

        II - em casos previstos em leis específicas.

        § 1o Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípioso ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária, mantido o ônus para o cedente nos demais casos.  

    Então, se o ônus é do O/E cessionária, significa que aquele O/E que recebeu o servidor vai arcar com a remuneração e tal. Se é o órgão estadual que banca o servidor, os recursos são estaduais e não federais.

    Como a jurisdição dos Tribunais de Contas do Estado abrange os recursos próprios desse ente, o TCU não vai atuar porque os recursos de interesse do TCU são os recursos federais."

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • errada

    Lei 10.028/2000 (Lei dos Crimes Fiscais): Art. 5º Constitui infração administrativa contra as leis de finanças públicas: § 2º A infração a que se refere este artigo será processada e julgada pelo Tribunal de Contas a que competir a fiscalização contábil, financeira e orçamentária da pessoa jurídica de direito público envolvida.

    Código Penal - Crimes as Finanças Públicas:

    1. Contratação de operação de crédito (Art. 359-A) - montante da dívida consolidada ultrapassa o limite máximo autorizado por lei.
    2. Inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar (Art. 359-B) - por exemplo, ordens de pagamentos e elas sejam empenhadas, é crime.
    3. Assunção de obrigação no último ano do mandato (Art. 359-C) - para que os políticos não excedam em seus gatos em campanhas eleitorais.
    4. Ordenação de despesa não autorizada por lei (Art. 359-D) - não precisa haver o pagamento da despesa.
    5. Prestação de garantia graciosa (Art. 359-E) - forma para que não haja prejuízo da coisa pública com esquemas políticos que envolvam favores e garantias.
    6. Não cancelamento de restos a pagar (Art. 359-F) - é uma proteção para a falta de autorização, ordenação ou promoção do cancelamento quando os restos a pagar são superiores aos valores definidos em lei.
    7. Aumento de despesa total com pessoal no último ano do mandato ou legislatura (Art. 359-G) - proteção do ente público em ano de eleição (evitar cabide de emprego).
    8. Oferta pública ou colocação de títulos no mercado (Art. 359-H) - lei ou registrado: sistema centralizado de liquidação e de custódia: Ordena, autoriza ou promova.

    fonte: meu caderno, se cometi algum erro nos crimes olhando pelo código penal, favor avisar, grata.


ID
5040877
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em outubro de 2019, a empresa Beta assinou um contrato comprometendo-se a prestar determinado serviço a um cliente. No mês seguinte, atendendo a uma cláusula contratual, o cliente efetuou um adiantamento em dinheiro pelo serviço contratado. Em dezembro de 2019, o serviço foi finalmente prestado pela empresa Beta ao cliente.


Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte.


De acordo com o regime de competência, a receita de prestação de serviços deve ser reconhecida pela empresa Beta em novembro de 2019.

Alternativas
Comentários
  • Outubro de 2019 ocorreu um ato administrativo (não modifica o patrimônio)

    Novembro de 2019 a empresa recebeu um adiantamento, o que gera uma obrigação a cumprir (a futura prestação do serviço)

    D - Caixa (Ativo)

    C - Adiantamento de clientes (Passivo)

    Dezembro de 2019ocorreu o fato gerador da receita (a prestação do serviço)

    D - Adiantamento de clientes (Passivo)

    C - Receita de Serviços (Resultado)

    Dessa forma, a receita de serviços deve ser reconhecida em Dezembro de 2019.

    Gabarito: ERRADO

  • CPC 47

    a entidade deve reconhecer a receita quando (ou na proporção que) satisfazer à obrigação de desempenho ao transferir o bem ou o serviço prometido ao cliente. 

    A receita vai ser reconhecida em Dezembro.

  • "Em outubro de 2019, a empresa Beta assinou um contrato comprometendo-se a prestar determinado serviço a um cliente. No mês seguinte, atendendo a uma cláusula contratual, o cliente efetuou um adiantamento (despesa antecipada, um direito para o cliente) em dinheiro pelo serviço contratado. Em dezembro de 2019, o serviço foi finalmente prestado pela empresa Beta ao cliente."

    "De acordo com o regime de competência, a receita de prestação de serviços deve ser reconhecida pela empresa Beta em novembro de 2019." Gabarito Errado.

    Quando a empresa Beta recebe o adiantamento, configura uma receita antecipada (obrigação), esse valor só será classificado como receita, de fato, quando o serviço for efetivamente prestado (Dezembro de 2019).

    Lançamento com valores exemplificativos na contabilidade da empresa Beta:

    D - caixa - 1000

    C - receita antecipada - 1000

    Após prestar o serviço:

    D - receita antecipada - 1000

    C - receita de serviços - 1000

    Na contabilidade do cliente da empresa Beta:

    D - despesa antecipada - 1000

    C - caixa - 1000

    Após o serviço ser prestado:

    D - despesa com serviços - 1000

    C - despesa antecipada - 1000

    Qualquer erro, é só falar.

  • Gabarito: ERRADO

    De acordo com o Regime de Competência as receitas e despesas serão apropriadas de acordo com o fato gerador, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas.

    No caso em tela, portanto, a receita de serviços será reconhecida em dezembro/2019, quando o serviço foi prestado.

    LANÇAMENTO realizado em dezembro/2019 é o seguinte:

    D – Adiantamento de Clientes ( ↓ Passivo Circulante)

    C – Receita de Serviços ( ↑ Resultado) 

  • Regime de competência: fato gerador no momento da receita ganha ou despesa incorrida.

  • O serviço foi prestado apenas em dezembro de 2019. Pelo regime de competência os valores são contabilizados apenas no momento do fato gerador da despesa ou receita.

  • Muito mimimi, muito bla bla bla da banca... quando na verdade a unica coisa q importa é o trecho "Em dezembro de 2019, o serviço foi finalmente prestado"

    Se foi prestado em dez-2019, a receita é incorrida em dez-2019, regime de competencia (ponto)

    o restante e tudo pra tomar teu tempo! proxima!

  • Sem chororô, direto ao ponto:

    Momento de reconhecimento das receitas/despesas:

    Regime de competência: fato gerador (entrega do bem, prestação do serviço...)

    Regime de Caixa: Recebimento do $$

  • Errado

    O regime de competência é um regime contábil no qual o registro ocorre na data do fato gerador. Sendo assim, receitas, despesas e custos devem ser registrados e contabilizados no momento em que o evento que explica o consumo ou geração de recursos ocorreu e não necessariamente no momento em que o dinheiro entrou ou saiu do caixa.

    O regime de caixa é um regime contábil em que as receitas e despesas da empresa só são contabilizadas quando entram ou saem de fato do caixa da empresa e não quando os recursos são gerados ou consumidos. Dessa forma a empresa só é tributada pelos valores recebidos e não quando gera suas notas fiscais.

  • Em dezembro de 2019 que o regime de competência iria contabilizar, somente ao fim da prestação de serviço.

  • De acordo com o regime de competência, a receita de prestação de serviços deve ser reconhecida pela empresa Beta em novembro de 2019. (ERRADO)

    Lançamento

    D - Caixa

    C - Adiantamento de clientes

    Corrigindo a questão!!!

    De acordo com o regime de competência, a receita de prestação de serviços deve ser reconhecida pela empresa Beta em DEZEMBRO de 2019. (CERTO)

  • GABARITO ERRADO

    Conforme o Regime de Competência, a receita ou a despesa só deve ser reconhecida no momento da transferência do bem ou serviço ao cliente.

    Logo, a receita de prestação de serviços deve ser reconhecida pela empresa Beta em dezembro de 2019.

    FONTE: Meus resumos

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço".

  • ERRADO

    Com fulcro no regime de Competência, a receita deve ser reconhecida quando o serviço for efetivamente realizado. No caso em tela: Dezembro de 2019.

  • VIX, to vendo que a PF vai ser osso, ainda bem

    • No Regime por competência, devemos considerar o mês de competência das receitas e despesas, e não o mês de pagamento ou recebimento

    Logo, apesar de ter recebido em Novembro, somente em dezembro que a receita deve ser reconhecida, pois foi quando houve a competência/fato gerador

    Questões que podem ajudar vocês a firmarem mais esse enunciado: Q949893 e Q694262

  • Deve ser reconhecida em dezembro, ao qual consiste no mês em que se dá o fato gerador!

  • GAB: ERRADO

    Se na compra ou na venda a prazo o FATO GERADOR ocorrer, devemos reconhecer a Receita ou a Despesa de acordo com o Regime de Competência.

    Entende-se como FATO GERADOR a situação que deve acontecer para nascer um direito (entrega de um produto ou prestação de um serviço) na venda ou a obrigação (compra de um produto ou a utilização de um serviço) na compra. 

    Portanto, como o serviço foi prestado em dezembro de 2019 ( o que ocorreu um FATO GERADOR ) será o momento de reconhecimento da receita de serviço.

  • Gabarito: Errado

    Em Dezembro de 2019 ocorreu o fato gerador da receita -> Prestação de Serviço

    Então, a Receita de Serviço deve ser reconhecida em Dezembro de 2019.

  • REGIME DE COMPETÊNCIA = FATO GERADOR.

  • ERRADO.

    Deve ser registrado no momento do fato gerador, ou seja em DEZEMBRO DE 2019 e NÃO em Novembro de 2019.

    REGIME DE COMPETÊNCIA: FATO GERADOR.

    REGIME DE CAIXA: EFETIVO MOVIMENTO FINANCEIRO, INDEPENDENTEMENTE DO FATO GERADOR, no caso se a questão perguntasse regime de caixa, realmente seria em novembro de 2019.

  • >Outubro/19, a empresa Beta assinou um contrato comprometendo-se a prestar determinado serviço a um cliente. Ato Admin - Ñ modifica o Patrimônio.

    >No mês seguinte (Novembro/19), o cliente efetuou um adiantamento em dinheiro pelo serviço contratado→Obrigação(Passivo)

    D-Caixa(ativo)

    C-Adiantamento de cliente(Passivo) 

    >Dezembro/19, o Serviço foi prestado pela empresa→Fato gerador(Receita)

    D-Adiantamento de cliente(Passivo)

    C-Receita de Serviço (Resultado)

    => O fato gerador ocorreu em DEZ/19 com a receita dos serviços. Dessa forma, o regime de competência será reconhecido nesse momento.

    QUESTÃO ERRADA!

  • x / 10 / 2019

    > mero ato administrativo. assinatura de contrato

    x / 11 / 2019

    > ocorreu um adiantamento de cliente, ou seja, uma receita antecipada.

    D-Caixa

    C-Receita antecipada (adiantamento de cliente)

    x/ 12 / 2019

    >Aqui ocorre o reconhecimento da receita, pois, de acordo com o regime de competência, as receitas são reconhecidas quando ocorre o fato gerador independente de seu efetivo recebimento. o fato gerador foi a prestação do serviço. logo:

    D-receita antecipada (adiantamento de cliente)

    C-receita de serviços prestados.

  • TRADUZINDO A QUESTÃO: Em outubro de 2019, a empresa Beta assinou um contrato comprometendo-se a prestar determinado serviço a um cliente (ATO ADMINISTRATIVO). No mês seguinte, atendendo a uma cláusula contratual, o cliente efetuou um adiantamento em dinheiro pelo serviço contratado (OCORREU UMA RECEITA ANTECIPADA PARA EMPRESA BETA E UMA DESPESA ANTECIPADA PARA O CLIENTE). Em dezembro de 2019, o serviço foi finalmente prestado pela empresa Beta ao cliente. (NESSE MOMENTO OCORRE O FATO GERADOR SEGUINDO O REGIME DE COMPETÊNCIA)

    De acordo com o regime de competência, a receita de prestação de serviços deve ser reconhecida pela empresa Beta em novembro de 2019. ERRADO, DEVE SER RECONHECIDO SOMENTE EM DEZEMBRO, ANTES DISSO É UMA RECEITA ANTECIPADA!

    ATENÇÃO: DESPESAS E RECEITAS ANTECIPADAS SÃO CONTAS PATRIMONIAIS, ELAS SE TORNAM CONTAS DE RESULTADOS SOMENTE APÓS O PAGAMENTO E COM O FATO GERADOR CONSUMADO!

  • ERRADO.

    ATENÇÃO PARA NÃO CONFUNDIR ATO COM FATO.

    ATO --- ASSINOU O CONTRATO.

    FATO---- O SERVIÇO FOI PRESTADO.

    DE ACORDO COM O REGIME DE COMPETÊNCIA DEVE RECONHECER (CONTABILIZAR) NA RECEITA GUANDO O FATO ACONTECER, INDEPENDENTEMENTE DE OCORRER RECEBIMENTO OU PAGAMENTO.

  • Resolução da questão em vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=sMq7EL6q62A&t=46s

  • O regime de competência independe do fluxo de caixa, sendo reconhecidos receitas e despesas com a ocorrência do fato gerador. quando comecei a estudar ficava em dúvida, o que seria esse fato gerador? para quem tá começando, o fato gerador é quando ocorre: prestação de serviço ou entrega de bem, por exemplo.

    logo a prestação do serviço ocorreu EM DEZEMBRO.

    outubro de 2019:

    • mero ato administrativo

    Novembro de 2019

    • ocorrência de uma receita antecipada (gera uma obrigação para empresa)
    • D-Caixa
    • C-receita antecipada

    Dezembro de 2019

    • Ocorrência do fato gerador ( prestação de serviço)

    • D- Receita antecipada
    • C- Receita de prestação de serviço

  • Regime de competência: o lançamento vai acontecer quando>

    O bem foi entregue

    ou

    O serviço for prestado

  • Gabarito ERRADO.

    REGIME DE CAIXA:

    APENAS, SOMENTE E UNICAMENTE quando há a SAÍDA ou ENTRADA de dinheiro.

    REGIME DE COMPETÊNCIA:

    Quando houver o FATO GERADORindependentemente da SAÍDA ou ENTRADA de dinheiro.

    P.S:

    PARA RESUMIR, NO REGIME DE COMPETÊNCIA:

    Venda de Mercadorias -> FATO GERADOR -> Entrega da Mercadoria;

    Venda de Produtos -> FATO GERADOR -> Entrega dos Produtos;

    Prestação de Serviços -> FATO GERADOR -> Prestação do serviço propriamente dito. (RESPOSTA DA QUESTÃO)

    Bons estudos.

  • REGIME DE COMPETENCIA: A RECEITA SO E RECONHECIDA QUANDO O SERVIÇO FOR PRESTADO

  • • Regime de Caixa → entrada/saída de dinheiro

    • Regime de Competência → fato gerador da receita ou da despesa

  • ERRADO

    A Receita deverá ser reconhecida após ocorrer o fato gerador (no caso da questão o serviço só foi prestado em Dezembro)

  • PERGUNTA:

    Em Novembro se enquadraria no regime de caixa?

    Alguem...alguem...alguem...

  • o Regime de Competência as receitas e despesas serão apropriadas de acordo com o fato gerador, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas.

    No caso em tela, portanto, a receita de serviços será reconhecida em dezembro/2019, quando o serviço foi prestado.

    OUTUBRO houve um ato contábil

    Novembro uma prestação pecuniária o que gera um direito mas o fato gerador ocorre apenas em dezembro

  • Regime de Competência: A receita é reconhecida ao final, na prestação do serviço.

  • Positivo Célio,em novembro estaria correto se fosse em regime de CAIXA.

  • Segundo o Regime de Competência as receitas e despesa serão apropriadas de acordo com o fato gerador, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas.

    No caso em tela, portanto, a receita de serviços será reconhecida em dezembro/2019, quando o serviço foi prestado.

    O lançamento contábil realizado em dezembro/2019 é o seguinte:

    D – Adiantamento de Clientes ( ↓ Passivo Circulante) C – Receita de Serviços ( ↑ Resultado)

    gabarito: errado

  • GABARITO: ERRADO.

    Regime de Competência: as receitas e as despesas serão contabilizadas independentemente do pagamento da despesa e recebimento da receita, mas sim, quando ocorrer o fato gerador.

    Regime de Caixa: as receitas e despesas serão contabilizadas quando ocorrer o efetivo pagamento da despesa e/ou recebimento da receita.

    Bons estudos!

  • ERRADO. No caso de receber pagamento adiantado, a receita só é contabilizada quando o serviço é prestado de fato. Antes disso o recebedor, em função do regime de caixa, tem um passivo (obrigação) e não uma receita.
  • Simples e direto

    Princípio da Competência

    "Uma receita só é realizada pela entrega de um bem ou serviço, independente de pagamento

    De acordo com a questão, o fato gerador só ocorreu em dezembro ( prestação do servico), por isso, somente em dezembro a receita deve ser reconhecida.

    aprofundando

    Assinatura do contrato: não é um fato gerador, é um ato administrativo e não se enquadra como fato gerador.

    uma questão que deixa claro

    A receita da venda de mercadorias é realizada quando da efetiva entrega das mercadorias.

    ( certo )

    regime da competência reconhece despesa e receita NO MOMENTO DO FATO GERADOR independente o devido pagamento

  • Gab: Errado

    Outubro 2019 - assinatura do contrato - ato administrativo (não afeta o patrimônio da empresa)

    Novembro 2019 - recebimento do adiantamento do cliente - gerou uma receita antecipada, que é uma obrigação futura da empresa em prestar o serviço (fato permutativo)

    D - Caixa (Ativo)

    C - Receita Antecipada/ Adiantamento de Cliente (Passivo)

    Dezembro 2019 - ocorreu a efetiva prestação do serviço - o fato gerador da receita (fato modificativo)

    D - Adiantamento de clientes (Passivo)

    C - Receita de Serviços (Resultado)

    Pelo regime de competência devemos analisar quando ocorreu o fato gerador, independentemente do pagamento ou recebimento. Por isso, a receita antecipada deve ser reconhecida em novembro (quando ocorreu) e a receita dos serviços prestados deve ser reconhecida em dezembro.

    Dessa forma, o serviço foi efetivamente prestado pela empresa Beta em dezembro de 2019 e não em novembro como afirma a questão.

  • Questão clássica sobre Fato Gerador/Regime de Compatência.

    GABARITO: ERRADO

  • ✏Gabarito: Errado, porque as receitas de prestação de serviço deve ser reconhecida em dezembro.

  • REGIME DE COMPETÊNCIA

    a RECEITA só é contabilizada/reconhecida quando ocorre o FATO GERADOR que, no caso, é a prestação de serviço

  • Gabarito: ERRADO

    De acordo com o Regime de Competência as receitas e despesas serão apropriadas de acordo com o fato gerador, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas.

    No caso em tela, portanto, a receita de serviços será reconhecida em dezembro/2019, quando o serviço foi prestado.

    LANÇAMENTO realizado em dezembro/2019 é o seguinte:

    D – Adiantamento de Clientes ( ↓ Passivo Circulante)

    C – Receita de Serviços ( ↑ Resultado) 

  • Assinatura do contrato [Outubro]:

    • Ato administrativo, não lança.

    Adiantamento efetuado pelo cliente [Novembro]:

    • D - Caixa
    • C - Adiantamento de clientes (Receita antecipada)

    Prestação do Serviço e respectiva ocorrência do fato gerador [Dezembro]:

    • D - Adiantamento de clientes (Receita antecipada)
    • C - Receita com prestação de serviços

    Gabarito errado.

  • Independe de pagamento, assinatura ou recebimento. Confere?

  • antes do fato gerador temos uma obrigação perante os clientes

    no momento do fato gerador teremos o reconhecimento da receita

  • Questão sobre regimes contábeis.

    De forma geral, existem dois regimes na contabilização de receitas e despesas, que são utilizados para registrarmos os fatos contábeis referentes a entidade. Ou seja, dois critérios podem ser utilizados para atestar a existência de uma receita e uma despesa: caixa ou competência.

    No regime de caixa, se considera a existência de uma receita, quando a entidade recebe um valor e de uma despesa quando a entidade paga um valor. Neste regime de contabilização o que interessa é a efetiva entrada de recursos, no que diz respeito às receitas, e o efetivo pagamento ou saída de recursos, no que diz respeito às despesas.

    Já no regime de competência, consagrado na NBC TG EC (CPC 00) e na legislação societária, as receitas e despesas são geradas em função da ocorrência do fato gerador (ex.: prestação de um serviço). Em outras palavras, receitas são consideradas ganhas quando uma mercadoria ou produto ou serviço são prestados, independentemente de o valor ter sido recebido, e as despesas, como incorridas para fins de registro, quando concretizadas, independentemente de terem sido pagas.

    Voltando a questão, agora podemos entender melhor os lançamentos contábeis que envolvem o adiantamento recebido pela empresa Beta. Vejamos quais seriam os registros em cada mês:

    Em outubro 2019 (não há registro em contas patrimoniais, a assinatura é um mero ato administrativo).

    Em novembro 2019 (registro do adiantamento em dinheiro):

    D- Caixa/Bancos (↑ AC)
    C – Adiantamento de Clientes (↑ PC)

    Em dezembro 2019 (registro da prestação do serviço e apropriação da receita):

    D- Adiantamento de Clientes (↓ PC)
    C – Receita de vendas (↑ Resultado)

    Feita toda a revisão e os lançamentos contábeis correspondentes, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    De acordo com o regime de competência, a receita de prestação de serviços deve ser reconhecida pela empresa Beta em novembro de 2019.

    De acordo com o regime de competência, a receita de prestação de serviços deve ser reconhecida pela empresa Beta em dezembro de 2019.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Segundo o regime de competência, a receita só é reconhecida mediande a ocorrência do Fato Gerador, que, conforme a assertiva, é a prestação de serviço que fora realizada em DEZEMBRO/2019.

    Gab: Errado.

  • De acordo con o determinado regime, a RECEITA ocorre com o fato gerador, que é a prestação do serviço.

  • "De acordo com o regime de competência, a receita de prestação de serviços deve ser reconhecida pela empresa Beta em novembro de 2019."

    O erro da assertiva se encontra na data, pois o reconhecimento da receita deve ocorrer em dezembro de 2019, momento em que o serviço foi realmente prestado, satisfazendo, portanto, o regime de competência.

  • Pelo Regime de Competência, que é utilizado na contabilidade, a receita só pode ser reconhecida quando o serviço for efetivamente prestado, independentemente se o recebimento pelo serviço ter sido feito de forma antecipada.

    Ou seja, só podemos reconhecer a receita no momento que o serviço for prestado. Neste caso em DEZEMBRO e não em NOVEMBRO.

    Desta forma, questão ERRADA.

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Segundo o Regime de Competência as receitas e despesa serão apropriadas de acordo com o fato gerador, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas.

    No caso em tela, portanto, a receita de serviços será reconhecida em dezembro/2019, quando o serviço foi prestado. O lançamento contábil realizado em dezembro/2019 é o seguinte:

    D – Adiantamento de Clientes           ( ↓ Passivo Circulante)

    C – Receita de Serviços           ( ↑ Resultado)

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • Em outubro de 2019, a empresa Beta assinou um contrato comprometendo-se a prestar determinado serviço a um cliente. No mês seguinte, atendendo a uma cláusula contratual, o cliente efetuou um adiantamento em dinheiro pelo serviço contratado. Em dezembro de 2019, o serviço foi finalmente prestado pela empresa Beta ao cliente. Considerando essa situação hipotética, julgue os itens seguintes.

    4. (CEBRASPE/ANALISTADECONTROLEEXTERNO/CIÊNCIASCONTÁBEIS/TCE/RJ/2021) De acordo com o regime de competência, a receita de prestação de serviços deve ser reconhecida pela empresa Beta em novembro de 2019.

    COMENTÁRIO

    ERRADA

    De acordo com o regime de competência, a receita de prestação de serviços deve ser reconhecida pela empresa Beta Em dezembro de 2019.

  • em novembro:

    D - Caixa

    C - Adiantamento de clientes (receita antecipada)

    em dezembro com o fato gerador:

    D - Adiantamento de Clientes (obrigação que eu gerei)

    C - Receita (Resultado)

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • A receita é reconhecida com base no fator gerador. Logo, o mês que determina esse ganho é dezembro

  • Outubro: ato contábil ou administrativo (não modifica o patrimônio)

    Novembro: fato permutativo

    D- Caixa (AC)

    C- Adiantamento de Cliente (PC)

    Dezembro: fato modificativo aumentativo

    D- Adiantamento de Cliente (PC)

    C- Receita (Resultado)

    receita reconhecida em dezembro.


ID
5040880
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em outubro de 2019, a empresa Beta assinou um contrato comprometendo-se a prestar determinado serviço a um cliente. No mês seguinte, atendendo a uma cláusula contratual, o cliente efetuou um adiantamento em dinheiro pelo serviço contratado. Em dezembro de 2019, o serviço foi finalmente prestado pela empresa Beta ao cliente.


Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte.


Na contabilidade da empresa Beta, o adiantamento efetuado pelo cliente representa, ao mesmo tempo, uma origem de recursos, com registro a crédito de uma conta do passivo circulante, e uma aplicação de recursos, com registro a débito de uma conta do ativo circulante.

Alternativas
Comentários
  • "Na contabilidade da empresa Beta, o adiantamento efetuado pelo cliente representa, ao mesmo tempo, uma origem de recursos, com registro a crédito de uma conta do passivo circulante, e uma aplicação de recursos, com registro a débito de uma conta do ativo circulante." Questão correta.

    Lançamento com valores exemplificativos na contabilidade da empresa Beta.

    Adiantamento:

    D - caixa - 1000 (AC)

    C - receita antecipada - 1000 (PC)

    Após prestar o serviço:

    D - receita antecipada - 1000

    C - receita de serviços - 1000

    Tatuem na alma:

    Origem - crédito.

    Aplicação - Débito.

  • Gabarito: CERTO

    Em novembro/2019 a empresa Beta recebeu um adiantamento em dinheiro pelo serviço a ser prestado em dezembro/2019.

    Sendo assim, a entidade realizará o seguinte lançamento contábil no momento do recebimento do valor:

    D – Caixa ( ↑ Ativo Circulante)

    C – Adiantamento de Clientes ( ↑ Passivo Circulante) 

    Débito na conta Caixa - representa a aplicação de recursos

    Crédito na conta Adiantamento de Clientes - representa a origem de recursos. 

    Ativo= Aplicação= Lançamento a DÉBITO.

    PassivO= Origem= Lançamento a CRÉDITO.

  • toda origem : crédito

    toda aplicação:débito

  • D – Caixa ( ↑ Ativo Circulante)

    C – Adiantamento de Clientes ( ↑ Passivo Circulante)

    Ou seja, o débito na conta Caixa representa a aplicação de recursos, ao passo que o crédito na conta Adiantamento de Clientes representa a origem de recursos.

  • D - Caixa ou disponibilidades

    C - adiantamento de clientes

    O adiantamento de clientes gera uma obrigação para a empresa que terá de garantir a prestação de um serviço ou venda de um produto em um momento futuro.

  • Sem chororô, direto ao ponto:

    • Se a empresa recebe um dinheiro adiantado, além do valor em caixa aumentado, incorre também a obrigação de prestar o serviço, certo?

    • Lançamento:

    D – Caixa ( ↑ Ativo Circulante)

    C – Adiantamento de Clientes ( ↑ Passivo Circulante) 

    • Não tem o que aprender, é decorar pra acertar questão:

    Toda origeemmmm = créeeditooo

    Toda aplicaçãaooo = débitoooo

    • Como eu sei o que é origem ou aplicação

    Passivo Exigível e PL = Origem

    Ativo = Aplicação

  • Certo

    Segundo o enunciado em novembro/2019 a empresa Beta recebeu um adiantamento em dinheiro pelo serviço a

    ser prestado em dezembro/2019.

    Sendo assim, a entidade realizará o seguinte lançamento contábil no momento do recebimento do valor:

    D – Caixa ( ↑ Ativo Circulante)

    C – Adiantamento de Clientes ( ↑ Passivo Circulante)

    Neste caso o débito na conta Caixa representa a aplicação de recursos, ao passo que o crédito na conta

    Adiantamento de Clientes representa a origem de recursos.

    Prof. Igor Cintra

  • Comentário inútil, o meu.

    Mas que felicidade, soube responder uma questão cobrada para analista especialidade em contabilidade.

    Só para descontrair.....

  • Origem de recursos: Conta do passivo e se dá através de um crédito.

    Aplicação de recursos: Conta do ativo que se dá através de um débito.

    D – Caixa ( ↑ Ativo Circulante)

    C – Adiantamento de Clientes ( ↑ Passivo Circulante)

  • Lançamento

    D - Caixa (Aplicação)

    C - Adiantamento de clientes (Origem)

    CERTO!

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    ORIGENS & APLICAÇÕES DE RECURSOS:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Na contabilidade da empresa Beta, o adiantamento efetuado pelo cliente representa, ao mesmo tempo, uma origem de recursos, com registro a crédito de uma conta do passivo circulante, e uma aplicação de recursos, com registro a débito de uma conta do ativo circulante. (CERTO)

    D – Caixa (↑ Ativo Circulante) (Aplicação)

    C – Adiantamento de clientes (↑ Passivo Circulante) (Origem)

    # Entendendo o assunto:

    1) Origem de Recursos:

    I) Passivo:

    (CESPE/TJ-AP/2004) O passivo deve ser composto das contas correspondentes às obrigações, evidenciando as origens dos recursos aplicados no ativo.(CERTO)

    II) Registro é feito em conta de natureza Credora:

    (CESPE/TCE-RN/2015) No momento da aquisição de um bem financiado, a origem do recurso é registrada em uma conta de natureza credora, e a aplicação, em uma conta do ativo. (CERTO)

    III) Lançamento a Crédito:

    (CESPE/FUNPRESP/2016) Segundo o método das partidas dobradas, o registro de um fato contábil sempre implicará um lançamento a débito, que corresponde à aplicação dos recursos da entidade, e um lançamento a crédito, que corresponde à origem dos recursos aplicados.(CERTO)

    2) Aplicações de Recursos:

    I) Ativo:

    (CESPE/TRE-BA/2010) As contas do ativo compreendem as aplicações de recursos em bens e direitos.(CERTO)

    II) Registro é feito em conta de natureza Devedora:

    (CESPE/TCE-PA/2016) Uma conta de natureza devedora que não seja retificadora expressa uma aplicação de recurso.(CERTO)

    III) Lançamento a Débito:

    (CESPE/PC-MA/2018) As aplicações de recursos são representadas por meio de débitos em determinadas rubricas contábeis, enquanto as origens dos recursos aplicados provocam registro a crédito em outras rubricas.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "E quando você pensar em desistir, lembre-se dos motivos que te fizeram aguentar até agora."

  • Comentários de 1000 linhas kkkk.OBJETIVIDADE CARA.

    D-caixa ----->Aplicação

    C-receita antecipada.-----> Origem

  • Todo aluno do tio Gilson lê isso cantarolando. ♪ ♫ rapaz, isso não sai da minha cabeça .

  • No momento do adiantamento

    D - CAIXA (+ Ativo)

    C - ADIANTAMENTO DE CLIENTES (+ Passivo)

    No momento da prestação do serviço (Empresa Beta adquire o direito de receber pelo serviço)

    D - ADIANTAMENTO DE CLIENTES (- Passivo)

    C - RECEITAS DE SERVIÇOS (+ Resultado)

  • Ativo:

    D = entrada de bens e direitos

    C = saída de bens e direitos

    Aumenta com débitos e diminui com créditos.

    Passivo:

    C = entrada de obrigações

    D = Saída de obrigações.

    Aumenta com créditos e diminui com débitos.

    Esse macete me ajudou bastante no início dos estudos em contabilidade.

  • Tava indo perfeitamente na questão, ai pensei que seria "Receita diferida",

    contabilizada no passivo não circulante em vez do circulante :(

  • Lançamento:

    • D – Caixa (+A)
    • C – Adiantamento de Clientes (+P)

    Ativo= Aplicação | PassivOOrigem

  • AAAA ➜ Ativo (algo adiantado A alguém)

    AADA ➜ Passivo (algo adiantado DE alguém)

  • Essa aqui não me pega!! Muito grato ao Silvio Sand pelo aprendizado, meu rosto corre lágrimas ao fechar a prova do TCE Rio em contabilidade. Obrigado Silvão
  • Macete:

    Ativo = Aplicação = Lançamento a débito

    PassivO = Origem = Lançamento a crédito

     gab: CERTA

    Mais uma:

    Prova: FCPC - 2019 - Unilab - Técnico em Contabilidade

    Baseado no Metódo das Partidas Dobradas, criado no século XVI pelo frade franciscano Luca Paciolo, podemos afirmar que: Sempre a soma dos valores creditados será igual a soma dos valores debitados às contas envolvidas. certa

  • Toda Origem creedito, toda aplicaçãooo Debitoooo Mantra do prof gilson...

  • C- Pagamento antecipado

    D- Conta Caixa

  • Ao ler a questão já veio na minha cabeça o ''mantra'' do prof. Gilson Nogueira. kkkkkkkk

    ''Tooooooda ORIGEM..... CRÉDITO...

    toda APLICAÇÃO.....DÉBITO...''

  • Registro simples no momento da Surpresa(Adiantamento)...rsrsrsrs

    D- Conta de Disponibilidade (Caixa, Banco...) (Aplicação de recursos)

    C- Adiantamento de Clientes. (Origem de recursos)

    Atenção para a pegadinha: Você não reconhece a receita no momento do adiantamento (só fica feliz), mas posteriormente quando for prestar o serviço.

    No momento da prestação do serviço:

    Logo, D- Clientes

    C- Rec. c/ Serviços

    Obs: Não confunda:

    1) Adiantamento DE clientes

    2) Adiantamento A clientes.

  • Em novembro/2019 a empresa Beta recebeu um adiantamento em dinheiro pelo serviço a ser prestado em dezembro/2019.

    Sendo assim, a entidade realizará o seguinte lançamento contábil no momento do recebimento do valor:

    D – Caixa ( ↑ Ativo Circulante)

    C – Adiantamento de Clientes ( ↑ Passivo Circulante) 

    Débito na conta Caixa - representa a aplicação de recursos

    Crédito na conta Adiantamento de Clientes - representa a origem de recursos. 

    Ativo= Aplicação= Lançamento a DÉBITO.

    PassivOOrigem= Lançamento a CRÉDITO.

  • não há que se confundir o registro na conta Receitas Financeiras, pois, conforme principio basilar do regime de competencia, RECEITAS e DESPESAS só serão contabilizadas quando do efetivo cumprimento da obrigação.

    Por parte da empresa que adiantou o valor, reconhece-se a despesa. pois ela cumpriu a sua obrigação na transação.

    Quanto à empresa Beta, não reconhece-se receita. visto que ainda não cumpriu a sua obrigação de prestar o serviço cujo valor correspondente já fora adiantado.

    atendo-se, portanto, ao reconhecimento da obrigação futura:

    C – Adiantamento de Clientes (Passivo Circulante) ↑

    e o reconhecimento da entrada do valor no caixa:

    D – Caixa (Ativo Circulante) ↑

    -

    assertiva correta

  • Lembrando que "Os adiantamentos recebidos de clientes são considerados passivos não monetários que podem ser classificados como passivo circulante ou passivo não circulante, a depender do prazo estipulado em contrato para a entrega do bem ou para a execução do serviço." (Q578074)

  • Segue o mantra do tio Gilson, alfartanos

  • De acordo com o princípio da competência, so serão computados depois do fatos gerador.

    No caso ainda não houve um fato gerador. Pois houve adiantamento D caixa e C Adiantamento de fornecedores

    Depois da entrega do bem, que é o fato gerador:

    C Receita de vendas

    D Adiantamento de Fornecedores.

    Se tiver algum erro me avisem por favor,

  • No momento em que o cliente pagou, a empresa recebeu o dinheiro. Se ela recebeu o dinheiro, D - aumentou seu caixa, debita caixa e aumenta o ativo circulante = aplicação de recurso. E surgiu para ela uma obrigação, que chamamos de adiantamento de cliente (se vai prestar no mês seguinte, é de curto prazo, então aumenta o passivo circulante), credita = origem de recurso.

    Fonte: Professor Felipe, Gran curso.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=kwPIxOXGt0w

  • Gab (C)

    • Ativo= Aplicação= Lançamento a DÉBITO.
    • PassivOOrigem= Lançamento a CRÉDITO.
  • D-A (DEBITO APLICAÇÃO)

    C-O (CREDITO ORIGEM)

  • Que questão mais linda!!! Poesia pura.

  • ADIANTAMENTO DE CLIENTES

    D - CLIENTES ( ATIVO)

    C - ADIANTAMENTOS DE CLIENTES (PASSIVO)

    MOMENTO DA ENTREGA DE MERCADORIAS

    D - ADIANTAMENTO DE CLIENTES (PASSIVO )

    C - MERCADORIAS (ATIVO)

  • ORIGEM: CRÉDITO

    PASSIVO: AUMENTA COM CRÉDITO/ DIMINUI COM DÉBITO

    APLICAÇÃO: DÉBITO

    ATIVO: AUMENTA COM DÉBITO/ DIMINUI COM CRÉDITO.

  • Ativo= Aplicação= Lançamento a DÉBITO.

    PassivOOrigem= Lançamento a CRÉDITO.

  • Na questão o lançamento ficaria assim em relação ao adiantamento de clientes:

    D - Caixa (aplicação)

    C - adiantamento de clientes (origem)

    Portanto, correta!

    A título de curiosidade, respeitando o regime de competência quando é entregue a mercadoria é feito o seguinte lançamento:

    D- adiantamento de clientes

    C- Receita de vendas (resultado)

  • CERTO

    Segundo pequenino padawãn:

    Toda Origem = Crédito

    Toda Aplicação = Débito

    ADIANTAMENTO DO CLIENTE

    D - CAIXA (ativo circulante)

    C - RECEITA ANTECIPADA (obrigação/passivo circulante)

  • Mesmo não dando nome aos bois

    seria

    D- 'ativo'

    C-'passivo'

    os créditos correspondem as origens dos recursos e os débitos às aplicações

    ademais , é um lançamento de 1°fórmula

    e o MPD está ok e vale lembrar que é chamado também de método veneziano

  • Ativo= Aplicação= Lançamento a DÉBITO.

    PassivOOrigem= Lançamento a CRÉDITO.

  • D - Caixa

    C - Obrigação/cliente

  • ORIGENS & APLICAÇÕES DE RECURSOS:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Na contabilidade da empresa Beta, o adiantamento efetuado pelo cliente representa, ao mesmo tempo, uma origem de recursos, com registro a crédito de uma conta do passivo circulante, e uma aplicação de recursos, com registro a débito de uma conta do ativo circulante. (CERTO)

    D – Caixa (↑ Ativo Circulante) (Aplicação)

    C – Adiantamento de clientes (↑ Passivo Circulante) (Origem)

    # Entendendo o assunto:

    1) Origem de Recursos:

    I) Passivo:

    (CESPE/TJ-AP/2004) O passivo deve ser composto das contas correspondentes às obrigações, evidenciando as origens dos recursos aplicados no ativo.(CERTO)

    II) Registro é feito em conta de natureza Credora:

    (CESPE/TCE-RN/2015) No momento da aquisição de um bem financiado, a origem do recurso é registrada em uma conta de natureza credora, e a aplicação, em uma conta do ativo. (CERTO)

    III) Lançamento a Crédito:

    (CESPE/FUNPRESP/2016) Segundo o método das partidas dobradas, o registro de um fato contábil sempre implicará um lançamento a débito, que corresponde à aplicação dos recursos da entidade, e um lançamento a crédito, que corresponde à origem dos recursos aplicados.(CERTO)

    2) Aplicações de Recursos:

    I) Ativo:

    (CESPE/TRE-BA/2010) As contas do ativo compreendem as aplicações de recursos em bens e direitos.(CERTO)

    II) Registro é feito em conta de natureza Devedora:

    (CESPE/TCE-PA/2016) Uma conta de natureza devedora que não seja retificadora expressa uma aplicação de recurso.(CERTO)

    III) Lançamento a Débito:

    (CESPE/PC-MA/2018) As aplicações de recursos são representadas por meio de débitos em determinadas rubricas contábeis, enquanto as origens dos recursos aplicados provocam registro a crédito em outras rubricas.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    Preciso guardar esse comentário do Mauro.

  • Só sei de uma coisa, nem professor explica melhor do que o nosso amigo Mauro Almeida

  • : Origens e Aplicações de Recursos

    RESOLUÇÃO: Segundo o enunciado em novembro/2019 a empresa Beta recebeu um adiantamento em dinheiro pelo serviço a ser prestado em dezembro/2019. Sendo assim, a entidade realizará o seguinte lançamento contábil no momento do recebimento do valor:

    D – Caixa ( ↑ Ativo Circulante) C – Adiantamento de Clientes ( ↑ Passivo Circulante)

    Neste caso o débito na conta Caixa representa a aplicação de recursos, ao passo que o crédito na conta Adiantamento de Clientes representa a origem de recursos. .

    GABARITO: Certo Igor Cintra direção

  • ATIVO adora DÉBITO - Natureza DEVEDORA - Débito para AUMENTAR e Crédito para DIMINUIR. (Aplicação)

    PASSIVO adora CRÉDITO - Natureza CREDORA - Crédito para AUMENTAR e Débito para DIMINUIR. (Origem)

  • Gab: Certo

    Perfeita a questão! É exatamente isso que ocorre...

    Novembro 2019 - recebimento do adiantamento do cliente - gerou uma receita antecipada, que é uma obrigação futura da empresa em prestar o serviço (fato permutativo)

    D - Caixa (Ativo) - APLICAÇÃO de recursos

    C - Receita Antecipada/ Adiantamento de Cliente (Passivo) - ORIGEM de recursos

  • Pessoal, fiquei com dúvida quanto à natureza da conta adiantamento de clientes. Fiquei me perguntando se ocorreria um aumento do passivo. No link abaixo pude entender um pouco mais sobre o adiantamento de clientes.

    https://www.youtube.com/watch?v=oMwJNOaCMVY

  • débito e crédito

    ORIGEM DE RECURSOS = CRÉDITO

    APLICAÇÃO DE RECURSOS = DÉBITO

  • Certo

    A entidade realizará o seguinte lançamento contábil no momento do recebimento do valor:

    D – Caixa ( ↑ Ativo Circulante)

    C – Adiantamento de Clientes ( ↑ Passivo Circulante)

    Neste caso o débito na conta Caixa representa a aplicação de recursos, ao passo que o crédito na conta Adiantamento de Clientes representa a origem de recursos.

  • Gabarito: CERTO

    Em novembro/2019 a empresa Beta recebeu um adiantamento em dinheiro pelo serviço a ser prestado em dezembro/2019.

    Sendo assim, a entidade realizará o seguinte lançamento contábil no momento do recebimento do valor:

    D – Caixa ( ↑ Ativo Circulante)

    C – Adiantamento de Clientes ( ↑ Passivo Circulante) 

    Débito na conta Caixa - representa a aplicação de recursos

    Crédito na conta Adiantamento de Clientes - representa a origem de recursos. 

    Ativo= Aplicação= Lançamento a DÉBITO.

    PassivOOrigem= Lançamento a CRÉDITO.

  • certo!

    no momento do recebimento antecipado do cliente

    caixa (a) D

    adiantamento de clientes = receita antecipada (p) C

    no momento que a empresa efetua o serviço

    adiantamento de clientes (p) D

    receita (resultado) C

  • GAB: C

    Vi que tem muitos comentários mas vou tentar resumir para os colegas de forma pratica e rápida

    • Adiantamento de clientes sempre representa uma obrigacao contraída pela empresa para/com o cliente, entao será registrado um credito na conta adiantamento (PASSIVO).
    • Toda vez que ocorre um adiantamento haverá entrada na conta caixa, logo será registrado um debito na conta caixa (ATIVO)
  • Que chovam questões assim na PF!!!!!!!!!!

  • Partidas Dobradas kkkkk Toma lá da Cá

  • uma dúvida. Um adiantamento que a empresa recebe em razão de serviço a ser prestado, configura à empresa uma receita antecipada, certo ?! logo até a ocorrência do fato gerador(entrega do serviço/produto) esse valor recebido ficará retido em conta de resultado ?!

    HELP PLEASE

  • Na contabilidade da empresa Beta, o adiantamento efetuado pelo cliente representa, ao mesmo tempo, uma origem de recursos( passivo= obrigação), com registro a crédito(passivo,gera obrigação =natureza credora) de uma conta do passivo circulante, e uma aplicação de recursos(ativo,gera o direito =natureza devedora), com registro a débito(ativo aumenta com o débito e diminui com o crédito) de uma conta do ativo circulante.

  • Questão prática sobre lançamentos contábeis.

    O Balanço Patrimonial (BP) é um grande resumo dos saldos das contas patrimoniais. Ele sintetiza a posição das contas do exercício e evidencia as mudanças patrimoniais que ocorreram em relação ao exercício anterior. Ele é apresentado aos usuários subdividido em Ativo, Passivo exigível e Patrimônio Líquido (Passivo não exigível).

    Nesse contexto, temos que as origens de recursos são valores oriundos dos sócios da empresa ou de terceiros e representam os valores negativos do patrimônio. As origens, ficam do lado direito do balanço e também podem ser resumidas no que chamamos de passivo total (Passivo + PL).

    De outro lado temos as aplicações de recurso representadas pelos bens e direitos da entidade. As aplicações de recurso ficam do lado esquerdo do balanço, também podem ser resumidas no que chamamos de ativo e sempre serão iguais as origens.



    Atenção! Nessa linha, como possuem natureza inversa do grupo que compõe, contas redutoras do ativo são consideradas origens e contas redutoras do passivo são consideradas aplicações.

    Pois bem, resumindo todas as informações, podemos formar o seguinte bizu pensando na regra geral:

    Ativo = Aplicação de recursos = registra a débito.
    Passivo = Origem de recursos = registra a crédito.

    Voltando a questão, agora precisamos entender os lançamentos contábeis que envolvem essa receita antecipada pelo cliente. Vejamos os lançamentos contábeis.


    Em novembro 2019 (registro do adiantamento em dinheiro):

    D- Caixa/Bancos (↑ AC)
    C – Adiantamento de Clientes (↑ PC)
     
    Em dezembro 2019 (registro da prestação do serviço e apropriação da receita):

    D- Adiantamento de Clientes (↓ PC)
    C – Receita de vendas (↑ Resultado)

    Feita toda a revisão e os lançamentos contábeis correspondentes, já podemos identificar a correção da assertiva, tendo em vista a contabilização do adiantamento efetuado pelo cliente em novembro:

    Na contabilidade da empresa Beta, o adiantamento efetuado pelo cliente representa, ao mesmo tempo, uma origem de recursos, com registro a crédito de uma conta do passivo circulante, e uma aplicação de recursos, com registro a débito de uma conta do ativo circulante.


    Fonte:

    ¹ SOUZA, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3ª ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016. p. 13.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Certo.

    O adiantamento recebido pelo cliente representa a origem de recursos que foram aplicados no caixa da empresa. A origem de recursos é registrada a crédito e, nesse caso, em uma conta de passivo circulante. Por sua vez, a aplicação será registrada a débito de uma conta de ativo circulante.

    Na contabilidade, o método utilizado para se escriturar é o método das partidas dobradas. A origem dos recursos será representada por um lançamento a crédito e a respectiva aplicação será contabilizada por um lançamento a débito.

  • ORIGEM = CRÉDITO

    APLICAÇÃO = DÉBITO (sem R)

  • Adiantamento de cliente.

    D - Caixa/Banco (Conta do Ativo - Natureza Devedora - Aplicação de recursos)

    C - Clientes ( Conta do Passivo - Natureza Credora - Origem de recursos)

    Gabarito: Certo.

  • Bom, pelo jeito, o cespe entende que o verbo "representar" é sinônimo de "gerar". Eu entendi que adiantamento de clientes é PS, sendo assim, "representa" origem e entendi que o fato(acontecimento) adiantamento de clientes "gera" um lançamento na conta "adiantamento de clientes"-PS e um lançamento na conta "caixa"-AT. Mais uma questão em que o examinador coloca o gabarito que quiser.

    Segue o baile.

  • Como diz o nosso querido professor William Notário: perde 30 segundos fazendo o lançamento, mas não perca a questão.

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Segundo o enunciado em novembro/2019 a empresa Beta recebeu um adiantamento em dinheiro pelo serviço a ser prestado em dezembro/2019.

    Sendo assim, a entidade realizará o seguinte lançamento contábil no momento do recebimento do valor:

    D – Caixa           ( ↑ Ativo Circulante)

    C – Adiantamento de Clientes           ( ↑ Passivo Circulante)

    Neste caso o débito na conta Caixa representa a aplicação de recursos, ao passo que o crédito na conta Adiantamento de Clientes representa a origem de recursos.

    Com isso, correta a assertiva.

  • Nov/19

    D- Caixa (aplicação)

    C- Adiantamento de clientes (origem)

    Dez/19

    D- Adiantamento de clientes 

    C- Receita de serviços prestados

  • Achei que só poderia ter movimentação depois do fato gerador.
  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • OUTUBRO: Assinatura de contrato = Ato administrativo/contábil (não modifica o patrimônio e não é contabilizado).

    NOVEMBRO: Empresa recebe dinheiro = Regime de Caixa (Fato adm/contábil)

    DEZEMBRO: Empresa presta serviço (fato gerador) = Regime de competência


ID
5040883
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em outubro de 2019, a empresa Beta assinou um contrato comprometendo-se a prestar determinado serviço a um cliente. No mês seguinte, atendendo a uma cláusula contratual, o cliente efetuou um adiantamento em dinheiro pelo serviço contratado. Em dezembro de 2019, o serviço foi finalmente prestado pela empresa Beta ao cliente.


Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte.


Conforme o que estabelece a teoria personalista, por ocasião do recebimento do adiantamento feito pelo cliente, a empresa Beta deve tratar a conta caixa como se ela representasse uma pessoa com quem mantém um relacionamento, de modo que a conta caixa passa a ser devedora da empresa, no momento em que o adiantamento for recebido.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    Na Teoria Personalista as contas são personificadas, explicando as relações de direitos e obrigações, separando as contas que representam o patrimônio, exceto o PL, (bens, direitos e obrigações) das contas de resultados e PL (receita e despesa e PL). As contas são divididas, portanto, em:

    • Proprietário: responsável pelas Receitas e Despesas e PL;

    • Agente Consignatário: responsável pelos bens da empresa;

    • Agente Correspondente: responsável pelos direitos e obrigações;

  • G-C

    A colega Suelem Gonçalves já foi bem clara ao esclarecer o primeiro aspecto abordado na questão, teoria personalista.

    O segundo aspecto trata-se do lançamento de receitas antecipadas:

    No momento do recebimento:

    D- Caixa [A]

    C- Adiantamento de Serviço [P]

    No momento da prestação do serviço:

    D- Adiantamento de Serviço [P]

    C- Receita de serviços [R]

    Conclusão: Ao saber que na teoria personalista os bens são considerados pessoas [ consignatários ] e ao saber que no lançamento do momento do recebimento do adiantamento há um débito em caixa, é possível responder a questão.

  • TEORIA PERSONALISTA

    Agentes Consignatários: Pessoa a quem a empresa confia a guarda dos bens da empresa.

  • Certo

    No decorrer da história da contabilidade, surgiram várias teorias (Personalista, Materialista e Patrimonialista)

    Teoria Personalista - entende que o patrimônio é o objeto a ser administrado; assim, esta teoria separou as contas que representam a situação estática (bens, direitos, obrigações e PL) das contas que representam a situação dinâmica (receitas e despesas), sendo que nesta teoria cada conta (bens, direitos, obrigações, PL, despesas e receitas) assume a configuração de uma pessoa no seu relacionamento com a empresa ou entidade.

    Portanto, a teoria personalista dividiu as contas em pessoas na forma de:

    a) agentes consignatários - que representam as pessoas a quem os proprietários confiam a guarda dos bens.

    b) agentes correspondentes - que representam as pessoas de fora da empresa com as quais os proprietários se relacionam e que resultam nos direitos e obrigações da empresa.

    c) contas dos proprietários - que representam os sócios, que são os titulares do PL, da receitas e das despesas da empresa

  • a empresa Beta deve tratar a conta caixa como se ela representasse uma pessoa com quem mantém um relacionamento?

    Certo, pois a teoria personalista institui os agentes consignatários que são responsável pelos bens da empresa.

    agente correspondente: pessoas que são responsáveis pelos direitos e obrigações da empresa.

    contas de proprietário: representam os sócios ou o titular da empresa que é responsável pelas receitas, despesas e patrimônio liquido.

  • https://www.youtube.com/watch?v=Xl0GcS_4j0A

    "Rabelo da massa" resolveu essa prova. Coloca na velocidade 2x e pronto.

  • Gabarito: Certo

    Nessa teoria cada conta assume o papel de uma pessoa no seu relacionamento com a empresa, e este relacionamento pode ser por meio de aplicação (débito) e origem (crédito).

    TEORIA PERSONALISTA:

    > Agentes Consignatários: Bens

    > Agentes Correspondentes: Direitos e Obrigações

    > Proprietários: Receitas, Despesas e Patrimônio Líquido

    -------------------------------------------

    Outras teorias:

    TEORIA MATERIALISTA

    > Integrais: Bens, Direitos e Obrigações

    > Diferenciais: Receitas. Despesas e Patrimônio Líquido

    TEORIA PATRIMONIALISTA

    > Patrimoniais: Bens, Direitos, Obrigações e Patrimônio Líquido

    > Resultado: Receitas e Despesas

  • Teoria personalista

     

     

     

    Os Agentes conseguiram, corresponder aos proprietários.

    Consignatários:  Bens que a empresa possui

    Correspondentes: Direito (ativo) e obrigações (passivos)

    Proprietários: Patrimônio líquido e suas variações (receitas e despesas)

    vem que sua vaga é minha!

  • TEORIA DAS CONTAS:

    # As principais teorias das contas são as teorias personalista, patrimonialista e materialista.

    1) TEORIA DE PERSONALISTA:

    • As contas são pessoas;

    (QUADRIX/2014) Em se tratando do estudo da Teoria das Contas, a teoria personalista subdivide as contas em "Contas do Proprietário", "Contas dos Agentes Consignatários" e "Contas dos Agentes Correspondentes".(CERTO)

    I) Proprietários: representam os sócios, na qualidade de titulares do PATRIMÔNIO LÍQUIDO, das RECEITAS e das DESPESAS da empresa.

    (ESAF/2008) Segundo a "Teoria Personalística", são exemplos de contas do proprietário as contas de receitas e de despesas.(CERTO)

    II) Agentes Consignatários: representam as pessoas a quem os proprietários confiam a guarda dos BENS da empresa.

    (QUADRIX/2019) De acordo com a teoria personalista, as contas dos agentes consignatários representavam as pessoas que recebiam os BENS da entidade.(CERTO)

    (ESAF/2008) Na "Teoria Personalística", as contas dos agentes consignatários são as contas que representam os BENS, no ativo.(CERTO)

    III) Agentes Correspondentes: representam as pessoas que não pertencem à empresa com as quais os proprietários se relacionam e que resultam nos DIREITOS e OBRIGAÇÕES da empresa.

    (QUADRIX/2018) De acordo com a teoria personalista, as contas dos agentes correspondentes representam os DIREITOS e as OBRIGAÇÕES da entidade.(CERTO)

    # Analisando a questão:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Conforme o que estabelece a teoria personalista, por ocasião do recebimento do adiantamento feito pelo cliente, a empresa Beta deve tratar a conta caixa como se ela representasse uma pessoa com quem mantém um relacionamento, de modo que a conta caixa passa a ser devedora da empresa, no momento em que o adiantamento for recebido.(CERTO

    Conclusão:

    Certo, pois conforme observamos, na teoria personalista, temos a conta agente consignatário, que representa a pessoa a quem os proprietários confiam a guarda dos BENS (conta caixa) da empresa. Assim, no momento do adiantamento recebido, a conta caixa (ativo) que tem natureza devedora será aumentada a débito. 

    Continuando, podemos revisar as outras teorias:

    2) TEORIA MATERIALISTA:

    (FEPESE/2014) Segundo a teoria materialista, as contas são classificadas em Integrais e diferenciais. (CERTO)

    (FUNCAB/2010) Segundo a Teoria Materialista, as contas do Patrimônio Líquido e de suas variações (despesa e receita) e as que representam bens, direitos e obrigações são chamadas, respectivamente, de contas diferenciais e integrais.(CERTO)

    I) Integrais: representam os bens, direitos e obrigações.

    II) Diferenciais: representam as despesas, receitas e Patrimônio Líquido.

    3) TEORIA PATRIMONIALISTA:

    (CESGRANRIO/2011) Nos termos da escola Patrimonialista, as contas são classificadas como patrimoniais e de resultado. (CERTO)

    I) Patrimoniais: representam os bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido.

    II) Resultado: representam as receitas e despesas da entidade.

    Gabarito: Certo.

    "Insista, persista e nunca desista!"

  • Conforme o que estabelece a teoria personalista, por ocasião do recebimento do adiantamento feito pelo cliente, a empresa Beta deve tratar a conta caixa como se ela representasse uma pessoa com quem mantém um relacionamento, de modo que a conta caixa passa a ser devedora da empresa, no momento em que o adiantamento for recebido.

    quer dizer que a conta caixa era credora antes ?? kkkkk

  • Gab: Certo.

    Complementando os comentários com uma forma que utilizei quando estava aprendendo sobre essas teorias.

    1º- nome dos agentes: consignatáRios, coRRespondentes e pRopRietáRios. (Repare na quantidade de R)

    2º- bens, direitos, obrigação, receita, despesa e PL (nessa ordem).

    Agora enumere de 1 a 3, e para cada número vc relaciona um agente com a mesma quantidade de R, veja:

    1. ConsignatáRios
    2. CoRRespondentes
    3. pRopRietáRios

    Agora para cada número, pega as responsabilidade de cada um naquela respectiva ordem, e coloca a quantidade de responsabilidades para cada número, veja:

    1. ConsignatáRios - bens
    2. CoRRespondentes - direitos e obrigações
    3. pRopRietáRios - receita, despesa e PL

    Pronto, agora só responder a questão. Receitas antecipadas para a empresa Beta entram como uma obrigação (passivo). Logo, essa pessoa é um correspondente.

    Agora puxando um gancho para a teoria materialista, sabemos que nela há apenas dois grupos: Integrais e Diferenciais. Utilizando tudo isso aí, faz uma seta do item 3 para os diferenciais, e o resto (1 e 2) joga para os integrais. Fim de papo, mata qualquer questão que exija essas chatices.

    Qualquer erro avisa!

  • 1) Teoria PERSONALISTA (Pessoa): Conta = Pessoas, divide-se em 03 grupos de pessoas.

                   a) Agentes Consignatários: (CUIDAR, são os COLEGUINHAS)

                                  Pessoas próximas da empresa, parte de DENTRO, cuidavam dos BENS → Caixa, banco, veículos, prédios, etc.

                   b) Agentes Correspondentes:

                                  Pessoas distantes da empresa, parte de FORA, cuidavam dos DIREITOS contra Clientes, e das OBRIGAÇÕES a fornecedores.

                   c) Contas do Proprietário: (PATRIMÔNIO)

                                  Alteram o patrimônio → Receita, Despesa, Patrimônio Líquido.

  • Nogueira arrasou.

  • Rapaz, tomei por base a teoria patrimonialista, na qual a contabilização ocorreria com um Débito em Caixa em contrapartida a um Crédito em Receita Antecipada. Acertei, mas dizer que a conta caixa é tratada como uma pessoa é novo pra mim kkk. Fez sentido o nome da teoria.

  • GABARITO CERTO.

    * Teoria personalista: O patrimônio é o objeto a ser administrado.

    --- > Situação estática (bens, direitos, obrigações e PL)

     --- > Situação dinâmica (receitas e despesas).

    > Contas dos agentes consignatários: Bens.

    > Contas dos agentes correspondentes: Direitos e obrigações.

    > Contas do proprietário: Patrimônio líquido, Receitas e despesas.

  • Rapaz, comentar aqui pra lembrar que a conta será tratada como uma pessoa na teoria Personalista.

    Ver comentário do Nogueira (Bizu) e da Suelem (Explicando a questão)

  • Gab. C

    O patrimônio é o objeto a ser administrado, segregando as contas em situação estática (bens, direitos, obrigações e PL) das contas em situação dinâmica (receitas e despesas).

    Cada conta representa uma pessoa (por isso o nome):

        Agentes Consignatários: pessoas a quem os proprietários confiam a guarda dos bens da empresa.

       Agentes Correspondentes: pessoas que não pertencem à empresa com as quais os proprietários se relacionam e que resultam nos direitos e obrigações da empresa.

        Proprietários: são os sócios, na qualidade de titulares do patrimônio líquido, das receitas e das despesas da empresa.

  • TEORIA PERSONALISTA / PERSONALÍSTICA (mais cobrada):

    -As contas representam pessoas que se relacionam c/ a entidade em termos de débito e crédito.

    •  atribui às pessoas a responsabilidade p/ cada conta.

    DIVISÃO.

    Contas de agentes CONSIGNATÁRIOS: são as PESSOAS que a empresa confia a guarda dos BENS.

    Ex: a conta caixa representa a pessoa que guarda os bens (ativo) que é de natureza devedora, porque representa o débito dessas pessoas perante o proprietário, em virtude da guarda dos bens que lhe foram confiados.

    • Obs: a conta (pessoa) é devedora ou credora da empresa, por isso se chama devedora o ativo e credor o passivo e o PL.

     

    Contas de agentes CORRESPONDENTES / agentes correspondentes:

    • São as pessoas que estão fora da empresa e mantêm c/ os proprietários relações comerciais.

     

     

    Contas de PROPRIETÁRIOS:

    é o titular do patrimônio e é responsável pelas contas do PL, RECEITAS e DESPESAS 

  • TEORIA PERSONALISTA / PERSONALÍSTICA (mais cobrada):

    -As contas representam pessoas que se relacionam c/ a entidade em termos de débito e crédito.

    •  atribui às pessoas a responsabilidade p/ cada conta.

    DIVISÃO.

    Contas de agentes CONSIGNATÁRIOS: são as PESSOAS que a empresa confia a guarda dos BENS.

    Ex: a conta caixa representa a pessoa que guarda os bens (ativo) que é de natureza devedora, porque representa o débito dessas pessoas perante o proprietário, em virtude da guarda dos bens que lhe foram confiados.

    • Obs: a conta (pessoa) é devedora ou credora da empresa, por isso se chama devedora o ativo e credor o passivo e o PL.

     

    Contas de agentes CORRESPONDENTES / agentes correspondentes:

    • São as pessoas que estão fora da empresa e mantêm c/ os proprietários relações comerciais.

     

     

    Contas de PROPRIETÁRIOS:

    é o titular do patrimônio e é responsável pelas contas do PL, RECEITAS e DESPESAS 

  • TEORIA PERSONALISTA / PERSONALÍSTICA (mais cobrada):

    -As contas representam pessoas que se relacionam c/ a entidade em termos de débito e crédito.

    •  atribui às pessoas a responsabilidade p/ cada conta.

    DIVISÃO.

    Contas de agentes CONSIGNATÁRIOS: são as PESSOAS que a empresa confia a guarda dos BENS.

    Ex: a conta caixa representa a pessoa que guarda os bens (ativo) que é de natureza devedora, porque representa o débito dessas pessoas perante o proprietário, em virtude da guarda dos bens que lhe foram confiados.

    • Obs: a conta (pessoa) é devedora ou credora da empresa, por isso se chama devedora o ativo e credor o passivo e o PL.

     

    Contas de agentes CORRESPONDENTES / agentes correspondentes:

    • São as pessoas que estão fora da empresa e mantêm c/ os proprietários relações comerciais.

     

     

    Contas de PROPRIETÁRIOS:

    é o titular do patrimônio e é responsável pelas contas do PL, RECEITAS e DESPESAS 

  • TEORIA PERSONALISTA / PERSONALÍSTICA (mais cobrada):

    -As contas representam pessoas que se relacionam c/ a entidade em termos de débito e crédito.

    atribui às pessoas a responsabilidade p/ cada conta.

    DIVISÃO.

    Contas de agentes CONSIGNATÁRIOS: são as PESSOAS que a empresa confia a guarda dos BENS.

    Ex: a conta caixa representa a pessoa que guarda os bens (ativo) que é de natureza devedora, porque representa o débito dessas pessoas perante o proprietário, em virtude da guarda dos bens que lhe foram confiados.

    Obs: a conta (pessoa) é devedora ou credora da empresa, por isso se chama devedora o ativo e credor o passivo e o PL.

     

    Contas de agentes CORRESPONDENTES / agentes correspondentes:

    São as pessoas que estão fora da empresa e mantêm c/ os proprietários relações comerciais.

     

     

    Contas de PROPRIETÁRIOS:

    é o titular do patrimônio e é responsável pelas contas do PL, RECEITAS e DESPESAS 

  • COMPLEMENTANDO:

    1 - TEORIA PERSONALISTA

    Conta = pessoa

    a. Agente consignatários: Contas que representavam os meus bens (tudo que é meu, vale dinheiro e estar comigo). As pessoas que cuidavam dos meus bens tinha comigo um débito, por isso NATUREZA DEVEDORA.

    b. Agentes correspondentes: Todos os meus direitos + obrigações com terceiros

    c. Proprietário: Receita/despesa/ PL

    2- TEORIA MATERIALISTA

    Entrada e saída de dinheiro/recurso

    a.Contas integrais: Bens + direitos + obrigações com os terceiros

    b. Contas diferenciais: Receita/despesa/PL

    3 - TEORIA PATRIMONIALISTA

    Patrimônio = objeto da contabilidade. Utilizada hoje!

    a. Patrimoniais = balanço patrimonial: Bens + direitos + obrigações (terceiros/sócios)

    b.Resultados: Receitas/despesas

    GAB.: CERTO

  • Sou leigo no assunto, mas usei esse exemplo para responder: "Se uma empresa aplica dinheiro em uma instituição financeira, surge a conta “banco” que vai ficar DEVENDO o dinheiro para a empresa, por isto que a conta banco é devedora; ela, a pessoa/conta, deve para a empresa". Esse exemplo pode ser usado para essa questão?

  • a empresa Beta deve tratar a conta caixa como se ela representasse uma pessoa com quem mantém um relacionamento?

    Certo, pois a teoria personalista institui os agentes consignatários que são responsável pelos bens da empresa.

    agente correspondente: pessoas que são responsáveis pelos direitos e obrigações da empresa.

    contas de proprietário: representam os sócios ou o titular da empresa que é responsável pelas receitas, despesas e patrimônio liquido.

  • GAB:C

    Marquei a certo , porem oq me gerou uma certa duvida foi o fato de a questao citar a conta "adiantamento feito pelo cliente" que por ser obrigaçao é de natureza credora.

    Mas depois de 10 minutos pensando, marquei a correta.

  • GAB. CERTO

    TEORIA PERSONALISTA: CONTAS = PESSSOAS.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=w7bDby_dLJs

  • A galera só no "Ctrl+c e Ctrl+v" no comentários, mas o que o povo quer saber mesmo é OS BENS NA TEORIAS PERSONALISTAS SÃO CONSIDERADOS PESSOAS OU NÃO??????

  • GAB: CERTO

    Na teoria personalista cada conta representa uma pessoa que se divide em :

    Agentes consignatários - representando as pessoas a quem os proprietários confiam a guarda dos bens da empresa.

    Agentes correspondentes - representam as pessoas que não pertencem a empresa com as quais os proprietários se relacionam e que resultam nos direitos e obrigações da empresa.

    Proprietários- representam os sócios, na qualidade de titulares do Patrimônio Líquido, das receitas e das despesas da empresa.

  • Debita a conta caixa de natureza devedora

    Credita a conta adiantamento de clientes, que por ser um passivo (obrigação), tem natureza credora

  • Para a teoria Personalista, cada conta contábil representa um agente frente à entidade, dividindo as contas que representam a situação estática (bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido) e aquelas que representam a situação dinâmica da empresa (receitas e despesas). 

    1. Proprietários: Patrimônio Líquido, além das Receitas e Despesas.
    2. Agentes Consignatários: Bens;
    3. Agentes Correspondentes: Direitos e Obrigações;

    E o adiantamento feito pelo cliente, o lançamento contábil envolverá uma conta devedora (caixa) e uma credora pela respectiva obrigação (receitas antecipadas).

    GABARITO: CERTO

  • Adiamento feito por clientes:

    D- caixa (ativo)

    C- receitas antecipadas (passivo)

    Caixa = ativo = aplicação de recursos = natureza devedora.

  • Agentes consignatários: consiste nas pessoas (contas) a quem a entidade confia a guarda os bens (Ativo), ou seja, que representam os bens. São, portanto, contas dos agentes consignatários: Caixa, Banco, Veículos, Móveis, Terrenos, etc.

  • Gab: Certo

    TEORIA PERSONALISTA - trata as contas como se fossem pessoas, ou seja, cada conta contábil representa um agente.

    São 3 tipos de pessoas:

    Proprietários - Patrimônio Líquido, receitas e despesas

    Agentes correspondentes - Direitos (ativo) e obrigações (passivo)

    Agentes consignatários - Bens

  • Gabarito: CERTO

    Na Teoria Personalista as contas são personificadas, explicando as relações de direitos e obrigações, separando as contas que representam o patrimônio, exceto o PL, (bens, direitos e obrigações) das contas de resultados e PL (receita e despesa e PL). As contas são divididas, portanto, em:

    • Proprietário: responsável pelas Receitas e Despesas e PL;

    • Agente Consignatário: responsável pelos bens da empresa;

    • Agente Correspondente: responsável pelos direitos e obrigações;

  • Teoria Personalista

    Conforme o que estabelece a teoria personalista, por ocasião do recebimento do adiantamento feito pelo cliente, a empresa Beta deve tratar a conta caixa como se ela representasse uma pessoa com quem mantém um relacionamento, de modo que a conta caixa passa a ser devedora da empresa, no momento em que o adiantamento for recebido.

    Lembrando: a teoria das contas adotada hoje pela contabilidade é a patrimonialista. Contas patrimoniais e de resultado.

  • Teoria das contas

    1- patrimonial 

    => Patrimoniais

    representam

    • bens
    • direitos
    • obrigações
    • PL

    => Resultado

    representam

    • receitas
    • despesas

    ====================

    2- personalista

    => Proprietário

    => Agente Consignatário

    responsável

    • bens da empresa

    => Agente Correspondente

    responsável

    • direitos
    • obrigações

    ====================

    3- materialista

    => Integrais

    responsável

    • bens
    • direitos
    • obrigações

    => Diferenciais

    responsável

    • receitas
    • despesas
    • PL
  • Teorias Contábeis:

    > Personalista:

    • Agentes Consignatários (Bens) - Aquilo que fica dentro da empresa.

    • Agentes Correspondentes (Direitos/Obrigações 3°) - Aquilo que fica fora da empresa.

    • Proprietário (Receitas/Despesas/PL).

    > Materialista:

    • Integrais (Elementares) - Bens, direitos e obrigações com 3° [Há uma fusão entre os agentes consignatários e correspondentes].

    • Diferenciais (Derivadas) - Obrigações próprias (PL), receitas e despesas.

    > Patrimonialista:

    • Patrimoniais (Permanentes - Não zeradas ao final do exercício) - Bens, direitos e obrigações (Próprias e com 3°)

    • Resultado (Temporárias - Zeradas ao final do exercício | Iniciam o exercício com valores idênticos) - Receitas e despesas

    Fonte - Meus resumos.

    Gabarito correto.

  • Teoria Personalista (conta = pessoa): "ProCon Corre"

    Pro - Proprietário: PL, Receita e Despesa

    Con - Consignatário: Bens

    Corre - Correspondente: Direitos e Obrigações

  • Maconha pura!

    (momento descontração)

    AVANTE

  • Quando a gente pensa que o trono do Renato jamais poderia ser ocupado, ai vem o Mauro Almeida e assume o posto com grande nobreza.

  • Certo.

    Essa questão é uma aula!

  • Teoria Personalista: Contas tratadas como pessoas;

    Teoria Materialista: Contas tratadas como entradas e saídas de valores;

    Teoria Patrimonialista (utilizada atualmente):

    • Contas Patrimoniais: Ativo, Passivo e PL
    • Contas de Resultado: Receitas e Despesas
  • Na Teoria Personalista 

    • as contas são personificadas
    • separando as (contas patrimônio = bens, direitos e obrigações) das (contas de resultados e PL = receita e despesa e PL)
    • Se divide por responsabilidade:
    • _________________________ Proprietário:= Receitas e Despesas e PL;
    • ________________________ _Agente Consignatário: = bens da empresa;
    • _________________________ Agente Correspondente:=  direitos e obrigações;
  • Outras Teorias:

    ·        Aziendalista: a instituição, a empresa, é o objeto de estudo.

    ·        Controlista: controle da riqueza do proprietário e o que de forma correlata com este se relacionasse

    ·        Personalista: direitos e obrigações que envolvem os donos da riqueza

    ·        Reditualista: predominância do lucro (rédito) como objetivo

    ·        Contistas / Contismo: enfoca as Contas Contábeis. Para cada comerciante, haveria cinco (5) contas: Mercadorias, Dinheiro, Contas a receber, Contas a pagar e Lucros e Perdas.

    ·        Proprietário: representada pela equação que descreve o patrimônio líquido como resultado da diferença entre ativo e passivo

  • Questão sobre uma situação hipotética com base na teoria das contas.

    A teoria das contas é a teoria da contabilidade que classifica e interpreta as contas. Ao longo da história muitos doutrinadores sugeriram formas de classificação das contas contábeis. As teorias mais importantes para fins de concurso são: personalista, materialista e patrimonialista.

    Nesse contexto, vamos revisar rapidamente cada teoria, em ordem cronológica de surgimento:

    1. Teoria personalista ou personalística.

    Nessa teoria as contas são personificadas, como se representassem pessoas. As contas são divididas entre:

    - Proprietário responsável pelas receitas, despesas e patrimônio líquido;
    - Agente consignatário: responsável pelos bens da empresa;
    - Agente correspondente: responsável pelos direitos e obrigações

    2. Teoria materialista ou materialística.

    Nessa teoria as contas são devem existir quando existirem os elementos materiais (bens, direitos, obrigações, patrimônio líquido, receitas e despesas). As contas são divididas entre:

    - Integrais representam os bens, direitos e obrigações;
    - Diferenciais representam receitas, despesas e patrimônio líquido.

    Dica! O que me ajuda a lembrar da teoria Materialista é pensar em Matemática, matéria em que estudamos as integrais e derivadas (“diferenciais").

    3. Teoria patrimonialista.

    É a teoria mais moderna, utilizada atualmente na contabilidade, com a divisão bem conhecida entre:

    - Patrimoniais representam bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido;
    - Resultado representam receitas e despesas.

    Dica! Veja esse resumo¹ do comportamento das contas de acordo com cada teoria:


    Feita toda a revisão da matéria, já podemos identificar a correção da assertiva:

    Conforme o que estabelece a teoria personalista, por ocasião do recebimento do adiantamento feito pelo cliente, a empresa Beta deve tratar a conta caixa como se ela representasse uma pessoa com quem mantém um relacionamento, de modo que a conta caixa passa a ser devedora da empresa, no momento em que o adiantamento for recebido.

    Nessa teoria a conta caixa configura um bem representado pelo agente consignatário, como se fosse uma pessoa.


    Fonte:

    ¹ MONTOTO, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5ª ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018, pág. 1534.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • TEORIA DAS CONTAS

    Teoría personalista (personalística):

    1. Dava personalidade e responsabilidade às contas.
    2. Classificação:
    •  contas do proprietário (PL, R,D); 
    • contas dos agentes consignatários (bens);
    • contas dos agentes correspondentes (direitos e obrigações).

    Teoria materialista (materialista):

    1. Uma relação com a materialidade da operação.
    2. Classificação: 
    • contas diferenciais(PL,R,D); 
    • contas integrais(ativo e passivo).

    Teoria patrimonialista: 

    1. Entende que o patrimônio é o objeto de estudo da contabilidade e ela é responsável pelo seu controle.
    2. TEORIA VIGENTE ATUALMENTE.
    3. Classificação das contas:
    • contas patrimoniais(permanentes) ativo +,passivo -, PL -;
    •  contas de resultado(temporais) receitas + e despesas -.
  • Conta Personalista:

    1) Proprietários: PL, Receita e Despesas

    2) Agentes Consignatários: Pessoas a quem o proprietário confia os bens da empresa.

    3) Agentes Correspondentes: Pessoas que não pertencem a entidade. São os direitos e obrigações da empresa.

  • Na Teoria Personalista as contas são personificadas, explicando as relações de direitos e obrigações, separando as contas que representam o patrimônio, exceto o PL, (bens, direitos e obrigações) das contas de resultados e PL (receita e despesa e PL). As contas são divididas, portanto, em:

    Proprietário: responsável pelas Receitas e Despesas e PL;

    • Agente Consignatário: responsável pelos bens da empresa;  

    • Agente Correspondente: responsável pelos direitos e obrigações;

    Com isso, correta a assertiva.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • Quando a empresa recebeu um adiantamento de clientes, efetuou o seguinte lançamento contábil:

    Débito - Caixa (ativo)

    Crédito - Adiantamento de Clientes (passivo)

    Percebam que a conta caixa foi debitada nesse lançamento, assim sendo, pela Teoria Personalista, a conta caixa seria uma pessoa 

    EM DÉBITO, ou seja, teria uma dívida, seria devedora da empresa no momento em que recebeu o adiantamento.

    Essa teoria nos ajuda a entender por qual motivo as contas de ativo são devedoras. Na verdade, na ótica da empresa, essas contas podem ser consideradas pessoas que estão em dívida com a empresa, estão em débito. Por isso a conta caixa é devedora. Imagine o caixa sendo uma pessoa que tem uma dívida com a empresa.

    Portanto, o item está mesmo CORRETO.

    Prof. Júlio Cardozo


ID
5040886
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito dos procedimentos estabelecidos pela legislação societária e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) em relação às demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.


No balanço patrimonial, os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez, sempre que tal forma de apresentação proporcionar informação confiável e mais relevante para o usuário do que a apresentação de ativos circulantes e não circulantes e de passivos circulantes e não circulantes como grupos de contas separados do balanço patrimonial.

Alternativas
Comentários
  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    CPC 26: APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS:

    Item 60. A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, de acordo com os itens 66 a 76, EXCETO quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante. Quando essa exceção for aplicável, TODOS os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez.

    Analisando por partes:

    1) REGRA é apresentar ativos e passivos (circulantes e não circulantes) em contas separadas do BP:

    (CESPE/ABIN/2010) Toda entidade é obrigada a apresentar ativos circulantes e não circulantes e passivos circulantes e não circulantes como grupos de contas separados no balanço patrimonial. (ERRADO)

    2) EXCEÇÃO será quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante:

    (CESPE/ABIN/2018) Quando a apresentação do balanço patrimonial baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante, a entidade deverá apresentar seus grupos de contas de forma sequenciada, SEM separá-los em circulante e não circulante. (CERTO)

    3) MAS quando a exceção for aplicável TODOS os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez:

    (CESPE/EBSEH/2018) A segregação usual entre ativos circulantes e não circulantes, realizada no balanço patrimonial, pode ser substituída pela apresentação de ALGUNS ativos e passivos por ordem de liquidez, quando tal procedimento fornecer informação mais confiável e relevante sobre tais itens patrimoniais, mantendo-se, para os demais ativos e passivos, o critério tradicional. (ERRADO)

    Portanto:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) No balanço patrimonial, os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez, sempre que tal forma de apresentação proporcionar informação confiável e mais relevante para o usuário do que a apresentação de ativos circulantes e não circulantes e de passivos circulantes e não circulantes como grupos de contas separados do balanço patrimonial. (CERTO)

    Gabarito: Certo.

    “Vá confiante na direção de seus sonhos. Viva a vida que você imaginou.”

  • Certo

    CPC 26

    Distinção entre circulante e não circulante

    60.A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, de acordo com os itens 66 a 76, exceto quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante. Quando essa exceção for aplicável, todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez..

    61.Qualquer que seja o método de apresentação adotado, a entidade deve divulgar o montante esperado a ser recuperado ou liquidado em até doze meses ou mais do que doze meses, após o período de reporte, para cada item de ativo e passivo.

  • Gabarito: CERTO

    RESUMO: em atendimento à COMPREENSIBILIDADE e à COMPARABILIDADE.

    Em regra, a divisão é: CIRCULANTE/NÃO CIRCULANTE.

    Mas há exceção. Então, é permitido utilizar quando for confiável e mais relevante ; e quando optar por essa classificação, TODOS OS ATIVOS E PASSIVOS SERÃO ASSIM CLASSIFICADOS.

  • Errei pois pensei que passivo era pelo grau decrescente de exigibilidade, não vi que era de acordo com CPC.

  • CPC 26

    EXPÕE QUE A ENTIDADE DEVERÁ UTILIZAR NOMECLATURA DE ATIVO/PASSIVO CIRCULANTE OU NÃO CIRCULANTE COMO GRUPOS DE CONTAS SEPARADOS DO BP > EXCETO QUANDO UMA AVALIAÇÃO BASEADA NA LIQUIDEZ PROPORCIONAR INFORMAÇÃO MAIS CONFIÁVEL E SEGURA, QUANDO ISSO ACONTECER PASSIVO E ATIVO DEVERÃO SER APRESENTADOS POR ORDEM DE LIQUIDEZ;

  • coloquei errado pq no final tem ---> separados (DO) balanço patrimonial. oque é diferente de ------> NO balanço patrimonial. a preposiçao muda todo o sentido.

  • O CPC 26 determina que a entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, exceto quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante. Quando essa exceção for aplicável, todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez.

    Fonte: PDF Estratégia concursos, professor Gilmar Possati.

  • Outra questão pra fixar!

    Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Prova: 

    De acordo com as normas contidas nas legislações de contabilidade aplicáveis às demonstrações contábeis, julgue o item que se segue.

    Quando a apresentação do balanço patrimonial baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante, a entidade deverá apresentar seus grupos de contas de forma sequenciada, sem separá-los em circulante e não circulante.

    GABARITO: CERTO

  • Este é o tipo de questão que nos lembra porque ninguém atinge os 120 pontos líquidos, sempre haverá questões sabotadas por teorias particulares e contraditórias da banca.
  • (CERTO)

    Quer mais? Então toma!!

    Ano: 2018 | Banca: CESPE | Órgão: ABIN

    Quando a apresentação do balanço patrimonial baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante, a entidade deverá apresentar seus grupos de contas de forma sequenciada, sem separá-los em circulante e não circulante. (CERTO)

  • Passivo pelo grau de liquidez ou pelo grau de exigibilidade? fala sério, é impossível essa banca...

  • O que eu entendi nessa questão.

    Exemplo: caso sejam empresas financeiras as quais trabalham com dinheiro. Cara, se está o BP baseado em forma de liquidez confiável e mais relevante ( a bufunfa vai entrar ou sair) ignora-se se é ativo ou passivo, circulante ou não circulante.

    Então, deve ser utilizado a ordem de liquidez.

    OBS. Apenas meu raciocínio, corrijão-me se eu estiver errado.

    #PartiuAmazônia

  • galera a regra é: Ativos são classificados em grau decrescente de LIQUIDEZ

    Passivos são classificados em grau decrescente de EXIGIBILIDADE.

    PORÉM, de acordo com o cpc 26, tal situação poderá ser flexibilizada. quando as apresentações de ativos e passivos pela ordem de LIQUIDEZ proporcionarem mais confiança e relevância.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=-xW9dyjeTqU

  • Quanto MIMIMI.

    CPC 26 na veia.

    A entidade deve apresentar seus ativos circulantes e não circulantes e passivos circulantes e não circulantes como grupos de contas separados no balanço patrimonial, EXCETO quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante. Quando essa exceção for aplicável, todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez.

    Bons estudos!

  • Nos termos do CPC 26, item 60:

    A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, de acordo com os itens 66 a 76, exceto quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante. Quando essa exceção for aplicável, todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez.

    Ainda, nos mesmos termos, mas no item 64:

    Na aplicação do item 60, é permitido à entidade apresentar alguns dos seus ativos e passivos, utilizando-se da classificação em circulante e não circulante e outros por ordem de liquidez quando esse procedimento proporcionar informação confiável e mais relevante. A necessidade de apresentação em base mista pode surgir quando a entidade tem diversos tipos de operações.

    Gabarito correto.

  • Mauro Almeida deu um show.

    Valeu já virei seu seguidor.

    Cadê os comentários dos professores do QC??????

  • grupos de contas separados do balanço patrimonial

    BP tá aqui ---------------------------------------- A e P classificados tão aqui em algum lugar que eu não sei

    grupos de contas separados no balanço patrimonial

    BP (Dividido em A, P, PL e dividido pelo grau de liquidez )

    Minha dúvida é: Se o A e o P estão separados do BP, onde eles estão?? Alguém saberia me tirar essa dúvida? Vlww

  • Questao anulada pelo CEBRASPE

    ://cdn.cebraspe.org.br/concursos/TCE_RJ_20/arquivos/TCE_RJ_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERAO_DE_GABARITO.PDF

    Justificativa: Uma vez que há controvérsia entre os termos da Lei nº 6.404/76 e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), prejudicou-se o julgamento objetivo do item

  • A questão da exigibilidade no passivo é meramente doutrinária. A lei das SAs só fala do ativo (ordem decrescente do grau de liquidez), veja:

    Art. 178 § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    Porém, o CPC 26 fala que não é bem assim...

    60. A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, de acordo com os itens 66 a 76, exceto quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante. Quando essa exceção for aplicável, todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez.

  • Questão anulada pelo CEBRASPE

    Justificativa deles:

    "O fato de constar da redação do item a “à lei orçamentária anual” prejudicou o julgamento objetivo do item. "

    A questão está correta, mas de acordo com o ENUNCIADO que fala das leis E CPC, anularam a questão.

  • CPC 26APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS:

    Item 60. A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, de acordo com os itens 66 a 76, EXCETO quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante. Quando essa exceção for aplicável, TODOS os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez.

    Analisando por partes:

    1) REGRA é apresentar ativos e passivos (circulantes e não circulantes) em contas separadas do BP:

    (CESPE/ABIN/2010) Toda entidade é obrigada a apresentar ativos circulantes e não circulantes e passivos circulantes e não circulantes como grupos de contas separados no balanço patrimonial. (ERRADO)

    2) EXCEÇÃO será quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante:

    (CESPE/ABIN/2018) Quando a apresentação do balanço patrimonial baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante, a entidade deverá apresentar seus grupos de contas de forma sequenciada, SEM separá-los em circulante e não circulante. (CERTO)

    3) MAS quando a exceção for aplicável TODOS os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez:

    (CESPE/EBSEH/2018) A segregação usual entre ativos circulantes e não circulantes, realizada no balanço patrimonial, pode ser substituída pela apresentação de ALGUNS ativos e passivos por ordem de liquidez, quando tal procedimento fornecer informação mais confiável e relevante sobre tais itens patrimoniais, mantendo-se, para os demais ativos e passivos, o critério tradicional. (ERRADO)

    Portanto:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) No balanço patrimonial, os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez, sempre que tal forma de apresentação proporcionar informação confiável e mais relevante para o usuário do que a apresentação de ativos circulantes e não circulantes e de passivos circulantes e não circulantes como grupos de contas separados do balanço patrimonial. (CERTO)

    Gabarito: Certo.

  • Pessoal, esse item foi anulado pois a legislação não especifica a ordem de disposição no passivo.

    Veja que na lei 6404, a respeito da disposição do ativo, dita o seguinte:

    Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

    § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    Por outro lado, o passivo, pela legislação, não recebe a mesma orientação.

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  • Grupos de contas separados DO Balanço Patrimonial??????????? Tá de brincadeira

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  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

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  • Segundo o item 60 do Pronunciamento Técnico CPC 26:

    60. A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, de acordo com os itens 66 a 76, exceto quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante. Quando essa exceção for aplicável, todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez.

    Percebe-se, portanto, que a assertiva está correta.


ID
5040889
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito dos procedimentos estabelecidos pela legislação societária e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) em relação às demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.


Na demonstração do resultado do exercício de uma empresa comercial, o lucro bruto representa a diferença entre a receita bruta das vendas e o somatório dos seguintes eventos: deduções das vendas, abatimentos e impostos.

Alternativas
Comentários
  • Receita bruta

    (-) Deduções

    1. Devolução de Vendas
    2. Abatimentos
    3. Tributos sobre vendas
    4. Descontos Incondicionais

    = Receita Líquida

    (-) CMV

    = Lucro Bruto

    Receita Líquida representa a diferença entre a receita bruta das vendas e o somatório das deduções.

    Lucro Bruto representa a diferença entre a receita líquida e o custo das mercadorias vendidas.

    Gabarito: ERRADO

  • Errado

    L6404

    Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

    I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

    II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

    III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

    IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas

    V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;

    VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;

    VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

    Receita Bruta:

    (-) Deduções de vendas

    (-) Abatimentos

    (-) Impostos sobre vendas

    (-) Descontos incondicionais

    = Receita Líquida

    (-) Custos das Mercadorias Vendidas

    = Lucro Bruto

  • "Na demonstração do resultado do exercício de uma empresa comercial, o lucro bruto representa a diferença entre a receita bruta das vendas e o somatório dos seguintes eventos: deduções das vendas, abatimentos e impostos."

    QUESTÃO ERRADA.

    Lucro bruto é a diferença entre a receita líquida e o custo da mercadoria vendida (CMV, CPV, CSP).

  • Gabarito: ERRADO

    Receita operacional bruta

    (-)DE DIA

    (-)DEvoluções ou vendas canceladas / anuladas

    (-)Descontos incondicionais

    (-)Impostos sobre vendas

    (-)Abatimentos

    = Receita operacional liquida

    (-) CMV

    = Lucro bruto

    Percebe-se, portanto, que a Receita Líquida representa a diferença entre a Receita Bruta e suas deduções (como abatimentos, impostos sobre vendas, descontos incondicionais e devoluções). 

  • + RB - "D.I.A." = RL - CMV = LB.

    (D)escontos

    (I)mpostos incidentes

    (A)batimentos.

    Bons estudos

  • ERRADO

    O lucro bruto é o valor obtido pela subtração entre a receita total da empresa e seus custos variáveis. Ou seja, é o quanto se ganha menos o que foi gasto para a entrega do produto ou serviço final. O lucro bruto também é denominado “lucro operacional”, no entanto o lucro líquido já passa a considerar todos os custos da empresa, variáveis e fixos, o que deve incluir as despesas com impostos, salários, energia elétrica, por exemplo, e que são independentes da produção

    LUCRO BRUTO = RECEITAS TOTAIS - CUSTOS VARIÁVEIS

  • GABARITO ERRADO.

    A QUESTÃO NA VERDADE ESTÁ SE REFERINDO A RECEITA LÍQUIDA.

    REDAÇÃO ORIGINAL.

    Na demonstração do resultado do exercício de uma empresa comercial, o lucro bruto representa a diferença entre a receita bruta das vendas e o somatório dos seguintes eventos: deduções das vendas, abatimentos e impostos. ERRADA.

    REDAÇÃO RETIFICADA.

    Na demonstração do resultado do exercício de uma empresa comercial, o RECEITA LÍQUIDA representa a diferença entre a receita bruta das vendas e o somatório dos seguintes eventos: deduções das vendas, abatimentos e impostos. CERTA.

  • Gabarito = errado

    Receita bruta

    ( - ) deduções

    ( = ) receita líquida

    ( - ) cmv

    ( = ) Resultado operacional bruto ( lucro bruto)

  • = Receita Operacional Bruta (ROB)

    (-)devoluções ou vendas canceladas / anuladas

    (-)deescontos incondicionais

    (-)Impostos sobre vendas

    (-)Abatimentos

    = Receita operacional Líquida (ROL)

    (-) Custo da Mercadoria Vendida (CMV)

    = Lucro operacional Bruto (LOB)

    Questão tenta confundir o candidato com Receita op Líquida

    Marcete:

    ROB - Receita Operacional Bruta

    ROL - Receita operacional Líquida

    LOB - Lucro operacional Bruto

    LOL - Lucro operacional Líquido

  • RECEITA LÍQUIDA = VENDAS - IMPOSTOS RECUPERÁVEIS - ( ABATIMENTOS + DESCONTOS + DEVOLUÇÕES).

    FRETES SOBRE VENDAS SÃO DESPESAS.

    FRETES SOBRE COMPRAS SÃO CUSTOS.

  • Gabarito: Errado

    Outras questões do CESPE a respeito do assunto:

    (CESPE - 2015 - STJ) Com relação às demonstrações contábeis de companhias abertas, julgue o item a seguir.

    Na demonstração do resultado do exercício, o lucro bruto representa a diferença entre a receita líquida e o custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2014 - SUFRAMA) Com relação ao reconhecimento, à mensuração e à apresentação das contas patrimoniais e de resultado, julgue os itens que se seguem.

    Na DRE de uma empresa comercial, para a apuração do lucro bruto operacional, as deduções das vendas e o custo das mercadorias vendidas são subtraídos diretamente da receita bruta de vendas.

    Gabarito: Errado

    (CESPE - 2014 - PF) Julgue os seguintes itens, tendo como parâmetro os princípios contábeis do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

    O lucro bruto evidenciado na demonstração do resultado do exercício, representado pela diferença entre a receita líquida de vendas e o custo das mercadorias vendidas, é um exemplo da aplicação da simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas, a qual se constitui como um pressuposto do princípio da competência.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2014 - FUB) Com base nas disposições da Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações, julgue os próximos itens, relativos à DRE.

    O lucro bruto é o resultado da receita bruta das vendas deduzidas as devoluções, os cancelamentos, os abatimentos, os impostos sobre vendas e o custo das mercadorias vendidas.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2011 - STM) Acerca das demonstrações contábeis obrigatórias previstas na Lei n.º 6.404/1976, julgue os itens a seguir.

    Na demonstração do resultado do exercício, o lucro bruto é resultado da dedução dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços da receita de vendas ou prestação de serviços, descontadas as devoluções, abatimentos e impostos sobre vendas.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2011 - TJ-ES) Com base na Lei n.º 6.404/1976 e em alterações posteriores, julgue os itens subsequentes.

    A demonstração do resultado de exercício evidencia que, para a apuração do lucro bruto, deve-se fazer a subtração das despesas gerais e administrativas.

    Gabarito: Errado

    (CESPE - 2010 - TRE-BA) Com relação ao conceito, ao objetivo e à composição da demonstração do resultado do exercício (DRE) das companhias, julgue os itens subsequentes.

    Deduzindo-se o valor do custo das mercadorias vendidas sobre o valor do lucro bruto, é possível apurar o valor da receita bruta.

    Gabarito: Errado

  • Lucro Bruto: Receita Liquida de vendas - Custos das Mercadorias Vendidas

  • Galera, prestem atenção aos comentários. Tem gente confundindo a DRE da Lei 6404/76 com a DRE da CPC 26. Pois, suas estruturas são diferentes. E o enunciado pede os dois! De todo modo a questão está ERRADA. Não existe LB (Lucro Bruto), mas:

    Resultado Operacional Bruto= Receita Operacional Líquida - CMV

  • Receita Bruta:..........................................................$

    (-)Deduções:

    -devolução..................................................................$

    -cancelamento...........................................................$

    -abatimento................................................................$

    -Desconto Incondicional...........................................$

    -A.V.P.............................................................................$

    -Imposto sobre vendas/faturamento.......................$

    =Receita liquida com Vendas.................................$

    (-)CMV..........................................................................$

    =Lucro Bruto/Resultado com Mercadorias............$

  • indo direto ao ponto.

    Faltou falar do custo da mercadoria vendida (CMV), já que, mesmo implícita a receita líquida, tornaria a questão correta.

  • GABARITO - ERRADO

    RECEITA LÍQUIDA = RECEITA BRUTA - ICMS/PIS/COFINS

    LUCRO BRUTO = RECEITA LÍQUIDA (VENDA) - CUSTO DE MERCADORIA VENDIDA (CMV)

  • Receita Bruta= faturamento bruto - IPI faturado

    Receita Líquida= receita bruta - deduções da receita bruta ( devoluções e vendas canceladas, abatimentos, descontos incondicionais, impostos)

    Lucro Bruto= receita líquida - CMV

    Lucro Líquido= Lucro bruto - despesas operacionais + lucros operacionais.

  • Lembrando que de acordo a lei 6.404, lei das sociedades anônimas, a DRE começa pela Receita bruta. Mas de acordo com o CPC a DRE começa pela Receita líquida

  • RECEITA BRUTA

    (-) descontos incondicionais

    (-) devoluções de mercadorias/ vendas canceladas ou anuladas

    (-) abatimentos

    (-) impostos: ICMS/ISS, PIS, COFINS

    -> RECEITA LÍQUIDA

    (-) cmv

    -> LUCRO BRUTO...

  • ERRADO.

    Essa é a definição de Receita Líquida.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=Lb4q9PO1T6o

  • Na demonstração do resultado do exercício de uma empresa comercial, a receita líquida representa a diferença entre a receita bruta das vendas e o somatório dos seguintes eventos: deduções das vendas, abatimentos e impostos.

  • A resposta é bem mais simples . Pelo CPC , a demonstração do resultado do exercício (DRE) inicia-se pela receita líquida e não apresenta receita bruta.

    Ano: 2014 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Resolvi certo!

    De acordo com os pronunciamentos técnicos do CPC, julgue os itens seguintes, relativos à apresentação das demonstrações contábeis

    A demonstração do resultado do exercício (DRE) inicia-se pela receita líquida de vendas e não apresenta a receita bruta e as deduções da receita.

    gabarito :correto

  • Estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício

    ROB

    • Devoluções de Vendas ou Vendas canceladas (DV ou VC)
    • Descontos incodicionais (DIN)
    • Abatimento sobre as vendas (ABA)
    • Tributos sobre a venda (ICMS, IPI, PIS,Cofins) TRIBU

    ROL

    • CMV

    LOB

    • Despesas Gerais e Administrativas (3D)
    • Despesas Comerciais
    • Despesas Financeiras

    LOL

    • O (+) Outras receitas (O + E O-)
    • O (- ) Outras despesas

    Deixo aqui minha contribuição!!!

  • ÔLOKO BICHO..

    fui seco e errei o troço, nossa senhora preciso decorar as diferenças entre receita líquida e a bruta.

  • Receita líquida

  • Só troca essa parte  "o lucro bruto representa" por "a receita líquida representa..."

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    LUCRO BRUTO:

    --> Inicialmente, cabe destacar o seguinte:

    # Pela Lei 6.404/76 (DRE inicia-se pela receita bruta):

    (CESPE/TCE-PA/2016) O modelo de demonstração do resultado do exercício previsto na Lei n.º 6.404/1976 inicia-se pela receita bruta, apurando-se a receita líquida a partir das deduções de impostos sobre vendas, devoluções e outras deduções sobre a receita bruta.(CERTO)

    # Pelo CPC 26 (DRE inicia-se pela receita líquida)

    (CESPE/FUB/2014) De acordo com os pronunciamentos técnicos do CPC, a demonstração do resultado do exercício (DRE) inicia-se pela receita líquida de vendas e não apresenta a receita bruta e as deduções da receita.(CERTO)

    --> Estrutura da DRE até o lucro bruto:

    RECEITA BRUTA

    ( – ) DEDUÇÕES

    • Devoluções e cancelamentos de vendas;
    • Tributos sobre venda;
    • Abatimentos concedidos;
    • Descontos Incondicionais (Comerciais);
    • Ajuste a valor presente de vendas;

    ( = ) RECEITA LÍQUIDA

    ( – ) CMV/CPV/CSP

    ( = ) LUCRO BRUTO

    --> Questões:

    # DEDUÇÕES:

    (CESPE/TJ-AM/2019) Vendas canceladas representam deduções da receita bruta.(CERTO)

    (CESPE/FUB/2018) As vendas anuladas e os descontos incondicionais concedidos devem ser abatidos da receita operacional bruta de vendas para cálculo da receita operacional líquida, nos termos da legislação societária vigente.(CERTO)

    (CESPE/ANTAQ/2014) O ajuste a valor presente de venda a longo prazo enseja redução na conta de receita bruta de vendas.(CERTO)

    # RECEITA LÍQUIDA:

    (CESPE/TRE-BA/2010) O valor da receita líquida das vendas e serviços é apurado antes do valor do lucro bruto.(CERTO)

    # LUCRO BRUTO:

    Modo 1 --> RB – Deduções – CMV = Lucro Bruto

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Na demonstração do resultado do exercício de uma empresa comercial, o lucro bruto representa a diferença entre a receita bruta das vendas e o somatório dos seguintes eventos: deduções das vendas, abatimentos e impostos.(ERRADO)

    (CESPE/FUB/2014) O lucro bruto é o resultado da receita bruta das vendas deduzidas as devoluções, os cancelamentos, os abatimentos, os impostos sobre vendas e o custo das mercadorias vendidas.(CERTO)

    Modo 2 --> RL – CMV = Lucro Bruto

    (CESPE/STJ/2015) Na demonstração do resultado do exercício, o lucro bruto representa a diferença entre a receita líquida e o custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos.(CERTO)

    (CESPE/PC-ES/2011) Para apuração do lucro bruto, deve-se deduzir das receitas líquidas o custo dos produtos ou mercadorias vendidas e dos serviços prestados.(CERTO)

    (CESPE/PF/2014) O lucro bruto evidenciado na demonstração do resultado do exercício, representado pela diferença entre a receita líquida de vendas e o custo das mercadorias vendidas, é um exemplo da aplicação da simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas, a qual se constitui como um pressuposto do princípio da competência.(CERTO)

    Gabarito: Errado.

    “Quando cansar, descanse e comece novamente, só não vale desistir !”

  • GAB: ERRADO

    DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA

    • DEVOLUÇÃO DE VENDAS / VENDAS CANCELADAS / VENDAS ANULADAS

    • DESCONTOS INCONDICIONAIS E ABATIMENTOS SOBRE VENDAS

    • IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOBRE VENDAS E SERVIÇOS 

    RECEITA LÍQUIDA

    • CMV

    • CPV

    • CSP

    Desse modo, nas compras líquidas será excluídos as devoluções, os descontos incondicionais, os abatimentos e os tributos recuperáveis.

  • Lucro bruto = Receita líquida – CMV – Impostos sobre venda

  • DIRETO AO PONTO

    Existem 2 tipos de DRE, o apresentado pelo CPC e outro pela lei 6404 -

    CPC -COMEÇA PELO ROL ( RECEITA OP LIQUIDA)

    6404 - COMEÇA PELO FB( FATURAMENTO BRUTO) - IPI = ROB ( RECEITA OP BRUTA)

    A questão pede segundo o CPC e pede: - o lucro bruto representa a diferença entre a receita bruta das vendas e o somatório dos seguintes eventos: deduções das vendas, abatimentos e impostos.

    O lucro bruto no CPC é resultado da receita bruta menos o CMV.

  • Gab: Errado

    Errei a questão porque li rápido demais.. Lucro bruto vem depois!

    Corrigindo a questão: Na demonstração do resultado do exercício de uma empresa comercial, o lucro bruto (a receita líquida) representa a diferença entre a receita bruta das vendas e o somatório dos seguintes eventos: deduções das vendas, abatimentos e impostos.

    RECEITA BRUTA

    ( - ) DEDUÇÕES

    (=) RECEITA LÍQUIDA

    ( - ) CMV/CSP

    (=) LUCRO BRUTO

  • Não são referentes ao somatório, e sim às deduções dos elementos citados na questão.

  • ERRADO

    (aconselho desenhar a estrutura até onde a questão pede)

    RECEITA BRUTA

    (-) abatimentos

    (-) descontos incondicionais (comerciais)

    (-) devolução de vendas (vendas canceladas)

    (-) tributos (icms, pis, cofins)

    = RECEITA LÍQUIDA

    (-) cmv

    = LUCRO BRUTO

    • Como a questão abordou seria "receita líquida", e não "lucro bruto"
  • feliz em acertar questões que até então eram indecifráveis, obrigada meu Deus!

  • Gabarito: Errado

    Correção da mesma:

    Na DRE de uma empresa comercial a receita líquida representa a diferença entre a receita bruta das venda se o somatório dos seguintes eventos: deduções nas vendas, abatimentos e impostos.

    Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. João 8:36

  • Lucro bruto é só lembrar do salário de 12 mil da federal, porém no final com as deduções vai reduzir.

  • 1.1.     DRE padrão de escrituração

    Faturamento Bruto (INDUSTRIA)

    (-) IPI sobre o faturamento 

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Receita operacional bruta (COMERCIO)

    (-) Deduções das receitas brutas

                (-) Devoluções

                (-) cancelamentos

                (-) Abatimento

                (-) Desconto incondicional

                (-) Ajuste a valor presente

                (-) Impostos sobre venda

    Receita Líquida de vendas

                (-) CMV/CLP/CVP

    LUCRO BRUTO (resultado com mercadorias)

    (-) Despesas operacionais

         (-) Despesas com vendas

                (-) comissões de vendedores

                (-) Fretes com vendas

                (-) Propagandas e publicidades

         (-) Despesas administrativas

                (-) Pró-labore administradores

                (-) Honorários contábeis

                (-) Honorários advocatícios

         (-) Despesas gerais

                (-) água

                (-) energia

                (-) telefone

    Resultado operacional Bruto

    (-) Despesas financeiras

                (-) Juros passivos 

                (-) Descontos concedidos

                (-) Variação cambial passiva

    Receitas financeiras

    (+) Juros ativos

    (+) Descontos obtidos

    (+) Variação cambial ativa

    Resultado operacional Líquido

    (-) Outras despesas

    (+) Outras receitas

    Resultado antes dos impostos

    (-) provisões para IRPJ e CSU

    Resultado antes das participações

    (-) participações estatutárias (DEAPF)

                (-) Debentures

                (-) Empregados

                (-) Administradores

                (-) Partes beneficiárias

                (-) Fundos assistenciais 

    = Lucro líquido do exercício

  • ROB - receita bruta

    - devoluções, descontos INcondicionais, cancelamentos de vendas, abatimentos, impostos...

    ROL - receita líquida

    - CMV

    LOB - lucro bruto

    - despesas financeiras, de vendas, gerais, administrativas...

    LOL - lucro líquido

  • ERRADO

    O lucro bruto é a subtração da Receita Líquida pelo CMV

  • Questão sobre a Demonstração do Resultado do Exercício.

    A Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) é uma demonstração contábil obrigatória elaborada a partir dos saldos das contas de resultado e tem por finalidade evidenciar o resultado econômico do exercício, seja lucro ou prejuízo.

    Esse lucro ou prejuízo, ao final da demonstração, é comparado com as ações do capital social. Nesse tipo de questão é importante conhecermos a estrutura básica dessa demonstração contábil, conforme Lei n.º 6.404/76. Veja esse exemplo simplificado da doutrina¹:



    Atenção! Perceba que a receita líquida representa a diferença entre a receita bruta das vendas e o somatório de vários eventos como deduções das vendas, abatimentos e impostos.

    Feita a revisão sobre a estrutura da DRE, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Na demonstração do resultado do exercício de uma empresa comercial, o lucro bruto representa a diferença entre a receita bruta das vendas e o somatório dos seguintes eventos: deduções das vendas, abatimentos e impostos.

    O resultado da diferença da receita bruta pelas deduções na DRE corresponde a receita líquida. O lucro bruto ou resultado bruto representa a diferença entre a receita líquida e o CMV.


    Fonte:

    ¹ MONTOTO, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5ª ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018. pág. 628.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Mnemônico das deduções da Receita Bruta: Roubaram o método da Larissa Neves

    Ven e devolve a TRIADE

    Ven ca: Vendas Canceladas

    Devolve: Devolução de vendas

    TRIADE: TRIbutos sobre vendas e serviços, Abatimentos, Descontos incondicionais

  • ERRADO, CONCEITO DE RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA!

    Para não esquecer mais>>> O lucro bruto só chega depois do custo das vendas!

    @rotinaconcursos

  • Lucro Bruto = Receita Líquida - CMV

  • DRE = ROB - ROL - LOB - LOL - RAIR - RAP = LLE

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  • ERRADO

    Lucro Bruto é a diferença entre a Receita Líquida de Vendas e as Deduções da Receita Líquida de vendas (CMV/CSP/CPV).

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Segundo o Art. 187 da Lei n° 6.404/76 a demonstração do resultado do exercício discriminará:

    I – a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

    II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

    (...)

    Percebe-se, portanto, que a Receita Líquida representa a diferença entre a Receita Bruta e suas deduções (como abatimentos, impostos sobre vendas, descontos incondicionais e devoluções).

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
5040892
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito dos procedimentos estabelecidos pela legislação societária e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) em relação às demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.


Na demonstração dos fluxos de caixa, os saldos bancários a descoberto originários de empréstimos obtidos por meio de cheques especiais ou contas correntes garantidas, cuja liquidação costuma ocorrer em curto espaço de tempo, devem compor o saldo de caixa e equivalentes de caixa.

Alternativas
Comentários
  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA:

    Item 8: Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma característica desses arranjos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os saldos flutuam de devedor para credor.

    (CESPE/SERPRO/2013) Com referência aos fluxos de caixa, os saldos bancários a descoberto resultantes de cheques especiais são computados entre as atividades de financiamento, NÃO constituindo, por conseguinte, equivalentes de caixa.(ERRADO)

    *(CFC/2011) Na Demonstração do Fluxo de Caixa, devem ser incluídos como componentes de caixa ou equivalentes de caixa os saldos bancários a descoberto decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos, como cheques especiais ou contas correntes garantidas. (CERTO)

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Na demonstração dos fluxos de caixa, os saldos bancários a descoberto originários de empréstimos obtidos por meio de cheques especiais ou contas correntes garantidas, cuja liquidação costuma ocorrer em curto espaço de tempo, devem compor o saldo de caixa e equivalentes de caixa. (CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Não desista antes de chegar onde deseja. No final cada gota do seu suor valerá a pena!"

  • Certo

    CPC 03 (R2)

    Caixa e equivalentes de caixa

    8. Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma característica desses arranjos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os saldos flutuam de devedor para credor.

    9. Os fluxos de caixa excluem movimentos entre itens que constituem caixa ou equivalentes de caixa porque esses componentes são parte da gestão de caixa da entidade e,não,parte de suas atividades operacionais, de investimento e de financiamento. A gestão de caixa inclui o investimento do excesso de caixa em equivalentes de caixa.

  • Gabarito: CERTO

    Trata-se da aplicação do CPC 03 (Demonstração do Fluxo de Caixa).

    ➤ O CPC 03 (DFC) fornece a definição de Caixa e equivalentes de caixa como se segue:

    → Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

    → Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

    Os saldos de contas bancárias, ainda que negativos, também compõe o valor de caixa e equivalente de caixa. Refere-se saldos de conta bancária negativa (cheque especial), que devem ser incluídos como componentes de caixa ou equivalentes de caixa.

    Fonte: Colegas do QC

  • "Na demonstração dos fluxos de caixa, os saldos bancários a descoberto originários de empréstimos obtidos por meio de cheques especiais ou contas correntes garantidas, cuja liquidação costuma ocorrer em curto espaço de tempo, devem compor o saldo de caixa e equivalentes de caixa."

    Basicamente, equivalente de caixa são aplicações financeiras de:

    • Curto prazo
    • Alta liquidez
    • Prontamente conversíveis
    • Insignificante risco de mudança de valor

    Um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=NeCOTqMHUIs

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=NeCOTqMHUIs

  • Para quem, como eu, ficou com dúvida nessa parte:

    "Conta Corrente Garantida nada mais é do que uma conta paralela à conta corrente da empresa. Ela tem a missão de funcionar como uma alternativa para que as empresas façam um crédito rotativo, paguem suas dívidas empresariais e, por consequência, consigam impulsionar seu capital de giro."

    Logo, o Cheque Especial e a Conta Corrente Garantida, NÃO são financiamentos mas SIM equivalentes de caixa.

  • Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e, não, para investimento ou outros propósitos.

    Para que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, ele precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor.

    Segundo o item 8 do Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa: 8. Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma característica desses arranjos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os saldos flutuam de devedor para credor

    gabarito: certo

  • Conforme o CPC 03 – (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa:

    “8. Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de faixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma característica desses arranjos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os saldos flutuam de devedor para credor. ”

  • 8. Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma característica desses arranjos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os saldos flutuam de devedor para credor. 

    Fonte: Prof. Igor cintra - Direção concursos - comentário completo da prova

    Obs: Mauro Almeida é um menino adolescente. Ignorem.

  • Questão sobre o conceito de caixa e equivalentes de caixa, apresentado no CPC 03(R2) e utilizado na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC).

    A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) evidencia as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando essas alterações em três fluxos (operações, financiamentos e investimentos).

    Dada sua importância para essa demonstração contábil, é preciso definir o que significa esses fluxos na DFC, que utiliza um conceito amplo de “caixa". Segundo a doutrina, somam-se algumas contas, por exemplo:

    - Caixa (numerário em espécie).
    - Bancos (depósitos bancários disponíveis).
    - Aplicações financeiras de liquidez imediata (vencimento de curto prazo).

    Essas aplicações financeiras de curto prazo também são chamadas equivalentes de caixa, por expressa previsão do CPC 03, item 7:

    "7. Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e, não, para investimento ou outros propósitos. Para que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, ele precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição. Os investimentos em instrumentos patrimoniais (de patrimônio líquido) não estão contemplados no conceito de equivalentes de caixa, a menos que eles sejam, substancialmente, equivalentes de caixa, como, por exemplo, no caso de ações preferenciais resgatáveis que tenham prazo definido de resgate e cujo prazo atenda à definição de curto prazo."

    Dica! Guarde esse resumo das condições necessárias para qualificar uma aplicação financeira como equivalente de caixa:

    (1) vencimento de curto prazo (ex.: até três meses).
    (2) alta liquidez.
    (3) insignificante risco de mudança de valor.
    (4) conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa.

    Atenção! É nesse contexto que o CPC detalha um caso específico de recurso que deve compor o saldo de caixa e equivalente de caixa: saldos bancários a descoberto, decorrente de empréstimos como cheques especiais ou contas correntes garantidas. Isso ocorre por causa de suas características específicas, como vencimento de curto prazo (liquidação em curto espaço de tempo) e alta liquidez (está disponível para uso).

    Um exemplo prático dessa situação seria seu limite aprovado de cheque especial do banco, você pode usar em um dia e recompor o saldo no outro. Perceba que essa operação faz parte integral da gestão de seu caixa individual. É nesse sentido que dispõe o CPC 03:

    "8. Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma característica desses arranjos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os saldos flutuam de devedor para credor."

    Feita toda a revisão sobre o assunto, já podemos identificar a correção da assertiva:

    Na demonstração dos fluxos de caixa, os saldos bancários a descoberto originários de empréstimos obtidos por meio de cheques especiais ou contas correntes garantidas, cuja liquidação costuma ocorrer em curto espaço de tempo, devem compor o saldo de caixa e equivalentes de caixa.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Alguém sabe dizer se seria saldo credor ou devedor na hora de contabilizar?

  •  item 8 do CPC 03

    Traduzindo: lá na DFC, o valor devido no cheque especial NÃO é classificado com nenhum fluxo, mas como parte da variação do caixa da entidade. Portanto, item correto.

    Júlio Cardozo, Luciano Rosa

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e, não, para investimento ou outros propósitos. Para que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, ele precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor.

    Segundo o item 8 do Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa:

    8. Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma característica desses arranjos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os saldos flutuam de devedor para credor.

    Com isso, correta a assertiva.


ID
5040895
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito dos procedimentos estabelecidos pela legislação societária e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) em relação às demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.


Os ajustes de exercícios anteriores derivados de efeitos de mudança de critério contábil são eventos que não devem compor a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados.

Alternativas
Comentários
  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    DLPA:

    Lei 6404/76, Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

    I – O saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;

    II - As reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

    III - As transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.

    § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que NÃO possam ser atribuídos a fatos subsequentes.

    Analisando por partes:

    1) Decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Os ajustes de exercícios anteriores derivados de efeitos de mudança de critério contábil são eventos que NÃO devem compor a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados. (ERRADO)

    2) Retificação de erro imputável a determinado exercício anterior:

    (CESPE/TCE-PA/2016) A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) evidencia os ajustes de exercícios anteriores que tenham resultado da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior e que NÃO possam ser atribuídos a fatos subsequentes.(CERTO)

    OBS: Que NÃO possam ser atribuídos a fatos subsequentes:

    (CESPE/EBSERH/2018) Ajustes de exercícios anteriores afetam a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, desde que sejam derivados de fatos subsequentes.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-SC/2016) Na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados de determinado exercício, evidenciam-se os ajustes de exercícios anteriores provocados por fatos subsequentes. (ERRADO)

    Resumindo:

    (CESPE/CGE-PI/2015) Os ajustes de exercícios anteriores devem ser evidenciados na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados quando motivados por mudança de critério contábil ou por retificação de erro atribuível a um exercício anterior, e NÃO puderem ser atribuídos a fatos subsequentes.(CERTO)

    § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.

    (CESPE/TRT 21ª/2010) Se uma empresa elaborar e publicar a demonstração das mutações do patrimônio líquido, pode incluir nesse documento a demonstração de lucros e prejuízos acumulados.(CERTO)

    (CESPE/TCE-PA/2016) De acordo com a legislação societária, a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) pode ser apresentada como demonstração autônoma ou como parte da demonstração de mutações do patrimônio líquido (DMPL).(CERTO)

    Gabarito: Errado.

    “Se você cansar, aprenda a descansar e não a desistir.”

  • Errado

    A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá discriminar:

     

    1. o saldo do início do período e os ajustes de exercícios anteriores;

    2. as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; e

    3. as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.

    L6404, Art. 186. § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes. 

  • Os ajustes de exercícios anteriores derivados de efeitos de mudança de critério contábil são eventos que não(ERRO) devem compor a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados.

    Os ajustes de exercécios anteriores devem SIM compor a DLPS, quando decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil OU retificação de erro, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.

    bons estudos!

  • Assunto: DLPA

    RESOLUÇÃO:

    Vamos aproveitar para relembrar o art. 186 da Lei ne 6.404/76, que dispõe a respeito da Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados.

    Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

    I – o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;

    II – as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

    III – as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.

    § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes. (...)

    Com isso, incorreta a assertiva, pois os ajustes de exercícios anteriores derivados de efeitos de mudança de critério contábil são eventos que devem compor a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados.

    GABARITO: E

    Igor Cintra- Direção Concursos

  • GABARITO - ERRADO

    COMPLEMENTANDO...

    O que é DLPA (Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados)?

    A DLPA é um relatório contábil que mostra todas as mudanças que ocorreram no patrimônio líquido de uma organização durante um período e onde ele foi aplicado

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=OKpz88RB-_M

  • Para quem tiver achado muito difícil resolver essa questão sugiro ler, além da lei 6.404/76, o cpc 23 que trata de "Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro"

    O item 26 do CPC 23 trata exatamente deste assunto abordado na questão.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K
  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Os ajustes de exercícios anteriores derivados de efeitos de mudança de critério contábil são eventos que não devem compor a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados.

    Não devem compor???

    Os ajustes estão entre os mais relevantes na DLPA.

  • Vamos aproveitar para relembrar o art. 186 da Lei ne 6.404/76, que dispõe a respeito da Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados.

    Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

    I – o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;

    II – as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

    III – as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.

    § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes. (...)

    Com isso, incorreta a assertiva, pois os ajustes de exercícios anteriores derivados de efeitos de mudança de critério contábil são eventos que devem compor a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados.

  • O §1º do art. 186 da LSA estabelece que, como ajustes de exercícios anteriores, serão considerados apenas os decorrentes: (i) de efeitos da mudança de critério contábil; (ii) da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior (e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes). Esse assunto está discriminado no CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.


ID
5040898
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base no Pronunciamento Técnico CPC 00 (R2) — Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro, julgue o item subsecutivo.


Natureza e magnitude são os elementos que servem de base para se determinar a materialidade dos itens que compõem o relatório financeiro, devendo tais elementos ser analisados no contexto da entidade que reporta a informação.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    CPC 00 (R2)

    Materialidade

    2.11 A informação é material se a sua omissão,distorção ou obscuridade puder influenciar, razoavelmente,as decisões que os principais usuários de relatórios financeiros para fins gerais (veritem1.5) tomam com base nesses relatórios, que fornecem informações financeiras sobre entidade específica que reporta. Em outras palavras, materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade com base na natureza ou magnitude, ou ambas, dos itens aos quais as informações se referem no contexto do relatório financeiro da entidade individual. Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que pode ser material em uma situação específica.

  • Gabarito: Certo.

    CPC 00 (Leiam bastante, será importante)

    • Materialidade: É um aspecto de RELEVÂNCIA específico da entidade com base na natureza ou magnitude, ou ambas, dos itens aos quais as informações se referem no contexto do relatório financeiro da entidade individual.
  • Para uma informação atender o principio da relevância, ela deve ser material, ou seja, sua omissão influenciaria nas tomadas de decisões. Logo, deve-se analisar a natureza e magnitude da informação para determinar se é material ou não.

  • Materialidade

    A informação é material se a sua omissão,distorção ou obscuridade puder influenciar, razoavelmente,as decisões que os principais usuários de relatórios financeiros para fins gerais (veritem1.5) tomam com base nesses relatórios, que fornecem informações financeiras sobre entidade específica que reporta. Em outras palavras, materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade com base na natureza ou magnitude, ou ambas, dos itens aos quais as informações se referem no contexto do relatório financeiro da entidade individual. Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que pode ser material em uma situação específica

  • Gabarito: Certo.

    Complementando os comentários, essa questão exige conhecimentos das características qualitativas fundamentais, que são relevância e representação fidedigna.

    Sendo o que na relevância, há alguns aspectos como:

    • Ter valor preditivo ou confirmatório, ou ambos.
    • Ser material, um aspecto com base na natureza e magnitude. É considerado material se sua omissão, distorção ou obscuridade pode influenciar negativamente.

    E representação fidedigna, ligada à confiabilidade, há alguns aspectos como:

    • Essência sobre a forma legal deve prevalecer.
    • Ser neutra, completa e livre de erros.
  • Materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade com base na natureza ou magnitude.

  • Só tem CPC nessa prova. Seria tendência?!

  • A informação é material se a sua omissão, distorção ou obscuridade puder influenciar, razoavelmente, as decisões que os principais usuários de relatórios financeiros para fins gerais tomam com base nesses relatórios, que fornecem informações financeiras sobre entidade específica que reporta.

    Em outras palavras, materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade com base na natureza ou magnitude, ou ambas, dos itens aos quais as informações se referem no contexto do relatório financeiro da entidade individual.✅

    Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que pode ser material em uma situação específica

    Esse último parágrafo dá pra fazer uma questão muito boa, cuidado!

  • Vejo agora que perdi tempo pra c@ralho estudando contabilidade por curso, pelas questões atuais a CESPE está cobrando a literalidade dos CPCS, vai quebrar muita gente (inclusive eu).

  • CPC 26 - Item 7

    [...]

    A materialidade depende da natureza ou magnitude da informação, ou de ambas. A entidade avalia se a informação, individualmente ou em combinação com outra informação, é material no contexto das suas demonstrações contábeis tomadas como um todo.

  • 2.11 A informação é material se a sua omissão, distorção ou obscuridade puder influenciar, razoavelmente, as decisões que os principais usuários de relatórios financeiros para fins gerais (ver item 1.5) tomam com base nesses relatórios, que fornecem informações financeiras sobre entidade específica que reporta. Em outras palavras, materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade com base na natureza ou magnitude, ou ambas, dos itens aos quais as informações se referem no contexto do relatório financeiro da entidade individual. Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que pode ser material em uma situação específica. 

  • Materialidade é um conceito que se associa ao conceito de resultado econômico. ERRADO

    Conterá o atributo da materialidade a informação cuja omissão ou distorção influenciar nas decisões tomadas pelos usuários. CERTO

  • materialidade -> RELEVÂNCIA ESPECÍFICA -> natureza ou magnitude (ou ambas)

  • Entre as características qualitativas fundamentais:

    a) Relevância

    b) Representação fidedigna

    Um item para ser relevante precisa conter um valor confirmatório, preditivo ou ambos. Valor preditivo é o valor de previsão. Por exemplo: estipular a receita com base nos valores de receita dos anos anteriores. Nesse sentido, há algumas informações (entre esses valore preditivos ou confirmatórios) que possuem uma característica especial, uma vez que, se retirados ou distorcidos, podem influenciar, razoavelmente, as decisões que os principais usuários de relatórios financeiros para fins gerais tomam com base nesses relatórios. Isso é o que se chama de materialidade, que não é uma característica qualitativa fundamental, mas um aspecto da relevância.

    A materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade, baseado na natureza ou na magnitude. Ou seja, o que é material para uma empresa pode não ser para outra. Não é possível determinar um valor ou um percentual uniforme para todas as empresas.

  • Segundo o CPC 00 (R2): 2.11 A informação é material se a sua omissão, distorção ou obscuridade puder influenciar, razoavelmente, as decisões que os principais usuários de relatórios financeiros para fins gerais tomam com base nesses relatórios, que fornecem informações financeiras sobre entidade específica que reporta. Em outras palavras, materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade com base na natureza ou magnitude, ou ambas, dos itens aos quais as informações se referem no contexto do relatório financeiro da entidade individual. Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que pode ser material em uma situação específica. 

    gabarito: certo

  • Ø Características Qualitativas da Informação

    Fundamental

    Relevância

        Afeta decisão; Útil mesmo que não acatada;

       Valor confirmatório (feedback) E/OU

       Valor Preditivo (futuro)

        Materialidade – natureza / magnitude         

    Representação Fidedigna

    Completa (completude, integridade)

    Livre de erro

    Neutra (isenta de influência)

    Neutralidade => Prudência

  • Certo

    CPC 00 (R2)

    Materialidade

    2.11 A informação é material se a sua omissão,distorção ou obscuridade puder influenciar, razoavelmente,as decisões que os principais usuários de relatórios financeiros para fins gerais (veritem1.5) tomam com base nesses relatórios, que fornecem informações financeiras sobre entidade específica que reporta. Em outras palavras, materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade com base na natureza ou magnitude, ou ambas, dos itens aos quais as informações se referem no contexto do relatório financeiro da entidade individual. Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que pode ser material em uma situação específica.

  • Calma Pedro Paulo ! mantenha-se atualizado sobre os CPCS , eles são como "leis" vão sendo alterados , revisados . :)

  • Como já caiu sobre a materialidade:

    (CESPE21/TCE - CERTA) Natureza e magnitude são os elementos que servem de base para se determinar a materialidade dos itens q compõem o relatório financeiro, devendo tais elementos ser analisados no contexto da entidade que reporta a informação.

    (CESPE13/ANTT - ERRADA) Materialidade é um conceito que se associa ao conceito de resultado econômico.. (ligada à relevância)

    (CESPE16/FUNPRESP - CERTA) Conterá o atributo da materialidade a informação cuja omissão/distorção influenciar nas decisões tomadas pelos usuários.

  • Gab: Certo

    CPC (00) - Estrutura Conceitual Básica

    A informação é material se a sua omissãodistorção ou obscuridade puder influenciar, razoavelmente, as decisões que os principais usuários de relatórios financeiros para fins gerais tomam com base nesses relatórios.

    A materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade com base na natureza ou magnitudeou ambas, dos itens aos quais as informações se referem no contexto do relatório financeiro da entidade individual.

  • Com base no Pronunciamento Técnico CPC 00 (R2) — Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro: a natureza e magnitude são os elementos que servem de base para se determinar a materialidade dos itens que compõem o relatório financeiro, devendo tais elementos ser analisados no contexto da entidade que reporta a informação.

    CPC 00 (R2)

    Materialidade

    2.11 A informação é material se a sua omissão,distorção ou obscuridade puder influenciar, razoavelmente,as decisões que os principais usuários de relatórios financeiros para fins gerais (veritem1.5) tomam com base nesses relatórios, que fornecem informações financeiras sobre entidade específica que reporta. Em outras palavras, materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade com base na natureza ou magnitude, ou ambas, dos itens aos quais as informações se referem no contexto do relatório financeiro da entidade individual. Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que pode ser material em uma situação específica.

  • Gabarito: CERTO

    CPC 00 (Leiam bastante, será importante)

    • Materialidade: É um aspecto de RELEVÂNCIA específico da entidade com base na natureza ou magnitude, ou ambas, dos itens aos quais as informações se referem no contexto do relatório financeiro da entidade individual.

  • Segundo a Estrutura Conceitual, a materialidade é um aspecto da relevância:

    A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating)

    puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras,

    a materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na

    natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação está

    relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular.

    Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para

    materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para uma situação

    particular.

    • Relevância

    A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levarem em consideração ou já tiverem tomado ciência de sua existência por outras fontes. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados.

    • Materialidade

    A informação tem essa característica se a sua omissão ou sua divulgação distorcida puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, essa característica é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens aos quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular.

    • Representação fidedigna

    O retrato da realidade econômica completo deve incluir toda a informação necessária para que o usuário compreenda o fenômeno sendo retratado, incluindo todas as descrições e explicações necessárias. Um retrato completo de um grupo de ativos incluiria, no mínimo, a descrição da natureza dos ativos que compõem o grupo, e o retrato numérico de todos os ativos que compõem o grupo, e a descrição acerca do que o retrato numérico representa (por exemplo, custo histórico original, custo histórico ajustado ou valor justo).

    GAB.: CERTO.

    FONTE: FUNDEP --> Q1108298/2019

  • Materialidade

    • A informação é material se a sua omissão, distorção ou obscuridade puder influenciar, razoavelmente, as decisões que os principais usuários de relatórios financeiros para fins gerais tomam com base nesses relatórios, que fornecem informações financeiras sobre entidade específica que reporta.
    • Em outras palavras, materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade com base na natureza ou magnitude, ou ambas, dos itens aos quais as informações se referem no contexto do relatório financeiro da entidade individual. Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que pode ser material em uma situação específica. 
  • Questão sobre os conceitos do CPC 00 (R2) - Estrutura Conceitual.

    A Estrutura Conceitual tem como finalidade auxiliar os responsáveis pela elaboração dos relatórios financeiros a desenvolver políticas contábeis consistentes, assim como auxiliar todas as partes a entender e interpretar os Pronunciamentos Contábeis.

    É por isso que esse CPC define diversos termos técnicos importantes, que são a base para o restante dos Pronunciamentos, tais como: as características qualitativas da informação útil, restrições, elementos das demonstrações contábeis, reconhecimento e desreconhecimento, mensuração, apresentação, divulgação, etc.

    Nesse contexto, o CPC 00 estabelece que as informações financeiras devem ser úteis, ou seja, devem ser relevantes e representar fidedignamente aquilo que pretendem representar – é o que chamamos de características qualitativas fundamentais, pois são as mais críticas.

    Dica! Recomendo fortemente a leitura completa do CPC 00 (R2), pois a literalidade desse pronunciamento é muito cobrada em provas. Mas vou deixar aqui um pequeno resumo com palavras-chave sobre a diferença entre relevância, representação fidedigna e materialidade.

    - Relevância é a característica da informação que faz diferença nas decisões dos usuários.
    - Representação Fidedigna é a característica da informação que é completa, neutra e isenta de erros.
    - Materialidade é um aspecto da Relevância específico para a entidade, baseado na natureza ou magnitude, que tem o potencial de influenciar razoavelmente as decisões dos usuários.  

    Atenção! Perceba que materialidade não é uma característica qualitativa da informação, é apenas um aspecto subjetivo da relevância, analisado dentro do contexto da entidade. A natureza e magnitude são elementos que servem de base para a materialidade, que por sua vez, influencia a relevância da informação contábil.

    Feita toda a revisão, já podemos entender melhor o trecho do CPC que serviu de base para a elaboração da questão:

    "Materialidade

    2.11 A informação é material se a sua omissão, distorção ou obscuridade puder influenciar, razoavelmente, as decisões que os principais usuários de relatórios financeiros para fins gerais (ver item 1.5) tomam com base nesses relatórios, que fornecem informações financeiras sobre entidade específica que reporta. Em outras palavras, materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade com base na natureza ou magnitude, ou ambas, dos itens aos quais as informações se referem no contexto do relatório financeiro da entidade individual. Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que pode ser material em uma situação específica."

    Dessa forma, já podemos identificar a correção da assertiva:

    Natureza e magnitude são os elementos que servem de base para se determinar a materialidade dos itens que compõem o relatório financeiro, devendo tais elementos ser analisados no contexto da entidade que reporta a informação.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • -Relevância - capaz de fazer a diferença

    -Materialidade - natureza e magnitude

    -Representação Fidedigna - retrato numérico

  • Natureza e magnitude são os elementos que servem de base para se determinar a materialidade dos itens que compõem o relatório financeiro, devendo tais elementos ser analisados no contexto da entidade que reporta a informação.

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • CPC 00 (R2) diferença entre relevânciarepresentação fidedigna materialidade.

    • Relevância é a característica da informação que faz diferença nas decisões dos usuários.
    • Representação Fidedigna é a característica da informação que é completaneutra e isenta de erros.
    • Materialidade é um aspecto da Relevância específico para a entidade, baseado na natureza ou magnitude, que tem o potencial de influenciar razoavelmente as decisões dos usuários.  

  • Segundo o CPC 00 (R2):

    2.11 A informação é material se a sua omissão, distorção ou obscuridade puder influenciar, razoavelmente, as decisões que os principais usuários de relatórios financeiros para fins gerais tomam com base nesses relatórios, que fornecem informações financeiras sobre entidade específica que reporta. Em outras palavras, materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade com base na natureza ou magnitude, ou ambas, dos itens aos quais as informações se referem no contexto do relatório financeiro da entidade individual. Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que pode ser material em uma situação específica.

    Com isso, correta a assertiva.


ID
5040901
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base no Pronunciamento Técnico CPC 00 (R2) — Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro, julgue o item subsecutivo.


O custo amortizado é uma base de mensuração contábil aplicável a ativos e passivos financeiros cujo valor deve refletir estimativas de fluxos de caixa futuros, descontados a uma taxa determinada por ocasião do reconhecimento inicial dos referidos instrumentos financeiros.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Custo amortizado de ativo ou de passivo financeiro é o montante pelo qual o ativo ou o passivo financeiro é mensurado em seu reconhecimento inicial, menos as amortizações de principal, mais ou menos juros acumulados calculados com base no método da taxa efetiva de juros menos qualquer redução (direta ou por meio de conta de provisão) por ajuste ao valor recuperável ou impossibilidade de recebimento.

  • O ativo financeiro deve ser mensurado ao custo amortizado se ambas as seguintes condições forem atendidas:

    • o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja manter ativos financeiros com o fim de receber fluxos de caixa contratuais; e
    • os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa que constituam, exclusivamente, pagamentos de principal e juros sobre o valor do principal em aberto.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resumo-cpc-48-instrumentos-financeiros-veja-os-principais-pontos-deste-pronunciamento/

  • Questão de português (uma vírgula mudaria tudo)

  • CPC 00

    6.9 Uma forma de aplicar a base de mensuração ao custo histórico a ativos financeiros e passivos financeiros é mensurá- los ao custo amortizado. O custo amortizado de um ativo financeiro ou passivo financeiro reflete estimativas de fluxos de caixa futuros, descontados a uma taxa determinada no reconhecimento inicial. Para instrumentos de taxa variável, a taxa de desconto é atualizada para refletir mudanças na taxa variável. O custo amortizado de um ativo financeiro ou passivo financeiro é atualizado ao longo do tempo para refletir mudanças subsequentes, tais como provisão de juros, redução ao valor recuperável de ativo financeiro e recebimentos ou pagamentos.

  • GABARITO - CERTO

    O que é custo amortizado?

    O custo amortizado é a parte acumulada de um custo registrado de um ativo fixo que foi debitado como despesa.

    Esse processo pode acontecer por meio de DEPRECIAÇÃO  ou por AMORTIZAÇÃO. No primeiro caso, é usado para reduzir o custo de um ativo tangível proporcionalmente e, no segundo, é usado para reduzir de forma também proporcional o custo de um ativo intangível.

    O termo custo amortizado também pode ser aplicado ao valor acumulado do esgotamento de um recurso natural que tenha sido debitado como despesa. Esse custo não tem necessariamente uma relação entre o custo ajustado de um ativo e o seu real valor de mercado. Isso porque esse valor pode ser potencialmente muito maior ou menor, dependendo do caso.

  • Observação:

    É só eu que acho que a galera que elabora esses CPCs detesta pontuar?

    Pai eterno....a leitura tem que ser num tiro só e seja o que Deus quiser.

    Cruzes!

  • QUE?

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=00U5PYHA35A

  • (ツ)╭∩╮

  • Custo amortizado

    • Aplica-se a ativos e passivos financeiros? Sim
    • O valor deve refletir estimativas de fluxos de caixa futuros? Sim, pois a empresa mantém o instrumento financeiro com a intenção de receber receita financeira de juros.
    • Qual a taxa que será utilizada? A taxa que foi determinada no reconhecimento inicial ( taxa prevista no contrato)

    Gabarito: CERTO

  • Texto da questão está na integra no CPC 00.

    Base de mensuração

    Custo histórico

    6.9 Uma forma de aplicar a base de mensuração ao custo histórico a ativos financeiros e passivos financeiros é mensurá-los ao custo amortizado. O custo amortizado de um ativo financeiro ou passivo financeiro reflete estimativas de fluxos de caixa futuros, descontados a uma taxa determinada no reconhecimento inicial. Para instrumentos de taxa variável, a taxa de desconto é atualizada para refletir mudanças na taxa variável. O custo amortizado de um ativo financeiro ou passivo financeiro é atualizado ao longo do tempo para refletir mudanças subsequentes, tais como provisão de juros, redução ao valor recuperável de ativo financeiro e recebimentos ou pagamentos.

  • Já ouvi CONTADOR falando que não entende esses CPC's direito, quem dera eu kk

  • As vezes eu tenho a impressão que no banco de questões da CESPE estão os CPC's distribuídos por artigos e parágrafos. Porque ela puxa cada uma...

  • Certo.

    Quando se faz uma aplicação, a estimativa do fluxo de caixa precisa ter valor futuro para melhor refletir a taxa.

  • CPC 00 (R2). 6.9 Uma forma de aplicar a base de mensuração ao custo histórico a ativos financeiros e passivos financeiros é mensurá-los ao custo amortizado. O custo amortizado de um ativo financeiro ou passivo financeiro reflete estimativas de fluxos de caixa futuros, descontados a uma taxa determinada no reconhecimento inicial. Para instrumentos de taxa variável, a taxa de desconto é atualizada para refletir mudanças na taxa variável.

    O custo amortizado de um ativo financeiro ou passivo financeiro é atualizado ao longo do tempo para refletir mudanças subsequentes, tais como provisão de juros, redução ao valor recuperável de ativo financeiro e recebimentos ou pagamentos

    gabarito: certo

  • aaaah vtc, coisa de maluco

  • ISso nem tem no PDF do estratégia... acho que os examinadores inventaram essa em >< ><

  • (╬⁽⁽ ⁰ ⁾⁾ Д ⁽⁽ ⁰ ⁾⁾)
  • Essa maluquice n vai cair na PF não

  • Cada viagem :o]

  • Contabilidade: a

    Eu: o que parece ser não é e o que parece não ser é. E às vezes, o que parece ser é e o que parece não ser realmente não é.. ou seja: nem tudo que parece é e nem tudo que não parece não é e vice-versa

  • Questão sobre a mensuração dos instrumentos financeiros.

    Conforme Montoto¹, instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro para a entidade e a um passivo financeiro ou instrumento patrimonial para outra entidade.

    Exemplos de ativos financeiros: aplicações financeiras no geral, títulos de renda fixa, CDBs, poupança, etc.

    As novas normas brasileiras harmonizadas com as normas internacionais CPC 48 (NBC TG 48), definem que após o reconhecimento inicial, a entidade deve classificar e mensurar o ativo financeiro, utilizando as seguintes bases de mensuração:

    (a) ao custo amortizado;
    (b) ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; ou
    (c) ao valor justo por meio do resultado

    A entidade deve fazer isso com base no modelo de negócios da entidade e nas características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro. Se não for possível avaliar (a) ou (b), avalia-se o ativo ao valor justo por meio do resultado de forma residual.

    Feita a revisão geral, precisamos detalhar um pouco mais o custo amortizado, que é a base mensuração explorada na questão.

    O custo amortizado de um ativo ou de um passivo financeiro é o montante pelo qual o ativo ou o passivo financeiro é mensurado em seu reconhecimento inicial, menos as amortizações de principal, mais ou menos juros acumulados calculados com base no método da taxa efetiva de juros menos qualquer redução (direta ou por meio de conta de provisão) por ajuste ao valor recuperável ou impossibilidade de recebimento.

    Essa taxa efetiva de juros (taxa interna de retorno) é uma taxa de desconto que, aplicada sobre os pagamentos ou recebimentos futuros estimados ao longo da expectativa de vigência do instrumento financeiro resulta no valor contábil líquido do ativo ou passivo financeiro. Ao calcular a taxa efetiva de juros, a entidade deve estimar os fluxos de caixa considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro (por exemplo, liquidação antecipada, opções de compra e derivativos semelhantes).

    Dica! Resumindo tudo que foi dito acima, podemos dizer que o custo amortizado consiste no custo acrescido dos rendimentos e decrescido das respectivas amortizações, tendo como base uma estimativa de fluxo de caixa descontado.

    Atenção! Não confunda custo amortizado com a técnica de ajuste a valor presente! Observe que uma parte do custo amortizado envolve ajuste a valor presente de fluxos de caixa futuros, mas o custo amortizado é mais abrangente.

    Feita toda a revisão, agora já podemos entender um pouco melhor a parte do CPC 00 (R2) que o examinador se baseou para elaborar a questão:

    "6.9 Uma forma de aplicar a base de mensuração ao custo histórico a ativos financeiros e passivos financeiros é mensurá-los ao custo amortizado. O custo amortizado de um ativo financeiro ou passivo financeiro reflete estimativas de fluxos de caixa futuros, descontados a uma taxa determinada no reconhecimento inicial. Para instrumentos de taxa variável, a taxa de desconto é atualizada para refletir mudanças na taxa variável. O custo amortizado de um ativo financeiro ou passivo financeiro é atualizado ao longo do tempo para refletir mudanças subsequentes, tais como provisão de juros, redução ao valor recuperável de ativo financeiro e recebimentos ou pagamentos."

    Dessa forma, já podemos concluir pela correção da assertiva:

    O custo amortizado é uma base de mensuração contábil aplicável a ativos e passivos financeiros cujo valor deve refletir estimativas de fluxos de caixa futuros, descontados a uma taxa determinada por ocasião do reconhecimento inicial dos referidos instrumentos financeiros.


    Fonte:

    ¹ MONTOTO, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5ª ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018. p. 325.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Questão sobre a mensuração dos instrumentos financeiros.

    Conforme Montoto¹, instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro para a entidade e a um passivo financeiro ou instrumento patrimonial para outra entidade.

    Exemplos de ativos financeiros: aplicações financeiras no geral, títulos de renda fixa, CDBs, poupança, etc.

    As novas normas brasileiras harmonizadas com as normas internacionais CPC 48 (NBC TG 48), definem que após o reconhecimento inicial, a entidade deve classificar e mensurar o ativo financeiro, utilizando as seguintes bases de mensuração:

    (a) ao custo amortizado;

    (b) ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; ou

    (c) ao valor justo por meio do resultado

    A entidade deve fazer isso com base no modelo de negócios da entidade e nas características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro. Se não for possível avaliar (a) ou (b), avalia-se o ativo ao valor justo por meio do resultado de forma residual.

    Feita a revisão geral, precisamos detalhar um pouco mais o custo amortizado, que é a base mensuração explorada na questão.

    O custo amortizado de um ativo ou de um passivo financeiro é o montante pelo qual o ativo ou o passivo financeiro é mensurado em seu reconhecimento inicial, menos as amortizações de principal, mais ou menos juros acumulados calculados com base no método da taxa efetiva de juros menos qualquer redução (direta ou por meio de conta de provisão) por ajuste ao valor recuperável ou impossibilidade de recebimento.

    Essa taxa efetiva de juros (taxa interna de retorno) é uma taxa de desconto que, aplicada sobre os pagamentos ou recebimentos futuros estimados ao longo da expectativa de vigência do instrumento financeiro resulta no valor contábil líquido do ativo ou passivo financeiro. Ao calcular a taxa efetiva de juros, a entidade deve estimar os fluxos de caixa considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro (por exemplo, liquidação antecipada, opções de compra e derivativos semelhantes).

    Dica! Resumindo tudo que foi dito acima, podemos dizer que o custo amortizado consiste no custo acrescido dos rendimentos e decrescido das respectivas amortizações, tendo como base uma estimativa de fluxo de caixa descontado.

    Atenção! Não confunda custo amortizado com a técnica de ajuste a valor presente! Observe que uma parte do custo amortizado envolve ajuste a valor presente de fluxos de caixa futuros, mas o custo amortizado é mais abrangente.

    Feita toda a revisão, agora já podemos entender um pouco melhor a parte do CPC 00 (R2) que o examinador se baseou para elaborar a questão:

    6.9 Uma forma de aplicar a base de mensuração ao custo histórico a ativos financeiros e passivos financeiros é mensurá-los ao custo amortizado. O custo amortizado de um ativo financeiro ou passivo financeiro reflete estimativas de fluxos de caixa futuros, descontados a uma taxa determinada no reconhecimento inicial. Para instrumentos de taxa variável, a taxa de desconto é atualizada para refletir mudanças na taxa variável. O custo amortizado de um ativo financeiro ou passivo financeiro é atualizado ao longo do tempo para refletir mudanças subsequentes, tais como provisão de juros, redução ao valor recuperável de ativo financeiro e recebimentos ou pagamentos.

    Dessa forma, já podemos concluir pela correção da assertiva:

    O custo amortizado é uma base de mensuração contábil aplicável a ativos e passivos financeiros cujo valor deve refletir estimativas de fluxos de caixa futuros, descontados a uma taxa determinada por ocasião do reconhecimento inicial dos referidos instrumentos financeiros.

     

    Gabarito do Professor: Certo

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018. p.325.

     

  • Nem sabia que tinha isso no cpc 00

  • PESSOAL, VAMOS REPORTAR ABUSO PARA ESSES COMENTÁRIOS QUE FICAM VENDENDO CURSO E ATRAPALHANDO.

  • Custo Amortizado: A empresa compra o título até o vencimento, a intenção não é negociar no mercado. Ela quer comprar e receber os juros.

    ( Aqui ela espera 1% de retorno no mês).

    A Empresa X adquiriu título no valor 10.000 do Tesouro Direto , juros 1% am.

    Supor que se passou um 1 mês.

    10.000x 1% = 100 = 1100.

    D- Título Financeiro ---(Custo Amortizado) --- 10.000

    C - Caixa....10.000

    Juros

    D - Juros Título financeiro (Custo Amortizado-Ativo) -100

    C- Receita (Resultado) -- 100.

  • TENTANDO SIMPLIFICAR:

    Avaliação de Ativos financeiros->

    • Justo quando o ativo estiver disponível para venda ou destinado à negociação;
    • Custo de aquisição para empréstimos e recebíveis e instrumentos financeiros que se deseje manter até o vencimento;

    Mensuração de Ativos financeiros ->

    • Ativo financeiro mensurado pelo custo amortizado (AFCA); ou
    • Ativo financeiro mensurado a VJ por meio de outros resultados abrangentes (AFRA)

    ##Critérios para ser AFCA ou AFRA=modelo de negocios + fluxo de caixa contratual

    -> AFCA :

    Modelo: para manter em carteira até o resgate;

    -> AFRA:

    Modelo: Manter em carteira com a possibilidade de vender se houver boa proposta

    Fluxo de caixa contratual -> Principal + Juros

  • Li, li, li, e não consegui entender porque o custo amortizado é aplicável ao PASSIVO financeiro.

    Alguém me ajuda?

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Mais uma questão literal sobre o CPC 00 (R2).

    6.9 Uma forma de aplicar a base de mensuração ao custo histórico a ativos financeiros e passivos financeiros é mensurá-los ao custo amortizado. O custo amortizado de um ativo financeiro ou passivo financeiro reflete estimativas de fluxos de caixa futuros, descontados a uma taxa determinada no reconhecimento inicial. Para instrumentos de taxa variável, a taxa de desconto é atualizada para refletir mudanças na taxa variável. O custo amortizado de um ativo financeiro ou passivo financeiro é atualizado ao longo do tempo para refletir mudanças subsequentes, tais como provisão de juros, redução ao valor recuperável de ativo financeiro e recebimentos ou pagamentos.

    Com isso, correta a assertiva.

  • Fiz meio q um chute e acertei pelo feeling, mas n sei se teria a mesma coragem pra fazer na prova.

    GABARITO CERTO


ID
5040904
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base no Pronunciamento Técnico CPC 00 (R2) — Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro, julgue o item subsecutivo.


O valor em uso de um ativo não contempla os custos de transação que a entidade que detém o controle do referido ativo espera incorrer no futuro, caso venha a negociar esse ativo ao final de sua vida útil.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    CPC 00 (R2)

    6.14 Em alguns casos, o valor justo pode ser determinado diretamente,observando-se os preços em mercado ativo. Em outros casos, o valor justo é determinado indiretamente utilizando técnicas de mensuração, por exemplo, baseadas em fluxo de caixa (veritensde 6.91a 6.95), refletindo todos os seguintes fatores:

    (a) estimativas de fluxos de caixa futuros;

    (b) possíveis variações no valor estimado ou época dos fluxos de caixa futuros do ativo ou passivo que estiver sendo mensurado, causadas pela incerteza inerente aos fluxos de caixa;

    (c) o valor do dinheiro no tempo;

    (d) o preço para suportar a incerteza inerente aos fluxos de caixa (prêmio de risco ou desconto de risco). O preço para suportar essa incerteza depende da medida dessa incerteza. Também reflete o fato de que investidores geralmente pagariam menos pelo ativo (e geralmente exigem mais para assumir um passivo) que possui fluxos de caixa incertos do que pelo ativo (ou passivo) cujos fluxos de caixa são certos;

    (e) outros fatores, por exemplo, liquidez, se os participantes do mercado levariam esses fatores em consideração nas circunstâncias.

    6.18 Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo. Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo.

    Erros avisem, por gentileza

  • CPC 00(R2) - 6.18 Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo. Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no 

    cumprimento do passivo.

    _________________________________________________________________________________

    EM SUMA <---

    Ao adquirir o ativo ou assumir o passivo = o valor em uso não inclui os custos de transação

    Na alienação final = inclui os custos de transação

    __________________________________________________________________________________

    Atenção! Estamos falando de valor em uso e valor de cumprimento, não confunda com custo de aquisição, valor justo, entre outros,...

    Valor em uso e valor de cumprimento

    6.37 O valor em uso fornece informações sobre o valor presente dos fluxos de caixa estimados do uso de ativo e de sua alienação final

    6.38 O valor de cumprimento fornece informações sobre o valor presente dos fluxos de caixa 

    estimados necessários para satisfazer o passivo.

  • Gabarito: Errado.

    Valor em uso e valor de cumprimento:

    • Não incluem custos de transação = Aquisição.
    • Incluem custos de transação = Alienação.

  • Posso estar errado mas eu pensei na depreciação de um ativo. Ou seja: Se tu compra um carro hoje por 100 mil, daqui 5 anos, se quiser vende-lo ele valerá menos.

  • Valor em uso = valor que a entidade espera receber pela venda ou troca desse ativo. Então, como é o valor de uma transação inclui os custos dela.

  • CPC 01

    30. Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo:

    (a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo;

    (b) expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no período de ocorrência desses fluxos de caixa futuros;

    (c) valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco;

    (d) preço pela assunção da incerteza inerente ao ativo (prêmio); e

    (e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao precificar os fluxos de caixa futuros esperados da entidade, advindos do ativo.

  • Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo.

    Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo.

    Gilmar Possati

  • O erro está em dizer: O valor em uso de um ativo não contempla os custos de transação...

    Com base no Pronunciamento Técnico CPC 00 (R2)

    6.17 Valor em uso é o valor presente dos fluxos de caixa, ou outros benefícios econômicos, que a entidade espera obter do uso de ativo e de sua alienação final. Valor de cumprimento é o valor presente do caixa, ou de outros recursos econômicos, que a entidade espera ser obrigada a transferir para cumprir a obrigação. Esses valores de caixa ou outros recursos econômicos incluem não somente os valores a serem transferidos à contraparte do passivo, mas também os valores que a entidade espera ser obrigada a transferir a outras partes de modo a permitir que ela cumpra a obrigação.

     

    6.18 Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo. Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo.

    GABARITO: ERRADO

  • CPC 00

    6.11 As bases de mensuração do valor atual incluem:

    (a) valor justo ;

    (b) valor em uso de ativos e valor de cumprimento de passivos ; e

    (c) custo corrente .

  • Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo.

    Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo.

    ...Gilmar Possati...

  • Valor em uso e valor em cumprimento:

    1. Baseados em Fluxo de Caixa
    2. Aquisição = Não inclui custo de transação
    3. Alienação = Inclui custo de transação a valor presente.
  • Os valores de caixa ou outros recursos econômicos incluem não somente os valores a serem transferidos à contraparte do passivo, mas também os valores que a entidade espera ser obrigada a transferir a outras partes de modo a permitir que ela cumpra a obrigação.

    Também cabe salientar que ao adquirir o ativo ou assumir o passivo, o valor em uso não inclui os custos de transação e na alienação final, inclui os custos de transação.

    Então a questão está errada por abordar que o valor em uso e o valor de cumprimento não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo.

    Gab. errado

    Se errei em algum ponto apresentado, corrijam-me.

    Desistir não é a opção! ;)

  • Gabarito: errado

    VALOR DE USO E DE CUMPRIMENTO

    NÃO INCLUI OS CUSTOS DE TRANSAÇÃO INCORRIDOS AO ADQUIRIR

    INCLUI O CUSTO DE TRANSAÇÃO QUANDO SE REFERE AO QUE A ENTIDADE ESPERA INCORRER NA APLICAÇÃO FINAL DO ATIVO OU NO DO PASSIVO

    CUSTO CORRENTE 

    ATIVO = INCLUI CUSTOS DE TRANSAÇÃO

    PASSIVO = DEDUZ CUSTOS DE TRANSAÇÃO

    VALOR JUSTO 

    NÃO REFLETE O CUSTO DE TRANSAÇÃO

  • o erro está em falar que um ativo não contempla os custos, inclui sim os custos.

  • o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo. 

  • Valor em Uso e Valor em Cumprimento Aquisição NÃO incluem custos de transação.

    Valor em Uso e Valor em Cumprimento → Alienação SIM incluem custos de transação.

    Bizu salvador: Aqui Não! Ali Sim!

  • Errado.

    Segundo o CPC 00 (R2): 6.18 Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo.

    Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo. 

  • "Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo. Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo." CPC 00 (R2) - 6.18
  • FELIZ PORQUE ACERTEI A QUESTÃO; TRISTE PORQUE ERREI A JUSTIFICATIVA.

  • CUSTOS DA AQUISIÇÃO – NÃO SÃO INCLUÍDOS:

    CUSTOS DA ALIENAÇÃO – SÃO INCLUÍDOS:

  • Galera da CORUJA, Aula 08, página 41. POSSATI;

  • Um exemplo pra entender o valor de uso:

    Se eu comprar uma máquina em janeiro 2021 no 1000,00 reais, esse valor será o valor histórico da transação, isto é, o valor na data da compra. Os custos de transação são embutidos nesse valor, mas se fosse um passivo, eles seriam deduzidos.

    Digamos que essa máquina tenha me gerado ao longo dos meses as seguintes receitas:

    Jan- 100 ; Fev- 100; Mar - 50 ; Abril- 150

    Digamos que no final de abril daquele ano eu queira alienar (vender) a máquina por um valor de 800,00. O valor em uso é:

    valor de venda + transações incorridas+ parcelas de receitas trazidas ao valor presente.

    Perceba que no início de janeiro não se faz qualquer custo de transação, mas se faz esses custos quando se vende a máquina. Eu creio que seja porque o custo histórico já consideraria esse custo de transação inicial, de forma que contabilizar esse custo novamente não parece ser prudente.

    Então, o valor de uso só considera os custos de transação no ato da alienação e não na aquisição.

  • Errado.

    O valor em uso não contempla os gastos de aquisição, mas os gastos futuros e custos de transação são contemplados por ele sim.

  • Valor em uso é o valor presente dos fluxos de caixa, ou outros benefícios econômicos, que a entidade espera obter do uso de ativo e de sua alienação final.

    Valor de cumprimento é o valor presente do caixa, ou de outros recursos econômicos, que a entidade espera ser obrigada a transferir para cumprir a obrigação.

    Esses valores de caixa ou outros recursos econômicos incluem não somente os valores a serem transferidos à contraparte do passivo, mas também os valores que a entidade espera ser obrigada a transferir a outras partes de modo a permitir que ela cumpra a obrigação.

    Segundo o CPC 00 (R2): 6.18 Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo. Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo. 

    Valor em Uso e Valor de Cumprimento: NÃO INCLUEM CUSTOS DE TRANSAÇÃO = AQUISIÇÃO

    INCLUEM CUSTOS DE TRANSAÇÃO= ALIENAÇÃO

    gabarito: certo

  • QUESTÃO: O valor em uso de um ativo não contempla os custos de transação que a entidade que detém o controle do referido ativo espera incorrer no futuro, caso venha a negociar esse ativo ao final de sua vida útil.

    CPC00

    6.18 Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo. Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo.

  • Acertei pq achei meio absurda esta questão kkk

    Eu sinceramente, não entendi nada desta questão. Preciso assistir aula sobre esse assunto do jeito que está na questão. Alguém me indica uma aula?

    A aula do prof ai do qconcursos não pega logo o assunto. Qconcursos por favor, façam uma aula comentada desta questão ?

    Grata!

  • Errado.

    Segundo o CPC 00 (R2): 6.18 --> Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo.

    Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo. 

  • ____VALOR EM USO E VALOR DE CUMPRIMENTO

    Valor em uso é o valor presente dos fluxos de caixa, ou outros benefícios econômicos, que a entidade espera obter do uso de ativo e de sua alienação final.

    Valor de cumprimento é o valor presente do caixa, ou de outros recursos econômicos, que a entidade espera ser obrigada a transferir para cumprir a obrigação.

    Esses valores de caixa ou outros recursos econômicos incluem não somente os valores a serem transferidos à contraparte do passivo, mas também os valores que a entidade espera ser obrigada a transferir a outras partes de modo a permitir que ela cumpra a obrigação.

    Segundo o CPC 00 (R2): 6.18 Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo. Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo. 

    Valor em Uso e Valor de Cumprimento: NÃO INCLUEM CUSTOS DE TRANSAÇÃO = AQUISIÇÃO

    INCLUEM CUSTOS DE TRANSAÇÃO= ALIENAÇÃO

    gabarito: certo

    Fonte: comentário do andre oliveira de jesus

    o correto seria:

    O valor em uso de um ativo contempla os custos de transação que a entidade que detém o controle do referido ativo espera incorrer no futuro, caso venha a negociar esse ativo ao final de sua vida útil.

  • Valor em Uso e Valor em Cumprimento → Aquisição → NÃO incluem custos de transação.

    Valor em Uso e Valor em Cumprimento → Alienação → SIM incluem custos de transação.

    Bizu salvador: Aqui Não! Ali Sim!

  • Tive dificuldade ate de entender o que a questão queria.

  • Vou tentar traduzir e se eu estiver errada por favor me corrijam:

    Se eu "comprar" um ativo ou um passivo, tenho q registrá-lo pelo valor presente (sem incluir os custos de transação).

    Se eu "vender" um ativo ou um passivo no futuro, nesse "preço" vou incluir os custos de transação.

  • 6.18 Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo. Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo.

    Fonte: CPC 00 (R2)

  • Comprei um coxinha por 2 reais pra vender na lanchonete . Vai incluir no valor em uso ? NÃO

    VAI incluir o valor que eu conseguir vender ela ( 4 reais ) .venda final .

    to errado ?

  • Valor em uso é o valor presente dos fluxos de caixa, ou outros benefícios econômicos, que a entidade espera obter do uso de ativo e de sua alienação final.

    Valor de cumprimento é o valor presente do caixa, ou de outros recursos econômicos, que a entidade espera ser obrigada a transferir para cumprir a obrigação.

    Esses valores de caixa ou outros recursos econômicos incluem não somente os valores a serem transferidos à contraparte do passivo, mas também os valores que a entidade espera ser obrigada a transferir a outras partes de modo a permitir que ela cumpra a obrigação.

    Segundo o CPC 00 (R2): 6.18 Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo. Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo. 

    Valor em Uso e Valor de Cumprimento: NÃO INCLUEM CUSTOS DE TRANSAÇÃO = AQUISIÇÃO

    INCLUEM CUSTOS DE TRANSAÇÃO= ALIENAÇÃO

    gabarito: certo

  • Vou tentar ajudar. Se ele vai negociar, então ele vai "alienar", deste modo ele leva sim em conta o custo de negociação.

    Literalidade da CPC 00 do item 6.18:

    6.18 Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo. Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo. 

  • O valor em uso de um ativo contempla os custos de transação que a entidade que detém o controle do referido ativo espera incorrer no futuro, caso venha a negociar esse ativo ao final de sua vida útil.

    Gab. Errado!

  • Conforme o CPC 00 (Estrutura Conceitual), item 6.18 o valor em uso não contém os custos de transação incorridos ao adquirir o ativo, entretanto o valor em uso inclui o valor presente dos fluxos de caixa dos custos de transação que a entidade espera incorrer com a alienação do ativo.

    Dessa maneira, o gabarito é Errado.

  • Questão sobre conceitos do CPC 00 (R2) – Estrutura Conceitual.

    Mensuração é o processo que consiste em determinar os montantes monetários por meio dos quais os elementos (ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas) das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados nas demonstrações contábeis. Esse processo envolve a seleção da base específica de mensuração, dentre várias bases possíveis de serem empregadas.

    Exemplos de bases de mensuração específicas de ativos e passivos estabelecidas no CPC 00 (R2): custo histórico, valor justo, valor em uso, valor de cumprimento, custo corrente, etc. Nesse contexto, o CPC traz a definição de valor em uso:

    "6.17 Valor em uso é o valor presente dos fluxos de caixa, ou outros benefícios econômicos, que a entidade espera obter do uso de ativo e de sua alienação final. Valor de cumprimento é o valor presente do caixa, ou de outros recursos econômicos, que a entidade espera ser obrigada a transferir para cumprir a obrigação. Esses valores de caixa ou outros recursos econômicos incluem não somente os valores a serem transferidos à contraparte do passivo, mas também os valores que a entidade espera ser obrigada a transferir a outras partes de modo a permitir que ela cumpra a obrigação."

    Atenção! Não confunda o valor em uso de um ativo (valor presente de fluxos de caixa) com o valor justo de um ativo (preço que seria recebido pela venda em uma transação ordenada).

    É muito importante sabermos essa diferença, pois os custos de transação, por não serem uma característica do ativo, mas da transação em si, dependem de como a entidade realiza a transação e, portanto, não devem afetar a mensuração a valor justo. Entretanto, eles impactam na mensuração do valor em uso, a depender se estivermos tratando da aquisição ou alienação, conforme CPC 00 (R2):

    "6.18 Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo. Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo."

    Dica! Resumindo tudo que vimos acima, quando tratamos de valor em uso, teremos 2 possibilidades quanto aos custos de transação:

    [1] Na aquisição => não são incluídos.
    [2] Na alienação => são incluídos.

    Feita toda a revisão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    O valor em uso de um ativo não contempla os custos de transação que a entidade que detém o controle do referido ativo espera incorrer no futuro, caso venha a negociar esse ativo ao final de sua vida útil.

    O valor em uso de um ativo contempla os custos de transação que a entidade que detém o controle do referido ativo espera incorrer no futuro, caso venha a negociar, ou seja, alienar esse ativo ao final de sua vida útil.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • estou adorando as questões dessa prova

  • O valor em uso de um ativo contempla os custos de transação que a entidade que detém o controle do referido ativo espera incorrer no futuro, caso venha a negociar, ou seja, alienar esse ativo ao final de sua vida útil.

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • ERRADO

    CUSTOS DE TRANSAÇÃO (valor em uso de um ativo)

    Empresa que vende: incluem os custos de transação

    Empresa que compra: Não incluem os custos de transação

  • Valor em uso é o valor presente dos fluxos de caixa, ou outros benefícios econômicos, que a entidade espera obter do uso de ativo e de sua alienação final. Valor de cumprimento é o valor presente do caixa, ou de outros recursos econômicos, que a entidade espera ser obrigada a transferir para cumprir a obrigação. Esses valores de caixa ou outros recursos econômicos incluem não somente os valores a serem transferidos à contraparte do passivo, mas também os valores que a entidade espera ser obrigada a transferir a outras partes de modo a permitir que ela cumpra a obrigação.

    Segundo o CPC 00 (R2):

    6.18 Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo. Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo.

    Lembre-se disso!

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • Valor em uso

    7.58 Valor em uso é o valor presente, para a entidade, do potencial de serviços ou da capacidade de

    gerar benefícios econômicos remanescentes do ativo, caso este continue a ser utilizado, e do

    valor líquido que a entidade receberá pela sua alienação ao final da sua vida útil.

    NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE, NBC TSP ESTRUTURA

    CONCEITUAL, DE 23 DE SETEMBRO DE 2016

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • Quando tratamos de valor em uso, teremos 2 possibilidades quanto aos custos de transação:

    [1] Na aquisição = não são incluídos.

    [2] Na alienação =>são incluídos.


ID
5040907
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos pronunciamentos técnicos do CPC a respeito do conteúdo e a classificação contábil de estoques, julgue o próximo item.


Não são considerados estoques os terrenos e outros imóveis, ainda que adquiridos com o propósito de revenda.

Alternativas
Comentários
  • CPC 16

    Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda.

    Gabarito: ERRADO

  • Errado

    CPC 16

    8. Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais, aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo. Os custos incorridos para cumprir o contrato com o cliente, que não resultam em estoques (ou ativos dentro do alcance de outro pronunciamento), devem ser contabilizados de acordo como CPC 47 –Receita de Contrato com Cliente.

  • Simples: adquirido com o propósito de revenda? estoque.

  • E see nao fossem imoveis para revenda seriam classificados como IMOBILIZADOS

  • Se são para revenda é estoque, se não seriam IMOBILIZADO.

  • É importante lembrar pessoal que caso nao fosse destinado pra revenda , alem de caber a classificação no IMOBILIZADO poderia tambem ser classificado como PROPRIEDADE PRA INVESTIMENTO. Vai depender da destinação do uso desse ativo.

    De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 28, Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou ainda para venda no curso ordinário do negócio.

    As propriedades para investimento são mantidas para obter rendas e/ou para valorização do capital, e por isso deve ser classificadas no subgrupo Investimentos, dentro do Ativo Não Circulante.

    Também por isto, uma propriedade para investimento gera fluxos de caixa altamente independentes dos outros ativos mantidos pela entidade e isso distingue as propriedades para investimento de propriedades ocupadas pelos proprietários que serão classificadas como Imobilizado.

    A produção ou fornecimento de bens ou serviços (ou o uso de propriedades para finalidades administrativas) gera fluxos de caixa que são atribuíveis não apenas às propriedades, mas também a outros ativos usados no processo de produção ou de fornecimento, como as máquinas de uma indústria, por exemplo.

    São exemplos claros de propriedades para investimento:

    1. Os terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no curso ordinário dos negócios;
    2. Os terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado (se a entidade não tiver determinado que usará o terreno como propriedade ocupada pelo proprietário ou para venda a curto prazo no curso ordinário do negócio, o terreno é considerado como mantido para valorização do capital);
    3. O edifício que seja propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em arrendamento financeiro) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais;
    4. O edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais;
    5. A propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como propriedade para investimento.

    A propriedade para investimento será reconhecida como ativo quando, e apenas quando dois pontos forem obedecidos cumulativamente.

    • For provável que os benefícios econômicos futuros associados à propriedade para investimento fluirão para a entidade; e
    • O custo da propriedade para investimento possa ser mensurado confiavelmente.

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/propriedade-para-investimento.htm

    bons estudos

  • Gab.: E

    • Se é mercadoria/produto revenda(o) pela empresa/indústria, é sim um estoque; (4º grupo do AC)
    • Se for para uso em suas atividades de negócio --> imobilizado (3º grupo ANC)
    • Se não é para voltado às atividades/ mas p aluguel/ valorizar --> investimento (2º grupo ANC)
  • Complementando os comentários dos colegas!

    Estoques são ativos:

    a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;

    b) em processo de produção para venda; ou

    c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo

    de produção ou na prestação de serviços.

    Apesar de ser mais comum os estoques serem bens tangíveis temos também estoques INTANGÍVEIS e estoques de serviços!

  • Terreno para venda = ativo circulante/estoque

    Terreno para locação = ativo não circulante/investimento

    Terreno para uso próprio = ativo não circulante/imobilizado

  • que legal, essa eu não sabia

    pensava que seria investimento porque estaria ganhando $$$ acredito que a banca quis pegar o candidato que pensa em comprar um terreno para gerar um lucro a longo prazo, porque todo mundo fala que vai investir em um terreno para que no futuro se valorize... legal gostei da questão, mas errei !!!!

    que é estranho é, estoque de terreno?? ja se imaginou estocando terreno?

  • ATIVO CIRCULANTE:

    Lei 6404/76, Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

    Ano: 2021 Banca: Órgão: Prova: Não são considerados estoques os terrenos e outros imóveis, ainda que adquiridos com o propósito de revenda. ERRADO

    I- No ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;

    (CESPE/TRE-MT/2010) No ativo circulante, serão classificadas somente as disponibilidades e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.(ERRADO)

    (CESPE/SEGESP-AL/2013) As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte devem ser registradas em ativos não circulantes.(ERRADO)

    (CESPE/PF/2004) O ativo circulante engloba, além das disponibilidades, créditos, estoques e despesas antecipadas realizáveis no exercício social subsequente.(CERTO)

    (CESPE/TCE-PA/2016) As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte são consideradas ativos circulantes e devem ser baixadas quando tais despesas forem consideradas incorridas.(CERTO)

    (CESPE/EBSERH/2018) As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte são classificadas no ativo circulante.(CERTO)

    "se vocês soubessem como que eu estou me sentindo agora, vocês jamais desistiriam do sonho de vocês e não permitam que ninguém pare vocês, vamos que vamos.."

    depoimento youtube: https://www.youtube.com/watch?v=zmEUkcEas0s

    Leone maltz PRF

  • ERRADO

    Terrenos/Imóveis para REVENDA = estoque -> CASO DA QUESTÃO

    Terrenos/Imóveis para USO = imobilizado

    Terrenos/Imóveis para ALUGUEL = investimento

  • Ora, qual seria o estoque de uma Imobiliária??? os terrenos, imóveis etc.

  • A questão tentou gerar confusão tendo em vista que terrenos e e outros imóveis - como obras de artes, não são depreciáveis. Mas mesmo não sendo depreciáveis, esses bens são considerados estoques já que atendem aos requisitos de serem estoque, como por exemplo, terem potencial de serem revendidos.

  • Alguém poderia comentar meu entendimento pf!

    Os terrenos seriam classificados como estoques somente no caso da atividade principal da empresa fosse compra e venda de imóveis.

    Caso a empresa fosse uma indústria e comprasse os terrenos para revenda, eles seriam classificados como propriedade para investimento - disponível para venda (AC).

    Eu não tenho certeza desse comentário, mas é como eu pensei a questão.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=hTIuWMIQfvc

  • TERRENO ---> 3 POSSIBILIDADES:

    1- IMOBILIÁRIA/VENDA: ESTOQUE

    2- EM USO: IMOBILIZADO

    3- SEM USO: INVESTIMENTO

  • NEM SEMPRE IMOVÉL PARA ALUGUEL SERÁ INVESTIMENTO, CUIDADO COM INFORMAÇÃO RESUMIDA DEMAIS.

    Por exemplo:

    Uma empresa para manutenção das atividades de uma de suas industrias constrói um apartamento para aluguel destinado a funcionários, nesse caso será IMOBILIZADO.

  • Um imóvel se classifica no estoque quando sua venda é a realização da atividade da empresa. A expressão que o CPC 16 usa é que a entidade tenha a intenção de vendar no “curso normal dos negócios”.

  • Um apartamento que a imobiliária vai vender pertence ao estoque.

  • ERRADO

    Aplica-se a essência sobre a forma

  • Nos termos do CPC 16, item 8:

    Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais, aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo.

    Gabarito errado.

  • Mauro Auditor, chega mais irmão! rsrsrsrs

  • Para revenda ESTOQUE;

    Para uso IMOBILIZADO.

  • CPC 16 (R1) Estoques assim trás em seu item 8:

    8.Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. 

    Obs: grifo meu.

    ''Tenham metas e não sonhos.''

    Bons estudos

  • Como a questão não detalhou que era uma empresa específica, por exemplo, uma loja de roupas, o gabarito pode ser considerado errado, pois poderia ser uma empresa que vende terrenos e imóveis como atividade principal. Agora imaginemos que fosse uma loja de roupas que decidiu comprar 2 terrenos para revender, isso não seria estoque dela, não faz parte de sua atividade principal.

  •  CPC 16 – Estoques:

    8. Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda.

    Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias primas e materiais, aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo.

    Os custos incorridos para cumprir o contrato com o cliente, que não resultam em estoques (ou ativos dentro do alcance de outro pronunciamento), devem ser contabilizados de acordo com o CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente. 

    gabarito: errado

  • UMA QUESTÃO QUE AUXILIA NA RESPOSTA:

    (CESPE – Contador – CADE – 2014) Os veículos de uma empresa automobilística destinados à venda deverão ser classificados no ativo circulante, realizável a longo prazo ou imobilizado, conforme o momento da alienação do bem. ERRADO. ESTOQUE = ATIVO CIRCULANTE. 

  • Errado!

    Revenda --> Estoque

    Em uso --> Imobilizado

    Sem uso --> Investimento

  • Uma empresa que vende terrenos vai ter como estoque terrenos, ué.

  • ERRADO

    CPC 16

    8. Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais, aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo. Os custos incorridos para cumprir o contrato com o cliente, que não resultam em estoques (ou ativos dentro do alcance de outro pronunciamento), devem ser contabilizados de acordo com o CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente.

    FONTE: http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/243_CPC_16_R1_rev%2013.pdf

  • Terrenos / Imóveis / mercadoria

    - P/ revenda = estoque

    - P/ uso = imobilizado 

    - P/ aluguel , valorizar = investimento 

  • Pessoal, estoques é um grupo, dentro desse grupo há subgrupos. ou seja,

    dentro de estoque, temos investimentos, imobilizados, etc...

  • SE COMPROU QUERENDO VENDER NADA MAIS É DO QE ESTOQUE!

    SEJA IMPLACAVEL!

  • Questão sobre a definição de estoques.

    A essência da definição de estoques é estabelecida no CPC 16:

    "Estoques são ativos:

    (a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;
    (b) em processo de produção para venda; ou
    (c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços."

    Dica! Perceba que, em tese, qualquer ativo pode ser considerado estoque. Ativos que costumamos contabilizar em imobilizados ou investimentos como edifícios e produtos financeiros podem ser classificados em estoques. Basta que sejam destinados a venda no curso normal de negócios (ex.: incorporadora vendendo prédios).

    É nesse sentido que detalha o CPC 16:

    "8. Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais, aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo. Os custos incorridos para cumprir o contrato com o cliente, que não resultam em estoques (ou ativos dentro do alcance de outro pronunciamento), devem ser contabilizados de acordo com o CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente."

    Feita a revisão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Não são considerados estoques os terrenos e outros imóveis, ainda que adquiridos com o propósito de revenda.

    Os terrenos e outros imóveis, se adquiridos com o propósito de revenda, são considerados estoques.

    Dica! Vou resumir aqui algumas possibilidades de classificação de terrenos e outros imóveis que sempre caem em prova, baseada na finalidade do ativo:

    Auferir aluguel, valorização ou sem destinação específica => Investimento (ANC).
    Produção ou fornecimento ou finalidades administrativas => Imobilizado (ANC).
    Venda no curso ordinário do negócio => Estoques (AC).
     

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • VAMOS LEMBRAR DA "ESSEÊNCIA SOBRE A FORMA"

  • O erro está em generalizar. Pode ser que a empresa compre um terreno para revender e não seja estoque. Isso pode acontecer, facilmente, no caso em que vender terreno não faça parte da atividade-fim da empresa. Assim, os terrenos serão investimento.

    Nos termos do CPC 28, são consideradas propriedade para investimento: terrenos, edifícios e parte de edifício, ou ambos, desde que usados para auferir aluguel ou valorizar capital, ou os dois.

    Logo, o erro está em dizer que "Não são considerados estoques os terrenos e outros imóveis, ainda que adquiridos com o propósito de revenda."

    Podem ser estoque ou não.

    Qualquer erro, não hesitem em apontar, colegas.

    TMJ

    GAB: ERRADO

  • eu estava rezando p essa questão cair na minha prova kkk

    bons estudos.. hahah

  • São considerados estoques os terrenos e outros imóveis, ainda que adquiridos com o propósito de revenda.

  • Êita examinador. Esse é "caraDePau"

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K
  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques:

    8. Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais, aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo. Os custos incorridos para cumprir o contrato com o cliente, que não resultam em estoques (ou ativos dentro do alcance de outro pronunciamento), devem ser contabilizados de acordo com o CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente.

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • Considerando o princípio de essência sobre a forma.

    Eu entendo que se a empresa for uma construtora ou uma imobiliária, ou seja, a sua atividade principal é a vende e revenda da imóveis e terrenos, então, sim, trata-se de estoque. E se caso, a empresa compre o imóvel, com a intenção de revender no curto prazo.

    No entanto, se a atividade principal da empresa não for as citadas acima, o terreno ou imóvel comprado para revenda, esperando valorização do bem para revenda futura, deve ser ativado na conta investimentos.

    Porém, considerando a literalidade do CPC 16, questão incorreta.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • Nos termos do CPC 16, os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda.

    Item errado.


ID
5040910
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos pronunciamentos técnicos do CPC a respeito do conteúdo e a classificação contábil de estoques, julgue o próximo item.


Um estoque que uma entidade pretenda consumir no decurso normal do seu ciclo operacional deve ser por ela classificado como ativo circulante no balanço patrimonial.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Ativo circulante

    76.O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer a qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que esse ativo seja realizado, ou pretende-se que seja mantido com a finalidade de ser vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;

    (b) o ativo está mantido essencialmente com a finalidade de ser negociado;

    (c) espera-se que o ativo seja realizado em até doze meses após a data das demonstrações contábeis; ou

    (d) o ativo seja caixa ou equivalente de caixa (conforme definido na NBC TSP 12), a menos que sua troca ou uso para pagamento de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data das demonstrações contábeis.

  • Gabarito: CERTO

    Ativo Circulante:

    - Contas a receber

    - Pagamentos antecipados a curto prazo (aluguéis, seguros, juros e impostos)

    - Valores monetários (Caixa)

    - Estoques de mercadorias etc

    - Créditos contra acionistas e empresas coligadas

    - Dívidas de diretores e empregados

    - Aplicações temporárias de disponibilidades em títulos negociáveis

  • LEI 6404/76

    ATIVO CIRCULANTE FORMADO POR :

    *DISPONIBILIDADES

    • BANCO
    • CAIXA
    • EQUIVALENTES DE CAIXA
    • NUMERÁRIOS EM TRÂNSITO

    *DIREITOS REALIZÁVEIS NO EXERCÍCIO SUBSEQUENTE

    • CONTAS A RECEBER
    • DUPLICATAS A RECEBER
    • ESTOQUE
    • IMPOSTOS/TRIBUTOS A RECUPERAR

    *APLICAÇÕES DE RECURSOS NO EXERCÍCIO SUBSEQUENTE

    • DESPESAS ANTECIPADAS
  • alguns podem confundir com despesas operacionais e errar a questão

  • CERTO

    Nesse caso, como o estoque será consumido no ciclo operacional da empresa, classifica-se como Ativo Circulante.

  • CPC 26

    66. O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;

  • Essa deu medo de marcar certo

  • Pensei que seria IMOBILIZADO, a questão matou eu, pois a expressão "PARA CONSUMIR" deu a entender que seria para o funcionamento da empresa.

  • A mão treme para responder questões assim...

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=0JoM4nTz_LI

  • era bom que fossem assim TODAS kkkk

  • Nos termos do CPC 26, item 66:

    O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;

    (b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;

    (c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.

    Gabarito correto.

  • Questão CORRETA

    Muitos confundiram com o Ativo Imobilizado, mas estoques não se enquadram nele.

    Relembrando, o Ativo Imobilizado compreende:

    Em contabilidade, o ativo fixo ou ativo imobilizado de uma empresa é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das suas atividades, sendo caracterizados por apresentar-se na forma tangível

  • Por que eu fiquei com medo de marcar certo? Jesus amado...

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16 estoques são ativos:

    (a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;

    (b) em processo de produção para venda; ou

    (c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços.

    Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis: 66.

    O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;

    (b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;

    (c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes

    gabarito: certo

  • ·        Ativo Circulante (Bens + Direitos de curto prazo) -> ATÉ 12 MESES

    ·        Ativo Não Circulante: Realizável a Longo Prazo (Bens + Direitos de longo prazo) 

    CESPE AJUDA:

    (CESPE/PF/2004) O ativo circulante engloba, além das disponibilidades, créditos, estoques e despesas antecipadas realizáveis no exercício social subsequente. CERTO

    (CESPE – Contador – SUFRAMA – 2014) No balanço patrimonial encerrado em 31/12/2012 de uma empresa comercial com ciclo operacional de um ano, a aplicação em instrumento financeiro mantido até o vencimento, efetuada em dezembro de 2012, com vencimento em abril de 2014 e rendimentos prefixados, deverá figurar no ativo circulante no balanço patrimonial, no grupo de disponibilidades. ERRADO -> É ATIVO NÃO CIRCULANTE -> + DE 13 MESES

    (CESPE/TRE-MT/2010) No ativo circulante, serão classificadas somente as disponibilidades e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. ERRADO

  • ATIVO CIRCULANTE E CICLO OPERACIONAL

    Com relação aos pronunciamentos técnicos do CPC a respeito do conteúdo e a classificação contábil de estoques: um estoque que uma entidade pretenda consumir no decurso normal do seu ciclo operacional deve ser por ela classificado como ativo circulante no balanço patrimonial.

  • LEI 6404/76

    ATIVO CIRCULANTE FORMADO POR :

    *DISPONIBILIDADES

    • BANCO
    • CAIXA
    • EQUIVALENTES DE CAIXA
    • NUMERÁRIOS EM TRÂNSITO

    *DIREITOS REALIZÁVEIS NO EXERCÍCIO SUBSEQUENTE

    • CONTAS A RECEBER
    • DUPLICATAS A RECEBER
    • ESTOQUE
    • IMPOSTOS/TRIBUTOS A RECUPERAR

    *APLICAÇÕES DE RECURSOS NO EXERCÍCIO SUBSEQUENTE

    • DESPESAS ANTECIPADAS

  • Questão a classificação contábil de estoques no Balanço Patrimonial (BP) de acordo com os pronunciamentos técnicos do CPC.

    O Balanço Patrimonial é um grande resumo dos saldos das contas patrimoniais. Ele sintetiza a posição das contas do exercício e evidencia as mudanças patrimoniais que ocorreram em relação ao exercício anterior. Ele é apresentado aos usuários subdividido em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

    No Ativo, temos o conjunto de bens e direitos, sendo dividido em dois grandes grupos: Ativo Circulante (AC) e Ativo Não Circulante (ANC). Do outro lado do BP estão representados, o Passivo Exigível (PE) que representam obrigações – também subdividido em Passivo Circulante (PC) e Não Circulante (PNC) - e o Patrimônio Líquido (PL), que também podendo ser chamado de Passivo Não Exigível.  

    Nesse contexto, o CPC 26 traz os critérios que devemos utilizar para classificar um ativo como circulante:

    "66. O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;
    (b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
    (c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
    (d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.

    Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes."

    Atenção! Perceba que qualquer ativo pode ser classificado como circulante, basta atender a um dos critérios acima.

    Já a definição de estoques, é estabelecida pelo CPC 16:

    "Estoques são ativos:

    (a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;
    (b) em processo de produção para venda; ou
    (c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços."

    Feita toda a revisão, já podemos identificar a correção da assertiva:

    Um estoque que uma entidade pretenda consumir no decurso normal do seu ciclo operacional deve ser por ela classificado como ativo circulante no balanço patrimonial.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • Gabarito aos não assinantes: Certo.

    Estoques integram o ativo circulante da entidade.

    Revisando um pouco mais, conforme o CPC 16, item 6, os estoques são ativos:

    1. Mantidos para venda no curso normal dos negócios
    2. Em processo de produção para venda
    3. Na forma de materiais ou suprimentos que serão consumidos ou transformados no processo de produção (conforme menciona a questão).

    O Cebraspe já cobrou questões semelhantes em outros carnavais:

    (CESPE/PF/2004) O ativo circulante engloba, além das disponibilidades, créditos, estoques e despesas antecipadas realizáveis no exercício social subsequente. (Certo) 

    (CESPE/TRE-MT/2010) No ativo circulante, serão classificadas somente as disponibilidades e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. (Errado)

    R: também são classificados os estoques.

    (CESPE – TCE/RJ/2021) Não são considerados estoques os terrenos e outros imóveis, ainda que adquiridos com o propósito de revenda. (Errado)

     (CESPE – EMBASA/2010) A conta estoques é um item monetário pertencente ao ativo de uma companhia comercial. (Errada)

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K
  • Por mais questões assim Reeesusssss !!!!

    PCDF

  • Isso mesmo, define um ativo circulante.

    Em regra:

    até doze meses - Ativo Circulante e Passivo Circulante

    Mais de doze meses - Ativo Não Circulante e Passivo Não Circulante

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16 estoques são ativos:

    (a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;

    (b) em processo de produção para venda; ou

    (c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços.

    Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis:

    66. O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;

    (b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;

    (c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.

    Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.

    Com isso, correta a assertiva.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
5040913
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao conceito e aos critérios de avaliação de despesas antecipadas, julgue o item que se segue.


Despesas antecipadas representam despesas já incorridas que são ativadas no balanço patrimonial para apropriação ao resultado em exercícios futuros.

Alternativas
Comentários
  • Despesas antecipadas representam despesas A INCORRER / A APROPRIAR, uma vez que o fato gerador da despesa ainda não ocorreu. Quando o fato gerador ocorrer, essa despesa antecipada será apropriada ao resultado.

    Despesa Antecipada = Despesa a incorrer = Ativo (BP) → fato gerador não ocorreu

    Despesa = Despesa incorrida = Resultado (DRE) → fato gerador ocorreu

    Gabarito: ERRADO

  • Errado

    Uma questão que ajuda a responder:

    Entre os lançamentos de ajuste para apuração de resultado de determinado período, incluem-se as partidas dobradas com créditos de valores iguais aos saldos registrados nas contas de despesas antecipadas, despesas incorridas e despesas a apropriar. (Errado)

    Qualquer coisa passiva a vencer = despesa de qualquer coisa paga antecipadamente = ATIVO

    Sinônimos: despesas pagas antecipadamente, despesas antecipadas e despesas a transcorrer

  • Gabarito: ERRADO

    As despesas antecipadas representam despesas ainda não incorridas, ou seja, cujo fato gerador ainda não aconteceu. 

    Bizu:

    - Se a despesa ainda não ocorreu e não foi paga, não irá aparecer na contabilidade.

    - A despesa já incorrida e ainda não paga aparece como passivo (despesa a pagar).

    - A despesa já paga e ainda não incorrida aparece como ativo (despesa paga antecipadamente).

    - E a despesa já incorrida e já paga aparece apenas na demonstração do resultado, como despesa.

  • Com a redação do enunciado da a entender que incorrido quer dizer pago

  • DESPESA ANTECIPADA NÃO É DESPESA!!!

    como assim? simples, é um direito seu por ter antecipado o saldo a uma conta a pagar do passivo

    tudo bem?

  • GAB. ERRADO

    Lançamentos:

    Ex.: Despesa de Seguros a Vencer (R$ 1.200,00). Cobertura de 1 ano.

    D - DESPESA DE SEGUROS A VENCER (ATIVO)

    C - CAIXA (ATIVO) ---------------------------------------------------------R$ 1.200,00

    "Aqui a despesa não foi incorrida, pelo regime de COMPETÊNCIA"

    _________________________________________________________________________________________________

    Lançamento de apropriação mensal. (R$ 120,00 por mês durante um ano)

    D - DESPESA DE SEGURO (DESPESA)

    C - DESPESA DE SEGURO A VENCER (ATIVO)-------------------R$ 120,00

    "Aqui a despesa começou a ser incorrida pelo regime de COMPETÊNCIA."

  • Exemplo prático:

    Depois de tomar posse no seu cargo público, você resolve dá um festa. Pela manhã você passa no depósito de bebidas e PAGA 20 caixas de heineken, MAS NÃO LEVA, porque não tem disponível essa quantidade. O dono do depósito PROMETE TE ENTREGAR mais tarde. Portanto, na hora que ele te entregar as caixas ocorrerá o fato gerador.

    Paga, mas não leva. (despesa antecipada) - você tem o direito (ativo) de receber sua bebida.

    Quando você receber as caixas (fato gerador) contabilizará a despesa.

  • As despesas antecipadas são, na verdade, despesas que ainda NÃO FORAM INCORRIDAS, ou seja, ainda não ocorreram os respectivos fatos geradores, por esse motivo, não podem ser reconhecidas no resultado, de acordo com o Regime de Competência.

    Mas é correto afirmar que elas são ativadas no balanço patrimonial e apropriação ao resultado futuro.

  • Gabarito E

    Pessoal quando vcs verem o termo despesas já incorridas entendam que ele está falando do regime de competência. Portanto, despesas incorridas são aquelas que são registradas no período em que ocorreram, ou seja, no momento em que passaram a existir, independentemente da data do pagamento agendado

    Ele pagou o valor antes de receber os serviços/produtos, portanto ele tem um direito a receber.

    Isso fica registrado no BP como um direito, e a cada parcela de tempo o valor vai ser apropriado até acabar o direito que ele tinha.

    A redação estaria correta se fosse escrita da seguinte maneira:

    As despesas antecipadas representam despesas ainda não incorridas, cujo fato gerador ainda não ocorreu.

    Ou

    Despesas antecipadas representam um direito que é ativado no balanço patrimonial para apropriação ao resultado em exercícios futuros.

    Lembrem-se: despesas antecipadas não é despesa, mas sim um direito.

  • Copiando o belo comentário da Suelem para revisar mais tarde.

    As despesas antecipadas representam despesas ainda não incorridas, ou seja, cujo fato gerador ainda não aconteceu. 

    Bizu:

    • Se a despesa ainda não ocorreu e não foi paga, não irá aparecer na contabilidade.
    • A despesa já incorrida e ainda não paga aparece como passivo (despesa a pagar).
    • despesa já paga e ainda não incorrida aparece como ativo (despesa paga antecipadamente). (Gabarito da questão, ou seja, despesa antecipada não é despesa, é um ativo)
    • E a despesa já incorrida e já paga aparece apenas na demonstração do resultado, como despesa.
  • • O artigo 179 da Lei n. 6.404/1976 – Lei das Sociedades por Ações – apresenta que as despesas antecipadas se referem a aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte (na data do balanço patrimonial).

    • É um direito e será apresentado no ativo. Dependendo do prazo, o direto pode ser do ativo circulante ou do ativo realizável a longo prazo.

    CESPE: Despesas antecipadas representam o direito de receber bens ou serviços contratados de terceiros e pagos pelo adquirente previamente à execução do contrato pelo fornecedor do bem ou pelo executante do serviço. CERTO

     CESPE: As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte são consideradas ativos circulantes e devem ser baixadas quando tais despesas forem consideradas incorridas. CERTO

  • Errado

    Sobre o assunto:

    Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - UFPB - Técnico em Contabilidade

    Assinale a alternativa que reconhece a conceituação sobre despesas pagas antecipadamente.

    É um direito que deve ser registrado no ativo em função de não ser considerada uma despesa do período(Certa)

    Prova: CESPE - 2019 - TJ-AM - Analista Judiciário - Contabilidade

    Despesas antecipadas representam o direito de receber bens ou serviços contratados de terceiros e pagos pelo adquirente previamente à execução do contrato pelo fornecedor do bem ou pelo executante do serviço(certa)

    Despesa antecipada > Registra no ativo.

    Receita antecipada > Registra no passivo

  • (Despesas antecipadas representam despesas já incorridas) Parei de ler no final desta sentença.

  • Gabarito: E

    As despesas antecipadas só serão incorridas quando transcorrido o período a que elas se referem, de acordo com o regime de competência. Mostrando com um lançamento simples:

    A empresa X paga R$ 12.000,00 relativos a uma despesa de seguro com vigência de 1 ano. A despesa ainda não foi incorrida, mas deverá haver lançamento.

    Do pagamento antecipado:

    D - despesas antecipadas - adiantamento de seguro (ativo) 12.000,00

    C - bancos (ativo)

    Apropriando mês a mês, lançaremos:

    D - despesas de seguros (resultado) 1.000,00

    C - despesas antecipadas - adiantamento de seguro (ativo) 1.000,00

    ➝É preciso reconhecer o consumo do ativo (os 12.000 pagos antecipadamente).

    Ao final do período de 1 ano o saldo da conta de despesas antecipadas estará zerado e a despesa de fato incorrida.

    Bons estudos

    • Se a despesa ainda não ocorreu e não foi paga, não irá aparecer na contabilidade.

    • A despesa já incorrida e ainda não paga aparece como passivo (despesa a pagar).

    • A despesa já paga e ainda não incorrida aparece como ativo (despesa paga

    • antecipadamente). (Gabarito da questão, ou seja, despesa antecipada não é despesa, é um ativo)

    • E a despesa já incorrida e já paga aparece apenas na demonstração do resultado, como despesa.

  • Gabarito: Errado

    As despesas antecipadas representam despesas ainda não incorridas, em que o fato gerador ainda não aconteceu. 

  • PERGUNTA: Despesas antecipadas representam despesas já incorridas que são ativadas no balanço patrimonial para apropriação ao resultado em exercícios futuros.

    Por se tratar de aplicação antecipada de recursos financeiros em despesas a serem incorridas no exercício seguinte, a sua apropriação às contas de resultado terá lugar à medida que os benefícios forem auferidos (obtidos).

    Dessa forma, as despesas antecipadas representam despesas ainda não incorridas, ou seja, cujo fato gerador ainda não aconteceu. 

    Gab. ERRADO

  • Quando a empresa aplicar recursos em algo que vai ser utilizado no exercício deve reconhecer uma despesa. 

    Contudo, se a realização for superior a um exercício deve registrar um ativo. (porque a lei fala na data do balanço patrimonial. Ou seja, se ainda não houve a “utilização”, então a empresa tem um “direito” de utilizar no próximo exercício.

  • • O artigo 179 da Lei n. 6.404/1976 – Lei das Sociedades por Ações – apresenta que as despesas antecipadas se referem a aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte (na data do balanço patrimonial).

    • É um direito e será apresentado no ativo. Dependendo do prazo, o direto pode ser do ativo circulante ou do ativo realizável a longo prazo.

    CESPE: Despesas antecipadas representam o direito de receber bens ou serviços contratados de terceiros e pagos pelo adquirente previamente à execução do contrato pelo fornecedor do bem ou pelo executante do serviço. CERTO

     CESPE: As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte são consideradas ativos circulantes e devem ser baixadas quando tais despesas forem consideradas incorridas. CERTO

  • As despesas antecipadas representam despesas ainda não incorridas, ou seja, cujo fato gerador ainda não aconteceu.

    Por tal razão são ativadas no Balanço Patrimonial para posterior apropriação ao resultado do exercício.

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • # Ademais, o direito registrado em despesas antecipadas, normalmente, NÃO será recebido em dinheiro NEM representa bens fisicamente existentes.

    (CESPE/TCE-RJ/2021) As despesas antecipadas representam direitos que serão realizados em dinheiro no futuro e que estão sujeitos a provisão para perdas no seu valor recuperável.(ERRADO)

    # Isto porque, os exemplos mais comuns são:

    • Prêmios de seguros a apropriar;
    • Assinaturas e anuidades a apropriar;
    • Comissões e prêmios pagos antecipadamente;
    • Aluguéis pagos antecipadamente.

    Fique atento!!! o CESPE gosta muito de cobrar exemplos envolvendo seguros:

    Vejamos alguns:

    (CESPE/PF/2004) Ao realizar operação de contratação de seguros à vista a empresa registra um direito em seu ativo. Ao efetuar o ajuste dessa despesa antecipada de seguros o ativo será reduzido. (CERTO)

    Por exemplo:

    (CESPE/TCU/2015) Situação hipotética: Em 30 de junho de 2015, o livro diário de determinada empresa registrou a seguinte partida dobrada.

    débito despesas com seguros R$ 2.000,00

    crédito prêmios de seguros a apropriar R$ 2.000,00

    Assertiva: Nesse caso, as informações se referem a um lançamento de ajuste — decorrente da aplicação do princípio da competência — para reconhecimento da despesa com o prêmio de seguros, que havia sido pago antecipadamente.(CERTO)

    R: Certo, pois o direito (ativo) – prêmio de seguros a apropriar – vai reduzindo conforme as despesas vão sendo lançadas.

    D – Despesas com seguros (Resultado)

    C – Prêmio de seguros a apropriar (Ativo Circulante)

    # Por fim, como vimos, as despesas antecipadas representam o valor das despesas pagas antes do vencimento, mas que não foram incorridas. Ou seja, o fato gerador da despesa ainda NÃO ocorreu.

    (CESPE/CADE/2014) As despesas pagas antecipadamente, como aplicação de recursos em despesas do exercício seguinte, representam obrigações quitadas antes do vencimento, cujos fatos geradoresocorreram.(ERRADO)

    Portanto:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Despesas antecipadas representam despesas já incorridas que são ativadas no balanço patrimonial para apropriação ao resultado em exercícios futuros.(ERRADO)

    Gabarito: Errado.

    “Se a gente espalhar coisas boas por onde passar, a vida se encarrega de trazer outras melhores ainda.”

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    DESPESAS ANTECIPADAS:

    # No balanço patrimonial as despesas antecipadas serão classificadas como ativo, logo, elas não causam impacto imediato no resultado.

    # Mas o que são Despesas antecipadas? 

    Elas são entendidas como os gastos que são realizados no período corrente, mas que beneficiarão o exercício seguinte ou o subperíodo de tal exercício, como, por exemplo, os prêmios de seguros pagos antecipadamente. 

    Assim,

    (CESPE/TJ-AM/2019) Despesas antecipadas representam o direito de receber bens ou serviços contratados de terceiros e pagos pelo adquirente previamente à execução do contrato pelo fornecedor do bem ou pelo executante do serviço.(CERTO)

    # Explorando o assunto ...

    # Representam um DIREITO --> Por isso, trata-se de um ATIVO;

    • Ativo Circulante --> Nos próximos 12 meses;

    (CESPE/EBSERH/2018) As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte são classificadas no ativo circulante.(CERTO)

    Exemplo:

    (CESPE/ANP/2013) O pagamento antecipado por um serviço a ser prestado por terceiros, no prazo máximo de um ano, não causa impacto imediato no resultado, devendo ser registrado a débito de uma conta do ativo circulante e a crédito de disponibilidades.(CERTO)

    • Ativo realizável a longo prazo --> + 12 meses;

    (CESPE/TJ-AM/2019) Situação hipotética: O pagamento à vista do prêmio de um seguro com vigência de três anos gerou um lançamento na conta de despesa antecipadaAssertiva: O valor dessa despesa deve ser registrado no ativo realizável a longo prazo do balanço patrimonial. (ERRADO)

    R: NÃO é todo o valor da despesa que será registrado no ativo realizável a longo prazo, pois:

    • 1 ano (12 meses) --> Ativo Circulante;

    • 2 anos (24 meses) --> Ativo realizável a longo prazo;

    # Vamos confirmar esse entendimento com a assertiva abaixo:

    (CESPE/SEFAZ-AL/2020) Determinada sociedade anônima contratou um seguro contra incêndio, com vigência de três anos, e pagou integralmente o prêmio do seguro à companhia seguradora no ato da contratação. A partir dessa situação hipotética, julgue o item seguinte. Para a empresa segurada, trata-se de um fato contábil permutativo, com efeitos patrimoniais imediatos em contas do ativo circulante e do ativo realizável a longo prazo.(CERTO)

    # Dando continuidade, as  despesas antecipadas são contabilizadas no ativo e reconhecidas à medida que o tempo transcorre e em estrita obediência ao regime de competência.

    (CESPE/SEFAZ-AL/2020) A empresa segurada estará sujeita ao reconhecimento futuro de despesas, as quais serão apropriadas pro rata temporis, de acordo com o regime de competência. (CERTO)

    CONTINUA ...

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=1VP7llIQhCg

  • ERRADA.

    AS DESPESAS ANTECIPADAS SÃO AQUELAS PAGAS OU DEVIDAS COM ANTECEDÊNCIA, MAS REFERINDO - SE A PERÍODO DE COMPETÊNCIA SUBSEQUENTES.

    ELAS VÃO SER REGISTRADA NO BALANÇO PATRIMÔNIAL NO PERÍODO A QUE CORRESNPONDEREM, E NÃO AO PERÍODO QUE FORAM PAGAS.

  • Despesa antecipada é um direito e é apresentada no ativo

  • Despesas ANTECIPADAS representam despesas a INCORRER.

  • Errado.

    As despesas antecipadas representam despesas ainda não incorridas, ou seja, cujo fato gerador ainda não aconteceu. 

  • despesas antecipadas representam um direito.. EX: um pagamento adiantado de um seguro gera para o pagador um direito..

  • As despesas antecipadas representam despesas ainda não incorridas, ou seja, cujo fato gerador ainda não aconteceu. 

  • DESPESAS ANTECIPADAS: Ativo circulante

    RECEITAS ANTECIPADAS: Passivo Não circulante (ou circulante)

    Logo, são contas patrimoniais (A, P e P.L) e não de resultado (receitas e despesas)

    RECEITAS ANTECIPADAS

  • O erro é falar que a despesa antecipada é incorrida, visto que as despesas antecipadas são as contas pagas pela empresa antecipadamente, que serão computadas apenas no período seguinte.

  • Bizu:

    - Se a despesa ainda não ocorreu e não foi paga, não irá aparecer na contabilidade.

    - A despesa já incorrida e ainda não paga aparece como passivo (despesa a pagar).

    - A despesa já paga e ainda não incorrida aparece como ativo (despesa paga antecipadamente).

    - E a despesa já incorrida e já paga aparece apenas na demonstração do resultado, como despesa.

  • Em 22/03/21 às 14:16, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 08/03/21 às 15:21, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

  • Despesas antecipadas devem ser registradas em contas do ativo, visto que houve a saída de recursos econômicos da entidade sem que houvesse ocorrido o fato gerador. (fato gerador - contraprestação de um serviço ou entrega de um produto )

  • O erro é falar que a despesa antecipada é incorrida, visto que as despesas antecipadas são as contas pagas pela empresa antecipadamente, que serão computadas apenas no período seguinte.

  • As despesas antecipadas representam despesas ainda não incorridas, ou seja, cujo fato gerador ainda não aconteceu. 

    você adianta o pagamento.

  • Gabarito Errado.

    Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte: compreendem as despesas do exercício seguinte pagas no exercício atual, também denominadas de despesas antecipadas. As despesas antecipadas representam direitos que serão realizados quando a despesa correspondente for apropriada ao resultado.

  • Há diferença entre despesa incorrida e paga.

    Só é reconhecida pelo regime de competência se for incorrida.

    Pelo regime de caixa, só é reconhecida se for paga.

  • Despesa antecipada: despesa ainda não incorrida. Será registrada no Ativo (D).

  • DESPESA ANTECIPADA. TRATA-SE DE UM ATIVO. "Ativo Circulante (AC)" do Balanço Patrimonial (BP) das empresas até que seja efetivamente incorrida, ocasião que será transferida para uma conta de resultado (despesa).

  • fato gerador ainda não aconteceu. 

  • As despesas antecipadas representam despesas ainda não incorridas, ou seja, cujo fato gerador ainda não aconteceu. Por tal razão são ativadas no Balanço Patrimonial para posterior apropriação ao resultado do exercício.

    gabarito: errado

  • Gabarito: Errado

    Despesas Antecipadas => Despesas ainda não incorridas.

  • Dica do professor gilson

    -Toda vez que voce ver o nome DESPESA/RECEITA acompanhada de outro nome, não serão despesas/receitas.

  • A despesa já paga e não incorrida aparece como ativo (despesa paga antecipadamente).

    GAB.: ERRADO!

  • Para indicar a ocorrência do fato gerador das receitas e despesas, são usados os termos:

    • Receita ganha
    • Despesa incorrida

    Para indicar a realização do regime de caixa (entrou ou saiu caixa ou equivalentes), são usados os termos:

    • Receita recebida
    • Despesa paga

    As despesas antecipadas são aquelas que são pagas e não incorridas.

    As receitas antecipadas são aquelas que são recebidas e não ganhas.

    Da mesma forma que alguns acharam que incorrer é pagar, não caia no conto do vigário de pensar que ganhar é receber (não para a contabilidade).

  • OBRIGADO MEU DEUS POR ME FAZER ENTEDER ESSA QUESTÃO

    DESPESA ANTECIPADA = QUER DIZER, QUE O FATO GERADOR NÃO OCORREU, É AQUI QUE VC DEVE PRESTAR ATENÇÃO ..

    O ERRO DA QUESTÃO ESTA EM DIZER QUE representam despesas já incorridas

  • Despesas antecipadas = despesas pagas e não incorridas. Registra no ativo

  • Despesas Antecipadas Representam Direitos e não Despesas .

  • Despesa antecipada gera um direito para quem pagou.

    Receita antecipada gera uma obrigação para quem recebeu.

    Ou seja, a palavra "antecipada" muda a lógica básica do que é receita ou despesa.

  • resumindo tudo que o pessoal falou ai

    despesa antecipada não é despesa....

    visto que gera um direito

    só é despesa quando ocorre o fato gerador ai cê vai reconhecendo de acordo com o regime de competência...

    tudo bem?

    qualquer coisa deem um grito aeee

  • CESPE, Q1064769: Despesas antecipadas representam o direito de receber bens ou serviços contratados de terceiros e pagos pelo adquirente previamente à execução do contrato pelo fornecedor do bem ou pelo executante do serviço.

  • O erro é falar que a despesa antecipada é incorrida, visto que as despesas antecipadas são as contas pagas pela empresa antecipadamente

    Lembrando tambem que Despesa Antecipada e um Direito Ate 12 meses !!

    Exemplo Receber Alguel , Comissão ...

  • Despesas antecipadas

    É a entrega de recursos financeiros, sem o devido recebimento de um produto ou serviço.

    > Nasce um direito.

    Onde estão meus bens e direitos, no balanço patrimonial? Ativo.

    Gab errado

  • Despesas antecipadas representam despesas já incorridas que são ativadas no balanço patrimonial para apropriação ao resultado em exercícios futuros.

    ______________________________

    Gabarito: ERRADO

  • Errado.

    A lógica é: se já tivesse ocorrido, tu não precisava antecipar.

    Despesas antecipadas representam despesas ainda não ocorridas.

    Bons estudos!

  • ERRADO.

    As despesas antecipadas geralmente ainda não ocorreram, mas que já foram pagas, assim se transformam em um direito para a empresa até que a despesa efetivamente ocorra e seja apropriada ao resultado.

    Alguns exemplos: aluguéis, juros e seguros pagos antecipadamente.

    Fonte: Prof. Leonardo Menezes

  • Questão sobre o conceito de despesas antecipadas.

    Conforme o manual da FIPECAFI¹, despesas antecipadas são ativos que representam pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço à empresa ocorrerão em momento posterior.

    Por isso, as aplicações de recursos em despesas que irão beneficiar períodos subsequentes são classificadas no ativo circulante e geralmente representam parcela não muito significativa, em comparação com os demais ativos, motivo pelo qual, no Balanço Patrimonial, são normalmente apresentadas por seu valor total.

    Vamos analisar um exemplo comum em provas. Veja os lançamentos hipotéticos de um seguro anual (R$ 1.200) com pagamento (desembolso imediato) em parcela única no mês de janeiro:

    D- Despesa Antecipada (↑ AC) ... R$ 1.200
    C - Caixa/Bancos (↓ AC) ... R$ 1.200

    Atenção! Repare que nesse caso as despesas antecipadas representam um ativo circulante (direito) proveniente de um pagamento antecipado pelo adquirente, cujos benefícios ocorrerão posteriormente. Em outras palavras, são aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte, que serão contabilizadas segundo o regime de competência.

    Mês a mês ocorrerá a apropriação da despesa (1/12):

    D - Despesa (↓ Resultado) ... R$ 100
    C – Despesa Antecipada (↓ AC) ... R$ 100

    Atenção! Note que, apesar da despesa ter sido paga no primeiro lançamento, a despesa só será apropriada (incorrida) ao término do primeiro mês de vigência, de acordo com o fato gerador (regime de competência).

    Feita toda a revisão, agora já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Despesas antecipadas representam despesas já incorridas que são ativadas no balanço patrimonial para apropriação ao resultado em exercícios futuros.

    Despesas antecipadas representam despesas ainda não incorridas que são ativadas no balanço patrimonial para apropriação ao resultado em momentos futuros.


    Fonte:

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3ª ed. – São Paulo: Atlas, 2018. pág. 312.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • REPRESENTAM DESPESAS PAGAS, MAS AINDA NÃO INCORRIDAS.

  • ERRADO

    DESPESAS ANTECIPADAS = DIREITO (ativo)

    APÓS O RECEBIMENTO do serviço/produto que se reconhece a DESPESA 

    • então NÃO há de se falar que Despensas Antecipadas representam Despesas já Incorridas, pois ainda não foi reconhecida a Despesa (só após o fato gerador / recebimento do serviço ou produto)

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • As despesas antecipadas são geralmente despesas que ainda não ocorreram, mas que já foram pagas, assim se transformam em um direito para a empresa até que a despesa efetivamente ocorra e seja apropriada ao resultado.

    Alguns exemplos: aluguéis, juros e seguros pagos antecipadamente.

    ERRADO.


ID
5040916
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao conceito e aos critérios de avaliação de despesas antecipadas, julgue o item que se segue.


As despesas antecipadas representam direitos que serão realizados em dinheiro no futuro e que estão sujeitos a provisão para perdas no seu valor recuperável.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Sinônimos: despesas pagas antecipadamente, despesas antecipadas, despesas a transcorrer, também chamadas de despesas diferidas.

  • Gabarito: ERRADO

    "As despesas antecipadas representam direitos que serão realizados em dinheiro no futuro"

    Esse trecho está errado, na verdade as despesas antecipadas representam direitos que a empresa possui.

    Exemplo: seguros, alugueis, mas eles NÃO serão realizados em dinheiro necessariamente.

    A realização, como regra, será pelo uso do benefício adquirido, como por exemplo, o seguro, que será apropriado ao resultado do período correspondente.

    Agora, esses valores estão sujeitos a provisão para perdas no seu valor recuperável? A meu ver sim, pois nenhum ativo pode estar contabilizado por valores que excedam aos benefícios econômicos esperados dele.

    Fonte: Professor Julio Cardozo

  • Acredito que também há impropriedade no uso do termo provisão para perdas, uma vez que provisão é um termo utilizado, atualmente, para se referir a um passivo de prazo ou valor incerto.

    O correto seria utilizar Ajustes para perdas.

  • Despesa antecipada

    > entrega de recursos sem o recebimento do produto ou serviço contratado

    > nao há ocorrencia do fato gerador

    > nao é propriamente uma despesa

    > é direito (CONTA DO ATIVO)

    (CESPE-2019) Despesas antecipadas representam o direito de receber bens ou serviços contratados de terceiros e pagos pelo adquirente previamente à execução do contrato pelo fornecedor do bem ou pelo executante do serviço. CERTO

     

    (CESPE-2016) As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte são consideradas ativos circulantes e devem ser baixadas quando tais despesas forem consideradas incorridas. CERTO

  • CPC 12 - AJUSTE A VALOR PRESENTE

    Diretrizes mais específicas

    24. Devem ser utilizados, no que for aplicável e não conflitante, os conceitos, as análises e as especificações sobre ajuste a valor presente, especialmente sobre elaboração de fluxos de caixa estimados e definição de taxas de desconto contidas no Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, inclusive no seu Anexo. Subsídios também podem ser obtidos no item 36 do Pronunciamento Técnico CPC 14 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação.

    Acredito que por isso, a segunda parte da questão está correta, resta como erro então o que a colega Suelem já apontou.

  • Despesa antecipada: são aplicações de recursos em despesas cujo os benefícios para empresa ocorrerão no exercício seguinte. Não precisa ser dinheiro, pode ser um aluguel antecipado, compra de matéria prima entregue de forma parcelada.

  • Não precisa ser necessariamente dinheiro

  • Assunto: Despesas Antecipadas

    RESOLUÇÃO:

    As despesas antecipadas representam direitos que serão realizados quando a despesa correspondente for apropriada ao resultado. Não são, portanto, realizadas em dinheiro no futuro.

    Com isso, incorreta a assertiva.

    Igor Cintra- Direção Concursos

  • As despesas antecipadas representam direitos que serão realizados quando a despesa correspondente for apropriada ao resultado

    Erro da questão direitos que serão realizados em dinheiro no futuro

  • As despesas antecipadas representam direitos que serão realizados quando a despesa correspondente for apropriada ao resultado. Não são, portanto, realizadas em dinheiro no futuro.

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • Questão mais esquisita que comer strogonoff com feijão

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=wMNSkKHj0cA&t=222s

  • ERRADO

    Objetivamente, teste de recuperabilidade se aplica a imobilizado e intangível. Ativo circulante tá fora da brincadeira.

  • DESPESAS ANTECIPADAS -> DIREITOS NO PRESENTE

    O ERRO DA QUESTÃO É DIZER QUE SERÁ UM DIREITO NO FUTURO.

  • Li direito ao invés de dinheiro :/

  • Provisões são passivo. Direitos são do ativo.

  • Gabarito ERRADO.

    Uma despesa antecipada não necessariamente será realizada em dinheiro no futuro.

    Pode muito bem ser uma despesa antecipada de um SERVIÇO A SER PRESTADO.

    Por exemplo:

    Paguei 50 reais antecipadamente para Ciclano lavar o meu carro. Não será realizado em dinheiro mas sim em serviço prestado.

    Bons estudos.

  • As despesas antecipadas representam direitos que serão realizados quando a despesa correspondente for apropriada ao resultado. Não são, portanto, realizadas em dinheiro no futuro. 

    gabarito: errado

  • não necessariamente em dinheiro , o que torna a questao errada

  • As despesas antecipadas representam direitos que serão realizados quando a despesa correspondente for apropriada ao resultado. Não são, portanto, realizadas em dinheiro no futuro.

    Fonte: Prof. Igor cintra - Direção concursos

  • A realizacao se dá com a baixa dessa conta, não tendo relação com dinheiro no futuro

  • Pelo que entendi do erro:

    "Despesas antecipadas representam direitos..." - Despesa não é um direito e sim uma obrigação (passivo).

    Despesa = passivo / Bens e Direitos = ativo

    E também essa questão do pgto ser necessariamente em dinheiro.

    Pelo menos acertei. kkkk

  • Questão sobre o conceito de despesas antecipadas.

    Conforme o manual da FIPECAFI¹, despesas antecipadas são ativos que representam pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço à empresa ocorrerão em momento posterior.

    Por isso, as aplicações de recursos em despesas que irão beneficiar períodos subsequentes são classificadas no ativo circulante e geralmente representam parcela não muito significativa, em comparação com os demais ativos, motivo pelo qual, no Balanço Patrimonial, são normalmente apresentadas por seu valor total.

    Dica! Há casos específicos em que as despesas antecipadas não significam desembolso imediato de recursos, e sim valores ainda a pagar a curto prazo. Os prêmios de seguros, quando parcelados ou financiados, representam exemplo prático desse caso. Mas o normal é que representem desembolso imediato.

    Veja os lançamentos hipotéticos de um seguro anual (R$ 1.200) com pagamento (desembolso imediato) em parcela única no mês de janeiro:

    D- Despesa Antecipada (↑ AC) ... R$ 1.200
    C - Caixa/Bancos (↓ AC) ... R$ 1.200

    Repare que nesse caso as despesas antecipadas representam um ativo circulante (direito) proveniente de um pagamento antecipado pelo adquirente, cujos benefícios ocorrerão posteriormente. Em outras palavras, são aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte, que serão contabilizadas segundo o regime de competência.

    Mês a mês ocorrerá a apropriação da despesa (1/12):

    D - Despesa (↓ Resultado) ... R$ 100
    C – Despesa Antecipada (↓ AC) ... R$ 100

    Feita toda a revisão sobre o assunto, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    As despesas antecipadas representam direitos que serão realizados em dinheiro no futuro e que estão sujeitos a provisão para perdas no seu valor recuperável.

    As despesas antecipadas representam direitos que serão realizados em benefícios ou serviços prestados no futuro, pois as despesas já pagas em dinheiro no presente.

    Atenção! Apesar do foco do teste de recuperabilidade ser o ativo imobilizado e intangível (art. 183 da Lei n.º 6.404/76). Em tese, todos os ativos cujo valor contábil exceda o valor de recuperação e que não estejam nas exceções do CPC 01, item 2, podem sofrer teste de recuperabilidade, inclusive despesas antecipadas. Logo, nessa segunda parte da assertiva, não há erro.


    Fonte:

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3ª ed. – São Paulo: Atlas, 2018. p. 312.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • ok, mas mesmo que exista vício no ato emancipatório, ou que o ato seja perfeito, mesmo assim, não poderá tirar habilitação, pois depende, a habilitação, de o requerente ser imputável, o que o emancipado não o é.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
5040919
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao ajuste a valor presente de itens patrimoniais de companhias abertas, julgue o seguinte item.


O adiantamento em dinheiro destinado ao recebimento futuro de um bem ou serviço dá origem a um ativo não monetário que estará sujeito a ajuste a valor presente.

Alternativas
Comentários
  • CPC 12 (p.4)

    Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços.

     adiantamento em dinheiro para recebimento futuro de bem/serviço

    • ativo não monetário
    • não se sujeita ao AVP

    Gabarito: ERRADO

  • Errado

    Literalidade da norma

    CPC 12

    MENSURAÇÃO 

    9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). Por isso, quando aplicável, o custo de ativos não monetários deve ser ajustado em contrapartida; ou então a conta de receita, despesa ou outra conforme a situação. A esse respeito, uma vez ajustado o item não monetário, não deve mais ser submetido a ajustes subsequentes no que respeita à figura de juros embutidos.

    Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços.

  • CPC 12 - 09 "... não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços "

  • Ow cebraspe seis tao de sacanagem né
  • Galera, primeiramente.

    • Ao destacar--> Ajuste a valor presente:  representados por ativos e passivos que  serão recebidos ou liquidados em dinheiro.
    • Ou seja, como a questão se refere a um serviço que será prestado, este não será ajustado a valor presente,pois trata-se de um item não monetário,e itens não monetários não são ajustados a valor presente.

  • Segundo o CPC 02, a característica essencial de item não monetário é a ausência do direito a receber (ou da obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda.

    Alguns exemplos citados pelo CPC 02:

    • adiantamento a fornecedores de mercadorias;
    • adiantamento a prestadores de serviços;
    • aluguéis antecipados;
    • goodwill;
    • ativos intangíveis;
    • estoques;
    • imobilizado; e
    • provisões a serem liquidadas mediante a entrega de ativo não monetário.
  • O erro tá em não monetário

  • Como raciocinei, baseado no que sei, sem fundamentação:

    Comprei 1 ps5 na pré-venda (sonhador ON), tenho direito a receber ele no dia X e ele continuara custando o que já paguei, independente do que ocorra.

  • CPC 12 - 09 "... não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços "

    Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços.

    Gabarito: ERRADO

  • PESSOAL não manjo nada de contabilidade, acerto algumas questões mesmo por obra de Deus..

    por exemplo essa: olha só como eu interpretei..

    O adiantamento em dinheiro destinado ao recebimento futuro de um bem ou serviço dá origem a um (eu interpretei a um direito) por isso marquei a questão como errada..

    mais peço que me ajudem ai porque, lendo os comentários ainda sim não entendi kkk

  • Dá-lhe CPC

  • erro da questão : ativo não monetário 

  • Eu pensei o seguinte:

    Cê já tá adiantando uma verba pra receber um produto ou serviço.. que incidente poderia haver para precisar jogar pro valor presente? "Perai que eu tô adiantando um pagamento, e vão me cobrar um juros por tá pagando adiantado.."

    Lembrando que realizamos o ajuste ao valor presente quando realizamos uma operação de longo prazo – ou de curto prazo, se houver efeito relevante –, trazendo o valor futuro para a data atual.

    Gabarito Errado!

  • A característica essencial de item monetário é o direito a receber (ou a obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Alguns exemplos incluem: passivos de planos de pensão ou outros benefícios a empregados a serem pagos com caixa; provisões que devem ser liquidadas em caixa; passivos de arrendamento; e dividendos a serem distribuídos com caixa, que são reconhecidos como passivos. Da mesma forma, o contrato que preveja o direito a receber (ou a obrigação de entregar) um número variável de instrumentos patrimoniais da própria entidade ou uma quantidade variável de ativos, cujo valor justo a ser recebido (ou a ser entregue) iguala-se ao número fixo ou determinável de unidades de moeda, é considerado item monetário.

    Por outro lado, a característica essencial de item não monetário é a ausência do direito a receber (ou da obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Alguns exemplos incluem: adiantamento a fornecedores de mercadorias; adiantamento a prestadores de serviços; goodwill; ativos intangíveis; estoques; imobilizado; ativo de direito de uso; e provisões a serem liquidadas mediante a entrega de ativo não monetário.

    Fonte: CPC2 R2

  • Realmente o adiantamento em dinheiro destinado ao recebimento futuro de um bem ou serviço dá origem a um ativo não monetário (conta Adiantamento a Fornecedores).

    No entanto, segundo o CPC 12 – Ajuste a Valor Presente:

    9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). Por isso, quando aplicável, o custo de ativos não monetários deve ser ajustado em contrapartida; ou então a conta de receita, despesa ou outra conforme a situação. A esse respeito, uma vez ajustado o item não monetário, não deve mais ser submetido a ajustes subseqüentes no que respeita à figura de juros embutidos. Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços.

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • CPC 12 - AJUSTE A VALOR PRESENTE.

    Gabarito: Errado.

    Nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item NÃO MONETÁRIO que, pela sua natureza, NÃO ESTÁ SUJEITO ao ajuste a valor presente: é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=wtE-rL3fsAI

  • encontrei dois erros na questão: " dá origem a um ativo não monetário" o adiantamento em dinheiro pode dá origem origem a um ativo monetário como também a um não ativo monetário.

    o segundo erro foi que nem todo ativo- como também nem todo passivo- está sujeito, obrigatoriamente, a ajuste a valor presente. exemplo são os ativos circulantes. esses só são ajustados a valor presente se houver relevância.

  • Dá origem a um ativo não monetário (direito) e não seria razoável o ajuste a valor presente se já foi pago, ou seja, já está no presente.

  • ERRADO

    Receita Antecipada / Despesa Antecipada = NÃO estão sujeitos ao Ajuste a Valor Presente.

  • Complementando :

    Itens monetários ---> Perdem valor com a inflação

    Itens não monetários ---> Não perdem valor com a inflação

  • SE EU JA PAGUEI POR ALGO, COMO PODE ESSE MSM ALGO JA PAGO SOFRER REAJUSTE.

  • Rapaz... as provas de contabilidade da CESPE 2021 estão puro CPC, pqp...

  • CONJECTUREI ASSIM:

    ATIVO NÃO MONETÁRIO (Ex: A. INTANGÍVEL) —-> Bem INCORPÓREO/IMATERIAL.

    AGORA ATENÇÃO: AVP não trata de bens IMATERIAIS. Bens IMATERIAIS NÃO ESTÃO SUJEITOS A AVP.

    .

    Portanto, assertiva ERRADA.

    CORRIJAM-ME QUALQUER ERRO.

  • O adiantamento em dinheiro destinado ao recebimento futuro de um bem ou serviço dá origem a um ativo não monetário que estará sujeito a ajuste a valor presente.

    1) é monentário

    2) não dá pra saber se estará sujeito ou não ao ajuste a valor presente porque a questão não disse se era ativo circulante ou não circulante

    Lembrando:

    Ajuste a valor presente

    Se for circulante: será ajustado a valor presente quando o efeito for relevante

    Se for não circulante: sempre será ajustado a valor presente

  • Vi numa correção de um simulado pra PF em que o prof Notário disse que intangivel, adiantamento a fornecedor, imobilizado e goodwill NÃO estão sujeitos à ajuste a valor presente.

  • Realmente o adiantamento em dinheiro destinado ao recebimento futuro de um bem ou serviço dá origem a um ativo não monetário (conta Adiantamento a Fornecedores).

    No entanto, segundo o CPC 12 – Ajuste a Valor Presente:

    9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). Por isso, quando aplicável, o custo de ativos não monetários deve ser ajustado em contrapartida; ou então a conta de receita, despesa ou outra conforme a situação.

    A esse respeito, uma vez ajustado o item não monetário, não deve mais ser submetido a ajustes subseqüentes no que respeita à figura de juros embutidos.

    Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços. 

    gabarito: errado

    A característica essencial de item monetário é o direito a receber (ou a obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda.

    Alguns exemplos incluem: passivos de planos de pensão ou outros benefícios a empregados a serem pagos com caixa; provisões que devem ser liquidadas em caixa; passivos de arrendamento; e dividendos a serem distribuídos com caixa, que são reconhecidos como passivos.

    Da mesma forma, o contrato que preveja o direito a receber (ou a obrigação de entregar) um número variável de instrumentos patrimoniais da própria entidade ou uma quantidade variável de ativos, cujo valor justo a ser recebido (ou a ser entregue) iguala-se ao número fixo ou determinável de unidades de moeda, é considerado item monetário.

    Por outro lado, a característica essencial de item não monetário é a ausência do direito a receber (ou da obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Alguns exemplos incluem: adiantamento a fornecedores de mercadorias; adiantamento a prestadores de serviços; goodwill; ativos intangíveis; estoques; imobilizado; ativo de direito de uso; e provisões a serem liquidadas mediante a entrega de ativo não monetário

  • Quando se faz um adiantamento as partes já estão acordadas, não faz sentido AVP.

  • Salvando.

  • Eu só pensei "Que diabos de transação é essa que eu tenho que pagar juros por ter pago antecipadamente?"

  • Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo

    Ativo não circulante e Passivo não circulante --> sempre ajusta a valor presente 

    Os itens não monetários, tais como estoques, imobilizado etc., devem ser registrados pelo VALOR PRESENTE apurado na data de realização de cada operação. Esse registro poderá ser feito com utilização de uma conta retificadora ou diretamente pelo seu valor líquido.

    EXCEÇÃO

    Um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços

    Ativo circulante e Passivo circulante --> Ajusta a valor presente apenas se houver efeito relevante para DC's  

  • eu paguei o carro e recebo ele daqui 2 meses, daqui 2 meses a concessionaria liga falando que o preço foi ajustado em mais 5mil, eu vou pagar por isso? é só pensar

  • Vamos lá.. o que eu entendi da questão.

    Primeiro é importante ter em mente que o ajuste a valor presente é a operação que visa separar o valor do bem do juros a serem pagos pelo prazo (obs.: só há AVP em operações de longo prazo ou de juros relevantes).

    Ex. A empresa X comprou um maquinário por R$660.000 para pagamento em 2 anos, sendo embutido no valor dos juros de 10% pelo pagamento a prazo)

    o ajuste a valor presente consiste em separa os juros, o lançamento seria:

    D - Ativo imobilizado - 600.000

    D - Ajuste a valor presente - 60.000 (conta retificadora de fornecedores)

    C - Fornecedor - 660.000

    No momento do pagamento haverá a apropriação desse juros, zerando a conta AVP e lançando Despesa juros - juros passivos.

    D - juros passivos - 60.000

    C - Ajuste a valor presente

    -----------------------------------------------------------

    Vamos a questão:

    O adiantamento em dinheiro destinado ao recebimento futuro de um bem ou serviço dá origem a um ativo não monetário que estará sujeito a ajuste a valor presente.

    Ora, você está comprando um carro com pagamento adiantado (pagamento a vista) em contraprestação terá o direito de recebimento do bem. entendo que o valor pago adiantado já reflete o valor presente do bem. não há que se falar em ajuste a valor presente.

    A questão não falou de juros ou descontos pelo pagamento antecipado, logo entendo que não há AVP.

  • Pensei assim: se eu já paguei, depois vou pagar mais de juros? o que determinaria esse juro? no mundo real, nunca vi isso...vc paga o boleto antes do vencimento mas nunca a mais...

  • Esse é um trecho de CPC que já caiu em questão antiga. Não pode faltar no estudo!

    (CESPE/SUFRAMA - 2014) O registro de provisão para redução do custo de aquisição ao valor de mercado é requisito para ajuste a valor presente dos itens não monetários do balanço, como o adiantamento em dinheiro para recebimento de bens e serviços. (ERRADO)

  • ERRADO

    AJUSTE A VALOR PRESENTE:

    • ATIVO CIRCULANTE e PASSIVO CIRCULANTE = AJUSTA quando o EFEITO é RELEVANTE

    • ATIVO NÃO CIRCULANTE E PASSIVO NÃO CIRCULANTE = AJUSTA SEMPRE

    CPC 12 (p.4)

    Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não-monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços

     

    Esse é um trecho de CPC que já caiu em questão antiga. Não pode faltar no estudo!

    (CESPE/SUFRAMA - 2014) O registro de provisão para redução do custo de aquisição ao valor de mercado é requisito para ajuste a valor presente dos itens não monetários do balanço, como o adiantamento em dinheiro para recebimento de bens e serviços. (ERRADO)

  • Pagamento à vista ou adiantado não gera juros e, portanto, não há que se falar em ajuste a valor presente.

  • Receita Antecipada / Despesa AntecipadaNÃO estão sujeitos ao Ajuste a Valor Presente.

  • Direitos são ATIVOS MONETÁRIOS.

    ITENS MONETÁRIOS são aqueles representados por dinheiro ou por direitos a serem recebidos e obrigações a serem liquidadas em dinheiro.

    Fonte: Gilmar Passati, Estratégia Concursos

  • Despesas e receitas antecipadas não se sujeitam ao Ajuste a Valor Presente.

    GAB: E

  • Ajuste a Valor Presente

     - Pode retificar Clientes (Ativo Não Circulante - Realizável A Longo Prazo)

     - Pode retificar Fornecedores (Passivo Não Circulante)

    - Reflete o efeito do dinheiro no tempo

    Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL)

    - Reflete a contrapartida do valor justo

  • Realmente o adiantamento em dinheiro destinado ao recebimento futuro de um bem ou serviço dá origem a um ativo não monetário (conta Adiantamento a Fornecedores).

    No entanto, segundo o CPC 12 – Ajuste a Valor Presente:

    9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). Por isso, quando aplicável, o custo de ativos não monetários deve ser ajustado em contrapartida; ou então a conta de receita, despesa ou outra conforme a situação. A esse respeito, uma vez ajustado o item não monetário, não deve mais ser submetido a ajustes subsequentes no que respeita à figura de juros embutidos. Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços.

    Com isso, incorreta a assertiva (literalidade da norma).

    GABARITO: E

    Fonte: Comentário Prof. Igor Cintra

    __

    CPC 02:

    Itens Monetários

    São unidades de moeda mantidas em caixa e ativos e passivos a serem recebidos ou pagos em um número fixo ou determinado de unidades de moeda.

    A característica essencial de item monetário é o direito a receber (ou a obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Alguns exemplos incluem: passivos de planos de pensão ou outros benefícios a empregados a serem pagos com caixa; provisões que devem ser liquidadas em caixa; e dividendos a serem distribuídos com caixa, que são reconhecidos como passivos.

    Da mesma forma, um contrato que preveja o direito a receber (ou a obrigação de entregar) um número variável de instrumentos patrimoniais da própria entidade ou uma quantidade variável de ativos, cujo valor justo a ser recebido (ou a ser entregue) iguala-se a um número fixo ou determinável de unidades de moeda, é considerado item monetário.

    Por outro lado, a característica essencial de item não monetário é a ausência do direito a receber (ou da obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Alguns exemplos incluem:

    • adiantamento a fornecedores de mercadorias;

    • adiantamento a prestadores de serviços;

    • aluguéis antecipados;

    • goodwill;

    • ativos intangíveis;

    • estoques;

    • imobilizado; e

    • provisões a serem liquidadas mediante a entrega de ativo não monetário.

    Fonte: Aula Prof. Igor Cintra.

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Obrigações e direitos de longo prazo serão ajustados ao valor presente ;

    e os de curto prazo que tiverem efeito relevante ;

    4 itens que mesmo de longo prazo não serão ajustados a Valor Presente :

    • Ativo e Passivo fiscal diferido
    • Empréstimo BNDES
    • mútuos entre partes relacionadas
    • adiantamentos para futuro recebimento de bens e serviços

    Fonte : SIlvio Sande

  • Essa questão exige o conhecimento da NBC TG 12 – Ajuste a Valor Presente ou do Pronunciamento Técnico CPC 12.

    Um item não monetário que, pela sua natureza, NÃO está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços.

    O item 9, de ambas as normas supracitadas, traz a seguinte redação:

    "9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). Por isso, quando aplicável, o custo de ativos não monetários deve ser ajustado em contrapartida; ou então a conta de receita, despesa ou outra conforme a situação. A esse respeito, uma vez ajustado o item não monetário, não deve mais ser submetido a ajustes subsequentes no que respeita à figura de juros embutidos. Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços." (Grifo nosso.)


    Fontes:

    NBC TG 12 e CPC 12 – Item 9 (Mensuração).


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • Nos termos do CPC 12, ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). Por isso, quando aplicável, o custo de ativos não monetários deve ser ajustado em contrapartida; ou então a conta de receita, despesa ou outra conforme a situação. A esse respeito, uma vez ajustado o item não monetário, não deve mais ser submetido a ajustes subsequentes no que respeita à figura de juros embutidos. Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços.

    Item errado.


ID
5040922
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao ajuste a valor presente de itens patrimoniais de companhias abertas, julgue o seguinte item.


A taxa de desconto utilizada para o cálculo do ajuste a valor presente de uma duplicata a receber de longo prazo deve equivaler, durante todo o prazo de vigência do referido ativo, à taxa de juros observada na data de origem da transação, independentemente da taxa de juros que venha a ser praticada no mercado em períodos subsequentes.

Alternativas
Comentários
  • nesse caso, a taxa de juros é pré-fixada, ou seja, foi negociada no momento da transação e o valor nominal já está reconhecido na contabilidade nas contas de ''duplicatas a receber'' e a parte dos juros que se transformará em receita no decorrer do tempo, em '' juros ativos a transcorrer''. Não existe motivo , nesse caso, para o valor flutuar de acordo com as taxas atualizadas.

    questão idêntica da ( cespe- telebras 2013)

    Os direitos a receber em longo prazo devem ser avaliados pelos seus valores presentes, calculados com base em taxa de desconto igual à taxa de juros da transação, na data de origem. Essa taxa de desconto sofre alterações ao longo da vigência desses direitos, conforme o valor assumido pela taxa de juros de mercado, em períodos subsequentes.

    ERRADO.

    analisando no cpc 12.

    No caso de aplicação da técnica de ajuste a valor presente, passado o primeiro ano, o reconhecimento da receita financeira deve respeitar a taxa de juros da transação na data de sua origemindependentemente da taxa de juros de mercado em períodos subseqüentes. Assim, depois de um ano, o valor das contas a receber, para fins de registros contábeis, será de xxxxx, independentemente de variações da taxa de juros no mercado." (obs: os grifos são de um comentário do Claudio em outra questão no qc).

  • A questão cobrou a literalidade do CPC 12: "No caso de aplicação da técnica de ajuste a valor presente, passado o primeiro ano, o reconhecimento da receita financeira deve respeitar a taxa de juros da transação na data de sua origem, independentemente da taxa de juros de mercado em períodos subsequentes."

    • O valor presente considera a taxa de juros utilizada na data da transação (compra/venda). Por exemplo, a taxa específica do contrato.
    • Se a empresa alterasse essa taxa, no decorrer do prazo, de acordo com a variação da taxa de mercado, o valor contratado seria alterado. 
    • Segundo o CPC 12, o mecanismo do Ajuste a Valor Presente (AVP) não pode mudar o valor contratado entre as partes.

    Dessa forma, o AVP não vai considerar eventuais alterações na taxa de mercado.

    Obs: É o valor justo que pode sofrer alterações em decorrência de condições do mercado.

    Gabarito: CERTO

  • Certo

    CPC 12 – Ajuste a Valor Presente

    3. Como deve ser definida a taxa de juros para fins de cálculo do AVP? Resposta- Há operações cuja taxa de juros é explícita (por exemplo, descrita e conhecida no contrato da operação) ou implícita (por exemplo, desconhecida, mas embutida na precificação inicial da operação pela entidade no ato da compra ou da venda). Em ambos os casos, é necessário utilizar uma taxa de desconto que reflita juros compatíveis com a natureza, o prazo e os riscos relacionados à transação, levando-se em consideração, ainda, as taxas de mercado praticadas na data inicial da transação entre partes conhecedoras do negócio, que tenham a intenção de efetuar a transação e em condições usuais de mercado. Nos casos em que a taxa é explícita, o processo de avaliação passa por uma comparação entre a taxa de juros da operação e a taxa de juros de mercado, na data da origem da transação. Nos casos em que a taxa estiver implícita, é necessário estimar a taxa da transação, considerando as taxas de juros de mercado, conforme anteriormente mencionado. Mesmo nos casos em que as partes afirmem que os valores à vista e a prazo são os mesmos, o AVP deve ser calculado e, se relevante, registrado. Por definição, valor presente “é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro”.

    Para algumas entidades (por exemplo, varejistas), não é praticável efetuar uma análise detalhada (prazo, riscos, etc.) de cada transação, e, nesses casos, a taxa mais evidente para o cálculo do AVP é a própria taxa utilizada pela tesouraria da entidade para determinação das condições e dos preços a serem praticados. De acordo com o mencionado no parágrafo anterior, a menos que a taxa definida pela tesouraria e utilizada em determinada operação a prazo seja claramente fora de um padrão de mercado para a indústria ou o tipo de atividade, essa taxa é adequada para desconto a valor presente

  • Assunto: CPC 12

    RESOLUÇÃO:

    O anexo do Pronunciamento Técnico CPC 12 – Ajuste a Valor Presente fornece orientação sobre o ajuste a valor presente, mas não é parte integrante do Pronunciamento.

    Vejamos a terceira pergunta deste anexo:

    Como deve ser definida a taxa de juros para fins de cálculo do AVP? 

    Resposta - Há operações cuja taxa de juros é explícita (por exemplo, descrita e conhecida no contrato da operação) ou implícita (por exemplo, desconhecida, mas embutida na precificação inicial da operação pela entidade no ato da compra ou da venda). Em ambos os casos, é necessário utilizar uma taxa de desconto que reflita juros compatíveis com a natureza, o prazo e os riscos relacionados à transação, levando-se em consideração, ainda, as taxas de mercado praticadas na data inicial da transação entre partes conhecedoras do negócio, que tenham a intenção de efetuar a transação e em condições usuais de mercado. Nos casos em que a taxa é explícita, o processo de avaliação passa por uma comparação entre a taxa de juros da operação e a taxa de juros de mercado, na data da origem da transação. Nos casos em que a taxa estiver implícita, é necessário estimar a taxa da transação, considerando as taxas de juros de mercado, conforme anteriormente mencionado. Mesmo nos casos em que as partes afirmem que os valores à vista e a prazo são os mesmos, o AVP deve ser calculado e, se relevante, registrado. Por definição, valor presente “é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro”. 

    Para algumas entidades (por exemplo, varejistas), não é praticável efetuar uma análise detalhada (prazo, riscos, etc.) de cada transação, e, nesses casos, a taxa mais evidente para o cálculo do AVP é a própria taxa utilizada pela tesouraria da entidade para determinação das condições e dos preços a serem praticados. De acordo com o mencionado no parágrafo anterior, a menos que a taxa definida pela tesouraria e utilizada em determinada operação a prazo seja claramente fora de um padrão de mercado para a indústria ou o tipo de atividade, essa taxa é adequada para desconto a valor presente.

    Percebe-se, portanto, que a análise da taxa de desconto a ser utilizada não tem relação com taxa de juros que venha a ser praticada no mercado em períodos subsequentes, mas com taxas vigentes na data da origem da transação (tanto da taxa da operação como da taxa de mercado, naquela data).

    Com isso correta a assertiva.

    GABARITO: C

    Igor Cintra - Direção Concursos

  • MUITO específico, não cai na PF

  • O anexo do Pronunciamento Técnico CPC 12 – Ajuste a Valor Presente fornece orientação sobre o ajuste a valor presente, mas não é parte integrante do Pronunciamento.

    Vejamos a terceira pergunta deste anexo:

    3. Como deve ser definida a taxa de juros para fins de cálculo do AVP?

    Resposta - Há operações cuja taxa de juros é explícita (por exemplo, descrita e conhecida no contrato da operação) ou implícita (por exemplo, desconhecida, mas embutida na precificação inicial da operação pela entidade no ato da compra ou da venda). Em ambos os casos, é necessário utilizar uma taxa de desconto que reflita juros compatíveis com a natureza, o prazo e os riscos relacionados à transação, levando-se em consideração, ainda, as taxas de mercado praticadas na data inicial da transação entre partes conhecedoras do negócio, que tenham a intenção de efetuar a transação e em condições usuais de mercado. Nos casos em que a taxa é explícita, o processo de avaliação passa por uma comparação entre a taxa de juros da operação e a taxa de juros de mercado, na data da origem da transação. Nos casos em que a taxa estiver implícita, é necessário estimar a taxa da transação, considerando as taxas de juros de mercado, conforme anteriormente mencionado. Mesmo nos casos em que as partes afirmem que os valores à vista e a prazo são os mesmos, o AVP deve ser calculado e, se relevante, registrado. Por definição, valor presente “é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro”.

    Para algumas entidades (por exemplo, varejistas), não é praticável efetuar uma análise detalhada (prazo, riscos, etc.) de cada transação, e, nesses casos, a taxa mais evidente para o cálculo do AVP é a própria taxa utilizada pela tesouraria da entidade para determinação das condições e dos preços a serem praticados. De acordo com o mencionado no parágrafo anterior, a menos que a taxa definida pela tesouraria e utilizada em determinada operação a prazo seja claramente fora de um padrão de mercado para a indústria ou o tipo de atividade, essa taxa é adequada para desconto a valor presente.

    Percebe-se, portanto, que a análise da taxa de desconto a ser utilizada não tem relação com taxa de juros que venha a ser praticada no mercado em períodos subsequentes, mas com taxas vigentes na data da origem da transação (tanto da taxa da operação como da taxa de mercado, naquela data).

    Com isso correta a assertiva.

  • Branco sem pensar 2x. Entrego essa de oferenda para os deuses!

    Tá difícil de entender até com os comentários

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=56xCTMllNEE

  • simplificando, questão que induz o candidato ao erro,

    vou ilustrar um exemplo, caso adquirimos um bem com uma taxa de juros de 10%, consederar-se-á essa taxa para todo o período que formos ajustar a valor presente, pois é ela que melhor vai representar o real ajuste, visto que é uma taxa que foi acordado com o cliente na data da compra do bem. Portanto, caso usasse algum outro índice, o valor do bem poderia sofrer ocilações erradas, por isso deve-se usar a taxa que foi definida inicialmente.

    foi desse jeito que entendi essa questão, me corrijam se estiver errado.

    CERTO

    #RUMOAPF

  • A glr ta falando que é muito difícil/específico pra PF, mas não achei. Acredito que a questão se refere simplesmente ao ajuste a valor presente em casos como financiamento ou duplicatas a receber, em que se acerta com antecedência o cálculo de juros, como Taxa Selic ou IPCA (inclusive o pós fixado).

  • CERTO

    Creio que pelo fato do Ajuste a Valor Presente registrar os direitos e obrigações da empresa de uma data futura para o valor atual, deduz-se que essa taxa de desconto deve equivaler durante todo o prazo de vigência pelo seu valor da data de origem (Reconhecimento Inicial da Operação) independente se ela oscilar no mercado mais pra frente no tempo.

  • A taxa de desconto utilizada para o cálculo do ajuste a valor presente de uma duplicata a receber de longo prazo deve equivaler, durante todo o prazo de vigência do referido ativo, à taxa de juros observada na data de origem da transação, independentemente da taxa de juros que venha a ser praticada no mercado em períodos subsequentes.

    .

    Sim.

    Para aqueles que, como eu, não são da área:

    Nós fechamos um acordo e, lá na frente, vc, ou eu, vai querer mudar as coisas que acertamos há tempos?

    Nem fud3ndo camarada...

  • CPC 12 – Ajuste a Valor Presente fornece orientação sobre o ajuste a valor presente, mas não é parte integrante do Pronunciamento.

    Vejamos a terceira pergunta deste anexo:

    3. Como deve ser definida a taxa de juros para fins de cálculo do AVP? Resposta - Há operações cuja taxa de juros é explícita (por exemplo, descrita e conhecida no contrato da operação) ou implícita (por exemplo, desconhecida, mas embutida na precificação inicial da operação pela entidade no ato da compra ou da venda). Em ambos os casos, é necessário utilizar uma taxa de desconto que reflita juros compatíveis com a natureza, o prazo e os riscos relacionados à transação, levando-se em consideração, ainda, as taxas de mercado praticadas na data inicial da transação entre partes conhecedoras do negócio, que tenham a intenção de efetuar a transação e em condições usuais de mercado.

    Nos casos em que a taxa é explícita, o processo de avaliação passa por uma comparação entre a taxa de juros da operação e a taxa de juros de mercado, na data da origem da transação.

    Nos casos em que a taxa estiver implícita, é necessário estimar a taxa da transação, considerando as taxas de juros de mercado, conforme anteriormente mencionado.

    Mesmo nos casos em que as partes afirmem que os valores à vista e a prazo são os mesmos, o AVP deve ser calculado e, se relevante, registrado.

    Por definição, valor presente “é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro”. Para algumas entidades (por exemplo, varejistas), não é praticável efetuar uma análise detalhada (prazo, riscos, etc.) de cada transação, e, nesses casos, a taxa mais evidente para o cálculo do AVP é a própria taxa utilizada pela tesouraria da entidade para determinação das condições e dos preços a serem praticados.

    De acordo com o mencionado no parágrafo anterior, a menos que a taxa definida pela tesouraria e utilizada em determinada operação a prazo seja claramente fora de um padrão de mercado para a indústria ou o tipo de atividade, essa taxa é adequada para desconto a valor presente.

    Percebe-se, portanto, que a análise da taxa de desconto a ser utilizada não tem relação com taxa de juros que venha a ser praticada no mercado em períodos subsequentes, mas com taxas vigentes na data da origem da transação (tanto da taxa da operação como da taxa de mercado, naquela data).

    gabarito: certo

    Igor Cintra

  • O reconhecimento é feito pelo regime de competência, logo pouco importa a entrada dinheiro ou saída do caixa, sendo assim se por exemplo haver um contrato com prestações mensais de 60x, venda de um carro, o cliente irá pagar mês a mês, mas já reconheço no ato da entrega do carro a venda:

    D - clientes a receber

    C - receita da venda a transcorrer (juros negociado na venda)

    Normalmente se vende com juros, na hora do reconhecimento ninguém quer saber se a inflação está em 500% e vai corroer a grana, o importante é o valor negociado de "10%" ao ano, sendo assim, faz-se o cálculo do valor total do bem com os juro e traz ele a valor presente.

  • Redação confusa: só quer saber se o juros combinados hj serão cobrados sem alterações nas duplicatas a receber divididas mensalmente. Questão certa.

  • a CESPE quer que decoremos as minúcias dos 48 CPCs.... difícil... 90% das questões são CPCs, sendo que desses 90%, 75% referem-se às minúcias.... sem contas as subjetividades e as benditas pegadinhas. Você estuda, estuda, estuda, estuda, entende o tema (ao menos o macro e as demais partes mais importantes), vai bem nas questões das outras bancas e se f*de na CESPE... deveria ser proibido essas questões do tipo C E

  • Pensei o seguinte: Foi assinado um contrato com regras estabelecidas inicialmente, não é justo querer mudar o contrato para ganhar mais.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado na PF e PCDF e tem dificuldade em contabilidade.

    Como tinha muita dificuldade em contabilidade procurei outra forma de revisão além das questões e uma delas que encontrei e está me ajudando demais foi o uso de mapas mentais, não só para leitura, mas também fazendo a técnica de Feynman, que pra quem não conheci consiste basicamente em reproduzir o conteúdo estudado em uma folha em branco sem utilizar a consulta do material, assim oque você não consegue lembrar você reforça com a revisão e acaba fixando ainda mais oque já aprendeu. Usei os mapas mentais do professor Felipeto e são sensacionais, totalmente sistematizados e de uma forma clara e objetiva. Vou deixar o link dos mapas mentais aqui abaixo pra quem tiver interesse.

    Link: https://go.hotmart.com/H52601498S

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Marquei certo, porque imaginei um boleto qualquer como de um financiamento de veículo, dessa forma a taxa cobrada de desconto ou de juros não poderia ser modificada independente da taxas praticadas no futuro.

    Estou apreendendo, caso eu esteja viajando na maionese por favor comentem.

  • Júnior Borges, a cespe coloca questão até fora do edital, imagine uma que está prevista.

  • Galera, só pensar naquele seu boleto com juros de 2% em caso de atraso ou desconto de 5% para pagamento antecipado, a empresa não poderá alterar a taxa de juros da duplicata conforme o mercado, pois, nesse caso, os juros são prefixados.

  • Questão sobre o ajuste a valor presente de itens patrimoniais de companhias abertas.  

    A Lei n.º 6.404/76 determina que se faça o ajuste a valor presente em valores de longo prazo. Enquanto que os ajustes de valores a receber no curto prazo somente devem ser feitos se o efeito for importante (relevante). Em consonância com a lei, o CPC e o CFC também recomendam que seja feito o ajuste nos mesmos moldes, conforme CPC 12:

    "21. Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais."

    Podemos dizer que a essência dessa técnica de valor presente é converter montantes futuros (fluxos de caixa ou outros valores) a valor presente por meio de uma taxa de desconto (ex.: taxa de juros). Perceba ela é utilizada tanto para ajustar valores do Balanço Patrimonial (ativos e passivos) quanto para avaliar investimentos no contexto de Finanças Corporativas.

    Atenção! Não confunda a técnica de ajuste a valor presente (present value) com a de valor justo (fair value). Valor presente é uma estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro, no curso normal das operações da entidade. Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data da mensuração.

    A diferenciação desses dois termos técnicos é muito importante no contexto dessa questão, pois o examinador tenta confundir o candidato com as características das duas técnicas. Ainda que no momento inicial o valor presente e o valor justo de uma operação sejam iguais, com o passar do tempo esses valores não guardam, necessariamente, nenhuma relação.

    Enquanto o valor presente tem relação com uma taxa de juros específica intrínseca do contrato, considerando as condições na data de sua origem, o valor justo pode sofrer alterações com o passar do tempo em decorrência de condições do mercado (ex.: taxa de juros do mercado e outros fatores). É nesse ponto que toca a questão.

    Veja a disposição do CPC 12:

    "Cenário: a entidade efetua uma venda a prazo no valor de $ 10.000 mil para receber o valor em parcela única, com vencimento em cinco anos. Caso a venda fosse efetuada à vista, de acordo com opção disponível, o valor da venda teria sido de $ 6.210 mil, o que equivale a um custo financeiro anual de 10%. Verifica-se que essa taxa é igual à taxa de mercado, na data da transação. No primeiro momento, a transação deve ser contabilizada considerando o seu valor presente, cujo montante de $ 6.210 mil é registrado como contas a receber, em contrapartida de receita de vendas pelo mesmo montante. Nota-se que, nesse primeiro momento, o valor presente da transação é equivalente a seu valor de mercado ou valor justo (fair value).

    No caso de aplicação da técnica de ajuste a valor presente, passado o primeiro ano, o reconhecimento da receita financeira deve respeitar a taxa de juros da transação na data de sua origem (ou seja, 10% ao ano), independentemente da taxa de juros de mercado em períodos subsequentes. Assim, depois de um ano, o valor das contas a receber, para fins de registros contábeis, será de $ 6.830 mil, independentemente de variações da taxa de juros no mercado."

    Feita toda a revisão, já podemos identificar a correção da assertiva:

    A taxa de desconto utilizada para o cálculo do ajuste a valor presente de uma duplicata a receber de longo prazo deve equivaler, durante todo o prazo de vigência do referido ativo, à taxa de juros observada na data de origem da transação, independentemente da taxa de juros que venha a ser praticada no mercado em períodos subsequentes.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • só consigo visualizar quando os colegas colocam um exemplo prático. eiiitaaaa matéria abençoadaaa...

    gratidão pelos comentários...

  • AVP= valor depois de deduzir os juros

    VP=VF/(1+i) elevado a n

    (i=taxa de juros e n=numero de meses)

    óbvio que eu vou usar a taxa de juros que recaiu sobre a operação na data da ocorrência, independentemente do valor da taxa que venha a ser praticada depois.

  • AGORA VAI UMA DICA!!!

    Para quem vai fazer PCDF os professores William Notario, Rani Passos, Fabricio Dutra e Jhonizini fizeram uma mentoria em exercícios com 8 simulados com questões exclusivas voltadas para contabilidade, informática, RLM, estatística e português que juntas somam 90 pontos na prova. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessas disciplinas. Fica a sugestão.

    Link do site: https://go.hotmart.com/I56151086B?src=edn

    FORÇA E HONRA, PERTENCEREMOS!!!

  • O Ajuste a Valor Presente não considera eventuais alterações na taxa de mercado.

    O reconhecimento da receita financeira deve respeitar a taxa de juros da transação na data de sua origem.

    GAB: C

  • taxa de desconto utilizada para o cálculo do ajuste a valor presente de uma duplicata a receber de longo prazo deve equivaler, durante todo o prazo de vigência do referido ativo:

    • à taxa de juros observada na data de origem da transação, independentemente da taxa de juros que venha a ser praticada no mercado em períodos subsequentes.
  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K
  • Aos que tiveram dúvida, pensem assim:

    Se você comprar a parcela anual do qconcursos de R$ 120,00 e dividir em 10x com um juros de 10%, a taxa de juros vai ser fixa!

    todo mes voce paga: 12,00 da parcela + 1,00 ( 10% de 120,00 em 10x) .

    • Segundo o CPC 12, o mecanismo do Ajuste a Valor Presente (AVP) não pode mudar o valor contratado entre as partes.

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • A taxa de desconto utilizada para o cálculo do ajuste a valor presente de uma duplicata a receber de longo prazo deve equivaler, durante todo o prazo de vigência do referido ativo, à taxa de juros observada na data de origem da transação, independentemente da taxa de juros que venha a ser praticada no mercado em períodos subsequentes. Certo

    Bendito serás!!

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • Por oportuno, vale aqui destacar a excelente lição presente no Manual de Contabilidade Societária:

    Cabe observar que os conceitos de ajuste a valor presente e valor justo não são sinônimos, enquanto o ajuste a valor presente busca mensurar ativos e passivos levando-se em consideração o valor do dinheiro no tempo e as incertezas a eles associados, mas medidos sempre com base na taxa prevalecente na data original da contratação, a mensuração a valor justo busca demonstrar o valor de mercado de determinado ativo ou passivo, o que significa que prevalece a taxa da data do balanço. Assim, em algumas circunstâncias, o valor justo e o valor presente podem coincidir, mas isso não é uma regra, sendo que, ao aplicar a técnica de ajuste a valor presente, passado o primeiro ano, o reconhecimento da receita ou despesa financeira deve respeitar a taxa de juros da transação na data de sua origem, independentemente da taxa de juros de mercado em períodos subsequentes. Ou seja, determinada a taxa de ajuste a valor presente, ela permanecerá a mesma até o vencimento da operação. Por exemplo, a compra de uma máquina à vista ou o valor presente dos compromissos firmados no caso de compra a prazo produzem o mesmo valor, já que os encargos financeiros, normalmente, são adicionados aos valores de uma transação à vista. No entanto, pode ser que isso não aconteça, como por exemplo, no caso de uma promoção. Nesse caso, prevalece o menor valor para o adquirente do bem e para a receita do vendedor.

    Item certo.


ID
5040925
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando o disposto no pronunciamento técnico do CPC que trata de instrumentos financeiros, julgue o item a seguir.


O reconhecimento de um ativo ou passivo financeiro no balanço patrimonial de uma entidade somente deve se dar quando essa entidade vier a se tornar parte das disposições contratuais do instrumento.

Alternativas
Comentários
  • CPC 48

    3.1.1 A entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivo financeiro em seu balanço patrimonial, quando, e apenas quando, a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento.

    Gabarito: CERTO

  • Certo

    CPC 48

    3.1.1 A entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivo financeiro em seu balanço patrimonial, quando, e apenas quando, a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento (veritensB3.1.1 e B3.1.2). Ao reconhecer,pela primeira vez,um ativo financeiro, a entidade deve classificá-lo de acordo com os itens4.1.1a 4.1.5 e mensurá-lo de acordo com os itens5.1.1a 5.1.3. Ao reconhecer,pela primeira vez,um passivo financeiro, a entidade deve classificá-lo de acordo com os itens4.2.1e 4.2.2 e mensurá-lo de acordo com o item5.1.1.Compra ou venda de forma regular de ativos financeiros.

  • Não entendi essa, imaginei que o reconhecimento só seria dado por competência ou caixa, e no do competência, apenas quando o ente realiza a atividade prestada/recebida que contabiliza no BP. Alguém me explica? não entendi a literalidade da lei.

  • Ja dizia o saudoso Jotinha: O bambu ta gemendo!

  • Acertei essa questão, pois já havia feito uma questão - do próprio cespe - bem similar, a qual tratava sobre o reconhecimento dos ativos financeiros na prova do CODEVASF.

    (CEBRASPE/Analista – Contabilidade – CODEVASF/2021) O reconhecimento de um ativo ou passivo financeiro deve ser feito quando a entidade julgar-se economicamente envolvida com esse ativo ou passivo, independentemente da formalização contratual, haja vista a prevalência da essência sobre a forma.

    Resolução:

    Literalidade do CPC 48.

    A entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivo financeiro em seu balanço patrimonial, quando, e apenas quando, a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento, e não quando julgar-se economicamente envolvida com o instrumento.

  • E eu na inocência marcando errada pensando "Regime de competência".

  • Os circuitos de consagração social serão tanto mais eficazes, quanto maior a distância social do objeto consagrado.

  • fazendo as questoes dessa prova, da pra perceber que a cespe cobrou muito a literalidade dos cpc.

    quem nao tinha familiaridade com a letra seca dos pronunciamentos nessa prova passou perrengue.

  • Considerando o disposto no pronunciamento técnico do CPC que trata de instrumentos financeiros, julgue o item a seguir.

    O reconhecimento de um ativo ou passivo financeiro no balanço patrimonial de uma entidade somente deve se dar quando essa entidade vier a se tornar parte das disposições contratuais do instrumento.

    certo

    (CEBRASPE/Analista – Contabilidade – CODEVASF/2021) O reconhecimento de um ativo ou passivo financeiro deve ser feito quando a entidade julgar-se economicamente envolvida com esse ativo ou passivo, independentemente da formalização contratual, haja vista a prevalência da essência sobre a forma

    certo

    CPC 48.

    A entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivo financeiro em seu balanço patrimonial, quando, e apenas quando, a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento, e não quando julgar-se economicamente envolvida com o instrumento

  • CESPE passa o trator e f0da-se

  • Chama o Nishimura kkkk

  • Rapaz, parece q agora o foco é CPC.

  • INSTRUMENTOS FINANCEIROS  CPC 48

    A entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivo financeiro em seu balanço patrimonial, quando, e apenas quando, a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento

    Os critérios aplicáveis à mensuração de um ativo financeiro após o seu reconhecimento inicial são custo amortizado, valor justo por meio de outros resultados abrangentes e valor justo por meio do resultado.

    Após o reconhecimento inicial, a entidade deve mensurar o ativo financeiro de acordo com:

    1. ao custo amortizado;
    2. ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; ou
    3. ao valor justo por meio do resultado

    Avaliação de instrumentos financeiros:

    ->Mensurado a valor JUSTO por meio do resultado na DRE:

    • Destinado a negociação

    ->Mensurado a valor JUSTO por meio de outros resultados abrangentes -

    • Disponível para venda ( mantido para receber fluxo de caixa ou venda)

    ->Mensurado ao CUSTO AMORTIZADO - custo de aquisição ajustado:

    • Mantido até o vencimento (finalidade de receber juros)

    O reconhecimento de um ativo ou passivo financeiro no balanço patrimonial de uma entidade somente deve se dar quando essa entidade vier a se tornar parte das disposições contratuais do instrumento.

  • CPC

    Cpc 00 - Estrutura conceitual

    Cpc 01- Redução ao valor recuperável do ativo 

    Cpc 04- Ativo intangível

    Cpc 06- Operações de arredamento mercantil

    Cpc 16 - Estoques

    Cpc 18 - Investimentos 

    Cpc 25- Provisao , passivo e ativo contigente

    Cpc 26- Demonstrações contábeis

    Cpc 27- Ativo imobilizado 

    Cpc 28- Propriedade para Investimentos 

    Cpc 48 - Instrumentos financeiros

    QUER SER POLICIA FEDERA? PASSE O OLHO PELO MENOS NESSES CAMARADAS AI

    "se vocês soubessem como que eu estou me sentindo agora, vocês jamais desistiriam do sonho de vocês e não permitam que ninguém pare vocês, vamos que vamos.."

    depoimento youtube: https://www.youtube.com/watch?v=zmEUkcEas0s

    Leone maltz PRF

  • Pessoal, vcs estão fazendo prova de tribunal de contas para formado em ciências contábeis e estão reclamando de literalidade de lei...

  • Segundo o item 3.1.1 do Pronunciamento Técnico CPC 48 – Instrumentos Financeiros a entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivo financeiro em seu balanço patrimonial, quando, e apenas quando, a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento.

    Com isso, correta a assertiva.

  • Como eu gostaria que no dia da prova, encarnasse um William notário ou um Gabriel Rabelo em mim kkkkk

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=GvlwHbSqkg8

  • >Imaginei os passivos não formalizados e tomei bomba<

  • Galera "siguinte" a gente está querendo ser PF e não bacharéis em contabilidade, por isso é aceitável errar essas questões ultra difícil.

  • Sílvio Sande:

    1. Reconhecimento

     

    Segundo o CPC 48, a entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivo financeiro em seu balanço patrimonial, quando, e apenas quando, a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento.

     

    Quando se torna parte de um contrato, apesar da possibilidade do mesmo ser descumprido, as partes têm razoável certeza de que os efeitos patrimoniais (positivos e negativos) proporcionados pelo mesmo ocorrerão. 

  • Segundo o item 3.1.1 do Pronunciamento Técnico CPC 48 – Instrumentos Financeiros a entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivo financeiro em seu balanço patrimonial, quando, e apenas quando, a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento. 

    gabarito: certo

  • O truque do somente não deu certo desta vez. Trágico.

  • Ativos e Passivos FINANCEIROS são exceções ao princípio da essência sobre a forma, já que, pela literalidade do CPC 48, dependem de instrumentos contratuais.

    A entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivo financeiro em seu balanço patrimonial, quando, e apenas quando, a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento, e não quando julgar-se economicamente envolvida com o instrumento.

    Falou de ativo ou passivo financeiro falou em relação contratual

  • Comentários inúteis.

    CPC 048 nem Marion, nem Eliseu martins, nem iudicibus entendem esse assunto direito.

    CPC 048 EXTREMAMENTE DIFÍCIL.

  • Querem me adoecer.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão instrumentos financeiros, com base no CPC 48.

    Conforme Montoto¹, instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro para a entidade e a um passivo financeiro ou instrumento patrimonial para outra entidade.

    Atenção! Não confunda com instrumento patrimonial que é qualquer contrato que evidencie uma participação nos ativos de uma entidade após a dedução de todos os seus passivos, são normalmente quotas ou ações de outras empresas adquiridas como investimentos temporários ou permanentes.

    Exemplos de ativos financeiros: aplicações financeiras no geral, títulos de renda fixa, CDBs, poupança, etc.  

    O pronunciamento contábil que trata de instrumentos financeiros é o CPC 48, pronunciamento correlato da NBC TG 48. Vamos ver o que o CPC estabelece sobre o reconhecimento inicial de um ativo ou passivo financeiro:

    "3.1.1 A entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivo financeiro em seu balanço patrimonial, quando, e apenas quando, a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento (ver itens B3.1.1 e B3.1.2). Ao reconhecer, pela primeira vez, um ativo financeiro, a entidade deve classificá-lo de acordo com os itens 4.1.1 a 4.1.5 e mensurá-lo de acordo com os itens 5.1.1 a 5.1.3. Ao reconhecer, pela primeira vez, um passivo financeiro, a entidade deve classificá-lo de acordo com os itens 4.2.1 e 4.2.2 e mensurá-lo de acordo com o item 5.1.1."

    Dica! Essa disposição parece contrariar o princípio da essência sobre a forma, mas o conflito é apenas aparente. Ocorre que, segundo a doutrina, o instrumento financeiro tem natureza contratual, como vimos na definição introdutória. Logo, é lógico o CPC estabelecer que um dos requisitos para se reconhecer esse ativo ou passivo específico na entidade é tornar-se parte das disposições contratuais.

    Feita a revisão, já podemos identificar a correção da assertiva:

    O reconhecimento de um ativo ou passivo financeiro no balanço patrimonial de uma entidade somente deve se dar quando essa entidade vier a se tornar parte das disposições contratuais do instrumento.


    Fonte:

    ¹ MONTOTO, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5ª ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018. pág. 325.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Possati e sua bola de cristal, olha a questão do material em PDF :

    14. (INÉDITA) De acordo com CPC 48 – Instrumentos Financeiros a entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivo financeiro em seu balanço patrimonial apenas quando a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento.

    Comentários É isso mesmo! Segundo o CPC 48, a entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivo financeiro em seu balanço patrimonial, quando, e apenas quando, a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento. Gabarito: Certo 

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • Devem ser reconhecidos, quando, e apenas quando, a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento.

    GAB: C

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K
  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • #Respondi errado!!!

  • 1.4.1. Reconhecimento inicial Segundo o CPC 48, a entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivo financeiro em seu balanço patrimonial, quando, e apenas quando, a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento. Item certo.


ID
5040928
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando o disposto no pronunciamento técnico do CPC que trata de instrumentos financeiros, julgue o item a seguir.


Os critérios aplicáveis à mensuração de um ativo financeiro após o seu reconhecimento inicial são custo amortizado, valor justo por meio de outros resultados abrangentes e valor justo por meio do resultado.


Alternativas
Comentários
  • Certo

    Mensuração inicial de ativo e de passivo financeiros

    13. Quando um ativo financeiro ou um passivo financeiro é inicialmente reconhecido, a entidade deve mensurá-lo pelo seu valor justo acrescido, no caso de ativo financeiro ou passivo financeiro não reconhecido ao valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão do ativo financeiro ou passivo financeiro.

    http://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucaocfc1153_2008.htm

    Erros avisem

  • CPC 48

    5.2.1 Após o reconhecimento inicial, a entidade deve mensurar o ativo financeiro de acordo com os itens 4.1.1 a 4.1.5:

    1. ao custo amortizado;
    2. ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; ou
    3. ao valor justo por meio do resultado

    Gabarito: CERTO

  • As CPCs brasileiras referente aos instrumentos financeiros que estão em vigor no Brasil são baseadas na IFRS 9 da IASB.

    Com a IFRS 9, os instrumentos financeiros são classificados em 3 categorias:

    Instrumentos financeiros ao custo amortizado;

    Instrumentos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes;

    Instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado.

    Essa classificação depende de dois critérios básicos: características específicas contratuais dos fluxos de caixa do ativo financeiro e modelo de negócio da companhia.

    A IFRS 9 tornou essa classificação mais direta e simples e com base na forma que os ativos são usados na política de fluxo de caixa das empresas. Entre outras palavras, essas 3 categorias refletem a complexidade dos negócios.

    As CPCs brasileiras referente aos instrumentos financeiros que estão em vigor no Brasil são baseadas na IFRS 9 da IASB.

    Instrumentos financeiros ao custo amortizado;

    É o tipo de modelo de negócio que conta com os fluxos de caixa contratuais, exclusivamente, principalmente por meio de juros. Eles são classificados como os ativos financeiros ao custo amortizado, uma vez que são instrumentos de dívida simples.

    Instrumentos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes;

    Modelo de negócio que vai além de uma simples dívida e também prevê venda de ativos financeiros. Aqui, soma-se o custo amortizado aplicando taxa de juros, como também o valor justo no balanço patrimonial, além da marcação a mercados do instrumento financeiro oriundo de resultados abrangentes.

    Instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado.

    Modelo de negócio que abrange todos os instrumentos financeiros que não constam nas categorias anteriores. É considerada uma categoria residual, em que entram os ativos financeiros detidos para negociação.

    https://blog.fundace.org.br/instrumentos-financeiros/

  • Gabarito: Correto

    Avaliação de instrumentos financeiros:

    ->Mensurado a valor JUSTO por meio do resultado na DRE:

    • Destinado a negociação

    ->Mensurado a valor JUSTO por meio de outros resultados abrangentes -

    • Disponível para venda ( mantido para receber fluxo de caixa ou venda)

    ->Mensurado ao CUSTO AMORTIZADO - custo de aquisição ajustado:

    • Mantido até o vencimento (finalidade de receber juros)
  • Reconhecimento inicial: Custo

    Mensuração posterior: VJORA, VJR e Custo amortizado

  • QUESTÃO BOA PARA DEIXAR EM BRANCO......

  • CPC 48

    5.2.1 Após o reconhecimento inicial, a entidade deve mensurar o ativo financeiro de acordo com os itens 4.1.1 a 4.1.5:

    1. ao custo amortizado;
    2. ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; ou
    3. ao valor justo por meio do resultado

    Gabarito: CERTO

  • Mensuração de Ativos Financeiros (esquema rápido)

    • Custo Amortizado: custo + juros

    receita c/ juros -> DRE

    não considera outra variação

    • por outros resultados abrangentes

    valor justo

    receita c/ juros -> DRE

    diferença vaai p conta patrimonial (Ajuste de avaliação patrimonial)

    • Por meio de resultado

    valor justo

    receita c/ juros -> DRE

    diferença vaai p DRE

    Gabarito Certo!

  • Segundo o item 4.1.1 do Pronunciamento Técnico CPC 48 – Instrumentos Financeiros a entidade deve classificar ativos financeiros como subsequentemente mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes ou ao valor justo por meio do resultado com base tanto:

    (a) no modelo de negócios da entidade para a gestão dos ativos financeiros; quanto

    (b) nas características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro.

    Com isso, correta a assertiva.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO E VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=QG0zWhSsCqs&t=12s

  • Os instrumentos financeiros são classificados em 3 categorias:

    Instrumentos financeiros ao custo amortizado;

    Instrumentos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes;

    Instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado.

  • Segundo o item 4.1.1 do Pronunciamento Técnico CPC 48 – Instrumentos Financeiros a entidade deve classificar ativos financeiros como subsequentemente mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes ou ao valor justo por meio do resultado com base tanto:

    (a) no modelo de negócios da entidade para a gestão dos ativos financeiros; quanto

    (b) nas características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro.

    gabarito: certo

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    ATIVOS FINANCEIROS (CPC 48):

    A entidade deve classificar ativos financeiros como subsequentemente mensurados ao:

    • Custo amortizado;
    • Valor justo por meio de outros resultados abrangentes (VJORA); ou
    • Valor justo por meio do resultado (VJR).

    Com base:

    • A) Tanto no modelo de negócios da entidade para a gestão dos ativos financeiros;
    • B) Quanto nas características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro.

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Os critérios aplicáveis à mensuração de um ativo financeiro após o seu reconhecimento inicial são custo amortizado, valor justo por meio de outros resultados abrangentes e valor justo por meio do resultado.(CERTO)

    1) Custo Amortizado

    # O ativo financeiro deve ser mensurado ao custo amortizado se ambas as seguintes condições forem atendidas:

    (a) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja manter ativos financeiros com o fim de receber fluxos de caixa contratuais; e

    (b) os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa que constituam, exclusivamente, pagamentos de principal e juros sobre o valor do principal em aberto.

    Custo amortizado:

    • Receber fluxos de caixa contratuais;
    • Termos contratuais (Principal + Juros)

    (CESPE/EBSEH/2018) Para que um ativo financeiro seja mensurado ao custo amortizado, é necessário que suas cláusulas contratuais prevejam fluxos de caixa exclusivamente de principal e juros sobre esse principal, nas datas previamente acordadas, e que o modelo de negócio em que o ativo esteja inserido tenha por objetivo receber esses fluxos de caixa contratuais.(CERTO)

    2) VJORA

    # O ativo financeiro deve ser mensurado ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes se ambas as seguintes condições forem atendidas:

    (a) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja atingido tanto pelo recebimento de fluxos de caixa contratuais quanto pela venda de ativos financeiros; e

    (b) os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa que constituam exclusivamente pagamentos de principal e juros sobre o valor do principal em aberto.

    # VJORA:

    • Receber fluxos de caixa contratuais E Venda;
    • Termos contratuais (Principal + Juros)

    3) VJR:

    # É residual.

    # O ativo financeiro deve ser mensurado ao valor justo por meio do resultado, a menos que seja mensurado ao custo amortizado ou ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes.

    *(UFGD/2019) De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 48 "Instrumentos Financeiros" e demais normas aplicáveis às empresas públicas, os títulos e valores mobiliários apresentados devem ser classificados pela entidade como mensurados ao valor justo por meio do resultado, pois os investimentos NÃO se enquadram nas definições de instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado ou mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Acredite mais em você!"

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ID
5040931
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando o disposto no pronunciamento técnico do CPC que versa sobre o valor justo, julgue o próximo item.


A mensuração do valor justo de um ativo presume que a sua venda ocorra sempre no mercado que seja mais vantajoso para esse ativo.

Alternativas
Comentários
  • CPC 46

    A mensuração do valor justo presume que a transação para a venda do ativo ou transferência do passivo ocorre:

    • Regra: no mercado principal para o ativo ou passivo;
    • Exceção: na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso para o ativo ou passivo.

    Gabarito: ERRADO

  • Errado

    CPC 46

    Transação

    A mensuração do valor justo presume que a transação para a venda do ativo ou transferência do passivo ocorre no mercado principal para o ativo ou passivo ou na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso para o comprador. (Errado)

    15.A mensuração do valor justo presume que o ativo ou o passivo é trocado em uma transação não forçadaentre participantes do mercado para a venda do ativo ou a transferência do passivo na data de mensuração nas condições atuais de mercado.

    16. A mensuração do valor justo presume que a transação para a venda do ativo ou transferência do passivo ocorre:

    (a) no mercado principal para o ativo ou passivo; ou

    (b) na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso para o ativo ou passivo.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    VALOR JUSTO – CPC 46:

    Item 9. Este Pronunciamento define valor justo como o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

    Analisando por partes:

    1) Valor justo pode ser para ATIVO ou PASSIVO:

    (CESPE/SERPRO/2013) O passivo, por ser uma obrigação com terceiros, NÃO poderá ser mensurado pelo valor justo como ocorre com o ativo.(ERRADO)

    2) Transação NÃO forçada:

    (CESPE/TJ-SE/2014) Ao se mensurar um ativo por valor justo, parte-se da premissa de que o ativo foi trocado em uma transação forçada entre participantes do mercado.(ERRADO)

    3) Data da MENSURAÇÃO:

    (CESPE/ANATEL/2014) Se um passivo for avaliado pelo valor justo, então o valor desse passivo será igual ao valor que seria pago pela sua transferência em uma transação não forçada entre participantes do mercado, na data da liquidação.(ERRADO)

    # Quanto a sua mensuração temos que:

    Item 16. A mensuração do valor justo presume que a transação para a venda do ativo ou transferência do passivo ocorre:

    (a) no mercado principal para o ativo ou passivo; ou

    (b) na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso para o ativo ou passivo.

    # Aqui muito importante observar que temos 2 mercados possíveis para mensurar o valor justo.

    (CESPE/TCE-RJ/2021) A mensuração do valor justo de um ativo presume que a sua venda ocorra sempre no mercado que seja mais vantajoso para esse ativo.(ERRADO)

    (CESPE/TRE-BA/2017) Conforme o Pronunciamento CPC 46, na mensuração do valor justo de um ativo, deve-se garantir que a negociação do ativo seja realizada em uma transação não forçada entre os participantes do mercado — principal ou o mais vantajoso — de venda do ativo.(CERTO)

    # Porém, deve-se analisar o seguinte:

    Observe se existe o mercado principal. Caso a resposta seja sim, então deverá utilizar esse mercado.

     Agora, se não tiver um mercado principal, irá utilizar, como forma subsidiária, o mercado mais vantajoso.

    # Olha que questão interessante:

    (CESPE/FUB/2015) Uma empresa comercializa determinado produto agrícola, cuja cotação no mercado principal é de R$ 1.000 e no mercado mais vantajoso é de R$ 1.100. Nesse caso, o valor justo do produto agrícola no momento da colheita será de R$ 1.000.(CERTO)

    R: Correto, pois como existe o mercado principal, então, esse deverá ser usado.

    OBS: NÃO é necessário ficar exaustivamente procurando um mercado principal para mensurar um item do ativo ou passivo, entretanto, deve-se considerar TODAS as informações disponíveis.

    (CESPE/SEFAZ-RS/2018) A busca exaustiva por todos os possíveis mercados a fim de se identificar o mercado principal para se mensurar determinado ativo é desnecessária, mas se devem observar todas as informações que estiverem disponíveis.(CERTO)

    Gabarito: Errado.

    “Diante de uma dificuldade, substitua o não consigo pelo vou tentar outra vez.”

  • ERRADO

    Mercado principal( regra )

    Ou

    Mercado mais vantajoso

  • O critério é o mercado principal, na falta deste, o mercado mais vantajoso (lucrativo)

  • errado,

    ainda que haja mercado mais vantajoso, o valor justo considerará o mercado principal se esse existir.

  • Gabarito: errado

    • Valor justo = mercado principal e mercado mais vantajoso, esse último sendo utilizado apenas subsidiariamente ao primeiro.
  • ·         A mensuração do valor justo é determinada com base no valor indicado pelas expectativas de mercado atuais em relação a esses valores futuros.

  • A mensuração do valor justo presume que o ativo ou o passivo é trocado em uma transação não forçada entre participantes do mercado para a venda do ativo ou a transferência do passivo na data de mensuração nas condições atuais de mercado.

    Segundo o item 16 do Pronunciamento Técnico CPC 46 – Mensuração do Valor Justo:

    16. A mensuração do valor justo presume que a transação para a venda do ativo ou transferência do passivo ocorre:

    (a) no mercado principal para o ativo ou passivo; ou

    (b) na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso para o ativo ou passivo.

    Com isso, incorreta a assertiva, pois a mensuração a valor justo no mercado mais vantajoso é utilizada subsidiariamente, ou seja, apenas na ausência de mercado principal.

  • Alternativa Errada

    Acrescentando...

    O valor justo refere-se ao valor que um ativo pode ser negociado ou um passivo possa ser liquidado!

    Corrijam-me se houver erro :)

  • Gabarito: Errado!

    Se existir mercado principal: deve-se levar em conta esse valor, ainda que o preço de mercado diferente seja mais vantajoso.

  • Ainda que haja mercado mais vantajoso, o valor justo considerará o mercado principal se esse existir.

  • Resolução da questão em vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=IB2v_hzyd3s&t=20s

  • a regra é no mercado principal e a exceção no mais vantajoso

  • A mensuração do valor justo presume que o ativo ou o passivo é trocado em uma transação não forçada entre participantes do mercado para a venda do ativo ou a transferência do passivo na data de mensuração nas condições atuais de mercado.

    Segundo o item 16 do Pronunciamento Técnico CPC 46 – Mensuração do Valor Justo:

    16. A mensuração do valor justo presume que a transação para a venda do ativo ou transferência do passivo ocorre:

    (a) no mercado principal para o ativo ou passivo; ou

    (b) na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso para o ativo ou passivo.

    Com isso, incorreta a assertiva, pois a mensuração a valor justo no mercado mais vantajoso é utilizada subsidiariamente, ou seja, apenas na ausência de mercado principal

    gabarito: errado

  • esse mercado mais vantajoso que o problema

    tudo bem que a questão não fala em mercado ilegal, contudo se a vantagem vem de pratica ilegal.

     

  • Errado

    CPC 46: 18. Se houver mercado principal para o ativo ou passivo, a mensuração do valor justo deve representar o preço nesse mercado (seja esse preço diretamente observável ou estimado utilizando-se outra técnica de avaliação), ainda que o preço em mercado diferente seja potencialmente mais vantajoso na data de mensuração.

  • A mensuração do valor justo de um ativo presume que a sua venda ocorra sempre (no mercado principal para o ativo ou passivo) no mercado que seja mais vantajoso para esse ativo( errado ).

    • Regra: no mercado principal para o ativo ou passivo;
    • Exceção: na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso para o ativo ou passivo.

  • Mentira porca. A regra é que isso ocorra pelo mercado principal. A exceção é pelo mercado mais vantajoso.

  • GAB: ERRADO

    • Valor justo: transação sem influências. É uma transação sem favorecimento.
  • A mensuração do valor justo ocorre com base no:

    • Mercado Principal para o ativo ou passivo; ou
    • Mercado mais vantajoso para o ativo ou passivo, no caso de ausência do principal.

    Mercado Principal: maior volume e nível de atividade.

    Mercado Mais Vantajoso: maximiza o valor de venda do ativo ou diminui o valor para transferir o passivo.

    Fonte: pdf do GranCursos.

  • Pessoal, segue meu minemônico para lembrar desse assunto, leiam a teoria, mas utilizem técnicas de memorização para memorizar os conteúdos.

    Mercados valor justo: Minha Prima Valéria ( Mercado principal ou mais vantajoso(ausência principal)

  • mensuração a valor justo

    regra -> mercado PRINCIPAL

    exceção (quando nao tiver mercado principal) -> mercado mais VANTAJOSO

  • Valor justo não está , necessariamente, ligado a venda.Valor Realizavel liquido SIM!

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão sobre valor justo conforme o disposto no CPC 46.

    Mensuração é o processo que consiste em determinar os montantes monetários por meio dos quais os elementos (ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas) das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados nas demonstrações contábeis. Esse processo envolve a seleção da base específica de mensuração, dentre várias bases possíveis de serem empregadas.

    Exemplos de bases de mensuração específicas de ativos e passivos: o custo histórico, valor justo, valor em uso, valor de cumprimento, custo corrente, etc. Nesse contexto, o CPC 46 traz a definição de valor justo em seu Apêndice A:

    "Preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração."

    Em outras palavras, para um ativo, o valor justo seria, na data da mensuração, o preço recebido pela venda desse ativo em uma transação não forçada (ordenada) em mercado principal (ou mais vantajoso, na ausência do principal), sob condições correntes de mercado. Esse preço será o preço diretamente observado no mercado ou, na sua ausência, o preço estimado utilizando-se outra técnica de avaliação.

    Atenção! Perceba que temos dois tipos de mercados diferentes que se relacionam com o valor justo: mercado principal (aplicação prioritária) e mercado mais vantajoso (aplicação subsidiária). Vejamos suas definições:

    Mercado principal

    Mercado com o maior volume e nível de atividade para o ativo ou passivo.

    Mercado mais vantajoso

    Mercado que maximiza o valor que seria recebido para vender o ativo ou que minimiza o valor que seria pago para transferir o passivo, após levar em consideração os custos de transação e os custos de transporte.

    Feita a revisão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    A mensuração do valor justo de um ativo presume que a sua venda ocorra sempre no mercado que seja mais vantajoso para esse ativo.

    A mensuração do valor justo de um ativo presume que a sua venda ocorra no mercado principal, ou, na sua ausência, no mercado mais vantajoso para esse ativo, conforme CPC 46:

    "16. A mensuração do valor justo presume que a transação para a venda do ativo ou transferência do passivo ocorre:

    (a) no mercado principal para o ativo ou passivo; ou
    (b) na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso para o ativo ou passivo."


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • AGORA VAI UMA DICA!!!

    Para quem vai fazer PCDF os professores William Notario, Rani Passos, Fabricio Dutra e Jhonizini fizeram uma mentoria em exercícios com 8 simulados com questões exclusivas voltadas para contabilidade, informática, RLM, estatística e português que juntas somam 90 pontos na prova. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessas disciplinas. Fica a sugestão.

    Link do site: https://go.hotmart.com/I56151086B?src=edn

    FORÇA E HONRA, PERTENCEREMOS!!!

  • Em regra : Mercado principal

    na falta do principal: Mais vantajoso

    GAB: E

  • O erro da questão está na palavrinha "Sempre": A mensuração do valor justo de um ativo presume que a sua venda ocorra sempre no mercado que seja mais vantajoso para esse ativo.

    Vejamos:

    A mensuração do valor justo de um ativo presume que a sua venda ocorra no mercado principal, OU, na sua ausência, no mercado mais vantajoso para esse ativo, conforme CPC 46:

    "16. A mensuração do valor justo presume que a transação para a venda do ativo ou transferência do passivo ocorre:

    (a) no mercado principal para o ativo ou passivo; ou

    (b) na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso para o ativo ou passivo."

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Nos termos do CPC 46, 17. A entidade não necessita empreender uma busca exaustiva de todos os possíveis mercados para identificar o mercado principal ou, na ausência de mercado principal, o mercado mais vantajoso, mas ela deve levar em consideração todas as informações que estejam disponíveis. Na ausência de evidência em contrário, presume-se que o mercado no qual a entidade normalmente realizaria a transação para a venda do ativo ou para a transferência do passivo seja o mercado principal ou, na ausência de mercado principal, o mercado mais vantajoso.

    Gabarito: errado.


ID
5040934
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando o disposto no pronunciamento técnico do CPC que versa sobre o valor justo, julgue o próximo item.


A abordagem de receita é uma técnica de mensuração do valor justo que reflete as expectativas de mercado atuais, em relação a valores que serão gerados no futuro pelos itens que estão sendo avaliados.

Alternativas
Comentários
  • CPC 46

    Abordagem de Receita:

    • Converte valores futuros (por exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas) em um valor único atual (ou seja, descontado)
    • A mensuração do valor justo reflete as expectativas de mercado atuais em relação a esses valores futuros

    Abordagem de Custo

    • Reflete o valor que seria necessário atualmente para substituir a capacidade de serviço de ativo 

    Abordagem de Mercado

    • Utiliza preços e outras informações relevantes geradas por transações de mercado envolvendo ativos, passivos ou grupo de ativos e passivos idêntico ou comparável (ou seja, similar)

    Gabarito: CERTO

  • Certo

    CPC 46

    Técnicas de avaliação

    61.A entidade deve utilizar técnicas de avaliação que sejam apropriadas nas circunstâncias e para as quais haja dados suficientes disponíveis para mensurar o valor justo, maximizando o uso de dados observáveis relevantes e minimizando o uso de dados não observáveis.

    62.O objetivo de utilizar uma técnica de avaliação é estimar o preço pelo qual uma transação não força da para a venda do ativo ou para a transferência do passivo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração nas condições atuais de mercado.

    Três técnicas de avaliação amplamente utilizadas são:

    (i) abordagem de mercado,

    (ii) abordagem de custo e

    (iii) abordagem de receita.

    Abordagem de Mercado - Técnica de avaliação que utiliza preços e outras informações relevantes geradas por transações de mercado envolvendo ativos, passivos ou grupo de ativos e passivos idênticos ou comparáveis (ou seja, similares), como, por exemplo, um negócio.

    Abordagem de Custo - Técnica de avaliação que reflete o valor que seria exigido atualmente para substituir a capacidade de serviço de um ativo (normalmente referido como o custo de substituição ou reposição).

    Abordagem de Receita - Técnicas de avaliação que convertem valores futuros (por exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas) em um valor único atual (ou seja, descontado). A mensuração do valor justo é determinada com base no valor indicado pelas expectativas de mercado atuais em relação a esses valores futuros.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    TÉCNICAS PARA ESTIMAR O VALOR JUSTO:

    1. Abordagem de Mercado;
    2. Abordagem de Custo;
    3. Abordagem de Receita.

    (CESPE/ANATEL/2014) Abordagem de mercado, abordagem de custo e abordagem de receita são técnicas de avaliação amplamente utilizadas para estimar o valor justo.(CERTO)

    # Independentemente da técnica utilizada deve-se observar o seguinte: 

    • Maximizar dados observáveis relevantes;
    • Minimizar dados não observáveis;

    (CESPE/EMAP/2018) As técnicas de avaliação a valor justo devem priorizar a utilização de dados observáveis relevantes, em detrimento de dados não observáveis, independentemente da opção pela adoção das abordagens de mercado, de custo ou de receita.(CERTO)

    # Analisando cada técnica:

    1) Abordagem de Mercado é uma técnica de avaliação que utiliza preços e outras informações relevantes geradas por transações de mercado envolvendo ativos, passivos ou grupo de ativos e passivos idênticos ou comparáveis (ou seja, similares), como, por exemplo, um negócio.

    # Ativos, Passivos Idênticos ou ComparáveisSIMILARES:

    (CESPE/CGE-CE/2019) A utilização de preços de cotação para ativos idênticos ou similares ao ativo objeto de mensuração a valor justo é compatível com a técnica de avaliação abordagem de mercado.(CERTO)

    (CESPE/TRE-MT/2015) Pela abordagem de mercado o preço de cotação de um ativo é o seu valor justo.(CERTO)

    2) Abordagem de Custo é uma técnica de avaliação que reflete o valor que seria exigido atualmente para substituir a capacidade de serviço de um ativo (normalmente referido como o custo de substituição ou reposição).

    # Valor de SUBSTITUIÇÃO:

    (CESPE/TJ-AM/2019) A utilização da abordagem de custo como técnica de avaliação do valor justo requer que o valor atribuído a um ativo corresponda ao valor necessário para substituir a capacidade de serviço do referido ativo na data da avaliação.(CERTO)

    # Valor de REPOSIÇÃO:

    (CESPE/ANTAQ/2014) Segundo a abordagem de custo, o valor justo de um item patrimonial é o seu custo de reposição corrente.(CERTO)

    3) Abordagem de Receita é uma técnica de avaliação que converte valores futuros (por exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas) em um valor único atual (ou seja, descontado). A mensuração do valor justo é determinada com base no valor indicado pelas expectativas de mercado atuais em relação a esses valores futuros.

    # Expectativas de mercados atuais em relação a esses valores futuros:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) A abordagem de receita é uma técnica de mensuração do valor justo que reflete as expectativas de mercado atuais, em relação a valores que serão gerados no futuro pelos itens que estão sendo avaliados.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    “Algum dia direi: “Não foi fácil, mas consegui!”

  • Não entendi foi é nada...

  • Gabarito: certo

    • CPC 46 - 67. As técnicas de avaliação utilizadas para mensurar o valor justo devem maximizar o uso de dados observáveis relevantes e minimizar o uso de dados não observáveis. Ou seja, na ausência de um valor observável usa-se as tecnicas de avaliação, que são elas:

    Tecnica de avaliação do valor justo: 

    ->Abordagem de mercado- quanto o mercado pagaria 

    ->Abordagem de receitaquanto eu espero conseguir com isso 

    ->Abordagem de custoquanto eu preciso para adquirir outro igual

    62.O objetivo de utilizar uma técnica de avaliação é estimar o preço pelo qual uma transação não forçada para a venda do ativo ou para a transferência do passivo ocorreria entre 

    participantes do mercado na data de mensuração nas condições atuais de mercado.

    fonte: comentário de outro colega do qc.

  • A técnica de mensuração é uma abordagem de receita

    Outras técnicas

    Três técnicas de avaliação amplamente utilizadas são:

    (i) abordagem de mercado,

    (ii) abordagem de custo e

    (iii) abordagem de receita.

    Abordagem de Mercado - Técnica de avaliação que utiliza preços e outras informações relevantes geradas por transações de mercado envolvendo ativos, passivos ou grupo de ativos e passivos idênticos ou comparáveis (ou seja, similares), como, por exemplo, um negócio.

    Abordagem de Custo - Técnica de avaliação que reflete o valor

    Abordagem de Receita - Técnicas de avaliação que convertem valores futuros A mensuração do valor justo é determinada com base no valor indicado pelas expectativas de mercado

  • Para se chegar ao valor justo três técnicas de avaliação amplamente utilizadas são (i) abordagem de mercado, (ii) abordagem de custo e (iii) abordagem de receita.

    Abordagem de Mercado é uma técnica de avaliação que utiliza preços e outras informações relevantes geradas por transações de mercado envolvendo ativos, passivos ou grupo de ativos e passivos idênticos ou comparáveis (ou seja, similares), como, por exemplo, um negócio.

    Abordagem de Custo é uma técnica de avaliação que reflete o valor que seria exigido atualmente para substituir a capacidade de serviço de um ativo (normalmente referido como o custo de substituição ou reposição).

    Abordagem de Receita é uma técnica de avaliação que converte valores futuros (por exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas) em um valor único atual (ou seja, descontado). A mensuração do valor justo é determinada com base no valor indicado pelas expectativas de mercado atuais em relação a esses valores futuros.

    Com isso, correta a assertiva.

  • O matéria linda +!

  • Só o TODDY...

  • TÉCNICAS PARA ESTIMAR O VALOR JUSTO:

    1. Abordagem de Mercado;
    2. Abordagem de Custo;
    3. Abordagem de Receita.

  • GABARITO: CERTO.

    Abordagem é sinônimo de aproximação.

    Portanto, associem abordagem com aproximação que tudo ficará mais fácil.

    Se abordagem é aproximação, logo, será uma expectativa de algo atual em relação ao seu futuro.

    • abordagem/aproximação de mercado,
    • abordagem/aproximação de custo e
    • abordagem/aproximação de receita.
  • Para se chegar ao valor justo três técnicas de avaliação amplamente utilizadas são

    (i) abordagem de mercado,

    (ii) abordagem de custo e

    (iii) abordagem de receita.

    Abordagem de Mercado é uma técnica de avaliação que utiliza preços e outras informações relevantes geradas por transações de mercado envolvendo ativos, passivos ou grupo de ativos e passivos idênticos ou comparáveis (ou seja, similares), como, por exemplo, um negócio.

    Abordagem de Custo é uma técnica de avaliação que reflete o valor que seria exigido atualmente para substituir a capacidade de serviço de um ativo (normalmente referido como o custo de substituição ou reposição).

    Abordagem de Receita é uma técnica de avaliação que converte valores futuros (por exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas) em um valor único atual (ou seja, descontado).

    A mensuração do valor justo é determinada com base no valor indicado pelas expectativas de mercado atuais em relação a esses valores futuros.

    gabarito: certo

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    TÉCNICAS PARA ESTIMAR O VALOR JUSTO:

    1. Abordagem de Mercado;
    2. Abordagem de Custo;
    3. Abordagem de Receita.

    (CESPE/ANATEL/2014) Abordagem de mercadoabordagem de custo e abordagem de receita são técnicas de avaliação amplamente utilizadas para estimar o valor justo.(CERTO)

    Independentemente da técnica utilizada deve-se observar o seguinte: 

    • Maximizar dados observáveis relevantes;
    • Minimizar dados não observáveis;

    (CESPE/EMAP/2018) As técnicas de avaliação a valor justo devem priorizar a utilização de dados observáveis relevantes, em detrimento de dados não observáveis, independentemente da opção pela adoção das abordagens de mercado, de custo ou de receita.(CERTO)

    Analisando cada técnica:

    1) Abordagem de Mercado é uma técnica de avaliação que utiliza preços e outras informações relevantes geradas por transações de mercado envolvendo ativospassivos ou grupo de ativos e passivos idênticos ou comparáveis (ou seja, similares), como, por exemplo, um negócio.

    Ativos, Passivos Idênticos ou Comparáveis – SIMILARES:

    (CESPE/CGE-CE/2019) A utilização de preços de cotação para ativos idênticos ou similares ao ativo objeto de mensuração a valor justo é compatível com a técnica de avaliação abordagem de mercado.(CERTO)

    (CESPE/TRE-MT/2015) Pela abordagem de mercado o preço de cotação de um ativo é o seu valor justo.(CERTO)

    2) Abordagem de Custo é uma técnica de avaliação que reflete o valor que seria exigido atualmente para substituir a capacidade de serviço de um ativo (normalmente referido como o custo de substituição ou reposição).

    # Valor de SUBSTITUIÇÃO:

    (CESPE/TJ-AM/2019) A utilização da abordagem de custo como técnica de avaliação do valor justo requer que o valor atribuído a um ativo corresponda ao valor necessário para substituir a capacidade de serviço do referido ativo na data da avaliação.(CERTO)

    # Valor de REPOSIÇÃO:

    (CESPE/ANTAQ/2014) Segundo a abordagem de custo, o valor justo de um item patrimonial é o seu custo de reposição corrente.(CERTO)

    3) Abordagem de Receita é uma técnica de avaliação que converte valores futuros (por exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas) em um valor único atual (ou seja, descontado). A mensuração do valor justo é determinada com base no valor indicado pelas expectativas de mercado atuais em relação a esses valores futuros.

    Expectativas de mercados atuais em relação a esses valores futuros:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) A abordagem de receita é uma técnica de mensuração do valor justo que reflete as expectativas de mercado atuais, em relação a valores que serão gerados no futuro pelos itens que estão sendo avaliados.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    só quero guardar o comentário do Mauro

  • B10. A abordagem de receita converte valores futuros (por exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas) em um valor único atual (ou seja, descontado). Quando a abordagem de receita é utilizada, a mensuração do valor justo reflete as expectativas de mercado atuais em relação a esses valores futuros

    Fonte: CPC 046

    Obs: Mauro almeida é uma criança querendo pagar de sabido.

  • AGORA VAI UMA DICA!!!

    Para quem vai fazer PCDF os professores William Notario, Rani Passos, Fabricio Dutra e Jhonizini fizeram uma mentoria em exercícios com 8 simulados com questões exclusivas voltadas para contabilidade, informática, RLM, estatística e português que juntas somam 90 pontos na prova. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessas disciplinas. Fica a sugestão.

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    FORÇA E HONRA, PERTENCEREMOS!!!

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    TÉCNICAS PARA ESTIMAR O VALOR JUSTO:

    1. Abordagem de Mercado;
    2. Abordagem de Custo;
    3. Abordagem de Receita.

    (CESPE/ANATEL/2014) Abordagem de mercadoabordagem de custo e abordagem de receita são técnicas de avaliação amplamente utilizadas para estimar o valor justo.(CERTO)

    Independentemente da técnica utilizada deve-se observar o seguinte: 

    • Maximizar dados observáveis relevantes;
    • Minimizar dados não observáveis;

    (CESPE/EMAP/2018) As técnicas de avaliação a valor justo devem priorizar a utilização de dados observáveis relevantes, em detrimento de dados não observáveis, independentemente da opção pela adoção das abordagens de mercado, de custo ou de receita.(CERTO)

    Analisando cada técnica:

    1) Abordagem de Mercado é uma técnica de avaliação que utiliza preços e outras informações relevantes geradas por transações de mercado envolvendo ativospassivos ou grupo de ativos e passivos idênticos ou comparáveis (ou seja, similares), como, por exemplo, um negócio.

    Ativos, Passivos Idênticos ou Comparáveis – SIMILARES:

    (CESPE/CGE-CE/2019) A utilização de preços de cotação para ativos idênticos ou similares ao ativo objeto de mensuração a valor justo é compatível com a técnica de avaliação abordagem de mercado.(CERTO)

    (CESPE/TRE-MT/2015) Pela abordagem de mercado o preço de cotação de um ativo é o seu valor justo.(CERTO)

    2) Abordagem de Custo é uma técnica de avaliação que reflete o valor que seria exigido atualmente para substituir a capacidade de serviço de um ativo (normalmente referido como o custo de substituição ou reposição).

    # Valor de SUBSTITUIÇÃO:

    (CESPE/TJ-AM/2019) A utilização da abordagem de custo como técnica de avaliação do valor justo requer que o valor atribuído a um ativo corresponda ao valor necessário para substituir a capacidade de serviço do referido ativo na data da avaliação.(CERTO)

    # Valor de REPOSIÇÃO:

    (CESPE/ANTAQ/2014) Segundo a abordagem de custo, o valor justo de um item patrimonial é o seu custo de reposição corrente.(CERTO)

    3) Abordagem de Receita é uma técnica de avaliação que converte valores futuros (por exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas) em um valor único atual (ou seja, descontado). A mensuração do valor justo é determinada com base no valor indicado pelas expectativas de mercado atuais em relação a esses valores futuros.

    Expectativas de mercados atuais em relação a esses valores futuros:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) A abordagem de receita é uma técnica de mensuração do valor justo que reflete as expectativas de mercado atuais, em relação a valores que serão gerados no futuro pelos itens que estão sendo avaliados.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    Mauro Auditor

  • COMO POSSO MENSURAR O VALOR JUSTO?

    Pelas técnicas de:

    1. Abordagem de Mercado; Utiliza preços e outras informações relevantes geradas por transações de mercado envolvendo ativos, passivos ou grupo de ativos e passivos idênticos ou comparáveis 
    2. Abordagem de Custo; Reflete o valor que seria exigido atualmente para substituir a capacidade de serviço de um ativo
    3. Abordagem de Receita;  Converte valores futuros em um valor único atual.

    GAB: C

  • Abordagem de mercado: Quanto o mercado pagaria? o preço de COTAÇÃO é o valor justo.

    Abordagem de Custo: Quanto eu preciso para adquirir outro igual? O valor de REPOSIÇÃO/ SUBSTITUIÇÃO é o valor justo

    Abordagem de receita: Quanto eu espero conseguir com isso? Converte valores futuros em um valor único e atual (DESCONTADO).

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  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • CPC 46. Abordagem de receita: converte valores futuros (por exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas) em um valor único atual (ou seja, descontado). Quando a abordagem de receita é utilizada, a mensuração do valor justo reflete as expectativas de mercado atuais em relação a esses valores futuros.

    Item certo.


ID
5040937
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Relativamente a avaliação, registro e mensuração de bens do ativo imobilizado, julgue o item a seguir.


O valor contábil de um item do imobilizado corresponde ao montante de caixa pago ou o valor justo dispendido para aquisição desse ativo, podendo coincidir com o custo histórico do bem.

Alternativas
Comentários
  • CPC 27

    Valor contábil: valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    Custo: montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção.

    Custo de aquisição

    (-) Depreciação acumulada

    (-) Perda ao valor recuperável

    = Valor Contábil

    A questão cobrou o conceito de custo, e não o de valor contábil.

    Gabarito: ERRADO

  • Errado

    Literalidade da norma

    Questão: O valor contábil de um item do imobilizado corresponde ao montante de caixa pago ou o valor justo dispendido para aquisição desse ativo, podendo coincidir com o custo histórico do bem.

    CPC 27

    DEFINIÇÕES

    Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

  • "O valor contábil de um item do imobilizado corresponde ao montante de caixa pago ou o valor justo dispendido para aquisição desse ativo, podendo coincidir com o custo histórico do bem."

    Depreciação acumulada??

    Redução ao valor recuperável??

    Errada!

  • O valor contábil de um item do imobilizado corresponde ao montante de caixa pago ou o valor justo dispendido para aquisição desse ativo, podendo coincidir com o custo histórico do bem.

    Errado

    Valor contábil não é o mesmo que valor pago, pois deve-se deduzir depreciações e ajustes para perda

  •  “A entidade deve mensurar um item do ativo imobilizado no reconhecimento inicial pelo seu custo. ” (CPC 27, item 15).

    Para mensurar esse custo do ativo imobilizado deve-se considerar o valor à vista na data do reconhecimento. Portanto, caso o pagamento tenha sido postergado, o custo considerado é o valor presente dos pagamentos futuros.

    Dessa forma, é importante definir o custo de item do ativo imobilizado de acordo com os seguintes custos:

    -Preço de compra (inclui taxas legais e de corretagem, tributos de importação e tributos de compra não recuperáveis);

    -Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e em condição necessária para que seja capaz de funcionar da maneira pretendida pela administração;

    -A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração da área na qual o item está localizado, quando existir a obrigação futura para a empresa.

    Fonte: https://investorcp.com/gestao-ativo-imobilizado/ativo-imobilizado/

  • Gaba: Errado.

    Valor Contábil: Valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    VALOR CONTÁBIL (X) CUSTO:

    @ Joas Pinheiros, aqui estou (rsrsr)

    Vamos lá!

    (CESPE/TCE-RJ/2021) O valor contábil de um item do imobilizado corresponde ao montante de caixa pago ou o valor justo dispendido para aquisição desse ativo, podendo coincidir com o custo histórico do bem.(ERRADO)

    # Nessa assertiva, a banca apresentou o conceito de custo, mas disse que era o de valor contábil, por isso, está incorreta. Entretanto, vamos analisá-la um pouco melhor.

    # Antes de continuarmos, apresento aqui uma questão de outra banca, que fez essa mesma troca, vejam:

    (VUNESP/2018) Valor contábil é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outra contraprestação dada para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção.(ERRADO)

    # Assim, observado que não só o CESPE, como também outras bancas fazem essa “pegadinha”, vamos estudar o assunto. Vem comigo!

    # Primeira informação importante é notar que custo é diferente de valor contábil:

    (CESPE/MEC/2009) O custo original de um ativo instalado corresponde ao valor contábil desse ativo, que, por sua vez, é igual ao valor do respectivo bem à época da sua aquisição.(ERRADO)

    Segundo o CPC 27:

    Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições específicas de outros Pronunciamentos, como, por exemplo, o Pronunciamento Técnico CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações.

    # Assim, temos que de acordo com o custo histórico, os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição.

    (CESPE/PC-PE/2016) Quando da integração dos ativos ao patrimônio da entidade, estes devem ser registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que forem entregues para adquiri-los na data da aquisição.(CERTO)

    # Já quanto ao valor contábil, o CPC 27 diz que:

    Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a DEDUÇÃO da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    (CESPE/PF/2014) O valor contábil de um ativo imobilizado é o valor pelo qual ele é reconhecido na contabilidade, sendo DEDUZIDO da depreciação acumulada e da perda, também acumulada, por redução ao valor recuperável.(CERTO)

    Portanto:

    Custo (montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção)

    (–) Depreciação acumulada;

    (–) Perda por redução ao valor recuperável;

    = Valor contábil.

    Gabarito: Errado.

    “Não pare e não desista até se orgulhar de você.”

  • CPC 27

    Valor contábil: valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    Custo: montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção.

    Custo de aquisição

    (-) Depreciação acumulada

    (-) Perda ao valor recuperável

    = Valor Contábil

    A questão cobrou o conceito de custo e não o de valor contábil.

    Gabarito: ERRADO

  • Segundo o CPC27 – Ativo Imobilizado, custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições específicas de outros Pronunciamentos, como, por exemplo, o Pronunciamento Técnico CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações.

    Valor Contábil, por outro lado, é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • CUSTO É DIFERENTE DE VALOR CONTABIL!!!!!!!!

    CUSTO É DIFERENTE DE VALOR CONTABIL!!!!!!!!

    CUSTO É DIFERENTE DE VALOR CONTABIL!!!!!!!!

    CUSTO É DIFERENTE DE VALOR CONTABIL!!!!!!!!

    CUSTO É DIFERENTE DE VALOR CONTABIL!!!!!!!!

    CUSTO É DIFERENTE DE VALOR CONTABIL!!!!!!!!

    CUSTO É DIFERENTE DE VALOR CONTABIL!!!!!!!!

  • PRECISAMOS DE PROFESSOR DE CONTABILIDADE!

  • tem diferença entre custo e valor contábil.

  • Quem não sabe explicar a diferença, faz o favor de ficar quieto. Os comentários de quem realmente sabe alguma coisa e sabe que dá trabalho para aprender estão ficando para trás por sua causa. Já basta o cespe para ferrar nossa vida e os professores mais incompetentes para fazer apostilas podre.

  • Parabéns pela excelente explicação da questão. Senti a obrigação de vir aqui elogiá-lo.

  • A questão cobrou o conceito de custo e não o de valor contábil.

    Custo: montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção.

    Valor contábil: Valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    Custo de aquisição (-) Depreciação acumulada (-) Perda ao valor recuperável = Valor Contábil
  • Resolução da questão em vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=I3p9Txzbnrs

  • GABARITO: ERRADO.

    Histórico do bem = depreciação ou perda por redução.

    Se o histórico do bem corresponde à depreciação dele, logo, não corresponderá ao montante de caixa pago.

  • Segundo o CPC27 – Ativo Imobilizado, custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições específicas de outros Pronunciamentos, como, por exemplo, o Pronunciamento Técnico CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações.

    Valor Contábil, por outro lado, é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    gabarito: errado

    Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.

    Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos. Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da unidade geradora de caixa sob revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa.

    Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado gerado.

    Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou outra base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos seu valor residual.

    Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua vida útil.

    Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. (Ver CPC 46 – Mensuração do Valor Justo). (Alterada pela Revisão CPC 03)

    Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.

    Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.

    Vida útil é:

    (a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar um ativo; ou

    (b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo.

    Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa.

  • Custo: montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção.Valor contábil: Valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.Custo de aquisição (-) Depreciação acumulada (-) Perda ao valor recuperável = Valor Contábil

  • Gabarito E

    VC = Custo de aquisição - Depreciação acumulada - Perda ao valor recuperável.

  • questão se refere ao custo de aquisição. valor contábil é aquele após, por exemplo, sofrer depreciação.

  • Valor Contábil = Custo - Depreciação

    Valor Depreciável = (Valor Contábil - Residual) / Tempo

  • A depreciação também entra na brincadeira

  • 6.Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas

    Fonte: CPC 027

  • O custo de um item do imobilizado corresponde ao montante de caixa pago ou o valor justo dispendido para aquisição desse ativo, podendo coincidir com o custo histórico do bem.

    Gab. Errado!

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão sobre a contabilização do ativo imobilizado, com base no CPC 27 – Ativo Imobilizado, pronunciamento correlato a NBC TG 27 (R4).

    Os ativos imobilizados correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens. Exemplos clássicos são: Máquinas e equipamentos, móveis, veículos, instalações, etc.

    Conforme o CPC 27, na contabilização inicial do ativo imobilizado, ele deve ser mensurado pelo custo. Após esse reconhecimento inicial o ativo poderá ser mensurado pelo método da reavaliação (se permitido por lei) ou pelo método do custo.

    Nesse contexto, vejamos o significado dos dois termos técnicos cruciais para entendermos a questão: custo e valor contábil.

    "6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados especificados:

    Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições específicas de outros Pronunciamentos, como, por exemplo, o Pronunciamento."

    Atenção! Perceba que o custo de um item do imobilizado não se confunde com seu valor contábil. Esses valores até podem, eventualmente, coincidir, como no caso específico de um ativo imobilizado sem depreciação e sem perda acumulada. Mas são termos técnicos distintos. É nesse ponto que toca a questão.

    Feita toda a revisão já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    O valor contábil de um item do imobilizado corresponde ao montante de caixa pago ou o valor justo dispendido para aquisição desse ativo, podendo coincidir com o custo histórico do bem.

    O valor contábil de um item do imobilizado corresponde ao valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    O custo de um item do imobilizado corresponde ao montante de caixa pago ou o valor justo dispendido para aquisição desse ativo.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • AGORA VAI UMA DICA!!!

    Para quem vai fazer PCDF os professores William Notario, Rani Passos, Fabricio Dutra e Jhonizini fizeram uma mentoria em exercícios com 8 simulados com questões exclusivas voltadas para contabilidade, informática, RLM, estatística e português que juntas somam 90 pontos na prova. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessas disciplinas. Fica a sugestão.

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    FORÇA E HONRA, PERTENCEREMOS!!!

  • Valor de aquisição

    (-) Depreciação acumulada

    (-) Perda Acumulada

    = Valor Contábil

    Silvio Sande

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K
  • O valor contábil (Valor de Custo) de um item do imobilizado corresponde ao montante de caixa pago ou o valor justo dispendido para aquisição desse ativo, podendo coincidir com o custo histórico do bem.

    Gab E

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • O valor contábil de um item do imobilizado corresponde ao montante de caixa pago ou o valor justo dispendido para aquisição desse ativo, podendo coincidir com o custo histórico do bem. errado

    O valor contábil de um item do imobilizado corresponde ao valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    Bendito serás!!

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
5040940
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Relativamente a avaliação, registro e mensuração de bens do ativo imobilizado, julgue o item a seguir.


Um ativo imobilizado deve, após o seu reconhecimento inicial, permanecer registrado por valor que não supere seus valores de recuperação.

Alternativas
Comentários
  • Corajoso quem marcou certo..

    Após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve ser apresentado ao custo menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    Por outro lado, o objetivo do Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução Valor Recuperável de Ativos é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados

    contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação.

    Considerando que os itens do Imobilizado passam pelas disposições do CPC 01 – Redução Valor Recuperável de

    Ativos, correta a assertiva.

    Prof. Igor Cintra

  • Tiago, se me permite, não é esse o ponto da questão.

    após o reconhecimento inicial, quando o ativo já está reconhecido na contabilidade, ele continuará tendo seu valor de custo, decrescidos da depreciação acumulada e poderá apenas diminuir caso o valor recuperável ( valor em uso e valor justo líquido) seja menor que o valor de custo. em outras palavras, só poderá diminuir nunca aumentar. caso uma das técnicas preveja valor maior, o valor contábil do item apenas se mantém. conforme fundamentação a seguir a seguir.

    •  questão que ajuda sobre o valor recuperável

    valor recuperável é definido como o maior número absoluto entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor de uso. (CERTO)

    fundamentação da questão

    e conforme o cpc 01

    19. Nem sempre é necessário determinar o

    valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu valor em uso. Se

    qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do ativo, este não tem

    desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor. 

    podemos perceber que o CPC não prevê aumento do valor enquanto ativo continuar no imobilizado, apenas a desvalorização, se for o caso.

  • "Um ativo imobilizado deve, após o seu reconhecimento inicial, permanecer registrado por valor que não supere seus valores de recuperação."

    Sim, exatamente.

    O valor contábil não pode ser maior que o valor recuperável (justo líquido ou em uso). Se for, será reconhecida uma perda para que não fique.

  • Gabarito: CERTO

    Após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve ser apresentado ao custo menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    Por outro lado, o objetivo do Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução Valor Recuperável de Ativos é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação.

  • Gabarito: Certo

    Pessoal, de maneira muito simples:

    A assertiva apenas pede uma coisa: o ativo imobilizado deve permanecer registrado por valor que não supere seus valores de recuperação?

    Claro!

    Não há como registrar um ativo por valores superiores aos benefícios econômicos esperados.

  • O Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de  Ativos afirma que seu objetivo é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação”.   

    Se o valor contábil de um ativo exceder seu valor de recuperação pelo  uso ou pela venda, o ativo estará desvalorizado e a entidade deve  reconhecer um ajuste para perdas por desvalorização. 

  • CORRETO

    Reconhecimento inicial ≠ ajustar o valor do bem já registrado .

    Um bem não pode estar registrado por um valor superior ao que ele efetivamente pode gerar de retorno para a empresa .

    Exemplifico ;

    Passei no concurso , e logo em seguida comprei uma BMW blindada no valor de 1 milhão , passado um período faço a estimativa do valor em uso de 500 mil e de um valor liquido de vendas de 700 mil .

    Nesse contexto, usaremos o valor recuperável maior no caso 700 mil , porém, veja que a minha BMW está registrada na minha contabilidade por 1 milhão, sendo que eu não consigo recuperar esse valor ,por uma questão de prudência e também exigência do CPC e da lei devo constituir uma perda por redução ao valor recuperável acumulada no valor de 300 mil porque o meu valor contábil excede o valor recuperável .

    Resumo: Tem que ficar sempre inferior ao valor recuperável , se não estiver a empresa tem que constituir uma perda e retificar o valor do bem , ou seja , constitui uma despesa e retifica o valor do referido bem em uma conta retificadora .

    Valor contábil > valor recuperável = perda

    valor contábil < valor recuperável = não faz nada

    § 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

    I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

    Fontes :

    CPC 27

    CPC 01

    Lei 6404/76 art 183

  • CPC 27 - IMOBILIZADO

    Redução ao valor recuperável de ativos

    63. Para determinar se um item do ativo imobilizado está com parte de seu valor irrecuperável, a entidade aplica o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Esse Pronunciamento determina como a entidade deve revisar o valor contábil de seus ativos, como determinar o seu valor recuperável e quando reconhecer ou reverter perda por redução ao valor recuperável.

    CPC 01 - REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS

    Objetivo

    1. O objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação.

    Pelo que entendi a questão só nos perguntou com outras palavras "O imobilizado deve ser submetido ao procedimento de redução ao valor recuperável de ativos?" Resposta, sim!

  • Um ativo imobilizado deve, após o seu reconhecimento inicial, permanecer registrado por valor que não supere seus valores de recuperação.

    . valor de recuperação não é igual ao valor recuperável da depreciação acumulada....

    .

    Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso. O valor recuperável é definido como o maior número absoluto entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor de uso.

  • Um ativo imobilizado deve, após o seu reconhecimento inicial, permanecer registrado por valor que não supere seus valores de recuperação.

    . valor de recuperação não é igual ao valor recuperável da depreciação acumulada....

    .

    Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso. O valor recuperável é definido como o maior número absoluto entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor de uso.

  • Gabarito C

    CPC 27 E 01

    Quando se reconhece um ativo, durante a sua vida útil ele será depreciado, amortizado ou exaurido (27). Além disso ele poderá passar pelo teste de recuperabilidade (01).

    O objetivo do teste é apresentar o valor real pelo qual um ativo será realizado.

    Ao final tem-se o valor recuperável, que é o maior (repita-se: maior) valor entre o valor justo líquido de venda de um ativo e seu valor em uso. 

    Após o teste comparamos qual o valor maior: o valor recuperável(VR) ou o valor contábil(VC)?

    Lembrem-se que o valor contábil é o:

    Valor original do ativo

    (-) depreciação, amortização ou exaustão ACUMULADA

    (=) Valor Contábil

    Agora temos 2 situações:

    • 1) Quando o VC for maior que o VR haverá perda.
    • 2) Quando o VC for menor que o VR não faz nada. Nesse caso o VR é maior que o VC.

    Percebam que quando o VR for maior que o VC não faz nada porque é apenas uma suposição de que a Cia irá conseguir realizar o valor daquele ativo. Portanto no balanço fica registrado o VC, que nesse caso é o mais confiável.

    Percebam também que através desse procedimentos vemos a aplicação do princípio da prudência. No qual determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que houver alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

  • O que a questão esta pedindo, é que o imobilzado não pode ter seu valor contábil maior que o valor recuperavel. Caso seja maior, então devera ser reconhecido uma perda por redução ao valor recuperavel. Ou seja, um imobilizado deve ter seu valor registrado por um valor que não seja maior que o valor recuperavel

  • Acrescentando,

    • Valor contábil < Valor recuperável ▶ Não faz nada.
    • Valor contábil > Valor recuperável ▶ Perda por desvalorização

    Valor recuperável = Valor justo ou valor de uso (o maior)

  • CONTAS REDUTORAS

    Na contabilidade é normal manter o VALOR DE ENTRADA(VALOR ORIGINAL) de um item patrimonial.

    Ex: Bem de uso, devedores duvidosos

    Mas com o passar do tempo o VALOR ORIGINAL tende a ser diminuído seja pelo: Uso, Estimativa de perda, ações administrativas.

    A diminuição precisa ser registrada fidedignamente.

    Qual o objetivo das contas REDUTORAS? R- Ajustar o valor original de uma conta. Apresentando o verdadeiro valor do item.

    ATENÇÃO: Não existem contas com saldo negativo na contabilidade. As contas redutoras tem natureza contrária, mas NÃO são negativas.

    Ex: bem de Uso: uma empresa compra uma máquina por 100 MIL e usa 60% do seu tempo de vida útil.

    Obviamente que o USO fez com que a máquina perdesse seu valor

    A chamada DEPRECIAÇÃO

    Máquina: 100.000,00 (valor original)

    Depreciação: 60.000,00 (conta redutora)

    Portanto a função da conta REDUTORA é ajustar o valor da conta ORIGINAL.

    OBS: Uma conta REDUTORA JAMAIS irá ultrapassar o saldo de uma conta ORIGINAL. (o que diz a questão)

    Outra OBSERVAÇÃO Importante: Uma conta REDUTORA só existirá enquanto a conta que lhe deu origem existir.

  • Após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve ser apresentado ao custo menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    Por outro lado, o objetivo do Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução Valor Recuperável de Ativos é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação.

    Considerando que os itens do Imobilizado passam pelas disposições do CPC 01 – Redução Valor Recuperável de Ativos, correta a assertiva.

  • Gabarito: Certo

    Não podemos registrar um ativo por valores superiores ao esperados.

  • PERDA POR REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL (CPC 01)

    VALOR CONTÁBIL MAIOR que o VALOR DE USO ou VALOR JUSTO LÍQUIDO DE VENDA, dos dois o MAIOR!

    Portanto, a questão acerta ao afirmar que o valor contábil não pode superar seus valores de recuperação.

  • O Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos afirma que seu objetivo “é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação”.

  • Não há como registrar um ativo por valores superiores aos benefícios econômicos esperados.

  • Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso. O valor recuperável é definido como o maior número absoluto entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor de uso.

  • Não é possível registrar um ativo por valores superiores aos benefícios econômicos esperados.

  • Nenhum ativo pode estar registrado na Contabilidade por valores que superem os benefícios econômicos que esperamos dele, seja pela sua venda ou pelo seu uso.

  • Resolução da questão em vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=-94PJs3riLM

  • Não há como registrar um ativo por valores superiores aos beneficiarios economicos

  • 1 - Se o valor contábil de um ativo for maior que seu valor recuperável = Reconhecimento de uma despesa por perda com desvalorização

    > D - despesa com perda por desvalorização

    > C - perda estimada por valor não recuperável (ret. ativo)

    2- Se o valor contábil de um ativo for menor que seu valor recuperável = Nada a fazer. Há respeito ao princípio da prudência.

  • Ativo imobilizado: é o item tangível que:

    (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a

    outros, ou para fins administrativos; e

    (b) se espera utilizar por mais de um período.

    Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das

    atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações

    que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens.

    cpc 01

    1. O objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação.

    Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo é caracterizado como sujeito ao reconhecimento de perdas, e o Pronunciamento Técnico requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização

    Definições

    Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.

    Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos.

    Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da unidade geradora de caixa sob revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa.

    Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado gerado.

    Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou outra base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos seu valor residual.

    Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua vida útil.

    Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. (Ver CPC 46 – Mensuração do Valor Justo). (Alterada pela Revisão CPC 03)

    Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.

    Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso

    gabarito: certo

  • Após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve ser apresentado ao custo menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas. Por outro lado, o objetivo do Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução Valor Recuperável de Ativos é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação. Considerando que os itens do Imobilizado passam pelas disposições do CPC 01 – Redução Valor Recuperável de Ativos,

    gabarito: certo

  • O que é um ativo? um bem , um direito, correto?

    se você tem um carro que usa para fazer entregas das mercadorias que você vende, ele fará parte do seu patrimônio, correto?

    ou seja, você pagou 40 mil no carro para usar na empresa, você pode registrar um valor de 50? ou que daqui a 5 anos ele venha valer 45,50 mil ? nao!!!

    a tendência é diminuir o valor. após 5 anos de uso, seu carro valerá 30 mil, você pode registar um valor recuperável de 40?

  • Certo.

    Pronunciamento Técnico CPC 01Redução Valor Recuperável de Ativos é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação.

  • vamos desvendando a questão

    O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível.

    De acordo com o próprio CPC 01, “o objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação”.

    Mensuração do Valor Recuperável

     

    Define-se valor recuperável como o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso.

     

    Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda.

     

    Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa.

    em outras palavras o CPC 01 definiu que o ativo imobilizado seria mesurado ou pelo valor liquido de venda ou pelo valor em uso, nunca superior a esses...foi o que trouxe a questão. eu errei pesquisei agora sei.

  • vamos desvendando a questão

    O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível.

    De acordo com o próprio CPC 01, “o objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação”.

    Mensuração do Valor Recuperável

     

    Define-se valor recuperável como o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso.

     

    Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda.

     

    Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa.

    em outras palavras o CPC 01 definiu que o ativo imobilizado seria mesurado ou pelo valor liquido de venda ou pelo valor em uso, nunca superior a esses...foi o que trouxe a questão. eu errei pesquisei agora sei.

  • Correção dessa prova do TCE

    https://www.youtube.com/watch?v=oSV3KTGpb-E >>>01:05:00 comentário da questão.

  • Um ativo imobilizado deve, após o seu reconhecimento inicial, permanecer registrado por valor que não supere seus valores de recuperação.

    São os que têm menor liquidez, menor capacidade de serem convertidos rapidamente em capital. 

    (Podem levar um tempo superior a um ano para se transformarem em capital.)

    Alguns exemplos:  

    • Ativos realizáveis no longo prazo: aqueles que devem entrar no exercício social dos anos seguintes, empréstimos realizados, etc. 
    • Ativos imobilizados: São indispensáveis à capacidade de produção da empresa, como imóveis e equipamentos 
    • Investimentos: Os que não são responsáveis pela produção, como imóveis para rendimento ou futura utilização 
    • Ativos intangíveis: bens sem caráter físico, mas com valor financeiro, como direitos autorais, marcas, patentes... 

    #VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS: 

    • É o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso.
    • Um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável.

    #Pronunciamento Técnico CPC 01 

    • Redução do Valor Recuperável de Ativos é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação.
  • "um ativo não pode estar registrado por um valor maior do que ele pode gerar de benefícios", seja através do uso, ou através da alienação deste.

  • Primeiro, lembre-se que ativos imobilizados são os direitos que tenham por objeto bens corpóreos (ativos tangíveis, como: caixa, estoque, veículo, ferramentas etc) destinados à manutenção das atividades da companhia ou empresa ou exercidos com essa finalidade.

    Segundo, como os colegas já haviam dito "não há como registrar um ativo por valores superiores aos beneficiários econômicos"

  • Certo.

    De acordo com o CPC 01 – Redução Valor Recuperável de Ativos é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação.

    Ativo -> valor que não exceda seus valores de recuperação!!!!

  • Questão sobre a avaliação, registro e mensuração de bens do ativo imobilizado.

    Os ativos imobilizados correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens. Exemplos clássicos são: Máquinas e equipamentos, móveis, veículos, instalações, etc.

    Conforme o CPC 27, na contabilização inicial do ativo imobilizado, ele deve ser mensurado pelo custo. Após esse reconhecimento inicial o ativo poderá ser mensurado pelo método da reavaliação (se permitido por lei) ou pelo método do custo.

    Nesse contexto, surge o impairment test. O teste de recuperabilidade é uma prática contábil fortemente recomendada pelas normas internacionais de contabilidade, sobretudo quando há indícios de desvalorização do ativo. Ao realizarmos esse teste, comparamos o valor contábil líquido do ativo com seu valor recuperável (maior valor entre valor justo e valor em uso).

    Se o valor contábil do ativo for menor que o valor recuperável, não fazemos nenhum ajuste. No entanto, caso seja constatado que o valor contábil do ativo é maior que seu valor recuperável, temos que fazer um ajuste no valor do ativo em respeito ao princípio da representação fidedigna.

    É nesse sentido que dispõe a Lei n.º 6.404/76 em relação ao imobilizado e intangível, bem como o CPC 01 em relação a qualquer ativo que esteja registrado por valor superior ao valor de recuperação:

    "Objetivo

    1. O objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação. Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo é caracterizado como sujeito ao reconhecimento de perdas, e o Pronunciamento Técnico requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização. O Pronunciamento Técnico também especifica quando a entidade deve reverter um ajuste para perdas por desvalorização e estabelece as divulgações requeridas."

    Dica! Apesar do foco do teste de recuperabilidade ser o ativo imobilizado e intangível (art. 183 da Lei n.º 6.404/76). Em tese, todos os ativos cujo valor contábil exceda o valor de recuperação e que não estejam nas exceções do CPC 01, item 2, estão sujeitos ao teste de impairment.

    Feita toda a revisão já podemos identificar a correção da assertiva:

    Um ativo imobilizado deve, após o seu reconhecimento inicial, permanecer registrado por valor que não supere seus valores de recuperação.

    O procedimento contábil que viabiliza isso é o teste de recuperabilidade.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Vi muito comentário redundante e ninguém informando de qual princípio se trata, pra quem quer saber, se trata do princípio da prudência. "2.16 A neutralidade é apoiada pelo exercício da prudência. Prudência é o exercício de cautela ao fazer julgamentos sob condições de incerteza. O exercício de prudência significa que ativos e receitas não estão superavaliados e passivos e despesas não estão subavaliados. Da mesma forma, o exercício de prudência não permite a subavaliação de ativos ou receitas ou a superavaliação de passivos ou despesas. Essas divulgações distorcidas podem levar à superavaliação ou subavaliação de receitas ou despesas em períodos futuros." NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL (Novidade da R2).

  • Um ativo imobilizado deve, após o seu reconhecimento inicial, permanecer registrado por valor que não supere seus valores de recuperação.

    São os que têm menor liquidez, menor capacidade de serem convertidos rapidamente em capital. 

    (Podem levar um tempo superior a um ano para se transformarem em capital.)

    Alguns exemplos:  

    • Ativos realizáveis no longo prazo: aqueles que devem entrar no exercício social dos anos seguintes, empréstimos realizados, etc. 
    • Ativos imobilizados: São indispensáveis à capacidade de produção da empresa, como imóveis e equipamentos 
    • Investimentos: Os que não são responsáveis pela produção, como imóveis para rendimento ou futura utilização 
    • Ativos intangíveis: bens sem caráter físico, mas com valor financeiro, como direitos autorais, marcas, patentes... 

    #VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS: 

    • É o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso.
    • Um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável.

    #Pronunciamento Técnico CPC 01 

    • Redução do Valor Recuperável de Ativos é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação.

  • Comentário: Correto

    Não há como registrar um ativo por valores superiores aos benefícios esperados. (ex: venda de um carro)

  • Ao adquirir um ativo imobilizado, a empresa deve registra - lo pelo custo( que incluí todas as despesas necessárias para deixar o item funcionando no local pretendido pela administração).

    Como a contabilidade deve mostrar com fidedignidade o patrimônio da empresa, anualmente, aplicará um teste de recuperabilidade no imobilizado. Esse consiste em verificar o valor justo(mercado) ou o valor liquido recuperável( o quanto de beneficio econômico o item trará para a entidade), desses dois( justo e recuperável) escolherá o menor, o qual receberá o nome de valor recuperável.

    Se esse valor for menor do que o inicialmente registrado(custo), deverá ser registrado no imobilizado, lançando a diferença em despesas.

    EX:. O moinho de uma empresa está registrado pelo valor de R$ 50 000, no entanto, o teste de recuperabilidade mostrou valor recuperável(justo ou realizável líquido, dos dois o menor) de R$ 40 000, então, esse será o valor do ativo imobilizado, devendo lançar a diferença( 50 000 - 40 000 = 10 000) como despesa.

    O qual é o caso da questão.

    Item certo

  • Imagine dessa forma: Você possui um imobilizado que custou R$100,00 no passado. A restauração (recuperação) desse bem nos dias atuais custa R$101. Superou em R$1,00 o custo do seu imobilizado e seu produto hoje está necessitando dessa bendita recuperação. Como o valor de recuperação superou o bem não há motivo para continuar registrando em seus ativos.

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
5040943
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Relativamente a avaliação, registro e mensuração de bens do ativo imobilizado, julgue o item a seguir.


Havendo divergência entre as definições técnicas de vida útil, a expectativa de tempo de uso do proprietário e a tabela de vida útil definida pelos agentes tributários, a depreciação de um item do imobilizado deve, para fins societários, ser calculada a partir dos dados disponibilizados pelo agente tributário.

Alternativas
Comentários
  • CPC 27

    Vida útil é:

    (a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou

    (b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo

    57. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. (...) A estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com ativos semelhantes.

    Dessa forma, quem define a vida útil é a entidade.

    A depreciação vai ser calculada a partir dessa vida útil definida pela entidade e não a partir da vida útil definida pelo fisco.

    Gabarito: ERRADO

  • Errado

    Literalidade da norma:

    CPC 27

    57. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com ativos semelhantes.

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27 vida útil é:

    (a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou

    (b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo.

    Perceba, portanto, que quem define a vida útil é a própria entidade e não a legislação fiscal.

    Com isso, a depreciação deve ser calculada a partir dos dados disponibilizados pela entidade, o que torna incorreta a assertiva.

  • A entidade deve considerar a estimativa MAIS CONFIÁVEL baseado na sua experiência.

  • errado,

    usa-se o que for mais confiável, sendo os aspectos tributários considerados, a depender do formato de tributação da Sociedade, ajustados em livro auxiliar de apuração do IR.

  • Se a tabela fipe ( agente tributário ) diz que meu carro vale 10 e vejo que o valor praticado é 15, qual o valor considera para venda ? Espero que o de 15 porque esse é o valor praticado

  • Para fins societários, a depreciação será calculada pelas informações apresentadas pela contabilidade e não pelos agentes tributários. 

    Acrescentando... (comentário do professor Júlio Cardozo):

    Contabilmente, a depreciação deve ser calculada conforme a melhor estimativa técnica disponível.

    Exemplificando. Se a Empresa ALFA adquire dois veículos idênticos e estima que um terá vida útil de 10 anos e o outro terá vida útil de 7 anos, deve depreciá-los conforme esta estimativa. Ocorre que a Receita Federal aceita apenas determinados prazos para cálculo da depreciação. As diferenças deveriam ser ajustadas, para efeito de Imposto de Renda. Com isso, as empresas passaram a usar o critério fiscal. Porém, contabilmente, deve ser usada a melhor estimativa técnica, ainda que diferente do critério fiscal. Portanto, o item está errado, pois, para fins societários, a depreciação será calculada pelas informações apresentadas pela contabilidade e não pelos agentes tributários.

    GABARITO: ERRADO.

  • Gaba: Errado.

    Quem define: A própria entidade, então é calculada a partir dos dados disponibilizados pela entidade, não pelo agente tributário.

  • Para fins tributários o fisco apenas estipula a taxa MÁXIMA de depreciação por período

  • Para fins societários, a depreciação será calculada pelas informações apresentadas pela contabilidade e não pelos agentes tributários. 

    CPC 27

    57. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com ativos semelhantes.

    GABARITO: ERRADO.

  • Para fins tributários o fisco apenas estipula a taxa MÁXIMA para depreciação por período.

  • m 04/03/21 às 22:51, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 25/02/21 às 13:00, você respondeu a opção E.

    Você acertou!Em 25/02/21 às 10:25, você respondeu a opção E.

    Você acertou!Em 25/02/21 às 10:25, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 25/02/21 às 02:15, você respondeu a opção E.

  • O determinante da resposta é essa passagem: "para fins societários". Nesse sentido, NA CONTABILIDADE DA EMPRESA será feita de acordo com as expectativas da entidade.

    PORÉM, se o enunciado fosse "para fins fiscais" a resposta estaria CORRETA, pois para fins de depreciação para descontar os tributos o que importa é a avaliação do fisco e não da empresa.

  • A VIDA ÚTIL DO IMOBILIZADO (CPC 27) é definida pela própria ADMINISTRAÇÃO DA ENTIDADE.

  • Será baseada na melhor estimativa técnica disponível, que é aquela atribuída pela entidade.

  • Para fins TRIBUTÁRIOS

  • A contabilidade deve atender a legislação societária independentemente de critérios fiscais, ou seja, não se deve levar em consideração a legislação fiscal para fins contábeis, ajustando no Livro de Apuração de Lucro Real LALUR as exigências tributária para atendimento de obrigações impostas pelo fisco.

  • Havendo divergência entre as definições técnicas de vida útil, a expectativa de tempo de uso do proprietário e a tabela de vida útil definida pelos agentes tributários, a depreciação de um item do imobilizado deve, para fins societários, ser calculada a partir dos dados disponibilizados pela PRÓPIA ENTIDADE.

    VIDA ÚTIL -> PRÓPIA ENTIDADE

  • Resolução da questão em vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=0ElWo9yyYt4

  • CPC - 27

    A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A CPC_27 13 política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com ativos semelhantes.  

  • A estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com ativos semelhantes.

  • Errado.

    Havendo divergência entre a tabela do fisco e o da empresa, usa-se a tabela da empresa.

  • A estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com ativos semelhantes. Em caso de dúvidas, usa-se o valor considerado pela entidade!

  • A chave para a questão está na menção aos objetivos "para fins societários". Dessa forma, quem define é a própria entidade.

    Se estivéssemos falando sobre fins tributários, não importa a intenção ou projeções que a administração da entidade tenha. Deve-se seguir as bases usadas pelo agente tributário.

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27 vida útil é:

    (a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou

    (b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo. Perceba, portanto, que quem define a vida útil é a própria entidade e não a legislação fiscal.

    Com isso, a depreciação deve ser calculada a partir dos dados disponibilizados pela entidade, o que torna incorreta a assertiva.

    GABARITO: Errado

  • errado,

    o LALUR é usado justamente para apurar as diferenças entre a contabilidade societária e a contabilidade fiscal

  • Para fins societários, a depreciação será calculada pelas informações apresentadas pela contabilidade e não pelos agentes tributários.

  • Está no CPC 27 que fala que no caso de vida útil é a própria entidade que define.

    Gab errado

  • Feriria demais o princípio da essência sobre a forma.

    Gab. Errado!

  • ERRADA.

    A depreciação é calculada pelas informações da contabilidade da própria entidade baseada na experiência com ativos semelhantes.

  • Estimativa Contábil Versus Critério Fiscal

    Contabilmente, a depreciação deve ser calculada conforme a melhor estimativa técnica disponível. Exemplificando. Se a Empresa ALFA adquire dois veículos idênticos e estima que um terá vida útil de 10 anos e o outro terá vida útil de 7 anos, deve depreciá-los conforme esta estimativa.

    Ocorre que a RFB aceita apenas determinados prazos para cálculo da depreciação. As diferenças deveriam ser ajustadas, para efeito de Imposto de Renda. Com isso, as empresas passaram a usar o critério fiscal.

    Todavia, contabilmente, deve ser usada a melhor estimativa técnica, ainda que diferente do critério fiscal. 

    Gabriel Rabelo

  • Questão sobre a avaliação, registro e mensuração de bens do ativo imobilizado.

    Os ativos imobilizados correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens. Exemplos clássicos são: Máquinas e equipamentos, móveis, veículos, instalações, etc.

    Conforme o CPC 27, na contabilização inicial do ativo imobilizado, ele deve ser mensurado pelo custo. Após esse reconhecimento inicial o ativo poderá ser mensurado pelo método da reavaliação (se permitido por lei) ou pelo método do custo.

    Nesse contexto, surge a depreciação. Nas definições do CPC 27, temos que depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. O valor depreciável é um valor que será perdido de um ativo, seja por desgaste, uso, ação da natureza ou obsolescência.

    O CPC 27 estabelece qual a definição do termo técnico vida útil em seu item 6, que é fundamental para respondermos à questão:

    "Vida útil é:

    (a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou
    (b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo."

    Atenção! Perceba que, para fins societários, a depreciação deve ser calculada de acordo com a expectativa de tempo de uso do proprietário, ou seja, a vida útil é definida pela entidade. A vida útil só é definida pela tabela dos agentes tributários para fins fiscais ou tributários.  

    Feita toda a revisão já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Havendo divergência entre as definições técnicas de vida útil, a expectativa de tempo de uso do proprietário e a tabela de vida útil definida pelos agentes tributários, a depreciação de um item do imobilizado deve, para fins societários, ser calculada a partir dos dados disponibilizados pelo agente tributário.

    Nessa situação, a depreciação deve ser calculada baseada na expectativa de tempo de uso do proprietário, ou seja, ela deve ser definida pela entidade.

    Para fins fiscais, ela deverá ser calculada a partir dos dados disponibilizados pelo agente tributário.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • VIDA ÚTIL DO IMOBILIZADO: DEFINIDA PELA ENTIDADE E REVISADA AO FINAL DE CADA EXERCÍCIO.

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  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

    • Para fins societários pela entidade.
    • Para fins fiscais pelo agente tributário.

    ERRADO


ID
5040946
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao tratamento contábil a ser dado a itens do ativo intangível, julgue o item seguinte.


Uma licença para uso de determinado recurso só poderá ser reconhecida como um ativo intangível se, além de cumprir os critérios para reconhecimento de um ativo, for identificável.

Alternativas
Comentários
  • CPC 04 - Ativo Intangível:

    - Não monetário

    (CESPE PF 2014) Ativos monetários identificáveis e sem substância física devem ser classificados contabilmente como ativos intangíveis. (ERRADO)

    - Identificável

    (CESPE 2014 ANATEL) Um ativo intangível consiste em um direito monetário não identificável e não dotado de substância física. (ERRADO)

    - Sem substância física

    (Cespe 2013 SEFAZ) O subgrupo do ativo intangível compõe-se de bens corpóreos e incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade. (ERRADO)

    Questão

    (CESPE 2021) Uma licença para uso de determinado recurso só poderá ser reconhecida como um ativo intangível se, além de cumprir os critérios para reconhecimento de um ativo, for identificável. (CERTO)

  • Certo

    Acresce:

    Critérios de Reconhecimento do Ativo Intangível:

    • IDENTIFICÁVEL
    • CONTROLADO
    • PROVÁVEL QUE GERA BENÉFICIO FUTURO
    • CUSTO DO ATIVO POSSA SER MENSURADO COM CONFIABILIDADE

    Tal condição de probabilidade é sempre considerada atendida para ativos intangíveis adquiridos separadamente.

  • Gabarito: Certo

    Outras questões do CESPE acerca do assunto:

    (CESPE - 2020 - SEFAZ-AL) Com base nas Normas Brasileiras de Contabilidade Geral (NBC TG), julgue o próximo item.

    O reconhecimento inicial de um ativo intangível que tenha sido adquirido em separado deve ser feito ao custo, o qual deve incluir, entre outros elementos, os impostos de importação e os impostos não recuperáveis incidentes sobre a compra.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2018 - ABIN) Acerca dos Pronunciamentos Contábeis do Comitê de Pronunciamentos, julgue o item a seguir.

    Para que um item seja classificado como ativo intangível, o seu custo deve ser mensurado com confiabilidade e os fluxos de benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao uso desse ativo devem ser gerados em favor da entidade.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2018 - TCE-MG) Julgue os próximos itens, a respeito do tratamento de ativos intangíveis, conforme pronunciamento do CPC.

    O reconhecimento de um ativo intangível gerado internamente é possível, desde que sejam identificados os custos incorridos para sua geração e preenchidos os requisitos normativos para seu reconhecimento.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2017 - TRE-PE) Considerando que, na correta contabilização de ativos intangíveis, os analistas contábeis devem ter atenção especial aos critérios de reconhecimento e mensuração, julgue o item a seguir.

    Um dos critérios para a identificação de um ativo intangível diz respeito à possibilidade de separação deste ativo dos demais pertencentes à entidade, de forma que ele possa ser vendido, transferido, licenciado ou alugado.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2015 - STJ) Julgue o próximo item, com referência aos critérios de reconhecimento e classificação de ativos e passivos.

    Desde que sejam atendidos os critérios de reconhecimento de ativos, é possível fazer o registro de ativos intangíveis adquiridos por meio de transações sem contraprestação.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2014 - PF) Acerca das regras contábeis que envolvem ativos intangíveis de companhias abertas, julgue os itens que se seguem.

    Ativos monetários identificáveis e sem substância física devem ser classificados contabilmente como ativos intangíveis.

    Gabarito: Errado

    (CESPE - 2014 - TJ-SE) Acerca da mensuração de ativos e passivos e do tratamento contábil aplicável aos impostos e às contribuições no setor público, julgue os itens subsequentes.

    Um ativo intangível, ou seja, que não tem necessariamente substância física, será reconhecido mesmo quando o seu custo ou o seu valor justo não puderem ser definidos com segurança.

    Gabarito: Errado

    (CESPE - 2010 - EMBASA) Julgue o item abaixo, referente aos critérios de reconhecimento e mensuração de ativos intangíveis, contemplados no Pronunciamento Técnico CPC 04.

    Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis a ele sejam gerados em favor da entidade e se o custo desse ativo puder ser mensurado com segurança.

    Gabarito: Certo

  • Por definição ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.

    A definição de ativo intangível requer que ele seja identificável, para diferenciá-lo do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill). O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido em uma combinação de negócios é um ativo que representa benefícios econômicos futuros gerados por outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios, que não são identificados individualmente e reconhecidos separadamente. Tais benefícios econômicos futuros podem advir da sinergia entre os ativos identificáveis adquiridos ou de ativos que, individualmente, não se qualificam para reconhecimento em separado nas demonstrações contábeis.

    Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível:

    12. Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando:

    (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou

    (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

    Com isso, correta a assertiva.

  • Para quem teve dúvida sobre a licença ser considerada um ativo intangível.

    Segue trecho do CPC 04:

    Uma classe de ativos intangíveis é um grupo de ativos de natureza e com utilização similar nas atividades da entidade. Entre os exemplos de classes distintas, temos:

    (a) marcas;

    (b) títulos de periódicos;

    (c) softwares;

    (d) licenças e franquias;

    (e) direitos autorais, patentes e outros direitos de propriedade industrial, de serviços e operacionais;

    (f) receitas, fórmulas, modelos, projetos e protótipos; e

    (g) ativos intangíveis em desenvolvimento.

    PS . Marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares, gerados internamente, não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis.

  • Gabarito CERTO.

    Para aqueles que têm dificuldade acerca do Ativo Intangível, pelo fato de ele NÃO ser monetário, pode vir a confundir com ser identificável ou não, portanto, segue o bizu.

    BIZU

    Ativo intangíVEL:

    a) IdentificáVEL;

    b) Não monetário; (atenção aqui, pois ele é IDENTIFICÁVEL, porém, NÃO monetário!)

    c) Controlado (não precisa ser de posse legal, basta o controle);

    d) Sem substância física;

    e) Gerar benefícios econômicos futuros;

    Resumindo:

    CPC: Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.

    Bons estudos!

  • O CPC 04 determina no item 11 que a definição de ativo intangível requer que ele seja identificável, para diferenciá-lo do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill).

    GABARITO: CORRETO.

  • ATIVO INTANGÍVEL  DEVE SER MENSURADO INICIALMENTE AO CUSTO, SÃO ELES:

    1. BENS INCORPÓREOS ( SEM SUBSTÂNCIA FÍSICA);
    2. DESTINADOS A USO;
    3. NÃO MONETÁRIO;
    4. IDENTIFICÁVEL;
    5. CONTROLÁVEL;
    6. GERADOR DE BENEFÍCIOS ECONÔMICOS FUTUROS;

    Formas de surgimento:

    • ADQUIRIDO SEPARADAMENTE;
    • GERADO INTERNAMENTE;
    • ADQUIRIDO POR COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS;

    Custo do intagível:

    • ENTRA:
    • BENEFÍCIOS AOS EMPREGADOS
    • HONORÁRIOS PROFISSIONAIS
    • CUSTOS COM TESTE

    • NÃO ENTRA
    • ATIVIDADES PROMOCIONAIS/PROPAGANDAS;
    • CUSTOS DE TRANSFERÊNCIA
    • GASTOS C/TREINAMENTOS
    • CUSTOS ADMINISTRATIVOS

    OBS: SEI QUE A QUESTÃO COBRA MENOS DO QUE O EXPOSTO NO COMENTÁRIO, NO ENTANTO OS AMIGOS JÁ COMENTARAM O ESSENCIAL APENAS COMENTANDO COM O FIM DE COMPLEMENTÁ-LOS; OBRIGADO A ELES !

  • Para que um item seja classificado como ativo, ele deverá conter as seguintes características essenciais:

    • Recurso controlado pela entidade;
    • Decorrente de eventos passados;
    • Resultará em benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços para a entidade.

    O reconhecimento de um item como ativo intangível exige que a entidade demonstre que ele atende:

    • a definição de ativo intangível
    1. (não monetário,
    2. identificável e
    3. em sem substância física); e
    • os critérios de reconhecimento.

    Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:

    • for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e
    • o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.

    Se o CPC04 diz que para reconhecer um Ativo como Intangível ele precisa dessas 3 características, conforme o parágrafo 8 do CPC 04 (R1), “Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.", como pode estar certa essa questão? Nenhuma das outras características estão relacionadas na classificação de ativo e a questão limita o reconhecimento de intangível à identificável. Então, qualquer item identificável é intangível?

  • Gaba: Certo.

    Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.

    Um ativo que atender à definição de ativo intangível e aos critérios de reconhecimento (provável geração de benefícios futuros + custo mensurado com confiabilidade) deve ser reconhecido (contabilizado) no 

    Caso não seja possível reconhecer um item como ativo intangível, ele deve ser registrado como despesa.

  • ATIVO INTANGÍVEL CPC 04

    •Item não monetário

    Identificável 

    •Sem substância física

  • São características do Ativo Intangível:

    • Incorpóreo (Sem substância física)
    • Identificável
    • Não monetário
    • Capaz de gerar benefícios econômicos

    Fonte: Prof. Willian Notário.

  • CERTO

    ATIVO INTANGÍVEL

    • NÃO monetário
    • Identificável -> CASO DA QUESTÃO
    • Sem substância física (bem incorpóreo)

    exemplos: marcas, patentes, licenças, softwares.

  • Resolução da questão em vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=cKN4DylkyRA

  • Vai nessa de só, somente e apenas... tem que estudar pra acertar !

  • De acordo com o CPC 4

    18. O reconhecimento de um item como ativo intangível exige que a entidade demonstre que ele atende:

    (a) a definição de ativo intangível (ver itens 8 a 17); e

    (b) os critérios de reconhecimento (ver itens 21 a 23).

    Na própria questão já diz que a Licença "cumprir os critérios para reconhecimento de um ativo" que é exigência da letra (b) do item 18 do CPC 04. Mas só isso não basta para reconhecer um ativo intangível, ainda temos que analisar a condição (a): se a a licença atende a "definição de ativo intangível ". Essa definição está no item 8 do mesmo CPC

    8. Os termos abaixo são utilizados no presente Pronunciamento com os seguintes significados:

    Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.

    A licença de uso é não monetária, pois não é dinheiro. Assim, satisfazendo a primeira condição para ser intangível

    A licença de uso é um direito e direito não tem forma física

    Por fim, só bastava provar que a licença era "identificável" para atender a definição de ativo intangível. A questão já diz que é identificável. Logo, todos os critérios de definição da letra (a) foram alcançados. Como tanto a condição (a) e (b) do Item 18 foram satisfeitas, logo, deve ser reconhecido o intangível

    GAB. CERTO

  • Por definição ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.

    A definição de ativo intangível requer que ele seja identificável, para diferenciá-lo do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill).

    O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido em uma combinação de negócios é um ativo que representa benefícios econômicos futuros gerados por outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios, que não são identificados individualmente e reconhecidos separadamente.

    Tais benefícios econômicos futuros podem advir da sinergia entre os ativos identificáveis adquiridos ou de ativos que, individualmente, não se qualificam para reconhecimento em separado nas demonstrações contábeis.

    Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível:

    12. Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando:

    (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou

    (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações 

    gabarito: certo

  • Creio q o uso da palavra "só" torna a questão confusa e restritiva, haja vista que o ativo intangível nesse caso tbm deve ser controlado e gerar benefícios futuros.

  • https://www.youtube.com/watch?v=cKN4DylkyRA

  • Eis que você descobre que fez uma interpretação errônea a respeito da letra da lei.

  • Identificável

    Não monetário

    Não corpóreo

    Gerar benéfico

  • Se não é identificável não é contabilizado!

  • Vá direto pro comentário do Mario Almeida!!! Perfeito!

  • ATIVO INTANGIVEL

    É um ativo:

    • Não monetário
    • Identificável
    • Não possui substância física

    Critérios:

    • Provável geração de benefícios futuros
    • Custo mensurado na confiabilidade

    Exemplos de ativo intangível:

    • Marcas
    • Patentes
    • Licenças
    • Software
    • Fundo de comércio adquirido
    • Direitos sobre jazidas minerais

    VIDA ÚTIL DEFINIDA: AMORTIZA

    VIDA ÚTIL INDEFINIDA: NÃO ARMOTIZA

  • Ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:

    (a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e

    (b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.

    IDENTIFICÁVEL;

    CONTROLÁVEL;

    GERADOR DE BENEFÍCIOS ECONÔMICOS FUTUROS.

  • Questão capciosa. Assertiva: Uma licença para uso de determinado recurso só poderá ser reconhecida como um ativo intangível se, além de cumprir os critérios para reconhecimento de um ativo, for identificável (certo).

    Características do Intangível:

    1) Identificável = separável; ou resultar de direitos contratuais ou legais;

    Portanto se a assertiva fosse: "Uma licença para uso de determinado recurso só poderá ser reconhecida como um ativo intangível se, além de cumprir os critérios para reconhecimento de um ativo, for separável", estaria errada. Porque de fato todo intangível é identificável, mas para ser identificável pode ser; i) separável ou ii) resultar de direitos contratuais ou legais.

    2) Controlado;

    3) Benefício econômico futuro.

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Questão sobre o tratamento contábil a ser dado a itens do ativo intangível, de acordo com o CPC 04 - pronunciamento correlato da NBC TG 04.

    Conforme a Lei n.º 6404/76, serão classificados no ativo intangível os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção das atividades da empresa, inclusive o fundo de comércio adquirido.

    Por exemplo, são classificados no ativo não circulante – intangível - os direitos autorais, marcas, patentes, concessões obtidas, entre outros bens incorpóreos (sem substância física).

    Lembremos a definição do CPC 04 sobre ativo intangível:

    “Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física."

    Atenção! Essa característica específica do intangível (ser identificável) o diferencia do goodwill. O ativo satisfaz o critério de identificação quando é separável ou resulta de direitos legais, o que possibilita reconhecimento individual e em separado do ativo intangível.

    Veja a disposição do CPC 04:

    “11. A definição de ativo intangível requer que ele seja identificável, para diferenciá-lo do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill).

    O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido em uma combinação de negócios é um ativo que representa benefícios econômicos futuros gerados por outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios, que não são identificados individualmente e reconhecidos separadamente.

    Tais benefícios econômicos futuros podem advir da sinergia entre os ativos identificáveis adquiridos ou de ativos que, individualmente, não se qualificam para reconhecimento em separado nas demonstrações contábeis."

    Dica! Resumindo, para ser reconhecido de acordo com o CPC 04 um ativo intangível deverá ser:

    - Identificável.
    - Controlado.
    - Gerador de benefícios econômicos futuros.
    - Custo possa ser mensurado com confiabilidade.

    Dessa forma, já podemos identificar a correção da afirmativa:

    Uma licença para uso de determinado recurso só poderá ser reconhecida como um ativo intangível se, além de cumprir os critérios para reconhecimento de um ativo, for identificável.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
5040949
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao tratamento contábil a ser dado a itens do ativo intangível, julgue o item seguinte.


A diferença entre o valor justo de uma entidade adquirida em uma combinação de negócios e um valor superior efetivamente desembolsado nessa aquisição reflete a expectativa de ganhos futuros dos adquirentes e essa diferença está sujeita à avaliação anual de sua recuperabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Combinação de negócios:

    Valor pago na aquisição

    (-) Valor justo

    = Goodwill (ágio por expectativa de rentabilidade futura)

    CPC 01

    Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um:

    1. ativo intangível com vida útil indefinida
    2. ativo intangível ainda não disponível para uso
    3. ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios

    Gabarito: CERTO

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    GOODWILL:

    1) O que é o goodwill?

    (CESPE/SEBRAE/2011) Denomina-se goodwill o ágio por expectativa de rentabilidade futura. (CERTO)

    (CESPE/MPOG/2015) Goodwill é um termo contabilístico usado para refletir a parte do valor de mercado de um negócio que não é diretamente atribuível aos seus ativos e passivos, contabilizado apenas em caso de uma aquisição.(CERTO)

    2) Como é determinado?

    (CESPE/MPU/2010) O ágio por rentabilidade futura (goodwill) é determinado pela diferença positiva entre a soma do valor da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida (mensurada a valor justo) e o valor justo dos ativos líquidos identificáveis na adquirida.(CERTO)

    3) Pode ser revertido? NÃO!

    (CESPE/SEDF/2017) Caso tenha sido reconhecida uma perda de valor realizável em um goodwill e se constate, em exercício subsequente, que houve recuperação do valor realizável, a perda reconhecida deverá ser revertida até o montante do valor originalmente reconhecido como perda.(ERRADO)

    4) Pode ser Amortizado? NÃO!

    (CESPE/TCE-ES/2013) Se um ágio fundamentado em rentabilidade futura de uma coligada tiver sido reconhecido pela empresa investidora, o valor reconhecido deverá ser amortizado nas avaliações subsequentes.(ERRADO)

    (CESPE/SUFRAMA/2014) Na aquisição de um investimento em controlada, o ágio como fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) é parte do valor contábil do investimento, vedada a sua amortização.(CERTO)

    5) Se for gerado internamente deve ser reconhecido? NÃO!

    (CESPE/CGM-PB/2018) O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente deve ser reconhecido como ativo intangível.(ERRADO)

    (CESPE/PF/2012) NÃO deve ser RECONHECIDO como ativo o ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente.(CERTO)

    6) Deve-se realizar anualmente o teste de recuperabilidade? SIM!!!

    (CESPE/SEFAZ-RS/2018) Um ativo torna-se desvalorizado quando o valor contábil excede o valor recuperável. Nesse caso, o Pronunciamento Técnico n.º 01 (CPC-01) estabelece que o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios deve ser testado a cada ANO.(CERTO)

    (CESPE/FUB/2015) A substância econômica do ágio pago pela expectativa de rentabilidade futura na aquisição de uma entidade deve ser verificada, no mínimo, ANUALMENTE, por meio de um impairment test.(CERTO)

    Portanto:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) A diferença entre o valor justo de uma entidade adquirida em uma combinação de negócios e um valor superior efetivamente desembolsado nessa aquisição reflete a expectativa de ganhos futuros dos adquirentes e essa diferença está sujeita à avaliação ANUAL de sua recuperabilidade.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Tenha força o suficiente para nunca abandonar os seus sonhos."

  • Certo

    Goodwill, um ativo intangível que expressa em seu valor a capacidade de um determinado negócio de gerar riquezas futuras incrementais, em função da entrada de um novo sócio controlador.

    Sendo assim, ele é determinado pela diferença entre o preço pago e o valor justo de um determinado negócio. No caso do goodwill, justificamos seu valor pelo agrupamento de ativos intangíveis identificáveis, porém, indivisíveis.

    Por fim, temos a Mais-valia, que também merece um entendimento maior sobre sua conceituação, assim como o ágio, deságio e goodwill. Para que a mais-valia exista, os ativos líquidos da empresa que se vai investir, mensurados a valor justo individualmente, devem valer mais que seu valor contábil, ou seja, que o valor de patrimônio líquido.

    https://investorcp.com/financas-corporativas/agio-desagio-goodwill-mais-valia/

    Goodwill: NÃO É AMORTIZADO, MAS HÁ IMPAIRMENT NO MÍNIMO ANUALMENTE. NÃO É DEPRECIADO.

    Conforme determina o CPC 15 (R1), o goodwill deve ser mensurado inicialmente pelo custo.

  • CPC-18

    Goodwill = Vr. Pago - Vr. Justo (BP individual = Investimento ////// BP Consolidado = Intangível)

    Mais valia = Vr. Justo - Vr. Patrimonial/Contábil

    Compra vantajosa = Vr justo - Vr. pago = Reconhecimento direto no resultado (DRE)

    Bons estudos.

  • O ágio por expectativa de rentabilidade futura, ou goodwill, representa a diferença entre o valor justo de uma entidade adquirida em uma combinação de negócios e um valor superior efetivamente desembolsado.

    Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos:

    10. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve

    (a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, devem ter a redução ao valor recuperável testada antes do fim do ano corrente; e 

    (b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios, (...).

    Com isso, correta a assertiva.

  • Famoso ágio que sugere a expectativa de rentabilidade. Exemplo : tenho uma empresa constituída e vendo ela para você, o valor de mercado é 100 mil e pagou 150 porque está montada e gerando lucro. Expectativa de renda ao decorrer do período, recuperação do ágio.

  • Gaba: Certo.

    Querido GoodWill.

    Ele represente a diferença entre o valor justo de uma entidade adquirida em uma combinação de negócios e um valor superior efetivamente desembolsado.

    E, também, é testado anualmente conforme CPC 01.

  • Muito estranha essa questão.

    Goodwill é a diferença positiva entre o valor pago e o valor justo, a questão afirma o oposto, diferença entre o valor justo e o valor pago. Deveria ser errada.

  • A questão trata do GOODWILL: Que é um intangível de vida útil indefinida e como tal deve sofrer testes de recuperabilidade anualmente.

    Lembrando que Goodwill não amortiza.

  • CERTO

    Goodwill: é quando o valor oferecido na compra da empresa/marca é maior que o valor justo (valor de mercado). = é exatamente o que a questão exemplifica.

    Além de sofrer teste de recuperabilidade anualmente.

  • Um ativo torna-se desvalorizado quando o valor contábil excede o valor recuperável. Nesse caso, o Pronunciamento Técnico n.º 01 (CPC-01) estabelece que o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios deve ser testado a cada ano.✅

  • Quando vejo que o Mauro Almeida comentou uma questão chega fico feliz

  • Sem enrolação:

    Se tem dificuldade de saber o que é Goodwill e Mais- valia e como se mensuram, vá nos comentários do Mauro Auditor e do Tiago Costa.

    Já pra quem tem familiariadade, mas sempre esquece na hora da prova quem é quem, segue um mnemônico que tive que criar pra não esquecer: PAJUSCO!

    Valor PAgo - Valor JUSto = GOODWILL (se positivo)

    valor JUSto - Valor COntábil = Mais-valia

    Quero royalties...

  • Resolução da questão em vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=-sgK4UOOPaQ

  • GABARITO: CERTO.

    GOODWILL: Ágio pela expectativa de rentabilidade futura.

    Lei nº 12.973/14, Art. 19, III - ágio por rentabilidade futura ( goodwill ), que corresponde à diferença entre o custo de aquisição do investimento e o somatório dos valores de que tratam os incisos I e II do caput.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12973.htm

  • GoodWill:

    Ele represente a diferença entre o valor justo de uma entidade adquirida em uma combinação de negócios e um valor superior efetivamente desembolsado.

    E também, é testado anualmente conforme CPC 01.

  • O ágio por expectativa de rentabilidade futura, ou goodwill, representa a diferença entre o valor justo de uma entidade adquirida em uma combinação de negócios e um valor superior efetivamente desembolsado.

    Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos:

    10. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve:

    (a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável.

    Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período.

    Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, devem ter a redução ao valor recuperável testada antes do fim do ano corrente; e

    (b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios,

    gabarito: certo

  • certo!

    boa revisao de goodwill

  • Acrescentando:

    Goodwill - Diferença entre o Valor Pago e o Valor Justo

    Mais Valia - Diferença entre Valor Justo e Valor Contábil

  • (CESPE/TCE-RJ/2021) A diferença entre o valor justo de uma entidade adquirida em uma combinação de negócios e um valor superior efetivamente desembolsado nessa aquisição reflete a expectativa de ganhos futuros dos adquirentes e essa diferença está sujeita à avaliação ANUAL de sua recuperabilidade.(CERTO)

  • Valor justo seria, a grosso modo, o valor de mercado.

    Ao se comprar algo em um valor superior ao seu valor justo (valor de mercado), constitui o Goodwill.

    Passarão por impairment, independente de indício de desvalorização:

    1 - Goodwill

    2- Ativo intangível com vida útil indefinida

    3 - Ativo intangível não disponível para uso

    Espero ter ajudado!

  • Gab Certo.

    1- Goodwill

    2- Ativo intangível com vida útil indefinida

    3 - Ativo intangível não disponível para uso

    Esses 3 não amortizam, por isso é feito o teste de recuperabilidade (impairment test) ANUALMENTE.

  • Gabarito: certo

    Para diferenciar goodwill com mais valia =

    MAIS VÁLIA:

    VALOR JUSTO - VALOR CONTÁBIL= MAIS VALIA

    GOODWILL:

    VALOR PAGO - VALOR JUSTO= GOODWILL

  • FAMOSO GOODWILL

    Como já me deste dor de cabeça...

  • GOODWILL:

    1) O que é o goodwill?

    (CESPE/SEBRAE/2011) Denomina-se goodwill ágio por expectativa de rentabilidade futura. (CERTO)

    (CESPE/MPOG/2015) Goodwill é um termo contabilístico usado para refletir a parte do valor de mercado de um negócio que não é diretamente atribuível aos seus ativos e passivos, contabilizado apenas em caso de uma aquisição.(CERTO)

    2) Como é determinado?

    (CESPE/MPU/2010) O ágio por rentabilidade futura (goodwill) é determinado pela diferença positiva entre a soma do valor da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida (mensurada a valor justo) e o valor justo dos ativos líquidos identificáveis na adquirida.(CERTO)

    3) Pode ser revertidoNÃO!

    (CESPE/SEDF/2017) Caso tenha sido reconhecida uma perda de valor realizável em um goodwill e se constate, em exercício subsequente, que houve recuperação do valor realizável, a perda reconhecida deverá ser revertida até o montante do valor originalmente reconhecido como perda.(ERRADO)

    4) Pode ser AmortizadoNÃO!

    (CESPE/TCE-ES/2013) Se um ágio fundamentado em rentabilidade futura de uma coligada tiver sido reconhecido pela empresa investidora, o valor reconhecido deverá ser amortizado nas avaliações subsequentes.(ERRADO)

    (CESPE/SUFRAMA/2014) Na aquisição de um investimento em controlada, o ágio como fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) é parte do valor contábil do investimento, vedada a sua amortização.(CERTO)

    5) Se for gerado internamente deve ser reconhecido? NÃO!

    (CESPE/CGM-PB/2018) O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwillgerado internamente deve ser reconhecido como ativo intangível.(ERRADO)

    (CESPE/PF/2012) NÃO deve ser RECONHECIDO como ativo o ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwillgerado internamente.(CERTO)

    6) Deve-se realizar anualmente o teste de recuperabilidadeSIM!!!

    (CESPE/SEFAZ-RS/2018) Um ativo torna-se desvalorizado quando o valor contábil excede o valor recuperável. Nesse caso, o Pronunciamento Técnico n.º 01 (CPC-01) estabelece que o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios deve ser testado a cada ANO.(CERTO)

    (CESPE/FUB/2015) A substância econômica do ágio pago pela expectativa de rentabilidade futura na aquisição de uma entidade deve ser verificada, no mínimo, ANUALMENTE, por meio de um impairment test.(CERTO)

    Portanto:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) A diferença entre o valor justo de uma entidade adquirida em uma combinação de negócios e um valor superior efetivamente desembolsado nessa aquisição reflete a expectativa de ganhos futuros dos adquirentes e essa diferença está sujeita à avaliação ANUAL de sua recuperabilidade.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    Mauro Auditor

  • Questão sobre o tratamento contábil a ser dado a itens do ativo intangível.

    Segundo a doutrina, o goodwill (ágio por expectativa de rentabilidade futura) tem origem na aquisição de um investimento avaliado pelo MEP (Método de Equivalência Patrimonial) e corresponde a diferença entre o valor pago (efetivamente desembolsado) na aquisição e o valor justo dos ativos líquidos da investida.

    Dica! Nesse contexto de uma operação de combinação de negócios (aquisições, incorporações, fusões, etc.), as provas de concursos usualmente cobram, além do goodwill, o cálculo de mais alguns termos técnicos importantes. Vou fazer um resumo matador aqui para vocês:

    (a) valor patrimonial do investimento: valor contábil.
    (b) valor por mais-valia de ativos líquidos: diferença positiva entre valor justo dos ativos líquidos e seu valor patrimonial.
    (c) valor de ágio pela expectativa futura (goodwill): diferença positiva entre valor de aquisição e o valor justo dos ativos líquidos.
    (d) ganho por compra vantajosa: diferença negativa entre valor de aquisição e o valor justo dos ativos líquidos.

    Pois bem, agora que já entendemos o que é o goodwill, precisamos conhecer o teste de recuperabilidade.

    O impairment test, também chamado de avaliação de recuperabilidade, é uma prática contábil fortemente recomendada pelas normas internacionais de contabilidade, sobretudo quando há indícios de desvalorização do ativo. Ao realizarmos esse teste, comparamos o valor contábil líquido do ativo com seu valor recuperável (maior valor entre valor justo e valor em uso) e fazemos os ajustes necessários nas demonstrações.

    Dica! Nesse contexto, o CPC 01 (R1) dispõe sobre quando a empresa deverá realizar o teste em relação aos seus ativos. Um dos pontos cruciais é conhecer os três casos mais cobrados em prova em que o teste de recuperabilidade anual é obrigatório:

    - Intangível com vida útil indefinida;
    - Intangível ainda não disponível para uso;
    - Goodwill adquirido em combinação de negócios (caso da questão).

    Atenção! Perceba que, apesar do goodwill não ser amortizado (em regra), ele está sujeito a avaliação anual de sua recuperabilidade.

    Feita toda a revisão, já podemos identificar a correção da assertiva:

    A diferença entre o valor justo de uma entidade adquirida em uma combinação de negócios e um valor superior efetivamente desembolsado nessa aquisição (goodwill) reflete a expectativa de ganhos futuros dos adquirentes e essa diferença está sujeita à avaliação anual de sua recuperabilidade.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Gabarito aos não assinantes: Certo.

    A questão quer saber se um goodwill sofre teste de recuperabilidade e como se procede tal teste. Conforme o item 10 (b) do CPC 01, independente de haver ou não indícios de perda por desvalorização, a entidade deve testar anualmente o ágio por expectativa de rentabilidade futura.

    Ademais, para fins de determinação do valor recuperável, que será confrontado com o valor contábil, tem-se que:

    maior valor entre o maior valor entre o valor líquido de venda do ativo e o valor em uso desse ativo.

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • CERTO

    Trata-se de Goodwill (que está sujeito ao teste de recuperabilidade anualmente)

    conceito: “é quando o valor oferecido na compra é MAIOR que o valor justo (mercado), devido a expectativa de ganhos futuros”

    _______

    (CESPE) Denomina-se goodwill o ágio por expectativa de rentabilidade futura. (CERTO)


ID
5040952
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto ao passivo exigível e seus componentes, julgue o item subsequente.


Uma obrigação presente da entidade, gerada por eventos passados e para a qual será necessário o sacrifício de item capaz de trazer benefícios econômicos para a entidade, deve ser registrada no passivo circulante se e somente se for provável que seja liquidada durante o ciclo operacional normal da entidade ou no prazo de doze meses após o fechamento do balanço patrimonial.

Alternativas
Comentários
  • CPC 00

    Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados

    CPC 26

    O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    1. Espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade; OU
    2. Está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado; OU
    3. Deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; OU
    4. A entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço

    Dessa forma, para que um passivo seja circulante, ele tem que atender qualquer um dos 4 critérios.

    Como a questão restringiu, ela está ERRADA.

  • Gabarito: Errado

    Outras questões do CESPE sobre "Passivo" e "Passivo Circulante":

    Passivo:

    (CESPE - 2016 FUNPRESP-JUD) Acerca de provisões, passivos e contingências passivas e ativas, julgue o item subsecutivo.

    Passivo corresponde à obrigação presente que é resultante de eventos passados e cuja liquidação poderá implicar baixa do resultado ou desembolso de recursos pela entidade.

    Gabarito: Errado

    (CESPE - 2015 - MPU) Julgue o item seguinte, acerca dos componentes patrimoniais, suas características e contabilização.

    Um passivo é uma obrigação presente advinda de eventos passados. Sua liquidação resulta, necessariamente, na saída de recursos financeiros capazes de gerar benefícios econômicos.

    Gabarito: Errado

    (CESPE - 2013 - SERPRO) Com referência ao tratamento contábil dos itens do ativo e do passivo, julgue os itens a seguir.

    A definição do passivo pode ser dividida em três aspectos cruciais: é uma obrigação atual; a liquidação implicará desembolso de benefícios econômicos para a entidade; é resultado de eventos passados.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2013 - TCE-RO) De acordo com a Lei n.° 6.404/1976 e com os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue os itens a seguir.

    É denominado passivo o componente patrimonial que constitui uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados. Espera-se que a liquidação dessa obrigação resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2011 - Correios) Julgue os seguintes itens, relativos ao reconhecimento de passivos e suas provisões.

    Deve-se registrar em conta de passivo uma obrigação presente que provavelmente requeira um sacrifício de ativos.

    Gabarito: Certo

    Passivo Circulante:

    (CESPE - 2014 - ANTQ) Julgue os itens a seguir, a respeito do passivo.

    As obrigações exigíveis com prazo para liquidação dentro do ciclo operacional da entidade devem ser classificadas no grupo do passivo circulante.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2014 - FUB) De acordo com os pronunciamentos técnicos do CPC, julgue os itens seguintes, relativos à apresentação das demonstrações contábeis.

    As obrigações financeiras que tiveram prazo de exigibilidade após o exercício seguinte, mas previsão de pagamento no próximo exercício, serão registradas no passivo circulante.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2010 - ABIN) Julgue o item seguinte, a respeito das práticas contábeis brasileiras e do balanço patrimonial.

    Obrigações decorrentes de custos operacionais são classificadas como passivos circulantes, ainda que estejam para ser liquidadas em prazo superior ao ciclo operacional da entidade, que, normalmente, é de doze meses.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2010 - ABIN) Julgue os itens a seguir, relativos ao reconhecimento e à mensuração de contas patrimoniais.

    Se a entidade não tiver direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço, esse passivo deverá, obrigatoriamente, ser classificado como circulante.

    Gabarito: Certo

  • Errado

    CPC 00 (R2)

    Definição de passivo

    4.26 - Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados.

    4.27 - Para que exista passivo, três critérios devem ser satisfeitos:

    (a) a entidade tem uma obrigação (verde4.28a 4.35);

    (b) a obrigação é de transferir um recurso econômico (ver itens de 4.36a 4.41); e

    (c) a obrigação é uma obrigação presente que existe como resultado de eventos passados (ver itens de 4.42a 4.47).

    CPC 26

    Passivo circulante

    69.O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;

    (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;

    (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço (ver item 73). Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação.

    Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.

    70.Alguns passivos circulantes, tais como contas a pagar comerciais e algumas apropriações por competência relativas a gastos com empregados e outros custos operacionais são parte do capital circulante usado no ciclo operacional normal da entidade. Tais itens operacionais são classificados como passivos circulantes mesmo que estejam para ser liquidados em mais de doze meses após a data do balanço patrimonial. O mesmo ciclo operacional normal aplica-se à classificação dos ativos e passivos da entidade. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que a sua duração seja de doze meses.

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis:

    69. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;

    (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;

    (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço (ver item 73). Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação.

    Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.

    Com isso, por ter mencionado “se e somente se” a assertiva se torna incorreta.

  • Uma obrigação presente da entidade, gerada por eventos passados e para a qual será necessário o sacrifício de item capaz de trazer benefícios econômicos para a entidade, deve ser registrada no passivo circulante se e somente se(erro) for provável que seja liquidada durante o ciclo operacional normal da entidade (1ª possibilidade) ou no prazo de doze meses (2ª possibilidade) após o fechamento do balanço patrimonial.

    Há outras possibilidades além das duas trazidas: CPC 26, ITEM 69)

    69. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;

    (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;

    (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço (ver item 73). Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação.

    GABARITO: ERRADO

  • A questão fala que é uma obrigação, então deve ser registrada

  • O erro está em "se e somente se"

  • Me peguei pensando em RLM.

  • Uma obrigação presente da entidade, gerada por eventos passados e para a qual será necessário o sacrifício de item capaz de trazer benefícios econômicos para a entidade, deve ser registrada no passivo circulante se e somente se for provável que seja liquidada durante o ciclo operacional normal da entidade ou no prazo de doze meses após o fechamento do balanço patrimonial.

    Errado, se pretende liquidá-la após o fechamento do BP, ela deve ficar no longo prazo

  • Gabarito: Errado.

    Se e somente se, não.

    CPC 26.

    Item 69:

    O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;

    (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;

    (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço.

    Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.

  • erro: "se e somente se".

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis:

    O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: 

    (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade; 

    (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado; 

    (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou

     (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço (ver item 73). Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação. Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.

    Com isso, por ter mencionado “se e somente se” a assertiva se torna incorreta.

    GABARITO: E

    Igor Cintra - Direção Concursos

  • ACERTEI PORQUE VI ISSO AQUI E PENSEI Q FOSSE NAO CIRCULANTE:: no prazo de doze meses após o fechamento do balanço patrimonial.

    HUEHUEHUE

  • Quer dizer que eu escorreguei na questão somente por causa desse SE E SOMENTE SE questão toda linda fui seco e marquei certo

  • “se e somente se” a assertiva se torna incorreta.

  • Essa p#@ é RLM "se e somente se"

  • Não basta ser difícil essas matérias , agora elas se unem pra fu#%$@ mais ainda o concurseiro.

  • Galera, calma, não complica o que é simples:

    ATIVO ou PASSIVO CIRCULANTE: são as operações que ocorrerem no curso do CICLO OPERACIONAL ou ATÉ 12 DO FECHAMENTO DO BALANÇO PATRIMONIAL.

    ATIVO OU PASSIVO NÃO CIRCULANTE: são as operações que ocorrerem APÓS o CICLO OPERACIONAL ou APÓS 12 MESES DO FECHAMENTO DO BALANÇO PATRIMONIAL.

    "Uma obrigação presente da entidade, gerada por eventos passados e para a qual será necessário o sacrifício de item capaz de trazer benefícios econômicos para a entidade, deve ser registrada no passivo circulante se e somente se for provável que seja liquidada durante o ciclo operacional normal da entidade ou no prazo de doze meses APÓS o fechamento do balanço patrimonial. = PASSIVO NÃO CIRCULANTE.

    No prazo de doze meses ATÉ o fechamento do balanço patrimonial. = PASSIVO CIRCULANTE.

    Na questão fala que deve ser registrada no passivo circulante uma operação que ocorreu no prazo de doze meses após o fechamento do balanço patrimonial. GABARITO ERRADO POR CONTA DO APÓS

  • Gab.: ERRADO!

    O "se e somente se'' funcionou como uma "apenas/somente", pois restringiu a possibilidade para apenas duas situações.

  • nao prestei atençao no APÓS O FECHMENTO DO BALANÇO.

  • se e somente se 

  • Uma obrigação presente da entidade, gerada por eventos passados e para a qual será necessário o sacrifício de item capaz de trazer benefícios econômicos para a entidade,  ATÉ AQUI CERTA. DEPOIS NÃO MAIS.

    GAB: ERRADO.

  • Nos termos do CPC 26, item 69:

    O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfazer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;

    (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;

    (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço (ver item 73). Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação.

    A questão restringe o reconhecimento do passivo circulante - por meio do se e somente se - aos itens a e c.

    Gabarito errado.

  • aula de RLM

  • Resolução da questão em vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=fNaoMRqwrQk&t=33s

  • Gabarito: Errado

    O erro esta na expressão "se e somente se".

  • Tem mais uma opção: caso determinada entidade tenha um passivo de logo prazo e queira jogar para o circulante (antecipar por questões de adimplência), ela pode fazer isso. O mesmo raciocínio vale para um passivo de curto prazo: se, por questões de inadimplência, a entidade quiser jogar para o passivo não circulante, ela tem essa possibilidade.

  •  deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço

  • CPC 26. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS:

    ·       69. O PASSIVO DEVE SER CLASSIFICADO COMO CIRCULANTE QUANDO SATISFIZER QUALQUER DOS SEGUINTES CRITÉRIOS:

     

    a)    ESPERA-SE QUE SEJA LIQUIDADO DURANTE O CICLO OPERACIONAL NORMAL DA ENTIDADE;

     

    b)    ESTÁ MANTIDO ESSENCIALMENTE PARA A FINALIDADE DE SER NEGOCIADO;

     

    c)    DEVE SER LIQUIDADO NO PERÍODO DE ATÉ DOZE MESES APÓS A DATA DO BALANÇO; ou

     

    d) A ENTIDADE NÃO TEM DIREITO INCONDICIONAL DE DIFERIR A LIQUIDAÇÃO DO PASSIVO DURANTE PELO MENOS DOZE MESES APÓS A DATA DO BALANÇO.

  • CIRCULANTE: ATÉ O FINAL DO ANO QUE VEM

    NÃO CIRCULANTE: APÓS O FINAL DO ANO QUE VEM.

  • Não necessariamente em 12 meses

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis:

    69. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;

    (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;

    (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço (ver item 73).

    Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação.

    Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.

    Com isso, por ter mencionado “se e somente se” a assertiva se torna incorreta

    gabarito: errado

  • após 12 meses é passivo não circulante

  • Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos -. não é necessário a saída de recurso.

  • (ERRADO)

    Se somente se ???

    CPC 00:

    Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados.

    ➜ Para que exista passivo, três critérios devem ser satisfeitos:

    (a) a entidade tem uma obrigação

    (b) a obrigação é de transferir um recurso econômico

    (c) a obrigação é uma obrigação presente que existe como resultado de eventos passados 

  • CPC 26. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS:

    ·       69. O PASSIVO DEVE SER CLASSIFICADO COMO CIRCULANTE QUANDO SATISFIZER QUALQUER DOS SEGUINTES CRITÉRIOS:

     

    a)    ESPERA-SE QUE SEJA LIQUIDADO DURANTE O CICLO OPERACIONAL NORMAL DA ENTIDADE;

     

    b)    ESTÁ MANTIDO ESSENCIALMENTE PARA A FINALIDADE DE SER NEGOCIADO;

     

    c)    DEVE SER LIQUIDADO NO PERÍODO DE ATÉ DOZE MESES APÓS A DATA DO BALANÇO; ou

     

    d) A ENTIDADE NÃO TEM DIREITO INCONDICIONAL DE DIFERIR A LIQUIDAÇÃO DO PASSIVO DURANTE PELO MENOS DOZE MESES APÓS A DATA DO BALANÇO.

  • Uma obrigação presente da entidade, gerada por eventos passados e para a qual será necessário o sacrifício de item capaz de trazer benefícios econômicos para a entidade, deve ser registrada no passivo circulante SE E SOMENTE SE  for provável que seja liquidada durante o ciclo operacional normal da entidade ou no prazo de doze meses após o fechamento do balanço patrimonial.

  • O erro que encontrei para resolver essa questão foi "será necessário o sacrifício de item"

    Visto que quando se fala de passivo, PODERÁ haver saída de recursos (sacrifício). Não necessariamente terá.

    Outras questões para ratificar o que eu digo:

    Deve-se registrar em conta de passivo uma obrigação presente que provavelmente requeira um sacrifício de ativos. (C)

    É denominado passivo o componente patrimonial que constitui uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados. Espera-se que a liquidação dessa obrigação resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. (C)

    Um passivo é uma obrigação presente advinda de eventos passados. Sua liquidação resulta, necessariamente, na saída de recursos financeiros capazes de gerar benefícios econômicos. (E)

  • ERRAADA.

    O erro esta no "SE E SOMENTE SE". Como ele restringiu as condições para ser considerado passivo circulante ficou errada a questão.

    Para ser PASSIVO CIRCULANTE precisa atende A UMA DAS CONDIÇÕES abaixo:

    • Seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
    • Mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
    • Deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou
    • Entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço

  • Isso que é interdisciplinaridade.

  • Isso é contabilidade ou já é RLM ?
  • Questão sobre o passivo exigível e seus componentes.

    O Balanço Patrimonial é um grande resumo dos saldos das contas patrimoniais. Ele sintetiza a posição das contas do exercício e evidencia as mudanças patrimoniais que ocorreram em relação ao exercício anterior. É apresentado aos usuários subdividido em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

    No Ativo, temos o conjunto de bens e direitos, sendo dividido em dois grandes grupos: Ativo Circulante e Ativo Não Circulante. Do outro lado do BP estão representados, o Passivo Exigível que representam obrigações – também subdividido em Passivo Circulante e Não Circulante - e o Patrimônio Líquido, que também pode ser chamado de Passivo Não Exigível.  

    De acordo com o CPC 00, o Passivo (Exigível) é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados. Contabilizamos no Passivo Circulante as obrigações de curto prazo e no Passivo Não Circulante as obrigações de longo prazo, consonante a determinação legal prevista na Lei n.º 6.404/76, art. 180.

    Nesse contexto, o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis – detalha um pouco mais alguns critérios para que um passivo seja classificado como circulante:

    "69. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
    (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
    (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou
    (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço (ver item 73). Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação.

    Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes."

    Atenção! Repare em dois pontos importantes que sempre caem em prova: Primeiro, o CPC traz quatro critérios para classificarmos o passivo como circulante - não somente dois como descritos na questão. Segundo, o critério para classificação no passivo não circulante é residual.

    Feita toda a revisão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Uma obrigação presente da entidade, gerada por eventos passados e para a qual será necessário o sacrifício de item capaz de trazer benefícios econômicos para a entidade, deve ser registrada no passivo circulante se e somente se for provável que seja liquidada durante o ciclo operacional normal da entidade ou no prazo de doze meses após o fechamento do balanço patrimonial.

    A obrigação também poderá ser registrada no passivo circulante em pelo menos mais dois casos:

    1) Se o passivo está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado.

    Exemplo: A empresa mantém uma dívida no passivo apenas com o fim de negociá-la no mercado. Essa obrigação é classificada como circulante.

    2) Se a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço.

    Exemplo: A empresa não tem expectativa (não pretende) e não tem poder discricionário (ex.: conferido por contrato) para refinanciar uma dívida recém-contratada de curto prazo (até 12 meses) por uma de longo prazo (superior a 12 meses). Essa obrigação é classificada como circulante.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Hoje foi seu dia, CESPE... amanhã acho que será de novo. kkkkkk

  • Cuidado com essa Amanda Santos.

    Não recomendo essa mentoria.

    Único material que recomendo para carreiras policiais é esse:

    https://abre.ai/cX8q

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • Maluco meteu um "se somente se", meti logo uma tabela verdade e marquei errada! Hoje não CESPE;

  • Acho que o examinador dessa questão curte um RLM <->

    O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    • espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade; falou desse

    • está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado; não falou desse

    • deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; falou desse

    • a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço; não falou desse

    Como a banca deixou de mencionar dois itens e BIcondicionou a sentença, questão ERRADA, portanto.

  • SOU ESCRAVA DESSA QUESTÃO. SÓ CHICOTE ¬¬

    Em 29/07/21 às 22:09, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 30/03/21 às 15:41, você respondeu a opção C. Você errou!

  • Palavras chaves:

    ATIVO====>Produz Beneficio econômico

    PASSIVO==>Transferir recursos economicos

    PL========>Participacao residual

  • A questão narrou um passivo genuíno e não uma provisão.

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link:

    https://abre.ai/daiI

    → Estude 13 mapas mentais por dia.

    → Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido quase 4000 questões.

    Fiz esse procedimento em julho e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 208 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
5040955
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto ao passivo exigível e seus componentes, julgue o item subsequente.


Nas contas de imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS) e sobre imposto sobre produtos industrializados (IPI) a recolher, registra-se a diferença entre os impostos incidentes sobre os montantes de compras e vendas da entidade.

Alternativas
Comentários
  • Nas contas de imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS) e sobre imposto sobre produtos industrializados (IPI) a recolher, registra-se a diferença entre os impostos incidentes sobre os montantes de compras e vendas da entidade.

    CORREÇÃO:

    Nas contas de imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS) e sobre imposto sobre produtos industrializados (IPI) a recolher, registra-se a diferença entre os impostos a recolher incidentes sobre as vendas e os impostos a recuperar incidentes sobre as compras.

    a existência ,na data do balanço, do saldo a recolher no passivo ou a recuperar no ativo depende da diferença entre o saldo a recolher e o saldo a recuperar, caso o valor a recuperar seja maior, será registrada a diferença no ativo circulante, caso o valor a recolher seja maior, será registrada a diferença no passivo circulante.

  • Errado

    Se o ICMS e o IPI são a recolher, significa que deverão constar no custo dos estoques, uma vez que são impostos, nesse caso, não-recuperáveis;

    Qualquer erro me avisem. Bons estudos!

  • Nas contas “ICMS a Recolher” e “IPI a Recolher” são registrados os valores destes impostos incidentes sobre as vendas de mercadorias.

    Com isso, incorreta a assertiva.

    Evidente que posteriormente, ao apurar mensalmente o saldo a recolher aos cofres públicos a título de ICMS e IPI a entidade vai realizar a compensação dos valores a recolher com os saldos que possui nas contas de “ICMS a Recuperar” e “IPI a Recuperar”. Após tal compensação a entidade recolherá aos cofres públicos, se for o caso, apenas a diferença dos impostos incidentes sobre os montantes de compras e vendas da entidade.

    No entanto não podemos confundir as coisas! 

  • Impostos não recuperáveis que integram o custo .( recuperáveis e a recolher não integram)

    Na compra = imposto a recuperar= direito

    Na venda = imposto a recolher=obrigação

    ====================================================

    (no final)Imposto a recuperar - imposto a recolher = imposto devido

    imposto a recuperar > imposto a recolher = ativo = crédito fiscal

    imposto a recuperar < imposto a recolher = passivo = débito fiscal

    ====================================================

    Empresa ;

    ICMS=na compra = recuperar = ativo

    ICMS = na venda = recolher = passivo

    IPI= custo

    --------------------------------------------------------------

    Industria :

    IPI= na compra =recuperar

    IPI=na venda = recolher

    ICMS=na compra = recuperar = ativo

    ICMS = na venda = recolher = passivo

    ======================================================

    Q1380474

    Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Prova: CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Contador

    O valor apurado pela confrontação do ICMS da aquisição com o ICMS da venda será classificado como ativo, se o valor daquele superar o valor deste, ou passivo, no caso de de a relação entre os valores se inverter.Certo

  • O inverso é a diferença sobre a venda / compra. Primeiro o governo recebe depois se houver diferença você recebe em forma de abatimento

  • Na minha opinião o que acontece é o seguinte: o registros nas contas "a recolher" é feito independetemente de haver saldo a recuperar. Exemplo:

    se a empresa efetuou uma venda que resultou em R$ 1000 de ICMS a recolher:

    D - Despesa de ICMS

    C - ICMS a recolher ..........R$ 1000

    se existe saldo a recuperar de R$ 1200 de ICMS:

    D - ICMS a recolher

    C - ICMS a recuperar .......... R$ 1000

    Nessa situação, o saldo fica zerado. Observe que não tem como registrar a diferença, pois é zerada.

    Ou seja, registram-se os fatos e se houver diferença ela "aparecerá" pela confrontação do "a recolher" com o "a recuperar", e isso é muito diferente de dizer que será registrada a diferença, pois se estaria negligenciando os fatos contábeis efetuar apenas o registro da diferença.

  • No meu entendimento, a questão não faz negligência aos outros fatos contábeis que podem ocorrer, como ficar no "zero a zero" entre o saldo do a recuperar e o recolher.

    Ademais, se estamos falando nas contas de impostos a recolher, significa que temos um saldo a pagar. Esse saldo é obtido justamente da diferença entre os impostos sobre a compra e sobre a venda (qd compro, tenho direito a recuperar esse imposto - sendo uma empresa de revenda de mercadorias - caso efetue essa venda - isso evita a bitributação por parte de quem adquiriu a mercadoria).

    Por esse motivo, acredito que o gabarito da banca deve ser alterado.

  • ICMS e IPI a recuperar: registra o imposto incidente nas compras

    ICMS e IPI a recolher: registra o imposto incidente nas vendas

    No fim do período mensal, será apurada a diferença entre impostos a recuperar e a recolher por meio da compensação dos saldos.

    O erro da questão é dizer que essa diferença será registrada na conta ICMS e IPI a recolher. Nessa conta será registrado o valor do imposto incidente em cada venda e não a diferença.

    Gabarito: ERRADO

  • Que bagunça de escrita pqp

  • Jesus amado, quisso.

    Gabarito: Errado.

    Icms a recolher e ipi a recolher = os valores registrados desses impostos incide sobre as vendas de mercadorias.

  • DIRETO E RETO:

    ICMS & IPI--> integram os preços da mercadoria

    Excessão os recuperaveis

    #Va&VENÇA!

  • Errado

    Nas contas “ICMS a Recolher”e “IPI a Recolher”são registrados os valores destes impostos incidentes sobre as vendas de mercadorias.

  • Só eu não entendi a elaboração da questão? Achei extremamente confusa a distribuição da pergunta.

  • Nas contas “ICMS a Recolher” e “IPI a Recolher” são registrados os valores destes impostos incidentes sobre as vendas de mercadorias.

    Evidente que posteriormente, ao apurar mensalmente o saldo a recolher aos cofres públicos a título de ICMS e IPI a entidade vai realizar a compensação dos valores a recolher com os saldos que possui nas contas de “ICMS a Recuperar” e “IPI a Recuperar”. Após tal compensação a entidade recolherá aos cofres públicos, se for o caso, apenas a diferença dos impostos incidentes sobre os montantes de compras e vendas da entidade.

    No entanto não podemos confundir as coisas.

    Com isso, incorreta a assertiva.

    Prof. Igor Cintra   - Direção - concursos

  • meu deus cara

  • Observe o comando da questão:

    Nas contas de imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS) e sobre imposto sobre produtos industrializados (IPI) a recolher, registra-se a diferença entre os impostos incidentes sobre os montantes de compras e vendas da entidade. (errado)

    Ponto de atenção: Fazer uma leitura avaliando os termos do comando da questão de acordo com o conhecimento obtido.

    SABEMOS QUE IMPOSTO A RECOLHER É SOBRE VENDAS.

    Portanto, gabarito errado.

  • Boa tarde, pessoal me ocorreu algo diferente do que foi comentado pelos os comentários que me chamaram atenção até agora, eu gostaria de saber se faz sentido e de ter a opinião de alguns dos senhores.

    Eu acho que o erro da questão é que os referidos impostos a recolher não necessariamente vão registrar a diferença entre os impostos incidentes sobre os montantes de compras e vendas, pois se não houve compra o valor do imposto a recuperar será apenas o valor de imposto a recuperar incidente na venda.

  • Tenho uma vontade danada de comentar uma questão de contabilidade, comentar com exatidão e conhecimento MESMO, mais como é que comenta sapoha se eu não sei nenhuma hahahahahaha parabéns aqueles que comenta esses tipo de questão heim, fé mano você vai conseguir, é tú mesmo pô fé que vai que dá certo isso é só o que posso comentar, vai da certo.

  • ICMS e IPI a recuperar: registra o imposto incidente nas compras

    ICMS e IPI a recolher: registra o imposto incidente nas vendas

    No fim do período, será apurada a diferença entre impostos a recuperar e a recolher por meio da compensação dos saldos.

    O erro da questão é dizer que essa diferença será registrada na conta ICMS e IPI a recolher. Nessa conta será registrado o valor do imposto incidente em cada venda e não a diferença.

    Gabarito: ERRADO

  • Entendi foi nada

  • fiquei perdidona!!!

  • Errei ontem.

    Errei hoje.

    Tentarei novamente amanhã.

  • ERRADO; O erro da questão é dizer que essdiferença será registrada na conta ICMS e IPI a recolher. Nessa conta será registrado o valor do imposto incidente em cada venda e não a diferença.

  • Jogou os impostos a recolher e a recuperar na mesma conta. Na verdade, são registrados separadamente para depois confrontá-los.

  • nao entendi o erro da questão

  • Gabarito: errado

    Como a Mikelly mesmo disse não será a diferença entre o imposto a recolher e o imposto a recuperar que será apurado, mas sim o valor QUE EU TENHO DIREITO A UTILIZAR, para DEPOIS da apuração realizar o pagamento da diferença entre o recuperar e o recolher, por exemplo :

    COMPRA:

    D- estoque --- 82.000

    C- caixa -------- 100.000

    D- ICMS a recuperar ----- 18.000

    VENDA:

    D- despesas com ICMS 20.000

    C- ICMS a recolher 20.000

    APURAÇÃO ( O QUE EU AINDA TENHO DIREITO DE UTILIZAR)

    D- icms a recolher ---- 18.000

    C- icms a recuperar ---- 18.000

    >> A diferença será realizada posteriormente , quando ocorrer ou não ou pagamento de 2.000 de diferença.

  • A recholher PASSIVO

    A recuperar ATIVO

  • não tem que se falar em registrar a DIFERENÇA entre os impostos incidentes sobre os montantes de compras e vendas da entidade. Tudo vem num bolo só. um exemplo mais pratico é quando a gente compra algo na internet e tem que pagar o frete. Dai vc vai e nem utiliza o produto e vende pro seu amigo, vc vai juntar o valor do produto junto com o do frete e da o valor final.

    Tênis adidas= 160

    Frete= 40

    vc vai vender pro seu amigo por 200

  • Português bem escrito fez falta aqui. Examinador seria reprovado em redação. PQP.

    Errado.

    Comentário: tributos recuperáveis não integram o custo da mercadoria/serviço.

  • Resolução da questão em vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=U3L1zb9CBE0

  • PF 2004

    Um lote de mercadorias adquirido para revenda por R$ 15.800,00 com incidência de ICMS a 17%, ao ser vendido, no mesmo local de aquisição, por R$ 20.000,00, gera recolhimento de ICMS da ordem de R$ 714,00. Tal recolhimento fundamenta-se na utilização do crédito tributário. CERTO

  • Se a diferença entre os dois for positiva será debitada a conta ICMS e IPI a recuperar (diferença > 0). Já se essa diferença for negativa deverá ser creditada a conta ICMS e IPI a recolher (diferença < 0).

  • Essa "diferença entre os impostos" se refere ao valor a recuperar ???

  • Nas contas “ICMS a Recolher” e “IPI a Recolher” são registrados os valores destes impostos incidentes sobre as vendas de mercadorias e não nas compras

    gabarito: errado

    Evidente que posteriormente, ao apurar mensalmente o saldo a recolher aos cofres públicos a título de ICMS e IPI a entidade vai realizar a compensação dos valores a recolher com os saldos que possui nas contas de “ICMS a Recuperar” e “IPI a Recuperar”.

    Após tal compensação a entidade recolherá aos cofres públicos, se for o caso, apenas a diferença dos impostos incidentes sobre os montantes de compras e vendas da entidade. No entanto não podemos confundir as coisas!

  • Nas contas “ICMS a Recolher” e “IPI a Recolher” são registrados os valores destes impostos incidentes sobre as vendas de mercadorias e não nas compras

  • Pesaram a mão valendo na prova do TCE - RJ. A prova foi em nível hard.

  • Minha contribuição:

    O icms e o ipi, ambos na venda, têm o mesmo tratamento, independentemente de estarmos tratando de entidade comercial ou industrial.

    O ipi é tratado como imposto "por fora", ou seja, não é feito o lançamento da diferença entre o IPI e o produto vendido.

    Na compra, o entendimento continua o mesmo, ou seja, o ipi é dito como imposto "por fora".

    Toda via, para as entidades comerciais, o ipi sobre a compra, vira CUSTO (ela não recupera o ipi)

    Para as entidades industriais, o ipi na compra é um imposto a ser recuperado.

    Fonte: Willian Notário (estratégia) e minhas anotações.

    • ICMS E IPI - IMPOSTOS

    ICMS e IPI a recuperar: registra o imposto incidente nas compras

    ICMS e IPI a recolher: registra o imposto incidente nas vendas

    No fim do período mensal, será apurada a diferença entre impostos a recuperar e a recolher por meio da compensação dos saldos.

    O erro da questão é dizer que essa diferença será registrada na conta ICMS e IPI a recolher. Nessa conta será registrado o valor do imposto incidente em cada venda e não a diferença.

    Gabarito: ERRADO

    FONTE: MIKELLY

  • ops não enxerguei o "a recolher"

  • ICMS e IPI a recuperar: registra em COMPRAS

    ICMS e IPI a recolher: registra em VENDAS

  • ICMS e IPI a recuperar: Natureza devedora e registro a "comprar"

    ICMS e IPI a recolher: Natureza credora e registro a "vender"

  • Explicação simples e objetiva:

    https://www.youtube.com/watch?v=U3L1zb9CBE0

  • Vou tentar ser breve:

    A diferença entre os impostos incidentes sobre os montantes de compras e vendas da entidade poderão ter destinos diversos.

    Ex1.: ICMS na compra > ICMS na venda = saldo positivo de ICMS. Logo, a diferença será lançada na Conta ICMS a recuperar.

    Ex2.: ICMS na compra < ICMS na venda = saldo negativo de ICMS. Logo, a diferença será lançada na conta ICMS a recolher.

    Vejamos:

    1° momento - Uma empresa compra uma mercadoria por R$1000,00 sendo 10% de ICMS. (Neste momento o saldo do ICMS é positivo em R$ 100,00).

    2° momento - A empresa vende esta mercadoria por R$2000,00 sendo 1% de ICMS. (ora, 1% de 2000,00 = R$20,00)

    3° momento - faremos a apuração do saldo de ICMS = 100-20=80. Assim, a empresa terá R$80,00 em ICMS a recuperar.

    Podemos concluir que a questão está errada por generalizar dizendo que o lançamento será a recolher. Ora o lançamento pode ser a recolher ou a recuperar; e outra, sabemos que IPI e ICMS tem tratamentos distintos e a questão trata os dois como se tivessem a mesma natureza.

    Bem, não consegui ser breve como gostaria, mas espero ter ajudado.

    Nos vemos na ANP!

  • Importante esse entendimento: Para as entidades industriais, o ipi na compra é um imposto a ser recuperado.

  • questão mal elaborada afffff
  • na hora de registrar IPI a recuperar e IPI a recolher cada um é registrado em contas separadas. Cada um no seu quadrado ICMS a mesma coisa. ICMS de venda e ICMS de compra sao registrados em separado conforme os mnemonicos trazidos pelos colegas:

    ICMS E IPI a recolher : NAtureza credora e registro a vender( ICMS que incide nas vendas)

    ICMS E IPI a recuperar : natureza devedora e registro a comprar (ICMS que incide nas compras)

    Depois sim acontece a compensação. Mas não é sobre os lançamentos de compensação que a questao está falando, mas apenas sobre o registro das contas.

  • O Estado cria o imposto para arrecadar, tu acha mesmo que ele vai diminuir o imposto tirando a diferença? Jamais meu padrinho...jamais...

    Fonte: Mises

  • IPI

    • Não integra custo
    • É pago por fora
    • Integra a BC do ICMS se a finalidade for de ativo fixo ou consumo (se comércio/indústria, não integra).
    • Integra a BC de PIS e COFINS se a finalidade for de consumo ou comércio (se industrial, não integra).

    TRIBUTOS DE MODO GERAL

    • integram o custo SOMENTE se não recuperáveis
    • Se forem recuperáveis, não integram (serão descontados)

    PIS E COFINS

    • Existem dois tipos, os cumulativos (não recuperáveis) e não cumulativos (recuperáveis).
    • As alíquotas dos recuperáveis (que serão descontados, porque não integram o custo) são de 1,5% (PIS) e 7,6% (COFINS), perfazendo um total de 9,25%.
    • As alíquotas dos não recuperáveis (integram o custo) são de 0,65% (PIS) e 3% (COFINS), perfazendo um total de 3,65%.

  • Questão sobre o passivo exigível e seus componentes.

    O Balanço Patrimonial (BP) é um grande resumo dos saldos das contas patrimoniais. Ele sintetiza a posição das contas do exercício e evidencia as mudanças patrimoniais que ocorreram em relação ao exercício anterior. Ele é apresentado aos usuários subdividido em Ativo, passivo exigível e Patrimônio Líquido, também chamado de passivo não exigível.

    Pois bem, nesse contexto de apresentação do BP, a Lei n.º 6.404/76 dispõe sobre a compensação de saldos devedores e credores no seu art. 178. Esse instituto é detalhado no CPC 00 (R2):

    "7.10 Compensação ocorre quando a entidade reconhece e mensura tanto ativo como passivo como unidades de conta separadas, mas as agrupa em um único valor líquido no balanço patrimonial. Compensação classifica diferentes itens em conjunto e, portanto, geralmente não é adequado."

    Dica! Um exemplo de um saldo devedor e credor que a empresa não tem direito de compensar é Duplicatas a Receber e Duplicatas a Pagar, respectivamente. De outro lado, existem saldos devedores e credores que a empresa pode ter direito de compensar, como por exemplo, ICMS a Recuperar e ICMS a Pagar, que quando compensadas são contabilizadas pelo valor líquido em ICMS a Recolher.  

    Por exemplo: Se tenho R$ 10.000 de Impostos a Recuperar no Ativo (resultado de compras de mercadorias ao decorrer do exercício) e R$ 12.000 de Impostos a Pagar/Recolher no Passivo (resultado de vendas de mercadorias). No momento da apuração do tributo ocorre o lançamento:

    D – Impostos a Recolher – R$ 10.000
    C – Impostos a Recuperar – R$ 10.000


    Veja que após a contabilização separada de Impostos a Recolher (no Passivo) e Impostos a Recuperar (no Ativo), ocorre uma compensação, que reduz a conta de Impostos a Recolher para R$ 2.000. Ou seja, o valor líquido de ICMS a Recolher vira R$ 2.000 e não mais R$ 12.000 como contabilizado inicialmente.

    Atenção! Esse mesmo raciocínio contábil se aplica ao IPI a recolher e IPI a recuperar.

    Feita toda a revisão já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Nas contas de imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS) e sobre imposto sobre produtos industrializados (IPI) a recolher, registra-se a diferença entre os impostos incidentes sobre os montantes de compras e vendas da entidade.

    Na conta de ICMS e IPI a recolher registra-se os impostos incidentes sobre as vendas da entidade. Na conta de ICMS e IPI a recuperar registra-se os impostos incidentes sobre as compras da entidade.

    Posteriormente, poderá ocorrer a compensação dessas contas e a contabilização do valor líquido no Balanço Patrimonial, caso a diferença seja positiva entre os impostos incidentes sobre compras e vendas da entidade, mas esses valores são contabilizados em contas separadas.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • E os recuperáveis, ficam onde?

    GAB: ERRADO

  • Uffa! Especialidade contabilidade

  • AGORA VAI UMA DICA!!!

    Para quem vai fazer PCDF os professores William Notario, Rani Passos, Fabricio Dutra e Jhonizini fizeram uma mentoria em exercícios com 8 simulados com questões exclusivas voltadas para contabilidade, informática, RLM, estatística e português que juntas somam 90 pontos na prova. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessas disciplinas. Fica a sugestão.

    Link do site: https://go.hotmart.com/I56151086B?src=edn

    FORÇA E HONRA, PERTENCEREMOS!!!

  • Explicação da Mih é muito melhor do que a do professor!!!
  • Exemplo da contabilização:

    1- A empresa Alfa compra mercadorias no valor de R$ 1.000,00 com ICMS embutido no valor de R$ 200,00:

    D: Estoque 800,00

    D: ICMS a recuperar (ativo) 200,00

    C: Caixa 1.000,00

    2- A empresa Alfa vende as mercadorias por R$ 2.500,00 com ICMS embutido de R$ 500,00:

    D: caixa 2.500,00

    C: receita de vendas 2.500,00

    3- Baixa do estoque:

    D: CMV 800,00

    C: Estoque 800,00

    4- Contabilização do ICMS (Venda):

    D: ICMS sobre vendas (despesa) 500,00

    C: ICMS a recolher (passivo) 500,00

    5- Compensação:

    D: ICMS a recolher (passivo) 200,00

    C: ICMS a recuperar (ativo): 200,00

    OBS: A conta ICMS a recolher (passivo) ficará com saldo credor de R$ 300,00.

    A questão erra ao informar que será registrado a diferença entre os impostos, pois, como visto no exemplo, são registrados os valores cheios em suas respectivas contas.

  • Questão safadeeenhaaa!

  • (ERRADO)

    Segundo o CEBRASPE um raio não cai 2x no mesmo lugar; cai 10x. rsrs

    Ano: 2018 | Banca: CESPE | Órgão: EBSERH

    O lançamento contábil a ser realizado no término do período de apuração do IPI deverá ser o seguinte.

    D – IPI a recuperar – R$ 20.000

    C – IPI a recolher – R$ 20.000

    (ERRADO)

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

    • ICMS e IPI a recuperar: registra o imposto incidente nas compras
    • ICMS e IPI a recolher: registra o imposto incidente nas vendas

    errado

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
5040958
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto ao passivo exigível e seus componentes, julgue o item subsequente.


A classificação de um passivo de financiamento de longo prazo como circulante ou não circulante pode depender, além dos prazos de vencimento, da situação de adimplência ou inadimplência da obrigação.

Alternativas
Comentários
  • para resolver essa questão, é preciso lembrar do princípio da essência sobre a forma legal. vejamos um exemplo.

    por mais que legalmente você precise honrar um contrato até 12 meses após a data do balanço ( passivo circulante) , caso a situação da empresa esteja ruim e não seja possível a quitação, essencialmente ( na prática) essa dívida será postergada para meses, ou até anos após o prazo contratual. Não há óbice para que classifiquemos essa obrigação no passivo não circulante por motivo de inadimplência certa.

    na situação contrária, é possível pensar da mesma maneira, se eu tenho uma obrigação de longo prazo e pretendo quitá-la nos próximos meses, é perfeitamente possível classificá-la no passivo circulante.

    questões que ajudam:

    De acordo com os pronunciamentos técnicos do CPC, julgue os itens seguintes, relativos à apresentação das demonstrações contábeis.

    (FUB 2014 - CESPE)

    As obrigações financeiras que tiveram prazo de exigibilidade após o exercício seguinte, mas previsão de pagamento no próximo exercício, serão registradas no passivo circulante.

    CERTO.

    (TJ-AM 2019 - CESPE)

    Considerando as regras do CPC válidas para a elaboração de demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.

    Situação hipotética: Uma entidade tem poder discricionário conferido por dispositivo contratual que lhe garante tomar decisões relacionadas à rolagem de dívidas sem depender da anuência de terceiros. Essa entidade pretende substituir no futuro uma obrigação recém-contratada, com vencimento em até doze meses após a data do balanço, por outra obrigação, com vencimento superior a doze meses após a data do balanço.

    Assertiva: Nessa situação, a entidade deve classificar a referida obrigação recém-contratada como passivo não circulante.

    CERTO.

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis:

    69. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;

    (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;

    (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço (ver item 73). Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação.

    Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.

    Mais adiante, o Pronunciamento Técnico CPC 26 diz que:

    72. A entidade deve classificar os seus passivos financeiros como circulantes quando a sua liquidação estiver prevista para o período de até doze meses após a data do balanço, mesmo que:

    (a) o prazo original para sua liquidação tenha sido por período superior a doze meses; e

    (b) um acordo de refinanciamento, ou de reescalonamento de pagamento a longo prazo seja completado após a data do balanço e antes de as demonstrações contábeis serem autorizadas para sua publicação.

    73. Se a entidade tiver a expectativa, e tiver poder discricionário, para refinanciar ou substituir (roll over) uma obrigação por pelo menos doze meses após a data do balanço segundo dispositivo contratual do empréstimo existente, deve classificar a obrigação como não circulante, mesmo que de outra forma fosse devida dentro de período mais curto. Contudo, quando o refinanciamento ou a substituição (roll over) da obrigação não depender somente da entidade (por exemplo, se não houver um acordo de refinanciamento), o simples potencial de refinanciamento não é considerado suficiente para a classificação como não circulante e, portanto, a obrigação é classificada como circulante.

    Com isso, percebe-se que a classificação entre circulante e não circulante não leva em consideração tão somente o prazo contratual de liquidação da obrigação, o que torna correta a assertiva.

  • CERTO!

    A entidade deve considerar tbm a intenção de pagamento.

    EXEMPLO:

    Caso a entidade tenha uma obrigação de longo prazo, mas pretende quitá-la ainda no exercício financeiro corrente, deverá registrá-la no PASSIVO CIRCULANTE (mesmo tendo o vencimento previsto para o longo prazo).

    Outro exemplo que cabe nesse tema, é um contrato de financiamento de curto prazo que tenha uma cláusula que dê o direito à entidade quitá-lo no longo prazo. Nesses casos, a obrigação deve ser registrada no PASSIVO NÃO CIRCULANTE (mesmo sendo uma obrigação de curto prazo).

  • CORRETO,

    A assertiva trouxe a inteligente interpretação do que dispõe o CPC 26 sobre acordo contratual (covenant)

    74. Quando a entidade quebrar um acordo contratual (covenant) - Inadimplência - de um empréstimo de longo prazo (índice de endividamento ou de cobertura de juros, por exemplo) ao término ou antes do término do período de reporte, tornando o passivo vencido e pagável à ordem do credor, o passivo deve ser classificado como circulante(...)

    Esse e outros tópicos trazidos pelo CPC 26 e a Nova estrutura conceitual, colocam a adimplência e inadimplência como critérios relevantes a serem observado na hora da classificação em curto ou longo prazo.

  • Adimplência ( passivo circulante ) considere que será paga então em doze meses e se acontecer inadimplência dentro do período, será feito no mínimo um pagamento após o exercício de 12 meses classificando assim como ( passivo não circulante )

  • Adimplência é um termo usado para designar o estado de alguém que cumpriu todas as obrigações que lhe cabiam dentro de uma relação. É o contrário de inadimplência, o estado de quem não cumpriu todas as suas obrigações.

    Fonte:GOOGLE

  • Gabarito: Certo.

    A classificação entre Circulante e Não Circulante, não leva em consideração apenas o prazo contratual de liquidação da obrigação.

    Leiam CPC 26 - Item 69, 72 e 73. (Desnecessário colocar aqui).

  • Gabarito: correto

    Complementando:

    Empréstimos de Curto Prazo no Passivo Não Circulante?

    Se a entidade tem um empréstimo de curto prazo, mas há grande possibilidade de que (de modo unilateral) ela possa prorrogar a obrigação por um período maior e seja muito provável que ela faça, então a dívida deve ser classificada no passivo não circulante. Todavia, se tiver de existir um aval do banco ou se depender do aceite do credor, então a classificação fica no passivo circulante.

    Fonte: estratégia concursos

  • Certo

    Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 26 –Apresentação das Demonstrações Contábeis:

    69. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;

    (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;

    (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço (ver item 73).

    Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação. Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.

    72.A entidade deve classificar os seus passivos financeiros como circulantes quando a sua liquidação estiver prevista para o período de até doze meses após a data do balanço, mesmo que:

    (a) o prazo original para sua liquidação tenha sido por período superior a doze meses; e

    (b) um acordo de refinanciamento, ou de reescalonamento de pagamento a longo prazo seja completado após a data do balanço e antes de as demonstrações contábeis serem autorizadas para sua publicação.

    73.Se a entidade tiver a expectativa, e tiver poder discricionário, para refinanciar ou substituir (roll over) uma obrigação por pelo menos doze meses após a data do balanço segundo dispositivo contratual do empréstimo existente, deve classificar a obrigação como não circulante, mesmo que de outra forma fosse devida dentro de período mais curto. Contudo, quando o refinanciamento ou a substituição (roll over) da obrigação não depender somente da entidade (por exemplo, se não houver um acordo de refinanciamento), o simples potencial de refinanciamento não é considerado suficiente para a classificação como não circulante e, portanto, a obrigação é classificada como circulante.

  • Acho que cabe recurso, pois o Cespe já teve outro entendimento em relação a isso. Vejam:

    CESPE/2009/FHS-SE

    Se o contador da empresa auditada, diante da existência de obrigações vencidas e não pagas, tendo em vista a disposição de renegociá-las por absoluta incapacidade de liquidação a curto prazo, reclassificou-as entre as obrigações a longo prazo, a auditoria deverá considerar esse procedimento como correto.

    Gabarito: errado

  • Resolução da questão em vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=0jL40bhwvew

  • Alguém diz aos examinadores do CESPE que nós entendemos a situação toda da pandemia, mas que não precisa descontar nos concurseiros não. #MEDOCONTABILIDADEPOSPANDEMIA

  • Meu raciocínio: quando há uma contração de obrigação, se ela for de 24 meses, ela será classificada como curto prazo (circulante) e longo prazo (não circulante) simultaneamente, pois os 12 meses serão de curto prazo. enquanto que os outros 12 meses serão de longo prazo. No entanto, se a empresa assim desejar, ela pode simplesmente pagar todo o contrato em uma única parcela, tornando todas as parcelas de longo prazo em curto prazo.

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis: 69.

    O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;

    (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;

    (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço (ver item 73).

    Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação.

    Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.

    O Pronunciamento Técnico CPC 26 diz que:

    72. A entidade deve classificar os seus passivos financeiros como circulantes quando a sua liquidação estiver prevista para o período de até doze meses após a data do balanço, mesmo que:

    (a) o prazo original para sua liquidação tenha sido por período superior a doze meses; e

    (b) um acordo de refinanciamento, ou de reescalonamento de pagamento a longo prazo seja completado após a data do balanço e antes de as demonstrações contábeis serem autorizadas para sua publicação.

    73. Se a entidade tiver a expectativa, e tiver poder discricionário, para refinanciar ou substituir (roll over) uma obrigação por pelo menos doze meses após a data do balanço segundo dispositivo contratual do empréstimo existente, deve classificar a obrigação como não circulante, mesmo que de outra forma fosse devida dentro de período mais curto. Contudo, quando o refinanciamento ou a substituição (roll over) da obrigação não depender somente da entidade (por exemplo, se não houver um acordo de refinanciamento), o simples potencial de refinanciamento não é considerado suficiente para a classificação como não circulante e, portanto, a obrigação é classificada como circulante.

    Com isso, percebe-se que a classificação entre circulante e não circulante não leva em consideração tão somente o prazo contratual de liquidação da obrigação, o que torna correta a assertiva.

    gabarito: certo

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis: 69.

    O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;

    (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;

    (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço (ver item 73).

    Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação.

    Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.

    CPC 26 diz que:

    72. A entidade deve classificar os seus passivos financeiros como circulantes quando a sua liquidação estiver prevista para o período de até doze meses após a data do balanço, mesmo que:

    (a) o prazo original para sua liquidação tenha sido por período superior a doze meses; e

    (b) um acordo de refinanciamento, ou de reescalonamento de pagamento a longo prazo seja completado após a data do balanço e antes de as demonstrações contábeis serem autorizadas para sua publicação.

    73. Se a entidade tiver a expectativa, e tiver poder discricionário, para refinanciar ou substituir (roll over) uma obrigação por pelo menos doze meses após a data do balanço segundo dispositivo contratual do empréstimo existente, deve classificar a obrigação como não circulante, mesmo que de outra forma fosse devida dentro de período mais curto. Contudo, quando o refinanciamento ou a substituição (roll over) da obrigação não depender somente da entidade (por exemplo, se não houver um acordo de refinanciamento), o simples potencial de refinanciamento não é considerado suficiente para a classificação como não circulante e, portanto, a obrigação é classificada como circulante.

    Com isso, percebe-se que a classificação entre circulante e não circulante não leva em consideração tão somente o prazo contratual de liquidação da obrigação, o que torna correta a assertiva. 

    gabarito: certo

  • Contabilidade é que nem Boxe, vc só fica "bom" quando apanha MUITO.

  • Buguei

  • Até que enfim uma questão que deu pra responder respirando!

  • Uma dessa passo batido e nem olho pra trás ... Finan a Longo Prazo ja achei que era PNC

  • É só lembrarmos também da regra de classificar no passivo não circulante obrigações de uma controlada/coligada para uma controladora, mesmo sendo esta uma dívida com vencimento até o final do exercício subsequente.

    O raciocínio é que sendo empresas do mesmo grupo, uma controladora não fará grandes esforços para reaver seus direitos no curto prazo. Logo, tais obrigações são convencionalmente classificadas no longo prazo nas controladas.

  • CERTO Traduzi isso assim, mas se tiver errado me mandem msg por favor: Estou devendo (quem não? rsrs), aí fui ao banco pedir pra refinanciar a dívida, se ele aceitou, registro como PNC. Agora se eu tenho poder pra refinanciar sem depender do banco, então DEVO registrar como PNC, ou seja, depende sim da adimplência e inadimplência também, além dos prazos.

    73. Se a entidade tiver a expectativa, e tiver poder discricionário, para refinanciar ou substituir (roll over) uma obrigação por pelo menos doze meses após a data do balanço segundo dispositivo contratual do empréstimo existente, deve classificar a obrigação como não circulante, mesmo que de outra forma fosse devida dentro de período mais curto. Contudo, quando o refinanciamento ou a substituição (roll over) da obrigação não depender somente da entidade (por exemplo, se não houver um acordo de refinanciamento), o simples potencial de refinanciamento não é considerado suficiente para a classificação como não circulante e, portanto, a obrigação é classificada como circulante.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão sobre a classificação de financiamento de longo prazo no balanço patrimonial, conforme CPC 26 (R1) – pronunciamento correlato da NBC TG 26.

    O Balanço Patrimonial é um grande resumo dos saldos das contas patrimoniais. Ele sintetiza a posição das contas do exercício e evidencia as mudanças patrimoniais que ocorreram em relação ao exercício anterior. É apresentado aos usuários subdividido em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

    De acordo com o CPC 00, Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados (ex.: financiamentos, fornecedores, contas a pagar, empréstimos, etc.).

    Em geral, contabilizamos no Passivo Circulante as obrigações de curto prazo e no Passivo Não Circulante as obrigações de longo prazo, consonante a determinação legal prevista na Lei n.º 6.404/76, art. 180.

    Nesse contexto, o CPC 26 traz critérios detalhados sobre a classificação dos passivos:

    "69. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
    (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
    (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou
    (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço (ver item 73). Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação.

    Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes."

    Vamos tomar um caso hipotético para exemplificar a resposta da questão. Veja que ao contratar um financiamento com vencimento de longo prazo (além dos doze meses após a data do balanço), esse financiamento seria inicialmente classificado no passivo não circulante. 

    Entretanto, se durante a vigência do contrato de financiamento a entidade quebrar alguma clausula contratual (ex.: se endividar mais do que estabelecido no contrato) essa quebra de acordo dispara a regra do item 74 do CPC, sendo necessária a reclassificação para o passivo circulante:

    "74. Quando a entidade quebrar um acordo contratual (covenant) de empréstimo de longo prazo (índice de endividamento ou de cobertura de juros, por exemplo) ao término ou antes do término do período de reporte, tornando o passivo vencido e pagável à ordem do credor, o passivo é classificado como circulante mesmo que o credor tenha concordado, após a data do balanço e antes da data da autorização para emissão das demonstrações contábeis, em não exigir pagamento antecipado como consequência da quebra do covenant. O passivo deve ser classificado como circulante porque, à data do balanço, a entidade não tem direito incondicional de diferir a sua liquidação durante pelo menos doze meses após essa data."

    Dica! Esse mecanismo existe por causa do princípio da prudência. Quando uma empresa quebra um acordo contratual, a expectativa é que ela sofra sanções pelo descumprimento (ex.: credor pode exigir o pagamento antecipado da dívida inteira em juízo). Logo, essa disposição do CPC 26 é prudente, no sentido de já recomendar, desde logo, a reclassificação dessa obrigação, de não circulante para circulante.

    Repare que, nesse caso hipotético, a classificação de um passivo de financiamento de longo prazo como circulante ou não circulante dependeu não só do prazo de vencimento, mas também da situação da obrigação.

    É exatamente isso que afirma a questão. Por isso já podemos identificar sua correção:

    A classificação de um passivo de financiamento de longo prazo como circulante ou não circulante pode depender, além dos prazos de vencimento, da situação de adimplência ou inadimplência da obrigação.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • INADIPLÊNCIA CERTA DE UM PASSIVO CINCULANTE , PODE SER TRANSFERIDO PARA PASSIVO NÃO CIRCULANTE.

  • CPC não é mole. Nego pode ser fera, mas basta a banca extrair uma literalidade escondida em milhares de páginas de CPCs que fod* tudo.

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."


ID
5040961
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em cada um do item a seguir é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada a respeito das provisões e passivos e ativos contingentes.


Determinada entidade enfrenta uma ação trabalhista por pagamento de horas extras e, segundo avaliação do departamento jurídico da empresa, essa ação tende a ser vencida pelos funcionários, desfecho usual de situações similares. Nessa situação, a empresa deve provisionar o valor provável da obrigação respectiva, divulgando o fato em suas notas explicativas.

Alternativas
Comentários
  • CPC 25

    (b) é provável (ou seja, mais provável que sim do que não) que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos será necessária para liquidar a obrigação; e (NESSE CASO, NÃO SENDO PROVÁVEL A EXIGÊNCIA DE SACRIFÍCIOS DE ATIVOS (SAÍDA DE RECURSOS PARA LIQUIDAR A OBRIGAÇÃO) NÃO DEVE SER RECONHECIDA A PROVISÃO, OU SEJA, ELA É INEXIGÍVEL)  

    Lembrando o esquema:

    provisão para contingências ( pelo menos 50% de chance)

    Provável = contabiliza no BP e divulga em notas explicativas.

    passivo contingente

    Possível = NÃO contabiliza no BP e divulga em notas explicativas.

    não exige provisão

    Remota = NÃO contabiliza no BP e NEM divulga

  • "Determinada entidade enfrenta uma ação trabalhista por pagamento de horas extras (presumo, aqui, que há mensuração razoável do montante pedido) e, segundo avaliação do departamento jurídico da empresa, essa ação tende a ser vencida pelos funcionários, desfecho usual de situações similares. Nessa situação, a empresa deve provisionar o valor provável da obrigação respectiva, divulgando o fato em suas notas explicativas."

    Questão correta!

  • Gabarito: CERTO

    Provisões, a saída de recursos é provável ➜ contabiliza

    Provável: Registre e divulga em Nota Explicativa

    Possível: Divulga

    Remota: Deixa quieto

  • Segundo o item 14do CPC 25:

    14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

    Considerando que o departamento jurídico da empresa considera que essa ação tende a ser vencida pelos funcionários conclui-se que a entidade deve provisionar o valor provável da obrigação e divulgar o fato em suas notas explicativas.

    Com isso, correta a assertiva.

  • Reconhecimento e divulgação de Provisões e Passivos Contingentes:

    1. Provável - contabiliza e divulga em notas explicativas.
    2. Possível - não contabiliza e divulga em notas explicativas.
    3. Remota - não contabiliza e não divulga em notas explicativas.

    GABARITO: CERTO

  • Você é o devedor então deve contabilizar os números como ação diz, se fosse o contrário não. A questão ainda menciona fato ( ato existente ) ou seja provável

  • GABARITO CERTO.

    DICA!

    --- > Provável: Registra no Balanço Patrimonial/ Divulga em Nota Explicativa. CASO DA QUESTÃO.

    > registra e divulga.

    --- > Possível: NÃO registra no BP/ Divulga em Nota Explicativa.

     > divulga.

    --- > Remota: NÃO registra no BP/ NÃO divulga em Nota Explicativa.

    > não faz nada.

  • Se a ação tende a ser vencida pelos funcionários, logo a empresa terá que reconhecer um passivo de prazo ou valor incertos, pois é provável que será necessária a saída de recursos.

    Gabarito: Certo

  • Achava que somente os passivos contingentes eram divuldados em notas explicativas e que as provisões eram somente contabilizadas..

  • Certo

    Segundo o item 14 do CPC 25:

    14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para

    liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

  • SE É PROVISÃO, ENTÃO É PROVÁVEL A SAÍDA DE RECURSOS.

    SE É PROVÁVEL A SAÍDA DE RECURSOS, DEMONSTRO (PROVISIONO) NO BALANÇO PATRIMONIAL E DIVULGO EM NOTAS EXPLICATIVAS (AQUI ESTÁ O "TCHAN" DA QUESTÃO)

    GAB.: CERTO

  • Gabarito: CERTO

    Provisões, a saída de recursos é provável ➜ contabiliza

    Provável: Registre

    Possível: Divulga

    Remota: Deixa quieto

  • CPC 25- PROVISÕES

    PASSIVO

    -Obrigação presente: quando tem certeza da dívida; conhece o valor e o vencimento

    • Reconhece no BP

    PROVISÃO

    -Provável: Certeza da dívida; dúvidas sobre o valor e/ou vencimento

    • Reconhece no BP e em notas explicativas

    PASSIVO CONTINGENTE

    -Possível: Não tem certeza da dívida, valor ou vencimento

    • Reconhece em notas explicativas

    Bons estudos!

  • Poxa, não era pra reconhecer apenas no BP???

  • provisionar - provisão

  • a banca gosta de passivo contingente e provisão meu deus

  • Passivo > Presente > Certeza da dívida/Valor/Vencimento (Reconhecido no Balanço patrimonial)

    Provisão > Provável > Certeza da dívida mas dúvida em relação ao vencimento ou valor (Reconhecido no Balanço Patrimonial + Notas Explicativas)

    Passivo Contingente > Possível > Não tem certeza da dívida, valor ou vencimento. (Não reconhecida no BP + é Reconhecida em Notas explicativas)

  • Determinada entidade enfrenta uma ação trabalhista por pagamento de horas extras e, segundo avaliação do departamento jurídico da empresa, essa ação tende a ser vencida pelos funcionários, desfecho usual de situações similares. Nessa situação, a empresa deve provisionar o valor provável da obrigação respectiva, divulgando o fato em suas notas explicativas.

    esse deve, sei não em...

  • CERTO

    Reconhecimento e divulgação de passivos contingentes:

    Provável -> Contabiliza no Balanço Patrimonial e divulga em Nota Explicativa

    Possível -> NÃO contabiliza no Balanço Patrimonial e divulga em Nota Explicativa

    Remota -> NÃO contabiliza no Balanço Patrimonial e NEM divulga em Nota Explicativa

  • Entendi a palavra tende como possibilidade, erro meu!

  • Errei por não interpretar bem a questão.

    • PROVÁVEL: ativo contingente, não reconhece mas divulga em notas explicativas;

  • Essa ai estudei hj.

    gab: Certo.

    Rumo a PCDF.

  • Provável: Contabiliza a provisão e divulga em NE.

    Possível: Não contabiliza, mas divulga em NE.

    Remota: Não Contabiliza e não divulga.

    Gabarito: Certo

  • Quando se pensa em passivo provável, se pensa em contabilizar e divulgar em notas explicativas, porém na assertiva não houve nada que restringisse que seria somente divulgar em notas explicativas, como ocorre com o passivo possível,

    Portanto, correto.

  • "...segundo avaliação do departamento jurídico da empresa, essa ação tende a ser vencida pelos funcionários..."=provável

  • BIZU DE ATIVO E PASSIVO CONTINGENTE:

    ATIVO

    PRATICAMENTE CERTO: ativo normal, reconhece no BP; PROVÁVEL: ativo contingente, não reconhece mas divulga em notas explicativasPOSSÍVEL OU REMOTO: não reconhece, nem divulga.

    PASSIVO

    PROVÁVEL: reconhece e divulgaPOSSÍVEL :não reconhece mas divulga; REMOTO: nem reconhece nem divulga.

    GAB: CERTO

  • Gabarito: Certo.

    Passivo Provável (+5o%)  = Reconhece provisão + Nota explicativa.

  • Gabarito: C

    PROVISÕES X PASSIVOS CONTINGENTES

    Provisões: saída provável de recursos, reconhece no passivo e divulga em notas explicativas.

    Passivos contingentes:

    Saída possível: não reconhece, mas divulga em notas explicativas.

    Saída provável: não reconhece nem divulga.

    Bons estudos

  • Resolução da questão em vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=d8wWEgBaryc&t=10s

  • Tive que pagar

    • Provável = reconhece e divulga notas
    • Possível = só divulga notas
    • Remoto = nada faz

    Tive que receber

    • Provável = só divulga notas
    • Possível e Remoto = nada faz
  • CPC 25: 14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

    Considerando que o departamento jurídico da empresa considera que essa ação tende a ser vencida pelos funcionários conclui-se que a entidade deve provisionar o valor provável da obrigação e divulgar o fato em suas notas explicativas

    Provável: Contabiliza provisão e divulga em NE.

    Possível: Não contabiliza, mas divulga em NE.

    Remota: Não Contabiliza não divulga.

    gabarito: certo

  • Provável ------- Provisão -------- Registra (lança) e divulga em Notas Explicativas. 

    Possível ------- Passivo Contingente --------- Não Registra (não lança) e divulga em Notas Explicativas 

    Remota --------- Nada ----------- Nada  

  • Provável ------- Provisão -------- Registra (lança) e divulga em Notas Explicativas. 

    Possível ------- Passivo Contingente --------- Não Registra (não lança) e divulga em Notas Explicativas 

    Remota --------- Nada ----------- Nada  

  • GAB: CERTO

    Remoto --> Nada deve ser feito

    Possível --> Deve vir em notas explicativas ( Divulga )

    Provável --> Vira uma PROVISÃO e deve ser reconhecida no passivo (Registra e divulga em notas explivativas)

  •  

    Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado na PF e PCDF e tem dificuldade em contabilidade.

    Como tinha muita dificuldade em contabilidade procurei outra forma de revisão além das questões e uma delas que encontrei e está me ajudando demais foi o uso de mapas mentais, não só para leitura, mas também fazendo a técnica de Feynman, que pra quem não conheci consiste basicamente em reproduzir o conteúdo estudado em uma folha em branco sem utilizar a consulta do material, assim oque você não consegue lembrar você reforça com a revisão e acaba fixando ainda mais oque já aprendeu. Usei os mapas mentais do professor Felipeto e são sensacionais, totalmente sistematizados e de uma forma clara e objetiva. Vou deixar o link dos mapas mentais aqui abaixo pra quem tiver interesse.

    Link: https://go.hotmart.com/H52601498S

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Provável ------- Provisão -------- Registra (lança) e divulga em Notas Explicativas. 

    Possível ------- Passivo Contingente --------- Não Registra (não lança) e divulga em Notas Explicativas 

    Remota --------- Nada ----------- Nada  

  • Determinada entidade enfrenta uma ação trabalhista por pagamento de horas extras e, segundo avaliação do departamento jurídico da empresa, essa ação tende a ser vencida pelos funcionários( PROVISÃO PROVÁVEL), desfecho usual de situações similares. Nessa situação, a empresa deve provisionar o valor provável da obrigação respectiva, divulgando o fato em suas notas explicativas.

    Provisões, a saída de recursos é provável ➜ contabiliza

    Provável: Registre e divulga em Nota Explicativa

    Possível: Divulga

    Remota: Deixa quieto

  • Incompleto não é errado

    Incompleto não é errado

    Incompleto não é errado

    Incompleto não é errado

    Incompleto não é errado

  • Determinada entidade enfrenta uma ação trabalhista por pagamento de horas extras e, segundo avaliação do departamento jurídico da empresa, essa ação tende a ser vencida(será provável a saída de recursos ) pelos funcionários, desfecho usual de situações similares. Nessa situação, a empresa deve provisionar o valor provável da obrigação respectiva, divulgando o fato em suas notas explicativas.

  • O fato da questão afirmar "a empresa deve provisionar o valor" isso implica em dizer que ela deverá reconhecer na contabilidade da empresa. Além disso, as provisões também são divulgadas em nota, por exigência legal.

    Por exemplo, se a obrigação fosse possível e a questão trouxesse o mesmo termo "a empresa deve provisionar o valor, divulgando em notas explicativas" estaria errada, já que nada será provisionado.

    Gab: certo.

  • Provisões para Contingências:

    • Provável: Registra no Balanço Patrimonial e Divulga em Notas Explicativas;
    • Possível: Não Registra no Balanço Patrimonial e Divulga em Notas Explicativas;
    • Remoto: Não Registra no Balanço Patrimonial e Não divulga em Notas Explicativas;
  • Um dos princípios do ramo contábil é o resguardo, tudo aquilo que pode gerar influencia quase certa nas contas da empresa deve ser contabilizado.

  • Registra e divulga

  • A CASA CAIU?

    (PROVÁVEL)

    REGISTRA E DIVULGA EM NOTAS EXPLICATIVAS.

  • Questão bem feita é outro nível.

    Não é aquela bagaceira da PF...

    Tava crente que iria fazer uns 20 pts em contabilidade. Fiz 13, saí com 74 e rodei por conta da matéria que estava contando que seria meu diferencial.

    Concurso é 50% preparação e 50% sorte.

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Não é só o Passivo Contingente que devo reconhecer em notas explicativas?

  • Galera, uma dúvida.

    CPC 25: 14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável

    Uma provisão é uma obrigação presente derivado de eventos passados, de prazos e valores incertos.

    Pelo fato de ter valores incertos uma das condições para se constituir uma provisão é que possa ser feita uma estimativa confiável dessa provisão, caso contrário não deve ser contabilizada, apenas divulgadas em notas explicativas. Ao meu ver essa estimativa é uma condição importante para contabilizar ou deixar de contabilizar essa provisão, e como que você vai contabilizar algo que é incerto sem fazer essa estimativa ? e a questão nada de se fala se conseguiu ou não estimar de forma confiável para que eu possa contabilizar essa provisão.

    Se eu eu não sei qual foi o resultado da estimativa não há cotabilização do fato pois eu nunca poderia registrar algo de valor incerto sem fazer uma estimativa confiável do valor mesmo com uma provável saída de recursos.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • CERTO

    PROVISÕES

    ·        Provável = reconhece no Balanço Patrimonial e divulga em Notas Explicativas

    ·        São PASSIVOS de prazo ou valor incertos

    ·        NÃO existe Provisão no Ativo

  • Como sei quando é provisão ou ativo/passivo contigente? Não sei identificar... Se alguém puder me falar responde em outro comentário pq não sou mais assinante.


ID
5040964
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em cada um do item a seguir é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada a respeito das provisões e passivos e ativos contingentes.


O nome comercial de determinada entidade, amplamente reconhecido no mercado, vem sendo utilizado de forma indevida por um concorrente. A empresa entrou com ação pedindo que o concorrente pare de utilizar seu nome comercial e a indenize pelas perdas provocadas pelo tempo de uso indevido. Segundo avaliação do departamento jurídico da entidade, a ação tem grande chance de sucesso e o recebimento da indenização é provável. Nessa situação, a entidade reclamante pode registrar o ativo provável, desde que constitua nota explicativa detalhando sua origem.

Alternativas
Comentários
  • questão que ajuda: (TELEBRAS 2015 - CESPE)

    O ativo contingente não deve ser reconhecido no balanço patrimonial da entidade, pois, entre outros motivos, não é um evento totalmente sob o controle da empresa.

    Certo.

    portanto, o ativo enquanto contingente não deve ser REGISTRADO.

    O ativo contingente é divulgado em nota explicativa somente quando for PROVÁVEL , que é o caso da questão. se for possível, ou ainda, remota , não há necessidade de divulgação em notas explicativas.

    ativos contingentes não devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis até que a realização do ganho seja praticamente certa, e nesse caso, não será caracterizado como ativo contingente.

  • "O nome comercial de determinada entidade, amplamente reconhecido no mercado, vem sendo utilizado de forma indevida por um concorrente. A empresa entrou com ação pedindo que o concorrente pare de utilizar seu nome comercial e a indenize pelas perdas provocadas pelo tempo de uso indevido. Segundo avaliação do departamento jurídico da entidade, a ação tem grande chance de sucesso e o recebimento da indenização é provável. Nessa situação, a entidade reclamante pode registrar o ativo provável, desde que constitua nota explicativa detalhando sua origem."

    Errada. Isso se encaixa em ativo contingente, não é reconhecido em balanço.

    Para ser reconhecido, de fato, um ativo, o recebimento tem de ser QUASE CERTO (mais do que provável).

  • Gabarito: ERRADO

    A ENTIDADE NÃO DEVE RECONHECER UM ATIVO CONTINGENTE!

    Eles não são reconhecidos porque sua existência depende de um ou mais eventos futuros incertos.

    Praticamente certo: contabiliza e divulga (ativo)

     

    Provável: não contabiliza, mas divulga (ativo contingente)

     

    Possível: não contabiliza e nem divulga.

  • CUIDADO - CUIDADO - CUIDADO

    Ativo (provável) NÃO CONTABILIZA (X) Passivo (provável) RECONHECE

    O Ativo será reconhecido quando for "PRATICAMENTE CERTO".

    Putz

    Bons estudos.

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 25 a entidade não deve reconhecer um ativo contingente.

    Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade. Um exemplo é uma reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto.

    Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado.

    Segundo o item 34 do CPC 25 o ativo contingente é apenas divulgado, em notas explicativas, quando for provável a entrada de benefícios econômicos.

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • Existe a possibilidade, não fato concreto. Então não se faz nenhum lançamento. Em outra palavras contar com o ovo no c...... Da galinha

  • ATIVO CONTINGENTE : ENTRADA PROVÁVEL DE RECURSOS , NÃO RECONHECE NO BALANÇO PATRIMONIAL, APENAS DIVULGA EM NOTAS EXPLICATIVAS

    OBS: Se for entrada possível não reconhece nem divulga

    Para complementar:

    PROVISÃO - SAÍDA PROVÁVEL, RECONHECE NO B.P.

    PASSIVO CONTINGENTE - SAÍDA POSSÍVEL DE RECURSOS, NÃO RECONHECE B.P. E DIVULGA EM NOTAS EXPLICATIVAS

  • BIZU DE ATIVO E PASSIVO CONTINGETE:

    ATIVO

    PRATICAMENTE CERTO: ativo normal, reconhece no BP; PROVÁVEL: ativo contingente, não reconhece mas divulga em notas explicativas; POSSÍVEL OU REMOTO: não reconhece, nem divulga.

    PASSIVO

    PROVÁVEL: reconhece e divulga; POSSÍVEL :não reconhece mas divulga; REMOTO: nem reconhece nem divulga.
  • Ativo contingente não deve ser registrado. Se a entrada for praticamente certa, não é o caso da questão, então não é um ativo contingente.

  • Aqui não é a possibilidade de perda que é provável, o que ensejaria a contabilização de uma provisão.

    Na verdade, seria o ganho, a entrada de recursos que é provável, o que representa, para o CPC 25, um ativo contingente.

    Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade.

    Um exemplo é uma reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto.

    Precisamos saber que ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis até que a realização de ganho seja praticamente certa, hipótese na qual deixaremos de caracterizá-lo como contingente.

    GABARITO: ERRADO.

    PROF. JULIO CARDOZO. 

  • Errado

    Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 25 a entidade não deve reconhecer um ativo contingente.

    Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não esperados que dão origem

    à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade. Um exemplo é uma reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto.

    Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado.

    Segundo o item 34 do CPC 25 o ativo contingente é apenas divulgado, em notas explicativas, quando for provável a entrada de benefícios econômicos.

    Prof. Igor Cintra

  • Devido ao princípio da prudência ATIVO CONTINGENTE NUNCA É CONTABILIZADO

  • é o mesmo que contar ovo no c.. de galinha ):

  • Ativo contingente não deve ser registrado

  • Ativo Provavel não deve ser reconhecido no BP, mas deve ser registrado nas Notas.

  • Resolução da questão em vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=kyC7ypOEgZ8&t=15s

  • O nome comercial de determinada entidade, amplamente reconhecido no mercado, vem sendo utilizado de forma indevida por um concorrente. A empresa entrou com ação pedindo que o concorrente pare de utilizar seu nome comercial e a indenize pelas perdas provocadas pelo tempo de uso indevido. Segundo avaliação do departamento jurídico da entidade, a ação tem grande chance de sucesso e o recebimento da indenização é provável. Nessa situação, a entidade reclamante pode registrar o ativo provável, desde que constitua nota explicativa detalhando sua origem.

    O erro está em afirmar que pode-se registrar o ativo provável, quando na verdade deve-se, apenas, emitir a nota explicativa.

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 25

    A entidade não deve reconhecer um ativo contingente.

    Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade.

    Um exemplo é uma reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado.

    Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado.

    Segundo o item 34 do CPC 25 o ativo contingente é apenas divulgado, em notas explicativas, quando for provável a entrada de benefícios econômicos

    gabarito: errado

    Ativos:

    Praticamente certo : contabiliza e divulga ---> vira um ativo .

    Provável:não contabiliza, mas divulga ---> ativo contingente. ( notas explicativas)

    Possível: não contabiliza , nem divulga ---> não faz nada

    ________________________________________________________________________

    Passivos:

    Provável: contabiliza e divulga --> vira uma provisão

    Possível:não contabiliza, mas divulga --> passivo contingente ( notas explicativas).

    Remoto: não contabiliza ,nem divulga--> não faz nada

  • Ativo praticamente certo NÃO É ATIVO CONTINGENTE

    Ele vira um ativo normal

  • Princípio da prudência

  • Passivos e Ativos Contingentes NUNCA serão reconhecidos/ evidenciados no B.P., (NUNCA serão!)

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Ativo contingente não registra. Provável é contingente

  • Ativo provável = Ativo Contingente

    Ativo contingente nunca será registrado

  • Gab: ERRADO

    "Segundo avaliação do departamento jurídico da entidade, a ação tem grande chance de sucesso e o recebimento da indenização é provável. Nessa situação, a entidade reclamante pode registrar o ativo provável, desde que constitua nota explicativa detalhando sua origem."

    Ao contrário do que é afirmado, não pode registrar.

    Segundo o professor Feliphe Araújo:

    1 - Tratamento contábil dos ativos contingentes:

    a) Praticamente certa: o ativo não é contingente; deve ser considerado um ativo;

    b) Provável: não contabiliza (nos termos da assertiva, não registra), mas divulga em notas o ativo contingente;

    c) Possível (não provável): não contabiliza e não divulga em notas; não é ativo.

    E para complementar:

    2 - Tratamento contábil das provisões e dos passivos contingentes:

    a) Provável: contabiliza e divulga em notas explicativas a provisão;

    b) Possível (não provável): não contabiliza a provisão, mas divulga em notas o passivo contingente;

    c) Remota: não contabiliza e não divulga em notas o passivo contingente.

  • Galera, ATIVO CONTINGENTE nunca será um ATIVO de fé e fato.

    Por que?

    Porque ele é improvável, se for praticamente certo, ele é um ativo e não contingente.

    Um pouquinho mais afundo lembramos do principio da prudência: esperamos receber menos e perder mais. Logo, você nunca vai contabilizar um ativo se ele é incerto.

    Esqueminha:

    Ativo Contingente:

    Praticamente Certo - Não é contingente e sim ativo

    Provável - Apenas divulga em N.E.

    Possível/Remota - ignora

    Provisão de passivos:

    Provável - Contabiliza e Divulga em N.E.

    Possível - Só divulga em N.E.

    Remota- Ignora

  • Questão sobre o provisões, passivos e ativos contingentes.

    Vamos começar revisando os termos técnicos cruciais para resolvermos a questão, começando pela definição de passivo, estabelecida no CPC 00 (R2):

    "4.26 Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados."

    De outro lado temos as provisões, que é um termo correlacionado e definido no CPC 25:

    "7. Este pronunciamento define provisão como passivo de prazo ou valor incertos. Em alguns países o termo “provisão" é também usado no contexto de itens tais como depreciação, redução ao valor recuperável de ativos e créditos de liquidação duvidosa: estes são ajustes dos valores contábeis de ativos e não são tratados neste Pronunciamento Técnico." 

    Exemplos comuns de provisão são aquelas originadas de ações trabalhistas, cíveis, cobertura de garantias, danos ambientais, entre outras obrigações incertas – seja quanto ao valor, seja quanto ao prazo de vencimento.   

    Nesse contexto, segundo a doutrina, uma provisão só deve ser reconhecida e contabilizada se atender simultaneamente às três condições abaixo definidas no CPC 25:

    "14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;
    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida."

    Em outras palavras, para que seja obrigatória a contabilização de uma provisão, o fato gerador tem que estar no passado, ser provável a saída de recursos e tem que ser possível uma estimativa confiável desse valor. Caso contrário, o fato não é considerado uma provisão a ser contabilizada e passa a ser considerado um mero passivo contingente, pois a perda é possível, mas não provável.

    Esse passivo contingente, por sua vez, precisa ser divulgado em notas explicativas. A menos que a possibilidade de desembolso remota, de acordo com o item 86 do CPC 25.

    Dica! Resumindo tudo que foi dito acima, um esquema simples que sempre ajuda é classificar a obrigação de acordo com a probabilidade da saída de recursos:

    (1) Provável: Reconhece Provisão no BP e divulga em Notas Explicativas.
    (2) Possível: Apenas divulga o Passivo Contingente em Notas Explicativas.    
    (3) Remota: Não faz nada.

    De outro lado, temos o ativo contingente, que é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade. Nesse contexto, o CPC 25 dispõe:

    "33. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado.

    34. O ativo contingente é divulgado, como exigido pelo item 89, quando for provável a entrada de benefícios econômicos."

    Dica! Resumindo tudo que foi dito acima, um esquema simples que sempre ajuda é classificar o ativo de acordo com a probabilidade da entrada de recursos:

    (1) Praticamente certa: Reconhece o Ativo no BP e divulga em Notas Explicativas.
    (2) Provável: Apenas divulga o Ativo Contingente em Notas Explicativas.        
    (3) Possível: Não faz nada.

    Feita toda a revisão do assunto, agora podemos identificar o ERRO da assertiva:

    O nome comercial de determinada entidade, amplamente reconhecido no mercado, vem sendo utilizado de forma indevida por um concorrente. A empresa entrou com ação pedindo que o concorrente pare de utilizar seu nome comercial e a indenize pelas perdas provocadas pelo tempo de uso indevido. Segundo avaliação do departamento jurídico da entidade, a ação tem grande chance de sucesso e o recebimento da indenização é provável. Nessa situação, a entidade reclamante pode registrar o ativo provável, desde que constitua nota explicativa detalhando sua origem.

    Nessa situação, a entidade reclamante pode divulgar o ativo contingente, pois a probabilidade de ganho é provável, constituindo nota explicativa com sua origem.

    Nenhum ativo é registrado nessa situação, pois a probabilidade de ganho da ação deveria ser praticamente certa para reconhecê-lo no BP.

    Atenção! Nesse caso hipotético da questão, não confunda a chance de sucesso de recebimento da indenização por parte da reclamante (ativo contingente) com a chance de perda da ação por parte da reclamada (passivo contingente). Veja que o mesmo fato contábil pode ser registrado de formas distintas a depender da perspectiva.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • A questão tenta confundir o candidato, pois o esquema de ativos e passivos contingentes são diferentes. Para reconhecer um ativo, a chance de receber o valor deve ser praticamente certa, e não apenas possível.


ID
5040967
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em cada um do item a seguir é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada a respeito das provisões e passivos e ativos contingentes.


Determinada empresa comercial possui duas ações judiciais nas quais apela contra o que entende ser cobranças indevidas da receita federal. Para amparar as obrigações presentes nessas ações, foram constituídos depósitos judiciais relativos aos valores questionados. Em relação à primeira ação, os advogados consideram remota a chance de vitória da empresa. A segunda ação tem mais chance de sucesso, sendo possível que a empresa reverta as cobranças indevidas. Nessa situação, a empresa não deve fazer qualquer contabilização relativa a essas duas ações, devendo limitar-se a divulgar uma nota explicativa apenas para a segunda ação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    "Determinada empresa comercial possui duas ações judiciais nas quais apela contra o que entende ser cobranças indevidas da receita federal. Para amparar as obrigações presentes nessas ações, foram constituídos depósitos judiciais relativos aos valores questionados. Em relação à primeira ação, os advogados consideram remota a chance de vitória da empresa. A segunda ação tem mais chance de sucesso, sendo possível que a empresa reverta as cobranças indevidas. Nessa situação, a empresa não deve fazer qualquer contabilização relativa a essas duas ações, devendo limitar-se a divulgar uma nota explicativa apenas para a segunda ação."

    "Remota chance de vitória"= Perda Provável

    "Possível que a empresa reverta"= Perda Possível.

    Provável: Provisão registra no balanço patrimonial e em notas explicativas.

    Possível: registra apenas em notas explicativas.

    Remota: nem no balanço, nem em nota explicativas.

    Portanto, creio que a primeira ação deva ser registrada no balanço patrimonial e em notas explicativas e a segunda apenas em notas explicativas.

    Me corrijam, se estiver equivocado. Bons estudos.

  • "Determinada empresa comercial possui duas ações judiciais nas quais apela contra o que entende ser cobranças indevidas da receita federal. Para amparar as obrigações presentes nessas ações, foram constituídos depósitos judiciais relativos aos valores questionados. Em relação à primeira ação, os advogados consideram remota a chance de vitória da empresa. A segunda ação tem mais chance de sucesso, sendo possível que a empresa reverta as cobranças indevidas. Nessa situação, a empresa não deve fazer qualquer contabilização relativa a essas duas ações, devendo limitar-se a divulgar uma nota explicativa apenas para a segunda ação."

    Errada. Foram feitos depósitos judiciais para amparar as obrigações. Entendo que a contabilização em passivo não circulante (PNC, por causa da lentidão da justiça) é necessária.

    Corrijam-me se estiver errado.

  • Provisão, por definição, é um passivo de prazo ou de valor incertos

    Segundo o item 14do CPC 25:

    14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

    O enunciado é sacana ao mencionar que “os advogados consideram remota a chance de vitória da empresa”. Ora, se a chance de vitória é remota isso significa que a chance de perda é provável! Exemplo: se a chance de vitória for, suponhamos, de 1% (remota) consequentemente a chance de perda será de 99% (provável).

    Conclui-se, portanto, que a entidade deverá reconhecer uma provisão em relação à primeira ação, além de realizar divulgações (em notas explicativas) a respeito de tal fato.

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • errado,

    a questão tentou induzir o candidato ao erro misturando os aspectos relacionados: (i) à contabilização de depósitos judiciais e (ii) a evidenciação de Provisões contingentes.

    Portanto, NÃO CONFUNDA o lançamento de constituição de depósitos judiciais com a obrigatoriedade de divulgação e constituição de provisões, que são distintos.

    Depósitos Judiciais - A legislação entende que o depósito judicial é uma maneira de o devedor "livrar-se" da obrigação momentaneamente. O dinheiro pertence à empresa mas não é permitido a sua movimentação por um período determinado. A sua constituição representa fato permutativo e é contabilizado no ativo, no circulante ou não circulante, a depender do prazo de liberação dos valores.

    Então, vamos ao erro:

    "(...) Para amparar as obrigações presentes nessas ações, foram constituídos depósitos judiciais relativos aos valores questionados. (...) Nessa situação, a empresa não deve fazer qualquer contabilização relativa a essas duas ações, devendo limitar-se a divulgar uma nota explicativa apenas para a segunda ação.

    R: A empresa, ao constituir os depósitos judiciais, efetuou a permuta entre bancos e a conta ativa de "Depósitos Judiciais".

    Algumas questões que podem auxiliar:

    Q389150.

  • O dinheiro saiu da empresa nas duas situações em depósitos judiciais, então devem ser contabilizados. Saíram com o pagamento de tributos

  • 1ª AÇÃO -> REMOTA A CHANCE DE SUCESSO DA EMPRESA = PROVAVELMENTE VAI SAIR RECURSOS DELA, OU SEJA, SERÁ CONTABILIZADA COMO PROVISÃO (RECONHECE B.P.)

    2º AÇÃO -> POSSÍVEL A REVERSÃO DA COBRANÇA = POSSIVELMENTE PODEM SAIR RECURSOS DA EMPRESA, CONTABILIZADO COMO PASSIVO CONTINGENTE (NOTAS EXPLICATIVAS)

  • Ninguém se atreveu a discorrer sobre os depósitos judiciais.

    D - Depósitos Judiciais (Realizável a Longo Prazo)

    C - Disponibilidades (Ativo Circulante)

  • ESTÃO CONFUNDINDO A QUESTÃO COM PASSIVO CONTINGENTE, MAS ELA ESTÁ SE REFERINDO AO ATIVO CONTINGENTE, SEGUE A EXPLICAÇÃO DO PROFESSOR JÚLIO CARDOZO PARA NÃO HAVER DÚVIDAS:

    ATIVO CONTINGENTE

    Praticamente certo: Contabiliza e divulga.

    Provável: Não contabiliza e divulga.

    Remoto: Não contabiliza, nem divulga.

    No primeiro caso, o GANHO da empresa foi classificada como remoto, trata-se de um ativo contingente, não temos que contabilizar nem divulgar. 

    Agora, no segundo caso, o ganho da empresa foi classificado com possível, assim sendo, temos um ativo contingente que não será contabilizado tampouco divulgado. 

    O CPC 25, item 34, afirma: O ativo contingente é divulgado, como exigido pelo item 89, quando for provável a entrada de benefícios econômicos.

    PORTANTO, GABARITO ERRADO!

  • A contabilização do depósito judicial, ainda que atrelado ao referido processo, não tem nada a ver com o registro da causa.

    O depósito judicial sempre será contabilizado, pois ocorre uma saída das disponibilidades.

  • Errei, mas achei muito boa essa questão

  • Errado

    Provisão, por definição, é um passivo de prazo ou de valor incertos, segundo o item 14 do CPC 25:

    14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para

    liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

    Se a chance de vitória é remota isso significa que a chance de perda é provável!

    Exemplo: se a chance de vitória for, suponhamos, de 1% (remota) consequentemente a chance de perda será de 99% (provável). Conclui-se, portanto, que a entidade deverá reconhecer uma provisão em relação à primeira ação, além de realizar divulgações (em notas explicativas) a respeito de tal fato.

  • Questão muito boa... exige atenção do candidato para não se atrapalhar.

  • Que pegadinha maldosa

  • O comentário mais curtido está equivocado.

    Quando é REMOTO, nada deve ser feito.

    Quando é POSSÍVEL, deve vir em notas explicativas.

    Quando é PROVÁVEL, vira uma PROVISÃO e você reconhece o passivo.

    Q1153846 - O passivo contingente pode ser classificado como provável, possível ou remoto. Caso seja considerado remoto, deverá ser reconhecido em notas explicativas e mensurado a valor justo. (ERRADO)

  • Percebam que a questão esta se referindo a "reversão de cobranças indevidas", logo, está falando que a empresa terá uma entrada de dinheiro. Então, deve-se falar de ativo contingente e não de passivo contingente.

    Ativo:

    Quase certo: reconhece Provável: não reconhece, mas divulga em NE Possível: não faz nada

    Lembrem-se: ativo contingente nunca é reconhecido, e ativo quase certo não é considerado contingente.

  • Se, no primeiro caso, a chance de vencer judicialmente é remota, então deve reconhecer uma obrigação provável (provisão). Linda questão. Muito bem elaborada!

  • Vindo da Cespe, me surpreendi com a questão, pois é muito inteligente(já que a maioria das questões ou são subjetivas demais, ou é letra fria ou é loucura do examinador).

    De fato, uma questão que mede conhecimento.

  • . O valor do depósito judicial relativo a passivo trabalhista que a empresa for obrigada a realizar por determinação judicial será contabilizado no passivo circulante caso a ação tenha previsão de solução até o final do próximo exercício, ou no passivo não circulante, em caso contrário. errado vai ser reconhecido no ativo

    Determinada empresa comercial possui duas ações judiciais nas quais apela contra o que entende ser cobranças indevidas da receita federal. Para amparar as obrigações presentes nessas ações, foram constituídos depósitos judiciais relativos aos valores questionados. Em relação à primeira ação, os advogados consideram remota a chance de vitória da empresa. A segunda ação tem mais chance de sucesso, sendo possível que a empresa reverta as cobranças indevidas. Nessa situação, a empresa não deve fazer qualquer contabilização relativa a essas duas ações, devendo limitar-se a divulgar uma nota explicativa apenas para a segunda ação. errado

  • nossa, errei, mas errei feliz, questão excelente, vou até salvar ela

  • Essa questão é bem estranha, reparou que a empresa já pagou essas cobranças que a receita federal fez e agora ela ajuíza uma ação para ressarcimento do valor indevido?

    Se é remota a chance de vitória, então quer dizer que pode ser seja passivo contingente ou apenas provisão a perda do valor.

    A banca deu margem para interpretação

    Mas para mim seria provisão a primeira ação

    Na segunda que é passivo contingente porque ela tem mais chance de vitória o que não quer dizer que vai ser provável a vitória então divulga- em notas explicativa a segunda ação.

    E a primeira como é provisão, que é a saída provável de recurso da empresa, que na verdade esse valor já saiu e se já tinha saído é porque já era considerada uma provisão

    O erro da questão está em dizer que ela não deverá contabilizar nada na primeira ação, o que na verdade é mentira porque ela deve contabilizar, registrar a saída provável de recursos

  • Erro da questão

    "a empresa não deve fazer qualquer contabilização relativa a essas duas ações"

  • "os advogados consideram remota a chance de vitória da empresa", logo é provável que a empresa tenha que desembolsar o dinheiro. Se é provável: registro no BP, e divulgo em NE.

  • Gaba: Errado.

    Ora, se a chance de vitória é REMOTA, logo a chance de dar treta é PROVÁVEL.

    Portanto, quando provável, reconhecemos uma provisão e, ainda por cima, realizaremos uma divulgação em notas explicativas. (Em relação à primeira ação).

  • Em relação à primeira ação, os advogados consideram remota a chance de vitória da empresa. A segunda ação tem mais chance de sucesso, sendo possível que a empresa reverta as cobranças indevidas. Nessa situação, a empresa não deve fazer qualquer contabilização relativa a essas duas ações, devendo limitar-se a divulgar uma nota explicativa apenas para a segunda ação.

    PEGADINHA: remota chance de vitória = provável chance de perda

    Logo, é uma provisão, então, contabiliza.

  • Comentário mais curtido está errado.

    é um ativo contigente.

    Segue a explicação do professor Willian Notário.

    "Então vamos analisar as informações.

    No primeiro caso, o GANHO da empresa foi classificada como remoto, trata-se de um ativo contingente,

    não temos que contabilizar nem divulgar.

    Agora, no segundo caso, o ganho da empresa foi classificado com possível, assim sendo, temos um ativo contingente que não será contabilizado tampouco divulgado

    Gab:Errado

  • Galera, seguinte. O erro da questão é afirmar que DEVEMOS DIVULGAR o ativo contingente POSSÍVEL.

    Só é DIVULGADO quando o ativo é provável.

    Para quem não entende dar um google

    no CPC 25 e tenta não desanimar com esse tanto de comentário que só é usado para alimentar o ego.

  • NÃO DIVULGA NEM UMA E NEM OUTRA... LEVA-SE EM CONTA A PALAVRA REMOTA E POSSÍVEL, DADO QUE UM ATIVO SÓ VAI PARA A NOTA EXPLICATIVA SE FOR BEM PROVÁVEL O GANHO.

    ATIVO SÓ É CONTABILIZADO REALMENTE SE FOR CERTA A ENTRADA OU USUFRUTO REAL DE UM RECURSO.

    RESUMO PARA DEMONSTRAÇÃO SIMPLES E OBJETIVA DO ERRO.

    CORRIJAM-ME SE ERRO.

  • A maldade do CESPE não tem fim...

    ''os advogados consideram remota a chance de vitória da empresa''

    A chance de vitória é remota, ou seja, é certo que a empresa vai perder e terá uma despesa!

  • Agora uma grande dúvida, quando foram constituídos depósitos judiciais relativos aos valores questionados. Nesse momento é obrigatório contabilizar como provisão esses valores?

  • Em relação à primeira ação, os advogados consideram remota a chance de vitória da empresa. A segunda ação tem mais chance de sucesso, sendo possível que a empresa reverta as cobranças indevidas. 

    1 situação: remota a chance de vitória. Portanto, grandes chances de perda.

    2 situação: possível sucesso, remota perda.

    No segundo caso não se faz nada, pois é remota a perda. Questão ERRADA.

  • Errado.

    A questão fala sobre ativo contingente... O erro está em dizer que a nota explicativa será apenas para a segunda ação. Na verdade, a nota explicativa deverá ser divulgada para as duas ações.

  • Errado.

    A questão fala sobre ativo contingente... O erro está em dizer que a nota explicativa será apenas para a segunda ação. Na verdade, a nota explicativa deverá ser divulgada para as duas ações.

  • Ativo Contigente:

    1. Provável: Não registra no Balanço Patrimonial, mas divulga em notas explicativas;
    2. Possível: Não registra nem divulga;
    3. Remoto: Não registra nem divulga;

    Passivo Contigente:

    1. Provável (Provisão): Registra no Balanço Patrimonial e divulga em notas explicativas;
    2. Possível: Não registra no BP, mas divulga em notas explicativas;
    3. Remoto: Não registra nem divulga.
  • Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade.

    Ativo contingente 31. A entidade não deve reconhecer um ativo contingente.

    32. Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade. Um exemplo é uma reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto.

    33. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado.

    34. O ativo contingente é divulgado, como exigido pelo item 89, quando for provável a entrada de benefícios econômicos. 35. Os ativos contingentes são avaliados periodicamente para garantir que os desenvolvimentos sejam apropriadamente refletidos nas demonstrações contábeis. Se for praticamente certo que ocorrerá uma entrada de benefícios econômicos, o ativo e o correspondente ganho são reconhecidos nas demonstrações contábeis do período em que ocorrer a mudança de estimativa. Se a entrada de benefícios econômicos se tornar provável, a entidade divulga o ativo contingente (ver item 89)

    89. Quando for provável a entrada de benefícios econômicos, a entidade deve divulgar breve descrição da natureza dos ativos contingentes na data do balanço e, quando praticável, uma estimativa dos seus efeitos financeiros, mensurada usando os princípios estabelecidos para as provisões nos itens 36 a 52.

    A entrada de benefícios econômicos é praticamente certa = O ativo não é contingente (item 33)

    A entrada de benefícios econômicos é provável, mas não praticamente certa = Nenhum ativo é reconhecido (item 31) Divulgação é exigida (item 89)

    A entrada não é provável= Nenhum ativo é reconhecido (item 31). (item 89). Nenhuma divulgação é exigida (item 89)

    gabarito: errado

  • Eu entendi da seguinte forma, a empresa tem que pagar uma cobrança para o governo e com isso ela até separou um dinheiro.

    No 1º caso é remota a possibilidade dela ganhar, ou seja, é próvavel que ela tenha que pagar, com isso ela tem que registrar e divulgar (digamos que é inversamente proporcional).

    No 2º caso ela tem grandes chances de ganhar, ou seja, é remota a possibilidade de sair dinheiro do caixa, portanto ela não precisa fazer nada.

    Eu entendi como sendo uma provisão. Mas se for um passivo contingente ai muda um pouco a história pois ela não deveria registrar. De toda forma estaria errado pois o primeiro caso que ela deveria divulgar e não o segundo.

  • AIAIAI QUESTÃO PEGA RATÃO:

    "Em relação à primeira ação, os advogados consideram remota a chance de vitória da empresa."

    • Com a chance remota de vitória, a PERDA é provável.
    • A saída de recursos constituirá uma provisão, que será contabilizada!

    E

    A gente lê remota e pelo cansaço já acha que a empresa não fará nada. Questão boa demais!!!!!!!

  • O fato é que muitos não se atentaram que se trata de um ATIVO CONTINGENTE, tendo em vista que a empresa ja efetuou o deposito judicial (ja houve a saída do montante), mas mantém a esperança que seja feito o reembolso desse deposito. Desse modo, por se tratar de um ATIVO CONTINGENTE, de acordo com o CPC 25, não haverá registro nem divulgação em notas explicativas!!
  • a Sarah Barroso foi cirúrgica no comentário

  • Pessoal, o depósito judicial já foi feito, isto é, a empresa já incorreu em despesas.

    A questão trata da tentativa da mesma em reverter esta situação.

  • Lembrando que na primeira é remota "a chance de vitória" da empresa. Então a chance de derrota é muito provável, devendo constituir uma provisão.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • O ponto Principal da Questão requer o seguinte conhecimento:

    Quando estamos falando de provisão/Passivo Contingente

    __________________________________________Provável_____Possível_____Remoto

    REGISTRO CONTÁBIL__________________________Sim¹_______ Não_______Não

    NOTAS EXPLICATIVAS__________________________Sim________ Sim_______Não

    ¹ Apenas a provisão é registrada contabilmente, o passivo contingente é apenas divulgado

    Quando estamos falando de Ativos Contingentes

    ______________________Praticamente Certo_____ Provável____Possível_____Remoto

    REGISTRO CONTÁBIL__________ ² ________________Não________Não________Não

    NOTAS EXPLICATIVAS__________________________ Sim________ Não_______ Não

    ² Se o ganho for praticamente certo então não estamos falando de um ativo contingente, mas sim de um ativo

  • Se é remota a vitória por conseguinte é muito provável a perda. Então reconhece a provisão sim;

    Fonte: video aula prof Igor Cintra

  • Pegadinha clássica da banca CUspe

  • Desprezem o comentário do Corleone está equivocado. O comentário da Michele está certo, a questão trata de ATIVO contingente.

  • Sim Gustavo. O meu e o de Silvio Sande (professor do Estratégia Concursos); Igor Cintra (professor do Direção Concursos, aprovado para AFRFB) e Gabriel Rabelo, três grandes mestres da contabilidade, com diversas aprovações. www.youtube.com/watch?v=x1tUuvZsWSo (na minutagem 3:22:00, Silvio Sande inicia a explicação dessa questão, demonstrando que se trata de PROVISÃO e PASSIVO CONTINGENTE). Mas ele deve estar errado. Quem está certo é você e a Michele, bacharéis em comentários do QConcursos. Eu comento com embasamento técnico, e não por achismo. Se liga, bobalhão. E estude mais sobre o uso de vírgulas.

  • Questão sobre o reconhecimento de provisões no Balanço Patrimonial.

    Vamos começar revisando os termos técnicos cruciais para resolvermos a questão, começando pela definição de passivo, estabelecida no CPC 00 (R2):

    "4.26 Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados."

    De outro lado temos as provisões, que é um termo correlacionado e definido no CPC 25:

    "7. Este pronunciamento define provisão como passivo de prazo ou valor incertos. Em alguns países o termo “provisão" é também usado no contexto de itens tais como depreciação, redução ao valor recuperável de ativos e créditos de liquidação duvidosa: estes são ajustes dos valores contábeis de ativos e não são tratados neste Pronunciamento Técnico." 

    Exemplos comuns de provisão são aquelas originadas de ações trabalhistas, cíveis, cobertura de garantias, danos ambientais, entre outras obrigações incertas – seja quanto ao valor, seja quanto ao prazo de vencimento.   

    Nesse contexto, segundo a doutrina, uma provisão só deve ser reconhecida e contabilizada se atender simultaneamente às três condições abaixo definidas no CPC 25:

    "14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;
    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida."

    Em outras palavras, para que seja obrigatória a contabilização de uma provisão, o fato gerador tem que estar no passado, ser provável a saída de recursos e tem que ser possível uma estimativa confiável desse valor. Caso contrário, o fato não é considerado uma provisão a ser contabilizada e passa a ser considerado um mero passivo contingente, pois a perda é possível, mas não provável.

    Esse passivo contingente, por sua vez, precisa ser divulgado em notas explicativas. A menos que a possibilidade de desembolso remota, de acordo com o item 86 do CPC 25.

    Dica! Resumindo tudo que foi dito acima, um esquema simples que sempre ajuda é classificar a obrigação de acordo com a probabilidade da saída de recursos:

    (1) Provável: Reconhece Provisão no BP e divulga em Notas Explicativas.
    (2) Possível: Apenas divulga o Passivo Contingente em Notas Explicativas.    
    (3) Remota: Não faz nada.

    Feita toda a revisão sobre o assunto, já podemos analisar o caso concreto da questão. Vamos analisar por partes:

    “Determinada empresa comercial possui duas ações judiciais nas quais apela contra o que entende ser cobranças indevidas da receita federal. Para amparar as obrigações presentes nessas ações, foram constituídos depósitos judiciais relativos aos valores questionados. "

    Nesse primeiro momento não há contabilização de passivo ou provisão. Ocorre apenas um lançamento contábil permutativo entre elementos do ativo, por causa da constituição dos depósitos judiciais:

    D – Depósitos Judiciais (↑ ARLP)
    C -  Caixa/Bancos (↓ AC)

    “Em relação à primeira ação, os advogados consideram remota a chance de vitória da empresa."

    Atenção! Aqui temos a maior pegadinha da questão. Se os advogados consideram remota (quase certa) a chance de vitória, eles consideram provável a chance de perda. Logo, deveremos contabilizar uma provisão relativa a essa primeira ação:

    D – Despesa (↓ Resultado)
    C -  Provisões (↑ Passivo)

    “A segunda ação tem mais chance de sucesso, sendo possível que a empresa reverta as cobranças indevidas."

    Se a segunda ação tem mais chance de sucesso, a perda agora é possível, não mais provável como no caso anterior. Logo, apenas divulgamos esse passivo contingente em notas explicativas. Não é necessária  contabilização relativa a essa ação.

    Feita toda a revisão e a análise da questão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Nessa situação, a empresa não deve fazer qualquer contabilização relativa a essas duas ações, devendo limitar-se a divulgar uma nota explicativa apenas para a segunda ação.

    Nessa situação, a empresa deve contabilizar uma provisão relativa a primeira ação, pois a perda é considerada como provável.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • PROFESSSOR DO QC:

    Questão sobre o reconhecimento de provisões no Balanço Patrimonial.

    Dica! Resumindo tudo que foi dito acima, um esquema simples que sempre ajuda é classificar a obrigação de acordo com a probabilidade da saída de recursos:

    (1) Provável: Reconhece Provisão no BP e divulga em Notas Explicativas.

    (2) Possível: Apenas divulga o Passivo Contingente em Notas Explicativas.    

    (3) Remota: Não faz nada.

    Feita toda a revisão sobre o assunto, já podemos analisar o caso concreto da questão. Vamos analisar por partes:

    “Determinada empresa comercial possui duas ações judiciais nas quais apela contra o que entende ser cobranças indevidas da receita federal. Para amparar as obrigações presentes nessas ações, foram constituídos depósitos judiciais relativos aos valores questionados. "

    Nesse primeiro momento não há contabilização de passivo ou provisão. Ocorre apenas um lançamento contábil permutativo entre elementos do ativo, por causa da constituição dos depósitos judiciais:

    D – Depósitos Judiciais (↑ ARLP)

    C -  Caixa/Bancos (↓ AC)

    “Em relação à primeira ação, os advogados consideram remota a chance de vitória da empresa."

    Atenção! Aqui temos a maior pegadinha da questão. Se os advogados consideram remota (quase certa) a chance de vitória, eles consideram provável a chance de perda. Logo, deveremos contabilizar uma provisão relativa a essa primeira ação:

    D – Despesa (↓ Resultado)

    C -  Provisões (↑ Passivo)

    “A segunda ação tem mais chance de sucesso, sendo possível que a empresa reverta as cobranças indevidas."

    Se a segunda ação tem mais chance de sucesso, a perda agora é possível, não mais provável como no caso anterior. Logo, apenas divulgamos esse passivo contingente em notas explicativas. Não é necessária contabilização relativa a essa ação.

    Feita toda a revisão e a análise da questão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Nessa situação, a empresa não deve fazer qualquer contabilização relativa a essas duas ações, devendo limitar-se a divulgar uma nota explicativa apenas para a segunda ação.

    Nessa situação, a empresa deve contabilizar uma provisão relativa a primeira ação, pois a perda é considerada como provável.

    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Resolução do Professor Feliphe Araújo:

    Método turbo para resolução no dia da prova:

    Como nas duas ações as chances de vitória são remotas e possíveis, significa dizer que há mais probabilidade (+ 50%) da empresa realizar a perda (provável).

    1ª ação: chances remotas de vitória da empresa corresponde à perda provável

    2º ação: chances possíveis de vitória da empresa corresponde à perda provável

    Portanto, ela deverá, referente às duas ações judiciais, constituir provisão e divulgar em notas explicativas.

    Gabarito: Errado.

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Discordo das respostas mais bem votadas! trata-se de passivo contingente, vamos por partes!

    "Determinada empresa comercial possui duas ações judiciais nas quais apela contra o que entende ser cobranças indevidas da receita federal" * ou seja, a empresa deveria constituir um passivo para pagar esse imposto ( provavelmente IR)* .

    "Para amparar as obrigações presentes nessas ações, foram constituídos depósitos judiciais relativos aos valores questionados:"

    constituiu deposito bancário para contestar judicialmente a cobrança: ora, se ela tem que fazer deposito judicial é pq não pagou o imposto alegado pela receita.

    o único ganho possível da ação é deixar de pagar o imposto- isso não é receita!!

    O professor Igor Cintra pontua bem a pegadinha da banca ( que eu cai feito um pato) : "remota a chance de vitória da empresa." = chance de derrota provável

    ou Seja a empresa deveria ter pago o imposto, já que não o fez, Fazer uma provisão

  • Na primeira, a chance de vitória é remota, ou seja, provável a chance de perda. Logo, uma provisão.

    Na segunda ação a perda agora é possível. Logo, um passivo contingente divulgado em notas explicativas.

    Gab: Errado

  • “Em relação à primeira ação, os advogados consideram remota a chance de vitória da empresa."

    Atenção! Aqui temos a maior pegadinha da questão. Se os advogados consideram remota (quase certa) a chance de vitória, eles consideram provável a chance de perda. Logo, deveremos contabilizar uma provisão relativa a essa primeira ação.

    “A segunda ação tem mais chance de sucesso, sendo possível que a empresa reverta as cobranças indevidas."

    Se a segunda ação tem mais chance de sucesso, a perda agora é possível, não mais provável como no caso anterior. Logo, apenas divulgamos esse passivo contingente em notas explicativas. Não é necessária contabilização relativa a essa ação.

    Gabarito do Professor: ERRADO.


ID
5040970
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao tratamento contábil do patrimônio líquido e de seus componentes, julgue o próximo item.


A reserva de lucros a realizar tem por finalidade adequar a distribuição de dividendos obrigatórios ao lucro efetivamente realizado em termos financeiros.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Outras questões do CESPE a respeito do assunto:

    (CESPE - 2015 - MPU) Considerando as disposições aplicáveis ao patrimônio líquido de companhias abertas, julgue o item subsequente.

    A reserva de lucros a realizar pode ser utilizada para o pagamento do dividendo obrigatório ou para aumentar o capital social, desde que seja autorizado pelas assembleias das companhias.

    Gabarito: Errado

    (CESPE - 2015 - TELEBRAS) A respeito das reservas que compõem o patrimônio líquido e do método das partidas dobradas, julgue o item a seguir.

    A reserva de lucros a realizar pode ser constituída com o valor do montante do dividendo obrigatório que exceder a parcela realizada do lucro líquido do exercício.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2015 - STJ) Julgue os item subsequente, no que se refere à adequação da classificação contábil dos eventos no balanço patrimonial de uma companhia aberta.

    Os dividendos obrigatórios a distribuir que sejam incompatíveis com a situação financeira da companhia e que atendam os requisitos da legislação societária serão reconhecidos em conta específica de reservas de lucros, no patrimônio líquido.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2013 - MPU) Com relação aos preceitos contábeis estabelecidos na legislação societária, julgue os itens subsequentes.

    A reserva de lucros a realizar pode ser constituída no exercício em que o valor do dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício. Nessa condição, o valor da reserva de lucros a realizar, se constituída pela empresa, será igual à diferença entre o montante do dividendo obrigatório e a parcela realizada do lucro líquido do exercício.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2010 - SERPRO) Com relação ao tratamento contábil do patrimônio líquido das companhias, julgue os itens a seguir.

    As contas constituídas pela apropriação de lucros são classificadas como reservas de capital.

    Gabarito: Errado

  • Certo

    L6404

    Segundo o Art. 197 da Lei n° 6.404/76 no exercício em que o montante do dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.

    Considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores:

    I – o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e

    II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de

    mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte.

    A redação acima, dada pelo Art. 197 da Lei n° 6.404/76, não é das melhores. É mais fácil pensar que para efeitos deste artigo considera-se NÃO REALIZADO:

    I – o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e

    II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de

    mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte.

  • Gabarito: CERTO

    Finalidade da RESERVA DE LUCROS A REALIZAR:

     

    --> Pagamento de DIVIDENDOS

     

    --> Absorção de PREJUÍZOS

  • Segundo o Art. 197 da Lei n° 6.404/76 no exercício em que o montante do dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.

    Considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores: 

    I – o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e 

    II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. 

    A redação acima, dada pelo Art. 197 da Lei n° 6.404/76, não é das melhores. É mais fácil pensar que para efeitos deste artigo considera-se NÃO REALIZADO:

    I – o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e 

    II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. 

    Fica mais fácil, não acha? 

    Perceba, portanto, que a Reserva de Lucros a Realizar tem por objetivo a não distribuição de dividendos em valor superior ao já realizado financeiramente, ou seja, recebido em dinheiro pela empresa.

    Com isso, correta a assertiva.

  • Suponha que a empresa no ano vigente faturou 100 a mais, então vai guardar como reserva de lucros. No ano seguinte houve algum prejuízo, você administrador vai usar está valor para sanar o prejuízo e assim manter sua retirada de lucros e a saúde da empresa.

  • Na contabilidade, nem tudo o que entra, se materializou de fato.

    Os lucros a realizar são aqueles que foram contabilizados, mas cujos valores ainda não foram embolsados.

    Como pagamento dos dividendos obrigatórios se baseia no lucro contábil, foi criada a reserva de lucros a realizar, para que a empresa não tenha problemas de liquidez ao pagar dividendos sobre um lucro que ainda não recebeu de fato.

    Tendo em vista a finalidade dessa reserva, seus valores só poderão ser destinado à distribuição de dividendos ou à absorção de prejuízos.

    Gabarito CORRETO

    Bons estudos!

  • lei 6.404

    Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos

  • É o famoso "perai, deixa eu receber que te pago"

  • Objetivo da reserva de lucros a realizar: Evitar que a empresa pague dividendos sobre receitas/lucros que ainda não foram realizados (não entraram no caixa).

    Segue abaixo todas as reservas de lucros:

    1) R. Legal

    2) R. Estatutária

    3) R. Contingência

    4) R. Incentivos Fiscais

    5) R. Retenção de lucros

    6) R. de Lucros a realizar

    7) R. Especial de pagto de dividendos não distribuídos

    8) R. Prêmio na emissão de debêntures.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    RESERVA DE LUCROS A REALIZAR:

    # Uma das reservas de lucros que pode ser prevista é a reserva de lucros a realizar. A sua constituição é facultativa e tem como finalidade evitar que a companhia pague dividendos sobre lucros que ainda não foram realizados em termos financeiros.

    I) Base legal --> Lei 6404/76:

    Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ULTRAPASSAR a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.

    II) Exemplificação

    Para explicar a reserva de lucros a realizar, vou apresentar um exemplo simbólico, que vai ajudar a compreender o assunto. Vem comigo!

    Considere os seguintes dados:

    Lucro Líquido do Exercício (LLE) = $ 100

    • Parcela NÃO Realizada (LLE) = $ 60
    • Parcela Realizada (LLE) = $ 40

    Suponhamos que deva ser distribuído $ 50 de dividendo obrigatório.

    Deste modo, observamos que o valor do dividendo obrigatório ($ 50) ultrapassa a parcela realizada do lucro líquido do exercício ($ 40).

    Em vista disso, poderá ser constituída a reserva de lucros a realizar. Nesse caso, o valor destinado a ela será a diferença entre o valor do dividendo obrigatório ($ 50) e a parcela realizada do lucro líquido do exercício ($ 40).

    Ou seja, Reserva de lucros a realizar será = ($ 50 – $ 40) = $ 10

    III) Questões:

    A) Como pode ser constituída?

    (CESPE/Telebrás/2015) A reserva de lucros a realizar pode ser constituída com o valor do montante do dividendo obrigatório que EXCEDER a parcela realizada do lucro líquido do exercício. (CERTO)

    B) Como é feito o cálculo do valor que será destinado? 

    (CESPE/MPU/2013) A reserva de lucros a realizar pode ser constituída no exercício em que o valor do dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício. Nessa condição, o VALOR da reserva de lucros a realizar, se constituída pela empresa, será igual à diferença entre o montante do dividendo obrigatório e a parcela realizada do lucro líquido do exercício.(CERTO)

    Portanto:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) A reserva de lucros a realizar tem por finalidade adequar a distribuição de dividendos obrigatórios ao lucro efetivamente realizado em termos financeiros.(CERTO)

    Ademais,

    C) Quando poderá ser utilizada

    • Pagamento de dividendo obrigatório.
    • Compensar prejuízos.

    (CESPE/CGE-PB/2008) O saldo da reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizado para compensar prejuízos do exercício. O pagamento de dividendos obrigatórios com saldo de reserva de lucros a realizar é vedado por lei.(ERRADO)

    D) O saldo da reserva pode ultrapassar o capital social:

    (CESPE/MPU/2010) O saldo das reservas de lucros para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, pode ultrapassar o saldo da conta capital social.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    “Seja seu próprio incentivo!”

  • Jeremias 33:3... ´fé para essa matéria,Senhor.

  • Na contabilidade, nem tudo o que entra, se materializou de fato.

    Os lucros a realizar são aqueles que foram contabilizados, mas cujos valores ainda não foram embolsados.

    Como pagamento dos dividendos obrigatórios se baseia no lucro contábil, foi criada a reserva de lucros a realizar, para que a empresa não tenha problemas de liquidez ao pagar dividendos sobre um lucro que ainda não recebeu de fato.

    Tendo em vista a finalidade dessa reserva, seus valores só poderão ser destinado à distribuição de dividendos ou à absorção de prejuízos.

    Gabarito CORRETO

  • CERTO

    Ordem de absorção dos prejuízos

    MACETE: a lua reluz ao relento na capital

    1.Lucros Acumulados

    2.Reservas de Lucros (PAGAMENTO DE DIVIDENDOS E ABSORÇÃO DE PREJUÍZOS).

    3.Reservas Legais

    4.Reservas de capital

  • Reserva de Lucros a Realizar:

    -> No exercício em que o montante do DIVIDENDO OBRIGATÓRIO ("salário dos acionistas"), calculado nos termos do estatuto ou do art. 202 da Lei das S/A, ULTRAPASSAR a parcela REALIZADA DO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO, a assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar o excesso a reserva de lucros a realizar.

    -> Traduzindo: sempre que o valor total dos dividendo obrigatório FOR MAIOR que o lucro líquido do exercício, a empresa poderá constituir reserva de lucros a realizar. É obrigatório? NÃO! A única reserva obrigatória por lei, é a Reserva Legal.

    -> O que isso significa?

    Que se a empresa tem mais dividendos a serem pagos, do que receitas efetivas para "custear" esses dividendos, é uma alternativa viável pela empresa que haja a criação dessa reserva para, eventualmente, fazer o pagamento desses dividendos e compensar os prejuízos.

  • Gabarito: Certo.

    Reserva de lucros: Lucros obtidos pela empresa para utilização posterior.

    • Quais os tipos?
    • Reserva Legal
    • Reservas Estatutárias
    • Reservas para Contingências
    • Reserva de Incentivos Fiscais
    • Reserva de Retenção de Lucros
    • Reserva de Lucros a Realizar
    • Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios
    • Reserva de Lucros Específica

    -> O que é reserva especial para dividendos obrigatórios?

    É quando a empresa, por mais que tenha lucro, não esteja apta a distribuir esses dividendos, então este saldo vai para esta conta reserva.

  • As informações dos colegas já são suficientes para vocês colocarem no caderno. Porém vou dar um exemplo para tentar explicar a essência dessa conta:

    Olha só, se você possui uma conta em uma cooperativa (sicredi, sicoob, cresol, etc.) e essa cooperativa deu lucro, ao final do exercício, ela irá distribuir uma parte dos lucros com os associados. Essa é a ideia do termo dividendo.

    No casos das companhias, têm dividendos que são obrigatórios, mas aquele lucro ainda não se concretizou. Pensa comigo: o cara vem te cobrar e você fala "aguenta ai que estou só esperando o dinheiro cair na conta". Ou seja, você já possui de fato a certeza do dinheiro só está esperando ele se concretizar. Essa é a ideia da reserva de lucros a realizar, o lucro é certo, mas "aguenta ai que já te pago". Ela tem a função de compensar prejuízos também, mas isso já foi dito pelos colegas

  • Esses comentários são aulas!

  • Eu tenho certeza que essa matéria foi moldada pelo próprio diabo.

  • Sobre a Reserva de Lucros a Realizar, o Manual FIPECAFI (p. 1172, 2018) diz que:

    "O objetivo de constituí-la é não distribuir dividendos obrigatórios sobre a parcela de lucros ainda não realizada financeiramente (apesar de contábil e economicamente realizada) pela companhia, quando tais dividendos excederem a parcela financeiramente realizada do lucro líquido do exercício. Como a Contabilidade considera, para a apuração do lucro, não somente os fatos financeiros, mas também os econômicos, dificilmente todo o lucro apurado da companhia resulta em um aumento correspondente em seu ativo circulante. Isso é mais verdade quando a perda do poder aquisitivo da moeda é reconhecida nas demonstrações contábeis".

  • Reserva de Lucros a Realizar: Reservas de lucros para pagamento de dividendos.

    Prof: Marcelo Adriano.

  • Segundo o Art. 197 da Lei n° 6.404/76 no exercício em que o montante do dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.

    Considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores:

    I – o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e

    II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte.

    Considera-se NÃO REALIZADO:

    I – o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e

    II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. 

    Perceba, portanto, que a Reserva de Lucros a Realizar tem por objetivo a não distribuição de dividendos em valor superior ao já realizado financeiramente, ou seja, recebido em dinheiro pela empresa

    gabarito: certo

  • Sei que o que é reserva de lucro a realizar, só não tive certeza se essa fraze (adequar a distribuição de dividendos obrigatórios ao lucro efetivamente realizado em termos financeiros.) significa só vou paga qnd receber....

  • Reserva de lucros são contas formadas pela destinação de lucros apurados e contabilmente realizados que não foram distribuídos aos sócios e acionistas como dividendos.

    CERTO

    #SEFAZ-AL

    NOW LOADING.......66%>>>>>>

  • Questão sobre o tratamento contábil do patrimônio líquido e de seus componentes.

    Um dos principais componentes do patrimônio líquido são as reservas. Segundo o manual da FIPECAFI¹, reservas correspondem a valores recebidos dos sócios ou de terceiros que não representam aumento de capital, ainda não formal e juridicamente incorporado a ele (reservas de capital); ou que se originam de lucros não distribuídos aos proprietários (reservas de lucros).  

    O que interessa para nós nessa questão é a reserva de lucros a realizar, que é uma espécie de reserva de lucros. Vamos aprofundar um pouco sobre seu funcionamento e finalidade, começando pelo art. 197 da Lei n.º 6.404/76:

    "Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.

    (...)

    § 2º A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do dividendo obrigatório e, para efeito do inciso III do art. 202, serão considerados como integrantes da reserva os lucros a realizar de cada exercício que forem os primeiros a serem realizados em dinheiro."

    Atenção! Perceba que o objetivo de constituir essa reserva é não distribuir dividendos obrigatórios sobre a parcela de lucros ainda não realizada financeiramente (apesar de contábil e economicamente realizada, conforme regime de competência), quando tais dividendos excederem a parcela financeiramente realizada do lucro líquido do exercício.

    Dica! Nem todo fato econômico que contribui para o lucro apurado pela entidade produz impacto financeiro, ou seja, resulta em um aumento imediato no ativo circulante. Por isso que, por exemplo, fazemos diversos ajustes no lucro líquido quando calculamos a DFC pelo método indireto.

    De forma similar ocorre com a apuração dos dividendos obrigatórios. Vou explicar com outras palavras.

    Pode ocorrer de a empresa apresentar lucro líquido no exercício, sem ter disponibilidades financeiras suficientes para pagá-los em dividendos aos seus acionistas. Nessa situação, a legislação permite a constituição da reserva de lucros a realizar – o que diminui a base do dividendo obrigatório.

    Conforme o lucro é realizado (financeiramente), reverte-se essa reversa – o que aumenta a base do dividendo. Dessa forma, a empresa terá fôlego financeiro para pagar dividendos quando conseguir caixa para tanto e não será prejudicada por adotar o regime de competência na apropriação de receitas e despesas.

    Feita toda a revisão do assunto, agora podemos identificar a correção da assertiva:

    A reserva de lucros a realizar tem por finalidade adequar a distribuição de dividendos obrigatórios ao lucro efetivamente realizado em termos financeiros.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Compõem as reservas de Lucro:

    • reserva legal
    • reservas estatutárias
    • reservas para contingências
    • reservas de incentivos fiscais
    • reserva de retenção de lucros
    • reserva de lucro a realizar
    • reserva especial de dividendos obrigatórios.
    • reserva de lucro específica. (prêmio na emissão de debêntures - 11.941/09)
  • AGORA VAI UMA DICA!!!

    Para quem vai fazer PCDF os professores William Notario, Rani Passos, Fabricio Dutra e Jhonizini fizeram uma mentoria em exercícios com 8 simulados com questões exclusivas voltadas para contabilidade, informática, RLM, estatística e português que juntas somam 90 pontos na prova. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessas disciplinas. Fica a sugestão.

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    FORÇA E HONRA, PERTENCEREMOS!!!

  • Corroborando

    Reserva de Capital: ( conta do pl )

    -> ágio na emissão de ações

    -> produtos da alienação de partes beneficiárias

    -> produto da alienação de bonus de subscrição

    Reserva Legal: 

    ->aumentar o capital social

    -> compensar prejuízos.

    Reserva de lucros à realizar:

    ->absorção de prejuízo

    -> pagamento de dividendos

  • Reserva de Lucros a Realizar é o termo da contabilidade que se refere a lucros que a empresa ainda não realizou financeiramente, isto é, que ainda não se materializou de verdade no “bolso” da empresa. Ao colocar valores nessa conta, a empresa evita que seja necessário distribuir dividendos com base neles.

    Gab C

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  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Reserva de lucros a realizar:

    Será formada com o valor dos dividendos obrigatórios que ultrapassar o lucro líquido do exercício efetivamente realizado.

    É uma reserva facultativa da administração;

    Visa caracterizar no “PL” a parcela de lucro que foi realizada economicamente, mas não foi realizada financeiramente que superou o total dos dividendos obrigatórios a distribuir.

    Esta reserva é constituída para evitar a distribuição de dividendos sobre a parcela dos lucros que ainda NÃO foi realizada financeiramente;

     

    Lei 6.404/76, art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.

    § 1º Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores:

    I – o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial (art. 248); e

    II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte.

     

    Ex.: Uma empresa que tenha apurado um lucro líquido do exercício de R$ 2.000.000,00, contudo neste lucro existe uma receita ganha na equivalência patrimonial de R$ 400.000,00. Note que neste caso o lucro foi aumentado em 400 mil sem que tenha entrado efetivamente dinheiro na empresa, isto caracteriza um lucro a realizar.

    Lucro líquido = 2.000.000

    (-) Lucro a realizar = 400.000

    (=) lucro realizado = 1.600.000

    Caso o estatuto da empresa tenha previsto a distribuição de dividendos no valor de R$ 1.800.000,00, a empresa poderá formar uma reserva de lucro a realizar de R$ 200.000,00, se autorizado pela assembleia dos sócios.

    Dividendos obrigatórios = 1.800.000,

    (-) Lucro realizado = 1.600.000,

    (=) valor destinado para reserva de lucros a realizar = 200.000,

     

    >> A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do dividendo obrigatório e serão considerados como integrantes da reserva os lucros a realizar de cada exercício que forem os primeiros a serem realizados em dinheiro.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
5040973
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao tratamento contábil do patrimônio líquido e de seus componentes, julgue o próximo item.


Uma carteira de instrumentos financeiros classificados como avaliados ao valor justo em outros resultados abrangentes, que tenha variação positiva em seu valor justo de um período contábil a outro, ocasionará um aumento no patrimônio líquido através do incremento no saldo da conta de ajuste de avaliação patrimonial.

Alternativas
Comentários
  • Resuminho de Instrumentos Financeiros

    1) Custo Amortizado: não considera o valor justo

    2) Valor Justo por meio do resultado: 

    • registra a variação do valor justo no resultado
    • variação positiva → receita
    • variação negativa → despesa

    3) Valor Justo por meio de outros resultados abrangentes (VJORA): 

    • registra a variação do valor justo na conta ajuste de avaliação patrimonial (AAP) no PL
    • variação positiva → credita a conta AAP → aumenta PL
    • variação negativa → debita a conta AAP → diminui PL

    Gabarito: CERTO

  • Os ajustes a valor justo de instrumentos financeiros classificados como avaliados ao valor justo em outros resultados abrangentes são realizados na conta Ajustes de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido da entidade.

    Com isso, correta a assertiva.

  • errado,

    questão muito boa para entender mutações patrimoniais.

    Primeiro devemos saber que variações no valor justo de Instr Finan avaliados por ORA, serão creditados em AVP, se positivo; e debitados em AVP se negativo.

    Outro ponto importante, é entender que, como um item componente do Patrimônio líquido, de um modo geral, o ajuste de avaliação patrimonial é aumentado quando for creditado.

    Então vamos a questão:

    Uma carteira de instrumentos financeiros classificados como avaliados ao (i) valor justo em outros resultados abrangentes - variações de valor justo impactam o PL, que tenha (ii) variação positiva em seu valor justo - uma variação positiva é feita a D - IF e C - AVP. de um período contábil a outro, ocasionará um aumento no patrimônio líquido através do incremento no saldo da conta de ajuste de avaliação patrimonial.

    Como a conta ajuste de avaliação patrimonial está sendo creditada, haverá um incremento no saldo. Corretíssima questão.

  • Em termos leigos, se a empresa têm um imobilizado que sofre variação positiva ele vai aumentar o PL

  • A lei 6404/76 descreve o seguinte:

    Art. 183, § 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177.

    Ajuste de avaliação patrimonial 

    Enquanto não computado no resultado do exercício 

    Contrapartida de aumento ou redução do ativo ou passivo 

    Em decorrência da avaliação a valor justo.

    CONTABILIZAÇÃO:

    D - Ativo - Instrumentos Financeiros

    C - Ajuste de Avaliação Patrimonial - aumento do PL 

    GABARITO: CORRETO

    PROF. JÚLIO CARDOZO.

  • Certo

    CPC 48

    Os ajustes a valor justo de instrumentos financeiros classificados como avaliados ao valor justo em outros resultados abrangentes são realizados na conta Ajustes de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido da entidade.

  • "AJUSTO" de avaliação patrimonial.

  • Os instrumentos Financeiros podem ser Mensurados em 3 classificações:

    • Mensurado ao Custo Amortizado
    • Mensurado ao Valor Justo por meio de outros resultados abrangentes
    • Mensurado ao Valor Justo por meio do resultado.

    Os ativos financeiros Mensurados a Valor Justo por meio de outros resultados abrangentes são inicialmente reconhecidos pelo valor principal + juros sobre o principal, no caso em questão, o lançamento da variação positiva ficaria assim:

    Reconhecimento Inicial:

    D - Instrumento Financeiro Mensurado a VJ O.R.A (Ativo)

    C - Caixa (Ativo)

    Pelo reconhecimento dos Juros sobre o principal

    D - Instrumento Financeiro Mensurado a VJ O.R.A (Ativo)

    C - Receita com Juros (Resultado)

    Pelo reconhecimento do ajuste ao Valor Justo (no caso positivo)

    D - Instrumento Financeiro Mensurado VJ O.R.A (Ativo)

    C - Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL)

    "ocasionará um aumento no patrimônio líquido através do incremento no saldo da conta de ajuste de avaliação patrimonial".

    Correto, o Passivo e o PL aumentam a crédito.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    VALOR JUSTO EM OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Uma carteira de instrumentos financeiros classificados como avaliados ao valor justo em outros resultados abrangentes, que tenha variação positiva em seu valor justo de um período contábil a outro, ocasionará um aumento no patrimônio líquido através do incremento no saldo da conta de ajuste de avaliação patrimonial.(CERTO)

    Vamos por partes:

    1) Segundo o CPC 48, a entidade deve classificar ativos financeiros como subsequentemente mensurados ao:

    • Custo amortizado;
    • Valor justo por meio de outros resultados abrangentes;
    • Valor justo por meio do resultado.

    # Em continuidade, o CPC 48 diz que:

    O ativo financeiro deve ser mensurado ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes se ambas as seguintes condições forem atendidas:

    (a) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja atingido tanto pelo recebimento de fluxos de caixa contratuais quanto pela venda de ativos financeiros; e

    (b) os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa que constituam exclusivamente pagamentos de principal e juros sobre o valor do principal em aberto.

    2) Ademais, analisando como se dá o ajuste a valor justo, temos que:

    (CESPE/ANTAQ/2014) O ajuste a valor justo de itens do ativo e do passivo, enquanto não transitar pelo resultado do exercício, deve ser registrado, em respeito ao regime de competência, na conta ajustes de avaliação patrimonial.(CERTO)

    # Mas onde ela AAP se encontra? e como pode apresentar seu saldo?

    (CESPE/FUNPRESP/2016) A conta ajuste de avaliação patrimonial, que figura no patrimônio líquido — lado credor do balanço patrimonial — pode apresentar saldo credor ou devedor.(CERTO)

    # Quando ela será creditada?

    (CESPE/SLU-DF/2019) A conta ajuste de avaliação patrimonial, integrante do patrimônio líquido, registra a variação de valor justo de instrumentos patrimoniais designados ao valor justo em outros resultados abrangentes (VJORA) e será creditada quando ocorrer variação positiva desse valor justo.(CERTO)

    # Poderia exemplificar?

    Claro, observe esta questão:

    (CESPE/TJ-PA/2020) Uma empresa adquiriu um instrumento financeiro no valor de R$ 300.000,00, com remuneração estabelecida de R$ 32.500,00 para o vencimento. No vencimento, esse título possuía valor justo de R$ 340.000,00. Se a empresa avaliar o instrumento financeiro pelo valor justo por meio de outros resultados abrangentes, ela deverá registrar um crédito de R$ 7.500,00 em conta de ajuste de avaliação patrimonial em seu patrimônio líquido e um crédito de R$ 32.500,00 na conta receita de juros.(CERTO)

    R: Como observamos, o valor justo (340 K) teve uma variação positiva, ou seja, apresenta um valor maior que o principal + juros (332,5 K), assim, haverá um aumento do PL (crédito de 7,5 K) por meio da conta ajuste de avaliação patrimonial para deixar o instrumento avaliado a (VJORA).

    Gabarito: Certo.

    "Não pare até se orgulhar!"

  • Os ajustes a valor justo de instrumentos financeiros classificados como avaliados ao valor justo em outros resultados abrangentes são realizados na conta Ajustes de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido da entidade.

    gabarito: certo

  • Tooo entendendo nada

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão sobre a mensuração dos instrumentos financeiros, com base no CPC 48.

    Conforme Montoto¹, instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro para a entidade e a um passivo financeiro ou instrumento patrimonial para outra entidade.

    Dica! Não confunda com instrumento patrimonial que é qualquer contrato que evidencie uma participação nos ativos de uma entidade após a dedução de todos os seus passivos, são normalmente quotas ou ações de outras empresas adquiridas como investimentos temporários ou permanentes.

    Exemplos de ativos financeiros: aplicações financeiras no geral, títulos de renda fixa, CDBs, poupança, etc.  

    As novas normas brasileiras harmonizadas com as normas internacionais CPC 48 (NBC TG 48), definem que após o reconhecimento inicial, a entidade deve classificar e mensurar o ativo financeiro:

    (a) ao custo amortizado;
    (b) ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; ou
    (c) ao valor justo por meio do resultado – critério residual.

    Vou detalhar o que interessa para questão que são os dois últimos casos (b) e (c).

    Nesses casos, por serem avaliados ao valor justo, qualquer variação do seu valor de mercado (marcação a mercado) provoca ajuste em seu valor contábil - seu valor contábil sempre deve refletir o valor de mercado. A diferença entre esses dois métodos está no tratamento contábil das perdas e ganhos referente ao valor intrínseco do ativo.

    No caso (b) contabilizamos essas variações em conta do patrimônio líquido (Ajuste de Avaliação Patrimonial).

    No caso (c) contabilizamos essas variações como receita/despesa diretamente no Resultado (ex.: Perda por desvalorização de investimentos).

    Dica! É bom ressaltar que os ganhos e perdas em ativos mensurados ao valor justo não se confundem com os juros ou dividendos provenientes do instrumento financeiro. O reconhecimento de juros ou dividendos, em qualquer uma das 3 classificações de instrumentos financeiros é contabilizado no resultado. Veja um resumo de tudo o que falamos:



    Feita a revisão, já podemos identificar a correção da assertiva:

    Uma carteira de instrumentos financeiros classificados como avaliados ao valor justo em outros resultados abrangentes, que tenha variação positiva em seu valor justo de um período contábil a outro, ocasionará um aumento no patrimônio líquido através do incremento no saldo da conta de ajuste de avaliação patrimonial.


    Fonte:

    ¹ MONTOTO, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5ª ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018. p. 325.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K
  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • #Respondi errado!!!

  • CPC 48: a variação a valor justo para esse tipo de aplicação não vai a resultado, mas sim vai para a conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial (AAP) no PL.

    Item certo.


ID
5040976
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao tratamento contábil do patrimônio líquido e de seus componentes, julgue o próximo item.


Situação hipotética: Uma sociedade por ações recomprou no mercado determinado tipo de suas ações, gerando um saldo de ações em tesouraria de R$ 15 milhões. Simultaneamente, fez a oferta de R$ 50 milhões de novas ações de outro tipo, de modo que obteve um ágio de 15% sobre esse montante e incorreu em custos de transação de R$ 1,5 milhão. Assertiva: Sendo esses os únicos eventos registrados no período analisado, será verificado um incremento superior a R$ 42 milhões no patrimônio líquido.

Alternativas
Comentários
  • 1) Aquisição de ações em tesouraria

    D - Ações em tesouraria R$ 15 milhões (↓ PL)

    C - Caixa R$ 15 milhões (↓ Ativo)

    2) Emissão de ações com ágio e custo de transação

    Ágio = 15% de 50 milhões = 7,5 milhões

    Custo de transação = 1,5 milhões

    Segundo o CPC 08, o ágio deve, até o limite do seu saldo, ser utilizado para absorver os custos de transação. Assim, o valor do ágio será 7,5 - 1,5 = 6 milhões

    D - Caixa R$ 56 milhões (↑ Ativo)

    C - Ágio na emissão de ações (Reserva de Capital) R$ 6 milhões (↑ PL)

    C - Capital Social R$ 50 milhões (↑ PL)

    O incremento no PL será de 50 milhões + 6 milhões - 15 milhões = 41 milhões

    Gabarito: ERRADO

  • Inicialmente vamos analisar a recompra de ações no valor de R$ 15 milhões.

    D – Ações em Tesouraria           R$ 15 milhões           ( ↓ PL)

    C – Caixa           R$ 15 milhões           ( ↓ Ativo)

    Além disso, vamos analisar a venda de novas ações, no valor de R$ 50 milhões, sendo que houve um ágio de R$ 7,5 milhões (15% x R$ 50 milhões) em tal alienação. Não podemos nos esquecer dos custos de transação de 1,5 milhão. Neste caso veja as disposições do Pronunciamento Técnico CPC 08:

    5. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta redutora de patrimônio líquido, deduzidos os eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos devem ser reconhecidos em conta de reserva de capital.

    6. Nas operações de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais em que exista prêmio (excedente de capital) originado da subscrição de ações aos quais os custos de transação se referem, deve o prêmio, até o limite do seu saldo, ser utilizado para absorver os custos de transação registrados na conta de que trata o item 5. Nos demais casos, a conta de que trata o item anterior será apresentada após o capital social e somente pode ser utilizada para redução do capital social ou absorção por reservas de capital.

    D – Caixa           R$ 56 milhões           ( ↑ Ativo)           →       valor de venda – custos de transação

    C – Capital Social           R$ 50 milhões           ( ↑ PL)

    C – Reserva de Capital           R$ 6 milhões           ( ↑ PL)           →       ágio – custos de transação

    Com isso, o impacto total dos dois fatos no Patrimônio Líquido da entidade foi de R$ 41 milhões (R$ 56 milhões da venda de novas ações menos R$ 15 milhões da aquisição de ações próprias).

    Assim, incorreta a assertiva.

  • Ações em tesouraria é conta retificadora de PL portanto diminui o PL da empresa.... a questão quis induzir a erro pegando os 50 milhões e diminuindo os 7,5 milhões oq daria 42,5 milhões tornando certa a questão... mas HOJE NÃOOO CESPE!!!!

  • Ações em tesouraria:

    D - Ações em tesouraria (Retif. do PL) 15 mi.

    C - Bancos 15 mi.

    Emissão de ações com ágio:

    D - Bancos 56 mi.

    C - RC Ágio na emissão (aument. o PL) 6 mi. [7,5 - 1,5]

    C - Capital Social 50 mi. (aument. o PL) 50 mi.

    50 mi + 6 mi - 15 mi = 41 mi.

  • Ágio na emissão de ações = Reserva de Capital

  • Errado

    CPC 08:

    5.Os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta redutora de patrimônio líquido, deduzidos os eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos devem ser reconhecidos em conta de reserva de capital.

    6.Nas operações de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais em que exista prêmio(excedente de capital) originado da subscrição de ações aos quais os custos de transação se referem, deve o prêmio, até o limite do seu saldo, ser utilizado para absorver os custos de transação registrados na conta de que trata o item 5. Nos demais casos, a conta de que trata o item anterior será apresentada após o capital social e somente pode ser utilizada para redução do capital social ou absorção por reservas de capital.

  • Pelo principio da contabilidade de evitar a fadiga, a conta ações em tesouraria é redutora do PL, logo, não poderia haver incremento no PL.

  • Gosto muito desses comentários clareia muita coisa pra mim que estou iniciando os estudos da contabilidade. Obrigada pessoal!

  • Cadê o comentário do professor?

  • De forma simples, ele recomprou ações do valor de 15 milhões

    (-) 15

    Vendeu por 50 milhões

    (+) 50

    Teve um ágio, ou seja, acréscimo no valor de venda de 15%

    (+) 7,5 = 15% de 50

    E teve um custo referente as transações de 1,5

    (-) 1,5

    Vamos colocar tudo em ordem:

    (+) 50 venda

    (+) 7,5 ágio

    (-) 15 custo de recompra

    (-) 1,5 custo de transação

    Resultado: 41 milhões

  • PL

    Ações em tesouraria - (15M)

    Emissão de ações - 50M

    Ágio na emissão - 15% de 50M = 7,5M

    Custo em transação - (1,5M)

    50M+7,5M - 15M - 1,5M = 41M

  • 1) Aquisição de ações em tesouraria

    D - Ações em tesouraria R$ 15 milhões (↓ PL)

    C - Caixa R$ 15 milhões (↓ Ativo)

    2) Emissão de ações com ágio e custo de transação

    Ágio = 15% de 50 milhões = 7,5 milhões

    Custo de transação = 1,5 milhões

    Segundo o CPC 08, o ágio deve, até o limite do seu saldo, ser utilizado para absorver os custos de transação. Assim, o valor do ágio será 7,5 - 1,5 = 6 milhões

    D - Caixa R$ 56 milhões (↑ Ativo)

    C - Ágio na emissão de ações (Reserva de Capital) R$ 6 milhões (↑ PL)

    C - Capital Social R$ 50 milhões (↑ PL)

    O incremento no PL será de 50 milhões + 6 milhões - 15 milhões = 41 milhões

    Gabarito preliminar: ERRADO

  • O incremento no PL será de 50 milhões + 6 milhões - 15 milhões = 41 milhões

  • O que ninguém falou aqui é que a conta Ações em Tesouraria é uma conta REDUTORA do PL.

  • (-) ações em tesouraria
  • QAP em ações em tesouraria guerreiro

  • Sem enrolação:

    Pra quem não tem certa familiaridade com o tema, vá no comentário da Mikelly .

    Pra quem sabe que ações em tesouraria é retificadora/redutora do PL (ou seja, tem natureza devedora) já sabe que é menos 15 mi no PL.

    Segundo, ações foram emitidas no valor de custo de 50mi e obteve-se um "lucro" (ágio) de 15%. 50mi*1,15 = 57,5 mi. Ou seja, ágio de 7,5 mi. Mas tem os custos de transação, que foi de 1,5 mi. Logo, o ágio líquido (deduzido dos custos de transação) foi de 6 mi (7,5 - 1,5).

    Valor "líquido" (deduzido os custos) das ações: 56 mi - 15 mi das ações em tesouraria = 41 mi.

    É inferior aos 42 mi ditos pelo enunciado.

    Logo, ERRADA!

  • Ações em Tesouraria (-)

    -> São ações da empresa adquiridas pela própria empresa e mantidas na tesouraria;

    -> Conta redutora do Patrimônio Líquido.

    (1) Lançamento pelo reconhecimento da aquisição das ações:

    D - Ações em Tesouraria - R$15.000.000

    C - Caixa - R$15.000.000

    (2) Lançamento da Alienação das ações com ágio e custos de transação.

    D - Caixa - R$56.000.000 (50 milhões + 15% de 50 milhões - O CUSTO DE 1.500.000)

    C- Ações em tesouraria - R$50.000.000

    C - Reserva de Capital - Lucro na Alienação de Ações em Tesouraria - R$6.000.000 (valor do ágio R$7.500.000 - valor dos custos R$1.500.000)

    (OBS: SEMPRE que houver LUCRO na alienação - venda - de ações em tesouraria - nesse caso o ágio -, o mesmo DEVERÁ SER REGISTRADO COMO RESERVA DE CAPITAL)

    Vamos ver o incremento:

    No lançamento (1) eu diminui o ativo e o PL.

    No lançamento (2) eu aumentei o meu ativo e o meu PL.

    56.000.000 - 15.000.000 = incremento de R$41.000.000

  • Cai como um patinho nessa!!

  • 50 000 000 AÇÕES

    (+) 7 500 000 GOODWILL

    (-) 1 500 000 CUSTOS

    = 56 000 000 AÇÕE DO BOSS

    (-) 15 000 000 REDUZ PL

    = 41 000 000 $ O MISERAVI TÁ MALADO

  • 15% x 50.000.000 = 750.000.000

    750.000.000 dividido por 100 = 7.500.00

    1.500.00 - 7.500.00 = 6.000.000

    50.000.000 + 6.000.000 = 56.000.000

    56.000.000 - 15.000.000 = 41.000.000

    RESPOSTA ERRADA

  • VITÓRIAAAAAAAAAAA.. SOU DO DIREITO E ACERTEI ESSA BUDEGAAAAAA. ESTUDEM, É POSSÍVEL ENTENDER. KKKKKK

    ODEIO CONTAS

    GABARITO ERRADOOOO

  • 1 º LANÇAMENTO :

    D - AÇÕES EM TESOURARIA 15.000.000

    C - CAIXA 15.000.000

    2 º LANÇAMENTO :

    D - CAIXA 56.000.000

    C - RESERVA DE CAPITAL, ÁGIO NA EMISSÃO DE AÇÕES 6.000.000

    C - CAPITAL SOCIAL 50.000.000

    A) COMO ESTOU EMITINDO AÇÕES, VOU CREDITAR O CAPITAL SOCIAL EM 50.000.000.

    B) A CONTA ÁGIO NA EMISSÃO DE AÇÕES FICA 6.000.0000 PORQUE EU DEBITO 1.500.000 DE GASTOS DELA

    C) EU DEBITO CAIXA EM 56.000.000 PORQUE EU REDUZO OS GASTOS TAMBÉM INCORRIDOS, OU SEJA, ERA PRA SER 57.000.000.

  • O bom é você calcular 15% de 50 como 12,5 e errar a questão... kkkkk

  • Hoje não CESPE, sua demôn1a !!!

  • Inicialmente vamos analisar a recompra de ações no valor de R$ 15 milhões.

    D – Ações em Tesouraria R$ 15 milhões ( ↓ PL) C – Caixa R$ 15 milhões ( ↓ Ativo) Além disso, vamos analisar a venda de novas ações, no valor de R$ 50 milhões, sendo que houve um ágio de R$ 7,5 milhões (15% x R$ 50 milhões) em tal alienação.Não podemos nos esquecer dos custos de transação de 1,5 milhão.

    Neste caso veja as disposições do Pronunciamento Técnico CPC 08:

    5. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta redutora de patrimônio líquido, deduzidos os eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos devem ser reconhecidos em conta de reserva de capital.

    6.Nas operações de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais em que exista prêmio (excedente de capital) originado da subscrição de ações aos quais os custos de transação se referem, deve o prêmio, até o limite do seu saldo, ser utilizado para absorver os custos de transação registrados na conta de que trata o item 5.

    Nos demais casos, a conta de que trata o item anterior será apresentada após o capital social e somente pode ser utilizada para redução do capital social ou absorção por reservas de capital

    D – Caixa R$ 56 milhões ( ↑ Ativo) → valor de venda – custos de transação

    C – Capital Social R$ 50 milhões ( ↑ PL)

    C – Reserva de Capital R$ 6 milhões ( ↑ PL) → ágio – custos de transação

    Com isso, o impacto total dos dois fatos no Patrimônio Líquido da entidade foi de R$ 41 milhões (R$ 56 milhões da venda de novas ações menos R$ 15 milhões da aquisição de ações próprias)

    gabarito: errado

  • 15% de 50 milhoes igual a 7.500 milhoes entao 50 menos 7,5 igual a 42.500 mi. 42.500 menos 1.500(custo) igual a 41 milhao. Gab.errado. SEM RODEIO!✌✌✌

  • NOT TODAY, CESPE.

  • Fiz direto:

    Recompra: 15M

    Venda: 50M + 15% (7,5M)= 57,5M - custos de vendas 1,5M = 56M

    Resultado: 56M - 15M= 41 milhões

  • Eu entendi assim:

    Venda de 50 milhões com 15% de ágio, ficaria: 50 - 7,5.

    Só que tem 1,5 de custo retificando o ágio. Então fica: 7,5 - 1,5 = 6 milhões.

    Assim, o que foi para o PL de fato foi 50 -6 = 44.

    Sendo que teve venda em tesouraria retificando o saldo do PL. Então 44 - 15= 29 milhões.

    Foi assim que eu entendi.

    Se eu tiver errado, alguém me ajude, por favor.

    Grato.

  • incremento = 50m + (0,15*50m) - 1,5m - 15m

    i= 50+7,5-1,5-15 = 41m

  • 50 milhoes menos 7,5( 15%de 50) menos 1,5(custo da transacao)= 41 milhoes foi o que eu entendi.

  • Muitas dúvidas, mas acho que soma o ágio e diminui o custo. Resultado 41. Foi o que entendi.

  • O X da questão é saber onde aplicar o custo de transação de 1,5mi.

  • Ágio = +PL = C

    Tesouraria = retif. PL = D

  • Essa parte das ações em tesouraria, ok né?

    ( ↓ PL) ( ↓ Ativo)

    Sobre a venda de novas ações:

    1 - Valor: 50 milhões

    2- O Ágio é R$ 7,5 milhões (15% x R$ 50 milhões)

    (Ágio é o termo utilizado quando queremos dizer que uma mercadoria ou operação financeira está sendo negociada com um valor a mais.)

    3- Vamos pegar esse "valor a mais" e diminuir dos custos de transação, deixando o valor das novas ações quietinho.

    7.500.000 - 1.500.000 = 6.000.000

    4- Já deduzimos os eventuais efeitos fiscais, agora:

    D – Caixa R$ 56 milhões ( ↑ Ativo) → valor de venda – custos de transação

    C – Capital Social R$ 50 milhões ( ↑ PL)

    C – Reserva de Capital R$ 6 milhões ( ↑ PL) → ágio – custos de transação

  • PESSOAL reclama demais, prefiro contabilidade do que português do CESPE todo zuado cheio de ambiguidade e interpretação

  • 50 + 7,5 - 1,5 - 15 = 41

  • O erro está na palavra incrementou, pois ações em tesouraria é uma conta retificadora do PL, então o valor do PL seria decrementado e não incrementado

  • ações em tesouraria (-15 )

    adquiriu ações por 50 com ágio de 7,5 e custo do (-1,5)

    então...

    50+7,5-1,5-15= 41 que é menor que 42 milhões.

    questão errada.

  • Será que na polícia usa contabilidade no dia a dia?porque auditor Alexandre com 20 anos de carreira disse que não usa quase nada na área fiscal ,será que essas matérias não é só para eliminar candidatos? ou qual a necessidade de tirar o taf e colocar prova oral na pc sp para investigador e escrivão .Cada vez mais os concursos estão ficando difíceis.

  • Se o ágio foi de 7,5 mi, então esse é o valor que vai pra reserva de capital. (depois de deduzir os gastos)

    Os 42,5 são valor nominal e isso é o que vai incorporar no CS, ou seja, aumentar o PL

    Toda emissão de ação gera custo. Quando a empresa está se preparando para emitir as ações, o custo é contabilizado em conta do ativo, em contrapartida à conta que está registrando a saída de recursos de custeio (Ex: C- bancos e D- gastos diferidos na emissão de ações). Quando as ações são emitidas, a conta retificadora é encerrada e "migra" para uma conta retificadora do PL : D- gastos na emissão (ret.do PL) e C- gastos diferidos na emissão. Quando as ações são vendidas, o gasto é abatido do ágio por elas gerado.

    Lançamento final:

    D- Bancos (valor negociado das ações)

    C- Gastos na emissão de ações (valor da conta ret. do PL)

    C- Cap. social (valor nominal)

    C- Res. de capital ágio na emissão de ações

    Acho que é isso...

    Qualquer erro, me mandem mensagem! TMJ

  • Galera, ações na tesouraria retifica o PL, ou seja, diminui o Patrimônio Líquido da empresa.

    Gab E

  • Meu erro foi ter considerado os custos de transação como um despesa, não diminuindo assim o valor total do PL.

  • Uma sociedade por ações recomprou no mercado determinado tipo de suas ações, gerando um saldo de ações em tesouraria de R$ 15 milhões.

    • Ações em tesouraria é uma conta retificadora de PL. Sendo assim, o PL, nesse momento da questão, fica com saldo -15 milhões.

    Simultaneamente, fez a oferta de 1) R$ 50 milhões de novas ações de outro tipo, de modo que obteve um 2) ágio de 15% sobre esse montante

    • 1) Vendeu 50 milhões em ações. Logo, o PL fica aumentado nesse valor, da seguinte forma: - 15 mi + 50 mi = 35 milhões
    • 2) O ágio é o valor pago a mais. 15% de 50 milhões é 7,5 milhões. Devemos adicionar esse valor ao PL, ficando 35 + 7,5 = 42,5 milhões

    e incorreu em custos de transação de R$ 1,5 milhão

    • Os custos de transação têm efeitos diversos a depender do lado da transação. Custos na aquisição = tratados como acréscimo no custo de tal aquisição. Custos na alienação = tratados como redução do lucro ou aumento do prejuízo. Como a questão fala de custos na alienação, então devemos reduzir 1,5 mi do valor do PL, assim: 42,5 - 1,5 = 41 milhões.

    Assertiva: Sendo esses os únicos eventos registrados no período analisado, será verificado um incremento superior a R$ 42 milhões no patrimônio líquido.

    Gabarito: Errado. Valor final do PL = 41 milhões.

  • Errado

    PL (+)

    Novas ações 50.000.000,00

    Ágio em ações 15% de 50.000.000,00 = 7.500.000,00

    50.000.000,00 + 7.500.000,00 = 57.500.000,00

    PL (-)

    Ações em tesouraria (15.000.000,00)

    Custos em ações (1.500.000,00)

    15.000.000,00 + 1.500.000,00 = 16.500.000,00

     

    PL = 57.500.000,00 – 16.500.000,00 = 41.000.000,00 < 42.000.000,00

  • Questão sobre o tratamento contábil do patrimônio líquido e de seus componentes.

    De início, precisamos lembrar que ações em tesouraria é uma conta retificadora do patrimônio líquido (PL), de natureza devedora, que é utilizada quando uma empresa adquire suas próprias ações (podem ser quotas no caso de sociedades limitadas).

    Dica! Na prática, essa operação ocorre quando a empresa retira de circulação do mercado as suas próprias ações com o objetivo de elevar o preço delas e realizar no futuro uma nova venda, com ágio na transação (caso específico da questão) ou ainda quando as ações estão pulverizadas demais, nas mãos de muitos acionistas e a empresa deseja concentrá-las novamente.

    AtençãoPerceba que esse tipo de operação configura uma transação de capital, pois é realizada entre a empresa e os sócios, quando estes na sua capacidade de proprietários. Por isso, o resultado dessas transações (ganhos ou perdas) é registrado diretamente no patrimônio líquidonão transita pelo resultado como receitas e despesas.

    Nesse contexto, o CPC 08 - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários – disciplina a contabilização das captações de recursos para o capital próprio (oferta de ações).

    "6. Nas operações de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais em que exista prêmio (excedente de capital) originado da subscrição de ações aos quais os custos de transação se referem, deve o prêmio, até o limite do seu saldo, ser utilizado para absorver os custos de transação registrados na conta de que trata o item 5. Nos demais casos, a conta de que trata o item anterior será apresentada após o capital social e somente pode ser utilizada para redução do capital social ou absorção por reservas de capital."

    AtençãoPerceba que os custos de transação de R$ 1,5 milhão incorridos deverão ser absorvidos pelo prêmio (ágio) originado da subscrição de ações. Logo, o ágio na emissão de 15% de R$ 50 milhões (R$ 7,5 milhões) será reduzido em R$ 1,5 milhão, o que gerará uma variação positiva na reserva de capital em R$ 6 milhões (R$ 7,5 milhões - R$ 1,5 milhões).

    Feita toda a revisão, vamos contabilizar cada um dos eventos e depois avaliar o impacto no patrimônio líquido.

    Recompra das ações:

    Ações em Tesouraria (↓ PL) ... R$ 15 milhões
    C - Caixa/Bancos (↓ AC) ... R$ 15 milhões

    Oferta de novas ações:

    - Caixa/Bancos (↑ AC)... R$ 56 milhões
    C – Capital Social (↑ PL)... R$ 50 milhões
    C – Reserva de Capital (↑ PL)... R$ 6 milhões

    Verificação do impacto no patrimônio líquido:

    Variação = (+) R$ 56 milhões (-) R$ 15 milhões
    Variação = (+) R$ 41 milhões

    Feita toda a revisão e os cálculos necessários, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Sendo esses os únicos eventos registrados no período analisado, será verificado um incremento superior a R$ 42 milhões no patrimônio líquido.

    Sendo esses os únicos eventos registrados no período analisado, será verificado um incremento inferior a R$ 42 milhões no patrimônio líquido.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."


ID
5040979
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Em cada um do item a seguir é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, relacionada aos conceitos básicos de análise de balanços e de demonstrações contábeis.


Determinada entidade apresentou, em dado período, ativo total de R$ 1 milhão e ativos de caráter permanente (imobilizados e intangíveis) de R$ 300 mil. O índice de liquidez geral dessa entidade no período foi de 1,25. Com base nessas informações, pode-se concluir que seu patrimônio líquido superou R$ 400 mil.

Alternativas
Comentários
  • A liquidez geral é calculada dividindo-se a soma dos direitos a curto prazo da empresa, adicionado do ativo realizável a longo prazo , pela soma das dívidas no passivo exigível. ou seja, AC+ ARLP/PC+PNC

    como a questão não deu a separação do valor de cada parte do passivo, consideraremos como uma coisa só.

    1 milhão ativo total

    -300 mil de ativos imobilizados e intangíveis.

    AC+ ARLP = 700 mil

    a questão informa que a proporção do índice é igual a 1,25. nesse caso, podemos facilmente calcular o valor do ativo circulante + RLP dividido pelo valor do índice e encontrar o valor do passivo.

    700000/1,25 = 560.000 . fazendo-se a prova real: 700000/560000 = 1,25

    a segunda fórmula se refere ao equilíbrio dos lados do BP, em que: ATIVO = PASSIVO + PL

    1 milhão ( ativo total ) = 560 mil ( passivo total) + PL

    PL = 1 milhão - 560 mil

    PL= 440.000

    questão correta.

  • Certo

    (+) 1 milhão ativo total

    (-) 300 mil de ativos imobilizados e intangíveis

    AC+ ARLP = 700 mil

    Índice de Liquidez Geral = ILG = (AC + ARLP) / Passivo

    Índice de Liquidez Geral = ILG = 700000/1,25 = 560.000

    ATIVO = PASSIVO + PL

    1.000.000.000,00 (ativo total) = 560 mil (passivo total) + PL

    PL = 1 milhão - 560 mil

    PL= 440.000

  • CORRETA

    Fórmulas importantes:

    ILG = (AC + ARLP) / PE

    A = PE + PL

    Dados apresentados:

    A = AC + AÑC = 1.000.000

    AP = 300.000

    ILG = 1,25

    PL > 400.000 (?)

    Cálculos para se chegar à resposta:

    ILG = (AC + ARLP) / PE

    1,25 = (1.000.000 - 300.000) / PE

    PE = 700.000 / 1,25

    PE = 560.000

    PE + PL = AC + AÑC

    560.000 + PL = 1.000.000

    PL = 1.000.000 - 560.000

    PL = 440.000 ---------> LOGO, PL > 400.000

    Nomenclaturas:

    ILG = Índice de Liquidez Geral

    AC = Ativo Circulante

    ARLP = Ativo Realizável a Longo Prazo

    PE = Passivo Exigível = Passivo Circulante (PC) + Passivo Não Circulante (PÑC)

    PL = Patrimônio Líquido

    A = Ativo = Ativo Circulante + Ativo Não Circulante (AÑC)

    AP = Ativo Permanente = Investimentos + Imobilizado + Intangível = AÑC - ARLP

  • O índice de liquidez geral é um indicador utilizado para medir a capacidade que uma empresa tem de honrar com as suas obrigações de curto e longo prazo.

    Para calcular o índice de liquidez geral, utilizaremos a seguinte fórmula:

    Liquidez Geral (LG) = (Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)

    A questão trouxe as seguintes informações:

    Ativo Total (AT): R$ 1 milhão
    Ativos de caráter permanente - imobilizados e intangíveis (AII): R$ 300 mil
    Índice de liquidez geral (LG): 1,25
    Patrimônio Líquido (PL): superou R$ 400 mil

    Inicialmente, vamos calcular o valor da soma (Ativo Circulante (AC) + Ativo Realizável a Longo Prazo (ARLP)):

    AT = AC + ARLP + AII
    1.000.000 = AC + ARLP + 300.000
    AC + ARLP = 700.000

    Após, vamos calcular o valor do Passivo Total (Circulante + Não Circulante):

    LG = (AC+ARLP) / (PC+PNC)
    1,25 = 700000 / (PC+PNC)
    PC+PNC = 560.000

    Por fim, calculamos o PL:

    PL = Ativo Total – Passivo Total
    PL = 1.000.000 – 560.000
    PL = R$ 440.000


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5040982
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Em cada um do item a seguir é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, relacionada aos conceitos básicos de análise de balanços e de demonstrações contábeis.


Uma empresa constatou uma expansão de 5% em suas vendas, com incremento de 12% em seu lucro líquido. Nessa situação, para realizar essa análise, foi empregado o método de análise vertical.

Alternativas
Comentários
  • Análise Horizontal: também chamada de análise de evolução ou histórica. Por meio desta análise identifica-se a evolução ou desempenho dos diversos grupos de contas ou contas que compõem as demonstrações analisadas

    Análise Vertical: consiste no estudo e comparações de contas e subgrupos dentro da própria demonstração analisada. Identifica-se o percentual de participação de cada item da Demonstração em relação a um grupo ou ao todo dentro de um período específico.

    No caso da questão, há uma análise da evolução das vendas e do lucro, entre um período e outro. Trata-se, portanto, de uma análise do tipo horizontal.

    Fonte: Contabilidade de Custos e Análise de Demonstrações Contábeis - Velter e Missagia

  • Errado

    Segue um resumo sobre análise vertical e horizontal

    1 - Análise Vertical (análise de estrutura).

    A Análise Vertical (AV) de uma demonstração contábil consiste comparação de um item do demonstrativo com o seu total, com o objetivo de obter o coeficiente de participação daquele item em relação ao todo

    8 – Análise Vertical: Indica a estrutura das demonstrações contábeis, através de coeficientes de participações, bem como a sua evolução no tempo. No balanço Patrimonial, os coeficientes são calculados em função do total do Ativo e total do Passivo + PL. Na Demonstração do Resultado, usa-se a Receita Líquida como base (Índice 100).

    A análise vertical ou análise de estrutura tem por objetivo o estudo da estrutura das demonstrações contábeis por meio de cálculos dos coeficientes analíticos de participação que são obtidos da divisão que cada conta ou grupo de contas possuem em relação a um valor base, resultando em percentuais que demonstram a proporcionalidade existente em cada conta ou grupo de contas em relação ao valor base. No balanço patrimonial, atribui-se peso 1 ou 100% para o total do ativo e do passivo que são os valores bases, enquanto que na DRE a regra é atribuir peso 1 ou 100% às receitas líquidas.

    Portanto, a análise vertical demonstra a importância relativa que cada conta possui em cada demonstrações contábeis e por meio da comparação com outros concorrentes de mesmo ramo de atuação ou com as relações da própria empresa.

     

    2 - Análise Horizontal (análise da evolução - tendências)

    A Análise Horizontal (AH), por sua vez, consiste na comparação de um item do demonstrativo entre dois ou mais períodos, visando à verificação de sua evolução ao longo do tempo

    O objetivo da Análise Horizontal é demonstrar o comportamento de itens do Balanço e da Demonstração do Resultado através do tempo. Na sua elaboração, consideramos o primeiro período como base 100, e apuramos o percentual de evolução dos períodos seguinte.

    -A análise horizontal pode ser do tipo “base fixa” ou “base móvel”.

    -Base fixa: todos os percentuais se referem ao primeiro ano.

    -Base móvel: o percentual se refere ao ano anterior.

     

    Análise horizontal ou análise de evolução tem por objetivo o estudo das contas que compõem as demonstrações contábeis ao longo de dois ou mais exercícios sociais, por meio de cálculos de números índices, com a finalidade principal de verificar a evolução de cada conta ou grupo de contas de forma isolada em relação a um determinado exercício social tomado como base, a fim de caracterizar tendências.

  • Teve um incremento, ou seja, teve uma EVOLUÇÃO, então é análise HORIZONTAL e não VERTICAL

    Guiados por Deus, ninguém me segura, de fuzil na mão e a pistola na cintura...seguimos na luta

  • Na análise vertical, é uma relação de contas diferentes, porém do mesmo tipo, ou seja, as contas precisam ser todas da Demonstração do Resultado ou todas do Balanço patrimonial, senão não é uma análise vertical porque misturou contas de diferentes demonstrações

    Já na análise horizontal o que é analisado é apenas uma mesma conta ao longo do tempo.

    Veja que na questão, a empresa constatou um aumento de vendas de 5%, ou seja,foi feita análise da conta vendas isoladamente, análise horizontal. E o lucro também aumento em 12% , essa é uma comparação com lucro anterior, então foi uma análise horizontal. Não houve um valor indicando uma relação entre esses dois aumentos das contas Vendas e Lucros, ambas contas de resultado,porque se tivesse seria uma análise vertical de contas de resultado e não horizontal

    GAB. ERRADO

  • A Análise Horizontal ou histórica tem por objetivo identificar a evolução ou o desempenho dos diversos grupos de contas ou contas que compõem as demonstrações analisadas.

    Por outro lado, a Análise Vertical consiste no estudo e comparações de contas e subgrupos dentro da própria demonstração analisada. Identifica-se o percentual de participação de cada item da Demonstração em relação a um grupo ou ao todo dentro de um período específico.

    Nessa questão, há uma análise da evolução das vendas e do lucro, entre um período e outro. Então, estamos diante de uma Análise Horizontal.


    Fonte:

    VELTER, Francisco; MISSAGIA, Luiz. Contabilidade de Custos e Análise de Demonstrações Contábeis.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
5040985
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Em cada um do item a seguir é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, relacionada aos conceitos básicos de análise de balanços e de demonstrações contábeis.


Os indicadores de endividamento geral e composição das exigibilidades de uma companhia foram, respectivamente, 1/2 e 1/3 em um exercício social determinado, quando seu ativo total era de R$ 600 mil. Nessas condições, o passivo circulante da companhia foi superior a R$ 90 mil.

Alternativas
Comentários
  • EG = PT / AT

    1/2 = PT / 600

    PT = 300

    CE = PC / PT

    1/3 = PC / 300

    PC = 100

    100 > 90

    Gabarito: certo

  • EG = PT / AT

    1/2 = PT / 600

    PT = 300

    A composição das exigibilidades pode se referir tanto ao PC quanto ao PÑC. Se o item informa que o índice foi de 1/3, então necessariamente o PC será superior a 90 mil, pois se índice se referir ao PÑC, isso quer dizer que o PC seria 200 mil. Se índice se referir ao PC, então este é exatamente 100 mil.

  • Certo

    Endividamento Geral = (PC+PNC) /Ativo

    1/2 = (PC+PNC) + 600

    (PC+PNC) = 300

    CE = PC / PT

    1/3 = PC / 300

    PC = 100

    100 > 90

  • O difícil dessa matéria não é entender o funcionamento das propostas, calcular os índices ou compreender as relações entre eles... muito difícil é decorar todas essas fórmulas, nas suas enormes variações, com suas dezenas de nomenclaturas para os mesmos índices, e ainda tem fórmulas que possuem variações de entendimento, sobretudo para a CESPE, que ora cobra NO PAT, ora não cobra.... deveria ser obrigatório que as bancas fornecessem todas as fórmulas para todas as questões e cobrassem questões mais inteligentes...s ó um adesabafo.

  • João Tadeu, concordo. Fiz a questão usando a fórmula de endividamento geral (sobre PL), e a banca usou a fórmula de GRAU/NÍVEL de endividamento (sobre AT). assim fica impossível acertar as questões.

  • O endividamento total da empresa é a razão entre o Passivo Exigível e o Ativo, assim sendo, vamos

    encontrar:

    Endividamento Geral= Passivo / Ativo = 1/2 = Passivo / 600.000 = Passivo= 600.000 / 2 = 300.000

    Agora, a composição das exigibilidades, também conhecida com perfil da dívida é a razão entre o passivo circulante o exigível total da empresa.

    CE = Passivo Circulante / Passivo = 1/3 = PC/300.000 = PC = 300.000/3 = R$ 100.000

    Portanto, o item está correto, pois o passivo circulante da companhia foi superior a R$ 90 mil, isto é, R$ 100.000,00.

  • Inicialmente, vamos relembrar os conceitos e as fórmulas do endividamento geral e da composição de exigibilidade ou endividamento.

    Composição do endividamento (CE): O endividamento de curto prazo da empresa pode ser obtido por meio da seguinte fórmula:

    CE = Passivo Circulante (PC) / Passivo Total (Passivo Não Circulante + Passivo Circulante)

    Grau de endividamento em relação aos recursos totais (GE): indica a proporção de endividamento da empresa, em relação ao ativo total. Sua fórmula é:

    GE = (PC + PNC) / (AC + ANC)

    Dados da questão:

    Endividamento geral (GE) = ½
    GE = (PC + PNC) / (AC + ANC)
    1/2 = (PC+PNC) / (AC+ANC)

    Composição de endividamento (CE) = 1/3
    CE = PC / (PC+PNC)
    1/3 = PC / (PC+PNC)

    Ativo Total (AT) = AC+ANC
    600000 = AC+ANC

    De posse dessas informações, vamos à solução:

    GE = ½
    (PC+PNC) / AT = 1/2 
    PC + PNC = 600000 * 1/2 = 300000.

    CE = 1/3
    PC / (PC + PNC) = 1/3
    PC = 300000 * 1/3 = 100000

    O Passivo Circulante é igual a R$ 100.000,00. A questão afirma que o passivo circulante (PC) da companhia foi superior a R$ 90 mil. Então, a assertiva está correta.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5040988
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Com relação aos conceitos básicos de atuária, julgue o seguinte item.


Sendo p a probabilidade de sobrevivência; q a probabilidade de mortalidade e x a idade observada em dada população, em uma tábua de mortalidade, o maior valor de qx é 1.

Alternativas

ID
5040991
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Com relação aos conceitos básicos de atuária, julgue o seguinte item.


O equilíbrio atuarial de um plano de benefícios é obtido quando o total dos pagamentos previstos para o exercício social se iguala ao total de recebimentos previstos.

Alternativas
Comentários
  • Errado!

    Corrigindo a assertiva:

    "O equilíbrio  FINANCEIRO de um plano de benefícios é obtido quando o total dos pagamentos previstos para o exercício social se iguala ao total de recebimentos previstos."

    O equilíbrio Atuarial é voltando para a sustentabilidade do plano de benefícios no LONGO PRAZO. Este é o erro da questão.

    Fonte: Comentário colega do site vizinho.

     


ID
5040994
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Com relação aos conceitos básicos de atuária, julgue o seguinte item.


A busca de lucro é uma característica das entidades fechadas de previdência complementar.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    Existem duas espécies de entidade de previdência privada (entidade de previdência complementar): as entidades de previdência privada abertas e as fechadas.

    (i) ABERTAS = As entidades abertas são empresas privadas constituídas sob a forma de sociedade anônima, que oferecem planos de previdência privada que podem ser contratados por qualquer pessoa física ou jurídica. As entidades abertas normalmente fazem parte do mesmo grupo econômico de um banco ou seguradora.

    Exs: Bradesco Vida e Previdência S.A., Itaú Vida e Previdência S.A., Mapfre Previdência S.A., Porto Seguro Vida e Previdência S/A., Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A.

    POSSUEM FINALIDADE LUCRATIVA.

    São geridas (administradas) pelos diretores e administradores da sociedade anônima.

    (ii) FECHADAS = As entidades fechadas são pessoas jurídicas, organizadas sob a forma de fundação ou sociedade civil, mantidas por grandes empresas ou grupos de empresa, para oferecer planos de previdência privada aos seus funcionários.

    Essas entidades são conhecidas como “fundos de pensão”.

    Os planos não podem ser comercializados para quem não é funcionário daquela empresa.

    Ex: Previbosch (dos funcionários da empresa Bosch).

    NÃO POSSUEM FINS LUCRATIVOS

    A gestão é compartilhada entre os representantes dos participantes e assistidos e os representantes dos patrocinadores.

    APROFUNDANDO! Súmula 563-STJ: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas de previdência complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados com entidades fechadas.

  • Errado!

    As Entidades Fechadas de Previdência Complementar são consideradas instituições de caráter social, as quais, por lei, não visam à obtenção de lucros, e sim, ao bem-estar de seus destinatários por meio de prestações de caráter previdenciário, exercendo função de entidade auxiliadora do Estado, ao preencher as lacunas por ele deixadas, o que difere das Entidades Abertas de Previdência Complementar que visam o lucro e boa parte do investimento do participante é dividido com a Entidade Aberta de Previdência Complementar.


ID
5040997
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o item que se seguem, a respeito dos elementos que compõem o patrimônio público.


A incerteza relacionada à existência de um ativo deve ser avaliada em cada data da demonstração contábil.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    O desreconhecimento é o processo de avaliar se ocorreram mudanças, desde a data do relatório anterior, que justifiquem a remoção de elemento que tenha sido previamente reconhecido nas demonstrações contábeis, bem como remover esse item se tais mudanças ocorrerem.

    O reconhecimento do ativo envolve a avaliação da incerteza relacionada à existência e à mensuração do elemento. As condições que dão origem à incerteza, se existirem, podem mudar.

    Portanto, é importante que a incerteza seja avaliada em cada data da demonstração contábil.

    Por exemplo, sob certas circunstâncias, o montante dos créditos tributários a receber cuja expectativa de geração de benefícios econômicos seja considerada remota (baixíssima probabilidade) devem ser desreconhecidos das demonstrações contábeis por não atenderem a definição de ativo.

    Entretanto, os créditos desreconhecidos continuam sendo objeto de controle contábil em contas apropriadas, assegurando-se a devida transparência.

    Mcasp

  • Gabarito: Correto

    Mcasp, pág: 146

    2.1.2. Reconhecimento e Desreconhecimento do Ativo

    ...

    O reconhecimento do ativo envolve a avaliação da incerteza relacionada à existência e à mensuração do elemento. As condições que dão origem à incerteza, se existirem, podem mudar. Portanto, é importante que a incerteza seja avaliada em cada data da demonstração contábil.

    Bons estudos

  •  Portanto, é importante que a incerteza seja avaliada em cada data da demonstração contábil.

  • Essa questão versa sobre mensuração e reconhecimento de ativos.

    O MCASP, 8ª ed., pág. 146, dispõe que:

    "O reconhecimento do ativo envolve a avaliação da incerteza relacionada à existência e à mensuração do elemento. As condições que dão origem à incerteza, se existirem, podem mudar. Portanto, é importante que a incerteza seja avaliada em cada data da demonstração contábil."

    Dessa forma, o item está certo.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5041000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o item que se seguem, a respeito dos elementos que compõem o patrimônio público.


A ausência de prazo de extinção não impede que a obrigação origine um passivo.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    A obrigação deve estar relacionada a um terceiro para poder gerar um passivo. A identificação de terceiros é uma indicação da existência de obrigação que dá origem a um passivo. Entretanto, não é essencial saber a identidade dos terceiros antes da época da extinção do passivo para que a obrigação presente exista.

    A existência de prazo de extinção pode fornecer uma indicação de que a obrigação envolve a saída de recursos e origina um passivo. Entretanto, existem muitos contratos ou acordos que não preveem prazos para extinção da obrigação. A ausência de tais prazos não impede que a obrigação origine um passivo.

    Mcasp

  • Certo

    NBC TSP Esrutura Conceitual: 5.14 Passivo é uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade. 

    5.19 Muitas transações que dão origem à obrigação preveem prazos de liquidação. A existência de prazo de liquidação pode fornecer uma indicação de que a obrigação envolve a saída de recursos e origina um passivo. Entretanto, existem muitos contratos ou acordos que não preveem prazos para a liquidação. A ausência de data de liquidação não impede que a obrigação origine um passivo.

  • Gabarito: Correto

    NBC TSP Esrutura Conceitual

    5.19 Muitas transações que dão origem à obrigação preveem prazos de liquidação. A existência de prazo de liquidação pode fornecer uma indicação de que a obrigação envolve a saída de recursos e origina um passivo. Entretanto, existem muitos contratos ou acordos que não preveem prazos para a liquidação. A ausência de data de liquidação não impede que a obrigação origine um passivo.

    Bons estudos

  • É só lembrar das provisões, que são passivos de PRAZO ou valor incertos.

  • Questão sobre os elementos que compõem o patrimônio público, especificamente sobre passivos.

    Vamos começar revisando dois termos técnicos importantes e correlacionados, baseados na NBC TSP 03, que nos ajudarão a entender melhor a literalidade da norma técnica: passivo e provisão.

    (1) passivo é uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade.

    Exemplo: Contas a Pagar, Empréstimos e Financiamentos, etc.

    (2) provisão é um passivo de prazo ou valor incerto.

    Exemplos: Provisão para riscos (prováveis) trabalhistas, fiscais, cíveis, etc.

    Atenção! Perceba que a provisão nada mais é do que um tipo específico de passivo. É um passivo incerto (seja pelo valor, seja pelo prazo de extinção). Para uma obrigação se enquadrar na definição de passivo, não é necessário saber exatamente quando se dará sua extinção, basta cumprir os demais requisitos da definição.

    Feita a revisão, já podemos identificar a correção da assertiva:

    A ausência de prazo de extinção não impede que a obrigação origine um passivo.

    Veja a disposição do MCASP:

    "A existência de prazo de extinção pode fornecer uma indicação de que a obrigação envolve a saída de recursos e origina um passivo. Entretanto, existem muitos contratos ou acordos que não preveem prazos para extinção da obrigação. A ausência de tais prazos não impede que a obrigação origine um passivo."


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5041003
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o item que se seguem, a respeito dos elementos que compõem o patrimônio público.


No patrimônio líquido, o resultado do período deve ser somado com os resultados acumulados de períodos anteriores.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    No patrimônio líquido, deve ser evidenciado o resultado do período segregado dos resultados acumulados de períodos anteriores. O resultado patrimonial do período é a diferença entre as variações patrimoniais aumentativas e diminutivas, apurada na Demonstração das Variações Patrimoniais, que evidencia o desempenho das entidades do setor público. As variações patrimoniais são discutidas no Capítulo 2 desta Parte II do Manual.

    Mcasp

  • O resultado do período deve ser segregado dos resultados acumulados do períodos anteriores, conforme MCASP 8ª Edição

    GABARITO: ERRADO

  • ERRADO,

    podemos ter duas interpretações:

    1. sob a ótica da contabilidade societária: antes de qualquer distribuição, 5% do lucro líquido deverá compor a reserva legal. Esse é apenas um dos exemplo que impede que o resultado líquido seja acumulado junto aos resultados de períodos anteriores. Temos de considerar outras distribuições ainda, como dividendos e afins.
    2. sob a ótica da contabilidade pública: o MCASP 8º ed dispõe que o resultado do período deve ser segregado dos resultados acumulados em períodos anteriores.
  • Cada ano uma soma

  • A lei 11.638/07 extinguiu a conta de lucros acumulados.

    Atualmente existe apenas a conta de prejuízos acumulados, essa sim é somada aos exercícios anteriores.

    No caso de lucro no exercício, esse valor deve ser destinados aos dividendos e às reservas de lucros.

    Gabarito: Errado

  • A lei 11.638/07 extinguiu a conta de lucros acumulados.

    Atualmente existe apenas a conta de prejuízos acumulados, essa sim é somada aos exercícios anteriores.

    No caso de lucro no exercício, esse valor deve ser destinados aos dividendos e às reservas de lucros.

    Gabarito: Errado

  • Resultados acumulados não são apenas lucros. O prejuízo também é um resultado do exercício.

    O erro é que caso a companhia tenha resultados (prejuízos) de mais de um exercício, apresentará isso em linhas separadas no PL.

  • No final do periodo há duas possíbilidades ¹Lucro ou ²prejuízo.

    ²Caso a empresa tenha Prejuízos, eles não serão somados, serão apresentados em linhas diferentes como o Bruno disse

    ¹Caso a empresa tenha Lucros, ele terá que ser destinado, não podendo somar.

    E cuidado que, a conta lucros acumulados não foi extinta!! ela apenas não pode apresentar saldo positivo no final do balanço, mas pode aparecer de forma transitória.

    A Lei exige que todo resultado positivo da sociedade por ações seja destinado, isto é, seja pago

    em dividendos ou transferido para reservas próprias de lucros.

    [1] Não pode mais ficar a conta de Lucros Acumulados com saldo positivo no balanço. Ou fica o valor zero

    (portanto não figurará mais no balanço) ou fica o valor negativo e sob o nome de Prejuízos Acumulados.

    Todas as sociedades são obrigadas a adotarem o procedimento de manter o

    saldo da conta de lucros acumulados igual a zero?

    Não, somente as sociedades de capital aberto.

    [1]https://www.contabeis.com.br/forum/contabilidade/27783/lucro-do-exercicio/#:~:text=Todo%20lucro%20apurando%20durante%20o,essa%20diferen%C3%A7a

    %20dever%C3%A1%20ser%20distribu%C3%ADda.

  • Gabarito: Errado.

    O resultado do período deve ser evidenciado de forma SEGREGADA dos resultados acumulados de períodos anteriores.

  • deve ser evidenciado de forma SEGREGADA 

  • O PL deve ser evidenciado o resultado do período segregado(separado) dos resultados acumulados de períodos anteriores.

  • Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Julgue o item que segue, a respeito dos princípios fundamentais de contabilidade.

    As demonstrações financeiras devem estar vinculadas a períodos anteriores e subsequentes, em respeito ao princípio da continuidade. Certo

    ----------------------------------------------------------------------------------

    Ano: 2021 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Julgue o item que se seguem, a respeito dos elementos que compõem o patrimônio público.

    No patrimônio líquido, o resultado do período deve ( ERRO ser somado com ERRO) os resultados acumulados de períodos anteriores. ERRADO

    O resultado do período deve ser evidenciado de forma SEPARADA/SEGREGADA dos resultados acumulados de períodos anteriores.

  • No PL o resultado do período deve ser evidenciado de forma segregada dos resultados acumulados de períodos anteriores

  • FALSO, a partir das alterações da 6.404 o lucro sempre deve ser destinado, não existe mais essa de deixar em lucros acumulado

  • A primeira regra das questões de contabilidade é: se vc achar óbvia, não é essa a reposta.
  • As demonstrações financeiras devem estar vinculadas períodos anteriores e subsequentes, em respeito ao princípio da continuidade.

    O PL deve ser evidenciado o resultado do período segregado(separado) dos resultados acumulados de períodos anteriores.

  • cobrando MCASP é fyda hein

  • ativos - passivos= pl

    Bens + direitos - obrigação = pl

    o simples também funciona!

  • No patrimônio líquido, deve ser evidenciado o resultado do período segregado dos resultados acumulados de períodos anteriores. O resultado patrimonial do período é a diferença entre as variações patrimoniais aumentativas e diminutivas, apurada na Demonstração das Variações Patrimoniais, que evidencia o desempenho das entidades do setor público. As variações patrimoniais são discutidas no Capítulo 2 desta Parte II do Manual.

    Mcasp

  • lucros não se acumulam mais devem ser totalmente destinados
  • Questão sobre os elementos que compõem o patrimônio público.

    É no Balanço Patrimonial (BP) que sintetizamos a posição das contas patrimoniais do exercício e evidenciamos as mudanças que ocorreram em relação ao exercício anterior. O BP é apresentado aos usuários subdividido em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido (PL). 

    No contexto da contabilidade privada, temos a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) que é elaborada a partir dos saldos das contas de resultado e tem por finalidade evidenciar o resultado econômico do exercício, seja lucro ou prejuízo. Essa conta de resultado tem natureza transitória, pois é encerrada contra Lucros ou Prejuízos Acumulados, uma conta tradicional do PL. Por isso dizemos que o resultado da DRE é refletido no BP.

    Dica! No contexto das sociedades por ações, por força da Lei n° 6.404/76, essa conta no BP só poderá permanecer de um exercício para o outro quando tiver saldo negativo, sendo denominada de Prejuízos Acumulados. Nas demais sociedades, poderá aparecer também com saldo positivo e terá seu nome completo de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou simplesmente Lucros Acumulados.

    Já no âmbito da contabilidade pública, aplicada a essa questão, calculamos o resultado patrimonial do período através da DVA (Demonstração das Variações Patrimoniais) que apura a diferença entre as variações patrimoniais aumentativas e diminutivas. É nesse contexto que o MCASP dispõe:

    "Integram o patrimônio líquido: patrimônio ou capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, demais reservas, ações em tesouraria, resultados acumulados e outros desdobramentos.

    No patrimônio líquido, deve ser evidenciado o resultado do período segregado dos resultados acumulados de períodos anteriores. O resultado patrimonial do período é a diferença entre as variações patrimoniais aumentativas e diminutivas, apurada na Demonstração das Variações Patrimoniais, que evidencia o desempenho das entidades do setor público. As variações patrimoniais são discutidas no Capítulo 2 desta Parte II do Manual."

    Atenção! Repare que o resultado do período não deve ser somado com os resultados acumulados de períodos anteriores, isso iria de encontro à lógica contábil geral. Na verdade, o resultado é evidenciado de forma segregada (separada).

    Feita toda a revisão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    No patrimônio líquido, o resultado do período deve ser somado com os resultados acumulados de períodos anteriores.

    No patrimônio líquido, o resultado do período deve ser segregado dos resultados acumulados de períodos anteriores.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Gabarito: E

    No balanço patrimonial, o resultado do período será segregado do resultado acumulado de períodos anteriores.

  • Errado: No patrimônio líquido, o resultado do período deve ser somado com os resultados acumulados de períodos anteriores.

    Certo: No patrimônio líquido, o resultado do período deve ser segregado dos resultados acumulados de períodos anteriores.

  • O resultado patrimonial é um medidor do quanto o serviço público ofertado promoveu alterações quantitativas dos elementos patrimoniais, esse resultado se dá pela diferença entre as VPAs e as VPDs.

    Conforme o MCASP, na parte que trata de Patrimônio Líquido.

    "No patrimônio líquido, deve ser evidenciado o resultado do período segregado dos resultados acumulados de períodos anteriores. O resultado patrimonial do período é a diferença entre as variações patrimoniais aumentativas e diminutivas, apurada na Demonstração das Variações Patrimoniais, que evidencia o desempenho das entidades do setor público. As variações patrimoniais são discutidas no Capítulo 2 desta Parte II do Manual. "

    Diferentemente do entendimento contabilidade geral em que o prejuizo do exercício teria somado aos prejuízos acumulados, na contabilidade pública, esses resultados devem ser segregados dos anteriores.


ID
5041006
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca de restos a pagar e despesas de exercícios anteriores, julgue o item a seguir.


A obrigação de pagamento tanto dos restos a pagar quanto das despesas de exercícios anteriores deve ser reconhecida pela autoridade competente em procedimento administrativo específico.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    O procedimento administrativo específico é exigido somente para a despesa de exercícios anteriores com a finalidade regularizar o pagamento.

    De fato, não há que se falar em identificar o credor/favorecido nem descrever o bem, material ou serviço ou a data de vencimento do compromisso (etapas do procedimento administrativo específico) em restos a pagar, uma vez que esse processo já fora feito em exercício anterior, bastando o pagamento para extinguir a obrigação.

    Mcasp. 8º Ed, p. 129:

    “O reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas com exercícios anteriores, pela autoridade competente, deverá ocorrer em procedimento administrativo específico, sendo necessário, no mínimo, os seguintes elementos:

    • a. Identificação do credor/favorecido;
    • b. Descrição do bem, material ou serviço adquirido/contratado;
    • c. Data de vencimento do compromisso;
    • d. Importância exata a pagar;
    • e. Documentos fiscais comprobatórios;
    • f. Certificação do cumprimento da obrigação pelo credor/favorecido;
    • g. Motivação pelo qual a despesa não foi empenhada ou paga na época própria"

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Errado

    4.8. DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

    São despesas cujos fatos geradores ocorreram em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento.

    O art. 37 da Lei nº 4.320/1964 dispõe que as despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

    Para fins de identificação como despesas de exercícios anteriores, considera-se:

    a. Despesas que não se tenham processado na época própria, como aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

    b. Restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    c. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.

    O reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas com exercícios anteriores, pela autoridade competente, deverá ocorrer em procedimento administrativo específico, sendo necessário, no mínimo, os seguintes elementos:

    a. Identificação do credor/favorecido;

    b. Descrição do bem, material ou serviço adquirido/contratado;

    c. Data de vencimento do compromisso;

    d. Importância exata a pagar;

    e. Documentos fiscais comprobatórios;

    f. Certificação do cumprimento da obrigação pelo credor/favorecido;

    g. Motivação pelo qual a despesa não foi empenhada ou paga na época própria.

    Mcasp

  • Então restos a pagar não precisam de procedimentos administrativos específicos? É isso que deixa a questão errada?
  • A obrigação de pagamento tanto dos restos a pagar quanto das despesas de exercícios anteriores deve ser reconhecida pela autoridade competente em procedimento administrativo específico. Resposta: Errado.

    Apenas DEA exige procedimento específico.

  • Essa questão versa sobre despesa pública e, mais especificamente, sobre Restos a Pagar e Despesas de Exercícios Anteriores.

    Segundo o MCASP, 8ª ed., pág. 129, o reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas de exercícios anteriores deve ser feito pela autoridade competente em procedimento administrativo específico.

    No entanto, inexiste obrigação similar para o caso da obrigação de pagamento dos restos a pagar, o que torna o item errado.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Essa questão versa sobre despesa pública e, mais especificamente, sobre Restos a Pagar e Despesas de Exercícios Anteriores.

    Segundo o MCASP, 8ª ed., pág. 129, o reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas de exercícios anteriores deve ser feito pela autoridade competente em procedimento administrativo específico.

    No entanto, inexiste obrigação similar para o caso da obrigação de pagamento dos restos a pagar, o que torna o item errado.

    Gabarito do Professor: ERRADO


ID
5041009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca de restos a pagar e despesas de exercícios anteriores, julgue o item a seguir.


Independentemente de serem processadas ou não, só serão pagas as despesas inscritas em restos a pagar liquidadas.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Reprodução literal do Mcasp. 8º Ed.

    “4.7.4.6. Pagamento de Restos a Pagar

    As despesas inscritas em restos a pagar, processadas ou não, serão pagas em exercícios seguintes, desde que liquidadas.”

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas [despesas liquidadas] das não processadas [despesas não liquidadas] (art. 36, l. 4320). O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação (art. 62. L. 4.320).

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Certo

    4.7.4.6. Pagamento de Restos a Pagar

    As despesas inscritas em restos a pagar, processadas ou não, serão pagas em exercícios seguintes, desde que liquidadas. Para tanto, apresentamos os seguintes modelos de contabilização:

    Registro do pagamento de RPNP liquidado a pagar:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.1.x.x.x.xx.xx Passivo circulante (F)

    C 1.1.1.x.x.xx.xx Caixa e equivalente de caixa (F)

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.3.1.3.x.xx.xx RP não processados liquidados a pagar

    C 6.3.1.4.x.xx.xx RP não processados pagos

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.3.xx.xx DDR comprometida por liquidação e entradas compensatórias

    C 8.2.1.1.4.xx.xx DDR utilizada

    Registro do pagamento de RPP a pagar:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.1.x.x.x.xx.xx Passivo circulante (F)

    C 1.1.1.x.x.xx.xx Caixa e equivalente de caixa (F)

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.3.2.1.x.xx.xx RP processados a pagar

    C 6.3.2.2.x.xx.xx RP processados pagos

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.3.xx.xx DDR comprometida por liquidação e entradas compensatórias

    C 8.2.1.1.4.xx.xx DDR utilizada

    Mcasp

  • Processado = Liquidada ? Essa é a casca de banana da questão?

  • Independentemente de serem processadas ou não, só serão pagas as despesas inscritas em restos a pagar liquidadas. Resposta: Certo.

    Empenho => liquidação => pagamento.

  • A questão está mais relacionada à contabilidade pública, mas vamos aproveitar que já estamos falando sobre o assunto (estágios da execução da despesa e restos a pagar) para “abrir sua cabeça” e facilitar sua compreensão quando você for estudar essa disciplina (ou preparar você para uma eventual questão similar a essa numa prova de AFO mesmo).

    Nos termos do MCASP 8ª edição:

    “a execução da despesa orçamentária ocorre em três estágios: empenho, liquidação e pagamento, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964. A despesa orçamentária inscrita em restos a pagar também atenderá esses estágios (...)

    4.7.4.6. Pagamento de Restos a Pagar

    As despesas inscritas em restos a pagar, processadas ou não, serão pagas em exercícios seguintes, desde que liquidadas.

    Por isso, está correto dizer que “independentemente de serem processadas ou não, só serão pagas as despesas inscritas em restos a pagar liquidadas”.

    Como bem disse o MCASP: “a despesa orçamentária inscrita em restos a pagar também atenderá esses estágios”. Portanto antes de pagar (as despesas inscritas em restos a pagar) temos que liquidar, conforme exigência da Lei 4.320/64:

    Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

    Gabarito: Certo

  • Essa questão versa sobre despesas públicas e, mais especificamente, sobre Restos a Pagar.

    Segundo o MCASP, 8ª ed., pg. 125:

    4.7.4.6. Pagamento de Restos a Pagar
    As despesas inscritas em restos a pagar, processadas ou não, serão pagas em exercícios seguintes, desde que liquidadas.

    Além disso, a Lei nº 4.320/1964, dispõe que:

    Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

    Dessa forma, tem-se que o item está certo.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • A redação da questão pode conduzir a um erro: ela leva a crer que as despesas empenhadas e que viraram o ano sem ainda terem sido liquidadas nunca mais poderão ser pagas. Para não abrir margem para interpretações errôneas, o ideal seria escrever: só serão pagas as despesas inscritas em restos a pagar APÓS SEREM liquidadas.

  • Não entendi essa questão.. se a despesa for liquidada então necessariamente processada

    Como então posso dizer que independentemente de serem processadas ou não as despesas só serão pagas se forem liquidadas?


ID
5041012
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação às operações de crédito, julgue o item subsecutivo.


Como não impacta o patrimônio, a evidenciação da contratação de operação de crédito deve ser feita em contas de controle.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Segundo o MCASP, 8ª ed., pg. 308, na contratação da operação de crédito há somente os seguintes lançamentos:

    Natureza da informação: controle 

    D 7.1.2.3.x.xx.xx Obrigações Contratuais 

    C 8.1.2.3.x.xx.xx Execução de Obrigações Contratuais – a Executar 

    Além disso, na pg. 298, o MCASP dispõe o seguinte:

    Embora a fase de contratação da operação de crédito não impacte o patrimônio, seu controle é importante, pois evidencia aspectos que potencialmente afetarão o patrimônio público e registra informações necessárias ao preenchimento dos demonstrativos fiscais, inclusive para fins de cálculo de limites. Assim, a contratação de operações de crédito deve ser evidenciada em contas de controle, como demonstrado adiante.

    Dessa forma, tem-se que o item está certo.

    prof Índio e Marcel

    Excelentes estudos !

  • Certo

    Na contratação da operação de crédito há os seguintes lançamentos:

    Natureza da informação: controle

    D 7.1.2.3.x.xx.xx Obrigações Contratuais

    C 8.1.2.3.x.xx.xx Execução de Obrigações Contratuais – a Executar

  • Segundo Mcasp, pg. 288 - São operações de crédito:

    a. Mútuo financeiro;

    b. Arrendamento mercantil financeiro;

    c. Aquisições financiadas de bens;

    d. Recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços;

    e. Assunção, reconhecimento e confissão de dívidas;

    f. Assunção, sem autorização orçamentária, de obrigação para pagamento a posteriori de bens e serviços; e

    g. Parcelamento de dívidas.

    Na hipótese ( f ) há lançamento em conta patrimonial e de controle.

    Lançamentos:

    Reconhecimento do passivo

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.5.6.x.xx.xx Almoxarifado (P)

    C 2.1.3.x.x.xx.xx Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo (P)

    Registro da responsabilidade em apuração

    Natureza da informação: controle

    Corrijam-se se estiver errada,

    Obrigada!


ID
5041015
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação às operações de crédito, julgue o item subsecutivo.


A parcela de encargos financeiros deve ser apropriada na data do vencimento da operação de crédito, na realização do seu pagamento.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    c. Apropriação Mensal dos Encargos ao Longo do Período

    Cada parcela relativa aos encargos financeiros deve ser apropriada até o final de cada mês, conforme o regime de competência, independentemente de seu pagamento. Dessa forma, deve ser realizada uma baixa no saldo contábil da conta retificadora de passivo que representa os encargos financeiros a apropriar. A contabilidade deve demonstrar o valor real da dívida contratada até então, a qual equivalerá ao valor do principal somado à parcela de encargos financeiros reconhecidos.

    Mcasp

    Erros avisem-me

  • MCASP, PCASP, LSA, LRF ==> Adotam INTEGRALMENTE o Regime de COMPETÊNCIA, e não de caixa.

    Bons estudos.

  • MCASP!!!

    É apropriada ao fim de cada mês, por competência independente de pagamento.

  • Essa questão versa sobre escrituração contábil de operações de crédito e, mais especificamente, sobre a parcela de encargos financeiros.

    Diferentemente do que diz a questão, e segundo o MCASP, 8ª ed., pág. 304, cada parcela relativa aos encargos financeiros deve ser apropriada até o final de cada mês, conforme o regime de competência, independentemente de seu pagamento. Dessa forma, deve ser realizada uma baixa no saldo contábil da conta retificadora de passivo que representa os encargos financeiros a apropriar. A contabilidade deve demonstrar o valor real da dívida contratada até então, a qual equivalerá ao valor do principal somado à parcela de encargos financeiros reconhecidos.

    Assim, o item está errado.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • A periodização do reconhecimento dos juros depende do período da taxa de juros. Se a taxa de juros for mensal, o reconhecimento é mensal, se a taxa de juros for anual, o reconhecimento é anual. Portanto, a apropriação dos juros independe do seu pagamento.


ID
5041018
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Relativamente às variações patrimoniais qualitativas e quantitativas e às receitas e despesas sob o enfoque patrimonial, julgue o próximo item.


Quando houver o recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de serviços, uma variação patrimonial aumentativa deverá ser registrada antes da ocorrência do fato gerador.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    No momento da arrecadação há troca de um direito por caixa, constituindo um fato permutativo.

    2.4.2.2. Reconhecimento da VPA após a ocorrência da arrecadação da receita orçamentária

    Considere o recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de serviços. Nesse caso, a receita orçamentária é registrada antes da ocorrência do fato gerador, ou seja, a VPA ocorre em momento posterior à arrecadação da receita orçamentária. Há troca de um direito (entrada antecipada dos valores) por uma obrigação de prestar o serviço, constituindo uma variação patrimonial qualitativa.

    Mcasp

  • Errado

    MCASP: Os recebimentos antecipados originam um ativo e uma obrigação presente, obedecidas as demais condições relativas a tais elementos patrimoniais, por isso, VPA não pode ser reconhecida nesse momentoApós a ocorrência do evento que torne o acordo obrigatório, e cumpridas as condições restantes do acordo, o passivo deve ser baixado e a receita deve ser reconhecida.

    Registro dos fatos que afetam o patrimônio público segundo o regime de competência: as variações patrimoniais aumentativas (VPA) e as variações patrimoniais diminutivas (VPD) registram as transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido, devendo ser reconhecidas nos períodos a que se referem, segundo seu fato gerador, sejam elas dependentes ou independentes da execução orçamentária.

  • Segundo MCASP 8a Edição, são considerados como OPERAÇÕES DE CRÉDITO: ("mae ara outras deriva")

    1) compromisso financeiro assumido em razão de (M)útuo

    2) (A)bertura de crédito

    3) (E)missão e aceite de título

    4) (A)quisição financiadas de bens

    5) (R)ecebimento antecipado proveniente de venda a termo de bens e serviços (Fato PERMUTATIVO - Receita de CAPITAL - NÃO GERA VPA)

    6) (A)rrendamento mercantil (Obs.:CPC-06 R2 substituiu a nomenclatura para, agora, "Arrendamento"

    7) (OUTRAS) operações assemelhadas ao uso de

    8) (DERIVA)tivos (grifo meu: contrato a termo, contrato futuro, swap, opções)

    Bons estudos.

  • No caso de recebimento antecipado de valores provenientes de venda a termo, haverá o reconhecimento da receita orçamentária antes do fato gerador, conforme MCASP 8ª Edição:

    Considere o recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de serviços. Nesse caso, a receita orçamentária é registrada antes da ocorrência do fato gerador, ou seja, a VPA ocorre em momento posterior à arrecadação da receita orçamentária. Há troca de um direito (entrada antecipada dos valores) por uma obrigação de prestar o serviço, constituindo uma variação patrimonial qualitativa.

    GABARITO: ERRADO

  • "uma variação patrimonial aumentativa deverá ser registrada antes da ocorrência do fato gerador."

    O erro não está aqui?

    Marquei errado por isso.

  • Valor antecipado da venda de um ativo entra como Caixa e em contrapartida está a obrigação da prestação do serviço.

    Logo, a variação é qualitativa.

    D- Caixa

    C- serviços a realizar

    Isso em decorrência do princípio da competência.

    Qualquer erro me avisem!

    Bons estudos!

  • Exemplo:

    Cliente pagou adiantado por um carro que comprou, porém ainda não houve a transferência do risco e controle do carro, pois o cliente está viajando.

    D - Banco - 40.000 (ativo)

    C - Adiantamento de cliente - 40.000 (passivo, obrigação de entregar o carro pro cliente)

    houve variação patrimonial aumentativa? Não. 40.000 - 40.000 = 0

  • Gabarito: Errado

    De maneira bem simples para o entendimento:

    O reconhecimento da variação patrimonial aumentativa será efetivado após a arrecadação orçamentária no caso de recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de serviços.

  • Gab.: E

    No recebimento antecipado: Fato permutativo, o que era pra ser receita será obrigação, mas o dinheiro entra no caixa.

    Colegas, é o seguinte:

    Receita antecipada -> Valor recebido antes da prestação/entrega de serviço/produto -> Para eu prestadora ou mercado gera uma obrigação no momento inicial, só haverá contas patrimoniais.

    Despesa antecipada -> Valor dispendido antes da prestação/entrega de serviço/produto/mercadoria a mim -> Para eu que dispendi o recurso, fica reconhecido um direito.

    Ocorrência do FATO GERADOR:

    • Reconheço contas de resultado
    • Tenho prestado/entregado serviço/produto
    • Tenho recebido serviço/produto

    Para quem ainda não entendeu:::::::::

    Exemplos:

    Receita antecipada: Eu, dona de um cabaré, estou organizando um show e comecei a venda de ingressos. Os valores arrecadados da venda de ingressos não gera para mim nesse momento receitas, uma vez que não foi realizado o show, isto é, não ocorreu o fato gerador da receita...logo, tenho uma obrigação para com quem comprou os ingressos...Quando presto o show, ocorre o fato gerador da receita, isto é, reconheço a receita propriamente dita... Agora sim eu posso dizer "eu tô ricaaaaa"

    Despesa antecipada: Eu contrato um seguro e pago integralmente por ele, e ele será prestado depois. Eu vou reconhecer a despesa quando houver ocorrido o fato gerador da dela, por enquanto não tiver ocorrido, ela será uma conta patrimonial representando um direito meu, mas quando ocorrer o fato gerador, eu contabilizarei uma despesa no meu lado devedor e uma retificadora do ativo no meu lado credor.

    Colegas, SE FOSSE REGIME DE CAIXA, teríamos a contabilização da receita/despesa na hora em que recebíamos ou dispendíamos. (ENTENDA QUE SE A QUESTÃO QUISER EM RCAIXA, TEM QUE DEIXAR EXPLÍCITO)

    Brincadeiras à parte, mas é basicamente assim que funciona!!

    Erros? Contata por mensagens que ajeitamos a bagunça...

  • tb obtive esse erro

  • Ocorre um lançamento em conta do passivo e do ativo o que 0 a operação, por exemplo:

    D - 10 Caixa

    C -10 adiantamento de clientes

    No momento da entrega do produto ou prestação do serviço ocorrem os seguintes lançamentos:

    C - 10 Receitas

    D - 10 adiantamento de clientes

    Somente quando ocorre a entrega do serviço ocorrem uma variação patrimonial aumentaria pois a conta adiantamento de clientes fica zerada.

  • ocorre um fato permutativo. Entra dinheiro no caixa e cria-se uma obrigação proveniente dessa receita antecipada. após o fator gerador reconhece a receita e assim ocorre o fato modificativo aumentativo.

  • C - Receita Antecipada(P)

    D - Caixa.

    Fato Permutativo, não varia o patrimônio.

  • O erro está em dizer que o registro é feito ANTES do fato gerador. O correto é que o registro é feito após a ocorrência do fato gerador.

  • Vou ser direto e reto:

    Sabendo que as empresas devem adotar o regime de COMPETÊNCIA devido o governo. devemos entender que o pagamento antecipado só deve ser registrado após o fato gerador.

  • "Quando houver o recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de serviços, uma variação patrimonial aumentativa deverá ser registrada antes da ocorrência do fato gerador."

    Brincou!

    Errada.

  • Recebimento de uma receita antecipada:

    C - Receita diferida (passivo) - 100

    D - Disponibilidade (ativo) - 100

    Fato Gerador da receita:

    D - Receita diferida (passivo) - 100

    C - Receita de venda (receita) - 100

  • Apenas mudança qualitativa, logo incorreu um fato PERMUTATIVO e não aumentativo.

  • Fato Permutativo

  • A antecipação de receitas gera um passivo na entidade, pois haverá uma obrigação futura a ser prestada pela empresa.

    Nesse sentido, o laçamento no momento do recebimento da receita antecipada é representdo por um fato permutativo, ficando assim:

    D - caixa (aumenta o ativo)

    C - receita antecipada (aumenta o passivo)

    Já a baixa nesse passivo, ou seja, a prestação efetiva do serviço ou a entrega dos produtos vendidos, será representada da seguinte forma:

    D - receita antecipada (diminui o passivo)

    C - receita de serviços/vendas (resultado)

    Portanto, a variação aumentativa só será reconhecida depois, na ocorrência do fato gerador.

    Gab. ERRADO.

  • Direto ao ponto. Pelo regime de competência eu só reconheço uma variação patrimonial aumentativa quando ocorre o fato gerador. O exemplo que a questão nos traz é que houve uma obrigação (receita diferida), isto é, o pagamento antecipado de um serviço que ainda não ocorreu. Com isso, não podemos reconhecer uma situação patrimonial aumentativa, visto que não houve o fato gerador ainda.

  • Gabarito: Errado.

    Variação patrimonial aumentativa, seria o mesmo que perguntar se ocorreu alteração no PL.

    A questão refere-se a receitas antecipadas, em que a contabilização é um fato permutativo ou fato qualitativo.

    Aumenta caixa (ativo) a débito e aumenta receitas antecipadas (passivo) a crédito.

  • em resumo, regime de competencia só é reconhecido quando o FATO acontece. O valor veio antecipado, o fato ainda não aconteceu.

  • SÓ REGISTRA QUANDO O FATO GERADOR OCORRE.

  • Só pode ocorrer um direito se tiver ocorrido o fato Gerador como a questão nos mostra: houver o recebimento antecipado de valores provenientes da venda, está ligado ao direito de receber alguma coisa, serviço a alguém, ou ter vendido ou entregue algo, também está ligado a vendas a prazo..

    FONTE

    Gilson nogueira

  • Gabarito: E

    A questão versa sobre: regime de competência, fatos contábeis e escrituração.

    Com exceção da DFC, todas as demonstrações contábeis seguem o regime de competência. O ponto crucial do regime de competência é o fato gerador. No caso em tela não ocorreu o fato gerador, mas sim uma receita diferida, ou seja, um pagamento antecipado.

    Fato contábil: permutativo/ qualitativo, visto que não houve movimentação em contas de resultado.

    Escrituração:

    D : Caixa ou Banco

    C: Receita diferida (passivo)

  • REGRA: REGIME DE COMPETENCIA

    EXCECAO: REGIME DE CAIXA (SOMENTE NA DFC - DEMONSTRACAO DE FLUXOS DE CAIXA

  • Empresa x cliente.

    Caso 1

    Pense numa venda a vista. ( Aqui aconteceu o fato gerador: vendeu, entregou a mercadoria e recebeu a grana). Ciclo completo

    Temos o lançamento:

    D: caixa

    C: receita de venda

    Caso 2

    A empresa vendeu, recebeu a grana e não entregou a mercadoria.

    Temos esse lançamento :

    D: CX

    C: adiantamento a cliente

    Qndo ocorrer a entrega da mercadoria

    D: adiant. a Cliente

    C: Receita de venda

    Completou o ciclo.

    Obs: fato permutativo não altera o PL.

    Modificativo, sim!

  • Fato Permutativo

    • D - Caixa (+A)
    • C - Serviço a prestar (+P)

    No momento da entrega/prestação do serviço será Fato Aumentativo

    • D - Serviço a prestar (-P)
    • C - Receita
  • Gente, de maneira bem simples; despesa antecipada gera uma obrigação em contra partida de um débito em caixa [fato permutativo; modificação qualitativa]

    Mas a variação patrimonial aumentativa, neste caso, será gerada com a ocorrência da receita, que pelo regime de competência somente quando houver o fato gerador.

    Avisem-me sobre erros!

  • Gabarito: E

    Tentarei ser o mais objetivo possível:

    A receita recebida antecipadamente não é uma variação patrimonial aumentativa, já que, apesar da entrada de dinheiro no caixa, cria-se em contrapartida a obrigação de prestar o serviço.

    A receita deverá ser registrada quando o serviço for de fato prestado, pois até lá existe apenas uma dívida com quem adiantou.

    Bons estudos.

  • Ocorre um fato permutativo. Entra dinheiro no caixa e cria-se uma obrigação proveniente dessa receita antecipada. após o fator gerador reconhece a receita e assim ocorre o fato modificativo aumentativo.

  • Questão de contabilidade pública

  • Não sabia que Variação patrimonial era um fato modificativo. Estudando e aprendendo:

    variações patrimoniais quantitativas afetam uma conta do ativo em contrapartida de uma conta de receita sob a ótica patrimonial (variação patrimonial aumentativa).

    Pode também ocorrem em uma contas do passivo em contrapartida de uma despesa (variação patrimonial diminutiva)

  • alguem sabe dizer se seria um fato permutativo? se puderem responder por mensagem, grato.

  • Prova Adiada! Foco continua galera!

  • D - CAIXA 100

    C - ADIANTAMENTO DE CLIENTE (OBRIGAÇÃO) 100

    FATO PERMUTATIVO

    D - ADIANTAMENTO DE CLIENTE

    C - RECEITA DE VENDAS

    FATO MODIFICATIVO AUMENTATIVO

    O CESPE QUIS SABER ISSO.

  • Quando o fato gerador importa, geralmente, a questão está falando do Regime de Competência, que é o regime de escrituração determinado no Brasil pela Lei n. 6.404/1976.

    No regime de competência, o que importa é o fato gerador econômico da receita ou da despesa; o reconhecimento no resultado independe do fluxo financeiro (entrada ou saída de dinheiro).

    • Receita = ganha (a empresa ficou mais rica)
    • Receita antecipada = não foi ganha ainda (pq a empresa recebeu o dinheiro, mas ainda deve um serviço/produto)

    Ou seja, a variação patrimonial aumentativa só pode ser assim considerada depois que o serviço é prestado.

  • Recebimento antecipado gera uma obrigação no momento inicial, só haverá contas patrimoniais.

  • No recebimento antecipado: Fato permutativo.

  • Alguém me explica um negócio.

    Não é errado afirmar que fatos permutativos alteram o patrimônio, já que, por exemplo, em uma compra a prazo de mercadorias, aumentam-se os bens (D - Mercadorias) e as obrigações (C - Fornecedores). Portanto, já que o patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações, se houve um aumento nas obrigações e bens, ocorrerá, por consectário lógico, um aumento no patrimônio.

    Quando a alternativa cita "variação patrimonial aumentativa" eu interpreto justamente isso: ocorre um aumento do patrimônio (atente-se, não estou falando de PATRIMÔNIO LÍQUIDO, estou falando de PATRIMÔNIO), já que, com o recebimento antecipado de vendas, conforme expôs a alternativa, há aumento do passivo (C - Receita Antecipada) e aumento do Ativo (D - Caixa). Dessa forma, eu posso concluir que, sempre que a banca afirmar "variação patrimonial", ela está se referindo exclusivamente ao aumento do PATRIMÔNIO LÍQUIDO, e não do PATRIMÔNIO?

    Se alguém puder me esclarecer esse ponto, eu agradeço.

  • Fato permutativo, não tem alteração de PL em antecipação de clientes

  • Valor antecipado da venda de um ativo entra como Caixa e em contrapartida está a obrigação da prestação do serviço.

    Logo, a variação é qualitativa.

    D- Caixa

    C- serviços a realizar

    Isso em decorrência do princípio da competência.

    Qualquer erro me avisem!

  • (ERRADO)

    E o regime de competência que se exploda não éh? rsrs

  • 1º Lançamento:

    D - Caixa ou Duplicatas

    C - Adiantamento de Clientes (passivo)

    2º Lançamento - Prestação do Serviço (ocorrência do fato gerador):

    D - Adiantamento de Clientes (reduzindo o passivo)

    C - Receita

    O fato aumentativo (receita) só será reconhecido com a ocorrência do FATO GERADOR, tendo em vista que o regime de competência é utilizado como regra.

    Logo, assertiva errada.

  • De forma simplificada, no momento do recebimento:

    D - Caixa (Ativo)

    C - Receita Antecipada (Passivo)

    O reconhecimento da variação patrimonial será feito na entrega da Mercadoria/ prestação de serviço

    Qualquer erro, por gentileza, mandem mensagem pra mim :)

  • No recebimento antecipado: Fato permutativo, o que era pra ser receita será obrigação, mas o dinheiro entra no caixa.

    Colegas, é o seguinte:

    Receita antecipada -> Valor recebido antes da prestação/entrega de serviço/produto -> Para eu prestadora ou mercado gera uma obrigação no momento inicial, só haverá contas patrimoniais.

    Despesa antecipada -> Valor dispendido antes da prestação/entrega de serviço/produto/mercadoria a mim -> Para eu que dispendi o recurso, fica reconhecido um direito.

    Ocorrência do FATO GERADOR:

    • Reconheço contas de resultado
    • Tenho prestado/entregado serviço/produto
    • Tenho recebido serviço/produto

    Para quem ainda não entendeu:::::::::

    Exemplos:

    Receita antecipada: Eu, dona de um cabaré, estou organizando um show e comecei a venda de ingressos. Os valores arrecadados da venda de ingressos não gera para mim nesse momento receitas, uma vez que não foi realizado o show, isto é, não ocorreu o fato gerador da receita...logo, tenho uma obrigação para com quem comprou os ingressos...Quando presto o show, ocorre o fato gerador da receita, isto é, reconheço a receita propriamente dita... Agora sim eu posso dizer "eu tô ricaaaaa"

    Despesa antecipada: Eu contrato um seguro e pago integralmente por ele, e ele será prestado depois. Eu vou reconhecer a despesa quando houver ocorrido o fato gerador da dela, por enquanto não tiver ocorrido, ela será uma conta patrimonial representando um direito meu, mas quando ocorrer o fato gerador, eu contabilizarei uma despesa no meu lado devedor e uma retificadora do ativo no meu lado credor.

    Colegas, SE FOSSE REGIME DE CAIXA, teríamos a contabilização da receita/despesa na hora em que recebíamos ou dispendíamos. (ENTENDA QUE SE A QUESTÃO QUISER EM RCAIXA, TEM QUE DEIXAR EXPLÍCITO)

    Fonte: Amanda Kerlly

    OBS.: COPIANDO O COMENTÁRIO MAIS CURTIDO PARA FICAR SALVO NOS MEUS COMENTÁRIOS!

  • uma variação patrimonial aumentativa = Receita

    Caí nessa casca de banana :(

  • só não entendi em qual parte do texto fala que o regime é de competência, acertei por dedução

  • Lançamento;

    D - Caixa - Ativo

    C -Adiantamento recebido - Passivo

    FATO PERMUTATIVO.

  • D-caixa

    C-receita antecipada(*adiantamento de clientes*)

    Fato meramente Permutativo!!

  • Quando houver o recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de serviços, uma variação patrimonial aumentativa deverá ser registrada antes da ocorrência do fato gerador.

    Um ponto de atenção para quem está començando agora (igual eu): Cuidado para não pensar que essa variação aumentativa é DÉBITO no ativo por razão do recebimento antecipado. Na verdade é variação patrimonial aumentativa = receita; a receita só será reconhecida quando da prestação do serviço, que é o fato gerador = regime de competência.

    O comentário do Rodrigues contribui bastante:

    A receita recebida antecipadamente não é uma variação patrimonial aumentativa, já que, apesar da entrada de dinheiro no caixa, cria-se em contrapartida a obrigação de prestar o serviço.

    A receita deverá ser registrada quando o serviço for de fato prestado, pois até lá existe apenas uma dívida com quem adiantou.

    Bons estudos.

  • No recebimento antecipado: Fato permutativo, o que era pra ser receita será obrigação, mas o dinheiro entra no caixa.

    Colegas, é o seguinte:

    Receita antecipada -> Valor recebido antes da prestação/entrega de serviço/produto -> Para eu prestadora ou mercado gera uma obrigação no momento inicial, só haverá contas patrimoniais.

    Despesa antecipada -> Valor dispendido antes da prestação/entrega de serviço/produto/mercadoria a mim -> Para eu que dispendi o recurso, fica reconhecido um direito.

    Ocorrência do FATO GERADOR:

    • Reconheço contas de resultado
    • Tenho prestado/entregado serviço/produto
    • Tenho recebido serviço/produto

    Para quem ainda não entendeu:::::::::

    Exemplos:

    Receita antecipada: Eu, dona de um cabaré, estou organizando um show e comecei a venda de ingressos. Os valores arrecadados da venda de ingressos não gera para mim nesse momento receitas, uma vez que não foi realizado o show, isto é, não ocorreu o fato gerador da receita...logo, tenho uma obrigação para com quem comprou os ingressos...Quando presto o show, ocorre o fato gerador da receita, isto é, reconheço a receita propriamente dita... Agora sim eu posso dizer "eu tô ricaaaaa"

    Despesa antecipada: Eu contrato um seguro e pago integralmente por ele, e ele será prestado depois. Eu vou reconhecer a despesa quando houver ocorrido o fato gerador da dela, por enquanto não tiver ocorrido, ela será uma conta patrimonial representando um direito meu, mas quando ocorrer o fato gerador, eu contabilizarei uma despesa no meu lado devedor e uma retificadora do ativo no meu lado credor.

    Colegas, SE FOSSE REGIME DE CAIXA, teríamos a contabilização da receita/despesa na hora em que recebíamos ou dispendíamos. (ENTENDA QUE SE A QUESTÃO QUISER EM RCAIXA, TEM QUE DEIXAR EXPLÍCITO)

  • DEBITO CAIXA E DIMINUI

    TIPO EU PEGO EMPRESTADO E FICO DEVENDO KKKKK

    BEM SIMPLES E OBJETIVO SEM MUITO MIMI.

    ERRADO O GABARITO

  • O que ocorre é uma permuta entre contas patrimoniais;

    O fato modificativo ocorrerá assim que o produto ou serviço for entregue ao cliente, gerando aí um resultado.

    *Regime de competência

  • registrada DEPOIS da ocorrência do fato gerador.

  • Não altera o Patrimônio Líquido (PL), logo é um fato permutativo.

    Lançamento:

    D- Caixa (Ativo)

    C- Obrigação (Passivo)

    Receita (capaz de alterar o PL) só será reconhecida quando ocorrer o fato gerador (em observância ao regime de competência adotado em todas as Demonstrações Contábeis, excetuada a DFC).

  • Reconhecimento de receita e despesa só na ocorrência do fato gerador. Lembrando que as contas receita antecipada e despesa antecipada são contas patrimoniais.

    Receita antecipada = gera uma obrigação. (Passivo)

    Despesa Antecipada = gera um direito (Ativo)

  • Gabarito: Errado.

    QUESTÃO SOBRE O REGIME DE COMPETÊNCIA:

    No recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de serviços, uma variação patrimonial aumentativa deverá ser registrada antes da ocorrência do fato gerador.

    #O regime de competência é um regime contábil no qual o registro ocorre na data do fato gerador. Sendo assim, receitas, despesas e custos devem ser registrados e contabilizados no momento em que o evento que explica o consumo ou geração de recursos ocorreu e não necessariamente no momento em que o dinheiro entrou ou saiu do caixa.

  • Não há contas de resultados, apenas patrimoniais.

    fato permutativo.

  • Pensa no bar!!!!!!!!!!!

    Você vai no bar comprar cerveja e o dono diz que só vai chegar meio dia.

    Como você é muito vadio, já deixa pago a cerveja e pede para o senhor Zé levar na sua casa quando chegar.

    Para você gerou uma despesa antecipada, teve o desembolso mas não teve o fato gerador ainda que é a entrega da cerveja.

    Para o Senhor Zé gerou uma receita antecipada porém para ele também não pode registrar como receita de venda porque ainda não ocorreu o fato gerador a entrega da cerveja.

    Sendo assim o que o Senhor zé vai fazer é registrar a entrada em caixa e vai Registrar Receita antecipada no Passivo Circulante porque 12:00 ja vai ter a entrega.

    Ou seja nesse contexto só usamos contas patrimoniais permutativos , não usamos contas de resultado.

    Quando efetivar a entrega Sr Zé vai Debitar a Receita antecipada zerando ela e Creditar a receita de venda dele na conta de resultado.

  • O erro da questão é afirmar que a variação patrimonial deve ser registrada antes do fato gerador.

    E quando é o fato gerador? Uai, quando o cabra prestar o serviço.

    Lembre-se do princípio da competência (ele vai te perseguir e tomar muito os teus sonhos ainda).

    Esse princípio lembra um pouco daquele ditado "não contar com o ovo no orifício da galinha". Ou seja, não posso contar com a grana de um trabalho que ainda não fiz. Em termos mais bonitos: os efeitos das transações devem ser reconhecidos nos períodos a que se referem, independente do pagamento ou recebimento. 

    No caso em tela, tu não pode dizer que pode contar com a grana antes de prestar o serviço, porque nesse momento, tu tem é uma obrigação!

    Para os que são mais adeptos ao lançamento, aqui vai:

    No momento do adiantamento:

    D - Caixa (+A)

    P - Adiantamento de clientes/Serviços a realizar (+P)

    Depois disso, o cliente vai chegar para você e perguntar: sabe que horas são? Tá na hora de tu me pagar! Você presta o serviço aí vai fazer o seguinte lançamento:

    D - Prestação de serviço (-P)

    C - Receita (+PL)

    Equívocos, informem!

    Bons estudos.

  • Errado.

    Apenas quando da prestação do serviço ou entrega do bem é que se dá o reconhecimento da Variação Patrimonial Aumentativa (VPA), ou seja, concomitantemente ao fato gerador.

  • O erro está em dizer "deverá ser registrada antes da ocorrência do fato gerador."

    No regime de competência registra-se quando o fato acontece.

    "O Regime de Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento."

    Prof. Gabriel Rabelo

  • VEJAMOS OS LANÇAMENTOS:

    Do recebimento do valor:

    C- adiantamento de clientes (obrigação - aumenta o passivo);

    D- caixa (bens - aumenta o ativo);

    Da ocorrência do fato gerador:

    D- adiantamento de clientes (obrigação - reduz o passivo);

    C- Receitas (aumenta o PL)

  • ERRADO

    Ocorre apenas um fato permutativo proveniente do adiantamento de clientes:

    D - Caixa (A)

    C - Adiantamento de clientes (P)

  • ERRADO

    Ocorrerá uma Variação Patrimonial Aumentativa só após a prestação do serviço (fato gerador) -> onde ocorre reconhecimento da receita.

    RECEBIMENTO ANTECIPADO

    D - CAIXA (ativo)

    C - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (passivo)

    Fato Permutativo (contas patrimoniais)

    PRESTAÇÃO DO SERVIÇO

    D - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (extingue a obrigação)

    C - RECEITA (reconhece a Receita após a prestação do serviço)

    Fato Modificativo Aumentativo (1 conta patrimonial + 1 resultado)

  • Descreveu um fato misto aumentativo para a organização que recebeu valores antecipados, mas pecou ao dizer que se registra antes do fato gerador.

  • Errado. Como nos baseamos pelo regime de competência, só há que se falar em variação patrimonial aumentativa com a ocorrência do fato gerador (prestação dos serviços).

  • É só traduzir: Variação Patrimonial Aumentativa é uma receita, que pelo regime de competência só deve ser reconhecida quando ocorrer o fato gerador.

    Portanto Item Errado

  • Questão sobre as variações patrimoniais qualitativas e quantitativas e às receitas e despesas sob o enfoque patrimonial.

    Segundo o MCASP, a Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP) mantém um processo de registro apto para sustentar o dispositivo legal do regime orçamentário, de forma que atenda a todas as demandas de informações da execução orçamentária, conforme dispõe o art. 35 da Lei n.º 4.320/1964:

    "Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;
    II - as despesas nele legalmente empenhadas."

    No entanto, a mesma Lei, ao abordar o tema “Da Contabilidade", determina que as variações patrimoniais devem ser evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária. É o fundamento do que chamamos de regime patrimonial.

    Por isso que, no contexto da CASP, diferentemente da Contabilidade Privada, existe a necessidade de relacionamento entre esses dois regimes. Para cada um deles teremos registros contábeis específicos, dependendo do momento e da natureza da informação que queremos evidenciar. 
    Dica! Vou trazer aqui as principais diferenças desses dois regimes contábeis envolvendo a contabilização de receitas e despesas, para ficar ainda mais claro.

    (1) Enfoque orçamentário:

    - Receita é realizada quando arrecadada => regime de caixa.
    - Despesa é realizada quando empenhada => regime de competência.

    Atenção! Por isso dizemos que no contexto orçamentário registramos receitas e despesas (orçamentárias) por um regime misto (caixa e competência).

    (2) Enfoque patrimonial:

    - Receita (VPA) é realizada quando ocorre seu fato gerador => regime de competência.
    - Despesa (VPD) é realizada quando ocorre seu fato gerador => regime de competência.

    Atenção! Perceba que no contexto patrimonial, não utilizamos o regime misto. Contabilizamos receitas e despesas somente pelo regime de competência, segundo a ocorrência do fato gerador.

    Feita toda a revisão do contexto da questão – enfoque patrimonial – já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Quando houver o recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de serviços, uma variação patrimonial aumentativa deverá ser registrada antes da ocorrência do fato gerador.

    Uma variação patrimonial aumentativa (VPA) não deverá ser registrada antes da ocorrência de seu fato gerador.

    Atenção! No recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de serviços, deverá ser registrado apenas um fato permutativo, com entrada no caixa (débito) e aumento da obrigação no passivo de prestar o serviço (crédito). Somente no momento da efetiva prestação do serviço ou entrega do bem esse passivo é baixado contra uma VPA.

    Veja os lançamentos trazidos como exemplos do MCASP, considerando apenas o enfoque patrimonial:

    Recebimento antecipado dos valores

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.1.1.x.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F) 5.000,00
    C 2.1.8.1.x.xx.xx Adiantamento de Clientes (P) 5.000,00

    Atenção! Perceba o registro do fato permutativo entre elementos do ativo (classe 1) e passivo (classe 2).

    Prestação do Serviço ou Entrega do Bem e Desincorporação do Passivo Correspondente

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.1.8.1.x.xx.xx Adiantamento de Clientes (P) 5.000,00
    C 4.3.x.x.x.xx.xx Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos 5.000,00

    Atenção! Agora sim ocorre o registro da VPA (classe 4) em contrapartida da baixa do passivo (classe 2), em conjunto com a ocorrência do fato gerador (prestação do serviço ou entrega do bem).


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Quando houver o recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de serviços, uma variação patrimonial aumentativa deverá ser registrada com a ocorrência do fato gerador.

  • Errada: Quando houver o recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de serviços, uma variação patrimonial aumentativa deverá ser registrada antes da ocorrência do fato gerador.

    Certa: Quando houver o recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de serviços, uma variação patrimonial aumentativa deverá ser registrada no momento em que ocorrer o fato gerador.

  • Se está falando de VPA, logo, está se referindo ao enforque patrimonial (regime exclusivamente de competência), e o fato gerador dessa VPA é a entrega dos bens vendidos, independentemente do recebimento antecipado, como preceitua o regime de competência.

  • Quando houver o recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de serviços, uma variação patrimonial PERMUTATIVA deverá ser registrada antes da ocorrência do fato gerador.

  • É AUMENTATIVA E NÃO PERMUTATIVA!


ID
5041021
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Relativamente às variações patrimoniais qualitativas e quantitativas e às receitas e despesas sob o enfoque patrimonial, julgue o próximo item.


No caso do 13.º salário, uma variação patrimonial diminutiva deve ser reconhecida a cada mês trabalhado, concomitantemente com empenho, liquidação e pagamento da respectiva despesa orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    2.4.2.4. Reconhecimento da VPD antes da ocorrência da liquidação da despesa orçamentária

    O 13° salário, a ser pago no final do ano, deve ser reconhecido a cada mês trabalhado, ou seja, uma variação patrimonial diminutiva deve ser reconhecida mensalmente, mas o empenho, liquidação e pagamento da despesa orçamentária só acontecerá no mês do pagamento:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.1.1.1.x.xx.xx

    C 2.1.1.1.1.xx.xx Remuneração a Pessoal Ativo Civil – Abrangidos pelo RPPS Pessoal a Pagar – 13º Salário (P)

    Mcasp

  • ERRADO, nos termos do MCASP 8a Edição, de fato a VPD é gerada/apropriada mensalmente, porém, o empenho, a liquidação e o pagamento, em regra, ocorrem nos meses de Novembro e Dezembro de cada ano corrente.

    Bons estudos.

  • ERRADO

    O 13° salário, a ser pago no final do ano, deve ser reconhecido a cada mês trabalhado, ou seja,

    uma variação patrimonial diminutiva deve ser reconhecida mensalmente, mas o empenho, liquidação

    e pagamento da despesa orçamentária só acontecerá no mês do pagamento:

    No mês do pagamento, então, haverá o registro da despesa orçamentária

    Fonte: MCASP 8ª edição

  • Questão sobre a contabilização da despesa pública orçamentária quanto ao décimo terceiro salário do servidor.

    Vamos começar revisando as etapas da execução da despesa pública orçamentária, pois em cada um desses momentos, devemos fazer lançamentos contábeis específicos, conforme o MCASP:

    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei n.º 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    - Liquidação: Conforme dispõe o art. 63 da Lei n.º 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar.

    - Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Atenção! Do ponto de vista orçamentário, registramos contabilmente a despesa no momento do empenho. Entretanto, do ponto de vista patrimonial, registramos a despesa no momento do fato gerador, que pode ocorrer antes, concomitantemente, ou após a liquidação da despesa. Exemplos:

    - FG antes da liquidação: apropriação mensal do 13º salário.
    - concomitante a liquidação: fornecimento de prestação de serviço de limpeza e conservação.
    - FG após a liquidação: suprimento de fundos.

    Dica! Como o FG da despesa de 13º salário ocorre antes da liquidação, alguns registros contábeis são diferentes daqueles que estamos acostumados. Por isso que é importante estudar bem os lançamentos efetuados na execução dessa despesa. É uma exceção razoavelmente cobrada em prova e que pode confundir os candidatos.

    Atenção! No caso específico do 13º salário, o valor a ser pago no final do ano, deve ser reconhecido a cada mês trabalhado, ou seja, uma variação patrimonial diminutiva deve ser reconhecida mensalmente, mas o empenho, liquidação e pagamento da despesa orçamentária só acontecerá no mês do pagamento. Conforme MCASP:

    2.4.2.4. Reconhecimento da VPD antes da ocorrência da liquidação da despesa orçamentária

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.1.1.1.x.xx.xx Remuneração a Pessoal Ativo Civil – Abrangidos pelo RPPS
    C 2.1.1.1.1.xx.xx Pessoal a Pagar – 13º Salário (P)

    No mês do pagamento, então, haverá o registro da despesa orçamentária.

    a. No empenho da dotação orçamentária:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível
    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)
    C 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar
    C 6.2.2.1.3.02.xx Crédito Empenhado em Liquidação

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.1.1.1.1.xx.xx Pessoal a Pagar – 13º Salário (P)
    C 2.1.1.1.1.xx.xx Pessoal a Pagar – 13º Salário (F)

    Feita toda a revisão sobre o assunto, agora podemos identificar o ERRO da assertiva:

    No caso do 13.º salário, uma variação patrimonial diminutiva deve ser reconhecida a cada mês trabalhado, concomitantemente com empenho, liquidação e pagamento da respectiva despesa orçamentária.

    No caso do 13.º salário, uma variação patrimonial diminutiva deve ser reconhecida a cada mês trabalhado, antes do empenho, liquidação e pagamento da respectiva despesa orçamentária, de acordo com o fato gerador da obrigação.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
5041024
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As seguintes transações foram contabilizadas no primeiro exercício financeiro já encerrado de determinada entidade governamental. 


I Aprovação da lei orçamentária anual no valor de R$ 400 mil, sendo 50% na categoria econômica corrente e 50% na categoria econômica de capital.

II Lançamento de impostos no valor de R$ 200 mil, sendo arrecadados 70% desse valor.

III Contratação de operação de crédito no valor de R$ 200 mil, com recebimento imediato do recurso, que foi utilizado para a compra à vista de um imóvel para uso da entidade.

IV Empenho, liquidação e pagamento de folha de pessoal no valor de R$ 120 mil.

V Recebimento de garantia no valor de R$ 20 mil, passível de devolução.

Julgue o item subsequente, considerando o fechamento das demonstrações contábeis do respectivo exercício financeiro, geradas a partir das informações apresentadas.


O resultado orçamentário do exercício (ROE) foi superavitário em R$ 20 mil.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    O Resultado Orçamentárioé a diferença entre receitas e despesas realizadas. Devemos lembrar que no Balanço Orçamentário, tem-se o enfoque orçamentário, o que implica que as receitas se consideram realizadas quando da arrecadação e as despesas se consideram realizadas quando do empenho. 

    Assim, vamos analisar os lançamentos.

    O lançamento I menciona apenas a aprovação do orçamento. Entretanto, não há menção a receitas arrecadadas ou despesas empenhadas, não influindo, portanto, no cálculo do Resultado Orçamentário.

    O lançamento II indica que foi arrecadado 70% de R$ 200 mil, ou seja, R$ 140 mil. Isso constitui de receita realizada.

    O lançamento III indica que a operação de crédito contratada foi recebida imediatamente, ou seja, tem-se uma receita realizada (arrecadada) no valor de R$ 200 mil. Também, indica que houve uma compra à vista de um imóvel, ou seja, houve uma despesa realizada (pois necessariamente houve um empenho antes do pagamento) no valor de R$ 200 mil

    O lançamento IV indica que foram empenhados R$ 120 mil, o que constitui uma despesa realizada nesse valor.

    O lançamento V indica o recebimento de uma receita extraorçamentária, o que não influi no cálculo do Resultado Orçamentário.

    Assim, o Resultado Orçamentário do Exercício fica:

    Resultado Orçamentário = Receitas arrecadadas – despesas empenhadas = 140.000,00 + 200.000,00 – 200.000,00 – 120.000,00 = 20.000,00.

    Logo, o resultado orçamentário foi superavitário em R$ 20.000,00, conforme afirmado no item. Portanto, o item está certo.

    prof Índio

    Excelentes estudos !

  • Acresce

    O Resultado Orçamentário demonstra o valor atingido pela administração pública na gestão orçamentária dos recursos.O resultado orçamentário é obtido através da diferença entre as Receitas Orçamentárias deduzidas das Despesas Orçamentárias.

    Se o resultado for positivo, temos Superávit. Caso o resultado seja negativo, então se caracteriza o Déficit Orçamentário.Para apuração do Resultado Orçamentário foram considerados os valores da receita arrecadada, bem como os valores da despesa liquidada até o mês em análise.

    http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/content/conn/UCMServer/path/Contribution%20Folders/site_fazenda/prest_contas/cidadao/2013/2014/09%20-%20SETEMBRO/%283%29%20Relat%C3%B3rio%20Prestando%20Contas%20ao%20Cidad%C3%A3o%20-%20Resultado%20Primario%20e%20Or%C3%A7ament%C3%A1rio.pdf

  • Gabarito: Correto

    Superávit

    Demonstra a diferença positiva entre as receitas realizadas e as despesas empenhadas, se for o

    caso. Mcasp, 8 edição,pág: 422.

    Receitas Realizadas

    Correspondem às receitas arrecadadas diretamente pelo órgão, ou por meio de outras

    instituições como, por exemplo, a rede bancária.Mcasp, 8 edição,pág: 418.

    Despesas arrecadadas - Despesas empenhadas

    140 mil (200 x 70%, impostos efetivamente arrecadados) - 120 mil (empenho de Folha de pessoal)

    Superávit= 20.000,00

    Bons estudos!

  • Gabarito: C

    O resultado orçamentário é apurado a partir da diferença da execução da receita (receita arrecadada) com a execução da despesa (despesa empenhada). Haverá superávit quando a arrecadação for maior que a despesa empenhada.

    I. Não influência no resultado

    II. Foram lançados 200 mil, mas arrecadados 70% desse valor: 140 mil.

    III. Aqui será uma receita de capital, mas haverá em contrapartida uma despesa de capital, ou seja, resultado nulo.

    IV. Empenho com folha de pessoal: 120 mil

    V. Trata-se de depósito em caução; será uma receita extraorçamentária não influenciando no resultado do BO

    logo, 140 - 120 = 20 de superávit orçamentário.

  • Questão sobre o cálculo do resultado orçamentário do exercício (ROE).

    A NBC TSP 13 – Apresentação de Informação Orçamentária nas Demonstrações Contábeis, determina que a comparação dos valores orçados com os valores realizados decorrentes da execução do orçamento deve ser incluída nas demonstrações contábeis das entidades que publicam seu orçamento aprovado, obrigatória ou voluntariamente, para fins de cumprimento das obrigações de prestação de contas e responsabilização (accountability) das entidades do setor público.

    Nesse sentido, a Lei n.º 4.320/1964 é a base legal que prevê a elaboração do Balanço Orçamentário – com o objetivo de evidenciar a execução do orçamento – e regula do ponto de vista orçamentário, quais tipos de receitas e despesas pertencerão ao exercício financeiro:

    “Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;
    II - as despesas nele legalmente empenhadas."

    Dica! Muita atenção nos termos técnicos! O que impacta no resultado orçamentário são as receitas arrecadas e as despesas legalmente empenhadas. Esses dois termos são diferentes de, por exemplo:

    - receitas previstas, aprovadas, lançadas, etc.
    - despesas patrimoniais realizadas, despesas pagas, etc.

    Dito isso, vamos analisar cada uma das transações contabilmente registradas, analisando seu impacto ou não no resultado orçamentário:

    I) Aprovação da LOA não impacta o resultado orçamentário, é apenas uma receita prevista.

    II) Lançamento de impostos não impacta, pois é uma receita lançada. Somente a receita arrecadada impacta o resultado orçamentário:

    Receita arrecadada = 70% de 200.000 = +140.000

    III) O recebimento imediato do recurso (ingresso de recurso) configura uma receita arrecadada:

    Receita arrecadada = +200.000

    Atenção! Repare que o contexto da questão diz que se trata do primeiro exercício financeiro já encerrado de determinada entidade governamental. Em consequência, o empenho, liquidação e pagamento à vista do imóvel ocorreu, necessariamente, nesse exercício financeiro. Se houve despesa legalmente empenhada, houve impacto no resultado orçamentário:

    Despesa empenhada = - 200.000

    IV) Despesa de pessoal empenhada, impacta no resultado orçamentário:

    Despesa empenhada = - 120.000

    V) Recebimento de garantia no valor de R$ 20 mil, passível de devolução. Note que se a garantia é passível de devolução, não pertence ao setor público, configurando um ingresso extraorçamentário. Logo, não impacta no resultado orçamentário.

    Agora podemos calcular o ROE confrontando receitas e despesas:

    ROE = receitas arrecadadas – despesas empenhadas
    ROE = (140.000+200.000) – (200.000+120.000)
    ROE = 340.000 – 320.000
    ROE = + 20.000

    O resultado positivo é superavitário, enquanto que o resultado negativo é deficitário. Com isso identificamos a correção da afirmativa:

    O resultado orçamentário do exercício (ROE) foi superavitário em R$ 20 mil.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5041027
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As seguintes transações foram contabilizadas no primeiro exercício financeiro já encerrado de determinada entidade governamental. 


I Aprovação da lei orçamentária anual no valor de R$ 400 mil, sendo 50% na categoria econômica corrente e 50% na categoria econômica de capital.

II Lançamento de impostos no valor de R$ 200 mil, sendo arrecadados 70% desse valor.

III Contratação de operação de crédito no valor de R$ 200 mil, com recebimento imediato do recurso, que foi utilizado para a compra à vista de um imóvel para uso da entidade.

IV Empenho, liquidação e pagamento de folha de pessoal no valor de R$ 120 mil.

V Recebimento de garantia no valor de R$ 20 mil, passível de devolução.

Julgue o item subsequente, considerando o fechamento das demonstrações contábeis do respectivo exercício financeiro, geradas a partir das informações apresentadas.


O resultado financeiro do exercício (RFE) foi superavitário em R$ 40 mil.

Alternativas
Comentários
  •  Receita orçamentária arrecadada de Impostos R$ 140.000

    + Receita orçamentária arrecadada de Operações de Crédito R$ 200.000

    + Receita extraorçamentária de Garantia R$ 20.000

    (-) Despesa orçamentária empenhada de Pessoal R$ 120.000

    (-) Despesa orçamentária empenhada Aquisição de Imóvel R$ 200.000

    = Resultado Financeiro R$ 40.000

    Gabarito: CERTO

  • Certo

    (+) Lançamento de impostos no valor de R$ 200 mil sendo arrecadados 70% desse valor (R$ 140.000)

    (+) Recebimento de garantia no valor de R$ 20 mil, passível de devolução.

    (-) Empenho, liquidação e pagamento de folha de pessoal no valor de R$ 120 mil.

    (-) Contratação de operação de crédito no valor de R$ 200 mil

    = R$ 40.000,00

  • Resultado financeiro do exercício é obtido pela seguinte equação: diferença entre o total dos ingressos

    (orçamentários e extraorçamentários) e o total dos desembolsos (orçamentários e extraorçamentários).

    Total dos Ingressos Financeiros = 140+200+20 = 360

    Total dos Desembolsos Financeiros = 120+200 = 320

    Resultado Financeiro = 40

  • Essa questão versa sobre o Balanço Financeiro e, mais especificamente, sobre o cálculo do Resultado Financeiro do Exercício.

    Esse resultado por ser calculado de dois modos. Vejamos:


    Fonte: Elaboração própria baseada no MCASP.

    Primeiramente, vamos identificar os lançamentos relevantes para a construção do Balanço Financeiro, lembrando que nele vige o enfoque orçamentário (ou seja, consideram-se realizadas as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas) e depois vamos usar o Modo 2 para calcular o Resultado Financeiro.

    Lançamento I - nada de relevante para fins do Balanço Financeiro.

    Lançamento II - receita orçamentária no valor de R$ 140.000,00

    Lançamento III -  receita orçamentária (operação de crédito) no valor de R$ 200.000,00 e despesa orçamentária no valor de R$ 200.000,00, que foi paga em sua integralidade.

    Lançamento IV - despesa orçamentária no valor de R$ 120.000,00, que foi paga em sua integralidade.

    Lançamento V - Recebimento extraorçamentário no valor de R$ 20.000,00.

    Agora vamos calcular o Resultado Financeiro:

    (+) Receitas orçamentárias = 140.000,00 + 200.000,00 = 340.000,00
    (+) Transferências Financeiras Recebidas = 0
    (+) Recebimentos extraorçamentários = R$ 20.000,00
    (-) Despesas Orçamentárias = 200.000,00 + 120.000,00 = 320.000,00
    (-) Transferências Financeiras Concedidas = 0
    (-) Pagamentos Extraorçamentários = 0

    Resultado Financeiro = 340.000,00 + 20.000,00 - 320.000,00 = 40.000,00.

    Portanto, o item está certo.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Resultado financeiro do exercício é obtido pela seguinte equação: diferença entre o total dos ingressos

    (orçamentários e extraorçamentários) e o total dos desembolsos (orçamentários e extraorçamentários).


ID
5041030
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As seguintes transações foram contabilizadas no primeiro exercício financeiro já encerrado de determinada entidade governamental. 


I Aprovação da lei orçamentária anual no valor de R$ 400 mil, sendo 50% na categoria econômica corrente e 50% na categoria econômica de capital.

II Lançamento de impostos no valor de R$ 200 mil, sendo arrecadados 70% desse valor.

III Contratação de operação de crédito no valor de R$ 200 mil, com recebimento imediato do recurso, que foi utilizado para a compra à vista de um imóvel para uso da entidade.

IV Empenho, liquidação e pagamento de folha de pessoal no valor de R$ 120 mil.

V Recebimento de garantia no valor de R$ 20 mil, passível de devolução.

Julgue o item subsequente, considerando o fechamento das demonstrações contábeis do respectivo exercício financeiro, geradas a partir das informações apresentadas.

O resultado patrimonial do exercício (RPE) foi superavitário em R$ 100 mil.

Alternativas
Comentários
  • VPA Tributária (Lançamento de Impostos) R$ 200.000

    (-) VPD Pessoal (Liquidação Serviços de Pessoal) R$ 120.000

    = Resultado Patrimonial R$ 80.0000

    Os demais fatos são permutativos, ou seja, não alteram o resultado patrimonial.

    Gabarito: ERRADO

  • Errado

    (+) Lançamento de impostos no valor de R$ 200 mil (Variação tributária) VPA

    (-) Empenho, liquidação e pagamento de folha de pessoal no valor de R$ 120 mil (VPD)

    = R$ 80.000,00

  • Por que só entra o lançamento de imposto com a dedução da folha de pagamento e não entra os demais?
  • Vamos analisar a questão.

    Esta questão versa sobre Resultado Patrimonial, o qual é dado pela diferença entre o total de VPA e o total de VPD.

    Primeiramente, vamos identificar dentre os lançamentos, as VPA e as VPD.

    O lançamento I menciona apenas a aprovação do orçamento. Logo, trata-se apenas de lançamentos permutativos que não se referem a contas com natureza de informação patrimonial, não influindo, portanto, no cálculo do Resultado Patrimonial.

    O lançamento II indica que foram lançados R$ 200 mil a título de impostos. Assim, tem-se uma VPA nesse valor.

    O lançamento III indica mero fato permutativo, não influindo, portanto, no cálculo do Resultado Patrimonial.

    O lançamento IV indica que foram empenhados, liquidados e pagos R$ 120 mil a título de despesas com pessoal. Assim, tem-se uma VPD nesse valor.

    O lançamento V indica mero fato permutativo, pois há a geração de um passivo em contrapartida ao ingresso dos R$ 20 mil a título de garantia, não influindo, portanto, no cálculo do Resultado Patrimonial.

    Assim, Resultado Patrimonial = Total de VPA – Total de VPD = 200.000,00 – 120.000,00 = 80.000,00.

    Logo, o Resultado Patrimonial foi superavitário em R$ 80.000,00 e não em R$ 100.000,00 como afirmou o item. Portanto, o item está errado.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
5041033
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As seguintes transações foram contabilizadas no primeiro exercício financeiro já encerrado de determinada entidade governamental. 


I Aprovação da lei orçamentária anual no valor de R$ 400 mil, sendo 50% na categoria econômica corrente e 50% na categoria econômica de capital.

II Lançamento de impostos no valor de R$ 200 mil, sendo arrecadados 70% desse valor.

III Contratação de operação de crédito no valor de R$ 200 mil, com recebimento imediato do recurso, que foi utilizado para a compra à vista de um imóvel para uso da entidade.

IV Empenho, liquidação e pagamento de folha de pessoal no valor de R$ 120 mil.

V Recebimento de garantia no valor de R$ 20 mil, passível de devolução.

Julgue o item subsequente, considerando o fechamento das demonstrações contábeis do respectivo exercício financeiro, geradas a partir das informações apresentadas.


A demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) não precisa ser elaborada na entidade, uma vez que só é obrigatória para as empresas estatais dependentes constituídas sob a forma de sociedades anônimas.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Segundo o MCASP,. 8ª ed., pg. 457: 

    A DMPL é obrigatória para as empresas estatais dependentes constituídas sob a forma de sociedades anônimas e facultativa para os demais órgãos e entidades dos entes da Federação.

    É facultativa para os demais órgãos e entidades dos entes da Federação.

    A Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL) demonstrará a evolução (aumento ou redução) do patrimônio líquido da entidade durante um período.

    professores Índio e Marcel

    Excelentes estudos !

  • Certo

    A Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL) demonstrará a evolução (aumento ou redução) do patrimônio líquido da entidade durante um período.

    A alteração total no patrimônio líquido durante um período representa o valor total do resultado desse período, adicionado a outras receitas e despesas reconhecidas diretamente como alterações no patrimônio líquido (sem passar pelo resultado do período), junto com qualquer contribuição dos proprietários e deduzindo-se as distribuições para os proprietários agindo na sua capacidade de detentores do capital próprio da entidade.

    Assim, dentre os itens demonstrados, podemos citar:

    a. o resultado do período;

    b. cada item de receita e de despesa do período que seja reconhecido diretamente no patrimônio líquido em virtude de norma específica (Ex.: aumento ou redução por reavaliação e ganhos, quando utilizada a reserva de reavaliação, ou perdas decorrentes de ajustes específicos de conversão para moeda estrangeira);

    c. os ajustes de exercícios anteriores;

    d. a destinação do resultado, como por exemplo, constituição de reservas e a distribuição de

    e. dividendos;

    f. as transações de capital com os proprietários como, por exemplo: o aumento de capital, a aquisição ou venda de ações em tesouraria. os juros sobre capital próprio e as distribuições aos proprietários;

    g. para cada item do patrimônio líquido divulgado, os efeitos das alterações nas políticas contábeis e da correção de erros

    A DMPL é obrigatória para as empresas estatais dependentes constituídas sob a forma de sociedades anônimas e facultativa para os demais órgãos e entidades dos entes da Federação. Ressalta-se ainda que a DMPL complementa o Anexo de Metas Fiscais (AMF), integrante do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

    Mcasp

  • Essa questão versa sobre as Demonstrações Contábeis Aplicáveis ao Setor Público e, mais especificamente, sobre a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).

    Sobre a obrigatoriedade da DMPL, o MCASP, 8ª ed., pg. 457,  dispõe que:         

    “A DMPL é obrigatória para as empresas estatais dependentes constituídas sob a forma de sociedades anônimas e facultativa para os demais órgãos e entidades dos entes da Federação."

    Dessa forma, tem-se que a questão está correta.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • "A DMPL é obrigatória para as empresas estatais dependentes constituídas sob a forma de sociedades anônimas e facultativa para os demais órgãos e entidades dos entes da Federação."

    Ressalta-se ainda que a DMPL complementa o Anexo de Metas Fiscais (AMF), integrante do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) MCASP Pag 462


ID
5041036
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o seguinte item, com relação à execução orçamentária e financeira das receitas e despesas públicas.


Serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, incluindo-se as provenientes de operações de crédito por antecipação da receita.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Regra: são classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento (art. 57, l. 4.320)

    Exceções (parágrafo único, art. 3º, l. 4.320):

    • Operações de crédito por antecipação da receita
    • Emissões de papel-moeda
    • Outras entradas compensatórias, no ativo e no passivo financeiros

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Errado

    Receitas Orçamentárias

    São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e que aumentam o saldo financeiro da instituição. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade.

    Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA.

    Nesse contexto, embora haja obrigatoriedade de a LOA registrar a previsão de arrecadação, a mera ausência formal do registro dessa previsão, no citado documento legal, não lhes retira o caráter de orçamentárias, haja vista o art. 57 da Lei nº 4.320, de 1964, determinar classificar-se como receita orçamentária toda receita arrecadada que porventura represente ingressos financeiros orçamentários, inclusive se provenientes de operações de crédito, exceto: operações de crédito por antecipação de receita – ARO 5 , emissões de papel moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    Mcasp

  • ARO é Receita EXTRAORÇAMENTÁRIA, inclusive: emissão de moeda, ativos/passivos financeiros compensatórios, caução, fiança bancária, seguro garantia, entre outros.

    Bons estudos.

  • Serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, incluindo-se as provenientes de operações de crédito por antecipação da receita. Resposta: Errado.

    ARO = Receita extraorçamentária (parágrafo único, art. 3º, l. 4.320)

  • ARO é extraorçamentário porque é uma antecipação da receita.

  • Essa questão versa sobre conceito de receitas públicas orçamentárias e extraorçamentárias.

    Segundo o MCASP. 8ª ed., pág. 32:

    "São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    [...]

    Nesse contexto, embora haja obrigatoriedade de a LOA registrar a previsão de arrecadação, a mera ausência formal do registro dessa previsão, no citado documento legal, não lhes retira o caráter de orçamentárias, haja vista o art. 57 da Lei n.º 4.320, de 1964, determinar classificar-se como receita orçamentária toda receita arrecadada que porventura represente ingressos financeiros orçamentários, inclusive se provenientes de operações de crédito, exceto: operações de crédito por antecipação de receita – ARO, emissões de papel moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros."

    Nota-se, portanto, que operações de crédito por ARO são receitas extraorçamentários, o que torna o item errado.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Gab: ERRADO

    Para acrescentar...

    • Receitas Públicas: (Gênero)
    1. Quanto à Natureza do Ingresso; Orçamentárias ou Extraorçamentárias.
    2. Quanto à Categoria Econômica; Corrente ou de Capital.

    • Orçamentária: Corrente --> Impostos ---> Disponíveis nos cofres do Estado.
    • Extraorçamentária: - ARO, R.A.P (no PGTO) ---> NÃO disponíveis nos cofres do Estado.

    Portanto, pelo que se extrai, ARO NÃO pode ser considerada orçamentária porque é ingresso que transita temporariamente no patrimônio do Estado, pois não está disponível para utilização. Por isso a questão está errada!

    ---------

    FONTE: Meu resumo de AFO. Amostras disponíveis no --> https://linktr.ee/soresumo

  • Essa questão versa sobre conceito de receitas públicas orçamentárias e extraorçamentárias.

    Segundo o MCASP. 8ª ed., pág. 32:

    "São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    [...]

    Nesse contexto, embora haja obrigatoriedade de a LOA registrar a previsão de arrecadação, a mera ausência formal do registro dessa previsão, no citado documento legal, não lhes retira o caráter de orçamentárias, haja vista o art. 57 da Lei n.º 4.320, de 1964, determinar classificar-se como receita orçamentária toda receita arrecadada que porventura represente ingressos financeiros orçamentários, inclusive se provenientes de operações de crédito, exceto: operações de crédito por antecipação de receita – ARO, emissões de papel moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros."

    Nota-se, portanto, que operações de crédito por ARO são receitas extraorçamentárias, o que torna o item errado.

    Gabarito do Professor: ERRADO.


ID
5041039
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o seguinte item, com relação à execução orçamentária e financeira das receitas e despesas públicas.


Quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado são registrados como receitas orçamentárias.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Mcasp. 8º Ed.

    Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, ou ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias. Em sentido estrito, chamam-se públicas apenas as receitas orçamentárias.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Certo

    Receitas Orçamentárias

    São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e que aumentam o saldo financeiro da instituição. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade.

    Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA.

    Nesse contexto, embora haja obrigatoriedade de a LOA registrar a previsão de arrecadação, a mera ausência formal do registro dessa previsão, no citado documento legal, não lhes retira o caráter de orçamentárias, haja vista o art. 57 da Lei nº 4.320, de 1964, determinar classificar-se como receita orçamentária toda receita arrecadada que porventura represente ingressos financeiros orçamentários, inclusive se provenientes de operações de crédito, exceto: operações de crédito por antecipação de receita – ARO 5 , emissões de papel moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, ou ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias.

    Em sentido estrito, chamam-se públicas apenas as receitas orçamentárias.

    Mcasp

  • Essa questão versa sobre receitas públicas.

    Conforme o MCASP, 8ª ed., pg. 31:

    Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, ou ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias.

    O item está em perfeita consonância com o excerto do MCASP. Assim, tem-se que ele está certo.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Gab: CERTO

    A questão está correta porque os recursos DISPONÍVEIS nos cofres públicos são denominados de RECEITAS PÚBLICAS. Ou seja, num primeiro momento os agentes identificam a NATUREZA do ingresso (se é Orçam. ou EXTRAorç.) se for orçamentário, é porque estará disponível para uso e aplicação pelo Estado.

    1. Resumindo o resumo kk...
    • Receita Pública (Gênero):
    • Orçamentária (Espécie); Disponível para aplicação.
    • Extraorçamentária (Espécie); Ingresso temporário (não disponível).

    -------

    FONTE: Meu resumo de AFO, págs. 07 e 14. Amostras disponíveis no --> https://linktr.ee/soresumo


ID
5041042
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o seguinte item, com relação à execução orçamentária e financeira das receitas e despesas públicas.


Em geral, os ingressos extraorçamentários trazem reflexos no patrimônio líquido das entidades governamentais.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Mcasp. 8º Ed.

    Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Errado

    Ingressos Extraorçamentários

    Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.

    São exemplos de ingressos extraorçamentários:

    -> os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    Mcasp

  • errado,

    não confunda PATRIMÔNIO com SITUAÇÃO PATRIMONIAL.

    em geral os ingressos extraorçamentários trazem reflexo no patrimônio do ente público pelo reconhecimento de ativos e passivos exigíveis sem, necessariamente, afetar a situação patrimonial líquida.

    Ademais, um ingresso extraorçamentário pode vir se tornar orçamentário e a afetar a situação patrimonial líquida, no caso do reconhecimento superveniente de receita, como na utilização de uma garantia presta em licitação.

  • Errado. Imagina assim, você pega um empréstimo e depois tem que pagar né. Entra o empréstimo (Ativo) Entra a obrigação de pagar o empréstimo (Passivo). Não alterando o patrimônio.
  • Os ingressos e dispêndios extraorçamentários que alteram o PL são as superveniências e insubsistências ativas e passivas (VPAs e VPDs extraorçamentárias).

  • Gabarito: E

    Não trazem reflexo ao patrimônio público, já que não se incorporam a este.

    Receitas Extraorçamentárias: são receitas que não integram o orçamento público e constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento não está sujeito à autorização legislativa. Isso ocorre porque possuem caráter temporário, não se incorporando ao patrimônio público. São chamadas de ingressos extraorçamentários. São exemplos de receitas extraorçamentárias: depósito em caução, antecipação de receitas orçamentárias - ARO, consignações diversas, emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    Prof Sérgio Mendes.

  • Gab: ERRADO

    Pessoal, para quem ainda tem dúvidas, irei destrinchar este tópico trazido pelo MCASP 8° Ed. que consta em meu resumo de AFO. Vejam!

    • Ingressos Extraorçamentários são recursos FINANCEIROS de caráter TEMPORÁRIO do qual o Estado é mero agente DEPOSITÁRIO (isso quer dizer que Estado apenas guardará o recurso por um tempo determinado).
    • devolução dos ingressos Extraorçamentários não se sujeitam à AUTORIZAÇÃO Legislativa, portanto, eles NÃO INTEGRAM A LO(isso é muito importante, visto que ARO também é extraorç. e NÃO pode vir no texto da LOA como acontece com os créd. Suplementares. Ela virá apenas como autorização).
    • Por fim, por serem constituídos por Ativos e Passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geralNÃO TÊM REFLEXOS NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO da Entidade. Isto é, não geram resultados no patrimônio.

    ---------

    FONTE: Meu resumo de AFO/2021, pág.09. Interessados, amostras disponíveis no--> Linktr.ee/soresumo

  • Questão sobre a execução orçamentária e financeira das receitas públicas.

    Conforme o MCASP, receitas públicas (lato senso), são ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado. Esses ingressos podem ser registrados como:

    (1) Receitas orçamentárias quando são receitas que pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA.

    Exemplos: Tributos, alienação de bens, operações de crédito em geral.

    (2) Receitas extraorçamentárias quando são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no patrimônio líquido da Entidade.

    Exemplos: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    Atenção! Perceba que as receitas extraorçamentárias, também chamadas de ingressos extraorçamentários pertencem a terceiros, aumentam a disponibilidade financeira temporariamente, pois estão sujeitas a posterior devolução. Esses ingressos representam entradas compensatórias no ativo e passivo financeiro e são contabilizados como fatos permutativos.

    Feita toda a revisão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Em geral, os ingressos extraorçamentários trazem reflexos no patrimônio líquido das entidades governamentais.

    Em geral, os ingressos extraorçamentários não trazem reflexos no patrimônio líquido das entidades governamentais, pois constituem fatos permutativos.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • FAÇAM QUESTÕES + ANOTAÇÕES COM HACK'S' FÁCEIS!

    • Ingressos Extraorçamentários

    Representam → entradas Compensatórias

    Receitas que → Não integram o Patrimônio Público

    Recursos financeiros→ Caráter Temporário

    Não Integra→ LOA

    Estado → é mero agende depositário


ID
5041045
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao tratamento contábil de ativos, passivos e tributos, julgue o item a seguir.


Os impostos e demais tributos devem ser excluídos dos custos de aquisição para efeito de mensuração dos ativos imobilizados, ainda que sejam tributos não recuperáveis.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Os elementos do custo de um ativo imobilizado compreendem:

    a. Seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e tributos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    b. Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessários para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    Mcasp

  • Impostos recuperáveis → exclui do custo de aquisição

    Impostos não recuperáveis → inclui no custo de aquisição

    Gabarito: ERRADO

  • Vamos analisar a redação do item 16 do Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado.

    16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

    Perceba, portanto, que os tributos não recuperáveis serão incluídos no custo do Imobilizado. Os tributos recuperáveis, por sua vez, devem ser excluídos do custo de aquisição do imobilizado.

    Com isso, incorreta a assertiva. 

  • Exemplo : se comprarmos uma mercadoria importada, quando esta chegar será tarifada. Aí eu pergunto na hora de vender, você vende pelo preço de compra com ou sem os tributos... ? Imaginado que comprou para vender COMERCIO DE PRODUTOS

  • (ERRADO)

    Se não recupera, inclui no custo poxa! rsrs

  • Gab.: E

    • Impostos não recuperáveis integram o valor/custo de aquisição
    • Impostos recuperáveis não integram o valor/custo de aquisição

    NPC 7

    23. O custo de um bem do imobilizado compreende o seu valor de compra, incluindo custos de desembaraço alfandegário e impostos não restituíveis sobre a compra, e quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo em condições operacionais para o uso pretendido; quaisquer descontos comerciais e abatimentos são deduzidos para chegar ao valor de compra.

    CPC 27

    Todos os ativos permanentes imobilizados que atendam aos critérios de reconhecimento devem ser mensurados por seu valor de custo.

    Esse custo compreende os seguintes itens:

    I. O preço de compra, incluindo os direitos de importação e os impostos incidentes sobre a compra não reembolsáveis, após a dedução dos descontos comerciais e abatimentos obtidos;

  • Imagine a aquisição de um imóvel no valor de 100.

    Ao compra-lo você pagará impostos (ITBI) sobre a transmissão do bem no valor de 15 (hipoteticamente).

    Esse tributo não é recuperável e consequentemente você terá um custo apurado de 115 para adquirir o imóvel.

    Diferente seria se esse tributo pudesse ser resgatado.

    Neste caso haveria uma provisão da devolução do valor. Logo, não faria sentido apurá-lo.

  • Gabarito: ERRADO

    Custo de ativo imobilizado:

    Preço de Aquisição

    (+) impostos de importação e impostos não recuperáveis

    (+) qualquer custo diretamente atribuível para colocar o ativo no local e condição necessárias ao seu funcionamento

    (-) descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes 

  • se tu compra um Honda Civic na CSS, o valor dele é 100k, vais registrar por 75k? tirando todo o ICMS ou vais registrar por 100k. Portanto, impostos não devem ser excluídos

    ERRADO

  • Os impostos e demais tributos devem ser excluídos dos custos de aquisição para efeito de mensuração dos ativos imobilizados, exceto os que sejam não recuperáveis.

  • NÃO RECUPERÁVEIS =

    • COMPÕE O CUSTO DO ATIVO 
    • ICMS não recuperável ------ despesa (entra no custo)

    --------------

    RECUPERÁVEIS =

    • NÃO COMPÕE O CUSTO DO ATIVO    
    • ICMS a recuperar ------ ativo 
  • COMPREENDE COMO CUSTO

    1. Preço de AQUISIÇÃO;

    2. IMPOSTOS NÃO RECUPERÁVEIS;

    3. DEDUÇÃO DE DESCONTOS COMERCIAIS E ABATIMENTOS;

    4. Custo para COLOCAR no LOCAL e CONDIÇÃO DE FUNCIONAMENTO;

    5. Custo de DESMONTAGEM e REMOÇÃO do item;

    6. Custo de RESTAURAÇÃO DO LOCAL.

    Ora, se o imposto é NÃO RECUPERÁVEL, então a entidade não irá recuperar, como então ela poderá excluir dos custos?

  • Gabarito: C

    Questão literal do CPC 27! Vejamos o trecho do pronunciamento:

    16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

    Bons estudos.

  • Os impostos devem ser incluídos no custo da aquisição quando NÃO recuperáveis.

  • o CPC 27 – Ativo Imobilizado.

    16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado.

    Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período. 

    Perceba, portanto, que os tributos não recuperáveis serão incluídos no custo do Imobilizado. Os tributos recuperáveis, por sua vez, devem ser excluídos do custo de aquisição do imobilizado

    gabarito: errado

  • Gabarito:ERRADO!

    Os impostos e demais tributos, QUANDO RECUPERÁVEIS, devem ser excluídos dos custos de aquisição para efeito de mensuração dos ativos imobilizados.

  • Os impostos e demais tributos devem ser INCLUÍDOS nos custos de aquisição para efeito de mensuração dos ativos imobilizados, ainda que sejam tributos recuperáveis.

  • 11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. CPC 16

    • Tributos irrecuperáveis entram no custo.

    Gab. E

  • Errada: Os impostos e demais tributos devem ser excluídos dos custos de aquisição para efeito de mensuração dos ativos imobilizados, ainda que sejam tributos não recuperáveis

    Certa: Os impostos e demais tributos devem ser excluídos dos custos de aquisição para efeito de mensuração dos ativos imobilizados, e os tributos não recuperáveis devem ser incluídos no custo de aquisição.

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Questão sobre o tratamento contábil de ativos, passivos e tributos.

    Contabilização do ativo imobilizado, com base no CPC 27 – Ativo Imobilizado, pronunciamento correlato a NBC TG 27 (R4).

    Os ativos imobilizados correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens. Exemplos clássicos são: Máquinas e equipamentos, móveis, veículos, instalações, etc.

    Conforme o CPC 27, na contabilização inicial do ativo imobilizado, ele deve ser mensurado pelo custo. Entretanto, o custo desse ativo não compreende somente o preço de aquisição, como poderíamos pensar, mas também diversos outros valores detalhados no CPC 27 – Ativo Imobilizado.

    Veja a disposição do CPC:

    “16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período."

    Atenção! Os impostos recuperáveis são contabilizados na conta de “Impostos a recuperar" como ativos destacados, enquanto que os impostos não recuperáveis entram no valor do custo de aquisição e são contabilizados na conta de “Imobilizado".

    Resumindo:

    Impostos recuperáveis = excluídos dos custos de aquisição
    Impostos não recuperáveis = acrescidos aos custos de aquisição

    Feita a revisão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Os impostos e demais tributos devem ser excluídos dos custos de aquisição para efeito de mensuração dos ativos imobilizados, ainda que sejam tributos não recuperáveis.

    Os impostos e demais tributos devem ser excluídos dos custos de aquisição para efeito de mensuração dos ativos imobilizados se forem tributos recuperáveis. Se forem não recuperáveis, devem ser incluídos.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Os impostos e demais tributos devem ser excluídos dos custos de aquisição para efeito de mensuração dos ativos imobilizados se forem tributos recuperáveis. Se forem não recuperáveis, devem ser incluídos.

    Gabarito do Professor: ERRADO.


ID
5041048
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao tratamento contábil de ativos, passivos e tributos, julgue o item a seguir.


A mensuração de ativos intangíveis independe da natureza da atividade ou da transação que deu origem ao ativo mensurado.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo.

    Após o seu reconhecimento inicial o órgão ou a entidade deve escolher reconhecer o ativo intangível pelo modelo de custo ou pelo modelo de reavaliação. Pelo modelo de custo o ativo intangível deve ser apresentado pelo custo, menos a amortização e a perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    Após o reconhecimento inicial pelo modelo de custo o ativo intangível deve ser apresentado pelo custo, menos a amortização e a perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    Após o seu reconhecimento inicial, o órgão ou a entidade deve escolher reconhecer um ativo intangível pelo modelo de custo, menos a eventual amortização acumulada e a perda por redução ao valor recuperável ou pelo modelo de reavaliação, quando aplicável.

    Como já descrito anteriormente, é importante destacar que o órgão ou entidade inicialmente devem realizar ajustes para que o balanço patrimonial reflita a realidade dos seus elementos patrimoniais. Dessa forma, por exemplo, os estoques, imobilizados e intangíveis devem ser mensurados inicialmente pelo custo ou valor justo, adotando-se, posteriormente, procedimentos de mensuração após o reconhecimento inicial (como a amortização o para o caso do ativo intangível).

    Mcasp

  • O CPC 04 prevê algumas origens dos Ativos Intangíveis, e as características de mensuração se alteram a depender da procedência do ativo.

    Prof. Júlio Cardozo:

    Gabarito errado, pessoal. É possível que a natureza da atividade das empresas envolvidas, ou até mesmo da transação, afete a mensuração de ativos intangíveis. Se houve, por exemplo, a permuta entre ativos intangíveis, pode ser adotado um critério de avaliação. Agora, se for um ativo intangível adquirido em uma combinação de negócios, podemos ter outros critérios. 

  • Normalmente, o preço que a entidade paga para adquirir separadamente um ativo intangível reflete sua expectativa sobre a probabilidade de os benefícios econômicos futuros esperados, incorporados no ativo, serem gerados a seu favor.

    O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:

    (a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e

    (b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

    Além disso, o CPC 04 ainda cita exemplos de intangíveis gerados internamente, onde a entidade, para avaliar se um ativo intangível gerado internamente atende aos critérios de reconhecimento, a entidade deve classificar a geração do ativo:

    (a) na fase de pesquisa; e/ou

    (b) na fase de desenvolvimento.

    Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.

    Os gastos realizados na fase de desenvolvimento, desde que preenchidos diversos requisitos, serão ativados.

    Percebe-se, portanto, que em regra um intangível é reconhecido ao custo incorrido.

    No entanto, o item 45 do Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível dispõe a respeito de permutas, veja:

    45. Um ou mais ativos intangíveis podem ser adquiridos por meio de permuta por ativo ou ativos não monetários, ou conjunto de ativos monetários e não monetários. O ativo ou ativos objeto de permuta podem ser de mesma natureza ou de naturezas diferentes. O texto a seguir refere-se apenas à permuta de ativo não monetário por outro; todavia, o mesmo conceito pode ser aplicado a todas as permutas descritas anteriormente. O custo de ativo intangível é mensurado pelo valor justo a não ser que (a) a operação de permuta não tenha natureza comercial ou (b) o valor justo do ativo recebido e do ativo cedido não possa ser mensurado com confiabilidade. O ativo adquirido deve ser mensurado dessa forma mesmo que a entidade não consiga dar baixa imediata ao ativo cedido. Se o ativo adquirido não for mensurável ao valor justo, seu custo deve ser determinado pelo valor contábil do ativo cedido.

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • Depende da atividade que deu origem sim. Vejam que se for um Intangível gerado internamente, a mensuração será a soma dos custos incorridos na fase de desenvolvimento a partir do atendimento de critérios de reconhecimento.

    Se for um Intangível adquirido separadamente será reconhecido pelo preço de compra (acrescido dos impostos nao recuperáveis, deduzido dos abatimentos, descontos comerciais, etc...).

    FONTE: Feldmann R.

    GABARITO: ERRADO

  • Fazer questões correndo: ler depende e não independe.

  • Independe não!

    Gabarito errado.

  • Como o item deve ser mensurado pelo custo histórico, ou seja, o custo de aquisição a transação INTERFERE SIM

  • Gabarito errado

    Lembrando das características INERENTES A SUA NATUREZA, e , portanto, necessárias:

    • não monetário
    • sem substância física
    • bens incorpóreos

  • GABARITO: ERRADO.

    CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO

    Ser separável da entidade. Pode ser:

    • Vendido
    • Transferido
    • Licenciado
    • Alugado
    • Trocado

    OBS 1.: independentes da intenção de uso pela entidade.

    OBS 2.: não são cumulativos ou resultam de direitos contratuais ou outros direitos legais.

    OBS 3.: se não atender aos critérios, será reconhecido como despesa.

  • O reconhecimento de um ativo intangível exige que a entidade demonstre que ele atende: a) a definição de ativo intangível (não monetário, identificável e sem substância física); e b) os critérios de reconhecimento.

    Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se: for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.

  • DEPENDE TOTAL!

  • A mensuração de ativos intangíveis independe da natureza da atividade ou da transação que deu origem ao ativo mensurado.

    NENHUM comentário decente nessa questão

    é bem simples: ativo intangível com vida útil indefinida você não mensura/amortiza, pronto.

  • cpc 04: Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física. 

    Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando:

    (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou

    (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

    Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:

    (a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e

    (b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.

    gabarito : errado

  • CPC 04

    ITEM 11-12

    "A definição de ativo intangível requer que ele seja identificável, para diferenciá-lo do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill)."

  • Lembrando que o intangível só é reconhecido se:

    1)O valor do ativo intangível deve ser mensurado com segurança;

    2) Devem ser comprovados os benefícios gerados por esse ativo em favor da entidade;

    3) O ativo intangível pode ser identificável e separável do patrimônio da empresa.

    Logo não há como afirmar que "independe da natureza da atividade ou da transação que deu origem ao ativo mensurado."

  • gente do céu, a galera fez uma salada de frutas nesse comentário. Uma coisa é o que é ativo intangível, outra coisa é como identificar e outra como mensurar. Mas no caso da questão ele está perguntando sobre a mensuração de acordo com a atividade de origem. Vou lista as opções que o CPC 04 fornece

    • Aquisição separada = Custo
    • Combinação de negócios = Valor Justo
    • Aquisição por meio de subvenção ou assistência governamentais = Valor Justo ou Valor nominal
    • Permuta = Valor Justo ou Valor contábil do ativo cedido
    • Gerado internamente = Custo

    Fonte: CPC 04

  • Várias questões da plataforma sem comentários dos professores, tenho solicitado retorno de todas sem sucesso.

    Com toda certeza não irei renovar meu pacote, pois acho um total descaso com os usuários.

  • ERRADO

    ATIVO INTANGÍVEL

    Conceito: ativo NÃO monetário, Identificável e Sem substância física (bem incorpóreo)

    Reconhecimento (atender o conceito) +

    • for provável que gere benefícios econômicos futuros
    • o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade

    Mensuração (DEPENDE da natureza da atividade) -> CASO DA QUESTÃO

    • Aquisição separada = custo
    • Combinação de negócio = valor justo
    • Gerado internamente (Fases do Ativo Intangível)

    1) Fase de Pesquisa = Despesa

    2) Fase de Desenvolvimento

    *NÃO gerar benefício futuro = Despesa

    *Gerar benefício futuro = Ativo Intangível

    • Aquisição por meio de subvenção ou assistência governamental = Valor justo ou Valor nominal
    • Permuta de ativos = Valor justo (só não será valor justo se a permuta não tiver natureza comercial ou o valor justo do ativo não possuir confiabilidade)

  • Normalmente, o preço que a entidade paga para adquirir separadamente um ativo intangível reflete sua expectativa sobre a probabilidade de os benefícios econômicos futuros esperados, incorporados no ativo, serem gerados a seu favor. O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:

    (a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e

    (b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

    Além disso, o CPC 04 ainda cita exemplos de intangíveis gerados internamente, onde a entidade, para avaliar se um ativo intangível gerado internamente atende aos critérios de reconhecimento, a entidade deve classificar a geração do ativo:

    (a) na fase de pesquisa; e/ou

    (b) na fase de desenvolvimento.

    Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido.

    Os gastos com pesquisa devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.

    Os gastos realizados na fase de desenvolvimento, desde que preenchidos diversos requisitos, serão ativados.

    Percebe-se, portanto, que em regra um intangível é reconhecido ao custo incorrido. No entanto, o item 45 do Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível dispõe a respeito de permutas, veja: 45. Um ou mais ativos intangíveis podem ser adquiridos por meio de permuta por ativo ou ativos não monetários, ou conjunto de ativos monetários e não monetários.

    O ativo ou ativos objeto de permuta podem ser de mesma natureza ou de naturezas diferentes.

    O texto a seguir refere-se apenas à permuta de ativo não monetário por outro; todavia, o mesmo conceito pode ser aplicado a todas as permutas descritas anteriormente.

    O custo de ativo intangível é mensurado pelo valor justo a não ser que

    (a) a operação de permuta não tenha natureza comercial ou

    (b) o valor justo do ativo recebido e do ativo cedido não possa ser mensurado com confiabilidade.

    O ativo adquirido deve ser mensurado dessa forma mesmo que a entidade não consiga dar baixa imediata ao ativo cedido.

    Se o ativo adquirido não for mensurável ao valor justo, seu custo deve ser determinado pelo valor contábil do ativo cedido. 

    gabarito: errado

  • Mensuração = reconhecimento

  • Fui pela interpretação de texto pois não sabia a resposta. Mensurar é sinônimo de avaliar, apreciar, aferir. Como já fui corretora de imóveis, relacionei a avaliação de imóveis, que se diferencia absolutamente a depender de várias coisas, sendo a origem uma delas, portanto, não há como avaliar uma marca, patente, direito autoral, software, sem considerar sua origem.

    Seja forte e corajoso(a)! Tende bom ânimo! Eu sou contigo, diz o Senhor!

  • ERRADO

    • Ativos intangíveis adquiridos separadamente → Custo
    • Ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios →  Valor Justo
    • Ativos intangíveis adquiridos por meio de subvenção ou assistência governamentais →  Valor Justo ou Nominal
    • Permutas de ativos intangíveis → Valor justo ou Valor contábil do ativo cedido
    • Ativos intangíveis gerados internamente (Fase de Desenvolvimento) → Custo
    • Ativos intangíveis gerados internamente (Fase de pesquisa) → NÃO reconhecido como ativo intangível
    • Ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente → NÃO reconhecido como ativo intangível

  • A mensuração de ativos intangíveis DEPENDE da natureza da atividade ou da transação que deu origem ao ativo mensurado.

  • galera pergunta pequenas no cesp 99% e gabarito ERRADO.

    Vamos estudar PF na veia.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão sobre o ativo intangível, de acordo com o CPC 04 (R1) – pronunciamento correlato da NBC TG 04.

    Conforme a Lei n.º 6404/76, serão classificados no ativo intangível os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção das atividades da empresa, inclusive o fundo de comércio adquirido.

    Por exemplo, são classificados no ativo não circulante – intangível - os direitos autorais, marcas, patentes, concessões obtidas, entre outros bens incorpóreos (sem substância física).

    O CPC 04 estabelece que um ativo intangível é um ativo não monetário, identificável e sem substância física. Nesse contexto, surgem diversas formas de aquisição de um ativo intangível, bem como diversas possibilidades de bases de mensuração a serem utilizadas para mensurar o ativo.

    Por exemplo, o ativo intangível pode ser adquirido de forma separada, como no caso da compra de um software específico ou derivado de uma combinação de negócios, como no caso da aquisição de uma empresa. Quando é adquirido em separado, o reconhecimento inicial deve ser feito ao custo, mas quando um ativo intangível for adquirido em uma combinação de negócios, o seu custo deve ser o valor justo na data de aquisição, de acordo com o CPC 04.

    Atenção! Perceba que a mensuração de ativos intangíveis depende da natureza da atividade ou da transação que deu origem ao ativo mensurado. Vou resumir algumas possibilidades para vocês aqui com base no CPC 04:

    - Aquisição separada => Custo.
    - Combinação de negócios => Valor justo.
    - Aquisição por meio de subvenção ou assistência governamentais => Valor Justo ou Valor nominal.
    - Permuta de ativos intangíveis => Valor Justo ou Valor contábil do ativo cedido.
    - Gerado internamente (Fase desenvolvimento) => Custo.
    - Gerado internamente (Fase de pesquisa) => Não reconhece.
    - Gerado internamente (Goodwill) => Não Reconhece.

    Feita toda a revisão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    A mensuração de ativos intangíveis independe da natureza da atividade ou da transação que deu origem ao ativo mensurado.

    A mensuração de ativos intangíveis depende da natureza da atividade ou da transação que deu origem ao ativo mensurado. A natureza da transação/atividade que dá origem ao ativo impacta na base de mensuração a ser utilizada.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Mensurar algo com toda certeza depende da natureza desse algo, quando diz INDEPENTENDE DA NATUREZA, mata a questão.

  • Lembrando que para que um ativo seja intangível, ele deve ser identificável e o goodwill não é identificável, logo, não é um ativo intangível. Regra

    Haverá exceção apenas caso o balanço apresentado seja CONSOLIDADO

    Obs: balanço consolidado nada mais é do que a somatória das demonstrações contábeis entre companhias de um mesmo grupo empresarial, que podem ser ou controladoras ou controladas.

    Questões da Banca sobre ativo intangível e goodwill:

    Q368320: A distinção básica entre ativo intangível e goodwill reside no fato de o primeiro ser, necessariamente, identificável, ao passo que o ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) não é identificado individualmente apesar de ser um ativo que representa benefícios econômicos futuros, gerados por outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios. (C)

    Q894109: O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) constitui um ativo intangível. (E)

    Q236050: Não deve ser reconhecido como ativo o ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente. (C)

    Q560844: Goodwill é um termo contabilístico usado para refletir a parte do valor de mercado de um negócio que não é diretamente atribuível aos seus ativos e passivos, contabilizado apenas em caso de uma aquisição. (C)

    Q1064775: Ao adquirir um investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, a entidade adquirente deve incluir o goodwill no valor contábil do investimento e amortizar o referido goodwill em prazo não superior a dez anos. (E)

    Q769632: Caso tenha sido reconhecida uma perda de valor realizável em um goodwill e se constate, em exercício subsequente, que houve recuperação do valor realizável, a perda reconhecida deverá ser revertida até o montante do valor originalmente reconhecido como perda. (E)

    Q489242: O ativo intangível gerado internamente não deve ser reconhecido nas demonstrações contábeis. (E)

    Q370331: O intangível gerado internamente somente deve ser reconhecido como ativo quando se encontrar na fase de desenvolvimento e a entidade que detiver o seu controle puder demonstrar uma série de aspectos exigidos pelo CPC, destinados a indicar que esse intangível é capaz de gerar benefícios econômicos futuros. (C)

    Q949898: O reconhecimento de um ativo intangível gerado internamente é possível, desde que sejam identificados os custos incorridos para sua geração e preenchidos os requisitos normativos para seu reconhecimento. (C)

    Q435409: Os gastos com pesquisa e desenvolvimento de um ativo intangível são tratados, respectivamente, como despesa no resultado do período e ativo, caso demonstrem, entre outros aspectos, capacidade de gerar benefícios econômicos futuros. (C)

    Q370343: Ativos monetários identificáveis e sem substância física devem ser classificados contabilmente como ativos intangíveis. (E)

    ↳ Ativo intangível é um ativo não monetário, identificável e sem substância física. 

  • Depende, e muito. Se foi gerado internamente como Marcas, Lista de clientes, Títulos de publicação, não são ativos intangíveis. Se for um goodwill gerado internamente, mesma situação.

  • Simples, EXEMPLO: Comprei um aplicativo que só faz responder e enviar mensagens, vou pagar um valor absurdo em um aplicativo relativamente simples? Não né!!!!

    Portanto preciso saber para que server esse aplicativo para eu mensurar o valor dele.

  • "Nunca é sempre;

    Sempre é nunca;

    e tudo DEPENDE!"

    NOTARIO, Wiliam.

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • Vou resumir algumas possibilidades de mensuração de ativos intangíveis para vocês aqui com base no CPC 04:

    - Aquisição separada => Custo.

    - Combinação de negócios => Valor justo.

    - Aquisição por meio de subvenção ou assistência governamentais => Valor Justo ou Valor nominal.

    - Permuta de ativos intangíveis => Valor Justo ou Valor contábil do ativo cedido.

    - Gerado internamente (Fase desenvolvimento) => Custo.

    - Gerado internamente (Fase de pesquisa) => Não reconhece.

    - Gerado internamente (Goodwill) => Não Reconhece.

    Feita toda a revisão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    A mensuração de ativos intangíveis depende SIM da natureza da atividade ou da transação que deu origem ao ativo mensurado.

    Gabarito do prolixo Professor: ERRADO.


ID
5041051
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao tratamento contábil de ativos, passivos e tributos, julgue o item a seguir.


A exaustão consiste na redução do valor de determinado recurso natural esgotável, quando provocada pela exploração econômica.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    A exaustão é realizada para elementos de recursos naturais esgotáveis que tiverem a vida útil econômica limitada e têm como característica fundamental a redução do valor do bem e a principal causa da redução do valor é a exploração.

    Determinados bens encontrados no ativo imobilizado estarão sujeitos à exaustão, ao invés da depreciação. Tais bens são aqueles explorados através da extração ou aproveitamento mineral ou florestal, por exemplo, uma floresta mantida com fins de comercialização de madeira.

    Dessa forma, a exaustão permitirá ao ente que o custo do ativo seja distribuído durante o período de extração/aproveitamento.

    Para esse fim, é necessário que haja uma análise técnica da capacidade de extração/aproveitamento do ativo em questão, pois a exaustão se dará proporcionalmente à quantidade produzida pelo ativo.

    Segundo o § 2° do art. 183 da Lei n° 6.404/76 a diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:

    c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

    Mcasp

  • Gabarito: CERTO

    Segundo o § 2° do art. 183 da Lei n° 6.404/76 a diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:

    c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

  • Segundo o § 2° do art. 183 da Lei n° 6.404/76 a diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:

    a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;

    b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

    c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

    Com isso, correta a assertiva.

  • EXAUSTÃO = Perda de valor dos RECURSOS NATURAIS

    AMORTIZAÇÃO = Perda de valor dos ativos INTANGÍVEIS

    DEPRECIAÇÃO = Perda de valor dos ativos IMOBILIZADO

  • GABARITO CERTO.

    Art. 183. c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

  • Você possui uma mina de ouro ➔ Imobilizado ➔ Sujeito à exaustão

    Você tem uma concessão para explorar a mina ➔ Intangível ➔ Sujeito à amortização

  • GABARITO: CERTO

    MINHA PEQUENA CONTRIBUIÇÃO ADVINDA DO RESUMO:

    a) DEPRECIAÇÃO, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; IMOBILIZADO

    b) AMORTIZAÇÃO, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado. DIREITOS (BENS INTANGIVEIS)

    c) EXAUSTÃO, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. RECURSOS MINERAIS, FLORESTAIS E BENS APLICADOS.

  • Gabarito: Certo.

    Exaustão: Perda de valor de ativos naturais de uma empresa decorrente da exploração desses ativos.

    _____________________________________________________________________

    Depreciação: Custo ou a despesa da obsolescência dos ativos imobilizados.

    Amortização: Perda de valor de um bem intangível.

  • Minha raiva com esses filtros: quero Contabilidade Geral, porém, filtro e sai questões de contabilidade publica também.

  • Bizu que acabei de criar>> A MINHA ''MINA'' TA EXAUSTA! kk

    minas e recursos florestais são exemplos de recursos esgotáveis.

    Lembrando que, se a mina não é minha (concedida) vai para o intangível, e deverá ser amortizada.

    como lembrado pelos colega!

    Boraaa

  • Exaustão: a redução do valor, decorrente da exploração, dos recursos minerais, florestais e outros recursos naturais esgotáveis.

  • A Exaustão não é o esgotamento do Direito de Exploração ?

  • depreciação   

             bens corpóreos

                 florestas própria de frutos ( ex; lavoura de café)

    exaustão

                floresta própria para corte

                recursos minerais

    amortização

                 floresta de terceiros para corte ou frutos

                  bens incorpóreos

    depleção

                  recursos minerais 

    técnicas de exaustão

                          em função do prazo --> valor global da jazida / tempo para exploração = exaustão por período

                          em função da possança -->  exploração anual/ capacidade de exploração = exaustão por período

  • CERTO

    A EXAUSTÃO registra a perda do valor econômico dos recursos naturais registrados no ativo imobilizado.

    Combo com 15 mapas mentais de Contabilidade Geral disponível no @MapeeiMapasMentais (Instagram).

  • CERTO

    Exaustão é quando corresponder a perda do valor decorrente da sua exploração de direitos cujo objeto seja mineral ou florestal.

    A exaustão será registrada:

    NO IMOBILIZADO= Quando a fonte de recursos for da própria empresa.

    NO INTANGIVEL= Quando for exploração de terceiros.

    Fonte: vídeo aula do estratégia.

  • Essa definição ai é da minha vida de Concurseiro. kkkkkkkkkk

  • ABRIRAM OS PORTÕES DO INFERNO!

  • GABARITO - CERTO

    RESUMINDO...

    EXAUSTÃO - Redução do valor de investimento à exploração de recursos minerais ou florestas.

  • Eu respondi "certo", mas fiquei com um pouco de dúvida sobre o trecho "quando provocada pela exploração econômica".

    Se há um incêndio na floresta que eu exploro, eu acredito que também deva reconhecer a exaustão, não? E essa exaustão não foi provocada pela exploração econômica, podendo ter sido causas naturais, como ocorre na depreciação de um bem.

    Estou errado?

  • Lembrando que se houver maquinários que são utilizados para trabalhar recursos naturais, eles também estão sujeitos à exaustão.

  • COMPLEMENTANDO....

    EXAUSTÃO:

    PERDA DO VALOR ATIVO DO INVESTIMENTO.

    RECURSOS: MINERAIS,FLORESTAIS.

    TEM VIDA ÚTIL DEFINIDA.

  • GAB: CERTO

    A exaustão corresponde à perda de valor, decorrente de sua exploração, de bens ligados a direitos de exploração de recursos minerais ou florestais, ou ainda de bens utilizados nessa exploração.

  • Gabarito: C

    De acordo com a Lei 6404/76 (Lei das S/A):

    Art. 183. § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:

    c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração .

    Bons estudos.

  • ☕GOTE-DF

    Quais os ativos que podem sofrer exaustão?

    Alguns exemplos de bens que sofrem os efeitos da exaustão:

    Florestas;

    Jazidas de metais (ferro, ouro, alumínio, etc.);

    Jazidas de rochas;

    Canaviais ou pastagens;

    Reservas de petróleo.

    O que é exaustão acumulada?

    Exaustão: a redução do valor, decorrente da exploração, dos recursos minerais, florestais e outros recursos naturais esgotáveis. Valor bruto contábil: o valor do bem registrado na contabilidade, em uma determinada data, sem a dedução da correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada.

    O que é exaustão na contabilidade?

    exaustão é a perda de valor de ativos naturais de uma empresa decorrente da exploração dos mesmos. Como este valor é destinado para recursos minerais e florestais, existe um limite para exploração e um valor residual para estes ativos.

    Exemplo de cálculo. Os exemplos de exaustão mais comuns são para exploração de florestas, no caso das fábricas de celulose e da exploração de jazidas, para retirada de commodities como minérios. Quanto mais os recursos naturais vão se esgotando, mais essas perdas de valor serão contabilizadas.

    ASSIM, GABARITO CERTO.

    NÃO DESISTA.

  • Segundo o § 2° do art. 183 da Lei n° 6.404/76 a diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:

    a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;

    b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

    c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

    gabarito: certo

  • mnemonico: Quando estudo EAD eu RII.
  • CERTO

    EXAUSTÃO (recursos naturais)

    • é a perda do valor de investimentos necessários para a exploração de recursos minerais/florestais esgotáveis.

    obs:

    Diminuição de recursos naturais resultantes da sua exploração = CUSTO

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    AMORTIZAÇÃO (X) EXAUSTÃO (X) DEPRECIAÇÃO:

    1) AMORTIZAÇÃO:

    # É realizada para elementos patrimoniais de:

    • Direitos de propriedades (industrial e comercial); e

    (CESPE/TCE-PA/2016) Os recursos aplicados na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial estão sujeitos à amortização, que representa perda de valor dos referidos ativos. (CERTO)

    • Bens intangíveis (vida útil definida).

    (CESPE/TCE-RO-2013) Se a vida útil do ativo intangível for indefinida, NENHUMA amortização deve ser contabilizada.(CERTO)

    (CESPE/TRE-MT/2015) Um ativo intangível com vida útil definida, apesar de ser objeto de amortização, também está sujeito a teste de impairment.(CERTO)

    # A causa que influencia a redução do valor é a existência ou exercício de duração limitada, prazo legal ou contratualmente limitado.

    (CESPE/TRE-BA/2017) O método contábil que consiste em reduzir o valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade, inclusive de ativos intangíveis, cuja existência ou prazo legal ou contratual sejam limitados, é denominado amortização.(CERTO)

    # Exemplos:

    • Direitos autorais;
    • Marcas e patentes;
    • Softwares e websites;

    (CESPE/TJ-AM/2019) As patentes, além de serem amortizadas contabilmente, são sujeitas a redução de valor em decorrência da avaliação de seus valores de recuperação.(CERTO)

    2) EXAUSTÃO:

    # É realizada para elementos de recursos naturais esgotáveis e a principal causa da redução do valor é a exploração.

    # Exemplos:

    • Recursos minerais.
    • Recursos florestais;
    • Jazidas de metais (ferro, ouro, alumínio);
    • Reservas de petróleo.

    # Além disso, os equipamentos utilizados nas atividades de exploração dos recursos naturais esgotáveis também estão sujeitos à exaustão.

    (CESPE/INMETRO/2010) Exaustão, quando corresponder à perda do valor decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais ou bens aplicados nessa exploração.(CERTO)

    (CESPE/TCE-RJ/2021) A exaustão consiste na redução do valor de determinado recurso natural esgotável, quando provocada pela exploração econômica.(CERTO)

    3) DEPRECIAÇÃO:

    # A depreciação corresponde ao registro contábil decorrente da perda de valor de bens tangíveis em função do:

    • Uso;
    • Ação da natureza; ou
    • Obsolescência.

    # Exemplos:

    • Imóveis (Apenas a construção, pois o terreno não deprecia.);
    • Máquinas e equipamentos;
    • Móveis e utensílios;
    • Veículos;
    • Culturas que proporcionam frutos (Cafezais, Laranjais).

    (CESPE/EBSERH/2018) Os imóveis são ativos imobilizados e, portanto, sofrem depreciação; no entanto, essa depreciação recai somente sobre a parcela do imóvel correspondente à construção, mas não sobre a parcela correspondente ao terreno.(CERTO)

    (CESPE/HEMOBRÁS/2008) As culturas que proporcionam frutos, como cafezais ou laranjais, sofrem depreciação. A depreciação deve ser registrada porque a árvore perde sua capacidade produtiva ao longo do tempo.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    “Dê o seu melhor e tenha paciência. No momento certo sua vitória chegará e tudo fará sentido.”

  •  

    Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado na PF e PCDF e tem dificuldade em contabilidade.

    Como tinha muita dificuldade em contabilidade procurei outra forma de revisão além das questões e uma delas que encontrei e está me ajudando demais foi o uso de mapas mentais, não só para leitura, mas também fazendo a técnica de Feynman, que pra quem não conheci consiste basicamente em reproduzir o conteúdo estudado em uma folha em branco sem utilizar a consulta do material, assim oque você não consegue lembrar você reforça com a revisão e acaba fixando ainda mais oque já aprendeu. Usei os mapas mentais do professor Felipeto e são sensacionais, totalmente sistematizados e de uma forma clara e objetiva. Vou deixar o link dos mapas mentais aqui abaixo pra quem tiver interesse.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

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  • Gabarito: Certo

    Depreciação: Perda do valor por desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.

    Amortização: Perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial, bens de utilização por prazo legal.

    Exaustão: Corresponde à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujos objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

    Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. João 8:36

  • Não estão sujeitas à exaustão: recursos inesgotáveis ou de exaustão indeterminada. Ex: Fonte de Água

  • complemento : recurso inesgotável não sofre amortização
  • A exaustão está sempre ligada á exploração de recursos minerais ou florestais ESGOTÁVEIS.

    No caso de exaustão de recursos minerais, deve-se se utilizar o menor prazo entre:

    O prazo de esgotamento econômico da jazida e o prazo de concessão do direito de exploração.

    Já a exaustão de recursos florestais é realizada se o prazo do esgotamento for inferior ao de exploração. No caso da exploração ser inferior ao esgotamento, deverá ser feita a amortização do direito.

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  • EXAUSTÃO =  RECURSOS NATURAIS

    AMORTIZAÇÃO = INTANGÍVEIS

    DEPRECIAÇÃO =  IMOBILIZADO

  • Exaustão

    É utilizada para recursos minerais ou florestais ou bens aplicados nessa exploração. Normalmente, a exaustão é calculada com base na possança (quantidade efetivamente explorada no ano) do recurso mineral ou florestal. Mas, se o prazo de exploração for insuficiente para esgotar os recursos, a exaustão deve ser calculada em função do prazo de concessão.

    A doutrina considera que os bens tangíveis usados na exploração dos recursos minerais e florestais sofrem depreciação.

    Assim, se o bem aplicado na exploração de minas e florestas será usado durante todo o período, deverá ser depreciado proporcionalmente à exaustão. Se o bem tem vida útil menor que o tempo da exploração, deverá ser depreciado de acordo com sua vida útil. 

  • Exaustão: a mina é minha - imobilizado

    Concessão: a mina é emprestada - intangível

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • A questão é conceitual acerca da exaustão em contabilidade.

    A Exaustão é a redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos minerais ou florestais. À medida que os recursos minerais vão se exaurindo, registra-se na contabilidade, simetricamente à parte conhecida da jazida, a quota de exaustão.

    Assim, não devemos confundir a exaustão com a depreciação ou com a amortização. Disto, temos que a assertiva está correta.


    Fonte:

    Disponível no site portaldecontabilidade.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5041054
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao tratamento contábil de ativos, passivos e tributos, julgue o item a seguir.


A obrigação que envolve incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro para sua extinção deve ser registrada nas contas de provisão.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Provisão

    Provisão é um passivo de prazo ou valor incerto.

    O termo provisão não deve remeter a elementos do ativo, como ajuste para perdas de recebíveis, por exemplo.

    Provisões são obrigações presentes, derivadas de eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços, e que possuem prazo ou valor incerto.

    O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) elenca alguns tipos de provisões, por exemplo:

    a. Provisões para riscos trabalhistas;

    b. Provisões para riscos fiscais;

    c. Provisões para riscos cíveis;

    d. Provisões para repartição de créditos tributários; e

    e. Provisões para riscos decorrentes de contratos de Parcerias Público-Privadas (PPP).

    Mcasp

  • Prezados, ao meu ver gabarito errado! Vejamos:

    CPC 25:

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.

    Reconhecimento Provisão 14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

    Dessa forma, uma obrigação que apenas envolva incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro para sua extinção não caracteriza a definição de um passivo muito menos a de uma provisão, que só deverá ser reconhecida se satisfeitos os 3 requisitos supracitados.

  • Gabarito: CERTO

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    PROVISÕES:

    1) Definição: Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. (CPC - 25)

    (CESPE/CADE/2014) As provisões representam passivos com prazo ou valor incerto e podem ser distintas de outros passivos, como contas a pagar e passivos derivados de apropriações por competência.(CERTO)

    (CESPE/MPOG/2015) Uma provisão deverá ser registrada no passivo quando existir obrigação resultante de eventos passados e for provável a saída de recursos futuros, ainda que o seu valor seja incerto.(CERTO)

    (CESPE/PF/2014) A diferença entre as contas provisão para imposto de renda e imposto de renda a pagar está em que a primeira representa um passivo de prazo ou valor incerto enquanto que a segunda consiste em um passivo que não contempla tal incerteza.(CERTO)

    (CESPE/MPE-CE/2020) Provisões são obrigações presentes derivadas de eventos passados como os demais passivos, mas possuem prazos ou valores incertos.(CERTO)

    2) Reconhecimento:

    Uma provisão deve ser reconhecida quando: (CPC - 25)

    (a) A entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) Seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    *** Se essas condições não forem satisfeitasnenhuma provisão deve ser reconhecida.

    (CESPE/SUFRAMA/2014) Uma provisão não deve ser reconhecida se não houver estimativa confiável do valor da obrigação.(CERTO)

    (CESPE/FUB/2015) Não é possível o reconhecimento de provisão caso não possa ser feita estimativa confiável do valor da obrigação.(CERTO)

    (CESPE/FUB/2014) Uma provisão deve ser uma obrigação existente no presente, como resultado de um evento passado, que provavelmente exigirá uma saída de recursos no futuro, com possível estimação do seu valor de saída.(CERTO)

    (CESPE/CD/2014) Uma provisão somente deve ser reconhecida no passivo se existir uma obrigação presente, for provável a saída de recursos da entidade e existir uma estimativa confiável do valor.(CERTO)

    FONTE: Mauro Auditor

  • Provisão, por definição do Pronunciamento Técnico CPC 25, é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Com isso, correta a assertiva.

  • Outra questão para contribuir:

    Uma provisão não deve ser reconhecida se não houver estimativa confiável do valor da obrigação. GAB CERTO

  • CERTO!

    PROVISÃO = PASSIVO de PRAZO ou VALOR INCERTOS

  • PROVISÃO é uma saída PROVÁVEL de recursos de PRAZO E VALOR INCERTOS

  • GABARITO CERTO.

    DICA!

     --- > Passivo: presente

    --- > provisão: provável. (registra no BP e divulga em NE)

    > Certeza da dívida/ dúvidas sobre o valor ou vencimento.

    --- > Passivo contingente: possível.

  • Provisão é uma obrigação, formalizada ou não, de prazo ou valor incerto.

  • Vou deixar meu resumo para servir como uma consulta rápida quando se depararem com questões que tratem sobre provisões e passivo contingente.

    PROVISÃO

    PASSIVO É OBRIGAÇÃO PRESENTE!

    ► São contas de Natureza Credora, localizadas, em regra, no Passivo Exigível.

    → Seus lançamentos representam sempre despesas que reduzem o Patrimônio Líquido.

    Passivo contingente, a saída de recursos é Possívelnão contabiliza, é só “PA.PO”

    Divulga em notas explicativas.

    O resultado final de um passivo contingente depende de um futuro incerto.

    Provisões, prazos e valores incertos, a saída de recursos é provável → contabiliza.

    • Provisão é um passivo de prazo ou de valores incertos.

    Provisões para Contingências → Passado

    → Reserva para Contingências → Futuro

    ► O registro da provisão para contingências provoca um crédito no passivo e um débito no resultado do exercício.

    ► A constituição de qualquer PROVISÃO influenciará negativamente o resultado do período.

  • Gabarito: Certo.

    Provisão: é um passivo de prazo/valor incerto.

    Quando eu reconheço no BP (Balanço Patrimonial)?

    = Quando for uma obrigação presente + provável saída de recurso + estimativa confiável de valor.

  • Tem de saber ler a questão:

    "A obrigação que envolve incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro para sua extinção deve ser registrada nas contas de provisão."

    Quando ela fala que é "obrigação", já assumiu que é um passivo e, consequentemente, que a saída de recursos é provável.

    Provisão: passivo de prazo ou valor incerto.

  • Definição de Provisão e Passivo Contingente

    De acordo com o CPC 25, a provisão é um passivo de prazo ou de valor incerto que possui uma estimativa confiável e existe uma provável saída de caixa.

    o passivo contingente é uma obrigação possível que resulta de eventos passados e sua existência só será confirmada pela ocorrência de um ou mais eventos futuros. Os passivos contingentes também podem ser definidos como uma obrigação presente, resultado de eventos passados, porém não é reconhecido no balanço patrimonial das empresas pelos seguintes motivos: 1) Não é provável uma saída de recursos para liquidar a obrigação; ou 2) O valor da obrigação não pode ser mensurado de forma suficientemente confiável.

    A principal diferença entre Provisões e Passivos Contingentes é que o primeiro é reconhecido e evidenciado no balanço patrimonial das companhias, porque se pode realizar uma estimativa confiável da sua obrigação, bem como é provável a saída de caixa da companhia; já o segundo não é reconhecido como passivo, no balanço patrimonial, porque ele ainda é obrigação possível, bem como não é possível realizar uma estimativa confiável da sua obrigação.

    Fonte: https://tc.com.br/tc-school/contabilidade-financeira/cpc-25-provisoes.

  • Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

  • DEUSSSS SEI QUE ESTÁS ME OUVINDO SENHOR...

    MANDE UMA DESSAS NA MINHA PROVA, E OUTRAS FACEIS TAMBÉM SENHOR....AMÉM.

    FIM DA ORAÇÃO

  • Pra deixar gravado.

    PROVISÕES:

    1) Definição: Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. (CPC - 25)

    (CESPE/CADE/2014) As provisões representam passivos com prazo ou valor incerto e podem ser distintas de outros passivos, como contas a pagar e passivos derivados de apropriações por competência.(CERTO)

    (CESPE/MPOG/2015) Uma provisão deverá ser registrada no passivo quando existir obrigação resultante de eventos passados e for provável a saída de recursos futuros, ainda que o seu valor seja incerto.(CERTO)

    (CESPE/PF/2014) A diferença entre as contas provisão para imposto de renda e imposto de renda a pagar está em que a primeira representa um passivo de prazo ou valor incerto enquanto que a segunda consiste em um passivo que não contempla tal incerteza.(CERTO)

    (CESPE/MPE-CE/2020) Provisões são obrigações presentes derivadas de eventos passados como os demais passivos, mas possuem prazos ou valores incertos.(CERTO)

    2) Reconhecimento:

    Uma provisão deve ser reconhecida quando: (CPC - 25)

    (a) A entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) Seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    *** Se essas condições não forem satisfeitasnenhuma provisão deve ser reconhecida.

    (CESPE/SUFRAMA/2014) Uma provisão não deve ser reconhecida se não houver estimativa confiável do valor da obrigação.(CERTO)

    (CESPE/FUB/2015) Não é possível o reconhecimento de provisão caso não possa ser feita estimativa confiável do valor da obrigação.(CERTO)

    (CESPE/FUB/2014) Uma provisão deve ser uma obrigação existente no presente, como resultado de um evento passado, que provavelmente exigirá uma saída de recursos no futuro, com possível estimação do seu valor de saída.(CERTO)

    (CESPE/CD/2014) Uma provisão somente deve ser reconhecida no passivo se existir uma obrigação presente, for provável a saída de recursos da entidade e existir uma estimativa confiável do valor.(CERTO)

    FONTE: Mauro Auditor

  • provisão visa a cobertura de um gasto já considerado certo ou de grande possibilidade de ocorrência.

  • Registrado é diferente de reconhecido.

  • Banquinha maldita dos inferno! A questão poderia muito bem ser errada, pois a obrigação incerta poderia ser POSSÍVEL, o que tornaria um passivo contingente e não provisão! Eles elaboram a questão e elaboram o conceito que eles querem também!

  • Banca do satanás, cai direitinho!!!

  • Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos✅

    Questão complicada já que é possível que a Provisão não seja registrada no BP, como demonstrado abaixo. O "Deve" é que deixa meio estranho, acho que seria melhor um PODE.

    Devemos lembrar que há 3 requisitos para ser considerado uma provisão:

    1. Obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado
    2. Provável que será necessária uma saída de recursos
    3. Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Provisões para Contingências, saída de recursos deve ser:

    • ProvávelRegistra no BP | Divulga em NE
    • PossívelNÃO registra no BP | Divulga em NE
    • RemotoNÃO registra no BP | NÃO divulga em NE
  • Reconhecimento

    Provisão

    14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação

    e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida. 

  • Eu até acertei mas vou te falar .... a Cespe bem que poderia trazer um "PROVÁVEL" na redação da questão.

  • Nos termos do CPC 25, item 10:

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Ainda nos mesmos termos, mas no item 11:

    As provisões podem ser distintas de outros passivos tais como contas a pagar e passivos derivados de apropriações por competência porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro necessário para a sua liquidação

    Gabarito correto.

  • Meu cérebro ta bugando no seguinte:

    "passivo de prazo ou valores incertos" x (c) "possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação".

    Se o valor é incerto, como ter uma estimativa confiável do valor??

  • Não poderia ser um PASSIVO CONTIGENTE também ? Já que a banca não diz nada a respeito de provável e possível.

  • O "DEVE" DEIXOU A QUESTÃO ERRADA, POIS PODE SER PASSIVO CONTIGENTE TAMBÉM.

    PASSÍVEL DE ANULAÇÃO!

  • Provisão, por definição do Pronunciamento Técnico CPC 25, é um passivo de prazo ou de valor incertos

    gabarito: certo

  • Se liga :

    Saída de valores certa + Prazo estabelecido - Passivo

    Provável saída de valores + prazo ou valor incertos - Provisão

    Possível saída de valores - Passivo contingente

    Saída de valores incertos - Notas explicativas

  • Que eu saiba só registra como provisão quando é "provável". Daí a banca mete um "possível", e a gente que se vire pra interpretar da forma que o examinador quer

    GABARITO ERRADO!!!

  • A questão é capciosa. Em momento algum ela diz que há estimativa confiável do valor da obrigação, para o lançamento da provisão.

  • Questão incompleta e maldosa, loteria total.

    Péssima pra quem se esforça estudando contabilidade...

    (CESPE/FUB/2015) Não é possível o reconhecimento de provisão caso não possa ser feita estimativa confiável do valor da obrigação.(CERTO)

    (CESPE/FUB/2014) Uma provisão deve ser uma obrigação existente no presente, como resultado de um evento passado, que provavelmente exigirá uma saída de recursos no futuro, com possível estimação do seu valor de saída.(CERTO)

  • E se não for provável???? Não se reconhece provisão nesse caso. Sacanagem da banca.

  • Questão complexa do CPC 25. Temos:

    "15. Em casos raros não é claro se existe ou não uma obrigação presente. Nesses casos, presume-se que um evento passado dá origem a uma obrigação presente se, levando em consideração toda a evidência disponível, é mais provável que sim do que não que existe uma obrigação presente na data do balanço

    .16. Em quase todos os casos será claro se um evento passado deu origem a uma obrigação presente. Em casos raros – como em um processo judicial, por exemplo –, pode-se discutir tanto se certos eventos ocorreram quanto se esses eventos resultaram em uma obrigação presente. . ."

    De acordo com item 15, só em casos raros é feita a análise de probabilidade de uma obrigação, quando a Cespe quer a probabilidade de obrigação ela deixa explicito na questão como pode ser observado em várias questões, logo é uma Obrigação provável. Conforme o item 16, quando não é caso raro, a obrigação é de origem de evento passado

    Temos então uma obrigação presente provável de origem de evento passado, logo, essa obrigação é um passivo, segundo o CPC 00 (R2) :

    "4.26 Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados. "

    Mas ainda falta confirmar se estamos diante de uma provisão, conforme o CPC 25:

    "10. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados especificados:

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. "

    A alternativa já afirma que é prazo ou de valo incertos no trecho " ... que envolve incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso .. " . Portanto, estamos diante de uma Provisão

    Agora, para um provisão ser registrada temos que satisfazer todas as condições do CPC 25:

    " Reconhecimento

    Provisão

    14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. "

    As letras "a" e "b" já foram atendidas sendo uma obrigação provável ( segundos os itens 15 e 16). Agora só falta atender a letra "c" estimativa confiável. Voltando ao CPC 25:

    .

    "13.(a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; " ,logo, como temos uma obrigação e é provável, podemos presumir um estimativa confiável, satisfazendo o último critério de reconhecimento letra "c" do item 14.

    GAB. CERTO

  • Gabarito= Correto

    Oras... Se o próprio enunciado já diz que é uma (OBRIGAÇÃO) Não é possível que seja passivo contingente...

    Obrigação! = Saída de valores certa + Prazo estabelecido = Passivo + (prazo ou valor incertos) = Provisão!

  • ESTUDEI A QUESTÃO E OBSERVEI O SEGUINTE..se errei na minha interpretação,aceito msg de correção.

    .

    CESPE: A obrigação que envolve incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro para sua extinção deve ser registrada nas contas de provisão.

    VEJAMOS:

    A BANCA AFIRMA QUE É UMA OBRIGAÇÃO (OK)

    que envolve incerteza..(ok)

    incerteza sobre o que? sobre o prazo OU valor do desembolso futuro.

    O que deve ser feito para sua extinção?? deve ser registrada nas contas de provisão

    provisão = reconheçe no passivo .

    e o que é passivo? OBRIGAÇÃO

    Logo,questão correta.

    SE JUNTARMOS AS PARTES DAS RESPOSTAS .ACHAREMOS EXATAMENTE A QUESTÃO.

  • CORRETO 

    Definição CPC - 25 

    12.2. PROVISÕES

    Provisões são obrigações presentes, derivadas de eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar BENEFÍCIOS econômicos ou potencial de serviços, e que possuem prazo ou valor Incerto. 

    QUESTÕES CESPE!!! 

    PROVISÕES 

    1) Definição: Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. (CPC - 25) 

    (CESPE/CADE/2014) As provisões representam passivos com prazo ou valor incerto e podem ser distintas de outros passivos, como contas a pagar e passivos derivados de apropriações por competência.(CERTO

    (CESPE/MPOG/2015) Uma provisão deverá ser registrada no passivo quando existir obrigação resultante de eventos passados e for provável a saída de recursos futuros, ainda que o seu valor seja incerto.(CERTO)

    (CESPE/PF/2014) A diferença entre as contas provisão para imposto de renda e imposto de renda a pagar está em que a primeira representa um passivo de prazo ou valor incerto enquanto que a segunda consiste em um passivo que não contempla tal incerteza.(CERTO

    (CESPE/MPE-CE/2020) Provisões são obrigações presentes derivadas de eventos passados como os demais passivos, mas possuem prazos ou valores incertos.(CERTO

    2) Reconhecimento: 

    Uma provisão deve ser reconhecida quando: (CPC - 25) 

    (a) A entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 

    (b) Seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e 

    (c) Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 

     

    *** Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida. 

    (CESPE/SUFRAMA/2014) 

     Uma provisão não deve ser reconhecida se não houver estimativa confiável do valor da obrigação.(CERTO

    (CESPE/FUB/2015) Não é possível o reconhecimento de provisão caso não possa ser feita estimativa confiável do valor da obrigação.(CERTO

    (CESPE/FUB/2014) Uma provisão deve ser uma obrigação existente no presente, como resultado de um evento passado, que provavelmente exigirá uma saída de recursos no futuro, com possível estimação do seu valor de saída.(CERTO

    (CESPE/CD/2014) Uma provisão somente deve ser reconhecida no passivo se existir uma obrigação presente, for provável a saída de recursos da entidade e existir uma estimativa confiável do valor.(CERTO

    (CESPE/TCE-RJ/2021) A obrigação que envolve incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro para sua extinção deve ser registrada nas contas de provisão. (CERTO

  • A obrigação que envolve incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro para sua extinção deve ser registrada nas contas de provisão.

    INCERTEZA PARA SUA EXTINÇÃO = provavelmente ocorrerá

    Questão bem elaborada, que muitos responderam sem ao menos saber o real problema. Notem que o termo em destaque inverte para que a obrigação seja provável, ou seja, incerteza na sua extinção, não incerteza no prazo ou valor...

    Portanto uma obrigação provável deve ser registrada e publicada....

    Mesmo não concordando, pois o texto disponibiliza dupla interpretação, tem fundamentos....Complicado ter que além de estudar entender o que os examinadores pensam....

  • → PROVÁVEL: Registra no BP* | Divulga em NE** = Provisão.

    → POSSÍVEL: NÃO registra no BP | Divulga em NE = Passivo contingente.

    → REMOTO: NÃO registra no BP | NÃO divulga em NE

    GAB: CERTO

  • "DEVE ser registrada nas contas de provisão"

    Tudo bem, mas e se a saída de recursos não for provável? E se a estimativa do valor não for confiável?

    Questões genéricas sempre dão dor de cabeça.

    Provisões são:

    1 - Passivos com valor e prazo incertos;

    2 - Provável saída de recursos;

    3 - Estimativa confiável do valor da obrigação.

    Por que diabos você marcaria certo em uma questão que diz que uma obrigação DEVE ser reconhecida como uma provisão somente pelo fato de ter prazo e valor incerto?

    Na minha humilde e inútil opinião, questão muito mal redigida e passível de recurso.

    Si vis pacem, para bellum!

  • Errei por causa do "deve". O correto deveria ser "pode", uma vez que não basta que seja de prazo ou valor incerto para ser registrado (contabilizado) em uma conta de provisão. Ainda deve se observar se a chance do evento ocorrer é provável, possível ou remota. Estou errado?

  • Gabarito: C

    Só na questão citar "a obrigação" ja subentende-se como um passivo, portanto uma provisão... As vezes pensar demais atrapalha.

  • PROVISÃO corresponde a um passivo de prazo ou valor incerto

  • Gab.: CERTO.

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Uma provisão não deve ser reconhecida se não houver estimativa confiável do valor da obrigação. 

  • O tal do "incompleto não é errado" para o CESPE

    Se a provisão não tiver estimativa confiável de saída de recursos, mesmo sendo provisão, não lança no passivo! Porém, a questão deixou essa informação no ar e considerou certo.

    Como diz o amigo Mauro: "Aprendendo o jogo CESPE"

  • Provisão = Provável com prazo ou valor incerto.

    A obrigação que envolve incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro para sua extinção deve ser registrada nas contas de provisão.

  • GABARITO: CERTO

    A persistência é o caminho do êxito.

  • Questão sobre o tratamento contábil de ativos, passivos e tributos.

    Vamos começar revisando os termos técnicos cruciais para resolvermos a questão, começando pela definição de passivo, estabelecida no CPC 00 (R2), pronunciamento correlato da NBC TG:

    “4.26 Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados."

    De outro lado temos as provisões, que é um termo correlacionado e definido no CPC 25:

    “7. Este pronunciamento define provisão como passivo de prazo ou valor incertos. Em alguns países o termo “provisão" é também usado no contexto de itens tais como depreciação, redução ao valor recuperável de ativos e créditos de liquidação duvidosa: estes são ajustes dos valores contábeis de ativos e não são tratados neste Pronunciamento Técnico."

    Exemplos comuns de provisão são aquelas originadas de ações trabalhistas, cíveis, cobertura de garantias, danos ambientais, entre outras obrigações incertas – seja quanto ao valor, seja quanto ao prazo de vencimento.

    Nesse contexto, segundo a doutrina, uma provisão só deverá ser reconhecida e contabilizada se atender simultaneamente às três condições abaixo definidas no CPC 25:

    “14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida."

    Atenção! Em outras palavras, para que seja obrigatória a contabilização de uma provisão, o fato gerador da obrigação tem que estar no passado, ser provável a saída de recursos e tem que ser possível uma estimativa confiável desse valor. Caso contrário, o fato não é considerado uma provisão a ser contabilizada e passa a ser considerado um mero passivo contingente, pois a perda é possível, mas não provável.

    Esse passivo contingente, por sua vez, precisa ser divulgado em notas explicativas. A menos que a possibilidade de desembolso do recurso seja remota, de acordo com o item 86 do CPC 25.

    Feita toda a revisão do assunto, agora podemos identificar a correção da assertiva:

    obrigação que envolve incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro para sua extinção deve ser registrada nas contas de provisão.

    Atenção! Aqui precisamos ter cuidado com a percepção correta do que a questão exige do candidato.

    Perceba que o ponto da questão não é se “toda obrigação que envolve incerteza deve ser registrada". Isso não estaria correto, pois como vimos, é necessária a estimativa confiável e os demais requisitos do CPC 25.

    O ponto crucial é “se a obrigação que envolve incerteza deve ser registrada nas contas de provisão". Isso está correto, pois essa é a conta adequada para registrarmos esse tipo de passivo.

    Dica! Acompanhei esse concurso de perto e muitos candidatos entraram com recursos nessa questão – todos foram negados. Esse foi o gabarito definitivo. Resta para nós tentar entender o que a banca queria perguntar. Nunca brigue com a banca após gabarito definitivo! Aprenda com essas questões mais difíceis de interpretação.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C

  • Para mim, a questão está errada.

    Só "deve" ser registrada quando o "provável" (estimativa confiável) for maior do que 50%.

    Vejam a questão: Q846900.

    Fonte: resumos extraídos das aulas do Willian Notário.


ID
5041057
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao tratamento contábil de ativos, passivos e tributos, julgue o item a seguir.


Os passivos contingentes devem ser reconhecidos em contas patrimoniais, independentemente de sua natureza ou do fato que lhes deu origem.



Alternativas
Comentários
  • Errado

    Passivo contingente é:

    a. Uma obrigação possível resultante de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente sob o controle da entidade; ou

    b. Uma obrigação presente resultante de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:

    i. É improvável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para a extinção da obrigação; ou

    ii. Não é possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Mcasp

  • Errado

    Segundo o MCASP:

    Os passivos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais. No entanto, deverão ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas. A divulgação só é dispensada nos casos em que a saída de recursos for considerada remota.

    Os ativos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais, uma vez que podem resultar no reconhecimento de receitas que nunca virão a ser realizadas. No entanto, quando uma entrada de recursos for considerada provável, eles deverão ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas.

    Excelentes estudos !!!

  • Gabarito: Errado

    Outras questões do CESPE a respeito do assunto:

    (CESPE - 2020 - MPE-CE) Considerando a mensuração de passivos, julgue o item subsecutivo, acerca de provisões e passivos contingentes.

    Os passivos contingentes devem ser imediatamente reconhecidos em contas patrimoniais e periodicamente avaliados para determinar a probabilidade da saída de recursos.

    Gabarito: Errado

    (CESPE - 2020 - MPE-CE) A respeito dos componentes patrimoniais e dos fatos contábeis, julgue o item a seguir.

    O passivo contingente pode ser classificado como provável, possível ou remoto. Caso seja considerado remoto, deverá ser reconhecido em notas explicativas e mensurado a valor justo.

    Gabarito: Errado

    (CESPE - 2018 - SEFAZ-RS) Com relação ao tratamento contábil, julgue o item seguinte.

    Um passivo contingente com “probabilidade possível” de saída de recursos deve ser divulgado em notas explicativas.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2015 - FUB) A respeito do registro contábil das provisões e dos passivos contingentes a ser efetuado no âmbito da UnB, julgue o item subsequente.

    Como não atendem ao critério de reconhecimento de passivos, os passivos contingentes devem apenas ser registrados em contas de controle e evidenciados em notas explicativas.

    Gabarito: Certo

    (CESPE 2014 - CADE) Acerca de ativos e passivos na contabilidade pública, julgue o próximo item.

    Um passivo contingente deve ser reconhecido quando for decorrente de obrigação presente que resulte de eventos passados devendo as informações desse passivo ser detalhadas em nota explicativa às demonstrações contábeis.

    Gabarito: Errado

    (CESPE - 2011 - Correios) Julgue os seguintes itens, relativos ao reconhecimento de passivos e suas provisões.

    Quando uma obrigação presente ou possível provavelmente não exija sacrifício de ativos, o reconhecimento de qualquer provisão é inexigível. Entretanto, exige-se a divulgação como passivo contingente.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2011 - Correios) Julgue os seguintes itens, relativos ao reconhecimento de passivos e suas provisões.

    A divulgação de um passivo contingente é feita no grupo de passivos não circulantes.

    Gabarito: Errado

  • Gabarito: ERRADO

    PAssivo contingente, a saída de recursos é POssível ➜ não contabiliza; é só "PA.PO"

    PEGA O BIZU:

    Provável: Registre e divulga em notas explicativas

    Possível: Divulga

    Remota: Deixa quieto

    FONTE: FELIPE STENCIL

  • Passivo contingente, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 25, é:

    (a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou

    (b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:

    (i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou

    (ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.

    Segundo o item 27 do CPC 25 a entidade não deve reconhecer um passivo contingente, mas apenas divulgado, em notas explicativas, a menos que seja remota a possibilidade de uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos.

    Com isso, incorreta a assertiva.

  • E o passivo contingente é aquele que não satisfaz nenhum dos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis. Ou seja, são obrigações possíveis, que ainda podem – ou não – ser confirmadas. Isso faz com que a saída de recursos para liquidar com essa obrigação não seja provável.

  • Para o CPC 25 (Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes), o Passivo Contingente é um passivo incerto quanto à sua existência e não deve ser reconhecido (lançado contabilmente), mas deve ser divulgado (em notas explicativas) a menos que seja remota a possibilidade de uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos.

    GABARITO: ERRADO

  • Provável: Registre

    Possível: Divulga

    Remota: Deixa quieto

  • PASSIVO e ATIVO contingente não são reconhecidos no BP, somente são registrados em notas explicativas.

  • Ativos:

    Praticamente certo : contabiliza e divulga ---> vira um ativo .

    Provável:não contabiliza, mas divulga ---> ativo contingente.

    Possível: não contabiliza , nem divulga ---> não faz nada

    ________________________________________________________________________

    Passivos:

    Provável: contabiliza e divulga --> vira uma provisão

    Possível:não contabiliza, mas divulga --> passivo contingente .

    Remoto: não contabiliza ,nem divulga--> não faz nada

  • RESUMÃO:

    - Reconhecimento e divulgação de passivos contingentes.

                                                  - Provável (acima de 50%) = Contabiliza no BP e divulga em Notas Explicativas.

                                                  - Possível (abaixo de 50%) = NÃO contabiliza no BP e divulga em Notas Explicativas.

                                                  - Remota = NÃO contabiliza no BP e NÃO divulga em Notas Explicativas.

    » Quando a informação NÃO for confiável → NADA FAZ.

  • Gabarito E

    O passivo contigente só deve ser reconhecido ser for provável o que no caso seria uma provisão.

  • Pra entender melhor, a palavra contingente quer dizer: possibilidade, é algo que ainda vai acontecer em eventos futuros. Na Contabilidade, o passivo contingente são obrigações possíveis que ainda podem ou não acontecer, é reconhecido como a probabilidade de perda, por exemplo: a possibilidade de arcar com determinada causa em processos judiciais. Essa necessidade de prever o passivo contingente é pra evitar surpresas e gastos inesperados.

  • Errado, não contabiliza, pega o BIZU:

    PASSIVO É OBRIGAÇÃO PRESENTE!

    ► São contas de Natureza Credora, localizadas, em regra, no Passivo Exigível.

    → Seus lançamentos representam sempre despesas que reduzem o Patrimônio Líquido.

    Passivo contingente, a saída de recursos é Possívelnão contabiliza, é só “PA.PO”

    Divulga em notas explicativas.

    O resultado final de um passivo contingente depende de um futuro incerto.

    Provisões, a saída de recursos é provável → contabiliza.

    • Provisão é um passivo de prazo ou de valores incertos.

    Provisões para Contingências → Passado

    → Reserva para Contingências → Futuro

    ► O registro da provisão para contingências provoca um crédito no passivo e um débito no resultado do exercício.

    ► A constituição de qualquer PROVISÃO influenciará negativamente o resultado do período.

  • Gabarito: Errado.

    Passivo Contingente: Não reconhecido no BP, apenas em NOTAS EXPLICATIVAS.

    Se for remota? Nem em nota.

  • Os passivos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais. No entanto, deverão ser registrados em contas de controle do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) e divulgados em notas explicativas.

    A divulgação só é dispensada nos casos em que a saída de recursos for considerada remota.

  • Bizu: Passivo contingente NUNCA é reconhecido como item no patrimônio

  • Passivo Contingente: é uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos, não totalmente sob controle da entidade, ou é uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida.

  • Passivo contingente é divulgado apenas em notas explicativas

  • Gabarito: Errado

    Passivo contingente: NÃO é reconhecido como item no patrimônio. Sendo somente registrado em Notas Explicativas.

  • passivo e ativo contingente serão registrados só em notas explicativas!!!!

  • Passivo Contingente é uma Obrigação POSSÍVEL, mas improvável, a qual não se pode estimar os seus valores.

    Contabilizada em NOTAS EXPLICATIVAS, assim como o ATIVO CONTINGENTE.

  • Eu leio INDEPENDENTEMENTE....

    Marco: ERRADO

  • Passivos contingentes são registrados em contas de controle e divulgados em N.E

  • Perda provável, de mensuração confiável. Se for perda possível, apenas em notas explicativas. Se for remota, não faz nada.

  • ERRADO

    passivo contingente é aquele que não satisfaz nenhum dos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis. Ou seja, são obrigações possíveis, que ainda podem – ou não – ser confirmadas. Isso faz com que a saída de recursos para liquidar com essa obrigação não seja provável.

    • Passivos contingentes NÃO SÃO reconhecidos como passivo porque são obrigações possíveis ou são obrigações presentes que não seja necessária uma saída de recursos ou não pode ser feita uma estimativa suficientemente confiável do valor da obrigação.
  • Deixo aqui a minha colaboração:

    CONDIÇÕES PARA RECONHECIMENTO DE UMA PROVISÃO

    De acordo com o CPC 25, para que seja reconhecida a provisão, é necessário que sejam preenchidas 3 (três) condições:

    a) A entidade tenha uma obrigação presente (legal ou não formalizada);

    b) Seja provável que será necessária uma saída de recursos para liquidar a obrigação (é mais provável que sim do que não).

    c) Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. Se não puder ser feita uma estimativa confiável, a provisão não deve ser feita, devendo ser registrado em seu lugar, em notas explicativas, um passivo contingente.

    TEM QUE RECONHECER

    PASSIVOS CONTINGENTES

    Um passivo contingente é uma obrigação possível, mas improvável, ou uma obrigação em relação à qual não se possa estimar com segurança o valor do desembolso que poderá ter que ser feito.

    As formas de distinguir provisão de passivo contingente referem-se:

    a) à probabilidade de necessidade de pagamento: na provisão, a chance de ter que pagar é maior do que não ter que pagar (maior do que 50% de probabilidade); no passivo contingente, a probabilidade é menor do que 50%

    b) à possibilidade de se realizar uma estimativa confiável sobre o valor que deverá ser eventualmente pago: se não for possível fazer uma estimativa confiável, tratar-se-á de um passivo contingente.

    resumindo...

    POSSÍVEIS - NÃO SÃO CONTABILIZADOS, MAS SÃO DIVULGADOS EM NOTAS

    REMOTOS - NÃO SÃO CONTABILIZADOS E NEM DIVULGADOS EM NOTAS

    ATIVO CONTINGENTE

    Um ativo contingente é definido como um bem ou direito que pode vir a se tornar parte do patrimônio da entidade, sendo provável que isso ocorra. Esta incorporação dependerá de eventos futuros, que não são controlados pela entidade, podendo então não chegar a ser obtido por ela.

    Por conta dessa incerteza e por uma questão de prudência, eles não são contabilizados, constando somente de notas explicativas

     - NÃO É CONTABILIZADO (não se reconhece), CASO SEJA PROVÁVEL SERÁ DIVULGADO EM NOTA.

  • evem ser reconhecidos PC A ENTIDADE NÃO RECONHECE!!!!!

    Resumo: Estratégia concursos

  • GAB: ERRADO

    Trata-se de uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida.

    O porquê não é reconhecida: 

    1. Não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; 
    2. O valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade

  • 1º O que é um PASSIVO CONTINGENTE ?

    • uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controle da entidade; ou uma obrigação presente que resulta de eventos passados, que SERÁ reconhecida quando:

    FOR PROVÁVEL;

    • SERÁ divugada em NOTAS EXPLICATIVAS quando :

    FOR POSSIVEL;

    • Nada SERÁ feito quando :

    FOR REMOTA.

  • Gabarito: Errado

    Diferentemente das provisões, os passivos contingentes não são contabilizados.

    Eu assimilei assim : PROvável --> PROvisão -- contabiliza

    POSSível--> PASSivo contingente-- não contabiliza

  • Passivo contingente, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 25, é:

    (a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou

    (b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:

    (i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou

    (ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.

    Segundo o item 27 do CPC 25 a entidade não deve reconhecer um passivo contingente, mas apenas divulgado, em notas explicativas, a menos que seja remota a possibilidade de uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos.

    gabarito: errado

  • Muito cuidado aos colegas que diferenciam Provisão e Passivo contingente pelas palavras "provável" e "possível".

    Segundo o CPC os 2 são possíveis. O que diferencia uma da outra é o nível de incerteza dos 2.

    +50% incerteza - Contingente

    -50% de incerteza - Provisão

  • Provável: Registre e divulga em notas explicativas

    Possível: Divulga

    Remota: Deixa quieto

  • "independentemente de sua natureza ou do fato que lhes deu origem."

    minha contribuição: não é bem assim. só isso.

  •  

    Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado na PF e PCDF e tem dificuldade em contabilidade.

    Como tinha muita dificuldade em contabilidade procurei outra forma de revisão além das questões e uma delas que encontrei e está me ajudando demais foi o uso de mapas mentais, não só para leitura, mas também fazendo a técnica de Feynman, que pra quem não conheci consiste basicamente em reproduzir o conteúdo estudado em uma folha em branco sem utilizar a consulta do material, assim oque você não consegue lembrar você reforça com a revisão e acaba fixando ainda mais oque já aprendeu. Usei os mapas mentais do professor Felipeto e são sensacionais, totalmente sistematizados e de uma forma clara e objetiva. Vou deixar o link dos mapas mentais aqui abaixo pra quem tiver interesse.

    Link: https://go.hotmart.com/H52601498S

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Passivos contingentes não são registrados no balanço patrimonial, logo, não serão lançados em contas patrimoniais.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    PASSIVOS CONTINGENTES X PROVISÕES:

    # Observe este esquema abaixo:

    A probabilidade da saída de recursos pode ser:

    I.............REMOTA...........I.............POSSÍVEL..................I...............PROVÁVEL..............I

    I..............NADA...............I............DIVULGA N.E.............I................PASSIVO................I

    I............................NÃO RECONHECE..............................I..............RECONHECE............I

    I.......................PASSIVOS CONTINGENTES....................I................PROVISÕES............I

    # Para entender a distinção entre eles pensemos numa linha do tempo.

    1) Inicialmente pode existir uma obrigação em que seja remota a probabilidade de saída de recursos, nesse caso não se faz nada:

    • Não reconhece no BP.
    • Nem divulga em N.E.

    (CESPE/SEFAZ-AL/2020) A probabilidade de saída de recursos classificada como remota NÃO deve ser evidenciada no balanço patrimonial NEM em notas explicativas.(CERTO)

    2) Passado um tempo, a probabilidade de saída de recursos pode ser tornar possível, deste modo, já liga um “alerta” para a empresa, e assim se faz necessário divulgar em notas explicativas. Porém, ainda não há o reconhecimento no BP.

    (CESPE/SEFAZ-RS/2018) Com relação ao tratamento contábil, um passivo contingente com “probabilidade possível” de saída de recursos deve ser divulgado em notas explicativas. (CERTO)

    3) Finalmente, após a empresa está periodicamente avaliando a obrigação, pode-se constatar que probabilidade de saída de recursos se tornou provável, e nesse momento, além da divulgação em N.E, haverá o reconhecimento no BP de um passivo, embora tenha um prazo e valor incerto. Aqui a empresa sabe que “perdeu” vai ter que pagar, só não sabe quando e quanto exatamente, mas já tem uma estimativa confiável desse valor. 

    (CESPE/ANTAQ/2014) Os passivos contingentes são periodicamente avaliados para se determinar se uma saída de recursos que incorpora benefícios econômicos se tornou provável.(CERTO)

    (CESPE/TJ-PA/2020) Caso a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços de um passivo contingente se torne provável, uma provisão deverá ser reconhecida nas demonstrações contábeis do período em que ocorreu a mudança na probabilidade.(CERTO)

    Conclusão:

    # Provisões --> Reconhecidas:

    # Passivos Contingentes --> NÃO são reconhecidos:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) Os passivos contingentes devem ser reconhecidos em contas patrimoniais, independentemente de sua natureza ou do fato que lhes deu origem.(ERRADO)

    (CESPE/MJ/2013) As provisões são obrigações presentes que devem ser reconhecidas como passivos, desde que se possa fazer uma estimativa razoável do seu valor. Os passivos contingentes, no entanto, por representarem obrigações possíveis ou obrigações que não atendem aos critérios de reconhecimento estabelecidos pelo CPC, NÃO são RECONHECIDOS como passivos na contabilidade.(CERTO)

    Gabarito: Errado.

    “Acreditar sempre, nunca desistir!”

  • Passivo contingente: Obrigação possível a empresa resultante de fatos passados -> Não é reconhecido / Somente é colocado em notas explicativas.

    Ativo contingente: Lucro possível que resulta de fatos passados -> nunca deve ser reconhecido.

  • Provisões para Contingências:

    • Provável: Registra no Balanço Patrimonial e Divulga em Notas Explicativas;
    • Possível: Não Registra no Balanço Patrimonial e Divulga em Notas Explicativas;
    • Remoto: Não Registra no Balanço Patrimonial e Não Divulga em Notas Explicativas.
  • Passivo contigente é uma mera expectativa de determinado valor.( saída de recursos )

    você avalia a chance dessa saída de recursos acontecer >

    Provável: Registre e divulga em notas explicativas

    Possível: Divulga

    Remota: Deixa quieto

  • ERRADO

    PASSIVOS CONTINGENTES

    • Não são passivos, logo, não são contabilizados
    • se for POSSÍVEL = divulga em notas explicativas
    • se for REMOTO = nada faz
  • Na contabilidade apareceu  independentemente normalmente é incorreto.

  • iiiiih pronto, galera de informatica do metodo nishimura chegou aqui...

  • Questão sobre o reconhecimento passivos contingentes.

    Antes de tudo, precisamos revisar alguns termos técnicos cruciais para resolvermos a questão. Devemos conhecer bem a diferença entre passivo, provisão e passivo contingente. Vamos começar pela definição de passivo, estabelecida no CPC 00 (R2):

    "4.26 Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados."

    De outro lado temos as provisões, que é um termo correlacionado e definido no CPC 25:

    "7. Este pronunciamento define provisão como passivo de prazo ou valor incertos. Em alguns países o termo “provisão" é também usado no contexto de itens tais como depreciação, redução ao valor recuperável de ativos e créditos de liquidação duvidosa: estes são ajustes dos valores contábeis de ativos e não são tratados neste Pronunciamento Técnico."

    Exemplos comuns de provisão são aquelas originadas de ações trabalhistas, cíveis, cobertura de garantias, danos ambientais, entre outras obrigações incertas – seja quanto ao valor, seja quanto ao prazo de vencimento.   

    Nesse sentido, segundo a doutrina, uma provisão só deve ser reconhecida e contabilizada se atender simultaneamente às três condições abaixo definidas no CPC 25:

    "14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;
    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida."

    Em outras palavras, para que seja obrigatório o reconhecimento de uma provisão, o fato gerador tem que estar no passado, ser provável a saída de recursos e tem que ser possível uma estimativa confiável desse valor. Caso contrário, o fato não é considerado uma provisão a ser contabilizada e passa a ser considerado um mero passivo contingente, conforme CPC 25:

    "Passivo contingente é:

    (a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou
    (b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:
    (i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou
    (ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade."

    Esse passivo contingente, por sua vez, precisa ser divulgado em notas explicativas. A menos que a possibilidade de desembolso seja remota, de acordo com o item 86 do CPC 25.

    Dica! Resumindo tudo que foi dito acima, um esquema simples que sempre ajuda é classificar a obrigação de acordo com a probabilidade da saída de recursos:

    (1) Provável: Reconhece Provisão no BP e divulga em Notas Explicativas.
    (2) Possível: Apenas divulga o Passivo Contingente em Notas Explicativas.    
    (3) Remota: Não faz nada.

    Feita toda a revisão e a análise da questão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Os passivos contingentes devem ser reconhecidos em contas patrimoniais, independentemente de sua natureza ou do fato que lhes deu origem.

    Como não atendem ao critério de reconhecimento de passivos, os passivos contingentes devem apenas ser registrados em contas de controle e evidenciados em notas explicativas.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Errado.

    O reconhecimento em conta patrimonial é apenas para as PROVISÕES.

  • Errado.

    Passivos contingentes não são reconhecidos no balanço patrimonial. Sua divulgação será feita tão somente em notas explicativas.

  • O termo “contingente” é utilizado para passivos não reconhecidos nas Demonstrações Financeiras das empresas em virtude de sua existência depender de um ou mais eventos futuros incertos que não estejam totalmente sob controle da companhia.

    Provável: Registre e divulga em notas explicativas

    Possível: Divulga

    Remota: Deixa quieto

  • GABARITO ERRADO

    Passivo Contingente: Obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade.

    Observação:

    Provável = Registra no BP e divulga em NE.

    Possível = Não registra no BP, mas divulga em NE.

    Remota (Improvável) = Não registra no BP e nem divulga em NE.

    FONTE: Meus resumos

    "É justo que muito custe o que muito vale". -D'Ávila

  • Passivos contingentes NÃO SÃO reconhecidos como passivo porque são obrigações possíveis ou são obrigações presentes que não seja necessária uma saída de recursos.

  • Portanto, diferentemente das provisões, os passivos contingentes não são contabilizados.

  • Passivos Contingentes não são reconhecidos no Balanço Patrimonial (BP). São apenas divulgados em notas explicativas (NE).

    Resumo:

    Passivos --- Presente---- Reconhecidos no BP

    Provisões --- Provável--- Reconhecidas no BP e divulgadas nas NE

    Passivos Contigentes --- Possível ----Não são reconhecidos no BP, mas são divulgados nas NE.

  • GABARITO: ERRADO

    OS PASSIVOS CONTIGENTES NÃO SÃO RECONHECIDOS NO BALANÇO PATRIMONIAL.

  • "Prova de contabilidade geral comentada pelo Professor Feliphe Araújo, do Gran Cursos 

    https://www.youtube.com/watch?v=wOscHw_N9hc&t=4s."

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
5041060
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação ao tratamento contábil de ativos, passivos e tributos, julgue o item a seguir.

O fato gerador de determinado imposto faz surgir a obrigação tributária principal, constituindo, portanto, um evento tributável.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    A entidade deve reconhecer um ativo em relação a tributos quando seu respectivo fato gerador ocorrer e os critérios de reconhecimento forem satisfeitos.

    Fato gerador da obrigação principal, ou evento tributável, é a situação definida em lei como necessária e suficiente à ocorrência do tributo, de acordo com o art. 114 do CTN.

    A obrigação tributária principal do contribuinte surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente, de acordo com o § 1º do art. 113 do CTN.

    O crédito tributário do ente público decorre da obrigação tributária principal e é constituído por meio do procedimento previsto no art. 142 do CTN – o lançamento:

    Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    Segundo a Lei nº 4.320/1964:

    Art. 53. O lançamento da receita, o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

    Mcasp

  • Segundo o Art.113 do CTN (Código Tributário Nacional), a obrigação tributária principal surge quando os fatos previstos pela hipótese de incidência da norma tributária ocorrem no mundo real, tendo por objeto a obrigação de pagar tributo ou de pagar multa.

    Art. 113. (...)

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    Fonte: Lei nº 5.172 / 66 (CTN)

    GABARITO: CERTO

  • Gabarito: Certo

    A Obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador.

  • Gabarito: Certo.

    O fato gerador do tributo é a ocorrência, em si, que traz a tona a exigência do respectivo ônus para o contribuinte.

  • Assertiva C

    O fato gerador de determinado imposto faz surgir a obrigação tributária principal, constituindo, portanto, um evento tributável.

  • Gabarito: Certo

    Questão parecida:

    Fato gerador da obrigação principal é a ocorrência da hipótese de incidência tributária prevista em abstrato na lei. (Certo)

  • Vendeu fiado tem que pagar imposto, caso receba ou não
  • A venda faz surgir o imposto.

    Fim.

  • Tu acha que só pq vc vendeu fiado o governo vai correr o risco de perder o dele??? Óbvio que não, a gangue nunca sai perdendo, sempre tao nos carcando

  • Na venda, todo imposto é uma dedução que gera uma obrigação.

  • A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    Obrigação principal: Representa uma “obrigação de dar”, ou seja, pagar o tributo ou uma penalidade pecuniária. Por exemplo, pagar o IPVA anualmente.

    Resposta: Certa

  • ORDEM DAS COISAS

    FATO GERADOR leva à OBRIGAÇÃO, que leva à LANÇAMENTO que leva ao CRÉDITO.

    Ps: Tributário não é o meu forte, mas como Professor está ai minha contribuição.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 113, § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

  • Essa questão trata do seguinte tema: Fato gerador.


    Para dominarmos essa questão, temos que conhecer o parágrafo primeiro do artigo 113 do CTN (se houver patrimônio, não há fraude):

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
    Logo, diante do exposto, a assertiva “O fato gerador de determinado imposto faz surgir a obrigação tributária principal, constituindo, portanto, um evento tributável" é verdadeira.

    Gabarito do professor: Certo.

  • Além do dispositivo legal “CTN, Art.113, § 1º - A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.”, vale lembrar da seguinte ordem:

    Hipótese de Incidência -> Fato Gerador -> Obrigação Principal(Lançamento) -> Crédito Tributário

    Obs1: Entre o Fato Gerador e a Obrigação Principal(Lançamento), é iniciado o prazo de decadência

    Obs2: Entre a Obrigação Principal(Lançamento) e a constituição do Crédito Tributário, é iniciado o prazo de prescrição

    Bons estudos :)

  • CERTO

    CTN- Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.


ID
5041063
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca das normas referentes à estrutura conceitual e ao plano de contas do setor público, julgue o item que se segue.


A utilização do plano de contas aplicado ao setor público é obrigatória para a União e seus órgãos da administração indireta, sendo facultativa para estados, Distrito Federal e municípios.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada, bem como a elaboração de relatórios gerenciais e demonstrações contábeis de acordo com as necessidades de informações dos usuários.

    A utilização do PCASP é obrigatória para todos os órgãos e entidades da administração direta e da administração indireta dos entes da Federação, incluindo seus fundos, autarquias, inclusive especiais, fundações, e empresas estatais dependentes.

    A utilização do PCASP é facultativa para as demais entidades.

    MCASP p.290: " A utilização do PCASP é obrigatória para todos os órgãos e entidades da administração direta e da administração indireta dos entes da Federação, incluindo seus fundos, autarquias, inclusive especiais, fundações, e empresas estatais dependentes.

    A utilização do PCASP é facultativa para as empresas estatais independentes."

  • PCASP tornou-se, nos termos do MCASP 8a Edição, OBRIGATÓRIO para todos os entes federativos a partir de 2015.

    Bons estudos.

  • É facultativa a utilização do PCASP para as empresas estatais independentes

  • Gabarito: E

    Obrigatório: todos os Poderes de cada ente da Federação, seus órgãos e entidades da adm. direta e indireta incluindo fundos, autarquias, inclusive especiais, fundações e empresas estatais dependentes.

    Facultativo: empresa estatal independente.

  • Questão sobre o plano de contas do setor público (PCASP).

    O PCASP representa uma das maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público. Além de permitir a consolidação das contas nacionais, é importante instrumento para a adoção das normas internacionais de contabilidade.

    Conforme o MCASP, plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada.

    Atenção! Segundo o manual, a utilização do PCASP é obrigatória para todos os órgãos e entidades da administração direta e da administração indireta dos entes da Federação, incluindo seus fundos, autarquias, inclusive especiais, fundações, e empresas estatais dependentes.

    A utilização do PCASP é facultativa para as demais entidades. Adicionalmente, a STN disponibiliza o PCASP Estendido (versão mais detalhada), de adoção facultativa, para os entes que precisem de uma referência para o desenvolvimento de suas rotinas e sistemas.

    As contas contábeis do PCASP são identificadas por códigos com 7 níveis de desdobramento, compostos por 9 dígitos:


    Atenção! Os entes da Federação somente poderão detalhar a conta contábil nos níveis posteriores ao nível apresentado na relação de contas do PCASP. Por exemplo, caso uma conta esteja detalhada no PCASP até o 6º nível (item), o ente poderá detalhá-la apenas a partir do 7º nível (subitem), sendo vedada a alteração dos 6 primeiros níveis, como regra.

    Vamos aproveitar a questão para revisar alguns detalhes do PCASP Estendido.

    O PCASP Estendido nada mais é do que o detalhamento adicional do 6º e 7º nível dessas contas contábeis, que no PCASP padrão, não são detalhadas. Repare que é plus oferecido pela STN para auxiliar ainda mais a padronização das contas nacionais.

    Dica! Vamos esquematizar alguns pontos importantes que costumam cair em prova:

    - PCASP padrão, regra geral é obrigatório para todos os entes. Exceção:  Empresas estatais independentes.

    - PCASP estendido, regra geral é facultativo. Exceção: RPPS Regime Próprio de Previdência Social.

    Dito isso, já podemos identificar o ERRO da afirmativa:

    A utilização do plano de contas aplicado ao setor público é obrigatória para a União e seus órgãos da administração indireta, sendo facultativa para estados, Distrito Federal e municípios.

    A utilização do plano de contas aplicado ao setor público é obrigatória para a União, seus órgãos da administração indireta e para todos os entes da federação. O PCASP estendido que tem natureza facultativa, em regra.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
5041066
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca das normas referentes à estrutura conceitual e ao plano de contas do setor público, julgue o item que se segue.


Determinado fato contábil relacionado com a execução orçamentária deverá ser registrado exclusivamente na classe de contas de natureza patrimonial, se houver impacto mensurável na situação patrimonial líquida da entidade.

Alternativas
Comentários
  • PCASP - natureza de informação das contas

    Patrimonial (1-Ativo, 2-Passivo, 3-VPD, 4-VPA)

    Orçamentária (5-CAPO, 6-CEPO) --> execução orçamentária (arrecadação X empenho --> vide art.35, Lei 4320/64)

    Controle (7-Controles devedores, 8- Controles credores)

    Na assertiva acima, a palavra "EXCLUSIVAMENTE" tornou errada a questão.

    Orçamento

    D- Receita a realizar C- Receita arrecadada

    Patrimonial

    D- Cx./Bcos C- Valores a receber (similar à conta Clientes)

    Bons estudos.

  • Errado

    A metodologia utilizada para a estruturação do PCASP foi a segregação das contas contábeis em grandes grupos de acordo com as características dos atos e fatos nelas registrados. Essa metodologia permite o registro dos dados contábeis de forma organizada e facilita a análise das informações de acordo com sua natureza.

    O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

    a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

    Mcasp

  • Questão sobre estrutura conceitual e ao plano de contas do setor público.

    O Plano de Contas aplicado ao Setor Público (PCASP) representa uma das maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público. O PCASP além de permitir a consolidação das contas nacionais, é importante instrumento para a adoção das normas internacionais de contabilidade.

    Conforme o MCASP, plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada.

    Esses atos e fatos praticados pela entidade são evidenciados em contas contábeis que são segregadas em 3 grandes grupos de acordo com a natureza da informação que evidenciam:

    "a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle."

    O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam:



    Atenção! Nesse contexto, perceba que o mesmo fato contábil (ex.: empenho de despesa) pode gerar registros em classes de contas de natureza distintas (ex.: orçamentária e patrimonial). Os atos contábeis são, normalmente, registrados somente nas contas de natureza de controle. Mas os fatos contábeis podem apresentar múltiplos registros em contas de natureza diversa.

    Para exemplificar, vou trazer os registros de um fato contábil relacionado com a execução orçamentária (liquidação) e que produz impacto na situação patrimonial liquida (gera VPD) da entidade. Preste atenção nas classes de contas registradas:

    Exemplo:

    No fornecimento de prestação de serviço de limpeza e conservação.

    b. Recebimento da nota fiscal de serviços e liquidação:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.3.2.x.x.xx.xx Variação Patrimonial Diminutiva – Serviços
    C 2.1.3.x.x.xx.xx Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo (F)

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar
    C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho
    C 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias

    Atenção! Note que o mesmo fato contábil gerou registros em diferentes classes de contas de natureza distintas

    Feita toda a revisão, agora podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Determinado fato contábil relacionado com a execução orçamentária deverá ser registrado exclusivamente na classe de contas de natureza patrimonial, se houver impacto mensurável na situação patrimonial líquida da entidade.

    Determinado fato contábil relacionado com a execução orçamentária deverá ser registrado na classe de contas de natureza orçamentária e poderá também ser registrado na classe de contas de natureza patrimonial, se houver impacto na situação patrimonial da entidade.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
5041069
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca das normas referentes à estrutura conceitual e ao plano de contas do setor público, julgue o item que se segue.


A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados a um indivíduo ou a um grupo de indivíduos não são diretamente proporcionais ao volume de tributos cobrados.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    5.Em transação sem contraprestação, a entidade recebe o valor da outra parte sem dar diretamente em troca valor aproximadamente igual. Tais transações são comuns no setor público. A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados a um indivíduo ou a um grupo de indivíduos, normalmente, não são diretamente proporcionais ao volume de tributos cobrados. O indivíduo ou o grupo pode ter que pagar tarifa ou taxa adicional e/ou pode estar sujeito a cobranças específicas para ter acesso a determinados serviços. No entanto, essas operações são, geralmente, transações sem contraprestação, porque o valor dos benefícios que indivíduo ou grupo de indivíduos pode obter não será aproximadamente igual ao valor de quaisquer cobranças pagas por eles. A natureza das transações sem contraprestação pode impactar a forma pela qual elas são reconhecidas, mensuradas e evidenciadas,no sentido de dar suporte às avaliações por parte dos usuários dos serviços e dos provedores de recursos.

    NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE –NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL, DE 23 DE SETEMBRO DE 2016

  • COLABORANDO

    Lembrar-se das funções econômicas OU Fiscais do Orçamento

    (A)locativa --> transferências recursos PRIVADOS para atender necessidades PÚBLICAS (Ex.: segurança nacional etc)

    (D)istributiva --> Orçamentos Fiscal e Investimento --> transf. recursos PRIVADOS para atender necessidades PRIVADAS

    Exs.: Programas sociais: minha casa minha vida, bolsa família, Pronatec ("Robin Hood") etc.

    (ES)tabilizadora --> questões macroeconômicas (tx. juros, inflação, desemprego, políticas monetária, creditícia, cambial etc)

    Qto à assertiva, lembrar-se dos IMPOSTOS que têm caráter NÃO CONTRAPRESTACIONAL.

    Bons estudos.

  • A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados a um indivíduo ou a um grupo de indivíduos não são diretamente proporcionais ao volume de tributos cobrados. Resposta: Certo.

    Imagine eu pagando mais IPTU, IPVA, IRRF e exigindo mais serviços públicos de qualidade?

  • Essa questão versa sobre conhecimentos da NBC TSP - Estrutura Conceitual.

    De fato, o item 5 dessa norma dispõe que:

    "Volume e significância das transações sem contraprestação

    5. Em transação sem contraprestação, a entidade recebe o valor da outra parte sem dar diretamente em troca valor aproximadamente igual. Tais transações são comuns no setor público. A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados a um indivíduo ou a um grupo de indivíduos, normalmente, não são diretamente proporcionais ao volume de tributos cobrados. O indivíduo ou o grupo pode ter que pagar tarifa ou taxa adicional e/ou pode estar sujeito a cobranças específicas para ter acesso a determinados serviços. No entanto, essas operações são, geralmente, transações sem contraprestação, porque o valor dos benefícios que indivíduo ou grupo de indivíduos pode obter não será aproximadamente igual ao valor de quaisquer cobranças pagas por eles. A natureza das transações sem contraprestação pode impactar a forma pela qual elas são reconhecidas, mensuradas e evidenciadas, no sentido de dar suporte às avaliações por parte dos usuários dos serviços e dos provedores de recursos."

    Note, portanto, que a questão coincide com o texto contido na norma mencionada acima. Assim, o item está certo.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Certo

    é a transação sem contraprestação

  • Não deixem o Paulo Guedes saber disso hehe


ID
5041072
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca das normas referentes à estrutura conceitual e ao plano de contas do setor público, julgue o item que se segue.


A principal razão para se manterem ativos imobilizados no setor público é a capacidade desses ativos de gerar fluxos de caixa.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Natureza e propósito dos ativos e passivos no setor público

    14.No setor público, a principal razão de se manterem ativos imobilizados e outros ativos é voltada para o potencial de serviços desses ativos e, não, para a sua capacidade de gerar fluxos de caixa. Em razão dos tipos de serviços prestados, uma parcela significativa dos ativos utilizados pelas entidades do setor público é especializada, como, por exemplo, os ativos de infraestrutura e os ativos militares. Pode existir mercado limitado para esses ativos e, mesmo assim, eles podem necessitar de uma considerável adaptação para serem utilizados por outros operadores. Esses fatores têm implicações para a mensuração desses ativos. O Capítulo 7, intitulado Mensuração de Ativos e Passivos nas Demonstrações Contábeis, discute as bases de mensuração dos ativos no setor público.

    NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE –NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL, DE 23 DE SETEMBRO DE 2016

  • ATIVOS no setor público = geração de bens e serviços em favor da Sociedade, NÃO gerar lucros ou fluxos de caixa.

    Bons estudos.

  • A principal razão para se manterem ativos imobilizados no setor público é a capacidade desses ativos de gerar fluxos de caixa. ERRADO

    _____________________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 8ª Edição

    (...) No setor público, a principal razão de se manterem ativos imobilizados e outros ativos é voltada para o potencial de serviços desses ativos e, não, para a sua capacidade de gerar fluxos de caixa.

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 20

  • Essa questão versa sobre aspectos patrimoniais da contabilidade aplicada ao Setor Público.

    Sobre o assunto, o MCASP, 8ª ed., págs. 19/20 dispõe o seguinte:

    "As entidades do setor público possuem características que as diferem das demais entidades, dentre as quais destacam-se:

    [...]

    c. Natureza e propósito dos ativos e passivos no setor público. No setor público, a principal razão de se manterem ativos imobilizados e outros ativos é voltada para o potencial de serviços desses ativos e, não, para a sua capacidade de gerar fluxos de caixa. Em razão dos tipos de serviços prestados, uma parcela significativa dos ativos utilizados pelas entidades do setor público é especializada, como, por exemplo, os ativos de infraestrutura e os ativos militares."

    Dessa forma, da leitura do excerto acima pode-se concluir que o item está errado.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
5041075
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca das normas referentes à estrutura conceitual e ao plano de contas do setor público, julgue o item que se segue.


As normas da estrutura conceitual prevalecem sobre as normas específicas de contabilidade, no caso de conflito inconciliável.

Alternativas
Comentários
  • Como o próprio nome diz, a Estrutura Conceitual descreve conceitos gerais. Cada norma específica destrincha esses conceitos, logo, essas prevalecem sobre aquelas.

    Gab.: Errado

  • Errado

    CPC 00

    SP1.2 Esta Estrutura Conceitual não é um pronunciamento propriamente dito. Nada contido nesta Estrutura Conceitual se sobrepõe a qualquer pronunciamento ou qualquer requisito em pronunciamento.

    Estrutura Conceitual = ORIENTA

    Pronunciamentos = ORDENA. (PREVALECEM).

  • Em casos de conflito entre a estrutura conceitual e os CPCs, as exigências do Pronunciamento Técnico, da Interpretação ou da Orientação específicos devem prevalecer sobre esta Estrutura Conceitual.

  • ERRADO

    CPC específico ou NBC TSP específica X CPC00R2 ou NBC TSP conceitual = CPC específico ou NBC TSP específica.

    Vejamos o que diz os dois:

    CPC 00 R2:

    SP1.2 Esta Estrutura Conceitual não é um pronunciamento propriamente dito. Nada contido nesta Estrutura Conceitual se sobrepõe a qualquer pronunciamento ou qualquer requisito em pronunciamento.

    NBC TSP:

    1.2A Os requisitos obrigatórios relacionados ao reconhecimento, mensuração e apresentação das transações e outros eventos e atividades evidenciados nos RCPGs são especificados nas demais NBCs TSP, aplicando-se, subsidiariamente, os conceitos descritos nesta estrutura conceitual.

    1.2B Em caso de eventual conflito entre esta estrutura conceitual e outras NBCs TSP, prevalecem as disposições específicas vigentes nestas últimas em relação às constantes na primeira.

  • Gabarito: E

    A norma destaca que em caso de eventual conflito entre a estrutura conceitual e outras NBCs TSP, prevalecem as disposições específicas vigentes nestas últimas (NBCs TSP) em relação às constantes na primeira (Estrutura Conceitual).

  • Em caso de eventuais conflitos com outros normativos, deve-se observar a seguinte ordem das normas:

    1. MCASP
    2. NBC TSP
    3. NBC T 16 (nas partes não revogadas)
    4. Estrutura Conceitual

    Fonte: MCASP (p. 26)

    Gabarito: ERRADO

  • INCORRETO. É o oposto disto, no caso de eventual conflito, prevalecem as disposições específicas das NBC TSP em detrimento da Estrutura Conceitual:

     1.2B Em caso de eventual conflito entre esta estrutura conceitual e outras NBCs TSP, prevalecem as disposições específicas vigentes nestas últimas em relação às constantes na primeira. As referências às NBCs TSP abrangem as NBCs T 16 nas partes não revogadas destas últimas (ver dispositivos de revogação nas disposições finais desta estrutura conceitual e nas demais NBCs TSP).

  • Questão sobre normas referentes à estrutura conceitual do setor público.

    A norma que estabelece a estrutura conceitual para o setor público é a NBC TSP Estrutura Conceitual.

    A NBC TSP EC estabelece os conceitos gerais que fundamentam a elaboração e a divulgação dos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPGs), os quais devem ser elaborados com base no regime de competência. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) aplica estes conceitos no desenvolvimento das demais Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCs TSP) e nas demais disposições aplicáveis à elaboração e divulgação dos RCPGs.

    Como toda norma geral, a NBC TSP EC não é por si só, suficiente para dar conta de todas as situações específicas que podem ocorrer em cada caso concreto. Por isso, sua aplicação é subsidiária, no que tange, por exemplo, ao reconhecimento, mensuração e apresentação das transações e outros eventos evidenciados nos RCPGs.

    Dica! Temos mais de 25 outras normas vigentes para tratar de assuntos específicos com profundidade técnica.

    Atenção! Dessa forma, em caso de eventual conflito entre a Estrutura Conceitual e outras NBCs TSP, prevalecem as disposições específicas vigentes nestas últimas em relação às constantes na primeira.

    Feita a revisão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    As normas da estrutura conceitual prevalecem sobre as normas específicas de contabilidade, no caso de conflito inconciliável.

    As normas da estrutura conceitual não prevalecem em caso de conflito, devendo ser aplicada as normas específicas de contabilidade, conforme a própria NBC TSP EC:

    “1.2B Em caso de eventual conflito entre esta estrutura conceitual e outras NBCs TSP, prevalecem as disposições específicas vigentes nestas últimas em relação às constantes na primeira."


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • As normas específicas prevalecem sobre as normas da estrutura conceitual de contabilidade, no caso de conflito inconciliável.


ID
5041078
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com referência aos procedimentos estabelecidos pelo Manual de Contabilidade do Setor Público, bem como aos papéis da Secretaria do Tesouro Nacional no âmbito do Sistema de Contabilidade Federal, julgue o item subsequente.


A autorização para a abertura de crédito suplementar pode ser incluída na lei orçamentária, sem constituir desrespeito ao princípio da exclusividade.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa [Regra do princípio da exclusividade], não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei [Exceção do princípio da exclusividade]. (CF. Art. 165. III, § 8º)

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE OU PUREZA ORÇAMENTÁRIA:

    1) O que determina o princípio da exclusividade?

    (CESPE/TR-MT/2005) O princípio da exclusividade determina que a lei orçamentária não contenha qualquer matéria estranha à estimativa de receita e fixação de despesa.(CERTO)

    2) Qual o seu objetivo?

    (CESPE/CD/2014) O princípio da exclusividade tem o objetivo de impedir que a lei de orçamento seja utilizada como meio de aprovação de matérias estranhas às questões orçamentárias. (CERTO)

    3) Mas há alguma exceção?

    (CESPE/TCE-RS/2013) Dado o princípio da exclusividade orçamentária, exige-se que o orçamento contenha apenas matéria financeira, não podendo conter assuntos estranhos à previsão de receita e à fixação de despesa, RESSALVADAS as hipóteses previstas na CF.(CERTO)

    4) Quais são essas ressalvas

    (CESPE/ABIN/2010) De acordo com o princípio da exclusividade orçamentária, a lei orçamentária anual não compreende dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, ressalvando-se a essa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.(CERTO)

    5) Portanto, são 3 as ressalvas, vamos enfatizá-las um pouco mais:

    5.1) Abertura de créditos SUPLEMENTARES:

    (CESPE/CAIXA/2014) De acordo com o princípio da exclusividade, o orçamento deve tratar somente de matéria orçamentária, podendo conter autorização para abertura de créditos especiais e extraordinários, desde que ela tenha sido obtida antes da definição da receita. (ERRADO)

    (CESPE/TCE-RJ/2021) A autorização para a abertura de crédito suplementar pode ser incluída na lei orçamentária, sem constituir desrespeito ao princípio da exclusividade.(CERTO)

    5.2) Contratação de OPERAÇÃO DE CRÉDITO:

    (CESPE/STM/2018) O princípio da exclusividade proíbe que a lei orçamentária contenha autorização para a contratação de operações de crédito.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-RO/2019) De acordo com os princípios constitucionais orçamentários e o disposto na CF acerca das finanças públicas, as autorizações para a abertura de créditos suplementares e para a contratação de operações de créditos constituem exceções ao princípio da pureza orçamentária. (CERTO)

    5.3) Operação de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO):

    (CESPE/TCE-BA/2010) É vedada a previsão, na lei orçamentária anual, de autorização para contratar operações de crédito, por antecipação de receita, por violar o princípio orçamentário da exclusividade.(ERRADO)

    Resumindo:

    (CESPE/ANATEL/2012) O princípio da exclusividade estabelece que a LOA não contenha dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "A distância entre sonhar e realizar, é a vontade de chegar lá."

  • Certo

    Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.

    Mcasp

  • Correto, art.165, & 8o. CF-1988 Princ. da Exclusividade OU PUREZA Orçamentária.

    Gabarito CORRETO

    Bons estudos.

  • gabarito: c

    abertura de crédito suplementar  trata-se de uma exceção ao princípio da exclusividade.

  • ✅Correta

    Princípio da EXCLUSIVIDADE = A Lei Orçamentária não conterá matéria estranha à previsão das receitas e fixação das despesas.

    Exceção = Operações de créditos, ainda que por ARO e autorização de créditos suplementares.

    Fonte: Aulas do Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos.

  • Gabarito: C

    Trata-se de uma das exceções ao princípio da exclusividade segundo o qual diz que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição abertura para crédito adicional suplementar e operação de crédito por antecipação de receita - ARO.

  • Essa questão versa sobre princípios orçamentários e, mais especificamente, sobre o princípio da exclusividade.

    Esse princípio está previsto no §8º do art. 165 da Constituição Federal.

    "§8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei."

    Note, portanto, que o item enunciou justamente uma das exceções ao princípio da exclusividade. Razão pela qual ele está certo.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5041081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com referência aos procedimentos estabelecidos pelo Manual de Contabilidade do Setor Público, bem como aos papéis da Secretaria do Tesouro Nacional no âmbito do Sistema de Contabilidade Federal, julgue o item subsequente.


Um ingresso de recursos financeiros é considerado receita, ainda que seu impacto sobre a situação líquida patrimonia seja nulo.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C 

    Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, ou ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias.

    Fonte: Mcasp. 8º Ed

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Certo

    Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, ou ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias.

    Ingressos Extraorçamentários -> Representam entradas compensatórias.

    Em sentido estrito, chamam-se públicas apenas as receitas orçamentárias.

    Receitas Orçamentárias (Receitas Públicas em sentido estrito) -> Representam disponibilidades de recursos.

    Mcasp

  • Lembrar RECEITAS DE CAPITAL ==> fatos PERMUTATIVOS, alteram a estrutura do patrimõnio, sem contudo afetar a situação líquida patrimonial.

    Bons estudos.

  • correto,

    o ingresso de recursos é caracterizado pela disponibilidade financeira, seja temporária ou permanente, gerando impacto no patrimônio do ente.

    Não confunda, patrimônio com situação líquida.

  • Um ingresso de recursos financeiros é considerado receita, ainda que seu impacto sobre a situação líquida patrimonial seja nulo. CERTO

    ______________________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 8ª Edição

    Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, ou ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias.

    Em sentido estrito, chamam-se públicas apenas as receitas orçamentárias.

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 31

  • Um exemplo claro de receita que não altera a situação patrimonial líquida (patrimônio líquido) é a arrecadação de impostos que foram lançados em exercício anterior.

  • O que é situação líquida patrimonia? Se eu tivesse errado esse item, pediria a anulação, porque faltou um L em "patrimonial"

  • receitas orçamentárias (disponibilidades de recursos)

    + receitas extraorçamentárias (entradas compensatórias)

    = Ingressos de recursos no sentido amplo

    Quanto ao impacto no PL:

    • receitas orçamentárias correntes em regra, aumentam o PL
    • receitas orçamentárias de capital → em regra, não alteram o PL
    • receitas extraorçamentárias →  em regra, não alteram o PL

    Gabarito: CERTO

  • Correto, a exemplo das receitas de capital (K).

  • Sim! Uma Receita de Capital, por exemplo, em regra não afeta o PL.

  • Essa questão versa sobre o impacto patrimonial de receitas orçamentárias.

    As receitas orçamentárias são ditas efetivas quando causam impacto sobre a situação líquida patrimonial, como é o caso de tributos, receitas patrimoniais, etc.

    As receitas orçamentárias são ditas não efetivas quando não causam impacto sobre a situação líquida, como é o caso de operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos, etc.

    Assim, tem-se que o item está certo.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Essa questão versa sobre o impacto patrimonial de receitas orçamentárias.

    As receitas orçamentárias são ditas efetivas quando causam impacto sobre a situação líquida patrimonial, como é o caso de tributos, receitas patrimoniais, etc.

    As receitas orçamentárias são ditas não efetivas quando não causam impacto sobre a situação líquida, como é o caso de operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos, etc.

    Assim, tem-se que o item está certo.

    Gabarito do Professor: CERTO.


ID
5041084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com referência aos procedimentos estabelecidos pelo Manual de Contabilidade do Setor Público, bem como aos papéis da Secretaria do Tesouro Nacional no âmbito do Sistema de Contabilidade Federal, julgue o item subsequente.

As obrigações de valor determinado decorrentes de contratos com previsão de pagamentos parcelados podem ser pagas por meio de empenho global.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Os empenhos podem ser classificados em:

    1. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.
    2. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;
    3. Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; 

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Vejam essa questão interessante, que resume os empenhos:

    Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CGE - CE Prova: CESPE - 2019 - CGE - CE - Auditor de Controle Interno - Governamental

    No que se refere à execução orçamentária, a despesa será efetivada mediante o cumprimento de estágios: o primeiro deles é o empenho. Julgue os itens subsequentes, a respeito das modalidades de empenho.

    I - No empenho ordinário, o ordenador conhece o valor exato da despesa e, assim, o empenha para pagamento em única vez, a exemplo da aquisição de móveis.

    II - No empenho global, o ordenador realiza o empenho no valor total da despesa, que será paga, no entanto, de forma parcelada, a exemplo de contratos de construção.

    III - O empenho por estimativa será realizado quando o ordenador não conhece o montante exato da despesa, a exemplo dos valores destinados à aquisição de passagens.

    • Assinale a opção correta. E) Todos os itens estão certos.

    Fonte: Mcasp. 8 Ed.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    MODALIDADES DE EMPENHO:

    1) ORDINÁRIO:

    I) Valor FIXO, DETERMINADO:

    (CESPE/TCU/2012) O empenho ordinário é utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado; já o empenho estimativo aplica-se às despesas cujo montante não se pode determinar previamente.(CERTO)

    II) Pagamento de uma ÚNICA vez:

    (CESPE/ABIN/2018) O empenho global é aplicável às despesas que tenham valor definido previamente e que devam ser pagas em uma única prestação.(ERRADO)

    (CESPE/CGE-CE/2019) No empenho ordinário, o ordenador conhece o valor exato da despesa e, assim, o empenha para pagamento em única vez, a exemplo da aquisição de móveis.(CERTO)

    2) ESTIMATIVA:

    I) NÃO se sabe o valor EXATO:

    (CESPE/FUB/2015) O empenho global é utilizado nos casos em que a administração NÃO pode determinar o montante exato da despesa durante o exercício.(ERRADO)

    (CESPE/CGE-CE/2019) O empenho por estimativa será realizado quando o ordenador NÃO conhece o montante exato da despesa, a exemplo dos valores destinados à aquisição de passagens. (CERTO)

    II) Despesas com energia elétrica, consumo de água:

    (CESPE/TCE-ES/2009) Para as despesas com o consumo de energia elétrica para determinado período, em regra, é realizado o empenho ordinário.(ERRADO)

    (CESPE/TRE-AL/2004) Para despesas com energia elétrica e consumo de água, é utilizado o empenho por estimativa.(CERTO)

    3) GLOBAL:

    I) Pagamento pode ser feito PARCELADAMENTE:

    (CESPE/TJ-AM/2019) Despesas contratuais de longo prazo e outras sujeitas a parcelamento devem ser realizadas mediante a emissão de empenho por estimativa.(ERRADO)

    (CESPE/TCU/2015) Realiza-se por meio de empenho global a reserva de dotação orçamentária de compromissos decorrentes de despesas contratuais com pagamento sujeito a parcelamento. (CERTO)

    II) Valores são DETERMINADOS:

    (CESPE/ANS/2005) A modalidade de empenho utilizada para contratos de valores NÃO previamente conhecidos no momento do empenho, pagável em parcelas, denomina-se empenho global.(ERRADO)

    (CESPE/CGM-PB/2018) O empenho do tipo global é utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento.(CERTO)

    (CESPE/CGE-CE/2019) No empenho global, o ordenador realiza o empenho no valor total da despesa, que será paga, no entanto, de forma parcelada, a exemplo de contratos de construção. (CERTO)

    III) Despesas CONTRATUAIS:

    (CESPE/SEBRAE/2011) Deverá ser global a modalidade de empenho para as despesas empenhadas com contratos de limpeza e conservação cujo pagamento for parcelado ao longo de sua vigência. (CERTO)

    IV) EXEMPLOS:

    (CESPE/MME/2013) Aluguéis e pensões são exemplos de empenho global.(CERTO)

    Portanto:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) As obrigações de valor determinado decorrentes de contratos com previsão de pagamentos parcelados podem ser pagas por meio de empenho global.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Pense, acredite, sonhe e atreva-se. Não desista, você é capaz!"

  • Certo

    O empenho é classificado em três espécies: Ordinário, Estimativa e Global.

    Ordinário - é aquele realizado para as despesas normais,cujo o montante é previamente conhecido e o pagamento deva ocorrer de uma vez só vez.

    Estimativa - é devido naquelas hipóteses em que não é possível determinar com precisão o valor da despesa.

    Global - O seu pagamento é geralmente feito em parcelas, pois se espera a conclusão de etapas de obras ou entrega de bens para que a quitação ocorra.

  • ✅ Correta

    Empenho = 1° estágio da execução da despesa. Ele cria a obrigação de pagamento. Temos três tipos/modalidades:

    Empenho global = Sabe o valor exato, para pagamento parcelado.

    Empenho ordinário = Sabe o valor exato, pagamento em uma só parcela.

    Empenho por Estimativa = Não consegue determinar o valor da despesa. Ex: Água, energia...

    Fonte: Aulas do Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos. Bons estudos e GARRA!!!!!

  • As obrigações de valor determinado decorrentes de contratos com previsão de pagamentos parcelados podem ser pagas por meio de empenho global. Resposta: Certo.

    Vide comentários.

  • Essa questão versa sobre os tipos de empenho da despesa pública existentes.

    Vamos relembrá-los:

    Ordinário ou normal: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez.

    Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros.

    Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.  Considerado como uma “mistura" dos demais tipos, sendo mais direcionado para contrato de obras públicas ou aquisições de material com entrega parcelada.

    Note que o empenho global é utilizado justamente para despesas sujeitas a parcelamento, o que está compatível com a questão. Portanto, ela está certa.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5041087
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com referência aos procedimentos estabelecidos pelo Manual de Contabilidade do Setor Público, bem como aos papéis da Secretaria do Tesouro Nacional no âmbito do Sistema de Contabilidade Federal, julgue o item subsequente.


O registro dos fatos relacionados com a execução orçamentária deve obedecer ao mesmo regime contábil aplicado aos fatos que alteram o patrimônio das entidades públicas.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    O registro dos fatos relacionados com a execução orçamentária deve obedecer ao regime orçamentário (regime misto) disposto na lei 4.320, por pertencerem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadas [caixa], e as despesas nele legalmente empenhadas [competência] (art. 35, I, II, L. 4.320)

    Já o Regime Contábil (Patrimonial) é aplicado aos fatos que alteram o patrimônio das entidades públicas. O reconhecimento dos fatos que afetam o patrimônio público devem ser reconhecidas segundo o seu fato gerador [competência], sejam elas dependentes ou independentes da execução orçamentária.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • Errado

    Observa-se que, além do registro dos fatos ligados à execução orçamentária, deve-se proceder à evidenciação dos fatos ligados à administração financeira e patrimonial, de maneira que os fatos modificativos sejam levados à conta de resultado e que as informações contábeis permitam o conhecimento da composição patrimonial e dos resultados econômicos e financeiros de determinado exercício.

    Mcasp

  • art. 35, Lei 4320/64 (Regime MISTO) X MCASP (contab.entidades públicas) = Regime de COMPETÊNCIA.

    Bons estudos.

  • Execução orçamentária → regime misto (regime de caixa e de competência)

    • regime de caixa: receitas arrecadadas
    • regime de competência: despesas empenhadas

    Regime Contábil (Patrimonial) → regime de competência

    • fato gerador das receitas e despesas patrimoniais

    Gabarito: ERRADO

  • Os registros relacionados ao orçamento são independentes dos registro patrimoniais e vice-versa.

    Gabarito: errado

  • Errado,

    Os registros relacionados com Natureza Orçamentária são feitos independentemente de serem realizados ou não (fixação da despesa e previsão de receita), já os registros de Natureza Patrimonial são feitos aqueles que alteram o patrimônio da Entidade.

  • O regime dos fatos relacionados com a execução orçamentária deve obedecer ao regime orçamentário - Regime Misto.

  • Questão sobre procedimentos estabelecidos pelo Manual de Contabilidade do Setor Público (MCASP).

    Segundo o MCASP, a Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP) mantém um processo de registro apto para sustentar o dispositivo legal do regime orçamentário, de forma que atenda a todas as demandas de informações da execução orçamentária, conforme dispõe o art. 35 da Lei n.º 4.320/1964:

    "Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;
    II - as despesas nêle legalmente empenhadas."

    No entanto, a mesma Lei, ao abordar o tema "Da Contabilidade", determina que as variações patrimoniais devem ser evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária. É o fundamento do que chamamos de regime patrimonial.

    Por isso que, no contexto da CASP, diferentemente da Contabilidade Privada, existe a necessidade de relacionamento entre esses dois regimes. Para cada um deles teremos registros contábeis específicos, dependendo do momento e da natureza da informação que queremos evidenciar. O próprio MCASP nos traz um bom resumo sobre o tema:



    Dica! Vou trazer aqui as principais diferenças desses dois regimes contábeis envolvendo a contabilização de receitas e despesas, para ficar ainda mais claro.

    (1) Enfoque orçamentário

    Receita é realizada quando arrecadada => regime de caixa.
    Despesa é realizada quando empenhada => regime de competência.

    Atenção! Por isso que no contexto orçamentário registramos receitas e despesas (orçamentárias) por um regime misto (caixa e competência).

    (2) Enfoque patrimonial 

    Receita é realizada quando ocorre seu fato gerador => regime de competência.
    Despesa é realizada quando ocorre seu fato gerador => regime de competência.

    Atenção! Perceba que no contexto patrimonial, não utilizamos o regime misto. Contabilizamos receitas e despesas somente pelo regime de competência.  

    Feita toda a revisão do assunto, agora já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    O registro dos fatos relacionados com a execução orçamentária deve obedecer ao mesmo regime contábil aplicado aos fatos que alteram o patrimônio das entidades públicas.

    O registro dos fatos relacionados com a execução orçamentária obedece a um regime contábil misto (caixa e competência) enquanto que os fatos que alteram o patrimônio das entidades públicas obedecem ao regime de competência integralmente.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Com referência aos procedimentos estabelecidos pelo Manual de Contabilidade do Setor Público, bem como aos papéis da Secretaria do Tesouro Nacional no âmbito do Sistema de Contabilidade Federal, julgue o item subsequente.

     

    O registro dos fatos relacionados com a execução orçamentária aplicado aos fatos que alteram o patrimônio das entidades públicas.

    INCORRETO. Na contabilidade pública consideramos as receitas e despesas sob dois enfoques:

     

    • Orçamentário - Utilizamos o regime de caixa para as receitas (arrecadadas) e de competência para as despesas (empenho)
    • Patrimonial - Em ambos utilizamos o regime de competência, para a receita consideramos quando se consuma o fato gerador (lançamento) e para as despesas utilizamos a fase de liquidação! 

     

    O enfoque orçamentário é o que está previsto na Lei 4320/64:

     

  •  Na contabilidade pública consideramos as receitas e despesas sob dois enfoques:

     

    • Orçamentário - Utilizamos o regime de caixa para as receitas (arrecadadas) e de competência para as despesas (empenho)
    • Patrimonial - Em ambos utilizamos o regime de competência, para a receita consideramos quando se consuma o fato gerador (lançamento) e para as despesas utilizamos a fase de liquidação! 

     

  • O registro de fatos na execução orçamentária, abrangem somente fatos orçamentários, obviamente. Já para o registro de fatos que alterem o patrimônio serão considerados fatos orçamentários e extraorçamentários.

  • Errado.

    As questão refere-se a lei 4.320/1964. Essa lei descreve sobre regime orçamentário, no qual utiliza a Escrituração Mista.

    • Receitas: São reconhecidas pelo Regime de Caixa;
    • Despesas: São reconhecidas pelo Regime de Competência.

ID
5041090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com referência aos procedimentos estabelecidos pelo Manual de Contabilidade do Setor Público, bem como aos papéis da Secretaria do Tesouro Nacional no âmbito do Sistema de Contabilidade Federal, julgue o item subsequente.


A Secretaria do Tesouro Nacional exerce supervisão técnica e orientação normativa nos órgãos setoriais do Sistema de Contabilidade Federal, ainda que tais órgãos se subordinem à estrutura administrativa distinta do Ministério da Economia.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    L. 10.180. Art. 17. Integram o Sistema de Contabilidade Federal:

    I - a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;

    § 3 Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema [STN], sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

    Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp

    bons estudos!

  • CORRETO

    STN = Órgão central do SIAFI e Contabilidade Federal, e, ainda, responsável por apurar o Resultado PRIMÁRIO ("acima da linha" - Receitas arrecadadas X despesas PAGAS)

    Bons estudos.

  • Essa questão versa sobre a Lei n.º 10.180/2000, que organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal, e dá outras providências.

    Vejamos o que dispõe o art. 17 dessa lei:

    "Art. 17. Integram o Sistema de Contabilidade Federal:

    I - a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;

    [...]

    § 3º Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados."

    Dessa forma, tem-se que o item está correto.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Essa questão versa sobre a Lei n.º 10.180/2000, que organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal, e dá outras providências.

    Vejamos o que dispõe o art. 17 dessa lei:

    "Art. 17. Integram o Sistema de Contabilidade Federal:

    I - a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;

    [...]

    § 3º Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados."

    Dessa forma, tem-se que o item está correto.

    Gabarito do Professor: CERTO.