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Prova FCC - 2006 - TCE-CE - Auditor do Tribunal de Contas


ID
4937425
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É certo que o Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores

Alternativas
Comentários
  • Art. 92, § 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional. 

  • Gabarito: C

    CF/88 - Art. 92 § 2º: O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional.  

  • Órgãos do poder judiciário

    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justiça

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    II-A - o Tribunal Superior do Trabalho

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

    § 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal.   

    § 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional.        

  • CUIDADO!

    O STF, Os tribunais superiores e o CNJ têm jurisdição em todo o território nacional.

    () certo (x) errado

    Art. 92, § 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional.     

  • as vezes eu pergunto se tem alguma coisa .;.rds uma pegadinha.rs

  • Uma questão fácil assim para Tribunal de Contas.
  • STF É SUPREMO.


ID
4937428
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentre outras, é competência dos Tribunais Regionais, processar e julgar, originariamente,

Alternativas
Comentários
  • GAB. letra D

    CF art. 108 a)

    sobre a letra B é uma competencia dos juízes federais art. 109 II)

  • Compete aos Tribunais Regionais Federais:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

    b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federias da região;

    c) os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal;

    d) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal;

    e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal.

  • GABARITO D

    A - o crime político praticado por Prefeitos Municipais e Vereadores sem relação com o período eleitoral.

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;

    ________________

    B - as causas em que forem partes organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa domiciliada no País.

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

    ________________

    C - a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;

    ________________

    D - os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

    Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

    ________________

    E - os habeas corpus quando o coator ou paciente for membros dos Tribunais de Contas dos Estados.

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;

    c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;  


ID
4937431
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observado, dentre outros princípios, o de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA  A

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    IV previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a participação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados;

    FONTE: CF 1988

  • GABARITO : LETRA A

    A- previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a participação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados.

    CORRETA: Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    IV previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a participação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados;

    B- que um quinto dos lugares dos Tribunais em geral, será composto de membros do Ministério Público com mais de cinco anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e reputação ilibada, com mais de cinco anos de atividade profissional, em lista tríplice pelos respectivos órgãos de representação.

    INCORRETA : Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

    C-instituição de um órgão especial, nos tribunais com número superior a vinte julgadores, com o mínimo de dez e o máximo de vinte membros, para o exercício de atribuições correcionais e judiciais em geral, provendo-se um terço das vagas por antigüidade e dois terços por eleição interna.

    INCORRETA: ART. 93 (...) XI nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno;

    D- que o número de juízes na unidade jurisdicional pode ser desproporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva população, sendo que os servidores não podem receber delegação para a prática de atos de administração e mero expediente, ainda que sem caráter decisório.

    INCORRETA: ART.93(...)- XIII o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva população; 

    E- residência obrigatória do juiz titular na respectiva comarca, em qualquer situação, sendo que o ato de remoção do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria do respectivo tribunal e do Conselho Nacional de Justiça.

    INCORRETA: ART. 93(...) VII o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal; 

    Fonte : CF/88, Arts. 93 e 94.

  • GABARITO - A

    Observações : a regra do quinto constitucional se aplica apenas aos seguintes tribunais: TRF’s, TRT’s, TJ’s e ao TST. Aos demais tribunais, não se aplica essa regra.

    Regra do Terço constitucional :

    Art. 104, I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;

    II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.

    Bons estudos!

  • Fui na Letra E por eliminação...

  • CF

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;      

    IV previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a participação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados;  

    VII o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal;

    VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;    


ID
4937434
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Ao examinar situação causadora de dano ambiental em águas marítimas, somada a condutas criminosas de seus autores, o membro do Ministério Público verificou estar presente a necessidade de inquérito policial e uma ação civil pública. Diante disso, observa-se que o órgão ministerial deverá

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    Súmula 234-STJ: A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia.

    Art. 5º, §2º, Lei 7.347: Fica facultado ao Poder Público e a outras associações legitimadas nos termos deste artigo habilitar-se como litisconsortes de qualquer das partes.

    Art. 5º, §5º, Lei 7.347: Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta lei

  • GABARITO E

    "A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei".

    CRFB/88, 129, §1º


ID
4937437
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Administração Pública deverá obedecer aos princípios expressos na Constituição Federal, mas é INCORRETO afirmar que,

Alternativas
Comentários
  • CF, art. 37, XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.
  • GABARITO LETRA C . DENTRO DA ÁREA DE COMPETÊNCIA E JURISDIÇÃO E NÃO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL.

  • CF - Art. 37.

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:  

    a) a de dois cargos de professor;                

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;               

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;               

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; 

    XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;            

    XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;

    XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio.  

  • CAI NESSA PEGADINHA, PQP. PQP!

  • Pra quem marcou a letra D e errou, assim como eu...rsrsrs

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio.


ID
4937440
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito aos princípios constitucionais aplicáveis aos servidores públicos, considere:


I. Na fixação dos padrões de vencimento não é necessária a observância dos requisitos para a investidura.

II. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores dos subsídios e da remuneração dos cargos e empregos públicos.

III. É vedada, de regra, a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de previdência de caráter contributivo e solidário.

IV. Os proventos de aposentadoria, por ocasião de sua concessão, poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria.


Nesses casos, é correto SOMENTE o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    I. Na fixação dos padrões de vencimento não é necessária a observância dos requisitos para a investidura.

    II. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores dos subsídios e da remuneração dos cargos e empregos públicos.

    III. É vedada, de regra, a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de previdência de caráter contributivo e solidário.

    IV. Os proventos de aposentadoria, por ocasião de sua concessão, poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria.

  • Gabarito: B

    I - Art. 39 § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:      

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;     

    II - os requisitos para a investidura;        

    III - as peculiaridades dos cargos.

    II- Art. 40 § 4º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto nos §§ 4º-A, 4º-B, 4º-C e 5º. 

    III- Sofreu alteração em 2019 - § 2º Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que se refere o § 2º do art. 201 ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, observado o disposto nos §§ 14 a 16.    

  • Gabarito B

    I - Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.

    § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará

    II - os requisitos para a investidura

    II - Art. 39, § 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.

    III - Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.

    § 4º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto nos §§ 4º-A, 4º-B, 4º-C e 5º.

    IV - Art. 40, § 2º Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que se refere o § 2º do art. 201 ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, observado o disposto nos §§ 14 a 16.

  • IV- § 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.

    OBS: Redação antiga

  • TENTAR NÃO SIGNIFICA CONSEGUIR MAS TODOS QUE CONSEGUIRAM TENTARAM.


ID
4937443
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    A) ERRADO. Não se incluem na exceção do art. 150, §1º, CF.

    .

    B) ERRADO. As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação (art. 149, §2º, I, CF).

    .

    C) As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; (art. 149, §2º, II, CF).

    .

    D) A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez (art. 149, §4º, CF)

    .

    E) Art. 149, CF. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

  • *CIDE (Combustível) constitui exceção ao princípio da anterioridade (art. 150, III, b, CF), mas deve observar a noventena (art.150, III, c, CF).

  • Dica rápida e simples sobre bis in idem!

    https://youtu.be/YSlZOpYY_aE

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ID
4937446
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A imunidade tributária, dentre outras hipóteses, ocorre na instituição de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    CF/88:

     Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:         

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    b) templos de qualquer culto;

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

  • Importante destacar que a imunidade não vai alcançar quando versar sobre taxas e contribuições de melhoria, portanto como expresso em lei no artigo 150,VI somente sobre "Impostos".

  • Gab: D

    >> É vedado a todos os entes federados instituírem impostos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão;

    >> A imunidade não alcança os lucros auferidos pelas editoras (STF, RE 206.774, Rel. Min. Ilmar Galvão).

    >> As operações financeiras realizadas pelas empresas que industrializam tais produtos não podem ser imunizadas do IOF (STF, RE 504.615-AgR).

    >> Defende a liberdade de expressão, logo, é uma cláusula pétrea;

    >> Súmula STF 657 - A imunidade prevista no art. 150, VI, d, da CF abrange os filmes e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos.

    - Apenas estão imunes livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão, bem como outros insumos, desde que assimiláveis ao papel.

    - A tinta especial para jornal é considerada imune;

    - Não há proteção constitucional à prestação de serviços de composição gráfica ou de impressão onerosos a terceiros RE 723.018-AgR;

    - Os serviços de distribuição de periódicos, revistas, publicações, jornais e livros não estão abrangidos pela imunidade cultural. Portanto, nesse caso, incide ISS (imposto sobre serviços) normalmente;

    - Não há que se falar em análise do valor cultural, os álbuns de figurinhas e os respectivos cromos adesivos estão alcançados pela imunidade;

    - Abrange apostilas;

  • A) Errada. A imunidade das entidades assistenciais alcança as contribuições para a seguridade social.

    B) Errada. Em relação às instituições religiosas, a imunidade alcança somente os impostos.

    C) Errada. A imunidade é extensível a autarquias e fundações públicas no que se refere a patrimônio, renda e serviços vinculados a suas atividades essenciais ou as delas decorrentes.

    D) Correta.

    E) Errada. A imunidade alcança apenas impostos. Lembrando que o patrimônio, a renda ou o serviço deve ser vinculado a suas atividades essenciais.

    Pessoal, caso encontrem algum erro ou comentário desatualizado, enviem uma mensagem para mim.

  • Tal imunidade tributária também se aplica ao E-BOOK, já que, a ideia é de levar cultura a todos.


ID
4937449
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em matéria de finanças públicas é correta a afirmação de que o Banco Central

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

    § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

  • GABARITO A

    A) É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira (art. 164, §1º, CF)

    B) O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros (art. 164, §2º, CF)

    C) É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira (art. 164, §1º, CF)

    D) As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei (art. 164, §3º, CF)

    E) É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira (art. 164, §1º, CF)

  • É vedado ao Banco Central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.


ID
4937452
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tendo em vista a atividade econômica do Estado é certo que

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA A - ART 173, CF

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:

    ALTERNATIVA C - ART 170, CF

    Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.  

    ALTERNATIVA D

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    ALTERNATIVA E

    ART 176, § 2º É assegurada participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra, na forma e no valor que dispuser a lei.

  • Quanto a alternativa correta, os Correios possuem imunidade tributaria,já os concorrentes não (falando de encomendas apenas)
  • Gabarito: B)

    Art. 173, § 2º, CF/88: As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.


ID
4937455
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Dentre outras atribuições, NÃO cabe a Assembléia Legislativa, com a sanção do Governador do Estado, dispor acerca das matérias de competência do Estado do Ceará, especialmente, sobre:

Alternativas
Comentários
  • Art.50 Cabe à Assembleia Legislativa, com a sanção do Governador do Estado, dispor acerca de todas as matérias de competência do Estado do Ceará, especialmente sobre:

    VII – transferência temporária da sede do Governo Estadual;

  • Art. 50. Cabe à Assembleia Legislativa, com a sanção do Governador do Estado,

    dispor acerca de todas as matérias de competência do Estado do Ceará, especialmente

    sobre:

    I – sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;

    II – plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de

    crédito e dívida pública;

    III – fixação e modificação do efetivo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros;

    IV – planos e programas regionais e setoriais de desenvolvimento;

    V – limites dos territórios estaduais e municipais;

    VI – criação, incorporação, subdivisão ou desmembramento de Municípios, ouvidas

    em plebiscito as populações interessadas;

    VII – transferência temporária da sede do Governo Estadual;

    VIII – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas;

    IX – criação, estruturação e atribuições das Secretarias de Estado e órgãos da administração

    pública estadual;

    X – atividades financeiras em geral;

    XI – fixação das custas judiciais;

    XII – planos e programas regionais e setoriais de investimento e de desenvolvimento;

    XIII – bens de domínio do Estado e proteção do patrimônio público;

    XIV – organização administrativa, judiciária, do Ministério Público, da Defensoria

    Pública e da Procuradoria-Geral do Estado;

    XV – fiscalização das tarifas do serviço público.

  • (D) O erro da questão está em GOVERNO MUNICIPAL.

  • me confudi aqui, esta questão não está mal elaborada ou eu li errado? "Não cabe a assembleia legislativa"

    e a resposta está exatamente no que cabe a assembleia dispor, no art. 50 da CE...

  • fiquei na dúvida porque a questão fala sobre transferência temporária de sede governo municipal, e a lei fala em transferência de sede de governo estadual, acho que caberia recurso.

  •  GABARITO D

     Cabe ressalta que existem dois grupos de competência:

    1 - Competências exclusivas (art. 49), que independem de sanção do governador

    2 - Competências que dependem de sanção do governador (art. 50)

    A Questão quer o item ERRADO em relação as competências da Assembleia Legislativa do Ceará que dependem de sanção do governador. (art. 50)

    Art. 50. Cabe à Assembleia Legislativa, com a sanção do Governador do Estado, dispor acerca de todas as matérias de competência do Estado do Ceará, especialmente sobre:

    I – sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;

    II – plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito e dívida pública;

    III – fixação e modificação do efetivo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros;

    IV – planos e programas regionais e setoriais de desenvolvimento;

    V – limites dos territórios estaduais e municipais; [ITEM E]

    VI – criação, incorporação, subdivisão ou desmembramento de Municípios, ouvidas em plebiscito as populações interessadas;

    VII – transferência temporária da sede do Governo Estadual; [ITEM D]

    VIII – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas;

    IX – criação, estruturação e atribuições das Secretarias de Estado e órgãos da administração pública estadual;

    X – atividades financeiras em geral; [ITEM C]

    XI – fixação das custas judiciais; [ITEM B]

    XII – planos e programas regionais e setoriais de investimento e de desenvolvimento;

    XIII – bens de domínio do Estado e proteção do patrimônio público;

    XIV – organização administrativa, judiciária, do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Procuradoria-Geral do Estado; [ITEM A]

    XV – fiscalização das tarifas do serviço público.

  • o erro esta na palavra "municipal" o correto seria "sede do governo estadual"

ID
4937458
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Podem propor ação direta de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade, dentre outros,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:              

     I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;                 

    V o Governador de Estado ou do Distrito Federal;             

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    FONTE: CF 1988

  • GABA B

    tenho

    3 PESSOAS

    Presidente da Rep.

    Governador

    Procurador-Geral da República.

    3 MESAS

    Senado

    Câmara dos deputados

    Assembleia legislativa ( ou câmra legislativa do DF)

    3 ENTIDADES.

    Conselho Federal da OAB

    Confederação sindical ou entidade de classe em âmbito nacional

    Partido político com representação no congresso

    pertencelemos!

  • artigo 2 da lei 9868==="podem propor ADI:

    PR

    mesa do senado federal

    mesa da câmara dos deputados

    mesa da assembleia legislativa ou mesa da câmara legislativa do DF

    governador do estado ou governador do DF

    PGR

    Conselho Federal da OAB

    partido político com representação no Congresso Nacional

    confederação sindical".

  • Art. 103 da CF

    Temos o mnemônico:

    3 mesas (mesa do Senado, mesas da Câmara e mesas da Assembleia (Estado) e Câmara Legislativa (DF))

    3 pessoas (Presidente, Governadores e PGR)

    3 entidades (OAB, Partidos Políticos com representação no Congresso e Sindicatos e Entidades de Classe)

  • O advogado geral da união atua como defensor legis e curador da presunção de constitucionalidade, ou seja, ele defende o dispositivo constitucional.

  • Legitimados para propor ação direta de inconstitucionalidade, ação declaratória de constitucionalidade e arguição de descumprimento de preceito fundamental

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

    I - o Presidente da República

    II - a Mesa do Senado Federal

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal   

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal

    VI - o Procurador-Geral da República

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional

  • Macete: 3 AMI

    3 Autoridades: PR; Governadores; PGR. 

    3 Mesas: do Senado; da Câmara ; das Assembleias Legislativas.

    3 Instituições:- Conselho Federal da OAB;

    -Partido político com representação no Congresso Nacional;

    -Confederação sindical ou Entidade de classe de âmbito nacional  (## sindicatos, federações sindicais e centrais sindicais)


ID
4937461
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto a intervenção federal, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Questão pede a alternativa incorreta:

    § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.

    Gabarito A

  • GABARITO -A

    Nada de Senado!

    Art. 36 § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.

  • não tem nada de SENADO!

    artigo 36, parágrafo primeiro da CF==="O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do CONGRESSO NACIONAL OU DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO, no prazo de 24 horas".

  • Art. 36 §1º

    -> Intervenção deve especificar: prazo, duração, amplitude e nomeação do interventor.

    -> quem aprecia: congresso (se for federal), assembleia legislativa (se for estadual)

  • Art. 36 § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.

  • e) a União, dentre outras hipóteses, não intervirá nos Estados, exceto para assegurar também o princípio constitucional do sistema representativo.

    verdadeira

    Sistema representaivo é um dos princípios constitucionais sensíveis e conforme o art. 34, VII " A União não intervirá nos estados nem no Distrito Federal, exceto para: assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais sensíveis."

  • A) a mensagem de intervenção, que especificará apenas o prazo de sua execução e a indicação do interventor, será submetida a apreciação do Senado Federal, no prazo de quarenta e oito horas. Errado.

    Art. 36 § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.

  • ART 36 § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se coubernomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de 24h.

  • Conforme o art. 36 § 1° da CF, o decreto de intervenção que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução, e que se couber, nomeará o interventor, será submetido a apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de 24 horas.

  • A) O erro da alternativa está em afirmar que o decreto de intervenção deverá ser submetido ao Senado Federal. Isso porque, de acordo com o art. 36, § 1° da CF,tal decreto será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado.

    B) Art. 35, § 4º Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal. - CORRETA

    C) Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial. - CORRETA

    D) Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. - CORRETA

    E) Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial. - CORRETA


ID
4937464
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra C:

    Art. 29 da CF/88

  • Art. 29. O Município reger-se-á por LEI ORGÂNICA, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município;

    IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:

    i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e de até 600.000 (seiscentos mil) habitantes;

    ART. 30. COMPETE AOS MUNICÍPIOS:

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • Gabarito: C.

    Conforme Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:

    A) Incorreta - "O total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de 6% (seis por cento) da receita bruta do Município."

    Art. 29. VII. o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município;

    B) Incorreta - "O número de Vereadores será proporcional aos eleitores do Município, observado o mínimo de nove e o máximo de vinte e um nos Municípios de até quinhentos mil eleitores."

    Art. 29. IV. para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:

    i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e de até 600.000 (seiscentos mil) habitantes;

    A Constituição não estipula um número mínimo, mas um número máximo de vereadores. Além disso, a avaliação é efetuada em relação aos habitantes e não em relação aos eleitores.

    C) Correta - "O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará."

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    D) Incorreta - "Compete ao Município criar, organizar e suprimir distritos, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito dentro do período determinado pela lei complementar federal e observada a Lei Orgânica dos Municípios."

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    IV. criar, organizar e suprimir Distritos, observada a legislação estadual;

    E) Incorreta - "O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito e o Presidente da Câmara Municipal devem semestralmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão da maioria simples dos membros do Legislativo local.

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo municipal, na forma da lei.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente, sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • Lei do Município é DDD

    DEZ DIAS

    DOIS TERÇOS

    DOIS TURNOS

  • GABARITO -C

    A) 5%

    VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município;  

    ESQUEMATIZANDO:

    Despesa com a remuneração de vereador = Não pode Ultrapassar o montante de 5 %

    A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.  

    --------------------------------------------------------------------------

    B) i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e de até 600.000 (seiscentos mil) habitantes;  

    -----------------------------------------------------------------------------

    C) LEI DDD

    Dez dias

    Dois Turnos

    Dois Terços dos Votos

    ------------------------------------------------------------------------------

    D) Criação de Estados > Lei Complementar do CN + Plebiscito

    Criação de Municípios > Lei estadual dentro do Período de Lei Complementar Federal + Plebiscito + Estudo de Viabilidade

    Criação de Distritos > Competência do Município.

    ------------------------------------------------------------------------------

    E) Art. 31, § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • artigo 29, da CF==="O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em 2 turnos, com o intersticio mínimo de 10 dias e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivos Estado e os seguintes preceitos":

  • O total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de 5% (CINCO por cento) da receita bruta do Município.

  • SOBRE A LETRA "B"

    ATENÇÃO: A composição da CÂMARA MUNICIPAL leva em consideração o número de HABITANTES + é expressa apenas em NÚMEROS ÍMPARES

    na CF/88, usam como parâmetro o número de HABITANTES:

    1) a composição das câmaras municipais;

    2) o subsídio dos Vereadores (de 20% a 75%)

    3) total da despesa do Poder Legislativo Municipal (de 7% a 3,5%)

    4) a nomeação de Governador para Território federal com mais de 100 mil habitantes.

  • gabarito: C

    SOBRE SALÁRIO DOS VEREADORES:

    Subsídio Máximo dos Vereadores

    Número de Habitantes (% Subsídio Dos Deputados Estaduais)

    Até 10.000 20%

    De 10.001 a 50.000 30%

    De 50.001 a 100.000 40%

    De 100.001 a 300.000 50%

    De 300.001 a 500.000 60%

    Acima de 500.000 75%

    total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de 5% (cinco por cento) da receita do Município  e 70% com folha de pagamento

    Dispõe, ainda, a Carta Magna, em seu art. 29-A, § 1º, que a Câmara Municipal não gastará mais de 70%

    de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.

    E se gastar? Crime do presidente da câmara municipal. Art. 29-A, § 3 


ID
4937467
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre Direito

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

            I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 

    FONTE: CF 1988

  • GABARITO - E

    Competências concorrentes = P.U.F.E.T.O

    Penitenciário

    Urbanístico

    Financeiro

    Econômico

    Tributário

    Orçamento

    Competências privativas = C .A.P.A.C.E.T.E de P. M

    Civil

    Agrário

    Penal

    Aeronáutico

    Comercial

    Eleitoral

    Trabalho

    Espacial

    Processual

    Marítimo

  • Gab: E

    Competências concorrentes = é o famoso PUFETO

    Penitenciário

    Urbanístico

    Financeiro

    Econômico

    Tributário

    Orçamento

  • Falou em dinheiro (tributário, orçamentário, financeiro e econômico), é concorrente.

  • artigo 24, inciso I da CF==="Compete À União, aos Estados e ao DF legislar concorrentemente sobre:

    I-direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico".

  • A) eleitoral e agrário. (Competência Privativa da União)

    B) Civil e Penal (Competência Privativa da União)

    C) Processual e Marítimo (Competência Privativa da União)

    D) Comercial e Trabalho (Competência Privativa da União)

    E) Financeiro e Econômico (Competência Concorrente)


ID
4937470
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Democracia semidireta é aquela que se caracteriza pela eleição de representantes do povo, por meio do voto, dotada de mecanismos de participação popular direta, como o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular.

  • Resposta C

     

    a) Sistema parlamentarista, sistema parlamentar ou simplesmente parlamentarismo é um sistema de governo democrático, em que o poder executivo baseia a sua legitimidade democrática a partir do poder legislativo (representado pelo parlamento nacional); os poderes executivo e legislativo são, portanto, interligados neste sistema de governo.

     

    b) O sistema diretorial ou república diretorial é um sistema de governo em que várias pessoas exercem, em conjunto, o cargo de chefe de governo e/ou chefe de Estado. Este sistema de governo contrasta com o Parlamentarismo e o Presidencialismo. O colegiado é eleito pelos parlamentares e o mandato é exercido por um período fixo (predeterminado).

     

    c) Para Bobbio (1987, p. 459), democracia direta engloba “todas as formas de participação no poder”, com prevalência do agente popular sobre o político. Diferentemente, na democracia semidireta, repousa um sistema mais bem-sucedido, pois contempla equilíbrio pela operação, de um lado, da representação política e, de outro, da soberania popular direta.

     

    d) a confederação é uma associação de Estados soberanos, usualmente criada por meio de tratados, mas que pode eventualmente adotar uma constituição comum. A principal distinção entre uma confederação e uma federação é que, na Confederação, os Estados constituintes não abandonam a sua soberania (poderes de auto-defesa e auto-regulação), enquanto que, na Federação, a soberania é transferida para o Estado Federal. As confederações costumam ser instituídas para lidar com assuntos cruciais como defesa, relações exteriores, comércio internacional e união monetária.

     

    e) Estados Unitários ou simples: formados por um único poder. São aqueles em que há um único centro de decisão política. Apresentam-se politicamente centralizados. Estados Compostos: formados por mais de um poder. Dividem-se em: Estados compostos por coordenação: não há subordinação entre eles; Estados compostos por subordinação: há subordinação entre eles.

  • Resposta C

     

    a) Sistema parlamentarista, sistema parlamentar ou simplesmente parlamentarismo é um sistema de governo democrático, em que o poder executivo baseia a sua legitimidade democrática a partir do poder legislativo (representado pelo parlamento nacional); os poderes executivo e legislativo são, portanto, interligados neste sistema de governo.

     

    b) O sistema diretorial ou república diretorial é um sistema de governo em que várias pessoas exercemem conjunto, o cargo de chefe de governo e/ou chefe de Estado. Este sistema de governo contrasta com o Parlamentarismo e o Presidencialismo. O colegiado é eleito pelos parlamentares e o mandato é exercido por um período fixo (predeterminado).

     

    c) Para Bobbio (1987, p. 459), democracia direta engloba “todas as formas de participação no poder”, com prevalência do agente popular sobre o político. Diferentemente, na democracia semidireta, repousa um sistema mais bem-sucedido, pois contempla equilíbrio pela operação, de um lado, da representação política e, de outro, da soberania popular direta.

     

    d) a confederação é uma associação de Estados soberanos, usualmente criada por meio de tratados, mas que pode eventualmente adotar uma constituição comum. A principal distinção entre uma confederação e uma federação é que, na Confederaçãoos Estados constituintes não abandonam a sua soberania (poderes de auto-defesa e auto-regulação), enquanto que, na Federação, a soberania é transferida para o Estado Federal. As confederações costumam ser instituídas para lidar com assuntos cruciais como defesa, relações exteriores, comércio internacional e união monetária.

     

    e) Estados Unitários ou simplesformados por um único poder. São aqueles em que há um único centro de decisão política. Apresentam-se politicamente centralizados. Estados Compostos: formados por mais de um poder. Dividem-se em: Estados compostos por coordenação: não há subordinação entre eles; Estados compostos por subordinação: há subordinação entre eles.

  • GABARITO C

    A democracia semidireta é a adotada na Constituição Federal de 1988.

    Confederação: EUA - Todos os Estados possuem soberania.

    Federação: Brasil - somente a República Federativa do Brasil possui soberania.

    *Os EUA não são exemplo para nós (Brasil) em absolutamente nada.

  • Vivemos em um país com uma democracia semidireta

  • FORMAS DE DEMOCRACIA:

     a)Direta- participação direta dos cidadãos;

     b)Indireta- delegação do poder de participação a representantes eleitos;

     c)SEMI-DIRETA (participativa)- é a conjugação da participação direta (plebiscito, referendo e iniciativa popular) + eleição dos representantes. (CF/88)

     

    FORMAS DE ESTADO:

      i) ESTADO UNITÁRIO-Não há qualquer divisão territorial de poder político;

      ii) CONFEDERAÇÃO- é a junção de estados soberanos, podendo, inclusive, ocorrer o desmembramento e o direito de secessão por conta da soberania dos estados componentes;

      iii) FEDERAÇÃO ocorre a descentralização do poder através da distribuição de parcelas de administração política entre os entes federados, em que se reúne entes federados autônomos, mas por meio de um pacto federativo, ou seja, os estados-membros jamais poderão se tornar independentes da unidade soberana, sujeitando-se ao risco de intervenção federal. (CF/88)

  • Outro erro do Item A é que o parlamentarismo não é uma FORMA de Governo, mas sim SISTEMA de Governo.

  • República é FO-GO (forma de governo)

    Federativa é FÉ (forma de estado)

  • GAB. C)

    A democracia semidireta é a adotada na Constituição Federal de 1988.

  • Os EUA já foram uma confederação logo após a guerra civil americana, porém, os hoje Estados, abriram mão de sua soberania para a criação do atual federalismo. O que torna errado o seu comentário. EUA, assim como o Brasil, é uma federação, com a diferença de que sua formação se deu por agregação (Força Centrípeta) e não por segregação (Força centrífuga), como no Brasil.

  • A questão exige conhecimento acerca da forma, sistema da República e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) Parlamentarismo é a forma de governo em que há profunda independência entre os Poderes Legislativo e Executivo, que são exercidos por pessoas diferentes, podendo o Primeiro-Ministro indicado pelo Chefe do Executivo, ser destituído por decisão da maioria do Legislativo, através da aprovação de moção de desconfiança.

    Errado. O erro do item está ao afirmar que parlamentarismo é a forma de governo. Na verdade, República ou Monarquia são formas de governo. Por outro lado, o sistema de governo é parlamentarismo, como ocorre no Reino Unido, ou presidencialismo, como ocorre no Brasil.

    b) Sistema diretorial de governo, é aquele no qual existe total subordinação do Poder Legislativo ao Executivo, que concentra, em sua totalidade, o poder político estatal, sendo que o colegiado de governantes é indicado pelo Chefe do Executivo, para exercício do mandato com prazo indeterminado.

    Errado. Ao contrário: no sistema diretorial de governo, o Poder Executivo é um órgão do Poder Legislativo. Nesse sentido, Magalhães defende: “no sistema diretorial, o Poder Executivo encontra-se dentro do Poder Legislativo; em outras palavras, o Poder Executivo é um órgão do Poder Legislativo. (...) Podemos destacar suas características da seguinte forma: a) a busca da plena despersonificação do poder por intermédio da criação de um governo coletivo subordinado a um coletivo ainda maior. Nesse sistema, o Poder Executivo é um órgão do Poder Legislativo composto por representantes eleitos pelo parlamento e subordinados à vontade deste em caso de posições dissonantes entre Executivo e Legislativo;

    b) não há dissolução do parlamento nem queda do governo, uma vez que estes mecanismos não são necessários com a subordinação do Executivo (órgão do Legislativo) ao parlamento. Para buscar a despersonalização do poder, o Executivo é coletivo, sendo que todas as decisões desse órgão são tomadas sempre de forma coletiva por meio de votações, não existindo um chefe entre os membros do diretório, mas apenas um coordenador dos trabalhos e representante do governo coletivo. Esse coordenador e representante pode ser chamado de presidente e, para efetivamente garantir-se a plena despersonificação do poder, haverá sempre um revezamento periódico entre os presidentes (coordenadores) do Diretório. (grifou-se). Um exemplo de sistema diretorial de governo é a Suíça.

    c) Democracia semidireta é aquela que se caracteriza pela eleição de representantes do povo, por meio do voto, dotada de mecanismos de participação popular direta, como o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Sobre o tema, leciona Alexandre Garcia: "No Brasil, a Constituição de 1988 introduziu três mecanismos de democracia semidireta: referendo, plebiscito e iniciativa popular (art. 14). Figuras que se situam no campo da participação política, como orientadores dos princípios fundamentais da República brasileira e compõem o binômio representação-participação, também denominado princípio democrático."

    d) Confederação é a união permanente de dois ou mais Estados-membros, os quais, conservando sua autonomia político-administrativa, abrem mão de sua soberania, em favor do Estado Federal.

    Errado. Na confederação, há o direito de secessão e os Estados não perdem sua soberania. Sobre o tema, leciona Ribeiro Filho: "De maneira geral, pode-se sustenta que a diferença básica entre a confederação e a federação é, em síntese, o fato de que, enquanto nessa, o poder político é dividido em uma ordem central e várias ordem locais detentoras de autonomia, naquela, os Estados independentes submetem-se a um pacto de convivência, havendo, ao contrário da federação, pluralidade de soberanias."

    e) Estado simples é aquele formado por mais de um Estado com alguns ou vários poderes públicos internos funcionando ao mesmo tempo.

    Errado. De fato, no Estado simples ou unitário é formado por um único poder. Todavia, há um único centro de decisão política. Nesse sentido, a professora Ana Flávia Messa, explica: "Estados Unitários ou simples(...) são aqueles em que há um único centro de decisão política. Apresentam-se politicamente centralizados.

    Gabarito: C

    Fonte:

    GARCIA, Alexandre Navarro. Democracia semidireta - Referendo, plebiscito, iniciativa popular e legislação participativa. Brasília a. 42 n. 166 abr./jun. 2005

    MAGALHÃES, José Luiz Quadros de. Teoria do Estado - o sistema ditatorial. Acesso em 21.10.2021

    MESSA, Ana Flávia. Direito Constitucional – 1ª Ed. - São Paulo, Editora Rideel, 2010.

    RIBEIRO FILHO, João Costa. União Europeia: federação ou confederação? Recife, 2003.


ID
4937473
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em tema de Poder Constituinte Derivado, é INCORRETO afirmar que ele é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Poder Constituinte Derivado possui as seguintes características: subordinado; condicionado; e limitado.

    Subordinado, já que deve respeitar os fundamentos estabelecidos, pelo Poder Constituinte Originário, dispostos na Constituição Federal. Condicionado, pois, qualquer reforma, deve ser realizada harmonicamente à Constituição Federal. Limitado, visto que, deve obediência as normas de elaboração impostas, bem como ao conteúdo da  Constituição Federal que não pode sofrer alteração.

  • Letra D - Incorreta: O poder constituinte derivado possui às seguintes características:

    --> Subordinado: já que deve respeitar os fundamentos estabelecidos pelo Poder Constituinte Originário;

    --> Condicionado: pois, qualquer reforma, deve ser realizada harmonicamente à Constituição Federal;

    --> Limitado: visto que deve obediência às normas de elaboração impostas, bem como ao conteúdo da Constituição Federal que não pode sofrer alteração.

  • GABARITO D

    Somente o Poder Constituinte Originário (ou primário) é que possui soberania e é ilimitado. Um novo poder constituinte não estará subordinado ao texto anterior, podendo modificá-lo sem restrições, suprimi-lo, acrescentar novos dispositivos etc.

    Do poder constituinte derivado resultam as constituições estaduais, porém, estas, devem estar em simetria ao texto constitucional vigente.

    O poder constituinte derivado é limitado.

  • Gabarito: Letra D.

    O único que é juridicamente ilimitado é o PCO.

  • Macete: O Poder Decorrente é SE-LI-CO

    SECUNDÁRIO; LIMITADO; CONDICIONADO

  • O único poder ilimitado juridicamente é o poder constituinte originário.

    Todos os demais encontram-se limitações constitucionais e infra constitucionais.

  • Boa de revisão.

  • O Poder Derivado deve obedecer as regras impostas pelo Poder Originário, sendo dessa forma, limitado e condicionado pelos parâmetros impostos pelo Poder Originário

  • Poder constituinte

    Trata-se do poder de elaborar e modificar normas constitucionais. Portanto, é o poder de estabelecer uma nova Constituição de um Estado ou de modificar uma já existente. É a expressão da vontade suprema do povo, social e juridicamente organizado. São duas as espécies de poder constituinte: originário e derivado.

    Poder constituinte originário

    O poder constituinte originário ou de primeiro grau é o poder de elaborar uma nova ordem constitucional, ou seja, de criar uma Constituição,

    Histórico

    quando o Estado é novo

    Revolucionário

    Estado já existe

    Características:

    inicial, ilimitado, autônomo e incondicionado.

    Poder constituinte derivado

    instituído pelo poder constituinte originário

    Subdivide-se em reformador, decorrente e revisor.

    Reformador

    modifica as normas constitucionais por meio das emendas, respeitando as limitações impostas pelo poder constituinte originário (artigo 60 da CF).

    Decorrente

    é o poder investido aos estados-membros para elaborar as suas próprias Constituições.

    Revisor

    adéqua a Constituição à realidade da sociedade, conforme artigo 3º dos ADCT.

    Características:

    limitado, subordinado e condicionado

  • ORIGINÁRIO > inicial, autônomo, incondicionado e ilimitado.

    DERIVADO > SECUNDÁRIO; LIMITADO; CONDICIONADO

  • Resuminho...

    Poder Constituinte ORIGINÁRIO é ILIMITADO, INCONDICIONADO, INAUGURAL E NÃO ESTÁ ADSTRITO A NADA.

    Poder Constituinte DERIVADO DECORRENTE é o poder que os Estados possuem para elaborar suas próprias constituições estaduais com observância da Constituição Federal de 1988.

    Poder Constituinte DERIVADO REFORMADOR é manifestado através das EMENDAS CONSTITUCIONAIS.

    Bons estudos!


ID
4937476
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A ação direta de inconstitucionalidade genérica tem cabimento, dentre outras hipóteses, em relação

Alternativas
Comentários
  • A) Cabe ADPF;

    B) Correta;

    C) Normas derivadas do Poder Constituinte Originário não podem sofrer controle controle de constitucionalidade, pois gozam de presunção absoluta de constitucionalidade. Esse é o entendimento da Doutrina Majoritária, bem como do STF;

    D) Cabe ADPF;

    E) Ato normativo municipal somente o Tribunal de Justiça local analisa. Ato normativo federal ou estadual que é o STF. Ademais, caso a norma municipal for atacada por violar uma norma de reprodução obrigatório da CF, da decisão do Tribunal cabe Recurso Extraordinário para o STF, caso a norma municipal atacada for de reprodução facultativa da CF, da decisão do TJ local não cabe recurso. (Entendimento do STF).

    Bons estudos!!!

  • NÃO CABE ADI

    1) Lei ou ato normativo de efeito concreto, pois não tem generalidade e abstração.

    2) Contra norma constitucional originária, pois não se adota a Teoria da existência de normas constitucionais originárias inconstitucionais.

    3) Leis ou atos normativos anteriores à CF de 88 (Cabe o Controle Difuso ou ADPF)

    4) Contra lei ou ato normativo já revogado, pois ADI não se presta a regular relações concretas (de cunho subjetivo)

    5) Lei municipal, pois sem previsão no art. 102, I, a,CF (mas pode ser objeto de Controle Difuso ou ADPF).

    Fonte: Curso de Direito Constitucional, Bernardo Gonçalves Fernandes.

  • Súmula 642-STF: Não cabe ação direta de inconstitucionalidade de lei do Distrito Federal derivada da sua competência legislativa municipal. • Importante. • O art. 102, I, “a”, da CF/88 somente admite ADI contra lei ou ato normativo federal ou estadual. Não cabe contra lei ou ato normativo de competência municipal.

  • A - Não cabe contra lei revogada. Qual o pressuposto da ADI? Declarar a INCONSTITUCIONALIDADE de uma lei, logo, não é possível declarar uma vez que a lei está revogada

    E - A ADI é cabível contra lei federal, estadual ou distrital (desde que seja estadual, tendo em vista que o DF é um estado híbrido, acumula competências municipais ou estaduais), ou, ainda, contra ato normativo PRIMÁRIO

  • Ação Direta de Inconstitucionalidade é a própria Ação Direta de Inconstitucionalidade Genérica !

    ADIN - Lei do DF - Competência Estadual

  • Apenas Acrescentando... dois pontos importantes

    1) É possível que uma lei ou ato normativo municipal seja impugnado por meio de ADI proposta no Tribunal de Justiça? SIM. A CF/88 autorizou essa possibilidade, determinando que o tema seja tratado nas Constituições estaduais. Confira:

    Art. 125. (...) § 2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais OU MUNICIPAIS em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

    2) Os Tribunais de Justiça, ao julgarem a representação de inconstitucionalidade proposta contra lei municipal, poderão declará-la inconstitucional utilizando como parâmetro dispositivos da Constituição Federal, desde que eles sejam normas de reprodução obrigatória pelos Estados.

    Fonte: Dizer o Direito

  • Acrescento:

    Para a doutrina, As normas do Poder Constituinte Originário não sofrem controle de constitucionalidade.


ID
4937479
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes assertivas sobre a classificação das Constituições:


I. Semiflexível ou semi-rígida é a Carta escrita que possui em seu corpo, ao mesmo tempo, dispositivos que não são passíveis de alteração, e outros que, muito embora possam sofrer mudanças, estão condicionados à observância de regras mais severas que as impostas às demais espécies normativas.

II. Analítica é a que examina e regulamenta todos os assuntos que entenda relevantes à formação, destinação e funcionamento do Estado.

III. Dogmática é a resultante da lenta e contínua formação histórica de um povo, cuja reunião de textos legais, costumes e jurisprudência consubstancia a lei fundamental de organização estatal, como é o caso da constituição inglesa.

IV. Formal é aquela consistente em um documento único, solene, instituído pelo Poder Constituinte Originário, por meio de uma revolução ou Assembléia Nacional Constituinte, que pode conter, em seu corpo, normas outras que não substancialmente constitucionais.

V. Sintética é aquela que contém apenas as regras efetivamente fundamentais à formação e à caracterização de um Estado, relativas à sua estrutura, forma de governo, modo de aquisição e exercício de poder, limites de atuação estatal e fixação dos direitos e garantias fundamentais.


Estão corretas as assertivas que se encontram SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa I - incorreta. O erro está em dizer há dispositivos que não são passíveis de alteração. Na verdade, a Constituição semirrígida é aquela em que algumas matérias exigem um processo de alteração mais dificultoso do que o exigido para alteração das leis infraconstitucionais (parte rígida) enquanto outras não requerem tal formalidade (parte flexível) . Um exemplo foi a Constituição Imperial de 1824.

    Quanto ao conteúdo: FORMAL ou MATERIAL.

    Constituição MATERIAL – será aquele texto que contiver as normas fundamentais e estruturais do Estado, a organização de seus órgãos, os direitos e garantias fundamentais . Como exemplo, podemos citar a Constituição Brasileira de 1824, que prescrevia ser constitucional somente o que dissesse respeito aos limites e atribuições respectivas dos poderes políticos e aos direitos políticos e individuais dos cidadãos ,tudo que não fosse constitucional poderia ser alterado sem as formalidades referidas. Ao se eleger o critério material torna-se possível encontrarmos normas constitucionais fora do texto constitucional.

    Constituição FORMAL – será aquela constituição que elege como critério, o processo de sua formação e não o conteúdo de suas normas. Assim, qualquer regra nela contida terá caráter de constitucional. A constituição brasileira de 1988 é FORMAL

    Conceito MISTO - OBS – Com a EC 45/2004 passamos a ter uma espécie de conceito MISTO, já que a nova regra só confere a natureza de emenda constitucional aos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos (matéria) desde que observadas as formalidades de provação (forma).

    Quanto ao modo de elaboração: constituição dogmática e histórica

    Constituição dogmática - elaborada a partir de dogmas, ideologias e teorias pré-concebidas e aceitas contemporaneamente. Esse tipo de constituição surge em um momento determinado no tempo, por intermédio de uma assembléia constituinte, sendo necessariamente escrita. A Constituição Brasileira de 1988, portanto, é um exemplo de constituição dogmática.

    Também denominada de ortodoxa, traduz-se num documento necessariamente escrito, elaborado em uma ocasião certa, historicamente determinada, por um órgão competente para tanto. Retrata os valores e os princípios orientadores da sociedade naquele específico período de produção e os insere em seu texto, fazendo com que ganhem a força jurídica de dispositivos cogentes, de observância obrigatória.

    NÃO CONFUNDIR Constituição escrita com constituição dogmática. 

    Histórica – constituem-se através de um lento e contínuo processo de formação.

  • Complementando o comentário do Priotto acima, dizer que uma Constituição é dogmática leva em conta o seu modo de elaboração, que no caso, são sempre escritas, consubstanciam os dogmas estruturais e fundamentais do estado.

    De outra forma, quando se está analisando a Constituição quanto a sua forma, esta será escrita quando trouxer um conjunto de regras sistematizadas e organizadas em um único documento, em contraposição às costumeiras ou consuetudinárias.

  • I - Falsa: A questão é falsa quando diz: "é a Carta escrita que possui em seu corpo, ao mesmo tempo, dispositivos que não são passíveis de alteração". A Constituição semirrígida ou semiflexível é aquela em que para algumas normas o processo de alteração é mais dificultoso que o ordinário, para outras não. Um exemplo é a Carta Imperial do Brasil (1824), que exigia procedimento especial para modificação de artigos que tratassem de direitos políticos e individuais, bem como dos limites e atribuições respectivas dos Poderes. As normas referentes a todas as demais matérias poderiam ser alteradas por procedimento usado para modificar as leis ordinárias.

    II - Correta: São analíticas as Constituições que têm conteúdo extenso, tratando de matérias que não apenas a organização básica do Estado.

    III - Falsa: A alternativa na verdade traz o conceito da classificação histórica. Dogmáticas são às Constituições escritas, tendo sido elaboradas por um órgão constituinte criado para esta finalidade, segundo os dogmas e valores então em voga. Podendo ser ortodoxas (uma só ideologia) ou heterodoxas também chamadas de ecléticas (suas normas se originam de ideologias distintas).

    IV - Correta: Constituição Formal é o conjunto de normas que estão inseridas no texto de uma Constituição rígida independentemente de seu conteúdo.

    V - Correta: Sintética são aquelas que se restringem aos elementos substancialmente constitucionais, o detalhamento dos direitos e deveres é deixado a cargo de leis infraconstitucionais.

  • §  MATERIAL

    ·      Conjunto de normas de natureza constitucional;

    §  FORMAL/ESCRITA

    ·      Documento denominado constituição;

    §  COSTUMEIRA

    §  MÍNIMA/LIBERAIS

    ·      Limita a prever liberdades individuais e limita o poder do Estado;

    §  DIRIGENTE/SOCIAIS

    ·      Prevê objetivos a serem alcançados, p.ex.,

    §  OUTORGADAS

    ·      Imposta pelo governante;

    §  PROMULGADAS

    ·      Imposta pela sociedade aos governantes

    §  CESARISTA

    ·      Oriunda de consulta popular;

    ·      Imposta pelos governantes, mas aplicada após voto da sociedade;

    §  DOGMÁTICA

    ·      Possui apenas uma ideologia;

    §  ECLÉTICA

    ·      Possui diversas ideologias;

    §  RÍGIDA

    ·      Difícil alteração do texto constitucional; 

    ·      Super-rígida: Alguns autores falam que essa é aquele que possui direitos fundamentais e não podem ser alterados;

    §  SEMI-RÍGIDA         

    ·      Alguns artigos são modificados facilmente enquanto outros não;

    §  FLEXÍVEL

    ·      Fácil alteração do texto como se lei fosse;

    §  PLÁSTICA

    ·      Aquela que pode sofrer interpretações diversas ao longo do tempo;

    §  SINTÉTICA

    ·      Não há detalhamento das normas da constituição;

    §  ANALÍTICA

    ·      Há detalhamento das normas da constituição;

    §  PACTUADA

    ·      Quando grupos de interesses alcançam um compromisso que chegue à Constituição; 

    §  NORMATIVA

    ·      Alcança a limitação do poder

    §  NOMINAIS

    ·      Não alcançam a limitação de poder, apesar de tentarem

    §  SEMÂNTICA

    ·      Não pretende interferir na relação de poder (1969 dizia que era democracia - RG)

    §  DÚCTIL

    ·      Compreende o texto da Constituição como não acabado nem findo, mas como um conjunto de materiais de construção a partir dos quais a política constitucional viabiliza a realização de princípios e valores da vida comunitária de uma sociedade plural, caracteriza o conceito de Constituição’

  • I. As constituições SUPER RÍGIDAS é que são as que possuem um núcleo intangível (cláusulas pétreas), sendo as demais normas alteráveis por processo mais dificultoso que as demais espécies normativas. (Errado)

    II. Constituições ANALÍTICAS são aquelas de conteúdo extenso, tratando de matérias materialmente e formalmente constitucionais, ou seja matérias que não apenas a organização básica do Estado.

    III. Constituições dogmáticas são construídas com base nos valores e dogmas em voga. (Errado)

    IV. Constituições formais equivalem aquelas que possuem um conjunto de normas que estão inseridas no texto constitucional independentemente de seu conteúdo (normas outras que não substancialmente constitucionais). (Correto).

    V. Restringem-se aos elementos substancialmente constitucionais (Correto).

    Comentário: O item II ficou um pouco confuso pelo fato de não mencionar a presença das normas formalmente constitucionais. Pode deixar a entender que uma constituição analítica somente trata de assuntos sobre formação, destinação e funcionamento do Estado (o que, na verdade, é característica de uma constituição sintética). No entanto, pela eliminação dos demais itens, dá pra acertar a questão =D.

  • ADENDO

    Critério Ontológico

    1 – Semântica: É uma constituição de "fachada”. Utilizada pelos dominadores de fato, visando sua perpetuação no poder. - comum em regimes ditatoriais (Constituição Simbólica)

    2 – Nominal: não reflete a realidade do país, pois se preocupa com o futuro (Camisa que um dia servirá - programática). Preocupam‐se em direcionar soluções a problemas concretos, exigindo apenas uma  interpretação literal/ gramatical ao aplicador

    3 – Normativa: reflete a realidade atual do país (camisa de veste bem) – CF 88.


ID
4937482
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Prefeito que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público,

Alternativas
Comentários
  • CF, art. 29, XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termos do art. 28, § 1º:

    CF, art. 28, § 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.

  • GABARITO -D

    Ressalvada a Posse em virtude de concurso Público:

    Ao Governador >

    § 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V. 

    Ao Prefeito > Art. 28, § 1º, Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.

  • artigo 28, parágrafo primeiro da CF==="Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta,ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, inciso I, IV eV".


ID
4937485
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Assembléia Legislativa, no exercício de sua atípica função administrativa, ao aplicar, de ofício, “resolução” por ela anteriormente editada, atua em conformidade com

Alternativas
Comentários
  • Ao editar uma resolução, norma, lei... A Assemblei legislativa estaria na sua função típica, já que é essa sua função.

    Agora, no momento em que ela seguirá uma resolução, mesmo que editada por ela, estará em sua função "atípica"(não principal) de seguir uma lei.

    Portanto, seguindo o Princípio da Legalidade.

    GABARITO B)

    Poder regulamentar não é , pois é ato do chefe do Poder Executivo.

    Obs.: Eu errei, pois fiquei na dúvida entre esses dois Poderes citados, porém analisando novamente o comando, ao que tudo indica, parece ser essa a explicação mais plausível.

    Erros comentem!

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.

  • não entendi essa questão...

  • Poder regulamentar é para complementar as leis e possibilitar a sua efetivação. A questão é sobre a Administração seguir o que já está instituído, então se refere a legalidade mesmo.

  • Reserva Legal é um princípio mais restrito e se refere à lei em seu aspecto formal. Significa que determinada matéria é submetida à lei formal, a exemplo de leis penais para se referirem a crimes.

    Legalidade é um principio mais amplo. Determinada matéria não necessita de somente uma lei formal para ser regulada, podendo ser outros atos normativos tais como portaria, resoluções.

  • Uma questão com 71% de erros, com gabarito duvidoso e sem comentário do professor. Tá difícil...

  • Ato administrativo vinculado 

    É aquele que tem que ser realizado conforme a lei

    •Critério ou aspecto de legalidade

    Ato administrativo discricionário 

    É aquele que tem que ser realizado conforme a lei mas que possui uma certa margem de liberdade (conveniência e oportunidade)

    •Critério ou aspecto de legalidade + Critério ou aspecto de mérito

    Controle judicial 

    Incidirá no ato discricionário somente quanto ao critério ou aspecto de legalidade

    Espécies de controle 

    •Controle administrativo

    •Controle judicial

    •Controle legislativo

    Controle de legalidade 

    Conforme a lei

    Controle de mérito 

    Conforme conveniência e oportunidade

    Controle administrativo 

    Fiscalização e revisão dos atos administrativos e seus agentes

    Anulação (invalidação)

    Ato ilegal ou inválido 

    •Critério de legalidade 

    •Atos administrativos vinculados e discricionários

    •Efeitos retroativos (ex tunc)

    •Prazo de 5 anos boa fé 

    (má fé não possui prazo)

    •Pode ser feito pela própria administração de ofício ou a requerimento 

    •Pode ser feito pelo poder judiciário desde que provocado

    Revogação 

    Ato é inconveniente e inoportuno para o interesse público 

    •Critério de mérito 

    •Somente atos administrativo discricionário 

    •Efeitos não retroativos (ex nunc)

    •Pode ser feito somente pela administração 

    •O poder judiciário não revoga atos dos outros, somente os seus atos quando estiver na função atípica administrativa

  • Gente, primeiramente observem que as alternativas trazem PRINCÍPIOS e também PODERES, fato que pode ter gerado dúvida em muitos colegas, pois as questões normalmente buscam conhecimento acerca de um tema específico.

    Pois bem:

    O Poder Regulamentar é poder inerente e privativo ao Chefe do Poder Executivo. Normalmente se materializa na edição de decretos e regulamentos (art. 84, IV, CF) e decretos autônomos (art. 84, VI, CF). Os primeiros (decretos de execução) são atos normativos secundários, pois precisam de lei prévia a ser regulamentada. Já os decretos autônomos são atos normativos primários, retirados diretamente da CF.

    > Sendo assim, como a questão fala de Assembleia Legislativa, não há que se falar em Poder Regulamentar.

    > E quanto ao princípio da legalidade?

    De acordo com o Princípio da Legalidade, a LEI é fonte principal do Direito Administrativo. No entanto, quando estudamos tal princípio, devemos estudar a lei em seu sentido amplo, de modo que as demais normas previstas na CF encontram-se abrangidas, ainda que não tenham o nome de "lei". São elas: medidas provisórias, leis complementares, leis ordinárias, decretos legislativos, resoluções... (é só lembrar do art. 59 da CF)

    > É importante lembrar que as RESOLUÇÕES LEGISLATIVAS (aquelas previstas no art. 59 da CF) possuem "força de lei". Não podemos confundir com as RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVAS, que são atos administrativos normativos subordinados à lei.

    > Sendo assim, se a questão fala em Resolução editada pela Assembleia Legislativa, estamos diante de uma Resolução com força de lei, o que está de acordo com o PRINCÍPIO DA LEGALIDADE.

    Fonte: estratégia carreiras jurídicas

  • SEM MAIS MAIS E RESUMIDAMENTE:

    Reserva legal: só pode fazer algo através de lei.

    Legalidade: aplica a lei (gênero).

    Regulamentar: edita atos normativos, como decretos.

    -Quando a Assembleia editou o ato normativo, o fez com base no Poder Regulamentar porque a lei a permite (Reserva Legal). Quando aplicou a lei, a fez por meio da legalidade (aplicação da lei).

    -Acredito que o raciocínio da questão foi esse. "Mas, Helter, segundo fulano de tal..." Pessoal, eu quero acertar a questão, o resto fica para a dissertação do mestrado, quando chegar o momento.

    Sigamos!

  • Essa questão trata de uma pegadinha:

    O ato administrativo foi na verdade a APLICAÇÃO desta resolução, e não a edição, a edição foi feita ANTERIORMENTE.

    E a APLICAÇÃO de qualquer destes atos previsto no art. 59 da CF:

    Leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e RESOLUÇÕES.

    Trata de mero cumprimento de ato normativo legislativo, ou seja, cumprimento de lei, ou seja... observância ao princípio da legalidade.

    Não se deve confundir: a sua elaboração é ato normativo legislativo, mas a sua execução é mero cumprimento de lei. (legalidade).

    Espero ter ajudado, eu mesmo demorei para entender o confuso questionamento.

    Gabarito B.

    O QUE FEZ A MAIORIA ERRAR?

    A questão ao usar termos como "função atípica administrativa" pode levar a questão para o seguinte viés, que seria:

    A Assembléia Legislativa em função atípica, editou resolução.

    Isso muda tudo. agora a função atípica não foi de aplicar uma resolução, mas sim de criar uma resolução. agora não estamos mais falando de uma resolução legislativa, (o que a grosso modo é uma espécie de lei) estamos falando agora de uma resolução administrativa. Neste caso o órgão estaria usando do poder regulamentar, seria gabarito D. e foi isso que confundiu os candidatos.

    Mais uma vez:

    1- EDITAR uma resolução administrativa é uso do poder regulamentar;

    2-APLICAR uma resolução legislativa, lei complementar, lei ordinária, lei delegada, medida provisória, decreto legislativo, é aplicar o princípio da legalidade.

  • A grande questão é a palavrinha "aplicar". O examinador não quis saber sobre edição do ato, x ou y.

    Ele quis saber sobre a aplicação que, nesse caso, seguiu a legalidade.

  • legalidade, pq no regulamentar ela criaria a regulamentação de determinada lei e na reserva legal ela criaria a própria lei...

    só na legalidade ela se restringe à aplicação.

  • Fui seco, também.... Marquei a regulamentar....

    Mas a lógica da questão é bastante interessante.... A edição do ato normativo (propriamente dito) havia esgotado, estando ocorrendo, para o enunciado, a mera aplicação da norma.

    Um bom exercício de revisão, inclusive, sobre as espécies normativas da CF (art. 59. LC, LO, LD, MP, DL e RESOLUÇÕES).

    Sucesso a todos... e que sejamos colegas de trabalho...

  • -Quando a Assembleia editou o ato normativo, o fez com base no Poder Regulamentar porque a lei a permite (Reserva Legal). Quando aplicou a lei, a fez por meio da legalidade (aplicação da lei).

  • A questão trata da aplicação de uma resolução, que é um artifício normativo, legal. Portanto, tem a ver com o princípio da Legalidade.

  • Quando resolvi me baseei no principio de autotutela que é derivado do principio da legalidade

    A Administração Pública comete equívocos no exercício de sua atividade, tendo em conta as múltiplas atividades exercidas pelos agentes públicos. Defrontando-se com tais erros, ela mesma pode revê-los a fim de restaurar a situação de regularidade. Não se trata apenas de uma faculdade, mas também de um dever, pois que não se pode admitir que, diante de situações irregulares, permaneça a Administração inerte. Apenas restaurando a situação de regularidade pode ser obedecido o princípio da legalidade.

    Não precisa, portanto, a Administração ser provocada para o fim de rever seus atos. Pode fazê-lo de ofício.

    A autotutela envolve 2 aspectos quanto à atuação administrativa:

    1 - aspectos de legalidade (o que leva à anulação do ato administrativo)

    2- e de mérito (o que leva à revogação do ato administrativo).

    A capacidade de autotutela está hoje consagrada, sendo, inclusive, objeto de firme orientação do STF, conforme se vê dos enunciados das Súmulas 346 e 473:

    Súmula 346: A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PODE DECLARAR A NULIDADE DOS SEUS PRÓPRIOS ATOS.

    Súmula 473: A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.

    Nesse sentido, o art. 53 da Lei 9.784/1999 dispõe que:

    A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”.

    No âmbito do STJ, a controvérsia que envolvia a licitude de investigação baseada em denúncia anônima foi resolvida com fundamento no poder-dever de autotutela da Administração, entendimento inclusive sumulado:

    Súmula 611: DESDE QUE DEVIDAMENTE MOTIVADA E COM AMPARO EM INVESTIGAÇÃO OU SINDICÂNCIA, É PERMITIDA A INSTAURAÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR COM BASE EM DENÚNCIA ANÔNIMA, EM FACE DO PODER-DEVER DE AUTOTUTELA IMPOSTO À ADMINISTRAÇÃO.

  • Pensei em legalidade e fui em autotutela.


ID
4937488
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A autarquia


I. pode, ou não, ser criada por lei.

II. deve ser criada por lei.

III. não tem patrimônio próprio.

IV. não se submete ao regime falimentar.

V. pode ser criada tanto para prestar serviços públicos como para explorar atividade econômica.


SOMENTE são corretas as assertivas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C.

    I - incorreto - não pode, ela deve ser criada por lei.

    II - correto.

    III - incorreto - tem patrimônio próprio, assim como autonomia administrativa. O que ela não tem é autonomia política.

    IV - correto - empresas públicas e sociedades de economia mista não se sujeitam à falência, conforme art. 2 da lei 11.101/2005.

    V - incorreto - Não podem ser criadas para exercer atividade econômica.

  • A autarquia

    erros = vermelho

    correta = azul

    I. pode, ou não, ser criada por lei. (deve...)

    II. deve ser criada por lei.

    III. não tem patrimônio próprio. (tem...)

    IV. não se submete ao regime falimentar.

    V. pode ser criada tanto para prestar serviços públicos como para explorar atividade econômica. (exerce atividades típicas da adm pública e não de exploração econômica)

    GABARITO C) II e IV

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.

  • A autarquia

    Deve ser criada por lei.

    Não se submete ao regime falimentar.

  • GABARITO -C

    I. pode, ou não, ser criada por lei. ( ERRADA )

    A regra é que seja criada por lei.

    CUIDADO!

    Existe exceção à criação de Autarquias que é a possibilidade de criação por meio de Medida provisória

    ex: Instituto Chico Mendes.

    -----------------------------------------------

    III. não tem patrimônio próprio. ( ERRADA )

    Possuem patrimônio próprio. definição do Del 200/67

     Lei nº 200/1967 define autarquia como: “serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios para executar atividades típicas de Administração Pública

    -----------------------------------------------------

    IV. não se submete ao regime falimentar. ( correto )

    ------------------------------------------------------

    V. pode ser criada tanto para prestar serviços públicos como para explorar atividade econômica. ( ERRADO )

    Atividade destinada às empresas públicas e às sociedades de economia mista.

  • Gab: C

    Autarquias

    >> serviço autônomo;

    >> Criado por lei específica;

    Obs: as fundações públicas também podem ser criadas diretamente por lei específica, caso em que serão denominadas Autarquias Fundacionais ou Fundações Autárquicas, por apresentarem características muito próximas das Autarquias

    >> Personalidade jurídica e patrimônio próprios;

    >> Para executar atividades típicas de administração pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão adm e financeira descentralizada;

    >> sujeita-se a concurso público;

    >> Sujeitam-se ao controle finalístico do ente que a criou;

    >> Titularidade do serviço público;

    >> Tem responsabilidade administrativa;

    >> Compete privativamente ao Senado Federal dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno das Autarquias Federais;

    >> A lei de criação é de competência dos chefes do executivo;

    >> Sujeita-se ao regime de precatórios;

    >> Compete à Polícia Federal apurar infrações penais em detrimento de bens, serviços e interesses das Autarquias;

    >> Seus bens são bens públicos;

    >> Prescrição dos débitos que haja contra si em 5 anos;

    >> Remessa Necessária (necessidade de o Tribunal confirmar a sentença em segundo grau de jurisdição);

    >> Não se submete ao regime falimentar;

    >> Perrogativas: imunidade tributária; impenhorabilidade dos bens; imprescritibilidade dos bens; créditos sujeitos a execução fiscal.

  • Como era fácil o nível das questões... Uma prova de auditor com proposições simples assim.

  • [GABARITO: LETRA C]

    • Pessoa jurídica de direito público

    • Criada para prestar serviço autônomo (ou seja, com capacidade de administrar-se com relativa independência, ou seja, não de maneira absoluta, já que sofre controle do poder que a criou)

    • Criada por lei específica

    • Com personalidade jurídica, patrimônio (que é transferido a autarquia quando da sua criação), administração e receitas próprias.

    • Vinculado a um órgão da administração direta

    • Executa atividades típicas da Administração Pública que exigem, para o seu melhor funcionamento gestão administrativa e financeira descentralizada, ou seja, as autarquias exercem atividades típicas da administração pública direta.

    • Tem autonomia financeira e parte da peça orçamentária. Na falta de recursos da Autarquia, o poder que a criou responde subsidiariamente

    • Não tem capacidade política, ou seja, faltam-lhe as atividades legislativas e de direção.

    • As autarquias podem ser federais, estaduais ou municipais.

    • Sua finalidade é definida, com clareza, pela lei que as criou.

    • A autarquia possui patrimônio próprio mas o capital é exclusivamente público.

    • São extintas por lei

    • É tutelado pelo Estado

    FONTE: LINK CONCURSOS.


ID
4937491
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as seguintes afirmações:


I. Empresa pública que preste serviços públicos detém personalidade jurídica de direito público.

II. Empresa pública pode ser criada para explorar atividade econômica.

III. O Estado responde subsidiariamente pelas obrigações contraídas por empresa pública que integre sua Administração Direta.

IV. A vedação da União, Estados, Distrito Federal e Municípios instituírem impostos sobre patrimônio uns dos outros é extensiva às fundações criadas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao seu patrimônio vinculado a suas finalidades essenciais.

V. A sociedade de economia mista sempre detém personalidade jurídica de direito privado.


SOMENTE estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A - para não assinantes.

    Sabendo que empresa pública tem personalidade jurídica de direito privado, já eliminamos a C, D e E.

    A explicação da alínea IV está no artigo 150 da CF: Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos...

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    § 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

  • Erros = vermelho.

    I. Empresa pública que preste serviços públicos detém personalidade jurídica de direito público. Privado

    Eliminam-se C, D e E.

    II. Empresa pública pode ser criada para explorar atividade econômica. CORRETO

    III. O Estado responde subsidiariamente pelas obrigações contraídas por empresa pública que integre sua Administração Direta. Integra a Adm Indireta

    Analisando as alternativas chegaríamos ao gabarito A) já.

    IV. A vedação da União, Estados, Distrito Federal e Municípios instituírem impostos sobre patrimônio uns dos outros é extensiva às fundações criadas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao seu patrimônio vinculado a suas finalidades essenciais.

    CORRETA

    V. A sociedade de economia mista sempre detém personalidade jurídica de direito privado. CORRETA

    GABARITO A) II, IV e V

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.

  • GABARITO - A

    I. Empresa pública que preste serviços públicos detém personalidade jurídica de direito público.( ERRADO )

    Empresas públicas e sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    II. Empresa pública pode ser criada para explorar atividade econômica. ( CORRETO )

    Empresas públicas e Sociedades de economia mista podem prestar serviço público ou explorar atividade econômica.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    III. O Estado responde subsidiariamente pelas obrigações contraídas por empresa pública que integre sua Administração Direta.

    As empresas públicas compõem a administração indireta.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    IV. A vedação da União, Estados, Distrito Federal e Municípios instituírem impostos sobre patrimônio uns dos outros é extensiva às fundações criadas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao seu patrimônio vinculado a suas finalidades essenciais.( CORRETO )

    V. Empresas públicas e Sociedades de economia mista podem prestar serviço público ou explorar atividade econômica.( CORRETO )

  • Gente, o Estado responde subsidiariamente pq a administração indireta tem patrimônio próprio, certo?

  • Alguém? sobre o estado responder subsidiariamente?

  • a A é a resposta por eliminação porém o enunciado 1 tem que se observar que ele fala que pode criar empresa pública para exercer atividade econômica, o pode é fundamental para ela estar certa pois a fundamentação para a criação de uma empresa pública é segurança nacional e relevante interesse coletivo.
  • Empresa pública tendo atividade como prestadora de serviço público, sua personalidade não é privada e sim pública. Agora se for exploradora de atividade econômica a personalidade é privada . Não entendo essas questões essas doutrinas


ID
4937494
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É INCORRETO afirmar acerca das “entidades qualificadas como organizações sociais”:

Alternativas
Comentários
  • Terceiro setor não integra a adm. indireta e nem a direta.

    abraços.

  • Gab: C

    Organizações Sociais

    Presta serviços sociais não exclusivos do Estado;

    1- Pessoa jurídica de direito privado;

    2- Não faz parte da adm. direta ou indireta;

    3- Sem fins lucrativos;

    4- Ato de ministro do Estado;

    5- Ato discricionário (Autorização);

    6- Celebra contrato de gestão;

    7- Pode ser contratada e qualificada com dispensa de licitação;

    8- Cessão de servidor público para Os é permitida;

    9- Vedada remuneração dos agentes;

    10- Suas atividades estejam dirigidas ao ensino, a pesquisa cientifica, ao desenvolvimento tecnológico, a proteção a preservação ao meio ambiente, a cultura e a saúde;

    11 - O Poder Executivo poderá proceder à desqualificação da entidade como organização social, quando constatado o descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão;

    12- Qualificada pelo Ministro de Estado;

    13 - O.S. não pode se tornar OSCIP.

  • Pede a INCORRETA!

    Direto e reto:

    Entes adm que compõem a Adm Indireta sãotaxativamente:

    1 - Autarquia

    2 - Fundações

    3 - Empresa Pública

    4 - Sociedade de Economia Mista

    Não está nesse rol = não é adm indireta!

    Logo, "entidades qualificadas como organizações sociais” não integram a Administração Indireta.

    GABARITO C) integram a Administração Indireta. INCORRETA

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.

  • OS não integra a adm. indireta.

  • O- Organização Social - Contrato de Gestão

    OSCI- Organização Social de Interesse Público - Termo de Parceria

    OS- Organização Sociedade Civil - Termo de Colaboração, Cooperação ou Fomento

  • Gabarito:"C"

    O terceiro setor(S.S.A, O.S., OCIP, E.A, ICES) não integram a administração pública, quer seja direta(U,E,DF e M) ou indireta(Autarquias, Fundações, SEM e EP).

  • As entidades de terceiro setor NÃO integram a Adm indireta, pois, conforme legislação, são entidades privadas.

  • Tudo tem um tempo para fixar na mente, tenha calma, tudo vai dar ceerto. ok

    Em 2021 vai ter aprovação, tua. Calma, calma. Só estuda.

  • O que são organizações sociais? Organizações sociais são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.

    Lei das Organizações Sociais – Lei 9.637/1998 - Art. 16. O Poder Executivo PODERÁ PROCEDER à desqualificação da entidade como organização social, quando constatado o descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão. § 1o A desqualificação será precedida de processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa, respondendo os dirigentes da organização social, individual e solidariamente, pelos danos ou prejuízos decorrentes de sua ação ou omissão.

  • MINHA CONTRIBUIÇÃO - Em caso de erro, avise-me..

    • Organizações Sociais (OS):

    São pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, prestadoras de atividades de interesse público e que, por terem preenchido determinados requisitos previstos na Lei 9.637/98, recebem a qualificação de “organização social”.

    A pessoa jurídica, depois de obter esse título de “organização social”, poderá celebrar com o Poder Público um instrumento chamado de “contrato de gestão” por meio do qual receberá incentivos públicos para continuar realizando suas atividades. As possíveis finalidades das OS estão no artigo 1º: ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, meio ambiente, cultura e saúde, não se admitindo outras finalidades estatutárias.

    OBS: A ADI 1.923/DF (16/04/2015) fora ajuizada contra diversos dispositivos da Lei 9.637/98 e também contra o art. 24, XXIV, da Lei 8.666/93, que prevê a dispensa de licitação nas contratações de organizações sociais.

    O Plenário do STF não declarou os dispositivos inconstitucionais, mas deu interpretação conforme a Constituição para deixar explícitas as seguintes conclusões:

    a) o procedimento de qualificação das organizações sociais deve ser conduzido de forma pública, objetiva e impessoal, com observância dos princípios do “caput” do art. 37 da CF, e de acordo com parâmetros fixados em abstrato segundo o disposto no art. 20 da Lei 9.637/98;

    b) a celebração do contrato de gestão deve ser conduzida de forma pública, objetiva e impessoal, com observância dos princípios do “caput” do art. 37 da CF;

    c) as hipóteses de dispensa de licitação para contratações (Lei 8.666/1993, art. 24, XXIV) e outorga de permissão de uso de bem público (Lei 9.6 37/1998, art. 1 2, §3º) são válidas, mas devem ser conduzidas de forma pública, objetiva e impessoal, com observância dos princípios do “caput” do art. 37 da CF;

    d) a seleção de pessoal pelas organizações sociais deve ser conduzida de forma pública, objetiva e impessoal, com observância dos princípios do “caput” do art. 37 da CF, e nos termos do regulamento próprio a ser editado por cada entidade; e

    e) qualquer interpretação que restrinja o controle, pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas da União, da aplicação de verbas públicas deve ser afastada.

    • Atenção para a nova redação do § 3º do art. 14 da Lei 9.637/98:

    § 3o O servidor cedido perceberá as vantagens do cargo a que fizer juz no órgão de origem, quando ocupante de cargo de primeiro ou de segundo escalão na organização social.

  • Passível de anulação. Organização social podem lucrar, desde que o dinheiro seja aplicado na própria associação.


ID
4937497
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere os seguintes enunciados e seus respectivos enquadramentos classificatórios:


I. Conjugação de vontades de mais de um órgão com vistas à formação de um único ato administrativo: ato composto.

II. Ato por meio do qual a Administração certifica determinado fato: ato enunciativo.

III. Ato praticado pela Administração sem usar de sua supremacia sobre os destinatários: ato de gestão.


SOMENTE

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    I. Conjugação de vontades de mais de um órgão com vistas à formação de um único ato administrativo: ato composto. Trata-se de ato complexo (1 ou mais órgãos).

    II. Ato por meio do qual a Administração certifica determinado fato: ato enunciativo.

    III. Ato praticado pela Administração sem usar de sua supremacia sobre os destinatários: ato de gestão.

  • Classificação dos atos Quanto à formação de vontade: 

    a) Simples: apenas uma vontade 

    b) Complexos: duas ou mais vontades, cuja vontade SE FUNDE para formar um ato único 

    c) Compostos: duas ou mais vontades, em que a vontade de um é INSTRUMENTAL a de outro. Praticam-se dois atos, um principal e outro acessório. 

    OBS: Efeitos prodrômicos: Fernanda Marinela ensina que oefeito atípico prodrômico do ato, ocorre nos atos complexos ou compostos, e surge antes do ato concluir seu ciclo de formação, consubstanciando-se em situação de pendência de alguma outra formalidade. 

  • GABARITO - E

    I. Conjugação de vontades de mais de um órgão com vistas à formação de um único ato administrativo: ato composto.

    Ato complexo = Ato com sexo = dois órgãos = 1 só vontade

    Ato composto = Uma vontade principal que precisa de uma vontade acessória para dar exequibilidade.

    Ato simples = 1 ato só manifestação de vontade.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    II. Ato por meio do qual a Administração certifica determinado fato: ato enunciativo.

    enunciativos: visam preservar direitos e afirmar situações preexistentes. Exemplos: certidão e atestado

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    III. Ato praticado pela Administração sem usar de sua supremacia sobre os destinatários: ato de gestão.

    os atos de gestão são executados pelo poder público sem as prerrogativas de Estado, atuando a Administração em situação de igualdade com o particular. Em tais casos, a atividade é regida pelo direito privado.

  • Ato complexo.

  • Sempre quando houver a conjugação de vontades de mais de um órgão com vistas à formação de um único ato administrativo, esse será um ato complexo, v.g: aposentadoria de servidor público ( vontade do Poder Executivo e vontade do Tribunal de Contas para um único ato).

  • Lembrei da aula do Thallius nessa questão!
  • O erro da alternativa I, esta em dizer que trata de um ato composto, enquanto que o correto e dizer que a questão trata do ato complexo, ou seja, manifestação de vontade de dois órgãos para um único ato.

  • - ATO ADM. QUANTO AO ALCANCE DO ATO

    ·       Atos Gerais ou Normativos: não possuem destinatários determinados – apresentam hipóteses genéricas de aplicação.

    ·       Atos Individuais ou Especiais: se dirigem a destinatários certos, determináveis.

    - QUANTO À DESTINAÇÃO DO ATO

    ·       Atos Internos: produzem efeitos no interior da ADMPUB – alcança órgãos e agentes.

    ·       Atos Externos: alcançam os administrados, contratantes e servidores – devem ser publicados oficialmente, dado seu interesse público.

    - QUANTO AO OBJETO

    ·       Atos de Império: impostos de maneira unilateral e coercitiva ao particular – praticados com supremacia independem de autorização judicial.

    ·       Atos de Gestão: praticados em situação de igualdade com os particulares – visam a conservação e desenvolvimento do patrimônio públiconão cabe MS contra atos de gestão.

    ·       Atos de Expediente: atos internos da ADMPUB – ausência de conteúdo decisório.

    - QUANTO À LIBERDADE DE ATUAÇÃO DO AGENTE

    ·       Ato Vinculado: sem margem de liberdade para decisão. Ex.: Licença (Não tem 'R')

    ·       Ato Discricionário: lei deixa margem de liberdade para que o agente público faça a valoração do motivo e escolha do objeto – juízo de conveniência e oportunidade. Ex.: Autorização (tem 'R')

    - QUANTO À FORMAÇÃO DE VONTADE

    Ato Simples (1 ato; 1 órgão): resulta da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele unipessoal ou colegiado.

    Ato Complexo (1 ato; 2+órgãos): 'sexo' - conjugação da vontade de dois ou mais órgãos ou autoridades – único ato, mesmo sendo conjugação de vontades.

    ·       Ato Composto (2 atos; 2 órgãos): manifestação da vontade de um único órgão, mas que depende de outro ato que o aprove (efeito prodrômico/condição de exequibilidade) – tem-se dois atos: o principal e o acessório/instrumental.

    - QUANTO À EFICÁCIA

    ·       Ato Válido: observa COFIFOMOB.

    ·       Ato Nulo: vício insanável em algum dos seus requisitos de validade – não pode ser corrigido.

    ·       Ato Anulável: vício sanável – passível de convalidação pela própria ADM – desde que não lesivo ao patrimônio público ou a terceiros.

    ·       Ato Inexistente: possui apenas aparência de manifestação da vontade da ADM – não se aperfeiçoa como ato administrativo.

    Fonte: meus resumos e aula do tio Thálius.


ID
4937500
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O “mérito administrativo” mostra-se compatível com o poder

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Conforme delimitado por Mazza (2013), "mérito ou merecimento é a margem de liberdade que os atos discricionários recebem da lei para permitir aos agentes públicos escolher, diante da situação concreta, qual a melhor maneira de atender ao interesse público.Trata-se de um juízo de conveniência e oportunidade, que constitui o núcleo da função típica do Poder Executivo, razão pela qual é vedado ao Poder Judiciário controlar o mérito do ato administrativo".

    Discricionários ou Vinculados:

    -Objeto

    -Motivo

    Sempre Vinculados:

    -Finalidade

    -Forma

    -Competência

  • [GABARITO: LETRA B]

    *Competência --> Vinculado;

    *Forma -->Vinculado;

    *Finalidade --> Vinculado;

    *Motivo --> Vinculado / Discricionário

    *Objeto --> Vinculado/ Discricionário

  • Se o ato administrativo é vinculado, todos os seus elementos também o são (competência, finalidade, forma, motivo, objeto). Por outro lado, se o ato administrativo é discricionário, motivo e objeto também o são.

    Logo, nos atos administrativos vinculados, todos os elementos são vinculados. Nos atos administrativos discricionários, motivo e objeto são discricionários, mas competência, finalidade e forma continuam sendo vinculados.

  • Gab: B

    Mérito administrativo:

    >> Capacidade de que por vezes a lei dota a administração pública de decidir ou avaliar a conveniência e a oportunidade para a produção do ato administrativo;

    >> está relacionado aos elementos MOTIVO E OBJETO;

    >> Se sobressai nos atos discricionários e a discricionariedade se limita aos elementos motivo e objeto do ato administrativo;

    >> mesmo nos atos discricionários os elementos competência, forma e finalidade serão fixados por lei;

    >> mesmo o mérito administrativo é apreciável pelo poder judiciário quando presente ilegalidade;

  • comfifo===

    c---discricionário

    o---vinculado

    m---vinculado

    fi---discricionário

    fo---discricionário

  • comfifo===

    c---discricionário

    o---vinculado

    m---vinculado

    fi---discricionário

    fo---discricionário

  • GABARITO- B

    Facilitando tua vida:

    Dentre os elementos > CO FI FOR MOB

    Somente o MOB é discricionário..

    Motivo / Objeto

    O mérito administrativo representa uma análise de OPORTUNIDADE OU CONVENIÊNCIA ADM.

    SINÔNIMO DE DISCRICIONARIEDADE!

    Pra cima deles!

  • Se o ato administrativo é vinculado, todos os seus elementos também o são (competência, finalidade, forma, motivo, objeto). Por outro lado, se o ato administrativo é discricionário, motivo e objeto também o são.

    Logo, nos atos administrativos vinculados, todos os elementos são vinculados. Nos atos administrativos discricionários, motivo e objeto são discricionários, mas competência, finalidade e forma continuam sendo vinculados.

  • MOB -> discricionário (motivo e objeto)

    FFC -> vinculado (finalidade, forma e competência)

  • PESSOAL, SERIA BOM EVITA POLUIR OS COMENTÁRIOS. DIVERSOS COLEGAS COPIANDO O COMENTÁRIO DO OUTRO, NAO PRECISA DISSO.

    BONS ESTUDOS

  • Maria Sylvia di Pietro estabelece que "entendemos que a motivação é, em regra, necessária, seja para os atos vinculados, seja para os atos discricionários, pois constitui garantia de legalidade, que tanto diz respeito ao interessado como à própria Administração Pública; a motivação é que permite a verificação, a qualquer momento, da legalidade do ato, até mesmo pelos demais poderes do Estado."

    Fonte: Manual Adm - Matheus Carvalho


ID
4937503
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à revogação e anulação do ato administrativo, como regra geral, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Anulação : não cabe falar em direito adquirido

    Revogação: Não podem ser revogados os atos que já geraram direito adquirido.

    Vejam que isso está bem estabelecido pelo menos desde 1969, conforme deflui da simples leitura da Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal: "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial"

    Aliás, vale fazer uma observação interessante: a redação do art. 53 da Lei 9.784/1999 não foi nada feliz (na minha opinião, é claro). Vejam que há uma ambiguidade, não é possível saber se os "direitos adquiridos" a que o artigo se refere devem ser observados só no caso de revogação, ou também no de anulação. A redação do art. 53 é esta: 

    "A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos."

    Apesar da ambiguidade, deve ficar claro para vocês: não cabe falar em "direitos adquiridos" no caso de anulação. Afinal, a anulação só ocorre diante de ato com vício; e não existe direito adquirido a manutenção de ato viciado no mundo jurídico. É verdade que, mesmo na hipótese de anulação, os efeitos já produzidos pelo ato para terceiros de boa-fé são preservados, mas isso, embora pareça, não é a mesma coisa que "respeitar direitos adquiridos" decorrentes do ato viciado.

    Fonte: https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/9815/marcelo-alexandrino/revogacao-de-atos-administrativos

  • Não geram direitos adquiridos, mas devem ser observados os atos praticados por terceiros de boa-fé.

  • (...) devem, entretanto, ser resguardados os efeitos já produzidos em relação aos terceiros de boa fé. Isso não significa que o ato nulo gere direito adquirido. Não há direito adquirido à produção de efeitos de um ato nulo. o que ocorre é que os efeitos produzidos até a data da anulação, perante terceiros de boa fé, não serão desfeitos.

    Fonte: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (RESUMO DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO) ano 2020, página 206.

  • Direito adquirido não há

    Os efeitos do ato que são mantidos ( para os de boa-fé)

  • Gab: A

    Súmula no 473 - STF:

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Fala-se em Direito adquirido na segunda parte da Súmula do STF quando se fala de ato que pode ser revogável e não anulável.

  • Lembrando que os EFEITOS já produzidos perante terceiros de boa-fé, ANTES da anulação do ato, NÃO SERÃO DESFEITOS. Serão mantidos esses efeitos, não o ato em si.

  • o direito adquirido ato anulado será a exceção para terceiros de boa-fé , mas a regra mesmo é não haver direito adquirido no ato anulado !

  • Anulação> ex-tunc

    Revogação> ex-nunc

  • [GABARITO: LETRA A]

    ANULAÇÃO

    #Razão - Quando o ato é extinto por ser ilegal.

    #Efeito - ex tunc (retroatividade).

    #Legitimidade para anular o ato - Administração Pública e Poder Judiciário.

    REVOGAÇÃO

    #Razão - Quando o ato se extingue por ser inconveniente ou inoportuno;

    #Efeito - Ex nunc (irretroatividade);

    #Legitimidade para revogar - Somente a Administração Pública pode revogar o ato.

    FONTE: MEUS RESUMOS.

  • Na Revogação se conserva i direito adquirido

  • REVOGAÇÃO:

    • É discricionária, caso de conveniência e oportunidade.
    • Poder ser feita somente pela administração pública.
    • Efeitos EX NUNC

    ANULAÇÃO:

    • É vinculada.
    • Pode ser feita tanto pela administração pública quanto pelo judiciário, no entanto o judiciário só age mediante provocação.
    • Efeitos EX TUNC
    • Não geram direitos adquiridos, contudo devem ser observados os atos praticados por terceiros de boa-fé
  • "Ex tunc" - expressão de origem latina que significa "desde então", "desde a época". Assim, no meio jurídico, quando dizemos que algo tem efeito "ex tunc", significa que seus efeitos são retroativos à época da origem dos fatos a ele relacionados:

    As decisões definitivas no controle concentrado têm, em regra, efeito ex tunc.

    "Ex nunc" - expressão de origem latina que significa "desde agora". Assim, no meio jurídico, quando dizemos que algo tem efeito "ex nunc", significa que seus efeitos não retroagem, valendo somente a partir da data da decisão tomada:

    A revogação de ato administrativo opera efeitos ex nunc.

    fonte: https://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=6474

  • ex nunc NUCA retroagirá!!!!!

  • Anulação: Ato administrativo ilegal (gera efeitos ex tunc (retroage) e, em princípio, não há que se cogitar em “direito adquirido” baseado no ato invalidado.)

    Revogação: Ato administrativo legal mas inconveniente e inoportuno (Efeito ex nunc ( não retroage)

  • A anulação gera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os seus efeitos produzidos, ressalvados os direitos adquiridos de terceiros de boa fé).


ID
4937506
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Poder Judiciário pode anular os atos administrativos em razão, apenas, da sua

Alternativas
Comentários
  • iLegalidade do objeto.

  • GABARITO D

    O Poder Judiciário analisa tão somente a legalidade do ato administrativo de outros poderes da república, jamais analisará o mérito.

    Ato ilegal: deve ser anulado pela própria administração pública ou pelo Poder Judiciário (quando provocado);

    Ato inconveniente ou inoportuno: deve ser revogado, tão somente, pela própria administração pública.

    Legalidade: ato vinculado e discricionário.

    Mérito: ato discricionário (motivo e objeto).

  • GABARITO D

    O judiciário anula por motivo de ilegalidade .

    Em regra:Judiciário não revoga ato. Somente seus próprios atos de forma atípica .

  • Gab: D

    Súmula no 473 - STF:

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Gabarito:"D"

    STF, Súmula no 473. A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • GABARITO (D)

    É o desfazimento do ato administrativo que decorre de vício de legalidade ou de legitimidade na prática do ato.

    CABIMENTO:

    > Ato discricionário

    > Ato Vinculado

    (Competência para anular)

    Entidade da administração pública que praticou o ato: pode anular o ato a pedido do interessado ou de ofício em razão do princípio da autotutela.

    Poder judiciário: Pode anular somente com provocação do interessado.

    VIVA O RAIO

  • GABARITO: LETRA D

    LEI Nº 9.784:

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

  • O judiciário não adentra no mérito do ato administrativo , somente sobre o aspecto da legalidade ( quer dizer que ele pode analisar o ato discricionário ? Sim !!! mas a legalidade do ato não o seu mérito)

  • Anular vicios de ilegalidade pode ser feita pelo poder adm ou judiciário.

    Revogar por conveniência e oportunidade so pode ser feita pelo poder adm.

  • Não esquecer :

    A análise de mérito é privativa da administração e o Poder judiciário não pode anular um ato administrativo de ofício , todavia por provocação.

  • Em regra, o PJ pode anular apenas os atos ilegais.

  • Conveniência e oportunidade - somente a Administração Pública

    Ilegalidade - Administração Pública e Poder Judiciário


ID
4937509
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É INEXIGÍVEL licitação pública:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • [GABARITO: LETRA E]

    DAS MODALIDADES, LIMITES E DISPENSA

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    ▶I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    ▶II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    ▶III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • INEXIGIBILIDADE: Ocorre quando há inviabilidade de competição, especialmenre em 3 casos:

    ✓ Aquisição de materiais forcecidos por produtor exclusivo;

    ✓ Contratação de serviços tecnicos de natureza singular;

    ✓ Contratação de artista consagrado.

     

    DISPENSA: Divide-se em licitação dispensável e dispensada:

     

    DISPENSAVEL: 

    ✓ Somente para aquisições pela adm.

    ✓ É discricionario (Adm pode escolher entre licitar ou contratar diretamente)

     

    DISPENSADA:

    ✓ Somente para alienações da adm;

    ✓ É vinculado (Adm pode não realizar licitação).

  • Gabarito:"E"

    Lei 8.666/93, art. 25, III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


ID
4937512
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O pregão

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Lei 10.520/02:

    A) Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    B) Ementa: "Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências."

    C) Vide letra A.

    D) Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    (...) XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital; (Gabarito)

    E) SOMENTE Menor Preço. Art. 4°. (...) X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

  • Cuidado:

    a - É uma modalidade de licitação

    b- Qualquer ente público pode utilizar.

    c- somente para aquisição de bens e serviços comuns

    d - questão certa

    e- Somente o critério de menor preço.

  • Pregão - verifica habilitação posteriormente, após declarado vencedor.

    Lei 8.666 - verifica habiltiação anteriormente.


ID
4937515
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as seguintes proposições:


I. As cláusulas exorbitantes decorrem do caráter bilateral dos contratos administrativos.

II. O Poder Público tem a prerrogativa, irrestrita, de rescindir, unilateralmente, os contratos administrativos.

III. A Administração pode aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do contrato administrativo.

IV. A Administração pode unilateralmente modificar o contrato administrativo para melhor ajustá-lo às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado e o equilíbrio econômico-financeiro.

V. O particular contratado não pode rescindir o contrato administrativo em razão de atraso, inferior a 90 (noventa) dias, dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, ou parcela destas, já executadas.


Estão corretas SOMENTE

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Lei 8.666/93:

    I - Cláusulas exorbitantes são unilaterais (ERRADO)

    II - Essa Prerrogativa não é irrestrita (ERRADO)

    III - Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste; (CERTO)

    IV - Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado; (CERTO)

    V - Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação (CERTO)

  • [GABARITO: LETRA A]

    I. As cláusulas exorbitantes decorrem do caráter bilateral dos contratos administrativos.

    II. O Poder Público tem a prerrogativa, irrestrita, de rescindir, unilateralmente, os contratos administrativos.

    III. A Administração pode aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do contrato administrativo.

    IV. A Administração pode unilateralmente modificar o contrato administrativo para melhor ajustá-lo às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado e o equilíbrio econômico-financeiro.

    V. O particular contratado não pode rescindir o contrato administrativo em razão de atraso, inferior a 90 (noventa) dias, dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, ou parcela destas, já executadas.

  • I. As cláusulas exorbitantes decorrem do caráter bilateral dos contratos administrativos.(ERRADO)

    Cláusulas Exorbitantes:

    São consideradas cláusulas exorbitantes as que determinam a possibilidade de ocupação do domínio público, sendo as principais as dispostas no art. 58, da Lei 8666/93, que determinam a possibilidade de alteração e rescisão unilateral do contrato, o equilíbrio econômico financeiro, a revisão dos preços e tarifas, a inoponibilidade da exceção do contrato não cumprido e aplicação das penalidades contratuais pela Administração.                                    

    É através destas cláusulas que a administração exerce suas prerrogativas decorrentes do princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado. Portanto, a existência das chamadas clausulas exorbitantes caracterizam os contratos administrativos, diferenciando-os dos ajustes de Direito Privado. Essas cláusulas extrapolam as cláusulas comuns do Direito Privado onde não são admitidas daí serem chamadas exorbitantes.     

  • Cláusulas exorbitantes só valem para a Administração. Portanto, são unilaterais.


ID
4937518
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ao apurar atos, supostamente em desconformidade com o respectivo estatuto funcional, praticados por servidor no exercício de suas atribuições, age a Administração em adequação com o poder

Alternativas
Comentários
  • Correta, D

    Poder Disciplinar: Consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais. Trata-se de poder interno e, via de regra, discricionário.

  • GABARITO -D

    O Poder Disciplinar trata da atribuição pública de aplicação de sanções àqueles que estejam sujeitos à disciplina do ente estatal. Com efeito, apurando infrações e de APLICAR sanções e o outras infrações de servidores submetidos à disciplina. ( 131 )

    Esquematizando:

    Aplica-se a servidores e particulares com vínculo com a administração.

    II) Para o entendimento majoritário da doutrina, os atos decorrentes do Poder Disciplinar são praticados, em regra, no exercício de competência discricionária. A discricionariedade, no entanto, não é ampla, no que tange à opção entre sancionar ou não o agente infrator

    Bons estudos!

  • Poder disciplinar, que visa o ente público a controlar seus próprios disciplinados.

  • PODER DISCIPLINAR===investigar e punir!

  • [GABARITO: LETRA D]

    Vinculado --> poder para a prática de determinado ato, estipulando todos os requisitos e elementos necessários à sua validade.

    Discricionário --> poder para a prática de determinado ato, com liberdade de escolha de sua conveniência e oportunidade. Existe uma gradação.

    Normativo --> cabe ao Executivo expedir regulamentos e outros atos de caráter geral e de efeitos externos. É inerente ao Poder Executivo.

    Hierárquico --> distribuir e escalonar as funções dos órgãos públicos; estabelecer a relação de subordinação entre seus agentes;

    Disciplinar --> apurar infrações e aplicar penalidades funcionais a seus agentes e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa

    Poder de Polícia --> limita ou disciplina direitos, interesses ou liberdades individuais; regula a prática do ato ou abstenção de fato, em razão do interesse público. É aplicado aos particulares.

    LIMITAÇÕES DO PODER DE POLICIA

    • Necessidade --> o Poder de policia só deve ser adotado para evitar ameaças reais ou prováveis de perturbações ao interesse público;

    • Proporcionalidade --> é a exigência de uma relação entre a limitação ao direito individual e o prejuízo a ser evitado;

    • Eficácia --> a medida deve ser adequada para impedir o dano ao interesse público.

    FONTE: PDF DO PROF. CARLOS BARBOSA.

  • gaba D

    PODER HIERÁRQUICO >>>>> PODER DISCIPLINAR >>>>> SANÇÃO AO SERVIDOR

    PODER POLÍCIA >>>>>> SANÇÃO AO PARTICULAR

    decorre mediatamente do poder hierárquico. Não tem como o governador do estado punir um servidor municipal por desvio da função visto que não há hierarquia.

    pertencelemos!

  • PODER DISCIPLINAR

    É o poder que a administração tem de punir internamente as infrações funcionais dos seus servidores e demais pessoas sujeitas à relação especial com o Estado.

  • GABARITO: D

    O Poder Disciplinar é o poder de punir internamente as infrações relacionadas com as atividades exercidas no âmbito da própria administração pública. Entretanto, ele se aplica não só aos servidores públicos como também aos particulares que estejam ligados por algum vínculo jurídico específico à administração (disciplina interna). Por exemplo, é possível aplicar o poder disciplinar para punir um aluno de uma rede pública de ensino ou um detento que tenha cometido alguma infração durante o regime de execução de pena.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.


ID
4937521
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Servidores Públicos e sua disciplina constitucional. Considere as assertivas:


I. após três anos de serviço público, automaticamente o servidor efetivo adquire estabilidade;

II. a estabilidade assegura ao servidor efetivo o direito de permanência no cargo provido;

III. o servidor estável somente perderá o cargo por sentença judicial transitada em julgado.

Alternativas
Comentários
  • I - Deve, além dos três anos, passar por avaliação de desempenho.

    II- O cargo pode ser extinto, e o servidor estável posto em disponibilidade.

    III- Tbm pode perder mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa, bem como mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.       

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:        

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;        

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;        

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.      

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

  • ALTERNATIVA: E

  • Eu também errei !

    Se fosse assim: A EFETIVIDADE garante a ESTABILIDADE do servidor no cargo provido, acho que estaria certo.

    Foi um jogo de palavras...

  • Acho que a questão esta um pouco equivocada, pois no fim do estado probatório de 3 anos, o servidor passa pela avaliação de desempenho diante de uma comissão que julgará se é pertinente a estabilidade do mesmo.

  • O grande lance da questão esta na palavra "EFETIVO" neste caso ele já foi avaliado pela comissão de desempenho e ganhou a sua tão sonhada estabilidade.

    Bons estudos!!!

  • Estabilidade

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.       

    Hipóteses de perda do cargo

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:        

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;        

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;        

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

    Reintegração

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço

    Extinção do cargo ou desnecessidade

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.      

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

  • Questão confusa. O item III fala que o servidor efetivo somente perderá o cargo por sentença judicial transitado em julgado o que não é verdade. Na minha opinião apenas o item I está certo, pois o cargo também pode ser extinto, então eu entendo que a estabilidade assegura o servidor no serviço público, mas não no cargo.

  • A estabilidade diz respeito ao serviço público e não ao cargo. Logo, quando se adquire estabilidade, você se torna estável no funcionalismo público mesmo que o cargo seja extinto.

  • 1-Acho que a questão esta um pouco equivocada, pois no fim do estado probatório de 3 anos, o servidor passa pela avaliação de desempenho diante de uma comissão que julgará se é pertinente a estabilidade do mesmo

    2-O grande lance da questão esta na palavra "EFETIVO" neste caso ele já foi avaliado pela comissão de desempenho e ganhou a sua tão sonhada estabilidade.

    3-Hipóteses de perda do cargo

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:        

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;        

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;        

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

  • As três questões estão certas pq ele marcou como incorretas nos itens da questão. Errei por não se atentar quanto a isso

  • A estabilidade é no SERVIÇO PÚBLICO, não no cargo.

ID
4937524
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Constituição Federal

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    O direito de greve previsto no texto constitucional de 88 é considerada norma de eficácia limitada, ou seja, não é originalmente capaz de exaurir seus efeitos, sendo necessária a edição de lei que o defina.

    Aproveitando-se disso o STF estendeu a proibição de greve dos militares aos servidores públicos civis da segurança pública (em sentido amplo), alcançando todos os chamados servidores públicos "armados" do Estado.

  • GABARITO C

    Art. 37 inciso VII da CF/88

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

  • Nunca entendi essa put@ria de eficácia plena, contida e limitada.

  • Assertiva C

    prevê o direito de greve dos servidores públicos por intermédio de norma de eficácia limitada, sujeito à regulamentação por lei ordinária.

  • Amigos, uma dica importante sobre a CF/88: Quando o texto constitucional não deixar claro qual será a espécie de Lei a ser utilizada, ou seja, ordinária ou complementar, SEMPRE será ordinária. Quando foi por Lei complementar ela deixa expresso.

    Ajuda muito!

    Bons estudos.

  • questão maldosa. Quase tudo na CF é lei complementar --'

  • Quando o texto constitucional não deixar claro qual será a espécie de Lei a ser utilizada, ou seja, ordinária ou complementar, SEMPRE será ordinária.

  • prevê o direito de greve dos servidores públicos por intermédio de norma de eficácia limitada, sujeito à regulamentação por lei ordinária.

  • Olá, pessoal! Postei alguns audíos/vídeos da lei 8.112 atualizada em 2021, revisada, com resumos, anotações e mnemônicas (MINHA OBRA PRIMA). Veja a descrição do vídeo para ter acesso às playlists desta lei e de outras.  Aqui está o link do meu canal do youtube: https://youtu.be/TbzstmQBtgA

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço!

  • Norma de eficácia plena: A norma na CF está completa e pode ser executada plenamente. Norma de eficácia contida: A norma na CF está completa mas abre margem pra Lei infra vir detalhando-a. (Impondo restrições e etc.) Norma de eficácia limitada: A norma existe na CF, mas só terá executoriedade mediante lei que a regulamente. Antes disso, ela não tem efeito nenhum.

ID
4937527
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O processo administrativo disciplinar:


I. sujeita-se ao princípio da ampla defesa;

II. sujeita-se ao princípio do contraditório;

III. tem sua sanção cumulável com as sanções civil e penal.

Alternativas
Comentários
  • Dizem os arts. 121 e 125 da lei nº 8.112/1990:

    “Art. 121.  O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

    Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.”

    Lei 9784/99

    Art. 2°. A administração pública obedecerá, dentro outros, aos princípios da ampla defesa, contraditório...

    Gabarito: E.

  • Lei 9784/99

    Art. 2°. A administração pública obedecerá, dentro outros, aos princípios da ampla defesa, contraditório...

    Dizem os arts. 121 e 125 da lei nº 8.112/1990:

    “Art. 121.  O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

    Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.”

    "...PODERÃO cumular-se..." é diferente de "TEM sua sanção cumulável ..."

    Portanto, discordo do gabarito. Para mim, letra A.

  • Terá é diferente de poderá.

    Gabarito certo seria a Letra A


ID
4937530
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Associa-se, a “concessão de uso de bem público”, às seguintes características obrigatórias ou preponderantes:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    A Concessão de uso pode ser definida como uma modalidade de contrato administrativo, submetido ao regime jurídico de direito público, firmado por órgão ou entidade da Administração Pública, cujo objetivo é o uso privativo de bem público.

    Apresenta natureza jurídica obrigacional, não tem caráter precário – como a autorização de uso e a permissão de uso –, pode ser onerosa ou gratuita e deve ser precedida de licitação, excetuadas as hipóteses legais que admitem contratação direta. 

    Fonte: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/115/edicao-1/concessao-de-uso

  • Não confundir com a permissão que é precária, discricionária , unilateral.

  • Só uma observação nobre colega...

    Permissão como ato unilateral a depender do autor que segue o concurseiro. Maria Sylvia considera unilateral, porém outros autores, não!

  • Não criemos demagogias. Aqui se estuda para concurso, Aline. E a regra é como Matheus disse.

    Permissão é ato administrativo (unilateral), discricionário, precário, com interesse coletivo e necessita de licitação.

  • Tal contrato é regulamentado pela lei 8.987/95, por meio da qual a Administração transfere, mediante procedimento licitatório na modalidade concorrência, a prestação de um determinado serviço público ao particular que deverá prestá-lo por sua conta e risco, por prazo determinado, mediante a remuneração por meio de cobrança de tarifas dos usuários do serviço. A concessão de serviço público poderá ser simples, ou precedida de obra.

    concessão patrocinada: se configura como contrato de concessão de serviço público no qual, adicionalmente às tarifas pagas pelos usuários, o particular contratado recebe uma contraprestação pecuniária do poder público, como forma de complementar seus ganhos, mantendo a cobrança de tarifas módicas

    concessão administrativa: também é concessão de serviço público, na qual, por ser a Administração Pública a usuária, direta ou indireta, do serviço público prestado, ela fica responsável pelo pagamento das tarifas.

  • Lembrando que a Concessão de uso especial para fins de moradia - não tem características de contrato, mas de de ato administrativo

  • BENS PÚBLICOS

    3 Espécies:

    1 - Bens públicos de uso comum do povo

    •Uso de todos

    •Acesso irrestrito/ilimitado

    •Pode ser de uso gratuito ou retribuído

    •Inalienáveis (não está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Exemplos: Praias, lagoas, praças , ruas , avenidas e etc

    2 - Bens públicos de uso especial 

    Uso limitado

    •Acesso restrito/limitado

    •Inalienáveis (não está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Onde a administração exerce suas atividades funcionais 

    •São aqueles de uso pelo próprio Poder Público para a prestação de serviços

    •Exemplos: Fórum, prédios das repartições públicas, departamentos e etc 

    3 - Bens púbicos de uso dominicais

    •Disponível

    •Uso particular da administração 

    Alienáveis (está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Exemplos: Prédios , terrenos e lotes desativados e etc

    Observação

    •Os bens públicos de uso comum do povo e de uso especial podem ser alienados quando desafetados.

    •Bens públicos não estão sujeito a usucapião.

    •Nenhuma espécie de bens públicos pode sofrer usucapião.

    AFETAÇÃO E DESAFETAÇÃO

    1 - Afetação

    Ocorre quando o bem público possui destinação pública específica

    2 - Desafetação

    Ocorre quando o bem público não possui destinação pública específica

  • CONCESSÃO DE USO DE BEM PÚBLICO: CARACTERÍSTICAS:

    Não Precariedade - não pode ser revogado a qualquer tempo e gera direito adquirido para os destinatários. Assim como implica direito a indenização;

    Caráter Intuitu Personae - São os contratos que são realizados levando-se em consideração a pessoa da parte contratada. Baseiam-se, geralmente, na confiança que o contratante tem no contratado. Só ele pode executar sua obrigação;

    Contrato Administrativo - O contrato administrativo é um ajuste de vontades realizado entre particulares (pessoas físicas ou jurídicas) e a Administração Pública, com cláusulas específicas exigidas pela , que também disciplina sobre os procedimentos de licitação.

    De acordo com o Art. 2º, em seu parágrafo único, da lei mencionada acima, eles são definidos como “todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada”.

  • Letra B

    Alguns colegas estão misturando os conceitos:

    A concessão de USO de bem público, não é o mesmo que concessão DE SERVIÇO público, nem tampouco se confunde com Concessão de USO ESPECIAL para fins de MORADIA.

    Vejamos cada uma das 3 definições:

    Concessão de serviço público é o instituto através do qual o Estado atribui o exercício de um serviço público a alguém que aceita prestá-lo em nome próprio, por sua conta e risco, nas condições fixadas e alteráveis unilateralmente pelo Poder Público, mas sob garantia contratual de um equilíbrio econômico-financeiro, remunerando-se pela própria exploração do serviço, em geral e basicamente mediante tarifas cobradas diretamente dos usuários do serviço. Se divide em 2 espécies: Concessão comum e Concessão especial (Parcerias público privadas onde existe subsídio do governo), que tambem se divide em: Patrocinada e Administrativa.

    Concessão de uso especial para fins de moradia,  que é um direito subjetivo, tendo por desígnio regularizar a moradia das pessoas que habitam irregularmente em imóveis públicos, e não tem caracteristica de contrato, mas de ato administrativo.

    Já a concessão de USO de bem público (de que se trata a presente questão) essa sim, é uma modalidade de contrato administrativo, submetido ao regime jurídico de direito público, firmado por órgão ou entidade da Administração Pública, cujo objetivo é o uso privativo de bem público.Apresenta natureza jurídica obrigacional, não tem caráter precário – como a autorização de uso e a permissão de uso –, pode ser onerosa ou gratuita e deve ser precedida de licitação, excetuadas as hipóteses legais que admitem contratação direta. 

    Abraços


ID
4937533
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atenção: Para responder à questão assinale a alternativa que contém a afirmação correta em relação ao assunto indicado.

Consórcios públicos.

Alternativas
Comentários
  • § 2º A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.

    GABARITO D

  • Lei n. 11.107/2005

    Letra A - Sempre adquirirão personalidade jurídica de direito público. (ERRADA)

    Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

    I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

    II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

    § 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

    Letra B - Nunca estão autorizados a promover desapropriação e instituir servidões. (ERRADA)

    Art. 2º § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

    II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e instituir servidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada pelo Poder Público;

    Letra C - Podem celebrá-los a União com os Estados e Municípios, os Estados entre si e com os Municípios, mas não, isoladamente, os Municípios entre si. (ERRADA)

    Art. 4º § 1º I – dos Municípios, quando o consórcio público for constituído somente por Municípios ou por um Estado e Municípios com territórios nele contidos;

    Letra D - A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados. (CORRETA)

    Art. 1º § 2º A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.

    Letra E - Não podem ser celebrados na área da saúde. (ERRADA)

    Art. 1º § 3º Os consórcios públicos, na área de saúde, deverão obedecer aos princípios, diretrizes e normas que regulam o Sistema Único de Saúde – SUS.

  • A União não pode celebrar consórcio público somente com o município, pois é obrigatória a participação do Estado onde se situa o município consorciado.

    Exemplo: o consórcio entre a União e o município de Cuiabá deverá contar, obrigatoriamente, com o Estado do Mato Grosso.

    GAB D

  • GABARITO - D

    Sobre o item b)

    Art. 2º Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.

    § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

    I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;

    II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e instituir servidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada pelo Poder Público; e


ID
4937536
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atenção: Para responder à questão assinale a alternativa que contém a afirmação correta em relação ao assunto indicado.

Domínio Público.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Os bens públicos imóveis são imprescritíveis. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

    Já a inalienabilidade não é uma característica comum a todos os bens públicos. A exemplo disso, é admitida a alienação de bens públicos dominicais, desde que observados os critérios exigidos na lei.

  • Por exemplo, não cabe usucapião em bens públicos.

  • Gab. letra A

    Em outras palavras, o bem não deixa de ser público pelo decorrer do tempo.

  • Quanto à alternativa E, há previsão expressa da IMPRESCRITIBILIDADE dos bens públicos IMÓVEIS:

    Art. 183.

    § 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

  • TEMA CORRELACIONADO: Existem bens insuscetíveis de desapropriação? Quais são?

     

    Há algumas situações que tornam impossível a desapropriação.

     

    Podem-se agrupar tais situações em duas categorias:

    a) as impossibilidades jurídicas e

    b) as impossibilidades materiais.

     

    Impossibilidades jurídicas são aquelas que se referem a bens que a própria lei considere insuscetíveis de determinado tipo de desapropriação.

    Como exemplo, temos a propriedade produtiva, que não pode ser objeto de desapropriação para fins de reforma agrária, como emana o art. 185, inciso II, da CF (embora possa sê-lo para desapropriação de outra natureza).

     

    Entendemos que aí também se situa a hipótese de desapropriação, por um Estado, de bens particulares situados em outro Estado; a desapropriação é poder jurídico que está associado ao fator território, de modo que permitir esse tipo de desapropriação implicaria vulneração da autonomia estadual sobre a extensão de seu território.

     

    Impossibilidades materiais são aquelas pelas quais alguns bens, por sua própria natureza, se tornam inviáveis de ser desapropriados. São exemplos dessas impossibilidades a moeda corrente, porque é ela o próprio meio em que se materializa a indenização; os direitos personalíssimos, como a honra, a liberdade, a cidadania; e as pessoas físicas ou jurídicas, porque são sujeitos, e não objeto de direitos.” 

     

    Assim, em regra, embora seja possível desapropriar qualquer espécie de bem de valor patrimonial, há bens que não podem ser desapropriados,

     

    Exemplos de bens que não admitem a desapropriação:

    a) a moeda corrente do país;

     

    b) os direitos personalíssimos (a honra, a liberdade, a cidadania, p. exemplo)

     

    c) as margens dos rios navegáveis (súmula 479 STJ)

     

    d) as pessoas jurídicas (pois não são objeto de direitos, mas sim SUJEITOS DE DIREITOS)

     

    e) bens particulares situados em outro Estado.

     

    São desapropriáveis: bens móveis, imóveis, bens corpóreos e incorpóreos, o espaço aéreo, o subsolo, ações, quotas ou direitos de qualquer sociedade. O domínio útil resultado da enfiteuse é passível de desapropriação (caiu VUNESP). Inclusive, os bens públicos pertencentes às entidades políticas são suscetíveis de desapropriação, desde que seja realizado pelo ente maior em relação ao ente menor (princípio da hierárquica federativa) OU só excepcionalmente se possibilita a desapropriação de ente menor em razão a bem de ente maior, quando haja previa autorização para tanto (nos termos da jurisprudência do STJ e do STF.

    FONTE: INSTAGRAM E COMENTÁRIOS COLEGUINHAS QC

  • BENS PÚBLICOS

    3 Espécies:

    1 - Bens públicos de uso comum do povo

    •Uso de todos

    •Acesso irrestrito/ilimitado

    •Pode ser de uso gratuito ou retribuído

    •Inalienáveis (não está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Exemplos: Praias, lagoas, praças , ruas , avenidas e etc

    2 - Bens públicos de uso especial 

    Uso limitado

    •Acesso restrito/limitado

    •Inalienáveis (não está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Onde a administração exerce suas atividades funcionais 

    •São aqueles de uso pelo próprio Poder Público para a prestação de serviços

    •Exemplos: Fórum, prédios das repartições públicas, departamentos e etc 

    3 - Bens púbicos de uso dominicais

    •Disponível

    •Uso particular da administração 

    Alienáveis (está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Exemplos: Prédios , terrenos e lotes desativados e etc

    Observação

    •Os bens públicos de uso comum do povo e de uso especial podem ser alienados quando desafetados.

    •Bens públicos não estão sujeito a usucapião.

    •Nenhuma espécie de bens públicos pode sofrer usucapião.

    AFETAÇÃO E DESAFETAÇÃO

    1 - Afetação

    Ocorre quando o bem público possui destinação pública específica

    2 - Desafetação

    Ocorre quando o bem público não possui destinação pública específica

  • GABARITO A.

    Ao passar do tempo, o bem não perderá seu caráter de público.

  • Imprescritível = aquele que não sofre usucapião


ID
4937539
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atenção: Para responder à questão assinale a alternativa que contém a afirmação correta em relação ao assunto indicado.

Responsabilidade civil da Administração.

Alternativas
Comentários
  • A) A “responsabilidade objetiva” e a “responsabilidade aquiliana” equivalem-se. Não são mesma coisa.

    B) Segundo a teoria do “risco administrativo”, recai sobre a vítima o ônus de comprovar a culpa e/ou dolo da Administração.

    C) Segundo a teoria do “risco administrativo”, a responsabilidade da Administração pode ser excluída ou mitigada, respectivamente, pela culpa exclusiva ou parcial da vítima.

    D) Segundo a teoria do “risco integral”, a responsabilidade da Administração pode ser excluída ou mitigada, respectivamente, pela culpa exclusiva ou parcial da vítima. Não admite exclusão/mitigação em 3 casos:

    1- Dano nuclear

    2 -Atentado Terrorista

    3- Danos Ambientais

    E) Segundo a “teoria da responsabilidade aquiliana”, não se exige que a vítima comprove a culpa e/ou dolo da Administração. Se não estou enganado, tem de haver comprovação pela vítima de que teve violação de seu direito.

    GABARITO C)

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •O dever de indenizar se dará independentemente da comprovação do dolo ou da culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    •Independe de dolo ou culpa

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes de responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes de responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal 

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    •Danos decorrentes de omissão do Estado

    Evolução sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria da irresponsabilidade do estado

    •Teoria da responsabilidade civil 

    •Teoria da responsabilidade civil objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    •Não responde

    Exceção

    •Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto.

    •Fica caracterizado a omissão específica

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado na sentença 

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Empresas pública e sociedade de economia mista 

    Prestadora de serviço público 

    Responsabilidade objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Responsabilidade subjetiva

  • RESPONSABILIDADE AQUILANA:

    Trata-se de responsabilidade objetiva extracontratual. É a responsabilidade que decorre da inobservância de norma jurídica, por aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, viola direito e causa dano a outrem, ainda que exclusivamente moral.

  • GABARITO - C

    A) A “responsabilidade objetiva” e a “responsabilidade aquiliana” equivalem-se.

    Responsabilidade objetiva = basta a ocorrência do fato para imputar ao autor a responsabilidade pelo devido ressarcimento, isto é, não há a necessidade de se buscar a existência da culpa ou dolo.

    Responsabilidade extracontratual chamada de aquilina a responsabilidade que decorre da inobservância de norma jurídica.

    ---------------------------------------------------

    B) Segundo a teoria do “risco administrativo”, recai sobre a vítima o ônus de comprovar a culpa e/ou dolo da Administração.

    A teoria do risco administrativo prega que não há necessidade de comprovar dolo ou culpa.

    Atente-se aos elementos da responsabilidade = conduta + Nexo + dano.

    ------------------------------------------------

    C)

    Atenuante = Culpa concorrente ( Administração e particular ) ex: O motorista da viatura fura o sinal vermelho

    e o particular também e como consequência = colisão

    Culpa exclusiva da vítima = Não há responsabilidade do estado. A viatura parada e o particular joga seu veículo em direção.

    --------------------------------------------------

    D) A teoria do risco integral não admite excludente de responsabilidade.

    ------------------------------------------------

    E) Segundo a “teoria da responsabilidade aquiliana”, não se exige que a vítima comprove a culpa e/ou dolo da Administração.

    A teoria aquilina decorre decorre da inobservância de norma jurídica por quem por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, viola direito e causa dano a outrem, ainda que exclusivamente moral.

    Bons estudos!

  • TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO

    Teoria adotada pelo nosso ordenamento jurídico como REGRA GERAL.

    Ela é pautada pela teoria da responsabilidade OBJETIVA não havendo que se falar em DOLO ou CULPA para configuração da responsabilidade estatal. Contudo, tal teoria admite a presença de excludentes e atenuantes.

    FONTE: Devo Saber Direito Administrativo

    Evandro Guedes e Thálius, pág.385.

  • responsabilidade extracontratual ou aquiliana é aquela que deriva de um ilícito extracontratual, isto é, da prática de um ato ilícito por pessoa capaz ou incapaz, consoante o art. l56 do CC, não havendo vínculo anterior entre as partes, por não estarem ligados por uma relação obrigacional ou contratual..

  • Gab.: Alternativa C

    Responsabilidade Aquiliana “é a obrigação de reparar danos causados a terceiros em decorrência de comportamentos comissivos ou omissivos, materiais ou jurídicos, lícitos ou ilícitos, imputáveis aos agentes públicos” (DI PIETRO, 2012, p. 643).

  • Eu tive um pouco de dificuldade com algumas definições de responsabilidade aquiliana. Achei essa definição que me ajudou a entender

    A responsabilidade contratual é aquela decorrente de contratos celebrados pelo Poder Público, resultantes de obrigações assumidas pelo Estado (BORTOLETO, 2014, p.639). Lado outro, tem-se que a responsabilidade extracontratual, também chamada de Responsabilidade Aquiliana “é a obrigação de reparar danos causados a terceiros em decorrência de comportamentos comissivos ou omissivos, materiais ou jurídicos, lícitos ou ilícitos, imputáveis aos agentes públicos” (DI PIETRO, 2012, p. 643).

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/52594/responsabilidade-aquiliana-do-estado-analise-da-possibilidade-de-denunciacao-da-lide-nas-acoes-indenizatorias

  • 1 - Responsabilidade Objetiva:

    1.2.1 - Risco Administrativo: é a regra.

    1.2.2 - Risco Criado: omissão do Estado. (preso q empreende fuga e causa prejuízo a terceiros)

    1.2.3 - Risco Integral: mesmo com excludente, o Estado responde. (Ex.: Dano Nuclear, Ambiental, A bordo de aeronaves e ataques Terroristas.)

    I) Excludentes de responsabilidade :

    Culpa exclusiva da vítima / Terceiros

    Caso fortuito / Força Maior.

    II) Atenuante : Culpa concorrente.

    FONTES:CONJUGAÇÃO DOS COMENTÁRIOS DOS COLEGAS E RESUMO PROPRIO

  • Segundo a teoria do “risco administrativo”, a responsabilidade da Administração pode ser excluída ou mitigada, respectivamente, pela culpa exclusiva ou parcial da vítima.

  • Assertiva C

    Segundo a teoria do “risco administrativo”, a responsabilidade da Administração pode ser excluída ou mitigada, respectivamente, pela culpa exclusiva ou parcial da vítima.

  • Tudo tem um tempo para fixar na mente, tenha calma, tudo vai dar ceerto. ok Em 2021 vai ter aprovação, tua. Calma, ...

  • TEORIA DO RISCO ADM

    Adotada pela Constituição Federal Brasileira, assevera que o Estado será responsabilizado quando causar danos a terceiros, independente de culpa. Exceto nos casos de existência de excludentes como as de caso fortuito ou força maior e culpa exclusiva da vítima.

  • A Responsabilidade Aquiliana, a grosso modo, é a responsabilidade extracontratual do Direito Civil. Embora tenha aspectos de similarida com a responsabilidade também extracontratual do Estatado, ambas não se equivalem.

    Em que pese a nomenclatura Responsabilidade "Civil" do Estado, as regras do direito civil não se aplicam no âmbito de responsabilização da Administração Pública, de seus prestadores e exploradores de serviços. A responsabilidade civil do Estado, via de regra, é objetiva e decorre de lei.


ID
4937542
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atenção: Para responder à questão assinale a alternativa que contém a afirmação correta em relação ao assunto indicado.

Improbidade Administrativa.

Alternativas
Comentários
  • A) As hipóteses não são taxativas, existindo uma exemplificação das condutas que constituem atos de improbidade.

    B) CORRETO.

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: (...)

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    C) Ainda que não haja dano ao erário, é possivel a condenação que importe enriquecimento ilícito, excluindo-se, contudo, a possibilidade de aplicação da pena de resarcimento ao erário. (Informativo 580 STJ)

    A única modalidade que é indispensável a demonstração de dano ao erário é no artigo 10, da referida lei.

    D) Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    E) Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade.

  • GABARITO B

    Vai te ajudar muito:

    Enriquecimento ilícito: agente incorpora algo / tira benefício

    Prejuízo ao erário: facilita o enriquecimento de alguém

  • gaba B

    nem todas as modalidades eu vou causar dano ao bem público, Em algumas eu posso ferir apenas a moralidade.

    PERTENCELEMOS!

  • Art. 15. A comissão processante dará [dever] conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade.

    É um dever, não uma faculta!

  • Rol exemplificativo de atos de improbidade:

    STJ. DIREITO ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA POR VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Configura ato de improbidade administrativa a conduta de professor da rede pública de ensino que, aproveitando-se dessa condição, assedie sexualmente seus alunos. Isso porque essa conduta atenta contra os princípios da administração pública, subsumindo-se ao disposto no art. 11 da Lei 8.429/1992. , Rel. Min. Humberto Martins.


ID
4937545
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A lei orçamentária anual

Alternativas
Comentários
  • A)

     8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    § 9º Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

    III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto nos §§ 11 e 12 do art. 166.     (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 100, de 2019)      (Produção de efeito) - atualização

  • Correçao da letra D:

    A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Gab A


ID
4937548
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Considere as seguintes afirmações:


I. O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até encerramento da sessão legislativa.

II. O projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até seis meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

III. O projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.


SOMENTE está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

    III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa

  • PRAZOS:

    - PPA: envia até 31 agosto -> devolve até 22 dezembro: (DOM:DIRETRIZES/OBJETIVOS/METAS)

     

     

    - LDO: envia até 15 abril -> devolve até 17 julho: (MP:METAS/PRIORIDADES)

     

     

    - LOA: envia até 31 agosto -> devolve até 22 dezembro: (FIS:ORÇAMENTO FISCAL/ INVST.EMPS/SEGUR. SOCIAL)

    ------COMENTÁRIO QUE PEGUEI AQUI NO QC

     

    - PPA - Plano de MÉDIO prazo

    - LDO - Plano de CURTO prazo (+) PLANO OPERACIONAL

    - LOA - Plano de CURTO prazo (+) EXECUÇÃO DO PLANO (REALIZAÇÃO)

    Atentar que há grandes doutrinadores, como Harisson Leite que entendem que o PPA é de longo prazo, no entanto, a CESPE e a FCC são firmes no sentido de ser de MÉDIO PRAZO.


ID
4937551
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em regra, é vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. Esta vedação não terá cabimento nas seguintes hipóteses:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;     (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)


ID
4937554
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A operação de crédito por antecipação de receita destinase a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Das Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária

    Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

    I - realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício; (Item A)

    II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano; (Item B)

    ...

    IV - estará proibida:

    a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada; (Item C - Correto)

    b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal. (Item D)

    Art. 32. O Ministério da Fazenda verificará o cumprimento dos limites e condições relativos à realização de operações de crédito de cada ente da Federação, inclusive das empresas por eles controladas, direta ou indiretamente.

    § 1 O ente interessado formalizará seu pleito fundamentando-o em parecer de seus órgãos técnicos e jurídicos, demonstrando a relação custo-benefício, o interesse econômico e social da operação e o atendimento das seguintes condições:

    I - existência de prévia e expressa autorização para a contratação, no texto da lei orçamentária, em créditos adicionais ou lei específica; (Item E)

  • ATENÇÃO: COMO CESPE COBROU ESSE ARTIGO Q878238

    Determinado estado da Federação, objetivando suprir insuficiência de caixa, apresentou consulta à PGE local sobre as possibilidades de obter recursos financeiros, em fevereiro de 2019 e sem autorização legislativa, mediante pagamento a prazo a ser quitado até novembro do mesmo ano. Nessa situação hipotética, considerando as disposições da LRF, a PGE poderá indicar, para atender às necessidades do estado, a realização de:

    GABARITO: operação de antecipação de receita orçamentária, devendo a monta ser incluída na dívida pública flutuante.

    A dívida flutuante é aquela contraída pela Administração Pública, por um breve e determinado período de tempo. Segundo a Lei nº 4.320/64, a dívida flutuante compreende os restos a pagar, excluídos os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria.

    X

    A dívida fundada é baseada em contratos de empréstimo ou financiamentos com organismo multilaterais, agências governamentais ou credores privados, que geram compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrios orçamentários ou a financiamento de obras e serviços públicos.

    ATENÇÃO: IV - estará proibida a operação de crédito por antecipação de receita:

    a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;

    b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.

    ASSIM, POR EXEMPLO: se, em vez de ser proposta essa operação em 2019, fosse pedida em 2018, essa operação estaria VEDADA, pois 2018 é ano eleitoral e, consequentemente, o último ano de mandato de governadores de estado, o que impede operações de crédito por antecipação de receita à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal.

  •  INTERESSANTE: um dos motivos do Impeachment de Dilma Roussef decorreu da suposta contratação de empréstimo fora do previsto no art. 32/34 da LRF, violando o art. 11, item, 3 da Lei 1.079/50: O que ficou conhecido como PEDALADAS FISCAIS.

    Afirma-se que houve operações de crédito sem observância das condições impostas no art. 32 da LRF (pedaladas fiscais porque, como consequência desses atrasos, cresceu enormemente a dívida da União para com os bancos. E como envolveu Bancos Públicos (não foram feitos os repasses do Tesouro Nacional para CEF. BB. BNDES e ao FGTS), alegou-se violação do art. 36 c/c art. 29 da LRF (como a União não fazia os repasses para a CEF, por exemplo, o banco era obrigado a utilizar recursos próprios para pagar o Bolsa família; o que foi, na verdade, um empréstimo disfarçado que não teve o aval do Legislativo).

    Ademais, esses atrasos nos pagamentos, fez com que a CEF ajuizasse ação judicial contra a União, buscando a cobrança de juros dos empréstimos disfarçados que fazia.

    Por fim, como foi apurada a existência de saldos negativos na conta suprimento de fundos, em virtude do atraso nos repasses, entendeu o TCU ter ocorrido verdadeira operação de crédito por antecipação de receita, prevista no art. 38 da LRF (já que tal operação não teve como objetivo autorizar novos gastos, mas sim atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro).

    OUTRO FATO INTERESSANTE: Governo atual fez compra de medicamento sem comprovação cientifica contra a covid-19 (fere a economicidade nos gastos do governo e a eficiência na gestão do erário), não fez compra oportuna nem de insumos para vacinas e nem da própria vacina, incentiva aglomeração e o não uso de máscaras (fere a moralidade administrativa), desemparelha o IBAMA com aumento surpreendente das queimadas (além de passar a boiada- não protegendo o Meio Ambiente), impede acesso aos dados referentes a pandemia (fere a transparência e a publicidade de informações fundamentais para o povo)... e não sofre nenhuma investigação por parte do MP, do TCU e do Congresso...humm,.. entendi!


ID
4937557
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Os créditos adicionais destinados ao reforço de dotação orçamentária denominam-se

Alternativas
Comentários
  • D)

    Fonte: Senado

  • Os créditos adicionais se dividem em:

    1 - Créditos Suplementares: os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    2 - Créditos Especiais: os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    3 - Créditos Extraordinários: os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Observação:

    a - Crédito Suplementar: único crédito adicional exceção ao Princípio da Exclusividade;

    b- PPA, LDO, LOA e os créditos adicionais são apreciados pelas 2 casas do Congresso, na forma do regimento comum.

    c - Uma mesma lei não pode versar sobre mais de uma espécie de crédito adiciona.

    O artigo 7º da Lei 4.320/64 e o art. 167 da Constituição Federal.


ID
4937560
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Quanto à origem, as receitas públicas se classificam em originária, derivada e transferida, segundo classificação doutrinária. São espécies de receitas originária, derivada e transferida, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    II – Empresariais: são aquelas provenientes das atividades realizadas pelo Estado como empresário, seja no âmbito comercial, industrial ou de prestação de serviços.

    Receita Derivada – é a receita efetiva obtida pelo Estado em função de sua soberania, por meio de tributos, penalidades, indenizações e restituições. As receitas derivadas são formadas por receitas correntes, segundo a classificação da receita por categoria econômica. Ex.: receita tributária, receita de contribuições etc.

    São receitas obtidas pelo Estado mediante sua autoridade coercitiva. O Estado exerce a sua competência, o seu poder, e tributa os rendimentos e o patrimônio das pessoas e das empresas, exigindo compulsoriamente que o particular entregue uma determinada quantia na forma de tributos.

    Essa receita é derivada porque deriva do patrimônio dos particulares, da sociedade em geral.

    Receita Financeira – são as receitas decorrentes de aplicações financeiras, operações de crédito, alienação de ativos e outras.

    Essa definição surgiu da necessidade de separar as receitas financeiras para se apurar o resultado primário do Governo Federal – elas não são incluídas neste cálculo. Na sua maioria são receitas de capital, mas existem os juros que são classificados como receitas correntes.

    ATENÇÃO  As receitas financeiras correspondem às receitas de capital mais os juros, que são receitas correntes.

    Receita Não Financeira – são as receitas oriundas de tributos, contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, serviços e outras.

    São receitas correntes e são utilizadas para o cálculo do resultado primário.

    Receitas Ordinárias – são as receitas que ocorrem regularmente em cada período financeiro.

    Correspondem às receitas correntes e são fonte permanente e regular de receitas destinadas a financiar as despesas públicas. Ex.: impostos, taxas, contribuições etc.

    Receitas Extraordinárias – são aquelas que decorrem de situações emergenciais ou outras de caráter eventual.

    Ingressam nos cofres públicos em caráter excepcional ou temporário. Ex.: empréstimos compulsórios, imposto extraordinário, doações etc.

    Receita Corrente Líquida – terminologia dada ao parâmetro destinado a estabelecer limites legais definidos pela LRF.

    A receita corrente líquida corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas correntes, consideradas as deduções conforme o ente União, Estado, Distrito Federal e Municípios (art. 2o, IV, da LRF).

    Receita Líquida Real – definição dada pela Resolução do Senado Federal no 96, de 15 de dezembro de 1989, para a receita realizada nos 12 meses anteriores ao mês em que se estiver apurando, excluídas as receitas provenientes de operações de crédito e de alienação de bens.

    Receita Compartilhada – receita orçamentária pertencente a mais de um beneficiário, independentemente da forma de arrecadação e distribuição.

  •  CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA

    A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em Originárias e Derivadas.

    Receitas Públicas Originárias, segundo a doutrina, seriam aquelas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultariam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos (tarifa), de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários.

    Receitas Públicas Derivadas, segundo a doutrina, seria a receita obtida pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorreriam de imposição constitucional ou legal e, por isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias (taxas) e as de contribuições especiais.

    QUANTO À REGULARIDADE AS RECEITAS SÃO CLASSIFICADAS EM:

    Receitas ordinárias: são as receitas que ocorrem regularmente em cada período financeiro. Correspondem às receitas correntes e são fonte permanente e regular de receitas destinadas a financiar as despesas públicas. Exemplos: impostos, taxas, contribuições, etc.

    Receitas extraordinárias: são aquelas que decorrem de situações emergenciais ou outras de caráter eventual. Ingressam nos cofres públicos em caráter excepcional ou temporário. Exemplos: empréstimos compulsórios, doações, etc.

  • A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em Originárias e Derivadas.

    Essa classificação possui uso acadêmico e não é normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial da receita pelo Poder Público.

    Receitas Públicas Originárias, segundo a doutrina, seriam aquelas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultariam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos7 , de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários.

    Receitas Públicas Derivadas, segundo a doutrina, seria a receita obtida pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorreriam de imposição constitucional ou legal8 e, por isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais.

    FONTE: MCASP 8ª Edição

  • RECEITA TRANSFERIDA: obtidas pela transferência constitucional de tributos a Estados e Municípios.

    Subdivide-se em: obrigatória e voluntária.

    Transferência obrigatória: nada obstante advinda do patrimônio do particular a título de tributo, não é arrecada pelo ente político que vai utilizá-la. A União só transfere parte daquilo que arrecadou a título de impostos e CIDE-Combustível.

    Transferência voluntária: em regra, é requerida pelo ente menor ao ente maior, materializada por convênio, para auxílio nas áreas de saúde, educação etc.

    (Vanessa Siqueira e Tathiane Piscitelli)


ID
4937563
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Os empréstimos públicos contraídos a curto prazo, para satisfação de necessidades momentâneas do Tesouro, como, por exemplo, por antecipação de receita; e os empréstimos públicos contraídos a longo prazo, para compromissos de exigibilidade superior a doze meses, denominam-se, respectivamente, dívida pública

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A)

    Art. 98. A divida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.         (Veto rejeitado no DOU, de 5.5.1964)

    Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permitam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços de amortização e juros.

  • RESUMO

    DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA OU FUNDADA: médio/longo prazo

    a) SUPERIOR a 12 meses; ou

    b) INFERIOR a 12 meses DESDE QUE prevista no orçamento; ou

    c) Precatórios não pagos no prazo; ou

    d) Títulos de responsabilidade do BACEN.

    DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA: títulos emitidos pela U, E e M (são títulos emitidos pelo governo).

    DÍVIDA FLUTUANTE: insuficiência momentânea de caixa (curto prazo). Mesmo exercício. Ex.: Op. de Crédito por antecipação de receita, restos a pagar, etc.


ID
4937566
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Nos termos do art. 35, da Lei n° 4.320/64, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas. Assim, se houver despesa com material de consumo empenhada, liquidada e pronta para pagamento, mas não paga até 31 de dezembro, estar-se-á diante de

Alternativas
Comentários
  • Restos a pagar processados são aqueles que no momento da inscrição a despesa já estava empenhada e liquidada. Enquanto que os restos a pagar não processados se referem à despesa que já estava empenhada, mas não havia sido liquidada ainda, até o dia 31 de dezembro.

    Fonte: https://www.magnalicitacoes.com.br/single-post/2017/12/19/o-que-s%C3%A3o-restos-a-pagar#:~:text=Restos%20a%20pagar%20processados%20s%C3%A3o,o%20dia%2031%20de%20dezembro.

  • Lei nº 4.320/1964 Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    São resíduos passivos e classificados como despesas extra orçamentária. Restos a pagar são despesas de exercícios anterior que foram empenhados. Os restos a pagar não integram o orçamento em curso, porém eles integram a programação financeira do exercício em curso. Ou seja, ele não foi pago no ano anterior e será pago no ano seguinte.

    As receitas e despesas podem ser orçamentária (integram o orçamento) ou extra orçamentária (não integram o orçamento). Os restos a pagar dividem-se em:

    Processados: Houve empenho e liquidação

    Não processados: Houve apenas empenho

    O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas. Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar. RESTOS A PAGAR É DESPESA ORÇAMENTÁRIA NA INSCRIÇÃO E DESPESA EXTRAORÇAMENTÁRIA NO PAGAMENTO.

    C


ID
4937569
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em termos constitucionais, se o projeto de lei orçamentária anual for rejeitado,

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

  • Gabarito: E

  • Gabarito: E

    CF, Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.


ID
4937572
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

José Afonso da Silva informa que o sistema orçamentário instituído pela Constituição da República de 1988 é efetivamente moderno, com possibilidade de implantação de um “sistema integrado de planejamento/orçamento-programa”. Isto significa dizer que

Alternativas
Comentários
  • B

    O modelo orçamentário constitucional, prevendo o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual, se encontra na idéia de orçamento-programa já que  "abre amplas possibilidades à implantação de um  sistema integrado de planejamento do  -programa , de sorte que o orçamento fiscal, os orçamentos de investimento das empresas e o orçamento da seguridade social passam a constituir etapas do planejamento de desenvolvimento econômico e social, ou, se se quiser, conteúdo dos planos e programas nacionais, regionais e setoriais, na medida em que estes têm que compatibilizar-se com o plano plurianual.

    A idéia é que o plano plurianual, a LDO e a LOA, ao se integrarem, permitam um planejamento estrutural das ações governamentais com repercussões no plano econômico.

    Inserindo-se dentro da idéia de planejamento financeiro estatal, o plano plurianual qualifica este planejamento de estrutural na medida em que todos os planos e programas têm suas estruturas ordenadas conforme aquele (art. 165, §4º, CF). Disso resultaria a concepção de que o sistema orçamentário concebido pela constituição adotou o orçamento-programa, prevendo a integração do orçamento público com o econômico e garantindo a necessária coordenação da política fiscal (intervencionismo indireto) com a política econômica (intervencionismo indireto). (56) Certo é que o plano plurianual é modalidade de planejamento conjuntural criado para promover o desenvolvimento econômico, o equilíbrio entre as diversas regiões do País e a estabilidade econômica.

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/4505/breves-consideracoes-sobre-o-orcamento-publico/3

  • Segundo Harisson Leite existem quatro tipos de orçamento: tradicional, de desempenho, orçamento-programa e orçamento base zero.

     

    (1) Orçamento tradicional: orçamento era uma peça contábil e não havia menção a qualquer objetivo ou meta a ser atingida.

     

    (2) Orçamento de desempenho: estima e autoriza as despesas pelos produtos finais a obter ou tarefas a realizar, focado no desempenho (resultado), sem vinculação a um programa ou planejamento governamental central das ações do governo.

     

    (3) Orçamento-programa: evolução dos modelos anteriores, os recursos se relacionam a objetivos, metas e projetos de um plano de governo a um programa. É o modelo adotado pelo Brasil.

     

    (4) Orçamento base zero ou por estratégia: Consiste num método em que cada órgão que solicita recurso deve justificar os seus gastos, sem utilizar o montante do exercício anterior como parâmetro para valor inicial mínimo.

     

    POR FIM: Embora não citado pela maioria da doutrina, existe o Orçamento incremental: no qual a definição dos montantes de recursos a serem alocados para os programas, ações, órgãos ou despesas é feito mediante a simples incorporação de acréscimos em cada item da despesa, mantendo-se o mesmo conjunto de despesas do orçamento anterior ou, ainda, com pequenos ajustes.

     

    Segundo glossário do da Secretaria do Tesouro Nacional, o Orçamento Incremental é o orçamento feito por meio de ajustes marginais nos seus itens de receita e despesa.

    sobre orçamento incremental, só vi no material do CURSO ATIVA APRENDIZAGEM


ID
4937575
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Iniciada a execução do delito, a consumação ocasionada pela ocorrência de causa relativamente independente faz com que o agente

Alternativas
Comentários
  • A ocorrência de causa relativamente independente corta o nexo causal ,ou seja, responde pelos atos já praticados.

    ex: A quer matar B, então ele pega uma pistola atira em B, que é levado pela ambulância, porém no meio do caminho a ambulância capota e vem a matar o B ,pelo acidente, logo quebra o nexo causal e A responde apenas por tentativa de homicídio (atos já praticados).

    abraços.

  • Gab: C

    >> A questão versa sobre as concausas;

    >> No caso em tela temos uma concausa superveniente relativamente independente que por si só causou o resultado. Nesse caso, o agente não responderá pelo crime consumado - pois houve rompimento do nexo causal e a concausa causou por si só o resultado - mas apenas pelos atos já praticados.

    Obs: a causa absolutamente independente sempre rompe o nexo causal. No caso das concausas relativamente independentes, só haverá o rompimento do nexo causal se ela for superveniente e produzir, por si só o resultado.

  • Em provas objetivas, quando estiver relacionado a "Concausas Relativamente Independentes", lembre-se do "BIPE" e da "IDA". Observe:

    B.I.P.E.: Bronco pneumonia, Infecção Hospitalar, Parada respiratória e Erro médico- que, como regra, será CRIME CONSUMADO

    I.D.A.: Incêndio, Desabamento e Acidente com ambulância- como regra, será CRIME TENTADO

  • Atente-se a esse bizu e complementa com o bizu do colega Pedro Estudando:

    I) Causas Absolutamente Independentes:

    Preexistentes/Concomitantes/Supervenientes ~> CRIME TENTADO

    II) Causas Relativamente Independentes:

    Preexistentes e Concomitantes ~> CRIME CONSUMADO

    III) Causas Relativamente Independentes Supervenientes:

    ~> por si só causam o resultado: responde pelos fatos anteriores

    ~> não por si só causam o resultado: CRIME CONSUMADO

    Bons estudos!!

  • GABARITO -C

    As concausas supervenientes relativamente independentes dividem -se em :

    que produzem por sí só o resultado :

    § 1.° do art. 13 do Código Penal- Rompem o nexo causal em relação ao resultado e o agente só responde pelos: atos até então praticados.

    as que não produzem por sí só o resultado :

    > o agente responde pelo. resultado naturalístico. '.: (CP, art' 13, caput )

    Masson.

  • Art. 13 do CP==="O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. 

    § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou".

  • Questão com enunciado mal formulado. As concausas relativamente independentes podem ou não romper o nexo causal. A questão traz respostas com ambas as situações.

  • Se o direito falar que é absoluto- mente - ninguem assina o homicidio.

    Se falou depende(relativo) alguem vai segurar o B.O.

  • Questão incompleta com resposta duvidosa, uma vez que as causas relativamente independentes superveniente dividem-se nas que por si sós produzem o resultado (o agente responderá pela tentativa) e as que não produzem por si sós o resultado (o agente responderá pela consumação)

  • Questão consta um posicionamento que obsta um posicionamento para o candidato.

    Sabemos que as concausas relativamente independente são tripartidas em: preexistente, concomitantemente e superveniente. Aquelas o agente responderá por crime consumado, enquanto esta só será rompido o nexo de causalidade quando por si só o resultado se consuma.

    @engenhariadodireito

  • achei a questão mal formulada
  • questão passível de anulação, na minha opnião.

  • ué, mas as causas relativamente independentes podem ou não cortar o nexo. Não por si só ou por si só, são situações diferentes, consequentemente resultado diferentes. Aff...
  • Mal formulada!
  • Relação de causalidade / Nexo causal

    Teoria da equivalência dos antecedentes causais ou conditio sine qua non

    Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa.

    Causa

    Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

    Superveniência de causa relativamente independente 

    § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. 

            

    Relevância da omissão

    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.

    O dever de agir incumbe a quem:

    Garante / Garantidores

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 

  • além de tudo o concurseiro precisa adivinhar como a vítima morreu.
  • Questão incompleta e mal formulada :(

  • Qual o erro da D?

  • Queriam apenas o que está na lei seca.

    Art. 13  § 1º CP - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores entretanto, imputam-se a quem os praticou.

  • Absurdo.

    Questão incompleta e mal formulada.

    Quando por si só produziu o resultado o agente responde tão somente pelos atos praticados e não pelo resultado. Mas a bendita questão não diz nada sobre isso, aff.... Nem fala se é preexistente, concomitante ou superveniente, vou ter que consultar minha bola de cristal na próxima.

    A teoria da causalidade adequada só se aplica, e neste caso rompe o nexo causal, quando por si só produziu o resultado e deve ser superveniente, vide art.13, §1º do CP.

    Seguimos, fazer o que?!

  • eu não sei o que está mais confuso, a questão ou os comentários. Acredito que o melhor comentário é da Gabrielle Oliveira. A concausa relativamente independente pode somar-se à causa paralela para ambas produzirem o resultado. Neste caso, o agente responde pelo crime consumado. Quando houver concausa relativamente independente superveniente que por si só dá causa ao resultado, o agente responde apenas pelos atos já praticados. A questão não esclareceu de qual concausa relativamente independente trata, nem trouxe uma situação hipotética, então, não é possível responder.
  • Diante da formulação da questão, induz que a resposta seja a alternativa "a", pois em momento nenhum não se fala em concausa superveniente.

  • Se você errou e ficou indignado, parabéns, você está mais próximo da aprovação.

    Questão mal formulada, péssima, sem mais!!!!!!!!

  • Falou que era causa superveniete em algum lugar que não vi, ou era pra adivinhar essa parte? Examinador cheirou gás .... completamente chapado .... kkkk

  • Cesp questão incompleta, não é errada, isso é tipoco da banca.

  • GABARITO LETRA C - CORRETA

    Código Penal

    Art. 13 § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. 

  • Como a questão não afirma que a causa produziu o resultado por si só, o gabarito está incorreto.

  • alternativas A e C com duplo sentido.
  • Eu respondi letra a) pela regra e errei rs... O agente em situação de concausa relativamente independente responde pelo resultado, com exceção da superveniente que por si só produziria o resultado, daí responderia somente pelos atos praticados até então.

    Questão péssima, só que ainda perde para as questões AOCP!!

  • Questão incompleta. O agente ele só irá responder pelos atos praticados, caso a concausa relativamente superviniente por si só causar o resultado, mas isso não é uma regra, tem que ser avaliado o caso concreto. A questão precisava de mais complementos.

  • Se tivesse deixado claro que a causa superveniente por si só produziu o resultado...

    Segue o jogo!

  • -Teoria da equivalência dos antecedentes causais ou Teoria da conditio sine qua non ou Teoria da equivalência dos antecedentes ou Teoria da condição simples ou Teoria da condição generalizadora

    (Maximilian Von Buri, Glaser e Stuart Mill)

    Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido, como ocorreu no caso concreto, ou seja, todos os fatos ocorridos antes do resultado se equivalem, desde que sejam indispensáveis da produção daquele resultado. Todos se equivalem.

    Teoria adotada no DP.

    CP - Art. 14, § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.

    Esse resultado é consequência natural da conduta do agente? É natural acontecer isso?

    NÃO – A concausa por si só produziu o resultado – Responde por TENTATIVA.

    SIM – Não foi por si só produziu resultado – Responde por CONSUMAÇÃO.

    Fonte: Anotações aula - Prof. Gabriel Habib

  • toda questão de concausas vem com o enunciado mal elaborado, brincadeira pow
  • Questão louca, a assertiva dada como gabarito é que completa o enunciado; em nenhum momento o enunciado informa que se trata de uma concausa relativamente independente que por si só produziu o resultado; esta informação muda todo o contexto. Fundação copia e cola vacilou nesta.

  • c) responda pelos atos já praticados, porque a causa relativamente superveniente cortou o nexo causal.

    Tá, mas e ai? por si só, ou não por si só.... que péssima questão.

  • A Questão exige uma bola de cristal do candidato, pois não específica qual concausa, se por si só, ou que não por si só! Aliás, traz respostas para ambas!
  • kkkkk..... vá dormir, FCC, tá precisando. Descanse, recupere forças e volte depois, quando tiver a mente lúcida p vc fazer uma questão decente. O único gabarito q caberia seria a letra B, pois não especificou se a causa relativamente independente é apta, por si só, a produzir o resultado


ID
4937578
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito do dolo e da culpa, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A culpa imprópria admite tentativa, por questões de política criminal.

  • Algumas infrações não admitem a tentativa: não sendo possível fracionar o iter criminis, são eles: CCHOUP! 

    Crime de Contravenções penais: art. 4 da LCP. 

    Crimes Culposos: o agente não quer o resultado, não há vontade. 

    Crimes Habituais: a conduta precisa de reiteração de atos para o crime se consumar. Ex: art. 229, 230 e 284 do CP. 

    Crimes Omissivos Próprios: Ex: omissão de socorro. 

    Crimes Unissubsistentes: conduta é única, não pode ser fracionada. Não dá para começar a ser interrompido. Ex: injúria verbal. 

    Crimes Preterdolosos: como o resultado não é querido/desejado, não pode tentar. Ex: artigo 129, § 3º do CP.

  • Gab B

    !!!!ATENTE-SE!!!!

    Culpa imprópria admite a modalidade TENTADA  

    A culpa imprópria se verifica quando o sujeito prevê e deseja o resultado, mas atua em erro vencível (arts. 20, §1°, 2° parte, e 23, parágrafo único, do CP). Esse tipo de culpa ocorre na hipótese de uma descriminante putativa em que o agente, em virtude de erro evitável pelas circunstâncias, dá causa dolosamente a um resultado, mas responde como se tivesse praticado um crime culposo. Por exemplo, o agente está em casa, à noite, e ouve um barulho; assustado, supõe que o barulho tenha sido ocasionado por um ladrão e dispara contra o vulto. Após o disparo, constata que o disparo, que não resultou em morte, foi efetuado contra um guarda noturno. Nessas situações, o agente, que atuou com dolo, responde por tentativa de crime culposo; no entanto, devido a questões de política criminal, ele é punido a título de culpa. Nesse caso, o juiz deverá aplicar a pena do crime culposo diminuída de 1/3 a 2/3, de acordo com o que dispõe o art. 20, § 1.º, segunda parte, CP

    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/TJDFT_15_SERVIDOR/arquivos/PadraoRespostaDefinitivo_TJDFTSER_011A08_E0699_Cargo%2011.pdf

  • A. errada, a culpa pressupõe a previsibilidade objetiva (um portador de inteligência mediana seria capaz de concluir que a conduta poderia resultar no ilícito?), assim a previsibilidade é inafastável, mas na situação o agente pode ter previsto ou não o resultado. Se o agente não previu como possível tem-se a culpa inconsciente, se previu e acreditou na sua habilidade de fazer com que o resultado não acontecesse, tem-se a culpa consciente. Repare que o resultado deve ser previsível, sob pena de Responsabilidade penal Objetiva, mas no caso concreto, o agente pode ter previsto ou não.

    B. Correta, o crime culposo não admite tentativa. Vai na regra, não é possível tentar o que não se quer. De fato a culpa imprópria admite tentativa, mas o resultado é atribuído a título de culpa por politica criminal, na realidade a conduta é dolosa.

    C. Errada, Não há compensação de culpas do direito penal.

    D. Errada, a concorrência de culpas é possível, ocorre quando dois ou mais agentes concorrem, culposamente, para um resultado, todos respondem pelo resultado.

    E. Errada, a culpa presumida era admitida no Brasil antes do CP de 1940 (atual), consistia na simples inobservância de uma disposição regulamentar. Atualmente a culpa não mais se presume, devendo ser comprovada.

  • bem detalhado:

    Em regra, todos os crimes admitem tentativa. Entretanto, não admitem tentativa:

    Crimes culposos – Nestes crimes o resultado naturalístico não é querido pelo agente, logo, a vontade dele não é dirigida a um fim

    ilícito e, portanto, não ocorrendo este, não há que se falar em interrupção involuntária da execução do crime;

    Crimes preterdolosos – Como nestes crimes existe dolo na conduta precedente e culpa na conduta seguinte, a conduta seguinte é culposa, não se admitindo, portanto, tentativa;

    Crimes unissubsistentes – São aqueles que se produzem mediante um único ato, não cabendo fracionamento de sua execução. Assim, ou o crime é consumado ou sequer foi iniciada sua execução. EXEMPLO: Injúria. Ou o agente profere a injúria e o crime está consumado ou ele sequer chega a proferi-la, não chegando o crime a ser iniciado;

    Crimes omissivos próprios – Seguem a mesma regra dos crimes unissubsistentes, pois ou o agente se omite, e pratica o crime na modalidade consumada ou não se omite, hipótese na qual não comete crime;

    Crimes de perigo abstrato – Como aqui também há crime unissubsistente (não há fracionamento da execução do crime), não se admite tentativa;

     Contravenções penais – Não se admite tentativa, nos termos do art. 4° do Decreto-Lei n° 3.688/41 (Lei das Contravenções penais);

    Crimes de atentado (ou de empreendimento) – São crimes que se consideram consumados com a obtenção do resultado ou

    ainda com a tentativa deste. Por exemplo: O art. 352 tipifica o crime de “evasão”, dizendo: “evadir-se ou tentar evadir-se”  Desta maneira, ainda que não consiga o preso se evadir, o simples fato de ter tentado isto já consuma o crime;

     Crimes habituais – Nestes crimes, o agente deve praticar diversos atos, habitualmente, a fim de que o crime se consume. Entretanto, o problema é que cada ato isolado é um indiferente penal. Assim, ou o agente praticou poucos atos isolados, não cometendo crime, ou praticou os atos de forma habitual, cometendo crime consumado. Exemplo: Crime de curandeirismo, no qual ou o agente pratica atos isolados, não praticando crime, ou o faz com habitualidade, praticando crime consumado, nos termos do art. 284, I do CP.

    pertencelemos!

  • A CULPA jamais de PRESUME. Não admitimos no direito penal a culpa presumida – ou seja, se um menor de idade pega um veículo e dirigindo normalmente, um sujeito se joga na sua frente e causa morte, não há que se afirmar que houve culpa do menor, mesmo que esse esteja desrespeitando uma norma legal que é a de estar dirigindo sem habilitação. No caso acima, houve CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA, não houve culpa do menor.

    Outra questão importante – É QUE O DIREITO PENAL ADMITE A CONCORRENCIA DE CULPA, por ex: Dois indivíduos quebram seus deveres objetivos de cuidado e acabam gerando um resultado danoso em CONLUIO contra terceiro. Há culpa concorrente e jamais é admitido compensação de culpas no direito penal, cada um irá responder na medida de sua culpabilidade. 

  • Correta, B

    Para fixar:

    A - Errada - previsibilidade objetiva → possibilidade de prever que o fato poderia ocorrer. Esse é um dos elementos do crime culposo.

    C e D - Erradas - Concorrência de culpas é quando o resultado ocorre por culpa de duas ou mais pessoas. Por exemplo, o resultado ocorre por parte de culpa da própria vitima e em parte por culpa do agente. No caso de concorrência de culpas, não há compensação de culpas, ou seja, a parcela de culpa da vitima não exclui a responsabilidade criminal do agente. A parcela de culpa da vitima só será considerada na dosagem da pena, como circunstância judicial favorável ao infrator. Logo, no direito penal, há concorrências de culpa, mas não sua compensação.

    Obs, pois o agente só não é responsabilizado quando ocorrer culpa exclusiva, total da vitima, pois, nesse caso, ele não agiu com nenhuma culpa.

    E - Errada - No direito penal brasileiro, o agente só será punido por crime culposo se a culpa vier expressa no tipo penal.

    Erros, avisem-me. "A persistência é o caminho do êxito".

  • GABARITO - B

    a) não pode haver culpa se o agente tiver previsto o resultado.

    É um dos requisitos para que haja culpa. O tipo culposo tem os seguintes requisitos:

    Conduta Voluntária

    Violação de um dever objetivo de cuidado

    Previsibilidade objetiva

    Ausência de previsão

    Tipicidade

    Nexo causal

    Resultado Involuntário

    -----------------------------------------------------------------------

    b) o crime culposo não admite tentativa.

    A regra é que os tipos culposos não admitam tentativa, salvo a culpa imprópria.. Que troço é esse?

    culpa imprópria, também denominada culpa por extensão, por equiparação ou por assimilação, é aquela em que o sujeito, após prever o resultado, e desejar sua produção, realiza a conduta por erro inescusável quanto à ilicitude do fato, O resultado vem, então, a ser concretizado. 

    -------------------------------------------------------------------------

    c) no Direito Penal a culpa do réu e da vítima podem compensar-se.

    O direito penal não admite a compensação de culpas

    ------------------------------------------------------------------------

    d) no Direito Penal não há concorrência de culpas.

    É o que se verifica quando duas ou mais pessoas concorrem, contribuem, culposamente, para a produção de um resultado naturalístico. Todos os envolvidos que tiveram atuação culposa respondem pelo resultado produzido.

    No cruzamento entre duas ruas, o veiculo de “A” ultrapassa o semáforo quando o sinal vermelho determinava sua parada, momento em que vem a colidir com o automóvel de “B’\ o qual, além de trafegar em velocidade acima da permitida, também havia desrespeitado o sinal de trânsito, que estava com passagem livre para pedestres. Entre os carros surge um transeunte que, desavisado, atravessou a via pública e foi atropelado, não resistindo aos ferimentos. No caso mencionado, tanto “A” como “B” agiram de forma culposa. Concorreram para a produção do resultado naturalístico e por ele deverão responder. Mas não há concurso de pessoas (coautoría ou participação) em face da ausência de vinculo subjetivo entre os envolvidos.

    -------------------------------------------------

    e) a culpa é presumida no tipo penal e o dolo deve estar expresso.

    Em direito penal não presumimos culpa.

    ---------------------------------------------------

    Fonte: C. Masson, Penal, 333

  • GAB B.

    Atenção! A CULPA IMPRÓPRIA ADMITE TENTATIVA.

  • As descriminantes putativas admitem tentativa!

    Art. 20.. §1º – É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.

    Nesses casos se o agente TENTAR "se defender" por exemplo e o erro era VENCÍVEL estaremos diante de tentativa em crime culposo.

  • Não é possível tentar algo que não se deseja! Fica a dica!

  • Letra D- No Direito Penal não se admite compensação de culpa mas cabe a concorrencia

  • Cabe Tentativa:

    Omissivo impróprio (também chamado de comissivo por omissão) consiste na omissão ou não execução de uma atividade predeterminada e juridicamente exigida do agente. São tidos como crimes de evento, isto porque o sujeito que deveria evitar o injusto é punido com o tipo penal correspondente ao resultado.

    Materiais

    CRIMES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA 

    MACETE: CCHOUP

    Contravenções (art. 4º da LCP)

    Culposos 

    Habituais (art. 229, 230, 284, CP)

    Omissivos próprios (art. 135 CP)

    Unissubsistentes (Injúria verbal)

    Preterdolosos (art. 129 § 3º CP)

  • Direito Penal não admite a compensação de culpas. Não há compensação de culpas no Direito Penal. Por outro lado, é possível a concorrência de culpas, que ocorre se várias pessoas contribuem para a prática da infração culposamente, respondendo todas elas pelo ilícito.

  • Gab: B

    Sobre a concorrência de culpas: Há concorrência de culpas, na lição de Flávio Monteiro de Barros, “quando dois ou mais agentes, culposamente, contribuem para a eclosão do resultado naturalístico. Todos respondem pelo evento lesivo, por força da teoria da conditio sine qua non. Não se confunde a co-autoria, em que diversos agentes realizam de comum acordo a conduta culposa, com a concorrência de culpas, em que diversos agentes realizam a conduta culposa sem que haja entre eles qualquer liame psicológico” (Direito Penal – Parte Geral, 2003, p. 241). Quando dois indivíduos, um ignorando a participação do outro, concorrem para a produção do mesmo resultado, há autoria colateral.

  • GAB: B

    O crime culposo não admite tentativa. Vai na regra, não é possível tentar o que não se quer. De fato a culpa imprópria admite tentativa, mas o resultado é atribuído a título de culpa por politica criminal, na realidade a conduta é dolosa.

  • Art. 18 - Diz-se o crime:      

    Crime culposo

    II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. 

    Imprudência

    Falta de cuidado

    Falta de precaução

    Negligência

    Deixar de observar o dever de cuidado.

    Imperícia

    Falta de técnica necessária para realizar determinada atividade.

    Excepcionalidade dos crimes culposos

    Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente

    Espécies ou modalidades de culpa

    Culpa consciente

    É a culpa com previsão.

    O agente, ao praticar o fato, prevê a possibilidade de ocorrência do resultado, porém prevê, de forma genuína e leviana, que este resultado não ocorrerá.

    Culpa inconsciente

    É a culpa sem previsão.

    O agente, ao praticar a conduta, sequer representa a possibilidade de ocorrência do resultado, ele não tem consciência do perigo gerado. Apesar de não ser previsto pelo agente, deve ser previsível pelo homem médio.

    Culpa própria

    É aquela que é causada por imprudência, negligência ou imperícia.

    Culpa imprópria

    É a culpa que ocorre nos casos de erro de tipo vencível ou inescusável e no excesso culposo das excludentes de ilicitude.

    Tem este nome, pois, apesar da conduta ser praticada de forma dolosa, o agente será punido na modalidade culposa.

    Culpa mediata ou indireta

    Ocorre com a produção de um resultado culposo a partir de uma conduta dolosa.

    Elementos do crime culposo

    1-  Conduta humana voluntária

    2 - Violação ou inobservância de um dever de cuidado objetivo

    3 - Resultado naturalístico involuntário

    4 - Nexo causal entre a conduta e o resultado

    5 - Previsibilidade

    6 - Tipicidade.

    Crimes que não admitem tentativa

    Crimes culposos

    Contravenções penais

    Habituais

    Omissivos próprios ou puro

    Unissubsistente

    Preterdoloso

  • De fato, em regra não cabe tentativa, no entanto, cabe afirmar que a modalidade Culpa Imprópria admite tentativa.

    Ex: Pai que, ao ouvir barulhos enquanto dormia, mata o próprio filho que estava chegando da balada, agindo de forma afoita e precipitada.

    No exemplo acima houve Erro de Tipo Essencial Permissivo, trata-se de uma descriminante putativa (o agente imagina estar amparado por uma excludente de ilicitude, no entanto, tal excludente não existe no plano fático).

  • Culpa imprópria sim, cuidado!

  • Gabarito B

    Em regra os crimes culposos não admitem tentativa ,porém conforme entendimento dos tribunais superiores é possível a tentativa na culpa imprópria .

  • A título de complementação...

    TENTATIVA

    -Natureza jurídica: é uma norma de extensão ou de ampliação da conduta;

    -CP adotou como regra a teoria objetiva, realística ou dualista, ao determinar que a pena da tentativa deve ser correspondente à pena do crime consumado, diminuída de um a 2/3;

    -Teoria objetiva/realística/dualista: a tentativa é punida em face do perigo proporcionado ao bem jurídico tutelado pela lei penal. Sopesam-se o desvalor da ação e o desvalor do resultado: a tentativa deve receber punição inferior à do crime consumado, pois o bem jurídico não foi atingido integralmente.

    -Causa obrigatória de diminuição de pena;

    -Em geral, os crimes dolosos são compatíveis com a tentativa;

    -CRIMES que não admitem tentativa: 1) crimes culposos, exceto quanto à culpa imprópria; 2) crimes preterdolosos; 3) crimes unissubsistentes (porque nao é possivel a divisão do iter criminis); 4) crimes omissivos próprios ou puros; 5) crimes de perigo abstrato; 6) contravenções penais; 7) crimes condicionados; 8) crimes de atentado ou de empreendimento; 9) crimes habituais; 10) crimes-obstáculo.

    Fonte: DP - Parte Geral - Cleber Masson

  • Questão complicada... Crime omissivo impróprio admite tentativa, forma dolosa, culposa...

  • (B)

    CRIMES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA:

    1 - Crimes culposos (exceto a culpa imprópria);

    2 - Crimes preterdolosos;

    3 - Crimes unissubsistentes;

    4 - Crimes omissivos próprios ou puros;

    5 - Crimes de perigo abstrato;

    6 - Contravenções penais;

    7 - Crimes condicionados;

    8 - Crimes subordinados à condição objetiva de punibilidade (crimes falimentares);

    9 - Crimes de atentado ou de empreendimento;

    10 - Crimes com tipo penal composto por condutas abrangentes;

    11 - Crimes habituais; e

    12 - Crime obstáculo.

    CRIMES QUE ADMITEM TENTATIVA:

    1 - Crimes dolosos;

    2 - Crimes plurissubsistentes (inclusive os formais e de mera conduta);

    3 - Crimes omissivos impróprios ou impuros;

    4 - Crime de perigo concreto; e

    5 - Crimes permanentes.

    6-Crimes com dolo eventual


ID
4937581
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A exigência pelo oficial do cartório de registro de imóveis de emolumentos, que sabe ou deve saber indevidos, por superiores aos previstos no Regimento de Custas e Emolumentos,

Alternativas
Comentários
  • Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

           Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.          

           Excesso de exação

           § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:         

           Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.        

           § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

  • Imagino que a questão está desatualizada:  STJ já se manifestou no sentido de que custas e emolumentos têm caráter tributário, razão pela qual podem ser objeto do excesso de exação: “Penal e processual penal. Recurso especial. Art. 316, § 1º, do Código Penal. Lei 8.137/90. Nova redação do dispositivo em análise. Extirpados de seu texto os termos taxas e emolumentos. Incluídos os elementos normativos do tipo tributo e contribuição social. Discussão a respeito da natureza jurídica das custas e emolumentos concernentes aos serviços notoriais e registrais. Natureza jurídica de tributo. Condenação mantida. O crime previsto no art. 316, § 1º, do Código Penal (excesso de exação) se dá com a cobrança, exigência por parte do agente (funcionário público) de tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido. II – A Lei 8.137/90 ao dar nova redação ao dispositivo em análise extirpou de sua redação os termos taxas e emolumentos, substituindo-os por tributo e contribuição social. III – De acordo com a jurisprudência desta Corte e do Pretório Excelso as custas e os emolumentos concernentes aos serviços notariais e registrais possuem natureza tributária, qualificando-se como taxas remuneratórias de serviços públicos (Precedentes do STJ e do STF e Informativo 461/STF). IV – Desta forma, comete o crime de excesso de exação aquele que exige custas ou emolumentos que sabe ou deveria saber indevido. Recurso desprovido” (REsp 899.486/RJ, rel. min. Felix Fischer, 5ª Turma, j. 22.05.2007).

  • que? pqp


ID
4937584
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considere:


I. A perda do cargo, quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a administração pública.

II. A perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa fé, do produto do crime.

III. A incapacidade para o exercício do pátrio poder, nos crimes dolosos, sujeitos à pena de reclusão, cometido contra filho.


É(são) efeito(s) automático(s) da condenação penal o(s) indicado(s) SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Os efeitos da condenação são separados em GENÉRICOS (art. 91, cp) e ESPECÍFICOS (art.92, cp).

    Os efeitos genéricos são automáticos e os específicos devem ser estabelecidos na sentença.

    I - efeito especifico art. 92, I, a, cp

    II - efeito genérico art. 91, II, b, cp

    III - efeito especifico art. 92, II, cp

  • Qual é o gabarito por favor?

  • EFEITOS DA APLICAÇÃO DA SANÇÃO PENAL

    I) EFEITOS PENAIS PRIMÁRIOS (ou diretos) é a aplicação de Pena ou de Medida de Segurança;

    II) EFEITOS PENAIS SECUNDÁRIOS (indiretos ou reflexos), que poderão ser:

    a) de Natureza Penal: exemplo a reincidência, a revogação do sursis, o livramento condicional, etc;

    b) de Natureza Extra-Penal: aqui, ainda, subdivide-se em Genéricos (são aqueles AUTOMÁTICOS, tais como a obrigação de reparar o dano e confisco de bens produtos do crime) ,e, Específicos (são os NÃO AUTOMÁTICOS, devendo, como regra, o magistrado fundamentar, como perda da função pública ou mandato eletivo, incapacidade do pátrio poder nos crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão..., inabilitação p/ dirigir veículo quando utilizado como meio para a prática de crime doloso);

    GABARITO D

  • Quais os erros das assertivas I e III ?

  • A expressão "pátrio poder", além de machista, encontra-se juridicamente desatualizada desde a CF/88. A boa doutrina e jurisprudência há muito utiliza o termo "poder familiar".
  • Perda automática de cargo público somente ocorre em condenações por crime de tortura ou organização criminosa

  • Efeitos da condenação genérico - automáticos

    Art. 91 - São efeitos da condenação:         

    I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime;         

    II - a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé:        

    a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito;

    b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.

    Efeitos da condenação específico - não são automático

    Art. 92 - São também efeitos da condenação:       

    I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:         

    a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública;         

    b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos.     

    II – a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou da curatela nos crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão cometidos contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar, contra filho, filha ou outro descendente ou contra tutelado ou curatelado;        

    III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso.           

    Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença. 

  • A perda do cargo só é

    auTOmática quando

    Tortura (dobro do prazo da pena aplicada)

    Organização Criminosa (8 anos subsequentes da condenação)

  • Baita questão! O §único do art. 92 torna os efeitos específicos não automáticos.

  • Efeitos automático -> art. 91

    Efeitos NÃO automáticos -> art. 92

  • alguns colegas se enganam . O art 92 em seu parágrafo único retrata que os efeitos não são automáticos , logo o art 91 trata dos efeitos automáticos da condenação em uma exegese a contrário senso, pois trata-se também dos efeitos automáticos da condenação.

    cuidado com os decorebas de cursinho


ID
4937587
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito do crime de peculato, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • CUIDADO: PECULATO CULPOSO

    O ressarcimento do dano no peculato culposo: "se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta" (art. 312, § 3º).

    O funcionário público que reconhecer a sua responsabilidade pelo crime e decidir reparar o dano, restituindo à administração o que lhe foi retirado, ANTES DO TRANSITO EM JULGADO; ou seja, quando ainda couber recurso, ficará extinta a punibilidade. Se resolver reparar o dano APÓS O TRANSITO EM JULGADO, será beneficiado com a redução da pena imposta pela metade.

    --------------- Extingue ------------- TRANSITO EM JULGADO -----------reduz de metade 1/2---------------

    Foi pateta em deixar roubar bem da administração e foi pateta em deixar de reparar o dano antes do transito em julgado. Portanto, reduz de metade pra deixar de ser pateta!!!!!

  • Gabarito A

  • gaba A

    apenas uma observação.

    De todos os crimes previstos contra a administração. O peculato é o único que admite modalidade culposa.

    pertencelemos!

  • GABARITO -A

    A) Dois momentos importantes no peculato culposo:

    Reparação do dano > se precede à sentença irrecorrível: Extingue a punibilidade

    Posterior à sentença irrecorrível> Reduz de metade a pena imposta.

     § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B) ERRADO!

     é dispensável o prévio reconhecimento do ilícito pelo Tribunal de Contas.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    C) CORRETA ! Apesar da divergência doutrinária:

    Na hipótese de crime doloso, por não ser infração contra o patrimônio, mas contra o bom nome da administração, temos doutrina (e jurisprudência) entendendo que o ressarcimento do dano ou a restituição da coisa, por ato voluntário do agente, até o recebimento da denúncia, não importa em arrependimento posterior (art. 16 do CP), servindo somente como atenuante de pena, segundo o que disposto no art. 65, III, b, do CP (ver: RT 659/253). 

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D) As duas modalidades admitem tentativa:

    O crime de peculato próprio, na sua primeira modalidade (apropriação) se consuma no momento em que o funcionário se apropria do dinheiro, valor ou bem móvel de que tem posse em razão do cargo, dispondo do objeto material como se dono fosse, v.g., retendo-o, alienando-o etc. No caso do desvio, ocorre a consumação quando o funcionário altera o destino normal da coisa, pública ou particular, empregando-a em fins outros que não o próprio.  

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • Assertiva A

    o ressarcimento do dano posterior à sentença irrecorrível, em se tratando de peculato culposo, reduz de metade a pena imposta.

  • Peculato culposo - reparação do dano:

    a) Antes da sentença - Extingue a punibilidade

    b) Posterior a sentença - Reduz de metade

  • Peculato culposo

           § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

           § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • Peculato apropriação

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou

    Peculato desvio

    desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    Peculato furto       

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    Extinção da punibilidade e diminuição de pena pela metade

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    Peculato mediante erro de outrem

    Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Peculato

    Antes -> Extinção da punibilidade

    Depois -> Reduz até a metade

  • Gabarito: A

  • ressarcimento do dano no peculato culposo: "se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta" (art. 312, § 3º).

    O funcionário público que reconhecer a sua responsabilidade pelo crime e decidir reparar o dano, restituindo à administração o que lhe foi retirado, ANTES DO TRANSITO EM JULGADO; ou seja, quando ainda couber recurso, ficará extinta a punibilidade. Se resolver reparar o dano APÓS O TRANSITO EM JULGADO, será beneficiado com a redução da pena imposta pela metade.

  • A - CORRETO

    PECULPOSO-----------> REPARAÇÃO-----------------> SENTENÇA IRRECORRÍVEL = EXTINGUE PUNIBILIDADE

    PECULPOSO -------------> SENTENÇA IRRECORRÍVEL --------------> REPARAÇÃO = REDUÇÃO DA METADE

    B - ERRADO - NÃO EXISTE CAUSA DE EXCLUSÃO DE ILICITUDE. O QUE EXISTE É EXCLUSÃO DE PUNIBILIDADE, MAS SÓ OCORRE NA REPARAÇÃO DE DANO, DO PECULATO CULPOSO, ANTES DA SENTENÇA IRRECORRÍVEL.

    C - ERRADO - RESSARCIMENTO DE DANO NA MODALIDADE DOLOSA DO PECULATO É IRRELEVANTE PARA A TIPIFICAÇÃO DO DELITO. PODENDO APENAS REPERCUTIR NA APLICAÇÃO DA PENA.

    D - ERRADO - SEJA NA FORMA APROPRIAÇÃO, SEJA NA FORMA DESVIO, O CRIME É PLURISSUBSISTENTE, OU SEJA, É POSSÍVEL O FRACIONAMENTO DA CONDUTA. LOGO, ´R ADMITIDO O CONATUS (TENTATIVA).

    E - ERRADO - TRATA-SE DE CRIME FORMAL, OU SEJA, INDEPENDE DA EFETIVA OBTENÇÃO DE VANTAGEM POR PARTE DO AGENTE. 

    .

    .

    .

    GABARITO ''A''


ID
4937590
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere as seguintes assertivas sobre a doação, de acordo com o Código Civil:


I. Se o doador fixar prazo para o donatário declarar se aceita ou não a doação sujeita a encargo, o silêncio do donatário, ciente do prazo fixado, valerá como aceitação.

II. A doação verbal é válida, desde que verse sobre bens móveis e de pequeno valor, se lhe seguir incontinenti a tradição.

III. A doação feita ao nascituro é válida, desde que aceita pelo seu representante legal e está subordinada à condição suspensiva, que é o nascimento com vida do donatário.

IV. O doador pode estipular que os bens doados voltem ao seu patrimônio ou sejam destinados à terceira pessoa se o donatário o preceder na morte.


Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Art. 539, CC: O doador pode fixar prazo ao donatário, para declarar se aceita ou não a liberalidade. Desde que o donatário, ciente do prazo, não faça, dentro dele, a declaração, entender-se-á que aceitou, se a doação não for sujeita a encargo.

    Art. 541, CC: A doação farse-á por escritura pública ou instrumento particular.

    Parágrafo único: A doação verbal será válida, se versando sobre bens móveis e de pequeno valor, se lhe seguir incontinenti a tradição.

    Art. 542, CC: A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal.

    Doação feita ao nascituro:

    o nascituro pode ser contemplado com doações, mas a aceitação será manifestada pelos pais ou por seu curador, no caso de falecimento dos pais, com autorização judicial. O contrato somente se torna totalmente válido se o nascituro nascer com vida.

    Art. 547. O doador pode estipular que os bens doados voltem ao seu patrimônio, se sobreviver ao donatário.

    Parágrafo único. Não prevalece cláusula de reversão em favor de terceiro.

    Avante...

  • -No caso de doação com encargo quem cala não consente!!!

    -Doação verbal será válida apenas em se tratando de bens móveis de pequeno valor em que a tradição seja feita no mesmo momento da fala.

    -A doação ao nascituro será válida após a aceitação pelos seus representantes legais.

    -Doador pode estabelecer que em caso de falecimento do donatário o bem retorne ao seu patrimônio, porém não pode estabelecer que o bem vá para terceiros.

  • Fiquei com medo do final dessa terceira kkk mas foi

  • Gabarito: A)

  • rENOVAÇÃO AUTOMÁTICA DE ASSINATURA É ABUSIVA


ID
4937593
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Dá-se novação quando

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Art. 360 do CC: Dá-se a novação:

    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;

    II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;

    III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.

  • A título de esclarecimento...

    A) COMPENSAÇÃO

    Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem.

    Art. 369. A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis.

    B) PAGAMENTO COM SUB-ROGAÇÃO

    Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:

    III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.

    C) COLEGA JÁ MENCIONOU NOVAÇÃO

    D) DAÇÃO EM PAGAMENTO

    Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.

    E) IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO

    Art. 352. A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.

  • na NOVAÇÃO, extingue-se a obrigação e cria-se uma nova. logo, hão houve o cumprimento da obrigação, mas ela se deu como resolvida.

  • Gabarito:"C"

    CC, art. 360. Dá-se a novação:

    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;

    II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;

    III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.

  • a alternativa D descreve uma dação em pagamento, não uma novação. A dação em pagamento extingue a obrigação, enquanto a novação cria uma nova obrigação.

  • Dá para responder, no entanto a questão foi muito mal formulada, e não descreve exatamente o instituto da novação.

  • Novação subjetiva.

  • puts li novação e pensei em dação

  • Letra da Lei, 360, II, CC

    Dá se a novação:

    II) quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;

  • Art. 360. Dá-se a novação:

    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior; 

    II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor

    III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este. 

  • A) duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor, uma da outra, de dívidas líquidas e vencidas e de coisa fungíveis. - compensação (Art. 368 CC)

    B) o terceiro interessado paga dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte. - sub-rogação (Art. 346, III, CC)

    C) novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor. - Novação (Art. 360 CC)

    D) o credor consente em receber prestação diversa da que lhe é devida, com o escopo de extinguir a obrigação. - Dação em pagamento (Art. 356 CC)

    E) a pessoa obrigada por dois débitos da mesma natureza, líquidos e vencidos, a um só credor, indicar a qual deles oferece pagamento. - imputação do pagamento (Art. 352 CC)

  • rENOVAÇÃO AUTOMÁTICA DE ASSINATURA É ABUSIVA


ID
4937596
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere as seguintes assertivas sobre os bens, de acordo com o Código Civil em vigor:


I. Os bens públicos de uso comum do povo, os de uso especial e os dominicais são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

II. As energias que tenham valor econômico são consideradas bens móveis para os efeitos legais.

III. Constitui universalidade de direito a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.

IV. Os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações são considerados bens móveis para os efeitos legais.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    CÓDIGO CIVIL:

    I - ERRADO Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

    II - CERTO Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;.

    III - ERRADO Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.

    Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias.

    Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.

    IV - CERTO Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

  • Universalidade de Fato = pluralidade de bens de uma pessoa que tenham destinação unitária

    Universalidade de Direito = complexo de relações jurídicas de uma pessoa que seja, obrigatoriamente, dotado de valor econômico.

  • CÓDIGO CIVIL:

    I - ERRADO Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

    II - CERTO Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;.

    III - ERRADO Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.

    Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias.

    Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.

    IV - CERTO Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

  • Para fins de fixação:

    Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:

    I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;

    II - o direito à sucessão aberta.

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

    II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

    Gabarito: C.

  • artigo 83 do CC==="Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I-as energias que tenham valor econômico;

    II- os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

    III-os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações".

    • Universalidade de Fato: Conjunto de bens singulares que estão em prol de uma única finalidade. EX: Biblioteca. Livros diferentes pertencem a um único lugar: biblioteca. 

     

    Universalidade de Direito: relações jurídicas de valor monetário como dívidas. 

  • Nunca mais confundi quando anotei assim: FATO UNITÁRIA!

  • Universalidade de Fato = pluralidade de bens de uma pessoa que tenham destinação unitária

    Universalidade de Direito = complexo de relações jurídicas de uma pessoa que seja, obrigatoriamente, dotado de valor econômico.

  • Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

  • I - ERRADO: "Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei".

    (Exemplo: terreno público municipal sem uso poderá ser vendido, negociado, doado, etc.).

    II - CERTO: "Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico"

    (Exemplo: energia elétrica, água corrente da companhia de água).

    III - ERRADO: "Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.

    (universalidade de fato são bens singulares reunidos por vontade humana. Exemplo: uma galeria de arte).

    Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias.

    (Exemplo: cada quadro de uma galeria de arte poderá ser objeto de avaliação, penhora, promessa de doação, etc.).

    Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico

    (universalidade direito são bens singulares reunidos por vontade da lei. Exemplo: espólio, a herança jacente/vacante, etc.)."

    IV - CERTO Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

    (Exemplo: os direitos autorais e a ação de reconhecimento de direito autoral).

    FONTE: Novo curso de direito civil / Pablo Stolze Gagliano, Rodolfo Pamplona Filho. Imprenta: São Paulo, Saraiva jur, 2020.

  • Para lembrar:

    Relacione universalidade de direito com complexo de relações jurídicas.

    DIREITO = RELAÇÃO JURÍDICA

    ''E se você conseguisse chegar ao topo da montanha?''

  • Adoro quando o povo erra e eu acerto.

  • universalidade de direitos é o complexo de relações jurídicas que possuem valor econômico.


ID
4937599
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No que concerne aos defeitos do negócio jurídico é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    a.) Art. 140 - O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

    b.) Art. 141 - A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta.

    c.) Art. 153 - Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial.

    e.) Art. 155 - Subsistirá o negócio jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento; mas o autor da coação responderá por perdas e danos que houver causado ao coacto.

  • d) Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.

  • artigo 146 do CC==="O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo".

  • Art.153 do Código Civil - Não é considerado Coação:

    Ameaça de um exercício normal do direito

    Ex: Se você não assinar o negócio jurídico, eu entrarei com a ação de reintegração de posse.

    Temor reverencial

    Ex: Se eu não assinar o negócio jurídico, meu pai ficará desgostoso de mim.

  • rENOVAÇÃO AUTOMÁTICA DE ASSINATURA É ABUSIVA

  • Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

    Art. 141. A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta.

    Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.

    Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial.

    Art. 154. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos.


ID
4937602
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No que concerne à Lei de Introdução ao Código Civil é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A-) 7º da LINDB, cuja redação de 2009 é: “§ 6º O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. 

    B-) “ Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.’

    C-) ART.1° LINDB § 1º - Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade de lei brasileira, quando admitida, se inicia 3 (três) meses depois de oficialmente publicada.

    D-) ART 1° LINDB § 2º - A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    E-) ART.1°§ 3º - Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Avante...

  • Em caráter meramente complementar, ao preciso comentário do colega, lembrando que na assertiva "B", trocou-se os conceitos, trazendo o de ato jurídico perfeito, mas afirmou ser de direito adquirido, para confundir o candidato.

    LINDB (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro) - DECRETO-LEI Nº 4.657 DE 04 SETEMBRO DE 1942

    Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.               

    § 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.                     

    § 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.                    

    § 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso.   

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;    

  • Repristinação é o instituto jurídico que ocorre quando uma lei revogada volta a vigorar após a lei que a revogou perder sua validade. A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro exige disposição normativa para tal.

    Stephanie Figueiredo

  • DIREITO ADQUIRIDO = aquele que se INCORPOROU ao patrimônio do particular.

    LINDB: ART 6º § 2º - Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo prefixo, ou condição preestabelecida inalterável, a arbítrio de outrem

  • O Ato Jurídico Perfeito, a Coisa Julgada e o Direito Adquirido são normalmente cobrados em provas objetivas, tentando, de alguma forma, confundir o candidato. Entretanto, lembre-se sempre que:

    Ato Jurídico Perfeito- o ato está PERFEITAMENTE consumado;

    Coisa Julgada- JULGOU e NÃO CABE mais recurso;

    Direito Adquirido- ADQUIRIU tal direito, sendo que não se poderá mais alterá-lo

  • “O divórcio [consensual puro e simples] realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, será reconhecido [imediatamente] no Brasil, [independentemente de homologação pelo] Superior Tribunal de Justiça.”

    Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.  

    São 03 meses depois de oficialmente publicada.

    A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    Correta

  • Apesar de a questão no cobrar o "termo" repristinação , vale ressaltar que existe a possibilidade de ocorrer o EFEITO REPRISTINATÓRIO de uma LEI. Para fins de ampliação de conhecimento, segue.

    Indo contra essa intuição, o § 3º do art. 2º da LINDB proíbe expressamente a repristinação nesse caso, salvo se houver disposição expressa em contrário

    Há outras situações jurídicas de repristinação ou de efeito repristinatório. Trata-se dos casos de repristinação de uma norma que havia sido:

    (1) revogada por uma lei que, posteriormente, veio a ser declarada inconstitucional em controle concentrado de constitucionalidade;

    (2) revogada por uma medida provisória que não foi convertida em lei;

    (3) suspensa por uma lei federal geral que posteriormente foi revogada nos casos de competência legislativa concorrente do art. 24 da CF

    Essas outras situações representam, portanto, hipóteses de repristinação automática

    Em termos de nomenclatura, preferimos considerar que o verbete “repristinação” deveria ser reservado aos casos de revogações sucessivas, para as quais há necessidade de comando expresso para a restauração da lei,

    ao passo que a locução “efeito repristinatório” deveria ser aplicada para essas outras hipóteses de ressurreição de normas, que ocorrem automaticamente com a declaração de inconstitucionalidade, como a não conversão da medida provisória em lei ou com a revogação da lei federal geral.

  • Gabarito: E)

  • Repristinação

    (...) Muito importante lembrar que o art. 2º, § 3º, da Lei de Introdução, afasta a possibilidade da lei revogada anteriormente repristinar, salvo disposição expressa em lei em sentido contrário. O efeito repristinatório é aquele pelo qual uma norma revogada volta a valer no caso de revogação da sua revogadora. (…)

    (…) Contudo, excepcionalmente, a lei revogada volta a viger quando a lei revogadora for declarada inconstitucional ou quando for concedida a suspensão cautelar da eficácia da norma impugnada – art. 11, § 2.º, da Lei 9.868/1999. Também voltará a viger quando, não sendo situação de inconstitucionalidade, o legislador assim o determinar expressamente. Em suma, são possíveis duas situações. A primeira delas é aquela em que o efeito repristinatório decorre da declaração de inconstitucionalidade da lei. A segunda é o efeito repristinatório previsto pela própria norma jurídica. (…) (TARTUCE, 2020, p. 05).

  • Art. 6º da LINDB. A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

    § 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.

    § 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.

    § 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso.

  • GABARITO E

    Repristinação é o fenômeno jurídico pelo qual uma lei revogada volta a vigorar após a revogação da lei que a revogou.

    Em regra, o efeito repristinatório é expressamente vedado pelo §3º do art. 2º da LINDB, pelo qual "salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência". Percebe-se, portanto, que a revogação de uma lei não produz efeito represtinatório automático. Para que a legislação anterior volte a vigorar, é necessário que haja declaração expressa nesse sentido por parte da nova lei revogadora.

    Há que destacar, contudo, que em sede de ADI, a declaração de inconstitucionalidade de uma lei produz o efeito repristinatório da legislação anterior, se houver.

    Igualmente, uma lei revogada por um medida provisória não convertida em lei terá restaurada sua vigência, isto é, possui efeito repristinatório

  • GABARITO E

    CORRIGINDO AS DEMAIS ALTERNATIVAS:

    a) o divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, será reconhecido no Brasil depois de 1 ano da data da sentença, salvo se, antes da sentença, o casal já estava separado judicialmente por igual prazo. Neste último caso, a homologação terá efeito imediato (art. 7º, §6º, LINDB).

    art. 7º, § 6 O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais.    

    b) direito adquirido é aquele em que o titular já preencheu todas as condições para seu exercício e que não pode ser extinto pelo arbítrio de outrem ou pela lei.

    b) direito adquirido é aquele em que o titular já preencheu todas as condições para seu exercício e que não pode ser extinto pelo arbítrio de outrem ou pela lei.

    "art. 6º, § 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle, possa exercer, como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. "

    c) Trata-se da vacatio legis, período de tempo pelo qual a norma, após oficialmente publicada, permanece sem eficácia.

    No Brasil, a lei começará a vigorar 45 dias após a publicação.

    Nos estados estrangeiros o prazo é de três meses.

    Há caos porém, em que expressamente a lei estabelece prazos de vacância diferidos. É o caso, por exemplo, do CPC/15, cujas disposições começaram a vigorar somente após 1 ano de sua publicação, conforme estabelecido no Art. 1.045: Este Código entra em vigor após decorrido 1 (um) ano da data de sua publicação oficial.

    art. 1º, § 1 Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.

    d) art. 4º,§ 2 A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

  • Lei A e Lei B, posterior. A lei B revoga a lei A, em algumas situações:

    a)quando a lei B declara a revogação da A;

    b)quando a lei B é incompatível com a lei A

    c)quando a lei B regula inteiramente a matéria da lei A

    As duas últimas são implícitas e se confundem coma edição de normas especiais e gerais. A regra principal é da presunção de compatibilidade, não implicando em revogação a edição de uma lei que trate de especificidades ou generalidades em relação à outra.

  • Como regra, nossa legislação não admite o efeito repristinatório.

    A regra é não ter efeito repristinatório. De acordo com a LINDB, essa regra possui uma exceção. A exceção é quando a própria lei dispor que haverá efeito repristinatório. É preciso, portanto, uma norma expressa que ressuscita a lei. Há, ainda, uma outra exceção que não está na LINDB e é reconhecida pelo Supremo. Essa exceção ocorre quando é declarada a inconstitucionalidade da lei revogadora.

    Imagine: a lei B é revogada pela lei A. A lei A é a revogadora. O STF declara a inconstitucionalidade da lei A, que é a revogadora. Nesse caso, a lei B, que havia sido revogada, volta a ter efeitos. Portanto, haveria uma repristinação em

    razão de uma declaração de inconstitucionalidade da lei revogadora.

    Fonte: Gran cursos


ID
4937605
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

João, sabendo da inscrição do seu débito na dívida ativa da Fazenda Estadual, inicia a alienação de todos os seus bens. A Fazenda ajuíza a execução fiscal e o juiz determina a anulação daqueles atos jurídicos de alienação praticados pelo contribuinte. Em seguida, João, em embargos à execução, demonstra que reservara bens suficientes para a liquidação do débito. O juiz, neste caso, deverá

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    CTN:

     Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.

           Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.

  • Creio que a D estaria certa, já que o juiz não pode decidir sem que a outra parte (no caso a fazenda) se manifeste, logo, esse "consultar" seria mesma coisa de intimar, para somente depois decidir pela reconsideração. Veja que na B, o juiz não pode reconsiderar de plano, sem que a fazenda seja consultada, intimada a se manifestar antes de decidir, logo, a B não estaria muito certa ao afirmar simplesmente que deve reconsiderar. A fazenda sim deve ser consultada a respeito da alegação do execcutado, por meio da intimação.

  • Colegas, essa questão me deixou com algumas dúvidas. Vou expô-las aqui e peço desculpa se parecerem bobas.

    1º) Na questão é colocado que o magistrado "determina a anulação dos atos jurídicos". No caso, não estaríamos falando de declaração de inexistência dos atos?

    CPC - Artigo 792, § 1º A alienação em fraude à execução é ineficaz em relação ao exequente.

    TST - Recurso de Revista RR 13320155020501 [...] Ora, nos moldes delineados pelo artigo 792, § 1º do CPC, a alienação em fraude à execução é ineficaz em relação ao exequente, razão pela qual a fraude à execução não resulta na nulidade do negócio jurídico celebrado entre a parte executada e o adquirente do bem, apenas tornando-o ineficaz em relação aos credores do processo.

    2º) Concordo com o que foi dito pelo colega Rogerio Mendonça. Acredito que seria necessário que a Fazenda se manifestasse acerca da reserva de bens à liquidação do débito. Até mesmo porque, se não estiver equivocada em meu raciocínio, após o recebimentos dos embargos deve o juiz intimar a Fazenda Pública para impugná-los no prazo de trinta dias (art 17, Lei 6.830/80).

    Art. 17 - Recebidos os embargos, o Juiz mandará intimar a Fazenda, para impugná-los no prazo de 30 (trinta) dias, designando, em seguida, audiência de instrução e julgamento.

    Não bastasse isso, em que pese a Lei de Execução Fiscal ser anterior ao CPC/2015, é de se supor que se faça necessário a oitiva de ambas as partes previamente, conforme dispõe o artigo 9º do CPC

    Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

  • Questão desatualizada. Com o advento do CPC/2015 a alternativa correta seria a Letra D, por ser necessária a intimação do embargado (Fazenda Pública) para o julgamento dos embargos


ID
4937608
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente aplica a lei tributária utilizando-se, sucessivamente,

Alternativas
Comentários
  • Art. 108 do CTN.

  • Complementando o comentário do colega:

    Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:

    I - a analogia;

    II - os princípios gerais de direito tributário;

    III - os princípios gerais de direito público;

    IV - a equidade.

    § 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.

    § 2º O emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.

    Gabarito, Letra C.

  • GABARITO: LETRA C!

    Lembre-se da APPLE:

    CTN, art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:

    I - a Analogia;

    II - os Princípios gerais de direito tributário;

    III - os Princípios gerais de direito púbLico;

    IV - a Equidade.

    [...]

    @caminho_juridico

  • Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente aplica a lei tributária utilizando-se do: APPE.

    Nessa ordem.

    Não há discricionariedade na escolha das modalidades.

  • GABARITO: LETRA C

    FAMOSO " ANA TRIBU + EQUIDADE

    I - a analogia;

    II - os princípios gerais de direito tributário;

    III - os princípios gerais de direitoblico;

    IV - a equidade.

  • LINDB: 

    1) analogia

    2) costume

    3) principios gerais do direito

    CTN:

    1) analogia

    2) Princ. Gerais do Direito tributário

    3) Princ. Gerais do Direito Público

    4) Equidade

    Mnemônico: APPE (aplicados na ordem indicada) (COMO JÁ ESCRITO AQUI PELO COLEGUINHA)

    Analogia;

    Princípios gerais de direito tributário;

    Princípios gerais de direito público;

    Equidade.

    Q1302822: Autoridade estadual, com atribuição de aplicar a legislação tributária estadual relativa às taxas estaduais, deparou com situação fática inusitada, para a qual não existia disposição normativa expressa nessa legislação. De acordo com o Código Tributário Nacional, na aplicação da legislação tributária relativa a esse tipo de exação, essa autoridade

    GABARITO: deverá empregar os princípios gerais de direito tributário, desde que possível, antes de empregar os princípios gerais de direito público.

    OUTRA Situação hipotética: Autoridade estadual, com atribuição de aplicar a legislação tributária estadual relativa às taxas estaduais, deparou com situação fática inusitada, para a qual não existia disposição normativa expressa nessa legislação. Com base na legislação aplicável ao caso, julgue o item que se segue. Na aplicação da legislação tributária relativa a esse tipo de exação, essa autoridade não deverá aplicar a analogia, se puder aplicar a equidade, pois a equidade é mais benéfica ao sujeito passivo, na medida em que poderá redundar em não exigência da referida taxa, além de atender à máxima segundo a qual, havendo dúvida, deve-se interpretar a

    legislação a favor do acusado (in dubio pro reo).

    GABARITO: ERRADA

    JUSTIFICATIVA: § 2º O emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido

  • CTN - Art. 108.

    I - a analogia.

    II - P.G direito tributário;

    III - P.G de direito público;

    IV - a equidade.


ID
4937611
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O princípio da não-cumulatividade, em relação ao Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), significa que o

Alternativas
Comentários
  • A não cumulatividade é técnica que tem por objetivo limitar a incidência tributária nas cadeias de produção e circulação mais extensas, fazendo com que, a cada etapa da cadeia, o imposto somente incida sobre o valor adicionado nessa etapa. Assim, no final da cadeia, o tributo cobrado jamais será maior que o valor da maior alíquota, multiplicado pelo valor final da mercadoria.

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo.

  • GABARITO LETRA A

    contribuinte poderá descontar, do valor devido em cada operação de circulação de mercadorias, o montante do tributo cobrado em operações anteriores.

  • Gab: A

    "Ementa: (...) 2. O princípio da não-cumulatividade é alicerçado especialmente sobre o direito à compensação, o que significa que o valor a ser pago na operação posterior sofre a diminuição do que pago anteriormente, pressupondo, portanto, dupla incidência tributária. Assim, se nada foi pago na entrada do produto, nada há a ser compensado. 3. O aproveitamento dos créditos do IPI não se caracteriza quando a matéria-prima utilizada na fabricação de produtos tributados reste desonerada, sejam os insumos isentos, sujeitos à alíquota zero ou não tributáveis. Isso porque a compensação com o montante devido na operação subsequente pressupõe, necessariamente, a existência de crédito gerado na operação anterior, o que não ocorre nas hipóteses exoneratórias."

    (STF, 592.917-AgR/RJ, Primeira Turma, Rel. Min. Luiz Fux, Julgamento em 31/05/2011)

  • Essa questão é nula. Impressionante como um examinador consegue preparar uma questão porca, porca mesmo, mal feita dessas, sem cuidado nenhum. Aos amigos que simplesmente copiam e colam trechos aleatórios de julgados e sites, mais cuidado. Alguns colegas podem estar contando com uma explicação para a questão, e, que, neste caso, estão erradas. A assertiva "A" (dada como correta) está ERRADA! Vamos à explicação passo a passo:

    CF, art. 153, par. 3o., II: O IPI será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores

    De fato, o enunciado está correto ao afirmar que o IPI é não-cumulativo. O problema é que a CF fala que a compensação será com o que for devido EM CADA OPERAÇÃO. A CF NÃO FALA em "operação de circulação de mercadorias" porque isso é fato gerador do ICMS, e NÂO do IPI. O fato gerador do IPI é a operação de INDUSTRIALIZAÇÃO!!!!!!

    Em primeiro lugar, não necessariamente a pessoa será contribuinte dos dois impostos ao mesmo tempo. Em segundo lugar, do jeito que está escrito, isso significa que o cara que tem crédito de IPI compensa com o que deve ser pago de ICMS: FALSO!!!!!!!! São impostos completamente diferentes.

    O ilustre examinador pegou um trecho da CF sobre o ICMS e enxertou no meio da assertiva do IPI! Que coisa mais lixo.

    CF, art. 155, par. 2º: O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte:

    I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.

    É isso, amigos. Mais atenção com questões porcas, feitas nas coxas. Espero ter ajudado quem ficou na dúvida.

    Edit: Vi que alguns colegas justificam que a alternativa "A" estaria correta sim porque o IPI se trata de circulação de mercadorias industrializadas. Sugiro que entendam quais são os fatos geradores específicos de cada imposto. O IPI, de fato, se dá quando da saída de estabelecimento industrial decorrente de processo de industrialização, mas não é toda circulação de mercadoria que está sujeita à incidência do IPI. Uma venda de uma empresa comercial para outra, por exemplo, ambas revendedores, acarreta incidência apenas de ICMS, sem IPI.

  • Resolução: a não cumulatividade elimina o efeito cascata de imposto sobre imposto. Compensa-se o cobrado “antes” com o devido “depois”. A letra A está correta, porém merece um comentário adicional. O IPI também incide na circulação de mercadorias, como é o caso da equiparado a industrial. Normalmente, a circulação de mercadorias é fato gerador típico do ICMS, então vale o destaque para não confundir.

    Resposta: A

  • O examinador tentou nos confundir com esse " operação de circulação de mercadorias" dando a entender que trata-se do fato gerador do ICMS, porém, analisando-se ao pé da letra, está correto, pois realmente o IPI é não- cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores. Cada operação, neste caso, corresponde à saida de um estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial para um outro, ou para um estabelecimento atacadista ( questão meio mal elaborada, mas tá valendo).

  • A questão não é nula, é a letra A com 100% de certeza. O IPI também se trata de circulação de mercadorias industrializadas, ou o governo cobra IPI de uma mercadoria que não circulou ? Questão interpretativa.

  • CF, art. 155, § 2º, não compreenderá na base de cálculo do ICMS, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos;

    Em contrapartida: se for NÃO CONTRIBUINTE (ou seja: mercadoria adquirida para consumo): O IPI vai entrar na base de cálculo do ICMS.

    RESUMO: o que você precisa se perguntar: A mercadoria foi adquirida para consumo, comércio ou revenda? Isso muda a conta com incidência do ICMS sobre o IPI ou não.

    Consumo incide o ICMS sobre o IPI (venda para NÃO CONTRIBUINTE)

    x

    Comercio e Industria não incide ICMS sobre o IPI (venda para CONTRIBUINTE).

  • AMPLIANDO O CONHECIMENTO: ART 55, §2º, XII: CABE À LC:

    (...) i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. 

    Esse dispositivo faz menção ao ICMS por dentro que é expressamente admitida para as importações.

    Explicando: Via de regra, os tributos são calculados “por fora”, ou seja, a alíquota é aplicada diretamente sobre a base de cálculo, na qual não há a inclusão do próprio tributo, mas somente dos valores atinentes à operação/negócio/bem tributado.

    Exemplo: IPI, incidente sobre operações com produtos industrializados, cuja base de cálculo consiste na soma do preço do produto, do frete e das demais despesas acessórias cobradas do comprador ou destinatário do bem.

    Expressando em números:

     IPI = (preço do produto + frete + despesas acessórias) x alíquota

    IPI = (R$ 5.000,00 + R$ 300,00 + R$ 0,00) x 10%

    IPI = R$ 5.300,00 x 10%

    IPI = 530,00

    Com o ICMS, porém, a metodologia de cálculo é diversa. Como visto, por determinação constitucional, calculado “por dentro”, ou seja, a base de cálculo do ICMS é constituída de modo que o próprio valor do imposto a integre. O valor do imposto deve ser embutido no valor da operação para, somente após, aplicar a alíquota correspondente à mercadoria comercializada.

    A inclusão do ICMS no preço da operação para edificar a sua base de cálculo é feita por meio da seguinte fórmula:

    Base de cálculo do ICMS = Preço da operação ÷ (1 – Alíquota)

    Valendo-se do mesmo exemplo acima, agora com alíquota de 18%, a base de cálculo do ICMS seria a seguinte:

    Base de cálculo do ICMS = Preço da operação ÷ (1 – Alíquota)

    B. C. do ICMS = (preço da mercadoria + frete + despesas acessórias) ÷ (1-18%)

    B.C. do ICMS = (R$ 5.000,00 + R$ 300,00 + R$ 0,00) ÷ 0,82

    B. C. do ICMS = R$ 5.300,00 ÷ 0,82

    B. C. do ICMS = R$ 6.463,41

    No cálculo hipotético formulado, sendo praticado como valor final da operação o montante de R$ 6.463,41 (mercadoria + frete com ICMS embutido), restaria à empresa após o recolhimento do imposto aos cofres públicos justamente a receita total de R$ 5.300,00, equivalente ao preço originário da mercadoria e do frete, sem inclusão do tributo.

    Caso a empresa não tivesse feito o cálculo do ICMS com o imposto embutido em sua própria base de cálculo, amargaria prejuízo de R$ 954,00 nessa operação, justamente o valor do imposto que deixou de incluir no negócio, restando-lhe receita total de apenas R$ 4.346,00,

    CONTINUA

  • '' MERCADORIAS '' EM OUTRAS PROVAS PODERIA SER ERRADA .

    IPI REFERE-SE A PRODUTOS


ID
4937614
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O princípio da imunidade recíproca

Alternativas
Comentários
  • Por favor, se alguém puder explicar qual é o erro da alternativa A, porque segundo o livro "Curso de Direito Tributário Completo" do Leandro Paulsen (edição 2020, pg. 160):

    "A imunidade recíproca é princípio garantidor da Federação e, por isso, imutável, não podendo ser ofendida sequer pelo Poder Constituinte Derivado".

    Acredito que essa alternativa NÃO pode ser considerada errada.

  • DAS LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR

    150 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte é vedado a União, aos Estados, ao Distrito Federal e ao Municípios / VI -instituir IMPOSTOS sobre/ a) patrimônio renda ou serviços, uns dos outros;

    Trata-se de imunidade reciproca específica,e, é só em relação aos impostos, quem estuda sabe que essa generalidade tributação como no caso do gabarito da alternativa assinalada como correta (D) em 99% das respostas é considerado errado.

  • ARB, acredito que a alternativa A é muito genérica ao abarcar "relações jurídicas de natureza tributária", pois, desta forma, poderia ser interpretada de forma ampla e abarcar outras espécies como taxas e contribuições, sendo que pela leitura do art. 150, VI, fala-se em imunidade tributária em relação apenas aos impostos.

  • GABARITO: LETRA D!

    (A) A imunidade recíproca tem por finalidade proteger o princípio federativo, impedindo que os tributos sejam usados como formas de pressões políticas. Não entendi o porquê de a alternativa ter sido considerada errada.

    (B) A obrigação acessória tributária é autônoma e independe da principal. Mesmo que inexista uma obrigação principal, pode haver uma imposição dos deveres instrumentais (obrigação acessória) para contribuir com o Fisco na arrecadação e fiscalização dos tributos. É nesse sentido que dispõe o art. 175, § único, do CTN, in verbis: Art. 175, § único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.

    (C) aplica-se aos tributos das entidades políticas componentes da Federação Brasileira, bem como em relação à renda, ao patrimônio ou serviços das autarquias e das fundações mantidas pelo Poder Público [vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes].

    CF/1988, art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios: [...] VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; [...]

    (D) impede a tributação, através de impostos, de rendas, patrimônios ou serviços das entidades políticas, bem como de suas autarquias e fundações, sendo que, em relação a estas últimas, desde que direta e exclusivamente vinculados às suas finalidades essenciais [desde que direta e exclusivamente vinculados às suas finalidades essenciais??? Nesse ponto, penso que a alternativa considerada correta peca em sua redação].

    CF/1988, art. 150, § 2º A vedação do inciso VI, "a" [imunidade recíproca], é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    (E) Não só de entidades políticas, vide art. 150, § 2º, da CF/1988, mencionado supra.

    @caminho_juridico

  • Imagino que a alternativa A ("existe para preservar o pacto federativo, prevenindo atritos entre as entidades políticas, decorrentes de relações jurídicas de natureza tributária") esteja errada quando menciona que a intenção é prevenir atritos decorrentes das relações jurídicas de natureza tributária.

    Na verdade, a imunidade recíproca não apaga por completo a relação tributária entre os entes: a obrigação acessória e a cobrança de taxas, por exemplo, se mantêm. Logo, o objetivo da imunidade recíproca é prevenir atritos decorrentes apenas da cobrança de impostos, e não das relações tributárias de forma geral.

    Na minha opinião, a alternativa está errada por ser muito ampla.

  • Abri os comentários pressentindo treta acerca da A e não estou decepcionado.

  • Discorra sobre a Imunidade tributária recíproca

    É uma dispensa constitucional do tributo.

    A CF/88, em seu art. 150, VI, “a”, prevê a chamada imunidade tributária recíproca. Isso significa que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não podem cobrar impostos sobre o patrimônio, a renda ou os serviços, uns dos outros. 

    Essa imunidade funciona como um instrumento de preservação e calibração do pacto federativo, impedindo que os impostos sejam utilizados como instrumento de pressão indireta de um ente sobre outro (Min. Joaquim Barbosa). Ex.: se os Municípios tomassem decisões administrativas que desagradassem o Governo Estadual, este poderia, em tese, aumentar os impostos que incidiriam sobre o Poder Público municipal.

     

    Sabbag menciona que essa imunidade tem como fundamento, ainda, o postulado da isonomia dos entes constitucionais. Ora, pelo fato de todos os entes estarem em pé de igualdade, não havendo hierarquia, nenhum deles pode estar sujeito ao poder de tributar do outro (Manual de Direito Tributário. 5ª ed., São Paulo: Saraiva, p. 254).

     

    A imunidade tributária recíproca possui status de cláusula pétrea, porque ela é um instrumento de proteção da forma federativa (art. 60, § 4º, I, da CF/88).  

    Origem

    Segundo informa o Min. Alexandre de Moraes, a doutrina das imunidades intergovernamentais surgiu na Suprema Corte Americana, em 1819, no famoso caso Mac Culloch v. Marland, em que a Corte entendeu pela impossibilidade de o Estado de Maryland tributar filiais do Banco nacional.

    O juiz Marshall afirmou, na época, que existia na Constituição norte-americana uma previsão constitucional implícita que proibia “taxação” estadual em instrumentos federais. Conforme explicou o magistrado, se os Estados pudessem taxar instrumentos utilizados pelo Governo Federal, no exercício de suas atribuições, poderiam intervir no exercício de suas competências constitucionais.

    No referido julgamento, Marshall cunhou a famosa frase, citada internacionalmente, de que “o poder de tributar envolve o poder de destruir” (the power to tax involves the power to destroy), ao afirmar que “o direito de taxar, sem limite nem contraste, é, na sua essência, o direito e exterminar, ou de destruir; e, se uma instituição nacional pode ser assim destruída, todas as outras poderão, igualmente, ser destruídas 

    FONTE: DOD

  • tá ruim pra achar questão comentada de Direito Tributário

  • Essa questão está muito muito muito errada. Verifiquei no Gabarito final da banca e a resposta correta, segundo a FCC, seria a letra C:

    "aplica-se aos tributos das entidades políticas componentes da Federação Brasileira, bem como em relação à renda, ao patrimônio ou serviços das autarquias e das fundações mantidas pelo Poder Público."

    Entretanto, a alternativa fala em tributos.... e a CF excepciona, em seu artigo 150, inciso VI, alínea a, a instituição da espécie IMPOSTOS e não do gênero TRIBUTOS, como indicado na alternativa C....

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre: 

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    A alternativa D sem comentários... eleva ao status de impostos/tributos os itens "de rendas, patrimônios ou serviços das entidades políticas", simplesmente inacreditável...

    Marquei a letra A, por falta de opção, pois, de fato, a imunidade recíproca existe para honrar e homenagear o pacto federativo....

  • entidades políticas?
  • D) impede a tributação, através de impostos, de rendas, patrimônios ou serviços das entidades políticas, bem como de suas autarquias e fundações, sendo que, em relação a estas últimas, desde que direta e exclusivamente vinculados às suas finalidades essenciais.

    OU DELAS DECORRENTES , LOGO QUESTÃO ERRADA , PRA MIM.

    Letra A seria o gabarito no meu entender


ID
4937617
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um dos atributos que diferenciam as taxas das contribuições de melhoria é o fato de que as taxas

Alternativas
Comentários
  • Contribuição de Melhoria: tributo cobrado quando a realização de uma obra pública causa acréscimo no valor do imóvel localizado nas áreas beneficiadas direta ou indiretamente pela obra.

    Taxa: tributo cujo fato gerador é configurado por uma atuação estatal específica, referível ao contribuinte. 

  •  o artigo  do  estabelece que a contribuição de melhoria cobrada é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

    acordo com o Código Tributário Nacional, artigo 77, as taxas são cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições. têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.” São pagas referentes à contraprestação de algum benefício recebido pelo contribuinte.

    Súmula Vinculante 41

    O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

  • Gab: E

    TAXAS

    >> O fato gerador das taxas é uma atividade que o poder público realiza para o contribuinte;

    >> O fato gerador é um fato do estado;

    >> As taxas são tributos retributivos ou contraprestacionais;

    >> Serviço prestado é um serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição;

    CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

    >> Decorre de uma valorização imobiliária;

    >> Evitar enriquecimento de um determinado número de pessoas às custas da coletividade;

    >> Quem pode instituir:

    “Art. 145, CRFB/88. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.”


ID
4937620
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Os Municípios têm competência para instituir Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), EXCETO sobre

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C) transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

  • A INSTITUIÇÃO DO ICMS COMPETE AOS ESTADOS E AO DF, E A ALTERNATIVA "C" TRAZ OS SERVIÇOS QUE SÃO TRIBUTADOS POR MEIO DE ICMS E NAO ISS:

    CF/88: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir:

            I - impostos sobre:

        b)  operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

  • GABARITO: LETRA C!

    Os Municípios têm competência para instituir ISS, EXCETO sobre (A) assistência médica e planos de saúde [item 4 da lista de serviços anexa à LC nº 116/2003]. ERRADA. (B) agenciamento ou corretagem de bens móveis [item 10 da lista de serviços anexa à LC nº 116/2003]. ERRADA. (C) transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação [fato gerador de ICMS: art. 155, II, CF/1988]. CORRETA. (D) ensino, instrução ou treinamento [item 8 da lista de serviços anexa à LC nº 116/2003]. ERRADA. (E) receitas de locação de automóveis [item 3 da lista de serviços anexa à LC nº 116/2003]. ERRADA

    CF/1988, art. 155. Compete aos Estados e ao DF instituir impostos sobre: [...] II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (Redação dada pela EC nº 3/1993) [...]

    @caminho_juridico

  • Gab: C

    Estes são incidências do ICMS. As outras alternativas são do ISSQN.

    Bons estudos!

  • Hoje, a questão possui dois gabaritos, dado que a assertiva "e" está correta, pois não é possível a incidência de ISS sobre locação de bens móveis, com base na súmula vinculante 31, de 2010: É inconstitucional a incidência do imposto sobre serviços de qualquer natureza - ISS sobre operações de locação de bens móveis.

  • um ponto que não pode passar despercebido: Se a empresa locar máquinas com funcionário, carros com motorista, etc. haverá a incidência do ISS, pois há a prestação do serviço. A base de cálculo do ISS, neste caso, será o valor do serviço prestado (art. 7º da Lei Complementar 116/2003).

    fonte: https://www.focuscontabil.com/iss-incide-ou-nao-sobre-locacao-de-bens-moveis-e-imoveis/

    O termo ´´receitas´´ trazido na alternativa ´´E´´, não traz necessariamente com precisão o que esta na súmula vinculante 31 do STF, ao que me indica a questão acima foi mais no copia e cola. copiou e colou a letra da lei mas não copiou e colou a súmula do STF.

    essas questões objetivas devem ser raciocinadas com copia e cola de letra de lei ou súmula em casos assim.


ID
4937623
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Está sujeita à disciplina específica, por meio de lei complementar, a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B) instituição, pela União Federal, de impostos não discriminados na Constituição Federal.

  • Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição

    GABARITO: B

  • GABARITO: LETRA B!

    CF/1988, art. 154. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; [competência tributária residual da União]

    Tributos que exigem LC:

    1) EC: art. 148, caput;

    2) IGF: art. 153, VII;

    3) Impostos residuais: art. art. 154, I;

    4) CSR: art. 195, § 4º c/c art. 154, I.

    @caminho_juridico

  • CF

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    § 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g.  

    Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

  • Imposto residual e contribuição social residual são criados por lei complementar

  • A) concessão de isenção de pagamento dos impostos de competência da União Federal.

    art. 150, § 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g.  (ISENÇÃO -> lei ordinária específica)

    B) instituição, pela União Federal, de impostos não discriminados na Constituição Federal.

    Gabarito (art. 154, inc. I, como já citaram os colegas)

    C) majoração de alíquota das contribuições para o financiamento da seguridade social previstas no art. 195 da Constituição Federal.

    Não é hipótese prevista do art. 146:

      Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

    c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

    d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. 

    D) instituição de taxas baseadas no poder de polícia.

    (vide letra C)

    E) outorga de anistia de impostos de competência dos Estados e do Distrito Federal.

    (vide letra C)

  • Tributos que exigem Lei Complementar em sua Criação

    1 - Imposto Sobre Grandes Fortunas - IGF

    2- Empréstimo Compulsório - EC

    3 - Impostos e Contribuições Residuais

    DECORE: Quem tem GRANDE FORTUNA não pede EMPRÉSTIMO e não paga IMPOSTOS E CONSTRTIBUIÇÕES RESIDUAIS


ID
4937626
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A lei tributária poderá ser aplicada retroativamente quando

Alternativas
Comentários
  • A questão busca a interpretação e aplicação do Art. 106 do CTN.

     Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

             I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;

           II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:

           a) quando deixe de defini-lo como infração;

           b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;

           c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.

    GABARITO: LETRA D

  • A questão acima trata portanto de uma das exceções do princípio da "Irretroatividade tributária"

    Caso de "lei interpretativa" com previsão no artigo 106,I do CTN.

  • GABARITO LETRA D - CORRETA

    Fonte: CTN

    Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

    I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados.

  • CTN

    Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

             I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;

           II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:

           a) quando deixe de defini-lo como infração;

           b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;

           c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.


ID
4937629
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A anistia, a conversão de depósito em renda e as reclamações que observem os termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo acarretam, relativamente ao crédito tributário, respectivamente, sua

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    CTN:

    CTN: Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

           VI - a conversão de depósito em renda

     Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

             III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

     Art. 175. Excluem o crédito tributário:

           II - a anistia.

  • CTN - CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL:

     

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

           I - moratória;

           II - o depósito do seu montante integral;

            III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

            IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

            V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;     

              VI – o parcelamento.   

           Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.

      Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

           I - o pagamento;

           II - a compensação;

           III - a transação;

           IV - remissão;

           V - a prescrição e a decadência;

           VI - a conversão de depósito em renda;

           VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

           VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

           IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

           X - a decisão judicial passada em julgado.

            XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.          

           Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149.

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

           I - a isenção;

           II - a anistia.

           Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

  • GABARITO: LETRA E!

    A anistia [art. 175, II], a conversão de depósito em renda [art. 156, VI] e as reclamações que observem os termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo [art. 151, III] acarretam, relativamente ao crédito tributário, respectivamente, sua (A) exclusão, suspensão, extinção. ERRADA. (B) extinção, suspensão, exclusão. ERRADA. (C) extinção, exclusão, suspensão. ERRADA. (D) extinção, extinção e exclusão. ERRADA. (E) exclusão, extinção, suspensão. CORRETA.

    Como decorar?

    Exclusão só tem 2: isenção e anistia.

    Suspensão = MODERE o COCÔ PARceiro

    MOratória;

    DEpósito do montante integral;

    REclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário adm.;

    O

    COncessão de medida liminar em mandado de segurança;

    ncessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;

    PARcelamento.

    CEIRO

    Extinção = resto.

    @caminho_juridico

  • excluSão - aniStia e iSenção

  • ANISTIA - exclui o crédito tributário;

    CONVERSÃO DEPÓSITO EM RENDA - extingue o crédito tributário;

    RECLAMAÇÕES - suspendem a exigibilidade do crédito tributário.


ID
4937632
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A Lei n° 8.212/91, ao instituir o plano de custeio da Seguridade Social, prevê, em seus artigos 45 e 46, o que segue:


“Art. 45. O direito de a Seguridade Social apurar e constituir seus créditos extingue-se após 10 (dez) anos contados:

I − do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o crédito poderia ter sido constituído;

II − da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, a constituição de crédito anteriormente efetuada. (...)”


“Art. 46. O direito de cobrar os créditos da Seguridade Social, constituídos na forma do artigo anterior, prescreve em 10 (dez) anos.”


Em relação a essa Lei, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    A resposta encontra-se na Constituição Federal:

    "Art. 146. Cabe à lei complementar:

    (...)

    III - Estabelecer normais gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    (...)

    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários"

    Recordando que contribuições previdenciárias são espécies de contribuições sociais, entendidas pela doutrina como de natureza tributária, previstas no art. 149, da CF.

  • "Art. 146. Cabe à lei complementar:

    (...)

    III - Estabelecer normais gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    (...)

    b) obrigação, lançamento, crédito, decadência e prescrição tributários"

    O LACRE DEPRÊ

  • Cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários.

  • Súmula Vinculante 8

    São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-Lei 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei 8.212/1991, que tratam da prescrição e decadência do crédito tributário.

  • Não entendi essa questão. Está pedindo para julgar o que está nos artigos 45 e 46 CASO FOSSEM criados? Pois na Lei 8212 naõ existe esses artigos. Não entendi essa questão. :/


ID
4937635
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com supedâneo na Constituição do Estado do Ceará, considere as seguintes afirmações:


I. A Assembléia Legislativa é competente para ordenar a sustação de contrato impugnado pelo Tribunal de Contas do Estado do Ceará.

II. Os Deputados, diretamente, são competentes, desde que recolhidas assinaturas, favoráveis, de no mínimo três parlamentares, para convocar Secretário de Estado, com vistas a que preste informações, pessoalmente, sobre assuntos inerentes às suas atribuições.

III. As comissões parlamentares de inquérito da Assembléia Legislativa terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, cumulativamente com os de natureza parlamentar.

IV. A comissão permanente da Assembléia Legislativa incumbida de emitir parecer sobre projeto de lei relativo ao orçamento anual, diante de indícios de despesas não autorizadas, é competente para solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.


Estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Gab.: C. I, III e IV, apenas.

  • O erro do item II está em não falar em fração de votos, que é de 1/3 de Deputados para a convocação de Secretário. Conforme extraído do texto constitucional:

    Art. 57. A Assembleia Legislativa e suas comissões, pelo voto de um terço dos seus membros, podem convocar Secretário de Estado para prestar, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada. (Constituição do CE).

    Esse percentual é importante, uma vez que as comissões possuem número diferente de membros, conforme o assunto que abordam.

  • SOBRE CPI NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL/CE:

    Art. 56. A Assembleia Legislativa criará comissões parlamentares de inquérito para apuração de fato determinado, sempre que o requerer a quarta parte dos seus membros, observada na sua composição a proporcionalidade de representação partidária, ficando obrigatório, sob pena de sanção definida em lei complementar, o comparecimento de autoridades, servidores e quaisquer pessoas convocadas.

    *§ 1º As comissões parlamentares de inquérito terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, cumulativamente com os de natureza parlamentar, podendo inclusive decretar, motivadamente, a quebra de sigilo bancário dos investigados.

  • CERTO - I. A Assembleia Legislativa é competente para ordenar a sustação de contrato impugnado pelo Tribunal de Contas do Estado do Ceará.

    Literalidade do art. 49, inc. XXVI:

    Art. 49, XXVI – ordenar a sustação de contrato impugnado pelo Tribunal de Contas;

    ERRADO - II. Os Deputados, diretamente, são competentes, desde que recolhidas assinaturas, favoráveis, de no mínimo três parlamentares, para convocar Secretário de Estado, com vistas a que preste informações, pessoalmente, sobre assuntos inerentes às suas atribuições.

    Art. 55, IV – convocar Secretários de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes às suas atribuições; (este artigo encontra-se na Seção IV da Constituição do Ceará, embora o item fale dos Deputados, o inciso da CE não indica número mínimo de assinaturas).

    Outro artigo que trata da convocação dos Secretários:

    Art. 57. A Assembleia Legislativa e suas comissões, pelo voto de um terço dos seus membros, podem convocar Secretário de Estado para prestar, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada. (Já este artigo, indica o quórum de um terço para que seja possível a convocação do Secretário de Estado.)

    De toda forma nenhum dos artigos fala em no mínimo três parlamentares, por isso entendo que o item esteja errado.

    CERTO - III. As comissões parlamentares de inquérito da Assembleia Legislativa terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, cumulativamente com os de natureza parlamentar.

    Art. 56. A Assembleia Legislativa criará comissões parlamentares de inquérito para apuração de fato determinado, sempre que o requerer a quarta parte dos seus membros, observada na sua composição a proporcionalidade de representação partidária, ficando obrigatório, sob pena de sanção definida em lei complementar, o comparecimento de autoridades, servidores e quaisquer pessoas convocadas.

    § 1º As comissões parlamentares de inquérito terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, cumulativamente com os de natureza parlamentar, podendo inclusive decretar, motivadamente, a quebra de sigilo bancário dos investigados.

     

    CORRETA - IV. A comissão permanente da Assembleia Legislativa incumbida de emitir parecer sobre projeto de lei relativo ao orçamento anual, diante de indícios de despesas não autorizadas, é competente para solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.

    Art. 70. A comissão permanente da Assembleia Legislativa, incumbida de emitir parecer sobre os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários. 

  • Gabarito: C

    I - Correta

    Seção II - Das Atribuições da Assembleia Legislativa - Art. 49. É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: XXVI – ordenar a sustação de contrato impugnado pelo Tribunal de Contas;

    II - Errada

    Seção IV - Das Comissões - Art. 55. Na Assembleia Legislativa funcionarão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas nesta Constituição, no regimento interno ou no ato legislativo de que resultar sua criação. IV – convocar Secretários de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes às suas atribuições;

    III - Correta

    Seção IV - Das Comissões - Art. 56. A Assembleia Legislativa criará comissões parlamentares de inquérito para apuração de fato determinado, sempre que o requerer a quarta parte dos seus membros, observada na sua composição a proporcionalidade de representação partidária, ficando obrigatório, sob pena de sanção definida em lei complementar, o comparecimento de autoridades, servidores e quaisquer pessoas convocadas. *§ 1º As comissões parlamentares de inquérito terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, cumulativamente com os de natureza parlamentar, podendo inclusive decretar, motivadamente, a quebra de sigilo bancário dos investigados.

    IV - Correta

    Seção VI - Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária - Art. 70. A comissão permanente da Assembleia Legislativa, incumbida de emitir parecer sobre os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.


ID
4937638
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário cearenses manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade, dentre outras, de:


I. avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual;

II. exercer o controle das operações de crédito, avais e garantia;

III. comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração estadual.

Alternativas
Comentários
  • A Constituição do Estado do Ceará, 1989: Atualizada até a Emenda Constitucional nº 95 de 27 de junho de 2019. – Fortaleza: INESP, 2019.

    A EMENDA CONSTITUCIONAL Nº75, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012  D.O. DE 27.12.2012 - Altera Dispositivos da Constituição Estadual.

    “TÍTULO VI

    CAPÍTULO VI

    DO CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL

    Art.190-A. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos do Estado;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração estadual, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - realizar o acompanhamento da execução da receita e da despesa e a fiscalização da execução física das ações governamentais;

    IV - criar condições para o exercício do controle social sobre os programas contemplados com recursos do orçamento do Estado;

    V - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e deveres do Estado, na forma da lei;

    VI - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional, respeitada a legislação de organização e funcionamento do sistema de controle interno de cada Poder, de iniciativa exclusiva do respectivo Poder.

    §1º As atividades de controle interno serão desempenhadas por órgãos de natureza permanente e exercidas por servidores organizados em carreiras específicas, na forma de lei complementar.

    §2º O controle interno poderá ser exercido de forma descentralizada, sob a coordenação do órgão central do sistema de controle interno de cada Poder, na forma de lei complementar.

    §3º Os responsáveis pelo sistema de controle interno de cada Poder, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidária, na forma de lei complementar. 

  • Gabarito: A

    Constituição Estadual do Ceará

    *CAPÍTULO VI

    DO CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL

    *Art.190-A. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos do Estado;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração estadual, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - realizar o acompanhamento da execução da receita e da despesa e a fiscalização da execução física das ações governamentais;

    IV - criar condições para o exercício do controle social sobre os programas contemplados com recursos do orçamento do Estado;

    V - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e deveres do Estado, na forma da lei;

    VI - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional, respeitada a legislação de organização e funcionamento do sistema de controle interno de cada Poder, de iniciativa exclusiva do respectivo Poder.


ID
4937641
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Sob a perspectiva das competências dos Tribunais de Contas diretamente, ou por simetria, deduzidas da Constituição Federal, é correto afirmar, quanto ao controle externo por eles exercido, que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/156/41.pdf?sequence=4

    Em termos gerais, há dois tipos de sistemas de controle interno (cf. Diamond, 2002, p. 26):

    a) descentralizado (p. ex., Países Baixos e Reino Unido):

    • cada ministério tem total responsabilidade sobre a execução

    e o controle do próprio orçamento, não sofrendo controle

    prévio por parte do órgão de controle interno do Ministério

    da Fazenda;

    • o Ministério da Fazenda estabelece os padrões de controle e

    coordena os órgãos de controle interno.

    b) centralizado (p.ex.: Espanha, França, Luxemburgo e Portugal):

    • o Ministério da Fazenda supervisiona diretamente os

    dispêndios de cada ministério, nomeando representantes

    para os vários órgãos de controle interno;

    • o dirigente do órgão de controle interno do Ministério da

    Fazenda é o responsável pelo controle a posteriori de todos

    os gastos e receitas públicas, respondendo diretamente ao

    Ministro da Fazenda;

    • cada ministério, porém, possui o seu próprio órgão de

    controle interno, encarregado, inclusive, das unidades

    subordinadas e supervisionadas. 

  • As auditorias realizadas pelos tribunais de contas são, em sua maioria, controle a posteriori, também chamadas de pós-auditoria (post audit, controle retrospectivo ou apenas auditoria). Entretanto, também podem realizar controle preventivo (pré-auditoria). De acordo com a Declaração de Lima, a pré-auditoria tem uma desvantagem de gerar um volume maior de trabalho e de dispêndios.

  • Gab. D

    A questão pede a predominância do momento de atuação do Tribunal de Contas. Quanto ao momento, o controle pode ser: prévio; concomitante; e subsequente (ou a posteriori).

    Embora haja dissenso doutrinário, o entendimento majoritário é de que "a regra geral seja a do controle posterior, podendo, também, ser prévio, concomitante ou misto (Pardini).


ID
4937644
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Suponha que uma Constituição estadual trate dos requisitos para aposentadoria de servidor público de modo diverso da Constituição Federal e de forma mais benéfica ao servidor. Suponha ainda que o Poder Público conceda aposentadoria em favor de servidor público, estritamente com base em norma da Constituição estadual, restando desatendidos os requisitos da Constituição Federal. A partir da presente situação, no exercício do controle externo da aposentadoria, o Tribunal de Contas deverá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito FCC ou QC: Letra E

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • Súmula 347

    O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.

  • O Tribunal de Contas não pode revogar nem suspender dispositivo constitucional, então ele apenas irá negar o registro da aponsetadoria, dada a inconstitucionalidade do ato.

    Gabarito Letra E.

  • os tribunais de contas apenas realizam controle difuso e incidental no caso concreto, ou seja, ele apenas aprecia a constitucionalidade de atos e leis. Apreciar é diferente de declarar!

  • princípio da simetria constitucional é o princípio federativo que exige uma relação simétrica entre os institutos jurídicos da Constituição Federal e as Constituições dos Estados-Membros. ... Assim, por este princípio, os Estados-Membros se organizam obedecendo o mesmo modelo constitucional adotado pela União.

    Se não comprovar esta simetria constitucional, o caminho a ser tomada é este:

    negar-lhe registro diante da inconstitucionalidade do ato da aposentadoria em relação à Constituição Federal.

    O ato é ilegal.


ID
4937647
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O Tribunal de Contas do Estado do Ceará, ao verificar a ilegalidade de ato administrativo, deve

Alternativas

ID
4937650
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

À luz da Constituição do Estado e de sua Lei Orgânica, compete ao Tribunal de Contas do Estado do Ceará:


I. julgar as contas dos administradores do Ministério Público do Estado do Ceará;

II. homologar o cálculo das quotas do ICMS devidas aos Municípios, fiscalizando a entrega dos respectivos recursos;

III. fiscalizar as contas de consórcios interestaduais, desde que, do respectivo capital social, o Estado do Ceará participe, no mínimo, em percentual igual ou superior a cinqüenta por cento;

IV. fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pelo Estado, mediante convênio.


SOMENTE estão corretas

Alternativas
Comentários
  • gabarito (B)

    constituição do Ceará

    Art. 76. Compete ao Tribunal de Contas:

    Dê uma olhada!


ID
4937653
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O Tribunal de Contas do Estado do Ceará é composto por sete Conselheiros; destes, com a aprovação da Assembléia Legislativa, compete ao Governador escolher

Alternativas

ID
4937656
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Considere as seguintes assertivas relativas ao Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado do Ceará:


I. O Procurador de Contas do Ministério Público Especial será nomeado pelo Governador do Estado.

II. A exoneração do Procurador-Geral do Ministério Público Especial, antes do término do mandato, somente poderá ocorrer por deliberação motivada do Plenário do Tribunal de Contas do Estado, pelo voto de dois terços de seus membros.

III. Compete ao Ministério Público Especial diretamente promover as cobranças judiciais de imputações de débitos e multas decorrentes de decisões exaradas pelo Tribunal de Contas do Estado;


Acerca das assertivas apresentadas, SOMENTE

Alternativas

ID
4937659
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Quanto à denúncia de ilegalidade perante o Tribunal de Contas do Estado do Ceará, considere que:


I. todos os brasileiros têm legitimidade para apresentá-la;

II. todo estrangeiro residente no país tem legitimidade para apresentá-la;

III. sua tramitação, independentemente da fase procedimental, será sempre pública;

IV. sendo improcedente a denúncia, o denunciante não se sujeitará a qualquer sanção administrativa, salvo comprovada sua má-fé.

Alternativas

ID
4937662
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Ao julgar as contas irregulares, havendo débito, o Tribunal de Contas do Estado do Ceará, além de condenar o responsável ao pagamento da dívida atualizada monetariamente, acrescida dos juros de mora devidos,

Alternativas

ID
4937665
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A apreciação, pelo Tribunal de Contas do Estado, das contas anualmente prestadas pelo Governador, ostenta caráter

Alternativas
Comentários
  • O apreciação das contas de governador pelo TCE tem caráter OPINATIVO (é um parecer). A CF não prevê quórum específico para que o legislativo derrube tal parecer.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    (Lembrar do princípio da simetria).

    A alternativa C foi uma tentativa de confundir o candidato, propondo o quórum previsto no art. 30, quórum este exigido para o legislativo municipal derrubar o parecer do TC quanto as contas de PREFEITO.

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • O art. 71, inciso I, da Constituição Federal preceitua que compete ao TCU apreciar, mediante parecer prévio, as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República. Esse parecer deve ser elaborado em sessenta dias a contar do recebimento das referidas contas. As contas consistem dos Balanços Gerais da União e do relatório sobre a execução orçamentária, preparado pelo órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo. O parecer prévio deve ser conclusivo, indicando se os aludidos balanços representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial da União em 31 de dezembro do exercício em exame e se as operações realizadas seguiram os princípios de contabilidade aplicados à administração pública federal. Ao Tribunal cabe, essencialmente, a análise técnico-jurídica das contas e a apresentação do resultado ao Poder Legislativo. Dessa forma, após a apreciação e emissão do parecer prévio, as contas são encaminhadas ao Congresso Nacional, ao qual compete o julgamento, conforme disposto no art. 49, inciso IX, da Constituição da República. Fonte: https://portal.tcu.gov.br/

    Por força do princípio da simetria, naquilo que for compatível, as mesmas regras são aplicáveis aos demais Entes Federativos, no caso, aos Estados, DF e Municípios. Conforme asseverado, pelo iIustre colega, acima, as contas do chefe do Poder Executivo Municipal, para serem rejeitadas, exige-seum quorúm mínimo de dois terços dos membros da Câmara Municipal. No que tange às esferas federal, estadual e distrital, inexiste a previsão constitucional exigindo um quórum mínimo, para tal fim. De qualquer modo, os tribunais ou conselho de contas constituem órgãos de controle externo, cujo parecer terá caráter, sempre opinativo. Cabe ao Poder Legislativo, efetuar o julgamento da execução orçamentária, levada a efeito no ano-exercício, pelo Chefe do Executivo.

  • CF Art.49 É da competência do Congresso Nacional :

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente de República (...)

    Portanto, conforme colegas já mencionaram cabe o princípio da simetria.

  • Que a questão tentou confundir quanto ao quorum de votação das câmaras municipais eu sei.

    Quero saber em qual dispositivo está o 2/3 das assembleias.

  • SISTEMATIZANDO O COMENTÁRIO PERFEITO DO COLEGUINHA LUCAS SIQUEIRA e ACRESCENTANDO INFORMAÇÃO para quem vai fazer PGDF

    quanto ao PARECER PRÉVIO do TC:

    - Se for EXECUTIVO FEDERAL: PRESIDENTE DA REPUBLICA: deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; (princípio da simetria)

    - Se for EXECUTIVO ESTADUAL (distrital): GOVERNADOR DO ESTADO: deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; (por simetria)

    - Se for EXECUTIVO MUNICIPAL: PREFEITO só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    OBSERVE: O apreciação das contas do Presidente da República (pelo TCU) e do governador do Estado ou do DF (pelo TCE/TCDF) tem caráter OPINATIVO (é um parecer), mas a CF não prevê quórum específico para que o legislativo derrube tal parecer.

    A CF só impôs um quórum específico para as contas do PREFEITO.

    ATENÇÃO: PGDF: Vale ressaltar, contudo, que, diante da autonomia própria dos entes federados, a fiscalização, pelo TCU, dos recursos federais repassados ao Distrito Federal não impede que o TCDF também faça a fiscalização da aplicação desses mesmos recursos, até porque ele tem pleno e legítimo interesse na regular prestação dos serviços de saúde no seu território.

     

    Assim, por força dos arts. 71 e 75 da Constituição Federal e do art. 78 da Lei Orgânica do Distrito Federal, o Tribunal de Contas do Distrito Federal tem competência para fiscalizar a aplicação de recursos federais repassados ao Distrito Federal. 

    STJ. (Info 674). 

     

    NÃO CONFUNDIR COM ESTE OUTRO ENTENDIMENTO 

    O TCU (e não o TCDF) é o órgão competente para fiscalizar os recursos decorrentes do Fundo Constitucional do Distrito Federal.

    FONTE: COMENTARIOS COLEGUINHA QC + ESTUDOS E DOD

  • No âmbito federal

    Apreciação de contas: TCU

    Julgamento das contas: CN

    No âmbito estadual

    Apreciação de contas: TCE

    Julgamento de contas: Assembleia legislativa

  • CET - 7 CONSELHEIROS.

  • Federal : TCU ( Aprecia ) CN ( Julga )

    Estadual: TCE ( Aprecia ) Ass. Leg. ( Julga )

    Municipal : Art. 31, § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • Gabarito: E)

    opinativo, cabendo à Assembléia Legislativa julgá-las.


ID
4937668
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

A natureza jurídica da apreciação feita pelo Tribunal de Contas, para fins de registro, da legalidade de ato de admissão de servidor público efetivo da Assembléia Legislativa, é

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    As decisões dos Tribunais de Contas são decisórias e delas cabem revisão pelo Poder Judiciário acerca do comprometimento do devido processo legal e violação de direito individual. No entanto, não cabe ao Poder Judiciário revisar o mérito do TC — por exemplo, declarando regulares contas que haviam sido julgadas irregulares ou vive versa. Em suma, o Judiciário não aprecia o mérito, mas a legalidade e a formalidade das decisões dos TC.

    Bom, sabendo que o PJ é inerte e necessita de ser provocado (como de fato foi na assertiva D) e que "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito" (CF/88, art. 5º, VIII), é de perfeito juízo que o PJ revise decisões do TC no tocante à violação do devido processo legal e de direito individual.


ID
4937671
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

São legitimados a instar o Tribunal de Contas do Estado do Ceará a realizar auditorias e inspeções:


I. a Assembléia Legislativa;

II. as comissões técnicas ou de inquérito da Assembléia Legislativa;

III. somente as comissões de inquérito, no atinente às comissões da Assembléia Legislativa;

IV. os deputados, individualmente;

V. o Governador.


SOMENTE estão corretas

Alternativas

ID
4937674
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

É correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/6130/a-personificacao-dos-tribunais-de-contas

  • TC - Aplica a sanção ( título executivo extrajudicial)

    Quem cobra?

    União - AGU

    Estados e Municípios - As procuradorias ou órgão competente.

  • Os TCS são órgãos independentes e autônomos, despersonalizados e não estão subordinados a nenhum outro poder e nem a nenhuma casa legislativa. Ou seja, não são órgãos auxiliares do Parlamento, mas apenas prestam auxílio.

    no entanto, para efeito da classificação funcional orçamentária, a subsunção controle externo encontra-se associada a função legislativa.

  • GABARITO: B

    A) Os Tribunais de Contas são prepostos das Casas Legislativas.

    ERRADO. Os tribunais de contas agem em nome próprio, e não em nome das Casas Legislativas.

    B) Os Tribunais de Contas são entes despersonalizados.

    CORRETO. Os TCs são órgãos públicos, integrantes da administração direta. A personalidade jurídica da Corte de Contas é a da pessoa jurídica de direito público, ou seja, é do ente federativo que integra. No caso do TCU, por exemplo, a personalidade jurídica é da União.

    C) Os Tribunais de Contas julgam as contas dos administradores públicos e, consequentemente, integram o Poder Judiciário.

    ERRADO. Os TCs são órgãos de extração constitucional, independentes e autônomos, portanto não integram nenhum dos poderes.

    D) Diante do não pagamento de multa aplicada pelo Tribunal de Contas, o Poder Público deverá propor ação judicial de conhecimento, visando sua cobrança.

    ERRADO. As decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo. Se a pessoa condenada não pagar o débito ou a multa no prazo fixado pelo TC, o processo será encaminhado para as procuradorias competentes para que seja iniciada a cobrança. Essa cobrança, quando chegar ao Poder Judiciário, não dependerá de fase de conhecimento, ou seja, a procuradoria vai direto para a fase de execução do título.

    E) O controle interno mostra-se inaplicável na órbita administrativa dos Tribunais de Contas.

    ERRADO. Os tribunais de contas também exercem funções administrativas. Por isso, as cortes podem, e devem, ter controle interno dentro de sua estrutura, de forma a controlar seus próprios atos.


ID
4937677
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Considere as seguintes assertivas:


I. É constitucionalmente vedado, aos Tribunais de Contas, exercer qualquer sorte de fiscalização sobre as pessoas jurídicas que não integrem a Administração Pública.

II. É constitucionalmente vedado ao Tribunal de Contas do Estado do Ceará julgar as contas dos Prefeitos Municipais.

III. Os sindicatos são parte legítima para denunciar ilegalidades perante o Tribunal de Contas do Estado do Ceará.

IV. Em relação ao Tribunal de Contas do Estado do Ceará, além da imposição de multa ao responsável das contas consideradas irregulares em virtude de dano ao erário, o Conselheiro Relator também poderá inabilitá-lo ao exercício de cargo em comissão ou função de confiança, pelo período máximo de dois anos.


SOMENTE estão corretas

Alternativas

ID
4937680
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Entre os princípios que regem a Seguridade Social, encontra-se o da eqüidade na forma de participação no custeio. Especificamente, segundo esse princípio,

Alternativas
Comentários
  • ATENÇÃO: REFORMA PREVIDENCIA

    CF Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - equidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;          (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

  • Para quem não é assinante o gabarito é a letra A

  • GAB. A

    O princípio da equidade na forma de participação do custeio da seguridade social está intimamente atrelado aos preceitos da igualdade e da capacidade contributiva.

    Aqueles contribuintes que apresentarem maior capacidade contributiva para o sistema da seguridade social arcarão com uma parcela maior de contribuição.

    Fonte;estratégia

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • De acordo com o princípio da Equidade na forma de participação no custeio -> Quem pode mais, paga mais e quem pode menos paga menos.


ID
4937683
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Considere as seguintes assertivas a respeito do financiamento da Seguridade Social:


I. A seguridade social será financiada, de forma direta, mediante recursos provenientes exclusivamente do orçamento da União e das contribuições sociais.

II. Para as empresas haverá contribuição social sobre rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhes preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício.

III. As contribuições sociais só poderão ser exigidas após decorridos sessenta dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não podendo recair no mesmo exercício financeiro.

IV. São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.


Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • I - Art. 195, CF: "A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: [...]"

    II - Art. 195, I, "a", CF: "I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício";  

    III - Art. 195, § 6º, CF: § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

    IV - Art. 195, § 7º, CF: São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

  • Gabarito:"C"

    Itens II e IV.

    CF,art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    CF, art. 195, § 7º. São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

  • I-ERRADO(NÃO É SÓ EXCLUSIVAMENTE DA UNIÃO OU DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS,TEM MAIS QUE FAZEM PARTE DESSE CONJUNTO)

    II-CORRETO

    III-ERRADO----SÃO 90 DIAS

    IV-CORRETO

  • GABARITO - C

    I. ERRADO. Art. 195, CF: A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma DIRETA e INDIRETAnos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da UNIÃO, dos ESTADOS, do DISTRITO FEDERAL e dos MUNICÍPIOS, e das seguintes CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS: [...]

    II. CERTO. Art. 195, I, "a" da CF.

    III. ERRADO. Art. 195, § 6º, CF: As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos NOVENTA DIAS da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

    Obs.: sob o viés do Direito Tributário, a contribuição social constitui uma EXCEÇÃO ao princípio da anterioridade do exercício financeiro, mas deve respeitar a noventena (basicamente é isto que este dispositivo fala).

    IV. CERTO. Art. 195, § 7º da CF.

  • Custeio- 90 dias

    GABARITO:C


ID
4937686
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Observados os requisitos legais, o benefício da aposentadoria por idade

Alternativas
Comentários
  • A questão B está mal redigida, a Lei 8213, assim estabelece: "Art. 50. A aposentadoria por idade, observado o disposto na Seção III deste Capítulo, especialmente no art. 33, consistirá numa renda mensal de 70% (setenta por cento) do salário-de-benefício, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12 (doze) contribuições, não podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salário-de-benefício. "

  • Os trabalhadores rurais continuam podendo se aposentar com 60 anos de idade, no caso dos homens, ou 55 anos, no caso das mulheres, desde que tenham também ao menos 15 anos de prova de atividade rural.

    Será devida desde o requerimento, exceto para o empregado e o empregado doméstico, se requerida até 90 dias, sendo devida para estes após o desligamento do emprego.

  • REFORMA DA PREVIDENCIA

    ART. 201, § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

    I - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo de contribuição;        (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.    

    § 8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido em 5 (cinco) anos, para o professor que comprove tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar.     

    NÃO EXISTE MAIS APOSENTADORIA POR IDADE DESVINCULADA DA NECESSIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO DO TEMPO MINIMO DE CONTRIBUIÇÃO (30 anos de contribuição para mulher e 35 anos de contribuição para os homens), SALVO REGRA DE TRANSIÇÃO.

  • Gabarito: B)

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

  • Questão desatualizada! O cálculo das Aposentadorias encontra-se fixado nos dias de hoje a um valor de 60% do SB + 2% por cada ano que exceda 20 anos de contribuição para homem e 15 anos para a mulher...

  • QUESTÃO DESATUALIZADA


ID
4937689
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Na contagem recíproca de tempo de contribuição

Alternativas
Comentários
  • Art. 96 Lei 8.213/91 O tempo de contribuição ou de serviço de que trata esta Seção será contado de acordo com a legislação pertinente, observadas as normas seguintes:

    II - é vedada a contagem de tempo de serviço público com o de atividade privada, quando concomitantes;

  • Gabarito: E)

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • Só esclarecendo um pouco os termos usados na questão:

    contagem recíproca do tempo é poder fazer a transferência dos períodos de trabalho de um regime previdenciário para outro, como por exemplo, o tempo trabalhado no serviço público ser remetido ao INSS ou o contrário (da iniciativa privada ser remetido ao regime próprio do servidor público).

    Já o tempo concomitante acontece quando o segurado realiza mais de uma atividade em um mesmo período de tempo. Nesse caso, ele deve recolher em relação a cada uma das atividades, mas não pode contar esse período concomitante de uma atividade para a outra (ex: trabalhei 10 anos em duas empresas - ao mesmo tempo -, eu querer dizer que tenho 20 anos de contribuição).

    Por fim, o gabarito é a letra E, pois é o termo exato do art. 96 da 8.213/91:

    Art. 96 Lei 8.213/91 O tempo de contribuição ou de serviço de que trata esta Seção será contado de acordo com a legislação pertinente, observadas as normas seguintes:

    II - é vedada a contagem de tempo de serviço público com o de atividade privada, quando concomitantes;

  • A) ERRADO. Lei 8.213/91 Art. 96. O tempo de contribuição ou de serviço de que trata esta Seção será contado de acordo com a legislação pertinente, observadas as normas seguintes: I - não será admitida a contagem em dobro ou em outras condições especiais; [...]

    B) ERRADO. Não existe essa exceção Lei 8.213/91 Art. 94. Para efeito dos benefícios previstos no Regime Geral de Previdência Social ou no serviço público é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na atividade privada, rural e urbana, e do tempo de contribuição ou de serviço na administração pública, hipótese em que os diferentes sistemas de previdência social se compensarão financeiramente

    C) ERRADO. Lei 8.213/91 Art. 96. O tempo de contribuição ou de serviço de que trata esta Seção será contado de acordo com a legislação pertinente, observadas as normas seguintes: [...]  III - não será contado por um sistema o tempo de serviço utilizado para concessão de aposentadoria pelo outro;

    D) ERRADO. Não existe essa exceção Lei 8.213/91 Art. 94. Para efeito dos benefícios previstos no Regime Geral de Previdência Social ou no serviço público é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na atividade privada, rural e urbana, e do tempo de contribuição ou de serviço na administração pública, hipótese em que os diferentes sistemas de previdência social se compensarão financeiramente

    E) CERTO. Lei 8.213/91 Art. 96. O tempo de contribuição ou de serviço de que trata esta Seção será contado de acordo com a legislação pertinente, observadas as normas seguintes: [...] II - é vedada a contagem de tempo de serviço público com o de atividade privada, quando concomitantes;

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ID
4937692
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em regra, excluem-se da condição de contribuinte obrigatório do SUPSEC – Sistema Único de Previdência Social dos Servidores Públicos Civis e Militares, dos Agentes Públicos e dos Membros de Poder do Estado do Ceará,

Alternativas
Comentários
  • meio contraditória a questão, pois o governador também não participa do RPPS, a menos que ele seja servidor efetivo, mas dá para ir na mais errada que é a que não dá margens para erros, o item D faz isso.

    O ocupante de cargo EXCLUSIVAMENTE comissionado é vinculado ao RGPS.


ID
4937695
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A auditoria governamental que objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, em função de determinação expressa de autoridade competente é denominada auditoria:

Alternativas
Comentários
  • RELEMBRANDO:

    1.      Auditoria de Avaliação da Gestão: objetiva emitir opinião com vistas a CERTIFICAR a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados, compreendendo, avaliação dos resultados operacionais e da execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos mesmos.

    2.      Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em TEMPO REAL sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.

    3.      Auditoria Contábil: compreende o EXAME DE REGISTROS E DOCUMENTOS e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto. Objetivam obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas. Responsável por verificar a efetiva aplicação de recursos externos oriundos de agentes financeiros por entidades públicas executoras de projetos celebrados com esses agentes, com a finalidade de emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade das demonstrações financeiras.

    4.      Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da EFICIÊNCIA, EFICÁCIA, ECONOMICIDADE, EFETIVIDADE.

    5.      Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de NATUREZA INCOMUM OU EXTRAORDINÁRIA, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente. Classifica-se nesse tipo os demais trabalhos de auditoria não inseridos em outras classes de atividades.


ID
4937698
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Uma auditoria foi realizada com a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidade privada. Esse tipo de auditoria é denominada

Alternativas
Comentários
  • Formas de execução da auditoria governamental

    De acordo com o previsto na IN nº 01/2001, da Secretaria Federal de Controle, as auditorias na área governamental são executadas das seguintes formas:

    • Direta: para as atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos órgãos e unidades que fazem parte do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sendo subdivididas em:

    - Centralizada: desempenhada exclusivamente por servidores em exercício nos órgãos centrais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    - Descentralizada: desempenhada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou setoriais de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    - Integrada: realizada em conjunto por servidores do quadro ou temporários, e/ou empregados públicos em exercício não lotados nos órgãos, mas que direta ou indiretamente estão ligados às unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, no desempenho das atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidades privadas.

    • Indireta: se relaciona às atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, no desempenho de atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração. Compartilhada, é quando é coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privadas. Terceirizada, quando executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria externa.

    A administração pública tem sua estrutura político-administrativa em qualquer das esferas, ou seja, União, estados, municípios e Distrito Federal, e é composta de órgãos como: “administração direta ou centralizada e administração indireta ou descentralizada. Orienta-se pelos princípios constitucionais da moralidade, publicidade, legalidade, impessoalidade e eficiência”, conforme Artigo 37 da CF/88.

    Conforme previsto na IN nº 1/2001, a auditoria governamental, classifica-se em:

    • Auditoria de Avaliação da Gestão

    • Auditoria de Acompanhamento da Gestão

    • Auditoria Contábil

    • Auditoria Operacional

    • Auditoria Especial

    (https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/formas-de-execucao-da-auditoria-governamental/43901)

    Gabarito: E


ID
4937701
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O servidor do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D) Já que o servidor do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo DEVE possuir, em virtude de sua atuação multidisciplinar, conhecimentos contábeis e econômicos, para o adequado cumprimento do objetivo do trabalho.


ID
4937704
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No planejamento dos trabalhos de auditoria independente, a possibilidade de o auditor emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas é denominada risco

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B) Risco de Auditoria.

    Já que o risco de auditoria é a possibilidade de o auditor emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas.

  • Risco de auditoria: risco do auditor emitir uma opinião inadequada sobre as demonstrações contábeis.


ID
4937707
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A existência, efetividade e continuidade dos controles internos da entidade são verificadas pelo auditor independente através dos testes de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A) observância.

    Já que por meio dos testes de observância o auditor independente verifica a existência, a efetividade e a continuidade dos controles internos da entidade.

  • GAB.A

    Testes de Observância (NBC TI 01) :

    Visam averiguar se os CONTROLES estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento (inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores).

    Testes de Controle (NBC TA 330):

    Avaliam a efetividade dos CONTROLES na prevenção/detecção/Correção de distorção.

    ;)

  • Palavras-chaves

    A existência, efetividade e continuidade dos controles internos da entidade são verificadas pelo auditor independente através dos testes de

    a) observância


ID
4937710
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A verificação do comportamento de valores relevantes, mediante índices, quocientes e outros meios, visando identificar tendências ou situações anormais, é efetuada através do procedimento de auditoria denominado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E) revisão analítica.

    Já que a revisão analítica tem a finalidade de identificar tendências ou situações anormais através da verificação do comportamento de valores relevantes, mediante índices, quocientes e outros meios.

  • Palavras-chaves

    A verificação do comportamento de valores relevantes, mediante índices, quocientes e outros meios, visando identificar tendências ou situações anormais, é efetuada através do procedimento de auditoria denominado

    e) revisão analítica


ID
4937713
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A divisão da população em subgrupos homogêneos, com o objetivo de diminuir o tamanho da amostra, é uma técnica denominada amostragem

Alternativas
Comentários
  • Questão de Auditoria.

  • Gabarito: B) estratificada


ID
4937716
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os procedimentos de auditoria de conferência de cálculo da equivalência patrimonial aplicam-se às contas que registram

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A) investimentos em ações de coligadas ou controladas.

  • Serão mensurados pelo método da equivalência patrimonial os investimentos em coligadas e controladas.


ID
4937719
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os tipos de certificados de auditoria governamental são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra C

    Os tipos de Certificado são:

    I. Certificado de Regularidade - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno formar a opinião de que na gestão dos recursos públicos foram adequadamente observados os princípios da legalidade, legitimidade e economicidade.

    II. Certificado de Regularidade com Ressalvas - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno constatar falhas, omissões ou impropriedades de natureza formal no cumprimento das normas e diretrizes governamentais, quanto à legalidade, legitimidade e economicidade e que, pela sua irrelevância ou imaterialidade, não caracterizem irregularidade de atuação dos agentes responsáveis.

    III. Certificado de Irregularidade - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno verificar a não observância da aplicação dos princípios de legalidade, legitimidade e economicidade, constatando a existência de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo quantificável para a Fazenda Nacional e/ou comprometam, substancialmente, as demonstrações financeiras e a respectiva gestão dos agentes responsáveis, no período ou exercício examinado.

  • Certificados de auditoria governamental: regularidade; regularidade com ressalva e irregularidade.


ID
4937722
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação à tomada ou prestação de contas, analise as afirmativas a seguir:


I. A decisão do Tribunal de Contas que julgar irregular a tomada de contas dos administradores públicos é definitiva e seu mérito não poderá ser apreciado pelo Poder Judiciário.

II. Terminativa é a decisão pela qual o Tribunal de Contas julga as contas regulares, regulares com ressalva, ou irregulares.

III. Quando julgar as contas regulares com ressalva, o Tribunal de Contas dará quitação ao responsável e determinará a adoção de medidas necessárias à correção das impropriedades ou faltas identificadas.

IV. As contas serão consideradas iliquidáveis pelo Tribunal de Contas quando caso fortuito ou de força maior, comprovadamente alheio à vontade do responsável, tornar materialmente impossível o julgamento de mérito.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D) III e IV.

    Somente Itens III e IV corretos:

    III. Quando julgar as contas regulares com ressalva, o Tribunal de Contas dará quitação ao responsável e determinará a adoção de medidas necessárias à correção das impropriedades ou faltas identificadas.

    IV. As contas serão consideradas iliquidáveis pelo Tribunal de Contas quando caso fortuito ou de força maior, comprovadamente alheio à vontade do responsável, tornar materialmente impossível o julgamento de mérito.

  • Artigo 40 - As contas serão consideradas iliquidáveis quando caso fortuito

    ou de força maior, comprovadamente alheio à vontade do responsável,

    tornar materialmente impossível o julgamento de mérito.

    Artigo 41 - O Tribunal de Contas ordenará o trancamento das contas que

    forem consideradas iliquidáveis e consequente arquivamento do processo.

    § 1º Dentro do prazo de 5 (cinco) anos, contados da publicação da decisão

    terminativa no Diário Oficial, o Tribunal de Contas poderá, à vista de novos

    elementos que considere suficientes, autorizar a reabertura tomada ou

    prestação de contas que tenham sido consideradas iliquidáveis.

    § 2º Transcorrido o prazo referido no parágrafo anterior sem que tenha

    havido nova decisão, o responsável terá suas contas consideradas

    encerradas, com baixa na responsabilidade 

  • A I estaria errada por está incompleta? Eu não entendi.

  • I. A decisão do Tribunal de Contas que julgar irregular a tomada de contas dos administradores públicos é definitiva e seu mérito não poderá ser apreciado pelo Poder Judiciário. (incorreta).

    No que toca ao segundo ponto, Nilo de Castro (1999 apud COSTA JÚNIOR, 2001, p. 77-78) afirma que os Tribunais de Contas não exercem função judicante, pois julga “não as pessoas, apenas exerce julgamento técnico das contas”. Costa Júnior (2001) refuta tal entendimento, pois tribunal algum deste mundo está incumbido de julgar os homens por aquilo que são, ou seja, em seu aspecto subjetivo, mas tão-somente de forma objetiva, em virtude dos atos que tenham praticado.

    As decisões condenatórias proferidas pelos Tribunais de Contas em processos de julgamento de contas decorrem do exercício de autêntica função jurisdicional administrativa, pois o princípio da unicidade da jurisdição em vigor no País não é absoluto, comportando exceções em virtude de normas de envergadura constitucional. Destarte, no sistema constitucional brasileiro, há casos pontuais de exercício da jurisdição por órgãos que não pertencem ao Poder Judiciário, de que são exemplo as decisões condenatórias proferidas pelos Tribunais de Contas. Tais exceções nada mais fazem que confirmar a regra, segundo a qual o exercício da jurisdição compete ao Poder Judiciário.

    II. Terminativa (definitiva) é a decisão pela qual o Tribunal de Contas julga as contas regulares, regulares com ressalva, ou irregulares.

    Art. 10. A decisão em processo de tomada ou prestação de contas pode ser preliminar, definitiva ou terminativa.

    § 1° Preliminar é a decisão pela qual o Relator ou o Tribunal, antes de pronunciar-se quanto ao mérito das contas, resolve sobrestar o julgamento, ordenar a citação ou a audiência dos responsáveis ou, ainda, determinar outras diligências necessárias ao saneamento do processo.

    § 2° Definitiva é a decisão pela qual o Tribunal julga as contas regulares, regulares com ressalva, ou irregulares.

    § 3° Terminativa é a decisão pela qual o Tribunal ordena o trancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis, nos termos dos arts. 20 e 21 desta Lei.


ID
4937725
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na escrituração contábil, as contas classificadas no Passivo Exigível

Alternativas
Comentários
  • Contas do passivo aumentam a crédito e diminuem a débito. Não importa se é passivo circulante, passivo não circulante (exigível de longo prazo).

  • Contas do passivo sempre aumentam por crédito e diminuem por débito. As do ativo aumentam por débito e diminuem por crédito. Observar as que são redutoras dos grupos de contas, elas tem natureza contrária.

  • Acertei, mas pensei nas contas retificadoras do passivo que aumentam por débito...

  • Na contabilidade, as contas do Ativo têm natureza devedora e as contas do Passivo têm natureza credora. Logo, as contas do Passivo aumentam a crédito e diminuem a débito.

  • ATIVO (natureza devedora): ↑ Débito ↓ Crédito

    PASSIVO (natureza credora):↑ Crédito ↓ Débito


ID
4937728
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Araraquara alienou uma máquina de seu Ativo Imobilizado por R$ 150.000,00, que tinha sido adquirida há exatos seis anos por R$ 240.000,00. A vida útil da máquina para fins de depreciação é dez anos, sem nenhum valor residual. Sabendo-se que a companhia utiliza o método de depreciação em linha reta, a transação acarretou para a companhia:

Alternativas
Comentários
  • Valor pago pela maquina: 240.000,00

    Valor contábil: 150.000,00

    Depreciação em 6 anos: (240.000,00 - 150.000,00) = 90.000,00

    Depreciação em 10 anos do valor pago: 240.000,00 / 10 = 24.000,00

    Como já passou 6 anos: 24.000,00 . 6 = 144.000,00

    Resultado não operacional positivo = 144.000,00 - 90.000,00 = 54.000,00


ID
4937731
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação às demonstrações contábeis, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • São reservas de capital:

    1. Agio na emissão de ações.
    2. Partes beneficiárias.
    3. Bônus de subscrição.

ID
4937734
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2004, o valor do Ativo Circulante da Cia. Estrela do Alvorecer era o dobro de seu Passivo Circulante. Em 31/12/2005, na Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos, as origens foram superiores às aplicações em R$ 110.000,00. Sabendo-se que o Capital Circulante Líquido da companhia em 31/12/2005 montava a R$ 370.000,00, o valor de seu Passivo Circulante em 31/12/2004 foi, em R$,

Alternativas
Comentários
  • Capital Circulante - Origens:

    370.000,00 - 110.000,00 = 260.000,00 Gabarito: E)

  • Em 31/12/2004

    AC = 2* PC

    Em 31/12/2005

    AC líquido era de R$ 370.000 e que as origens (contas credoras do passivo) aumentaram em R$ 110.000.

    Logo,

    AC=2*PC

    370.000 = 2* PC + 110.000

    2PC = 370.000 - 110.000

    2PC = 260.000 (satisfaz o enunciado, pois o resultado é 2x o valor do passivo)


ID
4937737
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Alpha detém 60% das ações com direito a voto da Cia. Beta, o que representa 32% do capital total da investida. Em 31/12/2005, o Ativo Total da controlada era R$ 380.000,00 e seu Passivo Exigível, R$ 210.000,00. A participação dos acionistas minoritários no Balanço Patrimonial Consolidado do grupo, em 31/12/2005, correspondia, em R$, a

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente, precisamos calcular o PL da controlada:

    PL = Ativo - Passivo Exigível (Equação fundamental da Contabilidade

    PL = 380.000 - 210.000 = 170.000

    No caso, os acionistas minoritários serão aqueles que têm a menor participação nas ações com direito a votos, que representam os 40% restantes. O problema é que os sócios minoritários têm 68% da Companhia.

    Assim, o valor da participação dos acionistas minoritários será de 68% * 170.000 = 115.600

    Gabarito: D

  • PL = Ativo - Passivo Exigível

    PL = 380.000 - 210.000 = 170.000

    170.000 x 32% = 54.400 (ações com direito a voto)

    logo, a diferença entre 54.400 - 170.000 = 115.600 (valor da participação dos acionistas minoritários, que equivale a 68%)


ID
4937740
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Caracteriza o Orçamento-Programa, em relação a outras técnicas de elaboração orçamentária, a ênfase

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: letra E

    Orçamento Programa: "A ênfase é nas realizações e avaliações de resultados que abrangem a eficácia (alcance das metas) e a efetividade (análise do impacto final das contas)".

    -Orçamento Público, AFO e LRF - Augustinho Paludo - 10ª Edição

  • Orçamento- Programa: Decreto Lei número 200/67 baseado em princípios: planejamento, controle, coordenação, delegação e descentralização. Enfatiza objetivos a serem alcançados. Baseado em planejamento. È uma evolução do orçamento desempenho. Foi aperfeiçoado em 88 com CF. È o orçamento moderno. Na elaboração do orçamento programa são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício. O foco está nos programas de governo, nos projetos e atividades necessários para atingir as METAS pretendidas. Os OBJETIVOS são: as FINALIDADES da ação governamental; contriBuir para alcançar os OBJETIVOS FINAIS. fica claro o foco no objetivo. O orçamento-programa pressupõe uma revisão contínua da estrutura básica dos programas, com aumento ou diminuição dos respectivos valores. 

  • Resposta - E

    no planejamento da ação governamental e na avaliação dos resultados.

    O Orçamento-Programa é fruto do projeto PPBS Americano, sendo equivalente a esse modelo orçamentário.

    É tratado, por mais que exista grande divergência doutrinária, que essa espécie de orçamento foi aplicada no Brasil com o advento da CF/88, consolidando a integração entre o planejamento e o orçamento através da vinculação do processo orçamentário ao PPA e à LDO.

    O Orçamento-Programa consiste em um plano de trabalho que integra planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. Se trata de um método em que as despesas são fixadas em acordo das necessidades públicas, em acordo as prioridades e estruturas classificadas na programação.

    Podemos extrair disso que o ênfase dessa espécie é a interligação entre o planejamento e o orçamento por meio de programas de governo, visando principalmente o que se realiza, não o que se compra.

    Relembrando as espécies orçamentárias:

    -> Tradicional (mero instrumento contábil, a falta de planejamento da ação governamental é uma das principais características do orçamento tradicional).

    -> Moderno (normalmente tratado em dualidade com o tradicional, destaca-se que é uma idealização, um orçamento inalcançável)

    -> Orçamento Incremental (simplesmente da uma incrementada através de ajustes marginais nos itens de receita e despesa do exercício anterior, sem análise das alternativas possíveis)

    -> Orçamento de desempenho, realizações, funcional, performance budget (o gestor começa a se preocupar com os benefícios e com os objetivos dos gastos, não apenas com o objeto ou natureza do gasto. A deficiência desse orçamento é a desvinculação entre planejamento e orçamento!)

    -> OBZ - Orçamento Base-Zero (não há direito adquirido, busca-se através do zero justificar cada despesa e cada dotação para verificar o custo-benefício. Ele é incompatível com qualquer planejamento de médio ou longo prazo. Nesse orçamento se fala em pacotes de decisão. É um orçamento muito trabalhoso e difícil)

    -> Orçamento-Programa (interligação entre planejamento e orçamento por meio de programas de governo)

    -> Orçamento por resultados (os cidadãos devem sentar no banco da direção e explicitar quais resultados desejam, busca avaliar o preço do governo, tem a ideia de orçamento participativo)


ID
4937743
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A arrecadação de receita orçamentária corrente é registrada contabilmente no sistema orçamentário através do lançamento:

Alternativas

ID
4937746
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

São exemplos de receitas extra-orçamentárias:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A)

    Os depósitos judiciais oriundos do contencioso fiscal.


ID
4937749
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O empenho que se destina a atender despesa determinada e quantificada, mas a ser liquidada e paga parceladamente durante a fluência do exercício, é denominado empenho

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    Complementando:

    A doutrina especifica três tipos de empenho, a partir da leitura do art. 60 da Lei n. 4.320/64:

     ordinário , direcionado a despesas de valor determinado e pagamento único;

     global, próprio para despesas a serem parcelas ao longo do tempo;

     estimativo, adequada para despesas cujo montante não se possa determinar antecipadamente.

    Fonte: QC

  • Não é questão de fugir do trivial, é questão de estar ERRADA mesmo.

    Fundamento é termo técnico, elencado no art. 1º da CF. Se a banca pede fundamento, está pedindo a letra da lei sim senhor.


ID
4937752
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um contribuinte, tendo pago valor a maior de Imposto Predial e Territorial Urbano no exercício de 2005, entrou com pedido de restituição junto à prefeitura de seu município. A restituição foi deferida pelo órgão competente no próprio exercício de 2005, mas foi paga apenas no exercício de 2006. O lançamento contábil correspondente, no sistema financeiro, em 2005, será:

Alternativas
Comentários
  • O contribuinte pagou, como seria um lançamento a pagar? Alguém ai para tirar essa dúvida?

  • A questão deve ser analisada pela ótica da prefeitura, desse modo, como ainda não efetivou o pagamento, irá reconhecer no passivo a Restituição a pagar, e, pelo regime de competência, debitar a conta de receita tributária noresultado.

    No ano de 2006, quando o pagamento for realizado, ocorre débito no passivo e crédito nas disponibilidades

    GABARITO: C

  • Não entendi pq é uma receita

  • A questão era para ter sido resolvida na ótica do balanço da Fazenda e eu resolvi na ótica da empresa. Logo errei.

  • Atualmente a questão se encontra desatualizada. Não há mais o subsistema financeiro de aoordo com o MCASP.

  • Quando algo fizer sentido na contabilidade, saiba que esta errado. Ciência totalmente confusa.

  • Gab C Sob a ótica da prefeitura: D - Receita Tributária (receita é conta credora, se ele recebeu a maior ele deve retirar a diferença, e para subtrair ele debita da receita) C - Restituições a pagar de 2005 (aqui ele está provisionando o valor para pagamento, que só será feito em 2006) em 2006 o lançamento seria: D - Restituições a pagar de 2005 C - Caixa

ID
4937755
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É medida de política monetária que pode ser praticada pelo Banco Central para expandir os meios de pagamento da economia:

Alternativas

ID
4937758
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Num regime de concorrência perfeita, as curvas de demanda e de oferta de um bem são dadas, respectivamente, por:


Qd = 1.600 − 20 P

Qo = −200 + 10 P


Onde:

Qd = quantidade demandada

Qo = quantidade ofertada

P = preço do bem


Se a função de demanda se deslocar para a direita, passando a ser Qd = 1900 − 20 P, na nova posição de equilíbrio

Alternativas
Comentários
  • Preço de equilíbrio (1) = 60

    Preço de equilibrio (2) = 70

  • Alternativa A

    10 iguala oferta com a demanda = obtermos o preço de equilíbrio inicial que é 60

    2) iguala a oferta com a nova demanda = obtemos o novo preço de equilíbrio que é 70

    Temos que o novo preço de mercado será R$ 70,00 , o que significa R$10,00 superior ao preço anterior.(inicial)

    Abs

    Boa sorte!!


ID
4937761
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o Balanço de Pagamentos de um país, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • no caso da D o registro de reinvestimentos aumenta o Passivo por causa dos novos juros provisionados?


ID
4937764
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Caracterizava a atuação do Estado Desenvolvimentista no Brasil:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    O presidente Getúlio Vargas foi quem implementou a transição definitiva de uma economia

    agroexportadora para uma economia urbano-industrial moderna. Designado como

    industrialização por substituição de importações (inicialmente o objetivo era produzir

    internamente produtos industriais antes importados), esse período, ideologicamente, passou a

    ser conhecido como Nacional Desenvolvimentista.

    A ideia era superar as restrições externas por meio da produção doméstica de bens

    anteriormente importados, ainda que isso onerasse o consumidor com preços mais elevados.

    Além disso, buscava-se tornar a matriz de exportações mais diversificada, reduzindo a

    dependência da balança comercial de bens primários.

    Teorizava-se que o Estado deveria lançar mão de um protecionismo na indústria nacional,

    adotando:

    Elevação das tarifas aduaneiras;

    • Desvalorização real do câmbio;

    • Controle de câmbio e de importação

    Fonte: prof Celso Natale Estratégia Concursos


ID
4937767
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na década de 1990, a partir do Governo Collor, iniciou-se um processo de liberalização da economia, com a lenta e gradual diminuição das alíquotas aduaneiras e das restrições às importações, acompanhado pelo início de um processo de privatização das empresas estatais, principalmente no âmbito da União. A respeito desse processo de privatização, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E

    No governo Collor (o dito caçador de marajás que foi caçado) foi criado o Programa Nacional de Desestatização que privatizou várias empresas, então a resposta é a E pois do ponto de vista fiscal, a privatização representou um ganho pela liberação da obrigação do Estado em efetuar investimentos nas empresas estatais.

    As demais alternativas trazem informações subsidiárias referente ao período. A alternativa E é a mais completa.

    abs

    Boa sorte!


ID
4937773
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

“Estrutura altamente orgânica, com pouca formalização do comportamento; sua especialização do trabalho é altamente horizontalizada, baseada em treinamento formal; tendência a agrupar especialistas das unidades funcionais para propósitos de organização interna divididos em pequenas equipes de projeto, baseadas no mercado, que visam à execução de um trabalho específico; confia nos instrumentos de interligação para encorajar o ajustamento mútuo, mecanismo-chave de coordenação interna e entre as equipes; e adota a descentralização seletiva das equipes localizadas em vários pontos da organização, envolvendo vários grupos formados por gerentes de linha, especialistas operacionais e assessores.”


O texto descreve a estrutura organizacional básica denominada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ADHOCRACIA:
    A adhocracia é o oposto da burocracia; significa uma forma organizacional livre e solta, totalmente descentralizada e que utiliza equipes e estruturas horizontais dentro das quais as pessoas trabalham juntas ou em grupos interfuncionais cruzados. É indicada para organizações que dependem de empreendedorismo contínuo, para o sucesso em ambientes complexos, dinâmicos e altamente mutáveis. É importantíssimo lembrar que adhocracia é o oposto da burocracia, assim como o controle adhocrático é o oposto do controle burocrático.

    As principais características de uma organização adhocrática que merecem destaque, são: Equipes de trabalho autônomas, temporárias e multidisciplinares; Estrutura organizacional orgânica; Pouca formalização dos processos e maior liberdade de trabalho; Forte presença da especialização do trabalho na formação; Coordenação e controle efetuados pelas próprias equipes e grupos de trabalho; Elevado grau de descentralização; Certa dificuldade na comunicação formal e na definição de papéis.

    FONTE: Idalberto Chiavenato - Administração Geral e Pública - para provas e concursos - 3º Ed. - 2012.

  • burocracia profissional é uma das cinco configurações. O seu núcleo operacional é constituído de profissionais especializados, que possuem autonomia na execução das atividades. Desse modo, o treinamento e doutrinação e a especialização horizontal são parâmetros de design fundamentais para essa estrutura.

    Comparando Burocracia e Adhocracia quanto ao Planejamento, a Burocracia é situada a longo prazo, detalhada e abrangente, envolve políticas, procedimentos, regras e regulamentos, já a Adhocracia é situada a curto prazo envolve apenas situações rotineiras e previsíveis.

    estrutura divisionalizada é a estrutura organizacional que replica a estrutura funcional em mais de uma divisão da organização.

    Departamentalização é um dos conceitos básicos de organização. Consiste no agrupamento de atividades diferentes em unidades especializadas dentro de uma organização

  • Adhocracia ---------> Ajustamento mútuo; Inovação.

    Gabarito: C

    burocracia mecanizada -------> Padronização dos processos de trabalho; Produção em massa.

    burocracia profissional --------> Padronização de habilidades; Funciona dependendo da capacidade e competência dos que operam.

    divisionalizada -------------------> Padronização de resultados; Mercados diversificados.

    Fonte: Comentários dos alunos do QC.

  • Pq não pode ser departamentalizado ?
  • Na verdade, nem na Faculdade, nunca ouvi esse termo. Misericórdia!


ID
4937776
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Aquele que propõe metas desafiadoras, esperando que o seguidor dê o melhor de si no desempenho de suas atividades na organização é um líder

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A atitude do líder e a resposta do seguidor estão presas entre si por uma ligação de causa e efeito, isto é, seguem habitualmente um
    fluxo de influência de sentido duplo. House (apud BERGAMINI, 2002) subdivide esse processo de influência em quatro tipos de liderança e
    procura esquematizar possíveis referenciais de adequação dos seguidores que são assim denominados:
    • Líder Diretivo: mostra aos subordinados aquilo que espera deles, programa o trabalho e apresenta as diretrizes de como realizá-lo. Contudo, esse estilo aumentará a insatisfação do seguidor quando as tarefas não forem bem definidas, o que causa, com muita freqüência, tensão.

    • Líder Apoiador: trata-se de alguém que o seguidor sente como um amigo que demonstra interesse em atender às suas necessidades. A eficácia deste estilo aparece principalmente quando as tarefas são bem estruturadas.

    • Líder Participativo: consulta com freqüência o seu seguidor, levando em conta as sugestões dele antes de tomar uma decisão. Com isso, valoriza a contribuição que está sendo feita.

    • Líder Orientado para a Realização: é aquele que propõe metas desafiadoras, esperando que o seguidor dê o melhor de si no desempenho de suas atividades na organização.
     


ID
4937779
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na sua teoria de motivação e higiene Herzberg observou que, quando as pessoas se sentiam insatisfeitas com o seu trabalho, estavam preocupadas com o ambiente em que trabalhavam. Herzberg chamou esta categoria de fatores

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Teoria dos Dois Fatores foi desenvolvida pelo americano Frederick Herzberg, sendo publicada em seu livro “A Motivação para Trabalhar” (The Motivation to Work). Tal teoria teve por base entrevistas realizadas com diversos profissionais da área industrial de Pittsburgh. Seu objetivo era identificar os fatores que causavam a satisfação e a insatisfação dos empregados no ambiente de trabalho. Para isso, questionou os entrevistados sobre o que os agradava e os desagradava nas empresas em que trabalhavam.

    Herzberg, então, dividiu estes relatos em dois fatores: motivacionais (os que agradavam) e higiênicos (os que desagradavam).

    Fatores higiênicos

    Dizem respeito às condições físicas do ambiente de trabalho, salário, benefícios sociais, políticas da organização, clima organizacional, oportunidades de crescimento, etc. Segundo Herzberg, estes fatores são suficientes apenas para evitar que as pessoas fiquem desmotivadas. A ausência desmotiva, mas a presença não é elemento motivador. São chamados fatores insatisfacientes, também conhecidos como extrínsecos ou ambientais.

    Fatores Motivacionais

    Referem-se ao conteúdo do cargo, às tarefas e às atividades relacionadas com o cargo em si. Incluem liberdade de decidir como executar o trabalho, uso pleno de habilidades pessoais, responsabilidade total pelo trabalho, definição de metas e objetivos relacionados ao trabalho e auto-avaliação de desempenho. São chamados fatores satisfacientes. A presença produz motivação, enquanto a ausência não produz satisfação. Também chamados de intrínsecos.

    FONTE: http://www.sobreadministracao.com/tudo-sobre-a-teoria-dos-dois-fatores-de-frederick-herzberg/

  • FATORES EXTRÍNSECOS> HIGIENE> DINHEIRO, CARGO ...

    FARORES INTRÍNSECOS> MOTIVACIONAIS> VALORES

  • Higiênicos > Contexto do Cargo > Extrínseco > Insatisfacientes > Externo > Análise do Cargo

    Motivacionais > Conteúdo do Cargo > Intrínseco > Satisfacientes > Interno > Descrição do Cargo

  • NO GABARITO DO EXERCÍCIO DE UMA MATERIA DA UNIVERSIADE ESSA MESMA QUESTÃO A RESPOSTA LETRA E


ID
4937782
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A autoridade confiada a determinada pessoa para que, no âmbito de uma empresa, possa regulamentar certo número de atividades, basicamente homogêneas é denominada autoridade:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B) Funcional

  • Alguém consegue explicar o porquê da questão ter considerado a autoridade funcional como resposta?! Desde já agradeço.

  • Organização Funcional: É o tipo de estrutura organizacional que aplica o Princípio Funcional ou Princípio da Especialização das Funções. Suas principais características são:

    • Autoridade Funcional ou Dividida;
    • Linhas diretas de comunicação, sem necessidade de intermediação;
    • Descentralização das decisões; e
    • Ênfase na especialização.

    Gab: letra B

  • Matei a questão quando falou de atividades homogêneas e ai associei a especialização.

  • Controversa essa questão... uma vez que estrutura organizacional é a divisão, o agrupamento e coordenação de atividades e tarefas em áreas de trabalho específicas/distintas, criando unidades distintas de trabalho - a departamentalização em si (princípio da especialização);

    enquanto que o critério de departamentalização por função é o agrupamento baseado na semelhança/homogeneidade de tarefas, conhecimentos e habilidades.

    Não faz sentido a questão afirmar que "a autoridade é confiada a determinada pessoa para que possa regulamentar certo número de atividades" é a funcional. Se regula um certo número de atividades, subentende-se que tem sob sua gerência mais de uma unidade de trabalho/atividades, e que, por consequência são distintas e não homogêneas, cabendo, portanto, à autoridade hierárquica, e não à funcional.

    Caso a interpretação esteja equivocada, por favor, coloque aqui. Obrigada!

  • A autoridade confiada a determinada pessoa para que, no âmbito de uma empresa, possa regulamentar certo número de atividades, basicamente homogêneas é denominada autoridade:

    A chave para matar a questão está no destaque.

    Uma dica: quando a questão vem muito curta, tente identificar a palavra-chave.