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Prova CESPE - 2020 - SEFAZ-DF - Auditor Fiscal


ID
3396337
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A respeito de aspectos econômicos do Distrito Federal (DF), julgue o item a seguir.


O DF carece de grandes indústrias e de empresas privadas e apresenta uma desigual distribuição de renda entre as diferentes regiões administrativas, o que inibe a formação de um mercado consumidor expressivo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Brasília é muito mais que o centro político do Brasil; é um polo econômico em uma cidade atípica e diversificada. Possui um expressivo mercado consumidor, com 2,9 milhões de pessoas cuja renda média é até três vezes maior que a nacional, o que evidencia um grande potencial de desenvolvimento.

    FONTE - CESPE

  • desde quando brasília é um polo de grande investimento do setor privado enquanto DISTRITO FEDERAL? LAGO SUL, LAGO NORTE, ASA SUL, ASA NORTE TÊM DISTRIBUIÇÃO DE RENDA EQUITATIVA COM CEILANDIA, PARANOÁ, SOBRADINHO 2, SETOR "O", SÃO SEBASTIÃO... KKK SIMPLESMENTE NÃO É POSSÍVEL ESSA SER A RESPOSTA.

    Agora tem que mentir pra acertar é!?

    Essa questão está CERTA. O gabarito da banca que está ERRADO

  • JUSTIFICATIVA DO CEBRASPE : ERRADO. Brasília é muito mais que o

    centro político do Brasil; é um polo econômico em uma cidade

    atípica e diversificada. Possui um expressivo mercado

    consumidor, com 2,9 milhões de pessoas cuja renda média é

    até três vezes maior que a nacional, o que evidencia um grande

    potencial de desenvolvimento.

  • andre luis de souza gobbo a questão, ao meu ver, está claramente errada ao falar que Brasília não tem um mercado consumidor expressivo. A parte de distribuição desigual está certa, mas o resto está errado, logo, questão errada. E também não carece de empresas privadas, apenas de indústrias. Existem vários restaurantes, lojas, shoppings, cinemas, hospitais, etc. Tanto que cidades inteiras do Goiás dependem de Brasília pra praticamente tudo, desde saúde ao lazer.

  • Questão subjetiva.

  • Gabarito ERRADA apesar da justificativa da banca também poderia ser considerada Correta a questão na minha opinião e de muitos... Enfim, depois da justificativa fica claro o gabarito, porém se julgada a questão grosso modo dariam as duas respostas.

  • A pergunta que deve ser feita é: Quais são as "grandes indústrias" instaladas na região?

  • O mercado predominante no DF é o Terciário - setor de serviços e produtos -, em seguida temos o setor secundário como predominante - setor da industria/construção civil. Uma região que há bastantes industrias, na maioria, são cervejarias da AMBEV, ficam na rodovia Brasília - Anápolis.

    O mercado consumidor do DF é muito expressivo, visto que existem muitos concursados com poder inquisitivo alto. Portanto, há sim uma alta movimentação do mercado de serviços e produtos na região.

    O setor primário, caracterizado mais pelo cultivo da soja, é importante, porém fica atrás dos setores terciários e secundários.

  • Errado. Conforme já mencionado pelos colegas, replico apenas para reforçar:

    Brasília é muito mais que o centro político do Brasil; é um polo econômico em uma cidade atípica e diversificada. Possui um expressivo mercado consumidor, com 2,9 milhões de pessoas cuja renda média é até três vezes maior que a nacional, o que evidencia um grande potencial de desenvolvimento.

  • De fato há uma grande diferença na distribuição de renda do DF, isso é evidenciado pelo índice de Gini, no entanto, não podemos dizer que o Distrito carece de grandes industrias e empresas privadas.

    Questão errada.

  • Só para lembrar que Brasília não é igual a Distrito Federal. Gostaria muito, inclusive, de saber quais são essas grandes indústrias que existem no Plano Piloto e formam um “pólo econômico”

  • POR PARTES...

    O DF carece de grandes indústrias e de empresas privadas...

    (QUANTO MAIS MELHOR... MAS VEJA O POLO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA...JÁ EMPRESAS TEM BASTANTE)

    ...e apresenta uma desigual distribuição de renda entre as diferentes regiões administrativas,

    (SIM... DO CONTRÁRIO ESTARIA MORANDO NO LAGO SUL...)

    o que inibe a formação de um mercado consumidor expressivo.

    (NÃO! O POVO AQUI GASTA PRA CARAI...EM TODOS OS SETORES O CONSUMO É EXPRESSIVO)

  • A professora esta equivocada quando diz que não existe um distribuição de renda desigual,e lembrar do Lago sul,Lago Norte,Sudoeste,agora olha para Itapuá,Sol nascente,Paranoá e outros.

  • Minha contribuição.

    Economia do DF

    O setor de serviços é majoritário no PIB do Distrito Federal e tem a maior participação percentual entre os estados. Os serviços correspondem a 93,3%, a indústria a 6,3% e a agropecuária a 0,4% do PIB do Distrito Federal. (IBGE, 2014).

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Essa professora que explicou a questão é boa...

    Boa de fazer o candidato errar a questão.

  • Por que estão dando deslike na explicação da professora?? ela explica tão bem!!

  • Junto um monte de dado numa só questão, alguns verdadeiros outros não. Parece q nunca estudei o tema kkkkkkkkkkkkkkkk Errando tudo. Agora descobri que não tem desigualdade no DF.

  • De fato, o Distrito Federal tem uma indústria pouco expressiva, tendo uma participação de aproximadamente 5% do PIB. O setor de serviços, por outro lado, é responsável por mais de 90% do PIB.

    Ademais, apesar da desigual distribuição de renda entre as diferentes regiões administrativas, o Distrito Federal possui a maior renda per capita do país e é o terceiro maior consumidor no mercado de luxo.

    Resposta: Errado

  • 1ª - O DF carece de grandes indústrias e de empresas privadas (ERRADO)

    2ª - apresenta uma desigual distribuição de renda entre as diferentes regiões administrativas (CERTO)

    3ª - o que inibe a formação de um mercado consumidor expressivo (ERRADO)

  • Quem fez o currículo dessa professora para falar sobre o DF foi o ministro da educação.

  • O CURRÍCULO FOI ELABORADO PELA DOUTRINA '' PAULO FREIRE ".  

  • O DF não "carece". Ele possui grandes indústrias e empresas privadas.

  • Gente!!!! essa professora é irmã da Dilma ?

  • O DF carece de grandes indústrias e de empresas privadas: ERRADO.

    O DF apresenta uma desigual distribuição de renda entre as diferentes regiões administrativas: CORRETO.

    Inibe a formação de um mercado consumidor expressivo: ERRADO.

  • JUSTIFICATIVA DO CEBRASPE: ERRADO. Brasília é muito mais que o centro político do Brasil; é um polo econômico em uma cidade atípica e diversificada. Possui um expressivo mercado consumidor, com 2,9 milhões de pessoas cuja renda média é até três vezes maior que a nacional, o que evidencia um grande potencial de desenvolvimento.

    o bagulho aqui é lokooo mermão!!!

  • Brasília é muito mais que o centro político do Brasil; é um polo econômico em uma cidade atípica e diversificada. Possui um expressivo mercado consumidor, com 2,9 milhões de pessoas cuja renda média é até três vezes maior que a nacional, o que evidencia um grande potencial de desenvolvimento.

  • Minha contribuição:

    Atualmente, o setor de serviços é responsável por 71% de toda a atividade econômica do DF. O principal destaque vai para o segmento de informação (telefonia móvel, acesso à internet e TV por assinatura), que cresce a cada ano.

    Um outro setor da economia que está em expansão desde os anos 80 é o turismo. Brasília, inclusive, está agrupada na categoria “A” pelo Ministério do Turismo, o que quer dizer que é um destino com grande fluxo turístico e maior número de empregos e estabelecimentos no setor de hospedagem.

    Por ser considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, a prioridade da capital é incentivar o desenvolvimento de indústrias que não sejam poluentes, como as da área de tecnologia. Assim, mantemos o equilíbrio ecológico ao mesmo tempo que geramos empregos.

    Fonte: Secretaria de Economia do DF

  • Para quem deseja morar no DF, fique sabendo que aqui tudo é muito caro, pois os preços de aluguel, gasolina, alimentação, diversão são valores de Miami. Outro dia fui comprar uma melancia em uma banca de beira de pista, o cara me pediu R$ 30,00.......tava bonita grande....... achei caro , e falei p o vendedor. a resposta dele : .Vc está em Brasilia......... A minha : Fique com a sua melancia...

  • Setor Primário: extração de matéria prima. Normalmente estão ligados a atividades de agricultura (lavoura permanente, lavoura temporária, horticultura, etc.), mineração, pesca e silvicultura, pecuária, extrativismo vegetal, caça e obtenção de outros produtos (renováveis ou não).

    Setor Secundário: a indústria.

    Setor Terciário: venda de serviços e bens imateriais. Em Brasília, há predomínio desse setor.

    Setor Quaternário: desenvolvimento de tecnologia, nanotecnologia.

  • Amigos presta atenção na questão que diz:

    O DF carece de grandes indústrias e de empresas privadas e apresenta uma desigual distribuição de renda entre as diferentes regiões administrativas, o que inibe a formação de um mercado consumidor expressivo.

    ERRADO> como assim?

    Não entendi os comentários o porque dela está errada para o CESPE. tipo , não em nada a ver as respostas sobre o que de fato a questão é errada.

    Quer dizer que é proibido o desenvolvimento do setor secundário aqui? ou que de3 fato o DF não carece de indústrias? vamos buscar outras respostas pfv.

    Todos sabem que o setor de serviços é o maior no DF, mas a questão NAO diz isso ou tão poucos nos remete a essa ideia. \Eu acho!

  • Analisei a questão sobre outro viés.

    "inibe os comércios", claro que morador daqui, nato, fica mais fácil. Mas sabemos que ride com suas 33 regiões administrativas possuem conurbação de RAS, citando SAMAMBAIA, TAGUATINGA, CEILÂNDIA... as principais em termos do comércio.

    outro ponto: DF não carece de indústrias..

    GAB ERRADO.

  • Segundo o vídeo-comentário da professora, não há uma grande diferença na distribuição de renda no DF, que bizarro... para não dizer cômico KKKKK

  • Gab.: Errado!

    Apesar de grando parte da região do Distrito Federal predominar o setor público, ainda assim não carece de grandes indústrias e de empresas privadas e não inibe um mercado consumidor expressivo.

  • Gab. E

    Com todo respeito, mas devemos desconsiderar o comentário da professora, sob pena de sermos penalizados em prova.

    Distrito Federal apresenta GRANDE disparidade de renda. De fato, Distrito Federal é uma das unidades da federação mais desigual do país, apresentando-se regiões com níveis de riqueza equivalentes a alguns países da Europa (Lago Sul) e outros que se igualam aos padrões de nações pobres da África (Estrutural)

    Enquanto no Lago Sul, região mais nobre de Brasília, moram empresários, políticos, juízes e outras autoridades, em Estrutural moram cidadãos que trabalham, em larga medida, no setor informal, apresentando renda 1.472% abaixo do Padrões do Lago Sul.

    Leitura Complementar: https://www.poder360.com.br/brasilia-60-anos/brasilia-tem-bairro-com-renda-europeia-e-regioes-tao-pobres-como-a-africa/

    @qineditas_

    bons estudos!

  • BSB é pop - é top - é agro

  • Por isso que nos dias de prova, uma caneta custa R$ 5,00 e um café não sai de graça após o almoço de R$ 42,39 por 380 g de rango em BSB. Nem vou comentar o custo de um café no aeroporto...

  • Errado.

    Levando em consideração que a contribuição da indústria para a composição do PIB-DF é de apenas 3,9% (segundo dados divulgados pela Codeplan no final de 2019), podemos dizer que o parque industrial do Distrito Federal não é tão consistente.

    Também é correto dizer que há uma desigualdade de renda entre as regiões administrativas do DF. Tomando como base a PDAD de 2018, se reunirmos as RA’s com a maior renda (Plano Piloto, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, Park Way e Sudoeste/Octogonal) vemos que elas possuem uma renda domiciliar mensal média de R$ 15.622.

    Por outro lado, se reunirmos as RA’s de menor renda (Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, SCIA–Estrutural e Varjão) elas possuem uma renda domiciliar mensal média de apenas R$ 2.472.

    A parte final da afirmativa, no entanto, está incorreta. Não podemos dizer que a falta de atividade industrial e a desigualdade de renda entre as RA’s inibi a formação de um mercado consumidor, muito pelo contrário. O Distrito Federal possui uma das maiores economias entre os estados brasileiros, ocupando a oitava colocação, e o setor de serviços tem mais de 95% do PIB-DF, o que mostra o dinamismo do mercado local.

  • Brasília concentra a maior disparidade econômica de classes social do Brasil.

  • O DF não carece de nada kkkkk

  • O pobre é um dos que mais consome, meu cartão de crédito tá ai pra provar.

  • Gabarito: Errado.

    Afirmar que o DF carece de grandes indústrias é muito forte. Existem indústrias grandes aqui, tanto é que, de acordo com o Atlas do DF, do ano de 2020, publicado pela CODEPLAN, as indústrias representam 3,9% da economia daqui. O predomínio, com porcentagens elevadas (acima de 90%) é do setor de serviços.

    Link para consulta do Atlas: http://www.codeplan.df.gov.br/atlas-do-distrito-federal-2020/

    Bons estudos!

  • As fábricas de cimento na RA da Fercal : Ciplan e Tocantins sao grandes indústria do setor de mineração.


ID
3396340
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A respeito de aspectos econômicos do Distrito Federal (DF), julgue o item a seguir.


A grande extensão territorial de unidades de conservação de uso restrito e controlado inibiu o desenvolvimento do setor agropecuário no DF e a expansão do agronegócio e de hortifrutigranjeiros para abastecer a capital federal aconteceu nos municípios goianos e mineiros do entorno.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

    Apesar das extensas áreas protegidas por unidades de conservação em suas diferentes tipologias, o setor agropecuário se desenvolveu no Distrito Federal, tanto na produção de hortifrutigranjeiros, quanto na produção de commodities de exportação. Nas áreas rurais das regiões administrativas de Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, Paranoá e São Sebastião, essas atividades são desenvolvidas em larga escala e com altos índices de produtividade. O PAD/DF foi o primeiro e mais importante mostruário das potencialidades e possibilidades agrícolas dos cerrados brasileiros, constituindo o mais bem sucedido programa de colonização e reforma agrária do país, e cumpriu exemplarmente o papel da nova capital da República, de interiorizar e integrar o desenvolvimento.

    Fonte - CESPE

  • @fonte

  • Brasília é uma das poucas capitais do mundo que têm área rural, de acordo com a Emater-DF. Além do Brasil, a situação se repete no Uruguai, com Montevidéo, mas é raro encontrar a autossuficiência tão próxima do centro do poder. A agricultura do Distrito Federal, além de abastecer as necessidades locais, exporta alimentos para outros estados e para o mercado internacional.

    Em 2016, o volume de exportações foi de US$ 114,3 milhões. A carne é responsável por 83% dos negócios, seguida pelo complexo soja, com 14,4% e cereais, farinhas e preparações, com 0,6%. A Arábia Saudita é o país que mais compra nossos produtos agrícolas, com 28% do total exportado. Venezuela, China, Hong Kong, Emirados Árabes, Angola, Catar e Kuait dividem o restante do mercado.

    Aqui, são produzidos 6% dos ovos galados do país — aqueles que vão virar frango. “É uma quantidade grande para uma área pequena”, destacou o presidente da Emater-DF, Argileu Martins. Nas Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa), 92% dos ovos comercializados são produzidos no DF. O restante vem de outras unidades da Federação.
     

    Acima da média

    Não é só no setor de granja que o Distrito Federal se destaca. De acordo com a Emater, as áreas rurais do DF alcançam produtividade acima da média nacional no feijão irrigado, no feijão das águas e no milho irrigado — o que faz com que Brasília esteja em primeiro lugar em rendimento das três culturas do Brasil. O milho, por exemplo, é exportado para Goiás e serve de ração para o gado.

    Os morangos de Brazlândia também já ultrapassam as fronteiras do quadrilátero. “Mas, neste ano deve haver uma baixa na produção por conta da restrição de irrigação imposta pela crise hídrica pela qual passa o DF”, justificou Martins. A plantação de trigo no Paranoá tem a maior produtividade do grão nacional, ou seja, a quantidade produzida em relação à área plantada.

    De acordo com a Ceasa, a autossuficiência da capital faz com que sempre haja produtos frescos à disposição dos brasilienses e por um preço acessível. A estimativa das Centrais de Abastecimento é de que as folhagens poderiam custar o triplo sem apresentar a mesma qualidade caso não houvesse a produção local. Mais de 90% dos produtos comercializados ali são produzidos na capital.

    Fonte: Correio Brasiliense

    https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/correiodebate/agonegocio-df/2017/05/16/noticias-agronegocio-df,595265/brasilia-tem-producao-de-sobra-para-abastecimento-e-exportacao.shtml

  • ideal para resolver essas questões é conhecer a opinião da banca

  • A grande extensão territorial de unidades de conservação de uso restrito e controlado (NÃO INIBIU) o desenvolvimento do setor agropecuário no DF e a expansão do agronegócio e de hortifrutigranjeiros para abastecer a capital federal aconteceu nos municípios goianos e mineiros do entorno.

    Apesar das extensas áreas protegidas por unidades de conservação em suas diferentes tipologias, o setor agropecuário se desenvolveu no Distrito Federal, tanto na produção de hortifrutigranjeiros, quanto na produção de commodities de exportação. Nas áreas rurais das regiões administrativas de Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, Paranoá e São Sebastião, essas atividades são desenvolvidas em larga escala e com altos índices de produtividade. O PAD/DF foi o primeiro e mais importante mostruário das potencialidades e possibilidades agrícolas dos cerrados brasileiros, constituindo o mais bem sucedido programa de colonização e reforma agrária do país, e cumpriu exemplarmente o papel da nova capital da República, de interiorizar e integrar o desenvolvimento. (CESPE)

  • O ERRO ESTA NO UNIBIU

  • 70% do DF é composto por área rural

  • Minha contribuição.

    Agropecuária do DF

    O cultivo é variado, com hortaliças, frutíferas, grãos, com destaque para a soja e pastagens. A criação de animais compreende os suínos, bovinos, caprinos, aves, coelhos, peixes e abelhas. Brazlândia se destaca pela produção de hortaliças e frutas e Planaltina e o Paranoá pelo cultivo da soja.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • A Grande extensão territorial de unidades de conservação de uso restrito e controlado inibiu o desenvolvimento do setor agropecuário no DF 

    inibir = atrapalhar , impossibilitar , dificultar , impedir , obstar , proibir ..

    Apesar das extensas áreas protegidas por unidades de conservação em suas diferentes tipologias, o setor agropecuário se desenvolveu no Distrito Federal, tanto na produção de hortifrutigranjeiros, quanto na produção de commodities de exportaçã

    Gabarito errado .

  • A professora que explicou a questão não disse coisa com nada.

  • A grande extensão territorial de unidades de conservação de uso restrito e controlado INCENTIVA o desenvolvimento do setor agropecuário no DF e a expansão do agronegócio e de hortifrutigranjeiros para abastecer a capital federal aconteceu nos municípios goianos e mineiros do entorno.

  • Achei a justificativa relacionada às unidades de conservação questionável, já que o DF tem como marca histórica a regularização de áreas públicas invadidas e o crescimento populacional desordenado. Prova da deficiência de Unidades de Conservação é o crescente caso de animais silvestres resgatados em áreas urbanas.

    Em janeiro, o Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) fez 450 resgates de animais silvestres em áreas urbanas do Distrito Federal. Em 2019, 4 mil animais foram resgatados. Ao se falar em ocorrências no geral, o número total de atendimentos feito pelo Batalhão Ambiental — incluindo resgates, apreensões de animais mantidos ilegalmente em cativeiro e outros crimes ambientais — chega a 9,5 mil.

    De acordo com o analista ambiental do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Thiago Silvestre Nomiyamada de Oliveira, o motivo dos bichos “invadirem” as cidades é o aumento acelerado e descontrolado da urbanização. Fonte: Jornal de Brasília - abril/2020.

    Enfim, apesar de tudo isso, o erro foi o verbo "inibiu", tendo em vista que o setor agropecuário apresenta crescimento nos últimos anos:

    O Valor Bruto de Produção (VBP),  indicador do desempenho das safras agrícola e pecuária, cresceu em 19%: de R$ 2,442 bilhões, índice registrado em 2018, saltou para R$ 2,907 bilhões, em 2019. Fonte: EMATER

  • Não entendi nada do que a professora falou... kkkkkk

  • Na economia do DF há o predomínio do setor terciário (setor de serviços) , porém existe o setor primário , esse versa sobre agropecuária.

  • Apesar de ficar escondida em meio ao ambiente urbano, o Distrito Federal também possui uma face rural.

    Esta Unidade Federativa, por exemplo, é responsável por 6% dos ovos produzidos no país.

    Dos 5.802 quilômetros quadros do Distrito Federal, 3 mil (mais da metade!) são de áreas rurais – sendo 1,55 mil km² destinados para a produção de hortaliças e grãos, 1,33 mil km² destinados para o cultivo de plantações frutíferas e 1,44 mil km² para a pecuária. Essa produção, basicamente, é a responsável pelo abastecimento da capital federal.

    Ou seja, a grande extensão territorial de unidades de conservação de uso restrito e controlado NÃO inibiu o desenvolvimento do setor agropecuário, que ocupa grandes extensões territoriais no DF.

    Resposta: Errado

  • Gabarito; ERRADO

  • Moro aqui desde que nasci e descobri que ainda não conheço nada deste quadradinho perdido no meio do Goiás.

  • Só 48 questões sobre história e geografia do DF é complicado

  • A grande extensão territorial de unidades de conservação de uso restrito e controlado inibiu...

    INIBIU?

    Claro que não!

    A grande extensão territorial de unidades de conservação de uso restrito e controlado NÃO INIBIU o desenvolvimento do setor agropecuário no DF e a expansão do agronegócio e de hortifrutigranjeiros...

    GAB: ERRADO

  • Mesmo com uma grande extensão de áreas protegidas por unidades de conservação, o setor agropecuário se desenvolveu no Distrito Federal, tanto na produção de hortifrutigranjeiros quanto na produção de commodities de exportação. A agropecuária é diversificada com altos índices de produtividade, ou seja, produz-se mais por hectare de terra, o que relativiza esta questão de necessidade de mais áreas para a produção primária. Produz-se hortifrutigranjeiros e commodities destinadas ao mercado interno, de outros estados e do exterior. Contudo, muitos municípios goianos e mineiros do entorno também possuem uma importante produção agropecuária que abastece o Distrito Federal, sendo a agropecuária a base econômica de alguns municípios da RIDE. 

  • O erro grotesco da quesão foi dizer que a grande extensão territorial de unidades de conservação de uso restrito e controlado inibiu o desenvolvimento do setor agropecuário no DF .

  • Gab.: Errado

    O setor Agropecurário continua sendo o maior e principal setor do Distrito Federal!

  • Errado.

    O Distrito Federal também possui uma face rural.

    Esta Unidade Federativa, por exemplo, é responsável por 6% dos ovos produzidos no país.

    Dos 5.802 quilômetros quadrados do Distrito Federal, 3 mil (mais da metade!) são de áreas rurais – sendo 1,55 mil km² destinados para a produção de hortaliças e grãos, 1,33 mil km² destinados para o cultivo de plantações frutíferas e 1,44 mil km² para a pecuária.

    Essa produção, basicamente, é a responsável pelo abastecimento da capital federal.

    Fonte: direção concursos

  • INIBIR= IMPEDIR

    ERA A CHAVE PRA RESPOSTA.

    ERRADA

  • Para complementar os estudos:

    DF tem produtividade agrícola maior que média nacional

    Dados do IBGE mostram até o dobro de produção por hectare em alguns casos. Assistência, clima e tecnologia colaboram para resultado

    O Distrito Federal tem uma produtividade agrícola superior à média nacional em diversas culturas, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do 5° levantamento da safra de grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em alguns casos, a produção por hectare no DF chega a ser o dobro da registrada em outras regiões.

    Isso acontece desde o cultivo de grãos em grandes áreas até o de hortaliças e frutas em pequenas propriedades de agricultores familiares. Soja, milho, feijão, girassol, maracujá, uva, goiaba, limão, batata-doce, pimentão e mandioca são alguns itens que possuem uma produtividade superior à média nacional.

    Entre as frutas, o maracujá é um dos destaques do DF, com uma produtividade de 27.675 kg/hectare, 94% superior à média brasileira, que é de 14.271 kg/hectare. No núcleo rural Pipiripau (Planaltina), a produtividade vai de 30 a 40 toneladas por hectare. Segundo o gerente do escritório local da Emater-DF, Geraldo Magela Gontijo, “isso se deve ao uso de híbridos de alto potencial produtivo, principalmente os desenvolvidos pela Embrapa, uso de polinização manual, espaçamento mais adensado, com maior número de plantas por hectare e uso de irrigação localizada”.

    A soja, grão com grande peso na balança comercial, tem uma produtividade maior no DF em comparação com a média do país e até com o Mato Grosso, maior produtor do Brasil. No Distrito Federal, os produtores devem colher 3.743,59 quilos por hectare, na safra 2020/2021, contra 3.497,02 da média nacional e 3.448,02 do Mato Grosso.

    Já a produtividade de uva chega a 25 toneladas por hectare, enquanto a média no Brasil é de 19,9 toneladas por hectare. Nos últimos anos, a Emater-DF tem proporcionado mais capacitações sobre o cultivo de uva de forma a incentivar a produção na região (veja abaixo tabela com algumas das maiores produtividades do DF).

    Até em culturas em que o Distrito Federal tem pouca expressão, como a cana-de-açúcar, a produtividade é maior, o que aponta o potencial natural da região para a agricultura. “O que contribui para nossa alta produtividade é o emprego de tecnologia de manejo e clima favorável”, explica o extensionista da Emater-DF Marconi Borges.

    (...)

    FONTE: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2021/03/01/df-tem-produtividade-agricola-maior-que-media-nacional/


ID
3396343
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à organização do Estado e da administração pública, julgue o seguinte item.


O princípio da legalidade se aplica apenas ao Poder Executivo federal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    O princípio da legalidade é consagrado no art. 37 da Constituição Federal de 1988 como um dos princípios norteadores da atuação do estado e da administração pública no Brasil. Segundo esse princípio, o agente público, de qualquer nível federativo e de qualquer poder da administração pública direta ou indireta, somente pode fazer aquilo que é expressamente autorizado pela lei.

  • ERRADO

    A legalidade se estende por toda Adm Pública -> Direta (U-E-DF-M) + Indireta (A-FP-EP-SEM).

    "Sinta à força!" - Yoda

  • Alcança toda a administração direta e indireta.

  • Errado

    O princípio da legalidade é aplicável às administrações públicas direta e indireta, de todos os Poderes e todas as esferas de governo.

    Art. 37 da CF 88

    A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:            

  • Eu li umas 37 vezes só para ter a garantia que não tinha nenhum peguinha.  hahahhhahaahha :)

  • Nas questões de estatística o cara nem comenta, mas aqui bota textão...

  • Essa é pra não zerar a prova!!!

  • Lembrando que o Princípio da Legalidade também busca garantir que a atuação da Adm. Pública se dê dentro dos limites fixados em Lei.

    Ou seja, a Administração não pode usar suas prerrogativas com relação aos particulares como bem entender, e o Princípio da Legalidade bem representa as restrições aplicadas a elas.

    Bons estudos!

  • Todos devem obediência ao princípio da legalidade.

    Gabarito: E.

  • A pegadinha é você achar que é uma pegadinha, ai vai lá e erra. kkkkk

  • questão perfeita para elevar nota de corte e precisar desempatar em informática.

  • Errei! Li tão rápido que não vi o "apenas".

  • O examinador estava sem ideia para a ultima questão que tinha que fazer,resolveu entregar essa.kkk

  • Essa é só para reanimar o candidato depois de ter ficado em dúvida em 5 questões seguidas

  • Essa questão é teste de aptidão psicológica embutido na prova! kkkkkkk

  • Cuida-se de assertiva que, por evidente, não se coaduna com a norma do art. 37, caput, da CRFB/88, em vista da qual percebe-se que os princípios da administração pública, dentre os quais o primado da legalidade, direcionam-se a todos os Poderes da República, e não apenas ao Executivo.

    É ler:

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:"

    Assim sendo, sem maiores delongas, está incorreta a assertiva em tela.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Quem fez essa prova, deve ter gastado uns 10 minutos procurando a maldade da banca! kkkkkkkkkkk

  • O princípio da legalidade aplica-se aos poderes legislativo, executivo e judiciário.
  • Sério mesmo que essa questão caiu para Auditor da SEFAZ-DF, Srª CESPE?

  • queremos questões assim na PF...

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, li 20 vezes, cespe maldita.

  • Rapaz, só dou uma olhada mesmo pq é capaz de eu ainda marcar a errada kkk

  • Fiquei procurando a câmera escondida dessa pegadinha, não é possível!

  • Cebraspe com amor no coração???

    Deu de graça essa.

  • o examinador resolveu dá um ponto pra todos,para toma-lo depois.kkkk

  • Sério?

  • Não acredito que a Cespe fez uma questão desse tipo!

  • Cespe foi raqueada tenho ceteza, depois dessa questão. rsrs

  • Ainda fiquei na dúvida se era o CESPE mesmo. kkkkkkkkkk

  • Nos termos do Art. 37 da Constituição Federal, são princípios de toda a Administração Pública (E não apenas do Poder Executivo): Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência

    ERRADO

  • APLICA-SE A TODA ADM DIRETA E INDIRETA - LIMPE

  • Foi o CESPE mesmo ? kkk

  • Que isso bicho, o Cespe já esgotou toda a sua criatividade?

  • ERRADO

    O princípio da Legalidade é aplicável a todos os ENTES FEDERATIVOS e ENTES ADMINISTRATIVOS

    Art. 37 - CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência

  • Questão para animar o candidato.

  • O princípio da legalidade é consagrado no art. 37 da Constituição Federal de 1988 como um dos princípios norteadores da atuação do estado e da administração pública no Brasil. Segundo esse princípio, o agente público, de qualquer nível federativo e de qualquer poder da administração pública direta ou indireta, somente pode fazer aquilo que é expressamente autorizado pela lei.

  • Oi, Cesp?

  • GABARITO: ERRADO

    Cuida-se de assertiva que, por evidente, não se coaduna com a norma do art. 37, caput, da CRFB/88, em vista da qual percebe-se que os princípios da administração pública, dentre os quais o primado da legalidade, direcionam-se a todos os Poderes da República, e não apenas ao Executivo.

    É ler:

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:"

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico

  • Lucasgil, verdade...tão fácil que gera estranheza. Eu li duas vezes no talento, letra por letra kkkkk

  • É aquela questão que você fala "fácil de mais" ai você responde e vê que leu rápido e respondeu errado. Melhor errar aqui do que na prova.

  • Gabarito: Errado

    Todas as esferas de poder do país tem de seguir o LIMPE, não ha exceções.

  • ERRADO

    Até o momento 45 respostas para essa questão, eu que não ficarei de fora.

  • TODA ADM PÚBLICA !!

    Examinador camarada!

    kkkkk

  • O cespe estava afim de dar o ponto dessa questão só pode kkkkk

  • Só para não zerar rs

  • gabarito =ERRADO

    COMPLEMENTANDO!

    O princípio da legalidade

    decorre da existência do Estado de Direito como uma Pessoa Jurídica responsável por criar o direito, no entanto submissa ao ordenamento jurídico por ela mesmo criado e aplicável a todos os cidadãos. Consoante entendimento apresentado por Celso Antônio Bandeira de Mello 9 "o princípio da Legalidade é especifico do Estado de Direito, é justamente aquele que o qualifica e que lhe dá identidade própria, por isso considerado é basilar para o Regime jurídico-administrativo". 9. MELLO, Celso Antonio Bandeira de - Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 26ª ed. 2009.

    ..............................................................................................................................................................................................

    Neste sentido, Flávia Bahia Martins 10 dispõe que "O Estado democrático de Direito (art. 1 ~ caput) repousa sob o signo da legalidade, exposto no dispositivo sob comento em seu sentido material ou amplo. O princípio da legalidade, portanto, expressa a sujeição ou subordinação das pessoas, órgãos ou entidades às prescrições emanadas do legislativo, Executivo e judiciário", Ainda na mesma linha, com a finalidade de diferenciar a aplicação deste princípio para os particulares e para o poder público, a autora estabelece que ''Para o particular, ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude de lei (aqui em sentido amplo ou material, referindo-se a qualquer espécie normativa), diante de sua autonomia da vontade. quanto ao administrador, deverá ser adotado o princípio da legalidade em sentido estrito, pois só é possível fazer o que a lei autoriza ou determina". 

    FONTE;Matheus-Carvalho

  • Essa é a típica questão que você acha tão evidente que fica procurando a pegadinha.kkkkkkkkkkkk

  • O princípio da Legalidade se aplica à TODA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA!

    Senhor, que venha questões como essa na minha prova, amém <3 kk

  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • FIZ ATÉ UMA ENGENHARIA REVERSA PARA VER SE TINHA ALGUMA PEGADINHA!!!

  • Cespe sendo pai e mãe... Desconfiemos. Kkkkk

  • Aquela questão que divide muita gente. A galera pensa que é a cespe sendo mãe ou algo do tipo... mas é tudo malandragem dela... vai nessa de cespe mãe! kkkkk

  • Essa é pra não zerar.

  • O princípio da legalidade é consagrado no art. 37 da Constituição Federal de 1988 como um dos princípios norteadores da atuação do estado e da administração pública no Brasil. Segundo esse princípio, o agente público, de qualquer nível federativo e de qualquer poder da administração pública direta ou indireta, somente pode fazer aquilo que é expressamente autorizado pela lei.

  • Essa é pra não zerar.. rsrs

  • Uma questão dessas pra auditor é pra não zerar a matéria kk

  • Esse examinador estava de bem com a vida quando elaborou uma questão dessa...

  • Cespe meu filho, tudo bem? nada de pegadinhas?

    "Charles, O mundo já não é mais o mesmo".

  • Tipo de questão que não qualifica o candidato. Verdadeiro insulto.

  • quem vê uma questão dessas até desconfia kkk

  • Como assim Cespe você acordou de bem com a vida?! :D

  • Fiquei até com medo de responder, de tao óbvia. Por mais questões como essa...rs

  • Não queiram questões como esta no seu concurso. Quanto mais fácil pior é.

  • Isso em uma prova de auditor.. eu deixaria em branco.

  • que venha essa questão na minha prova. amém

  • A pessoa até desconfia vendo uma questão numa prova de auditor

  • Marquei até com medo, fiquei procurando pontos, vírgulas e palavras místicas que estivessem fora do meu campo de visão.

  • Art 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...

    Fonte: Constituição Federal de 1988.

  • Questão motivacional! Dá até medo de marcar...

  • Prova de Auditor fiscal rs
  • To pronto pra ser Auditor, uuui!

  • Art 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...

    Fonte: Constituição Federal de 1988.

  • PEGADINHA CESPE PRA SABER SE O CANDIDATO TÁ ESTUDANDO PELO MENOS O "FEIJÃO COM ARROZ".

  • Entendo a explicação, mas não concordo. Simples questão de RLM: Conjuntos. O Poder Executivo Federal está contido na Administração Direta. Logo, Aquilo que for determinante para esta, será para aquela.

    Além disso, questão incompleta não está errada para a Cespe...

  • =O (sobressaltado)

  • (ERRADO)

    Meus colegas hão de concordar comigo que essa nem merece comentário.

    Está no início do funil. Questão que separa os ruins dos muito ruins. rsrs

  • essa questão é daquelas que vc olha umas 10x pensa kkkk pensa mais um pouco kkk fala assim será??? pensa de novo .... pula ela faz outras pensando nela ... dai quando tiver pra passar pro gabarito vc marca kkk

  • Juro que fiquei com medo dessa questão kkkkk

    Se até na lojinha do seu Zé utilizá o princípio da Legalidade, quem dirá apenas no Poder Executivo Federal

  • O princípio da legalidade São para todos da adm.

    GAB : E

  • Questão para não zera na prova kkkkkkkkk

  • Você resolve essa questão e pensa: "Estou pronto para ser Auditor Fiscal". kkk

  • Esse é o exemplo clássico de que não é pra ficar brigando com a questão!!!

    Obs: Li umas 13 vezes até marcar kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Eu juro que li 3 vezes para ter certeza do que estava lendo kkkkk
  • Aô um dessa na minha prova!

  • ERRADO

  • O tipo de questão que gera um misto de sentimentos como:

  • Errada

    A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

  • QUANDO A CESPE COLOCA UMA QUESTÃO ASSIM, PODE TER CERTEZA QUE AS OUTRAS VÃO SER TIPO NASA. KKKKKKK

  • Essa é a ultima questão fácil do século.

  • Que venham mais questões assim no dia da minha prova! rsrsr #SóVem!

  • Mano do Céu essa daqui foi pra ninguém errar kkkkkkkkkkkkk

  • # Em TODOS os concursos, terão às questões muito fáceis, fáceis, médias, difíceis e nasa.

    Siga o jogo sem alardes!!

  • Eu li, li novamente, fiz careta e respondi com medo do que estava lendo

  • A aplicabilidade dos princípios expressos no artigo 37 da CF/88 se dá em todas as esferas da Administração Pública.

  • 102 comentários em uma questão que cobra o basicão do basicão do Direito Administrativo. eu queria ter todo esse tempo sobrando como algumas pessoas têm, na boa.
  • essa anula a que você errou. kkkkkkkkkkkk

  • Essa até a Dilma acertava kkkkk

  • Art. 37. A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade

    a questão erra ao falar apenas o poder executivo federal, já que esse princípio é aplicado aos 3 poderes = executivo, legislativo e judiciário.

  • Isso é pergunta pra prova de Auditor Fiscal? Francamente

  • neguinho se achando porque achou fácil a questão. Depois que o Cespe apela, fica de "mimimi" dizendo: aimmm., a banca é ruimmm. Não é ruim , cara! O problema é que vc está desprovido de inteligência humana e raciocínio logico. MAIS HUMILDADE

  • Quadrix 2020

    A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

  • Essa questão ai pra quem não ta entendo pq foi fácil, foi o seguinte: ela foi elaborada uma dia depois que o cara da banca foi no psicólogo e entendeu que precisa ser bacana com o povo q sofre estudando kkkkkkkkkkkkkkk

  • OHHH LOUCO!

  • Errada

    A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

  • Esse tipo de questão é pra abalar o psicológico do cidadão na hora da prova. :)

    Quem imaginaria que em uma prova para Auditor, onde o cara estuda 15 ou mais disciplinas, iria cair uma questão assim? Rs

  • Essa é aquela questao que todo mundo acerta kkk

  • tipo de questão que não cai na minha prova

  • Da até medo de responder!

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."
    (Carlos Nelson Coutinho)
    #NÃOoacorrupção
    #NÃOapec32/2020
    #NÃOaoapadrinhamento
    #estabilidadeSIM
    COBRE DOS SEUS DEPUTADOS E SENADORES NAS REDES SOCIAIS !

    VOTE DISCORDO TOTALMENTE NO SITE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS! SEGUE O LINK:  
    https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083

    https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=142768

  • O tipo de questão que cai na prova de Auditor do SEFAZ mas não cai na minha. É triste mas é verdade

  • sério que essa questão caiu para auditor fiscal da SEFAZ???

  • Não acredito que uma questão dessa caiu para Auditor Fiscal

  • PORQUE NÃO CAI ESSA NO MEU CONCURSO...KKK PROVA DE AUDITOR

  • a administração pública de qualquer um dos poderes da união deverá obedecer o princípio da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

  • O examinador já estava cansado quando fez essa questão

  • Questão para Auditor Fiscal? Como assim?

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...

  • to surpresa com essa questão para AUDITOR FISCAL KK

  • Não vou mentir...

    marquei certo ja pensano em chegar nos comentarios e descobrir em qual pegadinha eu cai..

  • Essa é a questão para Auditor Fiscal??

    Abandonando Policiais... kkkkkkkkkk

  • 1 fácil e 119 estilo NASA

  • Não cai uma dessa na minha prova kkk

  • Para auditor, salário de 40 mil: Direito administrativo: o princípio da legalidade só se aplica ao Executivo...Contabilidade; o que é um passivo....o que é um ativo...Informática: redes de computadores permitem a conexão de computadores....Estatística: a média de 4,5, 6 é igual a 5.

    Agente da PF, salário de 12 barão: Direito Administrativo: de acordo com o entendimento da doutrina majoritária....Contabilidade: passivo contigente, lucros acumulados, inmpairment, goodwill....Informática: de acordo com o programa da NASA as redes THCPDHAH podem usar conectores YHJI ou HDLKMN ou ainda ZTXYZ. Estatística; conforme a distribuição de Poisson P<w=2 ou P>0, 2509 a variável x pode ser 0, 87876 ou 0,456379.

  • Apenas -> errado.

    Seja forte e corajosa.

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."

    (Carlos Nelson Coutinho)

    #NÃOoacorrupção

    #NÃOapec32/2020

    #NÃOaoapadrinhamento

    #estabilidadeSIM

    COBRE DOS SEUS DEPUTADOS E SENADORES NAS REDES SOCIAIS !

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    https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083

    https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=142768

  • o ponto dessa questão depois ela te toma na que você errar!

    :'-)

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."

    (Carlos Nelson Coutinho)

    #NÃOoacorrupção

    #NÃOapec32/2020

    #NÃOaoapadrinhamento

    #estabilidadeSIM

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  • Essa ela fez para lhe animar um pouco kkk

  • Esse é o tipo de questão em que o CEBRASPE "te dá" um ponto para nas próximas tirar três. kkkkkk

  • Art. 37 da CF 88

    A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:            

  • Vindo uma pergunta dessa do CESPE vc desconfia e perde um tempão achando que tem um peguinha.

  • Aquele melzinho antes da lenhada.

  • DIABO É ISSO MACHO!!

  • Nossa! Mais de 2 mil pessoas já erraram essa questão aqui no QC.

  • questão pra ser anulada daquela que você errou

  • da ate medo de marcar

  • Não sei se está correto oque vou falar pelo oque li nos comentários, mas lembro que, nos meus resumos de direito adm, os principios ( em geral ) se aplica aos três poderes, assim como a adm direta e indireta.

    Me corrijam se eu estiver errada.

  • Aqui a banca deu 1 ponto, mas tirou uns 5 lá na frente...

  • Art. 37 da CF/88: A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade.

  • PRINCIPIO DA LEGALIDADE É O SEGUINTE;

    O ADMINISTRADOR SO PODE AGIR MEDIANTE AUTORIZAÇÃO LEGAL..

    OU SEJA, VOCE SO PODE FAZER AQUILO QUE A LEI EXERCER...

  • O CESPE TA FALADO SERIO , OU BRINCANDO , UMA QUESTAO PARA NAO ZERAR NA PROVA

    AUDITOR FISCAL , MAIS FACIL QUE PROVA DE PREFEITURA

    CESPE E CESPE NE PAI

  • Cespe, é você ?

  • Esse 1 ponto que a banca deu foi com segundas intenções...

  • A prova não se baseia em apenas uma questão e falar que uma questão é fácil demais, menospreza seu conhecimento e desmotiva quem está começando a estudar .

    Gab: Errado

  • do meu resumo:

    Princípio da LEGALIDADE

    ·        proporciona a presunção iuris tantum de validade dos atos administrativos,

    ·        os atos administrativos possuem presunção relativa quanto a sua legitimidade cabendo prova em contrário.

    ·        sentido amplo – A Administração só pode agir segundo a lei

    ·        Para a Administração: restrição de vontade;

    ·        Para os particulares: autonomia de vontade.

    ·        Legalidade (agir conforme a lei) X Legitimidade (observar também os demais princípios).

    ·        Restrições à legalidade: estado de defesa, estado de sítio e medidas provisórias.

    ·        Legalidade Administrativa: a Administração só pode fazer o que está autorizado por LEI

    ·        Legalidade Civil: o Particular poderá fazer tudo o que a lei NÃO PROÍBA

    ·        A legalidade se estende por toda Adm Pública -> Direta (U-E-DF-M) + Indireta (A-FP-EP-SEM).

  • Em se tratando da Cespe, dá até medo de responder uma questão fácil dessa .. rs
  • Gabarito:Errado

    Dicas de Princípios Administrativos:

    1- Podem ser explícitos ou implícitos;

    2- Explícitos estão na constituição federal. São eles: LIMPE (Legalidade - Executar meus atos com base na lei, isto é, o agente público fazer tudo conforme Lei; Impessoalidade - Tratar todos de forma igual e vedado a auto promoção e agentes públicos; Moralidade - Executar os atos com base no decoro, fé e honestidade; Publicidade - Divulgar todos os atos da administração público, exceto segurança do estado e da sociedade por meio da imprensa oficial; Eficiência - buscar os melhores resultados com o melhor custo x beneficio e é o único não originário)

    3- Implícitos são as doutrinas aplicadas. São eles: autotutela (a administração pode gerenciar e anular e revogar os seus atos), razoabilidade/proporcionalidade (utilizar a boa razão, bom senso, medida justa (meios e fins), tutela (a administração direta pode averiguar se a administração indireta está fazendo as coisas corretamente).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • uma dessas não cairá na tua prova filhinho...

  • Talvez a banca quisesse alguma confusão com esta questão do PODER HIERÁRQUICO?!

    Ano: 2015 Banca: Órgão: Prova:

    Julgue o item a seguir, que tratam da hierarquia e dos poderes da administração pública.

    A hierarquia é uma característica encontrada exclusivamente no exercício da função administrativa, que inexiste, portanto, nas funções legislativa e jurisdicional típicas.

  • Questão desse nível pra auditor. Parece-me que as questões de polícia estão piores.
  • ERRADO

    Aplica-se a todos os poderes de todas as esferas da administração pública.

  • Item errado!

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    'Não treine até acertar, treine até não conseguir errar."

    Rumo a aprovação no TJ/SE 2022.

  • KKKKK DEPOIS FALAM QUE A VUNESP É MÃE.

  • De acordo com o artigo 37 da Constituição Federal:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)

     Portanto, o princípio da legalidade (assim como os demais princípios previstos no art. 37) deve ser observado não só pelo Poder Executivo federal, mas por toda a Administração Pública, direta e indireta, de qualquer dos Poderes, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Gabarito: Errado


ID
3396346
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação à organização do Estado e da administração pública, julgue o seguinte item.


Compete privativamente à União legislar sobre o sistema monetário e de medidas, títulos e garantia de valores.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    No âmbito da Constituição Federal de 1988, manteve-se como competência privativa da União legislar sobre matérias que versem sobre o sistema monetário e seus instrumentos, uma vez que a competência comum da União, de estados, do Distrito Federal e de municípios, de legislar sobre esses temas poderia levaria a um desarranjo sistêmico de consequências imprevisíveis.

  • GABARITO CERTO

    Art. 22, CF. Compete privativamente à União legislar sobre: [...]

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais.

  • Art. 22, CF. Compete privativamente à União legislar sobre: [...]

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais.

    Compete privativamente à União legislar sobre o sistema monetário e de medidas, títulos e garantia de valores.

    Não sabia que valores era sinônimo de metais!!!!

  • Compete privativamente à União legislar sobre o sistema monetário e de medidas, títulos e garantia de valores. -GABARITO PRELIMINAR: CERTO!

    Acredito na alteração do gabarito para ERRADO pois houve confusão entre a parte final dos incisos VI e VII do art. 22, CF/88. Vejamos:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;

    Logo, o gabarito deveria ser ERRADO pois a competência da União é para legislar sobre título e garantias dos metais!

  • Dica sobre este tipo de questão:

    No art. 21 os termos aparecem com verbos no infinitivo.

     organizar, Exercer...

    No art. 22 temos a União legislando sobre determinado tema!

    A banca considerou metais como sinônimo de valores!

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito - Certo.

    CF/88

    Art. 22 - Compete PRIVATIVAMENTE à União LEGISLAR sobre:

    (...)

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais.

  • Gabarito: Certo.

     

    Isso mesmo! É competência privativa da União, conforme art. 22, VII, CF

     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;

  • Artigo 22: Compete privativamente a União legislar sobre:

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

  • E a Cespe sempre querendo fazer graça!!!

  • "A" de agir art. 21 da CF compete EXCLUSIVAMENTE a UNIÃO

    "L" de legislar art. 22 da CF compete PRIVATIVAMENTE a UNIÃO legislar

    "A" agir art. 23 CF competência COMUM da U, E, DF e MUN.

    "L" de legislar art. 24 da CF compete U, E, DF legislar CONCORRENTEMENTE.

  • "A" de agir art. 21 da CF compete EXCLUSIVAMENTE a UNIÃO

    "L" de legislar art. 22 da CF compete PRIVATIVAMENTE a UNIÃO legislar

    "A" agir art. 23 CF competência COMUM da U, E, DF e MUN.

    "L" de legislar art. 24 da CF compete U, E, DF legislar CONCORRENTEMENTE.

  • ERRADO!!!

    Garantia de METAIS (INCISO VI)

    Transferência de VALORES (INCISO VII)

    Estou errado?

  • VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos METAIS.

    - Por que a questão diz que tá certo?

  • Compete privativamente à União legislar sobre sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais.

  • Metal é um bem de valor, mas não são a mesma coisa.

  • CERTO

    ACREDITO QUE A RESPOSTA ESTEJA CERTA PELA JUNÇÃO DO INCISO VI E VII, DO ARTIGO 22, DA CF.

    DE QUALQUER FORMA, AMBOS SÃO DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO!!

    ARTIGO 22, CF: Compete privativamente à União legislar sobre o sistema monetário e de medidas, títulos e garantia dos metais(VI).

    QUESTÃO: Compete privativamente à União legislar sobre o sistema monetário e de medidas, títulos e garantia de valores(VII).

    PEGADINHA!

    INFELIZMENTE TEM QUE DECORAR!!

  • Olá, amigos!

    É uma questão baseada na literalidade da Constituição. Sempre chamo atenção ao fato de que o candidato DEVE ler as competências previstas na Lei Maior, porque questões assim sempre caem.

    Vejamos: 


    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;


    Não existe um método de memorização para o artigo 22. Enquanto concurseira, eu decorava os de competência concorrente e achava os de competência privativa da União por exclusão.

    Gabarito: CERTO

  • Mas têm questões que a Cespe considera errada quando uma palavra é trocada por outra! E mais: metais não é sinônimo de valores! Os metais possuem valor? Sim, com certeza, mas não são sinônimos!
  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    II - desapropriação;

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;

    V - serviço postal;

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

  • Existe diferença entre Competência EXCLUSIVA e PRIVATIVA:

    1- COMPETÊNCIA EXCLUSIVA = ESTÁ NO  ART. 21 SÃO INDELEGÁVEIS            =       NAT.  ADMINISTRATIVA

    - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional

    - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa

    - XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; 

    2- COMPETÊNCIA PRIVATIVA = ESTÁ NO ART. 22 NATUREZA LEGISLATIVA      são DELEGÁVEIS

    CUIDADO !   Somente LEI COMPLEMENTAR    poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas nele

  • RESUMO - Competências:

    * A competência ADMINISTRATIVA/MATERIAL pode ser "COM EX":

    a) Comum: U, E, DF e M

    b) Exclusiva: U

    * A competência LEGISLATIVA pode ser:

    a) Concorrente: + de um ente, exceto Município

    b) Privativa: U

    Obs.: competência legislativa do Município é SUPLEMENTAR, ou seja, apenas no que couber e em casos de interesse local, desde que a matéria seja de competência CONCORRENTE!

    Obs.: competência legislativa "DELEGADA" é quando a União, por meio de Lei Complementar, autoriza os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias de competência Privativa.

    Obs.: os Estados também possuem uma espécie de competência EXCLUSIVA: a) explorar o gás canalizado, na forma da LEI; b) LEI COMPLEMENTAR para instituir regiões metropolitanas; c) LEI ORDINÁRIA para criar Municípios.

  • Questão 14 da prova.

    Segue justificativa da banca:

    "JUSTIFICATIVA: CERTO. No âmbito da Constituição Federal de 1988, manteve-se como competência privativa da União legislar sobre matérias que versem sobre o sistema monetário e seus instrumentos, uma vez que a competência comum da União, de estados, do Distrito Federal e de municípios, de legislar sobre esses temas poderia levaria a um desarranjo sistêmico de consequências imprevisíveis."

  • GABARITO - C

    ART. 22

    COMPETE PRIVATIVAMENTE À UNIÃO LEGISLAR SOBRE:

    VI - SISTEMA MONETÁRIO E DE MEDIDAS, TÍTULOS E GARANTIAS DOS METAIS.

  • Conforme os ensinamentos de Marcelo Novelino, a CF88 comete um erro técnico quando, em alguns casos, refere-se a competências da União considerando-as privativas, sendo q de fato são exclusivas; esta questão é um claro exemplo, a União não pode conceder, mediante delegação, ao Estado-membro, a competência p legislar sobre o sistema monetário, ou seja, é competência exclusiva da União, mas a CF a considera privativa.

  • Errei de bobeira, porque fui na letra seca que é metal e não valores

    Cespe sempre de graça

  • Como assim gabarito C?

    Art 22- Compete privativamente a União, legislar sobre:

    VI- sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferências de valores;

  • Pelo amor de Jeová...Me ensinem uma cantiga, um mantra, um mnemônico ou uma oração para decorar essas competências! Sei tudo em um dia, no dia seguinte vira tudo uma sopa de palavras na minha cabeça!

  • VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

  • GABARITO: CERTO

    CAPÍTULO II

    DA UNIÃO

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

    FONTE: CF 1988

  • Realmente é muito difícil lembrar das competências privativas e concorrentes.

    DICA: estude os artigos 21 e 23 juntos e os artigos 22 e 24 juntos, assim você poderá fazer comparação; escreva em uma folha (escrever ajuda muito a memorizar) na parte da frente da folha um artigo e na parte de traz o outro correspondente.

    Eu aprendi da seguinte maneira: quando a competência é exclusiva da União os verbos serão dotados de uma certa "autoridade" e quando se trata de competência concorrente os verbos, em sua maioria, serão voltados para a promoção do bem estar.

    Exemplo:

    Art. 21. Compete à União:

    II - declarar a guerra e celebrar a paz;

    IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;

    V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;

    VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

    VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

    IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;

    O mesmo acontece com os artigos 22 e 24, contudo, nesses deverá observar o conteúdo da informação.

    Bom... só uma dica de como aprendi e nunca mais errei. :))

  • GABARITO CERTO

    Art. 22, CF. Compete privativamente à União legislar sobre: [...]

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais.

    SINONIMOS DE METAIS: 1 dinheiros, 2 cobres, 3 timbres, tons, sonoridades.

  • Art.21 competências administrativas exclusivas da União (verbos no infinitivo)

    Art.22 competências legislativas privativas da União (delegáveis aos Estados por meio de Lei Complementar). Ex: CAPACETE de PM

    Art.23 competências administrativas comuns (U, E, DF, M) - temas comuns

    Art.24 competências legislativas concorrentes (U,E DF) - Município fica de fora, porém detém competência suplementar para atender as particularidades locais . PUFETO

    No âmbito da competência concorrente a União edita normas gerais e os E e DF normas suplementares, no que couber. Na ausência de normas gerais, E e DF passam a ter competência legislativa plena, enquanto não sobrevier normas gerais. Com a superveniência de normas gerais, as normas editadas pelos E e DF terão sua eficácia suspensa, no que contrariar a norma geral respectiva.

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

         I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

           

     II - desapropriação;

        III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

            

    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;

            

    V - serviço postal;

            

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

        

        VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;

        

        VIII - comércio exterior e interestadual;

        

        IX - diretrizes da política nacional de transportes;

        

        X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;

        

        XI - trânsito e transporte;

        

        XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;

        

        XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;

        

        XIV - populações indígenas;

        

        XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;

        

        XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

        XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como organização administrativa destes;

        

        XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;

        

        XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;

        

        XX - sistemas de consórcios e sorteios;

        

        XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

        

        XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;

        

        XXIII - seguridade social;

        

        XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

        

        XXV - registros públicos;

        

        XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;

        

        XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para a administração pública, direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo poder público, nas diversas esferas de governo, e empresas sob seu controle;

        

        XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;

        

        XXIX - propaganda comercial.

        

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • Galera, uma dica pra quem quer mais questões de direito constitucional dos assuntos mais cobrados pela banca CESPE.

    ------------------------------->>>

    https://go.hotmart.com/G30432443X

  • errei a questão por considerar a letra seca:

    Art 22- Compete privativamente a União, legislar sobre:

    VI- sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferências de valores;

    alguém sabe me dizer o que seria "metais"? e por que é válida a troca dessa palavra por "valores"??? não consegui entender essa gracinha do CESPE.

  • CERTO

  • ESQUEMATIZANDO...

    Competências Privativas (LEGISLAR) = UNIÃO

    Competências Concorrentes (LEGISLAR) = UNIÃO, ESTADOS, DF.

    Competências Comuns (ADMINISTRAR) = UNIÃO, ESTADOS, DF e MUNICÍPIOS.

  • Em relação à organização do Estado e da administração pública, é correto afirmar que: Compete privativamente à União legislar sobre o sistema monetário e de medidas, títulos e garantia de valores.

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

  • Decorei praticamente todas os casos de competência concorrente (e, por exclusão, os de comp. privativa) com a aula do Professor Paulo Machado.

    Tem no Youtube.

    Depois da escuridão, luz.

  • PRIVATIVO da União: DISPOR

    DIretrizes

    Sistema

    POlíticas

    Regimes

  • Estudar_bora

  • Típica questão que se o candidato estiver autorizado a consultar o Vade Mecun certamente errará.

  • pensei que era exclusiva, e errei
  • CF-88

    Art. 21. Compete à União:

    II - declarar a guerra e celebrar a paz;

    IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;

    V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;

    VI - autorizar fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;

    ______________________________________________________________________________________

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

    VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

    IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;

  • PQP.

    Metal tem valor, então metal = valores!!!!! (ou seria ????)

    Sem condições. Questão direcionada é brincadeira. E ainda tem gente que acredita na seriedade dessa banca...

  • Como é uma questão baseada na literalidade da Constituição ?

    CF "VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos METAIS."

    QUESÃO " Compete privativamente à União legislar sobre o sistema monetário e de medidas, títulos e garantia de VALORES"

    Discordo !!

  • Colegas, tem uma aula sensacional do Prof. Luis Alberto sobre técnica de memorização da repartição de competências. https://www.youtube.com/watch?v=lFi4u2IVGUE

  • n é exclusivo nao ? que viaje é essa véi

  • Lembrando que "LEGISLAR SOBRE" só pode ser PRIVATIVA OU CONCORRENTE!

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

  • Compete privativamente à União legislar sobre o sistema monetário e de medidas, títulos e garantia de valores.(CERTO)

    Art. 22, CF. Compete privativamente à União legislar sobre: [...]

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais.

    BENDITO SERÁS!!

  • Gabarito:Certo

    Principais Dicas de Organização Politico-Administrativa (CF) para você nunca mais errar:

    • Forma de goveRno (república) e Forma de Estado (FEderação).
    • Art 18 (Lembrar que os territórios não fazem parte. Eles são criador por lei complementar e podem ser subdivididos em municípios).
    • Vedados a todos os entes: estabelecer preferências e distinções entre os brasileiros, recusar fé aos documentos públicos e manter relações de dependência ou aliança (exceto no caso do interesse social), bagunçar o funcionamento com igrejas e cultos religiosos.
    • Art 20 (Bens da União).
    • Estados podem criar outros, subdividir e se anexarem etc (plebiscito, lei complementar, população e congresso) e os Municípios (plebiscito, lei estadual no prazo da lei complementar federal, estudo de viabilidade municipal).
    • Competências legislativas e não legislativa (Privadas e Concorrente + Exclusiva e Comum). Criei um macete para esse tópico, mas não consigo colocar nos comentários, macete este que mesclei algumas dicas de professores com meu mnemônico, quem ai nunca viu um C* DE (art) 24.
    • EXTRA: Ta com pouco tempo, estude as competências legislativas, vai matar mais de 80% das questões.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • CORRETO

    COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS= VERBOS NO INFINITIVO

    ESTABELECER, PROMOVER, ZELAR, CUIDAR...

    ARTIGO 21 E 23

    COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS= SEM VERBOS NO INFINITIVO

    DESAPROPRIAÇÃO, SERVIÇO POSTAL, JUNTAS COMERCIAIS...

    ARTIGO 22 E 24

    COMPETÊNCIA COMUM= Todos os entes políticos

    COMPETÊNCIA CONCORRENTE= Somente a União, Estados e DF

  • É uma questão baseada na literalidade da Constituição. Sempre chamo atenção ao fato de que o candidato DEVE ler as competências previstas na Lei Maior, porque questões assim sempre caem.

    Vejamos: 

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

    Não existe um método de memorização para o artigo 22. Enquanto concurseira, eu decorava os de competência concorrente e achava os de competência privativa da União por exclusão.

    *Comentário da profe aqui do QC*

  • Garantia dos metais ou transferencia de valores? esquisito hein


ID
3396349
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere à administração pública brasileira, julgue o item a seguir.


O modelo de administração pública gerencial respondeu à expansão das funções econômicas e sociais da sociedade com uma proposta de diminuição do tamanho do Estado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    De fato, à medida que a economia se tornava mais globalizada e as relações sociais mais complexas, houve uma demanda para que o Estado como um todo se tornasse menos intervencionista e as estruturas governamentais em particular fossem mais eficientes na busca por resultados. Nesse contexto, surgiram as reformas administrativas em diversos países. Isso resultou na implantação do modelo de administração pública gerencial.

  • Gabarito: Certo

    O Estado marcado com uma administração gerencial é aquele que tem como objetivos principais atender a duas exigências do mundo atual: adaptar-se à revisão das formas de atuação do Estado, que são empreendidas nos cenários de cada país; e atender às exigências das democracias de massa contemporâneas.

    A administração gerencial empreende adequar as organizações públicas aos seus objetivos prioritários, que são os resultados. Busca identificação com os usuários e incrementar sua eficiência com mecanismos de quase-mercado ou concorrência administrada.

  • Gabarito: Certo

    A administração pública gerencial insere-se no contexto de um modelo de Estado Regulador, ou seja, um Estado menos intervencionista na economia e que atua como agente catalisador das demandas sociais, o que conduz a uma redução do tamanho do Estado.

    Fonte: Marcelo Soares - Direção Concursos

    Bons Estudos!

  • Basta lembrar do PDRAE, que teve como um dos objetivos manter sob execução do Estado apenas as funções estratégicas.

    As atividades foram divididas em 4 seguimentos:

    Núcleo Estratégico - Estatal - Legislativo, Judiciário, Executivo, Cúpula dos Ministérios;

    Atividades exclusivas - Estatal - Regulamentação, Fiscalização, Fomento, Segurança Pública, Seguridade Social;

    Serviços não-exclusivos - Público não estatal (Publicização) - Universidades, Hospitais, Centros de pesquisa;

    Produção para o mercado - Privatização - Empresas estatais

  • Eu tive muita dúvida.

    Pensei da seguinte forma: o Estado diminuiu sim por um lado, mas aumentou por outro, pois entendi a descentralização como forma de "aumentar"...

  • De acordo com Bresser Pereira (1997), “reconstruir o estado” significava a delimitação (diminuição) do seu tamanho e isso envolve ideias de privatizações, terceirizações e de transferências de serviços públicos para as organizações não-governamentais.

    Ou seja, o Estado transita de um modelo que promove diretamente o desenvolvimento econômico e social para um Estado que atue como regulador e facilitador ou financiador desse desenvolvimento.

    TEC CONCURSOS

  • Só lembrar do FHC vendendo até a Sombra kkk
  • Gabarito: Certo

    Diminuir o Estado, eu associei no sentido literal e acabei errando. kkkk CESPE tem que decifrar o que realmente quer dizer e depois responder. Aprendendo kkkk

  • O gerencialismo tem por objetivo criar competição, sempre que possível, entre o setor público e o setor privado. Em outras palavras, deve-se “quebrar o monopólio” estatal, sempre que for possível. Tal prática aumenta a eficiência e a eficácia na prestação dos serviços.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • CERTO

  • Errei a questão pelo português, entendi "respondeu à" com sentido de atingiu o objetivo. Mas é com o sentido adverso, no sentido de que combateu a expansão das funções do estado.

  • A resposta é cópia literal do que consta do PDRAE. Vejamos:

    Administração Pública Gerencial - Emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior.

  • a palavra respondeu deixa uma certa duvida pois vem como se fosse um processo ja acabado e bem sucedido

  • Só há um jeito de vencer a iniciativa privada : colocar bônus de produtividade aos servidores e diminuir carga horária....

    #minhaopnião.

  • 1948 - Plano SALTE (Governo Dutra)

    • Planejamento da ação estatal
    • Saúde, Alimentação, Transporte e Energia

    Reforma de 1967

    • Regime militar
    • Ideia de que o Estado não conseguiria gerenciar todo o aparelho administrativo -> intenção de descentralizar para maior eficiência
    • Saída de um modelo burocrático para um modelo gerencial
    • Decreto Lei 200/67: descentralização da Adm. Pública, de modo que parte das atividades do Estado fosse realizada com mais proximidade ao cidadão, por meio da Adm. Indireta
    • Críticas:
    • Não houve mudanças na administração central
    • práticas patrimonialistas

    Redemocratização (1985):

    • Crise do papel do Estado (Bem-Estar)
    • Endividamento (pós-guerra)
    • Máquina pública inchada

    Governo FHC: Anos 90 - PDRAE

    • Enfrentar o encarecimento do custeio da máquina pública e a baixa eficiência dos serviços públicos
    • Estado Mínimo - privatizações
    • Administração pública com maior foco em resultados e na efetividade

    Governo Lula (2003-2010) - Revitalização do Estado

    • Plano de gestão pública para um país de todos
    • fortalecimento do Estado e do seu papel na sociedade, visando o desenvolvimento com inclusão social

    fonte: meus resumos

  • CERTO

  • O gerencialismo teve como proposta a diminuição do Estado, sem que isso representasse um Estado mínimo.


ID
3396352
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere à administração pública brasileira, julgue o item a seguir.


As políticas de compliance no âmbito da administração pública objetivam garantir que os servidores públicos prestem contas, aos órgãos de controle, das atividades exercidas no âmbito de suas funções.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    A prestação de contas aos órgãos de controle é uma característica inerente à função pública e um princípio legal. As políticas de compliance, na verdade, têm por objetivo prevenir e combater práticas ilícitas praticadas contra a administração pública, fomentando a emergência de um ambiente em que a reputação de uma organização tenha valor econômico e no qual propina, suborno e congêneres constituam infrações previstas em lei, sujeitas à punição.

  • Errado.

     

    https://www.aurum.com.br/blog/o-que-e-compliance/

    Compliance é o dever de estar em conformidade com atos, normas e leis, para seu efetivo cumprimento. Nas palavras de Marcos Assi (2013), é um sistema de controle interno que permite esclarecer e proporcionar maior segurança àqueles que utilizam a contabilidade e suas demonstrações financeiras para análise econômico-financeira.

  • Gabarito: Errado

    As políticas de compliance no âmbito da administração pública objetivam garantir que os servidores públicos prestem contas, aos órgãos de controle, das atividades exercidas no âmbito de suas funções.

    errado, na prestação de contas é accountability. remete à obrigação, à transparência, de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representados

  • COMPLIANCE: é o conjunto de disciplinas a fim de cumprir e se fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da instituição ou empresa, bem como evitar, detectar e tratar quaisquer desvios ou inconformidades que possam ocorrer.

    Compliance intelligence Inteligência de Conformidade: é Atividade de Inteligência aplicada ao Compliance, monitoramento de riscos e auditorias preventivas da organização para exercício da atividade econômica em conformidade com a lei.

    É um Programa de Integridade e Auditoria para prevenção de corrupção, fraudes corporativas e inconformidades por meio da coleta sistemática de informações no ambiente corporativo e no mercado. São sistemas informatizados ou métodos de coleta de dados e informação estratégica para a aplicação da lei, a fim de garantir a sustentabilidade do negócio.

    Principais elementos de um Programa de Compliance eficiente são: envolvimento da alta administração, códigos de ética, políticas e procedimentos internos, autonomia e recursos suficientes para a área de Compliance, treinamento e comunicação, análise periódica de riscos, registros contábeis, controles internos, canais de denúncia, diligência na contratação de terceiros, diligência em processos de fusões e aquisições, investigações internas, incentivos e medidas disciplinares e melhora contínua (revisão e testes periódicos).

    Fonte: wikipedia

  • GABARITO "ERRADO"

    No compliance - NÃO são os servidores públicos que prestam contas, aos órgãos de controle - compliance é um instrumento de gestão do setor público.

    O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido, ou seja, estar em “compliance” é estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos.

  • O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido.

  • Resumindo, o dever de prestar contas está relacionado ao conceito de accountability e o conceito de compliance está relacionado ao cumprimento das normas e regulamentos e não necessariamente ao dever de prestação de contas.

  • ComplianceCumprimento das normas e regulamentos.

    Accountability: o nome por si só já é bem sugestivo, refere-se à prestação de CONTAS.

  • prestar contas = Accountability / compliance = conformidade com normas, diretrizes...

  • Caramba!!! Não acredito que errei essa questão! E eu sei esse assunto!! Affs pegadinha pra mim!!!

  • compliance é conformidade

  • Gabarito ERRADO:

    Resumo em palavras chave:

    GOVERNABILIDADE = LEGITIMIDADE para governar (apoio legislativo e popular, estabilidade de governo);

    GOVERNANÇA = capacidade de ADMINISTRAÇÃO plena da máquina pública em razão da governabilidade;

    ACCOUNTABILITY = prestação de CONTAS por parte dos gestores públicos;

    COMPLIANCE = gestão em CONFORMIDADE com as normas.

    Bons estudos!

  • A questão define Accountability e não Compliance.

    Gabarito Errado.

  • ERRADO

  • errada

    Compliance: Cumprimento das normas e regulamentos.

    Accountability: prestação de CONTAS.

  • errada

    Compliance: Cumprimento das normas e regulamentos.

    Accountability: prestação de CONTAS.

  • As políticas de accountability no âmbito da administração pública objetivam garantir que os servidores públicos prestem contas, aos órgãos de controle, das atividades exercidas no âmbito de suas funções.

    Gab. Errado.

    Compliance é o dever de estar em conformidade com atos, normas e leis, para seu efetivo cumprimento. Nas palavras de Marcos Assi (2013), é um sistema de controle interno que permite esclarecer e proporcionar maior segurança àqueles que utilizam a contabilidade e suas demonstrações financeiras para análise econômico-financeira.

  • Accountability - Prestar Contar

    Compliance - Conformidade dos atos

  • FALOU EM PRESTAR CONTAS É ACCOUNTABILITY!

  • Compliance é o conjunto de medidas e procedimentos com o objetivo de evitar, detectar e remediar a ocorrência de irregularidades, fraudes e corrupção.

  • Melhor errar aqui do que na prova

  • ERRADO!

    Accountability.

    Compliance significa estar em conformidade em ingles, logo, obedecer as normas.

  • Compliance é o dever de estar em conformidade com atos.

    A questão traz o conceito de Accountability

  • Compliance é elaborado antes, diz respeito aos mecanismos estratégicos para se manter "dentro das regras". Prestar contas vem depois.

    ERRADO.

  • Accountability: Dever de prestar contas e de responsabilização de quem trabalha com e na coisa pública. Responsabilização remete à obrigação de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras. Também conhecida como prestação de contas, significa que quem desempenha funções de importância na sociedade deve responder pelas suas ações.

    Transparência e Accountability.

    accountability tem três dimensões: vertical, horizontal e societal, a depender da natureza e da hierarquia do controle exercido.

    accountability horizontal ocorre quando um poder ou órgão fiscaliza o outro. Já a accountability vertical se refere ao controle que a população exerce sobre os políticos e os governos. A accountability vertical é relacionada com a capacidade da população de votar e se manifestar de forma livre. Como exemplos temos o voto e a ação popular.

    Já a accountability societal refere-se ao controle exercido pela sociedade civil, muitas vezes representada por ONGs, sindicatos e associações. Estas instituições, em busca de denunciar abusos e desmandos dos agentes públicos, exercem uma pressão legítima sobre a Administração Pública.

    Além disso, estas instituições buscam, com este tipo de pressão e de denúncia, alertar os “canais normais” de controle, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União, por exemplo.

  • Prestar contas não é um dever da lei ? Anulada

ID
3396355
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Ciente de que seus atos, comportamentos e atitudes implicam a preservação da imagem da administração pública, o servidor público deve

evitar ações que atrasem a prestação do serviço público.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Está previsto no art. 6.º, inciso III. Art. 6.º do Código de Ética do Poder Executivo do DF: “É dever do servidor ou empregado público: (...) III – exercer as atribuições com eficiência e excelência, evitando ações que atrasem a prestação do serviço públicop”.

  • Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal - Decreto 1171/1994

    CAPÍTULO I

    Seção I

    Das Regras Deontológicas

    .

    .

    .

    X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Seção II

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    .

    .

    .

    b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm

    #Tortuous paths...

  • GABARITO: CERTO

    Seção II

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

    FONTE:  DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.  

  • CELERIDADE PÚBLICA.

  • Eu amo o CESPE, mas cobrar uma questão dessas eh sacanagem...

  • Parem de falar que a questão é fácil ou coisa parecida, vocês que já possuem experiência em resoluções de questões já sabem como o Cespe cobra, saibam como era difícil quando começaram na caminhada. Não existem questões fáceis ou difíceis em se tratando de concurso público, sabemos por que um dia estudamos o conteúdo.

  • Colaborando

    Art. 6o. & 1o - Lei 8987/1995 - Serviço Público DEVE SER "MCC-GERAS" = (M)odicidade, (C)ortesia, (C)ontinuidade, (G)eneralidade, (E)ficiência, (R)egularidade, (A)tualidade, (S)egurança.

    Bons estudos.

  • Tudo que q o servidor fizer que prejudicar a adm será antiético, inclusive se embebedar fora de serviço (segundo o código)
  • queria que as questões do cespe sempre fossem assim.
  • Dever de Eficiência

  • engraçado essas pessoas que questiona que as questões é fácil , é óbvio após constantes estudo fica claro na mente.
  • DA ATÉ MEDO DE MARCAR CERTO


ID
3396358
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ciente de que seus atos, comportamentos e atitudes implicam a preservação da imagem da administração pública, o servidor público deve


fazer uso dos recursos públicos com economicidade e clareza, no desempenho de suas atribuições.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Código de Ética dos Servidores do Poder Executivo do Distrito Federal, art. 6.º, inciso XXIII: “É dever do servidor ou empregado público utilizar os recursos públicos disponíveis com responsabilidade, economicidade e clareza.”.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 6º É dever do servidor ou empregado público:

    XXIII ­ utilizar os recursos públicos disponíveis com responsabilidade, economicidade e clareza;

    FONTE: CÓDIGO DE ÉTICA DOS SERVIDORES E EMPREGADOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER EXECUTIVO DO DISTRITO FEDERAL

  • Além do art. 6.º, inciso XXIII citados pelos colegas, quero destacar outro.

    Decreto 1.171/94, inciso I: A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

  • auditô

  • Lógica pura.

  • Gabarito: C

    --> Inclusive a eficiência é um dos princípios do direito aplicado à administração pública. Pela lógica, se estamos falando de administração pública e seus servidores, então é cabido o princípio.

  • DECRETO Nº 37.297, DE 29 DE ABRIL DE 2016.

    Anexo II

    Art. 6º É dever do servidor ou empregado público:

    XXIII - utilizar os recursos públicos disponíveis com responsabilidade, economicidade e clareza;

  • ☠️ GABARITO CERTO ☠️

     Art. 6.º, inciso XXIII: “É dever do servidor ou empregado público utilizar os recursos públicos disponíveis com responsabilidade, economicidade e clareza.”.

  • É o dever de todo cidadão servidor público.

  • CORRETO

    Com todo respeito aos colegas, li várias vezes o deccerto 1171 e não achei essa frase, acertei mas não vi em lugar nenhum esse tal de art. 6º, na moral. estudo a mais de 5 anos e até hj to procurando, favor me mostrar pq sinceramente ou eu to cego ou meu computador ta de s@c@nagem comigo.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm

  • Na realidade não é verdade aqui em São Paulo as viaturas da Policia Militar ficam paradas e ligadas o tempo todo, mano é muito combustível gasto, eu fico pensando em um momento de urgência quando for sair com a viatura e o combustível acabar, que economia é essa que o servidor faz "economicidade e clareza".

    Gasolina no valor de R$5,05 boa economia

  • Ciente de que seus atos, comportamentos e atitudes implicam a preservação da imagem da administração pública, o servidor público deve fazer uso dos recursos públicos com economicidade e clareza, no desempenho de suas atribuições.

  • Estar ligado ao Princípio da eficiência.

    GAB: certo

  • E me vem com aquelas questões de ética na prova da PRF, concurseiro não tem um só dia de paz mesmo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • A famosa "eficiência"

  • Pessoal que está estudando para PC AL,isso não está na Lei 6754/06 ( e também não está no Decreto 1171/94).

  • Lembre da regrinha dos 3E

    • Eficiência (custo - economicidade)
    • Eficácia
    • Efetividade

    Gab. CERTO

  • Bom dia pessoal estou querendo estudar pra o concurso do INSS, mas não tenho material algum!! Se alguém pode me ajudando doando material 8199817-8303, desde já agradeço.

  • PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA.

    Art. 6.º, inciso XXIII: “É dever do servidor ou empregado público utilizar os recursos públicos disponíveis com responsabilidade, economicidade e clareza.”.

  • Gabarito:Certo

    Dicas de Princípios Administrativos:

    1- Podem ser explícitos ou implícitos;

    2- Explícitos estão na constituição federal. São eles: LIMPE (Legalidade - Executar meus atos com base na lei, isto é, o agente público fazer tudo conforme Lei; Impessoalidade - Tratar todos de forma igual e vedado a auto promoção e agentes públicos; Moralidade - Executar os atos com base no decoro, fé e honestidade; Publicidade - Divulgar todos os atos da administração público, exceto segurança do estado e da sociedade por meio da imprensa oficial; Eficiência - buscar os melhores resultados com o melhor custo x beneficio e é o único não originário)

    3- Implícitos são as doutrinas aplicadas. São eles: autotutela (a administração pode gerenciar e anular e revogar os seus atos), razoabilidade/proporcionalidade (utilizar a boa razão, bom senso, medida justa (meios e fins), tutela (a administração direta pode averiguar se a administração indireta está fazendo as coisas corretamente).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • pra não zerar

  • DECRETO Nº 37.297, DE 29 DE ABRIL DE 2016.

    Anexo II

    Art. 6º É dever do servidor ou empregado público:

    XXIII - utilizar os recursos públicos disponíveis com responsabilidade, economicidade e clareza;

    Eficiência: Mais com menos = Qualidade


ID
3396361
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Relativamente à natureza e ao propósito dos ativos e passivos do setor público, julgue o item que se segue.

Para que os objetivos da informação contábil sejam alcançados, pode-se reconhecer, nas demonstrações contábeis, recurso ou obrigação que não satisfaça a definição de elemento definido na estrutura conceitual.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Em alguns casos, ao se desenvolver ou revisar uma NBC TSP, pode-se determinar que, para o alcance dos objetivos da informação contábil, o recurso ou a obrigação que não satisfaça a definição de elemento definido nesta estrutura conceitual seja reconhecido nas demonstrações contábeis.

  • CERTO

     

    De acordo com a NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL:

    "Situação patrimonial líquida, outros recursos e outras obrigações

    5.27 Conforme o item 5.4, em alguns casos, ao se desenvolver ou revisar uma NBC TSP, pode-se determinar que, para alcançar os objetivos da informação contábil, o recurso ou a obrigação que não satisfaça a definição de elemento definido nesta estrutura conceitual precise ser reconhecido nas demonstrações contábeis. Nesses casos, as NBCs TSP podem exigir ou permitir que esses recursos ou obrigações sejam reconhecidos como outros recursos ou outras obrigações, os quais são itens adicionais aos seis elementos definidos nesta estrutura conceitual."

  • Pensei q viesse nas notas explicativas
  • Questão sobre a NBC TSP Estrutura Conceitual – estrutura conceitual para elaboração e divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas entidades do setor público.

    A norma estabelece os conceitos gerais que fundamentam a elaboração e a divulgação dos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPGs), os quais devem ser elaborados com base no regime de competência. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) aplica estes conceitos no desenvolvimento das demais Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCs TSP) e nas demais disposições aplicáveis à elaboração e divulgação dos RCPGs.

    Como toda norma geral, a NBC TSP não é por si só, suficiente para dar conta de todas as situações específicas que podem ocorrer no caso concreto. Por isso, sua aplicação é subsidiária, no que tange ao reconhecimento, mensuração e apresentação das transações e outros eventos evidenciados nos RCPGs. Temos mais de 25 outras normas vigentes para tratar de assuntos específicos.

    Dessa forma, em caso de eventual conflito entre a Estrutura Conceitual e outras NBCs TSP, prevalecem as disposições específicas vigentes nestas últimas em relação às constantes na primeira.

    Esquematizando o contexto acima, temos:

    (1) Situação específica tratadas por outras NBCs >>> aplicação da norma específica, por exemplo, NBC TSP 08 – Ativo Intangível
    (2) Situação específica não tratada por outra NBC >>> aplicação subsidiária da NBC TSP EC

    Agora que sabemos o contexto da norma, podemos entender melhor o dispositivo da NBC TSP EC que fundamenta a resposta da questão:

    “5.27 Conforme o item 5.4, em alguns casos, ao se desenvolver ou revisar uma NBC TSP, pode-se determinar que, para alcançar os objetivos da informação contábil, o recurso ou a obrigação que não satisfaça a definição de elemento definido nesta estrutura conceitual precise ser reconhecido nas demonstrações contábeis. Nesses casos, as NBCs TSP podem exigir ou permitir que esses recursos ou obrigações sejam reconhecidos como outros recursos ou outras obrigações, os quais são itens adicionais aos seis elementos definidos nesta estrutura conceitual. "

    Isso ocorre porque a definição genérica de elemento estabelecido na EC pode não satisfazer as exigências da situação específica, quando se trata de ativos, passivos, receitas, despesas, contribuição e distribuição dos proprietários. Nesse caso, as demais normas específicas podem permitir que tais recursos ou obrigações sejam reconhecidos, ainda que não satisfaçam a definição de elemento da Estrutura Conceitual.

    Gabarito do Professor: Certo.
  • Inclusive o conceito de Situação Patrimonial Líquida - mais conhecido como PL, traz essa concepção no seu conceito:

    Situação Patrimonial Líquida: Ativo menos passivo, após a inclusão de outros recursos e a dedução de outras obrigações.

    A NBC TSP Estrutura conceitual assevera que esses "outros recursos e outras obrigações" são itens que não estão abarcados conceitualmente nesta estrutura conceitual, mas que podem surgir em outras normas técnicas conforme a transgressão do tempo - e as necessidades de adaptação da Contabilidade.

  • Sem muitas delongas, o item 5.4 da NBC TSP – Estrutura Conceitual deixa muito claro o porquê de esse item estar certo. Vamos a ele:

    5.4 Em algumas circunstâncias, para assegurar que as demonstrações contábeis forneçam informação útil para uma avaliação significativa do desempenho e da situação patrimonial da entidade, o reconhecimento de fenômenos econômicos não capturados pelos elementos definidos neste capítulo pode ser necessário. Consequentemente, a identificação dos elementos neste capítulo não impede as NBCs TSP de exigirem ou permitirem o reconhecimento de recursos ou obrigações que não satisfaçam a definição de elemento identificada neste capítulo (doravante referidos como “outros recursos” ou “outras obrigações”), quando necessário no sentido de se alcançarem os objetivos da informação contábil.

    Gabarito: CERTO

  • Errei na prova e errei aqui também rs

  • NBCs TSP

  • GABARITO CORRETO!

    Nos termos da NBC TSP EC,

    Em algumas circunstâncias, para assegurar que as demonstrações contábeis forneçam informação útil para uma avaliação significativa do desempenho e da situação patrimonial da entidade, o reconhecimento de fenômenos econômicos não capturados pelos elementos definidos neste capítulo pode ser necessário. Consequentemente, a identificação dos elementos neste capítulo não impede as NBCs TSP de exigirem ou permitirem o reconhecimento de recursos ou obrigações que não satisfaçam a definição de elemento identificada neste capítulo (doravante referidos como “outros recursos” ou “outras obrigações”), quando necessário no sentido de se alcançarem os objetivos da informação contábil.

  • Certo

    De acordo com a NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL:

    "Situação patrimonial líquida, outros recursos e outras obrigações

    5.27 Conforme o item 5.4, em alguns casos, ao se desenvolver ou revisar uma NBC TSP, pode-se determinar que, para alcançar os objetivos da informação contábil, o recurso ou a obrigação que não satisfaça a definição de elemento definido nesta estrutura conceitual precise ser reconhecido nas demonstrações contábeis. Nesses casos, as NBCs TSP podem exigir ou permitir que esses recursos ou obrigações sejam reconhecidos como outros recursos ou outras obrigações, os quais são itens adicionais aos seis elementos definidos nesta estrutura conceitual."

  • questão certa

    Os elementos definidos pela NBC TSP Estrutura Conceitual são: ativo, passivo, receita, despesa, contribuição dos proprietários, distribuição aos proprietários. Não há impedimento para que as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público exijam ou permitam o reconhecimento de recursos ou obrigações que não satisfaçam a definição de elemento.

    Gilson Nogueira

  • Para se alcançar os objetivos da informação, pode-se reconhecer outros elementos que não estejam na estrutura conceitual? Sim! Esses elementos podem estar em outras normas, por exemplo. O importante é que a informação alcance seu objetivo. Lembrar da essência sobre a forma ajuda a matar a questão.

    Gab. C

  • Eventualmente, em algumas circunstâncias, determinada NBC TSP pode também especificar que, para alcançar os objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil, um recurso ou obrigação que não satisfaça a definição de elemento deve ser reconhecido nas demonstrações contábeis desde que possa ser mensurado de maneira que satisfaça as características qualitativas e as restrições sobre a informação incluída nos RCPGs.

    Atenção:

    • O reconhecimento envolve a avaliação da incerteza relacionada à existência e à mensuração do elemento. As condições que dão origem à incerteza, se existirem, podem mudar. Portanto, é importante que a incerteza seja avaliada em cada data de divulgação do relatório. 

    Profs. Indio Artiaga do Brasil e Marcel Guimarães

  • Marquei certo, por quê? Lembrei de um conceito da Estrutura Conceitual da NBC T1 e apliquei aqui... rs

    2. Esta Estrutura Conceitual não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação. 


ID
3396364
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Relativamente à natureza e ao propósito dos ativos e passivos do setor público, julgue o item que se segue.


Para que uma entidade do setor público seja capaz de acessar o potencial de serviços associado a um recurso, é necessário que essa entidade obtenha direitos jurídicos sobre ele.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    A entidade pode ser capaz de acessar o potencial de serviços ou a capacidade de gerar benefícios econômicos associados ao recurso independentemente da obtenção de direitos jurídicos.

  • NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL

    5.12A

    ...... No entanto, os direitos ao potencial de serviços ou à capacidade de gerar benefícios econômicos podem existir sem que se verifique a propriedade legal do recurso.

    5.12C

    .....No entanto, a entidade pode ser capaz de acessar o potencial de serviços ou a capacidade de gerar benefícios econômicos associados ao recurso sem que haja a necessidade de obtenção de direitos jurídicos.

    Bons estudos!!!!

  • Gabarito Errado.

    Levei um certo tempo para entender a afirmação, mas o que o examinador diz, em outras palavras, é que pode uma entidade arrecadar recursos de alguma atividade, mesmo que não tenha a tutela jurídica dela.

  • O controle do recurso envolve a capacidade da entidade em utilizar o recurso (ou controlar o uso por terceiros) de modo que haja a geração do potencial de serviços ou dos benefícios econômicos originados do recurso para o cumprimento dos seus objetivos de prestação de serviços, entre outros.

    A propriedade legal do recurso não é uma característica essencial de um ativo, mas é um indicador de controle. 

    MCASP PÁG 145

  • NBCT SP Estrutura Conceitual

    5.12C Enquanto o acesso ao recurso é crucial, existem recursos aos quais a entidade tem acesso que não dá origem a ativos como, por exemplo, o ar. Portanto, a capacidade de acessar o recurso precisa ser suplementada pela capacidade de negar ou restringir o acesso de terceiros ao recurso, por exemplo, (a) a entidade pode decidir se estabelece entrada grátis ao museu ou restringe o acesso daqueles que não pagam a taxa, e (b) o governo pode controlar um recurso natural sob o seu território ao qual pode restringir o acesso de terceiros. Demandas legalmente aplicáveis relativas a recursos específicos como, por exemplo, o direito de acesso a uma rodovia ou o direito de explorar um território na busca por recursos minerais, poderia representar um ativo para o titular. No entanto, a entidade pode ser capaz de acessar o potencial de serviços ou a capacidade de gerar benefícios econômicos associados ao recurso sem que haja a necessidade de obtenção de direitos jurídicos. 

  • Questão sobre a NBC TSP Estrutura Conceitual, mais especificamente sobre o significado dos termos técnicos que compõem a definição do elemento ativo.

    Vamos começar definindo alguns termos importantes. Conforme a norma, ativo é um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento passado.

    Recurso é um item com potencial de serviços (como patrimônio cultural, recreação, defesa nacional, etc.) ou com a capacidade de gerar benefícios econômicos (como entradas de caixa ou redução das saídas de caixa).
    Já o controle do recurso envolve a capacidade da entidade em utilizar o recurso (ou controlar terceiros na sua utilização) de modo que haja a geração do potencial de serviços ou dos benefícios econômicos originados do recurso para o cumprimento dos seus objetivos de prestação de serviços, etc.

    A norma estabelece diversos indicadores de controle, dentre eles, dois em especial valem a pena serem mencionados, pois caem com frequência em prova:

    (1) propriedade legal 
    (2) acesso ao recurso

    Conforme a norma, a propriedade legal do ativo, em geral, indica controle sobre o recurso. Entretanto, isso não significa que a ausência da propriedade legal, por si só, determine ausência de controle do ativo (por exemplo: arrendamentos). Em outras palavras, os direitos ao potencial de serviços ou à capacidade de gerar benefícios econômicos podem existir sem que se verifique a propriedade legal do recurso.

    Raciocínio semelhante se aplica ao indicador de controle (2) acesso ao recurso e é disso que trata a questão. A entidade pode ser capaz de acessar o potencial de serviços ou a capacidade de gerar benefícios econômicos associados ao recurso sem que haja a necessidade de obtenção de direitos jurídicos. Em outras palavras, pode ser que a entidade tenha capacidade para utilizar o ativo, mesmo que não tenha tutela jurídica sobre ele.

    Dito isso, já podemos identificar o ERRO da questão.

    Para que uma entidade do setor público seja capaz de acessar o potencial de serviços associado a um recurso, é necessário que essa entidade obtenha direitos jurídicos sobre ele.

    Não é necessário que essa entidade obtenha direitos jurídicos sobre ele.

    Gabarito do Professor: Errado.
  • Na verdade, não se faz necessário que a entidade obtenha direitos jurídicos para acessar o potencial de serviço associado a um recurso.

    RECURSO é um item com potencial de serviços ou com a capacidade de gerar benefícios econômicos controlado pela entidade como resultado de eventos passados.

    No entanto, ser “controlado” não quer dizer que a entidade tem a “propriedade” do recurso.

    Em resumo, ao determinar a existência do recurso/ativo, o direito de propriedade não é essencial.

    O item 5.12 A da NBC TSP – Estrutura Conceitual, descreve bem esse ponto.

    5.12 A A propriedade legal do recurso, tal como terreno ou equipamento, é um dos métodos para se verificar o potencial de serviços ou os benefícios econômicos de um ativo. No entanto, os direitos ao potencial de serviços ou à capacidade de gerar benefícios econômicos podem existir sem que se verifique a propriedade legal do recurso. Por exemplo, os direitos ao potencial de serviços ou à capacidade de gerar benefícios econômicos por meio da manutenção e utilização de item patrimonial arrendado são verificados sem que haja a propriedade legal do próprio item arrendado. Portanto, a propriedade legal do recurso não é uma característica essencial de um ativo. No entanto, a propriedade legal é um indicador de controle

    Gabarito: ERRADO

  • Gabarito errado, segundo a estrutura conceitual, é necessário haver direito LEGÍTIMO sobre o Bem com potencial de serviço.
  • Essência sobre a forma jurídica.

  • somente controle.

  • " Princípio da Essência sobre a forma "

  • Princípio da essência sobre a forma.

    A contabilidade não pede que a propriedade seja da organização, apenas tenha o controle.

    Outra questão que ajuda:

    Q639304) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;

    Lembrar de controle.

    Gabarito: errado.

  • Lembre-se, controle é mais importante que a posse. Ativo só é ativo se eu tiver o controle, independentemente se eu tiver ou não a posse.

  • Incrível como o comentário dos alunos são melhores que o do professor com essa linguagem técnica de difícil compreenssão.


ID
3396367
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Relativamente à natureza e ao propósito dos ativos e passivos do setor público, julgue o item que se segue.


Para que uma obrigação presente exista, é essencial conhecer a identidade dos terceiros antes da época da extinção do passivo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Não é essencial saber a identidade dos terceiros antes da época da extinção do passivo para que a obrigação presente exista.

  • ERRADO

    De acordo com a NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL:

    "Obrigações legais e não legalmente vinculadas

    5.18 (...) A identificação de terceiros é uma indicação da existência de obrigação que dá origem a um passivo. Entretanto, não é essencial saber a identidade dos terceiros antes da época da extinção do passivo para que a obrigação presente exista."

     

     

    Fonte: http://www.fazenda.mg.gov.br/governo/contadoria_geral/legislacao/tipolegisl/nbctspec.pdf

  • GABARITO ERRADO

    MCASP (8a ed., pág. 150):

    [...] A identificação de terceiros é uma indicação da existência de obrigação que dá origem a um passivo. Entretanto, não é essencial saber a identidade dos terceiros antes da época da extinção do passivo para que a obrigação presente exista.

  • Seria o caso da concessão de suprimento de fundos?

  • MCASP (8a ed)

    2.2. PASSIVO

    2.2.1.4. Considerações adicionais

    A obrigação deve estar relacionada a um terceiro para poder gerar um passivo. A identificação de terceiros é uma indicação da existência de obrigação que dá origem a um passivo. Entretanto, não é essencial saber a identidade dos terceiros antes da época da extinção do passivo para que a obrigação presente exista.

  • OK, ja entendi que tá na lei, mas, sinceramente, não entendi bulufas da lógica dessa afirmação.

  • Não sei se é o caso do suprimento de fundos pq o responsável daquele caixa fica vinculado para prestar contas, assim como o amigo abaixo, não consegui ver a aplicação disso
  • Seria o caso da provisão!

  • Pagamento de precatórios é um passivo. O ente público não precisa conhecer a identidade do credor antes da quitação da obrigação para que ela exista. Não e elemento essencial, assim pode haver uma dotação para precatórios de forma genérica sem englobar a identidade do terceiro. Mas o passivo ja possui seus requisitos de existência

  • Esta obrigação esta relacionada a conta do PASSIVO, que seria "um credor" no qual para uma obrigação a identificação do "CREDOR/TERCEIRO" é um indicador de que existe uma obrigação presente. Entretanto, não é essencial saber a identidade do "CREDOR /TERCEIRO" antes da época da extinção da Obrigação (passivo).

  • Pessoal, é válido tentar conhecer a lógica do texto legal; pois nem todas as provas limitam-se à literalidade. A lógica vai na linha do que a colega Mariana falou:

    Reparem que o texto fala que não é essencial saber antes da época da extinção do passivo. Logo, para que se reconheça, como obrigação presente, não é exigido saber a identidade do credor. Já no momento previsto para a extinção da obrigação (quitação, por exemplo), aí, sim, a identidade se faz necessária.

  • Gab. E

    Traduzindo esse enunciado nebuloso:

    QUESTÃO: Para que uma obrigação presente exista, é essencial conhecer a identidade dos terceiros antes da época da extinção do passivo.

    A questão pode ser repartida em 3 partes:

    1- Uma obrigação existe a partir do empenho que gera para o estado uma obrigação de pagamento.

    2- A identidade de terceiros é reconhecida na liquidação.

    3 - A extinção do passivo, da obrigação, se dá a partir do pagamento.

    Agora o pulo do gato: para existir o empenho não é necessário já ter feito a liquidação, nem mesmo o pagamento.

    A questão está essencialmente perguntando se a liquidação é anterior ao empenho no pagamento de uma despesa!

    @qineditas_

    bons estudos!

  • Questão sobre a NBC TSP Estrutura Conceitual, mais especificamente sobre o significado dos termos técnicos que compõem a definição do elemento passivo.

    Vamos começar definindo os termos mais importantes. Conforme a norma, passivo é uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade.

    Obrigação presente é uma característica essencial para existência de um passivo. Pode ocorrer por força de lei (obrigação legal ou obrigação legalmente vinculada) ou não (obrigação não legalmente vinculada) e não podem ser evitadas pela entidade.

    Conforme a NBC TSP EC:

    “5.18 As obrigações vinculadas podem ser obrigações legais (ou legalmente vinculadas) ou não legalmente vinculadas. As obrigações vinculadas podem originar-se tanto de transações com contraprestação quanto de transações sem contraprestação. A obrigação deve estar relacionada a um terceiro para poder gerar um passivo. A entidade não pode obrigar a si mesma, mesmo quando tenha divulgado publicamente a intenção de se comportar de determinado modo. A identificação de terceiros é uma indicação da existência de obrigação que dá origem a um passivo. Entretanto, não é essencial saber a identidade dos terceiros antes da época da extinção do passivo para que a obrigação presente exista. "

    Repare que apesar da identidade dos terceiros ser um indicativo da existência da obrigação, ela não é essencial para que uma obrigação exista. Isso ocorre porque é possível reconhecer uma obrigação presente, diante do público em geral por exemplo. Nesse momento, não há como conhecer a identidade dos terceiros.

    Trago um exemplo da própria norma, para arrematar:

    “5.24 No setor público, as obrigações podem surgir em uma série de eventos. Por exemplo, na implementação de programa ou serviço, a obrigação pode decorrer:
    (a) da realização de promessa política, tal como compromisso eleitoral;
    (b) do anúncio de política; e
    (c) da proposta (e aprovação) do orçamento (que podem ser dois eventos distintos)."


    Dito isso, já podemos identificar o ERRO da questão:
    Para que uma obrigação presente exista, é essencial conhecer a identidade dos terceiros antes da época da extinção do passivo.

    Não é essencial conhecer a identidade dos terceiros antes da extinção do passivo.

    Gabarito do Professor: Errado.
  • Na verdade, não é necessário reconhecer a identidade e terceiros para se reconhecer uma obrigação

  • Na verdade, não é necessário reconhecer a identidade e terceiros para se reconhecer uma obrigação.

    Segundo o MCASP, obrigação presente é aquela que ocorre por força de lei (obrigação legal ou obrigação legalmente vinculada) ou não (obrigação não legalmente vinculada), a qual não possa ser evitada pela entidade. É a característica essencial para a existência do passivo

    O item 5.18 da NBC Estrutura Conceitual torna claríssimo essa discussão:

    5.18 As obrigações vinculadas podem ser obrigações legais (ou legalmente vinculadas) ou não legalmente vinculadas. As obrigações vinculadas podem originar-se tanto de transações com contraprestação quanto de transações sem contraprestação. A obrigação deve estar relacionada a um terceiro para poder gerar um passivo. A entidade não pode obrigar a si mesma, mesmo quando tenha divulgado publicamente a intenção de se comportar de determinado modo. A identificação de terceiros é uma indicação da existência de obrigação que dá origem a um passivo. Entretanto, não é essencial saber a identidade dos terceiros antes da época da extinção do passivo para que a obrigação presente exista.

    Gabarito: ERRADO

  • Nos termos da NBC TSP EC, não é essencial saber a identidade dos terceiros antes da época da extinção do passivo para que a obrigação presente exista.

  • Para que uma obrigação presente exista, é essencial conhecer a identidade dos terceiros antes da época da extinção do passivo.

    Vamos lá. O ponto chave é descobrir quem é quem.

    Dívida empenhada: Obrigação (Exemplo: Governo precisa de algo e faz uma licitação, sabe que vai gastar, reconhece a despesa, sabe (ou não) para quem e quanto vai gastar.

    Dívida liquidada : identidade dos terceiros, Reconhecimento do credor, e valor a ser cobrado, (quem venceu a licitação), e o serviço foi prestado, criando uma obrigação.

    Dívida paga: Pagou o que devia. extinção do passivo.

    Ou seja: Para que uma obrigação presente (dívida empenhada) exista , é essencial conhecer a identidade dos terceiros (dívida liquidada) antes da época da extinção do passivo(pagamento da divida/ dívida paga).

    Pelo passo a passo sabemos que não.

  • Eu acho que meu filtro está errado

  • Para que uma obrigação presente exista, é essencial conhecer a identidade dos terceiros antes da época da extinção do passivo.❌

    MCASP, 8ª ed., pg. 147 dispõe que:

    2.2.1. Definição de Passivo

    Passivo é uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade.

    2.2.1.4. Considerações adicionais

    A obrigação deve estar relacionada a um terceiro para poder gerar um passivo. A identificação de terceiros é uma indicação da existência de obrigação que dá origem a um passivo. Entretanto, não é essencial saber a identidade dos terceiros antes da época da extinção do passivo para que a obrigação presente exista.


ID
3396370
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando que os sistemas de custos dos entes públicos objetivam a mensuração, o controle e a avaliação de custos na administração pública, julgue o item a seguir.

A contabilização dos itens de custo subsidia o gestor e os demais usuários de informações sobre os insumos utilizados pelos entes públicos no processo de prestação de serviços à sociedade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Os itens de custo podem ser definidos como agregadores dos insumos utilizados, que têm por objetivo identificar o que se consome, sem relação com a finalidade do objeto de gasto. Cabe destacar que o Tesouro Nacional estabeleceu a definição de itens de custo. A finalidade gerencial dessa informação é ser um dos instrumentos para os gestores nos seus processos decisórios.

  • CERTO

    Os itens de custo podem ser definidos como agregadores dos insumos utilizados, que tem por objetivo identificar o que se consome, sem relação com a finalidade do objeto de gasto.

    Fonte: Manual do Portal de Custos

    tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/626062/Manual+do+Portal+de+Custos+do+Governo+Federal.pdf/1316b49e-7e18-4ab1-afde-bf3dbad6ad1f  

  • Questão sobre conceitos de custos no setor público, com fundamento no Manual do Portal de Custos do Governo Federal, elaborado pela STN (2017).

    O Manual tem por objetivo subsidiar os gestores públicos, os órgãos de controle, os responsáveis pela elaboração e a execução orçamentária e financeira, os órgãos setoriais e seccionais e a sociedade em geral, na utilização do Portal de Custos do Governo Federal.

    Vamos começar definindo itens de custo, de acordo com o manual:

    “Os itens de custo podem ser definidos como agregadores dos insumos utilizados, que tem por objetivo identificar o que se consome, sem relação com a finalidade do objeto de gasto. "

    Exemplos de itens de custo: pessoal ativo, energia elétrica, diárias, passagens, etc.

    Repare que ao identificar o que se consome, a contabilização dos itens de custo auxilia os gestores e demais usuários de informações nos seus processos decisórios, possibilitando uma prestação de serviços à sociedade com maior qualidade. Esse ponto é detalhado no Manual, na parte finalidade gerencial dessas informações:

    “Assim, o que se busca é uma alocação consciente de tais recursos, possibilitando uma prestação de serviços à sociedade com qualidade, tendo sempre em foco a responsabilidade com os recursos públicos consumidos. Para que isso seja possível é essencial que o gestor conheça seus custos, com o propósito de direcioná-los, ou, ainda, realizar alterações em procedimentos e alocações em projetos e atividades, a fim de atender os objetivos esperados. Além das aplicações do Portal pelo gestor público, os demais usuários também podem aplicar a informação gerada em diferentes contextos "

    Dito isso, já podemos identificar porque a afirmativa está correta.

    A contabilização dos itens de custo subsidia o gestor e os demais usuários de informações sobre os insumos utilizados pelos entes públicos no processo de prestação de serviços à sociedade.

    Gabarito do Professor: Certo.
  • Outro item de caráter mais programático. Novamente, vamos citar o Manual do Portal de Custos do Governo Federal:

    Assim, o que se busca é uma alocação consciente de tais recursos, possibilitando uma prestação de serviços à sociedade com qualidade, tendo sempre em foco a responsabilidade com os recursos públicos consumidos. Para que isso seja possível é essencial que o gestor conheça seus custos, com o propósito de direcioná-los, ou, ainda, realizar alterações em procedimentos e alocações em projetos e atividades, a fim de atender os objetivos esperados.

    Gabarito: CERTO

  • Juro que li substitui afff

  • 2.2 Propósitos

    O Portal de Custos tem como propósito contribuir para a mensuração, controle e avaliação de custos na Administração Pública Federal.

    Objetiva, assim, fomentar nos órgãos, a gestão de custos, sendo um instrumento especialmente indicado para aqueles que ainda não desenvolveram seus próprios modelos, podendo servir como um ponto de partida para que elaborem, posteriormente, seus modelos personalizados para atendimento às suas especificidades e necessidades.

    Tem como objetivo, ainda, alavancar a avaliação da qualidade do gasto público, sendo mecanismo de apoio à tomada de decisão, além de permitir a análise setorial, central e global dos custos das unidades administrativas do Governo Federal.

    Outrossim, pretende contribuir para a melhoria no processo de elaboração e execução do orçamento.

    Fonte: Manual do Portal de Custos do Governo Federal (2019, p. 7-8)

    Dipsonível em: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:31181


ID
3396373
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando que os sistemas de custos dos entes públicos objetivam a mensuração, o controle e a avaliação de custos na administração pública, julgue o item a seguir.

São exemplos de itens de custo das entidades públicas os gastos incorridos com o pagamento de salários e a aquisição de computadores e material de consumo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    A aquisição de bens duráveis, como computadores, não é custo, mas investimento.​

  • ERRADO.

    Os itens de custo podem ser definidos como agregadores dos insumos utilizados, que tem por objetivo identificar o que se consome, sem relação com a finalidade do objeto de gasto.

    Os itens de custo são divididos em CUSTOS DE PESSOAL e CUSTOS GERAIS, sendo:

    CUSTOS DE PESSOAL

    Pessoal ativo

    Encargos patronais

    Pessoal inativo/pensionistas

    CUSTOS GERAIS

    Tecnologia da informação

    Água e esgoto

    Energia elétrica

    Telefonia

    Copa e cozinha

    Limpeza

    Vigilância

    Demais serviços prediais

    Apoio administrativo

    Serviços técnicos especializados

    Serviços de saúde

    Demais serviços de terceiros

    Diárias

    Passagens

    Material de consumo

    Transferências não obrigatórias

    Serviços da dívida pública

    Despesas de exercícios anteriores– controláveis

    Demais custos controláveis

    Depreciação/Amortização/Exaustão

    Transferências obrigatórias

    Benefícios previdenciários

    Despesas de exercícios anteriores – não controláveis

    Demais custos não controláveis

    FONTE: Manual do Portal de Custos do Governo Federal (o QC não permite mais colocar o link, é só jogar o nome no Google, é o primeiro resultado)

    É realmente difícil lembrar tudo não é? Perceba que tudo (ou quase tudo) são despesas correntes. Se a questão mencionar algum investimento ou inversão financeira provavelmente estará errada.

  • Pagamento de salários e Material de consumo, SIM, são custos (Despesas de Custeio).

    Aquisição de computadores, constitui Investimento (Despesa de Capital).

  • Questão sobre conceitos de custos no setor público, com fundamento no Manual do Portal de Custos do Governo Federal, elaborado pela STN (2017).

    O Manual tem por objetivo subsidiar os gestores públicos, os órgãos de controle, os responsáveis pela elaboração e a execução orçamentária e financeira, os órgãos setoriais e seccionais e a sociedade em geral, na utilização do Portal de Custos do Governo Federal.

    Vamos começar definindo itens de custo, de acordo com o manual:

    “Os itens de custo podem ser definidos como agregadores dos insumos utilizados, que tem por objetivo identificar o que se consome, sem relação com a finalidade do objeto de gasto. "

    Conforme o Manual, existem 27 itens de custo divididos da seguinte forma:

    (1) Custos de pessoal
    - Pessoal ativo
    - Encargos patronais
    - Pessoal inativo/pensionistas

    (2) Custos Gerais
    - Limpeza
    - Vigilância
    - Material de Consumo
    - etc.. (outros 21 itens restantes que ficam nessa categoria de Custos Gerais)

    Não era necessário conhecer os 27 itens de custo do manual para resolver a questão. Perceba pelos exemplos que trouxe, que o conceito de custo utilizado no manual é o conceito tradicional da Contabilidade de Custos, consagrado pela doutrina (Martins¹) e pela norma NBC T 16.11 - SUBSISTEMA DE INFORMAÇÃO DE CUSTOS DO SETOR PÚBLICO:

    “Custos são gastos com bens ou serviços utilizados para a produção de outros bens ou serviços. "

    Dessa forma, já podemos identificar o ERRO na assertiva:
    "São exemplos de itens de custo das entidades públicas os gastos incorridos com o pagamento de salários e a aquisição de computadores e material de consumo."

    Gastos incorridos com o pagamento de salários e material de consumo são de fato, itens de custo, conforme o manual, utilizados para a produção de outros bens e serviços. Entretanto, a aquisição de computadores não são itens de custo, são investimentos, pois é um gasto ativado, conforme a própria NBC T 16.11:

    “Investimento corresponde ao gasto levado para o Ativo em função de sua vida útil. São todos os bens e direitos adquiridos e registrados no ativo."

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003
  • Sendo rigoroso, somente a aquisição de Material de consumo não gera o custo. O Custo é apropriado somente após o fornecimento com a saída do estoque.
  • O Manual do Portal de Custos do Governo Federal elenca os itens de custo, os quais podem ser definidos como agregadores dos insumos utilizados, que tem por objetivo identificar o que se consome, sem relação com a finalidade do objeto de gasto.

    Os itens de custo são os seguintes:

    Custos de pessoal: Pessoal ativo; Encargos patronais; Pessoal inativo/pensionistas.

    Custos Gerais: Tecnologia da informação; Água e esgoto; Energia elétrica; Telefonia; Copa e cozinha; Limpeza; Vigilância; Demais serviços prediais; Apoio administrativo; Serviços técnicos especializados; Serviços de saúde; Demais serviços de terceiros; Diárias; Passagens; Material de consumo; Transferências não obrigatórias; Serviços da dívida pública; Despesas de exercícios anteriores – controláveis; Demais custos controláveis; Depreciação/Amortização/Exaustão; Transferências obrigatórias; Benefícios previdenciários; Despesas de exercícios anteriores – não controláveis.

    É uma lista bem extensa, no entanto, note que o item mencionou pagamento de salários (custo de pessoal), material de consumo (custo geral), os quais foram grifados acima, e aquisição de computadores que não se enquadra como item de custo. Por isso o item está errado.

    Gabarito: ERRADO

  • O Manual do Portal de Custos do Governo Federal elenca os itens de custo, os quais podem ser definidos como agregadores dos insumos utilizados, que tem por objetivo identificar o que se consome, sem relação com a finalidade do objeto de gasto.

    Os itens de custo são os seguintes:

    Custos de pessoal: Pessoal ativo; Encargos patronais; Pessoal inativo/pensionistas.

    Custos Gerais: Tecnologia da informação; Água e esgoto; Energia elétrica; Telefonia; Copa e cozinha; Limpeza; Vigilância; Demais serviços prediais; Apoio administrativo; Serviços técnicos especializados; Serviços de saúde; Demais serviços de terceiros; Diárias; Passagens; Material de consumo; Transferências não obrigatórias; Serviços da dívida pública; Despesas de exercícios anteriores – controláveis; Demais custos controláveis; Depreciação/Amortização/Exaustão; Transferências obrigatórias; Benefícios previdenciários; Despesas de exercícios anteriores – não controláveis

  • despesas

  • Os itens de custo podem ser definidos como agregadores dos insumos utilizados, que tem por objetivo identificar o que se consome, sem relação com a finalidade do objeto de gasto.

    Os itens de custo são divididos em CUSTOS DE PESSOAL e CUSTOS GERAIS, sendo:

    Custos de pessoal: Pessoal ativo; Encargos patronais; Pessoal inativo/pensionistas.

    Custos Gerais: Tecnologia da informação; Água e esgoto; Energia elétrica; Telefonia; Copa e cozinha; Limpeza; Vigilância; Demais serviços prediais; Apoio administrativo; Serviços técnicos especializados; Serviços de saúde; Demais serviços de terceiros; Diárias; Passagens; Material de consumo; Transferências não obrigatórias; Serviços da dívida pública; Despesas de exercícios anteriores – controláveis; Demais custos controláveis; Depreciação/Amortização/Exaustão; Transferências obrigatórias; Benefícios previdenciários; Despesas de exercícios anteriores – não controláveis.

    É uma lista bem extensa, no entanto, note que o item mencionou pagamento de salários (custo de pessoal), material de consumo (custo geral), os quais foram grifados acima, e aquisição de computadores que não se enquadra como item de custo. Por isso o item está errado.

    Gabarito: ERRADO


ID
3396376
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando que os sistemas de custos dos entes públicos objetivam a mensuração, o controle e a avaliação de custos na administração pública, julgue o item a seguir.


O acesso à informação de custos permite a avaliação de riscos na aplicação de recursos públicos voltados ao alcance das metas estabelecidas na ação governamental.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Informações de custos associadas podem, muitas vezes, clarificar uma tomada de decisão ou, ainda, explicitar riscos. E quando se fala em setor público, onde as demandas a serem atendidas são bem superiores aos recursos disponíveis, tais escolhas ganham uma relevância ainda maior. É essencial que o gestor conheça seus custos, com o propósito de direcioná-los, ou, ainda, realizar alterações em procedimentos e alocações em projetos e atividades, a fim de atender os objetivos esperados.

  • Aloízio poderia indicar a fonte da resposta, não a desmerecendo, pelo contrário bem relevante.

  • Seria interessante ao comentar uma questão informasse a fonte nos comentários. ;)

  • Seria interessante ao comentar uma questão informasse a fonte nos comentários. ;)

  • Para quem pediu a fonte - não consegui colar o link - procure correção prova Sefaz realizada pelo direção concurso.

    Na resposta ele cita: NBC T 16.11 nos diz que:

    O SICSP de bens e serviços e outros objetos de custos públicos têm por objetivo:

    […]

    b) apoiar a avaliação de resultados e desempenhos, permitindo a comparação entre os custos da entidade com os custos de outras entidades públicas, estimulando a melhoria do desempenho dessas entidades;

    Também, o Manual do Portal de Custos do Governo Federal dispõe que:

    Nessas situações, possuir e apreciar informações de custos associadas, pode, muitas vezes, clarificar uma tomada de decisão ou ainda explicitar riscos. E quando se fala em setor público, onde as demandas a serem atendidas são bem superiores aos recursos disponíveis, tais escolhas ganham uma relevância ainda maior.

  • Questão sobre conceitos de custos no setor público, com fundamento no Manual do Portal de Custos do Governo Federal, elaborado pela STN (2017).

    O Manual tem por objetivo subsidiar os gestores públicos, os órgãos de controle, os responsáveis pela elaboração e a execução orçamentária e financeira, os órgãos setoriais e seccionais e a sociedade em geral, na utilização do Portal de Custos do Governo Federal.

    Para responder à questão, temos que entender, de acordo com o Manual, qual é a finalidade gerencial da informação de custos.

    Sabemos que o gestor público, faz inúmeras decisões no seu dia a dia que envolvem informações de custos, tais como:

    - Contratar determinado serviço ou o realizar internamente;
    - Comprar ou locar um equipamento;
    - Definir qual quantidade de servidores em cada processo de trabalho;
    - Estabelecer qual a unidade será atendida prioritariamente frente às demandas por recursos.

    Diante dessas situações, o manual afirma:

    “Possuir e apreciar informações de custos associadas, pode, muitas vezes, clarificar uma tomada de decisão ou ainda explicitar riscos. E quando se fala em setor público, onde as demandas a serem atendidas são bem superiores aos recursos disponíveis, tais escolhas ganham uma relevância ainda maior.
    Assim, o que se busca é uma alocação consciente de tais recursos, possibilitando uma prestação de serviços à sociedade com qualidade, tendo sempre em foco a responsabilidade com os recursos públicos consumidos. Para que isso seja possível é essencial que o gestor conheça seus custos, com o propósito de direcioná-los, ou, ainda, realizar alterações em procedimentos e alocações em projetos e atividades, a fim de atender os objetivos esperados. "


    Dito isso, perceba que a assertiva da banca apenas resume um aspecto da finalidade gerencial das informações de custos, consagrado no manual, que é permitir a avaliação de riscos na aplicação dos recursos públicos, voltados ao alcance das metas estabelecidas na ação governamental.

    Gabarito do Professor: Certo.
  • Item de caráter mais programático. A NBC T 16.11 nos diz que:

    O SICSP de bens e serviços e outros objetos de custos públicos têm por objetivo:

    [...]

    b) apoiar a avaliação de resultados e desempenhos, permitindo a comparação entre os custos da entidade com os custos de outras entidades públicas, estimulando a melhoria do desempenho dessas entidades;

    Também, o Manual do Portal de Custos do Governo Federal dispõe que:

    Nessas situações, possuir e apreciar informações de custos associadas, pode, muitas vezes, clarificar uma tomada de decisão ou ainda explicitar riscos. E quando se fala em setor público, onde as demandas a serem atendidas são bem superiores aos recursos disponíveis, tais escolhas ganham uma relevância ainda maior.

    Gabarito: CERTO

  • Certo

    Item de caráter mais programático. Além disso, a NBC T 16.11 nos diz que:

    O SICSP de bens e serviços e outros objetos de custos públicos têm por objetivo:

    […]

    b) apoiar a avaliação de resultados e desempenhos, permitindo a comparação entre os custos da entidade com os custos de outras entidades públicas, estimulando a melhoria do desempenho dessas entidades;

    Também, o Manual do Portal de Custos do Governo Federal dispõe que:

    Nessas situações, possuir e apreciar informações de custos associadas, pode, muitas vezes, clarificar uma tomada de decisão ou ainda explicitar riscos. E quando se fala em setor público, onde as demandas a serem atendidas são bem superiores aos recursos disponíveis, tais escolhas ganham uma relevância ainda maior.

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-sefaz-df-contabilidade-publica/


ID
3396379
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com base nas normas que regem a contabilidade pública, julgue o item a seguir.


O saldo da receita disponível no balanço orçamentário deve ser maior ou igual a zero, uma vez que é vedado realizar despesas sem a fonte de recursos correspondente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    A receita disponível no balanço orçamentário é calculada a partir da previsão de receita (inicial e atualizada), que é comparada com a receita efetivamente realizada. Se a receita efetiva for maior que a prevista, haverá excesso de arrecadação. Se for menor, haverá insuficiência. Neste último caso, a receita disponível será negativa (menor que zero) e o fato suscitará o processo de limitação de empenho previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

  • Pra quem não entendeu a primeira parte, basta lembrar que a abertura de créditos extraordinários pode ocorrer sem a indicação da fonte de recursos. Essa informação é suficiente pra marcar a questão como errada.

  • Pelo acompanhamento do noticiário poderíamos acertar a questão.

    Todos os anos, o Congresso autoriza o Executivo a trabalhar com déficit no orçamento. Em 2019, se não me engano, foi de R$ 139 bilhões de reais.

    Isso significa que, devido à crise econômica e, consequentemente, à arrecadação insuficiente, o Executivo não conseguirá quitar todas as suas obrigações previstas na LOA (Lei Orçamentária Anual), sendo necessário o uso desse montante (o déficit.

  • Errado, o saldo ao qual a questão se refere é o montante da previsão atualizada menos a receita realizada no quadro principal do balanço orçamentário, frente a isto é impossível fixar despesa na LOA sem recurso correspondente.

    Logo o enunciado peca apenas em dizer "igual a zero", porque se for maior já é possível a fixação da despesa.

  • "Questão BEM estranha, uma vez que o Balanço Orçamentário não possui “saldo da receita disponível”. Esse demonstrativo contém, na parte da receita orçamentária, um saldo que nada mais é que a diferente entre receita realizada e previsão atualizada.

    Quanto À segunda parte do item, vale lembrar que, no caso de créditos extraordinários, é possível executar a despesa sem a indicação de fonte de recursos correspondente."

    Fonte: Direção Concursos

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-sefaz-df-contabilidade-publica/

  • A questão é uma pegadinha.

  • Acredito que a primeira parte está correta, "o saldo da receita disponível no balanço orçamentário deve ser maior ou igual a zero", porque não se pode ter uma arrecadação negativa ou uma redução maior que a previsão inicial.

    Já a justificativa está incorreta, "uma vez que é vedado realizar despesas sem a fonte de recursos correspondente", pois a realização de despesas maior que a arrecadação de receitas afetaria a linha "total" do BO e não a coluna "saldo" da receita.

  • Créditos adicionais extraordinários não precisam evidenciar a fonte das receitas, por exemplo.

  • MCAPS. 8º Edição.

    BALANÇO ORÇAMENTÁRIO.

    O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou insuficiência de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação. 

  • Questão sobre a estrutura do Balanço Orçamentário e a exceção dos créditos extraordinários, quanto a indicação da fonte de recursos para abertura.

    O Balanço Orçamentário é uma das demonstrações contábeis obrigatórias para o setor público, por força do art. 101, da Lei 4.320/1964, que dispõe que ele demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas, essa é a essência do demonstrativo.

    Em um contexto mais recente, o MCASP, compatibilizando as disposições da legislação aplicável, da NBC TSP 11 e da NBC TSP 13 (normas que tratam da convergência aos padrões internacionais), promove alguns ajustes na estrutura antiga estrutura do Balanço Orçamentário (BO) estabelecido na Lei 4.320/64.

    Tomando como base a estrutura do MCASP, teremos um quadro principal com 4 colunas para a receita orçamentária:

    (a) Previsão Inicial
    Demonstra os valores da previsão inicial das receitas conforme consta na Lei Orçamentária Anual (LOA) – permanecem inalterados durante o exercício.

    (b) Previsão Atualizada
    Demonstra os valores da previsão atualizada das receitas, que refletem a reestimativa da receita decorrente de, por exemplo registro de excesso de arrecadação ou contratação de operações de crédito.

    (c) Receitas Realizadas
    Correspondem às receitas arrecadadas diretamente pelo órgão, ou por meio de outras Instituições como, por exemplo, a rede bancária.

    (d) Saldo = (c) – (b)

    Pois bem, o que o examinador chamou na questão de “saldo da receita disponível" corresponde a essa coluna (d) do BO. Repare que esse saldo pode ser positivo ou negativo, a depender da diferença entre Receita Realizada e Previsão Atualizada. Esquematizando as situações possíveis, temos:

    Saldo positivo = excesso de arrecadação
    Saldo zero = equilíbrio
    Saldo negativo = insuficiência de arrecadação

    Dito isso já podemos identificar o primeiro erro da questão.

    Outra parte da assertiva menciona que isso tudo isso ocorre, uma vez que é vedado realizar despesas sem a fonte de recursos correspondente, o que também está errado.

    É possível realizar despesas sem a fonte de recursos correspondente, através de créditos extraordinários. Perceba que a vedação constitucional para abertura de créditos adicionais é relacionada somente a créditos suplementares e especiais, conforme art. 167 da CF88:

    “Art. 167. São vedados:
    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. "


    Isso ocorre por causa da natureza urgente e imprevisível do crédito extraordinário.

    Dito isso, já podemos apontar os dois ERROS da questão:
    O saldo da receita disponível no balanço orçamentário deve ser maior ou igual a zero, uma vez que é vedado realizar despesas sem a fonte de recursos correspondente.

     
    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.
  • GAB E

  • GAB - E

    RECEITA DISPONÍVEL VERIFICA-SE NO BALANÇO FINANCEIRO.

    CRÉDITOS ADICIONAIS EXTRAORDINÁRIOS NÃO INDICA FONTE NEM EXIGE DOTAÇÃO .

  • Questão um tanto quanto estranha, uma vez que o Balanço Orçamentário não possui “saldo da receita disponível”. Esse demonstrativo contém, na parte da receita orçamentária, um saldo que nada mais é que a diferença entre receita realizada e previsão atualizada.

    Quanto à segunda parte do item, vale lembrar que, no caso de créditos extraordinários, é possível executar a despesa sem a indicação de fonte de recursos correspondente.

    Por isso o item está errado.

    Vamos sempre lembrar que, conforme o MCASP, 8ª ed., o Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou insuficiência de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.

    Gabarito: ERRADO

  • ERRADO.

    Corrigindo:

    1) "... pode ser menor, igual ou maior a zero..."

    2) Não é vedado realizar despesas sem a fonte de recursos correspondente, sendo possível através de créditos extraordinários


ID
3396382
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com base nas normas que regem a contabilidade pública, julgue o item a seguir.


O destaque de determinado crédito orçamentário pode ser realizado independentemente de autorização específica da lei orçamentária anual.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    A Constituição Federal de 1988 determina que são vedados a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa. Porém, o destaque constitui mera descentralização de créditos, que não modifica a programação original, o valor das dotações ou a unidade orçamentária detentora do crédito. Assim sendo, o destaque pode ser feito sempre que necessário, independentemente de autorização legal específica.

  • DESTAQUE: é a transferência de créditos entre unidades gestoras de órgãos de estruturas administrativas diferentes, de um órgão para outro. Não há necessidade de autorização específica na LOA. Um exemplo de destaque: A Justiça Militar da União transfere crédito para o Ministério da Defesa para custear parte do curso de vitaliciamento de magistrados que ocorrerá nas instalações do Exército.

  • As descentralizações de créditos independem de autorização específica na LOA. Elas ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.

    Fonte: Direção Concursos

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-sefaz-df-contabilidade-publica/

  • Complementando

    DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA:

    - É A DESCENTRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS.

    - PODE OCORRER MEDIANTE:

    DOTAÇÃO = DESCENTRALIZAÇÃO DA UNIDADE DE PROGRAMAÇÃO 

    PARA ÓRGÃOS SETORIAIS CONTEMPLADAS DIRETAMENTE NO 

    ORÇAMENTO.

    DESTAQUE = É EXTERNO. ENTRE UNIDADES GESTORAS DE ÓRGÃOS OU 

    ENTIDADES DE ESTRUTURAS DIFERENTES.

    PROVISÃO = É INTERNO. NA MESMA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, 

    ENVOLVE UNIDADES GESTORAS DE UM MESMO ÓRGÃO.

  • Questão sobre a diferença entre o princípio orçamentário do não estorno e as descentralizações de créditos.

    Vamos começar definindo o princípio da proibição de estorno, conforme Paludo¹, o princípio está expressamente previsto no art. 167, VI, da CF88:

    Art. 167. São vedados:
    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;


    O administrador público não pode, portanto, remanejar ou transferir verbas de um órgão para outro nem alterar a categoria de programação sem prévia autorização legislativa, o que representaria uma verdadeira repriorização de ações, desprovida de anuência legal.  Se houver insuficiência orçamentária ou carência de novas dotações, deve-se recorrer à abertura de crédito suplementar ou especial, mediante autorização do Poder Legislativo, contida na própria LOA ou em lei específica de crédito adicional.

    Repare que o examinador tenta confundir o candidato em relação a esse princípio. Entretanto, a figura do destaque constitui mera descentralização de crédito, diferente da transposição, remanejamento ou transferência que demanda autorização. Ele é apenas um instrumento de operacionalização do orçamento, conforme o MCASP:

    “As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois:
    a. Não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais); e
    b. Não alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais. "


    Nesse contexto, temos basicamente dois tipos de descentralização de crédito:

    (1) Provisão: descentralização interna de crédito (entre unidades gestoras de um mesmo órgão)
    (2) Destaque: descentralização externa de crédito (unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente)

    Perceba que na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a estrutura programática. Portanto, a única diferença é que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade.

    Por isso, o destaque de determinado crédito orçamentário pode ser realizado independentemente de autorização específica da lei orçamentária anual, sempre que a execução da despesa por outro órgão seja necessária.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.
  • Destaque é movimentação de CRÉDITOS.

    A CF veda a movimentação de RECURSOS, sem lei autorizativa.

    Art. 167. São vedados:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

     

    Porém, é fundamental que vocês memorizem as descentralizações orçamentárias que costumam cair em provas:

     

    -Provisão - Descentralização de créditos orçamentários entre órgãos da mesma estrutura (Próprio) 

    -Destaque - Descentralização de créditos orçamentários entre órgãos de estrutura Diferente  

    GAB CERTO

  • GABARITO: CERTO

    As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária. As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois:

    Não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais); e

    Não alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais.

    Portanto, a única diferença é que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade, logo as descentralizações de créditos independem de autorização específica na LOA.

  • Estamos falando de um tipo de descentralização de créditos.

    As descentralizações de créditos independem de autorização específica na LOA. Elas ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.

    Geralmente são formalizadas por atos infralegais, tais como Portarias Conjuntas, ou mesmo no sistema eletrônico de administração financeira e orçamentária do ente (tal como o SIAFI) por mera emissão de documentação hábil (nota de dotação, etc).

    Gabarito: CERTO 

  • certa

    CF Art. 167. São vedados: VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    Provisão - Descentralização de créditos orçamentários entre órgãos da mesma estrutura (Próprio) 

    Destaque - Descentralização de créditos orçamentários entre órgãos de estrutura Diferente 

  • Destaque = Descentralização Externa

    Provisão = Interna


ID
3396385
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O próximo item apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, acerca de atos administrativos.

Em um único ato administrativo, foram concedidas férias e licença a um servidor público da Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal. Na semana seguinte, publicou-se outro ato, que ratificava as férias desse servidor e retirava-lhe a licença concedida, por ter sido constatado que ele não fazia jus à licença. Nessa situação, realizou-se a convalidação do ato administrativo, por meio de reforma.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    O item está certo, pois há três formas de convalidação. A primeira é a retificação, a segunda é a reforma e a terceira é a conversão. A reforma é a forma de aproveitamento que admite que novo ato suprima a parte inválida do ato anterior, mantendo sua parte válida.

  • A convalidação representa a possibilidade de corrigir ou regularizar um ato administrativo, possuindo efeitos retroativos (ex tunc). Assim, a convalidação tem por objetivo manter os efeitos já produzidos pelo ato e permitir que ele permaneça no mundo jurídico.

    São quatro condições, portanto, para a convalidação de um ato segundo a Lei 9.784/1999:

    (1) que isso não acarrete lesão ao interesse público;

    (2) que não cause prejuízo a terceiros;

    (3) que os defeitos dos atos sejam sanáveis

    (4) decisão discricionária poderá, acerca da conveniência e oportunidade, convalidar o ato (no lugar de anulá-lo).

    Foco e Fé!!!

    A luta continua.

  • CONVALIDA-SE:

    FORMA

    COMPETÊNCIA

    Certamente não houve convalidação de competência... Fica a dúvida quanto à forma. Um dos OBJETOS do ato foi a LICENÇA, a qual foi RETIRADA. Assim sendo, a convalidação pelo ato de VEDAR A LICENÇA é considerado de FORMA pela retificação do termo (escrito) do ato, ao se retirar a licença, correto???

  • MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO - JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO (pág. 224, 32a edição)

    Há três formas de convalidação. A primeira é a ratificação. Na definição de MARCELO CAETANO, “é o acto administrativo pelo qual o órgão competente decide sanar um acto inválido anteriormente praticado, suprindo a ilegalidade que o vicia”. A autoridade que deve ratificar pode ser a mesma que praticou o ato anterior ou um superior hierárquico, mas o importante é que a lei lhe haja conferido essa competência específica. Exemplo: um ato com vício de forma pode ser posteriormente ratificado com a adoção da forma legal. O mesmo se dá em alguns casos de vício de competência. Segundo a maioria dos autores, a ratificação é apropriada para convalidar atos inquinados de vícios extrínsecos, como a competência e a forma, não se aplicando, contudo, ao motivo, ao objeto e à finalidade.

    A segunda é a reforma. Essa forma de aproveitamento admite que novo ato suprima a parte inválida do ato anterior, mantendo sua forma válida. Exemplo: ato anterior concedia licença e férias a um servidor; se se verificada depois que não tinha direito à licença, pratica-se novo ato retirando essa parte do ato anterior e se ratificando a parte relativa às férias.

    A última é a conversão, que se assemelha à reforma. Por meio dela a Administração, depois de retirar a parte inválida do ato anterior, processa a sua substituição por uma nova parte, de modo que o novo ato passa a conter a parte válida anterior e uma nova parte, nascida esta com o ato de aproveitamento. Exemplo: um ato promoveu A e B por merecimento e antiguidade, respectivamente; verificando após que não deveria ser B mas C o promovido por antiguidade, pratica novo ato mantendo a promoção de A (que não teve vício) e insere a de C, retirando a de B, por ser esta inválida.

    GABARITO CERTO

  • A meu ver, não se inclui nem em FORMA nem em COMPETÊNCIA. Ou estou errado?

  • Em um único ato administrativo, foram concedidas férias e licença a um servidor público da Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal. Na semana seguinte, publicou-se outro ato, que ratificava as férias desse servidor e retirava-lhe a licença concedida, por ter sido constatado que ele não fazia jus à licença. Nessa situação, realizou-se a convalidação do ato administrativo, por meio de reforma. -CERTO!

    A questão trata de convalidação de vícios relacionados ao objeto do ato administrativo, e aí é importante observar que há intensa divergência doutrinária nesse ponto. A CESPE tradicionalmente adota o posicionamento do professor Carvalho Filho que entende pela possibilidade de convalidação desses vícios desde que se trate de conteúdo plúrimo:

    "Também é possível convalidar atos com vício no objeto, ou conteúdo, mas apenas quando se tratar de conteúdo plúrimo, ou seja, quando a vontade administrativa se preordenar a mais de uma providência administrativa no mesmo ato: aqui será viável suprimir ou alterar alguma providência e aproveitar o ato quanto às demais providências, não atingidas por qualquer vício."

    Ainda segundo Carvalho Filho, há três formas de convalidação: ratificação, reforma e conversão. Sobre "reforma" (abordada na questão):

    "Essa forma de aproveitamento admite que novo ato suprima a parte inválida do ato anterior, mantendo sua forma válida. Exemplo: ato anterior concedia licença e férias a um servidor; se se verificada depois que não tinha direito à licença, pratica-se novo ato retirando essa parte do ato anterior e se ratifica a parte relativa às férias."

    Portanto, gabarito CERTO!

  • Segundo CARVALHO FILHO, temos as seguintes espécies de Convalidação:

    Ratificação

    Correção do vício de forma ou competência. Ou seja, é aquela que já conhecemos.

    Reforma

    Retira o objeto inválido e mantém o objeto válido. Ou seja, uma anulação parcial.

    Conversão

    Mantém a parte válida, retira a parte inválida e a substitui por uma nova parte válida. Ou seja, assim como a Reforma, trata-se de um ato com dois conteúdos. Porém, na conversão, a parte inválida é substituída por uma válida.

    Lembrando que, para Di Pietro, Ratificação é a correção apenas do vício de competência.

    Para mostrar que é muito tranquilo, vai lá e faz a questão Q874906.

  • Esquematizando com um exemplo de questão de prova...

    Convalidação pode aparecer na sua prova com os seguintes nomes:

    sanatória, aperfeiçoamento, convalescimento, sanação, terapêutica, depuração.

    Para fins didáticos ela pode aparecer em algumas espécies

    Ratificação: quando a convalidação é realizada pela mesma autoridade que praticou o ato;

    confirmação: realizada por outra autoridade;

    Reforma: elimina a parte viciada de um ato defeituoso;

    Conversão: a Administração transforma um ato com vício de legalidade, aproveitando seus elementos válidos, em um novo ato.

    Um exemplo de um caso concreto abordado em prova>

    Ano: 2012 Banca: FGV Órgão: Senado Federal Prova: FGV - 2012 - Senado Federal - Técnico Legislativo - Administração

    Determinado ato administrativo promoveu os servidores Caio e Tício por merecimento e antiguidade, respectivamente. Contudo, verificou-se posteriormente que era Mévio, e não Tício, o servidor mais antigo. Assim, editou-se novo ato mantendo a promoção de Caio, inserindo a promoção de Mévio e anulando a de Tício, por ser inválida. Acerca do novo ato editado, é correto dizer que:

    E) se trata de espécie de convalidação do ato administrativo anterior que, no caso em comento, é denominado pela doutrina de conversão.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Pera aí, pô.. Convalidação não é competência ou forma?

  • Não confundam rAtificar com rEtificar

  • Cuida-se de questão que aborda o tema atinente às possíveis maneiras de a Administração convalidar atos administrativos. Na espécie, teria havido a convalidação do objeto, uma vez que plúrimo, isto é, o ato apresentava mais de um conteúdo (férias e licença), sendo que apenas um deles estava correto.

    De fato, nesta hipótese, a doutrina afirma que a convalidação é viável e recebe a denominação específica de reforma. No ponto, confira-se a lição proposta por José dos Santos Carvalho Filho:

    "A segunda é a reforma. Essa forma de aproveitamento admite que novo ato suprima a parte inválida do ato anterior, mantendo sua parte válida. Exemplo: ato anterior concedida licença e férias a um servidor; se se verifica depois que não tinha direito à licença, pratica-se novo ato retirando essa parte do ato anterior e se ratifica a parte relativa às férias."

    Do exposto, correta a proposição ofertada pela Banca.


    Gabarito do professor: CERTO

    Bibliografia:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • Acredito que seja anulada essa questão, se as férias foram ratificadas, ocorreu a confirmação da mesma; agora, se a licença foi suspensa por não fazer jus, entende-se que a mesma foi um ato ilegal, então foi anulada e não revogada e muito menos convalidada, essa convalidação por reforma pra mim é nova kkkkkkkkkkkkkkk

  • odiei essa questão n recomendo

  • CONVALIDAÇÃO:

    ✔Correção de um ato com vicio sanável

    Efeitos Retroativos (ex tunc) ➡corrige a ilegalidade desde a origem.

    Competência: Administração (regra) interessado (exceção)

    Vício Sanável:

    competência não exclusiva

    forma não essencial

  • Pra mim a decisão seria cassada.

  • Em caso de dúvidas, corram direto para o comentário do Chaves.

  • Comentário do Prof do QC Rafael Pereira:

    Cuida-se de questão que aborda o tema atinente às possíveis maneiras de a Administração convalidar atos administrativos. Na espécie, teria havido a convalidação do objeto, uma vez que plúrimo, isto é, o ato apresentava mais de um conteúdo (férias e licença), sendo que apenas um deles estava correto.

    De fato, nesta hipótese, a doutrina afirma que a convalidação é viável e recebe a denominação específica de reforma. No ponto, confira-se a lição proposta por José dos Santos Carvalho Filho:

    "A segunda é a reforma. Essa forma de aproveitamento admite que novo ato suprima a parte inválida do ato anterior, mantendo sua parte válida. Exemplo: ato anterior concedida licença e férias a um servidor; se se verifica depois que não tinha direito à licença, pratica-se novo ato retirando essa parte do ato anterior e se ratifica a parte relativa às férias."

    Do exposto, correta a proposição ofertada pela Banca.

    Gabarito do professor: CERTO

  • É verdade esse bilete

  • se de questão que aborda o tema atinente às possíveis maneiras de a Administração convalidar atos administrativos. Na espécie, teria havido a convalidação do objeto, uma vez que plúrimo, isto é, o ato apresentava mais de um conteúdo (férias e licença), sendo que apenas um deles estava correto.

    De fato, nesta hipótese, a doutrina afirma que a convalidação é viável e recebe a denominação específica de reforma. No ponto, confira-se a lição proposta por José dos Santos Carvalho Filho:

    "A segunda é a reforma. Essa forma de aproveitamento admite que novo ato suprima a parte inválida do ato anterior, mantendo sua parte válida. Exemplo: ato anterior concedida licença e férias a um servidor; se se verifica depois que não tinha direito à licença, pratica-se novo ato retirando essa parte do ato anterior e se ratifica a parte relativa às férias."

    Do exposto, correta a proposição ofertada pela Banca.

    Gabarito do professor: CERTO

  • A banca cobrou o entendimento do Carvalho Filho com O MESMO EXEMPLO! rs

  • Eu abri o livro aqui e não encontrei o conceito de reforma. Assisti vídeo aula de um professor renomado e várias aulas presenciais nunca falaram isso, sacanagem dessa banca.

  • Gab: CERTO

    A grande diferença entre reforma e ratificação é que nesta se corrige o vício na forma ou na competência, naquela, ocorre uma anulação parcial, ou seja, é tirada a parte que invalida o ato, entretanto, mantém-se a que é válida!

  • GAB. C

    Convalidação é gênero dos quais Ratificação, Reforma e Conversão são espécies.

  • Prova: CESPE - 2019 - PGM - Campo Grande - MS - Procurador Municipal

    Acerca de atos administrativos, julgue o item que se segue.

    Ato administrativo vinculado que tenha vício de competência poderá ser convalidado por meio de ratificação, desde que não seja de competência exclusiva.

    Certo

  • Carvalho Filho: cabe convalidação se o objeto for plural (mais de um conteúdo)

    A reforma é umas das maneiras de convalidar o objeto plural, excluindo a parte ilegal e a manutenção da parte legal

    No caso, a administração, em um único ato, concedeu férias e licença ao servidor. Depois realizou a convalidação por meio de reforma, mantendo as férias (parte legal) e excluindo a licença (parte ilegal)

  • Gabarito C

    FORMAS DE CONVALIDAÇÃO DE ACORDO COM JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO

    A primeira é a ratificação. Na definição de MARCELO CAETANO, ?é o ato administrativo pelo qual o órgão competente decide sanar um ato inválido anteriormente praticado, suprindo a ilegalidade que o vicia?. A autoridade que deve ratificar pode ser a mesma que praticou o ato anterior ou um superior hierárquico, mas o importante é que a lei lhe haja conferido essa competência específica.

    A segunda é a reforma. Essa forma de aproveitamento admite que novo ato suprima a parte inválida do ato anterior, mantendo sua parte válida. (É o que trata a questão)

    A terceira e última é a conversão, que se assemelha à reforma. Por meio dela a Administração, depois de retirar a parte inválida do ato anterior, processa a sua substituição por uma nova parte, de modo que o novo ato passa a conter a parte válida anterior e uma nova parte, nascida esta com o ato de aproveitamento

  • GABARITO: CERTO

    Inclusive, a mesma questão já foi realizada em uma prova de 2015, vide Q593257.

  • Justificativa da Banca:

    O item está certo, pois há três formas de convalidação. A primeira é a retificação, a segunda é a reforma e a terceira é a conversão. A reforma é a forma de aproveitamento que admite que novo ato suprima a parte inválida do ato anterior, mantendo sua parte válida

  • Ver comentário do Lucas Bulcão
  • CESPE se aprofundando cada vez mais em Atos Administrativos :(

  • Comentário:

    Segundo o autor Carvalho Filho, existem três formas das convalidação:

    1) Ratificação, que consiste no saneamento de um ato inválido praticado anteriormente, suprimindo a ilegalidade que o vicia. Pode ser feita pela mesma autoridade que praticou o ato ou por superior hierárquico. Seria a convalidação clássica, incidindo sobre atos com vícios sanáveis (competência e forma).

    2) Reforma, que ocorre quando um novo ato suprime a parte inválida de um ato anterior, mantendo sua parte válida. É o caso da questão.

    3) Conversão, por meio da qual a Administração, depois de retirar a parte inválida do ato anterior, a substitui por uma nova parte, de modo que o novo ato passa a conter a parte válida do ato anterior mais uma nova parte, nascida com o ato de aproveitamento.

    A banca considerou a classificação acima, uma vez que usou o mesmo exemplo de reforma presente na obra do autor, daí o gabarito.

    Contudo, é importante saber que não se trata de classificação única. Outros autores definem a reforma de maneira totalmente diversa e inaplicável ao caso da questão.

    Para Maria Sylvia Di Pietro, por exemplo, a reforma afeta atos válidos, ou seja, atos sem vícios, e é feita por razões de conveniência e oportunidade. A autora, inclusive, dá exemplo de um decreto que expropria parte de um imóvel e é reformado para abranger o imóvel inteiro.

    Observe que o ato praticado na questão contém uma ilegalidade (licença concedida a servidor que não tem direito) e, portanto, segundo a classificação da autora, o referido ato não poderia ser objeto de reforma. Não obstante, como visto, a banca adotou a doutrina de Carvalho Filho nesta questão.

    Gabarito: CERTO

  • aju- SE

    insta: @agui.advgmail

    Fazendo a minha parte aqui pq a maioria desses comentários, só por DEUS !

    Alguns termos são apresentados como sinônimos

    ou assemelhados à convalidação, tais como

    ratificação, confirmação, reforma e conversão.

    A ratificação e a confirmação podem ser consideradas espécies de

    convalidação. Se a autoridade que convalida o ato é a mesma que o praticou,

    teremos a ratificação. Se, ao contrário, a convalidação for feita por autoridade

    superior, ocorrerá a confirmação.

    A reforma incide sobre ato válido que é aperfeiçoado, por razões de

    conveniência e oportunidade, para que melhor atenda aos interesses públicos. Maria

    Sylvia Di Pietro dá exemplo de um decreto que expropria parte de um imóvel e é

    reformado para abranger o imóvel inteiro. A reforma se distingue da convalidação,

    afinal esta recai sobre atos ilegais, e aquela, sobre atos legais.

    Por sua vez, a conversão atinge ato inválido, mudando-o para outra categoria,

    para que se aproveitem os efeitos já produzidos. Exemplo: permissão de prestação

    de serviços públicos sem licitação, convertida em autorização, para a qual não se

    exige licitação. A conversão se aproxima da convalidação, porém, na conversão, há a

    substituição do ato; na convalidação, aproveita-se o ato primário, saneando-o.

  • Espécies de Convalidação:

    Ratificação >> Correção da Competência ou Forma se não for Competência exclusiva ou em relação à matéria ou desde q a Forma não for essencial à validade do ato.

    Reforma >> retira a parte ilegal e mantém a legal

    Conversão >> retira a inválida e acrescenta uma outra válida.

    Foco, força e fé...só não passa quem desiste!

  • Eu uso o seguinte raciocínio para não confundir REFORMA com CONVERSÃO:

    REFORMA: imagine uma possível reforma em seu quarto, digamos que seu intuito é tirar tudo que n lhe serve mais, automaticamente vc está tirando a parte ilegal e deixando apenas o que te serve (parte legal).

    CONVERSÃO: o próprio nome tb ajuda, ou seja, você está retirando a parte inválida e acrescentando a parte válida.

    P.S: são situações hipotéticas que me ajudam bastante com relação aos tipos de convalidação.

    Abraço!

  • GABARITO CORRETO

    Das formas de convalidação:

    1.      São formas de convalidação dos atos administrativos:

    a.      Ratificação – quando provém da mesma autoridade que emanou o ato viciado ou de seu superior hierárquico;

    b.     Reforma – quando um novo ato suprima a parte inválida do anterior, de forma a manter sua parte válida.

    Ex: após a concessão de férias e licença a um servidor, percebe-se que este não fazia jus à licença. Permanece o conteúdo relativo às férias e retira o deferir da licença;

    c.      Saneamento – ocorre quando a convalidação se dá por iniciativa do particular.

    Ex: publicação de exoneração a pedido, sem a existência do pedido, porém, depois o servidor pede sua exoneração.

                                                                 i.     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

  • As modalidades de saneamento do ato administrativo são: convalidação, ratificação e conversão. 

    A convalidação é o ato administrativo que suprime um defeito de ato administrativo anteriormente editado, retroagindo seus efeitos a partir da data da edição do ato administrativo convalidado.

    A ratificação é o ato por meio do qual é expurgado ou corrigido um defeito relativo a competência, declarando-se sua validade desde o momento em que foi editado.

    Não podem ser ratificados atos cuja competência para edição é de competência exclusiva de autoridades indicadas na Constituição Federal.

    Conversão é o ato editado com aproveitamento de elementos válidos de outro ato primitivamente dotado de ilegalidade, para a mesma finalidade deste, com retroação dos seus efeitos ao momento da edição do ato original.

    A Lei nº 9.784/99 é um exemplo de diploma legal que cuida expressamente do instituto da convalidação em seu art. 55.

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração. 

  • CERTO

    Em se tratando de vício sanável, ou seja, nulidade relativa, é possível que haja convalidação.

    Por vícios sanáveis do ato administrativo a doutrina entende: competência (exceto exclusiva e em relação à matéria) e forma (exceto aquela essencial à validade do ato). A encontra previsão legal no artigo 55 da Lei 9784/99:

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    A doutrina costuma dividir a convalidação em: ratificação, conversão, reforma e conversão.

    Especificamente em relação à reforma, é uma modalidade de convalidação que incide sobre ato válido que é aperfeiçoado, por razões de conveniência e oportunidade, para que melhor atenda aos interesses públicos.

    Ex.: decreto que expropria parte de um imóvel e é reformado para abranger o imóvel inteiro. A reforma se distingue da convalidação, afinal esta recai sobre atos ilegais, e aquela, sobre atos legais.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Quanto religioso aqui

  • A ironia começa quando o cara reclama da presença de "religiosos" e coloca a imagem de Guy Fawkes como avatar kkkk A ignorância é mesmo uma benção...

  • Espécies de Convalidação:

    Ratificação -> Correção da Competência (desde que não exclusiva) ou da Forma (desde que não essencial). Vícios sanáveis = Competência e forma.

    Reforma -> Retira o objeto inválido e mantém o objeto válido. Ou seja, uma anulação parcial. Ex: Em um único ato administrativo, foram concedidas férias e licença a um servidor público. Na semana seguinte, publicou-se outro ato, que ratificava as férias desse servidor e retirava-lhe a licença concedida, por ter sido constatado que ele não fazia jus à licença. Nessa situação, realizou-se a convalidação do ato administrativo, por meio de reforma.

    Conversão -> A Administração, depois de retirar a parte inválida do ato anterior, processa a sua substituição por uma nova parte, de modo que o novo ato passa a conter a parte válida anterior e uma nova parte, nascida esta com o ato de aproveitamento. Exemplo: um ato promoveu A e B por merecimento e antiguidade, respectivamente; verificando após que não deveria ser B mas C o promovido por antiguidade, pratica novo ato mantendo a promoção de A (que não teve vício) e insere a de C, retirando a de B, por ser esta inválida.

  • Questão inteligente! 

  • Aprofundamento do tema convalidação dos atos administrativos na visão do prof. Carvalho Filho:

    Convalidação (gênero) contém três espécies:

    Ratificação = correção de vício na competência ou na forma.

    Atenção: se a competência for exclusiva e a forma essencial, nesses casos, não há que falar em convalidação!

    Reforma = retira a parte viciada e mantém a parte válida do ato, aproveita parte do ato.

    Conversão = retira a parte viciada e substitui por uma válida, mantendo a outra parte que já era válida.

  • Convalidação voluntária:

    RATIFICAÇÃO: CORRIGE o vício.

    REFORMA: REMOVE o vício.

    CONVERSÃO: SUBSTITUI o vício.

  • Também chamada de ratificação, confirmação ou sanatória, a convalidação é uma forma de corrigir vícios existentes em um ato ilegal sendo preceituado no art.  da Lei nº /1999, in verbis :

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • A doutrina poderia inventar mais. Tá muito pouco...

  • Tava indo tudo bem, até chegar nas questões dessa banca fdp

  • Cuidado ao passarem informações , pois informação errada induz os menos experientes ao erro:

    RATIFICAR = CONFIRMAR

    RETIFICAR = CORRGIR

    Confirmou (RATIFICOU) as férias e retirou a licença.

  • Gabarito:Correto

    - A convalidação é o processo de que se vale a Administração para aproveitar atos administrativos com vícios superáveis, de forma a confirmá-los no todo ou em parte.

    - Segundo José dos Santos Carvalho Filho existem três formas de convalidação dos atos:

    *Ratificação: um ato com vício de forma pode ser posteriormente ratificado com a adoção da forma legal. O mesmo se dá em alguns casos de vício de competência. Segundo a maioria dos autores, a ratificação é apropriada para convalidar atos inquinados de vícios extrínsecos, como a competência e a forma, não se aplicando, contudo, ao motivo, ao objeto e à finalidade.

    *Reforma: possibilita que novo ato suprima a parte invalida do anterior, mantendo sua parte válida.  Exemplo: ato anterior concedia licença e férias a um servidor; se se verifica depois que não tinha direito à licença, pratica-se novo ato retirando essa parte do ato anterior e se ratifica a parte relativa às férias

    *Conversão: A administração retira a parte inválida do ato e faz uma substituição por uma parte válida. 

    Instagram: @estudar_bora

  • Por que o vício foi de forma e não de objeto?

  • Vocês já observaram que os comentários dos alunos são melhores que os dos professores?

  • A banca CESPE quer saber se vc sabe a EXCEÇÃO DA CONVALIDAÇÃO DE ATOS COM DEFEITO NO OBJETO, de José dos Santos Carvalho Filho.

    | REGRA: Somente são passíveis de convalidação os atos com defeito na COMPETÊNCIA ou na FORMA.

    | REGRA: Defeitos no OBJETO (caso da questão), MOTIVO ou FINALIDADE são insanáveis, obrigando a anulação do ato.

    | EXCEÇÃO QUE A BANCA COBROU: José dos Santos Carvalho Filho admite convalidação de ato com vício no OBJETO quando se tratar de ATO PLÚRIMO, isto é, "quando a vontade administrativa se preordenar a mais de uma providência administrativa no mesmo ato: aqui será viável suprimir ou alterar alguma providência e aproveitar o ato quanto às demais providências, não atingidas por qualqur vício".

    LOGO: ATO PLÚRIMO -> ADMITE CONVALIDAÇÃO C/ VÍCIO NO OBJETO. (Alexandre Mazza)

    Vícios no MOTIVO e FINALIDADE continuam sendo nulos (comentário do professor na seguinte questão:

    PC/GO - CESPE - ESCRIVÃO DE POLÍCIA -> "São anuláveis e passíveis de convalidação os atos que violem regras fundamentais atinentes à manifestação de vontade, ao motivo, à finalidade ou à forma, havidas como de obediência indispensável pela sua natureza, pelo interesse público que as inspira ou por menção expressa da lei" FALSO.

  • A convalidação (também denominada por alguns autores de aperfeiçoamento ou sanatória) é o processo de que se vale a Administração para aproveitar atos administrativos com vícios superáveis, de forma a confirmá-los no todo ou em parte. Só é admissível o instituto da convalidação para a doutrina dualista, que aceita possam os atos administrativos ser nulos ou anuláveis. 

    A reforma essa forma de aproveitamento admite que novo ato suprima a parte inválida do ato anterior, mantendo sua parte válida.

    Exemplo: ato anterior concedia licença e férias a um servidor; se se verifica depois que não tinha direito à licença, pratica-se novo ato retirando essa parte do ato anterior e se ratifica a parte relativa às férias

  • Convalidação voluntária:

    RATIFICAÇÃO: CORRIGE o vício.

    REFORMA: REMOVE o vício.

    CONVERSÃO: SUBSTITUI o vício.

  • GABARITO CERTO.

    Dica!

    --- > Ratificação: Correção da Competência ou Forma se não for Competência exclusiva ou em relação à matéria ou desde q a Forma não for essencial à validade do ato.

    --- > Reforma: retira a parte ilegal e mantém a legal.

    --- >Conversão: retira à inválida e acrescenta outra válida.

  • GABARITO CERTO.

    Dica!

    --- > Ratificação: Correção da Competência ou Forma se não for Competência exclusiva ou em relação à matéria ou desde q a Forma não for essencial à validade do ato.

    --- > Reforma: retira a parte ilegal e mantém a legal.

    --- >Conversão: retira à inválida e acrescenta outra válida.

  • Comentário:

    Segundo o autor Carvalho Filho, existem três formas das convalidação:

    1) Ratificação, que consiste no saneamento de um ato inválido praticado anteriormente, suprimindo a ilegalidade que o vicia. Pode ser feita pela mesma autoridade que praticou o ato ou por superior hierárquico. Seria a convalidação clássica, incidindo sobre atos com vícios sanáveis (competência e forma).

    2) Reforma, que ocorre quando um novo ato suprime a parte inválida de um ato anterior, mantendo sua parte válida. É o caso da questão.

    3) Conversão, por meio da qual a Administração, depois de retirar a parte inválida do ato anterior, a substitui por uma nova parte, de modo que o novo ato passa a conter a parte válida do ato anterior mais uma nova parte, nascida com o ato de aproveitamento.

    A banca considerou a classificação acima, uma vez que usou o mesmo exemplo de reforma presente na obra do autor, daí o gabarito.

    Contudo, é importante saber que não se trata de classificação única. Outros autores definem a reforma de maneira totalmente diversa e inaplicável ao caso da questão.

    Para Maria Sylvia Di Pietro, por exemplo, a reforma afeta atos válidos, ou seja, atos sem vícios, e é feita por razões de conveniência e oportunidade. A autora, inclusive, dá exemplo de um decreto que expropria parte de um imóvel e é reformado para abranger o imóvel inteiro.

    Observe que o ato praticado na questão contém uma ilegalidade (licença concedida a servidor que não tem direito) e, portanto, segundo a classificação da autora, o referido ato não poderia ser objeto de reforma. Não obstante, como visto, a banca adotou a doutrina de Carvalho Filho nesta questão.

    Gabarito: CERTO

    Prof. Erick Alves | Direção Concursos

  • OBJETO PLÚRIMO:

    Reforma: convalidação do objeto do ato quando retira-se a parte viciada e deixa a parte válida.

    Conversão: convalidação do objeto substituindo a parte viciada por outro objeto válido.

    CONVALIDAÇÃO:

    Confirmação: realizada pela mesma autoridade que realizou o ato originário. (vício na forma)

    Ratificação: realizada por outra autoridade. (vício na competência)

  • BIZU DO EXCELENTE COMENTÁRIO DA COLEGA ANA KAROLINA

    REFORMA ------------- Retira a parte viciada e deixa a parte válida.

    CONVERSÃO -------- Substitui a parte viciada por uma válida.

    CONFIRMAÇÃO ----  Realizada pela Mesma autoridade do ato originário (Vicio na Forma)

    RATIFICAÇÃO ------- Realizada por Outra autoridade. (Vício de Competência)

  • C ERREI

  • Convalidação voluntária:

    RATIFICAÇÃO: CORRIGE o vício.

    REFORMA: REMOVE o vício.

    CONVERSÃO: SUBSTITUI o vício

    Gab: C

  • Diante da situação hipotética abaixo, acerca de atos administrativos, é correto afirmar que: Em um único ato administrativo, foram concedidas férias e licença a um servidor público da Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal. Na semana seguinte, publicou-se outro ato, que ratificava as férias desse servidor e retirava-lhe a licença concedida, por ter sido constatado que ele não fazia jus à licença. Nessa situação, realizou-se a convalidação do ato administrativo, por meio de reforma.

  • Ratificação

    Correção do vício de forma ou competência. Ou seja, é aquela que já conhecemos.

    Reforma

    Retira o objeto inválido e mantém o objeto válido. Ou seja, uma anulação parcial.

    Conversão

    Mantém a parte válida, retira a parte inválida e a substitui por uma nova parte válida. Ou seja, assim como a Reforma, trata-se de um ato com dois conteúdos. Porém, na conversão, a parte inválida é substituída por uma válida.

    Lembrando que, para Di Pietro, Ratificação é a correção apenas do vício de competência.

  • REforma: mantém a parte válida do ato e REtira a parte inválida;

  • Pessoal, cuidado em explicar a questão sem saber diferena de RAtificar e REtificar. Assim vcs jogam muitos desavisados pro barro...

  • GABARITO CERTO.

    Dica!

    --- > Ratificação: Correção da Competência ou Forma se não for Competência exclusiva ou em relação à matéria ou desde q a Forma não for essencial à validade do ato.

    --- > Reforma: retira a parte ilegal e mantém a legal.

    --- >Conversão: retira à inválida e acrescenta outra válida.

  • "A convalidação (também denominada por alguns autores de aperfeiçoamento ou sanatória) é o processo de que se vale a Administração para aproveitar atos administrativos com vícios superáveis, de forma a confirmá-los no todo ou em parte. Só é admissível o instituto da convalidação para a doutrina dualista, que aceita possam os atos administrativos ser nulos ou anuláveis".

    3 FORMAS DE CONVALIDAÇÃO (banca cobrou exemplo de Reforma do livro de JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO - já tinha cobrado antes na Q593257)

    1- Ratificação = Correção do vício de FOrma ou COmpetência (autoridade competente ratifica/reafirma o ato, corrigindo o problema de FOCO)

    2 - Reforma = retira a parte ilegal (objeto inválido) e mantém a legal (objeto válido). Ou seja, uma anulação parcial. Reforma do quarto = tira tudo q não serve, deixa tudo que está bom. (GABARITO)

    3 - Conversão = Mantém a parte válida, retira a parte inválida e a substitui por uma nova parte válida. Ou seja, assim como a Reforma, trata-se de um ato com dois conteúdos. Porém, na conversão, a parte inválida é substituída por uma válida. Converte a parte inválida em parte boa.

    EXCEÇÃO DA CONVALIDAÇÃO DE ATOS COM DEFEITO NO OBJETOMOTIVO OU FINALIDADE de José dos Santos Carvalho Filho.

    REGRA: Somente são passíveis de convalidação os atos com defeito na COMPETÊNCIA ou na FORMA.

    REGRA: Defeitos no OBJETO (caso da questão), MOTIVO ou FINALIDADE são insanáveis, obrigando a anulação do ato.

    EXCEÇÃO QUE A BANCA COBROU: Porém, José dos Santos Carvalho Filho admite convalidação de ato com vício no objeto, motivo ou finalidade quando se tratar de ATO PLÚRIMO, isto é, "quando a vontade administrativa se preordenar a mais de uma providência administrativa no mesmo ato: aqui será viável suprimir ou alterar alguma providência e aproveitar o ato quanto às demais providências, não atingidas por qualquer vício".

    LOGO: ATO PLÚRIMO ADMITE CONVALIDAÇÃO C/ VÍCIO NO OBJETOMOTIVO OU FINALIDADE.

  • EXATO, pessoal

    ________________

    Perceba que houve apenas uma ratificação, sem inserir outro ato. Vejamos:

    CONVALIDAÇÃO

    [RETIFICAÇÃO]

    Correção da Competência ou Forma - se não for Competência exclusiva; ou em relação à matéria; ou desde que a Forma não for essencial à validade do ato.

    [REFORMA]

    Retira a parte ilegal e mantém a legal. --> apenas retira

    [CONVERSÃO]

    Retira a inválida e acrescenta uma outra válida. --> retira e coloca

    _______

    Obs:

    > É possível a convalidação do ato administrativo vinculado que contenha vício relativo à competência, desde que não se trate de competência exclusiva, hipótese em que ocorre a ratificação, e não a convalidação.

    _________________

    Bons Estudos.

  • pessoal, o certo seria retificar e nao ratificar. retificar: corrigir ratificar: confirmar, reafirmar, validar.
  • nosso amigo Aloízio Toscano escreveu certo ( retificação e não ratificação), parabéns!
  • • Correção de vícios dos atos

    - forma

    - competência

    • Nulidade relativa

    • Interesse público exigir e for sanável

    • Não cause prejuízos a terceiros

    • Ex tunc

    • Ratificação

    - mesma autoridade que havia praticado

    - Maria Sylvia di Pietro

    (a) correção do vício de competência

    - José Santos do Carvalho Filho

    (a) competência e forma

    • Confirmação

    - efetivada por ato de outra autoridade

    • Conversão

    - ato viciado é convertido em outro mais simples que produz o mesmo efeito

    - substitui o objeto inválido por outro válido

    - convalidação de objeto plúrimo

    • Reforma

    - ato administrativo com dois objetos

    - um válido e outro inválido

    - retira o objeto inválido

    - convalidação de objeto plúrimo

     

     

  • Gabarito: C

  • Em 12/01/21 às 21:06, você respondeu a opção C. Você acertou!

    Em 14/12/20 às 12:33, você respondeu a opção E. Você errou!

    Em 14/11/20 às 16:12, você respondeu a opção E. Você errou!

    Em 05/09/20 às 18:22, você respondeu a opção E. Você errou!

    Em 19/08/20 às 01:38, você respondeu a opção E. Você errou!

    INDEPENDENTE DE TUDO, NÃO DESISTA!!

  • Ratificar é confirmar, reafirmar, validar.

    Retificar é correção da competência ou da forma(se não for exclusiva)

  • Formas de convalidação:

    a) Ratificação: forma de convalidação do ato quando o vício se encontra na competência ou na forma.

    Exemplo: Subordinado pratica ato de competência do superior. Ato poderá ser ratificado.

    Se a competência for exclusiva, ou se a forma for essencial, elas não irão admitir convalidação.

    b) Reforma: Hipótese de convalidação nas situações em que o ato administrativo possui objeto plúrimo, ou seja, o ato possui mais de um objeto. Na reforma, retira-se o objeto viciado e os demais permanecem.

    Exemplo: Ato concedendo hora extra e adicional noturno. Se o adicional noturno é incabível, retira-se este objeto e o outro permanece.

    c) Conversão: Hipótese de convalidação nas situações em que o ato administrativo possui objeto plúrimo, retira-se o objeto inválido e inclui-se um objeto válido.

    Exemplo: Edição de um ato administrativo nomeando servidores para compor uma comissão de PAD. Um deles não preenche os requisitos para a composição, desta forma, retira-se este servidor e realiza-se a inclusão de outro que preencha tais requisitos.

    OBS: A finalidade e o motivo do ato administrativo não admitem convalidação. O objeto só admite convalidação se for plúrimo.

  • Gabarito: Certo

    Direto ao ponto: Convalidação é gênero do qual decorrem espécies.

    1. Convalidação: controle de legalidade sobre atos que apresentam vícios sanáveis.

    1.1 Ratificação: Corrige competência e forma.

    1.2 Reforma: retira a parte ilegal e mantém a legal.

    1.3 Conversão: retira a inválida e acrescenta outra válida

    Bons estudos!

  • Reforma --> Retira

    Conversão --> é conversando que se entende!!! --> Retira + Acrescenta - ninguém perde, quase sempre assim, infelizmente!

  • Houve vício na FORMA do ato (publicação errônea). O ato pode ser convalidado.
  • Alguém poderia me explicar por que cabe convalidação ao ato? Aparentemente, o vício dele não é de competência ou forma... e o outros são insanáveis

  • Cuida-se de questão que aborda o tema atinente às possíveis maneiras de a Administração convalidar atos administrativos. Na espécie, teria havido a convalidação do objeto, uma vez que plúrimo, isto é, o ato apresentava mais de um conteúdo (férias e licença), sendo que apenas um deles estava correto.

    De fato, nesta hipótese, a doutrina afirma que a convalidação é viável e recebe a denominação específica de reforma. No ponto, confira-se a lição proposta por José dos Santos Carvalho Filho:

    "A segunda é a reforma. Essa forma de aproveitamento admite que novo ato suprima a parte inválida do ato anterior, mantendo sua parte válida. Exemplo: ato anterior concedida licença e férias a um servidor; se se verifica depois que não tinha direito à licença, pratica-se novo ato retirando essa parte do ato anterior e se ratifica a parte relativa às férias."

    CERTO

  • RATIFICAÇÃO - CORRIGE

    REFORMA - REMOVE

    CONVERSÃO - SUBSTITUI

  • Convalidação

    • Ratificação - ato praticado com vício de incompetência, admite-se a convalidação, que nesse caso recebe o nome de ratificação, desde que não se trate de competência outorgada com exclusividade. Di Pietro
    • Reforma - retira a parte inválida, e mantém a parte válida ("Reformantém"), Ana Paula Blazute.
    • Conversão - retira a inválida e acrescenta uma outra válida
  • A CONVALIDAÇÃO É RA RE CON

    Existem três espécies de convalidação:

    a) RAtificação, que supre vício de competência;

    b) REforma, que suprime a parte inválida do ato anterior; e

    c) CONversão: alteração completa do ato.

    Fonte: jus.com.br (teoria adaptada)

  • A CONVALIDAÇÃO É RA RE CON

    Existem três espécies de convalidação:

    a) RAtificação, que supre vício de competência;

    b) REforma, que suprime a parte inválida do ato anterior; e

    c) CONversão: alteração completa do ato.

  • Segue vídeo esclarecedor do professor Hebert Almeida (são apenas 7 minutos, vale a pena!): https://youtu.be/k7chM_8x1vQ

    FORMAS DE CONVALIDAÇÃO:

    • RATIFICAÇÃO: CORRIGE o vício (essa é a convalidação tradicional, aquela que estamos acostumados)
    • REFORMA: REMOVE o vício INVÁLIDO (São dois conteúdos e somente um precisa ser corrigido, desta forma, remove o conteúdo INVÁLIDO e mantém o válido)
    • CONVERSÃO: SUBSTITUI o vício INVÁLIDO (São dois conteúdos e somente um precisa ser corrigido, desta forma, remove o conteúdo INVÁLIDO e SUBSTITUI POR UM VÁLIDO e mantém o outro conteúdo válido)
  • Eu to indignado, eu tô indignado, eu não aguento mais

    Em 24/02/21 às 17:28, você respondeu a opção E. → Você errou!

    Em 25/12/20 às 11:29, você respondeu a opção E. → Você errou!

    Em 01/09/20 às 07:22, você respondeu a opção E. →Você errou!

  • O item está correto, pois se trata de um ato administrativo com objeto plúrimo. Segundo Rafael Oliveira:

    "os vícios sanáveis, que admitem convalidação, são os relacionados à competência, à forma (inclusive vícios formais no procedimento administrativo) e ao objeto, quando este último for plúrimo (quando o ato possuir mais de um objeto)."

    A reforma é uma espécie de convalidação voluntária - pois decorre da manifestação da Adm. Pub.

    • Ratificação - convalidação voluntária do ato que apresenta vício de competência ou forma
    • Reforma - convalidação voluntária do ato que apresenta vício em um dos objetos. Reforma - o agente retira o objeto inválido do ato e mantém o outro objeto válido.
    • Conversão - convalidação voluntária do ato que apresenta vício em um dos objetosé a reforma com o acréscimo de novo objeto.

    Conversão e reforma - o elemento viciado é retirado.

  • PARA RESUME

    RATIFICAÇÃO: CORRIGE o vício.

    REFORMA: REMOVE o vício.

    CONVERSÃO: SUBSTITUI o vício.

  • ERREI, mas vou melhorar.

    Trabalhe, trabalhe duro, por mais que as vezes a vontade seja de chorar e desistir diante das dificuldades, prossiga e continue trabalhando DURO, que a sua hora vai chegar.

  • Joga no resumo e não erra mais:

    »ANULAÇÃO (invalidação) > atos Ilegais > efeitos retroativos (ex-tunc)-> O prazo decadencial para anulação é de 5 anos, salvo ato ilegal produzido em decorrência de má-fé do destinatário, neste caso não há prazo prescricional.

    »CONVALIDAÇÃO - Recai sobre atos Ilegais (Atos sanáveis -Anuláveis) – [Ex-Tunc];

    Obs.: Fo/Co na convalidação. Só será possível convalidação:

    FO= forma / CO= competência, exceto forma essencial à validade do ato e competência de matéria exclusiva!

    Atenção: a professora Maria Sylvia Di Pietro conceitua a convalidação de vício de competência como ratificação!

    »REVOGAÇÃO - sobre atos legais > Efeitos prospectivos (não retroage) – [Ex-Nunc];

    → NÃO PODEM SER REVOGADOS:VC PRODE DÁ ? Não pq é irrevogável.

    Vinculados; Consumados; PROcedimento administrativo; Declaratório/Enunciativos; Direitos Adquiridos.

    »CASSAÇÃO: é a retirada do ato administrativo por ter o seu beneficiário descumprido condição indispensável para a manutenção do ato.

    »CADUCIDADE: Lei nova torna o ato ilegal;

    »CONTRAPOSIÇÃO: Ato posterior com efeitos opostos.

  • Questão quase idêntica cobrada em 2015 pelo CESPE:

    Ano: 2015 Banca: CESPE/ CEBRASPE  Órgão: TJ-DFT Prova: CESPE - 2015 - TJ-DFT - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal

    A respeito das sociedades de economia mista, da convalidação de atos administrativos, da concessão de serviços públicos e da desapropriação, julgue o item a seguir.

    Situação hipotética: Poucos dias depois de determinado ato administrativo de autoridade competente ter concedido licença e férias a servidor do TJDFT, verificou-se que o servidor não tinha direito à licença. Novo ato foi, então, praticado, retirando-se a concessão da licença e ratificando-se a concessão das férias. Assertiva: Nesse caso, o ato posterior convalidou o anterior, por meio de ratificação. (Errado).

  • GAB CERTO

    Segue os tipos de convalidação:

    - Ratificação: supre o vício de competência;

    - Reforma: mantém a parte válida do ato e retira a parte inválida.

  • Gabarito: Certo.

    Ratificação: Ato com vício de forma ou competência. (ex.: ato editado verbalmente, de forma irregular, pode ser posteriormente ratificado pela forma escrita; ato editado por agente público incompetente pode ser ratificado pela autoridade competente). 

    Reforma: retira o objeto inválido do ato e mantém o outro objeto válido (ex.: ato que concede dois benefícios remuneratórios para determinado servidor que, em verdade, fazia jus a apenas um deles. A autoridade competente exclui o benefício concedido irregularmente e preserva o outro benefício regular).  

    Conversão: é a reforma com o acréscimo de novo objeto (ex.: ato que nomeia três servidores para atuarem em determinada comissão disciplinar. Constatado que um dos nomeados era irmão do agente que seria investigado, a autoridade competente exclui o integrante da comissão, substituindo-o por outro agente e mantém os demais nomeados).  

    Bons estudos!

  • "publicou-se outro ato, que RATIFICAVA" olha aí a casca de banana modo CESPE.

  • O QUE É UMA CONVALIDAÇÃO ?

    É uma forma de corrigir vícios existentes em um ato ilegal

    Convalidação voluntária:

    RATIFICAÇÃO: CORRIGE o vício.

    REFORMA: REMOVE o vício.

    CONVERSÃO: SUBSTITUI o vício.

    UM ADENDO:

    RATIFICAR NA LINGUA PORTUGUESA É CONFIRMAR, O QUE É DIFERENTE AQUI NA CONVALIDAÇÃO.

    RATIFICAR É CORRIGIR O VÍCIO.

  • A convalidação (também denominada saneamento) é o ato pelo qual a Administração

    Pública ou, excepcionalmente, o administrado regulariza determinado vício existente em um

    ato administrativo com efeitos retroativos à data em que praticado (ex tunc).

     

    Espécies de convalidação:

     

    Ratificação: Correção da Competência ou Forma se não for Competência exclusiva ou em relação à matéria ou desde q a Forma não for essencial à validade do ato.

     

    Reforma:  remove a parte ilegal e mantém a legal

     

    Conversão: substitui a inválida por  uma outra válida.

     

    (CESPE 2018) É possível a convalidação do ato administrativo vinculado que contenha vício relativo à competência, desde que não se trate de competência exclusiva, hipótese em que ocorre a ratificação, e não a convalidação.(certo)

    (CESPE 2007) Ratificação, reforma ou conversão são meios de convalidação de atos administrativos viciados. (certo)

    @PF2021

  • Ratificação > Correção do vício de forma ou competência. Ou seja, é aquela que já conhecemos.

    Reforma > Retira o objeto inválido e mantém o objeto válido. Ou seja, uma anulação parcial.

    Conversão > Mantém a parte válida, retira a parte inválida e a substitui por uma nova parte válida.

  • REforma = REtira

  • RATIFICAÇÃO Correção do vício de forma ou competência. Ou seja, é aquela que já conhecemos.

    RATO NO ATO

  • A partir da explicação do Bruno, comentário de 23/02/2020: tentando entender...melhor lembrar dos exemplos...

    RATIFICAÇÃO: tem a ver com vício de competência (que não seja competência exclusiva) ou de forma.

    Mantém o ato, mas muda a autoridade 1 que expediu o ato. A autoridade 2 apenas ratifica o ato da autoridade 1.

    Se for caso de vício na forma: a mesma autoridade pode repetir o ato, apenas alterando a forma, ratifica o ato com uma nova forma.

    REFORMA: de dois atos, um contém vício, o outro não. Então, o ato é refeito de forma a manter um, e eliminar o outro. Exemplo: a Administração concede licença e férias a um servidor. Ao constatar que este servidor não tem direito a licença, a Administração eliminar o ato de concessão de licença, mas mantém o de férias.

    CONVERSÃO: ato que concede promoção a dois servidores A e B. A Administração verifica que se equivocou em promover B. Na verdade, C é que deveria ser promovido no lugar de B. A Administração republica o ato de promoção de A e C, retirando B.

  • Gabarito: Certo.

    Reforma: mantém a parte válida do ato e retira a parte inválida.

  • EFEITO EX-TUNC

  • Espécies de Convalidação: faculdade da adm de corrigir e regularizar os vícios sanáveis dos atos administrativos.

    • Ratificação >> Correção da Competência ou Forma se não for Competência exclusiva ou em relação à matéria ou desde q a Forma não for essencial à validade do ato.
    • Reforma >> retira a parte ilegal e mantém a legal.
    • Conversão >> retira a inválida e acrescenta uma outra válida.

  • Complementando o comentário do colega:

    Espécies de convalidação:

    - Ratificação: corrigir o ato

    - Reforma: remove o vício

    - Conversão: substitui o vício

    Complemento: Embora pareça estranho, cabe ratificação e não retificação, pois o superior hierárquico vai confirmar o ato, ratificando-o, ou seja, validando.

    Errei a questão porque entendi que seria retificação e não ratificação, por conta da etimologia da palavra. Não erro mais também. #ficaadica

  • Certo.

    REFORMA: Atinge ato válido, que é aperfeiçoado ou modificado.

  • Segundo Rafael Oliveira:

    A convalidação pode ser dividida em duas espécies:

    1. Convalidação voluntárias: decorre de manifestação da administração e pode ser por ratificação, reforma e conversão.
    2. Ratificação: é a convalidação que apresenta vícios de competência ou forma;
    3. Reforma: refere-se a vício em um dos objetos. O agente público retira o objeto inválido do ato e mantém o objeto válido.
    4. Conversão: refere-se a vício em um dos objetos. É a reforma com acréscimo de novo objeto válido.
    5. Convalidação involuntária: opera-se pelo decurso do tempo e independe de manifestação administrativa. Trata-se da decadência administrativa.
  • A questão está ERRADA, porque LICENÇA é ato vinculado. Se é ato vinculado SÓ poderá se sujeitar a ANULAÇÃO ou CASSAÇÃO. Ato vinculado é anulado quando for ILEGAL e é cassado quando os requisitos da concessão não estejam mais presentes. ATO VINCULADO por se sujeitar a anulação ou cassação NÃO se sujeita à convalidação. Convalidação só incide em atos que podem ser sanados, sujeitos a anulabilidade.

  • GAB: CERTO

    Seguem os tipos de convalidação:

    Ratificação: supre o vício de competência;

    Reforma: mantém a parte válida do ato e retira a parte inválida.

  • # REforMA

    ► REtira a parte Ilegal.

    ► MAntém a parte Legal.

    1. Convalidação voluntárias: decorre de manifestação da administração e pode ser por ratificaçãoreforma conversão.
    2. Ratificação: é a convalidação que apresenta vícios de competência ou forma;
    3. Reforma: refere-se a vício em um dos objetos. O agente público retira o objeto inválido do ato e mantém o objeto válido.
    4. Conversão: refere-se a vício em um dos objetos. É a reforma com acréscimo de novo objeto válido.
    5. Convalidação involuntária: opera-se pelo decurso do tempo e independe de manifestação administrativa. Trata-se da decadência administrativa.

  • Gabarito''Certo''.

    O tema espécie de convalidação de atos administrativos possui divergências doutrinárias. A banca adotou o posicionamento do professor José dos Santos Carvalho Filho. Para Carvalho Filho, existem três espécies de de convalidação: a ratificação, a reforma e a conversão. Segundo os ensinamentos do professor,  a reforma "(...) admite que novo ato suprima a parte inválida do ato anterior, mantendo sua forma válida. Exemplo: ato anterior concedia licença e férias a um servidor; se se verificada depois que não tinha direito à licença, pratica-se novo ato retirando essa parte do ato anterior e se ratificando a parte relativa às férias".

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • REFORMA ----- RETIRA O VÍCIO

    CONVERSÃO ------- SUBSTITUI O VÍCIO

  • Espécies de convalidação

    • RATIFICAÇÃO: supre vícios extrínsecos, ou seja, de competência e forma.
    • REFORMA: suprime uma parte inválida de ato anterior, mantendo a parte válida.
    • CONVERSÃO: substituição completa do ato inválido e adicionada à parte válida anterior.
    • CONFIRMAÇÃO: Autoridade competente decide sanar um ato praticado por sujeito incompetente (não é possível para casos de competência exclusiva).

    Bizu:

    Reforma: aproveita o que é bom.

    Conversão: muda toda a vida.

    Confirmação: confirma (vício de competência)

    Ratificação: forma e competência (vícios extrínsecos).

  • Mano, parece que tudo o que estudei de Direito Administrativo não está servindo pra nada.

  • Ratificar :confirmar, reafirmar, validar, comprovar, autenticar.

    Retificar : que se refere ao ato de corrigir, emendar, alinhar ou endireitar qualquer coisa.

    A questão traz: ..."publicou-se outro ato, que ratificava as férias"...

  • Convalidação = Correção do ato = Ex Tunc

  • MEIOS DE CONVALIDAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO - JSCF

    1. RATIFICAÇÃO: é a confirmação do vício de forma ou competência. Ou seja, é aquela que já conhecemos; é a convalidação propriamente dita.

    2. REFORMA: remove o objeto inválido e mantém o objeto válido. Ou seja, uma anulação parcial.

    3. CONVERSÃO: mantém a parte válida, retira a parte inválida e a substitui por uma nova parte válida. Ou seja, assim como a reforma, trata-se de um ato com dois conteúdos. Porém, na conversão, a parte inválida é substituída por uma válida.

  • Espécies de Convalidação:

    Ratificação >> Correção da Competência ou Forma se não for Competência exclusiva ou em relação à matéria ou desde q a Forma não for essencial à validade do ato.

    Reforma >> retira a parte ilegal e mantém a legal

    Conversão >> retira a inválida e acrescenta uma outra válida

  • CERTO!

    Afirmação: Em um único ato administrativo, foram concedidas férias e licença a um servidor público da Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal. Na semana seguinte, publicou-se outro ato, que ratificava as férias desse servidor e retirava-lhe a licença concedida, por ter sido constatado que ele não fazia jus à licença. Nessa situação, realizou-se a convalidação do ato administrativo, por meio de REFORMA.

    Espécies de Convalidação:

    1. Ratificação >> Correção da Competência ou Forma se não for Competência exclusiva ou em relação à matéria ou desde q a Forma não for essencial à validade do ato.
    2. REforMA >> REtira a parte ilegal [LICENÇA] e MAntém a legal [FÉRIAS]
    3. Conversão >> retira a inválida e acrescenta uma outra válida (FAZ UMA TROCA)

    resumo:

    Ratificação: corrijo o vício no (FOCO)

    REforMA : REtiro o que nao presta e MAntenho o que é bom

    conversão: faço troca , lembre de conversão de real em dólar.

    Ano: 2019 Banca: cespe Órgão: prefeitura Campo Grande 

    Acerca de atos administrativos, julgue o item que se segue.

    Ato administrativo vinculado que tenha vício de competência poderá ser convalidado por meio de RATIFICAÇÃO, desde que não seja de competência exclusiva. Certo

  • Segundo CARVALHO FILHO, temos as seguintes espécies de Convalidação:

    Ratificação

    Correção do vício de forma ou competência. Ou seja, é aquela que já conhecemos.

    Reforma

    Retira o objeto inválido e mantém o objeto válido. Ou seja, uma anulação parcial.

    Conversão

    Mantém a parte válida, retira a parte inválida e a substitui por uma nova parte válida. Ou seja, assim como a Reforma, trata-se de um ato com dois conteúdos. Porém, na conversão, a parte inválida é substituída por uma válida.

    Lembrando que, para Di Pietro, Ratificação é a correção apenas do vício de forma ou competência.

    Resumindo:

    RATIFICAÇÃOCORRIGE o vício.

    REFORMAREMOVE o vício.

    CONVERSÃOSUBSTITUI o vício.

    Simples assim!!

    Gab. C

  • Ratificação e Reforma ao mesmo tempo? Não entendi.

  • Passando pra deixar o link do material que me ajudou nas 3 aprovações q obtive em 2021.

    https://abre.ai/dmaS

    Obrigado por tudo Comunidade QC!

    Bons estudos e sucesso a todos!


ID
3396388
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O próximo item apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, acerca de atos administrativos.


Servidor público do Distrito Federal exerceu atividade remunerada durante o gozo de licença por motivo de doença em pessoa da família, o que se confirmou em processo disciplinar específico. Nessa situação, conforme a Lei Complementar n.º 840/2011 e suas alterações, os dias em que o servidor efetivamente exerceu a atividade remunerada durante a licença serão considerados, para todos os efeitos legais, faltas justificadas ao serviço, caso a licença tenha sido concedida sem remuneração.

Alternativas
Comentários
  • Art. 135. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o usufruto da licença prevista no art. 134.

    Parágrafo único. São considerados como faltas injustificadas ao serviço, para todos os efeitos legais, os dias em que for constatado, em processo disciplinar, o exercício de atividade remunerada durante a licença prevista no art. 134, ainda que a licença se tenha dado sem remuneração ou subsídio.

  • GABARITO - ERRADO

     

    O item está errado, pois os dias de atividade remunerada durante o gozo de licença por motivo de doença em pessoa da família, constatados em processo disciplinar, serão considerados como faltas injustificadas ao serviço, ainda que a licença tenha sido dada sem remuneração, nos termos do art. 135 da Lei Complementar n.º 840/2011.

  • ERRADO

    O servidor pediu licença para cuidar de doença, mas exerceu atividade laboral.

    Se está doente, como vai exercer atividade laboral? (com ou sem remuneração)

    "Sinta à força!" - Yoda

  • Gabarito, errado. Art. 134. Pode ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consanguíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante comprovação por junta médica oficial.

    Portanto, não é por motivo de doença com o servidor. E sim com membro da família.

    Art. 135. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o usufruto da licença prevista no art. 134.

    Parágrafo único. São considerados como faltas injustificadas ao serviço, para todos os efeitos legais, os dias em que for constatado, em processo disciplinar, o exercício de atividade remune­rada durante a licença prevista no art. 134, ainda que a licença se tenha dado sem remuneração ou subsídio.

  • Para a resolução da presente questão, cumpre acionar o teor dos arts. 134 e 135 da Lei Complementar do Distrito Federal n.º 840/2011, que assim estabelecem:

    "Art. 134. Pode ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou compa­nheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consanguíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante comprovação por junta médica oficial.

    (...)

    Art. 135. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o usufruto da licença prevista no art. 134.

    Parágrafo único. São considerados como faltas injustificadas ao serviço, para todos os efeitos legais, os dias em que for constatado, em processo disciplinar, o exercício de atividade remunerada durante a licença prevista no art. 134, ainda que a licença se tenha dado sem remuneração ou subsídio."

    Logo, a teor do art. 135, parágrafo único, na realidade, o exercício de atividade remunerada, durante o período da licença em questão, deve ser considerado como faltas injustificadas, mesmo que a licença haja sido deferida sem remuneração, ao contrário, pois, do aduzido pela Banca.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • O exercício de atividade remunerada durante licença por motivo de doença é considerado falta injustificada. Os períodos das licenças podem ser de até 30 dia, e os períodos não podem ultrapassar 180 dias para direito á remuneração. Por junta média pode ser concedida licença para períodos superiores a 180 dias sem remuneração. Art 134 a 135.

  • O item está errado, pois os dias de atividade remunerada durante o gozo de licença por motivo de doença em pessoa da família, constatados em processo disciplinar, serão considerados como faltas injustificadas ao serviço, ainda que a licença tenha sido dada sem remuneração, nos termos do art. 135 da Lei Complementar n.o 840/2011.

  • O item está errado, pois os dias de atividade remunerada durante o gozo de licença por motivo de doença em pessoa da família, constatados em processo disciplinar, serão considerados como faltas injustificadas ao serviço, ainda que a licença tenha sido dada sem remuneração, nos termos do art. 135 da Lei Complementar n.o 840/2011.

  • INJUSTIFICADAS

  • A licença é sem remuneração, um ente está doente e o cara ainda responderá a um PAD e será demitido. Acha que não acontece? Já aconteceu.

  • NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO ARTIGO 134 PEL , DE 25/03/2013 - DODF DE 26/03/2013.

    Art. 134. Pode ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou compa­nheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consanguíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante comprovação por junta médica oficial.

    § 1º A licença somente pode ser deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.

    § 2º A licença é concedida sem prejuízo da remuneração ou subsídio

    Art. 135. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o usufruto da licença prevista no art. 134.

    Parágrafo único. São considerados como faltas injustificadas ao serviço, para todos os efeitos legais, os dias em que for constatado, em processo disciplinar, o exercício de atividade remunerada durante a licença prevista no art. 134, ainda que a licença se tenha dado sem remuneração ou subsídio.

  • SEÇÃO III

    DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

    NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO ARTIGO 134 PEL LEI COMPLEMENTAR Nº 862, DE 25/03/2013 - DODF DE 26/03/2013.

    Art. 134. Pode ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou compa­nheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consanguíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante comprovação por junta médica oficial.

    § 1º A licença somente pode ser deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.

    § 2º A licença é concedida sem prejuízo da remuneração ou subsídio do cargo efetivo.

    § 3º Nenhum período de licença pode ser superior a trinta dias, e o somatório dos períodos não pode ultrapassar cento e oitenta dias por ano, iniciando-se a contagem com a primeira licença.

    § 4º Comprovada por junta médica oficial a necessidade de licença por período superior a cento e oitenta dias, a licença é sem remuneração ou subsídio, observado o prazo inicial previsto no § 3º.

    Art. 135. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o usufruto da licença prevista no art. 134.

    Parágrafo único. São considerados como faltas injustificadas ao serviço, para todos os efeitos legais, os dias em que for constatado, em processo disciplinar, o exercício de atividade remunerada durante a licença prevista no art. 134, ainda que a licença se tenha dado sem remuneração ou subsídio.

  • O SERVIDOR ESTÁ EM GOZO DE LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA.

    -->ESSA LICENÇA É REMUNERADA.

    -->NÃO PODE EXERCER ATIVIDADE REMUNERADA DURANTE ESSA LICENÇA

    .................................................................................................................................................

    ERRO DA QUESTÃO É FALAR QUE AS FALTAS SERÃO JUSTIFICADAS...

    EXERCEU ATIVIDADE REMUNERADA-->VAI RESPONDER UM PAD-->FALTAS SERÃO INJUSTIFICADAS, AINDA QUE SEJA REMUNERADA OU NÃO

  • Gab: ERRADO

    A questão está errada porque afirma que foi COMPROVADO que o servidor exerceu atividade remunerada enquanto estava de licença por interesse familiar, e com isso, a falta não será considerada justificada, mesmo que a licença tenha sido concedida com ou sem remuneração.

    Art. 135. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o usufruto da licença prevista no art. 134. Parágrafo único. São considerados como faltas injustificadas ao serviço, para todos os efeitos legais, os dias em que for constatado, em processo disciplinar, o exercício de atividade remunerada durante a licença prevista no art. 134, ainda que a licença se tenha dado sem remuneração ou subsídio.

    Lei 840/2011.

  • ERRADO!

    Art. 135. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o usufruto da licença prevista no art. 134.

  • Art. 135. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o usufruto da licença prevista no art. 134.

    Parágrafo único. São considerados como faltas injustificadas ao serviço, para todos os efeitos legais, os dias em que for

    constatado, em processo disciplinar, o exercício de atividade remunerada durante a licença prevista no art. 134, ainda que

    a licença se tenha dado sem remuneração ou subsídio.

  • Se é licença por motivo de doença de pessoa da família, então a presença do servidor ao lado do familiar é indispensável, não podendo obviamente estar ausente aos cuidados do familiar, exercendo outra atividade em plena licença, pouco importando se é ou não remunerada.

  • faltas injustificadas, sem conversa e mimimi, pois mesmo que não remuneradas.

  • GABARITO: ERRADO.

  • ainda que a licença se tenha dado sem remuneração ou subsídio

    Gabarito: errado

  • Art. 135. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o usufruto da licença prevista no art. 134.

    Parágrafo único. São considerados como faltas injustificadas ao serviço, para todos os efeitos legais, os dias em que for

    constatado, em processo disciplinar, o exercício de atividade remunerada durante a licença prevista no art. 134, ainda que

    a licença se tenha dado sem remuneração ou subsídio.

  • O erro está em: "Falta justificada" e "Caso a licença tenha sido concedida sem remuneração." Art.135 Parágrafo único. São considerados como "faltas injustificadas" ao serviço, para todos os efeitos legais, os dias em que for constatado, em processo disciplinar, o exercício da atividade remunerada durante a licença prevista no ART.134, "ainda" que a licença se tenha dado sem remuneração ou subsídio.
  • MESMO QUE (CONJUNÇÃO SUBORDINADA CONCESSIVA) VOCÊ FIQUE DE LICENÇA POR DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA QUE NÃO PODE SER SUPERIOR A 30 DIAS NÃO PODE PASSAR DE 180 DIAS NO ANO, CASO PASSE DE 180 DIAS E FOR VERIFFICADO ISSO PELO SERÇO DE SAÚDE, LOGO NÃO PODERÁ EXERCER OUTRA ATIVIDADE, OU SEJA, NÃO PODE TRABALHAR.

    É CONSIDERADA FALTA INJUSTIFICADA O TTEMPO QUE EXERCEU ATIVIDADE DE TRABALHO AINDA QUE SEM REMUNERAÇÃO

  • QUESTÃO ERRADA

    Art. 135. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o usufruto da licença prevista no art. 134.

    Parágrafo único. São considerados como faltas injustificadas ao serviço, para todos os efeitos legais, os dias em que for constatado, em processo disciplinar, o exercício de atividade remunerada durante a licença prevista no art. 134, ainda que a licença se tenha dado sem remuneração ou subsídio.

  • Se a pessoa trabalha em uma licença para cuidar de uma pessoa próxima, entende-se que ela não está cuidando de ninguém... No caso, é falta injustificada.

  • Parágrafo único. São considerados como faltas injustificadas ao serviço, para todos os efeitos legais, os dias em que for constatado, em processo disciplinar, o exercício de atividade remunerada durante a licença prevista no art. 134, ainda que a licença se tenha dado sem remuneração ou subsídio.

  • Art. 135. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o usufruto da licença prevista no art. 134.

    Parágrafo único. São considerados como faltas injustificadas ao serviço, para todos os efeitos legais, os dias em que for constatado, em processo disciplinar, o exercício de atividade remunerada durante a licença prevista no art. 134, ainda que a licença se tenha dado sem remuneração ou subsídio.

  • Gab: ERRADO

    Pessoal, a questão está errada porque afirma que foi COMPROVADO que o servidor exerceu atividade remunerada enquanto estava de licença por interesse familiar/ PARTICULAR, por isso a falta NÃO SERÁ considerada justificada, ainda que a licença tenha sido concedida com ou sem remuneração.

    -----------

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  • 27 comentários até agora, sem contar com o meu, e 95% só são repetindo o que outros colegas já disseram. Fui averiguando para ver se tinha alguma informação mais útil, e raros atenderam à expectativa. Pelo amor...


ID
3396391
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir.


Uma vez que o ordenamento jurídico brasileiro adota a teoria da responsabilidade objetiva do Estado, com base no risco administrativo, a mera ocorrência de ato lesivo causado pelo poder público à vítima gera o dever de indenização pelo dano pessoal e(ou) patrimonial sofrido, independentemente da caracterização de culpa dos agentes estatais ou da demonstração de falta do serviço público. Não obstante, em caso fortuito ou de força maior, a responsabilidade do Estado pode ser mitigada ou afastada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    A responsabilidade civil do Estado está prevista no art. 37, § 6.º, da Constituição Federal de 1988. A assertiva foi adotada pelo STF por força do julgamento do RE 109.615-2/RJ, de relatoria do ministro Celso de Mello.

  • Gabarito. Certo.

    A responsabilidade estatal objetiva (prevista no art. 37 §6o da CRFB/88) é aquela que compreende atos lícitos e atos ilícitos e independe da perquirição de culpa.

    Art. 37. § 6o As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    A teoria da responsabilidade estatal objetiva pode ser dividida em duas espécies:

    Teoria do risco administrativo: Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, contudo, admite a exclusão da responsabilidade em determinadas situações em que haja a exclusão de algum dos elementos desta responsabilidade. O Brasil adota esta teoria. (CARVALHO, 2017, p. 345). Pressupostos: conduta lícita ou ilícita, dano, nexo de causalidade. 

    Teoria do risco integral: A teoria do risco integral parte da premissa de que o ente público é garantidor universal e, sendo assim, conforme esta teoria, a simples existência do dano e do nexo causal é suficiente para que surja a obrigação de indenizar para a Administração, pois não admite nenhuma das excludentes de responsabilidade. (CARVALHO, 2017, p. 346). Pressupostos: Dano e nexo de causalidade

    Fonte: CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 4. ed. Salvador: Juspodivm, 2017.

  • GABARITO: CERTO

    Outra:

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Administrador

    Considerando a responsabilidade civil do Estado, julgue o item seguinte.

    A responsabilidade civil do Estado deve ser excluída em situações inevitáveis, isto é, em caso fortuito ou em evento de força maior cujos efeitos não possam ser minorados.(C)

  • "independentemente da caracterização de culpa dos agentes estatais ..." se a culpa foi exclusiva de terceiros não exclui?

  • A palavra "mitigada" me quebrou as pernas! Até onde havia papirado, o caso fortuito ou força maior EXCLUÍAM a RCE, de forma que mitigar seria cabível numa eventual atenuação da rce, hipótese essa que se configura com a culpa concorrente. Se alguém souber e for possível falar sobre ficaria mt agradecido. Abraços!

  • " a mera ocorrência de ato lesivo causado pelo poder público ..."

    Não é necessário dano + nexo de causalidade?

  • Eu errei a questão, julguei que estava incorreta pela parte em que fala da falta do serviço. Nesse caso a responsabilidade não seria subjetiva?. Não é necessário demonstrar dolo ou culpa por parte do Estado?.

    Uma vez que o ordenamento jurídico brasileiro adota a teoria da responsabilidade objetiva do Estado, com base no risco administrativo, a mera ocorrência de ato lesivo causado pelo poder público à vítima gera o dever de indenização pelo dano pessoal e(ou) patrimonial sofrido, independentemente da caracterização de culpa dos agentes estatais ou da demonstração de falta do serviço público. Não obstante, em caso fortuito ou de força maior, a responsabilidade do Estado pode ser mitigada ou afastada.

  • essa parte ai que fala em mitigada me quebrou !!!! pqp.

  • Questão confusa! Faltaram informações suficientes, não sabemos se trata de uma omissão genérica ou específica do Estado!

    Via de regra, a omissão do Estado enseja responsabilidade subjetiva, ou seja, exige necessariamente a presença dos elementos dolo ou culpa.

    Mas deve-se levar em consideração se essa omissão é genérica ou específica. Se genérica, a responsabilidade será subjetiva, entretanto, se tratar de um dever específico do Estado de agir estaremos diante de uma omissão específica, e a responsabilidade será objetiva.

  • Embora a regra do ordenamento jurídico pátrio seja a Responsabilidade Civil Objetiva, com base no risco administrativo, o trecho "[...] independentemente [...] da demonstração de falta do serviço público" não caracteriza a Responsabilidade Civil Subjetiva, em razão da omissão do Estado?

  • Comentário Direção Concursos - Professor Erick Alves:

    Como regra, não há distinção entres os termos “caso fortuito” e força maior”. Carvalho Filho, inclusive, agrupa os dois conceitos na expressão “fatos imprevisíveis“, abrangendo eventos que ocorrem de maneira repentina, inevitável, tornando impossível preparar-se para enfrentá-los e evitar os prejuízos.

    Os fatos imprevisíveis são considerados excludentes da responsabilidade do Estado, pois rompem o nexo de causalidade entre alguma ação estatal e o dano sofrido pelo terceiro.

    Não obstante, Carvalho Filho também considera que os fatos imprevisíveis podem apenas mitigar (e não afastar totalmente) a responsabilidade do Estado, nos casos em que os danos causados forem resultantes, em conjunto, do fato imprevisível e de ação ou omissão do Estado.

    Nessa hipótese, segundo o autor, não terá havido apenas uma causa, mas concausas. Assim, como o Estado também contribuiu para o resultado, caberá a ele reparar o dano de forma proporcional à sua participação no evento lesivo.

    Mas aqui também há uma divergência doutrinária.

    Maria Sylvia Di Pietro, ao contrário de Carvalho Filho, não entende que caso fortuito e força maior sejam a mesma coisa.

    Para a autora, força maior é acontecimento imprevisível, inevitável e estranho à vontade das partes, como uma tempestade ou um terremoto. Já o caso fortuito ocorre nos casos em que o dano seja decorrente de ato humano ou falha da Administração, a exemplo de quando uma adutora é rompida por falhas na manutenção.

    Assim, para Di Pietro, força maior é causa excludente da responsabilidade civil do Estado, ao passo que caso fortuito não é. Ademais, a autora não fala em mitigação da responsabilidade nesse contexto, nem pela força maior, e muito menos pelo caso fortuito.

    Como se nota, se considerarmos o entendimento de Carvalho Filho, a questão está correta. Mas se tomarmos por base os ensinamentos de Di Pietro, o item está errado.

    Logo, por haver entendimentos doutrinários divergentes, e considerando que a banca não indicou um autor de referência no edital, a questão deve ser anulada.

  • É verdade que o ordenamento jurídico brasileiro adote a teoria da responsabilidade objetiva do Estado, com apoio na denominada teoria do risco administrativo, o que tem sede constitucional no art. 37, §6º, da CRFB/88, que abaixo transcrevo:

    "Art. 37(...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Também está correto aduzir que, à luz desta teoria, não é necessária a comprovação do elemento culpa (ou dolo) do agente causador dos danos para que esteja configurado o dever de indenizar atribuível ao Estado, bastando, em rigor, a prova da conduta estatal, dos danos e do nexo de causalidade.

    Sem embargo, a teoria do risco administrativo admite hipóteses excludentes de responsabilidade, dentre as quais inserem-se, de fato, o caso fortuito e a força maior, conforme doutrina majoritária. Ademais, se referidas situações não afastarem completamente a responsabilidade do Estado, mas apenas a reduzirem, haverá diminuição proporcional do quantum indenizatório a ser recebido pela vítima.

    Assim sendo, revela-se inteiramente acertada a proposição ora em exame.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Não concordo com o a redação da questão, pois, ao falar em "mera" lesão, estar-se-ia excluindo a culpa exclusiva da vítima, por exemplo. Pode haver uma ato lesivo de alguém morrer ao se jogar na frente de uma viatura policial, por exemplo. Haverá responsabilidade do Estado nesta situação? Creio que não.
  • responsabilidade objetiva na demonstração de falta do serviço público ?

  • Quando a questão fala em "mera ocorrência de ato lesivo..", não estaria excluindo a necessidade de nexo causal? Marquei errada por isso.

  • Não concordo com a resposta da banca, pois em ocorrendo caso fortuito ou força maior não é caso de mitigação de responsabilidade e, sim, somente de exclusão...

  • Rafael, nem sempre é assim. O caso fortuito pode sim, às vezes, atenuar e não excluir a responsa do estado. 

  • Devia ser anulada. Ai Cespe :/

  • No dia da prova eu lembrei da Di Pietro e me lasquei

  • Eu errei porque entendi que o Estado responde quando há ação não omissão:  "ou da demonstração de falta do serviço público". Alguém sabe explicar?

  • Errei pq pra mim caso fortuito ou força maior apenas excluía a responsabilidade, não sabia que poderia ser mitigada.

  • "a mera ocorrência de ato lesivo causado pelo poder público..." E o nexo? O banquinha @#$%!@#. Cespe sendo Cespe, ou seja, lixo.

  • "ou da demonstração de falta do serviço". Neste momento a questão amplia a interpretação da responsabilidade civil da administração, saindo da regra geral da responsabilidade objetiva em atos comissivos, para a responsabilidade em atos omissivos, que demanda analise subjetiva. Não bastando esta incorreção, é necessário nexo de causalidade, não sendo suficiente "a mera ocorrência de ato lesivo". Esta entra para o imenso rol das questões que deveriam ser anuladas. Ruim para todos, pior para quem mais estuda. sigam fortes.

  • O fato de mencionar no texto que o ato lesivo foi "causado pelo poder público" já cria o nexo causal

  • Alguém por favor, poderia explicar a parte da Omissão.

    Achei que a regra geral era Responsabilidade Subjetiva.

  • MITIGADA = AMENIZADA, ACALMADO, ALIVIADO...

  • MITIGADA É O CRL

  • A parte "falta de serviço publico", ou seja, ausência de prestação de serviço, não seria teoria da responsabilidade por culpa administrativa, do tipo subjetiva e que precisa demostrar culpa ou dolo??

  • Essa parte da mitigação varia de autor para autor, questão doutrinária.

  • Em meus resumos tinha que a exclusão da objetividade no risco administrativo se dava por força maior, mas não por CASO FORTUITO (elementos da natureza), pois estaria intrínseco no serviço público a prevenção dessas catástrofes (exemplo: enchentes causadas por descaso no sistema de escoamento municipal).

    Alguém poderia opinar sobre?

  • GABARITO CERTO

    VALE ANOTAR PARA O RESUMO

  • GABARITO CERTO

    Para Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo-----> Força maior e caso fortuito poderá excluir a responsabilidade do estado se o dano for exclusivo por estes, mas poderá ser subjetivo caso comprove que a atuação estatal poderia amenizar ou evitar o dano

  • e o nexo de causalidade ? o dano por si só não imputa ao estado a responsabilidade do estado . eu acho passível de recurso !!

  • Minhas notas.

    Caso fortuito de força maior: EXCLUDENTE;

    Se houve culpa concorrente, haverá ATENUAÇÃO.

    Ou seja, mitigar? NÃO, afasta.

  • O Cebraspe:

    JUSTIFICATIVA: CERTO. A responsabilidade civil do Estado está prevista no art. 37, § 6.º, da Constituição Federal de 1988. A assertiva foi adotada pelo STF por força do julgamento do RE 109.615-2/RJ, de relatoria do ministro Celso de Mello.

    Cadê o mitigada/afastada????

  • GABARITO: CERTO

    É verdade que o ordenamento jurídico brasileiro adote a teoria da responsabilidade objetiva do Estado, com apoio na denominada teoria do risco administrativo, o que tem sede constitucional no art. 37, §6º, da CRFB/88, que abaixo transcrevo:

    "Art. 37(...)

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Também está correto aduzir que, à luz desta teoria, não é necessária a comprovação do elemento culpa (ou dolo) do agente causador dos danos para que esteja configurado o dever de indenizar atribuível ao Estado, bastando, em rigor, a prova da conduta estatal, dos danos e do nexo de causalidade.

    Sem embargo, a teoria do risco administrativo admite hipóteses excludentes de responsabilidade, dentre as quais inserem-se, de fato, o caso fortuito e a força maior, conforme doutrina majoritária. Ademais, se referidas situações não afastarem completamente a responsabilidade do Estado, mas apenas a reduzirem, haverá diminuição proporcional do quantum indenizatório a ser recebido pela vítima.

    Assim sendo, revela-se inteiramente acertada a proposição ora em exame.

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico

  • Redação bem confusa, visto que na primeira parte afirma a teoria da responsabilidade objetiva do Estado, e no decorrer fala sobre a demonstração de falta do serviço público, mas isso não seria a omissão do serviço público?! Logo, o termo adequado a ser usado a teoria da culpa anônima?!

    Pois bem, errei a questão pensando dessa forma.

  • PEGADINHA DO FAMOSO "PODE" !!! DICA: para resolver essas questões longas de doutrina. Separe as vírgulas com um "/" e uma pausa para reflexão. Não leia no impulso.

    Q848434

    De acordo com a Teoria da Responsabilidade Objetiva do RISCO ADMINISTRATIVO (atualmente adotada no Brasil):

    Excludentes da Responsabilidade Civil do Estado:

    - Culpa exclusiva da vitima;

    - Culpa exclusiva de terceiros;

    - Caso fortuito/Força maior.

    Causas Atenuantes da Responsabilidade Civil do Estado:

    - Culpa concorrente da vitima ou de terceiros.

    TEORIA DO RISCO INTEGRAL: NÃO ADMITE EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE

     

    - DANO NUCLEARES

    - DANO AMBIENTAL

    - ATOS DE TERRORISMO EM AERONAVE E EMBARCAÇÃO

     

    Q847019

    Prestes a ser morto por dois indivíduos que tentavam subtrair a sua arma, um policial militar em serviço efetuou contra eles disparo de arma de fogo. Embora o policial tenha conseguido repelir a injusta agressão, o disparo atingiu um pedestre que passava pelo local levando-o à morte.

    Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta.

    O Estado responde objetivamente pelos danos causados à família do pedestre, ainda que o policial militar TENHA AGIDO EM LEGÍTIMA DEFESA.

    Q844934

    Um delegado de polícia, ao tentar evitar ato de violência contra um idoso, disparou, contra o ofensor, vários tiros com revólver de propriedade da polícia. Por erro de mira, o delegado causou a morte de um transeunte.

    Nessa situação hipotética, a responsabilidade civil do Estado 

    d) existirá se ficar provado o nexo de causalidade entre o dano e a ação.

     

    Q581697

    Haverá responsabilidade objetiva do Estado quando seus agentes, ainda que fora do expediente do trabalho, praticarem ATOS COM EXCESSO, utilizando-se de sua CONDIÇÃO FUNCIONAL.

  • Trata-se da Teoria do risco administrativo, que gera responsabilidade objetiva da Administração Pública por danos sofridos pelo particular:

    As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão OBJETIVAMENTE pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, seja o dano lícito ou ilícito, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Ou seja, no caso do agente causador do dano, a responsabilidade é subjetiva, respondendo ele no caso de haver dolo ou culpa.

    ___________________________________________________________________

    No caso da omissão do Estado, fala-se em responsabilidade civil subjetiva, exigindo-se demonstração de dolo ou culpa. Veja que há uma condição.

    Assim sendo, em se tratando de pessoa jurídica de direito privado exploradora de atividade econômica, não se aplica a responsabilidade objetiva, mas sim as normas atinentes à esfera privada, baseada na responsabilidade subjetiva, que pressupõe prova de culpa.

    ___________________________________________________________________

    Responderão OBJETIVAMENTE

    ---> As pessoas jurídicas de direito público e

    ---> as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público

    ___________________________________________________________________

    Responderão SUBJETIVAMENTE

    ---> As pessoas jurídicas de direito privado que exploram atividade econômica

  • Achei mal elaborada, visto que deve-se comprovar o nexo de causalidade e não a mera ocorrência de ato lesivo causado pelo poder público à vítima

  • O STF entende que: caso o Estado seja responsável por administrar/fiscalizar determinado bem/serviço, mas não o faça por negligência, a omissão é específica, ou seja a responsabilidade é objetiva.

  • O professor Erick Alves com seu brilhantismo peculiar. Sou fã!

  • Art. 37, §6º, da CRFB/88

    "Art. 37(...)

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

  • Para mim a parte '' da demonstração de falta do serviço público'' fica nebulosa na questão.

  • Então, acertei a questão, mas o trecho "pode ser mitigada" me deixou em dúvida, em alguma situação, mediante dano causado por caso fortuito ou força maior, o Estado pode ser responsabilizado?

    Penso ainda na possibilidade de alguma omissão prévia, por falta de observância em alguma medida de segurança que deveria estar sendo tomada pelo poder público em algum lugar específico que estava sujeito a risco. Porém, mesmo nesse caso, não seria necessariamente pelo caso fortuito em si, mas pela responsabilidade subjetiva do Estado...

    Alguém, por favor, poderia sanar essa dúvida?

  • Matheus dos Anjos, entendo que o que a questão quis dizer com essa mitigação foi o seguinte:

    Pela Teoria do Risco Administrativo, são excludentes da responsabilidade civil do Estado: caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima. Por isso há uma mitigação. Não sei se era essa a sua dúvida.

  • Que questão perfeita!

  • Acredito que o embasamento da questão se dá nesse entendimento:

    Para José dos Santos Carvalho Filho, se o dano decorrer, em conjunto, da omissão culposa do Estado e do fato imprevisível, teremos as chamadas concausas, não se podendo falar, nesse caso, em excludente de responsabilidade. Assim, a responsabilidade do Estado não será afastada, mas apenas atenuada. 

  • Questão de mal gosto... Vários pontos a ser questionada. Se o terceiro ou vitima deu causa jamais o Estado vai responder!!!

    -->a mera ocorrência de ato lesivo causado pelo poder público à vítima PODERÁ GERAR o dever de indenização.

    Não concordo com o gabarito!!! 

  • Achei o enunciado da questão mal formulado! "a mera ocorrência de ato lesivo causado pelo poder público à vítima", não gera dever de indenizar, é necessário demonstrar o nexo de causalidade!

  • Comentário:

    Como regra, não há distinção entres os termos “caso fortuito” e força maior”. Carvalho Filho, inclusive, agrupa os dois conceitos na expressão “fatos imprevisíveis“, abrangendo eventos que ocorrem de maneira repentina, inevitável, tornando impossível preparar-se para enfrentá-los e evitar os prejuízos.

    Os fatos imprevisíveis são considerados excludentes da responsabilidade do Estado, pois rompem o nexo de causalidade entre alguma ação estatal e o dano sofrido pelo terceiro.

    Não obstante, Carvalho Filho também considera que os fatos imprevisíveis podem apenas mitigar (e não afastar totalmente) a responsabilidade do Estado, nos casos em que os danos causados forem resultantes, em conjunto, do fato imprevisível e de ação ou omissão do Estado.

    Nessa hipótese, segundo o autor, não terá havido apenas uma causa, mas concausas. Assim, como o Estado também contribuiu para o resultado, caberá a ele reparar o dano de forma proporcional à sua participação no evento lesivo. Assim, segundo esse entendimento, a questão está correta.

    Não obstante, vale lembrar que há uma divergência doutrinária nesse assunto. Maria Sylvia Di Pietro, ao contrário de Carvalho Filho, não entende que caso fortuito e força maior sejam a mesma coisa.

    Para a autora, força maior é acontecimento imprevisível, inevitável e estranho à vontade das partes, como uma tempestade ou um terremoto. Já o caso fortuito ocorre nos casos em que o dano seja decorrente de ato humano ou falha da Administração, a exemplo de quando uma adutora é rompida por falhas na manutenção.

    Assim, para Di Pietro, força maior é causa excludente da responsabilidade civil do Estado, ao passo que caso fortuito não é. Ademais, a autora não fala em mitigação da responsabilidade nesse contexto, nem pela força maior, e muito menos pelo caso fortuito.

    Como se nota, se considerarmos o entendimento de Carvalho Filho, a questão está correta. Mas se tomarmos por base os ensinamentos de Di Pietro, o item está errado.

    Em questões de provas anteriores, o Cespe já considerou o entendimento da Di Pietro. Portanto, é importante sempre avaliar o contexto da questão para tentar inferir qual o entendimento que o examinador irá adotar para definir o gabarito do item.

    Gabarito: CERTO

  • ou " demonstração de falta de serviço " , marquei E e errei por que nesse caso, pra mim, estaria na Culpa Administrativa ou Culpa Anônima por inexistência de serviço e, nesse caso, a responsabilidade é SUBJETIVA, logo, não seria OBJETIVA como mencionado na questão, interpretei a mais, mas a questão da ordem para esse entendimento. CONCORDAM?

  • No contexto desta questão:

    Caso fortuito ou força maior = Culpa parcial ou integral da vítima.

  • Uai... como essa questão está certa? "independentemente da caracterização de culpa dos agentes estatais ou da demonstração de falta do serviço público" sem isso não tem nexo de causalidade e sem o nexo como pode haver responsabilidade do Estado????

  • É verdade que o ordenamento jurídico brasileiro adote a teoria da responsabilidade objetiva do Estado, com apoio na denominada teoria do risco administrativo, o que tem sede constitucional no art. 37, §6º, da CRFB/88, que abaixo transcrevo:

    "Art. 37(...)

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Também está correto aduzir que, à luz desta teoria, não é necessária a comprovação do elemento culpa (ou dolo) do agente causador dos danos para que esteja configurado o dever de indenizar atribuível ao Estado, bastando, em rigor, a prova da conduta estatal, dos danos e do nexo de causalidade.

    Sem embargo, a teoria do risco administrativo admite hipóteses excludentes de responsabilidade, dentre as quais inserem-se, de fato, o caso fortuito e a força maior, conforme doutrina majoritária. Ademais, se referidas situações não afastarem completamente a responsabilidade do Estado, mas apenas a reduzirem, haverá diminuição proporcional do quantum indenizatório a ser recebido pela vítima.

    Assim sendo, revela-se inteiramente acertada a proposição ora em exame.

  • A responsabilidade civil do Estado deve ser excluída em situações inevitáveis, isto é, em caso fortuito ou em evento de força maior cujos efeitos não possam ser minorados.(C)

  • Mitigado

    Amenizado; que se tornou mais ameno: o problema foi mitigado por boas ações.

    Abrandado; cuja intensidade foi reduzida: o desemprego foi mitigado pela imprensa.

    Que se conseguiu mitigar, fazer com que fique menos intenso.

  • Gab Certa

    Regra: Teoria da responsabilidade objetiva - Teoria do Risco administrativo.

    Excludentes:

    Caso fortuito ou força maior

    Culpa exclusiva da vítima

    Atenuante :

    Culpa recíproca ou concorrente.

  • Estudei pela Di Pietro que a força maior é causa excludente de responsabilidade civil do Estado, mas o caso fortuito não, visto que a primeira, para essa perspectiva, é imprevisível e inevitável, enquanto a segunda deriva de falha humana e não elide a responsabilidade civil.

  • Bom dia pessoal!

    Alguém poderia me tirar uma dúvida!

    Quando a questão fala de " Agentes Estatais", ela está se referindo a pessoas ou ao órgão?

  • Questão deveras estranha... mitigar significa atenuar, suavizar e no caso de “caso fortuito ou força maior” seria um caso de excludente. Atenuante seria caso de culpa recíproca/concorrente. Confesso que não entendi!
  • RESUMINHO:

    RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO: O art. 37, §6º, CF-88 consagra a responsabilidade civil objetiva do Estado, baseada na Teoria do Risco Administrativo, mesma regra, estendida às pessoas de direito privado prestadoras de serviço público.

    Prevê ação regressiva contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Pressupostos da responsabilidade objetiva:

    a) ato lesivo praticado por agente de pessoa jurídica de direito público (as do art. 41 do CC) e de pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público;

    b) dano causado a terceiros (nexo de causalidade);

    c) dano causado por agente público de qualquer categoria;

    d) dano causado por agente, agindo nesta qualidade.

    ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE:

    a) Conduta

    b) Dano

    c) Nexo causal

    EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE:

    a) fato exclusivo da vítima: o dano é causado por fato exclusivo da própria vítima, há uma autolesão. Em regra, é o que ocorre no caso de suicídio de detento no interior de uma penitenciária.

    b) fato de terceiro: o dano é causado por fato de terceiro que não possui vínculo jurídico com o Estado. Em razão dessa excludente as concessionárias de serviços públicos de transporte não são, em regra, responsáveis por danos ocasionados por roubo no interior de seus veículos.

    c) caso fortuito ou força maior: são os eventos naturais ou humanos imprevisíveis que, por si sós, causam danos às pessoas. Portanto, a Administração Pública, regra geral, não pode ser responsabilizado por inundação causada por chuva torrencial imprevisível.

    BONS ESTUDOS!

  • Questão fantástica!

    Pura interpretação.

  • Gabarito C

    Basicamente, a questão informa que a responsabilidade civil do Estado incidirá sempre que ocorrer dano decorrente de alguma conduta do Poder Público em relação aos particulares. E como estamos diante de uma teoria de caráter objetivo, o dolo ou a culpa dos agentes estatais não são levados em conta para fins de responsabilização do Estado. Contudo, é importante destacar que a teoria do risco administrativo admite excludentes de responsabilização. Tais excludentes podem ser de caráter total ou parcial. Exemplo destas situações são as decorrentes de caso fortuito ou de força maior, que, a depender da situação, implicam na atenuação ou exclusão da responsabilidade estatal.

  • Gabarito C

    Basicamente, a questão informa que a responsabilidade civil do Estado incidirá sempre que ocorrer dano decorrente de alguma conduta do Poder Público em relação aos particulares. E como estamos diante de uma teoria de caráter objetivo, o dolo ou a culpa dos agentes estatais não são levados em conta para fins de responsabilização do Estado. Contudo, é importante destacar que a teoria do risco administrativo admite excludentes de responsabilização. Tais excludentes podem ser de caráter total ou parcial. Exemplo destas situações são as decorrentes de caso fortuito ou de força maior, que, a depender da situação, implicam na atenuação ou exclusão da responsabilidade estatal.

  • A questão foi retirada do livro do Carvalho Filho.

    Para quem ainda não entendeu o uso da palavra "mitigada" pela banca, atenção no segundo parágrafo abaixo:

    "O outro aspecto a considerar reside na exclusão da responsabilidade do Estado no caso da ocorrência desses fatos imprevisíveis. Vimos que os pressupostos da responsabilidade objetiva são o fato administrativo, o dano e o nexo de causalidade entre o fato e o dano. Ora, na hipótese de caso fortuito ou força maior nem ocorreu fato imputável ao Estado, nem fato cometido por agente estatal. E, se é assim, não existe nexo de causalidade entre qualquer ação do Estado e o dano sofrido pelo lesado. A consequência, pois, não pode ser outra que não a de que tais fatos imprevisíveis não ensejam a responsabilidade do Estado. Em outras palavras, são eles excludentes da responsabilidade.

    É preciso, porém, verificar, caso a caso, os elementos que cercam a ocorrência do fato e os danos causados. Se estes forem resultantes, em conjunto, do fato imprevisível e de ação ou omissão culposa do Estado, não terá havido uma só causa, mas concausas, não se podendo, nessa hipótese, falar em excludente de responsabilidade. Como o Estado deu causa ao resultado, segue-se que a ele será imputada responsabilidade civil. Por respeito à equidade, porém, a indenização será mitigada, cabendo ao Estado reparar o dano de forma proporcional à sua participação no evento lesivo e ao lesado arcar com o prejuízo correspondente a sua própria conduta."

    Bons estudos a todos.

    Marcelo Sobral

  • Na responsabilidade objetiva, se o mero ato lesivo praticado pela adm pública gerar o dano, há responsabilidade (em regra). Aqui, o nexo causal fica subentendido. Ademais, caso fortuito ou força maior é excludente de responsabilidade. Contudo, se houver uma situação de culpa concorrente/concausa (mais de uma causa) é possível sim atenuar, e não excluir.

    O problema é você ter que trabalhar com possibilidades que a questão não te apresenta, apenas conhecendo as diversas correntes doutrinárias, isso dá margem a mais de uma interpretação, o que prejudica a questão.

    Pelo que percebo, se a questão trouxer genericamente, sem detalhes de um caso concreto, é o caso considerar as diversas possibilidades que a doutrina apresenta, e não restringir. Se não há elementos para negar na questão, então se há previsão na doutrina, vamos considerar.

  • Caso fortuito ou de força maior, a responsabilidade do Estado é excluída!

    Entendi foi nada !!

  • GAB: CERTO.

    Essa questão me deixou confusa, embora tenha acertado depois de marcar a certa quase troquei pela errada. Mitigada? caso fortuito ou causa maior é uma excludente e ponto. Até onde sei a culpa concorrente da vítima configura uma atenuante.

  • É verdade que o ordenamento jurídico brasileiro adote a teoria da responsabilidade objetiva do Estado, com apoio na denominada teoria do risco administrativo, o que tem sede constitucional no art. 37, §6º, da CRFB/88, que abaixo transcrevo:

    "Art. 37(...)

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Também está correto aduzir que, à luz desta teoria, não é necessária a comprovação do elemento culpa (ou dolo) do agente causador dos danos para que esteja configurado o dever de indenizar atribuível ao Estado, bastando, em rigor, a prova da conduta estatal, dos danos e do nexo de causalidade.

    Sem embargo, a teoria do risco administrativo admite hipóteses excludentes de responsabilidade, dentre as quais inserem-se, de fato, o caso fortuito e a força maior, conforme doutrina majoritária. Ademais, se referidas situações não afastarem completamente a responsabilidade do Estado, mas apenas a reduzirem, haverá diminuição proporcional do quantum indenizatório a ser recebido pela vítima.

    Assim sendo, revela-se inteiramente acertada a proposição ora em exame.

  • Pessoal, acredito que falta no contexto trata-se de um sinônimo de falha. Não ?

  • Excludentes de responsabilidade do Estado:

    1- Culpa exclusiva da vítima

    2- Força Maior ou Caso Fortuito

    3- Culpa de terceiro

  • Exclusão: culpa exclusiva da vítima ou terceiro, caso fortuito ou força maior (cuidado se não for caso de falta de serviço);

    Atenuam: culpa concorrente da vítima ou terceiro

  • acho que o que mais pegou nessa questão foi o "Não obstante". O que Danado é obstante kkk

  • Quando há demonstração da falta do serviço (omissão), a teoria aplicada não é a subjetiva?!

  • quem estuda pelo livro do alexandre mazza errou essa questão. Para ele o caso fortuito não é uma causa de excludente, apenas força maior.

  • Sinônimos de Mitigado no Dicionário de Sinônimos. Mitigado é sinônimo de: acalmado, abrandado, aliviado, atenuado, amenizado, amainado 

    errei por conta de ''Mitigado''

    puffff

  • Então tem ato lesivo de Estado sem gerar dano.

  • Gabarito dado pela banca: CERTO, mas confesso que não entendi!.

    Muito estranho este trecho "...a mera ocorrência de ato lesivo causado pelo poder público à vítima gera o dever de indenização pelo dano pessoal e(ou) patrimonial sofrido..."

    Pelo que sei, para que haja responsabilidade estatal é necessário que ocorra FATO ADMINISTRATIVO+DANO+NEXO CAUSAL. A questão não menciona a ocorrência do nexo causal (precisamos presumir?). Em relação a isso, peço licença aos colegas para colacionar trecho do Manual de Direito Administrativo de José dos Santos Carvalho Filho:

    "O nexo de causalidade é fator de fundamental importância para a atribuição de responsabilidade civil do Estado. O exame supérfluo e apressado de fatos causadores de danos a indivíduos tem levado alguns intérpretes à equivocada conclusão de responsabilidade civil do Estado. Para que se tenha uma análise absolutamente consentânea com o mandamento constitucional, é necessário que se verifique se realmente houve um fato administrativo(ou seja, um fato imputável à Administração), o dano da vítima e a certeza de que o dano proveio efetivamente daquele fato (nexo causal). Essa é a razão por que os estudiosos têm consignado, com inteira dose de acerto, que “a responsabilidade objetiva fixada pelo texto constitucional exige, como requisito para que o Estado responda pelo dano que lhe for imputado, a fixação do nexo causal entre o dano produzido e a atividade funcional desempenhada pelo agente estatal”.

    Conclusão: Entendo a necessidade de focarmos apenas nas informações dadas pelo examinador, mas neste caso específico, ele não chega a mencionar que houve nexo de casualidade para ocorrência do ato lesivo, não sendo possível concluir, ao meu ver, pela responsabilidade objetiva do Estado. Enfim, caso eu esteja equivocado, por favor mande-me uma mensagem!

  • Façam o teste, há diversas definições para o conceito da teoria do risco administrativo. A impressão é que tais conceitos apresentam justamente o distanciamento de condições históricas previamente adotadas pelo ordenamento jurídico para a existência da indenização civil.

    Nesse sentido, olhem o trecho deste artigo:

    "Tal teoria se baseia na responsabilidade objetiva, representando um importantíssimo marco histórico no ordenamento jurídico brasileiro, vez que desde a época dos Estados Absolutistas (onde o Estado era totalmente isento de qualquer tipo de responsabilização), passando pelas teorias que adotavam a responsabilidade subjetiva (dependendo da comprovação de dolo ou culpa do Estado, por parte do terceiro prejudicado), a responsabilização não era imputada de modo eficiente."

    CESPE:

    Historicamente, a responsabilidade civil do Estado evoluiu a partir da teoria da irresponsabilidade civil do Estado, passando por um período no qual predominaram teorias de responsabilidade subjetiva. Atualmente, encontra-se sedimentada e prevalecente a teoria da responsabilidade objetiva do Estado. (CORRETO)

    Outro conceito:

    "Pela teoria do risco administrativo a obrigação de indenizar surge do só ato lesivo causado à vítima pela Administração, não se exigindo qualquer falta do serviço público, nem culpa dos seus agentes. Basta a lesão, sem o concurso do lesado."

    FONTE:

    ps: o qconcursos corta o link das fontes, então vou citar os autores

    Gisele Hatschbach Bittencourt

    Matheus Guimarães

     

  • Caso fortuito ou Força maior é causa de excludente de responsabilidade, ou seja, AFASTA a responsabilidade. Mitigar é amenizar, atenuar - ai cabe a resp. reciproca, atenuada.

    Ai tora..

  • Parabéns! Você acertou!

  • Mitigada?Agora pronto...tenho que adivinhar em qual sentido a cespe ta querendo. AF!

    Mitigar pode ser relativizar, diminuir e etc....

    Caso fortuito ou força maior EXCLUEM!!

  • Maria Silvia Zanella Di Pietro + Alexandre Mazza:

    Força maior = Exclui a responsabilidade estatal.

    Caso fortuito = Não exclui.

    Marcelo Alexandrino + Vicente Paulo:

    Força maior e caso fortuito excluem a responsabilidade estatal.

    STF:

    Força maior e caso fortuito excluem a responsabilidade estatal.

    Gabarito correto.

  • Uma verdadeira aula!!!

  • Que questão linda, basicamente resumiu a teoria do risco administrativo.

    Lembrando que o particular responde concomitantemente com o Estado se ele tiver concorrido para o dano, e se a culpa for exclusiva dele, ele que banca todo o prejuízo.

  • Tudo perfeito até o mitigado. Concurseiro cespe não tem vida fácil

  • Nesse caso, mitigada tem sentido de "pagar" proporcionalmente, na hipótese de haver fato imprevisível + omissão estatal. Não seria afastada completamente a responsabilidade!

  • Errei por conta da redação "mera ocorrência", pois a teoria do risco administrativo admite excludentes e atenuantes de responsabilidade, vide a culpa exclusiva ou concorrente da vítima, respectivamente, de modo que não seria a simples "mera" ocorrência do dano causado pela conduta do agente que dá azo à responsabilidade, mas também, e, necessariamente, desde que não haja a presença de causa excludente ou atenuante dessa responsabilidade.

  • "Não obstante, em caso fortuito OU de força maior". Para mim o caso fortuito sozinho NÃO é excludente, já a força maior sim. Se a banca tivesse colocado (caso fortuito E de força maior), os dois juntos, ai seria excludente. Bom, eu interpretei assim e errei.

  • quase uma bíblia, porém impecável

  • Não entendi o final. Mitigado? Entendo pela exclusão.

    Errei.

  • Que questão linda! Quem estuda por questão aprende um conteúdo complexo com uma questão dessa...

  • Questão perfeita..

  • Gab Certa

    Excludentes da Responsabilidade

    > Caso fortuito ou força maior

    >Culpa exclusiva da vítima.

    Atenuantes da Responsabilidade

    > Culpa recíproca ou concorrente.

  • Meu deus, 97 comentários? (98 com o meu, meu deus, qual o b.o?)

  • Gabarito: Certo

    Considero errada pelo seguinte:

    ''Uma vez que o ordenamento jurídico brasileiro adota a teoria da responsabilidade objetiva do Estado [...] da demonstração de falta do serviço público.''

    Em algumas ocasiões a falta do serviço público será considerada como omissão genérica, essa gera a responsabilidade subjetiva do Estado.

    Por isso, a falta do serviço público não será sempre objetiva, como o decorrer da questão informa.

  • Responsabilidade mitigada em caso fortuito e força maior?fiquei sem entender...

  • "... independentemente da caracterização de culpa dos agentes estatais... "

    Errei por acreditar que deveria haver caracterização de culpa.

  • Não obstante (contudo) em caso fortuito ou de força maior, a responsabilidade do Estado pode ser mitigada ou afastada.

    Somente em situações de força maior pode ser afastada a responsabilidade objetiva da Administração.

  • Alexandre Mazza diz que o caso fortuito não exclui a responsabilidade civil do Estado, visto que decorre de ato humano ou de falha da administração, e não de eventos da natureza, ou seja, errei a questão.

  • Existe um erro na questão (eu acho)

    A demonstração de falta de serviço estatal pressupõe uma omissão. Neste caso a resp. é Subjetiva ( Teoria da Culpa do Serviço) Quando o serviço é ausente, ineficiente ou atrasado e gera dano a terceiros. Não sei se a questão quis dizer como falta no sentido de uma conduta danosa (cometeu uma falta/um dano), ou se falta no sentido de ausência. Se for ausência está incorreta. Se for no sentido do dano está correta.

    Penso que se não tivesse mencionado a falta do serviço estaria certa e seria resp. objetiva.

  • Penso que "demonstração de falta do serviço público" refere-se à interrupção ou inexistência do do serviço público. Para mim a questão está ERRADA, pois aí seria subjetiva. Se o avaliador pensou em FATO DE SERVICO para afirmar responsabilidade objetiva ainda deixou a questão errada tb pois FATO e FALTA DE SERVICO são coisas diferentes.

  • grl , eu marquei errado, pois a doutrina é clara no que tange que precisa haver o nexo de casualidade entre o dano e a ação .... o mero dano não da o direito de indenizar, precisa co0mprovar o nexo causal .

  • Se uma pessoa for assaltada e no local não estiver a força policial então o estado será responsabilizador por omissão? é o que diz esse trecho."ou da demonstração de falta do serviço público."

    questão verídica de recurso!

  • Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO - responsabilidade objetiva - admite excludente - é a regra.

    TEORIA DO RISCO INTEGRAL - nao admite excludente de ilicitude - exceção.

    Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Eu amo as respostas do Prof. Rafael Pereira. Contudo, desta vez, entendo que o gabarito não é correto. 

    Vejamos o que diz a questão, "[...] a mera ocorrência de ato lesivo causado pelo poder público à vítima gera o [...] ou da demonstração de falta do serviço público." Ora, a mera demonstração de falta do serviço público encaixa-se na definição de omissão genérica. Se a omissão é genérica, a responsabilidade é subjetiva, e não objetiva, como faz entender o texto da questão.

    Assim, sendo subjetiva, necessita demonstrar a culpa. Se necessita demonstrar culpa, não é objetiva. 

     

     

  • GAB: CERTA

    mitigado= acalmado, abrandado, aliviado, atenuado, amenizado,

    Questão dúbia. No caso em tela " não obstante, em caso fortuito ou de força maior, a responsabilidade do Estado pode ser mitigada ou afastada." (na minha opinião seria apenas afastada e ñ mitigada.)

    Segue explicação abaixo:

    Excludentes:

    1) Caso Fortuito ou Força Maior;

    2) Culpa Exclusiva da VÍTIMA;

    3) ATOS de Terceiros.

    MUITA ATENÇÃO!!! Culpa Exclusiva de TERCEIRO NÃO é Excludente!!!

    Atenuantes:

    1) Culpa Concorrente/Recíproca da Vítima.

  • ERREI PORQUE PENSEI QUE NÃO PODE SER MITIGADA NO CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR.

  • Uma das questões mais lindas sobre Responsabilidade Civil Do Estado...

  • (CESPE/FUB/2015) A responsabilidade civil do Estado deve ser excluída em situações inevitáveis, isto é, em caso fortuito ou em evento de força maior cujos efeitos não possam ser minorados.(CERTO).

    Vivendo e aprendendo, pelo que entendi, em caso de Omissão = Pode atenuar (mitigar). Agora é ser astuto para descobrir se a questão pede a regra ou exceção, não adianta reclamar.

    (CESPE/FUB/2020) (...) Não obstante, em caso fortuito ou de força maior, a responsabilidade do Estado pode ser mitigada ou afastada.

  • parece muito pra deixar confuso e dar o gabarito que quiser.

  • JUSTIFICATIVA da banca: CERTO. A responsabilidade civil do Estado está prevista no art. 37, § 6.º, da Constituição Federal de 1988. A assertiva foi adotada pelo STF por força do julgamento do RE 109.615-2/RJ, de relatoria do ministro Celso de Mello.

    Cespe pegou um acórdão velho e fez essa questão... VERGONHOSO

    "A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, até há pouco tempo atrás, aplicAVA de forma irrestrita a responsabilidade objetiva, mesmo em decorrência de atos omissivos estatais (como se vê do exemplo do RE 109.615-2-RJ e RE 170.014-9/SP)." (https://jus.com.br/artigos/34663/responsabilidade-civil-por-atos-do-estado-no-sistema-penitenciario )

    Cuidado!

  • SEM DÚVIDAS, galera...

    ______________________

    [RESPONSABILIDADE DO ESTADO]

    CAUSAS EXCLUDENTES

    Existem situações em que a responsabilidade do Estado é afastada, são elas:

    1} Força maior;

    2} Caso fortuito; e

    3} Culpa exclusiva da vítima ou de terceiro.

    Isso se dá, pois não há nexo causal entre o dano ao particular e a conduta comissiva ou omissiva do poder público. Também não há que se falar em responsabilidade do Estado quando o agente público causa dano fora de suas atividades funcionais.

    _____________________________

    Portanto, Gabarito: Certo.

    _____________________________________

    BONS ESTUDOS!

  • Errei por causa deste trecho: "independentemente da caracterização de culpa dos agentes estatais ou da demonstração de falta do serviço público"

    Não concordo com o gabarito:

    Falta do serviço público é omissão.

    A mera ausência do serviço público, quando relacionada com o dano ocasionado a um particular, NÃO é suficiente para caracterizar a responsabilização civil estatal em virtude de sua omissão.

    Como hipóteses de omissão a responsabilidade civil do Estado é subjetiva, não basta meramente a ausência do serviço público, é necessário que se comprove que essa foi uma omissão negligente, caso em que a mera atuação regular do Estado teria sido suficiente para evitar o dano.

    Condutas omissivas distingue-se conforme a natureza da omissão:

    Omissão específica = responsabilidade objetiva

    Omissão genérica = responsabilidade subjetiva

  • "a responsabilidade do Estado pode ser mitigada ou afastada."

    Um exemplo para nunca mais errar.

    Uma forte chuva que causa uma grande inundação atípica (ou seja, nunca tinha acontecido antes), não tem como o Estado indenizar todos. Uma coisa seria a rede fluvial não ser eficiente, não é o que aconteceu neste caso.

  • O CESPE não considera o “nexo de causalidade “! Cuidado com isso.
  • Passível de anulação??

  • Que belo resumo.

  • Não obstante, em caso fortuito ou de força maior, a responsabilidade do Estado pode ser mitigada ou afastada.

    Para quem não percebeu esse pequeno detalhe:

    Caso fortuito - Não é excludente de responsabilidade e a reparação pode ser mitigada (Di Pietro)

    Força Maior - Excludente de responsabilidade. (Di Pietro)

    A questão está em total consonância com a doutrina da autora para que a utiliza como base nos estudos para Direito Administrativo.

    Raciocínio lógico e muito útil rsrsrsrs.

    Dica de Português: Oração coordenada sindética alternativa, o "ou" pode ficar subentendido na primeira oração.

    Resolução: Não obstante, em caso fortuito ou de força maior, a responsabilidade do Estado pode ser ou mitigada ou afastada.

  • Bela questão.... acertei duas vezes em dois meses diferentes.... no terceiro mês errei. Conclusão: quanto mais você estuda, mais difícil ficam as questões cespe.

  • Mitigada fudeo tudo!

  • Em regra, caso fortuito ou força maior afastam a responsabilidade ou podem mitigar se o poder público também der causa ao dano sofrido. É o que prevalece. Entretanto, alguns poucos doutrinadores, dentre eles a renomada Di Pietro, fazem distinção entre caso fortuito (ação humana) e força maior (evento da natureza). Por esse entendimento, apenas a força maior teria o condão de afastar a responsabilidade civil da Administração Pública.

    Em que pese a divergência doutrinária, o STF agasalha o posicionamento no sentido de considerar que tanto o caso fortuito ou a força maior afastam a responsabilidade civil do Poder Público.

  • Nesse caso, a responsabilidade civil do estado em caso fortuíto ou força maior poderá ser afastada OBJETIVAMENTE, mas o estado poderá responder SUBJETIVAMENTE se a vitima comprovar a omissão culposa do estado.

    EX: se a prefeitura tivesse realizado a manutenção dos bueiros no caso de enchente ( caso fortuíto ou força maior), os danos seria inexistentes ou menores.

  • A Cespe é simpatizante de uma doutrina que trata o caso fortuito como fato interno e que não exclui a responsabilidade do Estado. 0bs: Quando ela mencionar caso fortuito e força maior em um mesmo contexto como excludente da responsabilidade a questão estará correta.
  • Gabarito: C

    Existe divergência doutrinária, mas se sua banca é CESPE, ACEITE!

    Direto ao ponto:

    A banca segue Carvalho Filho, netse sentido, “fatos imprevisíveis“ (fortuito, força maior), podem mitigar ou excluir a Resp. Estatal.

    Bons estudos!

  • MITIGAR: DIMINUIR, ATENUAR...

    CULPA RECÍPROCA - ATENUA

    CULPA EXCLUSIVA - EXCLUI / AFASTA

    GAB: CERTO

  • e o nexo causal? Desapareceu?

  • Essa é aquela questão que se você acerta já ganhou o dia.

  • Uma vez que o ordenamento jurídico brasileiro adota a teoria da responsabilidade objetiva do Estado, com base no risco administrativo, a mera ocorrência de ato lesivo causado pelo poder público à vítima gera o dever de indenização pelo dano pessoal e(ou) patrimonial sofrido, independentemente da caracterização de culpa dos agentes estatais (até aqui concordo com a caracterização que versa sobre a responsabilidade civil objetiva do Estado) ou da demonstração de falta do serviço público (mas a FALTA DO SERVIÇO PÚBLICO já entendo como responsabilidade civil subjetiva do Estado, no tocante em ser uma omissão genérica ou imprópria -seria tipo: mas se tivesse o hospital X, mas se tivesse o transporte Y, mas se, mas se.... Ao meu ver, se tivesse sido FALHA DO SERVIÇO PÚBLICO, aí sim, seria uma omissão própria ou específica que seria caracterizada como responsabilidade objetiva) . Não obstante, em caso fortuito ou de força maior, a responsabilidade do Estado pode ser mitigada ou afastada (causas mitigada ou afastada ou excluída é quando não se tem a responsabilidade objetiva do estado: caso fortuito ou força maior, CULPA exclusiva da vítima ou ATO exclusivo de terceiro, mas percebam que excluir a responsabilidade objetiva do Estado neste casos, não afasta a responsabilidade subjetiva do Estado).

  • Acredito que a questão envolve conhecimentos de RLM também kkk

    Quando eu tenho uma disjunção, para a sentença ser considerada verdadeira basta que apenas 1 seja verdadeira:

    A v B = a responsabilidade do Estado pode ser mitigada ou afastada.

    A -> Responsabilidade Mitigada

    B -> Responsabilidade Afastada

    Responsabilidade Mitigada v Responsabilidade Afastada

    Mesmo que uma fosse falsa (no caso, a Responsabilidade Mitigada, por haver diferentes abordagens na doutrina), eu acredito que a questão ainda seria Correta.

  • "Art. 37(...)

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Também está correto aduzir que, à luz desta teoria, não é necessária a comprovação do elemento culpa (ou dolo) do agente causador dos danos para que esteja configurado o dever de indenizar atribuível ao Estado, bastando, em rigor, a prova da conduta estatal, dos danos e do nexo de causalidade.

    A teoria do risco administrativo admite hipóteses excludentes de responsabilidade, dentre as quais inserem-se, de fato, o caso fortuito e a força maior, conforme doutrina majoritária.

    QC

  • RESUMO DAS TEORIAS DA RESPONSABIIZAÇÃO DO ESTADO:

    1- TEORIA DO RISCO AMINISTRATIVO --> Adotada como regra geral;

    Responsabilização OBJETIVA;

    Admite excludentes e atenuantes da responsabilização.

     -

    2- TEORIA DO RISCO INTEGRAL: --> aplicada em situações específicas

    Responsabilização OBJETIVA;

    NÃO admite excludentes nem atenuantes;

    Utilizada em casos de: danos nuclearesacidentes ambientaisatentados terroristas a bordo de aeronave brasileira.

    Mesmo ocorrendo caso fortuito ou força maior --> o Estado irá indenizar.

     -

    3- CULPA ADMINISTRATIVA:

    OMISSÃO ESTATAL --> o estado não estava lá para prestar o serviço

    Responsabilidade SUBJETIVA, em regra;

    Aqui, deve comprovar que houve uma FALHA no serviço, uma NEGLIGÊNCIA estatal;

    A atuação regular teria sido suficiente para evitar o dano;

    Culpa anônima --> não precisa individualizar o agente responsável pelo dano.

    Danos causados por multidões --> em regra, é considerado caso fortuito ou força maior.

    EXCEÇÕES(mesmo na omissão a culpa será OBJETIVA)

    • Quando há coisas ou pessoas sob custódia do estado --> o estado possui o dever de proteção a coisa/pessoa sob sua custódia.
    • Caso de atendimento hospitalar deficiente --> Não foi atendido, faltou medicamentos, por exemplo.

    -Jurisprudência --> Em casos de danos causados por presos foragidos --> o estado NÃO responde, SALVO quando forem atos diretos e imediatos do ato de fuga.

    -

    Fonte: meus resumos.

  • Comentário enormes rsrss.

    Essa questão é uma aula.

  • Questão controvérsia, quer dizer então que falta de serviço é responsabilidade objetiva???

  • eu vi demais ou a questão fala que "falta de serviço" a responsabilidade é objetiva, adorando a teoria do risco integral?
  • quem não leu até o final de lascou!
  • Questão questionável, pois é necessário o nexo de causalidade, não o mero dano. Outras questões do próprio CESPE ratificam esse entendimento, colocarei só um item que anularia ou trocaria o gabarito do item. O resto está correto.

    Ano: 2019 Banca: CESPE  Órgão: DPE  Prova: Defensor Público

    No que diz respeito a desvio e excesso de poder e à responsabilidade civil do Estado, julgue o item subsecutivo.

    É possível responsabilizar a administração pública por ato omissivo do poder público, desde que seja inequívoco o requisito da causalidade, em linha direta e imediata, ou seja, desde que exista o nexo de causalidade entre a ação omissiva atribuída ao poder público e o dano causado a terceiro. (CORRETO)

  • questao boa dms para anotação..

  • CERTO.

     ➥ Responsabilidade Civil do Estado, em regra, é objetiva, isto é, independente de culpa ou dolo do agente público. Todavia, é assegurado ao estado o direito de regresso.

     ➥ Casos fortuitos e de força maior: em regra, são excludentes da responsabilidade do estado, todavia, serão atenuantes se for verificado omissão por parte do estado. 

    E é o que a questão diz no seu final.

  • Errei mesmo sabendo kk não entendi mitigada e afastada como sinônimos.

    Causas que excluem a responsabilidade civil do Estado:

    - culpa exclusiva da vítima

    - caso fortuito (evento da natureza imprevisível e inevitável) ou força maior (evento humano imprevisível e inevitável)

    Causas que atenuam a responsabilidade civil do Estado:

    - culpa concorrente (recíproca) da vítima

  • TÁ DIFÍCIL, nessa questão o CEBRASPE considerou o CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR como ATENUANTES ou EXCLUDENTES (pode ser mitigada ou afastada), já na questão abaixo considerou como EXCLUDENTES

    Q883531 - Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2018 - STJ - Técnico Judiciário - Administrativa

    Acerca dos poderes da administração pública e da responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir.

    Força maior, culpa de terceiros e caso fortuito constituem causas atenuantes da responsabilidade do Estado por danos.

    FOI CONSIDERADA "ERRADA"

  • Não sei se não compreendi corretamente, mas a omissão genérica, ou seja, a falta de Estado ou ausência de prestação de serviço, é aplicada a responsabilidade subjetiva. E, assim, o gabarito estaria errado. Se alguns dos colegas puder esclarecer, agradeço!

  • há fatores que podem excluir essa responsabilidade ou atenuar.

    CASO FORTUITO

    FORÇA MAIOR

    CULPA DE TERCEIROS (se divide em duas)

    culpa exclusiva -----> vai excluir a responsabilidade do Estado

    culpa concorrente---> vai atenuar a responsabilidade do Estado.

  • Causas de EXCLUSÃO da Responsabilidade Civil do Estado

    -> Culpa Exclusiva da Vítima 

    -> Culpa Exclusiva de Terceiro 

    -> Caso Fortuito ou Força Maior;

    Causas que ATENUAM / REDUZEM a Responsabilidade Civil do Estado

     -> Culpa Concorrente da Vítima;

    -> Culpa Concorrente de Terceiro

  • ➔ Qual é a teoria adotada pelo Brasil?

    Teoria do risco administrativo (regra),

    mas a responsabilidade poderá ser MITIGADA com a teoria do risco integral.

    Quando?

    Ação (qualquer uma) e omissão (genérica) >> teoria do risco administrativo

    Omissão específica >> teoria do risco integral 

    [Fonte: meus resumos das aulas]

  • mera ocorrência de ato lesivo causado pelo poder público à vítima gera o dever de indenização pelo dano pessoal e(ou) patrimonial sofrido, independentemente da caracterização de culpa dos agentes estatais ou da demonstração de falta do serviço público.

  • Pra mim é diferente "pode" ser afastada ou mitigada é diferente de "deve". Se comprovado caso fortuito ou de força maior ainda assim há a possibilidade de responsabilidade civil do Estado?? Alguém pode me esclarecer? Obrigada!

  • QUESTÃO CONFUSA, JOGA NA LIXEIRA ... principalmente a parte que diz sobre a "demonstração da falta de serviço" que a priori seria subjetiva e não objetiva.

  • Item correto. Reduz=responsabilidade mitigada (culpa concorrente com a vítima) ou exclui a responsabilidade do estado( culpa exclusiva da vítima).

  • Caso fortuito ou força maior:

    • Se o fato era imprevisível: responsabilidade afastada
    • Se o fato era previsível: responsabilidade atenuada
  • Situação hipotética: Você teve o veículo apreendido por dirigir alcoolizado. Dias depois, caiu um raio no pátio do órgão e seu veículo foi danificado. Nesse caso, não recai a responsabilidade do estado em razão do caso fortuito ou força maior.

  • torcer para a banca não mudar o entendimento de que caso fortuito ou de força maior pode MITIGAR a responsabilidade do Estado.

  • Mas Caso Fortuito e Força Maior é caso de Excludente, ou seja, o estado não tem o dever de indenizar. A questão diz mitigar, que no caso está relacionada a Atenuante, quando há culpa concorrente/recíproca. CESPE SENDO CESPE, A DOUTRINA SUPREMA, ACIMA DA CF, DA LEI

  • “Todavia, o caso fortuito ou força maior exclui a responsabilidade objetiva, mas admite a responsabilização subjetiva em decorrência de omissão do Poder Público.

    Para José dos Santos Carvalho Filho14 , se o dano decorrer, em conjunto, da omissão culposa do Estado e do fato imprevisível, teremos as chamadas concausas, não se podendo falar, nesse caso, em excludente de responsabilidade. Assim, a responsabilidade do Estado não será afastada, mas apenas atenuada.

    Portanto, a responsabilidade do Estado em consequência de fenômenos da natureza é sempre do tipo subjetiva, necessitando a comprovação de omissão culposa do Estado.”

    Estratégia

  • Não obstante Significa que não impede, ou seja, em casos fortuitos ou de força maior, a responsabilidade civil do estado pode sim ser afastada ou mitigada. Imagine que você deixou seu carro no estacionamento da prefeitura da sua cidade, em um dia chuvoso, e um raio atinge o teto do estacionamento e os escombros atigem seu carro (Exemplo de força maior). O Estado vai ser responsável totalmente do dano causado? Aresposta é

    NÃO. Visto que, nesse caso o Estado pode até não responder ( responsabilidade afastada ) OU Responde, mas não totalmente (mitigada) 

    Espero ter ajudado .

  • Dolo ou culpa só faz sentido na ação regressiva. Na principal, a responsabilidade é objetiva.

  • Mitigar?? Aí atenuaria e não excluiria No caso de força maior e caso fortuito excluiria Affff errei
  • Certamente entraria com recurso nessa questão. Na parte que diz "...independentemente da caracterização de culpa dos agentes estatais ou da demonstração de falta do serviço público"

    Em caso de omissão do serviço público, a responsabilidade é subjetiva, já que deve ser comprovada a omissão da administração. Marquei como errado pensando assim, e já fiz outras questões que tem esse entendimento.

  • Mitigada

    Amenizado; que se tornou mais ameno: o problema foi mitigado por boas ações.

    Abrandado; cuja intensidade foi reduzida: o desemprego foi mitigado pela imprensa.

  • ➔ RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO: objetiva (regra).

    • Basta que seja evidenciado o nexo de causalidade e o dano (prejuízo), causado por seus agentes públicos no exercício da função.

    • Tem que ter NEXO CAUSAL 

    (D. PENAL: TIPICIDADE);

    #exceção:

    • Não obstante, em caso fortuito ou de força maior, a responsabilidade do Estado pode ser mitigada ou afastada;

     

    ➔ RESPONSABILIDADE CIVIL DO AGENTE PÚBLICA: subjetiva

    • Para que seja instaurada ação regressiva por parte do Estado contra seu servidor é necessário que o agente, no exercício da função, agiu com dolo ou culpa. 

    • Tem que ter DOLO ou CULPA do agente 

    (D. PENAL: TIPICIDADE)

  • Uma aula!

  • Em CASO FORTUITO e FORÇA MAIOR o Estado não responde de forma Objetiva, pois aqui o mero dano não caracteriza culpa Estatal. Mas, se comprovado que ocorreu em função de Omissão, responderá de forma Subjetiva.

    Então, não se faz necessário apenas a ocorrência desses Fatos , tem que analisar se houve o dano por omissão estatal ou não. Se sim , responsabilidade subjetiva. Se não , afasta o nexo causal e a responsabilidade.

    Dessa forma , a responsabilidade pode ser mitigada ou afastada.

  • Força maior é acontecimento imprevisível, inevitável e estranho à vontade das partes, como uma tempestade ou um terremoto.

    Caso fortuito ocorre nos casos em que o dano seja decorrente de ato humano ou falha da Administração.

  • Na verdade, entendo que só a culpa concorrente diminuiu o valor indenizatório. Outras hipóteses, caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima excluem o nexo de causalidade.

  • Não concordo com a gabarito!!

    falta de serviço público caracteriza omissão do estado, a omissão necessita de demonstração da culpa do estado.

    Na omissão própria o estado tem o deve de agir sendo a responsabilidade objetiva, porém na omissão genérica o estado tem responsabilidade subjetiva.

    Exemplo: Uma chuva provocou alagamento causando danos aos moradores da região, o alagamento foi causado por negligência do Estado, pois o mesmo não limpou os bueiros (falta de serviço público), os moradores deverão demostrar a culpa do Estado, ou seja o Estado tem responsabilidade subjetiva.

  • Essa parte da demonstração de falta do serviço público me pegou. Nesse caso deveria ser responsabilidade subjetiva por omissão na prestação do serviço e não objetiva.
  • Gente, há vários comentários errados, de quem não concorda.

    O cespe escreveu explicitamente "com base no risco administrativo", ele quer dizer COM BASE NA TEORIA DO RISCO ADM, ele quer saber DESTA teoria.

    Já a Teoria da Culpa do serviço é a usada em caso de OMISSÃO. Para quem não sabe a omissão é chamada também de:

    • culpa do serviço
    • culpa anônima ou não individualizada.

    Separe as coisas para não errar mais e não reclamar aqui.


ID
3396394
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da concessão de serviços públicos, julgue o item que se segue.


Concessão de serviço público é um contrato administrativo pelo qual a administração pública delega a terceiro a execução de um serviço público, para que este o realize em seu próprio nome e por sua conta e risco, sendo assegurada ao terceiro a remuneração mediante tarifa paga pelo usuário, que é fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e não pode ser alterada unilateralmente pelo poder público ou pela concessionária.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Consoante previsto na Lei n.º 8.987/1995, a tarifa pode ser unilateralmente alterada pela administração. Ademais, por ser a concessão uma espécie do gênero contrato administrativo, aplica-se às concessões a teoria das cláusulas exorbitantes.

  • Essa questão desperta polêmica, segundo o Professor Herbert Almeida do Estratégia:

    "(...)os contratos administrativos possuem dois grandes grupos de cláusulas:

    Nesse contexto, o valor da tarifa constitui cláusula econômico-financeira, motivo pelo qual não se admite a sua alteração unilateral.

    Nesse contexto, Alexandrino e Paulo afirmam categoricamente: possibilidade de alteração unilateral do contrato pela administração abrange as cláusulas regulamentares (também chamadas de cláusulas de serviço ou de execução), que são aquelas que dispõem sobre o objeto do contrato e sua execução – e não sobre a remuneração do contratado.

    Existem mecanismos nos contratos de concessão que admitem que o concessionário realize os cálculos para atualização do valor da tarifa, competindo ao poder público homologar o cálculo. Ainda assim, não se trata de alteração unilateral (até porque, nesse caso, teríamos um reajuste realizado nos termos contratuais, e não uma revisão).

    Além das explicações acima, há algumas decisões do STJ que podem ajudar na impugnação do gabarito da questão. Cito, especialmente, o REsp 621163, que manteve decisão do tribunal de origem em que se reconheceu a impossibilidade de alteração unilateral da tarifa de contrato administrativo. O relatório e voto estão disponíveis no link nas referências deste artigo, destacando-se o seguinte trecho da decisão mantida pelo STJ:

    A modificação unilateral do contrato administrativo só atinge as chamadas cláusulas regulamentares ou de serviço, sem comprometer o equilíbrio econômico-financeiro. As disposições relativas à remuneração, de acordo com a melhor doutrina, escapam ao poder de modificação unilateral da Administração, tanto assim que, se não forem por ela respeitadas, pode o prejudicado recorrer ao Judiciário em defesa da intangibilidade da equação econômico-financeira da avença.

    Por fim, não merece prosperar o argumento final da justificativa da banca. Não se discute a aplicação, aos contratos administrativos, da teoria das cláusulas exorbitantes. De fato, essa teoria é aplicável. Todavia, “cláusula exorbitante” não significa que é possível alterar tudo nos contratos, pois, conforme vimos, existem limites quantitativos (como o limite de valor) e limitações das cláusulas econômico-financeiras, que não podem ser alteradas de forma unilateral.

    Vale acrescentar, ainda, que o art. 65, I, que regulamenta a cláusula exorbitante de alteração unilateral não prevê a alteração de valor de tarifa. Logo, aplicar cláusula exorbitante não é sinônimo de alterar, de forma unilateral, o valor da tarifa da concessão.

    Dessa forma, a partir dos argumentos acima, entendo que o gabarito da banca é equivocado e merecer ser ALTERADO para CORRETO".

  • Gabarito deveria ser Certa. Cláusulas que dizem respeito ao equilíbrio econômico-financeiro não podem ser alteradas unilateralmente pela administração. Imagina se uma empresa fecha o contrato pra prestar serviço por um preço e vai lá a administração e reduz o preço pela metade? Não faz sentido algum.

  • Excelente comentário da Renata!

  • Renata Veras, melhor comentário
  • Pois como fica o equilíbrio econômico financeiro do contrato? Se for pra interferir unilateralmente que fosse para manter o pactuado quando da concessão do contrato administrativo. Mas simplesmente alterar o preço da tarifa, afetando o equilíbrio-economico do contrato administrativo o STF tem entendimento concreto a respeito da invibilidade da alteração unilateral por parte da administração pública.
  • Concessão de serviço público é um contrato administrativo pelo qual a administração pública delega a terceiro a execução de um serviço público, para que este o realize em seu próprio nome e por sua conta e risco, sendo assegurada ao terceiro a remuneração mediante tarifa paga pelo usuário, que é fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e não pode ser alterada unilateralmente pelo poder público ou pela concessionária.

    JUSTIFICATIVA: ERRADO. Consoante previsto na Lei n.o 8.987/1995, a tarifa pode ser unilateralmente alterada pela administração. Ademais, por ser a concessão uma espécie do gênero contrato administrativo, aplica-se às concessões a teoria das cláusulas exorbitantes.

    A questão deve ter o gabarito ALTERADO de Errado para Certo. Embora a concessão constitua uma espécie do gênero contrato administrativo, aplicando-se as cláusulas exorbitantes, quanto

    a alteração de tarifa não há a prerrogativa para o poder público fazer alteração unilateral. No contrato de concessão considera-se o equilíbrio financeiro com a proposta oferecida durante a licitação. O valor fixado na proposta somente poderá ser modificado mediante acordo das partes, uma vez que constitui cláusula econômico-financeira. Caso se tratasse de cláusula regulamentar ou de serviço, poderia ocorrer a alteração unilateral. No entanto, quando se trata de cláusula econômica se o Estado ou o concessionário promove a alteração unilateral,

    ocorre o desequilíbrio do contrato. Com efeito, ocorre violação da segurança jurídica, bem como da boa-fé contratual, a alteração unilateral da tarifa pela Administração pública. Na esfera contratual, especialmente nos contratos administrativos em que os setores público e privado estabelecem, de comum acordo e de boa-fé, regras contratuais, a segurança jurídica tem papel fundamental. 

    Fonte: Priscila de Almeida

    Equipe de Comunicação do Gran Cursos Online

  • Na lei 8987/95, sobre política tarifária, não há previsão expressa de que essa tarifa possa ser alterada unilateralmente pelo poder concedente. Apenas cita que qualquer alteração unilateral (cláusula exorbitante) que interfira no equilíbrio econômico-financeiro, deve ser restabelecido imediatamente pela administração.

    Uma das obrigações da administração é homologar reajustes e fazer a revisão das tarifas, mas nunca alteração unilateral.

    Sabe-se que qualquer alteração na cláusula econômica-financeira deve ser feita em conjunto, nunca unilateralmente.

    O gabarito deve ser alterado para certo.

  • Foi considerada errada pela Banca, todavia, com o devido respeito, manifesto minha divergência em relação ao sentido do gabarito divulgado. Vejamos:

    Ao que tudo indica, a Banca julgou incorreta a assertiva, em vista de sua parte final, por entender que o valor das tarifas poderia ser objeto de alteração unilateral pela Administração, o que, entretanto, não nos afigura acertado.

    Não obstante a Administração disponha da prerrogativa de alterar unilateralmente os contratos administrativos, no que se inserem as concessões de serviços públicos, cuida-se de possibilidade que encontra limites na lei, não se tratando, pois, de prerrogativa absoluta.

    Neste passo, é tradicional a diferenciação estabelecida entre as denominadas cláusulas regulamentares e econômico-financeiras, sendo que apenas as primeiras admitem modificação unilateral, pela Administração, o mesmo não se podendo afirmar no tocante às cláusulas de cunho econômico-financeiro.

    Existe, inclusive, expressa previsão legal a este respeito, vazada no art. 58, §1º, da Lei 8.666/93:

    "Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    (...)

    § 1o  As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado."

    Ora, em assim sendo, por evidente, a alteração unilateral do valor das tarifas, face ao óbvio conteúdo financeiro de que se reveste, recairia nesta vedação.

    Adicionalmente, vale comentar o teor do art. 9, §4º, da Lei 8.987/95, que assim preceitua:

    "Art. 9o A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

    (...)

    § 4o Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração."

    Como daí se extrai, a alteração da tarifa deve ser utilizada como forma de recompor o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, não sendo possível que a própria Administração dê causa ao desequilíbrio por meio da alteração unilateral da tarifa.

    Do exposto, como dito inicialmente, concluo pelo acerto da afirmativa, divergindo do gabarito divulgado.


    Gabarito do professor: CERTO

    Gabarito oficial: ERRADO

  • Art. 9 A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

    § 4 Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

  • Quase sempre que a administração pública permitir a concessão de determinado serviço, ela mesma poderá alterar o contrato de forma unilateral, dificilmente abrirá mão disso.

  • A banca manteve esse gabarito?

  • Encontrei uma outra questão parecida, em que o gabarito dado pela banca foi no sentido de que o Poder Público pode alterar unilateralmente a tarifa pega pelos usuários:

    O Estado concedeu ao particular exploração de rodovia mediante procedimento licitatório no qual se sagrou vencedor o licitante que ofereceu maior valor pela outorga da concessão, paga em parcelas anuais (ônus da outorga) tendo o poder concedente fixado a tarifa (pedágio) no momento da assinatura do contrato e assegurado contratualmente o seu reajuste anual. No curso da concessão, o Estado decidiu reduzir o valor do pedágio, alegando que o mesmo estaria onerando demasiadamente os usuários. A conduta do Estado é :

     LEGÍTIMA, desde que restabeleça o equilíbrio financeiro econômico do  contrato, o que pode ser feito pela redução do ônus de outorga

  • Encontrei uma outra questão parecida, em que o gabarito dado pela banca foi no sentido de que o Poder Público pode alterar unilateralmente a tarifa pega pelos usuários:

    O Estado concedeu ao particular exploração de rodovia mediante procedimento licitatório no qual se sagrou vencedor o licitante que ofereceu maior valor pela outorga da concessão, paga em parcelas anuais (ônus da outorga) tendo o poder concedente fixado a tarifa (pedágio) no momento da assinatura do contrato e assegurado contratualmente o seu reajuste anual. No curso da concessão, o Estado decidiu reduzir o valor do pedágio, alegando que o mesmo estaria onerando demasiadamente os usuários. A conduta do Estado é :

     LEGÍTIMA, desde que restabeleça o equilíbrio financeiro econômico do  contrato, o que pode ser feito pela redução do ônus de outorga

  • Conforme o § 1.º do inciso V do art. 58 da lei de licitações, as cláusulas econômico-financeiras e monetárias não poderão ser alteradas sem a prévia concordância do contratado. Assim, como a alteração do preço importa em alteração de cláusula econômico-financeira, entendo que a resposta do gabarito não reflete a teologia da norma.

  • Lei Federal n. 8.987/1995:

    Art. 9 A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

            § 1 A tarifa não será subordinada à legislação específica anterior e somente nos casos expressamente previstos em lei, sua cobrança poderá ser condicionada à existência de serviço público alternativo e gratuito para o usuário.             

           § 3 Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, após a apresentação da proposta, quando comprovado seu impacto, implicará a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso.

            § 4 Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

    (Grifei).

  • minha dúvida consiste em se a concessionaria poderia modificar unilateralmente, pois a questão fala em modificação tanto pela adm. quanto pela concessionaria, ainda entendendo que clausulas econômico financeiras não poderiam ser unilateralmente modificadas,.

    alguem pode esclarecer?

  • típica questão que mais complica que explica, mas vamos que vamos

  • A questão generalizou ao afirmar que o terceiro seria remunerado por meio de tarifa. Na verdade, o terceiro pode ser remunerado tanto por meio de tarifa (Concessão patrocinada - Lei 11.079/2004), como por meio de pagamento direto feito pela Administração Pública (concessão comum - Lei 8.987/1995).

  • Passagem de transporte público que o diga  kkkkkkkkkkkkk prefeito e empresários entendem muito dessa qstão

  • Unilateralmente pelo poder público ou pela concessionária.

    entendo que tem que ter acordo entre as partes

  • Pessoal, ainda que pese a discussão sobre a parte final da questão, há um erro crasso que a deixa errada independentemente do resto da assertiva. A titularidade do Serviço Público sempre será do Poder Público, só se transfere a execução, com isso é prestado de forma indireta em nome deste, nunca em nome do concessionário.

    ... para que este o realize em seu próprio nome e por sua conta e risco...

  • GABARITO NÃO FOI MODIFICADO.

    conforme explicação do RCF

  • O agente prestador de serviço público não pode executar um trabalho em seu próprio nome , mas , sim, no nome do Estado, assim o princípio da impessoalidade será respeitado.

    Gabarito: E.

  • Só tenho uma coisa a dizer sobre essa questão:

    Não troca ideia com a questão, meu povo!

    Cessionário prestando serviço público em NOME PRÓPRIO? NÃO NÉ!

    Nem li o resto...

  • O contrato pode ser alterado unilateralmente pela administração, ok, mas a TARIFA? Fala sério...

  • A lei 8.987/95 regulamenta os contratos de concessão comuns, estipulando seu conceito no art. 2, II, determinando que se configura a transferência da prestação de serviços públicos para particulares, pelo ente público, a pessoas jurídicas ou consórcios de empresas que demonstrem capacidade para desempenhar a atividade transferida por sua conta e risco.

    Não se trata da transferência da titularidade do serviço, haja vista a impossibilidade de outorga de atividades públicas a particulares.

    O erro da questão não está relacionado a titularidade, pois o mesmo deixa claro que está transferindo a execução.

  • Quando a questão fala que presta em seu próprio nome, não quer dizer que houve transferência da titularidade do serviço público, apenas que em regra a própria concessionária contratada presta o serviço, proibida a subcontratação!

  • Quando a questão fala que presta em seu próprio nome, não quer dizer que houve transferência da titularidade do serviço público, apenas que em regra a própria concessionária contratada presta o serviço, proibida a subcontratação!

  • Gabarito do professor: CERTO

  • Lembrei que na greve dos caminhoneiros o governo até isentou de pagamento de pedágio por eixo suspenso(sem carga), imagine se não poderia diminuir as tarifas se pode até isentar.

  • O erro que percebi foi em: "sendo assegurada ao terceiro a remuneração mediante tarifa paga pelo usuário".

    Há hipótese de concessão de serviço na modalidade administrativa, na qual o poder concedente será responsabilizado pela contraprestação integral, logo, é inexigível tarifa por parte do usuário.

  • *** Gente, por favor, não escrevam coisa errada ou explicações com potencial para induzir a erro só para defender gabarito ou entendimento sem base jurídica de banca de concursos. ***

    A banca considerou a afirmativa ERRADA. Mas o erro não pode ser o trecho final "não pode ser alterada unilateralmente pelo poder público ou pela concessionária", pois este trecho está certo. Vejamos:

    O Professor Rafael Pereira (gabarito do QConcursos), com esteio nos dispositivos transcritos a seguir e na diferenciação entre cláusulas econômico-financeiras e cláusulas regulamentares (do contrato administrativo), entendeu que a afirmativa é CERTA, uma vez que o valor da tarifa NÃO PODE ser alterado unilateralmente pela Administração.

    Lei nº 8.987/95, art. 9º, § 4 - Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

    Lei nº 8.666/95, art. 58, §1º - As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

  • Passo a complementar a resposta do professor (finalmente um professor do QConcursos com personalidade suficiente para explicar o assunto de forma completa e questionar o gabarito divulgado pela Banca):

    DOUTRINA:

    "apenas as cláusulas regulamentares (ou de serviço) podem ser alteradas unilateralmente, mas não as cláusulas econômicas (financeiras ou monetárias), conforme previsão contida no art. 58, § 1.º, da Lei 8.666/1993 (ex: a Administração pode alterar o contrato para exigir a construção de 120 casas populares, em vez de 100 casas, inicialmente previstas quando da assinatura do contrato; pode ser alterado contrato de pavimentação de 100 km de determinada rodovia para se estender a pavimentação por mais 10 km);" RAFAEL OLIVEIRA, 2018, P. 537.

    "Alguns governos, mais popularescos e demagógicos do que verdadeiros administradores públicos, têm tentado impor a concessionários, unilateral e coercitivamente, a redução da tarifa estabelecida no contrato, geralmente celebrado em administração anterior, sob a alegação de que seria ela demasiadamente elevada e ao mesmo tempo prejudicial ao bolso dos usuários. O abuso é notório e atende normalmente a interesses políticos. De um lado, é a constatação da incompetência e do despreparo dos administradores públicos, e isso porque um dos dois governos dá mostra de sua mediocridade: ou o anterior, que não teve capacidade de projetar o valor mais compatível da tarifa, ou o atual, que, não tendo essa capacidade, se volta contra o anterior, que fizera corretamente a projeção. De outro, é a frontal violação do contrato de concessão, eis que a tarifa só pode ser revista, sobretudo reduzida, quando houver real justificativa para tanto.

    Caso o concedente deseje reduzir o valor da tarifa, deve compensar o concessionário para que seja mantido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, seja através da redução dos ônus e encargos atribuídos contratualmente ao concessionário, seja por meio de indenização paga pelo concedente, correspondente ao que o concessionário deixará de arrecadar em razão da redução tarifária. As tentativas de redução unilateral da tarifa sem previsão contratual ou sem a devida compensação têm sido consideradas abusivas e corretamente anuladas pelo Judiciário" [o autor cita o exemplo do Estado e Município do RJ que reduziram unilateralmente as tarifas de pedágio na RJ 124 e na Linha Amarela, respectivamente, mas o Judiciário concedeu liminarmente aos concessionários o restabelecimento do valor contratual das tarifas]. JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO, Manual de Direito Administrativo, 2020, p. 415/416.

    O autor """"ressalva""""" a situação do idoso e das pessoas portadoras de deficiência, contudo, ainda assim deve ser mantido o equilíbrio econômico financeiro. Tanto é assim que existe o chamado "subsídio cruzado" (ver livro "Serviços Públicos", Aragão).

    Conclusão: o erro da questão deve estar em outro trecho da afirmativa. Aparentemente, a afirmativa está certa.

  • Gab. E

    Lei 8.666/93. Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    Lei 8.987/1995. Art. 9o § 4o Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

  • O princípio da supremacia do interesse público já justifica o gabarito!

  • →  É possível, mediante aumento de preços de forma unilateral pela concessionária, a concedente reajustá-los para que evitar abusos.

    Errada

  • "Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    (...)

    § 1o  As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado."

    Logo, havendo prévia concordância do contratado poderá ser alteradas unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público

    GAB.: ERRADO

  • Acerca da concessão de serviços públicos, julgue o item que se segue.

    Concessão de serviço público é um contrato administrativo pelo qual a administração pública delega a terceiro a execução de um serviço público, para que este o realize em seu próprio nome e por sua conta e risco, sendo assegurada ao terceiro a remuneração mediante tarifa paga pelo usuário, que é fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e não pode ser alterada unilateralmente pelo poder público ou pela concessionária.

    GAB. “ERRADO”

    ——

    Assim, concessão do serviço púbblico, no entendimento de Bandeira de Mello:

    É o instituto através do qual o Estado atribui o exercício de um serviço público a alguém que aceite prestá-lo em nome próprio, por sua conta e risco, nas condições fixadas e alteráveis unilateralmente pelo Poder Público, mas sob garantia contratual de um equilíbrio econômico-financeiro. (BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. São Paulo: Malheiros, 2004.)

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/43919/a-concessao-de-servicos-publicos-e-caracteristicas-de-seu-regime-juridico

  • O contrato de concessão de serviço público, embora não transfira a titularidade do serviço ao contratado (apenas sua execução), é executado pela concessionária em seu próprio nome.

    Segundo CABM, a concessão de serviço público “é o instituto através do qual o Estado atribui o exercício de um serviço público a alguém que aceite prestá-lo em nome próprio, por sua conta e risco, nas condições fixadas e alteráveis unilateralmente pelo Poder Público, mas sob garantia contratual de um equilíbrio econômico-financeiro, remunerando-se pela própria exploração do serviço, em geral e basicamente mediante tarifas cobradas diretamente dos usuários do serviço”.

    Ao que parece, a banca considerou a possibilidade de alteração unilateral da tarifa, com base no art. 9º, § 4º, da Lei 8.987/95:

    Art. 9 A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

    (...)

    § 4 Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

    Na hipótese de alteração da tarifa pelo Poder Concedente, este deve buscar uma forma de compensar a concessionária, a fim de restabelecer o equilíbrio econômico financeiro do contrato.

    A questão realmente é bastante discutível.

    Mais uma jurisprudência "cespeana"!

    Em frente!!

  • Carvalho Filho "Caso o concedente deseje reduzir o valor da tarifa, deve compensar o concessionário..."

  • Na concessão a adm pública, por contrato, delega a terceiro a execução de um serviço/atividade.

    Esse terceiro executa em nome próprio e por sua conta e risco, sendo a responsabilidade da adm pública apenas subsidiária. Em função das cláusulas exorbitantes, decorrentes do poder de império, a administração pública pode sim alterar unilateralmente, velando pela manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, vale dizer, não é uma alteração deliberada, mas sim uma alteração condicionada.

  • Gabarito. Errado.

    A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato. (art. 9o da lei 8.987/95). Ocorre que, o contrato de concessão, assim como os demais contratos administrativos estão sujeitos às cláusulas exorbitantes previstas na lei 8.666/93, como, por exemplo, a de alteração unilateral. Nesse sentido os ensinamentos de Matheus Carvalho: "Ademais, importa saber que a concessão de serviço público é um contrato administrativo e, como tal, se submete ao regime geral dos contratos prevísto na lei 8.666/93 com todas as suas obrigações e garantias. Neste sentido, estão implícitas nos contratos de concessão, as cláusulas exorbitantes previstas na referida lei, assim como devem ser respeitadas as regras de manutenção do equilíbrio econômico financeiro do contrato, entre outras regras expostas na lei geral de contratos administrativos (2017, p. 658).

    Lei 8.666/93. Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    Lei 8.987/1995. Art. 9o § 4o Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

    Assim, é possível a alteração unilateral da tarifa por parte do poder concedente, respeitado os termos do contrato administrativo e demais regras a ele pertinentes.

    Fonte: CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 4. ed. Salvador: Juspodivm, 2017.

  • Concessão de serviço público é um contrato administrativo pelo qual a administração pública delega a terceiro a execução de um serviço público, para que este o realize em seu próprio nome e por sua conta e risco, sendo assegurada ao terceiro a remuneração mediante tarifa paga pelo usuário, que é fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e não pode ser alterada unilateralmente pelo poder público ou pela concessionária.

    Concessão = mediante licitação --> Pessoa Jurídica ou Consórcio de Empresas.

    Permissão = mediante licitação --> Pessoa Física ou Pessoa Jurídica.

    __________________________________________________________________________________

    O erro da questão foi relatar que a CONCESSIONÁRIA realizará o serviço pelo PRÓPRIO NOME do terceiro. Quem realizará é a PERMISSIONÁRIA, não a CONCESSIONÁRIA.

    GAB: E.

    Espero ter ajudado!

  • ERRADO -> não pode ser alterada unilateralmente pelo poder público ou pela concessionária.

    Pode sim o poder público alterar de forma unilateral, é uma característica própria dos contratos administrativos.

    LoreDamasceno.

    Seja forte e corajosa.

  • A Administração pode alterar, mas tem que restabelecer o equílibrio.

    Como o comando fala de concessões prevalece a Lei 8.987/95

    Lei 8.987/1995. Art. 9o § 4o Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Art. 9 A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

    § 2 Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.

     

    Instagram com dicas e rotina de estudo: @estudar_bora ;)

  • QUAL A JUSTIFICATIVA OFICIAL DA BANCA?

    Na minha visão é do professor aqui está Correto o item.

  • Lei 8.987/1995. Artigo 9°A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

    § 2 Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.

  • Acredito que a questão esteja errada TB pelo "fará em seu próprio nome"

    Sendo que a titularidade do serviço continua com o estado

    A delegação só implicará a execução do serviço

  • Questão Errada.

    Concessão de serviço público é um contrato administrativo pelo qual a administração pública delega a terceiro a execução de um serviço público, para que este o realize em seu próprio nome e por sua conta e risco, sendo assegurada ao terceiro a remuneração mediante tarifa paga pelo usuário, que é fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e não pode ser alterada unilateralmente pelo poder público ou pela concessionária.

    Quanto a execução do serviço:

    O erro da questão não está em "realizar em seu próprio nome", pois a execução do serviço foi devidamente delegada, cabendo a concessionaria de serviço público executar em seu nome e por sua conta e risco.

    Quanto a tarifa:

    Lei 8987/95

    Art. 9 A

    § 2 Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.

    § 4 Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

  • (ERRADO)

    não pode ser alterada unilateralmente pelo poder público (regulador) ???

    Quem é o titular do serviço público? Preciso dizer mais nada né!?

  • Existem várias modalidades de concessão. A questão cita a modalidade na qual a remuneração da concessionária se dá através da tarifa paga pelo usuário. Ocorre que, em outras modalidades, há também a possibilidade de remuneração sem o pagamento de tarifa pelo usuário mas tão somente remunerada pela Administração Pública.

  • Questão toda linda, não fosse seu finalzinho !! Pode sim ser alterada unilateralmente pela administração.

  • GABARITO: ERRADO

    Para vossa reflexão, vejamos a literalidade de alguns dispositivos da Lei nº 8987/1995:

    " Art. 9º. A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

    (...)

    § 4 Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

    (...)

    Art. 10. Sempre que forem atendidas as condições do contrato, considera-se mantido seu equilíbrio econômico-financeiro."

    Assim, caso a concessionária deixe de cumprir alguma condição contratual, o poder concedente alterará unilateralmente o respectivo contrato.

  • Melhor comentário: Kayo Emygdio Dias

  • Cespe Legislando, que novidade.

  • Segundo o professor do QC a questão está correta! Também entendo dessa forma.

    "Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    (...)

    § 1o  As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado."

    Mais uma vez o CESPE fazendo m***

  • Atenção para a lei 8.987:

    Art. 9 A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

    § 4 Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

    Logo poderia se concomitantemente restabelecesse o equilíbrio.

    GAB.) E

  • A lei 8.987/95, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão de serviço público, no Art. 9, deixa claro que a tarifa será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas na própria lei 8.987/95, no edital e no contrato. 

    Além disso, o parágrafo 1 do artigo diz que, havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deve restabelecê-lo, concomitantemente à alteração. 

    Porém a lei não diz de quem vem essa alteração unilateral. Dessa maneira, pela lei 8.987/95 cabe alteração unilateral pelo poder público ou pela concessionária.

    Por outro lado, o Art. 1 dessa mesma lei diz que as concessões serão regidas também pela lei de licitações, e o Art. 58 da 8.666/93 diz que a alteração unilateral parte da Administração Pública.

    Resumindo: pela lei 8.987/95 está errada. Pela lei 8.666/93 está certa.

  • pode ser alterada unilateralmente pelo poder público e ainda é nome das instituição a quem delegou

  • Eu fiz essa prova e entrei com recurso contra essa questão, porém o gabarito foi mantido. Imagino que evitem polêmicas no futuro e sejam mais específicos no enunciado.

  • Para Celso Antônio Bandeira de Melo,

    “... é o instituto através do qual o Estado atribui o exercício de um serviço público a alguém que aceita prestá-lo em nome próprio, por sua conta e risco, nas condições fixadas e alteráveis unilateralmente pelo Poder Público, mas sob garantia contratual de um equilíbrio econômico-financeiro, remunerando-se pela própria exploração do serviço, em geral e basicamente mediante tarifas cobradas diretamente dos usuários do serviço.”

    Para Maria Sylvia Zanella de Pietro,

    “... é o contrato administrativo pelo qual a Administração Pública delega a outrem a execução de um serviço público, para que o execute em seu próprio nome, por sua conta e risco, assegurando-lhe a remuneração mediante tarifa paga pelo usuário ou outra forma de remuneração decorrente da exploração do serviço.”

    Para José dos Santos Carvalho Filho,

    “... é o contrato administrativo pelo qual a Administração Pública transfere à pessoa jurídica ou a consórcio de empresas a execução de certa atividade de interesse coletivo, remunerada através do sistema de tarifas pagas pelo usuário.”

    Lei 8.666

    Art. 9o A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

    § 4o Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.  

    Não há, na Lei 8.666, qualquer menção a limites de alteração unilateral. E não há qualquer menção à vedação de alteração das tarifas. Leia, acima, o §4º. Nota que o poder público pode alterar o contrato (não se fala do tipo de cláusula), desde que, ao fim, observe o equilíbrio econômico-financeiro.

     

    Na jurisprudência do STJ (RMS 3161/RJ), previu-se que, mesmo em relação às cláusulas econômicas, o contrato de concessão pode ser alterado unilateralmente pela Administração.

     

    Porém, toda as vezes que, ao modificar a prestação do serviço, o poder público alterar o equilíbrio econômico e financeiro do contrato, terá que reajustar as cláusulas remuneratórias da concessão, adequando as tarifas aos novos encargos acarretados ao concessionário.

     

    O posicionamento do STJ é compartilhado por Hely Lopes Meirelles, para quem “ao Estado é lícito alterar as condições objetivas do serviço, mas não poderá deslocar a relação entre os termos da equação econômica e financeira, nem agravar os encargos ou as obrigações do concessionário, sem reajustar a remuneração estipulada”.

     

    Com outras palavras, as tarifas podem ser alteradas, mas, em todo caso, o Poder Concedente deve reajustar, de alguma forma, a remuneração estipulada.

     

    Justificativa da Banca:

     Consoante previsto na Lei n.º 8.987/1995, a tarifa pode ser unilateralmente alterada pela administração. Ademais, por ser a concessão uma espécie do gênero contrato administrativo, aplica-se às concessões a teoria das cláusulas exorbitantes.

  • A despeito das considerações do professor acerca da impossibilidade de alteração unilateral da proposta, alguns colegas afirmam que o erro da questão estaria no seguinte trecho: "para que este o realize em seu próprio nome e por sua conta e risco".

    Entretanto, com base nas lições de Marçal Justen Filho (e outros autores), disponível em: , em artigo intitulado "Direito de regresso frente ao poder concedente pelo descumprimento dos limites contratuais da responsabilidade patrimonial do concessionário", há expressa e nítida menção ao fato de que o concessionário atua em nome próprio. Vejamos:

    “Tradicionalmente se afirma que o concessionário presta o serviço por sua própria conta. Essa solução apenas pode ser admitida em termos. Afirmar que o concessionário presta o serviço por sua própria conta reflete uma concepção política e jurídica não mais vigente. A afirmação dos conceitos fundamentais de direito público tornou insustentável interpretar a formula literalmente. Se o serviço permanece sendo público, não é possível afirmar que ele é prestado por ‘conta’ do concessionário. É evidente que o serviço delegado é prestado por conta do poder concedente. O concessionário atua em nome próprio e assume inúmeros direitos e deveres, mas o poder concedente ainda detém a titularidade do serviço. Por isso, é incorreto atribuir exclusivamente ao particular todos os riscos decorrentes da avença. Isso somente seria possível se a concessão caracterizasse o serviço como exclusivamente privado”.

    E mais adiante conclui:

    "O concessionário de serviço público atua em nome próprio, mas deve observar a regulação da exploração da atividade, elaborada pelo titular do serviço público. O poder concedente é o único responsável, ainda na fase interna da licitação, pela definição das condições essenciais de prestação do serviço. É também responsável pela regulação posterior do serviço, sem prejuízo de essa responsabilidade ser eventualmente compartilhada com a agência reguladora setorial, se existente. Porém, essa responsabilidade jamais é assumida pelo concessionário".

    Pois bem, nada obstante discuta-se acerca da impossibilidade de se conceber que o concessionário atue por sua própria conta, o fato é que a própria Lei n.º 8.987/95 prevê que o concessionário atua por sua conta e risco, de tal sorte que o erro da questão, à luz do gabarito apontado pela Banca, parece efetivamente restringir-se à impossibilidade de alteração unilateral. Veja-se, finalmente, a redação da Lei:

    "Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;"

    Espero ter ajudado, att.

  • Engraçado que a banca não teve culhão pra citar, na justificativa, em qual artigo especificamente consta essa suposta autorização para alteração unilateral da tarifa.

  • a famosa questão loteria: qualquer gabarito é aceitado

  • Concessão de serviço público eh atividade em nome do estado.....titularidade eh do estado....execução com o particular.....e cláusulas econômicas não podem ser alteradas unilateralmente

  • Lei nº 8.987/95, art. 9º, § 4 - Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

    Interpretação do dispositivo:

    Exemplo:

    A administração altera unilateralmente alguma coisa que não tem nada haver com o valor da tarifa.

    Ocorre que isso acabou REFLETINDO no equilíbrio econômico-financeiro.

    Aí vêm o concessionário e reclama: p*** poder concedente, essa alteração aí vai me f***, não vou ganhar nada.

    Então a administração diz: Calma, pequeno gafanhoto, a gente está ciente disso. A lei diz que concomitantemente à essa alteração unilateral que estamos fazendo, podemos também alterar unilateralmente o valor da tarifa para restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro que foi afetado.

    Então o concessionário diz: A sim, então tá bão, sô!

  • Justificativa da banca:

    "JUSTIFICATIVA: ERRADO. Consoante previsto na Lei

    n.º 8.987/1995, a tarifa pode ser unilateralmente alterada pela

    administração. Ademais, por ser a concessão uma espécie do

    gênero contrato administrativo, aplica-se às concessões a teoria

    das cláusulas exorbitantes."

  •  Art. 9 A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

       § 1 A tarifa não será subordinada à legislação específica anterior e somente nos casos expressamente previstos em lei, sua cobrança poderá ser condicionada à existência de serviço público alternativo e gratuito para o usuário.                       

            § 2 Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.

           § 3 Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, após a apresentação da proposta, quando comprovado seu impacto, implicará a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso.

           § 4 Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

    § 5º A concessionária deverá divulgar em seu sítio eletrônico, de forma clara e de fácil compreensão pelos usuários, tabela com o valor das tarifas praticadas e a evolução das revisões ou reajustes realizados nos últimos cinco anos.                        

  • Depois de ler vários comentários divagando sobre o possível erro da questão, o do Zalatan é o melhor.

    só pode ser isso , interpretando a lei, dá para extrair q a alteração unilateral do contrato pode ensejar a alteração unilateral da tarifa (nem toda alteração é em prejuízo ao concessionário ... a Adm altera para adequar tarifa, concretizando o equilíbrio econômico-financeiro)

    E , atentem-se, tem um comentário errado ali, sobre tarifa ser por lei....

    A lei 8987 é clara

    "       Art. 9 A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato."

    .: a Q não está errada qt a isso...

    Aparentemente houve justificativa CESPE em gabarito preliminar:

    ERRADO. Consoante previsto na Lei n.º 8.987/1995, a tarifa pode ser unilateralmente alterada pela administração. Ademais, por ser a concessão uma espécie do gênero contrato administrativo, aplica-se às concessões a teoria das cláusulas exorbitantes.

    No entanto, Alexandrino e Paulo afirmam categoricamente:

       A possibilidade de alteração unilateral do contrato pela administração abrange as cláusulas regulamentares (também chamadas de cláusulas de serviço ou de execução), que são aquelas que dispõem sobre o objeto do contrato e sua execução – e não sobre a remuneração do contratado.

    Existem mecanismos nos contratos de concessão que admitem que o concessionário realize os cálculos para atualização do valor da tarifa, competindo ao poder público homologar o cálculo. Ainda assim, não se trata de alteração unilateral (até porque, nesse caso, teríamos um reajuste realizado nos termos contratuais, e não uma revisão).

    Além das explicações acima, há algumas decisões do STJ que podem ajudar na impugnação do gabarito da questão. Cito, especialmente, o REsp 621163, que manteve decisão do tribunal de origem em que se reconheceu a impossibilidade de alteração unilateral da tarifa de contrato administrativo. O relatório e voto estão disponíveis no link nas referências deste artigo, destacando-se o seguinte trecho da decisão mantida pelo STJ:

    A modificação unilateral do contrato administrativo só atinge as chamadas cláusulas regulamentares ou de serviço, sem comprometer o equilíbrio econômico-financeiro. As disposições relativas à remuneração, de acordo com a melhor doutrina, escapam ao poder de modificação unilateral da Administração, tanto assim que, se não forem por ela respeitadas, pode o prejudicado recorrer ao Judiciário em defesa da intangibilidade da equação econômico-financeira da avença.(disponível em: <https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/recurso-sefaz-df-direito-administrativo/>)

  • ATENÇÃO: o erro da questão reside no trecho em que ela informa que a concessionária irá executar o serviço público em seu próprio nome. Vejamos: "Nessa quadra, no que se refere aos títulos efetivamente translativos de serviços públicos, há a concessão e a permissão. (...) O que há de comum a ambas as figuras é que elas transferem atividades estatais, por prazo determinado, por meio de licitação. Por meio dessa transferência, o particular assume a gestão de uma atividade pública com vistas à busca do lucro, gerindo-as em nome e por conta do Estado. Cuida-se, em ambos os casos, à toda evidência, de uma relação complexa em que atos infralegais devem organizar a relação entre as partes, determinando os direitos, deveres e obrigações de parte à parte.". ( https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/85/edicao-1/formas-de-prestacao-de-servicos-publicos)

    No mais, quanto ao restante da afirmativa, a lei 8.987 disciplina que:

    Art. 2º.  II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado; (...).

     Art. 9 A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

            § 1 A tarifa não será subordinada à legislação específica anterior e somente nos casos expressamente previstos em lei, sua cobrança poderá ser condicionada à existência de serviço público alternativo e gratuito para o usuário.

            § 2 Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.

           § 3 Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, após a apresentação da proposta, quando comprovado seu impacto, implicará a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso.

           § 4 Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

            § 5º A concessionária deverá divulgar em seu sítio eletrônico, de forma clara e de fácil compreensão pelos usuários, tabela com o valor das tarifas praticadas e a evolução das revisões ou reajustes realizados nos últimos cinco anos.            

  • Lembrei de Maceió, aqui o prefeito assim que assumiu, analisou os contratos e diminuiu a tarifa de ônibus.

  • Errei e não vejo essa polêmica toda na questão como estão comentando. O artigo 2º, inciso II, da Lei 8.987/95 é bem claro:

    Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    Não há nada no inciso que prevê "em seu nome próprio".

    Sendo assim, bola pra frente pessoal. Na próxima a gente pega ela...

  • Alterar valor da tarifa significa modificar as cláusulas econômico-financeiras do contrato, o que já é vedado pela própria 8666 (art. 58, § 1º). Inclusive, ainda se utilizando da Lei 8666, o mero reajuste não representa alteração contratual (art. 65, § 8º).

    A manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato se dá pelo reajuste, revisão etc. Ex.: reajustar a tarifa por causa da inflação.

    Isso não é alterar o valor da tarifa unilateralmente. Alterar seria se, por exemplo, a ADM aumentasse ou reduzisse o valor da tarifa, alegando suposto interesse público. Esse poder não existe nem na 8666, nem na 8987.

  • É possível alteração unilateral da tarifa

  • não pode ser alterada unilateralmente pelo poder público ou pela concessionária.

    não pode ser alterada pela concessionaria. porem nada impede o poder concedente altere, ja que está amparado pela prerrogativa pela alteração unilateral do contrato.

  • Estava tudo lindo, até a questão dizer: "Não pode ser alterada unilateralmente pelo poder público."

  • Lei 8.987

      

    Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

           [...]

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;    

    [...]

    Art. 9 A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

    [...]                   

    § 2 Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.

    § 3 Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, após a apresentação da proposta, quando comprovado seu impacto, implicará a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso.

    § 4 Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

  • A tarifa pode ser revista unilateralmente pele ADM concedente? Sim.

    Lei 8987/95

    Art 9º  § 3 Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, após a apresentação da proposta, quando comprovado seu impacto, implicará a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso.

            § 4 Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

    A Concessionária presta serviço público em seu próprio nome? Não.

    A titularidade do serviço público é indelegável.

    Questão errada.

  • Aham, com certeza o particular celebraria um contrato com o poder público sabendo que, do dia para a noite, a fonte de recursos dele pode mudar ao deleite da administração...

  • Consoante previsto na Lei n.º 8.987/1995, a tarifa pode ser unilateralmente alterada pela administração. Ademais, por ser a concessão uma espécie do gênero contrato administrativo, aplica-se às concessões a teoria das cláusulas exorbitantes.

  • ERRADO

    PODE SER ALTERADA UNILATERALMENTE PELO PODER PÚBLICO

  • Sou contra o gabarito.

    A prerrogativa de alteração unilateral do contrato pela Administração não é ilimitada, devem ser respeitados os limites legais, incluindo-se a garantia intransponível da concessionária de manutenção da margem de lucro pactuada = Equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

    No caso de serviços públicos, é justamente através da tarifa paga pelo usuário que se remunera a concessionária, ou seja, é a tarifa a principal responsável pelo equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

    Assim, quando no decorrer da relação contratual surgirem situações que afetem o equilíbrio econômico-financeiro do contrato é justamente por meio da revisão das tarifas que se reestabelecerá o equilíbrio.

    Com efeito, caso se permita a alteração unilateral pela Administração do valor das tarifas, haverá uma nítida alteração no equilíbrio econômico-financeiro do contrato, pois a concessionária continuará tendo de prestar os serviços (princípio da continuidade) e passará a receber menos pelo serviço prestado (redução da margem de lucro inicialmente contratada).

    Em verdade, data vênia, permitir a alteração unilateral do valor das tarifas, configura em verdade uma possibilidade de rescisão contratual por iniciativa da concessionária, conforme previsão do artigo 39 da Lei 8.987/1995.


ID
3396397
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a Lei n.º 13.303/2016, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, julgue o próximo item.

Ocorre superfaturamento quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    A definição de superfaturamento está posta no art. 31, § 1.º, inciso II, da Lei federal n.º 13.303/2016. A definição apresentada no item é de sobrepreço, que é apresentada no art. 31, § 1.º, inciso I, da mesma lei.

  •  

    GABARITO: ERRADO

    LEI FEDERAL 13303 DE 2016

     

    Art. 31. As licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas públicas e sociedades de economia mista destinam-se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto, e a evitar operações em que se caracterize sobrepreço ou superfaturamento, devendo observar os princípios da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao instrumento convocatório, da obtenção de competitividade e do julgamento objetivo.

    § 1º Para os fins do disposto no caput , considera-se que há:

    I - sobrepreço quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado, podendo referir-se ao valor unitário de um item, se a licitação ou a contratação for por preços unitários de serviço, ou ao valor global do objeto, se a licitação ou a contratação for por preço global ou por empreitada;

    II - superfaturamento quando houver dano ao patrimônio da empresa pública ou da sociedade de economia mista caracterizado, por exemplo:

    a) pela medição de quantidades superiores às efetivamente executadas ou fornecidas;

    b) pela deficiência na execução de obras e serviços de engenharia que resulte em diminuição da qualidade, da vida útil ou da segurança;

    c) por alterações no orçamento de obras e de serviços de engenharia que causem o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato em favor do contratado;

    d) por outras alterações de cláusulas financeiras que gerem recebimentos contratuais antecipados, distorção do cronograma físico-financeiro, prorrogação injustificada do prazo contratual com custos adicionais para a empresa pública ou a sociedade de economia mista ou reajuste irregular de preços.

  • LEI FEDERAL 13303

    Art. 31.

    § 1o Para os fins do disposto no caput , considera-se que há:

    I - sobrepreço quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado, podendo referir-se ao valor unitário de um item, se a licitação ou a contratação for por preços unitários de serviço, ou ao valor global do objeto, se a licitação ou a contratação for por preço global ou por empreitada;

    II - superfaturamento quando houver dano ao patrimônio da empresa pública ou da sociedade de economia mista caracterizado, por exemplo:

  • GABARITO "ERRADO"

     Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

    No caso da questão houve sobrepreço, que é quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado.

  • Ocorre superfaturamento quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado.

    Está errado porque essa é uma situação de sobrepreço, não de superfaturamento.

  • Tá aí um exemplo de "falso cognato" no ordenamento jurídico.

  • se preço for alto,mas o produto sendo ótimo...pode comprar.

  • ERRADO

    SOBREPREÇO: preços orçados (...) são expressivamente SUPERIORES aos preços referenciais de mercado.

    SUPERFATURAMENTO: quando houver DANO ao patrimônio.

    Lei federal n.o 13.303/2016.

  • Gabarito ERRADO

    sobrepreço quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado, podendo referir-se ao valor unitário de um item, se a licitação ou a contratação for por preços unitários de serviço, ou ao valor global do objeto, se a licitação ou a contratação for por preço global ou por empreitada;

    superfaturamento quando houver dano ao patrimônio da empresa pública ou da sociedade de economia mista

  • Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

  • Superfaturamento ocorre quando há dano ao patrimônio. No caso em questão há sobrepreço.

  • A presente questão exigiu conhecimentos conceituais, tão somente, sendo certo que a própria Lei 13.303/2013 oferece as definições de superfaturamento e de sobrepreço.

    No ponto, confira-se o disposto no artigo 31 de tal diploma legal:

    "Art. 31. As licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas públicas e sociedades de economia mista destinam-se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto, e a evitar operações em que se caracterize sobrepreço ou superfaturamento, devendo observar os princípios da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao instrumento convocatório, da obtenção de competitividade e do julgamento objetivo.

    § 1º Para os fins do disposto no caput, considera-se que há: 

    I - sobrepreço quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado, podendo referir-se ao valor unitário de um item, se a licitação ou a contratação for por preços unitários de serviço, ou ao valor global do objeto, se a licitação ou a contratação for por preço global ou por empreitada;

    II - superfaturamento quando houver dano ao patrimônio da empresa pública ou da sociedade de economia mista caracterizado, por exemplo: 

    a) pela medição de quantidades superiores às efetivamente executadas ou fornecidas;

    b) pela deficiência na execução de obras e serviços de engenharia que resulte em diminuição da qualidade, da vida útil ou da segurança; 

    c) por alterações no orçamento de obras e de serviços de engenharia que causem o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato em favor do contratado;

    d) por outras alterações de cláusulas financeiras que gerem recebimentos contratuais antecipados, distorção do cronograma físico-financeiro, prorrogação injustificada do prazo contratual com custos adicionais para a empresa pública ou a sociedade de economia mista ou reajuste irregular de preços."

    Como daí se depreende, o conceito exposto pela Banca vem a ser aquele atinente ao sobrepreço, e não ao superfaturamento, que deriva da ocorrência de dano ao patrimônio público.

    Assim, incorreta a assertiva em análise.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • situação de sobrepreço.

    Art. 31. As licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas públicas e sociedades de economia mista destinam-se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto, e a evitar operações em que se caracterize sobrepreço ou superfaturamento, devendo observar os princípios da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao instrumento convocatório, da obtenção de competitividade e do julgamento objetivo.

    § 1o Para os fins do disposto no caput , considera-se que há:

    I - sobrepreço quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado, podendo referir-se ao valor unitário de um item, se a licitação ou a contratação for por preços unitários de serviço, ou ao valor global do objeto, se a licitação ou a contratação for por preço global ou por empreitada;

    II - superfaturamento quando houver dano ao patrimônio da empresa pública ou da sociedade de economia mista caracterizado, por exemplo:

    a) pela medição de quantidades superiores às efetivamente executadas ou fornecidas;

    b) pela deficiência na execução de obras e serviços de engenharia que resulte em diminuição da qualidade, da vida útil ou da segurança;

    c) por alterações no orçamento de obras e de serviços de engenharia que causem o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato em favor do contratado;

  • GABARITO ERRADO

    Memorizo assim:

    • Superfraturamento é quando houver "fratura", ou seja danos ao patrimônio.
    • SobrepreÇo, que é quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expreÇivamente superiores aos preços referenciais de mercado.
  • Essa técnica e memorização é desnecessária.

    Superfaturamento = super + faturamento, ou seja, tudo que envolve majoração inadequada da fatura emitida pela empresa para pagamento da medição é superfaturamento.

  • Superfaturamento - Igual danos

    Sobrepreço: Aumento além do aceitável.

  • Que questão MASSA!

    Vou trazer o conceito e exemplificar.

    Sobrepreço -> cotação da obra é maior que preço de mercado. ( P. obra > P. Mercado).

    As características que influenciam nesse aumento de preço podem ser sazonalidade, a logística e a quantidade.

    Por exemplo, os insumos para combate/tratamento do COVID-19. Tal vírus é sazonal (temporário) e demanda uma grande quantidade de recursos para vários países. A questão da logística, no caso do Brasil, visto que o governo compra insumos da China, o que demanda toda uma estratégia, tendo em vista a quantidade e distância entre os países. Assim, há um sobrepreço nas máscaras, respiradores e por aí vai...

    Superfaturamento -> Aqui é um crime fiscal, pois causa dano ao patrimônio. É identificado após o fechamento do contrato.

    A canalhice da classe política com intuito de obter benefícios próprios (Teoria da escolha pública). Uma obra de 10bi é licitada com o valor gasto de 20bi (Oh Brazil de meu deus). Por exemplo, as ações, como da Operação Lava Jato, prenderam inúmeros executivos, gerentes e até mesmo diretores de construtoras, incorporadoras e empreiteiras em todo o país, mostrando que esta prática esta cada vez mais sob os olhos da Justiça. (PF neles)

    OBS: Um sobrepreço pode resultar em um superfaturamento.

    GAB E

    Bons Estudos

  •  Lei 13.303/2013 oferece as definições de superfaturamento e de sobrepreço.

    "Art. 31. As licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas públicas e sociedades de economia mista destinam-se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto, e a evitar operações em que se caracterize sobrepreço ou superfaturamento, devendo observar os princípios da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao instrumento convocatório, da obtenção de competitividade e do julgamento objetivo.

    § 1º Para os fins do disposto no caput, considera-se que há: 

    I - sobrepreço quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado, podendo referir-se ao valor unitário de um item, se a licitação ou a contratação for por preços unitários de serviço, ou ao valor global do objeto, se a licitação ou a contratação for por preço global ou por empreitada;

    II - superfaturamento quando houver dano ao patrimônio da empresa pública ou da sociedade de economia mista caracterizado, por exemplo: 

    a) pela medição de quantidades superiores às efetivamente executadas ou fornecidas;

    b) pela deficiência na execução de obras e serviços de engenharia que resulte em diminuição da qualidade, da vida útil ou da segurança; 

    c) por alterações no orçamento de obras e de serviços de engenharia que causem o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato em favor do contratado;

    d) por outras alterações de cláusulas financeiras que gerem recebimentos contratuais antecipados, distorção do cronograma físico-financeiro, prorrogação injustificada do prazo contratual com custos adicionais para a empresa pública ou a sociedade de economia mista ou reajuste irregular de preços."

  • O SUPERFATURAMENTO ocorre na EXECUÇÃO do contrato, enquanto o SOBREPREÇO ocorre ANTES, na licitação ou no orçamento, por exemplo.

  • ah ta de brincadeira, vou começar responder tudo ao contrario do que minha cabeça diz, ta osso

  • SOBREPREÇO: preços orçados (...) são expressivamente SUPERIORES aos preços referenciais de mercado.

    SUPERFATURAMENTO: quando houver DANO ao patrimônio.

    Lei federal n.o 13.303/2016.

  • A presente questão exigiu conhecimentos conceituais, tão somente, sendo certo que a própria Lei 13.303/2013 oferece as definições de superfaturamento e de sobrepreço.

    No ponto, confira-se o disposto no artigo 31 de tal diploma legal:

    "Art. 31. As licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas públicas e sociedades de economia mista destinam-se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto, e a evitar operações em que se caracterize sobrepreço ou superfaturamento, devendo observar os princípios da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao instrumento convocatório, da obtenção de competitividade e do julgamento objetivo.

    § 1º Para os fins do disposto no caput, considera-se que há: 

    I - sobrepreço quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado, podendo referir-se ao valor unitário de um item, se a licitação ou a contratação for por preços unitários de serviço, ou ao valor global do objeto, se a licitação ou a contratação for por preço global ou por empreitada;

    II - superfaturamento quando houver dano ao patrimônio da empresa pública ou da sociedade de economia mista caracterizado, por exemplo: 

    a) pela medição de quantidades superiores às efetivamente executadas ou fornecidas;

    b) pela deficiência na execução de obras e serviços de engenharia que resulte em diminuição da qualidade, da vida útil ou da segurança; 

    c) por alterações no orçamento de obras e de serviços de engenharia que causem o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato em favor do contratado;

    d) por outras alterações de cláusulas financeiras que gerem recebimentos contratuais antecipados, distorção do cronograma físico-financeiro, prorrogação injustificada do prazo contratual com custos adicionais para a empresa pública ou a sociedade de economia mista ou reajuste irregular de preços."

    Como daí se depreende, o conceito exposto pela Banca vem a ser aquele atinente ao sobrepreço, e não ao superfaturamento, que deriva da ocorrência de dano ao patrimônio público.

    Assim, incorreta a assertiva em análise.

  • EXPRESSIVO FICOU TÃO SUBJETIVO.....

  •  Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

     Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

     Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

     Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

     Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

     Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

     Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

     Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

     Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

     Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

     Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

     Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

     Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

     Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

     Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

  • Affs jamais acertaria!!!!

  • Gente do céu, só orçou não compro! Logo, não gera dano!

  • A própria lei traz a distinção entre superfaturamento e sobrepreço.

    Superfaturamento = fratura = dano ao patrimônio público.

    Sobrepreço = orçado bem acima dos preços praticados no mercado, preços excessivamente superiores.

  •  Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

  • Errado - conceito de sobrepreço

    Superfaturamento: dano ao patrimônio . Ex: mandei fazer 10 km de estrada , paguei como se fosse 100 km

    Sobrepreço: aumento desproporcional dos preços de mercado . Ex: comprei uma carro de um cara por 60 mil , sendo que o valor de mercado desse mesmo carro é 30 mil .

  • Questão que da pra resolver na lógica

  • (ERRADO)

    I - sobrePREÇO quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado, podendo referir-se ao valor unitário de um item, se a licitação ou a contratação for por preços unitários de serviço, ou ao valor global do objeto, se a licitação ou a contratação for por preço global ou por empreitada; (preço, preço, preço, preço, preço, preço, preço, preço, preço, preço, preço, preço, preço) ... rsrs

    II - superfaturamento quando houver dano ao patrimônio;

  • SOBREPREÇO E NÃO SUPERFATURAMENTO

  • ERRADO

    A banca trocou os conceitos de Sobrepreço e Superfaturamento.

    Sobrepreço - preços superiores

    Superfaturamento - dano ao patrimônio

    A definição descrita pela banca é referente ao SOBREPREÇO.

  • Esse é aquele tipo de questão que o candidato, caso vá fazer a prova depois de assistir a muitas notícias sobre política, erra a questão rs.

  • Gab: ERRADO

    Palavras-chave...

    Superfaturamento = dano.

    Sobrepreço = preço Superior ao mercado.

  • Quem mais caiu nessa pegadinha ? :(

  • Sobrepreço: quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado, podendo referir-se ao valor unitário de um item, se a licitação ou a contratação for por preços unitários de serviço, ou ao valor global do objeto, se a licitação ou a contratação for por preço global ou por empreitada;

    Superfaturamento: quando houver dano ao patrimônio da empresa pública ou da sociedade de economia.

  • surperfaturamento - valor de serviço cujo valor deveria ser x, porém pelo serviço prestado o valor deveria ser inferior a x

    sobrepreço - qualquer esquina o valor seria x, porém optou-se em pagar mais que x.

  • * Sobrepreço: quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado. //

    Superfaturamento: quando houver dano ao patrimônio da empresa pública ou da sociedade de economia mista caracterizado – FRATURA = DANO 

  •  Superfaturamento é quando houver dano ao patrimônio.

    No caso da questão houve sobrepreço, que é quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado.

    força Guerreiros!!!

  • Acórdão 2367/2003 Segunda Câmara (Relatório do Ministro Relator)

    Quanto a apontar evidências do não cumprimento do mandamento legal pela obrigatoriedade de realização de pesquisa de preços prévia ao julgamento das propostas, basta relembrar a razão maior da inadequabilidade que restou provada acerca dos parâmetros para a verificação da conformidade de preços, (...).

    Tal, no nosso entender, não é justificativa, mas evidência de infração ao previsto no art. 40, § 2.°, inciso II, e no art. 43, inciso IV, da Lei 8.666/93, que determinam tanto a publicação da planilha de custos simultaneamente ao edital do certame para a garantia da transparência do procedimento licitatório, como também que se pronuncie conclusivamente sobre a compatibilidade dos preços ofertados com os preços de mercado, a fim de se evitar, exatamente, o superfaturamento verificado, que resultou nas variações de preços de 4% a até 454,84% dentre os bens adquiridos e que redundaram, enfim, no prejuízo ao erário quantificado, à época, (...).

    Acórdão 1407/2003 Segunda Câmara (Relatório do Ministro Relator)

    Proceda, quando da realização de licitação, dispensa ou inexigibilidade, à consulta de preços correntes no mercado, ou fixados por órgão oficial competente ou, ainda, constantes do sistema de registro de preços, em cumprimento ao disposto nos artigos 26, parágrafo único, inciso III, e 43, inciso IV, da Lei n. 8.666/1993, consubstanciando a pesquisa no mercado em, pelo menos, três orçamentos de fornecedores distintos, os quais devem ser anexados ao procedimento licitatório.

    Licitações e contratos : orientações e jurisprudência do TCU / Tribunal de Contas da União. – 4. ed. rev., atual. e

  • Lei 14133/21

    Art. 6º Para os fins desta Lei, consideram-se:

    LVI - sobrepreço: preço orçado para licitação ou contratado em valor expressivamente superior aos preços referenciais de mercado, seja de apenas 1 (um) item, se a licitação ou a contratação for por preços unitários de serviço, seja do valor global do objeto, se a licitação ou a contratação for por tarefa, empreitada por preço global ou empreitada integral, semi-integrada ou integrada;

    LVII - superfaturamento: dano provocado ao patrimônio da Administração, caracterizado, entre outras situações, por:

    a) medição de quantidades superiores às efetivamente executadas ou fornecidas;

    b) deficiência na execução de obras e de serviços de engenharia que resulte em diminuição da sua qualidade, vida útil ou segurança;

    c) alterações no orçamento de obras e de serviços de engenharia que causem desequilíbrio econômico-financeiro do contrato em favor do contratado;

  • sobrepreço X superfaturamento

    LVI - sobrepreço: preço orçado para licitação ou contratado em valor expressivamente superior aos preços referenciais de mercado, seja de apenas 1 (um) item, se a licitação ou a contratação for por preços unitários de serviço, seja do valor global do objeto, se a licitação ou a contratação for por tarefa, empreitada por preço global ou empreitada integral, semi-integrada ou integrada;

    LVII - superfaturamento: dano provocado ao patrimônio da Administração, caracterizado, entre outras situações, por:

    a) medição de quantidades superiores às efetivamente executadas ou fornecidas;

    b) deficiência na execução de obras e de serviços de engenharia que resulte em diminuição da sua qualidade, vida útil ou segurança;

    c) alterações no orçamento de obras e de serviços de engenharia que causem desequilíbrio econômico-financeiro do contrato em favor do contratado;

    • Superfraturamento é quando houver "fratura", ou seja danos ao patrimônio.
    • SobrepreÇo, que é quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expreÇivamente superiores aos preços referenciais de mercado

    Resposta copiada

  • ERRADO

    SUPERPREÇO


ID
3396400
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as normas de direito administrativo, as disposições normativas relativas ao pregão e a Lei federal n.º 9.784/1999, acerca de processo administrativo, julgue o item seguinte.

No processo administrativo, os cidadãos e as associações têm legitimidade para interpor recurso administrativo, quando se tratar de direitos ou interesses difusos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    LEI 9.784

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

  • GABARITO:C

     

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999

     

    DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO

     

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

     

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

     

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

     

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;


    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. [GABARITO]

  • Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    Aqueles que tem direito e interesse no processo, ou indiretamente afetados pela decisão recorrida

    Organizações e Associações Representativas

    Cidadãos ou Associações

  • ☑ GABARITO: CERTO

    ⁂DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO⁂

    ↪ Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    LEI No 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

  • CORRETO

    São LEGITÍMOS para interpor RECURSO:

    * Organizações e Associações Representativas = Quando for direitos E interesses COLETIVOS

    * Cidadões ou Organizações = Quando for direitos OU interesses DIFUSOS

  • O rol de legitimados para interpor recurso administrativo encontra-se previsto no art. 58 da Lei 9.784/99, de seguinte redação:

    "Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos."

    Assim sendo, por expressa base legal, se mostra correta a proposição lançada pela Banca.


    Gabarito do professor: CERTO
  • Art. 58, IV da Lei 9.784/99

  • Tentem associar ciDaDãos

    D- direitos e Interesses D- Difusos.

  • Fala galera.....

    Há um tempo atrás eu peguei uma dica com algum colega aqui que até hoje tem me ajudado bastante para resolver essa questão decoreba sobre a Lei 9784.

    As bancas sempre tentam nos confundir nessa parte sobre direito difusos e coletivos. Pois bem, o bizu que me ajudou é o seguinte:

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    III - as Organizações e Associações Representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos = O AR é COLETIVO.

    é só lembrar que o ar é coletivo, galera.

    Outra dica que tenho, aqui só aplicável a essa lei, pois não devemos aplicar esse entendimento para fins de Direito Processual Civil., é a seguinte:

    direito difuso= é um direito de todos, não há um destinatário específico, razão pela qual se permite ao cidadão interpor recurso administrativo.

    direito coletivo= é um direito de determinado grupo de pessoas, com destinatários específicos, motivo pelo qual não é qualquer cidadão que poderá interpor o recurso administrativo.

    Espero poder ter ajudado alguém!!

  • Gabarito: Certo Organizacões e associações - Coletivos. Cidadãos e associações - Difusos.
  • Há 2 artigos na lei 9.784 que costumam confundir o juízo de quem estuda. Muito parecido!

    ART. 9 São legitimados como INTERESSADOS... inciso

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

  • ATENÇÃO Bruno Leoo VOCÊ COMENTOU DE FORMA DIFERENTE DA LEI, POR FAVOR TENHAM CUIDADO AO COMENTAR QUESTÕES.

    COMO NÃO CONFIO NA ATENÇÃO DOS OUTROS EU TENTO SEMPRE PESQUISAR NA LEI.

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

  • Gabarito Correto.

     

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo.

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos

  • CIDADÃOS/ASSOCIAÇÕES - DIFUSO (LEMBRE DO "D" DE DIFUSO E DE CIDADÃO)

  • Têm legitimidade para interpor recurso administrativo (art. 58):

  • O AR é coletivo;
    *organizações e associações representativas.


    CIDA é difuso;
    *cidadãos e associações.

  • Gab. C

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    Cidadão com o ASS difuso

    (quanto mais sem noção o mnemônico, mais fácil de guardar rs)

  • Peguei o seguinte esquema aqui no QC:

    Art. 58:

    III - as Organizações e Associações Representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    (O AR é COLETIVO)

    IV - os CIDadãos ou Associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    (CIDA É DIFUSA).

  • Gab: CERTO

    Para mim funciona assim:

    Organizações ------> cOletivas;

    ciDadãos ------------> Difusas

    As associações estão nos dois!

    Espero que ajude.

    Art. 58, III e IV - Lei 9.784/99.

  • GABARITO: CERTO

    CAPÍTULO XV

    DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    FONTE:  LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.  

  • Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

  • Peguei o seguinte esquema aqui no QC:

    Art. 58:

    III - as Organizações e Associações Representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    (AR é COLETIVO)

    IV - os CIDadãos ou Associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    (CIDA É DIFUSA).

  • O rol de legitimados para interpor recurso administrativo encontra-se previsto no art. 58 da Lei 9.784/99, de seguinte redação:

    "Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos."

    Assim sendo, por expressa base legal, se mostra correta a proposição lançada pela Banca.

  • Direitos coletivos -> relação jurídica base.

    Direitos difusos -> fato.

  • RECURSO ADMINISTRATIVO- TAMBÉM PODEM RECORRER:

    Organizações e Associações Representativas = direitos ou interesses coletivos (grupo determinado ou determinável).

    Cidadãos ou Associações = direitos ou interesses difusos (indeterminado) ou transindividuais.

  • Direitos difusos são aqueles cuja titularidade é indeterminada, porém restrita, ex: taxistas, soldadores, índios, vereadores etc. Direitos coletivos são mais amplos e pertencem à coletividade inominada: povo brasileiro.

  • Gab Certa

    Art 58°- Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I- Os titulares de direitos e interesse que forem parte no processo

    II- Aqueles cujo direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida

    III- As organizações e associações representativas, no tocante a direito e interesses coletivos

    IV- Os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos

  • "Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos."

  • LEGITIMADOS COMO INTERESSADOS (ART,9°)

    *AS PESSOAS OU AS ASSOCIACOES LEGALMENTE CONSTITUIDAS QUANTO A DIREITO OU INTERESSES DIFUSOS.

  • corrreto.

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    LoreDamasceno.

    “Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, mas o SENHOR é que dá a vitória.”

  • Recurso:

    -   independe de caução

    - tramita no máximo de 3 instâncias

    -  não tem efeito suspensivo

    -  razões de legalidade e de mérito

    -  interposto: 10 dias

    - Decidido: 30 dias

    -  Será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, que tem o prazo de 5 dias para reconsiderar.

  • CERTO

  • Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    direitos difusos: direitos transindividuais, ou seja, que não pertencem a um único indivíduo, os direitos difusos atendem a um grupo de pessoas ou a coletividade afetada por determinada situação como em desequilíbrio do meio ambiente, prejuízos financeiros e etc.

  • Certa

    Art58°- Tem legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I- Os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo

    II- Aqueles cujo direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida.

    III- As organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos

    IV- Os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

  • Considerando as normas de direito administrativo, as disposições normativas relativas ao pregão e a Lei federal n.º 9.784/1999, acerca de processo administrativo, é correto afirmar que: No processo administrativo, os cidadãos e as associações têm legitimidade para interpor recurso administrativo, quando se tratar de direitos ou interesses difusos.

  • Ninguém percebeu que cidadão não se confunde com pessoa? Esta é genérica, qualquer um. O cidadão precisa preencher requisitos.

    Se a lei determinou que qualquer pessoa pode, a prova não pode restringir para cidadão.

  • LEI 9.784

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

  • Entrar com o processo administrativo

    1- PF ou PJ

    2- Todos aqueles que não entraram, mas são afetados pela decisão

    3 - OiA + PAi = Organizações e Associações com interesses coletivos e Pessoas ou Associações com interesses difusos

    Entrar com o recurso administrativo:

    1- PF ou PJ

    2- Todos aqueles que não entraram, mas são afetados pela decisão

    3 - OiA + CAi = Organizações e Associações com interesses coletivos e Cidadãos ou Associações com interesses difusos

  • LEGITIMADOS A RECORRER:

    A PARTE - TITULARES (os deflagradores)

    ○ INDIRETAMENTE AFETADOS (os supervenientes)

    ○ ORGANIZAÇÕES E ASSOCIAÇÕES REPRESENTATIVAS => direitos e interesses coletivos

    CIDADÃOS E ASSOCIAÇÕES => direitos e interesses difusos

    ********************************************************************************************************************************

    Quando se tratar de representar, lembrar do coletivo. São direcionadas, são pessoas determinadas.

    Já quando se falar em direitos relacionados às pessoas ou associações legalmente constituídas, como um todo, não há uma direção especifica, fala-se de interesses difusos. Como por exemplo: meio ambiente, atinge a todos, não só a um grupo especifico.

    *********************************************************************************************************************************

    Podemos fazer a seguinte associação para memorizar:

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------

    • o coletivo representa associações

    • o difuso não especifica associações.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------

    Artigo relacionado da Lei 9784/99.

    Art. 9º São legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas físicas e jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos e interesses difusos.

  • Certa

    Art58°- t^`em legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I- Os titulares de direito e interesses que forem parte no processo

    II- Aqueles cujo direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida

    III- As organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos.

    IV- Os cidadãos ou associações, quando a direitos ou interesses difusos.

  • Gab.: C

    Bizu:

    CIDA é difusa -> Cidadãos ou associações quanto a direitos ou interesses difusos.

    O AR é coletivo -> organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

  • CERTO

    "Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I- os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II- aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão

    recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e

    interesses coletivos;

    IV- os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos."

    Acho interessante ressaltar que, conforme a norma legal, quanto aos interesses DIFUSOS, as organizações não entram; isso pode vir a ser uma pegadinha de alguma banca querendo sua alma!

  • CIDADAO DIFUSO

  • Legitimidade para interpor recursos:

    direitos e interesses coletivos✓

    O AR é COLETIVO.

    Organizações e Associações Representativas;

    direito difuso= direito de todos, sem destinatário específico, logo é permitido ao cidadão interpor recurso administrativo.

    direito coletivo=direito de determinado grupo de pessoas, com destinatários específicos, ou seja, não é qualquer cidadão que poderá interpor o recurso.

  • Há 2 artigos na lei 9.784 que costumam confundir o juízo de quem estuda. Muito parecido!

    ART. 9 São legitimados como INTERESSADOS... inciso

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    ---_--------------

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    III - as Organizações e Associações Representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos = O AR é COLETIVO

  • Certo

    Lei nº 9.784/99

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

  • Gabarito:Certo

    O que mais cai na Lei de Processos Administrativos?

    1- Quem segue essa lei? Poder executivo federal. Os poderes legislativo e judiciário só seguem no desempenho da função administrativa.

    2- Direitos x Deveres (Rol exemplificativo) - Art. 3 e Art 4.

    3- Como pode ser feito o inicio do processo administrativo? De oficio (a própria administração) ou o interessado, este que é Pessoa física (>18 anos), Pessoa Jurídica, Todos aqueles que se sentirem afetados pela decisão, OiA (organização e associações com interesses coletivos), PAi (pessoas ou associações com interesses difusos). O macete é "Oia PAi"

    4- Delegação e Avocação - Art. 11 ao Art.17

    5- Impedimento e Suspeição - Art. 18 ao Art.21

    6- Forma, Tempo e Lugar dos Processos - Art. 22, Art.22 (2º e 3 parágrafos).

    7- Instrução - Art. 31, Art. 32

    8- Recursos Administrativo (Você não gostou das decisões proferidas no processo administrativo; Pode adentrar ao mérito e a legalidade; Passará por no máximo 3 instâncias; Não paga; As pessoas que podem iniciar o recursos administrativo são as mesmas dos processos, exceto que agora será "OiA CAi", isto é, Cidadãos ou Associações com interesses difusos; O recurso não será aceito sempre quando for encaminhado para órgão incompetente, os legitimados não entraram com o recurso e principalmente se tenha extrapolado o prazo de 10 dias após o processo administrativo)

    9- Prazos (Intimação de atos - 3 dias úteis; Alegação dos Interessados - 5 dias úteis; Alegações Finais - 10 dias; Práticas dos atos da administração - 5 dias podendo estender a 10 dias; Decisão - 30 dias podendo estender a 60 dias; Interposição de recursos - 10 dias; Decisão do Reconsideração do Recursos - 5 dias; Decisão do recurso - 30 dias podendo estender a 60 dias; parecer - 15 dias; Anulação de ato - 5 anos).

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  • De acordo com a Lei nº 9.784/1999, em seu art. 58 - Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.


ID
3396403
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as normas de direito administrativo, as disposições normativas relativas ao pregão e a Lei federal n.º 9.784/1999, acerca de processo administrativo, julgue o item seguinte.


No pregão, a definição das exigências de habilitação no certame é feita durante a fase externa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

    Como previsto no inciso I do art. 3.º da Lei federal n.º 10.520/2002, a autoridade competente deve definir as exigências de habilitação durante a fase preparatória, a qual antecede a fase externa do certame.

  • + Fase preparatória (art. 3° Lei 10520)

    Justificativa da necessidade de contratação

    Definição do objeto do certame (precisa, suficiente e clara)

    Exigências de habilitação

    Critérios de aceitação das propostas

    Sanções por inadimplemento

    Designação do pregoeiro e equipe de apoio

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 4o A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados.

    LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

  • Pegadinha do CESPE. Caí igual pato no tiro ao alvo por ler rápido e marcar logo!!! As CONDIÇÕES de habilitação no pregão são na fase externa. Já as DEFINIÇÕES da EXIGÊNCIA da habilitação, obviamente, são na fase interna (preparação do pregão).

  • GABARITO ERRADO.

    Para julgar se um licitante está habilitado ou não eu preciso saber se ele preenche os requisitos exigidos, correto?!

    Sendo assim, primeiramente é preciso DEFINIR as exigências de habilitação, o que ocorre na fase interna.

  • GAB. E

    FASES DO PREGÃO:

    Fase Preparatória

    -Definição das condições do certame

    -Designação do pregoeiro e da equipe de apoio

    Fase externa

    -Publicação do aviso

    -Apresentação das propostas

    -Fases de lances

    -Recursos

    -Adjudicação e Homologação

    Na fase preparatória, a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento.

    Na fase externa,

    1) O pregão será iniciado com a convocação dos interessados para participar do pregão, que será efetuada por meio de PUBLICAÇÃO DO AVISO;

    2) No dia, hora e local designados no edital, será realizada sessão pública para RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS;

    3) Após a rodada de LANCES, o pregoeiro examinará a proposta classificada em primeiro lugar;

    4) Encerrada a competição, serão abertos os envelopes com os documentos de HABILITAÇÃO do licitante que apresentou a melhor proposta;

    5) Declarado o vencedor, os licitantes que tiverem interesse em RECORRER deverão manifestar a intenção imediatamente, ainda durante a sessão;

    6) Decididos os recursos, a autoridade competente fará a ADJUDICAÇÃO do objeto da licitação ao licitante vencedor e, em seguida, fará a HOMOLOGAÇÃO do certame.

    Assim, a definição da exigência de habilitação ocorre na fase interna e as condições de habilitação ocorre na fase externa.

    Qualquer erro é só informar.

    FONTE: Prof. Erick Alves, Estratégia Concursos.

  • Para a resolução desta questão, cumpre acionar o teor do art. 3º, I, da Lei 10.520/2002, que assim preceitua:

    "Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;"

    De tal forma, na realidade, a definição das exigências de habilitação não integra a fase externa do pregão, mas sim a fase preparatória.

    Incorreta, portanto, a assertiva em exame.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Trata-se de uma fase interna da licitação, conforme atesta o art. 3o, I da Lei 10.520:

    Art. 3o A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

    A fase externa do certame, encontra-se positivada no art. 4o do mesmo diploma legal:

    Art. 4o A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: [...]

    Bons estudos!

  • Fases Externas:

    ADJUDICAÇÃO - Realizada pelo PREGOEIRO

    HOMOLOGAÇÃO - Realizada pela AUTORIDADE COMPETENTE

    Questão: ERRADA

  • Lei Federal 10.520/2002:

    Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte: I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

    II - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;

    III - dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da    licitação, dos bens ou serviços a serem licitados; e

    IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

    § 1º A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

    § 2º No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares.

  • boa tarde;

    Gostaria de retificar o colega AMS, pois nem sempre quem adjudica é o pregoeiro.

    Nos termos do art. 4, XXI, da Lei 10520/2002, a autoridade competente fará a adjudicação quando decididos os recursos.

    Em resumo:

    ADJUDICAÇÃO- pregoeiro (na hipótese de ausência de recurso) ou autoridade competente (quando houver recurso decidido)

    HOMOLOGAÇÃO- autoridade competente

  • No pregão, a DEFINIÇÃO (PLANEJAMENTO / FASE PREPARATÓRIA) das exigências de habilitação no certame é feita durante a fase externa.

    É FEITA NA FASE INTERNA.  (art. 3° Lei 10520)

  • A questão analisa a "definição das exigências". Quem define as exigências é a Administração, ou seja, é na fase interna (art. 3º da Lei 10.520/2002).

    O exame que se faz do documento de habilitação do licitante de a melhor proposta, no entanto, é feito na fase externa (art. 4º, XII, da Lei 10.520/2002).

    Dessa forma, o gabarito da assertiva é ERRADO.

  • Não é fase externa, o correto seria fase preparatória.

    Gabarito: E

  • Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

  • GABARITO: ERRADO

    LEI 10.520/02.

    RESUMÃO

     

    PREGÃO

     

    Utilizado para aquisição de bens e serviços comuns, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. Podendo ser meio da utilização de recursos de tecnologia da informação.

     

    FASE PREPARATÓRIA

     

    1- A autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame; (constarão a justificativa das definições e os indispensáveis elementos técnicos bem como o orçamento dos bens ou serviços a serem licitados);

    2- As exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

    3- A definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara;

    4- A autoridade competente designará o pregoeiro e respectiva equipe de apoio. (A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração).

     

    FASE EXTERNA

     

    1- A convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso na imprensa oficial e em sítio eletrônico oficial do respectivo ente, sendo facultado a utilização de sítio eletrônico oficial da União;

    2- Do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários; (onde será realizada sessão pública para recebimento das propostas).

    3- Cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta;

    4- Aberta a sessão os interessados terão que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos;

    5- No decorrer da sessão aqueles que tiver valor mais baixo ou até 10% deste, poderá fazer novos lances verbais ou sucessivos;

    6-  Para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço. (observando: a) prazos máximos para fornecimento, B) as especificações técnicas C) desempenho e qualidade);

    7- encerrada a etapa competitiva o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital; (licitante será declarado vencedor);

     

    PRAZO

     

    *O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

     

    * Qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

     

    * O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver fixado no edital.

  • Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

    Obs: as exigências da habilitação é feita na FASE PREPARATÓRIA e não na fase externa.

    Gabarito: ERRADO

  • Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;"

    De tal forma, na realidade, a definição das exigências de habilitação não integra a fase externa do pregão, mas sim a fase preparatória.

  • Criei esse bizu e me serviu para acertar a questão:

    Exigências habilitação = fase interna.

    Condições habilitação = fase externa.

    Bons estudos!

  • Para a resolução desta questão, cumpre acionar o teor do art. 3º, I, da Lei 10.520/2002, que assim preceitua:

    "Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;"

    De tal forma, na realidade, a definição das exigências de habilitação não integra a fase externa do pregão, mas sim a fase preparatória.

    Incorreta, portanto, a assertiva em exame.

  • É feita durante a fase preparatória.

  • "definição das exigências de habilitação" = fase preparatória

    " habilitação da melhor proposta" = fase eterna

    logo : errado

  • ERRADO

  • Fase interna:

    1º - Abertura do processo administrativo

    2º - Orçamento

    3º - Elaboração do edital

    4º - Designação da comissão de licitação

    Fase externa

    5º - Publicação do edital ou envio do convite

    6º - Abertura dos envelopes

    7º - Habilitação

    8º - Julgamento

    9º - Homologação

    10º - Adjudicação

  • Art. 14. No planejamento do pregão, na forma eletrônica, será observado o seguinte:

    IV - definição das exigências de habilitação, das sanções aplicáveis, dos prazos e das condições que, pelas suas particularidades, sejam consideradas relevantes para a celebração e a execução do contrato e o atendimento das necessidades da administração pública;

  • Acerte com base no principio da segurança jurídica.

  •  As CONDIÇÕES de habilitação no pregão são na fase externa. Já as DEFINIÇÕES da EXIGÊNCIA da habilitação, obviamente, são na fase interna (preparação do pregão).

  • Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

    II - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;

    III - dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da    licitação, dos bens ou serviços a serem licitados; e

    IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

  • Resposta: Errada

    Pregão só tem duas fases preparatória e externa. Na fase preparatória é descrita os requisitos do edital.

    No pregão, a definição das exigências de habilitação no certame é feita durante a fase externa.(FASE PREPARATÓRIA )

  • As exigências de habilitação durante ocorrem na fase preparatória

  • Resumo                                                            

    A afirmativa esta errada    

    Conforme art 3º, I da lei 10520(pregão)

    Conforme arts 29,caput; 17; 18,V e IX; 25,caput e 65,caput da nova lei de licitações 14133/2021

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Explicação                                                          

    As leis 8666, 10520 e 12462 serão revogadas em 2023 pela nova lei de licitações 14133/2021 art 193, porém as 4 já podem ser usadas. 

    O art 29 da nova lei determinou que o pregão e a concorrência seguem o mesmo rito procedimental definido no art 17, este estipula 6 fases para as licitações que devem ser seguidas em sequência.

    A primeira fase é a preparatoria, sendo seguida pela divulgação do edital. Na fase preparatória conforme art 18,V,e IX, o edital é feito e suas condições motivadas, e dentre as condições estão aquelas para habilitação conforme arts 25,caput e 65,caput

    Não há menção na nova lei sobre a fase externa, mas acredito que ela inicie com a segunda fase do art 17 (divulgação do edital), portanto única fase interna seria a preparatória e nela seriam definidas as exigências para habilitação

    erros favor mandar mensagem                    

  • Gab: ERRADO

    Bom... se sabemos as definições e requisitos num edital de concurso só APÓS ele ser publicado e para isso é formada comissão para debater e estudar a respeito do processo e das necessidades, então é porque os critérios de habilitação ocorrem ainda nessa fase. Assim, é INterna e não externa.

    1. Art. 3º - PREGÃO: A fase preparatória do pregão observará o seguinte:
    • I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Principais Dicas de Lei do Pregão:

    Gabarito:Errado

    • Aquisição de Bens e Serviços Comuns.
    • Vedado a exigência de marca do produto, podendo apenas especificar a qualidade do material. Ex: Caneta BIC azul (não pode), logo deveria ser Caneta Azul com ponta fina.
    • Pode ser eletrônico e presencial, preferencialmente eletrônico.
    • Prazo de entrega das propostas ou inicio do pregão: 8 dias úteis.
    • É vedado o licitante a exigência do PAG: pagamento de taxas para participar do pregão, aquisição do edital e garantia de proposta.
    • Será concedido um prazo de 3 dias para apresentação de recursos devido a irregularidade que foi vista no processo do pregão, após a habilitação.
    • O pregão se aplica de maneira supletiva a 8.666.
    • Quem conduzirá o processo? Pregoeiro (Servidor) + equipe de apoio em sua maioria de servidores. Podendo ser todos de militares.
    • Pode utilizar o sistema de registro de preços.
    • Não usa o pregão para o OLA: obras, locações e alienações.
    • Prazo de validade das propostas do pregão é de 60 dias.
    • Possui 2 fases: interna (preparatória e divulgação) e externa (execução do pregão)

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
3396406
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as normas de direito administrativo, as disposições normativas relativas ao pregão e a Lei federal n.º 9.784/1999, acerca de processo administrativo, julgue o item seguinte.


É impedido de atuar em processo administrativo o servidor que tenha amizade íntima com algum dos interessados no processo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    LEI 9.784

    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    Na forma dos arts. 18 e 20 da Lei federal n.º 9.784/1999, o fato de o servidor ter amizade íntima com algum dos interessados é hipótese de arguição de suspeição da autoridade, não de impedimento.

  • É SUSPEITO e não impedido (art. 20, da Lei 9784/99).

    Gabarito: Errado.

  • Lei 9784

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

  • RESUMO RÁPIDO Assunto rico p/ criar pegadinhas.

    IMPEDIMENTOS

    Interesse direto ou indireto: perito, representante, testemunha (ou seu cônjuge, parente até 3o grau)

    Litígio Administrativo, judicial como interessado ou seu cônjuge.

    Autoridade deve se declarar impedida, se não é falta grave.

    Presunção absoluta de parcialidade.

    SUSPEIÇÃO

    Amizade intima ou inimizade notória com o interessado ou seu cônjuge, parente até 3o grau)

    Não há obrigatoriedade da autoridade se declarar

    Presunção relativa de parcialidade (suspeita-se de imparcialidade)

    Sigamos em frente!

  • GABARITO:E

     

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999


     

    DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO


    Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

     

    Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.

     

    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. [GABARITO]

     

    Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.

     

  • Suspeição: age com o coração.

  • É impedido de atuar em processo administrativo o servidor que tenha amizade íntima com algum dos interessados no processo.

    Está errado porque, na verdade, o item se trata de suspeição.

  • ERRADO

    Poderá ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor, nos casos de:

    -Inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau; ou

    -Amizade íntima com algum dos interessas ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    Lei 9.784/99-Art. 20

  • Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

  • Falou AMIZADE ou INIMIZADE, caso de SUSPEIÇÃO!!!! Gab. Errado
  • SUSPEITO.

  • Amizade íntima é caso de suspeição.

    Errado

  • ERRADO

    Poderá ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor, nos casos de:

    -Inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau; ou

    -Amizade íntima com algum dos interessas ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    Lei 9.784/99-Art. 20

  • Amizade ou inimizade são casos de suspeição!

  • É impedido de atuar em processo administrativo o servidor que tenha amizade íntima com algum dos interessados no processo.

    É suspeito. Lembre-se: Suspeito, questões SUBJETIVAS.

  • Gabarito: Errado É caso de suspeição.
  • Gabarito- Errado.

    Trata-se de suspeição.

  • Os casos de impedimento, por parte do servidor público, encontram-se previstos no art. 18 da Lei 9.784/99, de seguinte teor:

    "Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro."

    Como se vê, neste rol legal, não consta a situação do servidor que tenha amizade íntima com algum dos interessados no processo.

    Em rigor, referida hipótese está prevista como suspeição, na forma do art. 20 do mesmo diploma legal, in verbis:

    "Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau."

    Logo, incorreta a presente afirmativa.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Basta lembrar da mesma regra do processo penal, não precisa decorar nada:

    1 - Falou em fatos que podem ser averiguados objetivamente DENTRO do processo = IMPEDIMENTO

    2 - Falou em fatos que são de natureza subjetiva, EXTERNA ao processo = SUSPEIÇÃO

  • Caso de suspeição.
  • impedimento --> caráter objetivo --> presunção absoluta

    suspeição --> caráter subjetivo --> presunção relativa

  • "Suspeição vem do coração"

  • SUSPEIÇÃO:

     

    SEXO --> amizade íntima;

    SANGUE --> inimizade notória! 

     

    ;)

  • Gabarito ERRADO

    (suspeito)

  • Gabarito Errado.

     

    Redação original. 

    É impedido de atuar em processo administrativo o servidor que tenha amizade íntima com algum dos interessados no processo ERRADA

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Redação retificada.

     

    É SUSPEITO de atuar em processo administrativo o servidor que tenha amizade íntima com algum dos interessados no processo  CERTO

     

    Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

     

    DICA

    --- > Impedimento:  situação objetiva

    ----- > Suspeito: situação subjetiva

     

  • Hipótese de Suspeição:

    Amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

  • PEGADINHA CLÁSSICA DO CEBRASPE:

    SUSPEIÇÃO

    Considere que no curso de processo administrativo instaurado para revisão de benefício previdenciário a particular, a autoridade encarregada da decisão administrativa tenha percebido que o cônjuge do interessado é seu amigo íntimo de longa data. De acordo com as disposições da Lei federal nº 9.784, de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração federal, aplicável também ao Distrito Federal, por força da Lei distrital nº 2.834, de 7 de dezembro de 2001, referida autoridade

    não está impedida de atuar no processo, cabendo, contudo, arguição quanto à sua suspeição, de cujo indeferimento cabe recurso sem efeito suspensivo.

    É   IMPEDIDO

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

     - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

     - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

     - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

    SUSPEIÇÃO = SUBJETIVO

    IMPEDIMENTO = OBJETIVO/legal

    impedimento tem caráter objetivo, enquanto que a suspeição tem relação com o subjetivismo 

    Art. 145. Há SUSPEIÇÃO do juiz:

    I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;

    (...)

    IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.

  • Sempre nesses casos penso:

    IMPedimento = FAMILIA

    Irmao

    Mae

    Pai

    ou seja... familia...

    SUSpeição = AMIGOS E INIMIGOS

    qdo saimos com os amigos.. podemos parar no SUS :) kkkkk

    Apenas p ajudar galera rs

  • Gab: ERRADO

    A questão está errada porque descreve suspensão e não impedimento.

    DICA!

    -------> Se você tem interesse direto ou indireto, seja perito, testemunha, tenha cônjuge ou parentes até o 3° grau, ou esteja litigando judicial e administrativamente no processo, será caso de IMPEDIMENTO.

    -------> Por outro lado, se você, seu cônjuge ou parente até o 3° grau tem amizade ou inimizade, será caso de SUSPEIÇÃO.

    Art. 18 e 20, Lei 9.784/99.

  • GABARITO: ERRADO

    CAPÍTULO VII

    DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO

    Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    FONTE:  LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.  

  • É caso de suspeição

  • Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

  • Suspeição = CORAÇÃO = AMIZADE INTIMA

    OU INIMIZADE NOTÓRIA

  • RESUMEX MAROTO

    Hipóteses de IMPEDIMENTO

    1.Interesse na matéria (direto ou indireto)

    2.Se próprio agente, cônjuge/companheiro ou parente até 3ª grau tiver sido PERITO, TESTEMUNHA ou REPRESENTANTE naquele processo.

    3.Se estiver litigando judicial ou administrativamente com interessado ou respectivo cônjuge/companheiro.

    Nesses casos, o agente é obrigado a comunicar o fato à autoridade competente e se abster de atuar, sob pena de falta grave. Há presunção absoluta de parcialidade.

    Hipóteses de SUSPEIÇÃO

    1.Amizade ou inimizade intima com interessado, cônjuge/companheiro ou parente até 3ª grau.

    Nesses casos, a comunicação não é obrigatória; O indeferimento da alegação de suspeição pode ensejar recurso sem efeito suspensivo. Há presunção absoluta de parcialidade.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Esse é um caso de suspeição.

  • AMIZADE OU INIMIZADE, SUSPEIÇÃO!!

  • Os casos de impedimento, por parte do servidor público, encontram-se previstos no art. 18 da Lei 9.784/99, de seguinte teor:

    "Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro."

    Como se vê, neste rol legal, não consta a situação do servidor que tenha amizade íntima com algum dos interessados no processo.

    Em rigor, referida hipótese está prevista como suspeição, na forma do art. 20 do mesmo diploma legal, in verbis:

    "Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau."

    Logo, incorreta a presente afirmativa.

  • Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: I - tenha interesse direto ou indireto na matéria; II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro. 

    Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. 

    Gabarito: Errado.

  • É um caso de SUSPEIÇÃO, por isso o agente não é obrigado a declarar sua amizade.

  • Gab errada

    Impedimento:

    Tiver interesse direto ou indireto

    tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante cônjuge/ Companheiro/ Parente e afins até 3°grau.

    Esteja litigando judicialmente ou administrativamente com o interessado.

    Suspeição:

    Amizade/ Inimizade notória.

  • Gab Errado.

    Sem enrolar

    AMIZADE/INIMIZADE = Suspeição

    Interesse legítimo = Impedimento

    Se não declarar comete falta grave para fins de processo disciplinar.

    PERTENCELEMOS!

  • Comentário:

    Amizade íntima com algum dos interessados no processo é hipótese de suspeição, e não de impedimento, conforme art. 20 da Lei 9.784/1999:

    Art. 20. Pode ser argüida a SUSPEIÇÃO de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    Gabarito: Errado

  • LEI 9784

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: I – tenha interesse direto ou indireto na matéria; II – tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; III – esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro

    Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

  • Gab Errada

    Amizade íntima ou inimizade: Suspeição.

  • ERREI, mas a questão foi boa !

  • Gab errada

    Decora a Suspeição que já mata questão:

    Suspeito:

    Amizade íntima

    Inimizade notória.

  • (ERRADO)

    Suspeição (aspecto subjetivo / pessoal dos sujeitos)

  • SUSPEIÇÃO - INIMIZADE , OU AMIZADE .

  • Excelente questão! letra de lei na veia.

    Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

  • "Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau."

  • CASO DE IMPEDIMENTO (ANALISE OBJETIVA): INTERESSE DIRETO OU INDIRETO NA MATÉRIA; SEMPRE QUE O SERVIDOR TENHA PARTICIPADO OU IRÁ PARTICIPAR COMO: PERITO, TESTEMUNHA OU REPRESENTANTE DE: ( TITULAR, CÔNJUGE/COMPANHEIRO, PARENTES CONSANGUÍNEOS OU AFINS ATÉ O 3º GRAU); LITIGIO EM PROCESSO JUDICIAL/ADM, EM RELAÇÃO AO (CÔNJUGE/COMPANHEIRO) .

    CASO DE SUSPEIÇÃO (ANALISE SUBJETIVA): SUSPEITA DE QUE QUELE SERVIDOR POSSA TER CONFLITO DE INTERESSE):

    EM CASO DE AMIZADE INTIMA OU INIMIZADE NOTÓRIA.

  • RESPOSTA E

    BIZU PRA DECORAR

    Lembrar daquela pessoa que força amizade intimida ou tem inimizade, a gente fica SUSPEITA (SUSPEIÇÃO)

  • ERRADO.

    Quando vejo amizade, inimizade -> é suspeição e não impedimento ( que é algo mais grave).

    LoreDamasceno.

    Seja forte e corajosa.

  • Pegadinha clássica. Troca "suspeito"por impedimento". Em processo civil e penal o CREBRASPE faz isso também...

  • LEI 9.784, Art. 20 = hipótese de arguição de suspeição da autoridade, não de impedimento.

  • ERRADO

  • Errada

    Suspeição: Amizade ou inimizade íntima.

  • Cespe adm * anotado na LEI 9.784, no cpc e no cpp*

    Art. 20. Pode ser argüida a SUSpeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. [SUbjetivo - SUjeito]

    Na forma dos arts. 18 e 20 da Lei federal n.º 9.784/1999, o fato de o servidor ter amizade íntima com algum dos interessados é hipótese de arguição de suspeição da autoridade, não de IMPedimento. [imPedimento - Processo - oposto de subjetivo, questões objetivas]

    IMPedimento = FAMILIA

    Irmao

    Mae

    Pai

    qdo saímos com os amigos.. podemos parar no SUS

    SUSpeição = AMIGOS E INIMIGOS

  • ERRADO

    Não é impedido e sim suspeito.

    LEI 9784/99

    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

  • Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

  • Suspeito

  • O fato de o servidor ter amizade íntima com algum dos interessados é hipótese de arguição de suspeição da autoridade, não de impedimento.

  • gabarito da questão esta errada

    quando se em amizade intima e inimizade notória ocorre a suspeição.

  • Pessoal, casos de IMPEDIMENTO têm caráter OBJETIVO, já os de SUSPEIÇÃO, SUBJETIVO( amizade íntima ou inimizade notória com o interessado ou cônjuge, parentes consanguíneos ou afins até 3º grau).

  • É impedido de atuar em processo administrativo o servidor que tenha amizade íntima com algum dos interessados no processo.

    Configura se caso de suspeição no processo administrativo o servidor que tenha amizade íntima com algum dos interessados no processo .

  • (ERRADO)

    É impedido de atuar em processo administrativo o servidor que tenha amizade íntima com algum dos interessados no processo. (Caso de suspeição)

    CEBRASPE ➜ Procure as palavras-chaves e as confronte.

  • impedimento seria para casos com caráter objetivo, trata-se de suspeição o caso proposto de ''amizade íntima'' portanto de natureza subjetiva.

  • Nos casos de amizade íntima ou inimizade notória - ele deve se declarar SUSPEITO.

  • Basta Lembrar do amigo do PEEEITO que se torna susPEEEITO.

  • Errada

    Amizade íntima ou inimizado notória é SUSPEIÇÃO, o resto é impedimento.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    IMPEDIMENTOS (X) SUSPEIÇÃO:

    Lei 9.784/99, Art. 18. É IMPEDIDO de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I- Tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    (CESPE/EMAP/2018) O servidor que tiver interesse, ainda que indireto, na matéria de processo administrativo fica impedido de atuar nesse processo.(CERTO)

    II- Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    (CESPE/FUB/2013) Dar-se-á o impedimento, devendo a autoridade comunicar o fato à autoridade competente e abster-se de atuar nos autos do processo administrativo, quando o respectivo cônjuge vier a atuar como perito no processo em que esteja como julgador.(CERTO)

    III- Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

    A) Interessado: TITULAR:

    (CESPE/FUB/2015) O servidor que estiver litigando judicialmente com o TITULAR de algum direito em processo administrativo ficará impedido de atuar no feito.(CERTO)

    B) Cônjuge/Companheiro do Interessado:

    (CESPE/TJDFT/2015) O servidor que estiver litigando judicialmente contra a COMPANHEIRA de um interessado em determinado processo administrativo estará impedido de atuar nesse processo.(CERTO)

    Resumindo:

    (CESPE/MEC/2008) É IMPEDIDO de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que tenha interesse direto ou indireto na matéria, que tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrerem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau, bem como aquele que esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.(CERTO)

    Lei 9.784/99, Art. 20. Pode ser arguida a SUSPEIÇÃO de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    (CESPE/INPI/2013) A autoridade ou o servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau estão impedidos de atuarem no mesmo processo.(ERRADO)

    (CESPE/TJ-BA/2019) O servidor que tenha amizade íntima notória com algum interessado em processo administrativo deve declarar-se impedido de atuar no processo.(ERRADO)

    (CESPE/SEFAZ-DF/2020) É impedido de atuar em processo administrativo o servidor que tenha amizade íntima com algum dos interessados no processo.(ERRADO)

    (CESPE/TRE-PI/2016) No curso de um processo administrativo, poderá ser arguida a suspeição de servidor que tiver amizade íntima com o cônjuge do interessado.(CERTO)

    Gabarito: Errado.

    "Por mais difícil que algo possa parecer, jamais desista antes de tentar!"

  • Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    GAB: ERRÔNEO

  • Não é impedimento. É suspeição!

    "Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau."

  • ERRADO

    "Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I- tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II- tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se

    tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o

    terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo

    cônjuge ou companheiro."

    "Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade

    íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges,

    companheiros, parentes e afins até o terceiro grau."

  • AMIZADE ÍNTIMA É CASO DE SUSPEIÇÃO.

    VEJAM OUTRAS QUESTÕES COBRADAS PELA NOSSA QUERIDA BANCA CESPE.

    (CESPE-2007)

    É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados. ERRADO, é SUSPEITO.

    (CESPE- 2010)

    No processo administrativo, pode ser arguido o impedimento de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. SUSPEIÇÃO DE AUTORIDADE

    COMPLEMENTO:

    (CESPE) pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges e afins até o quarto grau de parentesco.

    ERRADO, é ate o 3º GRAU

    BIZU!!

    Fatos que podem ser averiguados objetivamente DENTRO do processo = IMPEDIMENTO

    Fatos que são de natureza subjetiva, EXTERNA ao processo = SUSPEIÇÃO

  • Suspeição- autoridade ou servidor Impedido - quem tem interesse; perito, testemunha, representantes cônjuge, e quem esteja litigando,
  • Errado, é suspeito!

    Suspeito - amizade íntima ou inimizade notória, somente!

    Impedido - demais casos previstos no artigo 18

  • Vamos observar as diferenças entre impedimento e suspeição:

    IMPEDIMENTO

    • Não admite prova em contrário;
    • É hipótese objetiva;
    • Presunção absoluta;
    • Gera nulidade;

    SUSPEIÇÃO - SUBJETIVO

    • Presunção relativa;
    • É um vício sanável;
    • Amizade íntima ou inimizade notória;
  • i- Impedimento: situações objetivamente estabelecidas e aferidas, que ensejam presunção absoluta de parcialidade. No caso de servidor ou autoridade que: 

    • Tenha interesse direto ou indireto na matéria;
    • Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o 3º grau;  
    • Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro daquele interessado no processo. 

    ⇒ Autoridade possui o dever funcional de alegar impedimento ⇒ omissão ? falta grave.

    ii- Suspeição: situação subjetiva, que causa presunção relativa de parcialidade; podendo ser arguida quando a autoridade ou servidor:

    • Tenha uma amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o  grau. 

    ⇒  Indeferimento de alegação de suspeição ? poderá ser objeto de recurso,  sem efeito suspensivo

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • É SUSPEITO de atuar em processo administrativo o servidor que tenha amizade íntima com algum dos interessados no processo.

  • é suspeito de atuar

  • falou em amizade ou inimizade é sempre caso de suspeição.
  • Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.

  • IMPEDIMENTOS

    Interesse direto ou indireto: perito, representante, testemunha (ou seu cônjuge, parente até 3o grau)

    Litígio Administrativo, judicial como interessado ou seu cônjuge.

    Autoridade deve se declarar impedida, se não é falta grave.

    Presunção absoluta de parcialidade.

    SUSPEIÇÃO

    Amizade intima ou inimizade notória com o interessado ou seu cônjuge, parente até 3o grau)

    Não há obrigatoriedade da autoridade se declarar

    Presunção relativa de parcialidade (suspeita-se de imparcialidade)

  • Gabarito: E

    Impedimento: aferidos objetivamente, é uma proibição absoluta, devendo o agente, obrigatoriamente, declarar-se impedido - sobre pena de falta grave - nos seguintes casos:

    • interesse na matéria (direto ou indireto)
    • tiver sido perito, testemunha ou representante (próprio agente; cônjuge/companheiro; parente até 3º grau)
    • litigando com o interessado ou respectivo cônjuge companheiro.

    Suspeição: aferidos subjetivamente, é uma proibição relativa, não obrigando o agente a comunicar a autoridade competente no seguinte caso:

    • amizade intima inimizade notória com o interessado ou com cônjuge/companheiro e parentes até 3º grau
  • IMPEDIMENTO

    *Quando há interesse na matéria - direta ou indiretamente

    *Tenha participado ou venha participar como:

    -perito

    -testemunha

    -representante

    -ou até parente de 3°grau

    -servidor ou autoridade que estiver litigando - Judicial / administrativamente com - interessado / conj./ companheiro

    SUSPEIÇÃO

    *Amizade íntima

    *Inimizade notória

  • Só lembrar do ex-juiz, ex-ministro e ex-herói nacional, Sr. Sérgio Moro.

  • Para os não assinantes

    Errado

    Lei nº 9.784/99.

    Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

  • Principio da Impessoalidade

    Assegurar atuação imparcial 

    Impedimento

    Hipóteses Objetivas

    Ø Presunção Absoluta (Juris et de Jure)

    Ø Ato Nulo

    Ø Não se declarar> falta grave.

     Hipóteses de Impedimento: 

    Interesse na matéria (direto ou indireto)

    Participado ou venha participar

    Ø Perito

    Ø Representante

    Ø Testemunha

    Até o terceiro grau.

     

    Litigando Judicial ou Administrativamente.

    Até terceiro grau.

     Suspeição

    Natureza subjetiva

    Ø Presunção Relativa (Juris Tantum)

    Ø Não arguida>vicio sanado.

    Ø Pode ou não se declarar.

    Ø Indeferimento> recurso sem efeito suspensivo.

     Hipóteses de Suspeição:

    Amizade intima

    Inimizade notória

    Com interessado até terceira grau.

     

  • Gabarito:Errado

    O que mais cai na Lei de Processos Administrativos?

    1- Quem segue essa lei? Poder executivo federal. Os poderes legislativo e judiciário só seguem no desempenho da função administrativa.

    2- Direitos x Deveres (Rol exemplificativo) - Art. 3 e Art 4.

    3- Como pode ser feito o inicio do processo administrativo? De oficio (a própria administração) ou o interessado, este que é Pessoa física (>18 anos), Pessoa Jurídica, Todos aqueles que se sentirem afetados pela decisão, OiA (organização e associações com interesses coletivos), PAi (pessoas ou associações com interesses difusos). O macete é "Oia PAi"

    4- Delegação e Avocação - Art. 11 ao Art.17

    5- Impedimento e Suspeição - Art. 18 ao Art.21

    6- Forma, Tempo e Lugar dos Processos - Art. 22, Art.22 (2º e 3 parágrafos).

    7- Instrução - Art. 31, Art. 32

    8- Recursos Administrativo (Você não gostou das decisões proferidas no processo administrativo; Pode adentrar ao mérito e a legalidade; Passará por no máximo 3 instâncias; Não paga; As pessoas que podem iniciar o recursos administrativo são as mesmas dos processos, exceto que agora será "OiA CAi", isto é, Cidadãos ou Associações com interesses difusos; O recurso não será aceito sempre quando for encaminhado para órgão incompetente, os legitimados não entraram com o recurso e principalmente se tenha extrapolado o prazo de 10 dias após o processo administrativo)

    9- Prazos (Intimação de atos - 3 dias úteis; Alegação dos Interessados - 5 dias úteis; Alegações Finais - 10 dias; Práticas dos atos da administração - 5 dias podendo estender a 10 dias; Decisão - 30 dias podendo estender a 60 dias; Interposição de recursos - 10 dias; Decisão do Reconsideração do Recursos - 5 dias; Decisão do recurso - 30 dias podendo estender a 60 dias; parecer - 15 dias; Anulação de ato - 5 anos).

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  • Não confunda impedimento com suspeição.

    Exemplo simples: impedimento - situacoes que interferem diretamente no processo objetivo

    suspeito - situacoes que interferen indiretemente algo de modo subjetivo

    . Siga-me aqui no QC, decidi compartilhar um pouco que aprendi!

    ```Grandes realizações não são feitas por impulso, mas por uma soma de pequenas realizações.``

    #RUMOAS100MILQUESTOES

    #RUMO A CLASSIFICAÇÃO E NÃO A APROVAÇÃO

  • INIMIGO DECLARADO, AMIGO ÍNTIMO = SUSPEIÇÃO

    O RESTO É IMPEDIDO

    PONTO FINAL

    GAB- ERRADO

  • PODE SER ARGUIDA A SUSPEIÇÃO DE AUTORIDADE OU SERVIDOR QUE TENHA AMIZADE ÍNTIMA OU INIMIZADE NOTÓRIA COM ALGUM DOS INTERESSADOS OU COM OS RESPECTIVOS CONJUGES,COMPANHEIROS, PARENTES E AFINS ATE O TERCEIRO GRAU.

  • Sempre SUSPEIte dos seus amigos.


ID
3396409
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos e garantias fundamentais, das cláusulas pétreas e da organização político-administrativa do Estado, julgue o item a seguir.

A Constituição Federal de 1988 prevê expressamente a exigência de inscrição em conselho de fiscalização para o exercício de qualquer atividade profissional.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    CF, Art. 5º

    XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;   

    art. 5º, XIII, encerra uma norma constitucional de eficácia contida. Desta forma, a liberdade para o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, existe e só pode ser restringida, proporcionalmente, se uma normatização ulterior for editada. Lembrando que, como a regra é a liberdade profissional, não teremos regulamentação de toda e qualquer profissão. Vale destacar a decisão tomada pelo STF em 2009 no RE 511.961, na qual a Corte firmou ser inexigível o diploma para o exercício da profissão de jornalista.

    FONTE - direcaoconcursos

     

    Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TCE-PE Prova: CESPE - 2017 - TCE-PE - Analista de Gestão - Julgamento

    A liberdade para o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão está condicionada ao atendimento das qualificações profissionais estabelecidas por lei, mas nem todos os ofícios ou profissões, para serem exercidos, estarão sujeitos à existência de lei. CERTO

     

    Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: MPU Provas: CESPE - 2010 - MPU - Analista - Arquivologia 

    O livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, desde que atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, é norma constitucional de eficácia contida; portanto, o legislador ordinário atua para tornar exercitável o direito nela previsto. ERRADO

  • Gab E.

    De acordo com o texto constitucional, em seu Art 5o, inciso XIII tem-se que: "É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer".

    Tal inciso é uma norma de Eficácia CONTIDA, ou seja, tem total eficácia por si, entretanto, pode, eventualmente, sofrer restrições por outra norma, se assim o legislador julgar conveniente para o exercício de determinada profissão.

    Nesta lição vale destacar a seguinte decisão:

    DIREITO CONSTITUCIONAL. EXERCÍCIO PROFISSIONAL E LIBERDADE DE EXPRESSÃO. EXIGÊNCIA DE INSCRIÇÃO EM CONSELHO PROFISSIONAL. EXCEPCIONALIDADE. ARTS. 5o, IX e XIII, DA CONSTITUIÇÃO. Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional. A atividade de músico prescinde de controle. Constitui, ademais, manifestação artística protegida pela garantia da liberdade de expressão.

    (RE 414426, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Tribunal Pleno, julgado em 01/08/2011, DJe-194 DIVULG 07-10-2011 PUBLIC 10-10-2011 EMENT VOL-02604-01 PP-00076 RTJ VOL-00222-01 PP-00457 RT v. 101, n. 917, 2012, p. 409-434).

    Abraços!

  • O item está incorreto, pois é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, nos termos do inciso XIII do art. 5.o da Constituição Federal de 1988 (CF). Portanto, a regra é a liberdade. A CF não dispõe sobre a necessidade de inscrição em conselho de fiscalização da respectiva profissão.

    Fonte: Cebraspe

  • ERRADO

    para o exercício da profissão de jornalismo, não é obrigatório graduação superior. dai tirei minha resposta.

  • Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional. A atividade de músico prescinde de controle. Constitui, ademais, manifestação artística protegida pela garantia da liberdade de expressão. A Corte firmou ser inexigível o diploma para o exercício da profissão de jornalista.

  • É só lembrar dos pedreiros.

  • Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao

    cumprimento de condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando

    houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização

    profissional.

    ARTS. 5o, IX e

    XIII, DA CONSTITUIÇÃO.

  • GABARITO ERRADO

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Art.5o, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    RE 414426 STF - Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional.

    “Nós somos aquilo que repetidamente fazemos. Excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito” - Aristóteles.

  • É livre o exercício das profissões, podendo a lei exigir inscrição em conselho de fiscalização profissional apenas quando houver potencial lesivo na atividade, o que não ocorre com a profissão de músico, por exemplo

  • SE LIGA!

    Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu exercício. Na verdade, a regra é a liberdade. Assim, apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional (ex: advogado, médico, etc).

    • A atividade de músico prescinde/dispensa de controle. Constitui, ademais, manifestação artística protegida pela garantia da liberdade de expressão. Logo, para que o músico exerça sua profissão não é indispensável a sua prévia inscrição na Ordem dos Músicos do Brasil. STF. RE 414426, Rel. Min. Ellen Gracie, 01/08/2011.

    Por serem autarquias federais, os Conselhos Profissionais têm o dever de prestar contas ao Tribunal de Contas da União (art. 71, II, CF/88).Se submetem ao controle do TCU, devendo licitar e realizar concurso público.

    EXCEÇÃO: OAB (STF, ADI 3026).

    • STF. MS 28469 AgR-segundo, Rel. p/ Ac Min. Luiz Fux, 19/02/2013.

    Como os Conselhos Profissionais são autarquias exercendo atividade tipicamente pública (fiscalização do exercício profissional), precisam respeitar a regra do art. 37, II, da CF/88, que exige concurso público para a contratação de servidores. Assim, quando os Conselhos de Fiscalização Profissional vão fazer a contratação de seu pessoal é imprescindível a realização de concurso público.

    • STF. MS 28469, Rel. Min. Luiz Fux, 09/06/2015.

    EXCEÇÃO: OAB. (STF ADI 3026).

  • 5o XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;  

    É uma norma de eficácia contida.

  • Liberdade de profissão:

    A REGRA É A LIBERDADE PROFISSIONAL, condiciona, no entanto, essa liberdade ao atendimento das qualificações profissionais que eventualmente previstas em uma lei federal (art. 22, XVI) estabelecer.

    Art. 5o, XIII, da CR/88 - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    Estamos diante, pois, de uma norma constitucional de eficácia contida, possuidora de aplicabilidade direta e imediata, mas passível de restrição por disposição da própria Constituição ou de legislação infraconstitucional.

    #CESPE2017 A liberdade para o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão está condicionada ao atendimento das qualificações profissionais estabelecidas por lei, mas nem todos os ofícios ou profissões, para serem exercidos, estarão sujeitos à existência de lei. (assertiva: correta).

    STF: O art. 5o, XIII, da CR é norma de aplicação imediata e eficácia contida que pode ser restringida pela legislação infraconstitucional. Inexistindo lei regulamentando o exercício da atividade profissional é livre o seu exercício. Assim, nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para seu exercício, afinal, nos termos da Constituição, a regra é a liberdade profissional. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional.

    STF tem adotado preponderantemente como vetor interpretativo para a verificação da constitucionalidade das leis regulamentadoras do exercício profissional o risco trazido à coletividade: “quanto mais arriscada a atividade, maior o espaço de conformação deferido ao Poder Público”.

    É INCONSTITUCIONAL a exigência do diploma de jornalismo e registro profissional no Ministério do Trabalho como condição para o exercício da profissão de jornalista. (RE) 511961.

    A atividade de músico é manifestação artística protegida pela garantia da liberdade de expressão, e, portanto, é incompatível com a Constituição Federal a exigência de inscrição na Ordem dos Músicos do Brasil (OMB), bem como de pagamento de anuidade, para o exercício da profissão. A decisão foi tomada nos autos do Recurso Extraordinário (RE) 795467.

  • Foi na lógica e no embalo da música que o jornalismo entrou. Literalmente.

  • GAb E

     XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. Eficácia contida.

  • expressamente = escrito

    E não são todas profissões que precisam de inscrição em entidade de classe / fiscalização. Somente as que a lei exigir.

  •   art. 5 - XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;  

    norma de eficácia contida.

  • A regra: livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão.

    Alguns exemplos pouco conhecidos (mas que caem em prova) de profissões que não necessitam mais, outras nunca necessitaram de inscrição em conselho da classe, e há ainda outras que sequer há necessidade da graduação em nível superior:

    Jornalista, artista, corretor de seguros, publicitário, atuário, arquivista e técnico de arquivo, radialista, estatístico, sociólogo, secretário e até guardador, lavador autônomo de veículos, flanelinha.

  • SOMENTE QUANDO HOUVER POTENCIAL LESIVO

  • SOMENTE QUANDO HOUVER POTENCIAL LESIVO

  • Cespe tá abrindo as pernas hahaha.
  • É livre o exercício das profissões, podendo a lei exigir inscrição em conselho de fiscalização profissional apenas quando houver potencial lesivo na atividade, o que não ocorre com a profissão de músico, por exemplo.

  • Olá, amigos!

    Trata-se de liberdade de cargo, ofício ou profissão, norma de eficácia contida, prevista no art. 5º, inciso XIII da Constituição. A saber:

    XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    Norma de eficácia contida porque, apesar de ter eficácia e aplicabilidade imediatas, legislação infraconstitucional poderá estabelecer alguns limites e restrições ao seu exercício.

    Não é toda e qualquer atividade profissional que exige a inscrição no conselho de fiscalização. Faz-se necessária previsão legal para tanto.


    Gabarito: ERRADO
  • Art. 5 - XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;  

  • art 5 º inciso XIII

    É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

  • art 5 º inciso XIII

    É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

  • art 5 º inciso XIII

    É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

    Norma de eficácia contida, já que a liberdade de exercício de trabalho, ofício ou profissão PODE restringida pela lei que venha estabelecer qualificações profissionais para determinada profissão. A inexistência de lei regulamentadora não é impedimento para seu exercício mas a garantia de liberdade de acesso à atividade profissional, excluídas, claro, as atividades ilícitas.

  • De acordo com o STF os músicos estão de fora, por exemplo desta exigência, já que para a Suprema Corte deve haver lesão ao cidadão e música não acomete isso.

    Portanto, segundo o STF os músicos não devem estar vinculados à OMB (Ordem dos Músicos do Brasil), ao contrário de advogados, engenheiros, médicos, pois estes podem causar lesividade.

    Discordo, porém este é o entendimento vigente.

  • Complementando:

    LIBERDADE PROFISSIONAL:  O STF entende, por exemplo, que é inconstitucional a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista.

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Art.5o, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    RE 414426 STF - Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional.

  • GABARITO: ERRADO

    Art.5o, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA CONTIDA: Caracterizam-se por possuírem aplicabilidade direta, imediata, porém não integral, visto que, são restringidas através de normas infraconstitucionais.

    RE 414426-SC: Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional. A atividade de músico prescinde de controle. Constitui, ademais, manifestação artística protegida pela garantia da liberdade de expressão.

  • ERRADO.

    Trata-se de uma norma de eficácia contida. Ou seja, em regra, é livre o exercício de qualquer atividade profissional, mas, poderá existir a restrição para inscrição em conselho de fiscalização profissional quando houver potencial lesivo da atividade.

    Por exemplo, o advogado que precisa se inscrever na OAB e o médico no CRM.

  • GAB: E

    - Não é necessário para todas as profissões

    - Somente as profissões que a lei exigir

    - Poderá existir a restrição para inscrição em conselho de fiscalização profissional quando houver potencial lesivo da atividade.

  • Gabarito Errado.

     

    ========================================================================

    Art. 5º  XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. [eficácia contida].

    [reserva legal qualificada]

    DICA!

    --- > De acordo com o STF a profissão de musica não precisa de controle de modo algum.

     

    ========================================================================

    Observem que é aplicabilidade de eficácia contida, logo a regra é que não precisa de exigências, mas em algumas profissões precisam, por isso a questão está errada, tornando a exceção a regra.

  • Art. 5º

      XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; (NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA)

    RE 414426 STF - Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional.

  • Apenas para atividades de cunho lesivo.

    Informação que pode ser cobrada em outras questões/provas: para exercer a profissão de jornalista é necessário apenas o curso superior, em qualquer área. STF

  • GABARITO ERRADO

    A Constituição Federal de 1988 prevê expressamente a exigência de inscrição em conselho de fiscalização para o exercício de qualquer atividade profissional.

    Algumas atividades profissionais não exigem inscrição em conselho de fiscalização, por exemplo a atividade de músico.

    Sendo assim, é livre o exercício das profissões, podendo a lei exigir inscrição em conselho de fiscalização profissional apenas quando houver potencial lesivo na atividade.

    Ademais, importante destacar o art Art 5o, inciso XIII da CRFB que prevê:

    "É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissãoatendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer".

    Esse inciso é NORMA DE EFICÁCIA E APLICABILIDADE CONTIDA.

  • Gab ERRADO.

    Essa é clássica: Músico é uma profissão que não precisa de inscrição em conselho para exercê-la.

    #PERTENCEREMOS

    Insta: @_concurseiroprf

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Art.5o, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

  • Para fins de estudo, o STF decidiu que o jornalismo é uma profissão diferenciada de todas as outras, por estar estritamente ligada ao próprio exercício das liberdade de expressão e informação e por isso decretou que é INCONSTITUCIONAL qualquer norma que exigir diploma de jornalismo para o exercício da profissão. 

    Resumindo: qualquer um pode ser jornalista, viva a liberdade de expressão.

    (Ps: não confundam com os Concursos Públicos que exigem o diploma de jornalismo para certos cargos)

  • Mais um exemplo para ajudar : Analista e Técnico em TI (Técnologia da Informação) são ofícios que não precisam de inscrição em conselho para exercê-los, até porque - vale lembrar - não existe um Conselho para esses profissionais. Ou seja, qualquer pessoa - capacitada - poderá exercer a profissão.

  • É o caso da profissão de músico, por exemplo. O Pretório Excelso decidiu que na realidade para se exercer a profissão prescinde a existência de conselho, posto que inexiste potencial lesivo no exercício da profissão.

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Trata-se de liberdade de cargo, ofício ou profissão, norma de eficácia contida, prevista no art. 5º, inciso XIII da Constituição. A saber:

    XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    Norma de eficácia contida porque, apesar de ter eficácia e aplicabilidade imediatas, legislação infraconstitucional poderá estabelecer alguns limites e restrições ao seu exercício.

    Não é toda e qualquer atividade profissional que exige a inscrição no conselho de fiscalização. Faz-se necessária previsão legal para tanto.

    FONTE: Fabiana Coutinho, Procuradora Federal e Professora de Direito Constitucional, de Direito Constitucional, Direito Ambiental

  • Complementando os comentários dos Qcolegas.

    Não só a profissão de músico prescinde de registro para ser exercida, como há casos em que nem a formação seja necessária. EX.: Jornalista

    Notícias STF

    Quarta-feira, 17 de junho de 2009

    "Supremo decide que é inconstitucional a exigência de diploma para o exercício do jornalismo"

    Por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira, que é inconstitucional a exigência do diploma de jornalismo e registro profissional no Ministério do Trabalho como condição para o exercício da profissão de jornalista.

    O entendimento foi de que o artigo 4º, inciso V, do Decreto-Lei 972/1969, baixado durante o regime militar, não foi recepcionado pela Constituição Federal (CF) de 1988 e que as exigências nele contidas ferem a liberdade de imprensa e contrariam o direito à livre manifestação do pensamento inscrita no artigo 13 da Convenção Americana dos Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica.

    A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 511961, em que se discutiu a constitucionalidade da exigência do diploma de jornalismo e a obrigatoriedade de registro profissional para exercer a profissão de jornalista. A maioria, vencido o ministro Marco Aurélio, acompanhou o voto do presidente da Corte e relator do RE, ministro Gilmar Mendes, que votou pela inconstitucionalidade do dispositivo do DL 972.

    Para Gilmar Mendes, “o jornalismo e a liberdade de expressão são atividades que estão imbricadas por sua própria natureza e não podem ser pensados e tratados de forma separada”, disse. “O jornalismo é a própria manifestação e difusão do pensamento e da informação de forma contínua, profissional e remunerada”, afirmou o relator.

    O RE foi interposto pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Sertesp) contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que afirmou a necessidade do diploma, contrariando uma decisão da 16ª Vara Cível Federal em São Paulo, numa ação civil pública.

    No RE, o Ministério Público e o Sertesp sustentam que o Decreto-Lei 972/69, que estabelece as regras para exercício da profissão – inclusive o diploma –, não foi recepcionado pela Constituição de 1988.

    Além disso, o artigo 4º, que estabelece a obrigatoriedade de registro dos profissionais da imprensa no Ministério do Trabalho, teria sido revogado pelo artigo 13 da Convenção Americana de Direitos Humanos de 1969, mais conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica, ao qual o Brasil aderiu em 1992. Tal artigo garante a liberdade de pensamento e de expressão como direito fundamental do homem. "

    OBS: Coloquei porque descobri isso, há pouco tempo! rsrs

    Depen 2020 o/

  • Q1138183 Cespe

    Gabarito: Alternativa "E"

    admitem-se limitações por lei ao livre exercício das profissões, sendo consideradas legítimas quando o inadequado exercício de determinada atividade possa vir a causar danos a terceiros e desde que obedeçam a critérios de adequação e razoabilidade

  • Determinada lei federal dispôs acerca da criação de um novo Conselho Profissional, o qual cuidaria de regulamentar a profissão de músico e estabelecer limites, condições e eventuais penalidades ao exercício ilegal da atividade. Estaria de acordo as disposições insertas na atual Carta Política, bem como com o entendimento jurisprudencial sobre o assunto, o que se afirma em:

     

    Não há razão que justifique a IMPOSIÇÃO DE RESTRIÇÕES À ATIVIDADE DE MÚSICO, o que torna evidente a inconstitucionalidade da norma de criação do Conselho com tais atribuições, ainda que por meio de lei.

    Fonte: Estratégia.

  • Liberdade de profissão (art. 5.º, XIII)

    A Constituição assegura a liberdade do exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as

    qualificações profissionais que a lei estabelecer. Trata-se de norma constitucional de eficácia contida, podendo a

    legislação infraconstitucional limitar o seu alcance, fixando condições ou requisitos para o pleno exercício da

    profissão.

    Mas qual o limite para a atuação restritiva/controladora do legislador? Vamos a alguns exemplos:

    ■ exame de ordem: o art. 8.º, IV, da Lei n. 8.906/94, exige a aprovação como um dos requisitos essenciais

    para que o bacharel em direito possa inscrever-se junto à OAB como advogado. O STF considerou

    constitucional essa exigência (cf. RE 603.583, Rel. Min. Marco Aurélio, j. 26.10.2011, Plenário, DJE de

    25.05.2012, com repercussão geral e item 12.4.1.5 deste trabalho);

    ■ diploma de jornalista para o exercício da profissão: em 17.06.2009, por 8 x 1, o STF derrubou esse

    requisito (cf. RE 511.961, Rel. Min. Gilmar Mendes, j. 17.06.2009, Plenário, DJE de 13.11.2009 e item

    19.7.1). Cabe observar que tramita no Senado Federal a PEC n. 33/2009, que, com algumas ressalvas, passa

    a exigir o diploma de jornalista (matéria pendente — no momento da leitura, checar se referida PEC foi

    aprovada);

    ■ exercício da profissão de músico: o STF entendeu inconstitucional a exigência de inscrição em conselho

    de fiscalização, deixando claro que essa necessidade apenas será razoável quando houver potencial lesivo

    na atividade. A regra, portanto, é a liberdade, e, ademais, a atividade de músico encontra garantia na

    liberdade de expressão, enquanto manifestação artística (cf. RE 414.426, Rel. Min. Ellen Gracie, j.

    1.º.08.2011, Plenário, DJE de 10.10.2011).

  • Por se tratar de uma norma com EFICÁCIA CONTIDA, se a profissão exigir poderá outra lei estabelecer condições legais para seu exercício.

  • Lembrar das cantoras que chegaram ao STF: O RE foi interposto contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) que, em apelação da OMB em mandado de segurança impetrado por duas cantoras, julgou válida a imposição do registro. Para o TRF-3, a Lei 3.857/1960, que regulamentou a profissão de músico e criou a OMB, foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988, e a liberdade de expressão diz respeito apenas ao conteúdo das atividades, não afastando os requisitos legais para o exercício de certas profissões. “Músico profissional é aquele inserido no mercado de trabalho, percebendo rendimentos em razão de sua manifestação artística, para sua sobrevivência e a de seus familiares, não constituindo a música simplesmente uma atividade de lazer”, afirmou o TRF. STF reafirma não obrigatoriedade de inscrição na Ordem dos Músicos O Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal reafirmou jurisprudência no sentido de que a atividade de músico é manifestação artística protegida pela garantia da liberdade de expressão, e, portanto, é incompatível com a Constituição Federal a exigência de inscrição na Ordem dos Músicos do Brasil (OMB), bem como de pagamento de anuidade, para o exercício da profissão. A decisão foi tomada nos autos do Recurso Extraordinário (RE) 795467, de relatoria do ministro Teori Zavascki, que teve repercussão geral reconhecida.
  • Na verdade o inciso diz o contrário que livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, ou seja, trata-se de uma norma de eficácia contida. Logo, não precisa estar inscrito no órgão se este sequer existe.

    GABA errado

  • Gab E.

    De acordo com o texto constitucional, em seu Art 5o, inciso XIII tem-se que: "É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissãoatendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer".

    Tal inciso é uma norma de Eficácia CONTIDA, ou seja, tem total eficácia por si, entretanto, pode, eventualmente, sofrer restrições por outra norma, se assim o legislador julgar conveniente para o exercício de determinada profissão.

    A inscrição em conselho de fiscalização só é exigida se a atividade a ser exercida trouxer potencial lesivo à sociedade.

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TC-DF Prova: CESPE - 2014 - TC-DF - Técnico de Administração Pública

    É livre o exercício das profissões, podendo a lei exigir inscrição em conselho de fiscalização profissional apenas quando houver potencial lesivo na atividade, o que não ocorre com a profissão de músico, por exemplo.(C)

  • GABARITO ERRADO

    CF/88: Art.5º, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    RE 414426/SC STF- A regra é a liberdade do exercício da profissão. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigido inscrição em conselho de fiscalização profissional.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • ERRADO

    Segundo o STF: só para profissões com "potencial lesivo na atividade"

  • Trata-se de liberdade de cargo, ofício ou profissão, norma de eficácia contida, prevista no art. 5º, inciso XIII da Constituição. A saber:

    XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    Norma de eficácia contida porque, apesar de ter eficácia e aplicabilidade imediatas, legislação infraconstitucional poderá estabelecer alguns limites e restrições ao seu exercício.

    Não é toda e qualquer atividade profissional que exige a inscrição no conselho de fiscalização. Faz-se necessária previsão legal para tanto.

    Gabarito: ERRADO

    Autor: Fabiana Coutinho QC

  • errado

    XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    Norma de eficácia contida porque, apesar de ter eficácia e aplicabilidade imediatas, legislação infraconstitucional poderá estabelecer alguns limites e restrições ao seu exercício.

  • ERRADO

  • XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

  • expressamente...

    ERRADO

    alô você!!!!

  • A Constituição Federal de 1988 prevê expressamente a exigência de inscrição em conselho de fiscalização para o exercício de qualquer atividade profissional

    Bom,foi muito enfático em dizer qualquer exercício profissional.

  • NÃO É QUALQUER ATIVIDADE PROFISSIONAL.

  • ERRADA

    Exemplo:

    Um músico não precisa está inscrito no conselho profissional, já um Fisioterapeuta que tem o potencial lesivo para sociedade, sim.

  • Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TC-DF Prova: CESPE - 2014 - TC-DF - Técnico de Administração Pública

    É livre o exercício das profissões, podendo a lei exigir inscrição em conselho de fiscalização profissional apenas quando houver potencial lesivo na atividade, o que não ocorre com a profissão de músico, por exemplo.(C)

  • Errado.

    CF -> é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

    LoreDamasceno.

    Seja forte e corajosa.

  • autônomo

  • A inscrição em conselho de fiscalização só é exigida se a atividade a ser exercida trouxer potencial lesivo à sociedade.

    Portanto, não é ´´qualquer atividade``!

    Cuidado nas pegadinhas e na leitura muito rápida!

  • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Art.5o, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    RE 414426 STF - Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional.

  • somente quando houver potencial lesivo

  • ERRADO

    Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional.

  • ERRADA

    RE414426/SC STF: A regra é a liberdade do exercício profissional. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que o poder público pode exigir inscrição em conselho de fiscalização.

  • Fiz essa questão em um simulado do Projeto Missão!!!!!!! muito boa!!!

  • manicure precisa?? rsrs

    errado!

  • Quando vem essas questões de auditor, sinto que estou indo para uma grande batalha :')

  • Questão similar

    Ano: 2014 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Resolvi certo!

    Com base nas normas constitucionais relativas aos direitos e garantias fundamentais e na jurisprudência do STF acerca dessa matéria, julgue os próximos itens.

    É livre o exercício das profissões, podendo a lei exigir inscrição em conselho de fiscalização profissional apenas quando houver potencial lesivo na atividade, o que não ocorre com a profissão de músico, por exemplo.

  • O item é falso, pois o art. 5º, XIII, encerra uma norma constitucional de eficácia contida. Isso significa que está constitucionalmente consagrada a liberdade para o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, independentemente de inscrição em conselho de fiscalização. Ademais, lembremos que, por ser a norma de eficácia contida, é possível que seja editado uma normatização ulterior que a restrinja (proporcionalmente). Mas, como a regra é a liberdade profissional, não teremos regulamentação de toda e qualquer profissão (em 2009, no RE 511.961, nossa Corte Suprema firmou, por exemplo, ser inexigível o diploma para o exercício da profissão de jornalista).

  • Não é toda e qualquer atividade profissional que exige a inscrição no conselho de fiscalização.

  • A regra é a liberdade profissional, o STF já decidiu que os Músicos por exemplo não precisam estar registrados na Ordem dos Músicos do Brasil.

    O STJ, inclusive, decidiu: O exercício da atividade de treinador ou de instrutor de tênis não exige o registro no Conselho Regional de Educação Física. STJ. 2ª Turma. AgInt no REsp 1.767.702-SP, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 29/06/2020 (Info 677).

  • Gab. Errado.

    A Constituição Federal de 1988 prevê expressamente a exigência de inscrição em conselho de fiscalização para o exercício de qualquer atividade profissional.

    Algumas profissões não precisa, como por exemplo jardineiro, não é obrigatório a inscrição em conselho de jardinagem.

    Diferentemente do advogado que precisa estar inscrito na OAB ou o médico que precisa estar inscrito no CRM.

  • É só lembrar dos coach.

  • EEficácia Contida - a lei pode determinar restrições, mas não estão na CF.
  • quando generaliza demais pode marcar errado feliz!

  • ERRADO POR DOIS MOTIVOS. QUAIS SEJAM:

    _ NÃO É A "CF" Q ESTABELECE EXPRESSAMENTE ESSA EXIGÊNCIA, MAS SIM A LEI.

    _ A LEI NÃO ESTABELECE Q "TODAS" AS PROFISSÕES NECESSITAM DE TAL INSCRIÇÃO NO CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO,

  • Mais direto para vc ser borracheironao precisa passar por um orgao fiscalizador ,agora para ser medico vc precisa passar

  • GABARITO: ERRADO

    CF/88: Art.5º, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    RE 414426/SC STF- A regra é a liberdade do exercício da profissão. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigido inscrição em conselho de fiscalização profissional.

  • Basta lembrar que para exercer a atividade de vendedor não precisa registro em conselho profissional.

  • KKKKK Muito lindas as Súmulas. Porém, não é verdade. Vejam, por exemplo, os coitados dos jornalistas Daniel e Eustáquio. O STF rasgou a CF, cuspiu na doutrina e nas leis, deu tapa na cara dos legislativo e executivo. E de forma arbitrária e casuísta, prendeu ambos. Ou seja, não é bem assim o incentivo a iniciativa do emprego livre, libera, etc. Agora, com essa composição do STF. A pergunta que deve ser feita é: Qual profissão o cabra quer exercer? Se for jornalista, prol governo, e que fale a verdade. Não pode exercer não. Precisa pedir autorização para o STF.

  • É Norma de eficácia contida: pode ser restringida.

    Registro profissional só se justifica quando há potencialidade de dano (médicos, engenheiros, advogados...)

  • Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de 

    fiscalização profissional.

    Gabarito: Errado

  • vale ressaltar a atividade jornalística, pois a jurisprudência atual entendeu ser inconstitucional lei que determine a criação de autarquia fiscalizadora dessa atividade

  • GABARITO ERRADO

    CF/88: Art.5º, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou 

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • EFICACIA PLENA EM ALGUNS E EFICACIA CONTIDA EM OUTROS

    VA E VENCA !

  • A Constituição Federal de 1988 prevê expressamente a exigência de inscrição em conselho de fiscalização para o exercício de qualquer atividade profissional.

    Gab. ERRADO.

  • Basta lembrar que para exercer a atividade de mecânico não precisa registro em conselho profissional.

  • Essa foi uma dica que recebi já na época em que fazia vestibular, há praticamente uma década atrás e que até hoje me ajuda nas provas de concursos.

    Sempre que houver as palavras SEMPRE, NUNCA, JAMAIS, QUALQUER, NENHUM (ou seja, palavras de caráter absoluto)... fique atento, muito atento!

    Em geral esse tipo de alternativa está errada, pois em geral há exceções.

    _____________________________________________________________________________

  • É LIVRE O EXERCÍCIO DE QUALQUE OFÍCIO, TRABALHO OU PROFISSÃO, ATENDIDAS AS QUALIFICAÇÕES PROFISSIONAIS QUE A LEI EXIGIR

  • alem de saber vc tem que saber o que a banca quer.

  • É livre o exercício das profissões, podendo a lei exigir inscrição em conselho de fiscalização profissional apenas quando houver potencial lesivo na atividade, o que não ocorre com a profissão de músico, por exemplo. (CEBRASPE 2014)

  • A inscrição em conselho de fiscalização só é exigida se a atividade a ser exercida trouxer potencial lesivo à sociedade.

  • Inscrição em conselho de fiscalização

    > regra: não precisa

    > exceção: atividade a ser exercida trouxer potencial lesivo à sociedade.

  • Alternativa correta: Errado.

    Artg 5°, XIII - É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

    Um detalhe importante é que só pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização no caso de funções em que a atividade exercida possa ter potencial lesivo na sociedade.

  • "QUALQUER"

  • Isso caiu em prova de auditor do SEFAZ?????

  • O coach e músicos são exemplos de que essas profissões não necessita de inscrições de fiscalização profissional.

  • Errado.

    STF (RE 414.426): [...] APENAS quando houver POTENCIAL LESIVO na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização.

  • Errada. A inscrição em conselho de fiscalização só é exigida se a atividade a ser exercida trouxer potencial lesivo à sociedade, exemplo: OAB para advogado.

  • Gabarito''Errado''.

    De acordo com o inc. XIII do art. 5º da CF/88, o exercício de atividades e profissões é livre. Entretanto, uma lei pode ser editada para regular a prestação do serviço, criando, por exemplo, a obrigatoriedade de inscrição em conselhos de fiscalização. Dessa forma, não são todas as profissões que exigem tal inscrição.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Gabarito: ERRADO

    XIII - É LIVRE o exercício de qualquer trabalhoofício ou profissãoatendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

    EXEMPLO: Médico, enfermeiro, educador físico, etc. (A lei exige qualificação profissional)

  • "para o exercício de qualquer atividade profissional." .... ERRADO

  • vc trabalha? sim? tá inscrito?

  • e os pedreiros que faz raiva que só a pega, se tivesse conselho tava tudo lascado kkkkk . ia perder a carteira kkk

  • Olá, colegas concurseiros!

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    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O entendimento já foi consolidado lá em 2014, conforme a Súmula Vinculante mil e porrada do Cespe/Cebraspe.

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TC-DF Prova: CESPE - 2014 - TC-DF - Técnico de Administração Pública

    É livre o exercício das profissões, podendo a lei exigir inscrição em conselho de fiscalização profissional apenas quando houver potencial lesivo na atividade, o que não ocorre com a profissão de músico, por exemplo.(C)

  • CF/88: Art.5º, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

  • Estude pelo livro da Nathália Masson e não erra mais nada.

    Essas apostilas de cursinho são muito limitadas.

  • Só pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização no caso de funções em que a atividade exercida possa ter potencial lesivo na sociedade.

  • é livre o exercício das profissões, podendo a lei exigir inscrição em conselho de fiscalização profissional apenas quando houver potencial lesivo na atividade, o que não ocorre com a profissão de músico, por exemplo.

  • A inscrição em conselho de fiscalização só é exigida se a atividade a ser exercida trouxer potencial lesivo à sociedade.

    Bons estudos!!

  •  Art.5º XIII, CF - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

    RE 414426 STF - Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional.

    Gab. E

    Bons estudos!!

  • QUALQUER.....HUMMMMM .....já para rsrsrsr


ID
3396412
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos e garantias fundamentais, das cláusulas pétreas e da organização político-administrativa do Estado, julgue o item a seguir.


As cláusulas pétreas correspondem às limitações temporais, implícitas, circunstanciais e materiais de alteração da Constituição Federal de 1988.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito. Errado.

    As cláusulas pétreas são limitações de cunho material e não temporal.

    Complementando:

    O poder constituinte derivado reformador é aquele incumbido das reformas à Constituição Federal, de maneira ordinária. Além das limitações formais (objetivas e subjetivas), tal poder sofre também limitações circunstanciais (Vedação de emenda em caso Estado de Defensa, Estado de sítio e Intervenção Federal) e limitações materiais. (cláusulas pétreas implícitas e explícitas). Atualmente não existem limitações temporais referentes ao poder constituinte derivado reformador.

    #O que são limitações temporais?

    Se há uma limitação temporal ao poder reformador significa dizer que ele estará impedido de alterar a constituição durante determinado período de tempo. No Brasil, a Constituição de 1824 já trouxe uma previsão de limitação temporal ao poder reformador, em seu artigo 174 que previa o prazo de 4 (quatro) anos, em que não se poderiam existir emendas à Constituição.

  • Gabarito: ERRADO.

    O item está incorreto, pois as cláusulas pétreas são as limitações materiais de alteração da Constituição Federal de 1988 (núcleo intangível da Carta Magna, previsto no art. 60, § 4.o).

    FONTE: CESPE.

    CF/88 Art. 60, § 4o: Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • Só lembrando que todos os direitos fundamentais são cláusulas pétreas por hermenêutica constitucional, não apenas os direitos e garantias individuais, como uma leitura rápida da Carta Magna de 1988 possa dar a entender.

    #Tortuous paths...

  • Simplificando:

    Artigo 60, incisos I, II, e III = Limitações formais subjetivas

    Parágrafo 1° = Limitações circunstanciais

    Parágrafo 2° = Limitação formal objetiva

    Parágrafo 3° = Não é o P.R que promulga a PEC, e sim as próprias mesas da câmara ou senado

    Parágrafo 4° = Cláusulas pétreas/Limitações materiais

    Ou seja, questão errada por dois motivos, as cláusulas pétreas via de regra são explícitas (ainda que alguns doutrinadores entendam que existem outras implícitas), e são limitações materiais e não temporais.

  • As cláusulas pétreas correspondem às limitações temporais, implícitas, circunstanciais e materiais de alteração da Constituição Federal de 1988. -ERRADO!

    O Poder Constituinte Derivado Reformador (aquele que modifica a Constituição por meio das Emendas Constitucionais) deve obedecer a limites expressos e implícitos. Dentre os limites expressos, podemos observar:

    a) Limites temporais: Não previsto na CF/88;

    b) Limites circunstanciais (art. 60, §1o): proíbe votação de emendas à constituição enquanto houver intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio.

    c) Limites materiais: cláusulas pétreas explícitas (art. 60, §4o) e implícitas (anterioridade tributária);

    Logo, há dois erros na questão: 1. as cláusulas pétreas correspondem apenas às limitações materiais; 2. a CF/88 não prevê hipótese de limitação temporal

    Complementando...

    Sobre os limites circunstanciais, pode haver DISCUSSÃO mas não VOTAÇÃO de Emendas!

  • A decretação de Estado de Sítio, Defesa ou Intervenção Federal não seriam uma forma de limitação temporal (enquanto vigorarem tais circunstâncias, não poderá haver emendas à Constituição).

  • As limitações temporais consistem na vedação de alteração das normas constitucionais por determinado lapso de tempo. A Constituição insere norma proibitiva de modificação de seus dispositivos por um prazo determinado.

    Limitações dessa ordem não estão presentes na nossa vigente Constituição. No Brasil, apenas na Constituição do Império, de 1824, existiu esse tipo de limitação; seu art. 174 determinava que somente após quatro anos do início de sua vigência a Constituição poderia ser modificada.

    DIREITO CONSTITUCIONAL DESCOMPLICADO Vicente Paulo & Marcelo Alexandrino

  • PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR SOFRE LIMITAÇÕES

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    (LIMITAÇÕES FORMAIS SUBJETIVAS):

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do

    Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da

    Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus

    membros.

    (LIMITAÇÕES CIRCUNSTANCIAIS):

    § 1o - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção

    federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    (LIMITAÇÕES FORMAIS OBJETIVAS)

    § 2o - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso

    Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos,

    três quintos dos votos dos respectivos membros.

    § 3o - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos

    Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    (LIMITAÇÕES MATERIAIS) CLAUSULAS PÉTREAS

    § 4o - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5o - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por

    prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão

    legislativa.

  • CONTRIBUINDO...

    É certo que a doutrina nos ensina que não existe limitação temporal ao poder de reforma da CF. Porém é bom saber que existe na jurisprudência quem afirme ser o art. 60, §5o da CF uma limitação temporal.

    "§ 5o A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa."

    RE 587008/SP - STF: 1. O poder constituinte derivado não é ilimitado, visto que se submete ao processo consignado no art. 60, §§ 2o e 3o da CF, bem assim aos limites materiais, circunstanciais e temporais dos §§ 1o, 4o e 5o do aludido artigo.

    (STF - RE: 587008 SP, Relator: Min. DIAS TOFFOLI, data de julgamento: 02/02/2011, Tribunal Pleno, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO)

  • As cláusulas pétreas trazem limitações materiais ao poder constituinte derivado.

  • Errado.

    "As limitações temporais, na história constitucional brasileira, foram previstas apenas na Constituição do Império, de 1824, não se verificando nas que se seguiram. Trata-se de previsão de prazo durante o qual fica vedada qualquer alteração da Constituição. O exemplo único é o art. 174 da citada Constituição Política do Império, que permitia a reforma da Constituição somente após 4 anos de sua vigência.

    Assim, não há limitação expressa temporal prevista na CF/88." LENZA, 2019.

  • circunstanciais: estado de sítio, defesa, intervenção federal;

    materiais: separação dos poderes, forma federativa de Estado, voto direto, secreto, universal e periódico, direitos e garantias individuais;

    formais: processo legislativo - 3/5, dois turnos, duas casas

    implícitas: ao longo da constituição - Criação do MP, alguns direitos sociais etc

    Esses são os tipos de limitações das cláusulas pétreas.

  • Cespe, ah cespe. Há entendimento doutrinário de que o parágrafo 5° do Art. 60 seria uma limitação temporal; enfim, questão deveria ter sido mais específica neste ponto.

  • essa seria uma das questões que eu deixaria em branco kkkkkkk

  • Ponto 1: Limitações temporais -> As limitações temporais, na história constitucional brasileira, foram previstas apenas na Constituição do Império, de 1824, não se verificando nas que se seguiram. Trata-se de previsão de prazo durante o que fica vedada qualquer alteração da Constituição. O exemplo único é o art. 174 da citada Const. Política do Império, que permitia a reforma da Constituição somente após 4 anos de sua vigência.

    Ponto 2: limitação implícita/explítica -> As cláusulas pétreas são limitações explícitas materiais, previstas no art. 60, §4º, da CF, assim como são limitações implícitas. Conforme Pedro Lenzza, a limitação implícita estaria fundamentada pela total impossibilidade de aplicação da teoria da dupla revisão - pela a qual em um primeiro momento se revogaria uma cláusula pétrea, para, em seguida, modificar aquilo que ela protege. Segundo Temer, "as limitações implícitas são as que dizem respeito à forma de criação da norma constitucional bem como as que impedem a pura e simples supressão dos dispositivos atinentes à intocabilidade dos temas já elencados".

    Ponto 3: Limitações do poder de reforma:

    A CF prevês limitações expressas (explícitas) e limitações implícitas, sendo elas:

    Expressas:

    -- Formais ou procedimentais (arts. 60, incisos I, II, II e §§ 2º, 3º e 5º, da CF)

    ---> Iniciativa - privada ou concorrente;

    ---> Quorum de aprovação;

    ---> Promulgação - pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal;

    ---> PEC rejeitada - objeção a apresentação da PEC rejeitada ou havida prejudicada na mesma sessão legislativa.

    -- Circunstanciais (art. 60, §1º) - A CF não poderá ser emendada na vigência de:

    ---> intervenção federal;

    ---> estado de defesa;

    ---> estado de sítio.

    -- Limitações Materiais (art. 60, §4º) - cláusulas pétreas.

    Implícitas:

    -- As próprias limitações expressas - inadimissibilidade da teoria da dupla revisão;

    -- Impossibilidade de se alterar o título do Poder Constituinte Originário;

    -- Impossibilidade de se alterar o título do Poder Constituinte Derivado Reformador.

  • essa questão caiu na SEFAZ/AL e não SEFAZ/DF

  • Errado. As cláusulas pétreas representam limitações materiais à atividade de reforma do poder derivado. Estão inscritas no art. 60, § 4º, CF/88. No mais, lembremos que o mesmo art. 60 prevê limitações formais e circunstanciais, sendo inexistentes as limitações de cunho temporal.

  • Olá, amigos!

    Vamos, em primeiro lugar, comentar sobre as limitações de alteração da Lei Maior:

    1 - Materiais - Os limites materiais tem a ver com o objeto da reforma. A Constituição prevê certas matérias que são imutáveis e não podem sofrer alteração, assim, os órgãos com competência para a reforma ficam impedidos de sobre elas deliberar. Se tornam imutáveis, não podendo sofrer qualquer tipo de alteração., são as chamadas clausulas pétreas. No Brasil, desde a Constituição de 1891 tem sido estabelecidas limitações materiais ao poder de reforma. Na Atual Constituição, as limitações materiais encontram-se no artigo 60, §4.º, segundo o qual não poderá ser objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, a separação dos poderes e os direitos e garantias individuais. Estes podem ser subdivididos em explícitos e implícitos. Os limites materiais explícitos são as chamadas cláusulas pétreas anteriormente estudadas, já os limites materiais implícitos são aqueles contidos e identificados ao longo do texto constitucional, decorrentes dos princípios, do regime, da forma de governo adotados. Para Bonavides (2001, p.178) tais limitações “ são basicamente aquelas que se referem a extensão da reforma, á modificação do processo mesmo de revisão e a uma eventual substituição do poder constituinte derivado pelo poder constituinte originário."

    Circunstanciais - São as limitações impostas para estabelecer os limites de segurança quanto ao momento de reforma do texto constitucional em razão de algumas circunstancias especiais presentes no Estado quando da tramitação do processo de revisão. Os limites circunstanciais existem para vetar qualquer reforma em situações de crise institucional, em razão do ambiente em que se instaura nesses momentos impróprios como em estado de guerra, de sitio ou qualquer outra situação que possa calar a opinião pública ou limitar outros direitos individuais, bem como a modificação constitucional quando o território nacional esta em todo ou em parte ocupado por tropas estrangeiras.

    Formais - Trata-se de limites referente ao tramite a ser adotado pelo órgão incumbido de fazer a reforma, ou seja, os limites formais especificam a tramitação procedimental de propostas de reforma ou de revisão, como, por exemplo, circunstancias especiais, espécie de maioria, quórum de votação, casas legislativas.

    Temporais - A regra geral é que as constituições podem ser modificadas a qualquer tempo, bastando apenas ambiente político favorável. No entanto, existem casos em que a constituição só admite alteração após certo tempo de sua promulgação ou de tempos em tempos. As cláusulas pétreas são limites fixados ao conteúdo ou substância de uma reforma constitucional e que operam como verdadeira limitação ao exercício do poder constituinte reformador.


    Gabarito: ERRADO


  • Acredito que as cláusulas pétreas possam ser tanto explícitas como implícitas, o que também tornaria a questão errada.

  • Em lugar algum da CF é mencionado algo relacionado ao tempo para que se pudesse alterar cláusulas pétreas. Elas simplesmente não podem ser alteradas e ponto! Não há limitações temporais, estas, na história constitucional brasileira, foram previstas apenas na Constituição do Império, de 1824, não se verificando nas que se seguiram.

    Portanto, item ERRADO!

  • Gabarito: ERRADO.

    Cláusula pétrea: Dispositivo constitucional que não pode ser alterado nem mesmo por Proposta de Emenda à Constituição (PEC). As cláusulas pétreas inseridas na Constituição do Brasil de 1988 estão dispostas em seu artigo 60, §4º. São elas: a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; e os direitos e garantias individuais.

    Fonte: Agência Senado

  • As clausulas pétreas não podem ser alteradas e nem revogadas por emenda a constituição.

  • As cláusulas pétreas (artigo 60, § 4º, da Constituição Federal) não podem ser objeto de emendas constitucionais que restrinjam seu núcleo essencial, ou seja, não se admitem emendas constitucionais tendentes à abolição dessas normas.

    No que tange ao Poder Constituinte Derivado Reformador, as cláusulas pétreas são consideradas limitações materiais.

  • O item é falso! As cláusulas pétreas, descritas pelo art. 60, § 4°, CF/88 representam os limites materiais à atividade de reforma.

    Gabarito: Errado

  •  Cláusulas pétreas são limitações materiais ao poder de reforma da constituição de um Estado.

  • São limitações às Clausulas Pétreas: EXPLÍCITAS 1- Formal: a) Subjetiva - estão relacionadas à iniciativa das pessoas ou instituiÁıes que podem deflagrar o projeto de emenda constitucional (art. 60, caput). b) Objetivas - estabelecem o rigorismo no que tange ao trâmite dos projetos de emendas, requerendo o art 60, 2º que a proposta seja discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos por, no mínimo, três quintos dos votos dos respectivos membros. 2 - Circunstanciais: seria o parágrafo 1º do art. 60, Proibindo a emenda na vigência de intervenÇão federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. 3- Materiais: também denominadas de clausulas pétreas, constantes no parágrafo 4o, estabelecendo que não podem nem ser objeto de deliberação o as alterações que objetivem suprimir a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, a separação de poderes e os direitos e garantias individuais. IMPLÍCITAS 1 - é vedada a supressão das explícitas 2 - não é possível a retirar do povo a titularidade do poder constituinte. Obs: não há previsão de limitação temporal.
  • Art. 60. (LIMITAÇÕES FORMAIS) A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de 1/3, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela MAIORIA RELATIVA de seus membros.

    § 1º (LIMITAÇÕES CIRCUNSTANCIAIS) A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    § 2º (LIMITAÇÕES FORMAIS) A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros.

    § 3º (LIMITAÇÕES FORMAIS) A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    § 4º (LIMITAÇÕES MATERIAIS) Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir (cláusula pétreas):

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5º (LIMITAÇÕES FORMAIS) A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada NÃO PODE ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    legislaçãodestacada

  • há comentários aqui que são melhores que os comentários de alguns professores

  • Não existe limitação de natureza temporal para emendar a nossa Constituição ! As bancas gostam dessa casca de banana.

  • Limitações apenas formais, e também EXPLÍCITAS.

  • galera cuidado...tem gente colocando resposta errada...pesquisem antes de decorar errado.

  • GABARITO: ERRADO

    Os limites formais ao poder de reforma constitucional por meio das emendas constitucionais estão expressamente dispostos na Constituição. O art. 60, primeiramente, estabelece a quem cabe propô-las. A emendas constitucionais serão discutidas e votadas em cada Casa do Congresso Nacional em 2 turnos, sendo aprovadas por no mínimo 3/5 dos votos em cada sessão. A promulgação das emendas constitucionais, conforme art. 60, § 3º, será realizada pelos Mesas da Câmara dos Deputados e do Senador Federal, com o seu respectivo número de ordem. As emendas constitucionais não se submetem a sanção ou veto do Presidente da República. Finalmente, conforme art. 60, § 5º, a matéria objeto de proposta de emenda constitucional que for rejeitada ou prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    Os limites circunstanciais ao poder de emenda estão do § 1º do art. 60, segundo o qual a Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. Ou seja, nos períodos de gravidade ou anormalidade institucional.

    Já os limites temporais somente existiram na vigência da Constituição de 1824, durante o Império. Seu art. 174 somente permitiu reformas em seu texto após 4 anos de sua vigência, ou seja, a edição de emendas constitucionais estava vedada durante esse período.

    Além dos limites explicitamente dispostos na Constituição, as emendas constitucionais possuem também limitações implícitas. A primeira delas relaciona-se à teoria da dupla revisão, por meio da qual primeiro revoga-se cláusula pétrea para em seguida modificar a matéria por ela protegida. Conforme doutrina majoritária, essa teoria não é admitida no Brasil. Outro limite implícito refere-se à impossibilidade de se alterar os titulares do poder constituinte originário e do poder constituinte derivado reformador.

    Limites materiais - Cláusulas pétreas – Art. 60, § 4º da CF/88

    Mnemônico: VoSe FoDi – Voto SeDiUP

    Vo – Voto

    SeDiUP – secreto, direto, universal e periódico

    Se – Separação dos poderes

    Fo – Forma federativa de Estado

    Di – Direitos e garantias individuais

  • Implícitas não, EXPLICITAS!!!!

    GABA errado

  • CLÁUSULA PÉTREA DE PEDRA !

    Autor: Fabiana Coutinho, Procuradora Federal e Professora de Direito Constitucional, de Direito Constitucional, Direito Ambiental

    1 - Materiais - Os limites materiais tem a ver com o objeto da reforma. A Constituição prevê certas matérias que são imutáveis e não podem sofrer alteração, assim, os órgãos com competência para a reforma ficam impedidos de sobre elas deliberar. Se tornam imutáveis, não podendo sofrer qualquer tipo de alteração., são as chamadas clausulas pétreas. No Brasil, desde a Constituição de 1891 tem sido estabelecidas limitações materiais ao poder de reforma. Na Atual Constituição, as limitações materiais encontram-se no artigo 60, §4.º, segundo o qual não poderá ser objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, a separação dos poderes e os direitos e garantias individuais. Estes podem ser subdivididos em explícitos e implícitos. Os limites materiais explícitos são as chamadas cláusulas pétreas anteriormente estudadas, já os limites materiais implícitos são aqueles contidos e identificados ao longo do texto constitucional, decorrentes dos princípios, do regime, da forma de governo adotados. Para Bonavides (2001, p.178) tais limitações “ são basicamente aquelas que se referem a extensão da reforma, á modificação do processo mesmo de revisão e a uma eventual substituição do poder constituinte derivado pelo poder constituinte originário."

    Circunstanciais - São as limitações impostas para estabelecer os limites de segurança quanto ao momento de reforma do texto constitucional em razão de algumas circunstancias especiais presentes no Estado quando da tramitação do processo de revisão. Os limites circunstanciais existem para vetar qualquer reforma em situações de crise institucional, em razão do ambiente em que se instaura nesses momentos impróprios como em estado de guerra, de sitio ou qualquer outra situação que possa calar a opinião pública ou limitar outros direitos individuais, bem como a modificação constitucional quando o território nacional esta em todo ou em parte ocupado por tropas estrangeiras.

    Formais - Trata-se de limites referente ao tramite a ser adotado pelo órgão incumbido de fazer a reforma, ou seja, os limites formais especificam a tramitação procedimental de propostas de reforma ou de revisão, como, por exemplo, circunstancias especiais, espécie de maioria, quórum de votação, casas legislativas.

    Temporais - A regra geral é que as constituições podem ser modificadas a qualquer tempo, bastando apenas ambiente político favorável. No entanto, existem casos em que a constituição só admite alteração após certo tempo de sua promulgação ou de tempos em tempos. As cláusulas pétreas são limites fixados ao conteúdo ou substância de uma reforma constitucional e que operam como verdadeira limitação ao exercício do poder constituinte reformador.

    Gabarito: ERRADO

  • Não há que se falar em alteração!

  • Limitações ao poder constituinte derivado reformador (elaboração de emendas à constituição federal)

    Formais, circunstanciais e materiais (implícitas e explícitas)

    Formais subjetivas (legitimados), formais objetivas ( quorum de aprovação de 3/5 em dois turnos, em cada Casa);

    Circunstanciais = não se pode emendar a CF durante estado de defesa, sítio ou intervenção federal.

    Materiais explícitas = voto direto, secreto, universal e periódico; separação dos poderes; direitos e garantias individuais e coletivos.

    Materiais implícitos (doutrina)= vedação à supressão das materiais explícitas e proibição de retirar o próprio poder constituinte do seu titular, o povo.

    Limitação temporal não há. Essa seria estabelecer que durante determinado tempo não se poderia alterar o texto constitucional.

  • GABA: ERRADO

    As cláusulas pétreas representam limitações materiais à atividade de reforma do poder derivado. Estão previstas no art. 60, § 4º da CF/88 que prevê limitações formais e circunstanciais, mas não prevê limitações de cunho temporal.

  • As cláusulas pétreas são limites fixados ao conteúdo ou substância de uma reforma constitucional e que operam como verdadeira limitação ao exercício do poder constituinte reformador.

    Fonte: QC

  • Limitações:

    circunstanciais, materiais, procedimentais, implícitas.

    Esquece esse negoço de 'temporais'. Tem nada temporário aí não.

  • ERRADO. As cláusulas pétreas representam limitações materiais (Explícitas e Implícitas) à atividade de reforma do poder derivado. Estão inscritas no art. 60, § 4º, CF/88. No mais, lembremos que o mesmo art. 60 prevê limitações formais e circunstanciais, sendo inexistentes as limitações de cunho temporal.

    >>>> O erro é quando se afirma que correspondem a limitações temporais!

  • ERRADO

  • No meu entendimento, o termo "implícito" da questão já confirma seu erro.

  • Essa banquinha é complicada viu .. As vezes a questão incompleta está correta, outras vezes a mesma questão incompleta está incorreta.... Vai entender viu ...

  • Errada, limitações materiais.

    LoreDamasceno.

  • Entendo que as cláusulas pétreas são limitadas apenas no aspecto material e isto já é suficiente. Elas não são normas constitucionais comuns, portanto independente do quorum de aprovação(aspecto formal) ou período em for proposta(aspecto circunstancia /temporal) as mesmas não podem ser modificadas devido apenas ao critério material. A questão esta errrada por que citou os aspectos temporais, implicitos e circunstanciais, quando bastaria ter citado o aspecto material.

  • Circunstanciais: estado de defesa, estado de sítio e intervenção federal.

    Formais: quórum, legitimados e etc.

    Materiais: Cláusulas pétreas.

    As cláusulas pétreas é uma forma de limitação. É espécie de um gênero.

    gabarito: errado.

  • As cláusulas pétreas correspondem às limitações temporais, implícitas, circunstanciais e materiais de alteração da Constituição Federal de 1988.

  • SÓ PELO "TEMPORAIS" VOCÊ MATA A QUESTÃO!

  • Complementando a brilhante resposta de João Victor. Existe uma única limitação temporal: quando uma proposta de EC for rejeitada, ou prejudicada, não poderá ser objeto de apreciação na mesma sessão legislativa (art. 60, § 5, da CF). Como a CESPE adora exceções, fica a contribuição.
  • O erro da questão é afirmar que as cláusulas pétreas correspondem a limitações temporais, dentre outras, pois são apenas limitações MATERIAIS.

  • Cláusulas Pétreas = Limitação Material

  • Outra coisa que achei errado, me corrijam se estiver errado, IMPLICITAS NÃO, pois estão explicitas na CF

  • Cláusulas Pétreas = Limitação Material

  • Cláusula Pétrea = Limitação Material que se divide em Explícita e Implícita.

  • limitação material apenas

  • Errado.

    As emendas à Constituição são fruto do poder constituinte derivado reformador e, como todo poder constituinte derivado, está sujeito a limites impostos pelo constituinte originário.

    Esses limites, em regra, estão previstos expressamente no artigo 60 da CF. Lá se veem:

    • limites circunstanciais (estado de defesa, estado de sítio e intervenção federal);
    • formais (aprovação em dois turnos, três quintos de votos, em ambas as Casas do Congresso Nacional);
    • materiais (forma federativa de Estado, direitos e garantias individuais, voto direto, secreto, universal e periódico e separação de poderes).

    Além desses limites explícitos, há também a limitação implícita, sendo destacada a impossibilidade de alterar o titular do poder constituinte e a vedação à dupla revisão (primeiro retirar o artigo 60 e depois aquilo que ele protegia).

    Vê-se, então, que o item está errado, porque as cláusulas pétreas são apenas as limitações materiais.

  • ERRADO

    Estão BEM explícitas:

    Artigo 60, da Carta Magna de 1988.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • LIMITAÇÃO MATERIAL APENAS.

  • Errado.

    As cláusulas pétreas são limitações de cunho material e não temporal.

    Complementando:

    O poder constituinte derivado reformador é aquele incumbido das reformas à Constituição Federal, de maneira ordinária. Além das limitações formais (objetivas e subjetivas), tal poder sofre também limitações circunstanciais (Vedação de emenda em caso Estado de Defensa, Estado de sítio e Intervenção Federal) e limitações materiais. (cláusulas pétreas implícitas e explícitas). Atualmente não existem limitações temporais referentes ao poder constituinte derivado reformador.

    #O que são limitações temporais?

    Se há uma limitação temporal ao poder reformador significa dizer que ele estará impedido de alterar a constituição durante determinado período de tempo. No Brasil, a Constituição de 1824 já trouxe uma previsão de limitação temporal ao poder reformador, em seu artigo 174 que previa o prazo de 4 (quatro) anos, em que não se poderiam existir emendas à Constituição.

  • Pessoal, acertei, mas porque pensei no art. 60§4º da CF e marquei errado ao ler o implícitas.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • Clausulas PETREAS não são temporais.

  • Eu não entendi nada que essa questão quis dizer praticamente.

    Acertei pensando que: "as cláusulas pétreas são passíveis de alteração sim(para mais) e não são passíveis de abolição e redução de alcance de direitos."

  • Clausulas Pétreas não são temporais (não tem validade).

  • ERRADO

    Cláusulas pétreas são limitações materiais ao poder de reforma da constituição de um Estado. Desta maneira, são dispositivos que apenas podem ser alterados para melhor, por meio de emenda constitucional.

  • § 4º (LIMITAÇÕES MATERIAIS) Não será objeto de deliberação

    a proposta de emenda tendente a abolir (cláusula pétreas):

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais

    • Não são temporais (não tem validade).
    • Só podem ser alteradas por meio de emendas constitucionais e que não visem à abolir a cláusula pétrea.

  • clausulas petreas : " FOrma de Estado, DIreitos e garantias VOto , SEparacao de poderes. FODI VOSE

    I a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • no nosso ordenamento não existe limitação temporal.

  • =>Ao observar o art. 60, § 4º da CRFB, nota-se no âmbito das cláusulas pétreas (de pedra), quais sejam: forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; e os direitos e garantias individuais. -limitações materiais.

    Importante: note nota: as cláusulas pétreas podem ser alteradas para ampliação ou englobamento. Ou seja, para o quesito de ampliação, tendo de observar a questão do seu núcleo essencial ou núcleo intangível. Nunca é aceitável mudança para diminuição ou restrição desses direitos supramencionados.

    Tome atenção: hodiernamente NÃO EXISTEM LIMITAÇÕES TEMPORAIS.

    Fé , disciplina, continuidade e constância! Deus é fiel, vamos firmes! P.S: se tiver algo a modificar ou acrescentar, só colocar. Vamos que vamos!

  • GABARITO: ERRADO

    As cláusulas pétreas não são limitações TEMPORAIS, mas limitações MATERIAIS. No mesmo sentido, apesar de existir vozes dissidentes, no geral, percebe-se que as cláusulas pétreas são EXPLÍCITAS e não implícitas.

    ADENDO:

    As limitações temporais são aquelas que impedem que a constituição seja alterada em determinado período temporal. Para exemplificar o raciocínio, cito o artigo 3 do ADCT como exemplo de limitação temporal existente na CF de 88, o qual disse que a revisão constitucional seria realizada “após cinco anos, contados da promulgação da Constituição”.

    Nesse sentido, discordo dos colegas que dizem que a CF não traz limitação temporal, pois o ADCT é um elemento que compõe a CF DE 88 e, diferente do preâmbulo, serve como parâmetro para controle de constitucionalidade.

  • Cláusulas pétreas são limitações temporais.

  • GAB. ERRADO

    As cláusulas pétreas não são limitações TEMPORAIS.

  • Na própria Constituição, em seu artigo 60. Ali é trazido que:

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I – a forma federativa do Estado;

    II – o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III – a separação dos poderes;

    Iv – os direitos e garantias individuais.

  • Não acredito que uma questão dessa caiu em uma prova kkk ainda mais para AUDITOR

  • Têm por finalidade básica preservar a identidade material da Constituição, proteger institutos e valores essenciais e permitir a continuidade do processo democrático.

    Logo, não faz o menor sentindo ser temporal que muda com o decurso do tempo.

    É atemporal.

  • PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR SOFRE LIMITAÇÕES

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    (LIMITAÇÕES FORMAIS SUBJETIVAS):

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do

    Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da

    Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus

    membros.

    (LIMITAÇÕES CIRCUNSTANCIAIS):

    § 1o - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção

    federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    (LIMITAÇÕES FORMAIS OBJETIVAS)

    § 2o - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso

    Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos,

    três quintos dos votos dos respectivos membros.

    § 3o - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos

    Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    (LIMITAÇÕES MATERIAIS) CLAUSULAS PÉTREAS

    § 4o - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5o - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por

    prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão

    legislativa.

  • São Limitações Matérias.

  • não existe limitações temporais.

  • temporal meu ovo!!

  • TEMPORAL: temporal, ou toró é um fenômeno atmosférico marcado por ventos fortes, trovoadas, relâmpagos, granizo e chuva, usualmente com duração de dezenas de minutos.

    Sendo válido apenas para tempestades.

    No caso da Questão: ERRADO

    Se fosse, Atemporal , blz

  • Sem limites!

  • "As limitações temporais não estão previstas no texto constitucional de 1988. Elas consistem em limites construídos no intuito de impedir alterações na Constituição durante certos espaçamentos de temporais."

  • As cláusulas pétreas representam limitações materiais à atividade de reforma do poder derivado. Estão inscritas no art. 60, § 4º, CF/88. No mais, lembremos que o mesmo art. 60 prevê limitações formais e circunstanciais, sendo inexistentes as limitações de cunho temporal.

    Fonte: Direção concursos

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-sefaz-df-direito-constitucional/

  • PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR SOFRE LIMITAÇÕES

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    (LIMITAÇÕES FORMAIS SUBJETIVAS):

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do

    Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da

    Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus

    membros.

    (LIMITAÇÕES CIRCUNSTANCIAIS):

    § 1o - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção

    federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    (LIMITAÇÕES FORMAIS OBJETIVAS)

    § 2o - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso

    Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos,

    três quintos dos votos dos respectivos membros.

    § 3o - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos

    Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    (LIMITAÇÕES MATERIAIS) CLAUSULAS PÉTREAS

    § 4o - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5o - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por

    prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão

    legislativa.

  • Gabarito. Errado.

    As cláusulas pétreas são limitações de cunho material e não temporal.

  • Como não existe?

    Se a limitação temporal para clausulas são pétreas, ou seja eterna !!!

  • limitações materiais e não temporais....


ID
3396415
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos e garantias fundamentais, das cláusulas pétreas e da organização político-administrativa do Estado, julgue o item a seguir.


Embora a Constituição Federal de 1988 preveja expressamente não distinção entre brasileiros, o próprio constituinte estabeleceu, no texto constitucional, hipóteses de tratamentos distintos entre homens e mulheres.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

     

    Conforme o art. 12, § 2º, nossa Constituição estabelece a não distinção entre brasileiros, em homenagem ao princípio da simetria. No entanto, em vários momentos, estabeleceu tratamento distintos entre homens e mulheres. Para ilustrar, lembremos das seguintes situações:

    (i) às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação (art. 5º, L, CF/88);

    (ii) à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, será concedida licença com a duração de cento e vinte dias (art. 7º, XVIII, CF/88);

    (iii) ao homem será concedida licença-paternidade, nos termos fixados em lei (art. 7º,

    XIX, CF/88);

    (iv) isenta-se as mulheres do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitando-as, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir (art. 143, § 2º, CF/88);

    (v) assegura-se a aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: I – 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo de contribuição; II – 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. (art. 201, § 7º, I e II, CF/88).

     

    FONTE - direcaoconcursos

  • Gabarito. Certo.

    STF:  “(...) 2. O princípio da igualdade não é absoluto, sendo mister a verificação da correlação lógica entre a situação de discriminação apresentada e a razão do tratamento desigual. 3. A Constituição Federal de 1988 utilizou-se de alguns critérios para um tratamento diferenciado entre homens e mulheres: i) em primeiro lugar, levou em consideração a histórica exclusão da mulher do mercado regular de trabalho e impôs ao Estado a obrigação de implantar políticas públicas, administrativas e/ou legislativas de natureza protetora no âmbito do direito do trabalho; ii) considerou existir um componente orgânico a justificar o tratamento diferenciado, em virtude da menor resistência física da mulher; e iii) observou um componente social, pelo fato de ser comum o acúmulo pela mulher de atividades no lar e no ambiente de trabalho – o que é uma realidade e, portanto, deve ser levado em consideração na interpretação da norma. 4. Esses parâmetros constitucionais são legitimadores de um tratamento diferenciado desde que esse sirva, como na hipótese, para ampliar os direitos fundamentais sociais e que se observe a proporcionalidade na compensação das diferenças. (RE 658312, Rel. Toffoli, 27/11/2014)

  • Gabarito: CERTO

    O item está certo, pois o próprio constituinte estabeleceu desigualdades em relação a homens e mulheres em direitos e obrigações, nos termos da Constituição Federal de 1988 (CF). É o caso do previsto no art. 5.o, inciso L, da CF.

    FONTE: CESPE

    CF/88 Art. 5o, inciso L: às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

  • GABARITO: CERTO

    igualdade formal

    tratar todos iguais

    igualdade material

    tratar todos iguais na medida de suas desigualdades

    ---

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TRT-PA Prova: Técnico Judiciário

    b) O direito a igualdade entre homens e mulheres foi consagrado como direito individual fundamental. Observa-se que referido direito não é absoluto, sendo relativizado pelo direito social da mulher à proteção do seu mercado de trabalho.(C)

  • A questão é verdadeira, exemplo: Licença maternidade.

  • O princípio da Equidade ou ainda a Igualdade Material: Tratar os iguais na medida das suas desigualdades. Como alguns exemplos já citados pelos companheiros em outros comentários: Licença Paternidade # Licença Maternidade.

  • CORRETA!!!

    Exemplo disso, é a igualdade MATERIAL.

  • Gab: Certo

    CR traz vários exemplos de tratamento distinto entre homens e mulheres, exemplo: aposentadoria, licença maternidade, proteção ao trabalho da mulher...

  • CERTO

    I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

    IGUALDADE FORMAL: (Art. 5o da CRFB) "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza..."

    IGUALDADE MATERIAL: deve-se tratar os iguais na medida de suas igualdades, e os desiguais na medida de suas desigualdades. Nesse ponto da Igualdade Material, tem-se o que se chama de "Processo de Especificação do Sujeito" (Sistema Especial de Proteção ou Sistema Heterogêneo). Observe que: O sistema heterogêneo "tem como objetivo proteger um grupo de pessoas, individualizando e direcionando o arcabouço tutelar, remetendo-nos ao desenvolvimento do conteúdo jurídico do princípio da igualdade."

    (Pereira Machado, Diego. Direitos Humanos, coleção resumo para concursos. Ed. JusPODIVM, 2015) Exemplos de institutos de especificação do sujeito: Estatuto do Idoso, ECA, Lei Maria da Penha, Política de Cotas Raciais, Lei do Feminicídio etc.

  • Embora a Constituição Federal de 1988 preveja expressamente não distinção entre brasileiros, o próprio constituinte estabeleceu, no texto constitucional, hipóteses de tratamentos distintos entre homens e mulheres. -CERTO!

    Segundo Lenza, são situações em que há distinções constitucionalmente previstas entre homens e mulheres:

    a) período de amamentação às presidiárias

    b) licença-maternidade e licença-paternidade

    c) serviço militar obrigatório

    d) regras sobre aposentadoria

  • JUSTIFICATIVA DO CEBRASPE: CERTO. O item está certo, pois o próprio

    constituinte estabeleceu desigualdades em relação a homens e

    mulheres em direitos e obrigações, nos termos da Constituição

    Federal de 1988 (CF). É o caso do previsto no art. 5.o, inciso L,

    da CF.

    L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

  • O direito a igualdade entre homens e mulheres foi consagrado como direito individual fundamental. Observa-se que referido direito não é absoluto, sendo relativizado pelo direito social da mulher à proteção do seu mercado de trabalho.

  • Era só lembrar das presidiárias

  • O tempo de aposentadoria diferenciado para os gêneros é um exemplo.

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 5° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

    Obs.: Temos um exemplo presente na Constituição.

    Abraço!!!

  • Acredito que a questão se refira em parte ao princípio da Isonomia constante no Direito Administrativo, que diz o seguinte: Tratar os iguais com igualdade e tratar os desiguais na medida de suas desigualdades. Um exemplo são dos deficientes que não da pra exigir a mesma disposição de um cidadão sem deficiência tem que ser mais proporcional para com a sua deficiência.

  • igualdade material, impossível de igualar-nos diante de tantas diferenças.

  • É só lembrar de licença maternidade e paternidade. Já é uma base para saber que existe distinção. Embora a parte mais sensível seja a mulher por conta das transformações do corpo.

  • Gab. CERTO

    Bastando lembrar do tempo de licença maternidade e paternidade.

    Art. 7o

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

    #DeusnoComando

  • Só pra não zerar constitucional

  • GABARITO CERTO

    A igualdade formal é igualdade jurídica onde todos devem ser tratados de maneira igual, sem quaisquer distinções. A igualdade material é a busca pela igualdade real, tratando de forma desigual pessoas que se encontram em condições desiguais, na medida e proporção de suas desigualdades.

    Desta forma, temos que a igualdade entre homens e mulheres encontra limites no proprio texto constitucional, como se vê no Artigo 5 da CF: Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, salvo nos termos dessa constituição.

  • "O próprio constituinte estabeleceu, no texto constitucional, hipóteses de tratamentos distintos entre homens e mulheres"

    A segregação de Homens e mulher nos estabelecimentos prisionais. Basta lembrar isso

  • Lembrei do alistamento militar!

  • O caput do art. 5º (princípio da igualdade) se trata da isonomia formal, que é a igualdade jurídica onde todos devem ser tratados de maneira igual, sem distinções.

    O enunciado versa sobre a isonomia material - desigualdades constitucionais. Indivíduos serão tratados de forma desigual se se encontrem em condições desiguais, na medida e proporção de seus desigualdades. Ela é chamada de equidade. São as discriminações positivas.

    Gabarito: CERTO

  • Gabarito CERTO

    CF/88, art. 201, § 7º, I e II:

    Assegura-se a aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: I – 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo de contribuição; II – 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.

  • Não justifiquem as respostas usando conceitos doutrinários sobre igualdade formal e material, pois no enunciado ele fala de texto da constituição. Logo, justifiquem aqui nos comentários exemplos vistos no caput... como por exemplo locais diferentes para prisão de homem e mulher.
  • Aposentadoria, licença maternidade/paternidade, alistamento militar, separação em estabelecimentos distintos, quando privados da liberdade...

  • GABARITO: CERTO!!

    Só uma obs, o art. 5º, inciso I, CF, não traz o "salvo" como alguns estão dizendo. Diz assim: "Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição."

  • CERTO

    Um exemplo:

    § 2º As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.

  • tambem pode-se mencionar a questao da diferença de idades para aposentadoria.

  • Mas e a aposentadoria por tempo de contribuição menor para as mulheres não seria uma diferença?

  • Exemplo: licença maternidade

  • Art. 5º da CF/88:

    " L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação"

  • Acho que é uma questão que dá margem para o examinador colocar o gabarito que ele quer.

  • Vamos falar de Isonomia material e isonomia formal.


    A igualdade entre as camadas sociais, perante a lei, é conhecida na doutrina como igualdade formal. Vê-se que igualdade está vinculada ao princípio da dignidade humana, em que uma vez dotados de humanidade, todos os indivíduos são sujeitos de direito, devendo obter tratamentos de maneira igualitária. Porém, a denominada isonomia formal caracterizou-se em sua ineficácia.
    Há situações desiguais em que se requer um tratamento desigual. Conclui-se que o princípio da igualdade formal permite que as pessoas, cada qual com seus próprios meios e condições construam as oportunidades de crescimento, seja ele pessoal, profissional ou financeiro, uma vez que todos nascem iguais, são humanos e dotados do mesmo potencial e condições. A visão material da igualdade vem complementar a sua visão formal. Vê-se que a sociedade moderna não vive mais um conceito passivo de igualdade e sim vincula-se a uma realidade de tentativa de igualdade ativa, atribuindo legitimidade às desigualações e deflagrando o surgimento das ações afirmativas. Percebe-se, então,que o tratamento dado ás mulheres, em determinadas ocasiões, vem preencher o quesito da igualdade material, como o caso da licença maternidade.


    Gabarito: CERTO
  • Art 5

    XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

  • Vamos falar de Isonomia material e isonomia formal.

    A igualdade entre as camadas sociais, perante a lei, é conhecida na doutrina como igualdade formal. Vê-se que igualdade está vinculada ao princípio da dignidade humana, em que uma vez dotados de humanidade, todos os indivíduos são sujeitos de direito, devendo obter tratamentos de maneira igualitária. Porém, a denominada isonomia formal caracterizou-se em sua ineficácia.

    Há situações desiguais em que se requer um tratamento desigual. Conclui-se que o princípio da igualdade formal permite que as pessoas, cada qual com seus próprios meios e condições construam as oportunidades de crescimento, seja ele pessoal, profissional ou financeiro, uma vez que todos nascem iguais, são humanos e dotados do mesmo potencial e condições. A visão material da igualdade vem complementar a sua visão formal. Vê-se que a sociedade moderna não vive mais um conceito passivo de igualdade e sim vincula-se a uma realidade de tentativa de igualdade ativa, atribuindo legitimidade às desigualações e deflagrando o surgimento das ações afirmativas. Percebe-se, então,que o tratamento dado ás mulheres, em determinadas ocasiões, vem preencher o quesito da igualdade material, como o caso da licença maternidade.

    EXEMPLOS

    § 2º As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.

    Art. 5º da CF/88:

    L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação"

    Gabarito: CERTO

  • Muito discrepante a licença de 120 dias da mulher com relação ao homem. De igual forma, não vejo o porquê de não participar da seleção do serviço militar obrigatório.Já se foi a ideia de que são extremamente frágeis.

    Realidade de 1988 (promulgação da CF) é bem diferente de 2020! 

    O homem deveria ter mais tempo de licença paternidade para cuidar e ajudar a mulher! Também diminuiria a discriminação na contratação de mulher no mercado de trabalho por conta desse aspecto.

    Essas políticas que prestiigam a igualdade material devem ser temporárias, ou seja, não se compreende que sejam medidas destinadas a vigorar eternamente, visto que sua execução está estritamente vinculada ao cumprimento de seus fins.

    Bons estudos a todos!

  • Entendi depois de errar duas vezes:

    Em regra não há distinção entre brasileiros, exceto pelo Princípio da Isonomia ocorrem distinções entre homens e mulheres, isso é o que está sendo perguntado na questão.

    Gabarito: Correto

  • igualdade formal

    tratar todos iguais

    igualdade material

    tratar todos iguais na medida de suas desigualdades

  • discriminação positiva é um exemplo: mulheres se aposentam com idade menor que os homens
  • GABARITO: CERTO

    A igualdade formal sempre que é evocada, refere-se ao Estado visto sob sua natureza formal, no sentido de ser a igualdade perante a lei com a preocupação e o comando legal do tratamento igualitário sem aferições sobre qualidades ou atributos pessoais e explícitos dos destinatários da norma. A igualdade formal resulta da perspectiva política do Estado de Direito, que é fundado na lei, no sentido da lei igual para todos. Assim, todos são iguais perante a lei como forma de garantia dos direitos fundamentais estabelecidos por este Estado legal.

    Igualdade material não consiste em um tratamento sem distinção de todos em todas as relações. Senão, só aquilo que é igual deve ser tratado igualmente. O princípio da igualdade proíbe uma regulação desigual de fatos iguais; casos iguais devem encontrar regras iguais e, por isso não devem ser regulados desigualmente. A questão decisiva da igualdade jurídica material é sempre aquela sobre os característicos a serem considerados como essenciais, que fundamentam a igualdade de vários fatos e, com isso, o mandamento do tratamento igual, ou seja, a proibição de um tratamento desigual ou, convertendo em negativo: sobre os característicos que devem ser considerados como não-essenciais e não devem ser feitos base de uma diferenciação.

    Ex: Art. 5º. L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

  • Gabarito: Certo!

    Igualdade Formal ≠ Igualdade Material

  • Ele fala de TRATAMENTO, acho que deveria ter posto outra palavra.

  • CERTO.

    As ações afirmativas servem para assegurar a igualdade material, ou seja, o tratamento de forma diferente objetivando reduzir as desigualdades.

    Um exemplo é a Lei Maria da Penha que protege a mulher no caso de violência doméstica.

  • Um exemplo de distinção entre homens e mulheres que a CF/88 nos traz é o cumprimento da pena de acordo com a natureza do delito,idade e SEXO.
  • IGUALDADE MATERIAL

    Denominada por alguns de igualdade real ou substancial, a igualdade material tem por finalidade igualar os indivíduos, que essencialmente são desiguais.

    Sabe-se que as pessoas possuem diversidades que muitas vezes não são superadas quando submetidas ao império de uma mesma lei, o que aumenta ainda mais a desigualdade existente no plano fático. Nesse sentido, faz-se necessário que o legislador, atentando para esta realidade, leve em consideração os aspectos diferenciadores existentes na sociedade, adequando o direito às peculiaridades dos indivíduos.

  • Chato pra caramba esse Josemar, vai se lascar com essa propaganda em toda questão!

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Vamos falar de Isonomia material e isonomia formal.

    A igualdade entre as camadas sociais, perante a lei, é conhecida na doutrina como igualdade formal. Vê-se que igualdade está vinculada ao princípio da dignidade humana, em que uma vez dotados de humanidade, todos os indivíduos são sujeitos de direito, devendo obter tratamentos de maneira igualitária. Porém, a denominada isonomia formal caracterizou-se em sua ineficácia.

    Há situações desiguais em que se requer um tratamento desigual. Conclui-se que o princípio da igualdade formal permite que as pessoas, cada qual com seus próprios meios e condições construam as oportunidades de crescimento, seja ele pessoal, profissional ou financeiro, uma vez que todos nascem iguais, são humanos e dotados do mesmo potencial e condições. A visão material da igualdade vem complementar a sua visão formal. Vê-se que a sociedade moderna não vive mais um conceito passivo de igualdade e sim vincula-se a uma realidade de tentativa de igualdade ativa, atribuindo legitimidade às desigualações e deflagrando o surgimento das ações afirmativas. Percebe-se, então,que o tratamento dado ás mulheres, em determinadas ocasiões, vem preencher o quesito da igualdade material, como o caso da licença maternidade.

    FONTE: Fabiana Coutinho, Procuradora Federal e Professora de Direito Constitucional, de Direito Constitucional, Direito Ambiental

  • Embora a Constituição Federal de 1988 preveja expressamente não distinção entre brasileiros (igualdade formal)

    o próprio constituinte estabeleceu, no texto constitucional, hipóteses de tratamentos distintos entre homens e mulheres. Igualdade material

  • CERTO

    FORMAL: É a regra geral, não observa a diferença. Ex: homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações (art.5° I)

    MATERIAL: Observa os diferentes. Ex: Serviço militar obrigatório só para os homens (art. 143, §2°) Lei maria da penha (art. 226 §8°) Licença maternidade (art. 7° inc XVIII) idade para aposentadoria (art. 201, §7° inc I e II) etc.

    Dessa forma, os tratamentos distintos também estão previstos na CF!

  • Gab. CERTO

    Um exemplo claro que existe sim diferenciação em relação aos tratamentos é o serviço militar obrigatório somente para os homens,,, as mulheres não possuem a obrigação de se apresentar ao exército qnd completar os 18 anos.

    Então todos tem suas devidas obrigações, porém nem todas dos homens necessariamente vão ser para as mulheres.

  • Isonomia

  • "Tratar igual pessoas desiguais na medida de suas desigualdades"

  • Exemplo prático: teste de aptidão física aplicado aos candidatos ao cargo de soldado da polícia militar do estado da Bahia.

    GABARITO CERTO

  • Gabarito: Certo

    Igualdade formal → REGRA

    Igualdade material → EXCEÇÃO

  • A adoção de ações afirmativas não é incompatível com o princípio da igualdade.

     

    IGUALDADE FORMAL TODO MUNDO IGUAL

     

    IGUALDADE MATERIAL = REALIDADE SOCIAL

     

    IGUALDADE: Vale destacar a clássica distinção

    feita entre a igualdade formal e a igualdade material.

    Igualdade formal representa a garantia de

    igualdade perante a lei, de modo que não exista

    distinção sem razoabilidade expressa no texto da

    lei. A igualdade material é a igualdade almejada

    na realidade social, efetiva nas relações jurídicas

    humanas.

     

    O direito à discriminação positiva ou direito às

    ações afirmativas tenta fomentar a igualdade

    material. A batalha por igualdade é travada em

    duas frentes, a primeira é a do combate a práticas

    discriminatórias e a outra é a da realização de

    medidas compensatórias, que venham a atenuar

    a desigualdade sofrida por certos grupos sociais,

    esta última é discriminação positiva (ação afirmativa

    ou ação positiva). São exemplos de ações

    afirmativas as diversas modalidades de cotas, as

    vantagens em licitações e os incentivos fiscais

    para empresas que promovam a contratação de

    pessoal culturalmente diversificado.

     

    Fonte: Mege.

  • Correto. Fundamentado na igualdade material.

    Exemplos:

    Critérios para concessão de aposentadoria.

    art.40, III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo.

    Proteção ao mercado de trabalho da mulher.

    art.7º,XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    Licença maternidade

    art.7º,XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

  • Isonomia formal. Está vinculado ao princípio da dignidade humana. Trata todos da mesma maneira, com igualdade, independente das condições sociais, econômicas, culturais, etc

    Isonomia material. Ela assegura às pessoas oportunidades iguais, considerando suas condições diferentes. Por isso, é frequentemente traduzida na frase: “tratar desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade”

  • Maior exemplo é a aposentadoria.

  • Igualdade Formal: Todos são iguais perante à lei;

    Igualdade Material: Tratar os desiguais na medida de suas desigualdades.

  • Todos são iguais perante a lei? SIM

    mas seria justo o tempo de licença maternidade ser igual ao tempo de licença paternidade? claro que não.

    é preciso observar essas nuances. portanto TRATAR OS DESIGUAIS NA MEDIDA DE SUAS DESIGUALDADES.

    FORÇA MEUS AMIGOS!!!

    CADA PASSO DADO EM UM LONGO CAMINHO REDUZ O ESPAÇO QUE NOS SEPARA DA CHEGADA !

  • Igualdade formal: todos são iguais perante a Lei, sem qualquer distinção.

    Igualdade material: tratar igualmente os iguais, e desigualmente o desiguais, na medida da sua desigualdade. RAZOABILIDADE.

  • Em se tratando de direitos humanos não existe essa distinção .

  • Máxima aristotélica: tratar os iguais igualmente e os desiguais na medida de suas desigualdades.

  • "Homens e Mulheres são iguais em direitos e obrigações"- Artigo 5° inciso I da CF. O artigo 7° inciso XX da CF fala sobre a proteção do mercado de trabalho para mulher. Achei desleal a banca fazer tal questionamento com quem efetivamente estuda o direito constitucional. Difícil é saber o que o legislador quer do candidato.

  • Exemplo disso: idade/tempo de contribuição para aposentadoria. A própria CF estabelece a distinção.

  • Art. 143, CF/88. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.

    (...)

    § 2º As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir. 

  • GAB CERTO

    UM BOM EXEMPLO É O PERÍODO DE CUIDADO DOS FILHOS -----MULHERES 120 DIAS

    PAIS -----LICENÇA BEM MENOR

  • GABARITO - CERTO

     

     

    igualdade formal

    tratar todos iguais

    igualdade material

    tratar todos iguais na medida de suas desigualdades

    Conforme o art. 12, § 2º, nossa Constituição estabelece a não distinção entre brasileiros, em homenagem ao princípio da simetria. No entanto, em vários momentos, estabeleceu tratamento distintos entre homens e mulheres. Para ilustrar, lembremos das seguintes situações:

    (i) às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação (art. 5º, L, CF/88);

    (ii) à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, será concedida licença com a duração de cento e vinte dias (art. 7º, XVIII, CF/88);

    (iii) ao homem será concedida licença-paternidade, nos termos fixados em lei (art. 7º,

    XIX, CF/88);

    (iv) isenta-se as mulheres do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitando-as, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir (art. 143, § 2º, CF/88);

    (v) assegura-se a aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: I – 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo de contribuição; II – 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. (art. 201, § 7º, I e II, CF/88).

  • Igualdade formal x igualdade material
  • Igualdade material, por meio das ações afirmativas.

  • É o conceito de igualdade material.

    Exemplos de tratamento distinto entre homens e mulheres na CF: o tempo de licença maternidade e alistamento obrigatório para os homens...

  • Igualdade material x Igualdade formal

    Por exemplo, a restrição de sexo ou idade em concursos, é permitida desde que esteja prevista em lei em sentindo formal!

  • DICA: Uma forma bem simples de lembrar essa distinção é quando o legislador impõem ao homem o alistamento obrigatório e as mulheres a facultatividade.

  • compreendo a justificativa de todos, mas esse é o tipo de questão que a CESPE coloca o gabarito que quer.

    Assim como, existe distinção entre brasileiros ? NÃO! Mas se você quiser exemplificar uma distinção, citará os cargos exclusivos.

  • PEGADINHA

    TRATAMENTOS "SIM"

    DIREITOS "NÃO"

    EX: GRAVIDEZ.

    DIREITO. Tanto o pai quanto a mãe têm direito de ficar com o recém nascido.

    TRATAMENTO. Pai 5 dias em casa e Mãe 4 meses.

  • Vamos falar de Isonomia material e isonomia formal.

    A igualdade entre as camadas sociais, perante a lei, é conhecida na doutrina como igualdade formal. Vê-se que igualdade está vinculada ao princípio da dignidade humana, em que uma vez dotados de humanidade, todos os indivíduos são sujeitos de direito, devendo obter tratamentos de maneira igualitária. Porém, a denominada isonomia formal caracterizou-se em sua ineficácia.

    Há situações desiguais em que se requer um tratamento desigual. Conclui-se que o princípio da igualdade formal permite que as pessoas, cada qual com seus próprios meios e condições construam as oportunidades de crescimento, seja ele pessoal, profissional ou financeiro, uma vez que todos nascem iguais, são humanos e dotados do mesmo potencial e condições. A visão material da igualdade vem complementar a sua visão formal. Vê-se que a sociedade moderna não vive mais um conceito passivo de igualdade e sim vincula-se a uma realidade de tentativa de igualdade ativa, atribuindo legitimidade às desigualações e deflagrando o surgimento das ações afirmativas. Percebe-se, então,que o tratamento dado ás mulheres, em determinadas ocasiões, vem preencher o quesito da igualdade material, como o caso da licença maternidade.

    Gabarito: CERTO

    Autor: Fabiana Coutinho QC

  • Embora a Constituição Federal de 1988 preveja expressamente não distinção entre brasileiros, o próprio constituinte estabeleceu, no texto constitucional, hipóteses de tratamentos distintos entre homens e mulheres. -CERTO!

    Segundo Lenza, são situações em que há distinções constitucionalmente previstas entre homens e mulheres:

    a) período de amamentação às presidiárias

    b) licença-maternidade e licença-paternidade

    c) serviço militar obrigatório

    d) regras sobre aposentadoria

  • igualdade formal

    tratar todos iguais

    igualdade material

    tratar todos iguais na medida de suas desigualdades

  • Em tratamento, entende-se: Tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente, na exata medida de suas desigualdades!.

    Em Direitos: Direitos iguais para todos.

    Em Obrigações: Deveres distribuídos para todos.

    Certo.

  • CERTO

  • O princípio da igualdade entre homens e mulheres não impede a adoção de tratamentos diferenciados em
    razão do gênero, desde que pautados por critérios justos e razoáveis (proibição de arbítrio)
    ou voltados à redução ou compensação de desigualdades fáticas (igualdade de fato).

    Fonte; Constituição Federal para Concursos.

  • Na primeira parte da questão trata do art 12,  § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

    Já a segunda parte fala do art 5°, I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição

    Segundo Lenza, são situações em que há distinções constitucionalmente previstas entre homens e mulheres:

    a) período de amamentação às presidiárias

    b) licença-maternidade e licença-paternidade

    c) serviço militar obrigatório

    d) regras sobre aposentadoria

  • Típico caso de igualdade formal X igualdade material (ou ingualdade material aristótelica). Iguais devem ser tratados de forma igual e os desiguais devem ser tratados na medida de sua desigualdade.

  • Igualdade formal X Igualdade material

  • TAF é um bom exemplo pra essa questão.

  • Sem delongas.

    A fim de trazer a igualdade MATERIAL.

  • O "x" da questão é se o diferenciamento está expresso no texto constitucional. Em que artigo?

  • XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

    L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

    art 5

    para os que estudam a mais tempo, me corrijam se eu estiver errado, pois respondi a questão baseada nas lembranças desta passagem.

  • Isonomia Material

  • Diferente de forma diferente, na medida de suas desigualdades.

  • Equidade

  • Gabarito: Certo!

    Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.

    (...)

    § 2º - As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.  

  • licença à gestante seria um exemplo

  • PEGADINHA

    TRATAMENTOS "SIM"

    DIREITOS "NÃO"

    EX: GRAVIDEZ.

    DIREITO. Tanto o pai quanto a mãe têm direito de ficar com o recém nascido.

    TRATAMENTO. Pai 5 dias em casa e Mãe 4 meses.

  • tempo de aposentadoria diferente
  • tratar de forma desigual os desiguais. Contexto histórico. Equidade

  • E Q U I D A D E

  • Certo, é possível ler distinções na CF.

    LoreDamasceno.

  • Tratar de forma igual os iguais, e de forma desigual os desiguais !

  • em "HIPÓTESES".

  • I - Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; PORÉM

    Conforme o art. 12, § 2º, nossa Constituição estabelece a não distinção entre brasileiros, em homenagem ao princípio da simetria. No entanto, em vários momentos, estabeleceu tratamento distintos entre homens e mulheres. Para ilustrar, lembremos das seguintes situações:

    (i) às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação (art. 5º, L, CF/88);

    (ii) à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, será concedida licença com a duração de cento e vinte dias (art. 7º, XVIII, CF/88);

    (iii) ao homem será concedida licença-maternidade, nos termos fixados em lei (art. 7º,

  • Ex. licença maternidade.

  • ☠️ GABARITO CERTO ☠️

    igualdade formal - tratar todos iguais

    igualdade material - tratar todos iguais na medida de suas desigualdades

    Apenas um dos inúmeros exemplos:

    L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

  • Embora a Constituição Federal de 1988 preveja expressamente não distinção entre brasileiros, o próprio constituinte estabeleceu, no texto constitucional, hipóteses de tratamentos distintos entre homens e mulheres.

    igualdade formal -->tratar todos iguais

    igualdade material --> tratar todos iguais na medida de suas desigualdades

    ex: às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação (art. 5º, L, CF/88)

    Gab: CERTO

  • Direito a igualdade - a lei pode conceder tratamento diferenciado, entre pessoas que possuam distinção de : sexo, idade, profissão... deve haver razoabilidade.

  • CERTO

    'Há situações desiguais em que se requer um tratamento desigual.'

  • CERTO

    Exemplo é a diferença de idade para se aposentar

  • PEGADINHA

    TRATAMENTOS "SIM"

    DIREITOS "NÃO"

    EX: GRAVIDEZ.

    DIREITO. Tanto o pai quanto a mãe têm direito de ficar com o recém nascido.

    TRATAMENTO. Pai 5 dias em casa e Mãe 4 meses.

  • Gab Certa

    EXEMPLO: Às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação.

  • Em 17/10/20 às 20:47, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou! Em 21/07/20 às 10:08, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

  • Licença gestante, auxilio as presidiárias são exemplos...

  • Aposentadoria...idades diferentes para garantia do direito.

  • TRATA DE FORMA DESIGUAL OS DESIGUAIS.

  • PRINCÍPIO DA SIMETRIA.

  • O princípio da igualdade não veda que a lei estabeleça tratamento diferenciado entre pessoas que guardem distinções de grupo social, de sexo, de raça, de profissão, de condição econômica, de idade, entre outras. O que não se admite é que o parâmetro diferenciador seja arbitrário, desprovido de razoabilidade, ou deixe de atender a alguma relevante razão de interesse público.

  • Certo.

    Um exemplo simples é a aposentadoria.

  • GABARITO: CERTO

    igualdade formal

    tratar todos iguais

    igualdade material

    tratar todos iguais na medida de suas desigualdades

  • A afirmativa está certa. Conforme o art. 12, § 2º, nossa Constituição estabelece a não distinção entre brasileiros, em homenagem ao princípio da simetria. No entanto, em vários momentos, estabeleceu tratamentos distintos entre homens e mulheres. Para ilustrar, lembremos das seguintes situações:

    (i) às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação (art. 5º, L, CF/88);

    (ii) à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, será concedida licença com a duração de cento e vinte dias (art. 7º, XVIII, CF/88);

    (iii) ao homem será concedida licença-paternidade, nos termos fixados em lei (art. 7º,

    XIX, CF/88);

    (iv) isenta-se as mulheres do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitando-as, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir (art. 143, § 2º, CF/88);

    (v) assegura-se a aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: I - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo de contribuição; II – 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal (art. 201, § 7º, I e II, CF/88).

  • CF prevê sim diferença entre brasileiros, é errado falar que não.

    Só pegar brasileiro nato e naturalizados, há diferenças sim.

  • TRATAMENTOS DISTINTOS? "SIM"

    DIREITOS DISTINTOS? "NÃO" EX: GRAVIDEZ.

    #DIREITO. Tanto o pai quanto a mãe têm direito de ficar com o recém nascido.

    #TRATAMENTO. Pai 5 dias em casa e Mãe 4 meses.

  • Tratamentos distintos entre homens e mulheres = TRATAR os desiguais de forma desigual, na medidade de suas desigualdades. Na CF podemos citar, licença-maternidade, licença-paternidade, direito a amamentação na prisão.....

  • Princípio da isonomia, certo?

    Tratar os desiguais de forma desigual.

  • Gab. Correto.

    De forma expressa Art. 5º da CF "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes".

    Ocorre que na própria Constituição existem hipóteses de tratamento distinto, como por exemplo:

    Art. 7° XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; Já no mesmo artigo no inciso XIX diz que a "licença-paternidade, nos termos fixados em lei"; (sabemos que ocorre em período menor), hipótese de tratamento distinto.

  • Certo. Ao longo do texto constitucional o legislador traz diversos exemplos de tratamento distinto. A exemplo, aposentadoria, período de licença maternidade, proteção do mercado para a mulher, com incentivos específicos (igualdade material), isenção do serviço militar obrigatório.

  • Certo.

    IGUALDADE MATERIAL.

  • Trata-se da igualdade material: Tratar os desiguais na medida de sua desigualdade.

  • um grande exemplo é aposentadoria.

  • Licença maternidade

    Local Seguro pra lactantes

    120 dias maternidade

    Prisões separadas dos homens

    etc...

  • Lembre-se sempre.

    Licença maternidade

    Local Seguro pra lactantes

    120 dias maternidade

    Prisões separadas dos homens

    etc...

  • CERTO

    Há direitos fundamentais que só podem ser usufruídos por determinadas pessoas. ( Ex: estrangeiro e asilo político)

  • hipóteses de tratamentos distintos entre homens e mulheres, exemplos: licença maternidade, aposentadoria, às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação etç.

  • Igualdade material (equidade)

  • Não existe direito individual fundamental de caráter absoluto, especialmente no que se refere à igualdade entre homens e mulheres, a própria CF afirma serem homens e mulheres iguais em direitos e obrigações, MAS ao mesmo tempo relativiza.

  • só lembrar da aposentadoria , mulher tem 5 anos a menos que homens,

  • A forma mais simples e objetiva para MATAR essa questão sem mimimi, é lembrar do serviço obrigatório, MILITAR para os Homens.

  • Nos termos da lei, ou seja, existem distinções.

  • Sou iniciante e inexperiente nos estudos dos concursos. Quando li "o próprio constituinte estabeleceu, no texto constitucional" achei que deveria estar explícito em algum inciso. Alguém pode comentar sobre isso? visto que as fontes as quais estudei, indicou-me os incisos I e XLII do art 5 e o inciso XXX do art 7.

    Nenhum deixa explícito, pelo menos acho. E como o gabarito é ERRADO,"no texto constitucional", segundo a banca, não quer dizer que está explícito. Correto?

    O que muitos escrevem aqui, são exemplos de tratamentos diferenciados. Mas acredito que o problema maior é o comando da questão.

    Minha humilde opinião de iniciante. É preciso pegar muito as manhas dessas bancas.

  • passada com essa banca! aprendi isso agora :o

  • basta se lembrar do serviço militar obrigatório apenas aos homens.

  • Sim CF --> "ÀS presidiárias são asseguradas condições para que possam permanecer com seu filho durante a amamentação"

  • Melhor errar aqui do que na prova...vida que segue!

  • "HIPÓTESES" Lei Maria da Penha...

  • Acerca dos direitos e garantias fundamentais, das cláusulas pétreas e da organização político-administrativa do Estado, é correto afirmar que: Embora a Constituição Federal de 1988 preveja expressamente não distinção entre brasileiros, o próprio constituinte estabeleceu, no texto constitucional, hipóteses de tratamentos distintos entre homens e mulheres.

  • Aposentadoria.

  • Art. 5º, I: homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição. 

    • CESPE: Homens e mulheres são absolutamente (ERRO) iguais em direitos e obrigações. ERRADO 
    • CESPE: O estabelecimento de regras distintas para homens e mulheres, quando necessárias para atenuar desníveis, é compatível com o princípio constitucional da isonomia e poderá ocorrer tanto na CF quanto na legislação infraconstitucional. CERTO 

  • Exemplo Simples: uma criança nasce Homem X dias de licença paternidade e a Mulher Y dias de licença maternidade.

  • CERTO- EXEMPLO DE DISTINÇÃO É PERÍODO DA LICENÇA MATERNIDADE.

  • JUSTIFICATIVA DO CEBRASPE (Colega Roberto José trouxe): CERTO.

    O item está certo, pois o próprio constituinte estabeleceu desigualdades em relação a homens e mulheres em direitos e obrigações, nos termos da Constituição Federal de 1988 (CF). É o caso do previsto no art. 5.o, inciso L,

    da CF.

    A questão pode está certa, apesar de incompleta, mas essa justificativa da CESPE, se estivesse em questionamento certamente seria FALSA. O texto constitucional buscou a igualdade material, não o estabelecimento de desigualdades.

  • pegadinha... Tratar os desiguais de maneira desigual.

    A CF traz diversos tópicos onde homem x mulher são tratados de maneira diferente. (são as exceções).

  • ANOTAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O P. DA IGUALDADE

    a. Igualdade perante a lei: destinatários são os intérpretes e aplicadores da lei.

    b. igualdade na lei: destinatário é o legislador.

    c. fator discriminatório: não viola ao princípio da igualdade. Possibilidade de TRATAMENTO díspar, porque o "fator discriminatório" justifica essa desigualdade (lembrar da igualdade material). Ex. Lei Maria da Penha.

  • PRINCÍPIO DA ISONOMIA: Tratar os desiguais de forma desigual, afim de reestabelecer a igualdade.

    Bons estudos, pessoal!

  • Só lembrar da licença maternidade.

  • CERTO

    Eu nem precisei lembrar de nenhum exemplo, bastou lembrar do que realmente é o PRINCÍPIO DA IGUALDADE:

    Igualdade é tratar IGUAIS DE FORMA IGUAL, e DESIGUAIS DE FORMA DESIGUAL, na medida de suas desigualdades, para que assim seja promovida igualdade entre todos.

  • GAB. CERTO

    Tratar os desiguais de forma desigual, afim de reestabelecer a igualdade.

  • Um exemplo bem claro disso é a exigência de altura entre homens e mulheres para cargos policiais e militares e o número de vagas ser menor para elas.

  • O fato de a Constituição estabelecer a igualdade entre gêneros não implica a impossibilidade da adoção de políticas públicas diferenciadoras fundadas na proteção às vulnerabilidades, que podem ser levadas a efeito pelo Legislativo, pelo Executivo ou, mediante condições específicas, até mesmo pelo Judiciário. (NC-UFPR)

  • Igualdade:

    1. Formal:

    A igualdade formal é a ideia de que o Direito não diferencia ninguém.

    Por exemplo, quando a Constituição determina que “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição” (art. 5º, I), está estabelecendo igualdade formal entre homens e mulheres.

    2. Material:

    Por outro lado, quando criamos uma norma jurídica como a Lei Maria da Penha (), que reconhece a situação de vulnerabilidade da mulher em relação ao homem e cria dispositivos especiais para protegê-la, estabelecemos isonomia – igualdade material – entre homens e mulheres. Isonomia é igualdade material. Em outras palavras, assegura às pessoas oportunidades iguais, considerando suas condições diferentes, alguns exemplos: isonomia de gênero; de classe socioeconômica; profissional; tributária; processual; salarial; política. Por isso, ela é frequentemente traduzida na seguinte frase: “tratar desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade”.

    • No caso de isonomia de gênero, busca-se diminuir as desigualdades de oportunidades entre homens e mulheres;
    • No caso da isonomia profissional, busca-se diminuir as desigualdades entre profissionais de uma mesma classe, ou entre duas ou mais classes de profissionais;
    • No caso da isonomia tributária, busca-se diminuir as desigualdades entre a tributação sofrida por contribuintes em situações equivalentes.

    https://www.aurum.com.br/blog/isonomia/

  • Certo.

    Conforme o art. 12, § 2º, a Constituição estabelece não distinção entre brasileiros, em homenagem ao princípio da simetria.

    No entanto, em vários momentos, estabeleceu tratamento distintos entre homens e mulheres.

    Como por exemplo:

    • às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação (art. 5º, L, CF/88);
    • à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, será concedida licença com a duração de cento e vinte dias (art. 7º, XVIII, CF/88);
    • ao homem será concedida licença - paternidade, nos termos fixados em lei (art. 7º, XIX, CF/88);
  • Outro exemplo: as questões previdenciárias (idades diferentes para a aquisição dos benefícios)

  • Aristóteles mandou avisar: tratar todos iguais na medida de suas desigualdades

  • QUEM ERROU SÓ POR ACHAR QUE HÁ DISTINÇÃO ENTRE BRASILEIRO NATO E BRASILEIRO NATURALIZADO.????

  • CERTO

    EXEMPLOS: *regras sobre aposentadoria, *serviço militar obrigatório, *período de amamentação para presidiárias, *licença maternidade e paternidade.

  • Equidade

  • Todos iguais na medida de suas desigualdades!!!

  • Gabarito: Certo

    Essas espécies de discriminação só poderão ocorrer por meio de lei ou normas previstas na constituição, respeitando o princípio da razoabilidade.

    Foco e bons estudos.

  • Alternativa correta: Certa.

    Para entender a melhor a questão precisamos saber sobre isonomia material e isonomia formal.

    Isonomia Formal: Todos são iguais perante a lei.

    Isonomia Material: Todos são iguais na medida de suas desigualdades.

    Na própria constituição podemos encontrar exemplos de tratamento desigual entre homens e mulheres, segue alguns exemplos:

    1) Às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação (art. 5º, L, CF/88);

    2) À gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, será concedida licença com a duração de cento e vinte dias (art. 7º, XVIII, CF/88);

    3) Isenta-se as mulheres do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitando-as, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir (art. 143, § 2º, CF/88);

  • Certo.

    E lembrando que só A CF pode fazê-lo. A LEI, não.

  • ISÔNOMIA!

  • isonomia

    ou para melhor entendimento. Equidade

  • igualdade formal

    tratar todos iguais

    igualdade material

    tratar todos iguais na medida de suas desigualdades

  • Aqui bastava lembrar do Serviço Militar.

  • licenca maternidade e paternidade

  • Os comentarios dos alunos estão mais objetivos do que o dos professores kkkkkkkk

  • SOMENTE a CF pode estabelecer distinções

  • A constituição estabelece relação de isonomia entre homens e mulheres e não a igualdade literal/estrita.

  • hophop

  • Sim! Um grande exemplo disso é:

    1. Licença Paternidade: definido em lei
    2. Licença Maternidade: 120 dias

    Eis aí uma diferença!!!

  • Igualdade material galera, tratar os desiguais como desiguais e papapa

  • Podemos afirmar que o tratamento constitucional destinado à homens e mulheres não é absolutamente equânime, pois comporta as necessárias exceções que irão promover a igualdade real, vale dizer, aquela igualdade que só se concretiza na diferença.

    Fonte: Aulas da Profa. Nathalia Masson.

    Gab. C

  • igualdade material

    tratar todos iguais na medida de suas desigualdades

  • A CF, ao assegurar a igualdade jurídica entre homens e mulheres (art. 5, 1), faz

    ressalva de que isso se dá nos termos que ela mesma, CF, determina. Assim, o próprio texto constitucional prevê hipóteses de tratamento diferenciado em prol das mulheres, com a finalidade de reduzir uma desigualdade fática existente: é o caso da proteção ao mercado de trabalho da mulher e da licença-maternidade maior do que a licença-paternidade (art. 7°), das regras beneficiadas para algumas modalidades de aposentadoria (arts. 40 e 201) e do serviço militar, que é obrigatório apenas para os homens (art. 143).

  • Igualdade: Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas desigualdades

  • IGUALDADE FORMAL X IGUALDADE MATERIAL

    IGUALDADE FORMAL: É o previsto no caput do Art. 5°: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,ou seja, éuma igualdade jurídica que não se preocupa com a realidade.

    IGUALDADE MATERIAL: É a igualdade que se preocupa com a realidade. Tratar os iguais com igualdade e os desiguais na medida das suas desigualdades.

  • Constituição Federal pode fazer distinções entre homens e mulheres.

  • GABARITO: CERTO

    Para essa questão, o estudante não precisa nem saber os artigos, alíneas ou incisos da CF, basta lembrar, com muito bom senso, que mulheres amamentam, logo, mulheres, que estão presas, por exemplo, devem ter direitos divergentes de homens que estão encarcerados. Aí, a fim de saber o que tá na CF. tu pode ir o art. 5º, L, CF/88: "às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação".


ID
3396418
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando os princípios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir.

A prestação de serviços públicos de transporte coletivo sob o regime de permissão prescinde de licitação, que é exigida apenas para a modalidade de concessão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    De acordo com o art. 175, CF/88, incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

     

    FONTE - direcaoconcursos

  • Concessão de Serviço Público -> Concorrência

    Permissão de Serviço Público -> Qualquer Modalidade

    Ou seja, nos 2 casos a licitação é imprescindível, o que muda é a modalidade aplicada.

  • ITEM ERRADO

    Tanto a concessão quanto a permissão se sujeitam ao procedimento licitatório.

    Outrossim, a interpretação literal das definições legais de concessão e de permissão, contidas no arts. 2.o, II e IV, e 40, caput, da Lei 8.987/1995, ensejaria, em tese, duas diferenças entre os institutos, a saber:

    a)  quanto à figura do delegatário: na concessão, o concessionário deve ser pessoa jurídica ou consórcio de empresas, ao passo que, na permissão, o permissionário é pessoa física ou jurídica;

    b)  quanto à modalidade de licitação: concorrência para a concessão e qualquer modalidade de licitação para a permissão, desde que seja compatível com a delegação de serviços.

    c)   caráter precário da permissão (arts. 2.o, II e IV, e 40, caput, da Lei 8.987/1995) que, ao contrário da concessão, não admitiria indenização ao permissionário na hipótese de extinção antecipada do contrato, especialmente pela inexistência de bens reversíveis.

    Já as características comuns desses institutos jurídicos são as seguintes: a) formalizados por contratos administrativos; b) servem para o mesmo fim: delegação de serviços públicos; e c) submetem-se ao mesmo regime jurídico (o art. 40, parágrafo único, da Lei 8.987/1995 prevê na aplicação das normas, que tratam das concessões, às permissões).   

    Caros colegas, aos 23 anos fui aprovado em 1o lugar na prova objetiva do cargo de Auditor de Controle Externo (Direito) do TCE-PA. Logo após, fui aprovado também em 1o lugar na prova objetiva (acertei 49 das 50 questões da prova de conhecimentos específicos) do concurso de Auditor Fiscal de Tributos do Município de Sobral-Ce, cargo que ocupo atualmente. Caso precisem de alguém para ajudá-los no planejamento, mentoria, direcionamento e potencialização dos estudos, com metas detalhadas de estudo, simulados e acompanhamento individualizado, chama no g-mail (franciscojoseaud@gmail.com) OBS: SEMANA 1 é de degustação! Fiquem com Deus e forte abraço a todos =)  

  • A autorização que está dispensada a Licitação.

  • A prestação de serviços públicos de transporte coletivo sob o regime de permissão prescinde de licitação, que é exigida apenas para a modalidade de concessão. - ERRADO

    É exigida licitação para as concessões e permissões de serviço público, nos termos do art. 175 da CF:

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Complementando...

    Segundo Alexandrino e Paulo, o "sempre através de licitação" induz ao entendimento de que são incompatíveis com a CF quaisquer hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação nos casos de concessão e permissão de serviços públicos.

  • A prestação de serviços públicos de transporte coletivo sob o regime de permissão prescinde de licitação, que é exigida apenas para a modalidade de concessão. - ERRADO

    É exigida licitação para as concessões e permissões de serviço público, nos termos do art. 175 da CF:

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Complementando...

    Segundo Alexandrino e Paulo, o "sempre através de licitação" induz ao entendimento de que são incompatíveis com a CF quaisquer hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação nos casos de concessão e permissão de serviços públicos.

  • #Concessão

    > Sempre licitação (concorrencia)

    >Natureza contratual

    > Pessoa júridica ou consórcio de empresas.

    >Não há precariedade

    #Permissão

    > Sempre licitação (admite outras modalidades)

    >Natureza contratual:Adesão

    >Pessoa jurídica ou pessoa física

    >Título precário

    >Revogabilidade unilateral

    #Autorização

    > Não há licitação

    > Ato administrativo

    > Pessoa física ou consórcio de empresas

    > Ato administrativo precário

    > Revogabilidade unilateral

  •  A licitação é exigida em ambas as modalidades, concessão e permissão, conforme art. 175 da Constituição Federal de 1988 e decisão do STF.

  • Permissão - licitação (qualquer modalidade).

  • Lei 8987/95

    Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    (...)

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • gravando...

    prescindir

    a banca gosta dessa palavra :)

  • concessão:

    permissão:

  • Resumindo:

    Autorização - Não precisa licitar

    Permissão - Licita (qualquer modalidade)

    Concorrência - Licita (obrigatoriamente concorrência)

  • concessão e permissão
  • A concessão e permissão serão precedidas de licitação.

    Concessão: na modalidade de concorrência.

    Permissão: qualquer modalidade.

    GAB: E.

  • Olá, amigos!

    A questão trata da obrigatoriedade constitucional do procedimento de licitação, previsto no art. 37, inciso XXI. A saber: 

    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

    No caso de concessões e permissões, há dispositivo constitucional específico que EXIGE para ambos o procedimento licitatório. Vejamos:

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Gabarito: Errado

  • CONSTITUIÇÃO

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    LEI 8.987/95

    CONCESSÃO

    Licitação Modalidade CONCORRÊNCIA

    PESSOA JURÍDICA ou CONSÓRCIO de EMPRESAS

    PERMISSÃO

    Licitação (qualquer modalidade)

    Pessoa JURÍDICA ou FÍSICA

    Precário

  • Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    (...)

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • Considerando os princípios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir. A prestação de serviços públicos de transporte coletivo sob o regime de permissão NÃO PRECISA de licitação, que é exigida apenas para a modalidade de concessão.

    Gab. Errado

    Permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. (inciso IV, do Art. 2 - Lei 8987/95)

  • Art. 2,IV, lei nº 8.987/95 – permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco

  • GABARITO: ERRADO

    A questão trata da obrigatoriedade constitucional do procedimento de licitação, previsto no art. 37, inciso XXI. A saber: 

    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

    No caso de concessões e permissões, há dispositivo constitucional específico que EXIGE para ambos o procedimento licitatório. Vejamos:

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    FONTE: Fabiana Coutinho, Procuradora Federal e Professora de Direito Constitucional, de Direito Constitucional, Direito Ambiental

  • MODALIDADE CONCESSÃO ? kkkk

  • Prescindir. verbo transitivo indireto Não precisar de; dispensar

    Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    (...)

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • "PRESCINDE" VIROU MODA AGORA!!!

  • Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Prescindir - Não precisar de; dispensar

  • Questão Errada.

    Tanto a permissão quanto a concessão de serviços públicos são precedidas de licitação.

    A licitação para a concessão é na modalidade concorrência (com exceção que permite utilizar o leilão) e quanto à licitação para a permissão não existe previsão legal de modalidade específica.

    Bons estudos.

  • Concessão e Permissão dependem de licitação, ok.

    Concessão não é modalidade, ok.

    Vou adicionar só o fato de que a atividade de transporte coletivo, de acordo com a Lei 9.074, independe de permissão e concessão:

    Art. 2º §3 Independe de CONCESSÃO ou PERMISSÃO o transporte:

    I - aquaviário, de passageiros, que não seja realizado entre portos organizados;

    II - rodoviário e aquaviário de pessoas, realizado por operadoras de turismo no exercício dessa atividade;

    III - de pessoas, em caráter privativo de organizações públicas ou privadas, ainda que em forma regular.

  • Concessão:

    Contrato administrativo;

    Sempre modalidade CONCORRÊNCIA.

    Permissão:

    Contrato administrativo (adesão);

    Modalidade de licitação Dependente do valor;

    Autorização:

    Ato administrativo;

    Licitação dispensada;

    FONTE: meus resumos

  • O STF, no Inf.: 982/2020, RE 1001104, RG - TEMA: 854, J. 15/05/2020, abriu a possibilidade, como excepcionalidade e justificadamente, no caso de transporte público, prescindir de licitação. No entanto, a regra é da necessidade de licitação.

  • Em regra, é imprescindível prévia licitação para a concessão ou permissão da exploração de serviços de transporte coletivo de passageiros. Salvo situações excepcionais, devidamente comprovadas, o implemento de transporte público coletivo pressupõe prévia licitação. STF. Plenário. RE 1001104, Rel. Marco Aurélio, julgado em 15/05/2020 (Repercussão Geral – Tema 854) (Info 982 – clipping).

    Obs.:No acórdão não se detalhou quais seriam essas situações excepcionais.

    (Juiz TJDFT 2016) A concessão de serviço público deve ser precedida sempre de licitação. A permissão de serviço público, porém, deverá ser feita por contratação direta. F

    (Analista TRE/PI 2016) De acordo com a CF, a realização de licitação para a prestação de serviços públicos é obrigatória sob o regime de concessão, mas dispensável no caso de permissão. F

    (Analista TCE/PR 2016) O serviço público é incumbência do Estado, conforme previsão expressa na Constituição Federal de 1988, podendo ser prestado diretamente pelo poder público ou sob o regime de concessão ou permissão. V

    (Procurador do TCU 2015) Pode o Estado ser o titular exclusivo de um serviço público sem ter o dever de prestá-lo diretamente ou por meio de criatura sua, pois são admitidos legalmente os regimes de concessão ou permissão com a transferência do exercício da atividade por entidades privadas, tendo o Estado, nesses casos, o dever de fiscalizar a qualidade do serviço prestado. V

    Fonte: Dizer o Direito

    Cadernos de Revisão Gratuitos (Em breve)

    Drive: @naamaconcurseira

  • ERRADO - é necessário licitar.

    prescinde (DISPENSA) de licitação.

    LoreDamasceno.

    Fé.

  • Palavrinha chata essa tal de Prescinde!

    Se atentem a ela, pois ultimamente as bancas estão usando muito.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

     

     

     

    Instagram com dicas e rotina de estudo: @estudar_bora ;)

  • Nossa quando vi o verbo prescindir ,pensei o cesp não se cansa de usar esse verbo, mas quando olhe a estatística de acertos da quentão vi o quanto a tática dele ainda funciona.

  • (ERRADO)

    ãoãoão concessão ou permissão PRECISA de licitação. ♫ ♪ ♫ ♪

    " Mais uma vez, a velha pegadinha do prescinde. "

  • Para quem ainda não sabe PRESCINDE é o mesmo que DISPENSA rsrsrsrs

  • Questão errada.

    CF, art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Bons estudos

  • art. 175, CF/88 = concorrência e permissão SEMPRE LICITAÇÃO.

    Bons estudos.

  • ERRADA.

    Concessão de Serviço Público -> Concorrência

    Permissão de Serviço Público -> Qualquer Modalidade

  • Não prescinde!

    Concessão - Concorrência

    Permissão - Permite todas as modalidades de licitação

  • Macete: A CONCessão CONCorre; a Permissão permite tudo.

  • Questão mais de português do que de Direito. Basta ler e notar a incongruência. Incompatível dizer "prescindível" e depois dizer que "é exigida apenas para a modalidade de concessão".

  • Sobre o assunto, importante mencionar a recente jurisprudência do STF:

    Salvo situações excepcionais, devidamente comprovadas, o implemento de transporte público coletivo pressupõe prévia licitação. STF. Plenário. RE 1001104, Rel. Marco Aurélio, julgado em 15/05/2020 (Repercussão Geral – Tema 854) (Info 982 – clipping)

  • DIZER O DIREITO:

    Salvo situações excepcionais, devidamente comprovadas, o implemento de transporte público coletivo pressupõe prévia licitação. STF. Plenário. RE 1001104, Rel. Marco Aurélio, julgado em 15/05/2020 (Repercussão Geral – Tema 854) (Info 982 – clipping).

    A prestação do serviço de transporte interestadual e intermunicipal de passageiros deve ser precedida de licitação pública, nos termos do art. 175 da Constituição. STF. 2ª Turma. ARE 1118647 AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 1º/08/2019.

    O professor Márcio André ainda cita algumas outras questões acerca do assunto:

    (Juiz TJDFT 2016) A concessão de serviço público deve ser precedida sempre de licitação. A permissão de serviço público, porém, deverá ser feita por contratação direta. (errado)

    (Analista TRE/PI 2016) De acordo com a CF, a realização de licitação para a prestação de serviços públicos é obrigatória sob o regime de concessão, mas dispensável no caso de permissão. (errado)

    (Analista TCE/PR 2016) O serviço público é incumbência do Estado, conforme previsão expressa na Constituição Federal de 1988, podendo ser prestado diretamente pelo poder público ou sob o regime de concessão ou permissão. (certo)

    (Procurador do TCU 2015) Pode o Estado ser o titular exclusivo de um serviço público sem ter o dever de prestá-lo diretamente ou por meio de criatura sua, pois são admitidos legalmente os regimes de concessão ou permissão com a transferência do exercício da atividade por entidades privadas, tendo o Estado, nesses casos, o dever de fiscalizar a qualidade do serviço prestado. (certo)

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Em regra, é imprescindível prévia licitação para a concessão ou permissão da exploração de serviços de transporte coletivo de passageiros. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/032a01d83345f23883c98c540ff32fe7>. Acesso em: 25/01/2021

  • A seguinte questão abaixo:

    A prestação de serviços públicos de transporte coletivo sob o regime de permissão * prescinde de licitação, que é exigida apenas para a modalidade de concessão

    A questão tem um ponto importante * prescinde, ou seja dispensa, logo, transporte coletivo sob o regime de permissão dispensa licitação ´ Pode se concluir a questão errada devido ambas estarem sobre o regime de licitação.

  • AOS NÃO ASSINANTES!!!!

    Olá, amigos!

    A questão trata da obrigatoriedade constitucional do procedimento de licitação, previsto no art. 37, inciso XXI. A saber: 

    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

    No caso de concessões e permissões, há dispositivo constitucional específico que EXIGE para ambos o procedimento licitatório. Vejamos:

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Gabarito: Errado

  • Concessão - Modalidade concorrência

    Permissão - Qualquer modalidade de licitação

    Autorização - Não tem licitação

    ERRADO

    Pmal2021

  • Gabarito: ERRADO!

    Salvo situações excepcionais, devidamente comprovadas, o implemento de transporte público coletivo pressupõe prévia licitação. STF. Plenário. RE 1001104, Rel. Marco Aurélio, julgado em 15/05/2020 (Repercussão Geral – Tema 854) (Info 982 – clipping).

  • O problema da questão está na palavra PRESCINDE
  • Recentemente o STF, excepcionou a regra constitucional da licitação:

    Salvo situações excepcionais, devidamente comprovadas, o implemento de transporte público coletivo pressupõe prévia licitação.

    [RE 1.001.104, rel. min. Marco Aurélio, j. 15-5-2020, P, DJE de 19-6-2020, Tema 854.]

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Concessão = Concorrência

  • - CONCESSÃO: Somente para PJ ou Consórcio de Empresas; Feita por Contrato Administrativo; Licitação Prévia na modalidade Concorrência

    -PERMISSÃO: PF ou PJ; Feita por Contrato de Adesão; Licitação Prévia sem modalidade específica; Atributos: Precariedade; Revogabilidade e Unilateralidade.

    - AUTORIZAÇÃO: PF ou PJ; Feita por Ato administrativo; Sem licitação; Atributos: Discricionariedade e Precariedade.

  • A CF/88 assim dispôs: Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Além disso, a lei 8.987/95 (lei de concessões e permissões), no art. 2º, II e IV, conceitua concessão e permissão de serviço público:

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;  

    (...)

     IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • - Em regra, é imprescindível prévia licitação para a concessão ou permissão da exploração de serviços de transporte coletivo de passageiros (ônibus). Salvo situações excepcionais, devidamente comprovadas, o implemento de transporte público coletivo pressupõe prévia licitação. STF. Plenário. RE 1001104, Rel. Marco Aurélio, julgado em 15/05/2020 (Repercussão Geral – Tema 854) (Info 982 – clipping).

  • O item é falso. De acordo com o art. 175, CF/88, incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Gabarito: Errado

  • INFO 982 - 2020 (PLENÁRIO STF): Salvo situações excepcionais, devidamente comprovadas, o implemento de transporte público coletivo pressupõe prévia licitação. 

  • Errado.

    Tanto concessão quanto a permissão exigem licitação.

  • Tanto concessão quanto a permissão exigem licitação.

    PMAL 2021

  • Salvo situações excepcionais, devidamente comprovadas, o implemento de transporte público coletivo pressupõe prévia licitação. STF. Plenário. RE 1001104, Rel. Marco Aurélio, julgado em 15/05/2020 (Repercussão Geral – Tema 854) (Info 982 – clipping).

  • A questão está errada.

    De acordo com o inciso IV do art. 2º da Lei 8987, a permissão de serviço público é espécie de delegação a título precário que ocorrerá mediante licitação a pessoa jurídica ou física com capacidade para o desempenho.

    Desse modo, ter-se-á licitação também nos casos de permissão, ou seja, não apenas na modalidade de concessão, como afirmado na assertiva.

    Eis o que dispõe a lei:

    Lei n. 8.987/1995 - Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal

    Art. 2º Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;   (Redação dada pela Lei nº 14.133, de 2021)

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegados pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;    (Redação dada pela Lei nº 14.133, de 2021)

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • Prescinde de licitação apenas a autorização.

  • ERRADO.

    A prestação de serviços públicos de transporte coletivo sob o regime de permissão prescinde de licitação, que é exigida apenas para a modalidade de concessão.

    Permissão = Modalidade Varia e não APENAS.

  • "prescinde"

    Se liga nesse termo, porque já deu como errada sem nem precisar ler a modalidade da licitação.

  • as duas precisa de licitação.

    • Permissão - não precisa de modalidade
    • concessão - modalidade concorrência (nova Lei de licitação Lei 14.133/21 ---> dialogo competitivo)

    "SEREI PMAL 2021"

  • O STF decidiu, ao julgamento do RE 1001104 (Tema 854 da Repercussão Geral), que "Salvo situações excepcionais, devidamente comprovadas, o implemento de transporte público coletivo pressupõe prévia licitação.".

  • Prescinde- sig. Não precisa.

    Precisa sim de licitação.

    Tanto concessão e permissão precisa de licitação.

    Autorização não precisa de licitação.

  • REPERCUSSÃO GERAL (2020): SALVO em situações excepcionais devidamente comprovadas, SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSPORTE COLETIVO pressupõe prévia licitação.


ID
3396421
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando os princípios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir.


As empresas públicas e as sociedades de economia mista gozam de privilégios fiscais não extensivos às sociedades comerciais do setor privado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Conforme determina o art. 173, § 2º, CF/88, as empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

     

    FONTE - direcaoconcursos

  • Ano: 2009 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Analise as assertivas a seguir.

    I. As empresas públicas e as sociedades de economia mista poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

  • As empresas estatais (EP e SEM) estão no mercado de competividade juntas às empresas privadas, com isso preconiza-se a igualitariedade entre elas. O que as empresas estatais estão submetidas são às licitações, teto remuneratório - caso custeio do pessoal seja pago com recursos públicos -, concursos públicos.

  • Caso seja concedido a elas algum incentivo, este deverá ser estendido as demais empresas do setor.

    Errado

  • Para complementar:

    As sociedades de economia mista e as empresas públicas trabalham com atividades próprias de mercado, competindo com empresas do setor privado. É o caso, por exemplo do Banco do Brasil (sociedade de economia mista) e da Caixa Econômica Federal (empresa pública), que concorrem com empresas privadas como os bancos Itaú, Bradesco e Santander. São, portanto, regidas por normas de Direito Privado.

    Se aquelas gozassem de privilégios não extensíveis ao setor privado (como , por exemplo, isenção de alguns impostos), tornaríam-se mais competitivas do que estas, contrariando a livre concorrência.

    É diferente das entidades regidas pelo Direito Público, como o INSS (autarquias) que, por executarem atividades inerentes ao Estado, não correm este risco.

    Espero ter ajudado!

    "Deus é tão justo que não permitirá que seja colocado em seu coração um desejo que não seja possível de ser realizado"

  • As empresas estatais (e suas subsidiárias) que atuarem na exploração de atividade econômica devem se sujeitar ao regime próprio das empresas privadas, inclusive no que se refere às obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários. O objetivo dessa regra é evitar que as entidades estatais usufruam de benefícios não extensíveis às empresas privados, o que poderia gerar um desequilíbrio no mercado. Reforçando essa regra, o § 2o, art. 173, CF, estabelece que as "empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado". Assim, se o Banco do Brasil S.A., por exemplo, receber uma isenção fiscal, a mesma regra deverá ser aplicada aos bancos privados.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Bom dia Concurseiro! Acredito que depedende do caso para sabermos se podemos ou não terem a imunidade recriproca, mas em regras não.

  • Resumo básico para revisar:

    Empresas Públicas X Sociedades de economia mista:

    Semelhanças:

    I. Autorizadas por Lei

    II. Pessoas jurídicas de direito privado

    III. Podem prestar Serviço público ou Exercer atividade econômica

    IV. Não gozam dos mesmos privilégios extensíveis aos setor público.

    Distinções:

    Empresas públicas (EMP):

    I.) Capital 100% público

    II) Podem adotar qualquer forma societária inclusive S.A

    III) Litígios resolvidos na Justiça Federal.

    Sociedades de economia mista (SEM):

    I) Capital Misto (Maioria público)

    II) Somente S.A

    III) Litígios resolvidos na justiça estadual.

    Atualizações importantes:

    I) Não é necessário autorização para a venda de subsidiárias de empresas públicas e sociedades de economia mista.

    II) É necessário autorização quando se trata do controle acionário de empresas públicas e SEM ́S.

    Questões polêmicas sobre este assunto:

    FCC-TRT-9a Região-Analista judiciário

    No que concerne ao tema sociedades de economia mista e empresas públicas, é INCORRETO afirmar:

    d) No capital de empresa pública, não se admite a participação de pessoa jurídica de direito privado, ainda que integre a Administração Indireta.

    No caso de uma empresa pública pluripessoal, o controle societário deve ser da pessoa política instituidora, podendo o restante do capital estar nas mãos de outras pessoas políticas, ou de quaisquer entidades da Administração Indireta (INCLUSIVE SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA) de todas as esferas da federação".

    Cespe -SEDF- Todos os cargos:

    Acerca de administração pública, organização do Estado e agentes públicos, julgue o item a seguir.

    Somente as pessoas administrativas, seja qual for seu nível federativo ou sua natureza jurídica, podem participar do capital das empresas públicas.

    (X) Certo () Errado

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Alternativa: Errada.

    Quando a questão tratar de Empresa Pública (EP) e Sociedade de Economia Mista (SEM) temos que ter em mente duas "classificações", quais sejam:

    .

    .

    EP e SEM -> prestadora de serviço público : recebe benefício fiscal

    EP e SEM -> exerce atividade em concorrência: não recebe benefício fiscal, SALVO se o benefício for concedido as demais empresas privadas pois assim não estará ferindo a livre concorrência.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Só mais uma diferenciação:

    EP e SEM -> prestadora de serviço público: Responsabilidade Civil Objetiva

    EP e SEM -> exerce atividade em concorrência: Responsabilidade Civil Subjetiva.

    .

    .

    Erros via mensagem no privado, bons estudos.

  • AS AUTARQUIAS POSSUEM PRIVILÉGIOS FISCAIS...

  • ótimo comentário Camila Monteiro

  • Art. 173, §2o, CF/88.

    Veda benefícios fiscais as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica em sentido estrito. Não inclui as prestadoras de serviços públicos em regime não concorrencial, o caput versa somente sobre a atuação do Estado no domínio econômico em sentido estrito.

    Portanto, gabarito: ERRADO.

  • Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    .........

    § 2o As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

  • 173, § 2o As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.  

  • Considerando os princípios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir.

    As empresas públicas e as sociedades de economia mista gozam de privilégios fiscais não extensivos às sociedades comerciais do setor privado. ERRADO

    COMENTÁRIOS:

    - Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    [...]

    § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista NÃO poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

  • Se ambas são exploradoras de atividade econômica, de fato não há. Caso possuíssem privilégios fiscais, haveria intervenção do Estado no livre mercado e afetaria a competitividade econômica.

  • Olá, amigos!

    Literalidade da Constituição, em seu art. 173, § 2º. A saber:


    § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.
    Isso ocorre porque tais entidades, ao contrário das autarquias e fundações públicas, têm capital privado em sua constituição. Por isonomia, essas entidades devem gozar de privilégios que igualmente se estendem às empresas privadas.


    Gabarito: ERRADO
  • Cuidado!!!!!

    Proposta de correção da questão:

    "As empresas públicas e as sociedades de economia mista NÃO NECESSARIAMENTE gozam de privilégios fiscais não extensivos às sociedades comerciais do setor privado."

    Lembrar que se as empresas públicas ou sociedades de economia mista forem prestadoras de serviço público, poderão ter sim privilégios fiscais não estendidos à iniciativa privada. (STF RE:599628)

    Lembrar também que se essas entidades possuírem o monopólio da atividade explorada, como não disputam nenhuma concorrência, poderão gozar dos privilégios. (STF RE:601392)

  • Descordo da questão. Pois no caso de a EP prestar um serviço essencial de estado poderá ser beneficiária de imunidade tributária. Uma pena essa questão.

  • NÃO É QUESTÃO DE CONCORDAR OU NÃO DO GABARITO. O FATO É QUE PURA LETRA DE LEI. CF ART.173§2º.

  • dado!!!!!

    Proposta de correção da questão:

    "As empresas públicas e as sociedades de economia mista NÃO NECESSARIAMENTE gozam de privilégios fiscais não extensivos às sociedades comerciais do setor privado."

    Lembrar que se as empresas públicas ou sociedades de economia mista forem prestadoras de serviço públicopoderão ter sim privilégios fiscais não estendidos à iniciativa privada. (STF RE:599628)

    Lembrar também que se essas entidades possuírem o monopólio da atividade explorada, como não disputam nenhuma concorrência, poderão gozar dos privilégios. (STF RE:601392)

    Gostei

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  • O desenvolvimento da atividade econômica pelo Estado é realizado sob regime de CONCORRÊNCIA com o setor privado, de forma que empresas públicas e sociedades de economia mista estarão sujeitas ao regime jurídico típico das empresas privadas (inclusive no que tange as obrigações comerciais civis, trabalhistas e tributárias) e não poderão gozar de benefícios não extensíveis a elas. Veda-se, assim, a Estado Empresário a obtenção de vantagens que também não possam usufruir as empresas de iniciativa privadas, sob pena de gerar um desiquilíbrio no setor.

    (Fonte: Manual de Direito Constitucional Nathalia Masson)

  • Conforme determina o art. 173, § 2º, CF/88, as empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

     

  • Regra: Não podem gozar de benefícios fiscais não extensivos ao setor privado

    Salvo: prestadoras de serviços públicos

  • Imaginem vocês se um banco público tivesse privilégios fiscais. Se isso existisse, vocês acham que seria possível a sobrevivência de algum banco privado? Claro que não.

  • Quando for Empresa Pública ou Sociedade de Economia Mista prestadoras de serviço público poderá ocorrer privilégios fiscais.

  • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

    Art.173, § 2º, CF/88, as empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

  • ERRADO.

    Se forem EAE, não gozam; se PSP, gozam.

  • Seria desleal

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    PRIVILÉGIOS FISCAIS:

    CF/88, Art.173 § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista NÃO poderão gozar de privilégios fiscais NÃO extensivos às do setor privado.

    # Aqui o CESPE segue a LITERALIDADE:

    (CESPE/SEFAZ-DF/2020) As empresas públicas e as sociedades de economia mista gozam de privilégios fiscais não extensivos às sociedades comerciais do setor privado.(ERRADO)

    (CESPE/PC-PE/2016) Como entidades integrantes da administração pública indireta, as empresas públicas e as sociedades de economia mista gozam de privilégios fiscais não extensivos às empresas do setor privado.(ERRADO)

    (CESPE/TJ-BA/2013) As empresas públicas e as sociedades de economia mista poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-ES/2009) As empresas públicas e as sociedades de economia mista podem gozar de privilégios fiscais não extensíveis às empresas do setor privado.(ERRADO)

    (CESPE/AGU/2012) As empresas públicas e as sociedades de economia mista, dadas as suas especificidades, beneficiam-se de determinados privilégios fiscais não atribuídos às empresas privadas.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-BA/2010) As empresas públicas sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais e tributários, podendo, em razão de ter capital exclusivamente público, gozar de privilégios fiscais não extensivos às empresas do setor privado.(ERRADO)

    (CESPE/BACEN/2013) As sociedades de economia mista que exerçam atividade bancária podem ser beneficiadas, mediante autorização legislativa específica, por privilégios fiscais não extensivos às do setor privado, quando submetidas a regime de liquidação extrajudicial pelo BACEN. (ERRADO)

    (CESPE/ANAC/2012) O Estado pode intervir no domínio econômico de forma direta quando a intervenção for necessária à preservação da segurança nacional ou de relevante interesse coletivo. Nesse caso, o Estado irá atuar por meio de suas empresas públicas e sociedades de economia mista, que poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.(ERRADO)

    (CESPE/PRF/2012) As empresas públicas que explorem atividade econômica NÃO poderão gozar de privilégios fiscais NÃO extensivos às empresas do setor privado.(CERTO)

    (CESPE/MRE/2006) Empresas públicas e sociedades de economia mista que explorem atividade econômica sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, NÃO gozando de privilégios fiscais que NÃO sejam extensivos ao setor privado.(CERTO)

    (CESPE/INCA/2010) Segundo a CF, há VEDAÇÃO expressa às empresas públicas e às sociedades de economia mista de gozarem privilégios fiscais NÃO extensivos ao setor privado.(CERTO)

    Gabarito: Errado.

    "O importante não é onde você começa, mas sim as decisões que toma sobre o lugar que está determinado a alcançar."

  • As EP e as SEM só receberão privilégios fiscais se forem prestadora de serviço público.

  • É a típica questão que é necessário ler o enunciado. O enunciado pede SEGUNDO A CF, e segundo a literalidade da CF, está correta a alternativa, apesar de que, a jurisprudência já estabeleceu que as empresas públicas e sem´s que prestem serviços públicos, gozam de benefícios fiscais, como por exemplo, a imunidade tributária.

  • Elas praticamente seguem o Regime Jurídico de Direito Privado, então seria injusto para com as outras. Só se prestarem serviços públicos.

  • O item é falso. Conforme determina o art. 173, § 2º, CF/88, as empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

    Gabarito: Errado

  • aqui o cespe queria que você fizesse uma interpretação extensiva e entendesse que a EP e SEM da questão eram exploradoras de atv econômica. muitas vezes, a resposta está na pergunta...

  • ERRADO

    CF/88

    ART 173

    § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

  • QUESTÃO COVARDE. E não é letra da lei...

    A CF/88 usa o termo "não poderão gozar", com o verbo no subjuntivo. A assertiva usa o termo "podem gozar", no indicativo. Sabemos que na realidade existem sim benefícios.

    O STF entende que a imunidade recíproca é extensível a várias EP e SEMs, tais como: ECT, Infraero, Casa da moeda. Cadesp, Serpro e várias outras.

    Como essa questão é de Constitucional e não de Tributário, até da para entender o posicionamento da CESPE, porém, ao meu ver, demonstra muito sobre a esquizofrenia dessa banca.

  • ERRADO

    MAIS UMA DO ASSUNTO FRESQUINHA:

    CESPE / CEBRASPE - 2021 - APEX Brasil - Analista - Processos Jurídicos

    Acerca da disciplina da ordem econômica e financeira na CF, julgue os itens seguintes.

    I As empresas públicas e as sociedades de economia mista gozam de privilégios fiscais não extensivos às sociedades comerciais do setor privado. (ERRADA)

    • EP E SEM NÃO GOZAM ..

  • EP e SEM -> prestadora de serviço público : recebe benefício fiscal

    EP e SEM -> exerce atividade em concorrêncianão recebe benefício fiscal, SALVO se o benefício for concedido as demais empresas privadas pois assim não estará ferindo a livre concorrência.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Só mais uma diferenciação:

    EP e SEM -> prestadora de serviço públicoResponsabilidade Civil Objetiva

    EP e SEM -> exerce atividade em concorrênciaResponsabilidade Civil Subjetiva.

    Resposta copiada

  • Se trocassem o "Gozão" por "Poderão" estaria certo?


ID
3396424
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando os princípios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir.


A União detém o monopólio da pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e gás natural, sendo-lhe permitida a contratação de empresas estatais e privadas para a realização dessas atividades, desde que observadas as condições estabelecidas em lei.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Conforme preceitua o art. 177, caput, I, CF/88, constitui monopólio da União a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos. O § 1º do mesmo dispositivo prevê, ainda, que a União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das referidas atividades (previstas no inciso I do art. 177), observadas as condições estabelecidas em lei. 

     

    FONTE - direcaoconcursos

  • Gabarito. Certo.

    CRFB/88. Art. 177. Constituem monopólio da União: I – a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;

    #O que é monopólio? Monopólio significa que apenas um agente detém o mercado de determinado produto ou serviço, de modo a influenciar no preço do bem comercializado. Não existe, portanto, concorrência naquele mercado.

    O monopólio é da atividade econômica e não do exercício daquela atividade. Nesse sentido já decidiu o STF:

    STF ADI 3273: A constituição do Brasil enumera atividades que consubstanciam monopólio da União [art. 177] e os bens que são de sua exclusiva propriedade [art. 20]. 4. A existência ou desenvolvimento de uma atividade econômica sem que a propriedade do bem empregado no processo produtivo ou comercial seja concomitantemente detida pelo agente daquela atividade não ofende a Constituição. O conceito de atividade econômica [enquanto atividade empresarial] prescinde da propriedade dos bens de produção (...)14. A Petrobras não é prestadora de serviço público. Não pode ser concebida como delegada da União. Explora atividade econômica em sentido estrito, sujeitando-se ao regime das emrpesas privadas. (...) (ADI 3272, Rel. Min. Carlos Britto, Relator p/acórdão: Min. Eros Grau. Tribunal Pleno, julgado em 16/03/2005)

    Relembrando: O Monopólio, portanto, é da atividade econômica e não do exercício daquela atividade. A ação nesse sentido, foi julgada improcedente, por ausência de violação ao regime constitucional de monopólio.

  • A União detém o monopólio da pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e gás natural, sendo-lhe permitida a contratação de empresas estatais e privadas para a realização dessas atividades, desde que observadas as condições estabelecidas em lei. - CERTO!

    CF, Art. 177. Constituem monopólio da União:

    I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;

    § 1o A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei.

  • Misturei a questão do gás natural com o fato de a Constituição Federal estabelecer que os Estados da Federação são responsáveis por explorar os serviços locais de gás canalizado.

  • Misturei a questão com a matéria de competência, como o colega Marcelo Neves ....

    Art. 177. Constituem monopólio da União:

    I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;

    § 1o A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei.  

  • Considerando os princípios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir.

    A União detém o monopólio da pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e gás natural, sendo-lhe permitida a contratação de empresas estatais e privadas para a realização dessas atividades, desde que observadas as condições estabelecidas em lei. CERTO

    COMENTÁRIOS:

    - “Texto de Lei” – conhecimentos sobre o Título VII da CF (Da Ordem Econômico e Financeira)

    - Art. 177. Constituem monopólio da União:

    I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;

    II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;

    III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;

    IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;

    V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal.

    § 1o A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei.   

  • Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.

    § 1o A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o caput deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas.

    Art. 177. Constituem monopólio da União:

    I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;  

  • Olá, amigos!

    Aduz a Lei Maior:


    Art. 177. Constituem monopólio da União: I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;

    § 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei.
    Mais uma assertiva que segue a literalidade da Lei.


    Gabarito: CERTO
  • Falou em combustível, é monopólio da União.

  • Exploração de gás natural é competência da União (art. 177, I, CF).

                                                      x

    Competência dos Estados explorar gás canalizado (competência material), vedada a edição de medida provisória para sua regulamentação. Art. 25, § 2º.

     

     

  • CERTO.

    Art. 177, caput, I, CF/88.

    Força e foco!!

  • Gabarito: Certo (segue a literalidade da Lei)

    CF, "Art. 177. Constituem monopólio da União:

    I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos; 

    § 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei."

  • Natural = União

    Canalizado = Estado

  • Nos termos do art. 177, § 1°, CF/88, temos: “Constituem monopólio da União: I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos; § 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei”. Assim, estamos diante de uma assertiva correta, que repete a literalidade do texto constitucional.

    Gabarito: Certo

  • Natural = União

    Canalizado = Estado

    bizu do lucas luann


ID
3396427
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca da administração tributária do Distrito Federal, julgue o item a seguir, com base na Lei Orgânica do Distrito Federal.

O lançamento, a fiscalização e a arrecadação dos tributos de competência do Distrito Federal, bem como o julgamento administrativo dos processos fiscais, incumbem à administração tributária desse ente federado e serão exercidos, privativamente, por integrantes da carreira de auditoria tributária. Entretanto, o lançamento, a fiscalização e a arrecadação das taxas que tenham como fato gerador o exercício do poder de polícia poderão ser realizados por agentes não integrantes dessa carreira.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito foi alterado de certo para ERRADO.

     

    Justificativa de alteração do CESPE (Questão 41):

    "Os julgamentos em segunda instância serão de competência de órgão colegiado, integrado por servidores da carreira de auditoria tributária e representantes dos contribuintes." 

  • É o caso do Escrivão, Decreto 30.490, providenciar o recolhimento das fianças prestadas.

  • Art. 31. À administração tributária incumbem as funções de lançamento, fiscalização e arrecadação dos tributos de competência do Distrito Federal e o julgamento administrativo dos processos fiscais, os quais serão exercidos, privativamente, por integrantes da carreira de auditoria tributária.

    § 2o Excetuam-se da competência privativa referida no caput o lançamento, a fiscalização e a arrecadação das taxas que tenham como fato gerador o exercício do poder de polícia, bem como o julgamento de processos administrativos decorrentes dessas funções, na forma da lei.

  • Em 12/03/20 às 11:19, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

    Em 27/02/20 às 14:34, você respondeu a opção E.

    Você errou!

    Gabarito ERRADO.

  • Acerca da administração tributária do Distrito Federal, julgue o item a seguir, com base na Lei Orgânica do Distrito Federal.

    O lançamento, a fiscalização e a arrecadação dos tributos de competência do Distrito Federal, bem como o julgamento administrativo dos processos fiscais, incumbem à administração tributária desse ente federado e serão exercidos, privativamente, por integrantes da carreira de auditoria tributária. Entretanto, o lançamento, a fiscalização e a arrecadação das taxas que tenham como fato gerador o exercício do poder de polícia poderão ser realizados por agentes não integrantes dessa carreira.

    Art. 31. À administração tributária incumbem as funções de lançamento, fiscalização e arrecadação dos tributos de competência do Distrito Federal e o julgamento administrativo dos processos fiscais, os quais serão exercidos, privativamente, por integrantes da carreira de auditoria tributária.

    § 2o Excetuam-se da competência privativa referida no caput o lançamento, a fiscalização e a arrecadação das taxas que tenham como fato gerador o exercício do poder de polícia, bem como o julgamento de processos administrativos decorrentes dessas funções, na forma da lei

    "ERRADO"

  • O gabarito foi alterado de certo para ERRADO.

    JUSTIFICATIVA DA BANCA: A assertiva reproduz a redação do caput do art. 31 da Lei Orgânica do Distrito Federal, combinado com o seu parágrafo 2.º, com alteração dada pela Emenda à Lei Orgânica n.º 35/2001. Como exemplo de agentes não integrantes da carreira de auditoria tributária, podem-se citar os agentes das administrações regionais.

  • Gabarito Definitivo - E

    Justificativa de alteração do CESPE (Questão 41):

    "Os julgamentos em segunda instância serão de competência de órgão colegiado, integrado por servidores da carreira de auditoria tributária e representantes dos contribuintes." 

    Gabarito Preliminar - C

    Justificativa do CESPE (Questão 41):

    "JUSTIFICATIVA: CERTO. A assertiva reproduz a redação do caput do art. 31 da Lei Orgânica do Distrito Federal, combinado com o seu parágrafo 2.º, com alteração dada pela Emenda à Lei Orgânica n.º 35/2001. Como exemplo de agentes não integrantes da carreira de auditoria tributária, podem-se citar os agentes das administrações regionais."

  • A questão está errada pq "excetuam-se da competência privativa o lançamento, a fiscalização e a arrecadação das taxas que tenham como fato gerador o exercício do poder de polícia, bem como o julgamento de processos administrativos decorrentes dessas funções". Logo, são funções que NÃO podem ser delegadas!

  • Em 07/05/20 às 20:36, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Em 02/05/20 às 08:21, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

    Em 01/05/20 às 16:30, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Em 18/03/20 às 13:08, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

  • O Cespe é tão legal que até quando vc muda o seu gabarito, ele altera junto só pra vc continuar errando:

    Em 21/05/20 às 17:49, você respondeu a opção C.

    Você errou!

    Em 21/02/20 às 10:21, você respondeu a opção E.

    Você errou!

    hahaha

  • Não encontrei o erro nessa questão. Está de acordo com o texto da LODF:

    Art. 31. À administração tributária incumbe as funções de lançamento, fiscalização e arrecadação dos tributos de competência do Distrito Federal e o julgamento administrativo dos processos fiscais, os quais serão exercidos, privativamente, por integrantes da carreira de auditoria tributária.

    § 2º Excetuam-se da competência privativa referida no caput o lançamento, a fiscalização e a arrecadação das taxas que tenham como fato gerador o exercício do poder de polícia, bem como o julgamento de processos administrativos decorrentes dessas funções, na forma da Lei.

  • só acerta pq decoramos o gabarito, mas que já errei AAAAAAAAAAAH se já.

    Cespe não mencionou nem cobrou a instância. E sim pura e mais simples literalidade do art. 31 da LODF.

  • Acerca da administração tributária do Distrito Federal, julgue o item a seguir, com base na Lei Orgânica do Distrito Federal.

    O lançamento, a fiscalização e a arrecadação dos tributos de competência do Distrito Federal, bem como o julgamento administrativo dos processos fiscais, incumbem à administração tributária desse ente federado e serão exercidos, privativamente, por integrantes da carreira de auditoria tributária. Entretanto, o lançamento, a fiscalização e a arrecadação das taxas que tenham como fato gerador o exercício do poder de polícia poderão ser realizados por agentes não integrantes dessa carreira.

    E

  • N entendi foi nada

  • O lançamento, a fiscalização e a arrecadação dos tributos de competência do Distrito Federal, bem como o julgamento administrativo dos processos fiscais, incumbem à administração tributária desse ente federado e serão exercidos, privativamente, por integrantes da carreira de auditoria tributária. Entretanto, o lançamento, a fiscalização e a arrecadação das taxas que tenham como fato gerador o exercício do poder de polícia poderão ser realizados por agentes não integrantes dessa carreira.

    Marquei errado pelo fato do poder de polícia e indelével!

  • Questão muito boa!!! Pela sua literalidade na Lei Orgânica derruba muitos cespiano.

    ■ Tenta explicar por parte ■

    1°parte: O lançamento, a fiscalização e a arrecadação dos tributos de competência do Distrito Federal, ( Até aqui tudo CERTO)

    2° parte : bem como o julgamento administrativo dos processos fiscais, incumbem à administração tributária (Aqui está nosso ERRO)

    ● Esse julgamento será de competência do órgão colegiado, integrado por servidores da carreira de auditoria tributária e representantes dos contribuintes, e não dá administração tributária

    3° parte: desse ente federado e serão exercidos, privativamente, por integrantes da carreira de auditoria tributária. Entretanto, o lançamento, a fiscalização e a arrecadação das taxas que tenham como fato gerador o exercício do poder de polícia poderão ser realizados por agentes não integrantes dessa carreira. ( Até aqui tudo CERTO )

    ● Nessa parte aqui vale uma atenção especial, não se trata de delegação do poder de polícia! O STF entende que o PP e indelegável. Todavia, o STJ entende que pode ser delegado somente a Fiscalizacao e o Consentimento.

    ◇ Sendo assim, nosso Gabarito so está errado por que a competência para o julgamento dos processos fiscais incube ao Órgão Colegiado.

  • Art. 31. À administração tributária incumbe as funções de lançamento, fiscalização e arrecadação dos tributos de competência do Distrito Federal e o julgamento administrativo dos processos fiscais, os quais serão exercidos, privativamente, por integrantes da carreira de auditoria tributária.

    § 1º O julgamento de processos fiscais em segunda instância será de competência de órgão colegiado, integrado por servidores da carreira de auditoria tributária e representantes dos contribuintes.

    § 2º Excetuam-se da competência privativa referida no caput o lançamento, a fiscalização e a arrecadação das taxas que tenham como fato gerador o exercício do poder de polícia, bem como o julgamento de processos administrativos decorrentes dessas funções, na forma da Lei.

    Questão apresentada:

    O lançamento, a fiscalização e a arrecadação dos tributos de competência do Distrito Federal, bem como o julgamento administrativo dos processos fiscais, incumbem à administração tributária desse ente federado e serão exercidos, privativamente, por integrantes da carreira de auditoria tributária. Entretanto, o lançamento, a fiscalização e a arrecadação das taxas que tenham como fato gerador o exercício do poder de polícia poderão ser realizados por agentes não integrantes dessa carreira.

    O erro está em dizer que o julgamento dos processos fiscais é privativo dos integrantes da carreira de auditoria tributária. Porque, pela observação do parágrafo segundo, em segunda instância a competência será de um colegiado formado por integrantes da carreira de auditoria tributária E REPRESENTANTE DOS CONTRIBUINTES.

    O examinador apelou demais. Eles combinaram o caput do artigo 31 com o parágrafo segundo, deixando de lado o parágrafo primeiro que traz detalhe que faz toda diferença.

    Fazendo uma interpretação a contrário senso, a atuação privativa dos integrantes da carreira tributária é apenas na primeira instância administrativa. Na segunda instância administrativa é um órgão colegiado misto ( integrantes da carreira tributária E representantes dos contribuintes).

  • Entendo que a questão esta CERTA, é letra de lei.

    Art. 31. À administração tributária incumbem as funções de lançamento, fiscalização e arrecadação dos tributos de competência do Distrito Federal e o julgamento administrativo dos processos fiscais, os quais serão exercidos, privativamente, por integrantes da carreira de auditoria tributária.

    § 2o Excetuam-se da competência privativa referida no caput o lançamento, a fiscalização e a arrecadação das taxas que tenham como fato gerador o exercício do poder de polícia, bem como o julgamento de processos administrativos decorrentes dessas funções, na forma da lei.

  • Entendo que a questão esta CERTA, é letra de lei.

    Art. 31. À administração tributária incumbem as funções de lançamento, fiscalização e arrecadação dos tributos de competência do Distrito Federal e o julgamento administrativo dos processos fiscais, os quais serão exercidos, privativamente, por integrantes da carreira de auditoria tributária.

    § 2o Excetuam-se da competência privativa referida no caput o lançamento, a fiscalização e a arrecadação das taxas que tenham como fato gerador o exercício do poder de polícia, bem como o julgamento de processos administrativos decorrentes dessas funções, na forma da lei.

  • GABARITO: ERRADO.

  • LETRA DA LEI SIMPLES E OBJETIVA

    1º INSTÂNCIA - competência privativa dos integrantes da carreira de auditoria tributária. 

    2º INSTÂNCIA - órgão colegiado composto por integrantes da carreira e também por representantes dos contribuintes

    EXCEÇÃO 1 - o lançamento, a fiscalização e a arrecadação das taxas que tenham como fato gerador o exercício do poder de polícia, bem como o julgamento de processos administrativos decorrentes dessas funções, poderão ser realizados por agentes não integrantes da carreira de auditoria tributária

    EXCEÇÃO 2- julgamentos administrativos dos processos fiscais também é uma exceção, já que é julgada também pela segunda instância 

    Espero ter ajudado.

    #Persista

  • Vai entrar nem que seja por osmose!

    Em 09/11/20 às 23:21, você respondeu a opção C!

    Você errou! Em 05/10/20

    Você errou! Em 01/09/20

    Você errou! Em 17/08/20

    Você acertou! Em 20/04/20

    Você acertou! Em 13/04/20

    Você errou! Em 07/04/20

    Você errou! Em 09/03/20

  • QUESTÃO DIFÍCIL.

    Copiei os dois primeiros parágrafos de um comentário, a fim de simplificar o porquê de a questão estar errada.

    "A atuação privativa dos integrantes da carreira tributária é apenas na primeira instância administrativa.

    Na segunda instância administrativa é um órgão colegiado misto (integrantes da carreira tributária e representantes dos contribuintes)."

    Art. 31, § 1º. O julgamento de processos fiscais em segunda instância será de competência de órgão colegiado, integrado por servidores da carreira de auditoria tributária e representantes dos contribuintes.

    QUESTÃO:

    "O lançamento, a fiscalização e a arrecadação dos tributos de competência do Distrito Federal, bem como o julgamento administrativo dos processos fiscais, incumbem à administração tributária desse ente federado e serão exercidos, privativamente, por integrantes da carreira de auditoria tributária."

    A questão generalizou, dando a entender que que o julgamento administrativo poderia ocorrer na primeira e segunda instâncias, o que não é verdade. Esse é o motivo pelo qual está errada.

  • ERRADO.

    "Os julgamentos em segunda instância serão de competência de órgão colegiado, integrado por servidores da carreira de auditoria tributária e representantes dos contribuintes." 


ID
3396430
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito da possibilidade de emenda à Lei Orgânica do Distrito Federal, julgue o próximo item.


A Lei Orgânica do Distrito Federal somente poderá ser emendada após a proposta de alteração ser discutida e votada em dois turnos e se obtiver, em ambos, o voto favorável de três quintos dos membros da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    O quórum para aprovação de emenda à Lei Orgânica do Distrito Federal é de dois terços, conforme previsto no art. 70, § 1.º, da Lei Orgânica do Distrito Federal.

    O quórum de três quintos é para alteração da Constituição Federal.

     

  • Art 70

  • Não existe quórum de 3/5 na LODF.

  • O regime de votação da LODF é DDD:

    Dois turnos;

    Dez dias (interstício mínimo);

    Dois terços.

  • Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa;

    II - do Governador do Distrito Federal;

    III - de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores do Distrito Federal distribuídos em, pelo menos, três zonas eleitorais, com não menos de três décimos por cento do eleitorado de cada uma delas.

    § 1o A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.

    § 2o A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem.

    § 3o Não será objeto de deliberação a proposta de emenda que ferir princípios da Constituição Federal.

    § 4o A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    § 5o A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio.

  • 2 PONTOS PECULIARES NA LODF:

    NÃO EXISTE 3/5 NEM PODER JUDICIÁRIO.

    Força, Guerreiro !

  • Gab: ERRADO

    A LODF será emendada mediante proposta de:

    1/3 dos membros da CLDF;

    Do Governador do DF;

    De CIDADÃOS, por iniciativa popular, assinada por no mínimo 1% dos eleitores do DF em pelo menos 3 zonas eleitorais, com não menos que 3 décimos por cento do eleitorado de cada uma delas.

    Será discutida e votada em 2 turnos, interstício mínimo de 10 dias com voto favorável em CADA UMA DELAS de no mínimo 2/3 dos membros da CLDF. (3/5 é para EC)

    Art. 70 - LODF.

  • 1.      Natureza jurídica da LODF e seu Fundamento.

    STF:

    LODF – Lei Constitucional equiparável a constituição de um Estado-Membro, mas uma particularidade: Poder tratar em seu texto de assunto municipal.

    CF/88:

    DF se organiza pela LODF

    LODF: 2 turnos; quorum: 2/3, interstício de 10 dias

    Veda ao DF se subdividir em municípios.

    2.      Leis Distritais previstas na LODF e seus quóruns.

    1º - Emenda da LODF (ELODF):

    ·        2 turnos

    ·        Quorum qualificado: 2/3 da CLDF (24): 16 votos

    2º Lei Complementar:

    ·        Quorum: Maioria absoluta: LC 13/96 – Metade + 1 dos membros da CLDF 12 + 1 = 23

    3º Lei Ordinária:

    ·        Quorum de maioria simples: 7 votos

    ·        Quorum de 2/3: Extinguir ou privatizar estatais do DF; Conceder benefícios fiscais.

    ·        Quorum de maioria absoluta: criar ou extinguir Regiões Administrativas

    - É uma lei residual quando não precisar tratar de alguma matéria por nenhuma outra lei.

    - É maioria simples – mas temos lei ordinária suigeneris.

    Professora: Denise Vargas

  • Copiado da Leticia para futura revisão!

    O regime de votação da LODF é DDD:

    Dois turnos;

    Dez dias (interstício mínimo);

    Dois terços.

  • § 1o A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.

  • A Lei Orgânica do Distrito Federal somente poderá ser emendada após a proposta de alteração ser discutida e votada em dois turnos e se obtiver, em ambos, o voto favorável de três quintos dois terços dos membros da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

  • A Lei Orgânica do Distrito Federal somente poderá ser emendada após a proposta de alteração ser discutida e votada em dois turnos e se obtiver, em ambos, o voto favorável de 2/3 dos membros da Câmara Legislativa do Distrito Federal.No interstício mínimo 10 dias.

  • Parágrafo único. Promulgada a Constituição do Estado, caberá à Câmara Municipal, no prazo de seis meses, votar a Lei Orgânica respectiva, em dois turnos de discussão e votação, respeitado o disposto na Constituição Federal e na Constituição Estadual.

  • LODF - Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

    I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa;

    II – do Governador do Distrito Federal;

    III – de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores do Distrito Federal distribuídos em, pelo menos, três zonas eleitorais, com não menos de três décimos por cento do eleitorado de cada uma delas.

    § 1º A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.

  • 2/3 da CLDF

  • Emenda a LODF 2/3. Diferente da CF que é 3/5, Lembrando que da LODF precisa de um interstício de 10 dias para a segunda seção

  • GABARITO: ERRADO.

  • Se falar em quórum de 3/5 em referência à CLDF, a questão estará errada.. o quórum máximo exigido é de 2/3.

  • Somente lembre-se disto: não existe 3/5 na LODF.

  • Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

    I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa;

    II – do Governador do Distrito Federal;

    III – de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores do Distrito Federal distribuídos em, pelo menos, três zonas eleitorais, com não menos de três décimos por cento do eleitorado de cada uma delas.

    § 1º A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.

  •  ERRADO

     

    O quórum para aprovação de emenda à Lei Orgânica do Distrito Federal é de dois terços, conforme previsto no art. 70, § 1.º, da Lei Orgânica do Distrito Federal.

  • É o famoso DDD

    EC votada pela CLDF em dois turnos com interstício de dez dias, por no mínimo dois terços dos deputados.

    • Emenda a LODF = 2 turnos (em 10 dias)

    2/3 da CLDF ( 16 votos dos 24)

    Quorum Qualificado

    • Proposta de Emenda = 1/3 da CLDF

    pelo Governador

    ou Iniciativa popular

  • A Lei Orgânica do Distrito Federal somente poderá ser emendada após a proposta de alteração ser discutida e votada em dois turnos e se obtiver, em ambos, o voto favorável de três quintos dos membros da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Resposta: Errado.


ID
3396433
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

    João dirigia embriagado quando colidiu com outro veículo, causando um grave acidente. João morreu no local do acidente e o motorista do outro veículo, Pedro, foi levado ao hospital, onde ficou internado por dois meses, até falecer. Os herdeiros de Pedro decidiram pleitear danos morais e materiais contra os herdeiros de João.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente.

A pretensão dos herdeiros de Pedro é viável, pois tanto o direito de exigir a reparação civil por ato ilícito quanto a obrigação de prestá-la são transmitidos por sucessão aos herdeiros.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    A assertiva está de acordo com o art. 943 do Código Civil.

  • Gabarito. Certo.

    Código Civil. Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

    Isso significa dizer que os herdeiros de Pedro poderão pleitear danos materiais e morais contra os herdeiros de João.

    Complementando:

    Os herdeiros de João, no entanto, somente serão obrigados a indenizar na medida da herança que receberem.

    Código Civil. Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos bens herdados.

  • CERTO

    CC

    Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

  • A questão exige conhecimento sobre o tema Responsabilidade Civil no Código Civil.

    Trata-se, pois, da situação de Pedro, que foi vítima fatal de um acidente causado por João, o qual dirigia embriagado e também acabou falecendo.

    Nesse sentido, é preciso compreender o que podem fazer os herdeiros da vítima Pedro, isto é, se podem pleitear reparação civil em face dos herdeiros do causador do dano, João.

    Pois bem, conforme estabelece o art. 943:

    Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

    Ou seja, sendo João o causador do dano ele é civilmente responsável nos termos do caput do art. 927 ("Art. 927. Aquele que, por ato ilícito ( arts. 186 e 187 ), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo"), mas tendo ele falecido, a obrigação de reparar o dano é transmitida com sua herança.

    O mesmo ocorre com o direito de exigir a reparação, logo, a assertiva está CERTA.
  • Complemento:

    art. 5º, XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

  • O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança

  • Ainda, para fins de complementação, o art. 12, pú., CC dispõe acerca da legitimidade para pleitear a reparação, a qual estende-se ao cônjuge sobrevivente, aos parentes em linha reta, ou colaterais até o quarto grau.

    CC, art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

  • Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

    Enunciado 454 das Jornadas de Direito Civil:  O direito de exigir reparação a que se refere o art. 943 do Código Civil abrange inclusive os danos morais, ainda que a ação não tenha sido iniciada pela vítima.

  • Gabarito:"Certo"

    Imagina só a situação em que alguém que te causou dano qualquer e em seguida morreu, por isso não lhe deve mais nada... Injusto não?! Não pode!

    CC, art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

    CF, art. 5º, XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

  • Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

  • Apesar de o intuito ter sido cobrar o art. 943 do CC, não parece que a questão/banca confundiu a transmissão dos danos sofridos em vida pelo Pedro (que inexistem no enunciado) com aqueles que os herdeiros sofreram diretamente com a morte de Pedro e, por isso, não possuem relação alguma com herança, sendo pessoais e diretos?

  • Anderson Schreiber, CC Comentado, 2019: "O direito à reparação e o dever de

    reparar, mesmo quando assuma a forma de prestação de fazer ou de dar coisa diversa

    de dinheiro (reparação in natura), são, ainda assim, dotados de patrimonialidade.

    Trata-se, em outras palavras, de situações jurídicas integrantes do patrimônio de seus

    titulares. Com o óbito de tais titulares, não se tratando de direitos personalíssimos, o

    dever de reparar e o direito à reparação são transmitidos para a titularidade dos

    sucessores com a herança, tudo conforme esclarece o artigo em comento".

  • Art. 943 Código Civil 2002
  • Nova Súmula 642 do STJ O direito à indenização por danos morais transmite com o falecimento do titular, possuindo os herdeiros da vítima legitimidade ativa para ajuizar ou prosseguir na ação indenizatória. Dje 02/12/2020.

  • "Nos limites da força da herança"

  • Súmula editada no final do ano de 2020 pelo STJ:

    Súmula 642: "O direito à indenização por danos morais transmite-se com o falecimento do titular, possuindo os herdeiros da vítima legitimidade ativa para ajuizar ou prosseguir a ação indenizatória".

    Segundo o artigo 943 do Código Civil:

    Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

    GABARITO: CERTO

  • Tanto o direito de exigir a reparação civil por ato ilícito quanto a obrigação de prestá-la são transmitidos por sucessão aos herdeiros.

  • A questão fala que transmite aos herdeiros a obrigação. Na verdade transmite-se com a herança. Pedro pode ter herdeiros mas ter deixado uma herança insignificante (digamos que uma moto de 4 mil reais). Pela questão, dá a entender que os herdeiros que vao pagar a reparação pelo ato do pai, quando na verdade vai ser o que ele deixou de herança.

  • Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.


ID
3396436
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

    João dirigia embriagado quando colidiu com outro veículo, causando um grave acidente. João morreu no local do acidente e o motorista do outro veículo, Pedro, foi levado ao hospital, onde ficou internado por dois meses, até falecer. Os herdeiros de Pedro decidiram pleitear danos morais e materiais contra os herdeiros de João.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente.

A prescrição da pretensão indenizatória iniciou-se na data do acidente, interrompeu-se com a morte de Pedro e recomeçou contra os seus sucessores.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    A assertiva está em desacordo com o art. 196 do Código Civil, que determina que a prescrição continua a correr, na hipótese.

  • O item está errado, pois não se suspende e não se interrompe a prescrição pelo falecimento da parte, conforme o art. 196: “A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor”. Prof. Paulo Souza

  • DIREITO CIVIL. DANO MORAL. MORTE. PRESCRIÇÃO. CONTAGEM DO PRAZO.DATA DO FALECIMENTO, NÃO DO ACIDENTE QUE O MOTIVOU.

     1. Diferentemente do que ocorre em direito penal, que considera o momento do crime a data em que é praticada a ação ou omissão que lhe deu causa, no direito civil a prescrição é contada da data da"violação do direito".

     2. Na hipótese em que se discute dano moral decorrente do falecimento de ente querido, é a data do óbito o prazo inicial da contagem da prescrição, ainda que o acidente tenha ocorrido dias antes.

    Não é possível considerar que a pretensão a indenização em decorrência da morte nasça antes do evento que lhe deu causa

  • ERRADO

    CC

    Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

  • art. 196, cc. 

    PRESCRIÇÃO. DEMORA. CITAÇÃO. AVALISTA. FALECIMENTO.

    Em ação de execução de nota de crédito comercial vencida proposta contra avalistas, explicou o Min. Relator que, mesmo exercida a ação antes do prazo de prescrição, não estará logo interrompida a prescrição. Pois, de acordo com a jurisprudência deste Superior Tribunal, a interrupção da prescrição só ocorre se a citação válida acontecer antes de findo o prazo prescricional. Ainda segundo a Súm. n. 106-STJ, só se afasta tal entendimento na hipótese de a demora da citação ser atribuída à própria Justiça. Note-se que, no caso dos autos, foi afastada a responsabilidade do exeqüente (banco) pela demora da citação. Outrossim, a morte de um dos avalistas após o ajuizamento da ação, mas antes da citação, não suspende o processo porque ele ainda não era parte, representante legal ou procurador (art. 265, I, do CPC). Além de o art. 196 do CC/2002 (mesmo no antigo CC/1916, art. 165) prever que, iniciado o prazo para contagem da prescrição, esse continua a ser contado contra o herdeiro. Logo, não traz conseqüência para o fluxo do prazo prescricional o falecimento daquele indicado como réu da ação, mas ainda não citado. Com esses esclarecimentos, a Turma não conheceu o recurso. REsp 827.948-SP, Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, julgado em 21/11/2006.

  • Artigo 196 CC.( A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor).

    Alternativa correta.

  • Além do art. 196, CC, a assertiva nos trás outro erro, muito bem lembrado por nosso colega "Estudando", cito o acórdão no RECURSO ESPECIAL No 1.338.804 - RJ (2012⁄0084243-8)

    EMENTA: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR MORTE POR ATROPELAMENTO. TERMO INICIAL DA PRESCRIÇÃO. DATA DO ÓBITO. INÉRCIA DA PARTE EM PROMOVER A CITAÇÃO DO RÉU.AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. 1.- O Prazo prescricional para a propositura da ação de indenização que tem por causa de pedir a morte de filha, em consequência de atropelamento, começa a fluir da data do óbito, e não na data do acidente que lhe deu causa. Até porque, antes do resultado óbito, não pode ele ser antecipadamente presumido Precedentes. 2.- Ademais, a alegação de inércia da parte em acionar não foi prequestionada. O prequestionamento, entendido como a necessidade de o tema objeto do recurso haver sido examinado pela decisão atacada, constitui exigência inafastável da própria previsão constitucional, ao tratar do recurso especial, impondo-se como um dos principais requisitos ao seu conhecimento. Nos termos das Súmula 211⁄STJ, e 282 e 356⁄STF, não se admite o recurso especial que suscita tema não prequestionado pelo Tribunal de origem. 3.- Recurso Especial improvido.

  • Gabarito - Errado.

    CC

    Art. 196- A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor”.

  • A questão aborda o tema  Prescrição no Código Civil.

    Pois bem, trata-se da situação de Pedro, que foi vítima fatal de um acidente causado por João, o qual dirigia embriagado e também acabou falecendo.

    Sabendo-se que nos termos do art. 943 ( "Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança") os herdeiros de Pedro podem exigir reparação civil em face dos herdeiros de João, é preciso saber qual o prazo prescricional para tanto e se há algum marco interruptivo.

    Em primeiro lugar, é importante lembrar que, conforme estabelece o inciso V, do §3º do art. 206, o prazo prescricional para a pretensão de reparação civil é de três anos.

    Ou seja, uma vez ocorrido o fato danoso (neste caso, o acidente), começa-se a correr o prazo de três anos para pleitear a reparação civil.

    Ocorre que o Código Civil prevê algumas hipóteses em que o prazo prescricional pode ser impedido, interrompido ou suspensivo, senão vejamos:

    -->  impedido: o prazo sequer começa a correr (hipóteses dos arts. 197 a 199);

    -->  interrompido: o prazo é "zerado", desconsiderando o que já correu, portanto ele recomeça a contar (hipóteses do art. 202);

    -->  suspendido: o prazo é temporariamente paralisado, voltando a correr de onde parou (hipóteses do art. 197 a 199).

    obs: como se observa, as causas impeditivas e suspensivas são as mesmas. Se o prazo ainda não começou a correr ele fica impedido de começar; se já começou, ele é temporariamente paralisado, e recomeça de onde parou.

    No caso em tela, é preciso saber se houve alguma causa  interruptiva da suspensão, portanto, colaciona-se o disposto no art. 202:

    Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:
    I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual;
    II - por protesto, nas condições do inciso antecedente;
    III - por protesto cambial;
    IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de credores;
    V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
    VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor.
    Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper.


    Portanto, observa-se que não há, no caso analisado, qualquer hipótese de interrupção da suspensão,diferentemente do que diz a frase analisada (“interrompeu-se com a morte de Pedro"), aliás, não se vislumbra nem mesmo alguma causa suspensiva da prescrição, 
    No que concerne ao marco inicial da contagem do prazo prescricional, também está incorreta a assertiva, porquanto, conforme jurisprudência do STJ, ele coincide com a data do óbito e não do acidente. No caso em tela, o óbito da vítima ocorreu apenas após dois meses do acidente: 
    “O Prazo prescricional para a propositura da ação de indenização que tem por causa de pedir a morte de filha, em consequência de atropelamento, começa a fluir da data do óbito, e não na data do acidente que lhe deu causa. Até porque, antes do resultado óbito, não pode ele ser antecipadamente presumido" (Recurso Especial n. 1.338.804 - RJ. TERCEIRA TURIMA, Relator: Min. Sidnei Beneti".
     Logo, a afirmativa está ERRADA.
    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • PRESCRIÇÃO admite SUSPENSÃO, IMPEDIMENTO E INTERRUPÇÃO

    Impeditiva impede que o prazo comece a correr

    Suspensão impede de correr prazo que já começou

    SUSPENSIVA (9 causas NÃO JUDICIAIS) VOLTA A FLUIR QUANDO CESSADA A CAUSA

    Art. 197. Não corre a prescrição:

    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;

    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.

    Art. 198. Também não corre a prescrição:

    I - contra os incapazes de que trata o art. 3o (absolutamente incapazes); Somente os menores de 16 anos, a partir de dezembro de 2015.

    II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios (interesse privado não pode);

    III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra (guerra “lato sensu” exemplo: missão de paz).

    Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:

    I - pendendo condição suspensiva;

    II - não estando vencido o prazo;

    III - pendendo ação de evicção.

    INTERRUPTIVA (7 CAUSAS JUDICIAIS - EM REGRA) - VOLTA A FLUIR DO ÚLTIMO ATO DO PROCESSO

    Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-

    á:

    I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o

    interessado a promover no prazo e na forma da lei processual;

    II - por protesto (judicial), nas condições do inciso antecedente;

    III - por protesto cambial (NÃO JUDICIAL);

    IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso

    de credores;

    V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

    VI por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe

    reconhecimento do direito pelo devedor (NÃO JUDICIAL).

    Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a

    interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper.

  • A prescrição da pretensão indenizatória iniciou-se na data do acidente e CONTINUOU CORRENDO contra os seus sucessores.

    VIDE   Q515193      Q570310 Q415963

    Virgílio emprestou a quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a Eduardo. Sete meses após o vencimento da dívida, Eduardo ainda não havia efetuado o pagamento, ocasião na qual Virgílio veio a falecer por força de um infarto, deixando dois filhos maiores de idade.

    É correto afirmar que o prazo prescricional: continuou correndo contra os dois filhos de Virgílio;

    PRESCRIÇÃO DO HERDEIRO:

    Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa CONTINUA a correr contra o seu sucessor.

    Sucessão do prazo prescricional. O herdeiro do falecido disporá apenas do prazo FALTANTE PARA EXERCER A AÇÃO, quando este prazo se iniciou com o autor da herança.

    Tem-se reconhecido que o termo inicial para a contagem do prazo prescricional é a data em que a vítima toma ciência inequívoca do dano e de sua autoria (nesse sentido a Súmula 278 e 573 do STJ e enunciado 579 CJF).

  • JUSTIFICATIVA DO CEBRASPE (divulgada no site): ERRADO. A assertiva está em desacordo com o art. 196 do Código Civil, que determina que a prescrição continua a correr, na hipótese.

  • Teoria da Actio Nata, ou seja início do prazo prescricional pra uma determinada situação a partir do evento danoso. Logo, o pleito que visa reparação civil pelo falecimento deve ser observado a partir do mesmo, e não há que se falar em interrupção.
  • acertiva tem dois erros: não inicia a prescrição na data do acidente, mas sim do óbito e não interrompe com a morte

  • Gabarito: Errado

    CC

    Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

  • Art. 196 A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

  • Resp. Errado.

    CC

    Art. 196- A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor”.

    TERMO INICIAL DA PRESCRIÇÃO. DATA DO ÓBITO >> O Prazo prescricional para a propositura da ação de indenização que tem por causa de pedir a morte de filha, em consequência de atropelamento, começa a fluir da data do óbito, e não na data do acidente que lhe deu causaAté porque, antes do resultado óbito, não pode ele ser antecipadamente presumido Precedentes

  • Toda a vez que o "errado" está correto, os neurônios dão uma travada....

  • GABARITO: Incorreto

    Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

  • Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

  • causas interruptivas:

    despacho do juiz que ordena citação

    protesto

    apresentação de titulo de crédito

    ato judicial que constitua em mora o devedor

    ato inequivoco que importe reconhecimento do direito pelo devedor

  • errado.

    Morte -> não está no rol da suspensão.

    Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

    LoreDamasceno.

  • A prescrição da pretensão indenizatória iniciou-se na data do acidente, interrompeu-se com a morte de Pedro e recomeçou contra os seus sucessores. [FALSO]

    ----------------------------------------

    ◙ A assertiva colide com o art. 196, CC, que determina que a prescrição continua a correr, na hipótese:

    "A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor".

    ◙ Pedro praticou ato ilícito (art. 186); a prática de ato ilícito gerou o direito à reparação civil (art. 927);

    ◙ Pedro, inicialmente, é o titular do direito, contudo haverá a transmissão deste por herança (art. 943):

    ○ Art. 186: "Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito";

    ○ Art. 927: "Aquele que, por ato ilítico (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo";

    ○ Art. 943: "O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança".

    ◙ Uma vez violado o direito, nasce para o titular (que inicialmente era Pedro, depois passou a ser seus herdeiros) a PRETENSÃO, que SE EXTINGUE pela PRESCRIÇÃO:

    ○ Art. 189: "Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue pela prescrição, nos prazos que aludem os arts. 205 e 206".

    ◙ Se um direito material é violado, surgirá a PRETENSÃO de acionar o poder judiciário para fazer valer o seu direito de ação, que será extinta com a PRESCRIÇÃO, nos prazos previstos no art. 205 (prazo residual de 10 anos) e 206 (prazos específicos de 1,2,3,4 e 5 anos);

    ◙ A prescrição para reparação civil será de 3 anos:

    ○ Art. 206: "Prescreve: (...)

    § 3º Em três anos: (...)

    V - a pretensão de reparação civil";

    ◙ E quando a pretensão (possibilidade de acionar o judiciário) se inicia?

    ○ com a violação do direito, ou seja, quando Pedro causou o ato ilícito a João: acidente de trânsito;

    ◙ João morreu, ocorre a interrupção do prazo prescricional?

    Não, pois a morte não é causa de interrupção do prazo prescricional (art. 202, CC); a prescrição, iniciada, continuará a correr contra os sucessores (art. 196);

    ----------------------------------------

    Fonte:

    Sérgio Furtado / TEC

  • Encontramos 2 erros no enunciado:

    1- A morte não é causa interruptiva da prescrição (art. 202 do CC).

    2- O prazo não se reinicia contra os sucessores, já que a prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor (art. 196 do CC).

    #Nós somos capazes!#

  • ERRADA.

    Não é causa interruptiva da prescrição.

  •  Não se suspende e não se interrompe a prescrição pelo falecimento da parte.

  • Errado

    Muita atenção nesses 4 artigos:

    Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

    Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

     

    Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

  • Art. 197. Não corre a prescrição:

    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;

    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.

    Art. 198. Também não corre a prescrição:

    I - contra os incapazes de que trata o art. 3 ;

    II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;

    III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.

    Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:

    I - pendendo condição suspensiva;

    II - não estando vencido o prazo;

    III - pendendo ação de evicção.

    Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva.

  • Errado.

    Falecimento não interrompe prescrição.

  • Cuidado com o termo a quo da prescrição no caso de MORTE!

    "[...] O entendimento do STJ é pacífico no sentido de que o termo a quo do prazo prescricional de ação indenizatória fundada em morte da vítima é o próprio falecimento desta [...]

    (AgInt no AREsp 1153161/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 30/05/2019, DJe 04/06/2019)

  • A prescrição iniciada contra um agente continua a correr contra seus sucessores.

  • Artigo 196 cc - A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

  • Gabarito: Errado

    CC

    Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

  • * A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr em desfavor de seu sucessor (CC, art. 196), a título universal ou singular, salvo em se tratando de absolutamente incapaz."

  • Das Causas que Interrompem a Prescrição

    Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:

    I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual;

    II - por protesto, nas condições do inciso antecedente;

    III - por protesto cambial;

    IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de credores;

    V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

    VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor.

    Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper.

    Art. 203. A prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado.

    Art. 204. A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros; semelhantemente, a interrupção operada contra o co-devedor, ou seu herdeiro, não prejudica aos demais coobrigados.

    § 1 A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; assim como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus herdeiros.

    § 2 A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações e direitos indivisíveis.

    § 3 A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador.

  • O prazo prescricional iniciado contra uma pessoa continuará a correr contra o seu sucessor.

  • A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

  • Como se sabe, o código civil estabelece que a prescrição iniciada contra uma pessoa CONTINUA a correr em face de seu sucessor. Logo, o seu falecimento NAO tem o condão de interrompê-la.

    Além disso, o STJ tem entendimento sumulado que o direito aos danos morais transmite-se aos herdeiros do falecido, cujo termo inicial do prazo prescricional para ajuizamento da ação de indenização é 3 anos, a contar do falecimento (data da violação do direito [lesão ordem psíquica] e considerado o marco normativo prescricional) e não do acidente.

  • Conforme jurisprudência do STJ, ele coincide com a data do óbito e não do acidente. No caso em tela, o óbito da vítima ocorreu apenas após dois meses do acidente: 

    “O Prazo prescricional para a propositura da ação de indenização que tem por causa de pedir a morte de filha, em consequência de atropelamento, começa a fluir da data do óbito, e não na data do acidente que lhe deu causa. Até porque, antes do resultado óbito, não pode ele ser antecipadamente presumido" (Recurso Especial n. 1.338.804 - RJ. TERCEIRA TURIMA, Relator: Min. Sidnei Beneti".


ID
3396439
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considerando o disposto no Código Civil acerca de personalidade e o disposto na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro acerca da vigência das leis, julgue o item a seguir.

O início da personalidade civil das pessoas físicas ocorre com o nascimento com vida, enquanto o início da personalidade civil das pessoas jurídicas de direito privado ocorre com a inscrição do seu ato constitutivo no respectivo registro, precedida de autorização ou aprovação do Poder Executivo, quando necessário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Quanto à pessoa física, o início da personalidade civil dá-se no nascimento com vida, e não com a concepção nem com a maioridade. Para as pessoas jurídicas de direito privado, o início da personalidade civil acontece com a inscrição do seu ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo. A aprovação do governo só é necessária excepcionalmente (arts. 2.º e 45 do Código Civil).

  • GABARITO: CERTO

    • Art. 2º, CC. A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

    Fomentando o debate sobre a teoria concepcionista x natalista, segue o Info 547 do STJ:

    • (...) O ordenamento jurídico como um todo (e não apenas o CC) alinhou-se mais à teoria concepcionista – para a qual a personalidade jurídica se inicia com a concepção, muito embora alguns direitos só possam ser plenamente exercitáveis com o nascimento, haja vista que o nascituro é pessoa e, portanto, sujeito de direitos – para a construção da situação jurídica do nascituro, conclusão enfaticamente sufragada pela majoritária doutrina contemporânea. Além disso, apesar de existir concepção mais restritiva sobre os direitos do nascituro, amparada pelas teorias natalista e da personalidade condicional, atualmente há de se reconhecer a titularidade de direitos da personalidade ao nascituro, dos quais o direito à vida é o mais importante, uma vez que garantir ao nascituro expectativas de direitos, ou mesmo direitos condicionados ao nascimento, só faz sentido se lhe for garantido também o direito de nascer, o direito à vida, que é direito pressuposto a todos os demais. Portanto, o aborto causado pelo acidente de trânsito subsume-se ao comando normativo do art. 3.o da Lei 6.194/1974, haja vista que outra coisa não ocorreu, senão a morte do nascituro, ou o perecimento de uma vida intrauterina. (...) (STJ, REsp 1.415.727/SC, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, j. 04.09.2014)

    • Art. 45, CC. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
    • Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.
  • Gabarito: CERTO

    Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

  • Complementando o comentário do colega Matheus:

    O NASCITURO é o feto dentro do ventre da mãe, aquele que ainda vai nascer. NÃO POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA, MAS a lei assegura seus direitos desde a concepção. O nascituro é dotado da chamada humanidade (tem natureza humana). Se a criança nascer morta não há de se falar que tenha adquirido personalidade, pois MARCO INICIAL é o NASCIMENTO COM VIDA. Assim foi adotada a chamada “TEORIA NATALISTA”.

     Art. 2 o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

    -TEORIA NATALISTA - A personalidade surge com o nascimento com vida. O nascituro não é pessoa. É adotado pelo Código Civil.

    -TEORIA DA PERSONALIDADE CONDICIONADA - A personalidade começa com o nascimento com vida, mas os direitos do nascituro estão sujeitos a uma condição suspensiva. A condição é o nascimento.

    -TEORIA CONCEPCIONISTA - O nascituro é pessoa humana, possuindo direitos resguardados pela lei. É o entendimento do STJ. 

    Então ficar atento com o comando da questão, se for prova objetiva e pedir de acordo com o CC é natalista, e de acordo com o STJ é concepcionista! Já se for uma segunda fase dá para trabalhar com as duas posições.

  • Trata-se de questão que exige conhecimento sobre o início da personalidade, de acordo com o Código Civil.

    Ter personalidade jurídica implica em que aquela pessoa possui a aptidão, reconhecida pela ordem jurídica, de exercer direitos e contrair obrigações.

    Vejamos:

    --> Pessoa física:

    Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

    Ou seja, no caso das pessoas naturais, a personalidade inicia-se com o nascimento com vida, embora o nascituro também possua direitos.

    --> Pessoa jurídica de direito privado:

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.


    No caso das pessoas jurídicas de direito privado, elas somente passarão a ter a prerrogativa de exercer direitos e contrair obrigações quando existirem legalmente, o que se dá com a inscrição do seu ato constitutivo (contrato social ou estatuto social) no respectivo registro.

    Observa-se, portanto, que a assertiva está CERTA.

    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Questão correta.

    Simples justificativa para essa questão é que: se encontra na redação dos artigos 2 e 45 do Código Civil.

    (Juntaram a redação dos dois artigos e saiu essa questão kk)

  • Gabarito: Correto

    Inicio da Personalidade Jurídicas das Pessoas Físicas:

    CC/02, Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direito do nascituro.

    Inicio da Personalidade Jurídicas das Pessoas Jurídicas:

    CC/02, Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

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    “Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, por tanto, não é um feito, mas um hábito.”

    - ARISTÓTELES

  • Minha dúvida é que a questão aponta a personalidade CIVIL, das pessoas jurídicas, e não personalidade jurídica.

  • O comando da questao foi categórico - SEGUNDO O CC - ou seja - TEORIA NATALISTA. Caso contrário, segundo o STJ, teoria adotata é a concepcionista.

  • Maria, grávida de 5 meses, preocupa-se com a proteção dos direitos do seu futuro bebê. O marido de Maria, pai da criança, está hospitalizado em quadro de saúde gravíssimo e a relação de Maria com a família do seu marido não é harmoniosa.

    A afirmação que melhor reflete a situação do nascituro é:

    nascituro goza de proteção jurídica;

    Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa com o nascimento com vida, mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro

  • ATENÇÃO => Não podemos confundir aquisição da personalidade civil com direitos da personalidade.

    A aquisição da personalidade ocorre com o nascimento, ao passo que os direitos da personalidade são garantidos desde a concepção.

    Mas qual a relevância prática?

    Enunciado 1, Jornada de Direito Civil: “A proteção que o Código defere ao nascituro alcança o natimorto no que concerne aos direitos da personalidade, tais como nome, imagem e sepultura”.

    Tais direitos serão assegurados, mesmo não havendo nascimento com vida, isto é, não havendo aquisição da personalidade civil. O natimorto possui direito ao nome.

    Mas o que são direitos da personalidade?

    É a categoria que confere uma proteção elementar e fundamental para o ser humano. É a proteção jurídica avançada, a tutela existencial, é direito da personalidade tudo aquilo que é necessário para se ter dignidade em uma relação privada.

  • Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com VIDA; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

  • São duas as principais teorias acerca do tema, a saber:

    *Teoria Natalista*: a personalidade jurídica se dá a partir do nascimento com vida, mas os direitos do nascituro (feto) são resguardados, mesmo ele não sendo pessoa. É a que foi acolhida pelo Código Civil vigente.

    Teoria Concepcionalista: a pessoa existe a partir da concepção. É o posicionamento adotado pelo STJ.

    Ué, pode ser diferente do Código Civil, Arnaldo? Pode por ser mais favorável. Entretanto, posicionamentos dúbios na jurisprudência, no mais das vezes, acabam por prejudicar a segurança jurídica, o que em nada agrega para os jurisdicionados como um todo.

    Crítica construtiva: em tese, a jurisprudência deveria se ater a interpretar, a iluminar a lei. Mas o que se vê na prática é uma escandalosa inovação da ordem jurídica. Verdadeira usurpação do poder legiferante!

    Arnaldo, e o ativismo judicial? pois é...aí já entraríamos no debate aprofundado do tema fruto de inúmeros trabalhos acadêmicos.

    Abraços!

    #Pra cima deles!

  • Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

  • Exatamente.

    Art. 2 A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida.

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Loredamasceno.

  • Trata-se de questão que exige conhecimento sobre o início da personalidade, de acordo com o Código Civil, senão vejamos:

    --> Pessoa física:

    Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

    --> Pessoa jurídica de direito privado:

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.


    Observa-se, portanto, que a assertiva está CERTA.

    Autor: Marcelle Mariá , Professora de Direito Civil, Mestre em Direito e Advogada Civilista

  • O art. 2º do CC adota a teoria natalista, isto é, somente a pessoa nascida com vida teria adquirido personalidade jurídica. Somente a pessoa nascida com vida teria a subjetividade, isto é, a qualidade de sujeito de direito para as mais diversas relações jurídicas

    O art. 45 do CC adota a teoria da realidade técnica, entendendo que a pessoa jurídica resulta de um processo técnico, ou seja, a pessoa jurídica é real, mas a sua realidade é técnica, pressupondo o preenchimento de certos requisitos de ordem técnica estabelecidos pelo ordenamento jurídico.

  • Oi, pessoal. Gabarito: assertiva considerada CORRETA pela banca. É a redação dos arts. 2º e 45, CC.

    Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Para sanar a dúvida da colega, um exemplo nítido da intervenção estatal na atuação e no surgimento das pessoas jurídicas de direito privado é contemplado no Art. 1.134, CC, segundo o qual "A sociedade estrangeira, qualquer que seja o seu objeto, não pode, sem autorização do Poder Executivo, funcionar no País, ainda que por estabelecimentos subordinados, podendo, todavia, ressalvados os casos expressos em lei, ser acionista de sociedade anônima brasileira." Outra hipótese: bancos. Art. 18 da Lei 4.595/1964: “as instituições financeiras somente poderão funcionar no País mediante prévia autorização do Banco Central da República do Brasil ou decreto do Poder Executivo, quando forem estrangeiras”.

  • achei q era ato vinculado

  • Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

    Art. 45. Começa a existência legal das PJs de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Gabarito: certo

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    INÍCIO DA PERSONALIDADE CIVIL:

    (CESPE/SEFAZ-DF/2020) O início da personalidade civil das pessoas físicas ocorre com o nascimento com vida (Parte 1), enquanto o início da personalidade civil das pessoas jurídicas de direito privado ocorre com a inscrição do seu ato constitutivo no respectivo registro, precedida de autorização ou aprovação do Poder Executivo, quando necessário (Parte 2).(CERTO)

    Na parte 1, utilizamos a seguinte fundamentação:

    CC, Art. 2º. A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

    (CESPE/TRT 8ª/2016) Enquanto a personalidade da pessoa natural começa com a concepção, a da pessoa jurídica depende de registro.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-PA/2016) O início da personalidade civil das pessoas físicas ocorre com a concepção, e o das associações de direito privado, com a inscrição de seus atos constitutivos no registro peculiar, desde que tenham sido previamente aprovados pelo Poder Executivo.(ERRADO)

    (CESPE/TRE-MA/2009) A personalidade civil liga-se ao homem desde seu nascimento com vida, independentemente do preenchimento de qualquer requisito psíquico.(CERTO)

    (CESPE/BANESE/2004) A personalidade civil da pessoa começa do seu nascimento com vida. (CERTO)

    Na parte 2, recorremos ao seguinte embasamento:

    CC, Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito PRIVADO com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Cuidado com estes detalhes:

    I) Existência começa com a INSCRIÇÃO do ato constitutivo no respectivo registro.

    (CESPE/TRE-MA/2009) A existência legal das pessoas jurídicas de direito privado começa com o início das atividades.(ERRADO)

    (CESPE/TJ-ES/2013) A existência legal das pessoas jurídicas se iniciará quinze dias após a inscrição de seus atos constitutivos no registro civil de pessoas jurídicas.(ERRADO)

    (CESPE/TJ-BA/2019) As associações são pessoas jurídicas de direito privado cuja existência legal depende de inscrição do ato constitutivo no respectivo registro.(CERTO)

    II) Precedida, QUANDO NECESSÁRIO, de autorização ou aprovação do poder EXECUTIVO:

    (CESPE/TJ-PA/2020) Dispensa-se, em qualquer caso, prévia aprovação do Poder Executivo para que pessoa jurídica de direito privado passe a existir legalmente. (ERRADO)

    (CESPE/TJ-PA/2020) A pessoa jurídica de direito privado passa a existir a partir da data da inscrição do seu ato constitutivo no respectivo registro, desde que previamente autorizado pelo Poder Judiciário.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-PB/2014) A existência das pessoas jurídicas de direito privado tem início com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando se fizer necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Se não puder fazer tudo, faça tudo que puder."

  • Art. 2  A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. teoria natalista se baseia na interpretação literal e simplificada da lei, relata que a personalidade jurídica começa com o nascimento com vida, inexistindo quaisquer expectativas de direitos antes dele.

    ATENÇÃO:

    Nascituro: Aquele que, embora concebido, não nasceu.

    Teoria Natalista: A personalidade só é adquirida com o nascimento com vida.

    Teoria Concepcionista: A personalidade é adquirida desde a concepção.

    Independentemente de qualquer teoria, o nascituro tem proteção. Com base na doutrina de Clóvis Beviláqua, ainda aplicável ao novo sistema, podemos dizer que o legislador aparentemente abraça a teoria natalista por ser mais prática, mas sofre forte e inequívoca influência da teoria concepcionista, pois o sistema jurídico reconhece ao nascituro diversos direitos como pessoa. O STJ, por sua vez, entende que o nascituro pode ter alguns atributos da personalidade. Para Pablo Stolze e Gagliano Filho (2004), direitos da personalidade são aqueles que têm por objeto os atributos físicos, psíquicos e morais da pessoa em si e em suas projeções sociais; seria, assim, uma série de valores não redutíveis pecuniariamente, como a vida, a integridade física, a intimidade, a honra, entre outros

    JDC 1 – Art. 2º: A proteção que o Código defere ao nascituro alcança o natimorto no que concerne aos direitos da personalidade, tais como: nome, imagem e sepultura.

    Art. 45, CC. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

  • Para incrementar o estudo:

    Nascituro: é o ente concebido, mas ainda não nascido, de vida intrauterina

    Existem 3 teorias que explicam a questão do nascituro.

    1ª - TEORIA NATALISTA - é a corrente tradicional no Direito Brasileiro. A personalidade somente é adquirida a partir do nascimento com vida, de maneira que o nascituro não é considerado pessoa, sendo dotado de MERA EXPECTATIVA DE DIREITOS.

    2ª TEORIA DA PERSONALIDADE CONDICIONAL - o nascituro já seria titular de certos direitos, mas somente consolidaria direitos de conteúdo patrimoniais ou econômicos sob a condição de nascer com vida

    3ª TEORIA CONCEPCIONISTA - o nascituro seria considerado pessoa desde a concepção.

  • Art. 2o, CC. A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

    Art. 45, CC. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registroprecedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    • Pessoa Jurídica: natureza constitutiva
    • Pessoa Física: Natureza declaratória.
  • GAb Certa

    Art2°- A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida, mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

    Art45°- COmeça a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

  • NATALISTA

    A personalidade jurídica só se inicia com o nascimento.

    PERSONALIDADE CONDICIONAL

    A personalidade civil começa com o nascimento com vida, mas o nascituro titulariza direitos submetidos à condição suspensiva. CONCEPCIONISTA A personalidade jurídica se inicia com a concepção, muito embora alguns direitos só possam ser plenamente exercitáveis com o nascimento. O STJ tende a adotar a teoria concepcionista (ver julgado abaixo). A Lei de Biossegurança e de Alimentos Gravídicos evidenciam essa teoria.

    CONCEPCIONISTA

    A personalidade jurídica se inicia com a concepção, muito embora alguns direitos só possam ser plenamente exercitáveis com o nascimento. O STJ tende a adotar a teoria concepcionista (ver julgado abaixo). A Lei de Biossegurança e de Alimentos Gravídicos evidenciam essa teoria.

    fonte: pp concursos

  • Art. 2  A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

  • A existência da pessoa jurídica decorre de ato constitutivo, pois depende da inscrição deste em registro público, o qual, conforme o caso, dependerá de autorização ou aprovação do executivo. Vale ressaltar que o direito de anulá-lo decai em 3 anos, contado da publicação no registro.

  • São os arts. 2º e 45 do CC:

    Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. TEORIA NATALISTA

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.


ID
3396442
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considerando o disposto no Código Civil acerca de personalidade e o disposto na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro acerca da vigência das leis, julgue o item a seguir.


Lei nova que estabeleça disposições especiais a par das já existentes revogará a lei anterior.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    A assertiva contraria expressamente o disposto no art. 2.º, § 2.º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro.

  • Art. 2, §2 - A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

  • PARA NUNCA MAIS ESQUECER. Art. 2o; §1o; CC

    CASOS EM QUE A LEI NOVA IRÁ REVOGAR A LEI ANTERIOR:

    1-QUANDO EXPRESSAMENTE O DECLARE.(LEI NOVA FAÇA MENÇÃO DA REVOGAÇÃO);

    2-QUANDO SEJA COM ELA INCOMPATÍVEL. (LEI NOVA É CONTRÁRIA A LEI ANTERIOR);

    NESSES CASOS PODE HAVER DOIS TIPOS DE REVOGAÇÃO:

    2.1 REVOGAÇÃO TOTAL DA MATÉRIA (AB-ROGAÇÃO).

    2.2 REVOGAÇÃO PARCIAL DA MATÉRIA (DERROGAÇÃO).

    3-QUANDO REGULE INTEIRAMENTE A MATÉRIA DE QUE TRATAVA A LEI ANTERIOR.

    AQUI NECESSARIAMENTE HÁ AB-ROGAÇÃO. ISTO É, REVOGAÇÃO TOTAL DA MATÉRIA.

  • Errado.

    Lei nova que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes não as revogam ou modificam.

  • Gabarito: ERRADO

    LINDB

    Art. 2  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    § 1  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 2  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

  • ALTERNATIVA ERRADA.

    Art. 2o, §1o e §2o, da LINDB.

    Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    §1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    §2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

  • Para responder à questão é preciso conhecer o disposto no §2º do art. 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro - LINDB - que visa regular a aplicação das normas em geral.

    Vejamos:

    (...) §2º  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. (...)

    Portanto, fica claro que a assertiva está ERRADA.
  • No Brasil não existe o chamado efeito represtinatório automático, de sorte que será necessário expressa previsão legal para que a lei revogada pela lei revogadora volte a existir.

  • Art. 2, §2 - A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    Minha maior dificuldade quando esse parágrafo 2° cai em provas é a compreensão do termo "a par". Alguém pode me ajudar a compreender melhor o q o legislador quis dizer, Por favor!

    Segundo https://duvidas.dicio.com.br/a-par-ou-ao-par/ :

    A par = estar ciente ou informado

    Ao par = valor igual ou equivalente

    Já conforme https://m.migalhas.com.br/coluna/gramatigalhas/5285/a-par-de :

    a par de inteirado

    a par de ao lado de

    Ao par = igualdade de preço ou equivalência cambial

    Exs.:

    a) “Após a confissão, ficamos a par de tudo”;

    b) “O dólar e o marco estão ao par” (isto é, têm o mesmo valor)

    Encontrei a mesma explicação aqui https://www.soportugues.com.br/secoes/FAQresposta.php?id=20 e https://www.resumoescolar.com.br/portugues/gramatica/a-par-ou-ao-par/

  • ERRADO

    A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

  • respondendo comentário de "Eu mesma":

    Imagina que você está no seu trabalho preparando um relatório com dados que você acha que só você sabe, no entanto a pessoa que trabalhava na sua função antes de você sabe exatamente todos os dados desse relatório, ou seja, ela está a par da situação.

    Você e a funcionária anterior estão a par do mesmo documento.

    Quando o legislador usa o termo "a par", acredito que ele esteja dizendo que estão em concordância, ciência um com o outro, de modo grosso, estão iguais, então não precisa revogar. Você seguindo um ou outro, estará fazendo a coisa certa.

  • Para não confundir:

    A PAR: de acordo.

    À PARTE: algo separado. locução adverbial.

    Se a lei nova traz disposições especiais A PAR da já existente, não tem porque revogar a lei anterior.

  • ARTIGO 2º, §2º, LINDB: Lei nova sobre disposições gerais ou especiais de matéria já existente não revoga, nem modifica lei anterior;

  • Exemplo: CC (Norma Geral) + CDC (Norma Especial), ambas se complementam, ou seja, uma não revoga a outra.

  • Lei nova que estabeleça disposições especiais a par das já existentes revogará a lei anterior. ERRADO

    - Art. 2º, § 2º da LINDB. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, NÃO revoga NEM modifica a lei anterior.

    - A lei posterior revoga a anterior quando: (art. 2º, § 1º)

       * expressamente o declare

       * quando seja com ela incompatível

       * quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior

  • Vejamos:

    (...) §2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. (...)

    Portanto, fica claro que a assertiva está ERRADA.

  • A par de significa ao lado de, junto de.

    Basta pensar na ideia de par como casal. As duas pessoas se completam, e não se excluem. Do mesmo modo, uma legislação geral ou especial a par das existentes é aquela que se junta às demais, sem revogá-las.

  • ERRADO

    Art. 2º, § 2 da LINDB:  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

  • RESOLUÇÃO:

    Quando uma lei especial nova estabelece disposições A PAR das já existentes (ou seja, sem alterar as já existentes), ela não revoga a lei anterior. Ou seja, a lei especial nova passa a tratar de casos especiais (“exceções”), enquanto a lei anterior geral seguirá regendo a generalidade dos casos. A lei geral, portanto, não é revogada pela lei especial (e vice-versa), pois elas atuam em campos diferentes. A lei especial apenas retira da lei geral a regência de alguma questão, mas a lei geral continua a reger as demais (ou o contrário, a lei geral nova passa a reger de forma diversa a generalidade de casos, sem prejuízo da vigência da lei específica anterior).

    Confira na LINDB: Art.2º, § 2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    Resposta: ERRADO

  • LINDB

    Art. 2  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    § 1  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 2  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    § 3  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • Lei nova que estabeleça disposições especiais a par das já existentes NÃO revogará a lei anterior.

     

    Q643033

    No direito brasileiro é admitida a REVOGAÇÃO TÁCITA de leis.

    Art. 2º.

    § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

     

  • Excelente análise do Paulo Ricardo!

    Comentários dos professores estão deixando a desejar, pois limitam-se à citação direta do artigo de lei, quando, em muitos casos, precisamos é de uma análise pormenorizada do dispositivo para saber o que realmente o legislador quis dizer.

  • Errado

    Art. 2  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    § 1  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 2  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

  • ART 2º

    ...) §2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. (...)

    Portanto, a assertiva está ERRADA.

  • LEI POSTERIOR REVOGA ANTERIOR:

    1)For com ela incompatível,

    2)Expressamente declarar,

    3)Regular inteiramente a matéria da lei.

    tenha -> "FER"

    LEI NOVA NÃO MODIFICA NEM REVOGA ANTERIOR:

    1)Estabelecer disposições Gerais ou Especiais da existente.

    Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do Senhor vem a vitória.

    Lore.Damasceno.

  • 3 situações que irá revogá-la:

    1) tratar sobre a mesma matéria

    2) ser contraria a anterior

    3) disser expressamente

  • Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • (...) §2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. (...)

  • LINDB

    Art. 2, §2 - A lei nova que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    a par = de acordo.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    LINDB, Art. 2, § 2  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, NÃO revoga NEM modifica a lei anterior.

    # Lei NOVA que dispõe sobre regras GERAIS ou ESPECIAIS:

    1) NÃO Revoga:

    (CESPE/SEFAZ-DF/2020) Lei nova que estabeleça disposições especiais a par das já existentes revogará a lei anterior.(ERRADO)

    (CESPE/DPE-ES/2009) A lei nova que dispõe sobre regras especiais revoga as regras gerais sobre a mesma matéria.(ERRADO)

    (CESPE/MPE-RR/2012) A lei nova que estabeleça disposições gerais ou especiais, a par das já existentes, revoga a lei anterior.(ERRADO)

    (CESPE/SEMAD-ARACAJU/2008) A lei nova que estabelecer disposições gerais ou especiais a par das já existentes revogará as leis especiais anteriores sobre a mesma matéria às quais expressamente se referiu. (ERRADO)

    (CESPE/TRE-MA/2009) A lei nova que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes NÃO revoga a lei anterior.(CERTO)

    2) NÃO Modifica:

    (CESPE/TJ-RO/2012) Caso, em nova lei, sejam estabelecidas disposições a par das já existentes em outras leis, não haverá revogação do texto legal anterior, mas apenas modificação.(ERRADO)

    (CESPE/TJ-PB/2011) Como, em regra, a lei vigora até que outra a modifique ou revogue, lei nova que estabeleça disposições especiais a par das já existentes revoga ou modifica a lei anterior.(ERRADO)

    (CESPE/PF/2004) De acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil, uma lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, NÃO revoga NEM modifica a lei anterior; desse modo, o advento do novo Código Civil brasileiro não derrogou nem ab-rogou as disposições da Lei n.º 8.866/1994. (CERTO)

    Gabarito: Errado.

    "O melhor está por vir. Acredite!"

  • RESPOSTA : ERRADO

    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, NÃO REVOGA NEM MODIFICA a lei anterior.

  • ERRADO!

    Art. 2º, §2º da LINDB. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica lei anterior.

  • ERRADO

    Art. 2  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    § 2  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

  • ERRADO

    • LINDB - Art 1º - § 2   A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
  • Quando lei nova estabelece disposições gerais ou especiais a par das já existentes ocorre vigência conjunta. Isso porque a lei nova não revoga a lei antiga. (§2º, artigo 2º, LINDB).  Enunciado errado.

  • 2º – A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem

    modifica a lei anterior.


ID
3396445
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A respeito das sociedades limitadas, julgue o item a seguir.


É de dois anos da data da subscrição das quotas sociais o prazo para que os sócios respondam solidariamente pela exata estimação de bens conferidos ao capital social de uma sociedade limitada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    O art. 1.055, § 1.º, do Código Civil estipula que “pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade”.

  • GABARITO : ERRADO

    CC. Art. 1.055. § 1. Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os sócios, até o prazo de 5 (cinco) anos da data do registro da sociedade.

    ☐ "O § 1 deste art. 1.055 do Código Civil de 2002 traz uma novidade no tocante à responsabilidade solidária nas sociedades limitadas: a solidariedade pela exata estimação de bens conferidos ao capital social, até o prazo de 5 anos da data do registro da sociedade.­ Por meio dessa disposição, quis o legislador evitar a fraude ou a superestimação dos bens conferidos ao capital social, em virtude do entendimento a respeito da desnecessidade da avaliação prévia dos bens conferidos em aumento de capital por peritos. (...) Vem, assim, o § 1 deste art. 1.055 dar maior proteção aos credores relativamente às superavaliações e fraudes em relação ao valor dos bens conferidos ao capital social por qualquer um dos sócios" (Carvalhosa, Comentários ao Código Civil, v. 13, 2 ed., São Paulo, Saraiva, 2005).

    Vale notar que, em linha com enunciado do CJF, a regra também se aplica à hipótese de aumento do capital:

    CJF. Enunciado 224. A solidariedade entre os sócios da sociedade limitada pela exata estimação dos bens conferidos ao capital social abrange os casos de constituição e aumento do capital e cessa após 5 anos da data do respectivo registro.

  • Teoria Jack, vamos por partes:

    Sociedades Limitadas

    --> Arts. 1.052 @ 1.087 (regramento próprio / Regra Geral para as Ltda.)

    --> Regramento subsidiário: Sociedades Simples (na omissão)

    --> Regramento supletivo: Sociedades Anônimas (quando houver previsão)

    Art. 1.052 - Regra Geral - responsabilidade de 5 anos pela integralização do capital social

    Complementando:

    Art. 1.086 - Regra Geral - Efetuado o registro da alteração contratual (por motivos de exclusão de sócio por justa causa, previsão no art. 1.085), aplicar-se-á (a sociedade Ltda.) o disposto nos arts. 1.031 e 1.032 (que são regramentos subsidiários, ou seja, das sociedades simples).

    ---> O art. 1.031 diz respeito à liquidação da quota do sócio excluído;

    ---> O art. 1.032 diz respeito à responsabilidade superveniente do sócio excluído, remisso ou de seus herdeiros:

    1) Até 2 anos de responsabilidade superveniente, após averbação, pelas obrigações anteriores;

    2) Até 2 anos, enquanto não averbada a alteração, pelas obrigações posteriores à alteração.

  • para quem tem dificuldade em decorar prazos, números> vá fazendo referencia aos que lembra, seja qual for a matéria. agradeça-me depois. (2 anos é a prescrição do 28 da LEI de Drogas; RDD atual) .(5 é a pena max do crime do Art. 215-a do CP). (3 anos perdas e danos.). ((1 ano (doze meses) Sistema de Registo de preços))

  • A questão tem por objeto tratar sobre a sociedade limitada, especificamente sobre a integralização do capital social. A sociedade limitada é um tipo societário mais novo em nosso ordenamento, e regulamentada nos art. 1.052 a 1.087, CC. Sua natureza pode ser empresária ou simples, a depender do seu objeto.
    No momento de constituir a sociedade os sócios irão definir o valor do capital social, assim como quantas cotas cada um irá subscrever e a forma de integralização do capital.
    Não devemos confundir capital social com patrimônio da sociedade. Inicialmente no momento de constituição da sociedade o patrimônio e o capital são idênticos, se individualizando posteriormente. Enquanto o capital social representa a cifra contábil resultante da contribuição do sócio, o patrimônio é formado pelo ativo e o passivo da sociedade.
    O capital social é a cifra contábil (presente em todas as sociedades) que resultará da contribuição dos sócios. E nas sociedades limitadas o capital pode ser divido em cotas iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. O sistema adotado é a divisão de cotas por igual valor. O valor nominal das cotas deve vir expresso no contrato social.


    É de dois anos da data da subscrição das quotas sociais o prazo para que os sócios respondam solidariamente pela exata estimação de bens conferidos ao capital social de uma sociedade limitada.

    O capital social pode ser integralizado à vista ou a prazo (parcelado) com: a) dinheiro; b) bens; e c) crédito. É vedada a contribuição do sócio que consista em serviço, chamado de “sócio indústria" (art. 1.055, §1º, CC). Na hipótese em que a integralização do capital social ocorra com bens, os sócios indicarão o seu valor no contrato social – nesse caso, pela exata estimação conferida ao capital social, responderão solidariamente todos os sócios pelo prazo de 5 anos, contados da data do registro da sociedade (art. 1.056, §1º, CC).


    Gabarito da banca: ERRADO


    Dica: A regra é a escritura pública para integralização do capital social com bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 35, VII, Lei 8.934/94, que afirma não ser necessária a escritura pública aos contratos sociais ou suas alterações em que haja a incorporação de imóvel à sociedade, por instrumento particular, quando o instrumento de contrato previr: a) descrição e identificação do imóvel, sua área, dados relativos à sua titulação, bem como o número da matrícula no registro imobiliário; b) a outorga uxória ou marital, quando necessária. Após a averbação do contrato social por instrumento particular, a Junta Comercial emitirá uma certidão que comprova a transferência do bem para a sociedade (art. 64, Lei 8.934/94). Havendo desincorporação desse bem imóvel, a escritura pública será obrigatória. É cediço que na hipótese de transferência de bem imóvel é necessário o pagamento de ITBI. Ressalvado na hipótese de integralização do capital social. Nesse caso específico o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) não incidirá na hipótese de o capital social ser integralizado com imóvel ou na sua desincorporação (art. 156, §2º, I, CRFB c/c art. 36, § único, Código Tributário Nacional - CTN).
  • Gab: Errado!

    Correção: 

    É de cinco anos da data da subscrição das quotas sociais o prazo para que os sócios respondam solidariamente pela exata estimação de bens conferidos ao capital social de uma sociedade limitada (1055, §1o, CC).

  • O art. 1.055, 1º, do Codigo Civil estipula que pela exata estimacao de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os socios, ate o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade.

  • Responderão solidariamente todos os sócios pelo prazo de 5 anos, contados da data do registro da sociedade (art. 1.056, §1º, CC).

  • GABARITO: ERRADO.

  • Em sociedades limitadas, os sócios respondem SOLIDARIAMENTE até o prazo de cinco anos contados da data do registro da sociedade pela exata estimação de bens conferidos ao capital social.


ID
3396448
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A respeito das sociedades limitadas, julgue o item a seguir.


Em atenção ao princípio da estabilidade ou da variabilidade condicionada do capital social, ressalvado o disposto em lei especial, só pode ser aumentado o capital social após a integralização das quotas sociais inicialmente subscritas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    O princípio da estabilidade ou da variabilidade condicionada do capital social refere-se ao fato de o capital social apenas poder ser alterado quando obedecidas determinadas condições. Ainda, conforme o art. 1.081 do Código Civil “ressalvado o disposto em lei especial, integralizadas as quotas, pode ser o capital aumentado, com a correspondente modificação do contrato”.

  • GABARITO : CERTO

    CC. Art. 1.081. Ressalvado o disposto em lei especial, integralizadas as quotas, pode ser o capital aumentado, com a correspondente modificação do contrato.

    ☐ "A importância do capital social, sobretudo perante terceiros, faz surgir o princípio da estabilidade ou variabilidade condicionada do capital social, isto é, o capital social só pode ser alterado se obedecidas determinadas condições. Atentando a tal princípio, o Código Civil (art. 1.081), condiciona o aumento do capital social, isto é, só pode ser aumentado o capital social após a integralização total do capital inicialmente subscrito" (Marlon Tomazette, Curso de Direito Empresarial, v. 1, 9 ed., São Paulo, Saraiva, 2018, cap. 20, item 5.1, omissis).

    Vale lembrar que a regra é distinta nas sociedade anônimas, em que se exige a prévia integralização de 3/4 do capital social:

    Lei 6.404/76. Art. 170. Depois de realizados 3/4 (três quartos), no mínimo, do capital social, a companhia pode aumentá-lo mediante subscrição pública ou particular de ações.

  • Gabarito Certo

    Resolução resumida

    Nas Ltdas. somente se pode aumentar o capital social depois da integralização das quotas. Nas S/A é possível com integralização de 3/4 do capital social.

    Resolução como se fosse na prova

    O capital social é um conceito multifacetado, tendo várias finalidades: delimitar o valor a partir do qual se pagará dividendos para os sócios/acionistas, delimitar a participação societária e o controle da empresa (poder político), fixar o capital disponível para os objetivos sociais da empresa, garantir os credores e permitir uma avaliação da situação financeira da empresa. Por conta disso, uma diminuição ou aumento do capital social impacta diversas pessoas - os sócios (acionistas), os credores da empresa, etc.

    Existem duas formas de aumentar o capital social: 1 - aumentando o valor das quotas, de maneira que cada sócio precise aumentar o valor que irá transferir do seu patrimônio para a sociedade e 2 - aumentando a quantidade de quotas, o que pode levar a: I - entrada de novos sócios e II - concentração da quantidade de quotas em algumas pessoas. No primeiro caso, os sócios terão que investir mais. Já no segundo, os sócios que não adquirirem novas quotas terão sua participação diluída na sociedade. Por conta disso, há preferência na aquisição das novas quotas por pessoas que já seja sócios (nas S/A existe regra semelhante - em caso de emissão de novas ações, os acionistas adquirem prioridade para aquisição dessas ações, proporcionalmente à quantidade de ações que possuem).

    Sabendo disso, entendemos porque é preciso integralização das quotas antes de aumentar o capital social. Ora, se os sócios sequer transferiram o valor que deviam, como pode se falar em aumentar o capital social? O capital social foi feito para ser integralizado, pois ele possui um caráter ambivalente - é tanto o valor que permitirá a empresa funcionar como uma garantia para os credores. Assim, se os sócios ainda estão remissos, permitir que aumentassem o capital social apenas iria piorar a situação, já que eles ficariam ainda mais longe de cumprir com seu dever de integralização. A lei também não quer incentivar que se aumente o capital social com a entrada de novos sócios antes que os sócios cumpram com seu dever de transferir sua parte para o capital social - incentiva-se que o capital social seja algo equivalente ao patrimônio da empresa, somente sendo alterado quando houver alteração real no patrimônio que a sociedade tenha (disso deriva o tal princípio estabilidade ou da variabilidade condicionada.

    Já nas sociedades anônimas, como, em regra, estamos falando de empreendimentos maiores, nesse caso permitiu-se que o capital social seja aumentado com 3/4 do capital social integralizado. Exigir que fosse 100% poderia trazer dificuldades, pois geralmente há uma grande quantidade de acionistas, bem mais do que sócios-quotistas nas sociedades limitadas.

  •  

    Art. 1.081. Ressalvado o disposto em lei especial, integralizadas as quotas, pode ser o capital aumentado, com a correspondente modificação do contrato.

  • Somente se for integralizado !!!

  • A questão tem por objeto tratar do aumento do capital social nas sociedades limitadas. A sociedade limitada é um tipo societário personificado que se encontra previsto nos art. 1.052 a 1.087, CC. Pode ser de natureza empresária ou simples.

    Nos dizeres de Waldo Fazzio a sociedade limitada pode ser conceituada “como a pessoa jurídica constituída por sócios de responsabilidade limitada à integralização do capital social, individualizada por nome empresarial que contém o adjuntivo limitada" (1)

    No momento de constituir a sociedade os sócios irão definir o valor do capital social, assim como quantas cotas cada um irá subscrever (adquirir) e a forma de integralização do capital.

    Não devemos confundir capital social com patrimônio da sociedade. Inicialmente no momento de constituição da sociedade o patrimônio e o capital são idênticos, se individualizando posteriormente. Enquanto o capital social representa a cifra contábil resultante da contribuição do sócio, o patrimônio é formado pelo ativo e o passivo da sociedade.

    No tocante ao capital social podemos conceituá-lo como a cifra contábil que corresponde aos valores que os sócios contribuíram para a formação do capital, representando uma garantia dos credores.

    Podemos destacar como princípios norteadores do capital social: a) unidade (capital único); b) fixidez (capital fixo, não pode ser variável – exceção cooperativa); c) intangibilidade (capital não pode ser utilizado para os outros fins que não sejam o objeto da sociedade); d) realidade (capital deve ser real, sob pena de responsabilização dos sócios).

    Em atenção ao princípio da estabilidade ou da variabilidade condicionada do capital social, ressalvado o disposto em lei especial, só pode ser aumentado o capital social após a integralização das quotas sociais inicialmente subscritas.

    O capital social da sociedade, após estar devidamente integralizado, pode sofrer aumento pelos sócios com a respectiva alteração no contrato social, averbada no órgão competente.

    Na hipótese de aumento do capital social, também aplicaremos a regra do art. 1.052, CC, no tocante à responsabilidade solidária dos sócios pela integralização do capital social. Para realização do aumento do capital é necessário voto favorável de ¾ do capital social (art. 1.076, I, CC).

    Na hipótese de aumento do capital social, os sócios terão o prazo de 30 dias após a deliberação que aprova o aumento do capital social para exercer o seu direito de preferência na proporção de suas cotas. Decorrido esse prazo e após os sócios ou terceiros assumirem as novas cotas, haverá uma reunião ou assembleia para que seja aprovada a modificação do contrato. O exercício do direito de preferência pode ser objeto de cessão nos termos do art. 1.081, §2º, CC.

    Gabarito: CERTO

    Dica: O aumento do número de cotas gera o exercício do direito de preferência aos sócios na proporção de suas cotas. Exemplo: A sociedade XYZ LTDA é formada pelos sócios: Mévio, Ticio, Caio e Pedro. Se cada um detém 25% do valor das cotas, cada um terá o direito de preferência de 25% na subscrição das novas cotas, no prazo de 30 dias, contados da data da deliberação. 

    Fazzio Júnior, Waldo Manual de direito comercial / Waldo Fazzio Júnior. – 21. ed. – São Paulo: Atlas, P. 121. 2020.
  • Parabéns ao Robson pelo seu comentário,perfeito.

    Contabilmente falando,temos o Capital Social Autorizado - Capital Social a subscrever =Capital Social Subscrito

    Capital Social Subscrito - Capital Social a subscrever =Capital Integralizado

    Portanto, Capital Social Subscrito é uma promessa, um compromisso dos sócios no sentido de entregar para empresa a quota parte correspondente(integralizar).De fato,não faz sentido aumentar o Capital Social se parte da "promessa" ainda não foi cumprida.

  • De acordo com o Código Civil, o Capital Social das LTDA. poderá ser:

     

    Aumentado: desde que as quotas estejam integralizadas.

     

    Art. 1.081. Ressalvado o disposto em lei especial, integralizadas as quotas, pode ser o capital aumentado, com a correspondente modificação do contrato.

    § 1 Até trinta dias após a deliberação, terão os sócios preferência para participar do aumento, na proporção das quotas de que sejam titulares.

    § 2 À cessão do direito de preferência, aplica-se o disposto no .

    § 3 Decorrido o prazo da preferência, e assumida pelos sócios, ou por terceiros, a totalidade do aumento, haverá reunião ou assembléia dos sócios, para que seja aprovada a modificação do contrato.

  • GABARITO: CERTO.


ID
3396451
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A respeito das sociedades limitadas, julgue o item a seguir.


A sociedade limitada poderá reduzir o capital se houver perdas irreparáveis, após a integralização do capital social original, ou se o capital for excessivo em relação ao objeto da sociedade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    O art. 1.082 do Código Civil e seus incisos disciplinam que “pode a sociedade reduzir o capital, mediante a correspondente modificação do contrato:

    I – depois de integralizado, se houver perdas irreparáveis;

    II – se excessivo em relação ao objeto da sociedade.”.

  • GABARITO : CERTO

    CC. Art. 1.082. Pode a sociedade reduzir o capital, mediante a correspondente modificação do contrato: I - depois de integralizado, se houver perdas irreparáveis; II - se excessivo em relação ao objeto da sociedade.

    Vale lembrar que há disposição análoga no regime das sociedades anônimas:

    Lei 6.404/76. Art. 173. A assembléia-geral poderá deliberar a redução do capital social se houver perda, até o montante dos prejuízos acumulados, ou se julgá-lo excessivo.

  • Gabarito Certo

    Resolução resumida

    Texto da lei. As duas previsões decorrem da lógica do capital social.

    Resolução como se fosse na prova

    A sociedade limitada é uma pessoa jurídica criada para um fim, que é o seu objeto social (geralmente o fim é conseguir lucro). Para que consiga atingir esse objeto social, entretanto, a pessoa jurídica precisa de recursos, que são transferidos pelos sócios, sendo que há uma parcela fixa que cada um deve contribuir e na qual tem responsabilidade limitada - que é o capital social.

    Para entender a previsão legal é preciso compreender que o capital social deve ser proporcional ao objeto social e ao patrimônio da empresa. Ou seja, se a empresa foi criada para ser uma empresa de grande porte, o capital social tem que ser condizente a isso. Por outro lado, se a empresa é pequena, o capital social não deve ser um valor alto. Pensemos no capital social como patrimônio mínimo que a empresa possui para exercer sua atividade ou como uma medida do valor econômico que os sócios aportaram para a sociedade (princípio da realidade). Vale a pena lembrar também que a lei cria um patrimônio à parte do patrimônio pessoal dos sócios, uma proteção para os empresários, que equivale exatamente às quotas de cada um - no conjunto, o capital social. Outro conceito-chave é entender que para que os sócios recebam seus dividendos, é preciso que o capital da empresa supere o capital social. Assim, o capital social é, em certa medida, uma medida para que se saiba quando a empresa começará a dar lucro. Por fim, é importante entender que o patrimônio da empresa e dos sócios não deve ser confundido (lembre-se que a confusão patrimonial é uma das razões para a desconsideração da personalidade jurídica).

    Sabendo disso, vamos pensar no casos das perdas irreparáveis. Uma empresa está tendo, seguidamente, resultado negativo nos seus balanços. Essas perdas irreparáveis (não vou conceituar, é um assunto complexo) impedem que os sócios obtenham lucro, pois o resultado não fica acima do capital social, permitindo que se pague os dividendos. Diante disso, a sociedade diminui o capital social, ou seja, é como se ela "admitisse" o prejuízo, ou, dito de outra forma, como se incorporasse os prejuízos acumulados. Com isso, é mais fácil que a empresa tenha um resultado positivo e possa pagar os dividendos, gerando lucros. Assim, os sócios passam a ter chances de ganhar periodicamente. Por outro lado, suas quotas agora tem menor valor, de forma que em caso de dissolução, teriam um menor valor a receber após a liquidação.

    Por outro lado, quanto capital excessivo, somente devem ser mantidos na empresa os ativos que são úteis. Explicação: 1 - os ativos excessivos poderiam estar sendo usados para outra função produtiva; 2 - sócios investem pensando em ter retorno, de forma que o capital em excesso é um peso morto, que atrapalha a distribuição dos lucros e a performance da sociedade.

    Com isso, entende-se a previsão do Código Civil (e também da Lei das S/A).

  • Gabarito Certo

    Observação e adendo

    O capital social também pode ser aumentado. Além das duas hipóteses de que trata o item, o capital social ainda pode ser diminuído por:

    1 - Exclusão de sócio

    2 - Sócio remisso e decisão dos demais sócios por não integralizar a quota do remisso

    3 - Sócio falido e os demais sócios não suprirem sua quota

    4 - Sócio que tem sua quota liquidada por credor

    Além disso, cabe observar que nem sempre a decisão de reduzir o capital social é apenas dos sócios, pois os credores que se sintam prejudicados podem impugnar a redução. Se você compreende que o capital social é uma proteção para os credores, já que eles precisam demandar o capital social e o patrimônio particular dos sócios é protegido pela responsabilidade limitada, fica fácil entender a razão.

  • questão muito bonita. não vislumbra pegadinha

  • Gabarito:"Certo"

    CC, art. 1.082. Pode a sociedade reduzir o capital, mediante a correspondente modificação do contrato: 

    I - depois de integralizado, se houver perdas irreparáveis;

    II - se excessivo em relação ao objeto da sociedade.

  • A questão tem por objeto tratar sobre a redução do capital social na sociedade limitada. A sociedade limitada é um tipo societário personificado que se encontra previsto nos art. 1.052 a 1.087, CC, podendo ser natureza empresária ou simples, a depender do seu objeto.

    Nos dizeres de Waldo Fazzio a sociedade limitada pode ser conceituada “como a pessoa jurídica constituída por sócios de responsabilidade limitada à integralização do capital social, individualizada por nome empresarial que contém o adjuntivo limitada" (1)

    No momento de constituir a sociedade os sócios irão definir o valor do capital social, assim como quantas cotas cada um irá subscrever e a forma de integralização do capital.

    O capital é a cifra contábil que corresponde aos valores que os sócios contribuíram para a formação do capital. O capital social representa a garantia dos credores. Podemos destacar como princípios norteadores do capital social: a) unidade (capital único); b) fixidez (capital fixo, não pode ser variável – exceção cooperativa); c) intangibilidade (capital não pode ser utilizado para os outros fins que não sejam o objeto da sociedade); d) realidade (capital deve ser real, sob pena de responsabilização dos sócios).

    Não devemos confundir capital social com patrimônio da sociedade. Enquanto o capital social representa a cifra contábil resultante da contribuição do sócio, o patrimônio é formado pelo ativo e o passivo da sociedade.

    A sociedade limitada poderá reduzir o capital se houver perdas irreparáveis, após a integralização do capital social original, ou se o capital for excessivo em relação ao objeto da sociedade. 

    Diferente do que ocorre no aumento de capital em que prevalece a vontade dos sócios e independe do consentimento dos credores, a redução somente poderá ser realizada com a devida notificação dos credores (já que o capital representa uma garantia para os credores), que realizar impugnação ao ato de redução e somente poderá ocorrer após a devida notificação dos credores.

    A redução do capital social somente poderá ocorrer nas hipóteses previstas no art. 1.082, CC:

    a)        Depois de integralizado, se houver perdas irreparáveis, reduzindo o capital proporcionalmente ao valor nominal das cotas, tornando-se efetiva a partir da averbação;

    b)        Se excessivo em relação ao objeto da sociedade, restituindo-se parte do valor das cotas aos sócios, ou dispensando-se as prestações ainda devidas, com diminuição proporcional, do valor nominal das cotas.

    A deliberação que aprova a redução deverá ser publicada abrindo-se prazo de 90 dias aos credores quirografários para manifestarem oposição.

    A redução só ocorrerá se ocorrer :

    a) Não havendo impugnação dos credores; ou

    b) Havendo impugnação do credores, na hipótese de comprovação do pagamento; ou

    c) Havendo impugnação dos credores, o devedor realizar o depósito do valor devido ao credor que impugnou o ato.

    Depois de satisfeitas as condições, proceder-se-á à respectiva averbação no órgão competente.

    GABARITO: CERTO

    Dica: O capital social é a cifra contábil (presente em todas as sociedades) que resultará da  contribuição dos sócios. O capital social é divido em cotas iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. O sistema adotado é a divisão de cotas por igual valor. O valor nominal das cotas deve vir expresso no contrato social.  

    (1) Fazzio Júnior, Waldo Manual de direito comercial / Waldo Fazzio Júnior. – 21. ed. – São Paulo: Atlas, P. 121. 2020
  • Lembrando que a redução do capital social e alteração do contrato social somente podem ser realizadas mediante aprovação de três quartos do capital social (art. 1.071, V, do Código Civil).

  • Art. 1.082 do Codigo Civil e seus incisos disciplinam que pode a sociedade reduzir o capital, mediante a correspondente modificacao do contrato:

    I depois de integralizado, se houver perdas irreparaveis;

    II se excessivo em relacao ao objeto da sociedade..

  • Art. 1.082 do Codigo Civil e seus incisos disciplinam que pode a sociedade reduzir o capital, mediante a correspondente modificacao do contrato:

    I depois de integralizado, se houver perdas irreparaveis;

    II se excessivo em relacao ao objeto da sociedade..

  • CC. Art. 1.082. Pode a sociedade reduzir o capital, mediante a correspondente modificação do contrato: I - depois de integralizado, se houver perdas irreparáveis; II - se excessivo em relação ao objeto da sociedade.

  • GABARITO: CERTO.

  • Gabarito - Certo.

    No que refere à redução do capital social, quem cuida da matéria é o art. 1.082 do CC, o qual permite tal medida (i) quando a sociedade, depois de integralizado o capital social, sofrer perdas irreparáveis ou (ii) quando o capital social se torna excessivo em relação ao objeto da sociedade.

  • Art. 1.082. Pode a sociedade reduzir o capital, mediante a correspondente modificação do contrato:

    I - depois de integralizado, se houver perdas irreparáveis;

    II - se excessivo em relação ao objeto da sociedade.


ID
3396454
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

À luz da legislação penal brasileira, julgue o item a seguir.


O agente que faz uso de selo falsificado destinado a controle tributário, sabendo de sua falsificação, comete crime contra a fé pública.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940

    Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

    I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo; 

    II - papel de crédito público que não seja moeda de curso legal;

    III - vale postal;

    IV - cautela de penhor, caderneta de depósito de caixa econômica ou de outro estabelecimento mantido por entidade de direito público;

    V - talão, recibo, guia, alvará ou qualquer outro documento relativo a arrecadação de rendas públicas ou a depósito ou caução por que o poder público seja responsável;

    VI - bilhete, passe ou conhecimento de empresa de transporte administrada pela União, por Estado ou por Município:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1o Incorre na mesma pena quem: 

    I – usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo; 

     

    FONTE - direcaoconcursos

  • CAPÍTULO X

    Crimes contra a Fé pública

    Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

           I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo;

  • Mais precisamente o crime de Falsidade de títulos e outros papéis públicos.

  • ACRESCENTANDO:

    Falsificação de selo destinado ao controle tributário - Crime: Falsificação de Papéis Públicos. (293, CP)

    Falsificação de Selo público destinado a autenticar atos oficiais - Crime: Falsificação de Selo ou sinais públicos. (296, CP)

    Fonte: Art. 293, 296, CP.

  • Assertiva C

    Art. 293. Falsificar, fabricando-os ou alterando-os

    I - selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo; (NR dada pela Lei no 11035 de 22/12/2004)

    II - importa, exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda, fornece ou restitui à circulação selo falsificado destinado a controle tributário;

    III - importa, exporta, adquire, vende, expõe à venda, mantém em depósito, guarda, troca, cede, empresta, fornece, porta ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, produto ou mercadoria:

    a) em que tenha sido aplicado selo que se destine a controle tributário, falsificado

  • CERTO

    Comete crime aquele que usa selo ou sinal público falsificado.

    Se funcionário público - pena aumentada da sexta parte.

  • GABARITO: QUESTÃO CORRETA!

    A referida conduta encontra-se prevista no TÍTULO X (DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA), especificamente no CAPÍTULO II (DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS), vejamos:

    Falsificação de papéis públicos

    Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

    I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo; 

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1o Incorre na mesma pena quem: 

    I – usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo; 

  • CAPÍTULO II

    DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS

     Art. 295 - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.

  • Atenção: nesse tipo de questão sempre remete ao Título que está inserido o Capítulo do Código Penal.

    TÍTULO X

    DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

    CAPÍTULO II

    DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS

     Art. 295 - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.

  • Sim Sim Sim ! esse crime tá no TÍTULO X - DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA no CAPÍTULO II DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS... bem no  Art. 295 - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo

    Questão certinha ... vamo que vamo ! 

     

    Segue a gnt lá : https://www.instagram.com/direitopenalsemfrescura/

  • A questão requer conhecimento sobre os delitos contra a fé pública, do Código Penal. Conforme dispõe o Artigo 293, parágrafo primeiro, do Código Penal, é delito de falsificação de papéis públicos, na figura equiparada, importar, exportar, adquirir, vender, trocar, ceder, emprestar, guardar, fornecer ou restitui à circulação selo falsificado destinado a controle tributário. Neste sentido, a assertiva está correta.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO.

  • GABARITO CERTO

    Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

    I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo; 

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1o Incorre na mesma pena quem:

     

    I – usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo; 

     

  • Falsificação de selo destinado ao CONTROLE TRIBUTÁRIO - Falsificação de PAPÉIS PÚBLICOS. (293, CP)

    Falsificação de Selo público destinado a autenticar ATOS OFICIAIS Crime: Falsificação de SELO OU SINAIS PÚBLICOS. (296, CP)

  • Principais crimes contra a Administração Pública e suas palavras chave.

    PECULATO APROPRIAÇÃO Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO Desviar em proveito próprio ou de 3o

    PECULATO FURTO Subtrair ou concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO Concorre culposamente

    PECULATO ESTELIONATO Recebeu por erro de 3o

    PECULATO ELETRÔNICO Insere/ facilita a inserção de dado falso OU altera/ exclui dado verdadeiro

    CONCUSSÃO Exigir vantagem indevida em razão da função 

    EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória 

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente

    CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar/ receber/ aceitar vantagem ou promessa de vantagem

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de oficio cedendo a pedido de 3o

    PREVARICAÇÃO Retardar ou não praticar ato de oficio por interesse pessoal 

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA Diretor de penitenciária ou agente dolosamente não impede o acesso a celulares e rádios CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA Não pune subordinado por indulgência

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público

    TRÁFICO DE INFLUENCIA Solicitar vantagem para influir em ato de funcionário público 

    CORRUPÇÃO ATIVA Oferece/ promete vantagem indevida

    DESCAMINHO Não paga o imposto devido

    CONTRABANDO Importa/ exporta mercadoria proibida

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA Imputa falso a quem sabe ser inocente

    FRAUDE PROCESSUAL Cria provas falsas para induzir o juiz a erro

    FAVORECIMENTO PESSOAL Guarda a pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO REAL Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato. FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO Particular que entra com aparelho telefônico em presídio

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO Influir em decisão de judicial ou de quem tem a competência 

  • GABARITO: CERTO

    Falsificação de papéis públicos

    Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

    § 1o Incorre na mesma pena quem:

    III - importa, exporta, adquire, vende, expõe à venda, mantém em depósito, guarda, troca, cede, empresta, fornece, porta ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, produto ou mercadoria:

    a) em que tenha sido aplicado selo que se destine a controle tributário, falsificado;

  • Principais crimes contra a Administração Pública e suas palavras chave.

    PECULATO APROPRIAÇÃO Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO Desviar em proveito próprio ou de 3o

    PECULATO FURTO Subtrair ou concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO Concorre culposamente

    PECULATO ESTELIONATO Recebeu por erro de 3o

    PECULATO ELETRÔNICO Insere/ facilita a inserção de dado falso OU altera/ exclui dado verdadeiro

    CONCUSSÃO Exigir vantagem indevida em razão da função 

    EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória 

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente

    CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar/ receber/ aceitar vantagem ou promessa de vantagem

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de oficio cedendo a pedido de 3o

    PREVARICAÇÃO Retardar ou não praticar ato de oficio por interesse pessoal 

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA Diretor de penitenciária ou agente dolosamente não impede o acesso a celulares e rádios CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA Não pune subordinado por indulgência

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público

    TRÁFICO DE INFLUENCIA Solicitar vantagem para influir em ato de funcionário público 

    CORRUPÇÃO ATIVA Oferece/ promete vantagem indevida

    DESCAMINHO Não paga o imposto devido

    CONTRABANDO Importa/ exporta mercadoria proibida

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA Imputa falso a quem sabe ser inocente

    FRAUDE PROCESSUAL Cria provas falsas para induzir o juiz a erro

    FAVORECIMENTO PESSOAL Guarda a pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO REAL Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato. FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO Particular que entra com aparelho telefônico em presídio

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO Influir em decisão de judicial ou de quem tem a competência 

  • CERTA!

    TÍTULO X

    DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

    CAPÍTULO II

    DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS

    FALSIFICAÇÃO DE PAPÉIS PÚBLICOS

    ART. 293 - FALSIFICAR, FABRICANDO-OS OU ALTERANDO-OS:

     

    I – SELO destinado a controle tributário;

    -> PAPEL selado; ou

    -> QUALQUER PAPEL de emissão legal;

    Destinado à ARRECADAÇÃO DE TRIBUTO;

  • Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os: I – selo destinado a controle tributário.

  • 7 A - Deferido com anulação A questão deve ser anulada, uma vez que a redação do item III prejudicou o seu julgamento objetivo

  • CAPCIOSA!

  • Parece com o da moeda que tem 3 fases

  • Ainda bem que ouvi legislação em áudio do @ilaw.cast antes de fazer as questões.

    https://youtu.be/jUiYY4XuYVc

  • Conforme dispõe o Artigo 293, parágrafo primeiro, do Código Penal, é delito de falsificação de papéis públicos, na figura equiparada, importar, exportar, adquirir, vender, trocar, ceder, emprestar, guardar, fornecer ou restitui à circulação selo falsificado destinado a controle tributário. Neste sentido, a assertiva está correta.

  • GABARITO - CERTO

     

    CP

    Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

    I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo; 

    II - papel de crédito público que não seja moeda de curso legal;

    III - vale postal;

    IV - cautela de penhor, caderneta de depósito de caixa econômica ou de outro estabelecimento mantido por entidade de direito público;

    V - talão, recibo, guia, alvará ou qualquer outro documento relativo a arrecadação de rendas públicas ou a depósito ou caução por que o poder público seja responsável;

    VI - bilhete, passe ou conhecimento de empresa de transporte administrada pela União, por Estado ou por Município:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1o Incorre na mesma pena quem: 

    I – usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo;

  • Caem mts questões como esta, o examinador tenta te levar ao erro de que seria crime contra ordem tributária, mas NÃO é. Trata-se de crime contra fé pública

  • Corretíssima!!!

    Falsificação do selo ou sinal público

    Art. 296 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

    I - selo público destinado a autenticar atos oficiais da União, de Estado ou de Município;

    II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade, ou sinal público de tabelião:

    Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

    § 1º - Incorre nas mesmas penas:

    I - quem faz uso do selo ou sinal falsificado;

    II - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadeiro em prejuízo de outrem ou em proveito próprio ou alheio.

    III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública.

    § 2º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.

  • Falsificação ------------>>>>>>>> Fé Publica

  • Questão similar..

    Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFAZ-AL Prova: CESPE - 2020 - SEFAZ-AL - Auditor de Finanças e Controle de Arrecadação da Fazenda Estadual

    Com relação a aspectos do direito penal, julgue o item a seguir.

     

     Caracteriza crime contra a fé pública a venda, no exercício de atividade comercial, de mercadoria em que tenha sido aplicado selo falsificado que se destina a controle tributário.

     

    Certo (x) errado

  • Crime de falsificação de selo/sinal público: uso indevido de marcas/logotipos/siglas/símbolos identificadores de órgãos da Adm.Púb. = Crime contra Fé Publica.

    Gab. CERTO

  • Auditor fiscal com essa perguntinha?

  • Não subestime questões X para cargos Y.

    Para a CESPE não existe nível de dificuldade por conta de cargos.

    Em uma prova de nível médio pode haver questões mais complexas do que em provas de nível superior.

    Eu mesmo, quando faço o filtro para responder questões, não filtro nível SUPERIOR/MÉDIO. Pois para mim, são todas balanceadas.

  • Crimes contra a Fé pública

    Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

           I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo;

  • Gabarito: Certo.

    Um resuminho rápido sobre o Art. 293, CP:

    Bem Jurídico tutelado: Fé Pública

    Sujeito ativo: qualquer pessoa, portanto, trata-se de crime comum.

    Sujeito passivo: coletividade e eventual lesado pela conduta criminosa.

    Tipo Objetivo: Tipos objetivos previstos são inúmeros, assim, o agente pratica o crime ao realizar quaisquer das atividades previstas no núcleo do tipo. Uma dica: As falsificações dizem respeito a títulos e papéis públicos predominantemente tributários e de falsificações em tais documentos. Ademais, abarcam qualquer tipo de atividade comercial, inclusive aquela não regulamentada, como a atividade dos camelôs, por exemplo.

    Tipo Subjetivo: Dolo. Não admite forma culposa.

    Objeto material: Qualquer dos documentos previstos no artigo 293 do CP que tenha sido alterado, inutilizado e recolocado à circulação, etc.

    Consumação: Consuma-se no momento em que o agente pratica a conduta, variando conforme o tipo previsto.

    Admite tentativa? SIM.

    Admite omissão imprópria? SIM.

    Observação: Caso o crime seja cometido por funcionário público que prevaleça do seu cargo para tal, aumenta-se a pena em 1/6.

    Bons estudos!

  • Pessoal, creio que na verdade se trata da conduta do §4º do artigo 293, CP:

     Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

        [...]

           § 4º - Quem usa ou restitui à circulação, embora recibo de boa-fé, qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem este artigo e o seu § 2º, depois de conhecer a falsidade ou alteração, incorre na pena de detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

  • Art. 293, CP

     § 1 Incorre na mesma pena quem:

       I – usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo

     § 4º - Quem usa ou restitui à circulação, embora recibo de boa-fé, qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem este artigo e o seu § 2º, depois de conhecer a falsidade ou alteração, incorre na pena de detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

  • Falsificação de selo destinado ao controle tributário - Crime: Falsificação de Papéis Públicos. (293, CP)

    Falsificação de Selo público destinado a autenticar atos oficiais - Crime: Falsificação de Selo ou sinais públicos. (296, CP)

    Fonte: Art. 293, 296, CP.

  • RESPOSTA C

    Caracteriza crime contra a fé pública a venda, no exercício de atividade comercial, de mercadoria em que tenha sido aplicado SELO FALSIFICADO que se destina a controle tributário. (falsificação de papéis públicos)  (SEFAZ-AL)

    #questãorespondendoquestões #sefaz-al

  •  Artigo 293, parágrafo primeiro, do Código Penal, é delito de falsificação de papéis públicos, na figura equiparada, importar, exportar, adquirir, vender, trocar, ceder, emprestar, guardar, fornecer ou restitui à circulação selo falsificado destinado a controle tributário.

    GAB C

  • O agente que faz uso de selo falsificado destinado a controle tributário, sabendo de sua falsificação, comete crime contra a fé pública.

    Certo

    (TJ-SP 2007 / 15) Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

    I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo;

    II - papel de crédito público que não seja moeda de curso legal;

    III - vale postal;

    IV - cautela de penhor, caderneta de depósito de caixa econômica ou de outro estabelecimento mantido por entidade de direito público;

    V - talão, recibo, guia, alvará ou qualquer outro documento relativo a arrecadação de rendas públicas ou a depósito ou caução por que o poder público seja responsável;

    VI - bilhete, passe ou conhecimento de empresa de transporte administrada pela União, por Estado ou por Município:

    Pena - reclusão, de 2 a 8 anos, e multa.

    § 1o Incorre na mesma pena quem:

    I – usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo;

    II – importa, exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda, fornece ou restitui à circulação selo falsificado destinado a controle tributário; 

    TODOS OS CRIMES ABAIXO SÃO CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA. Artigo 289 até 311 do Código Penal

    TÍTULO X

    DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

    • CAPÍTULO I - DA MOEDA FALSA
    • Moeda Falsa
    • Crimes assimilados ao de moeda falsa
    • Petrechos para falsificação de moeda
    • Emissão de título ao portador sem permissão legal
    • CAPÍTULO II - DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS
    • Falsificação de papéis públicos
    • Petrechos de falsificação
    • CAPÍTULO III - DA FALSIDADE DOCUMENTAL
    • Falsificação do selo ou sinal público
    • Falsificação de documento público
    • Falsificação de documento particular
    • Falsificação de cartão
    • Falsidade ideológica
    • Falso reconhecimento de firma ou letra
    • Certidão ou atestado ideologicamente falso
    • Falsidade material de atestado ou certidão
    • Falsidade de atestado médico
    • Reprodução ou adulteração de selo ou peça filatélica
    • Uso de documento falso
    • Supressão de documento
    • CAPÍTULO IV - DE OUTRAS FALSIDADES
    • Falsificação do sinal empregado no contraste de metal precioso ou na fiscalização alfandegária, ou para outros fins
    • Falsa identidade
    • Fraude de lei sobre estrangeiro
    • Adulteração de sinal identificador de veículo automotor
    • CAPÍTULO V - DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO 
    • Fraudes em certames de interesse público  

  • Principais crimes contra a Administração Pública e suas palavras chave.

    PECULATO APROPRIAÇÃO Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO Desviar em proveito próprio ou de 3o

    PECULATO FURTO Subtrair ou concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO Concorre culposamente

    PECULATO ESTELIONATO Recebeu por erro de 3o

    PECULATO ELETRÔNICO Insere/ facilita a inserção de dado falso OU altera/ exclui dado verdadeiro

    CONCUSSÃO Exigir vantagem indevida em razão da função 

    EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória 

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente

    CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar/ receber/ aceitar vantagem ou promessa de vantagem

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de oficio cedendo a pedido de 3o

    PREVARICAÇÃO Retardar ou não praticar ato de oficio por interesse pessoal 

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA Diretor de penitenciária ou agente dolosamente não impede o acesso a celulares e rádios CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA Não pune subordinado por indulgência

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público

    TRÁFICO DE INFLUENCIA Solicitar vantagem para influir em ato de funcionário público 

    CORRUPÇÃO ATIVA Oferece/ promete vantagem indevida

    DESCAMINHO Não paga o imposto devido

    CONTRABANDO Importa/ exporta mercadoria proibida

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA Imputa falso a quem sabe ser inocente

    FRAUDE PROCESSUAL Cria provas falsas para induzir o juiz a erro

    FAVORECIMENTO PESSOAL Guarda a pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO REAL Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato. FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO Particular que entra com aparelho telefônico em presídio

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO Influir em decisão de judicial ou de quem tem a competência 

  • Para não zerar a prova, só pode.

  • Art. 293 ( FALSIFICAÇÃO DE PAPÉIS PÚBLICOS)

    O caput descreve as condutas de falsificar, fabricando-os ou alterando-os (papéis públicos)

    Porém...

    § 1 Incorre na mesma pena quem: 

           I – usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo;

  •  

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ID
3396457
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

À luz da legislação penal brasileira, julgue o item a seguir.


Auditor-fiscal que exigir vantagem indevida para deixar de lançar ou de cobrar tributo devido por contribuinte terá cometido o crime de concussão previsto no Código Penal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

    LEI 8.137

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

    I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social;

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente.

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

     

    FONTE - direcaoconcursos

  • Ocorre crime contra a ordem tributária e não crime de concussão quando o funcionário público, em razão de sua qualidade de agente fiscal, exige vantagem indevida para deixar de lançar auto de infração por débito tributário e cobrar a conseqüente multa

    (HC 7.364/SP, Rel. Ministro VICENTE LEAL, SEXTA TURMA, julgado em 21/09/1999, DJ 18/10/1999, p. 280)

  • crime contra a ordem tributária x crime de concussão:

    crime contra a ordem tributária: exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente.

    crime de concussão: de acordo com o descrito no art. 316 do Código Penal Brasileiro, é o ato de um servidor público exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Não envolve tributo

  • NÃO CONFUNDIR:

    CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL - CP: Concussão: Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO - LEI No 8.137/90: Art. 3 - II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, PARA DEIXAR DE LANÇAR OU COBRAR TRIBUTO OU CONTRIBUIÇÃO SOCIAL, OU COBRÁ-LOS PARCIALMENTE.

  • Acertei pensando que fosse Excesso de exação.

  • Aluisius Oenning,  estou com você!!!  estava crente que era   Excesso de exação. :(

  • ERRADO

    CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (PALAVRAS-CHAVE)

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA – “SSOLICITAR OU RESSEBER’

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM

    EXCESSO DE EXAÇÃO – GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO

    PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    FAVORECIMENTO REAL – AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    PECULATO – APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PARA OUTREM

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA – PATROCINAR  

    CORRUPÇÃO ATIVA – OFERECER OU PROMETER VANTAGEM

    TRÁFICO DE INFLUENCIA – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIO – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DE ALGUEM DA JUSTIÇA

    CONDESCENDENCIA CRIMINOSA – DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA

  • Principais crimes contra a Administração Pública e suas palavras chave.

    PECULATO APROPRIAÇÃO Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO Desviar em proveito próprio ou de 3o

    PECULATO FURTO Subtrair ou concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO Concorre culposamente

    PECULATO ESTELIONATO Recebeu por erro de 3o

    PECULATO ELETRÔNICO Insere/ facilita a inserção de dado falso OU altera/ exclui dado verdadeiro

    CONCUSSÃO Exigir vantagem indevida em razão da função 

    EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória 

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente

    CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar/ receber/ aceitar vantagem ou promessa de vantagem

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de oficio cedendo a pedido de 3o

    PREVARICAÇÃO Retardar ou não praticar ato de oficio por interesse pessoal 

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA Diretor de penitenciária ou agente dolosamente não impede o acesso a celulares e rádios CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA Não pune subordinado por indulgência

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público

    TRÁFICO DE INFLUENCIA Solicitar vantagem para influir em ato de funcionário público 

    CORRUPÇÃO ATIVA Oferece/ promete vantagem indevida

    DESCAMINHO Não paga o imposto devido

    CONTRABANDO Importa/ exporta mercadoria proibida

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA Imputa falso a quem sabe ser inocente

    FRAUDE PROCESSUAL Cria provas falsas para induzir o juiz a erro

    FAVORECIMENTO PESSOAL Guarda a pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO REAL Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato. FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO Particular que entra com aparelho telefônico em presídio

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO Influir em decisão de judicial ou de quem tem a competência 

  • KKKK, tb acertei pensando que fosse excesso =X

  • Auditor-fiscal que exigir vantagem indevida para deixar de lançar ou de cobrar tributo devido por contribuinte terá cometido o crime de concussão previsto no Código Penal. (CESPE: ERRADO!)

    O correto seria: CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA - Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente.

  • GAB. ERRADO

    O crime de concussão consiste no fato de o agente "exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida".(CP, art. 316, caput)

  • Gabarito: ERRADO!

    Crime contra a ordem TRIBUTÁRIA:

    exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente.

  • Veja o comentário do Daniel Ribeiro

  • # Seria Excesso de Exação se o tributo fosse indevido.

  • Lei: 9137

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no :

    I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social;

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

    III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • Assertiva E

    crime contra a ordem tributária.

  • Pra mim configura como corrupção passiva.

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

  • Crime próprio Gustavo! Se fosse crime comum, se enquadraria na concussão, realmente, pelo verbo exigir. Porém quando praticado por Auditor se torna um crime próprio da lei 9137, crime contra a ordem tributária.

    Abraço

  • fazendo um adendo ao comentário anterior... Pelo principio da especialidade se aplica norma especial(lei 8137) em detrimento da norma geral(CP)

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente.

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

  • Outra questão do CESPE

    Servidor público que, na qualidade de agente fiscal, exigir vantagem indevida para deixar de emitir auto de infração por débito tributário e de cobrar a consequente multa responderá, independentemente do recebimento da vantagem, pela prática do crime de concussão, previsto na parte especial do Código Penal (CP).

    Gabarito Errado

    ·   CESPE-2013-PC-BA- Delegado

  • Ô banca maldosa!!! Fui com gosto e errei essa questão

  • Essa pegadinha é massa pra caramba! Quem decora os verbos cai igual um pato! hahhaa

  • CRIME DE CONCUSSÃO: “Art. 316. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena – reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    CRIME FUNCIONAL CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA: (do que trata a questão)

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente.

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

  • acertei errando kkkkkkkkk

  • E eu conhecendo esse crime agora, fui louco marcando certo pensando em concussão.

  • NOSSA MAIS QUE SACANAGEM

  • Acertei poha. PMGO!

  • rt. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

  • acertei porquê não estudei
  • Eu não vou ser auditor msm...

  • Julgado de 1999, confesso que não sabia essa!

  • Gabarito: Errado.

    Crime contra a ordem tributária.

    Outra questão ajuda a responder:

    Um auditor-fiscal exigiu de um contribuinte, no exercício da função e em decorrência dela, a importância de 50 mil reais para deixar de lavrar um auto de infração, por utilização de notas fiscais frias que ocasionaram o não-recolhimento de tributos federais. Nessa situação, o auditor-fiscal praticou contra a administração pública o crime de concussão. Errado

    ·        Os verbos descritos no crime contra a ordem tributária são os mesmos presentes na CORRUPÇÃO PASSIVA (solicitar, receber ou aceitar promessa de vantagem) + o verbo EXIGIR.

    ·        Caso venha os termos deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, juntamente com um dos verbos acima, pronto, certamente estaremos diante do Crime Contra a Ordem Tributária.

  • Que comentário maravilhoso o do Adelante 91.

    O segredo dos crimes contra a Adm. Publica está nos verbos.

    DEUS É FIEL !

  • Cespe sendo cespe...

  • de acordo com a colega: Almerinda Neta

    CRIME DE CONCUSSÃO: “Art. 316. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena – reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    CRIME FUNCIONAL CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA: (do que trata a questão)

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente.

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

  • VIDE Q702374   CUIDADO:   PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE   EM RELAÇÃO AO ART. 314 CPB

     

    O funcionário público que extravia qualquer documento de que tenha a guarda em razão da função, acarretando pagamento indevido de tributo, pratica o crime contra a ordem tributária previsto na Lei nº 8.137/90.

     

     VIDE TAMBÉM:     Q586313     Q231582  Q231582

                   PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE   EM RELAÇÃO AO ART. 316 § 1º CPB

                

                   EXCESSO DE EXAÇÃO =                  TRIBUTO IN - DEVIDO

                 CRIME ORDEM TRIBUTÁRIA =        TRIBUTO DEVIDO

    ·        Excesso de exação:     cobrança de tributo INDEVIDO;  ou meio vexatório.

     Colocou faixas na porta do estabelecimento comercial de Celius dizendo: estou sendo autuado por sonegação de impostos.

    ·        Crime tributário do Art 3º, II, da lei 8.137/90: relaciona-se com cobrança de TRIBUTO  DEVIDO.

           

  • PALAVRA-CHAVE: TRIBUTO DEVIDO

     Auditor-fiscal que exigir vantagem indevida para deixar de lançar ou de cobrar tributo devido por contribuinte terá cometido o crime conta a ordem tributária previsto na Lei nº 8.137/90.

    O funcionário público que extravia qualquer documento de que tenha a guarda em razão da função, acarretando pagamento indevido de tributo, pratica o crime contra a ordem tributária previsto na Lei nº 8.137/90.

     VIDE TAMBÉM:     Q586313     Q231582  

                   PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE   EM RELAÇÃO AO ART. 316 § 1º CPB

                

                   EXCESSO DE EXAÇÃO =                  TRIBUTO IN - DEVIDO

                 CRIME ORDEM TRIBUTÁRIA =        TRIBUTO DEVIDO

    ·        Excesso de exação:     cobrança de tributo INDEVIDO;  ou meio vexatório.

     Colocou faixas na porta do estabelecimento comercial de Celius dizendo: estou sendo autuado por sonegação de impostos.

    ·        Crime tributário do Art 3º, II, da lei 8.137/90: relaciona-se com cobrança de TRIBUTO  DEVIDO.

  • Ótimo Bizu - Adelante 91; Só queria ressaltar uma coisa, com RELAÇÃO ao 'EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória ', o correto deveria ser 'EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido, e quando devido o faz de forma vexatória '.....

    Excesso de exação

           § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:         

    Mas já salvei esse esquema, ajuda a gente a relembrar...

    Valeu

  • Não concordo com o gabarito nem com os comentários dos colegas.

    "Vantagem indevida" é diferente de "tributo indevido".

    Trata-se do crime de CONCUSSÃO.

  • Dos crimes praticados por funcionários públicos

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no :

    I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social;

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente.

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

  • Questão casca de banana CESPE ! Já foi cobrada outras vezes ... aqui é crime próprio e pelo princípio da especialidade a gnt o criminaliza nos Crimes contra a ordem tributária ! Apesar de ter o mesmo verbo do crime de Concussão... cuidado ein! 

     

    Segue a gnt lá : https://www.instagram.com/direitopenalsemfrescura/

  • Atualizando com o Pacote anticrime

    CRIME DE CONCUSSÃO:

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    CRIME FUNCIONAL CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA: (do que trata a questão)

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente.

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

  • PEÇAM COMENTÁRIO DO PROFESSOR, GALERA!

  • Pelo princípio da especialidade, o agente fiscal, nesse caso, responderá pela prática de crime funcional contra a ordem tributária previsto na Lei nº 8.137/90 (e não pelo crime de concussão do Código Penal!):

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

    (...) II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

    Item incorreto.

  • Gabarito: Errado

    Lei de Crimes contra a Ordem Tributária, LEI Nº 8.137, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1990

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

    Notem que a parte em negrito, sublinhada e em itálico não está expressa no crime de Concussão, e como a questão fala em "exigir vantagem indevida para deixar de lançar ou de cobrar tributo" não se pode falar em concussão, mas em crime contra a ordem tributária.

  • Esse resumo ficou bom!

    Principais crimes contra a Administração Pública e suas palavras chave.

    PECULATO APROPRIAÇÃO Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO Desviar em proveito próprio ou de 3o

    PECULATO FURTO Subtrair ou concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO Concorre culposamente

    PECULATO ESTELIONATO Recebeu por erro de 3o

    PECULATO ELETRÔNICO Insere/ facilita a inserção de dado falso OU altera/ exclui dado verdadeiro

    CONCUSSÃO Exigir vantagem indevida em razão da função 

    EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória 

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente

    CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar/ receber/ aceitar vantagem ou promessa de vantagem

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de oficio cedendo a pedido de 3o

    PREVARICAÇÃO Retardar ou não praticar ato de oficio por interesse pessoal 

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA Diretor de penitenciária ou agente dolosamente não impede o acesso a celulares e rádios CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA Não pune subordinado por indulgência

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público

    TRÁFICO DE INFLUENCIA Solicitar vantagem para influir em ato de funcionário público 

    CORRUPÇÃO ATIVA Oferece/ promete vantagem indevida

    DESCAMINHO Não paga o imposto devido

    CONTRABANDO Importa/ exporta mercadoria proibida

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA Imputa falso a quem sabe ser inocente

    FRAUDE PROCESSUAL Cria provas falsas para induzir o juiz a erro

    FAVORECIMENTO PESSOAL Guarda a pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO REAL Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato. FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO Particular que entra com aparelho telefônico em presídio

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO Influir em decisão de judicial ou de quem tem a competência 

  • GABARITO: ERRADO

    A banca mistura os tipos de concussão e de crime funcional contra ordem tributária, veja:

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    Dos crimes praticados por funcionários públicos - Lei n. 8.137 de 1990:

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no :

    I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social;

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

  • ERRADA.

    Cometeu crime contra a ordem tributária previsto no artigo 3° da Lei 8.137/90.

    Justamente por conter a palavrinha mágica "tributo" na questão.

  • A questão requer conhecimento sobre os delitos contra o consumidor, a ordem econômica e tributária (Lei nº  8.137/90). O examinador ao falar sobre "exigir vantagem indevida" tenta confundir o delito em tela por aquele previsto no Código Penal, crime de concussão. Porém, pelo princípio da especialidade a conduta descrita se enquadra no delito do Artigo 3º, II, da Lei 8.137/90, visto que se trata de tributo.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO.

  • Crimes contra a administração pública X Crimes funcionais contra a ordem tributária tipificados na Lei 8137/90

    Advocacia administrativa (patrocinar)

    Exigir (concussão)

    Extraviar livro, processo fiscal, ou outro documento

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

    I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social;

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

    III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA: Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente.

  • Crime de Excesso de exação

  • Não se trata de excesso de exação(art. 316, par 1º) conforme afirmou-se no comentario abaixo.

  • Não é excesso de exação, que viagem!

    Caso tenha dúvidas não comentem, isso prejudica quem está começando agora.

  • Aplica-se o princípio da especialidade onde a norma especial aplica-se em detrimento da norma geral(CP)

    Lei de Crimes contra a Ordem Tributária, LEI Nº 8.137, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1990

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

    Deus os abençoe!

  • Lei 8137/90

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no :

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

    Não confunda com o EXCESSO DE EXAÇÃO DO CP

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Excesso de exação

    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 

    EM SUMA:

    Exigir + vantagem indevida + para deixar de lançar ou cobrar tributo = Lei 8137, art.3º, II

    Exigir + TRIBUTO INDEVIDO = CP (excesso de exação)

  • Excelente comentário do colega @Diogo

    Complementando: Princípio da Especialidade!

  • A questão requer conhecimento sobre os delitos contra o consumidor, a ordem econômica e tributária (Lei nº 8.137/90). O examinador ao falar sobre "exigir vantagem indevida" tenta confundir o delito em tela por aquele previsto no Código Penal, crime de concussão. Porém, pelo princípio da especialidade a conduta descrita se enquadra no delito do Artigo 3º, II, da Lei 8.137/90, visto que se trata de tributo.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO.

    FONTE:QCONCURSOS

  • Concussão - Exigir R$ para ato

    Excesso de Exação - Ligado a Cobrança de imposto/tributo ou ofensa na cobrança

  • Exige vantagem indevida $$ --> concussão (art. 316, caput)

    Exige tributo que sabe (ou deveria saber) INDEVIDO --> excesso de exação (art. 316 §1º – primeira parte)

    Emprega na cobrança do tributo (DEVIDO) meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza --> excesso de exação (art. 316 §1º – segunda parte)

    Desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos --> excesso de exação também, só que do §2º, do art. 316 (no §1º, tanto primeira quanto segunda parte, o Estado efetivamente recebe o valor, se enriquece com o ato; mas, mesmo assim, repudia a ação, tipificando-a. Aqui no §2º o Estado não recebe nada, pois o agente desvia em proveito próprio ou de outrem o que outrora havia exigido)

    Se quem pratica corrupção passiva (art. 317) e/ou concussão (art. 316) [ou seja: exigir / solicitar / receber / aceitar promessa] é FUNCIONÁRIO FAZENDÁRIO (em razão da função, claro; v.g. Fiscal) --> é crime específico do art. 3º, II, Lei 8137 – crimes contra ordem tributária [caso da questão]

  • Errei, mas analisando o enunciado da questão, trata- se de crime contra a ordem tributária, não de Concussão. Ao ver escrito: Exigir vantagem indevida, me fez acreditar que seria Concussão.

  • Errei, mas analisando o enunciado da questão, trata- se de crime contra a ordem tributária, não de Concussão. Ao ver escrito: Exigir vantagem indevida, me fez acreditar que seria Concussão.

  • Principais crimes contra a Administração Pública e suas palavras-chaves:

    PECULATO APROPRIAÇÃO Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO Desviar em proveito próprio ou de 3o

    PECULATO FURTO Subtrair ou concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO Concorre culposamente

    PECULATO ESTELIONATO Recebeu por erro de 3o

    PECULATO ELETRÔNICO Insere/ facilita a inserção de dado falso OU altera/ exclui dado verdadeiro

    CONCUSSÃO Exigir vantagem indevida em razão da função 

    EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória 

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente

    CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar/ receber/ aceitar vantagem ou promessa de vantagem

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de oficio cedendo a pedido de 3o

    PREVARICAÇÃO Retardar ou não praticar ato de oficio por interesse pessoal 

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA Diretor de penitenciária ou agente dolosamente não impede o acesso a celulares e rádios CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA Não pune subordinado por indulgência

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público

    TRÁFICO DE INFLUENCIA Solicitar vantagem para influir em ato de funcionário público 

    CORRUPÇÃO ATIVA Oferece/ promete vantagem indevida

    DESCAMINHO Não paga o imposto devido

    CONTRABANDO Importa/ exporta mercadoria proibida

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA Imputa falso a quem sabe ser inocente

    FRAUDE PROCESSUAL Cria provas falsas para induzir o juiz a erro

    FAVORECIMENTO PESSOAL Guarda a pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO REAL Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato. FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO Particular que entra com aparelho telefônico em presídio

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO Influir em decisão de judicial ou de quem tem a competência 

    Do nosso caro colega: Adelante 91

  • Define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, e dá outras providências.

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

  • Caí na pegadinha.

    Não é concussão devido o princípio da especialidade, pois trata-se de tributo.

  • Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa -> pacote anticrime.

    Crime contra a ordem tributária:

    Exigir vantagem indevida para deixar de lançar ou de cobrar tributo devido por contribuinte. (artigo 3, II, lei 8.137/90.

    Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do Senhor vem a vitória.

    L.Damasceno. 

  • Ocorre crime contra a ordem tributária e não crime de concussão quando o funcionário público, em razão de sua qualidade de agente fiscal, exige vantagem indevida para deixar de lançar auto de infração por débito tributário e cobrar a conseqüente multa

    (HC 7.364/SP, Rel. Ministro VICENTE LEAL, SEXTA TURMA, julgado em 21/09/1999, DJ 18/10/1999, p. 280)

  • Gabarito: Errado.

    Caso a literalidade do CP fuja da memória, uma frase boba que ajuda a relembrar o teor do dispositivo: "O auditor que exige é diferenciado". Outra maneira de pensar é que os crimes de ordem tributária estão regulamentados em dispositivo próprio, o qual não faz parte dos crimes contra a administração pública, pois ferem a administração fazendária.

    Bons estudos!

  • Auditor é diferentão não responde por concussão, Auditor é diferentão não responde por concussão, Auditor é diferentão não responde por concussão........

  • DICA DE OURO

    EXCESSO DE EXAÇÃO - FALA DE TRIBUTO - INDEVIDO

    CONCUSSÃO - NÃO ENVOLVE TRIBUTO.

  • Pegadinha S E N S A C I O N A L!

    I'm still alive!

  • O motorista de transporte escolar não está obrigado a trabalhar em horário extraordinário. Trabalhando, no entanto, em cumprimento de acordo realizado com o prefeito e alunos do segundo grau, não incorre em crime de concussão, se receber importâncias módicas pagas espontaneamente pelos ditos alunos (TJRS, Proc. Crim. 7000 2044808, 4ª Câm. Crim. Rel. Gaspar Marques Batista, j. 2/9/2004).

  • na hora da prova, acertar errando é melhor que errar acertando

  • (ERRADO)

    " Pegadinha muito bem bolada! "

    Concussão - CÓDIGO PENAL

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Crime funcional contra a ordem tributária (Lei 8.137):

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente.

  • Define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, e dá outras providências.

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

    I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social;

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

    III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    ___________________________________________________________

    Crime praticado contra a Administração Pública, por funcionário público, consistente em exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, e em razão dela, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Vide vantagem ilícita. QUE NÃO, definido como crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo é = a CONCUSSÃO.

  • 1- Concussão - Art. 316, CP- exigir vantagem indevida, não envolvem tributo. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.  

    2- Excesso de exação - Art. 316,  § 1º, CP - exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.  

    3- CRIME FUNCIONAL contra a ordem tributária - art 3º, II, lei 8137/90: EXIGIR, SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou ACEITAR PROMESSA de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

  • EXCESSO DE EXAÇÃO

  • Acrescentando:

    Extorsão, a vítima é constrangida, mediante violência ou grave ameaça, a entregar a indevida vantagem econômica ao agente; na Concussão, contudo, o funcionário público deve exigir a indevida vantagem sem o uso de violência ou de grave ameaça, que são elementos do tipo penal

  • Tão enrolação nos comentarios. A questão fala em 'cobrança de tributos' .. já subentende que é EXCESSO DE EXAÇÃO. SEM muita enrolação , pessoal!

  • ERRADO.

    Trata-se de crime contra a ordem tributária. Princípio da especialidade.

  • PENSEI QUE FOSSE EXCESSO DE EXAÇÃO.O EXCESSO É QUANDO EXIGE O TRIBUTO OU CONTRIBUIÇÃO SOCIAL, E NÃO COMO A QUESTÃO MENCIONA, POIS NESSE CASO O FUNCIONÁRIO EXIGE VANTAGENS PARA DEIXAR DE LANÇAR OU COBRAR TRIBUTOS.

  • Ocorre crime contra a ordem tributária e não crime de concussão quando o funcionário público, em razão de sua qualidade de agente fiscal, exige vantagem indevida para deixar de lançar auto de infração por débito tributário e cobrar a conseqüente multa

    (HC 7.364/SP, Rel. Ministro VICENTE LEAL, SEXTA TURMA, julgado em 21/09/1999, DJ 18/10/1999, p. 280)

  • copiando

    1- Concussão - Art. 316, CP- exigir vantagem indevida, não envolvem tributo. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.  

    2- Excesso de exação - Art. 316,  § 1º, CP - exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.  

    3- CRIME FUNCIONAL contra a ordem tributária - art 3º, II, lei 8137/90: EXIGIR, SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou ACEITAR PROMESSA de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

  • principio da especialidade !

  • CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente

  • ERRADO!

    Auditor-fiscal que exigir vantagem indevida para deixar de lançar ou de cobrar tributo devido por contribuinte terá cometido CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA.

  • caí feito um patinho.

  • ASSAAAA

  • Ptz! 5º vez que erro esta questão!

    Crime de concussão não envolve tributos! (Ponto!).

  • SE VOCÊ ESTÁ ESTUDANDO PRA PF/PRF E ERROU, É SINAL QUE VOCÊ ESTÁ NO CAMINHO CERTO.

  • CRIME FUNCIONAL CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA

    Art. 3°, II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente.

    EXIGE OU ACEITA PROMESSA DE QUALQUER VANTAGEM, COM FIM ESPECÍFICO – DEIXAR DE LANÇAR TRIBUTO OU CONTRIBUIÇÃO SOCIAL.

    CONCUSSÃO

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    QUALQUER VANTAGEM INDEVIDA – SEM FINALIDADE ESPECÍFICA

           EXCESSO DE EXAÇÃO

           § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:   

    EXIGE TRIBUTO OU CONTRIBUIÇÃO SOCIAL  - SEM FINALIDADE ESPECÍFICA 

    Desanima não... é difícil pra todo mundo. Mas aquele que persistir, alcançará a vitória!

     

    Tamo junto!

     

    #Boraserpuliça2021

     

  • Principais crimes contra a Administração Pública e suas palavras chave.

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público

    CONCUSSÃO Exigir Vantagem indevida em Razão da Função

    CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA Não pune subordinado por Indulgência

    CONTRABANDO Importa/Exporta Mercadoria Proibida

    CORRUPÇÃO ATIVAOferece/Promete vantagem indevida

    CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar/Receber/Aceitar vantagem OU promessa de vantagem

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de ofício cedendo a pedido de 3°

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar OU cobrar tributo OU cobrá-lo parcialmente

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA ⇒ Imputa Falso a quem sabe ser Inocente

    DESCAMINHO Não paga o Imposto devido

    EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO Influir em decisão de judicial OU de quem tem a Competência

    FAVORECIMENTO PESSOAL Guarda a Pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO REAL Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato.

    FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO Particular que entra com Aparelho Telefônico em Presídio

    FRAUDE PROCESSUAL Cria Provas Falsas para induzir o Juiz a erro

    PECULATO APROPRIAÇÃO Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO Desviar em proveito próprio ou de 3°

    PECULATO FURTO Subtrair ou Concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO Concorre Culposamente

    PECULATO ESTELIONATO Recebeu por erro de 3°

    PECULATO ELETRÔNICO Insere/Facilita a inserção de dado falso OU Altera/Exclui dado verdadeiro

    PREVARICAÇÃO ⇒ Retardar OU Não Praticar ato de oficio por Interesse Pessoal

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA Diretor de penitenciária OU Agente dolosamente não impede o acesso a celulares e rádios

    TRÁFICO DE INFLUENCIA Solicitar vantagem para Influir em ato de funcionário público

    ____________________________________________

    '' Se baixar a guarda a CESPE acerta o queixo ''

  • A diferença do crime contra a ordem tributária para o excesso de exação (316, parágrafo 1°, CP) é que nesse a cobranca do tributo é indevida e, quando devida, é cobrada por meios vexatório ou gravosos.

    Já naquele (art 3°, da lei 8.137/90), a cobrança do tributo é devida, mas o agente exige, solicita ou recebe vantagem indevida para não lançar ou não cobrar, ou cobrar parcialmente o tributo que é devido.

  • LEI 8.137

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente.

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

     

    EXIGE

    PARA DEIXAR DE LANÇAR/COBRAR

    PARA COBRAR PARCIALMENTE

    QUAL A FUNÇÃO DO FISCAL, NÃO É A DE LANÇAR TRIBUTO? CRIME FUNCIONAL

    Excesso de exação

           § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:          

           Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.         

           § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    EXIGE

    ALGO INDEVIDO (SABE = DOLO; DEVERIA SABER=CULPA)

    ALGO DEVIDO, USANDO MEIO VEXATÓRIO/GRAVOSO

    A LEI NÃO AUTORIZA O USO DESSE MEIO VEXATÓRIO

    ELE SE EXCEDEU

    EXCESSO DE EXAÇÃO

    -------

    DESVIA

    O QUE RECEBEU INDEVIDAMENTE

    RECEBEU PARA RECOLHER AOS COFRES PÚBLICOS

    MAS DESVIOU

    PARA SI OU PARA OUTREM

    ELE SE EXCEDEU

    EXCESSO DE EXAÇÃO

  • Principais crimes contra a Administração Pública e suas palavras chave.

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA ⇒ Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público

    CONCUSSÃO  Exigir Vantagem indevida em Razão da Função

    CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA ⇒ Não pune subordinado por Indulgência

    CONTRABANDO ⇒ Importa/Exporta Mercadoria Proibida

    CORRUPÇÃO ATIVA ⇒ Oferece/Promete vantagem indevida

    CORRUPÇÃO PASSIVA ⇒ Solicitar/Receber/Aceitar vantagem OU promessa de vantagem

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA ⇒ Deixar de praticar ato de ofício cedendo a pedido de 3°

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA ⇒ Exigir vantagem indevida para não lançar OU cobrar tributo OU cobrá-lo parcialmente

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA ⇒ Imputa Falso a quem sabe ser Inocente

    DESCAMINHO ⇒ Não paga o Imposto devido

    EXCESSO DE EXAÇÃO  Exigir tributo indevido de forma vexatória

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO ⇒ Influir em decisão de judicial OU de quem tem a Competência

    FAVORECIMENTO PESSOAL ⇒ Guarda a Pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO REAL ⇒ Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato.

    FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO ⇒ Particular que entra com Aparelho Telefônico em Presídio

    FRAUDE PROCESSUAL ⇒ Cria Provas Falsas para induzir o Juiz a erro

    PECULATO APROPRIAÇÃO ⇒ Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO  Desviar em proveito próprio ou de 3°

    PECULATO FURTO ⇒ Subtrair ou Concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO ⇒ Concorre Culposamente

    PECULATO ESTELIONATO ⇒ Recebeu por erro de 3°

    PECULATO ELETRÔNICO ⇒ Insere/Facilita a inserção de dado falso OU Altera/Exclui dado verdadeiro

    PREVARICAÇÃO ⇒ Retardar OU Não Praticar ato de oficio por Interesse Pessoal

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA ⇒ Diretor de penitenciária OU Agente dolosamente não impede o acesso a celulares e rádios

    TRÁFICO DE INFLUENCIA ⇒ Solicitar vantagem para Influir em ato de funcionário público

  • Propina pra não cobrar tributo - crime contra a ordem tributária; Cobrança de tributo indevido - excesso de exação.
  • GABARITO ERRADO

    Lei 8.137/90: Art. 3°- Constitui crime funcional contra a ordem tributária:

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente.

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

    "É justo que muito custe o que muito vale". -D'Ávila

  • ATENÇÃO  para não confundir  Crime contra a Ordem tributária com Crime contra a administração Pública:

    1. Patrocina perante a Administração Pública = Advocacia administrativa, código penal; detenção, de um a três meses, ou multa.
    2. Patrocina perante a Administração Fazendária = crime funcional contra a ordem tributária, reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
    3. Concussão: exigir vantagem indevida, não envolvem tributo. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. CÓDIGO PENAL.
    4. Excesso de exação: exigir tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. CÓDIGO PENAL.
    5. CRIME FUNCIONAL contra a ordem tributária: EXIGIR, SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou ACEITAR PROMESSA de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. Crime funcional contra a ordem tributária.
  • Crime contra a ordem tributária: exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagempara deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente.

    Crime de concussãode acordo com o descrito no art. 316 do Código Penal Brasileiro, é o ato de um servidor público exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevidaNão envolve tributo.


ID
3396460
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

À luz da legislação penal brasileira, julgue o item a seguir.


Para a caracterização do crime de ordenação de despesa não autorizada, é necessário o efetivo prejuízo financeiro ao ente público.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

    Ordenação de despesa não autorizada 

           Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: 

           Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

    O tipo penal não exige o efetivo prejuízo.

  • O crime supracitado independe de prejuízo, ou seja, apenas a ordenação de despesa não autorizada já caracteriza o crime.

  • O crime de ordenação de despesa não autorizada previsto no Art. 359-D do CP é CRIME FORMAL.

    CRIME FORMAL/RESULTADO CORTADO: NÃO EXIGEM A PRODUÇÃO DO RESULTADO para a consumação do crime, ou seja, não é necessário o efetivo prejuízo financeiro ao ente público. [Gab. ERRADO]

  •  Ordenação de despesa não autorizada 

           Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: 

           Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 

  • GABARITO: ERRADO

     Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: 

     Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos

  • Errado

    A consumação se dá com a ordenação da despesa, ainda que esta não venha a ser realizada ou ainda que não haja qualquer prejuízo aos cofres públicos, sendo, portanto, crime FORMAL.

  • A consumação se dá com a ordenação da despesa, ainda que esta não venha a ser realizada ou ainda que não haja qualquer prejuízo aos cofres públicos, sendo, assim, crime formal. Ou seja, basta que o agente ordene a despesa não autorizada.

    Vale lembrar que somente é punido quem ordena a despesa não autorizada por lei, não sendo punível aquele que executa a ordem e realiza a despesa.

    fonte: material do estratégia

  • Gabarito: Errado!

    Crime Formal

  • Ordenar já diz tudo.

  • Trata-se a questão de um CRIME FORMAL , é dizer, não exige a produção do resultado para a consumação do crime.

  • Ordenação de despesa não autorizada

    Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei

    Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

    COnsumação apenas com a ordem da despesa, ainda que não venha a ser realizada ou que venha a ter qualquer prejuízo aos cofres.

  • Realizá-la sem a autorização já haverá uma certa despesa por ser um valor que não devia se gasto. Errado, consuma-se já ordenando-se.

  • Errado

    Consumação e tentativa: apesar de haver parcela da doutrina ensinando ser o crime de mera conduta, entende a maioria ser formal, consumando-se no momento em que e expedido a ordem de despesa sendo indiferente que haja efetivo prejuízo ao erário! Não se admite tentativa!

    Código Penal para concursos (Rogério Sanches)

  • 359-D do Código Penal prevê o crime de Ordenação de despesa não autorizada, prevendo o preceito primário “ordenar despesa não autorizada por lei”. é crime próprio, pois o sujeito ativo é o funcionário público competente para ordenar despesa.

  • Ordenou, ferrou!

  • é crime de mera conduta

  • Olha só como o Cespe justificou essa questão: “O tipo penal não exige o efetivo prejuízo; é crime de mera conduta (Lei n.º 10.028/2000, art. 359-D).”

    É isso mesmo! Mesmo com a polêmica se os crimes contra as finanças públicas são formais ou de mera conduta, a certeza é: não são crimes materiais!

    Portanto, não se exige a ocorrência do resultado para que o delito se consuma. Então não se exige o efetivo prejuízo financeiro ao ente público.

    Gabarito: Errado

  • Gab. Errado

    "Ordenação de despesa não autorizada"

    . Ordenar despesa não autorizada por lei:

    "Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos."

  • GABARITO ERRADO

    Quando a questão versar sobre possível dano ao erário, lembre-se: NUNCA SERÁ EXIGIDO O PREJUÍZO EFETIVO!

    Corrijam-me se estiver errado.

  • Gabarito errado para os não assinantes.

    Segundo o Mestre Sanches, a objetividade jurídica é tutelar a regularidade das finanças públicas, evitando que o administrador gaste de maneira descontrolada receitas públicas. Por isso,  não é necessário o efetivo prejuízo financeiro ao ente público.

    Fonte: Código Penal para Concursos.

  • ERRADO

    Art. 359-D Ordenar despesas nao autorizada por lei.

    A consumação se da com a ordenação da despesa. Trata-se de crime formal, ainda que esse nao venha ser realizada ou ainda que nao haja qualquer prejuízo aos cofres públicos.

    CUIDADO!! SOMENTE E PUNIDO QUEM ORDENA A DESPESA NAO AUTORIZADA POR LEI, NAO SENDO PUNÍVEL AQUELE QUE EXECUTA A ORDEM E REALIZA A DESPESA.

  • Código Penal prevê o crime de Ordenação de despesa não autorizada, prevendo o preceito primário “ordenar despesa não autorizada por lei”. é crime próprio, pois o sujeito ativo é o funcionário público competente para ordenar despesa.

    ERRADO

  • "Apesar de haver corrente ensinando se o crime de mera conduta (Mirabete e Damásio), entende a maioria ser formal, consumando-se no momento em que é expedida a ordem de despesa, sendo indiferente que haja prejuízo ao erário. Dentro desse espírito, não se admite tentativa". 

    Rógerio Sanches. 

  • CUIDADO! Aqui, diferentemente do que ocorre no art. 359-A, somente é punido quem ORDENA a despesa não autorizada por lei.

    Não sendo punível aquele que EXECUTA A ORDEM e realiza a despesa.

    CORRENTE MAJORITÁRIA: A consumação se dá com a ordenação da despesa, ainda que esta não venha a ser realizada ou ainda que não haja qualquer prejuízo aos cofres públicos, sendo, portanto, crime FORMAL.

    MINORITÁRIA: Saudoso prof. Luiz Flavio Gomes, entende que, a despeito de se tratar de crime formal,

    é necessário que haja algum RISCO DE LESÃO AO ERÁRIO, ou seja, teríamos aqui um crime de PERIGO CONCRETO; portanto, que seja prestada garantia sem contrapartida, é necessário que desta operação decorra algum risco para o erário do ente público a que pertence o sujeito ativo.

  • A questão requer conhecimento sobre os crimes contra as finanças públicas, conforme o Código Penal. De acordo com o Artigo 359- A, do Código Penal, é crime a ordenação de despesa não autorizada, porém, este delito é formal, ou seja, não precisa de um efetivo prejuízo financeiro ao ente público. Neste sentido, a assertiva está incorreta.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO.

  • A questão requer conhecimento sobre os crimes contra as finanças públicas, conforme o Código Penal. De acordo com o Artigo 359- A, do Código Penal, é crime a ordenação de despesa não autorizada, porém, este delito é formal, ou seja, não precisa de um efetivo prejuízo financeiro ao ente público. Neste sentido, a assertiva está incorreta.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO.

  • A questão requer conhecimento sobre os crimes contra as finanças públicas, conforme o Código Penal. De acordo com o Artigo 359- A, do Código Penal, é crime a ordenação de despesa não autorizada, porém, este delito é formal, ou seja, não precisa de um efetivo prejuízo financeiro ao ente público. Neste sentido, a assertiva está incorreta.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO.

  • Para a caracterização do crime de ordenação de despesa não autorizada, NÃO é necessário o efetivo prejuízo financeiro ao ente público. (CESPE 2020)

    Corrente majoritária: consumando-se no momento em que é expedida a ordem de despesa, sendo indiferente que haja prejuízo ao erário. Não se admite tentativa.

    - Despesa previamente empenhada: NÃO HÁ CRIME.

    - Despesa não previamente empenhada: HÁ CRIME.

  • Ordenação de despesa não autorizada 

    Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: 

    Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

    O artigo é isso aí mesmo, curtinho, sem incisos nem parágrafos, alíneas, etc. Portanto, não diz mais nada e não se exige quaisquer "PREJUÍZOS" à adm. pública.

  • GABARITO: ERRADO

    Ordenação de despesa não autorizada 

    Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei

    Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

  • Crime material: produz resultado e exige-se a ocorrência resultado para sua consumação. ... Crime formal: produz resultado, mas independentemente do resultado há crime. Não há o que se falar em tentativaCrime de mera conduta: não produz resultado algum (exemplos: invasão de domicílio, desobediência).

    crime material só se consuma com a produção do resultado naturalístico, como a morte no homicídio. O crime formal, por sua vez, não exige a produção do resultado para a consumação do crime, ainda que possível que ele ocorra. Exemplo de crime formal é a ameaça:

    Veja-se que o crime de ameaça apenas prevê a conduta de quem ameaça, não importando se o resultado da ameaça aconteceu, tão pouco se a pessoa se sentiu constrangida ou ameaçada. A intimidação é irrelevante para a consumação do delito.

    No crime de mera conduta o resultado naturalístico não só não precisa ocorrer para a consumação do delito, como ele é mesmo impossível. Veja-se o que o STF entende sobre o crime de porte ilegal de arma de fogo, sobre ser um crime de mera conduta:

    O crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é de mera conduta e de perigo abstrato, ou seja, consuma-se independentemente da ocorrência de efetivo prejuízo para a sociedade, e a probabilidade de vir a ocorrer algum dano é presumida pelo tipo penal. Além disso, o objeto jurídico tutelado não é a incolumidade física, mas a segurança pública e a paz social, sendo irrelevante o fato de estar a arma de fogo municiada ou não. HC 104.206/RS, 1.ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 26/08/2010

  •  Ordenação de despesa não autorizada:

           Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: 

           Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

    O tipo penal não exige efetivo prejuízo aos cofres públicos nem a comprovação do concreto comprometimento das finanças.

    Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do Senhor vem a vitória.

    L.Damasceno. 

  • Alô PCPR,

    Fé mais determinação impossível não passar.

    Não mude sua personalidade quando chegar a seu cargo desejado, lembre-se Deus está vendo tudo, inclusive nosso futuro, fique ligado.

    Leia a bíblia, tome cafe e beba bastante água. tua hora vai chegar .

  • ERRADO

     CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS EM REGRA SÃO CRIMES FORMAIS DE MERA CONDUTA, SALVO ESSE CASO ESPECIFICO ABAIXO:

    Cespe considerou certo usando doutrina minoritária:

    Prova: CESPE - 2013 - TC-DF - Procurador

    O crime consistente em ordenar, autorizar ou executar ato que acarrete aumento de despesa total com pessoal, nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato ou da legislatura, é delito material e não se caracteriza quando o aumento de despesa estiver dentro dos percentuais da receita corrente líquida estabelecidos em legislação própria.

    CERTO

    CESPE adotou parte da doutrina, encabeçada por Cezar Bitencourt, que entende que o crime do art. 359-G é material.

  • Trata-se de um crime autoexplicativo: O verbo é ordenar - ordenação de despesa não autorizada - por si só confere o crime, logo a ocorrência ou não da despesa é mero exaurimento.

  • CRIME FORMAL

  • Espécie de Crime formal. Na maioria dos crimes contra a ADM P se enquadra em crimes formais, de merta conduta, não precisando do resultado naturalístico nem mesmo do efetivo prejuízo para sua configuração

  • Só pelo verbo, núcleo do tipo, dá para perceber que não é crime material, qual seja, "ordenar".

  • O verbo ja é ordenar!!!!

  • Errado

    Informações adicionais sobre o crime de Ordenação de despesa não autorizada:

     

    - O elemento subjetivo é o dolo, não se admitindo a forma culposa.

    - O sujeito ativo é o agente público responsável pela ordenação de despesas no ente público. O sujeito passivo será o ente público lesado.

    - A consumação se dá com a ordenação da despesa, ainda que esta não venha a ser realizada, sendo, portanto, crime FORMAL.

    Crime material: produz resultado e exige-se a ocorrência resultado para sua consumação. Quando este não é atingido, estaremos diante da tentativa.

     

    Crime formal: produz resultado, mas independentemente do resultado há crime. Não há o que se falar em tentativa.

     

    Crime de mera conduta: não produz resultado algum (exemplos: invasão de domicílio, desobediência).

  • A consumação se dá com a ordenação ou autorização da inscrição da dívida em restos a pagar, pouco importando se ela vem ou não a ser, de fato, inscrita em restos a pagar.

  • (ERRADO)

     Art. 359-D Ordenar despesa não autorizada por lei: 

     Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos

    ORDENOU, SE LASCOU!!! É um crime FORMAL

  • Gabarito:"Errado"

    É Crime formal, ou seja produz resultado, independentemente do resultado.

  • Não é necessário ter ocorrido o prejuízo financeiro

  • Errada

    Art359°- D- Ordenar despesa não autorizada em lei.

    Crime formal, não exige a produção do resultado para sua consumação, ou seja, não é necessário o efetivo prejuízo financeiro ao ente público.

  • Errado por ser um crime formal, podendo ser chamado também de resultado cortado.

  • Gab. Errado

    Não precisa de um efetivo prejuízo financeiro ao ente público

  • Errado.

    É crime formal. O prejuízo será mero exaurimento.

  • A resposta se encontra no núcleo do tipo penal.

    Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: 

           Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

    Logo não precisa de resultado naturalístico para a consumação do referido delito, tratando-se de um crime formal.

  • RESPOSTA E

     Para a caracterização do crime de ordenação de despesa não autorizada, é necessário o efetivo prejuízo financeiro ao ente público.

    #SEFAZ-AL

  • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

    O crime de ordenação de despesa não autorizada previsto no Art. 359-D do CP é CRIME FORMAL.

    Ordenação de despesa não autorizada 

           Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: 

           Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

    O tipo penal não exige o efetivo prejuízo. apenas a ordenação de despesa não autorizada já caracteriza o crime.

  • Se é ordem, não necessita da efetiva ocorrência do resultado naturalístico (despesa incorrida).

  • É crime formal. Independe, pois, do resultado naturalístico.

  • Errado, não é necessário.

    seja forte e corajosa.

  • Gabarito: Errado

    Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei.

    O tipo penal não exige o efetivo prejuízo.

  • ordenô : lascô!

  • ERRADO

    O tipo penal não exige o efetivo prejuízo.

    Ordenação de despesa não autorizada 

           Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: 

           Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

  • Não cai no TJ SP ESCREVENTE

  • CRIME FORMAL

    Ordenou, se lascou!

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ID
3396463
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação a conceitos econômicos e monetários, julgue o item a seguir.


Se um país possuir superávit no balanço de pagamentos, haverá oscilação positiva na base monetária.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Por definição, o saldo positivo no balanço de pagamentos implica em variação positiva nas reservas internacionais. A variação positiva nas reservas internacionais, por sua vez, implica em elevação do ativo do Banco Central. Pelo método das partidas dobradas, o passivo varia na mesma proporção, de modo que a base monetária evidencia expansão.

  • Gabarito: CERTO

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/sefaz-df-economia-gabarito-dos-professores/

    Se um país possui superávit no balanço de pagamentos, isso significa que entraram divisas (moeda estrangeira) no país. Para que a divisa entrasse no país, foi necessário trocar esses dólares por moeda nacional, o que expande a base monetária.

    Para facilitar o raciocínio, vamos pensar que um exportador que acaba de receber o pagamento da venda de seu produto em dólares procure o Banco Central para trocar seus dólares por reais (afinal, o exportador brasileiro precisa é de R$ e não de US$ para pagar contas e fazer frente aos seus compromissos). Os dólares que o Banco Central recebe vão aumentar as reservas internacionais do país (mesmo efeito do superávit positivo do BP: aumentar as reservas internacionais). Ao receber os dólares do exportador (e aumentar as reservas internacionais), o Bacen precisa entregar moeda nacional ao exportador, aumentando, assim, a base monetária.

    Ou seja, é uma troca: o Banco Central recebe as divisas (que aumentam as reservas internacionais do país) e entrega moeda nacional (o que expande a base monetária).

    O exemplo acima tem o mesmo efeito do superávit positivo do BP: O país recebeu dólares e, em contrapartida, precisa entregar moeda nacional, o que expande a base monetária.

  • Primeiramente, precisamos definir dois conceitos, tais como:

    Base monetária - Refere-se ao total de moeda em poder do público - PMPP, mais as reservas dos bancos comerciais - R (a soma do caixa dos bancos comerciais, dos depósitos voluntários e dos depósitos obrigatórios dos bancos comerciais junto ao Banco Central).

    Balanço de pagamentos - Refere-se às transações entre os residentes de um país e o resto do mundo, dividindo em dois grupos principais de contas: as Contas Correntes, transações de bens e serviços (exportações, importações, pagamentos de juros, royalties, remessa de lucros, turismo, pagamentos de fretes) e o Movimento de Capitais, ligado aos direitos e às obrigações (investimentos diretos estrangeiros, empréstimos e financiamentos, capitais especulativos).

    Se houve superávit no balanço de pagamentos, então, entraram mais divisas (moeda estrangeira) no país do que saíram. Consequentemente, o Banco Central precisou trocar mais moeda estrangeira (que aumenta as reservas internacionais do país) e entregar mais moeda nacional (o que expande a base monetária), gerando, assim, oscilação positiva na base monetária.


    Gabarito da professora: Correto.
  • Superávit balanço de pagamentos = entraram mais dólares do que saíram

    exportador precisa trocar dólares por real= + reais entram na economia

    Raciocínio contrário: déficit balanço de pagamentos = saíram mais dólares do que entraram

    importador precisa trocar real por dólar = - reais na economia

  • (CERTO)

    BP = Transações entre residentes (R$) e NÃO residentes (U$)

  • Superávit no balanço de pagamentos: o Banco Central possui mais divisas (moedas estrangeiras) pelas quais precisou entregar (trocar/ descontar) moeda nacional (real), dessa forma expande o papel moeda em circulação.

  • sim!

  • Se um país possui superávit no balanço de pagamentos, isso significa que entraram divisas (moeda estrangeira) no país. Para que a divisa entrasse no país, foi necessário trocar esses dólares por moeda nacional, o que expande a base monetária.

    Para facilitar o raciocínio, vamos pensar que um exportador que acaba de receber o pagamento da venda de seu produto em dólares procure o Banco Central para trocar seus dólares por reais (afinal, o exportador brasileiro precisa é de R$ e não de US$ para pagar contas e fazer frente aos seus compromissos). Os dólares que o Banco Central recebe vão aumentar as reservas internacionais do país (mesmo efeito do superávit positivo do BP: aumentar as reservas internacionais). Ao receber os dólares do exportador (e aumentar as reservas internacionais), o Bacen precisa entregar moeda nacional ao exportador, aumentando, assim, a base monetária.

    Ou seja, é uma troca: o Banco Central recebe as divisas (que aumentam as reservas internacionais do país) e entrega moeda nacional (o que expande a base monetária).

    O exemplo acima tem o mesmo efeito do superávit positivo do BP: O país recebeu dólares e, em contrapartida, precisa entregar moeda nacional, o que expande a base monetária.

    Gabarito: Certo

  • QUE DELÍCIA DE RESPOSTA DO PROFESSOR, PQP


ID
3396466
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação a conceitos econômicos e monetários, julgue o item a seguir.


Se há plena mobilidade de capitais e a autoridade monetária conduz a política monetária com a fixação do juro, então o regime cambial não poderá ser do tipo câmbio fixo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Este resultado decorre diretamente da trindade impossível. A autoridade monetária não pode, em nenhuma hipótese, adotar simultaneamente câmbio fixo, meta de juros e plena mobilidade de capitais. Desses três fatores, só é possível a escolha de dois (nunca dos três).

  • Se há plena mobilidade de capitais e a autoridade monetária conduz a política monetária com a fixação do juro, então o regime cambial não poderá ser do tipo câmbio fixo.

    CORRETO

    Apesar de que na prática os governos, como o da Argentina e do Brasil, por exemplo, já adotaram câmbio fixo nessas situações usando a paridade da moeda em um curto espaço de tempo para lançamento de planos econômicos. Câmbio Fixo, Livre fluxo de moedas e juros fixos.

    O que se mantém hoje é o mesmo menos o câmbio que deve ser flutuante como pregou a questão.

  • A política monetária só é eficaz com câmbio flutuante. No caso do câmbio fixo, somente é eficaz a política fiscal

  • Vamos analisar a questão:

    Quando existe livre mobilidade de capitais, todos os países possuem acesso ao mercado de capitais internacionais. Se a política monetária fixasse a taxa de juros acima da internacional, haveria uma fuga de capitais do país. O aumento da demanda por moeda estrangeira implica em redução das reservas internacionais para poder manter a taxa de câmbio fixa. A oferta de moeda retrairá, restabelecendo a condição de igualdade entre as taxas de juros, cessando a fuga de capitais.

    Portanto, a política monetária é ineficaz, já que o Banco Central domina apenas o agregado monetário interno.

    Gabarito da Professora: Correto.
  • (CERTO)

    Quer mais? Então toma!!

    Ano: 2021 | Banca: CESPE | Órgão: CODEVASF

    A política monetária será ativa se o câmbio for fixo. (CERTO)

  • Certo.

    Lembrar da "trindade impossível" da macroeconomia: Segundo Mankiw:

    " [...]é impossível para uma nação ter fluxos livres de capital, uma taxa de câmbio fixa e políticas monetárias independentes. Esse fato, que costuma ser chamado de trindade impossível (ou, às vezes, o trilema das finanças internacionais) (...). Uma nação deve optar por um dos lados desse triângulo, abrindo mão da característica institucional no ângulo oposto do triângulo.

    1. A primeira opção consiste em permitir o livre fluxo de capital e conduzir uma política monetária independente, como os Estados Unidos têm feito em anos recentes. Nesse caso, é impossível ter uma taxa de câmbio fixa. Em vez disso, a taxa de câmbio deve flutuar livremente a fim de equilibrar o mercado de câmbio.
    2. A segunda opção é permitir livres fluxos de capital e fixar a taxa de câmbio, como tem feito Hong Kong em anos recentes. Nesse caso, a nação perde a capacidade de conduzir uma política monetária independente. A oferta monetária deve necessariamente se ajustar de modo a manter a taxa de câmbio em seu nível predeterminado. Em certo sentido, quando uma nação fixa sua moeda corrente em relação àquela de alguma outra nação, ela está adotando a política monetária dessa outra nação.
    3. A terceira opção seria restringir o fluxo internacional de capital para dentro e para fora do país, como tem feito a China nos anos recentes. Nesse caso, a taxa de juros não é mais fixada tomando-se como base as taxas de juros internacionais; é determinada pelas forças internas, com bastante semelhança ao caso de uma economia completamente fechada. É possível, então, fixar a taxa de câmbio e, ao mesmo tempo, conduzir uma política monetária independente."
    • MOMOFIFI
  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Galera do TEC

    Tríade Impossível = MPC + CÂMBIO FIXO + PMA.

    • MPC ➝ Mobilidade perfeita de capital
    • PMA ➝ Política monetária ativa

    Se há mobilidade perfeita de capital (MPC), câmbio fixo, então a política monetária jamais será ativa, mas sim passiva.

    Percebam que a questão diz "autoridade conduz política monetária", ou seja, diz, em outra palavras, que a política monetária é ativa, eficaz. Dessa forma, não podemos ter o câmbio fixo, já que caímos na igualdade do Trilema Impossível/Trilema de Mundell-Flemming.

    ===

    ESCLARECENDO!!

    Fonte: Macroeconomia, Mankiw

    A análise dos regimes da taxa de câmbio leva a uma conclusão simples: não se pode ter tudo. Para sermos mais precisos, é impossível para uma nação ter fluxos livres de capital, uma taxa de câmbio fixa e políticas monetárias independentes. Esse fato, que costuma ser chamado de trindade impossível (ou, às vezes, o trilema das finanças internacionais). Uma nação deve optar por um dos lados desse triângulo, abrindo mão da característica institucional no ângulo oposto do triângulo.

    A primeira opção consiste em permitir o livre fluxo de capital e conduzir uma política monetária independente, como os Estados Unidos têm feito em anos recentes. Nesse caso, é impossível ter uma taxa de câmbio fixa. Em vez disso, a taxa de câmbio deve flutuar livremente a fim de equilibrar o mercado de câmbio.

    A segunda opção é permitir livres fluxos de capital e fixar a taxa de câmbio, como tem feito Hong Kong em anos recentes. Nesse caso, a nação perde a capacidade de conduzir uma política monetária independente. A oferta monetária deve necessariamente se ajustar de modo a manter a taxa de câmbio em seu nível predeterminado. Em certo sentido, quando uma nação fixa sua moeda corrente em relação àquela de alguma outra nação, ela está adotando a política monetária dessa outra nação.

    A terceira opção seria restringir o fluxo internacional de capital para dentro e para fora do país, como tem feito a China nos anos recentes. Nesse caso, a taxa de juros não é mais fixada tomando-se como base as taxas de juros internacionais; é determinada pelas forças internas, com bastante semelhança ao caso de uma economia completamente fechada. É possível, então, fixar a taxa de câmbio e, ao mesmo tempo, conduzir uma política monetária independente.

    A história tem demonstrado que as nações podem escolher, e de fato escolhem, diferentes lados da trindade. Toda nação deve fazer a si mesma o seguinte questionamento: A nação deseja conviver com uma volatilidade na taxa de câmbio (opção 1)? A nação deseja abrir mão do uso de políticas monetárias para propósitos de estabilização interna (opção 2)? A nação deseja restringir seus cidadãos de participar nos mercados financeiros internacionais (opção 3)? A trindade impossível afirma que nenhuma nação consegue evitar o fato de ter que fazer uma dessas escolhas.


ID
3396469
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação a conceitos econômicos e monetários, julgue o item a seguir.


Se o governo decide aumentar a carga tributária sobre determinado produto, então a maior parte do imposto será necessariamente paga pelo consumidor.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Quando o governo aumenta a carga tributária sobre um bem ou serviço específico, o imposto recai sobre o agente com menor flexibilidade, ou seja, sobre o lado mais inelástico do mercado. Se a elasticidade-preço da demanda for maior do que a elasticidade-preço da oferta, o produtor irá pagar a maior parte da conta do imposto.

  • Errado. Pagará mais imposto aquele que tiver o comportamento mais inelástico frente ao aumento de preço.

  • Gaba: ERRADO

     

    JUSTIFICATIVA CESPE: Quando o governo aumenta a carga tributária sobre um bem ou serviço específico, o imposto recai sobre o agente com menor flexibilidade, ou seja, sobre o lado mais inelástico do mercado. Se a elasticidade-preço da demanda for maior do que a elasticidade-preço da oferta, o produtor irá pagar a maior parte da conta do imposto.

  • A título de exemplo, imagine um bem o qual o consumidor esteja disposto a pagar um valor máximo de 1000 $/unidade. Para esse mesmo produto, a margem do produtor seja de 100%, ou seja, o custo atual é de 500 $/un e o lucro 500 $/un.

    Se houver tributação incidente sobre a Matéria Prima desse bem e o custo passar a ser de 600 $/unidade, não é conveniente para o produtor elevar o preço para $ 1.100, pois é sabido que o preço máximo que o consumidor está disposto a pagar é $1.000. Nesse caso, o encargo recai sobre a oferta (o produtor), que deverá reduzir sua margem (de 500 para 400).

    Obs.: é claro que tudo dependerá de outras variáveis, mas aqui se considera tudo o mais constante para efeito de exemplo.

  • Gabarito: ERRADO

    Direto ao ponto: A maior parte do imposto NÃO será paga NECESSARIAMENTE pelo consumidor, pois, para decidir quem arcará com maior pagamento de carga tributária são as elasticidades, o que não foi presentado pela banca.

    Se os consumidores forem mais inelásticos, eles pagarão mais imposto. Se os produtores forem mais inelásticos, são os produtores que arcarão com a maior carga tributária. Então, segue a regra +inelásticos/pago +

    Qualquer erro, passa o feedback.

  • Gabarito: Errado.

    É intuitivo pensar que todos os gastos + lucros resultarão num preço ao consumidor. Porém se este for muito elástico, a empresa terá de arcar com o prejuízo (cobrir os novos tributos), pois se a mesma empurrar para o cliente, poderá ficar com mais prejuízo ainda ao perder uma quantidade muito grande de clientes. Portanto, não necessariamente o cliente vai arcar com a maior parte dos novos tributos, embora possa acontecer dependendo da situação.

  • Se o governo decide aumentar a carga tributária sobre determinado produto, então a maior parte do imposto será necessariamente paga pelo consumidor.

  • Vamos analisar a questão:

    O fator que decidirá quem arcará com a carga tributária é a elasticidade. Se a demanda for elástica, a maior parcela da carga tributária recairá sobre os vendedores/produtores, uma vez que os consumidores podem reduzir significativamente o consumo, dada uma elevação de preços provocada pela carga tributária. Se a demanda for inelástica, o ônus da carga tributária recai sobre o consumidor, uma vez que não consegue reduzir o consumo, dada uma elevação de preços provocada pela carga tributária.

    Gabarito da Professora: Errado.
  • (ERRADO)

    Sentiu mais, paga menos!

  • Errado. Pagará mais quem é mais inelástico.

  • ERRADO

    "Se o governo decide aumentar a carga tributária sobre determinado produto, então a maior parte do imposto será necessariamente paga pelo consumidor."

    Eu entendo que isso vai depender principalmente da elasticidade da demanda.

    Se a demanda for inelástica, os consumidores aceitariam pagar preços maiores sem alterar drasticamente a sua demanda. Desse modo, os produtores podem "jogar" esse imposto para os consumidores aumentando o preço dos produtos.

    Já se a demanda for elástica, os consumidores reduziriam drasticamente sua demanda caso os preços aumentem, o que diminuiria muito a receita dos produtores. Por isso, eles teriam que manter os preços dos produtos e aceitar "pagar" a maior parte do imposto através da diminuição das margens do seu lucro.


ID
3396472
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário

Relativamente a tópicos específicos de finanças públicas, julgue o item a seguir.


O lançamento tributário deve ser feito por homologação se o sujeito passivo da obrigação tributária antecipar o pagamento do tributo sem prévio exame da autoridade administrativa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    O lançamento por homologação (uma das etapas da receita) ocorre quando a autoridade tributária, tomando conhecimento da antecipação do pagamento pelo sujeito passivo, verifica sua legalidade e expressamente homologa a operação.

  • GABARITO "CERTO"

    O lançamento por homologação, é modalidade em que o sujeito passivo possui o dever de antecipar o pagamento do tributo, sem prévio exame da autoridade administrativa, o qual ficará sujeito à concordância futura, feita por homologação, por parte dela.

    Art. 150 CTN. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

  • Podemos verificar nessa modalidade de lançamento que a legislação obriga o sujeito passivo a efetuar o lançamento tributário e o pagamento antecipado, cabendo à autoridade administrativa a conferência e homologação do mesmo dentro do prazo de cinco anos, bem como efetuar o lançamento da diferença, se houver, sob pena de homologação tácita.

  • Justificativa: CERTO

    O lançamento por homologação (uma das etapas da receita) ocorre quando a autoridade tributária, tomando conhecimento da antecipação do pagamento pelo sujeito passivo, verifica sua legalidade e expressamente homologa a operação.

    Fonte: CEBRASPE

  • Acredito que esta questão deva ser anulada. Da forma como foi elaborada, dá a entender que todo tributo deve ser homologado pelo Fisco a partir do momento em que o sujeito passivo o antecipa.

    Conforme dispõe o art. 150 do CTN (compartilhado pela colega Keila, acima), apenas alguns tributos são passíveis de homologação, conforme dispostos na legislação.

    Ou seja, nem todos os tributos devem ser homologados (podem ser, mas não devem).

    Alguém, por gentileza, me corrija se minha interpretação estiver equivocada.

  • Rodrigo Fazio, a questão trata de um dos três tipos de lançamento. No caso, o por homologação, que consiste justamente no que enuncia a questão. Exemplos: IR, IPI, ICMS.

    Além desse tipo, existem o lançamento de ofício e o misto. O primeiro ocorre quando a administração aciona o sujeito passivo, ou seja, ocorre de forma direta. Exemplos: IPTU, IPVA. O segundo ocorre quando tanto o contribuinte quanto a administração atuam simultaneamente. Exemplos: ITCMD, IE.

  • Eu também discordo do gabarito. Se eu antecipar o pagamento do IPTU, será a prefeitura vai lança-lo por homologação? Claro que não. Ela vai lançar o carnê de IPTU normalmente de ofício. Caberá a mim pedir a compensação. O fato do contribuinte antecipar o pagamento do tributo não o torna necessariamente por homologação. Se assim fosse, todo e qualquer tributo poderia ser lançado por homologação.

  • Modalidades de lançamento tributário

    Lançamento de Ofício ou Direto - realizado pela autoridade competente sem qualquer tipo de auxílio por parte do contribuinte.

    Lançamento por Homologação - ocorre quando a legislação atribui ao contribuinte ou responsável o dever de realizar o pagamento do tributo de forma antecipada, sem necessidade de prévio exame pela autoridade administrativa, sendo que quando a mesma toma conhecimento do mesmo o homologa.

    Lançamento por Declaração ou misto - feito pela autoridade administrativa em face de uma declaração fornecida pelo contribuinte ou responsável, que anteriormente ao recolhimento, prestou uma declaração com informações a respeito da matéria tributável.

    Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/17869/modalidades-de-lancamento-tributario

  • No lançamento por homologação, o sujeito passivo antecipa o pagamento do tributo sem o prévio exame da autoridade administrativa que, posteriormente, o homologa tácita ou expressamente. Ex: entrega da Guia de Informação e Apuração do ICMS.

    É o que diz o CTN em seu artigo 150.

    CTN. Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

    Resposta: Certo

  • Para os colegas incomodados com o uso da palavra DEVE.

    Existem 3 modalidades de Lançamento: Ofício, por Declaração e por Homologação.

    O Único que ocorre o pagamento sem o PRÉVIO EXAME da autoridade adm é o por HOMOLOGAÇÃO.

    E quando há pagamento indevido, a mais ou a menos?

    Aí que entra a atividade do fisco nessa modalidade de lançamento! Ele verificará as conformidades do crédito e se for o caso homologará parte do crédito e o restante realizará OUTRO lançamento.

  • Certo

    Modalidades de Lançamento

    Declaração

    O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

    Não obstante, a retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a REDUZIR ou a EXCLUIR TRIBUTO, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e ANTES DE NOTIFICADO O LANÇAMENTO.

    Ademais, os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.

    Análise: Apesar de o IR exigir que, anualmente, seja prestada a Declaração de Rendas, o IR não é um imposto lançado por declaração, mas sim por homologação. Os típicos impostos lançados por declaração são os impostos de transmissão de bens: ITCMD e ITBI.

    (+)

  • 2.Ofício

    O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    • quando a lei assim o determine;
    • quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;
    • caso a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
    • quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;
    • quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
    • caso se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
    • quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;
    • quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;
    • caso se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.

    Além disso, a revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

    3.Homologação

    O lançamento por homologação é quando a LEI atribui ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa.

    Além disso, o lançamento por homologação opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

    O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento.

    Análise: Quem lança o tributo ainda é a autoridade administrativa. Todavia, o contribuinte antecipa o pagamento e essa antecipação tem o condão de extinguir o crédito, mas ainda sob uma condição resolutória de que o fiscal precisará homologar o lançamento.

    Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito. Todavia, tais atos serão considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.

    Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de 5 anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

  • Decisão importantíssima do STJ, nesse ano:

    Na hipótese de lançamento suplementar de ICMS, em decorrência de dimensionamento incorreto do crédito tributário (creditamento a maior e diferencial de alíquotas), deve ser aplicado o art. 150, § 4º, e não o art. 173, I, ambos do CTN (STJ – 2021)


ID
3396475
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Relativamente a tópicos específicos de finanças públicas, julgue o item a seguir.


A classificação institucional da despesa orçamentária deve atribuir a cada órgão público com competência para realizar despesas uma unidade orçamentária única e exclusiva.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Uma unidade orçamentária na classificação institucional não corresponde necessariamente a um órgão da estrutura administrativa. Pode haver unidades orçamentárias que abranjam vários órgãos administrativos, assim como um único órgão pode conter diversas unidades orçamentárias.

  • A classificação institucional (ou departamental) está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgãos orçamentários e unidades orçamentárias (U.O)

    Um órgão orçamentário ou uma U.O não corresponde necessariamente a uma estrutura administrativa.

  • Classificação da despesa por órgão e unidade orçamentária. O órgão ou a unidade orçamentária pode, eventualmente, não corresponder a uma estrutura administrativa, por exemplo, Encargos Financeiros da União, Transferência a Estados, Distrito Federal e Municípios, Reserva de Contingência.

  • MCASP 2020, PG 70:

    "Cabe ressaltar que um órgão orçamentário ou uma unidade orçamentária não correspondem necessariamente a uma estrutura administrativa, como ocorre, por exemplo, com alguns fundos especiais e com as unidades orçamentárias “Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios”, “Encargos Financeiros da União”, “Operações Oficiais de Crédito”, “Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal” e “Reserva de Contingência”.

    MTO 2020, PG 32:

    "Um órgão orçamentário ou uma Unidade Orçamentária não correspondem necessariamente a uma estrutura administrativa, como ocorre, por exemplo, com alguns fundos especiais e com os órgãos Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, Encargos Financeiros da União, Operações Oficiais de Crédito, Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal e Reserva de Contingência."

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Classificação da despesa por órgão e unidade orçamentária. O órgão ou a unidade orçamentária pode, eventualmente, não corresponder a uma estrutura administrativa, por exemplo, Encargos Financeiros da União, Transferência a Estados, Distrito Federal e Municípios, Reserva de Contingência.

    SENADO.GOV

  • Mas a questão não falou em estrutura administrativa.

  • A classificação institucional da despesa orçamentária deve atribuir a cada órgão público com competência para realizar despesas uma unidade orçamentária única e exclusiva.

     MTO 2020

    CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

    A classificação institucional [tabela no item 8.2.1.], na União, reflete as estruturas organizacional e administrativa e compreende dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária. As dotações orçamentárias, especificadas por categoria de programação em seu menor nível, são consignadas às UOs, que são as responsáveis pela realização das ações. Órgão orçamentário é o agrupamento de UOs.

  • Uma unidade orçamentária na classificação institucional não corresponde necessariamente a um órgão da estrutura administrativa (grave muito bem isso)!

    Por isso, pode haver unidades orçamentárias que abranjam vários órgãos administrativos, assim:

    E também pode haver um único órgão pode conter diversas unidades orçamentárias. Assim:

    Gabarito: Errado

  • Errado, pois dentro de 1 órgão pode existir 1 ou mais Unidades Orçamentarias (UO). Por exemplo imaginemos o Ministério da Saúde que é um órgão público, dentro dele não haverá apenas uma UO, mas sim várias, como um departamento responsável pela parte financeira do órgão, outra pela parte de TI, outra pela parte efetivamente do fornecimento do serviço de saúde pública e cada Unidade dessa é uma UO

  • A questão tem 2 erros:

  • Justificativa da banca:

    Uma unidade orçamentária na classificação institucional não corresponde necessariamente a um órgão da estrutura administrativa. Pode haver unidades orçamentárias que abranjam vários órgãos administrativos, assim como um único órgão pode conter diversas unidades orçamentárias.

  • GABARITO: ERRADO

    A classificação institucional é a mais antiga classificação da despesa utilizada e tem como finalidade evidenciar as Unidades Administrativas responsáveis pela execução da despesa, ou seja, quais os órgãos que são incumbidos de executar a programação orçamentária. Sua principal vantagem está em permitir a identificação da instituição responsável pela execução e prestação de contas de determinado programa ou ação governamental.

    A classificação institucional é aquela que representa a estrutura orgânica e administrativa governamental, correspondendo a dois níveis hierárquicos: órgão e Unidade Orçamentária.

    O órgão é a unidade institucional que, a título de subordinação ou supervisão, agrega determinadas Unidades Orçamentárias e Unidades Administrativas. As Unidades Orçamentárias são agrupamentos de serviços subordinados ao mesmo órgão a que são consignadas dotações orçamentárias próprias.

    FONTE:  Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

  • GABARITO: ERRADO

    Negativo. Um órgão orçamentário pode sim possuir várias unidades orçamentárias.

    Como exemplo, aqui no TJ-BA, onde trabalho, temos 4 unidades orçamentárias ligadas ao órgão TJ.

    Vocês podem ter acesso a todas as unidades orçamentárias da União através do MTO 2020 (8.2 TABELAS - DESPESA 8.2.1 CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL DA DESPESA).

  • ERRADO

  • Um único órgão pode conter diversas unidades orçamentárias.

  • Me ajudou a entender:

    https://www.youtube.com/watch?v=MP1dCKj6nU8

  • Poucos órgãos possuem esse tipo de estrutura com 1 OO e 1 UO

    Ex.:

    TCU (OO)

    • TCU (UO)

    Senado Federal (OO)

    • Senado Federal (UO)

    Supremo Tribunal Federal (OO)

    • Supremo Tribunal Federal (UO)

    Mas, a regra, geral, é que cada Órgão Orçamentário possua um número grande de Unidades Orçamentárias (inclusive, divididas em administração direta e indireta)

    Gabarito: ERRADO

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    02/03/2020 às 22:57

    Uma unidade orçamentária na classificação institucional não corresponde necessariamente a um órgão da estrutura administrativa (grave muito bem isso)!

    Por isso, pode haver unidades orçamentárias que abranjam vários órgãos administrativos, assim:

    E também pode haver um único órgão pode conter diversas unidades orçamentárias. Assim:

    Gabarito: Errado


ID
3396478
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Relativamente a tópicos específicos de finanças públicas, julgue o item a seguir.


A arrecadação de impostos compartilhados com diversos entes da Federação deve ser contabilizada no âmbito do ente arrecadador pelo seu valor líquido, descontados os valores pertencentes aos demais entes.

Alternativas
Comentários
  • Fazer isso seria uma violação ao princípio do orçamento bruto, que preconiza que todas as receitas arrecadadas devem constar em seus valores totais/brutos, sem qualquer tipo de dedução.

    GABARITO: ERRADO

  • GABARITO - ERRADO

     

    A contabilização de impostos compartilhados pelo valor líquido viola o princípio do orçamento bruto. De acordo com este princípio, todas as receitas e despesas da lei orçamentária anual devem ser registradas pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. No caso de impostos compartilhados, portanto, a parcela repassada é contabilizada depois, como despesa.

  • GABARITO INCORRETA

    Princípio do Orçamento Bruto

    Lei 4.320/64 - Art. 6o Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

  • E o crime?????

  • Isso é AFO ? ahahhah acertei de acordo com o Princípio do Orçamento Bruto :) 

     

  • Gabarito: Errado

    Orçamento Bruto

    Este princípio clássico surgiu juntamente com o da universalidade, visando ao mesmo objetivo. Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução.

    A intenção é a de impedir a inclusão de valores líquidos ou de saldos resultantes do confronto entre receitas e as despesas de determinado serviço público.

    Lei 4.320/64 consagra este princípio em seu art. 6o: "Todas as receitas e despesas constarão da Lei do Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. Reforçando este princípio, o § 1o do mesmo artigo estabelece o mecanismo de transferência entre unidades governamentais "

    Dessa forma, as cotas de receita que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber. Como exemplo desse procedimento pode-se citar o caso da Arrecadação do Imposto Territorial Rural, que se constitui numa receita prevista no orçamento da União para 2004 com o valor de R$ 309,4 milhões. No mesmo orçamento, fixa-se uma despesa relativa à Transferência para Municípios (UO 73108-Transferências Constitucionais) no valor de R$ 154,7 milhões.

    Ou seja, se o Orçamento registrasse apenas uma entrada líquida para a União de apenas R$ 154,7 milhões, parte da história estaria perdida.

    Avante...

  • GABARITO: ERRADO

    Princípio do Orçamento Bruto

    Lei 4.320/64 - 

    Art. 6° Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

  • Princípio do Orçamento Bruto.
  • Alguém mais ficou relendo a questão se perguntando se colocou o guia errado??? kkkkk

  • Gabarito: Errado!

    Princípio do Orçamento Bruto

    Lei 4.320/64 - Art. 6o Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

  • ok meio óbvio maa não deixa de ser una questão confusa
  • Numa prova de AFO/Financeiro, é uma questão errada, sem dúvida.

    No caso específico de contabilidade pública, o MCASP detalha o assunto da seguinte maneira:

    3.6. PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS REFERENTES À RECEITA ORÇAMENTÁRIA

    3.6.1. Deduções da Receita Orçamentária

    O critério geral utilizado para registro da receita orçamentária é o do ingresso de disponibilidades.

    No âmbito da administração pública, a dedução de receita orçamentária é o procedimento padrão a ser utilizado para as situações abaixo elencadas, salvo a existência de determinação legal expressa de se contabilizar fatos dessa natureza como despesa orçamentária:

    a. Recursos que o ente tenha a competência de arrecadar, mas que pertencem a outro ente, de acordo com a legislação vigente (transferências constitucionais ou legais);

    [...]

    3.6.1.2. Recursos cuja Tributação e Arrecadação Competem a um Ente da Federação, mas São Atribuídos a Outro (s) Ente (s):

    No caso em que se configure em orçamento apenas o valor pertencente ao ente arrecadador, deverá ser registrado o valor total arrecadado, incluindo os recursos de terceiros. Após isso, estes últimos serão registrados como dedução da receita e será reconhecida uma obrigação para com o “beneficiário” desses valores em contrapartida a uma VPD.

    Novamente, não há necessidade de aprovação parlamentar para transferência de recursos a outros entes que decorra da legislação. As transferências constitucionais ou legais constituem valores que não são passíveis de alocação em despesas pelo ente público arrecadador. Assim, não há desobediência ao princípio do orçamento bruto, segundo o qual receitas e despesas devem ser incluídas no orçamento em sua totalidade, sem deduções.

    No entanto, alguns entes podem optar pela inclusão dessa receita no orçamento, e nesse caso o recebimento será integralmente computado como receita (sem dedução orçamentária), sendo efetuada uma despesa orçamentária quando da entrega ao beneficiário para balancear os recursos que lhe são próprios.

    Então, numa questão cespe poderia ser cobrado apenas o primeiro e o segundo trecho negritado e confundir a resolução da questão.

  • Apenas para complementação: (4.320)

    Art. 6° Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    § 1° As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.

  • A arrecadação de impostos compartilhados com diversos entes da Federação

    deve ser contabilizada no âmbito do ente arrecadador pelo seu valor total.

  • oxe, num era em direito tributário que eu tinha clicado??

  • Uai ???????

    Kd o Princípio do Orçamento Bruto ????????????

    Fica onde???????

    Lei 4.320/64

    Art. 6°

    Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

  • GABARITO: ERRADO

    Princípio do Orçamento Bruto:

    O princípio do Orçamento Bruto estabelece que todas as parcelas de receitas e despesas, obrigatoriamente, devem fazer parte do orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de deduções. Procura-se com esta norma impedir a inclusão de importâncias líquidas, ou seja, descontando despesas que serão efetuadas por outras entidades e, com isso, impedindo sua completa visão, conforme preconiza o princípio da universalidade.

    Esse princípio está explicitamente inserido no art. 6o da Lei no 4.320/1964, que diz que todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    FONTE: Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo

  • PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO!

  • Justificativa da banca:

    A contabilização de impostos compartilhados pelo valor líquido viola o princípio do orçamento bruto. De acordo com este princípio, todas as receitas e despesas da lei orçamentária anual devem ser registradas pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. No caso de impostos compartilhados, portanto, a parcela repassada é contabilizada depois, como despesa.

  • Questão sobre princípios orçamentários, aplicados nas finanças públicas, mais especificamente sobre o princípio do orçamento bruto.

    Segundo Giacomoni¹, o princípio determina que todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. A regra pretende impedir a inclusão, no orçamento, de importâncias líquidas, isto é, a inclusão apenas do saldo positivo ou negativo resultante do confronto entre as receitas e as despesas de determinado serviço público.

    É um princípio legal, positivado no art. 6º da Lei no 4.320/ 1964:

    Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.


    Um exemplo que se aplica também a questão é o caso do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), pois 25% da arrecadação estadual do ICMS é compartilhada com os Municípios, por força do art. 158 da CF88.
    Então, devido ao princípio do orçamento bruto, na receita do orçamento estadual devem constar as estimativas da arrecadação integral do tributo e, na despesa, o correspondente aos 25% como transferências aos Municípios. Já no orçamento de receita de cada Município deve aparecer a previsão dos recursos que lhe serão transferidos

    Com isso já podemos identificar o erro da alternativa:

    A arrecadação de impostos compartilhados com diversos entes da Federação deve ser contabilizada no âmbito do ente arrecadador pelo seu valor líquido, descontados os valores pertencentes aos demais entes.

    A arrecadação deve ser contabilizada no ente arrecadador pelo seu valor bruto, integral, não descontando os valores pertencentes aos demais entes.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Giacomoni, James Orçamento público / James Giacomoni. – 17. ed. revista e atualizada – São Paulo: Atlas, 2017.
  • Nada disso!

    A contabilização de impostos compartilhados pelo valor líquido viola o princípio do orçamento bruto.

    De acordo com este princípio, todas as receitas e despesas da lei orçamentária anual devem ser registradas pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções (Lei 4.320/64, art. 6º).

    No caso de impostos compartilhados, portanto, a parcela repassada é contabilizada depois, como despesa.

    Mas (de acordo com o MCASP 8ª edição), no caso de transferências constitucionais ou legais, o ente arrecadador (que irá transferir os recursos) pode escolher em tratar a transferência como dedução da receita orçamentária ou como despesa orçamentária.

    Veja um exemplo para facilitar:

    Digamos que a União arrecade R$ 1.000.000,00 de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e precisa transferir R$ 490.000,00 desse total.

    A União não pode simplesmente registrar no seu orçamento: “receitas de IPI = R$ 510.000,00”. Se registrar assim, ela estaria registrar um valor líquido e violando o princípio do orçamento bruto.

    Portanto, a União deve registrar:

    No lado das receitas: receita de IPI = R$ 1.000.000,00; e

    No lado das despesas (ou como dedução de receitas): repasses = R$ 490.000,00.

    Gabarito: Errado

  • ERRADO

    Todas as receitas e despesas constarão na LOA pelo seu total, sendo vedada qualquer dedução. Qualquer dedução violaria o princípio do Orçamento Bruto.

  • É pelo valor bruto. Depois é que os recursos serão repassado a quem de direito, através das transferência constitucionais obrigatórias.

  • ERRADO

    Princípio do Orçamento Bruto.

    As receitas e despesas devem constar do orçamento pelos seus totais. Sem quaisquer deduções.

  • Princípio do Orçamento Bruto não admite dedução.

  • GABARITO: ERRADO

    Previsto pelo art. 6º da Lei no 4.320/ 1964, o princípio do orçamento bruto obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Procura-se com esta norma impedir a inclusão de importâncias líquidas, ou seja, descontando despesas que serão efetuadas por outras entidades e, com isso, impedindo sua completa visão, conforme preconiza o princípio da universalidade.

  • Questão sobre princípios orçamentários, aplicados nas finanças públicas, mais especificamente sobre o princípio do orçamento bruto.

    Segundo Giacomoni¹, o princípio determina que todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. A regra pretende impedir a inclusão, no orçamento, de importâncias líquidas, isto é, a inclusão apenas do saldo positivo ou negativo resultante do confronto entre as receitas e as despesas de determinado serviço público.

    É um princípio legal, positivado no art. 6º da Lei no 4.320/ 1964:

    Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.


    Um exemplo que se aplica também a questão é o caso do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), pois 25% da arrecadação estadual do ICMS é compartilhada com os Municípios, por força do art. 158 da CF88.
    Então, devido ao princípio do orçamento bruto, na receita do orçamento estadual devem constar as estimativas da arrecadação integral do tributo e, na despesa, o correspondente aos 25% como transferências aos Municípios. Já no orçamento de receita de cada Município deve aparecer a previsão dos recursos que lhe serão transferidos

    Com isso já podemos identificar o erro da alternativa:

    A arrecadação de impostos compartilhados com diversos entes da Federação deve ser contabilizada no âmbito do ente arrecadador pelo seu valor líquido, descontados os valores pertencentes aos demais entes.

    A arrecadação deve ser contabilizada no ente arrecadador pelo seu valor bruto, integralnão descontando os valores pertencentes aos demais entes.

    Gabarito: Errado.

    Comentários do professor: Marco Masella  

    ¹ Giacomoni, James Orçamento público / James Giacomoni. – 17. ed. revista e atualizada – São Paulo: Atlas, 2017.

  • REVISÃO:

    Sem dúvida o registro da receita, que será repartida com os entes, pelo valor líquido viola o princípio do orçamento bruto (Art. 6º, da lei 4.320/64: Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções).

    Embora o § 1º do art. 6º, da Lei 4.320/64 disponha que as as cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber, o MCASP 8ª edição, dispõe que o ente arrecadador (que irá transferir os recursos) pode escolher em tratar a transferência como dedução da receita orçamentária ou como despesa orçamentária.

  • ERRADO

  • É sempre valor bruto!

    Não aceita valor líquido, ou seja, com deduções.

  • Gab: ERRADO

    Art. 6º, Lei 4.320/64: Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    Ou seja, Imposto é receita e receita orçamentária, que faz parte das receitas correntes. Então, deve constar na LOA por seu valor total, sem dedução!

    Erros, mandem mensagem :)

  • Princípio do Orçamento Bruto

    Lei 4.320/64

    Art. 6°: Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

  • A arrecadação deve ser contabilizada no ente arrecadador pelo seu valor bruto, integralnão descontando os valores pertencentes aos demais entes.

    Errado.

  • Só complementando com o que diz o MCASP, o procedimento padrão é que essa receita vai ser contabilizada integralmente, porém haverá a dedução da receita. Sendo facultativo considerar como receita e depois uma despesa no momento da transferência para o ente final do imposto. Atenção que dizer que foi feita uma dedução da receita não quer dizer que deveria contabilizar apenas a parte do ente arrecadador, por isso a questão está errada.

    3.6.1. Deduções da Receita Orçamentária

    O critério geral utilizado para registro da receita orçamentária é o do ingresso de disponibilidades. No âmbito da administração pública, a dedução de receita orçamentária é o procedimento padrão a ser utilizado para as situações abaixo elencadas, salvo a existência de determinação legal expressa de se contabilizar fatos dessa natureza como despesa orçamentária:

    a. Recursos que o ente tenha a competência de arrecadar, mas que pertencem a outro ente, de acordo com a legislação vigente (transferências constitucionais ou legais);

    b. Restituição de tributos recebidos a maior ou indevidamente; e.

    c. Renúncia de receita orçamentária; 

    FONTE: MCASP

    GAB.) E

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    PRINCÍPIO: ORÇAMENTO BRUTO:

    (CESPE/ABIN/2018) De acordo com o princípio do orçamento bruto, todas as receitas e despesas devem constar da lei de orçamento anual pelos seus TOTAIS, vedadas quaisquer deduções. (CERTO)

    Transferências:

    (CESPE/IPHAN/2018) Operação de transferência de recursos entre entes federativos não fere o princípio do orçamento bruto. Nesse caso, os recursos deverão ser incluídos como despesa no orçamento do ente que transfere e, como receita, no orçamento daquele que os receber.(CERTO)

    1) Transferência do ESTADO para MUNICÍPIO. (SEM EXCEÇÕES)

    (CESPE/SEFAZ-DF/2020) A arrecadação de impostos compartilhados com diversos entes da Federação deve ser contabilizada no âmbito do ente arrecadador pelo seu valor líquido, descontados os valores pertencentes aos demais entes.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-RO/2019) Pelo princípio do orçamento bruto, o imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) recolhido por um estado deve ser totalmente lançado como receita do estado, ainda que parte de sua receita seja repartida com os municípios.(CERTO)

    (CESPE/DPU/2010) Considere que determinado estado, ao elaborar sua lei orçamentária, tenha definido que o valor da arrecadação do ICMS deveria ser calculado subtraindo-se da arrecadação prevista os valores que, por determinação constitucional, devem ser transferidos para os municípios. Ao agir dessa forma, o estado VIOLOU o princípio orçamentário do orçamento bruto.(CERTO)

    2) Transferência da UNIÃO para ESTADOS & MUNICÍPIOS: (REGRA: INCLUIR)

    (CESPE/TRT 17ª/2013) As parcelas referentes às transferências constitucionais da UNIÃO para os estados e municípios, por constituírem destinações incondicionais, definidas por percentuais predeterminados, NÃO INTEGRAM a receita orçamentária da União, e, em atendimento ao princípio do orçamento bruto, ingressam diretamente como receita orçamentária dos entes beneficiários.(ERRADO)

    (CESPE/MPC-PA/2019) Se a UNIÃO arrecadar determinado tributo cuja receita deva ser compartilhada com outros entes da Federação, ela deverá INCLUIR em seu orçamento a parcela a ser posteriormente distribuída. Essa obrigação decorre do princípio orçamentário do orçamento bruto.(CERTO)

    3) EXCEÇÃO: IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE:

    (CESPE/ANTT/2013) Segundo o princípio do orçamento bruto, todas as parcelas da receita e da despesa devem constar da LOA pelos seus valores brutos, sem deduções, razão que justifica a orientação dada pela Secretaria do Tesouro Nacional de contabilização do imposto de renda na fonte dos funcionários de estados e municípios como receita da União, posteriormente repassada aos respectivos entes da federação.(ERRADO)

    (CESPE/TRE-GO/2015) O imposto de renda retido na fonte sobre rendimentos pagos pelos estados e municípios, de competência da União, não chega a constituir-se em transferência àqueles entes, sendo diretamente apropriado como receita tributária própria.(CERTO)

    Gabarito: Errado.

    "Prove a si mesmo que é capaz!"

  • Fere o princípio do Orçamento Bruto que exige a inclusão de receitas e despesas pelos seus totais; impede, veda, proíbe a inclusão de valores líquidos.

    gab. E

  • Princípio do Orçamento Bruto

  • Errado

    Lembrando que, a operação de transferência de recursos entre entes federativos não fere o princípio orçamentário bruto.

  • #Ficadica.

    Se vc , assim como eu , foca para área fiscal , não deixe de ver o transparência dos auditores fiscais do DF.

    É um baita estímulo !

  • O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer das espécies de créditos adicionais nos seus montantes líquidos.

    Gabarito: ERRADO

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    28/04/2020 às 21:44

    Nada disso!

    A contabilização de impostos compartilhados pelo valor líquido viola o princípio do orçamento bruto.

    De acordo com este princípio, todas as receitas e despesas da lei orçamentária anual devem ser registradas pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções (Lei 4.320/64, art. 6º).

    No caso de impostos compartilhados, portanto, a parcela repassada é contabilizada depois, como despesa.

    Mas (de acordo com o MCASP 8ª edição), no caso de transferências constitucionais ou legais, o ente arrecadador (que irá transferir os recursos) pode escolher em tratar a transferência como dedução da receita orçamentária ou como despesa orçamentária.

    Veja um exemplo para facilitar:

    Digamos que a União arrecade R$ 1.000.000,00 de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e precisa transferir R$ 490.000,00 desse total.

    A União não pode simplesmente registrar no seu orçamento: “receitas de IPI = R$ 510.000,00”. Se registrar assim, ela estaria registrar um valor líquido e violando o princípio do orçamento bruto.

    Portanto, a União deve registrar:

    No lado das receitas: receita de IPI = R$ 1.000.000,00; e

    No lado das despesas (ou como dedução de receitas): repasses = R$ 490.000,00.

    Gabarito: Errado

  • Trata-se do princípio do orçamento bruto.

    Orçamento bruto=> sem qualquer tipo de dedução/desconto.

  • GABARITO ERRADO

    Outra questão que pode ajudar:

    A respeito de planejamento governamental, julgue o item a seguir.

    Ente da Federação que arrecadar tributos pertencentes a outro ente deverá incluir o produto integral da receita em seu próprio orçamento, em respeito ao princípio da universalidade.

    gabarito: certo


ID
3396481
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Relativamente a tópicos específicos de finanças públicas, julgue o item a seguir.


Emenda parlamentar ao projeto de lei orçamentária destinada a reforçar a dotação para os serviços da dívida correspondentes a determinada operação de crédito deve ser rejeitada por inconstitucionalidade se apresentar como fonte de recursos a anulação das despesas com serviços da dívida correspondentes a outra operação de crédito.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    CF, Art. 166, § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o PPA e a LDO

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: DST

          a) Dotações para pessoal e seus encargos;

          b) Serviço da dívida;

          c) Transferências tributárias constitucionais para E, DF e M.

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

  • GABARITO - CERTO

     

    A Constituição Federal prevê que as emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre serviço da dívida.

  • Gab. C

    Caso a fonte legal de recursos do serviços da dívida fosse relacionada a correção de erros/omissões, a emenda parlamentar seria possível.

    Em regra, não é possível anular uma dotação do serviço da dívida a fim de custear outra dotação do serviço da dívida (aliás, isso é realocação de recursos). Tais dívidas são derivadas de obrigações contratuais de modo que seu não pagamento constitui inadimplência do ente perante terceiros: o não cumprimento das clausulas contratuais de empréstimos. O zelo de seu pagamento é essencial para que a dívida pública não "exploda" em juros sobre juros. Imaginem como ficaria o Brasil dando calote em bancos nacionais e internacionais? Nada bom...

    bons estudos

  • QUER OBJETIVIDADE, VÁ P/ REINALDO SOUSA

  • GABARITO: CERTO

    As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    º indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa

    º sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões com os dispositivos do texto do projeto de lei (são chamadas de emendas de redação, pois visam melhorar o texto, tornando-lhe mais claro e preciso)

  • Durante o processo de apreciação da lei orçamentária, é possível que os parlamentares apresentem emendas legislativas que modifiquem a proposta inicial de orçamento, desde que respeitem uma série de restrições previstas no art. 166, §3º, da CF. Vejamos:
    CF, Art. 166, § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
    a) dotações para pessoal e seus encargos;
    b) serviço da dívida;
    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
    III - sejam relacionadas:
    a) com a correção de erros ou omissões; ou
    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
    O cerne da questão é compreender que as emedas não poderão modificar o projeto inicial sem indicar qual será a fonte de recursos. Mais que isso, a fonte de recurso deve ser proveniente de anulação de uma despesa. De uma forma bem simplória: é preciso estabelecer aquilo que havia planejado e deixará de fazer para que utilizar o dinheiro em sua nova necessidade.
    Contudo, assim como no orçamento doméstico, há algumas despesas não podem ser anuladas para que seus valores sejam destinados a outras finalidades. São elas:
    a) dotações para pessoal e seus encargos;
    b) serviço da dívida;
    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal;
    A assertiva está correta pois a anulação das despesas com serviços da dívida não pode ser apresentada como fonte de recursos necessários a emenda parlamentar.

    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Não pode vender o almoço para comprar a janta kkkkkk

  • Parabéns aos professores de afo, estão comentando muito bem !

  •   Art. 166-A. As emendas individuais impositivas apresentadas ao projeto de lei orçamentária anual poderão alocar recursos a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios por meio de:        

    I - transferência especial; ou        

    II - transferência com finalidade definida.        

    § 1º Os recursos transferidos na forma do caput deste artigo não integrarão a receita do Estado, do Distrito Federal e dos Municípios para fins de repartição e para o cálculo dos limites da despesa com pessoal ativo e inativo, nos termos do § 16 do art. 166, e de endividamento do ente federado, vedada, em qualquer caso, a aplicação dos recursos a que se refere o caput deste artigo no pagamento de:        

    I - despesas com pessoal e encargos sociais relativas a ativos e inativos, e com pensionistas; e        

    II - encargos referentes ao serviço da dívida.        

  • GABARITO CERTO

    Leve para a prova que as emendas ao PLOA somente podem ser aprovadas caso indiquem os recursos necessários, sendo os recursos necessariamente provenientes de anulação de despesa, NÃO podendo estar relacionadas ao serviço da dívida.

  • Maravilha!

  • EMENDA PARLAMENTAR - LOA & PLOA

    • A CF/88 estabelece limitações às emendas dos parlamentares em relação à LDO e LOA;

    Limitações às emendas:

    ▬ Art. 166, § 2º, CF/88

    • As emendas deverão ser apresentadas na constituição mista que emitirá um parecer e serão apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional;

    ▬ Art. 166, § 3º, CF/88

    • As emendas ao PLOA ou aos projetos que o modifiquem SOMENTE podem ser aprovadas caso:
    • Sejam compatíveis com o PPA e LDO;
    • Indiquem recursos necessários e são admitidos apenas as emendas provenientes de ANULAÇÃO DE despesa exceto as incidentes sobre:

    - dotações para pessoal e seus encargos;

    - serviços da dívida;

    - transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal;

    • Podem ser aprovadas quando são relacionadas com:
    • a) correção de erros ou omissões; ou
    • b) com os dispositivos do texto do Projeto de Lei;

    ---

    Fonte:

    • Deusvaldo Carvalho, ELSEVIER; P.60-61


ID
3396484
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativos ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal sobre limites para dívida, transferências voluntárias e destinação de recursos para o setor privado.

As sanções de suspensão de transferências voluntárias não se aplicam sobre as ações de educação, saúde e assistência social.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

      LRF, Art. 25       § 3o Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

  • GABARITO - CERTO

     

    De acordo com o disposto no art. 25, § 3.º, da Lei de Responsabilidade Fiscal, para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

  • LRF Art 25 § 3 Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

  • ITEM CERTO

     Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

            § 1 São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:

            I - existência de dotação específica;

            II -  (VETADO)

            III - observância do disposto no ;

            IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:

            a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

            b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

            c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

            d) previsão orçamentária de contrapartida.

            § 2 É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada.

            § 3 Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

  • CESPE ⇨ As transferências voluntárias previstas no orçamento da União para o pagamento de ações e serviços públicos de saúde devem ser mantidas ainda que o ente beneficiário tenha deixado de cumprir os limites constitucionais relativos à aplicação de recursos na saúde.

    TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIASMesmo que inadimplentes, os entes continuarão a receber as transferências voluntárias nos casos de área de

    a)SAÚDE, EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL.

    b) Transferências oriundas de EMENDA PARLAMENTAR IMPOSITIVA (CF, Art. 166, § 13,).

    BIZU Caso a sanção seja aplicada a um ente durante o mandato de um gestor, o NOVO GESTOR que ocupar o cargo no próximo mandato NÃO poderá ser penalizado (SÚMULA 230, TCU).

    INTRANSCENDÊNCIA SUBJETIVA das sanções

    > Quando o ente ultrapassar o limite prudencial apenas poderá sofrer sanções caso o EXECUTIVO tenha sido o responsável.

    Atos do LEGISLATIVO e do JUDICÁRIO NÃO poderão gerar medidas restritivas ao Estado.

  • Correto, olha só o que está na LRF:

    Art. 25, § 3º Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

    Cuidado para não confundir com a exceção para provimento de cargo público quando a despesa total com pessoal exceder o limite prudencial (95%), pois a exceção aqui é para as áreas de saúde, educação e segurança!

    Observe:

    Art. 22, Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso:

    IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

    Gabarito: Certo

  • GABARITO: CERTO

    Transferência voluntária é a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde. Ainda conforme a LRF, para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social (art. 25, §3º).

    Exceção:

    E-ducação

    S-aúde

    A-ssistência social

  • A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê determinadas situações em que, caso haja descumprimento, o ente da Federação ficará, dentre outras consequências, impedido de receber transferências voluntárias.

    Contudo, o legislador entendeu que, mesmo que o ente tenha descumprido regras e que esteja sendo punido com a suspensão das transferências voluntárias, existem 03 áreas em que as ações a serem desenvolvidas são de tal importância que é necessário excepcioná-las. São elas: educação, saúde e assistência social.

    Art. 25, § 3º Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

    Em outras palavras, mesmo que um Município esteja impedido de receber transferência voluntária de recursos por ter descumprido a LRF, ele ainda poderá receber transferências voluntárias para ações de educação, saúde e assistência.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO


  • NÃO CONFUNDIR!

    Excedido o Limite Prudencial (95%), é vedado o provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, RESSALVADA a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

    Sanções de Suspensão de Transferência Voluntária NÃO atingem ações de educação, saúde e assistência social.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    LRF, Art. 25 § 3º Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

    ATENÇÃO!!! Nas ações de EDUCAÇÃO, SAÚDE, e ASSISTÊNCIA SOCIAL NÃO SE APLICAM as sanções de suspensão de Transferências Voluntárias.

    (CESPE/DETRAN-ES/2010) Um ente que não tenha cumprido os limites constitucionais relativos à educação e à saúde só poderá receber transferências voluntárias de outros entes destinadas a esses setores quando comprovar que atendeu aos limites constitucionais.(ERRADO)

    (CESPE/MPE-RO/2010) Tratando-se de ações de educação, saúde e assistência social, não se podem aplicar sanções de suspensão de transferências voluntárias a determinado ente federativo. (CERTO)

    (CESPE/TCDF/2012) Não se aplicam sanções de suspensão de transferências voluntárias em ações de educação, saúde e assistência social.(CERTO)

    (CESPE/TJ-AM/2019) As transferências voluntárias previstas no orçamento da União para o pagamento de ações e serviços públicos de saúde devem ser mantidas ainda que o ente beneficiário tenha deixado de cumprir os limites constitucionais relativos à aplicação de recursos na saúde. (CERTO)

    (CESPE/TCE-RO/2019) Caso a despesa com pessoal de determinado ente federativo exceda o limite estabelecido em lei complementar e não seja reduzida dentro do prazo fixado para tanto, serão suspensas as transferências voluntárias a esse ente, salvo as destinadas à saúde, à educação e à assistência social.(CERTO)

    (CESPE/SEFAZ-DF/2020) As sanções de suspensão de transferências voluntárias não se aplicam sobre as ações de educação, saúde e assistência social.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Nunca desista por mais difícil que seja, sempre persista naquilo que você quer, seja resiliente."

  • Gab Certo

    Cuidado sempre nesse pega:

    LRF- LC101/2000

    Transferência Voluntária:

    Art. 25.   Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

    § 3  Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

    Art. 22. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.

     Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso: (limite prudencial)

    I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão prevista no ;

    II - criação de cargo, emprego ou função;

    III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

    IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

    V - contratação de hora extra, salvo no caso do disposto no  e as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias.

    Lembrar:

    Transferência voluntária: ESA (Educação, saúde, assistência social); É bobo, mas funciona pra mim... transferência voluntária (termina com a... de assistência social e educação e saúde será para os dois).

    Limite prudencial: provimento de áreas educação, saúde e segurança. Macete: quem tem prudência tem segurança.

  • TRANSFERENCIAS VOLUNTARIAS

    • É a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira;
    • Não decorre de determinação constitucional, legal ou destinados ao Sistema Único de Saúde;
    • Cadastro Nacional possibilita a consulta de dados sobre restrições relativas aos beneficiários de transferências voluntárias: SAITV (Sistema Auxiliar de Informações p/ Transferências Voluntárias);
    • O SAITV disponibiliza informações acerta da situação de cumprimento de requisitos fiscais por parte dos municípios, dos estados e do distrito federal;

    ► SANCOES

    ► SUSPENSAO

    • Tais sanções não são aplicáveis caso a transferência voluntária seja destinada à educação, saúde e assistência social;
    • Pode ser efetuada mesmo que exista alguma sanção que impeça;
    • LRF: Art. 25, § 3º;

ID
3396487
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativos ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal sobre limites para dívida, transferências voluntárias e destinação de recursos para o setor privado.


Ainda que não sejam pagos durante a execução do orçamento em que tenham sido incluídos, os precatórios judiciais integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    LRF, Art. 30, § 7o Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.

  • o gabarito está considerando que é a regra então qualquer precatório judicial?

    Estranho esse "ainda que"

  • Cespe: "O item deve ser anulado, pois apenas os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento deveriam ser incluídos na dívida consolidada."

  • É o seguinte...

    De acordo com a LRF:

    Art. 30, § 7º Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.

    Certo. Só que a questão diz o seguinte: “Ainda que não sejam pagos durante a execução do orçamento em que tenham sido incluídos, os precatórios judiciais integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.”

    Ou seja: do jeito que a questão está escrita, podemos entender que os precatórios PAGOS durante a execução do orçamento em que tenham sido incluídos integram a dívida consolidada. E ainda que não sejam pagos, os precatórios também integram a dívida consolidada.

    E esta conclusão está errada. Somente os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos é que integram a dívida consolidada.

    Essa inclusive foi a justifica da banca para a anulação da questão, observe:

    "O item deve ser anulado, pois apenas os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento deveriam ser incluídos na dívida consolidada."

    Gabarito: NULA

  • questao anulada pelo seguinte argumento: apenas os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento deveriam ser incluídos na dívida consolidada.

  • Complementando os cometários dos colegas: A questão generalizou todos os precatórios judiciais, conforme foi redigida, contudo apenas os precatórios não pagos serão incluídos na dívida consolidada.

    LRF, Art. 30, § 7o 

  • Concordo com a Rebeca Cavalcante,quando se fala ainda que,passa um sentido de soma,AINDA QUE mude as circunstancias....ou seja,soma-se a regra,logo nao trata como exceção.

    Eu só acertei pq conheço esta banca,,,mas é passível de anulação a meu ver.

  • LRF art 30

    § 7o Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.


ID
3396490
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativos ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal sobre limites para dívida, transferências voluntárias e destinação de recursos para o setor privado.


A prevenção de insolvência e outros riscos associados à destinação de recursos para o setor privado fica a cargo de mecanismos constituídos pelo respectivo ente federativo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    De acordo com o disposto no art. 28, § 1.º, da Lei de Responsabilidade Fiscal, a prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei.

  • Gab: ERRADO

    A questão erra ao falar que é do ente federativo.

    Art. 28; § 1° - LRF: A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei.

    Para quem não sabe o que é insolvência.

    A INSOLVÊNCIA é um estado em que o devedor tem prestações a cumprir SUPERIORES aos rendimentos que recebe. Portanto um insolvente não consegue cumprir as suas obrigações (pagamentos).

    Erros, mandem mensagem :)

  • A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos constituídos pelas instituições do SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, na forma da lei.

    Logo, afirmativa errada, os mecanismos são elaborados pelo Sistema Financeiro Nacional, e não pelos entes federados

  • Art. 28. Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para a mudança de controle acionário.

    § 1o A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei.

    § 2o O disposto no caput não proíbe o Banco Central do Brasil de conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de empréstimos de prazo inferior a trezentos e sessenta dias.

  • Negativo!

    De acordo com o disposto no art. 28, § 1.º, da Lei de Responsabilidade Fiscal, a prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei. E não pelo respectivo ente federativo, como afirmou a questão.

    E esse artigo fica no Capítulo VI: da Destinação de Recursos Públicos para o Setor Privado, certo?

    Observe:

    Art. 28. Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.

    § 1º A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei.

    Gabarito: Errado

  • Planejamento, Transparência, Responsabilidade e Controle = LRF.

    Bons estudos.

  • GABARITO: ERRADO

    Os riscos Fiscais estão definidos na LRF. Além disso, a prevenção de insolvência e outros riscos não fica a cargo do ente da federação, mas sim de fundos e de instituições do Sistema Financeiro Nacional, conforme art. 28, §1º, da LRF.

    Art. 28

    § 1º A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei.

  • A assertiva está errada por contrariar o disposto no art. 28, §1º, da LRF:
    Art. 28. § 1º A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei.
    Assim, podemos verificar que a prevenção de insolvência e outros riscos associados à destinação de recursos para o setor privado não fica a cargo de mecanismos constituídos pelo respectivo ente federativo, e sim pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional.

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    LRF, Art. 28 § 1° A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei.

    # NÃO fica a cargo de mecanismos constituídos pelo ENTE FEDERATIVO:

    (CESPE/SEFAZ-DF/2020) A prevenção de insolvência e outros riscos associados à destinação de recursos para o setor privado fica a cargo de mecanismos constituídos pelo respectivo ente federativo.(ERRADO)

    # SIM pelas instituições integrantes do SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL:

    (CESPE/TCE-PB/2014) Em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), se uma instituição financeira estiver sofrendo risco de falência, a prevenção de sua insolvência caberá a fundos e outros mecanismos constituídos pelas instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional (SFN).(CERTO)

    Gabarito: Errado.

    “Sempre sonhe e arrisque mais alto do que você sabe que pode… Tente ser melhor do que si mesmo!”

  • Errado

    Pela redação do (§ 1o A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei), do Art. 28 da LRF, O erário é protegido, visto que serão elementos notadamente técnicos que nortearão as decisões sobre a forma de recuperação nos casos de insolvência ou riscos existentes.

  •  A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei.

  • A assertiva está errada por contrariar o disposto no art. 28, §1º, da LRF:

    Art. 28. § 1º A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei.

    Assim, podemos verificar que a prevenção de insolvência e outros riscos associados à destinação de recursos para o setor privado não fica a cargo de mecanismos constituídos pelo respectivo ente federativo, e sim pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional.

    Gabarito do ProfessorERRADO.

  • A assertiva me parece errada. Não dá pra extrapolar o §1° do art. 28 para além da hipótese do caput, que trata de recursos para entidades financeiras. Nesse caso específico, pela natureza do sistema bancário, há unificação pelo sfh (e sobretudo pelo BC). Mas como regra geral para o setor privado aplica-se o art. 26. Ou seja, os entes podem socorrer entidades privadas por lei específica, e, evidentemente, a análise dos riscos será feita tanto pela lei específica quanto pela LDO do próprio ente.

ID
3396493
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

A respeito de componentes funcionais de computadores e do sistema operacional Linux, julgue o item a seguir.

O SSD (solid-state drive) é uma tecnologia de armazenamento que utiliza memória flash e cuja interface de comunicação é a mesma utilizada em discos rígidos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    O SSD, de fato, utiliza memória flash para armazenamento de dados, além de também usar as mesmas interfaces de comunicação dos discos rígidos. Basta você lembrar que, onde há um disco rígido SATA, por exemplo, você pode substituir por um disco SSD SATA.

     

    FONTE - direcaoconcursos

  • Gabarito CERTO

    O SSD (solid-state drive) é uma tecnologia de armazenamento que utiliza memória flash e cuja interface de comunicação é a mesma utilizada em discos rígidos.

    Comunicação SATA = Serial

    Comunicação PATA ou IDE = Paralela(antiga)

    Memória flash = Circuitos integrados de escrita e leitura

    Discos rígidos = HDs = Discos duros magnéticos

  • SSDs (Solid State Drives ou Unidades de Estado Sólido) são dispositivos de armazenamento de arquivos e programas assim como os discos rígidos, mas utilizam chips de memória flash para armazenar os seus dados.

    Como os dados são armazenados eletronicamente em vez de magneticamente, SSDs são muito mais rápidos do que os discos rígidos por dois motivos: primeiro, porque não há conversão entre informação magnética e informação eletrônica; segundo, porque não existem partes mecânicas e, portanto, os dados estão disponíveis imediatamente, enquanto que nos discos rígidos você precisa esperar até que as cabeças se movam para a área onde os dados estão armazenados, o que leva algum tempo.

  • A questão descreve com precisão o que é o SSD. Cabe destacar que ele é muito mais veloz do que o disco rígido nas suas operações de rotina, o que acaba impactando positivamente no desempenho dos sistemas operacionais, se comparado com o HD convencional.

    Infelizmente, o preço de um SSD ainda é muito elevado se comparado ao HD.

    Item correto.

  • SSD, é uma tecnologia que utiliza memorias flash para armazenamento, geralmente utilizado para programas específicos ou para iniciar sistemas operacionais. Mais rápido e mais caro!

    HD Rigido, é o mais comum, é aquele com um disco magnético, é mais barato porém e mais lento.

    ambas utilizam a tecnologia SATA para conexão.

  • CORRETO

    Vamos dividir a questão em duas partes:

     

    1) O SSD (solid-state drive) é uma tecnologia de armazenamento que utiliza memória flash...

    Perfeito. O SSD usa a memória flash que é uma memória não volátil (não necessita de energia elétrica para manter seus dados, ao contrário, por exemplo, da memória RAM) com tempo de acesso rápido (bem mais rápido que o HD convencional).

     

    2) ...e cuja interface de comunicação é a mesma utilizada em discos rígidos.

    Também está correto, mas há controvérsias. O problema está no termo "interface". 

     

    Interface aqui deve ser entendida como o padrão que o dispositivo utiliza para se comunicar/conectar (no caso, placa mãe e o dispositivo de memória). Porém, o "padrão" pode ser o protocolo que o dispositivo usa para se comunicar ou o tipo de conector usado para conectar os dispositivos ou, ainda, ambos. O padrão mais usado é o SATA. Desta forma, pegando o caso mais geral, podemos afirmar que o disco rígido e o SSD, apesar de serem tecnologias diferentes, utilizam a mesma interface de comunicação.

     

    Mas há casos em que isso não ocorre. Há formatos de interface específicos para SSDs como o mSATA e M.2 (aqui a diferença é no conector - parte física) e NVMe (aqui a diferença é no protocolo - parte lógica). De qualquer forma, eu ainda concordo com o gabarito da banca. Mas como Thiago? Você acabou de citar exceções. Sim, mas o enunciado não usou nenhum termo categórico que não admita exceções (como "sempre", "todos", "necessariamente" etc.) que o CEBRASPE gosta tanto de usar em suas questões. Assim, o caso mais comum é o que vale e no geral é o que a questão afirmou. Mas quem quiser entrar com recurso pode tentar algo com as informações acima.

     

    Por fim, a banca forneceu o gabarito comentado, o qual transcrevo abaixo.

     

    O SSD (solid-state drive) é uma tecnologia de armazenamento considerada a evolução do disco rígido. Ele utiliza memória flash e sua interface de comunicação é a mesma utilizada em discos rígidos. 

    Bons estudos...

  • SSD (solid-state drive / unidade de estado sólido):

    - É uma nova tecnologia de armazenamento considerada a evolução do disco rígido (HD). 

    - Não possui partes móveis e é construído em torno de um circuito integrado semicondutor, o qual é responsável pelo armazenamento, diferentemente dos sistemas magnéticos (como os HDs).

    - Utiliza memória flash (memória não volátil) para armazenamento, geralmente utilizado para programas específicos ou para iniciar sistemas operacionais. 

    VANTAGENS: 

    Tempo de acesso reduzido à memória flash presente nos SSDs em relação aos meios magnéticos e ópticos. 

    Mais resistente que os HDs comuns devido à ausência de partes mecânicas.

    Peso menor em relação aos discos rígidos.

    Consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs.

    Realiza leituras e gravações de forma mais rápida, com dispositivos apresentando 250 MB/s na gravação e 700 MB/s na leitura. A principal diferença para o HD, é que o SSD é mais rápido.

  • SSD, é uma tecnologia que utiliza memorias flash para armazenamento, geralmente utilizado para programas específicos ou para iniciar sistemas operacionais. Mais rápido e mais caro!

    HD Rigido, é o mais comum, é aquele com um disco magnético, é mais barato porém e mais lento.

    ambas utilizam a tecnologia SATA para conexão.

  • Já existe SSD que utiliza entrada M2, diferente da tradicional SATA.

  • SSD e HD

    A principal diferença é que o SSD é mais rápido que o HD.

    CORRETA!

  • Depois que eu coloquei o SSD.

    MEU NOTEBOOK. ficou muitoooo rápido.

    recomendo.

    GAB:C

  • Uma memória flash é um tipo de dispositivo de armazenamento não volátil ou seja, mesmo se não tiver energia ela manterá as informações que foram salvas nela. Diferente da Memória Rom, a Memória Flash pode ser atualiza. memória flash é uma memória do tipo EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory), cujos chips são semelhantes ao da Memória RAM, que permite que diversos endereços sejam apagados ou escritos numa só operação.

  • Mas tem tanto HD que usa o IDE

  • SSDs : são dispositivos de armazenamento de arquivos e programas (assim como os discos rígidos), mas utilizam chips de memória flash eletronicamente para armazenar os seus dados.

  • SSD: caro, menos espaço, mais rápido

    HD: barato, mais espaço, mais lento

    ambos dispositivos de armazenamento.

  • Veja a solução da resposta no vídeo do Professor Vinícius Gnandt: https://youtu.be/CPAllPeRqm0

  • Achei polêmico esse final. PODE ser a mesma? OK. Agora, É a mesma?

    O SSD pode sim possuir a mesma interface dos discos rígidos (como já bem comentaram, caso do padrão SATA, que existe tanto nos HD's quanto nos SSD's). Mas isso não só não é a regra como está se tornando cada vez menos frequente. O padrão mais moderno e eficiente do SSD é o NVME, que NÃO possui a mesma interface convencional dos HD's. Já é possível encontrar esse padrão em notebooks populares e, inclusive, em smartphones/tablets.

    Para terem apenas uma noção: a velocidade de escrita de um HD comum é na casa dos 150 mb/s. Um SSD padrão SATA já alcança em média 500 mb/s (mais de 3x mais rápido). Já um SSD NVME pode passar dos 2.000 mb/s de escrita (mais de 4x superior a um já SSD, porém SATA).

    Vale ressaltar que a limitação está justamente nessa interface: o padrão SATA. O SSD traz diversas melhorias físicas e lógicas naturalmente, porém não explora toda sua capacidade quando possui o padrão de conexão SATA (mais antiga). É um "meio termo" entre um HD e um SSD "raiz", que NÃO possui esse padrão. Entretanto, por mais que os números sejam expressivamente maiores, essa diferença é percebida mais pelo público profissional e gamer, que exigem mais da capacidade de leitura e escrita do armazenamento. Para a maioria, o SSD sata já faz uma grande diferença na rapidez e fluidez do computador.

  • O pen-drive e o SSD se utilizam de memória flash ⇒ Não volátil (dados ficam armazenados = memória ROM)

  • ....e cuja interface de comunicação é a mesma utilizada em discos rígidos

    me quebrou!!!!!

  • SSD: caro, menos espaço, mais rápido

    HD: barato, mais espaço, mais lento

    ambos utilizam comunicação SATA


ID
3396496
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de componentes funcionais de computadores e do sistema operacional Linux, julgue o item a seguir.


No Linux, o diretório /home é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional, enquanto no diretório /usr são armazenados os arquivos dos usuários.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    O examinador inverteu as pastas e as suas respectivas finalidades.

  • desistir jamais!

  • Lembrando que o o diretório da biblioteca no Linux é o /LIB.

    Basta lembrar que LIBrary = Biblioteca.

  • No Linux, o diretório /home é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional, enquanto no diretório /usr são armazenados os arquivos dos usuários.

    É SÓ INVERTER OS CONCEITOS QUE A QUESTÃO FICARÁ ok !

    O DIRETÓRIO /HOME é o local onde são armazenados os arquivos dos usuários.

    DIRETÓRIO /USR é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional.

    HOME TÁ OK,

    USER TÁ OK

    BROCA ESSA QUESTÃO PRO CESPE VIRAR FREGUÊS.

  • Home: guarda os arquivos do usuário comum

    Lib: guarda os arquivos de biblioteca

  • Gabarito errado para os não assinantes. Os conceitos estão invertidos. Assim fica correto:

    No Linux, o diretório /home armazena os arquivos dos usuários, enquanto no diretório /usr é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional.

  • Home significa em português casa, ou seja, home é a ``casa`` de cada usuário do computador.

    Gabarito: E.

  • Complementando:

    Estrutura de diretórios do Linux

    / : diretório raiz. O único usuário capaz de criar ou remover conteúdos do diretório raiz é o root (administrador)

    /bin: binários executáveis. São comandos essenciais para trabalhar com qualquer arquivo, textos, recusos básicos de rede como o cp, mv, ping e grep. Podem ser utilizados por qualquer usuário do sistema.

    /sbin: binários do sistema. São executáveis com função de realizar manutenção e outras tarefas semelhantes. Usado por administradores de sistema. Entre os comandos disponíveis estão o ifconfig, para configurar e controlar interfaces de rede TCP/IP, e o fdisk, que permite particionar discos rígidos, por exemplo.

    /usr: programas diversos. O /usr reúne executáveis, bibliotecas e até documentação de softwares usados pelos usuários ou administradores do sistema. Além disso, sempre que você compilar e instalar um programa a partir do código-fonte, ele será instalado nesse diretório.

    /etc: configurações do sistema. No diretório /etc ficam arquivos de configuração que podem ser usados por todos os softwares, além de scripts especiais para iniciar ou interromper módulos e programas diversos. É no /etc que se encontra, por exemplo, o arquivo resolv.conf, com uma relação de servidores DNS que podem ser acessados pelo sistema, com os parâmetros necessários para isso.

    /lib: bibliotecas.  Neste ponto do sistema de arquivos ficam localizadas as bibliotecas usadas pelos comandos presentes em /bin e /sbin. Normalmente, os arquivos de bibliotecas começam com os prefixos ld ou lib e possuem "extensão" so.

    /opt: opcionais. Aplicativos adicionais, que não são essenciais para o sistema, terminam neste diretório.

    /home: arquivos pessoais. No diretório /home ficam os arquivos pessoais, como documentos e fotografias, sempre dentro de pastas que levam o nome de cada usuário. Vale notar que o diretório pessoal do administrador não fica no mesmo local, e sim em /root.

    /boot: inicialização. onde ficam os arquivos que fazem inicialização do sistema.

    /mnt e /media: volumes e mídias. Em /media ficam montadas todas as mídias removíveis, como dispositivos USB e DVDs de dados. Já o diretório /mnt fica reservado aos administradores que precisam montar temporariamente um sistema de arquivos externo.

    /srv: serviços. Dados de servidores e serviços em execução no computador ficam armazenados dentro desse diretório.

    /dev: arquivos de dispositivos. No Linux, tudo é apresentado na forma de arquivos. Ao plugar um pendrive no computador, por exemplo, um arquivo será criado dentro do diretório /dev e ele servirá como interface para acessar ou gerenciar o drive USB. Nesse diretório, você encontra caminhos semelhantes para acessar terminais e qualquer dispositivo conectado ao computador, como o mouse e até modems.

  • Guia Para Iniciantes Linux

    2.3.3 Diretório home

    Também chamado de diretório de usuário. Em sistemas GNU/Linux cada usuário (inclusive o root) possui seu próprio diretório onde poderá armazenar seus programas e arquivos pessoais.

    Este diretório está localizado em /home/[login], neste caso se o seu login for “joao” o seu diretório home será /home/joao. O diretório home também é identificado por um ~(til), você pode digitar tanto o comando ls /home/joao como ls ~ para listar os arquivos de seu diretório home.

    O diretório home do usuário root (na maioria das distribuições GNU/Linux) está localizado em /root.

    Dependendo de sua configuração e do número de usuários em seu sistema, o diretório de usuário pode ter a seguinte forma: /home/[1letra_do_nome]/[login], neste caso se o seu login for “joao” o seu diretório home será /home/j/joao.

    2.3.8 Estrutura básica de diretórios do Sistema Linux

    /usr Contém maior parte de seus programas. Normalmente acessível somente como leitura.

    Foco e Fé!!!

    A luta continua!

  • O examinador inverteu as pastas e as suas respectivas finalidades.

    Home= é a "casa" de cada usuário do computador.

    USR= onde se armazena a maioria dos aplicativos e bibliotecas do sistema operacional.

  • O diretorio /home é o diretorio padrão onde é criado o diretorio dos usuários do sistemas com excessão do usuário root que é /root, na grande maioria das distros linux quando se criar um usuario ele criar um diretorio dentro de /home com o mesmo nome do usuário.

    O diretorio /usr não significa "usuario" como se parece mas "Unix System Resources", ou Recursos de Sistema Unix esse diretorio é resposavel pela grande maioria dos aplicativos e bibliotes dos sistemas linux e Unix.

  • /home - Contém os diretórios dos usuários

    /usr - Contém programas, bibliotecas

  • /home - Contém os diretórios dos usuários

    /usr - Contém programas, bibliotecas

  • /home - Contém os diretórios dos usuários

    /usr - Contém programas, bibliotecas

  • /home: Contém os diretórios pessoais dos usuários cadastrados no sistema.

    Por exemplo, o usuário ‘patricia’ terá todos os seus arquivos e suas

    configurações gravadas dentro do diretório /home/patricia que

    também pode ser representado como ~patricia.

    /usr : Neste diretório encontra-se grande parte do Linux, nele estão

    programas, janelas gráficas, bibliotecas, fontes do Kernel, etc.

    Guarda comandos que são de uso dos usuários em geral.

  • HOME: guarda os arquivos do usuário comum.

    USR: guarda programas instalados pelo usuário.

    GAB: E.

  • Tentem entender o significa das letras (USR) que estão em inglês, pode ser melhor do que somente decorar.

    "O grosso dos programas ficam instalados dentro do diretório /usr (de “Unix System Resources”, ou recursos de sistema Unix)"

  • ERRADO

  • O Linux é um sistema operacional de código aberto que possui uma estrutura de diretórios organizada da seguinte forma:
    - nomenclatura em inglês
    - com algumas poucas letras que identificam o conteúdo ou sua finalidade.

    O diretório (pasta) /home é o local onde estão os arquivos dos usuários, sendo o diretório /usr destinado aos recursos do Linux.
    Ele é o principal diretório no Linux e em outros sistemas Unix. O significado de usr é "Unix System Resources" ou "recursos de sistema Unix".

    Gabarito: Errado.

  • O DIRETÓRIO /HOME é o local onde são armazenados os arquivos dos usuários.

    DIRETÓRIO /USR é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional.

  • galera, estou usando a guia de estudo pra PCDF, e essa questão sobre linux está nessa guia, mas não vi Linux no edital.

  • Gabarito: ERRADO

    CESPE sendo CESPE! Inverteu as definições.

    Uma questão comentada, não exatamente sobre árvore de diretório, mas sobre alguns conceitos importantes do Linux em comparação ao Windows no que diz respeito ao gerenciamento de arquivos.

    https://www.youtube.com/watch?v=PNIjiDxcJEY

  • home: diretório local dos usuários.

    usr: contém todos os programas de usuários + extensão.

  • Tudo certo só que ao contrário - gab errado

  • Questão ERRADA.

    Como o Nobre Colega Jayme acabou de afirmar anteriormente, a Questão Inverteu as posições.

    No DIRETÓRIO /HOME são armazenados os arquivos pessoais do usuário.

    No DIRETÓRIO /USR fica a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional linux (Disponível em: https://www.vivaolinux.com.br/topico/Debian-para-iniciantes/Diferenca-entre-diretorio-home-e-usr).

    Por fim, complemento o comentário com este post no qual destaco os comandos mais importante para o Linux nos concursos: http://lucasmansueto.top/lista-de-comandos-mais-usados-no-linux/

    #SimboraMinhaGalera

  •  Pegadinha pois o significado de USR não tem nada a ver com USUÁRIO significa "Unix System Resources" ou "recursos de sistema Unix".

  • /home - Contém os diretórios dos usuários

    /usr - Contém programas, bibliotecas

  • O diretório (pasta) /home é o local onde estão os arquivos dos usuários, sendo o diretório /usr destinado aos recursos do Linux.

    Ele é o principal diretório no Linux e em outros sistemas Unix. O significado de usr é "Unix System Resources" ou "recursos de sistema Unix".

  • Gabarito ERRADO

    No Linux, o diretório /home é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional, enquanto no diretório /usr são armazenados os arquivos dos usuários.

    Estão invertidos

  • Se vc lembrar que usr não significa usuário, mas sim  “Unix System Resources”, fica mais fácil de gravar.

  • Diretório pra resolver a questão

    / diretório RAIZ do sistema

    /home diretório dos arquivos pessoais dos usuários

    /lib bibliotecas de funções do sistema, compartilhada pelos programas

    /usr diretório que armazena a maior parte dos programas e aplicações

  • O DIRETÓRIO /HOME é o local onde são armazenados os arquivos dos usuários.

    DIRETÓRIO /USR é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional.

  • Foco total PC RN. VqV

  • inverta os conceitos e a questão se tornará correta!

    o diretório /home: são armazenados os arquivos dos usuários, enquanto no diretório /usr: é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional.

  • Somente inverta os conceitos da questão.

  • Diretório /home= ARMAZENA ARQUIVOS;

    Diretório /usr= INSTALAÇÕES DE MAIOR PARTE DOS APLICATIVOS/BIBLIOTECAS.

     

  • Cespe, satanás te aguarda.

  • A pasta /home/usuario é a pasta na qual são armazenados os arquivos do usuário, enquanto a pasta /usr é a pasta na qual diversos aplicativos e bibliotecas são instaladas.

    Item errado, pois as definições estão invertidas.

  • HOME: Diretório local de USUÁRIOS;

    USR: Executáveis e bibliotecas dos principais programas, comuns a todos os usuários.

  • /home é o diretório em que são guardados os arquivos do usuário comum.

    /usr é o diretório em que guarda os programas e aplicativos já instalados pelo usuário.

    Basicamente os conceitos estão invertidos.

  • O DIRETÓRIO /HOME é o local onde são armazenados os arquivos dos usuários.

    DIRETÓRIO /USR é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional.

  • Diretório /home= ARMAZENA ARQUIVOS;

    Diretório /usr= INSTALAÇÕES DE MAIOR PARTE DOS APLICATIVOS/BIBLIOTECAS.

  • A jogada da banca foi justamente essa, fazer a gente atrubuir usuarios a usr

  • Olá queridos alunos, compartilho o link com meu comentário sobre essa questão! Aproveitem! Mais dicas de Informática? Me mande um "oi" no WhatsApp 41 99166-4433

  • Apenas inverteu os papeis.

  • /home: pastas pessoais dos usuários

    /usr: principais programas dos usuários

  • HOME: guarda os arquivos do usuário comum.

    USR: guarda programas instalados pelo usuário.

    GAB: E.

  • O diretorio /usr não significa "usuário" como se parece mas "Unix System Resources", ou Recursos de Sistema Unix.

  • O diretório (pasta) /home é o local onde estão os arquivos dos usuários, sendo o diretório /usr destinado aos recursos do Linux.

    Ele é o principal diretório no Linux e em outros sistemas Unix. O significado de usr é "Unix System Resources" ou "recursos de sistema Unix".

  • home: Diretório local de usuários

    usr: Executáveis e bibliotecas dos principais programas, comuns a todos os usuários.

  • Veja a solução da resposta no vídeo do Professor Vinícius Gnandt: https://youtu.be/CPAllPeRqm0

  • ERRADO

  • GABARITO ERRADO.

    REDAÇÃO ORIGINAL.

    No Linux, o diretório /home é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional, enquanto no diretório /usr são armazenados os arquivos dos usuários. ERRADA.

    --------------------------------------------------------------

    REDAÇÃO RETIFICADA.

    No Linux, o diretório /usr é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional, enquanto no diretório /home são armazenados os arquivos dos usuários. CERTO.

    --------------------------------------------------------------

    A QUESTÃO INVERTEU OS CONCEITOS.

    *diretório Linux

    --- > /USR: diretório que armazena a maior parte dos programas e aplicações.

    --- > /home: diretório dos arquivos pessoas dos usuários.

  • A banca inverteu para ficar errado.

  • A banca inverteu os conceitos

  • /bin - Programas utilizados com frequência no shell

    /boot - Arquivos utilizados durante a inicialização do sistema

    /dev - contém arquivos sobre Dispositivos de hardware conectados

    /etc - Arquivos de configuração do sistema e dos seus programas

    /home - diretório contendo os arquivos pessoais dos usuários

    /lib - Bibliotecas compartilhadas essenciais e módulos do kernel

    /sbin - Programas essenciais do usuário root para o funcionamento do sistema

    /root - Diretório pessoal do usuário root

    /opt - Softwares adicionados de maneira não padrão

    /proc - Informações sobre os processos sendo executados

    /media - Ponto de montagem utilizado por usuários comuns

    /mnt - Ponto de montagem utilizado por administradores de sistemas

    /tmp - Arquivos temporários do sistema

    /usr - Arquivos e programas acessados pelo usuário (documentações, cabeçalhos, etc)

    /var - Informações variáveis do sistema

    /srv - Dados dos serviços do sistema 

  • /bin - Programas utilizados com frequência no shell

    /boot - Arquivos utilizados durante a inicialização do sistema

    /dev - contém arquivos sobre Dispositivos de hardware conectados

    /etc - Arquivos de configuração do sistema e dos seus programas

    /home - diretório contendo os arquivos pessoais dos usuários

    /lib - Bibliotecas compartilhadas essenciais e módulos do kernel

    /sbin - Programas essenciais do usuário root para o funcionamento do sistema

    /root - Diretório pessoal do usuário root

    /opt - Softwares adicionados de maneira não padrão

    /proc - Informações sobre os processos sendo executados

    /media - Ponto de montagem utilizado por usuários comuns

    /mnt - Ponto de montagem utilizado por administradores de sistemas

    /tmp - Arquivos temporários do sistema

    /usr - Arquivos e programas acessados pelo usuário (documentações, cabeçalhos, etc)

    /var - Informações variáveis do sistema

    /srv - Dados dos serviços do sistema 

  • No Linux, o diretório /usr é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional, enquanto no diretório /home são armazenados os arquivos dos usuários.

  • Home = Casa (LAR) , tem que fazer essa associação com relação aos arquivos PESSOAIS, chegando a resposta certa. Questão de inglês.kk

  • /bin - Programas utilizados com frequência no shell

    /boot - Arquivos utilizados durante a inicialização do sistema

    /dev - contém arquivos sobre Dispositivos de hardware conectados

    /etc - Arquivos de configuração do sistema e dos seus programas

    /home - diretório contendo os arquivos pessoais dos usuários

    /lib - Bibliotecas compartilhadas essenciais e módulos do kernel

    /sbin - Programas essenciais do usuário root para o funcionamento do sistema

    /root - Diretório pessoal do usuário root

    /opt - Softwares adicionados de maneira não padrão

    /proc - Informações sobre os processos sendo executados

    /media - Ponto de montagem utilizado por usuários comuns

    /mnt - Ponto de montagem utilizado por administradores de sistemas

    /tmp - Arquivos temporários do sistema

    /usr - Arquivos e programas acessados pelo usuário (documentações, cabeçalhos, etc)

    /var - Informações variáveis do sistema

    /srv - Dados dos serviços do sistema

  • Gab.: E

    SE ele não falar o tipo de USUÁRIO ==> Supõe-se ser o padrão, sem muitos privilégios ($) --> /home

    /root --> Diretório dos superusuário (#)

    Como a informática gosta de contrariar a vida, colocou o cifrão que parece um S para remeter ao usuário padrão

  • No Linux, o diretório /usr é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional, enquanto no diretório  /home são armazenados os arquivos dos usuários.

  • /bin - Programas utilizados com frequência no shell

    /boot - Arquivos utilizados durante a inicialização do sistema

    /dev - contém arquivos sobre Dispositivos de hardware conectados

    /etc - Arquivos de configuração do sistema e dos seus programas

    /home - diretório contendo os arquivos pessoais dos usuários

    /lib - Bibliotecas compartilhadas essenciais e módulos do kernel

    /sbin - Programas essenciais do usuário root para o funcionamento do sistema

    /root - Diretório pessoal do usuário root

    /opt - Softwares adicionados de maneira não padrão

    /proc - Informações sobre os processos sendo executados

    /media - Ponto de montagem utilizado por usuários comuns

    /mnt - Ponto de montagem utilizado por administradores de sistemas

    /tmp - Arquivos temporários do sistema

    /usr - Arquivos e programas acessados pelo usuário (documentações, cabeçalhos, etc)

    /var - Informações variáveis do sistema

    /srv - Dados dos serviços do sistema

  • No Linux, o diretório /home é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional, enquanto no diretório /usr são armazenados os arquivos dos usuários.

    ERRADO

    Lembre-se que 'home' significa 'Lar/casa', portanto onde estão seus arquivos pessoais.

    "A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois ela transforma o sonho em realidade."

  • Estrutura de diretórios do Linux

    / : diretório raiz. O único usuário capaz de criar ou remover conteúdos do diretório raiz é o root (administrador)

    /bin: binários executáveis. São comandos essenciais para trabalhar com qualquer arquivo, textos, recusos básicos de rede como o cp, mv, ping e grep. Podem ser utilizados por qualquer usuário do sistema.

    /sbin: binários do sistema. São executáveis com função de realizar manutenção e outras tarefas semelhantes. Usado por administradores de sistema. Entre os comandos disponíveis estão o ifconfig, para configurar e controlar interfaces de rede TCP/IP, e o fdisk, que permite particionar discos rígidos, por exemplo.

    /usr: programas diversos. O /usr reúne executáveis, bibliotecas e até documentação de softwares usados pelos usuários ou administradores do sistema. Além disso, sempre que você compilar e instalar um programa a partir do código-fonte, ele será instalado nesse diretório.

    /etc: configurações do sistema. No diretório /etc ficam arquivos de configuração que podem ser usados por todos os softwares, além de scripts especiais para iniciar ou interromper módulos e programas diversos. É no /etc que se encontra, por exemplo, o arquivo resolv.conf, com uma relação de servidores DNS que podem ser acessados pelo sistema, com os parâmetros necessários para isso.

    /lib: bibliotecas.  Neste ponto do sistema de arquivos ficam localizadas as bibliotecas usadas pelos comandos presentes em /bin e /sbin. Normalmente, os arquivos de bibliotecas começam com os prefixos ld ou lib e possuem "extensão" so.

    /opt: opcionais. Aplicativos adicionais, que não são essenciais para o sistema, terminam neste diretório.

    /home: arquivos pessoais. No diretório /home ficam os arquivos pessoais, como documentos e fotografias, sempre dentro de pastas que levam o nome de cada usuário. Vale notar que o diretório pessoal do administrador não fica no mesmo local, e sim em /root.

    /boot: inicialização. onde ficam os arquivos que fazem inicialização do sistema.

    /mnt e /media: volumes e mídias. Em /media ficam montadas todas as mídias removíveis, como dispositivos USB e DVDs de dados. Já o diretório /mnt fica reservado aos administradores que precisam montar temporariamente um sistema de arquivos externo.

    /srv: serviços. Dados de servidores e serviços em execução no computador ficam armazenados dentro desse diretório.

    /dev: arquivos de dispositivos. No Linux, tudo é apresentado na forma de arquivos. Ao plugar um pendrive no computador, por exemplo, um arquivo será criado dentro do diretório /dev e ele servirá como interface para acessar ou gerenciar o drive USB. Nesse diretório, você encontra caminhos semelhantes para acessar terminais e qualquer dispositivo conectado ao computador, como o mouse e até modems.

  • /bin - Programas utilizados com frequência no shell

    /boot - Arquivos utilizados durante a inicialização do sistema

    /dev - contém arquivos sobre Dispositivos de hardware conectados

    /etc - Arquivos de configuração do sistema e dos seus programas

    /home - diretório contendo os arquivos pessoais dos usuários

    /lib - Bibliotecas compartilhadas essenciais e módulos do kernel

    /sbin - Programas essenciais do usuário root para o funcionamento do sistema

    /root - Diretório pessoal do usuário root

    /opt - Softwares adicionados de maneira não padrão

    /proc - Informações sobre os processos sendo executados

    /media - Ponto de montagem utilizado por usuários comuns

    /mnt - Ponto de montagem utilizado por administradores de sistemas

    /tmp - Arquivos temporários do sistema

    /usr - Arquivos e programas acessados pelo usuário (documentações, cabeçalhos, etc)

    /var - Informações variáveis do sistema

    /srv - Dados dos serviços do sistema 

  • Trouxe alguns diretórios e seus conteúdos (LINUX)

    / – diretório raiz  Todos os arquivos e diretórios do sistema Linux instalado no computador partem de uma única origem: o diretório raiz. Mesmo que estejam armazenados em outros dispositivos físicos, é a partir do diretório raiz – representado pela barra (/) – que você poderá acessá-los.

    /bin  Armazena os comandos essenciais para o funcionamento do sistema. Esse é um diretório público, ou seja, os comandos armazenados nesse diretório podem ser utilizados por qualquer usuário do sistema.

    /sbin  Assim como o /bin, este diretório armazena executáveis, mas com um diferencial: são aplicativos utilizados por administradores de sistema com o propósito de realizar funções de manutenção e outras tarefas semelhantes.

    /boot  Arquivos relacionados à inicialização do sistema, ou seja, o processo de boot do Linux, quando o computador é ligado, ficam em /boot.

    /dev  Armazena os arquivos de dispositivos (um dispositivo é todo o componente de hardware). No Linux, os dispositivos físicos são tratados como arquivos. Esses arquivos são um tipo especial no sistema de arquivos e se encontram no diretório /dev.

    /etc  Armazena arquivos de configurações

    /tmp  Armazena arquivos temporários. 

    /home  Nesse diretório ficam os arquivos pessoais, como, por exemplo, documentos e fotografias. Vale destacar que o diretório pessoal do superusuário não fica no mesmo local, e sim em /root.

    /root  Diretório home do superusuário.

  • "No Linux, o diretório /home é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional, enquanto no diretório /usr são armazenados os arquivos dos usuários"

    No Linux, o diretório /home é o local onde são armazenados arquivos de uso pessoal do usuário, enquanto no diretório /usr são armazenados a maior parte dos programas e aplicações.

  • /lib - biblioteca

  • gabarito errado

    diretório /home

    No diretório /home ficam os arquivos pessoais, como documentos e fotografias, sempre dentro de pastas que levam o nome de cada usuário. Vale notar que o diretório pessoal do administrador não fica no mesmo local, e sim em /root.

    /usr

    Se você não encontrar um comando no diretório /bin ou /sbin, ele certamente está aqui. O /usr reúne executáveis, bibliotecas e até documentação de softwares usados pelos usuários ou administradores do sistema. Além disso, sempre que você compilar e instalar um programa a partir do código-fonte, ele será instalado nesse diretório.

  • /home - armazena diretórios e arquivos de trabalho dos usuários do sistema. É equivalente a pasta Document and Settings do Windows.

    /usr - programas de usuários, sistema de janela X, jogos entre outros.

  • é exatamente isso, só que ao contrário

  • Gabarito : ERRADO , ele inverteu os conceitos No Linux, o diretório /home são armazenados os arquivos dos usuários.

    enquanto que o diretório usr/ é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional.

  • HOME é o lugar onde o HOMEM armazena seus arquivos

  • home: Armazena os arquivos pessoais do usuário, como fotos, vídeos...

    usr: Armazena bibliotecas, arquivos de softwares utilizados pelos administradores...

  • A banca inverteu os conceitos!

    Gabarito Errado!

  • GAB.: (E)

    O DIRETÓRIO /HOME é o local onde são armazenados os arquivos dos usuários.

    DIRETÓRIO /USR é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional.

  • filtrei questões do windows e aparece Linux

  • É SÓ INVERTER OS CONCEITOS QUE A QUESTÃO FICARÁ ok !

    O DIRETÓRIO /HOME é o local onde são armazenados os arquivos dos usuários.

    DIRETÓRIO /USR é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional.

  • DIRETÓRIOS:

    /home: arquivos pessoais e de configuração de um usuário.

    /usr: arquivos e programas acessados pelo usuário.

  • Ao contrário

    • /home - Contém os diretórios dos usuários
    • /usr - Contém programas, bibliotecas

    Ou seja a banca apenas inverteu suas funçoes.

    • /home - Contém os diretórios dos usuários
    • /usr - Contém programas, bibliotecas

  • PEGA BIZU: # ROOT PODE TUDO = SUPER USUÁRIO= /ROOT

    $HOME NÃO PODE NADA= USUÁRIO=/HOME.

    FATIOU PASSOU

  • O sistema GNU/Linux permite que vários usuários utilizem a mesma máquina, garantindo o sigilo de privacidade dos dados. Cada usuário possui seu diretório "home", no qual são armazenados seus arquivos. Apenas o usuário dono (e o administrador "root") pode acessar seu home.

  • gab e

    USR  é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional.

    home: Guarda os arquivos do usuário comum.

  • /home é a "casa" do usuário, onde ele guarda seus arquivos.

  • Errado.

    /home é o local onde estão os arquivos dos usuários;

    /usr armazena os arquivos e programas acessados pelos usuários.

    É no diretório /lib que são armazenados as bibliotecas módulos essenciais do sistema operacional Linux.

  • LINUX

    /HOME: armazena os arquivos dos usuários.

    (guardo meus arquivos em casa)

    /USR: onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional.

    (U que o Sistema Requer)

  • GABARITO ERROAD

    /HOME = DIRETÓRIOS PESSOAIS DOS USUÁRIOS DO LINUX

    /USR = PROGRAMAS DE USO GERAL DO SISTEMA

  • /home: Usuário

    /usr: Sistema operacional

  • /home = Armazena diretórios e arquivos de trabalho dos usuários comuns do sistema equivalente a pasta Document and Settings do Windows.

    /usr = Programas de usuários, sistemas de janelas X, jogos entre outros. Os links de alguns programas costumam ser instalados aqui.

  • /home são armazenados os arquivos dos usuários.

     /usr é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional.

  • /home: diretório que contém arquivos dos usuários.

    /usr: arquivos acessados pelo usuaário: programas, executáveis e bibliotecas.

  • /: diretório raiz;

    /bin: arquivos dos programas usados com frequência;

    /boot: arquivos necessários para inicialização do sistema;

    /dev: drivers

    /etc: arquivos de configuração do sistema;

    /home: arquivos do usuário;

    /lib: bibliotecas

    /root: diretório do usuário root;

    /sbin: diretório de programas usados pelo super usuário (root)

  • Errado

    Usr – o grosso dos programas ficam instalados dentro do diretório /usr (de user)

    Home – home é a pasta na qual ficam os arquivos do usuário.

    Direção.

  • Que tapinha sorrateiro essa questão deu !

  • /home --> Arquivos do usuário.

    /usr --> Aplicativos das bibliotecas do sistema operacional.

    Gab: errado

  • Gabarito: ERRADO. Conceitos Invertidos.
  • Conceitos invertidos

  • ERRADO!

    /home= local onde estão os arquivos dos usuários.

    /Usr= destinado aos recursos do Linux.

    • / root = adm (o mais importante)* super usuário
    • / home = guarda os arquivos do usuário comum.**
    • / temp = arquivos TEMPorários*
    • / etc = configuração
    • / user = guarda programas instalados pelo usuário.*

    gravem esses porque são os que mais caem.

  • sistema operacional Linux.

    /home é o local onde estão os arquivos dos usuários;

    /lib que são armazenados as bibliotecas módulos essenciais do sistema operacional Linux.

    /usr armazena os arquivos e programas acessados pelos usuários.

  • ERRADO

    No Linux, o diretório /home é o local onde são armazenados os arquivos dos usuários, enquanto no diretório /usr é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional,

  • /home : local onde se encontram os arquivos pessoais do usuário

  • Anotem e tentem memorizar:

    /bin - programas mais utilizados

    /boot - arquivos usados durante a inicialização

    /dev - arquivos sobre dispositivos de hardware

    /etc - arquivos de configuração do sistema

    /home - diretório com os arquivos do usuário

    /lib - bibliotecas essenciais e módulos kernel

    /media - mídias removíveis ex: cd

    /mnt - mídias não removíveis

    /opt instalação de programa nçao oficial

    /sbin - programas essenciais ao root para o sistema funcionar

    srv/ - dados de serviço do sistema

    /tmp - arquivos temporários

    /usr - programas acessados pelo usuário

    /var - informações variáveis

    /root - diretório pessoal do root

    /proc informação sobre execução de projetos

  • é justamente ao contrário

  • A banca, como sempre, inverteu os conceitos.

    ERRADO.

  • Gab: E

    O conteúdo esta invertidos

  • Conceitos invertidos

  • GAB: Errado

    A questão apenas inverteu os conceitos

    O diretório

    HOME:  Armazena os arquivos dos usuários.

    USR: guarda os  programas instalados pelo usuário.

  • USR = onde instala os aplicativos

    HOME = onde fica guardado as informações dos usuário

  • HOMER SIMPSON É USUÁRIO


ID
3396499
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação ao MS Excel 2013, julgue o próximo item.


A função PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela ou em um intervalo por coluna, pesquisando-se a partir de determinado valor para se obter o valor de retorno.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Dados distribuídos verticalmente (informações por colunas) --------> PROCV

    Dados distribuídos horizontalmente-------> PROCH.

    FONTE: Ninja do excel

  • GABARITO : ERRADO

    Localiza um valor na linha superior de uma tabela ou matriz de valores e retorna um valor na mesma coluna de uma linha especificada na tabela ou matriz.

    Use PROCH quando seus valores de comparação estiverem localizados em uma LINHA ao longo da parte superior de uma tabela de dados e você quiser observar um número específico de linhas mais abaixo.

    Use PROCV quando os valores de comparação estiverem em uma COLUNA à esquerda dos dados que você deseja localizar.

    O H de PROCH significa "Horizontal."

    o ERRO é não procurar um valor de INTERVALO e considera valores APROXIMADOS do valor_procurado para realizar o cálculo da fórmula.

    FONTE : support office

  • O comentário do Aloízio tá varado! Se a procura é por coluna, é PROCV sim!

    Assim como se for por linha (horizontal) será PROCH. O erro da questão já foi esclarecido pela Deh e Line.

  • =PROCV >Procura um valor na coluna à esquerda de uma tabela e retorna o valor na mesma

    linha de uma coluna especificada

    =PROCH> Procura um valor na linha do topo de uma tabela e retorna o valor na mesma

    coluna de uma linha especificada

    Fonte: Estratégia Concursos

  • >PROCV= Procura na coluna à esquerda de uma tabela 

    >PROCH= Procura na linha do topo de uma tabela 

     

  • Justificativa do CESPE

    ERRADO. A função PROCV localiza itens em uma tabela ou um intervalo por linha e só pode pesquisar um valor da esquerda para a direita. Isso significa que a coluna que contém o valor procurado deve estar sempre localizada à esquerda da coluna que contém o valor de retorno.

  • O PROCV faz uma PROCura na Vertical!

     

    PROCV (o_que_procurar; onde_procurar; qual_coluna; exatamente_ou_aproximado).

    Ou seja, é utilizada para procurar um determinado valor na primeira coluna à esquerda do intervalo de pesquisa de uma tabela e retornar o valor, na mesma linha, da coluna onde queremos o resultado

  • O povo fez uma confusão daquelas com esse papo de vertical e horizontal. Questão esclarecida por Vitor FP.

  • Use PROCV quando você precisar localizar itens em uma tabela ou um intervalo por linha. Por exemplo, procure o preço de uma parte do automotivo pelo número da peça ou localize o nome de um funcionário com base na respectiva identificação do funcionário.

    FONTE direta da FONTE:

    https://support.office.com/pt-br/article/procv-fun%C3%A7%C3%A3o-procv-0bbc8083-26fe-4963-8ab8-93a18ad188a1

  • PERGUNTA: Eu quero procurar dados EM UMA LINHA de uma tabela e dispor em uma COLUNA

    RESPOSTA: Eu uso o PROCV.

    RAZÃO?: pois o V indica que os meus RESULTADOS serão dispostos na VERTICAL (COLUNA).

    EXEMPLO - EIS A TABELA: (CÓDIGO DO PRODUTO, O PRODUTO E SEU VALOR)

    ----------Coluna A | Coluna B | Coluna C

    linha 1 - COD 01 | BANANA | R$ 2,00

    linha 2 - COD 02 | MANGA | R$ 3,00

    linha 3 - COD 03 | AMORAS | R$ 2,00

    FÓRMULA = PROCV("COD 01";A1:C3;1;VERDADEIRO)

    1- Usei a fórmula =PROCV("COD 01";A1:C3;COLUNA ONDE ESTÁ O CÓD (que é a A);VERDADEIRO)

    2- Assim eu pedi: PROCV, faz o seguinte, leia o intervalo A1:C3 (Defini lá o intervalo que continha todos os dados) e procure o "COD 01" na coluna 1 e me retorne valores aproximados ( por isso usei o VERDADEIRO, se eu quisesse valores exatos, teria usado o FALSO)

    3 - Ele leu o intervalo e localizou, NA LINHA 1 DA COLUNA QUE EU ESPECIFIQUEI (A COL 1 OU A) O "COD 01"

    4 - Ele Retornou TODOS OS DADOS que estavam, NA LINHA, à ESQUERDA do "COD 01" (BANANA, na B1 e R$ 2,00 na C1)

    5 - Como ele é um PROCV, ele retornou todos os dados em COLUNA (VERTICAL):

    -BANANA

    -R$ 2,00

    fonte: tecnoblog.net/245235/usar-procv-microsoft-excel/

  • A função PROCV do Microsoft Excel é usada para fazer buscas em linhas de uma tabela ou intervalo.

    errado

  • Indicada para comentário, pois nunca ouvi falar :) 

  • ( Justificativa CESPE )

    A função PROCV localiza itens em uma tabela ou um intervalo por linha e só pode pesquisar um valor da esquerda para a direita. Isso significa que a coluna que contém o valor procurado deve estar sempre localizada à esquerda da coluna que contém o valor de retorno

    PROCV= Procura na coluna à esquerda de uma tabela ( VERTICAL )

    PROCH= Procura na linha do topo de uma tabela ( HORIZONTAL )

  • Questão:

    A função PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela ou em um intervalo por coluna, pesquisando-se a partir de determinado valor para se obter o valor de retorno.

    Linha seria o correto.

    No site do suporte do office !!

    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/procv-fun%C3%A7%C3%A3o-procv-0bbc8083-26fe-4963-8ab8-93a18ad188a1

  • Nine Nine melhor comentário

  • Gabarito: Errado.

    .

    o   PROCV(VALORPROCURADO;VALOR1:/;VALOR2;COLUNA INDICADA PARA RETORNO;1/0): primeiramente, PROCV significa procurar na vertical. Indica-se o valor procurado, depois seu intervalo de busca, em seguida a coluna a que se irá para retornar o valor e, por fim, VERDADEIRO se for aceito um valor aproximado e FALSO se não.

  • Fernando Nishimura, ajude-nos.

  • Use PROCV quando você precisar localizar itens em uma tabela ou um intervalo por linha.

    = PROCV (o que você deseja procurar, no qual você deseja procurá-lo, o número da coluna no intervalo que contém o valor a ser retornado, retornar uma correspondência aproximada ou exata – indicada como 1/verdadeiro ou 0/falso).

    Fonte:  support office

  • PROCV= Procura na coluna à esquerda de uma tabela ( VERTICAL )

    PROCH= Procura na linha do topo de uma tabela ( HORIZONTAL )

    cespe= A função PROCV localiza itens em uma tabela ou um intervalo por linha e só pode pesquisar um valor da esquerda para a direita. Isso significa que a coluna que contém o valor procurado deve estar sempre localizada à esquerda da coluna que contém o valor de retorno.

  • ERRADO, PORQUE NÃO É QUALQUER POSIÇÃO E SIM DA ESQUERDA PARA DIREITA.

  • PROCV= Procura na coluna à esquerda de uma tabela ( VERTICAL )

    PROCH= Procura na linha do topo de uma tabela ( HORIZONTAL )

  • PROCV (Procurar na Vertical) e não em qualquer posição.

  • O comentário mais curtido está errado. Que várzea

  • O comentário errado tem mais curtidas!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • O comentário errado tem mais curtidas!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • PROCV= Procura na coluna à esquerda de uma tabela ( VERTICAL )

    PROCH= Procura na linha do topo de uma tabela ( HORIZONTAL )

  • Para complementar..

    Dica: Tente usar a nova função XLOOKUP , uma versão aprimorada do PROCV que funcione em qualquer direção e retorne correspondências exatas por padrão, tornando mais fácil e conveniente usar do que sua predecessora.

    fonte: https://support.office.com/pt-br/article/procv-função-procv-0bbc8083-26fe-4963-8ab8-93a18ad188a1

  • ERRADO

  • Nas planilhas de cálculos, as funções são usadas para obter um resultado a partir de valores existentes nas células ou dados informados em seus argumentos.

    A função PROCV é usada para pesquisar uma informação e retornar outra informação existente na mesma linha. Poderá realizar a pesquisa exata (FALSO) ou aproximada (VERDADEIRO).
    A sintaxe é = PROCV ( o que procurar ; onde procurar ; coluna para retornar ; busca aproximada )
    Para procurar em intervalo por coluna, use PROCH.

    Gabarito: Errado.

  • Acho que o erro está na parte ''qualquer posição''. Segundo a microsoft, no site ajuda, o comando =PROCV procura valores de comparação se estiverem em uma coluna à esquerda dos dados que você deseja localizar, e não em qualquer posição.

  • O comentário mais curtido está errado.

    ATENÇÃO!!!

    PROCV: Procura na coluna à esquerda de uma tabela. - VERTICAL

    PROCH: Procura na linha do topo de uma tabela. - HORIZONTAL

  • ERRADO

    O PROCV: Apenas procura dados em uma coluna na posição vertical.

    O PROCH: procura dados em uma coluna na posição horizonal.

  • Linhas, não colunas.

  • O PROCV procura um item na vertical, e não em qualquer posição.

  • A função PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela ou em um intervalo por coluna, pesquisando-se a partir de determinado valor para se obter o valor de retorno.

    PROCV: VERTICAL

    PROCH: HORIZONTAL

  • O Comentário do professor está ERRADO!

  • Questão ERRADA.

    O erro está em afirmar que localizará "em qualquer posição de uma tabela"

    Pessoal, vamos com calma...

    O usuário deverá usar PROCV quando precisar localizar itens em uma tabela ou um intervalo por linha.

    Dessa forma, o usuário poderá, por exemplo, procurar o nome e a nota de um candidato em um concurso por meio do número de sua colocação.

    Veja esse exemplo anterior, na prática, no Excel: http://lucasmansueto.top/wp-content/uploads/2020/04/Exemplo-PROCV.xlsx

    Como a colega Beatriz acabou de afirmar logo abaixo:

    PROCV: VERTICAL;

    PROCH: HORIZONTAL.

    #SimboraMinhaGalera

  • Procura item em LINHAS (e NÃO colunas), da seguinte forma:

    PROCV: VERTICAL

    PROCH: HORIZONTAL

  • Questão para ficar em branco no dia da prova.

  • Procurar na vertical - PROCV

    Não em qualquer posição da tabela.

  • Vou tentar dar um exemplo pratico de como funciona o PROCV e PROCH pra ficar menos confuso, pois este assunto, de fato, é um quanto que perturbador até para os mais experientes, mas vamos lá descomplicar. Acho que acima de tudo entender o assunto é mais importante que decorar, pois na hora da prova o decoreba pode te fazer errar questões bestas.

    - ambas as funções são praticamente idênticas, mudando apenas a forma de como um conjunto de dados está organizado.

    PROCV - é uma busca que o Excel faz de uma informação em uma coluna (vertical) para assim LOCALIZA a informação de determinada linha. "putz jhonata, agora lascou de vez" -relaxa!

    Ex.:

    **A | B

    (1) 1 - arroz

    (2) 2 - farinha

    (3) 3 - feijão

    (4) 4 - macarrão

    - Nesta situação o que o PROCV vai fazer, ele vai procurar na VERTICAL todos os valores relativos à coluna A e mostrando o seu dado referente na sua LINHA. Ou seja, vamos supor que o PROCV seja 2, o que apareceria? sim a FARINHA; 3 o feijão e assim sucessivamente.

    PROCH - é uma busca que o Excel faz de uma informação em uma linha (horizontal) para assim LOCALIZA a informação determinada coluna.

    Ex.:

    **A | B | C | D

    (1) 1 - 2 - 3 - 4

    (2) x - y - z - w

    - Nesta situação o PROCH vai procurar na horizontal (linha) 1 o que está contido referente à aquela linha a sua coluna. Ou seja, vamos supor que o PROCH da linha 1 seja 3, o seu resultado será o Z, assim o 4 é o W, o 1 é X.

    Portanto, questão incorreta. A questão fala que o PROCV "LOCALIZA" a informação em uma coluna, errado, ele faz a busca na coluna, mas sua informação ele LOCALIZA na linha.

    - Realmente é uma questão bem complicada e de difícil compreensão, mas espero ter ajudado.

    LEMBRE-SE!

    PROCV - busca na coluna, localiza na linha;

    PROCH - busca na linha, localiza na coluna.

    Bizú: é sempre o contrário, em ambas ocasiões.

  • PROCVERTICAL!

  • Pessoal, o erro pra mim está na parte "qualquer posição de uma tabela".

    O valor buscado deve estar à esquerda do valor de resposta. Não seria possível ,por exemplo, eu retornar um valor da coluna 1 dando como parâmetro um valor da coluna 3.

    O PROCV procura os itens na VERTICAL, ou seja, pela COLUNA dada como parâmetro, mas dá a resposta na mesma LINHA do valor encontrado.

  • (E) ERRADO!, PROCV = PROcura Coluna na Vertical

  • A função PROCV permite localizar itens em um intervalo por coluna, pesquisando-se a partir de determinado valor para se obter o valor de retorno, não é em qualquer posição de uma tabela

    PROCV - busca na coluna, localiza na linha

    PROCH - busca na linha, localiza na coluna.

  • PROCV - busca na coluna, localiza na linha;

    PROCH - busca na linha, localiza na coluna.

    É sempre o contrário, em ambas ocasiões.

  • Minha contribuição.

    Excel

    PROCV (Procurar na Vertical)

    PROCH (Procurar na Horizontal)

    Abraço!!!

  • a função ProcV procura determinado valor somente na primeira coluna do intervalo indicado no segundo argumento da função e NÃO na tabela toda

    =PROCV(valor procurado ; intervalo da procura ; coluna que está o resultado)

  • O PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela ou em um intervalo por LINHA. Quem pesquisa em intervalo por coluna é o PROCH.

    PROCV - busca na coluna, localiza na linha

    PROCH - busca na linha, localiza na coluna.

  • O PROCV permite localizar ..LINHA.

    Quem pesquisa em intervalo por coluna é o PROCH.

  • PROCV (Procurar na Vertical)

    PROCH (Procurar na Horizontal)

  • O ``qualquer posição´´ mata a questão.

  • ESSA QUESTÃO DESCREVE A FUNÇÃO PROCX QUE IRÁ SUBSTITUIR O PROCV

  • PROCV = VERTICAL

    PROCH = HORIZONTAL

  • V = Vertical

  • GABARITO - ERRADO

     

    O PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela ou em um intervalo por LINHA. Quem pesquisa em intervalo por coluna é o PROCH.

    Voce que estuda para concurso, ou esteja desempregado, deseja trabalhar em casa e ganhar dinheiro ? Entao acesse lá:

    http://mon.net.br/vwg0j

  • PROCV =VERTICAL PROCH= VERTICAL
  • Use PROCV quando você precisar localizar itens em uma tabela ou um intervalo por linha. Por exemplo, procure o preço de uma parte do automotivo pelo número da peça ou localize o nome de um funcionário com base na respectiva identificação do funcionário.

    Fonte:https://support.microsoft.com/pt-br/office/proch-fun%C3%A7%C3%A3o-proch-a3034eec-b719-4ba3-bb65-e1ad662ed95f

    -----------------

    Localiza um valor na linha superior de uma tabela ou matriz de valores e retorna um valor na mesma coluna de uma linha especificada na tabela ou matriz. Use PROCH quando seus valores de comparação estiverem localizados em uma linha ao longo da parte superior de uma tabela de dados e você quiser observar um número específico de linhas mais abaixo. Use PROCV quando os valores de comparação estiverem em uma coluna à esquerda dos dados que você deseja localizar.

    Fonte:https://support.microsoft.com/pt-br/office/proch-fun%C3%A7%C3%A3o-proch-a3034eec-b719-4ba3-bb65-e1ad662ed95f

  • Errado.

    O PROCV (Vertical) localiza itens em uma tabela ou um intervalo por linha e só pode pesquisar um valor da esquerda para a direita.

  • PROCV =VERTICAL

  • Essa eu não erro maisss.

    PROCV= de VERTICAL.

    RUMO A PCDF.

  • ATENÇÃO! COMENTÁRIO MAIS CURTIDO ESTA EQUIVOCADO!

    Nosso colega Julieli já apontou o erro, como mostrado a seguir:

    PROC procura em qualquer posição. O PROCV Procura na Vertical(COLUNA) e o PROCH Procura na Horizintal(LINHA).

    Coragem é a melhor defesa que vocês têm agora!

  • Nas planilhas de cálculos, as funções são usadas para obter um resultado a partir de valores existentes nas células ou dados informados em seus argumentos.

    A função PROCV é usada para pesquisar uma informação e retornar outra informação existente na mesma linha. Poderá realizar a pesquisa exata (FALSO) ou aproximada (VERDADEIRO).

    A sintaxe é = PROCV ( o que procurar ; onde procurar ; coluna para retornar ; busca aproximada )

    Para procurar em intervalo por coluna, use PROCH.

    Gabarito: Errado.

    Fernando Nishimura, Professor de Informática.

  • A função PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela ou em um intervalo por coluna, pesquisando-se a partir de determinado valor para se obter o valor de retorno. ERRADO

    PROCV= procura dados em uma LINHA -> resultado na VERTICAL

    PROCH= procura dados em uma COLUNA -> resultado na HORIZONTAL

    (Justificativa CESPE )

    A função PROCV localiza itens em uma tabela ou um intervalo por linha e só pode pesquisar um valor da esquerda para a direita. Isso significa que a coluna que contém o valor procurado deve estar sempre localizada à esquerda da coluna que contém o valor de retorno.

  • PROCV (valor procurado)- procura um valor na primeira coluna à esquerda de uma tabela e retorna um valor na mesma linha de uma coluna especificada. Como padrão, a tabela deve estar classificada em ordem crescente. FONTE: Excel 2010.

  • ERRADO

    PROCV - Procura na VERTICAL em COLUNA.

    PROCH - Procura na HORIZONTAL em LINHA.

    PROC - Procura em qualquer posição.

  • PROCV (Vertical)= linhas e números

    PROCH (Horizontal)= colunas e letras

  • Errado.

    =PROCV (valorprocurado;intervalo;colunaderetorno): Usada quando precisar localizar algo em linhas de uma tabela ou de um intervalo. Procura um valor na coluna à esquerda de uma tabela e retorna o valor na mesma linha de uma coluna especificada. 

  • A função PROCV localiza itens em uma tabela ou um intervalo por linha e só pode pesquisar um valor da esquerda para a direita. Isso significa que a coluna que contém o valor procurado deve estar sempre localizada à esquerda da coluna que contém o valor de retorno. (CESPE)

  • O PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela ou em um intervalo por LINHA. Quem pesquisa em intervalo por coluna é o PROCH.

  • Imaginem assim, se vocês forem preenchendo linha por linha, a tabela vai crescendo como? Na vertical. Agora imaginem vocês preenchendo coluna por coluna, a tabela irá crescer pra onde? Na horizontal. Eu sei que linha dá ideia de horizontal e coluna de vertical, mas vocês não podem cair nessa.

  • Fórmula do PROCV:

    =PROCV (Valor que você deseja pesquisar; intervalo no qual você deseja pesquisar o valor; o número da coluna no intervalo contendo o valor de retorno; Correspondência Exata ou Correspondência Aproximada – indicado como 0/FALSO(EXATO) ou 1/VERDADEIRO(APROXIMADO).

    Ex: PROCV (C8; A2:C5; 3; FALSO)

  • PROCV - PROCura Vertical 

    PROCH - PROCura Horizontal

  • PROCH = A GALIANHA = HLINHA

     PROCV= VOCÊ = VCOLUNA

  • o erro está "em QUALQUER posição da tabela"
  • Veja a solução da resposta no vídeo do Professor Vinícius Gnandt: https://youtu.be/CPAllPeRqm0

  • ERRADO

  • cobram Excel 2013 em 2020...concurso não é só estudar.
  • Gabarito: Errado!

    PROCV - PROCura Vertical 

    PROCH - PROCura Horizontal

  • A função PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela ou em um intervalo por coluna, pesquisando-se a partir de determinado valor para se obter o valor de retorno

    PROCV= Procura na coluna à esquerda de uma tabela ( VERTICAL )

  • PROC- Procura em COLUNA.

    PROCH - Procura em LINHA.

    PROC - Procura em qualquer posição.

  • PROCV-ERTICAL (COLUNAS)

    PROCH-ORIZONTAL(LINHAS)

    PROC-ENTRAL (TUDÃO)

  • O erro está em "Qualquer lugar da tabela"

  • No meu entender, o erro está na seguinte afirmação do enunciado: "A função PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela..."

    Qualquer posição de uma tabela pode referir-se tanto às colunas quanto às linhas. Como o PROCV trabalha apenas com itntervalos em colunas, eis o erro da questão.

  • prov- na vertical

    não em qualquer lugar

  • Errado. A função PROCV é usada para pesquisar uma informação e retornar outra informação existente na mesma linha.

  • =PROCV (ValorProcurado; IntervaloDeBusca;ColunaDeRetorno;[Exatidão])

    "Usada quando precisar localizar algo em linhas de uma tabela ou de um intervalo. Procura um valor na coluna à esquerda de uma tabela e retorna o valor na mesma linha de uma coluna especificada. Muito utilizado para reduzir o trabalho de digitação e aumentar a integridade dos dados através da utilização de tabelas relacionadas." (Professor Diego Carvalho, Estratégia Concursos)

  • O desgramado generalizou a questão.

  • Gab. ERRADO

    PROCV -> VERTICAL

  • "em qualquer posição" Não! Procura na vertical.

  • DECORAR!!!

    PROCV: retornar outra informação existente na mesma LINHA.

    PROCH: Para procurar em intervalo por COLUNA.

  • A sintaxe da função nos dá um intervalo de células no qual o valor exato ou aproximado, que foi pedido, será encontrado, porém, esse valor não será encontrado em qualquer célula do intervalo, será encontrado apenas em uma das células da coluna de retorno.

  • PROCV= Procura na coluna à esquerda de uma tabela ( VERTICAL )

    PROCH= Procura na linha do topo de uma tabela ( HORIZONTAL )

  • Nishimura-San já passou a visão, a maioria esta errada, inclusive o comentário mais curtido.

  • função PROCV no Excel localiza itens por linha em uma tabela ou intervalo.

  • função PROCV no Excel localiza itens por linha em uma tabela ou intervalo.

  • =procv(número procurado; local dos dados; quantidades de colunas após o número procurado)

    Logo, não se trata de colunas, e sim de linhas.

  • PROCV= Procura na coluna à esquerda de uma tabela ( VERTICAL )

    PROCH= Procura na linha do topo de uma tabela ( HORIZONTAL )

  • qualquer posição apenas na VERTICAL

  • PROCV: procura vertical |

    PROCH: procura horizontal _

  • Nas planilhas de cálculos, as funções são usadas para obter um resultado a partir de valores existentes nas células ou dados informados em seus argumentos.

    A função PROCV é usada para pesquisar uma informação e retornar outra informação existente na mesma linha. Poderá realizar a pesquisa exata (FALSO) ou aproximada (VERDADEIRO).

    A sintaxe é = PROCV ( o que procurar ; onde procurar ; coluna para retornar ; busca aproximada )

    Para procurar em intervalo por coluna, use PROCH.

    Gabarito: Errado.

  • PROCV (Procurar na Vertical)

    PROCH (Procurar na Horizontal)

  • A função PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela ou em um intervalo por coluna, pesquisando-se a partir de determinado valor para se obter o valor de retorno.

    NÃO É EM QUALQUER POSIÇÃO

    GABARITO: ERRADO

  • Marquei errado só por causa desse QUALQUER POSIÇÃO...rsrsr..acertei miseravi

  • ProcV: intervalo por linhas e não por colunas

  • https://www.youtube.com/watch?v=t-xdWIF9j7c

  • Minha contruibuiçao!!

    • PROCV de cima para baixo é linha - Procura na VERTiCAL
    • PROCH- É a procura na coluna - HORIZONTAL

    Se houver erro me corrijam, por favor.

  • PROCV-vertical

    Coluna A--->da linha A1 : A10 (intervalo de linhas)

    PROCH-Horizontal

    Linha 1 --> da coluna A : G (intervalo de colunas)

  • nao tem como estar certo. pq nao é em QUALQUER POSIÇÃO da tabela. é apenas num conjunto selecionado de celulass.

  • Procura um valor na primeira coluna à esquerda de uma tabela e retorna um valor na mesma linha de uma coluna especificada. Como padrão, a tabela deve estar classificada em ordem crescente

  • procv ... vertical procura na coluna

    proch... horizontal procura na linha

  • Tenho um macete para diferenciar a função PROCV e PROCH do excel.

    PROCV - Lembro da palavra CV, sigla do Comando Vermelho. Onde essa organização criminosa tem mais poder? Nos morros, os morros são para cima, assim como a linha do excel em que opera a função PROCV ^.

    PROCH - É o que sobra. Se o CV é para cima, o PROCH é na reta >>, onde ficam as colunas.

    A dificuldade é para todos.

    Espero ter ajudado.

  • A pegadinha está em: qualquer lugar da planilha. outro ponto, é o uso do "ou", este entra pro rol de atenção de questões CESPE.
  • A função PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela ou em um intervalo por linha, pesquisando-se a partir de determinado valor para se obter o valor de retorno.

    O objetivo dela é, dentro de uma MATRIZ, achar, na primeira coluna da matriz, o VALOR pesquisado. Caso encontre, trará como resposta o valor na COLUNA_RESPOSTA.

    Sua sintaxe é: =PROCV(VALOR;MATRIZ;COLUNA_RESPOSTA;FALSO ou VERDADEIRO)

    FALSO é para pesquisa exata, enquanto VERDADEIRO permite busca aproximada do valor (o que é menos usado).

    Item errado.

  • Francamente, não consigo ver nenhum erro nesta questão.

    É possível sim localizar itens em qualquer local da tabela. Basta você informar o valor correspondente a primeira coluna a esquerda e informar o número índice (quantas colunas a direita você quer deslocar).

    Desafio qualquer um a me colocar uma situação em que não consigo selecionar algum item da tabela. Basta ajustar a formula...

  • PROC Vertical (procurar na vertical)

    PROC Horizontal (procurar na horizontal)

    -------------------------------------------------------------------

    A função PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela ou em um intervalo por coluna, pesquisando-se a partir de determinado valor para se obter o valor de retorno.

    ------------------------------------------------------------------

    Localiza apenas na vertical.

    GAB: ERRADO.

  • PROCVertical PROCHorizôntal
  • ERRADO: A função PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela ou em um intervalo por coluna, pesquisando-se a partir de determinado valor para se obter o valor de retorno.

    CORRETO: localiza itens em uma tabela ou um intervalo por linha e só pode pesquisar um valor da esquerda para a direita

  • A função PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela ou em um intervalo por coluna, pesquisando-se a partir de determinado valor para se obter o valor de retorno.

    Gab. ERRADO.

  • matriz de valores e retorna um valor na mesma coluna de uma linha especificada na tabela ou matriz.

    Use PROCH quando seus valores de comparação estiverem localizados em uma LINHA ao longo da parte superior de uma tabela de dados e você quiser observar um número específico de linhas mais abaixo.

    Use PROCV quando os valores de comparação estiverem em uma COLUNA à esquerda dos dados que você deseja localizar.

    O H de PROCH significa "Horizontal." o ERRO é não procurar um valor de INTERVALO e considera valores APROXIMADOS do valor_procurado para realizar o cálculo da fórmula.

    FONTE : support office

  • Genteee ,

    O PROCV não seria na Vertical/ Coluna?

    O PROCH não seria na Horizontal/ Linha?

    Segue o comentário do professor: (alguém me ajuda, porque eu devo estar muito cansada, por estou entendendo ao contrario)

    A função PROCV é usada para pesquisar uma informação e retornar outra informação existente na mesma linha. Poderá realizar a pesquisa exata (FALSO) ou aproximada (VERDADEIRO).

    A sintaxe é = PROCV ( o que procurar ; onde procurar ; coluna para retornar ; busca aproximada )

    Para procurar em intervalo por coluna, use PROCH.

  • apareceu o termo: QUALQUER, atenção. Não é tão bagunçado assim.

  • PROC- Retorna o valor de um intervalo de uma linha ou uma coluna.

    PROCV- Busca em linhas de um intervalo ou uma tabela

    PROCH- Procura horizontal

  • Nem quem criou o sistema sabe tudo dele

  • PARA MEMORIZAR: PROCVertical PROCHorozontal Estudar até passar! BORA
  • Noções de informática?
  • Use PROCH quando seus valores de comparação estiverem localizados em uma LINHA ao longo da parte superior de uma tabela de dados e você quiser observar um número específico de linhas mais abaixo.

    Use PROCV quando os valores de comparação estiverem em uma COLUNA à esquerda dos dados que você deseja localizar.

    PROCV (Procurar na Vertical)

    PROCH (Procurar na Horizontal)

  • PROCV (Procurar na Vertical)

    PROCH (Procurar na Horizontal)

    PROC (Retorna o valor de um intervalo de uma linha ou uma coluna)

    OBS. considera valores APROXIMADOS do valor_procurado para realizar o cálculo da fórmula.

    Comentários de @thaysa thayna, @Deh, @shayane monteiro

  • Não é em qualquer posição da tabela, item errado!

  • A função PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela ou em um intervalo por coluna, pesquisando-se a partir de determinado valor para se obter o valor de retorno. ERRADA.

    CESPE: A função PROCV localiza itens em uma tabela ou um intervalo por linha e só pode pesquisar um valor da esquerda para a direita. Isso significa que a coluna que contém o valor procurado deve estar sempre localizada à esquerda da coluna que contém o valor de retorno.

    #REVISÃO

  • Use PROCH quando seus valores de comparação estiverem localizados em uma LINHA ao longo da parte superior de uma tabela de dados e você quiser observar um número específico de linhas mais abaixo.

    Use PROCV quando os valores de comparação estiverem em uma COLUNA à esquerda dos dados que você deseja localizar.

    PROCV (Procurar na Vertical)

    PROCH (Procurar na Horizontal)

    Fonte Qc

  • ERRADO

    PROCV= (PROcurar na Vertical ) ou seja, procurar na coluna.

  • A função PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela ou em um intervalo por coluna, pesquisando-se a partir de determinado valor para se obter o valor de retorno.

    O erro está em vermelho, não é qualquer posição, mas numa posição pré-definida de acordo com o critério, discordo do comentário do professor, procv procura sim por coluna e não por linha, que seria o proch!

  • Nunca acerto questão sobre procv :(
  • PROCV >VERTICAL

    PROCH> HORIZONTAL

  • Questão do ano passado e até agora não tem um professor decente para ensinar isso de forma didática.

  • PROCV -> procura na vertical por intervalo de linhas.

    __________A__________ B____________ C______

    Linha 1 _________ | ___________ | ____________

    Linha 2 _________ | ___________ | ____________

    Linha 3 _________ | ___________ | ____________

    Linha 4 _________ v ___________ v ____________

    Essa fórmula procura DENTRO DA COLUNA, LINHA À LINHA (no sentido da flexa), PARA SÓ DEPOIS PASSAR PARA A PRÓXIMA COLUNA.

    PROCH -> procura na horizontal por intervalo de colunas

    __________A__________ B____________ C______

    Linha 1 _________ -> ___________ -> ____________

    Linha 2 _________ -> ___________ -> ____________

    Linha 3 _________ -> ___________ -> ____________

    Linha 4 _________ -> ___________ -> ____________

    Essa fórmula procura NA 1ª LINHA (no sentido da flexa), ATÉ QUE CHEGUE NO FINAL DA LINHA, E SÓ DEPOIS PASSA PARA A PRÓXIMA LINHA ABAIXO

    (TOMARA QUE O DESENHO TENHA SAÍDO CERTO PARA VOCÊS, PORQUE AQUI SAIU, HEHE)

    GABARITO ERRADO

    VALE LEMBRAR =PROCV(o que procura; intervalo; coluna; aproximado ou não)

  • A função PROCV permite localizar itens da esquerda para a direita de uma tabela ou um intervalo por linha, pesquisando-se a partir de determinado valor para se obter o valor de retorno.

    ERRO:

    em qualquer posição

    por coluna

  • Nas planilhas de cálculos, as funções são usadas para obter um resultado a partir de valores existentes nas células ou dados informados em seus argumentos.

    A função PROCV é usada para pesquisar uma informação e retornar outra informação existente na mesma linha. Poderá realizar a pesquisa exata (FALSO) ou aproximada (VERDADEIRO).

    A sintaxe é = PROCV ( o que procurar ; onde procurar ; coluna para retornar ; busca aproximada )

    Para procurar em intervalo por coluna, use PROCH.

    Gabarito: Errado.

  • PROCH = A GALIANHA = HLINHA

     PROCV= VOCÊ = VCOLUNA

  • Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PM-AL Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - PM-AL - Soldado Combatente - Prova Anulada

    Com relação ao Microsoft Office, julgue o item a seguir.

    No Excel, a função PROCV é utilizada para procurar valores em linhas de uma tabela.(CERTA)

  • < > GABARITO: ERRADO

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    NUNCA MAIS ESQUECERÁ:

    PROCV = VOLANTE (AQUELE MESMO DO FUTEBOL) KKKK

    PROCH 

  • QUESTÃO > A função PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela ou em um intervalo por coluna (ERRO), pesquisando-se a partir de determinado valor para se obter o valor de retorno. errada

    .

    (Justificativa CESPE): A função PROCV localiza itens em uma tabela ou um intervalo por linha e pode pesquisar um valor da esquerda para a direita. Isso significa que a coluna que contém o valor procurado deve estar sempre localizada à esquerda da coluna que contém o valor de retorno.

    .

    Ou seja, não é em um intervalo por coluna, mas sim em um intervalo por linha.

  • A função PROCV permite localizar itens em qualquer posição de uma tabela ou em um intervalo por coluna, pesquisando-se a partir de determinado valor para se obter o valor de retorno.

  • Justificativa: CESPE.

    A função PROCV localiza itens em uma tabela ou um intervalo por linha e só pode pesquisar um valor da esquerda para a direita. Isso significa que a coluna que contém o valor procurado deve estar sempre localizada à esquerda da coluna que contém o valor de retorno.

  • O erro simplesmente é " em qualquer posição"


ID
3396502
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca do navegador Google Chrome, julgue o item seguinte.


O atalho SHIFT + ESC permite acessar o Gerenciador de Tarefas para visualizar e finalizar processos do Google Chrome em execução.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    O Chrome tem o seu próprio Gerenciador de Tarefas, cujo comando de atalho é Shift+Esc.

  • Shift + Esc: abre o gerenciador de tarefas do navegador;

  • Gerenciador de tarefas do WINDOWS: Ctrl + Shift + Esc (para abrir diretamente) OU Ctrl + Alt + Del (para abrir a tela azul)

    Gerenciador de tarefas do CHROME: Shift + Esc

  • engraçado que o meu não abriu com esse comando.

  • Shift + Esc é um atalho próprio do navegador google chrome! (atalho: gerenciador de tarefas)
  • Caramba , top !! não sabia

    Gabarito C para os não assinantes

  • ☑ GABARITO: CERTO

    CTRL + J - Abrir a página de downloads em uma nova guia

    SHIFT + ESC - Abrir o Gerenciador de tarefas do Chrome

    SHIFT + ALT + T - Definir o foco no primeiro item na barra de ferramentas do Chrome

    F10 -Definir o foco no último item à direita na barra de ferramentas do Chrome

  • Eu ia morrer sem saber disso kk

  • CERTO.

    O Chrome tem o seu próprio Gerenciador de Tarefas, cujo comando de atalho é Shift+Esc.

    Shift+Esc essa função permite verificar o detalhamento dos processos do Google Chrome.

  • CRTL + SHIFT + ESC; DIRETAMENTE, SHIFT + ESC; DIRETAMENTE

    CTRL + ATL + DEL; INDIRETAMENTE; BLOQUEAR, TROCAR DE USUÁRIO; GERENCIADOR DE TAREFA

  • Abrir o Gerenciador de tarefas do Chrome: Shift + Esc

    -

    Alguns comandos imporantes:

    Abrir as opções de "Limpar dados de navegação "Ctrl + Shift + Delete"

    Abrir uma nova janela no modo de navegação anônima "Ctrl + Shift + n"

    Outros: encurtador.com.br/chrV9

  • SHIFT + ESC =TAREFAS

  • Esse bendito Shift + Esc já já salva até a humanidade de tanta serventia q ele tem.

  • No meu computador não abre sem o CTRL não :( , só se for ctrl +shift+esc

  • Clique em Mais ferramentas depois gerenciador de tarefas (ou pressione SHIFT+ESC). Selecione a página da web, extensão ou app que você deseja fechar. Clique em encerrar processo.

    FONTE: Apostila do mestre NISHIMURA, PÁG 29

  • Percebam que a questão foi minucioasa. Pois se o navegador estiver aberto e o usuário utiliza do comando, abre o gerenciador de tarefas do próprio Chrome. Porém, se o navegador estiver, no mínimo, minimizado e o usuário dar o comando, abrirá o gerenciador de tarefas do próprio Windows 

  • O bom de fazer questão de informática é que se aprende muita funcionalidade do computador (menos quando é na prova e a gente erra kk).

    Bons estudos!

  • Teclas do Google Chrome que acho importante, que já caíram em prova e podem cair novamente:

    Navegação Anônima: CTRL+SHIFT+N

    Histórico: CTRL + H

    Download: CTRL + J

    Favoritos: CTRL + D

    Nova ABA: CTRL +T

    Nova Janela: CTRL+N

    Reabrir abas que você estava vendo antes de fechar o navegador: CTRL + SHIFT + T

    Tela Cheia: F11

    Recarregar: CTRL + R ou F5

    Salvar página (você consegue vê-la mesmo sem internet, mas sem poder mexer nas funcionalidades dela): CTRL+S

    Limpar Histórico: CTRL + SHIFT + DEL

    Gerenciador de Tarefas (Consigo ver todos os componentes que estão ativos no navegador): SHIFT + ESC

    Ferramenta do desenvolvedor (Consigo ver o algoritmo HTML da página): CRTL + SHIFT + I

    Ocultar ou Mostrar a barra de favoritos: CTRL + SHIFT + B

    Salvar todas as guias abertas em favoritos: CTRL+SHIFT+D

    Foco na barra de endereços: CTRL+E

    É saudável decorar essa porrada de comandos? Não! Entretanto, se você lembrar de algum e ele cair na sua prova, vc ,simplesmente, pula milhares de posições, pois ou as pessoas erram ou deixam em branco. Dica para lembrar: comece a usá-los no dia a dia.

  • Cespinho, que capirotagem é essa meu garoto

  • CERTO

  • O navegador Google Chrome é um dos mais populares browsers da atualidade.
    Permite a navegação em janelas ou guias, com execução de programas, complementos e plugins.

    Se uma guia, janela, ou extensão não estiver funcionando corretamente, use o gerenciador de tarefas do Chrome para forçar o fechamento. No canto superior direito, clique no menu. Clique em Mais Ferramentas depois Gerenciador de tarefas (ou pressione Shift+Esc). Selecione a página da Web, extensão ou app que você deseja fechar. Clique em Encerrar processo.

    Gabarito: Certo.


  • ctrl + shift + esc = gerenciador de tarefas do computador

    shift + esc = navegador chrome

  • Questão Correta.

    Atenção, não é um recurso nativo do Google Chrome apenas. No Navegador Opera, também funciona essa tecla de atalho.

    Não confundir com as teclas CTRL + ALT + DEL (Abre a tela de bloqueio do Windows, possibilitando abrir o gerenciador de tarefas) e CTRL + SHIFT + ESC (Abre diretamente o gerenciador de tarefas do Windows).

  • Apertei shift+esc e existe mesmo o gerenciador de tarefas do chrome kkkk

  • GABARITO : CORRETO

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR

  • Informática e matéria que você pode estudar em todos os cursos preparatórios , livro , apostila nunca vai saber 100%

  • Top, usei aqui e desativei duas pragas, funciona mesmo.

  • Questão bem explicada no canal abaixo!

    https://youtu.be/uMBwcWp0IbA

  • Dei um baita soco na mesa,quando errei essa questão.

    Acabo de descobrir que a vida toda eu usei o CTRL junto com essa sequência de teclas,desnecessariamente.

    ¬¬

  • Rumo PCDF escrivão
  • Gerenciador de tarefas do CHROME: Shift + Esc

  • Só uma dúvida pessoal: a questão não deixa claro qual gerenciador de tarefas está pedindo, se é o do Windows ou se é o do Chrome. Logo, se for do Windows também conseguimos finalizar processos do Google Chrome, e para entrar neste gerenciador de tarefas o atalho é outro. Esta questão deveria ser anulada?

  • Rumo ao DEPEN

  • Olá queridos alunos, compartilho o link com meu comentário sobre essa questão! Aproveitem!

  • GAB C

    O gerenciador de tarefas do Chrome serve para forçar o fechamento se uma guia, janela ou extensão não estiver funcionando corretamente. Comando: Shift + Esc

    Comando gerenciador de tarefas do Windows: Ctrl +Shift + Esc

  • Método anjo k20.

    Repetição em tópicos!

  • SHIFT + ESC= Chrome= Gerenciador de Tarefas;

    Gerenciador de tarefas do Windows= Ctrl-Alt-Del.

  • Shift + Esc no chrome abre o gerenciador de tarefas!

  • Gerenciador de tarefas do CHROME: Shift + Esc

    Voce que estuda para concurso, ou esteja desempregado, deseja trabalhar em casa e ganhar dinheiro ? Entao acesse lá:

    http://mon.net.br/vwg0j

  • Não é Ctrl shift ESC?
  • Lembrem-se que atalhos diferentes chegam à mesma porta

  • Gerenciador de Tarefas

    Chrome: SHIFT + ESC

    Windows: Ctrl + Alt + Del

  • Colega Flávio Moraes foi certeiro ao apontar as diferenças:

    Gerenciador de tarefas do WINDOWS: Ctrl + Shift + Esc

    Gerenciador de tarefas do CHROME: Shift + Esc

    OBSERVAÇÃO: Ao clicar com o botão direito na barra de tarefas a opção gerenciador de tarefas(Task Manager) também estará disponível.

    Coragem é a melhor defesa que vocês têm agora!

  • Gab: Correto Shift + Esc = Gerenciador de Tarefas
  • Gabarito: CERTO

    No Google: SHIFT + ESC

    No Windows: CTRL + SHIFT + ESC

    Outras teclas com o SHIFT.

    SHIFT + F10 - Simula o clique com o botão direito no item selecionado

    SHIFT + DEL - Exclui um item definitivamente, sem passar pela Lixeira

     ALT + SHIFT + TAB - alterna para a última janela utilizada;

    site: www.professoredsonalves.com.br

  • Teclas do Google Chrome

    CTRL + A: Selecionar todo o texto

    CTRL + SHIFT + B: Ocultar ou Mostrar a barra de favoritos

    CTRL + C: Copiar

    CTRL + D: Favoritos

    CTRL+SHIFT+D: Salvar todas as guias abertas em favoritos

    CTRL + SHIFT + DEL: Limpar Histórico

    CTRL+E: Foco na barra de endereços

    SHIFT + ESC: Gerenciador de Tarefas

    CTRL + F: Busca por um nome

    F11: Tela Cheia

    CTRL + H: Histórico

    CRTL + SHIFT + I: Ferramenta do desenvolvedor

    CTRL + J: Download

    CTRL+N: Nova Janela

    CTRL+SHIFT+N: Navegação Anônima

    CTRL + R ou F5: Recarregar

    CTRL+S: Salvar página atual

    CTRL +T: Nova Aba

    CTRL + SHIFT + T: Reabrir abas que você estava vendo antes de fechar o navegador

    Usem no dia a dia, pois é insustentável decorar tudo isso.

    Boa sorte!

  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!!

  • Para o Mozilla Firefox:

    about:performance na barra de endereços para abrir a página do Gerenciador de tarefas, ou através do seguinte caminho:

    Gerenciador de tarefas > Menu > Mais > Gerenciador de tarefas.

  • Minha ajuda nos resumos:

    Gerenciador do Windows (Ctr+shift+esc ou ctrl+alt+del) =/= Gerenciador do Chrome (shift+esc) Cuidado, parece óbvio, mas tem que está no Chrome para validar o comando.

    Novo Instagran: @mantenha_foco_

  • Veja a solução da resposta no vídeo do Professor Vinícius Gnandt: https://youtu.be/CPAllPeRqm0

  • CERTO

  • Leia rápido e erre

  • Parece que quanto menor a questão, mais rápido quero ler e mais rápido eu erro.

  • Essa função, SHIFT+Esc precisa estar com o Gerenciador do Chrome funcionando, Cuidado.

  • DEUS TÁ VENDO VC FAZER ISSO ANTES DE RESPONDER A QUESTÃO KKKK

  • Quem mais deu Shit + ESC pra responder essa questão? kkkk

  • Gab: Certo

  •  Ctrl + Shift + Esc ou Ctrl + Alt + Del abre o Gerenciador de tarefas do Chrome

    Shift + Esc abre o Gerenciador de tarefas do Chrome

  • Ctrl + Shift + Esc ou Ctrl + Alt + Del abre o Gerenciador de tarefas DO WINDOWS

    Shift + Esc abre o Gerenciador de tarefas do Chrome

    E SE EM VEZ DE CRITICAR A GNT COMEÇASSE A AJUDAR, Eu entendi o q o colega quis dizer.

  • Vi uma aula sobre isso hoje .

  • Nem sabia desse gerenciador!! Kkkk

  • Nem sabia desse gerenciador!! Kkkk

  • Muitos não sabem pra serve o Ctrl + Shift + W...

    Quando souberem, vão saber usar o Ctrl + Shift + T

  • técnico de pc nutella: ctrl + alt + del

    técnico de pc raiz: ctrl + shift + esc

  • Errei porque aqui aparece "Gestor de tarefas", pensei que seria pegadinha cespe

  • Ctrl + shift + esc também é o atalho para o gerenciador de tarefas do Mozilla Firefox.

  • Questão competitiva

  • Gabarito: certo

    Que falta de atenção , eu ''acertei'' pensando no CTRL+ SHIFT + ESC do gerenciador do windows e nem me atentei a falta do CTRL ...

    MAS

    CTRL+ SHIFT + ESC = gerenciador de tarefas direto do windows

    SHIFT + ESC = google chrome

    CTRL + ALT + DEL = gerenciador de tarefas indireto do windows

  • Gerenciador de tarefas do WINDOWS: Ctrl + Shift + Esc (para abrir diretamente) OU Ctrl + Alt + Del (para abrir a tela azul)

    Gerenciador de tarefas do CHROME: Shift + Esc

  • não conhecia esse atalho
  • aquela questão que vai tirar voce da posicao 1000 pra posicao 500.

  • eu roubei. eu apertei kkkkkkkkkkk

  • aquela questão que vai tirar voce da posicao 1000 pra posicao 500.

  • O gerenciador do sistema (PC) abre: CTRL + SHIFT + ESC (Atalho direto) /

    CTRL + ALT + DEL (Abrirá uma tela azul, o Gerenciador de tarefas é a ultima opção)

    Já o gerenciador do Chrome (NAVEGADOR) abre: SHIFT + ESC

  • VOCÊS RESPONDERIAM ESSA QUESTÃO NA PROVA?? EU NÃO

  • Mozila firefox - não abre.

    Microsoft Edge - abre.

  • Tem muita coisa rodando no meu chrome que nem sei o que são! O.o

  • Errei, só uso ESC p sair da tela cheia
  • Quem não leu o comando da questão "acerca do navegador Google Chrome" errou.

  • Venho percebendo uma tendência de cobrança de Google e o navegador Google Chrome nos últimos anos (2 anos mais precisamente) pela banca CESPE...

  • certo!

    SHIFT + ESC = Gerenciador de Tarefas do Google Chorme (pra tu encerrar alguma tarefa)

    CRTL + ESC= Abre o Botão iniCiar (igual pressionar no logotipo do windows).

    CTRL + SHIFT + ESC= abre o Gerenciador de Tarefas do Windows (Atalho direto).

    ALT + F tem-se o acesso a Personalizar e Controlar o Google Chrome. Ai sim, terá acesso as configurações

    outros atalhos importantes:

    • Windows + M= (vai pra área de trabalho em alternar)
    • Windows + D= Alterna pra area de trabalho
    • Windows + E = abre o computador (onde tem a unidade de disco)
    • Windows + L= Fazer login de usuário (trocar usuário)
    • Windows + R= Executar
    • Windows + P= modo de tela (duplicar, extender, projetor..)
    • Windows + X= Windows mobility center (centro de mobilidade do Windows)

  • Quem testou, curte.

  • Comandos parecidos que acarretam dúvidas:

    Ctrl + Shift + Esc = Configurações do Chrome

    Shift + Esc = Gerenciador de tarefas do Chrome

    Alt + F = Ferramentas do Chrome

  • Visualização:

    https://ibb.co/q99WJFZ

  • SHIFT + ESC

    Gerenciador de Tarefas para visualizar e finalizar processos do Google Chrome em execução.

    Gerenciador de tarefas do WINDOWS: Ctrl + Shift + Esc (para abrir diretamente) OU Ctrl + Alt + Del (para abrir a tela azul)

  • Sei de vários atalhos, mas esse eu não fazia a mínima ideia. acertei no chute. Daí a importância de resolver questões. Eu aprendo mais com elas do que com a própria teoria.

  • Teclas de Atalhos iguais em TODOS os navegadores:

    CTRL + T: NOVA GUIA;

    CTRL + J: EXIBIR DOWNLOADS;

    CTRL + N: NOVA JANELA;

    CTRL + O: ABRIR UMA PÁGINA;

    CTRL + S: SALVAR;

    CTRL + W: FECHAR GUIA;

    CTRL + D: ADICIONAR AOS FAVORITOS;

    CTRL + SHIFT + D: ADICIONAR TODAS GUIAS ABERTAS AOS FAVORITOS;

    CTRL + H: HISTÓRICO;

    CTRL + SHIFT + DEL: LIMPAR DADOS DE NAVEGAÇÃO;

    CTRL + R ou F5: RECARREGAR;

    F11: TELA CHEIA;

     

     

    Teclas somente do I.E:

    CTRL + SHIFT + P: JANELA INPRIVATE;

    CTRL + K: DUPLICAR GUIA;

     

    Teclas somente do MS EDGE:

    CTRL + SHIFT + N: JANELA INPRIVATE;

    CTRL + SHIFT + M: GERENCIAR PERFIL;

     

    Teclas somente do MF:

    CTRL + SHIFT + P: JANELA PRIVADA;

    CTRL + SHIFT + T: RESTAURAR ABAS FECHADAS;

     

    Teclas somente do GC:

    CTRL + SHIFT + N: JANELA ANÔNIMA;

    SHIFT + ESC: GERÊNCIADOR DE TAREFAS;

    CTRL + SHIFT + B: OCULTAR OU MOSTRAR A BARRA DE FAVORITOS;

     

  • Confundi com o Ctrl + Shift + Esc do gerenciador de tarefas do PC que é outra coisa.

  • lembrando galera que não é a única forma de acessar o gerenciador de tarefas,temos formas diretas que foi no caso da questão e formas indiretas como por exemplo:Ctrl+shift+esc,e também na barras de tarefas com o botão direito do mause.
  • Fala meu aluno(a)!

    QUESTÃO: O atalho SHIFT + ESC permite acessar o Gerenciador de Tarefas para visualizar e finalizar processos do Google Chrome em execução. CERTINHA.

    Como ver o gerenciador de tarefas do Chrome?

    R. Abrir o Gerenciador de tarefas do Google Chrome

    Para isso, abra o navegador e clique no menu (ícone de três pontinhos no canto superior direito). Na sequência, selecione Mais Ferramentas > Gerenciador de tarefas.

    Qual a telca de atalho do gerenciador de tarefas do Chrome?

    R. SHIFT + ESC

    Porque o Google Chrome abre vários processos?

    R. No Chrome, cada guia adicional aberta é um novo processo em seu sistema, o que significa que cada aba aberta aumenta a carga na sua CPU. ... Se o seu Chrome está apresentando um consumo excessivo de CPU, a culpa pode ser de uma dessas extensões.

    Como finalizar processo do Chrome?

    R. Para acessar o gerenciador de tarefas do Chrome, basta apertar as teclas "Shift" e "Esc" ao mesmo tempo. Para fechar uma aba, clique sobre o nome dela e depois em "Encerrar processo". Ela será fechada imediatamente, sem que você tenha que fechar a janela inteira do navegador.

    Rumo à aprovação meu aluno(a)!

    Bons Estudos!

  • Correto. Funciona no Opera também : D


ID
3396505
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

No que se refere à gerência de projetos, julgue o próximo item, com base no PMBOK 5.


Os cinco grupos de processos de gerenciamento de projetos previstos no PMBOK são iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle, e encerramento.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Segundo o Guia PMBOK, os processos envolvidos em um projeto descrevem, organizam e completam o trabalho do projeto, podendo ser agrupados em cinco grupos, etapas ou fases:

    Grupo de processos de iniciação: inclui os processos executados para definir um novo projeto ou uma nova fase de um projeto existente através da obtenção de autorização para iniciar o projeto ou fase.

    Grupo de processos de planejamento: processos necessários para definir o escopo do projeto, refinar os objetivos e definir a linha de ação necessária para alcançar os objetivos para os quais o projeto foi criado.

    ◼ Grupo de processos de execução. processos realizados para executar o trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto para satisfazer as especificações do projeto.

    Grupo de processos de monitoramento e controle: processos exigidos para acompanhar, analisar e controlar o progresso e desempenho do projeto, identificar quaisquer áreas nas quais serão necessárias mudanças no plano, e iniciar as mudanças correspondentes.

    Grupo de processos de encerramento: processos executados para finalizar todas as atividades de todos os grupos de processos, visando encerrar formalmente o projeto ou fase.

    Fonte: Guia PMBOK

  • GABARITO - CERTO

     

    Questão introdutória do PMBOK. Os grupos de processos simbolizam as etapas de um projeto ou fase, e foram corretamente descritos na assertiva.

     

    FONTE - direcaoconcursos

     

     

  • Fase de Iniciação: momento em que uma determinada necessidade é detectada, uma ideia surge. Essa necessidade é transformada em um problema a ser resolvido, sendo definidos, nesta fase, a missão e o objeto do projeto, identificando-se as melhores estratégias. Nessa fase é desenvolvido o termo de abertura do projeto.

     

    Fase de Planejamento: detalha tudo que será realizado pelo projeto. Devem constar, nesta fase, os cronogramas, a interdependência das atividades, a forma de alocação dos recursos, o estudo dos custos, etc. É o momento em que se procura pensar no projeto p/ evitar surpresas/ imprevistos ao longo da execução. Planos auxiliares também fazem parte dessa etapa.

     

    Fase de Execução: materialização do que foi planejado. Erros cometidos nas fases anteriores são percebidos neste momento. Grande parte do esforço e do orçamento do projeto é consumida na execução.

     

    Fase de Monitoramento e Controle: ocorre paralelamente ao planejamento e a execução. É o acompanhamento e controle daquilo que está sendo executado/realizado. Nesse momento é que são propostas ações corretivas e preventivas, caso sejam detectadas anormalidades.

     

    Fase de Encerramento: nesse momento ocorrem avaliações, por meio de auditorias externas e internas, são encerrados os livros do projeto e são discutidas as falhas do projeto p/ evitar os mesmos erros no futuro.

     

    Fonte: Giovanna Carranza

  • De fato, de acordo com o Guia PMBOK, no que se refere à Gerência de Projetos, há 5 (cinco) grandes Grupos de Processos de Gerenciamento de Projetos previstos no PMBOK que são:

    1- O Processo de Iniciação,

    2- O Processo de Planejamento,

    3- O Processo Execução,

    4- O Processo de Monitoramento e Controle, e

    5- O Processo de Encerramento.

    Fonte:

    Material de Estudo da Disciplina Gerenciamento de Projetos na Adminstração Pública - do Curso da Pós Graduação em Direito Administrativo e Gestão Pública - Editora Faculdade Unyleya - Brasília. 2020.

  • Gab: CERTO

    Grupo de Processos de Gerenciamento de projetos:

    Iniciação: processo de autorização para iniciar um novo projeto ou fase.

    Planejamento: processo de definição do escopo, objetivos para que seja criado.

    Execução: processos realizados para se chegar ao projeto final, definido no planejamento.

    Monitoramento e controle: processos de acompanhamento, controle, avaliação, etc.

    Encerramento: processos para finalizar o projeto, encerramento formal. 

    Erros, mandem mensagem :)

  • A questão cobra conhecimento sobre os grupos de processo do gerenciamento de projetos.

    Conforme PMBOK, um Grupo de Processos de Gerenciamento de Projetos é “um agrupamento lógico de processos de gerenciamento de projetos para atingir os objetivos específicos do projeto" [1]. Os processos de gerenciamento de projetos são agrupados em 5 Grupos de Processos:

    1.    Iniciação: “consiste dos processos realizados para definir um novo projeto ou uma nova fase de um projeto obtendo autorização para iniciar o projeto ou a fase. O objetivo principal é alinhar as expectativas das partes interessadas com o objetivo do projeto, informar as partes interessadas sobre o escopo e os objetivos, e discutir como sua participação no projeto e nas fases associadas pode ajudar a garantir que suas expectativas sejam realizadas" [1].

    2.   Planejamento: “consiste dos processos que definem o escopo total do esforço, estabelecem e refinam os objetivos e desenvolvem o curso de ação necessário para alcançar esses objetivos. Eles desenvolvem os componentes do plano de gerenciamento do projeto e os documentos do projeto usados para realizar o projeto" [1].

    3.    Execução: “consiste dos processos executados para concluir o trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto a fim de cumprir os requisitos do projeto. Este Grupo de Processos envolve coordenar recursos, gerenciar o engajamento das partes interessadas, e integrar e executar as atividades do projeto em conformidade com o plano de gerenciamento do projeto" [1].

    4.   Monitoramento e Controle: “consiste dos processos necessários para acompanhar, analisar e ajustar o progresso e o desempenho do projeto; identificar quaisquer áreas nas quais serão necessárias mudanças no plano; e iniciar as respectivas mudanças" [1].

    5.   Encerramento: “consiste dos processos realizados para concluir ou encerrar formalmente um projeto, fase ou contrato. Este Grupo de Processos verifica se os processos definidos estão concluídos em todos os Grupos de Processos a fim de encerrar o projeto ou uma fase, de forma apropriada, e define formalmente a finalização do projeto ou da fase" [1].


    Assim, a questão elenca de forma correta os cinco Grupos de Processo previstos no PMBOK.



    Gabarito da professora: CERTO.



    Referência:

    [1] Guia PMBOK 6ª Edição (Um Guia do Conjunto de Conhecimentos de Gerenciamento de Projetos (PMBOK® Guide) - 6ª edição, Project Management Institute, Inc., 2017).

  • Veja a solução da resposta no vídeo do Professor Vinícius Gnandt: https://youtu.be/CPAllPeRqm0

  • (CERTO)

    "X-Man" rsrs

    INPLEX MEN

    Iniciação

    Planejamento

    Execução

    Monitoramento e Controle

    Encerramento

    OBS.: Só não vale confundir grupos de processo com ciclo de vida de projetos

  • O enunciado transcreveu corretamente os grupos de processos de gerenciamento de projetos previstos no PMBOK. Vamos lembrar as características de cada um:

    Grupo de processos de iniciação: inclui os processos executados para definir um novo projeto ou uma nova fase de um projeto existente através da obtenção de autorização para iniciar o projeto ou fase.

    Grupo de processos de planejamento: processos necessários para definir o escopo do projeto, refinar os objetivos e definir a linha de ação necessária para alcançar os objetivos para os quais o projeto foi criado.

    Grupo de processos de execução. processos realizados para executar o trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto para satisfazer as especificações do projeto.

    Grupo de processos de monitoramento e controle: processos exigidos para acompanhar, analisar e controlar o progresso e desempenho do projeto, identificar quaisquer áreas nas quais serão necessárias mudanças no plano, e iniciar as mudanças correspondentes.

    Grupo de processos de encerramento: processos executados para finalizar todas as atividades de todos os grupos de processos, visando encerrar formalmente o projeto ou fase.

    Gabarito: CERTO

  • Acontece. Mas exceto se for concurso para TI, nessas questões muito específicas esse tipo de enumeração com cinco ou mais itens normalmente é verdadeira.

  • segue um bizu para decorar os 5 grupos: I-P-E-M-E

  • Questão tão fácil que da medo.


ID
3396508
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Acerca de fundamentos da ITIL v3, julgue o item que se segue.


Os volumes da ITIL são embasados nos seguintes ciclos de vida do serviço: estratégia de serviço; desenho de serviço; transição de serviço; operação de serviço; e melhoria de serviço continuada. Cada estágio do ciclo de vida do serviço influencia outros estágios e é influenciado por eles.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Questão introdutória de ITIL, elucidando os estágios do ciclo de vida. 

     

    FONTE - direcaoconcursos

  • Gabarito: Certo.

    Estratégia de Serviço: determina como as políticas e os processos de gerenciamento de serviço podem ser desenhados, desenvolvidos e implementados como ativos estratégicos ao longo do ciclo de vida de serviço.

    Desenho de Serviço: fornece orientação para o desenho e desenvolvimento dos produtos e serviços para os processos de gerenciamento de serviços, detalhando aspectos do gerenciamento do catálogo de serviços, do nível de serviço, da capacidade, da disponibilidade, da continuidade, da segurança da informação e dos fornecedores.

    Transição de Serviço: dispõe sobre como efetivar a transição de serviços novos e modificados para operações implementadas, detalhando os processos de planejamento e suporte à transição, gerenciamento de mudanças, gerenciamento da configuração e dos ativos de serviço, gerenciamento da liberação e da distribuição, teste e validação de serviço, avaliação e gerenciamento do conhecimento.

    Operação de Serviço: descreve a fase do ciclo do gerenciamento de serviço responsável pelas atividades do dia a dia, orientando sobre como garantir a entrega e o suporte a serviços de forma eficiente e eficaz, detalhando os processos de gerenciamento de eventos, incidentes, problemas, acessos e execução de requisições.

    Melhoria Continua de Serviço: orientar, por meio de princípios, práticos e métodos de gerenciamento da qualidade, como realizar, sistematicamente, melhorias incrementais em larga escala na qualidade dos serviços.

  • Justificativa para anulação:

    Q. 68 - A redação do item prejudicou o seu julgamento objetivo. 

  • banca anulou essa questão pq o filho do examinador não passou

    dae precisava arrumar ponto de algum lugar

    só pode

  • Veja a solução da resposta no vídeo do Professor Vinícius Gnandt: https://youtu.be/CPAllPeRqm0


ID
3396511
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Com relação ao plano de continuidade de negócios, a assinatura digital e a auditoria, julgue o item a seguir.


A assinatura digital foi desenvolvida especialmente com o objetivo de prover confidencialidade. Para criá-la, basta que o emissor gere um hash da mensagem enviada e cifre esse código hash com sua chave privada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    A principal característica da assinatura digital é prover a AUTENTICIDADE, e, em um segundo momento, a INTEGRIDADE da mensagem.

     

    FONTE - direcaoconcursos

  • ERRADO.

    ASSINATURA DIGITAL É QUANDO VOCÊ VAI ENVIAR UMA MENSAGEM DE FORMA SEGURA (INTEGRIDADE) MAS NÃO NECESSARIAMENTE SIGILOSA ( CONFIDENCIALIDADE).

    ASSINATURA DIGITAL GARANTE APENAS OS PRINCÍPIOS DA :

    AUTENTICIDADE.

    INTEGRIDADE.

    NÃO REPÚDIO.

    "VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA É O SR DO SEU DESTINO."

  • Quem Assina - INA

    Integridade

    Não Repúdio

    Autenticidade.

    Jefersson Bogo, GRANCURSOS

  • ASSINATURA DIGITAL garante a INA:

    INTEGRIDADE

    NÃO REPÚDIO/IRRETRATABILIDADE

    AUTENTICIDADE

    Obs.: Não garante a CONFIDENCIALIDADE!

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    CARACTERÍSTICAS DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃOCADIN

    C – Confidencialidade;

    A – Autenticidade;

    D – Disponibilidade;

    I – Integridade;

    N – Não repúdio.

    *Confidencialidade: limita o acesso à informação tão somente às entidades autorizadas pelo proprietário da informação.

    *Autenticidade: assegura que a informação é realmente da fonte que se declara ser (legitimidade!).

    *Disponibilidade: garante que a informação esteja sempre disponível para o uso legítimo, ou seja por aqueles usuários autorizados pelo proprietário da informação.

    *Integridade: garante que a informação manipulada mantenha todas as características originais estabelecidas pelo proprietário da informação, incluindo controle de mudanças e garantia do seu ciclo de vida (nascimento, manutenção e destruição).

    fonte: QC

  • Complementando, a segunda informação também está incorreta.

    A chave que decifra é a pública.

    Emissor usa chave privada para cifrar e receptor utiliza a chave pública para decifrar.

  • Quando se trata de código HASH, existe um ciframento com a chave privada do emissor, e a chave pública dele é utilizada para decifragem.

    A segunda informação está correta.

  • Assinatura digital

    -- Autenticidade

    -- Integridade

    -- Não Repudio

    --> Não garante confidencialidade.

  • Tanto a chave privada quanto a chave pública podem cifrar as mensagem, embora essa garante apenas a confidencialidade, aquela garante a integridade.

  • PEÇAM COMENTÁRIO DO PROFESSOR, PESSOAL!

  • O erro está em afirmar que que foi desenvolvida para prover confidencialidade, quando se trata especificamente de integridade e autenticidade.

    No que tange ao processo de criação, a assertiva está nos parâmetros, pois o emissor codifica o texto original com o código HASH e criptografa-o com sua chave privada. Envia-o para o destinatário em conjunto com o texto original e quando ele recebe, descriptografa o código HASH e compara-o com o gerado a partir do texto original recebido. Se não houver alteração, o princípio integridade estará garantido.

  • Ass(i)(n)(a)tura digital garante a (i)ntegridade (N)ão-repúdio (A)utencidade
  • Quanto comentário inútil. Vou resumir:

    1) Assinatura não gera confidencialidade

    2) A segunda parte ta certa

  • ASSINATURA

    Integridade

    Não repúdio (ou irretratabilidade)

    Autenticidade

  • A Assinatura digital provê integridade e autenticidade e não repudio..

  • Uma forma que consegui aprender sem decorar, é pensando assim qual motivo que uma assinatura seria confidencial?

    Logo, não é função provê-la através da assinatura.

    Ademais, caso você cifre o hash com sua chave privada para enviar você garante integridade, não repúdio, irretratabilidade e não confidencialidade. Para que fosse inserida a confidencialidade seria necessário decifrar através da pública do destinatário.

  • A assinatura digital garante a integridade e a autenticidade.

    NÃO GARANTE SIGILO!!!

  • a palavra ASSINATURA tem as letras I de integridade e A de autenticidade, não tem as outras letras da palavra DICA da segurança da informação ;)
  • Macete : assINAtura digital GARANTE :

    Integridade – a informação não sofre alterações

    Não-repúdio – o remetente não poder negar a autoria da mensagem

    Autenticação (do remetente) – saber quem é o remetente

  • Não seria lógico conter a característica de confidencialidade em assinatura digital.

    Na verdade ela serve para ser identificar quem assinou. Por exemplo quando o advogado assina uma petição ele assina digitamente mas o ato é público.

  • Assinatura digital

    Não possui o objetivo de gerar confidencialidade, mas sim de assegurar a INTEGRIDADE do arquivo enviado pelo remetente.

  • GAB.: E

    Sua assinatura em documentos garantirá a sigilosidade? Não né, mas você não poderá negar que foi você quem fez (Não-repúdio -> Autenticidade); E você não poderá alterar as informações que já estão assinadas (Integridade).

  • Assinatura Digital

    (Ai- não)

    AUTENTICIDADE.

    INTEGRIDADE.

    NÃO REPÚDIO.

  • O que gera a confidencialidade é o certificado digital

  • CERTIFICADO DIGITAL = CIA = CONFIDENCIALIDADE, INTEGRIDADE, AUTENTICIDADE.

    ASSINATURA DIGITAL = INA = INTEGRIDADE, NÃO-REPÚDIO, AUTENTICIDADE.

  • Gab errada

    A Assinatura digital Garante: INA

    Integridade

    Não repúdio

    Autenticidade

  • ASSINATURA DIGITAL

    Garantirá: a Autenticidade, a Integridade e a não repudio ou Irretratabilidade.

    ü SHA-1 (Hash de 160 bits), MD5 (Hash de 128 bits)

    ----------------

    @focopolicial190

  • A função hash dentro do algoritmo criptográfico tem como principal função garantir a AUTENTICIDADE, consistindo em um um algoritmo de encriptação de mão única muito díficil de inverter;

    faz a verificação de integridade dos dados da transmissão.

  • Gabarito: Errado!

    CERTIFICADO DIGITAL (CIA): Confidencialidade; Integridade; Autenticidade.

    ASSINATURA DIGITAL (INA): Integridade; Não-repúdio; Autenticidade.

  • Quem oferece confidencialidade é a CERTIFICACAO DIGITAL .

  • Assinatura digital: pode ser simétrica ou assimétrica

    Assimétrica - (CHAVE PÚBLICA); chave privada(remetente) fecha; chave pública(remetente) abre;

    A assinatura digital é um código — criado mediante a utilização de uma chave privada —, que permite identificar a identidade do remetente de dada mensagem.

    É um método utilizado para garantir a autenticidade de documentos, ou seja, garantir que a mensagem é de quem ela diz ser.

    Garante Não repúdio, Integridade e Autenticidade. Não garante: Confidencialidade. É um código que permite identificar o autor da mensagem; única para cada utilização.

    O processo de assinatura criptografa o hash do documento original e por isso, se o documento for alterado, a assinatura seria invalidada.

    Assinatura Digital (INA) : ◘Integridade; ◘Não-repúdio; ◘Autenticidade

    Fonte: Resumo do Mestre Paulo Benites

  • GABARITO: ERRADO

    A assinatura digital NÃO GARANTE A CONFIDENCIALIDADE da informaçãomas tão somente: a AUTENTICIDADE, a INTEGRIDADE e o NÃO REPÚDIO.

    A ASSINATURA DIGITAL VISA GARANTIR: 

    * AUTENTICIDADE (Oferece a garantia que foi realmente o usuário que enviou a mensagem)

    * INTEGRIDADE (A assinatura garante que a mensagem não seja alterada no caminho, pois se houver qualquer alteração no documento haverá a invalidação da assinatura digital)

    * NÃO - REPÚDIO (O usuário NÃO poderá negar a autoria da mensagem)

  • A Assinatura Digital serve para que todos vejam que realmente é o emissor verdadeiro da mensagem. Os atributos da Assinatura Digital são:

    Integridade

    Autenticidade

  • GABARITO ERRADO.

    DICA!

    --- > Certificado digital: empresas + chave pública

    > Garante (CIA): Confidencialidade/ integridade da informação / Autenticidade

    > A assinatura é emitida somente pela Autoridade certificadora (AC).

    --- > Assinatura digital: pessoas + chave privada.

    > Garante (INA): integridade da informação / não repúdio/ Autenticidade.

  • Simetria c

    Assimetria c i a

    Certifica i a

    Assinatura i a

    C => CONFIDENCIALIDADE

    I => INTEGRIDADE

    A => AUTENTICIDADE

  • ERRADO.

    Assinatura digital não garante confidencialidade.

  • está mais para criptografia isso.
  • Não garante: Confidencialidade.

  • Princípios da segurança da informação: Macete " DICA e não repudio"

    Disponibilidade: Backup

    Integridade: Assinatura Digital

    Confidencialidade: Criptografia, chaves e senhas

    Autenticação: Assinatura Digital

    Não repudio: Não negar ter criado uma informação cadastrada.

  • ERRADO.

    A assinatura digital foi desenvolvida com o objetivo de prover, principalmente, a AUTENTICIDADE. Também garante a INTEGRIDADE e o NÃO-REPÚDIO, uma vez que utiliza recurso de Hash para assinar a mensagem, tornando-a íntegra e autêntica.

    Não garante confidencialidade, uma vez que NÃO criptografa as mensagens.

  • Oque me ajuda a decorar:

    ASSINATURA DÍGITAL GARANTE A (INA) integridade+não repúdio+autenticidade

    CERTIFICADO DÍGITAL GARANTE A (INA+C) integridade+não repúdio+autenticidade+confidencialidade

  • Assinatura digital - lembre-se do IA

    Integridade ~> garante que a informação não foi alterada; utiliza a função HASH;

    Autenticidade ~> garante que o dado é de quem diz ser, ou seja, garante quem é a fonte;

    OBS: Esses mesmos princípios são utilizados no Certificado Digital.

    ERRADO!!

  • RESPOSTA E

    A técnica de segurança de informação denominada assinatura digital permite ao receptor verificar a integridade da mensagem e a identidade do transmissor.

    #SEFAZ-AL

  • MEU RESUMO FEITO PELO QC

    Assinatura digital

    A principal característica da assinatura digital é prover a AUTENTICIDADE, e, em um segundo momento, a INTEGRIDADE da mensagem.

    Quem Assina - INA

    Integridade

    Não Repúdio

    Autenticidade.

    Assinatura digital

    1º MENSAGEM É ESCRITA PELO EMISSOR

    2º É CIFRADA COM A CHAVE PRIVADA DO EMISSOR

    3º A MENSAGEM É ENVIADA AO DESTINO

    4º E DECIFRADA COM A CHAVE PÚBLICA DO EMISSOR.

    RESUMO

    CHAVE PRIVADA >>> assina

    CHAVE PÚBLICA >>> verifica a assinatura (prova a assinatura)

    (2018/CESPE/ABIN) Uma assinatura digital direta é formada criptografando-se a mensagem inteira, ou um código de hash da mensagem, com a chave privada do emissor da mensagem. CERTO

    (2018/CESPE/ABIN) Para verificar a integridade de uma mensagem com assinatura digital, a pessoa que a recebeu deverá conhecer a chave pública do usuário que a enviou. CERTO

    (2016/FCC) A assinatura digital permite, de forma única e exclusiva, a confirmação da autoria de um determinado conjunto de dados. Esse método de autenticação comprova que a pessoa criou ou concorda com um documento assinado digitalmente. A verificação da origem dos dados é feita com A CHAVE PUBLICA DO REMETENTE. CERTO

  • simetria, assimetria, certifica, assinatura, c, cia, ia ,ia (cantando)

    simetria-------Conf

    assimetria----Conf, Integ, Autent.

    certifica--------Integ, Autent.

    assinatura----Integ, Autent.

    prof: RANI.

  • ASSINA: INTEGRIDADE, NÃO REPÚDIO e AUTENTICIDADE.

    O não repúdio é a garantia que a pessoa não vai negar que tenha feito aquilo, quem enviou a mensagem não pode negar que tenha feito isso.

    CRIPTOGRAFIA ASSIMÉTRICA

  • Assinatura digital gera apenas um hash que autentica a mensagem, mas o conteúdo não é confidencial

  • Mné: eu assino o INA, mas não confio

  • ·          Busca garantir o princípio da integridade (não modificar conteúdo que está em tramitação).

    ·          Benefícios:

    Quem Assina - INA

    ü  Integridade

    ü  Não Repúdio

    ü  Autenticidade.

    ü  Assinatura digital → feita com a chave privada podendo somente a pública verificar a autenticidade.

     

    · Certificado digital ----> empresa: chave pública para criptografar.

    · Assinatura digital ----> pessoas: chave privada para criptografar.

  • Tanto o (certificado digital ) como a (assinatira digital) fazem o uso de chaves assimétrica-publica do proprietário. Os requisitos defendidos por ambos são: I.A (integridade/autenticidade ), mas NÃO confidencialidade!

  • A Respeito disso já conversamos, e creio eu que ficou bem claro a vocês que, a assinatura digital não garante a confidencialidade, mas sim o não-repudio, a integridade do documento ou comunicação estabelecida / enviada ou recebida.

    Resposta: Errado

  • O que garante a confidencialidade é o certificado digital. A assinatura só garante a integridade, o não repúdio (irretratabilidade) e a autenticidade.

  • A assinatura digital não garante a confidencialidade dos dados.

  • A assinatura digital foi desenvolvida especialmente com o objetivo de prover confidencialidade. Para criá-la, basta que o emissor gere um hash da mensagem enviada e cifre esse código hash com sua chave privada.

    A assinatura digital foi desenvolvida especialmente com o objetivo de prover integridade, autenticidade e não-repúdio. Para criá-la, basta que o emissor gere um hash da mensagem enviada e cifre esse código hash com sua chave privada.


ID
3396514
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Com relação ao plano de continuidade de negócios, a assinatura digital e a auditoria, julgue o item a seguir.


São objetivos da auditoria a revisão e o exame independentes de registros e atividades do sistema, para testar a adequabilidade dos controles desse sistema, de modo a verificar se há obediência às políticas e aos procedimentos estabelecidos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Não se pode depender dos registros do sistema para fazer auditoria. Pelo contrário, a auditoria inclusive pode apontar se os registros obedecem à política da organização.

     

    FONTE - direcaoconcursos

  • A questão cobra conhecimento sobre o papel da auditoria de sistemas dentro do contexto de segurança da informação.

    As organizações estabelecem políticas e procedimentos de segurança da informação que devem ser observados no desenvolvimento de sistemas da informação.

    No entanto, na fase operacional do ciclo de vida de um sistema, a segurança tende a se degradar pois o contexto operacional muda continuamente: os usuários do sistema tendem a descobrir novas maneiras de ignorar, intencionalmente ou não, os requisitos de segurança, principalmente se existir uma percepção de que se ignorar os requisitos de segurança a sua produtividade será otimizada ou que não haverá impactos significativos para eles ou para os sistemas; e as políticas e procedimentos ficam desatualizados diante da rápida mudança tecnológica.
    Diante disso, conforme publicação de introdução a segurança da informação do NIST (National Institute of Standards and Technology – USA), as organizações podem fazer uso de três métodos básicos para manter a operação adequada:
    1. Avaliação do sistema: “processo contínuo de avaliação da segurança do sistema, em todo ou parte" [1].
    2. Auditoria do sistema: “revisão e exame independentes de registros e atividades para avaliar a adequabilidade dos controles do sistema e garantir a conformidade com as políticas e procedimentos operacionais estabelecidos" [1].

    3. Monitoramento do sistema: “processo para manter o conhecimento contínuo sobre vulnerabilidades e ameaças para apoiar as decisões de gerenciamento de riscos organizacionais" [1].

    Nesse contexto, as trilhas de auditoria podem ser implementadas durante o desenvolvimento dos sistemas de informação. Uma trilha de auditoria é “um registro de indivíduos que acessaram um sistema, bem como quais operações foram executadas por qual usuário e em qual período" [1], ou seja, é um registro cronológico das atividades do sistema desde o seu início até o resultado final com a indicação dos responsáveis.
    Em conjunto com as ferramentas e procedimentos apropriados, as trilhas de auditoria podem ajudar a detectar violações de segurança, problemas de desempenho e falhas nos aplicativos a fim de estabelecer recomendações de mudanças e realizar as devidas responsabilizações.
    Assim, a questão está correta e aderente ao conceito internacional de auditoria de sistemas.


    Gabarito da professora: CERTO.



    Referência:

    [1] NIST Special Publication 800-12, An Introduction to Information Security, Michael Nieles, Kelley Dempsey , Victoria Yan Pillitteri, 2017, tradução da professora.

  • Veja a solução da resposta no vídeo do Professor Vinícius Gnandt: https://youtu.be/CPAllPeRqm0

  • certa

    o auditor, para determinar a extensão e o alcance da fiscalização, deve examinar e avaliar o grau de confiabilidade dos controles internos” (Normas de Auditoria da INTOSAI).

    “O papel do auditor é auditar as políticas, práticas e procedimentos de controle interno de uma organização, a fim de assegurar que os controles são adequados para se alcançar a missão institucional”. (Intosai, Controle Interno: estabelecendo uma base para prestação de contas no governo, 2001)


ID
3396517
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

    Em determinada loja, uma bicicleta é vendida por R$ 1.720 a vista ou em duas vezes, com uma entrada de R$ 920 e uma parcela de R$ 920 com vencimento para o mês seguinte. Caso queira antecipar o crédito correspondente ao valor da parcela, o lojista paga para a financeira uma taxa de antecipação correspondente a 5% do valor da parcela.

Com base nessas informações, julgue o item a seguir.

Considere que um comprador sabe que o preço da bicicleta não irá aumentar durante 1 mês e tem a possibilidade de investir suas economias em uma aplicação com rendimento líquido de 5% ao mês. Nessa situação, o comprador poderá realizar a compra à vista da bicicleta investindo nessa aplicação uma quantia inferior a R$ 1.650, independentemente de o regime de capitalização da aplicação ser simples ou composto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Para obter um montante de R$ 1.720,00 o capital C aplicado, tanto no regime de capitalização simples quanto no composto, deve obedecer a seguinte equação:

     

    R$ 1.720,00 = C*1,05.

    Portanto, C = R$ 1.720,00/1,05 = R$ 1.638,10 < R$ 1.650,00.

  • ao final do investimento ele terá 1732.50 (mais que suficiente para comprar a bicicleta)
  • Esse comentário é parte é fundamental : o preço da bicicleta não irá aumentar durante 1 mês ! Eu errei porque considerei que o valor aumentaria.

  • M = C . (1 + i . t)

    M = 1650 . (1 + 0,05 . 1)

    M = 1650 . 1,05

    M = 1732,50

  • R$ 1.650,00 * 1,05 = R$ 1.732,50

    Se a bicicleta custa R$ 1.720,00, uma quantia menor que R$ 1.650,00 é suficiente para comprar a bicicleta.

    Alternativa correta.

  • Para o período de um mês, os valores dos investimentos tanto em juros simples como compostos, são iguais. Será a partir do segundo mês de aplicação, que encontraremos um montante a maior, pelo uso do juros compostos.

  • Dados da questão:

    Preço da bicicleta: 1.720,00
    n=1
    i = 5% a.m.=0,05
    C=?
    Podemos usar a fórmula de montante simples, assim:
    M = C(1+i*n)
    1720 = C(1+0,05*1)
    1720 = C(1,05)
    C = 1.720/1,05

    C = 1.638,09

    O comprador poderá realizar a compra à vista da bicicleta investindo nessa aplicação uma quantia inferior a R$ 1.650, ou seja, 1.638,09, independentemente de o regime de capitalização da aplicação, uma vez que se trata de apenas um período.
    Gabarito do professor : Correto.
  • Quando o tempo é igual a um, o valor dos juros, seja ele simples ou composto, é igual. Então, quaisquer que seja a fórmula, você encontra o resultado correto.

  • QUESTÃO COMENTADA POR PROFESSOR!

    Dados da questão:

    Preço da bicicleta: 1.720,00

    n=1

    i = 5% a.m.=0,05

    C=?

    Podemos usar a fórmula de montante simples, assim:

    M = C(1+i*n)

    1720 = C(1+0,05*1)

    1720 = C(1,05)

    C = 1.720/1,05

    C = 1.638,09

    O comprador poderá realizar a compra à vista da bicicleta investindo nessa aplicação uma quantia inferior a R$ 1.650, ou seja, 1.638,09, independentemente de o regime de capitalização da aplicação, uma vez que se trata de apenas um período.

    Gabarito do professor : Correto.

  • Muitos comentários fizeram com o calculo do capital aplicado com o valor igual a 1650, a questão pede que seja um valor inferior-nessa questão deu certo, mas nem sempre pode dar. creio que o mais correto é aplicar um valor inferior (capital=1649) ou pegar o valor da bicicleta como montante.

  • faça muitas questoes!

  • Com 1720/1,05 = 1638,09 (<1650,00) ele compra essa bike!

  • 5% de 1650 = 82,50

    1650+82,50=1732,50

    Portanto, 1650 é mais do que o necessário a ser investido para comprar a bicicleta.


ID
3396520
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

    Em determinada loja, uma bicicleta é vendida por R$ 1.720 a vista ou em duas vezes, com uma entrada de R$ 920 e uma parcela de R$ 920 com vencimento para o mês seguinte. Caso queira antecipar o crédito correspondente ao valor da parcela, o lojista paga para a financeira uma taxa de antecipação correspondente a 5% do valor da parcela.

Com base nessas informações, julgue o item a seguir.

Na compra a prazo, o custo efetivo da operação de financiamento pago pelo cliente será inferior a 14% ao mês.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Fazendo a equivalência de capitais sob o ponto de vista do cliente e indicando por i a taxa que representa o custo efetivo da operação de financiamento, tem-se a seguinte equação:

     

    R$ 1.720,00 = R$ 920,00 + R$ 920,00/(1+i).

    Resolvendo-a para i tem-se i = R$ 920,00/R$ 800,00 ! 1 = 0,15 = 15% > 14%.

  • Preço a prazo 1.840 Avista 1.720 +240(14%)= 1960 superior Gab E
  • Gabarito Errado.

    Pensei assim: a bicicleta custa 1720 reais. Pagando 920 reais de entrada, sobraria uma parcela de 800 reais. Porém, a parcela foi de 920 reais, ou seja, 120 reais a mais.

    Então, quantos porcento de 800 reais representa 120 reais (esse acrescido aos 800 reais para se chegar ao valor de 920)?

    x/100 * 800 = 120

    x = 15%

  • Valor da bicicleta =1720,00

    Parcelado= 920,00(entrada) + 920,00(parcela)

    Na compra a prazo, o agente vai pagar $920(entrada), então vai sobrar (1720-920= 800)

    No próximo mês é preciso pagar $920, ou seja 800$ + 120$ de juros.

    Agora é pegar 120$(juros) e dividir por 800$ resultado: 0,15% ao mês.

    A questão diz que seria inferior a 0,14%, ou seja, está errada.

    Gabarito: E

    O caminho é longo, mas a vitória é certa. Desistir nunca!

  • GAb E

    Bicicleta à vista : R$17200

    Primeira parcela : 920

    Segunda parcela seria 800 (920 + 800 =R$17200), mas ele cobra 920, então a diferença é 120 reais.

    Total do valor pago será 920 + 920 = 1840 reais.

    Para descobrir o percentual pedido na questão basta dividir (120/ juros cobrado) pelo valor que seria pago (800 /sem juros)

    120/800 = 0,15% > 0,14 %

  • Errado.

    Total a prazo = 920x2= 1840

    valor à vista= 1720

    diferença= 120.

    diferença percentual= (120/1720)*100=aprox 7%

  • Bom, meu pensamento foi o seguinte

    1720 a vista --> este é o valor sem juros

    920 + 920 = 1840 a prazo --> Porem 920 são a prazo e os outros 920 são de entrada (também a vista).

    1720 (valor a vista) - 920(pago a vista) = 800 --> este é o valor financiado e é por ele que paga-se juros.

    1840 (valor a prazo)-1720(valor a vista)= 120 a mais

    800 (valor financiado) --- 100%

    920 (800+120) ------------ X%

    X=115% ou seja 15% de juros.

  • E Cespe veio,

    copiando a FUNDEP,

    achou que ngm ia descobrir!

    Q1107359

    Cleide pretende comprar uma bicicleta a fim de praticar diariamente ciclismo. Ela entrou em uma loja especializada na venda desse tipo de produto e, após escolher a bicicleta que iria comprar, o vendedor da loja, prontamente, explicou quais as formas de pagamento: 

    • À vista no valor de R$ 1 720,00; ou • A prazo, em duas parcelas iguais, sendo a primeira no ato da compra e a segundo trinta dias após o primeiro pagamento. 

    Ao verificar que o valor do produto, nas condições do pagamento a prazo, é de R$ 1 840,00, Cleide, imediatamente, calculou o percentual da taxa mensal de juros praticados pela loja de bicicletas, chegando ao valor igual a

  • Direto ao comentário do PROF XAVIER, simples e objetivo.

  • Perfeito Aloízio Toscano

  • À vista: 1.720,00 - 920.00 (entrada),saldo : 800.00.Para 30 dias ficou por 920.00.Quantos por cento de 800.00 para 920.00 = 120.00 ou 15%.Ele quer saber quanto de juros o cliente pagou na compra.

  • GAB. ERRADO

    Fiz umas contas meio loucas, mas deu certo...

    Fiz assim:

    920+920= 1840

    1840-1720=120

    1720-920= 800

    10% de 800= 80

    5% de 800= 40

    80+40= 120

    Então 10%+5%=15% ou seja, é superior a 14%

  • Fiz da seguinte forma

    920 + 920 = 1840 - 1720 = 120

    120 - 920 = 800

    120/800 = 12/80 = 6/40 = 3/20 = 15/100 = 15% > 14%.

  • Posso ir testando também.

    1720 (valor a vista) - 920 (entrada) = 800 reais (sem o acréscimo).

    920-800 = 120 (acréscimo)

    800 de 14% = 112 reais

    800 de 15% = 120 reais, ou seja, 15%>14%.

    (Mas para entender isso, eu errei primeiro. Matemática é um desespero.)

  • A vista = 1.720,00

    A prazo = 2 x 920,00 = 1.840,00

    Diferença = 120,00

    Valor a ser financiado = 1720 (a vista) - 920 (1º parcela a vista) = 800,00

    Logo % (juros) = 120/800 = 0,15 = 15% > 14%.

    Questão Errada.

  • fiz assim:

    valor total à prazo:1840

    valor a mais do parcelamento:120

    1840----100

    120------x

    1840/12000=0,15

    o que importa é chegar no resultado!!!!!

  • Pessoal queria um favor.Quando olhei essa questão me lembrei do "juros simples do Regime Simples",fiz e acertei.Mas ela não fala explicitamente que quer o regime simples.COMO IDENTIFICAR QUE A QUESTÃO ESTÁ ME PEDINDO ALGUMA EQUAÇÃO DO REGIME SIMPLES?

    Se alguem souber me manda um feedback,MUITO OBRIGADA PESSOAL.

  • 920,00 * 14% = 118,80

    ou seja, o valor é inferior ao 120,00 (diferença). logo, o percentual seria maior que 14%

  • GABARITO: ERRADO

     

    Resolvendo passo a passo...

     

    Valor à vista: 1720

    Valor da entrada: 920

    Valor restante: 800 (1720 – 920 = 800)

    Valor da parcela: 920

     

    O juro é o valor que ultrapassa aquele que seria pago à vista.

     

    Note que a soma entre os valores da entrada e da parcela é igual a 1840 (920 + 920 = 1840).

     

    Assim, conclui-se que o juro é igual a 120, pois é o valor que ultrapassa 1720 (1840 – 1720 = 120).

     

    Daí, devemos ter cuidado, pois o juro deve ser calculado sobre o valor restante. Veja:

     

    R$ ------ %

    800 -----100

    120--------x

     

    Multiplicando cruzado, temos:

     

    800x = 120 . 100

    800x = 12000

    x = 12000/800 --- Dividindo numerador e denominador por 400, temos:

     

    x = 30/2

     

    x = 15%

     

    Como a banca afirma que o juro pago pelo cliente será inferior a 14% ao mês, então se conclui que o item está incorreto.

     

    Sou professor de Matemática e RLM e posto vídeos todos os dias em meu instagram com dicas e bizus dessas disciplinas. Quem quiser conferir, segue lá:

    Instagram: @profjuliocesarsantos

  • Questão extremamente bem bolada que exige muita atenção do candidato.

  • POde cair essa questão no Depen?

  • Pessoal já explicou muito bem. Só queria entender qual o motivo do CESPE colocar a informação final?

    "Caso queira antecipar o crédito correspondente ao valor da parcela, o lojista paga para a financeira uma taxa de antecipação correspondente a 5% do valor da parcela."

    Só pra gente perder tempo!!!

    Enfim,

    parcela de 920 né

    Total à vista 1720

    Após 1a parcela restaria 800, porém o saldo devedor é 920.

    920 - 800 = 120

    120 é 15% de 800, logo gabarito ERRADO.

  • Bicicleta à vista : R$17200

    1ª PARCELA- entrada  : 920

    2º PARCELA 1720-920 = 800

    mas ele cobra 920 na segunda parcela o que seria 1840 reais, então a diferença é 120 reais. ( 1720-1840)

    Para descobrir o percentual pedido na questão basta dividir (120/ juros cobrado) pelo valor que seria pago (800 /sem juros)

    120/800 = 0,15% > 0,14 %

  • o problema é entender o que a banca está perguntando, só Jesus na causa viu.

  • Rapaz, pensei da seguinte forma:

    AV: R$1.720

    AP: 2 x 920 = R$1840.

    DIFERENÇA: R$120.

    14% de R$920 (parcela do mês seguinte) = R$128,8.

    Ou seja, R$128,8 é maior que R$120, o que me daria mais que 14%.

    GAB: E.

  • 1.720 menos entrada de 920= 800,00 , pega o valor da parcela que iria pagar, 920/800= 1,15, pega 1,15-1= 0,15x100=15%, apendi fazer no tempo que trabalhei na gazin, é a foma mais rapida.

    @focopolicial190

  • Não precisa desse raciocínio todo que a galera comenta... faz a regra de três simples e vai ver que é mais de 14%.

  • Acho que na verdade o difícil da questão foi a pergunta.

    O custo efetivo da operação de financiamento pago pelo cliente a prazo = quanto de juros ele vai pagar

  • Eu errei por simplesmente achar que o Juros era em relação ao valor a vista. Acho que fazemos isso no nosso cotidiano kkkkkk

    Então:

    120,00 seria 6,97% em relação a 1.720,00

    Mas aprendi com os colegas que tem que se calcular em relação a parcela.....

    120,00 no caso é 15% da parcela de 800,00 (920 - 120,00 de juros).

  • 1720 - entrada de 920 = 800

    800 - 920 (parcelamento) = -120 (juros pago)

    120 / 800 = 15% (juros pago)

  • o tempo = 1 mês, logo independe de ser juros compostos ou simples o resultado é o mesmo

    J.S -> M=C(1+i.t)

    920 = 800. (1+i.1)

    920=800.(1+i)

    (920/800)=1+i

    1,15=1+i

    i=15%

    J.C -> M=C(1+i)^t

    920=800(1+i)^1

    920=800.(1+i)

    920=800.(1+i)

    (920/800)=1+i

    1,15=1+i

    i=15%

  • A dívida R$ 1.720 – 920 = 800 reais. Será preciso pagar após um mês R$ 920 reais, logo, temos um juros de 120 reais. Em termos percentuais, esses juros representam 120/800 = 0,15 = 15% ao mês.

  • 01 - VALOR DO OBJETO - PARCELA 1 = X

    02 - PARCELA 2 - X = JUROS

    03 - JUROS / X = JUROS%

  •  Em determinada loja, uma bicicleta é vendida por R$ 1.720 a vista ou em duas vezes, com uma entrada de R$ 920 e uma parcela de R$ 920 com vencimento para o mês seguinte. Caso queira antecipar o crédito correspondente ao valor da parcela, o lojista paga para a financeira uma taxa de antecipação correspondente a 5% do valor da parcela.

    Com base nessas informações, julgue o item a seguir.

    Na compra a prazo, o custo efetivo da operação de financiamento pago pelo cliente será inferior a 14% ao mês.

    Que valor tem essa outra informação então? Não consegui responder por não conseguir interpretar, af!

  • vejo todo mundo desconsiderando o valor de 1720 mas você deve levar em consideração o valor que pagou não o valor da parcela

    eu fiz 1720 divido por 120 que é o juros pagado

    1720/120 = 14,33 %

  • Uma questão simples que foi complicada pela banca propositalmente.

  • Existem várias formas de resolver essa questão

    Eu pensei da seguinte forma, talvez seja a mais rápida para alguns

    1720 = Valor a vista

    920 = Valor de entrada

    1720 - 920 = 800

    Se 10% de 800 = 80

    então 15% = 120

    Logo é superior a 14% e o gabarito está errado

  • vamos lá..

    teria que pagar 1720$ à vista, porém deu uma entrada de 920$ e sobrou 800$.

    como restou apenas 800$, porém pagou-se 920$ da parcela final, pagou-se 120$ a mais e temos que descobrir a quantos % esses 120$ equivale.

    800$ ---- 100%

    120$ ----- x %

    800 x = 12000

    x = 15%

  • Gabarito:Errado

    Principais Regras:

    • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
    • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

    25 - 100%

    10 - X

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Acho que não deveria colocar valor à prazo já que a resposta envolve o valor à vista, ficou bastante confuso.

  • GABARITO ERRADO

    Valor à vista = R$ 1.720

    Valor a prazo = entrada de R$ 920 + uma parcela de R$ 920.

    Com uma entrada de R$ 920, restaria R$ 800 a serem pagos. Entretanto, o comprador pagará R$ 920, ou seja, R$ 120 a mais referentes ao custo da operação de financiamento. Logo:

    R$ 800 ---- 100%

    R$ 120 ----- x

    800 x = 12000

    x = 15%

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço".


ID
3396523
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

    Em determinada loja, uma bicicleta é vendida por R$ 1.720 a vista ou em duas vezes, com uma entrada de R$ 920 e uma parcela de R$ 920 com vencimento para o mês seguinte. Caso queira antecipar o crédito correspondente ao valor da parcela, o lojista paga para a financeira uma taxa de antecipação correspondente a 5% do valor da parcela.

Com base nessas informações, julgue o item a seguir.

No caso de uma venda a prazo em que o lojista optasse pela antecipação do crédito correspondente à parcela que só seria paga no mês seguinte, o valor total que ele receberia (entrada mais antecipação) seria superior a R$ 1.790.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    O lojista receberia R$ 920,00 de entrada e R$ 874,00 (R$ 920,00 × 0,95) como antecipação, perfazendo um total de R$ 1.794,00.

  • 1720 a vista ou 920 +920 (divido em 2x)

    920 - 5%= 46 (antecipação de crédito da parcela, se esse valor foi antecipado deverá diminuir de uma parcela)

    Valor total: 920 - 46 + 920= 1794

  • GAB: CERTO

    Entrada continua sendo o valor de 920, e a antecipação seria os 5% de 920, 5% de 920 equivale a 874 reais, após isso só fazer a soma dos 920+874 resultando nos = 1794

  • ☑ GABARITO: CERTO

    1720 À VISTA

    OU ENTRADA DE 920 + 920 PARA O MÊS SEGUINTE TOTALIZANDO 1840

    920→ 100%

     X → 5%

    920*5/100= 46

    920-46= 874

    874+ 920 = 1794

  • prazo: entrada de R$920 + parcela de R$920 ------ antecipação de 5% da parcela =R$46

    Parcela: 920-46(5%) =874

    Entrada + parcela: 920+874=1794

  • Entrada: 920

    Parcela: 920

    Total: 1840.

    -5% caso queira antecipar = 920 -5% = 920-5/100= 46.

    Total - 46 = 1840 - 46 = 1794

    Resposta: 1794 que é maior que 1790

    CERTO

  • Receberia 1794. parcela 920+874 de antecipação. (920-46 dos 5% cobrados pela antecipação).

  • quem tá com preguiça de calcular os 5%, lembra que 1% é 9,20 e faz x 5. Dá os 46 reais que ele vai pagar pela antecipação, diminui dos 920 e dá 874, mais os 920 que ele já recebeu: 1794

    :)

  • Bicicleta é vendida por R$ 1.720 a vista ou em duas vezes

    Uma entrada de R$ 920 +

    Uma parcela de R$ 920

    = 1.840,00

    Antecipação correspondente a 5% do valor da parcela

    R$ 920,00 - 5% = R$ 46,00 reais

    R$ 920,00 - 95% = R$ 874,00 reais

    -> R$ 1840,00 - R$ 46,00 = R$ 1794

  • GAB C

    920 + 874 = 1794

    DE ONDE VEM ESSE 874?

    5 % DE 920 = 46

    46 - 920 = 874

  • Prazo = 920 (e) + 920 (p) = 1840.

    . À vista seria

    1720 - 920 = 800.

    entrada menos o valor que seria à vista: 920 - 800 = 120.

    Logo para saber o juros divida o valor de de 120 por 800 = 0,15.

    ERRADA.

  • esse prof. é muito bom, tinha que comentar em todas.

  • 920$ de entrada + 920$ da parcela, que terá que ser descontado 5% apelas dessa parcela e não da entrada.

    logo 5% de 920$ = 46$

    920$ - 46$ = 874$

    920$ + 874$ = 1794$$$$$$

  • GABARITO: CERTO

    FAZENDO O ARROZ COM FEIJÃO

    1º PASSO: EXPOSIÇÃO DE DADOS;

    • Vendido a vista: 1,720;
    • Parcelado: 2 de 920

    OBS: queira antecipar o crédito correspondente ao valor da parcela, o lojista paga para a financeira uma taxa de antecipação correspondente a 5% do valor da parcela.

    2º PASSO: CALCULAR O VALOR DA ANTENCIPAÇÃO:

    VEJA O SEGUINTE:

    • o valor da antencipação é de 5% do valor da parcela, blz?

    Valor da Parcela: 920

    10 % de 920 = 92

    92/2 = 46

    46 = 5% de 920

    • Agora valor o valor da parcela da antencipação:

    920 - 46 = 874

    3º PASSO: CALCULAR O VALOR PAGO

    o valor total que ele receberia (entrada mais antecipação) = 920+ 874

    o valor total que ele receberia (entrada mais antecipação) = 1794

    1794 > 1790

    @MOURA_PRF

     

    #FÉ NA MISSÃO

     

    "TODOS OS SEUS SONHOS ESTÃO A UM PASSO DE SUA ZONA DE CONFORTO"

     

    "DESCOBRI QUE EU ERA CAPAZ DE REALIZAR QUALQUER COISA, DESDE QUE ESTIVESSE DISPOSTO A PAGAR O PREÇO".

     

    "NÃO IMPORTA O MOMENTO DA SUA VIDA, SEMPRE EXISTEM MOTIVOS PARA CONTINUAR A LUTAR PELOS SEUS SONHOS E TER ESPERANÇA EM NOVOS RECOMEÇOS."

     

    "COMECE ONDE ESTÁ; USE O QUE VOCÊ TEM; FAÇA O QUE VOCÊ PUDER, MAS NÃO DESISTA DO SEU SONHO!"

  • eu acertei pelos motivos errados. Interpretei a questão não considerando o desconto de 5% de 920, mas sim somando esse valor ao 920.

  • Gabarito:Certo

    Principais Regras:

    • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
    • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

    25 - 100%

    10 - X

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Lojista= Entrada (HOJE) 920 + Parcela (30 dias) 920

    Mas ele quer adiantar e antecipação é 5%

    5/100 x 920= 46,00 (financeira)

    920 - 46 = 874

    920 + 874 = 1794

  • Quando se depararem: tantos % de alguma coisa... em vez de fazer regra de três (que é mais demorada), faça da seguinte forma:

    5% é a mesma coisa que 5/100.

    Então 5% de R$920:

    5/100 x 920 , corta os zeros e corre para o abraço

  • Faaala Turma!

     

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ID
3396526
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A partir de uma amostra aleatória simples de tamanho n, sabe-se que a média aritmética de uma variável X foi igual a 3. Considerando que os valores possíveis para a variável X sejam -1 e +4, julgue o item que se segue.

Nessa amostra aleatória, a quantidade de observações iguais a +4 foi igual a 0,8 n.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar de uma forma simples?

  • Ele fala que existem apenas duas variáveis -1 e +4.

    Quantidade de variáveis -1 vou chamar de a.

    Quantidade de variáveis +4 vou chamar de b.

    O total de variáveis é igual a a + b. Que é igual a n. a + b = n

    Fazendo a média ficaria assim M = ( a x (-1) + b x 4)/ n

    A média é igual a 3.

    3 = (-a + 4b)/ (a + b)

    Resolvendo

    3a + 3b = -a + 4b

    4a = b

    Ou seja, a quantidade de b é 4 vezes a quantidade de a.

    Então fica assim: -1, 4 , 4 ,4 , 4.

    Se fizer a média fica 3. E do total de n a variável 4 corresponde a 0,8.

    Gabarito certo.

    Meio confuso eu sei. Qualquer coisa me chame.

  • Na questão, temos uma amostra de tamanho n, a média aritmética desta amostra é 3 e os valores possíveis da variável X, dentro desta amostra, são -1 e +4,

    n representa o número total de observações, vamos considerá-lo como sendo 100%

    o item a ser julgado afirma que a quantidade de observações iguais a +4 foi igual a 0.8 n (80% de n); temos que trabalhar com frequência relativa e para simplificar, adotaremos valores unitários.

    Total de observações (n) = 100% = 1

    Número de observações para +4 = x

    Número de observações para -1 = n-x = 1-x

    Média aritmética (M) = 3

    M = x.4 + (n-x).(-1)

    3 = x.4+ (1-x).(-1)

    3 = 4x+x-1

    3+1=5x

    4=5x

    x= 4/5

    x=0,8

    Gabarito CERTO.

  • É uma questão que exige muito raciocínio pra poder respondê-la, mas vamos tentar ser mais direto possível. Vamos as seguintes ressalvas:

    -> há apenas os números -1 e 4;

    -> média é igual a 3.

    A questão fala "Nessa amostra aleatória, a quantidade de observações iguais a +4 foi igual a 0,8 n.". Em outras palavras ela quer dizer que a ocorrência do numeral 4 é de 80%, automaticamente quer dizer que é de 20% a ocorrência do numeral -1. logo...

    DICA: Nestes casos em que a questão quase não te mostra dados é sempre bom fazer a engenharia reversa, que significa fazer os cálculos a partir do resultado e confrontar os dados já declarados, neste caso fazemos dos 80% até chegar na média. Ou seja, do resultado até a enunciado.

    1 - para se achar a média é necessário a seguinte fórmula med = x/n. Temos apenas a med, que é 3, e vamos achar o somatório de todos os termos, x, da amostra e confrontá-lo com a média.

    2 - vocês concordam que se 0,8 seria 80% de ocorrências certo? então pra encontrarmos a somatória dos termos então basta multiplicar a porcentagem da sua ocorrência e somar entre si.

    0,8n*(4) + 0,2n*(-1) => 3,2n - 0,2n = 3n

    3 - Com o resultado de 3n, já podemos ver algo algo em comum né? vamos lá!

    med = x/n => med = 3n/n = 3 ---> logo med = 3;

    Como conclusão podemos ter que se o somatório da população é de 3n, como consequência a média é 3, e com isso bate com o enunciado.

    Gab.: Correto!!

  • temos uma amostra de "n" termos, ou seja, "n" é a quantidade de termos cuja a média é igual 3.

    Sabemos tbm que é possível apenas valores -1 e 4 para X.

    Podemos ter várias formas de chegar na media igual a 3 usando -1 e 4, porem a mais simples é (-1, 4, 4, 4, 4) ou seja, uma amostra com 5 termos (n = 5)

    A questão pergunta se a quantidade de variáveis "+4" é igual a "0,8 de n", ou seja, se é 80% das variáveis.

    RESPOSTA: CORRETO

  • Meu Deus!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! quem diabos terá tempo para resolver um tipo de questão dessa na PCDF

     

    Deus nos proteja da banca demôniaca CESPE!!!!!!!!!!!!

  • Pensem:

    A média é igual a 3 em N elementos. Sendo assim, podemos fazer tentativas:

    - 1 + 4 + 4 + 4 + 4/5 = 15/5 = 3

    0,80 = 80%

    5 números representam 100%, então 4 números representam 80%.

    Finish.

  • Pensem:

    A média é igual a 3 em N elementos. Sendo assim, podemos fazer tentativas:

    - 1 + 4 + 4 + 4 + 4/5 = 15/5 = 3

    0,80 = 80%

    5 números representam 100%, então 4 números representam 80%.

    Finish.

  • Pensem:

    A média é igual a 3 em N elementos. Sendo assim, podemos fazer tentativas:

    - 1 + 4 + 4 + 4 + 4/5 = 15/5 = 3

    0,80 = 80%

    5 números representam 100%, então 4 números representam 80%.

    Finish.

  • Pensem:

    A média é igual a 3 em N elementos. Sendo assim, podemos fazer tentativas:

    - 1 + 4 + 4 + 4 + 4/5 = 15/5 = 3

    0,80 = 80%

    5 números representam 100%, então 4 números representam 80%.

    Finish.

  • Pensem:

    A média é igual a 3 em N elementos. Sendo assim, podemos fazer tentativas:

    - 1 + 4 + 4 + 4 + 4/5 = 15/5 = 3

    0,80 = 80%

    5 números representam 100%, então 4 números representam 80%.

    Finish.

  • Pensem:

    A média é igual a 3 em N elementos. Sendo assim, podemos fazer tentativas:

    - 1 + 4 + 4 + 4 + 4/5 = 15/5 = 3

    0,80 = 80%

    5 números representam 100%, então 4 números representam 80%.

    Finish.

  • Pensem:

    A média é igual a 3 em N elementos. Sendo assim, podemos fazer tentativas:

    - 1 + 4 + 4 + 4 + 4/5 = 15/5 = 3

    0,80 = 80%

    5 números representam 100%, então 4 números representam 80%.

    Finish.

  • Pensem:

    A média é igual a 3 em N elementos. Sendo assim, podemos fazer tentativas:

    - 1 + 4 + 4 + 4 + 4/5 = 15/5 = 3

    0,80 = 80%

    5 números representam 100%, então 4 números representam 80%.

    Finish.

  • Pensem:

    A média é igual a 3 em N elementos. Sendo assim, podemos fazer tentativas:

    - 1 + 4 + 4 + 4 + 4/5 = 15/5 = 3

    0,80 = 80%

    5 números representam 100%, então 4 números representam 80%.

    Finish.

  • Pensem:

    A média é igual a 3 em N elementos. Sendo assim, podemos fazer tentativas:

    - 1 + 4 + 4 + 4 + 4/5 = 15/5 = 3

    0,80 = 80%

    5 números representam 100%, então 4 números representam 80%.

    Finish.

  • Pensem:

    A média é igual a 3 em N elementos. Sendo assim, podemos fazer tentativas:

    - 1 + 4 + 4 + 4 + 4/5 = 15/5 = 3

    0,80 = 80%

    5 números representam 100%, então 4 números representam 80%.

    Finish.

  • Pensem:

    A média é igual a 3 em N elementos. Sendo assim, podemos fazer tentativas:

    - 1 + 4 + 4 + 4 + 4/5 = 15/5 = 3

    0,80 = 80%

    5 números representam 100%, então 4 números representam 80%.

    Finish.

  • Pensem:

    A média é igual a 3 em N elementos. Sendo assim, podemos fazer tentativas:

    - 1 + 4 + 4 + 4 + 4/5 = 15/5 = 3

    0,80 = 80%

    5 números representam 100%, então 4 números representam 80%.

    Finish.

  • Pensem:

    A média é igual a 3 em N elementos. Sendo assim, podemos fazer tentativas:

    - 1 + 4 + 4 + 4 + 4/5 = 15/5 = 3

    0,80 = 80%

    5 números representam 100%, então 4 números representam 80%.

    Finish.

  • Pensem:

    A média é igual a 3 em N elementos. Sendo assim, podemos fazer tentativas:

    - 1 + 4 + 4 + 4 + 4/5 = 15/5 = 3

    0,80 = 80%

    5 números representam 100%, então 4 números representam 80%.

    Finish.

  • Pensem:

    A média é igual a 3 em N elementos. Sendo assim, podemos fazer tentativas:

    - 1 + 4 + 4 + 4 + 4/5 = 15/5 = 3

    0,80 = 80%

    5 números representam 100%, então 4 números representam 80%.

    Finish.

  • Pensem:

    A média é igual a 3 em N elementos. Sendo assim, podemos fazer tentativas:

    - 1 + 4 + 4 + 4 + 4/5 = 15/5 = 3

    0,80 = 80%

    5 números representam 100%, então 4 números representam 80%.

    Finish.

  • Que o CESPE tenha piedade de nós na prova da PCDF :)

  • RLM, estatística, estatística, RLM...

    A questão te dá a média da variável = 3

    Possui n elementos

    e as variáveis podem assumir os valores de -1 ou +4.

    1- Pensar em algum valor que dividido por outro dê 3.

    6,9,12,15 (...)

    2- Para o o numerador, eu só posso usar os valores -1 ou +4 e a quantidade de vezes que eles aparecerem deve ser o n no denominador.

    4+4-1-1/4 = 1,5 descarto

    4+4+4/3= 4 descarto

    4+4+4+4-1/5= 3 SATISFAZ AS CONDIÇÕES!

    A assertiva: A quantidade de observações iguais a +4 foi igual a 0,8 n?

    No cálculo que satisfaz as condições, a variável 4 aparece 4 vezes em 5 observações totais (n). Logo 4/5=0,8

    C

    Pode ter ficado um pouco confuso, mas foi a maneira como consegui explicar. Se tiver algo errado, me avisem.

  • Errei por usar a fórmula da média amostral... triste :(

  • ERREI +1

  • Certo

    Supondo a ideia de uma amostra n=10.

    Temos que +4 foi igual a 0,8n

    Teremos 8 elementos de valor +4 

    Logo: 8 elementos de valor +4; e

    2 elementos de valor -1

    Amostra = +4, +4, +4, +4, +4, +4, +4, +4, -1, -1

    Média = (+4 +4 +4 +4 +4 +4 +4 +4 -1 -1) / 10

    Média = (32 - 2) / 10

    Média = 30/10

    Média = 3

  • Gab: Certo

    Como a variável X assume dois estados possíveis, +4 e -1, a média aritmética pode ser calculada segundo a seguinte fórmula relativa às frequências relativas:

    Xb = f*4 + (1-f)*-1,0

    Mas o porquê do sucesso está relacionado ao +4? Isso ocorre porque o número +4 aparece mais vezes do que o -1, observei isso através da média.

    Calculando agora para encontrar o valor da frequência relativa, temos:

    Xb = f*4 + (1-f)*(-1)

    3 = 4f -1 +f

    4 = 5f

    f = 4/5 = 0,8

    Logo, conseguimos observar que para cada 5 jogadas, o número +4 aparece em 4. Enquanto que o valor "-1" somente uma. Seria assim:

    -1 , +4, +4, +4, +4

    +4, +4, -1, +4, +4

  • Amostra n :

    -1 , -1 , -1 ... , +4 , +4 , +4 ...

    Frequência do elemento (-1) : (-1) . f1

    Frequência do elemento +4 : (+4) . f2

    ------------------------------------------------------

    obs 1 : para encontrar o numero de vezes em que os elementos -1 e +4 quatro aparecem na amostra n é preciso utilizar as seguintes fórmulas:

    1. Média aritmética:

    Xbarra= X1 . f1 + X2 . f2 + .... + Xn . fn / n

    Xbarra= (-1) . f1 + (+4) . f2 / (f1+f2)

    Xbarra= 3

    2. Soma de todas as frequências resulta no número total de elementos que formam a amostra n:

    f1+ f2 = n

    obs 2: Média Aritmética calculo:

    Xbarra= (-1) . f1 + (+4) . f2 / (f1+ f2)

    3 = (-1) . f1 + (+4) . f2 / (f1+ f2)

    3(f1+ f2) = - f1 + 4f2

    3f1+ 3f2 = - f1 + 4f2

    3f1 + f1 = 4 f2 - 3f2

    4f1= f2

    obs 3: Número total de elementos da amostra n , calculo:

    f1 + f2 = n

    (Substitua f2 por 4f1)

    f1 + 4f1 = n

    5f1= 1n

    f1= 1/5 n

    f1= 0.2 n

    Assim sendo, Calculo do f2:

    f1 + f2 = n

    0,2 n + f2 = n

    f2= n - 0.2n

    f2= 0.8 n

  • Vamos testar a afirmação deste item. Suponha que 0,8n observações foram iguais a +4. Neste caso, o restante (0,2n) são observações iguais a -1. A média seria dada por:

    Média = Soma / quantidade

    A soma total dos n valores seria:

    Soma = 0,8n.(+4) + 0,2n.(-1)

    Soma = 3,2n – 0,2n = 3n

    A média seria, portanto,

    Média = Soma / quantidade

    Média = 3n / n

    Média = 3.

    De fato a média seria igual a 3, como previsto no enunciado. Esta é a única possibilidade de que a média atinja este valor, motivo pelo qual o item está CERTO.

    Fonte: Prof. Arthur Lima, Direção concursos

  • Gab: CERTO

    Fiz assim:

    Média =(-1 X + 4 Y) / (X+Y)

    A média é 3;

    X elementos + Y elementos = n --> X + Y = n (I)

    Subistituindo:

    3 = (-1 X + 4 Y) / n

    -1 X + 4 Y = 3n (II)

    Agora dá pra montar um sistema:

    (I) X + Y = n

    (II) -1 X + 4 Y = 3n

    Após cortar o X com o - 1 X, temos: Y + 4Y = n + 3n ---> 5Y = 4n ----> Y = 4n/5 ---> Y = 4/5 *n ---> Y = 0,8n

  • Esse tipo de questão é possível fazer a partir da resposta.

    O número de vezes que se obteve o valor 4 foi 0,8 (80%), com isso se infere que -1 aparece em 0,2 (20%)

    (4* 0,8 )+ (-1 * 0,2)= 3

    Com isso conseguindo comprovar o que o examinador afirmou no enunciado ``A partir de uma amostra aleatória simples de tamanho n, sabe-se que a média aritmética de uma variável X foi igual a 3.

  • Pessoal que assistiu a aula do professor resolvendo o exercício, pode explicar de onde ele tirou :

    N = n2/4 + n2

    4n= 4n2 + n2

  • Quando cheguei nessa parte:

    4n1 = n2

    fiz por sistema:

    4n1 = n2

    n1 + n2 = 1

    resultado:

    n1= 0,2

    n2= 0,8

    obs: n1 referente a frequência do -1, e n2 referente a frequência do 4.

  • GENTE, ESSA QUESTÃO NÃO PRECISA DE TUDO ISSO.

    BASTAVA MULTIPLICAR +4*0,8 E SOMAR COM (-1)*0,2

    O QUE DARIA: 3,2+ (-0,2)=3, O QUE COMPROVARIA O ENUNCIADO DA QUESTÃO.

  • Observações:

    1º Média = 3

    2º só podemos usar -1 e +4 para achar a média 3

    3º Fazer por tentativa até achar a média 3 com os números –1 e -4

     

    Amostra: -1,4 --> média = 1,5 (Não deu)

    Amostra: -1,4,4,4,4 --> média = 3 (Agora deu)

     

    O “N” é igual a 5, pois temos 5 elementos.

    O número de “quatros” que apareceu é igual a 4.

     

    A questão diz: a quantidade de observações iguais a +4 foi igual a 0,8 n.

     

    0,8 x N = ?

    0,8 x 5 = 4

     

    O 4 apareceu 4 vezes e 0,8 x N da sim 4.

    portanto GAB. CERTO.


ID
3396529
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A partir de uma amostra aleatória simples de tamanho n, sabe-se que a média aritmética de uma variável X foi igual a 3. Considerando que os valores possíveis para a variável X sejam -1 e +4, julgue o item que se segue.


O desvio padrão amostral da variável X foi igual ou superior a 2.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    deve-se saber:

    var = somatório(x-i)² /(n-1)

    desvio = var²

    resolvendo:

    x = média = 3, conforme enunciado

    i = conjunto com amostras de -1 e 4 que tenha média 3, i= (-1;4;4;4;4), com 5 elementos. Assim, n-1=4 (pode-se fazer pela distribuição de 'pesos' de cada variável, conforme @Diego Souza fez, mas dá na mesma).

    var = ([3+1]²;[3-4]²;[3-4]²;[3-4]²;[3-4]²) / 4 = (16+1+1+1+1) / 4 = 5

    desvio = raiz(5) > 2.

    ______________________

    @Ariovaldo Robles Junior 22 de Janeiro de 2021 às 11:02

    "O desvio padrão amostral da variável X foi igual ou superior a 2.

    Não seria apenas superior a 2 ?"

    .

    Sim. Não foi igual, mas foi superior, de forma que é verdadeira a proposição feita, de que "o desvio padrão amostral da variável X foi igual OU superior a 2."

    Indo além, não foi igual a 2, mas pode sim ser, se o tamanho da amostra n for infinito, sendo este o valor mínimo do desvio; e pode no máximo ser raiz de 5 se n for 5 (como calculei acima), o que encaixa perfeitamente com a proposição de igual ou superior a 2.

  • 1) Primeira informação que temos pelo enunciado é que a média = 3.

    2) Agora, se estamos querendo descobrir o desvio padrão precisamos saber que sua fórmula é Desvio Padrão = a raiz quadrada do somatório de i=1 até n de (x-xm) levantado ao quadrado, e dividido por n -1. *Dp= { Rq [ (x-xm)2 ] /n-1}.

    3) Além disso, o mínimo de elementos possíveis para se chegar a média é 5 (-1; +4; +4; +4; +4) , veja que o somatório deles resulta em 15 que dividido por 5 é igual a 3 (valor da média).

    4) O próximo passo é alimentar a fórmula: Dp= { Rq [ (-1- 3)2 + (4- 3)2 + (4- 3)2 + (4- 3)2 + (4- 3)2 ] /5-1}.

    5) Logo, temos como resultado Dp= { Rq [ 16+1+1+1+1 ] / 4} = Dp= { Rq [20/4) } = Dp= {Rq 5}

    6) Ou seja, chegamos ao resultado que o desvio padrão é a raiz quadrada de 5. Assim, voltamos no enunciado da questão e observamos que a assertiva fala que o desvio padrão é igual ou superior que 2, o que pelo valor encontrado vemos que é correto, pois a raiz quadrada de 5 é aproximadamente 2,24. Mas ai você me fala: " ah com a calculadora é fácil, ou eu não sou obrigado a saber de "cór" a raiz de 5". Tudo bem, concordo com você! mas aqui vale fazer uma comparação e com isso ver que já é suficiente para acertar a questão, pois a raiz quadrada de 4 (número próximo e com valor conhecido) é 2, e como 5 é maior que 4, a raiz dele também é maior, e como a questão fala em igual ou superior, sem dúvidas poderia assinalar como correta a alternativa.

    Gabarito: CERTO.

  • Média(X) = 3 

    Possíveis valores pra X: -1 e 4   

    Chamando de k a quantidade de vezes que 4 aparece e t a quantidade de vezes que -1 aparece na amostra: 

    (4k + (-1)t ) / n = 3     => Média da amostra

    k + t = n            => quantidade de vezes que 4 aparece + quantidade de vezes que 1 aparece precisa ser do tamanho da amostra 

     

    resolvendo isso em função de "n", temos que: k = 0,8n e t = 0,2n  

      

    Supondo uma amostra de tamanho N, temos que -1 aparece 0,2n e 4 aparece 0,8n vezes 

        

    Logo, temos que uma amostra será dessa forma: (-1,-1,-1,...,-1,4,4,4,4,...4) 

    -1 aparecendo 0,2n vezes e 4 aparecendo 0,8n vezess 

     

    desvio padrao amostral = raiz(   (  (-1-3 )^2 + (-1-3)^2 +...+ (-1-3)^2  + (4-3)^2 + (4-3)^2 +...+(4-3)^2  )/(n-1)  )

    desvio padrao amostral = raiz  (  ( 0,2*n*(-1-3)^2 + 0,8n*(4-3)^2 ) /(n-1)  ) 

    desvio padrao amostral = raiz(       (3,2*n + 0,8n) /n-1    )    

    desvio padrao amostral = raiz ( 4*n/(n-1) ) 

    desvio padrao amostral = 2* raiz(n/n-1) 

     

    perceba que n/(n-1) sempre vai ser maior do que 1.

      

    logo, desvio padrao amostral >= 2   

  • Certo

    -1+4+4+4+4 = 15/5 = 3 -> Média

    (-1-3)^2+(4-3)^2+(4-3)^2+(4-3)^2+(4-3)^2 N/N-1

    16+1+1+1+1 = 20/4 = 5 -> variância

    O desvio padrão amostral da variável X foi igual ou superior a 2.

  • Usando uma amostra hipotética de 10 elementos:

    8*4 + 2*(-1) = 30/10 -> média = 3

    4-3 = 1² = 1

    -1-3 = -4² = 16

    8*1 + 2*16 = 40 /9 = 4,44

    Raiz de 4,44 > 2

    CERTO

  • Amostra n :

    -1 , -1 , -1 ... , +4 , +4 , +4 ...

    Amostra n com Xi ² :

    (-1)², (-1)² , (-1)² , ... , +4² , +4² , +4² , ...

    Frequência do elemento (-1) ao quadrado : (-1)² . f1

    Frequência do elemento +4 ao quadrado : (+4)² . f2

    ------------------------------------------------------

    obs 1 : para encontrar o numero de vezes em que os elementos -1 e +4 quatro aparecem na amostra n é preciso utilizar as seguintes fórmulas:

    1. Média aritmética:

    Xbarra= X1 . f1 + X2 . f2 + .... + Xn . fn / n

    Xbarra= (-1) . f1 + (+4) . f2 / (f1+f2)

    Xbarra= 3

    2. Soma de todas as frequências resulta no número total de elementos que formam a amostra n:

    f1+ f2 = n

    obs 2: Média Aritmética calculo:

    Xbarra= (-1) . f1 + (+4) . f2 / (f1+ f2)

    3 = (-1) . f1 + (+4) . f2 / (f1+ f2)

    3(f1+ f2) = - f1 + 4f2

    3f1+ 3f2 = - f1 + 4f2

    3f1 + f1 = 4 f2 - 3f2

    4f1= f2

    obs 3: Número total de elementos da amostra n , calculo:

    f1 + f2 = n

    (Substitua f2 por 4f1)

    f1 + 4f1 = n

    5f1= 1n

    f1= 1/5 n

    f1= 0.2 n

    Assim sendo, Calculo do f2:

    f1 + f2 = n

    0,2 n + f2 = n

    f2= n - 0.2n

    f2= 0.8 n

    obs 4 Como saber se o desvio padrão amostral da variável X foi igual ou superior a 2 ?

    calcule a variância populacional e multiplique por n/n-1 , pois assim a fórmula ficará igual à fórmula da variância amostral.

    Extraia a raiz da variância populacional para encontrar o desvio padrão populacional. Sabendo que n/n-1 possui denominador menor que o numerador , ao multiplicar a variância populacional por n/n-1 teremos um valor maior ou aproximadamente igual. Esta informação é suficiente para saber se a afirmativa esta certa ou errada.

    obs 5 Cálculo da variância populacional:

     σ² = ( (Σ x²) / N ) - μ²

    μ²=3²=9

    Σ x²= (-1)² . f1 + (4)² . f2

    Σ x²= 1. 0,2 . n + 16 . 0.8 . n

    Σ x²= 0,2 . n + 12,8 . n

    Σ x²= 13n

    (Substituindo na fórmula)

    σ² = ( (Σ x²) / N ) - μ²

    σ² = 13n/n - 9

    σ² = 13 - 9

    σ² = 4

    Cálculo desvio padrão:

    σ² = 4= 2

    Correto! O desvio padrão amostral da variável X foi igual ou superior a 2 !

  • Resolução do Prof. Guilherme Neves (muito boa!): https://www.youtube.com/watch?v=VReWJnZuZsA&feature=emb_title

  • Se vocês conseguirem fazer esse tanto de conta cumprida desse jeito na prova, vou bater palmas pra vocês. Galera, as questões são mais diretas do que pensamos, desenvolvam formas de execução mais rápidas.

  • DESVIO PADRÃO = RAIZ DA VARIÂNCIA

    CAUCULANDO A VARIÂNCIA TEMOS 6,4. NO ENTANTO A RAIZ DE 6,4 É SUPERIOR A DOIS

    GAB; CERTO

  • Variância Amostral = ∑quadrados - 1/n * (∑valores)² / n - 1        

    onde, 

    ∑ quadrados = 8 * (4)² + 2 * (-1)² = 130

    ∑ valores = 8 * (4) + 2 * (-1) = 30

    Supondo uma amostra com 10 elementos:

    Variância Amostral = ∑quadrados - 1/n* (∑valores)² / n -1              

    Variância Amostral =  130 - 1/10 * (30)² / 10 -1           

    Variância Amostral =   4,44

    - DESVIO PADRÃO:

    S = √ var = √ 4,44

    S = 2,1 aprox. (é maior que 2)

    RESPOSTA: Certo

  • desvio padrão < amplitude do intervalo / 2

    amplitude = maior elemento da amostra - menor elemento da amostra = 4 - (-1) = 5

    logo: desvio padrão < 5 / 2

    desvio padrão < 2,5

    certo

  • É, ficará em branco. Próxima!

  • https://www.youtube.com/watch?v=VReWJnZuZsA

  • Só queria saber como é que a galera encontrou a frequência das variáveis -1 e 4.

    Não entra na minha cabeça!

  • Dessa vez o professor do Qc complicou

  • Usando uma amostra hipotética de 10 elementos, conforme o item anterior:

    Desvio 1 ao quadrado: 4-3 = 1² = 1

    Desvio 2 ao quadrado: -1-3 = -4² = 16

    A variância é a média do quadrado dos desvios.Temos que dividir por 9, uma vez que se trata de uma amostra, ou seja, n-1, o fator de correção.

    Variância: (8*1) + (2*16) = 40 /9 = 4,44

    Raiz de 4,44 > 2

    GAB: CERTO

    FONTE: PDF DO GRAN, PROFESSOR JOSIMAR PADILHA


ID
3396532
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A partir de uma amostra aleatória simples de tamanho n, sabe-se que a média aritmética de uma variável X foi igual a 3. Considerando que os valores possíveis para a variável X sejam -1 e +4, julgue o item que se segue.


A mediana amostral da variável X foi igual a 2,5.

Alternativas
Comentários
  • Dado média = 3, conforme enunciado

    Então amostra =(-1;4;4;4;4), com 5 elementos.

    Mediana = 4

  • Conforme mostra no vídeo do prof:

    Como a média é 3, enato temos mais itens no grupo 4 que no grupo -1

    Mediana = 4

  • Vamos ver as informações que a questão nos trouxe.

    1ª - O primeiro ponto é a gente entender qual o espaço amostral. A questão disse pra gente que temos uma amostra aleatória simples de tamanho n.

    OBS1: Essa informação é de suma importância, pois não saberemos quantas pessoas tem dentro dessa mostra que a questão nos deu.

    2ª - Depois a questão nos diz que a média aritmética de uma variável x foi igual a 3.

    OBS2: Esse é um dos pontos mais interessantes da questão, pois não é comum trabalharmos com variáveis aleatórias dentro de estatística descritiva. Note que a questão disse que a média aritmética da variável aleatória FOI igual a 3. Ela não disse que É igual a 3, pq os valores das variáveis podem variar (óbvio).

    3ª - A questão diz que essas mesmas variáveis (que podem variar), só poderiam ter os valores de -1 ou +4.

    OBS3: A gente sabe quais são os valores que os elementos da nossa amostra podem possuir, porém não sabemos quantos elementos tem, ou seja, a nossa amostra pode possuir 1 elemento assim como também pode possuir 1000 elementos, ou mesmo infinitos elementos.

    Eis a grande questão: Como vamos calcular as medidas de dispersão dessa amostra?

    Resposta: Não teria como!!! Porém, como a questão disse que a média é 3, então temos mais itens no grupo 4 que no grupo -1, assim sabemos com certeza de que a mediana terá o valor de 4.

    Interessante ressaltar que poderíamos acertar esse item mesmo se a questão não tivesse dado o valor de mediana, sendo que o que a gente faria seria calcular os POSSÍVEIS valores que essas medidas poderiam ter, que dependerão do número de elementos da amostra, e os valores que esses elementos adquirirão.

    Exemplo 1 - 7 elementos com as seguintes características:

    (-1, -1, -1, -1, 4, 4, 4) --> Mediana igual a -1.

    Exemplo 2 - 7 elementos com as seguintes características:

    (-1, -1, -1, 4, 4, 4, 4) --> Mediana igual a 4.

    Exemplo 3 - 6 elementos com as seguintes características:

    (-1, -1, 4, 4, 4, 4) --> Mediana igual a 4.

    Exemplo 4 - 6 elementos com as seguintes características:

    (-1, -1, -1, -1, 4, 4) --> Mediana igual a -1.

    Exemplo 5 - 6 elementos com as seguintes características:

    (-1, -1, -1, 4, 4, 4) --> Mediana igual a 1,5.

    Conclusão: Assim, concluiríamos que os únicos valores possíveis pra mediana seriam os de -1, 1,5 ou 4, mas jamais 2,5.

  • Achei o enunciado mal formulado. Como os valores possíveis da variável X são -1 e 4, e média 3, considerei que n = 3 e a variável faltante fosse 6.

    (-1 + 4 + a)/ 3 = 3

    a = 6.

  • Considerando que os valores possíveis para a variável X sejam -1 e +4.

    (-1, 4)

    Mediana de rol par é a media dos números centrais

    Mediana = (-1+4)/2 = 3/2 = 1,5

    TchawBrigado

  • GABARITO: ERRADO

    Sabendo que a mediana será o valor central do conjunto de elementos caso seja ímpar, e sabendo que será a média dos dois elementos centrais caso o conjunto seja par concluímos:

    1- sendo ímpar a mediana terá dois valores possíveis: -1 e 4 (já que a variável X só possui esses dois valores possíveis para os elementos)

    2- sendo par podemos calcular os possíveis valores da mediana:

    a) supondo que os valores centrais são -1 e 4, mediana = 3/2 = 1,5

    b) supondo que os valores centrais sejam 4 e 4, mediana = 8/2 = 4

    c) supondo que os valores centrais sejam -1 e -1, mediana = -2/2 = -1

    Ou seja, jamais teria como ser 2,5 o valor da mediana.

  • Sabemos que 20% dos valores são iguais a −1 e que 80% dos valores são iguais a +4. A mediana é o valor que fica exatamente no meio separando os 50% menores dos 50% maiores. O valor que separa os 50% menores dos 50% maiores é 4. A mediana é 4.

    Estratégia.

  • Gabarito: Errado.

    Como resolvi:

    Valores: -1, 4. 

    Frequências: f, (1-f). Como nós temos apenas dois valores, se um deles tem frequência "f" o outro vai ter o complementar, que é dado por 1-f, pois a soma das frequências deve ser unitária, que equivale a 100%. 

    A média de uma variável é dada pelo valor assumido multiplicado pela sua frequência. Como no enunciado ele me deu o valor da média, eu vou conseguir calcular a frequência que cada um aparece. 

    Média = valor x frequência 

    3 = -1 x (f) + 4 (1-f)  

    3 = -f + 4 -4f 

    4-3 = 4f+f 

    5f = 1 

    f = 0,2. 

    Portanto, sabemos que o número -1 aparece 20% das vezes. Por conseguinte, o número 4 aparece em 80% das vezes. 

    Com isso, não há como a mediana ser 2,5.

    Qualquer equívoco, mandem mensagem.

    Bons estudos!

  • Gabarito: Errado

    Quais são os valores possíveis para a variável X? 

    –1 e +4. 

    Quais as respectivas frequências? 

    Não sei. Teremos que chutar as frequências de cada um desses dois valores, de modo que o total seja n (dado no enunciado). Vamos lá. 

    Suponhamos que: 

    1) Para x = 4 a frequência seja uma constante qualquer k. 

    2) Dessa forma, a frequência de x = –1 será n–k. Por quê? Ora, se o total é n e a frequência que chutamos para x = 4 é k, o que sobra para x = –1 é a diferença (n–k). 

    Dessa forma, podemos achar as frequências, pois questão nos deu o valor da média (µ = 3), que é calculada da seguinte forma: 

    µ = ∑ (xifi) ÷ n 

    µ = [–1(n–k) + 4k] ÷ n 3 = [–n + k + 4k] ÷ n 

    3n = 5k – n 

    4n = 5k 

    k = 4/5n = 0,8n 

    Logo, se a frequência de x = 4 é 0,8n, a frequência de x = –1 é 0,2n (pois 0,8n + 0,2n = n). 

    Como a frequência de 4 é igual a 0,8n e a frequência de –1 é igual a 0,2n, podemos chutar que n = 10, por exemplo. Assim, a frequência de 4 será 8 e a de –1 será 2.

    Vamos representar isso abaixo pra facilitar o julgamento do item:

    {–1, –1, 4, 4, 4, 4, 4, 4, 4, 4}

    Vejam que, no nosso exemplo, a mediana é igual a 4, pois (4+4) ÷ 2 = 4. Assim, a mediana não é igual a 2,5.

  • Gabarito: Certo. 

    Quais são os valores possíveis para a variável X? 

    –1 e +4. 

    Quais as respectivas frequências? 

    Não sei. Teremos que chutar as frequências de cada um desses dois valores, de modo que o total seja n (dado no enunciado). Vamos lá. 

    Suponhamos que: 

    1) Para x = 4 a frequência seja uma constante qualquer k. 

    2) Dessa forma, a frequência de x = –1 será n–k. Por quê? Ora, se o total é n e a frequência que chutamos para x = 4 é k, o que sobra para x = –1 é a diferença (n–k). 

    Dessa forma, podemos achar as frequências, pois questão nos deu o valor da média (µ = 3), que é calculada da seguinte forma: 

    µ = ∑ (xifi) ÷ n 

    µ = [–1(n–k) + 4k] ÷ n 

    3 = [–n + k + 4k] ÷ n 3n = 5k – n 

    4n = 5k 

    k = 4/5n = 0,8n 

    Logo, se a frequência de x = 4 é 0,8n, a frequência de x = –1 é 0,2n (pois 0,8n + 0,2n = n). 

    A questão disse que a quantidade de observações relacionadas a 4 é igual a 0,8n. Foi esse valor que acabamos de encontrar! Item correto.

  • Ou eu estou estudando errado ou o pessoal está, pois as explicações ai estão complexas e não precisa disso para uma resposta tão simples;

    ( COLOCA EM ORDEM, A MEDIANA É O NÚMERO DO MEIO NO CASO É PAR SOMA OS DO MEIO E DIVIDE POR DOIS, 1+2=3; 3/2= 1,5.)

  • Supondo uma amostra com 10 elementos, sendo que 80% é a quantidade de observações do nº 4 e 20% de -1:

    { -1, -1, 4, 4, 4, 4, 4, 4, 4, 4} ----> A média dessa amostra é 3, conforme o enunciado.

    Logo,

    Mediana = 4 + 4 / 2 =

    Mediana = 8 / 2 = 4

    Justificativa: Errado

  • Resolvi de uma forma bem simples: os únicos valores que a variável X assume são -1 e 4. Então, realmente não importa o valor da média, a mediana só poderá ser calculada em cima desses dois valores. Então as possibilidades são:

    • -1 ou 4: quando o número de elementos da sequência for ímpar e um deles se encontrar no centro;
    • -1: quando houver a a aparição de -1 e -1 como valores centrais, então (-1-1)/2 = -1;
    • 4: quando houver a a aparição de 4 e 4 como valores centrais, então (4+4)/2 = 4;
    • 1.5: quando houver a a aparição de -1 e 4 como valores centrais, então (-1+4)/2 = 1.5.

    Essas são as únicas possibilidades. Espero ter ajudado!

  • Resolução simples e objetiva. https://www.youtube.com/watch?v=VReWJnZuZsA


ID
3396535
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A partir de uma amostra aleatória simples de tamanho n, sabe-se que a média aritmética de uma variável X foi igual a 3. Considerando que os valores possíveis para a variável X sejam -1 e +4, julgue o item que se segue.


A distribuição da variável X é simétrica em torno da sua média amostral.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    A variável X é assimétrica, pois o valor da sua média amostral sugere menor frequência de observações iguais a -1.

  • No vídeo o professor explicou que:

    -1 0 1 2 3 4

    Se a média é 3, não é simétrica, pois 3 não está no meio.

  •  Simétrica: existe um eixo de simetria no gráfico gerado pela tabela de frequência. Esse eixo divide o gráfico em duas partes iguais.

    X=Me=Mo ( Média=Mediana=Moda)

    Sempre que os dados tiverem média, mediana e moda iguais, a distribuição será simétrica. 

     Assimétrica à direita (ou de Assimetria Positiva): nesse caso, a cauda à direita é mais alongada que a cauda à esquerda.

    X>Me>Mo

    Assimétrica à esquerda (ou de Assimetria Negativa): nesse caso, a cauda à esquerda é mais alongada que a cauda à direita.

    X<Me<Mo

    Fonte: Alfacon

  • Fiz um suposição e fui testando, se for simétrico (valores iguais), a média bateria com o q a questão falou..

    exemplo:

    -1, 4

    a média dessa distribuição é igual a 1,5.. Ou seja, não consegui provar.

    agora olha só essa distribuição:

    -1,4,4,4,4

    a média é igual a 3 e a distribuição é assimétrica.

    Pronto! Descobrir uma possível distribuição. Na questão fala que só pode ter os valores -1 e 4 na distribuição, porém não diz a quantidade de vezes que cada um aparece.

  • Se pensarmos que os valores de Desvios estavam diferentes, originados da distância da média com os dados do Rol, logicamente teríamos uma ASSIMETRIA entre os dados.

    Rol: -1, +4

    Media: 3

    Desvio: -1 -3 = -4

    Desvio: +4-3= +1

    Assim, se a distância dos dados até a média estão diferentes, não existe Simetria e sim ASSIMETRIA.

    TchawBrigado

  • Errado

    Veja que a distribuição tem média 3, sendo oito valores iguais a 4 e dois valores iguais a -1. Esta distribuição, claramente, NÃO é simétrica em torno de sua média.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-sefaz-df-matematica-financeira-estatistica-raciocinio-logico-prova/

  • Temos 20% dos valores iguais a -1 e 80% dos valores iguais a 4. Essa distribuição não é simétrica. Só seria simétrica se tivéssemos 50% dos valores iguais a -1 e 50% dos valores iguais a 4.

    Estratégia.

  • se a média é 3, então podemos falar que a amostra é:

    {-1,4,4,4,4}

    podemos observar que o número 4 tem a ocorrência de 80% da amostra;

    Podemos observar que o número -1 tem a ocorrência de 20% da amostra.

    --> podemos observar que neste caso que a distribuição não é simétrica com a média.

  • Gabarito: Errado.

    Quais são os valores possíveis para a variável X? 

    –1 e +4.

    Quais as respectivas frequências?

    Não sei. Teremos que chutar as frequências de cada um desses dois valores, de modo que o total seja n (dado no enunciado). Vamos lá.

    Suponhamos que:

    1) Para x = 4 a frequência seja uma constante qualquer k.

    2) Dessa forma, a frequência de x = –1 será n–k. Por quê? Ora, se o total é n e a frequência que chutamos para x = 4 é k, o que sobra para x = –1 é a diferença (n–k).

    Dessa forma, podemos achar as frequências, pois questão nos deu o valor da média (µ = 3), que é calculada da seguinte forma:

    µ = ∑ (xifi) ÷ n

    µ = [–1(n–k) + 4k] ÷ n 

    3 = [–n + k + 4k] ÷ n

    3n = 5k – n

    4n = 5k

    k = 4/5n = 0,8n

    Logo, se a frequência de x = 4 é 0,8n, a frequência de x = –1 é 0,2n (pois 0,8n + 0,2n = n).

    A questão disse que a distribuição da variável x é simétrica em torno de sua média amostral.

    Em uma distribuição simétrica, a média, a moda e a mediana são iguais (µ = Md = Mo). 

    Dessa forma, essa distribuição só seria simétrica se 50% dos valores fossem iguais a –1 e os outros 50% fossem iguais a 4.

    Mas se a frequência de 4 é igual a 0,8n e a frequência de –1 é igual a 0,2n, não tem como dizermos que essa variável segue uma distribuição simétrica! É só imaginar que a frequência de 4 é 80% e a frequência de –1 é 20%.

  • Galera, é assim: pega o 3 e coloca em uma sequência com os valores de x completando com os números que faltam (-1,0,1,2,3,4). Pra esquerda do 3 tem 4 algarismos e pra direita só tem 1. Portanto não tem simetria. Quanta conta maluca vocês estão fazendo!

  • Sabemos que os números estão entre [-1 a 4]

    A média é 3, portanto se somar -1,0,1,2,3,4 não dará este valor de media 3. Portanto pode ser qualquer número neste intervalo. Mas sabemos que n = 6.

    Media = soma das variáveis / 6

    Substituindo os valores:

    3=soma/6

    soma = 6*3

    soma = 18.

    Ora, tenho que achar quais valores que somados darão 18.

    Achei: 1,2,3,4,4,4

    Media: (1 + 2 + 3 + 4 + 4 + 4) / 6

    Media: 18/6

    Media: 3

    Mediana: 3,5

    Moda: 4

    Se Media, mediana e moda são diferentes, então é assimétrica.

  • Explicação cirúrgica do prof

  • ERRADO

    Os valores da variável são apenas -1 e +4 :

    Exemplo:

    (-1,+4,+4,+4,+4)

    Média = soma tudo e divide pela quantidade = (+4,+4,+4,+4,−1)/5=3

    média = 3

    mediana = +4

    moda= +4

    Para ser simétrica a média , a moda e a mediana devem serem iguais , o que não ocorre na questão!!

    simétrica = média = moda =mediana

  • Comentário do Alan é muito lúcido

    A média é 3 e os números possíveis são -1 e +4, logo {-1,4,4,4,4}

    Média = 3

    Moda =4

    Mediana = 4

    é simétrico se = Média = mediana = moda

  • __-1__0__1__2__3__4

    Perceba que não é simétrico.

    Gabarito: E

  • Não há como ser simétrica já que o valor da média está mais próximo de um valor que de outro.

  • Vá direto ao comentário da Nathalia Leite Silva.

  • Temos 2 termos -1 e 4. -1+4/2 = 1,5. errado.

  • Eu acredito que a maioria das pessoas leram apenas até a parte da "distribuição simétrica", e ignoraram a parte do "em relação à sua média amostral". Vocês estão relacionando apenas a uma distribuição normal/simétrica, e não é isso que a questão está dizendo. Leiam o comentário do Rafael.

  • Para eu ter uma média 3, preciso de 10 valores que totalizem 30, já que 30/10=3

    Pode ser 8 x 4 que dá 32 - 2 = 30

    4,4,4,4,4,4,4,4,-1,-1

    Média 3

    Moda 4

    Mediana 4

    Logo, não há como ser simétrica

  • Pessoal, só pra ajudar o raciocínio dos que estão guerreando com a estatística.

    1- A questão não falou "de -1 a 4", ela falou que há valores -1 e 4. Você não sabe quantos valores são.

    2- Esta questão é muito teórica e trabalha a ideia de que a média é influenciada pelos extremos.

    3- Numa distribuição com simetria a média é igual é mediana, ela não vai pender pra extremo nenhum. O que é de um lado, é de outro. O fato de ter média 3 evidencia que, nessa distribuição proposta, teremos mais valores 4 do que -1. Então não tem simetria.

    Dá uma olhada no comentário do professor quem puder.

  • O segredo é descobrir o valor de n, se for ímpar, o elemento central, que é a mediana só pode ser -1 ou 4, e será diferente da média.

    n = soma da frequência de -1 (a) + frequência de 4 (b)

    Ficando assim:

    ((-1 * a) + (4 * b)) / n = 3

    (-a + 4b) / a + b = 3

    -a + 4b = 3a + 3b

    4b - 3b = 3a + a

    b = 4a

    Retomando a equação:

    (-a + 4(4a)) / a + 4a = 3

    15a / 5a = 3

    Média = 3

    Somatório = 15

    n = 5

    Sendo n ímpar, então a mediana que é o item na posição central (n + 1) / 2, após feito o Rol, só pode ser -1 ou 4. Então a mediana é diferente da média, distribuição ASSIMÉTRICA.

    ERRADO

  • Assimetrica negativa ou a esquerda

  • Quando que os dados tiverem média, mediana e moda iguais, a distribuição será simétrica. 

  • Como não sabe o número de elementos da amostra, nem os respectivos valores do intervalo, não se pode afirmar ser simétrica ou assimétrica.

  • Valores possíveis

    {-1+4+4+4+4} =15

    N= 5

    Xbarra= 15/5= 3

    Média=3

    Mediana = 4

    Média# mediana

    Nao são simétrica.

    Se vc sabe resolver pela forma difícil e Pela forma Fácil, deixe a mais fácil Ou as duas para que as pessoas com mais difícil aprendam tbm.

  • temos dois extremos, -1 e +4, e a média é 3, ou seja, esta pendendo mais pro lado do 4, então não há simetria


ID
3396538
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando a proposição P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”, julgue o item a seguir.

A proposição “O servidor não gosta do que faz, ou o cidadão-cliente não fica satisfeito” é uma maneira correta de negar a proposição P.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    A proposição P tem a estrutura p -> q, em que p e q são, respectivamente, as proposições simples “o servidor gosta do que faz” e “o cidadão-cliente fica satisfeito”. Se essas proposições simples assumem ambas o valor lógico F, então tanto a proposição P quanto a proposição apresentada no item são ambas verdadeiras, não podendo, pois, a proposição do item ser negação da proposição P.

  • Negação:

    Mantenho a primeira, E, nego a segunda

    P--->Q

    P ^ ~Q

  • Errado:

    Negação do Se...então:

    Mantem a primeira e nega a segunda.

  • Gab E

    Negação do Se então é (MANÉ)

    Mantém a 1a E nega a 2o

    agora, se a questão cobrasse uma outra forma de negação, seria com o uso do OU (lei de morgan)

    Trocando o E por Ou e negando as duas premissas, tb estaria correto.

  • NEYMAR

  • Assertiva E

    O servidor não gosta do que faz, ou o cidadão-cliente não fica satisfeito

  • A resposta apresentada pelo Claiton Godoi está equivocada. Na verdade, a negação da proposição composta conectadas por uma condicional, como proposto pela banca, é realizada através da regra do MANÉ, isto é, MAntém a primeira proposição E (insere-se o conectivo "e") NEga a segunda. Por isso, a assertiva apresentada está ERRADA, visto que traz uma equivalência lógica da sentença presente no comando da questão, e não sua negação lógica.

    A título de informação, a negação correta da proposição P seria a seguinte: "O servidor gosta do que faz e o cidadão cliente não fica satisfeito."

  • Para ajudar um pouquinho...

    Equivalência e Negação

    B = ^

    Equivalência = B ^ A

    Negação = ~ A v ~ B

    ou B = v 

    Equivalência = ~ A → B

    Negação = ~A ^ ~ B

    Se A então B = →

    Equivalência: ~ B → ~ A / ~ A v B

    Negação: A ^ ~ B (mané - mantém a primeira e nega a segunda)

    e se somente se B = < - >

    Equivalência: (A → B) ^ (B → A)

    Negação: (A ^ ~ B) v (B ^ ~ A)

    Gab. E

    Fonte: meus resumos

    Bons estudos!

  • NO CONDICIONAL, confirma a primeira e nega a segunda.

  • P ^ ~Q e ~P v Q são equivalentes lógicos já que P^Q é negado por ~Pv~Q... dessa forma tanto uma qto outra estão certas na equivalência de P--->Q.

  • Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    Negação - Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente não fica satisfeito”

    MA , NE ( MANTEM A PRIMEIRA , NEGA A SEGUNDA )

    VALEU !

  • Um salve geral:

    Em muitos comentários estão usando a regra do Mané (mantem a primeira e nega a segunda), mas estão esquecendo de trocar os conectivos (então) pelo (e).

    A regra é clara. MA NÉ = Mantem a primeira (troca o conectivo --> pelo e) e nega a segunda

    P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    ~P: O servidor gosta do que faz e o cidadão-cliente não fica satisfeito

  • Negar é a regra do MANÉ

    Mas se ele tivesse pedido EQUIVALÊNCIA, estaria correto a regra abaixo:

    NEGA A PRIMEIRA - COLOCA O OU - MANTÉM A SEGUNDA

    Se o servidor NÃO gosta do que faz OU o cidadão cliente fica satisfeito.

    p -> q = ~p V q

  • Se A então B: na negação A ^~B

    A ^ B: na negação ~A V ~B

    A V B: na negação ~A ^ ~B

  • ERRADO - Negação da CONDICIONAL: Mnemônico - MANE = MAntém a primeira E NEga a segunda. 

    PROPOSIÇÃO de P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito.”

    NEGAÇÃO de P: “O servidor gosta do que faz E o cidadão-cliente não fica satisfeito.”

    Agora teremos a resolução na linguagem simbólica

    PROPOSIÇÃO de P: Q R. 

    NEGAÇÃO de P: Q (~R).

                                                                                              

  • @Claiton Godoi cuidado. Isso é regra de Equivalência e não de Negação

  • NEGAÇÃO do SE ENTÃO:

    “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    - NeYmar: Nega a primeira OU Mantém a segunda

    O servidor NÃO gosta do que faz OU o cidadão-cliente fica satisfeito

    - MaeNé: Mantém a primeira E nega a segunda

    O servidor gosta do que faz o cidadão-cliente NÃO fica satisfeito

  • MA NÉ

  • SE ENTÃO para ser negado: "corta o T". Ficará "E NÃO".

    Mantém a 1a + CONECTIVO E + NÃO (NEGA) A 2a.

    Por fim, para passar do conectivo E (/\) para OU (\/) deve-se negar tudo (Nega, nega, nega).

    Nega a 1a + CONECTIVO OU + Nega a 2a (que é uma negação)

  • “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito” (Negação do SE ENTÃO MANTEM A PRIMEIRA E NEGA A SEGUNDA)

    A negação correta seria: " O servidor gosta do que faz e o cidadão-cliente não fica satisfeito." (NEGAÇÃO DO E TROCA O E POR OU E NEGA AS DUAS)

    mesmo negando o E ficaria incorreta: " O servidor não gosta do que faz e o cidadão-cliente fica satisfeito

  • Errado

    Negação do Se,então = Mantem a primeira E nega a segunda.

    O servidor gosta do que faz e o cidadão-cliente não fica satisfeito.

  • NEGAÇÃO DO SE ENTÃO: REGRA DO MARIDO INFIEL

    QUANDO O MARIDO É PEGO TRAINDO -> MANTÉM A PRIMEIRA (ESPOSA) E NEGA A SEGUNDA (AMANTE)

    ~(A->B) = A^(~B)

  • Galera, vamos ter responsabilidade ao comentar! Se não tem certeza do está comentando, não comente. Pelo menos confirme o conteúdo antes de postar!

    Comentar errado atrasa a vida de quem conta com os comentários para aprender!

    O comentário do Claiton Godoi está ERRADÍSSIMO!

    As duas regras que ele apresenta são de EQUIVALÊNCIA! Não tem nada a ver com negação!

    As regras de equivalência são:

    P -> Q = ~P v Q

    P -> Q = ~Q -> ~P

    A regra de negação é:

    ~(P -> Q) = P ^ ~Q

  • Galera, se esquecerem a fórmula, é só fazer a tabela verdade, não tem erro.

  • NEGAÇÃO DO CONDICIONAL NEGA A 1° E COPIA A 2°
  • Cuidado com a regra do Neymar que é utilizada para equivalência somente e não para negação. Basta fazer o teste da negação com o conectivo ^ para comprovar.

    P -> Q = ~P v Q

    ~(P->Q) = P^~Q

    ~(P^~Q) = ~P v Q

    Regra para se escrever um “se... então...” como um “ou” (ou vice-versa)

    1º) NEgar a 1ª parte 2º) Trocar o conectivo “se... então” pelo conectivo “ou”; ou trocar o conectivo “ou” pelo “se... então...” 3º) MAnter a 2ª parte 

    Fonte: Brunno Lima

  • ~(P->Q) = [P^(~Q)]

  • A negação correta deverá ser:

    ~P V Q

  • Negação Mané: mantém a primeira, coloca o conectivo E e nega a segunda.

  • é equivalência

  • Colegas, uma dúvida que tinha e o professor aqui na resolução explicou, a negação da condicional na regra do Mané sempre será pelo conectivo "E" conjunção e dessa forma já resolveria a questão, posto não poder ocorrer pelo conectivo OU.

  • Explicação do Claiton Godoi está equivocada:

    A 1º regra que ele propõe para a negação, na verdade, é a regra para a equivalência. Tomem cuidado com o que leem aqui.

  • negacao do se entao

    mantem a primeira e nega a segunda

  • Negação do -> (SE .. ENTÃO)

    Regra do MANÉ : MAntém a 1ª parte, troca o -> pelo OU (v) , e NEga a 2ª parte

  • PASSA A REGUA ENTRE: EN|TÃO FICA; E NÃO

  • Negação do "se, então" é utilizando o conectivo aditivo E.

    Não confundam equivalência com negação.

    Item: Errado.

    Bons estudos!

  • Pra negação do "se, então", eu uso o RENEGA, "repete e nega". Não encaixa ali.. ^^

    Bons estudos!

  • NO ITEM Q O EXAMINIDOR APLICOU: APENAS 

    UM NEGADOR ANTES DOS VERBOS 

    NESSE CASO NO CONECTIVO se... entao

    nao é aplicado,COM ISSO GABARITO ERRADO.

  • NEGAÇÃO DO CONDICIONAL: REGRA DO MANÉ (MAntém a primeira E NEga a segunda)

    P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    Ficaria então:

    O servidor gosta do que faz E o cidadão-cliente não fica satisfeito

  • Negação da condicional

    "PINK" => P^~Q

    1º Repete a primeia

    2º Troca " se... então" por OU

    3º Negue a segunda

  • A regra da esposa: Mantém a primeira e nega a segunda P ^~Q

  • Se ficou com dúvidas, assista a este vídeo:

    https://youtu.be/7taK_NvjjTs

  • ~(A->B) = A^(~B) = ~A v ~(~B) = ~A v B.

  • Só existe uma forma de negar o conectivo condicional ''se...,então'':

    Mantém, troca o conectivo por ''ou'' e nega.

    Em resumo, a negação correta seria: ''O Servidor gosta do que faz ou o cidadão cliente não fica satisfeito''. Portanto, a negação proposta pela questão está errada.

  • Solução completa em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=yb_JsfLGDlA

    Professor Lucas Durães

  • Questão de MA NE (coloca o "e" MANTÉM a primeira e NEGA a segunda)

    A proposição P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    Sua negação ficaria da seguinte maneira

    Mantem a primeira( O servidor gosta do que faz) "e" nega a segunda(o cidadão-cliente NÃO fica satisfeito)

    Ficaria assim: O servidor gosta do que faz e o cidadão-cliente NÃO fica satisfeito

    Só acrescentando um comentário a postagem do colega Claiton Godoi

    Sua afirmação está correta porém não se aplica a negação de proposições, e sim ao conteudo de EQUIVALÊNCIAS.

    BOA SORTE A TODOS

    AVANTE!!!

    NÃO DESISTA.

  • Rapaziada, muita gente colocando coisas erradíssimas, não sou professor, mas só coloco algo quando tenho certeza e com embasamento. Evitem colocar algo que nao tenha certeza . Vai ajudar muito mais.

  • PROPOSIÇÃO A--->B

    NEGAÇÃO A "E" ~B

    É UMA NEGAÇÃO E NÃO UMA EQUIVALÊNCIA

  • é sempre bom nos atentarmos à equivalência e a negação, pois elas pegam muita gente.

    equivalência: ~P V Q (neymar)

    Negação: P ^ ~Q (Mané)

  • mantém a primeira, coloca o conectivo E e nega a segunda

  • Confundi negação com equivalência....por isso, galerinha, decorem isto: Negação do (condicional) é P ^ ~Q. As equivalências são: ~Q -> ~P, ~P OU Q.

  • O certo seria:

    O servidor gosta do que faz e o cidadão não fica satisfeito. (REGRA DO MANÉ)

    Vejo algumas pessoas trocando os conceitos aqui, nunca se nega uma proposição com o mesmo conectivo.

    gab: errado

  • (>) SE..ENTÃO

    negação

    A > B = A ^ ~B (mané) mantém o antecedente e (^) nega o consequente

    equivalencia

    A > B = ~A v B (neYmar) nega o antecedente ou (v) mantém o consequente

    A > B = ~B > ~A (inverte/nega) inverte as proposições e nega, mantendo o mesmo sinal (>)

  • Vamos com tudo!!!

    Presta atenção nessa questão, é a regra do MANÉ

    1º Você MMMMMMantém a primeira sentença

    2º Você NNNNNNNNega a segunda sentença até a morte

    3º Você troca o se então (->) por um "E"(^)

    Logo fica assim

    A->B

    A^~B

    Deu pra entender?

    ^^ Tamo junto ai

  • Mantem a primeira e nega a segunda

  • P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    A maneira correta de negar a proposição é:

    Mantendo a primeira sentença

    Negando a segunda sentença

    3º Trocando o se então (->) por um "E"(^)

    Logo fica assim

    A->B

    A^~B

    P: O servidor gosta do que faz e o cidadão-cliente não fica satisfeito.

  • Mantém a primeira, nega a segunda e troca por E.

    Gabarito: C.

  • P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    R: Se o servidor gosta do que faz;

    Q: cidadão-cliente fica satisfeito;

    R-->Q 

    De acordo com a questão: ~P --> ~R V (ou) ~Q ? (está certo)? 

    Não, ERRADO, pois a regra da negação da condicional nos diz que:

    Negações importantes: R e ~Q (MANE que estão falando nos comentários)

    O correto seria: ~P --> R ^ ~Q

    ~P:  Se o servidor gosta do que faz e cidadão-cliente não fica satisfeito ERRADO

  • VÁ DIRETO AO CONECTIVO E GANHE TEMPO.

  • a resposta do claiton godoi está errada. ele mistou equivalência com negação.

    as duas formas de se negar Se...então é usando o 1. MA^NE; segunda opção é 2. NEvMA

  • basta saber que negação do SE...ENTÃO É O CONECTIVO E

  • Negação da condicional é o clássico MANÉ. Mantém a primeira + e + nega a segunda.

  • Mantém a primeira e nega a segunda (MANE)

    OBS: não nega o SE ENTÃO com outro se então.

  • O erro da questão é pq NEGOU COM "OU" pq pode negar com "e" (iiiiiiiiiiii) o "se então"

    V --> Q

    pode ser:

    ~ V --> ~Q //// V e ~Q ( mantém a primeira e (troca o --> pelo 'e") e nega a segunda

  • Minha contribuição.

    Negação de condicional: MAntém a primeira E NEga a segunda (MANÉ)

    A -> B = A e ~B

    Abraço!!!

  • EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS DO CONDICIONAL

    1- P-->Q = ~Q-->P~

    2- P-->Q=~PvQ

    NA QUESTÃO ELE USA A 2, PORÉM NEGA AMBAS, TORNANDO O GABARITO ERRADO.

  • P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    NEGAÇÃO:

    A ^ B= ~A v ~B

    A v B= ~A ^ ~B

    TODO= algum + negação

    ALGUM= nenhum + repete

    NENHUM= algum + repete

    SE A --> B= (tira o "se") A ^ ~B

    negação de Se então: O servidor gosta do que faz e o cidadão-cliente não fica satisfeito.

    A proposição “O servidor não gosta do que faz, ou o cidadão-cliente não fica satisfeito” NÃO É uma maneira correta de negar a proposição P.

    Portanto, a questão está incorreta.

  • negação é só uma:## mantém a primeira e(^) nega a segunda ########### A -> B = A ^ ~B##################### ∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆ ####### equivalência do condicional################ #####troca e nega as duas: A -> B = ~B -> ~A####### ∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆ nega a primeira ou (v) mantém a segunda: A -> B = A v ~B
  • Para negar uma "se...então"

    mantém a primeira troca o conectivo por "e" e nega a segunda

  • ERRADO

  • GAB: Errado

    NÃO CONFUNDAM EQUIVALÊNCIA e NEGAÇÃO do "SE ENTÃO"( ---> )

    EQUIVALÊNCIA (temos 2 formas de equivalência do "se então")

    P ---> Q

    1ª = Troca as duas e nega TUDO mantendo o conectivo "--->" = ~Q ---> ~P

    2ª = (NEYMA) Nega a primeira e mantém a segunda trocando o conectivo pelo "v"(ou) = ~P v Q (percebam que o y do "NEYMA" é muito parecido com o conectivo que é para ser trocado que é o "ou" "v")

    NEGAÇÃO

    P ---> Q

    (MANE) = Mantém a primeira e nega a segunda trocando o conectivo "--->" pelo "^"(e) = P ^ ~Q

    Qualquer erro, por favor me comuniquem.

    PCDF

  • Essa prova da SEFAZ-DF tava bem mais fácil que a de Alagoas... Vai entender essa banca.

  • Não creio que caiu essas questões para Auditor kkkk

  • ERRADO.

    Negação do condicional usa a regra do MANÉ (mantém a primeira, conectivo "e", nega a segunda).

  • Por que essa prova do Sefaz DF tem essas questões de RLM e as da prova da PF é o diabo? kkkkkkk Não tá fácil ser policia!

  • GOTE-DF

    !!!!!!!ATENÇÃO !!!!!!

    EXISTE OUTRA REGRA DE NEGAR O SE, ENTÃO :

    Duas maneiras de negar o SE... ENTÃO

    1 regra: Mantem o SE... ENTÃO nega tudo e inverte:

    Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    Se o cidadão-cliente não fica satisfeito, então o servidor não gosta do que faz, ”

    2 regras: Coloca o OU, nega a primeira e repete a segunda.

    Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    "O servidor não gosta do que faz, ou o cidadão-cliente fica satisfeito"

    NÃO DESISTA !!!!

  • Gab errada

    negação do conectivo Se,então = MANÉ

    mantém a primeira

    Troca pelo conectivo E

    Nega a segunda

  • Para negar proposição "SE...ENTÃO" basta trocar por "E NÃO".

    Ou seja, mantém a primeira, troca o "SE...ENTÃO" por "E" e nega a segunda.

  • Só com "ou" na proposição já dá pra notar que a questão está errada. A negação da condicional é P e ~q.

    Gabarito errado

  • copia A e nega B

  • Quem não usa a Regra do MANÉ é um mané mesmo.

  • “O servidor não gosta do que faz, ou o cidadão-cliente não fica satisfeito”

    Disjunção EXCLUSIVA

  • condicional e daí disjunção, não tem como kkk

    gabarito errado

  • ERRADO

  • GABARITO ERRADO

    O link abaixo apresenta a resolução da questão.

    https://youtu.be/-Y4nCnUJdzo?t=11409

    FONTE: Retomada do Concurso ALECE: 8h de aulas gratuitas - Curso Estratégia Concursos - Prof. Brunno Lima

  • errado: É o chamado NEYMA: NEGA A PRIMEIRA E MANTEM A SEGUNDA TROCANDO O CONECTIVO, ENTÃO PELO OU

  • Flavio da silva, não é a questão do Neymar e sim a do MANE

  • Errado,

    A negação do conectivo "Se...Então" é pelo conectivo "E"

    -Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito

    -O servidor gosta do que faz e o cidadão-cliente não fica satisfeito

  • Se em vez do OU tivesse o E, estaria certa a questão.

  • Regra do marido que é infiel...kkkk quando ele é pego pulando a cerca( mantém a 1º E ~2º).

  • Galera, CUIDADO com os comentários equivocados!

    Cybele e Flavio, vocês estão equivocados! Nessa questão usa-se a regra do MANE

  • P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”.

    ¬ P: O Servidor gosta do que faz, e o cidadão-cliente não fica satisfeito.

  • É só bater o olho no conectivo. Não existe negação do '' se, então '' com '' OU ''. Pronto, questão errada. Vamos treinar muito para podermos gastar menos energia em determinadas questões, pois a prova o tempo tem de correr a nosso favor.

  • MANTÉM A DA FRENTE, COLOCA O "E" E NEGA A DE TRÁS.

  • NEGAÇÃO DO OPERADOR ( SE....ENTÃO) - regra do MANÉ (mantém a 1° e nega a 2°) - Conectivo E

  • Quase 100 comentários.

    Achei que tinha alguma pegadinha.

  • GABARITO ERRADO.

    --- > Negação da condicional p q = p ^ – q  CASO DA QUESTÃO.

    --- > Negação da disjuntiva inclusiva P v Q = – P ^ – Q     

     ----------------------------------------------------

    P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”, julgue o item a seguir.

    ----------------------------------------------------

    REDAÇÃO ORIGINAL.

    O servidor não gosta do que faz, ou o cidadão-cliente não fica satisfeito” é uma maneira correta de negar a proposição P. ERRADA.

    ----------------------------------------------------

    REDAÇÃO RETIFICADA.

    O servidor gosta do que faz, ENTÃO o cidadão-cliente não fica satisfeito” é uma maneira correta de negar a proposição P. CERTO

  • Negação é MANE, equivalência é NEOUMAR. Entendedores entenderão.

  • “o servidor gosta do que faz E o cidadão-cliente NÃO fica satisfeito”.

    GAB: Errado

  • A e não B.

  • NEGAÇAO DE SE ENTÃO = RENEGA E COLOCA "E"

    repete a frente e NEGA ATRAS COLOCANDO O E

  • Errado.

    Negação correta: mantém a primeira e nega a segunda.

    O servidor gosta do que faz e o cidadão-cliente não fica satisfeito.

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/piq0sPMNEpw

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • para negar a condicional transformando-a em dijunção inclusiva:

    método do nema= NEGA A PRIMEIRA, MANTÉM A SEGUNDA E TROCA O -> POR V

    EX: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito” FICARIA:

    "O servidor não gosta do que faz, ou o cidadão-cliente fica satisfeito”

  • Negação da condicional aplica a regra do MANÉ. {MANTÉM A 1 E NEGA A SEGUNDA}

     

  • Sobre o SE...ENTÂO. Equivalência: -PvQ / Negação: P/\-Q, -Q->-P

  • Negação do Se Então:

    MANÉ - mantém a primeira E nega a segunda : X -> Y = X ^ ~Y

    Equivalência do Se Então:

    1ª possibilidade: volta negando : X -> Y = ~Y -> ~X

    2ª possibilidade: NEYMAR: nega a primeira OU mantém a segunda : X -> Y = ~X v Y

  • Nega-se: p ^ --> ~ q

    gab: errado.

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/frdOKijDhEU

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • GAB E

    NEGAÇÃO DA CONDICIONAL ...>

    MANE MANTEM A PRIMEIRA E NEGA A SEGUNDA

    E TROCA O CONECTIVO ENTAO PELO E

  • MANTEM A 1 NEGA A 2

  • SE ENTAO VOLTA NEGANDO NO OU EO MANE MANTE1 E NEGA A SEGUNDA

  • SEntOU -> De se entao pra OU

    NEyMAr ->Nega a 1a e Mantem a 2a

  • TEM MUITA GENTE FALANDO GABARITO ERRADO!

    NÃO EXISTE NEGAÇÃO DA CONDICIONAL COM DISJUNÇÃO!

    APENAS EQUIVALÊNCIA.

    QUE É TOTALMENTE DIFERENTE.

  • Famoso (MANÉ) - Mantém e nega (MPP)

    https://www.youtube.com/watch?v=7CPMdeCk2wo&t=929s (Obra prima para aprender o assunto)

  • P -> Q = P /\ ~Q

    P /\ ~Q = ~P v Q

    P v Q = O servidor NÃO gosta do que faz OU o cidadão-cliente fica satisfeito.

    .

    .

    .

    .

    Obs: Me corrijam se eu estiver errado, estamos aqui pra se ajudar e aprendermos juntos.

    #PERTENCEREMOS

  • Equivalências:

    • P -> Q = (~Q) -> (~P) = (~P) v Q

    Negação:

    • ~(P -> Q) = P /\ (~Q)
  • Gabarito''Errado''.

    A questão pede a negação da proposição “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito” .

    Para negarmos uma condicional, basta seguirmos os seguintes passos:

    • mantemos a primeira proposição inalterada: O servidor gosta do que faz
    • trocamos o conectivo "se...., então" por "e" que é o conectivo da conjunção.
    • negamos a segunda: o cidadão-cliente não fica satisfeito.

    Simbolicamente temos:

    ¬(p→q) ≡ p∧(¬q)

    Assim, a negação de “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito” será dada por:

    O servidor gosta do que faz e o cidadão-cliente não fica satisfeito.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Regra da AMANTE, mantém E nega: mantém a primeira, coloca o conectivo E (^) e nega a segunda.

  • O servidor gosta do que faz, e o cidadão-cliente não fica satisfeito”

    Essa seria a resposta correta

    Gabarito ERRADO

  • Eu só decorei que A > B = ~A ou B e depois nego normal

  • ERRADO

    Preposição P -> Q

    Negação da Condicional = mantém o antecedente e nega o consequente.

    P ^ ~Q

  • Penso que existem 3 tipos de negação para o SE..... ENTAO

    Base: P --> Q

    1°: ~Q --> ~P

    2°: ~P v Q

    3°: P ^ ~Q

    Qualquer erro me avisem, obrigado

  • ERRADO

  • Negação de condicional utilizamos o conectivo "e" não "ou"

  • O MANÉ é uma negação, ele sempre traí a sua esposa.

    Um dia a esposa dele descobriu e o que ele fez ?

    Manteve a esposa, E negou a amante.

  • Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito

    Negação : P ^~Q - Se o servidor gosta do que faz e o cidadão-cliente fica não satisfeito

  • Mantém a primeira e nega a segunda, e troca o conectivo se...,então por E.

  • Negação:

    A -> B = A ^ ~ B

    Não confunda com equivalência:

    A -> B <=> ~a v b

    A -> B <=> ~b v a

    Gab: errado.

  • P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”, julgue o item a seguir.

    A proposição “O servidor não gosta do que faz, ou o cidadão-cliente não fica satisfeito”

    Negação: O servidor gosta do que faz e o cidadão-cliente não fica satisfeito.

    (A--->B) = (A^ ~B)

  • ou... ou

  • negação de SE: E

    negação de OU: E

    negação de E: OU

  • Diga não ao mané! (negação)

  • CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS MAIS CURTIDOS, GALERA TA SE EQUIVOCANDO.

    NA DUVIDA CONSULTE SEU MATERIAL DE ESTUDOS.

    LEMBRANDO:

    NEGAÇÃO

    Se então (- >): Mantenha a1ª E (^) Negue a 2ª - MA^NÉ

    E (^)/ OU (v): nega a 1ª, troca conectivo (ou/e) e nega a 2ª - nega, nega, nega.

    Equivalência :

    Se então (- >):

    Nega a 1ª coloca conectivo OU(V) Mantém a 2ª. --- Regrinha do NEYMA ou NEOUMA

    Outra maneira: inverte a ordem das premissas e nega tudo.-- INVERTE NEGA.

    E (^)/ OU (v): Apenas inverte as premissas sem mudar os conectivos: A^B mesmo que B^A.

  • neymar

  •  P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    Entendendo o enunciado:

    O enunciado está pedindo para negarmos e depois compararmos com a proposição que ele deu. Caso seja IGUAL, a questão está correta, e contrário contrário, negativo.

    Pessoal, não confundam a regra da negação com a equivalência lógica.

    Negação do SE... ENTÃO: MA (MAntém a 1ª E NEga a 2ª) → MANE

    Equivalência lógica:

    1) NEYMAR → Nega a 1ª, troca o conectivo por OU e mantém a 2ª;

    2) NEGA TUDO E INVERTE.

    Gab. ERRADO.

    Força, Guerreir@! Dias melhores estão chegando

  • MA...NÉ

    MAntém a primeira E ga a segunda (relevem o erro ortográfico, ele faz parte do bizu).

    O servidor gosta do que faz E o cidadão-cliente NÃO fica satisfeito.

    TROQUE O ENTÃO PELO "E"


ID
3396541
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando a proposição P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”, julgue o item a seguir.


A proposição P é logicamente equivalente à seguinte proposição: “Se o cidadão-cliente não fica satisfeito, então o servidor não gosta do que faz”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    A proposição do item é a contrarrecíproca da proposição condicional P, equivalentes entre si.

  • Equivalência de SE... ENTÃO :1 regra) nega tudo e inverte.

    “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    “Se o cidadão-cliente não fica satisfeito, então o servidor não gosta do que faz”

  • ~B -> ~A

  • Uma das regras da equivalência é a contrapositiva:

    Quando mediante uma condicional (se , então ) -->> inverte a ordem e nega tudol

  • a > b = -b > -a

  • A equivalência do se...então só tem duas opções:

    1) regra neYmar: nega (V) mantém

    vide:

    a ----> b

    ~a V b

    e a segunda regra

    2) troca tudo ENTÃO nega tudo

    vide:

    a---->b

    ~b---->~a

    Existem algumas variações para decorar essas opções. Daí fica a critério de cada um.

    Bons estudos!

  • é equivalente a: A --> B

    ~B --> A

    ou

    ~A v B

  • A equivalência do se... então só consegue correr para dois lados

    1o se... então = inverte as ordens e nega tudo, mantendo o conectivo

    2o se... então = mantém a ordem, troca o conectivo para OU e nega o segundo

  • verdadeiro. Estamos diante da chamada Contrapositiva, mais conhecida pela sua forma 'Volta negando'.
  • Equivalência lógica de condicional para condicional: inverte a ordem e nega tudo.

    Se como pão, então tomo água.

    Se não tomo água, então não como pão.

  • ☑ GABARITO: CERTO

    → PROPOSIÇÃO

    “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”, julgue o item a seguir.

    → EQUIVALÊNCIA

    “Se o cidadão-cliente não fica satisfeito, então o servidor não gosta do que faz”.

    ~B→ ~A ( INVERTE E NEGA TUDO).

  • Equivalência da condicional

    Volta negando ---> P -> Q equivale a ~Q -> ~P

    P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    Equivalência: Se o servidor não gosta do que faz, então o cidadão-cliente não fica satisfeito”

  • EQUIVALÊNCIA

    Se A → B:

    1o: Se ñ B → ñ A

    2o: ñ A ou B

  •  P -> Q  =  ~Q -> ~P

    P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    Equivalência: Se o servidor não gosta do que faz, então o cidadão-cliente não fica satisfeito”

    Gabarito Certo !

    NEGA NEGA NEGA - Gran Cursos - Marcio Flavio

  • Negando o "Se então" com outro "Se então' usando a Contrapositiva:

    Nega as duas partes e inverte as posições.

    Gabarito Correto!

  • Gabarito: CORRETO

    A equivalência do Se... então é feita negando as duas e as invertendo, vejamos:

    P: Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito.

    Equivalência:  Se o cidadão-cliente não fica satisfeito, então o servidor não gosta do que faz.

    ---------------------------------------------------------------------

    ==> Principais Equivalências

    1a) “Se... , então”

    MACETE: Nega, inverte.

    Exemplo: Se chove, então bebo.

    1a} Se não bebo, então não chove (equivalência)

    ---

    2a) “Se...,então” com “ou”

    MACETE: Coloca o “ou”, NEGA, REPETE

    Exemplo: Se faz calor, então viajo.

    2a} Não faz calor ou viajo (equivalência)

    Fonte: Slides de aulas QCONCURSOS

  • Uma dessa não cai em minha prova kkkkkkk. Gabarito certissimo.

  • Existem duas formas de fazer a equivalência do condicional (--->)

    1a) (Apresentada na questão)

    Troca a ordem das preposições, nega as duas e mantém o conectivo:

    p ---> q fica ~q ---> ~p

    2a opção)

    Regra do NEyMAr

    NEga a primeira

    Troca o conectivo pelo V (ou)

    MAntém a segunda

    p ---> q fica ~p V q

  • nega tudo e inverte.

  • Regras para Equivalência e Negação! (Se... então)

    Equivalência:

    1o - inverte e nega tudo

    2o - Nega e primeira V(ou) Mantém a segunda (bizu: Ne y mar)

    Negação:

    Mantém a primeira ^(E) Nega a segunda (bizu: Ma né)

  • Famosa regra da Contrapositiva (troca de lado invertendo os sinais):

    P-->Q = ~Q-->~P

  • se fosse no nível do ensino médio, jamais cairia.kkkkk
  • EQUIVALÊNCIA do SE ENTÃO:

    “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    - Cruza e nega tudo:

    O cidadão-cliente NÃO fica satisfeito --> o servidor NÃO gosta do que faz

    - NeYmar: Nega a primeira OU Mantém a segunda

    O servidor NÃO gosta do que faz OU o cidadão-cliente fica satisfeito

  • Cespao, continue assim por favor!!!

    nega as 2 e troca ordem

  • Voltou negando

  • REGRA DA EQUIALÊNCIA NEGA TUDO E INVERTE.

  • contrapositiva

  • Equivalência do condicional.

    P--> Q

    ~Q --> ~P

    ~P v Q

  • GAB:C

  • Famoso nega nega, troca troca

    Pode fazer com gosto!

  • (CERTO)

    Famigerada contrarrecíproca

    p → q ¬q → ¬p

  • Não use decoreba. Se estiver com dúvidas, monte as tabelas-verdades e deduza as repostas

  • Use tabelas verdade. Evite decorar formulas.

  • Certo

    Volta negando.

    Se A então B = Se ~B então ~A

    Vá pelo caminho mais rápido. Quantos segundos você leva para responder essa questão? HAHA

    Método Telles

  • Regra do X. Nega todo mundo e troca de lugar

  • Gabarito: Certo Nega e inverte.
  • Equivalencia do Se... então...

    volta negando. Se A então B = Se ñ B então ñ A

    gabarito: certo

  • Contrapositiva : Inverte as frases e nega.

  • é o famoso cruza e nega.

  • Se ficou com dúvida, assista a este vídeo:

    https://youtu.be/whTbhe_5Lxw

  • contrapositiva inverte as frases e nega.
  • Volta Negando ou Cruza e Nega

  • SE inverte, ENTÃO nega tudo.
  • SE... ENTÃO :1 regra) nega tudo e inverte.

  • Se P, então Q = Se NÃO Q, então NÃO P (CONTRAPOSITIVA)

    "TROCA E NEGA"

  • Equivalências da condicional:

    1- Nega tudo e Inverte (caso da questão)

    ex. Se estudo, então passo.

    Eq: Se não passo, então não estudo.

    2- Nega a primeira -> troca o "Se..então" pelo "OU" e mantém a 2º. (Regra do Mané)

    ex. Se estudo, então passo.

    ex. Não estudo ou passo.

    3- Esta é um pouco diferente: Troca o Ou pelo Se..então -> Nega a 1º -> mantém a 2º (é o inverso da regra 2)

    ex. Estudo ou passo.

    ex. Se não estudo, então passo.

    GAB: CERTO

  • A ----> B = ~B ----> ~A.

  • P) Se o servidor gosta do que faz (P)  então o cidadão-cliente fica satisfeito (Q)

    (P -> Q) =

    Se o cidadão-cliente não fica satisfeito (¬P)

    Se o cidadão-cliente não fica satisfeito (¬Q)

    É equivalente CERTA

    (P -> Q) = (¬Q -> ¬P) Contra Positiva

  • Equivalência do Se...então:

    P -> Q = ¬Q -> ¬P

    Para memorizar é a regra do INVERTE E TROCA: invertem-se as posições e trocam-se os sinais, mantendo o conectivo.

  • CONTRAPOSITIVA: INVERTE, NEGA TUDO , MANTEM O " SE ... ENTÃO"

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  • Regra 1: NEGA NEGA...TROCA.TROCA

    Regra 2: NEGA a PRIMEIRA OU MANTÉM A SEGUNDA

    " A dúvida é o princípio da sabedoria." Aristóteles.

  • Volta negando (contrapositiva)

  • Volta negando, e morreu Maria Preá.

  • P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    EQUIVALÊNCIA DO SE A --> B

    1o caso: se ~B -- > ~ A (volta negando)

    2o caso: ~ A ou B (nega a 1a e mantém a 2a)

    aplicando o 1o caso fica: "Se o cidadão-cliente não fica satisfeito, então o servidor não gosta do que faz"

    aplicando o 2o caso fica: "O servidor não gosta do que faz ou o cidadão-cliente fica satisfeito"

    A proposição P é logicamente equivalente à seguinte proposição: “Se o cidadão-cliente não fica satisfeito, então o servidor não gosta do que faz”. 

    A QUESTÃO ESTÁ CORRETA! O 1o caso foi aplicado (volta negando).

  • CERTO

  • Equivalência lógica do SE, ENTÃO você VOLTA negando:

    “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    “Se o cidadão-cliente não fica satisfeito, então o servidor não gosta do que faz”

  • Sempre volta negando. Caso não encontre a resposta use a regra do NE Y MAR (NEGA OU E MANTÉM).

  • Nega tudo e depois inverte

  • Minha contribuição.

    Equivalência Lógica

    1° Caso: A -> B (equivalente) ~B -> (~A)

    2° Caso: A -> B (equivalente) ~A v B

    3° Caso: Passar a mesma ideia

    Abraço!!!

  • Essa deu certo, com o voltar negando.

  • Bem nesse caso o avaliador usou a contra positiva, na qual ele mudou a ordem das proposições e as negou.

    BIZU: Cruza e volta negando.

  • Teoria do X (Carlos Henrique)

  • É O FAMOSO NEGA E TROCA

  • nega tudo é inverte
  • GAB: CERTO

    GOTE-DF

    Equivalências da condicional:

    SE... ENTÃO

    1 regra: Mantem o SE... ENTÃO nega tudo e inverte:

    Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    Se o cidadão-cliente não fica satisfeito, então o servidor não gosta do que faz,”

    2 regras: Coloca o OU, nega a primeira e repete a segunda.

    Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    "O servidor não gosta do que faz, ou o cidadão-cliente fica satisfeito"

    2.1 regras NeYmar: Nega a primeira OU Mantém a segunda

    Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    O servidor NÃO gosta do que faz OU o cidadão-cliente fica satisfeito

    FONTE : MEUS RESUMOS .

    NÃO DESISTA !!!

  • TEMOS DOIS CASOS DE EQUIVALÊNCIAS NAS CONDICIONAIS:

    P→ Q ~Q → ~Q ( VOLTA NEGANDO )

    P→ Q ~P v Q ( NEGA A PRIMEIRA, TROCA O "SE ENTÃO" PELO "OU" E MANTEM A SEGUNDA )

  • GABARITO CERTO

    O link abaixo apresenta a resolução da questão.

    https://youtu.be/-Y4nCnUJdzo?t=11715

    FONTE: Retomada do Concurso ALECE: 8h de aulas gratuitas - Curso Estratégia Concursos - Prof. Brunno Lima

  • GABARITO C

    EQUIVALÊNCIA DO ''Se...então''. ( também chamada de contrapositiva)

    DUAS FORMAS:

    1° Mantém o Se...então

    Nega tudo e Investe

    A->B ~B->A

    Ex: Se estudo, então passo.

    --> Se não passo, então não estudo.

    2° Troca o "Se...então" pelo "Ou"

    Nega a 1° e mantém a 2°

    ~ A v B

    Ex: Se faz frio, então uso cobertor.

    --> Não faz frio ou uso cobertor.

    Obs: Só usa a 2° equivalência se a 1° não dê certo.

  • Uma questão do CESPE para auditor fácil assim? é de se estranhar...kkk

    Mas voltando o foco para a questão, temos como proposta de gabarito, corretamente concluída, a equivalência clássica do se então = ~q ---> ~p.

    Gabarito: certo

  • gab:C

    Se, então

    Equivalência : Contra positiva ( volta negando) ou NeUma (nega a primeira OU mantém a segunda.

    Negação do se,então

    Mané : (mantém a primeira E nega a segunda)

  • REGRA DO MENINO "NEYN"

    Nega tudo e Inverte, mantendo o 'Se .. Então.'

  • CONTRAPOSITIVA.

    Bons estudos.

  • Galera, pra nunca mais errarem Equivalência.

    Neguem as duas proposições citadas pela assertiva acima. Notem que dará a mesma resposta, pois os conectivos (e) e (ou) após a negação são comutativos e não importa a ordem final em que irão ficar. Sendo assim, a assertiva está correta.

    Atenção!!! Caso a negação dê uma resposta distinta, tais proposições não serão equivalentes, o que tornaria o item errado.

    Existem DUAS FORMAS DE EQUIVALÊNCIA para o conectivo "Se... então,". A resposta dependerá da questão formulada pela banca.

    1°) Volta negando (Mantendo-se a condicional);

    2°) Nega a 1° e mantem a 2° (Troca a condicional pelo "OU").

    Fonte: Professor Márcio Flávio, O melhor.

    Deus nos guie sempre!!!!!!

  • esse tipo de questão não precisa nem de regra. É só ler com atenção e ver se tem o mesmo sentido/significado...

  • O candidato deverá ter conhecimento sobre equivalência de proposições.

    Vamos identificar as proposições simples:

    p: servidor gosta do que faz

    q: O cliente cidadão fica satisfeito

    Proposição condicional

    P: p----->q ( Se o servidor gosta do faz então o cliente cidadão fica satisfeito).

    Equivalência da condicional é

    p-------->q = ~q--------> ~p

    Inverte a ordem das preposições e as nega.

    Então a equivalencia será:

    Se cliente cidadão não fica satisfeito então o servidor não gosta do que faz.

    GabC

  • Mineumonico para equivalencia do SE ENTÃO

    NEGIN= nega e inverte a ordem

  • (CERTO)

    Famigerada contrarrecíproca (toda prova do CEBRASPE tem uma)

  • NEGA TUDO E INVERTE.

  • CERTOOOO

    SE...ENTÃO COM SE...ENTÃO - NEGA TUDO E INVERTE.

  • GABARITO CERTO.

    * Equivalência do SE então (P Q) ela é feita em quatro tipos.

    1° P--- > Q = ~Q --- > ~P

    2° P --- > Q= ~P v Q

    ~P --- > Q= P v Q

    -------------------------------------------

    P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”,

    A: servidor gosta do que faz

    B: o cidadão-cliente fica satisfeito

    -------------------------------------------

    A --- > B

    ~B --- > ~ A

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/r-HGQd6ltw8

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Tomara que venha RLM assim na PRF e PF kk

  • Equivalência Contra-positiva: Inverte as proposições e nega as duas!!

  • Se o cidadão-cliente NÃO fica satisfeito, ENTÃO o servidor não gosta do que faz.

    ~Q-->~P

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/frdOKijDhEU

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    EQUIVALÊNCIAS DA CONDICIONAL:

    (P --> Q) = (~ P ou Q) = (~ Q --> ~ P)

    (CESPE/SERPRO/2008) A proposição A →B é equivalente à proposição ¬B→¬A.(CERTO)

    # MODO 1: (SE P, ENTÃO Q) P --> Q  Equivalente  ~ P ou Q (NÃO P, OU Q)

    1) (CESPE/IFB/2011) Sabendo-se que duas proposições são ditas equivalentes se suas tabelas-verdade são iguais, é correto afirmar que a proposição “SE a criança tomou a primeira dose, ENTÃO ela tomou a segunda dose” é equivalente à proposição “a criança NÃO tomou a primeira dose OU a criança tomou a segunda dose”.(CERTO)

    2) Considerando a proposição:

    SE Carlos foi aprovado no concurso do TJ/PR, ENTÃO Carlos possui o ensino médio completo.”

    (CESPE/TJ-PR/2019) Apresenta a proposição lógica que é equivalente: “Carlos NÃO foi aprovado no concurso do TJ/PR OU Carlos possui o ensino médio completo.”(CERTO)

    3) Considerando a proposição P:

    SE João se esforçar o bastante, ENTÃO João conseguirá o que desejar", julgue o item a seguir.

    (CESPE/MPOG/2015) A proposição “João NÃO se esforça o bastante OU João conseguirá o que desejar" é logicamente equivalente à proposição P.(CERTO)

    # MODO 2: (SE P, ENTÃO Q) P --> Q  Equivalente  ~ Q --> ~ P (SE NÃO Q, ENTÃO NÃO P):

    1) Considerando a proposição P3: “SE o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa fica prejudicado, ENTÃO os servidores públicos que atuam nesse setor padecem.”.

    (CESPE/SEFAZ-AL/2020) A proposição P3 é equivalente à proposição “SE os servidores públicos que atuam nesse setor NÃO padecem, ENTÃO o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa NÃO fica prejudicado.”.(CERTO)

    2) Considerando a proposição P:

    SE João se esforçar o bastante, ENTÃO João conseguirá o que desejar”, julgue o item a seguir.

    (CESPE/MPOG/2015) A proposição “SE João NÃO conseguiu o que desejava, ENTÃO João NÃO se esforçou o bastante” é logicamente equivalente à proposição P.(CERTO)

    3) Considerando a proposição P: “SE o servidor gosta do que faz, ENTÃO o cidadão-cliente fica satisfeito”, julgue o item a seguir.

    (CESPE/SEFAZ-DF/2020) A proposição P é logicamente equivalente à seguinte proposição: “SE o cidadão-cliente NÃO fica satisfeito, ENTÃO o servidor NÃO gosta do que faz”.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Posso ainda não ter chegado onde eu queria, mas estou mais perto do que ontem."

  • "simpleszaum"

    SE o servidor gosta do que faz, ENTÂO o cidadão cliente fica satisfeito.

    SE o cidadão cliente Não fica satisfeito, ENTÃO o cidadão cliente não fica satisfeito.

    E não esquece: paciência para resolver...

    O hábito faz o monge. =)

  • CEBRASPE contrapositiva / contrarrecíproca

  • Gabarito''Certo''.

    "Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito".

    Vamos utilizar a seguinte simbologia para as proposições simples:

    • p = o servidor gosta do que faz
    • q = o cidadão-cliente fica satisfeito

    Assim, simbolicamente, a proposição do enunciado poderá ser representada por: p → q

    O enunciado pede a CONTRAPOSITIVA.

    Assim,

    P-->q=~q-->~p

    (basta negar as duas proposições simples e trocá-las de lugar perante o símbolo da condicional)

    Assim, a equivalência ficaria:

    • Se o cidadão-cliente NÃO fica satisfeito, então o servidor NÃO gosta do que faz.

    Perceba que essa foi a equivalência trazida no enunciado. Por isso, o item está correto.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • CERTO

  • Considerando a proposição P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”, julgue o item a seguir.

    A proposição P é logicamente equivalente à seguinte proposição: “Se o cidadão-cliente não fica satisfeito, então o servidor não gosta do que faz”.

    Certo

    Regra da contrapositiva da condicional:

    Inverte tudo negando

    Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito

    Se o cidadão-cliente não fica satisfeito, então o servidor não gosta do que faz”.

    Poderia ser pelo Neymar= nega a primeira e mantém a segunda, trocando o conectivo lógico pelo OU.

    Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito

    O servidor não gosta do que faz ou o cidadão-cliente fica satisfeito

  • SE o servidor gosta do que faz, ENTÂO o cidadão cliente fica satisfeito.

    SE o cidadão cliente Não fica satisfeito, ENTÃO o cidadão cliente não fica satisfeito.

  • BIZU DE EQUIVALÊNCIAS ( CONDICIONAL )

    P > Q

    ~P > Q

    ~Q > ~P

  • Dúvida: Existe a possibilidade de ser P & ~Q também a respostas?

  • Gabarito:Certo

    Principais Regras:

    Se...Então

    1) Mantém o conectivo + Inverte as Proposições + Nega

    2) Regra do NOU: Retirar o conectivo + Nega a 1º frase + OU + Mantém a 2º frase

    OU

    1) Regra do NOU (trocado): Troca por Se...Então + Nega a 1º + Mantém a 2º frase

     

    EXTRA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem meu perfil no QCONCURSOS e cliquem no GLOBO abaixo da frase do Henry Ford. Lá vocês encontraram materiais dessa matéria. Vamos em busca da aprovação !!

  • CONTRAPOSITIVA = INVERTE E NEGA

  • para mim a resposta é: não necessariamente
  • GAB: CERTA

    QUESTÃO:  

    Considerando a proposição P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”, julgue o item a seguir.

    A proposição P é logicamente equivalente à seguinte proposição: “Se o cidadão-cliente não fica satisfeitoentão o servidor não gosta do que faz” (certa)

    ***Vejamos bem, foi utilizado uma das equivalências QUE É NEGAR TUDO E INVERTER / além de manter o conectivo SE ENTÃO.

    Mais uma que ajuda na resposta:

     ( SEFAZ-AL /2020 ) A proposição P3 é equivalente à proposição “Se os servidores públicos que atuam nesse setor não padecem, então o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa não fica prejudicado.”. (certa)

    P3: “Se o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa fica prejudicadoentão os servidores públicos que atuam nesse setor padecem.”.

  • CERTO

    Contrapositiva :

    Se P, então Q = equivale a = Se NÃO Q, então NÃO P

    Espero ter ajudado:), qualquer erro comentem.

  • Contrapositiva , inverte tudo e nega tudo

  • QUESTÃO GABA ''CERTO"

    EQUIVALÊNCIAS DO CONDICIONAL (-->)

    Ex: A ---> B = ~B ---> ~A (INVERTE E NEGA) (GABARITO)

    Ex2: A---> B = ~A v B (NEGO O ANTECEDENTE "OU" MATENHO O CONSEQUENTE)

  • GAB: C

    Existe duas equivalencias para a condicional:

    • regra do Neyoumar: nega a primeira OU mantem a segunda
    • regra da SURUBA SIGILOSA (troca troca) e nega tudo mantendo o ENTAO: traz o de tras pra frente e de frente pra tras e nega tudo, mantem o então

    Nao confundir com a regra no MANÉ que é a NEGACAO e nao EQUIVALENCIA.

    PS: desculpa a bagunça, mas pra mim serviu, de repente pra vc serve tambem

  • gab.: CERTO.

    Equivalência é a mais recorrente em prova!

    O condicional (Se...então) possui três equivalências:

    No caso em tela, utiliza-se a EQUIVALÊNCIA DO CONDICIONAL.

    1 - CONTRAPOSITIVA: inverte e nega as duas, mantendo o ''se..então''.

    P-->q = ~q --> ~P

    P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    A proposição P é logicamente equivalente à seguinte proposição: “Se o cidadão-cliente NÃO fica satisfeito, então o servidor NÃO gosta do que faz”

    2. NeyMar: Nega a primeira ou Mantém a segunda: p → q = ~ p v q 

    EXEMPLO:

     Se Carlos foi aprovado no concurso do TJ/PR, então Carlos possui o ensino médio completo.”

    “Carlos NÃO foi aprovado no concurso do TJ/PR ou Carlos possui o ensino médio completo.

    3. Retira o “Se...então” e coloca “Todo”

    Bons estudos!

  • NEGA AS DUAS E INVERTE A ORDEM

    P.M CE 2.0

  • Usando uma linguagem mais simples: "Método Telles"

     

    Se A então B.  Equivalência: Repete o Se e volta negando, Se ¬B então ¬A  ( questão acima ).

     

    Se A então B.   Equivalência: Nega a primeira e repete a segunda, segundos alguns Regra do Neymar, ¬A ou B.

     

    E a última: Passar a mesma ideia da proposição.

    Créditos: Hugo APF

  • Mantém o Se...Então, nega tudo e inverte. Essa é umas das equivalências do se...então.

  • GAB. CERTO

    P ---> Q = ~ Q ---> ~ P.

    INVERTE AS POSIÇÕES E NEGA TUDO.

  • Gabarito:Certo

    Principais Dicas de Lógica de Equivalência:

    • Regra do Se...então: Mantém o Se...Então + Inverte as Orações + Nega as duas sentenças OU aplica a regra do "NOU - No em inglês é não = negar e OU", logo Retira o Se...Então, Nega a primeira sentença + OU + Mantém a 2º sentença.
    • Regra do "nOU" invertida: Troca por Se...Então + Nega a primeira sentença + Mantém a 2º sentença

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Cruza tudo e nega.


ID
3396544
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando a proposição P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”, julgue o item a seguir.


P é uma proposição composta formada por duas proposições simples, de modo que sua tabela-verdade possui 2 linhas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

    Se n indica o número de proposições simples de uma proposição composta, então o número de linhas de sua tabela é 2n . A proposição P é composta por n = 2 proposições simples, possuindo, pois, 2² = 4 linhas.

  • Sim é uma proposição composta, uma condicional : A --> B

    Porém a tabela verdade possui 4 linhas e não 2!

    Para achar o número de linhas: 2^n (n = ao número de linhas), logo= 22 = 4

    Gabarito: Errado

  • fórmula para descobrir o número de linhas: 2^n onde 2 é o número de valores que a proposição pode assumir (verdadeiro ou falso) e. N é o número de proposições simples que compõem a sentença)
  • GAB E

    Diz-se que uma proposição é composta (ou molecular) se esta é uma combinação de duas ou mais proposições simples.

    O número de linhas da tabela-verdade = 2 elevado à n, em que n é a quantidade de proposições distintas que compõem a sentença.

    Na questão, a proposição composta P pode ser representada na forma A --> B (com duas proposições simples distintas).

    Logo 2^2 = 4 linhas.

    Abraços!

    Fonte: Raciocínio Lógico para Provas e Concursos - Professor Antonio Geraldo.

  • P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”

    1° proposição: o servidor gosta do que faz

    2° proposição: o cidadão-cliente fica satisfeito

    Temos duas proposições simples, então para calcular o número de linhas basta elevar "n" à quantidade de proposições simples.

    n elevado a 2 = 4 linhas

    Gabarito Errado

  • p =

    VV

    VF

    FV

    FF

    Esgota a tabela !!!!!!

  • > Para achar o número de linhas : 2 elevado ao número de proposições.

    > “Se o servidor gosta do que fazentão o cidadão-cliente fica satisfeito”.

    > 2^2 = 4 

    GAB: ERRADO

  • Complementando, para os iniciantes na matéria:

    Há duas proposições, conforme abaixo. Em cada uma delas, só há duas opções (retirei os conectivos se ... então para facilitar):

    1a Proposição: O servidor gosta do que faz

    O servidor não gosta do que faz

    2a Proposição: O cidadão-cliente fica satisfeito

    O cidadão-cliente não fica satisfeito

    Intercalando uma a outra, há 4 proposições possíveis:

    O servidor gosta do que faz e o cidadão-cliente fica satisfeito

    O servidor não gosta do que faz e o cidadão-cliente não fica satisfeito

    O servidor gosta do que faz e o cidadão-cliente não fica satisfeito

    O servidor não gosta do que faz e o cidadão-cliente fica satisfeito

    Observação: Nestes casos, os conectivos não fazem muita diferença para responder à questão (e, se...então, ou etc)

    O que conta, aqui, é o número de proposições.

  • Questão para ver se o cara está acordado.

  • Gabarito: Errado!

    Conta a ser feita:

    2 ^ no de proposições existentes.

  • quem leu rápido e achou que era duas colunas... e colocou gabarito certo.. levanta a mão

  • Se o servidor gosta do que faz (P), então o cidadão-cliente fica satisfeito” (Q)

    P --> Q (É uma proposição composta, formada por duas proposições simples)

    Para achar o número de linhas: 2^n 

    n = ao número de linhas

    2ˆ2 = 4 linhas

  • "Se uma proposição composta é formada por n variáveis proposicionais, a sua tabela-verdade possuirá 2 (elevado a n) linhas."

    Exemplo: Quantas linhas possuem a tabela-verdade da proposição composta (P^Q)?

    Solução: O número de proposições simples, variáveis proposicionais, é igual a dois (P e Q), ou seja, n=2, então o número de linhas sera 2 (elevado a n=2), que terá por resultado 4 linhas!

  • Se A, então B.

    4 linhas.

    Item: Errado.

    Bons estudos.

  • são proposições simples. a proposição P é uma proposição composta. como possui 2 proposição simples logo será: 2 elevado a 2 = 4 linhas. se P tivesse 3 proposições (A->B ^ C)? a resposta seria 2 elevado a 3 = 2.2.2 = 8 linhas. se P tivesse 4 proposições (A \/ D ->B ^ C)? a resposta seria 2 elevado a 4 =2.2.2.2= 16 linhas

  • O Jesus eu nunca te pedi nada , coloca umas 5 assim na minha prova :/

  • nosssss.....caiu essa questão????

  • Sério isso ? auditor fiscal, deram uma questão gratuita. kkk

  • para pegar o desprevenido que esta com fome,cansado e leu rapido .(EU)

  • para pegar o desprevenido que esta com fome,cansado e leu rapido .(EU)

  • Nível NASA (Nunca Almejei Ser Alguém)

  • Fala galerinha, tudo bem?

     

    Fiz a resolução dessa questão no link abaixo

    https://www.youtube.com/watch?v=4ApZG6_zUmQ

    Forte abraço!

     

    Professor Erick Marques

  • Fácil, mas não custa lembrar!

    2² (ELEVADO A DOIS - DUAS PROPOSIÇÕES) = 4 LINHAS

    Se fossem três proposições: 2³ = 8 LINHAS

    GABARITO: ERRADO

    Bons estudos!

  • GAB ERRADO

    2 elavado a N = 4

  • O professor Domingos que comenta as questões de matemática é muito bom, no entanto, o QC tem que rever as questões que estão sendo comentadas. Várias questões consideradas difíceis estão sem comentários, enquanto as que não geram muita dúvida na galera, estão com comentários.

  • Sem firula, Gab ERRADO.

    2 elevado ao número de proposições simples que nesse caso são 2.

    2² = 4

    #PERTENCEREMOS

    Insta: @_concurseiroprf

  • legal começando a gostar de RLM

  • Errado

    Para encontrar o número de linhas:

    É 2 elevado a n ( n = o número de proposições simples), então fica 2² = 4

  • O número de proposições simples, variáveis proposicionais, é igual a dois (P e Q), ou seja, n=2, então o número de linhas sera 2 (elevado a n=2), que terá por resultado 4 linhas!

    2 ^ n (n = proposições simples) = Linhas existentes.

  • o número de linha é: 2^n, onde o "n" é o número de proposições...então, 2^2 = 4 linhas.

  • A quantidade de linhas em uma preposição, será representado pela fórmula 2(em que o “n”, representa o número de preposições simples).

    Assim no exemplo:

    P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”, julgue o item a seguir.

    Temos o total de duas preposições simples.

    Logo 2 e igual a 4

  • composta ate ela é,mas na verdade a quantidade de linhas é 4

    e nao 2 como afirma a questao.

  • ERRADA

    n=4

    2(²)=4

  • GAB. ERRADO

    Gente, quando falamos em proposições numa tabela-verdade essa sempre se inicia com 4 linhas.

  • QUANTIDADE DE LINHAS DE UMA TABELA:

    n 2

    2 2 => 2.2 = 4 linhas

    n= ao número de proposições simples.

    Na questão temos duas proposições simples. Logo,  2 elevado a 2 = 4 linhas.

  • 2 proposições.

    servidor gosta do que faz,

    o cidadão-cliente fica satisfeito”,

    Logo: 2x2= 4 linhas.

    GAB: CERTO.

  • Proposição composta, certo!

    tem 2 proposições simples, então 2² = 4. GAB ERRADO

    OBS:

    O número de linhas da tabela-verdade2 elevado à n, em que n é a quantidade de proposições distintas que compõem a sentença.

  • Uma questão dessas pra prova de auditor em pleno 2020?

    Essa CESPE é uma mãe kkk

  • Que questões assim caia na minha futura prova, amém.

  • n - número de proposições

    2^n = 2² = 4 linhas

  • essa e para não zerar rlm...kkk

  • ERRADO

  • Essa chegou a ser engraçada kkkkkk

  • 4!!

  • Meu nome é Enéias!

    Advinha quem caiu na pegadinha ?

    Vai ter volta Cespe, vai ter volta!

  • Se cai assim para Auditor!! SE DEUS QUISER VAI CAIR PARA PCDF.

  • Todo concurso tem questoes fáceis, muito fáceis e difíceis. A sua vaga estará nas difíceis. Em se tratando de Cebraspe , não sabendo, deixe em branco a dificil. Essa questão está no grupo da muito fácil.

    R = 4

  • Minha contribuição.

    Número de linhas de uma tabela verdade = 2 elevado ao número de proposições.

    P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito

    2² = 2 . 2 = 4 linhas

    Abraço!!!

  • 2 linhas não, serão 4 linhas!

  • GOTE-DF

    Para achar o número de linhas é só usar a formula 2^n. 

    Multiplica O RESULTADO por 2, PARA cada proposição (Linha) 

    UMA Proposição (1 linha) 1x2 = 2

    DUAS Proposições (2 linhas) 2x2 = 4 

    TRÊS Proposições (3 linhas) 4x2 = 8

    QUATRO Proposições (4 linhas) 8x2 = 16

    CINCO Proposições (5 linhas)16x2 = 32

    NÃO DESISTA !!!

    DESSE MODO , GAB: ERRADO

  • Gab errada

    Proposição composta

    2 proposições: 4 linhas

    3 proposições: 8 linhas

    4 proposições: 16 linhas

  • Possui 4 linhas.

    Só utilizar a fórmula: n=2^x

    Onde:

    n = número de linhas

    x = número de proposições (P,Q,R...)

    2² = 4 linhas

  • Famosa Questão Desfribilador, quando o cara tá quase morrendo vem uma dessa pra ele dar uma reavivada kkkk

  • N = 2^2

    N = 4 linhas

  • Segue a fórmula 2 elevado a "n", em que "n" é igual à quantidade de proposições.

    Assim, para duas proposições são 2 elevado a 2 = 4 linhas; para 3 proposições são 2 elevado a 3 = 8; etc.

  • Se possuir 2 proposições, logo terá 4 linhas.

  • possui 4 linhas. Pois 2 elevado a duas proposições simples é igual a 4

  • ERRADO

    CORREÇÃO: "P é uma proposição composta formada por duas proposições simples, de modo que sua tabela-verdade possui 4 linhas."

  • Não erro mais!

  • 2n² = 4 linhas !!!

  • Não acredito que eu dei essa vacilada...

  • ATENÇÃO! PEGADINHA BACANA KKKKK

    CONSEGUI ACERTAR - 4 LINHAS E 2 COLUNAS

    BOA SORTE GALERA, CONFIEM NO POTENCIAL DE VOCÊS. NÃO DESANIMEM.

  • a proposição p realmente tem duas preposições simples mas graças a isso sua tabela verdade terá 4 linhas, pois:

    o número de linhas da tabela verdade é dado por 2^número de proposições simples

  • GABARITO ERRADO.

    A TABELA DO SE,ENTÃO POSSUI 4 LINHAS, POIS A FORMULA DAS TABELAS SÃO (N^2) COMO TEMOS DUAS PROPOSIÇÕES SIMPLES, LOGO, TEMOS QUATRO LINHAS.

    ----------------------------------------

    P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”,

    A= servidor gosta do que faz.

    B= o cidadão-cliente fica satisfeito.

    A--------B ----------- (A- -- > B)

    V--------V------------------V    1° LINHA

    V--------F------------------ F    2° LINHA

    F--------V------------------ V    3° LINHA

    F--------F------------------ V    4° LINHA

  • Gabarito errado, pois a quantidade de linhas é sempre uma potencia, do numero 2 elevado a quantidade de proposições. Que no caso seria 4 linhas e não 2 conforme dito na afirmativa.

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/LlVlOux92uQ

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • ⚫Gabarito Errado.

    P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito

    A proposição P é composta, e tem o conectivo Se...então ligando Duas proposições declarativas.

    Sendo assim, Usamos a fórmula de 2^n, no qual N é o número de proposições.

    Como temos duas Proposições fica: 2^2 = 4 linhas e duas colunas.

    Bons estudos!

  • Chocada com o nível da questão para Auditor.

  • Cespe pega mais pesado nas questões específicas da área Helena Reis
  • Para saber a qtd de linhas na tabela verdade, eleva-se o 2 ao número x de proposições. No caso da questão, ficou 2 elevado a 2 -> 4 linhas.

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/frdOKijDhEU

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Como a proposição composta P é formada por duas proposições simples, então ela possui quatro linhas.

    2 n = 2² = 4

    GABARITO ERRADO

  • GAB E

    Numero de proposições ^ 2

    Logo temos 2 proposições .

    2^2 =4 linhas

  • Errado. 4 linhas!

    Proposição composta é formada por duas proposições. 2 linhas para cada uma.

  • Queria uma questão dessa de presente no meu concurso! rsrs...

  • Na minha prova não cai :(

  • Ao meu ver essa questão estaria certa, pois se tem quatro linhas tem duas kkkkk

  • Que o cespe pegue leve em rlm no depen, amém.

  • Questão p dar uma elevada na moral
  • Para achar o número de linhas: 2 elevado ao número de proposições.

  • (ERRADO)

    17,57% de iniciantes ...

    CEBRASPE insiste nessa porr$@%@%@ ... e ainda tem gente que escorrega.

    p ➜ q

    2² = 4 linhas.

  • Gabarito''Errado''.

    Vejamos a proposição composta trazida no enunciado: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito

    Vamos nomear as proposições simples presentes acima:

    p: O servidor gosta do que faz

    q: O cidadão-cliente fica satisfeito.

     Simbolicamente, podemos representar a proposição do enunciado por: p→q

    Perceba que, de fato, a proposição trazida na questão é formada por 2 proposições simples.

    O número de linhas da tabela verdade de uma proposição composta é dada pelo resultado da potência 2n.

    Assim, o número de linhas da proposição em questão seria igual a 4 linhas.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • 2² = 4 linhas.

    2.2=4 linhas

  • 2 colunas, não 2 linhas... Pegadinha malandra!

    2 colunas e 4 linhas

  • Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito

    Tabela verdade: 2² = 4

    Duas preposições = CERTO

    Tabela verdade com 2 linhas = ERRADO

  • Sim é uma proposição composta, uma condicional : A --> B

    Porém a tabela verdade possui 4 linhas e não 2!

  • GABARITO ERRADO

    Se P -> Q

    Fórmula para descobrir quantas linhas terá na tabela-verdade: 2 elevado a n (n é o número de proposições simples e diferentes).

    Resolução: na questão tem 2 proposições simples e distintas : "P" e "Q", logo vai elevar 2 a 2 : 4 linhas.

    Espero ter ajudado :), qualquer erro comentem.

  • 2² = 4 linhas.

  • 2 x 2= 4 linhas da tabela verdade.

  • P é uma proposição composta formada por duas proposições simples,(até aqui, questão perfeita) de modo que sua tabela-verdade possui 2 linhas (isso aqui bagunçou tudo).

    A fórmula para calcular o número de linhas de uma Tabela-Verdade é 2^n (dois elevado a n). Desse modo, aplicando a fórmula temos 4 linhas para uma Tabela-Verdade com 2 proposições simples.

    Gabarito: ERRADO

  •  P: “Se o servidor gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”, julgue o item a seguir.

    P é uma proposição composta formada por duas proposições simples (até aqui, tudo ok), de modo que sua tabela-verdade possui 2 linhas. (FALSO)

    Para descobrirmos quantas linhas terá na tabela verdade:

    Nº linhas = 2^n

    → o n = a quantidade de proposições simples (ps. não conta com as proposições repetidas)

    Temos: nº linhas = 2² = 4

    Gab. ERRADO.

    Continue, você está indo bem!

  • ERRADO

    Proposição composta terá no mínimo 4 linhas


ID
3396547
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação a planos, procedimentos e amostragem de auditoria, julgue o item a seguir.


Preliminarmente aos trabalhos de auditoria independente das demonstrações contábeis, o profissional responsável deve avaliar a conformidade com os requisitos éticos, incluindo-se a independência da equipe de trabalho em relação ao auditado, conforme exigido pelas normas aplicáveis.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Cf. NBC TA 300 (R1). São “atividades preliminares do trabalho de auditoria (...) (b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme exigido pela NBC TA 220, itens 9 a 11”.

  • CERTO

    Para fins de revisão:

    De acordo com a NBC TA 300:

    Atividades preliminares do trabalho de auditoria

    O auditor deve realizar as seguintes atividades no início do trabalho de auditoria corrente:

    (a) realizar os procedimentos exigidos pela NBC TA 220 – “Controle de qualidade de uma auditoria de demonstrações contábeis”;

    (b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme exigido pela NBC TA 220; e

    (c) estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido pela NBC TA 210 – “Concordando com os Termos de Trabalho de Auditoria”.

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 300 (R1) – Planejamento das Auditorias de Demonstrações Contábeis, do Conselho Federal de Contabilidade. 
    O trecho inicial da questão ( “Preliminarmente aos trabalhos de auditoria independente das demonstrações contábeis...") indica que o candidato deve buscar na norma as Atividades preliminares do trabalho de auditoria
    Das 03 (três) atividades elencadas, um delas é: 
    “avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme exigido pela NBC TA 220, itens 9 a 11" 
    Com esta informação já é possível o candidato verificar que a afirmativa está correta. Entretanto, para ratificar o entendimento pode-se buscar os itens citados da NBC TA 220 (R2) – Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis. Esses itens (de 9 a 11) abordam um dos requisitos do controle de qualidade da auditoria que é a exigência ética relevante, motivo pelo qual é referenciado na NBC TA 300 (R1). 
    Gabarito: CERTO.
  • Questão que trata das atividades preliminares do planejamento da Auditoria. Segundo a NBC TA 300, realizar as atividades preliminares do trabalho de auditoria auxilia o auditor na identificação e avaliação de eventos ou situações que possam afetar adversamente a capacidade do auditor de planejar e realizar o trabalho de auditoria.

    Segundo a NBC TA 300, o auditor deve realizar as seguintes atividades no início do trabalho (atividades preliminares) de auditoria corrente: 

    a) realizar os procedimentos relacionados ao Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis; 

    b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência; e

    c) estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho, através da Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria.

    Gabarito: CORRETO.

  • Com relação a planos, procedimentos e amostragem de auditoria:

    Preliminarmente aos trabalhos de auditoria independente das demonstrações contábeis, o profissional responsável deve avaliar a conformidade com os requisitos éticos, incluindo-se a independência da equipe de trabalho em relação ao auditado, conforme exigido pelas normas aplicáveis.

    [VERDADEIRO]

    Assunto: Planejamento de Auditoria

  • Essa equipe de trabalho e a dela ou a da auditoria interna ? Vai saber kkk
  • Atividades preliminares do trabalho de auditoria

    6. O auditor deve realizar as seguintes atividades no início do trabalho de auditoria

    corrente:

    a) realizar os procedimentos exigidos pela NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria

    de Demonstrações Contábeis, itens 12 e 13;

    (b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme

    exigido pela NBC TA 220, itens 9 a 11; e

    c) estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido pela NBC TA

    210 – Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria, itens 9 a 13 (ver itens A5 a A7).

    [grifos não constantes no original]

    Gabarito certo


ID
3396550
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação a planos, procedimentos e amostragem de auditoria, julgue o item a seguir.


Ao utilizar informações comparáveis de períodos anteriores para estabelecer relações plausíveis entre dados financeiros e dados não financeiros da entidade auditada, o auditor está aplicando um procedimento analítico de auditoria.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    NBC TA 520: “procedimento analítico significa avaliações de informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros.” “A1. Os procedimentos analíticos incluem, por exemplo, levar em consideração comparações de informações contábeis e financeiras da entidade: informações comparáveis de períodos anteriores”.

  • Segundo a NBC TA 330, são realizados procedimentos analíticos substantivos para detectar distorções relevantes no nível de afirmações, são utilizados, entre outros, os procedimentos e testes que avaliam informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros e são examinadas relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou difiram significativamente dos valores esperados.

    Q988181

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 520 – Procedimentos Analíticos, do Conselho Federal de Contabilidade. 
    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece o conceito de procedimento analítico
    Segundo a norma, o termo procedimento analítico “significa avaliações de informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros." 
    A norma destaca, ainda, que os procedimentos analíticos podem considerar comparações de informações contábeis e financeiras da entidade, a saber:
    “• informações comparáveis de períodos anteriores; (grifo nosso) 
    • resultados previstos pela entidade, tais como orçamentos ou previsões, ou expectativas do auditor, como uma estimativa de depreciação; 
    • informações de entidades do mesmo setor de atividade, como a comparação entre índices de vendas e contas a receber com as médias do setor ou com outras entidades de porte comparável do mesmo setor." 
    Assim sendo, com as informações apresentadas é possível verificar que a afirmação está correta. 
    Gabarito: CERTO.
  • Aprendemos que os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos.Os procedimentos analíticos, como o nome sugere, envolvem análises, cálculo de índices, linhas de tendência.

    A NBC TA 530 afirma, ainda, que os procedimentos analíticos podem considerar comparações de informações contábeis e financeiras da entidade, a saber:

    • informações comparáveis de períodos anteriores;

    • resultados previstos pela entidade, tais como orçamentos ou previsões, ou expectativas do auditor, como uma estimativa de depreciação; 

    • informações de entidades do mesmo setor de atividade, como a comparação entre índices de vendas e contas a receber com as médias do setor ou com outras entidades de porte comparável do mesmo setor.

    Gabarito: CORRETO.

  • Procedimento analítico “significa avaliações de informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros." 

  • PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

    NBC TA 500(R1) - Procedimentos analíticos (Revisão Analítica);

    A21. Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não-financeiros.

    Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam consistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos.

    ◙ Procedimentos de Auditoria:

    1. Inspeção:

    • exames de registros e documentos;

    • Internos ou externos;

    • Em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias;

    • EXAME FÍSICO de um ativo;

    2. Observação:

    • Exame do PROCESSO OU PROCEDIMENTO executado por outros;

    3. Confirmação externa:

    • RESPOSTA escrita de TERCEIRO (a parte que confirma) ao auditor;

    • Em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia;

    • Não precisam se restringir apenas a saldos contábeis;

    4. Recálculo:

    • Verificação da EXATIDÃO MATEMÁTICA de documentos ou registros;

    • Pode ser realizado manual ou eletronicamente;

    5. Procedimentos analíticos:

    • Avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não-financeiros;

    • Investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos (ATIPICIDADES);

    6. Indagação:

    • BUSCA DE INFORMAÇÕES junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não-financeiro, dentro ou fora da entidade;

    7. Reexecução:

    • EXECUÇÃO INDEPENDENTE pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade;

    Fonte: Tonyvan de Carvalho, TEC;

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS OU REVISÃO ANALÍTICA

    Procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros

    (CESPE/PC-PE/2016) As normas de auditoria independente aplicáveis às demonstrações contábeis estabelecem como método para a obtenção de evidências de auditoria o procedimento analítico, que é definido como a avaliação das informações contábeis obtidas por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros.(CERTO)

    (CESPE/SEFAZ-RS/2019) A realização de comparações entre informações e entre indicadores contábeis e a análise de relações entre contas e de relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros são procedimentos característicos da revisão analítica.(CERTO)

    (CESPE/CGE-CE/2019) Segundo a NBC TA 330, para detectar distorções relevantes no nível de afirmações, são utilizados, entre outros, os procedimentos e testes que avaliam informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros e são examinadas relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou difiram significativamente dos valores esperados. Tais procedimentos ou testes são denominados procedimentos analíticos substantivos.(CERTO)

    (CESPE/SEFAZ-DF/2020) Ao utilizar informações comparáveis de períodos anteriores para estabelecer relações plausíveis entre dados financeiros e dados não financeiros da entidade auditada, o auditor está aplicando um procedimento analítico de auditoria.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Seja o personagem principal das aventuras que você sempre sonhou."

  • Questão traz a definição quase literal do chamado procedimento analítico (ou revisão analítica). Veja o que diz a NBC TA 500:

    Procedimentos analíticos

    A21. Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos.

    Gabarito: “CERTO”.

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira


ID
3396553
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação a planos, procedimentos e amostragem de auditoria, julgue o item a seguir.


O risco de amostragem em auditoria está associado ao desvio não representativo do desvio existente em uma população.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    NBC TA 530 O risco de amostragem “é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.” A ocorrência de desvio não representativo é denominada anomalia.

  • Gabarito: errado, porque a questão descreveu o conceito de anomalia.

    "Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. (...)"

    "Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população."

    Fonte: NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade. 
    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece o conceito de risco de amostragem
    Segundo a norma, risco de amostragem é "o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria." 
    Com esta informação já é possível o candidato verificar que a afirmativa está errada. 
    Entretanto, visando ampliar o conhecimento, destaca-se que o conceito apresentado no enunciado da questão foi o de anomalia que, de acordo com a norma, é "a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população."
    Gabarito: ERRADO.
  • Não é esse o conceito de Risco de Amostragem que aprendemos. De acordo com a NBC TA 530, risco de amostragem é "o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria." Logo, a afirmativa está errada. 

    O conceito apresentado no enunciado foi o de anomalia que, de acordo com a norma, é "a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população."

    Gabarito: ERRADO.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    1) Risco de Amostragem:

    É o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. 

    (CESPE/Telebras/2013) O risco de amostragem está relacionado, entre outras hipóteses, com a possibilidade de que uma amostra tenha sido selecionada com base em critérios estatísticos corretos, mas que não é adequada para representar a população.(CERTO

    (CESPE/Telebras/2013) Na aplicação de testes de controles, o risco de amostragem pode indicar conclusões incorretas, ao evidenciar uma distorção relevante, que, na verdade, inexiste.(CERTO)

    (CESPE/MC/2008) Para determinar a amostra, o auditor deve considerar, entre outros pontos, o risco de amostragem e o erro esperado; na seleção da amostra, o auditor pode optar pela seleção sistemática, aleatória ou casual. (CERTO)

     (CESPE/STF/2008)O tamanho da amostra independe do nível do risco de amostragem dos seus resultados, pois cada item da população tem a mesma probabilidade de ser selecionado.(ERRADO)

     (CESPE/FUNPRESP/2016) Uma das vantagens de se estratificar a população no processo de amostragem é reduzir o tamanho da amostra, sem aumentar o risco de amostragem. (CERTO)

     (CESPE/ANAC/2012) A redução do tamanho da amostra não implica necessariamente aumento do risco de amostragem.(CERTO)

     (CESPE/ANAC/2012) O erro aceitável e o risco de amostragem são inversamente proporcionais ao tamanho da amostra. (CERTO)

     2) Anomalia:

    É a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população.

    (CESPE/FUB/2013) Um depósito elevado além dos limites usuais, creditado na conta de uma empresa, incompatível com a sua atividade e a sua movimentação, é considerado uma anomalia e deve levar o auditor a obter um alto grau de certeza de que essa distorção ou desvio não seja representativo da população. (CERTO)

    3) Risco de NÃO Amostragem:

    Não tem relação com a técnica de amostragem propriamente dita.

    Decorre da falta de zelo, aplicação inapropriada de procedimentos, má interpretação das evidências.

    Exemplo: Não reconhecimento de uma distorção ou desvio.

    (CESPE/PF/2013) O não reconhecimento de uma distorção ou de um desvio constitui um risco resultante do uso de amostragem em auditoria.(ERRADO)

    Gabarito: Errado.

    “Se você quiser se levantar, levante outra pessoa”.

    Booker T. Washington

     

  • RESOLUÇÃO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC Nº 1.222 DE 27.11.2009

    "Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao risco de amostragem (ver item A1).

    Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população."

  • Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao risco de amostragem. É, portanto, um risco que não resulta da amostragem propriamente dita. A assertiva traz, na realidade, a definição de ANOMALIA (desvio não representativo do desvio existente em uma população).

  • (ERRADO)

    Risco de amostragem anomalia unidade de amostragem (FIQUE LIGADO!)

  • #Respondi errado!!!

  • Entendo que, embora pareça que o erro esteja numa simples troca de definição, a questão exije um raciocínio mais sutil por parte do candidato.

    Se o auditor se depara com um desvio não representativo, poderá ocorrer duas situações:

    1) O auditor consegue comprovar que o desvio não é representativo. Não haverá risco de amostragem, visto que a conclusão do auditor não será influenciada pelo desvio.

    2) O auditor não consegue comprovar que o desvio não é representativo, e, portanto, de acordo com a NBC 530, deverá realizar o teste sobre a população inteira. Com isso haverá perda de eficiência na execução da auditoria, porém a perda de eficiência não se confunde com o RISCO DE AMOSTRAGEM.

    Não haverá risco de amostragem nesta hipótese também, visto que o auditor realizará o teste sobre toda a população.

  • Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, seja diferente da conclusão a que o auditor chegaria caso toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento

    Gabarito errado

  • O conceito é de ANOMALIA.

    Esse conceito está sendo muito explorado atualmente , fiquem ligados.

  • Eu entendi assim:

    "O risco de amostragem está associado a anomalias em uma população?"

    Ao meu ver SIM.

    Quanto mais anomalias em um população, maior seria o risco de amostragem, pois estaria correndo o risco de coletar mais dados fora do desvio padrão.

    Gabarito estaria Certo.


ID
3396556
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito dos testes de auditoria, julgue o item seguinte.


Testes de observância em auditoria estão intimamente ligados à verificação do cumprimento dos procedimentos de controles internos da auditada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    O objetivo primeiro dos testes de observância é permitir uma razoável segurança de que os procedimentos de controle interno da organização auditada estão sendo cumpridos pelos colaboradores da organização.

  • NBC TI 01 – Da Auditoria Interna

    12.2.3.1 – Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.

    12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:

    a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;

    b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e

    c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

    12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.

    CERTO

  • Teste de Observância (ou de aderência): obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.

    Testes Substantivos: obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativo da entidade.  

    Prof. Claudenir Brito - Estratégia Concursos

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TI 01 –Da Auditoria Interna, do Conselho Federal de Contabilidade. 
    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece o objetivo dos testes de observância
    Segundo a norma, os testes de observância visam “à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade." (grifo nosso). 
    Assim sendo, com as informações apresentadas é possível verificar que a afirmação está correta. 
    Gabarito: CERTO.
  • Os testes de controle visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento. Ou seja, são os procedimentos de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles internos da entidade na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações. Os testes de controle são os procedimentos típicos para coleta de evidências sobre o controle interno da entidade. É preciso ter um pouco de atenção, pois as NBCs antigas denominavam os testes de controle como “testes de observância”, podendo ainda ser encontradas questões que apresentem como sinônimos de “testes de controle” os seguintes termos: “testes de observância”, “testes de aderência". A NBC TI 01 utiliza o termo "teste de observância". Nos termos desta norma, os testes de observância (testes de controle) visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade.

    Gabarito: CORRETO.

  • Testes de observância - visam “à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade."

    Testes substantivos -visam "à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade." 

  • (CERTO)

    Testes de observância controle interno

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    Testes de OBSERVÂNCIA (X) Testes SUBSTANTIVOS:

    TESTE DE OBSERVÂNCIA OU ADERÊNCIA:

    I) Identifica: Existência, Efetividade e Continuidade dos CONTROLES INTERNOS:

    (CESPE/MTE/2013) Os testes de aderência ou observância, cujo objetivo é identificar a existência, a efetividade e a continuidade dos controles internos, consistem em um conjunto de procedimentos de auditoria destinado a confirmar se as funções críticas de controle interno estão sendo efetivamente executadas.(CERTO)

    (CESPE/TCM-BA/2018) Na aplicação dos testes de observância, o auditor deve verificar a existência e a efetividade dos controles internos.(CERTO)

    II) Verifica o cumprimento dos procedimentos de CONTROLES INTERNOS:

    (CESPE/SEFAZ/DF/2020) Testes de observância em auditoria estão intimamente ligados à verificação do cumprimento dos procedimentos de controles internos da auditada.(CERTO)

    III) Avalia os CONTROLES INTERNOS:

    (CESPE/CNJ/2013) Na fase de planejamento, o auditor deve considerar os testes de observância que serão empregados para avaliar os controles internos estabelecidos pela administração auditada, a natureza e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados.(CERTO)

    IV) Examina rotinas e compara com manuais/normas:

    (CESPE/FUB/2013) O auditor, ao examinar as rotinas adotadas pelos servidores de um órgão e as comparar com os manuais da organização e as suas normas de funcionamento, estará efetuando um teste de observância.(CERTO)

    CUIDADO!!! (O CESPE adora trocar estes conceitos)

    1) Testes de observância – Visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade.

    (CESPE/SF/2002) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.(ERRADO)

    (CESPE/TCU/2011) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança em relação ao cumprimento e efetivo funcionamento dos procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração.(ERRADO)

    2) Testes substantivos – Visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.

    (CESPE/TCE-AC/2009) Para se obterem evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade, devem ser feitos testes de observância. (ERRADO)

    (CESPE/TCM-BA/2018) Os testes de auditoria que visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade são denominados substantivos.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    “O sucesso não tem a ver com o lugar de onde você veio, e sim com a confiança que você tem e o esforço que você está disposto a investir.”

  • É engraçado quando a CESPE escreve os conceitos das normas com suas próprias palavras. Esse "intimamente ligados" ficou divertido rsrs

  • Questão aborda uma das classificações mais cobradas em auditoria, a que divide os testes e procedimentos nos testes de observância e nos testes substantivos. Tal classificação encontra-se na NBC TI 01 (Auditoria Interna), além de diversos normativos de Auditoria Governamental.

    Testes de observância sempre estão ligados à verificação da efetividade operacional (ou funcionamento, ou ainda cumprimento) dos Controles Internos da entidade.

    Gabarito: “CERTO”.

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira

  • Ninguém suspeitou daquele "controles internos DA AUDITORIA" ao final da questão?

    Não seriam controles internos DA EMPRESA AUDITADA?


ID
3396559
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito dos testes de auditoria, julgue o item seguinte.


A constatação da existência real e da integridade das transações evidenciadas nos relatórios contábeis é o principal objetivo dos testes de observância.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    A constatação da existência real dos eventos relatados, ou seja, de que as transações realmente ocorreram, e a verificação da integridade dessas transações, isto é, que não existem transações além das relatadas, são objetivos dos testes substantivos.

  • NBC TA 500 (R1) – EVIDÊNCIA DE AUDITORIA 

    Procedimentos de auditoria para obtenção de evidência de auditoria A14. Como exigido e explicado adicionalmente pela NBC TA 315 e pela NBC TA 330, a evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela execução de:

    (a) procedimentos de avaliação de riscos; e

    (b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem:

    (i) testes de controles, quando exigidos pelas normas de auditoria ou quando o auditor assim escolheu; e

    (ii) procedimentos substantivos, inclusive testes de detalhes e procedimentos analíticos substantivos. 

    ---

    Obs.: Para alguns, Teste de Controle=Teste de Observância!

    ---

    NBC TA 315 (R1) 

    6. Os procedimentos de avaliação de riscos incluem:

    (a) indagações [...]; (b) procedimentos analíticos; (c) observação e inspeção. 

    25. O auditor deve identificar e avaliar os riscos de distorção relevante:

    (a) no nível das demonstrações contábeis; e

    (b) no nível de afirmação para classes de transações, saldos de conta e divulgações; 

    ---

    Para a doutrina:

    Como objetivos fundamentais dos procedimentos substantivos, destacam-se as seguintes constatações:

    - Existência real: que as transações comunicadas/registradas realmente tenham ocorrido;

    - Integridade: que não existam transações além daquelas registradas/demonstradas;

    - Parte interessada: que os interessados naquele registro/comunicação tenham obtido as informações na sua totalidade;

    - Avaliação e aferição: que os itens que compõem determinada transação/registro tenham sido avaliados e aferidos corretamente.

    - Divulgação: que as transações/registros tenham sido corretamente divulgadas. Nesse caso, temos como verificar a propriedade

    ERRADO

    É Procedimento Substantivo!!!

  • Testes de Observância ou de Controle tem como objetivo avaliar se o Controle Interno está operando regularmente.

  • Teste de Observância (ou de aderência): obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.

    Testes Substantivos: obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativo da entidade.  

    Prof. Claudenir Brito - Estratégia Concursos

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TI 01 –Da Auditoria Interna, do Conselho Federal de Contabilidade.
    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece o objetivo dos testes de observância
    Segundo a norma, os testes de observância visam “à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade." (grifo nosso). 
    Assim sendo, os testes de observância são diretamente relacionados aos controles internos. Como no enunciado não é apresentado essa relação, a afirmativa está errada. 
    Visando ampliar o conhecimento, destaca-se que o objetivo apresentado no enunciado da questão refere-se aos testes substantivos
    De acordo com a norma, “os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade." 
    Apesar de o enunciado não apresentar o objetivo com as mesmas palavras que constam na norma, é possível relacionar as expressões “constatação da existência real" e “integridades das transações evidenciadas" com os testes substantivos.
    Gabarito: ERRADO.
  • Resumão sobre o assunto...

    Procedimentos da auditoria interna:

    Testes de observância (de controle)visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:

    inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;

    observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e

    investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

    Testes substantivos: visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade e envolvem:

    testes de transações e saldos; e

    procedimentos de revisão analítica.

  • Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Visa à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade. Os procedimentos substantivos incluem:

    (a) Testes de detalhes (também chamados de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações).

    (b) procedimentos analíticos substantivos (também chamado de revisão analítica).

    Já os testes de controle visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento. Ou seja, são os procedimentos de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles internos da entidade na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações.

    Gabarito: ERRADO.

  • Testes de observância - visam “à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade."

    Testes substantivos -visam "à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade." 

  • Enquanto os testes de observância cuidam da verificação da efetividade operacional (ou funcionamento, ou ainda cumprimento) dos Controles Internos da entidade, os testes substantivos buscam evidência acerca da informação propriamente dita.

    Em outras palavras, busca-se obter evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. O item, portanto, diz respeito aos testes substantivos (e não de observância)

    Gabarito Errado


ID
3396562
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito dos testes de auditoria, julgue o item seguinte.


Ao encontrar lançamentos contábeis com valores incorretos para maior e para menor em várias rubricas de uma entidade, o auditor externo deve aplicar os testes principais de subavaliação nas contas de ativos e despesas dessa entidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    A prática recomenda a concentração dos testes de subavaliação nas contas credoras da entidade. Para as contas devedoras, é mais eficaz aplicar os testes de superavaliação. Nas contas de caixa, bancos, créditos, estoques e outras, é mais provável a ocorrência de erros para maior do que de erros para menor.

  • Gabarito: errado.

    "Segundo Almeida (2012), a experiência tem demonstrado que se deve dirigir os testes principais de superavaliação para as contas devedoras (ativo, despesas) e os de subavaliação para as contas credoras (passivo, receitas)."

    Fonte: material de auditoria do estratégia.

  • Contas devedoras (ativo, despesas) ------> Teste de Superavaliação

    Contas credoras (passivo, receitas, PL)------> Teste de  Subavaliação

  • Via de regra, a superavaliação é para contas do ATIVO, e subavaliação para PASSIVOS (apresentar bons índices de liquidez, entre outros), e RECEITAS (omitir receitas e pagar menos tributos sobre eventual lucro).

    Bons estudos.

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento básico sobre os aspectos doutrinários das auditorias contábeis.
    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato compreende a aplicação dos testes principais de subavaliação e de superavaliação.
    Dentre as diversas atividades a serem realizadas, nas auditorias das demonstrações financeiras é necessário que se identifique possíveis erros nos lançamentos contábeis, para mais (superavaliado) ou para menos (subavaliado). Para isso o auditor externo testa as contas da contabilidade para buscar evidências se houve superavaliação ou subavaliação.
    Segundo a doutrina, os testes principais de superavaliação devem ser dirigidos para as contas devedoras, ativos e despesas.
    Já os testes principais de subavaliação devem ser dirigidos para as contas credoras, passivos e receitas.
    Com as informações apresentadas é possível verificar que a afirmação do enunciado inverteu os conceitos, portanto está incorreta.

    Gabarito: ERRADO.
  • (ERRADO)

    Teste de Superavaliação: super ades (ativo / despesa) "Deus do inferno"

    Teste Subavaliação: Suba e pare (passivo / receitas)

    Bizú autoria própria. Curtiu? Segue aí!

  • Segundo a doutrina, os testes principais de superavaliação devem ser dirigidos para as contas devedoras, ativos e despesas.

    Já os testes principais de subavaliação devem ser dirigidos para as contas credoras, passivos e receitas.

    Com as informações apresentadas é possível verificar que a afirmação do enunciado inverteu os conceitos, portanto está incorreta.

    Gabarito: ERRADO.


ID
3396565
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou de erro. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.

Omissões intencionais de eventos nas demonstrações contábeis poderão ser consideradas erro ou fraude, conforme a gravidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional à ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis. A intenção caracteriza fraude.

  • NBCTA240(R1) - RESPONSABILIDADE DO AUDITOR EM RELAÇÃO A FRAUDE

    Características da fraude

    2. As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis.

    3. Embora a fraude constitua um conceito jurídico amplo, para efeitos das normas de auditoria, o auditor está preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis. Dois tipos de distorções intencionais são pertinentes para o auditor – distorções decorrentes de informações contábeis fraudulentas e da apropriação indébita de ativos.

    Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a ocorrência de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente ocorreu fraude (ver itens A1 a A6).

  • Se é intencional será sempre fraude.

    Gab. Errado.

  • Fraude---> Intencional

    Erro------> Não Intencional

  • Será considerado apenas fraude

  • Será considerado apenas fraude

  • O elemento que distingue fraude x erro é a intenção. Ato intencional é fraude. Ato não intencional é erro.

  • Para ser considerado fraude, o erro tem que ser intencional. Fraude: intencional Erro: não intencional
  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 240 (R1) – Responsabilidade do auditor em relação a fraude, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, do Conselho Federal de Contabilidade. 
    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece a principal diferença entre erro e fraude nas demonstrações contábeis
    Segundo a norma, “as distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis." (grifo nosso). 
    Ressalta-se que a intenção é o que caracteriza a fraude, como pode ser visto no conceito apresentado pela norma: “Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal."(grifo nosso). 
    Com as informações apresentadas é possível verificar que não é a gravidade que define se as distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou de erro, e sim a intenção; portanto, a afirmação está incorreta. 
    Gabarito: ERRADO.
  • A gravidade não define nada! Se foi intencional = faude!

  • De acordo com a NBC TA 240 (R1), as distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis.

    Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. Portanto, o que caracteriza a fraude é a intenção, independente da gravidade.

    Gabarito: ERRADO.

  • (ERRADO)

    Fraude ➜ intencional

    Erro ➜ não intencional "foi sem querer querendo" (Chaves)

  • Nesta questão, algum evento deveria ter sido registrado nas DFs, mas não foi.

    Há dois erros nesta questão:

    O primeiro é dizer que a diferença entre erro e fraude é a gravidade da omissão. Na verdade, o que diferencia erro e fraude é a NATUREZA destes institutos.

    Enquanto o erro tem a natureza de ser não intencional, a fraude tem a natureza de ser intencional. Podemos ter um erro que tenha maior impacto nas DFs do que uma fraude. Neste caso, o erro é mais grave que a fraude, porque impacta mais as DFs.

    O outro erro da questão é que a questão deixa claro que as omissões são intencionais. Portanto, tais omissões não podem ser consideradas como erro, mas apenas como fraude.

    Gabarito: Errado


ID
3396568
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou de erro. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.


O auditor deve se preocupar com qualquer tipo de fator que cause distorção nas demonstrações contábeis, podendo ser responsabilizado em caso de não detecção de tais fatores.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Embora a fraude constitua um conceito jurídico amplo, para efeitos das normas de auditoria, o auditor deverá ater-se à fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis. A opinião do auditor considera as demonstrações contábeis como um todo e, portanto, o auditor não é responsável pela detecção de distorções que não sejam relevantes para as demonstrações contábeis como um todo.

  • NBC TA 240 (R1)

    3. Embora a fraude constitua um conceito jurídico amplo, para efeitos das normas de auditoria, o auditor está preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis. Dois tipos de distorções intencionais são pertinentes para o auditor – distorções decorrentes de informações contábeis fraudulentas e da apropriação indébita de ativos. Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a ocorrência de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente ocorreu fraude (ver itens A1 a A6).

    ERRADO

  • O próprio enunciado da questão (deu a dica) omitiu a principal palavra no caso da distorção "RELEVANTE".

    Bons estudos,

  • "DISTORÇÕES RELEVANTES" e não apenas qualquer distorção.

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 240 (R1) – Responsabilidade do auditor em relação a fraude, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, do Conselho Federal de Contabilidade. 
    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece os objetivos e as responsabilidades do auditor
    Segundo a norma, os objetivos do auditor são: 
    “(a) identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis decorrente de fraude;(grifo nosso) 
    (b) obter evidências de auditoria suficientes e apropriadas sobre os riscos identificados de distorção relevante decorrente de fraude, por meio da definição e implantação de respostas apropriadas;(grifo nosso)
    (c) responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de fraudes identificada durante a auditoria." 
    Sobre a responsabilidade a norma destaca, entre outros aspectos, que “o auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro."(grifo nosso).
    Com as informações apresentadas é possível verificar que o auditor não deve ser preocupar com qualquer tipo de fator que cause distorção, mas sim com fatores que causem distorções relevantes nas demonstrações contábeis; portanto, a afirmação está incorreta. 
    Gabarito: ERRADO.
  • O auditor se ocupa daquilo que é relevante, independentemente de ser erro ou fraude. Assim,não é qualquer distorção, mas apenas aquelas relevantes interessam.

  • (ERRADO)

    DETALHE: A responsabilidade do auditor do setor público pode não estar limitada à consideração dos riscos de distorção relevante das demonstrações contábeis, podendo também incluir responsabilidade mais ampla pela consideração dos riscos de fraude. 

  • Sou eu ou na parte de contabilidade e auditoria essa prova foi muito mais fácil que a SEFAZ-AL?

  • Ao contrário, o auditor não se preocupa com qualquer fator que cause distorção, mas apenas com os fatores que levem a distorções relevantes nas demonstrações.

    No entanto, como a auditoria é um trabalho de asseguração razoável, não se espera que o auditor detecte todos os fatores que causam distorções relevantes, mas sim que ele detecte o suficiente para que possa emitir sua opinião.

    Gabarito: Errado

  • Quem detém a responsabilidade principal pela prevenção e detecção de fraudes é a administração da entidade em conjunto com os responsáveis pela governança.

    O auditor deve se preocupar apenas com a fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis. Afinal, sua responsabilidade é obter segurança razoável de que as demonstrações não contêm distorção relevante causadas por fraude ou erro.

    GABARITO: ERRADO.

    Prof. Guilherme.

  • questão mal elaborada


ID
3396571
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou de erro. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.


A responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude compete principalmente à área de gestão de riscos da organização.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    A prevenção e detecção da fraude competem principalmente aos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração.

  • Gabarito: errado.

    "4. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. (...)"

    Fonte: NBC TA 240 (R1) – Responsabilidade do auditor em relação a fraude, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis

  • 50% das pessoas erraram a questão, acredito que não pela falta de conhecimento, mas por acreditar que área de gestão de risco como sinônimo de administração.

  • A responsabilidade primária é da Administração da entidade. Não é de um setor ou de uma área em específico..

  • 4. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. (...)"

    Fonte: NBC TA 240 (R1) – Responsabilidade do auditor em relação a fraude, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis

  • 3 linhas de defesa da entidade, nesta ordem: 1o.) Ctr. interno + Adm. ou Gov.Corporativa, 2o.) Gerenciamento de riscos, 3o.)Auditoria interna.

    Bons estudos

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 240 (R1) – Responsabilidade do auditor em relação a fraude, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, do Conselho Federal de Contabilidade. 
    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato sabe de quem é a responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude. 
    Segundo a norma, “a principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração." (grifo nosso). 
    Gabarito: ERRADO.
  • A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. Muita atenção neste tópico. A gestão de risco não possui essa atribuição. A Gestão de riscos é o processo de organizar e planejar recursos humanos e materiais de uma empresa de forma a reduzir ao mínimo possível os impactos dos riscos nos objetivos da organização. Lembrando que a Auditoria Interna também NÃO tem por objetivo principal a identificação de fraudes e erros. A auditoria tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.

    Gabarito: ERRADO.

  • A prevenção e detecção da fraude = Governança da sua entidade e administração.

    A prevenção e detecção da fraude = Governança da sua entidade e administração.

    A prevenção e detecção da fraude = Governança da sua entidade e administração.

    A prevenção e detecção da fraude = Governança da sua entidade e administração.

    A prevenção e detecção da fraude = Governança da sua entidade e administração.

    A prevenção e detecção da fraude = Governança da sua entidade e administração.

    A prevenção e detecção da fraude = Governança da sua entidade e administração.

    A prevenção e detecção da fraude = Governança da sua entidade e administração.

  • GABARITO: ERRADO

    NBC TA 240 (R1) Página 2:

    Responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude

    4. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. É importante que a administração, com a supervisão geral dos responsáveis pela governança, enfatize a prevenção da fraude, o que pode reduzir as oportunidades de sua ocorrência, e a dissuasão da fraude, o que pode persuadir os indivíduos a não perpetrar fraude por causa da probabilidade de detecção e punição. Isso envolve um compromisso de criar uma cultura de honestidade e comportamento ético, que pode ser reforçado por supervisão ativa dos responsáveis pela governança. A supervisão geral por parte dos responsáveis pela governança inclui a consideração do potencial de burlar controles ou de outra influência indevida sobre o processo de elaboração de informações contábeis, tais como tentativas da administração de gerenciar os resultados para que influenciem a percepção dos analistas quanto à rentabilidade e desempenho da entidade. 

  • O tipo de questão que erramos sabendo. Acredito que todos sabem que a responsabilidade na detcção de fraude é da administração aí vem a banca diz que é uma área específica de riscos...ora pensa na prática é óbvio que parece certo. Aí vem a banca e segue a letra da NBC TA . Quem trabalha num órgão público sabe que é assim que funciona tem um setor responsável para cada coisa .

  • (ERRADO)

    Siga a norma em sua literalidade (NBC TA 240)

    4- A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    DOIS PONTO IMPORTANTES DA NORMA:

    A24. O fato de que a fraude geralmente é oculta pode tornar muito difícil a sua detecção. Contudo, o auditor pode identificar eventos ou condições que indiquem um incentivo ou pressão para a fraude ou que constituam uma oportunidade para a fraude (fatores de risco de fraude). Por exemplo: A necessidade de satisfazer as expectativas de terceiros, para obter capital adicional, pode criar pressão para a fraude. A concessão de bônus significativos, caso sejam cumpridas metas irreais de lucro, pode criar um incentivo para se perpetrar uma fraude. Um ambiente de controle que não é eficaz pode criar uma oportunidade para a fraude.

    A25. Não é fácil classificar os fatores de risco de fraude em ordem de importância.

  • Errado

    A responsabilidade na prevenção e identificação de fraude e erros é da ADMINISTRAÇÃO da entidade.

    “O auditor não é responsável nem pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros.”

    Apesar de não ser responsável pela prevenção de fraudes ou erros, o auditor deve avaliar o risco de que tais fatos possam fazer com que as demonstrações contábeis contenham distorções relevantes.

     

    Segundo a NBC TA 240(R1), “o auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro. Conforme descrito na NBC TA 200, devido às limitações inerentes da auditoria, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis podem não ser detectadas, apesar de a auditoria ser devidamente planejada e realizada de acordo com as normas de auditoria (NBC TA 200, item 51). Dessa forma, se o auditor seguir corretamente as normas de auditoria, ele não será responsabilizado pela não detecção de fraudes e erros porque há limitações inerentes da auditoria, além disso, a responsabilidade primeira na prevenção e identificação de fraudes e/ou erros é da própria administração da entidade.

  • A responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude compete principalmente à área de gestão de riscos da organização.(ERRADO)

    "4. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. (...)"

    BENDITO SERÁS!!


ID
3396574
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou de erro. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.


A realização de lançamentos contábeis em contas não relacionadas, não usuais ou raramente utilizadas, com números quebrados e informações de centavos, caracteriza lançamentos fraudulentos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Conter números redondos ou números com finais constantes pode caracterizar lançamentos contábeis fraudulentos

  • Gabarito: errado.

    "Características dos lançamentos contábeis fraudulentos ou outros ajustes – lançamentos contábeis inadequados ou outros ajustes, muitas vezes têm uma única característica de identificação. Tais características podem incluir lançamentos (a) feitos em contas não relacionadas, não usuais ou raramente usadas, (b) feitos por indivíduos que geralmente não fazem lançamentos contábeis, (c) registrados no fim do período ou como lançamento pós-fechamento, com pouca ou nenhuma explicação ou descrição, (d) feitos antes ou durante o processo de elaboração das demonstrações contábeis que não têm números de conta, ou (e) que contêm números redondos ou números com finais constantes."

    Fonte: NBC TA 240 (R1) – Responsabilidade do auditor em relação a fraude, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis

  • Contas não usuais, lançamentos complexos, números quebrados... podem ser utilizados para camuflar a fraude, mas não, necessariamente, são resultados de fraude..

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 240 (R1) – Responsabilidade do auditor em relação a fraude, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, do Conselho Federal de Contabilidade. 
    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato sabe o que caracteriza os lançamentos fraudulentos. 
    Segundo a norma, as características dos lançamentos contábeis fraudulentos ou outros ajustes podem incluir lançamentos: 
    (a) feitos em contas não relacionadas, não usuais ou raramente usadas
    (b) feitos por indivíduos que geralmente não fazem lançamentos contábeis, 
    (c) registrados no fim do período ou como lançamento pós-fechamento, com pouca ou nenhuma explicação ou descrição, 
    (d) feitos antes ou durante o processo de elaboração das demonstrações contábeis que não têm números de conta, ou 
    (e) que contêm números redondos ou números com finais constantes."(grifo nosso). 
    Com as informações apresentadas é possível verificar que a realização de lançamentos contábeis em contas não relacionadas, não usuais ou raramente utilizadas caracteriza lançamentos fraudulentos; entretanto, números quebrados e informações de centavos não os caracterizam. Ao contrário, os números redondos ou com finais constantes são os que caracterizam os lançamentos fraudulentos.
    Gabarito: ERRADO.
  • NBC TA 240 (R1) – Responsabilidade do auditor em relação a fraude, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis

    A44. Ao identificar e selecionar lançamentos contábeis e outros ajustes para testar e determinar o método apropriado de examinar o suporte subjacente para os itens selecionados, os seguintes assuntos são relevantes:

    [...]

    Características dos lançamentos contábeis fraudulentos ou outros ajustes – lançamentos contábeis inadequados ou outros ajustes, muitas vezes têm uma única característica de identificação. Tais características podem incluir lançamentos (a) feitos em contas não relacionadas, não usuais ou raramente usadas, (b) feitos por indivíduos que geralmente não fazem lançamentos contábeis, (c) registrados no fim do período ou como lançamento pós-fechamento, com pouca ou nenhuma explicação ou descrição, (d) feitos antes ou durante o processo de elaboração das demonstrações contábeis que não têm números de conta, ou (e) que contêm números redondos ou números com finais constantes.

  • O erro está no trecho: com números quebrados e informações de centavos..

    A norma diz que são indícios de fraudes: números redondos ou números com finais constantes.

    Ou seja, 1,00; 6;00 7;00; 9,00 ---> indício de fraude;

    1,99; 6;53 7;35; 9,32 --> famosos números quebrados. Portanto, no problem.

    Resposta: errado, pois números quebrados são o ideal, e a questão colocou eles em suspeita - indo contra o que determina a norma (que ataca os números redondos) - tornando, portanto, o item errado.

  • A realização de lançamentos contábeis em contas não relacionadas, não usuais ou raramente utilizadas, com números quebrados e informações de centavos, PODE SER INDÍCIO DE lançamentos fraudulentos.

  •  Números redondos ou com finais constantes são os que caracterizam os lançamentos fraudulentos

  • O cara que vai fraudar geralmente quer passar a impressão de clareza e simplicidade nos lançamentos, registrando assim valores com números "redondinhos", bem "bonitinhos", procurando não chamar muita atenção e facilitar seus cálculos nas falcatruas.

  • Item explora trecho da NBC TA 240 que apresenta as características de lançamentos contábeis (ou ajustes) fraudulentos. Tais características podem incluir lançamentos:

    (a) feitos em contas não relacionadas, não usuais ou raramente usadas,

    (b) feitos por indivíduos que geralmente não fazem lançamentos contábeis,

    (c) registrados no fim do período ou como lançamento pós-fechamento, com pouca ou nenhuma explicação ou descrição,

    (d) feitos antes ou durante o processo de elaboração das demonstrações contábeis que não têm números de conta, ou

    (e) que contêm números redondos ou números com finais constantes. [...]

    Percebe-se, portanto, que o item erra ao mencionar lançamentos feitos com números quebrados. Do contrário, o lançamento que contém números redondos e com finais constantes é que pode sugerir ocorrência de fraude (é como se o potencial fraudador “chutasse” números redondos, incluindo-os de maneira artificial nos registros contábeis).

    Gabarito: “ERRADO”.

    Prof. Guilherme


ID
3396577
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou de erro. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.


Ao determinar respostas globais para enfrentar os riscos avaliados de distorção relevante nas demonstrações contábeis, o auditor deve incorporar elementos de imprevisibilidade na seleção dos procedimentos de auditoria.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Ao determinar respostas globais para enfrentar os riscos avaliados de distorção relevante nas demonstrações contábeis, o auditor deve, entre outras coisas, incorporar elemento de imprevisibilidade na seleção da natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria.

  • Gabarito: certo

    "Respostas gerais (ver item 5)

    A1. As respostas gerais para tratar os riscos avaliados de distorção relevante no nível das demonstrações contábeis podem incluir:

    - enfatizar para a equipe de auditoria a necessidade de manter o ceticismo profissional;

    - designar pessoal mais experiente ou aqueles com habilidades especiais ou usar especialistas;

    - fornecer mais supervisão;

    - incorporar elementos adicionais de imprevisibilidade na seleção dos procedimentos adicionais de auditoria a serem executados;

    - efetuar alterações gerais na natureza, época ou extensão dos procedimentos de auditoria como, por exemplo, executar procedimentos substantivos no final do período ao invés de em data intermediária ou modificar a natureza dos procedimentos de auditoria para obter evidência de auditoria mais persuasiva."

    Fonte: NBC TA 330 (R1) – Resposta do auditor aos riscos avaliados

  • A NBC TA 330 (R1), compartilhada pela colega Bruna, acima, afirma que o auditor pode incluir. A Questão informa que ele deve fazê-lo. Parece um erro simples, mas a troca das palavras pode e deve é uma das técnicas usadas pelas bancas (sobretudo pela Cespe) para confundir os candidatos.

    A questão deve, ao meu ver, ser anulada, pois está literalmente incorreta.

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 240 (R1) – Responsabilidade do auditor em relação a fraude, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis do Conselho Federal de Contabilidade. 
    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece as respostas aos riscos avaliados de distorção relevante decorrente de fraude
    Segundo a norma, ao determinar respostas globais para enfrentar os riscos avaliados de distorção relevante nas demonstrações contábeis, o auditor deve
    (a) alocar e supervisionar o pessoal, levando em conta o conhecimento, a aptidão e a capacidade dos indivíduos que assumirão responsabilidades significativas pelo trabalho, e avaliar os riscos de distorção relevante decorrente de fraude; 
    (b) avaliar se a seleção e a aplicação de políticas contábeis pela entidade, em especial as relacionadas com medições subjetivas e transações complexas, podem ser indicadores de informação financeira fraudulenta decorrente de tentativa da administração de manipular os resultados; e 
    (c) incorporar elemento de imprevisibilidade na seleção da natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria (grifo nosso). 
    Gabarito: CERTO.
  • sim, PODE não deve, gabarito correto seria portanto Errado

  • SEGUNDO A NORMA: "ao determinar respostas globais para enfrentar os riscos avaliados de distorção relevante nas demonstrações contábeis, o auditor deve

    (a) alocar e supervisionar o pessoal, levando em conta o conhecimento, a aptidão e a capacidade dos indivíduos que assumirão responsabilidades significativas pelo trabalho, e avaliar os riscos de distorção relevante decorrente de fraude; 

    (b) avaliar se a seleção e a aplicação de políticas contábeis pela entidade, em especial as relacionadas com medições subjetivas e transações complexas, podem ser indicadores de informação financeira fraudulenta decorrente de tentativa da administração de manipular os resultados; e 

    (c) incorporar elemento de imprevisibilidade na seleção da natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria 

    FONTE PROFESSOR DO QC

    Está despencando a NGC TA, que antes não era cobrada

  • GABARITO: CERTO

    Pessoal ta questionando a banca ter falado DEVE no lugar de PODE.

    Porém na NBC 240 (R1) tópico 30 pagina 6 fala DEVE.

    Respostas aos riscos avaliados de distorção relevante decorrente de fraude

    Respostas globais

    30. Ao determinar respostas globais para enfrentar os riscos avaliados de distorção relevante nas demonstrações contábeis, o auditor deve:

    (a) alocar e supervisionar o pessoal, levando em conta o conhecimento, a aptidão e a capacidade dos indivíduos que assumirão responsabilidades significativas pelo trabalho, e avaliar os riscos de distorção relevante decorrente de fraude (ver itens A34 e A35);

    (b) avaliar se a seleção e a aplicação de políticas contábeis pela entidade, em especial as relacionadas com medições subjetivas e transações complexas, podem ser indicadores de informação financeira fraudulenta decorrente de tentativa da administração de manipular os resultados; e

    (c) incorporar elemento de imprevisibilidade na seleção da natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria (ver item A36). 

  • (CERTO

    Quer mais? Então toma!!

    (CESPE - ANAC 2012)

    Para identificação e avaliação de riscos de distorção relevantes decorrentes de fraude, é importante incorporar um elemento de imprevisibilidade na seleção dos procedimentos de auditoria a serem executados, visto que empregados da entidade a ser investigada podem estar familiarizados com os procedimentos de auditoria e conseguir esconder informações contábeis fraudulentas. (CERTA)

  • Segundo a NBC TA 240(R1):

    Respostas globais

    Ao determinar respostas globais para enfrentar os riscos avaliados de distorção relevante nas demonstrações contábeis, o auditor deve:

    (a) alocar e supervisionar o pessoal, levando em conta o conhecimento, a aptidão e a capacidade dos indivíduos que assumirão responsabilidades significativas pelo trabalho, e avaliar os riscos de distorção relevante decorrente de fraude;

    (b) avaliar se a seleção e a aplicação de políticas contábeis pela entidade, em especial as relacionadas com medições subjetivas e transações complexas, podem ser indicadores de informação financeira fraudulenta decorrente de tentativa da administração de manipular os resultados; e

    (c) incorporar elemento de imprevisibilidade na seleção da natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria.

    Gabarito: “CERTO”.


ID
3396580
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança dos usuários nas demonstrações contábeis. Isso é alcançado mediante a opinião expressa pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

Com referência à auditoria das demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.

O auditor deve, antes de expressar uma opinião, ter obtido segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente de terem sido causadas por fraude ou erro.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    As NBC TA exigem que o auditor obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente de terem sido causadas por fraude ou erro. Asseguração razoável é um nível elevado de segurança.

  • Gabarito: certo.

    "11. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são:

    (a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e

    (b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBCs TA, em conformidade com as constatações do auditor."

    Fonte: NBC TA 200 (R1) – Objetivos gerais do auditor independente e a condução da auditoria em conformidade com normas de auditoria

  • O OBJETIVO do auditor é obter segurança razoável de que as DC estão livres de fraude ou erro.

    Todavia, isso não significa que ele somente irá expressar sua opinião se tiver obtido segurança razoável de que as DC estão LIVRES de distorção relevante, como faz crer a assertiva.

    Leia a questão de novo: "O auditor deve, antes de expressar uma opinião, ter obtido segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente de terem sido causadas por fraude ou erro."

    Ora, quando EMITE UMA OPINIÃO ADVERSA, as DC como um todo NÃO estão livres de distorção relevante. Ao contrário, há - individualmente ou no conjunto - evidências apropriadas e suficientes de que as distorções sao relevantes e generalizadas. E ainda assim o auditor deve expressar sua opinião: adversa, mas opinião.

    O item corretor deveria ter vindo assim: " O auditor deve, ANTES DE EXPRESSAR UMA OPINIÃO SEM RESSALVAS, ter obtido segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente de terem sido causadas por fraude ou erro.

  • Ann Osborn está corretíssimo. Este gabarito foi um absurdo...a pessoa tem que prever o que o examinador está querendo dizer...

  • Como base para a opinião do auditor, as NBC TAs exigem que ele obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante). Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua opinião, é persuasiva e não conclusiva.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 200 (R1) – Objetivos gerais do auditor independente e a condução da auditoria em conformidade com normas de auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade. 
    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece as características gerais das auditorias das demonstrações contábeis
    Segundo a norma, como base para a opinião do auditor, as NBCs TA exigem que ele obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro." (grifo nosso).
    Gabarito: CERTO.
  • O Comentário da Ann Osborn faz todo sentido. A definição que foi usada na questão refere-se aos objetivos gerais do auditor, conforme NBC TA 200 (r1), o que não tem nada a ver com o "dever do auditor, antes de expressar uma opinião". Cada vez mais desanimado em prestar concurso com a banca Cespe/Cebraspe! Esse certo ou errado, sempre nebuloso...

  • Antes de responder a questão, pensei o seguinte: "tá errada, mas a Cespe colocou como certo" dito e feito kkkkk é um eterno jogo de adivinhação do que o examinador tinha em mente ao elaborar a assertiva

  • Segundo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, são objetivos gerais do auditor:

    (a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e

    (b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor.

    Lembrando que a asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança, pois existem limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua opinião é persuasiva e não conclusiva.

    Gabarito: CERTO.

  • Segundo a norma, como base para a opinião do auditor, as NBCs TA exigem que ele obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro." (grifo nosso).

    Gabarito: CERTO.

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR

  • Questão correta.

    Pessoal está confundindo as coisas.

    O que se afirma na questão é que o auditor "antes de expressar uma opinião, tem que obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independente de erro ou fraude".

    Após fazer essa verificação é que ele vai emitir o relatório com a opinião. Se livre de distorções, sem ressalva. Se com distorções relevantes, porém não generalizadas, com ressalva. E se com distorções relevantes e generalizadas, adversa.

  • A assertiva está completamente distorcida e logicamente ERRADA. Questão péssima. Um auditor não tem a obrigação de somente expressar uma opinião quando tiver segurança razoável de que não há distorção relevante! Se fosse assim, nunca existiriam relatórios com opinião modificada! Absurdo.

  • Levanta o pé que tem gente passando pano pra outro gabarito absurdo do CESPE

  • Não entendi


ID
3396583
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança dos usuários nas demonstrações contábeis. Isso é alcançado mediante a opinião expressa pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

Com referência à auditoria das demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.

Ao planejar e executar a auditoria de demonstrações contábeis, o auditor deve considerar as circunstâncias envolvidas, a magnitude e a natureza das distorções, ou a combinação de ambos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Em geral, as distorções, inclusive as omissões, são consideradas relevantes se for razoável esperar que, individual ou conjuntamente, elas influenciem as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis. Julgamentos sobre a materialidade são estabelecidos levando-se em consideração as circunstâncias envolvidas, e são afetadas pela percepção que o auditor tem das necessidades dos usuários das demonstrações contábeis e pelo tamanho ou pela natureza de uma distorção, ou por uma combinação de ambos.

  • Gabarito: certo.

    Comentário curto: o planejamento da auditoria inclui a necessidade de considerar a determinação da materialidade (fonte: NBC TA 300); julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das circunstâncias envolvidas, e são afetados pela magnitude e natureza das distorções, ou a combinação de ambos. (fonte: NBC TA 320)

    .

    Fundamentação completa:

    De acordo com a NBC TA 300 - Planejamento da Auditoria das Demonstrações Contábeis:

    "Por exemplo, o planejamento inclui a necessidade de considerar, antes da identificação e avaliação pelo auditor dos riscos de distorções relevantes, aspectos como:

    (a) os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de risco;

    (b|) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável à entidade e como a entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura;

    (c) a determinação da materialidade;

    (d) o envolvimento de especialistas;

    (e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco."

    Já de acordo com a NBC TA 320 - Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria:

    "Materialidade no contexto de auditoria

    "2. A estrutura de relatórios financeiros freqüentemente discute o conceito de materialidade no contexto da elaboração e apresentação de demonstrações contábeis. Embora a estrutura de relatórios financeiros discuta materialidade em termos diferentes, ela em geral explica que:

    - distorções, incluindo omissões, são consideradas relevantes quando for razoavelmente esperado que essas possam, individualmente ou em conjunto, influenciar as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis;

    - julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das circunstâncias envolvidas, e são afetados pela magnitude e natureza das distorções, ou a combinação de ambos; e

    - julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários das demonstrações contábeis são baseados em considerações sobre as necessidades de informações

    financeiras comuns a usuários como um grupo. Não é considerado o possível efeito de distorções sobre usuários individuais específicos, cujas necessidades podem variar significativamente."

  • Justificativa da Banca:

     

    "Em geral, as distorções, inclusive as omissões, são consideradas relevantes se for razoável esperar que, individual ou conjuntamente, elas influenciem as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis. Julgamentos sobre a materialidade são estabelecidos levando-se em consideração as circunstâncias envolvidas, e são afetadas pela percepção que o auditor tem das necessidades dos usuários das demonstrações contábeis e pelo tamanho ou pela natureza de uma distorção, ou por uma combinação de ambos."

     

    Gabarito da Banca: CERTO.

    Deus abençoe a todos!!!

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 320 (R1) – Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade. 
    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece as características gerais de materialidade no contexto do planejamento e da execução da auditoria
    Em relação ao tema, a norma prescreve que o objetivo do auditor é “aplicar o conceito de materialidade adequadamente no planejamento e na execução da auditoria". 
    Ainda segundo a norma, a estrutura de relatórios financeiros, que discute o conceito de materialidade no contexto da elaboração e apresentação de demonstrações contábeis, explica que “julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das circunstâncias envolvidas, e são afetados pela magnitude e natureza das distorções, ou a combinação de ambos." 
    Do exposto, é possível identificar que a afirmativa do enunciado está correta, pois tendo como tema central a materialidade, ela relacionou de maneira assertiva o planejamento e a execução da auditoria de demonstrações contábeis com as circunstâncias que devem ser consideradas pelo auditor.
    Gabarito: CERTO.
  • Questão preguiçosa e sem nexo. Recortou um trecho sobre a MATERIALIDADE no contexto da Auditoria e definiu como algo a ser considerado no Planejamento e Execução da Auditoria, como segue: "julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das circunstâncias envolvidas, e são afetados pela magnitude e natureza das distorções, ou a combinação de ambos" Ou seja, "as circunstâncias envolvidas, magnitude e...." estão relacionados com a Materialidade na Auditoria, não propriamente ao Planejamento e Execução.


ID
3396586
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança dos usuários nas demonstrações contábeis. Isso é alcançado mediante a opinião expressa pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

Com referência à auditoria das demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.

A opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis assegura a viabilidade futura da entidade, assim como assegura a eficiência da administração na condução dos negócios dessa entidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    A opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis trata de determinar se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Tal opinião é comum a todas as auditorias de demonstrações contábeis. A opinião do auditor, portanto, não assegura, por exemplo, a viabilidade futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da entidade.

  • NBC TA 200 (R1)

    A3. [...] A opinião do auditor, portanto, não assegura, por exemplo, a viabilidade futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da entidade. Em algumas situações, porém, lei e regulamento aplicáveis podem exigir que o auditor forneça opinião sobre outros assuntos específicos, tais como a eficácia do controle interno ou a compatibilidade de um relatório separado da administração junto com as demonstrações contábeis. Embora as NBCs TA incluam exigências e orientação em relação a tais assuntos na medida em que sejam relevantes para a formação de uma opinião sobre as demonstrações contábeis, seria exigido que o auditor empreendesse trabalho adicional se tivesse responsabilidades adicionais no fornecimento de tais opiniões. 

    ERRADO

  • GAB.: ERRADO

    NÃO é objetivo do Auditor Independente:

    -> Assegurar a viabilidade futura da entidade (fora do escopo do trabalho);

    -> Atestar a eficiência/eficácia dos negócios (fora do escopo do trabalho);

    -> Elaborar demonstrações contábeis (cabe à Administração da entidade);

    -> Detectar e prevenir erros e fraudes (cabe à Administração da entidade);

    -> Auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos (é objetivo do Auditor Interno).

  • Justificativa da Banca:

     

    "A opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis trata de determinar se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Tal opinião é comum a todas as auditorias de demonstrações contábeis. A opinião do auditor, portanto, não assegura, por exemplo, a viabilidade futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da entidade."

     

    Gabarito da Banca: ERRADO.

    Deus abençoe a todos!!!

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 200 (R1) – Objetivos gerais do auditor independente e a condução da auditoria em conformidade com normas de auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade. 
    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece a relevância da opinião do auditor nas auditorias das demonstrações contábeis
    Segundo a norma, a opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis não assegura, por exemplo, a viabilidade futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da entidade." (grifo nosso) 
    Gabarito: ERRADO.
  • Segundo a NBC TA 200,o objetivo da auditoria independente é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. Não é objetivo da Auditoria:

    Gabarito: ERRADO.

  • O objetivo é "apenas" aumentar a confiança dos usuários nestas demonstrações contábeis. Melhorar desempenho, eficiência, implantar controles interno, executar a contabilidade, certificar boa gestão, viabilidade e outros não são responsabilidades do auditor.

    Errado.

  • A opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis -não assegura, por exemplo, a viabilidade futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da entidade.

  • Galera, uma coisa que me ajudou bastante na hora de resolver esse tipo de questão é a frase do professor do Direção: O auditor apenas ouve.

    Todos esses lances de garantir viabilidade futura, detectar fraudes e erros, elaborar demonstrações e tal, não tem nada a ver com aquele que está ali apenas para ouvir o que a entidade tem para apresentar. Ponto!

  • (ERRADO)

    ASSEGURAR (100%) dar uma opinião razoável (< 100%)

  • NBC TA 200 (R1)

    A3. [...] A opinião do auditor, portanto, não assegura, por exemplo, a viabilidade futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da entidade.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte:  NBC TA 200(R1)  / Prof. Guilherme Sant Anna,

    O que NÃO é objetivo do Auditor 

    ➥ Assegurar a viabilidade futura da entidade (fora do escopo do trabalho); Q1132193

    ➥ Atestar a eficiência/eficácia dos negócios (fora do escopo do trabalho); Q477137

    ➥ Elaborar demonstrações contábeis (cabe à Administração da entidade); Q1205101 - Q547829

    ➥ Estimativas Contábeis (cabe à Administração da entidade); Q1187730

    ➥ Detectar e prevenir erros e fraudes (cabe à Administração da entidade); Q503469

    ➥ Auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos (isso é objetivo do Auditor Interno).  Q15985


ID
3396589
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo a fraudes e erros na escrita fiscal.


As penalidades relativas à obrigação acessória referente à escrituração dos livros fiscais se aplicam mesmo aos contribuintes que tenham sanado, antes de qualquer procedimento do fisco, as irregularidades das respectivas obrigações.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    As penalidades relativas à obrigação acessória não se aplicam aos contribuintes que, antes de qualquer procedimento do fisco, sanarem as irregularidades verificadas no cumprimento das respectivas obrigações. (Art. 62, § 3.º, da Lei distrital n.º 1.254/1996 e suas alterações).

  • Trata-se da denúncia espontânea.

  • Se antes do início de qualquer procedimento fiscal o contribuinte, por iniciativa própria, resolve suas pendências de obrigações acessórias, não cabe qualquer autuação do fisco, visto ele se atribuir do critério de espontaneidade, ou seja, ele por sua conta denunciou e resolveu o problema. No final, é este o comportamento esperado pelo fisco em relação a seus contribuintes.

    http://exponencialconcursos.com.br/sefaz-df-correcao-da-prova-de-auditoria-de-documentos-eletronicos

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer o instituto da denúncia espontânea. Feitas essas considerações, vamos à análise do item.

    O art. 138, CTN trata do afastamento da responsabilidade tributária por infrações em função da denúncia espontânea. Para ser espontânea, é preciso que seja apresentada antes do início de qualquer procedimento de fiscalização.

    Resposta do professor = ERRADO.

  • Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    Portanto, diante da denúncia espontânea, não se aplica penalidades relativas à obrigação acessória referente à escrituração dos livros fiscais quando os contribuintes tenham sanado, antes de qualquer procedimento do fisco, as irregularidades das respectivas obrigações.

  • GABARITO ERRADO

    Solução de Consulta no 233 - Cosit 2019

    DENÚNCIA ESPONTÂNEA. MULTA DE MORA E MULTA PUNITIV A

    Atendidos os requisitos do art. 138 do CTN, a denúncia espontânea afasta a aplicação de multa, inexistindo, nesse caso, diferença entre multa moratória e multa punitiva.

    A prestação a destempo da obrigação acessória pelo sujeito passivo, para configurar denúncia espontânea da obrigação principal, não o elide da multa referente ao descumprimento da obrigação acessória, posto que, são obrigações autônomas.

  • O Superior Tribunal de Justiça consolidou sua posição no sentido de que não exclui a multa moratória e não se aplica o benefício da denúncia espontânea às responsabilidades acessórias AUTÔNOMAS, sem qualquer vínculo direto com a existência do fato gerador do tributo.

    Para o STJ:

    - Obrigação acessória autônoma = Não se aplica o benefício decorrente da denúncia espontânea. Ex: Declaração IR. Assim, se determinado contribuinte não entregou a declaração de imposto de renda do prazo fixado em lei (obrigação acessória), será multado, mesmo que confesse o ilícito e entregue a declaração antes de qualquer procedimento administrativo formalizado pela Receita Federal.

    - Obrigação acessória vinculada = Se aplica o benefício decorrente da denúncia espontânea. Ex: Declarar a ocorrência do fato gerador que, desrespeitada, redunda no desfalque do tributo devido.

    O CESPE, pelo visto, adota a interpretação de parte da Doutrina (Hugo de Brito Machado) que entende que o benefício da Denúncia Espontânea se aplica tanto para as obrigações principais (pagar) quanto para as obrigações acessórias (fazer, não fazer), independentemente do tipo de obrigação acessória, tendo em vista a existência da expressão "se for o caso" do Art. 138 CTN, vejamos:

    Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, "se for o caso", do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

  • Amigos, conforme comentário do colega Aloísio, a resposta a esta questão não se encontra no CTN, mas sim na Lei do Distrito Federal que trata do ICMS, qual seja, lei n 1.254/96.

    Saindo do contexto estadual do Distrito Federal, em que há disposição legal expressa autorizando a denúncia espontânea em sede de obrigações acessórias, a realidade é outra. O STJ, no Resp 322.505/PR, afirmou categoricamente que "A responsabilidade acessória autônoma, portanto desvinculada do fato gerador do tributo, não está albergada pelas disposições do art. 138, CTN. A tardia entrega da declaração de imposto de renda justica a aplicação de multa".

    Ricardo Alexandre, com sua didática peculiar, clarifica as razões do entendimento esposado pelo STJ: "Perceba-se que, se fosse possível aplicar o benefício para tais espécies de obrigações, os prazos seriam desmoralizados, pois o contribuinte poderia deixar de entregar a declaração na semana seguinte ao termo final, visto que seria praticamente impossível ao Fisco formalizar o início de um procedimento contra todos os contribuintes em atraso." (Direito Tributário, ed 14, página 448)

  • PESSOAL esse gabarito dado pelo CESPE é passível de recurso para alteração, pois afronta posição pacífica do STJ. Ademais, o enunciado da questão em nada especifica se tratar de tema abordado segundo a legislação local do DF, Logo, sob todos os PRISMAS vale a posição do STJ que assevera:

    "Não se aplica o benefício decorrente da denúncia espontânea à Obrigação acessória".

    DESTAQUE AINDA QUE ESTA É A POSIÇÃO MAJORITÁRIA DA DOUTRINA.

    A entrega extemporânea das referidas declarações é ato puramente formal, sem qualquer vínculo com o fato gerador do tributo e, como obrigação acessória autônoma, não é alcançada pelo art. 138 do CTN, estando o contribuinte sujeito ao pagamento da multa moratória devida. 3 - Precedentes: AgRg no REsp 669851/RJ, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 22.02.2005, DJ 21.03.2005; Resp 331.849/MG

  • STJ sobre obrigações acessórias autônomas:

    STJ - (AgInt no AREsp 1418993/RJ, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/02/2020, DJe 10/02/2020)

    (...)

    II - No que se refere à apontada ofensa aos arts. 138 do CTN e 102, § 2º, do Decreto-Lei n. 37/1966, o acórdão recorrido está em consonância com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, de que a denúncia espontânea não tem o efeito de impedir a imposição da multa por descumprimento de obrigações acessórias autônomas.

    Nesse sentido: AgInt no REsp 1613696/SC, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/04/2017, DJe 24/04/2017; AgRg no REsp n. 884.939/MG, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, DJe de 19/2/2009.

    III - O referido entendimento manteve-se íntegro mesmo após a alteração promovida pela Lei n. 12.350/2010. É o que se percebe dos seguintes julgados recentes: REsp 1817679/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/09/2019, DJe 11/10/2019;

    AgInt no AREsp 1022862/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/06/2017, DJe 21/06/2017.

    OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS AUTÔNOMAS

    STJ : (AgRg no REsp 884.939/MG, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/02/2009, DJe 19/02/2009)

    " Ademais, a responsabilidade inserta no artigo 138 do CTN é de natureza tributária e abrange as obrigações principais e acessórias, as denominadas obrigações acessórias autônomas não estão alcançadas por esse dispositivo, porquanto elas se colocam como normas necessárias ao exercício da atividade administrativa fiscalizadora do tributo, por isso, dissociada dos efeitos do fato gerador da exação.  

  • fui pelo entendimento do STJ e errei..

  • GABARITO: CERTO

    De acordo com a Lei Distrital 1.254/96, art. 62, § 3º

    As penalidades relativas à obrigação acessória não se aplicam aos contribuintes que, antes de qualquer procedimento do Fisco, sanarem as irregularidades verificadas no cumprimento das respectivas obrigações. 

  • Escrituração dos livros fiscais é obrigação acessória vinculada.

    Denúncia espontânea vale para obrigação tributária principal e obrigação tributária acessória vinculada (ex: emitir nota fiscal). 

    De acordo com a jurisprudência consolidada do STJ, o benefício da denúncia espontânea não se aplica:

     a) no caso de inadimplemento de obrigações tributárias acessórias autônomas sem qualquer vínculo direto com a existência do fato gerador do tributo. Ex.: atraso na entrega da declaração de rendimentos do Imposto de Renda (REsp 1129202);

    b) quanto aos tributos sujeitos a lançamento por homologação, declarados pelo contribuinte, mas recolhidos fora do prazo de vencimento (Súmula n. 360 do STJ); O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo.

    c) se houver confissão do débito acompanhada de pedido de parcelamento, na medida em que parcelamento não pode ser confundido com pagamento (REsp 378795).

  • Justificativa CESPE:

    As penalidades relativas à obrigação acessória não se aplicam aos contribuintes que, antes de qualquer procedimento do fisco, sanarem as irregularidades verificadas no cumprimento das respectivas obrigações. (Art. 62, § 3.º, da Lei distrital n.º 1.254/1996 e suas alterações)

  • Súmula 49 Carf

  • 1) As penalidades relativas à obrigação acessória referente à escrituração dos livros fiscais = o que são penalidades? Multas. O que são as multas? Obrigação principal. O que obrigação principal? Toda forma de pagamento, obrigação de pagar, seja tributo ou multa. Aqui, está o caso em que o CTN autoriza que obrigação acessória, uma vez não cumprida, gere uma obrigação principal.

    CTN, art. 113, § 1º A obrigação principal tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. (adaptado)

    CTN, art. 113, § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

    2) se aplicam mesmo aos contribuintes que tenham sanado, antes de qualquer procedimento do fisco, as irregularidades das respectivas obrigações. = se o contribuinte sanou as irregularidades antes de qualquer procedimento do fisco, ele realizou uma denúncia espontânea. A denúncia espontânea, desde que realizada antes de qualquer procedimento fiscalizatório do fisco, exclui as responsabilidades.

    CTN, Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

    ERRADO.


ID
3396592
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação à auditoria na escrituração fiscal digital (EFD), julgue o item a seguir.


O auditor-fiscal do GDF não pode solicitar ao contribuinte a EFD ICMS-IPI, uma vez que a recepção e a validação dos dados são realizadas no ambiente do Sistema Público de Escrituração Digital, administrado pelo próprio GDF.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    É administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. É necessário solicitar. (Decreto n.º 39.789/2019, art. 1.º, § 3.º).

  • Decreto 39.789/2019 Art. 1º § 3º "A recepção e validação dos dados relativos à EFD ICMS-IPI serão realizadas no ambiente nacional do Sistema Público de Escrituração Digital - Sped, instituído pelo Decreto Federal nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, e administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil."

  • Na verdade NAO PRECISA né porque os órgãos se conversam... mas como pro governo é tudo do tipo "mastigue que engulo" então precisa

  • GABARITO: ERRADO.

  • Pode solicitar. Seria mais prático, contudo, o próprio auditor consultar diretamente a base da EFD. Assim, esta parte não está errada, embora se apresente de forma contraproducente. O erro está na administração do SPED, já que não é feita pelos estados ou municípios, ou GDF (Distrito Federal), mas pela pela Receita Federal.

    OBS: apesar da questão se referir ao GDF, aplica-se a qualquer UF, exigindo a mesma resposta.


ID
3396595
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à auditoria na escrituração fiscal digital (EFD), julgue o item a seguir.


Ao arquivo digital da EFD ICMS-IPI anexado a processo de fiscalização, não se aplica nenhuma especificação quanto ao leiaute na sua geração, já que se devem respeitar as características de cada empresa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    O arquivo digital da EFD ICMS-IPI será gerado pelo contribuinte de acordo com as especificações do Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital e do Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital, cujas versões atualizadas estão disponíveis no Portal Nacional do SPED (http://sped.rfb.gov.br/). (Decreto n.º 39.789/2019, art. 2.º).

  • Arquivo digital EFD ICMS-IPI = 1.manual de orientação de leiaute para da EFD + 2.guia prático da EFD.

  • Arquivo digital EFD ICMS-IPI = 1.manual de orientação de leiaute para da EFD + 2.guia prático da EFD.

  • Arquivo digital EFD ICMS-IPI = 1.manual de orientação de leiaute para da EFD + 2.guia prático da EFD.

  • Roger Konnan ganha bonus por postagem ?

  • Para resolução desta questão é necessário conhecer a legislação específica que institui a Escrituração Fiscal Digital - EFD ICMS-IPI, no Distrito Federal, além das normas da SRF sobre o tema.

    O Decreto nº 39.789/2019, do DF, em seu Art. 2º e parágrafo, disciplina a matéria da seguinte forma:

    Art. 2º O arquivo digital da EFD ICMS-IPI será gerado pelo contribuinte de acordo com as especificações do Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital - EFD ICMS-IPI e do Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital - EFD ICMS-IPI, cujas versões atualizadas estão disponíveis no Portal Nacional do Sped, endereço eletrônico http://sped.rfb.gov.br/.

    Parágrafo único. O arquivo digital a que se refere o caput deverá ser submetido à validação de consistência de leiaute efetuada pelo software denominado Programa de Validação e Assinatura da Escrituração Fiscal Digital - PVA-EFD, que será disponibilizado no Portal Nacional do Sped, endereço eletrônico http://sped.rfb.gov.br/, e no Portal de Serviços da Receita do Distrito Federal, endereço eletrônico https://www.receita.fazenda.df.gov.br/.

    Além do referido decreto, temos a IN RFB nº 1685-2017, que no seu Art. 5º traz a seguinte redação:

    Art. 5º O arquivo digital da EFD será gerado pelo contribuinte do IPI de acordo com as especificações do leiaute previstas no art. 8º e a legislação específica do Distrito Federal, e conterá a totalidade das informações econômico-fiscais e contábeis correspondentes ao período compreendido entre o 1º (primeiro) e o último dia do mês.

    Da leitura das normas acima, depreende-se que ocorre aplicação de especificação de leiaute na geração e gravação dos arquivos digitais.

    Gabarito do professor: ERRADO.
  • Segue o padrão definido em ato Cotepe.

    Resposta Errado


ID
3396598
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Ao fiscalizar determinada empresa, um auditor-fiscal do GDF verificou que ela aproveitava crédito do ICMS oriundo de aquisição de ativo permanente. O auditor, então, concluiu a fiscalização e apresentou notificação de algumas operações.

A respeito da situação hipotética apresentada e de aspectos legais, normativos ou técnicos a ela relacionados, julgue o item seguinte, que se refere ao procedimento de fiscalização.

Infere-se que o auditor-fiscal considerou os demais créditos de ICMS porque os ativos imobilizados dos quais foram originados são todos utilizados no processo produtivo, além de terem sido adquiridos nos últimos doze meses.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Procedimento correto porque o aproveitamento é condicionado à utilização do equipamento na atividade do estabelecimento. E o crédito é utilizado na proporção de 1/48 avos. (Art. 34, II, e 34, § 4.º, VII , da Lei distrital n.º 1.254/1996 e suas alterações).

  • Ativo permanente, está usand

  • O procedimento está correto, devendo-se analisar se está sendo aproveitado na proporção correta (1/48 avos por mês). Mas sinceramente, o texto da questão está tão bugado, que senti mais dificuldade de entender o que ele estava afirmando do que puxar o assunto na memória.

  • é só quem realmente conhece a lei pra entender esta questão mau redigida né.. e a parte dos "adquiridos nos últimos doze meses." serve pra que ? se posso compensar 1/48 avos por mês, automaticamente posso usar bens adquiridos nos ultimos 4 anos.

  • Achei a redação da questão de compreensão muito difícil. Tive que ler umas três vezes para entender. De qualquer forma, o que entendi foi o seguinte:

    1) o auditor-fiscal fiscalizou uma empresa e verificou que ela estava aproveitando créditos de ICMS da aquisição de um ativo permanente;

    2) o auditor-fiscal concluiu a fiscalização e fez a notificação de algumas operações -- ou seja, pelo menos uma operação estava irregular;

    3) o ativo imobilizado que originou os créditos de ICMS aproveitados (item 1) estava sendo utilizado no processo produtivo e havia sido adquirido nos últimos 12 meses.

    Tomando esses três pontos conclui:

    -> O crédito de ICMS que estava sendo aproveitado era regular, pois, segundo o item 3 acima, ele atende o critério de ser utilizado nas atividade do estabelecimento e não havia mais de 48 meses que estava sendo creditado -- já que o bem foi adquirido nos últimos 12 meses.

    -> Como o crédito de ICMS da aquisição do ativo permanente estava regular, o auditor-fiscal deve ter encontrado outros créditos irregulares, caso contrário não teria feito a notificação.

    Portanto, essa última conclusão está em linha com o que afirma a questão:

    "Infere-se que o auditor-fiscal considerou os demais créditos de ICMS porque os ativos imobilizados dos quais foram originados são todos utilizados no processo produtivo, além de terem sido adquiridos nos últimos doze meses."

    Dessa forma, julgo como CERTO o gabarito da questão.

    Espero ter ajudado e, caso alguém encontre algum problema no meu comentário, por favor, me avise!

  • Não entendi. Se alguém puder explicar melhor, que Deus lhe pague!!!

  • Que redação mais confusa...

  • Para responder essa questão o candidato precisa entender a legislação do ICMS. Feitas essas considerações, vamos à análise do item.

    A redação está extremamente truncada e de difícil compreensão, o que torna a questão polêmica. A informação não está clara e para interpretar é necessário fazer algumas suposições. Assim, o que vou fazer é uma interpretação linha a linha para tentar extrair algo.
    "Ao fiscalizar determinada empresa, um auditor-fiscal do GDF verificou que ela aproveitava crédito do ICMS oriundo de aquisição de ativo permanente".
    O aproveitamento de crédito de ICMS oriundo de aquisição de ativo permanente é permitido pela LC 87/96 (Lei Kandir). Esse direito está assegurado no art. 20, da referida lei, mas tem algumas regras, como o aproveitamento na proporção de 1/48 por mês.

    "O auditor, então, concluiu a fiscalização e apresentou notificação de algumas operações".
    A frase da forma como disposta leva a entender que o auditor encontrou operações irregulares, tendo em vista que apresentou notificação. Contudo, não há informação de que irregularidades se tratam.
    "A respeito da situação hipotética apresentada e de aspectos legais, normativos ou técnicos a ela relacionados, julgue o item seguinte, que se refere ao procedimento de fiscalização".
    A situação hipotética é que: i) houve uma fiscalização; ii) o contribuinte aproveita crédito de ICMS do ativo permanente (o que é permitido); e iii) foram encontradas irregularidades, sem que saibamos do que se trata. Com base apenas nessas premissas o examinador pede para analisar o item.

    "Infere-se que o auditor-fiscal considerou os demais créditos de ICMS (...)" 

    Essa parte da frase não deixa claro o que seriam esses "demais créditos de ICMS". São os créditos considerados como irregulares e foram objeto de notificação? Foram os créditos regulares? Se foram os regulares, por que houve notificação? Não é possível saber. Vejamos a continuação da frase para vermos se é possível alcançar algo mais:

    "(...) porque os ativos imobilizados dos quais foram originados são todos utilizados no processo produtivo, além de terem sido adquiridos nos últimos doze meses".
    Aqui é dada uma explicação de porque o auditor considerou os tais dos "demais créditos". Esse motivo seria o fato dos ativos imobilizados que geraram o crédito são utilizados no processo produtivo e de terem sido adquiridos nos últimos doze meses.

    Se a frase anterior está se referindo aos créditos regulares, que não foram objeto da notificação, o item se torna correto. Isso porque é obrigatório que a mercadoria destinada ao ativo permanente seja utilizada no processo produtivo, e, por ter ocorrido nos últimos 12 meses, ainda estaria sendo aproveitando a proporção permitida em 48 meses.
    Contudo, a questão não é clara sobre o que é "demais créditos", fazendo com que o candidato tenha que supor que se tratam dos créditos que não foram objeto de notificação. O que, sinceramente, não faz qualquer sentido, porque senão a informação sobre a notificação apenas teria como função confundir.

    Por isso que, diante da falta de clareza, entendo que a questão deveria ter sido anulada pela banca.

    Resposta do professor = Deveria ter sido anulada.
  • Colocar uma banca dessas pra fazer concurso fiscal é brincar com o concurseiro. Volta ESAF!

  • Atenção: questão específica de Legislação Tributária

  • Vamos analisar a assertiva por partes:

    Infere-se que o auditor-fiscal considerou os demais créditos de ICMS (SUPOSIÇÃO)

     

    porque os ativos imobilizados dos quais foram originados são todos utilizados no processo produtivo (JUSTIFICATIVA I)

     

    além de terem sido adquiridos nos últimos doze meses. (JUSTIFICATIVA II)

     

    A parte da suposição é válida para o ativo permanente, pois o enunciado afirma que o auditor concluiu a fiscalização e apresentou notificação de algumas operações, ou seja, não problemas com a escrituração de créditos por parte do ativo permanente. Assim, apesar de um pouco subjetiva, essa parte pode ser considerada correta.

     

    justificativa I também está de acordo, pois só é possível ter créditos se o bem ou mercadoria possuir relação com a atividade da empresa, já que o artigo 34, II da lei 1.254 veda o crédito se for alheio à atividade. Por exemplo, se uma empresa de tecnologia compra uma obra de arte para decoração da sala do diretor, na contabilidade desta empresa, essa obra será um ativo, mas o seu ICMS jamais poderá ser creditado, pois ela não possui qualquer relação com a atividade da empresa.

     

    O problema da questão está na justificativa II. Na lei utilizada pelo CESPE para justificar o gabarito, não é citado nenhum prazo de 12 meses para aquisição ativo imobilizado. Sendo assim, considerando legislação tributária do Distrito Federal, a utilização dajustificativa II como explicação da suposição é infundada, e, portanto, a questão deveria ser considerada incorreta.

     

    Vamos aguardar o gabarito definitivo e observar qual será o posicionamento da banca.

    PROFESSOR: TEC CONCURSOS

  • A notificação que o auditor apresentou poderia muito bem ser referente à utilização do crédito imobilizado de maneira irregular. Não é possível depreender do enunciado que o aproveitamento do crédito do imobilizado está atendendo aos requisitos legais (utilizados no processo produtivo, além de ter sido adquirido nos últimos 48 meses), pois só falou que "apresentou notificação de algumas operações".

    Caso o enunciado houvesse declarado que a notificação foi de algo que não tenha a ver com o imobilizado, aí sim estaria perfeito. Pois depreenderia que a utilização do crédito de ICMS está atendendo a legislação. Do jeito que foi redigido não é possível afirmar nada.

  • A banca CEBRASPE deu a seguinte justificativa:

    Questão 98

    "JUSTIFICATIVA: CERTO. Procedimento correto porque o aproveitamento é condicionado à utilização do equipamento na atividade do estabelecimento. E o crédito é utilizado na proporção de 1/48 avos. (Art. 34, II, e 34, § 4.º, VII , da Lei distrital n.º 1.254/1996 e suas alterações)"

    Fonte: https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/SEEC_AUDITOR_19/arquivos/MATRIZ_504_SEECDF001_JUSTIFICATIVA.PDF

  • O motivo da notificação é a consideração dos demais créditos do ICMS, pois a utilização dos créditos de ICMS referentes ao ativo imobilizado infere-se corretos. "Infere-se que o auditor-fiscal considerou os demais créditos de ICMS porque (explicação) os ativos imobilizados dos quais foram originados são todos utilizados no processo produtivo, além de (insere argumento não demonstrado anterior) terem sido adquiridos nos últimos doze meses. Erra-se a questão quando se considera "porque" como causal - entretanto é explicativa.


ID
3396601
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando que determinado contribuinte tenha passado por um processo de auditoria fiscal e não tenha conseguido comprovar, com documentos fiscais, a base de cálculo do ISS, julgue o item que se segue.

Na hipótese de haver o arbitramento, a autoridade fiscal pode fixar a base de cálculo do ISS utilizando o preço do serviço praticado em períodos idênticos pelo próprio contribuinte ou por outros contribuintes que exerçam a mesma atividade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Art. 29, I, do Decreto distrital n.º 25.508/2005 e suas alterações.

  • arbitramento é fiscal faz o que quer amigo! cabe ao contribuinte tentar defender.

  • (CORRETO)

    Lembrando que o arbitramento não é modalidade de lançamento, tampouco penalidade.

  • O Decreto nº 25.508/2005, do Distrito Federal é responsável por regulamentar o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, neste ente federativo.

    Devemos lembrar que o arbitramento ocorre, normalmente, quando a fiscalização não aceita a documentação do contribuinte ou quando este não consegue comprovar as suas receitas.

    Sobre arbitramento, o art. 29 dispõe da seguinte forma:
    Art. 29. Para a fixação da base de cálculo do imposto a ser lançado por arbitramento, nas hipóteses previstas no artigo anterior, poderão ser adotados os seguintes critérios:

    I - o preço do serviço, praticado em períodos idênticos pelo mesmo ou por outros contribuintes que exerçam a mesma atividade, em condições semelhantes, tais como:

    a) a localização;

    b) a área ocupada;

    c) número de empregados;

    d) número de equipamentos fiscais autorizados ou não;

    e) custos de manutenção;

    II - condições peculiares ao contribuinte;

    III - elementos que exteriorizem a situação econômico-financeira do contribuinte;

    IV - o valor dos materiais empregados na prestação do serviço e outras despesas, tais como:

    a) folha de salários pagos, adicionada de honorários de diretores, retiradas de proprietários, sócios ou gerentes, e outras formas de remuneração;

    b) aluguel do imóvel, de máquinas e equipamentos utilizados na prestação do serviço ou quando forem próprios, 1% (um por cento) do seu valor;

    c) despesas gerais e os demais encargos obrigatórios do contribuinte.


    Gabarito do professor: CERTO.
  • O Decreto nº 25.508/2005, do Distrito Federal é responsável por regulamentar o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, neste ente federativo.

    Devemos lembrar que o arbitramento ocorre, normalmente, quando a fiscalização não aceita a documentação do contribuinte ou quando este não consegue comprovar as suas receitas.

    Sobre arbitramento, o art. 29 dispõe da seguinte forma:

    Art. 29. Para a fixação da base de cálculo do imposto a ser lançado por arbitramento, nas hipóteses previstas no artigo anterior, poderão ser adotados os seguintes critérios:

    I - o preço do serviço, praticado em períodos idênticos pelo mesmo ou por outros contribuintes que exerçam a mesma atividade, em condições semelhantes, tais como:

    a) a localização;

    b) a área ocupada;

    c) número de empregados;

    d) número de equipamentos fiscais autorizados ou não;

    e) custos de manutenção;

    II - condições peculiares ao contribuinte;

    III - elementos que exteriorizem a situação econômico-financeira do contribuinte;

    IV - o valor dos materiais empregados na prestação do serviço e outras despesas, tais como:

    a) folha de salários pagos, adicionada de honorários de diretores, retiradas de proprietários, sócios ou gerentes, e outras formas de remuneração;

    b) aluguel do imóvel, de máquinas e equipamentos utilizados na prestação do serviço ou quando forem próprios, 1% (um por cento) do seu valor;

    c) despesas gerais e os demais encargos obrigatórios do contribuinte.


    Resposta: CERTA



  • GABARITO: CERTO

    Conforme Decreto distrital 25.508/2005, Art. 29. Para a fixação da base de cálculo do imposto a ser lançado por arbitramento, nas hipóteses previstas no artigo anterior, poderão ser adotados os seguintes critérios:

    I - o preço do serviço, praticado em períodos idênticos pelo mesmo ou por outros contribuintes que exerçam a mesma atividade, em condições semelhantes.

  • Art. 29. Para a fixação da base de cálculo do imposto a ser lançado por arbitramento.

    I - o preço do serviço, praticado em períodos idênticos pelo mesmo ou por outros contribuintes que exerçam a mesma atividade, em condições semelhantes, tais como:

    a) a localização;

    b) a área ocupada;

    c) número de empregados;

    d) número de equipamentos fiscais autorizados ou não;

    e) custos de manutenção;

    II - condições peculiares ao contribuinte;

    III - elementos que exteriorizem a situação econômico-financeira do contribuinte;

    IV - o valor dos materiais empregados na prestação do serviço e outras despesas, tais como:

    a) folha de salários pagos, adicionada de honorários de diretores, retiradas de proprietários, sócios ou gerentes, e outras formas de remuneração;

    b) aluguel do imóvel, de máquinas e equipamentos utilizados na prestação do serviço ou quando forem próprios, 1% (um por cento) do seu valor;

    c) despesas gerais e os demais encargos obrigatórios do contribuinte.

    correto

  • Certo, mas porque essa questão está em contabilidade?

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
3396604
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito da escrita fiscal.


Salvo disposição em contrário, o contribuinte que mantiver mais de um estabelecimento — filial, sucursal, agência, depósito, fábrica ou outro — deverá fazer escrituração em livros fiscais distintos para cada um deles, vedada a sua centralização.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Art 184, § 4.º, Decreto distrital n.º 18.955/1997 e seus anexos e suas alterações.

  • Gabarito: CERTO

    Apenas para complementar o comentário do colega Aloízio Toscano, vejamos o art. 184 do Decreto 18.955/97:

    "Art. 184. A escrituração dos livros fiscais será feita a tinta, com clareza, não podendo atrasar-se por mais de cinco dias, ressalvados aqueles para cuja escrituração forem atribuídos prazos especiais (Convênio SINIEF s/nº, de 15.12.70, art. 65).§ 1º Os livros não poderão conter emendas ou rasuras e seus registros serão totalizados nos prazos estipulados.

    § 2º Quando não houver prazo expressamente previsto, os livros fiscais serão totalizados no último dia de cada mês.

    § 3º O contribuinte deverá manter escrituração fiscal, ainda que realize operações ou prestações não sujeitas ao imposto.

    § 4º Salvo disposição em contrário, quando o contribuinte mantiver mais de um estabelecimento, seja filial, sucursal, agência, depósito, fábrica ou outro, fará em cada um deles escrituração em livros fiscais distintos, vedada a sua centralização (Convênio SINIEF s/nº, de 15.12.70, art. 66)."

  • não confundir LIVROS FISCAIS, com LIVROS CONTÁBEIS. estes podem ser centralizados, aqueles não.

    Ex: controle de estoque.. como vou saber o estoque da minha loja e do meu deposito se eu centralizar?

  • Para resolução da questão torna-se necessário o conhecimento do Decreto nº 18.955/2017, do Distrito Federal.

    A resposta da questão encontra-se no Art 184.

    Art. 184. A escrituração dos livros fiscais será feita a tinta, com clareza, não podendo atrasar-se por mais de cinco dias, ressalvados aqueles para cuja escrituração forem atribuídos prazos especiais (Convênio SINIEF s/nº, de 15.12.70, art. 65).

    § 1º Os livros não poderão conter emendas ou rasuras e seus registros serão totalizados nos prazos estipulados.

    § 2º Quando não houver prazo expressamente previsto, os livros fiscais serão totalizados no último dia de cada mês.

    § 3º O contribuinte deverá  manter escrituração fiscal, ainda que realize operações ou prestações não sujeitas ao imposto.

    § 4º Salvo disposição em contrário, quando o contribuinte mantiver mais de um estabelecimento, seja filial, sucursal, agência, depósito, fábrica ou outro, fará em cada um deles escrituração em livros fiscais distintos, vedada a sua centralização (Convênio SINIEF s/nº, de 15.12.70, art. 66).

    De acordo com o parágrafo 4º, a afirmativa está correta.

    Gabarito do professor: CERTO.

  • GABARITO: CERTO.

  • Opa, atenção aqui, hein. No edital consta a cobrança da escrita fiscal e também da contábil, ou seja, estamos falando de EFD e ECD. A questão, no entanto, cita explicitamente 'livros fiscais', i.e., estamos falando da EFD. E neste caso, é verdade, cada EFD refere-se a um CNPJ, ou seja, a uma filial, sucursal, agência, depósito, fábrica ou outro, conforme citado no enunciado.

    O 'salvo disposição em contrário' é real: muitas legislações específicas tratam do conceito de centralização, por exemplo, permitindo que uma filial concentre sua escrita fiscal junto de outra. Isto é um balaio de gato danado que a Administração Tributária mais moderna vem tentando evitar com todas as forças, pois dificulta muito o processo de fiscalização.

    Caso estivéssemos falando de ECD, isto não seria verdade, haveria a concentração de todas as informações na matriz ao apresentar o documento eletrônico.

    Comentário do Prof. Leonardo Coelho

  • CESPE 2010 - Os contribuintes que mantiverem mais de um estabelecimento, seja este filial, sucursal, agência, depósito, fábrica ou de outro tipo, deverão ter, em cada estabelecimento, a escrituração em livros fiscais distintos, vedada a sua centralização. CERTO.

  • Embora a questão se refira sobre o Fisco do DF, de modo que você certamente encontrará a resposta nos regulamentos do ICMS do DF, trata-se na realidade de questão genérica aplicável a qualquer ente que tributa a “saída”. Isso ocorre principalmente no IPI e no ICMS, tendo em vista a autonomia dos estabelecimentos. Se os estabelecimentos são autônomos, necessário escrituração independente.

    Resposta: Certo


ID
3396607
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que se refere às características qualitativas fundamentais da informação contábil-financeira, julgue o item seguinte.

Para ser útil, a informação contábil deve, concomitantemente, ser relevante e representar com fidedignidade a realidade reportada: nem a representação fidedigna de fenômeno irrelevante, nem a representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários a tomarem boas decisões.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Resolução CFC n.º 1.374/2011, QC17.

  • Segundo a Estrutura Conceitual, para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável. O objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que seja possível.

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

  • Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro - CPC 00 (R2)

    Aplicação das características qualitativas fundamentais

    2.20 As informações devem tanto ser relevantes como fornecer representação fidedigna do que

    pretendem representar para serem úteis. Nem a representação fidedigna de fenômeno

    irrelevante nem a representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários

    a tomar boas decisões.

    Gab Certo

    Bons estudos!

  • Características Qualitativas se dividem em:

    1-Fundamentais, que são:

    1.1 Representação Fidedigna

    1.2 Relevância

    2- de Melhoria, que são:

    2.1 Tempestividade

    2.2 Compreensibilidade

    2.3 Verificabilidade

    2.4 Comparabilidade

    Um bizú que, apesar de tosco, quem gosta de carro não esquecerá:

    Falando de carros esportivos:

    Pra ter QUALIDADE (características Qualitativas)

    é FUNDAMENTAL ser RR (Representação Fidedigna e Relevância)

    fica MELHOR se TEM (tempestividade) câmbio CVC (Compreensibilidade, Verificabilidade, Comparabilidade)

  • Segundo a Estrutura Conceitual Básica as informações devem tanto ser relevantes como fornecer representação fidedigna do que pretendem representar para serem úteis. Nem a representação fidedigna de fenômeno irrelevante nem a representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários a tomar boas decisões.

    Com isso, correta a afirmativa.

    A banca, no entanto, optou por anular a questão. 

  • Utilidade da informação contábil = informação revelante E representação fidedigna da realidade.

    Atributos da informação Útil = completa, neutra e isenta de erros (maximização dos atributos na extensão que seja possível alcançar para conferir utilidade à informação contábil).

    A utilidade da informação contábil permite que os usuários das informações possam tomar decisões!

  • Segundo a estrutura conceitual para relatório financeiro - CPC 00 (R2)

    2.20 As informações devem tanto ser relevantes como fornecer representação fidedigna do que

    pretendem representar para serem úteis. Nem a representação fidedigna de fenômeno

    irrelevante nem a representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários

    a tomar boas decisões.

  • NBC TSP - ESTRUTURA CONCEITUAL

    Equilíbrio entre as características qualitativas

    3.41 As características qualitativas funcionam, conjuntamente, para contribuir coma utilidade da informação. Por exemplo, nem a descrição que represente fielmente um fenômeno irrelevante, nem a descrição que represente de modo não fidedigno um fenômeno relevante resultam em informação útil. Do mesmo modo, para ser relevante, a informação precisa ser tempestiva e compreensível.

    Gabarito: Certo.

  • Questão anulada: https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/SEEC_AUDITOR_19/arquivos/SEEC_DF_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERAO_DE_GABARITO_.PDF

  • Questão sobre características fundamentais da informação contábil.

    Esta questão tem por base o pronunciamento CPC 00 (R2) – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIO FINANCEIRO.

    O presente pronunciamento elenca as características qualitativas da informação financeira útil.

    Características qualitativas de informações financeiras úteis

    2.4 Se informações financeiras devem ser úteis, elas devem ser relevantes e representar fidedignamente aquilo que pretendem representar. A utilidade das informações financeiras é aumentada se forem comparáveis, verificáveis, tempestivas e compreensíveis.

    Destaque-se que estas são divididas em dois grupos, a saber:

    Fundamentais: relevância e representação fidedigna

    De melhoria : comparabilidade, capacidade de verificação, compreensibilidade e tempestividade.

    O primeiro grupo é responsável pela utilidade das informações, o segundo melhora a informação que já é útil.

    Como dito acima, para ter utilidade tem que estar presentes ao mesmo tempo as duas características fundamentais.

    Vejamos o item 2.20, que nos dará a resposta da questão.

    Aplicação das características qualitativas fundamentais

    2.20 As informações devem tanto ser relevantes como fornecer representação fidedigna do que pretendem representar para serem úteis. Nem a representação fidedigna de fenômeno irrelevante nem a representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários a tomar boas decisões.

    Conforme podemos ver, a afirmativa é a reprodução deste item, sendo assim, está correta.

    Resposta: CERTO.

  • Pq a questão foi anulada?

  • Alguém sabe o porquê ,que a questão foi anulada???

    sem bla bla bla...ja sabemos que é irrelevante e o que não é.................

  • Justificava CESPE:

    O item deve ser anulado, uma vez que a nova redação dada à NBC TG Estrutura Conceitual pode gerar distorções na análise.

  • Possível motivo da anulação: Favorecer alguém que errou.

  • Tinha que ser muito "macho" para marcar essa questão como ERRADA. Eu não fui.

    CPC 00

    2.20 - As informações devem tanto ser relevantes como fornecer representação fidedigna do que pretendem representar para serem úteis. Nem a representação fidedigna de fenômeno irrelevante nem a representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários a tomar boas decisões.

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    Para a informação contábil ser útil, deve ser conjuntamente relevante e representar com fidedignidade a realidade reportada.

    Fonte: Cláudio Zorzo

    Abraço!!!

  • Cara kkkkkkkk CESPE é muito engraçada. Anula uns negócios totalmente corretos e mantém o gabarito de questões totalmente questionáveis.

  • Questão linda dessa.

  • Vai entender o motivo da anulação...

    Questão totalmente certa!!!

    "A informação necessita, concomitantemente, ser relevante e representar com fidedignidade a realidade reportada para ser útil. Nem a informação fidedigna de fenômeno irrelevante, tampouco a representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários a tomarem boas decisões.

    Para que a informação contábil-financeira seja útil, ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade a transação que foi registrada. Portanto, as características qualitativas fundamentais são: RELEVÂNCIA e REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA.

    Somente a representação fidedigna não indica que a informação é útil. Para ser útil, a informação deve ser relevante e ter uma representação fidedigna.

     

    Representação fidedigna de fenômeno irrelevante - Não é útil

    Representação não fidedigna de fenômeno relevante - Não é útil

     

    Representação fidedigna de fenômeno relevante - É útil"

    Referência: https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/13602/moraes-junior/comentarios-sobre-o-cpc-00-parte-5

  • Alguem sabe pq foi anulada?

  • Galera no meu ponto de vista a questão realmente está incorreta, de acordo com a interpretação de texto! A questão diz que nem a REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA DE FENÔMENO IRRELEVANTE E NEM A REPRESENTAÇÃO NÃO FIDEDIGNA AUXILIAM NA TOMADA DE DECISÕES. O "NEM" ESTÁ EXCLUINDO AS DUAS POSSIBILIDADES, mas tanto a RELEVANTE QUANTO A IRRELEVANTE AJUDAM NA TOMADA DE DECISÕES. NO CASO ESTÁ TRATANDO DA TOMADA DE DECISÕES DOS USUÁRIOS E EM RELAÇÃO A INFORMAÇÃO CONTÁBIL SER RELEVANTE ESTÁ TOTALMENTE CORRETA. O ERRO ESTÁ NO FINAL DA QUESTÃO.

    Assim, se a informação é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe; ela deve representar adequadamente a “fotografia” da situação patrimonial e financeira da entidade, devendo ser confiável e sem vieses. Por isso as características qualitativas fundamentais das informações são relevância e representação fidedigna, pois uma representação fidedigna de um acontecimento irrelevante é tão inútil quanto uma representação não fidedigna de um acontecimento relevante.

    ESPERO TER AJUDADO!

    https://blog.grancursosonline.com.br/coluna-futuro-fiscal-caracteristicas-das-informacoes/#:~:text=Por%20isso%20as%20características%20qualitativas,fidedigna%20de%20um%20acontecimento%20relevante.

  • ESSA QUESTÃO x PRA MIM = UMA UVA!

  • O gabarito da questão havia sido considerado correto justamente por ser cópia literal do CPC 00 (R1).

     

    Ocorre que, para embasar sua resposta, a banca utilizou-se da revisão já ultrapassada, uma vez que a versão atual do CPC 00 é a Revisão 02 (R2), e nesta não há previsão em sentido equivalente.

     

    Foi por este motivo que o gabarito da banca foi alterado para "anulada", conforme podemos extrair de suas justificativas para alteração: "O item deve ser anulado, uma vez que a nova redação dada à NBC TG Estrutura Conceitual pode gerar distorções na análise."

     

    Gabarito preliminar: CERTO

    Gabarito definitivo: ANULADA

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Certo

  • Com todo respeito aos mestres doutores elaboradores de provas do CESPE, mas qual a dificuldade em pegar o CPC atualizado? digitei no google já é o primeiro link tá na mão.


ID
3396610
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando os conceitos de receita, despesa, ganhos e perdas, julgue o próximo item.


Ganhos representam outros itens que se enquadram na definição de receita e podem ou não surgir no curso das atividades usuais da entidade, representando aumentos nos benefícios econômicos, e, como tais, não diferem, em natureza, das receitas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Resolução CFC n.º 1.374/2011, 4.30.

  • CERTO!

     

    De acordo com a NBC T 1 - ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

    "Receitas 

    75. Ganhos representam outros itens que se enquadram na definição de receita e podem ou não surgir no curso das atividades ordinárias da entidade, representando aumentos nos benefícios econômicos e, como tal, não diferem, em natureza, das receitas. Conseqüentemente, não são considerados como um elemento separado nesta Estrutura Conceitual. "

  • Achei essa norma, que, ao meu entender, GANHOS e RECEITAS são coisas diferentes.

    NBC TG 1000 (R1) – CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

    É um norma bem específica, mas...

    Receita 2.25

    A definição de receita abrange tanto as receitas propriamente ditas quanto os ganhos. Receita propriamente dita é um aumento de patrimônio líquido que se origina no curso das atividades normais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, lucros distribuídos, royalties e aluguéis.

    Ganho é outro item que se enquadra como aumento de patrimônio líquido, mas não é receita propriamente dita. Quando o ganho é reconhecido na demonstração do resultado ou do resultado abrangente, ele é geralmente demonstrado separadamente porque o seu conhecimento é útil para se tomar decisões econômicas.

  • Resolução CFC n.o 1.374/2011

    Receitas

    4.29.A definição de receita abrange tanto receitas propriamente ditas quanto ganhos. A receita surge no curso das atividades usuais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, royalties, aluguéis.

    4.30.Ganhos representam outros itens que se enquadram na definição de receita e podem ou não surgir no curso das atividades usuais da entidade, representando aumentos nos benefícios econômicos e, como tais, não diferem, em natureza, das receitas. Consequentemente, não são considerados como elemento separado nesta Estrutura Conceitual.

    4.31.Ganhos incluem, por exemplo, aqueles que resultam da venda de ativos não circulantes. A definição de receita também inclui ganhos não realizados. Por exemplo, os que resultam da reavaliação de títulos e valores mobiliários negociáveis e os que resultam de aumentos no valor contábil de ativos de longo prazo. Quando esses ganhos são reconhecidos na demonstração do resultado, eles são usualmente apresentados separadamente, porque sua divulgação é útil para fins de tomada de decisões econômicas. Os ganhos são, em regra, reportados líquidos das respectivas despesas.

  • Resumindo os ganhos se encaixam no conceito de receitas e, portanto, não diferem em natureza destas. Porém os ganhos não são receitas propriamente ditas.

    Observem que a questão copiou e colocou o item da Resolução CFC n.o 1.374/2011

  • Nesta questão estamos diante de definições previstas no pronunciamento CPC 00, vamos a elas:

    4.29. A definição de receita abrange tanto receitas propriamente ditas quanto ganhos. A receita surge no curso das atividades usuais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, royalties, aluguéis.

    4.30. Ganhos representam outros itens que se enquadram na definição de receita e podem ou não surgir no curso das atividades usuais da entidade, representando aumentos nos benefícios econômicos e, como tais, não diferem, em natureza, das receitas. Consequentemente, não são considerados como elemento separado nesta Estrutura Conceitual

    Baseado nos itens acima, a opção está correta.

    Resposta: CERTA

  • Questão anulada.

    Justificativa CESPE: O item deve ser anulado,uma vez que a nova redação dada à NBC TG Estrutura Conceitual pode gerar distorções na análise.

  • A Cespe parece que gosta de questões que não sejam nulas em si, mas que sejam anuláveis. O problema é que umas são realmente anuladas outras não. Q blz, hein?

  • Dilma, é você??

  • Gabarito: certoAnulada.

    A questão foi dada como correta, porém depois foi anulada por conta do “não diferem, em natureza”. 

  • CEBRASPE tem sempre uma desculpa "esfarrapada" para anular questões. Por que será?

    Prejudicou o julgamento ... pode gerar distorções etc etc

    ANULAÇÕES prejudicam a meritocracia em concursos públicos; Candidatos do TOPO (acertam as questões anuladas), são alcançados ou até ultrapassados por candidatos medianos (erram as questões anuladas) com as anulações.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K

ID
3396613
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos conceitos de ativos, passivos e patrimônio líquido, julgue o item a seguir.


Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência subjacente e sua realidade econômica, e não apenas para sua forma legal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

    Prevalência da essência sobre a forma (Resolução CFC n.º 1.374/2011, 4.6).

  • Complementando....

    De acordo com a atual versão do Pronunciamento Técnico CPC 00 (R1), a característica essência sobre a forma foi formalmente retirada da condição de componente separado da representação fidedigna, por ser considerado isso uma redundância. . A representação pela forma legal que difira da substância econômica não pode resultar em representação fidedigna, conforme citam as Bases para Conclusões. Assim, essência sobre a forma continua, na realidade, bandeira insubstituível nas normas do IASB.

    GAB- C

     

  • Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma legal. Assim, por exemplo, no caso do arrendamento mercantil financeiro, a essência subjacente e a realidade econômica são a de que o arrendatário adquire os benefícios econômicos do uso do ativo arrendado pela maior parte da sua vida útil, em contraprestação de aceitar a obrigação de pagar por esse direito valor próximo do valor justo do ativo e o respectivo encargo financeiro. Dessa forma, o arrendamento mercantil financeiro dá origem a itens que satisfazem à definição de ativo e de passivo e, portanto, devem ser reconhecidos como tais no balanço patrimonial do arrendatário.

    Com isso, correta a afirmativa.

  • Resolução CFC n.o 1.374/2011

    4.6.Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma legal. Assim, por exemplo, no caso do arrendamento mercantil financeiro, a essência subjacente e a realidade econômica são a de que o arrendatário adquire os benefícios econômicos do uso do ativo arrendado pela maior parte da sua vida útil, em contraprestação de aceitar a obrigação de pagar por esse direito valor próximo do valor justo do ativo e o respectivo encargo financeiro. Dessa forma, o arrendamento mercantil financeiro dá origem a itens que satisfazem à definição de ativo e de passivo e, portanto, devem ser reconhecidos como tais no balanço patrimonial do arrendatário.

  • Representação Fidedigna (enquadramento de definição ativo, passivo ou PL) = Representação Legal compatível com a Essência Subjacente e com a Realidade ou Substância Econômica!

  • Questão literal do pronunciamento CPC de Estrutura Conceitual.

    4.6. Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma legal. Assim, por exemplo, no caso do arrendamento mercantil financeiro, a essência subjacente e a realidade econômica são a de que o arrendatário adquire os benefícios econômicos do uso do ativo arrendado pela maior parte da sua vida útil, em contraprestação de aceitar a obrigação de pagar por esse direito valor próximo do valor justo do ativo e o respectivo encargo financeiro. Dessa forma, o arrendamento mercantil financeiro dá origem a itens que satisfazem à definição de ativo e de passivo e, portanto, devem ser reconhecidos como tais no balanço patrimonial do arrendatário.

    Questão reproduz o item do pronunciamento, estando desta forma, correta.

    Gabarito do professor: CERTO.
  • Esse é o conceito da primazia da essência sobre a forma.

    O professor exemplificou muito bem com as operações de arredamento mercantil.

    No arrendamento você tem um contrato similar a de um aluguel, certo?

    Mas na real, é um aluguel?

    Não, no fim você está fazendo a aquisição desse bem através de contrato que aparentemente é de aluguel.

    Isso justifica o fato de você registrar, por exemplo, esses bens no ativo imobilizado (como se fosse de propriedade da companhia), e não simplesmente lançar as parcelas do arrendamento em despesas, como ocorreria em um contrato de aluguel de fato. Isso é a essência sobre a forma.

    Abraço

  • As definições de ativo e passivo foram atualizadas e as definições de receitas e despesas foram revisadas em concordancia com essa atualização.

    Definição Ativo antes da revisão: Um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que beneficios economicos futuros fluam para a entidade.

    Definição de Ativo após a revisão: Um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados. 

    Um recurso econômico é um direito que tem potencial para produzir beneficios econômicos.

    Definição de Passivo antes da revisão: Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos

    Definição de Passivo após a revisão: Uma obrigação presente da entidade de transferir recurso econômico como resultado de eventos passados.

  • CAPITAL SOCIAL pela FORMA LEGAL é PL.

    CAPITAL SOCIAL a INTEGRALIZAR pela ESSENCIA é ATIVO.

    OUTRO EXEMPLO

    SALÁRIOS A PAGAR, pela FORMA LEGAL é uma OBRIGAÇÃO ( PASSIVO EXIGÍVEL)

    SALÁRIOS E ENCARGOS, pela ESSENCIA ou NATUREZA é uma conta da SITUAÇÃO LÍQUIDA ( DESPESA)

  • Essência sob a forma !

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    Ativo: É um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados. Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos.

    Passivo: É uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados.

    Patrimônio Líquido: É a participação residual nos ativos da entidade após a redução de todos os seus passivos.

    Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência subjacente e sua realidade econômica, e não apenas para sua forma legal. (Cespe)

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Demorei um pouco entender, mas entendi...Certíssima!

  • Gabarito certo.

    4.51 (b) as informações fornecidas sobre o ativo ou passivo e sobre quaisquer receitas e despesas relacionadas devem representar fidedignamente a essência da transação ou outro evento do qual resultaram[...]

    2.12 Relatórios financeiros representam fenômenos econômicos em palavras e números. Para serem úteis, informações financeiras não devem apenas representar fenômenos relevantes, mas também representar de forma fidedigna a essência dos fenômenos que pretendem representar. Em muitas circunstâncias, a essência de fenômeno econômico e sua forma legal são as mesmas. Se não forem as mesmas, fornecer informações apenas sobre a forma legal não representaria fidedignamente o fenômeno econômico.

    Fonte: estratégia concursos.

  • Certo. Segundo as normas contábeis atuais, deve prevalecer a essência econômica de uma informação sobre a sua forma legal.

    Fonte: Gran Cursos

  • CERTO

    Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a representar, é necessário que estes sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal.

    A essência das transações ou outros eventos nem sempre é consistente com o que aparenta ser com base na sua forma legal ou artificialmente produzida.

    Este conceito é a base da contabilidade. Mesmo no caso de conflito com as normas emitidas, a preponderância deve ser da representação adequada. 

  • O que seria sua forma legal?

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, o contador deve considerar a essência, em detrimento da forma.

    GAB: CERTO

    Comentário do professor: Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a representar, é necessário que essas transações e eventos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal.

    Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, devese ter atenção para a sua essência e realidade econômica e não apenas sua forma legal.

  • CERTO

    ao classificar, será analisado a essência:

    será que esse item vai me gerar um benefício futuro (ATIVO);

    ou será que esse item irá me gerar uma obrigação decorrente de eventos passados (PASSIVO)

  • Essência prevalece sobre a forma.
  • O CFC estabelece que na aplicação dos Princípios de Contabilidade, há situações concretas e a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais

    PRIMAZIA DA ESSÊNCIA SOBRE A FORMA

  • GABARITO CERTO

    Segundo as normas contábeis atuais, deve prevalecer a essência econômica de uma informação

    sobre a sua forma legal.

  • Atenção Galera

    Essência prevalece sobre a forma.

  • CERTA

    Segundo o CPC 00, Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados. Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos.

    • já que o controle, e não a propriedade jurídica, é determinante para a definição do ativo.

    Questões que ajudam na resposta:

    (TCE-PA/ACE/Ciências Atuariais/2016) Ativo é o conjunto de bens e direitos que resultam de eventos passados e sobre os quais a entidade detém direitos de propriedade que lhe permitem obter benefícios econômicos. (e) 

    (CESPE/19) Para o reconhecimento das máquinas como ativo da ABC S.A., é necessário que a empresa detenha a efetiva propriedade jurídica delas. (e)

    (TCE-PA/ACE/Ciências Atuariais/2016) ativo é o conjunto de bens e direitos que resultam de eventos passados e sobre os quais a entidade detém direitos de propriedade que lhe permitem obter benefícios econômicos. (E)

    (CS-UFG - 2017 - UFG - Auditor)Os conceitos de ativo e passivo identificam os seus aspectos essenciais, mas não especificam os critérios para seu reconhecimento. Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para: a sua essência e realidade econômica e não apenas sua forma legal. (C)

    (CESPE - 2013 - TCE-RO - Contador) O direito de propriedade é condição essencial para que seja configurada a existência de um ativo, o qual surge sempre em decorrência de um direito legal. (e)

    (CESPE-Contador-SESA-ES-2011) Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, o contador deve considerar a essência, em detrimento da forma. (C)

    (CEBRASPE/TJ-AM/Analista Judiciário - Contabilidade/2019) Uma entidade que controla determinado recurso, mas que não detém a sua propriedade, não deve reconhecê-lo como ativo na contabilidade, pois, independentemente de qualquer condição, tal recurso não se enquadra na definição de ativo (E)

  • prevalece a essência sobre a forma

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado na PF e PCDF e tem dificuldade em contabilidade.

    Como tinha muita dificuldade em contabilidade procurei outra forma de revisão além das questões e uma delas que encontrei e está me ajudando demais foi o uso de mapas mentais, não só para leitura, mas também fazendo a técnica de Feynman, que pra quem não conheci consiste basicamente em reproduzir o conteúdo estudado em uma folha em branco sem utilizar a consulta do material, assim oque você não consegue lembrar você reforça com a revisão e acaba fixando ainda mais oque já aprendeu. Usei os mapas mentais do professor Felipeto e são sensacionais, totalmente sistematizados e de uma forma clara e objetiva. Vou deixar o link dos mapas mentais aqui abaixo pra quem tiver interesse.

    Link: https://go.hotmart.com/H52601498S

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • CERTO

    Embora em muitas ocasiões a essência econômica e a forma legal coincidam, para retratar o fenômeno econômico de forma fidedigna, deve-se atentar para a essência subjacente e sua realidade econômica e não apenas para sua forma legal.

  • Primazia da Essência sobre a forma.

    ''Os fracos se vingam, os fortes perdoam, e os superiores ignoram''. 

  • Princípio da Representação Fidedigna

  • Minha contribuição.

    Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a representar, é necessário que essas transações e eventos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal.

    __________________________________________________________________________________________

    Segundo a EC, relatórios financeiros representam fenômenos econômicos em palavras e números. Para serem úteis, informações financeiras não devem apenas representar fenômenos relevantes, mas também representar de forma fidedigna a essência dos fenômenos que pretendem representar. Em muitas circunstâncias, a essência de fenômeno econômico e sua forma legal são as mesmas. Se não forem as mesmas, fornecer informações apenas sobre a forma legal não representaria fidedignamente o fenômeno econômico.

    __________________________________________________________________________________________

    Nesse trecho do CPC 00 (R2) temos o postulado básico da Primazia da Essência sobre a Forma.

    Gabarito: Certo

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K

ID
3396616
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada entidade contratou dois funcionários para a área de vendas no primeiro dia do mês. No dia 15 do referido mês, esses dois funcionários receberam adiantamentos correspondentes a 30% dos salários a que tinham direito no mês. O restante foi pago no quinto dia útil do mês subsequente.

A respeito da situação hipotética apresentada, julgue o item a seguir.

Os adiantamentos pagos aos funcionários no dia 15 do referido mês são considerados fatos modificativos porque reduzem o ativo (saída de caixa) e reduzem o patrimônio (reconhecimento de despesa).

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

    Trata-se de um fato contábil permutativo: reduz o ativo (saída de caixa) e aumenta outro ativo (adiantamento a funcionários).​

  • FATO PERMUTATIVO

    D - ADIANTAMENTO A FUNCIONÁRIOS (DIREITO, ATIVO)

    C - CAIXA/BANCO (ATIVO)

  • Fato Permutativo (Qualitativo)

    D - Adiantamento a funcionário (AC)

    C - Caixa ou Banco ( AC)

  • ERRADO

    Dois erros:

    1- É um fato permutativo

    2- Adiantamentos a funcionários é um DIREITO (Ativo) e não uma despesa.

  • O adiantamento feito aos funcionários é uma conta do Ativo, pois trata-se de um direito que a empresa reconhece em sua escrituração. Respeitando-se o método das partidas dobradas a conta Caixa, ou Bancos, será creditada, pois trata-se de saída de dinheiro (disponibilidades).

  • Já deve haver a provisão para pagamento dos salários no mês subsequente.

    Portanto, trata-se de um fato permutativo (apenas altera os elementos, sem reduzir o patrimônio da entidade):

    Retira-se 30% do passivo (salário integral) e aloca em um ativo (direito da entidade de descontar os 30% quando for pagar os salários, no mês seguinte).

  • não entendi o que o Amigo Rodrigo Fazio, FEZ.. esta pensando como uma empresa pública na qual o salario já esta empenhado no passivo? . a questão apenas trata de um adiantamento. O colega Felino retratou bem:

    Fato Permutativo (Qualitativo)

    D - Adiantamento a funcionário (AC)

    C - Caixa ou Banco ( AC)

  • Não é despesa

  • A questão tem uma contradição. Fato permutativo não altera o PL. É a definição de fato permutativo. Logo esta errada. Vi dessa forma
  • Não houve pagamento com despesa. Apanas pagamento em troca do serviço realizado pelo funcionário.

    correta.

  • A banca gosta muito de confundir os termos adiantamento a funcionário e pagamento de salário, mas ambas são completamente distintas.

    Adiantamento a funcionário: neste caso o funcionário pede aquilo que lhe é devido apenas ao final de um ciclo de trabalho, porém ainda não é seu direito, se torna seu direito quando se completa o ciclo, portanto ao adquirir isso o funcionário adquiri uma obrigação com a empresa e a empresa adquiri um direito junto ao funcionário. Logo adiantamento a funcionário é uma conta do ativo;

    Pagamento de salário: neste caso, o funcionário concluiu um ciclo de trabalho, logo é por direito dele o seu pagamento de salário, e ao empregador cabe a obrigação de cumprir com tal

  • Ocorreu apenas um fato permutativo

    C - Caixa

    D - Adiantamentos

  • Exemplo para o comentário do Jhonata Serra:

    ADIANTAMENTO A FUNCIONÁRIOS

    D - ADIANTAMENTO (+A)

    C- CAIXA/BANCO (-A)

    PAGAMENTO DE SALARIO/PROVISIONAMENTO DA FOLHA DE PAGAMENTO

    D - DESPESA COM SALARIO (-PL)

    C - SALÁRIOS A PAGAR (=P)

    Qualquer erro me notifiquem

  • Comentário foda do professsor, parabéns, QC! Por mais professores assim..

  • Adiantamento é salário pago antecipadamente. Nesse caso não há despesa pois não ocorreu o fato gerador. Há direito da empresa (direito=ativo).

    Só houve permutação entre contas patrimoniais:

    D-adiantamento

    C- caixa

    não alterou o PL, logo, não se trata de fato modificativo.

  • Adiantando de salário fica no Ativo, assim

    C- CAIXA

    D - ADIAN. DE SALÁRIO, ainda não foi considerado despesa.

  • (ERRADO)

    D - Adiantamentos "a" funcionários (Ativo)

    C - Disponível (Ativo)

    FIQUE LIGADO na preposição, muito importante.

  • Fatos Contábeis Permutativos/Compensativos: são os fatos que não alteram a situação do Patrimônio Líquido.

    Fatos Contábeis Modificativos: são os fatos que alteram a situação do Patrimônio Líquido. Podem ser aumentativos ou diminutivos.

    Fatos Contábeis Mistos/Compostos: são os fatos concomitantemente Permutativos e Mistos. Podem ser aumentativos ou diminutivos.

  • (ERRADO)

    ATENÇÃO:

    Adiantamentos à funcionários (Vai gerar um direito para a empresa)

  • Vamos verificar, por meio de um exemplo, como fica o lançamento de um adiantamento de salários:

    Vamos supor que cada funcionário ganhasse R$ 2.000,00 cada, perfazendo um total de R$ 4.000,00.

    Adiantamento do salário, em 30%, no dia 15:

    D: Adiantamento de salários (Ativo Circulante)

    C: Caixa R$ 1.200,00 (Ativo Circulante)

    Podemos perceber no lançamento acima que se trata de um fato contábil permutativo, pois envolve apenas contas patrimoniais, sem afetar o patrimônio líquido da entidade, tendo em vista que o fato gerador da operação ainda não ocorreu.

    Portanto, a assertiva está incorreta.

    Fonte: estratégia

  • Caixa (ativo) - se eu tirei dinheiro do caixa, eu diminuí o ativo, logo é um crédito

    Adiantamento de funcionários (ativo) - se eu adiantei, eu aumentei meu ativo, logo, é um débito

    D e C no ativo (mudei apenas qualitativamente), ou seja, um fato permutativo.

  • 1 - O FATO É PERMUTATIVO.

    2- NÃO HÁ RECONHECIMENTO DE DESPESA COM ESSE ADIANTAMENTO.

    3 LANÇAMENTO:

    D - SALÁRIOS A PAGAR

    C - CAIXA

    4 - HÁ ALTERAÇÃO QUALITATIVA DAS CONTAS.

    5- CASO HOUVESSE ALTERAÇÃO QUANTITATIVAS DAS CONTAS, PODERÍAMOS FALAR DE MODIFICATIVA (AUMENTATIVA OU DIMINUTIVA)

    GABARITO: ERRADO.

  • Fatos contábeis ➜ São todos acontecimentos que provocam alterações qualitativas e/ou quantitativas no patrimônio da empresa, podendo alterar, ou não, a situação líquida patrimonial. Lembre-se que fato contábil e fato administrativo são sinônimos. A classificação dos fatos contábeis é dividida em:

    Fatos Permutativos: aquele que NÃO alteram o valor do patrimônio líquido, visto que representam apenas permuta entre elementos patrimoniais. Ex.: compra de mercadorias a prazo, com juros identificáveis e embutidos.

    Fatos Modificativos: aqueles que ALTERAM o valor do patrimônio líquido. (Envolvem necessariamente contas de resultado: receitas e/ou despesas). NÃO necessitam de permuta entre os elementos patrimoniais. Ex.: venda de mercadoria à vista = fato modificativo aumentativo.

    Fatos Mistos: são aqueles que são simultaneamente permutativos e modificativos. Fato misto só acontece com no mínimo 3 contas. Ex.: recebimento do valor relativo a um título de crédito em atraso, acrescido de juros

    Atos AdministrativosNÃO são contabilizados, mas podem gerar contabilização no futuro ➜ Ex: Aval, fiança, contratação de empregado, pedido de orçamento. 

    Gabarito: Errado. No caso da questão não houve pagamento com despesa, apenas pagamento em troca do serviço realizado pelo funcionário. Portanto é um fato permutativo. Pois a apropriação de despesas (reconhecimento das despesas) será no dia 31 quando fecha o mês e não no dia 15.

  • EX: Salário é de R$ 1000.

    D: Adiantamento aos funcionários (AC) -> um direito foi criado, débito aumenta ativo.

    C: Caixa (AC)-> crédito diminui ativo.

  • Minha contribuição.

    Fatos contábeis

    Permutativos: São os fatos que não alteram o Patrimônio Líquido;

    Modificativos: São os fatos que alteram o Patrimônio Líquido. Podem ser aumentativos ou diminutivos;

    Mistos ou Compostos: São os fatos que envolvem simultaneamente um fato permutativo e um fato modificativo.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • D-adiantamento salarial(A)

    C-caixa(A)

  • Conta Contábil:

    1 - Ativo Circulante

    1.1 - Créditos de Funcionários

    1.1.1 - Adiantamento de Salários

    Adiantamento:

    C - Caixa | Banco

    D - Adiantamento de Salários (AC)

    Fato Permutativo/Qualitativo/Compensatório | Lançamento de primeira fórmula.

    Reconhecimento da Despesa:

    C - Adiantamento de Salários

    D - Despesas com pessoal (salários e ordenados)

    Fato Modificativo-diminutivo | Lançamento de primeira fórmula.

    Gabarito errado.

  • Lançamento no dia 15 do mês corrente

    D - Adiantamento de salários

    C- Caixa

    Lançamento dia 30 do mês corrente.

    D- Despesa com salários (fato modificativo)

    C- Salários a pagar

    C- Adiantamento de salários

    Lançamento no dia 05 do mês subsequente

    D- Salários a pagar

    C- Caixa

  • Não reduz o ativo.

    Se eu ADIANTEI OS SALÁRIOS, terei uma SAÍDA DE CAIXA ( DIMINUIÇÃO DOS BENS ) e um DIREITO sobre o serviço a ser prestado pelo funcionário.( AUMENTO DOS DIREITOS ). NO MESMO VALOR.

    Logo o meu ATIVO não sofre alteração alguma.

  • Quando for o adiantamento de uma obrigação será conta do ativo. Quando for o adiantamento de um direito será conta do passivo.

    Nesse caso, como houve uma antecipação da obrigação será conta do passivo e não conta de despesa.

    C- caixa

    D- adiantamento de funcionários

  • Peguei o comentário do professor do QC e dei uma alterada colocando valores para ficar mais claro

    Vamos supor que a empresa tenha 100.000 reais de despesa com os salários dos funcionários

    Dia 15 do mês

    Concessão de adiantamento aos empregados.

    D- adiantamento de salários (ATIVO)-----30.000 (É um direito da empresa, agora os funcionários terão de pagar à empresa com o serviço deles)

    C- caixa (30% dos salários)-----30.000

    Último dia do mês

    Reconhecimento do fato gerador de salários, neste momento reconhecemos uma despesa para a empresa.

    D – despesa de salários (100% dos salários)--------100.000

    C- adiantamento de salários (30% dos salários)---30.000 (Eu credito o direito que eu tinha antes. Afinal, os funcionários já me pagaram o que deviam, com o serviço deles)

    C- salários a pagar (70% dos salários)------------------70.000

    Quinto dia útil do mês subsequente.

    Pagamento do salário do mês anterior

    D- salários a pagar------------------70.000

    C- caixa (70% dos salários)----70.000

    Juntando todas as informações:

    O pagamento do adiantamento é o pagamento da despesa de salários, antes do fato gerador, acarretando no registro de uma despesa antecipada (direito) que é uma conta do ativo. Sendo assim, o fato envolve duas contas do ativo, fato permutativo. Outro erro na questão está em afirmar que o fato envolverá uma conta de resultado.

    Gabarito do professor: ERRADO.

  • A banca gosta muito de confundir os termos adiantamento a funcionário e pagamento de salário, mas ambas são completamente distintas.

    Adiantamento a funcionário: neste caso o funcionário pede aquilo que lhe é devido apenas ao final de um ciclo de trabalho, porém ainda não é seu direito, se torna seu direito quando se completa o ciclo, portanto ao adquirir isso o funcionário adquiri uma obrigação com a empresa e a empresa adquiri um direito junto ao funcionário. Logo adiantamento a funcionário é uma conta do ativo;

    Pagamento de salário: neste caso, o funcionário concluiu um ciclo de trabalho, logo é por direito dele o seu pagamento de salário, e ao empregador cabe a obrigação de cumprir com tal.

    D - ADIANTAMENTO A FUNCIONÁRIOS (DIREITO, ATIVO)

    C - CAIXA/BANCO (ATIVO)

  • Não tem que se falar em fato modificativo, pois o salário seria pago de qualquer jeito apenas houve uma antecipação de pagamento, agora, se por ventura houvesse um pagamento de juros, nesse caso, haveria sim um fato Modificativo com redução de PL.

    Portanto, Gabarito Errado.

  • Adiantamento de salário: Fato permutativo.

    1) Saída de caixa (-Ativo);

    2) Adiantamento de funcionários é um direito da empresa face ao empregado. (+Ativo)

    Não há alteração no Patrimônio líquido, apenas uma troca/ permuta.

    Questão correta.

  • Os adiantamentos pagos aos funcionários podem ser contabilizados da seguinte maneira:

    D – Adiantamentos a funcionários (Ativo)

    C – Caixa (Ativo)

    Trata-se de um fato permutativo e não fato modificativo, pois configura apenas trocas,

    permutas, entre bens do ativo, sem que haja alteração no valor total do patrimônio líquido e

    contas de resultado.

    Portanto, item errado.

  • SALÁRIOS : 20.000

    Considerando salários sendo pagos no dia 30 do mesmo mês ao final do dia.

    DIA 01/01

    ...

    DIA 15/01

    NO ADIANTAMENTO (50%)

    C - CX/BCM = 10.000

    D - ADIANTAMENTO DE SALÁRIO = 10.000

    ..

    DIA 30/01

    NO PAGAMENTO

    C - CX/BCM = 10.000

    C - ADIANTAMENTO DE SALÁRIO = 10.000

    D - DESPESA COM SALÁRIO = 20.000

  • D - Adiantamento de salário(direito - ativo circulante)

    C - Caixa

    30/x0

    D - Despesa com salário

    C - Adiantamento de salário

    C - Salário a pagar

  • O reconhecimento do salário pode se dar em 3 momentos:

    1º ADIANTAMENTO DE SALÁRIO - PERMUTATIVO

    2º APROPRIAÇÃO DA DESPESA - MODIFICATIVO

    3º PAGAMENTO DE SALÁRIO - PERMUTATIVO.

    Lembre que somente na apropriação haverá de fato MODIFICAÇÃO no PL. Isso é o que preconiza o regime de Competência: o registro deverá ocorrer independentemente do efetivo pagamento.

    Bons estudos!

  • Gravem isso, quando a questão falar de pagamentos antecipados, isso gerará um direito para a empresa, e será feito pelo regime de COMPETÊNCIA. E assim, registrado mês a mês.

  • Lançamentos

    Adiantamento

    D: Adiantamento de salário (+ ativo)

    C: ativo (- ativo)

    Nesse caso o fato é permutativo, houve apenas uma permuta no ativo circulante.(caso da questão)

    Apropriação desse adiantamento, ou seja, quando o pagamento for pago lá no dia 01 ou dia 05 por exemplo.

    D: despesa de salário (- resultado)

    C: adiantamento de salário (- ativo)

    Na apropriação o fato é misto.

  • Minha contribuição: quando a questão fala sobre o pagamento adiantado, ela está se referindo a despesas antecipadas, o que impacta diretamente no lado ativo do patrimônio. Em outras palavras, despesas antecipadas está dentro de direitos, que são recursos que a empresa tem a receber ou recuperar junto a terceiros. Por isso, não não reduzem o ativo, tampouco o patrimônio, visto que não se classifica como despesa.

  • Operações Possíveis com Funcionários:

    > Adiantamento:

    C - Caixa/Bancos 50.000

    D - Adiantamento a funcionários 50.000

    Fato Permutativo | 1° Fórmula.

    > Reconhecimento/Apropriação da Despesa:

    D - Despesa com salários 150.000

    C - Salários a pagar 150.000

    Fato modificativo diminutivo | 1° Fórmula.

    > Baixa no Desconto:

    C - Adiantamento a funcionários 50.000

    D - Salários a pagar 50.000

    Fato Permutativo | 1° Fórmula.

    > Pagamento Propriamente dito:

    D - Salários a pagar 100.000

    C - Caixa/Banco 100.000

    Fato Permutativo | 1° Fórmula.

    Gabarito errado.

  • Os adiantamentos pagos aos funcionários podem ser contabilizados da seguinte maneira:

    D – Adiantamentos a funcionários (Ativo)

    C – Caixa (Ativo)

    Trata-se de um fato permutativo e não fato modificativo, pois configura apenas trocas, permutas, entre bens do ativo, sem que haja alteração no valor total do patrimônio líquido e contas de resultado.

    Portanto, item errado.

  • Trata-se de um fato contábil permutativo:

    aumenta um direito da empresa (adiantamento a funcionários).

    reduz o ativo (saída de caixa)

    Lançamento:

    D: adiantamento a funcionário

    C: Caixa

  • Com o adiantamento do salário (retirada de R$ da conta CAIXA) adquirimos um DIREITO DE USO dos serviços do funcionário para a empresa (então incluímos esse direito p/ a empresa na CONTA ADIANTAMENTO DE FUNCIONÁRIOS - no mesmo valor do adiantamento).

    Percebe-se que a retirada do caixa virou um direito de uso, ou seja, apenas permutamos os valores, não modificamos nenhum valor

  • Adiantamento Salarial

    D- Adiantamento Salarial (Ativo)

    C- Caixa (Ativo) ------------------------------------------ xxx

    Baixa do Adiantamento Salarial

    D- Salários a pagar (P)

    C- Adiantamento Salarial (Ativo) ----------------- xxx

    Ambos são fatos permutativos.

    GAB: ERRADO

  • Adiantamento Salarial

    D- Adiantamento Salarial (Ativo)

    C- Caixa (Ativo) ------------------------------------------ xxx

    Baixa do Adiantamento Salarial

    D- Salários a pagar (P)

    C- Adiantamento Salarial (Ativo) ----------------- xxx

    Ambos são fatos permutativos.

    GAB: ERRADO

  • CEBRASPE - CENTRO BRASILEIRO DE PEGADINHAS

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO: 

    https://www.youtube.com/watch?v=yfWGhBLy9EY

     

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1BzpyOnwB3L-u5Ed1NpPJb9Med7cesVbi/view?usp=sharing

  • Errado. O registro contábil é o seguinte:

    D – Adiantamentos de salários – ativo circulante

    C – Banco – ativo circulante

    Não há alteração no valor do ativo. Desse modo, o fato é permutativo.

  • Adiantamentos se torna direitos de receber o serviço do funcionário.

  • Não é despesa porque não incorreu em despesa, a despesa com empregados aparece quando completado o mês. No caso em questão o lançamento é o seguinte:

    Adiantamento

    D - Adiantamento de salário 500 (aumenta ativo - direito)

    C - Caixa 500 (diminui ativo)

    Fato permutativo de 1º fórmula

    Dia 30/xx

    D - Despesa com salário 1000 (despesa)

    C - Salário a pagar 1000 (aumenta passivo)

    Fato modificativo diminutivo de 1º fórmula

    Dia 05/xx (dia do pagamento)

    D - Salário a pagar 1000 (diminui passivo)

    C - Adiantamento de salário 500 (diminui ativo)

    C - Caixa 500 (diminui ativo)

    Fato permutativo diminutivo de 2º fórmula

  • ERRADO.

    É apenas um fato permutativo, pois a despesa com salários só deve ser reconhecida no ultimo dia do mês.

  • D - Adiantamento de salários (AC)

    C - Caixa (AC)

    Fato permutativo | Qualitativo | Compensatório - Lançamento de primeira fórmula.

    Obs.: O fato modificativo diminutivo será reconhecido no ato da baixa do adiantamento:

    D - Salários (Despesa)

    C - Adiantamento de Salários (AC)

    Gabarito errado.

  • Errado.

    O adiantamento a funcionários é uma DESPESA ANTECIPADA, ou seja, conta do ATIVO.

    Dessa forma, saiu dinheiro do Caixa/Banco (ATIVO) e a empresa fez esse pagamento antecipadamente (possuindo um DIREITO).

    Lançamento:

    D - Adiantamento a funcionários (despesa antecipada - Ativo)

    C - Caixa/Banco (Ativo)

    Logo, trata-se de um fato PERMUTATIVO.

  • Fato PERMUTATIVO não altera a SL.

  • Gostaria que o QC criasse uma forma de grifarmos (marca texto) nas questões. Seria bacana.

  • Fato modificativo altera a SL 100%, também pode ser chamado de fato quantitativo.

    2.1 Aumento de Ativo; alugueis a receber geram lucro de 100% e não tem despesa.

    2.2 Redução do passivo.

  • Errado.

    O fato em análise diz respeito ao pagamento de folha salarial, mas apresenta um adiantamento antes que haja seu reconhecimento, por essa razão, podemos dividi-lo em rês momentos distintos:

    1) Contratação;

    Trata-se de um ato administrativo, sem qualquer movimento no patrimônio.

    2) Adiantamento ocorrido no dia 15;

    C: Caixa (Ativo)

    D: Adiantamento (Ativo)

    3) O reconhecimento/apropriação da despesa com salários.

    C: caixa (Ativo)

    D: despesa com salários (PL)

    C: Adiantamento (Ativo)

    A questão está se referindo ao nº 2, tratando-se de um fato permutaivo.

  • Gab.: E

    1000 reais é o salário, eu adiantei 300, por exemplo

    • No dia 15 vai gerar esta contabilização:

    D - Adiantamento encargos salariais (ativo circulante) - 300

    C - Caixa (Ativo circulante) - 300

    • Da apropriação no fim do mês (só vai reconhecer despesa aqui, o resto é conta patrimonial)

    --> Fato gerador ocorreu (você vai apropriar pelo valor cheio)

    D - Despesa com encargos salariais - 1000 (despesa passivo)

    C - Salários a pagar - 1000 (obrigação com terceiros)

    • Da entrega no 5º dia

    D - salários a pagar - 1000

    C - adiantamento de encargos salariais - 300

    C - Caixa - 700 (só saiu 700 do meu caixa no 5º dia, até porque eu adiantei 300 né?)

  • Os professores ensinam a fazer feijão com arroz no material teórico, mas na prova cobram crepe haddock. Ou seja, os professores são nossos maiores inimigos.

  • O fato envolve duas contas do ativo, fato permutativo. Outro erro na questão está em afirmar que o fato envolverá uma conta de resultado.

  • É um fato permutativo.

  • ERRADO

    Trata-se de Fato Permutativo, só será Modificativo após o reconhecimento da Despesa. (final do mês)

    D - Adiantamento de salário (direito - Ativo)

    C - Caixa (Ativo)

  • Sai do Caixa (disponibilidades) e entra na conta Adiant. de Salários (direitos).

  • Quando uma empresa adianta uma obrigação, consequentemente, gera-se um DIREITO para a empresa.

  • Pagamento de salário não reduz PL

  • Exemplo: Adiantar 10 mil a um funcionário

     

    No momento do adiantamento

     

    D - Adiantamento de salários (ATIVO) 10K

     

    C - Caixa (ATIVO) 10K

     

     

    Na apropriação da folha de pagamento

     

    D - Despesa com salários (DESPESA) 10K

     

    C - a adiantamento de salários (ATIVO) 10K

  • Adiantamento me gera um direito/ativo. D

  • fato permutativo entre elementos do ativo.

    D- pagamento antecipado (despesa antecipada)

    c- caixa

    o reconhecimento da despesa dar-se-á com a ocorrência do fato gerador. (decorrido a prestação de serviço do funcionario)

    D- Despesa com funcionário

    C-pagamento anteipado.

    • nessa situação eu tenho um fato modificativo diminutivo, com um reconhecimento de uma conta de resultado (despesa) e a baixa de uma conta patrimonial(direito, pagamento antecipado)

  • É UM FATO PERMUTATIVO, POIS ENVOLVEU APENAS CONTAS DO ATIVO E NAO HOUVE ALTERAÇÃO DO PL.

  • A apropriação da despesa acontecerá com a ocorrência do fato gerador, ou seja, no fim do mês. Suponha um salário de R$1000.

    No dia 15 do rererido mês

    D: Adiantamento de clientes

    C: Disponível (300)

    ------------------------------------------------------

    No fim do mês, ocorrerá a apropriação da despesa

    D: Despesa com aluguel

    C: Salários a pagar (1000)

    ---------------------------------------------------------

    No quinto dia útil do mês subsequente

    D: Salários a pagar 1000

    C: Adiantamento com salários 300

    C: Disponível 700

  • Fato Permutativo entre elementos do ativo.

    D- pagamento antecipado (despesa antecipada)

  • Gabarito ERRADO.

    "Reconhecimento de despesa" significa, em bom português, "devo, não nego, pago quando puder".

    Se houve pagamento, de cara dá para concluir que não se refere a um reconhecimento de despesa. Na verdade, houve um débito em pagamento antecipado (despesa antecipada) e um crédito em caixa/bancos. Fato permutativo, mas em termos diversos dos suscitados na questão.

  • GABARITO ERRADO

    No momento em que é feito o adiantamento ao funcionário, não há modificação do patrimônio líquido, uma vez que ocorre a saída do dinheiro e é registrado, em contrapartida, o direito em relação ao funcionário, uma vez que ele está sendo pago antes de prestar o serviço.

  • E os crimes referentes aos cofres públicos? corrupção ... São os nerds que vão encontrar os erros, por isso que tão cobrando pesado em contabilidade. Ou vc acha que pode apontar a arma pra quem você quiser lá dentro e obrigar a confessar? Estuda sem choro

  • adiantamento gera um direito...

    espero ajudar.

  • "Os adiantamentos pagos aos funcionários no dia 15 do referido mês são considerados fatos modificativos porque reduzem o ativo (saída de caixa) e reduzem o patrimônio (reconhecimento de despesa)."

    Além de tudo que a galera já informou, um lançamento modificativo diminutivo reduz o patrimônio LÍQUIDO! A gente já viu em uma par de questão da CEBRASPE mostrando que é diferente falar em Patrimônio e Patrimônio Líquido.

    Nos vemos na ANP!

  • Ma se os funcionários já haviam trabalhado 15 dias, o fato gerador já não ocorreu?
  • Folha de Pagamento existem 3 momentos, conforme exemplo a seguir:

    Ex: TOTAL DO SALÁRIO R$20.000

    ADIANTAMENTO DE SALÁRIOS (CASO DA QUESTÃO)

    C: CAIXA (ativo) R$6.000,00

    D: ADIANTAMENTO DE SALÁRIOS (ativo) R$6.000,00

    FATO PERMUTATIVO

     

     

    APROPRIAÇÃO DA DESPESA DE SALÁRIOFINAL DO MÊS (FATO GERADOR, porque foi quando efetivamente os funcionário trabalharam)

    C: SALÁRIO A PAGAR (passivo) R$20.000,00

    D: SALÁRIO (despesa) R$20.000,00

    FATO MODIFICATIVO

    PAGAMENTO DOS SALÁRIOS RECONHECIDOS - 5º dia útil do mês subsequente, por exemplo. Ocorre o pagamento pelo período trabalhado

    C: CAIXA (ativo) R$14.000,00

    C: ADIANTAMENTO SALÁRIOS (ativo) R$6.000,00

    D: SALÁRIOS A PAGAR (passivo) R$20.000 

    FATO PERMUTATIVO

  • Todo adiantamento que vc fizer é um DIREITO!

  • errado

    é permutativo

    adiantamento de funcionário = despesa antecipada (ativo) D

    caixa (ativo) C

  • Errado: São fatos permutativos, ou seja, não alteram o valor do PL, constituindo apenas permutações entre os elementos patrimoniais.

  • Errado: São fatos permutativos, ou seja, não alteram o valor do PL, constituindo apenas permutações entre os elementos patrimoniais.

  • ERRADO.

    A banca gosta de confundir o PAGAMENTO com a APROPRIAÇÃO do salário (da mesma forma ocorre com o adiantamento do salário). Lembrar que somente na apropriação haverá conta de resultado (despesa de salário).

    A questão fala em adiantamento de salários, portanto, só envolve contas patrimoniais. Além do mais na APROPRIAÇÃO do adiantamento haverá fato misto e não modificativo, por isso está incorreta de todo modo.

    Adiantamento de salário:

    D - adiantamento de salários

    C- caixa

    (1ª fórmula - permutativo)

    Apropriação do adiantamento:

    D-despesa de salários

    C-adiantamento de funcionários

    C-salários a pagar

    (2ª fórmula - misto diminutivo)

    OBS: algumas pessoas falaram em modificativo, mas como envolve 3 contas é fato misto.

    Fonte: meus resumos

  • é permutativo

    adiantamento de funcionário = despesa antecipada (ativo) D

    caixa (ativo) C

    devido ao regime de competÊncia só vai ser um fato modificativo quando ocorrer o fato gerador do pagamento do salário em que aí sim irá ser apropriada ( reconhecida) a despesa

  • Gab: Errado

    Os adiantamentos pagos são fatos permutativos!

    Importante lembrar os três lançamentos...

    No momento do adiantamento de salário:

    D - Adiantamento salarial

    C - Disponível (caixa/banco)

    Fato permutativo

    Apropriação da despesa com salários (ao final do mês):

    D - Salários (ou Despesa com salários)

    C - Salários a pagar

    Fato modificativo

    (CESPE) A apropriação de despesa com salários, ao final do mês, proporciona um acréscimo ao saldo do passivo circulante e um decréscimo ao resultado do exercícioCerto

    Pagamento dos salários reconhecidos:

    SEM adiantamento

    D - Salários a pagar

    C - Disponível (caixa/banco)

    Fato permutativo

    (CESPE) No momento do pagamento dos salários apropriados, deverá ocorrer um débito no passivo circulante e um crédito no disponívelCerto

    COM adiantamento

    D - Salários a pagar

    C - Adiantamento salarial

    C - Disponível (caixa/banco)

    Fato permutativo

  • Gabarito: errado

    Alguns lançamentos sobre pagamento de salário e adiantamento de salários:

    ADIANTAMENTO DE SALÁRIO

    C- caixa

    D- adiantamento de salário

    APROPRIAÇÃ DA FOLHA DE PAGAMENTO

    D- despesas de salário

    C- salários a pagar

    PAGAMENTO DA FOLHA

    D- salários a pagar

    C- caixa

    PODE SER QUE A APROPRIAÇÃO E O PAGAMENTO SEJA REALIZADO NO MESMO MOMENTO,LOGO :

    D- despesas de salário

    C- caixa

  • Adiantamento de funcionário NÃO é DESPESA e nem EMPRÉSTIMO.A empresa passa a adquirir um DIREITO.

  • Em relação a lançamentos de folhas de pagamento, somente no momento da apropriação do salário que será fato modificativo.

  • Permutativo, pois surge o direito de receber o serviço,

  • Permutativo, pois surge o direito de receber o serviço,

  • D - ADIANTAMENTO DE SALÁRIO (ATIVO)

    C - CAIXA (ATIVO)

    PERMUTATIVO.

  • Questão que envolve conhecimento dos fatos contábeis e das contas contábeis. 

    A teoria contábil classifica os fatos contábeis em três grupos, conforme o seu impacto no patrimônio: permutativos, modificativos e mistos. 

    Os fatos permutativos não alteram o valor do patrimônio líquido (quantitativamente), mas o alteram apenas qualitativamente. Uma permuta é uma “troca de lugares" com os valores, entre contas do mesmo grupo (dentro do ativo ou dentro do passivo). 

    Já os fatos modificativos alteram o patrimônio líquido em quantidade, e não meramente em qualidade. 

    Os fatos mistos são permutativos e modificativos ao mesmo tempo. 

    Na contabilidade, quando se fala em “funcionários", temos basicamente 3 situações: 

    - Adiantamento a funcionários – é um ativo, pois representa um direito da empresa. Houve desembolso de dinheiro, mas como não houve reconhecimento da despesa ainda, fica registrado como um direito patrimonial, no ativo;
    - Despesa com salários – é o reconhecimento no resultado (não é no Balanço) da despesa com os funcionários a título de salário, em determinado período. Não significa que houve pagamento;
    - Salários a Pagar – É a obrigação da empresa com relação aos seus funcionários a título de salário. 

    O “adiantamento a funcionários" é, portanto, um fato permutativo, pois há saída de caixa (diminui o ativo) e ao mesmo tempo, há o registro em uma outra conta de ativo, no mesmo valor (aumenta o ativo). Ou seja, eu diminuo e aumento, o mesmo grupo, no mesmo valor. 

    Observe que, nesse momento, não há reconhecimento de despesa, e por isso, não há impacto no resultado. A despesa só é reconhecida ao final do período, no caso, no final do mês.
    Portanto, gabarito ERRADO. 

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Gab. ERRADO!

    O lançamento contábil será da seguinte forma:

    D - Despesa antecipada => Ativo (aumentando);

    C - Caixa => Ativo (diminuindo).

    Dessa forma, "os adiantamentos pagos aos funcionários no dia 15 do referido mês são considerados fatos permutativos porque envolve somente contas do ativo".

    Agregando conhecimento:

    Permutativo / Compensativo / Qualitativo: Não alteram o valor contábil do patrimônio líquido, ou seja, não alteram quantitativamente a situação líquida.

    É o fato contábil no qual contas patrimoniais.

     

    1 - O impacto de um fato permutativo pode ser somente em contas do ativo, ex.:

    I – Compra à vista de estoque (aumenta o estoque e diminui o dinheiro no banco).

    D – Estoque.

    C – Banco.

    2 - O impacto de um fato permutativo pode ser em contas do ativo e do passivo, ex.:

    I – Compra de máquina a prazo (aumenta o ativo e aumenta o passivo).

    D – Máquinas.

    C – Contas a pagar.

    3 - O impacto de um fato permutativo pode ser em contas do próprio patrimônio líquido, sem alterá-lo quantitativamente, ex.:

    I – Aumento do capital social com reservas.

    D – Reserva.

    C – Capital social.

    Modificativo ou quantitativo: Aumentam ou diminuem o patrimônio líquido, afetando para mais ou para menos a situação líquida da empresa.

    É o fato contábil no qual contas de resultado.

     

    1 - Fato modificativo diminutivo: altera a SL para menos, diminuindo o ativo ou aumentando o passivo.

    I – Pagamento de despesa com aluguel corrente (diminui a situação líquida e diminui o ativo).

    D – Despesa com aluguel.

    C – Banco.

    2 - Fato modificativo aumentativo: altera a SL para mais, aumentando o ativo ou diminuindo o passivo.

    I – Registro da receita corrente de aluguel (aumenta o ativo e a situação líquida).

    D – Caixa.

    C – Receita de aluguel.

     Fato misto: É a união dos dois acima, ou seja: contas patrimoniais e contas de resultado.

    Deverá ter no mínimo 3 contas envolvidas na transação e uma delas afetar a situação líquida.

    1 - Fato misto diminutivo: altera contas do ativo e/ou do passivo diminuindo a situação líquida da empresa.

    I – Pagamento de duplicata no valor de $100 com juros de $10. (Diminui o ativo, diminui o passivo e diminui a situação líquida).

    D – Duplicatas a pagar – 100.

     D – Juros pagos – 10.

    C – Banco conta movimento – 110.

    2 - Fato misto aumentativo: altera contas do ativo e/ou do passivo aumentando a situação líquida da empresa.

    I – Recebimento de duplicata no valor de $100 com juros de $10. (Aumenta o ativo, diminui o ativo e aumenta a situação líquida).

    D – Caixa – 110.

    C – Juros recebidos – 10.

    C – Duplicatas a receber – 100.

     

    Fonte: Vozes da minha mente e meus resumos.

  • O adiantamento de salários é considerado um fato permutativo, conforme lançamento abaixo:

    D – Adiantamento de Salários ( ↑ Ativo Circulante)

    C – Caixa ( ↓ Ativo Circulante)

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • Adiantamento de salário é um fato permutativo.

    C - Caixa (Saída de recursos para pagar os funcionários)

    D - Adiantamento de salário ( Agora possuo o direito de exigir que eles trabalhem até o fim do mês ahaha)

    Gab: Errado.

  • ADIANTAMENTO DE SALÁRIO NÃO É DESPESA!!!!

    ADIANTAMENTO DE SALÁRIO NÃO É DESPESA!!!!

    ADIANTAMENTO DE SALÁRIO NÃO É DESPESA!!!!

    ADIANTAMENTO DE SALÁRIO NÃO É DESPESA!!!!

    ADIANTAMENTO DE SALÁRIO NÃO É DESPESA!!!!

    ADIANTAMENTO DE SALÁRIO NÃO É DESPESA!!!!

  • D - Adiantamento de Salário (ATIVO)

    C - Caixa (ATIVO)

    Permutativo

  • ALTERNATIVA ERRADA. No caso específico da questão, prevê-se o pagamento de adiantamento dos salários dos funcionários para a área de vendas, correspondente a 30% do salários a que têm direito.

     

    Para facilitar a visualização, vamos pressupor que o salário individual de cada um dos funcionários seja de R$ 1.000,00 cada e que o adiantamento foi de R$ 300,00 (30%). O lançamento ficaria da seguinte maneira:

     

    1º Lançamento - adiantamento de salários

    • D - Adiantamento de Salários (AC) - R$ 600,00
    • C - Caixa/Bancos (AC) - R$ 600,00

     

    Quando da quitação integral dos salários, no quinto dia útil do mês subsequente, o lançamento contábil será o seguinte:

     

    2º Lançamento - quitação de salários

    • D - Despesas de salários (resultado) - R$ 2.000,00
    • C - Adiantamento de Salários (AC) - R$ 600,00
    • C - Caixa/Bancos (AC) - R$ 1.400,00

    Pelos lançamentos acima, podemos concluir pela incorreção da assertiva, uma vez que a antecipação dos salários (1º lançamento) é fato contábil permutativo por envolver somente contas patrimoniais.

     

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
3396619
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada entidade privada adquiriu, para revenda, mercadorias pelo valor de R$ 500.000. Com base nesse montante, o fornecedor cobrou, ainda, 10% referentes aos tributos não recuperáveis e 5% de frete para entrega.

A partir dessas informações, julgue o item a seguir.

O gestor contábil deve contabilizar as mercadorias como ativo circulante ao custo de R$ 550.000.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

    O valor correto do ativo circulante é de R$ 575.000, pois o montante pago pelo frete deve compor seu custo de aquisição.

    Na situação: R$ 500.000 + R$50.000 + R$25.000 = R$575.000.

    Conforme determina o Conselho Federal de Contabilidade: NBC TG 16 (R2) – ESTOQUES 11.

    O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

  • ERRADO

    Tributos não recuperáveis e o frete sobre a compra entra para o custo.

    Mercadorias R$ 500

    Tributos Não Recuperáveis R$ 50

    Frete sobre compra R$ 25

    TOTAL R$ 575

  • ALTERNATIVA ERRADA. A questão trata a respeito da contabilização de custos no valor dos estoques, nos termos do Pronunciamento Técnico CPC 06.

     

    Neste sentido, é estabelecido, no item 11 da norma, que o custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

     

     

    Tendo por base essas orientações iniciais, vamos aos cálculos.

     

    Mercadorias: R$ 500.000,00

    ( + ) Tributos por fora não recuperáveis: R$ 50.000,00

    ( + ) Frete para entrega: R$ 25.000,00

    Valor reconhecido nos estoques: R$ 575.000,00

    Fonte: TEC CONCURSOS

  • Frete na compra de mercadorias - Integra o CMV

    Frete na venda de mercadorias - Despesa operacional com entrega.

    Impostos não recuperáveis integram o CMV.

    Impostos recuperáveis serão classificados no AC/ANC.

    Determinada entidade privada adquiriu, para revenda, mercadorias pelo valor de R$ 500.000. O fornecedor cobrou, ainda, 10% referentes aos tributos não recuperáveis e 5% de frete para entrega.

    10% de 500 = 50.000

    5% de 500 = 25.000

    Como os dois valores agregam o valor da mercadoria, temos que o valor a ser registrado no ativo circulante (AC) - Estoques/Mercadoria = 575.000

  • O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. 

    Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16 o custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. 

    Assim:

    Preço de Aquisição R$ 500.000

    ( + ) Tributos Não Recuperáveis R$ 50.000

    ( + ) Frete R$ 25.000

    ( = ) Custo de Aquisição R$ 575.000

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • A questão trata de contabilização de mercadorias em estoque. Sobre este tema, o inciso II do Art. 183 da Lei 6.404/76 e alterações, dispõe da seguinte forma:

    II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;

    Sobre o mesmo tema, o pronunciamento CPC 16 – Estoques traz a seguinte redação:

    Mensuração de estoque

    9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.  

    Custos do estoque

    10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

    Custos de aquisição

    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    Após as citações acima, vamos calcular o valor de registro das mercadorias em estoque, ou seja, seu custo de aquisição.




    O valor de registro, como exposto acima, é o custo de aquisição, desta forma o valor a ser contabilizado é 575.000, o que torna a alternativa incorreta.


    Gabarito do professor:  ERRADO.
  • Mercadorias : R$ 500.000

    10% impostos não recuperáveis: R$ 50.000

    5% de frete: R$ 25.000

    Preço da Mercadoria a ser registrada: R$ 575.000

  • Será feito desta maneira.

    Frete 5 %:

    Impostos pago pela empresa conforme a questão narra de 10 %:

    Valor de compra: 500.000,000

    500*5: 525

    Imposto: 500*10: 50

    Total: 575,00. Esse será o valor contabilizado.

  • Errado

    Ativo Circulante - segundo o Art. 179 da L6404 serão classificados:

     - As disponibilidades

     - Os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente

     - as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte

    Mercadorias: R$ 500.000,00

    ( + ) Tributos por fora não recuperáveis: R$ 50.000,00

    ( + ) Frete para entrega: R$ 25.000,00

    Valor reconhecido nos estoques: R$ 575.000,00

  • Sempre caio nessa questão, se o tributo é não recuperável soma , se é recuperável subtraí.

  • O custo do estoque inclui todos os gastos necessários para colocar o estoque nas condições determinadas pela administração:

    Custo do Estoque = Preço + Tributos Não Recuperáveis + Frete

    Custo do estoque = 500.000 + 50.000 + 25.000 = 575.000 

    GABARITO: ERRADO

  • CMV:

    Tributos Não Recuperáveis - SOMA

    Tributos Recuperáveis - SUBTRAI

  • Mensuração do estoque- custos de aquisição:

    Preço de Compra

    (+) impostos não recuperáveis

    (+) custos de transporte (frete), seguro, manuseio

    (+) outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços

    (-) Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes

    (-) Impostos recuperáveis 

  • ERRADO

    valores que incorporam no custo do valor da mercadoria :

    O frete sobre compras (+)

    tributos não recuperais(+)

    seguros sobre compras(+)

    não incorporam :

    abatimentos -

    tributos recuperais -

    ---------------------------------------------------------------------------------------

    mercadorias---->= valor da mercadoria + tributos não recuperáveis + frete

    mercadorias----> = 500.000 + 50.000 + 25.000 = 575.000  

  • Cálculo do custo do estoque:

    Preço + Tributo NÃO-recuperável+Frete

    500.000 + 50.000 + 25.000

    575.000

    E

  • Gabarito: errado

    Custo do Estoque = Preço + Tributos Não Recuperáveis + Frete Custo do estoque = 500.000 + 50.000 + 25.000 = 575.000 

    Obs: lembrando que somente os tributos NÃO RECUPERÁVEIS serão acrescidos no estoque, os recuperáveis serão deduzidos.

    tributos não recuperáveis= é cumulativo , não realiza a compensação.

  • Errado

    CUSTO DE ESTOQUE: PREÇO DE COMPRA (LIQUÍDO) + IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO + OUTROS TRIBUTOS (EXCETO RECUPERÁVEIS)+ SEGUROS+FRETES

    FICA 575. NÃO 550

  • Tributos não recuperáveis e frete pago pelo comprador serão adicionados ao custo de aquisição da mercadoria.

    Mercadoria - 500.000

    Tributos não recuperáveis - 50.000

    Frete - 25.000

    D - Estoque 575.000

    C - Caixa 575.000

  • Sabe aquela conversa que o vendedor usa para justificar o preço alto de determinado produto?

    Éhhh rapaz... Mas eu pago o frete, o imposto, o seguro da carga, o custo de estocagem...

    Tudo o que ele disser será essa soma aí da questão.

    ...

    Por isso o custo Brasil é tão alto.

  • Fórmula mágica para decorar e NUNCA MAIS ERRAR!

    C.L = V.M + Imp. ñ Rec. - Imp. Rec. - (D, D, A) + *(F, S)*

    Legenda:

    C.L = Compras Líquidas.

    V.M = Valor da Mercadoria (valor pago)

    Imp. ñ Rec. = Impostos não recuperáveis.

    Imp. Rec. = Impostos Recuperáveis.

    (D, D, A) = Devoluções, Descontos Incondicionais, Abatimentos.

    *(F, S)* = Frete e Seguro (O asterisco significa: SE PAGOS PELO COMPRADOR)

    Espero ter ajudado. Caso encontre algum erro na fórmula, comunique-me via privado.

  • Tudo isso entra no custo (aquisição de mercadoria):

    -preço de compra

    -impostos/tributos não recuperáveis

    -frete na compra

    -seguro

    -manuseio

    -materiais e serviço

  • GABARITO: ERRADO.

    O valor correto do ativo circulante é de R$ 575.000, pois o montante pago pelo frete deve compor seu custo de aquisição.

    R$ 500.000 (valor das mercadorias) + R$50.000 (10% sobre o valor das mercadorias) + R$25.000 (5% de frete) = R$575.000

    Em operações de COMPRA, o custo com o frete é somado normalmente com o valor das mercadorias.

    Caso a situação fosse de VENDA, o frete seria tratado como despesa e iria para o resultado.

    Bons estudos!

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO: 

    https://www.youtube.com/watch?v=cntw2KQ3d20

     

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1jCTNKGFJoNrneq8NxvF3NC7OnefTmTad/view?usp=sharing

     

     

  • (ERRADO)

    10% referentes aos tributos não recuperáveis ➜ A empresa não conseguiu recuperar os tributos (levou ferro / entra no custo)

    5% de frete para entrega ➜ entra no custo

  • Simplesmente: 575.000 e não 550.000
  • Questão errada! Lembrando que: Frete na compra de mercadorias integra o CMV Impostos não recuperáveis integram o CMV. Logo: Mercadorias: 500.000 Impostos não recuperáveis (10%): 50.000 Frete (5% sobre 500.000): 25.000 Total: 575.000

  • Ativo circulante

    ° Disponibilidades

    ° Direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente

    ° Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte

    Resumindo: O frete sobre compra é CUSTO, e não despesa.

  • Sensacional o comentário do Profe do QC Valter Ferreira. Brilhou!!!!

  • Gabarito: errado

    impostos não recuperáveis é custo, e frete sobre a entrega é custo também

    logo temos 500.000 X 10% = 50.000

    500.000 X 5 % =25.000

    totalizando 75.000 que de acordo com o CPC 16 entra no custo da mercadoria.

    Valor reconhecido nos estoques: R$ 575.000,00

  • 500.000 x 1.15= 575.000

  • ERRADO

    -10% referentes aos tributos não recuperáveis: 10% de 500.000 = 50.000

    -5% de frete para entrega (frente na compra é CUSTO, então integra o custo de aquisição): 5% de 500.000 = 25.000

    Valor total de aquisição: 500.000 + 50.000 + 25.000 = R$ 575.000,00

  • GABARITO: ERRADO

    Ao valor da aquisição, devem ser acrescidos os tributos não recuperáveis e o frete.

    Por isso, o valor de R$ 575.000,00 (500.000 + 50.000 + 25.000) deve ser contabilizado no estoque, no ativo circulante.

  • Faltou o valor do frete 5%
  • Faltou somar o Frete, pois esse foi realizado no ato da aquisição, portanto é um custo. Caso fosse frete de vendas, seria despesa.

  • Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. Apuramos o valor do estoque de mercadorias a partir do valor das compras e demais custos envolvidos na operação.

  • De forma simples, tributos não recuperáveis e fretes arcados pela empresa integram o valor da mercadoria. Sendo assim:

    Produto: 500.000

    Tributo não recuperável: 500.000 x 10% = 50.000

    Frete: 500.000 x 5% = 25.000

    Custo de aquisição do produto: 500.000 + 50.000 + 25.000.

    Espero ter ajudado.

  • 9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

    O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

    BEIJO ME LIGA

  • Li recuperáveis e acertei, mas não é sempre que a sorte vai ajudar!!

    1. Tributos não recuperáveis incorporam ao preço do produto;
    2. Fretes incorporam ao produto.

    Mercadorias: 500.000

    Tributos não recuperáveis: 50.000

    Frete: 25.000

    TOTAL: 575.000

    GABARITO: ERRADO

    Bons estudos!

  • Nos termos do CPC 16, item 11:

    O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    • Preço de compra = 500.000
    • Tributos não recuperáveis = 50.000
    • Custos de transporte (Frete na compra) = 25.000

    O gestor contábil deve contabilizar as mercadorias como ativo circulante ao custo de 575.000

    Gabarito errado.

  • Quando se coloca apenas de forma técnica assim, sem refletir sobre, realmente é fácil de confundir.

    É só lembrar que: no geral, se você quer vender algo, você quer lucrar, certo? Para isso, você tem que saber o quanto você gastou pra ter o que você quer vender (custo), pra poder saber o preço que você vai colocar e quanto de lucro vai obter.

    Nesse custo, entra justamente o valor NÃO RECUPERÁVEL, já que você não vai recuperá-lo (ou seja, seria um dinheiro que se você não colocasse no custo, você sairia no prejuízo).

    Por outro lado, sendo um imposto RECUPERÁVEL, já que você vai recuperar, você não precisa incluir no custo.

    Isso é só pra deixar mais claro pra quem somente vai pela decoreba.

  • Gabarito: E

    10% de 500.000 é 50.000

    05% de 500.000 é 25.000

    500.000 + 50.000 + 25.000 = 575.000

    A parte certa da questão é que as mercadorias realmente devem ser registradas no ativo circulante.

    Os gastos com impostos não recuperáveis e frete integram o custo total da aquisição e devem ser adicionados ao valor inicial das mercadorias.

    Bons estudos

  • ERRADO

    MERCADORIA = 500.000

    10% de tributos NÃO recuperáveis = 50.000 (integra o valor do estoque)

    5% de frete = 25.000 (integra o valor do estoque)

    TOTAL = 575.000

    CUSTO DO ESTOQUE 

    INCLUI:

    • preço de compra
    • custo de transporte (frete)
    • impostos de importação
    • impostos NÃO recuperáveis
    • seguro, manuseio

  • CUSTO (CPC 16) 

    1. Preço de AQUISIÇÃO / TRANSFORMAÇÃO + CUSTOS para trazer à CONDIÇÃO E LOCALIZAÇÃO ATUAL = R$ 500.000

    2. IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO = N/A

    3. IMPOSTOS NÃO RECUPERÁVEIS (ICMS NÃO ENTRA) = 10% = R$ 50.000

    4. TRANSPORTE = 5% = R$ 25.000

    5. SEGURO = N/A

    6. DEDUÇÃO DE DESCONTOS COMERCIAIS E ABATIMENTOS = N/A 

     

    TOTAL = R$ 575.000

  • Tudo que se paga pra ter a mercadoria e não volta pro caixa entra no custo.

  • O FRETE deve ser CALCULADO sobre o VALOR TOTAL da NF.

    Total NF é composto pelo valor das mercadorias + impostos - descontos/abatimentos

    Total NF = 500.000 + 50.000 (10% x 500.000)

    Total NF = 550.000

    Cálculo do Frete

    550.000 x 5% = 27.500

    Custo de aquisição = 500.000 (valor das mercadorias) + 50.000 (valor dos tributos não recuperáveis) + 27.500 (valor do frete)

    Custo de aquisição = 577.500,00

  • O frete é parte do custo da mercadoria, deve ser somado ao valor de aquisição da mercadoria (assim como os 10% dos tributos NÃO recuperáveis) e assim integrarão o valor do ativo. Portanto soma-se:

    R$ 500.000 (valor da mercadoria)

    + R$ 50.000 (10 % de 500.000 referente ao frete)

    R$ 25.000 (5% de 500.000 referente aos tributos NAÕ recuperáveis)

    = R$ 575.000 custo total da mercadoria que deverá ser DEBITADO na conta ESTOQUE

    GAB: E

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  • Faltou contabilizar o frete no estoque.

    GABA: E

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ID
3396622
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada entidade privada adquiriu, para revenda, mercadorias pelo valor de R$ 500.000. Com base nesse montante, o fornecedor cobrou, ainda, 10% referentes aos tributos não recuperáveis e 5% de frete para entrega.

A partir dessas informações, julgue o item a seguir.

O gestor contábil deve debitar como despesa operacional o valor de R$ 25.000, referente ao valor pago pelo frete.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

    O frete é parte integrante do valor de custo da mercadoria, devendo ser contabilizado como ativo e não como despesa. NBC TG 16 (R2) – ESTOQUES do Conselho Federal de Contabilidade 11.

    O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

  • No meu entendimento, 500.000 + 10% = 550.000, frete: 5% de 550.000 que é igual a R$ 27.500.

    Se estiver errado, corrijam me.

  • Gabarito: errado

    impostos não recuperáveis é custo, e frete sobre a entrega é custo também

    logo temos 500.000 X 10% = 50.000

    500.000 X 5 % =25.000

    totalizando 75.000 que de acordo com o CPC 16 entra no custo da mercadoria.

  • O frete, desde que pago pelo adquirente da mercadoria para revenda, entre no calculo do seu custo e o integra, independentemente da data de seu pagamento.

  • Onde consigo cursos sobre os cpcs ?

  • GABARITO *ERRADO*

    Assim como o colega Aloízio pontuou, os custos com frete na realidade se incorporam ao custo da mercadoria, sendo parte integrante dos estoques. Complementando: isso ocorre por conta do princípio da competência, o que implica que só serão registradas as despesas com frete no momento da venda! Por isso errado o gabarito, a despesa ocorrerá, em verdade, em momento posterior!

  • Jo tão,

    No youtube vc encontra 0800 com o prof Gilmar Possati, ele tb tem o curso completo no Estratégia Concursos.

  • Atenção para a contabilização do Frete:

    Nas compras é Custo.

    Nas vendas é despesa.

  • Errado, pois o gestor contábil deverá integralizar o valor de 25000 do frete como custo de aquisição.

    O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de

    importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os

    custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de

    produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros

    itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (NR)

    (Nova Redação dada pela Revisão CPC nº. 1, de 8/01/2010)

  • Tanto os impostos não recuperáveis, quanto o frete incorporam os custos da mercadoria e não como despesa.

    Logo:

    Mercadorias : R$ 500.000

    10% impostos não recuperáveis: R$ 50.000

    5% de frete: R$ 25.000

    Preço da Mercadoria a ser registrada: R$ 575.000

  • Lançamento (supondo que pagou o frete à vista e as mercadorias à prazo):

    D - Estoques/Mercadorias 575.000

    C - Caixa 25.000

    C - Fornecedores 550.000

  • 500.000  X 5 % =25.000 é custo porque foi compra.

  • Mercadorias: R$ 500.000,00

    ( + ) Tributos por fora não recuperáveis: R$ 50.000,00

    ( + ) Frete para entrega: R$ 25.000,00

    Valor reconhecido nos estoques: R$ 575.000,00

    ERRADO. O frete é parte integrante do valor de custo da mercadoria, devendo ser contabilizado como ativo e não como despesa.

  • Sobre este tema, o pronunciamento CPC 16 – Estoques traz a seguinte redação:

    Mensuração de estoque

    9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. 

    Custos do estoque

    10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

    Custos de aquisição

    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    Como o valor do transporte será contabilizado no valor a ser lançado no estoque, custo de aquisição, este não poderá ser contabilizado como despesa.

    Importante ressaltar, que o frete só poderá ser tratado como despesa, no momento da operação de compra e venda, para o vendedor. Esta situação só ocorre quando este assume o ônus do frete (frete grátis).

    Gabarito do professor: ERRADA.

  • Galera, alguém pode me auxiliar?

    O frete não tem nada a ver com as despesas operacionais, admninistrativas e receitas que precisam ser adicionadas no lucro bruto para o cálculo do lucro antes do IR??

    É esse o erro??

  • Na verdade o gestor irá debitar o valor do frete em estoque, já que o frete será incluído no custo do estoque

  • Reposta: ERRADA

    MENSURAÇÃO

    Os estoques são mensurados pelo valor de custo ou valor realizável líquido, dos dois o menor.

    CUSTO DE AQUISIÇÃO: preço de compra, IPI e outros tributos (exceto os recuperáveis),

    frete, seguro. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser

    deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    Frete não é despesa, é custo como determina o CPC 16.

  • Visão do adquirente :

    FRETE

    Indústria (venda) -------ATIVO------------> Comércio (revenda) -----DESPESA-------> Consumidor

    Portanto, integra o custo e não a despesa.

  • O frete é contabilizado no custo do estoque e não como despesa.  

    Custo do Estoque = Preço + Tributos Não Recuperáveis + Frete  

    Custo do estoque = 500.000 + 50.000 + 25.000 = 575.000  

    GABARITO: ERRADO

  • Entra como custo e não como despesa

  • O gestor contábil deve debitar como CUSTO DE ESTOQUE o valor de R$ 25.000, referente ao valor pago pelo frete.

  • CMV= estoque inicial + compras líquidas - estoque final

    Fatos que alteram o valor das compras: (compras líquidas)

    -devolução de compras ou compras anuladas(-)

    -abatimentos sobre compras(-)

    -fretes e seguros sobre vendas (+)

    -descontos incondicionais obtidos (-)

    ------------------------------------------------------------------------------

    Frete na compra de mercadorias - Integra o CMV

    Frete na venda de mercadorias - Despesa operacional com entrega.

  • Frete

    Sobre compra -> Custo

    Sobre venda -> Despesa

  • ERRADO

    valores que incorporam no custo do valor da mercadoria :

    O frete sobre compras +

    tributos não recuperais+

    seguros sobre compras+

    não incorporam :

    abatimentos -

    tributos recuperais -

    ---------------------------------------------------------------------------------------

    mercadorias---->= valor da mercadoria + tributos não recuperáveis + frete

    mercadorias----> = 500.000 + 50.000 + 25.000 = 575.000  

  • Custo do Estoque: O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

    Prof. Gilmar Possati

  • CPC 16 

    Custos do estoque  

    10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.    

    Custos de aquisição  

    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.  

  • 500.000 X 10% = 50.000

    500.000 X 5 % =25.000

    totalizando 75.000

  • No caso os tributos não recuperáveis e o frete são considerados no valor do custo das mercadorias.

  • Em suma, imaginando que comprou foi à vista:

    D - mercadorias - 575.000

    C - Caixa/Banco - 575.000

    Obs: tributos não recuperáveis e frete entram no valor das mercadorias.

  • Frete pago pelo comprador (frete sobre a compra) será incluído no custo de aquisição da mercadoria.

  • Gabarito: Errado!

    Custo do Estoque: O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros incorridos para trazer os estoques (Frete) à sua condição e localização atuais.

  • #pegaObizu

    FRETE>>>QUEM PAGOU>>VENDEDOR= DESPESA

    >>COMPRADOR=CUSTO

  • Na compra, o frete integra o CUSTO.

    Na venda, o frete integra a Despesa com Vendas (Despesa Operacional).

    Questão errada.

  • O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

     

     

    Tendo por base essas orientações iniciais, vamos aos cálculos.

     

    Mercadorias: R$ 500.000,00

    ( + ) Tributos por fora não recuperáveis: R$ 50.000,00

    ( + ) Frete para entrega: R$ 25.000,00

    Valor reconhecido nos estoques: R$ 575.000,00

  • ERRADO.

    Frete sobre compras: (matéria-prima, mercadorias)

    O pagamento do frete é feito pelo comprador

    Custo

     Estoque – Comprador

    Frete sobre vendas:

    O pagamento do frete é feito pelo vendedor

    Despesa

    Vendedor

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=JryH2J4Gdjs

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1iyokCbQ4stzllmmnDVtg2tdWtgfRjhL3/view?usp=sharing

  • Eu paguei para comprar -> custo

    Eu paguei para vender -> despesa

  • o frete e o impostos não recuperáveis na compra é parte integrante do custo da mercadoria

  • Custo de aquisição dos estoques os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco)

    1.      bem como os custos de transporte

    2.     seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.

    3.      Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição

    4.      Se o imposto for recuperável --> NÃO ENTRA NO CUSTO. Se for não recuperável* --> INCORPORA O CUSTO

    #PassarOtrator

    #SemMimiMi

  • DICA SOBRE FRETES:

    EM VENDAS: é uma despesa e vai para o resultado;

    EM COMPRAS: é um custo e é somado normalmente com o valor das mercadorias!

  • Frete só é despesa no momento da VENDA e na DEVOLUÇÃO de mercadorias, na COMPRA vai entrar no CMV.

  • ERRADO

    Quando você compra uma mercadoria os impostos e tributos estão embutidos no preço.

    Quando você vende o produto é necessário registrar o "frete sobre vendas", uma despesa.

  • Quando se compra algo você adquiri um direito, todos os custos devem estar contidos no valor. Despesa operacional é aquilo que se deve como obrigação ( vendi então pago tributos )
  • FRETE na compra: CUSTO

    FRETE na venda : DESPESA

  • Errado, 500.000 x 10 = 5.000.000 divide por 100 = 50.000

    500.000 x 5 = 2.500.000 dividi por 100= 25.000

    Logo, o debito não será somente os 25.000

  • Um dia eu aprendo essa matéria do inferno.

  • Frete que decorre da compra de mercadorias é contabilizado no CMV (Em compras líquidas).

  • Gab.: E

    Ele quem pagou, então integra o custo de estoque. Na venda, se ele pagar, reconhece uma despesa.

    Ponto chave da questão: "com base nesse montante", então, calcule em cima dele, e não por dentro;

    D - Estoque - 575 000 (500 mil da compra + 5% de frete + tributos 10%)

    C - Caixa - 575 000 (saiu exatamente isso do meu caixa, tiro pelo valor inteiro)

    Obs.: No lugar de caixa, pode ser conta fornecedor.

  • ERRADA

    VAI INCIDIR SOBRE O VALOR DO ESTOQUE E ASSIM AUMENTARÁ SEU PREÇO, QUE SERÁ PAGO PELO CONSUMIDOR FINAL

  • FRETE NO ESTOQUE:

    • NA COMPRA -> Soma ao custo do estoque;
    • NA VENDA -> Contabilizado como despesa;
  • COMPRA --> CUSTO

    VENDA --> DESPESA

    fonte: Wiliam Notaaaaaaaaaaario

    QUE FESTAAAAAAAAAAAAA!!!!

  • O valor de R$ 25.000 corresponde ao custo de transporte,que compreende o custo de aquisição do estoque(mercadoria).

  • Se a responsabilidade do pagamento do frete for do:

    • Vendedor  Despesa com Vendas
    • Comprador  Tal valor será apropriado ao custo das mercadorias

  • preço da mercadoria 575 mil. custo do freto, bem como de tributos não recuperáveis integram o custo da mercadoria.

  • Tô gostando mais de estudar contabilidade do que a estudar redes e banco de dados. (Mesmo sendo formado em ciência da computação).

  • Bizu: O frete sobre a compra é custo, o frete sobre a venda é despesa. Assim, para quem está comprando ele vai integrar o custo dos estoques, e para quem está vendendo, frete grátis por exemplo, ele vai integrar a despesa operacional.

  • ERRADO

    Para a empresa que adquiriu a mercadoria o frete é considerado custo (CMV).

  • Dois erros:

    O imposto quando não recuperável, entra no custo de aquisição da mercadoria;

    O frete para compra de mercadoria é custo e não despesa.

  • Em regra, o frete, nas compras, é contabilizado como custo. Porém, é possível que esse frete seja contabilizado como despesa, caso a mercadoria adquirida seja devolvida. Nesse caso, o frete dessa mercadoria será realocado para a DRE, nas despesas operacionais.

  • Frete entra no CMV, então é custo. Mas só entra quando quem compra, paga.

  • Gabarito:ERRADO!

    FRETE SOBRE COMPRA = CUSTO

    FRETE SOBRE VENDA = DESPESA

  • O frete só poderá ser tratado como despesa no momento da operação de compra e venda, para o vendedor.

    essa situação só acontece quando o vendedor assume o frete para ganhar a venda ou o cliente( frete gratuito)

    ex:

    se eu quero comprar suplementos em uma loja virtual e assumo o frete, (CUSTO PARA MIM QUE COMPREI)

    porém, se eu quero comprar os produtos e não quero pagar o frete eu aviso para o vendedor:

    olha, você assume o frete e eu compro o suplementos.

    ele me diz, ok frete grátis para você. ( ISSO É UMA DESPESA PARA ELE QUE VENDEU E VAI ASSUMIR O FRETE)

    se minhas analogias tiverem erros...aceito correção, visto que, eu tenho relacionamento sério de amor e ódio com essa matéria. obrigada.

  • CMV - São todos os custos incorridos no processo de fabricação do produto (se for indústria) ou na aquisição da mercadoria para revenda (se for comércio).

  • Se fosse um frete grátis dado ao cliente na entrega do produto vendido, aí sim contabilizaria como uma Despesa.

    D - Despesas com Venda

    Como é na compra, esse valor do frete entra como um Custo (CMV).

  • MAIS DE UM ANO DE SOFRIMENTO MAS VALE APENA, É RUIM SÓ NO COMEÇO

    Em 15/05/21 às 10:24, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

    Em 20/03/21 às 01:47, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

    Em 05/03/21 às 13:49, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

    Em 26/02/21 às 10:04, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Em 13/01/21 às 14:22, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

    Em 08/01/21 às 21:50, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Em 04/04/20 às 22:27, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

    Eu paguei para comprar -> custo

    Eu paguei para vender -> despesa

  • Cuidado, pois há pessoas confundindo ai os 5%, pessoal este percentual é relacionado ao frete de entrega. Vamos lá, pra quem vende, estes 5% é uma despesa do frete, pra quem compra isso é um custo de transporte.

    Quando a assertiva fala "O gestor contábil deve debitar como despesa operacional o valor de R$ 25.000, referente ao valor pago pelo frete.", ela está se referindo ao comprador e não ao fornecedor.

  • Errado.

    No geral, FRETE POR CONTA DO vendedor : Despesa c/ vendas

    FRENTE POR CONTA DO comprador: Custo.

  • Frete

    Nas compras é Custo.

    Nas vendas é Despesa.

    Mercadoria - 500.000

    Frete 5% - 25.000

    Imposto Ñ recuperável 10% - 50.000

    Total = 575.000

    D - Estoque - 575.000

    C - CX/BCO/FOR - 575.000

  • Acredito que o enunciado da questão apresenta dois erros, sendo um sobre a base de cálculo para a contabilização do valor do frete e o outro o fato de considerar frete sobre compras para revenda como sendo uma despesa.

    Erro 1

    A base de cálculo para a contabilização do valor do frete.

    Os 5% de frete deve ser calculado sobre o valor total da nota.

    Mercadorias pelo valor de R$ 500.000 + (10% de 50.000) referentes aos tributos não recuperáveis

    Portanto o valor total da NF é de 550.000

    550.000 x 5% (porcentagem para cálculo do frete) = 27.500,00

    Erro 2

    O gestor contábil deve debitar como despesa operacional o valor de R$ 25.000, referente ao valor pago pelo frete.

    Correção: O gestor contábil deve debitar como CUSTO operacional o valor de R$ 27.500, referente ao valor pago pelo frete.

    custo de aquisição de mercadorias destinadas à revenda compreenderá os de transporte e seguro até o estabelecimento do contribuinte e os tributos devidos na aquisição ou importação (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 13)

    *OBS: CLARO QUE O IDEAL É MATAR A QUESTÃO, DE CARA, COM O ERRO 2 E NÃO PRECISAR FAZER NENHUM CÁLCULO E GANHAR TEMPO!

  • Frete na Compra: Custo

    Frete na Venda: Despesa

    Frete na devolução de compra: Despesa Operacional

  • O frete é parte do custo da mercadoria, deve ser somado ao valor de aquisição da mercadoria (assim como os 10% dos tributos NÃO recuperáveis) e assim integrarão o valor do ativo.

    GAB: E

  • CPC 16

    Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais, aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo.

    O CUSTO / CUSTO / CUSTO de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os CUSTOS de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. 

  • 10% de 500 é 50.

    5% de 500 é 25...

  • Questão exige conhecimento sobre operações com mercadorias e estoques (CPC 16).

    Tanto os tributos não recuperáveis quanto o frete pagos integram o custo da mercadoria adquirida. Conforme a redação do CPC 16 (R1) – Estoques:

    Custos do estoque
    10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
    Custos de aquisição
    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    Desta forma, não há que se falar em despesas operacionais relacionadas a operação de compra acima. Todo o valor pago, de R$ 575.000, integra o custo das mercadorias. Todos os custos incorridos para trazer a mercadoria à sua condição e localização atuais integram o custo do estoque.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
3396625
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito das demonstrações contábeis, julgue o item que se segue.


A partir da análise da demonstração dos fluxos de caixa, o usuário da informação toma conhecimento de como a entidade financia suas atividades, descritas através dos fluxos operacional, de investimento e de financiamento.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    A DFC permite o conhecimento de quem são os credores da entidade (NBC TG 03 (R3) – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – DFC). Benefícios da informação dos fluxos de caixa: Apresentação da demonstração dos fluxos de caixa 10.

    A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

  • CPC 03 (R2) DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

    Objetivo

    Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração.

    Apresentação da demonstração dos fluxos de caixa

    10. A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento

  • A DFC informa as variações (entradas e saídas) de dinheiro no disponível de uma empresa em determinado período segregando as informações em três fluxos: das operações, dos financiamentos e dos investimentos.

    Gab: Certo

  • Discordo do gabarito, a DFC não informa como a entidade financia suas atividades, e sim as variações no disponível da empresa. Tal informação é obtida no Balanço Patrimonial.

    Engraçado como os colegas simplesmente postam comentários com definições que não respondem totalmente a questão, não sei em quê isto ajuda...

    Caso alguém queira realmente entender a questão, o prof. Igor Cintra propôs uma sugestão de recurso na época da prova.

    (Edit: eu havia postado um link, porém foi suprimido)

  • Demonstração dos fluxos de caixa (DFC).

    Demonstração prevista no pronunciamento CPC 03.

    Abaixo, reproduzimos o objetivo do referido CPC.

    Objetivo

    Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração.

    O objetivo deste Pronunciamento Técnico é requerer a prestação de informações acerca das alterações históricas de caixa e equivalentes de caixa da entidade por meio de demonstração dos fluxos de caixa que classifique os fluxos de caixa do período por atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

    Da leitura do objetivo do CPC e sobretudo dos nossos grifos, concluímos que a alternativa é verdadeira.

    Gabarito do professor: CERTO.
  • Concordo com o comentário do Guilherme Pereira, mas acrescentaria que a empresa em regra se financia com o fluxo operacional e com financiamentos (terceiros e próprio). São exceções os casos em que a empresa se financia através dos Investimentos, ou seja, que tem um fluxo positivo no item Investimentos!

  • As alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, são segregada, no mínimo, três fluxos de atividades: operações, financiamentos, investimentos.

  • Certo.

    A DFC permite o conhecimento de quais são as origens e aplicações do dinheiro e deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

  • três fluxos de atividades: (FOI)

    Financiamentos

    Operações

    Investimentos

  • FIO

  • CPC 03

    Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração.

    O objetivo é requerer a prestação de informações acerca das alterações históricas de caixa e equivalentes de caixa da entidade por meio de demonstração dos fluxos de caixa que classifique os fluxos de caixa do período por atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

    Financiar = sentido de gerar caixa e equivalentes de caixa

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=8NR-7-KxuZw

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1Tbg7qlqx-6tVrHl34c2gSaYqxcUptOjU/view?usp=sharing

  • CERTO, pessoal...mas atenção:

    *Se a assertiva viesse assim > "A partir da análise da demonstração do Balanço Patrimonial o usuário da informação toma conhecimento de como a entidade financia suas atividades, descritas através dos fluxos operacional, de investimento e de financiamento." ERRADO

    > Neste caso, é inviável inferir, a partir da análise do Balanço, como a entidade opera financeiramente, uma vez que no BP é apresentado, de maneira fotográfica, a situação ECONÔMICA da Entidade. Ou seja, não são contas de fluxo operacional.

    ________________

    Bons Estudos.

  • A DFC demonstra como a entidade está financiando a sua atividade. Ou seja, se foi pela própria operação (flx operacional), por aquisição de capital externo (flx financeiro) ou pela captação de investimentos (flx investimentos).

  • A DFC " Demonstração dos Fluxos de Caixa" demonstra como a entidade está financiando a sua atividade.

  • DFC

    fluxos operacional, de investimento e de financiamento = fluxo de fio

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
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  • A partir da análise da demonstração dos fluxos de caixa, o usuário da informação toma conhecimento de como a entidade financia suas atividades, descritas através dos fluxos operacional, de investimento e de financiamento.

    CONFESSO QUE ESSE "FINANCIA" FICOU MEIO ESTRANHO NA QUESTÃO.


ID
3396628
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito das demonstrações contábeis, julgue o item que se segue.


A demonstração do valor adicionado apresenta as riquezas criadas pela entidade em determinado período e a forma como foram pagas, a exemplo de valores destinados à quitação de impostos, taxas e contribuições.



Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Segundo instrui a NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado do Conselho Federal de Contabilidade 5.

    A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas. 6.

    A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma:

    (a) pessoal e encargos;

    (b) impostos, taxas e contribuições;

    (c) juros e aluguéis;

    (d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos;

    (e) lucros retidos/prejuízos do exercício.

  • CERTO

    CPC 09 - DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)

    5. A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas.

    6. A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma:

    (a) pessoal e encargos;

    (b) impostos, taxas e contribuições;

    (c) juros e aluguéis;

    (d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos;

    (e) lucros retidos/prejuízos do exercício

  • CERTO

    Só uma dúvida: "distribuído" significa necessariamente "pago"?

    E se fosse uma "conta a pagar"?

  • Modelo I - Demonstração do Valor Adicionado – EMPRESAS EM GERAL

     DESCRIÇÃO

    1 – RECEITAS

     1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços

     1.2) Outras receitas

     1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios

    1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição)

     2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS)

    2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos

    2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros

     2.3) Perda / Recuperação de valores ativos

     2.4) Outras (especificar)

    3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)

     4 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

     5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)

     6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

    6.1) Resultado de equivalência patrimonial

    6.2) Receitas financeiras

     6.3) Outras

    7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)

    8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (*)

    8.1) Pessoal

     8.1.1 – Remuneração direta

    8.1.2 – Benefícios

     8.1.3 – F.G.T.S

    8.2) Impostos, taxas e contribuições

     8.2.1 – Federais

     8.2.2 – Estaduais

    8.2.3 – Municipais

     8.3) Remuneração de capitais de terceiros

    8.3.1 – Juros

    8.3.2 – Aluguéis

     8.3.3 – Outras

     8.4) Remuneração de Capitais Próprios

     8.4.1 – Juros sobre o Capital Próprio

     8.4.2 – Dividendos

     8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício

    8.4.4 – Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ consolidação)

  • CPC 09

    14. A DVA, em sua primeira parte, deve apresentar de forma detalhada a riqueza criada pela entidade. Os principais componentes da riqueza criada estão apresentados a seguir nos seguintes itens:

                                                                                                 

                                                                                                    Formação da riqueza

                                                                                       Riqueza criada pela própria entidade

    (+) Receitas

    [...]

    (-) Insumos adquiridos de terceiros

    Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos - inclui os valores das matérias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio.

    Materiais, energia, serviços de terceiros e outros - inclui valores relativos às despesas originadas da utilização desses bens, utilidades e serviços adquiridos junto a terceiros.

     

    ACRESCENTANDO...

                                                                                          Distribuição da riqueza

    15. A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza obtida pela entidade foi distribuída:

    Pessoal; impostos, taxas e contribuições; remuneração de capitais de terceiros; remuneração de capitais próprios.

     

    RESUMO:

    NÃO CONFUNDA: RIQUEZA CRIADA É DIFERENTE DE RIQUEZA A DISTRIBUIR

  • Fe Pessoa, a única demostração que considera apenas o que foi efetivamente pago é a DFC, todas as demais utilizam o regime de competência. Ou seja distribuído não significa nescessariamente pago.

  • QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO

    O termo "pago" é tecnicamente incorreto. Pagamento significa desembolso, saída de recursos e nem todas as riquezas geradas pela empresa são pagas. Por exemplo, temos os lucros gerados aos acionistas que ficam retidos a título de reservas. Nesse caso, o termo correto é RIQUEZAS GERADAS ou DISTRIBUÍDAS e não "pagas".

  • Eu não sei o que esta havendo com o CEBRASPE, em que mundo contábil, "forma como foram pagas" pode ser sinônimo de "como foram distribuidas" ???

    pagamento = desembolso

    Custos e despesas que não foram pagas(a vencer) ainda constarão na DVA

  • Então pro Cebraspe a DVA obedece regime de caixa, huum estranho não?
  • Essa questão acabou sendo anulada pelo CEBRASPE. Na minha opinião deveriam ter mudado o gabarito de CERTO para ERRADO, mas infelizmente não houve essa alteração e sim a anulação da questão.

  • A questão foi anulada, já notiquei ao QC.

    JUSTIFICATIVA CESPE:

    QUESTÃO 108 GABARITO INICIAL CERTO - Deferido com anulação

    A redação do item prejudicou o seu julgamento objetivo.

  • Se mudasse o PAGO para DISTRIBUÍDAS a questão estaria correta, então não entendi o motivo de ter anulado. O mais correto seria colocar o gabarito como ERRADO.

  • Redação infeliz, típica de quem não é especializado na matéria, e portanto não deveria estar elaborando questões. Vamos ver até onde essa ingerência vai chegar, e até onde os governos continuarão omissos e contratando essa entidade.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Pagas???? =S

    Como um examinador faz uma "barbeiragem" dessas.

    Gabarito deveria ter sido ALTERADO para errado.

    " Anulações SEMPRE beneficiando certos grupinhos "

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K

ID
3396631
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

No que se refere à metodologia do custeio por absorção, julgue o item seguinte.


O custeio RKW é um tipo de custeio por absorção.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    O custeio RKW é uma metodologia baseada na filosofia de custeio pleno. O RKW incorpora aos produtos os custos diretos e indiretos, fixos e variáveis considerados no custeio por absorção, mas também incorpora despesas ao custo dos produtos, o que o diferencia do custeio por absorção.

     

     

  • O principal autor de Contabilidade de Custos do país (Eliseu Martins), que o CESPE (CEBRASPE) adota como referência em GRANDE parte das questões que elabora dessa disciplina, afirma, em suas obras (especialmente no livro “Métodos de Custeio Comparados: Custos e Margens Analisados sob Diferentes Perspectivas, 2a edição, 2015, capítulos 7 e 10, pp. 85 e 127”), que o custeio RKW é a versão extrema do chamado CUSTEIO PLENO, que também pode ser denominado CUSTEIO POR ABSORÇÃO INTEGRAL. Como afirma o autor:

    Custeio por absorção é o gênero de custeio que atribui custos fixos aos produtos; uma de suas espécies (Custeio Pleno) atribui, também, despesas fixas de administração e de vendas. É denominado custeio por absorção porque, sob a sua ótica, o custo dos bens e serviços produzidos deve absorver, além dos custos variáveis, também os fixos, e até́ – no limite – os gastos fixos de administração geral. Portanto, todos os métodos de custeio que atribuem custos fixos aos produtos pertencem a este gênero denominado Custeio por Absorção.

    (...) O Custeio Pleno considera como sendo dos produtos todos os custos de produção e também os gastos fixos de administração e de vendas; é denominado Custeio por Absorção Integral exatamente porque, por incorporar os gastos de administração geral e os fixos de vendas aos produtos, distingue-se do Custeio por Absorção Parcial, que os trata diretamente como despesas de período.

    (...) O Custeio Pleno, na sua versão extrema, que é o RKW, considera também, no custo dos produtos, encargos financeiros e juros sobre capital próprio” (grifos meus)

    Sendo assim, pode-se dizer que o custeio pleno (RKW) é uma variação do custeio por absorção que, além de contabilizar os custos fixos e os custos variáveis, abarca também as despesas fixas e variáveis. O custeio por absorção que conhecemos, por sua vez, é também chamado de CUSTEIO POR ABSORÇÃO PARCIAL, por alocar aos objetos de custeio “apenas” os custos fixos e variáveis, deixando de fora as despesas propriamente ditas.

    Por esse motivo, entendo que o gabarito dessa questão deve ser alterado de ERRADO para CERTO.

    Fonte: Daniel Negreiros - Direção concursos

    Apesar dos recursos a banca não alterou o gabarito.

  • Pois é, aprendi CC com o Daniel Negreiros e lembro dele claramente afirmar em suas aulas que o RKW assemelha-se ao Custeio Pleno, que é um dos tipos do Custeio de Absorção. Marquei "Certo" sem dúvida e deu ruim.
  • Questão sobre métodos de custeio, especificamente sobre a diferença do método RKW e do custeio por absorção – aqui temos uma pegadinha recorrente do CESPE, já cobrada em provas anteriores.

    Os métodos de custeio são métodos de apropriação dos custos, o mais utilizado e aceito pela legislação para fins tributários é o Custeio por absorção.  Veja como o mestre Eliseu Martins¹ define o método:

    “Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, nascido da situação histórica mencionada. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos."

    Já o método RKW é assim definido:

    “Trata-se de uma técnica disseminada originalmente na Alemanha (por um órgão que seria semelhante ao nosso antigo CIP — Conselho Interministerial de Preços), que consiste no rateio não só dos custos de produção como também de todas as despesas da empresa, inclusive financeiras, a todos os produtos."

    Resumindo:

    O custeio por absorção apropria todos os custos (fixos e variáveis) aos produtos.
    O custeio RKW apropria todos os custos (fixos e variáveis) e também todas as despesas.  

    Logo, o RKW não pode ser um tipo de custeio por absorção.

    Ele se aproxima muito mais do custeio pleno - que apropria todos os custos e despesas aos produtos.

    Por isso o Eliseu Martins¹ ressalta:

    “O RKW, que é uma espécie de custeio pleno (ver Capítulo 19), atribui todos os gastos — inclusive despesas financeiras — aos produtos; porém fere os Princípios Contábeis, só podendo ser utilizado no campo gerencial."

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

    Gabarito do Professor: ERRADO. 
  • O Custeio RKW é uma metodologia baseada na filosofia de custeio pleno. O RKW incorpora aos produtos os custos diretos e indiretos, fixos e variáveis considerados no custeio por absorção, mas também incorpora despesas ao custo dos produtos, o que o diferencia do custeio por absorção.

    O RKW corresponde ao Custeio por Absorção Integral ou Pleno.

    Conforme Eliseu Martins e Wellington Rocha, “Métodos de Custeio Comparados”, 1ª edição, Editora Atlas, 2010, pg.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/sefaz-df-recursos-de-contabilidade/


ID
3396634
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

No que se refere à metodologia do custeio por absorção, julgue o item seguinte.


Os custos que podem ser associados aos objetos de custeio sem o uso de modelos matemáticos de rateio são atribuídos a esses objetos na metodologia do custeio por absorção.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Os custos que não exigem modelos de rateio são os custos diretos, e eles são atribuídos aos produtos pelo custeio por absorção.

  • Complementando: o método que utiliza modelos matemáticos e rateio é o método ABC (Activity Based Cost (Custo Baseado em Atividades)), no qual primeiro atribui-se os custos às atividades desempenhadas na produção e, em um segundo estágio, atribui-se os custos aos produtos e serviços.

  • Os “custos que podem ser associados aos objetos de custeio sem o uso de modelos matemáticos de rateio” são os custos diretos.

    No custeio por absorção, todos os custos, diretos e indiretos, fixos e variáveis, são atribuídos aos produtos (os “objetos de custeio”).

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-sefaz-df-extraoficial-contabilidade-geral-e-de-custos/

  • Questão sobre métodos de custeio, especificamente sobre o método de custeio por absorção.

    Os métodos de custeio são métodos de apropriação dos custos. O mais utilizado e aceito pela legislação para fins tributários é o Custeio por absorção.  Veja como o mestre Eliseu Martins¹ define o método:

    “Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, nascido da situação histórica mencionada. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos."

    Os custos de produção, podem ser divididos da seguinte forma:

    - custos diretos (matéria-prima, mão de obra direta, embalagens etc.);

    - custos indiretos (funcionários de limpeza e segurança da fábrica, etc)

    Os custos diretos são aqueles que podem ser diretamente associados ao objeto de custeio sem o uso de modelos matemáticos de rateio (critérios de rateio) e são atribuídos a esses objetos no custeio de absorção (como visto acima).

    De forma simples, isso ocorre porque é possível verificar diretamente quanto de embalagem gastei na fabricação do meu produto A. Mas é difícil de verificar quanto gastei com limpeza e segurança da fábrica, produzindo cada produto (A, B ou C).

    No segundo caso, precisamos apropriar esses custos indiretos utilizando algum critério, e modelos matemáticos nos ajudam a fazê-lo. Isso ocorre, por exemplo, no método ABC (Activity Based Costing)

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

    Gabarito do Professor: CERTO.
  • O método que é muito mais plausível não usar o rateio é o método variável, pois atribuiu só os custos variáveis aos produtos (que são 99% diretos). Logo, não é necessário fazer esse rateio nos custos indiretos, por eles irem direto pra despesa! Não entendi o gabarito.
  • Custeio por absorção: custo direto(facilmente atribuível ao produto), custo indireto(necessário modelos matemáticos de rateio para atribuir os custos aos produtos), ou seja, nem todos os custos precisam de modelos matemáticos.
  • Certo

    Custeio por Absorção é um processo de apuração de custos, cujo objetivo é ratear todos os seus elementos (fixos ou variáveis) em cada fase da produção. Logo um custo é absorvido quando for atribuído a um produto ou unidade de produção, assim cada unidade ou produto receberá sua parcela no custo até que o valor aplicado seja totalmente absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos ou pelos Estoques Finais.

  • não entendi essa questão mesmo com os comentárioss...

    alguém teria uma referência defendendo isso?

    o custeio direto não necessita do uso de modelos matemáticos, beleza!

    O custeio por abosrção inclui todos os custos da produção, sejam diretos, sejam indiretos. Este último, por sua vez, requer o uso de modelos matemáticos...

    O correto não seria?

    Os custos que podem ser associados aos objetos de custeio sem o uso de modelos matemáticos de rateio são atribuídos a esses objetos na metodologia do custeio direto.

  • CERTO

    A questão se refere aos custos diretos, que são considerados no custeio por absorção.

  • questão mal formulada

    • dentre os principais métodos de custeio, destacam-se: absorção, varivável, ABC e o RKW

    tanto o variável, quanto o ABC foram criados para tentar diminuir os efeitos adversos do rateio na apropriação dos custos indiretos na produção, ou seja, lidam com os custos indiretos e sim, utilizam sistemas de rateios, mas de forma mais inteligente. Por outro lado, o custeio por absorção, aceito pela legislação contábil e o fisco, absorve tanto os custos diretos (sem rateio) quanto os custos indiretos (com rateio). Por fim, tem-se o RKW que além de absorver os custos fixos e variáveis, assim como no por absorção, também absorve as despesas. Isto posto, é questionável dizer que somente o por absorção não utiliza critério de rateio, pois o RKW também não o utiliza ao apropriar os custos diretos.

  • Os custos que podem ser associados aos objetos de custeio sem o uso de modelos matemáticos de rateio (custos diretos) são atribuídos a esses objetos na metodologia do custeio por absorção? SIM

    São atribuídos a esses objetos na metodologia do custeio variável? SIM

    São atribuídos a esses objetos na metodologia do custeio ABC? SIM

    Em todos os sistemas de custeio os custos diretos são apropriados aos objeto de custeio sem rateio.

    A diferença está na destinação dos custos fixos (variável) ou na metodologia de rateio empregada nos indiretos (ABC).


ID
3396637
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

No que se refere à metodologia do custeio por absorção, julgue o item seguinte.


Na metodologia de custeio por absorção, as rubricas necessárias para o controle de custos e estoques diferem no que se refere aos sistemas produtivos empregados: produção por ordem de serviços e produção contínua, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Há diversas diferenças entre os dois sistemas produtivos, mas as rubricas necessárias para o tratamento de custos e estoques é um ponto de convergência entre ambos os sistemas, e não um diferencial.

  • Questão sobre métodos de custeio, especificamente sobre o método de custeio por absorção e sua relação com os sistemas produtivos (por ordem e contínuo).

    Os métodos de custeio são métodos de apropriação dos custos. O mais utilizado e aceito pela legislação para fins tributários é o Custeio por absorção.  Veja como o mestre Eliseu Martins¹ define o método:

    “Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, nascido da situação histórica mencionada. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos."

    Já os sistemas produtivos, definem como a forma de produção da empresa, que são duas formas:

    (1) Por ordem: A empresa produz descontinuamente, atendendo encomendas ou para venda posterior, produtos não padronizados. Exemplo: Embraer fabricando aviões.

    (2) Por processo ou Contínua : A empresa produz continuamente, em série, geralmente, produtos padronizados. Exemplo: Ambev produzindo bebidas.

    Pois bem, vejamos o que o Eliseu Martins¹ diz sobre as diferenças dessas duas formas de produção em termos de Custos:

    “Produção Contínua ou por Processo reside na elaboração dos mesmos produtos ou na prestação do mesmo serviço de forma continuada por um longo período. Produção por Ordem consiste na produção de vários produtos de forma não contínua. Em termos de Custos, a diferença reside em se apropriar para a primeira custos por tempo (mês, por exemplo), para divisão pelo número de unidades feitas, chegando-se assim ao custo médio de cada unidade, enquanto para a segunda (por Ordem) se alocam os custos até o término da produção do bem ou serviço."

    Dessa forma já dá para perceber o ERRO da assertiva.

    Na metodologia de custeio por absorção, as rubricas necessárias para o controle de custos e estoques diferem no que se refere aos sistemas produtivos empregados: produção por ordem de serviços e produção contínua, respectivamente.

    Não diferem! As rubricas necessárias (contas básicas) são as mesmas, por exemplo as contas de Matéria-prima, Mão de obra e Custos indiretos de fabricação. Ambos sistemas utilizam tais contas.

    A diferença é que em um sistema se apropria o custo por tempo e outro por ordem, na metodologia do custeio.  

    Gabarito do Professor: ERRADO.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
  • GAB: ERRADO.

    SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS E CUSTO PADRÃO

    CUSTEIO POR ORDEM

    CUSTEIO POR PROCESSO CONTINUO.

  • Creio que muita gente errou a questão por não entender o enunciado (assim como eu).

    "Rubricas necessárias" são as contas básicas, por exemplo matéria-prima, mão de obra e custos indiretos de fabricação.

    A questão afirma que os dois sistema utilizam contas diferentes, o que não é verdade.

    Os dois sistemas vão utilizar essas mesmas rubricas (contas básicas). A diferença é que em um sistema se apropria o custo por tempo (na produção contínua) e outro por ordem (na produção por ordem de serviço).

  • Erro da questão:

    Na metodologia de custeio por absorção, as rubricas necessárias para o controle de custos e estoques diferem no que se refere aos sistemas produtivos empregados: produção por ordem de serviços e produção contínua, respectivamente.

    Ao contrário do que a assertiva afirma, as contas (rubricas, no enunciado) são as mesmasMD + MOD + CIF.

    Conceito IGUAL cobrado na prova do CAGE-RS

  • Na metodologia de custeio por absorção, as rubricas necessárias para o controle de custos e estoques diferem no que se refere aos sistemas produtivos empregados: produção por ordem de serviços e produção contínua, respectivamente. não diferem, a diferença é que uma apropria pelo tempo e a outra pela ordem

    Bendito serás!!


ID
3396640
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação às metodologias adotadas tanto para fins de custeamento de estoques quanto para fins meramente gerenciais, julgue o item que se segue.

Situação hipotética: Em 20X9, no seu último ano de exercício social, determinada empresa apurou, antes de impostos, lucro de R$ 1.350.000, pelo método do custeio variável, e lucro de R$ 1.125.000, pelo método do custeio por absorção.
Assertiva: Considerando-se essas informações, é correto afirmar que a empresa teve redução de estoques no período.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    A diferença entre ambas as metodologias é o tratamento dado aos custos fixos, reconhecidos imediatamente no resultado pelo custeio variável e diferidos pelo custeio por absorção. Em momentos de baixa no volume dos estoques, o custeio por absorção levará ao resultado unidades antigas que contêm custos fixos diferidos, reduzindo o resultado do período, quando comparado com o apurado pelo custeio variável.

  • CUSTEIO:

    - Variável: Somente o Custo Variável é estocado (ativado) na produção.

    - Absorção: Tanto o Custo Variável como o Fixo são estocados (ativados) na produção.

    ---

    CUSTEIO:

    - Variável: Lucro R$ 1.350.000

    - Absorção: Lucro R$ 1.125.000

    Como o Lucro de Absorção foi menor que o Variável, demonstra que o Custo Fixo foi baixado por inteiro, inclusive o Custo Fixo do período anterior. Fato que diminuiu o estoque.

    É correto afirmar que a empresa teve redução de estoques no período.

    CERTO

  • considerando que pelo custeio variável houve lucro maior, e que o método desconta da receita todos os custos fixos e despesas do período, houve redução no estoque.

    Caso contrário, visto que por esse método, no resultado há desconto total dos custos fixos e variáveis, e pelo método de Custeio por Absorção ha desconto das despesas apenas, sendo os demais custos apropriados aos produtos, inclusive aos que ficam no estoque, se não houvesse redução no estoque total do período, o resultado no custeio variável seria bem menor que pelo custeio por absorção.

  • Questão sobre métodos de custeio (absorção e variável) e seu impacto no resultado do exercício.

    Os métodos de custeio são métodos de apropriação dos custos. O mais utilizado e aceito pela legislação para fins tributários é o Custeio por absorção.  Veja como o mestre Eliseu Martins¹ define o método:

    “Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, nascido da situação histórica mencionada. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos."

    Já o método de Custeio variável, utilizado para fins gerenciais, é definido da seguinte forma:

    “Com base, portanto, no Custeio Variável, só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o Resultado; para os estoques só vão, como consequência, custos variáveis."

    Resumindo:

    Custeio por Absorção (CA) são apropriados custos fixos e variáveis ao estoque. Logo, se o estoque não é vendido totalmente, o que sobrar, deixa custo fixo retido – não é lançado no Resultado nesse período.

    Custeio Variável (CV) são apropriados somente custos variáveis ao estoque. Logo, ainda que esses estoques não sejam vendidos totalmente, todo o custo fixo vai para o Resultado como despesa – diminuindo, nesse exemplo, o lucro do período.

    Perceba então que quando o estoque aumenta no período, se a empresa aplica o CA, terá um lucro maior que no método de CV – pois não lançará no resultado o custo fixo dos estoques que “se acumularam". Eles ficaram lá quietinhos, serão custos fixos diferidos no futuro.

    O inverso é igualmente verdadeiro. Quando o estoque diminui no período, se a empresa aplica o CA, terá um lucro menor que no método de CV – pois ela levará ao resultado unidades antigas que contêm os custos fixos diferidos, reduzindo o resultado do período, quando comparado com o apurado pelo custeio variável.

    É exatamente isso que afirma a assertiva. Menor lucro no período, apurado pelo CA em comparação com CV é porque houve redução de estoques.

    Gabarito do Professor: CERTO.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
  • Se a empresa produz e vende tudo o que produziu (no período), o lucro seria igual nos dois métodos de custeio.

    Mas se a empresa vende menos do que produziu, o lucro no Custeio Variável será menor do que o lucro no Custeio por Absorção, já que os custos fixos em sua totalidade terão sido descontados como despesa. Já no Custeio por Absorção, parte desses custos fixos ficarão apropriados aos estoques não vendidos.

    Dessa forma, se o lucro pelo Custeio Variável foi maior do que no Custeio por Absorção, significa que houve redução nos estoques, ou seja, vendeu mais do que produziu.


ID
3396643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação às metodologias adotadas tanto para fins de custeamento de estoques quanto para fins meramente gerenciais, julgue o item que se segue.


Em seu segundo estágio, o custeio ABC atribui custos de insumos às atividades.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Essa atribuição de custos é característica do primeiro estágio. No segundo estágio, o custeio ABC atribui custos aos objetos de custeio.

  • https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos06/784_Artigo%20Abc_Seget1.pdf 

    .....Custos.........Direcionador de Recursos....Atividades......Direcionador de Atividades...Produtos

    O que gastamos?............................................Como gastamos?................................................PQ gastamos?

    ..............................Primeiro Estágio:...........................................Segundo Estágio:

    ...............................(Custeio das atividades)......................................(Custeio dos objetos)

    Em outras palavras Mauad; Pamplona (2003), esclarecem que no primeiro estágio a atribuição dos custos às atividades é feita através dos direcionadores de custos de recursos da seguinte forma:

    a) especificação das atividades;

    b) rastreamento dos custos;

    c) identificação e seleção dos direcionadores de recursos; e

    d) atribuição dos custos às atividades.

    No segundo estágio, os autores afirmam que faz-se o custeio dos objetos de custos, de acordo com seu consumo das atividades, através dos direcionadores de atividades:

    a) definindo os objetos de custos;

    b) formando grupos de custos de atividades;

    c) selecionando os direcionadores de atividades; e

    d) calculando os custos dos objetos de custos. 

    ERRADO

  • Primeiro estágio: atribuição de custos às atividades

    Segundo estágio: atribuição de custos aos produtos / serviços.

  • Questão sobre o método de custeio ABC que visa reduzir as distorções geralmente provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos aos produtos.

    O Manual da FIPECAFI¹ assim o define:

    “Conhecido como ABC (de activity-based costing), esse método consiste em direcionar os custos indiretos aos produtos não por centros de custos ou por departamentos, mas por atividades (daí sua denominação). Na prática, a implementação do método ABC requer dois estágios de alocação de custos, sendo o primeiro o custeio das atividades e o segundo o custeio dos produtos ."

    Com isso já conseguimos perceber o ERRO da afirmativa:
    Em seu segundo estágio, o custeio ABC atribui custos de insumos às atividades.
    Na verdade, em seu primeiro estágio, o método atribui custo às atividades, por exemplo, “comprar materiais", “desenvolver fornecedores", quanto de recurso é consumido em cada atividade. Já no segundo estágio, o método atribui custo aos produtos com base na maneira como esses produtos “consomem" atividades.

    Gabarito do Professor: ERRADO.

    ¹Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Então aprendi errado, aprendi que no custeio ABC era Custo > departamento > atividades > produto
  • Errado

    No primeiro estágio, denominado de “custeio das atividades”, os custos são direcionados as atividades.

    No segundo estágio, denominado de “custeio dos objetos”, os custos das atividades são atribuídos aos produtos, serviços e clientes.


ID
3396646
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação às metodologias adotadas tanto para fins de custeamento de estoques quanto para fins meramente gerenciais, julgue o item que se segue.


Situação hipotética: Determinada empresa atingiu seu ponto de equilíbrio ao vender 4 mil unidades de seu único produto. Seus custos e despesas fixas somaram R$ 160.000.

Assertiva: Nessa situação, se a empresa apurar um lucro, antes de impostos, de R$ 80.000, ela terá obtido uma margem de segurança superior a 40%.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Se a empresa atinge seu ponto de equilíbrio ao vender 4 mil unidades e seus custos e despesas fixas são de R$ 160 mil, então sua margem de contribuição é de R$ 40 por unidade (R$ 160 mil / 4 mil).

    Ao obter um lucro de 80 mil, a empresa apurou R$ 240 mil de margem de contribuição (R$ 160 mil para custos fixos e R$ 80 mil para lucro), o que representa 6 mil unidades vendidas (R$ 240 mil / R$ 40), das quais 4 mil cobrem os custos e despesas fixas e 2 mil geram o lucro.

    A margem de segurança representa o quanto as vendas estão acima do ponto de equilíbrio. Nesse caso, 67% das vendas são utilizadas para atingir o ponto de equilíbrio e 33% são margem de segurança.

  • PEC=Custos e Despesas fixas/Margem de Contribuição

    PEC=4.000 un.

    Custos e Despesas fixas=R$ 160.000

    ---

    MS=(Venda Atual-PEC)/Venda Atual

    Se a empresa apurar um lucro de R$ 80.000, significa que a Venda foi de (R$ 160.000+R$ 80.000) R$ 240.000, uma vez que foi acima do PEC: R$ 160.000.

    MS=(R$ 240.000-R$ 160.000)/R$ 240.000=33,33%

    Terá obtido uma margem de segurança superior a 40%.

    ERRADO

  • Gabarito: Errado

    1) Se o lucro antes dos impostos foi de R$ 80.000 e os gastos fixos (custos e despesas fixas) foram de R$ 160.000, podemos afirmar que a Margem de Contribuição total é de R$ 240.000,00.

    2) Se o ponto de equilíbrio contábil é de 4.000 unidade, então:

    PEC = Gastos fixos /MC unit.

    4.000 = 160.000/MC unit.

    MC unit. = R$ 40,00

    3) Assim, concluímos que a empresa vendeu 6.000 unidades (240.000 / 40)

    4) Considerando que o ponto de equilíbrio é de 4.000 unidades, então a margem de segurança é de 2.000 unidades ( MS = qde. vendida - qde. ponto de equilíbrio)

    5) Dessa forma, MS % = 2.000/6.000 = 0,3333 ou seja, 33,33%

  • Questão sobre o Ponto de Equilíbrio (PE), tópico muito importante em contabilidade de custos, sempre cai pelo menos uma questão sobre.

    Vamos começar vendo como Eliseu Martins¹ define o Ponto de Equilíbrio:

    O Ponto de Equilíbrio (também denominado Ponto de Ruptura — Break-even Point) nasce da conjugação dos Custos e Despesas Totais com as Receitas Totais. Simplificando nossas visualizações e admitindo como absolutamente lineares as representações tanto das Receitas quanto dos Custos e Despesas, teremos a seguinte reprodução gráfica do Ponto de Equilíbrio:



    Já a Margem de Segurança (MS), mede o quanto a empresa pode reduzir de produção sem entrar na faixa de prejuízo. Em outras palavras, é toda a venda além do Ponto de Equilíbrio (PE) – seja em valor ou seja em quantidade. Sua fórmula é:

    MS = (Receita atual – Receita no PE)/(Receita atual) ou (Unidades vendidas – Unidades no PE)/(Unidades vendidas)

    Resolvendo a questão em passos:

    (1) Sendo Margem de Contribuição Unitária (MCU) e Custos e Despesas Fixos (CDF), temos que:

    MCU = CDF/PE

    (2) Pelo enunciado sabemos que CDF é R$160.000 e PE é 4.000 un. Logo,

    MCU = 160/4 = R$40

    (3) A Margem de contribuição total é (R$80.000) do lucro + (R$160.000) = R$ 240.000

    (4) Dividindo um pelo outro, achamos o total de unidades vendidas.

    240.000/40=6.000 un

    (5) Por fim, aplicamos a fórmula da MS:

    MS = (6.000-4.000)/6.000 = 33,3%

    Analisando o ERRO da questão:

    Nessa situação, se a empresa apurar um lucro, antes de impostos, de R$ 80.000, ela terá obtido uma margem de segurança superior a 40%

    A Margem de segurança é inferior a 40%.

    Gabarito do Professor: ERRADO.
    ¹ Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
  • Gabarito: Errado

    informações dadas:

    CF+DF = R$ 160000

    LAIR = R$ 80000

    PE (contábil) = 4000 und

    MS=?

    Resolução:

    PE=(CF+DF)/MCU -> MCU =(CF+DF)/PE = 160000/4000 = 40

    LAIR = MCU*Qtd - (CF+DF) -> Qtd =[LAIR + (CF+DF)]/MCU = (80000+160000)/40 = 6000 UND

    MS = (Qtd - PE)/PE = (6000-4000)/6000 = 2000/6000 = 0,333.. = 33,33% < 40%

  • Ponto de equilíbrio = (Custos e despesas fixos totais + lucro zero) / Margem de segurança unitária 

    Margem de segurança unitária = (Custos e despesas fixos totais + lucro zero) / Ponto de equilíbrio  

    Margem de segurança unitária = (160.000 + 0) / 4.000 

    Margem de segurança unitária = 40 

    Ponto de equilíbrio (econômico) = (Custos e despesas fixos totais + lucro de 80.000) / Margem de segurança unitária 

    Ponto de equilíbrio (econômico) = (160.000 + 80.000) / 40 

    Ponto de equilíbrio (econômico) = 6.000 unidades 

    A diferença entre o ponto de equilíbrio (de lucro zero) para o ponto de equilíbrio econômico com lucro de 80.000 é de 2.000 unidades. A margem de segurança representa o quão distante o ponto de equilíbrio econômico está do ponto de equilíbrio de lucro zero. Assim, a distância é de 2.000 unidades, que representa uma margem de segurança de 33% para as 6.000.  

    ERRADO, já que 33% é menor que 40%


ID
3396649
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação às metodologias adotadas tanto para fins de custeamento de estoques quanto para fins meramente gerenciais, julgue o item que se segue.


Situação hipotética: Uma empresa que utiliza o sistema de custo padrão para fins gerenciais considera que uma unidade de dado produto deve consumir 0,45 horas de mão de obra direta, cuja taxa horária é de R$ 13,00. Em dado período foram produzidas 200 unidades desse produto, o que gerou uma variação favorável de taxa de mão de obra direta (MOD) de R$ 90,00 e uma variação total de R$ 40,00 desfavorável.

Assertiva: Com base nessas informações, é correto concluir que a taxa efetivamente incorrida pela mão de obra utilizada foi inferior a R$ 12,50.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    O custo esperado de MOD para o volume de produção é de R$ 1.170 (200 × 0,45 × R$ 13). Como a variação total foi desfavorável em R$ 40, então o custo efetivo foi de R$ 1.210.

    Entretanto, o fato de a variação de taxa ter sido favorável em R$ 90 significa que o custo esperado, dados os padrões adotados pela empresa, deveria ser de R$ 1.300, o que implica um total de hMOD efetiva de 100 horas (R$ 13 × 100 = R$ 1.300) e um custo efetivo de hMOD de R$ 12,10.

  • QxP=T

    200x0,45=90×13=1170

    P- R=D

    1170-90=1080÷90 {Quantidade}=12

    .

    Favorável = diminui

    Desfavorável = soma

    .

  • Minha conta foi ao contrário da do colega Aloízio.

    Se a taxa foi desfavorável (à empresa), significa que houve acréscimo de R$ 90,00 e, se ela foi favorável (à companhia), há subtração do valor.

    Portanto:

    0,45 = 45% da quantidade de 1 hora

    R$ 13,00/100 x 45(%) = R$ 5,85 (custo de um produto por 0,45 horas)

    200 x 5,85 = 1170,00

    1170,00-90,00=1080,00+40,00=1120,00

    1120,00/200=5,60 (custo para cada unidade).

    Gabarito correto.

  • A resposta do aloizio está correta, é a própria justificativa do cespe.

    fonte: https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/SEEC_AUDITOR_19/arquivos/MATRIZ_504_SEECDF001_JUSTIFICATIVA.PDF

  • A questão pede o valor de taxa por hora.

    13x0,45x200 --> R$ 1.170,00

    Ocorreu variação favorável na MOD de 90 reais

    1170 - 90 --> R$ 1.080,00

    O custo de MOD por produto foi de: 1080/200 --> R$ 5,40

    Mas se usa apenas 0,45h para fabricar uma unidade. Sendo assim, qual é a taxa por hora de MOD?

    5,40 / 0,45 --> R$ 12,00

  • Questão bem difícil e trabalhosa sobre a análise do custo padrão x custo efetivo. Para esse exercício especificamente vou resolver primeiro de um jeito mais passo a passo e depois trago uma forma mais direta, a resolução da banca. Mas já adianto que esse tipo de análise é difícil de explicar até por vídeo.

    O custo-padrão é um custo “estimado", é o custo que a empresa acredita que pode alcançar se atuar de forma mais eficiente. Por isso obtido o mestre Martins¹ assim define a finalidade do custo-padrão:

    “O Custo-padrão serve, além de arma de controle, de instrumento psicológico para melhoria do desempenho do pessoal, se bem utilizado. Não traz, todavia, simplificações à Contabilidade de Custos, já que só tem utilidade quando usado junto com o Real."

    Isso ocorre porque, com fins gerenciais, comparamos o custo real (ou efetivo) com o custo-padrão de algum produto e assim verificamos qual a variação (distância) que estamos dessa atuação mais eficiente.

     Por isso, dizemos que se essa variação (custo real – custo-padrão) for positiva, ela é Desfavorável, pois estamos mais longe do custo padrão. Se a variação for negativa, dizemos que ela á Favorável, pois nosso custo real foi menor que o custo-padrão, ou seja, a empresa teve um custo menor do que projetou para um cenário que já era eficiente.  

    Essa variação no Custo Total pode vir da quantidade, ou do preço. No caso do exercício, isso é representado por 2 variáveis: Horas totais consumidas (quantidade) e taxa horária (preço).

    Agora podemos entrar na questão:

    (1) Faça uma tabela, como a que fiz abaixo, para preparar as variáveis:

    Custo

    Horas  MOD/un

    Uns produzidas

    Horas totais consumidas

    Taxa
    horária

    Custo
    Total


    Padrão

    0,45

    200

    13

    Real

    200

    (2) Se produziu 200 un e precisa de 0,45 horas por unidade, então Horas Totais consumidas é 90. Multiplicando pela taxa horária temos 1170 de Custo Total.

    (3) O enunciado afirma que a variação total de R$ 40,00 desfavorável. Então nosso Custo Total Real foi maior que o Custo-padrão.

    Custo

    Horas  MOD/un

    Uns produzidas

    Horas totais consumidas

    Taxa
    horária

    Custo
    Total


    Padrão

    0,45

    200

    90

    13

    1170

    Real

    200

    H

    T

    1210

    (4) Agora devemos ver quanto da diferença veio de Horas totais (H) e quanto veio de taxa (T), sendo que o enunciado afirma que houve variação favorável da taxa de 90.

    Variação Total = variação quantidade + variação preço

    40 = variação quantidade  -90

    Variação quantidade = 130 desfavorável.

    (5) Descobrir a quantidade Real de Horas totais consumidas (H).

    Variação quantidade = (H-90) x 13

    130 =  (H-90) x 13

    H = 100

    Custo

    Horas  MOD/un

    Uns produzidas

    Horas totais consumidas

    Taxa
    horária

    Custo
    Total


    Padrão

    0,45

    200

    90

    13

    1170

    Real

    200

    100

    T

    1210

    (6) Agora podemos finalmente descobrir a taxa horária Real (ou efetiva) que é pedida na questão. Multiplicando quantidade e preço, temos:

    100xT=1210

    T = R$ 12,10 que é inferior a R$ 12,50.

    A resolução da Banca é a seguinte:

    “JUSTIFICATIVA: CERTO. O custo esperado de MOD para o volume de produção é de R$ 1.170 (200 × 0,45 × R$ 13). Como a variação total foi desfavorável em R$ 40, então o custo efetivo foi de R$ 1.210. Entretanto, o fato de a variação de taxa ter sido favorável em R$ 90 significa que o custo esperado, dados os padrões adotados pela empresa, deveria ser de R$ 1.300, o que implica um total de hMOD efetiva de 100 horas (R$ 13 × 100 = R$ 1.300) e um custo efetivo de hMOD de R$ 12,10."

    Gabarito do Professor: CERTO.

    ¹ Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
  • Questão corrigida pelo estratégia:

    https://www.youtube.com/watch?v=xiUCZujeXh4

    a partir de 1:14:09

  • CERTO.

    O custo esperado de MOD para o volume de produção é de R$ 1.170 (200 × 0,45 × R$ 13).

    Como a variação total foi desfavorável em R$ 40, então o número de horas realmente gasto foi de R$ 1.210 + R$ 90, = R$ 1.300, / 13 = 100 hs. Com isso, o fato de a variação de taxa ter sido favorável em R$ 90 significa que o custo esperado, dados os padrões adotados pela empresa, deveria ser de R$ 1.300, o que implica um total de hMOD efetiva de 100 horas (R$ 13 × 100 = R$ 1.300) e um custo efetivo de hMOD de R$ 12,10."

    custo efetivo R$1.210,/hs100,=R$12,10/hs

  • EFICIENCIA    TAXA   QTD PRODUZIDA      CUSTO UNITARIO         CUSTO TOTAL

    PADRÃO       0,45           13       200      0,45*13 = 5,85      0,45*200*13 = 1170

    REAL       x = 0,50      Y = 12,1      100      0,5* Y = 6,05        X * Y = 1210

                                           Y = 12,1    

    VARIAÇÃO TAXA = (TaxaReal-TaxaPadrão)*QuantidadeReal

    -90 = TR*QR - TP*QR

    -90 = 1210 - 13*QR

    QR = 1210+90/13

    QR = 100

    GABARITO: CORRETO

  • Gabarito: CERTO

    Fonte: professor do QC Marco Marsella

    Horas Totais consumidas: 90 (200 un x 0,45 horas)

    Custo total padrão: 1170 (90 * 13)

    Variação total de R$ 40,00 desfavorável. Então o Custo Total Real é maior que o Custo-padrão.

    Custo Total Real: 1210 (1170+40)

    ..

    Houve variação favorável da taxa de MOD de 90 (variação de preço).

    Variação Total = variação quantidade + variação preço

    40 = variação quantidade – 90

    Variação quantidade = 130 un desfavorável

    ..

    Quantidade Real de Horas totais consumidas (H):

    Variação quantidade = (H-90) x 13

    130 = (H-90) x 13

    H = 100

    ..

    Taxa horária Real (ou efetiva): quantidade real de horas totais consumidas x preço da hora, temos:

    1210=100xT

    T = R$ 12,10

    Bons estudos!

  • RESPOSTA E

    esperado = 200 * 0,45 * 13,0 = 1170 - 90 = 1080

    enunciado = 200 * 0,45 * 12,5 = 1.125

    resposta = 200 * 0,45 * 12,0 = 1.080

    #SEFAZ-AL

  • Gab.: CERTO

    Resolução do professor do QC:

    Variação Total = variação quantidade + variação preço

    40 = variação quantidade - 90

    Variação quantidade = 130 desfavorável (porque é positivo)

    Quantidade Real de Horas totais consumidas (H)

    Variação quantidade = (H-90) x 13

    130 = (H-90) x 13

    H = 100

    Para descobrir a Taxa horária Real (ou efetiva), multiplica-se a quantidade e preço:

    100xT=1210

    T = R$ 12,10 que é inferior a R$ 12,50.

    Bons estudos!

  • Procurar ser sucinto:

    A = Qr x Pr

    B = Qr x Pp

    C = Qp x Pp

    Qr : quantidade real

    Qp: quantidade padrão

    Pr: preço real

    Pp: preço padrão

    A - B = variação na taxa (x)

    B - C = variação na quantidade (y)

    Variação Total : x - y (-90 + 130)

    C : 1170 (200 (Qp) x 0,45 x 13(Pp)

    Logo B, será 1300 ( 1300 - 1170) obs: variação desfavorável de 130.

    A será 1210 ( 1210 - 1300) obs: variação favorável - 90.

    B = Qr x Pp

    1300 = Qr x 13

    Qr = 100

    A = Qr x Pr

    1210 = 100 x Pr

    Pr = 12,10

    Logo, o preço foi de 12,10.

    A questão é tranquila, mas numa prova a gente pode se enrolar....kkkkk


ID
3396652
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Considerando as regras constitucionais de direito financeiro, julgue o item a seguir.


O crédito especial cujo ato de autorização seja promulgado nos últimos quatro meses do exercício financeiro pode ser reaberto e incorporado ao orçamento do ano seguinte, desde que respeitado o limite do seu saldo.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    CF, Art. 167 - § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados (REGRA), salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente (EXCEÇÃO).

  • GABARITO - CERTO

     

    Essa autorização está expressamente prevista no § 2.º do art. 167 da Constituição Federal de 1988.

  • Gab: CERTO

    Ainda segundo a Lei 4.320/64.

    Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita (limitada) ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

  • Lembrando que os créditos suplementares não seguem essa regra!!! Como os créditos suplementares são para reforço da receita, vigem apenas no exercício financeiro em que autorizados!

  • Conforme a questão solicita, a resposta pode ser encontrada no texto constitucional.

    Os créditos ESPECIAIS e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, SALVO se o ato de AUTORIZAÇÃO for promulgado nos últimos QUATRO MESES daquele exercício, quando poderá ser incorporado ao exercício financeiro subsequente, respeitando-se o limite do saldo.

  • Os créditos adicionais podem ser:

    ·        Suplementar: Reforço de dotação já prevista na LOA. Incorpora ao orçamento. Depende de autorização legislativa (pode ser a própria LOA, ou seja os créditos suplementares poderão estar autorizados na LOA aprovada). Aberto por decreto do executivo. È obrigatória justificativa e indicação da fonte de recursos. Vigência: limitada ao exercício financeiro em que foi autorizado. Créditos adicionais SUPLEMENTARES = alteram valor, quantitativo, vem complementar em dinheiro. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

    ·        Especial: Para despesas que não há dotação orçamentária específica ( Despesas novas. ) Não incorporam ao orçamento. Conservam sua especificidade. Depende de autorização legislativa ( não pode ser a própria LOA, ou seja os créditos especiais não poderão estar autorizados na LOA aprovada). Aberto por decreto do executivo. È obrigatória justificativa e indicação da fonte de recursos. Vigência: limitada ao exercício financeiro em que foi autorizado. Exceção: Se autorizados nos últimos 04 meses do exercício financeiro, passarão para o exercício financeiro seguinte.

    ·        Extraordinário: Para despesas urgentes e imprevisíveis ( guerras, comoção intestina/interna, desastres, calamidade pública, etc).  Não incorporam ao orçamento. INDepende de autorização legislativa. No entanto, deve ser dado imediata conhecimento ao legislativo após a sua abertura.  Independe de recursos financeiros disponíveis. Aberto por medida provisória no âmbito federal ou por entes que possuam esta previsão ou por decreto

      Vigência: limitada ao exercício financeiro em que foi autorizado. Exceção: Se autorizados nos últimos 04 meses do exercício financeiro, passarão para o exercício financeiro seguinte.

  • a ressalva do art. 167,§2o, CF (objeto de cobrança no enunciado desta questão), refere-se aos chamados "créditos adicionais com vigência plurianual", o que não é cabível para os créditos suplementares (apenas para os especiais e extraordinários).

  • Achei que isso fosse um dever e não uma possibilidade. Errei por causa do verbo "pode"

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    Créditos Especias:

    1) Despesas que não tenham dotação específica;

    (CESPE/SLU/2019) Os créditos adicionais especiais são destinados a despesas que sejam urgentes e imprevisíveis e para as quais não haja dotação orçamentária específica. (ERRADO).

    (CESPE/AGU/2013) De acordo com dispositivo constante da Lei n.º 4.320/1964, os créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária, classificando-se em suplementares os direcionados a reforço orçamentário; em especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; e em extraordinários, os que se destinem a despesas urgentes e imprevistas, em casos de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.(CERTO)

    2) Autorizados por lei específica, mas não pode ser na LOA, e aberto por decreto do poder executivo:

    (CESPE/TER-GO/2015) Caso o governo necessite executar um programa que não tenha sido previsto na lei orçamentária anual, o crédito adicional que se fará necessário poderá ser aberto por decreto executivo.(CERTO)

    3) Indicação obrigatória da origem dos recursos & existência dos recursos disponíveis & exposição justificada;

    (CESPE/Suframa/2014) A condição necessária e suficiente para a abertura de créditos suplementares e especiais é a existência de recursos disponíveis para fazerem face à despesa.(ERRADO)

    (CESPE/EBSERH/2018) Para que determinado crédito especial seja aprovado, são suficientes a autorização legislativa e a indicação da fonte de recursos. (ERRADO)

    4) Exceção ao princípio da anualidade;

    (CESPE/TCE-PE/2017) Em decorrência do princípio da anualidade orçamentária, os créditos orçamentários, ordinários ou adicionais abertos para determinado exercício financeiro possuem vigência restrita ao ano civil, sem qualquer exceção. (ERRADO)

    (CESPE/STM/2018) É vedada a prorrogação de vigência de créditos especiais para exercício financeiro diverso daquele em que os referidos créditos foram autorizados.(ERRADO)

    (CESPE/CGE-PI/2015)Créditos especiais e extraordinários são abertos para inserir novas dotações orçamentárias na LOA, podendo ser transferidos para a continuidade da execução no exercício seguinte, se a autorização do Poder Legislativo ocorrer no mês de novembro.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Quem estuda tem em suas mãos o poder de transformar não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam."

  • GABARITO: CERTO

    Com relação ao período de vigência, se for promulgado nos últimos quatro meses do exercício, poderá ser reaberto no exercício financeiro seguinte, se houver saldo (art. 45 da Lei no 4.320/1964).

    O art. 167, § 2º, da CF/1988 é mais claro:

    “Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente”.

  • RESUMINHO DA MATÉRIA:

    Os créditos adicionais classificam-se em:

    Suplementares: são os créditos destinados a reforço de dotação orçamentária.

    Especiais: são os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

    Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública (a Lei 4.320/1964 utiliza os termos “imprevistas” e “comoção intestina”).

    OK. A Questão abordou os CRÉDITOS ADICIONAIS ESPECIAIS, sobre eles devemos lembrar:

    - são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

    - devem ser autorizados por lei especial (não pode ser na LOA) e abertos por decreto do Poder executivo.

    - sua abertura também depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que a justifique.Isso porque

    é vedada a abertura de crédito especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.

    REGRA: Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados.

    EXCEÇÃO: Se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. Nesse caso, a reabertura do crédito é facultativa, limitada ao

    saldo remanescente, e novo ato da Administração Pública deverá reabri-lo.

    POR ISSO O GABARITO ESTÁ CORRETO.

    BONS ESTUDOS!

  • Oi, pessoal. Gabarito: Assertiva considerada CORRETA pela banca.

    Segundo PALUDO (2014, p. 191):

    "Com relação ao período de vigência, se for promulgado nos últimos quatro meses do exercício, poderá ser reaberto no exercício financeiro seguinte, se houver saldo (art. 45 da Lei no 4.320/1964). O art. 167, § 2º, da CF/1988 é mais claro: 'Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente'."

    Fonte: PALUDO, Augustinho Vicente. Orçamento público e administração financeira e orçamentária e LRF. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DOS ORÇAMENTOS

     

     Art. 167. São vedados:
     

    § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

     

    § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. [GABARITO]

     

    § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

     

    § 4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

     

    § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.           (Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

     

     

  • A questão trata da vigência dos créditos especiais, podendo ser respondida pela leitura do art. 167, §2º, da CF:
    Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.
    Veja que a regra é que a vigência dos créditos especiais e extraordinários seja limitada ao exercício financeiro em que forem autorizados.
    Todavia, caso o ato de autorização do crédito especial tenha ocorrido nos últimos quatro meses daquele exercício, ele poderá ser reaberto (prorrogado), nos limites do seu saldo, até o término do exercício financeiro subsequente.
    Dessa forma, o item está correto.

    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Considerando as regras constitucionais de direito financeiro, julgue o item a seguir: O crédito especial cujo ato de autorização seja promulgado nos últimos quatro meses do exercício financeiro pode ser reaberto e incorporado ao orçamento do ano seguinte, desde que respeitado o limite do seu saldo. VERDADEIRO

    ==============================

    ◙ Assunto: Vigência dos créditos especiais; base legal: Art. 167, § 2º CF/88:

    • Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados;

    • Desde que o auto de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso, em que reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente;

    ◙ Ou seja, a regra é que a vigência dos créditos especiais e extraordinários sejam limitados ao exercício em que forem autorizados;

    ◙ Porém, no caso de autorização de crédito especial, quando sua ocorrência for nos últimos quatro meses daquele exercício: ele poderá ser reaberto (prorrogado), nos limites do seu saldo, até o término do exercício financeiro subsequente;

    ◙ Apenas os créditos especiais e extraordinários poderão ser reabertos no exercício seguintes (exceção ao princípio da anualidade), desde que reabertos nos últimos quatro meses do exercício financeiro, sendo incorporado no orçamento seguinte no limite do seu saldo;

    Nota importante: créditos especiais e extraordinários, cujo ato de autorização tenha sido promulgado entre 1º de setembro e 31 de dezembro: ou seja, nos últimos quatro meses daquele exercício financeiro: vigência poderá ultrapassar aquele exercício financeiro, indo até o final do exercício financeiro subsequente;

    ==============================

    Fonte: (1) Cínthia Stéffane Bento, QC; (2) Luis Kayanoki, TEC; (3) Comentários, TEC;

  • Correta

    Créditos ESPECIAIS E E EXTRAORDINÁRIOS:

    Regra = Vigência limitada ao exercício financeiro.

    Exceção = Ato de autorização for promulgado nos últimos 04 meses daquele exercício.

    Créditos SUPLEMENTARES = Vigência limitada ao exercício financeiro.

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos.Erros? Só avisar!!!

  • Exceção do P. da Anualidade

    Créditos ESPECIAIS ou EXTRAORDINÁRIOS abertos nos últimos 4 meses do exercício, PODEM ser REABERTOS, no ano seguinte, nos limites dos seus SALDOS.

  • O crédito especial cujo ato de autorização seja promulgado nos últimos quatro meses do exercício financeiro pode ser reaberto e incorporado ao orçamento do ano seguinte, desde que respeitado o limite do seu saldo.

    Não somente os créditos especiais, como também os extraordinários, são exceções ao princípio da anualidade, desde que aprovado nos últimos 4 meses do ano.

    GAB: CERTO.

  • Bizu para relembrarmos, quando tratarmos do Princípio da Anualidade; a Exceção são os créditos

    Especiais e Extraordinários, os quais poderão ser incorporados ao orçamento do ano seguinte se aprovados nos últimos quatro meses do exercício corrente!

  • QUESTÃO CERTA

    CF, Art. 167 - § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados , salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente

  • GABARITO CERTO

    • Art. 167 § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

    Assim, guarde que apenas os créditos especiais e extraordinários poderão ser reabertos no exercício seguinte, desde que sejam abertos nos últimos quatro meses do exercício financeiro, sendo incorporado no orçamento seguinte no limite do seu saldo.


ID
3396655
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Julgue o próximo item, considerando o disposto na Lei n.º 4.320/1964.


Os valores objeto da previsão de arrecadação de receitas constante da lei orçamentária anual pertencem ao respectivo exercício financeiro.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Segundo o Art. 35, I da Lei 4.320: Pertencem ao exercício financeiro as receitas nêle arrecadadas. A lei fala em receitas arrecadados, não em previstas.

  • GABARITO - ERRADO

     

    Segundo o art. 35 da Lei n.º 4.320/1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas efetivamente arrecadadas, e não as meramente previstas para arrecadação.​

  • GABARITO "ERRADO"

    Exercício financeiro é o período temporal em que ocorrem as operações contábeis/financeiras dos entes públicos, no Brasil, o exercício financeiro tem duração de doze meses e coincide com o ano civil.

    Lei 4.320: Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

  • Para pertencerem ao exercício financeiro as receitas devem ser EFETIVAMENTE arrecadadas! Logo, não basta que sejam meramente previstas de arrecadação.

  • Errado.

    Receitas ARRECADADAS. A Lei não menciona previsão.

    ART. 35 da 4.320/64

  • Questão: Os valores objeto da previsão de arrecadação de receitas constante da lei orçamentária anual pertencem ao respectivo exercício financeiro.

    Basta pensar que nem todas as receitas previstas são realizadas. Podem advir fatos supervenientes e frustar a realização da receita. Nesse caso, a receita frustada no exercício de sua previsão pertence o exercício de sua arrecadação.

    Art. 35, I da Lei 4.320: 

    Pertencem ao exercício financeiro as receitas arrecadadas.

  • ERRADO

    O erro da questão reside na palavra revisão, sendo que as receitas devem ser arrecadada efetivamente no exercício financeiro.

    ART 35, I - Lei 4230/64

  • Julgue o próximo item, considerando o disposto na Lei n.º 4.320/1964.

    Os valores objeto da previsão de arrecadação de receitas constante da lei orçamentária anual pertencem ao respectivo exercício financeiro.

    GAB. “ERRADO”

    ——

    L. 4.320/64.

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas (regime de CAIXA);

    II - as despesas nele legalmente empenhadas (regime de COMPETÊNCIA).

    (...) Pelo regime de caixa, consideram-se como receitas do exercício as efetivamente recebidas independentemente do seu fator gerador ou de quando o seu ingresso estava previsto para ocorrer. Assim, uma receita, embora prevista para o mês de janeiro, caso tenha ingressado nos cofres públicos no mês de março, será considerada como receita do mês de março. 

    regime de competência considera o exercício em que a despesa foi empenhada e não o que foi efetivamente paga. Assim, se a despesa foi empenhada em um ano paga no ano seguinte, será contabilizada como despesa do ano em que foi empenhada. Dessa forma não se onera o novo exercício financeiro com despesas de exercícios anteriores. (...)

    (Leite, Harisson. Manual de Direito Financeiro. 8. ed - Salvador: JusPODIVM, 2019. fl. 280)

    Fonte: comentário de Matheus Olsson na Q1132217

  • as receitas da loa previstas são do exercicio subsequente...para ai arrecadar

  • GABARITO: ERRADO

    CalmaÊ!

    Se considerarmos o que traz a Lei nº 4.320/64, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas (art. 35). Logo, pertencem as que forem arrecadadas e não todas que forem previstas.

    É a terceira vez que esse tipo de pegadinha cai em 2020 na banca CESPE!

  • GABARITO: ERRADO

    •Receitas = arrecadadas

    •Despesas = empenhadas

  • A questão tem por fundamento a literalidade do art. 35, da Lei n. 4.320/64:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

    Além da memorização do dispositivo acima, é possível responder à questão diferenciando o estágio de planejamento e o de arrecadação da receita orçamentária. 
    Na etapa de planejamento há uma previsão, uma estimativa da arrecadação das receitas que, embora seja calculada com base em normas técnicas e legais, pode ou não se concretizar. 
    No estágio de arrecadação ocorre a entrega dos recursos financeiros aos agentes arrecadadores, tais como bancos, lotéricas, etc.
    Não faz sentido que os valores apenas previstos (e que podem não ser concretizados) pertençam ao exercício financeiro, sendo assim, a assertiva deve ser assinalada como errada.

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • QUESTÃO ERRADA

    Pertencem ao exercício financeiro AS RECEITAS NELE ARRECADADAS e não as RECEITAS NELE previstas.

  • O regime contábil das receitas é o regime de caixa-arrecadação

  • "Os valores objeto da previsão de arrecadação de receitas constante da lei orçamentária anual pertencem ao respectivo exercício financeiro." Gab E

    Lei 4320

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

    = regime de caixa(-arrecadação) = os recebimentos e os pagamentos são reconhecidos unicamente quando se recebe ou se paga (não pela mera previsão!)

  • NOTA: MEMORIZE!!! 

    RECEITAS – ARRECADADAS 

    DESPESAS - EMPENHADAS 

    Segundo Harrison Leite, (...) “pelo regime de caixa (das RECEITAS), consideram-se como receitas do exercício as efetivamente recebidas independentemente do seu fator gerador ou de quando o seu ingresso estava previsto para ocorrer. 

    Assim, uma receita, embora prevista para o mês de janeiro, caso tenha ingressado nos cofres públicos no mês de março, será considerada como receita do mês de março. 

    X

    O regime de competência (DAS DESPESAS) considera o exercício em que a despesa foi empenhada e não o que foi efetivamente paga. Assim, se a despesa foi empenhada em um ano paga no ano seguinte, será contabilizada como despesa do ano em que foi empenhada. Dessa forma não se onera o novo exercício financeiro com despesas de exercícios anteriores” (...) 

    fonte: CURSO ATIVA APRENDIZAGEM

  • Acrescentando ao que os colegas comentaram: o Brasil segue um regime de escrituração misto, adotando-se os seguintes regimes:

    I - RECEITAS: REGIME DE CAIXA, sendo consideradas apenas as receitas que efetivamente ingressarem no patrimônio do ente estatal;

    II - DESPESAS: REGIME DE COMPETÊNCIA, sendo consideradas as despesas empenhadas (ainda que não tenham sido pagas).

    Bons estudos!

  • Errado

    SÓ AS RECEITAS DO EXERCICIO NELE ARRECADADO !

  • SIMPLIFICANDO:

    QUESTÃO ERRADA

    Pertencem ao exercício financeiro AS RECEITAS NELE ARRECADADAS e não as RECEITAS NELE previstas.

  • (ERRADO) No direito financeiro, as despesas seguem o regime de competência e as receitas o regime de caixa e, por isso, não basta a mera previsão de receita para que ela seja considerada como integrante do orçamento, pois ela deve ser efetivamente arrecadada (art. 35 Lei 4.320/64)


ID
3396658
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Julgue o próximo item, considerando o disposto na Lei n.º 4.320/1964.


Os créditos da fazenda pública serão escriturados como receita do exercício financeiro em que tiver se dado o fato gerador.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    L4320 - Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.   

     

     

  • GABARITO - ERRADO

     

    Segundo o art. 39 da Lei n.º 4.320/1964, os créditos da fazenda pública serão escriturados como receita do exercício em que tiverem sido arrecadados, e não como receita daquele em que tiver ocorrido o fato gerador.

  • Conforme preceitua o Art. 35, da Lei n° 4.320/64: pertencem ao exercício financeiro as receitas nele ARRECADAS e as despesas nele empenhadas.

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

  • Lei nº 4320/64 - Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 35, L. 4.320/64. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas (regime de CAIXA);

    II - as despesas nele legalmente empenhadas (regime de COMPETÊNCIA).

    (...) Pelo regime de caixa, consideram-se como receitas do exercício as efetivamente recebidas independentemente do seu fator gerador ou de quando o seu ingresso estava previsto para ocorrer. Assim, uma receita, embora prevista para o mês de janeiro, caso tenha ingressado nos cofres públicos no mês de março, será considerada como receita do mês de março. 

    O regime de competência considera o exercício em que a despesa foi empenhada e não o que foi efetivamente paga. Assim, se a despesa foi empenhada em um ano paga no ano seguinte, será contabilizada como despesa do ano em que foi empenhada. Dessa forma não se onera o novo exercício financeiro com despesas de exercícios anteriores. (...)

    (Leite, Harisson. Manual de Direito Financeiro. 8. ed - Salvador: JusPODIVM, 2019. fl. 280)

  • O fato gerador da receita se deu no lançamento.

    A receita é do exercício da arrecadação.

    Errado.

  • GABARITO: ERRADO

    Letra de lei! Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. (art. 39, Lei nº 4.320/64).

  • Segundo o art. 39 da Lei nº 4.320/64, “os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias".
    O erro da assertiva está em sugerir que pertenceriam ao exercício financeiro da ocorrência do fato gerador.

    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Receita Pública: Regime de Caixa

    Despesa Pública: Regime de Competência

  • Por Regime Contábil deve se entender a técnica de avaliação dos eventos seguindo o regime da contabilidade. Esse regime se classifica de três formas: Regime de Competência, Regime Misto e Regime de Caixa.

    Segundo o regime de competência, as receitas e despesas se incluem na apuração do resultado referente ao período em que ocorreram, independentemente de se tratar de um recebimento ou de um pagamento.

    Para o regime de caixa devem ser consideradas as receitas e despesas do exercício em que se encontram todas aquelas que forem recebidas ou pagas dentro do exercício financeiro, mesmo que se tratem de valores referentes aos anos (exercícios) anteriores.

    O regime misto adota os dois sistemas ao mesmo tempo (Caixa e Competência) e é o sistema adotado na contabilidade pública do Brasil, conforme aduz o artigo 35 da Lei no 4320/64 ao afirmar que “pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas”.

    Assim, pelo regime de caixa consideram-se as receitas efetivamente recebidas, no momento em que foram arrecadadas, independente do momento de sua previsão, e pelo regime de competência as despesas são tidas como realizadas na data que houve o empenho (e não o efetivo pagamento).

    Gab: ERRADO.

    CORRETO: Os créditos da fazenda pública serão escriturados como receita QUANDO ARRECADADOS.

  • As receitas são contabilizadas quando arrecadadas.

  • A lei 4320 adota um regime contábil misto, que mescla o regime de caixa para receitas e o de competência para despesas.

    Dica do mestre Ricardo Alexandre: quando você pega o pacote de maisena, a receita vem na caixa. Bobinho, bom p/ memorizar = )

  • CRÉDITOS DA FAZENDA PÚBLICA

    • Sendo tributárias ou não - são escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados em suas respectivas rubricas orçamentárias;

    • Lembrando que a Lei 4.320/64 adora um regime contábil misto em que mescla o regime de caixa para receitas e competência para despesas;

    • Lei 4.320/64: Art. 39;


ID
3396661
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o item a seguir, à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal.


No conceito de receita corrente líquida dos estados, são deduzidos os valores das transferências que eles fizerem aos municípios por determinação constitucional.

Alternativas
Comentários
  • Receita Corrente Líquida: somatório das receitas correntes, deduzidos:

    • na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal;
    • nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;
    • na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social

    Receitas correntes - transferências, parcelas e contribições = RCL

    GABARITO: CERTO

     Fonte: Art. 2°, IV, LRF

  • GABARITO - CERTO

     

    O inciso IV do art. 2.º da Lei de Responsabilidade Fiscal conceitua a “receita corrente líquida [como o]:

    somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos (...)

    b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;”.

  • É deduzido, pessoal, pois o dinheiro não é dele, é do Município. Ele, o Estado, só está repassando a quantia. Digamos que ele é um "mero terceiro" repassador da grana.

    A mesma coisa sobre o dinheiro dos Estados que é repassado pela União.

  • Gab: CERTO

    Lembrando que só a UNIÃO faz transferência constitucional e legal. Os estados apenas constitucional e os municípios apenas recebem!

  • (Editei erros de gramática e comentário da questão em 4/3/20)

    Outra questão da CESPE para ajudar (Q935979):

    A tabela seguinte mostra alguns saldos relativos à receita arrecadada, em milhares de reais, no ano 20XX, de determinado estado da Federação.

    [Tabela com valores de receita tributária, de contribuição, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e transferências correntes. Valor total da tabela: 25.000]

    Com relação a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, com fundamento nas disposições da Lei no 4.320/1964.

    A receita corrente líquida a que se refere à Lei de Responsabilidade Fiscal equivale à receita corrente, deduzidas as transferências correntes, o que, na situação considerada, resulta em R$ 17.000.000.

    ERRADO.

    A questão tentou confundir o candidato, induzindo a subtrair o valor das transferências correntes dos 25 mil, que daria 17 mil. As transferências correntes não compõem as deduções, e sim as receitas correntes. Logo, como não há nenhuma dedução expressa na tabela, não dá para calcular o valor final da receita corrente líquida.

    RCL = ∑RC – ∑Ded 

    ∑RC (total das receitas correntes): mnemônicoTriCo PAIS TransOu

    somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes

    ∑Ded: 

    a) Na União, estados, Distrito Federal e munícipios: os recursos de compensação financeira dos diversos regimes de previdência social. Exemplo: migração de um regime previdenciário para outro, que, a depender do tipo, deverá gerar um pagamento da diferença. 

    b) Na União, estados, Distrito Federal e munícipios: as contribuições dos servidores para o regime de previdência e de assistência social. 

    c) Na União: as contribuições de PIS e Pasep.

    d) Na União: a contribuição de empregador/trabalhador da seguridade social.

    e) Na União: as transferências constitucionais e legais da União para os estados, Distrito Federal e municípios.

     f) Nos estados e Distrito Federal: as transferências constitucionais dos estados para os municípios. [resposta da questão]

    Prof. Anderson Ferreira

  • LRF - ART. 2o

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

    b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

  • Gabarito: CERTO

    União - Transferência CONSTITUCIONAL e LEGAL

    Estados - Transferência CONSTITUCIONAL

    Municípios - RECEBEM

    LRF Art. 2°, IV

  • O inciso IV do art. 2.º da Lei de Responsabilidade Fiscal conceitua a “receita corrente líquida [como o]: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos (...) b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;”.

  • Tenha essa tabelinha aqui em mente que vai dar certo:

    Agora o texto da LRF que nos interessa, para confirmar:

    Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como: (...)

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

    Portanto, a questão está correta.

    Mas eu quero só chamar a sua atenção para uma possível pegadinha a questão poderia ter feito, porque talvez a banca faça isso no futuro.

    No conceito de receita corrente líquida dos estados, são deduzidos os valores das transferências que eles fizerem aos municípios por determinação constitucional. E somente por determinação constitucional!

    Já na União, é por determinação constitucional e legal!

    Então você já sabe: a questão que disser que “no conceito de receita corrente líquida dos estados, são deduzidos os valores das transferências que eles fizerem aos municípios por determinação legal” estará errada!

    Gabarito: Certo

  • GABARITO: CERTO

    Art. 2 Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

    b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;    

    c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

    FONTE:  LEI COMPLEMENTAR N° 101, DE 04 DE MAIO DE 2000.  

  • Gabarito: CERTO

    LRF Art. 2°, IV

    RCL = somatório das receitas correntes deduzidos (-)

    União - Transferência CONSTITUCIONAL e LEGAL

    Estados - Transferência CONSTITUCIONAL

    Municípios - RECEBEM

  • É o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, sendo apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    Este é o valor bruto da RCL. Ocorre que ela sofre algumas deduções.

    a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições sociais da empresa e do empregado, além da contribuição para o PIS/PASEP.

    b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional.

    Perceberam a diferença? A RCL da União há dedução de parcelas constitucionais e legais. No Estado não. A dedução do Estado é somente as parcelas constitucionais que ele deve entregar aos Municípios.

    c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira dos diversos regimes de previdência. 

  • GABARITO: CERTO

    Segundo o art. 2º, IV, da LRF, a receita corrente líquida corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, diminuídas de algumas deduções diferenciadas para a União, estados e municípios.

    No caso dos Estados, deduzem-se os valores transferidos para estados e municípios por determinação constitucional ou legal as parcelas entregues aos municípios por determinação constitucional.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    Receita Corrente Líquida:

    LRF, Art 2º, IV - Receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, DEDUZIDOS:

    a) Na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

    (CESPE/CD/2014) Os valores transferidos por determinação constitucional ou legal não devem ser deduzidos para o cálculo da receita corrente líquida.(ERRADO)

    (CESPE/TRT 7ª/2017) No caso da União, o conceito de RCL inclui os valores transferidos para estados e municípios por determinação constitucional ou legal.(ERRADO)

    (CESPE/INPI/2013) Na União, os valores transferidos aos estados e municípios por determinação constitucional ou legal devem ser deduzidos do cálculo da RCL. (CERTO)

    b) Nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

    (CESPE/MPC-PA/2019) A Lei de Responsabilidade Fiscal determina que sejam incluídos na receita corrente líquida do estado os valores entregues aos municípios por determinação constitucional. (ERRADO)

    (CESPE/TRT 8ª/2016) A receita corrente líquida é calculada a partir da inclusão e exclusão de vários itens de receita. Entre as EXCLUSÕES, no caso dos estados, estão os recursos entregues aos municípios por determinação constitucional. (CERTO)

    (CESPE/SEFAZ-DF/2020) No conceito de receita corrente líquida dos estados, são deduzidos os valores das transferências que eles fizerem aos municípios por determinação constitucional. (CERTO)

    c) Na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

    (CESPE/CNPQ/2011) Sob a óptica da LRF, para a apuração da receita corrente líquida, serão englobados os valores referentes a receitas tributárias e de contribuições, incluídas aquelas advindas da contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social. (ERRADO)

    (CESPE/CPRM/2013) Se um município contribuir para o sistema de previdência de seus servidores, ele deverá DEDUZIR o montante total das contribuições no cálculo da receita corrente líquida.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    “O segredo do sucesso é a constância do objetivo”.

  • IV – receita corrente líquida:

    (..)transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos

    a) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional; 

    Gabarito: Certa!

    Fonte: LRF, Art. 2.

  • CERTO

  • Receita Corrente Líquida: somatório das receitas correntes, deduzidos:

    ◼ na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal;

    ◼ nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

    ◼ na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social

    Receitas correntes - transferências, parcelas e contribições = RCL

    GABARITO: CERTO

     Art. 2°, IV, LRF

  • RCL = RECEITAS CORRENTES

    tributa ( impostos , taxas e contribuições de melhoria )

    concessões

    patrimoniais

    agropecuárias

    industriais

    serviços

    transferências correntes

    outras correntes

    DEDUZIDAS

    união e estados -- transferências constitucionais

    uniao , estados e municípios - contribuições para custeio da previdência e assistência social e receitas de compensações financeiras

  • RESUMINHO PRA AJUDAR, GALERA.

    DEDUÇÕES OU TRANSFERÊNCIAS.

    A) recursos de compensação financeira dos diversos regimes da previdência social

    B) Contribuição dos servidores para o regime de previdência e assistência social

    C) contribuições do "PIS" e "PASEP"

    D) Contribuições de empregador / trabalhador da seguridade social

    E) Transferências constitucionais e legais

    F) Transferências constitucionais

    O QUE CADA ENTE DEDUZ:

    UNIÃO ->A, B, C, D, E

    ESTADOS -> A, B, F

    MUNICÍPIOS -> A,B

    #PERSISTA

    #NUNCADESISTA

  • Fazer essa questão logo depois da questão anterior da mesma prova pode dar um nó na cabeça de quem tá começando em AFO, mas uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa.

  • A vida é feita de escolhas, mas uma errada anula uma certa! (Cespe UnB)

  • No conceito de receita corrente líquida dos estados, são deduzidos os valores das transferências que eles fizerem aos municípios por determinação constitucional.

     

    CORRETO. Perfeito, os valores das transferências que os Estados fizerem aos municípios por determinação constitucional representam deduções da RCL, conforme LRF:

    Art. 2°. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

    (...)

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na  e no , e no ;

    b) 

    nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

    c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no .

    Justificativa da banca:

     O inciso IV do art. 2.º da Lei de Responsabilidade Fiscal conceitua a “receita corrente líquida [como o]: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos (...) b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;”. 

    Gabarito: CERTO.

    Excelentes estudos !!!

    prof Luis

  • Q554899 :

    No caso dos Estados: A RCL é obtida através do somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidas as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional, deduzidas a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

    Letra da lei:

    a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na  e no , e no ;

    b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

    c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no .

  • No âmbito dos estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional são deduzidas do cálculo da RCL (art. 2º, IV, b, da LRF).

    GAB:CERTO

  • RCL é o "salário líquido" do governo.


ID
3396664
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Julgue o item a seguir, à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal.


Exige-se autorização por lei específica para a realização de doação, pelo governo federal, de determinada quantia em dinheiro para satisfazer necessidades de pessoa física que tenha prestado relevantes serviços à nação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    O art. 26 da Lei de Responsabilidade Fiscal exige que qualquer transferência ao setor privado seja objeto de lei específica: “Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica.”.

  • Basicamente guarde que o artigo 26 da LRF estabelece a regra básica para toda e qualquer destinação de recursos públicos ao setor privado: a sua autorização por lei específica. E, como requisitos adicionais, é exigida a observância das disposições da LDO, além da sua previsão na lei orçamentária ou em crédito adicional. 

    Fonte Professor Manuel Piñon - Noções de Administração Financeira e Orçamentária.

  • Eu sei que a questão está correta de acordo com a LRF, mas não deixa de ser bizarro estar previsto numa lei que o governo possa doar dinheiro a uma pessoa física.

  • Alguém sabe de onde a Banca tirou a disposição no sentido de que a pessoa física "tenha prestado relevantes serviços à nação"? Porque no art. 26 não consta essa informação...

  • *anotado* Cespe Dto financeiro

    "Simplificando, o art. 26 da LRF fala que a destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

    Acredito que a banca entende que a condição da pessoa física (prestado relevantes serviços a nação) seja o objeto da lei específica citada, não se tratando especificamente de condição da LRF. Tal fato se explica pelo fato do verbo utilizado "exige-se", caracterizando um exemplo e não condição da LRF.

    Prof. Daniel Façanha"

    https://www.exponencialconcursos.com.br/direito-financeiro-matriz-de-justificativa-x-gabarito-extraoficial-sefaz-df

  • Essa questão de "relevantes serviços à nação" parece pirotecnia do examinador para confundir o candidato. Essa expressão só é usada hoje no ordenamento jurídico nas condecorações de ordem, como a Ordem do Rio Branco. Talvez o examinador tenha pensado em uma situação qual ao ser condecorado a pessoa também receba uma doação em dinheiro, tal como é o Prêmio Nobel?
  • LRF, Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

    Nas disposições da norma jurídica em comento não há nenhuma menção a "relevantes serviços à nação", mas é a que mais se encaixa no assunto de doações à pessoas físicas.

  • De acordo com a LRF se não pode o Governo Federal fazer doações de $$ público para cobrir as necessidades das pessoas físicas ou déficits das pessoas jurídicas sem autorização legislativa. Como pode o o governo federal doar $$ para outros países, em virtude das ações humanitárias? A LRF trata disso?

    Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação revela que entre 2005 e 2009 o Brasil doou cerca de 3 bilhões de reais em projetos de cooperação técnica e assistência humanitária para outros países. A maior parte do dinheiro foi destinada para organizações internacionais e bancos regionais de investimento, como a Organização das Nações Unidas, a Organização Mundial da Saúde e o Banco Africano de desenvolvimento, que receberam quase um bilhão e meio de reais. Na avaliação de especialistas, o Brasil aumentou sua visibilidade no cenário mundial ao ajudar países mais pobres que passam por conflitos e calamidades. As nações mais beneficiados foram da América Latina e do Caribe, que receberam três em cada quatro reais doados pelo Brasil. Nos últimos cinco anos, por exemplo, Cuba recebeu mais de 30 milhões de reais. Em uma doação no início de 2010, o Haiti recebeu cerca de 27 milhões de reais para ajudar na reconstrução do país. Ainda em 2010, o Senado Federal aprovou uma ajuda de 25 milhões de reais para Autoridade Nacional Palestina. O dinheiro servirá para a compra de remédios e comidas e na reconstrução de Gaza, maior cidade dos territórios palestinos, com cerca de 700 mil habitantes, O senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo, elogiou a iniciativa. (Suplicy) Temos uma condição excepcional para colaborar para o bom entendimento com vistas a construção da paz no oriente médio, inclusive entre Israel e palestina. E certamente a aprovação desta iniciativa será muito importante de uma ajuda humanitária para a autoridade nacional palestina. (Cardim) No entanto, as doações feitas pelo Brasil dividem a opinião de parlamentares. Muitos acreditam que o dinheiro poderia ser usado para ajudar as vítimas de catástrofes que acontecem por aqui, como as enchentes, por exemplo. Para o senador Epitácio Cafeteira, do PTB do Maranhão, milhares de brasileiros também vivem na miséria e, por isso, a atenção do governo deve ser voltada para os problemas internos. TÉC: (Epitácio Cafeteira) ¿nós estamos vendo brasileiros morrendo soterrados e isso é desagradável por que estou olhando os meus irmãos morrendo no brasil e não se dá uma palavra a favor deles. está todo mundo assistindo diariamente o que a imprensa prioriza, que é a situação do haiti, e não a situação do brasil¿.(Cardim) O estudo revela que entre 2005 e 2009 o Brasil aumentou sua participação em operações de paz das Nações Unidas. No período, nosso país participou de 13 ações internacionais e enviou mais de 2200 militares e policiais para nações como Haiti, Costa do Marfim, Kosovo e República Democrática do Congo.

  • Gab: CERTO

    Além da necessidade de Lei específica, precisa também atender às condições da LDO e estar prevista na LOA ou na lei de créditos adicionais!

    O Art. 26 - LRF vem caindo bastante nos últimos tempos. Fiquem de olho!

  • Exatamente.

    O art. 26 da LRF exige que qualquer transferência ao setor privado seja objeto de lei específica. Acompanhe:

    Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica.

    Gabarito: Certo

  • LRF, Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

  • GABARITO: CERTO

    A destinação de recursos ao setor privado (art. 26 da LRF) É a destinação de recursos para direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas, que deverá:

    º Ser autorizada por lei específica

    º Atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias

    º Estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais

    Aplica-se a toda a administração indireta, inclusive fundações públicas e empresas estatais, exceto, no exercício de suas atribuições precípuas, as instituições financeiras e o Banco Central do Brasil.

  • Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

    Foco nas palavras-chave!

    Bons estudos!

  • Olá

    Na minha humilde Opinião, talvez esta situação se enquadrasse perfeitamente no caso dos Soldados da Borracha, no qual a PEC 346/13, concedeu a indenização de R$ 25 mil, pelos serviços prestados na segunda guerra mundial na extração do Látex na Floresta Amazônica .

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • Por mais que, à primeira vista, pareça estranho que o governo federal esteja autorizado a fazer doações em dinheiro para pessoas físicas, a questão aborda os requisitos do art. 26 da LRF. Vejamos:
    LC 101/00, Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.
    A premissa básica é que destinação de recursos públicos ao setor privado dependerá sempre de autorização por lei específica.
    E nesse caso, adicionalmente, é exigida a observância das disposições da LDO, além da sua previsão na lei orçamentária ou em crédito adicional.
    Sendo assim, a assertiva deve ser assinalada como correta.

    Gabarito do Professor: CERTO
  • credo .. o artigo eu sabia .. mais a questão abordou de forma q jamais ia lembrar
  • Para doar ou alienar algo você precisa de autorização legislativa -> LEI

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO:

    LRF, Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

    Analisando por partes:

    1) Autorizada por LEI ESPECÍFICA:

    (CESPE/SEFAZ-AL/2020) A destinação de recursos públicos ao setor privado é decisão idiossincrática do agente público executor de um programa de governo e independe de autorização em lei específica.(ERRADO)

    (CESPE/Prefeitura de Salvador – BA/2015) A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas precisa atender às condições estabelecidas na LDO e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.(ERRADO)

    Obs: (Quando a questão fala "precisa" entende-se que esses requisitos são suficientes para a destinação de recursos, mas ela erra por não citar a autorização em lei específica que também é um dos requisitos exigidos. Portanto, CUIDADO pois o "conceito" apresentado é errado e não a questão que é incompleta.)

    (CESPE/SEFAZ-DF/2020) EXIGE-SE autorização por lei específica para a realização de doação, pelo governo federal, de determinada quantia em dinheiro para satisfazer necessidades de pessoa física que tenha prestado relevantes serviços à nação.(CERTO)

    2) Atender as condições estabelecidas na LDO:

    (CESPE/TRE-MT/2010) A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deve ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na LDO e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.(CERTO)

    3) Estar prevista no ORÇAMENTO OU CRÉDITOS ADICIONAIS:

    (CESPE/CNJ/2013) Se determinada unidade orçamentária precisar de recursos adicionais para cobrir necessidades de pessoa física, então a destinação desse recurso não poderá ser feita por meio de créditos adicionais.(ERRADO)

    (CESPE/ Prefeitura de Boa Vista – RR/2019) Não é viável autorizar a abertura de crédito adicional para permitir a destinação de recursos de fundação pública municipal para a cobertura de necessidades de cidadãos, pois esse tipo de despesa somente pode ser realizado com base em dotações originariamente estabelecidas na lei orçamentária.(ERRADO)

    (CESPE/PGE-AM/2016) Ainda que não haja vedação na LDO, é proibida a abertura de crédito adicional para destinar recursos à cobertura, direta ou indireta, de necessidades de pessoas físicas, ainda que por meio de lei específica.(ERRADO)

    (CESPE/ANTT/2013) A destinação de recursos públicos para o setor privado deve ser autorizada por lei específica, devendo, ainda, atender ao disposto na LDO e estar prevista no orçamento ou em créditos adicionais.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Sempre faça o seu melhor!"

  • Certo

    O art. 26 da Lei de Responsabilidade Fiscal exige que qualquer transferência ao setor privado seja objeto de lei específica: “Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica.

    Tal disposição aplica-se, conforme expressamente previsto pelo o inciso primeiro do artigo 26 da LC, a tdos os órgãos que compõem a administração indireta, incluindo, por pressupossot as autarquias, fundações públicas e empresas estatais.

  • "cobrir necessidades" é bem diferente de premiar uma pessoa. No mundo real, fora dos concursos, não seria ideal embasar a doação para esses fins por meio desse artigo.
  • Só pra acrescentar um fato real , certa vez o Silvio Santos foi ao Senado justament pedir esse auxilio .. Nao sei o desfecho,se conseguiu ou nao !!

    Vai um pai de familia pedir emprego, nem entra !!!

    EÇE É NOÇO BRAZIL !!

  • Errei por causa da palavra doação , a lei não em doar., só diz transferencia.........

    O art. 26 da Lei de Responsabilidade Fiscal exige que qualquer transferência ao setor privado seja objeto de lei específica: “Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica.”

  • Acho que o termo doação, aqui, pode ser entendido para além da definição do direito civil. Acho que não haveria problema se o governo previsse um auxílio a posteriori para alguém com um feito realmente único (um cientista que ganhe um Nobel, por exemplo). Claro que tem que ser bem excepcional pra não ferir a impessoalidade e a isonomia, mas não é tão impensável assim.

ID
3396667
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o próximo item, com base no disposto na Lei Orgânica do DF, na Constituição Federal de 1988 e no Código Tributário Nacional (CTN).

Segundo a Lei Orgânica do DF, são isentas de impostos distritais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    É exatamente o que prevê o art. 130 da Lei Orgânica do DF: “Art. 130. São isentas de impostos de competência do Distrito Federal as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.”.

  • Gabarito Certo

    A questão cita as Imunidades impositivas.

    art. 184, § 5o, da CF (“As operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária são imunes a todos os impostos). Em consonância com a Lei Orgânica do DF.

  • Certa.

    LODF:

    Art. 130. São isentas de impostos de competência do Distrito Federal as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.

  • art. 184, § 5o, da CF (“As operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária são imunes a todos os impostos). Em consonância com a Lei Orgânica do DF.

  • Transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária = são isentas de impostos.

    Quem desapropria? O poder público. Seria estranho se incidisse.

  • GABARITO: CERTO.

  • Gab: CERTO

    LODF - Art. 130.

    Art. 130. São isentas de Impostos de competência do Distrito Federal as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Isso também se encontra no art. 184, § 5o, da CF: "As operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária são imunes a todos os impostos"


ID
3396670
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Julgue o próximo item, com base no disposto na Lei Orgânica do DF, na Constituição Federal de 1988 e no Código Tributário Nacional (CTN).


A majoração de qualquer tributo por medida provisória somente produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se for convertida em lei até o último dia do exercício em que tiver sido editada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    De acordo com o § 2.º do art. 62 da Constituição Federal de 1988 (CF), essa norma somente é aplicável para os impostos, não para qualquer tributo (gênero da espécie, na qual se incluem as taxas, contribuições, empréstimos compulsórios, contribuições de melhoria e impostos, art. 145, da CF). Além disso, mesmo para os impostos, ela não é aplicável para os impostos sobre importação, sobre exportação, IPI, IOF e impostos extraordinários.

  • Gabarito - Errado

    O erro é dizer que a "majoração de qualquer tributo". Veja que o Impostos de Importação não se sujeita ao princípio de nenhuma anterioridade, ou seja, não respeita nada. 

    Art. 62, § 2o, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda 32/2001, disciplina expressamente as medidas tributárias versando sobre questões tributárias:

    medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada".

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    Art. 154. A União poderá instituir:

    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

  • GABARITO ERRADO.

    O erro está em dizer "majoração de qualquer tributo"...

    Majoração de Tributos. Consiste na elevação do valor da prestação tributária, em níveis superiores ao da correção monetária. Opera-se por meio da manipulação da base de cálculo, ou da alíquota, ou mesmo por intermédio de aumento do quantum debeatur no caso de tributos destituídos de base de cálculo.

  • Não necessitarão de conversão da MP para produção dos efeitos no exercício financeiro seguinte:

    1. II

    2. IE

    3. IPI

    4. IOF

    5. IEG

  • Não necessitarão de conversão da MP para produção dos efeitos no exercício financeiro seguinte:

    1. II

    2. IE

    3. IPI

    4. IOF

    5. IEG

  • Não necessitarão de conversão da MP para produção dos efeitos no exercício financeiro seguinte:

    1. II

    2. IE

    3. IPI

    4. IOF

    5. IEG

  • o erro está em "qualquer"....há exceções.

  • Apenas complementando:

    Há outra maneira de se analisar a questão. Se a majoração é por MP, a qual não pode tratar de matéria reservada à LC, então jamais poderia, por exemplo, majorar alíquota de empréstimo compulsório, impostos residuais ou contribuições residuais, cujas matérias são reservadas à esse rito de aprovação.

    Logo, não há que se falar em "quaisquer tributos".

  • Complementando:

    A contagem para que possa verificar se é possível a aplicação do princípio da anualidade ou nonagesimal (com exceção dos impostos já citados), é quando da criação da medida provisória, e não quando ela for convertida em lei, salvo, nesse último caso, se houver alguma mudança substancial, que nesse caso, reinicia a contagem.

    Fonte estratégia e meus resumos.

    Inté.

  • Apenas complementando. E quando começa a contar os prazos da anterioridade?

    Assumindo que a jurisprudência do STF se mantenha inalterada, podemos assentar as seguintes conclusões:

    1 – O termo inicial da contagem do prazo da anterioridade anual:

    A) se for instituir ou majorar impostos (salvo os impostos excetuados na anterioridade anual) termo é conversão em lei da MP.

    B) se for instituir ou majorar demais tributos, conta da edição da MP.

    2 - O termo inicial para contagem do prazo da anterioridade nonagesimal

    Tratando-se da anterioridade nonagesimal, o prazo de 90 dias será contado

    a partir da edição da medida provisória.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • O STF decidiu que, em se tratando de matéria tributária, o uso da medida provisória era plenamente possível, desde que observados os seus requisitos constitucionais (relevância e urgência).

    Com o advento da Emenda Constitucional 32/2001, a Constituição Federal passou a prever que, ressalvados o II, o IE, o IPI, o IOF e o imposto extraordinário de guerra, a medida provisória que implique majoração de impostos só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se for convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada (CF, art. 62, § 2º). Assim, estabelecidos os requisitos para o uso da medida provisória em matéria tributária, fica claro que a utilização é lícita.

    Lembrar: É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria reservada a lei complementar!

    Os quatro únicos tributos submetidos à reserva de lei complementar quanto à sua instituição são:

    1) EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS (art. 148);

    2) IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS (art. 153, VII);

    3) IMPOSTOS RESIDUAIS (art. 154, I);

    4) NOVAS FONTES DE CUSTEIO DA SEGURIDADE (art. 195, § 4º).

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer os efeitos tributários das medidas provisórias. Feitas essas considerações, vamos à análise do item.

    O erro da questão é afirmar que a majoração de "qualquer tributo", pois o art. 62, §2º, CF traz algumas exceções, como o II, IE, IPI, IOF e o Imposto Extraordinário de guerra.

    Resposta do professor = ERRADO

  • '' Qualquer tributo" não..

  • ANTERIORIDADE x MEDIDA PROVISÓRIA (medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.)

    ·      ‘IMPOSTOS’ ⇔ TRIBUTOS

    ·      ANTE DA EC 32 ⇔ Termo inicial (data de edição da ‘MP” para todos os tributos)

    ·      APÓS A EC 32

    a.     Termo inicial do prazo da anterioridade anual é a edição da medida provisória, quando o objeto da medida provisória for a instituição de qualquer outra espécie tributária que não impostos (Ex.: taxas)

    b.     Termo inicial do prazo da anterioridade anual é a conversão em lei da medida provisória, quando esta última instituir ou majorar IMPOSTOS, salvo aqueles ressalvados pelo § 2°, que sequer se submetem à anterioridade anual.

    c.      Termo inicial do prazo da anterioridade nonagesimal é a edição da medida provisória.

    d.     Em qualquer caso (anterioridade anual / nonagesimal), o termo inicial é a conversão em lei de medida provisória, nos casos em que a instituição ou majoração do tributo só foi realizada no curso do processo legislativo.

    CF/88

    Art. 62. (...) § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração DE IMPOSTOS, EXCETO os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

  • Banca amaldiçoada

  • O erro está ao utilizar a expressão " qualquer tributo". Temos exceções ao princípio da anterioridade tributária, como citado pelos colegas, mas não custa nada relembrar: II,IE, IPI, IOF; IEG e E.Comp. ( CALAMIDADE E GUERRA); Cide-combustível, ICMS monofásico sobre combustível, COFINS; Novas Contribuições sociais para custeio da seguridade social.

  • O erro da questão foi colocar qualquer tributo, sendo que o II, IE, IPI, IOF e IEG pode ser criado por medida provisória em um ano e continuar tendo aplicação no ano seguinte.

  • Gabarito: Errado.

    Fundamento: a literalidade do art.62, §2º da CF/88 dispõe que "medida provisória que implique instituição ou majoração de IMPOSTOS, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada".

    Sistematizando -> Medida provisória que implique:

    a) instituição ou majoração de IMPOSTOS - poderá incidir desde que publicada e convertida em LEI antes do final do exercício (observada a anterioridade mínima de 90 dias contados estes da edição da medida provisória).

    b) quanto aos demais tributos, ambas as regras de anterioridade são computadas tendo em vista a data de edição da medida provisória.

    ATENÇÃO: NÃO necessitarão de conversão da MP para produção de efeitos no exercício financeiro seguinte: Imposto de Importação (II), Imposto de Exportação (IE), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o Imposto Extraordinário de Guerra (IEG).

  • Acredito que o erro da questão está em afirmar que "A majoração de qualquer tributo por medida provisória somente produzirá efeitos...", visto que a CF é clara ao dizer que "medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte...", ou seja, não são "quaisquer tributos".

  • O princípio da anterioridade estabelece que a majoração de impostos, por meio de medida provisória, somente produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se for convertida em lei até o último dia do exercício em que tiver sido editada. Todavia, a restrição não se aplica a todos os tributos, como cita o enunciado, mas apenas aos impostos. Vale destacar que a Constituição excepciona de tal vedação os impostos “reguladores” (II, IE, IPI, e IOF).

    CF/88. Art. 62. § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

    Resposta: Errado 

  • Não é de qualquer tributo. APENAS OS IMPOSTOS.

  • ATENÇÃO! Princípio da anterioridade e Medidas Provisórias: a MP que implique instituição ou majoração de impostos, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. Assim, o STF proferiu o seguinte entendimento:

    > O termo inicial do prazo da anterioridade anual é a edição da MP, quando o objeto da MP for a instituição ou a majoração de qualquer outra espécie tributária que NÃO imposto (taxa, contribuição de melhoria e contribuição especial).

    > O termo inicial do prazo da anterioridade anual é a conversão da MP, quando este último instituir ou majorar impostos, salvo aqueles ressalvados pelo §2º do art. 62 – que sequer se submetam à anterioridade anual.

    > O termo inicial do prazo da anterioridade nonagesimal é a edição da MP.

    > Em qualquer caso (anterioridade anual e nonagesimal), o termo inicial é a conversão em lei da MP, nos casos em que a instituição ou majoração de tributos só foi realizada no curso do processo legislativo (ou seja, quando um parlamentar faz emenda à MP para majorar imposto).

  • Essa regra só é aplicada aos impostos, com exceção dos seguintes impostos: II, IE, IPI, IOF e IEG.

  • DIRETO AO PONTO:

    1) instituição/majoração E anterioridade anual

    -- se for IMPOSTOS -> considera-se a data da CONVERSÃO em Lei

    -- se OUTROS TRIBUTOS -> considera-se a data da EDIÇÃO da MP

    2) instituição/majoração E anterioridade nonagesimal

    -- QUALQUER tributo -> considera-se da data da EDIÇÃO da MP

    3) instituição/majoração no curso de processo legislativo

    -- QUALQUER tributo -> considera-se a data da CONVERSÃO em Lei.

    Cite-se:

    Uma coisa é certa. Medida Provisória não é ato irrelevante, nem se equipara, em tese, a um simples projeto de lei. Mas outra coisa também é certa. Medida Provisória tampouco é lei. Não foi aprovada pelo Poder Legislativo, nada acresce à ordem jurídica foral e definitivamente. Equiparar medida provisória a lei é transformar decreto em lei, é abalar mortalmente o princípio do Estado de Direito da democracia brasileira. Por essa razão, o princípio da não surpresa (quer o da anterioridade, quer o da espera nonagesimal) deveria ter, como ponto de partida, ponto de referência e de contagem o da publicação da lei (em que se converte a medida provisória). (BALEEIRO, A. Direito Tributário Brasileiro. Atualizada por Misabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 2015. p.25)

    A propósito, o STF tem mantido sua jurisprudência e interpretado de maneira restritiva o § 2º do artigo 62 da CF, para aplicá-lo tão somente à anterioridade anual, nos casos em que a medida provisória se refira a impostos (RE 1085312 AgR, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 20/04/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-081DIVULG 25-04-2018 PUBLIC 26-04-2018).

  • O erro da assertiva é aquela velha e clássica pegadinha do Cespe, trocar o termo imposto por tributo. Veja:

    A majoração de qualquer tributo por medida provisória somente produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se for convertida em lei até o último dia do exercício em que tiver sido editada.

    De acordo com o § 2.º do art. 62 da Constituição Federal de 1988 (CF), essa norma somente é aplicável para os impostos, não para qualquer tributo (gênero da espécie, na qual se incluem as taxas, contribuições, empréstimos compulsórios, contribuições de melhoria e impostos, art. 145, da CF). Além disso, mesmo para os impostos, ela não é aplicável para todos eles. Lembre-se que os impostos sobre importação, exportação, IPI, IOF e impostos extraordinários estão excetuados de observar a anterioridade anual.

    Vamos aproveitar para revisar através de nosso esquema?!

    Veja o que a Constituição diz sobre esse tema:

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. 

    Exceções previstas no parágrafo 2º do art. 62 da Constituição Federal:

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    Art. 154. A União poderá instituir:

    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

    Resposta: Errada

  • Errado

    CF/88. Art.62

    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    Art. 154. A União poderá instituir:

    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

  • A majoração de qualquer tributo por medida provisória somente produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se for convertida em lei até o último dia do exercício em que tiver sido editada.

    OBS: Exceto : II,IE,IPI,IMPOSTOS EXTRAORDINÁRIOS

  • Lembrando que taxa e contribuições podem sem cobradas antes mesmo da conversão em lei da MP . Fiquem ligado nisso , poucos sabem .
  • O STF fala em duas ementas que é possível instituir TRIBUTOS e contribuições sociais por meio de MP, respeitando os requisitos constitucionais. Mas como a questão falou em CF/88 e não em jurisprudência do STF, está errada. Contudo, fica meio estranho contradizer o STF...

  • TERMO INICIAL DA CONTAGEM DO PRAZO

    Aos tributos que respeitam a anterioridade nonagesimal: da data da edição da MP

    Aos tributos que respeitam a anterioridade anual:

    a) se for impostos - da data da conversão em lei

    b) outros tributos - da data da edição da MP

  • Qualquer tributo não!

  • A majoração de qualquer tributo por medida provisória somente produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se for convertida em lei até o último dia do exercício em que tiver sido editada. Errado!

    A majoração de qualquer imposto por medida provisória somente produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se for convertida em lei até o último dia do exercício em que tiver sido editada.Certo!

  • Caí que num uma patinha. kkkkkkkkk

  • A majoração de qualquer imposto por medida provisória somente produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se for convertida em lei até o último dia do exercício em que tiver sido editada.

  • #Respondi errado!!!

  • CF 88 - Art. 62, § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

    *** A regra é para impostos (e não tributos). Além disso, NÃO SÃO TODOS OS IMPOSTOS, ou seja, temos exceções ao princípio da anterioridade...

    (§ 2.º do art. 62 da Constituição Federal de 1988 - CF:

    1 - II - imposto sobre importação

    2 - IE - imposto sobre exportação

    3 - IOF - Imposto sobre operações financeiras

    4 - IPI - imposto sobre produtos industrializados

    5 - IEG - imposto extraordinário de guerra.

    Gabarito errado

  • gabarito ERRADO

    "MP que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos art. 153, I II IV V e 154 II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se tiver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada."

    1) Só diz respeito a impostos, não tendo aplicação às demais espécies tributárias.

    2) Não exige que a lei resultante de conversão da MP seja publicada até o último dia anterior para que possa ser cobrado o IMPOSTO, basta que a conversão em lei tenha ocorrido.

  • A majoração de qualquer tributo por medida provisória somente produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se for convertida em lei até o último dia do exercício em que tiver sido editada. errado

    impostos (não é aplicável para os impostos sobre importação, sobre exportação, IPI, IOF e impostos extraordinários.)

    bendito serás!!


ID
3396673
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Julgue o próximo item, com base no disposto na Lei Orgânica do DF, na Constituição Federal de 1988 e no Código Tributário Nacional (CTN).


De acordo com o CTN, o arrematante de produtos importados apreendidos pela aduana é contribuinte do imposto sobre a importação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    O CTN define quem são os contribuintes do imposto sobre a importação em seu art. 22:

    “Art. 22. Contribuinte do imposto é:

    I – o importador ou quem a lei a ele equiparar;

    II – o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.”.

  • Gabarito Correto

    Em consonância com CTN:

    Art. 22. Contribuinte do imposto é:

    I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;

    II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.

  • GABARITO CERTO.

    CTN: Art. 22. Contribuinte do imposto é:

    I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;

    II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.

    O Imposto de importação consiste na prestação pecuniária, cobrada pelo Estado brasileiro, quando da entrada de mercadorias estrangeiras destinadas ao comércio nacional. O referido imposto, além da arrecadação, possui finalidades extrafiscais, conforme será melhor delineado nos vindouros itens, pois visa à um maior controle da balança comercial, através do aumento ou diminuição de suas alíquotas.

    O contribuinte, ou seja, a pessoa que deve pagar o imposto de importação, é o importador, ou o equiparado por lei (Código Tributário Nacional, art. 22, “I”). No caso de mercadorias apreendidas ou abandonadas, o contribuinte é o arrematante (Código Tributário Nacional, art. 22, “II”).

    Geralmente o contribuinte é pessoa jurídica, no entanto, para fins de cobrança do referido imposto também é admitido pessoa física. O ordenamento jurídico tributário não faz distinção quanto ao formalismo, do sujeito passivo.

  • Imposto sobre a Importação.

    Competência da União.

    Tem como FG a entrada dos produtos importados no território nacional.

    A BC do imposto é:

    a) quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;

    b) quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto ou seu similar alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre-concorrência, para entrega no porto ou lugar da entrada do produto no país;

    c) Quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação

    A alíquota pode ser alterada por ato do Poder Executivo (exceção do princípio da legalidade).

    É de cobrança imediata, não se submete ao principio da anterioridade anual ou nonagesimal.

    II/ IE/ IOF/ IPI – São chamados de extrafiscais ou regulatórios, pois vão além de simplesmente arrecadar, mas também interferem em determinado setor.

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer dispositivos do CTN sobre o imposto de importação. Feitas essas considerações, vamos à análise do item.

    Nos termos do art. 22, II, CTN, o arrematante de produtos importados apreendidos é contribuinte do imposto sobre a importação.

    Resposta do professor = CORRETO

  • Art. 22. Contribuinte do imposto é:

    I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;

    II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.

  • O CTN, em seu artigo 22, elenca os contribuintes do imposto de importação. Entre eles (inciso II) está “o arrematante de produtos apreendidos ou abandonado”.

    Resposta: Certo

  • Certo

    CTN

    Art. 22. Contribuinte do imposto é:

           I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;

           II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.

  • O arrematante de produto apreendido e abandonado é contribuinte do II e do IPI:

    Art. 22. Contribuinte do imposto é:

    II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.

    Art. 51. Contribuinte do imposto é:

    IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão.

  • CTN - Art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional. 

    CTN - Art. 22. Contribuinte do imposto é:

    I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;

    II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados

    Gabarito Correto

  • CTN

    Art. 22. Contribuinte do imposto é:

           I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;

           II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.

    GABARITO: C

  • Veja que a alternativa perguntou de acordo com o CTN.

    CTN Art. 51. Contribuinte do imposto é:

    I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;

    II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar;

    III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior;

    IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão.

    Resposta: Certa

  • De acordo com o CTN, sim

    Mas, de acordo com o DL 37/66, não, por não considerar na prática a arrematação como fato gerador do imposto


ID
3396676
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando as regras do CTN acerca da vigência da legislação tributária e das limitações constitucionais ao poder de tributar, julgue o item que se segue.

Não havendo disposição em contrário, os efeitos normativos das decisões dos órgãos coletivos de jurisdição administrativa a que a lei atribua eficácia normativa entram em vigor trinta dias após a data da publicação da decisão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    A afirmativa corresponde à literalidade da regra contida no inciso II do art. 103 c/c art. 100, II, ambos do CTN.

  • Gabarito Certo

    O Art. 103 estabelece os seguintes prazos:

    a) atos normativos expedidos por autoridades administrativas, na data da sua publicação;

    b) decisões normativas de órgãos singulares ou coletivos da esfera administrativa, trinta dias após a data da sua publicação;

    c) convênios, na data neles prevista.

  • GABARITO CORRETO.

    CTN, ART. 103.

    Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

    I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação;

    II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

    III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.

  • Entram em vigor:

    atos administrativos: na data de sua publicação;

    decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa a que a lei atribua eficácia normativa: 30 dias após a data de sua publicação;

    convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o DF e os Municípios: na data neles previstas.

  • Dica dos professores do direção:

    1- ATOS administrativos: são imediATOS - na data de sua publicação;

    2 - decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa a que a lei atribua eficácia normativa: "Até você falar isso tudo, 30 dias se passarão" - 30 dias após a data de sua publicação;

    3 - convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o DF e os Municípios: Como convencionarem (lembra convênio) - na data neles previstas.

    Abraços

  • Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

    I  - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação;

    II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

    III- os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.

    -  No que diz respeito aos costumes, previstos no art. 100, III, CTN, não há que se falar em data certa de vigência. Costumes têm precedentes. O que vai amparar o administrado nessas situações são os precedentes administrativos que demonstrem que aquele determinado comportamento era acolhido pela Administração.

    -  A ideia do inciso II e dar ciência a todos daquilo que deva ser observado.

    - Os atos administrativos expedidos pelas autoridades administrativas e as decisões administrativas com eficácia normativa, podem trazer outra data diferente do que consta no CTN para entrarem em vigor e produzirem seus efeitos. O próprio caput do art. 103 traz essa previsão quando aduz “salvo disposição em contrário”.

    CPIRUS

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer dispositivos do CTN que trata da vigência da legislação tributária. Feitas essas considerações, vamos à análise do item.

    Nos termos do art. 103, II, combinado com o art. 100, II, todos do CTN, as decisões de órgãos coletivos de jurisdição administrativa entram em vigor 30 dias após a data de publicação. 

    Resposta do professor = CORRETO.

  • Normas Complementares

    Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

    I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas (ENTRAM EM VIGOR NA DATA DA PUBLICAÇÃO);

    II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa (ENTRAM EM VIGOR 30 DIAS APÓS A DATA DA SUA PUBLICAÇÃO);

    III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

    IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (ENTRAM EM VIGOR NA DATA NELES PREVISTA).

  • . 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

    I  - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação;

    II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

    III- os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.

    -  No que diz respeito aos costumes, previstos no art. 100, III, CTN, não há que se falar em data certa de vigência. Costumes têm precedentes. O que vai amparar o administrado nessas situações são os precedentes administrativos que demonstrem que aquele determinado comportamento era acolhido pela Administração.

    -  A ideia do inciso II e dar ciência a todos daquilo que deva ser observado.

    - Os atos administrativos expedidos pelas autoridades administrativas e as decisões administrativas com eficácia normativa, podem trazer outra data diferente do que consta no CTN para entrarem em vigor e produzirem seus efeitos. O próprio caput do art. 103 traz essa previsão quando aduz “salvo disposição em contrário”.

  • certo

    Nos termos do art. 103, II, combinado com o art. 100, II, todos do CTN, as decisões de órgãos coletivos de jurisdição administrativa entram em vigor 30 dias após a data de publicação. 

  • É o que dispõe o artigo 103, II do CTN.

    CTN. Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor: (...)

    II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100 [as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa], quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

    Resposta: Certo

  • Peguei de alguém do QC ...

    Atos administrativos: na data da publicação.

    Decisões: 30 dias.

    Convênios: data neles prevista.

  • Copiando

    1- ATOS administrativos: são imediATOS - na data de sua publicação;

    2 - decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa a que a lei atribua eficácia normativa: "Até você falar decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa a que a lei atribua eficácia normativa, 30 dias se passarão" - 30 dias após a data de sua publicação;

    3 - convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o DF e os Municípios: quando convencionarem (é convênio) - na data neles previstas.

  • Certo

    CTN

    Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

    II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

    IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

    Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

           I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação;

           II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

           III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista

  • A afirmativa corresponde à literalidade da regra contida no inciso II do art. 103 c/c art. 100, II, ambos do CTN.

    Resolução Aprofundada:

    A assertiva abordou as normas complementares das leis, em especial, os prazos para que tais normas entrem em vigor.

    Antes de analisarmos os prazos, veja o que são normas complementares:

    Código Tributário Nacional:

    Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

    I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

    II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

    III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

    IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

    Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.

    O artigo 103 tratou de estabelecer esses prazos de vigência de algumas dessas normas complementares, caso tais prazos não venham expressamente definidos, essa é a função do termo “salvo disposição em contrário”. Por exemplo, a lei que atribui a decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa a eficácia normativa quando não estabelecer um prazo de vigência, este será de 30 dias.

    Código Tributário Nacional:

    Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

    I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação;

    II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

    III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.

    Resposta: Certa

  • Alternativa: Correta

    Não havendo disposição em contrário, os efeitos normativos das decisões dos órgãos coletivos de jurisdição administrativa a que a lei atribua eficácia normativa entram em vigor trinta dias após a data da publicação da decisão.

     

    Justificativa: O examinador utilizou os artigos 100 e 103 do CTN para elaboração da questão. Vejamos:

     

     Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

           I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação;

           II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

           III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.

     

    Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

           I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

           II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

           III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

           IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

     

     

    Instagram: @estudar_bora

  • a) atos normativos expedidos por autoridades administrativas, na data da sua publicação;

    b) decisões normativas de órgãos singulares ou coletivos da esfera administrativa, trinta dias após a data da sua publicação;

    c) convênios, na data neles prevista.

  • Peguei de alguém do QC ...

    Atos administrativos: na data da publicação.

    Decisões: 30 dias.

    Convênios: data neles prevista.


ID
3396679
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando as regras do CTN acerca da vigência da legislação tributária e das limitações constitucionais ao poder de tributar, julgue o item que se segue.


A imunidade tributária recíproca dos entes federativos não é extensível às respectivas autarquias e fundações públicas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    A imunidade tributária recíproca dos entes federativos está prevista no art. 150, VI, a), da CF. Segundo essa regra constitucional, os entes federativos não podem instituir impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços uns dos outros. Na forma do § 2.º do art. 150 do texto constitucional, essa imunidade é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo poder público, observada a delimitação feita na parte final do referido parágrafo.

  • Gabarito E

    Por força da regra expressa no art. 150, § 2o, da CF, a imunidade recíproca é extensiva às autarquias e fundações públicas instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

  • GABARITO INCORRETA

    IMUNIDADE RECÍPROCA

    CF. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:(...)

    VI - instituir impostos sobre:       

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    § 2o - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

  • Para responder essa questão o candidato precisa saber sobre imunidades tributárias. Feitas essas considerações, vamos à análise do item.

    Nos termos do art. 150, §2º, CF, a imunidade tributária recíproca (Art. 150, VI, a, CF) é extensível às respectivas autarquias e fundações públicas.

    Resposta do professor = ERRADO

  • A imunidade tributária recíproca dos entes federativos está prevista no art. 150, VI, a), da CF. Segundo essa regra constitucional, os entes federativos não podem instituir impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços uns dos outros. Na forma do § 2.º do art. 150 do texto constitucional, essa imunidade é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo poder público, observada a delimitação feita na parte final do referido parágrafo.

    Gabarito: Errado.

  • Imunidades Subjetiva

    A União, os Estados o Distrito Federal e os Municípios, sendo esta extensiva às autarquias e às

    fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público (denominada imunidade recíproca);

    Os templos de qualquer culto (denominada imunidade religiosa);

    Os partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das

    instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos

    Destaque-se que a imunidade diz respeito apenas ao patrimônio, renda e serviços dessas

    pessoas.

  • Ao contrário do que diz o enunciado, a imunidade reciproca abrange também as autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 

    VI - instituir impostos sobre: 

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 

    § 2º A vedação do inciso VI, a, é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo poder público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. (grifamos)

    Resposta: Errado 

  • ITEM ERRADO

    COMPLEMENTANDO:

    IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA (OU INTERGOVERNAMENTAL)

    A CF/88, em seu art. 150, VI, “a”, prevê a chamada imunidade tributária recíproca. Isso significa que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não podem cobrar impostos sobre o patrimônio, a renda ou os serviços, uns dos outros. Essa imunidade funciona como um instrumento de preservação e calibração do pacto federativo, impedindo que os impostos sejam utilizados como instrumento de pressão indireta de um ente sobre outro (Min. Joaquim Barbosa).

    AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES

    As autarquias e fundações mantidas pelo Poder Público também gozam da imunidade tributária recíproca, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.Isso está previsto expressamente no § 2º do art. 150 da CF/88:

    § 2º — A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

     

    EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA

    Embora a CF/88 reconheça a imunidade recíproca apenas às pessoas políticas (Administração direta), autarquias e fundações, a jurisprudência estende o benefício também às empresas públicas e às sociedades de economia mista, desde que prestadoras de serviço público.

    Prezados, atualmente, sou Auditor Fiscal de Tributos. Já fui Auditor de Controle Externo do TCE-PA. Faço mentorias para concursos, com o envio de metas de estudo, detalhadas com passo a passo, revisões programadas, informativos de jurisprudência, sanamento de dúvidas, acompanhamento individualizado e preço acessível. Se quiser fazer o seu planejamento sem compromisso, você pode testar 1 semana gratuita. Abraços.

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    Gmail: franciscojoseaud@gm....com

  • Errei pq há pouco tempo fiz uma questão e colegas comentaram que quando a banca cespe fala só fundação pública está se referindo a fundação de direito privado, mas nem sempre!
  • Errado

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI – instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    § 2º A vedação do inciso VI, “a”, (imunidade recíproca) é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

  • Questão incorreta! Só tome CUIDADO, muito embora a imunidade tributária recíproca dos entes federativos SEJA EXTENSÍVEL às respectivas autarquias e fundações públicas, quanto a elas, será somente no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. Veja o que nos diz a CF:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:    

      

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    § 2° - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    Resposta: Errada

  • Gabarito: Errado!

    Base Legal:

    CF/88, Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - Instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    § 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. (Imunidade tributária recíproca extensiva)

    § 3° - As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.

    Jurisprudência:

    STF, ARE 663.552-AgR/MG. A imunidade do Art. 150, VI, a, da Constituição somente se aplica ao imposto incidente sobre serviço, patrimônio ou renda do próprio ente beneficiado, na qualidade de contribuinte de direito (aquele eleito pela lei para recolher o tributo e contribuinte de fato é o que arca realmente com o ônus do tributo).

    STF, AI 518.405-AgR. A imunidade recíproca pode ser aplicada em operações de importação de bens, quando o ente federado for o importador. Neste caso, há identidade do contribuinte de fato e do contribuinte de direito, não havendo transferência do ônus tributário.

    STF, RE 407.099/RS e AC 1.550-2. A imunidade recíproca é extensível às empresas públicas e às sociedades de economia mista prestadoras de serviço público de prestação obrigatória e exclusiva do Estado.

    STF, RE 259.976-AgR. A OAB - Entidade não integrante da administração pública indireta - Também foi alcançada pela imunidade recíproca, pois desempenha atividade própria de Estado.

    STF, ADI 2.024 e RE 364.202/RS. A imunidade recíproca não pode ser invocada para as contribuições previdenciárias e para as taxas.

  • CTN

    Art. 12. O disposto na alínea a do inciso IV do artigo 9º, observado o disposto nos seus pars. 1º e 2º, é extensivo às AUTARQUIAS criadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, tão-somente no que se refere ao patrimônio, à renda ou aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais, ou delas decorrentes.

    Gabarito Errado


ID
3396682
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere a aplicação da lei e responsabilidade tributária, julgue o item seguinte.


A atribuição de responsabilidade tributária solidária ao administrador da massa falida pelas penalidades tributárias por ela devidas se restringe às de caráter moratório.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Trata-se de previsão expressa do art. 134, V, e parágrafo único, do Código Tributário Nacional (CTN):

    “Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: [...]

    V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário; [...] Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.”.

  • Gabarito Certo

    Art. 134 Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.

  • Complemento:

    "O inciso V atribui responsabilidade ao síndico e ao comissário pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário. Hoje, a regra deve ser adaptada à terminologia adotada pela nova Lei de Falências (Lei 11.101/2005). Assim, é responsável o administrador judicial pelos tributos devidos pela massa falida ou pela empresa em processo de recuperação judicial.

    (...)

    Por fim, um último ponto é digno de nota. Segundo o parágrafo único do art. 134, as regras do caput só se aplicam, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.

    Doutrinariamente, as multas são divididas em punitivas e moratórias. As multas decorrentes do mero atraso no adimplemento da obrigação tributária (moratórias) são também imputadas aos responsáveis designados no art. 134. Já as multas punitivas (chamadas pelas autoridades fiscais de multas de ofício) decorrem de atos ilícitos e, como se verá a seguir, estarão sujeitas à regra da responsabilização pessoal do respectivo infrator."

    Fonte: Ricardo Alexandre, Direito Tributário, 2018.

  • (CERTO)

    Já pensou o administrador da massa falida respondendo pelas penalidades tributárias de caráter PUNITIVO? Não faz nenhum sentido.

  • Eu admiro o Cespe: eles conseguem pegar um texto puro letra de lei e transformam numa acertiva difícil que derruba meio mundo de candidato experiente. Os caras são fod@.

  • Todavia, embora o texto de lei fale em responsabilidade solidária. A doutrina e jurisprudência são inequívocas de que a responsabilidade do art. 134 do CTN se trata de responsabilidade subsidiária. O erro da questão está aí...

  • CERTO. ENTENDIMENTO:

    "A atribuição de responsabilidade tributária solidária ao administrador ( o síndico e o comissário ) da massa falida pelas penalidades tributárias por ela devidas se restringe às de caráter moratório"

    Art. 134, inciso V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

    Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.)

  • Certo. A responsabilidade solidária (doutrinariamente reconhecida como subsidiária, haja vista o CTN falar em impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte), prevista no artigo 134 do CTN, é aquela resultante da atuação regular. Neste caso, somente é cabível a multa de caráter moratório. Caso a atuação do agente fosse irregular (artigo 135), hipótese em que a responsabilidade é pessoal, seriam atribuíveis as penalidades moratória e também punitiva.

    Art. 134. Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer os dispositivos do CTN que tratam de responsabilidade de terceiros. Feitas essas considerações, vamos à análise do item.

    Nos termos do art. 134, V, CTN o administrador da massa falida é responsável solidário. Todavia, o parágrafo único do dispositivo prevê que, no caso de penalidades, essa responsabilidade somente se aplica às de caráter moratório.

    Resposta do professor = CORRETO

  • Pela análise do inciso V do artigo 134 do CTN combinado com o parágrafo único do mesmo artigo, a atribuição de responsabilidade tributária solidária ao administrador da massa falida pelas penalidades tributárias por ela devidas se restringe às de caráter moratório.

    PARA RECORDAR:

    MULTAS

  • Cuidado para não confundir com a súmula 554, do STJ:

    Súmula 554-STJ: Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão.

  • Princípio da intranscendência das penas, se fosse de caráter pessoal, haveria mácula ao princípio.

    #pas

  • gabarito CERTO

    Nos termos do art. 134, V, CTN o administrador da massa falida é responsável solidário. Todavia, o parágrafo único do dispositivo prevê que, no caso de penalidades, essa responsabilidade somente se aplica às de caráter moratório.

  • Para mim, como o CTN diz que a responsabilidade é solidária e a doutrina e a jurisprudência afirmam se tratar de responsabilidade subsidiária, a questão deveria informar o parâmetro usado para formulação da assertiva (segundo o CTN ou segundo doutrina/jurisprudência). Por isso, entendo que deveria ter sido anulada.Ainda mais no caso da CESPE, que adora exigir jurisprudência, era importante pontuar isso.

  • Literalidade do Código Tributário Nacional – Art.134, V c.c art.134, parágrafo único.

    CTN. Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

    Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.

    Resposta: Certo

  • (CERTO)

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

    Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

    Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.

  • Restringem-se a multas de caráter moratório, pois é responsabilidade de terceiro com atuação REGULAR.

  • GABARITO: CERTO

    É preciso ter em mente a distinção entre:

    • Responsabilidade por sucessão empresarial: responde por multas moratórias e punitivas

    Súmula 554-STJ: Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão.

    • Responsabilidade de terceiros: responde por multas moratórias apenas

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

    Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.

    Ah, mas por quê?

    Porque o STJ entende que as multas moratórias e punitivas são dívidas de valor e acompanham o patrimônio passivo transmitido ao sucessor. O STJ também buscou afastar simulações.

    Vejam a explicação do DoD:

    "Dívidas de valor que acompanham o patrimônio passivo transmitido ao sucessor

    Segundo o STJ, as multas moratórias ou punitivas representam dívida de valor e, como tal, acompanham o passivo do patrimônio transmitido ao sucessor, desde que seu fato gerador tenha ocorrido até a data da sucessão.

    Evitar simulações

    Outro argumento invocado, este de ordem metajurídico, é o de que se as multas fossem excluídas da responsabilidade por sucessão, as empresas que possuíssem contra si multas impostas poderiam simular uma sucessão e, com isso, poderiam reiniciar as atividades pagando apenas os tributos e ficando livres das multas."

  • Certo

    CTN

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

           I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

           II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;

           III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

           IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

           V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

           VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

           VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

           Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.

  • Nos atos em que o administrador intervir ou omissão de que for responsável. Em nenhum momento a questão aponta nenhum ato ou omissão que o administrador tenha dado causa p que se justifique sua responsabilidade. Talvez o fato de a penalidade ter sido da massa falida, a banca subentende que decorreu de ato ou omissão de seu administrador judicial. A banca foi maldosa, p poderia ter deixado mais claro que o administrador judicial interviu ou se omitiu!

  • Tbm Acho que deveria falar que se omitiram , pois se não acontecer isso , não há como falar em responsabilidade “solidária “
  • Trata-se de previsão expressa do art. 134, V, e parágrafo único, do Código Tributário Nacional (CTN):

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

    Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.

    Destaca-se que a transferência da responsabilidade, nesses casos, não atinge todas as penalidades, visto que é estabelecido apenas as penalidades relativas ao caráter moratório, ou seja, pelo pagamento em atraso do tributo devido.

    Resposta: Certa

  • Assim como disse o Víctor Luna Vidal,

    COM ATUAÇÃO REGULAR - APENAS MORATÓRIAS

    COM ATUAÇÃO IRREGULAR - MORATÓRIAS E PUNITIVAS.

  • No que se refere a aplicação da lei e responsabilidade tributária, é correto afirmar que: A atribuição de responsabilidade tributária solidária ao administrador da massa falida pelas penalidades tributárias por ela devidas se restringe às de caráter moratório.

    ____________________________________

    CTN

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: [...]

    V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

    [...]

    Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.


ID
3396685
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere a aplicação da lei e responsabilidade tributária, julgue o item seguinte.


O Código Tributário Nacional admite a aplicação do princípio da insignificância aos ilícitos tributários, de modo que a ocorrência da infração fiscal depende da análise da efetividade e da extensão dos efeitos do ato.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    O art. 136 do CTN é expresso no sentido de que a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da efetividade, da natureza e da extensão dos efeitos do ato.

  • Gabarito Errado

    Temos uma responsabilidade por infração disposta no Art. 136 do CTN.

    Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

    Veja que o Art. 136 adotou a teoria da responsabilidade objetiva no caso de infrações. O Art. referido dispõe que INdepende da intenção do agente.

    Nesse sentido, são irrelevantes, nos casos de infração:

    a) a intenção do agente; e

    b) o resultado da conduta por ele praticado.

  • Gabarito Errado

    Em relação ao tema a jurisprudência adota o princípio da insignificância nos Crimes Tributários:

    Novo entendimento do STJ na aplicação do princípio da insignificância no crime de descaminho e crimes tributários federais.

    A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por maioria dos votos, decidiu revisar o  dos recursos repetitivos e fixou em R$ 20.000,00 (vinte mil reais) o valor máximo para incidência do princípio da insignificância nos casos de crimes tributários federais e de descaminho.

    Pontua-se que, a revisão do tema tornou-se necessária, haja vista que o Supremo Tribunal Federal (STF) já tinha alterado o valor máximo para aplicação do princípio da insignificância considerando os novos parâmetros fixados pelas Portarias 75 e 130 do Ministério da Fazenda.

    https://jus.com.br/artigos/68244/novo-entendimento-do-stj-na-aplicacao-do-principio-da-insignificancia-no-crime-de-descaminho-e-crimes-tributarios-federais

  • O Código Tributário Nacional admite a aplicação do princípio da insignificância aos ilícitos tributários, de modo que a ocorrência da infração fiscal depende da análise da efetividade e da extensão dos efeitos do ato. -ERRADO!

    A questão tenta induzir o candidato a erro ao tratar da possibilidade de aplicação do princípio da insignificância aos ilícitos tributários. Quanto a isso, a assertiva está correta uma vez que é sim possível.

    O erro da questão está na parte final pois contraria o disposto no art. 136 do CTN:

    Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

    Destaque-se que a aplicação desse da insignificância na seara tributária está ligada tão somente ao valor do débito tributário, o que também tornaria a parte final da assertiva falsa.

    "Existe algum limite máximo de valor para que possa ser aplicado o princípio da insignificância nos crimes tributários?

    SIM. A jurisprudência criou a tese de que nos crimes tributários, para decidir se incide ou não o princípio da insignificância, será necessário analisar, no caso concreto, o valor dos tributos que deixaram de ser pagos."

    Fonte: https://www.dizerodireito.com.br/2018/03/qual-e-o-valor-maximo-considerado.html

  • GABARITO ERRADO

    CTN

    Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

    O princípio da Insignificância deve atender os seguintes requisitos (MARI):

    1) Mínima ofensividade;

    2) Ausência de Periculosidade;

    3) Reduzido grau de reprovabilidade;

    4) Inexpressividade da lesão provocada;

    O Art. 136 do CTN adotou a teoria da responsabilidade objetiva no caso de infrações. O Art. referido dispõe que são irrelevantes, nos casos de infração:

    a) a intenção do agente; e

    b) o resultado da conduta por ele praticado;

  • Item ERRADO.

     A jurisprudência dos tribunais superiores admite a aplicação Princípio da Insignificância aos ilícitos tributários, e não o CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. Além disso, o CTN é claro ao dispor que a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da efetividade e da extensão dos efeitos do ato, salvo disposição de lei em contrário.

    CTN. Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-sefaz-df-dir-tributario/

  • De fato, é a jurisprudência dos Tribunais Superiores que admite a aplicação do princípio da insignificância aos ilícitos tributários. Nesse sentido, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já decidiu, em sede de recursos repetitivos, a aplicação do referido princípio nos crimes tribuários. No caso, inclusive, fixou em R$ 20.000,00 o valor máximo para incidência do princípio da insignificância em tais crimes.

    O CTN não possui, até o momento, previsão de aplicação do mencionado princípio.

    Outrossim, conforme artigo 136 do CTN, Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato, OU SEJA: aqui se adota a teoria da responsabilidade objetiva em caso de infrações tributárias.

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer os dispositivos do CTN sobre responsabilidade por infrações. Feitas essas considerações, vamos à análise do item.

    Nos termos do art. 136, CTN, a responsabilidade por infrações não depende da intenção do agente, e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. Diante disso, não há que se falar em princípio da insignificância no âmbito tributário.

    Resposta do professor = ERRADO

  • Pessoal Esquematizar essa questão para vocês.

    GABARITO ERRADO.

    Veja a redação misturou duas posições: uma jurisprudencial, dois uma legal .

    Incide o princípio da insignificância aos crimes tributários federais e de descaminho quando o débito tributário verificado não ultrapassar o limite de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), a teor do disposto no art. 20 da Lei n. 10.522/2002, com as atualizações efetivadas pelas Portarias n. 75 e 130, ambas do Ministério da Fazenda.

    STJ. 3ª Seção. REsp 1688878-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 28/02/2018 (recurso repetitivo) (Info 622).

    STF. 2ª Turma. HC 155347, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 17/04/2018.

    Por essa posição induziria o candidato a marcar como assertiva correta. Porém, a pegadinha está na segunda parte da questão que buscou a literalidade do art 136 do CTN. E nesse ponto, em razão da responsabilidade tributária ser OBJETIVA - não há que falar " de modo que a ocorrência da infração fiscal depende da análise da efetividade e da extensão dos efeitos do ato." EIS O ERRO DA ASSERTIVA.

    CTN Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

    Sigam @prof.albertomelo

  • O art. 20 da Lei n.º 10.522/02 dispõe que “serão arquivados, sem baixa na distribuição, mediante requerimento do procurador da Fazenda nacional, os autos das execuções fiscais de débitos inscritos como Dívida Ativa da União pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ou por ela cobrados, de valor consolidado igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais)”. A Portaria n.º 75/2012 ampliou esse patamar para R$ 20.000,00. O STJ, que, inicialmente, atinha-se ao limite legal, passou a acatar seu valor atualizado. Efetivamente, sua Terceira Seção, por ocasião do julgamento do REsp n.º 1.709.029, julgado em 28/02/2018, firmou a compreensão de ser aplicável o princípio da insignificância aos débitos tributários até o limite de R$ 20.000,00, conforme o disposto no art. 20 da Lei n.º 10.522/2002, atualizada pelas Portarias n.º 75 e 130, ambas do Ministério da Fazenda. Mas atenção: o que admite a aplicação do princípio da insignificância aos ilícitos tributários é a jurisprudência, e não o CTN. Este, em seu art. 136, estabelece que a responsabilidade por infrações de natureza tributária independe da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. Logo, pelo menos no plano estritamente legal, as variável sopesadas na aplicação do princípio da insignificância – conduta minimamente ofensiva, ausência de periculosidade social da ação, reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e lesão jurídica inexpressiva – não são levadas em consideração na responsabilização do sujeito passivo da obrigação tributária quando da prática de eventual infração à legislação tributária. 

  • A jurisprudência dos tribunais superiores admite a aplicação Princípio da Insignificância aos ilícitos tributários, e não o Código Tributário Nacional. Além disso, o CTN é claro ao dispor que a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da efetividade e da extensão dos efeitos do ato, salvo disposição de lei em contrário.

    Resposta: Errado

  • O princípio da insignificância em direito tributário é admitido pela jurisprudência do STJ e não pelo CTN.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

  • O Salvo disposição de lei em contrário do art. 136, CTN, não abre uma exceção ao princípio da insignificancia, tornando a questão correta?????

  • O Código Tributário Nacional admite a aplicação do princípio da insignificância aos ilícitos tributários, de modo que a ocorrência da infração fiscal depende da análise da efetividade e da extensão dos efeitos do ato.

    CORREÇÃO: a análise da infração fiscal independe da efertividade do ato, dentre outros aspectos.

    GAB: E.

  • 2 erros

    i - ctn não preve aplicação de inignificancia as infracoes fiscais

    ii - insignificancia depende sim da extensão do dano

  • Errado

    A jurisprudência dos tribunais superiores admite a aplicação Princípio da Insignificância aos ilícitos tributários, e não o CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL.

    CTN é claro ao dispor que a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da efetividade e da extensão dos efeitos do ato, salvo disposição de lei em contrário.

  • Vá direto ao comentario do

    @prof.albertomelo

  • De acordo com o Código Tributário Nacional, salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

    Resposta: Errada

  • É, embora pareça como os demais colegas mencionaram, vale destacar o seguinte:

    A Fazenda, para alguns créditos com valor delimitado, pode não ajuizar ação quando houver mais dispêndio na sua cobrança judicial em relação ao valor devido (aí não sei se é o caso de princípio da insignificância).

    ALÉM do mais, mesmo quando ajuizadas, algumas ações podem ter a CDA baixada e assim perdoada. Claro que aqui não vejo a insignificância.

    Vide Lei 10.522/02:

    Art. 18. Ficam dispensados a constituição de créditos da Fazenda Nacional, a inscrição como Dívida Ativa da União, o ajuizamento da respectiva execução fiscal, bem assim cancelados o lançamento e a inscrição, relativamente:

    (...)

    § 1o Ficam cancelados os débitos inscritos em Dívida Ativa da União, de valor consolidado igual ou inferior a R$ 100,00 (cem reais).

    MAIS:

    Com o objetivo de reduzir o volume de processos que sobrecarrega o Judiciário brasileiro , a Advocacia-Geral da União definiu, nesta quarta-feira (5/12), que não irá mais cobrar na Justiça valores inferiores a R$ 10 mil devidos a autarquias e fundações federais.

    A nova avaliação está prevista na Portaria nº 349/18, publicada nesta quarta-feira (05/12) no Diário Oficial da União. A exceção, segundo o órgão, são as dívidas oriundas de multas aplicadas pelas entidades públicas – hipótese na qual o piso para o ajuizamento da ação de cobrança será de R$ 1 mil.

    (FONTE: CONJUR)

  • Fala Gigante

    Para responder a questão vamos para o artigo 136 do Código Tributário Nacional

    CTN - Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

    Gabarito: Errado

  • ERRADO.

    A responsabilidade por infrações da legislação tributária Independe:

    • Da intenção (dolo ou culpa);
    • Efetividade (Se sonegou muito ou sonegou pouco);
    • Da natureza;
    • Da extensão dos efeitos do ato.

  • O Código Tributário Nacional admite a aplicação do princípio da insignificância aos ilícitos tributários, de modo que a ocorrência da infração fiscal depende da análise da efetividade e da extensão dos efeitos do ato.

    ERRO 1: não é o CTN, mas o STF e STJ que admitem insignificância aos ilícitos tributários (no limite de 20 mil reais)

    ERRO 2: a ocorrência da infração fiscal independe da análise da efetividade e da extensão dos efeitos do ato

    CTN. Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

    ERRADO.

  • Pela redação do Art. 136 do CTN, não é admissível o princípio da insignificância, salvo se disposto em lei.

    Pensei num paralelo com o conceito de norma de eficácia contida: não existindo lei dispondo sobre, a regra do art 136 do CTN teria eficácia plena, porém existindo lei dispondo, o CTN permite a eficácia da lei dispondo em contrário.

  • Com o devido respeito ao comentário mais curtido... e demais comentários...acredito que tem algo confuso aí...

    A questão falou em princípio da insignificância... direito penal... não há responsabilidade objetiva no direito penal. Salvo melhor juízo, o artigo 136 fala de infração tributaria, e não infração penal, como apontou a questão...

    Ademais, a aplicação do principio da insignificância no STJ não é pacifica, senão vejamos trecho extraído do blog do dizer o direito:

    Qual é o valor máximo considerado insignificante no caso de crimes tributários e descaminho?

    20 mil reais (tanto para o STF como para o STJ). É a posição majoritária:*

    Incide o princípio da insignificância aos crimes tributários federais e de descaminho quando o débito tributário verificado não ultrapassar o limite de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), a teor do disposto no art. 20 da Lei n. 10.522/2002, com as atualizações efetivadas pelas Portarias n. 75 e 130, ambas do Ministério da Fazenda.

    STJ. 3ª Seção. REsp 1688878-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 28/02/2018 (recurso repetitivo).

    STF. 2ª Turma. HC 155347/PR, Rel. Min. Dias Tóffoli, julgado em 17/4/2018 (Info 898).

    * A 1ª Turma do STF tem decidido em sentido contrário:

    Não é possível a aplicação do princípio da insignificância aos crimes tributários de acordo com o montante definido em parâmetro estabelecido para a propositura judicial de execução fiscal.

    STF. 1ª Turma. HC-AgR 144.193-SP, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 15/04/2020.

    O erro da questão está em falar que o Código Tributário admite a aplicação, quando, na verdade, o CTN não regulamenta essa matéria.

    Caso eu esteja errada, gentileza me informar para que eu possa corrigir o raciocínio!

  • Cuidado: é possível aplicação do princípio da insignificância aos crimes tributários (incide o princípio da insignificância aos crimes tributários federais e de descaminho quando o débito tributário verificado não ultrapassar o limite de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), a teor do disposto no art. 20 da Lei n. 10.522/2002, com as atualizações efetivadas pelas Portarias n. 75 e 130, ambas do Ministério da Fazenda. (REsp 1709029/MG, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, TERCEIRA SEÇÃO, DJe 4/4/2018).

    O erro da questão é afirmar:

    1) O CTN admite a aplicação da insignificância (É a jurisprudência STF e STJ);

    2) a ocorrência da infração fiscal depende da análise da efetividade e da extensão dos efeitos do ato;

    CTN - Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.


ID
3396688
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere a aplicação da lei e responsabilidade tributária, julgue o item seguinte.


É incompatível com o Código Tributário Nacional lei distrital que admita a indicação do sujeito passivo do imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI) pelas partes no contrato de compra e venda de imóvel, pois as convenções particulares não são oponíveis à fazenda pública.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    O art. 123 do CTN prevê que a lei pode autorizar convenções particulares a alterar a sujeição passiva: “Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à fazenda pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.”.

  • Gabarito Errado

    Art. 123 do CTN: “Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes

    Ex: O dever de pagar tributo NUNCA nasce de contrato.

  • É incompatível com o Código Tributário Nacional lei distrital que admita a indicação do sujeito passivo do imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI) pelas partes no contrato de compra e venda de imóvel, pois as convenções particulares não são oponíveis à fazenda pública. -ERRADO!

    De fato, o art. 123 do CTN é expresso ao tratar da inoponibilidade das convenções particulares ao fisco. Contudo, o mesmo art. prevê exceção segundo o qual a lei pode sim autorizar que os particulares definam o sujeito passivo da obrigação.

    Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

    Na questão, a lei distrital admitia que as partes definissem o sujeito passivo. Portanto, gabarito ERRADO, pois a lei é compatível com o CTN.

  • GABARITO ERRADO.

    CTN:

    "Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes."

  •  ERRADO

    Vejamos o que dispõe o art. 123 do CTN: Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

    A questão trouxe uma exceção, pois a lei distrital trouxe previsão expressa admitindo. Reformulando a assertiva: É COMPATÍVEL com o Código Tributário Nacional lei distrital que admita a indicação do sujeito passivo do imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI) pelas partes no contrato de compra e venda de imóvel.

  • Apenas complementando a hipótese de exceção apresentada pelos colegas, o próprio CTN dispõe o seguinte:

     Art. 42. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.

    Logo, o próprio CTN faculta à lei Distrital (ou Municipal) a possibilidade de elencar o sujeito passivo do ITBI de maneira ampla.

  • resumindo:

    convenção particular que muda o sujeito passivo do pagamento de tributos: NÃO PODE

    lei que autoriza a convenção particular a mudar o sujeito passivo do pagamento de tributos: PODE

  • Caí "bunitu" na pegadinha.

    Eu: certo!

    Cespe: glu glu iê iê!

  • Esqueci do "Salvo disposições de lei em contrário" kkk

  •  Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer os efeitos de convenções particulares em questões tributárias. Feitas essas considerações, vamos à análise do item.

    Nos termos do art. 123, CTN, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública. Contudo, o dispositivo traz uma ressalva de que é possível disposições de lei em contrário. 

    Resposta do professor = ERRADO

  • Excelente comentário, Regina Phalange!!

  • O CTN prevê a possibilidade do ente por meio de lei (lei distrital), atribuir às convenções particulares (contrato de compra e venda, por exemplo), a indicação do sujeito passivo do ITBI. Portanto, tal lei distrital não é incompatível com o CTN.

    CTN. Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

    Resposta: Errado

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

  • REGRA: convenções particulares NÃO podem ser opostas ao fisco.

    EXCEÇÃO ("salvo disposição de lei em contrário - art. 123): as convenções particulares podem ser opostas ao fisco, como no caso da sujeição passiva do ITBI.

  • Cespe sendo Cespe.

  • (ERRADO)

    Questão Incrível.

    "Salvo disposições de lei em contrário"

  • Anotar no 123

    resumindo:

    convenção particular que muda o sujeito passivo do pagamento de tributos: NÃO PODE

    lei que autoriza a convenção particular a mudar o sujeito passivo do pagamento de tributos: PODE

  • Errado

    CTN

           Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

  • O art. 123 do CTN prevê que a lei pode autorizar convenções particulares a alterar a sujeição passiva: “Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à fazenda pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.”.

    Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

    Como o artigo 123 do CTN inicia com “salvo disposição em contrário”, abre-se exceção para que leis locais disponham de forma contrária à regra e estabeleçam a possibilidade de prevalência das convenções particulares em certas situações, como ocorreu no caso dessa questão, em que a lei do Distrito Federal fez essa previsão.

    Resposta: Errada

  • Poderia até se gerar uma dúvida quanto a disposição constitucional que diz que caberá a Lei Complementar a definição dos FG, BC e CONTRIBUINTES dos impostos nela discriminados, somando-se ao fato que reza a assertiva afirmando que uma Lei Distrital autorizaria as partes convencionarem quem seria o contribuinte do ITBI, o que tornaria esta Lei Distrital incompatível com a Lei Complementar.

    Porém, o próprio art. 42 do CTN autoriza a lei instituidora do tributo em questão definir o seu contribuinte. Veja:

    "Art. 42 Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei."

  • “Salvo disposições de lei em contrário"

  • Certa, pois o art. 123, do CTN, trata da possibilidade de exceção, que pode constar em lei.

  • Art. 123 do CTN: “Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes

  • 128

    É incompatível com o Código Tributário Nacional lei distrital que admita a indicação do sujeito passivo do imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI) pelas partes no contrato de compra e venda de imóvel, pois as convenções particulares não são oponíveis à fazenda pública.

    JUSTIFICATIVA: ERRADO. O art. 123 do CTN prevê que a lei pode autorizar convenções particulares a alterar a sujeição passiva: “Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à fazenda pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.”.

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/SEEC_AUDITOR_19/arquivos/MATRIZ_504_SEECDF001_JUSTIFICATIVA.PDF

  • É incompatível com o Código Tributário Nacional lei distrital que admita a indicação do sujeito passivo do imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI) pelas partes no contrato de compra e venda de imóvel, pois as convenções particulares não são oponíveis à fazenda pública.errado

    Art. 123 do CTN: “Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes

    Bendito serás!!


ID
3396691
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere a aplicação da lei e responsabilidade tributária, julgue o item seguinte.


A sociedade empresária que tenha sócio remanescente de sociedade extinta e que explore a mesma atividade não responde pelos débitos tributários desta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    O parágrafo único do art. 132 do CTN prevê expressamente que responde pelos débitos tributários da sociedade extinta a empresa que continue a exploração da atividade sob a mesma ou outra razão social e que tenha sócio remanescente da sociedade extinta.

  • Gabarito Errado

    Trata-se de uma forma de evitar mecanismo fácil de sonegação fiscal, impedindo que uma simples transformação empresarial seja capaz de eliminar a dívida tributária.

  • Complemento:

    art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelo tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

  • Acho que a questão dá margem a interpretação dúbia.

    Ela diz que o empresário remanesceu de sociedade já extinta para outra empresa. Não diz que a empresa adquiriu esta sociedade.

    Entendo que a empresa só responderá pelos débitos tributários da sociedade. O empresário, uma vez advindo de uma sociedade extinta (e com débitos), continuará responsável pelo pagamento destes.

    A empresa, uma vez que não tenha qualquer relação com a sociedade extinta, não responde pelos débitos.

    Alguém, por gentileza, me corrija, se eu estiver errado.

    Obrigado!

  • Rodrigo Fazio compartilho do seu entendimento.

    O sócio de uma empresa extinta (A) é sócio de outra empresa (B) ativa, que opera na mesma atividade. Entendo que o sócio comum das duas empresas responde pelo débitos tributários da empresa extinta (A), pessoalmente com seu próprio patrimônio. Caso contrário, se a empresa (B) fosse responsável pelos débitos da empresa (A) haveria uma invasão da personalidade jurídica, gerando confusão patrimonial e lesando outros sócios que não tem nenhuma relação com a empresa extinta (A).

    O caso do citado art. 132 do CTN é quando a empresa (B), por exemplo, RESULTAR da extinção da empresa (A). Nesse caso, ela trás consigo aos obrigações tributárias da empresa extinta. Não é o caso da questão.

  • GABARITO ERRADO.

    CTN

    "Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual."

    Súmula 554-STJ: Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão.

    CAROS COLEGAS FUI APROVADO EM VÁRIOS CONCURSOS.... BLÁ BLÁBLÁ.... TAMBÉM FUI APROVADO EM VÁRIOS CONCURSOS... QUAL O SEGREDO? SENTAR E ESTUDAR... NÃO TEM FÓRMULA MÁGICA NÃO E NEM MATERIAL MÁGICO... SENTA E ESTUDA...

  • Caros colegas, mesmo tendo algum conhecimento sobre a sistemática da responsabilidade por sucessão, constante do art. 132/CTN, marquei errado e marcaria novamente.

    Ocorre que a questão não deixa claro se a atual empresa (na qual existe esse sócio remanescente de sociedade extinta) é resultado de fusão, transformação ou incorporação de outra, da qual se originou esse tal sócio remanescente, condição essa (resultado de fusão,...) + o sócio remanescente indispensável para a responsabilidade por sucessão.

    Eu poderia muito bem, como disse a questão, "montar" uma nova empresa LTDA, que não tivesse "nada a ver" com qualquer empresa anterior, e admitir sócio remanescente de empresa já extinta, e essa nova empresa não teria responsabilidade alguma com os débitos daquela anterior, por não se enquadrar no art. 132-CTN, nem seu parágrafo único.

    Como disse, eu marquei errado, e marcaria novamente. Depois, entraria com recurso.

    Por favor, sintam-se a vontade para comentar.

  • Tenho que comentar sobre os colegas "Franciscojoseaud" e "John Ross". Penso que quem tiver interesse, deve sim procurar orientação profissional (cuidado onde vai procurar!!!), por outro lado, também sou servidor público, e respeitosamente, não acho que seja só sentar e estudar. Temos que estudar com os materiais certos, da maneira certa. Hoje em dias está cheio de vídeos na internet ensinando isso, basta que cada um de nós adapte aquilo que falam à nossa realidade.

    Obrigado.

  • Art. 132, § único do CTN

    Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

    e súmula 554 do STJ

  • Cabe impugnação pela redação do enunciado:

    A sociedade só responderia se resultasse de sociedade transformação (em sentido amplo) da sociedade anterior. O sócio, por sua vez, responde pelos tributos devidos. Imagine que um indivíduo possua uma hamburgueria X e uma lanchonete Y. Caso a hamburgueria X seja cindida, formando-se o boteco Z e o bar W com o patrimônio remanescente, a sociedade Y não responderia pelos tributos da sociedade X, já o sócio sim.

    Veja que o enunciado não afirma, em momento algum, que a sociedade "responsável" é remanescente da anterior. O sócio é remanescente, mas não a sociedade.

  • Alguns colegas estão comentando que o parágrafo único do art. 132 do CTN se aplica apenas nos casos de transformação descritos no caput (ou seja, fusão, transformação ou incorporação). Esse não é o entendimento mais adequado. Se o caput já tratou dos casos de transformação, não faria sentido que o parágrafo único apenas repetisse a norma.

    O parágrafo único refere-se a casos nos quais, ainda que não se verifique os fenômenos da fusão, transformação ou incorporação, se percebe que a sociedade ou empresário é mera decorrência da sociedade empresária anterior. Ainda que não haja fusão, transformação ou incorporação (já que tais institutos são formais, e não uma mera situação de fato), haverá a responsabilidade da sociedade posterior quando constatada que houve continuidade na exploração da atividade econômica. Por vezes a Fazenda Pública propõe o redirecionamento da execução fiscal com fulcro no art. 132, parágrafo único, do CTN, quando constatada a sucessão, independentemente de efetiva transformação.

    Então, o problema do enunciado não é esse. O problema é que a questão atribuiu a responsabilidade à sociedade apenas pelo simples fato de haver identidade de sócio e de exploração da atividade. Embora, na prática, isso não seja suficiente para caracterizar a sucessão, penso que o CESPE quis, com essa redação, evidenciar que a sociedade posterior é sucessora da anterior, já que a literalidade do art. 132, par. unic, do CTN de fato fala apenas em 2 coisas: sócio + exploração da mesma atividade.

  • faltou informação...

  • Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

           Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer os dispositivos do CTN sobre responsabilidade dos sucessores. Feitas essas considerações, vamos à análise do item.

    Nos termos do art. 132, parágrafo único, CTN, no caso de extinção de pessoa jurídica de direito privado, quando a atividade continuar a ser explorada por sócio remanescente, há responsabilidade da empresa sucessora.

    Resposta do professor = ERRADO

  • O art. 132, parágrafo único, do CTN visa coibir possíveis extinções fraudulentas ou meramente de fachada de pessoas jurídicas.

    Sem esse dispositivo, seria muito fácil se esquivar do cumprimento de uma obrigação tributária, pois bastaria aos sócios aguardarem a acumulação de um alto passivo tributário para, em seguida, extinguir a PJ e passarem cada um a integrar outra sociedade na mesma atividade.

    Para evitar essa situação, o CTN permite que seja responsabilizada a sociedade "sucessora", ou seja, aquela que passa a explorar a respectiva atividade por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio.

    Fonte de consulta: Direito Tributário Esquematizado - Ricardo Alexandre

  • De acordo com o art. 132, p. Único do CTN, a responsabilidade decorrente de transformação societária aplica-se aos casos de extinção da pessoa jurídica, quando a exploração da respectiva atividade for continuada por quaisquer dos sócios remanescente, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

  • De acordo com o art. 132, p. Único do CTN, a responsabilidade decorrente de transformação societária aplica-se aos casos de extinção da pessoa jurídica, quando a exploração da respectiva atividade for continuada por quaisquer dos sócios remanescente, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

  • A sociedade empresária que tenha sócio remanescente de sociedade extinta e que explore a mesma atividade responde pelos débitos tributários desta, vide art.133 do CTN.

    CTN. Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

    I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

    II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

    Resposta: Errado

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

  • Errado

    CTN

    Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

           I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

           II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

  • o art 132 não fala sobre sociedade que tem um sócio remanescente de sociedade extinta ser responsabilizado. o sócio que seria responsável ou teria que ter mais informação sobre a relação dessa sociedade na questão.

  • A sucessão empresarial envolve operações societárias nas quais as empresas resultantes serão responsáveis tributárias pelos tributos devidos até à data da operação pelas pessoas jurídicas envolvidas nas operações.

    Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

    Resposta: Errada


ID
3396694
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere a aplicação da lei e responsabilidade tributária, julgue o item seguinte.


Como o conceito de doação constante do direito civil decorre de legislação infraconstitucional ordinária da União, não oponível aos demais entes federados, o intérprete da legislação que necessitar utilizar tal conceito para fins tributários no âmbito do Distrito Federal deve buscá-lo exclusivamente na legislação tributária distrital, ainda que esta veicule definição mais ampla que a do direito privado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    O art. 110 do CTN prevê expressamente que a legislação tributária não pode alterar os conceitos e formas de direito privado utilizados implícita ou explicitamente pela Constituição Federal de 1988 para limitar a competência tributária. Com efeito, caso o intérprete necessite definir o conceito de “doação” para fins tributários, deverá buscá-lo na legislação de direito privado, uma vez que a lei tributária do Distrito Federal não poderá alterar os conceitos utilizados pela Constituição Federal de 1988 para limitar ou definir competências tributárias.

  • Gabarito Errado

    O legislador tributário NUNCA poderá alterar o significado original de institutos, conceitos e formas importados do direito privado (art. 110 do CTN)

  • CAPÍTULO IV

    Interpretação e Integração da Legislação Tributária

           Art. 107. A legislação tributária será interpretada conforme o disposto neste Capítulo.

           Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:

           I - a analogia;

           II - os princípios gerais de direito tributário;

           III - os princípios gerais de direito público;

           IV - a eqüidade.

           § 1o O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.

           § 2o O emprego da eqüidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.

           Art. 109. Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos efeitos tributários.

           Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.

           Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

           I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

           II - outorga de isenção;

           III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.

           Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:

           I - à capitulação legal do fato;

           II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

           III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

           IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.

  • Complementando:

    Nosso ordenamento jurídico compreende um conjunto de leis municipais, estaduais, distritais e federais.

    A legislação estadual e distrital deve obediência à legislação federal, devendo apenas complementá-la, nunca desobedecê-la.

    A legislação municipal, idem: deve obediência às legislações federal e estaduais.

    Se assim não fosse, teríamos uma confusão maior do que já temos em nosso sistema judiciário.

    No caso em referência, o Código Civil é legislação federal, oponível em todo o território nacional. O DF, portanto, deve buscar sanar dúvidas nesta legislação, devendo editar leis que compreendam aspectos não abordados por ela, mas nunca contrariando-a ou desconsiderando-a.

  • Essa questão está mais para Direito Constitucional do que Tributário. Legislar sobre Direito Civil é competência privativa da União, está lá no Artigo 22:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    Portanto, o conceito de doação constante no direito civil é seguramente oponível aos demais entes federados. A questão já podia ser marcada como "errada" logo ali no comecinho.

  • A banca tentou fazer uma confusão entre "leis federais" e "leis nacionais". O CC é lei nacional, aplicável em todas as esferas da União.

  • CTN:

    Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer a relação entre conceitos de direito privado com a legislação de direito tributário. Feitas essas considerações, vamos à análise do item.

    Nos termos do art. 109, CTN, os princípios de direito privado servem para definir conteúdos e alcance na esfera tributária. 

    Resposta do professor = ERRADO

  • Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias. 

    O artigo reflete a obediência que deve ter o intérprete à hierarquia das leis. Não compete ao legislador ordinário modificar o conceito trazido pela Constituição.

    Se a Lei Maior menciona “mercadoria”, ao definir a competência dos Estados e Distrito Federal para instituir e cobrar o ICMS, o conceito de mercadoria há de ser o existente no Direito Empresarial. Admitir​-se que o legislador pudesse modificá​-lo seria permitir​-lhe alterar a própria Constituição Federal, mudando as competências tributárias ali definidas.

    Portanto, a atividade adaptadora do intérprete mostra​-se demasiadamente reduzida, caso haja disciplinamento do instituto no Direito Privado. Não o pode a lei, nem, muito menos, o intérprete. A razão é simples. Se a Constituição referiu​-se a um instituto, conceito ou forma de Direito Privado para definir ou limitar competências tributárias, obviamente esse elemento não pode ser alterado pela lei.

    Se a Constituição Federal adota conceito do Direito Privado, pauta​-se na crença de que o conceito originário deva ser utilizado com fidelidade à sua origem, não podendo a lei tributária, ao exercer a competência, redefinir, a seu bel​-prazer, aquele determinado instituto.

    Exemplificando:

    a) se a legislação do IPTU determinasse que “veículos” também são bens imóveis, estar​-se​-ia invadindo a competência do IPVA, cuja delimitação vem expressa no art. 155, III, da CF;

    Sabbag, Eduardo Manual de direito tributário / Eduardo Sabbag. – 8. ed. – São Paulo : Saraiva, 2016

  • No que concerne ao Art. 110, a restrição ali prevista diz respeito aos casos em que a própria CF/88, expressa 

    ou implicitamente , utiliza os institutos, conceitos e formas de Direito Privado, com o objetivo de 

    definir ou limitar a competência tributária dos entes federados. Quando isso ocorre, não é possível que a lei 

    tributária venha modificar tais conceitos. 

    GABARITO : ERRADO

  • O artigo 110 do CTN estabelece que “a lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias”. Portanto, não pode a legislação tributária distrital trazer definição de doação mais ampla que a do direito privado. Tampouco há necessidade de buscar o conceito exclusivamente na legislação tributária.

    Resposta: Errado

  • art. 110 do CTN:

    a legislação tributária não pode alterar os conceitos e formas de direito privado utilizados implícita ou explicitamente pela Constituição Federal de 1988 para limitar a competência tributária. Com efeito, caso o intérprete necessite definir o conceito de “doação” para fins tributários, deverá buscá-lo na legislação de direito privado, uma vez que a lei tributária do Distrito Federal não poderá alterar os conceitos utilizados pela Constituição Federal de 1988 para limitar ou definir competências tributárias.

  • Mesmo porque, imaginem: um Município estabelece, via Lei Municipal, que uma embarcação será considerada bem imóvel, no qual seu proprietário deve pagar IPTU. Se isso fosse permitido, os entes federados seriam capazes de subverter a intenção do legislador constituinte, ao definir os limites da competência tributária de cada ente federado.

    Extraído dos ensinamentos do professor Fábio Dutra.

  • Caro colega Elder, permita-me respeitosamente discordar de seu comentário.

    O art. 110 do CTN não nos diz que o legislador tributário "nunca" poderá alterar o significado original de institutos, conceitos e formas importados do direito privado, pois, se assim fosse, a legislação tributária não seria capaz de equiparar uma pessoa física a uma pessoa jurídica, como é o caso das empresas individuais.

    O artigo nos diz apenas que "A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias"

  • Errado

    CTN

    Art. 109. Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos efeitos tributários.

     

    Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.

  • De acordo com o CTN, a lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado. Dessa forma, está equivocada a afirmativa de que o intérprete deve buscar exclusivamente na legislação tributária o conceito de doação, ainda que a definição seja mais ampla que a do direito privado

    Resposta: Errada

  • Imagina a insegurança jurídica se fosse assim

  • Quando o legislador tributário adota determinado instituto de direito privado para o estudo da matéria tributária, imagina tal instituto conforme conhecido e definido pelos privatistas.

    Admitir que o legislador tributário altere o conceito de direito privado do qual o legislador constituinte fez uso na definição ou limitação de competência tributária seria legitimar a mudança da Constituição por norma infraconstitucional.


ID
3396697
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação à inscrição na dívida ativa, julgue o item a seguir.


É facultativo constar no termo de inscrição da dívida ativa a maneira de calcular os juros de mora acrescidos à quantia devida.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Deve constar obrigatoriamente, e não facultativamente, a maneira de calcular os juros de mora, conforme art. 202, inc. II, da Lei n.º 5.172/1966.

  • Gabarito. Errado.

    Deve constar obrigatoriamente na CDA a maneira de calcular os juros de mora.

    CTN. Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente: II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

    A ausência desse requisito, inclusive, pode levar à invalidação da Certidão de Dívida Ativa e também da própria execução fiscal ajuizada com esse defeito.A propósito, a jurisprudência do Eg. TJMG:

    (...). - É nula a CDA que não indica a metodologia e o termo inicial dos juros e correção monetária incidentes sobre o débito tributário executado, uma vez que impossibilita o exercício do direito de ampla defesa e do contraditório pelo contribuinte. - Inviável, no caso concreto, a aplicação da Súmula n° 392 do c. STJ, uma vez que os vícios em questão não correspondem a meros erros materiais ou formais, mas a verdadeira ausência de requisito imprescindível à validade do título executivo, tornando a dívida ilíquida e incerta, e, por conseguinte, inexigível. Com efeito, para afastar as nulidades indicadas seria necessário proceder-se a novo lançamento tributário, o que impede a substituição da CDA, conforme já decidido pela própria Corte Superior do STJ (em sede de repetitivo - REsp 1045472/BA) e por este eg. Tribunal de Justiça em diversos julgamentos. - Desse modo, mostra-se imperiosa a extinção do processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, IV, do CPC/15, por ausência do pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular. (TJMG - Apelação Cível 1.0521.17.007062-2/001, Relator: Des. Wander Marotta, 5a CÂMARA CÍVEL, julgamento em 28/06/2018, publicação da súmula em 04/07/2018)

  • Gabarito Errado

    Não é facultativo, mas Obrigatório.

  • GABARITO: ERRADO.

    Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

    I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;

    II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

    III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado;

    IV - a data em que foi inscrita;

    V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

    Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da inscrição.

  • Obrigatório

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer os elementos do termo de inscrição da dívida ativa. Feitas essas considerações, vamos à análise do item.

    A forma de calcular os juros de mora é informação obrigatória, nos termos do art. 202, CTN. 

    Resposta do professor = ERRADO

  • A expressão “dívida ativa” parece contraditória, porque, no linguajar contábil, chamam-se de ativos os aspectos positivos do patrimônio (bens e direitos) e de passivo os aspectos negativos (obrigações). Assim toda dívida seria essencialmente passiva.

    Olhando o fenômeno pelo lado da Fazenda Pública, a dívida do sujeito passivo é um ativo, que, cumpridos determinados requisitos, poderá ser objeto de execução judicial.

    Assim, quando se deve ao Estado, é corriqueiro que o débito seja inscrito em dívida ativa, de forma que esta é composta por débitos de origem tributária e não tributária.

    Em termos pragmáticos, inscrever em dívida ativa é incluir um devedor num cadastro em que estão aqueles que não adimpliram suas obrigações no prazo. Na esfera federal, a “repartição administrativa competente” para a inscrição em dívida ativa é a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, órgão do Ministério da Fazenda. Nos âmbitos estaduais e municipais, a regra é que a competência seja das respectivas procuradorias judiciais.

    No ato de inscrição, a Fazenda Pública unilateralmente declara que alguém deve e elabora um documento que dá presunção de liquidez e certeza da existência de tal débito. Trata-se de mais uma manifestação da presunção de legalidade, legitimidade e veracidade, atributo presente em todos os atos administrativos, inclusive o de inscrição de débito em dívida ativa.

    “Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

    I – o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;

    II – a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

    III – a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado;

    IV – a data em que foi inscrita;

    V – sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito”.

    O título executivo que vai aparelhar a futura ação de execução fiscal é a certidão de dívida ativa. A palavra certidão tem o sentido de cópia fiel e, como tal, deve conter todos os requisitos do termo de inscrição, além da indicação do livro e da folha da inscrição. 

    Extrai-se do art. 203 do CTN que a omissão de quaisquer dos requisitos previstos no termo de inscrição ou o erro a eles relativo é causa de nulidade da inscrição, o que contaminará a certidão e o processo de cobrança decorrente (aplicação da teoria dos frutos da árvore envenenada).

    Direito tributário esquematizado / Ricardo Alexandre. – 10. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2016.

  • Resumo dos elementos que OBRIGATORIAMENTE devem constar na CDA. (art. 202 do CTN)

    # TERMO DE INSCRIÇÃO DA DIVIDA ATIVA -> INDICARÁ OBRIGATORIAMENTE:

    => NOMES: DEVEDOR + CO-RESPONSÁVEIS (se houver)

    Obs: também os respectivos Domicílios/Residências (se possível)

    => ORIGEM e NATUREZA do CT + FUNDAMENTO LEGAL

    => VALOR + MODO de CÁLCULO dos JUROS DE MORA

    => DATA da INSCRIÇÃO

    => nº do PROCESSO que deu origem ao CT (se houver)

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

    II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

  • O CTN traz no seu artigo 202 os requisitos indispensáveis no termo de inscrição de dívida ativa. Entre eles está a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos.

    CTN. Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente: (...)

    II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

    Resposta: Errado

  • A inscrição na dívida ativa compete à Procuradoria de Aracaju e constitui verdadeiro ato de controle administrativo da legalidade conferindo ao crédito presunção de liquidez e certeza e produzindo um título executivo extrajudicial, ou seja, um título que pode lastrear uma execução sem a necessidade de um processo de conhecimento prévio O termo de inscrição da dívida ativa é ato essencial para a propositura da ação de execução fiscal, deverá ser autenticado pela autoridade competente e obrigatoriamente conterá os seguintes requisitos:

    Art. 77 – O termo de inscrição na dívida ativa autenticado pela autoridade competente indicará obrigatoriamente:

    I - o nome do devedor, e, sendo o caso, dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um ou de outros.

    II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

    III - a origem e a natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado;

    IV - a data em que foi inscrita;

    V - sendo o caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

    Parágrafo Único – A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha de inscrição e poderá ser extraída através do processamento eletrônico.

    Gabarito Errado

  • Lei n.º /80, Art.  5º O Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter:

    I - o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou residência de um e de outros; II - o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato; III - a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida;

    IV - a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo;

    V - a data e o número da inscrição, no Registro de Dívida Ativa; e

    VI - o número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver apurado o valor da dívida.

    Logo gabarito errado.

  • Errado

    CTN

    Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

           I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;

           II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

           III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado;

           IV - a data em que foi inscrita;

           V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

           Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da inscrição.

  • É obrigatório constar no termo de inscrição da dívida ativa a maneira de calcular os juros de mora acrescidos à quantia devida, conforme se verifica no art. 202 do CTN, veja:

    Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

    II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

    Resposta: Errada

  • (ERRADO) A quantia devida e a forma de cômputo dos juros de mora são atributos obrigatórios da CDA (art. 202, II, CTN).


ID
3396700
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação à inscrição na dívida ativa, julgue o item a seguir.


É obrigatório constar no termo de inscrição da dívida ativa o número do processo administrativo de que se origina o crédito tributário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    É o teor do art. 202, inc. V, da Lei n.º 5.172/1966.

  • Gabarito Correto

    Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

    I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;

    II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

    III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado;

    IV - a data em que foi inscrita;

    V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

    Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da inscrição.

  • Obrigatório?! Acho que não ...

    V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.”

  • Questão péssima. Entrei com recurso, mas conhecendo o cespe... subjetividade impera.

  • Observem essa questão, a explicação está no comentário final.

    (ESAF) Analista – SUSEP - 2010

    Depois de esgotado o prazo fixado (em lei ou decisão final proferida em processo

    administrativo fiscal) para o pagamento de determinado tributo, o crédito respectivo

    é inscrito em dívida ativa tributária, por meio de um termo de dívida ativa.

    Assinale, entre os itens a seguir, o único que não é de indicação obrigatória no respectivo

    termo para todos os tributos.

    a) O nome do devedor e a indicação de seu domicílio.

    b) O número do processo administrativo de que se originar o crédito.

    c) A origem e a natureza do crédito, com a menção específica à disposição legal

    em que seja fundado.

    d) A data em que foi inscrita.

    e) A quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos.

    Letra b.

    O termo de inscrição em dívida ativa devem constar:

    • O nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre

    que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;

    • A quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

    • A origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da

    lei em que seja fundado;

    • A data em que foi inscrita;

    • Sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

    Pode-se observar que o número do processo administrativo somente será obrigatório

    quando dele se originar o crédito. Nem sempre o crédito tem origem em

    processo administrativo.

    Fonte: Direito Tributário, Gran Cursos Online, George Firmino

  • Observem essa questão, a explicação está no comentário final.

    (ESAF) Analista – SUSEP - 2010

    Depois de esgotado o prazo fixado (em lei ou decisão final proferida em processo

    administrativo fiscal) para o pagamento de determinado tributo, o crédito respectivo

    é inscrito em dívida ativa tributária, por meio de um termo de dívida ativa.

    Assinale, entre os itens a seguir, o único que não é de indicação obrigatória no respectivo

    termo para todos os tributos.

    a) O nome do devedor e a indicação de seu domicílio.

    b) O número do processo administrativo de que se originar o crédito.

    c) A origem e a natureza do crédito, com a menção específica à disposição legal

    em que seja fundado.

    d) A data em que foi inscrita.

    e) A quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos.

    Letra b.

    O termo de inscrição em dívida ativa devem constar:

    • O nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre

    que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;

    • A quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

    • A origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da

    lei em que seja fundado;

    • A data em que foi inscrita;

    • Sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

    Pode-se observar que o número do processo administrativo somente será obrigatório

    quando dele se originar o crédito. Nem sempre o crédito tem origem em

    processo administrativo.

    Fonte: Direito Tributário, Gran Cursos Online, George Firmino

  • GABARITO CERTO.

    Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

    I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;

    II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

    III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado;

    IV - a data em que foi inscrita;

    V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

    Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da inscrição.

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer os elementos do termo de inscrição da dívida ativa. Feitas essas considerações, vamos à análise do item.

    O número do processo administrativo que dá origem ao crédito é elemento obrigatório do termo de inscrição na dívida ativa, conforme art. 202, V, CTN.

    Resposta do professor = CORRETO

  • Questão: É obrigatório constar no termo de inscrição da dívida ativa o número do processo administrativo de que se origina o crédito tributário. CONSIDERADA CORRETA PELA BANCA.

    Até acertei, mas fiquei com a mesma impressão do Dalvan.

    Pode ser que a banca entendeu que, "sendo o caso", ou seja, desde que haja PA, ele é obrigatório.

    Quando a questão fala "... o número do P.A. de que se origina o C.T.", creio que o C.T. da questão foi originado de um P.A. e, por isto, ele é obrigatório.

    Mas o problema é fazer estes exercícios de abstração pra saber o que a banca quer.

    I'm still alive!

  • Cabe destacar que em embora o nº da certidão de dívida ativa seja obrigatório, o STJ entende que não é necessária a juntada do processo administrativo na execução fiscal, dependendo da análise do juiz no caso concreto.

  • Se foi um processo que originou o crédito, então o número desse processo precisa aparecer no termo de inscrição de dívida ativa.

    Se o crédito existente não 'nasceu' de um proc adm, então é claro que não haverá número de processo no termo, porque se não há proc=não há seu número (kkk)

    Por isso que no artigo 202 vem escrito "Sendo o caso, (...)"

  • GABARITO: CERTO

    Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

    V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

  • questão ridícula, pois quem conhece ipsi litteris o texto do artigo erra. Não fica claro nessa questão que havia um P.A. para que fosse obrigatório (faltou o "se o caso").

  • O CTN traz no seu artigo 202 os requisitos indispensáveis no termo de inscrição de dívida ativa. Entre eles está o número do processo administrativo de que se originar o crédito, obviamente se houver o referido processo.

    CTN. Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

    V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

    Resposta: Certo

  • Certo

    CTN

    Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

           I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;

           II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

           III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado;

           IV - a data em que foi inscrita;

           V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

           Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da inscrição.

    (..) o principal objetivo da inscrição de um crédito em dívida ativa é exatamente extrair o título executivo que vai aparelhar a ação de execução fiscal a ser ajuizada pelo Estado na busca da satisfação do seu direito.

    Professor Ricardo Alexandre em seu livro Direito Tributário 11ª ed. de 2017 pág. 624:

  • GABARITO BANCA CERTO

    PARA MIM ERRADA

    Essas questões com gabarito com duplas interpretações deveriam ser anuladas.

    Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

    (...)

    V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

    É obrigatório???? SIM

    Há exceções em que serão dispensados?? SIM

    Ou seja, há questões em que não são obrigatórios.

    Então generalizar para mim torna a questão errada.

  • Questão que quem sabe muito erra...

  • questão correta, pois afirma "de que se origina o crédito tributário"

  • O chato é que o próprio CTN ao descrever os incisos (sendo o caso, sempre que possivel) abre margem para que aquilo que o caput diz ser OBIGATÓRIO possa ser FACULTATIVO. Aí vem o CESPE e te exige interpretação de texto do início ao fim da prova. LOKO !

  • Sendo caso é o mesmo que obrigatório?

    Ok, devemos entender aquilo que é da banca, mas isso é totalmente contrário ao que está na lei. É uma questão de interpretação, que a CESPE errou e quer que a gente erre também.

  • Aqueles alunos, bem como aqueles professores, que trazem mil e uma justificativas (desculpas) para justificar o Gabarito da Banca, são um são um péssimo exemplo e carecem de capacidade interpretativa....

    Quando as respostas levam em conta "ao meu ver, creio que, eu acho que ... a banca quis dizer" .. NÃO HÁ O QUE SE DISCUTIR, ou seja, Dúbia, Mal escrita... uma vergonha

    Para aqueles que ainda defendem o gabarito, aconselho a usar o mesmo Raciocínio que você utilizou para justificar a sua resposta nesta questão em outras situações parecidas, ou em situações do dia a dia mesmo...

  • Sempre me divirto com o contorcionismo de algumas pessoas para justificar o erro da Banca.


ID
3396703
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação à inscrição na dívida ativa, julgue o item a seguir.


Eventual nulidade do termo de inscrição da dívida ativa poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante a substituição da certidão nula, devolvendo-se o prazo de defesa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    É o teor do art. 203 da Lei n.º 5.172/1966.

  • Gabarito Certo

    Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.

  • Gabarito. Certo.

    CTN. Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.

    É preciso, no entanto, tomar cuidado com o que dispõe a súmula 392 do STJ.

    Súmula 392 STJ. A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.

  • STJ: a ausência de prévio processo administrativo não enseja a nulidade da Certidão de Dívida Ativa nos casos de tributos sujeitos a lançamento de ofício.

    STJ: deve ser extinta a execução fiscal que, por erro na CDA quanto à indicação do CPF do executado, tenha sido promovida em face de pessoa homônima

    Obs.; A Fazenda Pública expediu a certidão de dívida ativa e ocorreu de citação ser promovida a pessoa homônima. Esta terá que ser extinta.

    Súmula 392 do STJ: A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.

    fonte: CPIURIS

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer os elementos do termo de inscrição da dívida ativa. Feitas essas considerações, vamos à análise do item.

    Conforme art. 203, CTN, as nulidades do termo de inscrição em dívida ativa podem ser sandadas até a decisão de primeira instância.

    Resposta do professor = CORRETO

  • Correta, mas dá até medo de marcar e ver que se trata de alguma pegadinha infame.

    I'm still alive!

  • CORRETO

    Imagino que está questão responde - se com base na LEF, veja-se:

    Art. 2º - Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária na  , com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

    § 8º - Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou substituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.

  • O CTN, em seu artigo 203, estabelece que “a omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada”.

    Resposta: Certo

  • O termo de inscrição dá origem à CDA (Certidão de Dívida Ativa), que consiste no título executivo extrajudicial que servirá de lastro da ação de execução fiscal por meio da qual o Município vai exigir seus créditos em sede judicial.

    Entenda que a ausência de qualquer desses requisitos representa uma causa de nulidade da inscrição, mas que poderá ainda ser sanada por meio da substituição da CDA com defeito, apenas até a decisão judicial de primeira instância.

    STJ — Súmula 392

    A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução

    Gabarito Certo

  • Anotar 203 e 392 stj

  • Certo

    CTN

     Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.

    STJ - Súmula 392:

    A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.

  • Havendo omissão ou erros dos requisitos do termo de inscrição de dívida ativa, será nula sua inscrição, e, por consequência, também será nulo o processo de cobrança dela decorrente. Todavia, a própria norma abre a possibilidade que a fazenda pública corrija o termo de inscrição reabrindo-se o prazo para que o sujeito passivo de pronuncie sobre a parte que foi modificada. Essa correção faz-se mediante substituição da certidão nula, só podendo ser feita até a decisão de primeira instância.

    Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.

    Após a inscrição em dívida ativa, a fazendo pode ajuizar a ação de execução fiscal. Com isso o juiz realiza ordena a citação do devedor para pagar o valor devido ou garantir a sua execução. Caso o sujeito passivo queira impor embargos à execução a fazenda pública poderá substituir a certidão nula até que o juiz julgue em primeira instância.

    Sobre esse tema trago a súmula n° 392 do STJ:

    Súmula STJ 392 - A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.

    Essa correção mediante substituição da certidão só pode versar sobre erros materiais ou formais relativos à inscrição e à certidão, não se estendendo a possibilidade de retificar um lançamento viciado. Seguindo essa mesma linha no RESP 87.768/SP, o STJ entendeu que ser “inadmissível a. substituição de CDA referente à cobrança de IPTU e taxas lançados sobre área a maior, por isso que não se trata de simples correção de erro material ou formal do título executivo, mas de modificação do próprio lançamento, com alteração do valor do débito”. Assim devia se fazer um novo lançamento e não a substituição da CDA.

    Resposta: Certa


ID
3396706
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito das garantias e dos privilégios do crédito tributário, julgue o item seguinte.


Independentemente da inscrição em dívida ativa, pode-se presumir como fraudulenta a alienação de bens realizada pelo sujeito passivo que esteja em débito com a fazenda pública, desde que exista o crédito tributário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Nos termos do art. 185 da Lei n.º 5.172/1966, é necessário que haja a regular inscrição do crédito tributário como dívida ativa.

  • Gabarito Errado

    Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.

  • GABARITO : ERRADO

    ► CTN. Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa. (Redação dada pela Lei Complementar 118/2005)

    ► STJ. Tema Repetitivo 290. Se o ato translativo foi praticado a partir de 09/06/2005, data de início da vigência da Lei Complementar 118/2005, basta a efetivação da inscrição em dívida ativa para a configuração da figura da fraude.

    ☐ "Anteriormente, a redação do artigo em apreço deixava dúvidas quanto ao instante a ser considerado como caracterização da fraude. Tais questionamentos foram sanados com a nova redação dada pela LC 118/2005, que definiu a simples inscrição em dívida ativa como suficiente para configurar a fraude na alienação ou oneração de bens" (Sabbag, CTN Comentado, 2 ed., Rio de Janeiro, Forense, 2018, art. 185).

    * Comentário complementado à luz da contribuição do colega GDL, a quem registro o devido crédito.

  • Gabarito - Errado. Complementando os colegas, o tema 290 de recurso repetitivo - STJ (REsp 1.141.990/PR):

    Questão submetida a julgamento: Questiona-se a configuração ou não de fraude à execução fiscal diante da boa-fé do terceiro adquirente, em face da inexistência de registro de penhora do bem alienado, tendo em vista a Súmula 375 do STJ.

    Tese Firmada: Se o ato translativo foi praticado a partir de 09.06.2005, data de início da vigência da Lei Complementar n.o 118/2005, basta a efetivação da inscrição em dívida ativa para a configuração da figura da fraude.

    Portanto, a partir de 09.06.2005, a presunção de fraude decorrente do artigo 185 do CTN é absoluta.

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer as garantias do crédito tributário. Feitas essas considerações, vamos à análise do item.

    Conforme art. 185, CTN, só é considerada fraudulenta se a alienação for realizada após a inscrição em dívida ativa. 

    Resposta do professor = ERRADO

  • A presunção de fraude aqui é absoluta após a inscrição do crédito tributário em dívida ativa

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.

  • A presunção prevista no artigo 185 do CTN depende do crédito tributário estar regularmente inscrito em dívida ativa.

    CTN. Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.

    Resposta: Errado

  • O crédito deve estar regularmente inscrito em dívida ativa.

  • Errado

    CTN

    Art. 185. PRESUME-SE FRAUDULENTA a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por CRÉDITO tributário regularmente INSCRITO COMO DÍVIDA ATIVA.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.

  • Depende sim da dívida ativa

  • Independentemente da inscrição em dívida ativa, pode-se presumir como fraudulenta a alienação de bens realizada pelo sujeito passivo que esteja em débito com a fazenda pública, desde que exista o crédito tributário.

    Segundo o CTN, para presunção de fraude, É NECESSÁRIO que haja inscrição em divida ativa previamente.

    ERRADO

  • Gabarito: Errado!

    Base Legal:

    CTN, Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total da dívida inscrita.

    O momento estabelecido pelo legislador como marco para a presunção de fraude à execução é o da inscrição do crédito tributário em dívida ativa. A inscrição em dívida ativa ocorre quando não há pagamento do crédito tributário dentro do prazo de vencimento. Sendo assim, antes da inscrição do crédito em dívida ativa, o devedor pode dispor de seus bens, sem que fique configurado qualquer ato lesivo ao Fisco.

    Destaca-se que a presunção prevista é puramente objetiva, ou seja, não se considera a intenção do devedor, mas unicamente a sua atuação no sentido de alienar seus bens sem deixar saldo suficiente para pagamento de crédito inscrito em dívida ativa. Em decorrência disso, não se admite prova em contrário pelo sujeito passivo. Ou seja, constatada a situação prevista em lei, há presunção absoluta de alienação fraudulenta.

  • Gabarito: ERRADO.

    O artigo 185 do CTN permite presumir que o sujeito passivo em débito com a fazenda esteja se livrando do seu patrimônio de forma fraudulenta, desde que o crédito tributário esteja regularmente inscrito em dívida ativa.

    Pontos importantes desse artigo:

    1. É uma presunção e, por isso, pode ser elidida, bastando o devedor ter reservado bens ou rendas suficientes para a quitação da dívida.
    2. Vale para a alienação ou seu começo.
    3. Requer que o devedor esteja regularmente inscrito.

    Dessa forma, como a assertiva afirmou que não era necessária a inscrição em dívida ativa, ela encontra-se incorreta.

     

    Código Tributário Nacional:


ID
3396709
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito das garantias e dos privilégios do crédito tributário, julgue o item seguinte.


Não há presunção de fraude na alienação de bens feita por sujeito passivo se o devedor reservar bens ou rendas suficientes ao pagamento da dívida regularmente inscrita.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    É possível haver a reserva, o que evitará que a operação seja presumida como fraudulenta, nos termos do art. 185, parágrafo único, da Lei n.º 5.172/1966.

  • Gabarito Certo

    Art. 185. Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.  

  • Gab Certo

    Aplicação prática: na lavratura de escritura pública de venda de imóvel, alienante com dívida ativa devidamente inscrita, bastará declarar a existência de patrimônio suficiente para o adimplemento.

  • GABARITO CERTO.

    CTN

    Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer as garantias do crédito tributário. Feitas essas considerações, vamos à análise do item.

    Nos termos do parágrafo único do art. 185, CTN, se o devedor reservar bens ou rendas suficientes, não há que se falar em fraude. 

    Resposta do professor = CORRETO

  • É bem legal quando você sabe a resposta e confunde a sentença de certo por errado devido a falta de atenção da negação do enunciado. (Y) ¬¬'

  • GABARITO: CERTO

    Art. 185, Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.  

  • É o teor do parágrafo único do artigo 185 do CTN:

    CTN. Art. 185. Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.

    Resposta: Certo

  • Certo

    CTN

    Art. 185. PRESUME-SE FRAUDULENTA a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por CRÉDITO tributário regularmente INSCRITO COMO DÍVIDA ATIVA.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.

  • É exatamente a exceção que o parágrafo único art. 185 do CTN traz, em relação à presunção fraudulenta relativa à execução fiscal. Na hipótese de o devedor ter reservado bens ou rendas suficientes para o pagamento total da dívida, não se presume fraudulenta a alienação ou oneração de seus bens ou suas rendas. Acaba sendo algo meio, alienei (vendi) meus bens, mas reservei patrimônio suficiente para quitar as minhas dívidas com o Fisco. Claro, que não deverá ser prejudicada as alienações realizadas.

    Confira:

    Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.

    Resposta: Certa

  • Gabarito: Errado!

    Base Legal:

    CTN, Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total da dívida inscrita.

    O momento estabelecido pelo legislador como marco para a presunção de fraude à execução é o da inscrição do crédito tributário em dívida ativa. A inscrição em dívida ativa ocorre quando não há pagamento do crédito tributário dentro do prazo de vencimento. Sendo assim, antes da inscrição do crédito em dívida ativa, o devedor pode dispor de seus bens, sem que fique configurado qualquer ato lesivo ao Fisco.

    Destaca-se que a presunção prevista é puramente objetiva, ou seja, não se considera a intenção do devedor, mas unicamente a sua atuação no sentido de alienar seus bens sem deixar saldo suficiente para pagamento de crédito inscrito em dívida ativa. Em decorrência disso, não se admite prova em contrário pelo sujeito passivo. Ou seja, constatada a situação prevista em lei, há presunção absoluta de alienação fraudulenta.


ID
3396712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Distrito Federal e o Código Tributário do Distrito Federal, julgue o item seguinte.

O ICMS não incide sobre operações que destinem mercadorias para o exterior.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    A Lei Orgânica do Distrito Federal expressamente prevê a não incidência do ICMS sobre operações que destinem mercadorias ao exterior (arts. 134 e 135, § 3.º).

  • Gabarito Certo

    Art. 155, § 2o, X, a, da Constituição Federal, NÂO incide o ICMS sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior.

  • Gab: CERTO

    Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS.

    1. Art. 135 - LODF: O Distrito Federal fixará as alíquotas do imposto de que trata o artigo anterior para as operações internas, observado o seguinte:
    • § 3°: O imposto não incide: I – sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores.
  • Constituição Federal, Art. 155, § 2o, X, a, NÂO incide o ICMS sobre operações que destinem mercadorias para o exteriornem sobre serviços prestados a destinatários no exterior.

    Lei Orgânica do Distrito Federal arts. 134 e 135, § 3.º expressamente prevê a não incidência do ICMS sobre operações que destinem mercadorias ao exterior .

  • Constituição Federal, Art. 155, § 2o, X, a, NÂO incide o ICMS sobre operações que destinem mercadorias para o exteriornem sobre serviços prestados a destinatários no exterior.

    Lei Orgânica do Distrito Federal arts. 134 e 135, § 3.º expressamente prevê a não incidência do ICMS sobre operações que destinem mercadorias ao exterior .

  • As operações que destinem mercadorias para o exterior não são isentas de ICMS e sim imunes.

  • GABARITO: CERTO

    Lei Orgânica do DF:

    Art. 135. § 3º O imposto não incide:

    I – sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores;

  • GABARITO: CERTO.

  • Não tem imposto ICMS para exterior

    Somente tem ICMS entre os estados do Brasil,

  • ICMS - IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS


ID
3396715
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Distrito Federal e o Código Tributário do Distrito Federal, julgue o item seguinte.


É vedada a cobrança da contribuição de iluminação pública na fatura de consumo de energia elétrica emitida pela empresa concessionária desse serviço.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    CF, Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.   

    Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.

     

    O disposto na LODF é basicamente a reprodução do que a CF dispõe:

    LODF, Art. 125. Compete ao Distrito Federal instituir os seguintes tributos:

       IV – contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública;

      § 6º É facultada a cobrança da contribuição de que trata o inciso IV na fatura de consumo de energia elétrica.

  • GABARITO - ERRADO 

    A cobrança da contribuição de iluminação pública na fatura de energia elétrica é expressamente autorizada pelo parágrafo único do art. 149-A da Constituição Federal de 1988, previsão essa que se encontra reproduzida no § 6.º do art. 4.º-A do Código Tributário do Distrito Federal.

  • Gabarito Errado

    CF, Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.  

    Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.

  • Pai de família não erra essa hahaha

  • quem paga conta de casa sabe muito bem...
  • Gab: ERRADO

    A questão erra ao dizer que é vedado, na verdade, é uma faculdade. Vejam...

    Art. 125, IV - §6°: Compete ao DF instituir os seguintes tributos: IV – contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública;

    § 6º É facultada a cobrança da contribuição de que trata o inciso IV na fatura de consumo de energia elétrica.

  • Errado. É facultativo e não vedado.

  • Disposto na CONSTITUIÇÃO DE 88:

    CF, Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.   

    Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.

     

    Disposto na LODF:

    Art. 125. Compete ao Distrito Federal instituir os seguintes tributos:

       IV – contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública;

      § 6º É facultada a cobrança da contribuição de que trata o inciso IV na fatura de consumo de energia elétrica.

  • NA LODF:

    Art. 125. Compete ao Distrito Federal instituir os seguintes tributos:

    IV – contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública;

    § 6º É FACULTADA a cobrança da contribuição de que trata o inciso IV na fatura de consumo de energia elétrica.

  • Art. 125, IV - §6°: Compete ao DF instituir os seguintes tributos: IV – contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública;

    § 6º É facultada a cobrança da contribuição de que trata o inciso IV na fatura de consumo de energia elétrica.

  • Essa daí eu nem precisei me esforçar... kakakak

  • Essa aí, eu nem precisei de esforço... kkkkk

  • quem paga a conta de energia sabia essa hahaha

  • Essa é nova pra mim, até então sei que se paga por isso através de impostos, mas na fatura de energia elétrica é nova.

  • Essa é nova pra mim, até então sei que se paga por isso através de impostos, mas na fatura de energia elétrica é nova.

  • GABARITO: ERRADO.

  • Essa pra não errar mais é só pedir aos pais pra pagar 1 conta. kkkkk

  • Quem dera.....

  • Errou = não paga boletos

  • Errado, porque na minha conta vem lá 13$ de iluminação pública, se estivesse CERTO, já iria meter um processo por anos sendo lesado.

  • Seria justo não pagar.

  • Uma coisa eu não entendo, se o governador é responsável por extinguir\criar cargos e tals, então por que o tcdf indica cargos para serem extintos\criados\transformados para a cldf e não ao governador?

  • Já paguei meus 9 pilas à CEB nesse mês nessa palhaçada!!!

  • Eu pago 9,14 por mês !

  • É VEDADO É UMA POXA...PAGO 15,00


ID
3396718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Distrito Federal e o Código Tributário do Distrito Federal, julgue o item seguinte.


Na hipótese de aplicação de multa em razão do recolhimento do tributo depois de iniciado o processo de exigência do crédito tributário, o contribuinte terá direito a desconto se efetuar o pagamento antes do ajuizamento da ação de execução do crédito tributário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    O Código Tributário do Distrito Federal prevê multa na hipótese de recolhimento do tributo após o prazo regulamentar. Na forma do art. 62 desse código, a multa será de 20% se o tributo tiver sido recolhido antes de iniciado o processo de exigência do crédito tributário (inciso I), ou de 50% se recolhido posteriormente (inciso II). Conforme previsão expressa do inciso IV do § 3.º do art. 62 do referido código, é possível a redução do valor da multa prevista no inciso II do art. 62 se o pagamento for efetuado antes do ajuizamento da ação de execução do crédito tributário.

     

  • Gabarito Certo

    Art. 62 – Aplicar-se-á multa, nos seguintes percentuais, na hipótese de recolhimento de tributo, no todo ou em parte, após o prazo regulamentar.:

    II – depois de iniciado o processo de exigência do crédito tributário:

    a) multa de 50% (cinqüenta por cento) do valor do tributo, na hipótese de tributo:

    1) sujeito a lançamento por homologação, devidamente escriturado nos livros fiscais do contribuinte;

    2) sujeito a lançamento de ofício, efetuado com base em declaração do contribuinte;

    3) apurado pela diferença entre os dados constantes do Cadastro Imobiliário Fiscal e os verificados em ação fiscal.

    b) multa de 100% (cem por cento) do valor do tributo, na hipótese de tributo sujeito a lançamento por homologação não escriturado nos livros fiscais do contribuinte.

    § 3o – O valor das multas previstas no inciso II deste artigo será reduzido de:

    IV – 55% (cinqüenta e cinco por cento) se o pagamento for efetuado antes do ajuizamento da ação de execução do crédito tributário;

  • Correto. Questão conceito, vale a penas anota-la hein.


ID
3396721
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito da apreensão de mercadoria pelo fisco e do processo administrativo fiscal, julgue o próximo item, considerando o Decreto n.º 33.269/2011 e o Regimento Interno do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais (TARF).

Os bens encontrados em situação irregular e apreendidos pela autoridade tributária somente devem ser liberados após o pagamento do imposto incidente e das multas devidas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    O caput do art. 38 do Decreto n.º 33.269/2011 expressamente admite a liberação de bens ainda que pendente o pagamento do imposto e das multas devidas.

  • Gabarito Errado

    Da Liberação de Bens e Mercadorias

    Art. 38. Os bens e as mercadorias apreendidos serão liberados após a lavratura do competente Auto de Infração e Apreensão, ainda que pendente o pagamento do imposto e multas devidos, desde que, cumulativamente:

    I – tenha sido efetuado o pagamento das despesas decorrentes da apreensão;

    II – o infrator esteja regularmente inscrito no CF/DF, ou no Cadastro de Pessoa Física – CPF, ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ da Receita Federal do Brasil.

  • Gab.: Errado.

    STF, Enunciado de Súmula n. 323: "É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos.". Sessão Plenária de 13/12/1963.

  •  Há possibilidade de liberação sem o pagamento do imposto.

    Decreto 33.269/2011, Art. 38. Os bens e as mercadorias apreendidos serão liberados após a lavratura do competente Auto de Infração e Apreensão, ainda que pendente o pagamento do imposto e multas devidos, desde que, cumulativamente:

    I – tenha sido efetuado o pagamento das despesas decorrentes da apreensão;

    II – o infrator esteja regularmente inscrito no CF/DF, ou no Cadastro de Pessoa Física – CPF, ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ da Receita Federal do Brasil.

    GABARITO: ERRADA

  • GABARITO: ERRADO.


ID
3396724
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito da apreensão de mercadoria pelo fisco e do processo administrativo fiscal, julgue o próximo item, considerando o Decreto n.º 33.269/2011 e o Regimento Interno do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais (TARF).


São considerados créditos tributários não contenciosos aqueles sujeitos a lançamento por homologação, se forem declarados pelo contribuinte por escrituração fiscal eletrônica e não tiverem sido recolhidos no prazo estabelecido.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Definição contida no inciso II do art. 50 do Decreto n.º 33.269/2011.

  • Decreto 33.269/2011, Art. 50. São créditos tributários não contenciosos:

    I – aqueles constituídos por meio de:

    a) Auto de Infração ou Auto de Infração e Apreensão, esgotado o prazo fixado no art. 33, V, sem que tenha sido pago o crédito tributário ou tenha sido apresentada impugnação;

    b) Notificação de Lançamento, esgotados os prazos fixados no art. 49, IV, e § 2º, V, sem que tenha sido pago o crédito tributário ou tenha sido apresentada impugnação;

    II – aqueles sujeitos a lançamento por homologaçãonão recolhidos, total ou parcialmente, no prazo estabelecidodeclarados pelo contribuinte:

    a) por escrituração fiscal eletrônica;

    b) em guias de informação e apuração;

    c) nos livros fiscais exigidos antes da obrigatoriedade da escrituração fiscal eletrônica.

  • GABARITO: CERTO.


ID
3396727
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito da apreensão de mercadoria pelo fisco e do processo administrativo fiscal, julgue o próximo item, considerando o Decreto n.º 33.269/2011 e o Regimento Interno do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais (TARF).


No âmbito do TARF, compete ao tribunal pleno conhecer e julgar os recursos em processos de jurisdição voluntária, exceto os processos de consulta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    É exatamente o que prevê o inciso III do art. 7.º do Regimento Interno do Tribunal Administrativo Recursos Fiscais (TARF).

  • Art. 7º Compete ao Tribunal Pleno:

    III – conhecer e julgar os recursos em processos de jurisdição voluntária, exceto os processos de consulta;


ID
3396730
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação ao ISS e ao ICMS, julgue o item subsequente, à luz da Lei distrital n.º 1.254/1996 (Lei do ICMS no DF) e da Lei Complementar n.º 116/2003 (Lei do ISS).

O valor do frete da mercadoria não deverá integrar a base de cálculo do ICMS se o transporte for efetuado pelo próprio remetente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    De acordo com a alínea b) do inciso II do art. 8.º da Lei distrital n.º 1.254/1996 (Lei do ICMS no DF), o valor correspondente ao frete integra a base de cálculo do ICMS, quando o transporte for efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e for cobrado em separado.

  • GABA Errado

    O valor do frete da mercadoria não deverá integrar a base de cálculo do ICMS se o transporte for efetuado pelo próprio DESTINATÁRIO. (CORRETO)

  • GABARITO: ERRADO.


ID
3396733
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação ao ISS e ao ICMS, julgue o item subsequente, à luz da Lei distrital n.º 1.254/1996 (Lei do ICMS no DF) e da Lei Complementar n.º 116/2003 (Lei do ISS).


A pessoa jurídica tomadora de serviços de engenharia de obras de construção civil executadas por subempreitada não é responsável pelo ISS devido na operação se não for contribuinte do tributo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    O serviço descrito no item está sujeito ao ISS, na forma do item 7.02 da Lei Complementar n.º 116/2003 (Lei do ISS). Na forma do inciso II do § 2.º do art. 6.º dessa lei, as pessoas jurídicas tomadoras do serviço contido no item 7.02 são responsáveis tributárias. Importante frisar que a responsabilidade é um dever legal imposto a um terceiro, que não precisa ser contribuinte do tributo.

  • Em geral, todos os que concorrem para a incidência do fato gerador (neste caso, a prestação do serviço) são responsáveis pelo tributo. Em alguns casos, há benefício de ordem (primeiro cobra-se o responsável direto e, caso este não pague, os demais responsáveis).

    Isso ocorre porque o Fisco jamais admitirá ficar sem receber o que lhe é devido.

    Portanto, neste caso, a empresa também é responsável por recolher o tributo, caso não seja recolhido pelo prestador ou pelo contratante direito (a empreiteira).

    Se nem a empreiteira (contratada pelo tomador) e nem a subempreiteira (contratada pelo empreiteiro) pagarem, resta ao tomador fazê-lo.


ID
3396736
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base no Decreto distrital n.º 28.445/2007, julgue o item a seguir, com relação ao IPTU no âmbito do Distrito Federal.

A incidência do IPTU depende do registro do respectivo imóvel residencial em cartório de registro de imóveis.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Nos termos do art. 1.º, §§ 3.º e 4.º, do Decreto distrital n.º 28.445/2007, a incidência do tributo não depende de nenhuma exigência legal, regulamentar ou administrativa, e também pode recair sobre áreas não registradas nos cartórios de registro de imóveis.

  • Nos termos do art. 269, da LC 159/13, a incidência do imposto, sem prejuízo das cominações legais cabíveis, independe do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
3396739
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base no Decreto distrital n.º 28.445/2007, julgue o item a seguir, com relação ao IPTU no âmbito do Distrito Federal.


Posseiro possui responsabilidade tributária pelo pagamento do IPTU do imóvel que ocupa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Nos termos do art. 4.º, § 3.º, do Decreto distrital n.º 28.445/2007, o posseiro possui responsabilidade solidária pelo IPTU.

  • GABARITO - CERTO

    Pela Lei seca do CTN, a posse de propriedade imóvel é fato gerador do IPTU e, portanto, há responsabilidade tributária do possuidor, vejamos:

    Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.

    Mas cuidado!

    Aquele mero possuidor (a exemplo do locatário) ou detentor de domínio útil não é contribuinte do IPTU, mas somente aquele que tem o animus domini. Ex: promitente comprador que já está na posse do imóvel. Ele é um possuidor que tem animus domini e, portanto, tem responsabilidade tributária para pagar o IPTU.

    Dessa forma, temos que o mero possuidor ou mero detentor não tem o dever de pagar o tributo. Ex: arrendatário, locatário, usuário, eles não possuem animus domini. Esse entendimento já está sedimentado em nossos tribunais há mais de 30 anos. 

    Mas Gustavo, porque muito locatário paga IPTU?

    O que nós temos no nosso ordenamento jurídico é que, em muitos casos, quando o locador faz o contrato de aluguel, ele já coloca uma cláusula que o locatário será responsável pelo pagamento do IPTU.

    Acontece que essa convenção particular não tem validade perante o Fisco para modificar a sujeição passiva:

    Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, AS CONVENÇÕES PARTICULARES, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, NÃO PODEM SER OPOSTAS À FAZENDA PÚBLICA, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

    Na prática, o proprietário tem que pagar o IPTU caso o locatário não cumpra o contrato, porque o município vai cobrar sempre do proprietário e, então, o proprietário paga para o município e sendo um contrato em que o locatário assumiu a responsabilidade pelo pagamento do IPTU, na esfera cível, o proprietário poderá executar o IPTU.

    Em Suma: Posseiro que possui Responsabilidade tributária para o pagamento do IPTU é aquele que possui animus domini.

  • GABARITO: CERTO.


ID
3396742
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base no Decreto distrital n.º 28.445/2007, julgue o item a seguir, com relação ao IPTU no âmbito do Distrito Federal.


A base de cálculo do referido imposto é o valor venal do imóvel, desconsiderando-se, na avaliação desse valor, a área não edificada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    A área não edificada deve ser considerada no valor venal do imóvel, conforme art. 13, § 1.º, inciso II, do Decreto distrital n.º 28.445/2007.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
3396745
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito do IPVA no âmbito do Distrito Federal, julgue o item seguinte.


São isentos de IPVA os veículos de serviços agrícolas que transitem apenas dentro dos limites das propriedades agrícolas a que pertençam, assim como as máquinas agrícolas e de terraplenagem, desde que não circulem em vias públicas abertas à circulação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.

  • Art. 4º - São isentos do pagamento do imposto:

    I - os veículos empregados em serviços agrícolas, que apenas transitem dentro dos limites das propriedades agrícolas a que pertençam;

    II - as ambulâncias;

    III - o Corpo Diplomático acreditado junto ao Governo Brasileiro;

    IV - as máquinas agrícolas e de terraplenagem, desde que não circulem em vias públicas abertas à circulação.

    portanto Certo o gabarito.


ID
3396748
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito do IPVA no âmbito do Distrito Federal, julgue o item seguinte.


Deverá incidir correção monetária sobre o valor do IPVA em caso de pagamento espontâneo fora dos prazos regulamentares.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Deverá incidir, sim, a correção monetária, nos termos do art. 6.º da Lei federal n.º 7.431/1985.

  • GABARITO: CERTO.


ID
3396751
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito do IPVA no âmbito do Distrito Federal, julgue o item seguinte.


Terá isenção do pagamento de IPVA o proprietário de veículo roubado, furtado ou sinistrado, desde que o fato seja objeto de ocorrência policial.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Trata-se de caso de não incidência do IPVA, não de isenção, conforme art. 5.º, inciso II, do Decreto distrital n.º 34.024/2012.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
3396754
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca do ITBI no âmbito do Distrito Federal, julgue o item subsecutivo.


Incide ITBI no caso de extinção de usufruto por consolidação na pessoa do nu proprietário em decorrência de morte do usufrutuário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Nos termos do art. 2.º, § 4.º, da Lei distrital n.º 3.830/2006, não incide ITBI nesse caso.

  • Vamos analisar a questão, com exemplo na locação de imóvel:

    Usufrutuário: aquele que utiliza o imóvel (o inquilino).

    Nu proprietário: aquele que detém o domínio do imóvel, mas não faz uso deste (o locatário), transferindo-o a outra pessoa (o usufrutuário).

    Caso o usufrutuário (inquilino) morra, o imóvel volta ao nu-proprietário (o locador), pois o contrato de locação fia extinto.

    Neste caso, não incide ITBI. Se assim o fosse, deveria inidir também a cada novo inquilino que entra e sai do imóvel.

    Além disso, o art. 2o da lei distrital 3.830/2006 dispõe:

    Art. 2o O Imposto sobre a Transmissão “Inter Vivos” de Bens Imóveis e Direitos a eles Relativos - ITBI incide sobre:

    I – a transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, da propriedade ou domínio útil de bens imóveis por natureza ou acessão física;

    II – a transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia;

    III – a cessão de direitos à sua aquisição, por ato oneroso, relativos às transmissões referidas nos incisos anteriores.

    Não há, portanto, incidênia de ITBI sobre a transferência de usufruto, apenas sobre a propriedade ou sobre o domínio, bem como a cessão de direitos sobre eles.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
3396757
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca do ITBI no âmbito do Distrito Federal, julgue o item subsecutivo.


É isenta de ITBI operação de aquisição de imóveis de propriedade da Companhia Imobiliária de Brasília (TERRACAP) por empreendedores habilitados pela Caixa Econômica Federal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Nos termos do art. 4.º, inciso IV, da Lei distrital n.º 3.830/2006, há isenção de ITBI nesse caso.

  • Art. 4o São isentos do Imposto:

    IV – a aquisição de imóveis de propriedade da Companhia Imobiliária de Brasília – TERRACAP pelos empreendedores habilitados pela Caixa Econômica Federal, bem como a transação de venda dos terrenos à Caixa Econômica Federal e as demais operações de transferência de propriedade dos imóveis, com recursos provenients do Programa de Arrendamento Residencial – PAR, do Governo Federal;

  • #TOPDEMAISVHEI!!!

  • GABARITO: CERTO.


ID
3396760
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca do ITBI no âmbito do Distrito Federal, julgue o item subsecutivo.


Não incide ITBI sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica, em realização de capital nela subscrito, ou em decorrência de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Nos termos do art. 2.º, incisos I e II, do Decreto distrital n.º 27.576/2006, trata-se de caso de não incidência do ITBI.

  • ITEM CERTO

    Trata-se de imunidade prevista no art. 156, § 2o, I, da CF:

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    § 2o O imposto previsto no inciso II (ITBI):

    I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

    Caros colegas, aos 23 anos fui aprovado em 1o lugar na prova objetiva do cargo de Auditor de Controle Externo (Direito) do TCE-PA. Logo após, fui aprovado também em 1o lugar na prova objetiva (acertei 49 das 50 questões da prova de conhecimentos específicos) do concurso de Auditor Fiscal de Tributos do Município de Sobral-Ce, cargo que ocupo atualmente. Caso precisem de alguém para ajudá-los no planejamento, direcionamento e potencialização dos estudos (Mentoring-Coaching), com metas detalhadas de estudo e simulados e acompanhamento individualizado, chama no g-mail (franciscojoseaud@gm...) OBS: SEMANA 1 é de degustação! Fiquem com Deus e forte abraço a todos =)  

  • GABARITO: CERTO.


ID
3396763
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

À luz do Decreto-lei n.º 82/1966, que regula o Sistema Tributário do Distrito Federal, julgue o item seguinte.


Ao criar uma contribuição de melhoria, o governo do Distrito Federal deve estabelecer a contribuição relativa a cada imóvel, que será calculada em razão dos parâmetros publicados.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    O art. 127 do Decreto-lei n.º 82/1966 determina que se publiquem os elementos ou parâmetros a partir dos quais será determinada a contribuição relativa a cada imóvel:

    “Art. 127. Para cobrança da contribuição de melhoria a repartição competente deverá: I publicar previamente os seguintes elementos: (...)

    § 1.º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela de custo da obra a que se refere a alínea c), do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada, em função dos respectivos fatores individuais de valorização.”.

  • GABARITO: CERTO.


ID
3396766
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

À luz do Decreto-lei n.º 82/1966, que regula o Sistema Tributário do Distrito Federal, julgue o item seguinte.


É facultado aos contribuintes impugnar os elementos ou parâmetros utilizados para cálculos, cabendo o ônus da prova ao governo do Distrito Federal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    O § 3.º do art. 127 do Decreto-lei n.º 82/1966 faculta ao contribuinte a impugnação, mas será dele o ônus da prova: “§ 3.º Caberá ao contribuinte o ônus da prova quando impugnar quaisquer dos elementos a que se refere o inciso I deste artigo”.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
3396769
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Consoante a Lei Complementar distrital n.º 435/2001, os tributos vencidos e os valores expressos em moeda na legislação distrital devem ser atualizados. A respeito dessa atualização, julgue o item que se segue.

Os valores expressos em moeda na legislação devem ser atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor e sua periodicidade deve ser mensal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    A periodicidade é anual, conforme § 1.º do art. 1.º da LC do DF n.º 435/2001: “§ 1.º A atualização prevista neste artigo será efetuada no dia 1.º de janeiro de cada ano, considerando a variação acumulada do INPC nos doze meses, contados até o mês de novembro, inclusive, do ano anterior”.

  • Complementando o estudo:

    O STJ fixou os índices a serem aplicados nas condenações contra a Fazenda Pública. (STJ. 1ª Seção. REsp 1.495.146-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 22/02/2018 -recurso repetitivo) (Info 620).

    Esquematizando, assim restou pacificado a aplicação dos índices ATUALMENTE.

    Condenações judiciais em geral (ex: danos morais):

    • Juros de mora: poupança.

    • Correção monetária: IPCA-E

    Verbas de servidores e empregados públicos:

     • Juros de mora: poupança.

    · Correção monetária: IPCA-E

    Desapropriação:

    • Juros de mora: poupança, capitalizados de forma simples, correspondentes a:

    a) 0,5% ao mês, caso a taxa SELIC ao ano seja superior a 8,5%;

    b) 70% da taxa SELIC ao ano, mensalizada, nos demais casos.

    • Juros compensatórios: 1% (capitalização simples)

    • Correção monetária: Manual de Cálculos da Justiça Federal.

    Benefícios previdenciários:

    • Juros de mora: poupança.

    • Correção monetária: INPC.

     

    Benefícios assistenciais:

    • Juros de mora: poupança.

    • Correção monetária: IPCA-E.

    Indébitos tributários:

    • Se o ente tributante adotar a taxa SELIC para cobrança de seus tributos (ex: União): neste caso, será adotada também a SELIC para a repetição de indébitos tributários. Como a SELIC já engloba juros e correção monetária, com a sua incidência fica vedada a cumulação com quaisquer outros índices.

    • Se o ente tributante adotar outro índice diferente da SELIC: este mesmo índice deverá ser utilizado quando esta Fazenda for condenada em matéria tributária.

    • Se o ente tributante não tiver uma lei definindo a taxa de juros a ser aplicada na cobrança de tributos: nesta hipótese os juros de mora são calculados à taxa de 1% ao mês.

    FONTE: Dizer o Direito - Inf. 620 do STJ (2018).

  • GABARITO: ERRADO.


ID
3396772
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Consoante a Lei Complementar distrital n.º 435/2001, os tributos vencidos e os valores expressos em moeda na legislação distrital devem ser atualizados. A respeito dessa atualização, julgue o item que se segue.


Aos tributos vencidos aplicam-se, além do Índice Nacional de Preços ao Consumidor, a multa e os juros de mora.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Os tributos vencidos recebem atualização e juros por taxa do SELIC, conforme § 2.º do art. 2.º da LC do DF n.º 435/2001: “§ 2.º Sobre o montante a que se refere o caput incidem juros de mora equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), para títulos federais (...)”.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
3396775
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere ao Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte – Simples Nacional, julgue o próximo item.

A lei que institui esse estatuto destina-se a dar tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas no que se refere tanto às obrigações principais quanto às acessórias.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    Em seu primeiro artigo, inciso I, a LC n.º 123/2006 deixa patente esse objetivo:

    “Art. 1.º. Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, especialmente no que se refere:

    I à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias;”.

  • Obrigação principal: pagamento de tributo

    Obrigação acessória: todas as demais obrigações (emissão de documento fiscal, entrega de declarações etc).

    O Estatuto em referência tanto dá tratamento diferenciado no pagamento de tributos (tanto na forma de pagar (todos os impostos em um só documento de arrecadação) quanto no valor pago (diferencial de alíquota para as ME's e EPP's)), quanto no cumprimento das obrigações acessórias (isenção na entrega de algumas declarações, por exemplo).

  • Gabarito Correto.

    De acordo com a Lei Complementar 123/06

    "Art. 1  Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere:

    I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias;"

    A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    ATENÇÃO: A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

  • Envolve a obrigação principal na medida em que se apura o valor devido de vários tributos e recolhe-se por meio de pagamento único; envolve a obrigação acessória na medida em que estabelece formas simplificadas de escrituração e declaração.

    Resposta Certo

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer disposições gerais do SIMPLES. Feitas essas considerações, vamos à análise do item.

    O SIMPLES é regulado pela LC 123/2006, que prevê em seu art. 1º, I, que o objetivo é estabelecer normas relativas a esse regime, inclusive obrigações acessórias.

    Resposta do professor = CORRETO

  • Mais uma vez tive que recorrer aos comentários dos colegas concurseiros aqui. Se for depender de comentários iguais a esses do professor você sai com mais dúvidas do que já tem. Se for apenas pra citar o artigo e nem discorrer sobre o assunto é melhor nem comentar.

  • Certo

    Simples Nacional

    A Lei Geral, também conhecida como Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, foi criada pela Lei Complementar nº. 123/2006 para regulamentar tratamento favorecido, simplificado e diferenciado a esse setor, conforme disposto na Constituição Federal.

    Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere:

     

    I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias;

     

    II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias;

     

    III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão.

     

    IV - ao cadastro nacional único de contribuintes a que se refere o inciso IV do parágrafo único do art. 146, in fine, da Constituição Federal.

  •  RESOLUÇÃO: De fato, o tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte, também, inclui obrigações acessórias. 

    Art. 1 Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere:

    I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias.

    Resposta: Certa

  • Gabarito: Certo!

    Base Legal:

    CF/88, Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.

    LC 123/2006, Art. 1  Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere:

    I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias;

    II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias;


ID
3396778
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que se refere ao Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte – Simples Nacional, julgue o próximo item.


Para efeito de caracterização como micro ou pequena empresa, é levada em consideração a receita bruta, que deve ser entendida como o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídos vendas canceladas nem descontos incondicionais concedidos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - CERTO

     

    O item reproduz o conceito constante do § 1.º do art. 3.º da LC n.º 123/2006:

    “§ 1.º Considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput deste artigo, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.”.

  • ITEM CERTO

    COMPLEMENTANDO:

    Art. 3 Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o , devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

    I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e

    II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).                  

    Caros colegas, aos 23 anos fui aprovado em 1o lugar na prova objetiva do cargo de Auditor de Controle Externo (Direito) do TCE-PA. Logo após, fui aprovado também em 1o lugar na prova objetiva (acertei 49 das 50 questões da prova de conhecimentos específicos) do concurso de Auditor Fiscal de Tributos do Município de Sobral-Ce, cargo que ocupo atualmente. Caso precisem de alguém para ajudá-los no planejamento, direcionamento e potencialização dos estudos (Mentoring-Coaching), com metas detalhadas de estudo e simulados e acompanhamento individualizado, chama no g-mail (franciscojoseaud@gm...) OBS: SEMANA 1 é de degustação! Fiquem com Deus e forte abraço a todos =)  

  • Item Correto

     

    Lei Complementar nº 123, de dezembro de 2006 - Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte

     

    CAPÍTULO II - DA DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE 

     

    Art. 3 Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o , devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

     

    I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e

     

    II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

     

    II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).                   

     

    § 1 Considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput deste artigo, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

  • Correto. Se a receita bruta é de até R$ 360.000 é possível o enquadramento como microempresa-ME. Acima desse valor e até R$ 4,8 milhões é possível o enquadramento como empresa de pequeno porte-EPP. Acima desse valor seria uma "empresa normal", sem os benefícios concedidos às ME e EPP, inclusive sem possibilidade de enquadrar no Simples Nacional.

  • GABARITO: CERTO.


ID
3396781
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei distrital n.º 2.834/2001 tornou aplicável ao Distrito Federal a Lei federal n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal. Considerando essas normas, julgue o item subsequente.

A citada norma distrital não recepcionou os dispositivos da referida lei federal relativos aos direitos dos administrados.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

     

    Não houve matéria excluída. Sem estabelecer qualquer ressalva, a Lei distrital n.º 2.834/2001 praticamente se resume a afirmar:

    “Art. 1.º. Aplicam-se aos atos e aos processos administrativos no âmbito da administração direta e indireta do Distrito Federal, no que couber, as disposições da Lei federal n.º 9.784, de 29 de janeiro de 1999, com a redação conferida pela Lei federal n.º 12.008, de 29 de julho de 2009.”.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
3396784
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei distrital n.º 2.834/2001 tornou aplicável ao Distrito Federal a Lei federal n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal. Considerando essas normas, julgue o item subsequente.


A referida lei federal impõe que o processo administrativo se inicie apenas por iniciativa do interessado.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    O processo administrativo pode ser iniciado de ofício ou mediante provocação do interessado - Art. 5°, L9784.

  • GABARITO - ERRADO

     

    O art. 5.º da Lei n.º 9.784/1999 é claro em prever a hipótese de início por iniciativa do interessado ou de ofício:

    “Art. 5.º. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.”.

  • Gab: ERRADO

    Princípio da oficialidade (ou impulsão de ofício) expresso na Lei 9784. Ideia de que a Administração Pública tem o dever de atender o interesse público tomando a iniciativa de promover os meios para isso.

  • A título de acréscimo

    STJ Súmula 633: A Lei 9.784/99, especialmente no que diz respeito ao prazo decadencial para revisão de atos administrativos no âmbito da administração pública federal, pode ser aplicada de forma subsidiária aos Estados e municípios se inexistente norma local e específica regulando a matéria.

  • O processo se iniciará a pedido ou de ofício.

    Errado

  • Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • Errada, Art. 5° da Lei 9784/99

    O princípio da oficialidade dispõe que o processo administrativo possa ser instaurado por interessa da propria Administração.

    O dito principio também permite que a Administração faça a revisão das suas decisões, exercendo assim, a autotutela dos seus atos.

  • ERRADO

    De ofício ou a pedido de interessado.

  • A questão indicada está relacionada com o processo administrativo.

    • Processo Administrativo:

    Segundo Carvalho Filho (2018) o processo administrativo pode ser definido "como o instrumento que formaliza a sequência ordenada de atos e de atividades do Estado e dos particulares a fim de ser produzida uma vontade final da Administração".

    • Princípios (CARVALHO FILHO, 2018):
    Devido processo legal;
    - Oficialidade;
    - Contraditório e ampla defesa;
    - Publicidade;
    - Informalismo procedimental;
    - Verdade Material. 

    • Lei nº 9.784 de 1999:

    Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se DE OFÍCIO ou a pedido de interessado.

    Referência: 

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018

    Gabarito: ERRADO, com base no art. 5º, da Lei nº 9.784 de 1999. 
  • Gabarito: Errado

    O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • ERRADO.

    Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • Gabarito ERRADO! O PAD poderá ser iniciado por ofício ou a pedido de interessado.

    Art. 5, da Lei n° 9.784/99;

    O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • Princípio da Oficialidade

    Art. 2 XII - impulsão, de ofício do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados.

  • Por ofício também.
  • Engraçado, essa questão não caiu na minha prova. Eles podem cobrar questões diferentes?

  • Gabarito Errado.

     

    Redação orginal.

    A referida lei federal impõe que o processo administrativo se inicie apenas por iniciativa do interessado.

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Redação retificada.

    A referida lei federal impõe que o processo administrativo se inicie de oficio ou por iniciativa do interessado.

     

    Art. 5 O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado. [ princípio da oficialidade]

  • Errado lei 9784/99

    “Art. 5.º. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.”. Principio da oficialidade

    art 22 atos do proc adm não dependem de formas determinadas.

  • O processo administrativo pode dar-se de ofício – por determinação da própria Administração – ou a pedido de interessado

  • GABARITO: ERRADO

    CAPÍTULO IV

    DO INÍCIO DO PROCESSO

    Art. 5 O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    FONTE:  LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • Gab: ERRADO

    A questão está errada porque de acordo com o Art. 5° da Lei 9.784/99 e com o Princípio da Oficialidade, a administração pode impulsionar o processo administrativo de forma automática, sem prejuízo da ação dos interessados! Logo, gabarito errado.

    Lei 9.784/99

  • A questão indicada está relacionada com o processo administrativo.

    • Processo Administrativo:

    Segundo Carvalho Filho (2018) o processo administrativo pode ser definido "como o instrumento que formaliza a sequência ordenada de atos e de atividades do Estado e dos particulares a fim de ser produzida uma vontade final da Administração".

    • Princípios (CARVALHO FILHO, 2018):

    Devido processo legal;

    - Oficialidade;

    - Contraditório e ampla defesa;

    - Publicidade;

    - Informalismo procedimental;

    - Verdade Material. 

    • Lei nº 9.784 de 1999:

    Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se DE OFÍCIO ou a pedido de interessado.

    Referência: 

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018

  • Gab errada

    Art 5°- O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido do interessado.

  • Gab errada

    Art5°- O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido do interessado.

  • Ofício ou pedido do interesssado

  • • Princípios (CARVALHO FILHO, 2018):- Devido processo legal;

    - Oficialidade;

    - Contraditório e ampla defesa;

    - Publicidade;

    - Informalismo procedimental;

    - Verdade Material. 

    • Lei nº 9.784 de 1999:

    Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se DE OFÍCIO ou a pedido de interessado.

  • GABARITO: ERRADO

    Lei 9784/99:

    Art. 5 O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • RESPOSTA E

    PROCESSO ADM = PEDIDO OU OFICIO

  • Errado.

    O poder (órgão) público deve zelar pelo serviço de forma correta.

    O processo administrativo pode ser iniciado de ofício ou mediante provocação do interessado .

    LoreDamasceno.

    Seja forte e corajosa.

  • Errado. Princípio da Oficialidade

  • Gabarito: errado

    Art. 5  O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • ERRADO

  • Errada

    O processo administrativo disciplinar pode iniciar-se de ofício ou a pedido do interessado.

  • ERRADO

    LEI 9784/99

    Art. 5  O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • Complementando...

    Processo de natureza administrativa de acordo com o princípio da oficialidade a adm pode iniciar o processo de ofício, a mesma coisa n acontece com processo de natureza jurídica , o qual somente se iniciará mediante provocação...

    A CAMINHADA N É FÁCIL MS A COLHEITA É EXTRAORDINÁRIA

  • Complementando...

    Processo de natureza administrativa de acordo com o princípio da oficialidade a adm pode iniciar o processo de ofício, a mesma coisa n acontece com processo de natureza jurídica , o qual somente se iniciará mediante provocação...

    A CAMINHADA N É FÁCIL MS A COLHEITA É EXTRAORDINÁRIA

  • O art. 5.º da Lei n.º 9.784/1999:

    Art. 5º: "O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado."

  • "apenas".....

  • Pode ser iniciado por ofício ou a pedido do interessado.
  • Errada

    Art5°- O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido do interessado.

  • Art. 5  O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    GAB: ERRÔNEO

  • ERRADO

    Pode ser de ofício ou a pedido do interessado

  • vão direto para o comentário de Ana Flávia. Melhor comentário por ser sucinto, explicativo e não se só cópia e cola, como a maioria. :)
  • O processo administrativo pode ser iniciado de ofício ou a pedido do interessado, em oposição ao que acontece no processo judicial.

    Um dos critérios observados é a impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados; (impulso oficial)

    Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • Gabarito errado

    princípio da oficialidade ( a administração pode iniciar de ofício)

  • A pedido ou de Oficio.

  • Art.5 - ''O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado''.

    Fonte: Lei 9784/99

    GABARITO: ERRADO - o início de um processo administrativo também se dá no interesse da Administração.

  • ERRADO.

    A referida lei federal impõe que o processo administrativo se inicie apenas por iniciativa do interessado.

  • Errado

    Lei nº 9.784/99

    Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • Gabarito:Errado

    O que mais cai na Lei de Processos Administrativos?

    1- Quem segue essa lei? Poder executivo federal. Os poderes legislativo e judiciário só seguem no desempenho da função administrativa.

    2- Direitos x Deveres (Rol exemplificativo) - Art. 3 e Art 4.

    3- Como pode ser feito o inicio do processo administrativo? De oficio (a própria administração) ou o interessado, este que é Pessoa física (>18 anos), Pessoa Jurídica, Todos aqueles que se sentirem afetados pela decisão, OiA (organização e associações com interesses coletivos), PAi (pessoas ou associações com interesses difusos). O macete é "Oia PAi"

    4- Delegação e Avocação - Art. 11 ao Art.17

    5- Impedimento e Suspeição - Art. 18 ao Art.21

    6- Forma, Tempo e Lugar dos Processos - Art. 22, Art.22 (2º e 3 parágrafos).

    7- Instrução - Art. 31, Art. 32

    8- Recursos Administrativo (Você não gostou das decisões proferidas no processo administrativo; Pode adentrar ao mérito e a legalidade; Passará por no máximo 3 instâncias; Não paga; As pessoas que podem iniciar o recursos administrativo são as mesmas dos processos, exceto que agora será "OiA CAi", isto é, Cidadãos ou Associações com interesses difusos; O recurso não será aceito sempre quando for encaminhado para órgão incompetente, os legitimados não entraram com o recurso e principalmente se tenha extrapolado o prazo de 10 dias após o processo administrativo)

    9- Prazos (Intimação de atos - 3 dias úteis; Alegação dos Interessados - 5 dias úteis; Alegações Finais - 10 dias; Práticas dos atos da administração - 5 dias podendo estender a 10 dias; Decisão - 30 dias podendo estender a 60 dias; Interposição de recursos - 10 dias; Decisão do Reconsideração do Recursos - 5 dias; Decisão do recurso - 30 dias podendo estender a 60 dias; parecer - 15 dias; Anulação de ato - 5 anos).

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