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Prova VUNESP - 2018 - PC-BA - Investigador de Polícia


ID
2660239
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Algoritmos e desigualdade


    Virginia Eubanks, professora de ciências políticas de Nova York, é autora de Automating Inequality (Automatizando a Desigualdade), um livro que explora a maneira como os computadores estão mudando a prestação de serviços sociais nos Estados Unidos. Seu foco é o setor de serviços públicos, e não o sistema de saúde privado, mas a mensagem é a mesma: com as instituições dependendo cada vez mais de algoritmos preditivos para tomar decisões, resultados peculiares – e frequentemente injustos – estão sendo produzidos.

      Virginia Eubanks afirma que já acreditou na inovação digital. De fato, seu livro tem exemplos de onde ela está funcionando: em Los Angeles, moradores de rua que se beneficiaram dos algoritmos para obter acesso rápido a abrigos. Em alguns lugares, como Allegheny, houve casos em que “dados preditivos” detectaram crianças vulneráveis e as afastaram do perigo.

      Mas, para cada exemplo positivo, há exemplos aflitivos de fracassos. Pessoas de uma mesma família de Allegheny foram perseguidas por engano porque um algoritmo as classificou como propensas a praticar abuso infantil. E em Indiana há histórias lastimáveis de famílias que tiveram assistência de saúde negada por causa de computadores com defeito.Alguns desses casos resultaram em mortes.

     Alguns especialistas em tecnologia podem alegar que esses são casos extremos, mas um padrão similar é descrito pela matemática Cathy O’Neill em seu livro Weapons of Math Destruction. “Modelos matemáticos mal concebidos agora controlam os mínimos detalhes da economia, da propaganda às prisões”, escreve ela.

    Existe alguma solução? Cathy O’Neill e Virginia Eubanks sugerem que uma opção seria exigir que os tecnólogos façam algo parecido com o julgamento de Hipócrates: “em primeiro lugar, fazer o bem”. Uma segunda ideia – mais custosa – seria forçar as instituições a usar algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos para complementar as tomadas de decisões digitais. Uma terceira ideia seria assegurar que as pessoas que estão criando e rodando programas de computador sejam forçadas a pensar na cultura, em seu sentido mais amplo.

     Isso pode parecer óbvio, mas até agora os nerds digitais das universidades pouco contato tiveram com os nerds das ciências sociais – e vice-versa. A computação há muito é percebida como uma zona livre de cultura e isso precisa mudar.

                                    (Gillian Tett. www.valor.com.br. 23.02.2018. Adaptado)

Ao aproximar os pontos de vista de Virginia Eubanks e de Cathy O’Neill, o autor defende a tese de que os algoritmos preditivos

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    ..."mas a mensagem é a mesma: com as instituições dependendo cada vez mais de algoritmos preditivos para tomar decisões, resultados peculiares – e frequentemente injustos – estão sendo produzidos."  

     

  • https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/portugues-gabarito-extraoficial-pc-ba/

  •   Mas, para cada exemplo positivo, há exemplos aflitivos de fracassos.

    Essa é a tese do autor: o uso de algoritmos preditivos que podem levar à tomada de decisões injustas e equivocadas.

     

    Gabarito C)

  •       "Mas, para cada exemplo positivo, há exemplos aflitivos de fracassos. Pessoas de uma mesma família de Allegheny foram perseguidas por engano porque um algoritmo as classificou como propensas a praticar abuso infantil. E em Indiana há histórias lastimáveis de famílias que tiveram assistência de saúde negada por causa de computadores com defeito.Alguns desses casos resultaram em mortes."

    "Isso pode parecer óbvio, mas até agora os nerds digitais das universidades pouco contato tiveram com os nerds das ciências sociais – e vice-versa. A computação há muito é percebida como uma zona livre de cultura e isso precisa mudar. "

    GABARITO -> [C]

  • AMO ESSE PORTUGUÊS DA VUNESP, SEMPRE MUITO FÁCIL S2

     

     

    GABARITO LETRA ( C )

  • PROVA MUITO FÁCIL , JÁ PASSEI

  • Letra c) = "Mas, para cada exemplo positivo, há exemplos aflitivos de fracassos. Pessoas de uma mesma família de Allegheny foram perseguidas por engano porque um algoritmo as classificou como propensas a praticar abuso infantil. E em Indiana há histórias lastimáveis de famílias que tiveram assistência de saúde negada por causa de computadores com defeito.Alguns desses casos resultaram em mortes.".

  • contratar muitos assistentes sociais humanos para complementar as tomadas de decisões digitais

  • ALTERNATIVA A – ERRADO – O autor não defende que haja uma limitação nas áreas de atuação dos algoritmos preditivos. O que se propõe é que haja uma complementação a esse trabalho, com uma análise mais criteriosa dos resultados obtidos.

    ALTERNATIVA B – ERRADO – Não se propõe que os algoritmos sejam abandonados, mas que seus resultados sejam interpretados de forma mais criteriosa e aprofundada.

    ALTERNATIVA C – CERTO – Exatamente! O autor apresenta exemplos de problemas de tomada de decisão por algoritmos preditivos tanto no setor público como no privado.

    ALTERNATIVA D – ERRADO – O autor apresenta exemplos de problemas de tomada de decisão por algoritmos preditivos tanto no setor público como no privado.

    ALTERNATIVA E – ERRADO – O autor propõe a participação de “nerds” das ciências humanas, no sentido de aprimorar a eficácia da tomada de decisões baseadas em algoritmos preditivos.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • Essa pergunta se trata de uma leitura de compreensão, pois a resposta é encontrada no texto. A partir da opinião do autor, aonde ele usa a conjunção " MAS ".


ID
2660242
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Algoritmos e desigualdade


    Virginia Eubanks, professora de ciências políticas de Nova York, é autora de Automating Inequality (Automatizando a Desigualdade), um livro que explora a maneira como os computadores estão mudando a prestação de serviços sociais nos Estados Unidos. Seu foco é o setor de serviços públicos, e não o sistema de saúde privado, mas a mensagem é a mesma: com as instituições dependendo cada vez mais de algoritmos preditivos para tomar decisões, resultados peculiares – e frequentemente injustos – estão sendo produzidos.

      Virginia Eubanks afirma que já acreditou na inovação digital. De fato, seu livro tem exemplos de onde ela está funcionando: em Los Angeles, moradores de rua que se beneficiaram dos algoritmos para obter acesso rápido a abrigos. Em alguns lugares, como Allegheny, houve casos em que “dados preditivos” detectaram crianças vulneráveis e as afastaram do perigo.

      Mas, para cada exemplo positivo, há exemplos aflitivos de fracassos. Pessoas de uma mesma família de Allegheny foram perseguidas por engano porque um algoritmo as classificou como propensas a praticar abuso infantil. E em Indiana há histórias lastimáveis de famílias que tiveram assistência de saúde negada por causa de computadores com defeito.Alguns desses casos resultaram em mortes.

     Alguns especialistas em tecnologia podem alegar que esses são casos extremos, mas um padrão similar é descrito pela matemática Cathy O’Neill em seu livro Weapons of Math Destruction. “Modelos matemáticos mal concebidos agora controlam os mínimos detalhes da economia, da propaganda às prisões”, escreve ela.

    Existe alguma solução? Cathy O’Neill e Virginia Eubanks sugerem que uma opção seria exigir que os tecnólogos façam algo parecido com o julgamento de Hipócrates: “em primeiro lugar, fazer o bem”. Uma segunda ideia – mais custosa – seria forçar as instituições a usar algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos para complementar as tomadas de decisões digitais. Uma terceira ideia seria assegurar que as pessoas que estão criando e rodando programas de computador sejam forçadas a pensar na cultura, em seu sentido mais amplo.

     Isso pode parecer óbvio, mas até agora os nerds digitais das universidades pouco contato tiveram com os nerds das ciências sociais – e vice-versa. A computação há muito é percebida como uma zona livre de cultura e isso precisa mudar.

                                    (Gillian Tett. www.valor.com.br. 23.02.2018. Adaptado)

O pronome Isso, iniciando o último parágrafo, remete

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ( E ) - A resposta encontra-se nesse trecho a seguir.

     

    "Uma terceira ideia seria assegurar que as pessoas que estão criando e rodando programas de computador sejam forçadas a pensar na cultura, em seu sentido mais amplo."

     

     

  • Letra E

     ..."assegurar que as pessoas que estão criando e rodando programas de computador sejam forçadas a pensar na cultura, em seu sentido mais amplo. 

           Isso pode parecer óbvio, mas até agora os nerds digitais das universidades pouco contato tiveram com os nerds das ciências sociais – e vice-versa. A computação há muito é percebida como uma zona livre de cultura e isso precisa mudar."

  • O pronome demonstrativo isso possui função anafórica , ou seja retoma algum termo já citado no texto.

     

    Veja que imediatamente no parágrafo anterior , no último trecho o autor cita a ideia de forçar as pessoas que estão criando os programas de computador a pensarem na cultura, em seu sentido mais amplo".

  • Uma terceira ideia seria assegurar que as pessoas que estão criando e rodando programas de computador sejam forçadas a pensar na cultura, em seu sentido mais amplo.

  • Uma terceira ideia seria assegurar que as pessoas que estão criando e rodando programas de computador sejam forçadas a pensar na cultura, em seu sentido mais amplo.
     Isso pode parecer óbvio, mas até agora os nerds digitais das universidades pouco contato tiveram com os nerds das ciências sociais – e vice-versa.

    GABARITO -> [D]

  • Letra E

     ..."assegurar que as pessoas que estão criando e rodando programas de computador sejam forçadas a pensar na cultura, em seu sentido mais amplo. 

           Isso pode parecer óbvio, mas até agora os nerds digitais das universidades pouco contato tiveram com os nerds das ciências sociais – e vice-versa. A computação há muito é percebida como uma zona livre de cultura e isso precisa mudar."

  • Existe alguma solução? Cathy O’Neill e Virginia Eubanks sugerem que uma opção seria exigir que os tecnólogos façam algo parecido com o julgamento de Hipócrates: “em primeiro lugar, fazer o bem”. Uma segunda ideia – mais custosa – seria forçar as instituições a usar algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos para complementar as tomadas de decisões digitais. Uma terceira ideia seria assegurar que as pessoas que estão criando e rodando programas de computador sejam forçadas a pensar na cultura, em seu sentido mais amplo.

         Isso pode parecer óbvio, mas até agora os nerds digitais das universidades pouco contato tiveram com os nerds das ciências sociais – e vice-versa. A computação há muito é percebida como uma zona livre de cultura e isso precisa mudar.

     

    Alternativa: e)  à sugestão de forçar programadores de computador a refletir sobre a cultura de forma ampla. 

  • Sabe o que falta em você, rapaz? Humildade...

  • GABARITO D.

     

    ESSE/ ESSA/ ISSO ------> REMETE AO QUE JÁ FOI DITO.

     

    ESTE/ ESTA/ ISTO ------> REMETE AO QUE VAI SER DITO.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • não   se  engane  o  gabarito  é  letra  E   (https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/portugues-gabarito-extraoficial-pc-ba/)

  • Letra e) = "Uma terceira ideia seria assegurar que as pessoas que estão criando e rodando programas de computador sejam forçadas a pensar na cultura, em seu sentido mais amplo.".

  • Dica p/ se ficar na dúvida assim como eu fiquei. Relaxa , esfria a cabeça e vai p/ a a questão seguinte. Em seguida, volte p/ questão q vc ficou em dúvida e a resolva. Suas chances de acertar serão grandes.

    GABARITO LETRA: E

    BOA SORTE A TODOS!

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A


ID
2660245
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Algoritmos e desigualdade


    Virginia Eubanks, professora de ciências políticas de Nova York, é autora de Automating Inequality (Automatizando a Desigualdade), um livro que explora a maneira como os computadores estão mudando a prestação de serviços sociais nos Estados Unidos. Seu foco é o setor de serviços públicos, e não o sistema de saúde privado, mas a mensagem é a mesma: com as instituições dependendo cada vez mais de algoritmos preditivos para tomar decisões, resultados peculiares – e frequentemente injustos – estão sendo produzidos.

      Virginia Eubanks afirma que já acreditou na inovação digital. De fato, seu livro tem exemplos de onde ela está funcionando: em Los Angeles, moradores de rua que se beneficiaram dos algoritmos para obter acesso rápido a abrigos. Em alguns lugares, como Allegheny, houve casos em que “dados preditivos” detectaram crianças vulneráveis e as afastaram do perigo.

      Mas, para cada exemplo positivo, há exemplos aflitivos de fracassos. Pessoas de uma mesma família de Allegheny foram perseguidas por engano porque um algoritmo as classificou como propensas a praticar abuso infantil. E em Indiana há histórias lastimáveis de famílias que tiveram assistência de saúde negada por causa de computadores com defeito.Alguns desses casos resultaram em mortes.

     Alguns especialistas em tecnologia podem alegar que esses são casos extremos, mas um padrão similar é descrito pela matemática Cathy O’Neill em seu livro Weapons of Math Destruction. “Modelos matemáticos mal concebidos agora controlam os mínimos detalhes da economia, da propaganda às prisões”, escreve ela.

    Existe alguma solução? Cathy O’Neill e Virginia Eubanks sugerem que uma opção seria exigir que os tecnólogos façam algo parecido com o julgamento de Hipócrates: “em primeiro lugar, fazer o bem”. Uma segunda ideia – mais custosa – seria forçar as instituições a usar algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos para complementar as tomadas de decisões digitais. Uma terceira ideia seria assegurar que as pessoas que estão criando e rodando programas de computador sejam forçadas a pensar na cultura, em seu sentido mais amplo.

     Isso pode parecer óbvio, mas até agora os nerds digitais das universidades pouco contato tiveram com os nerds das ciências sociais – e vice-versa. A computação há muito é percebida como uma zona livre de cultura e isso precisa mudar.

                                    (Gillian Tett. www.valor.com.br. 23.02.2018. Adaptado)

Na passagem do segundo parágrafo “Virginia Eubanks afirma que já acreditou na inovação digital.”, a forma verbal acreditou estará corretamente substituída, sem que se alterem o sentido e o restante da estrutura da frase, por:

Alternativas
Comentários
  • Gab: (B) 

     

    tive dúvida com a alternativa (A) mas pelo contexto achei a (B) mais coerente. 

  • Letra B

    Por eliminação retira-se as letras c, de. Restam as letras a e b, onde: 

    “Virginia Eubanks afirma que já acreditou na inovação digital.” ---> quem acreditou... acreditou em(preposição).

    a) atribuiu crédito ---> Atribuiu crédito a.

    b) depositou confiança--->  Depositou confiança em.

     

     

     

  • Não adianta procurar chifre em cavalo mesmo...Melhor ir pelo simples, pensei muito e acabei errando.

    Acreditou não significa atribuir crédito, significa aceitar, crer, etc...

    Correta alternativa B

     

  • Gabarito letra B

     

    Problema da opção A é o seguinte:

     

    o enunciado diz "sem que se alterem o sentido e o restante da estrutura da frase"

     

    observe a regência do verbo atribuir: quem atribui, atribui algo (OD) a alguma coisa (OI)

     

    logo, ficaria: “Virginia Eubanks afirma que já atribui crédito à inovação digital.”

     

  • regência.

  • irresoluta -> sem solução.
    entusiasta -> admirador/devoto/apreciador.

    Fonte: Dicionário informal.

    GABARITO -> [B]

  • Poxa, Errei Feio!

  • nem vi o significado, acertei pela regência.

  • primeiro: p manter a estrutura do resto da frase o novo verbo substituto tem que manter o sentido e ser VTI ou VTDI (por isso exclui c, d e e)

    assim sobram:

     a)atribuiu crédito: crédito é atribuido A alguma coisa. 

    então nao serve porque o "na" da frase original teria q ser substituido por à

     b)depositou confiança: ... em alguma coisa

    o "em" já esta na frase original, pois em + a = na .... esse encaixa pq tem transitividade certa, mantem o sentido e a preposição que gera (em) é comum a da frase

  • Pessoal, acho esses textos muito apagados, caso concordem comigo me ajude a pedir essa alteração porque já fiz duas vezes e não fui atendido.

  • Pessoal, me perdoem, mas discordo - com respeito - de alguns comentários:

    .

    Em primeiro lugar, tanto a alternativa "a", quanto a alternativa "b", possuem verbos VTDI. Portanto não é esse parâmetro que as tornam corretas ou erradas.

    .

    Percebam que se usássemos o mesmo verbo (atribuir) tanto para "crédito" e "confiança", ainda assim a alternativa correta seria a letra "b".

    .

    Por que?

    .

    Atribuir "confiança" é algo subjetivo (inerente à pessoa), assim como "acreditar".

    .

    Já atribuir "crédito" é algo muito mais "objetivo", pois se baseia na verificação prévia de dados ou uma análise mais profunda.

    .

    Ex: Atribuir crédito a um projeto. (Verifiquei diversos indicadores e externei minha opinião. Esse profeto merece crédito)

    Atribuir confiança a um projeto. (Confio, através do meu "feeling", que esse projeto irá ser bem sucedido.)

    .

    Portanto, atribuir ou depositar confiança é sinônimo de "acreditar" (lembrando que se refere ao sentido aplicado NO TEXTO)
    Já atribuir ou depositar crédito, apesar de também ser sinônimo de "acreditar" (não tem a mesma relação com esta, observado o sentido do texto).

    .

    Desculpem me extender, mas foi assim que percebi.

  • Qualquer um que já confiou em quem não devia acertará esta questão. Letra b).

  • Quem acredita, confia.

  • regência

  • Questão pura de regência.

  • Verbo acreditou no pretérito perfeito do modo indicativo. Verbo depositou pretérito perfeito do modo indicativo.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • acreditou no pretérito perfeito do modo indicativo


ID
2660248
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Algoritmos e desigualdade


    Virginia Eubanks, professora de ciências políticas de Nova York, é autora de Automating Inequality (Automatizando a Desigualdade), um livro que explora a maneira como os computadores estão mudando a prestação de serviços sociais nos Estados Unidos. Seu foco é o setor de serviços públicos, e não o sistema de saúde privado, mas a mensagem é a mesma: com as instituições dependendo cada vez mais de algoritmos preditivos para tomar decisões, resultados peculiares – e frequentemente injustos – estão sendo produzidos.

      Virginia Eubanks afirma que já acreditou na inovação digital. De fato, seu livro tem exemplos de onde ela está funcionando: em Los Angeles, moradores de rua que se beneficiaram dos algoritmos para obter acesso rápido a abrigos. Em alguns lugares, como Allegheny, houve casos em que “dados preditivos” detectaram crianças vulneráveis e as afastaram do perigo.

      Mas, para cada exemplo positivo, há exemplos aflitivos de fracassos. Pessoas de uma mesma família de Allegheny foram perseguidas por engano porque um algoritmo as classificou como propensas a praticar abuso infantil. E em Indiana há histórias lastimáveis de famílias que tiveram assistência de saúde negada por causa de computadores com defeito.Alguns desses casos resultaram em mortes.

     Alguns especialistas em tecnologia podem alegar que esses são casos extremos, mas um padrão similar é descrito pela matemática Cathy O’Neill em seu livro Weapons of Math Destruction. “Modelos matemáticos mal concebidos agora controlam os mínimos detalhes da economia, da propaganda às prisões”, escreve ela.

    Existe alguma solução? Cathy O’Neill e Virginia Eubanks sugerem que uma opção seria exigir que os tecnólogos façam algo parecido com o julgamento de Hipócrates: “em primeiro lugar, fazer o bem”. Uma segunda ideia – mais custosa – seria forçar as instituições a usar algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos para complementar as tomadas de decisões digitais. Uma terceira ideia seria assegurar que as pessoas que estão criando e rodando programas de computador sejam forçadas a pensar na cultura, em seu sentido mais amplo.

     Isso pode parecer óbvio, mas até agora os nerds digitais das universidades pouco contato tiveram com os nerds das ciências sociais – e vice-versa. A computação há muito é percebida como uma zona livre de cultura e isso precisa mudar.

                                    (Gillian Tett. www.valor.com.br. 23.02.2018. Adaptado)

Em “[…] exemplos aflitivos de fracassos.” (3° parágrafo), a forma verbal destacada pode ser substituída, respeitando-se a concordância da norma-padrão, por:

Alternativas
Comentários
  • exemplos está no plural logo só poderia ser a letra A ou B e pelo contexto a letra (A) é a correta.

  •  a) registram-se ---> gabarito.

     b) tomam-se nota de---> toma-se

     c) soma-se---> somam-se 

     d) é observado---> são observados 

     e) surge---> surgem

  • Pelo fato da regência verbal exigir verbo no PLURAL, já eliminava-se as letras C,D,E

    Entetanto a B havia erro na regência, devendo o verbo ficar no SINGULAR e não no plural como aprensentado.Logo, GAB letra A

  • Verbo haver , no sentido de existir , é impessoal, ou seja mantém-se na 3ª pessoa do singular:

    O que parece ser o sujeito, na verdade é o objeto direto...

     ...há exemplos aflitivos de fracassos.

     

    Porém, quando trocamos a frase por um outro verbo, aquilo que exercia função de objeto direto,  vira o sujeito, portanto esse verbo deve concordar com ele.

    A única concordância adequada está na alternativa A):

     

    Registram-se exemplos afetivos de fracassos ( partícula apassivadora) --> Exemplos afetivos de fracassos são registrados. (voz passiva analítica) 

     

  • Gabarito A! VTD + SE + SUJEITO PACIENTE.
  • errei mais da proxima vou que vou!!!!!

  • Gabarito A

  • MAIS ALGUÉM PODE ME EXPLICAR O PORQUE DISSO ENTÃO: 

    Símbolo de indeterminação do sujeito Quando o sujeito estiver indeterminado pelo pronome “se”, o verbo (VL, VTI, VI) ficará sempre na terceira pessoa do singular.

    Ex.: Ficou-se contente.

    Obedeceu-se às regras do jogo.

    Vive-se com conforto.

    ( NÃO TERIA QUE FICAR NO SINGULAR ?????)

  • Sandra Lacerda, só fica no singular quando o verbo Haver esta na frase. Dessa forma, quando ele é trocado, vc precisa verificar a palavra logo após. Se ela estiver no singular, o verbo fica no singular. Por outro lado estando no plural precisa concordar, exatamente o q se verificou na questão. 

    Espero ter ajudado!!!

    Bons estudos. 

  • sandra,vc tem que analizar se o ´´se´´ ele é indice de indertminaçao , ou particula apassivadora.

    ex: precisa-se de moças ( o se é indice de inderminação do sujeito) ,logo se não há sujeito,o verbo fica na 3 p do singular.

     diferente de  ´´concerta -se panelas a pressão. (se é  particula apassivadora) logo o verbo concorda com o sujeito que refere,ele pode ser singular ou plural ´´ concertam-se panelas de pressão.)   

    a questão e como saber se o ´´se ´´ é particula appasivadora ou indice de inderterminação do sujeito. há varios macetes...para isso

     

  • Obrigada,Cario Carvalho 

  • nã consigo ver o verbo TOMAR como VTI, não seria VTDI?

  • a) registram-se ---> gabarito.

     b) tomam-se nota de---> toma-se

     c) soma-se---> somam-se 

     d) é observado---> são observados 

     e) surge---> surgem

     

     Mas, para cada exemplo positivo, há exemplos aflitivos de fracassos.
    a)  Mas, para cada exemplo positivo, REGISTRAM-SE exemplos aflitivos de fracassos.
    b)  Mas, para cada exemplo positivo, toma-se nota de exemplos aflitivos de fracassos.
    c)  Mas, para cada exemplo positivo, somam-se  exemplos aflitivos de fracassos.
    d)  Mas, para cada exemplo positivo, são observados exemplos aflitivos de fracassos.
    e)  Mas, para cada exemplo positivo, surgem exemplos aflitivos de fracassos.

  • O verbo tomar esta como verbo transitivo indireto ou intransitivo?

  • Em “[…]  exemplos aflitivos de fracassos.” (3° parágrafo), a forma verbal destacada pode ser substituída, respeitando-se a concordância da norma-padrão, por:

  • Se fosse a FUNCAB seria qualquer uma menos a letra A!

  • ALTERNATIVA A: OPÇÃO CORRETA. Ao substituirmos o verbo “haver” (HÁ) por “registrar-se”, o termo “exemplos aflitivos de fracassos” passa a ser sujeito e, por estar no plural, levará a forma verbal “registrar-se” para o plural (REGISTRAM-SE EXEMPLOS AFLITIVOS DE FRACASSOS), pois o SE é pronome apassivador que acompanha verbo transitivo direto: EXEMPLOS AFLITIVOS DE FRACASSOS SÃO REGISTRADOS.

    ALTERNATIVA B: OPÇÃO INCORRETA. ERRO: em “tomam-se nota de exemplos aflitivos...”, o sujeito é NOTA (singular), daí o verbo ter de estar no singular: TOMA-SE NOTA DE EXEMPLOS..., ou seja, NOTA DE EXEMPLOS (...) É TOMADA. Tem-se aqui o mesmo caso do pronome SE apassivador.

    “ALTERNATIVA C: OPÇÃO INCORRETA. O sujeito e o verbo concordam em número e pessoa: “Soma-se EXEMPLOS AFLITIVOS...), CERTO: SOMAM-SE EXEMPLOS AFLITIVOS (...). Tem-se aqui o mesmo caso do pronome SE apassivador.

    ALTERNATIVA D: OPÇÃO INCORRETA. ERRO: O sujeito e o verbo concordam em número e pessoa: “É OBSERVADO (singular) exemplos aflitivos (plural) (...)”; CERTO: SÃO OBSERVADOS EXEMPLOS AFLITIVOS (...).

    ALTERNATIVA E: OPÇÃO INCORRETA. ERRO: O sujeito e o verbo concordam em número e pessoa: “SURGE (singular) exemplos aflitivos (plural) (...)”; CERTO: SURGEM EXEMPLOS AFLITIVOS (...).

    Resposta: A

  • a) registram-se  - gabarito.

     b) tomam-se nota de -  toma-se

     c) soma-se -  somam-se 

     d) é observado -  são observados 

     e) surge -  surgem

  •  Mas, para cada exemplo positivo, REGISTRAM-SE exemplos aflitivos de fracassos... GAB: A

  • Mas, para cada exemplo positivo, exemplos aflitivos de fracassos.

    Mata esta quetão por eliminação VTD com o PA ( se )

  • Galera!

    O verbo tomar no sentido empregado juntamente com o pronome apassivador indeterminando o sujeito, o verbo fica na 3° do Singular!

    Na situação empregada o verbo atua como V. Transitivo indireto.

    Quem toma ? não sei

    exemplo:

    Necessita se de - Quem necessita? não sei

  • Registram-se exemplos afetivos de fracassos ( partícula apassivadora) --> Exemplos afetivos de fracassos são registrados. (voz passiva analítica) 

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A


ID
2660251
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Algoritmos e desigualdade


    Virginia Eubanks, professora de ciências políticas de Nova York, é autora de Automating Inequality (Automatizando a Desigualdade), um livro que explora a maneira como os computadores estão mudando a prestação de serviços sociais nos Estados Unidos. Seu foco é o setor de serviços públicos, e não o sistema de saúde privado, mas a mensagem é a mesma: com as instituições dependendo cada vez mais de algoritmos preditivos para tomar decisões, resultados peculiares – e frequentemente injustos – estão sendo produzidos.

      Virginia Eubanks afirma que já acreditou na inovação digital. De fato, seu livro tem exemplos de onde ela está funcionando: em Los Angeles, moradores de rua que se beneficiaram dos algoritmos para obter acesso rápido a abrigos. Em alguns lugares, como Allegheny, houve casos em que “dados preditivos” detectaram crianças vulneráveis e as afastaram do perigo.

      Mas, para cada exemplo positivo, há exemplos aflitivos de fracassos. Pessoas de uma mesma família de Allegheny foram perseguidas por engano porque um algoritmo as classificou como propensas a praticar abuso infantil. E em Indiana há histórias lastimáveis de famílias que tiveram assistência de saúde negada por causa de computadores com defeito.Alguns desses casos resultaram em mortes.

     Alguns especialistas em tecnologia podem alegar que esses são casos extremos, mas um padrão similar é descrito pela matemática Cathy O’Neill em seu livro Weapons of Math Destruction. “Modelos matemáticos mal concebidos agora controlam os mínimos detalhes da economia, da propaganda às prisões”, escreve ela.

    Existe alguma solução? Cathy O’Neill e Virginia Eubanks sugerem que uma opção seria exigir que os tecnólogos façam algo parecido com o julgamento de Hipócrates: “em primeiro lugar, fazer o bem”. Uma segunda ideia – mais custosa – seria forçar as instituições a usar algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos para complementar as tomadas de decisões digitais. Uma terceira ideia seria assegurar que as pessoas que estão criando e rodando programas de computador sejam forçadas a pensar na cultura, em seu sentido mais amplo.

     Isso pode parecer óbvio, mas até agora os nerds digitais das universidades pouco contato tiveram com os nerds das ciências sociais – e vice-versa. A computação há muito é percebida como uma zona livre de cultura e isso precisa mudar.

                                    (Gillian Tett. www.valor.com.br. 23.02.2018. Adaptado)

“Uma segunda ideia – mais custosa – seria forçar as instituições a usar algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos para complementar as tomadas de decisões digitais.”


Essa passagem do quinto parágrafo está corretamente reescrita, segundo a norma-padrão, em:

Alternativas
Comentários
  • Já pode eliminar de cara as letras c, pois não deve existir a vírgula entre sujeito e verbo: "Mais custosa, uma segunda ideia, seria fazer" 

     

     b) ... seria fazer com que as instituições usem ---> ... seria fazer com que as instituições usassem

    e) ... seria fazer com que as instituições usam ---> seria fazer com que as instituições usassem

    A alternativa D está correta.

  •  a)Mais custosa, uma segunda ideia, seria fazer com que as instituições usariam algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos, à medida em que complementasse as tomadas de decisões digitais.

     b)Mais custosa, uma segunda ideia seria fazer com que as instituições usem algoritmos para contratarem muitos assistentes sociais humanos, em detrimento de complementar as tomadas de decisões digitais.

     c)Mais custosa, uma segunda ideia, seria fazer com que as instituições usassem algoritmos para contratarem muitos assistentes sociais humanos, visando à complementar as tomadas de decisões digitais.(entre 2 verbos não se usa crase).

     d)Mais custosa, uma segunda ideia seria fazer com que as instituições usassem algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos, com o intuito de complementar as tomadas de decisões digitais.Correta

     e)Mais custosa, uma segunda ideia seria fazer com que as instituições usam algoritmos para contratarem muitos assistentes sociais humanos, devido à complementar as tomadas de decisões digitais.

    Caso tenha errado em algum ponto por favor avisem, só quiz ajudar dividindo o pouco que sei.

    att.

  •  

    a)  Mais custosa, uma segunda ideia, seria fazer com que as instituições usariam algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos, à medida em que complementasse as tomadas de decisões digitais.

    À MEDIDA QUE (PROPORCIONAL)
    NA MEDIDA EM QUE (CAUSAL)
    A construção "à medida em que" está incorreta!

     

    b)  Mais custosa, uma segunda ideia seria fazer com que as instituições usem algoritmos para contratarem muitos assistentes sociais humanos, em detrimento de complementar as tomadas de decisões digitais.
    usassem

     

    c)  Mais custosa, uma segunda ideia, seria fazer com que as instituições usassem algoritmos para contratarem muitos assistentes sociais humanos, visando à complementar as tomadas de decisões digitais.
    -> Separou sujeito do vebro!
    -> A crase antes de verbo é proibida.

     

    d)  Mais custosa, uma segunda ideia seria fazer com que as instituições usassem algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos, com o intuito de complementar as tomadas de decisões digitais. [GABARITO]

     

    e)  Mais custosa, uma segunda ideia seria fazer com que as instituições usam algoritmos para contratarem muitos assistentes sociais humanos, devido à complementar as tomadas de decisões digitais.
    usassem
    -> A crase antes de verbo é proibida.

  • quem usa, usa alguma coisa 

  • essa craase matou

     

  • Gabarito : D.

     

    A Alternativa "C" está incorreta porque o verbo "visar" so é transitivo Indireto quando está no sentido "ter por objetivo".

     

    Mais detalhes a respeito desse verbo:

     

    a) Quando o verbo “visar” possuir a acepção de “mirar”, “apontar (arma de fogo)”, ele será transitivo direto e, portanto, acompanhado de um objeto direto:

    Exemplo:

    Com muita habilidade, o policial disparou a arma visando o bandido que tentava agredi-lo.

     

    b) Quando o verbo “visar” possuir o sentido de “dar ou pôr visto (em algum documento)”, ele será também transitivo direto e, portanto, acompanhado de um objeto direto:

    Exemplo:

    Era necessário visar o passaporte antes do embarque.

     

    c) Quando o verbo “visar” possuir o sentido de “ter em vista”, “ter por objetivo”, “pretender”, ele será transitivo indireto, cujo complemento é um objeto indireto introduzido pela preposição “a”:

    Exemplo:

     A reunião visava à apresentação do novo diretor.

     

    Bons Estudos !!!

  • Pq "as tomadas" não tem crase?? 

  • Rápido e sucinto:

    a) Mais custosa, uma segunda ideia, seria fazer com que as instituições usariam algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos, à medida em que complementasse as tomadas de decisões digitais.(ERRADO)

    b) Mais custosa, uma segunda ideia seria fazer com que as instituições usem algoritmos para contratarem muitos assistentes sociais humanos, em detrimento de complementar as tomadas de decisões digitais.(ERRADO)

    c) Mais custosa, uma segunda ideia, seria fazer com que as instituições usassem algoritmos para contratarem muitos assistentes sociais humanos, visando à complementar as tomadas de decisões digitais.(ERRADO)

    d) Mais custosa, uma segunda ideia seria fazer com que as instituições usassem algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos, com o intuito de complementar as tomadas de decisões digitais.(CERTO)

    e) Mais custosa, uma segunda ideia seria fazer com que as instituições usam algoritmos para contratarem muitos assistentes sociais humanos, devido à complementar as tomadas de decisões digitais.(ERRADO)

     

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à NOMEAÇÃO!

  • SE ESSA RUA, SE ESSA RUA FOSSE MINHA, EU MANDARIA LADRILHAR...

  • Márcia, quem complementa, complementa algo.


    Complementa (sem preposição) + as tomadas

    =

    Complementa as tomadas

  • Gab.: D

    a) Mais custosa, uma segunda ideia, seria fazer com que as instituições usariam (usassem) algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos, à medida em que (à medida que) complementasse (complementassem) a tomada de decisões digitais.

    b) Mais custosa, uma segunda ideia seria fazer com que as instituições usem (usassem) algoritmos para contratarem (para contratarCLARA PREFERÊNCIA PELA AUSÊNCIA DE VARIAÇÃO DO INFINITIVO).

    c) Mais custosa, uma segunda ideia, seria fazer (erro: a vírgula separa sujeito do verbo) com que as instituições usassem algoritmos para contratarem (para contratarCLARA PREFERÊNCIA PELA AUSÊNCIA DE VARIAÇÃO DO INFINITIVO) visando à complementar (visando a complementar não há crase antes de verbo).

    e) Mais custosa, uma segunda ideia seria fazer com que as instituições usam (usassem) algoritmos para contratarem (para contratarCLARA PREFERÊNCIA PELA AUSÊNCIA DE VARIAÇÃO DO INFINITIVO) muitos assistentes sociais humanos, devido à complementar (devido a complementarnão há crase antes de verbo).

    fonte: equipeagoraeupasso.com.br

  • Respota C : alguém sabe me dizer por que contratarem esta ERRADO?

  • Por que resposta C não esta correta? Opção contratarem esta errada por que?

  • Por que resposta C não esta correta? Opção contratarem esta errada por que?

  • Por que resposta C não esta correta? Opção contratarem esta errada por que?

  • GENTE, NÃO TEM MISTÉRIO:

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO = SERIA

    COMBINA COM

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO = USASSEM

    VOCÊ DETONA ESSE TIPO DE QUESTÃO DANDO UMA OLHADA EM CORRELAÇÃO VERBAL.

  • Andrios Camargo,como você perguntou 3 vezes, responderei consequentemente.

    A C está errada porque não tem crase antes de verbo.

    Não tem crase na frente de verbo.

    Não tem crase na frente de verbo.

    Não tem crase na frente de verbo.

    Essa cantiga me ajudou a não errar mais as questões de verbo.

    SE ESSA RUA, SE ESSA RUA FOSSE MINHA, EU MANDARIA LADRILHAR...

  • CRASE ANTES DE VERBO (NÃO PODE)

    COMPLEMENTAR ( VERBO NO INFINITIVO)

    ESSE É O ERRO DA (C)

    GABARITO= D

  • 1- não separa por vírgula o sujeito do verbo seria.

    2 - seria e usassem combinam, nem olhei o resto e marquei sem medo.

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • pra matar correlação verbal tem que saber que o SSE combina com RIA

    Ex: se fizeSSE, passaRIA 

  • Não precisava saber de correlação verbal, apenas saber que o PARA era de finalidade e você deveria achar outro com a mesma ideia COM INTUITO DE matei a questão.

  • Fiquei em dúvida entre a letra C e a D, todavia lembrei que não existe crase antes de verbo, então por eliminação marquei letra D.


ID
2660254
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Uma frase escrita em conformidade com a norma-padrão e com as regras de apresentação de um texto oficial é:

Alternativas
Comentários
  • Principais erros 

     

    A - MAL

    B - GABARITO

    C -  CONTAR À PARTIR 

    D - MAL

    E - MAL

  •  a) Em função de um mal/mau funcionamento de nosso sistema de dados, pedimos para a Vossa Senhoria o favor de refazerdes/refazer o cadastramento na plataforma digital da Secretaria em um prazo de 30 dias, contado do momento em que receberes/receber esta circular.

     

     b) Em decorrência de um mau funcionamento de nosso sistema de dados, pedimos a Vossa Senhoria que refaça o cadastramento na plataforma digital da Secretaria em um prazo de 30 dias, a contar do recebimento desta circular. gabarito.

     

     c) Em razão de um mau funcionamento de nosso sistema de dados, Sua/Vossa Senhoria terá que refazer o cadastramento na plataforma digital da Secretaria em um prazo de 30 dias, do/o qual passará a contar à/a partir do recebimento desta circular.

     

     d) Por causa de um mal/mau funcionamento de nosso sistema de dados, pedimos para Sua/Vossa Senhoria a gentileza de refazer o cadastramento na plataforma digital da Secretaria em um prazo de 30 dias, contados/contado da data em que vos foi/lhe for entregue esta circular.

     

     e) Tendo em vista um mal/mau funcionamento de nosso sistema de dados, pedimos à/a Vossa Senhoria o obsequio de(além de faltar o acento- obséquio- a expressão não cabe aqui) refazer o cadastramento na plataforma digital da Secretaria em um prazo de 30 dias, contando de quando/contado da data em que esta circular chegou à vossas/chegar a suas mãos.

  • O "mau" é o contrário de "bom"

    O "mal" é o contrário de "bem"

    Sabedor disso já se matava 50% da questão.

  • Sabendo a diferença de mau/bom mal/bem e Sua Senhoria(falando da pessoa para 3°)/Vossa senhoria (falando com a propria pessoa), a questao ja se encerrava.

     

    Força e fé.

  • Macete ( nunca mais errei )

     

    Diferença entre mal x mau

     

    Mal bem são advérbios e bom e mau são adjetivos.

    Substitua um pelo outro , se mantiver o sentido , então será advérbio ou adjetivo.

     

    Ex: O ser humano é mau --> O ser humano é bom (manteve o sentido)

    Veja que se eu fizer: O ser humano é bem ( não há sentido) logo, MAU

     

     

     Pesquisar alguns sinônimos não faz mal a ninguém --> Pesquisar alguns sinônimos não faz bem a ninguém (manteve o sentido ) 

  • Sua Excelência X Vossa Excelência


    Usamos “Sua Excelência” para se referir a uma terceira pessoa e “Vossa Excelência”  para nos referirmos diretamente à autoridade.

     

    Fonte: Apostila Estratégia

  • Eu gravei assim, com palavras bem simples, muito utilizadas no nosso cotidiano :

     

    Mal Estar    Bem Estar 

     

    Lobo Mau     Lobo Bom  

     

     

  • Vossa -> Com quem se fala;
    Sua -> De quem se fala;
    Dessa -> Destinatário;
    Desta -> Remetente;
    Mau -> Bom;
    Mal -> Bem.

    GABARITO -> [B]

  • Vamo que vamo!!

    Em 11/05/2018, às 02:11:34, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 04/05/2018, às 01:16:07, você respondeu a opção D.Errada!

     

     

  • macetezinho..

    bEm - maL

    bOm - maU

     

  • questão dada. 

     

  • Macete:

    --Há MALES que vem para o BEM.

    -- MAL-BEM (AI O QUE SOBRA É MAU-BOM).

  • a) Em função de um mal funcionamento de nosso sistema de dados, pedimos para a Vossa Senhoria o favor de refazerdes o cadastramento na plataforma digital da Secretaria em um prazo de 30 dias, contado do momento em que receberes esta circular.(ERRADO)

    b) Em decorrência de um mau funcionamento de nosso sistema de dados, pedimos a Vossa Senhoria que refaça o cadastramento na plataforma digital da Secretaria em um prazo de 30 dias, a contar do recebimento desta circular.(CERTO)

    c) Em razão de um mau funcionamento de nosso sistema de dados, Sua Senhoria terá que refazer o cadastramento na plataforma digital da Secretaria em um prazo de 30 dias, do qual passará a contar à partir do recebimento desta circular.(ERRADO)

    d) Por causa de um mal funcionamento de nosso sistema de dados, pedimos para(QUEM PEDE, PEDE "ALGO"(objeto direito)  "A" ALGUÉM(objeto indireto)) Sua Senhoria a gentileza de refazer o cadastramento na plataforma digital da Secretaria em um prazo de 30 dias, contados da data em que vos foi entregue esta circular.(ERRADO)

    e) Tendo em vista um mal funcionamento de nosso sistema de dados, pedimos à Vossa Senhoria o obsequio(QUÊ??) de refazer o cadastramento na plataforma digital da Secretaria em um prazo de 30 dias, contando de quando esta circular chegou à vossas mãos.(ERRADO)

     

    O texto precisa ser conciso e direto(sem enrolação). O tratamento precisa ser adequado, mas não exagerado. Portanto, a única alternativa que fica "claro", "conciso", objetivo" e que transmite tal informação de uma forma simples é a letra "B".

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à aprovação!

  • Dica para você nunca mais confundir mal com mau:

    males que vêm para o bem!!! pronto, agora vc já sabe que mau é para bom.

  • A / D / E: mal - mau

    C: Sua Senhoria - Vossa Senhoria

    B: Correta

  • Sabendo a regra do mal\mau. (mau= bom e mal=bem) elimina já o item A, D e E

    Já o item C além do erro de "Sua Senhoria", também tem o erro de crase "à partir". Não usa crase antes verbo.

    Sobra com isso item B.

  • Em "mau funcionamento", "mau" é adjetivo (antônimo de "mau"); não cabe, portanto, "mal", com "l"; isso já desmantela a possibilidade de a resposta ser (A), (D) ou (E).   A locução "a partir de" nunca recebe acento grave, o que desmantela facilmente a alternativa (C). 
    A resposta é a alternativa (B).
  • No comentário da professora diz que "mau" é antônimo de mau (???)

  • mau é o oposto de bom

    mal é o oposto de bem

    Seria mais lógico dizer que houve um bom funcionamento ou um bem funcionamento?

    Acho que a primeira opção seria o mais lógico, né? logo, já seria possível eliminar as alternativas a), d) e e)...

    Sobre a c), a expressão sua excelência é utilizada para falar com uma terceira pessoa e não diretamente com a pessoa a qual está se referindo, sendo esse um dos erros dessa alternativa.

    Gab: B

  • Na letra E, além de termos MAL com L ainda temos a crase posta em desacordo vejam!

    Tendo em vista um MAL funcionamento de nosso sistema de dados, pedimos à Vossa Senhoria

    (NÃO SE USA CRASE DIANTE DE PRONOME DE TRATAMENTO COMO ESTE ACIMA)

  • A Dica do Roberto Rogério da Rocha Pereira foi excelente! Muito Obrigada, não vou ficar mais na dúvida!

  • Você sabendo diferenciar MAL de MAU já elimina 3 opções :D

  • Que questão fácil!

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A


ID
2660260
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O programa de correio eletrônico Mozilla Thunderbird oferece, na Barra de Filtragem, diversas opções para filtrar as mensagens da Caixa de Entrada. Na configuração padrão do Thunderbird, três das opções presentes nessa Barra de Filtragem têm as denominações de

Alternativas
Comentários
  • Barra de ferramentas de filtragem do Mozilla Thunderbird: 

    Não lidas / Com Estrela / Contatos / Tags / Anexos

    Gabarito letra C.

  • Questão maldosa! A barra de filtragem do Thunderbird possui os seguintes recursos:

    Não lidas / Com Estrela / Contatos / Tags / Anexos

    Logo, apenas a alternativa c) possui todos os itens de forma correta.

    Este é o tipo de questão que você deveria trabalhar por eliminação, e a questão que provavelmente mais gente errou.

     

  • nunca abri o thunderbird na vida e acertei analisando as alternativas com o que faria mais sentido de ter nessa barra. ;)

  • Fiz a mesma coisa que a Jéssica! rs
    Nunca abri o Thunderbird na vida.

  • Nunca abri o Thunderbird... errei a questão!

    odeio informática e não consigo entender a utilidade disso pra ser "puliça" rs

  • Nunca usei esse Thunderbird, porém usei o bom senso.

    Fiquei entre a letra A e letra C.

    Diferenciei :

    a)Lidas, Contatos e Com imagem.

    c)Não lidas, Com estrela e Anexos.

    Com estrela e anexo, está mais próximo de caixa de entrada de mensagens, do que Contatos e Com Imagem.

  • Como mencionado nos comentários é muito dificil no Brasil Utilizarem esses tipos de serviços, além do mais é muito mais prático acessar os emails atraves dos navegadores, no entanto é somente uma questão de hábito uma vez em que outros Países geralmente ultilizam o outlook express e o mozilla thunderbirds. O problema é que a banca sabe disso e acabam explorando isso em questões.

    Bem Decoreba.

    AS Barra de ferramentas de filtragem do Mozilla Thunderbird São: 

    Não lidas / Com Estrela / Contatos / Tags / Anexos

    Gabarito letra C.

  • Só conheço dois Thunderbirds, o carro e o ex-VJ.

    Deu sorte de acertar, mas como queimaram essa carta, fico com receio que caia mais Thunderbird nas provas que farei.
     

  •  Nunca tinha usado antes... Mas usei um macete que vi no livro do Willian Douglas: Como passar em provas e concursos.

    Repare nas alternativas e veja quais são as parecidas e as que mais se repetem:( Geralmente essas têm grande possibilidade de estarem certas)

     

     a)Lidas, Contatos e Com imagem.

     b)Com imagem, XML e Lidas.

     c)Não lidas, Com estrela e Anexos.

     d)Anexos, Favoritas e Com estrela.

     e)Longas, Curtas e Tags.

     

  • Informática não é de Deus não!

  • A e B) Com imagem -> Na verdade imagem é um anexo, e em qualquer gerenciador de e-mail se trata como "Anexos", independente se for imagem ou não (PDF, Word, Etc.).

    D) Favoritas e Com estrela -> As duas opções se tratam da mesma coisa.

    E) Longas, Curtas e Tags -> Nunca que entrei em algum e-mail meu, e me deparei com essas opções.

  • Gabarito: Letra C

    No Mozilla Thunderbird o ícone "Filtrar", ao lado de "Tags", ao ser apertado mostra cinco tipos de filtros:

    mensagens não lidas; com estrela; de pessoas de seu catálogo de endereços;  que possuam tags; com anexos.

     

    ctrl+shift+k = vai até o campo para digitar o filtro que se deseja.

     

     

  • to ficando bom de chute rsrsrs.

  • chute ..kk

  • Igual a maioria dos amigos, acertei no chute lógico, rs.



    Pensem comigo; a função de filtragem deveria ter como objetivo facilitar a vida do usuário de e-mails, certo?


    E uma grande ajuda nisso é, no mínimo, você conseguir filtrar as questões que ainda não foram lidas, por terem maior prioridade, em tese.


    A única questão que tem a opção "Não lida" é a c)



    Mas tudo bem, só isso não foi o suficiente para me assegurar do chute.


    O segundo argumento lógico foi que, na minha opinião, outra opção interessante seria "Anexos", visto que é importante filtrar por essa segmentação de e-mail.


    Portanto, sobrou alternativas c) e d), e fui na c) por esta pareada com "não lida"



  • "Com estrela" é sacanagem
  • Para quem não tem o Mozzila Thunderbird instalado, assim como eu, segue o link para visualizar as imagens.

    https://support.mozilla.org/pt-BR/kb/barra-ferramentas-filtragem-rapida

  • Atualmente: Não lidas - Com estrela - Contacto - Etiqueta - Anexo

  • Essa aula de Thunderbird com esse professor Frank Mattos é pessima! Parece q ele não sabe nada , ta aprendendo ali na hora!

  • Acertei analisando as alternativas que tinha mais sentido.

  • A barra de filtragem do thunderbird tem presente dentre outras opções as denominadas "Não lidas", "com estrela" e "anexos", além das outras " de pessoas do catálogo de endereço" ," que contenha tags" e ainda a opção de manter os filtros aplicados ao alternar de pastas. Valeu galera bons estudos.

  • Me ferra não, Bill Gates, que tu já tá com a vida ganha!

  • Os botões têm as funções seguintes:

    Filtro Função: Mantém os mesmos parâmetros de filtragem quando mudar para outra pasta de correio.

    Não lidas: Mostra todos os e-mails não lidos.

    Com estrela: Mostra os e-mails que foram marcados com estrela.

    Contatos: Mostra os e-mails das pessoas que estão no seu catálogo de endereços

    Tags: Mostra os e-mails que foram etiquetados. Veja abaixo para detalhes completos.

    Anexos: Mostra os e-mails com anexos.

  • Critérios de filtros: mensagens não lidas, mensagens com estrelas (favoritas), por contatos, mensagens com tags (palavras chaves que são marcadas) e mensagens com anexos.

  • Nunca nem usei esse thunderbird

  • ✅Gabarito Letra C.

    Fiz o download do Mozilla Thunderbird e cheguei em uma conclusão depois de utiliza-lo :

    Primeira coisa que reparei depois de utilizar o Thunderbird é que na versão padrão dele a Barra de filtragem não está ativa. E para exibir a barra de filtragem, o usuário pode usar a tecla ALT para exibir a barra de Menus e no menu exibir posicionar o mouse sobre a barra de ferramentas e selecionar a barra de filtragem.

    E as opções que tem na barra de filtragem são:

    ⚫Não lidas: formato de óculos.

    ⚫Com estrela: Formato de estrela.

    ⚫Contatos: em formato de pessoa.

    ⚫Tags: em formato de etiqueta.

    ⚫Anexos: formato de clipe de papel

    Bons estudos. #comentárioconfiável.

  • Não uso thunderbird, póxima...

  • Como bem disse o prof. do QC , é muito difícil resolver essa questão sem uma imagem . Mas consegui acertar analisando item por item.

    Aos não assinantes, gabarito letra C.

    SUCESSO E BOM ESTUDO A TODOS!

    PC-CE!

  • ATUALMENTE...

    FILTRO RÁPIDO:

    BIZU: COM ES ANEXO NÃO, CON ETIQUETAS (meio sem noção, mas pode ajudar)

    • COM EStrela;
    • ANEXO;
    • NÃO lidas;
    • CONtatos;
    • ETIQUETAS.

    SIGAM: @meto_doconcurseiro

    SONHE,LUTE,CONQUISTE!


ID
2660263
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A estrutura de diretórios em árvore é utilizada em diversos sistemas operacionais. Uma das características dessa estrutura é:

Alternativas
Comentários
  •  

    Gabarito A   ''Cada usuário pode criar vários níveis de diretórios (ou subdiretórios), sendo que cada um pode conter arquivos e subdiretórios.'' 

    Fiquei entre a letra A e a E... Alguém poderia por gentileza explicar?

     

  • A questão te induz ao erro, fui na alternativa E.

  • CAMINHO RELATIVO X CAMINHO ABSOLUTO
    Caminho relativo parte da pasta que voce está no momento e caminho absoluto seria um caminho partindo do diretório raiz.

    Vamos a um exemplo: 

    Suponhamos que você criou um projeto web no caminho: C:\Users\SeuNome\Projetos\MEUPROJETO\Home\Index.html

    Agora vamos acessar a página "Index.html" das duas maneiras, veja:

    Caminho relativo: \Home\Index.html

    Caminho absoluto: C:\Users\SeuNome\Projetos\MEUPROJETO\Home\Index.html

    Percebe a diferença? Relativo parte da pasta base do projeto e absoluto da pasta raiz em questão.

    Espero que tenha esclarecido, um abraço.

    Marcado como Resposta LWMN segunda-feira, 27 de abril de 2015 16:17

    segunda-feira, 27 de abril de 2015 13:43

    Fábio Pereira de Souza

    Senior Solution

  • alternativa A correta.

     

    "A guerra não para" 

  • Gabarito A.

    a) logo apresenta a principal característica das estruturas em árvore: pastas poderem conter outras pastas e arquivos.

    b) usuários até podem ter acessos a diretórios exclusivos, mas também existem diretórios que podem ser acessados por todos os usuários. Normalmente o sistema operacional permite ao administrador do sistema definir níveis de permissão de acesso aos usuários.

    c) estando em pastas diferentes, arquivos podem ter nomes e extensões iguais.

    d) aqui temos a definição de caminho relativo.

    e) aqui temos a definição de caminho absoluto. A banca trocou os conceitos nestas alternativas.

     

    Comentários Professor Victor Dalton, Estratégia.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-informatica-pc-ba-comentarios-as-questoes-vunesp/

  • Fica mais claro responder essa questão substituindo as palavras "Diretório" e "Subdiretório" por Pasta, uma vez que a banca trata como sinônimos.

     

     a)cada usuário pode criar vários níveis de pastas (ou subpastas), sendo que cada uma (pasta) pode conter arquivos e subpastas.

     

    Descanse na fidelidade e justiça de Deus

  • Gab. A

    É muito importante refazer questões. 

     

    Estava indo na E pelo simples fato da questão induzir ao erro. 

     

    Em 31/05/2018, às 11:20:31, você respondeu a opção A. Certa!

    Em 07/05/2018, às 05:22:14, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 30/04/2018, às 20:57:38, você respondeu a opção E.Errada!

  • É só gravar:

     

    ABSOLUTO = RAIZ

    RELATIVO = CORRENTE

     

     

    PAZ

  • Em 28/06/18 respondi E - Errada!

  • Em informática, diretóriodiretoria ou pasta é uma estrutura utilizada para organizar arquivos em um computador ou um arquivo que contém referências a outros arquivos.

    Um diretório pode conter referências a arquivos e a outros diretórios, que podem também conter outras referências a arquivos e diretórios. Isso pode se estender bastante. Pode-se ter, por exemplo, vinte diretórios, um dentro do outro.

    Os diretórios servem, portanto, para organizar o disco rígido e outras mídias (disquetes, Zip disks, CDs, DVDs, cartões de memória, flash drives USB, etc.). Graças a eles, podemos colocar os arquivos mais importantes em um canto para que não sejam alterados, agrupar arquivos por dono, tipo, ou da forma que for desejada.

    Toda essa estrutura de arquivos e diretórios pode ser vista como uma árvore. Assim, o diretório principal, que não tem nome, é conhecido como a raiz ("root", no original em inglês), os diretórios são ramificações e os arquivos são as folhas.

  • Uai Bruno Magalhães vc tirou um relatório interessante... as respostas dadas. Como que faz isso hein??

  • Quando os sistemas operacionais foram desenvolvidos, os conceitos de unidades de disco, diretórios e arquivos precisavam ser explicados para os utilizadores.
    Foi adotada a simbologia da árvore.
    Os arquivos, como folhas nos galhos, possuem um caminho desde a raiz. Quando o usuário escolhe um caminho, deixa de percorrer o outro.
    A estrutura de diretórios em árvore é utilizada em diversos sistemas operacionais. Uma das características dessa estrutura é cada usuário pode criar vários níveis de diretórios (ou subdiretórios), sendo que cada um pode conter arquivos e subdiretórios.



    Gabarito: Letra A.
  • Na informática em sistema op, nada é relativo.

  • Pelo que o colega explicou, caminho relativo é basicamente a pasta final que o arquivo se encontra, e o absoluto é todo caminho dela.

    c://downloads/meucachorro.jpg - caminho absoluto, vai desde o início ou diretório raiz

    downloads/meucachorro.jpg - caminho relativo, a partir da pasta que o arquivo se encontra.

  • Para os não assinantes Gab. A


ID
2660266
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere o seguinte cenário:


Um usuário de um computador com sistema operacional Windows 10 deseja fazer um backup de todos os arquivos de documentos pessoais, que totalizam cerca de 500 Mbytes, armazenados na pasta C:\Users\usuário\Documentos.


A forma mais adequada para realizar o backup é:

Alternativas
Comentários
  • Aprenda com seus erros, por mais que a questão seja óbvia e você errou, fique tranquilo, é normal... Apenas persista e nunca desista, a sua aprovação chegará.

     

    Gabarito D  ''fazer uma cópia da pasta Documentos e de todos os arquivos dentro da pasta em um pendrive''

     

  • Se você copiar a pasta Documentos os arquivos dentro dela não serão copiados automaticamente?
    Não seria redundante fazer as duas ações?

  • CHEGA DA MEDO .......Gabarito D

  • Comentários: Quando se estuda backup, aprendemos que o backup deve ser mantido longe dos arquivos originais, preferencialmente em discos diferentes, para que ambos não sejam afetados por um mesmo desastre. Logo, descartamos alternativas b) e c).

    Na alternativa a, transformar em AVI seria transformar os arquivos em vídeos (absurdo!), e na alternativa e) também a sugestão esdrúxula de mudar o tipo dos arquivos para TAR. Não é esse o caminho!

    alternativa d) propõe armazenamento integral em pendrive, o que é bem razoável para o tamanho da pasta, 500MB.

     

     Prof. Victor Dalton do estrategia 

  • GAB: LETRA D

    O melhor lugar para fazer um backup é em um disco diferente do utilizado atualmente, neste caso usamos um pendrive.

    Não faz sentido fazer um backup no mesmo disco. Imaginem que o seu computador exploda (exemplo doido, eu sei) os seus documentos e o backup que você fez vão estar destruidos pois estavam no mesmo local. Se você gravar em um pendrive, eles estarão salvos =)

  • Entendi da mesma forma Cristian. Seria feita a cópia dos documentos duas vezes. Porém é a mais correta.

  • Lembrando que os DVD-R's só podem ser gravadas uma única vez, ou seja, não podem ter o conteúdo modificado após a gravação.

  • Informática foi muito fácil nessa prova em, cara. Quero ver na PC de SP.

  • Considere o seguinte cenário:

     

    Um usuário de um computador com sistema operacional Windows 10 deseja fazer um backup de todos os arquivos de documentos pessoais, que totalizam cerca de 500 Mbytes, armazenados na pasta C:\Users\usuário\Documentos.

     

    A forma mais adequada para realizar o backup é:

    Definição de Backup: cópia de um ficheiro que é guardada como reserva para ocaso de perda ou danificação do ficheiro original; cópia de segurança.
    Logo, toda vez que vemos Backup lembrar: Cópia de Segurança! Então, não pode ser no mesmo ambiente que se encontra o arquivo original. Exemplo: se o arquivo está no computador, a cópia de segurança deve estar em um pendrive, e-mail, na nuvem, hd externo, etc.

     

     a) aglutinar os arquivos da pasta Documentos em um arquivo avi e gravar em DVD-R. (ERRADA)
    R: Aglutinar seria juntar  todos os arquivos em determinado formato. No caso da alternativa em formato AVI (que é formato de arquivo de vídeo). 

     

     b) criar a pasta C:\Users\usuário\backup e copiar todos os arquivos da pasta original.  (ERRADA)
    R: A questão fala de criar uma PASTA dentro do mesmo dispositivo (mesmo computador). Se o Backup é uma cópia de segurança, não faz sentido manter no mesmo computador do arquivo de origem. 

     

     c) criar a pasta backup na pasta C:\Users\usuário\ Documentos e fazer a cópia dos arquivos (ERRADA)
    R: Exatamente igual a questão anterior. Está se criando uma pasta de backup (cópia de segurança) dentro do mesmo computador. Se houver dano no computador logo há perda tanto do arquivo original quanto da cópia de segurança.

     

     d) fazer uma cópia da pasta Documentos e de todos os arquivos dentro da pasta em um pendrive. (CORRETA)

    R: Exatamente o conceito de backup (cópia de segurança). O Pendrive é um dispostivo de memória externo. Logo, deixa uma cópia de segurança fora do computador em caso de problema no mesmo, evitando a perda dos arquivos.

     

     e) transformar os arquivos para o formato tar e armazenar em uma mídia de fita magnética. (ERRADA)
    R: TAR é um formato de compactação, porém nativo do Sistema operacional Linux. Como a alternativa fala em Windows 10, precisaria de um programa a parte para compctação. A fita magnética é um dispositivo externo, que pode armazenar arquivos. Normalmente utilizado em grandes empresas. Creio que a banca considerou a alternativa C, mas está apesar de o uso não ser largamente difundido aos usuários comum, também cumpre a função de armazenamento. Levando-se em conta, portanto, que o arquivo TAR seja padrão do Linux, a questão por se tratar de Windows 10 está errada. Mas caberia recurso.

  • Lembrando que só é backup se há diferenciação geográfica do local dos originais e das cópias. Cópia no mesmo HD não é backup!

  • GABARITO D

     

    Backup

    Quem já perdeu informações salvas no PC sabe da importância do backup. Faze-lo regulamente é uma forma de manter os arquivos da cópia de segurança sempre atualizados com o que há no HD. O backup pode ser feito em arquivos salvos no computador, no celular e no tablet, mas o ideal é armazenar cópias em dispositivos diferentes para garantir que não sejam perdidas em caso de roubo, por exemplo.

  • A cópia de segurança dos dados do usuário poderá ser realizada em diferentes mídias.
    Uma recomendação importante, é que a mídia de armazenamento não seja armazenada no mesmo local do original. Em caso de sinistro, original e cópia seriam perdidos.
    O armazenamento de dados em um pendrive, é possível (capacidade do pendrive superior ao espaço necessário de 500MB) e recomendado (poderá ser armazenado em um local diferente do original).
    A letra A está errada, porque o formato AVI é para vídeos. O arquivo de backup é BKP.
    A letra B está errada, porque o armazenamento no mesmo local do original, não é uma cópia de segurança.
    A letra C está errada, pelo mesmo motivo da letra B.
    A letra E está errada, porque o formato TAR é para empacotamento de dados. E a fita DAT é um meio de armazenamento ultrapassado.
    O formato TAR de empacotamento é para juntar em um arquivo sem compactar, vários outros arquivos.

    Gabarito: D.
  • A) O AVI, sigla em inglês para Audio Video Interleaved, é um formato que combina dados de áudio e vídeo em um arquivo para a reprodução.

    B e C) ERRADAS! Como você faz um backup mantendo os arquivos na mesma unidade ?

    BACKUP
    Utilizado para criar uma cópia de segurança
    Cópia de Segurança
    a cópia de um arquivo ou programa é gravada em outra unidade de memória.

    E) 
    O que é um .tar arquivo?
    Isso significa Tape Arquivo Archive e é comumente usado em servidores como um precursor para ZIP arquivos. Ele também é usado muitas vezes quando o download de scripts no Internet devido à facilidade com que se pode descompactá-lo em um servidor baseado em Linux.



    GABARITO -> [D]

  • ATENÇÃO PESSOAL: Só é backup se há diferenciação geográfica do local dos originais e das cópias. Cópia no mesmo HD não é backup.

  • faltou mencionar o tamanho do pen drive.....eu por exemplo só tenho de 128 mb....se fosse em hd externo seria mais completa...diria que essa (D)assertiva está incompleta.

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    A cópia de segurança dos dados do usuário poderá ser realizada em diferentes mídias.
    Uma recomendação importante, é que a mídia de armazenamento não seja armazenada no mesmo local do original. Em caso de sinistro, original e cópia seriam perdidos.
    O armazenamento de dados em um pendrive, é possível (capacidade do pendrive superior ao espaço necessário de 500MB) e recomendado (poderá ser armazenado em um local diferente do original).
    A letra A está errada, porque o formato AVI é para vídeos. O arquivo de backup é BKP.
    A letra B está errada, porque o armazenamento no mesmo local do original, não é uma cópia de segurança.
    A letra C está errada, pelo mesmo motivo da letra B.
    A letra E está errada, porque o formato TAR é para empacotamento de dados. E a fita DAT é um meio de armazenamento ultrapassado.
    O formato TAR de empacotamento é para juntar em um arquivo sem compactar, vários outros arquivos.

    Gabarito: D.

  • Boa questão. A letra D é a mais indicada. Não creio que a questão do espaço de armazenamento do pen drive seja levada em consideração, uma vez que a pergunta é clara quando diz que o sistema operacional é o windows 10, portanto, um sistema atual (com pouco mais de 3 anos de existência), e a quantidade de arquivos para backup é de 500 MB. Desde o ano de 2005 existem pendrives com memória acima de 1 GB. A questão está completa!

  • fazer uma cópia da PASTA Documentos e de todos os arquivos dentro da pasta em um pendrive.

     

    Obs. se a Pasta já está sendo copiada, então não é necessário cópiar todos os arquivos que se encontram dentro dela novamente.

  • O backup não pode ser na mesma unidade, o que já eliminaria as alternativas "b" e "c".

  • backup = pra cima/fora


    download = pra baixo/dentro


    :)




    estamos entendidos?!

  • Gabarito D  ''fazer uma cópia da pasta Documentos e de todos os arquivos dentro da pasta em um pendrive''

    Não se deve armazenar no formato TAR e nem no formato AVI. Também não é recomendado salvar em pastas dos mesmo computador.

  • Gab. D

     

    São meios possíveis para se fazer um backup (cópia de segurança): 

    a)arquivos na nuvem, pendrive, HD externo.

  • MEIOS para fazer BACKUP : arquivos na nuvem, pendrive, HD externo 

  • Relembrando a ISO 27002: mídias de backup devem ficar a uma distância segura da mídia e dos sistemas originais.

  • É... há controvérsias. Hoje em dia, com nuvem, fazer backup em pen drive é pedir pra perder os arquivos.

  • A cópia de segurança dos dados do usuário poderá ser realizada em diferentes mídias.

    Uma recomendação importante, é que a mídia de armazenamento não seja armazenada no mesmo local do original. Em caso de sinistro, original e cópia seriam perdidos.

    O armazenamento de dados em um pendrive, é possível (capacidade do pendrive superior ao espaço necessário de 500MB) e recomendado (poderá ser armazenado em um local diferente do original)

  • backup é feito sempre em mídia externa

  • Vamos raciocinar: a ideia central por trás do backup é ter a cópia de dados em um dispositivo de armazenamento para que possam ser recuperados, caso seja necessário. Só com esse conceito, vc automaticamente descarta 'b' e 'c'.

    A 'a' é um verdadeiro absurdo: .avi é uma extensão de vídeo.

    A 'e' não merece comentários: fita magnética nem existe mais.

  • Gab: D

    D) fazer uma cópia da pasta Documentos e de todos os arquivos dentro da pasta em um pendrive.

    A forma mais segura entre as alternativas é fazer uma copia dos arquivos no pendrive, porque o sistema operacional pode acontecer falhas que podem comprometer as informações.

  • pendrive é para transporte de arquivo e nao para armazenamento. porém dentre as alternativas essa é a menos errada!

  • BACKUP DEVE SER FEITO EM OUTRO DISPOSITIVO

  • Poderia caber um recurso tranquilamente, porém, a possibilidade de um usuário ter uma unidade de fita é minúscula. De qualquer maneira, há a possibilidade de comprimir os arquivos em tar e armazená-los em fita SIM.

  • Cabe recurso, um pendrive e fita magnética são equivalentes a dispositivos externos, como é o recomendado para backup. Além disso, a fita magnética é mais resistente! Resistente ao tempo, a água , terra,dentre outros elementos, podendo até mesmo ser pisoteada, ao contrário do pendrive que se cair água BLEU BLEU backup

  • Gabarito D. Não há que se falar em recurso. Ele perguntou qual a forma mais adequada. E das alternativas, a mais adequada é a D. O recurso TAR está disponível(pelo menos nativamente), no Linux, mas não no Windows. Fitas magnéticas não são tão triviais como pendrives. Então, o mais adequado mesmo é o procedimento descrito em D.

  • que questão esquisita... Só acertei pq fui por eliminação

  • NÃO ERRO MAIS. PREFERENCIALMENTE EM DIFERENTES "DISPOSITIVOS"

  • Dica:: Não existe bakup dentro da esma unidade onde se encontra o arquivo, bakup tem que esta em outra unidade fisica.

  • • Normal: Copia tudo aquilo que foi selecionado, independente se os arquivos sofreram backup ou não e alteram o atributo do arquivo.

    • Incremental: copia tudo aquilo que foi criado ou alterado a partir do último backup normal ou incremental e altera o atributo do arquivo.

    • Diferencial: copia tudo aquilo que foi criado ou alterado a partir do último backup normal e não altera o atributo do arquivo.

    • Diário: copia tudo aqui que foi alterado na data corrente do computador.

    • Cópia: Copia tudo aquilo que foi selecionado, independente se os arquivos sofreram backup ou não e não alteram o atributo do arquivo.

  • Questão mal feita,acertei por eliminação.

  • Questão muito mal formulada.

  • Tão óbvia que errei kkkkkkkkk

  • CARTILHA DE SEGURANÇA - https://cartilha.cert.br/senhas/

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    (a) Errado. O formato AVI é utilizado para armazenar áudio e vídeo e não é adequado para armazenamento de cópias de segurança;

    (b) Errado. Não é uma boa prática armazenar cópias de segurança na mesma unidade onde estão os arquivos originais, visto que um incidente poderá acarretar a perda de ambos;

    (c) Errado. Não é uma boa prática armazenar cópias de segurança na mesma unidade onde estão os arquivos originais, visto que um incidente poderá acarretar a perda de ambos;

    (d) Correto. O pendrive possui uma memória não-volátil, isto é, os dados não são perdidos quando o pendrive é desconectado. Logo, é uma boa alternativa como memória auxiliar para armazenamento de cópias de segurança;

    (e) Errado. Esse é um formato de arquivos compactados do sistema operacional Linux, no entanto isso não tem qualquer relevância em termos de backup. Ademais, a questão trata do Windows. 

    Letra D


ID
2660269
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Necessita-se identificar uma senha composta de cinco elementos distintos, sendo, cada elemento, um número de 1 a 9 ou uma das 26 letras do nosso alfabeto. Uma investigação revelou que o primeiro elemento é um número múltiplo de 3, o segundo elemento é uma vogal, o terceiro é um número par e os últimos dois elementos são um número e uma letra, ou vice-versa. Com apenas essas informações, a probabilidade de se identificar essa senha, aleatoriamente, na primeira tentativa, é de 1 para

Alternativas
Comentários
  • Para o primeiro elemento temos 3 possibilidades (3, 6 ou 9).

    Para o segundo elemento temos 5 possibilidades (A, E, I, O, U).

    Para o terceiro elemento, temos:

    4 possibilidades (2, 4, 6, 8), caso o primeiro elemento NÃO seja 6;

    3 possibilidades (2, 4, 8), caso o primeiro elemento seja 6.

    Veja que já usamos 2 números, restando 7 possibilidades, e 1 letra, restando 25 possibilidades. Para os dois últimos dígitos, podemos ter letra-número, nesta ordem, num total de 25×7 possibilidades, ou número-letra, num total de 7×25 possibilidades. Ao todo temos, para os dois últimos dígitos, 2 x 25 x 7 = 350 possibilidades.

     

    Assumindo que o primeiro elemento é o SEIS, temos 1 possibilidade para ele, 5 para o segundo, 3 para o terceiro e 350 para os dois últimos, totalizando 1 x 5 x 3 x 350 = 5.250 possibilidades.

    Assumindo que o primeiro elemento NÃO é o seis, temos 2 possibilidades para ele, 5 para o segundo, 4 para o terceiro, e 350 para os dois últimos, totalizando 2 x 5 x 4 x 350 = 14.000 possibilidades.

     

    Ao todo temos 14.000 + 5.250 = 19.250 possibilidades.

    A chance de acertar, de primeira, é de 1 em 19.250.

    Resposta: D (embora haja um erro de grafia, pois temos 19.520 na versão oficial da prova. Com isso, a questão deve ser ANULADA).

     

     

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/raciocinio-logico-pc-ba-prova-resolvida-e-gabarito-investigador-e-escrivao/

  • ANULADA

    Questão Difícil, caso não tenha visto nenhuma vez esse tipo de questão, CHUTA, ou deixe para o final, não perca tempo.

     

    Gabarito era para ser a letra D, mas o estagiário inverteu a ordem dos números 19.520, a resposta é 19.250.

     

    Vamos compor uma senha composta de cinco elementos distintos​

    .

    Como todos os algarismos e Letras tem q ser distintos, temos um Problema em relação ao Nº 6, para a primeira opção se adotarmos o 6, não poderemos adotar ele na terceira opção, pois haverá conflito.

     

    Para o terceiro elemento, temos:

    -- 4 possibilidades (2, 4, 6, 8), caso o primeiro elemento NÃO seja 6;

    -- 3 possibilidades (2, 4, 8), caso o primeiro elemento seja 6.

     

    Para os dois últimos elementos  temos 25 letras para escolhermos, pois já escolhemos uma, e 7 algarismos, pois já escolhemos 2,  a questão disse um número e uma letra, ou vice-versa: isso quer dizer que teremos que permutar esses dois, só multiplicar por 2! = 2.

     

     

    .        1                5                  3                  25                    7                

    _________ x ________ x _________ x  ___________ x ____________  x 2! =   5.250 Possibilidades

          (6)          (vogais)        (2,4,8)        (Letra ou Nº)      (Letra ou Nº)

     

    ou

     

    .      2                  5                  4                    25                    7

    _________ x ________ x _________  x   ___________ x ____________  x 2! =   14.000 possibilidades.

         (3,9)         (vogais)       (2,4,6,8)        (Letra ou Nº)     (Letra ou Nº)

    .

     

    5.250 + 14.000 = 19.250 Logo a questão terá que ser ANULADA

     

    ______________________________________________________________________________________________________

     

     

    Questão com o mesmo raciocínio de resolução:

    Q437999 - ESAF/MTUR/2014 

    Com os dígitos 3, 4, 5, 7, 8 e 9 serão formadas centenas com dígitos distintos. Se uma centena for selecionada ao acaso, a probabilidade de ser menor do que 500 e par é:

  • Questão nível Jedi! Quem acertar, parabéns! VQV! Vejos vocês na posse!

  • NÃO CAI PROBABILIDADE NA PROVA DE IP 2018

  • Pelos meus cálculos a alternativa está com os algarismos invertidos. A resposta é 19250 

  • Na questão não fala se pode ou não repetir, então presume-se que pode, não?

  • 1 x 5 x 3 x 25 x 7 x 2! = 5.250

    ou

    2 x 5 x 4 x 25 x 7 x 2!= 14.000

    14.000+ 5.250= 19.250

  • Muito bem explicado o comentário de Leonardo Franco!

  • Boa tarde !

    VAI SER ANULADA!

    Cadê a resposta?? se o valor foi: 19.200

  • FORÇA E HONRA!

     

  • A banca vunesp anulou essa questões. 

  • https://www.youtube.com/watch?v=Ijmvc_wROAM 3:22:25

  • Caio Novais NÃO GOSTEI, ACHO QUE ESSE TIPO DE QUESTÃO MERECE RESOLUÇÃO EM FOLHA E NÃO APENAS FALAR. CONTINUO SEM ENTENDER.

  • RESOLUÇÃO do Estratétegia conc.: 

    Para o primeiro elemento temos 3 possibilidades (3, 6 ou 9).

    Para o segundo elemento temos 5 possibilidades (A, E, I, O, U).

    Para o terceiro elemento, temos:

    4 possibilidades (2, 4, 6, 8), caso o primeiro elemento NÃO seja 6;

    3 possibilidades (2, 4, 8), caso o primeiro elemento seja 6.

    Veja que já usamos 2 números, restando 7 possibilidades, e 1 letra, restando 25 possibilidades. Para os dois últimos dígitos, podemos ter letra-número, nesta ordem, num total de 25×7 possibilidades, ou número-letra, num total de 7×25 possibilidades. Ao todo temos, para os dois últimos dígitos, 2 x 25 x 7 = 350 possibilidades.

     

    Assumindo que o primeiro elemento é o SEIS, temos 1 possibilidade para ele, 5 para o segundo, 3 para o terceiro e 350 para os dois últimos, totalizando 1 x 5 x 3 x 350 = 5.250 possibilidades.

    Assumindo que o primeiro elemento NÃO é o seis, temos 2 possibilidades para ele, 5 para o segundo, 4 para o terceiro, e 350 para os dois últimos, totalizando 2 x 5 x 4 x 350 = 14.000 possibilidades.

    Ao todo temos 14.000 + 5.250 = 19.250 possibilidades.

    A chance de acertar, de primeira, é de 1 em 19.250.

    Resposta: D (embora haja um erro de grafia, pois temos 19.520 na versão oficial da prova. Com isso, a questão deve ser ANULADA).

    foco na missão

     

  • grande prof. Leozera, otimo comentario

  • Zero não seria número par? Logo, 5 possibilidades no terceiro algarismo?

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • RESOLUÇÃO do Estratétegia conc.: 

    Para o primeiro elemento temos 3 possibilidades (3, 6 ou 9).

    Para o segundo elemento temos 5 possibilidades (A, E, I, O, U).

    Para o terceiro elemento, temos:

    4 possibilidades (2, 4, 6, 8), caso o primeiro elemento NÃO seja 6;

    3 possibilidades (2, 4, 8), caso o primeiro elemento seja 6.

    Veja que já usamos 2 números, restando 7 possibilidades, e 1 letra, restando 25 possibilidades. Para os dois últimos dígitos, podemos ter letra-número, nesta ordem, num total de 25×7 possibilidades, ou número-letra, num total de 7×25 possibilidades. Ao todo temos, para os dois últimos dígitos, 2 x 25 x 7 = 350 possibilidades.

     

    Assumindo que o primeiro elemento é o SEIS, temos 1 possibilidade para ele, 5 para o segundo, 3 para o terceiro e 350 para os dois últimos, totalizando 1 x 5 x 3 x 350 = 5.250 possibilidades.

    Assumindo que o primeiro elemento NÃO é o seis, temos 2 possibilidades para ele, 5 para o segundo, 4 para o terceiro, e 350 para os dois últimos, totalizando 2 x 5 x 4 x 350 = 14.000 possibilidades.

    Ao todo temos 14.000 + 5.250 = 19.250 possibilidades.

    A chance de acertar, de primeira, é de 1 em 19.250.

    Resposta: D (embora haja um erro de grafia, pois temos 19.520 na versão oficial da prova. Com isso, a questão deve ser ANULADA).

    foco na missão

     


ID
2660272
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

De um argumento válido com duas premissas, conclui-se corretamente que Alexandre não é casado com Carla. Uma das premissas desse argumento afirma como verdadeiro que Alexandre é casado com Carla se, e somente se, Maria é irmã de Carla. Sendo assim, uma segunda premissa verdadeira para esse argumento é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Alexandre não é casado com Carla (V) 

    Alexandre é casado com Carla se, e somente se, Maria é irmã de Carla ( F <-->  F) 

     

    Poranto concluímos que: 

    Alexandre não é casado com Carla = VERDADEIRO 

    Alexandre é casado com Carla  = FALSO 

    Maria é irmã de Carla  = FALSO

     

     

     a) Carla não é irmã de Maria. (V)

     b) Alexandre é casado com Carla. (F)

     c) Maria é irmã de Carla. (F)

     d) Alexandre é irmão de Maria. (F)

     e) Maria não é irmã de Alexandre. (F)

  • É só usar o termo comum e ser feliz!

    Alternativa A

  • Alexandre não é casado com Carla (V) 

    Alexandre é casado com Carla se, e somente se, Maria é irmã de Carla ( F  F) 

     

    Poranto concluímos que: 

    Alexandre não é casado com Carla = VERDADEIRO 

    Alexandre é casado com Carla  = FALSO 

    Maria é irmã de Carla  = FALSO

     

     

     a) Carla não é irmã de Maria. V

     b) Alexandre é casado com Carla. (F)

     c) Maria é irmã de Carla. (F)

     d) Alexandre é irmão de Maria. (F)

     e) Maria não é irmã de Alexandre. (F)

  •                           V  F                                                         V F
    ALEXANDRE É CASADO COM CARLA <------>MARIA É IRMÃ DE CARLA= V

    CARLA NÃO É IRMÃ DE MARIA= V

    ALEXANDRE NÃO É CASADO COM CARLA= V

  • Gabarito Letra A

     

    Para o bicondicional ser Verdadeiro, ambas as premissas têm que ser Verdadeiras ou Ambas falsas. A conclusão diz que  Alexandre não é casado com Carla, então, para o conectivo dar verdadeiro, se a primeira premissa é falsa, a segunda afirmativa também precisa ser falsa.  

     

    Alexandre é casado com Carla se, e somente se, Maria é irmã de Carla.

                 F                                       <->                                                                    = V

  • SE e somente SE, < - >, (BICONDICIONAL) ---> pra se verdadeiras as premissas tem que ser iguais.
     

    Alexandre é casado com Carla se, e somente se, Maria é irmã de Carla.
                      F                                                                        F                                   

  • Gabarito A

     

     

    Alexandre   NÃO   é casado com Carla.  (VERDADE)

     

     

    Premissa 1

    Alexandre é casado com Carla      se, e somente se,       Maria é irmã de Carla.

       V                                                                                                   V        (NÃO PODE, pois Alexandre   NÃO   é casado com Carla. )

     

      F                                                                                                   F  

     

                              (para ser verdade, as premissas tem que ser iguais)

     

     

     

     

    Premissa 2       Maria  NÃO é irmã de Carla.

  • P1: Alexandre é casado com Carla ↔ Maria é irmã de Carla = V
    *sabemos que na tabela do "se, e somente se", para um resultado ser verdadeiro é necessário que os valores lógicos sejam iguais, ou seja, V <-> V = V, F <-> F = V.

    F ↔ F = V
    P2: Maria não é irmã de Carla =  Carla não é irmã de Maria

    "De um argumento válido com duas premissas, conclui-se corretamente que Alexandre não é casado com Carla." -> conclui-se que "Alexandre não é casado com Carla" tem valor "V".
    C: Alexandre não é casado com Carla = V

    GABARITO -> [A]

     

  • Eu fiz de uma outra forma. Conclusão falsa e as premissas não podem dar TODAS   verdadeiras 

                                  V                                                           V

    ALEXANDRE É CASADO COM CARLA <------>MARIA É IRMÃ DE CARLA= V

    CARLA NÃO É IRMÃ DE MARIA= F

    ALEXANDRE NÃO É CASADO COM CARLA= F

  • SE, E SOMENTE SE: NEGA AS DUAS FRASES OU TROCA O SE, E SOMENTE SE, POR OU OU.

  • Treino..LER TODA E QUALQUER QUESTÃO COM CALMA!!!

    Isso que nos levará a bons resultados!!!

    Boa sorte a todos !!!!

  • A bicondicional só é verdadeira quando o valor lógico for igual, ou seja: Alexandre é casado com Carla é um argumento FALSO.

    Maria é irmã de Carla terá que ser FALSO também.

     

    ALTERNATIVA CORRETA LETRA A) CARLA NÃO É IRMÃ DE MARIA.

  • Pensei assim, usando uma equivalência.

    Se Maria não é irmã de Carla ENTÃO Alexandre não é casado com Carla

  • Primeiro faço uma representação de cada frase:

    AC= Alexandre é casado com Carla

    MC= Maria é irmã de Carla

     

    Como no enunciado afirma como verdade que Alexandre não é casado com Carla, então é o seguinte:

     

    1° premissa:

    ~AC = V

     

    2° premissa:

    AC (se e somente se) MC = V

     

    Na bicondicinal, para que a premissa seja verdadeira, é necessário que ambos tenham o mesmo valor lógico, (verdadeiro ou falso).

     

    Como sabemos que ~AC = V,  então  AC = F.

    Logo MC = F

     

    Deste modo:

    AC(F) (se e somente se) MC(F)= V

     

    Bons estudos gente!

     

     

  • simples

    Alexandre é casado com Carla se, e somente se, Maria é irmã de Carla

    V V=V SEGUNDA PREMISSA VERDADEIRA DESSA TABELA

    F F=V

    sem enrolar.....

  • Eu sempre começo dando nome aos bois rs.

    q = Alexandre é casado com Carla;
     r = Maria é irmã de Carla.

    Segundo enunciado:
    Alexandre não é casado com Carla é "V"; 
    Alexandre não é casado com Carla equivale ao "q" barrado, ou seja: ~q = V

    O enunciado afirma também que " Alexandre é casado com Carla se, e somente se, Maria é irmã de Carla" é "V";
    Então, temos uma bicondiconal, onde o enunciado diz que ela é verdadeira, então: q(<->)r = V ....

    Sabendo que ~q = V, então q = F
    q sendo "F" e q(<->)r sendo "V", segundo a tabela verdade de bicondicional, só temos verdade se ambas as premissas forem iguais, logo:

    q(<->)r = V e q = F, só podemos concluir então que r tem que ser "F" também, para que q (<->) r seja "V"...
    Então:
    r = F .... voltado para a forma textual, temos que: 

    Maria é irmã de Carla = F ... ou, fazendo a equivalência, temos que:

    Maria NÃO é irmã de Carla = V, que é o gabarito da questão.
    Atentar-se que os safados só inverteram a ordem dos nomes, Ana na frente de Carla, mas da na mesma.

     

  • ~A = V

    A<-> M = V

     

    logo, 

    A é falso

    assim, pra A<-> M ser verdadeiro, M tem que ser falso.

     

    Ou seja, 

    Maria não é irmã de Carla.

  • No bicondicional temos como verdadeiro somente se os dois forem FALSOS ou VERDADEIROS.

    A questão diz que é verdadeiro Alexandre não ser casado com Carla

    Sobre a proporção temos:

    Alexandre é casado com Carla se, e somente se Maria é irmá de Carla

    Concluimos que a primeira é Falsa por Alexandre não ser casado com Carla, portanto como só é verdadeiros se ambos forem falsos Maria também não é irmã de Carla.

  • De um argumento válido com duas premissas, conclui-se corretamente que Alexandre não é casado com Carla.

    CONCLUSÃO= ~A  NÃO CASADO COM CARLA 

     PREMISSA1.   Alexandre é casado com Carla se, e somente se, Maria é irmã de Carla.   = V

                                         F                                                   F                         

    LOGO SABEMOS QUE A CONCLUSÃO É VERDADEIRA ENTÃO ALEXANDRE CASADO SERÁ FALSO, E NA BICONDICIONAL SÓ OS VALORES IGUAIS SÃO VERDADEIROS ( V +V OU F + F). PARA QUE A PREMISSA FIQUE VERDADEIRA, MARIA NÃO SERÁ IRMÃN DE CARLA, É O MESMO QUE CARLA NÃO É IRMÃN DE MARIA, POIS A BICONDICIONAL ACEITA A PROPRIEDADE COMUTATIVA, SÓ A CONDICIONAL QUE NÃO ACEITA.

  •  Alexandre não é casado com Carla. VERDADEIRO ( conforme afirma no enunciado)

     

     Pois bem, logo em seguida temos uma BICONDICIONAL, a qual as duas premissas precisam ser iguais para serem VERDADEIRAS,

      ou seja, V / V  ou  F / F

     

    Alexandre é casado com Carla se, e somente se, Maria é irmã de Carla.

                           F                                                                      F

     

    Observa-se que Alexandre é casado com Carla é o contrário do que diz no enunciado, sendo então FALSO. Como a primeira premissa é FALSA, então a segunda NECESSARIAMENTE também que ser FALSA. (Maria é irmã de Carla)

                                                                                                                                              F

    Portanto, Maria não é irmã de Carla.

     

  • F <-> F 

  • Heisenberg largou o crime e agora esta estudando pra concurso.

    Isso mesmo!

  • GABARITO: A.


    Maria não é irmã de Carla.

  • Na bicondicional V - V e F - F dão V.

  • Alexandre não e casado com Carla = V

    Alexandre e casadocom Carla se, e somente se, Maria e irmã de Carla

    F F = V

    a) Carla não e irmã de Maria

  • Eu ri com as alternativas D e E

  • Essas questões são complicadas porque por exemplo essa questão acima tem lógica, mas tem umas que não tem ... ai o problema é: Quando saberei se a resposta tem que ser lógica ou ilógica?

  • A premissa "Alexandre é casado com Carla se, e somente se, Maria é irmã de Carla" é uma bicondicional p<->q, onde:

    p = Alexandre é casado com Carla

    q = Maria é irmã de Carla

    Sabemos que p é falsa, pois Alexandre NÃO é casado com Carla.

    Assim, q também precisa ser falsa, para manter a bicondicional verdadeira. Logo, Maria NÃO é irmã de Carla.

    Veja que ficamos com o argumento:

    Premissa1: Alexandre é casado com Carla se, e somente se, Maria é irmã de Carla

    Premissa2: Carla não é irmã de Maria

    Conclusão: Alexandre não é casado com Carla

    Este realmente é um argumento válido.

    Resposta: A

  • GAB-A

    ~A= Alexandre não é casado com Carla

    Q=Maria é irmã de Carla

    P=A<-->Q

    C=~A--Verdadeira

    Assim, P=F<-->F=V

    Em resumo, bicondicional os únicos caso em que a conclusão é verdadeira são: V<--> ou F<-->F.

  • SE, E SOMENTE SE <--> GARANTE A IDA E A VOLTA, LOGO SE A VOLTA FOR FALSA TEREMOS O RESULTO CONCLUSIVO

    MARIA NÃO É IRMÃ DE CARLA!

  • O enunciado dispõe que o argumento é válido, logo, premissa1, premissa 2 e conclusão são VERDADEIRAS:

    P1: ALEXANDRE CASADO CARLA <--> MARIA IRMÃ CARLA (VERDADEIRO)

    P2: ?

    CONCLUSÃO: ALEXANDRE NÃO É CASADO COM CARLA (VERDADEIRO)

    A conclusão impõe como verdadeiro que Alexandre não é casado com Carla, por isso lá na P1 a parte que diz "ALEXANDRE CASADO CARLA" é FALSA.

    Há na P1 um CONECTIVO BICONDICIONAL com resultado verdadeiro.

    Para o BICONDICIONAL FORNECER RESULTADO VERDADEIRO: OS DOIS VALORES ENVOLVIDOS TEM QUE TER SINAIS IGUAIS (VERDADEIRO,VERDADEIRO) OU (FALSO,FALSO).

    COMO A CONCLUSÃO IMPÕE QUE "ALEXANDRE CASADO CARLA" É FALSO, LOGO, "MARIA IRMÃ CARLA" TAMBÉM DEVE SER FALSO! NESSE CASO TEREMOS (FALSO, FALSO) E O BICONDICIONAL SERÁ VERDADEIRO.

    COMO "MARIA IRMÃ CARLA" É FALSO, É VERDADEIRO DIZER QUE: "CARLA NÃO É IRMÃ DE MARIA"

    PORTANTO, P2: CARLA NÃO É IRMÃ DE MARIA (GABARITO LETRA A)

    ARGUMENTO VÁLIDO:

    P1: ALEXANDRE CASADO CARLA <--> MARIA IRMÃ CARLA (VERDADEIRO)

    P2: CARLA NÃO É IRMÃ DE MARIA (VERDADEIRO)

    CONCLUSÃO: ALEXANDRE NÃO É CASADO COM CARLA (VERDADEIRO)

  • Prestem bastante atenção, pois a banca costuma inverter a ordem da resposta (Comutativa).

  • Vamos simbolizar :

    Conclusão : ~P : V (Alex não casado com Carla)

    premissas: P <--> Q : V (Alex é casado com Carla se, e somente se, Maria é irmã de Carla.

    (para ser verdadeira ambas devem ser iguais, no caso F F, pois o se ~P é verdadeiro, P deve ser Falso).

    Sendo assim, uma segunda premissa verdadeira para esse argumento é :

    ~Q (Carla não é irmã de Maria) pois se antes consideramos Q como Falsa, logo a sua negação fica verdadeira.

  • Vera Fisher Falso = Tudo que é verdadeiro é falso.

    Monster Concursos - Prof Lais Duarte. @prof_laisduarte

  • "Alexandre não é caso com Carla" (V)

    "Alexandre é casado com Carla" (F)

    "Maria é irmã de Carla" (F)

    Resposta: "Maria não é irmã de Carla"

    Na questão fala que a segunda premissa é verdadeira, na bicondicional para ser verdadeiro as duas frases deve ser F, F ou V, V, como no inicio da questão ele diz que corretamente (verdadeiramente) "Alexandre não é casado com Carla" ou seja se "Alexandre é casado com Carla" é falso, consequentemente "Maria é irmã de Carla" é falso também, ou seja F, F = V (bicondicional)

    Analisando as repostas, você pode concluir que Carla não é irmã de Maria, porquê? Porque se é falso que Maria é irmã de Carla, então Carla não é irmã de Maria.

    E para a letra B (Se é verdadeiro que Alex não é casado com Carla, então Alex não é casado com Carla) Falsa

    Letra C (É o mesmo raciocínio da letra A) Falsa

    Letra D (Nada haver com o que a questão pede) Falsa

    Letra E (Nada haver com o que a questão pede) Falsa

  • Gabarito:A

    Principais Regras:

    • 50% das questões é para você verificar se o argumento é válido ou inválido e 50% é para você achar a conclusão. O método de RESOLUÇÃO é o mesmo.
    • Às vezes, a banca coloca sinônimos, então atenção, pois 99,9% das questões que aparecerem sinônimos das palavras, você continuará resolvendo da mesma forma.
    • Como identificar se o argumento é válido ou inválido? Passos: 1) Transformar as frases em siglas; 2)A conclusão vai ser SEMPRE FALSA e as premissas SEMPRE VERDADEIRAS; 3) Solucionar; 4) Se ao final, você resolver tudo sem encontrar erro, o argumento será inválido e se encontrar alguma divergência durante a resolução, será argumento válido.

    Ex: A: Igor foi estudou e passou; B: Igor estudou; Conclusão: Igor passou;

    1) Transformar as frases acima em siglas ou termos reduzidos - eu coloquei a primeira letra de cada termo, mas você pode fazer do jeito que for melhor, mas o intuito é reduzir as frases, logo ficará:

    A (E ^ P); B (E); Conclusão (P)

    2) As 2 primeiras sentenças serão as premissas que colocarei o valor final de verdadeiro e a conclusão de falsa. Logo, ficará:

    A (E ^ P) = V; B (E) = V; Conclusão (P)= F

    3) Solucionar

    A única alternativa para solucionar é a premissa A. Logo ficará:

    A (V ^ F) = V ?

    No conectivo "e" quando se tem V ^ F, o final será Falso, logo ocorreu uma divergência.

    4) Divergência, logo argumento válido.

    • Já em relação as questões para achar a conclusão? O método descrito acima é aplicado, porém você deverá iniciar por sentenças simples, depois conectivo "e" e assim sucessivamente. Costumo dizer que é um pirâmide, a cada premissa resolvida, novas premissas serão abertas para você achar seu valor final. Geralmente existem diversas conclusões. CUIDADO: Exemplo: Premissa A: Carlos foi a festa; No momento que você identificar ao resolver que essa premissa é falsa, a conclusão trocará o valor semântico da frase, logo será "Carlos não foi a festa".

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação !!

  • Meu Deus...Para que serve isso na vida real?

  • Como o argumento é válido, tem-se que "Alexandre não é casado com Carla" é V. Lembrando que para ser válido, tem-se que a premissa e a conclusão são verdadeiras.

    p1: Alexandre é casado com CarlaMaria é irmã de Carla (V) (No se, somente se, ou é tudo verdade ou tudo falso, para tornar a premissa verdadeira)

    p2: Carla não é irmã de Maria (V) (Pois na p1, tem-se que Maria não é irmã de Carla)

    Portanto, gabarito Letra A.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • Raciocínio Lógico é coisa do capeta ! rsrsrsrs

  • Tabuada Lógica do se, e somente se - Iguais V, diferentes F

  • Boa questão, o cara se não ficar a tabela verdade perde a questão.

  • No conectivo se, e somente se, para que ele seja VERDADEIRO, as premissas precisam ter valores lógicos iguais.


ID
2660275
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte afirmação: Todo homem é bípede e mamífero.


A alternativa que apresenta uma negação lógica para essa afirmação é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    ~ todo = existe um 

    ~e = ou 

     

    Todo homem é bípede e mamífero.

    Existe homem que não é bípede ou não é mamífero.

     

     

  • A questão mistura "conjuntos" e "conectivos". Porém, não é difícil!

    Para negar o Todo, utilize o PEA + NÃO. Ou seja, "Pelo menos um, Existe um, Algum + a palavra NÃO".

    Para negar o "e", utilize o "ou" e nege as proposições.

    Alternativa C

  • Entende, de UMA VEZ, o porquê NÃO podemos negar o todo usando nenhum.

     

    - > https://www.youtube.com/watch?v=0ufaeniHGGg

  • negação de TODO= existem um, pelo menos um, ALGUM

    lembrando que na questão também tinha o conectivo E que por sua vez tem a negação o conectivo OU. 

    Logo a única CABIVEL era a C

    letras A e B você já eliminava de cara, pois NENHUM por mais incrivel que pareça NÃO É A NEGAÇÃO DE TODO em lógica, isso mesmo, anota ai, por mais irracional que pareça kkk

  • Utilizando a seguinte sintaxe:

    A = para todo;

    E = existe;

    h(x) = x é homem;

    b(x) = x é bípede;

    m(x) = x é mamífero.

    Podemos representar o enunciado "Todo homem é bípede e mamífero" como:

    Ax(h(x) -> b(x) ^ m(x))

    A negação da sentença acima é:

    ~(Ax(h(x) -> b(x) ^ m(x)))

    Para negar, lembre-se da regra "repete o primeiro e nega o segundo" (e alterando o se-então para ^):

    Ex(h(x) ^ ~(b(x) ^ m(x)))

    Ex(h(x) ^ (~b(x) ou ~m(x)))

    O que significa a resposta D) Existe homem que não é bípede ou não é mamífero.

  • NEGAÇÃOES 
    P e Q / ~P ou ~Q       ---> QUESTÃO 
    P ou Q / ~P  e ~Q
    P -> Q / P e ~Q
    P <-> Q / ou P ou Q / P <-> ~Q 
    ou P ou Q / P <-> Q

    Feliz e aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina 
    (Coroa Coralina)

  • Negação do TODO: algum, pelo o menos, existe um.. 

     

    *SE LIGA: não pode ser "NENHUM"

  • Lembrar de sempre negar o mínimo!

  • Negação do TODO = PEA + NÃO , ou seja : Pelo menos um, existe um ou algum...

     

    Ex: Todo político é ladrão

    Negação: Pelo menos um político NÃO é ladrão

                     Existe um político que NÃO é ladrão

                     Algum político NÃO é ladrão

     

    Obs: cuidado,vi uma questão da Vunesp que usou o "nem todo"  também como uma forma de negar o "todo"

  • LETRA C

     

    Quando a proposição original usar um quantificador universal (todo, nenhum) faz a negação usando um quantificador particular (algum não, algum).

     

    Todo homem é bípede e mamífero.

    Algum homem que não é bípede ou não é mamífero.  = Existe homem que não é bípede ou não é mamífero.

     

  • Depois da questão Hard da probabilidade veio esta belezinha...

    Negação de TODO é algum, pelo menos um negando o verbo e como tinha conectivo ^ tem que trocar pela sua negação v.

  • Dado:

    Todo homem é bípede e mamífero.
     Transcrevendo, temos:

    q ^ r
    Onde:

    q = Todo homem é bípede
     r = é mamifero;

    Realizando a negação, temos:

    ~q ou ~r
    Onde:

    ~q = Algum homem/Nenhum homem/Existe algum homem NÃO é bípede 
    ~r = não é mamifero;

    logo:
    Algum homem/Nenhum homem/Existe algum homem NÃO é bípede OU NÃO é mamifero;

    O que mais se assemelha a isso é a alternativa "C"

    c -) Existe homem que não é bípede ou não é mamífero.

  • Pra mim CONTRARIEDADE de todo era algum. Negação era nenhum. Lógica de argumentação universal afirmativa -> TODOS Lógica de argumentação universal negativa -> NENHUM
  • Este bizu que estão citando aí do PEA + NÂO é dos professores Renato Oliveira e Marcão do "Matemática para Passar."

     

    método: PEA + NÃO(este não é para negar a 2ª parte)

    P=pelo menos um

    E= existe

    A= algum

     

    --> Pelo menos um homem não é bípede ou não é mamífero.

    -->Existe homem que não é bípede ou não é mamífero.

    -->Algum homem não é bípede ou não é mamífero.

     

    Gabarito: C

  • A lógica da coisa...

    P ^ Q = Negação, 

    Na conjunção, terei verdadeiro apenas se for V e V = Verdadeiro, negar esta proposição composta, é transformá-la com um conectivo em que as duas proposições precisam ser Falsas, então, teremos a Disjunção. F ou F = Falso

    Tenho que negar os dois, para que a negação esteja perfeita. Ora, V ou V = Verdadeiro; V ou F = Verdadeiro; F ou V = Verdadeiro e por fim, F ou F = Falso. 

    Por isso que a " Fórmula é NEGA O PRIMEIRO OU NEGA O SEGUNDO". 

     

    É ISSO?

     

  • Cara, essa questão não está errada?

    Porque para que seja um CONECTIVO de conjunção não há necessidade que haja duas proposições?

    Tem questões em que usam "João e Maria blablabla", mas a negação deste não é "João ou Maria"...

    Achei uma questão um tanto quanto sapequinha!


    *Mas acho que entendi...
    Ele suprimiu a 2a proposição para não ser redundante. É isso?

  • A negação de uma conjunção (A ^ B) se faz trocando o conectivo  "e" (^) pelo conectivo "ou" (V) e negando os dois lados (as duas preposições: A e B). Da seguinte forma:

    ¬A v ¬B.

    Depois temos que a negação da preposiçã categórica "Todo A é B" se faz pela preposição: "Algum A não é B" ou "Existe A que não é B"

    Logo temos:

    Todo homem é bípede e mamífero = "Todo homem é bípede" e "todo homem é mamífero"

     

    "Todo homem é bípede" e "todo homem é mamífero" - Sua negação será:

    "Existe homem que não é bípede" ou "existe homem que não é mamífero" = Existe homem que não é bípede ou não é mamífero.

     

    Resposta: Letra C.

     

     

  • Nesse tipo de questão de quantificadores lógicos o MÍNIMO sempre vai ser a resposta.

  • Negação de todo é algum/existe um/pelo menos um.

    Algum homem não é bípede OU não é mamífero.

    GABARITO -> [C]

  • Nesse tipo de questão estou utilizando a regra de três e vem dando certo.

    TODO ------- NENHUM

    ALGUM É ------ ALGUM NÃO É 

    Faz a regra de três e vejam que vai dar certo, abraço.

  • Jose Ricardo Arruda Soares

    voce não nega o TODO pelo " NENHUM" e sim, pelo ALGUM, EXISTE PELO MENOS UM...


    todo A é B _ algum A não é B


    Nenhum A é B _ Algum A é B


    Algum A é B _ Nenhum A é B


    Algum A não é B _ Todo A é B

  • NEGAÇAO DO E = NEGA TUDO E TROCA PELO OU

  • Gab letra C.

    Para negar uma proposição composta pelo conectivo “ou”, negue os componentes e troque o conectivo pelo “e”.

    Para negar uma proposição composta pelo conectivo “e”, negue os componentes e troque o conectivo pelo “ou”.

    Frequentemente em provas, o conectivo “e” vem camuflado. Observe os exemplos:

    -! A proposição “Nem vou à praia nem estudo” é equivalente a “Não vou à praia e não estudo”.

    -! A proposição “Fui à praia, mas não bebi” é equivalente a “Fui à praia e não bebi”.

    Troque TODO por Algum, Existe um...

  • TODOS = ALGUNS / EXISTE / HÁ / PELO MENOS UM / NEM TODOS.

    E A FRASE TINHA UM CONECTIVO E = SUA NEGAÇÃO É OU.

  • Negação de TODO - macete PEA + Não (pelo PELO MENOS UM, EXISTE, ALGUM)

  • A questão nos afirma que todos os homens têm 2 características obrigatoriamente: são bípedes, e também são mamíferos. Para negar esta frase, ou seja, desmentir o seu autor, basta mostrarmos que existe algum contraexemplo, isto é, um homem que NÃO seja bípede OU NÃO seja mamífero.

    A negação seria algo como:

    Existe homem que NÃO é bípede OU NÃO é mamífero.

    Resposta: C

  • GABARITO: LETRA C

    ? Todo homem é bípede e mamífero.

    ? Negação do "todo": devemos furar a ideia, nunca ir aos extremos, logo, há pelo menos um homem (furei a ideia);

    ? Negação do "e": troca pelo "ou" e negamos tudo: Há pelo menos um homem que NÃO é bípede OU NÃO é mamífero.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • BIZU

    PEA

    Pelo menos um

    Existem algum

    Algum

    NÃO negativa

     Todo homem é bípede e mamífero

    Existe homem que não é bípede OU não é mamífero

    GAB C

  • essa é aquelas obvias

  • Gabarito:C

    Principais Regras:

    Se...Então

    1) Mantém o conectivo + E + Nega a 2º Frase

    OU x E

    1) Regra do vira vira. Ou vira E + nega a frase e o contrário ocorre.

    NENHUM

    1) Algum/Existe/Pelo Menos um + nega a frase

    Lembre se que se tiver outro conectivo, você deve negar também

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões de outras matérias. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/VbjsS9eoOHE

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • E ----> T

    N ----> E

    E ----> N

    T ----> E

    Todo -----> Existe

    ~(P/\Q) = ~PV~Q

  • vou compartilhar com vocês o que aprendi com um professor.

    TODO (forte +)

    NENHUM (forte -)

    ALGUM (fraco +)

    ALGUM NÃO (fraco -)

    Se a questão diz TODO (forte +) e pede para nega-lo

    logo,

    negação de FORTE+ é FRACO-

    então,

    Todo homem é alto

    Algum homem não é alto

    entenderam?

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • Método Telles

    TODO furar a ideia de Nenhum.

    Negação do conectivo E troca-se pelo OU e negasse as duas proposições.

    Frase: Todo homem é bípede e mamífero. (trocar a palavra todo por algum).

    Negação: Algum homem não é bípede ou não é mamífero.

    Descarta as alternativas que não tem o OU e procurar a alternativa que é mais similar a negação que você montou: Letra C: Existe homem que não é bípede ou não é mamífero.

  • Só trocar o conectivo lógico pelo '' OU '' e negar tudo ficando = ~ P OU ~ Q


ID
2660278
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A emissora pública japonesa NHK emitiu um alarme falso sobre um problema nesta terça-feira (16.01), mas corrigiu o erro em alguns minutos. Não ficou claro de imediato o que causou a confusão, que acontece apenas quatro dias após outro alerta falso semelhante ter provocado pânico no Havaí. No sábado, os havaianos receberam uma mensagem nos seus celulares pedindo que se abrigassem; no entanto, tratava-se de uma falha desencadeada por um funcionário que, segundo as autoridades, havia apertado o botão errado.

(O Globo, 16.01.2018. Disponível em <https://goo.gl/ovC9rm> . Acesso em: 25.02.2018. Adaptado)


Esses falsos alertas estão relacionados

Alternativas
Comentários
  • O fragmento da notícia faz menção à emissora pública japonesa, ou seja, ao Japão, e ao Havaí, que é um dos 50 estados dos Estados Unidos. No curso, falei sobre o programa de desenvolvimento de armas nucleares e de mísseis balísticos da Coreia do Norte, que tem gerado tensões com a vizinha Coreia do Sul, o Japão e os Estados Unidos.

    Os falsos alertas estão relacionados ao lançamento de mísseis pela Coreia do Norte, o que tem gerado instabilidade na região.

    As outras alternativas são invenções do examinador.

    Gabarito: D

     

    Fonte:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/atualidades-pc-ba-investigador-gabarito-extraoficial-e-resolucao-da-prova/

  • havai e japão com alarmes falsos: se não é sobre vulcão, terremoto ou tsunami, é sobre a coreia do norte

  • A emissora pública japonesa NHK emitiu um alarme falso sobre um lançamento de míssil pela Coreia do Norte nesta terça-feira, mas corrigiu o erro em alguns minutos. Não ficou claro de imediato o que causou a confusão, que acontece apenas quatro dias após outro alerta falso semelhante ter provocado pânico no Havaí. No sábado, os havaianos receberam uma mensagem nos seus celulares pedindo que se abrigassem porque havia ameaça nuclear; no entanto, tratava-se de um erro desencadeado por um funcionário que, segundo as autoridades, havia apertado o botão errado.

     



    Leia mais: https://oglobo.globo.com/mundo/depois-do-havai-japao-emite-alarme-falso-de-missil-da-coreia-do-norte-22291826#ixzz5HlrTKRKS 
    stest 

  • Dificilmente existirá atentado terrorista islâmico em países como Japão ou Polônia...  Pois lá é proibida a entrada de refugiados muçulmanos.

    Resposta fácil > Coréia do Norte.

  • COMENTÁRIOS:

    O fragmento da notícia faz menção à emissora pública japonesa, ou seja, ao Japão, e ao Havaí, que é um dos 50 estados dos Estados Unidos. No curso, falei sobre o programa de desenvolvimento de armas nucleares e de mísseis balísticos da Coreia do Norte, que tem gerado tensões com a vizinha Coreia do Sul, o Japão e os Estados Unidos.

    Os falsos alertas estão relacionados ao lançamento de mísseis pela Coreia do Norte, o que tem gerado instabilidade na região.

    As outras alternativas são invenções do examinador.

     

    PROF: LEANDRO SIGNORI

    Gabarito: D

  • Em janeiro de 2018, a emissora pública japonesa NHK chegou a emitir um alarme falso sobre um ataque de míssil norte-coreano, mas corrigiu o erro em alguns minutos. Dias antes outro alerta falso semelhante provocou pânico no Havaí.

    Resposta: D

  • a experiências bélicas da China, que tem reivindicado algumas ilhas do oceano Pacífico.

    Em vermelho é invenção, mas em azul é verdade, pois a China tem reivindicado ilhas no pacífico do Japão, Rússia e da dita pela RPC como "Província Rebelde de TAIWAN"

    Fonte: Canal Hoje no Mundo MIlitar

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

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ID
2660281
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O presidente Michel Temer resolveu ir a Boa Vista nesta segunda (12.02) para discutir medidas emergenciais para a crise. Em quase dois anos, será a primeira viagem do presidente à capital de Roraima para cuidar do problema.

(Folha-Uol, 11.02.2018. Disponível em <https://goo.gl/oV5DRJ>. Acesso em: 25.02.2018. Adaptado)


O governo federal reconheceu a situação de “vulnerabilidade” no estado e

Alternativas
Comentários
  • O fragmento da notícia cita Boa Vista, capital de Roraima, estado onde está parte da linha de fronteira do Brasil com a Venezuela. Dezenas de milhares de venezuelanos têm migrado para o Brasil buscando uma melhor condição de sobrevivência em função da gravíssima crise econômica, social e política pela qual passa o país.

    Em fevereiro de 2018, o presidente Michel Temer esteve no estado verificando a situação. Em março de 2018, o Governo Federal publicou uma medida provisória com a liberação de um crédito de R$ 190 milhões para auxiliar ações humanitárias a venezuelanos que estão em Roraima. De acordo com a MP, o crédito, de caráter extraordinário, foi repassado ao Ministério da Defesa para efetivar medidas de assistência emergencial e acolhimento humanitário.

    Gabarito: E

     

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/atualidades-pc-ba-investigador-gabarito-extraoficial-e-resolucao-da-prova/

     

  • devia ter a alternativa:"foi até Roraraima, um dos estados mais pobres e sem estrutura do Brasil e fez o que os políticos fazem, prometeu mundos e fundos e nada saiu da estaca ZERO"

  • Acertei as duas questões de atualidades da PC-BA graças aos videos gratuitos do Gran Cursos, aqueles resumos da professora Rebecca! Muito bom!
     

    Infelizmente, devido o mau sentimento e bílis da vunesp ao elaborar a prova, não passei

  • Pessoal, 

    Tinha lido essa reportagem, me ajudou e acredito que possa ajudá-los:

     Crise migratória: cresce fluxo de migrantes e refugiados venezuelanos no Brasil... 

    Fonte: https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/crise-migratoria-cresce-fluxo-de-migrantes-e-refugiados-venezuelanos-no-brasil.htm 

  • Rota da fome

     

  • COMENTÁRIOS:

     

    O fragmento da notícia cita Boa Vista, capital de Roraima, estado onde está parte da linha de fronteira do Brasil com a Venezuela. Dezenas de milhares de venezuelanos têm migrado para o Brasil buscando uma melhor condição de sobrevivência em função da gravíssima crise econômica, social e política pela qual passa o país.

    Em fevereiro de 2018, o presidente Michel Temer esteve no estado verificando a situação. Em março de 2018, o Governo Federal publicou uma medida provisória com a liberação de um crédito de R$ 190 milhões para auxiliar ações humanitárias a venezuelanos que estão em Roraima. De acordo com a MP, o crédito, de caráter extraordinário, foi repassado ao Ministério da Defesa para efetivar medidas de assistência emergencial e acolhimento humanitário.

     

     

    Gabarito: E

     

    ESTRATÉGIA CONCURSOS (LEANDRO SIGNORI)

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A


ID
2660284
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tendo em vista a Constituição Federal, artigos 1° , 3° , 4° e 5° , assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

    Fundamentos da república federativa do brasil: SOCIDIVAPLU

     

       SOberania;

       CIdadania;

       VAlore sociais do trabalho e da livre iniaicitiva;

       PLUralismo político.

     

     

                                                                Objetivos da RFB: CON GA ER PRO (leia-se CON GÁ ÉR PRÓ)

     

       CONstruir uma sociedade livre justa e solidária;

       GArantir o desenvolvimento nacional;

       ERradicar a pobreza e a marginalização;

       PROmover o bem de todos.

     

  • GABARITO A 

     

    CF/88

     

    a)  PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 

    *FUNDAMENTOS (SOCIDIVAPLU)

    -SOberania 

    -CIdadania 

    -DIgnidade da Pessoa Humana 

    -VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa 

    -PLUralismo político

    * TODO PODER EMANA DO POVO QUE O EXERCE: 

    - Representates eleitos 

    - Diretamente 

    *SÃO PODERES DA UNIÃO INDEPENDENTES E HARMÔNICOS ENTRE SI: 

    - Legislativo 

    - Executivo 

    - Judiciário

    *OBJETIVOS FUNDAMENTAIS 

    - Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    - Garantir o desenvolvimento nacional;

    - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    *RELAÇÕES INTERNACIONAIS 

    - Independência nacional;

    - Revalência dos direitos humanos;

    - Autodeterminação dos povos;

    - Não-intervenção;

    - Igualdade entre os Estados;

    - Defesa da paz;

    - Solução pacífica dos conflitos;

    - Repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    - Concessão de asilo político.

    * A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL BUSCARÁ A INTEGRAÇÃO 

    - Economica 

    - Política 

    - Social 

    - Cultural 

    dos países da América Latina, visando a formação de uma comunidade Latino-Americana de Nações. 

    Todo esse rol acima é PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, portanto não caia em pegadinhas! 

     

  • Gab. A

     

    a) Correto, conforme arts. 1º, 3º e 4º, da CF.

     

    b) Reduzir as desigualdades regionais e sociais não é um dos fundamentos; o correto é erradicar a pobreza e não o racismo, e juntos com a garantia do desenvolvimento nacional são todos objetivos fundamentais (art. 3º e incisos).

     

    c) O princípio da igualdade previsto no caput do artigo 5º abrange, além dos brasileiros, todos os estrangeiros, e não apenas os naturalizados.

     

    d) Na verdade, os tratados e convenções internacionais sobre DH aprovados em cada casa do Congresso Nacional em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (art. 5º, LXXVIII, § 3º).

     

    e) As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata (art. 5º, LXXVIII, § 1º).

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Questão ruim. Convenhamos, o que se disse na letra "c" não está completo, mas está correto

  • Sobre a alternativa D

    No caso específico de tratados e convenções sobre direitos humanos, há duas hipóteses, conforme jurisprudência do STF :

    1) aprovação por maioria simples, caso em que a equivalência será de norma supralegal;

    2) aprovação, em dois turnos, por três quintos, situação especial em que equivalerão às emendas constitucionais.

    Em resumo, há três situações diferentes quanto ao status normativo dos tratados e convenções internacionais:

    1)   Norma Ordinária – assuntos diversos (exceto direitos humanos), cuja aprovação se dá por maioria simples;

    2)   Norma Supralegal – direitos humanos, se aprovados por maioria simples

    3)   Norma Constitucional – direitos humanos, aprovação em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros.

    https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/11196/luiz-claudio-santos/equivalencia-normativa-dos-tratados-internacionais

  •  a) A República Federativa do Brasil tem por fundamento a dignidade da pessoa humana, constituindo objetivo fundamental promover o bem de todos, sem preconceito, de qualquer natureza, regendo-se, nas suas relações internacionais, pelo princípio de repúdio ao racismo.

    CERTO

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: III - a dignidade da pessoa humana;

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

     

     b) A República Federativa do Brasil tem por fundamento reduzir as desigualdades regionais e sociais, constituindo objetivo fundamental erradicar o racismo, regendo-se, nas suas relações internacionais, pelo princípio da garantia do desenvolvimento nacional.

    FALSO

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: II - garantir o desenvolvimento nacional;

     

     c) Todos são iguais perante a lei, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros naturalizados a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade e à propriedade.

    FALSO

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

     d) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos aprovados no Congresso Nacional serão equivalentes a Lei Complementar.

    FALSO

    Art. 5. § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

     

     e) As normas definidoras de direitos e garantias fundamentais têm aplicação 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicadas.

    FALSO

    Art. 5. § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

  • LETRA A CORRETA 

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político

  • H. Luz, meu amigo dê uma olhada uma vez que a questão está errada. Os tratados EM REGRA deve ser obedecido obrigatoriamente.

    existem duas hipótese:

    - CN aprovou = será considerando Emenda Constitucional

    - CN não aprovou = será considerado Supralegal, ou seja, não tem para onde correr tem que colocar no ordenamneto jurídico. 

  • A) Claro <3 

  • Também entendi que o que está colocado na letra C está correto, apesar de incompleto. Questão mal-feita.

  • Letra A CERTA a) =A República Federativa do Brasil tem por fundamento a dignidade da pessoa humana, constituindo objetivo fundamental promover o bem de todos, sem preconceito, de qualquer natureza, regendo-se, nas suas relações internacionais, pelo princípio de repúdio ao racismo.

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 

    III - a dignidade da pessoa humana;

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: 

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo

  • FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA (ART.1º) : SOCIDIVAPLU

    SOberania

    CIdadania

    DIgnidade da pessoa humana

    VAlores sociais do trabalho

    PLUralismo político

     

    OBJETIVOS DA REPÚBLICA (ART.3º): CONGAERPRO

    CONstruir sociedade livre, justa e solidária

    GArantir desenvolvimento social

    ERradicar a pobreza e a marginalização, e reduzir as desigualdades sociais regionais 

    PROmover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, cor, sexo, idade e quaisquer outras formas de discriminação

     

    PRINC. QUE REGEM A REPÚBLICA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS (ART.4º): CONDEPRESO NÃO REINA COOPERA IGUAL

    CONcessão de asílo político 

    DEfesa da paz 

    PREvalência dos direitos humanos 

    SOlução pacífica dos conflitos

    NÃO intervenção 

    REpúdio ao terrorismo ao e ao racismo

    INdependência nacional 

    Autodeterminação dos povos 

    COOPERAção entre povos para o progresso da humanidade

    IGUALdade entre Estados

     

    Resumo da profesora Adriane Fauth (AlfaCon)

     

  • GABARITO: A


    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    (...)

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    +

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    (...)

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

  • Quanta positivade Dollynho kkkk
  • Galera, a C não está incompleta. Está erradíssima.

    A CF concede direito de igualdade a brasileiros e estrangeiros residentes no país.

    Ela não limita ao estrangeiros naturalizados. 

  • FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA (ART.1º) : 

    SOberania

    CIdadania

    DIgnidade da pessoa humana

    VAlores sociais do trabalho

    PLUralismo político

  • a)  PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 

    FUNDAMENTOS (SOCIDIVAPLU)

    -SOberania 

    -CIdadania 

    -DIgnidade da Pessoa Humana 

    -VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa 

    -PLUralismo político

    * TODO PODER EMANA DO POVO QUE O EXERCE: 

    - Representates eleitos 

    - Diretamente 

    *SÃO PODERES DA UNIÃO INDEPENDENTES E HARMÔNICOS ENTRE SI: 

    - Legislativo 

    - Executivo 

    - Judiciário

    *OBJETIVOS FUNDAMENTAIS ( CON GA ERRA PRO )

    - Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    - Garantir o desenvolvimento nacional;

    - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    *RELAÇÕES INTERNACIONAIS 

    - Independência nacional;

    - Revalência dos direitos humanos;

    - Autodeterminação dos povos;

    - Não-intervenção;

    - Igualdade entre os Estados;

    - Defesa da paz;

    - Solução pacífica dos conflitos;

    - Repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    - Concessão de asilo político.

    * A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL BUSCARÁ A INTEGRAÇÃO 

    - Economica 

    - Política 

    - Social 

    - Cultural 

    dos países da América Latina, visando a formação de uma comunidade Latino-Americana de Nações. 

  • MNEMONICO PARA PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS

    FRASE: " SOU UM CIDADÃO DIGNO DE VALORES PLURAIS

    a)  PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 

    FUNDAMENTOS

    -SOberania (SOU)

    -CIdadania (CIDADÃO)

    -DIgnidade da Pessoa Humana (DIGNO)

    -VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa (VALORES

    -PLUralismo político (PLURAIS )

    OBJETIVOS (TEM SEMPRE UM VERBO ) ALCANÇAR ALGO, FAZER ALGO ...

    OBJETIVOS FUNDAMENTAIS 

    - Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    - Garantir o desenvolvimento nacional;

    - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Essa dica de um professor ajudou muito na Faculdade.

    abraços!

  • A letra C está ERRADA.

    CF-Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    Estrangeiros residentes não é a mesma coisa que naturalizados.

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição .

  • CARACA, QUE QUESTÃOZONA! BEM BOLADA!

  • ACERTOU QUEM SABE INTERPRETAR A QUESTÃO KKK

  • Eu não acredito no que li

  • Alôôô Vocêêê

    Gabarito: Letra A

  • Questão de interpretação.

  • PARA ACERTAR ESSA QUESTÃO, BASTAVA LEMBRAR DOS MACETE. CONGA ERRA PROVA (OBJETIVOS FUNDAMENTAIS) E SOCIDIVAPLU ( FUNDAMENTO DA CF).

    OBJETIVOS.ART 3

    BIZZU: CONGA ERRA PROVA

    I - CONSTRUIR UMA SOCIEDADE LIVRE E JUSTA - CON

    II - GARANTIR O DESENVOLVIMENTO SOCIAL - GA

    III - ERRADICAR A PROBREZA E A MARGINALIZAÇÃO - ERRA

    IV - PROMOVER O BEM DE TODOS. (INCISO COBRADO). - PROV

    ART 2. FUNDAMENTOS DA CF

    BIZZU: SOCIDIVAPLU

    I - SOBERANIA - SO

    II - CIDADANIA - CI

    III - DIGNIDADE DA PESSOAL HUMANA (INCISO COBRADO) - DI

    IV - VALORES SOCIAIS DO TRABALHO - VA

    V - PLURALISMO POLÍTICO. - PLU

  • Essa prova da PCBA derrubou muita gent,e prova disso, que ficou mais de 400 vagas não preenchidas, concurso na ba costumar requisitar mais do candidato e o salário é terrível...

    gabarito A

  • As normas definidoras de direitos e garantias fundamentais têm aplicação 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicadas.

    As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

  • Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos aprovados no Congresso Nacional serão equivalentes a Lei Complementar.

    Art. 5. § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

  • Todos são iguais perante a lei, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros naturalizados a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade e à propriedade.

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

  • GABARITO : A

    ERRO DA LETRA C: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes

  • A *c* faltou segurança

    VI da

    PRO priedade

    SE gurança

    IGUA ldade

    LI berdade

    A C.F fala todos e nao um ou outro, entendo se la estivesse " inviobilidade do direito a vida, liberdade, segurança, igualdade OU propriedade" ai sim poderia vir faltando, mas fala E....

  • Que mistureba da poxa

  • CF/88

     

    a)  PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 

    *FUNDAMENTOS (SOCIDIVAPLU)

    -SOberania 

    -CIdadania 

    -DIgnidade da Pessoa Humana 

    -VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa 

    -PLUralismo político

    * TODO PODER EMANA DO POVO QUE O EXERCE: 

    - Representates eleitos 

    - Diretamente 

    *SÃO PODERES DA UNIÃO INDEPENDENTES E HARMÔNICOS ENTRE SI: 

    - Legislativo 

    - Executivo 

    - Judiciário

    *OBJETIVOS FUNDAMENTAIS 

    - Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    - Garantir o desenvolvimento nacional;

    - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    *RELAÇÕES INTERNACIONAIS 

    - Independência nacional;

    - Revalência dos direitos humanos;

    - Autodeterminação dos povos;

    - Não-intervenção;

    - Igualdade entre os Estados;

    - Defesa da paz;

    - Solução pacífica dos conflitos;

    - Repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    - Concessão de asilo político.

    * A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL BUSCARÁ A INTEGRAÇÃO 

    - Economica 

    - Política 

    - Social 

    - Cultural 

    dos países da América Latina, visando a formação de uma comunidade Latino-Americana de Nações. 

  • A questão versa sobre os princípios e direitos e garantias fundamentais. Exige que o candidato conheça os fundamentos e objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constituindo-se em Estado Democrático de Direito, tem como fundamentos a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.

    É instituída a democracia representativa por força do parágrafo único do artigo primeiro, tendo em vista que a soberania popular é exercida por sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com igual valor para todos.

    Segundo o artigo 3° da Constituição Federal constituem objetivos fundamentais da República constituir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (observando-se a Lei n°. 7.716/89 – Lei Caó, a Lei n°. 9.459/97 e a Lei n°. 12.288/2010 – Estatuto da Igualdade Racial).

    Nas relações internacionais, a República Federativa do Brasil é regida pelos seguintes princípios: independência nacional; prevalência dos direitos humanos; autodeterminação dos povos; não intervenção; igualdade entre os Estados; defesa da paz; solução pacífica dos conflitos; repúdio ao terrorismo e ao racismo; cooperação entre os povos para o progresso da humanidade e concessão de asilo político.

    O artigo 5° que possui 78 incisos e determina quais são nossos direitos fundamentais, como a igualdade de gênero, a liberdade de manifestação do pensamento e a liberdade de locomoção, que têm como objetivo assegurar uma vida digna, livre e igualitária a todos os cidadãos.





    Dessa forma, passamos à análise das assertivas:

    A) CORRETA - O Constituinte originário elegeu a dignidade da pessoa humana com princípio fundamental norteador do texto constitucional. Dentre os seus objetivos fundamentais constituindo objetivo fundamental promover o bem de todos, sem preconceito, de qualquer natureza e regendo-se nas relações internacionais, dentre outros princípios, de repúdio ao racismo.

    B) ERRADA - Reduzir as desigualdades regionais e sociais constitui um dos objetivos fundamentais da República e promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Embora a o desenvolvimento nacional deva ser buscado pelos administradores públicos, não consiste em princípio que rege as relações internacionais.

    C) ERRADA - O artigo 5° prevê a igualdade de direitos entre cidadãos brasileiros e estrangeiros residentes no país, não sendo necessária a naturalização para a garantia dos direitos individuais fundamentais.

    D) ERRADA - O parágrafo terceiro do inciso LXXVIII do artigo 5° dispõe que os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    E) ERRADA - O parágrafo primeiro do inciso LXXVIII do artigo 5° assevera que as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. Ou seja, são normas autoaplicáveis.

    Gabarito da professora: Letra A




  • Questão cheia de pegadinha.

  • A letra A tá certa, porém incompleta

  • A República Federativa do Brasil tem por fundamento a dignidade da pessoa humana, constituindo objetivo fundamental promover o bem de todos, sem preconceito, de qualquer natureza, regendo-se, nas suas relações internacionais, pelo princípio de repúdio ao racismo.

    Gab:A

  • Gabarito A)

    A) A República Federativa do Brasil tem por fundamento a dignidade da pessoa humana, constituindo objetivo fundamental promover o bem de todos, sem preconceito, de qualquer natureza, regendo-se, nas suas relações internacionais, pelo princípio de repúdio ao racismo. (CERTA)

    • CRFB/88:
    • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: III - a dignidade da pessoa humana
    • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
    • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo

     

     B) A República Federativa do Brasil tem por fundamento reduzir as desigualdades regionais e sociais, constituindo objetivo fundamental erradicar o racismo, regendo-se, nas suas relações internacionais, pelo princípio da garantia do desenvolvimento nacional.(ERRADA)

    • CRFB/88:
    • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
    • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
    • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: II - garantir o desenvolvimento nacional

     

     C) Todos são iguais perante a lei, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros naturalizados a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade e à propriedade. (ERRADA)

    • CRFB/88:
    • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes

     

     D) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos aprovados no Congresso Nacional serão equivalentes a Lei Complementar. (ERRADA)

    • CRFB/88:
    • Art. 5. § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais

     

     E) As normas definidoras de direitos e garantias fundamentais têm aplicação 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicadas. (ERRADA)

    • CRFB/88:
    • Art. 5. § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata
  • Eu achando que essa desgraça estava errada por está misturada, tmc

  • A-A República Federativa do Brasil tem por fundamento a dignidade da pessoa humana, constituindo objetivo fundamental promover o bem de todos, sem preconceito, de qualquer natureza, regendo-se, nas suas relações internacionais, pelo princípio de repúdio ao racismo.(redondinha, desce igual a skol)

    B-A República Federativa do Brasil tem por fundamento reduzir as desigualdades regionais e sociais, constituindo objetivo fundamental erradicar o racismo, regendo-se, nas suas relações internacionais, pelo princípio da garantia do desenvolvimento nacional.(não é fundamento erradicar o racismo).

    C-Todos são iguais perante a lei, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros naturalizados a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade e à propriedade.(esta incompleta, por isto esta errado, já que restringiu a apenas aos mencionados, até mesmo o estrangeiro em transito tem direito aos mesmos direitos)

    D-Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos aprovados no Congresso Nacional serão equivalentes a Lei Complementar.(emenda constitucional)

    E-As normas definidoras de direitos e garantias fundamentais têm aplicação 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicadas.(aplicação imediata!)

  • Segundo a Constituição Federal de 1988 (CF/1988) dos princípios fundamentais descrito no seu art. 1º, constitui- se como fundamentos de um um Estado Democrático de Direito a dignidade humana. Além disso, tem como objetivo construir uma sociedade livre, justa e solitária. Por fim, a República Federativa do Brasil rege-se pelo princípio do repúdio ao racismo.

    Base: CF/1988 ART. 1º, 3º e 4º

    letra A

  • ASSERTIVA: A

    Fundamento: dignidade da pessoa humana.

    Objetivo: promover o bem de todos, sem preconceito, de qualquer natureza.

    Princípio: repúdio ao racismo.

  • D) SERÃO EQUIVALENTES AS EMENDAS CONSTITUCIONAIS.

  • Fica na nossa mente sempre o repúdio ao terrorismo e quase que esquecemos o racismo. Letra de Lei a alternativa A

  • Vamos la galera...quem divide, MULTIPLICA. Vou tentar ser objetivo

    A

    A República Federativa do Brasil tem por fundamento a dignidade da pessoa humana, constituindo objetivo fundamental promover o bem de todos, sem preconceito, de qualquer natureza, regendo-se, nas suas relações internacionais, pelo princípio de repúdio ao racismo.

    Correto. Temos que ter em mente o processo mnemônico

    Principio fundamentais (ou fundamentos) da CF: SO CI DI VA PLU

    SOberania

    Cidadania

    DIgnidade da pessoa humana

    VAlores sociais do trabalho e livre iniciativa

    PLUralismo politico

    Objetivos fundamentais: CON GARRA ERRA PROCO

    CONstruir uma sociedade livre, justa e solidaria

    GARantir o desenvolvimento nacional

    ERRAdicar a pobreza e marginalização

    PROmover o bem a todos, sem descriminação

    Quando se falar em relações internacionais, sempre lembrar de pacifismo, repudio ao terrorismo, defesa da paz...art 4º é fácil de lembrar

    B

    A República Federativa do Brasil tem por fundamento reduzir as desigualdades regionais e sociais, constituindo objetivo fundamental erradicar o racismo, regendo-se, nas suas relações internacionais, pelo princípio da garantia do desenvolvimento nacional.

    Ja falamos dos fundamentos da constituição na letra ''A''. Erradicar a pobreza

    C

    Todos são iguais perante a lei, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros naturalizados a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade e à propriedade.

    Garantidos aos Brasileiros Natos

    D

    Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos aprovados no Congresso Nacional serão equivalentes a Lei Complementar.

    Serão equivalentes a Emenda constitucional.

    E

    As normas definidoras de direitos e garantias fundamentais têm aplicação 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicadas.

    Ta zoando né? Direito fundamental galera...como vou esperar tudo isso para aplicação? é IMEDIATA a aplicação.

    Pra cima deles!

  • É tipo de questão fácil, porém fadiga muito o candidato a está interpretando a questão com bastante atenção.

  • Em 28/01/22 às 16:25, você respondeu a opção C. !Você errou!

    Em 26/12/21 às 10:04, você respondeu a opção A.Você acertou!

    Em 26/12/21 às 09:04, você respondeu a opção A.Você acertou!

    Em 17/12/21 às 22:11, você respondeu a opção A.Você acertou!

    Em 19/11/21 às 02:10, você respondeu a opção C. !Você errou!

    Repetição ; com correção ; até a exaustão

  • Mnemônico: SoCiDiVaPlu

    • So – soberania
    • Ci – cidadania
    • Di – dignidade da pessoa humana
    • Va – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa
    • Plu – pluralismo político

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    Mnemônico: Com Garra Erra Pouco (ou ConGaErPro)

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    • I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; Com
    • II – garantir o desenvolvimento nacional; Garra
    • III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; Erra
    • IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Pouco

    Mnemônico: AInDa Não ComPreI ReCoS

    • A – autodeterminação dos povos
    • In – independência nacional
    • D – defesa da paz
    • Não – não intervenção
    • Co – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade
    • Pre – prevalência dos direitos humanos
    • I – igualdade entre os Estados
    • Re – repúdio ao terrorismo e ao racismo
    • Co – concessão de asilo político
    • S – solução pacífica dos conflitos

  • GABARITO: A

    A opção C contraria o Art. 5º caput o qual afirma garantir tais direitos aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país.


ID
2660287
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto à Lei Maria da Penha, Lei n° 11.340/2006, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:  A

    Art. 4° Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

    Erro da letra B: Art. 5 Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

    ...........................................................................................................................................................

    Resuminho da Lei Maria da Penha - 11340/2006

     

    1- Essa lei combate os crimes cometidos contra a mulher no âmbito familiardomiciliar afetivo;

     

    2 - O sujeito ativo pode ser o homem ou a mulher;

     

    3 - O sujeito passivo será a mulher;

     

    4 - Para que o agente infrator seja enquadrado nessa lei é necessário que:

     

         1 - A violência seja cometida contra a mulher. 

          ++++++++++++++++++++++++++++++++++ (mais)

          2 - O crime envolva: 

                          - violência física ou;

                          - violência psicológica ou;

                          - violência sexual ou; 

                          - crime patrimonial ou;

                          - crime contra a honra.

         +++++++++++++++++++++++++++++++++++(mais)

         - âmbito:

                         - domiciliar (mesmo lugar, espaço): nesse caso não precisa morar na mesma casa, basta permanência esporádica com ou sem vínculo familiar (ex.: empregada) ou; 

                          - familiar: parente sanguíneo, sogra, cunhado ou;

                          - afetivo: ex.: ex-namorada de 20 anos que não esqueci;

     

    5 - Quem julga esses crimes é a Justiça especializada no combate a violência doméstica e familiar contra a mulher e na sua falta aJustiça Criminal.

     

    6 - Não é competência do JECRIM (juizado especial criminal) e nem da Justiça Civil cuidar desses crimes. 

     

    7 -  A maioria dos crimes são de Ação Penal Pública Condicionada a Representação da ofendida, com exceção de qq crime de lesão corporal que será de Ação Penal Pública Incondicionada.

     

    8 - A retratação da Ação Penal Pública Condicionada poderá ser feita pela ofendida antes do recebimento da denúncia e dependerá de:

                       - audiência em juizo;

                       - ouvido do MP.

     

    9 - O juiz não pode substituir a pena por : cesta básica, prestação pecuniária ou multa isolada;

                        

    10 - Medidas protetivas dessa lei 11340/2006:

    - prestação de alimentos provisório;

    - suspensão de posse e restrição do porte de arma;

    - suspensão ou restrição de visitas aos dependentes;

    - proibir contato com a ofendida;

  • Qual erro da B 

  • A) ALTERNATIVA CORRETA - Art. 4° Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

     

    B) Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. 

    Acho que a alternativa limitou o alcance na lei excluindo a lesão, dano moral ou patrimonial. 

     

    C) A violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

     

    D) Não existe está previsão na lei. 

     

    E) A lei não dispõe sobre cancelamento das procurações, mas sim, SUSPENSÃO, conforme art. 24, III. 

    Art. 24.  Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras: III - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;

  • O erro do item "B" é que a questão não especificou o "BASEADA NO GÊNERO". A prova da PCRS cobrou da mesma forma. Vejam a redação do art. 5º:

     

    Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

  • ERREI A QUESTÃO POR FALTA DE ATENÇÃO. NO CFO/SC 2017, CAIU UMA QUESTÃO PARECIDA ONDE AFIRMAVA QUE SE APLICAVA A LEI 11.340/06, EM QUALQUER CASO DE VIOLÊNCIA CONTRA MULHER, O QUE NÃO É VERDADE. NECESSITA, SIM, QUE A VIOLÊNCIA SEJA BASEADA NO GÊNERO MULHER.

  • A alternativa A está correta e reproduz exatamente o art. 4º da Lei Maria da Penha.

    A alternativa B está incorreta, pois a ação deverá ser baseada no gênero e não apenas a ação ou omissão que leve à morte, sofrimento físico, sexual ou psicológico conforme prevê o caput do art. 5º, da Lei Maria da Penha.

    A alternativa C está incorreta, pois a violência moral é aquela que configura calúnia, difamação ou injúria. Na realidade, a alternativa trata da violação psicológica, disciplinada no inc. II do art. 7º, da Lei Maria da Penha.

    A alternativa D está, pois não existe tal limitação da Lei que, inclusive, informa que as relações familiares, domésticas ou íntimas podem se dar independentemente da orientação sexual.

    A alternativa E também está incorreta. Primeiro porque o inc. III do art. 24 fala em suspensão das procurações (e não em cancelamento). Segundo porque a proibição temporária para celebração de atos e contratos e compra e venda atinge apenas bens comuns, segundo o que informe o inc. II do art. 24.

  • VDD PRF,BRASIL! CADA DIA QUE PASSA O BANCA TA SENDO MAS CARNE DE PESCOÇO!!!!

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 11.340 

    Art. 4o  Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

  • Não confundir violência moral (crimes contra a honra) com psicológica (dano emocional ou diminuição da autoestima).

  •  

    LEI 11340/2006

    Art. 4o  Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

  • lei. 11.340

    Art. 4o  Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

  • Questão de nível para juíz.

  • tomem cuidado com a pegadinha do Gênero. 
    Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gêneroque lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

  • GABARITO: A

     

    LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.

    Art. 4o  Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

  • LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.

    Art. 4o  Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

  • GABARITO: A

    Alternativa B - INCOMPLETA.

    Alternativa C - Errada - No caso em tela, a violência é PSICOLÓGICA. (Art. 7º, II)

    Alternativa D - Errada - Art. 5º, Parágrafo único - As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

    Alternativa E está incorreta somente por estar incompleta. A primeira parte da alternativa está corretíssima - Prevê como medidas protetivas de urgência à ofendida o cancelamento de procurações por ela conferidas ao agressor -, porém a segunda parte é extremamente genérica - a proibição temporária para celebração de atos e contratos de compra e venda. - em descompasso com a lei, que em seu Art. 24, inciso II, restringe a proibição temporária para celebração de atos e contratos de compra, venda e locação aos bens de propriedade em comum.

    Bons Estudos ! 

  • Sobre a letra "e', não custa revisar as medidas protetivas da Lei n. 11.340:

    Art. 22.  Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:

    I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente, nos termos da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003;

    II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;

    III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:

    a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor;

    b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;

    c) freqüentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;

    IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar;

    V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.

    (...)

    Art. 24.  Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras:

    I - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;

    II - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;

    III - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;

    IV - prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos materiais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.

    Parágrafo único.  Deverá o juiz oficiar ao cartório competente para os fins previstos nos incisos II e III deste artigo.

  • Art. 5  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão,sofrimento físico,sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

    #tudotemoseutempo!

  • LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.

    Art. 4o  Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

  • SOBRE A LETRA E-  III - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;

  • R= Gabarito A

     

    a) Prevê como critério de interpretação da lei os fins sociais a que se destina, especialmente as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar. CORRETO (Art 4 da LEI 11.340/06)

     

     b) Considera violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão que lhe cause morte, sofrimento físico, sexual e psicológico. (Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: ....) 

     

     c) Define como violência moral contra a mulher qualquer conduta que lhe cause dano emocional ou diminuição da autoestima. (Violencia psicologica)

     

     d) Não se aplica quando o agressor também é mulher. ( Se aplica quando o agressor tambem é mulher)

     

     e) Prevê como medidas protetivas de urgência à ofendida o cancelamento de procurações por ela conferidas ao agressor e a proibição temporária para celebração de atos e contratos de compra e venda. (Suspensao)

  • LEI Nº 11.340/2006

     

    Art. 4º - Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

     

    b) incompleta, omissão do "baseada no gênero" bem como da lesão, e dano moral ou patrimonial (fundamentação Art. 5º)

    c) conceito de violência psicológica (fundamentação Art. 7º inciso II)

    d) as relações independem de orientação sexual, ou seja, o sujeito ativo pode ser mulher (fundamentação Art. 5º § único)

    e) suspensão das procurações (fundamentação Art. 24 inciso III)

     

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • Art. 4o Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.



    Art. 5 o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:



    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.



    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.



    III - SUSPENSÃO DAS PROCURAÇÕES CONFERIDAS PELA OFENDIDA AO AGRESSOR;  

  • Art. 4o Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.



    Art. 5 o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:



    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.



    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.



    III - SUSPENSÃO DAS PROCURAÇÕES CONFERIDAS PELA OFENDIDA AO AGRESSOR;  

  • Art. 4o Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.



    Art. 5 o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:



    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.



    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.



    III - SUSPENSÃO DAS PROCURAÇÕES CONFERIDAS PELA OFENDIDA AO AGRESSOR;  

  • A) ART 4

    B) ART 5

    C) ART 7

    D) ART 5

    E) ART 24

  • A questão em comento pretende avaliar os conhecimentos do candidato a respeito da Lei 11.340/2006.

    Letra ACorreta. Conforme previsão literal do art. 4° da Lei 11.340/2006.

    Letra BIncorreta. O conceito é incompleto, posto que conforme dispõe o art. 5° da Lei 11.340/2006, configura violência doméstica e familiar qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico e dano moral ou patrimonial.

    Letra CIncorreta. Conforme previsão do art. 7°, inciso V, da Lei 11.340/2006, configura violência moral qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

    Letra DIncorreta. Conforme a melhor interpretação da Lei Maria da Penha pelos Tribunais, tem se admitido a aplicação do diploma legal em relações homoafetivas, desde que a violência tenha sido praticada em contexto de relação doméstica, familiar ou de afetividade e que haja situação de vulnerabilidade ou subordinação (Vide exemplo: https://www.tjdft.jus.br/institucional/jurisprudencia/jurisprudencia-em-foco/lei-maria-da-penha-na-visao-do-tjdft/sujeitos-e-requisitos/sujeitos/relacoes-homoafetivas)

    Letra EIncorreta. As medidas protetivas de urgência à ofendida estão previstas nos arts. 23 e 24 do CP, de modo que a proibição de realização de contratos de compra e venda e locação (art. 24, inciso II) se direciona apenas à propriedade em comum, podendo ainda sua realização ser autorizada pelo juiz em casos excepcionais. Ademais, as procurações serão suspensas e não canceladas, conforme se observa do art. 24, inciso III da mencionada Lei.


    GABARITO: LETRA A

  • Peguinha na b) = faltou violência patrimonial

  • E faltou também o "baseado no gênero".

  • GAB: (A)...ART. 4º serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

  • E) Não há cancelamento, mas sim suspensão das procurações.

    Art. 24. Para a proteção patrimonial

    dos bens da sociedade conjugal ou

    daqueles de propriedade particular da

    mulher, o juiz poderá determinar,

    liminarmente, as seguintes medidas, entre

    outras:

    I - restituição de bens indevidamente

    subtraídos pelo agressor à ofendida;

    II - proibição temporária para a

    celebração de atos e contratos de compra,

    venda e locação de propriedade em

    comum, salvo expressa autorização

    judicial;

    III - suspensão das procurações

    conferidas pela ofendida ao agressor;

  • Para o CESPE a B também estaria correta, pois não limitou, apenas não mencionou.

  • pensei que a cespe era fresca, mas agora vi que a vunesp supera ela

  • É o tipo que questão que eu vou pelas alternativas mais certas ou mais completas, baseando-se no perfil da banca.

    Gabarito A

  • Ridiculo oque acontece aqui! Ja vi muita questão estar como certa,mesmo estando incompleta,e a letra B não fala em "apenas" "somente" ou seja,não restringe aos elementos expostos na alternativa.

  • passivel de recurso pois deixa ampla a interpretação

  • não intendi essa questão deixa a desejar

  • Que é isso hein!!!

  • É incrível a capacidade dessa banca de formular questões vagas!

    Passiva de anulação.

  • A questão mencionou as formas de violência previstas na lei, que não são só essas, mas se a banca tivesse restringido com "somente, exclusivamente, apenas" ficaria mais clara.

  • não entendi a revolta com a banca.

    a) art. 4º

    b) Considera violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão que lhe cause morte, sofrimento físico, sexual e psicológico. ERRADO. exige-se que a ação ou omissão seja baseada no GÊNERO. É a grande distinção entre os crimes que são tutelas pela LMP e os demais.

    c) Define como violência moral contra a mulher qualquer conduta que lhe cause dano emocional ou diminuição da autoestima. ERRADO. Trata-se de violência psicológica.

    d) Não se aplica quando o agressor também é mulher. ERRADO. ART. 5º paragrafo único. independe de orientação sexual.

    e) Prevê como medidas protetivas de urgência à ofendida o cancelamento de procurações por ela conferidas ao agressor e a proibição temporária para celebração de atos e contratos de compra e venda. ERRADO. A lei autoriza suspensão.

  • vunesp é fod@, tem que decorar o texto de lei!

    caça palavras

  • Assertiva A

    Prevê como critério de interpretação da lei os fins sociais a que se destina, especialmente as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar

  • Pessoal revoltadinho com a banca: a supressão de um termo da lei é a supressão de um conceito e não apenas de uma palavra. Estudem mais, reclamem menos.

  • quem treina pra cespe/cebraspe erra essa questão.

  • O erro da letra "B" é a morte. A morte estar especificada no código pela 121, VI.(FEMINICÍDIO) e não na 11.340/06

    Mesmo não tendo delimitado como "somente". o erro continua sendo a morte.

  • Art. 4º Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

    Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

    Sujeito ativo (agressor)

    Pode ser do sexo masculino ou feminino (homem ou mulher)

    Sujeito passivo (ofendida)

    Somente pode ser do sexo feminino (mulher)

    Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras:

    I - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;

    II - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;

    III - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;

    IV - prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos materiais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.

    Parágrafo único. Deverá o juiz oficiar ao cartório competente para os fins previstos nos incisos II e III deste artigo.

  • Estudar para banca é importante por isso.

  • proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;

    III – suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;

    IV – prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos materiais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.

  • Assim a gente vai aprendendo que apenas para o Cebraspe é que imcompleto não é errado

  • mulher : violência doméstica e famíliar ! ( Maria da Penha )
  • Na alternativa B tem uma pegadinha, onde menciona morte. Lei Maria da Penha é sobre agreções, torturas psicologicas, físicas, moral e etc. Se for morte aí já outra situação. Pode ser um feminicidio, femicidio e etc.

    Ficar atento às pegadinhas!!!

  • GABARITO A

    Agregando sobre a alternativa D

    SITUAÇÕES EM QUE É POSSÍVEL A APLICAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA, SEGUNDO O STJ: 

    FILHO CONTRA A MÃE A Lei Maria da Penha aplica-se também nas relações de parentesco. SIM (HC 290.650/MS) 

    FILHA CONTRA A MÃE Obs.: Agressor pode ser também mulher. SIM (HC 277.561/AL) 

    PAI CONTRA A FILHA SIM (HC 178.751/RS) 

    IRMÃO CONTRA IRMÃ Obs.: Ainda que não morem sob o mesmo teto. SIM (REsp 1239850/DF) 

    GENRO CONTRA SOGRA SIM (HC 310154/RS) 

    NORA CONTRA A SOGRA Desde que estejam presentes os requisitos de relação íntima de afeto, motivação de gênero e situação de vulnerabilidade. Ausentes, não se aplica. SIM (HC 175.816/RS) 

    COMPANHEIRO DA MÃE ("PADRASTO") CONTRA A ENTEADA Obs.: A agressão foi motivada por discussão envolvendo o relacionamento amoroso que o agressor possuía com a mãe da vítima (relação íntima de afeto). SIM (RHC 42.092/RJ) 

    TIA CONTRA SOBRINHA A tia possuía, inclusive, a guarda da criança (do sexo feminino), que tinha 4 anos. SIM (HC 250.435/RJ) 

    EX-NAMORADO CONTRA A EX-NAMORADA Vale ressaltar, porém, que não é qualquer namoro que se enquadra na Lei Maria da Penha. Se o vínculo é eventual efêmero, não incide a Lei 11.340/06 (CC 91.979-MG). SIM (HC 182.411/RS) 

    FILHO CONTRA PAI IDOSO O sujeito passivo (vitima) não pode ser do sexo masculino. NÃO (RHC 51.481/SC   

  • A- Prevê como critério de interpretação da lei os fins sociais a que se destina, especialmente as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar. GABARITO. ART 4°

    B- Considera violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão que lhe cause morte, violência fisica, sexual, psicológica, patrimonial e moral.

    C- Define como violência moral (psicológica) contra a mulher qualquer conduta que lhe cause dano emocional ou diminuição da autoestima.

    D- Não se aplica quando o agressor também é mulher. (ART. 5°, PARAGRÁFO ÚNICO)

    E- Prevê como medidas protetivas de urgência à ofendida o cancelamento (SUSPENSÃO) de procurações por ela conferidas ao agressor e a proibição temporária para celebração de atos e contratos de compra e venda. ART 24°


ID
2660290
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com relação ao Estatuto da Igualdade Racial, Lei n° 12.288/2010, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

     

    A alternativa A está incorreta, pois no conceito do art. 1º, parágrafo único, VI, está previsto que as ações afirmativas podem ser adotadas pelo Estado ou pela iniciativa privada.

     

    A a alternativa B também está incorreta, pois o conceito de política pública envolve tão somente ações, iniciativas e programas do Poder Público, não abrangendo a iniciativa privada. É o que temos no inc. V do parágrafo único do art. 1º do Estatuto da Igualdade Racial.

     

    A alternativa C está incorreta, pois de acordo com o §2º do art. 47 o poder público federal incentivará a sociedade e a iniciativa privada a participar do Sinapir.

     

    A alternativa D está incorreta, pois não há tal obrigação, mas a possibilidade conforme estabelece o art. 12 do Estatuto da Igualdade Racial.

     

    A alternativa E, por sua vez, está correta e constitui o gabarito da questão, pois retrata justamente o art. 24, VI, do Estatuto.

    _____________________________________________________________________________________________________________

    Art. 24.  O direito à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana compreende:

    I - a prática de cultos, a celebração de reuniões relacionadas à religiosidade e a fundação e manutenção, por iniciativa privada, de lugares reservados para tais fins;

    II - a celebração de festividades e cerimônias de acordo com preceitos das respectivas religiões;

    III - a fundação e a manutenção, por iniciativa privada, de instituições beneficentes ligadas às respectivas convicções religiosas;

    IV - a produção, a comercialização, a aquisição e o uso de artigos e materiais religiosos adequados aos costumes e às práticas fundadas na respectiva religiosidade, ressalvadas as condutas vedadas por legislação específica;

    V - a produção e a divulgação de publicações relacionadas ao exercício e à difusão das religiões de matriz africana;

    VI - a coleta de contribuições financeiras de pessoas naturais e jurídicas de natureza privada para a manutenção das atividades religiosas e sociais das respectivas religiões;

    VII - o acesso aos órgãos e aos meios de comunicação para divulgação das respectivas religiões;

    VIII - a comunicação ao Ministério Público para abertura de ação penal em face de atitudes e práticas de intolerância religiosa nos meios de comunicação e em quaisquer outros locais.

  • V - políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições
    institucionais;
    VI - ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a
    correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.

  • * GABARITO: "e".

    ---

    * FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA (Estatuto Nacional da Igualdade Racial):

    "Art. 24. O direito à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana
    compreende:
    [...]
    VII - o acesso aos órgãos e aos meios de comunicação para divulgação das respectivas religiões
    ;"

    ---

    Bons estudos.
     

     

  • e) estabelece que o direito à liberdade de consciência e de crença e o livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana compreende acesso aos órgãos e aos meios de comunicação para divulgação das respectivas religiões.

     

     

     

    LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010.

     

     

    a) Art. 1o. VI - ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.

     

    b) Art. 1o. V - políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais;

     

    c) Art. 47. É instituído o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) como forma de organização e de articulação voltadas à implementação do conjunto de políticas e serviços destinados a superar as desigualdades étnicas existentes no País, prestados pelo poder público federal.
    § 1o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão participar do Sinapir mediante adesão.
    § 2o O poder público federal incentivará a sociedade e a iniciativa privada a participar do Sinapir.

     

    d) Art. 24. O direito à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana compreende:

    V - a produção e a divulgação de publicações relacionadas ao exercício e à difusão das religiões de matriz africana;

    VII - o acesso aos órgãos e aos meios de comunicação para divulgação das respectivas religiões;

  • Gabarito: "E"

     

    a) define ações afirmativas como sendo programas e medidas especiais adotadas exclusivamente pelo Estado para correção das desigualdades sociais e para a promoção de igualdade de oportunidades.

    Errado. Aplicação do art. 1º, p.ú, VI, do EIR: VI - ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.

     

    b) define políticas públicas como sendo ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado e pelo setor privado, mediante políticas de incentivo, para a correção das desigualdades sociais e para a promoção de oportunidades.

    Errado. Aplicação do art. 1º, p.ú, V, do EIR: V - políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais;

     

    c) instituiu o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial como forma de organizar e articular o conjunto de políticas e serviços destinados a superar as desigualdades étnicas prestado pelo poder público federal, vedada a participação da iniciativa privada.

    Errado. Aplicação do art. 47, §2º do EIR:  Art. 47.  É instituído o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) como forma de organização e de articulação voltadas à implementação do conjunto de políticas e serviços destinados a superar as desigualdades étnicas existentes no País, prestados pelo poder público federal. § 2º  O poder público federal incentivará a sociedade e a iniciativa privada a participar do Sinapir.

     

    d) estabelece a obrigatoriedade de concessão de bolsas por parte dos órgãos federais de fomento à pesquisa e à pós-graduação, para o incentivo de programas de estudos voltados a temas pertinentes à população negra.

    Errado. Não é obrigatório e sim facultativo. Aplicação do art. 12 do EIR: Art. 12.  Os órgãos federais, distritais e estaduais de fomento à pesquisa e à pós-graduação poderão criar incentivos a pesquisas e a programas de estudo voltados para temas referentes às relações étnicas, aos quilombos e às questões pertinentes à população negra.

     

    e) estabelece que o direito à liberdade de consciência e de crença e o livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana compreende acesso aos órgãos e aos meios de comunicação para divulgação das respectivas religiões.

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 24, VII do EIR: Art. 24.  O direito à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana compreende: VII - o acesso aos órgãos e aos meios de comunicação para divulgação das respectivas religiões;

  • O que as bancas cobram mais do Art 1º da Lei 12288 : 

     

    DIScriminação racial ou étnico-racial  >> DIStinção

     

    Desigualdade Racial > Situação Injustificada 

     

    de Gênero e raça >> ASSIMETRIA 

     

     

    POLITICAS PÚBLICAS >  ESTADO 

     

    AÇÕES AFIRMATIVAS >> ESTADO +  INICIATIVA PRIVADA 

     

    POR SIGLAS PARA FACILITAR : 

    PP > E 

     

    AA > E + IP 

     

     

     

    Vamos pra cima ! 

  • LETRA E

     

    A) AÇÕES AFIRMATIVAS = ESTADO + INICIATIVA PRIVADA.

     

    B) POLÍTICAS PÚBLICAS = SOMENTE PELO ESTADO.

     

    C) NÃO É VEDADA A PARTICIPAÇÃO DA INICIATIVA PRIVADA, POIS O PODER PÚBLICO FEDERAL INCENTIVARÁ A SOCIEDADE E A INICIATIVA PRIVADA A PARTICIAR DO SINAPIR.

     

    D) NÃO É OBRIGATÓRIO. OS ÓRGÃOS PODERÃO CRIAR INCENTIVOS

     

    OBS> A LEI NÃO ESPECIFICA NO ART. 12 ÓRGÃOS MUNICIPAIS, PORTANTO, SÃO SOMENTE FEDERAIS, ESTADUAIS E DISTRITAIS.

  • Comentndo pra guardar a questão. Desculpe aos demais colegas.
    Foco, força e fé na luz, pois ela nos iluminará o caminho e nos guiará à vitória.

     

  • GAB E

     

    a)Art. 1o  -VI - ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.

     

    b)Art. 1o  -V - políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais;

     

    c)Art. 47.  É instituído o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) como forma de organização e de articulação voltadas à implementação do conjunto de políticas e serviços destinados a superar as desigualdades étnicas existentes no País, prestados pelo poder público federal.

    § 1o  Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão participar do Sinapir mediante adesão.

    § 2o  O poder público federal incentivará a sociedade e a iniciativa privada a participar do Sinapir.

     

    d)Art. 12.  Os órgãos federais, distritais e estaduais de fomento à pesquisa e à pós-graduação poderão criar incentivos a pesquisas e a programas de estudo voltados para temas referentes às relações étnicas, aos quilombos e às questões pertinentes à população negra.

     

    e)Gabarito

    Art. 24.  O direito à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana compreende:

    VII - o acesso aos órgãos e aos meios de comunicação para divulgação das respectivas religiões;

  • ESTADO + INICIATIVA PRIVADA => Ações Afirmativas

     

    ESTADO SOZINHO => Políticas Públicas

  • Lei 12.288/2010

    Art. 24.  O direito à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana compreende:

    I - a prática de cultos, a celebração de reuniões relacionadas à religiosidade e a fundação e manutenção, por iniciativa privada, de lugares reservados para tais fins;

    II - a celebração de festividades e cerimônias de acordo com preceitos das respectivas religiões;

    III - a fundação e a manutenção, por iniciativa privada, de instituições beneficentes ligadas às respectivas convicções religiosas;

    IV - a produção, a comercialização, a aquisição e o uso de artigos e materiais religiosos adequados aos costumes e às práticas fundadas na respectiva religiosidade, ressalvadas as condutas vedadas por legislação específica;

    V - a produção e a divulgação de publicações relacionadas ao exercício e à difusão das religiões de matriz africana;

    VI - a coleta de contribuições financeiras de pessoas naturais e jurídicas de natureza privada para a manutenção das atividades religiosas e sociais das respectivas religiões;

    VII - o acesso aos órgãos e aos meios de comunicação para divulgação das respectivas religiões;

    VIII - a comunicação ao Ministério Público para abertura de ação penal em face de atitudes e práticas de intolerância religiosa nos meios de comunicação e em quaisquer outros locais.

  • O erro da B me parece apenas este: falar genericamente em "desigualdades sociais", ao invés de desigualdades étnicas. A iniciativa privada pode adotar políticas públicas, não planejar, OBVIAMENTE!

  • GAB E. NAs alternativas A e B eles inverteram os conceitos.

  • B- ao invés de Sociais , é *RACIAIS ta ai a pegadinha da banca!

  • Gab E.

    Art. 24, VII.

  • Vamos ao exame de cada afirmativa, devendo-se identificar a única correta, tendo apoio na Lei 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial):

    a) Errado:

    Trata-se de assertiva que diverge do teor do art. 1º, parágrafo único, VI, de tal Estatuto, que assim define as ações afirmativas:

    "Art. 1o  Esta Lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.

    Parágrafo único.  Para efeito deste Estatuto, considera-se:

    (...)

    VI - ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.

    Como se vê, a noção de ações afirmativas abrange medidas adotadas pela iniciativa privada, razão pela qual está errado sustentar que se restringiria tão somente àquelas que derivassem do Estado, tal como dito pela Banca.

    b) Errado:

    Novamente, o conceito exposto pela Banca diverge da norma de regência, desta feita, do art. 1º, parágrafo único, V, do Estatuto em tela:

    "Art. 1º (...)
    V - políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais;"

    Daí se vê que, neste caso, as ações, iniciativas e programas somente podem derivar do Estado, e não do setor privado, como dito pela Banca, de modo incorreto.

    c) Errado:

    Na realidade, não apenas inexiste vedação, como, em rigor, a lei prevê a possibilidade de o Poder Público incentivar a iniciativa privada a participar do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial, como se pode perceber da leitura do art. 47, §2º, do Estatuto ora analisado:

    "Art. 47.  É instituído o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) como forma de organização e de articulação voltadas à implementação do conjunto de políticas e serviços destinados a superar as desigualdades étnicas existentes no País, prestados pelo poder público federal.

    § 1o  Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão participar do Sinapir mediante adesão.

    § 2o  O poder público federal incentivará a sociedade e a iniciativa privada a participar do Sinapir.

    d) Errado:

    Inexiste a obrigatoriedade aduzida na presente opção. Em rigor, a lei abre uma possibilidade, mas não um genuíno dever, como se extrai do art. 12 do Estatuto:

    "Art. 12.  Os órgãos federais, distritais e estaduais de fomento à pesquisa e à pós-graduação poderão criar incentivos a pesquisas e a programas de estudo voltados para temas referentes às relações étnicas, aos quilombos e às questões pertinentes à população negra."

    e) Certo:

    Finalmente, a presente alternativa se mostra consentânea com o teor do art. 24, VII, do Estatuto, litteris:

    "Art. 24.  O direito à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana compreende:

    (...)

    VII - o acesso aos órgãos e aos meios de comunicação para divulgação das respectivas religiões;"

    Logo, eis aqui a opção correta da questão.


    Gabarito do professor: E

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A


ID
2660293
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Senhora de 73 anos de idade, viúva, com antecedentes de diabetes mellitus e doença arterial coronariana, mas sem acompanhamento médico há 5 anos, é encontrada morta na cama onde habitualmente dormia, quando a filha foi visitá-la. Após acionar a autoridade policial, logo a equipe pericial chega ao local de morte. Aparentemente, não houve alteração da cena. O cadáver estava em decúbito dorsal, sem sinais de injúrias externas, com livores de hipóstase fixos, rigidez cadavérica em todo o corpo e ausência de mancha verde abdominal. Considerando a temperatura ambiente de aproximadamente 20 ºC e ausência de fatores internos e externos que possam influenciar a cronologia de fenômenos cadavéricos, constitui, com maior probabilidade, uma estimativa aproximada correta do tempo de morte (intervalo post mortem):

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Decúbito dorsal: barriga para cima

    Livores fixos: acima de 8 horas(livores nao fixos de 1 a 2 horas)

    Rigidez cadavérica em todo o corpo: acima de 8 horas (rigidez se da com 2h pós morte e se geral dps de 8h

    Mancha verde abdominal: se da dps de 24h, é inicio da fase cromática 

     

    Portanto,  conclui-se que a estimativa aproximada correta do tempo de morte é de 15h quando o cadáver fora encontrado.

    Bons estudos!

  • O mais importante a considerar pra responder a questao seria a temperatura corporal, que cai de  1,0 a 1,5 grau por hora. A temperatura do corpo animado varia entre 36-38, logo...nao haveria opcao mais logica do que 15.

  • Gaba letra C

    Os LIVORES FIXOS (ou Livores de Hipóstase) significam que as manchas arroxeadas na pele do cadáver já são visíveis em toda o plano inferior da superfície do corpo, porque o sangue parou de circular e ficou sujeito apenas à ação da gravidade. Isso leva em torno de 10 a 12 horas, se não houver mudanças na posição do corpo. Como a questão afirma haver sinais de rigidez cadavérica (Rigor Mortis, que só começa após 4 a 8h e se estabelece completamente por volta de 24 horas), mas AUSÊNCIA de MANCHA VERDE ABDOMINAL (que já é sinal de PUTREFAÇÃO e esse estágio, geralmente, só começa após 24horas do post mortem), a única alternativa possível para responder à estimativa da questão é a C= 15 HORAS.

  • Ué, essa prova foi elaborada para perito ou para investigador? 

  • Essa questão me pegou, não vi nada no edital de investigador PC SP 2018, dei uma pensada e acertei no chutometro fazer oque

  • Manchas de Hipostáse - Acumulação de sangue nas áreas de maior declive.

    - Começam a se evidenciar com 2 a 3 horas de morte

    - Se fixam com 8 a 12 horas de morte

    - Generalizam com 6 horas de morte.

    Fonte: Caderno prof. Luciana Gazzola, Curso Supremo.

  • GB C-- a questão diz: "sem sinais de injúrias externas, com livores de hipóstase fixos, rigidez cadavérica em todo o corpo e ausência de mancha verde abdominal." 


    Até 2 horas de morte:

    ·        Corpo flácido

    ·        Temperatura quente

    ·        Ausência de livores

    De 2 a 4 horas:

    ·        Rigidez de nuca e mandíbula

    ·        Início dos livores

    ·        Alterações oculares (fundo de olho)

    De 4 a 6 horas:

    ·        Rigidez de membros superiores, nuca e mandíbula

    ·        Livores 

    ·        Alterações oculares (fundo de olho)


    De 8 a 16 horas:

    ·        Rigidez generalizada

    ·        Manchas de hipostase

    ·        Alterações oculares (fundo de olho)



    De 16 a 24 horas:

    ·        Rigidez generalizada

    ·        Início da mancha verde abdominal

    ·        Alterações oculares (fundo de olho) 


  • Gab C

     

    Manchas de hispotáse fixas = 12 horas

     

    Mancha verde abdominal = 24 horas

     

    Gabarito = 15 horas

  • Se souber que a mancha verde abdominal, (sinal de BROARDEL), ocorre entre 18 a 24 horas após o óbito, acerta a questão.

  • De um modo geral, temos a seguinte cronologia:

    RIGIDEZ COMPLETA- a partir de 8h- até umas 36h, tendo após isso início a putrefação;

    HIPÓSTASES DORSAIS FIXAS- 8-12 horas vão se fixar, POIS ANTES PODEM MUDAR DE POSIÇÃO ;

    MANCHA VERDE ABDOMINAL- 20 a 24 h da morte

    Logo: 15 horas, pois não há mancha verde abdominal.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C



  • Livores cadavéricos (hipóstases)

    Representa a mudança de coloração que surge na pele dos cadáveres, decorrente do depósito do sangue estagnado pela ação da gravidade, nas partes mais baixas do corpo, e que indicam sua posição original.

    Surgem = 2-3h

    Generalizam = 6-8h

    Fixam = entre 6-8-12h e duram até a putrefação.

    Rigidez cadavérica

    Duração = 12-24h

    Mandíbula e nuca – 1° - 2°h

    Membros superiores – 2°- 4°h

    Músculos torácicos – 4°- 6°h

    Membros inferiores – 6°- 8°h

    Geral – 8°-12°h

  • Acredito que a questão deveria ser anulada por ter 2 respostas.

    Vanrell cita:

    "Regra de Fávero - O proocsso se inicia logo na primeira

    bora e se generaliza entre 2. e 3 horas, atingindo o seu

    máximo após 5 a 8 horas" e

    "Quanto à fixação - tornam-se fixas , isto é, não mudam de

    localização quando se muda a posição do cadáver, após decorridas 6 a 15 horas"

    Já a frase cromática inicia-se entre 18 e 24 horas.

    Logo tanto 7 quanto 15 horas seriam respostas aceitáveis.

  • GABARITO C

    A questão traz em seu texto pontos interessantes a serem analisados:

    1.      Ausência de mancha verde abdominal – esta surge, aproximadamente, a partir da 16ª h. Fato que exclui as alternativas “d” e “e”;

    2.      Livores de hipóstase fixos – estes se fixam, aproximadamente, a partir da 12ªh. Fato que anula as alternativas “a” e “b”:

    a.      Livores médios – pequenos pontos nos membros inferiores (de 0 a 30 minutos);

    b.      Livores móveis – manchas espalhadas nos membros inferiores (de 30 minutos a 4 horas);

    c.      Livores começam a se fixar da 4ª a 12ª hora;

    d.      Livores se fixam a partir da 12ª hora.

    3.      Rigidez cadavérica em todo o corpo – está se espalha de forma geral, aproximadamente, entre a 8ªh e a 12ªh. Fator conclusivo a alternativa remanescente “c”:

    a.      Mandíbula e nuca – 1ª a 2ªh;

    b.      Membros superiores – 2ª a 4ªh;

    c.      Músculos torácicos – 4ª a 6ªh;

    d.      Membros inferiores – 6ª a 8ªh;

    e.      Geral8ª a 12ªh;

    f.       Duração12ª a 24ªh;

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio

  • Os colegas poderiam declinar a fonte de suas informações, isso dá mais credibilidade aos comentários. Obrigado a todos que postaram a fonte das informações. Grato.
  • A questão fala que a temperatura AMBIENTE era de 20 graus. Acredito que isso não serve para nada no caso em tela, tendo em vista que não foi informada a temperatura da idosa morta. Se tivesse informando quantos graus Celsius ela estava o pessoal poderia saber mais ou menos a quanto tempo ela teria morrido.

    Se eu estiver errado me corrijam.

  • Questão bacana que cai com frequência. Vamos analisar as características tanatológicas da

    vítima: livores de hipóstase fixos, rigidez cadavérica em todo o corpo e ausência de mancha verde

    abdominal. Cena preservada e sem influência de fatores externos. Qual opção demonstra uma

    estimativa do intervalo pós-morte mais aproximada?

    (A) Incorreta! Com 4 horas não há instalação completa da rigidez cadavérica e nem a

    fixação dos livores de hipóstase.

    (B) Incorreta! Em 7 horas também ocorreria o mesmo do que a alternativa anterior.

    (C) Essa é a melhor alternativa para a questão. Com 15 horas de IPM é bem provável que o

    cadáver apresente as características presentes no enunciado da questão.

    (D) Incorreta! O erro dessa alternativa é que a mancha verde abdominal provavelmente teria

    surgido com 24 horas de IPM.

    (E) Incorreta! Além da presença da mancha verde se espalhando pelo corpo, com 36 horas a

    rigidez cadavérica teria terminado ou em processo de flacidez muscular.

    Excelente questão para treino!

    Gabarito: C

  • O segredo desta questão não estava nos livores cadavéricos, mas no ENRIJECIMENTO total do corpo. Se dependesse só dos livores, seria aceitável tanto 7h quanto 15h, mas como o comando salientou o endurecimento completo do corpo, isso só ocorre de 8h - 16h.

  • GABARITO: LETRA C

    A hipóstase ou livores cadavéricos se fixam com mais ou menos 12 horas da morte.

    A rigidez cadavérica se torna generalizada com cerca de 8 horas da morte.

    Já a mancha verde abdominal aparece na putrefação, na fase de coloração, com cerca de 20 - 24 horas de morte.

  • Lembrete!

    Livores se fixam a partir da 12ª hora.

  • A questão informou:

    1- “livores de hipóstase fixos” – então estava entre 8 a 12 horas após o evento morte

    2 - “rigidez cadavérica em todo o corpo” – então havia passado de 6 a 8 horas após à morte (fato englobado na constatação 1)

    3 - “ausência de mancha verde abdominal” – então não havia passado de 16 a 24 horas após a morte.

    Unindo as 3 constatações verifica-se que já havia passado mais de 8 e menos de 16 horas do evento morte.

    Logo, a única alternativa que satisfaz a analise é a letra c

  • A lógica é considerar:

    12h < x < 24h, sendo x o tempo de morte da senhora.

    Porque o rigor mortis toma conta de todo o corpo entre 6h a 8h.

    E as hipóstases fixam-se entre 8h a 12h.

    Ambas desaparecem com o início da putrefação (24h), que começa com a mancha verde abdominal.

  • Não posso afirmar que terei rigidez generalizada a partir de 8h após morte, pois acima de 8h já começa a flacidez do cadáver. Muito subjetivo isso...

  • Essa dava para ir apenas pela temperatura

    0.5 na primeira hora e progressão de 1º/H após...

  • Fenômenos cadavéricos abióticos tardios, mediatos ou consecutivos. Indicam certeza de morte, são LARD:

    São fenômenos cadavéricos de ordem química

    Livor mortis / livores cadavéricos / manchas de hipóstase (difere de mancha verde abdominal da putrefação):

    • nas regiões de declive, devido ao acúmulo sanguíneo por atração gravitacional. Apresentam-se na forma de placas geralmente de cor violácea.
    • Surgem 2/3h post mortem, se generalizam após 6h, fixam 12h post mortem
    • 3h: manchas esparsas, 6/8h: há a difusão, 8/12h: as manchas ficam fixas e são visíveis; desaparecendo com o início da putrefação depois de 24 horas;
    • **Técnica de Bonnet: corta-se a pele e o sangue pinga, diferente nas equimoses, em que o sangue fica dentro dos tecidos e não pinga. 
    • Questão. A presença de livores de hipóstase em regiões opostas àquelas em que seria de se esperar pela posição do corpo mostra que ele foi mudado de posição. (pois se fixam após 12 horas)
    • Questão. A doutrina médico-legal aponta que os livores podem aparecer um pouco antes da morte, no caso de mortes agônicas ou de coma prolongados. 

    Algor mortis: resfriamento do corpo ou Frigor Mortis:

    • resfriamento cadavérico decorrente da cessação da atividade metabólica e do esgotamento gradual das fontes energéticas.
    • 0,5ºC por até 3 horas após a morte. 
    • 1ºC por hora após a 4ª hora de morte.
    • Após 12ª horas a temperatura do corpo iguala-se à do ambiente". 
    • quanto maior o tecido adiposo (gordura), mais resistência oferece a baixa da temperatura. Ou seja, o gordinho conversa mais a temperatura quente.

    Rigor mortis ou Rigidez cadavérica

    • A rigidez começa entre 1 e 2 h depois da morte, chegando ao máximo após 8 h e desaparecendo com o início da putrefação depois de 24 h, seguindo a mesma ordem como se propagou,
    • Pela lei de Nysten, a rigidez se manifesta em primeiro lugar na face, na mandíbula e no pescoço (1-2h), seguindo-se dos membros superiores (2-4h), do tronco (4-6h) e, finalmente, dos membros inferiores (6-8h)
    • a rigidez passa por três fases: período de instalação, período de estabilização e período de dissolução.
    • A rigidez cadavérica varia de acordo com a idade, a constituição individual e a causa da morte.
    • Na variação do tempo da rigidez cadavérica deve-se observar a idade, massa muscular, estrutura corporal.

    Desidratação – Método extremamente difícil de ser aplicado.

    • 1) O apergaminhamento da pele, 2) a modificação dos globos oculares (sinal de sommer e Larcher – lembrar de scott summers do X-men) 3) e o decréscimo do peso são fenômenos consecutivos de morte causados pela desidratação.

    Fonte: meus resumos do França e de questões.


ID
2660296
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

O conceito de estupro foi ampliado com as alterações da Lei no 12.015, de 7 de agosto de 2009, tendo a seguinte redação: “Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. Com relação aos aspectos médico-legais de estupro, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    a)errado, pois o entendimento sobre conjunção carnal continua o mesmo como sendo a introdução completa ou incompleta do pênis na cavidade vaginal, ocorrendo ou não ejaculação, não se tendo como tal cópula vestibular ou vulvar nem o coito oral ou anal. Assim, o gênero é o ato libidinoso, que envolve a conjunção carnal.

    b)correta

    c) menores de14 anos, com fulcro no entendimento do STJ desde de 2015

    d)atentado violento ao pudor foi revogado pela lei 12015

    e)

  • EU SO QUERO SABER O QUE A RESPOSTA TEM HAVER COM O ENUNCIADO DA QUESTAO, A VUNESP APELOU NESSA PROVA MUITO SUBJETIVA PARA O CARGO DE INVESTIGADOR.

  • concurso é loteria hj em dia.. assim é complicado.

  • Nossa! que questão "HARD"

  • Qual o erro da LETRA E??

  • GABARITO - B

     

    Vou explicar o ERRO DA LETRA E

     

    A alternativa E traz o conceito de VIOLÊNCIA EFETIVA.

     

    A violência pode ser:

    - Efetiva: Diz-se que a violência é EFETIVA quando existe o concurso da força física ou o emprego de meios capazes de privar ou perturbar o entendimento da vítima, impossibilitando-a de reagir ou defender-se.

    A violencia efetiva possui duas modalidades FÍSICA: e PSÍQUICA

    Efetiva Física: não pode ser presumida, mas provada. Forma violenta, anulando ou enfraquecendo a oposição da vítima.

    Efetiva Psíquica: o agente conduz a vítima a uma forma de não resistência por inibição ou enfraquecimento das faculdades mentais. A anestesia, os estados hipnóticos (induzidos ou provocados), a embriaguez completa e a ação das drogas alucinógenas são exemplos de violência efetiva psíquica. (GABARITO - B)

     

    - Presumida: o estupro mediante violência presumida é chamado de “estupro de vulnerável”, em que são as vítimas menores de 14 anos e os portadores de enfermidade ou deficiência mental e por outra causa qualquer que impeça a vítima de resistir.

     

    FONTE: https://issuu.com/guanabarakoogan/docs/fran__aamostra/15 

  • Conforme solicitado,sobre a letra E, presume-se a violência se a vítima não é maior de 14 anos(ainda que haja expresso consentimento), é alienada ou débil.

  • Alguém que possa explicar o erro da letra A?

  • Drogas alucinógenas = Trabalha os sentidos do sujeito, entorpecendo os sentidos e causando efeitos psíquicos que influenciará em seu estado mental.

    Atentado violento ao pudor = São atos libidinosos sob violência ou grave ameaça.

    Estupro e atentado violento ao pudor = São crimes hediondos

    Estupro = Constranger sob violência ou grave ameaça, mulher, a conjunção carnal.

    Atentado violento ao pudor e subproduto do ESTUPRO.

    Violência presumida = Embora não haja violência, a situação se assemelha a uma situação de violência. Embora possa haver consentimento, o consentimento não é válido.

    Ex: Conjunção carnal com menor de 14 anos, mesmo que ela queira e os pais autorizem, haverá estupro, pois se trata de violência presumida.

    Casos de violência presumida:

    Quando a vitima menor de 14

    Alienada mental

    Ou quando a vitima não pode exercer resistência.

    Obs: Estupro só se caracteriza pela conjunção carnal, sendo penetração varginal.

    Atos libidinosos, como caricias as partes intimas, penetração anal, oral, enfim, todos serão, ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR!


    Obs: Somente mulher pode ser vitima de estupro, Macho não pode sofrer estupro perante a lei. 


    Obs: Obrigar alguém presenciar atos sexuais, não é estupro, muito menos atentado violento ao pudor, trata-se de mero constrangimento ilegal. 

  • ....indevidos em órgãos sexuais...


    Erro da alternativa D, presume-se que se ao enfatizar órgãos sexuais, está limitando apenas a estes, sendo que a gama é maior, qualquer toque lascivo pode ser considerado atentado violento ao pudor, não precisa ser exclusivamente em genitálias..


    Pegadinha da questão!

  • "CARLOS ROBERTO" acho que você tá equivocado quanto a dizer que só mulher pode sofrer o estupro, pois o artigo

    >"Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso:" esse outro significa sexo oral, anal que é ,desde 2009, considerado estupro, poise é ato libidinoso diverso, e assim sendo pode ser sofrida pelo homem também.

    > Art. 218-A. Praticar, na presença de alguém menor de 14 (catorze) anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem: 


    https://www.youtube.com/watch?v=vTnqWfllwVU

  • Carlos Roberto!


    Não existe mais o crime de atentado violento ao pudor. E como Kadio Castro falou, o estupro pode ser sofrido por ambos os sexos.

    Sugiro corrigir seu comentário. ;-)

  • Quando há concurso de força física a violência é efetiva .

  • Vamos analisar as alternativas.

    A) INCORRETO. Segundo Genival, “O entendimento sobre conjunção carnal continua o mesmo como sendo a introdução completa ou incompleta do pênis na cavidade vaginal, ocorrendo ou não ejaculação, não se tendo como tal a cópula vestibular ou vulvar nem o coito oral ou anal.". Livro do Professor Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 617

    B) CORRETO. Segundo Genival, “A violência efetiva psíquica é aquela em que o agente conduz a vítima a uma forma de não resistência por inibição ou enfraquecimento das faculdades mentais. A embriaguez completa, a anestesia, os estados hipnóticos (induzidos ou provocados) e a ação das drogas alucinógenas são exemplos desse tipo de violência.". FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 619

    C) INCORRETO. Segundo Genival, “O estupro mediante violência presumida passa a ser chamado de “estupro de vulnerável", em que as vítimas menores de 14 anos e os portadores de enfermidade ou deficiência mental sem o devido discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não possam oferecer resistência. Esse tipo de estupro foi incluído entre os crimes hediondos.". Livro do Professor Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 617

    D) INCORRETO. Segundo Genival, “Antes o crime de estupro era praticado apenas contra a mulher através de conjunção carnal mediante violência ou grave ameaça e os outros tipos de atos libidinosos diversos da conjunção carnal eram tidos como atentado violento ao pudor. Dessa forma passa-se a considerar no estupro tanto a conjunção carnal quanto os outros atos libidinosos, desde que alguém seja constrangido ou ameaçado a fazê-los. Não se distingue mais o gênero da vítima, podendo assim o homem ser vítima do crime de estupro e inclusive a mulher pode ser autora desse crime contra outra mulher, bastando que ela constranja a vítima a praticar ou permitir que com ela se pratique um ato libidinoso. Antes, como já vimos, só a mulher era vítima dessa forma delituosa.". FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 617

    E) INCORRETO. Segundo Genival, “Diz-se que a violência é efetiva quando existe o concurso da força física ou o emprego de meios capazes de privar ou perturbar o entendimento da vítima, impossibilitando-a de reagir ou defender-se. Dessa forma, a violência efetiva apresenta-se sob duas modalidades: a violência efetiva física e a violência efetiva psíquica.". FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 618


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B
  • Não vejo nenhum erro na alternativa "A".

    Alguém poderia explicar?

  • A LETRA ( A) O ERRO ESTÁ NO ORAL

  • A- a conjunção carnal é caracterizada quando existe a introdução completa ou incompleta do pênis na cavidade vaginal, ocorrendo ou não ejaculação, cópula vestibular ou vulvar e o coito oral ou anal. (Esses são definidos como atos libidinosos)

    O coito vulvar, ou seja, a pressão do pênis contra os órgãos externos da mulher, configura a cópula vestibular

    B-a anestesia, os estados hipnóticos (induzidos ou provocados), a embriaguez completa e a ação das drogas alucinógenas são exemplos de violência efetiva psíquica. Correta

    C-o estupro mediante violência presumida é chamado de “estupro de vulnerável”, em que são as vítimas menores de 12 anos (14 anos) e os portadores de enfermidade ou deficiência mental, sem o devido discernimento para a prática do ato.

    D-o atentado violento ao pudor é caracterizado quando há atos libidinosos, como a masturbação e os toques indevidos em órgãos sexuais, sem indícios de conjunção carnal. De acordo  com a Lei no 12.015, de 7 de agosto de 2009 não existe mais essa diferenciação, o estupro é definido, como o ato de constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso

    E-a violência é presumida quando existe o concurso da força física ou o emprego de meios capazes de privar ou perturbar o entendimento da vítima, impossibilitando-a de reagir ou defender-se. Violência efetiva

    A violência Presumida: Presume-se a violência se a vítima for menor de 14 anos, alienada ou débil.

  • [ MEDICINA LEGAL - SEXOLOGIA ]

    GABARITO - B

    "A conjunção carnal é caracterizada quando existe a introdução completa ou incompleta do pênis na cavidade vaginal, ocorrendo ou não ejaculação, cópula vestibular ou vulvar e o coito oral ou anal".

    A) ERRADA. Conjunção carnal refere-se à introdução completa ou incompleta do pênis na cavidade vaginal, ocorrendo ou não ejaculação. A cópula vestibular ou vulvar, os atos orais e os atos manuais tratam-se de Atos Libidinosos.

    Obs.: O bem jurídico tutelado é a liberdade sexual do homem e da mulher; ambos podem ser sujeitos ativos ou passivos do crime de estupro.

    B) CORRETA. Primeiramente, é válido lembrar que temos a “violência presumida” e a “violência efetiva”. Esta pode ser física ou psíquica. No primeiro caso o agressor utiliza-se de forma violenta para anular ou enfraquecer a resistência física da vítima; ao passo que na violência efetiva psíquica o agente conduz a vítima a uma forma de não resistência por inibição ou enfraquecimento das faculdades mentais seja por embriaguez completa, algum tipo de anestésico, estados hipnóticos e drogas alucinógenas.

    "o estupro mediante violência presumida é chamado de “estupro de vulnerável”, em que são as vítimas menores de 12 anos e os portadores de enfermidade ou deficiência mental, sem o devido discernimento para a prática do ato".

    C) ERRADA. Violência presumida: é chamado de “estupro de vulnerável”, em que são as vítimas menores de 14 anos e os portadores de enfermidade ou deficiência mental e por outra causa qualquer que impeça a vítima de resistir.

    "o atentado violento ao pudor é caracterizado quando há atos libidinosos, como a masturbação e os toques indevidos em órgãos sexuais, sem indícios de conjunção carnal".

    D) ERRADA. Os crimes antes considerados como atentado violento ao pudor (Artigo 214 do Código Penal) são contemplados agora no Artigo 213, referente ao estupro.

    "a violência é presumida quando existe o concurso da força física ou o emprego de meios capazes de privar ou perturbar o entendimento da vítima, impossibilitando-a de reagir ou defender-se".

    E) ERRADA. Violência presumida refere-se ao estupro de vulnerável. A alternativa tratou sobre a violência efetiva.

    FONTE: Material de estudo, Estratégia. Comentário das colegas: Cristiane Soares Mendes; Brenda S.

  • Não entendi até agora o erro da letra "A" li e reli 10x, vi todos os comentários e nada me convence do erro.

    A alternativa diz: "A conjunção carnal é caracterizada quando existe a introdução completa ou incompleta do pênis na cavidade vaginal (até aqui penso que não há nenhuma divergência, a conjunção carnal é isso mesmo), ocorrendo ou não (notem que a própria questão diz ocorrendo OU NÃO, ou seja, o que vem a seguir NÃO é necessário) ejaculação, cópula vestibular ou vulvar e o coito oral ou anal.

    O único erro que consigo pensar seria por uma questão de português/interpretação, pois no final diz "e o coito oral ou anal" incluindo-os como necessário para caracterizar a conjunção carnal. De todo modo uma questão extremamente mal feita.

    Qualquer erro/explicação/sugestão podem me mandar inbox por gentileza.

  • Violência presumida refere-se ao estupro de vulnerável.

  • Não vejo erro algum na assertiva "A" e não acho justo terem a alternativa "C" como errada.

    Tá certo que a lei fala em menores de 14 anos a violência é presumida. Tal afirmação deixa a assertiva "C" mais correta ainda quando afirma que será presumida a violência contra menor de 12 anos.

    Agora se a questão afirma que seria apenas menor de 12 anos aí sim estaria errada.

    Mas não foi o caso, só falou menor de 12 anos o que está perfeito...

    Claro que na prova não iria marcar essa por entender que não é a resposta que o examenador queria, mas que essa questão está mal feita, está.

    Não tem erro na assertiva "A" quando ele usa o "pode ou não". Com isso entende-se que o primeiro requisito é obrigatório e os demais pode ou não aparecer que serão irrelevantes....

    Enfim, seguimos na luta.

  • Não vejo erro algum na assertiva "A" e não acho justo terem a alternativa "C" como errada.

    Tá certo que a lei fala em menores de 14 anos a violência é presumida. Tal afirmação deixa a assertiva "C" mais correta ainda quando afirma que será presumida a violência contra menor de 12 anos.

    Agora se a questão afirma que seria apenas menor de 12 anos aí sim estaria errada.

    Mas não foi o caso, só falou menor de 12 anos o que está perfeito...

    Claro que na prova não iria marcar essa por entender que não é a resposta que o examenador queria, mas que essa questão está mal feita, está.

    Não tem erro na assertiva "A" quando ele usa o "pode ou não". Com isso entende-se que o primeiro requisito é obrigatório e os demais pode ou não aparecer que serão irrelevantes....

    Enfim, seguimos na luta.

  • Sobre a alternativa "A", cópula vestibular ou vulvar e o coito oral ou anal são considerados ATOS LIBIDINOSOS, não conjunção carnal.

    conjunção carnal é a introdução completa ou incompleta do pênis na cavidade vaginal, ocorrendo ou não ejaculação. O restante da alternativa "A" são atos libidiosos, não conjunção carnal.

  • Explicando a letra A (foi o que consegui entender):

    Pelo que entendi, o conceito de conjunção carnal permanece o mesmo de antes da alteração legislativa referente aos crimes contra a dignidade sexual. A situação é que se tem que "ato libidinoso" é um gênero, do qual se extrai as espécies conjunção carnal, coito anal, beijo lascivo, e etc... Foi o que consegui entender lendo o livro do professor França. Por isso que a letra A estaria errada. Cópula vestibular, coito oral e anal não englobam no conceito de conjunção carnal, porquanto são espécies de ato libidinoso.

  • Alternativa A está mal escrita, induzindo a erro. Ridículo não anularem esse tipo de questão! Ridículo aplicarem provas com esse tipo de questão!
  • Conjunção carnal não envolve coito oral tampouco anal, somente vaginal, espero ter ajudado.


ID
2660299
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Do ponto de vista da eficácia, para a nova gestão pública, os funcionários devem mudar a ênfase dos processos e procedimentos para

Alternativas
Comentários
  • Admnistração Burocrática = Controle sobre procedimentos

    Administração Gerencial = Controle sobre resultados

     

    Gabarito D

     

     

  •  

    A) A VISÃO PATRIMONIALISTA - Não é racional, e sim patriarcal, indo de encontro ao modelo burocrático da nova gestão pública.

     

    B) A LÓGICA DE MERCADO - Voltada para o setor privado, pouco influi para nova gestão pública.

     

    C) OS MEIOS - Relaciona-se com a eficiência.

     

    D) OS RESULTADOS - A nova gestão pública busca atingir o ápice da eficiência e eficácia visando a efetividade, ou seja, almejando os resultados. (Gabarito da questão)

     

    E) RACIONALIDADE BUROCRÁTICA -  Busca uma organização eficiente, não se preocupando com a eficácia.

     

    ALTERNATIVA CORRETA:  D

  • Eficacia, sinônimo de Custo-beneficio. resultados tem relação custo-beneficio

  • eficiência = meios / eficácia = resultados
  • pcce ✈️ 

  • GABARITO D

    EFICIÊNCIA - FAZER MAIS COM MENOS (MEIOS)

    EFICÁCIA - ATINGIR OS RESULTADOS (FIM)

    EFETIVIDADE - IMPACTO DEPOIS DOS RESULTADOS

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

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  • GAB D

    O caráter da Nova Gestão Pública é eminentemente gerencialista e propõe uma gestão pública baseada em:

    1. Processo decisório orientado a resultados;
    2. Descentralização;
    3. Flexibilidade;
    4. Desempenho crescente e pagamento por desempenho/produtividade;
    5. Competitividade interna e externa;
    6. Direcionamento estratégico;
    7. Transparência (accountability) E cobrança de resultados.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
2660302
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Nas estruturas organizacionais que reproduzem a forma de uma pirâmide, qual é a maneira pela qual o trabalho se manifesta?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    A organização linear é o tipo mais simples de estrutura organizacional. Este tipo de organização é fundado na idéia de autoridade hierárquica linear. É a famosa estrutura piramidal.

     

    Características: autoridade linear ou única; linhas formais de comunicação; centralização das decisões; formato piramidal.

     

    Vantagens: estrutura simples e de fácil e clara compreensão; clara definição das responsabilidades; facilidade de implantação; estabilidade; ideal para pequenas empresas; ideal para situações de permanência e estabilidade.

     

    Desvantagens: estabilidade e constância das relações formais; autoridade linear baseada no comando único e direto; exagera a função de chefia e de comando; a unidade de comando torna o chefe um generalista; à medida que a empresa cresce, a estrutura linear conduz inexoravelmente ao congestionamento das linhas formais de comunicação; comunicações indiretas.

     

    Vejamos uma questão:

     

    Em relação ao arranjo, ao desenho organizacional e aos tipos de
    estruturas, julgue os itens que se seguem.
     

     

    A organização que possui uma estrutura organizacional em que a autoridade é única e centralizada, com aspecto piramidal, pode ser descrita como uma estrutura linear. (CERTO)

  • Colegas, 

    A alternativa A, considerada gabarito, fala em divisão por funções bem definidias, conforme a especialidade. Isso não seria típico da estrutura funcional? 

    Agradeço se alguém puder esclarecer.

     

  • Flávia: sim, apesar de falar na divisão por funções, isso não é incompatível com a estrutura linear em que "um manda e muitos obedecem", e que se forma uma pirâmide da cadeia de comando organizacional.

  • Falou em pirâmide, estrutura vertical é só lembrar da estrutura linear ou militar. Observem, por exemplo, que nas Forças Armadas existe uma estrutura onde as ordens vêm de cima para baixo, emitidas pelo alto comando (baixo número de militares) para os oficiais > sargentos e praças (alto número de militares). Neste estilo, as funções são bem definidas e os funcionários são alocados pela sua especialidade. Um oficial que é especialista em contabilidade, por exemplo, é inserido no setor de finaças e contabilidade da organização.

  • Lembrei da estrutura Linear,de todas alternativas a A é que parecia um pouco,mas mesmo assim achei estranha.

  • Linear=Pirâmide=vertical

  • Achei que fosse funcional, forçou a barra esse gabarito

  • Todos falaram da relação de pirâmide com a linear e eu também aprendi assim com o professor aqui do QC, mas pela descrição da A pareceu bem mais com o funcional.

  • GABARITO LETRA A.


    PIRÂMIDE ORGANIZACIONAL


    De maneira geral, todas as pirâmides organizacionais possuem três principais camadas, cada uma dando sustentação às outras. Estes níveis correspondem ao nível operacional (base da pirâmide), nível tático (meio da pirâmide) e nível estratégico (topo da pirâmide).


    No meio da pirâmide temos o nível tático ou gerencial, no qual se encontram os diretores e gerentes de departamento de determinada empresa. Neste nível, se concentram atividades como planos funcionais destinados a departamentos específicos, como recursos humanos, financeiro e marketing.


    FONTE: https://blog.egestor.com.br



  • GABARITO LETRA A.


    PIRÂMIDE ORGANIZACIONAL


    De maneira geral, todas as pirâmides organizacionais possuem três principais camadas, cada uma dando sustentação às outras. Estes níveis correspondem ao nível operacional (base da pirâmide), nível tático (meio da pirâmide) e nível estratégico (topo da pirâmide).


    No meio da pirâmide temos o nível tático ou gerencial, no qual se encontram os diretores e gerentes de departamento de determinada empresa. Neste nível, se concentram atividades como planos funcionais destinados a departamentos específicos, como recursos humanos, financeiro e marketing.


    FONTE: https://blog.egestor.com.br



  • GABARITO LETRA A.


    PIRÂMIDE ORGANIZACIONAL


    De maneira geral, todas as pirâmides organizacionais possuem três principais camadas, cada uma dando sustentação às outras. Estes níveis correspondem ao nível operacional (base da pirâmide), nível tático (meio da pirâmide) e nível estratégico (topo da pirâmide).


    No meio da pirâmide temos o nível tático ou gerencial, no qual se encontram os diretores e gerentes de departamento de determinada empresa. Neste nível, se concentram atividades como planos funcionais destinados a departamentos específicos, como recursos humanos, financeiro e marketing.


    FONTE: https://blog.egestor.com.br



  • As funções bem definidas é típico de estrutura funcional. Porém, pode ocorrer em estrutura linear - a qual a principal característica é o formato piramidal fruto do sistema de autoridade que desce como uma linha(princípio da cadeia escalar), do nível máximo ao nível mínimo. No entanto, os chefes tem padrão mais generalista.

  • De maneira geral, todas as pirâmides organizacionais possuem três principais camadas, cada uma dando sustentação às outras. Estes níveis correspondem ao nível operacional (base da pirâmide), nível tático (meio da pirâmide) e nível estratégico (topo da pirâmide).


ID
2660305
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Os modelos de excelência em gestão colocam como um dos mais importantes objetivos a valorização das pessoas que compõem a organização. Uma das formas de praticar essa valorização é por meio da utilização de uma forma de gestão que contribua para o aprimoramento de habilidades técnicas, operacionais e comportamentais dos funcionários, a fim de cumprir com os objetivos e os resultados organizacionais. O nome desse modelo é gestão

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    Observe que a questão, claramente, aborda um enfoque sob a ótica da Gestão por Competências. Perceba, pois, o seguinte trecho:

     

    "que contribua para o aprimoramento de habilidades técnicas, operacionais e comportamentais dos funcionários"

     

    Ora, sabe-se que uma das características da Gestão por Competência é exatamente o trinômio: conhecimentohabilidade e atitudes (C.H.A)

     

     

  • contribua para o aprimoramento de habilidades técnicas, operacionais e comportamentais dos funcionários...

  • A) COMPARTILHADA - A gestão compartilhada é caracterizada pela ênfase na participação de todos os membros da comunidade  na tomada de decisões, bem como o envolvimento consciente e integrado nas atividades que permeiam o processo organizacional.

     

    B) POR DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL - Compreende as atividades de planejar e avaliar a estratégia, gerir portfólio e projetos voltados para a implementação da estratégia, avaliar desempenho dos processos de trabalho, estabelecer estrutura organizacional, gerir o conhecimento e inovação e realizar a comunicação interna.

     

    C) PARTICIPATIVA -  A gestão participativa prega uma melhora no ambiente organizacional, onde todos possam opinar, participar das decisões, programar metas, ou seja, não ser apenas um mero funcionário sem notoriedade perante à instituição. Esse processo só tem a contribuir para com as organizações. O nível de motivação, os interesses dos funcionários aumentam substancialmente e abre caminhos para a inovação, porque faz com que os funcionários pensem como gerenciadores dos processos das organizações, além de proporcionar bem estar por se sentirem reconhecidos.

     

    D) POR RESULTADOS - A gestão orientada para resultados é um modelo de administração de empresas que exige bastante comprometimento da equipe. Diferente do modelo mais conhecido de gestão, que foca nos processos, a gestão de resultados se direciona para o cumprimento de objetivos e metas.

     

    E) POR COMPETÊNCIAS - A própria questão já nos remete a uma ideia da Gestão por Competências quando diz: ... aprimoramento de abilidades técnicas, operacionais, e comportamentais dos funcionários, a fim de cumprir com os objetivos e os resultados organizacinais.

    Além do mais,  o decreto nº 5.507/2006 - que Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração pública federal direta, autárquica e fundacional - em seu artigo 2º, II, diz:  -  gestão por competência: gestão da capacitação orientada para o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos servidores, visando ao alcance dos objetivos da instituição;

     

    Alternativa correta E

     

    OBS: Pessoal, estejam a vontade para acrescentar ou corrigir alguma coisa nas respostas.

  • Falou em habilidade, falou em competência. Pode marcar sem medo.

     

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • GABARITO:E

     

    A gestão por competências está cada vez mais presente nas organizações atuais. Os conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) dos colaboradores são fundamentais para tirar as estratégias do papel e, assim, cumprir metas e objetivos.
     

    O que é gestão por competências?


    A gestão de competências faz parte do cotidiano dos profissionais de recursos humanos. Basta imaginar que os colaboradores precisam ter um mínimo de qualificação técnica e comportamental para exercer uma função no mercado de trabalho.

     

    Igualmente verdadeiro é o fato de que, com um cenário cada vez mais competitivo, as empresas precisam se superar e atingir metas mais rigorosas, o que exige um certo grau de desenvolvimento de seus profissionais.

     

    Ocorre que, em que pese a sua importância, as organizações, muitas vezes, não priorizam as competências em seus processos de recursos humanos, como recrutamento, avaliação, treinamento, remuneração etc.


    Não há, nesses casos, uma gestão por competências, ou seja, orientada para desenvolver essas capacidades essenciais para alcançar os objetivos e metas do negócio.


    Imagine, por exemplo, que você é o responsável por selecionar um profissional em meio a um conjunto de candidatos.

     

    Em determinada hora, surge um concorrente com uma ótima carta de recomendação e com um currículo que demonstra resultados alcançados em outra empresa.

     

    Ora, de fato, isso é um ótimo indício e, se você recruta por desempenho, a busca está encerrada. No entanto, será que o candidato reúne as habilidades de que sua organização necessita? Quais são suas capacidades comportamentais e relacionais? Ele traz alguma nova competência para equipe?


    Ter sido competente não significa ter o conjunto específico de competências de que sua empresa necessita, tampouco a aptidão para desenvolvê-las.

     

    Logo, mesmo diante de uma boa pista, o profissional de recursos humanos precisa agir de outra forma se quiser descobrir se está diante do candidato ideal. É preciso mudar a orientação dos seus processos e considerar novas métricas de recrutamento.


    Nesse sentido, quando o ato de encontrar e desenvolver conhecimento, habilidades e atitudes está no centro e os processos são estruturados para realizar essa prioridade, a empresa está gerindo por competências.
     

  • "Contribua para o aprimoramento de habilidades técnicas (conhecimentos), operacionais (habilidades) e comportamentais (atitudes) dos funcionários".

    Lembre-se de que, de uma forma simplificada, Competência = Conhecimentos + Habilidades + Atitudes.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • GAB E

    Podemos definir gestão por competência como:

    1. Capacidade de assumir responsabilidade frente a situações de trabalho complexas;
    2. Capacidade que um individuo tem para executar determinada tarefa;
    3. Características das pessoas que são necessárias para a obtenção e a sustentação de uma vantagem competitiva;
    4. Agrupamento de conhecimentos, habilidades e atitudes que afetam parte considerável da atividade de alguém.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS


ID
2660308
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A atuação corretiva sobre a diferença identificada entre o que foi planejado e o executado usando-se a metodologia do PDCA deve acontecer na fase _________; caso contrário, haverá _________ e __________ .


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas.

Alternativas
Comentários
  • PDCAlavancar/Ajustar/Atuar/Agir

     

     

    P = plan (planejar)

    Nesta etapa são definidas as metas que se deseja atingir, geralmente, anuais. As metas devem relevar pontos importantes como as tendências de mercado, os fornecedores, a situação política do país e do mundo.

    Após definidas as metas, deve-se buscar os meios e os procedimentos para alcança-las.

    D = do (fazer)

    Aqui todos os envolvidos com as ações são treinados nos procedimentos que têm como base as metas estabelecidas, realizam as atividades e colhem dados, para a fase de verificação. É a fase de implantação do planejamento.

    C = check (verificar)

    Esta é uma etapa puramente gerencial, verificando se as ações executadas estão de acordo com as metas estabelecidas. Os dados utilizados são aqueles coletados na etapa anterior, que são analisados e comparados com o planejado (fase planejar).

    Normalmente, são empregados as ferramentas da qualidade. 

    A = action (agir)

    Nesta etapa, a atuação é corretiva, ou seja, caso a operação realizada não esteja de acordo com o planejado, deve-se atuar corretivamente através de planos de ação para correção de rumo visando a meta estabelecida.

    A melhoria contínua é feita a partir do momento em que as metas estabelecidas sejam atingidas. Neste caso, deve-se voltar à fase planejar e revisar as metas já atingidas traçando novos desafios, procedimentos, etc.

    O ciclo PDCA é um método de gestão, que representa o caminho a ser seguido para que as metas estabelecidas sejam atingidas.

  • LETRA B.

     

    CICLO PDCA:

    - CRIADO POR WALTER SHEWART

    - BUSCA A MELHORIA CONTÍNUA DOS PROCESSOS.

    - CHAMADO DE CICLO PORQUE DEVE SER CONTINUAMENTE REFEITO.

     

    PLAN (PLANEJAR)            ESTABELECE OBETIVOS, METAS...

    DO (EXECUTAR)                EXECUTA AS ATIVIDADES

    CHECK (VERIFICAR)         MONITORA/CONTROLA A EXECUÇÃO

    ACT (AGIR)                         IDENTIFICA FALHAS E CORRIGE

  • Gabarito B.

    8.4. Ciclo PDCA
    O Ciclo PDCA teve origem na década de 1920, com Shewhart, nos Estados Unidos, mas tornou-se conhecido como ciclo de Deming a partir de 1950, no Japão. Para o glossário do GesPública, Ciclo PDCA é uma ferramenta que busca a lógica para fazer certo desde a primeira vez.
    É uma técnica simples para o controle de processos, que também pode ser utilizada para o gerenciamento contínuo das atividades de uma organização. É um método usado para controlar e melhorar as atividades de um processo.
    O PDCA padroniza as informações de controle, reduz e evita erros lógicos, facilita o entendimento das informações, melhora a realização das atividades e proporciona resultados mais confiáveis.
    Também chamado Ciclo da Melhoria Contínua, o PDCA é uma “ferramenta oficial da qualidade”, utilizado em processos de trabalho com vistas a maximizar a eficiência e alcançar a excelência de produtos e serviços. Em regra, quando aplicado na melhoria de processos, significa estabelecer uma nova diretriz de controle, da qual decorre um novo nível de controle.
    O PDCA parte da insatisfação com o “estado atual das coisas” e analisa os processos com vistas a realizá-los de maneira otimizada. Inclui as seguintes etapas: planejamento (Plan): estabelecer objetivos, metas e os meios para alcançá-los; execução (Do): executar as atividades propostas no planejamento; controle/verificação (Check/Control): monitora/controla a execução e verifica o grau de cumprimento do que foi planejado; Ação Avaliativa/Corretiva (Act to corret): identifica eventuais falhas e corrige-as, a fim de melhorar a execução das atividades.

     

    Fundamentação: PALUDO (2013)

  • P... Planejar a ação D... Do... Fazer.. Executar a ação em si. C... Checar.. Verificar os resultados... A... Action... Agir... Corrigir e mudar se necessário... Ou seja... Ações corretivas e mudanças são na fase A. Caso contrário haverá padronização da forma anteriormente estabelecida...
  • PDCA > SDCA > PDCA > SDCA . . . . . . .

  • GABARITO B

    " Quarta fase ACT ( agir corretivamente): - Nesta fase, há duas alternativas. A primeira consiste em buscar as causas fundamentais, a fim de prevenir a repetição dos efeitos indesejados, no caso de não terem sido alcançadas as metas planejadas. A segunda, em adotar como padrão o planejado na primeira fase, já que as metas planejadas foram alcançadas"

    FONTE: LIVRO GESTÃO DA QUALIDADE E PROCESSO

  • GABARITO B

    " Quarta fase ACT ( agir corretivamente): - Nesta fase, há duas alternativas. A primeira consiste em buscar as causas fundamentais, a fim de prevenir a repetição dos efeitos indesejados, no caso de não terem sido alcançadas as metas planejadas. A segunda, em adotar como padrão o planejado na primeira fase, já que as metas planejadas foram alcançadas"

    FONTE: LIVRO GESTÃO DA QUALIDADE E PROCESSO

  • Plan ,Do,Check,Action-----> planejar, implementar, checar(acompanhamento), agir( Ação Corretiva)

  • OBS: Após a ação ser corrigida, ocorrerá a padronização também.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Inicia-se o SDCA, após o término e finalização do PDCA. Nessa questão padronização refere-se ao início do SDCA e finalização do PDCA.
  • GABARITO B.

    PDCA > SDCA > PDCA > SDCA . . . . . . .

  • Alternativa B

    A atuação corretiva sobre a diferença identificada entre o que foi planejado e o executado usando-se a metodologia do PDCA deve acontecer na fase A (AGIR); caso contrário, haverá PADRONIZAÇÃO e A CONCLUSÃO DO PLANO .

    PLAN (PLANEJAR)   =    ESTABELECE OBETIVOS, METAS...

    DO (EXECUTAR)      =    EXECUTA AS ATIVIDADES

    CHECK (VERIFICAR) =    MONITORA/CONTROLA A EXECUÇÃO

    ACT (AGIR)           =   IDENTIFICA FALHAS E CORRIGE

    Abraços

    Boa sorte!!

  • GAB B

    CICLO PDCA é um ciclo de ATIVIDADES CONTÍNUAS que tem como objetivo a melhoria contínua da qualidade nas organizações, especialmente em processos organizacionais. Além disso, ele também busca criar normas para que processos com desempenho superior possam manter tais resultados através de um ciclo contínuo de previsão, avaliação e controle corretivo.

    O Ciclo PDCA consiste em uma sequencia de quatro funções básicas que devem ser repetidas continuamente:

    1. Plan: Planejar;
    2. Do: Executar;
    3. Check: Checar ou Verificar os resultados;
    4. Act ou Action ou Adjust: Agir ou Atuar corretivamente. 

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS

  • Um resumo BÁSICO e OBJETIVO do que cobra 90% das questões sobre PDCA:

    PDCA Proposto por Shewart, popularizado por Deming - Visa uma melhoria contínua dos serviços.

    É o método usado para controlar e melhorar as atividades de um processo.

    • Planejar - Estabelece os objetivos. (PLANEJAR - O que se quer, e o que se deseja)
    • Fazer - Execução do plano. (DO - FAZER - EXECUTAR)
    • Checar - Análise dos resultados. (CHECAR - CONTROLAR)
    • Agir - Documentação de tudo, se ruins fará correção. (ACT - AÇÃO CORRETIVA)


ID
2660311
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um primeiro passo para se estruturar uma organização por processos é a identificação da própria organização por meio do mapeamento dos fluxos mais importantes, das partes interessadas e suas necessidades, da estrutura organizacional e dos objetivos estratégicos da organização. Essa primeira fase representa a construção

Alternativas
Comentários
  • Cadeia de valor é um instrumento estratégico de negócios que ajuda a determinar as operações internas e externas de uma organização que resultam em vantagem competitiva. A empresa que atinge vantagem competitiva apresenta uma rentabilidade sustentável, superior aos oponentes que atuam no mesmo setor. Um negócio rentável, por sua vez, é aquele que consegue manter uma margem favorável entre ganhos e custos. Pensando nisso, cada operação deve gerar o maior valor possível, visando manter o equilíbrio econômico e não comprometer a posição de destaque alcançada.

  • cadeia de valor: entrada ----> processamento-----> saída

  • "mapeamento dos fluxos mais importantes" -> cadeia de valor

  • "mapeamento dos fluxos mais importantes" -> cadeia de valor

  • "mapeamento dos fluxos mais importantes" -> cadeia de valor

  • Cadeia de Valor de Michael Porter é um modelo que ajuda a analisar atividades específicas através das quais as empresas criam valor e vantagem competitiva. Ou seja, é um conjunto de atividades que uma organização realiza para criar valor para os seus clientes.

  • "mapeamento dos fluxos mais importantes" -> cadeia de valor

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • GAB C

    Cadeia de valor pode ser entendida como a descrição (geralmente gráfica) dos componentes básicos da operação numa organização e dos relacionamentos entre eles, demonstrando como a organização concretiza seus objetivos e sua missão, permitindo ter uma visão sistêmica do negócio, desde o nível macro até a descrição detalhada das atividades. São benefícios da cadeia de valor:

    1. Identificação das fontes de vantagem competitiva da organização;
    2. Otimização e agilidade na execução das atividades rotineiras;
    3. Facilidade na implantação de sistemas estratégicos de gestão por conta da estruturação por processos.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS


ID
2660314
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A busca contínua e o alcance de novos patamares de conhecimento, individuais e coletivos, por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de informações e experiências é a definição de um dos conceitos que fundamentam o modelo da Gespública. Trata-se do conceito de

Alternativas
Comentários
  • Aprendizado organizacional é a obtenção de conhecimentos – formais e informais – a respeito de dinâmicas e necessidades corporativas que proporcionam à empresa instituir um modelo próprio de gestão, habilitando e ensinando seus colaboradores com o propósito de conquistar bons resultados.

  • Pessoal,  atentem-se para um detalhe: o programa GESPÚBLICA - instituído pelo decreto 5.378/05 foi revogado a partir da criação do decreto 9.094/17. Quem quiser aprofundar-se um pouco mais no assunto, dê uma conferida nesse novo decreto.

     

    A) CONTROLE SOCIAL - Atuação que se define pela participação das partes interessadas no planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades da Administração Pública e na execução das políticas e programas públicos.

     

    B) CULTURA DA INOVAÇÃO - Promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas ideias que possam gerar um diferencial para a atuação da organização.

     

    C) RESPONSABILIDADE SOCIAL - Atuação voltada para assegurar às pessoas a condição de cidadania com garantia de acesso aos bens e serviços essenciais e, ao mesmo tempo, tendo como princípios gerenciais a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais potencializando a capacidade das gerações futuras, atender suas próprias necessidades.

     

    D) APRENDIZADO ORGANIZACIONAL - Busca contínua e alcance de novos patamares de conhecimento, individuais e coletivos, por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de informações e experiências.

     

    E) FOCO NO CIDADÃO E NA SOCIEDADE - Direcionamento das ações públicas para atender, de forma regular e contínua, as necessidades dos cidadãos e da sociedade, na condição de sujeitos de direitos e como beneficiários dos serviços públicos e destinatários da ação decorrente do poder de Estado exercido pelas organizações públicas.

     

    GABARITO - D

  • Gab: D

    Mas o Gespública não foi revogado?
    Como que segue caindo em prova, alguém me explica? :)

  • 2010

    Entre os fundamentos do MEGP, inclui-se a cultura da inovação, que se caracteriza, principalmente, pela busca e alcance de novos patamares de conhecimento coletivos.

    errada

     

  • GABARITO:D

     

    Aprendizagem organizacional pode ser entendida como o alcance de novos, múltiplos e contínuos conhecimentos sobre as dinâmicas e demandas corporativas, seja de maneira direta e/ou indireta, dentro e fora da empresa. Entretanto, embora busque uma formalização do conhecimento, 80% do que aprendemos em nosso ambiente de trabalho se dá de maneira informal, ou seja, através dos exemplos dos líderes, colegas, do aprendizado com os erros, e, em especial, pela troca e acúmulo de experiências. [GABARITO]


    Isso, porém, não significa que aquilo que aprendemos em cursos e treinamentos não possa ser aplicado efetivamente em nosso trabalho na empresa. A aprendizagem organizacional é uma junção de conhecimentos formais e informais, que permite à organização criar seus próprios modelos de gestão, coerentes com as suas necessidades e pautados no que ela precisa para alcançar os resultados.


    Aprendizagem Organizacional


    Assim como foi dito anteriormente, muito do que sabemos vem de momentos informais e contribuem positivamente com nosso desempenho não só nas organizações empresariais, como em outros campos da nossa vida. Listei para você algumas formas em que a aprendizagem organizacional acontece em nosso cotidiano. 


    1- Experiências do Profissional – a partir das experiências positivas e negativas, o profissional pode compreender seus erros e acertos, balizar melhor suas próximas ações e criar estratégias para evitar que estes erros persistam no futuro.


    2- Aprendizagem Cultural – aprendida através da cultura organizacional, da missão e dos valores estabelecidos pelos líderes e seguidos por todos aqueles que estão ligados à empresa – sejam eles gestores, colaboradores, prestadores de serviços, fornecedores, entre outros. 


    3- Aprendizagem com o Líder – é realizada através das atitudes e exemplos dados pelos líderes para seus liderados. Além dos exemplos, o líder pode criar oportunidade de aprendizagem organizacional através da partilha de conhecimento com sua equipe. Incentivar a leitura, compartilhar notícias relevantes ou promover treinamentos são as formas mais comuns de um líder contribuir com a aprendizagem organizacional. 


    4- Aprendizagem Prática/Ativa – aqui, a aquisição de conhecimentos se dá através da prática efetiva das tarefas e do seu desenvolvimento contínuo. Essa aprendizagem acontece após a aquisição do conhecimento teórico e permite que o este conhecimento seja assimilado com maior eficácia. 


    5- Aprendizagem Sistêmica – entendimento ampliado de toda empresa e seus processos para desta maneira oferecer soluções não apenas para o departamento envolvido, mas para a organização como um todo.


    6- Compartilhamento de Informações – quanto melhor forem distribuídas as informações, maiores serão os conhecimentos sobre os processos internos da empresa o que tornará mais assertiva as ações.

  • A questão não quer saber sobre Gespública em si, mas sobre o modelo que a fundamenta. Se analisarmos esta parte da questão já encontramos a resposta: "... o alcance de novos patamares de conhecimento...", ora isso implica em aprendizado, aprendizado organizacional, letra D.

  • Aprendizado organizacional

    Busca contínua e alcance de novos patamares de conhecimento, individuais e coletivos, por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de informações e experiências.

    Como este conceito é colocado em prática

    Na medida em que a organização busca de maneira estruturada, específica e proativa, o conhecimento compartilhado, incentiva a experimentação, utiliza o erro como instrumento pedagógico, dissemina suas melhores práticas, desenvolve soluções e implementa refinamentos e inovações de forma sustentável, coloca em prática o aprendizado organizacional.

    Preservar o conhecimento que a organização tem de si própria, de sua gestão e de seus processos é fator básico para a sua evolução.

    Fonte: https://www.ifsp.edu.br/sala-da-cidadania/inovacao-na-gestao?showall=&start=1

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ID
2660317
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Ivan é investigador de polícia e, precisando fazer uma investigação “in loco”, retirou da delegacia onde trabalha um Inquérito Policial sem a devida anuência do Delegado Titular de Polícia, conduta que vem demonstrando reiteradamente. Nesse caso, conforme a Lei Estadual n° 6.677/94, Ivan

Alternativas
Comentários
  •  

    GABARITO C

    Lei Estadual n° 6.677/94

    Art. 190 - A suspensão será aplicada em caso de reincidência em faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    MUITO SUBJETIVA ESSA QUESTAO VUNESP SE SUPERANDO MAIS UMA VEZ.

  • A questão não deixa explícito que as faltas reincidentes foram punidas com advertência. Mal elaborada.

  • Mal elaborada, a reincidência quer dizer que o servidor já alvo de PAD ou sindicância anteriores por fato punível com advertência. A questão fala apenas em "reiteradamente", que nada tem a ver com reincidência.

  • GABARITO: LETRA C


    A QUESTÃO está válida, sem qualquer nulidade. O "X" da questão é que, apesar de ser uma questão de "lei seca" sua resolução não é mera letra lei de único dispositivo legal; exige-se a interpretação "ampla" do estatuto. Respondê-la requer a combinação de 3 dispositivos diversos da lei 6677.


    Senão, vejamos...


    Situação descrita no enunciado

    .... retirou da delegacia onde trabalha um Inquérito Policial sem a devida anuência do Delegado Titular de Polícia, conduta que vem demonstrando REITERADAMENTE.


    Dispositivos expressos no estatutos necessário para resolução da questão:

    Art. 176 - Ao servidor é proibido:

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; 



    Art. 189 - A advertência será aplicada, por escrito, nos casos de violação de proibição e de inobservância de dever funcional previstos em lei, regulamento ou norma interna, que não justifiquem imposição de penalidade mais grave.


    Art. 190 - A suspensão será aplicada em caso de REINCIDÊNCIA em faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

  • digamos que esse "reiteradamente" se deu depois da aplicação da pena de suspensão....nesse caso, decerto caberia a pena de demissão.

    Questão mal formulada, a meu ver, passível de anulação, tendo em vista que não deixaram claro uma série de nuances

  • Ivan praticou a proibição prevista no artigo 176, inciso II. Em regra, a situação seria punida com advertência, nos termos do artigo 189. No entanto, como é afirmado no enunciado que o servidor vem praticando reiteradamente essa conduta, é possível concluir que há reincidência. Sendo assim, aplica-se a penalidade de suspensão (art. 190), que não poderá exceder a 90 dias.

    Gabarito: C

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • Só para lembrar:

    A sindicância é realizada antes do PAD, e aplica penas mais leves(advertência e suspensãoaté 30 dias)

    O PAD gera penas mais graves (suspensão acima de 30dia, cassação de aposentadoria, disponibilidade e demissão)

    Fui até a última fase do concurso do BB, e não deu, continuo estudando p PC-BA.O tempo todo, nunca desistirei, porque sonho não é pra ser abandonado, é para ser realizado. Seja forte guerreiro!


ID
2660320
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei Estadual n° 9.433/2005, para a contratação de instituição dedicada a recuperação social do preso, que detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos, a licitação

Alternativas
Comentários
  • acertei baseando na dispensa de licitação da lei 8.666, Lá tem o mesmo critério que para contratação de especialista em determinado assunto, o modelo de licitação ou concurso ou outra modalidade poderá ser dispensado.

  • Acertei por ter feito outra questão parecida aqui no Qconcursos. 

  • Resposta "D"

    Art. 59 -  É dispensável a licitação:

    XIII - na contratação de instituição dedicada à recuperação social do preso, que detenha inquestionável reputação éticoprofissional e não tenha fins lucrativos;

  • Letra (d)

    A L9433, trata-se de uma Lei bastante extensa, todavia com vários dispositivos idênticos ao que consta na L8666

    L8666

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

    III - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;

  • A questão apresenta a hipótese de dispensa de licitação, prevista no inciso XIII do artigo 59 da Lei. 

    Gabarito: D

  • XIII - na contratação de instituição dedicada à recuperação social do preso, que detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos.

  • De acordo com a Lei Estadual n° 9.433/2005, para a contratação de instituição dedicada a recuperação social do preso, que detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos, a licitação

    A) é cabível, na modalidade de menor preço, após autorização expressa da autoridade competente.

    B) deve ser feita por carta-convite.

    C) é inexigível.

    D) é dispensável.

    Lei nº 9.433/05 - Lei licitações e contratos do estado da BA

    59 - É dispensável a Licitação:

    XIII - na contratação de instituição dedicada à recuperação social do preso, que detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;

    E) deve ser feita mediante autorização expressa da autoridade competente, pela menor oferta.

  • Resposta "D"

    Art. 59 - É dispensável a licitação:

    XIII - na contratação de instituição dedicada à recuperação social do preso, que detenha inquestionável reputação éticoprofissional e não tenha fins lucrativos;


ID
2660323
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei Estadual n° 11.370/2009, é uma atribuição privativa do cargo de Investigador de Polícia Civil

Alternativas
Comentários
  • erro da letra A é majadissimo, POLICÍA CIVIL NÃO INVESTIGA CRIMES MILITARES.

  • Gabarito B

    ( para os não assinantes )

    participar de estudos, projetos e pesquisas de natureza técnica ou especializada sobre ciências criminais, inteligência policial e estatísticas de crimes.

  • [ LEI ORGÂNICA DA POLÍCIA CIVIL ]

    Vale lembrar quais os cargos de caráter permanente da Polícia civil do Estado da Bahia.

    Delegado, investigador, escrivão, perito técnico, perito criminal, perito médico legista, perito odonto-Legal.

    GABARITO: B

    A) "proceder à investigação criminal e ao exercício de polícia judiciária, ainda que relacionados à matéria sob jurisdição militar." [O único erro da assertiva estar em incluir a matéria de jurisdição militar].

    Bônus: CRF, Art. 144. § 4º - Às polícias civis incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    C) "executar tarefas de apoio à realização de perícias de infração penal e de laboratório." [Perito Técnico].

    D) "elaborar relatórios e levantamentos estatísticos na área da papiloscopia." [Perito Técnico].

    E) "executar trabalhos fotográficos ou serviços de identificação civil e criminal e retrato falado." [Perito Técnico].

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ID
2660326
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o que prescreve a Lei Estadual n° 12.209/2011, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO  A

    Lei Estadual n° 12.209/2011

    Art. 15 - O requerimento inicial, devidamente datado e assinado pelo postulante ou pelo seu representante legal, será formulado por escrito e conterá os seguintes requisitos:

    § 2º - É vedada à Administração a recusa imotivada a receber qualquer requerimento, devendo o postulante ser orientado quanto ao saneamento de eventuais falhas.

  • b- art 17

    c- 22§1

    d- 31

    e -31 p.u

  • A)GABARITO

    b) Os órgãos e entidades poderão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes. 

    c)É admitida a prova emprestada, produzida validamente em outro processo administrativo ou processo judicial, desde que seja garantido ao postulante ou ao notificado o exercício do direito ao contraditório sobre esta prova.

    d) É assegurada ao postulante a faculdade de apresentar manifestação final após o encerramento da instrução processual.

    e)Se, após a manifestação final, e antes de proferida decisão, novos documentos forem juntados aos autos, o postulante deverá ser intimado para se pronunciar.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

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ID
2660329
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos princípios da legalidade e da anterioridade insculpidos no art. 1° do Código Penal e no art. 5° , XXXIX, da Constituição Federal, analise as alternativas a seguir e assinale a correta.

Alternativas
Comentários
  • Correta, D

    A - Errada - O Princípio da Legalidade dita basicamente que: somente a LEI Federal em seu sentido estrito é capaz de tipificar condutas como crimes e aumentar ou diminuir a quantidade de suas penas. Ou seja, outros atos normativos como decretos, regulamentos e medidas provisórias não podem criar condutas criminosas ou alterar a quantidade da pena cominada.

    B - Errada - Somente a UNIÃO pode legislar sobre direito penal, é dizer que, em ambito penal, somente LEI federal poderá tipificar condutas como sendo criminosas.

    C - Errada - Leis temporárias e Leis Excepcionais não são uma exceção ao principio da anterioridade da lei penal. Digo isso porque as condutas termporárias e excepcionais já estão previamente tipificadas na lei:

    Leis Temporárias => tem prazo de inicio e prazo de término previametne fixados na própria Lei, então, se o agente cometer certo crime na vigência dessa lei, mesmo que ela já tenha expirado o seu prazo de vigência, ainda assim o agente será responsabilizado criminalmente por essa conduta. Leis temporáris tem como efeito a ultrativdade, ainda que mais gravosa ao agente.

    Leis Excepcionais => inicia-se em situações de extrema excepcionalidade, como calamidadas públicas ou guerras, por exemplo. Elas não tem prazo de encerramento fixado na lei, ou seja, só se encerram quando se encerrar a situação expecional. Mesmo após revogadas continuam a produzir seus efeitos ao agente que praticou determinado crime na época de sua vigência, é dizer que, Leis Excepcionais, assim como as Leis Temporárias, têm efeito ultrativo, ainda que mais gravosa aos agentes.

    D - Correta - É isso mesmo, em linhas gerais, o Princípio da Taxatividade determina que a conduta tipificada como crime seja CLARA, a fim de não possibilitar interpretações arbitrarias a quem aplica a lei penal. Ou seja, os tipos penais devem prever a conduta criminosa da forma mais clara possível.

    E - Errada - Admite-se interpretação da analogia, desde que in bonan partem. Ou seja, se adimite analogia, porém, desde que seja para benefíciar o réu. Não existe, em ambito penal, analogia in malam partem(para prejudicar o réu). Então podemos concluir que a analogia pode ser aplica, desde que seja para benefíciar o réu, por isso não tem aplicação irrestrita, como afirma a questão.

  • tá ai! Essa errei por não conhecer. Não erro mais. Anotado :)

  • Caramba, a Vunesp está arregaçando! essa prova da PC de São Paulo vai ser "violenta"

  • Para que tinha o discurso de dizer que a VUNESP é uma banca fácil, acredito que tal discurso não deva mais ecoar. Qualquer prova da VUNESP entre o meio do ano de 2017 agora em 2018 dessa banca, tem majorado demais o nível das questões. Penso que os examinadores estão chutando o balde. Olha essa prova de Investigador da BA. Muito complicada.  

  • prova pra investigador!? Achei que fosse para delegado. 

  • Gostei muito dessa questão. Alguns comentários meus sobre ela:
     

    a) ERRADO - Uma das funções do princípio da legalidade é IMPEDIR a criação de crimes e penas pelos usos e costumes (vertente LEX SCRIPTA do princípio da legalidade).


    b) ERRADO - somente a UNIÃO pode legislar sobre direito penal. O máximo que pode ocorrer é a delegação da União para que os Estados e Distrito Federal possam legislar sobre matérias ESPECÍFICAS, mediante lei complementar (art. 22, parágrafo único da COnstituição da República).


    c) ERRADO - não há mitigações ao princípio da anterioridade. Os crimes devem ser tipificados mediante LEI, e essa lei deve ser PRÉVIA.


    d) CERTO - trata-se da vertente LEX CERTA do princípio da legalidade, que proíbe incriminações vagas, vazias de conteúdo.


    e) ERRADO - Não há proibição da interpretação extensiva em matéria penal. A analogia, em regra, é vedada em matéria penal, em razão da vertente LEX STRICTA do princípio da legalidade, por meio da qual proibe-se a analogia incriminadora. Porém, permite-se a aplicação de analogia em favor do acusado.

  • Prova bizarrA

  • GABARITO: LETRA D

     

    Taxatividade --> É Proibido LEIS VAGAS, LEIS GENÉRICAS, LEIS INDETERMINADAS

  • SIMEIAS SANTOS, concordo com vc! Até mesmo provas de nivel médio eles não estão mais dando mamão com açucar para os candidatos.

  • Pode ser que haja algum questoinamento acerca da alternativa C. No caso de crimes permanentes, aplica-se a lei mais gravosa, desde que o momento de sua vigência se dê antes do término da prática criminosa. Isso não caracteriza mitigação ao princípio da anterioridade porque a lei mais grave, nesse caso, não entrou em vigor após a consumação do delito. Observem que o crime, por ser permanente, tem sua fase de execução prolongada no tempo; portanto, a lei que entrar em vigor durante esse interstício, aplicar-se-á.

  • Questão top...tinha acabado de ler isso na revisão

  • Sobre a letra C:

     

    C) A lei penal incriminadora somente pode ser aplicada a um fato concreto desde que tenha tido origem antes da prática da conduta. Em situações temporárias e excepcionais, no entanto, admite-se a mitigação do princípio da anterioridade. 

     

    O examinador, ao citar as leis temporarias e excepcionais, quis confundir o candidato já que essas modalidades legislativas nã admitem o fenomeno da retroatividade da lei benefica, ou seja, sempre serão aplicadas caso o fato se consume em sua vigencia. O principio da anterioridade, em outro sentido, diz que deve haver lei incriminadora antes da pratica da conduta, o que não se confunde com a irretroatividade das leis mencionadas.

  • Legalidade se desdobra em:

     

    a) Reserva Legal - dentro da reserva legal temos que apenas leis formais podem incriminar condutas. Ainda, a taxatividade (princípio implícito), que não é admitida a criação de leis genéricas (embora tenhamos diversos dispositivos em leis extravagantes que fazem)

     

    b) Anterioridade - uma conduta só pode ser criminalizada caso haja uma lei anterior que assim a defina. Veja, a lei excepcional não é exceção deste, o que ocorre que que leis temporárias tem ultratividade.

     

    Gabarito: "D"

  • Patrulheiro ostensivo, acredito que quem trata de direito penal é Lei Nacional de competência da União e não Lei Federal... me corrijam se eu estiver errada.

  • Pessoal, tenho o seguinte anotado no meu material de estudos (fiz resumo do livro do Rogério Sanchez): "Na interpretação extensiva, o intérprete amplia o significado da palavra da lei para alcançar o real significado da norma. Para Nucci, não importa se a interpretação extensiva é realizada em benefício ou prejuízo do réu. NO ENTANTO,  a jurisprudência entende que a aplicação da referida interpretação se LIMITA ÀS NORMAS NÃO INCRIMINADORAS".

     

    Espero ter ajudado.

     

    Bons estudos!

  • GABARITO: LETRA D


    PRINCÍPIO DA TAXATIVIDADE:


    Este princípio encontra-se ligado à técnica redacional legislativa. Não basta existir uma lei que defina uma conduta como crime. A norma incriminadora legal deve ser clara, compreensível, permitindo ao cidadão a real consciência acerca da conduta punível pelo Estado.


    O princípio da taxatividade, ou da determinação, não está expresso em nenhuma norma legal. Trata-se de uma construção doutrinária, fundamentada no princípio da legalidade e nas bases do Estado Democrático de Direito.



    Fonte: https://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=184&pagina=5

  • Gabarito letra D


    Taxatividade: O princípio da legalidade estatui que não há crime sem lei que o

    defina. Assim, exigiu que a lei descrevesse a conduta delituosa em todos os seus

    elementos e circunstâncias, a fim de que somente no caso de integral correspondência

    pudesse o agente ser punido.

  • a) Uma das funções do princípio da legalidade é permitir a criação de crimes e penas pelos usos e costumes. 

    ERRADA. O principio da legalidade busca exatamente o oposto.

     

    b) No Brasil, em um primeiro momento, a União Federal pode legislar sobre matéria penal. No entanto, de forma indireta e urgente, leis estaduais podem impor regras e sanções de natureza criminal.

    ERRADA. Somente a União Federal pode legislar sobre matéria penal. 

     

    c) A lei penal incriminadora somente pode ser aplicada a um fato concreto desde que tenha tido origem antes da prática da conduta. Em situações temporárias e excepcionais, no entanto, admite-se a mitigação do princípio da anterioridade. 

    ERRADA. Principio da anterioridade é um principio constitucional que não admite exceções.

     

    d) Desdobramento do princípio da legalidade é o da taxatividade, que impede a edição de tipos penais genéricos e indeterminados.

    CORRETA. Para que haja fato típico, e portanto, Tipicidade, a Conduta deve se amoldar PERFEITAMENTE à norma penal, caso contrário, não há crime. 

     

    e) O princípio da legalidade afasta a aplicação da interpretação extensiva, mas permite a aplicação da analogia de forma ampla e irrestrita.

    ERRADA. A analogia pode ser aplicada para beneficio do réu, e em alguns poucos casos específicos.

     

  • Na letra C a justificativa está errada, pois lei temporaria é vinculada ao princípio da irretroatividade e não anterioridade.

  • Item (A) - O princípio da legalidade ou da reserva legal quer significar que somente lei, em seu sentido mais estrito, pode definir o que seja crime e cominar sanções. Por força desse princípio, a elaboração das normas incriminadoras e das respectivas sanções constitui função exclusiva da lei. O referido princípio pressupõe que apenas lei em sentido formal (Lex stricta), ou seja, emanada do Poder Legislativo, pode definir crimes, sendo vedado o uso de analogia. Por força desse princípio não se admite o costume como fonte de definição de delitos (lex scripta). A assertiva contida neste item está errada.
    Item (B) - Nos termos do artigo 22, inciso I, da Constituição da República, compete privativamente à União legislar sobre direito penal. A assertiva contida neste item está errada. 
    Item (C) - De acordo com o princípio da anterioridade, a norma penal incriminadora somente pode ser aplicada a um fato concreto quando lhe for prévia. Casos anômalos podem ensejar a edição de leis excepcionais e temporárias. Nos termos do artigo 3º do Código Penal, "A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência". Em casos que tais há uma exceção ao princípio da retroatividade da lei mais favorável, todavia não se admite a mitigação do princípio da anterioridade, pois mesmo as leis excepcionais e temporárias só podem reger fatos ocorridos após a sua edição. A assertiva contida neste item está errada.
    Item (D)  -  O princípio da taxatividade é um consectário do princípio da legalidade e pressupõe que a lei penal deve descrever a conduta criminosa de modo detalhado, determinado e específico (lex certa), descrevendo o crime em todos os seus elementos. A assertiva contida neste item está correta.
    Item (E) - O princípio da reserva legal veda a aplicação da analogia in malam partem, ou seja, apenas lei formal pode estabelecer tipos e sanções penais, jamais a analogia. A assertiva contida neste item está errada.
    Gabarito do professor: (D) 
  • Imagine que a Lei X considere como criminosas as condutas que atentem contra os bons costumes. Ora, alguém sabe definir o que são bons costumes? Não, pois se trata de um termo muito vago, muito genérico, que pode abranger uma infinidade de condutas. Assim, não basta que se trate de lei em sentido estrito (Lei formal), esta lei tem que estabelecer precisamente a conduta que está sendo criminalizada, sob pena de ofensa ao princípio da legalidade. Trata-se do princípio da taxatividade da lei penal.

  • ALTERNATIVA - Desdobramento do princípio da legalidade é o da taxatividade, que impede a edição de tipos penais genéricos e indeterminados.

     

    Para esclarecer um pouco sabendo o que é taxatividade:

    Princípio da Taxatividade: Este princípio se encontra ligado à técnica redacional legislativa. Não basta existir uma lei que defina uma conduta como crime. A norma incriminadora legal deve ser clara, compreensível, permitindo ao cidadão a real consciência acerca da conduta punível pelo Estado.
    O princípio da taxatividade, ou da determinação, não está expresso em nenhuma norma legal. Trata-se de uma construção doutrinária, fundamentada no princípio da legalidade e nas bases do Estado Democrático de Direito.
    Ou seja a taxatividade impede tipos penais genéricos e indeterminados.

  •  Desdobramento do princípio da legalidade é o da taxatividade, que impede a edição de tipos penais genéricos e indeterminados.

    A norma incriminadora legal deve ser claracompreensível, permitindo ao cidadão a real consciência acerca da conduta punível pelo Estado.

  • A meu ver, o erro da letra "c" é falar em mitigação do princípio da anterioridade. Na lei excepcional ou temporária, não existe mitigação do princípio da anterioridade. Ou seja, a lei sempre deve ser anterior ao fato criminoso. No caso especial do art. 3º do CP o que ocorre de forma excepcional é a ultra atividade da lei penal gravosa. Ou seja, a lei continua a ser aplicada a fatos ocorridos durante a sua vigência, mesmo que tenha sido revogada por outra lei de conteúdo mais brando.

    Por favor, me corrijam se eu estiver errado.

  • Princípio da Taxatividade: Este princípio se encontra ligado à técnica redacional legislativa. Não basta existir uma lei que defina uma conduta como crime. A norma incriminadora legal deve ser claracompreensível, permitindo ao cidadão a real consciência acerca da conduta punível pelo Estado.

    O princípio da taxatividade, ou da determinação, não está expresso em nenhuma norma legal. Trata-se de uma construção doutrinária, fundamentada no princípio da legalidade e nas bases do Estado Democrático de Direito.

    Ou seja a taxatividade impede tipos penais genéricos e indeterminados.

  • Questão nivel pra delegado

  • Rapaz, tive que parar e pensar um pouquinho.

  • pra quem ficou em duvida na letra c, veja o comentário do professor. ajudou a entender

  • Gab. D-

    Princípio da Taxatividade determina que a conduta tipificada como crime seja CLARA, a fim de não possibilitar interpretações arbitrarias a quem aplica a lei penal. Ou seja, os tipos penais devem prever a conduta criminosa da forma mais clara possível.

  • Principio da Legalidade: Impede a criação de tipos penais genéricos.

    Principio da taxatividade: aduz que a lei tem que ser clara, taxativa, compreensível.

  • Lembrando que não há proibição à criação de tipos penais abstratos preventivos.

    STF:

    “A criação de crimes de perigo abstrato não representa, por si só, comportamento inconstitucional por parte do legislador penal. A tipificação de condutas que geram perigo em abstrato, muitas vezes, acaba sendo a melhor alternativa ou a medida mais eficaz para a proteção de bens jurídico-penais supraindividuais ou de caráter coletivo, como, por exemplo, o meio ambiente, a saúde etc. Portanto, pode o legislador, dentro de suas amplas margens de avaliação e de decisão, definir quais as medidas mais adequadas e necessárias para a efetiva proteção de determinado bem jurídico, o que lhe permite escolher espécies de tipificação próprias de um direito penal preventivo” (HC 102.087).

  • Dá gosto de ver quando o examinador se dedica a elaborar uma questão como essa! show

  • Assertiva d

    Desdobramento do princípio da legalidade é o da taxatividade, que impede a edição de tipos penais genéricos e indeterminados.

  • Cabe destacar a sutileza do erro da assertiva B, pois, ainda que a tarefa de legislar sobre Direito Penal seja da União, de modo excepcional, quando autorizado por lei complementar, os Estados poderão legislar sobre questões de interesse local. Sendo assim, o erro da afirmativa está quando afirma que o Estado estará autorizado quando for de "forma indireta e urgente".

    Nesse sentido, Cleber Masson:

    (...) Fontes materiais: São os órgãos constitucionalmente encarregados de elaborar o Direito Penal. Essa tarefa é precipuamente da União, nos moldes do art. 22, I, da Constituição Federal. Não se pode olvidar, ainda, que a lei complementar da União pode autorizar os Estados-membros a legislar sobre questões específicas, de interesse local (CF, art. 22, parágrafo único). (...)

    (Masson, Cleber. Direito Penal: Parte Geral. vol.1. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019. fl. 14.)

  • Questão que mede conhecimento, excelente!

  • A - Errado. Crimes só podem ser criados por lei em sentido formal.

    B - Errado. Crimes só podem ser criados por lei em sentido formal. Sem ressalvas.

    C - Errado. Leis temporárias e excepcionais são uma exceção ao princípio da ultratividade da lei penal.

    D - Correto. Taxatividade determina que as normas penais devem ser claras e concisas.

    E - Errado. Vedada a analogia, salvo para beneficiar o réu.

  • Realmente, o princípio da legalidade tem como um de seus desdobramentos o princípio da taxatividade, ou seja, o crime descrito deve ser certo e bem elaborado, sendo de fácil compreensão para todas as pessoas. O objetivo é justamente impedir infrações penais genéricas ou indeterminadas.

    LETRA A: Errado. É exatamente o contrário. Conforme virmos, os usos e os costumes não podem criar crimes, pois tal criação depende de Lei formal (Lei ordinária ou Lei Complementar), sempre a cargo do Poder Legislativo Federal (Congresso Nacional), por ser competência privativa da União.

    LETRA B: Incorreto. Como dito na Letra A, somente a União Federal pode criar crimes, por se tratar de competência privativa.

    LETRA C: A primeira parte da assertiva está correta, pois de acordo com o princípio da anterioridade a lei deve ser anterior à prática da conduta a qual se quer punir. No

    entanto, a segunda parte está errada, pois diz que em situações temporárias e excepcionais o princípio da anterioridade pode ser afastado. Não há essa exceção.

    LETRA E: Errado. Como falado, é admitida a interpretação extensiva e é vedada a analogia para prejudicar o réu. Somente é admitida a analogia para beneficiar o réu.

  • a) ERRADO - Uma das funções do princípio da legalidade é IMPEDIR a criação de crimes e penas pelos usos e costumes (vertente LEX SCRIPTA do princípio da legalidade).

    b) ERRADO - somente a UNIÃO pode legislar sobre direito penal. O máximo que pode ocorrer é a delegação da União para que os Estados e Distrito Federal possam legislar sobre matérias ESPECÍFICAS, mediante lei complementar (art. 22, parágrafo único da COnstituição da República).

    c) ERRADO - não há mitigações ao princípio da anterioridade. Os crimes devem ser tipificados mediante LEI, e essa lei deve ser PRÉVIA.

    d) CERTO - trata-se da vertente LEX CERTA do princípio da legalidade, que proíbe incriminações vagas, vazias de conteúdo.

    PRINCÍPIO DA TAXATIVIDADE:

    Este princípio encontra-se ligado à técnica redacional legislativa. Não basta existir uma lei que defina uma conduta como crime. A norma incriminadora legal deve ser clara, compreensível, permitindo ao cidadão a real consciência acerca da conduta punível pelo Estado.

    O princípio da taxatividade, ou da determinação, não está expresso em nenhuma norma legal. Trata-se de uma construção doutrinária, fundamentada no princípio da legalidade e nas bases do Estado Democrático de Direito.

    e) ERRADO - Não há proibição da interpretação extensiva em matéria penal. A analogia, em regra, é vedada em matéria penal, em razão da vertente LEX STRICTA do princípio da legalidade, por meio da qual proibe-se a analogia incriminadora. Porém, permite-se a aplicação de analogia em favor do acusado.

  • Mas e quanto aos leis penais em branco?

  • Principio da Legalidade: Impede a criação de tipos penais genéricos.

    Principio da taxatividade: aduz que a lei tem que ser clara, taxativa, compreensível.

  • A Proibição de incriminações vagas e indeterminadas remete-se ao princípio da taxatividade: definição precisa da conduta incriminadora – o preceito deve ser determinado e especificado de modo que o cidadão visualize, claramente, a conduta a seguir e os limites do próprio comportamento. 

    GABARITO: D

  • Uma das funções do princípio da legalidade é permitir a criação de crimes e penas pelos usos e costumes

    O principio da legalidade tendo como desdobramento o principio da reserva legal na consiste que a criação de crimes e penas somente por lei em sentido estrito,ou seja,lei complementar ou lei federal.

    o princípio da reserva legal proíbe a criação de crimes e penas pelos usos e costumes.

  • A lei penal incriminadora somente pode ser aplicada a um fato concreto desde que tenha tido origem antes da prática da conduta. Em situações temporárias e excepcionais, no entanto, admite-se a mitigação do princípio da anterioridade.

    principio da anterioridade da lei penal

    afirmar que a lei penal incriminadora deve ser anterior a pratica da conduta ilícita.(não se admite violação)

  • Desdobramento do princípio da legalidade é o da taxatividade, que impede a edição de tipos penais genéricos e indeterminados.

    PRINCIPIO DA TAXATIVIDADE

    determina que os tipos penais(lei penal incriminadora)seja clara e precisa,ou seja,proibindo e impedindo crimes vagos.

  • O princípio da legalidade afasta a aplicação da interpretação extensiva, mas permite a aplicação da analogia de forma ampla e irrestrita.

    O principio da reserva legal proíbe a aplicação da analogia em malam partem,ou seja ,para prejudicar o réu,sendo permitido analogia bonam partem(Beneficiar o réu)

  • O princípio da legalidade tem como desdobramento o princípio da taxatividade, que impõe que as normas incriminadoras sejam claras, precisas e compreensíveis.

  • É vedado o uso da analogia in malan partem em Direito Penal. In bonan Parten pode.

    Anterioridade e taxatividade: A norma incriminadora deve ser clara, compreensível, permitindo ao cidadão a real consciência acerca da conduta punível pelo estado.

    É preciso ter disciplina pois haverá dias que não estaremos motivados.

  • GAB: D

    Outra da mesma banca:

    Q886774 - Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: TJ-PA Prova: VUNESP - 2014 - TJ-PA - Auxiliar Judiciário - Reaplicação

    Artigo 1.º do Código Penal Brasileiro: “Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.” O dispositivo legal ora transcrito explicita, dentre outros, o princípio

    A) da insignificância.

    B) da intervenção mínima.

    C) da taxatividade. (GABARITO)

    D) da culpabilidade.

    E) da proporcionalidade.

  • De fato, tal como afirmado na proposição, o princípio da taxatividade, que constitui um desdobramento do postulado da legalidade, impõe ao legislador o dever de descrever as condutas típicas de maneira pormenorizada e clara, de forma a não deixar dúvidas por parte do aplicador da norma.

  • A União legisla privativamente sobre direito penal, até porque é ela a fonte material, ou seja de produção.

    Todavia, em casos muito excepcionais os Estados podem legislar sobre matéria penal, por meio de Lei Complementar, para resguardar assuntos locais.

    EX: lei para proteger alguma planta local ameaçada de extinção.

    Ao meu ver por isso a "B)" estaria correta.

  • O princípio da taxatividade pressupõe que a lei penal deve descrever a conduta criminosa de modo detalhado, determinado e específico.

    GAB: D

  • Gabarito: D

    a) ERRADA. A criação de um delito, bem como a cominação de sua pena, somente podem ser estabelecidos por LEI em sentido estrito. É como prevê a CF/88 e o Código Penal, a saber:

    Art. 5º, XXXIX, CF/88 - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; Art. 1º, CP - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.

    Trata-se do Princípio da Reserva Legal ou da Estrita Legalidade. Portanto, no Direito Brasileiro, NÃO pode um crime ou a sua pena ser criados pelos usos e costumes. 

    b) ERRADA. A competência para legislar sobre matéria de Direito Penal é privativa da União, a teor do que dispõe o art. 22, I da CF/88. Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    Entretanto, não existe no ordenamento jurídico pátrio a competência atribuída aos Estados para legislarem sobre o assunto, de forma indireta e urgente. 

    c) ERRADA. A primeira parte da assertiva está correta, visto que uma lei penal incriminadora só pode ser aplicada a fatos ocorridos após a sua vigência. Este é o Princípio da Anterioridade. Noutro giro, as leis Temporárias ou Excepcionais são, respectivamente, aquelas que são produzidas para durarem por um certo período de tempo determinado, ou durante um período em que perdurar uma situação excepcional que mereça a sua incidência. Ex. de Lei Temporária = Lei que proíbe a pesca em determinados períodos do ano, tendo em vista a época de reprodução da fauna local. Ex. de Lei Excepcional = O Professor Cleber Masson exemplifica com uma lei hipotética que criminaliza a conduta de tomar banho por mais de 10 minutos, durante o excepcional período de racionamento de energia elétrica. Em ambos os casos, as normas são autorrevogáveis, vigendo durante certo período de tempo, não necessitando que outra norma posterior as revoguem. Com isso, tais normas aplicam-se aos fatos praticados durante a sua vigência, não havendo qualquer violação ao Princípio da Anterioridade. Em outras palavras, primeiro elas entraram em vigor, para depois serem aplicadas aos fatos praticados durante o período de sua vigência. Aí está o erro da questão. Só para complementar, tais normas, pela razão que foram editadas, continuarão sendo aplicadas aos fatos praticados durante a sua vigência, mesmo terminado o prazo de sua duração (na temporária) ou mesmo cessada as circunstâncias que a determinaram (nas excepcionais). 

    CONTINUA...

    Bons estudos!

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  • Gabarito: D

    d) CORRETA. De fato, tanto a Constituição Federal como o Código Penal, preconizam que apenas LEI (em sentido formal), pode criar delitos e instituir suas penas. Trata-se do Princípio da Reserva Legal ou da Estrita Legalidade.

    Art. 5º, XXXIX, CF/88 - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; Art. 1º, CP - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.

    A razão jurídica para tanto, é a necessidade de certeza que as pessoas necessitam ter, para saberem exatamente o que é crime e o que não é, bem como a sua respectiva pena. Deste modo, o legislador precisa ser taxativo e determinar com precisão o conteúdo do tipo penal e a sanção a ser aplicada. Não é possível que o Estado confira a seus jurisdicionados, certo grau de incerteza sobre o que de fato é considerado crime e o que não é. Em razão do exposto, a norma penal precisa ser taxativa, não podendo ser elaborada de forma genérica e indeterminada. 

    e) ERRADA. O erro da questão está em dizer que a analogia pode ser aplicada de forma ampla e irrestrita. Sendo bastante pragmático, no Direito Penal Brasileiro é vedada a Analogia In Malan Partem, ou seja, para prejudicar o réu, sendo admitida, no entanto, a Analogia In Bonam Partem, ou seja, para favorecer o réu. Por isso, a vedação da analogia no Direito Penal não é absoluta, podendo a mesma a ser aplicada se favorável ao acusado. 

    Bons estudos!

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  • A) Uma das funções do princípio da legalidade é permitir a criação de crimes e penas pelos usos e costumes.

    ERRADO. O princípio da legalidade impõem que para se criar crimes e cominar penas, é necessário lei em sentido estrito. Portanto, não se baseia nos costumes para tipicidade de um delito.

    B) No Brasil, em um primeiro momento, a União Federal pode legislar sobre matéria penal. No entanto, de forma indireta e urgente, leis estaduais podem impor regras e sanções de natureza criminal.

    ERRADO. Pelo princípio da legalidade a criação de crimes só se dará por lei em sentido estrito, logo lei estaduais não possuem prerrogativa de lei ordinária.

    C) A lei penal incriminadora somente pode ser aplicada a um fato concreto desde que tenha tido origem antes da prática da conduta. Em situações temporárias e excepcionais, no entanto, admite-se a mitigação do princípio da anterioridade.

    ERRADO. Em se tratando de leis excepcionais e temporárias, deve-se atender ao princípio da anterioridade a qual a criação de crimes e cominação de penas só ocorrerá com a existência de uma lei anterior que os defina.

    D) Desdobramento do princípio da legalidade é o da taxatividade, que impede a edição de tipos penais genéricos e indeterminados.

    CERTO.

    E) O princípio da legalidade afasta a aplicação da interpretação extensiva, mas permite a aplicação da analogia de forma ampla e irrestrita.

    ERRADO. A analogia no código penal é uma integração legislativa, que apenas será adotada de forma a beneficiar o réu. Portanto, é incorreto dizer que é irrestrita sua aplicação.

  • Gostaria de tecer um comentário importante.

    No direito penal é possível a Interpretação Extensiva?

    Sim. E o que seria ela?

    É uma forma de interpretação, existe uma norma para o caso concreto, aqui, vamos ampliar o alcance da palavra não importando o surgimento de uma nova norma. Prevalecendo tanto sua aplicação in bonam ou in malam partem.

    Exemplo: A expressão arma no crime de roubo majorado. Artigo 157, § 2º, inciso II, CP.

    Caveira, e a Interpretação analógica é permitida?

    Sim, ela se caracteriza como uma norma já existente para o caso concreto. Aqui, utilizamos exemplos seguidos de uma fórmula genérica para alcançar hipóteses em outras.

    Exemplo: homicídio mediante paga ou promessa de recompensa, por outro motivo torpe.

    Por fim, temos a Analogia. Essa só é permitida em nosso ordenamento pátrio in bonam partem.

    É forma de integração do direito...

  • Sobre o item C está incorreto:

    Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.

    O verbo mitigar é utilizado para denotar a redução de um impacto final na definição da penalização criminal.

    A lei penal incriminadora somente pode ser aplicada a um fato concreto desde que tenha tido origem antes da prática da conduta. Em situações temporárias e excepcionais, no entanto, admite-se a mitigação do princípio da anterioridade.

  • Analogia não é interpretação. Mas um técnica integrativa, ou seja, busca suprir a falta de uma lei. Em que nesta hipótese, fica claro a diferença quanto a interpretação analógica, que pode ser usada para comparar normas que possibilitem criminalizar normas genéricas (o art. 121 que diz "ou outro motivo torpe").

    Isso pode vir a ser uma pegadinha!

    Analogia é diferente de Interpretação Analógica.

  • GABARITO: D

    Desdobramento do princípio da legalidade é o da taxatividade, que impede a edição de tipos penais genéricos e indeterminados.

  • Em matéria penal, o princípio da legalidade exige que a tipificação ocorra tanto por meio de lei em sentido formal (devido processo legislativo) e quanto material (conteúdo de acordo com a CF/88). 

  • kkk ainda bem que acertei, glória a Deus. Esses elaboradores são possuídos, não basta saber, você tem que ir com Deus na frente .

    Quase que eu iria na letra A devido a lex scripta...

  • Uma das melhores questão da VUNESP sobre direito penal. Questão exige verdadeiro entendimento sobre leis temporárias e excepcionais e sobre o princípio da anterioridade, pois apresenta uma assertiva que, para quem só decora ou estuda superficialmente, parece com dezenas de outras assertivas corretas sobre o tema.

  • A lei temporária/excepcional também tem de ser anterior à conduta.

  • Letra D

    Princípio da Taxatividade

    → Esse princípio exige clareza na redação/construção dos tipos penais;

  • Em 05/01/22 às 14:31, você respondeu a opção C. ! Você errou!

    Em 09/03/21 às 09:23, você respondeu a opção C. ! Você errou!

    A vida é dura.


ID
2660332
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acácio, no dia 19 de fevereiro de 2018 (segunda-feira), foi vítima do crime de difamação. O ofensor foi seu vizinho Firmino. Trata-se de crime de ação privada, cujo prazo decadencial (penal) para o oferecimento da petição inicial é de 6 meses a contar do conhecimento da autoria do crime. Sobre a contagem do prazo, qual seria o último dia para o oferecimento da queixa-crime?

Alternativas
Comentários
  • Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.

     

    A contagem de prazos para os institutos de direito material penal (prescrição, decadência, sursis, livramento condicional) ocorre de forma diversa do modo como se contam os prazos do direito processual penal (prazo para a conclusão do inquérito policial, para oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, para a conclusão da ação penal, para interposição de recursos, etc).

     A contagem de anos e meses deve considerar o primeiro dia da contagem e excluir o último, já que este é o método que usamos para contar os prazos de anos e meses no calendário. Um exemplo: o prazo de um ano, que se inicia no dia 15 de janeiro de 2018, terminará dia 14 de janeiro de 2019.

    Portanto, é correto afirmar que na contagem dos prazos do Direito Penal se deve considerar o primeiro dia e ignorar o último.

    No caso em tela, o prazo acabaria dia 18 de Agosto, um SÁBADO, então o último dia para oferecer queixa seria dia 17 de Agosto, uma SEXTA-FEIRA, VALENDO-SE DA PREMISSA DO FUNCIONAMENTO DE EXPEDIENTE QUE OCORRE DE SEGUNDA À SEXTA-FEIRA. 

  • Questionável. A não menção ao expediente da autoriadade  policial afeta o raciocínio!

  • fiz  e refiz e ainda assim errei essa. sei que o prazo é de 6 meses, porém não consegui chegar na data certa e assinalei a D.

  • Questão pra eliminar candidato

  • Questionável. Coloquei sábado. Como adv é possível peticionar perfeitamente no sábado. 6 meses acabariam dia 18. Temos que estudar o horário de funcionamento dos fóruns agora?

  • http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-pc-ba/

    No vídeo (1:25:00), o professor da Alfacon considera correta a letra b) ....

     

  • Prazo penal: inclui o dia do começo e exclui o dia do término. Como o dia 18 de agosto caiu no sábado (dia que não há expediente forense), a queixa-crime deveria ser apresentada no dia 17 de agosto (sexta-feira). Relembrando: Prazo de direito penal não se prorroga.

  • Para responder essa questão, tive que fazer uma anolgia com a área tributária, a qual diz que, quando o vencimento do tributo a pagar pelo o contribuinte não cair em dia útil, se o imposto for federal, deve ANTECIPAR. Exemplo, PIS com vencimento para o dia 20, mas este dia caiu num sábado, logo, deve pagar no dia 19 (sexta). Não obstante, quando o tributo for Estadual, por exemplo, ICMS, se cair o vencimento no dia 20 e este dia cair num sábado, deve postergar. Ou seja, pagá-lo no dia 22.

    Enfim, uma verdadeira epópeia para responder a questão. A VUNESP não está de brincadeira. Afff 

  • Neste caso, o dia do começo é incluído e o dia do término é excluído da contagem.

    Como o dia 18 de Agosto caiu em um sábado, então, o último dia para o oferecimento da queixa-crime seria o dia 17 de Agosto, na sexta-feira.

  • Mas o prazo que acaba no Sábado não é prorrogado para o primeiro dia útil? Alguém pode ajudar?

  • Temos que lembrar que os prazos penais nunca podem prejudicar o indiciado/réu. Não se prorroga como ocorre no Direito Processual ao próximo dia útil.

    Feriados e finais de semana não prorrogam o prazo. Exemplo: a vítima descobre a autoria do delito no dia 4 de fevereiro de 2016. Como o último dia de prazo deve ser descartado, o prazo encerra no dia 3 de agosto de 2016. Pouco importa se o dia 3 cai em um feriado ou no final de semana. O prazo não será prorrogado para o dia útil seguinte. Devendo o ato ser praticado até o último dia útil anterior. 

    Na questão marquei a alternativa A, mas como outros colegas lembraram o peticionamento eletrônico permite que o ato seja realizado no sábado. 

     Contagem de prazo 

      Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.

    Art. 103, CP - Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do § 3º do art. 100 deste Código, do dia em que se esgota o prazo para oferecimento da denúncia. 

  • Prazo decadencial é fatal, ou seja, improrrogável. Não importa se feriado ou dia não útil.

  • Questão idiota que não afere conhecimento da matéria. Deveria ter colocado esta merda em RLM.

     

  • Vunesp, cria vergonha na cara, esse tipo de questão é apelativa demais. Simplesmente fugiu ao tema. 

  • Eu consegui arquivar uma ação penal privada contra a honra pra um cliente justamente pq o advogado do querelante não soube fazer essa contagem do prazo.. questão pertinente!

  • Questão, em minha opinião, passível de anulação, se não vejamos:

    Prazo decadencial: sua natureza é peremptória (art. 182 CPC), ou seja, é fatal e improrrogável e não está sujeito a interrupção ou suspensão. Assim, esse lapso temporal não pode ser dilatado e não prorroga para dia útil (caso termine em final de semana ou feriado)

    Em que pese a previsão legal em ambos os Códigos (art. 103 do CP e art. 38 do CPP – “híbrido”), trata-se de instituto eminentemente de direito material. Por conseguinte, aplica-se a regra do artigo 10 do Código Penal: conta-se o dia do começo e exclui-se o dia do fim. “Sendo este prazo de ordem decadencial, não se interrompe, não se suspende nem se prorroga, contando-se na forma do art. 10 do CP, incluindo-se o primeiro dia e excluindo-se o do vencimento. Encerrando-se em finais de semana ou feriados, não se dilata para o primeiro dia útil subsequente (TÁVORA e ANTONNI, p. 154).

  • Gente o gabarito está correto é 

    Pois a questão quer saber qual o último dia para oferecimento da queixa-crime.

    Se os 6 meses da no sábado dia 18, então dia 18 ele não pode oferecer queixa crime pois ocorreu a prescrição.

    Então o último dia é 17 sexta feira.

    DIREITO não é para os fracos ; p 

  • Gabarito tá errado! É B

  • "Prazo da ação penal privada - O prazo é decadencial e contado de acordo com a regra do art. 10 do CP (computa-se o começo e exclui-se o final). Do mesmo modo, NÃO se prorroga em face de domingo, feriado e férias, sendo INAPLICÁVEL o art. 798, § 3° do CPP (RT, 530/367). Assim, se o termo final do prazo cair em sábado, domingo ou feriado, o ofendido, ou quem deseje, por ele, propor a ação, deverá procurar um juiz que se encontre de plantão e submeter-lhe a queixa crime. NUNCA poderá aguardar o primeiro dia útil, como faria se o prazo fosse prescricional" 

    Fonte: Curso de Direito Penal, ed.2017, Fernando Capez

    Para mim, questão passível de anulação. 

  • letra B tem que ser a correta. Prazo acaba dia 18 no sabádo, pouco importando se tem expediente ou nao. Se o processo na comarca já for eletrônico pode-se entra com a queixa crime, vislumbro até a possibilidade de ser intentada no plantão criminal somente para fins de interrupção do prazo decadencial. Depois seria distribuida normalmente para uma vara criminal.

  • Não sei porque a turma reclama tanto da questão... A banca quis saber se o candidato sabia que prazo decadencial é improrrogável e fatal.

  • No edital cobrava matemática? 

  • Bosta de questão hein

  • lamentável ver uma banca esperdiçando questão 

  • gabarito pra mim é B tbm. lamentavel a banca que perguntar e nao sabe a resposta.

  • quem vai peticionar é o advogado, então a queixa pode ser oferecida até mesmo na sabado.

  • O prazo decadencial para o oferecimento da queixa-crime é peremptório, não podendo ser interrompido, suspenso ou prorrogado. Demais disso, tem natureza penal, devendo ser contado nos termos do artigo 10, do Código Penal que estabelece que: "O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum." 
    Com efeito, contando-se o prazo nos termos do dispositivo legal pertinente, verifica-se que o termo final se deu no dia 18 de agosto (sábado), dia em que não existe expediente forense. 
    Por fim, tratando-se a decadência de uma causa de extinção da punibilidade e considerando-se a demora em ajuizar a queixa-crime, cujo termo final recaiu num sábado, há de se concluir que não é cabível a prorrogação do prazo, em razão de sua natureza. O agente não pode ser prejudicado pela desídia do virtual querelante que deveria ajuizar a queixa-crime antes doe decurso do prazo decadencial, atentado para eventual término em dia em que não ocorrer expediente forense.
     Diante do exposto, a alternativa correta é a constante do item (A)
    Gabarito do professor: (A)
  • Além do gabarito errado a  questão não diz quando foi que a vítima soube da autoria

  • ta dificil entender que a questao está correta? no dia 18 a ação já está prescrita, independentemente de ser sexta, sab, domingo.

  • Fevereiro tem 28 dias, a banca tirou 2 do final!
  • Não colega! a ação no dia 18 não está prescrita, pois já se excluiu o dia do final (no caso, 19)

  • PRA MACIFICAR DE VEZ LEMBRE-SE DA REGRA NO DIREITO PENAL


    ( INCLUI ) o primeiro dia

    (EXCLUI ) o ultimo dia


    OBS: ainda que este ultimo sea seja um domingo ou feriado ele é excluido e o preso tem que ser colocado em liberdade.


    VOU DETALHAR AQUÍ PARA VCS ENTENDEREM MELHOR ESPERO AJUDAR.


    EXEMPLO: ( começou no dia 19, entao termina no dia 18 ) aí vc exclui o dia 18 entao será dia 17.


    INÍCIOU DIA 15

    TERMINA DIA 14 excluindo o 14 ele terá que ser solto no dia 13



    INÍCIOU DIA 16

    TERMINA DIA 15 excluindo o 15 ele terá que ser solto no dia 14



    INÍCIOU DIA 10

    TERMINA DIA 09 excluindo o 09 ele terá que ser solto no dia 08



    INÍCIOU DIA 12

    TERMINA DIA 11excluindo o 11 ele terá que ser solto no dia 10



    INÍCIOU DIA 05

    TERMINA DIA 04 excluindo o 04 ele terá que ser solto no dia 03



    INÍCIOU DIA 20

    TERMINA DIA 19 excluindo o 19 ele terá que ser solto no dia 18



    GALERA NA MORAL SE VCS FIZEREM VÁRIAS VEZES ESSES EXEMPLOS NUNCA MAIS VCS ESQUECEM.





  • PRA MACIFICAR DE VEZ LEMBRE-SE DA REGRA NO DIREITO PENAL


    ( INCLUI ) o primeiro dia

    (EXCLUI ) o ultimo dia


    OBS: ainda que este ultimo sea seja um domingo ou feriado ele é excluido e o preso tem que ser colocado em liberdade.


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    INÍCIOU DIA 15

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    INÍCIOU DIA 16

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    ( INCLUI ) o primeiro dia

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    ( TERMINA DIA 09) excluindo o 09 ele terá que ser solto no dia 08

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    ( INCLUI ) o primeiro dia

    (EXCLUI ) o ultimo dia

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    VOU DETALHAR AQUÍ PARA VCS ENTENDEREM MELHOR ESPERO AJUDAR.

    EXEMPLO: ( começou no dia 19, entao termina no dia 18 ) aí vc exclui o dia 18 porque este é o ultimo dia entao será dia 17.

    ( INÍCIOU DIA 15 )

    (TERMINA DIA 14 ) excluindo o 14 ele terá que ser solto no dia 13

    ( INÍCIOU DIA 16 )

    ( TERMINA DIA 15) excluindo o 15 ele terá que ser solto no dia 14

    ( INÍCIOU DIA 10 )

    ( TERMINA DIA 09) excluindo o 09 ele terá que ser solto no dia 08

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    ( TERMINA DIA 09) excluindo o 09 ele terá que ser solto no dia 08

    GALERA NA MORAL SE VCS FIZEREM VÁRIAS VEZES ESSES EXEMPLOS NUNCA MAIS VCS ESQUECEM

  • Antes de mais nada, nunca é demais frisar que o prazo processual penal é diferente do prazo penal material. No caso em questão, trata-se de prazo penal material. 

     

    contagem de prazo penal está no artigo 10 do Código Penal que diz:

     

    “O dia do começo inclui-se do cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum”. Esta contagem é usada para o direito material penal (prescrição, decadência, etc).

     

    Portanto, o prazo começou a correr dia 19/02 e irá terminar dia 18/08 (visto que, exclui o dia 19), mas como dia 18 cai no sabado, então o último dia para oferecer a queixa é dia 17/08 (e não o dia útil subsequente). 

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR DO QC (SUGIRO A LEITURA):

     

    O prazo decadencial para o oferecimento da queixa-crime é peremptório, não podendo ser interrompido, suspenso ou prorrogado. Demais disso, tem natureza penal, devendo ser contado nos termos do artigo 10, do Código Penal que estabelece que: "O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum." 

    Com efeito, contando-se o prazo nos termos do dispositivo legal pertinente, verifica-se que o termo final se deu no dia 18 de agosto (sábado), dia em que não existe expediente forense. 

     

    Por fim, tratando-se a decadência de uma causa de extinção da punibilidade e considerando-se a demora em ajuizar a queixa-crime, cujo termo final recaiu num sábado, há de se concluir que não é cabível a prorrogação do prazo, em razão de sua natureza. O agente não pode ser prejudicado pela desídia do virtual querelante que deveria ajuizar a queixa-crime antes doe decurso do prazo decadencial, atentado para eventual término em dia em que não ocorrer expediente forense.

     

    Diante do exposto, a alternativa correta é a constante do item (A)

  • O prazo prescricional, no caso em tela, é de 2 (dois) anos. Observem que o código não diz "mais de 3, 4, 8 (...) anos" ele diz exatamente 4 anos. No dia 18 se completaram 2 anos (incluindo o primeiro dia e excluindo o último), logo a pretensão punitiva estava prescrita no dia 18 de agosto, sendo que a queixa-crime só poderia ter sido apresentada até o dia 17 de agosto (último dia antes de completarem 2 anos).

    Resposta certa émesmo.

  • A questão é contar pelo calendário comum, iniciando pelo dia do fato dia 19/02.

    fevereiro = > 10 dias, marco 31 dias, abril 30 , maio 31, junho 30, julho 31 = 163 dias

    agosto => dia 17 => fim dos 180 dias!!!!!

  • Não é questão que se mede conhecimento, mas sim atenção.

     

    Resumindo: é diferente perguntar "quando operará a decadência" do "quando vai ser o último dia para oferecimento da queixa-crime". Por isso massivamente o povo assinalou a alternativa A, quando na verdade é a B.

  • Respondi por meio de cálculo. rsrs


    O prazo são de 6 meses, ou seja, 180 dias. Lembrando que é computado o primeiro dia e excluído o último.

    Em Fevereiro do dia 19 até o dia 28, são 10 dias.

    Depois são 31 dias de Março, 30 dias de Abril, 31 dias de Maio, 30 dias de Junho, 31 dias de Julho e 17 dias de Agosto.


    Então são 10+31+30+31+30+31+17= 180 dias. Encerrado o prazo. Gabarito: Letra A

  • Resumindo, se o ÚLTIMO DIA CAIR EM UM SÁBADO, considerar-se-á a SEXTA como sendo o ÚLTIMO DIA. Vide o comentário do professor e me corrijam se estiver errada minha explanação simplista.

  • Gab. A

     

    No Código Penal (direito material penal) os prazos são computados diferentemente de outros ramos do direito, inclusive, do Código de Processo Penal (direito processual penal), vejamos:

     

    Art. 10, do CP: O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.

     

    Como é um prazo DECANDENCIAL a vítima ou o seu representante legal tem 6 meses a contar do conhecimento do autor do crime de ação penal privada para oferecer a queixa-crime, assim, caso não exerça o seu direito, ocorrerá a decadência, e consequentemente a extinção da punibilidade do agente.

     

    Em relação a questão, o prazo começou a correr no dia 19/02/18 (segunda-feira) e irá terminar no dia 18/08/18, pois o dia 19/08 deve ser excluído conforme o entendimento do art. 10, do CP, mas como o dia 18/08 vai cair no sábado, o último dia para oferecer a queixa-crime sem ocorrer a decadência é o dia 17/08 (e não o dia útil subsequente), pois o prazo decadencial é peremptório, ou seja, é fatal, e não pode ser interrompido, suspenso ou prorrogado.

     

    A contagem dos prazos de prescrição, decadência, sursis, livramento condicional ocorrem conforme o Código Penal (direito material penal). Já os prazos para a conclusão do inquérito policial, para oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, para a conclusão da ação penal, para interposição de recursos, etc, contam-se os prazos conforme o Código de Processo Penal (direito processual penal).

     

    Precisamos inicialmente analisar onde está tipificado os institutos mencionados, se no CP ou no CPP, e após isso, aplicar as regras de cada instituto para a contagem dos prazos.

  • No dia da prova podia usar calendário?

  • Art. 10 do CP. O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.

    Trata-se de prazo material. Quer-se dizer, com isso, que inclui-se o dia de começo e exclui-se o dia do fim. Além disso, contam-se dias, meses e anos pelo calendário comum, e não por dias corridos calculados matematicamente. Desta forma, um ano de prazo material começado em 10/10/15 terminará em 09/10/16, ou seja, não são contados 365 (ou 366) dias, mas ano corrido; outro exemplo: um mês a partir de 02/01/17 terminará em 01/02/17, pouco importando a quantidade de dias (se 28, 30 ou 31 dias). Não precisa saber matemática, nem de uma calculadora e nem de calendário.

    Na questão, trata-se de decadência, cujo prazo é material, ou seja, inclui-se o início e exclui-se o fim. Se o início é em 19/02/18 (seg), seis meses darão em 19/08/18 (dom), mas, como se trata de prazo material, exclui-se o fim, resultando no dia 18/08/18 (sáb).

    A questão é o seguinte: para uns, neste caso, o ofendido deveria propor a ação penal até sexta-feira (17/08), como Masson (Direito, 2011), já que esse seria o último dia útil antes do vencimento do prazo; já para outros, o prazo é fatal, sem alterações para dia útil anterior ou posterior (Capez, 2005).

    Veja o que diz o STJ: "o prazo decadencial não admite prorrogação e é contado segundo o previsto no art. 10 do Código Penal. Se o último dia cair num domingo, nesse domingo o prazo se encerrará" (AP 350/DF).

    Para mim, pouco importa se é dia útil ou não, pois prazo decadencial é peremptório. Neste caso, caberia ao advogado procurar o plantão judiciário (caso não seja processo eletrônico ainda, obviamente). Simples! Não existe esse negócio de voltar um dia ou avançar um dia para se chegar em dia útil.

    Por fim, vejam o que dizem Capez e Conalgo sobre o prazo decadencial da queixa-crime: "se o termo final do prazo cair em sábado, domingo ou feriado, o ofendido, ou quem deseje, por ele, propor a ação, deverá procurar um juiz que se encontre em plantão e submeter-lhe a queixa-crime" (Código, p. 67).

    Por fim, soaria estranho o seguinte: por processo eletrônico, o sujeito tem até o sábado para peticionar; no processo comum, ele perderia um dia, mesmo podendo procurar o plantão judicial... Ou você acha que um promotor, como fiscal da lei em AP privada, diria que a queixa decaiu porque foi apresentada no último dia legal do prazo perante o juiz do plantão? Nunca!

  • Vence dia 18 de agosto. Ponto. Se cai em um sábado, problema do advogado do querelante e do juiz plantonista frente ao iminente perecimento do direito de queixa. Não há qualquer lei ou julgado conhecido que indique o decaimento antecipado do direito de queixa porque o último dia do prazo cai em dia sem expediente normal. Questão NULA

  • Completa 6 meses dia 18/08, foi o que marquei. Mas de fato, o último, por óbvio, é antes de completar os 6 meses, logo um dia antes: 17/08.

  • Que entendimento mais chulo! Mas ninguém disse que seria fácil.

  • Bom dia aos amigos e amigas ...

    A mim ainda paira uma dúvida: Ora! se se inclui no cômputo do prazo decadencial o dia do inicio (19), o término, ao meu juízo, dar-se-á do dia (18), pelo que pude depreender lendo os comentários dos demais colegas, então teria até este dia 18 para protocolizar minha peça no juízo competente, tendo em vista que no processo eletrônico dispomos desta ferramenta ao nosso favor. Concordam?

  • importante lembrar que o CP define o prazo de 6 meses, e não 180 dias como muitos justificaram suas respostas. há diferença! concordo com o prof klaus

  • Eles iriam colocar um calendário para o candidato saber que iria cair em um sábado...

  • kkk tem que ter o calendário na cabeça para sabe todos os dias e qual dia da semana é kkkkkkk

  • Penal: inclui o primeiro dia e excluí o último vs Processo: o contrário!!!!
  • GAB LETRA A

     

    Vou esquematizar o art 10 do CP:

            Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.

     

    1- o prazo da decadência é de 06 (seismeses e em se tratando de causa de extinção da punibilidade o prazo tem natureza penal.

     

    2- O dia de começo inclui-se no cômputo do prazo, logo, começa a contar do dia 19 de fevereiro de 2018 (segunda-feira). 

     

    3- Os meses são calculados em consonância com o número correspondente a cada um deles, e nao como o período de 30 dias. Exemplo: Se o réu foi condenado à pena de um mês, com início no dia 10 de fevereiro, o seu cumprimento integral ocorrerá no dia 09 de março. Pouco importa o número de dias do mês de fevereiro (tenha o mês 28,29,30 ou 31, será sempre considerado como um mês). Assim, o mês que acabaria o prazo seria AGOSTO.

     

    4- Os prazos de natureza penal são improrrogáveis, mesmo que terminem em sábado, domingos ou feriados. Assim, se o prazo decadencial para oferecimento de queixa crime cair em um domingo ou sábado, o titular da queixa deverá exercê-lo até a sexta feira anterior. No caso narrado, o prazo final seria dia 18 de agosto (sábado), mas para oferecer a queixa o titular deveria antecipar para a sexta, dia 17 de agosto. 

     

    (FONTE: MASSON)

  • Fevereiro via regra tem um dia a menos, logo basta diminuir 1 dia do que seria provável.

  • =DATAM("data inicial"; "numero de meses")

    No excel dá 19/08 mas cai num domingo, aí cai pro dia 17 já que 18 é sábado.Vi muitas pessoas dizendo que daria 6 meses dia 18 mas acho que estão enganadas.

  • QUESTÃO CABE RECURSO!!! NO PROJUD VC PODE PETICIONAR QUEIXA CRIME NOS FINAIS DE SEMANA OU EM FERIADOS. LEMBRANDO QUE NÃO É NECESSARIO B.O PARA PETICIONAR QUEIXA CRIME

  • Parece até que não existe Poder Judiciário no fim de semana.

  • no dia da prova o cara sem calendário ? cabe recurso.

  • Meu Deus , quanta desinformação, cada uma, um quer calendário outro quer anular a questão outro diz que fevereiro tem 28 dias kkk outro que fim de semana agora pode dar entrada em queixa crime..

    Sr é um fanfarrão Sr 01 .. nunca serão =D

    Resumidamente explicado ai em baixo por Marcela Melo.

  • Dia 18 ocorreu a decadência, logo, ele tinha até o dia 17.

  • I. Hipótese em que foi apresentada queixa-crime contra o paciente pela suposta prática dos crimes de difamação e injúria por meio da imprensa.

    II. O recebimento da peça acusatória no plantão judiciário, em data anterior ao término do prazo decadencial apontado pela lei, é apto a ensejar a instauração da ação penal.

    (HC 33047/MS, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 08/06/2004, DJ 02/08/2004, p. 449)

  • como é prazo penal que é peremptório, não suspende nem interrompe - o prazo fatal será dia 17 de agosto sexta-feira! Isso porque devemos incluir o dia do começo (19 de fevereiro) e excluir o do final (no caso então acabaria em tese dia 18, mas como a questão diz que cai num sábado e sábado não há expediente forense, então acaba dia 17 -sexta.

    Lembrando que se fosse um prazo processual penal (ex: prazo para apelação), exclui o dia do começo e se acabar em sábado, domingo ou feriado, prorroga-se para o próximo dia útil.

  • Galera do céu, é prazo penal, ou seja, conta o início

    Pega a data X, diminui um dia, e conta os meses e anos depois.

    Ex:

    7 anos de 02/01/2020 é 01/01/2027

    7 meses de 02/01/2020 é 01/07/2020

    Se conta pelo calendário comum em dia e meses, não se conta EM DIAS por si só.

  • PERGUNTA PARA OS COLEGAS

    O prazo que pela contagem acaba dia 18 e por não ter expediente forense se adianta para dia 17. Essa regra cabe para processo eletrônico? Em tese, no eproc eu poderia ajuizar a queixa crime dia 18 (sábado). Alguém pode me ajudar nessa dúvida.

  • Gabarito: A

    Inicialmente, vamos ver como se contam os prazos no CP:

    Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.

    Como visto, nos prazos Penais (relacionados à punição), diferentemente do que ocorre nos prazos processuais, o dia do começo é incluído. Portanto, no caso concreto, levando-se em conta que a questão mencionou o prazo decadencial de 6 meses para o oferecimento da queixa-crime, temos:  

    O crime ocorreu em 19/02/2018, computando-se o dia do início, o prazo venceria em 18/08/2018 (sábado). No entanto, o prazo decadência penal não pode ser prorrogado, ou seja, o oferecimento da queixa não poderá ocorrer no dia 20/08/2018 (segunda). Desta forma, o prazo limite para a vítima oferecer a queixa-crime será o dia 17/08/2018 (sexta-feira). 

    Bons estudos!

    ==============

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  • Explicação simples, rápida e fácil nesse vídeo.

    https://www.youtube.com/watch?v=fpshZs8LQsU

  • Quero um calendário no dia da minha prova kkkk

  • O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. Com efeito, contando-se o prazo nos termos do dispositivo legal pertinente, verifica-se que o termo final se deu no dia 18 de agosto (sábado), dia em que não existe expediente forense. 

  • ele poderia oferecer a queixa crime no sábado, 18, no plantao judiciário.
  • Galera, por mais que existisse um mês com 02 dias, isso não iria influenciar em nada na contagem do prazo decadencial. Pois neste, contam-se os meses, não importando se um mês tem 10, 20, 100 ou 30 dias.


ID
2660335
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O Código Penal, no art. 23, elenca as causas gerais ou genéricas de exclusão da ilicitude. Sobre tais excludentes, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alguém me explica o erro da C aí, fiquei muito em dúvida em relação à ela. Pramim me pareceu correta.

  •    Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

     

    Na dúvida, escolha a mais correta.

     

  • Gab: D

     

     

     Legítima defesa

       CP. Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

  • A banca considerou incorreta a letra "C" devido ao fato da expressão “perigo iminente” quando considerou somente “perigo atual”. Porém, não é o que pensa a maioria da doutrina, senão vejamos um trecho retirado do livro “Curso de Direito Penal, Parte Geral, Volume I, Rogério Greco, 19ª Ed. Impetus, 2017, p. 492-493:” “(...) Pergunta-se: será que na expressão perigo atual também se encontra abrangido o perigo considerado iminente? Assis Toledo, ao enfrentar o tema, deixou transparecer que na expressão perigo atual está abrangida, também, a iminência, quando aduz que “perigo é a probabilidade de dano. Perigo atual ou iminente (a atualidade engloba a iminência do perigo) é o que está prestes a concretizar-se em um dano, segundo um juízo de previsão mais ou menos seguro. Se o dano já ocorreu, o perigo perde a característica da atualidade.” No mesmo sentido é o entendimento de Aníbal Bruno, quando preleciona que “é o perigo, isto é, a probabilidade de dano, que desencadeia a ação violentadora do bem jurídico alheio. Este perigo, que é assim, o requisito inicial da situação, deve ser atual, isto é, deve estar presente no momento da ação ou na iminência de produzir-se (...) Entendemos que a razão se encontra com a maioria dos autores, que concluem que na expressão perigo atual também está incluído o perigo iminente (...)”. Esse também é o entendimento exposto no livro “Direito Penal, Parte Geral, Coleção Sinopses Para Concursos, dos autores Alexandre Salim e Marcelo André de Azevedo, Ed. Juspodivm, 7ª Ed. Pg(s). 276-277”, que assim dispõe: “(...) A lei não menciona expressamente o perigo iminente, mas na expressão "perigo atual" está abrangido o "perigo iminente", tendo em vista que perigo é probabilidade de dano (...)”.

    Obs. A questão não mencionou "de acordo com o Código Penal". Apenas citou um artigo do Código. Aí fica complicado para quem estudou muita doutrina. Na minha humilde opinião, a questão deveria ser anulada.

  • Caso dos "exploradores de caverna" ledra C está correta, cabe recurso.

  • GABARITO D

     

    Atenção, pois é recorrente o questionamento sobre a diferença entre Estado de Necessidade e Legitima Defesa:

     

            Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. 

            Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

     

    Estado de Necessidade: atual;

    Legitima Defesa: atual ou iminente.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
    DEUS SALVE O BRASIL.
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  • GABARITO: D.

     

    SOBRE A ALTERNATIVA C, DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA tem aceito a tese de Estado de Necessidade em situações de perigo IMINENTE. Entretanto o Código Penal fala apenas em perigo ATUAL. E como a questão pede a análise de acordo com o CP, não merece prosperar a tese de que a questão está mal formulada e/ou deveria ser anulada.

     

    Bons estudos!

  • Concurso público se estuda com o que a banca entende o que é certo. Não adianta se a maioria das doutrinas pensam X. Mas se a banca pega o conceito da doutrina Y,  ela é que vale. Desperdício de tempo, ficar filosofando com um monte de conceito doutrinário. Concurso é o conceito que a banca segue, não o que o doutrinador X fala.

  •  Legítima defesa

            Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Macete: ria, ai

  • TEXTO DA LEI

     

    Art 24 do CP

     Estado de necessidade

            Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

     

    _________________________________________________________________________________________________________________

    ERRO DA ALTERNATIVA "C"

     

    c) Para a configuração do estado de necessidade, o bem jurídico deve ser exposto a perigo atual ou iminente, não provocado voluntariamente pelo agente.

     

     

     

     

    Que O Eterno nos abençoe em nome de Jesus!

  • LISTA DE EXCLUDENTES:

     

    A. Tipicidade (excludentes): (CCEEMP)

    Caso fortuito;

    Coação física irresistível; (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de culpabilidade)

    Estado de inconsciência;

    Erro de tipo inevitável (escusável);

    Movimentos reflexos;

    Princípio da Insignificância.

     

    B. Ilicitude (excludentes): (LEEE)

    Legítima defesa;

    Estado de necessidade;

    Estrito Cumprimento do Dever Legal;

    Exercício Regular do Direito.

     

     

    C. Culpabilidade (Excludentes): (AME)

    1. Imputabilidade (excludentes):

    Anomalia psíquica

    Menoridade

    Embriaguez acidental completa

     

    2. Potencial consciência da ilicitude (excludentes):

    Erro de proibição;

     

    3. Exigibilidade de conduta diversa (excludentes): (ECO)

    Estrita observância de ordem;

    Coação moral irresistível;

    Obediência hierárquica (ordem não manifestamente ilegal);

  • GABARITO D

     

    a) Morador não aceita que funcionário público, cumprindo ordem de juiz competente, adentre em sua residência para realizar busca e apreensão. Se o funcionário autorizar o arrombamento da porta e a entrada forçada, responderá pelo crime de violação de domicílio. (caso o funcionário público esteja no cumprimento de ordem judicial, durante o dia, e adentrar a residência "na marra", arrombando a porta e usando de força contra objetos, não estará cometendo o delito de violação de domicílio).

     

    b) O estrito cumprimento do dever legal é perfeitamente compatível com os crimes dolosos e culposos. (é perfeitamente incompatível. Nada justifica o cometimento de crimes dolosos ou culposos no exercício de função pública, com exceção da atividade policial de infiltração em organização criminosa, expressa na lei).

     

    c) Para a configuração do estado de necessidade, o bem jurídico deve ser exposto a perigo atual ou iminente, não provocado voluntariamente pelo agente. (no estado de necessidade o bem jurídico deve estar exposto a perigo atual).

     

    d) O reconhecimento da legítima defesa pressupõe que seja demonstrado que o agente agiu contra agressão injusta atual ou iminente nos limites necessários para fazer cessar tal agressão. (aqui sim o perigo/agressão injusta deve ser atual ou iminente, ou seja, acontecendo ou prestes à acontecer).

     

    e) Deve responder pelo crime de constrangimento ilegal aquele que não sendo autoridade policial prender agente em flagrante delito. (qualquer do povo tem o poder de prender quem se encontre em flagrante delito). 

  • Agir nos Limites Necessários!  (Proporcionalidade).

  • Estado de necessidade - perigo ATUAL

    Legítima defesa - ATUAL OU IMINENTE, a direito seu ou de outrem.

    Disciplina, dedicação e decoreba.KKK

     

  • GABARITO LETRA D ART 25 CP; Quem usando MODERADAMENTE dos meios necessários REPELE INJUSTA AGRESSAO ATUAL OU IMINENTE... #FOCO NA MISSÃO RUMO A APROVAÇÃO instituto Rodolfo souza IRS....
  • a) em caso de resistência qdo o agente tem mandado é autorizado o uso da força (ta em processo penal)

     Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso

     

     b)em teoria o ECDL como excludente de antijuridicidade para condutas CULPOSAS. se agir com dolo em razão do cargo que exerce configura excesso e responde por ele

    (a gente sabe q na prática n fazem isso, mas vamos fingir e decorar... só culposa!)

     

     c) apenas perigo ATUAL, segundo o art 24 do CP. a vunesp foca em letra da lei, tem que decorar

     

     d)"O reconhecimento da legítima defesa pressupõe que seja demonstrado que o agente agiu contra agressão injusta atual ou iminente nos limites necessários para fazer cessar tal agressão. "

    colocou certinho 3 caracteristica da LD (faltou que pode ser p agressão propria ou de outrem, mas continua certo)

     

     e) previsto no CPP. a prisão em flagrante pode ser feita por qualquer pessoa que presencie a ação. n precisa ser policial

    Art. 301.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito

  • ....

    e) Deve responder pelo crime de constrangimento ilegal aquele que não sendo autoridade policial prender agente em flagrante delito.

     

    LETRA E – ERRADA – No caso do cidadão realizar a prisão de alguém, ele estará amparado na excludente de ilicitude Exercício Regular de Direito. Vejamos:

     

     

    Exercício Regular de Direito (E.R.D.): Compreende condutas do cidadão comum autorizadas pela existência de um direito definido em lei e condicionado à regularidade do exercício desse direito.

     

     

    Note que o E.R.D.  é diferente do Estrito Cumprimento do Dever Legal ( E.C.D.L) . Este, em regra, está ligado à atuação dos agentes públicos. Enquanto que aquele se refere ao exercício de direito de um cidadão comum.

     

     

    Assim como o E.C.D.L, o E.R.D. essa descriminante deve ser complementada por outra norma (que anuncia o direito do cidadão). Trata-se de uma descriminante penal em branco.

     

     

    Dessa forma, a outra norma que autoriza o cidadão a realizar a prisão daquele em flagrante de delito, consta no artigo 301, do CPP. Vejamos:

     

     

    CPP, Art. 301.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. (Grifamos)

     

     

    FONTE: PROFESSOR EDUARDO FONTES  - CERS

     

  • ....

    c) Para a configuração do estado de necessidade, o bem jurídico deve ser exposto a perigo atual ou iminente, não provocado voluntariamente pelo agente.


    LETRA C – ERRADA – O enunciado da questão fala para responder segundo o Código Penal, que prevê no seu art. 24 apenas a hipótese de perigo atual. Portanto, a assertiva está errada. Contudo, há, em sede doutrinária, pensamento majoritário no sentido de que o perigo iminente pode configurar hipótese de estado de necessidade. Vejamos:

     

    O que é perigo atual?

     

    É o risco de um bem jurídico que pode ser causado por conduta humana (ex. carro desgovernado), por comportamento de um animal (ex. ataque de um cachorro) ou por fato da natureza (ex. inundação, desmoronamento).

     

    E o perigo iminente, que é aquele que está prestes a desencadear-se?

     

    1ª Corrente: Diante do silêncio da lei, o perigo iminente não autoriza o Estado de necessidade. Perigo “iminente” significa “perigo do perigo”, algo muito distante para autorizar o sacrifício de bem jurídico alheio. Para essa corrente, o único perigo que autoriza o Estado de Necessidade é o perigo atual.

     

    2ª Corrente: Diante do silêncio da lei, o perigo iminente autoriza o estado de necessidade. Aliás, é difícil a tarefa de definir quando o perigo deixa de ser iminente e passa a ser atual. Na dúvida, vamos abranger o perigo iminente. Ou seja, o perigo iminente, abrange o Estado de Necessidade.

     

    A última posição é a majoritária, a qual prevalece.

     

    FONTE: PROFESSOR EDUARDO FONTES  - CERS

  • Estado de Necessidade                             X              Legítima Defesa
    *Existe um conflito entre bens jurídicos/direitos             *Existe uma agressão injusta
    *Existe um PERIGO                                                    *Existe uma AGRESSÃO
    *O perigo pode decorrer de conduta humana,
    força da natureza, ou ataque de animal.                      *Existe sempre uma conduta humana.
    *A conduta se dirige contra terceiro, que pode até
    mesmo ser inocente                                                  *A conduta se dirige contra o autor da agressão injusta.
    *O perigo é ATUAL                                                    *A agressão é ATUAL ou IMINENTE                 

                                                                                                                                       

    OBS: GABARITO D
    Letra da Lei... Art. 24/CP - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  • GAB: d)

    Aproveitando o ensejo, eu gostaria de mencionar algumas informações breves sobre a alternativa c)

    ESTADO DE NECESSIDADE

    Requisitos:

    1) PERIGO ATUAL;

    2) NÃO PROVACADO PELO AGENTE;

    3) INNEVITABILIDADE - COMMODUS DISCESSUS;

    4) DIREITO PRÓPRIO OU DE TERCEIRO;

    5) RAZOABILIDADE

  • Gabrito Letra D - Conceito de Legítima Defesa abrange os pressupostos de perigo atual E iminente

     

    A letra C está errada porque, na literalidade do Código Penal, a presunção acerca do Estado de Necessidade só engloba o perigo atual

  • GABARITO D

     

    a) Morador não aceita que funcionário público, cumprindo ordem de juiz competente, adentre em sua residência para realizar busca e apreensão. Se o funcionário autorizar o arrombamento da porta e a entrada forçada, responderá pelo crime de violação de domicílio. (caso o funcionário público esteja no cumprimento de ordem judicial, durante o dia, e adentrar a residência "na marra", arrombando a porta e usando de força contra objetos, não estará cometendo o delito de violação de domicílio).

     

    b) O estrito cumprimento do dever legal é perfeitamente compatível com os crimes dolosos e culposos. (é perfeitamente incompatível. Nada justifica o cometimento de crimes dolosos ou culposos no exercício de função pública, com exceção da atividade policial de infiltração em organização criminosa, expressa na lei).

     

    c) Para a configuração do estado de necessidade, o bem jurídico deve ser exposto a perigo atual ou iminente, não provocado voluntariamente pelo agente. (no estado de necessidade o bem jurídico deve estar exposto a perigo atual).

     

    d) O reconhecimento da legítima defesa pressupõe que seja demonstrado que o agente agiu contra agressão injusta atual ou iminente nos limites necessários para fazer cessar tal agressão. (aqui sim o perigo/agressão injusta deve ser atual ou iminente, ou seja, acontecendo ou prestes à acontecer).

     

    e) Deve responder pelo crime de constrangimento ilegal aquele que não sendo autoridade policial prender agente em flagrante delito. (qualquer do povo tem o poder de prender quem se encontre em flagrante delito). 

  • Gabarito: REMÉDIO

  • D - Correta - Legítima defesa: CP. Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.






    que as questões da minha prova sejam assim, amém.

  • D - Correta - Legítima defesa: CP. Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.






    que as questões da minha prova sejam assim, amém.

  • D - Correta - Legítima defesa: CP. Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.






    que as questões da minha prova sejam assim, amém.

  •  Legítima defesa: CP. Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

  • Art. 25. CP - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

  • a)  ERRADA: Item errado, pois o funcionário não responderá por tal delito, por estar agindo no estrito cumprimento do dever legal, na forma do art. 23, III do CP.

    b) ERRADA: Item errado, pois a princípio o estrito cumprimento do dever legal só é cabível nos crimes dolosos.

    c)  ERRADA: Item errado, pois o perigo, no estado de necessidade, deve ser ATUAL, conforme art. 24 do CP.

    d)  CORRETA: Item correto, pois este é um pressuposto da legítima defesa, na forma do art. 25 do CP:

    Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    e)   ERRADA: Item errado, pois qualquer pessoa pode prender quem esteja em flagrante delito (art. 301 do CPP), motivo pelo qual tal conduta não configura crime, estando o agente no exercício regular de direito.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.


  • CPP, Art. 245.  As buscas domiciliares serão executadas de dia, salvo se o morador consentir que se realizem à noite, e, antes de penetrarem na casa, os executores mostrarão e lerão o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta.

    § 1  Se a própria autoridade der a busca, declarará previamente sua qualidade e o objeto da diligência.

    § 2  Em caso de desobediência, será arrombada a porta e forçada a entrada.

    [...]

  •  

    b) O estrito cumprimento do dever legal é perfeitamente compatível com os crimes dolosos e culposos. 

     

     

    LETRA B – ERRADA –

     

     

    ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL E CRIMES CULPOSOS


    A excludente é incompatível com os crimes culposos, pois a lei não obriga ninguém, funcionário público ou não, a agir com imprudência, negligência ou imperícia.
    A situação, geralmente, é resolvida pelo estado de necessidade.

     

    Exemplo: o bombeiro que dirige a viatura em excesso de velocidade para salvar uma pessoa queimada em incêndio, e em razão disso atropela alguém, matando-o, não responde pelo homicídio culposo na direção de veículo automotor, em face da exclusão do crime pelo estado de necessidade de terceiro.”

     

    FONTE: Cléber Masson  (in Direito penal esquematizado: parte geral – vol.1 – 9.ª Ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015

  • Estrito cumprimento de dever legal, cabe somente para crime culposo.

    O Estado de necessidade só se usa para perigo ATUAL não o iminente

    A legítima defesa está correta. (perigo atual ou iminente)

  • Estado de Necessidade: atual;

    Legitima Defesa: atual ou iminente.

    Palavras chaves pra matar a questão!

  • Legítima defesa

            Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

     

    Estado de necessidade

            Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  • -> Estrito cumprimento do dever legal, apenas para crimes culposos! essa vai para o caderninho.

  • Questão de Direito Penal ou Raciocínio Lógico?

  • Gab D

  • No estado de necessidade, de acordo com a literalidade da lei, o perigo é apenas ATUAL.

  • Comi bola por desatenção....fui seca na alternativa C kkkkkkkk

  • “não pode alegar o estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo”.

    SÓ PARA CONSTAR.

    ''Não peça permissão para voar, as asas são suas e o céu não é de ninguém ".

  • B) O estrito cumprimento do dever legal é perfeitamente compatível com os crimes dolosos e culposos. ( ERRADA)

    Não é admissível em crimes culposos, pois a lei que autoriza o ato não pode admitir imperícia, negligência ou imprudência, contudo, eventualmente tal ato pode configurar estado de necessidade como, por exemplo, no caso de motorista de ambulância ou viatura que causa acidente indo atender uma ocorrência.

    Para a teoria finalista, tal excludente só é aplicável se o agente público tem conhecimento de que está agindo acobertado por dever legal e não com o dolo de cometer o crime.

  • A Morador não aceita que funcionário público, cumprindo ordem de juiz competente, adentre em sua residência para realizar busca e apreensão. Se o funcionário autorizar o arrombamento da porta e a entrada forçada, responderá pelo crime de violação de domicílio.

    Não, pois estará em ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL.

    B O estrito cumprimento do dever legal é perfeitamente compatível com os crimes dolosos e culposos.

    O Estrito Cumprimento do Dever Legal é INCOMPATÍVEL com os crimes culposos. por óbvio, a LEI não obriga ninguém a ser imperito, negligente ou imprudente e agir em nome dela.

    C Para a configuração do estado de necessidade, o bem jurídico deve ser exposto a perigo atual ou iminente, não provocado voluntariamente pelo agente.

    ATENTE-SE!!!!! A letra de lei, ou seja, do Art. 24 do CP, só fala em perigo ATUAL. Todavia é importante pontuar que a doutrina se divide, uns falam que só cabe E.N. no caso de perigo ATUAL, pois foi o que o código penal escreveu, para outra parte da doutrina cabe também perigo "iminente", pois a legítima defesa prevê para ATUAL e IMINENTE. Dica minha, na dúvida galera, fiquem com o Código Penal, ou seja, Estado de Necessidade só perigo ATUAL, mas sempre marque esse tipo de alternativa com bastante cuidado e depois de ler todas as alternativas.

    E Deve responder pelo crime de constrangimento ilegal aquele que não sendo autoridade policial prender agente em flagrante delito.

    Não, prender agente em flagrante delito trata-se de um exercício regular do direito resguardado pelo ordenamento jurídico.

  • A título de curiosidade o morador da letra A, comete o crime de Desobediência. Caso o morador utilizasse Violência ou Grave Ameaça para impedir que o Oficial de Justiça ou Policiais entrassem, cometeria o crime de Resistência.

  • Gabarito: letra D

    E) qualquer do povo PODERÁ efetuar a prisão em flagrante e a autoridade policial e seus agentes DEVERÃO efetuá-la (art. 301, CPP)

    ** estamos diante do flagrante FACULTATIVO e OBRIGATÓRIO

    Bons estudos! #PCPR2020

  • OBS : letra (A) vale lembrar que trata de uma Tipicidade conglobante é uma teoria jurídica criada pelo autor argentino Eugenio Raúl Zaffaroni, visando explicar a tipicidade para o direito penal. Essa teoria basicamente entende que não se pode considerar como típica uma conduta que é fomentada ou tolerada pelo próprio Estado. ou seja o funcionário publico não responderá, pois a conduta do mesmo não sera crime

  • GABARITO D

    a) O funcionário público estará agindo em Estrito Cumprimento do dever legal, causa excludente de ilicitude

    b) Estrito cumprimento do dever legal é decorrente de lei.

    c) O estado de necessidade não aceita o perigo iminente, este deve ser atual, deve estar ocorrendo no momento em que o fato é praticado

    d) A legítima defesa é causa de justificação, consistente em repelir injusta agressão, atual ou iminente a direito próprio ou alheio, usando moderadamente dos meios necessários.

    e) De acordo com o art. 301, CPP qualquer do povo poderá prender em flagrante, não constituindo assim constrangimento ilegal.

  • Letra (D) LEGÍTIMA DEFESAAgressão injusta

    Segundo descrito no art. 25 do CP, entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

    ☛ Aqui Ninguém é obrigado a ser covarde!

    • E,

    ☛ Policial só atira em legítima defesa!

    [...]

    Requisitos:

    (1) agressão injusta;

    (2) atual ou iminente;

    (3) direito próprio ou alheio;

    (4) reação com os meios necessários;

    (5) uso moderado dos meios necessários.

    [...]

    Questões Cespianas:

    ↳ No que diz respeito às causas de exclusão da ilicitude, é possível alegar legítima defesa contra quem pratica conduta acobertada por uma dirimente de culpabilidade, como, por exemplo, coação moral irresistível. (CERTO)

    ↳ Na legítima defesa, o agente deve agir nos limites do que é estritamente necessário para evitar injusta agressão a direito próprio ou de terceiro. (CERTO)

    ↳ Para que a conduta de um policial seja considerada em legítima defesa, ele deve usar moderadamente dos meios necessários para repelir injusta agressão, que pode ser atual ou iminente. (CERTO)

    [...]

    ____________

    Fontes: Código Penal (CP); Questões da CESPE.

  • E. Ele não responde por estar amparado pelo exercício regular de direito.

  • Estado de Necessidade: atual;

    Legitima Defesa: atual ou iminente.

  • Legitima Defesa - atual e iminente

    Estado de Necessidade - atual

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • GABARITO D

    a) ERRADA: Item errado, pois o funcionário não responderá por tal delito, por estar agindo no estrito cumprimento do dever legal, na forma do art. 23, III do CP.

    b) ERRADA: Item errado, pois a princípio o estrito cumprimento do dever legal só é cabível nos crimes dolosos. 

    c) ERRADA: Item errado, pois o perigo, no estado de necessidade, deve ser ATUAL, conforme art. 24 do CP.

    d) CORRETA: Item correto, pois este é um pressuposto da legítima defesa, na forma do art. 25 do CP

    e) ERRADA: Item errado, pois qualquer pessoa pode prender quem esteja em flagrante delito (art. 301 do CPP), motivo pelo qual tal conduta não configura crime, estando o agente no exercício regular de direito.

  • Gabarito, D

    Quem teve dúvidas quanto a letra C, Estado de Necessidade - Perigo Atual.

  • Sobre a letra B

    O estrito cumprimento de um dever legal é incompatível com os crimes culposos, pois a lei

    não obriga ninguém a ser imprudente, negligente ou imperito.

    Ressalta-se que o crime culposo poderá ser alcançado pelo estado de necessidade, na

    análise do caso concreto. Cita-se, como exemplo, o policial que está levando uma vítima ferida ao

    hospital, mas devido ao excesso de velocidade, acaba atropelando uma pessoa. Perceba que sua

    ação não está acobertada pelo estrito cumprimento do dever legal, mas está pelo estado de

    necessidade de terceiro.

    Obs.: O policial que na troca de tiros mata o criminoso não está amparado pelo estrito cumprimento

    de um dever legal (a lei não impõe isso), mas sim amparado pela legítima defesa.


ID
2660338
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa que indica a teoria adotada pela legislação quanto ao tempo do crime.

Alternativas
Comentários
  • Atividade = Tempo do crime

    Ubiquidade = Lugar do crime

  • Usei como macete as letras em comum.

    Tempo= aTividade

     LUgar= Ubiguidade

    Bons estudos!  

  • Tempo da ação ou omissão, pouco importando o momento do resultado. 

  • Para quem marcou a letra A, como eu, tem que atentar pra um termo importante: se no enunciado tivesse escrito LEI PENAL NO TEMPO, então seria a resposta RETROATIVIDADE, entretanto a questão trata cristalinamente de TEMPO DO CRIME, da qual está vinculado ao princípio da ATIVIDADE!

    Deus vos abençoe!

  • Pra que curte um Charlie Brown Jr, fica fácil decorar o bizu:

    Senhor do TEMPO/ Tamo aí na ATIVIDADE

    LUGAR/UBIQUIDADE

     

    Nunca mais esqueci hahaha

  • LUTA

    L ugar =  U biguidade

    T empo  =  A tividade

  • LETRA B CORRETA 

    LUTA 

  • QUEM EM SÃ CONSCIENCIA ERRA UMA QUESTÃO DESSA ?

  • matheus andrade...vc mesmo pode errar depois de ja ter feito muitas questoes...

  • Letra 'a' correta. 

     

    CP- Art. 4°. Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.


    Há 3 teorias que orquestram o tempo do crime, mas o Código Penal brasileiro adota apenas uma. A teoria do resultado, que como o próprio nome diz, o tempo do crime será determinado quando da ocorrência do resultado; a teoria da ubiquidade, no qual determina que o tempo do crime pode ser o momento da ação ou omissão do agente, bem como quando for gerado o resultado; e a teoria da atividade, que versa que o tempo do crime é o exato momento da ação ou omissão delituosa. A teoria da atividade foi a adotada pela legislação brasileira.

     

    robertoborba.blogspot.com

     

  • GABA "B"

    LU TA

    LU Lugar - Ubiquidade

    TA Tempo - Atividade

  • Está tão fácil que até desconfiei. Porque essa banca ta arregaçando!

  • Resposta: "B"

     

    LU ==> Lugar do crime ==> Ubiquidade ==> tanto o lugar da conduta quanto o lugar do resultado;
    TA ==> Tempo do crime ==> Atividade ==> considera o momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado;

    Minemônico ==> LUTA (lugar -> ubiquidade / tempo -> ação)

     

    Terriotorialidade ==> em regra, aplica-se a lei brasileira ==> exceção ==> aplica-se a lei estrangeira a delitos cometidos (total ou parcial) em virtude de tratados e convenções internacionais

     

    Extraterriotorialidade ==> aplicação da lei brasileira a crimes cometidos no estrangeiro, pode ser incondicionada (agente é punido segundo a lei brasileira, mesmo que absolvido ou condenado no estrangeiro) ou condicionada (aplicação da lei depende do concurso de algumas situações como: punição no país do ato, extradição autorizada por lei brasileira, absolvição, perdão, extinção de punibilidade ou não cumprição de pena no exterior, )

     

    Retroatividade ==> lei penal não reatrogirá salvo em benefício.

  • Sempre que cai esse questionamento eu me lembro de um bizu mental que inventei:

     

    LU TA R Á

     

    CODIGO PENAL:

    LU - LUGAR UBIQUIDADE

    TA - TEMPO ATIVIDADE

     

    CODIGO DE PROC PENAL:

    R - RESULTADO

     

    9099/95

    A - ATIVIDADE

     

    *Lembrando que o CPP e a 9099 não distiguem o lugar do tempo do crime, tendo em vista que são leis mais processuais.

  • #lixa

  • O Bizu do colega Rafael me salvou na prova:

    LU - lugar  - ubiquidade

    TA - tempo - atividade, 

  • LU: Lugar: Ubiquidade

    TA : Tempo: Atividade

  • SOBRE A TEORIA DA ATIVIDADE

    Serve para, dentre outros efeitos: a) determinar a imputabilidade do agente; b) fixar as circunstâncias do tipo penal; c) possibilitar eventual aplicação da anistia; d) dar oportunidade à prescrição.

     

    Adotando-se essa teoria, se houver, por exemplo, um homicídio (crime material), o mais importante é detectar o instante da ação (desfecho dos tiros), e não o momento do resultado (ocorrência da morte). Assim fazendo, se o autor dos tiros for menor de 18 anos à época dos tiros, ainda que a vítima morra depois de ter completado a maioridade penal, não poderá ele responder, criminalmente, pelo delito.

     

    Outra questão importante comumente cobrada em questões é O TEMPO DO CRIME NAS INFRAÇÕES PENAIS PERMANENTES E CONTINUADAS. Se durante um sequestro, o sequestrador menor de 18 anos completar a maioridade, aí sim será considerado imputável para todos os fins penais. Não se esqueça que no caso do crime permanente, a consumação se prolonga no tempo.

    Fonte: Nucci (2016)

    ----

    Em suma: 

    Lugar do crime: adota-se a teoria da ubiquidade (ou mista), reputando-se cometida a infração penal no lugar onde se desenvolveu a ação ou omissão ou onde ocorreu o resultado.

    Tempo do crime: adota-se a teoria da atividade, considerando-se praticada a infração penal ao tempo do desenvolvimento da ação ou da omissão, pouco importando quando se deu o resultado.

    ----

    L ugar -----> U biquidade

    T empo -----> A tividade

  • Gab B

    Art 4°- Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

     

    Tempo Do crime: Atividade

     

    Lugar do Crime: Ubiquidade

  • GAB. LETRA B

     

    GENTE TEM UM MACETE PARA ESSE TIPO DE QUESTAO

    Basta apenas lembrar de LUTA

     

    LU: Lugar / Ubiquidade

    TA: Tempo/ Atividade

  • Gab: b)

    O direito penal LUTA contra o crime!

    LU: Lugar / Ubiquidade

    TA: Tempo/ Atividade

  • Sério que isso é questão de 2018??

  • Grifa 12x:

    Teorias

    Retroatividade: Lei Penal não retroage, salvo para beneficiar o réu.

    Atividade: considera o momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Territorialidade: regra: lei brasileira. / exceção: lei estrangeira em virtude de tratados e convenções internacionais.

    Ubiquidade: tanto o lugar da conduta quanto o lugar do resultado.

    Extraterritorialidade: aplicalei brasileira a crimes cometidos no estrangeiro.

     >>>Incondicionada (agente é punido segundo a lei brasileira, mesmo que absolvido ou condenado no estrangeiro).

    >>>Condicionada (aplicação da lei depende do concurso de algumas situações como: punição no país do ato, extradição autorizada por lei brasileira, absolvição, perdão, extinção de punibilidade ou não cumprimento de pena no exterior)

    Grifa 18x: LU.TA =  lugar > ubiquidade / Tempo > atividade

  • Local do Crime -   LUbiquidade
    Tempo do Crime - TAtividade

  • O primeiro mnemônico que se decora no direito penal

  • LUTA

     

    Só erra essa questão quem nunca teve contato com direito penal.

  • Gabarito B

    A atividade considera o momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

     

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • clichê!

    LUTA

    LU = Lugar do CRIME (UBIQUIDADE)

    TA = Tempo d CRIME (ATIVIDADE)

     

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à NOMEAÇÃO!

  • A resposta é a teoria da atividade, pela qual reza que o tempo do crime é o mesmo do momento da pratica da conduta criminosa perpetrada pelo agente.

  • B - Em relação ao ~TEMPO do crime aplica-se a teoria da ATIVIDADE, e quanto ao LUGAR aplica-se a teoria da UBIQUIDADE para os crimes comissivos, e nos crimes omissivos a teoria da ATIVIDADE.

     

    #DEUSN0COMANDO

  • Decorem o minemônico LU-TA e nunca mais esquecerão! Essa daí cai com força nos concursos!

  • Considera-se praticado o crime no momento da conduta ( AÇÃO OU OMISSÃO ), OU SEJA, NO MOMENTO DA ATIVIDADE CRIMINOSA E NÃO NO MOMENTO DO RESULTADO.

    (A TEORIA DA ATIVIDADE Q É ADOTADA PELO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO)

  • B.  CORRETA - Atividade.

    Teoria da atividade, art. 4 – momento (do crime) da conduta (data), ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.


  • Acróstico Excelente 

    Lu- Lugar do crime -ubiquidade 

    Ta- tempo do crime -Atividade


    Ganhei duas questões do simulado PRF só com esse macete básico


    No entanto,esses conceitos(que remetem esse acróstico) devem está enraizados na cabeça do futuro PRF.

  • A questão pretende avaliar os conhecimentos do candidato a respeito da teoria adotada pelo Código Penal para determinar o tempo do crime.
    A teoria adotada para o Tempo do crime é a teoria da Atividade.
    Para facilitar a memorização e não confundir com a teoria adotada para o Lugar do crime, propomos a memorização da palavra LUTA Lugar = Ubiquidade, Tempo = Atividade)


    GABARITO: LETRA B

  • LOCAL DO CRIME : UBIQUIDADE 

    TEMPO DO CRIME: ATIVIDADE

     

     

  • B

    Consoante o Art. 4º do Código Penal, “Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado”. Nos sistemas penais é possível adotar a teoria da atividade na qual o que importa é o momento da conduta (omissiva ou comissiva) delituosa, pouco importando em que momento se deu o resultado.

    Alfacon

  • O CP adotou, no que tange ao tempo do crime, a teoria da atividade, segundo a qual se considera praticado o delito no momento da conduta, ainda que seja outra o momento do resultado, na forma do art. 4º do CP.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.

  • LUTA Lugar = Ubiquidade, Tempo = Atividade)

  • Esses tipos de questões que mostram à importância das básicas, elas que aprovam. Rumo PMBA2019

  • PC-BA SÉRIO ???

    VISH

    GB\ ATIVIDADE

    Art. 4 CP: Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • Tempo do crime: Atividade,

    Lugar do crime: Ubiquidade,

    Concurso de pessoas: Monística (regra);

    Crime continuado: objetivo-subjetiva ou mista.

    GAB: B

  • GABARITO B

    Lugar - Ubiquidade

    Tempo - Atividade

  • Bisu

    L - ugar

    U - biquidade

    T - empo

    A - tividade

  • Retroatividade: Lei Penal não retroage, salvo para beneficiar o réu.

    Atividade: considera o momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Territorialidade: regra: lei brasileira. / exceção: lei estrangeira em virtude de tratados e convenções internacionais.

    Ubiquidade: tanto o lugar da conduta quanto o lugar do resultado.

    Extraterritorialidade: aplica a lei brasileira a crimes cometidos no estrangeiro.

  • COMENTÁRIOS: Como vimos, o Código Penal adota a Teoria da Atividade para o tempo do crime. Ou seja, é considerado o momento da ação ou da omissão (conduta).

    Art. 4º CP - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    LETRA A: Errado, pois retroatividade diz respeito à aplicabilidade de uma lei mais benéfica a um fato ocorrido antes de sua vigência.

    LETRAS C e E: Incorreto. Na próxima aula, veremos os conceitos de Territorialidade e Extraterritorialidade. Apesar de não termos tratado desses conceitos ainda, o aluno poderia responder à questão com as informações desta aula.

    LETRA D: Como falamos antes de terminar a aula, para a Teoria da Ubiquidade, considera-se o momento da ação/omissão e também o momento do resultado. Portanto, alternativa incorreta.

  • L U T A u b e t g i m i a q p v r u o i i d d a a d d e e
  • Questões dessa seriam um sonho!!!

  • Todo concurso essa banca cobra esse assunto, e sempre questões fáceis. Muita fraca.

  • LU ==> Lugar do crime ==> Ubiquidade ==> tanto o lugar da conduta quanto o lugar do resultado;

    TA ==> Tempo do crime ==> Atividade ==> considera o momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado;

    Minemônico ==> LUTA 

    lugar -> ubiquidade

    tempo -> atividade

  • Macete: LUTA

    Lugar do crime: Ubiquidade ou Mista;

    Tempo do crime: Atividade.

  • Para definir em que momento foi praticado o delito, tem-se três teorias: 

    1 - Teoria da atividade: Considera praticado o crime no momento da conduta (ação ou omissão delituosa). – ADOTADA NO BRASIL;

    2 - Teoria do resultado: Considera praticado o crime no momento do resultado do crime;

    3 - Teoria mista ou da ubiquidade: Considera de igual relevo aos dois momentos apontados pelas teorias anteriores, asseverando que o tempo do crime será o da ação ou omissão, bem como o do momento do resultado;

    Tendo em vista o que dispõe o artigo 4º do CP: “Art. 4º: considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado”,

    Ou seja, no Brasil, adota-se a Teoria da Atividade.

    GABARITO: B

  • Gab. B

    O CP adotou a Teoria da Atividade. Veja-se:

    Art. 4º Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. 

  • LUTA

    LUGAR - UBIQUIDADE

    TEMPO - ATIVIDADE

    FÉ E FOCO + DEUS NO COMANDO.

  • GABARITO B

    LUTA

    Lugar do crime = Ubiquidade

    Tempo do crime = Atividade

  • O famoso LUTA que todo mundo sabe.

    --------------------------------------------------------------------

    Instagram : @thiagoborges0101 

    ¨Uma mente que se expande jamais voltará ao seu tamanho original¨

  • LUM TAÃO --> LUM-> LUGAR DO CRIME-> UBIQUIDADE MISTA/////// TEMPO DO CRIME-> ATIVIDADE AÇÃO OMISSÃO

  • LU - lugar - ubiquidade

    TA - tempo - atividade,

  • Gabarito: B

    Como visto na questão anterior, o CP adotou a Teoria da Atividade para a definição do tempo do crime. Veja-o novamente:  

    Tempo do crime

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Bons estudos!

    ==============

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  • GAB: LETRA B!

    • CODIGO PENAL: LUTA
    • LU - LUGAR - UBIQUIDADE
    • TA - TEMPO - ATIVIDADE
  • Eai concurseiro!?

    Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!?

    Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida.

    Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele me ajudou muito, espero que ajude vocês também. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens.

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  • O famoso LUTA

    Macete: LUTA

    Lugar: Ubiquidade

    Tempo: Atividade  

    LUGAR - UBIQUIDADE Morte da Vítima.

    TEMPO - ATIVIDADE Momento da facada.

  • tempo = teoria da atividade.
  • LU - Lugar Ubiquidade

    TA - Tempo Atividade

  • GABARITO LETRA B.

    LUTA

    Lugar = Ubiquidade

    Tempo = Atividade

  • O famoso LUTA. LUgar do crime- UBIQUIDADE

    TA- tempo do crime- atividade.

  • atividade ... questão para não zerar a prova


ID
2660341
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre a territorialidade e a extraterritorialidade da lei penal, previstas nos artigos 5° e 7° do Código Penal, assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Correta, C

    A - Errada - 
    Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

    B - Errada - Neste caso temos a chamada Extraterritorialidade Incondiconada. Aplica-se a lei brasileira, por expressa previsão legal:

    Extraterritorialidade - Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: I - os crimes: a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República (...) Princípio da proteção, defesa ou real....

    C - Correta
    - Embarcações do Governo brasileiro ou a serviço do Governo brasileiro são consideradas extensões do território nacional. E os crimes praticados a bordo de tais embarcações, serão julgados pela justiça brasileira.

    D - Errada - Nesse caso, de acordo com o CP, deverá ser observada as seguintes condições:

    a) entrar o agente no território nacional; b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

    E - Errada - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas na assertiva D deste comentário e: 


    a) não foi pedida ou foi negada a extradição OU b) houve requisição do Ministro da Justiça.

  • EXTRATERRITORIALIDADE

     

    - Incondicionada (art. 7, I e p. 1o CP)

    a) contra vida ou liberdade de Presidente República (Princ. da Defesa)

    b) contra o patrimonio público, inclusive de EP e SEM (Princ. da Defesa)

    c) contra Adm Pública ou quem está a seu serviço (princ. Defesa)

    d) Genocídio (desde que o agente ativo seja BR ou domiciliado no BR (Princ. Cosmopolita)

     

    # o agente pode ser responsabilizado no estrangeiro e no brasil. Não há ofensa ao "bis in idem", há uma atenuacao da eventual dupla condenacão (art. 8 CP)

    ## aplica-se a lei BR mesmo quando o brasileiro foi absolvido ou condenado no país estrangeiro

     

    - Condicionada (art. 7, II e p. 2 CP)

    a) crimes que o BR se obrigou a reprimir (por tratado ou convenção) 

    b) crimes praticados por BR's

    c) crimes praticados em aeronáveis mercantis ou privadas em território estrangeiro e lá não sejam julgados.

     

    # condições:

    - agente entrar no Brasil

    - não ser absolvido no exterior

    - ser crime no estrangeiro

    - brasil autoriza a eventual extradição para tal infração

    - não ter cumprido pena no exterior

    - não ter sido perdoado/extinta sua pena no exterior

     

    Hipercondicionada:

    a) praticado por estrangeiro contra BR (fora do território brasileiro)

     

    # condições:

    - pedir autorização (requisiçao) do Min da Justiça

    - extradiçao negada ou não requerida

    - todas as da extradiçao condicionada (visto acima).

  • ufa, acertei uma, ja não zerava!

  • não cai PCSP

  • a) Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.


    b) Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

            I - os crimes: 

            a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;


    c) correto. 

    Art. 5º, § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.


    d) Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    b) praticados por brasileiro;

    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

            a) entrar o agente no território nacional; 

            b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; 

            c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

            d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

     

            e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

     

    e) Art. 7º, § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior (alternativa 'd'): 

            a) não foi pedida ou foi negada a extradição; 

            b) houve requisição do Ministro da Justiça. 

     

    roberto.borba.blogspot.com

  • Eu amo a Vunesp <3 

  • GABARITO "C"

    a) Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. (princípio da territorialidade temperada);

    b) Pelo princípio da proteção ou defesa, ao crime praticado contra o Presidente da República aplica-se a lei brasileira;

    Obs: Em determinados casos, tendo em vista a importância do objeto jurídico para a nação, o Estado projeta sua lei para além do seu  território para punir autor de infrações conforme dispõe o artigo 7 do CP:

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    Obs: Nos casos supracitados, o agente é punido segundo as leis brasileiras ainda que já tenha sido condenado ou absolvido no exterior pelo mesmo crime. Todavia, com o objetivo de se evitar o bis in idem, haverá a detração da pena.

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    c)  CORRETA

    d) Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (princípio da nacionalidade ou personalidade ativa)

    II - os crimes:

    b) praticados por brasileiro;

    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

            a) entrar o agente no território nacional; 

            b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; 

            c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

            d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

            e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

    e) Art. 7º, § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior; (princípio da personalidade passiva)

            a) não foi pedida ou foi negada a extradição; 

            b) houve requisição do Ministro da Justiça. 

     

     

    Vlw

  • Gab Letra C

    Art 5°- Aplkica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados eregras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

     

    §1°- Para os efeitos penais , consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem , bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedades privadas, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto mar. 

  • A) Sem prejuízo de regras ou convenções

    B) Incondicionada

    C) Gabarito

    D) Condicionada

    E) Alguns chamam de MEGACONDICIONADA 

  • A letra B também está correta. Mesmo sendo competente a lei brasileira, não faz com que a lei estrangeira seja inaplicável. Acertei quando marquei letra C, porém em uma análise mais detalhada é visível ter duas alternativas corretas.

  • Gabarito: C

    a) ERRADA: Item errado, pois é possível que não seja aplicada a lei brasileira mesmo a um crime ocorrido no território nacional, por conta de convenções ou tratados internacionais (ex.: tratado internacional que trata das imunidades diplomáticas).

    b) ERRADA: Item errado, pois será possível a aplicação da lei penal brasileira neste caso, tratando-se de hipótese de extraterritorialidade incondicionada, conforme art. 7º, I, “a” do CP.

    c) CORRETA: Item correto, pois, para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, na forma do art. 5º, §2º do CP.

    d) ERRADA: Item errado, pois neste caso, apesar de aplicável a lei penal brasileira, temos hipótese de extraterritorialidade CONDICIONADA, de modo que devem ser preenchidas as condições do art. 7º, §2º do CP.

    e) ERRADA: Item errado, pois neste caso, apesar de aplicável a lei penal brasileira, temos hipótese de extraterritorialidade HIPERCONDICIONADA, de modo que devem ser preenchidas as condições do art. 7º, §§2º e 3º do CP.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/direito-penal

  • Joel Farias, até poderia estar certo teu pensamento. Mas vamos à regra do jogo. Vamos à afirmação: você tem CERTEZA que ele será julgado no estrangeiro (não, não tem. Salvo se você conhecer a lei de lá). Quando a banca disser "genericamente" SEM fazer mensão a outra lei, é o famoso "pão, pão, queijo, queijo" e pronto. Se ficar procurando pelo em ovo, vai se estrepar, parceiro. Vai por mim, já errei isso "quinquilhões" de vezes só por "achar" e ficar matutando junto à questão. Parceiro, rumo à aprovação!

     

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à NOMEAÇÃO!

  • §1º Território por extensão ou assimilação:
    ˃ Embarcação ou aeronave brasileira pública (em qualquer lugar).
    ˃ Embarcação ou aeronave brasileira privada a serviço do Estado brasileiro (em qualquer lugar).
    ˃ Embarcação ou aeronave brasileira mercante ou privada, desde que não estejam em território alheio.

  • Bom dia,guerreiros(as)!

    Uma pequena observação

    Crime cometido no estrangeiro, praticado por brasileiro--->princípio da nacionalidade ativa ou personalidade ativa

    Crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil---->princípio da da nacionalidade passiva 

  •  a) Ao crime cometido no território nacional, aplica-se a lei brasileira, independentemente de qualquer convenção, tratado ou regra de direito internacional.

    FALSO

    Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

     

     b) Ao autor de crime praticado contra a liberdade do Presidente da República quando em viagem a país estrangeiro, aplica-se a lei do país em que os fatos ocorrerem.

    FALSO

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: I - os crimes: a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

     

     c) Embarcação brasileira a serviço do governo brasileiro, para os efeitos penais, é considerada extensão do território nacional.

    CERTO

     Art. 5º  § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.

     

     d) Crime cometido no estrangeiro, praticado por brasileiro, fica sujeito à lei brasileira independentemente da satisfação de qualquer condição.

    FALSO

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: II - os crimes: b) praticados por brasileiro;

    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

            a) entrar o agente no território nacional;

            b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;

            c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

            d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

            e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

     

     e) Aplica-se a lei brasileira ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, independentemente da satisfação de qualquer condição.

    FALSO

    Art. 5o. § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:

            a) não foi pedida ou foi negada a extradição;

            b) houve requisição do Ministro da Justiça.

  • A Ao crime cometido no território nacional, aplica-se a lei brasileira, independentemente de qualquer convenção, tratado ou regra de direito internacional.  B Ao autor de crime praticado contra a liberdade do Presidente da República quando em viagem a país estrangeiro, aplica-se a lei do país em que os fatos ocorrerem.  C Embarcação brasileira a serviço do governo brasileiro, para os efeitos penais, é considerada extensão do território nacional. D Crime cometido no estrangeiro, praticado por brasileiro, fica sujeito à lei brasileira independentemente da satisfação de qualquer condição. E Aplica-se a lei brasileira ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, independentemente da satisfação de qualquer condição.


  • C.CORRETA - Embarcação brasileira a serviço do governo brasileiro, para os efeitos penais, é considerada extensão do território nacional.

    Art. 5, territorialidade, §1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.


  • Tema muito recorrente em provas de concurso, devido à riqueza de detalhes envolvidos, a questão pretende aferir os conhecimentos do candidato a respeito da aplicação da lei penal no espaço.

    Letra AIncorreta. O Brasil adotou o princípio da territorialidade mitigada, posto que na forma do art. 5°, CP, aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional,ao crime cometido no território nacional.

    Letra BIncorreta. Conforme previsão do art. 7°, inciso I, alínea 'a', do CP, os crimes contra a vida ou a liberdade do Presidente da República ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro. Trata-se de aplicação do princípio real ou da defesa e é hipótese de extraterritorialidade incondicionada.

    Letra CCorreta. Conforme previsão literal do art. 5, §1°, do CP.

    Letra DIncorreta. Conforme disposição do art. 7°, §2°, do CP, as hipóteses contidas no inciso II estão sujeitas à implementação das condições nele dispostas para que seja aplicada a lei brasileira, dentre eles, a entrada do agente no território nacional.

    Letra EIncorreta. Trata-se de hipótese de extraterritorialidade condicionada à ocorrência das hipóteses previstas no art. 7°, §2°, do CP.

    GABARITO: LETRA C

  • Gabarito letra "C" - Na espécie é aplicável o princípio da territorialidade e não o da bandeira e/ou pavilhão, pois aeronaves/embarcações oficiais são consideradas extensões do território brasileiro.

  •  Embarcação brasileira a serviço do governo brasileiro, para os efeitos penais, é considerada extensão do território nacional.

  • a)   ERRADA: Item errado, pois é possível que não seja aplicada a lei brasileira mesmo a um crime ocorrido no território nacional, por conta de convenções ou tratados internacionais (ex.: tratado internacional que trata das imunidades diplomáticas).

    b)  ERRADA: Item errado, pois será possível a aplicação da lei penal brasileira neste caso, tratando−se de crime praticado contra a liberdade do Presidente da República.


    c)  CORRETA: Item correto, pois, para os efeitos penais, consideram−se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, na forma do art. 5º, §2º do CP.

    d)  ERRADA: Item errado, pois neste caso, apesar de aplicável a lei penal brasileira, temos hipótese de extraterritorialidade CONDICIONADA, de modo que devem ser preenchidas as condições do art. 7º, §2º do CP.

    e)   ERRADA: Item errado, pois neste caso, apesar de aplicável a lei penal brasileira, temos hipótese de extraterritorialidade HIPERCONDICIONADA, de modo que devem ser preenchidas as condições do art. 7º, §§2º e 3º do CP.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.


  • Gabarito: C

    #PMAL2019

  • A) Ao crime cometido no território nacional, aplica-se a lei brasileira, independentemente de qualquer convenção, tratado ou regra de direito internacional.

    -Sem prejuízos dos tratados,convenções ou regras de direito internacional.

    .

    B) Ao autor de crime praticado contra a liberdade do Presidente da República quando em viagem a país estrangeiro, aplica-se a lei do país em que os fatos ocorrerem.

    -Crime contra a liberdade ou vida do Presidente da República = Aplica-se a lei brasileira.

    .

    C) Embarcação brasileira a serviço do governo brasileiro, para os efeitos penais, é considerada extensão do território nacional.

    .

    D) Crime cometido no estrangeiro, praticado por brasileiro, fica sujeito à lei brasileira independentemente da satisfação de qualquer condição.

    -Quando praticado por brasileiros, há algumas condições

    1 - Entrar o agente no território nacional;

    2 - Ser o fato punível também no país em que foi praticado;

    3 - Estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

    4 - Não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

    5 - Não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

    .

    E) Aplica-se a lei brasileira ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, independentemente da satisfação de qualquer condição.

    -Mesma coisa da D

    .

    Qualquer erro me avisem, por favor =)

  • Resposta C:

    Erradas:

    (Não, a lei penal brasileira respeitará convenção e tratado internacional)

    (Não, crime contra liberdade do presidente da república aplica-se a lei penal Brasileira de Forma INCONDICIONADA)

    Não, pois existem condições:

    Não, pois existem condições! Alem de todas citadas acima, também tem:

    1- Não ter sido pedida ou negada a extradição

    2- Requisição do Ministro da Justiça

  • MACETE

    Regras sobre embarcação e aeronaves

    Pública > > > Vale a bandeira

    Privada > > > Se em alto-mar, vale a bandeira

    > > > Se em mar territorial, vale o território

  • A questão cobra o conceito de espaço jurídico do território nacional. De fato, uma embarcação a serviço do governo brasileiro, onde quer que se encontre, é considerada território nacional.

    Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

           § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.

    LETRA A: Errado. Aplica-se a lei brasileira, “sem prejuízo” de convenções, tratados e regras de direito internacional. É o que diz o artigo 5º do CP.

    Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

    LETRA B: Incorreto, pois se aplica a lei brasileira, sendo hipótese de extraterritorialidade incondicionada.

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

           I - os crimes:

           a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

    LETRA D: Na hipótese de crime cometido por brasileiro, temos a extraterritorialidade condicionada. Ou seja, é necessário que haja algumas condições para o sujeito ser punido.

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

           II - os crimes:

    a)        praticados por brasileiro;

    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

    Portanto, incorreta a assertiva.

    LETRA E: Na hipótese de crime cometido contra brasileiro, temos a extraterritorialidade hipercondicionada. Ou seja, é necessário que haja algumas condições para o sujeito ser punido.

    Art. 7º, § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:

    Dessa forma, questão incorreta.

    Gabarito: Letra C

  • Se for algo relacionado ao Governo brasileiro ou a serviço deste, independentemente será punido pela lei brasileira.

  • a) ERRADA: Item errado, pois é possível que não seja aplicada a lei brasileira mesmo a um crime ocorrido no território nacional, por conta de convenções ou tratados internacionais (ex.: tratado internacional que trata das imunidades diplomáticas).

    b) ERRADA: Item errado, pois será possível a aplicação da lei penal brasileira neste caso, tratando-se de hipótese de extraterritorialidade incondicionada, conforme art. 7º, I, “a” do CP.

    c) CORRETA: Item correto, pois, para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, na forma do art. 5º, §2º do CP.

    d) ERRADA: Item errado, pois neste caso, apesar de aplicável a lei penal brasileira, temos hipótese de extraterritorialidade CONDICIONADA, de modo que devem ser preenchidas as condições do art. 7º, §2º do CP.

    e) ERRADA: Item errado, pois neste caso, apesar de aplicável a lei penal brasileira, temos hipótese de extraterritorialidade HIPERCONDICIONADA, de modo que devem ser preenchidas as condições do art. 7º, §§2º e 3º do CP.

  • Aplica-se a lei brasileira nos crimes cometidos em território brasileiro, sem prejuízo dos tratados / convenções que o Brasil seja parte.

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    Instagram : @thiagoborges0101 

    ¨Uma mente que se expande jamais voltará ao seu tamanho original¨

  • a) ERRADA: Item errado, pois é possível que não seja aplicada a lei brasileira mesmo a um crime ocorrido no território nacional, por conta de convenções ou tratados internacionais (ex.: tratado internacional que trata das imunidades diplomáticas).

    b) ERRADA: Item errado, pois será possível a aplicação da lei penal brasileira neste caso, tratando-se de hipótese de extraterritorialidade incondicionada, conforme art. 7º, I, “a” do CP.

    c) CORRETA: Item correto, pois, para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, na forma do art. 5º, §2º do CP.

    d) ERRADA: Item errado, pois neste caso, apesar de aplicável a lei penal brasileira, temos hipótese de extraterritorialidade CONDICIONADA, de modo que devem ser preenchidas as condições do art. 7º, §2º do CP.

    e) ERRADA: Item errado, pois neste caso, apesar de aplicável a lei penal brasileira, temos hipótese de extraterritorialidade HIPERCONDICIONADA, de modo que devem ser preenchidas as condições do art. 7º, §§2º e 3º do CP.

  • EXTRATERRITORIALIDADE

     

    - Incondicionada (art. 7, I e p. 1o CP)

    a) contra vida ou liberdade de Presidente República (Princ. da Defesa)

    b) contra o patrimonio público, inclusive de EP e SEM (Princ. da Defesa)

    c) contra Adm Pública ou quem está a seu serviço (princ. Defesa)

    d) Genocídio (desde que o agente ativo seja BR ou domiciliado no BR (Princ. Cosmopolita)

     

    # o agente pode ser responsabilizado no estrangeiro e no brasil. Não há ofensa ao "bis in idem", há uma atenuacao da eventual dupla condenacão (art. 8 CP)

    ## aplica-se a lei BR mesmo quando o brasileiro foi absolvido ou condenado no país estrangeiro

     

    - Condicionada (art. 7, II e p. 2 CP)

    a) crimes que o BR se obrigou a reprimir (por tratado ou convenção) 

    b) crimes praticados por BR's

    c) crimes praticados em aeronáveis mercantis ou privadas em território estrangeiro e lá não sejam julgados.

     

    # condições:

    - agente entrar no Brasil

    - não ser absolvido no exterior

    - ser crime no estrangeiro

    - brasil autoriza a eventual extradição para tal infração

    - não ter cumprido pena no exterior

    - não ter sido perdoado/extinta sua pena no exterior

     

    Hipercondicionada:

    a) praticado por estrangeiro contra BR (fora do território brasileiro)

     

    # condições:

    - pedir autorização (requisiçao) do Min da Justiça

    - extradiçao negada ou não requerida

    - todas as da extradiçao condicionada (visto acima).

  • Sobre o item A

    Ao crime cometido no território nacional, aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo (Estabelece exceções) ,de qualquer convenção, tratado ou regra de direito internacional.

  • Cuidado com a letra A!

    Não confunda mais o art. 5º do CP!

    O art. 5º diz: Aplica-se a lei brasileira ao crime cometido no território nacional, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional.

    A expressão sem prejuízo de tem o mesmo significado de ressalvadas as ou salvo as (releia o artigo substituindo por essas expressões).

    A questão abaixo deixa claro o sentido do art. 5º:

    "De acordo com o princípio da territorialidade, aplica-se a lei brasileira ao crime cometido no território nacional, salvo se convenção ou tratado firmado pelo Brasil dispuser de forma diversa" (Questão cobrada pelo TJ-MT, 12). Alternativa considerada correta pela banca.

    Esse é o sentido do art. 5º do CP!

    Por isso está errada a letra A ao dizer "Ao crime cometido no território nacional, aplica-se a lei brasileira, independentemente de qualquer convenção, tratado ou regra de direito internacional."

    Com o emprego dessa expressão, a questão está dizendo justamente o contrário do que dispõe o art. 5º; está falando como se pouco importasse o que dispõe as convenções, trados e regras de direito internacional.


ID
2660344
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com o Estatuto Penal brasileiro, são elementos da culpabilidade a imputabilidade, a potencial consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa.

Sobre a imputabilidade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA : D

     Art. 26, Parágrafo único do CP => A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
     

  • LETRA D CORRETA 

    CP

      Inimputáveis

            Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 

            Redução de pena

            Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.(

  • Estatuto?

  • GABARITO D - SEMI-IMPUTABILIDADE. Nesse caso, cabe a imposição de pena com a redução de 1/3 a 2/3 (art. 23, p. único do CP), mas, de acordo com o art. 98 do CP, verificando-se que o agente necessita de tratamento curativo, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por internação ou tratamento ambulatorial pelo prazo mínimo de 1 a 3 anos.

  • Morro de medo da MC-Loma cometer uma contravenção, dou vários conselhos a ela. 

  • Doença = ISENTA

    Perturbação = Diminui 1/3 a 2/3

     

     

    PAZ

  • Critério de aferição da imputabilidade:

    1) Biológico - considera apenas o fator biológico. Ex.: o sujeito é inimputável pelo simples fato de ser menor de 18 anos.

    Esse critério é utilizado na maioridade penal.

     

    2) Psicológico - Considera apenas a capacidade de entendimento e autodeterminação do agente no momento da conduta.

    Esse critério é utilizado na embriaguez acidental completa.

     

    3) Biopsicológico - Fusão dos dois critérios: conjuga-se a análise da doença com a capacidade de entendimento e autodeterminação.

    Esse critério é utilizado na doença mental e no desenvolvimento mental incompleto ou retardado.

     

    Fonte: Direito Penal em Tabelas - Parte Geral 2ª edição, páginas 208/209. Martina Correia. Editora Juspodivm.

  • Em 15/06/2018, às 22:18:08, você respondeu a opção B. Errada!

    Em 20/05/2018, às 18:42:31, você respondeu a opção B.

     

    ERROOOOOOOOOOOOOOU :(

     
  • Inimputáveis

            Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Redução de pena

            Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • Queria entender pq, D, está  certa se a questão  fala com redução de pana. O que na verdade é  facultativo  e não  impositivo.

  • João Rocha,

     

    Entendo que a faculdade (discricionariedade) do juiz nos casos de semi-imputabilidade se dá em relação ao montante de diminuição da pena (1/3 a 2/3). A redução é obrigatória.

  • Em 07/08/2018, às 13:52:18, você respondeu a opção D.Certa!

    Em 07/07/2018, às 19:17:40, você respondeu a opção C.Errada!

     

    Quem acredita sempre alcança!

  • Letra D é a CORRETA.

    Esse tipo de questão cai muito.

     

    (2018/ABIN) Comprovado que o acusado possui desenvolvimento mental incompleto e que não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito de sua conduta, é cabível a condenação com redução de pena. CERTO

     

    (2015/FCC/TJ-RR/Juiz)Se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não era inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, a pena será reduzida de um a dois terços, podendo-se considerar, na escolha do redutor, o grau de perturbação da saúde mental. CERTO

     

    (2015/Vunesp/Escrivão - PCCE) A pena pode ser reduzida de um a dois terços se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. CERTO

  • Beatriz FF, sensacional a sua esposição! Você além de muito linda é inteligente, parabéns. (Mandei-lhe uma mensagem no Privado)

  •  Inimputáveis

            Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 

            Redução de pena

            Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • GABARITO: D

     

    Art. 26. Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • GABARITO: D

     

    Sobre a "b":

    * Voluntária é a embriaguez desejada livremente pelo agente; e culposa é aquela que ocorre por imprudência do bebedor.
    Nesses casos, não se pode excluir a imputabilidade do agente (não afasta a culpabilidade).
     

    * Embriaguez preordenada (o agente se embriaga deliberadamente para praticar o crime) - é agravante genérica.


    * Embriaguez patológica (doença/alcoolismo) - cabe medida de segurança, com absolvição imprópria.


    * Embriaguez acidental completa (caso fortuito/força maior) - exclui a imputabilidade / afasta a culpabilidade.


    * Embriaguez acidental incompleta (determina a capacidade relativa de culpabilidade na prática de crime) - redução de pena.

     

     

    - Fonte: colegas do QC.

    Bons estudos!

  • Sistema adotado pela legislação Brasileira.

    REGRA: Biopsocológoco --> Não basta ter a doença. No momento do do crime, o sujeito tem que ser inteiramente incapaz de entender e compreender o caráter da ilícito do fato.

    EXEÇÃO: Biológico --> Basta somente a menoridade para configurar a inimputabilidade.

  • Bruno salvou minha mente =)

  • Doença = ISENTA

    Perturbação = Diminui 1/3 a 2/3


    CTRL + S

  • A questão pretende aferir os conhecimentos do candidato acerca da imputabilidade do agente, conceito integrante da culpabilidade, terceiro elemento do crime.

    Letra AIncorreta. O Código Penal adotou o critério biopsicológico, de modo que conjuga-se a análise do fator biológico (maior de 18 anos é presumidamente imputável) e a capacidade de entendimento e de autodeterminação no momento da conduta. 

    Letra BIncorreta. A única forma de se admitir a embriaguez como excludente da culpabilidade é quando ela ocorre de forma completa e Involuntária. 
    Incompleta e involuntária: causa de diminuição de pena.

    Letra CIncorreta. o critério biopsicológico leva em consideração a idade do agente no momento do crime, de modo que a lei brasileira presume, de forma relativa, que o maior de 18 (dezoito) anos possui uma formação biológica suficiente para discernir.

    Letra DCorreta. Disposição literal do art. 26, parágrafo único, do CPP.

    Letra EIncorreta. A isenção de pena só incidirá nos casos de embriaguez involuntária. Isso porque, nos casos de embriaguez voluntária, aplica-se a teoria da actio libera in causa, ou seja, transfere-se a aferição da imputabilidade para o momento anterior à embriaguez, quando o agente resolve, por livre e espontânea vontade, se embriagar.


    GABARITO: LETRA D

  • Doença = ISENTA

    Perturbação = Diminui 1/3 a 2/3

     

    COPIADO...

  • a)  ERRADA: Item errado, pois a idade do agente é um dos fatores, mas não é o único. O agente pode ser maior de idade e ser, ainda assim, considerado inimputável por outro motivo.

    b)  ERRADA: Item errado, pois a embriaguez voluntária nunca afasta a imputabilidade penal, na forma do art. 28, II do CP.

    c)  ERRADA: Item errado, pois em relação à menoridade penal, o critério adotado foi o biológico, ou seja, leva−se em conta apenas a idade. Em relação ao critério biopsicológico, ele foi adotado, por exemplo, no que tange à inimputabilidade por doença mental.

    d)  CORRETA: Item correto, pois neste caso temos a situação do semi−imputável, que pode receber pena, mas com redução de um a dois terços, conforme art. 26, § único do CP.

    e)  ERRADA: Item errado, pois a embriaguez voluntária nunca afasta a imputabilidade penal, na forma do art. 28, II do CP.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.

  • Questão capetosa. Se não prestar atenção dança.

  • Bizu!

    Imputabilidade

    Potencial consciência da ilicitude

    Exigibilidade de conduta

    ______________________________________________________

    Menor idade

    Embriagues

    Doença mental

    Erro de proibição

    Coação irresistível

    Obediência hierárquica

  • totalmente incapaz= isenta a pena

    não for totalmente capaz= diminui a pena

  • Sobre a letra D A legislação penal brasileira adotou o critério biopsicológico como aquele de aferição da imputabilidade, independentemente da idade do infrator ao tempo do fato.

    Comentário:

    Para a imputabilidade do art. 27 CP ( menoridade) o critério é o Biológico

    Quando se trata de menoridade o tempo do fato é essencial para aferição da imputabilidade.  

  • GAB: D

    VIBRAAAAAAA!

  • O sistema adotado pela legislação brasileira foi critério BIOPSICOLÓGICO ( regra ) e o BIOLÓGICO ( exceção, -18 anos) , aquele que é inteiramente incapaz de entender o carater ilícito do fato é ISENTO DE PENA, já o que NÃO é inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ( ou seja tem alguma capacidade) tem a aplicação de sanção, mas com a redução da pena de 1/3 a 2/3.

  • BIZU INFALÍVEL

    INTEIRAMENTE INCAPAZ > Isento de pena

    NÃO ERA INTEIRAMENTE CAPAZ > redução da pena

  • rodei por causa da sanção....
  • o inteiramente faz parte dos dois, ignore-o:

    incapaz = isento de pena.

    não capaz = redução da pena.

  • Bizu para não errar questão desse tipo:

    Troca o "inteiramente" por 100%:

    Ao agente que, em virtude da perturbação da saúde mental, não for 100% capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, poderá ser imposta pena como sanção, porém com redução de 1 (um) a 2/3 (dois terços). CORRETO!

  • Resuminho do meu post it:

    Excludentes de CULPABILIDADE

    - imputabilidade: MENOR / DEONÇA MENTAL / EMBRIAGUES COMPLETA FORTUITA *

    - potencial conhecimento da ilicitude: ERRO DE PROIBIÇÃO INEVITÁVEL (ERRO DE ILICITUDE)

    - ausência de exigibilidade de conduta diversa: COAÇÃO MORAL / OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA

    *embriaguez preordenada (bebeu pra cometer o crime) é sempre AGRAVANTE, utilizada na segunda fase da dosimetria.

    Excludentes de TIPICIDADE

    -Coação física absoluta

    -Insignificância

    -Adequação Social

    -Teoria Tipicidade conglobante

  • a)  ERRADA: Item errado, pois a idade do agente é um dos fatores, mas não é o único. O agente pode ser maior de idade e ser, ainda assim, considerado inimputável por outro motivo.

    b)  ERRADA: Item errado, pois a embriaguez voluntária nunca afasta a imputabilidade penal, na forma do art. 28, II do CP.

    c)  ERRADA: Item errado, pois em relação à menoridade penal, o critério adotado foi o biológico, ou seja, leva−se em conta apenas a idade. Em relação ao critério biopsicológico, ele foi adotado, por exemplo, no que tange à inimputabilidade por doença mental.

    d)  CORRETA: Item correto, pois neste caso temos a situação do semi−imputável, que pode receber pena, mas com redução de um a dois terços, conforme art. 26, § único do CP.

    e)  ERRADA: Item errado, pois a embriaguez voluntária nunca afasta a imputabilidade penal, na forma do art. 28, II do CP.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.

  • PC-PR 2021

  • 1 ISENTO DE PENA ~> DOENÇA

     

    2 REDUÇÃO DE PENA ~> PERTURBAÇÃO

     

  • BIZU INFALÍVEL

    INTEIRAMENTE INCAPAZ > Isento de pena

    NÃO ERA INTEIRAMENTE CAPAZ > redução da pena

  • Bizu para não errar questão desse tipo:

    Troca o "inteiramente" por 100%:

    Ao agente que, em virtude da perturbação da saúde mental, não for 100% capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, poderá ser imposta pena como sanção, porém com redução de 1 (um) a 2/3 (dois terços). CORRETO!

  • GABARITO D

    BIZU:

    BIOPSICOLÓGICO - DOENÇA MENTAL

    BIOLÓGICO - MENORIDADE

    INTEIRAMENTE INCAPAZ - ISENTA DE PENA

    NÃO ERA INTEIRAMENTE INCAPAZ - REDUZ DE 1/3 A 2/3

    PLENA CAPACIDADE - REDUZ DE 1/3 A 2/3

  • Trata-se do semi-imputável!

  • BIZU INFALÍVEL

    INTEIRAMENTE INCAPAZ > Isento de pena

    NÃO ERA INTEIRAMENTE CAPAZ > redução da pena

  • entendi nessa questão que o critério biopsocologico nao depende de idade, que de fato é, pois se alguem com doença mental comete crime e ele tem 30 anos ele é ininputavel. gramaticamete temos duas orações separadas por virgula

  • RELATIVAMENTE= REDUÇÃO DE PENA


ID
2660347
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Quando o agente, mediante mais de 1 (uma) ação ou omissão, pratica 2 (dois) ou mais crimes, verifica-se o instituto do concurso de crimes, que pode ser formal ou material, a depender da unidade ou da pluralidade de condutas. Sobre o tema, o Código Penal estabelece que

Alternativas
Comentários
  • A - Errada - Art.69 § 1º - Na hipótese deste artigo - concurso material de crimes - , quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código.

    B - Errada - Na hipótese de Concurso Formal Imperfeito aplica-se o sistema do Cúmulo Material, e não o da Exasperação da Pena.

    - Sístema do cúmulo material => Concurso Material + Concurso Formal Imperfeito (desígnios autônomos)
    - Sistema da exasperação      => Concurso Formal Próprio => a pena de um só dos crimes ou a do crime mais grave, aumentada em 1/6 até a metade.

    C - Correta -  Art. 69,  § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.

    D - Errada -  Desígnios Autônomos é o denominado Concurso Formal Imperfeito/Impróprio, ou seja, quando o agente quer, dolosamente, com uma única ação ou oumissão, causar dois OU mais resultados. Nesse caso, aplica-se o sistema do cumulo material - as penas dos crimes são somadas.

    E - Errada - Executa-se a pena de Reclusão e, posteriormente, a de Detenção.

  • - INDO ALÉM, QUANTO A ALTERNATIVA C:

    >>> Regras de Substituição (Art. 44, § 2º): 

    a) Pena igual ou menor que 1 ano: MULTA OU PRD

    b) Pena superior a 1 ano: MULTA + PRD OU 2 PRD's (neste último, cumprido simultaneamente, se competíveis, ou sucessivamente se incompatíveis).

  • GAB. C 

     

    a) na hipótese de concurso material, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais crimes será cabível a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos. ERRADA

    Concurso material

    Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código.

     

    b) na hipótese de concurso formal imperfeito ou impróprio, aplica-se o sistema de exasperação da pena, independentemente da quantidade de condenação. ERRADA

     Concurso formal

    Vamos dividir o art.70  em duas partes:

    [Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade.] CONCURSO FORMAL PRÓPRIO: SISTEMA DA EXASPERAÇÃO

    [As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.] CONCURSO FORMAL IMPRÓPRIO: SISTEMA DO CÚMULO MATERIAL

     

    c) quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, será possível ao condenado cumpri-lás de forma simultânea, desde que compatíveis entre si. CORRETA.

     § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.

     

    d) se entende por concurso formal próprio ou perfeito aquele em que o agente pratica mais de uma conduta, mas na presença de desígnios autônomos, ou seja, a vontade de atingir mais de um resultado. ERRADA.

    O item trata da hipótese de concurso impróprio ou imperfeito [vide comentário à alternativa B].

     

     e) no caso de concurso material, sendo o agente condenado cumulativamente a pena de reclusão e detenção, executa-se primeiro a de detenção. ERRADO

     Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.

  •        cp 

    Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  • LETRA C CORRETA 

    CP

     Concurso material

            Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. 

            § 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código.

            § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.

  • Quando o agente, mediante mais de 1 (uma) ação ou omissão, pratica 2 (dois) ou mais crimes, verifica-se o instituto do concurso de crimes, que pode ser formal ou material, a depender da unidade ou da pluralidade de condutas. Sobre o tema, o Código Penal estabelece que 

     

    Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. 

            § 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código. 

            § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais. 

     a) na hipótese de concurso material, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais crimes será cabível a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos. 

     b) na hipótese de concurso formal imperfeito ou impróprio, aplica-se o sistema de exasperação da pena, independentemente da quantidade de condenação.

     c) quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, será possível ao condenado cumpri-lás de forma simultânea, desde que compatíveis entre si.

     d) se entende por concurso formal próprio ou perfeito aquele em que o agente pratica mais de uma conduta, mas na presença de desígnios autônomos, ou seja, a vontade de atingir mais de um resultado. 

     e) no caso de concurso material, sendo o agente condenado cumulativamente a pena de reclusão e detenção, executa-se primeiro a de detenção.

  • CONCURSO DE CRIMES:

     

    MATERIAL

    Requisitos: Pluralidade de condutas e pluralidade de crimes, de mesma espécie ou não

    Sistema: Cúmulo de Penas - as penas são somadas

     

    FORMAL PERFEITO, PRÓPRIO ou NORMAL

    Requisitos: Unidade de conduta e pluralidade de crimes, de mesma espécie ou não

    Sistema: Exasperação - aumento de 1/6 a 1/2

    Penas Homogêneas: qualquer uma

    Penas Heterogêneas: a mais grave

     

    FORMAL IMPERFEITO, IMPRÓPRIO ou ANORMAL

    Requisitos: Unidade de conduta DOLOSA e pluralidade de crimes, de mesma espécie ou não, e desígnios autônomos

    Sistema: Cúmulo de Penas - as penas são somadas

     

    CRIME CONTINUADO GENÉRICO

    Requisitos: Pluralidade de condutas, pluralidade de crimes de mesma espécie e mesmas condições de tempo, lugar, modo de execução

    Sistema: Exasperação - aumento de 1/6 a 2/3

     

    CRIME CONTINUADO ESPECÍFICO

    Requisitos: Pluralidade de condutas, pluralidade de crimes de mesma espécie, mesmas condições de tempo, lugar, modo de execução e crime DOLOSO praticado com violência ou ameaça, contra vítimas diferentes

    Sistema: Exasperação - aumento de 1/6 a 3X

  • a) Art. 69, § 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código. 


    b) no concurso formal impróprio aplica-se o sistema de cumulação da pena, pois segue a regra do concurso material.


    c) correto. Art. 69, § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.


    d) trata-se de concurso formal impróprio.


    e) Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.

     

    robertoborba.blogspot.com

  • Direto ao cometário do Conrado. Ele fez um resumo bacana.

  • Presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada ouou....

    Repetem...repetem cometário e não dizem algo importate na fixação da Pena em caso de concurso material e formal. A regra do p.u contida no Art. 70 informa que a pena (Concurso Formal) não pode exceder o que seria cabível à aplicada no concurso material.

    Vou dar exemplo de como é feito pelo juiz ao aplicar a dosimetria da pena, exemplo de concurso formal perfeito: suponhamos que o primeiro crime tenha pena de 12 anos de reclusão e o segundo crime pena de 1 ano de reclusão.

    O juiz pega a pena mais grave 12 anos, soma + (1/6) = 12 anos +1/6 = 12+2= 14 anos

    . Agora o juiz faz utilizando o critério cumulativo: 12 anos + 1 ano = 13 anos. Nesse caso, o juiz esquece a exasperação e aplica o critério cumulativo. É justamente o que traz o parágrafo único do art. 70, não poderá a pena exceder ao concurso material.

  • GABARITO: C

     

    CP. Art. 69. § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais. 

  • LETRA C CORRETA 

    CP

     Concurso material

            Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. 

            § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.

  • Conrado, amigo que conheço pessoalmente, fez um excelente comentário! Show!
  •  a) na hipótese de concurso material, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais crimes será cabível a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos.

    FALSO

    Art. 69. § 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código.

     

     b) na hipótese de concurso formal imperfeito ou impróprio, aplica-se o sistema de exasperação da pena, independentemente da quantidade de condenação.

    FALSO

    Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.

     

     c) quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, será possível ao condenado cumpri-lás de forma simultânea, desde que compatíveis entre si.

    CERTO

    Art. 69. § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.

     

     d) se entende por concurso formal próprio ou perfeito aquele em que o agente pratica mais de uma conduta, mas na presença de desígnios autônomos, ou seja, a vontade de atingir mais de um resultado.

    FALSO

    Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.

     

     e) no caso de concurso material, sendo o agente condenado cumulativamente a pena de reclusão e detenção, executa-se primeiro a de detenção.

    FALSO

    Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.

     

  • Só uma dúvida: o que é quantidade de condenação?

  • A questão pretende aferir os conhecimentos do candidato a respeito do concurso de crimes, que pode ser estabelecido com o concurso formal, material ou crime continuado (arts. 69 a 71, CP).
    Analisaremos as alternativas separadamente:

    Letra AIncorreta. Conforme previsão do art. 69, §1°, CP, na hipótese de cúmulo material, quando ao agente houver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição.

    Letra BIncorreta. No concurso formal imperfeito ou impróprio há desígnios autônomos, ou seja, há intenção de produzir mais de um resultado com uma única conduta. Em virtude disso, se adota o sistema de cúmulo material de penas.

    Letra C
    Correta. Disposição literal do art. 69, §2° do CP, "Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais".

    Letra DIncorreta. Concurso formal próprio ou perfeito é aquele que gera pluralidade de resultados não derivados de desígnios autônomos.

    Letra EIncorreta. Conforme disposto na parte final do art. 69 do CP, "no caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela".


    GABARITO: LETRA C

  • Art. 69. § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais

  • Questoa dificil,nivel para delegado.

  • quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, será possível ao condenado cumpri-lás de forma simultânea, desde que compatíveis entre si.

    GABARITO = C

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • ALTERNATIVA C

    Art. 69. § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.

  • Atualmente, a questão A também estaria correta. Ao contrário do que diz o art. 69, parágrafo primeiro, CP (que sofreu revogação tácita), é possível que o juiz, em casos de concurso material, aplique para um dos delitos pena privativa de liberdade - a ser cumprida efetivamente em prisão - e, em relação ao outro realize a substituição por pena restritiva de direitos compatível com o cumprimento da pena privativa de liberdade. Ex. O juiz pode condenar o réu a 5 anos de reclusão, em regime fechado, por um crime de tráfico, e, no que diz respeito ao crime de estelionato apurado nos mesmos autos, aplicar a pena restritiva consistente n perda de bens.

  • A questão se limita a cobrar o artigo 69, parágrafo 2º do CP:

    Art. 69, § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.

    Ou seja, o condenado cumprirá as penas restritivas de direito de forma simultânea, se estas forem compatíveis entre si.

    LETRA A: Errado. Nesse caso, a suspensão é incabível.

    Art. 69, § 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código

    LETRA B: Incorreto. No caso de concurso formal impróprio/imperfeito, o sistema a ser aplicado é o da soma. Em outras palavras, as penas são somadas.

    Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.

    LETRA D: Na verdade, no concurso formal perfeito (primeira parte do artigo 70 do CP), há apenas uma ação ou omissão. Além disso, não há a presença de desígnios autônomos.

    Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.

    Incorreta a assertiva.

    LETRA E: A questão está errada, pois fala que executa-se primeiro a pena de detenção. A pena que é executada primeiro é a de reclusão.

           Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela

  • Sistemas de aplicação das penas no concurso de crimes (são 4):

     

    a) Sistema do cúmulo material - Cada delito corresponde a uma pena e no final o juiz soma. É o sistema adotado pelo art. 69 (concurso material, bem como pelo art. 70, segunda parte (concurso formal impróprio) e aplicação da pena de multa, que aplica-se sempre indistinta e integralmente, mesmo que em situação de concurso formal (exceto no crime continuado, que é considerado como crime único). 

     

    b) Sistema do cúmulo jurídico - Não há cumulação das penas. Aplica-se uma única pena com severidade suficiente para atender a gravidade dos crimes praticados. Em outras palavras, a pena a ser aplicada deve ser maior do que a prevista para cada um dos crimes  integrantes, isoladamente. Entretanto, essa pena final não pode corresponder ao somatório simples das penas parcelares, sob pena de igualar-se ao cúmulo material, inclusive quanto aos efeitos deste. (Não é aplicado pelo CP)

     

    c) Sistema de absorção - Aplica-se a pena do delito mais grave e esta absorverá as penas dos delitos de menor gravidade, as quais serão desprezadas. A crítica mais severa voltada ao sistema da absorção, é a de que ele possibilita que uma parte dos crimes componentes reste sem qualquer retribuição penal por parte do Estado, premiando, assim, o infrator. (Não é aplicado pelo CP)

     

    d) Sistema de exasperação - Aplica-se a pena do crime mais grave com aumento de pena. Este aumento de pena é de acordo com o número de crimes praticados. É o sistema adotado no art. 70 (primeira parte) do CP, que trata do concruso formal próprio (pena do mais grave com aumento de 1/6 a 1/2) e na continuidade delitiva (pena do mais grave com aumento de pena 1/6 a 2/3). Ainda, há a continuidade delitiva específica (pena até o triplo). 

  • CORRETA: Letra C

    a) na hipótese de concurso material, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais crimes será cabível a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade

    b) na hipótese de concurso formal imperfeito ou impróprio, aplica-se o sistema de exasperação da pena, independentemente da quantidade de condenação.

    c) quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, será possível ao condenado cumpri-lás de forma simultânea, desde que compatíveis entre si.

    d) se entende por concurso formal próprio ou perfeito aquele em que o agente pratica mais de uma conduta, mas na presença de desígnios autônomos, ou seja, a vontade de atingir mais de um resultado.

    e) no caso de concurso material, sendo o agente condenado cumulativamente a pena de reclusão e detenção, executa-se primeiro a de detenção.

    Sem Deus eu não sou nada!!!

  • Texto de Lei

    Art. 69, §2° do CP, "Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais".

  • A - na hipótese de concurso material, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais crimes será cabível a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos.

    Analisando, ele ja está com uma pena privativa de liberdade, não suspensa por um dos crimes, logo não tem como as outras penas privativas de liberdade serem trocadas por restritivas de direito. Ou ele cumpre a privativa de liberdade ou ele cumpre a restritiva de direito.

    B - na hipótese de concurso formal imperfeito ou impróprio, aplica-se o sistema de exasperação da pena, independentemente da quantidade de condenação.

    Errado, no concurso formal impróprio, ele quis o resultado, com uma ação ou omissão ele desejou mais de um resultado, logo as penas são cumuladas aplica-se a regra do art 69, concurso material.

    C - quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, será possível ao condenado cumpri-lás de forma simultânea, desde que compatíveis entre si.

    D - se entende por concurso formal próprio ou perfeito aquele em que o agente pratica mais de uma conduta, mas na presença de desígnios autônomos, ou seja, a vontade de atingir mais de um resultado.

    Errado, essas caracteristicas são do concuro material Art 69. no concurso formal próprio, com uma conduta ele atinge mais de um resultado o qual não tinha o dolo.

    E - no caso de concurso material, sendo o agente condenado cumulativamente a pena de reclusão e detenção, executa-se primeiro a de detenção.

    Errado, neste caso executa-se primeiro a de reclusão.(que inicia em regime fechado).

  • REPETINDO O COMENTÁRIO DA MÁRCIA LÍVIA, POIS ACHEI INTERESSANTE

    Atualmente, a questão A também estaria correta. Ao contrário do que diz o art. 69, parágrafo primeiro, CP (que sofreu revogação tácita), é possível que o juiz, em casos de concurso material, aplique para um dos delitos pena privativa de liberdade - a ser cumprida efetivamente em prisão - e, em relação ao outro realize a substituição por pena restritiva de direitos compatível com o cumprimento da pena privativa de liberdade. Ex. O juiz pode condenar o réu a 5 anos de reclusão, em regime fechado, por um crime de tráfico, e, no que diz respeito ao crime de estelionato apurado nos mesmos autos, aplicar a pena restritiva consistente na perda de bens.

  • Concurso material

    (Cúmulo material)

    Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou nãoaplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. 

    No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.

    (reclusão)

    § 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código. 

    § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais. 

    Concurso formal próprio ou perfeito 

    (exasperação da pena)

    Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. 

    Concurso formal impróprio ou imperfeito 

    (cúmulo material)

    As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.

    Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código. 

    Crime continuado

    (exasperação da pena)

    Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissãopratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.         

    Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código.       

    Multas no concurso de crimes

    Art. 72 - No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta e integralmente.

  • Texto de Lei

    Art. 69, §2° do CP, "Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais".

    • A
    • na hipótese de concurso material, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais crimes será cabível a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos. (O primeiro paragrafo do artigo 69 veda essa substituição, gravem) ERRADA

    • B
    • na hipótese de concurso formal imperfeito ou impróprio, aplica-se o sistema de exasperação da pena, independentemente da quantidade de condenação.(Ora, não é justo exasperar a pena se o agente tinha dolo (concurso formal imperfeito) (DOLO+DOLO ) em todas as condutas, vamos somar as penas igual fazemos no concurso material, fugindo a regra do concurso formal (DOLO+ CULPA), que exasperamos a pena ) ERRADA

    • C
    • quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, será possível ao condenado cumpri-las de forma simultânea, desde que compatíveis entre si. CORRETO

    • D
    • se entende por concurso formal próprio ou perfeito aquele em que o agente pratica mais de uma conduta, mas na presença de desígnios autônomos, ou seja, a vontade de atingir mais de um resultado. (Concurso formal é sempre uma conduta para vários crimes) ERRADA

    • E
    • no caso de concurso material, sendo o agente condenado cumulativamente a pena de reclusão e detenção, executa-se primeiro a de detenção.(Não tem lógica, executa primeiro a de reclusão, óbvio) ERRADA
  • GAB. C

    quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, será possível ao condenado cumpri-lás de forma simultânea, desde que compatíveis entre si.

  • A - Errada - Art.69 § 1º - Na hipótese deste artigo - concurso material de crimes - , quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código.

    B - Errada - Na hipótese de Concurso Formal Imperfeito aplica-se o sistema do Cúmulo Material, e não o da Exasperação da Pena.

    - Sístema do cúmulo material => Concurso Material + Concurso Formal Imperfeito (desígnios autônomos)

    - Sistema da exasperação   => Concurso Formal Próprio => a pena de um só dos crimes ou a do crime mais grave, aumentada em 1/6 até a metade.

    C - Correta - Art. 69,  § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.

    D - Errada -  Desígnios Autônomos é o denominado Concurso Formal Imperfeito/Impróprio, ou seja, quando o agente quer, dolosamente, com uma única ação ou oumissão, causar dois OU mais resultados. Nesse caso, aplica-se o sistema do cumulo material - as penas dos crimes são somadas.

    E - Errada - Executa-se a pena de Reclusão e, posteriormente, a de Detenção.

  • CONCURSO DE CRIMES:

     

    MATERIAL

    Requisitos: Pluralidade de condutas e pluralidade de crimes, de mesma espécie ou não

    Sistema: Cúmulo de Penas - as penas são somadas

     

    FORMAL PERFEITO, PRÓPRIO ou NORMAL

    Requisitos: Unidade de conduta e pluralidade de crimes, de mesma espécie ou não

    Sistema: Exasperação - aumento de 1/6 a 1/2

    Penas Homogêneas: qualquer uma

    Penas Heterogêneas: a mais grave

     

    FORMAL IMPERFEITO, IMPRÓPRIO ou ANORMAL

    Requisitos: Unidade de conduta DOLOSA e pluralidade de crimes, de mesma espécie ou não, e desígnios autônomos

    Sistema: Cúmulo de Penas - as penas são somadas

     

    CRIME CONTINUADO GENÉRICO

    Requisitos: Pluralidade de condutas, pluralidade de crimes de mesma espécie e mesmas condições de tempo, lugar, modo de execução

    Sistema: Exasperação - aumento de 1/6 a 2/3

     

    CRIME CONTINUADO ESPECÍFICO

    Requisitos: Pluralidade de condutas, pluralidade de crimes de mesma espécie, mesmas condições de tempo, lugar, modo de execução e crime DOLOSO praticado com violência ou ameaça, contra vítimas diferentes

    Sistema: Exasperação - aumento de 1/6 a 3X

  • ITEM A - na hipótese de concurso material, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais crimes NÃO será cabível a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos.

    ITEM B - na hipótese de concurso formal imperfeito ou impróprio, aplica-se o sistema do CÚMULO MATERIAL.

    ITEM C - correta

    ITEM D - se entende por concurso formal próprio ou perfeito aquele em que o agente pratica uma ação que culmina em dois ou mais resultados QUE NAO SÃO ALMEJADOS.

    ITEM E - no caso de concurso material, sendo o agente condenado cumulativamente a pena de reclusão e detenção, executa-se primeiro a de RECLUSÃO.

  • ☠️ GABARITO C ☠️

    a) Art. 69, § 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código. 

    b) no concurso formal impróprio aplica-se o sistema de cumulação da pena, pois segue a regra do concurso material.

    c) correto. Art. 69, § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.

    d) trata-se de concurso formal impróprio.

    e) Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.

  • Art. 69 § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais. 


ID
2660350
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Quanto aos crimes contra a vida, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Para responder pelo crime de induzimento, instigação ou auxílio a suicídio tem que necessariamente ocorrer a morte ou lesão grave. Se for uma lesão leve, como no caso, é fato atípico.

    B) Trata-se de aumento de pena. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

    C) Nesses casos, o código penal autoriza o aborto praticado pelo médico e não pela gestante. Requisitos: Praticado por médico, risco para a vida da gestante, impossibilidade de uso de outro meio para salvá-la. 

    D) GABARITO

    E) Crime de mão própria, só podendo ser praticado pela gestante, admitindo participação, mas não coautoria. O terceiro coexecutor será punido pelo art. 126, CP.

  • A Lei 13.104/2015 alterou o Artigo 121 § 2º Inciso VI ficando:

    VI – Contra a mulher por razões da condição de sexo feminino.

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

     

  • GABARITO D

    Artigo 121,§2ºVI (Qualificadora ); §2º.A  ; e §7º,III(Causa de Aumento da pena) CP.

    Diferenças entre Feminicídio e Femicídio segundo Rogério Sanches:

    FEMINICÍDIO: Se a conduta do agente é ​movida pelo menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

    FEMICÍDIO: Matar mulher, na unidade doméstica e familiar (ou em qualquer ambiente ou relação) sem menosprezo ou discriminação a condição de mulher.

  • a)ERRADO - Suponha que “A” seja instigado a suicidar-se e decida pular da janela do prédio em que reside. Ao dar cabo do plano suicida, “A” não morre e apenas sofre lesão corporal de natureza leve... OBS.: Este crime é condicionado ao resultado morte ou lesão grave, portanto não admite tentativa e o resultado com lesão leve é atípico. - art 122,CP

     b) ERRADO - Considera-se qualificado o homicídio praticado contra pessoa menor de 14 anos ou maior de 60 anos. OBS.: A hipótese não qualifica o homicídio e sim aumenta de um terço. - art.121 §4, CP

     c) ERRADO - O Código Penal permite o aborto praticado pela própria gestante quando existir risco de morte e não houver outro meio de se salvar. OBS.: O aborto necessário será praticado por Médico no caso mencionado. art. 128,I, CP

     d)GABARITO:O feminicídio é espécie de homicídio qualificado e resta configurado quando a morte da mulher se dá em razão da condição do sexo feminino. Se o crime for presenciado por descendente da vítima, incidirá ainda causa de aumento de pena. OBS.: De acordo com o art.121, §7,III CP

     e)ERRADO - O aborto provocado pela gestante, figura prevista no art. 124 do Código Penal, cuja pena é de detenção de 1 (um) a 3 (três) anos, admite coautoria. OBS.: O art.124 é crime de mão própria não admitindo-se coautoria, uma vez que terceiro que o pratica com o consentimento da gestante responde pelo art.126, CP

     

    Bons Estudos!

  • a)      INCORRETA

    Não há modalidade tentada no crime de auxílio, instigação ou induzimento ao suicídio, visto que o código penal pune a tentativa (se resultar lesão corporal grave) como consumada fosse. Não havendo o uso da norma de extensão do artigo 14, II, não se pode falar em modalidade tentada.

    b)      INCORRETA

    Trata de causa de aumento de pena.

    c)       INCORRETA

    Grande cuidado com esta alternativa, visto que no aborto necessário, bem como no sentimental (humanitário), somente o médico poderá praticar o ato, porém, enquanto no primeiro caso pode ser médico em sentido amplo (parteira; enfermeira; farmacêutico), no segundo caso haverá necessidade de ser médico em sentido estrito (medico com habilitação profissional)

    d)      CORRETA

    Questão em voga:

    Art. 121...

    § 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:      

    I - violência doméstica e familiar;     

     II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

    OBS: Transexual com alteração do gênero em registro civil pode ser tido como mulher para esta finalidade legal.

    e)      INCORRETA

    Exceção da teoria pluralista a teoria monista (unitária), na qual todos que praticam por um delito, devem responder por este, ou seja, na teoria pluralista cada coautor respondera por um crime. Neste caso, gestante responde pelo 124 e o que pratica o aborto pelo 126.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
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  • A--Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:

            Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

    B--Homicídio qualificado

            § 2° Se o homicídio é cometido:

            I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

            II - por motivo futil;

            III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

            IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;

            V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

            Pena - reclusão, de doze a trinta anos.  (NADA SOBRE IDADE)

    C--     Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento

            Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque:  (Vide ADPF 54)

            Pena - detenção, de um a três anos (NAO PERMITE, NO CASO DA QUESTAO APENAS POR MEDICO)

    D--Feminicídio       (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:      (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição

    E--Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento

            Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque:  (Vide ADPF 54)

            Pena - detenção, de um a três ano (NAO ADMITE COAUTORIA)

  • a) somente lesão grave ou morte;

     

    b) menor de 14 ou maior de 60 é CAUSA DE AUMENTO;

     

    c) Aborto necessário só pode ser executado por Médico (em sentido amplo, quando para salvar a vida; sentido estrito, em caso de estupro);

     

    d) GABARITO;

     

    e) Tal tipo não admite coautoria;

     

     

    Rumo à PCSP!

  • complementando:

    NÃO existe homicídio duplamente qualificado

    NÃO existe homicídio triplamente qualificado

    Apenas se qualifica o crime uma vez, as outras qualificadoras serão utilizadas para majorar a pena.

    Tudo no tempo de Deus, Não no nosso.

  • Só uma observação: no Código Penal comentado, 9ª edição do Rogério Sanches Cunha, na página 369, ele diz que discorda da posição de o crime ser de mão própria. Para ele o crime é próprio, admitindo coautoria.

    Qualquer equívoco de minha parte, entrem em contato!

  • Fabio Pavoni, você é um Gênio.

  • a

    Suponha que “A” seja instigado a suicidar-se e decida pular da janela do prédio em que reside. Ao dar cabo do plano suicida, “A” não morre e apenas sofre lesão corporal de natureza leve. Pode-se afirmar que o instigador deverá responder pelo crime de tentativa de instigação ao suicídio, previsto no art. 122 do Código Penal.

     

    Conduta atipica. somente sera considerado crime se houver lesao grave ou morte

    b

    Considera-se qualificado o homicídio praticado contra pessoa menor de 14 anos ou maior de 60 anos.

    homicidio majorado. essa hipotese nao faz parte do hol do homicidio qualificado

    c

    O Código Penal permite o aborto praticado pela própria gestante quando existir risco de morte e não houver outro meio de se salvar.

    O codigo penal admite apenas duas hipoteses de aborto. 1- para salvar a vida da gestante nao havendo outro modo e em caso de estupro, em ambos os casos somente deverá feito o aborto pelo medico.

    d

    O feminicídio é espécie de homicídio qualificado e resta configurado quando a morte da mulher se dá em razão da condição do sexo feminino. Se o crime for presenciado por descendente da vítima, incidirá ainda causa de aumento de pena.

    correta. 

    e

    O aborto provocado pela gestante, figura prevista no art. 124 do Código Penal, cuja pena é de detenção de 1 (um) a 3 (três) anos, admite coautoria.

    Nao admite coautoria, mas admite participe. o coautor do art 124, deverá responder pelo art 126. exceçao da teoria monista.

  • Questão com duas alternativas corretas. A alternativa "D" está certa, Pura letra fria da lei, porém a alternativa "C" também está correnta, embora somente um médico deva realizar o aborto e não pela gestante, o próprio código penal permite que em ESTADO DE NECESSIDADE (EXCLUDENTE DE ÍLICITUDE) a própria gestante, para salvar sua vida, realize o aborto.

  • Acredito que a alternativa C também esteja correta.

    Copio aqui trecho do livro Direito Penal Esquematizado - Parte Especial - 6 ed.

    "A exclusão da ilicitude com base neste dispositivo pressupõe que
    a manobra abortiva seja feita por médico, pois, conforme já mencionado, não há situação de risco atual
    para a gestante, havendo tempo para que a intervenção seja feita por profissionais habilitados na área da
    medicina, que, além disso, são os únicos que podem interpretar os exames e concluir pela existência de
    risco futuro para a vida da gestante em razão da gravidez.
    Se, todavia, existir perigo atual para a gestante, estando ela prestes a morrer em decorrência de
    complicações na gestação, qualquer pessoa poderá realizar a intervenção abortiva a fim de lhe salvar a
    vida, estando, nesse caso, acobertada pela excludente do estado de necessidade de terceiro.
    "

  • Fellipe Silva, o erro da alternativa C está em: "... ABORTO PRATICADO PELA PRÓPRIA GESTANTE...".

  • Em que pese haver correntes doutrinarias fortes e jurisprudencias arrespeito do aborto provocado pela gestante conforme letra C, o erro na questão reside no fato de que esta expresso na alternativa, "o Código Penal", ou seja, interpretação jursiprudencial e doutrinaria não são levadas em conta.

  • Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento

    Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque:

    Pena - detenção, de um a três anos.

    Aborto provocado por terceiro

    Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:

    Pena - reclusão, de três a dez anos.

    Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos.

    Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência.

    Forma qualificada

    Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.

    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

    Aborto necessário

    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

  • Questão passível de aulação. O Código Penal admite simo aborto praticado pela própria gestante, pois no caso narrado na alternativa C ocorreria o estado de necessidade. 

  • Letra E: provavelmente a banca adotou a corrente que defende que a Natureza do crime consiste no mesmo ser de "Mão-própria" (ou seja, somente a gestante pode praticá-lo). Admite-se a participação de terceiros, mas não a Coautoria. O terceiro responderá pelo art. 126,CP.

  • O caso da letra E é uma exceção a teoria monista ,adotada pelo CP no artigo 29, a qual preceitua que todo aquele que concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

  •  

    A questão está correta, principalmente pelo perfil da banca vunesp. Porém, gostaria apenas de acrescentar que o teor contido na redação da alternativa "C" perfaz o instituto do estado de necessidade, também previsto no "Código Penal", conforme o quanto previsto no enunciado da questão.

  • Caros colegas,

    De fato a alternativa "D" está correta, conforme previsto no artigo 121 do Código Penal. No entanto, entendo também estar correta a alternativa "C". Isso porque, em que pese o artigo 128 do CP aduzir que  "Não se pune o aborto praticado por médico" (negritei), o próprio texto da referida questão afirma que o embasamento da resposta deve ser retirado do Código Penal. Com efeito, estamos diante, no caso em apreço, da causa de justificação do Estado de Necessidade, previsto no artigo 24 do Estatuto Repressivo.

     

    Espero ter ajudado.

     

    Bons estudos.

  • Aborto provocado pela própria gestante ou com seu consentimento (artigo 124, do CP) não admite coatouria!!

  • a) o crime do art 122 é crime que exige o resultado morte ou lesão corporal grave, não ocorrendo nenhum dos dois o agente não será responsabilizado.

    b) é causa de aumento de pena de 1/3. Art. 121, §4, parte final, CP.

    c) o aborto necessário deve ser praticado por médico. art 128, I, CP.

    d) gabarito

    e) o crime de aborto é uma das exceções à teoria monista, aqui, a gestante responderá pelo crime do art. 124 e a pessoa que a auxiliar, responderá pelo 125 ou 126.

  • a) Suponha que “A” seja instigado a suicidar-se e decida pular da janela do prédio em que reside. Ao dar cabo do plano suicida, “A” não morre e apenas sofre lesão corporal de natureza leve. Pode-se afirmar que o instigador deverá responder pelo crime de tentativa de instigação ao suicídio, previsto no art. 122 do Código Penal.

    ▶O CP adota sim o induzimento ou instigação no Art.122, mas " A" não morreu...O resultado com lesão corporal leve,portanto, foi atípico.

     

     

    b)Considera-se qualificado o homicídio praticado contra pessoa menor de 14 anos ou maior de 60 anos.

    ▶Aumento de Pena
    Art.121 § 4º Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

     

     

    c)O Código Penal permite o aborto praticado pela própria gestante quando existir risco de morte e não houver outro meio de se salvar.

    ▶É crime previsto no CP:
    Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque.

    OBS: Poderia ser passível de anulação, pois o STF já julgou esse artigo, onde há algumas divergências.
    http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADPF&s1=54&processo=54

     

     

    d)O feminicídio é espécie de homicídio qualificado e resta configurado quando a morte da mulher se dá em razão da condição do sexo feminino. Se o crime for presenciado por descendente da vítima, incidirá ainda causa de aumento de pena. GABARITO

    ▶Homicídio qualificado
    Art.121 § 2° Se o homicídio é cometido:
    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino. (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015).

    § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:
    III - na presença de descendente ou de ascendente da vítima.

     

    e)O aborto provocado pela gestante, figura prevista no art. 124 do Código Penal, cuja pena é de detenção de 1 (um) a 3 (três) anos, admite coautoria.
    ▶Não se admite coautoria

  • a) Errado. Deve ter como resultado a morte ou lesão corporal grave.
    b)Errado. Causa de aumento de pena.
    c)Errado. Não pode ser praticado por ela, deve ser praticado pelo médico, conforme o Caput do 128
    d)Certo. De fato, se for presenciado pelo descendente da vitima a pena poderá seu aumentada de 1/3 a 1/2, conforme o inciso III, do paragrafo 7 do art. 121
    e)Errado. Não admite coautoria este artigo, uma vez que já está elucidado nos artigos 125 e 126 a coautoria sem e com consentimento da gestante respectivamente.

  • Brasil acima de tudo

    Deus acima de todos

  • Concordo com o Dalison Barreto. Na alternativa "c" está evidente a presença do estado de necessidade.

  • Pelo que estudei o aborto necessário somente pode ser feito por médico, agora se for praticado por uma parteira, mas quando o local for distante de uma unidade médica pode até ser aplicado de maneira analógica para retirá a tipicidade da parteira. Mas o código prevê somente o médico ...
  • letra E 

    nao admite coaotoria

  • Resumo das Majorantes do Feminicidio.

    Majorante de pena §7:  Essa majorante eleva de um terço ate a metade a pena do feminicido se o crime for praticado:

    A) Durante  a gestação ou nos tres meses posteriores ao parto. A pena e aumentada mesmo que se comprove a inviabilidade do feto, pois o objeto de proteção e a mulher em fase de gestação e não exatamente o feto.

    B) Contra maior de 60 ou menor de 14, ou com deficiencia. Diferente do  §4  do art121 esse aumento e variavel de um terço ate a metade.

    C) Na presença de descendente ou ascendente da vitima. Segundo Sanches, e possivel a interpretação extensiva ao vocabulo presença, um exemplo seria a chamada de video...

    Por fim e imprescindivel que o agressor tenha ciencia das circunstancias para a incidencia das majorantes, evitando-se assim a responsabilidade penal objetiva.

  •  Questão deve ser anulada.

    Art. 121 § 3º

    Aumento de pena
    § 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada
    de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância
    de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se
    o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima,
    não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou
    foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o
    homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se
    o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze)
    ou maior de 60 (sessenta) anos.
    (Redação dada
    pela Lei nº 10.741, de 2003)

  • Matar menor de 14 ou maior de 60 não é qualificadora. É majorante (causa de aumento de pena).
  • Quando o aborto é realizado por terceiro pessoa com o consentimento da gestante, os dois deveriam responder pelo mesmo crime, pois agiram com unidade de desígnios em busca de um fim comum: a morte do feto. A gestante e o terceiro concorreram cada um a seu modo para o crime, na forma delineada no art. 29, caput, do CP.

     

    O legislador, entretanto, abriu uma exceção à teoria unitária ou monista no concurso de pessoas, criando dois crimes distintos: a gestante que presta o consentimento incide na pena da parte final do art. 124, CP (consentimento para o aborto), ao passo que o terceiro que provoca o aborto com o seu consentimento é enquadrado no art. 126, CP (aborto consentido ou consensual); a gestante é tratada de forma mais branda em decorrência dos abalos físicos e mentais que sofre por conta do aborto, nada obstante criminoso.

  • Júlio Almeida, a questão está correta, o que dispõe o parágrafo 4º, segunda parte, do art.121 diz respeito a um caso de aumento de pena e não qualificadora, enquanto a alternativa B da questão diz respeito a uma qualificadora (como é o caso do parágrafo segundo do mesmo artigo).São duas coisas completamente distintas, e irão influenciar na dosimetria da pena.

  • A) A lesão corporal tem que ser grave ou que cause morte;

    B) O crime é marjorado (aumenta pena);

    C) O aborto tem que ser praticado por um médico e não pela própria gestante;

    D) Correta

    E) Não permite coautoria, tem que ser praticado pela própria gestante, o coautor responde por outro artigo.

  • BOM DIA!

    Os crimes previstos no art. 124 do CP são de mão própria, pois somente a gestante pode provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque. Não admitem coautoria, ma apenas PARTICIPAÇÃO.

    Cleber Masson

    Bons estudos!

  • Sobre a alternativa C:

    "c) O Código Penal permite o aborto praticado pela própria gestante quando existir risco de morte e não houver outro meio de se salvar."

     

    As causas abortivas permitidas estão expressas no código penal e todas devem ser praticadas por médico habilitado:

    "Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

    Aborto necessário

    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal."

    No caso em tela (risco de morte, sem outro meio que salve sua vida), se não for praticado por médico habilitado, apesar do fato ser típico, estará o agente acobertado pela descriminante do estado de necessidade.

     

    Bons estudos.

  • Olá amigos, não configuraria Estado de necessidade a alternativa C "O Código Penal permite o aborto praticado pela própria gestante quando existir risco de morte e não houver outro meio de se salvar." Podendo a própria gestante ou outrem salvar(...) ?

  • Bruno Alencar Abrão, é possível sim que o aborto praticado pela própria gestante/terceiro se dê em estado de necessidade, no entanto, a questão traz que o Código Penal "permite", quando, na verdade, o que ele permite nesses casos é apenas o aborto praticado por médico, mas é plenamente possível que no caso em questão seja reconhecida a excludente de antijuridicidade/ilicitude do estado de necessidade, quando em análise do caso concreto, mas não de forma "expressa" no CP.

  • Fala galera, como envolve esse delito, no ''apagar das luzes'' de 2018, tivemos novidades legislativas no crime de feminicídio.

     

    Vamos a elas! Em ''destaque'' as novidades:

     

    art. 121, § 2o , VI

    § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:      

     

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;    

     

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental;   (Redação dada pela Lei nº 13.771, de 2018)

     

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;   (Redação dada pela Lei nº 13.771, de 2018)

     

    IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.   (Incluído pela Lei nº 13.771, de 2018)

     

    Até a próxima!

  • GABARITO: LETRA D


    "O feminicídio é espécie de homicídio qualificado e resta configurado quando a morte da mulher se dá em razão da condição do sexo feminino. Se o crime for presenciado por descendente da vítima, incidirá ainda causa de aumento de pena"


    Haverá aumento de pena de 1/3 a metade quando o feminicídio for praticado: i) durante gestação ou 3 meses posteriores ao parto; ii) contra pessoa menor de 14 anos ou maior de 60 anos ou com deficiência; iii) na presença de descendente ou ascendentes da vítima.


  • a)  ERRADA: Item errado, pois a conduta do instigador é impunível se a vítima não morre nem sofre, ao menos, lesões graves, na forma do art. 122 do CP.

    b)  ERRADA: Item errado, pois não se trata de qualificadora, e sim de majorante (causa de aumento de pena), na forma do art. 121, §4º do CP.

    c)  ERRADA: Item errado, pois o aborto até é admitido neste caso, na forma do art. 128, I do CP, mas somente se praticado POR MÉDICO.

    d) CORRETA: Item correto, pois para que se configure como feminicídio é necessário que o homicídio contra a mulher se dê por razões da condição de sexo feminino, na forma do art. 121, §2º, VI do CP. Na forma do art. 121, § 2o-A do CP, considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

    e)  ERRADA: Item errado, pois a Doutrina majoritária sustenta ser incabível a coautoria no crime de autoaborto, embora seja possível a participação.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.

  • achei que a D tivesse errada, pois faltou a palavra ascendentes .

  • Em 23/04/19 às 16:59, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 12/04/19 às 16:03, você respondeu a opção D.

    Você acertou!

  • A letra C é discutível porque é possível analogia em analogia bonam partem.

  • Um comentário sobre a alternativa E e o seu respectivo erro.

    e) O aborto provocado pela gestante, figura prevista no art. 124 do Código Penal, cuja pena é de detenção de 1 (um) a 3 (três) anos, admite coautoria.

    COAUTORIA = elemento que junto com o autor também pratica o núcleo do tipo (verbo do crime)

    Não ha como haver coautor devido a esse crime ser de MÃO PRÓPRIA. somente a gestante pode realizar os verbos desse tipo penal.

    Sujeito ativo no auto-aborto e no aborto consentido (art. 124) é a própria mulher gestante, Somente ela própria pode provocar em si mesma o aborto ou consentir que alguém lho provoque, tratando-s e, portanto, de crime de mão própria. (BITENCOURT: 2001, p. 157).

  • E) Não admite coautoria, crime de mão própria.

  • R: Gabarito D

    A) Suponha que “A” seja instigado a suicidar-se e decida pular da janela do prédio em que reside. Ao dar cabo do plano suicida, “A” não morre e apenas sofre lesão corporal de natureza leve. Pode-se afirmar que o instigador deverá responder pelo crime de tentativa de instigação ao suicídio, previsto no art. 122 do Código Penal. ERRADO - SOMENTE RESPONDE SE RESULTA EM LESÃO CORPORAL GRAVE / GRAVISSIMA OU MORTE.

    B)Considera-se qualificado o homicídio praticado contra pessoa menor de 14 anos ou maior de 60 anos. ERRADO - AUMENTO DE PENA ( + 1/3)

    C)O Código Penal permite o aborto praticado pela própria gestante quando existir risco de morte e não houver outro meio de se salvar. ERRADO - ABORTO LEGAL SOMENTE PRATICADO POR MÉDICO

    D)O feminicídio é espécie de homicídio qualificado e resta configurado quando a morte da mulher se dá em razão da condição do sexo feminino. Se o crime for presenciado por descendente da vítima, incidirá ainda causa de aumento de pena.

    E)O aborto provocado pela gestante, figura prevista no art. 124 do Código Penal, cuja pena é de detenção de 1 (um) a 3 (três) anos, admite coautoria. ERRADO - ABORTO PRATICADO PELA GESTANTE É UM CRIME DE MÃO PROPRIA - NÃO ADMITE COAUTORIA

    Ef, 2:8

  • Obs.: o aborto praticado pela gestante no caso da alínea ''C'' seria tranquilamente acobertado pelo Estado de Necessidade.

    Rogério Sanches.

  • a) somente lesão grave ou morte;

  • Letra D.

    a) Errada. Para que ocorra o crime de participação em suicídio, é necessário que, da tentativa do suicídio, haja a morte da vítima ou lesão corporal de natureza grave ou gravíssima.

    b) Errada. É uma causa de aumento de pena. As qualificadoras estão no art. 121, § 2º, do CP.

    c) Errada. É permitido o aborto praticado pelo médico.

    d)Certa. Art.121, § 7º, III, do CP. Sendo presenciado por ascendente ou descendente da vítima. Pode ser presenciado tanto fisicamente quanto virtualmente.

    e) Errada. Crime de mão própria, admite participação.

    Questão comentada pelo Prof. Érico Palazzo.

  • COMENTÁRIOS: Realmente, o homicídio é qualificado quando a morte da mulher se dá em razão da condição de sexo feminino.

    Art. 121, § 2° Se o homicídio é cometido:

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:

    Além disso, se o crime for presenciado por ascendente da vítima, temos uma causa de aumento de pena.

    Art. 121, § 7º A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;

    LETRA A: Errado. Como já vimos, se a vítima sofrer apenas lesões leves, a conduta será atípica.

    LETRA B: Errado. Esse caso é de aumento de pena.

    Art. 121, § 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

    LETRA C: Incorreto, pois no caso de risco de morte, o aborto deve ser praticado por médico.

        Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico

           I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

    LETRA E: Na verdade, tal crime não admite coautoria. Aquele que praticar aborto com o consentimento da gestante responde pelo delito do artigo 126 do CP.

  • Alteração legislativa Lei 13.968/19: A alteração traz modificação na alternativa A, podendo desde a entrada em vigor (26/12/19) ser considerada correta. A conduta do art. 122, CP passa a ser crime formal, não se exigindo mais os resultados morte ou lesão corporal de natureza grave, basta que o agente pratique um dos verbos do tipo. Assim sendo, torna-se possível a tentativa.

  • hoje em dia a letra A está certa também. passou a ser crime formal, ou seja, não precisa da morte nem da lesão grave, basta lesão.

  • Será que essa lei já pode cair no concurso de escrivão da pcdf?

  • A letra C não tá errada.

  • Questão um tanto quanto polêmica. Primeiro pelas mudanças na lei, que fazem algumas assertivas não estarem erradas, e segundo porque a alternativa "correta" (letra D) está faltando etapas (presença de ascendente e descendente)

  • Muita gente falando que a letra estaria certa hoje, mas não concordo, pois nesse caso não seria tentativa. Responderia sim pelo crime previsto no caput. na forma consumada. vejamos:

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:   

    reparem que o preceito primário não traz nenhum resultado. O simples fato de ele ter instigado a pessoa a suicidar-se ja configura o crime

    pois se ocorresse a morte ele responderia pelo crime previsto no parágrafo

    § 2º Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte:    

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.   

  • A) errado - será considerado fato atípico

    B) errado - é causa de aumento de pena (1/3)

    C) errado - existe o aborto humanitário, que é quando existir risco de morte e não houver outro meio de se salvar, porém é praticado pelo médico e não pela gestante.

    D) certo - O feminicídio é espécie de homicídio qualificado e resta configurado quando a morte da mulher se dá em razão da condição do sexo feminino. Se o crime for presenciado por descendente da vítima, incidirá ainda causa de aumento de pena (1/3)

    E) errado - O aborto provocado pela gestante é crime de mão própria, não é admite coautoria, e sim, participação.

  • Em relação à letra A, a instigação ao suicídio é um crime formal. Entretanto está errada por dizer se trata de tentativa. Não é tentativa. É um crime consumado. A consumação do suicídio é um mero exaurimento.

  • Considera-se qualificado o homicídio praticado contra pessoa menor de 14 anos ou maior de 60 anos.negativo, o homicídio doloso praticado contra menor de 14 anos ou maior de 60 anos é causa majorante e não qualificadora conforme afirma a questão. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. 

  • O Código Penal permite o aborto praticado pela própria gestante quando existir risco de morte e não houver outro meio de se salvar. Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:  

           Aborto necessário

           I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;Será praticado pelo médico e não pela gestante.

  • No ordenamento jurídico brasileiro temos 3 modalidades de aborto que não é punível,são eles o aborto necessário,aborto do feto anencéfalo e o aborto no caso de gravidez resultante de estupro.

  • O feminicídio é espécie de homicídio qualificado e resta configurado quando a morte da mulher se dá em razão da condição do sexo feminino. Se o crime for presenciado por descendente da vítima, incidirá ainda causa de aumento de pena. Feminicídio(homicidio qualificado)

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:   § 2-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:     

    I - violência doméstica e familiar;      

    IImenosprezo ou discriminação à condição de mulher. § 7 A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:      

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;      

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental;   

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;   

    IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência

    crime hediondo

        

  • Crime de mão-própria não admite coautoria,apenas participação.

  • RESPONDENDO A LETRA --> A

    TERCEIRO RESPONDE PELO CRIME CONSUMADO DO ARTIGO 122, QUE TEVE NOVA REDAÇÃO TRATANDO TAMBÉM DA LESÃO LEVE, RESPONDERA POR CRIME CONSUMADO.

    O QUE FEZ A QUESTÃO ERRADA FOI DIZER "TENTATIVA"

  • O pessoal tá falando aí que a conduta da letra "a" é atípica, mas não tô entendendo o porquê. A resultado de lesão leve é punido conforme o caput do art. 122, CP. O crime não precisa de resultado naturalístico, bastando que o sujeito ativo induza, instigue ou auxilie, o que aconteceu no caso. Se eu estiver errado, POR FAVOR me corrijam.

  • Questão desatualizada

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:   

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. 

  • Pessoal a questão encontra-se desatualizada.

    Antes da, o Art. 122 possuía a seguinte redação.

    Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:

    Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

    Infere-se que na redação antiga o crime só ocorreria com a consumação do suicídio ou com a ocorrência de lesão grave. Dessa forma, o induzimento, a instigação ou o auxílio, sem a ocorrência dos supracitados resultados naturalísticos, ainda que ocorresse lesões leves, era um fato atípico.

    Todavia, a nova redação introduzida pela supracitada lei deixa claro que, atualmente, o crime descrito no Art. 122 é formal, ou seja, pode se configurar o delito sem a ocorrência de qualquer resultado, sendo necessária apenas a demonstração do induzimento, instigação ou auxílio, confira-se:

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:           

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. 

    Esse vai ser um tema potencial para provas na área policial. Bons estudos!!

  • QUESTÃO DEVERIA ESTAR MARCADA COMO DESATUALIZADA.

  • A questão não está desatualizada.
    A letra (A), tanto pela redação antiga, quanto pela nova, ela está ERRADA!

  • QUESTÃO DESATUALIZADA AO MEU VER.

    Basta lembrarmos que o ART.122 se trata de um crime FORMAL, o resultado morte ou lesão corporal é dispensável para a consumação.

    Portanto a LETRA A estaria correta.

  • A alternativa A não está desatualizada. Ela afirma que existe o crime de suicídio na modalidade tentada, e é isto que a torna incorreta. Haja visto que crimes formais como ele não admitem a tentativa, não exigindo assim, a necessidade da consumação do delito.

  • Gabarito: D

    Quanto a alternativa E: O crime de aborto provocado pela gestante é crime de mão própria, neste caso não cabe coautoria, apenas a participação, o coautor neste caso responderia por provocar aborto em terceiro com seu consentimento. Já o partícipe sim, responderia pelo auxilio ou participação no mesmo crime da gestante.

  • A) Suponha que “A” seja instigado a suicidar-se e decida pular da janela do prédio em que reside. Ao dar cabo do plano suicida, “A” não morre e apenas sofre lesão corporal de natureza leve. Pode-se afirmar que o instigador deverá responder pelo crime de tentativa de instigação ao suicídio, previsto no art. 122 do Código Penal.

    ERRADA: - Não existe tentativa deste crime;

    O legislador condiciona a imposição da pena à produção do resultado, que no caso pode ser a

    morte ou a lesão corporal grave, gravíssima e a pena genérica seria aplicada a lesão corporal

    leve. De qualquer forma, há um resultado.

    B) Considera-se qualificado o homicídio praticado contra pessoa menor de 14 anos ou maior de 60 anos.

    ERRADA: - Crime contra pessoa menor de 14 e maior de 60, é causa de aumento do pena.

    Art 121, parágrafo 4º (aumento de pena).

    C) O Código Penal permite o aborto praticado pela própria gestante quando existir risco de morte e não houver outro meio de se salvar.

    ERRADA: O Art 128 traz a possibilidade de aborto MEDICO, quando n]ao há outro meio de salvar a vida da gestante.

    D) O feminicídio é espécie de homicídio qualificado e resta configurado quando a morte da mulher se dá em razão da condição do sexo feminino. Se o crime for presenciado por descendente da vítima, incidirá ainda causa de aumento de pena.

    CORRETA: Apesar de incompleta a questão está correta. ART 121, parágrafo 7º, III (aumenta-se de 1/3 se o crime é praticado contra ASCENDENTE ou DESCENDENTE presencial ou virtualmente).

    E) O aborto provocado pela gestante, figura prevista no art. 124 do Código Penal, cuja pena é de detenção de 1 (um) a 3 (três) anos, admite coautoria.

    ERRADA: O crime tipificado no art 124 do CP: provocar aborto em si mesma, ou consentir que lho façam: É crime de mão própria, ou seja, somente a gestante responde por este crime na modalidade de autora, não permitindo coautoria, embora admita participação (induzimento, instigação ou auxilio).

  • Questão desatualizada.

    Assim, consoante nova legislação, em se tratando de lesão corporal de natureza leve, responderia pelo caput.

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça

  • gab D

    A questão não está desatualizada, a letra A continua errada, mas por motivo diferente. Com o pacote anticrime o agente que induz o suicídio pratica o crime mesmo que a vítima não realize nenhuma ação. No caso da letra A o agente responde por crime consumado e não tentado, pois se trata de crime formal:

    Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação   

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:   

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.   

  • Se é formal , so pela redação teríamos um crime consumado , mas existe a expressão que invalida a questão; responde pelo crime de tentativa "

  • Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou

    prestar-lhe auxílio material para que o faça: (Redação dada pela Lei nº 13.968, de 2019)

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.968, de 2019)

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código: (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.

    D) O feminicídio é espécie de homicídio qualificado e resta configurado quando a morte da mulher se dá em razão da condição do sexo feminino. Se o crime for presenciado por descendente da vítima, incidirá ainda causa de aumento de pena.

    CORRETA: Apesar de incompleta a questão está correta. ART 121, parágrafo 7º, III (aumenta-se de 1/3 se o crime é praticado contra ASCENDENTE ou DESCENDENTE presencial ou virtualmente).

  • a) ERRADA: Item errado. Quando da aplicação da prova, o item estava errado pois a conduta do instigador era impunível se a vítima não morria nem sofria, ao menos, lesões graves, na forma da então redação do art. 122 do CP. Hoje, o item continua errado, mas por outra razão: o agente neste caso deve responder pelo crime do art. 122 em sua forma consumada, já que se trata de crime forma, consumando-se com o ato de induzir, instigar ou auxiliar.

    b) ERRADA: Item errado, pois não se trata de qualificadora, e sim de majorante (causa de aumento

    de pena), na forma do art. 121, §4º do CP.

    c) ERRADA: Item errado, pois o aborto até é admitido neste caso, na forma do art. 128, I do CP,

    mas somente se praticado POR MÉDICO.

    d) CORRETA: Item correto, pois para que se configure como feminicídio é necessário que o

    homicídio contra a mulher se dê por razões da condição de sexo feminino, na forma do art. 121,

    §2º, VI do CP. Na forma do art. 121, § 2º-A do CP, considera-se que há razões de condição de sexo

    feminino quando o crime envolve violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação

    à condição de mulher.

    e) ERRADA: Item errado, pois a Doutrina majoritária sustenta ser incabível a coautoria no crime de

    autoaborto, embora seja possível a participação.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Complementando sobre a assertiva C:

    Se existir PERIGO ATUAL para a gestante, estando ela prestes a morrer em decorrência de complicações da gestação, qualquer pessoa poderá realizar a intervenção abortiva, estando acobertada pela excludente do estado de necessidade de terceiro. Logo, resta afastada a exigência de médico.

  • CUIDADO:

    A LETRA "A" PERMANECE ERRADA.

    Suponha que “A” seja instigado a suicidar-se e decida pular da janela do prédio em que reside. Ao dar cabo do plano suicida, “A” não morre e apenas sofre lesão corporal de natureza leve. Pode-se afirmar que o instigador deverá responder pelo crime de tentativa de instigação ao suicídio, previsto no art. 122 do Código Penal.

    O crime é FORMAL, portanto, não exige resultado naturalístico.

    O resultado morte ou lesão corporal é dispensável para a consumação.

  • A) INCORRETA. Trata-se de crime FORMAL: consuma-se quando o agente realiza o ato de induzimento, instigação ou auxílio. No caso da questão, restou consumado quando "A" foi instigado.

    B) INCORRETA. Tais características da vítima não são hipósteses qualificadoras, mas configuram majorantes do Feminicídio (art. 121, § 7º, CP).

    C) INCORRETA. Somente o médico pode realizar as condutas permissivas do art. 128, I e II, do CP (Nucci, 2020).

    D) CORRETA. Art. 121, § 2º VI e § 7º, III, CP.

    E) INCORRETA. O autoaborto (124, primeira parte, CP) é classificado como crime de mão própria e, por isso, não admite coautoria.


ID
2660353
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Teodoro, 30 anos de idade, brasileiro, casado e sem antecedentes, falsificou 10 cédulas de R$ 10,00 (dez reais) com o intuito de introduzi-las em circulação, na conduta de pagar uma conta de TV a cabo atrasada. A caminho da casa lotérica, no entanto, foi abordado por policiais e, assustado, entregou as cédulas e confessou a falsificação. Considerando-se a situação hipotética, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Correta, C

    A - Errada - Trata-se de crime formal, visto que a mera fabricação/falsificação da moelda falsa - dinheiro - já é suficiente para a consumação do crime.

    B - Errada - Não importa o valor ou a quantidade da moeda, se for fabricado/falsificado, o crime já estará configurado. Além disso, não se aplica o Princípio da Insignificância - causa exclusão de tipicidade material - aos crimes contra a Fé Pública (entendimento do STF e STJ).

    C - Correta - Moeda Falsa - CP Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro: Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.

    D - Errada - Não há incidência da consunção nesse caso, visto que o crime do caput do artigo 289 é muito mais grave do que aquela figura privilegiada prevista no seu parágrafo 2º. Além disso, a aplicação do parágrafo 2º do artigo 289 só é aplicada a quem, de boa fé, recebeu a moeda falsa e após a constatação da falsidade, restitui-lá a circulação, e não quem a falsificou:

     Art. 289 - § 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

    E - Errada - É só imaginar a situação: se todo mundo que falsificasse dinheiro alegasse que o fez para pagar contas atrasadas, quase ninguém poderia ser punido, não é mesmo ? Sendo assim, não é compativel as excludentes de ilicitude com a falsificação de moeda, art. 289 código penal.

    A patrulha está só começando...

  • Algum colega sabe se existe jurisprudência sobre esse tema? Imaginei que cairia no princípio da insignificância e acabei assinalando o gabarito B.

  • Heitor, o princípio da bagatela não se aplica à falsificação de moeda.

  • NÃO SE APLICA O P. INSIGNIFICANCIA:

    -Roubo;

    -Tráfico de Drogas;

    -Moeda Falsa

    -Contrabando-

    -Crimes Contra Adm. Pública (S. 599/STJ)

    -Âmbito de Violencia Domésica contra Mulher Lei 11.340/06 (S/589/STJ

    -Transmissão clandestina de sinal de internet via radiofrequencia (S.606/STJ)

  • Obrigado pessoal...

  • A - INCORRETA - Trata-se de delito de tendência interna transcedente, na subespécie tipo mutilado/imperfeito/incompleto de dois atos. Ainda que haja a intenção de colocação da moeda falsa em circulação, esse acontecimento é mero exaurimento do delito.
     

    B - INCORRETA - O bem jurídico tutelado pelo art. 289 do Código Penal (moeda falsa) é a fé pública, a credibilidade da moeda e a segurança de sua circulação. Independentemente da quantidade e do valor das cédulas falsificadas, haverá ofensa ao bem jurídico tutelado, razão pela qual não há que se falar em mínima ofensividade da conduta do agente, o que afasta a incidência do princípio da insignificância (STJ, AgRg no AREsp 509.765/SP, Rel. Min. Nefi Cordeiro, 6ª T., DJe 17/03/2015).


    C - CORRETAart. 289 do CP.

     

    D - INCORRETA - não houve recebimento de boa-fé. O próprio agente falsificou as cédulas.

     

    E - INCORRETA - não há estado de necessidade, em razão da inexistência de perigo atual, não provocado pela vontade do agente. Além disso, havia a possibilidade de outro modo evitar a sua conduta (exemplo: fazer um "bico" para pagar aquela conta). Ou seja, nada a ver com o instituto do 24, caput do CP.

  • Súmula 599: “O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública”.

    NESSE CASO O SUJEITO PASSIVO É ADM. PUBLICA

  • DA MOEDA FALSA cp

            Moeda Falsa

            Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:

            Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.

  • NÃO TEM NADA QUE ME DER MAIS RAIVA EM QUESTÕES DE DIREITO PENAL, DO AQUELAS QUE CITA QUANTIDADE DE PENA

  • O princípio da insignificância não é Cabível! 

  • Sobre os Crimes Contra a Fé Pública, é sempre bom lembrar que:

     

    Não admitem: Arrependimento Posterior, Insignificância e Modalidade Culposa;

     

    Cheque = Documento Público;

     

    Cartão de Crédito/Débito = Documento Particular;

     

    O crime de Petrechos para Falsificação de Moeda pune os atos preparatórios (execeção à regra);

     

     

    Rumo à PCSP!

     

  • DELITOS DE INTENÇÃO: Têm, em geral, a estrutura típica de atos de preparação ou tentados punidos como delitos consumados. Neles, é punida a mera periculosidade da conduta, sendo desnecessária a ocorrência do resultado efetivo, já que se consumam em momento anterior à lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico protegido (PRADO, Luiz Régis. Curso de direito penal brasileiro , vol.1: parte geral, arts. 1º a 120/ Luiz Régis Prado. � 7 ed. ver. atual. ampl. � São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007. p.374).

    Os delitos de resultado cortado são aqueles onde o agente deseja que um resultado externo ao tipo se produza, porém, sem sua intervenção direta. Um exemplo é a extorsão mediante seqüestro, tipificada no artigo 159 do CP .

    Os delitos mutilados de dois atos (ou vários atos) são aqueles nos quais o autor quer alcançar, após ter realizado o tipo, o resultado que fica fora dele e que depende de um ato próprio, seu. Pode ser ilustrado com o exemplo do crime de moeda falsa do artigo 289 do CP . O fato do agente colocar ou não a moeda falsa em circulação é indiferente para a configuração do crime.

  • RESUMO SOBRE CRIME DE MOEDA FALSA

     

    *Súmula 599: “O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública”.

     

    *Se a falsificação for grosseira o agente responderá por ESTELIONATO

     

    *Também pratica o crime quem adquire a moeda falsa de boa fé e após reconhecer a falsidade a restitui à circulação

     

    *Não admite arrependimento posterior

     

    *Não admite o princípio da insignificância (NÃO SE APLICA EM CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA)

     

    *Não há modalidade culposa

     

    *O crime fora consumado com a fabricação ou alteração da moeda, mesmo se feitas relativamente a uma moeda.

     

     

    GAB: C

  • a) Teodoro praticou o crime de moeda falsa na modalidade tentada, pois não conseguiu consumar seu intento que era o de colocar as cédulas em circulação. [Moeda falsa é crime formal]

     

    b) tendo em vista o ínfimo valor das cédulas falsificadas, trata-se de fato atípico[Não cabe princípio da insignificância]

     

    c) Teodoro praticou o crime de moeda falsa na modalidade consumada e, se condenado, poderá receber uma pena de reclusão de 3 (três) a 12 (doze) anos, mais a imposição de multa. 

     

    e)por ter falsificado as cédulas visando pagar uma conta atrasada, Teodoro poderá alegar estado de necessidade e ter reconhecida a excludente de ilicitude.

  • a) Crimes formais não exigem que se consuma o fato. O ato de falsificar já é uma "afronta" à fé pública e o crime já se torna consumada aí.(Exemplo é a extorsão, que não precisa se consumar). Portanto crimes formais não admitem tentativa. 
    b) O princípio da insig. é pra valores irrisórios. O fato dele ter falsificado já consuma o crime de falsificação de moeda.
    d)O paragráfo segundo é pra quem recebe de boa-fé e restitui a moeda à circulação.

  • Gabarito C

    Caramba... de 3 a 12 anos... ???? É tempo pra caramba meu.....

     

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  •  MOEDA FALSA - CONFORME ART. 289," FALSIFICAR, FABRICANDO OU ALTERANDO , MOEDA METÁLICA OU PAPEL MOEDA  DE CURSO LEGAL NO PAÍS OU NO ESTRANGEIRO:

     PENA: RECLUSÃO DE 3 A 12 ANOS E MULTA."  

  •  Falsificou 1 cédulas de R$ 10,00 (dez reais)

    vai responder pelo o mesmo deleto .....

     

    Sertão brasil !

  • A questão em comento parte de um caso concreto para aferir os conhecimentos do candidato a respeito do crime de moeda falsa, seu tempo e modo de consumação.
    Conforme narrou o enunciado, Teodoro possuía o intuito de pagar uma conta na loteria com as notas que falsificou, no entanto, não obteve êxito em virtude de ter sido parado pela polícia na via pública e confessado o delito.
    Ao analisar a conduta de Teodoro, percebemos que este praticou o crime de moeda falsa, previsto no art. 289 do CP, já que falsificou papel-moeda de curso legal no país. 
    Conforme entendimento do STJ, a consumação do crime se dá com a falsificação, sendo prescindível a obtenção de vantagem ou prejuízo a terceiros. (STJ, HC 210764/SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, 5ª Turma, j. 21/06/2016)
    Assim, concluímos que a alternativa correta é a letra C.

    A Letra A está incorreta porque se encontra em dissonância com o entendimento dos tribunais superiores a respeito do momento da consumação do crime.

    A Letra B está incorreta porque não se aplica o princípio da insignificância ao crime de moeda falsa, independentemente do valor ou da quantidade de cédulas apreendidas (vide: STF, HC108193/SP, Rel. Min. Roberto Barroso, 1ª Turma, j. 19/08/2014 e STJ, AgRg no AREsp 1012476/SP, Rel. Min. Jorge Mussi, 5ª Turma, j. 18/04/2017).

    Letra D está incorreta porque a forma privilegiada se destina à terceira pessoa, que recebendo de boa-fé a cédula e conhecendo sua falsidade, a restitui à circulação e não ao próprio falsificador.

    Letra E está incorreta porque o intuito do agente de pagar uma conta não se enquadra na excludente de ilicitude do estado de necessidade, posto que este se dirige a hipóteses em que o próprio agente ou terceiro se encontra em perigo ou na iminência deste, sem que tenha provocado o perigo por sua vontade, na forma do art. 24 do CP.


    GABARITO: LETRA C

  • Para aprofundar



    Não é pacífico que a moeda falsa é mutilado de dois atos.

    Mas, ainda assim, a consumação independeria desse resultado. Dava pra responder a questão.



    Doutrinadores favoráveis à moeda falsa requerer o especial fim de agir "colocar em circulação": Hungria e maioria.


    Doutrinadores contra: Cezar Roberto Bitencourt e Munhoz Conde.



    Cezar Roberto Bitencourt (Especial - Volume 2):


    Elemento subjetivo do crime de falsificar moeda de curso legal é o dolo, representado pela vontade consciente de falsificá-la mediante contrafação ou

    alteração. 


    Segundo a doutrina nacional, majoritariamente, não se exige elemento subjetivo especial, nem mesmo colocá-la, posteriormente, em circulação, sendo desnecessária, portanto, a existência de um dolus specialis, ou seja, objetivar um fim ulterior, como, por exemplo, a obtenção de lucro.

    É suficiente a consciência de estar criando um perigo de dano à coletividade.


    Temos grande dificuldade, no entanto, em admitir essa orientação, a despeito de, originalmente, ter sido patrocinada por Hungria, pois a ausência de um especial fim de agir pode desnaturar, por completo, o crime de falsificação de moeda. Assim, a nosso juízo, essa figura típica traz em seu bojo a exigência implícita de um elemento subjetivo especial do injusto, sob pena de a falsificação de moeda não se adequar a essa descrição típica. 



    Aliás, é o que se pode depreender da seguinte afirmação de Muñoz Conde: “Para que haja delito de falsificação de moeda por esse procedimento é necessário que a moeda fabricada ou alterada esteja destinada a

    circular no ‘tráfico’ monetário em geral” (grifo do original).

    O que será isso senão o elemento subjetivo especial do tipo? 

  • Curioso o fato de apenas produzir o papel falsificado já configurar a modalidade tentada.

    Não sabia disso!

  • A questão da falsificação grosseira

    A moeda falsa, assim como os demais crimes contra a fé pública, tem como requisitos a imitação da verdade e o

    dano potencial.

    Para reconhecimento da potencialidade de dano, a imitação da verdade deve ser dotada de idoneidade, isto é, precisa despontar como apta a ludibriar as pessoas em geral. Em outras palavras, é fundamental a capacidade de circulação da moeda falsa na sociedade como se verdadeira fosse.

    Nesse contexto, a falsificação grosseira, perceptível ictu oculi (a olho nu), exclui o crime definido no art. 289, caput, do Código Penal. Trata-se, na verdade, de crime impossível (CP, art. 17), em face da ineficácia absoluta do meio de execução no tocante à fé pública.

    Figura privilegiada: art. 289, § 2.º

    Nos termos do art. 289, § 2.º, do Código Penal: “Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa”. Cuida-se de infração penal de menor potencial ofensivo, de competência do Juizado Especial Criminal e compatível com a transação penal e com o rito sumaríssimo, em conformidade com as disposições da Lei 9.099/1995.

    Trata-se de autêntico privilégio, pois o legislador previu, no tocante à pena privativa de liberdade, limites mínimo e máximo sensivelmente inferiores. O fundamento do tratamento penal mais brando repousa no princípio da proporcionalidade e no móvel do agente: sua finalidade não é lesar a fé pública, mas simplesmente evitar prejuízo econômico, transferindo-o a outra pessoa.

    O recebimento de boa-fé da moeda falsa é pressuposto do delito. Com efeito, se o agente recebeu a moeda falsa de má-fé, ou seja, com conhecimento da sua falsidade, incorrerá no crime definido no art. 289, § 1.º, do Código Penal.

    Para o reconhecimento do delito, exige-se o dolo direto, evidenciado pela expressão “depois de conhecer a falsidade”. Em outras palavras, o fato será atípico, evitando-se a responsabilidade penal objetiva, se o sujeito restitui a moeda à circulação, desconhecendo a falsidade.

    A consumação se dá no momento em que o agente, ciente da falsidade, restitui a moeda à circulação. A tentativa é admissível, em face do caráter plurissubsistente do delito, permitindo o fracionamento do iter criminis.

  • Para explicar rapidamente crimes formais e materiais:

    Formais, são aqueles crimes que não necessariamente precisam atingir seu resultado (ápice) para estarem consumados, basta fazer determinadas condutas que o crime já se consuma independente do resultado que queira alcançar (falsificações em geral)

    Materiais, são crimes de resultados obrigatórios que se não alcançados a pessoa responderá por crime também mas não aquele que deveria caso o resultado fosse alcançado (homicídio, a pessoa só responde por esse crime caso se tenha o resultado morte, caso não tenha o resultado responderá por tentativa ou outro crime diferente do homicídio)

    Os crimes de falsificação em geral são crimes formais, e por isso não precisão atingir resultados para serem consumados, basta a falsificação (fabricando ou alterando) em si para que o crime esteja consumado.

    Um exemplo disso, falsificação de cédulas, o crime esta consumado no momento da falsificação, não precisando que tais cédulas sejam introduzidas no mercado ou utilizadas de outra forma.

  • Ao colega FUTURO AGENTE FEDERAL, gostaria que me explicasse qual a solução prática no caso levantado por ele mesmo.

  • Este Artigo (Art. 289) não é objeto de estudo para o TJ-SP.

  • Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:

    Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.

    § 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.

    § 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

    § 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão:

    I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;

    II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.

    § 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada.

  • Se fosse para o cargo de Defensor Público, poderia ir de "E" que estaria certo.

  • O crime se consuma no momento da fabricação ou da alteração da moeda, desde que seja idônea a iludir.

    Simples assim!

  • Assertiva C

    Teodoro praticou o crime de moeda falsa na modalidade consumada e, se condenado, poderá receber uma pena de reclusão de 3 (três) a 12 (doze) anos, mais a imposição de multa.

  • Não fique com pena do Teodoro. kkkkkkk

  • CUIDADO!!! Se a falsificação for grosseira a ponto de NÃO ser hábil a ludibriar terceiros, NÃO há crime de ESTELIONATO.

    STF - 1ª T. - HC nº 8.3526/CE - rel. Min. Joaquim Barbosa - j. 16-3-2004 - DJ - 7-5-2004.

  • O crime de moeda falsa se consuma com a criação da moeda

  • Falsificação de papel-moeda ---> crime de moeda falsa (competência da Justiça Comum Federal)

    Falsificação grosseira de papel-moeda ---> crime de estelionato (competência da Justiça Comum Estadual)

  • Crimes contra fé pública não admitem arrependimento posterior.

  • NÃO CAI NO TJ SP ESCREVENTE

  • Não entendo o fato de comentar "NÃO CAI NO TJ SP ESCREVENTE" o mínimo que a pessoa deve fazer para estudar com inteligência é fazer uma lista dos crimes/artigos que constam no edital e saber aqueles que são cobrados.

    Se a pessoa nem lê o edital... não vai ser um comentário que irá ajudar ela a estudar de forma correta

    o edital do TJSP é tão simples de ser entendido, é quase como uma mãe segurando a mão do filho para atravessar a rua

  • Caso hipotético, professora.

  • O mero fato dele ter fabricado já configura o crime de moeda falsa, não é obrigado que ele chegue a utilizar.

    This is the way

  • O CRIME SE CONSUMA NO MOMENTO DA FABRICAÇÃO OU DA ALTERAÇÃO DA MOEDA. NÃO SE EXIGE A PRODUÇÃO DO RESULTADO PARA A CONSUMAÇÃO DO CRIME, MESMO QUE POSSÍVEL QUE ELE OCORRA. BASTA, PORTANTO, QUE HAJA A POTENCIALIDADE LESIVA. CRIME FORMAL

    .

    .

    .

    GABARITO ''C''

  • Moeda Falsa

    RECLUSÃO, DE TRÊS A DOZE ANOS, E MULTA.

    Não se aplica o princípio da insignificância ao crime de moeda falsa = TUTELA A MORAL ADMINISTRATIVA

    Não se aplica o instituto do arrependimento posterior ao crime de moeda falsa.

  • Pobre Teodoro..

    "Lee, o Lee, você já é um grande concurseiro.

  • Quem dera se a alternativa E estivesse correta kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • O crime de moeda falso é muito repressivo. Seria bom outros crimes seguisse o mesmo critério


ID
2660356
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A Lei n° 4.898/65 regula o Direito de Representação e o processo de Responsabilidade Administrativa Civil e Penal, nos casos de abuso de autoridade. Acerca de referida lei, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

     

    b) Art. 7º, § 3º O processo administrativo não poderá ser sobrestado para o fim de aguardar a decisão da ação penal ou civil.

     

    c) Art. 12. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

     

    d) Gabarito.

     

    e) Art. 18. As testemunhas de acusação e defesa poderão ser apresentada em juízo, independentemente de intimação.

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Correta, D

    Lei 4898/65

    A - Errada
    - Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.


    B - Errada - Art. 7º, § 3º O processo administrativo não poderá ser sobrestado/pausado/suspenso/parado para o fim de aguardar a decisão da ação penal ou civil. (lembrem-se: as insntâncias são independentes e harmônicas entre sí).


    C - Errada - Art. 12. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

    (As condutas tipificadas como Abuso de Autoridade são todas de Ação Penal Pública Incondicionada. A representação de que trata a lei 4.898/65 é mera noticia crime, ou seja, mera comunicação formal da ocorrência do crime de Aubso de Autoridade, e não condição para sua procedibilidade.)


    D - Correta - Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:
    (...)

    b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei.


    E - Errada - Art. 18. As testemunhas de acusação e defesa poderão ser apresentada em juízo, independentemente de intimação.

    A patrulha está só começando...

  • a)      INCORRETO

     Para efeitos da lei se considerar servidor em seu sentido mais amplo, ou seja, desde que exercendo função típica de Estado, poderá incorrer em conduta tipificada como Abuso de Autoridade.

    b)      INCORRETO

    As ações nas variadas esferas são independentes, podendo tramitar separadamente sem que haja vinculo de uma para com a outra (civil; administrativo; penal). Porem, a esfera penal poderá vincular as demais quando houver sido declarada a negativa de autoria ou inexistência do fato.

    c)       INCORRETO

    O Ministério Público não necessita de aguardar inquérito policial. Tendo elementos suficientes para o oferecimento da denuncia poderá fazê-lo (art. 12 da Lei 4.898/1965 e art. 46, § 1o do CPP).

    d)    CORRETO

    Art. 4, b da Lei 4.898/1965

    e)      INCORRETO

    Art. 18. As testemunhas de acusação e defesa poderão ser apresentada em juízo, independentemente de intimação.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
    DEUS SALVE O BRASIL.
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  • SÓ UMA CURIOSIDADE 

    LEI 4.898

    Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:

    ...

    b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei;

    ...EXISTE VEXAME OU CONSTRANGIMENTO AUTORIZADO POR LEI ???

  • A prisão legal não deixa de ser um constrangimento. Ex: o uso de algemas constrange a pessoa, mas é legal desde que justificado.

  • São Paulo, 25/05/2018 e estou com Marcio Aurelio da Silva em uma sala gelada, muito gelada e desde fevereiro estudando 470 horas liquidas na gaiola. mas o cara nõa quer pedir pra diminuir o ar-condicionado. Mas ele fica enrolando e de falando de Jaguatirica.. 

    que vida de cachorro essa de concurseiro, meu Deus, quero tomar posse e sair da gaiola

  • GABARITO: D

     

    LEI Nº 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1965.

    Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:

    b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei;

  •  a) Para os efeitos da Lei, considera-se autoridade quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil ou militar apenas de forma permanente e remunerada.

     

     b) Caso haja necessidade de se aguardar decisão de ação penal ou civil, o processo administrativo poderá ser sobrestado.

     

     c) O início da ação penal depende de inquérito policial relatado e encaminhado ao órgão do Ministério Público. 

     

     d) Nos termos da lei, constitui abuso de autoridade submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei.

     

     e) As testemunhas de acusação e defesa não poderão ser apresentadas em juízo, já que é imprescindível sua intimação.

     

    Rumo à PCSP!

  • ALTERNATIVA A) ERRADA: Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

     

    ALTERNARIVA B) ERRADA: O processo administrativo não poderá ser sobrestado para o fim de aguardar a decisão da ação penal ou civil.

     

    ALTERNATIVA C) ERRADA: A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

     

    ALTERNATIVA  C) CORRETA: LEI 4.898

                                                     Art. 4º Constitui também abuso de autoridade: (...)

                                                    b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei;

     

    ATERNATIVA D) ERRADA: As testemunhas de acusação e defesa poderão ser apresentada em juízo, independentemente de intimação.

     

  • PRINCIPAIS TÓPICOS COBRADOS SOBRE ABUSO DE AUTORIDADE:

     

     

    1)Sanções de natureza: CIVIL / ADMINISTRATIVA / PENAL

     

    2)NÃO ocorre na forma culposa

     

    3)Processo administrativo NÃO será sobrestado para aguardar decisão civil ou penal

     

    4)Ação penal PÚBLICA INCONDICIONADA

     

    5)Aceita transação penal e medidas despenalizadoras

     

    6)Particular pode ser responsabilizado por abuso de autoridade se souber da condição do agente

     

    7)Prisão para averiguação é crime de ABUSO DE AUTORIDADE

     

    8)STF e STJ: Abuso de autoridade não absorve e não será absorvido por nenhum meio

     

    9) Aquele que cumprir ordem MANIFESTAMENTE ilegal é responsabilizado assim como o superior

  • C) ERRADA: A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

     

  •  Art. 4º b Gabarito letra D

  • Excelente resumo do colega CONRADO GODOI!

  • a) Para os efeitos da Lei, considera-se autoridade quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil ou militar apenas de forma permanente e remunerada.

     

    b) Caso haja necessidade de se aguardar decisão de ação penal ou civil, o processo administrativo poderá ser sobrestado.

     

    c) O início da ação penal depende de inquérito policial relatado e encaminhado ao órgão do Ministério Público. 

     

    d) Nos termos da lei, constitui abuso de autoridade submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei.

     

    e) As testemunhas de acusação e defesa não poderão ser apresentadas em juízo, já que é imprescindível sua intimação.

  • "submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei." então a lei permite algum tipo de constrangimento ou vexame? estranho...

  • Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:
     

    b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei.

     

    DIREITO FUNDAMENTAL VIOLADO :

     

    A conduta viola os seguntes direitos fundamentais previstos na CF/88:

    ---->> artigo 1°-->> A república federativa da Brasil,formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e Distrito Federal,constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como funddamentos:

                                   III -- A dignidade da pessoa humana.

    --->> artigo 5° -->> III -->>Ninguém será submetido a tortura ou a tramento desumano ou degradante

                                   X -->> São invioláveis a intimidade,a vida privada,a honra e a imagem das pessoas,assegurado o direito de indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

                                   XLIX -->> É assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral.

     

    Fonte --->> gabriel habib,leis penais especiais para concursos,2018

     

    gaba  D

     

     

     

  • R: Gabarito D

     

     a) Para os efeitos da Lei, considera-se autoridade quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil ou militar apenas de forma permanente e remunerada. (Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.)

     

     

     b) Caso haja necessidade de se aguardar decisão de ação penal ou civil, o processo administrativo poderá ser sobrestado. (nao podera ser sobrestado)

     

     

     c) O início da ação penal depende de inquérito policial relatado e encaminhado ao órgão do Ministério Público. (Art. 12. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.)

     

     

     d) Nos termos da lei, constitui abuso de autoridade submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei.

     

     

     e) As testemunhas de acusação e defesa não poderão ser apresentadas em juízo, já que é imprescindível sua intimação. (Art. 18. As testemunhas de acusação e defesa poderão ser apresentada em juízo, independentemente de intimação.)

  • Ótimo comentário Leandro Finotti... Muito obrigado!!!

  • letra B Sobrestado= INTERROMPIDO

  • A) forma permanente e remunerada (errado)

    B)O processo administrativo é autônomo ,não precisa ser imterrompido (errado)

    C)Não necessita de inquérito policial(errado)

    D) correta

     

  • A Para os efeitos da Lei, considera-se autoridade quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil ou militar apenas de forma permanente e remunerada.


    ERRADO!

     

    B Caso haja necessidade de se aguardar decisão de ação penal ou civil, o processo administrativo poderá ser sobrestado.

    ERRADO!

     

    C O início da ação penal depende de inquérito policial relatado e encaminhado ao órgão do Ministério Público.

    A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

     ERRADO!

    D Nos termos da lei, constitui abuso de autoridade submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei.

    CORRETO!

     

    E As testemunhas de acusação e defesa não poderão ser apresentadas em juízo, já que é imprescindível sua intimação.

     ERRADO!


    As testemunhas de acusação e defesa poderão ser apresentada em juízo, independentemente de intimação.

     


  • por favor, alguem me diz entao qual o vexame ou constrangimento que é autorizado por lei?

  • Caio maropo!

    Nao sei se sua pergunta foi irônica mas exemplos de vexame e constrangimentos autorizados por lei:

    Vexame: Ser preso, conduzido na sua rua, levado pelas autoridades etc.

    contrangimento: ser algemado pelos policiais na frente da sua filha etc.


  •  a) Para os efeitos da Lei, considera-se autoridade quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil ou militar apenas de forma permanente e remunerada.

    FALSO

    Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

     

     b) Caso haja necessidade de se aguardar decisão de ação penal ou civil, o processo administrativo poderá ser sobrestado.

    FALSO

    Art. 7º § 3º O processo administrativo não poderá ser sobrestado para o fim de aguardar a decisão da ação penal ou civil.

     

     c) O início da ação penal depende de inquérito policial relatado e encaminhado ao órgão do Ministério Público.

    FALSO

    Art. 12. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

     

     d) Nos termos da lei, constitui abuso de autoridade submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei.

    CERTO

    Art. 4º Constitui também abuso de autoridade: b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei;

     

     e) As testemunhas de acusação e defesa não poderão ser apresentadas em juízo, já que é imprescindível sua intimação.

    FALSO

    Art. 18. As testemunhas de acusação e defesa poderão ser apresentada em juízo, independentemente de intimação.

  • Gabarito D

    Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:

    a) à liberdade de locomoção;

    b) à inviolabilidade do domicílio;

    c) ao sigilo da correspondência;

    d) à liberdade de consciência e de crença;

    e) ao livre exercício do culto religioso;

    f) à liberdade de associação;

    g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto;

    h) ao direito de reunião;

    i) à incolumidade física do indivíduo;

    j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.              (Incluído pela Lei nº 6.657,de 05/06/79)

    Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:

    a) ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder;

    b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei;

    c) deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a prisão ou detenção de qualquer pessoa;

    d) deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção ilegal que lhe seja comunicada;

    e) levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a prestar fiança, permitida em lei;

    f) cobrar o carcereiro ou agente de autoridade policial carceragem, custas, emolumentos ou qualquer outra despesa, desde que a cobrança não tenha apoio em lei, quer quanto à espécie quer quanto ao seu valor;

    g) recusar o carcereiro ou agente de autoridade policial recibo de importância recebida a título de carceragem, custas, emolumentos ou de qualquer outra despesa;

    h) o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência legal;

    i) prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de medida de segurança, deixando de expedir em tempo oportuno ou de cumprir imediatamente ordem de liberdade.               (Incluído pela Lei nº 7.960, de 21/12/89)



    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !


  • A questão em comento pretende aferir os conhecimentos do candidato a respeito da Lei de Abuso de Autoridade, de n° 4.898/65. Trata-se de lei que merece uma leitura atenta por parte do candidato, tendo em vista que quando da incidência em provas de concurso possuem nível baixo de dificuldade, mencionando apenas a literalidade dos dispositivos.
    Vejamos alternativa por alternativa: 

    Letra AIncorreta. Conforme literal disposição do art. 5° da Lei 4898/65, "Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce o cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração".

    Letra BIncorreta. Conforme disposto no art. 9° da Lei 4898/65, "Simultaneamente com a representação dirigida à autoridade administrativa ou independentemente dela, poderá ser promovida pela vítima do abuso, a responsabilidade civil ou penal ou ambas, da autoridade culpada".

    Letra CIncorreta. Conforme disposto no art. 12 da Lei 4898/65, " A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso".

    Letra DCorreta. Disposição literal do art. 4°, alínea 'b' da Lei 4898/65.

    Letra EIncorreta. Conforme disposto no art. 18 da Lei 4898/65, "As testemunhas de acusação e defesa poderão ser apresentadas em juízo, independentemente de intimação".


    GABARITO: LETRA D
  • Art 4º b) Submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento NÃO autorizado em lei.

  • A lei agora autoriza vexameou constrangimento? Ridicula a questão.

  • Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:

    b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei;

    Sinceramente, não entendo o que isso quer dizer...

    Existe vexame e constrangimento ,autorizado em lei?

  • Existe vexame e constrangimento ,autorizado em lei?

    Ola Amiga miura Brockes,

    respondendo sua duvida, mostrarei um exemplo prático - O uso de algemas em alguns casos ainda são permitidos "graças a Deus " e este pode constranger o malandrinho (hÔÔÔ tadinho)... mas esta na lei, então segue o jogo.

    Gabarito - D

  • Características do IP:

    1 ) Sigiloso (art. 20, CPP)

    2) Escrito (art. 9º, CPP)

    3) Inquisitorial: não há contraditório e ampla defesa, posto que não é processo, mas um procedimento administrativo

    4) Discricionário: o delegado possui liberdade para conduzir as investigações da forma que melhor entender, desde não haja de forma arbitrária, ao arrepio da lei.

    5) Oficioso: nos casos de crimes de ação pública incondicionada deve ser instaurado ex oficio pelo delegado

    6) Indisponibilidade: uma vez instaurado o IP, o delegado não pode promover o arquivamento do mesmo

    7) Dispensável: não é obrigatório para que haja o oferecimento da denúncia pelo Parquet

    8) Oficialidade: a investigação deve ser realizada por autoridades e agentes integrantes dos quadros públicos

  • Andre, eu gostaria de frisar existe o constrangimento e o vexame autorizado por lei, podemos citar como exemplo, o fato de o policial na condição de condutor poder colocar o conduzido no compartimento adequado para o transporte do conduzido, ou seja o famoso cubículo da viatura policial. Isso por si só pode ser considerado um enorme constrangimento, no entanto é autorizado por lei.  

    De outro modo, temos o vexame, quando por exemplo a mídia expõe a imagem do suposto criminoso (acusado), e é legal em prol do bem comum. Vejamos que nas duas situações mencionadas acima não configura abuso de autoridade. Força guerreiros

  • A referida lei encontra-se revogada. questão desatualizada.

  • em que pese a nova lei 13.869/19 ter revogado totalmente a lei anterior ainda temos no novo dispositivo a tipificação da conduta descrita no item D

    Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de resistência, a: (não existe "sob sua guarda ou custódia")

    II - submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei;


ID
2660359
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Adalberto decidiu matar seu cunhado em face das constantes desavenças, especialmente financeiras, pois eram sócios em uma empresa e estavam passando por dificuldades. Preparou seu revólver e se dirigiu até a sala que dividiam na empresa. Parou de fronte ao inimigo e apontou a arma em sua direção, mas antes de acionar o gatilho foi impedido pela secretária que, ao ver a sombra pela porta, decidiu intervir e impedir o disparo. Em face do ocorrido, pode-se afirmar que Adalberto poderá responder por

Alternativas
Comentários
  • bem difícil de marcar alguma alternativa diversa da  B.

    houve o dolo, portanto claramente tentativa de homicídio

  • Pessoal, a questão parece ser simples. Porém, trata-se de um tema altamente controvertido que, pela situação fática descrita em uma questão objetiva, é difícil chegar a uma conclusão exata, pois relata sobre a diferença entre atos preparatórios e de execução.  O doutrinador Rogério Greco (Curso de Direito Penal, Parte Geral, Volume I, Rogério Greco, 19ª Ed. Impetus, 2017, p. 416/418)  nos ensina que: “(...)Talvez um dos maiores problemas que enfrentamos ao iniciarmos o estudo do Direito Penal seja justamente tentar diferenciar os atos preparatórios, não puníveis pela nossa lei, dos chamados atos de execução, uma vez que a linha que os separa é por demais tênue (...) Assim, se considerarmos como preparatório o ato, com ele não se importará o Direito Penal, ao passo que, se o interpretarmos como de execução, sobre ele já terá incidência a lei (...)” Continuando a discorrer sobre o tema, o mesmo doutrinador ensina que várias teorias tentam explicar sobre o tema, dentre elas a teoria objetiva formal: “(...) Segundo essa teoria, formulada por Beling, somente poderíamos falar em tentativa quando o agente já tivesse praticado a conduta descrita no núcleo do tipo penal. Tudo o que antecede a esse momento é considerado como ato preparatório (...)”. O mesmo doutrinador finaliza dizendo: “(...) Se, no caso concreto, depois de analisar detidamente a conduta do agente e uma vez aplicadas todas as teorias existentes que se prestam a tentar distinguir os atos de execução, que se configurarão em tentativa, dos atos meramente preparatórios, ainda assim persistir a dúvida, esta deverá ser resolvida em benefício do agente (...)” Portanto, acredito que a execução se inicia com a prática do primeiro ato idôneo e inequívoco para a consumação do delito. Enquanto os atos realizados não forem aptos à consumação ou quando ainda não estiverem inequivocamente vinculado a ela, o crime permanece em sua fase de preparação. O fato de o Adalberto ter simplesmente apontado a arma não configura crime, pois caso a arma fosse absolutamente ineficaz, estaríamos diante de um crime impossível. Então o gabarito seria letra "D".

    Avante!!

    Obs. É apenas meu pensamento. Respeito opiniões diversas.

  • Lembrando que, na TENTATIVA, o crime não se consuma POR CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIAS À VONTADE DO AGENTE (nesse caso, a secretária que impediu). No caso, ele responde pelo crime com a redução de Pena de 1/3 a 2/3.

    Obs: No ARREPENDIMENTO EFICAZ, ele inicia e completa a execução, mas se arrepende e toma as providências para que o resultado inicialmente pretendido não ocorra. O gente, VOLUNTARIAMENTE, impede que o resultado se produza. Responde apenas pelos atos já praticados.

     

     

  • Prezados, a questão deve ser anulada ou ter o gabarito alterado para letra D, tendo em vista que a depender da corrente doutrinária adotada, tanto a letra B quanto a letra D podem ser consideradas corretas, pelos seguintes fundamentos: Segundo Cleber Masson, existem várias teorias expondo quais os momentos de transição dos atos preparatórios para os atos de execução, como por exemplo a TEORIA OBJETIVO-FORMAL ou Lógico- FORMAL, em que consiste na ideia que só inicia-se a execução com a prática do verbo contido na conduta criminosa, exigindo que o autor tenha concretizado efetivamente uma parte da conduta típica, Tese esta, que sendo adotada tornaria a alternativa D correta, pois de acordo com esse entendimento só iria iniciar os atos de execução após o indivíduo acionar o gatilho e após esta ação seria possível falar em tentativa, porém, como essa conduta não existiu não é possível falar em tentativa, uma vez que tal entendimento combinado com o artigo 121 e o artigo 14, II, ambos do Código Penal, deixam patente que a execução só teria iniciado após o acionamento do gatilho, portanto, não é possível se falar em tentativa, mas sim em fato atípico e não punível.Ademais, frise-se que este doutrinador afirma que tal teoria é a preferida pela doutrina.

    Nesse diapasão, o doutrinador Rogério Greco expõe em sua obra que em um homicídio com arma de fogo, a ação de matar só começa a partir do acionamento do gatilho da arma carregada e apontada para vítima, tese esta que genuinamente se corrobora com a TEORIA OBEJTIVO-FORMAL, e mais uma vez deixa claro que na questão não houve tentativa, pois os atos executórios não se iniciaram.

    Além disso, é válido pontuar que o doutrinador Fernando Capez relata em sua obra que para tais casos deve ser adotado o critério LÓGICO-FORMAL ou TEORIA OBJETIVO-FORMAL, uma vez que o sistema jurídico vigente tem como um dos princípios basilares o princípio da reserva legal, pois só constitui crime o fato expressamente previsto em lei, portanto,só iria se iniciar a execução após o acionamento do gatilho e a partir disso seria possível aplicar a tese da tentativa, caso contrário trata-se de ato preparatório.

    Diante do exposto, ficou evidente que mesmo existindo constrovérias acerca da temática, o entendimento da maior parte da doutrina é que deve-se aplicar a tais situações a TEORIA OBEJTIVO-FORMAL OU LÓGICO-FORMAL, portanto, a questão deve ser anulada, pois tanto a letra B quanto a letra D podem ser consideradas corretas ou deve ter o gabarito alterado para letra D, uma vez que o entendimento adotado pela maioria da doutrina é o da TEORIA OBJETIVO-FORMAL e o que mais se coaduna com o sistema jurídico vigente em que na dúvida deve-se adotar o entendimento mais favorável para o réu.

  • Gab: B

     

    Art.14, II do CP. Tentativa 

            II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

  • apontar a arma é apenas ato e não fato. a questão deve ser anulada.

  • A doutrina é muito importante mas não podemos deixar de lado a letra da lei. E a lei diz que o crime é tentado QUANDO INICIADA A EXECUÇÃO essa não se consuma por circunstâncias alheias a vontade do agente. O início da execução se daria a partir do momento que o agente apertasse o gatilho pela primeira vez. 

  • Questão polêmica. Tentativa ou não, vai depender da teoria adotada. A questão não aponta a teoria que embasaria a resposta, portanto, deveria ser anulada. 

    Pela teoria Objetiva-formal = Fato atípico, pois não iniciou o verbo do tipo, então não iniciou os atos executórios.

    Pela teoria Objetiva-material = Tentativa, pois os atos executórios, para esse teoria, se iniciariam em instantes anteriores à efetiva execução segundo a perpectiva de terceiros (secretária).

  • Beatriz Soeiro , questão 100% correta ! a questão deixa claro que Adalberto decidiu matar e não consumou por circunstâncias alheias a sua vontade . muito mimimi 

  • Ele sempre irá responder pelo que teve vontade de fazer, ou em crime consumado ou em crime tentado. A mesma regra estende-se ao erro sobre à pessoa. Ou seja, suponhamos que uma mãe, sob o estado puerperal,  entra na maternidade do hospital - com o intuito - para matar seu filho, mas acaba errando a criança; responde por infanticídio e não por homicídio.

  • A questão adotou a Teoria Objetivo-Individual (WELZEL, ZAFFARONI, CIRINO DOS SANTOS etc.) quanto ao início dos atos executórios. Atualmente, essa teoria é majoritária na doutrina brasileira. Vejam que, aplicar a teoria objetivo-formal, como estão apregoando alguns colegas aqui, seria um absurdo: teríamos que esperar o agente acionar o gatilho da arma para que entendamos restar configurado o início dos atos executórios. Isso violaria, no mínimo, o dever de proteção estatal em relação à vítima de forma eficiente (ou como podem preferir, violação ao princípio da proporcionalidade em sua vertente da vedação à proteção deficiente - untermassverbot).

    Nesse sentido, Paulo César Busato:

    “A tentativa começa com aquela atividade com a qual o autor, segundo seu plano delitivo (no caso da questão, o plano do autor era matar o seu cunhado), se coloca em relação imediata com a realização do tipo delitivo. [...] Sempre se deve partir da ação típica do tipo delitivo em particular (subtrair,roubar, matar, etc.); [...] A isto se acrescenta a comprovação individual de se o autor, de acordo com a disposição do seu plano delitivo, colocou em atividade imediata a realização típica." Com isso, Welzel identifica claramente como tentativa de homicídio, por exemplo, não apenas o ato de disparar a arma, mas também o de apontá-la. Note-se que o plano do autor, na proposta de Welzel, somente pode ser descoberto
    a partir do tipo, ou seja, do reconhecimento do tipo de ação a que ele se refere, ou seja, do sentido que possui a ação realizada.

  • GABARITO B

     

    Tem-se a não consumação por circunstâncias alheias a vontade do agente, tem-se a TENTATIVA

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
    Instagram: CVFVitório

  • LETRA B

    O candidato fica com duvida pelo fato que não houve disparo , mas é importante ressaltar que com base no artigo 14 II, que tipifica o crime tentado , diz expressamente '' NÃO SE CONSUMA POR CIRCUSTANCIAS ALHEIAS A VONTADE DO AGENTE'' .Dai vem a importancia de fazer uma leitura minuciosa do enunciado.

     

     

    ''mas antes de acionar o gatilho foi impedido pela secretária que, ao ver a sombra pela porta"

     

    Tudo no tempo de DEUS !

  • NÃO SE CONSUMA POR CIRCUSTANCIAS ALHEIAS A VONTADE DO AGENTE

  • Como pode ser considerado tal conduta tentativa se nem foi iniciada a execução ?????? O comando diz que ele preparou a arma e apontou, não deu incício aos atos executórios, ao meu ver é conduta atípica.

  • Assim está no Art 14 do CP:
    Tentativa (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
    II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


    Contudo, há o entendimento da tentativa branca (ou incruenta) e o da tentativa vermelha (ou cruenta). O primeiro entendimento ocorre quando a vítima não é atingida e fica ilesa. O segundo entendimento ocorre quando a vítima é atingida e fica apenas com lesões. Vale lembrar que em ambos os casos ocorre o dolo do agente no resultado morte, mas esse resultado não ocorre por circunstâncias alheias à sua vontade.

    Para o caso mencionado nesta questão, ocorre o entendimento da tentativa branca (ou incruenta) de homicídio.

    Fontes:
    https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10638135/artigo-14-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
    https://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/121923672/o-que-se-entende-por-tentativa-incruenta
    http://www.oabdeprimeira.com.br/como-passar-na-oab-2/dicas-de-primeira/tentativa-branca-ou-incruenta/

  • A questão não é tão simples como parece.. Há várias teorias sobre a transição dos atos preparatórios para os atos executórios. A teoria preferida pela doutrina é a TEORIA OBJETIVO-FORMAL (ou lógico-formal) na qual se exige tenha o autor concretizado EFETIVAMENTE uma parte da conduta típica (realização do verbo do tipo). No caso concreto (ou na vida real), como exemplos, o agente pode: alterar seu dolo e atirar na perna (lesão); desistir do crime após apontar a arma. É a forma mais segura, na vida real, de responsabilizar o agente, evitando a responsabilidade objetiva. Sem iniciar o verbo (agredir o bem jurídico realizando o venrbo do tipo), não há como falar em tentativa aplicando essa teoria (majoritária). No entanto, nesta questão, pode ser aplicada a teoria objetivo-material: atos executórios são aqueles em que se começa a prática do núcleo do tipo, e tamabém os IMEDIATAMENTES ANTERIORES (apontar a arma). Vamos mudar o exemplo: imaginem fosse o crime de lesão corporal (crime material de dano) a intenção do agente (preparou seu soco inglês e invadadiu a sala). Tentativa de lesão corporal??? Vamos que vamos!!!

  • TENTATIVA => II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.


    NÃO SE INICIOU A EXECUÇÃO, portanto, não há que se falar em tentativa.

  • Essa se pensar demais, erra.

  • Art.14, II do CP.

     

     Tentativa 

            II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

     

    AÍ EU TE PERGUNTO: Ter o dolo(vontade) de matar + apontar a arma + colocar o dedo no gatilho é = a iniciada a execução?

     

    NA MINHA HUMILDE OPIÃO É AINDA PREPARAÇÃO... AINDA MAIS QUE A QUESTÃO NÃO DEIXOU CLARO A TEORIA A SER ADOTADA... 

    Obs: estou acompanhando essa questão, se alguém puder sanar minha dúvida, eu agradeço.

  • Concordo com o Willian! Não houve início da execução. O agente ficou nos atos meramente preparatórios, os quais são impuníveis. Na minha concepção, o fato é atípico. Se tivesse nas alternativas o delito de porte ilegal de arma de fogo, até marcaria ele. Abaixo segue algumas anotações sobre o assunto, que fiz com base nas aulas do Cleber Masson no curso intensivo da LFG:

     - Preparação: os atos preparatórios são aqueles indispensáveis para a posterior execução do crime. Em regra os atos preparatórios não são puníveis, pois ainda não há ofensa aos bens jurídicos (ex: comprar uma arma de fogo), porém existe uma exceção dos chamados crimes-obstáculo (o legislador incriminou de forma autônoma atos que representam a preparação de outro crime), como exemplo o art. 291 do CP.

    Execução: na fase dos atos executórios surge a punibilidade, surge no mínimo, um crime tentado (art. 14, inciso II, CP). Todo ato de execução deve apresentar duas características: o ato de execução deve ser idôneo (aquele capaz de ofender o bem jurídico), e essa idoneidade deve ser analisada em cada caso concreto. E ainda, o ato deve ser inequívoco, ou seja, aquele que se dirige ao ataque do bem jurídico (ex: o disparo de arma de fogo para o chão não é inequívoco, pois não atinge o bem jurídico).

    - Transição dos atos preparatórios para os atos executórios:

    - Teoria Subjetiva: para essa teoria não há diferença entre ato preparatório e ato executório. Essa Teoria subjetiva, evidentemente não é adotada no Brasil.

    - Teoria Objetiva: se subdivide em outras quatro:

    Teoria da Hostilidade ao bem jurídico (o criador foi Max Ernest Mayer): para essa teoria, ato de execução é aquele que ataca o bem jurídico, enquanto o ato preparatório é aquele que mantém um estado de paz.

    Teoria Objetiva Formal ou Lógico Formal (criada por Franz Von Linzt): para essa teoria, ato executório é aquele em que o agente inicia a realização do núcleo do tipo. Essa teoria objetivo formal é a teoria preferida no Brasil, na doutrina e na jurisprudência. 

    Teoria Objetiva Material (criada por Reinhard Frank): para essa teoria, atos de execução são aqueles em que o agente inicia a realização do núcleo do tipo, e também os atos que lhes são imediatamente anteriores na visão de um terceiro observador. Essa teoria foi adotada pelo art. 22 do Código Penal Português. Ex: uma pessoa está em frente a uma casa com um pé de cabra na mão, e é vista por um terceiro observador, o que leva a crer que ela irá furtar a casa.

    Teoria Objetiva individual (criada por Hans Velzel, e tem como grande defensor o Zaffaroni): segundo essa teoria atos de execução são aqueles em que o agente inicia a realização do núcleo do tipo, e também, os atos que lhe são imediatamente anteriores de acordo com o plano concreto do agente. Aqui o que vale é o plano concreto do agente.

  • só os garantistas foram na D! rs

  • Tive duas aulas de Direito Penal com dois professores diferentes.

     

    O primeiro (2º semestre da faculdade) dizia que a execução se iniciava quando colocava em RISCO o bem jurídico. (Caso da questão)

    O segundo professor dizia que a execução se iniciava quando executava o ato, ou seja apertava o gatilho. E ainda tirou sarro de minha cara na sala quando comentei a explicação da primeira professora. E agora?

     

    Obs: Errei porque coloquei fato atípico graças ao meu segundo professor. Affffffffffffffffff

    Qual corrente adotar?

  •  teoria finalista, tem que saber qual era a intenção nesse caso matar,responde pela tentativa 

  • "Adalberto decidiu matar .."  -> palavra chave = tentativa de homicídio, não se consumou por circunstâncias alheias a vontade do agente!

  • questão 100% correta !

    a questão deixa claro que Adalberto decidiu matar e não consumou por circunstâncias alheias a sua vontade .

  • Verdade PRF,Brasil. 

    Kkkkkkkkk...

  • TEORIA OBJETIVO-INDIVIDUAL adotado pela doutrina moderna, defendida por Zaffaroni e aplicada pelo STJ.

     

    De acordo com essa teoria, os atos executórios são aqueles que, conforme o plano criminoso do agente, ocorrem em período imediatamente anterios à realização do núcleo.

  • Adalberto decidiu matar seu cunhado..............

     

    Tentativa de homicídio.

     

    AVENTE!!

     

    SERTÃO BRASIL !

  • Tentativa! só não se consumou por circunstâncias alheias à vontade do agente.

  • O crime tentado é aquele que não produziu o fim colimado (matar, no caso de homicídio) por razões alheias à vontado do autor: a arma engasgar, errar o alvo, a pessoa atingida não morrer, aparecer um terceiro que impeça, etc.

    Alternativa B

  • Erro da alternativa "E"

     

     Tentativa 

    Art. 14 

            II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

     

     Desistência voluntária e arrependimento eficaz 

    Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

     

    A meu ver, a questão tentou confundir o candidato ao trazer na acertiva "E" o arrependimento eficaz, que vem no Art. 15 junto à desistência voluntária mas, donde um não se confunde com o outro. A estória narrada da margens à interpretações dos artigos 14, II e 15 (Tentativa x Desistência Voluntária), uma vez que é um tanto quanto incompleta. Assim, imaginemos que Adalberto apontou a arma e a secretária interveio, podendo fazê-lo de duas maneiras:

     

    a) Ela se coloca à frente do agente e suplica que não o faça, dizendo que estragaria sua vida e argumentando com ele, e ele, por sua vez, então desiste da ação, respondendo apenas pelos atos já praticados (Desistência voluntária).

     

    b) Ela avança sobre o agente, utilizando-se de coerção física, desarmando o mesmo antes do disparo (Tentativa)

     

    Devemos então nos atentar que, no Art. 15, a Desistência Voluntária vem apartada do Arrependimento Eficaz, tomando o cuidado para não tomarmos um pelo outro, sobrando então como resposta apenas o Art. 14 (letra "B").

  • essa banca VUNESP faz umas questões ouro, se o candidato não acerta corre grande risco de não conseguir uma vaga, pois são questões que é obrigação acertar quem estudou pelo menos o básico. 

  • Como assim? CAIU MESMO ESSA QUESTÃO EM 2018? :o

    Gabarito B de BU.... NDA 

  • Gente, é prova para cargo POLICIAL.Neste caso devemos adotar a TEORIA OBJETIVO -INDIVIDUAL  onde a execução  se inicia não só com o início da ação típica, mas também com a prática de condutas imediatamente anteriores a esta que vinculam necessariamente à ação típica de acordo com o plano individual do autor.

    Aula Chiquinho Supremo TV.

  • Estão falando em Fato atípico, como se a questão não deixasse claro desde o início que, a intenção era de fato matar... 

    seria no mínimo ameaça( palavra, gesto ou escrito), fato típico do 147, se não houvesse a narrativa clara no sentido de a conduta está voltada para o homicídio. 

  • Embora eu não concorde com a resposta, essa questão dá pra ser resolvida por eliminação, visto que não é possível respoder por fato atípico ou arrependimento eficaz e deixou bem claro que o autor estava com intenção de matar.  

    Acredito que pode ter havido o crime de ameaça.

    Se houvesse esse crime nas alternativas, eu teria errado, pois entendo que não foi dado início a fase executória.

  • Em que pese as muitas críticas, a corrente majoritária entende que o Código penal adotou quanto ao momento de transição entre os atos preparatórios e executórios a teoria Objetivo-formal, que aduz que atos executórios são aqueles que iniciam a lesão ao bem jurídico tutelado. Sendo assim, aplicada à presente questão o fato seria atípico (resposta "D"). 

  • apontar a arma para uma pessoa com o dedo no gatilho: FATO ATÍPICO? serio? 

    ta tranquilo, "era brincadeira cunhado, só tava te mostrando meu cano"

  • Se enquadra perfeitamente em uma TENTATIVA IMPERFEITA.

  • Não foi anulada. Gabarito definitivo é letra B.

    Não conheço a Vunesp direito, mas parece que nessa questão se aplica a lógica que vocês mesmos já comentam por aqui: foge de divergência doutrinária e vai na letra da lei.

  • Cruzessss Galera,

    Letra de lei, gente! Vunesppppp...

    Tentativa! só não se consumou por circunstâncias alheias à vontade do agente.

  • Lembre-se: tudo depende do tal de ANIMUS.... matar seu CU -nhado

     

     

     

    Q839600

     

     

    João decide agredir fisicamente Pedro, seu desafeto, provocando-lhe vários ferimentos. Porém, durante a luta corporal, João resolve matar Pedro, realizando um disparo de arma de fogo contra a vítima, sem contudo, conseguir atingi-lo. A polícia é acionada, separando os contendores. Diante do caso hipotético, João responderá 

     

    APENAS por tentativa de homicídio

     

  • a questão é onde se inicia a fase de execução. 

    ele apontou a arma p o cara? ja é execução

     

    se, por exemplo, foi ao local do crime e por motivos supervenientes e alheios a sua vontade não achou a vitima para mata-la, ou achou, mas não encontrou condições de atirar querendo faze-lo: fato atípico (pq em nenhum deles entrou na fase de execução)

    tmbém... seria fato atipico se a secretária, sabendo da intenção do outro de matar, desse um sumiço na arma não permitindo  entrada na fase de excução.

    entrou na execução e foi impedido, é tentativa

  • pessoal ta viajando!! questão extremamente simples, decidiu matar seu sócio, não conseguiu por circunstâncias alheias a sua vontade, a secreária impediu. Ou seja, tentativa de homicídio.Simples.

  • Me parece que a banca adotou a posição do Cleber Masson em relação ao início da execução. No momento em que o agente aponta sua arma de frente para o inimigo já temos um ato idôneo da execução.

     

     

    Conforme nos ensina Masson é muito tênue a linha divisória entre o término da preparação e a realização do primeiro ato executório. Torna-se, assim, bastante difícil saber quando o agente ainda está preparando ou já está executando um crime. O melhor critério para tal distinção é o que entende que a execução se inicia com a prática do primeiro ato idôneo e inequívoco para a consumação do delito. Enquanto os atos realizado não forem aptos à consumação ou quando ainda não estiverem inequivocamente vinculado a ela, o crime permanece em sua fase de preparação.

  • Questão simples

    Qual era o elemento subjetivo? Animus de matar, ou seja, dolo de matar

    Houve consumação? não.

    Porque? a secretaria impediu, ou seja, circunstâncias alheias a vontade do agente, ou seja, crime tentado.

    Em suma, homicidio tentado. 

  • Imagina, uma pessoa decide matar alguém, vai até o seu ambiente de trabalho, aponta-lhe uma arma e na hora do disparo o mesmo é impedido por circunstâncias alheias a seguir com o objetivo, Será  Fato atípico? Negativo. Responderá por Tentativa, ou seja pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. art. 14, parágrafo único. CP

     

  • Cogitou , preparou e entrou na fase de execução. Não consumou por circunstâncias alheias à vontade do agente. Gabarito corretíssimo letra B.

    '' Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.''

     

  • Os crimes "Tentandos" são aqueles que iniciam a fase de execução, mas não chegar à consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente, ou seja, o autor quer praticar a conduta, mas é impedido de alguma forma. Ex: A com intenção de matar B , compra uma revólver; ao encontrar B no momento que iria iniciar os disparos, é flagrado por um policial que o impede. Fonte : Evandro Guedes
  • qual será nesse caso, nobres magistrados, o fator de redução: o máximo de redução ou o mínimo de redução???

  • Não poderia ser fato atípico pois no mínimo seria crime de ameaça.

     

    Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal
    injusto e grave:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

  • Gabarito: B

    Galera anda assistindo muitos filmes de super-heróis...

    O cara foi impedido com a arma municiada, apontada a queima-roupa do alvo, dedo no gatilho e com os fatos anteriores do desentendimento.

    Só faltava que para configurar a tentativa de homicídio precisasse que ele disparasse para só então, o Flash aparecer e segurar o projétil. 
     

  • mais uma questão que não mede conhecimento, testa a quantidade de drogas q o examinador usou para elaborar a questão.

    fases do crime:

    cogitação | preparação | execução | consumação | exaurimento ou resultado

    tendo em vista que não houve o início da execução e a questão não explica como foi feito a intervenção, posto que caso ele tenha desistido será arrependimento eficaz e será acusado do que cometeu até  a arrependimento. 

    então acredito que Adalberto está ileso nessa. questão F_ _ _

  • punição da tentativa fundamenta-se na proteção ao bem jurídico exposto a perigo, mesmo que o mesmo não tenha sido atingido. Em relação à punição da tentativa, surgem duas teorias:

    I)Subjetiva: defende que o crime tentado deverá ser punido com a mesma pena do delito consumado. Para esta corrente o crime, mesmo quando tentado, é perfeito subjetivamente, sendo imperfeito, somente, objetivamente.

  •       Engraçado ver os leigos achando a questão "fácil", ignorando completamente a dificuldade extrema que há no mundo jurídico de se definir qual o momento exato do início da execução de um crime.

          Foram beneficiados pela própria ignorância nesta questão, quero ver esbanjarem este conhecimento todo numa pergunta mais aprofundada sobre as teorias da tentativa e virem com essa de "tá na cara que ele tinha a intenção de matar, então já tenho a resposta".

  • Não tem lógica ser a letra D, pois o crime só não foi consumado por circunstacias alheias a sua vontade, ou seja, foi INVOLUNTARIO, entao ele responte pelo Art.14 ( TENTATIVA DE HOMOCIDIO ). A questão não está pedindo nada de doutrina, sejam objetivos.

  • Na minha opinião é tentativa de homicídio

  • Acredito que a fundamentação para o gabarito da questão seja a utilização da teoria objetivo individual, estudada no iter criminis, mais especificamente, para se determinar o momento da execução.

    - é a teoria adotada pelo STJ e por Zaffaroni

    Teoria objetivo individual: Consideram-se atos executórios aqueles que, de acordo com o plano do agente, ocorrem em período imediatamente anterior ao começo da realização do núcleo. 

    Ex: Fulano quer subtrair objetos do interior de um imóvel. Aguarda na esquina a saída do proprietário, quando após, pula o muro e toma intimidade do imóvel. Antes de subtrair qualquer pertence é impedido por outrem. 

    Como o momento da execução se deu exatamente quando o agente pulou o muro e tomou a intimidade do imóvel, já ficou caracterizada a tentativa, (pois para haver tentativa deve a execução ter sido iniciada) mesmo que não tenha subtraído nada. Acredito que seja uma argumentação para não se confundir com a atipicidade da conduta.

    No caso da questão, o agente já havia ingressado na execução do homicídio, embora não tenha feito nenhum disparo por circunstâncias alheias a sua vontade, impedindo a consumação e caracterizando a tentativa.

    Me corrijam caso não seja essa a fundamentação. Obrigada!

  • letra b

  • O tema é muito polêmico mas a meu ver a questão nao tem erro porque não se pede: "conforme a teoria X", logo deve-se ter por parâmetro a teoria adotada pelo CP.

    O CP, em relação à diferença entre ato preparatório e ato executório, adotou a teoria objetiva individual ou objetivo subjetiva que é a teoria que se adequa mais ao finalismo, pois leva em consideração os atos imediatamente anteriores ao início da pratica do verbo do tipo penal, considerando aqueles atos também como atos de execução. Mas também considera a representação do fato pelo plano concreto do autor (expresso na questão). Essa teoria não se preocupa com o terceiro observador mas sim com a prova do plano concreto do autor.

    Fonte: Cleber Masson

  • O fato não se consumou por forças alheias a vontade do autor...há que se analisar nas "entrelinhas" da questão.

    Até o momento em que o agente aponta a arma para seu desafeto não havia nenhum obstáculo que o impedisse de efetuar o disparo. Caso a secretária não intervisse na ação o fato iria se consumar pois a questão aborda, a todo momento, a real intenção do autor.

  • Quando se estuda muito " A pessoa vê cabelo em ovo " ...

    Vou pelo Básico e 99% dos casos dá certo.

     

    Na situação narrada ocorreu  " TENTATIVA IMPERFEITA ", que ocorre quando agente não pratica todos os ATOS EXECUTÓRIOS em sua conduta e acaba sendo impedido por algo estranho a sua vontade, ou seja ...

    " Pegou a arma, realizou a pontaria, porém não efetuou o disparo, pois a secretária interveio "

     

    Agora a pessoa falar que :

     

    " Parou de fronte ao inimigo e apontou a arma em sua direção, mas antes de acionar o gatilho " 

     

    Não é ato executório !!! Viajando né!!!

     

    Basta analisarmos Iter Criminis !!!

    COGITAÇÃO - PENSEI EM MATAR ( IMPUNÍVEL )

    PREPARAÇÃO - COMPREI A ARMA ( SERÁ CRIME, CASO ESSES ATOS ESTEJAM TIPIFICADOS )

    EXECUÇÃO - APONTEI A ARMA E EFETUEI O DISPARO

    CONSUMAÇÃO - OCORREU A MORTE DO SUJEITO

     

     

  • Falta elementos pra responder essa questão!

    Impediu como? Gritou? Segurou o agente impedindo-o de seguir com seu intento? 

    Caso seja a primeira opção respondera por nada, caso seja a segunda por homicídio tentado! 

  • Léo Thunder, forçada é a sua postura, dando ar de obviedade a uma questão que nitidamente é subjetiva e vai da cabeça do juiz, há anos a doutrina debate acerca dos limites entre atos preparatórios e executórios e o gênio concurseiro aqui já tem como verdade absoluta que apontar uma arma para alguém já é ato executório (Por quê? Porque eu acho que é assim!! Hur Dur), arrogância de juiz de internet.


    A questão é polêmica e é nítido que demandava conhecimento da posição da banca (por isso estudar a banca para esses concursos é importante, para se pegar o feeling do cara que vai elaborar as questões), muito embora daria para se acertar a questão considerando para qual órgão se está prestando a prova.


    Não foram dadas informações necessárias para responder corretamente a questão, por exemplo como foi que a secretária impediu o crime.

    Se ela apenas entrou na sala e o indivíduo não disparou pelo flagra, considero não ter adentrado nos atos executórios (não houve ato possível de lesionar o bem jurídico tutelado pela tipo homicídio), pois o agente teve o animus de não mais cometer o crime (mesmo que por um motivo não nobre).

    Se ela tomou alguma atitude física para impedir, considero ter havido tentativa, pois, apesar de não ter havido atos possíveis de lesionar o bem jurídico, eles não ocorreram por fato exterior ao agente.

  • Não há consenso, mas vem se firmando a Teoria objetivo individual, onde nesta teoria ato executório passa pelo plano do autor, ou seja, do seu dolo. Sendo assim, atos executórios seriam aqueles imediatamente anteriores ao início da execução da conduta descrita no núcleo do tipo, desta forma, na questão teríamos a tentativa.

    Na prova se escolhe a Teoria Dominante.

    GABARITO CORRETO PELA TEORIA OBJETIVO INDIVIDUAL.

  • Questão muito boba, por que tantos comentários? É TENTATIVA de homícidio e pronto!

  • Oque nos dá a pista para essa questão é a palavra "impedido", que denota certa contrariedade à uma ação, foi algo contra a vontade do agente, portanto é tentativa.

  • alguém me explica pq o comentário mais errado (igor soares) é o mais curtido?

    gabarito corretíssimo, 83% da galera acertou... segue o jogo

  • Adalberto quis matá-lo = Doloso

     

    Doloso Consumado ou Doloso Tentado

     

    Conseguiu Matar = Doloso Consumado

    Foi impedido de Matar = Doloso Tentado

    Matar = Homicídio

     

    Logo, ele foi matar porém impedido = Homicídio doloso tentado (tentativa de homicídio).

  • Muito simples, Thairon.

    Parte da doutrina entende que nesses casos só há inicio de execução a partir do momento em que o agente aciona o gatilho.

     

    Só vc pensar que antes de efetuar o disparo o agente pode desistir voluntariamente de praticar o crime. 

    Nesse caso estaria excluída a tentativa. Responderia pelo porte ilegal de arma, se fosse o caso.

     

    Questão passível de anulação, portanto. 

  • O crime tentado é aquele que não produziu o fim colimado (matar, no caso de homicídio) por razões alheias à vontado do autor: a arma engasgar, errar o alvo, a pessoa atingida não morrer, aparecer um terceiro que impeça, etc.

    Alternativa B

  • A hipótese narrada no enunciado da questão subsume-se, de modo perfeito, ao crime de homicídio na forma tentada. A descrição do fato deixa claro que a intenção de Adalberto era de matar o seu cunhado. Passada a fase dos atos preparatórios, o agente iniciou a prática dos atos executórios, consubstanciados no posicionamento em fronte de seu desafeto, o posicionamento da arma em sua direção e os atos tendentes ao acionamento do gatilho. O disparo com o dolo de matar só não foi realizado pela atuação da secretária que impediu o agente de consumar o resultado desejado. Com efeito, ficou configurada a tentativa, pois, nos temos do artigo 14, inciso II, do Código Penal, o crime é "tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente". No caso, deu-se a tentativa imperfeita, uma vez que o agente não conseguiu praticar todos os atos executórios pois foi impedido, conforme já visto, pela atuação da valente secretária. A assertiva correta é a constante da alternativa (B).
    Gabarito do professor: (B)
  • Questão que o gabarito depende da corrente doutrinária adotada para verificar o momento da transição do ato preparatório para o ato executório.

    -Teoria da hostilidade ao bem jurídico?

    - Teoria objetivo formal ou lógico formal?

    - Teoria objetivo individual?

  • iniciou os atos de execução

  • A questão não tem, digamos, uma das melhores redações. Como alguns pontuaram, há três teorias doutrinárias referente ao momento limítrofe entre  o ato preparatório e ato executório. Quando a questão for "vaga" quanto a posição da banca, escolha a alternativa que aplica-se a regra geral e não sofra com sua escolha. As vezes perdemos muito tempo em questões como esta tentando adivinhar qual posição a banca está adotando, é apenas perda de tempo. Escolha a regra geral (no caso T. Objetivo indiviual), marque e passe para a próxima questão sem olhar pra trás, hehe.

  • Não leiam os 79 comentários: é TENTATIVA de homicídio porque ele tinha a intenção de matar, iniciou a execução e foi impedido por circunstâncias alheias à sua vontade (art. 14, II do CP). Simples assim.

  • Simples mesmo!!

     

  • ESSA ESTAVA FÁCIL A REDAÇÃO ESTÁ BOA, ELE INICIOU A EXECUÇÃO, MAS POR CIRCUNSTANCIAS ALHEIA A SUA VONTADE FOI IMPEDIDO LOGO TENTATIVA

  •   Constrangimento ilegal

            Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

     

    Art. 14 - Diz-se o crime:

            Crime consumado 

            I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            Tentativa 

            II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. 

            Pena de tentativa 

            Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

  • Pelo amor de Deus! A galera está alucinando mencionando a (realmente existente) celeuma doutrinária acerca das teorias que explicam quais os momentos de transição dos atos preparatórios para os atos de execução. O caso retratado na questão, de fato, poderia ser uma tentativa de homicídio ou um fato atípico. Eu me lembrei disso ao ler o enunciado. Mas prestem atenção nas palavras utilizadas pelo examinador e RACIOCINEM:

    O examinador não afirmou que esse fato NECESSARIAMENTE seria tentativa de homicídio ou um fato atípico. Ele apenas diz que o Adalberto, que decidiu matar o seu amigo, PODERÁ RESPONDER por... E a única opção é tentativa de homicídio. Afinal, alguém pode responder por "fato atípico"? A conclusão de que o fato foi atípico exclui a imputação, mas ninguém responde por fatos atípicos. A resolução da questão, antes das teorias jurídicas, se resolve na lógica argumentativa. É preciso saber interpretar o que o examinador diz. E isso faz parte do concurso.

     

  • GAB: B, Tentativa Imperfeita, Branca ou incruenta.

  • GABARITO B

     

    Adalberto possuia animus necandi (vontade de matar) em relação a seu cunhado, delito que somente não ocorreu por circunstâncias alheias a sua vontade, foi impedido de prosseguir na ação. A pena será diminuída de 1 a 2/3 (quanto mais distante da consumação, maior será a diminuição da pena). Observe que Adalberto deu início aos atos executórios, deu início a execução do crime, por isso, sua conduta é punida. 

     

    A doutrina traz a figura da tentativa imperfeita, branca ou incruenta, pois a possível vítima não foi atingida. Não há se falar em qualificadoras em crimes tentados.

  • Tentativa imperfeita.


    Gab. B

  • Pergunta bem ao estilo da VUNESP, o próprio comando da questão deu a resposta: "foi IMPEDIDO pela secretária". Tentativa.

  • Teorias acerca do início da execução


    a) Teoria subjetiva

    Não faz distinção entre atos preparatórios e executórios, exteriorizou a conduta, pune.

    b) Teorias objetivas

    b1) Hostilidade ao bem jurídico: Atos executórios são aqueles que atacam/agridem diretamente ou colocam em perigo de lesão concreta o bem jurídico.

    b2) Objetiva (critério formal ou objetivo formal): Adotada pela doutrina majoritária - Os atos executórios se iniciam quando o agente adentra nos elementos do tipo incriminador. Tentativa se daria quando iniciada a execução, o crime não se consumasse. Exemplificando com o caso concreto, o agente teria que dar o primeiro tiro e errar, e depois ser impedido.

    b3) Objetiva individual (critério material ou objetiva individual): Se amolda ao caso em tela. Os atos executórios são aqueles que se realizam no período imediatamente anterior ao começo da execução do fato típico. Inclusive, zafaronni dá como exemplo exatamente o caso narrado.


    A questão deveria ter sido anulado por um motivo muito simples, ela está dúbia e mal feita, e não é mimimi coisa nenhuma, é dever do examinador saber mais que os examinandos, e elaborar questões que não abram margem pra dúvida, ainda mais contra corrente majoritária.

  • Nesse caso, se você avaliar o nível do concurso e as outras questões desta mesma prova, é TOTALMENTE improvável os caras cobrarem uma especificidade altamente aprofundada de uma subteoria de um subtópico de uma matéria tão doutrinariamente densa como Direito Penal - Parte Geral.


    Eu percebi o fato de não se amoldar exatamente à conduta descrita, na teoria adotada pela doutrina.


    NO ENTANTO; eu não estou aqui para ser um memorizador, muito menos um intelectual do direito. Eu estou aqui para passar num concurso: isso implica conhecer o seu inimigo (examinador), e isso inclui reconhecer as suas falhas.


    O certo seria, sim, anular a questão. Mas todos nós sabemos que eles têm, de certo modo, uma "soberania", desde esteja inclusa no edital.


    Eu sempre falo, jamais estude por material de juiz ou delegado uma questão de agente. Por exemplo, você não vai ficar decorando os casos de quebramento de fiança, muito menos o rol de prescrição da pretensão punitiva/executória....


    Você acha que num concurso de agente os caras vão cobrar diferenças de teoria psicológica, psico-normativa e normativo pura? Que esta adotou teoria limitada da culpabilidade em detrimento da extremada e isso implicou desmembramento dos erros sobre pressupostos fáticos/existenciais (discriminantes putativas) entre fato típico e culpabilidade???


    Poxa, as últimas 3 questões que eu fiz cobraram:

    1- Se legítima defesa é atual ou iminente;

    2- Se pena restritiva de direito pode ser aplicada cumulativamente;

    3- Se o crime de moeda falsa admite princípio da insignificância.


    A prova está neste nível por inteiro.


    Vocês realmente acham que eles vão cobrar subteorias de aspecto doutrinário?



    Considerando a prova aplicada, basta ter em mente a lei seca do Código Penal, que é mais ou menos assim: tentativa é quando - iniciados os atos executórios - a conduta delituosa não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.




    (se você se deparar com uma questão de Português em uma prova de Analista Judiciário do STF - Revisor de Texto, aí sim você pode viajar na maionese, considerar todas as possíveis pegadinhas, buscar a regrinha da sub-regra da exceção do Português do século XVIII - e ainda determinada por um gramático de pensamento minoritário)

  • Tentativa -Quando iniciada a execução.....


    Essa questão deveria ser anulada

  • Gabarito: B


    A questão trouxe a hipótese de tentativa imperfeita, ou seja, quando há interrupção no processo executório. Na questão, a secretaria interrompeu a execução do disparo de arma. Portanto, tentativa de homicídio, na modalidade tentativa imperfeita.


    Avante nos estudos!

  • "Tentativa -Quando iniciada a execução",que não foi o caso....

  • Questão bem controversa !!


    Feliz Natal !!

  • Estudar de mais só prejudica. Devemos estudar no ponto.

    Caso a questão se aprofunde mais, ai devemos dar uma olhada adiante, mas, caso não, é pão pão queijo queijo.

    Eu sei que tem divergência em relação as teorias, mas a questão foi rasa, então, responda de forma rasa.


    Imagina sair na rua apontando arma para todo mundo...não seria crime? Claro que sim.

    Agora, se perguntar: de acordo com a doutrina X, é crime apontar arma na rua? Ai sim a gente se aprofunda.


    Abraço povo!

  • Ótima questão, o segredo de penal é ir conforme com o que a questão pede. A galera quer discutir com a questão.

  • Veja que ele que ele foi impedido. Ou seja, não desistiu nem se arrependeu. Por isso se fala em tentativa de homicídio.

  • Tentativa? mas ele não usou nenhum potencial lesivo, a arma não disparou...

  • COGITAÇÃO - PENSEI EM MATAR ( IMPUNÍVEL )

    PREPARAÇÃO - COMPREI A ARMA ( SERÁ CRIME, CASO ESSES ATOS ESTEJAM TIPIFICADOS )

    EXECUÇÃO - APONTEI A ARMA E NÃO EFETUEI O DISPARO PQ A SECRETARIA CHEGOU

    CONSUMAÇÃO - NÃO OCORREU A MORTE DO SUJEITO

     

     

    Tentativa                     

    II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.  

  • GABARITO B

    PMGO

  • o mais correto seria tipificar como fato atípico tendo em vista o agente não adentrar nos atos executórios

    fosse na prática seria difícil a acusação comprovar uma tentativa de algo que não chega nem a ser tentado

    , mas pelo visto a banca entende como tentativa branca , pois queria continuar mas foi impedido..

    lembre-se que a teoria que tipifica a tentativa é a objetiva que diz:

    Autor é o cara que executa o verbo núcleo do tipo.

    #força!

  • Uma dica que aprendi e não erro mais questões desse tipo.

    O que se leva em conideração é o ELEMENTO SUBJETIVO;  Ele tinha a INTENÇÃO de matar, entretanto, não conseguio por circustâncias alheias a vontade do agente.

    GAB: B

  • Pela Teoria Objetivo-formal, adotada tradicionalmente pelo CP brasileiro, no iter criminis, não se pune os atos preparatórios, porquanto sequer chegou a efetuar o disparo. Mirar, apontar, é algo meramente preparatório. Entretanto, o STJ e doutrina pátria vem adotando, atualmente, a corrente da teoria objetivo-material ou objetivo-individual, esta proposta por Zaffaroni, nesse sentido o ato de mirar, apontar permite seja punido porque não se consumou por circunstâncias alheias à vontade do agente. O caso levado ao STJ, cuja adoção da teoria objetivo-individual por aquela corte, é um caso de um meliante que adentrou com uma barra de ferro no quintal e estava próximo à porta da casa, fato que se fez concluir, no flagrante, pela tentativa de furto e não se consumar o ingresso na residência por circunstancias alheias à vontade do agente. Portanto, se se adotar a corrente tradicional da tentativa no iter criminis, no caso da questão em tela, o fato seria atípico. Entretanto, a banca VUNESP adotou a teoria moderna de Zaffaroni - objetivo-individual, levando a um caso de tentativa branca ou incruenta. É nóis! Força, fé e trabalho!

  • LETRA - B

    Conceito de crime tentado: é a realização incompleta da conduta típica, que não é punida como crime autônomo. Como diz ANÍBAL BRUNO, é a tipicidade não concluída. O Código Penal não faz previsão, para cada delito, da figura da tentativa, embora a grande maioria comporte a figura tentada. Preferiu-se usar uma fórmula de extensão, ou seja, para caracterizar a tentativa de homicídio, não se encontra previsão expressa no art. 121, da Parte Especial. Nesse caso, aplica-se a figura do crime consumado em associação com o disposto no art. 14, II, da Parte Geral. Portanto, o crime tentado de homicídio é a união do “matar alguém” com o início de execução, que não se consumou por circunstâncias alheias à vontade do agente. Pode-se ler: quem, pretendendo eliminar a vida de alguém e dando início à execução, não conseguiu atingir o resultado morte, praticou uma tentativa de homicídio.

    Fonte: Código penal comentado / Guilherme de Souza Nucci.

  • Homicídio TENTADO porque ele tinha a intenção de matar, iniciou a execução e foi impedido por circunstâncias alheias à sua vontade (art. 14, II do CP). Simples. parem de escrever tratados de direito penal sejam o mais pragmáticos nos comentários.

  • Boa questão

    Tentativa Imperfeita ou inacabada - quando o agente não esgota todos os meios de execução.

  • A teoria majoritária quanto ao início da execução em nosso ordenamento jurídico é a TEORIA OBJETIVO-FORMAL, segundo a qual a execução se inicia com prática de conduta compatível com o verbo núcleo do tipo penal. Ou seja, que seja capaz de gerar o resultado da ação descrita no preceito primário.

    Dessa forma, acredito que a questão deveria realmente ser anulada ou ter o gabarito alterada para a letra D.

  • Se isso não é uma tentativa de homicídio então o quê mais seria?

  • questões de Concursos Públicos não seguem doutrina alguma.

    se vc errou, pare de mimimi. assuma o erro e continue estudando.

  • Elementos da questão:

    1) "Adalberto decidiu matar seu cunhado" - COGITAÇÃO

    2) "Preparou seu revólver e se dirigiu até a sala que dividiam na empresa" - PREPARAÇÃO

    3) "Parou defronte ao inimigo e apontou a arma em sua direção" - INÍCIO DA EXECUÇÃO

    4) "Foi impedido pela secretária que, ao ver a sombra pela porta, decidiu intervir e impedir o disparo" - INTERRUPÇÃO

    Poderá (eventualmente) responder por: TENTATIVA DE HOMICÍDIO.

    Aprofundando (considerando que a questão era apenas para investigador de polícia, que não exige formação em Direito):

    A conduta de matar é exercida por meio de vários atos (carregar a arma, esperar, apontar, atirar etc.). O agente apontou a arma para disparar (um dos atos do homicídio), mas foi impedido. Isso interrompe o "iter criminis" e gera a tipicidade da tentativa. É justamente a possibilidade de interrupção de uma dos atos da conduta que autorizaa a tentativa (crimes plurissubsistentes: formado por vários atos de execução).

    Veja que APONTAR (um ato) faz parte do início da execução do homicídio. No mais, o exercício não traz elementos outros que não a resposta da tentativa de homicídio, que está bem clara na questão.

    Essa ideia vem da teoria objetivo-material, que entende que não basta a realização de alguns dos elementos do tipo para se falar em execução, devendo ser incluído o efetivo perigo para o bem jurídico protegido. Conforme Busato, "assim, aquele que aponta a amra já põe em perigo a vítima antes de disparar, e aí já há tentativa" (Direito, 2015, p. 662). Dessa forma, o começo da execução, para essa teoria, engloba toda atividade que se caracteriza como parte integrante da conduta final, ou seja, para matar, é preciso apontar uma arma contra a vítima, de modo que isso já configura tentativa de homicídio. Representa-se, com isso, uma solução para a exposição de condutas perigosas, protegendo, antecipadamente, bens jurídicos importantes, não precisando depender do início literal da execução do verbo do tipo penal.

  • CRIME TENTADO: A consumação não acontece por circunstâncias alheias a vontade do agente

    DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ: A consumação não acontece por vontade do próprio agente.

  • Letra B

  • Alexandre Meireles da Rocha, seu comentário foi tão brilhante que acredito que nem mesmo o examinador pensou nessa hipótese.

  • Artigo 14 do CP! "Circunstâncias alheias a sua vontade". Logo é tentativa sim!

  • Toda prova de Policia pense como "punitivista".

    Logo, a teoria aplicada na questão é a Objetiva material, vez que ele iniciou os atos preparatórios e por circunstâncias alheias a sua vontade foi impedido.

  • Questões assim quero na minha prova! kkkkkk

    Muito mimimi por uma questão claramente simples

    O Elemento Subjetivo de Adalberto é MATAR... independentemente se consumou ou não o fato primário.

  • Prefiro não procurar chifre em cabeça de cavalo

  • Ordenem os comentários por "Mais curtidos" e se dirijam ao comentário do colega Alexandre Meireles da Rocha (5º mais comentado), foi bem preciso ao comentar.

    ____

    Para quem está com preguiça, segue:

    Pelo amor de Deus! A galera está alucinando mencionando a (realmente existente) celeuma doutrinária acerca das teorias que explicam quais os momentos de transição dos atos preparatórios para os atos de execução.

    O caso retratado na questão, de fato, poderia ser uma tentativa de homicídio ou um fato atípico. Eu me lembrei disso ao ler o enunciado. Mas prestem atenção nas palavras utilizadas pelo examinador e RACIOCINEM:

    O examinador não afirmou que esse fato NECESSARIAMENTE seria tentativa de homicídio ou um fato atípico. Ele apenas diz que Adalberto, que decidiu matar o seu amigo, PODERÁ RESPONDER POR...

    A única opção é tentativa de homicídio. Afinal, alguém pode responder por "fato atípico"? A conclusão de que o fato foi atípico exclui a imputação, mas ninguém responde por fatos atípicos. A resolução da questão, antes das teorias jurídicas, resolve-se na lógica argumentativa. É preciso saber interpretar o que o examinador diz. E isso faz parte do concurso.

  • Dizer-se crime tentado quando não se consuma por circunstâncias alheias a vontade do agente.

    Nesse caso, o homicídio só não foi concretizado porque a secretária impediu.

    Letra C

    PM BAHIA 2019.

  • Em 19/07/19 às 22:16, você respondeu a opção B.

    Você acertou!

    Em 03/08/18 às 23:42, você respondeu a opção E.

    Você errou!

    O segredo é NUNCA desistir!

  • Tentativa Incruenta pois não chegou a atingir o objeto material e imperfeita pois não utilizou dos meios disponíveis para a execução. Vale ressaltar que o agente já estava na fase de execução e não mais de preparação.

  • GAB - B.

    Tentativa pois agiu em Animus Necandi.

  • PMBA 2019

    ABSOLUTAMENTE NINGUÉM OS CONVIDOU

  • Basta ver o animus do agente, e os seus possíveis meios de exaurição.

  • Se tirarmos a secretária da cena, o intento da morte seria alcançado. Logo, estava o agente nos atos executórios(tentando o homicídio), que não se configurou por fatos alheios a sua vontade. Acho que agora não erro mais..hehe. Vamos em frente.

  • Tentativa Art. 14 II - o crime é tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

  • Art 14: Diz-se crime:

    Tentativa

    II - tentado, quando iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

  • Pessoal!!!

    Ta errado por vários motivos...

    Mas eu quero uma secretária dessas aqui no meu escritório, pelo visto ele impediu o homicídio utilizando a força física..

    Que absurdo

  • O candidato estuda dois meses, se acha o cara do direito e pede pra anular a questão por ele entende que a visão dele é correta,

    Interpretação de texto é o fundamental, a questão fala expressamente que ele tinha a intenção de matar, o CP só pune pela intenção do agente, base do Direito Penal, o crime não consumou pela vontade alheia, se o disparo tivesse ocorrido e a secretária impedisse a continuidade da ação, e se ele não morresse, seria tentativa de homicídio consumado

    Rumo a PC

  • Tentativa de homicídio branca ou incruenta, quando não chega a atingir o ofendido por circunstâncias alheias a sua vontade.

  • Vejam que ele tinha a vontade de matar (animus necandi), passou pela cogitação, preparação, e quando iria iniciar a execução foi impedido por circunstancia alheia a sua vontade, ou seja, no contexto foi descrito uma tentativa de homicido.

  • Tentativa imperfeita, branca/incruenta

  • sao essas e outras que vejo os doutores das teorias nao passando em porcaria nenhuma

  • R: Gabarito B

    TENTATIVA

    Adalberto "decidiu matar" (está expresso no enunciado)... MAS NÃO SE CONSUMOU POR CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIAS A SUA VONTADE (secretária impediu)

  • Ninguém está viajando, tem duas correntes mesmo.

  •  (art. 14, II do CP).

    gb b

    pmgo

  • GABARITO: B

    ART 14 CP - Diz-se o crime:

    Tentativa 

           II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente

  • VÃO PARA ALEXANDRE MEIRELES DA ROCHA O RACIOCÍNIO DELE FAZ TODO SENTIDO

  • A própria doutrina diverge com relação ao momento exato para os atos executórios, acredito q' está questão deveria ser mais elaborada, pois só pelo simples fato de apontar ''arma de fogo'' em direção do seu desafeto não deveria ser considerado (atos executórios), já que não houve o disparo. Dessa maneira, subjetivamente, analisando-as TODAS estão erradas. Por exemplo, ''Tenho vontade de matar B, então adquiro uma arma de fogo e vou até o local em que B trabalha, fico escondido dentro do carro e avistando-lhe de longe, resolvo apontar o revolver em sua direção, mas sou surpreendido pela polícia''. Logo, não há em q' se falar de crime tentado, pois no máximo irei responder pelo porte ilegal de arma de fogo, caso, não tenha permissão para o porte. A questão diz q' o agente simplesmente aponta, MAS não puxa o gatilho!

  • COMENTÁRIOS: Note que Adalberto, ao iniciar os atos executórios (apontou a arma com a intenção de puxar o gatilho), só não conseguiu matar seu cunhado porque a secretária o impediu. Temos, portanto, um crime não consumado por circunstância alheias à vontade do agente, o que caracteriza tentativa.

    Art. 14 - Diz-se o crime:

    II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente

  • TENTATIVA= QUERO MAIS NÃO POSSO.

    ARREPENDIMENTO EFICAZ= posso mais não quero.

  • GAB. B para não assinantes.

    Tentativa

           II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

     Pena de tentativa

            Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

    Deus é fiel! PRF

  • muito mimimimimi e tentativa de homicidio e esta acabado

  • Chegou na esfera de execução? Na minha concepção havia a esfera de preparação.

  • A QUESTÃO FOI FÁCIL!

    POR ISSO OS CANDIDATOS ESTÃO EMOCIONADOS.

  • Bom, é aquela questão que não se pode presumir nenhuma outra circunstância além do que consta no enunciado.

    O enunciado é claro. Agente estava prestes a cometer o delito, porém foi impedido por terceiro, ou seja, circunstância alheia a sua vontade. Dito isto, crime de homicídio tentado.

  • Ora, se não puxou o gatilho, então não cometeu ato de execução, mas como a banca considerou como tenativa, responderei que trata-se de tentativa mesmo não concordando com a resposta da banca.

  • Pra mim está incorreta a resposta. Não houve a execuçao. Logo, não se pode dizer que houve tentativa. Se ele tivesse disparado e errado por conta da intervenção, aí sim haveria execução.Portanto, o crime seria tentado

  • TAMBÉM NAO CONCORDO.. COMO DIZER QUE ELE INICIOU OS MEIOS DE EXECUÇÃO SE NÃO CHEGOU A DISPARAR...

    COMO SER IMPEDIDO DE ALGO QUE NÃO COMEÇOU? TA DE SACANAGEM..

    A própria doutrina diverge com relação ao momento exato para os atos executórios, acredito q' está questão deveria ser mais elaborada, pois só pelo simples fato de apontar ''arma de fogo'' em direção do seu desafeto não deveria ser considerado (atos executórios), já que não houve o disparo. Dessa maneira, subjetivamente, analisando-as TODAS estão erradas. Por exemplo, ''Tenho vontade de matar B, então adquiro uma arma de fogo e vou até o local em que B trabalha, fico escondido dentro do carro e avistando-lhe de longe, resolvo apontar o revolver em sua direção, mas sou surpreendido pela polícia''. Logo, não há em q' se falar de crime tentado, pois no máximo irei responder pelo porte ilegal de arma de fogo, caso, não tenha permissão para o porte. A questão diz q' o agente simplesmente aponta, MAS não puxa o gatilho!

  •      Tentativa 

           II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

  • Tentativa sem ato executório é boa.

  • Foi uma tentativa branca ou incruenta!

  • So pede pra anular uma questão dessa quem errou. Ta na cara que houve tentativa,no enunciado fala que ele chegou a apontar a arma e so não consumou o ato por ter sido impedido pela secretária.

  • tentativa idônea

  • TENTATIVA IMPERFEITA

  • O agente ao se dirigir à vitima e parar defronte dela com arma apontada já ingressou nos atos executórios, no caso citado, não se consumou por circunstâncias alheias á sua vontade, apesar de não ter atingido o bem jurídico pretendido. Ocorreu na questão citada, a tentativa imperfeita, branca/incruenta.

  • GABARITO: B

    ART 14 CP - Diz-se o crime:

    Tentativa 

           II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

  • Mas gente... só consigo enxergar esse erro de português aí... "de fronte". O correto Seria "de frente" ou então " defronte".

  • Gab b

    errei, marquei d

  • Quanta besteira escrita em uma questão só...

    A regra dominante em nosso ordenamento jurídico é a teoria objetivo-formal como todos sabem.

    A questão precisa falar isso? Não.

    Superado isso, basta ler o enunciado, o agente INICIOU SIM os atos executórios, não há necessidade de "acionar o gatilho" ou outras bobagens escritas, analisem o enunciado, a situação.

    Passado mais essa "problema" criado aqui (pois de fato não há problema na questão), o agente só não consumou por circunstâncias alheias a vontade dele pois se não fosse a secretária certamente iria atingir seu intento. Gabarito perfeito.

    Pessoal tem que parar com a mania de sair gritando QUESTÃO ANULADA só porque erraram, não é assim que a banda toca.

  • se nao for tentativa nao tem outra opção

  • Gabarito B

    Simples! Ele só não matou o cunhado por intervenção da secretária, ou seja uma circunstância alheia a vontade do agente. Responderá por crime tentado.

  • Errei, mas a questão é ótima.

  • ATENÇÃO! Se você souber apenas isso, Vai acertar muitas questões.

    Tentativa: quero, mas não posso;

    Desistência: posso, mas não quero

    FOCO FÉ E FORÇA!

    O tempo é relativo, mas a vontade é absoluta!

    DELTA ATÉ PASSAR!

  • Perco horas tentando entender 700 teorias que buscam explicar o inícios dos atos executórios, para o examinador fazer de conta que nada disso existe.

  • Artigo 14, inciso II, o crime é "tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente". 

    Imperfeita devido não ter sido consumado o Crime, ou seja, Tentativa de Homicídio

    Tentativa: quero, mas não posso;

    Desistência: posso, mas não quero

  • adriano lima

    Colega, pelo seu raciocínio, se alguém deseja matar um sujeito e, por exemplo, ainda no trajeto para encontrar a vítima, alguém percebe a situação e o agarra. Já estamos falando de homicídio tentado? Sem mimim? Vamos tratar com seriedade. Os atos executórios do crime já haviam sido iniciados? A resposta é não. Independente da sua intenção, se não entrou nos atos executórios, não poderá responder pelo crime final.

  • R: Gabarito B

    TENTATIVA

    Adalberto decidiu matar (está expresso no enunciado)... MAS NÃO SE CONSUMOU POR CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIAS A SUA VONTADE (secretária impediu)

    Au revoir

  • Na respeitável doutrina de Victor Eduardo Rios Gonçalves o início da execução com arma de fogo ocorre com o aperto do gatilho. No caso da questão não houve início de execução, pois o ato de apontar uma arma para uma pessoa não é objetivamente idôneo a matar, mas apertar o gatilho sim, fato que não aconteceu. Enfim, essa questão equivocada e deveria ter sido anulada quando do concurso respectivo.

    "Assim, em se tratando de arma de fogo, o início da execução se dá pelo ato de apertar o gatilho em direção à vítima..." - Victor Eduardo Rios Gonçalves, Direito Penal - Parte Especial

  • Mas qual teoria adotada pela banca? Difícil responder uma questão assim.

  • Galera, o examinador também procura derrubar o candidato pela objetividade da questão. O enunciado coloca clara e objetivamente um cenário de TENTATIVA. "Preparou o revólver, se dirigiu até a sala, apontou a arma em direção ao desafeto MAS foi impedido pela secretária. O iter criminis está traçado. A única alternativa que melhor responde à questão é a tentativa de homicídio.

  • Pelo amor de deus isso não é carreiras jurídicas parem de procurar coisa onde não tem.

    O mal do concurseiro é querer discutir em profundidade questões que foram idealizadas pra serem simples.

  • Art. 14 - Diz-se o crime: 

    II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

  • Gabarito: B.

    Qual era o dolo? Matar. Art. 121, CP. O delito estava prestes a ocorrer, quando, por circunstâncias alheias a vontade do agente, a execução foi frustrada. Diante disso, temos uma tentativa.

    Homicídio tentado.

    Bons estudos!

  • ELEMENTOS DA TENTATIVA:

    a) início da execução;

    b) falta de consumação, em razão de circunstâncias alheias à vontade do agente;

    c) dolo de consumação.

  • O ato executório deveria ser ao apertar propriamente o gatilho, ato naturalístico, pois é muito subjetivo dizer que ele iria atirar por ter apontado simplesmente a arma. Questão boa de ser anulada.

  • Que absurdo! A execução não foi iniciada! No máximo trata-se do crime de ameaça. Absurdo!

  • Adalberto parou de FRONTE ao inimigo.

  • Em resumo:

    Pela teoria objetivo-formal, fato atípico, na medida em que o agente não realizou o núcleo do tipo.

    Para a teoria objetivo-material, fato típico, isso porque, conquanto não tenha o agente efetivado o verbo do tipo, praticou, ao direcionar a arma em face da vítima, ato imediatamente anterior, com base na visão de um terceiro observador.

    Por fim, considerando a teoria objetivo-individual, também se vislumbra fato típico, tendo em vista que, mais uma vez, a despeito de não ter praticado a ação nuclear, realizou ato imediatamente anterior, com base no plano concreto do autor.

  • Anulável ou não eu casaria com essa secretária.

  • Não iniciou a execução, para depois por circunstâncias alheia a sua vontade não consumar o ato, e assim ter tentativa! No máximo ameaça! Gabarito ridículo!!

  • Amigos,

    Banca adotou a teoria OBJETIVO-MATERIAL, que não é adotada pela doutrina.

    A teoria majoritária é a OBJETIVO-FORMAL, que precisa iniciar a execução do verbo.

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR DO QC

    A hipótese narrada no enunciado da questão subsume-se, de modo perfeito, ao crime de homicídio na forma tentada. A descrição do fato deixa claro que a intenção de Adalberto era de matar o seu cunhado. Passada a fase dos atos preparatórios, o agente iniciou a prática dos atos executórios, consubstanciados no posicionamento em fronte de seu desafeto, o posicionamento da arma em sua direção e os atos tendentes ao acionamento do gatilho. O disparo com o dolo de matar só não foi realizado pela atuação da secretária que impediu o agente de consumar o resultado desejado. Com efeito, ficou configurada a tentativa, pois, nos temos do artigo 14, inciso II, do Código Penal, o crime é "tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente". No caso, deu-se a tentativa imperfeita, uma vez que o agente não conseguiu praticar todos os atos executórios pois foi impedido, conforme já visto, pela atuação da valente secretária. A assertiva correta é a constante da alternativa (B).

    Gabarito do professor: (B)

  • Na tentativa, o autor não alcança o resultado por situações alheias a sua vontade.

  • Deve-se atentar na intenção do agente, que era a de matar, porém por circunstâncias alheias a vontade do agente o mesmo fora impedido de proceder tal ação. Creio que o examinador agiu de forma a analisar a intenção e o impedimento, o que gerou a tentativa de homicídio. Letra B

  • APONTAR A ARMA EM DIREÇÃO À VÍTIMA JÁ SE CONFIGURA ATO EXECUTÓRIO?

  • Esse é aquele tipo de questão que vc sorri e marca, já sabendo que será um dos poucos a acertar e, pra sua surpresa; o examinador foi absolutamente infeliz e caiu numa própria ''pegadinha'' que nem ele conhece.. Em uma prova com um examinador sério, podem marcar que seria fato atípico, se não vão errar.

    Abraços

  • LEMBRE-SE! o código penal sempre irá punir o agente por aquilo que ele queria cometer.

  • TENTATIVA foi impedido por circunstâncias alheias à sua vontade 

  • Gab. B

    Ao meu ver, trata-se de Tentativa imperfeita. Nas lições da Professora Patrícia Vanzolini tentativa imperfeita - o agente não termina a execução por motivos alheios a sua vontade, por exemplo: alguém desarmar o agente(...)

    Claro, ele não foi desarmado, mas foi impedido, embora tenha iniciado a execução do ato. (É um mero ponto de vista meu, mas creio que não esteja errado rsrs)

  • Gabarito absurdo, pois os atos executórios não havia se iniciado. Houve cogitação e preparação, porém, não houve nenhum ato executório. O ato execuório se daria com o acionamento do gatilho.

     

  • Esse cunhado de Adalberto e grato por ter uma secretária tão corajosa.

    Pois o maluco (Adalberto), tentou um homicídio mesmo.

    PCPA - IP, Conceição do Araguaia - PA

  • Tentativa de Homicídio

    apontar a arma já é um ato executório do delito, que só não se consumou por uma condição alheia à sua vontade (ação da secretária)

  • Tentativa de homicídio nem existe. O que existe é homicídio na modalidade tentada. 2848/121na forma do 14II

  • Gabarito: alternativa B

    Perdão, mas não há nada de polêmico na questão:

    " mas antes de acionar o gatilho foi impedido pela secretária que, ao ver a sombra pela porta, decidiu intervir e impedir o disparo."

    O negócio aqui é que o caso apresentado na questão não é comum, não é um exemplo que sempre vemos em enunciados.

    Mas a essência é a mesma: o cara não desistiu, ele foi impedido. E sim, ele chegou a iniciar a execução "apontou a arma" (o que logicamente todos fazem quando pretendem atirar em alguém). Art. 14 do CP.

    Bons estudos

  • Teoria objetivo-individual → a execução tem início em momento imediatamente anterior à prática do núcleo do tipo, segundo o plano individual do autor.

    Adotada pelo STJ e doutrina moderna.

  • Ainda bem que tem uns mentes viajadas que falam que uma questão dessa está mal formulada e deve ser anulada Kkkkkkkkkkkkk to no caminho certo

  • Tentativa: o agente QUER prosseguir, mas não pode.

  • TENTATIVA x DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA:

    TENTATIVA:

    Agente inicia a conduta criminosa, mas por:

    • circunstância alheias à sua vontade,
    • o resultado não ocorre,
    • redução de pena: de 1 a dois terços

    DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA:

    Agente inicia a prática da conduta, mas:

    • se arrepende e cessa a atividade criminosa,
    • O importante é o agente deixar de prosseguir na execução por VONTADE PRÓPRIA.
    • o resultado não ocorre,
    • Responde apenas pelos atos já praticados,
    • ATENÇÃO: NÃO PRECISA PARTIR ESPONTANEAMENTE DO AGENTE, podendo ocorrer mesmo quando o agente atende a um pedido da vítima ou de outra pessoa.

    Ex: João, com a intenção de matar, desferiu golpes de faca em seu irmão José. Antes de desferir o golpe fatal, atendendo aos apelos de sua mãe que implorava para que poupasse a vida de José, João parou de agredir o irmão. Por insistência de sua mãe, João socorreu José, que sobreviveu com lesões corporais que, embora tenham causado perigo de vida, se regeneraram em vinte dias.

  • Imaginem no mesmo caso se o revolver falha, na hora do disparo, seria tentativa de homicídio. A mesma coisa é a secretária, ela impediu o intento criminoso, se retirarmos a ação dela, segundo os elementos postos na questão, o criminoso teria prosseguido com a ação.

    Respondi errado, no primeiro momento pensei como conduta atípica, porém vendo por outro prisma, estou convencido que foi tentativa de homicídio.

  • Essa questão é mais complexa do que parece. Vamos lá...

    O gabarito só estaria totalmente correto se a situação fosse a seguinte -> No momento em que ia efetuar o disparo, ou seja, quando apertou o gatilho, a secretária interveio pulando em direção à vítima, salvando-a (bem cinematográfico mesmo) ou saltando em direção ao autor, fazendo com que o mesmo disparasse para cima. Nessas duas situações haveria se iniciado o ato executório, que é essencial para configurar a tentativa.

    Na presente questão, só pelo que foi mencionado, fica extremamente subjetivo dizer que já havia se iniciado o ato executório com a simples "intervenção" da secretária, visto que não é explícito a forma com que a mesma interrompeu o fato. Exemplificando -> Se a intervenção dela for uma mera conversa, se aproximando do autor e dizendo "não faça isso" e o mesmo não prossegue com a execução, seria muito mais fácil encaixar a conduta na desistência voluntária, sendo que o autor responderia apenas só pelos atos praticados (nesse caso, talvez um porte ilegal de arma, ameaça, etc).

    Tentei muito interpretar a questão com os olhos do gabarito, mas não consegui, pra isso precisaria de alguns elementos que foram omissos na questão...

    Para exemplificar, existe uma questão MUITO parecida com essa Q856011 , mas nessa fica explícita a ação do terceiro.

  • O dia que apontar uma arma pra alguem, com intenção de matar, não for início de execução de homicídio, eu mudo meu nome pra Renatinha.

  • TENTATIVA: O agente quer mas não pode.

    • Adalberto queria matar o sócio, mas foi impedido pela secretária.
    • Terá a pena de homicídio diminuída de 1/3 à 2/3
    • RESPONDERÁ POR TENTATIVA DE HOMICÍDIO.

    DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA: O agente pode mas não quer.

    • Adalberto queria matar o sócio, mas ao apontar a arma para o sócio, os dois começam a lembrar de tudo que passaram juntos...Bla bla bla.... então, Adalberto abaixa a arma e da um abraço em seu sócio e eles foram feliz para sempre.
    • Adalberto poderia matar mas não quis. Reponderá apenas pelos atos já praticado ( Provavelmente Lesão corporal nesse caso)
  • Olha, pelo entendimento da doutrina, essa questão feita pelo legislador foi nesse pensamento... Pela objetivo formal ele não responderia por tentativa, pois é necessário entrar na esfera de execução. Pela objetivo individual, ele ja responde como tentativa. o problema é que a banca não cobrou qual doutrina ela quis. Uma questão passível de anulação. a doutrina não é unânime em relação as teorias, mas sempre começa pela objetiva formal.

ID
2660362
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre o concurso de pessoas e as previsões expressas da legislação penal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a)Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

     b)Se a participação for de menor importância, será aplicada atenuante genérica.

     c)Ao concorrente que quis participar de crime menos grave, será aplicada a mesma pena do concorrente, diminuída, no entanto, de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço).Responde apenas pelo crime no qual aceitou participar. ex: eu dirigi o carro sim, porém não sabia que era pra matar.

     d)As circunstâncias e as condições de caráter pessoal, mesmo quando elementares do crime, são incomunicáveis aos coautores.

     e)O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio são puníveis ainda que o crime não chegue a ser tentado.(não se pune um crime que sequer foi tentado, salvo em alguns casos específicos)

  • A- Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

     

    B-  Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

     

    C- Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

     

    D- Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

     

    E- O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado. 

  • gab--A.

    SEGUNDO -Alexandre SALIM-

     

                Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de süa culpabilidade. 

                O concurso de pessoas consiste_ no_ cometimento da mesma infração penal por duas ou mais pessoas. As pessoas que concorrem para o crime são chamadas de: a)autor/coautor; b) partícipe.

                 Na maior parte dos tipos penais a conduta típica é realizada por apenas uma pessoa (crimes monossubjetivo~). mas, eventualmente, é praticada por duas ou mais, hipótese em que ocorrerá concurso eventual de pessoas.

             Exemplo: um crime de homicídio pode ser praticado por apenas uma pessoa ou por várias, como no caso de duas pessoas desferirem facadas na vítima. Entretanto, existem crimes em que o próprio tipo penal exige a pluralidade de agentes. São os chamados crimes plurissubjetivos,que podem ser de condutas paralelas (ex.: associação criminosa),divergentes/contrapostas (ex.: rixa) ou convergentes (ex.: bigamia). Nesse caso, fcl\a-se em concurso necessário.

     

    QUISITOS DO CONCURSO DE PESSOAS- Pluralidade de agentes e condutas.

     

  • LETRA A CORRETA 

    CP

        Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

  • Sobre o concurso de pessoas e as previsões expressas da legislação penal, assinale a alternativa correta.

     a) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (C)

    R:    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 

     

     b) Se a participação for de menor importância, será aplicada atenuante genérica. (Errado)

    R: Art. 29 -  § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

     

     c) Ao concorrente que quis participar de crime menos grave, será aplicada a mesma pena do concorrente, diminuída, no entanto, de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço). (Errado)

    R: Art. 29 -  § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. 

     

     d) As circunstâncias e as condições de caráter pessoal, mesmo quando elementares do crime, são incomunicáveis aos coautores. (Errada)

    R:  Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

     

     e) O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio são puníveis ainda que o crime não chegue a ser tentado. (Errada)

    R:  Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado. 

     

     

  • Vale frisar que esse artigo é extremamente criticado, sobretudo por Luis greco, professor da universidade de Monique, na Alemanha. Isso porque ele diz que essa noção de quem, de qualquer modo, CONCORRE para o crime, responde por ele, não faz uma separação precisa de nada, antes equipara todos no mesmo patamar. É dizer, quem causa alguma variavel que influi no resultado é responsavel por ele. Mas, a questão é que a causalidade pode alargar demais o tipo, diluindo totalmente e alcançãndo supostos causadores que não são de interesse para o Direito penal.

  • Estranho, muito obviu a letra A kkkk Marquei novamente com um medo danado mas acertei!

     

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  • GABARITO: A

     

    Fez "escadinha" com os artigos 29, 30 e 31 do CP. 

     

    DO CONCURSO DE PESSOAS

    A)  Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 

    B)  § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. 

    C)  § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

     

            Circunstâncias incomunicáveis

    D) Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

     

            Casos de impunibilidade

    E) Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado. 

  • a) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

     

    ...

    b) Se a participação for de menor importância, será aplicada atenuante genérica.  a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço

    c) Ao concorrente que quis participar de crime menos grave, será aplicada a mesma pena do concorrente, diminuída, no

    entanto, de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço). Essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

    d) As circunstâncias e as condições de caráter pessoal, mesmo quando elementares do crime, são incomunicáveis aos coautores. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime

    e) O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio são puníveis ainda que o crime não chegue a ser tentado.

    não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

  • Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

  • ALO VOCÊ!

  • Alfaminions, tsc tsc tsc

  • Erro da alternativa B:

    b) Se a participação for de menor importância, SERÁ aplicada atenuante genérica

    Código Penal: "§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena PODE SER diminuída de um sexto a um terço."

    Lembrando que atenuante é DIMINUIR. O erro, acredito, está no "SERÁ", obrigatoriedade; quando na lei diz poderá.

  • RESPOSTA: A

    a) CORRETA.

    Art. 29, CP: "Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade".

    b) ERRADA.

    Art. 29,§1º, CP: "Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço".

    c) ERRADA.

    Art. 29, §2º, CP: "Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave".

    d) ERRADA.

    Art. 30, CP: "Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime".     

    e) ERRADA.

    Art. 31, CP: "O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado".

  • Art. 29, CP: "Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade". (A)

    Comentários - Erradas:

    B) O artigo não cita atenuante genérica em momento algum

    C) Se quis realizar algo menos grave, terá a pena do crime menos grave - Porém se comprovado a previsibilidade do crime mais grave ocorrer, terá a pena aumentada pela metade!

    D) As circunstancia de caráter pessoal não se comunicam, salvo quando elementares ao crime! -

    ou seja:

    Circunstancia elementar: verbo do crime, ex: matar! (Todos envolvidos respondem pelo matar - elementar do crime sempre se comunicando entre os envolvidos no ato)

    Circunstancia de caráter pessoal (que não se comunicam): Ex motivo torpe! (Só responde pelo motivo torpe, quem tinha esse motivo, um ajudante do homicídio que não sabia desse motivo, não terá essa alteração na pena)

    (circunstancia de caráter pessoal não se comunicando entre todos envolvidos ao crime|)

    Circunstancia de caráter pessoal (que se comunicam ) Ex: Peculato!

    Funcionário público com ajuda de uma pessoa particular que SABE que ele é funcionário público, respondem os dois por PECULATO! (circunstancia elementar ao crime - se comunicando entre os envolvidos no crime)

    E) Ajuste, determinação, induzimento, auxílio, (não são puníveis, se o crime não for ao menos Tentado!)

  • Questoes desta banca para invetigador estão em niveis alto.

  • Sobre o concurso de pessoas e as previsões expressas da legislação penal, assinale a alternativa correta.

     a) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (C)

    R:    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 

     

     b) Se a participação for de menor importância, será aplicada atenuante genérica. (Errado)

    R: Art. 29 -  § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

     

     c) Ao concorrente que quis participar de crime menos grave, será aplicada a mesma pena do concorrente, diminuída, no entanto, de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço). (Errado)

    R: Art. 29 -  § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. 

     

     d) As circunstâncias e as condições de caráter pessoal, mesmo quando elementares do crime, são incomunicáveis aos coautores. (Errada)

    R:  Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

     

     e) O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio são puníveis ainda que o crime não chegue a ser tentado. (Errada)

    R:  Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado. 

  • VAMOS LÁ GALERINHA.... PURA LETRA DE LEI:

    DO CONCURSO DE PESSOAS

    A) Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 

    B) § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. 

    "SIM, NÓS PODEMOS"

  • Gab A

  • Perfeito. É o que diz o artigo 29 do CP

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    LETRA B: Errado. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. Não se trata de atenuante genérica.

    Art. 29, 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

    LETRA C: Incorreto, pois ao concorrente que quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste.

    Art. 29, § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave

    LETRA D: Errado, pois as circunstâncias de caráter pessoal se comunicarão quando forem elementares do crime.

       Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime

    LETRA E: É exatamente o contrário. Só poderá haver punição se o crime for pelo menos tentado.

    Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

  • Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 

  • https://i.ytimg.com/vi/pmb4J219J3E/hqdefault.jpg?sqp=-oaymwEZCPYBEIoBSFXyq4qpAwsIARUAAIhCGAFwAQ==&rs=AOn4CLCzbbbBRybTm02Mgk7SFvuKIZmn7g

    https://www.youtube.com/watch?v=pmb4J219J3E&t=8s

  • Questão copiou e colou o art. 29, caput, na alternativa A

  • B) Se a participação for de menor importância, será aplicada atenuante genérica.ERRADO.

    ART. 29 - CP -  § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

    C) Ao concorrente que quis participar de crime menos grave, será aplicada a mesma pena do concorrente, diminuída, no entanto, de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço). ERRADO.

    ART. 29 - CP -   § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

    D) As circunstâncias e as condições de caráter pessoal, mesmo quando elementares do crime, são incomunicáveis aos coautores. ERRADO.

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    As elementares se comunicam, baste que o outro agente tenha ciência dessa elementar.

    E) O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio são puníveis ainda que o crime não chegue a ser tentado. ERRADO.

    Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

  • Quando a resposta é a letra A até assusta.

  • ART. 29 - CP -   § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • O CONCURSO DE PESSOAS

           Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

  • PC-PR 2021

  • Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

  • Ejaculação precoce já ia na C, quanto li Concorrente.

  • Art. 29, CP: "Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade". (A)

  • ☠️ GABARITO A ☠️

     a) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (C)

    R:    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 

     

     b) Se a participação for de menor importância, será aplicada atenuante genérica. (Errado)

    R: Art. 29 -  § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

     

     c) Ao concorrente que quis participar de crime menos grave, será aplicada a mesma pena do concorrente, diminuída, no entanto, de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço). (Errado)

    R: Art. 29 -  § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. 

     

     d) As circunstâncias e as condições de caráter pessoal, mesmo quando elementares do crime, são incomunicáveis aos coautores. (Errada)

    R:  Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

     

     e) O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio são puníveis ainda que o crime não chegue a ser tentado. (Errada)

    R:  Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado. 

     

  • finalmente a entendi a letra D da questão com a explicação da Camila Lima!! show!!


ID
2660365
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre as disposições gerais aplicáveis aos crimes contra o patrimônio, previstas nos artigos 181 a 183 do Código Penal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra E 

     

    CP

     

    LETRA A) Maria, apesar de divorciada de José, com este mantém amizade, e constantemente se encontram para jantar. Em um desses encontros, Maria furtou o relógio e as abotoaduras de ouro pertencentes a José. Nesse caso, por ter sido casada com José, Maria estará isenta de pena, nos temos do art. 181, I, do Código Penal.

    FALSA - Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:

            I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal; (estavam separados de fato)

            II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

     

    LETRA B) Se o crime for cometido em prejuízo de irmão, legítimo ou ilegítimo, a ação penal será pública incondicionada

    FALSA Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:

            I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

            II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

            III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

     

    LETRA C) Manoel, para sustentar o vício em jogos, furtou R$ 70.000,00 de seu pai, referente a todo o dinheiro economizado durante a vida do genitor, um senhor de 65 anos de idade à época do fato. Por ter praticado crime sem violência contra seu genitor, Manoel ficará isento de pena.

    FALSA -  Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

            I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

            II - ao estranho que participa do crime.

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

     

    LETRA D) As causas de isenção de pena previstas nos artigos 181 e 182 também se estendem ao estranho que participa do crime.

    FALSA -  Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

            I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

            II - ao estranho que participa do crime.

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

     

    LETRA E) Se o crime for cometido em prejuízo de tio ou sobrinho com quem o agente coabita, a ação penal será pública condicionada à representação.

    CORRETA -  Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:

            I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

            II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

            III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

     

    bons estudos =**

    "pohan, botou o mesmo artigo mais de uma vez??? sim, leia!!!"

  • Que questão top!

     

  • Parabéns pelo comentário nobre "JOÃO"!.

    A Batalha Continua.

  • GABARITO E

     

    Com relação a D:

    Circunstâncias incomunicáveis

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

    Elementar do crime, de modo geral, é o verbo da conduta nuclear típica, exemplo: matar no artigo 121.

    Já, na escusa absolutória e relativa previstas no artigo 181 e 182 do CP, tratam-se de circunstancias/condições de caráter pessoal, não se estendendo ao coautor, assim como a reincidência, a qual, também, não se estende ao coautor.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
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  • LETRA E CORRETA 

    CP

     Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:         

            I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

            II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

            III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

  •  Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:          (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

            I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

            II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

            III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

  • GABARITO E

     

     

    a) Maria, apesar de divorciada de José, com este mantém amizade, e constantemente se encontram para jantar. Em um desses encontros, Maria furtou o relógio e as abotoaduras de ouro pertencentes a José. Nesse caso, por ter sido casada com José, Maria estará isenta de pena, nos temos do art. 181, I, do Código Penal. (não se aplica a insenção de pena para a(o) agente que comete o crime de furto contra EX, desquitados ou judicialmente separados).

     

    b) Se o crime for cometido em prejuízo de irmão, legítimo ou ilegítimo, a ação penal será pública incondicionada. (não há isenção de pena para o agente que comete crime patrimonial contra o irmão, porém, este só se procede mediante representação da vítima. Para crimes patrimoniais é CAD sem i - irmão).

     

    c) Manoel, para sustentar o vício em jogos, furtou R$ 70.000,00 de seu pai, referente a todo o dinheiro economizado durante a vida do genitor, um senhor de 65 anos de idade à época do fato. Por ter praticado crime sem violência contra seu genitor, Manoel ficará isento de pena. (nao se aplica a insenção de pena se a vítima é pessoa idosa - idade igual ou superior a 60 anos).

     

    d) As causas de isenção de pena previstas nos artigos 181 e 182 também se estendem ao estranho que participa do crime. (as causas de insenção de pena nos crimes patrimoniais não se estendem a estranhos que participem do crime).

     

    e) Se o crime for cometido em prejuízo de tio ou sobrinho com quem o agente coabita, a ação penal será pública condicionada à representação.

  •  a) Maria, apesar de divorciada de José, com este mantém amizade, e constantemente se encontram para jantar. Em um desses encontros, Maria furtou o relógio e as abotoaduras de ouro pertencentes a José. Nesse caso, por ter sido casada com José, Maria estará isenta de pena, nos temos do art. 181, I, do Código Penal.

    errada, conforme texto de lei:

    DISPOSIÇÕES GERAIS

            Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:            (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

            I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

     b) Se o crime for cometido em prejuízo de irmão, legítimo ou ilegítimo, a ação penal será pública incondicionada. 

    Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:          (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

            I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

            II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

     c) Manoel, para sustentar o vício em jogos, furtou R$ 70.000,00 de seu pai, referente a todo o dinheiro economizado durante a vida do genitor, um senhor de 65 anos de idade à época do fato. Por ter praticado crime sem violência contra seu genitor, Manoel ficará isento de pena.

     Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

            I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

            II - ao estranho que participa do crime.

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.           (Incluído pela Lei nº 10.741, de 2003)

    não é isento, pois praticou contra pessoa maior de 60 anos de idade. 

     d) As causas de isenção de pena previstas nos artigos 181 e 182 também se estendem ao estranho que participa do crime.

    errado, isenção da pena não se aplica ao estranho que pratica o crime junto. 

    ex: um casal de namorados, Maria e João, FURTAM  o pai de JOÃO. A isenção vai ser aplicada para MARIA? nãoooooo !! ela não o vinculo que a lei exige ( estranha ) . 

     

     e) Se o crime for cometido em prejuízo de tio ou sobrinho com quem o agente coabita, a ação penal será pública condicionada à representação.

    correta- 

       Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:          (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

            I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

            II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

            III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

  • Pra matar essa questão e todas as outras:

     

    Isenta de pena

    - Cônjuge na constância

    - Ascendente e descendente

     

    Representação

    - Cônjuge desquitado

    - Irmão ou tio e sobrinho que coabite

     

    Não se aplica

    - Roubo/extorsão ou qualquer violência/ameaça

    - Idade igual ou superior a 60 anos

    - Partícipe estranho

     

     

     

    PASZ

     

  • Escusas Absolutórias, Escusas Absolutórias, Escusas Absolutórias. Caiu numa questão discursiva da OAB fiquei duas horas tentando lembrar esse nome e não lembrei na hora da prova... Mas acho que deu pra passar mesmo assim...

    tudo no tempo de Deus, não no nosso.

  • IMUNIDADE ABSOLUTA:

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:

    I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

    Abrange a união estável? SIM! A união estável se equipara ao casamento

    A incidência da Lei Maria da Penha, afasta a imunidade? SIM! Se incidir a 11.340/06, afasta a imunidade.

    II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

    Imunidade absoluta: isenta o réu de pena – Natureza jurídica: é uma escusa absolutória

     

    IMUNIDADE RELATIVA:

     Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:

    I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

    II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

    III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

    O agente recebe a pena, ele é punido, o que muda com o art. 182 é a natureza da ação penal.

    → A ação passa a ser ação penal pública condicionada à representação!

     

    CAUSAS DE EXCLUSÃO DAS IMUNIDADES ACIMA CITADAS:

    Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

    I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa; NÃO SE APLICA NENHUMA DAS IMUNIDADES

    II - ao estranho que participa do crime. NÃO SE APLICA NENHUMA DAS IMUNIDADES

    III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos

     

  • A questão é incompleta. Vejamos:

    "Se o crime for cometido em prejuízo de tio ou sobrinho com quem o agente coabita, a ação penal será pública condicionada à representação."

    Caso trate de crime de roubo ou extorsão, por exemplo, a ação seria pública incondicionada.

    A questão deveria explicitar o tipo penal e as condições ocorridas.

     

     

  •   Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:            

           I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

           II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.


           Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:         

           I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

           II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

           III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.


           Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

           I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

           II - ao estranho que participa do crime.

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. 

  • a) Maria, apesar de divorciada de José, com este mantém amizade, e constantemente se encontram para jantar. Em um desses encontros, Maria furtou o relógio e as abotoaduras de ouro pertencentes a José. Nesse caso, por ter sido casada com José, Maria estará isenta de pena, nos temos do art. 181, I, do Código Penal. [Maria não está isenta de pena, apesar de já ter sido casada com José. O que é previsto em lei e que a beneficia é o fato de a ação contra ela ser condicionada à representação]

     

    b) Se o crime for cometido em prejuízo de irmão, legítimo ou ilegítimo, a ação penal será pública incondicionada. [Condicionada]

     

    c) Manoel, para sustentar o vício em jogos, furtou R$ 70.000,00 de seu pai, referente a todo o dinheiro economizado durante a vida do genitor, um senhor de 65 anos de idade à época do fato. Por ter praticado crime sem violência contra seu genitor, Manoel ficará isento de pena. [Manoel não ficará isento de pena, pois, apesar de ter furtado seu pai, o mesmo tinha mais de 60 anos de idade, o que veda a aplicação da escusa absolutória]

     

    d) As causas de isenção de pena previstas nos artigos 181 e 182 também se estendem ao estranho que participa do crime. [O Código Penal veda a aplicação da escusa relativa ou absolutória para aqueles estranhos que participam do crime]

     

    e) Se o crime for cometido em prejuízo de tio ou sobrinho com quem o agente coabita, a ação penal será pública condicionada à representação

  • Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:                        (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

    I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

    II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

    Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:                        (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

    I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

    II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

    III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

    Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

    I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

    II - ao estranho que participa do crime.

    III - se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos


  • Só um adendo ao comentário da Bianca Fé

     

    Geralmente, as questões e a doutrina utilizam os termos Escusas Absolutórias e Escusas Relativas para tratar dos institutos da questão.

     

    Escusa Absolutória -> Isenta de Pena

     

    Escusa Relativa -> Condição de Procedibilidade

  • A questão em comento pretende aferir os conhecimentos do candidato a respeito das normas aplicáveis aos crimes contra o patrimônio.
    Comentaremos cada alternativa em separado:

    Letra AIncorreta. Conforme dispõe o art. 181, inciso I do CP, a isenção de pena só é válida ao cônjuge na constância da sociedade conjugal.

    Letra BIncorreta. Conforme previsão do art. 182, inciso II do CP, a ação penal será pública condicionada à representação.

    Letra CIncorreta. Conforme previsão do art. 183, inciso III do CP, caso a vítima seja pessoa com idade igual ou superior à 60 (sessenta) anos, não se aplica a isenção de pena e o crime será de ação penal pública incondicionada.

    Letra DIncorreta. Por previsão expressa do art. 183, inciso II do CP, não se aplicam as disposições dos arts. 181 e 182 do CP ao estranho que participa do crime.

    Letra ECorreta. Previsão expressa do art. 183, 182, inciso III do CP.

    GABARITO: LETRA E

  • a)  ERRADA: Item errado, pois não há que se falar, aqui, em causa de isenção de pena, pois o agente e a vítima estavam separados judicialmente.

    b)  ERRADA: Item errado, pois neste caso teremos ação penal pública condicionada à representação, na forma do art. 182, II do CPP.

    c)   ERRADA: Item errado, pois, por se tratar de vítima com 60 anos ou mais (no caso, 65 anos de idade), é inaplicável o benefício do art. 181, II do CP, conforme vedação expressa contida no art. 183, III do CP:

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

    (...)

    I   - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural. (...)

    Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

    (...)

    II    – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. (Incluído pela Lei nº 10.741, de 2003)

    a)   ERRADA: Item errado, pois tais benefícios não se estendem ao estranho que participa do crime, na forma do art. 183, II do CP.

    b)  CORRETA: Item correto, pois esta é a exata previsão do art. 182, III do CP.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.

  • LETRA E

    As escusas absolutórias não se estendem aos demais participantes do crime.

    Se compra ascendente isenta de pena, salvo se igual ou maior de 60 anos.

    É mediante representação, se contra conjuge desquitado, irmão, tio e sobrinho (com quem o agente coabita).

  • -Isento

    Cônjuge, acendente, descendente

    -Representação

    Desquitado, irmão, tio ou sobrinho que coabita

    -Não se aplica

    Roubo, extorsão, grave ameaça, violência, ao estranho, >60

  • Alternativa Correta - E

    A) Incorreta - Maria, apesar de divorciada de José, com este mantém amizade, e constantemente se encontram para jantar. Em um desses encontros, Maria furtou o relógio e as abotoaduras de ouro pertencentes a José. Nesse caso, por ter sido casada com José, Maria estará isenta de pena, nos temos do art. 181, I, do Código Penal.

    Nesse caso Maria entra no art 182 do código penal, onde ela só incorrerá no crime mediante representação. Entraria no art 181 do cp caso ainda estivesse casada com José

    B) Incorreta - Se o crime for cometido em prejuízo de irmão, legítimo ou ilegítimo, a ação penal será pública incondicionada.

    Nesse caso a ação penal não será pública incondicionada e sim condicionada a representação art 182 do cp.

    C) Incorreta - Manoel, para sustentar o vício em jogos, furtou R$ 70.000,00 de seu pai, referente a todo o dinheiro economizado durante a vida do genitor, um senhor de 65 anos de idade à época do fato. Por ter praticado crime sem violência contra seu genitor, Manoel ficará isento de pena.

    Nesse caso não ficará isento de pena, pois praticou o crime contra pessoa maior de 60 anos art 183 do cp.

    D) Incorreta - As causas de isenção de pena previstas nos artigos 181 e 182 também se estendem ao estranho que participa do crime.

    Alternativa incorreta, pois o art 183 diz que "Não se aplica o disposto no art 181 e 182 ao estranho que participa do crime"

    E) Correta - Se o crime for cometido em prejuízo de tio ou sobrinho com quem o agente coabita, a ação penal será pública condicionada à representação.

    Alternativa correta art 182 do cp, "Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo" III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

  • E) Correta - Se o crime for cometido em prejuízo de tio ou sobrinho com quem o agente coabita, a ação penal será pública condicionada à representação.

    Alternativa correta art 182 do CP, "Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo" 

    III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

  • R: Gabarito E

    A) Maria, apesar de divorciada de José, com este mantém amizade, e constantemente se encontram para jantar. Em um desses encontros, Maria furtou o relógio e as abotoaduras de ouro pertencentes a José. Nesse caso, por ter sido casada com José, Maria estará isenta de pena, nos temos do art. 181, I, do Código Penal. ERRADO, ESTARIA ISENTA DE PENA SE MARIA FOSSE CASADA COM JOSÉ. NA QUESTÃO SOMENTE CABE AÇÃO P. PUB. CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO DE JOSÉ.

    B)Se o crime for cometido em prejuízo de irmão, legítimo ou ilegítimo, a ação penal será pública incondicionada. AÇÃO PENAL PUB. CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO.

    C)Manoel, para sustentar o vício em jogos, furtou R$ 70.000,00 de seu pai, referente a todo o dinheiro economizado durante a vida do genitor, um senhor de 65 anos de idade à época do fato. Por ter praticado crime sem violência contra seu genitor, Manoel ficará isento de pena. ERRADO, COMO A VÍTIMA É MAIOR DE 60 ANOS (ART 183 CP), NÃO SE APLICA A ISENÇÃO DE PENA DO ART 181 CP.

    D)As causas de isenção de pena previstas nos artigos 181 e 182 também se estendem ao estranho que participa do crime. ERRADO, ART 183 CP, DEIXA CLARO QUE A ISENÇÃO DE PENA DO ART 181 DO CP NÃO SE APLICA AO ESTRANHO QUE PARTICIPA DO CRIME.

    E)Se o crime for cometido em prejuízo de tio ou sobrinho com quem o agente coabita, a ação penal será pública condicionada à representação. CORRETO, ART 182 DO CP.

    au revoir''

  • Essa questão versa a respeito das "ESCUSAS ABSOLUTÓRIAS" art 181 a 183 CP

    Bons estudos!

  • Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:            

           I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

           II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

           Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:         

           I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

           II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

           III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

           Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

           I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

           II - ao estranho que participa do crime.

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

  • GABARITO : E

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR

  • Tecnicamente falando, a questão não está certa. Não são todos os crimes contra o patrimônio que comportam as escusas absolutórias, como a questão supõe. Crimes como roubo, extorsão, extorsão mediante sequestro e demais que apresentem violência ou grave ameaça em sua forma de execução jamais irão admiti-las, independentemente da relação entre agente delituoso e vítima.

  • Letra E.

    a) Errado. Para que houvesse imunidade absoluta, eles deveriam estar casados na constância da sociedade conjugal.

    b) Errado. Pública Condicionada à Representação, art. 182, II.

    c) Errado. Devido a idade do pai, art. 183, CP, não se aplicam os dispostos nos arts. 181 e 182, logo, não se trata de imunidade penal absoluta.

    d) Errado. Art. 183 do CP.

    Questão comentada pelo Prof. Érico de Barros Palazzo.

  • ARTIGO 181: INSENTO DE PENA

    CÔNJUGE( SOCIEDADE CONJUGAL)

    ASCEDENTE

    DESENTENTE

    BIZU: #CAD#

    ARTIGO 182 MENDIANTE REPRESENTAÇÃO

    CONJUGUE (DESEQUITADO)

    IRMÃO(LEGITIMO E ILEGITIMO)

    TIO OU SOBRINHO (COM COABITAÇÃO)

    BIZU: C.I TIOS

    BONS ESTUDOS!

  • professora de um comentário preguiçoso.

  • A) A ação penal será pública condicionada à representação de JOSÉ.

      Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:         

           I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

           II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

           III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

    •  De acordo com o artigo 1.571 do Código Civil, a sociedade conjugal termina pela morte de um dos cônjuges, pela nulidade ou anulação do casamento, pela separação judicial e pelo divórcio, motivo pelo qual a separação de corpos, assim como a separação de fato, que não têm condão de extinguir o vínculo matrimonial, não são capazes de afastar a imunidade prevista no inciso I do artigo 181 do Estatuto Repressivo
  • GABARITO E

    ##Dicas:

    Ø Art. 181:

    --> Escusas absolutórias;

    --> Consequência jurídica: isenção de pena.

    Ø Art. 182:

    --> Escusa relativa;

    --> Consequência jurídica: somente se procede mediante representação.

    Vale lembrar que os arts. 181 e 182 do CP, somente se aplicam, quando o crime ocorreu sem violência ou grave ameaça.

    -->O irmão não é abrangido pelo rol taxativo das escusa absolutória (art. 181, CP).

  • Isenta de pena

    - Cônjuge na constância

    - Ascendente e descendente

     

    A.P.P.COND. Representação

    - Cônjuge desquitado

    - Irmão

    tio e sobrinho que coabite

     

    NÃO SE APLICA

    MNEMÔNICO NÃO VIGERE

    VIOLÊNCIA

    IDOSO

    GRAVE AMEAÇA

    EXTORSÃO

    ROUBO

    ESTRANHO

  • Isenta de pena

    - Cônjuge na constância

    - Ascendente e descendente

     

    A.P.P.COND. Representação

    - Cônjuge desquitado

    - Irmão

    tio e sobrinho que coabite

     

    NÃO SE APLICA

    MNEMÔNICO NÃO VIGERE

    VIOLÊNCIA

    IDOSO

    GRAVE AMEAÇA

    EXTORSÃO

    ROUBO

    ESTRANHO

  • IDADES NO CÓDIGO PROCESSO/PENAL:

    ·        Igual ou Superior a 60 anos: não se aplica as escusas nem as imunidades;

    ·        Superior a 70 anos (ou incapaz): estelionato é APPI;

    ·        Superior a 80 anos: pode substituir prisão pela prisão domiciliar;

    Bons estudos!

  • Pra matar essa questão e todas as outras:

     

    Isenta de pena

    - Cônjuge na constância

    - Ascendente e descendente

     

    Representação

    - Cônjuge desquitado

    - Irmão ou tio e sobrinho que coabite

     

    Não se aplica

    - Roubo/extorsão ou qualquer violência/ameaça

    - Idade igual ou superior a 60 anos

    - Partícipe estranho

  • CAD CIT - 60 violência estranha

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • Gab e!

    Disposições gerais, crimes contra o patrimônio

    Isenta-se de pena:

    Cônjuge, ascendente, descendente,

    Condicionado à representação:

    Irmão, cônjuge separado, tio/sobrinho que coabite.

    NÃO SE APLICA:

    roubo, extorsão, ou uso de violência.

    Nem ao estranho que pratica o crime.

    Igual ou maior do que 60 anos

  • Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo: 

      III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

  • a.Para que houvesse imunidade absoluta, eles deveriam estar casados na constância da sociedade conjugal.

    b.Pública Condicionada à Representação, art. 182, II.

    c. Devido a idade do pai, art. 183, CP, não se aplicam os dispostos nos arts. 181 e 182, logo, não se trata de imunidade penal absoluta.

    d.Art. 183 do CP

  • LETRA "E"

    SOBRE A "D"

    ➡Por mais que ele tenha participado, não sera comunicadas tal condição a ele.

    Art.29, CP

    "Quem concorre para o crime incide nas penas a estes cominadas, na medida de Sua Culpabilidade".

    Art.30, CP

    NÃO se comunicam as condições de Caráter Pessoal!

  • Vivendo meu destino. Foco

  • GABARITO LETRA E

    PCBA2022! SEREI NOMEADA!

  • Para não decorar:

    a) crimes sem violência ou ameaça cometidos por pessoas CAD são isentos de penas por que é "problema interno da família"

    • cônjuge
    • descendentes
    • ascendentes

    b) crimes sem violência ou grave ameaça cometidos por pessoas EX CONJUGE, TIO/SOBRINHO COABITAÇÃO, IRMÃOS a ação é pública condicionada a representação por que é "problema interno da família"

    agora, se for com violência ou grave ameaça, por pessoa "de fora" ou conta idoso aí interessa ao Estado.


ID
2660368
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A Lei dos crimes hediondos (Lei n° 8.072/90), embora não forneça o conceito de crime hediondo, apresenta um rol dos crimes que se enquadram em seus dispositivos, entre os quais se pode destacar

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    São crimes hediondos (consumados ou tentados): (2L- 2F -G +2H - 6EP)

     

    2L - a. LATROCÍNIO

           b. LESÃO CORPORAL DOLOSA de natureza gravíssima e lesão corporal seguida de morte contra autoridade ou agente de seg. púb. (no exercício da função ou em razão dela) ou seus "familiares",  

     

    2F - a. FALSIFICAÇÃO, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais;

           b. FAVORECIMENTO DE PROSTITUIÇÃO ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável.

     

    GENOCÍDIO

     

    2H -     HOMICÍDIO - em grupo de extermínio     

                                  - qualificado

      

    6E  - a. ESTUPRO  - na modalidade comum;

                                 - de vulnerável.

     

             b. EXTORSÃO - mediante sequestro; (GABARITO)

                                  - na forma qualificada;

                                  - com resultado morte.

     

             c. EPIDEMIA COM RESULTADO MORTE.

     

    Posse ou porte de arma de fogo de uso restrito. (NOVO!)        

     

     

    Fonte: Comentários da galera daqui do QC.

    Abraço e bons estudos.      

  • GABARITO D

     

    Complementando:

    O conceito de crimes hediondos decorre do processo de inclusão da política, importada dos Estados Unidos da América, de tolerância zero a criminalidade. Porém, no país tupiniquim, foi estabelecida essa política, de forma mais evidente, nos crimes os quais passaram a ter a denominação de HEDIONDOS (que causa horror; repulsivo, horrível.)

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
    DEUS SALVE O BRASIL.
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  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8.072

    ART 1 IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada 

  • LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990.

    Art. 1.

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o);           (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

  • BIZU dos Crimes Hediondos

    GENEPI, LEia isso, por FAVOR, e responda-me: ESTe HOLEX é FALSo ou tem ARMA de uso RESTRITO?

    GEN - Genocídio 
    EPI - Epidemia com resultado morte

    LEia - Lesão corporal dolosa gravíssima e seguida de morte contra autoridade ou agente de seg. púb. (no exercício da função ou em razão dela) ou seus "familiares  até 3° grau”

    FAVOR- Favorecimento de prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável 

    ESTe - Estupro comum e de vulnerável

    HO - Homicídio (grupo de extermínio e qualificado)
    L - Latrocínio 
    EX - Extorsão (mediante sequestro e qualificada )

    FALSo: Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais;

    ARMA de uso RESTRITO: Posse ou porte de ARMA de fogo de uso RESTRITO

    Minemônico que eu adaptei.

    Espero ter ajudado

  • A - instigação ao suicídio. - Art. 122 - cod penal - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:

    B - lesão corporal de natureza grave. - Art. 122 cod penal - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:

            Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

    C - incêndio qualificado pela morte. - Art. 250 - cod penal - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:

    D - extorsão mediante sequestro - GABARITO - conforme LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990.Art. 1.IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o);           (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

    E - violação sexual mediante fraude. - Art. 215.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima: 

  • São crimes Hediondos

    Homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente;

    Homicídio qualificado;

    Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e Lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;  

    Latrocínio;          

    Extorsão qualificada pela morte;     

    Extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada;   

    Estupro;            

    Estupro de vulnerável;              

    Epidemia com resultado morte;

    Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais ;

    Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável;

    Genocídio;

    Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito; 

    * todos tentados ou consumados.

  • 2LG 2HP 2F 6E

     

    Latrocínio

    Lesão dolosa gravíssima ou seguida de morte a agentes de segurança pública ou seus familiares

    Genocídio

    Homicídio qualificado

    Homicídio por grupo de extermínio mesmo que apenas por um agente

    Posse ou porte restrito

    Falsificações medicinais ou terapêuticas

    Favorecimento a prostituição de menor ou vulnerável

    Extorsão mediante sequestro

    Extorsão qualificada

    Extorsão seguida de morte

    Estupro

    Estupro de vulnerável

    Epidemia com resultado morte

     

     

     

    PASZ

  • instigação ao suicídio. crime contra a vida

    lesão corporal de natureza grave. das lesoes corporais

    incêndio qualificado pela morte. incolumidade publica 

    extorsão mediante sequestro.  "o cara"

    violação sexual mediante fraude Dignidade Sexual

  • gabarito D

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o);  

    bons estudos.

  • O delito de extorsão mediante sequestro é etiquetado como hediondo independente da modalidade. Já o crime de extorsão, será considerado hediondo apenas se qualificado pelo resultado. 

  • Informações Gerais

    1.     São insuscetíveis de anistia, graça, indulto e fiança.

    2.     Pode ter liberdade provisória.

    3.     É adotado o sistema legal (rotulação).

    4.     Crimes Hediondos:

    ·    Homicídio por grupo de extermínio ou qualificado. Qualificado-Privilegiado não é.

    ·    Lesão corporal dolosa gravíssima ou seguida de morte quando praticada com agentes, forças armadas ou autoridade em razãodessa condição.

    ·    Latrocínio.

    ·    Extorsão mediante sequestro e qualificada ou extorsão qualificada pela morte.

    ·    Estupro simples e de vulnerável.

    ·    Epidemia com resultado morte.

    ·    Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos para medicina.

    ·    Genocídio

    ·    Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável.

    ·    Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. (Art 16)

    5.     Crimes Hediondos equiparados: Tortura, terrorismo e Tráfico de drogas (Privilegiado não é).

     

    Aspectos processuais:

    ·    Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.

    ·    A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado.(Inconstitucional).

    ·    A progressão de regime é após o cumprimento de 2/5 da pena, se o apenado for primário, e de 3/5, se reincidente.

    ·    É possível substituir PPL por PRD.

    ·    Pode haver concessão de suspensão condicional da pena, exceto tráfico de drogas.

    ·    Prisão temporária de 30 + 30.

    ·    Livramento condicional desde que não seja reincidente específico e tenha cumprido 2/3 da pena.

     

    Associação criminosa:

    ·    Quando a associação criminosa tiver por objeto a pratica de crimes Hediondos ou equiparados, haverá aumento de pena, passando a ser de 3 a 6 anos.

    ·    Na traição benéfica o participante da associação criminosa precisa denunciá-la possibilitando seu desmantelamentocom isso a pena será reduzida de 1/3 2/3

  • Gab D

     

    Lei 8072/90

     

    I – homicídio, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado 

     

    I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima e lesão corporal seguida de morte , quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição

     

    II - latrocínio

     

    III - extorsão qualificada pela morte

     

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada

     

    V - estupro

     

    VI - estupro de vulnerável

     

    VII - epidemia com resultado morte 

     

    VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais

     

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável.

  • E pensar que na hora dessa prova eu fiquei nervoso e fiz merda, chega da raiva

  • RESUMINHO MAROTO DE CRIMES HEDIONDOS:

     

     

     

    ROL DE CRIMES (CONSUMADOS OU TENTADOS):

     

    -> Homicídio, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado;

    -> Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida de morte, quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;

    -> Latrocínio;

    -> Extorsão qualificada pela morte;

    -> Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada;

    -> Estupro;

    -> Estupro de vulnerável;

    -> Epidemia com resultado morte;

    -> Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais;

    -> Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável;

    -> Genocídio; e

    -> Porte e Posse de arma de fogo de uso restrito.

     

     

     

    -> Os crimes hediondos e equiparados são inafiançáveis e insuscetíveis de anistia, graça ou indulto.

     

    -> O tráfico privilegiado e o homicídio qualificado-privilegiado não são considerados hediondos (STF).

     

     

     

    -> Progressão de Regime:

     

    - Primário: 2\5 da pena

    - Reincidente (genérico): 3\5 da pena

     

     

     

     

    -> Livramento Condicional:

    2\3 da pena (não pode ser reincidente específico).

     

     

    -> DELAÇÃO PREMIADA NOS CRIMES HEDIONDOS  (TRAIÇÃO BENÉFICA):

     

    - Apenas nos crimes em que há associação criminosa constituída especificamente para a prática de crimes hediondos;

    - Possibilitar de seu desmantelamento;

    - A pena será reduzida 1\3 a 2\3.

     

     

     

     

     

    -> Cumpridos os requisitos legais, será cabível a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos.

     

    -> O exame criminológico não é um requisito à progressão regimental, mas dadas as peculiaridades do caso concreto pode o magistrado exigir tal exame, sempre motivando sua decisão.

     

     

     

    -> PRISÃO TEMPORÁRIA NOS CRIMES HEDIONDOS: 30 + 30 dias.

  • GABARITO: D

     

    LEI Nº 8.072. Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:          

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o);

  • ROL DE CRIMES (CONSUMADOS OU TENTADOS):

     

    -> Homicídio, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado;

    -> Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2olesão corporal seguida de morte, quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;

    -> Latrocínio;

    -> Extorsão qualificada pela morte;

    -> Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada;

    -> Estupro;

    -> Estupro de vulnerável;

    -> Epidemia com resultado morte;

    -> Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais;

    -> Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável;

    -> Genocídio; e

    -> Porte e Posse de arma de fogo de uso restrito.

     

     

     

    -> Os crimes hediondos e equiparados são inafiançáveis e insuscetíveis de anistia, graça ou indulto.

     

    -> tráfico privilegiado e o homicídio qualificado-privilegiado não são considerados hediondos (STF).

     

     

     

    -> Progressão de Regime:

     

    - Primário2\5 da pena

    - Reincidente (genérico): 3\5 da pena

     

     

     

     

    -> Livramento Condicional:

    2\3 da pena (não pode ser reincidente específico).

     

     

    -> DELAÇÃO PREMIADA NOS CRIMES HEDIONDOS  (TRAIÇÃO BENÉFICA):

     

    - Apenas nos crimes em que há associação criminosa constituída especificamente para a prática de crimes hediondos;

    - Possibilitar de seu desmantelamento;

    - A pena será reduzida 1\3 a 2\3.

     

     

     

     

     

    -> Cumpridos os requisitos legais, será cabível a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos.

     

    -> O exame criminológico não é um requisito à progressão regimental, mas dadas as peculiaridades do caso concreto pode o magistrado exigir tal exame, sempre motivando sua decisão.

     

     

     

    -> PRISÃO TEMPORÁRIA NOS CRIMES HEDIONDOS30 + 30 dias.

  • É BEM SIMPLES

    A LESÃO CORPORAL TRATADA NO INCISO I-A É A LESÃO CORPORAL DOLOSA DE NATUREZA GRAVÍSSIMA

  • A questão em comento possui conteúdo direto e pretende avaliar os conhecimentos do candidato a respeito do rol dos crimes hediondos.

    Importante relembrar que o legislador brasileiro escolheu o critério legal para a definição de crime hediondo, de forma que somente os tipos penais elencados no bojo da Lei 8.072/90 como hediondos poderão ser assim considerados. Não cabe juízo de valor do magistrado a respeito da hediondez de um delito em concreto.

    Dentre as alternativas, o único crime previsto no rol do art. 1° da Lei n° 8.072/90 é o da LETRA D = extorsão mediante sequestro (art. 159 do CP).


    GABARITO PROF QC: LETRA D

  • LEI 8.072 ATUALIZADA !!!!

    ART 1 IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada 

    GABARITO D

    PMGO

  • Amigos, sei os colegas já explicaram a questão, todavia, utilizo uma forma que, ao meu entendimento, é mais fácil de gravar:

    GENEPI TESTOU O HOLEX FALSO DA XUXA DE FUZIL

    Genocídio;

    Epidemia com resultado morte;

    Estupro e estupro de vulnerável;

    Homicídio simples em atividade típica de grupo de extermínio ou homicídio qualificado;

    Latrocínio e lesão corporal gravíssima ou seguida de morte (agentes 142, 144 cf, prisional, força nacional, cadi3º);

    Extorsão qualificada pelo resultado morte e Extorsão mediante sequestro;

    Falsificação, Corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais;

    Xuxa; Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável;

    Fuzil: Porte/Posse arma de fogo de uso restrito

    Fonte: Qconcurso (não me lembro de quem peguei, peço desculpa ao autor)

  • Não vi nenhum comentário sobre, então só para acrescentar:

    Titia Dilma em 2015 sancionou a Lei 13.104/2015 a qual altera o Código Penal no art. 121 para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e dessa forma (por ser homicídio qualificado) o feminicídio passa a ser também crime hediondo.

  • Atenção pessoal a Lesão deve ser gravíssima ou seguida de morte contra policiais no exercício da função ou em decorrência dela. Estão abrangidas, pela norma, as carreiras de policiais civis, rodoviários, federais, militares, assim como bombeiros, integrantes das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança Pública! #pcdfgo

  • COMPLEMENTANDO ...

     

    Existem três critérios pelos quais se pode considerar um delito de natureza hedionda, quais sejam: critério legal, critério judicial e o critério misto.

    A) Critério legal: somente o legislador pode definir os delitos considerados hediondos (rol taxativo) - É o critério adotado no Brasil.

    B) Critério judicial: cabe ao juiz definir quais são os delitos classificados como hediondos.

    C) Critério misto: o legislador estabelece em um rol exemplificativo os delitos que são considerados hediondos, permitindo ao juiz, por critério de interpretação analógica, qualificar outros delitos como sendo igualmente hediondos.

  • Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no , consumados ou tentados:

    I – homicídio, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado;      

    I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima e lesão corporal seguida de morte, quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos  e , integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;              

    II - latrocínio;        

    III - extorsão qualificada pela morte;         

    IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada;      

    V - estupro;    

    VI - estupro de vulnerável;     

    VII - epidemia com resultado morte.          

    VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais;

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável;

    Parágrafo único. Consideram-se também hediondos o crime de genocídio e o de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, todos tentados ou consumados.

  • GAB D

    MACETE: GENEPI TESTOU O HOLLEX FALSO DA XUXA DE FUZIL

    Genocídio

    Epidemia com resultado morte

    Estupro simples, qualificado e de vulnerável

    Homicídio (O homicídio simples quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que por um só agente; e  homicídio qualificado)

    Lesão corporal gravíssima

    Latrocínio

    Extorsão seguida de morte

    Falsificação, Adulteração, Alteração e Corrupção de produto destinado a fins terapêuticos e medicinais

    XUXA Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de menores e vulneráveis

    FUZIL Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito

    Tentativa é mera causa de redução de pena nos crimes hediondos, não afasta a sua natureza e o tratamento previsto na Lei.

    A LEI 8072/90 ( CRIMES HEDIONDOS ) TEM UM ROL TAXATIVO, OU SEJA, EU SÓ POSSO CLASSIFICAR UMA CONDUTA COMO HEDIONDA SE ESTIVER EXPRESSO NA LEI.

    -- Tentativa também é crime hediondo;6. STF entende que o regime inicial de cumprimento de pena NÃO necessariamente será o fechado.

    -- (TRÁFICO PRIVILEGIADO – 1/6 A 2/3) Não é mais considerado hediondo!! 

    Se não pode contra eles, junte-se a eles

    @wesley_carlos_silva

  • O delito de extorsão mediante sequestro é considerado hediondo tanto na sua forma simples, quanto nas suas formas qualificadas.

  • lei seca pura !!!!

    cabe lembrar que crime hediondo é a extorsão mediante sequestro,somente sequestro e carcere privado , não são hediondos .

    bons estudos !!!!!!

  • R: GABARITO C

    A)São considerados hediondos o Infanticídio e o Estupro. ERRADO, INFANTICÍDIO NÃO É HEDIONDO!

    B)A tentativa de homicídio simples ou de homicídio qualificado constituem-se crimes hediondos. ERRADO, HOMICÍDIO SIMPLES NÃO É HEDIONDO!

    C)É possível a liberdade provisória aos autores de crimes hediondos e equiparados. CORRETO ( Art 2°, parágrafo 3° da Lei 8072/90

    D)Dependendo da gravidade do crime, é cabível ao juiz classificar o crime como hediondo. ERRADO, É UM ROL TAXATIVO.

    E)Tratando-se de crime hediondo ou equiparado, o condenado por crime de tortura, em qualquer modalidade, deverá iniciar o cumprimento da pena em regime fechado. ERRADO.

    Ef, 2:8.

  • GAB D, lembrando que a letra E não se vale como estupro, pois são diferentes.

    Queria ter esse dom de decorar estes mnemônicos sem pé nem cabeça. São tantos esquisitos que eu me pergunto: Não é melhor entender a questão ?

  • BIZU dos Crimes Hediondos

    GENEPILEia isso, por FAVOR, e responda-me: ESTHOLEX é FALSo ou tem ARMA de uso RESTRITO?

    PARA MIM É MAIS FÁCIL DECORAR TODOS OS CRIMES HEDIONDOS DO QUE DECORAR ESSES MNEMÔNICOS

  • Lesões corporais presentes nos crimes hediondos: de natureza gravíssima e seguida de morte e APENAS quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição.

  • mudança na lei

    ART. 1O SÃO CONSIDERADOS HEDIONDOS OS SEGUINTES CRIMES, TODOS TIPIFICADOS NO CÓDIGO PENAL, CONSUMADOS OU TENTADOS [ROL TAXATIVO]:

    I - HOMICÍDIO (ART. 121), QUANDO PRATICADO EM ATIVIDADE TÍPICA DE GRUPO DE EXTERMÍNIOAINDA QUE COMETIDO POR UM SÓ AGENTE, E HOMICÍDIO QUALIFICADO (ART. 121, § 2º, INCISOS I, II, III, IV, V, VI, VII E VIII); (LEI 13964/19)

    I-A – LESÃO CORPORAL DOLOSA DE NATUREZA GRAVÍSSIMA (ART. 129, § 2O) E LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE (ART. 129, § 3O), QUANDO PRATICADAS CONTRA AUTORIDADE OU AGENTE DESCRITO NOS ARTS. 142 E 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INTEGRANTES DO SISTEMA PRISIONAL E DA FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA, NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO OU EM DECORRÊNCIA DELA, OU CONTRA SEU CÔNJUGE, COMPANHEIRO OU PARENTE CONSANGUÍNEO ATÉ 3° GRAU, EM RAZÃO DESSA CONDIÇÃO;

    II - ROUBO(LEI 13964/19)

    A) CIRCUNSTANCIADO PELA RESTRIÇÃO DE LIBERDADE DA VÍTIMA (ART. 157, § 2º, INCISO V); (LEI 13964/19)

    B) CIRCUNSTANCIADO PELO EMPREGO DE ARMA DE FOGO (ART. 157, § 2º-A, INCISO I) OU PELO EMPREGO DE ARMA DE FOGO DE USO PROIBIDO OU RESTRITO (ART. 157, § 2º-B); (LEI 13964/19)

    C) QUALIFICADO PELO RESULTADO LESÃO CORPORAL GRAVE OU MORTE (ART. 157, § 3º); (LEI 13964/19)

    III - EXTORSÃO QUALIFICADA PELA RESTRIÇÃO DA LIBERDADE DA VÍTIMA, OCORRÊNCIA DE LESÃO CORPORAL OU MORTE (ART. 158, § 3º); (LEI 13964/19)

    IV - EXTORSÃO MEDIANTE SEQÜESTRO E NA FORMA QUALIFICADA (ART. 159, CAPUT, E §§ LO, 2O E 3O);

    V - ESTUPRO (ART. 213, CAPUT E §§ 1O E 2O);

    VI - ESTUPRO DE VULNERÁVEL (ART. 217-A, CAPUT E §§ 1O, 2O, 3O E 4O);

    VII - EPIDEMIA COM RESULTADO MORTE (ART. 267, § 1O).

    VII-B - FALSIFICAÇÃO, CORRUPÇÃO, ADULTERAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE PRODUTO DESTINADO A FINS TERAPÊUTICOS OU MEDICINAIS (ART. 273, CAPUT E § 1O, § 1O-A E § 1O-B, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI N9.677,DE 2 DE JULHO DE 1998).

    VIII - FAVORECIMENTO DA PROSTITUIÇÃO OU DE OUTRA FORMA DE EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇA OU ADOLESCENTE OU DE VULNERÁVEL (ART. 218-B, CAPUT, E §§ 1º E 2º).

    IX - FURTO QUALIFICADO PELO EMPREGO DE EXPLOSIVO OU DE ARTEFATO ANÁLOGO QUE CAUSE PERIGO COMUM (ART. 155, § 4º-A). (LEI 13964/19)

    PARÁGRAFO ÚNICO. CONSIDERAM-SE TAMBÉM HEDIONDOS, TENTADOS OU CONSUMADOS: (LEI 13964/19)

    I - O CRIME DE GENOCÍDIO, PREVISTO NOS ARTS. 1º, 2º E 3º DA LEI Nº 2.889, DE 1º DE OUTUBRO DE 1956; (LEI 13964/19)

    II - O CRIME DE POSSE OU PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PROIBIDO, PREVISTO NO ART. 16 DA LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003; (LEI 13964/19)

    III - O CRIME DE COMÉRCIO ILEGAL DE ARMAS DE FOGO, PREVISTO NO ART. 17 DA LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003; (LEI 13964/19)

    IV - O CRIME DE TRÁFICO INTERNACIONAL DE ARMA DE FOGO, ACESSÓRIO OU MUNIÇÃO, PREVISTO NO ART. 18 DA LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003; (LEI 13964/19)

    V - O CRIME DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, QUANDO DIRECIONADO À PRÁTICA DE CRIME HEDIONDO OU EQUIPARADO. (LEI 13964/19)

  • GAB D

  • Questão desatualizada Pacote Anticrime

    “Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:

    I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;

    II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;

    III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;

    IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;

    V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário;

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;

    b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou

    c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;

    VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;

    VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional.

  • Amigos, dentre o rol de crimes apresentado, há apenas um que ostenta a natureza de hediondo: extorsão mediante sequestro!

    Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:(...)           

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o);         

    Resposta: D

  • Pra iniciar, lembra da facção criminosa chamada de Terceiro Comando Puro!

    TCP é uma ORCRIM

    RH

    LG

    3F

    5E

    ____________________________________________________________________________________________

    Tráfico ilegal de arma de fogo

    Comércio ilegal de arma de fogo

    Porte ou posse de arma de fogo de uso restrito

    ORCRIM para crime hediondo ou equiparado

    Roubo mediante arma de fogo, restrição de liberdade e qualificado pela morte ou lesão grave

    Homicídio qualificado ou simples em atividade típica de grupo de extermínio

    Lesão gravíssima ou seguida de morte contra autoridade integrante da segurança pública

    Genocídio

    Falsificação de material farmacêutico

    Favorecimento a prostituição de menor de 18 ou vulnerável

    Furto mediante explosivo

    Extorsão qualificada pela restrição de liberdade/lesão grave/morte

    Extorsão mediante sequestro

    Estupro

    Estupro de vulnerável

    Epidemia com morte

    De vermelho: alterações trazidas pelo Pacote Anticrime

    De azul: a boxxxta do site não me permitiu deixar preto

  • TODO CRIME MEDIANTE SEQUESTRO É CONSIDERADO HEDIONDO.

  • Pacote anticrime o que mudou

    Art. 1º (...)

    I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que

    cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII);

    I-A – (...)

    II - roubo:

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V);

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma

    de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B);

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);

    III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte

    (art. 158, § 3º);

    IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art.

    155, § 4º-A).

    Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados:

    I - o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 2.889, de 1º de outubro de 1956;

    II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no art. 16 da Lei nº

    10.826, de 22 de dezembro de 2003;

    III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de 22 de

    dezembro de 2003;

    IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto no art. 18 da Lei

    nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;

    V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado.

  •  A Lei n.º 13.964/2019 (Pacote Anticrime) revoga o art. 2, § 2° “a progressão de regime, 

    no caso dos condenados pelos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 

    da pena, se o apenado for primário, e de 3/5, se reincidente, observado o disposto nos §§ 3° e 4° 

    do art. 112 da Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal)”. O atual regramento 

    passou a ser previsto na LEP – Lei de Execução Penal1

    .

    1

    “Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos 

    rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:

    I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido sem violência à pessoa 

    ou grave ameaça;

    II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou grave 

    ameaça;

    III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à 

    pessoa ou grave ameaça;

    IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou grave 

    ameaça;

    V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, 

    se for primário;

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o 

    livramento condicional;

    b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de 

    crime hediondo ou equiparado; ou

    c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;

    VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;

    VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com 

    resultado morte, vedado o livramento condicional.

  • Art. 1  São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no  , consumados ou tentados:  

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada

    Extorsão mediante seqüestro simples

            Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate:                                  

            Pena - reclusão, de oito a quinze anos..                 

       

     Extorsão mediante seqüestro qualificada

    Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqüestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha.                                 

            Pena - reclusão, de doze a vinte anos.              

           § 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:               

            Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos.                

           § 3º - Se resulta a morte:                

            Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos.                  

            § 4º - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à autoridade, facilitando a libertação do seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços. 

  • lesão corporal de natureza grave.

    I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos   , integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;                 

  • Latrocínio continua Hediondo sim! Só mudou a nomenclatura!

  • Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no , consumados ou tentados:            

    I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado

    I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos  e , integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;                  

    II - roubo:    

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima;

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito;

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte

    III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima

    IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada

    V - estupro

    VI - estupro de vulnerável

    VII - epidemia com resultado morte

    VII-A – (VETADO)                     

    VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável

    IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum

    Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados:    

    I - o crime de genocídio

    II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido

    III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo

    IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição

    V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado

  • ROUBO

    QUALIFICADO PELO RESULTADO LESÃO CORPORAL GRAVE OU MORTE (CRIME HEDIONDO)

    § 3º Se da violência resulta:           

    I – Lesão corporal grave.

    II – Morte. (Latrocínio)

    O LATROCÍNIO CONTINUA A SER CRIME HEDIONDO.

  • Fico impressionado com a lógica do legislador.

    Homicídio qualificado (incluindo a conduta com emprego de fogo): pena de 12 a 30 anos - Hediondo

    Incêndio com resultado morte (crime de perigo comum): pena de 6 a 12 anos - Não é hediondo

  • Agora é roubo qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte. A palavra latrocínio foi suprimida pela alteração doPacote AC

  • A EXTORSÃO QUALIFICADA PELA MORTE FOI REVOGADA PELO LEGISLADOR COM PACOTE ANTICRIME

  • LETRA C INCORRETA:

    De início pensei que o incêndio quaificado pela morte seria homicídio qualificado, MAS NÃO É.

    Trata-se de crime de incêndio com resultado morte.

  • ATUALIZAÇÃO DO PACOTE ANTICRIME 

    CRIMES HEDIONDOS 

    Critérios ou sistemas de classificação:

    1 - Sistema legal (Adotado)

    2 - Sistema judicial

    3 - Sistema misto

    •Rol taxativo / Tentado ou consumado

    •A tentativa não afasta a hediondez

    •O privilégio afasta a hediondez

    •Não existe crime hediondo culposo

    1- •Homicídio simples, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente.

    Obs: homicídio simples praticado por milícia privada não é crime hediondo

    2- •Homicídio qualificado 

    Crime hediondo em todas as suas modalidades

    3- •Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos art 142 e 144 e integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até 3 grau, em razão dessa condição              

    4- •Roubo:     

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte

     5- •Extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte

    6- Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada

    7- •Estupro         

    8- Estupro de vulnerável        

    9- Epidemia com resultado morte            

    10- Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais 

    11- Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável            

    12- Furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum

    13- Genocídio

    14- •Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido

    15- •Comércio ilegal de armas de fogo

    16- •Tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição 

    17- •Organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado.  

    Crimes equiparados a hediondos

    1- Tortura

    Exceto artigo 1 §2 tortura-omissiva

    2- Tráfico de drogas

    Artigo 33 caput, Artigo 33 §1 e Artigo 34

    3- Terrorismo

    Vedações:

    Inafiançável

    Insuscetível:

    Graça,indulto,anistia

    Suscetível:

    Progressão de regime

    Liberdade provisória sem fiança

    Art 2 §3 Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.

    Regime inicial de cumprimento da pena

    Art 2 §1 A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. 

    STF declarou a inconstitucionalidade do regime inicialmente fechado

    Prazo da prisão temporária nos crimes hediondos e equiparados a hediondo

    Art 2 § 4o A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade

  • Lembrando que a lesão corporal gravíssima ou que resulte morte, desde que praticada contra agentes do art 142 ou 144 C.F, será considerada crime hediondo desde que a serviço ou os seus parentes.

  • GENEPI, LEia isso, por FAVOR, e responda-me: a ORGAnização ROUBou ESTe HOLEX FALSo com ARMA de uso RESTRITO para vender ou FURTaram com artefato ou explosivo?

     

    GEN – Genocídio

    EPI – Epidemia com resultado morte

    LEia - Lesão corporal dolosa gravíssima e seguida de morte contra autoridade ou agente de seg. púb. (no exercício da função ou em razão dela) ou seus "familiares  até 3° grau”

    FAVOR - Favorecimento de prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável

    ORGAnização – ORCRIM para cometimento de CH;

    ROUBo – Roubo mediante restrição com emprego de arma;

    ESTurpro ou de vulnerável

    HO – Homicídio qualificado ou por grupo de extermínio

    L – Latrocínio

    EX – Extorsão mediante sequestro e qualificada

    FALSo -  Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais;

    ARMA de uso RESTRITO: Posse ou porte de ARMA de fogo de uso RESTRITO

    Vender – comércio ou tráfico de arma;

    FURTo qualificado com emprego de artefato ou explosivo.

  • QUALQUER MODALIDADE DA EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO, SIMPLES OU QUALIFICADA SERÁ HEDIONDA.

    Diogo França

  • VIBRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • GENEPI TESTOU O HOLEX FALSO ROUBado DA XUXA DE FUZIL

    Genocídio;

    Epidemia com resultado morte; T

    Estupro e estupro de vulnerável;

    Homicídio simples em atividade típica de grupo de extermínio ou homicídio qualificado;

    Latrocínio e lesão corporal gravíssima ou seguida de morte (agentes 142, 144 cf, prisional, força nacional, cadi3º);

    ROUBo circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima; circunstanciado pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito;  pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito ; qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte PAC

    Extorsão qualificada pelo resultado morte e Extorsão mediante sequestro;

    Falsificação, Corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais;

    XuxaFavorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável;

    Fuzil: Porte/Posse arma de fogo de uso restrito

    Fonte: Qconcurso 

  • GABARITO: D

    (...)

     Da Arma de Fogo de Uso Proibido e Outros

    O inciso II, do parágrafo único, do artigo 1º da Lei em estudo - PACOTE ANTICRIME passa a prever a posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido como crime hediondo. O Decreto 9.847/2019, que regulamenta o Estatuto do Desarmamento, traz a definição quanto as armas de fogo de uso permitido, uso restrito e uso proibido. Quanto as armas de fogo de uso proibido, são aquelas que constam de acordos e tratados internacionais dos quais a República Federativa do Brasil seja signatária; ou ainda, as armas de fogo dissimuladas, com aparência de objetos inofensivos.  A posse ou porte destas armas classifica-se como crime hediondo. 

    Ainda com relação as armas de fogo, respectivamente nos incisos III e IV, do parágrafo único, do artigo 1º da Lei 8.072/1990, passam a ser classificados como crimes hediondos o comércio ilegal de armas, bem como o tráfico internacional de arma de fogo, acessório e/ou munição, condutas incriminadas de acordo com Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003).

  • gab d. artigo inteiro.

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159,  caput , e §§ l , 2  e 3 );  

  • Pra quem nunca viu o rol ( taxativo) dos crimes hediondos~

    Entre os crimes hediondos presentes na Lei 8.072/90 estão:

    • homicídio simples, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente qualificado;
    • homicídio qualificado;
    • lesão corporal quando for realizada contra figuras de autoridade e agentes da segurança pública em exercício de sua função;
    • latrocínio*: conceito alterado a partir das modificações do pacote anticrime.
    • extorsão qualificada pela morte;
    • extorsão mediante sequestro e na forma qualificada;
    • estupro;
    • qualquer forma de exploração sexual de crianças e adolescentes, bem como o favorecimento da prostituição;
    • epidemia com resultado morte;
    • genocídio;
    • falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.

    Lei de crimes hediondos atualizada após o pacote anticrime

    1. Alteradas as condições para infrações de roubo como crime hediondo

    O termo latrocínio foi retirado da legislação, dando lugar a uma série de especificações nas quais o roubo poderá ser qualificado como crime hediondo. Assim, aplica-se quando a infração inferir na restrição de liberdade da vítima, uso da arma de fogo e consequente lesão corporal classificada como grave ou fatal.

    2. Furtos

    A partir do pacote anticrime, serão considerados crimes hediondos aqueles realizados com a utilização de explosivos devido ao alto potencial de ferir um número considerável de pessoas. Apesar disso, o roubo com explosivos não recebe a mesma classificação.

    3. Adicionadas mais condições para casos de extorsão

    Apesar de já estar prevista na Lei 8.072/90, a extorsão passou a ser considerada com crime hediondo também sob as condições abaixo:

    • praticada com ocorrência de lesão corporal;
    • caso ocorra restrição de liberdade da vítima.

    4. Casos de organização criminosa 

    Desde que seja comprovado que foi direcionado para a prática de outros crimes hediondos. Assim, as organizações criminosas envolvidas em casos de corrupção ou desvio de dinheiro não se enquadrarão como organização criminosa passível de acusação de crime hediondo.

    5. Armas de fogo

    A partir do pacote anticrime, passou a ser enquadrado como crime hediondo todos os casos em que houver porte ilegal de arma de fogo proibida por legislação e tráfico ilegal nacional ou internacional de armas.

    fonte< https://blog.grancursosonline.com.br/lei-de-crimes-hediondos/ >

  • GABARITO: D

    Art. 1 São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no , consumados ou tentados:        

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ l, 2 e 3);        

  • fiz um resumo para nunca mais errar

    pmce

    1ª Não admite fiança;

    2º Admite liberdade provisória;

    3ª O prazo da prisão temporária, quando cabível, será de 30 dias, prorrogável por igual período;

    4ª O regime inicial para o cumprimento da pena pode ser fechado, semiaberto ou aberto;

    5ª Admite a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos (art. 44 do cp);

    6ª Concessão do livramento condicional > não pode ser reincidente específico em crimes hediondos ou equiparados e terá que cumprir mais de 2/3 da pena.

    7ª Progressão de regima > cumprir > 2/5 se primário e 3/5 se reincidente.

    São considerados hediondos

    Homicidio > grupo de exterminio e qualificados

    Lesão corporal > grave ou gravissima desde que contra autoridades da segurança ou contra parente ate terceiro em virtude da função

    Roubo > desde que. Restrição da vitima / arma de fogo / lesão corporal grave ou com resuktado morte

    Extorsão > mediante sequestro e na forma qualificada

    Estupro > e estupro de vuneravel

    Epidemia > com resultado morte

    - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais

    favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável

    - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum

    o crime de genocídio

    o crime de comércio ilegal de armas de fogo

    o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado

     

     

    A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado.    

    A prisão temporária > 30 dias + 30

  • fiz um resumo para nunca mais errar

    pmce

    1ª Não admite fiança;

    2º Admite liberdade provisória;

    3ª O prazo da prisão temporária, quando cabível, será de 30 dias, prorrogável por igual período;

    4ª O regime inicial para o cumprimento da pena pode ser fechado, semiaberto ou aberto;

    5ª Admite a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos (art. 44 do cp);

    6ª Concessão do livramento condicional > não pode ser reincidente específico em crimes hediondos ou equiparados e terá que cumprir mais de 2/3 da pena.

    7ª Progressão de regima > cumprir > 2/5 se primário e 3/5 se reincidente.

    São considerados hediondos

    Homicidio > grupo de exterminio e qualificados

    Lesão corporal > grave ou gravissima desde que contra autoridades da segurança ou contra parente ate terceiro em virtude da função

    Roubo > desde que. Restrição da vitima / arma de fogo / lesão corporal grave ou com resuktado morte

    Extorsão > mediante sequestro e na forma qualificada

    Estupro > e estupro de vuneravel

    Epidemia > com resultado morte

    - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais

    favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável

    - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum

    o crime de genocídio

    o crime de comércio ilegal de armas de fogo

    o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado

     

     

    A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado.    

    A prisão temporária > 30 dias + 30

  • se na letra C fosse homicídio por meio de incêndio seria este hediondo.

    como não é, o que acontece é um crime preterdoloso , pois o homicídio foi ocasionado não pelo dolo, mas sim pela culpa

    "nunca deixe para amanham a questão que você pode fazer hoje"

    chapolim colorado

  • GABARITO D

    ATENÇÃO, colegas!

    Só é CRIME HEDIONDO se arma for de USO PROIBIDO. Desde o "Pacote Anticrime" foi retirada a expressão "RESTRITO", tendo sido mantido como HEDIONDO APENAS se for de USO PROIBIDO.

    O Presidente da República vetou o inciso VIII do artigo 121, § 2º do CP, pois poderia prejudicar os agentes de segurança, já que esses fazem uso de arma de fogo de uso restrito

    P.S:. Caso exista algum equívoco em minha postagem, peço aos colegas q me corrijam/ esclareçam.

  • fóca nos eletronicos LG HP F de fuul 6E eletronicos

ID
2660371
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em havendo conflito entre o Código de Processo Penal e uma lei especial que contenha normas processuais, a solução será a

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

     

    Princípio da especialidade (Lex specialis derogat generali)

     

    Quando a norma especial possui todos os elementos da norma geral e mais alguns, classificados como ‘especializantes’, representando mais ou menos severidade, aplica-se aquela. Ou seja, entre uma norma e outra, o fato é enquadrado na norma que tem algo a mais. Com isso, o tipo penal visto como especial derroga a lei geral, contudo, aplica-se a lei geral aos casos omissos da lei especial.

  • Correta, B

    Irmãos de farda, bem simples:

    Aplica-se a Lei Especial - princípio da especialidade - em detrimento da Lei Geral. No caso da Lei Especial for omissa em alguma "parte", aplica-se subsidiariamente a Lei Geral.

    A patrulha está só começando...

  • Letra - D

    Aplica-se a Lei Especial - princípio da especialidade - em detrimento da Lei Geral. No caso da Lei Especial for omissa em alguma "parte", aplica-se subsidiariamente a Lei Geral.

  • Letra - D

    Aplica-se a Lei Especial - princípio da especialidade - em detrimento da Lei Geral. No caso da Lei Especial for omissa em alguma "parte", aplica-se subsidiariamente a Lei Geral.

     

  • Lei Especial= P. da Especialidade.

  • GABARITO LETRA- B 

    PRINCÍPIOS DO CONFLITO  APARENTE DE NORMA LEMBRAR: SECA

    SUBSIDIARIEDADE

    ESPECIALIDADE

    CONSUNÇÃO

    ALTERNATIVIDADE

  • Legislação especial (art. 1º, parágrafo único do CPP)

     

    O art. 1º, parágrafo único do CPP assevera expressamente o seguinte: "Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nos. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.".

     

    É certo que os incisos IV e V do art. 1º estão prejudicados. No entanto, o dispositivo legal em comento ainda possui importância, devendo ser interpretado de forma a permitir a aplicação subsidiária do CPP às leis especiais em geral, caso não dispuserem de modo contrário. É o que ocorre, por exemplo, com a Lei de Tóxicos, Lei de Abuso de Autoridade etc.

     

    Fonte: Sinopse de Processo Penal a JusPodivm.

  • TODOS AQUI COMENTANDO GABARITO LETRA D ( INCLUSIVE FOI OQUE RESPONDI) PORÉM, FUI NA PROVA QUESTÃO 45 DE INVESTIGADOR DE POLÍCIA BA 2018 A RESPOSTA É A LETRA B , CONFORME INFORMADO PELO QCONCURSOS!

     

    GRATO 

  • Informativo 609/STJ.

     

    O art. 400, CPP, prevê que o interrogatório deverá ser realizado como último ato da instrução criminal. Essa regra deve ser aplicada: (a) nos processos penais militares; (b) nos processos penais eleitorais; e (c) em todos os procedimentos penais regidos por legislação especial (ex.: lei de drogas).

    Essa tese acima exposta (interrogatório como último ato da instrução em todos os procedimentos penais) só se tornou obrigatória a partir da data da publicação da ata de julgamento do HC 127900/AM pelo STF, ou seja, do dia 11/03/2016 em diante. Os interrogatórios realizados nos processos penais militares, eleitorais e da lei de drogas até o dia 10/03/2016 são válidos mesmo que tenham sido efetivados como o primeiro ato da instrução.

    Para o STJ, "(...) O interrogatório passa a ser sempre o último ato da instrução, mesmo nos procedimentos regidos por lei especial, caindo por terra a solução de antinomias com arrimo no princípio da especialidade." (STJ, HC 403.550/SP, j. 15/08/2017).

  • questão cretina... o enúnciado diz "quando há conflito" entre CPP e a lei... Po;;.. se há conflito, não quer dizer que ela não é omissa????

  • GABARITO: LETRA B.

  • O princípio da especialidade revela que a norma especial afasta a incidência da norma geral. Lex specialis derogat legi generali. A norma se diz especial quando contiver os elementos de outra (geral) e acrescentar pormenores. Não há leis ou disposições especiais ou gerais, em termos absolutos. Resultam da comparação entre elas, da qual se aponta uma relação de espécie a gênero. A norma será preponderante quando especial.

  • Gabarito: B

     

    O art. 1º, parágrafo único do CPP assevera expressamente o seguinte: "Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nos. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.".

    Desta forma, entendemos que, no confronto entre uma lei geral e uma lei especial, prevalece a lei especial, sem necessidade de se declarar a invalidade da lei geral.

  • Discordo do gabarito.

    O enunciado da questão é o limite da questão e a resposta deve estar dentro do problema apresentado.

    O enunciado coloca que "havendo conflito entre o Código de Processo Penal e uma lei especial que contenha normas processuais", logo o problema de conflito está posto, não se pode cogitar que a resposta considere a "omissão" da norma especial. Oras, o enunciado disse que há conflito, logo não há que se considerar que não tenha ocorrido o conflito.

    A meu ver o gabarito para o enunciado é a assertiva "D".

    Muito embora o gabarito oficial seja correto, mas não para este enunciado.

  • Acredito que a letra D está errada pois, aplicação da lei mais benéfica ao réu ocorre nas normas de Direito Penal, ou nas normas Processuais de cunho material... foi esse raciocio que utilizei para exclusão da alternativa.

    Conforme disposto no art. 3º do CPP, a lei processual possui aplicação imediata e autoriza a interpretação extensiva, aplicação analogica, indenpedente se for benefica ou não, salvo nos casos onde o dispositivo tenha cunha material..

  • Lei especial prevalece sobre lei geral...

  • Princípio da ESPECIALIDADE.

     

  • Gabarito: B

     

    O art. 1º, parágrafo único do CPP assevera expressamente o seguinte: "Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nos. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.".

    Desta forma, entendemos que, no confronto entre uma lei geral e uma lei especial, prevalece a lei especial, sem necessidade de se declarar a invalidade da lei geral.

  • arito: B

     

    O art. 1º, parágrafo único do CPP assevera expressamente o seguinte: "Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nos. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.".

    Desta forma, entendemos que, no confronto entre uma lei geral e uma lei especial, prevalece a lei especial, sem necessidade de se declarar a invalidade da lei geral.

    Gostei (

    5

    )


  • Boa tarde,família!

    O negócio é não trocar muita ideia com a questão!

    >>Quando lei especial regular um procedimento diverso no CPP,aplica-se princípio da especialidade,ou seja,CPP será aplicado subsidiariamente.

  • Deixa-se aberta a possibilidade de aplicação do CPP, de modo subsidiário, às leis extravagantes, tal como a Lei de Drogas, por exemplo (STJ, HC 143.968). Neste sentido, com a devida interpretação atual, é o art. 1º, p.ú., CPP.

    COSTA, Klaus Negri; ARAÚJO, Fábio Roque. Processo Penal Didático, 2019. Ed. JusPodivm.

  • Pessoal, basta recordar-se que a lei do processo penal é uma lei antiga e que, devido a isso, muitas normas foram ficando obsoletas e, assim, surgindo a necessidade de novas normatizações. Essas novas normatizações vieram através de legislações especiais, como a lei das drogas. Essas leis especiais possuem aplicação, sendo que o cpp atuará como subsidiário (cobrindo o que não tiver sido tratado nas leis especiais).

    -----

    Thiago

  • Principio da Especialidade.

  • Olá meus irmãos!

    Veja bem! Diante de conflitos aparente de normas, aplica-se a lei especial em razão do princípio da especialidade, porém nos casos de omissão de lei especifica, aplica-se a lei processual no que couber, de forma subsidiaria!.

  • Conflito de normas = Especialidade e Subsidiariedade

  • Art.1º CPP.

    Parágrafo único.  Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos ns. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

  • B

  • A lei nova é promulgada hoje, mas só terá efeitos quando entrar em vigor. Assim, eliminei a letra C.

  • Princípio da especialidade

  • A questão cobra o artigo 1º, parágrafo único do CPP.

    Art. 1º, Parágrafo único. Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nos. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

    Mas o que isso quer dizer?

    Quer dizer que se há uma lei especial regulando a matéria de modo diverso, ela é aplicável ao processo.

    Exemplo: na Lei de Drogas (Lei 11.343/06), há dispositivos processuais penais que são “especiais” em relação ao CPP. Ou seja, nos crimes regidos pela lei 11.343, aplica-se ela. Se, no entanto, a lei 11.343 for omissa em algum ponto (deixar de regular uma determinada situação), aplica-se o CPP, pois este é norma geral.

    Só uma observação: apesar de o artigo 1º, parágrafo único do CPP falar nos incisos IV e V, estes não são aplicáveis, pois não foram recepcionados pela Constituição Federal de 1988. Entretanto, a ideia do artigo pode ser aplicada para qualquer lei especial, ou seja, lei especial prevalece sobre lei geral e lei geral pode ser aplicada quando a lei especial for omissa.

    LETRA A: errado, pois a lei especial deve ser aplicada.

    LETRA C: incorreto. Aqui não se fala em lei mais favorável. O que importa é se a lei é especial ou não.

    LETRA D: errado, pois não pode haver combinação de leis.

    LETRA E: na verdade, a regra especial é que prevalece. Isso nada tem a ver com juízos de exceção. Portanto, incorreta a assertiva.

    Gabarito: letra B.

  • CONFLITO DE NORMAS

    S

    E

    C

    A

    GABARITO= B

  • Lei Especial prevalece sobre lei Geral, portanto, aplica-se a lei especial.

    @juizaquegabarita- DIRECIONAMENTO DE ESTUDOS.

  • Em casos de leis com ritos próprios, o Código de Processo Penal terá uma aplicação SUBSIDIÁRIA!

  • O princípio da especialidade revela que a norma especial afasta a incidência da norma geral. Lex specialis derogat legi generali. A norma se diz especial quando contiver os elementos de outra (geral) e acrescentar pormenores. Não há leis ou disposições especiais ou gerais, em termos absolutos.

  • CONFLITO APARENTE DE NORMAS

    O conflito aparente de normas penais ocorre quando há duas ou mais normas incriminadoras descrevendo o mesmo fato. Sendo assim, existe o conflito, pois mais de uma norma pretende regular o fato, mas é aparente, porque, apenas uma norma é aplicada à hipótese.

    Princípio da especialidade

    A norma especial prevalece sob a norma geral,no caso acima mencionado estamos diante de um conflito aparente de uma norma geral com uma norma especial e sendo assim a norma especial prevalece afastando a aplicação da norma geral

    Princípio da subsidiariedade

    A norma geral por não ser extensa e completa igual a norma especial aplica-se de forma subsidiária ao caso de modo que possa ter uma atuação secundaria de apoio.

    Princípio da consunção ou aborção

    O crime fim absorve o crime meio ou seja ao crime mais grave absorve o crime menos grave.

    Princípio da alternatividade

    O princípio da alternatividade procura selecionar a norma aplicável quando a mesma ação antijurídica é definida pelo legislador mais de uma vez.

  • Para complementar: No caso de haver rito específico para o processo e julgamento de determinado crime, como ocorre na Lei de Drogas, deverá ser utilizado, primordialmente, o rito específico, cabendo ao Código de Processo Penal atuar de forma subsidiária.

  • Decorre do princípio da especialidade (aplica-se a lei especial)

    Ex.: Nos crimes tipificados na lei Maria da Penha (existe uma lei especifica para tal crime)

    No caso da Lei Especial for omissa em alguma "parte", aplica-se subsidiariamente o Código de Processo Penal.

  • Pincipio da especialidade.

    SEGUIMOS.

  • Decorre do princípio da especialidade (aplica-se a lei especial)

    Ex.: Nos crimes tipificados na lei Maria da Penha (existe uma lei especifica para tal crime)

    No caso da Lei Especial for omissa em alguma "parte", aplica-se subsidiariamente o Código de Processo Penal.

  • Princípio da Especialidade: estabelece que a lei especial derroga a geral. Considera se lei especial aquela que contém todos os requisitos da lei geral e mais alguns chamados especializantes

    Quando legislador cria um tipo e joga no CPP é de forma ampla

    Já as leis especiais é aplicável em um caso pontual, como, por exemplo, a lei de drogas, que a sistemática é diferente do cpp

    Lei de drogas

    Art. 48. O procedimento relativo aos processos por crimes definidos neste Título rege-se pelo disposto neste Capítulo, aplicando-se, subsidiariamente, as disposições do Código de Processo Penal e da Lei de Execução Penal.

  • Fui de A pelo dispositivo do Pacote Anticrime que revogou a possibilidade de prisão preventiva decretada de ofício pelo juiz (art. 311 do CPP) na Lei Maria da Penha (art. 20), específica. Pensei demais e errei

  • GABARITO B

    PMCE 2021

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • Gabarito B

    De acordo com o princípio da especialidade, NORMA ESPECIAL PREVALECE SOBRE NORMA GERAL.

  • A norma especial exclui a aplicação da norma geral.

    OBS: a especial não revoga! a norma geral, apenas exclui a aplicação da geral.

  • Quando lei especial regular um procedimento diverso no CPP, aplica-se o princípio da especialidade, ou seja, o CPP será aplicado subsidiariamente.


ID
2660374
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito do princípio constitucional do juiz natural, é correto afirmar que, na fase investigatória,

Alternativas
Comentários
  • princípio do juiz natural estabelece que deve haver regras objetivas de competência jurisdicional, garantindo a independência e a imparcialidade do órgão julgador. Tal princípio está intimamente ligado à vedação dos tribunais de exceção, visto que nestes não há prévia competência constitucional.

    A - Errada - Juiz natural => atividade jurisdicional => sendo representado pelo Juiz de Direito.

    B - Errada - No Inquérito Policial Jurisprudência e Doutrina dizem que é prescíndivel/dispensavel a obrigatória observância do principio do contraditório e da ampla defesa.

    C - Errada - Existe sim, a exemplo disso, temos a autorização da prorrogação do Inquerito Policial autorizado pelo juiz competente, a pedido do Delegado de Policia, quando o infrator estiver solto e o fato for de dificil elucidação. Nesse caso, é o Juiz de Direito que irá determinar o novo prazo para conclusão do IP:

    CPP - Art.10 - §3 - Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.

    D - Errada - A decretação da prisão preventiva ou temporária é apenas um dos exemplos de atividade jurisdicional durante a fase investigatória. 

    E - Correta - Isso mesmo. Temos exemplos de atividade jurisdicional durante o IP, respeitando o principio do Juiz Natural:

    - decretação da prisão preventiva pelo Juiz, de ofício, durante a ação penal.
    - autorização da prorrogação do prazo do IP, a pedido do Delegado, quando o infrator estiver solto e o fato for de dificil elucidação.
    - autorização da prisão temporária durante o IP, a pedido do Delegado.

    dentre outras hipóteses.

    Além disso, pertinente destacar que o Princípio do Juiz Natural é analógicamente aplicado ao MP: Promotor Natural.

    A patrulha está só começando...

  • A atuação moderna do magistrado na fase de inquérito é de simplesmente resguardar os direitos fundamentais dos envolvidos. Nesse contexto, registre-se que há certas diligências que apenas podem ser praticadas se houver autorização judicial para tanto, pois elas mitigam direitos fundamentais do investigado, a exemplo da interceptação telegônica (mitiga a privacidade e a intimidade do suspeito) e da busca e apreensão domiciliar (mitiga a inviolabilidade do domicílio) - a essas matérias dá-se o nome de cláusulas de reserva de jurisdição.

     

    Não obstante não seja recomendável a atuação do juiz na fase do inquérito, participando ativamente da atividade de produção de provas, certo é que a lei nº 11.690, alterando o art. 156, I do CPP, permitiu que o juiz determinasse, de ofício, mesmo antes do início da ação penal (ou seja, no momento das investigações), a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida. A intenção do legislador foi privilegiar o princípio da busca da verdade real, tendo o magistrado o papel de preservar as provas daquelas natureza, sem que isso implique em violação da sua imparcialidade e do próprio sistema acusatório.

     

    Fonte: Sinopse de Processo Penal da JusPodivm.

  • GABARITO E.

     

    PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL ----- > Princípio este, que está consagrado na nossa Constituição Federal de 1988, como um dos Direitos e Garantias Fundamentais: 

    1 )"Art. 5°, XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;"

    2) "Art. 5°, LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;" 

    OBS: OU seja, havendo provocação da justiça e instaurada a lide, a prestação jurisdicional deverá ser feita por juízes, tribunais e órgãos previstos na Constituição Federal, garantindo assim ao cidadão imparcialidade dos julgadores.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • Com a devida vênia aos colegas, creio que a fundamentação da presente questão envolve, acima de tudo, uma questão de competência. Nestes termos, o juiz que determina alguma diligência em fase anterior ao processo se torna prevento e, dessa forma, o juiz natural da causa.

    Art. 75.  A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente.

            Parágrafo único.  A distribuição realizada para o efeito da concessão de fiança ou da decretação de prisão preventiva ou de qualquer diligência anterior à denúncia ou queixa prevenirá a da ação penal.

  • a questão fez um link entre o principo do juiz natural e clausula de reserva de jurisdição, quem se atentou acertou.

  • Gabarito: Alternativa E

     a)ele é representado pelo delegado de polícia, que atua na presidência do inquérito policial e concretiza as medidas legais.

    Errado. Delegado não exerce jurisdição e sim circuscrição. Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.          (Redação dada pela Lei nº 9.043, de 9.5.1995)

     b)não há, uma vez que para sua existência é imprescindível que haja o contraditório formal e a ampla defesa.

    Errado. Há sim. A exemplo temos a quebra de sigilo e a interceptação telefônica Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

     c)não existe, pois nesta fase a autoridade judiciária exerce tão somente atividade correcional e nunca jurisdicional propriamente dita.

    Errado. O juiz tem o poder de tomar decisão de natureza constritiva de liberdade e restritiva de direitos.

    Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

     d)poderá haver tão somente na hipótese de decretação de medidas que cerceiem a liberdade do investigado. 

    Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

    Errado. O juiz tem o poder de tomar decisão de natureza constritiva de liberdade e restritiva de direitos.

     e)ele é representado pelo juiz de direito que concede prazos, autoriza diligências e determina medidas restritivas. 

    Correto.

  • a) Não há em que se falar que pode ser representado pelo delegado de polícia, pois há diligências com reserva de jurisdição.

    b) Há a figura do juiz para liberação de determinadas diligências.

    c)mesmo motivo da letra B.

    d) Não somente nessas hipóteses como também, em outra, como por exemplo, interceptação telefônica, a qual não há restrição de liberdade de locomoção, como diz a assertiva.

    e) Gabarito ! Perfeito entedimento ao meu ver, em consonância com o CPP.

     

    Para possíveis erros, por favor, notifiquem-me ! 
     

    Deus no comando ! 

  • Letra E 

     

    (2018/STM) Ninguém será processado nem sentenciado, senão pela autoridade competente, em respeito ao princípio constitucional do juiz natural. CERTO

  • Gabarito: E

    O princípio do juiz natural consagra o direito de ser processado pelo magistrado competente e a vedação constitucional a criação de juízos ou tribunais de exceção. 

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

    LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

     

  •  e)ele é representado pelo juiz de direito que concede prazos, autoriza diligências e determina medidas restritivas. 

    Correto.

  • quer dizer que o juiz federal não exerce esta mesma atribuição? rs

  • Gabarito

    Letra E

  • A lei processual dispõe que a Autoridade Policial deverá realizar as diligências requisitadas pelo MP ou Magistrado, estamos diante de uma imposição legal, no qual a autoridade policial está vinculado por um mandamento legal, nesta senda, em virtude do princípio do Juiz natural, a atividade jurisdicional se faz presente na fase pré processual dentro da persecutio criminis quando: O Magistrado requisitá o cumprimento de diligências pelo presidente do IP, produção de provas na fase preliminar na presença do mesmo, recurso ao Procurador Geral ou CCR nos casos em que achar improcedente o pedido de arquivamento do IP...

  • A questão diz respeito a prevenção do juízo!

  • Atenção - com a lei 13.964 nasce o juiz das garantias previsto no novo artigo 3-B do CPP.

    qual a sua função ?

    ele é o responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e proteção dos direitos fundamentais do investigado.

    até quando ele tem competência?

    até o recebimento da denuncia ou queixa. Após, os autos serão encaminhados ao juiz competente SEM os elementos de informação colhidos da fase do inquérito, ressalvados os documentos relativos às provas irrepetíveis, antecipadas ou cautelares que deverão ser remetidas em apartado.

    o juiz das garantias abrange todas as infração penais ?

    Sim, EXCETO os de menor potencial ofensivo.

  • Esta figura agora será o juiz de garantias, só pra lembrar.

  • GAB E

  • É de chorar em guarani

  • Dedo coçou pra marcar letra "A".

  • gabarito E

    o enunciado da questão menciona a atuação de um juiz natural (um juíz devidamente competente), que irá atuar no inquérito.

    A resposta letra E afirma que ele atua no IP para decretação de cautelares em geral. Após representação da polícia ou requerimento do MP.

  • Gaba: E

    Lembrando que o novo Pacote Anticrime (Lei n. 13.964/19) alterou diversos dispositivos da legislação processual penal, a saber:

    "Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial."

    ~> Logo, não é mais possível a decretação de Prisão Preventiva de ofício pelo juiz mesmo que durante a fase da instrução criminal.

    Lembrando também, principalmente aos coelgas que citaram o Juiz das Garantias, que o ministro Luiz Fux, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, decidiu suspender a implementação do juiz das garantias até que a decisão seja referendada no Plenário da Corte.

  • A questão, ao meu ver, não está desatualizada.

    A alternativa em momento nenhum expressou sobre a OFICIALIDADE de tais medidas pelo magistrado. Houvesse a alternativa ''e'' trazido a possibilidade do juiz agir ex officio, aí sim, haveria mudança do gabarito devido ao pacote anticrime, uma vez que após a referida e nova legislação, somente seria possível o cenário mediante provocação.

  • No meu humilde entender a resposta tida como correta não se coaduna com a ideia de "sistema acusatório" que possui o direito penal e atualmente é expressamente confirmado pelo CPP. Não estou dizendo que não há atuação do juiz nesta fase (obvio que existe), todavia as afirmações trazidas pela questão são amplas demais e ao meu ver acabam invalidando a questao.


ID
2660377
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A obtenção de dados e informações cadastrais de vítimas ou de suspeitos junto a órgãos do poder público ou empresas da iniciativa privada, durante a investigação de crime de tráfico de pessoas, poderá ser requisitada

Alternativas
Comentários
  • Pegadinha!

    Legislação nova.

  • Gab. C

     

    Também vou complementar com outro ótimo comentário que peguei aqui no QC:

     

    DADOS CADASTRAIS:

    - MP ou Delegado; (GABARITO)

    SEM autorização judicial;

    - Para órgão público ou empresa privada;

    24h para atenderem solicitação.

     

    SINAIS DE LOCALIZAÇÃO:

    - MP ou delegado;

    COM autorização judicial;

    - Para órgão público ou empresa privada

    72h para instaurar inquérito, contados da ocorrência policial;

    30 dias é o tempo que as empresas vão fornecer os sinais, prorrogável por igual período;

    - 12h juiz inerte, manda bala, pede direto para a empresa e só comunica o juiz depois, ou seja, SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL POR INÉRCIA DO JUIZ POR 12h.

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Gab: C

     

    Quem pode requerer dados cadatrais? 

    - Delegados e membros do MP.

  • PCGO - DELEGADO 2017 - CESPE:

     

    O Código de Processo Penal prevê a requisição, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações, de disponibilização imediata de sinais que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos de delito em curso, se isso for necessário à prevenção e à repressão de crimes relacionados ao tráfico de pessoas. Essa requisição pode ser realizada pelo

     

    A delegado de polícia, independentemente de autorização judicial e por prazo indeterminado.

     

    B Ministério Público, independentemente de autorização judicial, por prazo não superior a trinta dias, renovável por uma única vez, podendo incluir o acesso ao conteúdo da comunicação.

     

    C delegado de polícia, mediante autorização judicial e por prazo indeterminado, podendo incluir o acesso ao conteúdo da comunicação.

     

    D delegado de polícia, mediante autorização judicial, devendo o inquérito policial ser instaurado no prazo máximo de setenta e duas horas do registro da respectiva ocorrência policial.

     

    E Ministério Público, independentemente de autorização judicial e por prazo indeterminado. 

     

    GABARITO: D

  • Nossa! como a vunesp mudou....

  • CPP, Art. 13-A.  Prevê a requisição de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas de iniciativa privada dos dados e informações cadastrais da VÍTIMA ou dos SUSPEITOS:

     

    Cabíve nos crimes de: 

    - art. 148 Sequestro e cárcere privado;

    - art. 149 Redução à condição análoga de escravo

    - art. 149-A Tráfico de Pessoas

    - §3º do art. 158 Conhecido por Sequestro relâmpago

    - art. 159 Extorsão mediante sequestro

    - art. 239 ECA Envio de criança ao exterior 

     

    Podem requer: o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia 

     

    P.ú.: A requisição, que será atendida no prazo de 24 

     

    A requisição conterá: 

    I - o nome da autoridade requisitante;          

    II - o número do inquérito policial; e            

    III - a identificação da unidade de polícia judiciária responsável pela investigação. 

  • A questão é simples. Porém, requer atenção:

    "A obtenção de dados e informações cadastrais de vítimas ou de suspeitos junto a órgãos do poder público ou empresas da iniciativa privada, durante a investigação de crime de tráfico de pessoas, poderá ser requisitada (pedida/solicitada)

    No caso, quem têm interesse: Delegado ou Promotor.

     

     

  • Requisição: patrão

    Requerimento: jumento

  • GABARITO LETRA C.

    Caramba, só fui entender pelo cod proc penal: Art. 13-A.  Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos

    obs: membro do Ministério Público (no caso da questão: "Promotor de Justiça")

  • Art. 13-A

    Quem pode requerer DADOS CADASTRAIS? Delegados e membros do MP.

    Necessita de autorização judicial? NÃO.

    Para quem pode ser solicitado? Quaisquer órgãos públicos ou empresa de iniciativa privada.

    Qual o prazo para atendimento? 24 horas.

    Quais crimes? 1) Sequestro e cárcere privado; 2) Redução à condição análoga à de escravo; 3) Tráfico de pessoas; 4) Extorsão; 5) Extorsão mediante sequestro; 6) Envio de criança ao exterior.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Art. 13-B

    Quem pode requisitar meios técnicos para LOCALIZAÇÃO (SINAL)?Delegados e membros do MP.

    Necessita de autorização judicial? SIM.

    Para quem pode ser solicitado? Empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática.

    Qual o prazo para atendimento? Imediatamente!

    Quais crimes? Tráfico de pessoas!

    O que é sinal?  Sinal significa posicionamento da estação de cobertura, setorização e intensidade de radiofrequência.

    A autoridade pode acessar ao conteúdo da comunicação? NÃO, pois dependerá de autorização judicial prevista em LEI.

    Período de fornecimento do sinal? 30 dias renovável, UMA ÚNICA VEZ, por + 30 dias. Para períodos superiores a esse, somente com autorização judicial.

    Como proceder com o Inquérito Policial? Ele deverá ser instaurado no prazo 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência policial (data em que autoridade tomou conhecimento do crime de tráfico de pessoas).

    Juiz possui prazo para se manifestar a respeito da autorização? Sim: 12 horas. Ultrapassado tal prazo, a autoridade requisitará o sinal de localização diretamente à empresa de telecomunicação e comunicará o fato imediatamente ao juiz.

     

  • Requisição de dados cadastrais:

    MP e DELEGADO  podem Requisitar informações de dados cadastrais p/ órgão Públicos e Privados de vítimas ou suspeitos, em até 24hs.

  •   art. 148 Sequestro e cárcere privado;

    - art. 149 Redução à condição análoga de escravo

    - art. 149-A Tráfico de Pessoas

    - §3º do art. 158 Conhecido por Sequestro relâmpago

    - art. 159 Extorsão mediante sequestro

    - art. 239 ECA Envio de criança ao exterior 

    art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

    Parágrafo único. A requisição, que será atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, conterá: (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

    - o nome da autoridade requisitante; (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

    II - o número do inquérito policial; e (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

    III - a identificação da unidade de polícia judiciária responsável pela investigação. (

  • Futuro agente, a requisição deve ser atendida em 24 horas, mas nao há previsao legal de prazo para que seja feita a requisição.

    Abraços

  •  

    Direto ao ponto: Questão sobre uma atualização do CPP de 2016

     

    Gab Letra C

     

    CPP

     

     Art. 13-A.  Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.  

     

  • olha uma forma que eu encontrei pra gravar essa "pezeta":

    o artigo 13-B do CPP comporta a regra do "S"... MNEMÒNICO: o "S" é de "Sinal"... e "S" de "só" um crime (tráfico de pessoas.

    SINAL PRECISA DE ORDEM JUDICIAL (RIMOU)

     

    Espero ter colaborado!!!

    QQ erro, favor notificar-me in box.

  • Art. 13-A

    Quem pode requerer DADOS CADASTRAIS? Delegados e membros do MP.

    Necessita de autorização judicial? NÃO.

    Para quem pode ser solicitado? Quaisquer órgãos públicos ou empresa de iniciativa privada.

    Qual o prazo para atendimento? 24 horas.

    Quais crimes? 1) Sequestro e cárcere privado; 2) Redução à condição análoga à de escravo; 3) Tráfico de pessoas; 4) Extorsão; 5) Extorsão mediante sequestro; 6) Envio de criança ao exterior.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Art. 13-B

    Quem pode requisitar meios técnicos para LOCALIZAÇÃO (SINAL)?Delegados e membros do MP.

    Necessita de autorização judicial? SIM.

    Para quem pode ser solicitado? Empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática.

    Qual o prazo para atendimento? Imediatamente!

    Quais crimes? Tráfico de pessoas!

    O que é sinal?  Sinal significa posicionamento da estação de cobertura, setorização e intensidade de radiofrequência.

    A autoridade pode acessar ao conteúdo da comunicação? NÃO, pois dependerá de autorização judicial prevista em LEI.

    Período de fornecimento do sinal? 30 dias renovável, UMA ÚNICA VEZ, por + 30 dias. Para períodos superiores a esse, somente com autorização judicial.

    Como proceder com o Inquérito Policial? Ele deverá ser instaurado no prazo 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência policial (data em que autoridade tomou conhecimento do crime de tráfico de pessoas).

    Juiz possui prazo para se manifestar a respeito da autorização? Sim: 12 horas. Ultrapassado tal prazo, a autoridade requisitará o sinal de localização diretamente à empresa de telecomunicação e comunicará o fato imediatamente ao juiz.

  • Tais dados podem ser requisitados diretamente pelo delegado de polícia ou pelo membro do MP, na forma do art. 13−A do CPP:

    Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.                 (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016)                (Vigência)

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.

  • Acrescentando...

    Quanto aos sinais de localização e a reserva de jurisdição, se no prazo de 12 horas o magistrado se mantém inerte, é possível solicitar diretamente a empresa e só comunica o juiz posteriormente.

    Trata-se da demominada RESERVA DE JURISDIÇÃO TEMPORÁRIA.

    Sei lá, via que cai... Hehehe ABS!

  • FORÇA E HONRA, PCES!

  • LETRA C

    Cuidado para não confundir:

    Dados e informações, que podem ser requeridas diretamente, com o sinal de localização, que precisa de autorização judicial.

  • GB/C

    PMGO

  • para ficar esperto

    Membro do MP: Promotor de Justiça

    Membro do Poder Judiciário: Juiz

  • Gostei do lembrete Tadeu show...

  • Art. 13-A. Nos crimes previstos nos , e , no e no , e no , o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.                      Parágrafo único. A requisição, que será atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, conterá:                      

    I - o nome da autoridade requisitante;                      

    II - o número do inquérito policial; e                      

    III - a identificação da unidade de polícia judiciária responsável pela investigação.     

  • Letra C.

  • Trata-se do art 13-B, parágrafo 4o, do CPP.

    É possível apontar uma espécie de cláusula de reserva de jurisdição temporária: não havendo manifestação judicial no prazo de 12 horas sobre o pleito formulado pelo MP ou pelo Delegado de Polícia, estas autoridades podem requisitar às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e ou telemáticas que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados o localização da vítima.

    É só no crime de tráfico de PESSOAS!

  • - Dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos: podem ser requeridas diretamente pelo membro do MP ou delegado de polícia.  Art. 13-A, CPP

    - Sinal de localização (que permita a localização da vítima ou de suspeitos): precisa de autorização judicial. Art. 13-B, CPP.  

  • LETRA C.

    c) Certa. CPP, art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos. Parágrafo único. A requisição, que será atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, conterá:

    I – o nome da autoridade requisitante;

    II – o número do inquérito policial; e

    III – a identificação da unidade de polícia judiciária responsável pela investigação.

    Questão comentada pelo Profª. Deusdedy de Oliveira Solano

  • Art. 13-A (INFORMAÇÕES E DADOS CADASTRAIS)

    Quem pode requerer DADOS CADASTRAIS? Delegados e membros do MP.

    Necessita de autorização judicial? NÃO.

    Para quem pode ser solicitado? Quaisquer órgãos públicos ou empresa de iniciativa privada.

    Qual o prazo para atendimento? 24 horas.

    Quais crimes? 

    1) Sequestro e cárcere privado;

    2) Redução à condição análoga à de escravo; 

    3) Tráfico de pessoas; 

    4) Extorsão mediante a restrição da liberdade ("sequestro-relâmpago);

    5) Extorsão mediante sequestro;

    6) Envio ECA ao exterior. SEM OBSERVÂNCIA DAS FORMALIDADES LEGAIS OU PARA OBTER LUCRO

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Art. 13-B (LOCALIZAÇÃO)

    Quem pode requisitar meios técnicos para LOCALIZAÇÃO (SINAL)?Delegados e membros do MP.

    Necessita de autorização judicial? SIM.

    Para quem pode ser solicitado? Empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática.

    Qual o prazo para atendimento? Imediatamente!

    Quais crimes? CRIMES RELACIONADOS AO Tráfico de pessoas!

    O que é sinal? Sinal significa posicionamento da estação de cobertura, setorização e intensidade de radiofrequência.

    A autoridade pode acessar ao conteúdo da comunicação? NÃO, pois dependerá de autorização judicial prevista em LEI.

    Período de fornecimento do sinal? não superior a 30 (trinta) dias, renovável por uma única vez, por igual período; 

    Como proceder com o Inquérito Policial? Ele deverá ser instaurado no prazo 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência policial (data em que autoridade tomou conhecimento do crime de tráfico de pessoas).

    Juiz possui prazo para se manifestar a respeito da autorização? Sim: 12 horas.

    (JUIZ INERTE) Não havendo manifestação judicial no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade competente requisitará às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente 

  • Assertiva C

    Neste caso para Lembrar .

    Eu usei o caso do Mércia Nakashima.

  • ART. 13

    Dados de informações cadastrais: Membros do MP e Autoridade Policial (Delegado) pode solicitar.

    A requisição, que será atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) e deverá conter:

    I - o nome da autoridade requisitante;         

    II - o número do inquérito policial;

    III - a identificação da unidade de polícia judiciária responsável pela investigação.     

  • EU SABIA QUE UM DIA ISSO IA CAIR EM PROVAS!!!!

  • Dezenas de comentários iguais de "revisão" e ninguém coloca simplesmente o texto de lei seca.

    Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

    Parágrafo único. A requisição, que será atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, conterá: (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

    I - o nome da autoridade requisitante; (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

    II - o número do inquérito policial; e (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

    III - a identificação da unidade de polícia judiciária responsável pela investigação. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

  • Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148 (Seqüestro e cárcere privado), 149 (Redução a condição análoga à de escravo) e 149-A (Tráfico de Pessoas), no § 3º do art. 158 (Extorsão com restrição da liberdade da vítima) e no art. 159 do Código Penal (Extorsão mediante seqüestro), e no art. 239 do ECA (envio de criança ou adolescente ao exterior) membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.

    Parágrafo único. A requisição, que será atendida no prazo de 24 horas, conterá:

    I - o nome da autoridade requisitante;

    II - o número do inquérito policial; e

    III - a identificação da unidade de polícia judiciária responsável pela investigação.

    legilaçãodestacada

  • A presente questão requer conhecimento do candidato com relação a lei de prevenção e repressão ao tráfico de pessoas e a requisição de dados cadastrais diretamente pelo Delegado de Polícia.


    A) INCORRETA: A lei 13.344/2016 que acrescentou o artigo 13-A ao Código de Processo Penal trouxe a previsão de que nos crimes previstos no citado artigo (abaixo descritos) o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos, não havendo necessidade de ordem judicial.

    Os crimes descritos no artigo 13-A do Código de Processo Penal são: seqüestro e cárcere privado; redução a condição análoga à de escravo; tráfico de pessoas; extorsão mediante a restrição da liberdade da vítima; extorsão mediante seqüestro e tráfico internacional de crianças.


    B) INCORRETA: Segundo o artigo 13-A do Código de Processo Penal, não há necessidade de autorização judicial para solicitação de dados cadastrais, como na hipótese da questão, podendo os dados cadastrais serem requisitados diretamente pelo Delegado de Polícia.

    C) CORRETA: O artigo 13-A do Código de Processo Penal traz justamente que os dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos poderão ser requisitados diretamente pelo representante do Ministério Público ou pelo Delegado de Polícia. Ressalte-se aqui que os Tribunais Superiores, mesmo antes da referida lei, já tinham decido que os dados cadastrais não se inserem no sigilo das comunicações telefônicas, este (sigilo das comunicações telefônicas) está sujeito a autorização judicial para sua interceptação (lei 9.296/96). 


    D) INCORRETA: A lei que dispõe sobre a prevenção e repressão ao tráfico de pessoas traz que os dados cadastrais da vítima ou de suspeitos poderão ser requisitados diretamente pelo representante do Ministério Público e pelo Delegado de Polícia, não fazendo menção expressa nesta parte a requisição de ofício pelo Juiz.


    E) INCORRETA: O representante do Ministério Público também está autorizado a requisitar os dados cadastrais das vítimas ou de suspeitos, a quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada.


    Resposta: C


    DICA: Leia sempre mais de uma vez o enunciado das questões, a partir da segunda leitura os detalhes que não haviam sido percebidos anteriormente começam a aparecer.






  • Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

  • Art. 13-B. Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar, mediante autorização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso.

    GAB - C.

  • **DADOS CADASTRAIS: independente de autorização judicial, o MP e o DELEGADO poderão requisitar de ofício aos órgãos públicos ou privados dados de informações cadastrais da vítima e do suspeito, no caso de crimes: sequestro ou cárcere privado, redução análoga a de escravo, tráfico de pessoas, extorsão mediante sequestro, facilitação de envio de criança para o exterior (crimes de liberdades limitadas). Deverá informar o nº do IP. Requisição deverá ocorrer em 24 horas.

    .

    .

    **SINAIS DE LOCALIZAÇÃO: depende de autorização judicial, no crime de Tráfico De Pessoa, o MP ou DELEGADO poderão requisitar, mediante autorização judicial (caso o juiz não se manifeste em 12h, poderá requisitar imediatamente, comunicando o fato posteriormente ao juiz) – Clausula de Reserva de Jurisdição Temporária, às empresas prestadoras de serviços de telecomunicação a disponibilização IMEDIATA de dados que permitam localização. Nestes casos, o Inquérito Policial deverá ser instaurado no prazo de 72 horas. Não terão acesso ao conteúdo da mensagem, apenas sua localização.

    àFornecidos por 30, renováveis por mais 30 dias. Após esse prazo será necessário autorização judicial.

  • O EXAMINADOR FEZ UMA SALADA DE FRUTAS, MISTURANDO UM POUCO DE 13-A QUE FALA SOBRE DADOS CADASTRAIS DA VÍTIMA/SUSPEITO E DO 13-B COM REQUISIÇÃO SOBRE DADOS DA LOCALIZAÇÃO. MARQUEM A MAIS ADEQUADA E TORCER PRA NÃO CAIR UMA QUESTÃO DESSAS EM PROVA.

  • Resumindo...

    Dados e informações - podem ser requeridos de ofício pela autoridade policial ou MP

    Localização - apenas por ordem judicial, mediante requerimento da autoridade policial ou MP.

  • USO AS APOSTILAS DO ALFACON, ACHO ELAS ÓTIMAS, MAS COMO SOU INICIANTE NO DIREITO TEM HORA QUE FICO "AM?" "COMO ASSIM?" "ONDE TÁ ESCRITO ISSO"?

    ENFIM...

  • C

    Em se tratando de crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o membro do MP ou a autoridade policial poderão requisitar, mediante autorização judicial

    ⇒Não permitirá acesso ao conteúdo da comunicação, que dependerá de autorização judicial (apenas dados como local aproximado em que foi feita a ligação, destinatário, etc.).

    ⇒Deverá ser fornecido pela prestadora de telefonia móvel celular por período não superior a 30 dias (renovável uma vez por mais 30 dias). Para períodos superiores será necessária ordem judicial

    Obs: DADOS CADASTRAIS:

    - MP ou Delegado;

    SEM autorização judicial;

    - Para órgão público ou empresa privada;

    24h para atenderem solicitação.

    Obs: SINAIS DE LOCALIZAÇÃO (tráfico de pessoas):

    - MP ou delegado;

    COM autorização judicial;

    - Para órgão público ou empresa privada

    72h para instaurar inquérito, contados da ocorrência policial;

    30 dias é o tempo que as empresas vão fornecer os sinais, prorrogável por igual período;

    - 12h juiz inerte, manda bala, pede direto pra empresa e só comunica o juiz depois, ou seja, SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL POR INÉRCIA DO JUIZ POR 12h:

  • O gabarito é a letra C, mas a letra B também está correta!
  • Poderão ser requisitadas pela autoridade policial ou pelo promotor de justiça!!!

  • CUIDADO! O TRÁFICO DE PESSOA ESTÁ PRESENTE NO 13A E TAMBÉM 13B. NO 13A ESTÁ DESCRITO O ARTIGO COMPLETO E NÃO O NOME TRÁFICO DE PESSOAS. MUITA GENTE CONFUNDIU SÓ PORQUE TEM TRÁFICO DE PESSOA É O 13B, PRECISANDO DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, MAS NA VERDADE TRÁFICO DE PESSOA ESTÁ PRESENTE NO 13A, PODENDO OU NÃO PRECISAR DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.

    O QUE VAI DEFINIR SE O TRÁFICO DE PESSOA REFERE-SE AO 13A OU 13B É A QUEM PEDE E O QUE PEDE. NESSA QUESTÃO DIZ DADOS E INFORMAÇÕES CADASTRAIS A ORGÃO DO PODER PÚBLICO E EMPRESA PRIVADA, ASSIM SE ENQUADRANDO NO 13A, OU SEJA, NÃO PRECISA DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, EM QUE O MP E O DELEGADO REQUISITA DIRETAMENTE.

    SE TIVESSE A EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÕES SOLICITANDO SINAL DE LOCALIZAÇÃO ERA NECESSÁRIO A AUTORIZAÇÃO JUDICIAL., REFERINDO-SE AO 13B.

    Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos. 

    NESSE NÃO PRECISA DE AUTORIZAÇÃO.

    Art. 13-B. Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar, mediante autorização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso.

    NESSE PRECISA DE AUTORIZAÇÃO.

    EM NEGRITO, O ART149A É O TRÁFICO DE PESSOA.

    QUEM ENTENDEU DEIXA O LIKE, QUEM NÃO ENTENDEU DEVE ESTUDAR MAIS.

  • Nos termos do art. 13-A, caput, do CPP, durante a investigação de diversos crimes ali especificados — dentre os quais o crime de tráfico de pessoas —, o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.

    Gabarito: alternativa C.

  • já errei duas vezes

  • Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3o do art. 158 e no art. 159 do Decreto-

    Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no

    8.069, de 13 de julho de

    1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente),

    • o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia
    • poderá requisitar,
    • de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada,
    • dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.

    148 Sequestro e cárcere privado

    149 Redução à condição análoga à de escravo

    149-A Tráfico de pessoa

    158, §3o Extorsão qualificada pela restrição da liberdade

    159 Extorsão mediante sequestro

    ECA 239 Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior

  • Faço minha as palavras do Elioenai S. O gabarito é a "C", mas a "B" está totalmente correta. Questão passível de anulação.

  • CUIDADO!!! Quando os crimes forem relacionados ao TRÁFICO DE PESSOAS, o art. 13-B, CPP, autoriza a requisição da AUTORIDADE POLICIAL e do MP, porém, mediante autorização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os dados (meios técnicos) que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso (como sinais, informações e outros). Com algumas observações como:

    1 – NÃO SERÁ PERMITIDO ACESSO AO CONTEÚDO DA CONVERSA;

    2 – FORNECIDO PELA TELEFONIA MÓVEL POR PERÍODO NÃO SUPERIOR A 30 DIAS (APÓS ESSE PERÍODO SERÁ NECESSÁRIO ORDEM JUDICIAL).

  • GABARITO: Letra C

    Art. 13-A CPP

    Quem pode requerer DADOS CADASTRAIS? Delegados e membros do MP.

    Necessita de autorização judicial? NÃO.

    Para quem pode ser solicitado? Quaisquer órgãos públicos ou empresa de iniciativa privada.

    Qual o prazo para atendimento? 24 horas.

    Quais crimes? 1) Sequestro e cárcere privado; 2) Redução à condição análoga à de escravo; 3) Tráfico de pessoas; 4) Extorsão; 5) Extorsão mediante sequestro; 6) Envio de criança ao exterior.

    -------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 13-B CPP

    Quem pode requisitar meios técnicos para LOCALIZAÇÃO (SINAL)? Delegados e membros do MP.

    Necessita de autorização judicial? SIM.

    Para quem pode ser solicitado? Empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática.

    Qual o prazo para atendimento? Imediatamente!

    Quais crimes? Tráfico de pessoas!

    O que é sinal? Sinal significa posicionamento da estação de cobertura, setorização e intensidade de radiofrequência.

    A autoridade pode acessar ao conteúdo da comunicação? NÃO, pois dependerá de autorização judicial prevista em LEI.

    Período de fornecimento do sinal? 30 dias renovável, UMA ÚNICA VEZ, por + 30 dias. Para períodos superiores a esse, somente com autorização judicial.

    Como proceder com o Inquérito Policial? Ele deverá ser instaurado no prazo 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência policial (data em que autoridade tomou conhecimento do crime de tráfico de pessoas).

    Juiz possui prazo para se manifestar a respeito da autorização? Sim: 12 horas. Ultrapassado tal prazo, a autoridade requisitará o sinal de localização diretamente à empresa de telecomunicação e comunicará o fato imediatamente ao juiz.

  • Gab C

    Casos de crimes que envolvam tráfico de pessoas:

     Art. 13-A. Nos crimes previstos nos (...) o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.                      

    Parágrafo único. A requisição, que será atendida no prazo de 24 (vinte e quatro)

    Crimes:

    148 - sequestro e cárcere privada

    149 - redução à condição análoga a de escravo

    149 A - Tráfico de pessoas

    158 parágrafo 3: Extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima

    159 - Extorsão mediante sequestro

    239 ECA - promover atos de envio de crianças para o exterior.

    OBS: DADOS CADASTRAIS não interfere conteúdos em em sigilo TELEFONICO, BANCÁRIO E FISCAL. (aqui é somente com autorização judicial)

    DADOS CADASTRAIS SÃO: nomes, contas, datas, abertura de contas, encerramentos!

    Não confundir com 13 B:

    Prevenção do tráfico de pessoas: Membro do MP ou delegado poderão com AUTORIZAÇÃO JUD (se for até 12 horas) requisitar de empresas de telecomunicações SINAIS DE LOCALIZAÇÃO.

    prazo: 30 + 30 ou + (com ordem judicial)

    prazo IP: 72 horas

    FONTE: R. SANCHES

  • Em 10/08/21 às 21:48, você respondeu a opção C. Você acertou!

    Em 17/06/21 às 11:21, você respondeu a opção E.Você errou!

    Em 16/06/21 às 14:30, você respondeu a opção B.Você errou!

    Em 15/02/21 às 16:11, você respondeu a opção E. Você errou!

    Em 02/10/20 às 23:44, você respondeu a opção E. Você errou!

    PCPR 2021

  • QUEBRA DE SIGILO DO INVESTIGADO

    >>>Nos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, SOMENTE O JUIZ PODERÁ em decisão fundamentada, decretar a quebra do sigilo bancário dos investigados o mesmo serve para grampear telefone do investigado, dependendo também de autorização do juiz.

    EXCEÇÃO

    ⇒ CASOS QUE NÃO DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO DO JUIZ

    Diante da prática dos crimes do referido artigo, sequestro e cárcere privado; redução à condição análoga à de escravo; tráfico de pessoas; extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima; extorsão mediante sequestro; promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais; “o membro do ministério público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos". 

  • Gab. C

     

    Também vou complementar com outro ótimo comentário que peguei aqui no QC:

     

    DADOS CADASTRAIS:

    - MP ou Delegado; (GABARITO)

    SEM autorização judicial;

    - Para órgão público ou empresa privada;

    24h para atenderem solicitação.

     

    SINAIS DE LOCALIZAÇÃO:

    - MP ou delegado;

    COM autorização judicial;

    - Para órgão público ou empresa privada

    72h para instaurar inquérito, contados da ocorrência policial;

    30 dias é o tempo que as empresas vão fornecer os sinais, prorrogável por igual período;

    - 12h juiz inerte, manda bala, pede direto para a empresa e só comunica o juiz depois, ou seja, SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL POR INÉRCIA DO JUIZ POR 12h.

     

  • De acordo com o art. 13-A, o delegado de polícia e o membro do Ministério Público podem requisitar diretamente a qualquer órgão público, a qualquer empresa privada para que lhes forneçam dados cadastrais das vítimas ou dos suspeitos – isso independe de decisão judicial.  

    Os artigos 13-A e 13-B surgiram com a Lei n. 13.344


ID
2660380
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A regra de que a ação penal será sempre pública, independentemente da natureza do crime,

Alternativas
Comentários
  • Correta, A

                                                                          Código de Processo Penal:

    Art. 24 - §2 - Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.

    Uma observação: recentemente errei uma questão em um concurso sobre esse artigo. Eu marquei que a ação penal, nesse caso, seria pública incondicionada. No começo fiquei puto, mas depois eu lembrei que o comando da questão exigia, de forma expressa, o que estava de acordo com o Código de Processo Penal. Então, recomendo a vocês e para não cometer o mesmo erro que eu, em questões de pura literalidade, sempre observar o comando da questão. 

    A patrulha está só começando...

  • Heitor Amancio, vou fazer PC-SP, e estou esperando questões diferentes das que a Vunesp apresentou em 2013. Seria bom se preparar com questões atuais, pois o perfil da banca não é mais o mesmo. 

  • @heitorAmancio .. é claro que cai amigão .. isso é o basico

  • NÃO CAI AÇÃO PENAL NA PC-SP INVESTIGADOR!!

  • Art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

            § 1o  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.          (Parágrafo único renumerado pela Lei nº 8.699, de 27.8.1993)

            § 2o  Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.         (Incluído pela Lei nº 8.699, de 27.8.1993)

  • GABARITO: A

     

    CPP. Art. 24.  § 2o  Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública. 

  • Note-se que a redação do artigo não menciona o Distrito Federal, empresa pública, sociedade de econômia mista etc. Essa peculiaridade pode ser acrescentada na questão para confundir o candidato.

  • DICA: exceção ao DF que:

    segundo a doutrina por analogia está implícito

    STI entende com sendo uma AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA Á REPRESENTAÇÃO.

    STF não se manifestou.

    então cuidado.

  • Ratificando, note que o DF não está contido no rol, por isso, evetual dano contra o mesmo, não se configura nesse tipo, por falta de expressa previsão legal, sendo vedado portanto aplicar a analogia por ser in malam partem

    Gab: A

     

    Deus no comando ! 

  • Lei 13.531/17 Art. 136-III inclui o Distrito Federal e a Ad. Indireta no CP, mas no CPP ainda continua sem essa alteração.

  • Quando o legislador fala que a Ação é Pública, entende-se que é incondicionada. Isso se aplica a todas as contravenções penais também, que sempre serão de Ação Penal Pública Incondicionada. O mesmo se aplica aos crimes contra o Meio Ambiente (apesar de haver previsão de institutos despenalizadores), nos crimes previstos no ECA, nos crimes praticados contra o interesse ou patrimônio da União, Estados e Municípios (art. 24, §2º, CP - O CPP não prevê o DF. Apesar de a Lei nº 13.531/17 introduzir o DF no CP, o CPP continua sem previsão para este ente federativo), nos crimes eleitorais, sonegação fiscal (Súmula 609, STF), etc.

  • CPP. Art. 24.  § 2o  Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública. 

    Atenção ao DF que não está contido na norma.

    GAB A

  • Amparo legal:

    A > CORRETA. Art. 24, §2º Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública. (CPP)

    B > Qualquer contravenção penal será sempre de ação penal pública incondicionada. Art. 17. A ação penal é pública, devendo a autoridade proceder de ofício. (Lei de Contravenções Penais)

    C e D > Há crimes de ação privada, ou seja, a ação pública não vigora para "todas as infrações penais" ou "todos os tipos penais". Isso não ofende a inafastabilidade da tutela jurisdicional; mesmo sendo privada a ação, a tutela da jurisdição não será afastada. Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada. (CPP)

    E > Não tem lógica nenhuma com o comando da questão kkkk Mas nos crimes de ação penal privada, a pessoa que não puder prover às despesas terá advogado nomeado pelo juiz. Art. 32.  Nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, nomeará advogado para promover a ação penal. § 1 Considerar-se-á pobre a pessoa que não puder prover às despesas do processo, sem privar-se dos recursos indispensáveis ao próprio sustento ou da família. (CPP)

  •   Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.   

  •   Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.   

  • GAB: A

    Vige = Vigora

  • quem sabia oq era vige acertou ... kk

  •  

    AÇÃO SE DÁ POR QUEIXA - Organizado por João Vallois

    1)

    Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal.

    2)

    Art. 161 - Suprimir ou deslocar tapume, marco, ou qualquer outro sinal indicativo de linha divisória, para apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa imóvel alheia:

           Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.

           § 1º - Na mesma pena incorre quem:

           Usurpação de águas

           I - desvia ou represa, em proveito próprio ou de outrem, águas alheias;

           Esbulho possessório

           II - invade, com violência a pessoa ou grave ameaça, ou mediante concurso de mais de duas pessoas, terreno ou edifício alheio, para o fim de esbulho possessório.

           § 2º - Se o agente usa de violência, incorre também na pena a esta cominada.

           § 3º - Se a propriedade é particular, e não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa.

    3)

    Art. 167 - Nos casos do art. 163, do inciso IV do seu parágrafo e do art. 164, somente se procede mediante queixa.

    Dano

           Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:

           Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

           Dano qualificado

           Parágrafo único - Se o crime é cometido:

           I - com violência à pessoa ou grave ameaça;

      

           Art. 164 - Introduzir ou deixar animais em propriedade alheia, sem consentimento de quem de direito, desde que o fato resulte prejuízo:

           Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, ou multa.

    4)

    Art. 179 - Fraudar execução, alienando, desviando, destruindo ou danificando bens, ou simulando dívidas:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

           Parágrafo único - Somente se procede mediante queixa.

    5)

    Art. 186. Procede-se mediante:         (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

    I – queixa, nos crimes previstos no caput do art. 184;

     Violação de direito autoral

    Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos:            (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

           Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

    6)           AÇÃO PENAL PRIVADA PERSONALÍSSIMA 

    Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento

           Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

           Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não

    7)

                   EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES

           Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite:

           Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à

  • O artigo 100 do Código Penal traz que a ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara de privativa do ofendido. A ação penal pública é privativa do Ministério Público (artigo 129, I, da CF) e poderá depender, quando a lei exigir, de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça (artigo 24 do Código de Processo Penal).


    A) CORRETA: o artigo 24 do Código de Processo Penal traz em seu parágrafo segundo que seja qual for o crime em detrimento de patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.


    B) INCORRETA: TODAS as contravenções penais são de ação pública incondicionada, conforme artigo 17 da LCP (Decreto-Lei 3.688).


    C) INCORRETA: Há a ação penal privada na qual o direito de ação cabe ao ofendido ou seu representante legal, no caso de morte do ofendido ou de este ser declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passa ao cônjuge, ascendente, descente ou irmão. Pode ser exclusivamente privada, com a possibilidade de sucessão dos descritos anteriormente ou personalíssima, quando não há sucessão no caso de morte ou ausência, acontecendo estas (morte ou ausência) será extinta a punibilidade; e subsidiária da pública, no caso de inércia do Ministério Público, surge para o ofendido o direito de oferecer queixa subsidiária.       


    D) INCORRETA: Como no comentário da alternativa “C”, há também a ação penal privada, em que o direito de ação cabe ao ofendido ou seu representante legal. 


    E) INCORRETA: Se aplica a regra de que a ação penal é pública, ainda que o ofendido não puder prover às despesas do processo, sem privar-se dos recursos indispensáveis ao próprio sustento ou da família. No caso de ofendido estiver nesta situação e em sendo caso de ação penal privada, o juiz lhe nomeará um advogado.


    Resposta: A


    DICA: A ação penal privada subsidiária da pública poderá ser interposta no caso de omissão do Ministério Público e não em caso de este ter se manifestado pelo arquivamento do Inquérito Policial.


  • AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA E CONDICIONADA

    Art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    § 2  Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.        

  • Art. 24. - § 2  Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será PÚBLICA.   

  • Art. 24, §2º Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública. (CPP)

  • PC-PR 2021

  • GAB: A

    #PMPA2021

  • Acertei a questão, mas fiquei com uma dúvida, que eu saiba as contravenções só se dará em caso de representação, na alternativa B diz que não será pública, não estaria correta?

  • Em 25/11/21 às 15:39, você respondeu a opção A.

    Em 31/07/21 às 08:33, você respondeu a opção B.

    a evolução vem com o tempo!

  • Significados de algumas palavras que pode ajudar:

     

    Cônjuge-varão: homem

    Cônjuge-virago: mulher

    Vige = Vigora

    Supérstite = sobrevivente (o cônjuge supérstite) - o viúvo.

    PRESCINDIR = DISPENSAR.

    (Prescinde = Dispensa)

    (Imprescinde = Não dispensa)

    Eximir (Desobrigar, Dispensar

    Alcaide = Prefeito 

  • Henrique Sena, todos os tipos de contravenções serão de ação penal publica incondicionada.


ID
2660383
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em procedimento legal de interceptação de conversas telefônicas visando a apurar tráfico de drogas, durante o inquérito policial, foram transcritas conversas que tratavam de assuntos diversos daqueles sob a investigação. A respeito destes últimos, de acordo com a Lei Federal n° 9.296/1996, que trata da matéria, a providência a ser adotada será

Alternativas
Comentários
  • Correta, B

    LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996.

    Art. 9° A gravação que NÃO interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

    Sendo assim: somente por decisão judicial, visto que a Lei de Interceptações de Comunicações Telefônicas está amparada pela cláusula da Reserva de Jurisdição. 

  • "Teoria dos frutos envenenados”.  aí a banca forçou heim,rs

  • Que questão "HARD."

  • usando do raciocinio lógico você conseguiria matar, vamos lá:

    1-autoridade policial não arquiva IP.

    2-O juiz quem determina "o que se faz com o ip".

    3-logo, presume-se que apenas a autoridade judiciária, a pedido da autoridade policial poderá autorizar a inutilização de trechos das gravações feitas com ORDEM JUDICIAL.

    espero ter ajudado.

  • GABARITO B

     

    Decorre da necessidade de controle dos atos praticados pelas autoridades policiais, com relação a esta lei, pelo MP e pelo Juiz.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
    Instagram: CVFVitório

  • GABARITO B.

     

    A INUTILIZAÇÃO DA GRAVAÇÃO SOMENTE PODE SER FEITA COM ORDEM JUDICIAL, DURANTE O INQUÉRITO POLICIAL, INSTRUÇÃO PROCESSUAL PENAL OU APOS ESTÁ, POR REQUERIMENTO DA PARTE OU MP.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

     

  • Falando um pouco da assertiva C:

     

    C) A manutenção dos trechos considerados irrelevantes em autos apartados, uma vez que estes têm caráter sigiloso. 

     

    Na verdade, a própria interceptação será mantida em autos apartados do inquérito ou do processo, visandosigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas.

    Devendo ser apensadas (anexadas) ao inquérito ou o processo antes do relatório da autoridade.

     

    A gravação que seja irrelevante deve ser inutilizada por decisão judicial, como já mencionado pelos colegas.

     

    Art. 8° A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas.

    Parágrafo único. A apensação somente poderá ser realizada imediatamente antes do relatório da autoridade, quando se tratar de inquérito policial (Código de Processo Penal, art.10, § 1°) ou na conclusão do processo ao juiz para o despacho decorrente do disposto nos arts. 407, 502 ou 538 do Código de Processo Penal.

  • LETRA B CORRETA 

    LEI 9.206 

    Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

  • Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

    Parágrafo único. O incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, sendo facultada a presença do acusado ou de seu representante legal.

  • O art. 9º da Lei expressamente diz que a inutilização será feita em virtude de requerimento do MP ou da parte interessada, por decisão judicial. Dessa forma, a questão está errada. Passível de anulação.

  • Matheus Andrade, cai sim.

    2.5.11 - Lei nº 9.296/1996 (Lei de Interceptação Telefônica);

    Ou houve alteração no edital e não vi?

  • Gabarito: B.

     

    Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

     

    Parágrafo único. O incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, sendo facultada a presença do acusado ou de seu representante legal.

     

     

     

    Bons Estudos !!!

  • Partes Insteressadas = AUTORIDADE POLICIAL 

    Serio isso errei essa 

  • Na minha concepção a expressão "parte interessada" constante no artigo 9º da Lei, não contempla a Autoridade Policial, mas, sim, apenas o investigado; ademais, a Autoridade Policial não é fiscal da lei, o que lhe daria a condição de legitimo interessado.

  • Autoridade policial conduz a interceptação, pq n seria interessada no incidente de inutilização?

  • Meu Desu, ja tinha acertado a questão, estudei mais um pouco, errei!!! 

     

     

    COMO vc vai achar que a própria autoridade que é quem solicita no inquerito uma inteceptação, e pede a algum AGENTE  que transcreva, ele irá solicitar depois de mandar algo que nao tinha nada a ver, para ser desentranhado??? meio ilógico isso! por isso errei, mas tudo bem, vivendo e aprendendo, para mim PARTE INTERESSADA é como disseram colegas, o INVESTIGADO!

    ele vendo que nao tem nada a ver ele nem iria pedir p trasncrever!!!

  • A autoridade policial representa ao juiz para inutilizar as provas obtidas que não se relacionam com o crime. Se for durante processo judicial, o juiz pode de oficio.
  • Osotim não tem essa de ser ilógico. Fique adstrito ao texto da lei e ponto.

  • Letra seca da Lei

    Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicialdurante o inquéritoa instrução processual ou após estaem virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

    Parágrafo único. O incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, sendo facultada a presença do acusado ou de seu representante legal.

    Gabarito: B

  • Questão passível de anulação. Os artigos postados pelos colegas não espelham o gabarito. Não há na lei citação de que a autoridade policial represente pela inutilização dos trechos irrelevantes. O artigo é claro: requerimento do MP ou da parte interessada. O delegado não é parte no processo e no IP não há partes, mas só investigados ou indiciados. Enfim.....


    LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. 

    Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.


    Somente por decisão judicial, visto que a Lei de Interceptações de Comunicações Telefônicas está amparada pela clausula da Reserva de Jurisdição.


    Esse requerimento de inutilização pode ser feito na ação ou no IP pelo MP ou pelas partes interessadas. Nos termos da lei, claro. Na doutrina já é outra história..... questão mal formulada.

  • tem neguim que viaja, estudei a lei hoje e certei a questão..


    rumo a aprovaçao!

  •  

    Questão Difícil 62%

    Gabarito Letra B

     

     

    Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

    Parágrafo único. O incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, sendo facultada a presença do acusado ou de seu representante legal.

     

     

    Bendito seja o nome do SENHOR!

  • LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. 

    Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

    Parágrafo único. O incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, sendo facultada a presença do acusado ou de seu representante legal.

    Na lei não há citação de que a autoridade policial represente pela inutilização dos trechos irrelevantes.

    Há doutrinadores que dizem que a integralidade das conversas deve ser transcrita.

    Para Renato Brasileiro, não é necessária. A transcrição feita é a do que interessa, mas a integralidade da mídia deve ser entregue. 

    Segundo o STF, essa transcrição não precisa ser feita por Perito. ”. (STF, Pleno, Inq. 2.424/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso, j. 26/11/2008). 

    Portanto, deveria ser anulada. Vunesp cagou de todo jeito nesse concurso da PC-BA.

  • Redação da questão altamente confusa.

  • ALTERNATIVA B

    LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. 

    Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

  • Não faz sentido nenhuma a Autoridade de Polícia ser a "parte interessada" mencionada na lei... conforme os argumentos mencionados pelos colegas. Seria excelente se algum professor comentasse essa questão. Bateu a dúvida agora. Ademais, analisando as outras assertivas, não havia outra para marcar... Fui por eliminação, mas não engoli essa "representação pela autoridade policial"

  • A questão deveria ser anulada, tendo em vista que a lei é clara em estabelecer que quem pode requerer a destruição das partes desinteressantes é o MP ou a PARTE INTERESSADA.

    Em todo momento que a referida lei se refere ao delegado, se refere a ele como ''autoridade policial''. Por quê apenas neste trecho a ''autoridade policial'' estaria compreendida no termo ''parte interessada''?

    Ademais, como pode a ''autoridade policial'' ser a parte interessada em destruir os trechos desnecessários da interceptação??? O interesse da ''autoridade policial'' não seria maior do que o do membro do MP, que é o titular da ação penal. E quando a lei quer autorizar o MP, ela o menciona expressamente. Não teria a menor lógica depreendermos que a palavra ''parte interessada'' compreende a ''autoridade policial''.

    Questão passível de anulação.

  • LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. 

    Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

    Questão correta, uma vez que o delegado que procede o inquérito.

  • ONDE QUE DELEGADO É PARTE?

  • Gabarito: B

     

    Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

     

    Parágrafo único. O incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, sendo facultada a presença do acusado ou de seu representante legal.

  • Não existe a possibilidade de o delegado representar pela inutilização de trechos irrelevantes.

    A lei é clara, que só se procederá após decisão judicial em virtude de requerimento do Ministério Público e da parte Interessada (réu)

  • Embora a alternativa da questão tenha sido considerada correta pela banca, é necessário salientar que quem poderá requerer a inutilização da gravação que não interessar ao processo é o Ministério Público ou a parte interessada, conforme o previsto no artigo 9º da lei 9.296/96.

    Assim, a autoridade policial não poderá representar pela inutilização pelo simples fato de não ser parte no possível/provável futuro processo, cabendo as partes (MP e acusado) avaliarem tau circunstancias.

  • Questão estranha.

    Dá como certa a letra B, porém no enunciado fala em transcrição e não em gravação.

    De fato, quanto à gravação, aplica-se o art. 9 da Lei 9296/96. Mas, quando à transcrição, não.

    Uma coisa é a gravação das interceptações, e outra, bem diferente, é a transcrição de trechos importantes.

    Como se sabe, a transcrição de trechos não essenciais não é obrigatória. Assim, caso haja transcrição de trechos irrelevantes (que a princípio nem precisariam ser realizadas) pode, na minha opinião, serem extraídos pelo Delegado de Polícia, caso esteja a cargo dele a condução das interceptações. Mas como disse, a exclusão possível é apenas dos trechos irrelevantes, mantendo-se incólume a respectivas gravações.

    Sendo assim, não há alternativa correta, nem mesmo a letra A, pois caso entenda o Delegado por manter os trechos irrelevantes, não haverá pena de responsabilização alguma.

    O que acham?

  • Nos termos do art. 9º da Lei de Interceptação Telefônica, o requerimento para a inutilização das gravações que não interessarem à prova somente pode ser formulado pelo Ministério Público ou pela parte interessada (o delegado de polícia não possui legitimidade, segundo a Lei), devendo ser determinado mediante decisão judicial devidamente fundamentada, podendo ser realizada na fase do inquérito policial, instrução processual ou até mesmo após esta última fase. Ademais é facultada a presença do acusado ou de seu representante legal no incidente. Segundo expressa previsão legal, o Delegado de Polícia não pode formular requerimento de incidente de inutilização das gravações.

    não tem alternativa correta.

    Fonte CURSO MEGE RETA FINAL DELEGADO PARANA 2020

  • Gabarito: letra B

    Art. 9º, da lei 9296/96.

    Gravação que não mais interessar à prova:

    Será inutilizada por decisão JUDICIAL * – podendo ser em 3 momentos: durante o IP, durante a Instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do MP ou da parte interessada.

    O incidente de inutilização será assistido pelo MP. Facultado a presença do acusado ou de seu representante legal.

    Obs.: Não há na lei citação de que a autoridade policial represente pela inutilização dos trechos irrelevantes.

  • Questão difícil por que não da pra entender.
  • Humildemente, tenho minhas dúvidas com relação ao gabarito.

    Não retrata o espelho dos dispositivos normativos pertinentes, que tratam de requerimentos feitos pela parte interessada ou pelo MP.

  • Assertiva b

    a representação, pela Autoridade Policial, para inutilização dos trechos irrelevantes, o que poderá ser autorizado apenas pela Autoridade Judiciária competente.

  • Acertei.

    Após ver os comentários dos colegas, vi que errei.

    Realmente não cabe ao Delegado, que não é quem detêm o poder acusatório, definir quais trechos são úteis ou não para futura ação penal.

  • Acertei. Porém, questão muito maldosa, pois, o Artigo 9 não expressa de forma clara que cabe a autoridade policial representar sobre o fato em pauta. Mas, uma boa interpretação do referido artigo, dar para concluir que a questão está correta. Tipo de questão para quebrar a cabeça e fazer inscrito pedir a anulação. GABARITO LETRA B!!!

  • Nunca vi nenhum doutrinador ou julgado dizendo que a autoridade policial pode ser considerada “parte interessada” para requerer a inutilização das gravações que não interessam ao processo...

  • Olha, se delegado for PARTE, tenho que rasgar meu diploma.

    O gabarito pode até estar certo, mas o dispositivo levantado pelos colegas não é suficiente MESMO.

  • Quem quiser entrar no grupo de Concurseiros do Qc no wpp manda uma msg!

  • Eu acredito que, por se tratar da fase de I.P o examinador interpretou que a Autoridade Policial é parte.

  • Acertei por exclusão, porém delegado "parte"

  • Lei de interceptação telefônica

    Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

    Parágrafo único. O incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, sendo facultada a presença do acusado ou de seu representante legal.

  • Olá Boa Tarde!

    Gostaria de Fazer Parte do Grupo Wpp 71987633842

  • eu quero

  • Lei nº 9.296/96 - Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

  • "O requerimento para a inutilização das gravações pode ser formulado pelo Ministério Público ou pela parte interessada, aqui compreendida como qualquer pessoa que demonstre legítimo interesse na destruição das gravações, seja o investigado ou mesmo um terceiro que tenha se comunicado com o sujeito passivo da interceptação. Esse requerimento pode ser formulado no curso das investigações ou durante a instrução processual" - Renato Brasileiro.

    Creio que a definição de parte interessada pode ser estendida sim ao Delegado de Polícia, tendo em vista que isso permite uma melhor eficiência da própria interceptação. Veja, seguindo essa lógica, o Delegado não decide pela inutilização, apenas representa pela sua realização ao Juiz, o que afinal das costas garante a lisura e legalidade desse procedimento.

  • ☠️ GABARITO LETRA B ☠️

    LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996.

    Art. 9° A gravação que NÃO interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

    Sendo assim: somente por decisão judicial, visto que a Lei de Interceptações de Comunicações Telefônicas está amparada pela cláusula da Reserva de Jurisdição. 

  • ☠️ GABARITO B ☠️

    LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996.

    Art. 9° A gravação que NÃO interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

  • gab b

    a questão diz polícia, porque é ela quem realiza a interceptação.

    Lei nº 9.296/96 - Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

  • Renato Brasileiro:

    O requerimento para a inutilização das gravações pode ser formulado pelo Ministério Público ou pela parte interessada, aqui compreendida como qualquer pessoa que demonstre legítimo interesse na destruição das gravações, seja o investigado ou mesmo um terceiro que tenha se comunicado com o sujeito passivo da interceptação.

    Onde que inventaram que delegado é parte interessada?

  • A questão não é o artigo 9º, que, já se sabe, abrange Ministério Público e a parte interessada. A questão é saber se essa disposição abarcaria também a autoridade policial. Eu fui pela literalidade do artigo.

  • GABARITO B

    Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

    Parágrafo único. O incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, sendo facultada a presença do acusado ou de seu representante legal.

  • Vunesp tá querendo aprender com a cespe a fazer questões, só pode!


ID
2660386
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Os crimes materiais exigem que a ação penal seja instruída com o respectivo exame de corpo de delito cujo laudo, para ter validade, deve ser assinado por

Alternativas
Comentários
  • Correta, D


    Regra Geral => 01 períto ofícial => portador de diploma de curso superior.

    Exceção     => 02 pessoas idôneas => portadoras de diploma de curso superior.
     

                                                                          Código de Processo Penal

    Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.   


    §1 - Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.    

    A patrulha está só começando...

  • ALGUNS JULGADOS....TIRADOS DO LIVRO DO RENATO BRASILEIRO.2017,PG..345.

    Jurisprudência selecionada:
    STF:"(...) O laudo pericial foi firmado por dois peritos não oficiais, ambos bacharéis, que prestaram compromisso de bem e fielmente proceder à perícia na arma de fogo apreendida em poder do paciente. Tudo em conformidade com o que determina a lei processual, não havendo motivos para se declarar qualquer nuli- dade. A qualidade de policial dos peritos é irrelevante para a validade ou não da perícia. Precedentes. Existindo elementos probatórios que permitam ao julgador formar sua convicção no sentido da existência do crime de porte ilegal de arma de fogo imputado ao acusado, torna-se desnecessária a realização do exame pericial. Precedentes. Writ denegado". (STF, 2a Turma, HC 100.860/RS, Rei. Min. Ellen Gracie, j. 17/08/2010, DJe 207 27/10/2010).
    STF:"(...) Os pacientes foram condenados pela prática do delito previsto no art. 16, parágrafo único, IV, da Lei 10.826/03. A pistola apreendida estava municiada e o laudo pericial concluiu que a arma se mostrou eficaz para produzir disparos. A perícia foi realizada por dois policiais, nomeados pelo Delegado de Polícia, que assumiram o compromisso, sob as penas da lei, de bem e fielmente desempenharem o encargo. Ainda que o laudo pericial não tenha informado se os peritos nomeados para o exame tinham ou não diploma de curso superior, é inegável que, enquanto policiais, possuíam a necessária habilitação técnica para aferir a eficácia de uma arma de fogo. Habeas corpus denegado". (STF,
    2aTurma, HC 98.306/RS, Rei. Min. Ellen Gracie, DJe 218 19/11/2009).
    STJ:"(...) A possibilidade da realização do laudo pericial por duas pessoas idôneas e portadoras de diploma de curso superior, quando inviável a efetivação do exame por peritos oficiais, está amparada no art. 159, § 1 °, do Código de Processo Penal, sem nenhuma restrição ao fato delas serem policiais. Recurso especial provido". (STJ, 5a Turma, REsp 1.416.392/RS, Rei. Min. Moura Ribeiro, j. 19/11/2013).

  • Eu nunca entendi por que 1 perito = 2 não peritos.

  • LETRA D CORRETA 

    CPP

      Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.            

            § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.     

  • DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM GERAL

     Art. 159.

    DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM GERAL

    Macete:  so lembrar da  MOTO POPI         ( perito oficial + pessoa idoneas) (2 p) "  pessoas"       § 1o  Na falta de perito oficial(PO),

    o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas,(PI

    portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.                 (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

            § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.                 (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

    espero ter ajudado forca e fé no senhor Jesus.

  • Capitulo II

    Do exame do corpo de delito, e das perícias em geral.

    Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

    Parágrafo 1º Na falta de perito oficial,  o exame será realizado por 2(duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

     

    Gabarito: d) O  períto deve ter diploma de curso superior ou duas pessoas idôneas com mesmo grau de instrução do perito, ou seja, precisam ter curso superior.

     

  • Sério, a Vunesp não é mais a mesma.

  • Os crimes materiais exigem que a ação penal seja instruída com o respectivo exame de corpo de delito cujo laudo, para ter validade, deve ser assinado por

     

    Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. 

    § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.  

     

     a) 2 (dois) peritos oficiais, independentemente do grau de instrução, ou por 2 (duas) pessoas idôneas, preferencialmente portadoras de diploma de curso superior.

     b) 1 (um) perito oficial, preferencialmente portador de diploma de curso superior, ou por 2 (duas) pessoas idôneas, com atuação na área da perícia. 

     c) 2 (dois) peritos oficiais, com formação superior na área específica da perícia, sendo vedada a assinatura por leigos.

     d) 1 (um) perito oficial, obrigatoriamente portador de diploma de curso superior, ou por 2 (duas) pessoas idôneas, que também possuam o mesmo grau de instrução.

     e) 1 (um) perito oficial, portador de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, vedada a assinatura por leigos.

     

    Gab. (D)

  • CPP - Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de 1941

    Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

    § 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

  • apesar de ter acertado , o CPP não diz com o mesmo grau de instruição ..

  • GABARITO: D

     

    Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

            § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. 

  • Em se tratando de Perícia Criminal vale a pena ler a Lei 12.030/2009, esta é uma lei de grande importância, pois é a primeira legislação federal de ordem geral, que estabelece regras para a perícia oficial criminal em todo país. E ela trás em seu artigo 2° o seguinte:

     

    Art. 2° No exercício da atividade de perícia oficial de natureza criminal, é assegurado autonomia técnica, científica e funcional, exigido concurso público, com formação acadêmica específica, para o provimento do cargo de perito oficial.

     

    Percebe-se a Obrigatoriedade do Perito Criminal possuir diploma de curso superior, reiterando aquilo que já vinha expresso no art. 159 do CPP.

     

    Abraço

    Bons estudos a todos.

  • DIFERENÇA CPP  X  LEI DE DROGA:

     

    Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

            § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. 

     

    Art. 50 § 1o  Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

  • Não entendi pq não é a alternativa B) se na letra da lei fala em PREFERENCIALMENTE e na B) está o texto de lei. 

  • Galera, em relação a letra D, eu li em alguma doutrina que existe a possibilidade de peritos sem o curso superior (salvo o perito-médico) também atuar. Complicado a questão.

  • Olá, Moalison

     

    A letra B diz: 1 (um) perito oficial, preferencialmente portador de diploma de curso superior, ou por 2 (duas) pessoas idôneas, com atuação na área da perícia. 

     

    Não pode estar correta, porque a questão da "preferência" só é cabível para os peritos NÃO OFICIAIS, que está previsto no §1º, art. 159, CPP. O perito oficial (art. 159, caput, cpp), ou seja, o funcionário público, necessariamente deverá ter curso superior na área específica. A segunda parte da letra B também está errada, pois os peritos NÃO OFICIAIS (2 pessoas idôneas), não precisam de "experiência" com atuação na área da perícia.

  • RESUMNIDO

     

    REGRA

    1 PERITO OFICIAL PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR

     

    EXCEÇÃO

    2 PESSOAS IDÔNEAS PORTADORAS DE DIPLOMA SUPERIOR

    PREFERENCIALMENTE NA ÁREA ESPECÍFICA

     

    PERÍCIA COMPLEXA (MAIS DE UMA ÁREA DO SABER)

    O "J" PODERÁ DESIGNAR MAIS DE UM PERITO OFICIAL E A PARTE MAIS DE UM ASSISTENTE TÉCNICO

  • Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizadas por perito oficial, portador de diploma de curso superior

    § 1. Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 pessoas idoneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. 

     

    Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com... Josué 1:9

  • Regra ---> 1 perito oficial

     

    Exceções

    1) Perícia Complexa 

    - Mais de um perito

     

    2) Se não houver perito oficial

    - 2 peritos não oficiais

    - nomeados pelo juiz

    - pessoas idôneas

    - diploma de curso superior

    - sujeitos à disciplina judicial

    - as partes não podem intervir

    - prestam compromisso

  • a) 2 (dois) peritos oficiais, independentemente do grau de instrução, ou por 2 (duas) pessoas idôneas, preferencialmente portadoras de diploma de curso superior. (ERRADO)

    b) 1 (um) perito oficial, preferencialmente portador de diploma de curso superior, ou por 2 (duas) pessoas idôneas, com atuação na área da perícia. (ERRADO)

    c) 2 (dois) peritos oficiais, com formação superior na área específica da perícia, sendo vedada a assinatura por leigos.(ERRADO)

    d) 1 (um) perito oficial, obrigatoriamente portador de diploma de curso superior, ou por 2 (duas) pessoas idôneas, que também possuam o mesmo grau de instrução.(CERTO)

    e) 1 (um) perito oficial, portador de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, vedada a assinatura por leigos.(ERRADO)

     

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à NOMEAÇÃO!

  • Que lixo essa vunesp, a lei não fala como o "mesmo grau de instrução". Às vezes a banca apela desesperadamente para um questão sem fundamento. VTC.

  • o CPP não diz que o idôneo deve ter o mesmo grau de instrução,até porquê médico, enfermeiro etc, não é perito.



  • quando a questão fala de mesmo grau de de instrução, não é que tenha que ser formado no mesmo curso do perito, mas sim ter terceiro grau como ele , ou curso superior em qqr área , a questão está incompleta só isso, é mais próxima do texto de lei

  • Resposta mal formulada, até porque a lei diz que as duas pessoas idôneas devem ter preferencialmente curso superior, ou seja, não é obrigatório, como no caso do perito oficial. Na alternativa do gabarito, dá a impressão de que a obrigatoriedade se estende a tais pessoas, ficou confuso.

  •  Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.       

           § 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. 

    GB D

    PMGOO

  • GABARITO = D

    PF/PC

    DEUS PERMITIRÁ

  • Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial [um só], portador de diploma de curso superior.

    Obs.: STF, Súmula 361. No processo penal, é nulo o exame realizado por um só perito [não oficial], considerando-se impedido o que tiver funcionado, anteriormente, na diligência de apreensão.

    A Súmula se destina apenas a peritos não oficiais. Assim:

    • exame e demais perícias por perito oficial: basta 1 perito;

    • exame e demais perícias por perito não oficial: no mínimo 2 peritos.

    .

    § 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

  • Correta: Letra D

    Vamos lá a menos errada...

    1 perito oficial, portador diploma de curso superior

    2 pessoas idôneas, portador de diploma de curso superior, PREFERENCIALMENTE na área específica...

    Sem Deus eu não sou nada!

  • Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

    § 1 Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

    A redação do CPP é clara e a questão está simplesmente correta. Não há nada de errado ou incompleto.

    É fácil perceber isso apenas olhando o texto limpo e seco da lei, pois em ambos os casos se exige curso superior.

    Gabarito letra "D"

  • 1 (um) perito oficial, portador de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, vedada a assinatura por leigos.

    É PERMITIDA A ASSINATURA POR PESSOAS LEIGAS????

  • WELLINGTON PHILLIP

    A Alternativa E está incorreta pois VUNESP é letra de lei, não é mesmo? E exige-se das pessoas idôneas "nível superior preferencialmente na área", do perito é só nivel superior mesmo. Soa até controverso... pra quem já leu os editais de perito sabe que alguns cursos exigidos não tem muito a ver com a profissão em si rs

  • com mesmo grau de instrução em relação ao perito oficial

  • GABARITO: D

    O QUE DEIXA A ALTERNATIVA (B) ERRADA É O '' preferencialmente portador de diploma de curso superior"

    E TAMBÉM NÃO FALA QUE AS PESSOAS IDÔNEAS TÊM DE TER CURSO SUPERIOR NA ÁREA ESPECÍFICA.

    MAS TAMBÉM A ALTERNATIVA ( D) ESTÁ MUITO SUBJETIVA.

    NO ENTANTO, BOLA PRA FRENTE!

    ''Não peça permissão para voar, as asas são suas e o céu não é de ninguém ".

  • O termo "preferencial" só pode se referir às 2 pessoas idôneas, e nunca quanto ao perito oficial.

  • Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.          

    § 1 Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.            

    § 2 Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo.

  • Gabarito letra D.

    Acrescentando comentário do professor Renan Araújo a outra questão, mas cujo entendimento aplica-se a essa (Direito Processual Penal para investigador da Polícia Civil do PR):

    "O exame de corpo de delito, em regra, deve ser realizado por PERITO OFICIAL (portador de diploma de curso superior). Na sua falta, poderá ser realizado por DUAS PESSOAS IDÔNEAS (PERITOS NÃO OFICIAIS), mas desde que sejam portadoras de diploma de nível superior. Ou seja, o requisito do diploma de nível superior NUNCA pode ser afastado."

  • Grau de instrução se refere ao ensino superior, sendo preferencialmente na área específica.

  • O artigo 158 do Código de Processo Penal traz que quando a infração deixar vestígios será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não suprindo a confissão do acusado.

    O exame de corpo de delito pode ser direto, quando realizado sobre o próprio corpo de delito (vestígios deixados pelo crime) ou indireto, quando é realizado através de outros dados e vestígios que não o corpo de delito, como o realizado através da ficha médica de atendimento do paciente.

    No caso em que não for possível exame de corpo de delito por terem desaparecidos os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhes a falta.


    A) INCORRETA: O exame de corpo de delito será realizado por um perito oficial. Na falta deste por duas pessoas idôneas, portadoras de curso superior preferencialmente na área específica.


    B) INCORRETA: O perito oficial deverá ser portador de curso superior, assim como, na falta de perito oficial, as duas pessoas idôneas deverão ser portadoras de curso superior, preferencialmente na área específica.


    C) INCORRETA: O exame de corpo de delito será realizado por um perito oficial e na falta deste por duas pessoas idôneas, portadoras de curso superior preferencialmente na área específica.


    D) CORRETA: O exame de corpo de delito será realizado por perito oficial e na falta “por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame”, conforme artigo 159 do Código de Processo Penal.


    E) INCORRETA: A preferência de curso superior na área específica é exigida das duas pessoas Idôneas que realizarão o exame na falta de perito oficial.


    Resposta: D

    DICA: Tenha atenção que o Juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte, artigo 182 do Código de Processo Penal.


  • O apressado come cru. :(

  • Gabarito: Letra D

    O Código de Processo Penal, descreve dessa maneira:

    Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

    § 1º: Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

    Já na lei de Drogas, está previsto dessa maneira:

    Art. 50, § 1º: Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

    :)

  • Essa prova da Vunesp da PC-BA é simplesmente patética.

  • Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

    § 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

  • PERITOS OFICIAIS 1

    NÃO OFICIAIS 2

    OBS.: PERICIA COMPLEXA = MAIS DE 1 PERITO, MAIS DOIS ASSISTENTES TEC.

    REQUISITOS

    1 DIPLOMA DE GRADUAÇÃO

    1.1 NÃO OFICIAIS DEVERÃO TER PREFERENCIALMETE NA AREA DA PERICIA

    1.2 IDADE MINIMA 18 ANOS

    1.3 REQUISITO DO EDITAL

    DIVERGÊNCIA

    NOVO PERITO

    NOVA PERÍCIA

  • Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.      

    § 1 Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.         

  • Regra => 01 períto ofícial => portador de diploma de curso superior.

    Exceção => 02 pessoas idôneas => portadoras de diploma de curso superior.

  • CPP - Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

    § 1º. Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior "preferencialmente" na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.


ID
2660389
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito do interrogatório de réu preso por videoconferência, de acordo com a sistemática adotada pelo Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB-E.

                 Finalidades alternativas do uso da videoconferência: estão listadas nos incisos do §2° do art. 185 do CPP. Para determinar a realização do interrogatório por sistema de videoconferência, é indispensável que o juiz aponte sua necessidade, apontando motivos concretos que justifiquem a realização excepcional da videoconferência. Essa motivação é vinculada, na medida em que a própria lei elenca as hipóteses de cabimento do ato em um rol de natureza taxativa. É necessário preencher apenas um dos quatro incisos do §2° do art. 185 do CPP.

    FONTE...Código de Processo Penal comentado / Renato Brasileiro de Lima - 2. ed. rev. e atual. - Salvador: Juspodivm, 2017.

  • As partes devem ser intimadas da decisão fundamentada que determinar a realização do interrogatório por videoconferência no prazo de 10 dias e não de 5 como diz a questão.

     

    Art. 185. § 3o  Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência. 

  • LETRA E CORRETA

    A regra é que o réu vá até o juiz, sendo somente admitida a videoconferência em caráter excepcional, impondo-se, para tanto, decisão fundamentada, com intimação das partes com no mínimo 10 dias de antecedência em relação à data aprazada para o interrogatório. Assim, segundo dispõe o art. 185, o interrogatório do réu preso (não se admite videoconferência de réu solto) será realizado, em sala própria, no estabelecimento em que estiver recolhido, desde que garantida a segurança do juiz, do membro do MP, bem como a presença do defensor e a publicidade do ato.

     

    O interrogatório por videoconferência é meio excepcional admitido por:
    (1) Razões de segurança pública, risco de fuga ou que o preso integre
    organização criminosa;
    (2) em caso de dificuldade de locomoção do réu por doença ou
    circunstância de caráter pessoal,
    (3) para impedir a influência do réu no ânimo da testemunha ou da vítima;
    (4) para responder a gravíssima questão de ordem pública.

     

    Art. 185, § 2º.  Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:      

    I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento;   

     II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal;                     

    III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste Código;               

     IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.       

  • Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado.

    § 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:

    - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento;

    II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal;

    III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste Código;

    IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.

    § 3o Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência.

     

    Gabarito: E) Trata-se de medida excepcional e só poderá ser realizado após prévia decisão judicial fundamentada.

  • LETRA E CORRETA 

    CPP

       Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado.    

            § 1o  O interrogatório do réu preso será  realizado, em sala própria, no estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a presença do defensor e a publicidade do ato.        

            § 2o  Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:         

            I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento;       

            II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal;          

            III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste Código;       

            IV - responder à gravíssima questão de ordem pública     

  •        cpp

    DO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO

     Art. 185

    § 2o  Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:           (Redação dada pela Lei nº 11.900, de 2009)

  • É uma exceção na Lei!

  • puts, cai na palavras "Apenas"

    Vunesp cheio de pegadinhas

  • EXCEPCIONALMENTE = Segurança/ordem + doença + vítima

     

    PAZ

  • Eu não sabia dessa! :(

  • Art 185 CPP

    (...)

    § 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades: (Redação dada pela Lei nº 11.900, de 2009)

    I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento; (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009)

    II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal; (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009)

    III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste Código; (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009)

    IV - responder à gravíssima questão de ordem pública . (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009)

    § 3o Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência. (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009)

    § 4o Antes do interrogatório por videoconferência, o preso poderá acompanhar, pelo mesmo sistema tecnológico, a realização de todos os atos da audiência única de instrução e julgamento de que tratam os arts. 400, 411 e 531 deste Código. (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009)

  • A videoconferencia  será feita de forma excepcional por decisão fundamentada do juiz, poderá ser feita de ofício ou requerida pelas partes.

    Quando será feita?

    1 Prevenir riscos à segurança pública, quando há suspeita de que o preso integre O.C ou posso fugir com o deslocamento.

    2 Viabilizar a participação do réu, quando há dificuladade para comparecimento por doença ou outras circunstâncias 

    3 Impedir que influencie as testemunhas( Quando não for possível colher o depoimento desta)

  • é de carater excepcional, mediante decisão fundamentada do juiz, partes certificadas com no minimo 10 dias de antecedencia, a C e a D estão corretas, mas no caso tratado caracterizam-se como restritivas, o que não é o correto por haver mais hipoteses de acontecimento de video conferencia, e a E é o gabarito

  • a)

    Desde que haja estrutura e meios suficientes para assegurar os direitos do acusado, pode ser realizado em todos os processos

     b)

    As partes deverão ser cientificadas da sua realização com antecedência mínima de 5 (cinco) dias. 10

     c)

    Apenas poderá ser realizado na hipótese de prevenir risco à segurança pública ou se houver suspeita de o preso integrar organização criminosa.

     d)

    Justifica-se sua realização apenas no interesse da defesa, quando o acusado sofrer de grave enfermidade ou outra circunstância especial. 

     e)

    Trata-se de medida excepcional e só poderá ser realizado após prévia decisão judicial fundamentada

  • É uma medida excepcional só no código, pois na prática é adotada em 100% das situações... boa questão.

  • Gui Santos, nem de longe é adotada em 100% das situações.

  • INTERROGATÓRIO POR VIDEOCONFERÊNCIA - RESUMO:

     

    *Não cabe na fase pré-processual (INQUÉRITO)

     

    *Deve ser fundamentada pelo JUIZ

     

    *Ocorre de forma excepcional para atender finalidades específicas:

     

    I) Prevenir risco à segurança pública

     

    II) Impedir influência do réu sob testemunha ou vítima

     

    III) Responder à gravíssima questão de ordem pública (ponto bastante criticado pela doutrina por abrir diversos precedentes)

     

    IV) Viabilizar a participação do réu no ato quando incapacitado de comparecer por enfermidade, circunstância pessoal

     

     

    GABARITO: E

  • INTERROGATÓRIO POR VIDEOCONFERÊNCIA - RESUMO:

    *Não cabe na fase pré-processual (INQUÉRITO)

    *Deve ser fundamentada pelo JUIZ

    *Ocorre de forma excepcional para atender finalidades específicas:

    I) Prevenir risco à segurança pública

    II) Impedir influência do réu sob testemunha ou vítima

    III) Responder à gravíssima questão de ordem pública (ponto bastante criticado pela doutrina por abrir diversos precedentes)

    IV) Viabilizar a participação do réu no ato quando incapacitado de comparecer por enfermidade, circunstância pessoal

  • Sempre lembrar que a videoconferencia é excessão e não regra...

    as bancas costumam induzir o candidato.

    Abraços

  • Gui Santos, nem de longe é adotada em 100% das situações.

  • a) Desde que haja estrutura e meios suficientes para assegurar os direitos do acusado, pode ser realizado em todos os processos.
    ERRADAArt. 185, § 2°, CPP:  Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:   


    b) As partes deverão ser cientificadas da sua realização com antecedência mínima de 5 (cinco) dias.
    ERRADA: Art. 185 § 3°,CPP: Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência.


    c) Apenas poderá ser realizado na hipótese de prevenir risco à segurança pública ou se houver suspeita de o preso integrar organização criminosa.
    ERRADA: Art.185 § 2°, CPP
     I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento;   
     II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal;                     
    III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste Código;               
    IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.


    d) Justifica-se sua realização apenas no interesse da defesa, quando o acusado sofrer de grave enfermidade ou outra circunstância especial. 
    ERRADA: Como visto acima: Art.185 § 2°, CPP
     I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento;   
     II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal;                     
    III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste Código;               
    IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.


    e)Trata-se de medida excepcional e só poderá ser realizado após prévia decisão judicial fundamentada.
    CORRETA: 185, § 2°, CPP:  Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:

     

  • Hipóteses que autorizam o interrogatório do investigado por videoconferência são as seguintes:
    a) suspeita de envolvimento em organização criminosa;
    b) suspeita de possibilidade de fuga;
    c) problema de locomoção do preso por questão de enfermidade ou problema equivalente;
    d) possibilidade de influenciar o ânimo da vítima ou da testemunha.
    e)    quando o réu responder a relevante questão de ordem pública.

    ATENÇÃO : Não se admite interrogatório por videoconferência na fase investigatória (inquérito polícial).

  • VIDEOCONFERENCIA - medida EXCEPCIONAL - partes intimadas com 10 dias de antecedencia.

    não é admitida durante o I.P

  • GB\E

    PMGO

    VEM POSSE.

  • Questão desatualizada , não se admite mais por vídeo conferência

  • ERRADA

    a) Desde que haja estrutura e meios suficientes para assegurar os direitos do acusado, pode ser realizado em todos os processos.

    Art. 185, § 2°, CPP:  Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:   

    ERRADA

    b) As partes deverão ser cientificadas da sua realização com antecedência mínima de 5 (cinco) dias.

    Art. 185 § 3°,CPP: Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência.

    ERRADA

    c) Apenas poderá ser realizado na hipótese de prevenir risco à segurança pública ou se houver suspeita de o preso integrar organização criminosa.

    Art.185 § 2°, CPP

     I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento;  

     II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal;           

    III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste Código;        

    IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.

    ERRADA

    d) Justifica-se sua realização apenas no interesse da defesa, quando o acusado sofrer de grave enfermidade ou outra circunstância especial. 

    Art.185 § 2°, CPP

     I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento;  

     II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal;           

    III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste Código;        

    IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.

    CORRETA

    e)Trata-se de medida excepcional e só poderá ser realizado após prévia decisão judicial fundamentada.

    ARTIGO 185, § 2°, CPP:  

    Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:

  • Colega Marciel Leite

    A questão NÃO está desatualizada, o dispositivo está válido, conforme o CPP

  • O interrogatório por vídeo conferência é uma medida excepcional e deve ser fundamentada sim, como todas as decisões judiciais. Gabarito E.

    Fundamentação:Lei N° 11.900, de 8 Janeiro de 2009, art. 185 § 2 EXCEPCIONALMENTE, o juiz, por decisão FUNDAMENTADA, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender...

  • Videoconferência. Desde que:

    a) prevenir risco à segurança publica, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento;

    b) viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstancia pessoal;

    c) impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou de vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência;

    d) responder a gravíssima questão de ordem publica.

    Requisitos formais:

    a) ordem judicial motivada

    b) as partes devem ser intimadas da decisão com antecedência mínima de 10 dias, para que possam se preparar para o ato

    c) direito de entrevista preliminar reservada

    d) direito do advogado e do réu se comunicarem sem participação do Estado

    e) a sala de transmissão localizada no estabelecimento prisional se submete a uma multifiscalização do MP, do juiz da causa, da Corregedoria do Judiciário e da OAB.

  • A questão exige do candidato conhecimento acerca do interrogatório do acusado previsto no Código de processo penal.

    O interrogatório é um direito subjetivo do acusado em que deve ser oportunizado a ele falar diretamente com a autoridade e sua violação é causa de nulidade absoluta do processo (Santos, 2018). Entretanto, por tratar-se de direito subjetivo, o réu, devidamente citado, pode decidir em não comparecer ao ato de interrogatório.

    O art. 185, §2º do CPP fala sobre a videoconferência, afirmando que excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real. Ainda diz que tal medida deve ser necessária para atender alguma das seguintes finalidades: I prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento; II viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal; III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste Código.

     Vamos analisar cada uma das assertivas:

    a) ERRADA. A alternativa traz a videoconferência como se fosse uma regra, havendo apenas que ter estrutura e meios suficientes para assegurar os direitos do acusado, quando na verdade a videoconferência é excepcional, por decisão fundamentada do juiz, bem como deve atender alternativamente a uma das finalidades trazidas pelo §2º do art. 185 do CPP.

    b) ERRADA. Na verdade, as partes deverão ser intimadas com dez dias de antecedência, conforme art. 185, §3º do CPP: Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência.

    c) ERRADA. A assertiva traz apenas uma das finalidades as quais a videoconferência se aplica, pois ela deve ser necessária para atender a uma das seguintes finalidades: I prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento; II viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal; III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste código, de acordo com o art. 185, §2º, I, II e III do CPP. Assim a alternativa encontra-se incorreta por trazer apenas uma das finalidades da videoconferência

    d) ERRADA. Como já visto nos comentários anteriores, justifica-se a realização da videoconferência nas hipóteses do art. 185, §2º, incisos I, II e III do CPP e não apenas no inciso II.

    e) CORRETA. A videoconferência é sim medida excepcional e é imprescindível a decisão judicial fundamentada, conforme art. 185, §2º, in verbis: Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:   

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E


  • a) ERRADA

    Art. 185, § 2°, CPP:  Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:   

    b) ERRADA: 

    Art. 185 § 3°,CPP: Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência.

    c) ERRADA: Art.185 § 2°, CPP

     I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento;  

     II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal;           

    III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste Código;        

    IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.

    d) ERRADA: Como visto acima: Art.185 § 2°, CPP

    e) GABARITO: 185, § 2°, CPP:

    Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:

  • INTERROGATÓRIO POR VIDEOCONFERÊNCIA - RESUMO:

     

    *Não cabe na fase pré-processual (INQUÉRITO)

     

    *Deve ser fundamentada pelo JUIZ

    * As partes serão intimadas com 10 dias de antecedência

     

    *Ocorre de forma excepcional para atender finalidades específicas:

     

    I) Prevenir risco à segurança pública

     

    II) Impedir influência do réu sob testemunha ou vítima

     

    III) Responder à gravíssima questão de ordem pública (ponto bastante criticado pela doutrina por abrir diversos precedentes)

     

    IV) Viabilizar a participação do réu no ato quando incapacitado de comparecer por enfermidade, circunstância pessoal

  • "A respeito do interrogatório de réu preso por videoconferência,"

    Devido a falta da virgula após a palavra interrogatório e e preso ou até mesmo modificar a posição das palavras,

    parece que a questão diz que o réu foi preso por vídeo conferência.

  • A audiência por videoconferência com toda certeza és uma medida excepcional, sendo preciso autorização judicial mediante decisão fundamentada. (Ass: dublê do James Bond)

  • a) art. 185 - § 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de VIDEOCONFERÊNCIA ou outro recurso tecnológico (...)

    b) art. 185 - § 3o Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência.   

    c) d) art. 185 - § 2o - preso pertence a organização criminosa ou haja risco de fuga; dificuldade do réu comparecer devido a doença ou outro motivo; impedir que o réu influencie as testemunhas; questão de ordem pública

    GABARITO e) art. 185 § 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de VIDEOCONFERÊNCIA ou outro recurso tecnológico

  • (A) Desde que haja estrutura e meios suficientes para assegurar os direitos do acusado, pode ser realizado em todos os processos.

    => É uma medida excepcional "não é considerado um regra"

    (B) As partes deverão ser cientificadas da sua realização com antecedência mínima de 5 (cinco) dias.

    => 10 (dez) dias

    (C) Apenas poderá ser realizado na hipótese de prevenir risco à segurança pública ou se houver suspeita de o preso integrar organização criminosa.

    => Restringiu

    (D) Justifica-se sua realização apenas no interesse da defesa, quando o acusado sofrer de grave enfermidade ou outra circunstância especial.

    => Restringiu novamente

    (E) Trata-se de medida excepcional e só poderá ser realizado após prévia decisão judicial fundamentada.

    => Gabarito

  • Essa modalidade de prisão é nova

  • Art. 185 § 3°,CPP: Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência.

  • GAB LETRA E

    PESSOAL,

    o erro da letra C está na palavra "apenas", pois segundo o art. 185, § 2°, incisos I a IV, CPP há outras hipóteses para sua decretação, lembrando-se tratar de medida EXCEPICIONAL (letra E);

  • Revisão

    Video conferencia - excepcional

  • GABARITO E

    Resumo sobre vídeo conferência:

    1. Medida excepecional;
    2. Pode ser realizada de ofício;
    3. Intimação com antecedência mínima de 10 dias;
    4. Garantido ao réu entrevista prévia e reservada com defensor.

    Motivos:

    • Risco à segurança pública;
    • Enfermidade ou outra circunstância pessoal;
    • Impedir influência do réu no ânimo da testemunha;
    • Responder à gravíssima questão de ordem pública.

ID
2660392
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A afirmação de que “a confissão é a rainha das provas”, em Direito Processual Penal, é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E.

     

    Vale destacar algumas observações sobre o instituto da confissão;

     

     

    1 - Valor da confissão: Como todas as provas, tem valor RELATIVO! Mesmo que o acusado confesse tudo o que é imputado a si, essa confissão deve ser confrontada com outras provas do processo.

     

    Por que isso?

    SISTEMA DO LIVRE CONVENCIMENTO X SISTEMA DA PROVA TARIFADA

    -> O Brasil adota o sistema do livre convencimento motivado no tocante à matéria de provas. Quer dizer: nenhuma prova tem valor absoluto ou superior a outra. Já no sistema da prova tarifada (não adotado no BR, em regra), vigora a prova como "a rainha das provas (valor superior)".

     

    -> Pode ocorrer de alguém mentir ao confessar, como é o caso, por exemplo, do pai que confessa o crime para salvar da responsabilidade penal seu filho.

     

    Nesse sentido, o CPP dispõe que o valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância (art. 197, CPP).

     

     

    2 - Requisitos: Voluntariedade; feita por pessoa capaz; deve ter por objeto fato pessoal, próprio e desfavorável a si mesmo.

     

     

    3 - MomentoA Confissão pode ocorrer em juízo ou fora dele (na delegacia, p.ex).

     

     

    4 - Retratabilidade e divisibilidade: Aquele que confessa pode confessar apenas parte do  que lhe é imputado (divisibilidade), bem como retratar-se da confissão outrora feita (retratabilidade).

     

     

    5 - Tipos de confissão:

     

    Simples - É aquela em que o acusado confessa o delito e não invoca nenhuma excludente de ilicitude ou de culpabilidade.

     

    Qualificada - É aquela em que o acusado confessa o fato que lhe foi imputado, mas alega uma excludente da ilicitude ou da culpabilidade.

  • E) CORRETA

    VALOR DA CONFISSÃO: A confissão deverá ser confrontada com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância. Ademais, não se pode jamais considerá-la exclusivamente para efeito de uma condenação, sem confrontá-la com outros elementos, que possam confirmá-la ou contraditá-la – STJ HC 50.304/RJ.

  • Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

    Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

    Art. 199. A confissão, quando feita fora do interrogatório, será tomada por termo nos autos, observado o disposto no art. 195.

    Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.

     

    Alternativa E) A afirmação de que “a confissão é a rainha das provas”, em Direito Processual Penal, é incabível, uma vez que ela deverá ser confrontada com os demais elementos do processo.

     

     

  • GABARITO E.

     

    Art. 197.  O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • LETRA E CORRETA 

    CPP

      Art. 197.  O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

  • cpp 

    DA CONFISSÃO

            Art. 197.  O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

  • Ok na resposta se se levar em conta apenas a redação do código. Entretanto, no direito  processual penal em que vige o sistema acusatório,  a confissão  possui natureza jurídica de meio de defesa e não meio de prova.

  • A Confissão é retratável e divisível ! não há Hierarquia plena.

  • A confissão deverá ser compatível com demais provas, e será divisível e retratável.

     

  • No caso essa afirmação hj não é mais uma premissa processual, pois hoje vigora o principio do livre convencimento motivado do juiz, e a “a confissão é a rainha das provas" é uma ideia proveniente do regime de prova tarifada, que é hoje exceção da exceção, aplicando-se nos casos de extinção da punibilidade por exemplo (uso de certidão de obito para extinguir o ius puniendi Estatal) e o da intima convicção (admitido no tribunual do juri para os jurados, já que os mesmos não tem que fundamentar sua decisão), alem do já retratado livre convencimento motivado, sendo esses 3 os admitidos no direito brasileiro.

  • Quanto ao sistema de valoração de provas, foi adotado o livre convencimento motivado. Porém, ainda há CPP resquícios da sistema da prova tarifada. Ex: necessidade da certidão de óbito para a extinção da punibilidade pela morte do agente e necessidade de exame de corpo de delito nos crimes que deixam vestígios (não transeuntes). 

  • O valor da confissão se aferira pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá controlá-la com as demais provas do processo, verificando se entre elas existe compatibilidade ou concordância.
  • a) inaceitável, porque ela contraria o princípio de que ninguém pode oferecer provas contra si. 
    ERRADA: O privilégio ou princípio (a garantia) da não auto-incriminação significa que ninguém é obrigado a se auto-incriminar ou a produzir prova contra si mesmo (nem o suspeito ou indiciado, nem o acusado, nem a testemunha etc.). Qualquer tipo de prova contra o réu que dependa (ativamente) dele só vale se o ato for levado a cabo de forma voluntária e consciente. São intoleráveis a fraude, a coação, física ou moral, a pressão, os artificalismos etc. Nada disso é válido para a obtenção da prova (REsp 1.630.097, DJe 28/04/2017).

    b) pertinente, pois, se o acusado admite a imputação, o Estado fica desincumbido de produzir a prova.
    ERRADA: 
    Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.


    c) válida apenas para os crimes contra o patrimônio, desde que haja a indenização do valor do prejuízo.
    ERRADA: Segundo Guilherme de Souza Nucci, "confessar, no âmbito do processo penal, é admitir contra si por quem seja suspeito ou acusado de um crime, tendo pleno discernimento, voluntária, expressa e pessoalmente, diante da autoridade competente, em ato solene e público, reduzido a termo, a prática de algum fato criminoso


    d) inaplicável, salvo se a confissão for espontânea e prestada em presença de advogado constituído pelo réu.
    ERRADA: 
    Com vista à validade da confissão, aponta a doutrina a necessidade da presença de requisitos intrínsecos e de requisitos formais.
    Como REQUISITOS INTRISECOS:
    verossimilhança: que se traduz como a probabilidade de o fato efetivamente ter ocorrido da forma como confessada pelo réu
    Clareza: a confissão deve ser isenta de ambiguidades, contradições.
    Persistência: que se revela por meio da repetição dos mesmos aspectos e circunstâncias, sem modificação no relato quanto aos detalhes principais da ação delituosa
    REQUISITOS FORMAIS:
    Pessoalidade: devendo a confissão ser realizada pelo próprio réu, não se admitindo seja feita por interposta pessoa, como o defensor e o mandatário
    Caráter expresso: pois deve ser reduzida a termo
    Oferecimento perante o juiz competente: qual seja, o que está oficiando no processo criminal
    Espontaneidade: impondo-se que seja oferecida sem qualquer coação
    Saúde mental: possibilitando-se o convencimento do juízo de que o relato não está sendo fruto da imaginação ou de alucinações do acusado.


    e) incabível, uma vez que ela deverá ser confrontada com os demais elementos do processo.
    CORRETA: 
    Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância. 

  • GABARITO: Letra "e".

     

    Apenas para complementar os comentários (excelentes) dos demais colegas:

     

    Sistema inquisitvo:

     

    A CONFISSÃO DO RÉU É CONSIDERADA A "RAINHA DAS PROVAS", PERMITINDO-SE INCLUSIVE A PRÁTICA DA TORTURA (NUCCI, 2008, p. 116)

     

     

     

     
  • Tal afirmação é incabível, uma vez que a confissão deverá ser confrontada com os demais elementos de prova produzidos no processo, não tendo a confissão um valor absoluto:


    Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá−la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.

  • Exceção a esta regra: crimes que deixam vestígios

  • Gabarito: E.

    CPP

     Art. 197.  O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

  • gb\E PMGO PCGO

  • VALOR PROBANTE DA CONFISSÃO

    HOJE NÃO É MAIS A  "A RAINHA DAS PROVAS", VISTO A PRÓPRIA EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO  ADUZIR QUE A  CONFISSÃO DO ACUSADO NÃO CONSTITUI, OBRIGATÓRIAMENTE, UMA PROVA PLENA DE SUA CULPABILIDADE, HAVENDO CONFISSÃO JUDICIAL, ESTA SÓ SE PODE PRESUMIR LIVREMENTE FEITA, DESDE QUE NÃO DEMONSTRADA A SUA EVENTUAL FALSAIDADE MEDIANTE PROVA IDÔNEA, CUJO ÔNUS PASSA A SER DO CONFITENTE, A QUAL JÁ AUTORIZA E SERVE COMO SUPEDÃNEO PARA UMA DESCISÃO CONDENATÓRIA. PORÉM, É POR DEMAIS RAZOÁVEL QUE AO MAGISTRADO CABERÁ APRECIAR A CONFISSÃO EFETIVADA EM CONSONÂNCIA COM AS DEMAIS PROVAS PRODIZIDAS, DE SORTE A BUSCAR A FORMAÇÃO DE UM JUÍZO DE CERTEZA.

    CURSO DE PROCESSO PENAL, FERNANDO CAPEZ, 25º EDIÇÃO, PAG 433.

  •  

    e) incabível, uma vez que ela deverá ser confrontada com os demais elementos do processo.

     

    LETRA E – CORRETA –

     

    Valor probatório

    I – Antigamente, a confissão era considerada uma prova absoluta, tida como a “rainha das provas”. Portanto, diante de uma confissão seria possível condenar. Aliás, não por outro motivo, tudo se justificava em busca dessa confissão (tortura, admissão de provas ilícitas).

     

     II – A visão acima se encontra ultrapassada. Trabalha-se hoje com o sistema da persuasão racional e, em razão dele, todas as provas tem valor probatório relativo, inclusive a confissão. Observação n. 1: por ser o interrogatório o último ato, estrategicamente é melhor para a defesa, pois o acusado já tem ciência do conteúdo da prova produzida contra ele.

     

    III – O valor relativo da confissão pode ser extraído do artigo abaixo:

     

    CPP, art. 197: “O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância”.

     

    FONTE: RENATO BRASILEIRO

  •  

    Questão Fácil 80%

    Gabarito Letra E

     

    A afirmação de que “a confissão é a rainha das provas”, em Direito Processual Penal, é
    [a) inaceitável, porque ela contraria o princípio de que ninguém pode oferecer provas contra si.

    Erro de contradição : Doutrina

    Errado a confissão é aceitável, não contraria o princípio de que ninguém pode oferecer provas contra si.

    Ela contraria o princípio do livre convencimento motivado. Nós adotamos este e não o da prova tarifada, a confissão não possui valor absoluto , devendo ser valorada pelo Juiz da maneira que reputar pertinente.


    [b) pertinente, pois, se o acusado admite a imputação, o Estado fica desincumbido de produzir a prova.

    Erro de Contradição: Lei

    Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

     

    [c) válida apenas para os crimes contra o patrimônio, desde que haja a indenização do valor do prejuízo.

    Erro de Extrapolação

    A confissão não existe essa restrição de crimes para a confissão

     

    [d) inaplicável, salvo se a confissão for espontânea e prestada em presença de advogado constituído pelo réu.

    Erro de Extrapolação

    A confissão deve ser espontânea, não podendo ser feita por coação

    Ela é pessoal feita pelo réu, não necessitando de advogado constituído

    - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 

    REQUISITOS INTRISECOS:
    Verossimilhança: que se traduz como a probabilidade de o fato efetivamente ter ocorrido da forma como confessada pelo réu
    Clareza: a confissão deve ser isenta de ambiguidades, contradições.
    Persistência: que se revela por meio da repetição dos mesmos aspectos e circunstâncias, sem modificação no relato quanto aos detalhes principais da ação delituosa
    REQUISITOS FORMAIS:
    Pessoalidade: devendo a confissão ser realizada pelo próprio réu, não se admitindo seja feita por interposta pessoa, como o defensor e o mandatário
    Caráter expresso: pois deve ser reduzida a termo
    Oferecimento perante o juiz competente: qual seja, o que está oficiando no processo criminal
    Espontaneidade: impondo-se que seja oferecida sem qualquer coação
    Saúde mental: possibilitando-se o convencimento do juízo de que o relato não está sendo fruto da imaginação ou de alucinações do acusado.

     

    [e) incabível, uma vez que ela deverá ser confrontada com os demais elementos do processo.

    Correto pelo princípio do livre convencimento motivado 

    Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

      

    Bendito Seja o nome do Senhor!

  • GABARITO = E

    incabível, uma vez que ela deverá ser confrontada com os demais elementos do processo.

    IMAGINE QUE A PESSOA ESTA ASSUMINDO O CRIME, PARA LIVRAR O VERDADEIRO CULPADO.

    PRONTO MATOU A QUESTÃO

    PF/PC

    DEUS PERMITIRÁ

  • Da adoção do sistema da livre persuasão racional do juiz, derivam importantes efeitos:

    a) não há prova com valor absoluto: não há hierarquia de provas no processo penal, sendo que toda prova tem valor relativo. Mesmo a confissão, outrora conhecida como rainha das provas, tem valor relativo (CPP, art. 197). Essa liberdade de valoração da prova, todavia, não é absoluta, já que, por força da própria Constituição Federal (art. 93, IX), o magistrado é obrigado a fundamentar sua decisão, sendo inviável que se utilize de elementos estranhos ao processo criminal;

    b) deve o magistrado valorar todas as provas produzidas no processo, mesmo que para refutá-las: de nada adianta assegurar às partes o direito à prova se o juiz não considerá-la por ocasião da fundamentação da sentença. As partes possuem, portanto, o direito de verem apreciados seus argumentos e provas, direito este cuja observância deve ser aferido na motivação;

    c) somente serão consideradas válidas as provas constantes do processo: não se pode emprestar validade aos conhecimentos privados do magistrado, sejam elas provas nominadas ou inominadas, típicas ou atípicas. Como visto no tópico pertinente à terminologia da prova, desde que lícitas, legítimas e moralmente válidas, é possível a utilização de meios de prova não previstos em lei (provas inominadas), assim como de meios de prova cujo procedimento probatório não esteja delimitado pela lei (provas atípicas), mas desde que tais provas estejam inseridas nos autos do processo.

  • Assertiva E

    incabível, uma vez que ela deverá ser confrontada com os demais elementos do processo.

  • A questão exige do candidato conhecimento a respeito da confissão como prova, prevista no código de processo penal.
    A confissão constitui uma das modalidades de prova, embora, não possa ser recebida como valor absoluto. Na verdade, a ideia de rainha das provas deriva de um sistema inquisitivo, em que há o sistema da prova tarifada ou das regras legais. Entende-se por esse sistema, aquele em que o juiz conta com pouca liberdade de decisão, no sentido de que o valor que cada prova possuía já estava pré-fixado em uma norma a qual ele deveria respeito.

    Porém o código de processo penal determina que o valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova e para sua apreciação, o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre elas existe compatibilidade ou concordância, de acordo com o art. 197 do CPP. O art. 200 do mesmo diploma legal ainda afirma que a confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto. Vamos analisar cada uma das alternativas:

    a) ERRADA. É inaceitável não porque contraria o princípio de que ninguém pode oferecer provas contra si, mas porque a confissão não pode ser prova absoluta, deve ser sempre confrontada com as demais provas, além de que não vige o sistema da prova tarifada no sistema acusatório.

    b) ERRADA. A confissão como rainha das provas é inaceitável, mesmo que o acusado admita a imputação, deve ser a confissão analisada com as demais provas.

    c)  ERRADA. Não é válida para nenhum tipo de crime.

    d) ERRADA. Não existe a exceção da confissão ser espontânea e prestada em presença de advogado, ela sempre se aferirá de acordo com os outros elementos de priva, verificando inclusive se existe compatibilidade e concordância.

    e) CORRETA. De acordo com o art. 197 do CPP, há a livre apreciação do juiz que deve confrontar a confissão com as demais provas.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E
  • Excelente questão.

  • C.P.P.

    Art. 197.  O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

  • CPP, art. 197: “O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância”.

  • Confissão é a rainha das provas > Sistema Inquisitório > Lembra Direito Penal do Inimigo > Günther Jakobs.

  • incabível, uma vez que ela deverá ser confrontada com os demais elementos do processo.

  • No Brasil, o Sistema Processual vigente é o Acusatório, que dentre outros, tem como postulado o devido processo legal que não busca a confissão como a rainha das provas, mas busca a Verdade Real dos Fatos, sempre observando os direitos e garantias constitucionais.

  • Art. 197.  O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

  • GABARITO E

    O código de processo penal adota o princípio do livre convencimento motivado, não havendo margem para ''valor absoluto'' de qualquer prova. Portanto, o valor da confissão é determinado pelo art. 197, veja: o valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

    Para fechar o entendimento:

    Segundo o artigo 200, a confissão pode também ser retratável e divisível. Retratável porque o réu pode a qualquer momento voltar atrás e retirar a confissão e divisível porque o Juiz pode considerar válida a confissão em relação a apenas algumas de suas partes, e falsa em relação a outras.


ID
2660395
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Iniciada uma diligência visando a apreender, com urgência, objeto cujo possuidor ou detentor evade-se para Estado limítrofe, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • eu fui na D,nao é cabivel de recurso ???pois qdo apreendido imediatamente , deve apresentar a autoridade local???

  • Não sei pq a D está errada. Nao fala se a apresentação sera após ou antes, só fala que tem que se apresentar e é verdade. Mas acho que foi a C considera pois está mais certa.

  • Não gente, a D está errada. Por que dá a entender que mesmo a diligência sendo urgente, ainda assim, os agentes devem ir primeiro se apresentar para a autoridade da area. O que não é verdade já que os agentes podem entrar no outro estado, cumprir logo de plano a diligência urgente, e se apresentar após. O artigo 250 diz "antes da diligência ou após, conforme a urgência desta".

  • Errei por entender que a questão dizia limite de Estado (com letra maiúscula) como se fosse o Brasil. Posso ter viajado na questão por não conter alternativa relativa ao meu entendimento, mas isso me confundiu. Obrigado aos colegas que comentaram as respostas.

  • Primeiro prende depois apresenta-se a autoridade local. Portanto, a alternativa D encontra-se errada.

  • LETRA C CORRETA 

    CPP

     Art. 250.  A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta.

  • c) os agentes da autoridade poderão ingressar no território do outro Estado e, encontrando o objeto, apreendê-lo imediatamente.

    Correto.

     

     d) ainda que haja urgência na apreensão, os agentes da autoridade deverão apresentar-se à autoridade policial da respectiva área (+ após a diligência).

    Errado

    Apesar da alternativa "c" estar correta, acredito que a alternativa "d" não está totalmente incorreta. Se acrescentarmos após a diligência ela estaria completa.... Talvez foi esse o motivo de não considerá-la.  

  • Na boa, já foram mais de 10 questões que vi da prova PC-BA que foram mal elaboradas. Em conformidade ao Art. 250 do CPP, tanto a letra C quanto a letra D estão corretas. Essa prova parece que foi feita única e exclusivamente para eliminar os candidatos, dificilmente vejo uma questão interessada em analisar o conhecimento da pessoa, algumas do CP sim. Fiz uma de RL que parecia que o examinador estava querendo se comunicar com extraterrestres. Que cagaço heim Vunesp!

     

    Art. 250. A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta.

     

    § 1 Entender-se-á que a autoridade ou seus agentes vão em seguimento da pessoa ou coisa, quando:

    a) tendo conhecimento direto de sua remoção ou transporte, a seguirem sem interrupção, embora depois a percam de vista;

    b) ainda que não a tenham avistado, mas sabendo, por informações fidedignas ou circunstâncias indiciárias, que está sendo removida ou transportada em determinada direção, forem ao seu encalço.

     

    § 2 Se as autoridades locais tiverem fundadas razões para duvidar da legitimidade das pessoas que, nas referidas diligências, entrarem pelos seus distritos, ou da legalidade dos mandados que apresentarem, poderão exigir as provas dessa legitimidade, mas de modo que não se frustre a diligência.

  • D) Art. 250.  A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta.

  •       cpp 

     Art. 250.  A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta.

  • GABARITO: C

     

     Art. 250.  A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta.

  •  

    GABARITO C

     

    Atenção, complementando:

     

    Art. 250.  A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta.

     

    Para fim de apreensão de pessoa ou coisa e não só a pessoa.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
    Instagram: CVFVitório

  • Que porcaria mal feita, Estado com o "e" maiúsculo significa outro país e não outro estado (SP,MG...). Zoado.

     

  • Levei em consideração (E)stado

  • Primeiramente, concordo com os colegas referente ao E maiúsculo e minúsculo. Inclusive, sempre é bom olhar e analisar se a questão deixou claro "externo" ou "interno". Às vezes, uma análise "superficial" já basta. Portanto, não precisa ficar discutindo com a questão. Simples!

    a) os agentes da autoridade deverão interromper a diligência, elaborar relatório minucioso, para que ela seja concluída mediante carta precatória.(ERRADO - NADA A VER)

    b) apenas se a diligência for comandada pela autoridade policial, os agentes da autoridade poderão ingressar no território do outro Estado e realizar a apreensão.(ERRADO - esse início até a vírgula está errado.)

    c) os agentes da autoridade poderão ingressar no território do outro Estado e, encontrando o objeto, apreendê-lo imediatamente. (CERTO - Inclusive, até mesmo em território estrangeiro, salvo se ouver um acordo entre os paises, mas pode. Ademais, quando preso, dentro do Brasil, mas fora do estado de origem, deve ser apresentado o preso à delegacia mais próxima)

    d) ainda que haja urgência na apreensão, os agentes da autoridade deverão apresentar-se à autoridade policial da respectiva área.(ERRADO)

    e) os agentes da autoridade poderão ingressar em outro Estado se houver ordem judicial para a transposição.(ERRADO - dependendo do caso, sim, mas não é a regra )

     

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à NOMEAÇÃO!

  • Assertei a questão, mas fiquei em dúvida com relação a assertiva D.

    Para que a "D" estivesse errada, a assertiva deveria constar da seguinte forma:



    ainda que haja urgência na apreensão, os agentes da autoridade deverão apresentar-se previamente à autoridade policial da respectiva área.


    Porquanto, mesmo que havendo urgência, os agentes deverão apresentar-se à autoridade policial, porém, neste caso, posteriormente.



    Se houver erro, avisem-me por favor! Estamos aqui p/ aprender. :)

  • Questão horrivelmente mal elaborada, na medida em que o termo "Estado" indica outra nação.
  • GAB: C

     

    A questão "D" não está errada, mas a questao "C" está mais completa.

     

    Art. 250.  A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta.

  • Estado está em letra maiúscula pq no próprio artigo também está. A banca apenas copiou o artigo conforme o CPP.

  • Nobres, assinantes do site. Vamos solicitar também os comentários dos professores, a cada dia que passa vejo menos explicações de professores no site. Abraço Carinhoso a todos

  • Gustavo, leia letra de lei amigão, se errou não esquenta, apenas decore tudo...

  • Art. 250.  A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, ANTES da diligência ou APÓS, conforme a urgência desta.

    Acertei, mas confesso que a D não está errada, apenas a C está mais completa...

  • Letras C, D e E não estão incorretas. Apenas não são ctrl C - ctrl V do art. 250 CPP

  • Meu irmão essa questão aí tem duas respostas válidas e quem acertou o item C com certeza também quis marcar o D...

    Tá Blz

    "os agentes da autoridade poderão ingressar no território do outro Estado e, encontrando o objeto, apreendê-lo imediatamente." Mas será que quando eles forem sair de lá com o preso ou seja lá o que eles forem buscar eles não terão que comunicar a autoridade policial daquela jurisdição ?

  • SOBRE A LETRA C

    A assertiva está incorreta pelo simples motivo de que, em casos urgentes, os agentes e autoridades tem a liberdade de ingresso e só depois podem apresentar-se à autoridade local.

    A obrigatoriedade é só de se apresentar, e não quanto ao tempo, pois a letra de lei garante a margem de liberdade, quando há urgência.

    Art. 250.  A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, ANTES da diligência ou APÓS, conforme a urgência desta.

  • Para responder a questão é necessário o conhecimento acerca da busca e apreensão
    prevista no Código de processo penal.

    O instituto da busca e apreensão está diretamente ligado à descoberta e/ou retenção de material útil à elucidação de investigação em curso perante o juízo criminal (Oliveira, 2015), e sua finalidade está taxativamente descrita no artigo 240, §1º, do Código de Processo Penal:

    “A busca será domiciliar ou pessoal.

    § 1º  Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a autorizarem, para:

    a) prender criminosos) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos falsificados ou contrafeitos) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime ou destinados a fim delituoso; e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à elucidação do fato) apreender pessoas vítimas de crimes) colher qualquer elemento de convicção."

    Quando se fala em diligenciar para apreender algo ou alguém, porém o objeto ou a pessoa evade-se para Estado limítrofe, as autoridades poderão sim ultrapassar uma jurisdição ou Estado, de acordo com o art. 250 do CPP: A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta.

    Desse modo, ao analisar a questão percebe-se que a alternativa é a letra c, os agentes da autoridade poderão ingressar no território do outro Estado e, encontrando o objeto, apreendê-lo imediatamente.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C
  • affff, pra mim a C e D estão corretas.. porém, prevalece a mais certa.

    Art. 250. A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta.

  • Essa letra D também está certa:

    Requisitos para entrar em jurisdição alheia: PERSEGUIÇÃO + URGÊNCIA NA APREENSÃO

    ainda que haja urgência na apreensão, os agentes da autoridade deverão apresentar-se à autoridade policial da respectiva área (ANTES OU DEPOIS DE CONCLUIR A DILIGÊNCIA)

  • os agentes da autoridade deverão interromper a diligência, elaborar relatório minucioso, para que ela seja concluída mediante carta precatória.

    QUE PIADA! KKKKKKKKKKKKKKKKK

    Imaginem a cena...

  • C.P.P.

    Art. 250.  A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta.

  • LEI SECA.

    Art. 250.  A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta.

    § 1  Entender-se-á que a autoridade ou seus agentes vão em seguimento da pessoa ou coisa, quando:

    a) tendo conhecimento direto de sua remoção ou transporte, a seguirem sem interrupção, embora depois a percam de vista;

    b) ainda que não a tenham avistado, mas sabendo, por informações fidedignas ou circunstâncias indiciárias, que está sendo removida ou transportada em determinada direção, forem ao seu encalço.

    § 2  Se as autoridades locais tiverem fundadas razões para duvidar da legitimidade das pessoas que, nas referidas diligências, entrarem pelos seus distritos, ou da legalidade dos mandados que apresentarem, poderão exigir as provas dessa legitimidade, mas de modo que não se frustre a diligência.

    GABARITO: LETRA "C"

  • "Estado limítrofe".... é cada uma que me aparece.

  • Art. 250.  A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta.

    (De qualquer modo tem que se apresentar a autoridade local seja antes ou depois da diligência)

    § 1  Entender-se-á que a autoridade ou seus agentes vão em seguimento da pessoa ou coisa, quando:

    a) tendo conhecimento direto de sua remoção ou transporte, a seguirem sem interrupção, embora depois a percam de vista;

    b) ainda que não a tenham avistado, mas sabendo, por informações fidedignas ou circunstâncias indiciárias, que está sendo removida ou transportada em determinada direção, forem ao seu encalço.

    § 2  Se as autoridades locais tiverem fundadas razões para duvidar da legitimidade das pessoas que, nas referidas diligências, entrarem pelos seus distritos, ou da legalidade dos mandados que apresentarem, poderão exigir as provas dessa legitimidade, mas de modo que não se frustre a diligência.

  • Art. 250.  A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta.

  • Questão mal elaborada pela banca.

  • ARTIGO 250 do CPP==="A autoridade ou os seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta".

  • CPP - Art. 250.  A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta.

  • Gente, CUIDADO, a questão não é passível de anulação.

    Vamos lá com calma buscar entender que dá certo.

    OBSERVE:

    A letra C está certa e completa, já a letra D está certa, mas incompleta.

    E o que a gente faz quando pega uma questão assim?

    Marca na que está mais certa e mais completa. Fim de história. Não adianta discutir com a questão. Você só vai perder tempo e se estressar.

    A letra de lei diz:

    Art. 250.  A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta.

    Agora observe com calma o item D:

    "Ainda que haja urgência na apreensão, os agentes da autoridade deverão apresentar-se à autoridade policial da respectiva área."

    Agora vamos nos perguntar: 

     - Os agentes da autoridade deverão apresentar-se à autoridade policial da respectiva área ainda que haja urgência na apreensão? 

    - Sim.

    - Antes ou após a diligência?

    - Depende.

    - De quê?

    - Se houve urgência ou não. Se foi urgente, após a diligência. Se foi sem urgência, antes da diligência.

    - O item D disse isso? Especificou isso ou não citou nada, como se tanto fazia o agente se apresentar à competente autoridade local antes ou após a diligência?

    - Não citou.

    - Um leigo que ler a assertiva D, crendo ser verdadeira... pode chegar a pensar que o agente deve se apresentar à autoridade competente do local antes da diligência, mesmo tendo sido um caso urgente?

    - Pode pensar, sim, pois o item não diferenciou os dois casos (de quando irá antes ou após a diligência).

    - Então, ok, você acabou de entender que o item está incompleto e dá margem a não literalidade da lei. Então qual item sobrou?

    - Item C.

    - O item C deu margem à dúvida?

    - Não.

    - Então marque item C e esqueça o D.

    Não se esqueça de fazer com que seus erros sejam produtivos: não fique com raiva deles, pelo contrário, agradeça por poder aprender com eles. Aqui é o lugar de errar.

  • o texto da questão diz pouco oque deveria ter, no texto da o entendimento de carta precatória, mas a alternativa se da no acompanhamento dos ''criminosos'' ,mesmo com a palavra urgencia é pouco para definir algo que presencialmente se ve.


ID
2660398
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto aos assistentes de acusação, o Código de Processo Penal estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Tinha ficado na duvida da letra A, ai lembrei que o assistente nunca oferece denuncia mas sim queicha crime.

    Gabarito letra D

  • A - Errada - Quem oferece a Denúnica é o membro do MP.Na ação penal privada não figura o assistente de acusação. Além disso, nas Ações Penais Privadas o lesado oferece a denominada Queixa Crime.

    B - Errada - CPP - Art. 31.  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

    C - Errada - 
    Na ação privada não é aceito a figura do Assistente de Acusação, mas tão somente na Ação Penal Pública: condicionada/incondicionada. Mas por que isso?

    A referida assistência somente é possível na ação penal de iniciativa pública incondicionada, em que o seu titular é o Ministério Público, e na condicionada à representação. Como a lei não se referiu à ação penal privada, não é cabível a assistência visto que nesta o ofendido figura como parte necessária, não podendo dar assistência a si mesmo.

    D - Correta Art. 31.  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

    E - Errada - O Assistente de Acusação auxilia o MP na ação penal até o trânsito em julgado.

    CPP - Art. 269.  O assistente será admitido enquanto não passar em julgado a sentença e receberá a causa no estado em que se achar.

    A patrulha está só começando...

  • Queixa crime*

  • A alternativa A induz o candidato a pensar na ação privada subsidiária da pública, mas, mesmo nesse caso, quem oferece a denúncia é o MP e não o ofendido, conforme propôs a alternativa.

  • LETRA D CORRETA 

    CPP

      Art. 31.  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

  • cpp 

            Art. 31.  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

  • Não confundir assitente da acusação com advogado da vítima/acusação

    Figuras que vem se popularizando na america latina e consequentemente no Brasil

    Abraço!

  • Tem gente colocando o Art. 31 nos comentários, mas essa questão não tem nada com esse artigo esse artigo fala no direito de queixa nas ações privadas, sendo que nessa não pode haver assistente de acusação. A questão aborda assistente de acusação, que pode ser a vítima, responsável legal ou o CCADI, o assistente de acusação auxilia o MP nas diligencias podendo esse requisitar Prisão preventiva, meios de provas e ainda escutar testemunhas.


    Se houver algum erro me falem


    Estamos aqui para aprender

  • LEMBRAR 

     

    A decisão que admite ou nega a assitência à acusação é irrecorrível, porém, contra a última, cabe mandado de segurança. 

     

      Art. 273.  Do despacho que admitir, ou não, o assistente, não caberá recurso, devendo, entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão.

     

    GAB: D

     

     

  • Só uma observação ao comentário do Lucas Cavalheiro - O assistente de acusação não oferece denúncia e nem queixa crime, quem oferece queixa crime é o lesado.
  • RESPOSTA: D


    FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: ART. 268 c/c ART. 31 cpp


    CAPÍTULO IV

    DOS ASSISTENTES

    Art. 268.  Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31.


    Art. 31.  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

  • O assistente de acusação somente é admitido na fase processual. Não é admitido na fase do inquérito e após a sentença. Ademais, somente em ações penais publica, seja incondicionadas ou condicionadas. Ação penal privada ou personalíssima não é possível.

    Bons estudos!

  • CADI salvando a questão.

  • Hachima Paulo, Art. 268. Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31

    Ou seja, cabe ao CADI ser assistente.

  • Na ação privada não é aceito a figura do Assistente de Acusação, mas tão somente na Ação Penal Pública: condicionada/incondicionada

    É SÓ LEMBRAR QUE NA PRIVADA NÃO TEM ASSISTENCIA!

  • GAB - D

    PMSC!

  • Complementando, pois pode ter havido uma pequena confusão em relação a ação penal pública subsidiária e assistente de acusação:

    Letra A) Ao assistente é aquele que oferece a denúncia, na hipótese de inércia do Ministério Público nos crimes de ação penal pública.

    Obs.: 01: A letra A trata da legitimidade em promover a ação penal pública subsidiaria - nos casos em que o MP permanece inerte, esta legitimidade em nada tem a ver com o assistente de acusação, sendo dois institutos diferentes. Ou seja, é legitimado a promover a ação penal pública subsidiária a Vitima (querelante), nos casos de inércia do MP, sendo essa atuação antes do oferecimento da denúncia, de modo a tornar a ação penal subsidiária.

    O assistente de acusação atua "ao lado do MP", podendo atuar nessa qualidade a vitima, ou CADI, sendo sua atuação condicionada após o recebimento da denúncia, ou seja, somente durante a fase processual. Logo, o assistente não é aquele que oferece a denúncia, mas sim que atua nas ações penais pública "auxiliando" o MP.

    Caso algum equivoco, comuniquem-me.

  • COMENTÁRIOS: É exatamente o que diz o artigo 268 c/c artigo 31, ambos do CPP.

    Art. 268. Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31.

    Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

    LETRA A: Errado, pois o assistente de acusação não oferece a denúncia. Quem o faz é o MP. Se houver inércia do MP, cabe ao ofendido oferecer queixa-crime subsidiária.

    LETRA B: Na verdade, a morte do ofendido não obsta (impede) que outra pessoa atue como assistente de acusação.

    Art. 268. Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31.

    Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

    LETRA C: Incorreto, pois não é cabível assistência na ação penal privada, pois o próprio ofendido já deflagra tal ação penal.

    LETRA E: Errado, pois não e cabível assistência na fase de execução da pena.

  • Perfeito Flavia, porem a nomenclatura da ação penal acredito estar errada apenas, ela é chamada de ação penal privada subsidiaria da publica.

    Denuncia somente MP que pode promover, mesmo nas ações penais privadas subsidiaria da publica não é denuncia a peça inaugural e sim queixa crime.

  • José é réu em determinado processo criminal instaurado por meio de denúncia do MP, pela suposta prática do crime de lesão corporal seguida de morte, em tese praticado contra Pedro. José foi condenado em primeira instância, estando o processo em fase recursal. Ronaldo, irmão de Pedro, requereu ao Juiz sua habilitação como assistente de acusação, tendo sido indeferido o pedido.

    Nesse caso, é correto afirmar que:

     

    Não agiu corretamente o Juiz, de forma que Ronaldo poderá impetrar mandado de segurança caso queira impugnar a decisão, uma vez que NÃO há recurso cabível.

     

    O assistente do Ministério Público somente poderá ser habilitado após o início da ação penal pública e antes do trânsito em julgado.

    A figura do assistente é admitida no processo somente após:

    - o RECEBIMENTO DA DENÚNCIA;

    - ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA.

     

    - Não cabe assistente da acusação no IP.

     

    - Não cabe assistente da acusação no processo de execução penal.

     

    -  Não cabe assistente da acusação na Ação Penal Privada

    -   o assistente da acusação não poderá aditar a denúncia formulada pelo MP.

    Obs: somente existe assistente da acusação no caso de ação penal pública, pois na Ação Penal PRIVADA o ofendido ou seu representante legal atuam como PARTE, visto que são titulares da ação penal.

     

    Súmula 210

    O assistente do Ministério Público pode recorrer, inclusive extraordinariamente, na ação penal, nos casos dos arts. 584, § 1º, e 598 do Cód. de Proc. Penal.

    Súmula 448-STF: O prazo para o assistente recorrer supletivamente começa a correr imediatamente após o transcurso do prazo do MP.

     

    Qual é o prazo para o ofendido (ou sucessores) apelar contra a sentença?

    • Se já estava HABILITADO como assistente: 5 dias (art. 593 do CPP);

    • Se ainda NÃO estava habilitado: 15 dias (art. 598, parágrafo único, do CPP).

     

    Obs: o prazo só tem início depois que o prazo do MP se encerra.

    Quem pode ser assistente da acusação?

    Poderá intervir, como assistente do Ministério Público o ofendido (pessoalmente ou por meio de seu representante legal, caso seja incapaz).

    Caso a vítima tenha morrido, poderá intervir como assistente o cônjuge, o companheiro, o ascendente, o descendente ou o irmão do ofendido. CA DI

    Corréu

    O corréu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público (art. 270 do CPP). Ex: Pedro e Paulo foram denunciados por lesões corporais recíprocas. Pedro não pode ser aceito como assistente de acusação do MP porque é corréu no processo.

  • Em todos os termos da ação pública [condicionada ou incondicionada], poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31 [CADI: cônjuge, ascendentes, descendente e irmão]

    DICAS IMPORTANTES:

    1. No inquérito policial não cabe assistente de acusação, porque não há contraditório e ampla defesa.

    2. Não cabe recurso, todavia cabe impugnação via mandado de segurança (conclusão que se extrai do art. 273, CPP).

    O ASSISTENTE será admitido enquanto não passar em julgado a sentença e RECEBERÁ a causa no estado em que se achar.

    O corréu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    O CPP prevê taxativamente o rol dos atos que pode praticar o assistente de acusação, o qual não pode recorrer contra ato privativo do MP.

    O Ministério Público será ouvido previamente sobre a admissão do assistente.

  • A questão demanda conhecimento quanto à figura do assistente de acusação. Para tanto, importa saber em quais hipóteses e de que maneira ele poderá intervir no jogo processual.

    Vejamos.

    A) Incorreta. O ofendido, após inércia do ministério público quanto ao oferecimento da denúncia, passa a ser legitimado concorrente, e nesta ocasião, poderá iniciar a ação penal como titular do interesse de agir. Portanto, dispensa-se a atuação como assistente de acusação, pois na ação penal subsidiária da pública, o ofendido é quem de fato exerce a função acusadora.

    Não se deve confundir a figura do assistente de acusação com o advogado do ofendido.

    Tratando-se de crime de ação privada, esta será promovida pelo ofendido, enquanto legitimado para tanto, com a assistência de seu advogado.

    Por outro lado, o ofendido pode se fazer representado processualmente pelo assistente de acusação na hipótese em que o membro do Ministério Publico apresentar a denúncia dentro do prazo legal, situação em que afastaria a legitimidade concorrente do ofendido, já que não há inércia e, por consequência, não surge o direito de propositura da ação penal pública subsidiária.

    B) Incorreta. Ao contrário do que consta na assertiva, a morte do ofendido não impede que terceiro atue ao lado do Ministério Público, no polo ativo. Conforme previsão do art. 24, §1º do CPP, nos crimes de ação pública, promovida pelo Ministério Pública, sobrevindo a morte do ofendido, terá lugar para representá-lo o cônjuge, ascendente, descendente ou irmão [tradicional macete C A D I].

    C) Incorreta. Na ação penal de iniciativa privada não se admite a figura do assistente de acusação, isso porque o próprio ofendido exerce a função acusadora, e neste sentido, não se aplica assistência acusatória a si mesmo.

    D) Correta. A assertiva tem sustento no art. 268 do CPP, cuja redação disciplina que, poderá intervir como assistente do Ministério Público qualquer das pessoas mencionadas no art. 31 do CPP (CADI - cônjuge, ascendente, descendente ou irmão).

    A legitimidade para representar o ofendido na ação penal pública encontra guarida no art. 24, §1º do CPP.

    Já a legitimidade para representar o ofendido na ação penal privada tem respaldo no art. 31 do CPP.

    Por oportuno, vale ressaltar a única exceção à possibilidade de representação do ofendido. Não será possível que terceiro represente o ofendido em ação penal privada personalíssima, cujo início se dá apenas e tão somente por iniciativa da vítima. É o caso do crime de Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento, art. 236 do CP.

    E) Incorreta. Ao assistente não se admite o oferecimento da denúncia (os poderes conferidos a ele estão disciplinados no art. 271 do CPP). Além de que assistente exercerá suas funções até o trânsito em julgado da sentença, em observação ao que dispõe o art. 269 do CPP (o assistente será admitido enquanto não passar em julgado a sentença).

    Por derradeiro, apenas a título de complementação, ainda que a ação de conhecimento tenha sido privada, a ação de execução inaugura nova fase processual e desta o querelante não faz parte. Assim, não existe legitimidade para pleitear nada perante o juiz da execução nem para recorrer de suas decisões. Também não há, na execução, a figura do assistente da acusação. Ainda, o Conselho Penitenciário, embora seja órgão da execução, não tem legitimidade recursal.

    Em suma: na execução penal, só podem recorrer o Ministério Público e o condenado, desde que haja interesse.

    Resposta: ITEM D.

  • Quanto aos assistentes de acusação, o Código de Processo Penal estabelece que na hipótese de morte do ofendido, poderão habilitar-se como assistente seu cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

  • No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (CADI)

  • Gabarito: D

  • o assistente é aquele que oferece a denúncia, na hipótese de inércia do Ministério Público nos crimes de ação penal pública. Quem oferece a denúncia é o MP.

    a morte do ofendido obsta que outrem atue ao lado do Ministério Público, no polo ativo. Não, a família poderá atuar.

    na hipótese de ação penal privada, poderá haver assistência de acusação tão somente se houver pluralidade de ofendidos. Não tem assistente na ação privada.

    a assistência inicia-se com a denúncia e conclui-se, em havendo interesse do ofendido, com o término da execução da pena. Até o trânsito em julgado .

  • não cai no tjsp

  • Não cai no TJSP 2021.

  • Lembre-se: Assistente SOMENTE em Ação Pública (condicionada ou incondicionada).

  • Não cai no TJSP 21

  • OUTRAS JURISPRUDÊNCIAS - ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO

    1.Pode manejar recurso de apelação que objetive o aumento da pena do sentenciado:

    "A legitimidade do assistente de acusação para apelar, quando inexistente recurso do Ministério Público, é ampla, podendo impugnar tanto a sentença absolutória quanto a condenatória, visando ao aumento da pena imposta, já que a sua atuação justifica-se pelo desejo legítimo de buscar justiça, e não apenas eventual reparação cível. Doutrina. Precedentes do STJ e do STF. (...)"(HC 137.339/RS, Rel. Min. Jorge Mussi, Quinta Turma, julgado em 09/11/2010)

    2.assistente de acusação NÃO detém legitimidade para recorrer de decisão judicial que conceda a suspensão condicional do processo.

    Contudo, o acórdão impugnado não contém manifesta ilegalidade tampouco teratologia, estando amparado na jurisprudência do STJ que é pacífica no no sentido de que o assistente de acusação não tem legitimidade para recorrer, em nome próprio, de decisão que concedeu a suspensão do processo, porque o rol do art. 271 do CPP é taxativo.( AgRg no Ag n. 880.214/RJ, relatado pelo Ministro Nilson Naves, e o REsp n. 604.379/SP, relatado pelo Ministro Gilson Dipp)

    3.A interveniência do assistente de acusação NÃO é permitida no curso do inquérito policial ou da execução penal.


ID
2660401
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito do cumprimento de mandado de prisão, de acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA

    b) Art. 284. - Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso;

    c) Art. 283, § 2º - A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.

    d) Art 283, § 2º - A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora...

    e) Art. 284.  Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso.

  • Correta, A (digo, a menos errada)

    Essa questão, ao meu ver, merece ser anulada. Visto que a palavra "TÃO SOMENTE" nem se encontra expresso no CPP. E como sabemos a VUNESP adora a literalidade. Além disso, não é apenas as "restrições a inviolabilidade de domicílio que deverão ser observadas". E o respeito a dignidade física do indivíduo  e ao uso da força ? como expressamente previsto no artigo 284 do CPP ? Então sei lá, não concordo com esse gabarito. A banca forçou a amizade.

  • Aff, examinador quer inovar e cria essas coisas loucas, para os que estudam de verdade a inclusão de uma palavra, mesmo que inexistente, nos faz ler e reler a questão e marcar a menos errada. Letra A

  • ATENÇÃO: restrições a liberdade de culto e respeito aos mortos é coisa de CPC

     

     

  • Esse "tão somente" restringiu a alternativa "A", errei, porém, é a mais correta rs

  • Devo estar estudando de mentira, li varias vezes e marquei a alternativa errada, um dia espero estudar como os que estudam de verdade...

  • As estastiticas nunca mentem ... #TãoSomenteForçadaAbarra

  • A questão é tão medonha que acertei na prova e errei aqui. Rs

  • Mesmo marcando a "correta", a dignidade humana mandou um abraço rsrsrs

  • Que dia foi isso?!

  • CPP:   § 2o  A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.          (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

     

    a) durante a diligência respectiva, são admitidas tão somente as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.

     

    E as restrições quanto à honra; à incolumidade física do indivíduo; à imagem e outros preceitos fundamentais ?

     

    Na minha opinião deveria ser claramente anulada. Enfim .... segue o baile.

     

  • Isso ai foi mantido????
  • Como???

  • Alternativa A é péssima e desconstrói o que estudamos e aprendemos. 

  • No cumprimento do mandado de prisão, deverão ser respeitadas, apenas, as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio, de forma que o mandado poderá ser cumprido mesmo quando o destinatário estiver contraindo casamento, frequentando culto religioso, velório, etc. Vejamos o art.
    283, §2o do CPP:
    Art. 283. (...)
    § 2o A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio. (Incluído pela Lei no 12.403, de 2011).

    Como se vê, o mandado de prisão pode ser cumprido em qualquer dia e em qualquer hora, mas como há a ressalva da inviolabilidade do domicílio, caso seja necessário adentrar na residência de alguém, o mandado só poderá ser cumprido durante o dia, exceto se o morador consentir que seja cumprido durante a noite. Com relação ao emprego de força, esta, em regra, deve ser evitada. Todavia, será admitida caso seja indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso.

    Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso.

    Estratégia C.

  • se você "errou", parabéns! Sua Jurisprodência e estudo da Lei Seca estão indo bem, agora se acertou e não viu nada de errado, então voltei e leia seu caderno com mais calma!

  • pessoal,

    indiquem para comentário!

  • A Banca exigiu, na resposta, a letra da lei, ou seja, o art. 283, § 2º. Aliás, é algo idiossincrático a esta Banca (Vunesp); e a esta característica os candidatos devem se acostumar. Onde está o motivo para tanta celeuma?

  • No cumprimento do mandado de prisão, deverão ser respeitadas, apenas, as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio, de forma que o mandado poderá ser cumprido mesmo quando o destinatário estiver contraindo casamento, frequentando culto religioso, velório, etc. 

  • Direto na veia:

     

     a)durante a diligência respectiva, são admitidas tão somente as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio. .PULA VAI P PROXIMA !

     

     b)o emprego da força física será admitido apenas na hipótese de tentativa de fuga do preso. ERRADO. Pode o uso de força em: FUGA ou RESISTÊNCIA !

     

     c)devem ser observadas as restrições referentes à inviolabilidade de domicílio, à liberdade de culto e ao respeito aos mortos. ERRADA ! A Parte destacada não tem nada a ver com essa inviolabilidade.

     

     d)somente poderá ser realizado durante o dia, independentemente do local. ERRADO! Lembre-se de que estamos falando do mandado de prisão, e ela pode ser feita de noite também, na rua por exemplo.

     

     e)o emprego de força será admitido exclusivamente contra obstáculo físico, visando a prender o procurado.ERRADO! Força pode ser usada na fuga e resistência também!

     

     

    OU SEJA, A MENOS ERRADA é A ALTERNATIVA A

     

  • Vunesp tentando ser FCC...

  • A verdade é uma só. A banca quis fazer uma pegadinha, pois o CPC prevê o respeito à liberdade de culto e acabou inserindo a palavra "TÃO SOMENTE" de forma indevida, tornado a questão sem resposta, pois todos os atos com relação aprisão devem respeitar a Dignidade da Pessoa Humama, entre outros direitos previstos na Constituição Federal!

  •  e) o emprego de força será admitido exclusivamente contra obstáculo físico, visando a prender o procurado.

    Não somente o uso da força será empregado no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso, mas também será permitido o emprego de força contra coisas existente no interior da casa, para o descobrimento do que se procura. Conforme §3º do Art. 245. 

    3o  Recalcitrando o morador, será permitido o emprego de força contra coisas existentes no interior da casa, para o descobrimento do que se procura.

  • Pessoal, indiquem a questão para comentário. Muito mal feita.

  • No cumprimento do mandado de prisão, deverão ser respeitadas, apenas, as restri�ções relativas à inviolabilidade do domicílio, de forma que o mandado poderá ser cumprido mesmo quando o destinatário estiver contraindo casamento, frequentando culto religioso, velório, etc. Vejamos o art.
    283, parágrafo 2º do CPP:


    Art. 283. (...)
    2º A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).


    Como se vê�, o mandado de prisão pode ser cumprido em qualquer dia e emqualquer hora, mas como há a ressalva da inviolabilidade do domicílio, caso seja necessário adentrar na residê�ncia de algu�m, o mandado só poderá ser cumprido durante o dia, exceto se o morador consentir que seja cumprido durante a noite.


    Com rela�ção ao emprego de for�a, esta, em regra, deve ser evitada. Todavia, será admitida caso seja indispens�vel no caso de resist�ncia ou de tentativa de fuga do preso.


    Art. 284. Não será permitido o emprego de for�a, salvo a indispensável no caso de resist�ncia ou de tentativa de fuga do preso.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

    Comentário Professor Renan Araujo. Estratégia Concurso.

  • E aí pessoal, tudo bem?! Boa tarde!

    Acredito que a banca referiu-se ao art. 283, §2º, CPP:

    § 2o  A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.

     

    Se for imaginar, a autoridade policial poderá utilizar-se da força quando necessário etc.

    MAS, realmente, a banca forçou um pouco a barra... 

     

    Um abraço! Que Deus ilumine todos! 

  • Menos errada isso não existe. 

  • Que lixo foi essa prova da PC-BA, a Vunesp cagou no pau sem dó! Fora as perguntas em outras questões a nível de perito, promotor, juiz... Parece que você está fazendo uma prova para ingressar na NASA. Os examinadores que elaboraram essa prova dormiram com o Bozo ou foram abusados quando criancinhas, dificilmente você nota uma questão interessada em realmente avaliar o conhecimento do candidato. Só falta a prova de SP vir nesse nível lixo e escotro, só passa quem for bom em acertar números da megassena ou no par ou ímpar, porque quem está se fudendo de estudar há anos vai assinalar lindo as alternativas erradas, não tem milagre diante desse cagaço feito pela Vunesp.

  • a)durante a diligência respectiva, são admitidas tão somente as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.

     

    Sério Vunesp? Então pode bater na cara, usar algema indevidamente, praticar tortura, xingar? Se respeitar a inviolabilidade do domicílio tá tudo ok né?

     

    Art. 283, § 2º - A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.

     

    Ao acrescentar o "tão somente" na alternativa a banca colocou tudo a perder...

  •  Art. 283

    § 2o  A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.          (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

  • acho que errei essa questão umas 15 vezes

  • Thiago Oliveira, seu comentário já valeu a questão kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • GABARITO F.

     

    F) TODAS AS ALTERNATIVAS ESTÃO INCORRETAS.

     

    AVANTE!!! 

  • Durante o cumprimento de mandado de prisão eu não tenho que utilizar, por exemplo, o uso proporcional da força?

    Absurdo!

     

    Isso foi anulado?

  • Só eu que achei a prova de delegado mais tranquila que a de investigador da PC-BA? 

  • Errei na prova, errei aqui e continuarei errando.   rsrssrs

     

    Rumo a PC-BA..

     

  • Essa questão é a mistura do mal com o atraso, com pitadas de psicopatia!

  • errei mais uma vez, com isso já se foram 10 tentativas.

     

     

  • Essa questão é mais um episódio de: "O Examinador Aloprado"

  • Lixo de questão. Bola pra frente que atrás vem gente.

  • vale VIOLAR A DIGNIDADE HUMANA então rs 

  • em 14/05/18  AS 16:13 vc marcou B

    EM 14/05/18 AS 16:40 vc marcou B

    Em 14/06/18 as 16:35 vc marcou D  tensooooo

  • Questão que merece ser anulada.

  • não percam tempo fazendo essa questão.

  • Isso é o que dá tanta teoria, jurisprudência, doutrina e terere tarara atrapalhando a construção de um raciocínio lógico na hora dos estudos....

     

    que área eu fui escolher senhor......

  • eu marquei c, pq me pareceu a menos errada, mas n achei nada sobre  ter respeito ao culto ou ao mortos.

    então pode prender com mandado em velório, em culto de igreja, em mesa de centro espirita

     

    é a vida... questão ruim demais

  • Merda DE QUESTÃO !!!!

  • Só acertei por eliminação. Questão bem fraca.

  • Cara o tão somente faz da questão uma aberração, esse examinador da Vunesp só pode fumar orégano.

    TODAS INCORRETAS!

    Instagram: ateserdelta_julioamaral

  • "essa questão é tão nula quanto o mundial do palmeiras"

  • Mais um examinador que não sabe fazer prova. Questão mal elaborada. Todas estão erradas. E a inviolabilidade física? Pode ser violada? Em regra não! Por isso, o "tão somente" faz com que a questão esteja equivocada. 

  • Que isso, tá virando piada esses examinadores. Que questão mal feita.

  • Realmente a questão foi mal elaborada, a redação foi ruim, e para resolução teria que ser utilizada eliminação, "alternativa menos pior", fazendo o link com a letra da lei no CPP, que é o que pedia a questão.

    a) durante a diligência respectiva, são admitidas tão somente as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.

    - Consta no §2º do art. 283 do CPP observação apenas no tocante a inviolabilidade domiciliar: "§ 2o  A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio."

    b) o emprego da força física será admitido apenas na hipótese de tentativa de fuga do preso.

    - "Art. 284.  Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso."

    c) devem ser observadas as restrições referentes à inviolabilidade de domicílio, à liberdade de culto e ao respeito aos mortos.

    - Posso estar enganada, mas aqui acho que o examinador fez um mix do art. 283, §2º do CPP e do art. 244, I e II do CPC.

    d) somente poderá ser realizado durante o dia, independentemente do local.

    e) o emprego de força será admitido exclusivamente contra obstáculo físico, visando a prender o procurado.

  • DIRETO: Luis Felipe

  • a) CORRETA

    b) Art. 284. - Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso;

    c) Art. 283, § 2º - A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.

    d) Art 283, § 2º - A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora...

    e) Art. 284.  Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso.

    Cópia do primeiro comentário de Vanessa Barboza

  • Pior que o lixo dessa banca será a do meu concurso... Azar

  • na moral cai de novo nas pegadinhas...

     

  • A respeito do cumprimento de mandado de prisão, de acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar que

    a) durante a diligência respectiva, são admitidas tão somente as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.

    Correta.  Segundo o Artigo 283, § 2º   A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.      

    Atentem-se que a questão pede em relação ao Código de Processo Penal, e segundo esse, a única restrição é em relação à inviolabilidade do domicílio.  
     

  •  a) durante a diligência respectiva, são admitidas tão somente as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.

  • Sério um negócio desse?

     

  • Alternativa "A"

    §2º, art. 283, CPP

  • No cumprimento do mandado de prisão, deverão ser respeitadas, apenas, as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio, de forma que o mandado poderá ser cumprido mesmo quando o destinatário estiver contraindo casamento, frequentando culto religioso, velório, etc. Vejamos o art. 283, §2º do CPP:

    Art. 283. (...)

    § 2o A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.              (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Como se vê, o mandado de prisão pode ser cumprido em qualquer dia e em qualquer hora, mas como há a ressalva da inviolabilidade do domicílio, caso seja necessário adentrar na residência de alguém, o mandado só poderá ser cumprido durante o dia, exceto se o morador consentir que seja cumprido durante a noite.

    Com relação ao emprego de força, esta, em regra, deve ser evitada. Todavia, será admitida caso seja indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso.

    Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

  • Infelizmente esses professores do QC parecem putas das bancas de concursos.Têm questoes que são obvias seus erros e esses professores nao têm coragem de se opor em suas explicações.Um pena.

  • Essa questão é pesada viu , o tratar passou foi por cima

  • Até o Neymar está resolvendo questões, que fase.

  • letra A correta artigo 283 cpp paragrafo 2 faz remissão aos artigos 5 xi, CF ,ARTIGO 150 Cp sendo assim expressamente previstos direito a inviolabilidade do domicilio .

  • Examinador viajou legal nessa...

  • Entendi foi nada

  • Essa questão maldita,erro toda vez.

  • Durante a diligência respectiva são admitidas tão somente as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio - Sim, pois o mandado de prisão eles podem entrar na casa do indiciado sem que sejam punidos por violação ao domicílio. Na D a CF/88 nos remete ao domicílio, então independente do local deixou ela errada.

    Entendi assim, mas depois de errar também.

  • Determinação judicial e mandado de prisão são coisas distintas ? Porque por determinação judicial, só pode ocorrer durante o dia, das 06:00 às 18:00. Confundi por conta disso. Se alguma alma bondosa puder explanar, ficarei muito grato.

  • Luan Ayala, segue Art 5º da CF:

    LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente.

    O mandado de prisão é uma determinação judicial...

    abs!

  • Assertiva A

    durante a diligência respectiva, são admitidas tão somente as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.

  • Art. 283.

    § 2 A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.            

  • as bancas estão perdendo o limite da ZUEIRA com o candidato !

  • A questão está horrível, não adianta tentar justificar um gabarito.

  • ALQUIMISTA FEDERAL, KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • o negócio é respeitar as regras de inviolabilidade de domicílio né.. posso então espancar e ofender o foragido.. entendi

  • Gabarito: Letra A!

    Domicílio!!!

  • kkkkk ja errei essa questao milhares de vezes por falta de atenção em relação a inviobilidade aos mortos!

  • Atenção a nova redação do artigo 283, dada pelo pacote anti crime: "Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de prisão cautelar ou em virtude de condenação criminal transitada em julgado."

    A resposta dessa assertiva está no parágrafo 2º que não foi alterado: "A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio."

  • Eu declarava a banca inidônea para realizar concursos.

  • a banca legislou hein?
  • Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de prisão cautelar ou em virtude de condenação criminal transitada em julgado.     

    § 2 A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.      

  • Súmula Vinculante Vunesp 2018 : Em caso de resistência do réu ou de terceiro que obste o mandado, é livre o emprego de violência em todas as suas esferas, moral ou física, a fim da satisfação de tal ato, por parte do agente responsável. Outrossim, ressalta-se que a inviolabilidade domiciliar é o único direito fundamental preservado na diligência do mandado de prisão.

  • É fazendo questões como essa que eu me pergunto se alguns examinadores realmente são formados em direito, pq olha......

  • Cuidado, vi muitos comentários dizendo que a "D" está errada porque a prisão poderia ser realizada a qualquer dia e a qualquer hora, mas essa previsão é com relação à PRISÃO EM FLAGRANTE, e não ao cumprimento de mandado de prisão (ordem judicial).

    As prisões decorrentes de mandado (preventiva, temporária, decorrente de condenação transitada em julgado) só podem ser efetivadas na casa do indivíduo durante o DIA, por expressa previsão constitucional.

    O que torna a assertiva "D" errada é a parte final "independentemente do local", haja vista que se o indivíduo estiver na rua, por exemplo, o mandado de prisão poderá ser cumprido, sim, durante a noite, afinal, neste caso, não haverá inviolabilidade domiciliar. Mas reitero, as prisões fora dos casos de flagrante só podem ser realizadas durante o dia, e é justamente por isso que a polícia aguarda o amanhecer para efetuar o cumprimento de mandados de prisão.

  • O erro da alternativa "B" é dizer que só poderá haver a execução do mandado durante o dia. Lembrem-se do consentimento do morador se noite.

  • Não é por nada não, mas eu já vi essa banca cobrar artigo revogado tacitamente bicho... É um copia e cola nervoso, sem contar a inutilidade de coisas que ela cobra, como prazos..nem juiz consegue decorar prazos caceta, o cara anda com um vade ao lado!

  • Vunesp SURTOU nessa prova. Meu Deus.

  • Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de prisão cautelar ou em virtude de condenação criminal transitada em julgado.     

    § 2 A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.      

  • Gabarito: A

    Art. 283

    § 2 A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.

  • WTF, que questão é essa?

  • GAB. A

    durante a diligência respectiva, são admitidas tão somente as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.

  • Questãosinha irritante ein

  • A alternativa "a" se ve ate na TV. A policia nao entra com mandado arrombando casa às 2h da manha!

  • Me parece que as restrições estabelecidas na CF são mais específicas do que está disposto no CPP.

    Segundo a CF a assertiva D estaria correta, mas a questão pergunta conforme o CPP, e neste está prevista de forma genérica a inviolabilidade domiciliar, tão somente. Acho que é isso. Me corrijam, se eu estiver errada.

  • Letra A. De acordo com o art.283§2º A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio!!

  • É muito "somente" junto, Hahahahahah

    Diogo França

  • Em relação a letra e)

    Art. 245, §3º: Recalcitrando o morador, será permitido o emprego de força contra coisas existentes no interior da casa, para o descobrimento do que se procura.

    Geralmente ele troca por "pessoas"

  • Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de prisão cautelar ou em virtude de condenação criminal transitada em julgado.      

    § 1 As medidas cautelares previstas neste Título não se aplicam à infração a que não for isolada, cumulativa ou alternativamente cominada pena privativa de liberdade.       

    § 2 A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio. 

  • PRIMEIRO QUE EU NEM ENTENDI O QUE A QUESTÃO PEDE.

    VOU DORMIR

  • Não entendi o porque a B não esta certa

    art 284 cpp

    Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso.

  • Quando tenho problemas em questão que devo achar a "menos errada", vou sempre por exclusão.

    B) Errado. Cabe força física em objetos.

    D) Errado. Cabe fora do horário diurno com anuência do morador.

    E) Errado. Cabe também ao individuo que reage.

    Eu fiquei em dúvida na letra C e letra A, porém não lembro de ter visto nunca nos meus estudos algo como "respeito aos mortos".

    Fiquei com a letra A por isso.

  • ainda bem que todas as alternativas tinham expressões exclusivas.

  • Não dá para questionar nenhuma alternativa, exceto aquela que se diz certa. Esse "tão somente" aí me incomoda demaaaais, porque as regras relativas à inviolabilidade do domicílio são AS ÚNICAS regras que devem ser observadas durante a diligência de cumprimento de mandado de prisão? Beleza, mas as regras relativas ao uso de algema, ao emprego de força?

  • "Tão somente"? Pode tudo então, Vunesp ?

  • se vc errou, parabéns! tá estudando certo.


ID
2660404
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Penal, é vedada a decretação da prisão preventiva se a autoridade judiciária constatar que o agente

Alternativas
Comentários
  • LETRA -  B

    Art. 314.

    A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal

     

    O agente que atua sob o manto de uma excludente de ilicitude – art. 23 do Código Penal – a prisão preventiva não será decretada, conforme o artigo 314, do Código de Processo Penal. Trata-se de uma causa impeditiva à decretação da medida prisional.

    A preventiva deve ser encarada como uma medida excepcional, e em havendo elementos que façam crer estar a conduta justificada pela lei, como ocorre na legítima defesa, ela não terá cabimento. Não só as excludentes de ilicitude previstas na parte geral do Código Penal estariam elencadas, mas também, por analogia (artigo 3º Código de Processo Penal) as previstas na parte especial e na legislação extravagante.

    Não é necessário um juízo de certeza quanto à presença das excludentes, bastando apenas indíciosfumus boni iuris – que convencessem o magistrado.

  • a) ERRADA - As hipótses de decretação da Prisão Preventiva independem das hipóteses legais que justificam a prisão em flagrante - Art. 312 e 313 do CPP.

    b) CORRETA - art. 310, parágrafo único, e art. 314 do CPP.

    c) ERRADA -  A faixa etária referida diz respeito à redução do prazo da prescrição, se maior de 21 anos na data do fato ou maior de 70 na data da sentença, reduz à metade os prazos de prescrição - Art. 115 do CP.

    d) ERRADA - Uma das hipóteses em que se admite a decretação da prisão preventiva é se o agente for reincidente em crime doloso, portanto, importa a data do cumprimento da pena ou da extinção da punibilidade -  Art. 313, II do CPP e Art. 64, I do CP.

    e) ERRADA - Se a identidade civil do preso for apurada em momento posterior, ele deve ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida - Art. 313, parágrafo único do CPP.

  • Gabriela Guimarães, obrigado pelo excelente comentário. 

     

    Apenas uma pequena correção sobre a prescrição na letra "C"...se MENOR de 21 anos na data do fato ou maior de 70 na data da sentença, reduz à metade os prazos de prescrição - Art. 115 do CP.

  • Durante as investigações de EXCLUDENTES DE ILICITUDE ficará em LIBERDADE PROVISÓRIA...

  •  a) não se encontrava em nenhuma das hipóteses legais que justificam a lavratura do auto de flagrante delito.

    FALSO

    Art. 312.  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria

     

     b) praticou a ação ou omissão que lhe é atribuída acobertado por alguma das excludentes de ilicitude.

    CERTO

    Art. 310. Parágrafo único.  Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação.

     

     c) era menor de 21 (vinte e um) anos de idade por ocasião do crime ou maior de 70 (setenta) anos de idade por ocasião da decisão.

    FALSO

    Art. 318.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: I - maior de 80 (oitenta) anos;

     

     d) tiver condenação anterior por crime doloso, independentemente da data do cumprimento da pena ou da extinção da punibilidade.

    FALSO

    Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;

     

     e) não fornecer, no momento da prisão, dados de sua identidade, mesmo que esta tenha sido apurada em momento posterior.

    FALSO

    Art. 313. Parágrafo único.  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

  • @Gabriela Guimarães

    Em seu texto, no item C, há um detalhe errado. Seria menor de 21 e maior de 70 anos para caracterização do Art.115/CP

    Obrigado pela força!

  • CPP - Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal.
    Lei nº 12.403, de 2011).

    A TITULO DE INFORMAÇÃO -  Por analogia, a doutrina estende a aplicação do art. 314 às justificantes na parte Especial do CP e em leis especiais. Segundo a doutrina, ressalvada a hipótese de imputabilidade do art. 26, caput, do CP, o art. 3014 do CPP, também é aplicável quando o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato acobertado por uma causa de excludente de culpabilidade.

     

  •  a)não se encontrava em nenhuma das hipóteses legais que justificam a lavratura do auto de flagrante delito.

    hípoteses que justificam prisão preventiva: GOP (Garantia de ordem pública), GOE (Garantia de ordem econômica), SIC (Conveniencia da investigação ou instrução criminal), ALP (Assegurar aplicação da lei penal)

     b)praticou a ação ou omissão que lhe é atribuída acobertado por alguma das excludentes de ilicitude. GABARITO

    Quaisquer excludentes de ilicitude vedam a prisão preventiva: LD, EN, ECDL, ERD

     c)era menor de 21 (vinte e um) anos de idade por ocasião do crime ou maior de 70 (setenta) anos de idade por ocasião da decisão.

    Não conheço essa previsão

     d)tiver condenação anterior por crime doloso, independentemente da data do cumprimento da pena ou da extinção da punibilidade.

    Caso tenha cumprido pena por crime doloso nos últimos 5 anos

     e)não fornecer, no momento da prisão, dados de sua identidade, mesmo que esta tenha sido apurada em momento posterior.

    A qualquer tempo se apresentar identificação civil, será imediatamente liberado

  • Essa questão tem assertivas tão absurdas que se o candidato tentar errar não consegue.

  • como praticar uma excludentes de ilicitude p omissao?

  • LETRA:  B

    praticou a ação ou omissão que lhe é atribuída acobertado por alguma das excludentes de ilicitude.

    CERTO

    Art. 310. Parágrafo único.  Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação.

  • sobre a a).o acusado pode ter se aprsentado voluntariamente como culpado do crime. nesse caso, nao cabe flagrante, mas cabe as outras prisoes

     

  • Semente complementando, tanto o artigo 310 quanto o 314 do CPP versam sobre a impossibilidade da prisão em razão da presença de excludentes de ilicitudes.


    Entretanto, cuidado para não confundir e cair em pegadinhas, pois o 310 trata especificamente da prisão em flagrante e o 314 especificamente da prisão preventiva.


    Notem como dispõe o CPP:


    Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente:  

    (...)

    Parágrafo único. Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação.


    Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos I, II e III do caput  do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal.


    Existem examinadores maldosos que colocam a exatamente a letra da lei, mas pedindo institutos diferentes no enunciado.

  • LETRA B

    Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal. (EXCLUDENTE DE ILICITUDE)

  • Bom, não é bem que a prisão é "vedada" neste caso, né? Mas tudo bem pq n tinha alternativa menos pior...

  • De acordo com o Código de Processo Penal, é vedada a decretação da prisão preventiva se a autoridade judiciária constatar que o agente:

     b) praticou a ação ou omissão que lhe é atribuída acobertado por alguma das excludentes de ilicitude.

    CERTO

    Art. 310. Parágrafo único.  Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação.

     

     

  • Como eu pratico uma excludente de ilicitude por omissão?

  • Também fiquei com a mesma dúvida do colega Marcelo Melo, Excludente de ilicitude por omissão, pesquisei e não achei nada, mas acho que poderia ser um caso de atropelamento por exemplo que você corre sério risco de ser linchado, seria um caso de legítima defesa? ou caso você esteja com seu filho morrendo no carro e acabe atropelando alguém a caminho do hospital, seria por acaso uma excludente de ilicitude por Estado de Necessidade?

     

    Não sei se é isso, caso alguém possa confirmar ou corrigir, fico grato!

     

    Bons Estudos!!!

  • Cara, confesso que errei e ainda não entendi.

  • Se o juiz verificar que o agente praticou o fato acobertado por uma das excludentes de ilicitude {legítima defesa/ Estado de necessidade/ exercício regular de direito/ estrito cumprimento do dever legal} NÃO DEVERÁ ser decretada a sua prisão preventiva. É o que informa o art. 314 do CPP, diferentemente do que ocorre com a Prisão em flagrante, pois nesta o juiz poderá fundamentadamente conceder liberdade provisória mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, é o que dispõe o art. 310 parágrafo único.


    Bons estudos!

  • questão complicada, o enunciado afirma que será VEDADA A DECRETAÇÃO DA PV, como se fosse certeza, porem, nao é bem assim, pois o caput do 310 diz que o juiz PODERÁ


    Parágrafo único. Se o juiz verificar, pelo APF, que o agente praticou o fato nas condições constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do CP (EXCLUDENTES DE ILICITUDE), poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação.


  •  Letra B


    incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940


    Artigo 23 do Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    I - em estado de necessidade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    II - em legítima defesa; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Excesso punível (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Estado de necessidade


    Fonte: https://www.jusbrasil.com.br/busca?q=Art.+23+do+C%C3%B3digo+Penal+-+Decreto+Lei+2848%2F40




  • A prisão preventiva, na forma do art. 314 do CPP, não poderá ser decretada quando o Juiz verificar que o agente praticou o fato amparado por causa excludente de ilicitude (ex.: legítima defesa, estado de necessidade, etc.):

    Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal.              (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.

  • Acredito que a alternativa "E" está incompleta e por isso marquei ela como certa, já referente a alternativa "B" não sabia que o ato por OMISSÃO caberia excludente de ilicitude.

  • Sobre a possibilidade de aplicação de excludente de ilicitude levantada por alguns colegas, transcrevo um exemplo retirado da doutrina.

    “Duas pessoas estão em um iate, em alto mar. Adão, fraco e magro, é injustamente agredido, com violência, por José, seu companheiro de viagem, forte e musculoso. Começam a lutar - Adão para proteger-se e José para consumar o mal pretendido. José acaba desequilibrando-se e caindo d’água. Adão não lhe salva, porque, se o fizesse, correria o risco de ser novamente agredido”;

    fonte: artigo publicado por

  • Caro José Davi, se ele não fornecer documentação que comprove sua identidade, ele DEVE ser mantido em prisão preventiva. É o Artigo 313, parágrafo único.

  • Gabarito B

    Mas a alternativa A me parece mal elaborada pq se nao há motivos q a justifique n existe prisão

  • Que questão dúbia. Puts!!!

  • Gabarito B.

    No Codigo de Processo Penal tem-se:

    Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal.            

     .                        

    Código Penal, art. 23, incisos I, II e III abaixo:

    Exclusão de Ilicitude:

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II - em legítima defesa; III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 

  • B I U A

  • Alternativa A está confusa.

    DEUS É FIEL!

  • Questão A induz o leitor ao erro.

  • Questão interessante sobre o tema "Prisão Preventiva". Ainda que pudesse ser solucionada por meio da leitura do Código de Processo Penal, mostrou-se uma questão bem formulada e que exigiu bastante atenção.

    Sobre esse tema, importa mencionar que o Pacote Anticrime (Lei nº 13.964/2019) alterou diversos dispositivos do Código Penal, Código de Processo Penal e Legislação Extravagante e, principalmente, no que tange as medidas cautelares da natureza pessoal. Portanto, atenção às alterações promovidas, pois certamente serão cobradas.

    A prisão preventiva possui previsão no art. 311 e seguintes do Código de Processo Penal. As hipóteses de admissibilidade da decretação estão descritas no art. 313, do CPP, nos incisos que se seguem e, ainda, no §1º.

    A) Incorreta. Não há no CPP a vedação da decretação da prisão preventiva quando o acusado não se encontrar incurso em nenhuma das hipóteses legais que autorizam a lavratura do auto de flagrante delito. Ademais, são circunstâncias independentes.

    Em algumas hipóteses, vislumbra-se a impossibilidade da caracterização do estado de flagrância (e a decretação da prisão em flagrante), como por exemplo a apresentação espontânea à autoridade e, posteriormente, fica evidenciada a necessidade de decretação da preventiva para garantia da ordem pública, por exemplo, conforme art. 312, do CPP, cumprindo todos os trâmites exigidos pelo ordenamento penal pátrio. Portanto, não havendo esta relação de dependência descrita na alternativa.

    B) Correta, pois coaduna com o que descreve o art. 314, do CPP. Demonstrado que o acusado praticou o crime acobertado por alguma excludente da ilicitude, não será decretada a sua prisão preventiva.

    C) Incorreta. A circunstância de ser menor de 21 anos na data do crime e maior de 70 anos na data da sentença influenciará apenas na dosimetria da pena, mais especificamente na segunda fase dosimetria por ser circunstância atenuante, prevista no art. 65, I, do Código Penal, não tendo relação com vedação de decretação da prisão preventiva.

    D) Incorreta, em razão do art. 313, II, do CPP. O inciso mencionado afirma que será admitida a decretação da prisão preventiva, observado o art. 312, se o agente tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, mas ressalva o art. 64, I, do CP, que trata da reincidência (e traz o período depurador). Então, o equívoco da alternativa é mencionar que será possível a decretação quando houver condenação por crime doloso anterior, independente da data de cumprimento da pena ou extinção da punibilidade.

    E) Incorreta, em virtude do §1º, art. 313, do CPP, pois, prevê que o preso deve ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

    Resposta: Item B.

  • O fato da prisão em flagrante ser ilegal, e consequentemente relaxada, não impede a posterior decretação de preventiva, caso presente os requisitos do Art. 312 e 313 galerinha.

  • LETRA B

    A PRISÃO PREVENTIVA É VEDADA NOS CASOS DE EXCLUDENTES DE ILICITUDE.

    ESTADO DE NECESSIDADE, LEGITIMA DEFESA, ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL, EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO E AINDA QUANDO HOUVER O CONSENTIMENTO DO OFENDIDO( causa supralegal de excludente de ilicitude) desde que o consentimento não integre o tipo penal, pois, do contrário, a exclusão recai na tipicidade.

  • Eu sou muito pilhado com essa banca. Não cobra raciocínio, jurisprudência, informativos, julgados do aluno, SÓ DECOREBA. Alternativa A está correta, mas como o enunciado diz "de acordo com o CPP" torna ela errada.

  • COMO PODE A LETRA (A) ESTAR ERRADA, SE FALA QUE NOS PRESSUPOSTOS CAUTELARES DEVE HAVER INDÍCIOS DE AUTORIA E PROVA DE MATERIALIDADE ( EXISTÊNCIA CONCRETA DOS FATOS ) .

    E ELA FALA QUE NÃO HAVIA NENHUMA HIPÓTESE LEGAL PARA A LAVRATURA ???

  • Excludente de ilicitude por omissão???

    não marquei esse enunciado por causa disso.

    cara essa prova da PCBA foi a mais traiçoeira, por conseguinte a mais dificil que eu ja resolvi.

    só questão mau-caráter

  • Letra "a" diz prisão em.flagrante. Esse é o erro.

  • A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do Código Penal.

      -Excludentes de ilicitude

  • Excludente de ilicitude por OMISSÃO?
  • Sobre a assertiva B:

    Um exemplo de excludente de ilicitude por omissão é a Omissão de Socorro na Legitima defesa,

    Para uma parte considerável da doutrina, é inadmissível a convivência da omissão de socorro com a legítima defesa, mas é possível que o agente, ao omitir-se, tenha agido em estado de necessidade. Se, para salvar outro bem, próprio ou alheio, de uma situação de perigo não houver outro meio senão deixar de prestar socorro à vítima, sua conduta será lícita. os autores que defendem essa corrente não criminalizam as conseqüências da conduta, desvinculando do ato de não socorrer o tipo legal que lhe cabe. Neste caso, teria se operado uma excludente de ilicitude por Omissão.

    Luiz Regis Prado em sua obra afirma que: “a presença do risco pessoal na assistência direta, acarreta a exclusão da tipicidade da conduta e, na indireta, conduz somente à exclusão de sua ilicitude”. Em síntese, seja por ser atípico ou por ser lícito, o que temos é a não punição do agente. 

  • CPP - Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos 

  • CUIDADO AO INTERPRETAR (EXCLUDENTE DE ILICITUDE) nas prisões PREVENTIVA e EM FLAGRANTE!

    PREVENTIVA - NÃO PODE PRENDER NESSES CASOS

    FLAGRANTE - PODE PRENDER NESSES CASOS

    No caso de prisão em FLAGRANTE em que o agente tenha praticado o fato acobertado de excludente de ilicitude, caberá a PRISÃO EM FLAGRANTE, contudo o juiz "poderá" conceder LIBERDADE PROVISÓRIA com a condição de comparecimento aos atos processuais sob pena de revogação da liberdade provisória.

    CPP - Art. 310 - § 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório a todos os atos processuais, sob pena de revogação.

    Já no caso da preventiva, se acobertado por excludente de ilicitude NÃO PODE PRENDER PREVENTIVAMENTE.

    Flagrante pode!

  • Art. 314. A PRISÃO PREVENTIVA

    • em nenhum caso
    • será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos
    • ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do CP.
  • Questão: B

    Hipóteses de vedação da prisão preventiva:

    ✅com a finalidade de antecipação de cumprimento de pena; ou 

    ✅decorrência imediata de investigação criminal ou da apresentação ou recebimento de denúncia.

    ✅se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do CP.

  • Minha contribuição.

    NÃO CABE A PRISÃO PREVENTIVA nos seguintes casos:

    - Contravenções penais;

    - Crimes culposos; (praticamente todas as bancas entendem e cobram dessa forma)

    - Quando o acusado tiver agido acobertado por uma excludente da ilicitude (art. 23 do CP) c/c art. 314, CPP;

    - Diante da simples gravidade do crime;

    - Diante do clamor público ou da simples revolta ou repulsa social.

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • Pessoal, excludente de ilicitude por omissão é plenamente possível. Só imaginarmos uma situação em que alguém, por lei ou por obrigação contratual, deve proteger alguém, contudo por estado de necessidade, por exemplo, se abstém para salvar-se. Exemplo: um segurança de shopping se obrigou por contrato a proteger os clientes que lá passeiam. Contudo, em havendo por exemplo um incêndio no shopping ele pode se abster de salvar as pessoas em prol de salvar sua própria vida. Lembrem-se que ninguém deve bancar herói, a omissão se refere em dever e PODER agir. Abçs.


ID
2660407
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O cumprimento de um alvará de soltura clausulado expedido pela autoridade judiciária em sede de habeas corpus significa que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra D 

     

    CPP

     

      Art. 660.  Efetuadas as diligências, e interrogado o paciente, o juiz decidirá, fundamentadamente, dentro de 24 (vinte e quatro) horas.

            § 1o  Se a decisão for favorável ao paciente, será logo posto em liberdade, salvo se por outro motivo dever ser mantido na prisão. 

            § 2o  Se os documentos que instruírem a petição evidenciarem a ilegalidade da coação, o juiz ou o tribunal ordenará que cesse imediatamente o constrangimento.

            § 3o  Se a ilegalidade decorrer do fato de não ter sido o paciente admitido a prestar fiança, o juiz arbitrará o valor desta, que poderá ser prestada perante ele, remetendo, neste caso, à autoridade os respectivos autos, para serem anexados aos do inquérito policial ou aos do processo judicial.

            § 4o  Se a ordem de habeas corpus for concedida para evitar ameaça de violência ou coação ilegal, dar-se-á ao paciente salvo-conduto assinado pelo juiz.

            § 5o  Será incontinenti enviada cópia da decisão à autoridade que tiver ordenado a prisão ou tiver o paciente à sua disposição, a fim de juntar-se aos autos do processo.

            § 6o  Quando o paciente estiver preso em lugar que não seja o da sede do juízo ou do tribunal que conceder a ordem, o alvará de soltura será expedido pelo telégrafo, se houver, observadas as formalidades estabelecidas no art. 289, parágrafo único, in fine, ou por via postal.

     

    bons estudos

  • O tal alvará nada mais é do que um alvará com a cláusula de que o acusado somente será posto em liberdade se não tiver outra ordem de prisão contra ele. ... Alvará de soltura clausulado.

  • Significa que nesse processo , será logo posto em liberdade, determinado a expedição do alvará de soltura mas  que somente seja posto em liberdade se não houver outro mandado de prisão ou se não estiver preso devido a condenação por outro crime. Se estiver preso em razão de outro mandado ou estiver cumprindo pena por outro crime ele não será solto.

    Gab:D

  • A prova de processo penal de investigador da Bahia estava mais dificil do que a de Delegado. Bem vindo a Vunesp saindo da letra de lei. 

  • LETRA D CORRETA 

    CPP

        Art. 660.  Efetuadas as diligências, e interrogado o paciente, o juiz decidirá, fundamentadamente, dentro de 24 (vinte e quatro) horas.

            § 1o  Se a decisão for favorável ao paciente, será logo posto em liberdade, salvo se por outro motivo dever ser mantido na prisão.

  • André Arraes, você é o Cara.

  • Alvará de soltura clausulado - nada mais é que alvará com a cláusula de que o acusado somente será posto em liberdade se não tiver outra ordem de prisão contra ele.

  • cpp 

            Art. 660.  Efetuadas as diligências, e interrogado o paciente, o juiz decidirá, fundamentadamente, dentro de 24 (vinte e quatro) horas.

  • LETRA  D 

    CPP

        Art. 660.  Efetuadas as diligências, e interrogado o paciente, o juiz decidirá, fundamentadamente, dentro de 24 (vinte e quatro) horas.

            § 1o  Se a decisão for favorável ao paciente, será logo posto em liberdade, salvo se por outro motivo dever ser mantido na prisão.

  • Dica sobre a competência para julgar habeas corpus. 
    A competência para o julgamento de habeas corpus, via de regra, será sempre a autoridade judiciária hierarquicamente superior àquela que determinou o ato impugnado. 
    É contra esta autoridade coatora que se impetra o habeas corpus.

    Senão vejamos: 
    Contra o ato do Delegado (autoridade coatora) o habeas corpus é impetrado junto ao Juiz de primeira instância. 
    Contra o ato do Juiz de primeira instância o habeas corpus é impetrado junto ao Tribunal estadual, federal,militar, eleitoral etc., ao qual se encontra subordinado o juiz (autoridade coatora). 
    Contra o ato do Tribunal de segunda instância o habeas corpus é impetrado junto ao Tribunal Superior respectivo (STJ, STM, ou TSE). 
    Contra atos dos Tribunais Superiores (STJ, STM, ou TSE) o habeas corpus será impetrado junto ao Supremo Tribunal Federal. 
    Mas, atenção... 
    Não se pode confundir entre a autoridade que expede a ordem e a autoridade que, cumprindo a ordem, executa o ato impugnado. 
    Quando o delegado prende o paciente por determinação do juiz, a autoridade coatora será o juiz e não o delegado. 
    E mais, quando o Tribunal julga o habeas corpus e denega a ordem (julga improcedente o pedido), a situação se altera; a partir deste evento o Tribunal passa a ser a autoridade coatora.

  • Para os não assinantes: Gab letra D

    o paciente deverá ser solto imediatamente, desde que não haja outro motivo legal para mantê-lo preso.


    O famoso alvará de soltura.

  • Só acertei porque lembrei de quando eu tirava serviço na custódia dos presos do xadrez do fórum para a salas de audiências.

    E como muitos presos estavam respondendo por mais de um crime, as vezes recebia alvará de soltura do julgamento realizado naquele dia, mas continuava preso por causa de outro crime.

  • Art. 660.  Efetuadas as diligências, e interrogado o paciente, o juiz decidirá, fundamentadamente, dentro de 24 (vinte e quatro) horas.

    § 1  Se a decisão for favorável ao paciente, será logo posto em liberdade, salvo se por outro motivo dever ser mantido na prisão.

    § 2  Se os documentos que instruírem a petição evidenciarem a ilegalidade da coação, o juiz ou o tribunal ordenará que cesse imediatamente o constrangimento.

    § 3  Se a ilegalidade decorrer do fato de não ter sido o paciente admitido a prestar fiança, o juiz arbitrará o valor desta, que poderá ser prestada perante ele, remetendo, neste caso, à autoridade os respectivos autos, para serem anexados aos do inquérito policial ou aos do processo judicial.

    § 4  Se a ordem de habeas corpus for concedida para evitar ameaça de violência ou coação ilegal, dar-se-á ao paciente salvo-conduto assinado pelo juiz.

    § 5  Será incontinenti enviada cópia da decisão à autoridade que tiver ordenado a prisão ou tiver o paciente à sua disposição, a fim de juntar-se aos autos do processo.

    § 6  Quando o paciente estiver preso em lugar que não seja o da sede do juízo ou do tribunal que conceder a ordem, o alvará de soltura será expedido pelo telégrafo, se houver, observadas as formalidades estabelecidas no , ou por via postal.

  • Gabarito letra D

    Art. 660.  Efetuadas as diligências, e interrogado o paciente, o juiz decidirá, fundamentadamente, dentro de 24 (vinte e quatro) horas.

    § 1  Se a decisão for favorável ao paciente, será logo posto em liberdade, salvo se por outro motivo dever ser mantido na prisão.

  • A presente questão demanda conhecimentos relativos ao cumprimento do alvará de soltura clausulado. Embora a banca examinadora exija a compreensão do texto de lei, vale dizer que o CPP não apresenta qualquer disposição que utilize o termo “clausulado".

    Todavia, ainda que referido termo não seja encontrado de forma expressa e, havendo o seu desconhecimento, devemos buscar expressões sinônimas para chegarmos, então, em uma interpretação aproximada.

    "Clausulado" corresponde a algo que possui cláusula estabelecida, que por sua vez, corresponde a uma condição.Trata-se, portanto, de um alvará de soltura com determinada condição imposta.
    O alvará clausulado consiste em instrumento liberatório que somente colocará o preso em liberdade se não houver outro motivo que o faça permanecer preso. Esta é a condição. Encontra amparo legal no art. 660, §1º do CPP.

    Art. 660.  Efetuadas as diligências, e interrogado o paciente, o juiz decidirá, fundamentadamente, dentro de 24 (vinte e quatro) horas. § 1o Se a decisão for favorável ao paciente, será logo posto em liberdade, salvo se por outro motivo dever ser mantido na prisão.

    Assim, analisemos as assertivas.

    A) Incorreta. A assertiva contraria o próprio conceito de “clausulado". Ao contrário, o preso só será posto em liberdade caso não haja qualquer condição que o faça permanecer preso.

    B) Incorreta. A assertiva não corresponde ao conceito e cumprimento do alvará de soltura clausulado. Tratando-se da impetração de habeas corpus e, havendo a evidência da ilegalidade da coação, o juiz ou o tribunal ordenará que cesse imediatamente o constrangimento, nos termos do art. 660, §2º do CPP. Não há que se falar, portanto, em autorização por parte do juiz que decretou a prisão, posto que este não analisa impetração de medida contra o próprio constrangimento que exerce.

    C) Incorreta. A assertiva apresenta ideia contrária à hipótese de cumprimento do alvará de soltura clausulado ao inferir que somente poderá ocorrer a soltura do paciente se ele aceitar submeter-se a medida cautelar diversa da prisão.
    No entanto, de maneira contrária, somente poderá ocorrer a soltura se não houver condição que o faça permanecer preso, conforme art. 660, §1º do CPP.

    D) Correta. A assertiva está em consonância com a previsão processual, a afirmação corresponde à ideia prevista no art. 660, §1º do CPP.

    E) Incorreta. A assertiva infere que a soltura será realizada quando houver demonstração da justeza dos motivos alegados na impetração. Ocorre que, na presente hipótese, não há que se falar demonstração de motivos, posto que, conforme caput do art. 660, o “juiz decidirá", e mais adiante, em seu §1º, “se a decisão for favorável ao paciente" este será posto em liberdade, com observação da ressalva quanto à existência de motivo que o mantenha preso.

    Resposta: item D.


  • O cumprimento de um alvará de soltura clausulado expedido pela autoridade judiciária em sede de habeas corpus significa que: O paciente deverá ser solto imediatamente, desde que não haja outro motivo legal para mantê-lo preso.

  • GAB D

    #PMPA2021


ID
2660410
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O Código de Processo Penal exige que a petição que visa a impetrar ordem de habeas corpus indique os seguintes requisitos:

Alternativas
Comentários
  • Deverá conter na petição do HC:

    - a pessoa que está sofrendo o constrangimento,

    - a autoridade coatora

    - a especificação da modalidade de violência ou ameaça que justifique a medida e,

    - a assinatura e a identificação do impetrante.

     

    Artigo 654, §1º do CPP.

  • Para matar a questão, bastaria lembrar que o HC não pode ser apócrifo.

  • Não há testemunhas na petição de Habeas Corpus!!

    É necessário: 

    o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o de quem exercer a violência, coação ou ameaça;

    a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor;

    a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências.

  • Caraca!
    Essa acertei por dedução conforme toda a miscelânea do Direito que está na minha mente.

    No edital para Investigador da Bahia havia esse conteúdo explicitamente ou ele caiu? 
    Graças a Deus na PCSP não consta no edital. Parece mais conteúdo de Delta, tamanho detalhamento.

  • a) quem sofre a violência ou se encontra na iminência de sofrê-la e a descrição do constrangimento que se alega, sendo facultativa a qualificação de quem propõe a medida.

     

    b) a descrição da violência ou da ameaça de violência que se acredita existir, a identificação nominal da autoridade que pratica ou irá praticar essa violência e os nomes de testemunhas que a comprovem. 

     

    c) a pessoa que está sofrendo o constrangimento, a autoridade coatora, a especificação da modalidade de violência ou ameaça que justifique a medida e a assinatura e a identificação do impetranteGABARITO

     

    d) o ato ou fato que cause o constrangimento que justifique a impetração, o nome e o cargo da autoridade que pratique a ilegalidade e o nome e a qualificação do impetrante, sendo vedada a impetração por analfabeto.

     

    e) a qualificação completa de quem sofre a violência ou a ameaça de coação e da autoridade que a pratique, a descrição da ação arbitrária e os nomes de testemunhas que a comprovem.

     

    ___________________________________________________________________________________________

     

     Art. 654.  O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.

    § 1o  A petição de habeas corpus conterá:

    a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o de quem exercer a violência, coação ou ameaça;

    b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor;

    c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências.

  • Não é admitido o habeas corpus apócrifo -- sem a assinatura do impetrante. Independe de advogado, mas tem que ser assinado. É gratuito. 

  • gab: C

    654, §1°, c do CPP:
    § 1o A petição de habeas corpus conterá:
    a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o de
    quem exercer a violência, coação ou ameaça;

    b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça de
    coação, as razões em que funda o seu temor;
    c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber
    ou não puder escrever
    , e a designação das respectivas residências.

  • LETRA C CORRETA 

    CPP

        Art. 654.  O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.

            § 1o  A petição de habeas corpus conterá:

            a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o de quem exercer a violência, coação ou ameaça;

            b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor;

            c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências.

  • KKK, Cara a prova de Investigador foi muito dificil comparada com a de Delegado, oloco.

  • PQP!  Que Questão "HARD".....

  • Gabriel, a prova para delegado não tem como ser comparada, notadamente porque foi inusitadamente atípica. Não caiu questões acerca de temas como INQUÉRITO, PRISÃO, e por aí vc já imagina. Caiu Raciocínio Lógico, AFO, INFORMÁTICA. Para quem estuda para delta, esse concurso da BAHIA teve como escopo excluir. O concurso foi feito para reprovar, pois ficar dentro do ponto de corte ou das vagas será quase impossível. Lançam um edital com dispensa de licitação com validade de 4 anos e, ao mesmo tempo, retiram qualquer possibilidade de nomeação além do número de vagas, mesmo que já reduzidas. De todos os editais para concurso de delegado que já foram publicados, o da PCBA superou em tudo em matéria de interesses escusos políticos. LAMENTÁVEL!

    URGE LEI QUE REGULAMENTE OS CONCURSOS JÁ!

  • Direto na veia:

    a) quem sofre a violência ou se encontra na iminência de sofrê-la e a descrição do constrangimento que se alega, sendo facultativa a qualificação de quem propõe a medida.ERRADA. NÃO É FACULTATIVA!

     

     b)a descrição da violência ou da ameaça de violência que se acredita existir, a identificação nominal da autoridade que pratica ou irá praticar essa violência e os nomes de testemunhas que a comprovem. ERRADO, NOME DE TESTEMUNHA NÃO

     c)a pessoa que está sofrendo o constrangimento, a autoridade coatora, a especificação da modalidade de violência ou ameaça que justifique a medida e a assinatura e a identificação do impetrante.CERTO

     

     d)o ato ou fato que cause o constrangimento que justifique a impetração, o nome e o cargo da autoridade que pratique a ilegalidade e o nome e a qualificação do impetrante, sendo vedada a impetração por analfabeto.ERRADO, O ANALFABETO PODE NE!

     

     e)a qualificação completa de quem sofre a violência ou a ameaça de coação e da autoridade que a pratique, a descrição da ação arbitrária e os nomes de testemunhas que a comprovem.ERRADO TESTEMUNHAS NAO.

     

    RESUMINDO:

    O que deve conter na petição do HC ?

    *Nome do constrangido

    *Nome do coator

    *Nome da violência sofrida

    *Nome do impetrante

     

  • nunca nem li isso e acertei , dava para ir pela logica

  • Art. 654.  

    O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.

            § 1o  A petição de habeas corpus conterá:

            a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o de quem exercer a violência, coação ou ameaça;

            b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor;

            c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências.

  • Deverá conter no HC:

    *Nome do constrangido

    *Nome do coator

    *Especificação da modalidade de violência ou ameaça que justifique a medida

    *Nome do impetrante

    *Endereço 

  • ir pela lógica mateus ??? viagem total vc acertou por sorte isso a questão é letra de lei não tem lógica

  • Não precisa indicar testemunhas.
  • Indicação de testemunhas não é requisito da impetração, até porque a via estreita do habeas corpus não comporta dilação probatória. 

  • alguém sabe me dizer se é necessario o Nome do em HC preventivo ?

  • Para os não assinantes: Gab letra C - a pessoa que está sofrendo o constrangimento, a autoridade coatora, a especificação da modalidade de violência ou ameaça que justifique a medida e a assinatura e a identificação do impetrante.

  • hc sempre terá assinatura ,pois a CF não permite o anonimato,mesmo para analfabetos ..

  • Para os não assinantes: Gab letra C - a pessoa que está sofrendo o constrangimento, a autoridade coatora, a especificação da modalidade de violência ou ameaça que justifique a medida e a assinatura e a identificação do impetrante.

    PRISCILA PATROCÍNIO: ESSE MODELO DE COMENTÁRIO NAO AJUDA EM NADA! REFLITA!

  • GABARITO: C

    Art. 654. § 1o A petição de habeas corpus conterá:

        a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o de quem exercer a violência, coação ou ameaça;

        b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor;

        c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências.

  • Não há o que se falar em testemunhas pois o HC é impugnado para um ato ilegal ou com abuso de poder. A própria lei prova. A violência citada sempre levo como a psicológica. GAB C

  • HC SOMENTE COM ASSINATURA.

  • Art. 654

    Parágrafo 1º - a) nome da pessoa que sofreu ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o de quem exercer a violência, coação ou ameaça;

    b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor;

    c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências.

  • Art. 654. O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.

    § 1o A petição de habeas corpus conterá:

    a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o de quem exercer a violência, coação ou ameaça;

    b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor;

    c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências.

    § 2o Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.

  • A presente questão, estritamente baseada na letra da lei, exige conhecimento sobre as formalidades que devem ser observadas quando da elaboração da petição de habeas corpus.

    Seus requisitos estão elencados nos art. 654, §1º do CPP. São eles:
    1. o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o de quem exercer a violência, coação ou ameaça (coagido e autoridade coatora);
    2. a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor; (ato de coação);
    3. a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências.

    Às alternativas:

    A) Incorreta. O equívoco da assertiva consiste em deduzir que é facultativa a qualificação de quem propõe a medida. Ora, se um dos requisitos previstos no art. 654, §1º do CPP é a necessidade de assinatura do impetrante, esta deve ser precedida da qualificação de quem impetra o habeas corpus, para que então se tenha conhecimento de quem é a pessoa que assina a medida.

    B) Incorreta. A assertiva apresenta erro no final da redação. Há acerto ao elencar como requisitos a descrição da violência ou ameaça de violência, bem como, a identificação nominal do autoridade coatora, no entanto, não há amparo legal para apontar a indicação de testemunhas como requisito do habeas corpus, posto que não há previsão no art. 654, §1º do CPP e, por outro lado, trata-se de medida que não comporta dilação probatória.

    C) Correta. A assertiva encontra respaldo legal no art. 654 do CPP, corresponde ao que está previsto no §1º, alíneas “a", “b" e “c".

    D) Incorreta. A assertiva nega a possibilidade de impetração de habeas corpus por analfabeto, no entanto, a alínea “c" do §1º, art. 564 do CPP indica a admissão do remédio constitucional por pessoa que não saiba escrever, desde que esteja assinado por alguém a seu rogo.

    E) Incorreta. A assertiva está equivocada ao inferir que devem ser indicadas as testemunhas. Inicialmente, não há amparo legal posto que o art. 654, §1º não elenca como requisito do habeas corpus a indicação de testemunhas e, por outro lado, trata-se de medida que não comporta dilação probatória.

    Resposta: ITEM C.


  • basta lembrar: Quem ? como ? assinatura !

  • Conteúdo de uma petição de HC:

    -> Nome do "sofredor" e do autor;

    -> Espécie (se já realizado) ou temor (se não realizado ainda);

    -> Assinatura e endereço do impetrante.

    Erros? Envie-me uma mensagem.

    "Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do Senhor vem a vitória." Provérbios 21:31.

  • O Código de Processo Penal exige que a petição que visa a impetrar ordem de habeas corpus indique os seguintes requisitos: A pessoa que está sofrendo o constrangimento, a autoridade coatora, a especificação da modalidade de violência ou ameaça que justifique a medida e a assinatura e a identificação do impetrante.

  • REQUISITOS DA PETIÇÃO:

    → NOME DO IMPETRANTE

     AUTORIDADE COATORA

     ESPECIE DE CONSTRAGIMENTO

    → ASSINATURA DO IMPETRANTE

  • NÃO SE ADMITE HC APOCRIFO

  • GAB C

    #PMPA2021

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

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  • A título de complementação..

    -HC não será conhecido se a petição não estiver assinada (HC Apócrifo). 

    *ESPÉCIES DE HC: liberatório, preventivo, profilático e trancativo

    -HC preventivo: prevenir a materialização. Juiz profere ordem impeditiva da coação => salvo-conduto;

    -Norberto Avena – HC profilático – há potencialidade que o constrangimento venha a ocorrer.

    -HC trancativo – trancamento de inquérito policial ou de processo penal.

  • Os requisitos do HC estão elencados nos art. 654, §1º do CPP. ________________________________________________________ São eles: 1. o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o de quem exercer a violência, coação ou ameaça (coagido e autoridade coatora); 2. a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor; (ato de coação); 3. a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências.

ID
2660413
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

No que diz respeito à internação do adolescente infrator prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, é correto afirmar que, antes da sentença,

Alternativas
Comentários
  • Questão mal feita

     

  • Questão simples! Buscou saber do candidato se poderá haver ou não a internação antes da sentença referente ao ato infracional cometido pelo adolescente. Sim, pelo prazo máximo de 45 cinco dias - Letra de lei, como indicou a Índia Concursanda.

    OBS: Não há previsão quanto a prorrogação do referido prazo.

     

    Só gostaria de acrescentar que a norma se refere a ADOLESCENTE. Não se aplica a criança (12 anos ou menos).

    Isso pode vir a ser objeto de pegadinha.

  • Questão incompleta, vez que o enunciado B não cita que a INTERNAÇÃO PROVISÓRIA deverá ter o prazo máximo de 45 DIAS. No caso de INTERNAÇÃO DEFINITIVA, a lei cita o prazo MÁXIMO DE 3 ANOS, não determinando o prazo que o juiz deve determinar. Sendo assim, o item A também estaria correto.

  • Essa prisão, por ser ainda mais excepcional (já que o menor nem foi sentenciado), não poderá ser prorrogada. 

     

    Deve haver, conforme parágrafo único do art. 108, o fumus comissi delict: a comprovação da existência de um crime e indícios suficientes de autoria. É a fumaça da prática de um fato punível.

  • Internação Provisória (antes da sentença) => 45 dias

     

    Internação Sanção  (art. 122, §1º) => 3 meses

     

    Internação/ Semiliberdade (art. 120 e 121) => não excederá a 3 anos; reavaliação no máximo a cada 6 meses

     

    Liberdade Assistida (art. 118) => mínimo 6 meses

  • Pessoal, para quem deseja ter algum ponto crucial para diferenciar a alternativa correta em face das outras, do assunto em sabatina. Deve-se lembrar da palavra IMPERIOSA. Eu, apesar de não ter decorado todo o texto, tenho o hábito de memorizar algum termo principal quanto ao assunto estudado. Assim, nesta questão, conseguir acertá-la, sem precisar decorar todo o texto de lei. Talvez, essa dica,  ajude aos colegas, ainda que de forma simplificada.

  • A letraa A também está correta. Banca comeu barriga.

  • lei 8069

    Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias.(45 dias)

    Parágrafo único. A decisão deverá ser fundamentada e basear-se em indícios suficientes de autoria e materialidade, demonstrada a necessidade imperiosa da medida.

  • Medida Imperiosa! Atenção para essa palavra.

  • R: Gabarito B

     a) a internação do adolescente infrator poderá ser determinada pelo juiz por prazo indeterminado. (determinado - Art 121 - ECA- Paragrafo 3 : Em nenhuma hipotese o prazo de internação excederá 3 anos)

     

     b) a internação do adolescente infrator poderá ser determinada pelo prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, desde que demonstrada a necessidade imperiosa da medida, sendo imprescindível a fundamentação da decisão com base em indícios suficientes de autoria e materialidade. CORRETO Art 108 ECA

     

     c) a internação do adolescente infrator poderá ser determinada pelo prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sendo prorrogável por mais 45 (quarenta e cinco) dias, desde que devidamente justificada a necessidade. (Errada - Não prorroga)

     

     d) não poderá ser determinada a internação do adolescente infrator pelo juiz. (Errada- O juiz poderá sim)

     

     e) a internação do adolescente infrator poderá ser determinada pelo prazo máximo de 60 (sessenta) dias. (Errada - 45 dias)

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 108 – A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de 45 dias;

    Parágrafo único. A decisão deverá ser fundamentada e basear-se em indícios suficientes de autoria e materialidade, demonstrada a necessidade imperiosa da medida;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: B

  • Obrigado pelos comentários, tem me ajudado bastante.

  • Lembrar que, de acordo com o entendimento do STJ, esse prazo de internação provisória é improrrogável, independentemente da fase em que se encontra o processo de apuração ou da gravidade do ato infracional praticado. 

  • Internação provisória não poderá passar de 45 dias, sendo necessária a fundamentação da decisão judicial com base em indícios suficientes de autoria e materialidade, bem como demonstrada a necessidade imperiosa da medida.

  • O examinador quis saber se o candidato estudou a literalidade do artigo 108, caput e parágrafo único, da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), reproduzidos a seguir: “a internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de QUARENTA E CINCO DIAS” e “a decisão deverá ser fundamentada e basear-se em indícios suficientes de autoria e materialidade, demonstrada a necessidade imperiosa da medida”.

    Resposta: Letra B

  • Internação provisória(antes da sentença) artigo108-A internação,antes da sentença,pode ser determinada pelo prazo máximo de 45 dias.Vale ressaltar que a internação provisória não tem prorrogação.

  • A internação(sanção)aquela que consiste por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta não poderá ser superior a 3 meses,devendo ser decretada judicialmente após o devido processo legal.

  • liberdade assistida(medida sócio-educativa)será fixada pelo prazo mínimo de 6 meses,podendo a qualquer tempo ser prorrogada,revogada ou substituída.

  • GABARITO: LETRA B

    Internação provisória: (art. 108, ECA)

    Prazo máximo de 45 dias. (Improrrogável) 

    Para manutenção da ordem pública e própria proteção do adolescente. 

     Princípios:

    Excepcionalidade

    Brevidade

    Respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

    Resumos, leis esquematizadas e materiais gratuitos para concurso:

    www.instagram.com/ resumo_emfoco

  •  Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias.

  • medida cautelar - internação provisória, antes da sentença pode ser aplicada pelo prazo máximo de 45 dias.

  • Errei por não ter escrito "Antes da sentença" ... mais alguém?

  • A resposta deveria ser a letra A, afinal a letra B não citou se era antes da sentença.

    E de fato a internação em sentença não tem prazo. Porém, tem limite de 3 anos, mas o prazo na sentença em si é indeterminado.

  • Acertei a questão por eliminação, mas achei ela bem confusa... Não veio falando "Antes da sentença...". A letra A se olharmos pelo lado da internação pós sentença, estará correta também, visto que não comporta prazo determinado... Vunesp sendo Vunesp.

  • Internação Provisória: 45 dias + Improrrogável;

    Internação: NÃO comporta prazo determinado; NÃO excederá 3 anos; Reavaliada a cada 6 meses pelo Juiz;

    Semiliberdade: NÃO comporta prazo determinado; NÃO excederá 3 anos; Reavaliada a cada 6 meses pelo Juiz;

    Liberdade Assistida: Mínimo 6 meses;

    PSC: Máximo 6 meses + 8 horas semanais + Não remunerado;

    Advertência: Oral + reduzido a termo.

    Fonte: Gran

  • Acredito que a questão é passível de anulação, pois ela não menciona que é a internação antes da sentença, como está escrito no artigo 108 do ECA, sendo que no artigo 121, § 2º, que trata da internação-sanção, o Estatuto diz "A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses."

    Isso poderia levar alguém ao erro e marcar a alternativa A).

  • INTERNAÇÃO SANÇÃO: ATÉ 03 MESES

    PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS: ATÉ 06 MESES (NO MÁXIMO 8h por semana)

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A


ID
2660416
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A Lei n° 9.099/95, relativa aos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, prevê que,

Alternativas
Comentários
  • Correta, A

    Lei 9.099/95 - Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.​

    Importante1: no ambito da Lei Maria da Penha, as lesões corporais, ainda que leves e culposas, serão de ação penal pública incondicionada, afastando o artigo 88 da lei 9.099/95

    Importante2: nas lesões corporais culposas praticadas sobre a direção do veículo automor, se o agente estava trafegando com seu veículo sob efeito de álcool ou drogas, praticando racha ou transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h, a ação penal também será pública incondicionada, afastando o artigo 88 da lei 9.099/95.

    A patrulha está só começando...

  • Errei, confundir com a Lei Maria da Penha que é Incodicionada.

    marquei letra E...

    #vivendoeaprendendo

    GABARITO: A

  • Só a título de informação:

     

    Súmula 542 do STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra mulher é pública incondicionada.

     

    A ação penal nos crimes de lesão corporal leve cometidos em detrimento da mulher, no âmbito doméstico e familiar, é pública incondicionada. (STJ. 3 Seção. Pet 11805-DF; 10/05/2017 - Info 604).

  • GABARITO: LETRA A

     

    Dependerá de Representação: Lesão Leve e Lesão Culposa

  • Na Lei Maria da Penha, não importa a gravidade da lesão, será sempre incondicionada.

  •  a) no caso de lesão corporal dolosa leve ou culposa, a ação penal será pública e condicionada à representação. 

     

     b) no caso de lesão corporal dolosa leve ou culposa, a ação penal será privada.

     

     c) apenas no caso de lesão corporal culposa, a ação penal será pública e condicionada à representação.

     

     d) no caso de lesão corporal dolosa leve, grave, gravíssima ou culposa, a ação penal será pública e condicionada à representação.

     

     e) no caso de lesão corporal dolosa leve, a ação penal será pública e incondicionada.

     

    Rumo à PCSP!

  • Lesão corporal grave e gravíssima:ação penal pública incondicionada

  • A Além das hipóteses do Código penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas

  • Gab A

     

    Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

  • Por que a ação será pública se no caso eu poderia entrar com uma ação contra uma outra pessoa, ou seja, por que não se pode ser privada?

     

    Obs.: para mim, ação penal pública é aquela promovida pelo Ministério Público; já a privada, pela vítima ou seus representantes legais.

     

    Se alguém puder ajudar, agradeço.

     

    Abs.

  • ESSA QUESTÃO VEIO PRA CONFUNDIR COM A ORIENTAÇÃO DA MARIA DA PENHA

  • Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

    GABARITO A

  • Leonardo, será condicionada à representação se a lei expressamente dispuser neste sentido, como é o caso em questão.

    É condição de procedibilidade a representação do ofendido nos casos de lesão corporal leve ou culposa.

  • Minha contribuição.

    Lei N° 9.099/95 (Jecrim)

    Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

    Abraço!!!

  • Ação pública? Não seria privada!?

  • Lei 9.099/95

    Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

    Esse artigo não será aplicado no âmbito da lei Maria da Penha.

  • realmente não entendi

  • No jecrim os casos de lesão corporal dolosa leve ou culposa, a ação penal será pública e condicionada à representação.

  • Gabarito: Letra A!

    Lesão corporal:

    Leve - Ação penal pública condicionada à representação.

    Culposa - Ação penal pública condicionada à representação.

    Grave - Ação penal pública incondicionada.

    Gravíssima - Ação penal pública incondicionada.

  • ATENÇÃO:

    Conforme previsão da Lei 11.340 (Maria da Penha) não se aplica a Lei 9.099 (Juizados Especiais) nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.

    Logo, no caso de lesão corporal dolosa leve ou culposa, a ação penal será pública nesses casos SERÁ INCONDICIONADA, pois o Código Penal é silente quanto a forma que esses crimes serão processados (e sabemos que diante do silêncio do CP a ação é pública incondicionada).

  • lesões corporais leves e culposas DEPENDERÁ DE REPRESENTAÇÃO

  • lesões corporais leves e culposas DEPENDERÁ DE REPRESENTAÇÃO

  • Minha contribuição.

    Súmula 542 do STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra mulher é pública incondicionada.

    Abraço!!!

  • GAb A

    Ação Penal Pública condicionada à Representação

    Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais LEVES e CULPOSAS.

  • gabarito a) lesao leve ou culposa são crimes de ação penal condicionada representação, Porém se for cometida diante da lei maria da penha, lesão leve será publica incondicionada.

  • A presente questão demanda conhecimento relativo a ação penal do crime de competência do Juizado Especial Criminal, indagando especificamente sobre o tipo de ação cabível no caso de lesão corporal.

    A esse respeito, dispõe o art. 88 que “além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas".

    Assim, a ação será pública condicionada à representação nos casos de lesões corporais leves ou culposas. No entanto, antes de iniciar a análise das assertivas, importa esclarecer alguns pontos.

    A Lei 11.340/06 (Maria da Penha), em seu art. 41, afasta a aplicabilidade da Lei 9.099/95 aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista. Isto é, ainda que o crime no caso concreto tenha pena máxima cominada não superior à 2 anos (hipótese em que seria de competência do Juizado Especial Criminal, art. 61 da Lei 9.099/95), o procedimento sumaríssimo não será aplicado.

    Em atenção ao tema relativo à propositura da ação nos casos de lesões corporais praticadas em âmbito doméstico e familiar, importa mencionar que, ainda que a lesão seja leve ou culposa, não se exige a representação da vítima para que o agressor seja processado. É neste sentido o entendimento do STJ (Súmula 542): A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra mulher é pública incondicionada.

    Portanto, a exigência de representação para os crimes de lesões corporais leves ou culposas não se aplica em âmbito de violência doméstica e familiar, pois afastada a aplicabilidade da Lei 9.099/95 a estes casos, bem como, em observação ao entendimento sumulado do STJ que estabelece a ação de iniciativa pública incondicionada para os casos de lesão corporal resultante de violência doméstica, independentemente da gravidade da lesão.

    Feitos os devidos esclarecimentos, vamos à análise das assertivas.

    A) Correta. A assertiva está em consonância com a regra processual prevista na Lei 9.099/95, trata-se de fiel reprodução do art. 88.

    B) Incorreta. Conforme disposto no art. 88 da Lei 9.099/95, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas, neste sentido, trata-se de ação penal de iniciativa pública condicionada à representação, que em nada se confunda com a ação penal de iniciativa privada.

    C) Incorreta. Em observância à regra do art. 88 da Lei 9.099/95, dependerá de representação os crimes de lesões corporais leves e lesões culposas, a expressão “apenas no caso de lesão corporal culposa" torna a assertiva equivocada.

    D) Incorreta. De acordo com o estabelecido no art. 88 da Lei 9.099/95, dependerá de representação os crimes de lesões corporais leves e lesões culposas, não estão abarcadas as lesões graves e gravíssimas, que deverão seguir a regra do Código de Processo Penal, isto é, os crimes serão processados mediante ação penal de iniciativa pública incondicionada.

    E) Incorreta. A lesão de natureza leve está abarcada na hipótese em que será processada mediante representação nos termos do art. 88 da Lei 9.099/95, portanto, trata-se de ação penal de iniciativa pública condicionada à representação.

    Resposta: ITEM A.

  • Art. 88º Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

  • Lesões Corporais Leves ou Culposas -> Ação Penal Pública Condicionada a Representação

    Lesões Corporais Grave, Gravíssima -> Ação Penal Pública Incondicionada

    Lesões em contexto familiar contra MULHER -> Ação Penal Pública Incondicionada (independe de ser Culposa, Leve, Grave ou Gravíssima)

    Lesões em contexto familiar contra Homem -> Regra geral

  • Pegadinha do Malandro heim!

    O artigo 88 não faz menção à palavra "dolosa", mas, tão-somente, "lesões corporais leves e lesões culposas".

    Sendo assim, tratando-se de lesões corporais leves, mesmo que dolosa, dependerá de representação.

  • GABARITO A

     Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas. 

    ATENÇÃO:

    Súmula 542-STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública INCONDICIONADA.

  • Vejamos o teor do artigo 88 da Lei 9.099/95.

    Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

    Desse modo, podemos concluir que será necessária a representação nos casos de ação penal relativa a lesão corporal leves e lesões culposas.

    Gabarito: Letra A.

  • no caso de lesão corporal dolosa leve ou culposa, a ação penal será pública e condicionada à representação. Certo.

    no caso de lesão corporal dolosa leve ou culposa, a ação penal será privada. Será pública condicionada.

    apenas no caso de lesão corporal culposa, a ação penal será pública e condicionada à representação. Na leve também.

    no caso de lesão corporal dolosa leve, grave, gravíssima ou culposa, a ação penal será pública e condicionada à representação. Grave e gravíssima são incondicionada.

    no caso de lesão corporal dolosa leve, a ação penal será pública e incondicionada. Condicionada.

  • Seção VI

    Disposições Finais

    Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

  • Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial,

    • dependerá de representação
    • a ação penal relativa aos crimes de
    • lesões corporais leves e
    • lesões culposas
  • A) Correta. A assertiva está em consonância com a regra processual prevista na Lei 9.099/95, trata-se de fiel reprodução do art. 88.

    B) Incorreta. Conforme disposto no art. 88 da Lei 9.099/95, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas, neste sentido, trata-se de ação penal de iniciativa pública condicionada à representação, que em nada se confunda com a ação penal de iniciativa privada.

    C) Incorreta. Em observância à regra do art. 88 da Lei 9.099/95, dependerá de representação os crimes de lesões corporais leves e lesões culposas, a expressão “apenas no caso de lesão corporal culposa" torna a assertiva equivocada.

    D) Incorreta. De acordo com o estabelecido no art. 88 da Lei 9.099/95, dependerá de representação os crimes de lesões corporais leves e lesões culposas, não estão abarcadas as lesões graves e gravíssimas, que deverão seguir a regra do Código de Processo Penal, isto é, os crimes serão processados mediante ação penal de iniciativa pública incondicionada.

    E) Incorreta. A lesão de natureza leve está abarcada na hipótese em que será processada mediante representação nos termos do art. 88 da Lei 9.099/95, portanto, trata-se de ação penal de iniciativa pública condicionada à representação.

  • O Jecrim não se aplica:

    • Lei Maria da Penha - Lei de Violência Domestica  (Art. 41 da Lei 11.340/2006)
    • Justiça Militar (crimes militares próprios ou impróprios) – art. 90-A da Lei 9.099/95 – JECRIM.

    Não se aplica os institutos despenalizadores, como o pagamento de cestas básicas ou a prestação de serviços à comunidade, diante dos casos da Lei Maria da Penha. Mas é cabível a suspensão condicional da pena, prevista no código penal (putz). A impunidade reina em nosso país, nossas leis são muito benéficas para aqueles que insistem em praticar crimes graves, que dirá aos casos de violência doméstica e familiar contra à mulher.

     

    Obs: A lei 9.099/95 se aplica ao estatuto do idoso aos crimes com pena maxima de 4 anos no que tange ao procedimento, no entanto não será aplicado os institutos despenalizadores.

    Objetivo do jecrim:

    • Evitar pena privativa de liberdade
    • Reparar o prejuízo da vítima

     

    Com relação ao IDOSO:

     STF - Crime praticado contra idoso, desde que não seja superior a 4 ANOS, segue o rito sumaríssimo previsto na Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, vedada, no entanto, a aplicação dos institutos da transação penal, composição civil de danos e suspensão condicional do processo. Ou seja, o IDOSO será beneficiado com a celeridade processual previsto no rito sumaríssimo da lei 9099/95, mas o autor do crime contra o idoso não será beneficiado com eventual composição civil de danos, transação penal ou suspensão condicional do processo – SFT informativo 591

    Defendido por Renato Brasileiro

    Crimes com penas máximas não superior a 2 anos - Estatuto do Idoso - Aos crimes previstos no Estatuto do Idoso cuja pena máxima seja igual ou inferior a 2 anos aplica-se a lei 9.099 em sua totalidade, inclusive quanto às medidas despenalizadoras e o rito processual. No entanto, aos crimes cuja pena seja superior a 2 anos e inferior a 4 anos somente se aplicará a lei 9.099/95 quanto ao procedimento, em razão da agilidade.

     

    Súmula 536 do STJ – O STJ sumulou entendimento no sentido de que, nos crimes que envolvam violência doméstica e familiar contra a mulher (Lei Maria da Penha), não será possível a aplicação da suspensão condicional do processo e da transação penal (institutos despenalizadores):

    REFERÊNCIA: QCONCURSOS.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

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  • LESÕES CORPORAIS LEVES (DOLOSAS) E LESÕES CULPOSAS: A AÇÃO PENAL DEPENDERÁ DE REPRESENTAÇÃO, OU SEJA, A VÍTIMA TEM QUE QUERER QUE O AUTOR DO CRIME SEJA DENUNCIADO.

  • Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial,

    • dependerá de representação
    • a ação penal relativa aos crimes de
    • lesões corporais leves e
    • lesões culposas

  • Gabarito da questão mal formulada, não especifica qual tipo de lesão culposa: "...no caso de lesão doloda leve ou culposa (se g ou gg é incondicionada)...". Se for grave ou gravíssima é Ação Pública Incondicionada.
  • não teria como ser a alternativa D, pq daí a alternativa A tbm seria opção automaticamente


ID
2660419
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a Lei de Execução Penal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito alterado pela Banca agora é a letra " A".

    Obs: Inicialmente o Gabarito era letra C.

    Segue abaixo comentários sobre a letra C.

    Pq 5 vezes?

    Art. 124. A autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais 4 (quatro) vezes durante o ano.

    Entende-se: 1+ 4 vezes= 5

    Quantidade de saídas por ano e tempo de duração

    Regras gerais:

    • Cada preso terá o máximo de 5 saídas temporárias por ano (1 mais 4 renovações).

    • Cada saída temporária tem duração máxima de 7 dias.

     

    Tese fixada pelo STJ em recurso repetitivo:

    As autorizações de saída temporária para visita à família e para participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social, se limitadas a cinco vezes durante o ano, deverão observar o prazo mínimo de 45 dias de intervalo entre uma e outra. Na hipótese de maior número de saídas temporárias de curta duração, já intercaladas durante os doze meses do ano e muitas vezes sem pernoite, não se exige o intervalo previsto no art. 124, § 3º, da LEP.

    STJ. 3ª Seção. REsp 1.544.036-RJ, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 14/9/2016 (recurso repetitivo) (Info 590).

     

    Como bem observado pela "Índia concursanda". a questão trata de "mais de 5 vezes". Segue aqui o link do Site, onde há exceção que o Juiz poderá aplicar mais de 5x .

     http://www.dizerodireito.com.br/2016/11/saidas-temporarias-execucao-penal.html

     

    Resumindo:

    Situação 1 (regra): a lei prevê 5 saídas de 7 dias (total = 35 dias).

    Situação 2 (exceção): o juiz pode autorizar mais que 5 saídas, desde que o total fique em 35 dias (ex: 7 saídas de 5 dias, cada).

     

     

    OBS: Acredito que esta questão poderá ser objeto de recurso, tendo em vista a  literalidade da lei citar "...ser renovada por mais 4 (quatro) vezes...".

  • a)o regime disciplinar diferenciado pode ser imposto tanto ao condenado quanto ao preso provisório, tendo como fundamento a prática de qualquer crime doloso.

     b)a permissão de saída é cabível apenas para pessoas presas em regime semiaberto. 

     c)a saída temporária é permitida para visita à família e é concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais 5 (cinco) vezes durante o ano. GABARITO

     d)  a regressão de regime pode ser imposta ao apenado que, no curso da execução, seja condenado, por sentença transitada em julgado, pela prática de crime doloso ou, nos termos do regulamento da penitenciária, incorra na prática de falta média.

     e) a inclusão do apenado no regime aberto depende da comprovação de que ele já está trabalhando, porque deve comprovar a capacidade prévia de sustentar-se por meios lícitos.

  • Até a data deste comentário o gabarito final ainda não saiu, apenas o preeliminar dado pela própria banca.

    Acredito que essa questão será anulada, eu mesmo entrei com recurso contra ela, os motivos estão no artigo 124º da LEP

    Ocorre que serão no total 5 saídas. Serão 5 saídas no máximo, cada uma contendo até 7 dias (totalizando um total de até 35 dias ao ano) Mas o número de renovações será igual a 4.

     

    "Art. 124. A autorização será concedida por prazo não superior a 7 dias, podendo
    ser renovada
    por mais 4 vezes durante o ano."


     

    Neste sentido temos, também, o HC 131563/RJ Julgado pelo STF:

    "Trata-se de requerimento de saída temporária na modalidade de visitação periódica ao lar, formulado em favor do apenado, que cumpre pena em regime semiaberto, estando o processo devidamente instruído para exame com a documentação que se encontra acostada aos autos. Em que pese o parecer ministerial, verifico que não lhe assiste razão. Conforme dispõe o artigo 124 da Lei de Execução Penal, ‘a autorização será concedida por prazo não superior a sete dias, podendo ser renovada por mais quatro vezes durante o ano’. Portanto, o dispositivo de regência não estabelece limite ao número de autorizações, mas limite ao número de dias de permanência extramuros do preso em visita familiar."

     

     

    A alternativa diz que pode ser renovada por mais 5 vezes durante o ano. Isso está errado. Absurdo seria uma questão dessa não ser anulada. Sigamos!

     

    Bons estudos, a luta sempre continua!

     

  • LETRA A - correta (não é o gabarito).  Apesar de eu particularmente considerá-la um pouco problemática. Nos termos do art. 52, a prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado. Não é, portanto, qualquer crime doloso que justifica a imposição do RDD, mas esta é a alternativa correta.

    LETRA B - incorreta. Nos termos do art. 120, os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:

    I – falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;

    II – necessidade de tratamento médico ou odontólogico.

    LETRA C - incorreta. O problema aqui ocorre porque, nos termos do art. 124 da Lei de Execução Penal, a autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais 4 (quatro) vezes durante o ano.

    LETRA D - incorreta. Nos termos do art. 111, quando houver condenação por mais de um crime, no mesmo processo ou em processos distintos, a determinação do regime de cumprimento será feita pelo resultado da soma ou unificação das penas, observada, quando for o caso, a detração ou remição.

    LETRA E - incorreta. Segundo o art. 114, somente poderá ingressar no regime aberto o condenado que estiver trabalhando OU comprovar a possibilidade de fazê-lo imediatamente.

    Fonte: Estratégia Concursos.

     

  • renovada 4 vezes ao ano, questão passivel de anulação . gabarito está equivocado

     

  • Péssima redação. 

    Assertiva A está "mais" correta do que a C. 

     

  • A letra A é a menos errada de todas.

    Ou muda o gabarito para a letra A, o que seria aceitável, mas não o correto; ou anula a questão.

  • Art. 124. A autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais 4 (quatro) vezes durante o ano.

     

    nao entendi.

  • d) a regressão de regime pode ser imposta ao apenado que, no curso da execução, seja condenado, por sentença transitada em julgado, pela prática de crime doloso ou, nos termos do regulamento da penitenciária, incorra na prática de falta média.

    LETRA D - Art. 118, inc. I, LEP

    Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado:

    I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave;

  • Gabarito correto é letra A! A banca alterou o gabarito...

     

    a) o regime disciplinar diferenciado pode ser imposto tanto ao condenado quanto ao preso provisório, tendo como fundamento a prática de qualquer crime doloso.

    Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características: 

  • para mim quando a alternativa C diz : renovada por mais 5 vezes, eu entendo 1 + 5 = 6... a letra da lei diz 7 dias, renovada por mais 4 vezes (1+4 = 5).... ou seja, beeeem diferente

  • A banca alterou o Gabarito de C para A! 

  • As Bancas tentam nos fazer errar com isso: Preso Condenado e Preso Provisório, fique atento!

    LEP. Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:  

     

    Força e Honra!

  • Tem que anular essa questão 

  • Letra E:

    a inclusão do apenado no regime aberto depende da comprovação de que ele já está trabalhando, porque deve comprovar a capacidade prévia de sustentar-se por meios lícitos.

    Segundo o art. 114, somente poderá ingressar no regime aberto o condenado que estiver trabalhando ou comprovar a possibilidade de fazê-lo imediatamente.

     

    Está também incompleta igual a alternativa “A”, uma questão como essa é questão de sorte para acertar.

  • Permissão para saída: diretor do estabelecimento prisional pode conceder

    - é permitida para todos os presos, mesmo os temporários

    - é concedida em caso de falecimento de CADI ou doença grave do preso.

    - preso vai escoltado, tempo -> o necessário para a finalidade da saída.

     

    Saída temporária: (lembrar de saidinha) juiz concede, ouvindo o MP e a administração penitenciária.

    - somente presos do regime semi-aberto (aberto e fechado não)

    - preso não é escoltado

     - não superior a 7 dias, podendo ser concedida no máximo 5 vezes ao ano.

     

  • Realmente pode ser qualquer crime doloso, desde que ocasione subversão da ordem ou disciplina internas. Na minha humilde opinião, tal questão é passível de ser anulada.

     

    Bons estudos.

  • ALGUMAS DICAS SOBRE ART. 52 DA LEP:

    RDD - 3 hipóteses  (art. 52, “caput”, § 1º e § 2º LEP)


    I - Art. 52, “caput” LEP: Prática de fato previsto como crime doloso + subversão da ordem ou disciplina interna.
    Obs.1: basta a prática do fato previsto como crime, dispensa a condenação por esse crime. O RDD será antecedido do devido processo legal (processo disciplinar).
    Obs.2: está sujeito ao RDD preso provisório ou definitivo.
    Obs.3: aplica-se a sanção disciplinar sem prejuízo da sanção penal pelo crime (possuem naturezas distintas, não se constituindo em bis in idem).
    Obs.4: o crime correspondente a falta grave pode ser consumado ou tentado.

    II - Art. 52, § 1º LEP: Preso que apresenta alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade.
    ATENÇÃO: o alto risco deve-se estar atrelado a algum fato, para evitar direito penal do autor.

    III – Art. 52, § 2º LEP
    Fundadas suspeitas de envolvimento ou participação em organizações criminosas (art. 1º, Lei 12.850/13) ou quadrilha ou bando (associação criminosa).
    ATENÇÃO: A maioria não se contenta com fundadas suspeitas, exigindo prova do envolvimento do preso com grupos criminosos.
    Assim, exige-se prova do envolvimento

  • Art. 114. Somente poderá ingressar no regime aberto o condenado que:

     

    I - estiver trabalhando ou comprovar a possibilidade de fazê-lo imediatamente;

     

    II - apresentar, pelos seus antecedentes ou pelo resultado dos exames a que foi submetido, fundados indícios de que irá ajustar-se, com autodisciplina e senso de responsabilidade, ao novo regime.

     

    Parágrafo único. Poderão ser dispensadas do trabalho as pessoas referidas no artigo 117 desta Lei.

     

    Art. 115. O Juiz poderá estabelecer condições especiais para a concessão de regime aberto, sem prejuízo das seguintes condições gerais e obrigatórias:

    I - permanecer no local que for designado, durante o repouso e nos dias de folga;

    II - sair para o trabalho e retornar, nos horários fixados;

    III - não se ausentar da cidade onde reside, sem autorização judicial;

    IV - comparecer a Juízo, para informar e justificar as suas atividades, quando for determinado.

  • NAO é qualquer crime doloso que importa na imposicao de RDD, pois, deve haver o crime doloso que importe subversao da ordem ou disciplina interna.

    Ex: O simples fato de um detento ameaçar outro, por si so, nao incide a aplicaçao do RDD.

    LEP - Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características.

     

  • Desatualizada, conforme novo entendimento do STJ

    Respeitado  o limite anual de 35 dias, estabelecido pelo  art.  124  da  LEP,  é  cabível a concessão de maior número de autorizações de curta duração.

    STJ. 3ª Seção. REsp 1.544.036-RJ, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 14/9/2016 (recurso repetitivo) (Info 590).

  • A meu ver nenhuma alternativa está correta
  • Essa banca enlouqueceu. Primeiro deu como gabarito a letra C, depois coloca, como gabarito, a letra A, que vai de encontro ao que diz a LEP. A Lei é clara ao dizer que o crime doloso deve provocar subversão da ordem interna ou disciplina, ou seja, não é qualquer crime doloso.

  • Esses concursos da Bahia são zoados

  • GABARITO: A

     

    LEP. Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:  

  • Vunesp fazendo vunespisse...

  • GABARITO: A

     

    LEP. Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:  

  • Pessoal, que está apenas transcrevendo o Art. 52 caput da LEP, ta estudando legal, mesmo transcrevendo o Artigo não observam o erro da questão, a letra A não está correta, pois deve ocorrer a SUBVERSÃO DA ORDEM OU DISCIPLINA INTERNAS. Atenção pessoal.

  • LEP. Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:



    Na minha interpretação não é qualquer crime doloso, apenas quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas


    Questão passível de anulação!

  • Ô povo ignorante, ta faltando interpretação de texto...

    CRIME DOLOSO CONSTITUI FALTA GRAVE E OCASIONAR A SUBVERSÃO DA ORDEM OU DISCIPLINA INTERNAS....

    ou seja, qualquer falta grave e qualquer tipo de movimento que cause uma bagunça na disciplina interna do estabelecimento penal, fazem com que o preso provisório ou o condenado passem para o RDD.


    É SIMPLES

  • Ô povo ignorante, ta faltando interpretação de texto...

    CRIME DOLOSO CONSTITUI FALTA GRAVE E OCASIONAR A SUBVERSÃO DA ORDEM OU DISCIPLINA INTERNAS....

    ou seja, qualquer falta grave e qualquer tipo de movimento que cause uma bagunça na disciplina interna do estabelecimento penal, fazem com que o preso provisório ou o condenado passem para o RDD.


    É SIMPLES

  • Neusa da Conceição, sua interpretação é muito forçada. A questão deveria ter sido anulada.
  • C)a saída temporária é permitida para visita à família e é concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais 5 (cinco) vezes durante o ano. ERRADA


    Art. 124. A autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais 4 (quatro) vezes durante o ano.


    NO TOCANTE À ALINEA DADA COMO CORRETA (ALÍNEA A), REALIZO AS MESMAS CRÍTICAS DOS COLEGAS.

  • Súmula 526 STJ: O reconhecimento de falta grave decorrente do cometimento de fato definido como crime doloso no cumprimento da pena prescinde do trânsito em julgado de sentença penal condenatória no processo penal instaurado para apuração do fato.

  • a) correto. 

    Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:

    I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada;

    II - recolhimento em cela individual;

    III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas;

    IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol.


    b) Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:

    I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;

    II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14).

    Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso.


    c) Art. 124. A autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais 4 (quatro) vezes durante o ano.


    d) Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado:

    I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave;

    II - sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execução, torne incabível o regime (artigo 111).


    e) Art. 114. Somente poderá ingressar no regime aberto o condenado que:

    I - estiver trabalhando ou comprovar a possibilidade de fazê-lo imediatamente;

    II - apresentar, pelos seus antecedentes ou pelo resultado dos exames a que foi submetido, fundados indícios de que irá ajustar-se, com autodisciplina e senso de responsabilidade, ao novo regime.

     

    robertoborba.blogspot.com

  • Esse "tendo por fundamento a prática de qualquer crime doloso" ficou forçado e errôneo demais. Esse crime deve ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas. Essas bancas de concurso, ai ai...

  • RDD COMO SANÇÃO DISCIPLINAR

    • Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso [consumado ou tentado] constitui falta grave e, quando

    ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da

    sanção penal, ao RDD [...].

    E se o apenado praticar fato definido como crime doloso que não produza subversão da ordem ou disciplina?

    • Incidem outras sanções disciplinares. Veja:

    • Art. 57, §ún. “Nas faltas graves, aplicam-se as sanções previstas nos incisos III a V do art. 53 desta Lei”.

    Exemplos:

    • III. suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único);

    • IV. isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo,

    observado o disposto no art. 88 desta Lei.

    • V. inclusão no regime disciplinar diferenciado. (não aplicável, pois o dispositivo deve ser lido em consonância com o caput do art. 52).

    Fonte: PDF G7 Jurídico

  • letra A seria A MENOS ERRADA

  • A vunesp forçou demais nessa alternativa A.

  • Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado

    Questão maldosa. Verifique que quando foi negritado apenas o que não está entre vírgulas temos a seguinte redação:

    A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e sujeita o preso provisório, ou condenado, ao regime disciplinar diferenciado.

    Gabarito: Letra A.

  • Absurdo esse gabarito, essa questão deveria ter sido anulada. O RDD não pode ser imposto como fundamento apenas pela prática de qualquer crime doloso, além da prática do crime doloso ele deve ser passível de ocasionar a subversão da ordem e da disciplina, ou seja, é requisito cumulativo. Que lixo esse "examinador", não sabe nem interpretar um dispositivo, quanto mais cobrar conhecimento de alguém.

  • A menos errada.

    Não é qualquer crime doloso.

    Crime doloso = FALTA GRAVE

    Crime doloso que ocasione subversão da ordem ou disciplina internas = RDD

  • BANCA SEM NOÇÃO KK , NÃO É APENAS CRIME DOLOSO . É CRIME DOLOSO E QUEM OCASIONE SUBVERSÃO DA ORDEM E DA DISCIPLINA INTERNA .. LAMENTÁVEL PERMITIREM ESSE TIPO DE BANCA QUE NÃO SABE NEM COPIAR O TEXTO DE LEI KKKK

  • Bom dia amigos, alguém pode explicar pq a letra E esta incorreta? eu não entendi...

  • Pessoal, sobre a C” Nao tem erro...!

    ..

    Por mais 5, dá o total : 6.

    ..

    A lei fala mais 4. Art: 120-125.

  • @tatina B pires, também achei maldosa a assertiva. Todavia, posicionei-me no sentido de que a efetiva colocação do indivíduo em regime aberto não depende somente de comprovação de que ele ESTÁ trabalhando; mas também pode obter essa mesma progressão caso comprove a POSSIBILIDADE de fazê-lo. Na prática é sempre por essa "tal " possibilidade, o que se mostra bem coerente com a realidade, já que nem mesmo pessoa de bem está obtendo emprego quem dirá preso... rs!

  • E triste quando a banca te obriga a escolher a menos errada... tem que contar com a sorte... por isso o CESPE é a melhor de todas.. CESPE seleciona quem estuda...

  • Por eliminação, não achei nenhuma correta. Rsrsrs.

  • Tatiene Pires,

    Art. 114. Somente poderá ingressar no regime aberto o condenado que:
    I – estiver trabalhando ou comprovar a possibilidade de fazê-lo imediatamente;

    Letra da lei... estiver trabalhando ou ....

     

  • A prática de fato previsto como CRIME DOLOSO constitui falta GRAVE e, quando ocasione

    subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado,

    sem prejuízo da sanção penal, ao REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO

    by: ESTRATÉGIA

  • AO MEU VER, TODAS ERRADAS!!!

    Embora a banca tenha considerado a alternativa A como correta.

    Enfim, vamos lá:

    A) " Correta" .Conforme o Art 52 caput, não é qualquer crime doloso que pode sujeitar o condenado ao RDD, e sim o crime doloso quando ocasione subversão da ordem ou da disciplina.

    B) Conforme Art 120, permissão de saída tem caráter emergencial ( Doença ou morte em familiares), dessa forma, é cabível tanto para os condenados em regime fechado ou semi-aberto quanto para os presos provisórios.

    C) Essa é outra questão que poderia gerar dúvida. No Art 124 diz que a autorização poderá ser renovada por mais 4 vezes, totalizando 5 durante o ano. Porém, a questão diz que poderá ser renovada por mais 5 vezes, totalizando 6 durante o ano, o que torna a questão incorreta.

    D) Quando houver condenação por mais de um crime, no mesmo processo ou em processos distintos, a determinação do regime de cumprimento será feita pelo resultado da soma ou unificação das penas, observada, quando for o caso, a detração ou remição. Art 111.

    E) Ele deve estar trabalhando OU comprovar que pode trabalhar imediatamente. Art 114.

  • Amiguinho que falou que a cespe é a melhor de todas nunca fez uma prova cespe kkkkkkk

  • "Antes de 'P' e 'B', só 'M' posso escrever."

    Abraços

  • A) o regime disciplinar diferenciado pode ser imposto tanto ao condenado quanto ao preso provisório, tendo como fundamento a prática de qualquer crime doloso. (Gabarito)

    acertei por eliminação, pois prática deve ser de crime doloso que atente contra a ordem e disciplina da Unidade Prisional.

    B) a permissão de saída é cabível apenas para pessoas presas em regime semiaberto.

    A permissão de saída tem carater humanitário, em caso de morte ou doença grave do CADI e até mesmo em caso de tratamento médico, por isso todos os presos tem direito (obs: não cabe ao condenado no regime semi-aberto).

    C) a saída temporária é permitida para visita à família e é concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais 5 (cinco) vezes durante o ano.

    O Erro está no "renovada por mais 5", pois é renovada por mais 4 vezes durante o ano com intervalo mínimo de 45 dias e ainda segundo a jurisprudência pode o juiz julgar as 5 autorizações anuais de uma só vez.

    D) a regressão de regime pode ser imposta ao apenado que, no curso da execução, seja condenado, por sentença transitada em julgado, pela prática de crime doloso ou, nos termos do regulamento da penitenciária, incorra na prática de falta média.

    O Erro está em "falta média".

    E) a inclusão do apenado no regime aberto depende da comprovação de que ele já está trabalhando, porque deve comprovar a capacidade prévia de sustentar-se por meios lícitos.

    A progressão do apenado ao regime aberto depende de estar trabalhando ou comprovar a possibilidade de fazê-lo imediatamente (Art. 114, da LEP).

    Bom estudos a todos!

  • Questão mal elaborada, todas estão incorretas.

  • Acredito que a letra "a" também está incorreta.

    Pois para incluir o preso no RDD precisa da prática de fato definido como crime doloso + que está prática ocasione subversão à ordem.

  • 2 Gabaritos A e C

  • Ao responder a questão não obtive sucesso, marquei a letra C; esta se encontra errada, fundamento art. 124 da referida lei "... podendo ser renovada por mais 4 (quatro) vezes durante o ano."

    Já a alternativa dada como correta pela banca, também está errada (letra A); fundamento art. 52 da referida lei "a prática de fato previsto como crime doloso (NÃO QUALQUER CRIME DOLOSO) constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou da disciplina internas, sujeita o preso provisório ou condenado ao RDD."

    Com humildade, eu faria recurso para anular a questão.

  • se fosse qualquer crime doloso o art. 52 não teria a previsão "e quando ocasione subversão à ordem e a disciplina", mas enfim, essa você acerta por eliminação, mas que está errada, esrá

  • Questão lixo!

  • "branquinha" mais ou menos.

  • Discordo do gabarito. Não basta ser "qualquer crime doloso", deve subverter a ordem ou disciplina.
  • questão completamente equivocada, precisa ser de crime doloso que subverta a ordem ou a disciplina, por exemplo se o preso é pego usando drogas ele quis usar a droga (dolo) porém nao é um crime que subverte a ordem e a disciplina
  • Não tem gabarito correto.

    A = apenar crime que subverta a ordem ou disciplina interna.

    C = 1 + 4 vezes de 7 dias.

    Complicado é não ter sido anulada uma questão dessas.

  • atualização 2020

    Hipóteses de cabimento: -

    Prática de crime doloso, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas -

    Presos que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade -

    Presos sob os quais recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, independentemente da prática de falta grave.

  • GAB.: A

    ATENÇÃO! Com a redação dada pela Lei nº 13.964/2019 o art. 52 da LEP passou a ter nova redação:

    Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:

    I - duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie;

    II - recolhimento em cela individual;

    III - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração de 2 (duas) horas;

    IV - direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas diárias para banho de sol, em grupos de até 4 (quatro) presos, desde que não haja contato com presos do mesmo grupo criminoso;

    V - entrevistas sempre monitoradas, exceto aquelas com seu defensor, em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, salvo expressa autorização judicial em contrário;

    VI - fiscalização do conteúdo da correspondência;

    VII - participação em audiências judiciais preferencialmente por videoconferência, garantindo-se a participação do defensor no mesmo ambiente do preso.

    § 1º O regime disciplinar diferenciado também será aplicado aos presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros:

    I - que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade;

    II - sob os quais recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, independentemente da prática de falta grave.

    § 2º Revogado.

    § 3º Existindo indícios de que o preso exerce liderança em organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, ou que tenha atuação criminosa em 2 (dois) ou mais Estados da Federação, o regime disciplinar diferenciado será obrigatoriamente cumprido em estabelecimento prisional federal.

    § 4º Na hipótese dos parágrafos anteriores, o regime disciplinar diferenciado poderá ser prorrogado sucessivamente, por períodos de 1 (um) ano, existindo indícios de que o preso:

    I - continua apresentando alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal de origem ou da sociedade;

    II - mantém os vínculos com organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, considerados também o perfil criminal e a função desempenhada por ele no grupo criminoso, a operação duradoura do grupo, a superveniência de novos processos criminais e os resultados do tratamento penitenciário.

    [...]

  • GAB. MAIS DUVIDOSO. BANCA FULERAGEM!!!!

  • TODAS ESTÃO ERRADAS. QUESTÃO ERA PRA SER ANULADA.

  • MEU DEUS

  • Gabarito A

    A. CORRETA - Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:

    B. ERRADA - Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos: I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão; II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14).

    C. ERRADA - Art. 124. A autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais 4 (quatro) vezes durante o ano.

    D. ERRADA - Art. 111. Quando houver condenação por mais de um crime, no mesmo processo ou em processos distintos, a determinação do regime de cumprimento será feita pelo resultado da soma ou unificação das penas, observada, quando for o caso, a detração ou remição

    E. ERRADA - Art. 114. Somente poderá ingressar no regime aberto o condenado que: I - estiver trabalhando ou comprovar a possibilidade de fazê-lo imediatamente;

  • A questão está completamente errado ou está desatualizada devido ao Pacote Anticrime. (2019)

    Não é QUALQUER crime doloso, é CRIME DOLOSO QUE OCASIONE SUBVERSÃO DA ORDEM OU DISCIPLINAS INTERNAS.

  • Gabarito A?????

    pra mim deveriam ter anulado essa questão!

  • Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:

    Passível de anulação,tendo em vista a condição necessária de se ocasionar falta grave.

  • Questão desatualizada pelo novo pacote anticrime

    Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasionar subversão da

    ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da

    sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características: (Redação dada pela Lei nº

    13.964, de 2019)

  • Não tô entendendo a VUNESP não...

  • Esse 'e' pra min, significa que tem que ter os dois, e não apenas o crime doloso. wtf

  • Desde quando suspeita constitui crime, e detalhe a lei fala em crime doloso, eu posso pensar em qualquer crime doloso, ou faz a literalidade da lei ou cria-se questões que pode-se aplicar a lei a um caso concreto.

  • § 1º O regime disciplinar diferenciado também será aplicado aos presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros:

    I - que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade;

    II - sob os quais recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, independentemente da prática de falta grave.

    Não obstante no parágrafo segundo não estivesse expresso os estrangeiros, como já de discorreu a eles o RDD também seria aplicável.

    Atualizou-se a nomenclatura dos delitos de quadrilha ou bando para associação criminosa, e incluiu-se a milícia privada.

    A doutrina já alertava que “o regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade, basta que apresentem a malfadada expressão do alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade. Melhor teria feito o legislador se relacionasse ao menos um rol exemplificativo de casos que pudessem servir de orientação para a interpretação da lei”.

    Veja-se que neste caso, a aplicação do RDD independe de prática de falta grave, basta integrar o grupo criminoso, não obstante a medida seja originalmente disciplinar.

    https://jus.com.br/artigos/90445/as-alteracoes-ao-regime-disciplinar-diferenciado-trazidas-pelo-pacote-anticrime


ID
2660422
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A respeito da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • sério isso? 

  • a D bate certinho com oart 14, mas todas as outras opções são restritivas de liberdade. normalmente, se restringe a liberdade é pq ta errado

  • quero uma questão dessa na minha prova de Escrivão Vunesp!!!

  • MATHEUS TJSP2018, aí você e a torcida do Flamengo acerta

  •  

    Pessoal, segue uma DICA para evitar os comentários do expert em concurso  (vulgo Matheus), não sejam mais vistos por nós; ou qualquer outra espécie dessa...

     

     

    Clicar com botão direito do mouse na fotinha dele    -    "Abir link em  nova aba" -  Selecionar:  "Parar de ver todas as atividades dele no site, impedi-lo de ver as suas e de se comunicar com você"   e     BLOQUEAR.

     

     

    Simples assim.

     

     

    Seus problemas acabaram ! 

     

     

    Graças a Deus não o vejo mais. Esse foi o último.

     

     

    Divulguem para melhorar o QC e bons estudos !

     

     

  • A) NINGUÉM será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

    B) Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Também NÃO será imposta pena mais forte de que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.

    C) Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.  

    D) Esse direito NÃO pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

    E) Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio e a esse regressar.

    GABARITO -> [D]

  • Pra quem estiver achando essa questão fácil, resolve essa prova inteira ;)

  • a) Ninguém pode ser preso, detido ou exilado. Artigo 9. Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.  

     b) Ninguém será condenado por ação ou omissão, ainda que, no momento de sua prática, constituísse ato delituoso frente ao direito interno e internacional.Artigo 11. 1. Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.  2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.  
     

     c) Nenhuma pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de se beneficiar de asilo em outros países. Artigo 14.  1. Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países. 

     d) O direito de asilo não pode ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por atividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.art.14 2.Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.  
     

     e)Nenhuma pessoa pode abandonar o país em que se encontra. Artigo 13. 1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.  2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.  
     

  • “Quanto maior a dificuldade, maior a glória em superá-la. Pilotos habilidosos ganham sua reputação de tormentas e tempestades.” AVANTE!

     

    GABARITO: (D)

  • O enunciado deveria ser: "... assinale a menos errada..."

  • Ninguém PODE SER ARBITRARIAMENTE pode ser preso, detido ou exilado.

  • R: Gabarito D

     

     a) Ninguém pode ser preso, detido ou exilado. (DUDH - Art IX - Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado)

     

     b) Ninguém será condenado por ação ou omissão, ainda que, no momento de sua prática, constituísse ato delituoso frente ao direito interno e internacional. (DUDH - Art XI - 2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta  pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso)

     

     c) Nenhuma pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de se beneficiar de asilo em outros países. (DUDH - Artigo XIV 1. Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países)

     

     d) O direito de asilo não pode ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por atividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas. CORRETO DUDH Art XIV - 2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas)

     

     e) Nenhuma pessoa pode abandonar o país em que se encontra. ( DUDH - Artigo XIII 1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado. 2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar)

  • Esse Matheus é meio lerdo, o que adianta vir uma questão dessas, sendo que a maioria acerta? O cara tem é que estudar para esta preparado para qualquer questão.


    bons estudos.

  • DUDH:

    Artigo 13

    I) Todo homem tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.

    II) Todo o homem tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

    Artigo 14

    I) Todo o homem, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.

    II) Este direito não pode ser invocado em casos de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

    Artigo 15

    I) Todo homem tem direito a uma nacionalidade.

    II) Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Letra d.

    Exatamente, o asilo político não poderá ser concedido quando da prática de crimes comuns.

    a) Errada. Na verdade, o art. IX dispõe que ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

    b) Errada. Há mais um erro aqui, na verdade, se constituir crime no direito interno ou internacional, a pessoa poderá ser presa.

    c) Errada. A DUDH prevê a concessão de asilo político.

    e) Errada. O art. XIII estabelece que todo ser humano poderá deixar o país, inclusive o próprio a este regressar.
     

     

    Questão comentada pelo Prof. Péricles Mendonça

  • QUESTAO LOUCA !!!

  • D) O direito de asilo não pode ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por atividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

    Conforme o art. 14, II, esse direito jamais poderá ser invocado em casos de crime de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

    Bons estudos e feliz natal!

  • GAB D, CRIME DE DIREITO COMUM = EX HOMICÍDIO.

    Artigo 14° 1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países. 2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas. 

  • NINGUÉM PODE SER ARBITRARIAMENTE PRESO,DETIDO OU EXILADO.

  • TODO SER HUMANO TEM DIREITO DE DEIXAR QUALQUER PAÍS,INCLUSIVE O PRÓPRIO E A ESTE REGRESSAR.

  • Vamos analisar as alternativas, considerando o disposto na Declaração Universal dos Direitos Humanos:
    - alternativa A: errada. De acordo com o art. 9º, "ninguém será  arbitrariamente preso, detido ou exilado".
    - alternativa B: errada. Nos termos do art. 11.2, "ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento da sua prática, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional".
    - alternativa C: errada. De acordo com o art. 14, "Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países".
    - alternativa D: correta. De fato, mesmo sendo reconhecido no art. 14, este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direitos comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.
    - alternativa E: errada. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, como indica o art. 13.2 da Declaração.

    Gabarito: a resposta é a LETRA D. 

  • Letra d. A alternativa “d” é a que indica exatamente o direito de asilo previsto no item 2 do Artigo XIV da Declaração Universal dos Direitos Humanos: Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

    Fonte: Gran Cursos

  • Gabarito >> Letra D

    DUDH

    Artigo XIV (art. 14)

    §1.Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.

    §2.Este direito NÃO pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas.

    • Ex. Os procurados pela INTERPOL não possuem direito de gozar de asilo em outros países. Pelo contrário, os países devem fazer a captura e entregar ao país em que a pessoa cometeu o crime.

  • Para não zerar a prova...

  • Em relação à alternativa a:

    Ninguém pode ser preso, detido ou exilado.

    Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

  • Em 30/05/21 às 13:43, você respondeu a opção D. Você acertou!

    Em 30/05/20 às 20:42, você respondeu a opção E. Você errou!

    Está aí a prova que persistência é o caminho :)

  • Vem PPMG

  • Essa foi fácil, apenas por eliminação! Certa D!

  • Artigo 14

    1. Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.

    2. EXCEÇÃO AO ASILO - Esse direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada

    por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas


ID
2660425
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

A respeito dos crimes previstos no Estatuto do Idoso (Lei n° 10.741/03), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Constitui crime negar acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento. (GABARITO);

     

     b) Constitui crime deixar de prestar assistência ao idoso em situação de iminente perigo, independentemente do risco pessoal.

     

     c) Constitui crime negar a alguém emprego ou trabalho por motivo de idade, salvo se houver justa causa.

     

     d) Constitui crime deixar de cumprir, retardar ou frustrar, mesmo com justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil prevista na Lei n° 10.741/03.

     

     e) Constitui crime lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa com discernimento de seus atos.

     

     

    Rumo à PCSP!

  • Correta, A

    Lei nº 10.741/03

    Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:


    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    Complementando com algumas observações básicas sobre o Estatuto do Idoso:
     

    1. Os crimes são processados mediante Ação Penal Pública Incondicionada;

    2. STF - Crime praticado contra idoso, desde que não seja superior a 4 ANOS, segue o rito sumaríssimo previsto na Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, vedada, no entanto, a aplicação dos institutos da transação penal, composição civil de danos e suspensão condicional do processo. Ou seja, o IDOSO será beneficiado com a celeridade processual previsto no rito sumaríssimo da lei 9099/95, mas o autor do crime contra o idoso não será beneficiado com eventual composição civil de danos, transação penal ou suspensão condicional do processo – SFT informativo 591;

    3. Nos crimes praticados no Estatuto do Idoso não há o emprego das escusas relativas e absolutórias previstas, respectivamente, nos arts. 181 e 182, do CP.

    4. Estatuto do Idoso - Art. 108 - Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal:

    Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.


    Obs: É Crime próprio, praticado por tabelião.

    A patrulha está só começando...

  • que arrepio ver um pretenso funcionário público chamando um idoso de "véio". Realmente, não são bons tempos.

  • Lei nº 10.741/03   estatudo do idoso 

    Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:


    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa

  • Voltei aqui em razão das minhas revisões e me deparei com o EXCELENTE resumo do colega Patrulheiro Ostensivo. Muito bom!

  • Todos artigos do Estatuto do Idoso (Lei 10.826/03):

    a)  Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento CORRETA

    b) Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública

    c) Art. 100.   Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:
    II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho; (Não há ressalva)

    d) Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:

    e)   Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal

  • GABARITO A

     

    Entendo ser a questão passível de recurso, sob o fulcro da combinação dos artigos abaixo.

     

    Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

    II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho.

     

    Combinado

     

    art. 27. Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é vedada a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, inclusive para concursos, ressalvados os casos em que a natureza do cargo o exigir.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
    Instagram: CVFVitório

     

  • A ''b'' ta dizendo que se vc justificar bem a não concessão de emprego para idoso, não estará comentendo crime. Essa afirmativa esta equivocadíssima, pois a negativa ao dar emprego ao idoso só se justifica se lei permitir, por mais que vc dê a justificativa mais nobre e compreensível do mundo. Ou seja, se vc não tiver amparado por lei, estará cometendo crime.

  • A) Constitui crime negar acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento. (CERTO)

    Artigo 103- negar acolhimento ou permanência de idoso

    Detenção 6 meses a 1 ano + multa

    .

    B) Constitui crime deixar de prestar assistência ao idoso em situação de iminente perigo, independentemente do risco pessoal. (ERRADO)

    Se houver risco pessoal, não será crime deixar de prestar assistência, devendo portanto acionar ajuda de alguma autoridade pública.

    C) Constitui crime negar a alguém emprego ou trabalho por motivo de idade, salvo se houver justa causa.(ERRADO)

    Não está previsto na lei esta exceção.

    D) Constitui crime deixar de cumprir, retardar ou frustrar, mesmo com justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil prevista na Lei n° 10.741/03.(ERRADO)

    Nesse caso é SEM motivo justo

    E) Constitui crime lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa com discernimento de seus atos.(ERRADO)

    É crime se o idoso não possuir discernimento

  • O examinador quis saber se você estudou o artigo 103, do ESTATUTO DO IDOSO, reproduzido a seguir: “Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento: Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa”. Desta forma, a conduta descrita no enunciado da questão se enquadra no artigo 103 do CP, sendo, portanto, crime passível de detenção.

    Resposta: Letra A

  • Matheus, cuidado com generalização

    A lei 9099/95 é aplicável ao estatuto do idoso, por completo (procedimento + despenalizadores), nos crimes de menor potencial ofensivo (pena até 2 anos) descritos.

    No crimes com pena superior a 2 anos e menor que 4 anos, será aplicado o procedimento célere da lei 9099/95, mas não se aplica os institutos despenalizadores.

    No crimes previstos no estatuto do idoso com pena superior a 4 anos => juízo comum

  • atenção vunesp gosta bastante do crime do art. 103 do Estatuto do Idoso :

    Q918741 Prova: FGV - 2018 - TJ-SC - Oficial da Infância e Juventude

    Diretor de entidade que desenvolve programa de institucionalização de longa permanência veda a estadia de um idoso na casa, em razão de o ancião se negar a outorgar-lhe procuração.

    De acordo com o Estatuto do Idoso, tal conduta poderá ensejar:

    d) responsabilização criminal;

    Q907900 Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Suzano - SP - Guarda Civil Municipal

    Cícero, que tem 61 anos de idade, teve negado seu acolhimento, como abrigado, em entidade de atendimento a idosos, por se recusar a outorgar procuração à referida entidade. Esta, nos termos do Estatuto do Idoso,

    a) praticou conduta descrita como crime passível de detenção.

    Q886806 Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Investigador de Polícia

    A respeito dos crimes previstos no Estatuto do Idoso (Lei n° 10.741/03), assinale a alternativa correta.

    a) Constitui crime negar acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento.

  • A questão trata dos crimes previstos no Estatuto do Idoso.


    A) Constitui crime negar acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento.

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    Constitui crime negar acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento.


    Correta letra A. Gabarito da questão.    

    B) Constitui crime deixar de prestar assistência ao idoso em situação de iminente perigo, independentemente do risco pessoal.


    Estatuto do Idoso:

    Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública:

    Constitui crime deixar de prestar assistência ao idoso em situação de iminente perigo, quando possível fazê-lo sem risco pessoal.


    Incorreta letra B.


     C) Constitui crime negar a alguém emprego ou trabalho por motivo de idade, salvo se houver justa causa.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

    II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;

    Constitui crime negar a alguém emprego ou trabalho por motivo de idade.

    Incorreta letra C.


    D) Constitui crime deixar de cumprir, retardar ou frustrar, mesmo com justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil prevista na Lei n° 10.741/03.

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    Constitui crime deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil prevista na Lei n° 10.741/03.

     

    Incorreta letra D.


    E) Constitui crime lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa com discernimento de seus atos.


    Estatuto do Idoso:

    Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal:

    Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

    Constitui crime lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal.


    Incorreta letra E.

     

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • A) Constitui crime negar acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento. (CERTO)

    Artigo 103- negar acolhimento ou permanência de idoso

    Detenção 6 meses a 1 ano + multa

    .

    B) Constitui crime deixar de prestar assistência ao idoso em situação de iminente perigo, independentemente do risco pessoal. (ERRADO)

    Se houver risco pessoal, não será crime deixar de prestar assistência, devendo portanto acionar ajuda de alguma autoridade pública.

    C) Constitui crime negar a alguém emprego ou trabalho por motivo de idade, salvo se houver justa causa.(ERRADO)

    Não está previsto na lei esta exceção.

    D) Constitui crime deixar de cumprir, retardar ou frustrar, mesmo com justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil prevista na Lei n° 10.741/03.(ERRADO)

    Nesse caso é SEM motivo justo

    E) Constitui crime lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa com discernimento de seus atos.(ERRADO)

    É crime se o idoso não possuir discernimento

  • A

    Constitui crime negar acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento.

    B

    Constitui crime deixar de prestar assistência ao idoso em situação de iminente perigo, independentemente do risco pessoal.

    C

    Constitui crime negar a alguém emprego ou trabalho por motivo de idade, salvo se houver justa causa.

    D

    Constitui crime deixar de cumprir, retardar ou frustrar, mesmo com justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil prevista na Lei n° 10.741/03.

    E

    Constitui crime lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa com discernimento de seus atos.

    #BONS_ESTUDOS# #PMGO2022#


ID
2660428
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei n° 8.429/92 estabelece que constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo. Sabendo-se que Josué (empresário) concorreu com Gilson (funcionário público federal) para a prática de ato de improbidade administrativa, enriquecendo-se ambos ilicitamente, é correto afirmar que as disposições da Lei n° 8.429/92

Alternativas
Comentários
  • Matei a questão com Direito Constitucional, pois lembrei que os herdeiros respondem até o limite da herança.

  • Na hipótese do art. 9° da Lei 8.429/92 ( Atos de Improb. Adm. que Importam Enriquecimento Ilícito):

     

    Obs.1: A Economia ilícita também ocorre quando o sujeito ativo utiliza bens ou recursos públicos ilegalmente para usufruir e aproveitar o que deveria ter sido pago com recursos pessoais.

     

    Portanto: atuação comissiva que ocorre apenas por meio de conduta dolosa (ato indevido com intenção), para configurar ato ímprobo que Importam Enriquecimento Ilícito.

     

    Penas previstas:

     

    --- > perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio (Obs.: agente público ou terceiro beneficiário, conforme art. 6º da Lei 8.429/92; Ao servidor público, trata - se de Medida Cautelar, adotada durante o PAD que visa a Indisponibilidade dos Bens: Para que o sujeito ativo não venha dilapidar seus bens);

     

    --- > ressarcimento integral do danoquando houver;

     

    --- > perda da função pública: demissão ou destituição, que só se efetiva com o trânsito em julgado da sentença condenatória (art. 20), independentemente da existência de processo judicial prévio. Penalidade de Demissão IMPEDIMENTO, ou seja: não poderá retornar ao serviço público federal (Lei nº 8.112 de 90. Art. 137, Parágrafo Único e Art. 132, incisos IV);

     

    --- > suspensão dos direitos políticos de 8 (oito) a 10 (dez) anosPena de caráter transitório que só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. (LIA, Art. 20);

     

    --- > pagamento de MULTA CIVIL de até 3 (três) vezes o valor do acréscimo patrimonial;

     

    --- > proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 10 (dez) anos;

     

    --- > Sem prejuízo da Ação Penal cabível: não impede o sujeito ativo que estiver respondendo por ato de improbidade administrativa também possa responder na esfera penal, pois a responsabilidade é cumulativa.

     

    Obs.1: Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

     

    Obs.2: O SUCESSOR daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança

  • GABARITO D.

     

    O PARTICULAR QUE CONCORRE, INDUZ E SE BENEFICIA RESPONDE POR LIA.

     

    OBS: TEM QUE AGIR EM CONLUIO COM O AGENTE PÚBLICO.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • Gab. D

     

    a) Errada - Aplica-se a Josué pois, mesmo não sendo agente público, concorreu para a prática do ato;

    b) Errada - Não há essa previsão de causa de aumento na LIA;

    c) Errada - Os sucessores daqueles que causarem prejuízo serão atingidos até o limite do valor da herança;

    d) Correta - Vide justificativas das alternativas A e C;

    e) Errada - Os sucessores daqueles que causarem prejuízo serão atingidos até o limite do valor da herança, ou seja, não pode extrapolar tal valor hereditário.

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8.429

      Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

       Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • Gab: D

     

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

     

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992: Art. 3° + Art. 8º

    Sem esquecer de verificar os artigos 29 e 30 do CP! 

    Gabarito: D 

  • GABARITO: D (Art. 3º + 8º LIA)

     

    A - incorreta. As disposições da LIA SÃO aplicáveis a Josué 

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    B - incorreta. Não há previsão de causa de aumento na LIA.

     

    C - incorreta. É possível que se atinja os sucessores. 

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

     

    E - incorreta. Deve ser respeitado o limite da herança. 

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • A presente questão trata de ato de improbidade administrativa que gerou enriquecimento ilícito e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Está INCORRETA esta opção. Como Josué concorreu para a prática de ato ímprobo do agente público Gilson, estará sujeito às sanções previstas pelo inciso I do art. 12 da Lei nº 8429/92 para aquele que enriquece ilicitamente. Pouco importa que Josué não seja agente público. Sua responsabilidade pela improbidade administrativa por ele também causada advém do que dispõe o art. 3º da Lei nº 8429/92, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta."

    OPÇÃO B: A presente opção acertadamente afirma que as disposições da Lei nº 8429/92 incidem sobre o ato praticado concorrentemente por Gilson e Josué, na forma dos arts. 3º e 9º daquela lei. Todavia, está ERRADA por mencionar “causa de aumento de pena" que majoraria a sanção a ser imposta a Josué, pelo simples fato de não ser agente público;

    OPÇÃO C: Ao contrário do afirmado nesta opção, o art. 8º da Lei nº 8429/92 estipula ser perfeitamente possível sim, a transmissão, aos sucessores de Josué, da aplicação das sanções a ele aplicadas, em razão do cometimento de ato de improbidade administrativa que acarretou seu enriquecimento ilícito. Está INCORRETA esta opção;

    OPÇÃO D: Esta opção está inteiramente CORRETA. Além de citar a correta aplicação de sanção por prática de ato de improbidade administrativa que importou enriquecimento ilícito a Josué, embora não seja ele agente público, em sintonia com o previsto no art. 3º da Lei nº 8429/92, também é mencionada a possibilidade de transmissão, aos sucessores de Josué, das cominações daquela lei, conforme dispõe seu art. 8º, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança."

    OPÇÃO E: Esta opção está INCORRETA. Contrariando o art. 8º da Lei nº 8429/92, esta opção afirma que o valor da herança não será o limite para que sejam responsabilizados os sucessores de Josué pelas cominações a esse impostas pelo cometimento de ato de improbidade administrativa, nos termos daquela lei. O art. 8º desse diploma legal dispõe que os sucessores ficam sujeitos sim, a suas sanções “até o limite do valor da herança".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.
  • LETRA D CORRETA.

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Sujeitos ativos:

    Gilson --> Agente Público;

    Josué --> Não Agente Público;

    PARTICULARES --> também pode ser enquadrado na lei aquele que, mesmo não sendo agente público:

    --> induza ou concorra para a prática do ato de improbidade; ou

    --> dele se beneficie (direta ou indiretamente).

    --> o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da lei (até o limite do valor da herança).

    #DiasMelhoresVirão

    Por conseguinte, alternativa ''D''.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    ARTIGO 8º O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta Lei até o limite do valor da herança.

     

    =========================================================================== 

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

  • o ato de improbidade administrativa atinge os seus sucessores até o limite da herança

    enriquecimento ilícito : não poderá contar com o poder público de 8 a 10 anos e multa de 3 vezes

  • D de Deus /Delta=)

    Gp no wpp pra PC Pará msg in box

  • Juro que não fiz nada disso

  • Gabarito: B

    Questão não está desatualizada, mas a lei de improbidade foi alterada em 2021.

    Nova redação dos artigos 3º e 8º:

    Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade.

    Art. 8º O sucessor ou o herdeiro daquele que causar dano ao erário ou que se enriquecer ilicitamente estão sujeitos apenas à obrigação de repará-lo até o limite do valor da herança ou do patrimônio transferido.

  • grupo de estudo para pc ba 75998790051

  • Redação linda. Uma revisão.

  • GABARITO: ALTERNATIVA D

    Ambos respondem pela prática de improbidade administrativa, pois:

    Polos ativos: AGENTES PÚBICOS, como também PARTICULARES que se beneficiam por meio de um agente público.

    No caso de ressarcimento ao erário, é repassado aos herdeiros a reparação do dano, nos limites da herança.


ID
2660431
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando a legislação acerca dos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (SFN), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Nunca nem li a lei, mas achei a alternativa E bem óbvia.

  • Gabarito E

    Lei n. 7.492/1986 . Lei dos crimes do "Colarinho Branco"

    a) Errada.  Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

    b) Errada. DA APLICAÇÃO E DO PROCEDIMENTO CRIMINAL. Art. 25. São penalmente responsáveis, nos termos desta lei, o controlador e os administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores, gerentes.  § 1º Equiparam-se aos administradores de instituição financeira (Vetado) o interventor, o liqüidante ou o síndico.

    c)Errada. At. 25.   § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços.

    d)Errada. Art. 2º Imprimir, reproduzir ou, de qualquer modo, fabricar ou pôr em circulação, sem autorização escrita da sociedade emissora, certificado, cautela ou outro documento representativo de título ou valor mobiliário:

            Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

            Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem imprime, fabrica, divulga, distribui ou faz distribuir prospecto ou material de propaganda relativo aos papéis referidos neste artigo.

    e) CORRETA. Art. 11. Manter ou movimentar recurso ou valor paralelamente à contabilidade exigida pela legislação:

            Pena - Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.

  • Paralelamente à Lei!

    Significa= Não declarar! (Omissão).

    Gab: E 

  • Caixa 2.

     

    Gabarito: LETRA E

  • não cai PCSP

  • LETRA E CORRETA 

    LEI 7.492

      Art. 11. Manter ou movimentar recurso ou valor paralelamente à contabilidade exigida pela legislação:

  • Se for delegado PCSP cai sim! @matheus andrade

  • Caixa 2

  • ECONOMIA POLPULAR É JUSTIÇA ESTADUAL

    SFN SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL É JUSTIÇA FEDERAL

    UMA CONFUSÃO QUE VCILEI E ERREI, MAS ESTÁ AI MEUS ALAS

  • a) R: Art. 26: A ação Penal, nos crimes previstos nesta Lei, será promovida pelo o Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

    b) R: Art. 25: São penalmente responsáveis, nos termos desta Lei, o controlador e os administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores e gerentes. § 1º: Equiparam-se aos administradores de instituição financeira, o liquidante ou o sindico.

    c) R: Art. 25, §2º: Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou coautoria, o coautor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá sua pena reduzida de 1 a 2/3.

    d) R: Art. 2º: Imprimir, reproduzir ou, de qualquer modo, fabricar ou pôr em circulação, sem autorização escrita da sociedade emissora, certificado, cautela ou outro documento representativo de título ou valor mobiliário: Rec. 2-8, e multa.

    e) Correta. Art. 11.

     

  • letra e)

     

    Art. 11. Manter ou movimentar recurso ou valor paralelamente à contabilidade exigida pela legislação:

            Pena - Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.

     

    Consumação e tentativa

    O crime estará consumado qd o agente praticar as condutas descritas no tipo penal. Na primeira conduta , "manter", pressupõe-se habitualidade, razão pela qual será inadmissível a tentativa. Na segunda conduta ," movimentar ", pode haver modalidade plurissubsistente, sendo possível a tentativa.

     

    Fonte : Livro Sanches / 2015  Legislação Extravagante

  • Crimes contra o SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Lei 7.492.86 - Lei dos crimes do colarinho branco (Edwin Sutherland - white collar crimes - Teoria da associação diferencial - importante em criminologia). Pontos relevantes:

     

    1) Todos os crimes são dolosos;

    2) Art. 21, único crime punido com DETENÇÃO;

    3)Crimes de competência da Justiça Federal (logo, atuação do MPF);

     4) Delação premiada NÃO tem isenção de pena, apenas redução, art. 25, §2º;

    5) art. 22, p. único - tipifica o crime de evasão de divisas este NÃO é crime contra a ordem tributária. É crime contra o sistema financeiro nacional (as bancas adoram trocar);

    6) No crime de evasão de divisas praticados mediante operação do tipo ("dólar-cabo” NÃO é possível utilizar o valor de 10 mil como parâmetro para fins de aplicação do princípio da insignificância. Não tem relação com os valores da execução fiscal (20 mil STJ e STF).  (Ler info 578 STJ);

    7)No crime de evasão de divisas cometido por organização criminosa complexa - valorado de forma negativa na dosimetria da pena;

    8) O chamado “agiota”, em regra, NÃO pratica crime contra o sistema financeiro nacional e sim crime de USURA, tipificado na Lei da economia popular art. 4º da Lei 1.521/51. “STJ -> Acerca do empréstimo a juros, com valores próprios e não captados de terceiros, há, em tese, o delito de usura e, não contra o sistema financeiro nacional”.

    9) Gestão fraudulenta (fraude) é diferente de gestão temerária (irresponsabilidade – pena mais branda) art. 4º caput e p. único;

    10) gestão fraudulenta NÃO cabe o princípio da insignificância.

     

    Importantíssimo: Art. 30 da lei trata da prisão preventiva que pode ser decretada em razão da “magnitude da lesão causada”. O entendimento pacífico dos tribunais superiores é que esse fundamento, por si só, não será suficiente para justificar o decreto de prisão preventiva. Porquanto, é preciso uma interpretação em concomitância com os artigos 312, 313 do CPP.

    Em outras palavras, em uma prova objetiva/dissertativa/oral o examinador vai dizer que apenas com essa razão “magnitude da lesão causada” é possível a prisão preventiva conforme disposto em lei, o que não é verdade, a lei é de 1986, em 2011 o CPP sofreu alteração e consta no art. 312, 313 os requisitos e possibilidades desse modelo de prisão.

    Podemos fundamentar na magnitude da decisão + os requisitos do CPP, especialmente a ordem econômica.

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

     

    Compartilho com vocês alguns pontos do meu resumo da supramencionada lei, equívocos? corrija-me com carinho.

     

    Sempre em frente, sempre ENFRENTE. 

  • Gabarito E

    Art. 11. Manter ou movimentar recurso ou valor paralelamente à contabilidade exigida pela legislação:

           Pena - Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.



    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • A questão em comento pretende aferir os conhecimentos do candidato a respeito dos crimes contra o sistema financeiro nacional. previstos na Lei n° 7.492/86.
    Para facilitar o estudo, analisaremos cada alternativa de forma separada:

    Letra AIncorreta. Conforme previsão do art. 26 da Lei n° 7.492/86 a competência para a ação penal dos crimes nela previstos é da Justiça Federal.

    Letra BIncorreta. Conforme previsão do art. 25, §1° da Lei n° 7.492/86, a figura do interventor, do síndico e do liquidante são penalmente equiparadas ao administrador de instituição financeira.

    Letra CIncorreta. Está prevista no art. 25, §2° da Lei n° 7.429/86 uma redução de pena para a confissão espontânea que desvendar a trama criminosa. A diminuição pode ser de um a dois terços da pena.

    Letra DIncorreta. O crime está previsto no art. 2° da Lei n° 7.429/86, no entanto, somente se constituirá se não houver autorização escrita da sociedade emissora.

    Letra ECorreto. O tipo penal descrito na alternativa se encontra disposto no art. 11 da Lei n° 7.429/86.

    GABARITO: LETRA E

  • Letra da Lei

    Art. 11. Manter ou movimentar recurso ou valor paralelamente à contabilidade exigida pela legislação:

    Pena – Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Trata de crime de “caixa dois”. Vários dispositivos da lei são fatores de médio potencial ofensivo, em razão das penas mínimas que permitem suspensão do processo.

  • Lei n. 7.492/1986 . Lei dos crimes do "Colarinho Branco"

    Art. 11. Manter ou movimentar recurso ou valor paralelamente à contabilidade exigida pela legislação:

           Pena - Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Vulgo caixa dois.

  • Famigerado crime de "CAIXA DOIS"

  • Essas questões da banca para investigador estão muito dificeis,parecem mais para delega.

  • Assertiva E

    Constitui crime manter ou movimentar recurso ou valor paralelamente à contabilidade exigida pela legislação.

  • Correção:

    LETRA A (incorreta): Os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional são de competência da Justiça FEDERAL (artigo 26).

    LETRA B (incorreta): art. 25, § 1º: "EQUIPARAM-SE aos administradores de instituição financeira o interventor, o liqüidante ou o síndico", ou seja, PODEM ser penalmente equiparados a administradores de instituição financeira.

    LETRA C (incorreta): § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços.

    LETRA D (incorreta): art. 2º: Considera-se crime imprimir, reproduzir ou, de qualquer modo, fabricar ou pôr em circulação, SEM AUTORIZAÇÃO DA SOCIEDADE EMISSORA, certificado, cautela ou outro documento representativo de título ou valor mobiliário.

    LETRA E (correta): Art. 11. Manter ou movimentar recurso ou valor paralelamente à contabilidade exigida pela legislação: Pena - Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.

  • a) INCORRETA. a competência para a ação penal dos crimes previstos na Lei nº 7.492/86 é da Justiça Federal.

    Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

    b) INCORRETA. Para fins de responsabilização penal pela prática dos crimes da Lei nº 7.492/86, o interventor, o síndico e o liquidante podem ser penalmente equiparados a administradores de instituição financeira:

    Art. 25. São penalmente responsáveis, nos termos desta lei, o controlador e os administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores, gerentes (Vetado).

    § 1º Equiparam-se aos administradores de instituição financeira (Vetado) o interventor, o liqüidante ou o síndico.

    c) INCORRETA. A delação premiada possui previsão na Lei 7.492/86 e consiste em uma redução de pena de um a dois terços da pena para a confissão espontânea do coautor ou partícipe que desvendar a trama criminosa:

     Art. 25 (...) § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços. (Incluído pela Lei nº 9.080, de 19.7.1995)

    d) INCORRETA. Somente haverá crime se não houver autorização escrita da sociedade emissora:

    Art. 2º Imprimir, reproduzir ou, de qualquer modo, fabricar ou pôr em circulação, sem autorização escrita da sociedade emissora, certificado, cautela ou outro documento representativo de título ou valor mobiliário:

    Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

    e) CORRETA. Trata-se do crime de “caixa-dois” da Lei nº 7.492/86:

    Art. 11. Manter ou movimentar recurso ou valor paralelamente à contabilidade exigida pela legislação:

    Pena - Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Resposta: E

  • RESUMO MARAVILHOSO QUE PEGUEI AQUI NO QC

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN): BEM JURÍDICO TRANSINDIVIDUAL (órgãos, entidades e empresas que atuam na regulamentação, controle e fiscalização das atividades que envolvem circulação de moeda e de crédito no país – de natureza normativa como o BACEN e a CVM ou de natureza operativa como os bancos, bolsas de valores, previdências complementares)

    #ATENÇÃO: SÓ TEREMOS CRIMES CONTRA O SFN CASO A CONDUTA VIOLE O SISTEMA COMO UM TODO (um funcionário da CEF que desvia dinheiro em benefício próprio pratica peculato simples, não se falando na aplicação da Lei 7.492/86)

    COLABORAÇÃO PREMIADA: REDUÇÃO DE 1/3 a 2/3 (cometidos em quadrilha ou coautoria, o coautor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama)

    COMPETÊNCIA: JUSTIÇA FEDERAL e MPF

    OBS.: NÃO PROPOSITURA PELO MPF = ART. 27. Quando a denúncia não for intentada no prazo legal, o ofendido poderá representar ao PGR, para que este a ofereça, designe outro órgão do Ministério Público para oferecê-la ou determine o arquivamento das peças de informação recebidas.

    #CRIPTOMOEDA: Compete à Justiça Federal julgar a conduta de réu que faz oferta pública de contrato de investimento coletivo em criptomoedas sem prévia autorização da CVM. 

    EFEITO DA CONDENAÇÃO: ART. 1.011 DO CC/02: NÃO PODE SER ADMINISTRADOR DE SOCIEDADE ENQUANTO PERDURAREM OS EFEITOS DA CONDENAÇÃO

    MULTA: ADMITE ELEVAÇÃO ATÉ O DÉCUPLO

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A


ID
2660434
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No tocante ao previsto na Lei n° 8.137/90, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  •  b) a omissão de informação às autoridades fazendárias só constitui crime contra ordem tributária se tiver a finalidade de suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório. GABARITO

  • Gabarito B.

    b)CORRETA. Lei 8.137/90.  Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: 

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; 

    Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

     "A conduta instrumental são os incisos que são as fraudes" + a conduta final que consta no caput.= Crime material"

  • Sobre o erro da  Letra "C"

     

    Constitui crime contra ordem TRIBUTÁRIA e não contra ordem ECONÔMICA.

  • a) Sujeito Ativo: É sujeito ativo do crime de sonegação fiscal definidos nos artigos 1º e 2º da Lei 8.137/90, o contribuinte que tem sua conduta amoldada a qualquer das hipóteses legais.

     Concurso de Pessoas: O concurso de pessoas nos crimes de sonegação fiscal tem previsão no artigo 11 da Lei 8.137/90, que admite a co-autoria e a participação nesse crime.

    Assim dispõe o mencionado artigo:

    Art. 11. Quem de qualquer modo, inclusive por meio de pessoa jurídica, concorre para os crimes definidos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade.

    FONTE: https://jus.com.br/artigos/33414/crimes-de-sonegacao-fiscal-e-contra-a-ordem-tributaria

    **Em regra, o sujeito ativo dos crimes em foco é contribuinte, sujeito passivo da obrigação jurídico-tributária principal. Mas também o substituto (ou responsável por substituição) e o responsável tributários podem sê-lo.

    FONTE: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10460

     

    b) Lei 8.137/90.  Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: 

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; 

    Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

     

    c)  Lei 8.137/90.  Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: 

     Lei 8.137/90.  Art. 2º Constitui crime da mesma natureza:

    V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública.

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

     

    d) Art. 15. Os crimes previstos nesta lei são de ação penal pública, aplicando-se-lhes o disposto no art. 100 do Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal.

    CP: Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido.

     

     

  • e) Elemento Subjetivo:

    Conforme os ensinamentos de Ricardo Antônio Andreucci, o elemento subjetivo dos crimes de sonegação fiscal consiste na vontade livre e consciente de praticar as condutas típicas. (Legislação Penal Especial. Pg. 352).

     

    Sendo assim, o sujeito ativo deve ter dolo específico, cuja intenção seja a de suprimir ou reduzir o pagamento dos tributos devidos ao ente tributante. Porém, por se tratar de crime material, ou seja, que depende do resultado, caso o sujeito ativo não consiga efetivar a sonegação, não poderá ter sua conduta tipificada nos artigos 1º e 2º da 8.137/1990, porém deverá responder por condutas típicas que estão previstas no Código Penal Brasileiro.

    Nesse sentido já se pronunciou o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, conforme se percebe no julgado retrotranscrito:

    “O crime de sonegação fiscal apenas se consuma quando presente o dolo específico em fraudar o fisco”. (TJSP. Apelação nº 245.615-3. Julg. 29 de março de 2000).

    Dessa, forma não poderá ser o suposto infrator punido com as penas da Lei 8.137/1990 nas hipóteses em que não consiga realizar os núcleos dos verbos indicativos do crime, podem, porém responder pelos crimes de falsidade documental que estão previstos nos artigos 296 a 305 do Código Penal Brasileiro.

    FONTE: https://jus.com.br/artigos/33414/crimes-de-sonegacao-fiscal-e-contra-a-ordem-tributaria

    Lembre-se: SÚMULA VINCULANTE 24 - Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.

  •  

    a omissão de informação às autoridades fazendárias constitui crime contra ordem tributária se tiver a finalidade de suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório.

  • LETRA " E"   seria MODALIDADE DOLOSA...

    Segue as modalidades Culposas na Lei Lei nº 8.137/1990– Lei dos Crimes contra a Ordem Tributária. ( Lembre-se tal lei admite Culpa e Dolo, mas tem que observa que o Art. 7 e seus incisos abaixo, apenas Culpa, entretanto, os demais como na alternativa (E) seria Dolo.

    Art. 7° Constitui crime contra as relações de consumo:

    II - vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial; ( CULPOSA )

    III - misturar gêneros e mercadorias de espécies diferentes, para vendê-los ou expô-los à venda como puros; misturar gêneros e mercadorias de qualidades desiguais para vendê-los ou expô-los à venda por preço estabelecido para os demais mais alto custo; ( CULPOSA )

    IX - vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo; ( CULPOSA )

    Pena - detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa.

    Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II, III e IX pune-se a modalidade culposa, reduzindo-se a pena e a detenção de 1/3 (um terço) ou a de multa à quinta parte.

    GAB: B

  • Só um adendo ao comentário do colega jander mota: as modalidades culposas por ele citadas, embora previstas na Lei 8.137, não são de crimes contra a ordem tributária, mas sim de crimes contra a economia e as relações de consumo.

  • b)a omissão de informação às autoridades fazendárias só constitui crime contra ordem tributária se tiver a finalidade de suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório.

    O GABARITO É DISCUTÍVEL, POIS A BANCA, AO RESTRINGIR A CONFIGURAÇÃO DE TAL CRIME À "finalidade de suprimir ou reduzir" DESCONSIDEROU O ART. 2º, I DA LE 8.13/90,  QUE TAMBÉM PREVÊ A CONDUTA DE " eximir-se". VEJA  - SE:

    Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:    

    I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;

  • Desabafo!!

     

    Primeiramente, eu acertei a questão...

     

    Eu fico muito p*&% toda vez que preciso resolver questões dessa lei que cobram literalidade do inciso pra saber se são materiais ou formais! É ridículo, porque em essência, os dispositivos dizem a mesma coisa.... se você omitir informação do Fisco, ou vai cair no inciso I do art. 2º porque não chegou a recolher o tributo, ou vai cair no inciso I do artigo 1º porque chegou a recolher o tributo... mas em essência, os dispositivos são iguais! Punem os casos de omissão de informação ao Fisco!

     

    MAS as bancas querem que você decore o exato texto do inciso, porque se você não decorar não vai saber se refere-se ao artigo 1º ou 2º!!

     

    Enfim, só precisava falar mesmo...

  • Na lei 8137/90, apenas há modalidade culposa em relação a alguns crimes contra as relações de consumo. Assim, para sintetizar, não cabe modalidade culposa no crimes contra a ordem tributária ou crimes contra a ordem econômica, contido na texto da lei 8137/90.

     

    O crime contra ordem tributária previsto no art. 1° , IV, da Lei n° 8.137/90 (“elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato”) pode sim ser praticado por quem não é contribuinte, visto que qualquer pessoa pode realizar a conduta de elaborar, distribuir ou fornecer. 

     

    Todos os crimes contidos na lei 8137/90 são processados através de ação penal pública incondicionada.

  • Todos os crimes contra a ordem tributária são de ação penal pública incondicionada. 

  • GABARITO: B

     

    LEI Nº 8.137. Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:      

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

  • STJ - JURISPRUDENCIA EM TESE Nº 90

    7) O tipo penal do art. 1º da Lei n. 8.137/90 prescinde de dolo específico, sendo suficiente a presença do dolo genérico para sua caracterização.


    Julgados: AgRg no REsp 1477691/DF, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 11/10/2016, DJe 28/10/2016; REsp 1390649/RS, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 24/05/2016, DJe 06/06/2016; AgRg no REsp 1504695/RS, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 11/12/2015; AgRg no AREsp 604797/DF, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, QUINTA TURMA, julgado em 17/11/2015, DJe 09/12/2015; AgRg no AREsp 253828/SP, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 24/03/2015, DJe 09/04/2015; AgRg no Ag 1157263/PR, Rel. Ministra MARILZA MAYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE), SEXTA TURMA, julgado em 08/04/2014, DJe 28/04/2014.

  • b) a omissão de informação às autoridades fazendárias só constitui crime contra ordem tributária se tiver a finalidade de suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório.

     

    Eu entendo que a letra "b" também está errada, porque caput do art. 1°, da Lei n. 8.137/90 é expresso que " Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:      

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;"

    Quando o examinador colocou a palavra "finalidade" denota que há o especial fim de agir no crime em questão. O que não é verdade, porque tal delito é crime material, tanto é assim, que no preceito normativo há as expressões "suprimir ou reduzir tributo" e não a expressão "finalidade de suprimir ou reduzir tributo".

     

    SV n. 24

    Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei 8.137/1990, antes do lançamento definitivo do tributo.

     

     

  • MEUS CAROS, CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS DOS COLEGAS, A FUNDAMENTAÇÃO CORRETA DA LETRA B)

     B

       a omissão de informação às autoridades fazendárias só constitui crime contra ordem tributária se tiver a finalidade de suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório.


    R: SE REFERE AO ARTIGO 2 DA LEI , VEJAM :


    Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:     (Vide Lei nº 9.964, de 10.4.2000)

    I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;


    E NÃO O ARTIGO 1:

    Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:      (Vide Lei nº 9.964, de 10.4.2000)

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;


    ISSO PQ O ARTIGO 1, AO EXPRESSAR NO INCISO I "OMITIR INFORMAÇÃO" SUPRA, SE REFERE AO CAPUT E O INCISO I É O SEU COMPLEMENTO.

  • A questão em comento pretende aferir os conhecimentos do candidato acerca da Lei de crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, Lei n° 8.137/1990.
    Analisaremos alternativa por alternativa:

    Letra A: Incorreta. Conforme disposto no art. 11 da Lei n° 8.137/90 "quem, de qualquer modo, inclusive por meio de pessoa jurídica, concorre para os crimes definidos nesta lei, incide nas penas e estes cominadas, na medida de sua culpabilidade".

    Letra BCorreto. Conforme previsão do art. 2°, inciso I, da Lei n° 8.137/90 , a omissão com a finalidade de se eximir-se total ou parcialmente do pagamento de tributos, constitui crime.

    Letra CIncorreta. Trata-se de crime contra a ordem tributária, conforme disposto no art. 2°, inciso V da Lei n° 8.137/90. Os crimes contra a ordem econômica estão dispostos no art. 4° da mencionada lei.

    Letra DIncorreta. Conforme disposto no art. 15 da Lei n° 8.137/90, os crimes previstos serão de ação penal pública incondicionada, conforme disposto no art. 100 do CP.

    Letra EIncorreta. A expressão "sabia ou devia saber" exige que o agente possua dolo direto ou eventual para que se caracterize o crime, que não possui previsão de crime na modalidade culposa.


    GABARITO: LETRA B

  • Errei a questão, li a lei na integra novamente e analisei os comentários para melhor copreensão da questão e absorver o máximo que ela pode me oferecer, pois é muito relevante para o próximo concurso que prestarei.

     

    Ao meu ver, trata-se, indiscutivelente, da literalidade do Art. 1º, "caput" e inciso I da lei 8.137/90.

     

    O segundo ponto a ser discutido é a "finalidade" abordada na afirmativa B (que é o gabarito da questão). Eu acredito que é irrelevante a análise para verificar se a afiratimativa está correta ou não. Essa palavra foi utilizada apenas como forma coesiva para o texto, unificando a literalidade do inciso I com o "caput", ambos do art. 1° da referida lei. Pois, quem é que presta uma informação falsa ou omite informação fazendária sem a FINALIDADE de deixar de pagar tributos ("suprimir", "reduzir", "eximir-se" ...)?

     

    O que mais pode ser acrescentado ao comentário é a ótica de crime formal ou material que pode ser configurado conforme a conduta e o resultado (ou não).

     

    O fato de "omitir informação ou prestar declaração falsa" com a FINALIDADE de suprimir ou reduzir tributo e assim obter o resultado almejado, configura-se os casos tipificados no art. 1º, da referida lei, e seus incisos. Sendo classificado como crime material.

     

    Caso seja feita a "declaração falsa ou a omissão da declaração" (perceba que o texto literal não muda nada em seu sentido) sem ter a sua finalidade alcançada, trata-se de crime formal configurado no art.2º e seus incisos.

    Comentário um pouco extenso, porém espero ter sido claro e ter acescentado algo sobre o assunto.

     

  • alguem poderia enumerar os erros da questão?

  • Acredito que o gabarito esteja equivocado. O STJ tem entendimento no sentido de que os crimes contra a ordem tributária dispensam a necessidade de demonstração de dolo específico, bastando que fique assentada a presença de dolo genérico.

    Sendo assim, não é necessário demonstrar que o agente tinha a finalidade de suprimir tributos, bastando que se demonstre que houve a omissão ou fraude.

  • atendendo ao pedido do colega Ricardo Pereira:

    Alternativa A: Só pode ser praticado por quem é contribuinte.

    Dos crimes praticados por particulares

    Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:               

    IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;

    Alternativa B: correta.

    Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:               

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

    a omissão de informação às autoridades fazendárias só constitui crime contra ordem tributária se tiver a finalidade de suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório.

    Alternativa C: crime contra ordem tributária, e não ordem econômica.

    Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:      

    V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública.

    Alternativa D: incondicionada.

    Art. 15. Os crimes previstos nesta lei são de ação penal pública, aplicando-se-lhes o disposto no 

    Alternativa E: neste caso, somente quando houver dolo.

    Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:               

    IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;

  • Claro que errei por desconhecimento da lei, mas o que me deixou pensativa foi o seguinte:

    Na letra "e" temos "o crime contra ordem tributária previsto no art. 1° , IV, da Lei n° 8.137/90 (“elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato”) pode ser punido a título de culpa."

    Penso que o "deva saber" configura uma conduta culposa, pq a pessoa não sabe, mas DEVERIA SABER. Ao contrário, se a pessoa sabe, então fica tipificado no "saiba". Quando é que a gente poderia tipificar a conduda de alguém que "deva saber" como dolosa? Ao meu ver, se a conduta é dolosa, a pessoa sabe, nao consigo pensar em uma hipótese de a pessoa não saber (ainda que devesse saber) e ainda assim cometer a conduta dolosamente... Faz sentido esse raciocínio?

    Se puder alguém puder me explicar, agradeço, se for por mensagem, melhor ainda.

  • Letra A: Incorreta. Conforme disposto no art. 11 da Lei n° 8.137/90 "quem, de qualquer modo, inclusive por meio de pessoa jurídica, concorre para os crimes definidos nesta lei, incide nas penas e estes cominadas, na medida de sua culpabilidade".

    Letra BCorreto. Conforme previsão do art. 2°, inciso I, da Lei n° 8.137/90 , a omissão com a finalidade de se eximir-se total ou parcialmente do pagamento de tributos, constitui crime.

    Letra CIncorreta. Trata-se de crime contra a ordem tributária, conforme disposto no art. 2°, inciso V da Lei n° 8.137/90. Os crimes contra a ordem econômica estão dispostos no art. 4° da mencionada lei.

    Letra DIncorreta. Conforme disposto no art. 15 da Lei n° 8.137/90, os crimes previstos serão de ação penal pública incondicionada, conforme disposto no art. 100 do CP.

    Letra EIncorreta. A expressão "sabia ou devia saber" exige que o agente possua dolo direto ou eventual para que se caracterize o crime, que não possui previsão de crime na modalidade culposa.

    GABARITO: LETRA B

  • A prova de policia civil mais difícil do Brasil.

  • Caros,

    A dúvida reside no emprego da palavra "só".

    De fato, o art. 1º tipifica como crime "suprimir ou reduzir tributo" e complementa dizendo "como" o agente comete esse crime. Nesse caso, o inciso I diz: "omitir informação ou prestar informação falsa". Assim, apenas prestar informação falsa NÃO é crime. Só passa a ser crime se influir na arrecadação, ou seja, se tiver o intuito de suprimir ou reduzir tributo.

    Portanto, letra "B" correta.

  • a maioria dos crimes da lei 8137 são a modalidade dolosa, exceto os crimes tipificados do art 7, incisos II, III e IX

  • No que diz respeito à alternativa A, segundo HABIB, o crime é "próprio, pois só pode ser praticado pelo contribuinte; material; instantâneo; doloso; comissivo; admite tentativa" . Trata-se, contudo, de orientação a ser desconsiderada para fins de prova, consoante disposto na assertiva em exame, tida como incorreta pelo examinador.

    Lamentavelmente, em que pese ótimo professor, não é a primeira, segunda ou terceira vez em que me deparo com ensinamentos equivocados do HABIB.

  • Gab. B)

    Uma dica a respeito da letra C) :

    Não há crime funcional contra a Ordem Tributária que não mencione "Tributos" ou "Adm. Fazendária"

    FONTE: Curso Mege - PDF - Preparatórios Carreiras Jurídicas / https://curso.mege.com.br/

  • Modalidades culposas:

    Art. 7° Constitui crime contra as relações de consumo:

    IX - vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo;

    III - misturar gêneros e mercadorias de espécies diferentes, para vendê-los ou expô-los à venda como puros; misturar gêneros e mercadorias de qualidades desiguais para vendê-los ou expô-los à venda por preço estabelecido para os demais mais alto custo;

    II - vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial;

    Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II, III e IX pune-se a modalidade culposa, reduzindo-se a pena e a detenção de 1/3 (um terço) ou a de multa à quinta parte.

  • Lei n° 8.137/90 - Define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, e dá outras providências.

    Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:

    I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;

  • pow, qd vcs forem comentar, confirma logo a questão, pois preciso estudar, falam tanto e não responde, vamos direto ao assunto e pronto, pq estou numa guerra aqui querendo logo as respostas, kk

ID
2660437
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A respeito das disposições penais do Código Eleitoral, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Código Eleitoral Lei. 4.737/1965

    ( Art. 355. As infrações penais definidas neste Código são de ação penal pública- só tem condutas dolosas).

     

    Gabarito B

    a)Errada. Art. 299. Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita. Pena - reclusão até quatro anos e pagamento de cinco a quinze dias-multa.

    b)CORRETA. Art. 308. Rubricar e fornecer a cédula oficial em outra oportunidade que não a de entrega da mesma ao eleitor. Pena - reclusão até cinco anos e pagamento de 60 a 90 dias-multa.

    c)Errada. É MAJORAR. Art. 303. Majorar os preços de utilidades e serviços necessários à realização de eleições, tais como transporte e alimentação de eleitores, impressão, publicidade e divulgação de matéria eleitoral. Pena - pagamento de 250 a 300 dias-multa.

    d)Errada. Art. 306. Não observar a ordem em que os eleitores devem ser chamados a votar: Pena - pagamento de 15 a 30 dias-multa.

    e)Errada. É CRIME.  Art. 293. Perturbar ou impedir de qualquer forma o alistamento:  Pena - Detenção de 15 dias a seis meses ou pagamento de 30 a 60 dias-multa.

  • LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965.

     Art. 308. Rubricar e fornecer a cédula oficial em outra oportunidade que não a de entrega da mesma ao eleitor.

            Pena - reclusão até cinco anos e pagamento de 60 a 90 dias-multa.

  • Gab B

     

    LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965.

     

    a) Art. 299. Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita.

     

    b) CORRETA. Art. 308. Rubricar e fornecer a cédula oficial em outra oportunidade que não a de entrega da mesma ao eleitor.

     

    c) Art. 303. Majorar os preços de utilidades e serviços necessários à realização de eleições, tais como transporte e alimentação de eleitores, impressão, publicidade e divulgação de matéria eleitoral.

     

    d) Art. 306. Não observar a ordem em que os eleitores devem ser chamados a votar.

     

    e) Art. 293. Perturbar ou impedir de qualquer forma o alistamento. - Trata-se de crime.

  • letra de lei:

      Art. 308. Rubricar e fornecer a cédula oficial em outra oportunidade que não a de entrega da mesma ao eleitor.

  • RECEBER quantia ou benesse prometendo VOTAR em candidato é crime apenado com RECLUSÃO. 

     

    Pense em alguém ganhando dentadura, essa pessoa será criminosa (apenas para não esquecer).

  • Parabéns para a banca examinadora por cobrar algo que não avalia nada.

  • Para a consumação do crime de corrupção eleitoral é desnecessário o aceite da oferta. Letra A está errada. O crime ocorrerá com o aumento do preço das utilidades e não sua redução (artigo 303). Letra C está errada. O crime ocorrerá quando não for observada a ordem de votação (artigo 306). Letra D está errada. Não existem contravenções penais eleitorais. Letra E está errada. O artigo 308 tipifica o fornecimento de cédula em momento diverso da entrega dela ao eleitor (letra B está correta).

    Resposta: B

  • LETRA "A" - CORRUPÇÃO ELEITORAL - CRIME COMUM, COMISSIVO E FORMAL (AINDA QUE A OFERTA NÃO SEJA ACEITA).

  • ART. 299: CORRUPÇÃO ELEITORAL

    • Sujeitos do crime: é crime comum;
    • Requisitos para configuração:
    • Que a promessa oferta seja feita um eleitor determinado ou determinável;
    • Que o eleitor vote no domicílio Eleitoral do candidato indicado pelo corruptor ativo;
    • Que o eleitor esteja regular.
    • TSE: a promessa de cargo correligionário em troca de voto não configura o delito do art. 299;
    • A conduta de doar dinheiro ou vale-combustível, à custa do erário, para a participação em atos daquela natureza, pode configurar o crime do art. 299 ou o crime de Peculato;
    • TSE: A gravação ambiental que registra o crime de corrupção, quando realizada pelos próprios eleitores que venderam o voto, pode ser utilizada contra eles no processo penal;
    • Elemento Subjetivo: Dolo específico de obter ou dar voto OU conseguir ou prometer abstenção;
    • É suficiente o comportamento sorrateiro ou ardiloso no sentido de "deixar no ar" a conduta de prometer, dar ou oferecer algo ao eleitor;
    • Crime formal: Consuma-se o crime ainda que oferta não seja aceita ou ainda que o eleitor corrompido efetivamente vote no candidato indicado;
    • TSE: Incomunicabilidade das esferas criminal e civil-eleitoral: A absolvição do réu, por falta de provas, da imputação do crime de corrupção eleitoral nos autos da ação penal, por si só, não tem o condão de afastar a condenação por captação ilícita de sufrágio e abuso do poder econômico em sede de ação de investigação judicial eleitoral

    Fonte: Meus resumos

  • Comentários:

    Para a consumação do crime de corrupção eleitoral é desnecessário o aceite da oferta. Letra A está errada. O crime ocorrerá com o aumento do preço das utilidades e não sua redução (artigo 303). Letra C está errada. O crime ocorrerá quando não for observada a ordem de votação (artigo 306). Letra D está errada. Não existem contravenções penais eleitorais. Letra E está errada. O artigo 308 tipifica o fornecimento de cédula em momento diverso da entrega dela ao eleitor (letra B está correta).

    Resposta: B

  • Esse concurso da PCBA teve uma prova nível NASA


ID
2660440
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o previsto na Lei n° 5.553/68 acerca da carteira de identidade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra D 

     

    Lei nº 5553/68 (na íntegra)

     

            Art. 1º A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por fotocópia autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de quitação com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro.

            Art. 2º Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.

            § 1º - Além do prazo previsto neste artigo, somente por ordem judicial poderá ser retido qualquer documento de identificação pessoal. (letra C: MP não!!)

            § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado. (letra D - GABARITO)  + (letra A: tem que devolver imediatamente)

            Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei. (letra B e letra E: constitui CONTRAVENÇÃO!!)

            Parágrafo único. Quando a infração for praticada por preposto ou agente de pessoa jurídica, considerar-se-á responsável quem houver ordenado o ato que ensejou a retenção, a menos que haja , pelo executante, desobediência ou inobservância de ordens ou instruções expressas, quando, então, será este o infrator.

            Art. 4º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de sua publicação.

            Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.

     

    bons estudos

  • Correta, D

                                                                     Demais aspectos sobre a Lei nº 5.553/68


    1. Infração Penal de Menor Potencial Ofensivo: é uma Contravenção Penal - e não crime -. portanto, incide aplicação da lei 9.099/95.

    2. Competência p/ processo e julgamento: é contravenção penal, portanto, a competência para seu processo e seu julgamento é dos Juizados Especiais Criminais, art. 61 da lei 9.099/95.

    3. Classificação: Contravenção Penal Comum - e não crimepunível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses OU multa.

    4. Para retenções por prazos superiores a 5 dias, previstos nesta lei, se faz necessário Ordem Judicial.

    5. A Lei só se aplica nos casos de retenção de qualquer documento de identificação pessoal. Ou seja, não é a retenção de qualquer documento que será enquadrado nesta lei, mas apenas documentos de identificação pessoal.

    6. É um Crime Material > se consuma no momento da retenção do documento não o restituindo ao legitimo proprietário.

    7. Conduta > Dolosa > comissiva ou omissiva. A conduta culposa não será punida, por tanto, o fato deixará de ser típico.

    8. Não admite a Tentativa > por ser contravenção penal, não se admite a tentativa.

    9. A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por fotocópia autenticada ou pública-forma.

    10. Quando a infração for praticada por preposto ou agente de pessoa jurídica, considerar-se-á responsável quem houver ordenado o ato que ensejou a retenção, a menos que haja , pelo executante, desobediência ou inobservância de ordens ou instruções expressas, quando, então, será este o infrator.

    11. O rol de documentos listados no art.1 é meramente exemplificativo. Ou seja, quaisquer documentos de identificação pessoal (como a carteira nacional de habilitação, passaporte, CPF, etc.), ainda que não expressos neste dispositivo, não podem ser retidos.

    12. No caso da entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, o documento deve ser devolvido imediatamente.

    A patrulha está só começando...

  • LEI Nº 5.553, DE 6 DE DEZEMBRO DE 1968.

    Dispõe sobre a apresentação e uso de documentos de identificação pessoal.

            O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

    Lei: Art. 1º

            § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado.          (Incluído pela Lei nº 9.453, de 20/03/97)

  • Gabarito: D

     

     

    a) Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão os dados anotados, podendo o agente público reter o documento até a saída da pessoa do estabelecimento.

     

    Errado -> Art.1º, § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado.

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b) Constitui crime, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa, a retenção de qualquer documento a que se refere a Lei n° 5.553/68.

     

    Errado -> Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) Somente por ordem judicial ou do Ministério Público, poderá ficar retido qualquer documento de identificação pessoal. 

     

    Errado -> Art.2º,  § 1º - Além do prazo previsto neste artigo, somente por ordem judicial poderá ser retido qualquer documento de identificação pessoal.  

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d) Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado. 

     

    Certo ->  Art. 2º Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e) Constitui crime, punível com pena de detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano e multa, a retenção de qualquer documento a que se refere a Lei n° 5.553/68.

     

    Errado -> Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

  •  

    Questão Fácil 85%

    Gabarito Letra E

     

    BIZÚ: LEI SECA, não há necessidade de comentário.

     

    Lei 5553 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5553.htm

     

     

    a) Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão os dados anotados, podendo o agente público reter o documento até a saída da pessoa do estabelecimento.

    Art.1º, § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado.


    b) Constitui crime, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa, a retenção de qualquer documento a que se refere a Lei n° 5.553/68.

    Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.


    c) Somente por ordem judicial ou do Ministério Público, poderá ficar retido qualquer documento de identificação pessoal.

    Art.2º,  § 1º - Além do prazo previsto neste artigo, somente por ordem judicial poderá ser retido qualquer documento de identificação pessoal.  


    d) Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado.

    Art. 2º § 


    e) Constitui crime, punível com pena de detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano e multa, a retenção de qualquer documento a que se refere a Lei n° 5.553/68.

     Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

     

     

    Bendito seja o nome do SENHOR!

  • a) Não pode haver retenção. Esta é a regra.

    b) As infrações penais prevista na lei, constituem contravenções penais.

    c) Somente por ordem judicial (e também, por expressa previsão em lei - ex. retenção de CNH em algumas infrações).

    d) Correta.

    e) Constituem contravenções penais; prisão simples 01 a 03 meses ou multa.

  • Letra D.

    a) Errada. Conforme previsto no artigo 2º, § 2º, o documento não será retido, e sim devolvido imediatamente ao interessado.

    b) Errada. Olha o “peguinha” da banca. O artigo 3º não fala que constitui crime, e sim contravenção penal. Fique ligado(a)!

    c) Errada. A lei afirma que a retenção, além do prazo previsto em lei, será somente por ordem judicial.

    d) Certa. Agora sim, isso é o que está previsto no artigo 2º, § 2º.

    e) Errada. Como já vimos, a lei não prevê crime, mas sim a contravenção, e a pena também está errada.
     

     

    Questão comentada pelo Prof. Péricles Mendonça

  • Minha contribuição.

    Lei N° 5.553/1968 (Lei de apresentação e uso de documentos de identificação pessoal)

    Art. 2º Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.

           § 1º - Além do prazo previsto neste artigo, somente por ordem judicial poderá ser retido qualquer documento de identificação pessoal.           

           § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado.    

    Abraço!!!

  • D) t.1º, § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado.

    Não olhe para trás, você não vai naquela direção.

  • a) INCORRETA. Nesse caso, o agente público deverá anotar os dados e devolver os documentos pessoais imediatamente ao interessado, sendo vedada a retenção:

    Art. 2º (...) § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado.   

    b) INCORRETA. A retenção de qualquer documento de identificação pessoal fora das hipóteses previstas na lei constitui contravenção penal:

    Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

    c) INCORRETA. Somente por ORDEM JUDICIAL, poderá ficar retido qualquer documento de identificação pessoal, por prazo superior a 5 dias. Deixem o Ministério Público de fora dessa!

    Art. 2º (...) § 1º - Além do prazo previsto neste artigo, somente por ordem judicial poderá ser retido qualquer documento de identificação pessoal.

    d) CORRETA. Perfeito. Para fins de controle de entrada e de saída de pessoa em órgão público ou particular, o sujeito deverá anotar os dados e devolver os documentos pessoais imediatamente ao interessado:

    Art. 2º (...) § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado.   

    e) INCORRETA. Como vimos, a conduta é tipificada como contravenção penal.

  • ☠️ GABARITO D ☠️

      § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado. 

  • Não Constitui Crime.

  • É ILÍCITO reter qualquer documento de identificação pessoal. mesmo que, fotocópia autenticada, ou pública-forma.

    para extrair dados - 5 dias

    retenção de documento pessoal só se dará por meio de ordem judicial.

    a retenção de documento pessoal é permitida apenas, para extração de dados - 5 dias ou por meio de ordem judicial.

    Documento de identificação for indispensável p/ entrada de pessoas em órgãos públicos / part. - dados serão anotados e o documento será devolvido imediatamente.

    Retenção dolosa de qualquer documento - contravenção penal

    punição

    prisão simples - 1 - 3m

    ou multa.

  • LEI No 5.553, DE 6 DE DEZEMBRO DE 1968.

    Art. 2º

    § 2o - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos

    ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao

    interessado.

  • O erro da alternativa B é dizer que é crime . Sabemos que se trata de uma CONTRAVENÇÃO PENAL!

  • CONTRAVENÇÃO PENAL, NÃO CRIME.

  • Eis os comentários sobre cada afirmativa:

    a) Errado:

    Inexiste a possibilidade de retenção do documento, na hipótese aqui versada, tal como sustentado pela Banca, devendo o mesmo ser devolvido imediatamente, como se vê do art. 2º, §2º, da Lei 5.553/68:

    "Art. 2º (...)
    § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado."  

    b) Errado:

    Em rigor, a conduta aqui descrita pela Banca não é prevista como crime, mas sim como contravenção penal, na forma do art. 3º da Lei 5.553/68:

    "Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei."

    c) Errado:

    Não há base para retenção de documento por ordem do Ministério Público, mas sim, tão somente, judicial, como se depreende do teor do art. 2º, §1º, da mencionada lei:

    "Art. 2º Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.

    § 1º - Além do prazo previsto neste artigo, somente por ordem judicial poderá ser retido qualquer documento de identificação pessoal."

    d) Certo:

    Cuida-se aqui de afirmativa que corresponde, com fidelidade, ao teor do art. 2º, §2º, da Lei 5.553/68, já transcrito nos comentários à opção A.

    Logo, não há incorreções neste item.

    e) Errado:

    A uma, como já demonstrado, a hipótese não de crime, mas sim de contravenção penal. A duas, é punível com prisão simples, e não com detenção, tudo nos termos do acima já colacionado art. 3º da Lei 5.553/68.


    Gabarito do professor: D

  • Eis os comentários sobre cada afirmativa:

    a) Errado:

    Inexiste a possibilidade de retenção do documento, na hipótese aqui versada, tal como sustentado pela Banca, devendo o mesmo ser devolvido imediatamente, como se vê do art. 2º, §2º, da Lei 5.553/68:

    "Art. 2º (...)
    § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado."  

    b) Errado:

    Em rigor, a conduta aqui descrita pela Banca não é prevista como crime, mas sim como contravenção penal, na forma do art. 3º da Lei 5.553/68:

    "Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei."

    c) Errado:

    Não há base para retenção de documento por ordem do Ministério Público, mas sim, tão somente, judicial, como se depreende do teor do art. 2º, §1º, da mencionada lei:

    "Art. 2º Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.

    § 1º - Além do prazo previsto neste artigo, somente por ordem judicial poderá ser retido qualquer documento de identificação pessoal."

    d) Certo:

    Cuida-se aqui de afirmativa que corresponde, com fidelidade, ao teor do art. 2º, §2º, da Lei 5.553/68, já transcrito nos comentários à opção A.

    Logo, não há incorreções neste item.

    e) Errado:

    A uma, como já demonstrado, a hipótese não de crime, mas sim de contravenção penal. A duas, é punível com prisão simples, e não com detenção, tudo nos termos do acima já colacionado art. 3º da Lei 5.553/68.


    Gabarito do professor: D

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • Art. 2º Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.

        

            Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

  • Mediante a entrada de pessoa em órgão público não se considera plausível a retenção de documentação em nenhuma hipótese.

    • A retenção não constitui crime, mas sim contravenção penal punível com pena de prisão simples ou multa.

    • A retenção se aplica somente a determinado ato e pelo prazo máximo de cinco dias


ID
2660443
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Ao ato infracional cometido por criança, poderá ser aplicada

Alternativas
Comentários
  • comeram o LI, de LIBERDADE na letra A ali.

  •   LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

     

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

            I - advertência;

            II - obrigação de reparar o dano;

            III - prestação de serviços à comunidade;

            IV - liberdade assistida;

            V - inserção em regime de semi-liberdade;

            VI - internação em estabelecimento educacional;

            VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    _______________________________________________________

    Portanto, a criança, se praticar ato infracional, estará sujeita às medidas de proteção previstas no art. 101, não se aplicando as medidas socieducativas.

    ________________________________________________________

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

     

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;         

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII - abrigo em entidade;

    VII - acolhimento institucional;       

    VIII - colocação em família substituta.

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;    

    IX - colocação em família substituta.   

  •  

    Resumão:

     

    Letra A, B, C , E : São medidas socioeducativas (Apenas para Adolescentes)

     

    Letra D : Após cometer um ato infracinal ( Apenas para Crianças)

     

     

     

    Crianças: Até 12 anos incompletos

     

    Adolescentes: 12 até 18 anos incompletos

  • Presidência da República
    Casa Civil
    Subchefia para Assuntos Jurídicos

    LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

     Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Título I

    Das Disposições Preliminares

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;            (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

  • ECA Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    GABARITO D.

  • Advertencia é taaaaao séria e penosa que criança nao pode levar....tá serto

  • Lembrando que, nos termos da Lei n. 8.069 (ECA), art. 2°, considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade

  • Correção em relação ao amigo mais votado: medidas socioeducativas são apenas para adolescentes; no entanto, medidas de proteção são para crianças e adolescentes.

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 105 – Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101;

    Art. 101 –  ...

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    a) é medida socioeducativa, aplicável apenas aos adolescentes (Art. 112, inciso IV);

    b) é medida socioeducativa, aplicável apenas aos adolescentes (Art. 112, inciso I);

    c) é medida socioeducativa, aplicável apenas aos adolescentes (Art. 112, inciso V);

    e) é medida socioeducativa, aplicável apenas aos adolescentes (Art. 112, inciso III);

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: D

  • Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

            I - advertência;

            II - obrigação de reparar o dano;

            III - prestação de serviços à comunidade;

            IV - liberdade assistida;

            V - inserção em regime de semi-liberdade;

            VI - internação em estabelecimento educacional;

            BIZU: P A I L I O 

    Portanto, a criança, se praticar ato infracional, estará sujeita às medidas de proteção previstas no art. 101, não se aplicando as medidas socieducativas.

     

  • MACETE

    Ato infracional da CRIANÇA: medidas protetivas

    APENAS a ADOLESCENTE infrator

    APOLIS

    Advertência;

    Prestação de serviços à comunidade;

    Obrigação de reparar o dano;

    Liberdade assistida;

    Internação em estabelecimento educacional;

    Semi-liberdade;

    Obs: Sabendo os atos do adolescente infrator você já responde todas as questões desse respectivo assunto.

    Bons estudos!!

  • LETRA D

    Ato infracional cometido por criancas = medidas protetivas(art.101) 

  •  LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

     

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

           I - advertência;

           II - obrigação de reparar o dano;

           III - prestação de serviços à comunidade;

           IV - liberdade assistida;

           V - inserção em regime de semi-liberdade;

           VI - internação em estabelecimento educacional;

           VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    _______________________________________________________

    Portanto, a criança, se praticar ato infracional, estará sujeita às medidas de proteção previstas no art. 101, não se aplicando as medidas socieducativas.

    ________________________________________________________

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

     

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;     

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII - abrigo em entidade;

    VII - acolhimento institucional;    

    VIII - colocação em família substituta.

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;   

    IX - colocação em família substituta.

  • O examinador quis saber se o candidato estudou a literalidade do artigo 101 e incisos da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), que apontam as medidas de proteção. A medida de requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial está prevista no inciso V, do art. 101, reproduzido a seguir: “verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: orientação, apoio e acompanhamento temporários.” As demais medidas previstas nas alternativas “a”, “b”, “c”, e “e” não podem se aplicadas as crianças, pois são medidas socioeducativas, aplicadas somente aos adolescentes, caso venham a praticar atos infracionais.

    Resposta: Letra D

  • Não se aplica á crianças medidas sócio-educativas,somente medidas de proteção.

  • Ao adolescente infrator é aplicado medidas de proteção e medidas sócio-educativas.

  • Criança - nunca é presa

    Adolescente - pode ter liberdade restringida até 18 anos (Regra) ou 21 anos (Exceção)

  • os cara vem no QC pra escrever poesia kkkkk assim fica fácil a disputa

  • Criança - aplicação somente de medidas protetivas

    Adolescente - aplicação de medidas socioeducativas e algumas medidas protetivas.

  • MIIIA RECO - Requisitar tratamento tá ai

  • MACETE

    Ato infracional da CRIANÇA: medidas protetivas

    APENAS a ADOLESCENTE infrator

    APOLIS

    Advertência;

    Prestação de serviços à comunidade;

    Obrigação de reparar o dano;

    Liberdade assistida;

    Internação em estabelecimento educacional;

    Semi-liberdade;

    Obs: Sabendo os atos do adolescente infrator você já responde todas as questões desse respectivo assunto.

    Bons estudos!!

  • Criança comete ato infracional? SIM! quando a criança cometer ato infracional aplica-se medida de proteção.

  • gabarito D

    ECA 112= só para adolescente, logo criança não recebe advertência (essa cai muito em concurso!)

    metodo mnemônico: PAISOL

    P - prestação de serviços à comunidade;

    A - advertência

    I - internação em estabelecimento educacional;

    S - semi-liberdade

    O - obrigação de reparar o dano

    L - liberdade assistida

  • MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS= PARA ADOLESCENTES

    PAOL(IN)²

         Prestação de serviços à comunidade

         Advertência

         Obrigação de reparar o dano

         Liberdade assistida

         Inserção em regime de semiliberdade

         Internação em estabelecimento educacional

    Além dessas , há também:

    MEDIDAS PROTETIVAS= PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

    MEI RIO

         Matrícula e frequência obrigatórias em ensino fundamental

         Encaminhamento mediante termo de responsabilidade aos pais ou responsáveis

         Inclusão em serviço o programa de proteção apoio e promoção da FAM. CRI. ADOLES.

         Requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiatra ( hospitalar ou ambulatorial)

         Inclusão em programa social de auxílio e tratamento de alcoólatras e toxicômanos.

         Orientação apoio e acompanhamento temporário

    gabarito D.

  • CRIANÇA NÃO SE SUBMETE A MEDIDA SOCIOEDUCATIVA


ID
2660446
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A Lei de Execução Penal adotou o instituto da remição, que é o desconto de 1 (um) dia da pena por 3 (três) dias trabalhados pelo condenado. Diante das normas legais a respeito do assunto, constata-se que

Alternativas
Comentários
  •  

    GABARITO: Letra E

     

    Só para acrescentar...

     

     

    Consequências decorrentes da prática de FALTA GRAVE:

     

    ATRAPALHA

    PROGRESSÃO: interrompe o prazo para a progressão de regime.

    REGRESSÃO: acarreta a regressão de regime.

    SAÍDAS: revogação das saídas temporárias.

    REMIÇÃO: revoga até 1/3 do tempo remido. (GABARITO)

    RDD: pode sujeitar o condenado ao RDD.

    DIREITOS: suspensão ou restrição de direitos.

    ISOLAMENTO: na própria cela ou em local adequado.

     

    NÃO INTERFERE

    LIVRAMENTO CONDICIONAL: não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional (Súmula 441-STJ).

    INDULTO E COMUTAÇÃO DE PENA, não interfere no tempo necessário- à concessão de indulto e comutação da pena, salvo se o requisito for expressamente previsto no decreto presidencial. ” 

     

     

    Fonte: Colega Henrique Fragoso na Questão Q465963

     

     

     

     

    Bons estudos !

  • LETRA E CORRETA 

    LEI 7.210 

    Art. 127.  Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar. 

  • NÃO CAI NA PC/SP

  • FALTA GRAVE - REMIÇÃO até 1/3

  • Consequências decorrentes da prática de FALTA GRAVE:

     

    ATRAPALHA

    PROGRESSÃO: interrompe o prazo para a progressão de regime.

    REGRESSÃO: acarreta a regressão de regime.

    SAÍDAS: revogação das saídas temporárias.

    REMIÇÃO: revoga até 1/3 do tempo remido. (GABARITO)

    RDD: pode sujeitar o condenado ao RDD.

    DIREITOS: suspensão ou restrição de direitos.

    ISOLAMENTO: na própria cela ou em local adequado.

     

    NÃO INTERFERE

    LIVRAMENTO CONDICIONAL: não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional (Súmula 441-STJ).

    INDULTO E COMUTAÇÃO DE PENA, não interfere no tempo necessário- à concessão de indulto e comutação da pena, salvo se o requisito for expressamente previsto no decreto presidencial. ”

  • ESSA É MAIS BATIDA QUE ...

  • BIZU

    3 dias de rabalho ganha 1 dia de remição 3/1

    Cometrimento de falta grave perte 1/3 dos dias remidos 

    Ganha 3/1

    Perde 1/3 

    E só decorar os números 1 e 3 , as questões que trazerem 1/2, 1/6, 3/5, etc sempre estarão erradas. 

  • GABARITO: E

     

    Art. 127.  Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar.

  •  e) o cometimento de falta grave pode acarretar a revogação de até 1/3 (um terço) dos dias remidos.

  •  e) o cometimento de falta grave pode acarretar a revogação de até 1/3 (um terço) dos dias remidos.

  • Gab E

     

    Art 127°- Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 do tempo remido, observado o disposto no art.57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar. 

  • Geralmente as normas são favoráveis aos condenados, generalizei e errei..kkkk
  • A questão em comento pretende avaliar os conhecimentos do candidato a respeito do instituto da remição de pena, previsto na Lei n° 7.210/1984.
    Conforme previsão do artigo 127 da LEP, "Em caso de falta grave,o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar". 
    Desta forma, a única opção que traz a fração correta é a letra E.


    GABARITO: LETRA E

  • GABARITO: E


    art. 127 da LEP, Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar 1/3 do tempo remido.

  • Antes o condenado que fosse punido por falta grave, perdia todos os dias remidos... depois da atualização da lei 12.433 /2011.

    Agora o juiz poderá revogar até 1/3 da pena

  • ACERTEI MAS A LETRA "A" ME CHAMOU A ATENÇÃO. REALMENTE ESTÁ INCORRETA. É POSSÍVEL QUE LEI POSTERIOR ESTABELEÇA A PERDA TOTAL DOS DIAS REMIDOS! A LEI ANTERIOR ASSIM FAZIA E O STF DIZIA QUE ERA CONSTITUCIONAL.

    SÚMULA VINCULANTE 09: O disposto no artigo 127 da Lei 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) foi recebido pela ordem constitucional vigente, e não se lhe aplica o limite temporal previsto no caput do artigo 58.

    Súmula editada na época em que a lei estabelecia a perda total.

    O instituto da remição deve pautar-se pelo disposto no art. 1º da  (...). Não pode, no entanto, ser interpretado de maneira a desprestigiar os apenados que cumprem regularmente sua pena, mesmo porque, segundo remansoso entendimento desta Corte, o benefício compreendido no aludido instituto constitui mera expectativa de direito. Assim, é perfeitamente legítima a sua perda, nos termos do art. 127 da , na hipótese de cometimento de falta grave, como ocorre no caso dos presentes autos. Não há que se falar, pois, em desproporção entre a falta e a sanção, nem em violação ao princípio da igualdade, mesmo porque o instituto em tela consubstancia determinada política criminal que visa, em última análise, à paulatina reinserção social do apenado. O parâmetro oferecido pela impetrante “para nortear a decisão sobre a perda dos dias remidos” (fl. 6), representado pelo disposto nos arts. 53 e 58 da , à evidência, não se aplica à hipótese. É que tais preceitos cuidam exclusivamente do isolamento do apenado e da suspensão e restrição de direitos, não guardando relação com a matéria tratada no presente habeas corpus.

    [, voto do rel. min. Ricardo Lewandowski, 1ª T, j. 27-3-2007, DJE 4 de 27-4-2007.]

    É firme a jurisprudência desta Corte no sentido de que a prática de falta grave no decorrer da execução penal interrompe o prazo para concessão de progressão de regime, reiniciando-se, a partir do cometimento da infração disciplinar grave, a contagem do prazo para que o condenado possa pleitear novamente o referido benefício executório. Precedentes. 3. A alterou a redação do art. 127 da  para limitar a revogação dos dias remidos à fração de 1/3, mantendo a previsão de reinício da contagem do prazo para a obtenção de benefícios. A nova lei mais benéfica, portanto, deve retroagir para beneficiar o condenado, por força do que dispõe o art. 5º, XL, da . 4. Recurso ordinário improvido. Ordem concedida de ofício, para que o juízo da execução limite a perda dos dias remidos em até 1/3.

    [, rel. min. Teori Zavascki, 2ª T, j. 22-10-2013, DJE 219 de 6-11-2013.]

  • Top esse bizu Claudio França

  • Letra  E.

    e) A questão trata sobre o artigo 127 da LEP, que teve sua redação alterada em 2011. Antes da alteração, o preso que praticasse falta grave perderia todo o tempo remido, porém a atual redação do artigo 127 afirma que o juiz poderá revogar até 1/3 do tempo remido.
     

    Questão comentada pelo Prof. Péricles Mendonça

     

  • GABARITO E

    LEP

    Art. 127. Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar.

  • GABARITO E

    LEP

    Art. 127. Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar.

  • GABARITO: Letra E

     

    Só para acrescentar...

     

     

    Consequências decorrentes da prática de FALTA GRAVE:

     

    ATRAPALHA

    PROGRESSÃO: interrompe o prazo para a progressão de regime.

    REGRESSÃO: acarreta a regressão de regime.

    SAÍDAS: revogação das saídas temporárias.

    REMIÇÃO: revoga até 1/3 do tempo remido. (GABARITO)

    RDD: pode sujeitar o condenado ao RDD.

    DIREITOS: suspensão ou restrição de direitos.

    ISOLAMENTO: na própria cela ou em local adequado.

     

    NÃO INTERFERE

    LIVRAMENTO CONDICIONAL: não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional (Súmula 441-STJ).

    INDULTO E COMUTAÇÃO DE PENA, não interfere no tempo necessário- à concessão de indulto e comutação da pena, salvo se o requisito for expressamente previsto no decreto presidencial. ” 

  • GAB: E

    ASP-GO

    #IRS

  • TRABALHA 3, GANHA 1 dia de remição = 3/1

    falta grave perte 1/3 dos dias remidos 

    TRABALHA GANHA = 3/1

    FALTA Perde = 1/3 

    VALORES SÃO 1 e 3 , as questões que trazerem 1/2, 1/6, 3/5, sempre estarão erradas. 

  • LEI DE EXECUÇÃO PENAL - Art. 127. Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar. 

    GAB. LETRA "E"

  • Minha contribuição.

    Remição:

    01 dia de pena => 12 horas de frequência escolar (cursos, faculdade...) divididos, no mínimo, em 03 dias.

    01 dia de pena => 03 dias de trabalho.

    Algumas observações importantes:

    => Declarada pelo Juiz da execução, ouvido o MP e a defesa.

    => Aplica-se às hipótese de prisão cautelar.

    => O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho e nos estudos continuará a beneficiar-se com a remição.

    => O tempo remido será computado com pena cumprida para todos os efeitos.

    => Ao condenado será dada a relação dos dias remidos.

    => Em caso de falta grave, o Juiz poderá revogar até 1/3 do tempo remido.

    Abraço!!!

  • GABARITO: E

    PCDF 2020.

  • 3 dias de trabalho ganha 1 dia de remição 3/1

    Cometimento de falta grave perde 1/3 dos dias remidos 

    Ganha 3/1

    Perde 1/3 

    para revisar, pois o material do QC é restrito sobre LEP.

  • Gabarito E

    Essa questão trata sobre o artigo 127 da LEP, que teve sua redação alterada em 2011. Antes da alteração, o preso que praticasse falta grave perderia todo o tempo remido, porém, a atual redação do artigo 127 afirma que o juiz poderá revogar até 1/3 do tempo remido.

  • FALTA GRAVE = PERDE ATÉ 1/3 DOS DIAS REMIDOS

     

  • para fixar o conteúdo:

    Não há remição da pena na hipótese em que o condenado deixa de trabalhar ou estudar em virtude da omissão do Estado em fornecer tais atividades.(HC 124.520/RO, j. 15/05/2018)

  • Estou vendo a galera dando os bizus, vou também dar o meu.

    Para não errar mais questões desse tipo é só lembrar que se o preso concluir ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena será acrescido 1/3 (um terço).

    Se por ventura ele cometer uma falta grave poderá ser tirado até 1/3 (um terço) do tempo remido.

  • Art. 127. Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar.  

  • Atualização

    Com o Pacote Anticrime o Livramento Condicional só será concedido se o apenado não houver cometido FALTA GRAVE nos últimos 12 meses!

  • Cometeu falta grave ? O JUIZ PODERÁ (FACULTATIVO, DIFERENTE DE DEVERÁ) REVOGAR 1/3 DO TEMPO REMIDO.

  • 3 dias de trabalho ganha 1 dia de remição 3/1

    Cometimento de falta grave perte 1/3 dos dias remidos

  • O preso que comete falta grave pode acarretar a revogação de até 1/3 dos dias remidos.

  • O art. 127 estabelece que, em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar.

  • LEI DE EXECUÇÃO PENAL - Art. 127. Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar. 

    GAB. LETRA "E"

  • Art. 127. Em caso de FALTA GRAVE,

    • o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido,
    • observado o disposto no art. 57,
    • recomeçando a contagem
    • a partir da data da infração disciplinar.
  • Em qualquer questão da LEP que a alternativa falar em falta leve ou média já considerem como errada, porque essas faltas serão regulamentadas por lei local e não pela lei de execuções.

  • GABARITO - E

    Art. 127. Em caso de FALTA GRAVE, o JUIZ poderá revogar ATÉ 1/3 (UM TERÇO) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar.

     ➤ Revogar 1/3 ? não, é de ATÉ 1/3

  • Artigo 127 da Lei de Execução penal

    Em caso de falta grave o juiz poderá revogar até 1/3 do tempo remido.

  • GAB: E

    Algumas consequências da FALTA GRAVE:

    1.       INTERROMPE o prazo p/ a PROGRESSÃO DE REGIME. O reinicio da contagem terá como base a pena remanescente

    2.       Regressão de regime.

    3.       Revogação das saídas temporárias.

    4.       Revoga até 1/3 do tempo remido.

    5.       RDD

    6.       Suspensão/ restrição de direitos.

    7.       ISOLAMENTO: na própria cela/ em local adequado.

    8.       CONVERSÃO: se o réu está cumprindo restritiva de direitos, esta poderá ser convertida em privativa de liberdade.

    Súm 441 STJ: FALTA GRAVE NÃO INTERROMPE O PRAZO P/ OBTENÇÃO DE LIVRAMENTO CONDICIONAL

    A teimosia é uma virtude quando usada para o bem. Emerson Cardoso

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
2660449
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

No Título II do Código de Defesa do Consumidor (Lei n° 8.078/90), estão previstas algumas condutas que, se praticadas pelo fornecedor, serão consideradas crime, entre elas:

Alternativas
Comentários
  •  a) fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva. GABARITO

     

     b) executar serviço de alto grau de periculosidade, mesmo em consonância com determinação de autoridade competente.

     

     c) empregar, na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição ainda que novos, sem autorização do consumidor. 

     

     d) comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos ainda que o conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado.

     

     e) empregar na reparação de produtos, peças ou componentes usados, mesmo que com a autorização do consumidor.

  • Para chegarmos ao gabarito da questão a alternativa "A", é necessário o Título II "Das Infrações Penais", constantes no CDC, e, dentre elas poder destacar o seguinte:

     

    a) fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva. - Alternativa CORRETA à luz do disposto no caput do artigo 67 do CDC: "Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva".

     

    b)  executar serviço de alto grau de periculosidade, mesmo em consonância com determinação de autoridade competente. – Alternativa ERRADA, porque o disposto no caput do artigo 65 do CDC, diz que constitui infração penal, quando o agente agir em desconformidade, e assertiva diz que agiu em consonância, logo, não há infração.

     

    c) empregar, na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição ainda que novos, sem autorização do consumidor– Alternativa ERRADA, porque o disposto no caput do artigo 70 do CDC, diz que constitui infração penal, quando o agente empregar no reparo produtos novos, é o agir em conformidade com a legislação, e assertiva diz que “ainda que novos e sem autorização do consumidor”, deve-se empregar peças novas, só quando usadas ou paralelas é que deve-se utilizar do consentimento do consumidor, e preferencialmente, por escrito.

     

    d) comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos ainda que o conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado. – Alternativa ERRADA, porque o disposto no caput do artigo 64 do CDC, diz que constitui infração penal, quando o agente deixar de comunicar, e assertiva diz que houve a comunicação, logo, não há infração.

     

    e) empregar na reparação de produtos, peças ou componentes usados, mesmo que com a autorização do consumidor. – Alternativa ERRADA, porque o disposto no caput do artigo 70 do CDC, diz que constitui infração penal, quando o agente empregar no reparo produtos ou peças usadas sem autorização do consumidor. Se houve a autorização, não há infração.

     

    Espero ter colaborado.

     

    Bons estudos...

     
  •  a) fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva.

    CERTO
    Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva: Pena Detenção de três meses a um ano e multa.
     

     b) executar serviço de alto grau de periculosidade, mesmo em consonância com determinação de autoridade competente.

    FALSO
    Art. 65. Executar serviço de alto grau de periculosidade, contrariando determinação de autoridade competente: Pena Detenção de seis meses a dois anos e multa.
    § 1º As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à lesão corporal e à morte.
    § 2º A prática do disposto no inciso XIV do art. 39 desta Lei também caracteriza o crime previsto no caput deste artigo.
     

     c) empregar, na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição ainda que novos, sem autorização do consumidor. 

    FALSO
    Art. 70. Empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do consumidor: Pena Detenção de três meses a um ano e multa.

     

     d) comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos ainda que o conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado.

    FALSO
    Art. 64. Deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado: Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa.

     

     e) empregar na reparação de produtos, peças ou componentes usados, mesmo que com a autorização do consumidor.

    FALSO
    Art. 70. Empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do consumidor: Pena Detenção de três meses a um ano e multa.

  • lei 8.078

     Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva:

            Pena Detenção de três meses a um ano e multa.

  • Parabéns pelo comentário J P.

    Bem fundamentado e prático.

    Obrigado.

  • R: Gabarito A

     

    a) fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva. CORRETO - C.D.C  Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva

     

     b) executar serviço de alto grau de periculosidade, mesmo em consonância com determinação de autoridade competente. (C.D.C - Art. 65. Executar serviço de alto grau de periculosidade, contrariando determinação de autoridade competente)

     

     c) empregar, na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição ainda que novos, sem autorização do consumidor. (C.D.C - Art. 70. Empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do consumidor)

     

     d) comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos ainda que o conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado. (C.D.C.-   Art. 64. Deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado)

     

     e) empregar na reparação de produtos, peças ou componentes usados, mesmo que com a autorização do consumidor. (C.D.C - Art. 70. Empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do consumidor)

     

    FONTE: Codigo de Defesa do Consumidor - Lei 8078/90

  • Gabarito: A

      Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva:

           Pena Detenção de três meses a um ano e multa.


  • Letra A.

    a) Certo. Publicidade enganosa ou abusiva é crime, segundo art. 67.

    b) Errado. Observar o art. 67.

    c) Errado. As peças ou componentes de reposição não podem ser usados se não houver autorização do consumidor, segundo art. 70.

    d) Errado. O crime é a omissão de comunicado.

    Questão comentada pelo Profª. Deusdedy Solano

  • A questão trata das condutas praticadas pelo fornecedor, tipificadas como crime.
    A) fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva:

    Pena Detenção de três meses a um ano e multa.

    Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva.

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.   

    B) executar serviço de alto grau de periculosidade, mesmo em consonância com determinação de autoridade competente.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 65. Executar serviço de alto grau de periculosidade, contrariando determinação de autoridade competente:

    Pena Detenção de seis meses a dois anos e multa.

    Executar serviço de alto grau de periculosidade, contrariando determinação de autoridade competente:

    Incorreta letra “B”.

    C) empregar, na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição ainda que novos, sem autorização do consumidor. 

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 70. Empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do consumidor:

    Pena Detenção de três meses a um ano e multa.

    Empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do consumidor.

    Incorreta letra “C”.

        
    D) comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos ainda que o conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 64. Deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado:

    Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa.

    Deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado.

    Incorreta letra “D”.    

       
    E) empregar na reparação de produtos, peças ou componentes usados, mesmo que com a autorização do consumidor.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 70. Empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do consumidor:

    Pena Detenção de três meses a um ano e multa.

    Empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do consumidor:

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • Dentre as condutas apresentadas, a única tipificada como crime contra a relação de consumo pelo CDC é a da alternativa a) “fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva

    Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva:

    Pena Detenção de três meses a um ano e multa.

    Resposta: A

  • CDC:

    AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA.

    SOMENTE PENA DE DETENÇÃO.

    CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO.

    CRIMES DE PERIGO ABSTRATO.

    É CABÍVEL A LEI DO JECRIM.

  • Aquela questão para não zerar hahaha

  • Gab A:

    Crimes contra o consumidor:

     Art. 63. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos invólucros, recipientes ou publicidade:

           § 1° Incorrerá nas mesmas penas quem deixar de alertar, mediante recomendações escritas ostensivas, sobre a periculosidade do serviço a ser prestado. (admite-se forma culposa)

        Art. 64. Deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado:

           Parágrafo único. Incorrerá nas mesmas penas quem deixar de retirar do mercado, imediatamente quando determinado pela autoridade competente, os produtos nocivos ou perigosos, na forma deste artigo

    Art. 65. Executar serviço de alto grau de periculosidade, contrariando determinação de autoridade competente:

      XIV - permitir o ingresso em estabelecimentos comerciais ou de serviços de um número maior de consumidores que o fixado pela autoridade administrativa como máximo.                   

     Art. 66. Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante sobre a natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços: (Admite-se culposo)

    Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva:

    Art. 68. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança:

    Art. 69. Deixar de organizar dados fáticos, técnicos e científicos que dão base à publicidade:

    Art. 70. Empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do consumidor:

    Art. 71. Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer:

    Art. 72. Impedir ou dificultar o acesso do consumidor às informações que sobre ele constem em cadastros, banco de dados, fichas e registros:

    Art. 73. Deixar de corrigir imediatamente informação sobre consumidor constante de cadastro, banco de dados, fichas ou registros que sabe ou deveria saber ser inexata:

    Art. 74. Deixar de entregar ao consumidor o termo de garantia adequadamente preenchido e com especificação clara de seu conteúdo;


ID
2660452
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Diante do previsto na Lei n° 9.296/96 – Lei de Interceptação Telefônica, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  a) A interceptação telefônica será admitida mesmo que a prova possa ser feita por outros meios disponíveis.

     

     b) A interceptação telefônica poderá ser determinada pelo representante do Ministério Público, de ofício, mediante idônea fundamentação durante a instrução criminal. 

     

     c) O juiz deverá decidir, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, sobre o pedido de interceptação.  GABARITO

     

     d) Somente será admitido o pedido de interceptação telefônica feito por escrito.

     

     e) Não é necessária a presença de indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal para que seja determinada a interceptação telefônica.

  • Gab: [C] - 100% lei seca

    .

    LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996Regulamenta o inciso XII, parte final, do art. 5° da Constituição Federal -> é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; 

    .

    B) Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ORDEM DO JUIZ COMPETENTE DA AÇÃO PRINCIPAL, sob SEGREDO DE JUSTIÇA.

    Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se à interceptação do fluxo de comunicações em sistemas de informática e telemática.

    .

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    E) I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    A) II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Parágrafo único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada.

    .

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, “de ofício” ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    .

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    D) § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    C) § 2° O juiz, no prazo máximo de 24 horas, decidirá sobre o pedido.

    .

    Força, galera!!!

  • GABARITO C.

     

    ART 4°; § 2° O juiz, no prazo máximo de VINTE E QUATRO HORAS, decidirá sobre o pedido.

     

    AVANTE!!!! VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • LETRA C CORRETA 

    LEI 9.296

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    § 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.

  • Juiz = em até 24h!

  • juiz tem 24 horas para autorizar a interceptçao telefonica ou seja decide em 24 horas 

    prazo de duração 15 dias mais 15 dias sucessivas renovaçoes.

  • Será de Oficio pelo Juiz.

    abços

  • Gabarito : C.

     

    LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996.

    Art.4o  , § 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.

     

     

    Bons Estudos !!!

  • A. ERRADA: Lei n° 9.296/96 Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis; II - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    B. ERRADA: Lei n° 9.296/96 Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se à interceptação do fluxo de comunicações em sistemas de informática e telemática.Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:I - da autoridade policial, na investigação criminal;II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    C. CORRETA: Lei n° 9.296/96 Art. 4°§ 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.

    D. ERRADO: Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados. § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    E. ERRADO: Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal; II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis; III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

  • Resumo de um colega aqui do Qconcursos, que tem ajudado muito nas resoluções de questões referenteo ao tema.

     

    Interceptação Telefonica.


    I - Dependerá de ordem do juiz da ação principal, sob segredo de justiça.

    II - Não cabe:

    a) se não houver indícios razoáveis de autoria ou participação em infração penal;

    b) a prova puder ser feita por outros meios;

    c) o fato constituir no máximo pena de detenção;

    III - Pode ser de ofício pelo juiz (no processo), requerimento MP (no I.P e no Processo), Delegado (no I.P.).

    IV - excepcionalmente o juiz pode admitir pedido verbal, mas concessão tá condicionada a redução a termo;

    V - Juiz prazo máximo de 24 horas p decidir;

    VI - não pode exceder pra de 15 dias, renovável por igual período, comprovada indispensabilidade da prova. (Pode ser renovada várias vezes, mas sempre de 15 em 15)

    VII - se possibilitar gravação, será determinada sua transcrição;

    VIII - autos apartados, para sigilo.

    IX - gravação que não interessar inutilizada por decisão juiz, em qualquer fase até após sentença, requerimento MP ou parte interessada. (Incidente de inutilização será assistido pelo MP, facultada presença do acusado ou representante legal)

    X- é crime realizar interceptação sem autorização ou com objetivos não autorizados em lei, ou quebrar segredo de justiça. Reclusão de 2 a 4 anos.

  • Art. 4º. § 2 O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.

    OBS: O § 2° nos remete à urgência da medida, pois o juiz terá o prazo de apenas 24 horas para decidir sobre o pedido. Lembrando que se trata de um prazo impróprio, no qual o juiz poderá extrapolá-lo quando estiver com acúmulo de serviço, o que acontece comumente na prática. BONS ESTUDOS

  • GABARITO: C

     

    LEI Nº 9.296. Art. 4º. § 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.

  • RELEMBRANDO OS PRAZOS:

    PEDIDO DE INTERCEPTAÇÃO: juiz decide em 24hs

    PEDIDO DE INFILTRAÇÃO DE AGENTES: 24hs (lei 12.850)

    PEDIDO DE COLABORAÇÃO PREMIADA: juiz decide em 48hs (lei 12.850)

    PEDIDO DE AÇÃO CONTROLADA: na lei 12.850 não exige autorização judicial, basta previa COMUNICAÇÃO.

  • Gabarito C

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    § 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.



    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • A questão em comento pretende avaliar os conhecimentos do candidato sobre as disposições da lei de interceptação telefônica, Lei n° 9.296/1996.
    Vamos analisar alternativa por alternativa:

    Letra AIncorreta. Conforme disposto no art. 2°, inciso II da Lei n° 9.296/96, não será admitida a interceptação telefônica se a prova puder ser obtida por outro meio.

    Letra BIncorreta. A interceptação telefônica não pode ser determinada pelo Ministério Público, mas requerida pelo Ministério Público ou pela autoridade policial ao juiz, conforme disposto no art. 3° da Lei n° 9.296/96.

    Letra CCorreta. Conforme literal disposição do art. 4°, §2° da Lei n° 9.296/96.

    Letra DIncorreta. Conforme disposto no art. 4°, §1°, da Lei n° 9.296/96, o juiz poderá excepcionalmente admitir que o pedido seja formulado verbalmente.

    Letra EIncorreta. Conforme exigência disposta no art. 2°, inciso I, da Lei n° 9.296/96, não será autorizada a interceptação telefônica sem a presença de indícios razoáveis de autoria ou participação em infração penal.

    GABARITO: LETRA C
  • A) interceptação telefônica será admitida mesmo que a prova possa ser feita por outros meios disponíveis.

    desde que não possa ser feita por outros meios.

    B A interceptação telefônica poderá ser determinada pelo representante do Ministério Público, de ofício, mediante idônea fundamentação durante a instrução criminal.

    Requerimento.

    C O juiz deverá decidir, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, sobre o pedido de interceptação. Gabarito

    D Somente será admitido o pedido de interceptação telefônica feito por escrito.

    excepcionalmente, será admitida verbalmente, reduzida a termo

    E Não é necessária a presença de indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal para que seja determinada a interceptação telefônica.

    necessário indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

  • A admissibilidade da interceptação está condicionada à presença do fumus comissi delicti e

    do periculum in mora.

    FUMUS COMISSI DELI CTI → é a presença de INDÍCIOS RAZOÁVEIS DA AUTORIA OU PARTICIPAÇÃO EM INFRAÇÃO PENAL. A INTERCEPTAÇÃO NÃO PODE DAR INÍCIO A UMA INVESTIGAÇÃO (É PROIBIDA A INTERCEPTAÇÃO DE

    PROSPECÇÃO).

    Contudo, com a leitura do parágrafo único, podemos entender que caso a polícia tenha conhecimento da prática de determinado delito,mas ainda não possua um suspeito, será possível a decretação de interceptação telefônica sobre

    pessoa indeterminada, objetivando descobrir se o provável autor ou partícipe do fato delituoso, hipótese em que a diligência deverá recair sobre uma determinada linha telefônica, a ser individualizada no pedido.

    PERICULUM IN MORA → é a necessidade de a conversa telefônica ser colhida enquanto se desenvolve, sob pena de se perder a prova.

  • A admissibilidade da interceptação está condicionada à presença do fumus comissi delicti e

    do periculum in mora.

    FUMUS COMISSI DELI CTI → é a presença de INDÍCIOS RAZOÁVEIS DA AUTORIA OU PARTICIPAÇÃO EM INFRAÇÃO PENAL. A INTERCEPTAÇÃO NÃO PODE DAR INÍCIO A UMA INVESTIGAÇÃO (É PROIBIDA A INTERCEPTAÇÃO DE

    PROSPECÇÃO).

    Contudo, com a leitura do parágrafo único, podemos entender que caso a polícia tenha conhecimento da prática de determinado delito,mas ainda não possua um suspeito, será possível a decretação de interceptação telefônica sobre pessoa indeterminada, objetivando descobrir se o provável autor ou partícipe do fato delituoso, hipótese em que a diligência deverá recair sobre uma determinada linha telefônica, a ser individualizada no pedido.

    PERICULUM IN MORA → é a necessidade de a conversa telefônica ser colhida enquanto se desenvolve, sob pena de se perder a prova.

  • Minha contribuição.

    Lei N° 9.296/1996 (Lei de interceptações telefônicas)

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    § 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.

    Abraço!!!

  • Gabarito C

    A) e E) Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    B) Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    D) Art. 4º § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

  • VERBALMENTE.

    15 DIAS PRORROGADOS MAIS 15 DIAS .

    JUIZ PEDE DE OFICIO

    DELEGADO NO CURSO DA INV.

    MP NO CURSO DA INV OU PROC PENAL.

    OBS:

    SE JA HAVER UM PROC. PENAL O DELEGADO NÃO MAIS TERÁ DIREITO DE REQUERER INTERCEPTAÇÃO.

  • GABARITO: C

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    § 2° O juiz, no prazo máximo de 24 horas, decidirá sobre o pedido.

  • A) INCORRETA

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    B) INCORRETA

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    C) CORRETA

    Art 4. § 2° O juiz, no prazo máximo de 24 horas, decidirá sobre o pedido.

    D) INCORRETA

    Art. 4º § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    E) Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

  • a) INCORRETA. Se houver outros meios de prova disponíveis, a interceptação telefônica não será cabível.

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    b) INCORRETA. a interceptação telefônica só poderá ser determinada de ofício pelo Poder Judiciário OU por requerimento da autoridade policial ou do MP.

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    c) CORRETA. Perfeito! O juiz tem o prazo máximo de 24h para decidir sobre o pedido de interceptação:

    Art. 4° (...) § 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horasdecidirá sobre o pedido.

    d) INCORRETA. Admite-se excepcionalmente o pedido verbal:

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    e) INCORRETA. É necessária a presença de indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal para que seja determinada a interceptação telefônica.

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: 

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal; 

    Resposta: C

  • GABARITO C

    Em que pese o MP ser entidade essencial à administração da justiça pública, não cabe a ele DETERMINAR interceptação telefônica, nem às representadas pelo DELTA e muito menos de ofício, o MP tem legitimidade para requisitar, MAS NÃO DETERMINAR. Nesse sentido, os pedidos serão apreciados pelo juiz no prazo de 24h.

    Fundamento legal:

    LEI 9.296/96

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    § 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.

  • Assertiva C

    O juiz deverá decidir, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, sobre o pedido de interceptação.

  • GABARITO: C

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    § 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.

    Você é do tamanho do seu sonho!

  • Inovação Legislativa trazendo regras da Captação Ambiental - Não confundir com a Interceptação Telefônica que continua com as mesmas regras.

    Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, quando:

    I - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes;    

    II - houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou em infrações penais conexas.     

    § 1º O requerimento deverá descrever circunstanciadamente o local e a forma de instalação do dispositivo de captação ambiental. 

  • Artigo 4º, parágrafo segundo da lei 9296==="O juiz, no prazo máximo de 24 horas, decidirá sobre o pedido"

  • A - A interceptação telefônica será admitida mesmo que a prova possa ser feita por outros meios disponíveis.

    Falso, segundo o art. 2, II, Lei 9296/96

    B - A interceptação telefônica poderá ser determinada pelo representante do Ministério Público, de ofício, mediante idônea fundamentação durante a instrução criminal.

    Falso, segundo o art. 1, caput, Lei 9296/96. 

    C - O juiz deverá decidir, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, sobre o pedido de interceptação.

    Verdadeiro, segundo o art. 4, §2º, Lei 9296/96.

    D - Somente será admitido o pedido de interceptação telefônica feito por escrito.

    Falso, segundo o art. 4, §1º, Lei 9296/96.

    E - Não é necessária a presença de indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal para que seja determinada a interceptação telefônica.

    Falso, segundo o art. 2, I, Lei 9296/96

  • Gabarito C

    Art. 2º Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    ·      Não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    ·      A prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    ·      O fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Parágrafo Único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada.

    Tese; STJ, edição 117: É possível a determinação de interceptação telefônica com base em denúncia anônima, desde que corroborada por outros elementos que confirmem a necessidade da medida excepcional.

    Ademais, é legítima a prova obtida por meio de interceptação telefônica para apuração de delito punido com pena de detenção, se conexo com outro crime apenado com reclusão.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 3º A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I – Da autoridade policial, na investigação criminal;

    II – Do representante do MP, na investigação criminal e na instrução processual penal;

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 4º O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    §1º Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    §2º O juiz, no prazo máximo de 24h, decidirá sobre o pedido.

  • A) A interceptação telefônica será admitida mesmo que a prova possa ser feita por outros meios disponíveis.

    R= São requisitos da Interceptação Telefônica:

    a) indícios razoáveis de autoria ou participação;

    b) não puder ser feita a prova por outro meio, ou seja, a interceptação telefônica é a última ratio;

    c) pena de reclusão.

    Diferente são os requisitos da CAPTAÇÃO AMBIENTAL:

    a) elementos probatórios

    b) não puder ser feita a prova por interceptação telefônica ou outro meio, ou seja, a captação ambiental é subsdiária da interceptação telefônica;

    c) Detenção ou Reclusão, MAIOR que 4 anos.

    B) A interceptação telefônica poderá ser determinada pelo representante do Ministério Público, de ofício, mediante idônea fundamentação durante a instrução criminal.

    R= A interceptação telefônica só pode de Ofício pelo Juiz, Autoridade Policial ou MP, somente via requerimento.

    Por outro lado no caso de captação ambiental, não há espaço para o juiz decretá-la de ofício, podendo só ser por requeriemnto do MP ou Autoridade Policial.

    D) Somente será admitido o pedido de interceptação telefônica feito por escrito.

    R= Excepcionalmente poderá ser VERBAL, devidamente REDUZIDO A TERMO.

    E) Não é necessária a presença de indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal para que seja determinada a interceptação telefônica.

    R= É um dos requisitos para o deferimento da interceptação telefônica. Veja-os:

    requisitos da Interceptação Telefônica:

    a) indícios razoáveis de autoria ou participação;

    b) não puder ser feita a prova por outro meio, ou seja, a interceptação telefônica é a última ratio;

    c) pena de reclusão.

  • Lei de interceptação telefônica

    Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    § 2° O juiz, no prazo máximo de 24 horas, decidirá sobre o pedido.

  • Gabarito C

    Art. 2º Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    ·      Não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    ·      A prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    ·      O fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Parágrafo Único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada.

    Tese; STJ, edição 117: É possível a determinação de interceptação telefônica com base em denúncia anônima, desde que corroborada por outros elementos que confirmem a necessidade da medida excepcional.

    Ademais, é legítima a prova obtida por meio de interceptação telefônica para apuração de delito punido com pena de detenção, se conexo com outro crime apenado com reclusão.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 3º A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I – Da autoridade policial, na investigação criminal;

    II – Do representante do MP, na investigação criminal e na instrução processual penal;

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 4º O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    §1º Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    §2º O juiz, no prazo máximo de 24h, decidirá sobre o pedido.

  • perfeito seu comentário!

  • Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente.

  • ☠️ GABARITO C ☠️

    ➥ Vejamos: 

    LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996

    Regulamenta o inciso XII, parte final, do art. 5° da Constituição Federal -> é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; 

    .

    B) Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ORDEM DO JUIZ COMPETENTE DA AÇÃO PRINCIPAL, sob SEGREDO DE JUSTIÇA.

    Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se à interceptação do fluxo de comunicações em sistemas de informática e telemática.

    .

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    E) I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    A) II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Parágrafo único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada.

    .

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, “de ofício” ou a requerimento:

    - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    .

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    D) § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    C) § 2° O juiz, no prazo máximo de 24 horas, decidirá sobre o pedido.

  • gab c!

    Prazo do juiz: 24 horas

    necessário: fundamentar

    dias da diligência:15 + 15

    § 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

    Caso de captação ambiental:

    § 3º A captação ambiental não poderá exceder o prazo de 15 (quinze) dias, renovável por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada a indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade criminal permanente, habitual ou continuada.  

    (15 + 15 +decisão judicial + presente atividade criminal permanente, habitual ou continuada.) 

  • O juiz, no prazo máximo de 24 horas, decidirá sobre o pedido de interceptação telefônica.

  • Art. 3º , § 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.

  • Letra c.

    O Art. 4º trata sobre o pedido de interceptação telefônica e o § 2º afirma que o juiz, no prazo máximo de 24 horas, decidirá sobre o pedido.

    Art. 4º, § 2º. O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido


ID
2660455
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que o Senado Federal decida criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigação da corrupção no Futebol. Nessa hipótese, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    Letra A: errada. A instalação de CPI depende de requerimento de 1/3 (um terço) dos membros da Casa Legislativa.

     

    Letra B: errada. A CPI não pode aplicar medidas cautelares.

     

    Letra C: errada. A CPI não pode determinar a interceptação telefônica, que é matéria sujeita à reserva de jurisdição.

     

    Letra D: errada. A CPI deve ser criado por prazo determinado.

     

    Letra E: correta. De fato, a criação da CPI é inconstitucional. As CPIs são criadas para investigar fato determinado. Não se admite a criação de CPI para investigações generalizadas.

  • LETRA E CORRETA 

    O que a CPI pode fazer:

    convocar ministro de Estado;

    tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;

     

    ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);

     

    ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;

    prender em flagrante delito;

    requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;

    requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

    pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

    determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e

    quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

     


    O que a CPI não pode fazer:

     

    condenar;

    determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;

    determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;

    impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;

    expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; 

    impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

     

  • Letra A:  A instalação de CPI depende de requerimento de 1/3 (um terço) dos membros da Casa Legislativa. (Macete para lembrar do quorum para instauração da CPI: Na CPI só tem santo).

  • GABARITO E

     

    CPI investiga caso certo (sabido) e por prazo determinado. Caso vise investigar fato genérico ou por prazo indeterminado, será incostitucional.

  • Para não esquecer nunca -> CPI não pode determinar interceptação telefônica.

  • As CPI's tem por objeto a apuração de FATO DETERMINANDO. Nos termos do art. 35, parágrafo 1º do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, compreende-se como fato determinado o "acontecimento de relevante interesse para a vida pública e a ordem constitucional, legal, econômica e social do país, que estiver devidamente caracterizado no requerimento da comissão".

  • Atribuições das CPI's:

    O que a CPI pode fazer:

    Convocar ministro de Estado;

    Tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;

    Ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);

    Ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;

    Prender em flagrante delito;

    Requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;

    Requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

    Pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

    Determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e

    Quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e NÃO ESCUTA OU GRAMPO).


    O que a CPI não pode fazer:

    Condenar;

    Determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;

    Determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;

    Impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;

    Expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e

    Impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

     

    http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/486727-O-QUE-A-CPI-PODE-OU-NAO-FAZER.html

  • GABARITO "E" 

    As CPIs basicamente pode:

    Determinar quebra de sigilo bancário, telefônico ou fiscal de investigado, requisitar informações e documentos sigilosos diretamente às instituições financeiras ou através do BACEN ou CVM, desde que previamente aprovadas pelo Plenário da Câmara dos Deputados, do Senado ou de suas respectivas CPIs (Artigo 4º, § 1º, da LC 105), convocar de Ministro de Estado para depor, determinar a condução coercitiva de testemunha que se recuse a comparecerem audiência, determinar diligências, perícias e exames e requisitar outros documentos que entenda necessários, desde que indispensáveis à investigação.

    As CPIs basicamente não pode:

    Determinar de indisponibilidade de bens do investigado, decretar a prisão preventiva (exceto em flagrante delito), determinar interceptação/escuta telefônica; determinar o afastamento de cargo ou função pública durante a investigação; decretar busca e apreensão domiciliar de documentos. 

     A CPI pode, por autoridade própria, sem a necessidade de qualquer intervenção judicial, sempre por decisão fundamentada e motivada, determinar a quebra do sigilo fiscal, bancário e de dados, qual seja, o sigilo dos dados telefônicos. O que elas não tem competência é para a quebra do sigilo da comunicação telefônica (na forma de interceptação telefônica), que se encontra dentro do Princípio da Reserva Jurisdicional. No entanto, podem requerer a quebra de registros telefônicos pretéritos, quais sejam, as conversas telefônicas do investigado durante determinado período pretérito.

     Art. 58, § 3º CF. As comissões parlamentares de inquérito (CPI), que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de 1/3 de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • Essa musiquinha do Prof. Flávio Martins resolve 90% das questões sobre CPI, inclusive essa da questão: 

    Link: https://www.youtube.com/watch?v=XdeQlAm0zLI

    Letra:

    Ela só pode prender alguém se for em flagrante;
    Mas o sigilo bancário ela quebra num instante;

    CPI, pra apurar fato certo em prazo determinado
    CPI, pra criar tem que ter 1/3 de deputado;
    Ou 1/3 de uma casa qualquer
    Se lembra que ela tem poder instrutório, poder instrutório (uuu)
    Pode fazer prova como juiz;
    Mas não pode grampear o telefone seu, isso é coisa para magistrado
    Depois de encerrado, manda pro MP.

    [refrão]
    CPI, pra apurar fato certo em prazo determinado
    CPI, pra criar tem que ter 1/3 de deputado;
    Ou 1/3 de uma casa qualquer

  •  

    - PODE FAZER A CONDUÇÃO COERCITIVA DE TESTEMUNHA, MAS NÃO PODE DO INVESTIGADO

     

    -  PODE QUEBRAR OS SIGILOS DE DADOS, MAS NÃO PODE QUEBRAR O SIGILO DA COMUNICAÇÃO TELEFÔNICA

     

    -   CABE A PRISÃO EM FLAGRANTE, FALSO TESTEMUNHO, DESACATO

     

    -  PODE CONVOCAR MINISTRO DE ESTADO, MAS NÃO PRESIDENTE DA REPÍBLICA

  • GABARITO E

     

    ERRADO - A) se exige, para a criação da CPI, que pelo menos 1/6 (um sexto) dos membros do Senado tenham subscrito o requerimento de instauração. 1/3

    ERRADO - B) no âmbito da investigação, se verificada a possibilidade de que o investigado fuja do país, a CPI poderá impor a proibição de ausentar-se do país. NÃO PODE DETERMINAR MEDIDAS CAUTELARES.

    ERRADO - C) havendo suspeita de que o(s) investigado(s) mantém contato contínuo com organizações criminosas, a CPI poderá determinar interceptação telefônica. NÃO PODE INTERCEPTAR, MAS PODE DETERMINAR QUEBRA DE SIGILO TELEFÔNICO.

    ERRADO - d) em regra, referida CPI poderá ser criada por prazo indeterminado, em função da necessidade de investigação apropriada da corrupção. PRAZO DETERMINADO.

    CERTO - e) a CPI será inconstitucional, pois o comando constitucional exige a instauração para apuração de fato determinado e não genérico.

  • CF, Art. 58, § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato DETERMINADO e por PRAZO CERTO, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    SEJA FORTE COMO UMA MULHER, FAÇA OUTRA QUESTÃO!

  • Letra E certa-

    Art. 58 CF

     § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato DETERMINADO e por PRAZO CERTO, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • a) se exige, para a criação da CPI, que pelo menos 1/6 (um sexto) dos membros do Senado tenham subscrito o requerimento de instauração.

     

    b) no âmbito da investigação, se verificada a possibilidade de que o investigado fuja do país, a CPI poderá impor a proibição de ausentar-se do país.

     

    c) havendo suspeita de que o(s) investigado(s) mantém contato contínuo com organizações criminosas, a CPI poderá determinar interceptação telefônica.

     

    d) em regra, referida CPI poderá ser criada por prazo indeterminado, em função da necessidade de investigação apropriada da corrupção.

     

    e) a CPI será inconstitucional, pois o comando constitucional exige a instauração para apuração de fato determinado e não genérico. 

  • Sobre CPI


    *Poder de investigação próprio das Autoridades Judiciais

    *Não julga, não acusa e não promove responsabilidade. Função meramente investigatória, tendo sua conclusões, quando for o caso, encaminhadas ao MP.


    CRIAÇÃO:

    *requerimento de 1/3 do membros da Casa

    *indicação de fato determinado

    *fixação de prazo certo (não impede prorrogação, porém não pode ultrapassar o limite do término da legislatura)


    CPI PODE:

    Convocar particulares e autoridades públicas

    Realização de perícias e exames necessários à dilação probatória

    Determinar quebra de sigilo telefônico, bancário e fiscal do investigado (CPI estadual tb pode. CPI municipal não pode)

    Requisitar informações e documentos públicos


    CPI NÃO PODE:

    Decretar medidas cautelares

    Determinar anulação de atos do Executivo

    Determinar Interceptação telefônica

    Determinar busca e apreensão domiciliar (questionável)

    Apreciar decisões judiciais

    Impedir ou restringir assistência jurídica dos investigados ou depoentes.

  • Comissão Parlamentar de Inquérito (Temporária).

    Criada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em CONJUNTO ou SEPARADAMENTE, mediante requerimento de UM TERÇO de seus membros, para a apuração de FATO DETERMINADO e por PRAZO CERTO.

    Tem poder de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas.

    As conclusões, se for o caso, encaminhadas ao MINISTÉRIO PÚBLICO, para que promova a responsabilidade CIVIL ou CRIMINAL dos infratores.

    Segundo a jurisprudência, a Comissões Parlamentares de Inquérito PODEM.

    Determinar a quebra dos sigilos bancário, fiscal, Dados e Telefônico.

    Realizar a oitiva de testemunhas, inclusive mediante condução coercitiva. Essa prerrogativa recai sobre qualquer pessoa, servidor público ou particular, inclusive Ministros de Estado, desde que a oitiva seja necessária à investigação.

    Ouvir investigados ou indiciados, respeitado o direito ao silêncio, consagrado constitucionalmente.

    Realizar perícias e exames necessários à dilação probatória, bem como requisição de documentos e busca de todos os meios de prova legalmente admitidos.

    Determinar buscas e apreensões, respeitada a inviolabilidade domiciliar.

    O poder da Comissões Parlamentares de Inquérito, entretanto, é limitado pela cláusula de reserva jurisdicional, que confere ao Judiciário a competência EXCLUSIVA para a prática de determinados atos.

    A Comissões Parlamentares de Inquérito NÃO PODEM.

    Decretar quaisquer hipóteses de prisão, EXCETO em flagrante delito ou de prisão na vigência do estado de defesa.

    Determinar a aplicação de medidas cautelares: indisponibilidade de bens, arrestos, seqüestro, hipoteca judiciária ou, ainda, proibição de ausentar-se da comarca ou do país.

    Proibir ou restringir a assistência jurídica aos investigados.

    Determinar a ANULAÇÃO de atos do Poder Executivo.

    Determinar a quebra do sigilo judicial.

    Autorizar a interceptação telefônica.

    Conferir publicidade indevida a dados sigilosos obtidos em função de suas investigações. 

  • Art. 58, § 3º, CF/88.

    As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores."

  • CPI nao pode poder de cautela(prevenir resultado pratico do processo )

    sequestro --- bens indeterminados

    penhora

    indisponibilidade de bens

    ressarcir o erário

    retenção de passaporte

    arresto --- valor indeterminado

  • GABARITO: E

    Art. 58. § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    O que a CPI pode fazer:

    convocar ministro de Estado;

    tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;

    ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);

    ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;

    prender em flagrante delito;

    requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;

    requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

    pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

    determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e

    quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    O que a CPI não pode fazer:

    condenar;

    determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;

    determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;

    impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;

    expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e

    impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

  • Gabarito "E"

    Questão medonha, o inimputável do examinador, não deu elementos para uma descrição objetiva da assertiva.

  • Excelente questão, que permitirá uma revisão bastante completa do tema! 

    Na letra ‘a’ temos um equívoco: nossa CF/88 exige, para a criação de uma CPI, que pelo menos 1/3 (e não um sexto) dos membros do Senado tenham subscrito o requerimento de instauração.

    O erro da letra ‘b’ está em dizer que a CPI poderá impor a medida cautelar de proibição de ausentar-se do país.

    Quanto à letra ‘c’, é falsa, pois sabemos que a CPI não pode determinar a medida de interceptação telefônica, que está sob reserva de jurisdição (art. 5°, XII, CF/88). 

    A letra ‘d’ está errada, uma vez que a CPI nunca poderá ser criada por prazo indeterminado (o prazo certo é um requisito constitucional para a instituição da comissão). 

    Por último, na letra ‘e’ encontramos nossa resposta. De fato, a comissão é inconstitucional, pois o comando constitucional exige a instauração para apuração de fato determinado e não genérico. Investigar ‘se há corrupção no futebol’ é algo por demais genérico e sem delimitação. 

  • Gabarito: Letra E: A criação da CPI é inconstitucional. As CPIs são criadas para investigar fato determinado.

    Não se admite a criação de CPI para investigações generalizadas.

  • Comissão Parlamentar de Inquérito (Temporária).

    Criada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em CONJUNTO ou SEPARADAMENTE, mediante requerimento de UM TERÇO de seus membros, para a apuração de FATO DETERMINADO e por PRAZO CERTO.

    Tem poder de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas.

    As conclusões, se for o caso, encaminhadas ao MINISTÉRIO PÚBLICO, para que promova a responsabilidade CIVIL ou CRIMINAL dos infratores.

    Segundo a jurisprudência, a Comissões Parlamentares de Inquérito PODEM.

    Determinar a quebra dos sigilos bancário, fiscal, Dados e Telefônico.

    Realizar a oitiva de testemunhas, inclusive mediante condução coercitiva. Essa prerrogativa recai sobre qualquer pessoa, servidor público ou particular, inclusive Ministros de Estado, desde que a oitiva seja necessária à investigação.

    Ouvir investigados ou indiciados, respeitado o direito ao silêncio, consagrado constitucionalmente.

    Realizar perícias e exames necessários à dilação probatória, bem como requisição de documentos e busca de todos os meios de prova legalmente admitidos.

    Determinar buscas e apreensões, respeitada a inviolabilidade domiciliar.

    O poder da Comissões Parlamentares de Inquérito, entretanto, é limitado pela cláusula de reserva jurisdicional, que confere ao Judiciário a competência EXCLUSIVA para a prática de determinados atos.

    A Comissões Parlamentares de Inquérito NÃO PODEM.

    Decretar quaisquer hipóteses de prisão, EXCETO em flagrante delito ou de prisão na vigência do estado de defesa.

    Determinar a aplicação de medidas cautelares: indisponibilidade de bens, arrestos, seqüestro, hipoteca judiciária ou, ainda, proibição de ausentar-se da comarca ou do país.

    Proibir ou restringir a assistência jurídica aos investigados.

    Determinar a ANULAÇÃO de atos do Poder Executivo.

    Determinar a quebra do sigilo judicial.

    Autorizar a interceptação telefônica.

    Conferir publicidade indevida a dados sigilosos obtidos em função de suas investigações

  • Sobre CPI

    *Poder de investigação próprio das Autoridades Judiciais

    *Não julga, não acusa e não promove responsabilidade. Função meramente investigatória, tendo sua conclusões, quando for o caso, encaminhadas ao MP.

    CRIAÇÃO:

    *requerimento de 1/3 do membros da Casa

    *indicação de fato determinado

    *fixação de prazo certo (não impede prorrogação, porém não pode ultrapassar o limite do término da legislatura)

    CPI PODE:

    Convocar particulares e autoridades públicas

    Realização de perícias e exames necessários à dilação probatória

    Determinar quebra de sigilo telefônicobancário fiscal do investigado (CPI estadual tb pode. CPI municipal não pode)

    Requisitar informações e documentos públicos

    CPI NÃO PODE:

    Decretar medidas cautelares

    Determinar anulação de atos do Executivo

    Determinar Interceptação telefônica

    Determinar busca e apreensão domiciliar (questionável)

    Apreciar decisões judiciais

    Impedir ou restringir assistência jurídica dos investigados ou depoentes.

  • Sobre CPI

    *Poder de investigação próprio das Autoridades Judiciais

    *Não julga, não acusa e não promove responsabilidade. Função meramente investigatória, tendo sua conclusões, quando for o caso, encaminhadas ao MP.

    CRIAÇÃO:

    *requerimento de 1/3 do membros da Casa

    *indicação de fato determinado

    *fixação de prazo certo (não impede prorrogação, porém não pode ultrapassar o limite do término da legislatura)

    CPI PODE:

    Convocar particulares e autoridades públicas

    Realização de perícias e exames necessários à dilação probatória

    Determinar quebra de sigilo telefônicobancário fiscal do investigado (CPI estadual tb pode. CPI municipal não pode)

    Requisitar informações e documentos públicos

    CPI NÃO PODE:

    Decretar medidas cautelares

    Determinar anulação de atos do Executivo

    Determinar Interceptação telefônica

    Determinar busca e apreensão domiciliar (questionável)

    Apreciar decisões judiciais

    Impedir ou restringir assistência jurídica dos investigados ou depoentes.

  • Essa musiquinha do Prof. Flávio Martins resolve 90% das questões sobre CPI, inclusive essa da questão: 

    Link: https://www.youtube.com/watch?v=XdeQlAm0zLI

    Letra:

    Ela só pode prender alguém se for em flagrante;

    Mas o sigilo bancário ela quebra num instante;

    CPI, pra apurar fato certo em prazo determinado

    CPI, pra criar tem que ter 1/3 de deputado;

    Ou 1/3 de uma casa qualquer

    Se lembra que ela tem poder instrutório, poder instrutório (uuu)

    Pode fazer prova como juiz;

    Mas não pode grampear o telefone seu, isso é coisa para magistrado

    Depois de encerrado, manda pro MP.

    [refrão]

    CPI, pra apurar fato certo em prazo determinado

    CPI, pra criar tem que ter 1/3 de deputado;

    Ou 1/3 de uma casa qualquer

    Ameiiiiii

  • Acho que vai ser encaminhado para o MP ou para a Advocacia-Geral da União tbm.

    Art. 6-A. A Comissão Parlamentar de Inquérito encaminhará relatório circunstanciado, com suas conclusões, para as devidas providências, entre outros órgãos, ao Ministério Público ou à Advocacia-Geral da União, com cópia da documentação, para que promovam a responsabilidade civil ou criminal por infrações apuradas e adotem outras medidas decorrentes de suas funções institucionais.         

    Fonte:Site do Planalto Lei 1579.5

    Me corrijam se eu estiver errada.

  • GABARITO E

    A CPI tem a finalidade de investigar fato determinado de interesse público, ou seja, ele investiga e não aplica sanção. Ex: ruptura da barragem de brumadinho. Se o fato ou negócio é de interesse exclusivamente privado, sem nenhum nexo causal com a gestão da coisa pública, sua investigação poderá ser realizada por outros órgãos do Estado, tais como as polícias. PORÉM, poderá incidir sobre investigação de interesse privado, desde que desses advenha repercussão de interesse público. 

    Instauração//criação: 3 requisitos constitucionais:

    1Requerimento de 1/3 dos membros da casa legislativa (câmara, senado, ou misto)

    2Indicação de fato determinado a ser objeto da investigação, tem que ser específico.

    3Fixação de um prazo certo para a conclusão dos trabalhos (princípio da temporalidade.)

    PODERES DE INVESTIGAÇÃO: Possui poderes próprios das autoridades judiciais, mas não quer dizer que são juízes, havendo limitações, como por exemplo a autorização para interceptação telefônica das comunicações telefônicas e a decretação da indisponibilidade dos bens do investigado. “reserva de jurisdição” é a reserva de competência para a prática de certas medidas exclusivamente aos membros do Poder Judiciário.

  • "vamos se reunir aqui na CPI pra rezar um terço (1/3) e investigar objeto determinado por prazo certo"
  • CPI não pode apurar fato indeterminado.

    Vejam como o CESPE cobrou...

    CESPE/PGE-AM/2016/Procurador de Estado: As comissões parlamentares de inquérito são instrumentos de controle externo destinados a investigar fato determinado em prazo determinado, mas desprovidos de poder condenatório. (correto)

  • CPI do Covidão

  • Gab: Letra (E)

    A)Errada: 1/3 dos membros

    B) Errada: reserva de jurisdição

    C) Errada: reserva de jurisdição ( Obs: pode quebrar os dados)

    D) Errada: Tem prazo determinado.

  • CRIAÇÃO DA CPI:

    . Terão poderes próprios de investigações judiciais.

    . Serão criadas pela Câmera dos Deputados e pelo Senado Federal

    . EM CONJUNTO OU SEPARADAMENTE MEDIANTE 1/3 DOS SEUS MEMBROS

    ART. 58 DA CF:

     § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • Exemplo de CPI genérica e inconstitucional: CPI para investigar corrupção na saúde durante a pandemia da COVID-19.


ID
2660458
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nas previsões da Constituição Federal de 1988, é correto afirmar sobre a segurança pública que

Alternativas
Comentários
  •  a) às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, inclusive as militares.

     

     b) é competência concorrente das polícias federal e civil as funções de polícia judiciária da União.

     

     c) os servidores policiais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória. GABARITO

     

     d) é permitido aos Municípios que detenham a partir de 30 (trinta) mil habitantes a constituição de guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações.

     

     e) compete à polícia civil exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

     

     

    Rumo à PCSP!

  • Gab. [C]

    .

    Art. 144, CF. A SEGURANÇA PÚBLICA, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: (...)

    .

    B/E- § 1º A POLÍCIA FEDERAL, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. (...)

    .

    A- § 4º Às POLÍCIAS CIVIS, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.(...)

    .

    D- § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei (com qualquer número de habitantes). 

    .

    C- § 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39. ->  O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. 

  • Policial recebe subsídio? E as gratificações pela atividade policial? 

  • GABARITO:C

     

    Comentários:


    Letra A: errada. As infrações penais militares não são apuradas pela Polícia Civil.


    Letra B: errada. A Polícia Federal é que exerce a função de polícia judiciária da União.


    Letra C: correta. De fato, a remuneração dos servidores policiais será fixada na forma de subsídio, em parcela única. Segundo o art. 144, § 9º, CF/88, “a remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39”. [GABARITO]


    Letra D: errada. Qualquer Município poderá constituir Guarda Municipal, destinada à proteção de seus bens, serviços e instalações.


    Letra E: errada. A Polícia Federal é que exerce com exclusividade a função de polícia judiciária da União.


    O gabarito é a letra C. 


    FONTE: RICARDO VALE

  • Gabarito Letra "C" - Art 144 § 9º da CR/88 . Na teoria é lindo! Aqui na PC-SP o que a gente mais recebe é gratificação, bonificação, adicionais e tudo o mais... Na verdade, mais da metade de nossa remuneração é baseada nestes "extras". Vai entender!

  • A)  4º Às POLÍCIAS CIVIS, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, RESSALVADA a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, EXCETO as militares.

    B)  e E) Art. 144.  § 1º A POLÍCIA FEDERAL, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela UNIÃO e estruturado em carreira, destina-se a: IV - exercer, COM EXCLUSIVIDADE, as funções de polícia judiciária da União.

    C) § 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39.
    § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, VEDADO o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    D) § 8º Os MUNICÍPIOS poderão constituir GUARDAS MUNICIPAIS destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

    GABARITO -> [C]

  • cf/88

    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.       (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)       (Vide ADIN nº 2.135-4)

    § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - os requisitos para a investidura; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III - as peculiaridades dos cargos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  •  a)às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, inclusive as militares.

     b)é competência concorrente das polícias federal e civil as funções de polícia judiciária da União.

     c)os servidores policiais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória. correta

     d)é permitido aos Municípios que detenham a partir de 30 (trinta) mil habitantes a constituição de guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações. sem essa de numero expressivo para que tenha guarda 

     e)compete à polícia civil exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

  • Pois é Talita, foi pensando nisso que errei a questão, não lembrei da letra da lei e essa seria a última alternativa que marcaria...

  • Letra da lei totalmente dissociada da realidade.

  •  a) ERRADO

    às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, inclusive as militares.

     b) ERRADO ...SOMENTE POLICIAL FEDERAL

    é competência concorrente das polícias federal e civil as funções de polícia judiciária da União.

     c) COORRRRETOOO

    os servidores policiais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória.

     d) ERRADO .. § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e
    instalações, conforme dispuser a lei.

    é permitido aos Municípios que detenham a partir de 30 (trinta) mil habitantes a constituição de guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações.

     e) ERRADO .... POLICIA FEDERAL

    compete à polícia civil exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

  • questão top

  • fui pela reallidade e me lasquei 

  • Lembrando que, a policia civil é um complemento da PF, que apura exclusivamente as funções de polícia juduciária.

     

    Quando se falar em tráfico, contrabando interestadual ou internacional=PF

    Quando se falar em estadual= Polícia Civil

  • Ri auto!!

  • Pensei como funciona na prática... e errei kkkkkk

    O importante é que nunca mais iremos esquecer dessa, pessoal!

     

    Bons estudos!

  • Gabarito C

    Ótima questão !

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • pessoal do qconcursos imaginem que sua prova será amanhã? então vão direto ao comentário do Flávio Renato da Cruz Moreira.


    Boa sorte a todos


  • Gabarito: C.

    Art. 144, §9º + Art. 37, §4º, CF.

  • A CF é bem fora da realidade... e de Estatutos dos Estados.

  • O QUE O PESSOAL NÃO ENTENDE É QUE A BANCA QUER QUEBRAR O CARA , AI O PESSOAL DEIXAR DE OLHAR O ENUNCIADO DA QUESTÃO E LEMBRA DA EXCEÇÃO DO ESTATUTO , A BANCA PEDIU CF88 MINHA GENTE!

  • Gabarito: Letra C

    A) ERRADO: às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, i̶n̶c̶l̶u̶s̶i̶v̶e̶ ̶(EXCETO) as militares.---> vide art. 144, §4º, CF.

    B) ERRADO: é competência  c̶o̶n̶c̶o̶r̶r̶e̶n̶t̶e̶ ̶d̶a̶s̶ ̶p̶o̶l̶í̶c̶i̶a̶s̶ ̶f̶e̶d̶e̶r̶a̶l̶ ̶e̶ ̶c̶i̶v̶i̶l̶ (EXCLUSIVA DA PF) as funções de polícia judiciária da União.---> vide Art. 144, §1º, IV

    C) CERTO: Art. 144, § 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39

    Art. 39, §4º: O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória(...)

    D) ERRADO: é permitido aos Municípios  ̶q̶u̶e̶ ̶d̶e̶t̶e̶n̶h̶a̶m̶ ̶a̶ ̶p̶a̶r̶t̶i̶r̶ ̶d̶e̶ ̶3̶0̶ ̶(̶t̶r̶i̶n̶t̶a̶)̶ ̶m̶i̶l̶ ̶h̶a̶b̶i̶t̶a̶n̶t̶e̶s̶ a constituição de guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações.---> vide art. 144, § 8º

    E) ERRADO: Essa competência é da PF -->vide art. 144, §1º, IV

  • A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5492/16, que garante a policiais federais e estaduais o direito a adicional de periculosidade fixado em, no mínimo, 30% da remuneração .

    Alguém do direito me explique isso ! rsrsrsrsrsrs

  • Ao meu ver a "D" também está correta, pois qualquer município poderá constituir Guarda Municipal, INCLUSIVE os que detenham a partir de 30 (trinta) mil habitantes.

    Se tivesse um "somente", aí sim estaria 100% errada.

  • CORRETO LETRA C

    Art. 144, CF. A SEGURANÇA PÚBLICA, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: (...)

  • Gabarito: E

    A) §4 - Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da união, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    B) §1 - A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela união e estruturado em carreira, destina-se a: IV- exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da união.

    C) Certo. os servidores policiais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória.

    D) §8º Os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

    E) §1 - A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela união e estruturado em carreira, destina-se a: IV- exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da união.

    Abraços

  • Ao colegas que estudam para carreira policial. Não obstante a CF vedar aos policiais as gratificações e adicionais, ela deixa uma ressalva no próprio art. 39 para que seja obedecido o art. 37 X. Este deixa claro que a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 poderão ser fixados ou alterados por lei específica. Ou seja, todas as gratificações e adicionais previstas nas leis que regulamentam as carreiras policias de cada estado são constitucionais, em que pese a redação da alternativa C soar estranha aos nossos ouvidos.

  • Errei a questão por imaginar como é na prática! 

  • Qual o artigo eo inciso dessa questão?

  • P\ Quem perguntou onde está o artigo, está na parte da adm publica art 39

    § 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39.         

  • Assertiva C

    os servidores policiais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória.

  • Como pode ser a letra C se a 8.112 garante gratificação natalina para PF e PRF? Tnc

  • A) às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, inclusive as militares. ❌

    §4 - Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da união, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    B) é competência concorrente das polícias federal e civil as funções de polícia judiciária da União. ❌

    Judiciária da União - PF

    Judiciária do Estado - PC

    C) os servidores policiais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória. GABARITO

    D) é permitido aos Municípios que detenham a partir de 30 (trinta) mil habitantes a constituição de guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações. ❌

    §8º Os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

    E) compete à polícia civil exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. ❌

    Compete à Polícia federal.

  • Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - PF;

    II - PRF;

    III - PFF;

    IV - PC ;

    V - PM e CBM.

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.

    § 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.

    § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.  

  • A alternativa correta é aquela apresentada pela letra ‘c’, pois está de pleno acordo com o art. 144, § 9º, CF/88.

    Vamos verificar as demais assertivas:

    - Letra ‘a’: item falso, pois às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares (art. 144, § 4º, CF/88).

    - Letras ‘b’ e ‘e’: são falsas, pois a polícia federal destina-se a exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União (art. 144, § 1º, IV, CF/88).

    - Letra ‘d’: a afirmativa é falsa. Independentemente do número de habitantes, os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei (art. 144, § 8º, CF/88). 

  • GAB-C

    Art 144 § 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39. 

    Art 39 § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

  • § 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39. ->  O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. 

  • Aí vem o edital e diz o seguinte:

    2.4.2 Para os cargos de Investigador de Polícia e de Escrivão de Polícia a remuneração inicial é constituída pelo vencimento básico no valor de R$ 1.074,34 (mil setenta e quatro reais e trinta e quatro centavos), acrescido de Gratificação de Atividade de Polícia Judiciária (GAPJ I), equivalente a R$ 925,38 (novecentos e vinte e cinco reais e trinta e oito centavos), podendo ser acrescida de outras vantagens em razão da submissão à jornada de trabalho de 40 horas semanais, hipótese em que a remuneração poderá atingir o valor de R$ 3.915,85 (três mil, novecentos e quinze reais e oitenta e cinco centavos).

    2.4.3 A remuneração será alterada de acordo com a legislação vigente à época da nomeação.

    Alguém me explica?? kkk

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK OXE

ID
2660461
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Imagine que Marieta, brasileira nata, e Roger, americano nato, estejam residindo atualmente nos Estados Unidos, período em que ocorre o nascimento de Lucas, filho deles. Nessa situação, nos termos da disposição da Constituição acerca da nacionalidade, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra A: (GABARITO). Segundo o art. 12, I, alínea “b”, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer um deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. Assim, se Marieta estiver nos EUA a serviço do Brasil, seu filho Lucas será brasileiro nato.

     

    Letra B: errada. Segundo o art. 12, I, alínea “c”, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Assim, caso Lucas seja registrado no consulado brasileiro, ele será brasileiro nato.

     

    Letra C: errada. Não há que se falar em naturalização para Lucas. Ele tem condições de ser brasileiro nato.

     

    Letra D: errada. Segundo o art. 12, II, alínea “b”, são brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

     

    Letra E: errada. errada. Segundo o art. 12, I, alínea “c”, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

  • GABARITO: LETRA A

     

    Será Brasileiro nato o filho nascido no estrangeiro de pai OU mãe brasileiros que estiverem a serviço da República Federativa do Brasil

  • Sistema misto: tanto por laços de sangue quanto pelo local de nascimento

  • GABARITO A

     

    Caso Marieta não estivesse a serviço da República Federativa do Brasil, poderia registrar seu filho em repartição brasileira e o mesmo seria brasileiro nato. 

  • CAPÍTULO III
    DA NACIONALIDADE

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

     

    Imagine que Marieta, brasileira nata, e Roger, americano nato, estejam residindo atualmente nos Estados Unidos, período em que ocorre o nascimento de Lucas, filho deles. Nessa situação, nos termos da disposição da Constituição acerca da nacionalidade, é correto afirmar que

    *Marieta: Brasileira

    *Roger: Americano

    * Residente nos EUA


    No caso da questão as duas hipótes são viáveis:

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

     

     a) caso Marieta esteja nos Estados Unidos a serviço da República Federativa do Brasil, o seu filho será considerado como brasileiro nato. (C)

     b) ainda que Lucas seja registrado perante o Consulado Brasileiro, não será considerado como brasileiro nato ou naturalizado, já que o Brasil adota como único critério o jus soli. 

     c) para ser considerado brasileiro naturalizado, Lucas deverá passar a residir no Brasil por pelo menos 1 (um) ano ininterrupto e possuir idoneidade moral.

     d) Lucas poderá ser considerado brasileiro nato desde que venha a residir no Brasil e, depois de 10 (dez) anos ininterruptos de residência, opte pela nacionalidade brasileira.

     e) para ser considerado brasileiro nato, basta que Lucas, a qualquer tempo, depois de atingir a idade mínima de 16 (dezesseis) anos, venha a residir no Brasil e opte pela nacionalidade brasileira.

  • Gente bastante atenção nessas questões sobre nacionalidade à serviço do país.

    Se um dos pais for brasileiro e estiver à serviço do Brasil no estrangeiro, o filho é brasileiro nato. Note que nesse caso não existe a exigência de ambos serem brasileiros (pai e mãe) somente um deles.

    Estrangeiro à serviço do seu país no Brasil, se ambos estiverem à serviço de seu país, o filho é estrangeiro, se só um deles está à serviço o filho é brasileiro nato. Aqui a exigência que ambos estejam à serviço.

    Estrangeiro à serviço de outro país que não o seu de origem e tem filho no Brasil, o filho é brasileiro nato.

  • b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil

  • ˃˃ Ius soli: “a” REGRA – nascidos na RFB, ainda que de pais estrangeiros, desde que eles não
    estejam a serviço de seu país. Se estiverem a serviço, não será brasileiro nato.

    ˃˃ Jus sanguinis + critério funcional: “b” nascidos no estrangeiro de pai OU mãe brasileiros +
    um dos dois a serviço da RFB (critério funcional) – Administração Pública Direta ou Indireta;

    ˃˃ Ius sanguinis + registro: “c” – primeira parte: nascido no exterior, pai ou mãe brasileiros +
    registro na repartição brasileira. Ex.: Maria, de férias na França, tem seu filho em Paris, ele será
    francês? Depende da lei francesa. E brasileiro? Se fizer o registro, será brasileiro nato.

    ˃˃ Ius sanguinis + opção – Nacionalidade potestativa: “c” – parte final: nascido de pai ou mãe
    brasileiros no exterior + nenhum a serviço da RFB + fixarem residência no Brasil + realizarem a
    opção pela nacionalidade brasileira, após a maioridade.

  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • A questão está errada, pois no caso, Roger sendo americano, a criança poderá ser, por opção.

  • ERRADO ESTÁ SEU COMENTÁRIO RENAN. O FATO DO RENAN SER AMERICANO NÃO MUDA NADA. OPÇÃO É UMA POSSIBILIDADE QUANDO O LUCAS ATINGIR A MAIORIDADE E VIER A RESIDIR NO BRASIL. SE A MÃE FIZER O REGISTRO NA REPARTIÇÃO BRASILEIRA COMPETENTE ELE SERÁ BRASILEIRO NATO, TAL QUAL, NA OPÇÃO A, NA HIPÓTESE DA BRASILEIRA ESTAR A SERVIÇO DO BRASIL.

  • Só acrescentando, não basta o registro na repartição competente, precisa também que venha a residir no Brasil E opte pela nacionalidade brasileira após atingir a maioridade.. só assim o garotinho será brasileiro... Antes disso não preenche os requisitos.
  • Ana Oliveira, acredito que seu comentário esteja incorreto, porque basta sim apenas ser registrado em repartição brasileira competente.

    (Pois tem a palavra OU)

     

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • A REPOSTA CERTA É LETRA A.

    Por que a letra B está errada? Simplesmente porque a nossa Constituição ela NÃO ADQUIRE APENAS O CRÍTERIO DE JUS SOLIS, MAS TAMBÉM JUS SANGUINIS.

  • I - natos:
    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais
    estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;     
    (ESTRANGEIROS DE PASSAGEM, VIAGEM ETC)


    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde
    que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; 
    ( ESTÃO  A TRABALHO NÃO DE EMPRESA PARTICULAR! )


    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro OU  (BASTA UM SER BRASILEIRO) de mãe brasileira,
    desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
    venham a residir na República Federativa do Brasil
    e optem, em qualquer
    tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

  • so complementando os excelentes comentário dos colegas.

    O nascido no estrangeiro de pai ou mãe brasileiros, vir a residir no brasil, AINDA MENOR, passa, desde logo, a ser considerado BRASILEIRO NATO, mas estará sujeita essa nacionalidade a ulterior manifestação da vontade do interessado, mediante a opção, depois de atingida a MAIORIDADE.

    ATINGIDA A MAIORIDADE, enquanto não manifestada a opção, esta passa a constituir-se em condição suspensiva da nacionalidade brasileira.

    VICENTE PAULO E MARCELO ALEXANDRINO - DIREITO CONSTITUCINAL DESCOMPLICADO

  • O pai é americano nato, isso que confunde.

  • A legislação do país em que o filho nasceu não nos importa, por ora, para fins de estudo. Talvez o filho também seja americano nato, mas, salvo engano, há um tratado que regula esse tipo de situação para evitar a figura do apátrida.

  • Lembrando que.. 

    Na situação narrada  filho será brasileiro nato se vier, após os 18 anos, para o Brasil e optar a qualquer tempo pela nacionalidade brasileira.

     

  • A "SERVIÇO DO PAÍS" = BR NATO

  • Incrível como algumas pessoas não se contentam em simplesmente analisar os comentários COMPLETOS JÁ POSTADOS e começam a comentar REPETINDO ou mesmo ERRANDO, o que é ainda pior... pqp!

  • Segundo o art. 12, I, alínea “b”, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer um deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. Assim, se Marieta estiver nos EUA a serviço do Brasil, seu filho Lucas será brasileiro nato.

  • Art. 12 São brasileiros:

    I - natos:

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; 

    Alternativa A

  • Pessoal Não precisa nem ler essa questão e padrão VUNESP TODAS AS QUESTÕES SÃO iguais ...

    a serviço da República Federativa do Brasil, o seu filho será considerado como brasileiro nato.

  • Como Lucas nasceu no exterior, já descartamos a incidência do critério territorial (art. 12, I, ‘a’, CF/88). Mas note, estimado aluno, que sua mãe (Marieta) é brasileira nata, permitindo a incidência do critério sanguíneo. Sabemos, no entanto, que o critério sanguíneo sozinho nunca é suficiente para a concessão da nossa nacionalidade nata, o que significa que ele deve ser sempre somado a algum outro.

    Nesta questão, vamos assinalar como resposta a letra ‘a’, afinal, se Marieta estiver no estrangeiro à serviço da República Federativa do Brasil, o seu filho será considerado brasileiro nato em razão da conjugação do critério sanguíneo ao critério funcional (art. 12, I, ‘b’, CF/88). 

    Vejamos os erros das demais alternativas:

    - Letra ‘b’: se Marieta não estivesse no exterior à serviço da República Federativa do Brasil e registrasse Lucas perante o consulado brasileiro, ele seria sim considerado brasileiro nato (art. 12, I, ‘c’-primeira parte, CF/88). Ademais, lembremos que nosso país não adota unicamente o critério territorial.

    - Letra ‘c’: Lucas, por ser filho de mãe brasileira, pode obter nossa nacionalidade primária/originária, tornando-se brasileiro nato (e não naturalizado).

    - Letra ‘d’: caso Marieta não estivesse no exterior à serviço da República Federativa do Brasil e não registrasse Lucas perante o consulado brasileiro, ainda assim ele poderia se tornar brasileiro nato. Para tanto, deveria vir residir no Brasil e, depois de atingida a maioridade, deveria optar pela nacionalidade brasileira (conjugação dos critérios sanguíneo + residencial + opção confirmativa – art. 12, I, ‘c’-segunda parte, CF/88). Note, caro aluno, que nossa Constituição Federal não exige um tempo mínimo de residência para que a opção confirmativa possa ser feita.

    - Letra ‘e’: o critério residencial descrito no art. 12, I, ‘c’-2ª parte, CF/88, pode ser cumprido com qualquer idade; por sua vez, a opção confirmativa exige que o indivíduo já tenha atingido a maioridade.

    Gabarito: A

  • Assertiva A

    caso Marieta esteja nos Estados Unidos a serviço da República Federativa do Brasil, o seu filho será considerado como brasileiro nato.

  • GABARITO: A

    Art. 12. São brasileiros

    I - natos:

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão que apresenta um caso hipotético que deve ser calmamente estudado a fim de encontrar uma resposta de acordo com a Constituição. Vejamos o que nos diz o art. 12:

    "Art. 12. São brasileiros:
    I - natos:
    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;"

    Bem, sabemos que Marieta é brasileira. Assim, podemos definir que seu filho poderá ser brasileiro nato caso ela se enquadre nas alíneas b ou c.

    Neste sentido, a alternativa que melhor cabe numa das duas situações é a letra A.

    GABARITO LETRA A).

  • É isso galera, alternativa A. Sem textão, direto ao ponto.

    Ainda que filho apenas de 1 brasileiro nato, se este estiver em serviço, o gurizão vai ser nato também.

    Só lembrar do rodrigo maia (atual presidente da câmara dos deputados). Ele nasceu no Chile, mas o pai dele estava a serviço. Por isso, pode ser presidente da CD numa boa.

    Noix

  • caso Marieta esteja nos Estados Unidos a serviço da República Federativa do Brasil, o seu filho será considerado como brasileiro nato.

  • Segundo a constituição Federal são considerados brasileiros natos os nascido no estrangeiro, de pai ou mãe brasileira, desde que esteja a serviço do República Federal Brasileira do Brasil.

    Art. 12 (CF/1988)

    Alternativa A

  • critério ius sanguinis

  • Questões muito semelhantes para treino:

    Q826537

    Q777911

    Q787827    

    Q793781    

    Q782839

  • Mamão com açúcar.

    GABARITO LETRA A.

  • E, por exemplo, americano naturalizado e esposa americana, nos EUA a serviço do Brasil, o filho nasce lá nos EUA, o filho tb é considerado brasileiro nato, mesmo o pai sendo naturalizado e não nato??

  • É nato:

    -> Os nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, desde que um deles ESTEJA a serviço do Brasil

  • Nem li as outras opções, matei de cara!


ID
2660464
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição, assinale a alternativa correta sobre os partidos políticos.

Alternativas
Comentários
  • Letra A: errada. Segundo o art. 17, caput, CF/88, é livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos.

     

    Letra B: errada. Os partidos políticos devem ter caráter nacional.

     

    Letra C: (GABARITO)É proibido (é defeso) aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes (art. 17, II, CF/88).

     

    Letra D: errada. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, irão registrar seus estatutos perante o Tribunal Superior Eleitoral.

     

    Letra E: errada. Com a EC nº 97/2017, foi instituída uma cláusula de barreira. Desse modo, somente os partidos políticos que cumprirem certos requisitos de desempenho terão acesso os recursos do fundo partidário e ao rádio e à televisão.

  • A palvra "defeso" me derrubou!

  • Pessoal quem está estudando para pc/sp invertigador esse art. nao é cobrado !

  • a) É livre a criação, a fusão e a incorporação de partidos políticos, mas a extinção, em função de sua importância na democracia, exige a aprovação do Poder Público. ERRADO!

     Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos.

     

    b) Poderão possuir caráter regional nos Estados cuja população seja superior a 1 (um) milhão de habitantes.ERRADO!

     Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: I - caráter nacional;

     

    c) É defeso aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes. CORRETO!

    Art.17, II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes.

     

    d) Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos perante o Tribunal Regional Eleitoral da respectiva entidade da federação de sua sede. ERRADO.

    Art. 17, § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

     

    e) O acesso aos recursos do fundo partidário e ao rádio e à televisão será destinado a todos os partidos políticos, indiscriminadamente, para garantia da isonomia na representação política. ERRADO!

    Art. 17, § 3º Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.

  • Complementando o comentário do Thiago

     

    Letra A: errada. Segundo o art. 17, caput, CF/88, é livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos.

     

    Letra B: errada. Os partidos políticos devem ter caráter nacional.

     

    Letra C: (GABARITO)É proibido (é defeso) aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes (art. 17, II, CF/88).

     

    Letra D: errada. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, irão registrar seus estatutos perante o Tribunal Superior Eleitoral.

     

    Letra E: errada. Com a EC nº 97/2017, foi instituída uma cláusula de barreira. Desse modo, somente os partidos políticos que cumprirem certos requisitos de desempenho terão acesso os recursos do fundo partidário e ao rádio e à televisão.

     

    § 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente:        (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

    I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; OU     (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

    II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

  • é defeso!!!!!!!!! olha ai o portugues fazendo graça.....

    kkkkk fod.....

  • Não, é por causa de ser ator e ser acusado pelos pensamentos que se falam as perguntas erradas.

  • DEFESO

    de·fe·so

    adj

    1 Não permitido; proibido, vedado.

    2 Isento de qualquer ônus ou pena.

    sm

    1 Época do ano em que é proibido pescar e caçar.

    2 |POR EXT| Benefício equivalente a um salário mínimo por mês que o Estado paga aos pescadores artesanais durante o período de proibição da pesca.

    INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

    ANTÔN: indefeso (adj).

    ETIMOLOGIA

    lat defensum, como esp.

  • Olha a VUNESP utilizando o conhecido "Defeso" da CESPE, hahahha...

  • sobre a letra E-  

    § 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente:        (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

    I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou     (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

    II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

    GB C - 

    t. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: Regulamento

    I - caráter nacional;

    II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

  • Gabarito Letra E

     

    De acordo com a Constituição, assinale a alternativa correta sobre os partidos políticos.

    a) É livre a criação, a fusão e a incorporação de partidos políticos, mas a extinção, em função de sua importância na democracia, exige a aprovação do Poder Público.ERRADA.

    Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos

     

    b) Poderão possuir caráter regional nos Estados cuja população seja superior a 1 (um) milhão de habitantes.ERRADA..

    Art. 17. I - caráter nacional

     

    c) É defeso aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes.GABARITO. 

    Art. 17. II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes (DEFESO= É proibido)

     

    d) Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos perante o Tribunal Regional Eleitoral da respectiva entidade da federação de sua sede.ERRADA.

    Art. 17. § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral

     

    e) O acesso aos recursos do fundo partidário e ao rádio e à televisão será destinado a todos os partidos políticos, indiscriminadamente, para garantia da isonomia na representação política. ERRADA.

    Art. 17. § 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente

    I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou

    II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação

  • ATENÇÃO

    DEFESO = PROIBIDO

  • Q891557 Aplicada em: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Barretos - SP Prova: Advogado

    Sob o prisma tutelado pela Constituição Federal acerca do funcionamento e caracteres dos partidos políticos, é correto afirmar:

    a) é defeso aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governos estrangeiros, ou subordinação a estes.

    b) após adquirirem personalidade jurídica, na forma da legislação civil, os partidos políticos deverão registrar seus Estatutos perante o Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que sua sede estiver estabelecida.

    c) é assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, mas há obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, para garantir unidade nacional.

    d) os partidos políticos podem ter caráter parcialmente internacional, desde que a diretoria seja composta exclusivamente por brasileiros.

    e) os partidos possuem direito aos recursos destinados ao fundo partidário, mas o acesso à televisão e ao rádio é oneroso.

  • Defeso = Vedado; proibido; vedação; proibição.

  • Poxaa errei...não sabia o que significa defeso, pensei que fosse tipo defender! Aprendendo né!

  • Defeso : Proibido

  • LETRA C

    É defeso aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes.

    Art. 17. II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes (DEFESO= É proibido)

  • DEFESO=PROIBIDO

  • Defeso = Num pode, poxa!

  • Sobre a importância da realização de questões: questão muito semelhante e com gabarito idêntico!

     

    Q891557 Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Barretos - SP Prova: Advogado

     

    Sob o prisma tutelado pela Constituição Federal acerca do funcionamento e caracteres dos partidos políticos, é correto afirmar:

     

    a) é defeso aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governos estrangeiros, ou subordinação a estes. (art. 17, II CF)

     

    b) após adquirirem personalidade jurídica, na forma da legislação civil, os partidos políticos deverão registrar seus Estatutos perante o Tribunal SUPERIOR Eleitoral. (art. 17, §2º CF)

     

    c) é assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, SEM obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal. (art. 17, §1º CF)

     

    d) os partidos políticos DEVEM ter caráter NACIONAL. (art. 17, I CF)

     

    e) os partidos possuem direito aos recursos destinados ao fundo partidário E acesso à televisão e ao rádio GRATUITO. (art. 17, §3º CF)

  • CF/88

    Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos.

    II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

  • Gab letra "C"

     

    Quando estava resolvendo a prova fiquei em dúvida entre a "C" e a "D" (até marquei isso na prova). No entanto, lembrei das questões do CESPE que eu tinha resolvido.

     

    Sobre o erro da letra D: não é TRE e sim TSE

    (2017/TRO-TO) Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado, e após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). CERTO

     

    (2011/TRE-ES/Analista judiciário) Os partidos políticos adquirem personalidade jurídica mediante o registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). ERRADO   **seus estatutos serão registrados após adquirirem a personalidade jurídica

  • Defeso é sacanagem!! kkkk

  • Mnemônico: Os partidos políticos registrarão seus ESTatutos perante o TSE

     

    São as mesmas 3 letras; basta ler uma delas de trás para frente. (EST x TSE)

  • Errei por falta de atenção. Dava para eliminar todas as alternativas, mas DEFESO o siginificado parece ser algo que não é permitido.

  • Mais uma pra listinha de sinônimos, atenção !

  • A) É LIVRE TAMBÉM A EXTINÇÃO

    B) PARTIDO POLITICO SEMPRE TEM CARATER NACIONAL E NUNCA ESTADUAL

    C) CORRETA. É PROIBIDO RECEBER VALORES DE ENTIDADES DE GOVERNO ESTRANGEIRO

    D) REGISTRO É NO TSE! TRIBUNAL SUPERIOR

    E) O acesso gratuito a radio e tv (direito de antena) e direito a recursos do fundo partidário, se dará quando:

    Nas eleicoes na camara dos deputados, o partido tiver 3% dos votos validos distribuidos em pelo menos 1/3 dos Estados , com minimo de 2% em cada um deles ou se elegerem pelo menos 15 deputados distribuidos pelo menos 1/3 dos estados

  • DEFESO=PROÍBIDO.

  • GABARITO - C.

    LETRA E - CLÁUSULA DE BARREIRA - REQUISITOS ALTERNATIVOS E PROGRESSIVOS.

  • Achei que "DEFESO" era o mesmo que "DEFENDER".

    kkkkkkk

    Mais agora não erro mais!!

    DEFESO = QUE NÃO É PERMITIDO/PROIBIDO

  • Letra A: errada. Segundo o art. 17, caput, CF/88, é livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos.


    Letra B: errada. Os partidos políticos devem ter caráter nacional.


    Letra C: correta. É proibido (é defeso) aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes (art. 17, ll, CF/88).


    Letra D: errada. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, irão registrar seus estatutos perante o Tribunal Superior Eleitoral.


    Letra E: errada. Com a EC nº 97/2017, foi instituída uma cláusula de barreira. Desse modo, somente os partidos políticos que cumprirem certos requisitos de desempenho terão acesso os recursos do fundo partidário e ao rádio e à televisão.


    O gabarito é a letra C.

  • é defeso...........

    1 x0 pra ele. 

  • PRA ACERTAR ESSA QUESTÃO LEMBREI DO PERÍODO DE DEFESO DA LAGOSTA E DO CARANGUEJO, ONDE É PROIBIDA A CAÇA.

  • Não vá para a sua prova sem saber o significado de defeso. A FCC, pelo menos, ama essa palavra.

  • Eu sabia que:

    A) Não há essa exigência.

    B) Não existe "caráter regional" em partidos políticos

    C) É proibido receber recursos financeiros de entidade/governo estrangeiros

    D) Registra-se no Tribunal SUPERIOR Eleitoral

    E) O Acesso se dará conforme cláusula de barreira

    Eu não sabia que: DEFESO = PROIBIDO. Questão fdp.

  • palavra defeso foi como um tapete no chão bem encerrado, uma rasteira daquela.

  • Hoje eu aprendi o que é Defeso! Melhor aprender errando aqui do que na prova. NÃO DESISTAM DOS SEUS SONHOS, você está mais próximo dele a CADA DIA!

    #DESISTIRJAMAIS!

  • É defeso aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes. DEFESO =VEDADO ,PROIBIDO.

  • Maldito DEFESO!

  • Mas uma Matéria pra estudar "Dicionário"

    Eu não sabia que: DEFESO = PROIBIDO - VETADO

  • Mas uma Matéria pra estudar "Dicionário"

    Eu não sabia que: DEFESO = PROIBIDO - VETADO

  • Quando vejo ou escuto essa palavra "DEFESO", lembro do" SEGURO DEFESO" aos pescadores, durante o período da piracema. Seguro contra a PROIBIÇÃO(DEFESO) que os mesmo recebem para poder garantir seu sustento durante esse período. NUNCA MAIS ERREI UMA QUESTÃO POR CONTA DESSA PALAVRA KKKKKKK

  • Vunesp repetindo a dose nas questões.

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/e6f45c13-54

  • errei por causa da porcaria do DEFESO.
  • DEFESO É O RAIO QUE O PARTA!

    Pelo menos agora sei o significado hehehe...

  • Defeso, obrigada por me fazer errar agora sei quem você é! Melhor te conhecer aqui do que na prova.
  • kkkkkkkkkkkk filha da putagem esse "defeso" quem estudou erra essa e quem não estudou se brinca acerta kkkk

  • então é muito importante estudar sinônimos das palavras recorrentes em concursos

  • A gente sabe que é proibido aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes. O que dificultou a questão foi o emprego de uma palavra pouco utilizada.

  • DEFESO ME DERRUBOU HAHAHHAHHAHHAAHN

    CURTI A ZUERA.

  • CESPE = DEFESO = PROIBIDO.

  • Assertiva C

    É defeso aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes.

  • Perdi para o português hehe

    Nota: estudar português ainda hoje

  • Tomar cuidado com 2 palavrinhas traiçoeiras: 1) é defeso = é proibido 2) prescinde = dispensa
  • Partidos políticos não podem ter caráter regional desde a Lei Agamenon Magalhães de 1945 com a redemocratizacao pós Era Vargas.

  • SIGNIFICADO DA MALDITA PALAVRA "DEFESO": Proibido

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão que cobra basicamente o conhecimento da letra seca da Constituição. Vejamos as alternativas e seus erros:

    a) Conforme art. 17, caput, é livre a extinção também, independente de aprovação do Poder Público. ERRADA;

    b) Art.17, inciso I, somente caráter nacional. ERRADA;

    d) Art. 17, § 2º, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. ERRADA;

    e) Ainda no art. 17, § 3º, define os partidos políticos com acesso ao fundo partidário:

    § 3º: Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente: 
    I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou 
    II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação."

    Ou seja, não são todos como diz a alternativa. ERRADA;

    GABARITO LETRA C conforme inciso II do art. 17.
  • VUNESP QUERENDO SER A CESPE. KKKK

  • Inferno essa palavra defeso!

  • Errei por não saber o significado da palavra

  • disgramaaaa

  • DEFESO = PROIBIDO

  • Desgraça de DEFESO, apenas passei o olho e pronto, e rodei.

  • Essa foi de f*der!!! Se nao fosse o Defeso...

  • passei batido na Palavra Defeso. Agora aprendi kkkkkkk

  • POR ELIMINAÇÃO, ELIMINEI TUDO, DEPOIS VOLTEI E PERCEBI O "DEFESO".

  • Aqui não joao kleber kkkkkkk

  • Pra saber o que é defeso, lembrei do defeso do caranguejo que tem em minha cidade kkkk. É proibida a sua captura durante o período reprodutivo.

  • pronto agora eu já sei o que significa esse raio de palavra :(

  • PEGADINHAS DAS BANCAS :

    Apesar de terem organização e caráter nacional, os partidos políticos, no Brasil, não estão obrigados à vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal;

    Pessoa juridica de direito privado; E NÃO PUBLICO

    Os partidos políticos adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, E SÓ DEPOIS registrarão seus estatutos perante o TSE!

    Primeiro 3% depois 2% ( 1/3em ambos) ou 15 para acesso

  • Gab. C

    Parabéns pra mim que não compreendi o significado da palavra defeso e erraria a questão por falta de DICIONÁRIO

    ...

  • PARTIDOS POLÍTICOS

    Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:       

    I - caráter nacional;

    II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

    III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;

    IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

    § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.    

    Registro do estatuto no TSE

    § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

    Fundo partidário e direito de antena

    § 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente:         

    I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas

    ou         

    II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.       

    Proibição de utilização de organização paramilitar

    § 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

    § 5º Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos no § 3º deste artigo é assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.     

  • PARTIDOS POLÍTICOS

    Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:       

    I - caráter nacional;

    II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

    III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;

    IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

    § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.    

    Registro do estatuto no TSE

    § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

    Fundo partidário e direito de antena

    § 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente:         

    I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas

    ou         

    II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.       

    Proibição de utilização de organização paramilitar

    § 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

    § 5º Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos no § 3º deste artigo é assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.     

  • DEFESO : que não é permitido; interditado, proibido.

  • o erro da E está em indiscriminadamente ?

  • Quem errou por nn saber o significado de DEFESO, curte aí.
  • Aprendi aqui que defeso é igual a proibido. Entendi como sendo "é garantido..."

  • "defeso" aiai

  • De acordo com a Constituição, sobre os partidos políticos, é correto afirmar que: É defeso aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes.

  • Objetivamente:

    A) É livre a criação, a fusão e a incorporação de partidos políticos, mas a extinção, em função de sua importância na democracia, exige a aprovação do Poder Público.

    -Partidos Políticos têm natureza jurídica de direito privado, não exigem interferência estatal para sua extinção.

    B) Poderão possuir caráter regional nos Estados cuja população seja superior a 1 (um) milhão de habitantes.

    -Os partidos políticos sempre possuem caráter Nacional.

    C) É defeso aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes.

    -Gabarito. A palavra "defeso" é sinônimo de "proibido".

    D) Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos perante o Tribunal Regional Eleitoral da respectiva entidade da federação de sua sede.

    -Por possuírem caráter Nacional, seu registro deve ser efetuado no Tribunal Superior Eleitoral.

    E) O acesso aos recursos do fundo partidário e ao rádio e à televisão será destinado a todos os partidos políticos, indiscriminadamente, para garantia da isonomia na representação política.

    -Fundo eleitoral - Bizu do Telefone Partidário comentado por colega em outra questão:

    3132-1513

    Art 17, § 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente:        (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

    I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço (1/3) das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; OU   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

    II - tiverem elegido pelo menos quinze (15) Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço (1/3) das unidades da Federação.    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

  • Chega uma hora que a banca começa repetir questões, não tem jeito.

    Outra:

    Q891557 - VUNESP - 2017 - Câmara de Barretos - SP - Advogado

    Sob o prisma tutelado pela Constituição Federal acerca do funcionamento e caracteres dos partidos políticos, é correto afirmar:

    A- é defeso aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governos estrangeiros, ou subordinação a estes. CERTO

  • defeso= vedado proibido

  • defeso = proibido

  • A- É livre a criação, a fusão e a incorporação de partidos políticos, /mas a extinção, em função de sua importância na democracia, exige a aprovação do Poder Público. /

    Seria " E extinção de partido político ...."

    B- Poderão possuir caráter /regional /nos Estados cuja população seja superior a 1 (um) milhão de habitantes.

    Seria " Caráter Nacional.

    C- É defeso/ proibido (essa palavra vem pra te salvar ou te ferrar rs) aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes.

    D- Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos perante o /Tribunal Regional Eleitoral /da respectiva entidade da federação de sua sede.

    Seria "Tribunal Superior Eleitoral"

    E- O acesso aos recursos do fundo partidário e ao rádio e à televisão será / destinado a todos os partidos políticos, indiscriminadamente, para garantia da isonomia na representação política/

    Não é para todos !

  • Se tiver certeza de que as demais estão incorretas só pode ser alternativa C

  • Eu tinha que ter desconfiado desse defeso kkk

  • DEFESO=PROIBIDO

  • quem quebra a cara nesse "defeso" uma vez não esquece mais...

  • mermao vei ... que "defeso" safadinho

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • Nã acredito que com anos e anos de estudo, caí nessa pegadinha sobre o uso da palavra DEFESO.

  • DEFESO FDP kkk

  • outra igual: Q891557

  • Anos de estudo e ainda caio na mesma piada do "Defeso".


ID
2660467
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sob a ótica da classificação doutrinária e com base na Constituição Federal brasileira, assinale a alternativa que representa uma norma constitucional de natureza programática.

Alternativas
Comentários
  • Letra A: errada. Segundo a doutrina, o direito de propriedade é norma de eficácia contida.

     

    Letra B: errada. A liberdade de associação para fins lícitos é norma de eficácia plena.

     

    Letra C: errada. O direito de herança é norma de eficácia plena.

     

    Letra D: errada. A irretroatividade da lei penal mais grave é norma de eficácia plena.

     

    Letra E: (GABARITO). Segundo o art. 193, CF/88, a ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais. Ao estabelecer objetivos para a ação estatal, o art. 193 é norma programática.

  • Rey Mysterio acho que cai sim eim cara, esse não é um ARTIGO e sim um PRINCÍPIO da doutrina cara, e por isso ABRANGE TODA A CF (só se lá não for cair artigo 5º nem nada kkkk).

    ou uma normal é de:

    -eficácia LIMITADA PROGRAMÁTICA OU institutivo

    -eficácia CONTIDA

    -eficácia Plena

    então galerá, isso ai cai em qualquer prova que você vá fazer!

  • Norma programática: é a norma que possui eficácia limitada, portanto precisa da atuação do poder legislação para que possa ter eficácia.

    Eficácia Limitada: São de aplicação imediata ou indireta, pois há necessidade de uma lei para mediar a sua aplicação. São não houver lei, não produz efeitos. Mesmo com a sua promulgação, não está apta a produzir efeitos, necessitando de regulamentação infraconstitucional para ter eficácia. Há 2 espécies de normas limitadas:

    1. Limitada de princípio institutivo ou organizativo.

    2. Limitada programática: se reveste em forma de promessas ou programas que visam atingir fins sociais. Característica principal da Constituição Dirigente.

  • LETRA E 

    Para entender

    NORMAS DE EFICÁCIA PLENA 

    Produzem todos os seus efeitos desde logo, independentemente de regulamentação.

    Aplicabilidade DIRETA, IMEDIATA e INTEGRAL.

    Não podem ter seus efeitos restringidos por lei. (Ex. art 2º CF)

     

    NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA

    Produzem todos os seus efeitos desde logo,porém podem sofrer restrições.

    Aplicabilidade DIRETA, IMEDIATA e NÃO INTEGRAL.

    Lei posterior poderá restringir sua aplicação. (Ex. art. 5º, XIII)

     

    NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA OU PROGRAMÁTICA

    Não produzem todos os seus efeitos desde logo, necessitando de regulamentação.

    Aplicabilidade INDIRETA, MEDIATA e REDUZIDA

    Lei posterior poderá ampliar

    NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA OU PROGRAMÁTICA SÃO DIVIDIDAS

    De Princípio Institutivo (ou Organizativo) - contém apenas comandos de estruturação geral das instituição de determinado órgão, entidade ou instituição, de forma que a efeitva criação, organização, deve ser feita por normas infraconstitucionais (ex. art. 18 parag 2º CF)

    De Princípio Programático - são aqueles que estabalecem programas a serem implementados pelo Estado, objetivando a realização de fins sociais, como direito à saúde, educação, cultura (ex. art. 196 CF)

  • EFICÁCIA PLENA 

    - Imediata

    - Integral 

    - Direta

     

    EFICÁCIA CONTIDA 

    - Imediata

    - Direta

    - parcial - pode ser restringida

     

    EFICÁCIA LIMITADA

    - Mediata

    - Indireta 

    - Reduzida -- depende de uma lei

    *Institutiva ou programática

  • GABARITO E

     

    Falou em Objetivo ou Metas, pode marcar sem medo norma programática.

    Trata-se de, juntamente com as normas institutivas (organizadoras do Estado), de normas de eficácia limitada, ou seja, não são autoaplicáveis, necessitando desesperadamente de uma lei regulamentadora.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
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  • Normas Progrática- Estabele objetivos e metas  que deverão ser alcançadas...

  • sei que não ta tão certo, mas QUANDO PEDEM UMA NORMA PROGRAMATICA, lembro logo de DIREITOS SOCIAIS.

     

    GABARITO ''E''

  • Sempre penso assim:

    - Contida: (Salvo em lei) Ela é quase uma norma plena, mas a lei pode restringir.

    -Limitada: (Nos termos da lei) Ela precisa de uma lei que a regulamente.

  • ótimo comentário do  Thiago RFB, repostando só para fixar

     

    Letra A: errada. Segundo a doutrina, o direito de propriedade é norma de eficácia contida.

     

    Letra B: errada. A liberdade de associação para fins lícitos é norma de eficácia plena.

     

    Letra C: errada. O direito de herança é norma de eficácia plena.

     

    Letra D: errada. A irretroatividade da lei penal mais grave é norma de eficácia plena.

     

    Letra E: (GABARITO). Segundo o art. 193, CF/88, a ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais. Ao estabelecer objetivos para a ação estatal, o art. 193 é norma programática.

     

  • "As normas programáticas possuem eficácia limitada e, por conseguinte, exigem determinada atuação dos órgãos estatais a fim de que os objetivos traçados pelo constituinte sejam alcançados. Essas normas são definidoras de príncipes programáticos. Nesta modalidade de normas, o constituinte limitou-se a traçar diretrizes e princípios que deverão ser implementados pelos órgãos integrantes dos poderes constituídos (legislativo, executivo e judiciário). São exemplos de programas a serem implementados pelo poder público: o combate ao analfabetismo, a realização da justiça social, a valorização do trabalho, entre outros" FRANCESCHET, Júlio. 2018
  • Galera, vai aí uma dica que me ajudou na hora de responder essa questão.

     

    ObservaçãoNão há norma de eficácia limitada no artigo 5º. Eliminando, fica apenas a contida e a Plena. Para diferenciar ambas, basta verificar se há na letra da lei, expressões como nos termos, segundo..., de acordo  com ..., expressões que remetem a algum outro termo, são de eficácia contida. As demais Plenas.

     

    Faz-se a pergunta:

    1- precisa de complemento?

    R.: Não, logo é de eficácia plena e tem aplicabilidade imediata

    R.: Sim, logo é de eficácia limitada e tem aplicabilidade indireta, mediata.

     

     

     

    2-  Pode ser restringida por outra lei?

    R.: Sim, logo é de eficácia contida e tem aplicabilidade imediata, ou seja, continuará produzindo seus efeitos até que lei lhe restrinja.

     

  • > Definidoras de princípio programático;

    São aquelas em que o constituinte se limitou a traçar os princípios e diretrizes, para serem cumpridos pelos órgãos integrantes dos poderes constituídos (legislativo, executivo, judiciário e administrativo). Disciplinando interesses econômico-sociais, como a realização da justiça social; valorização do trabalho; amparo à família; combate ao analfabetismo e etc.

     

    CF/88, art. 7o, XX: ‘’ Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;’’

     

    XXVII: ‘’ Proteção em face da automação, na forma da lei;’’

     

    CF/88, art. 173, §4: ‘’ Lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.’’

     

    CF/88, art. 216, §3: ‘’ A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais.’’

  • As normas programáticas são "... aquelas em que o constituinte não regula diretamente os interesses ou direitos nela consagrados, limitando-se a traçar princípios a serem cumpridos pelos Poderes Públicos (Legislativo, Executivo e Judiciário) como programas das respectivas atividades, pretendendo unicamente à consecução dos fins sociais pelo Estado" (Maria Helena Diniz, Dicionário Jurídico, Saraiva, São Paulo, 1998, vol. 3, pág. 371).

  • Em se tratando de aplicabilidade das normas constitucionais, temos um pequeno deslinde:

    Para saber se é de eficácia contida ou plena: Para saber se é mediata,programática ou de princípio

    institutivo:


    1- Pode aplicar o preceito sem óbice algum? 1- Pode aplicar o preceito sem óbice algum?

    sim= imediata= plena ou contida. Não= mediata= eficácia sempre limitada=


    2- Se edite uma lei, essa norma fica restringida? Então poderá ser programática ou de princípio

    sim= eficácia contida ou prospectiva(sinônimos) institutivo.


    Não= eficácia plena A norma traça um plano de governo?


    Sim= PROGRAMÁTICA E EFICÁCIA LIMITADA

    Ordena a criação de institutos órgãos ou regulamentos?

    Sim= eficácia limitada e definidora de princípio institutivo

  • Normas programáticas são normas de eficâcia limitada que estão ligadas a segunda dimensão. Sendo a segunda dimensão ligada a igualdade, contendo os direitos sociais, culturais e econônicos. No item E encontramos um direito social, que seria o direito ao trabalho, e que é de eficâcia limitada!!

  • Normas de conteúdo programático são aquelas que, apesar de possuírem capacidade de produzir efeitos, por sua natureza necessitam de outra lei que as regulamente, lei ordinária ou complementar.
  • GAB:E

  • GAB:E

  • Norma constitucional de natureza programática, falando de forma simples, elas passam um ideal, um objetivo a ser alcançado, não é exatamente uma ordem, mas orienta o Estado quanto as suas atividades, o que se deve tentar atingir respeitando tais parâmetros.

    É o que traz a alternativa E A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.

  • O usuário que coloca o gabarito da questão não ajuda em nada . o site já faz isso meu colega.

  • Norma Constitucional de princípio programático - FIXA UM PROGRAMA DE ATUAÇÃO PARA O ESTADO. Analisando as questões, a única que se adapta a este requisito é a assertiva "E"

  • EFICÁCIA LIMITADA: produz poucos efeitos (não é desprovida de eficácia). Dependem de uma regulamentação para produzirem seus efeitos (direito de greve dos servidores públicos), necessitam da edição de uma lei. São não-autoaplicáveis, com aplicabilidade indireta, mediata

    Norma Limitada Programática: são normas que fixam um programa de atuação para o Estado (saúde, educação, salário mínimo). Necessita reiteradas políticas públicas. Segundo o STF, o Estado deve cumprir imediatamente um mínimo existencial das normas limitadas programáticas.

    Norma Limitada Institutivo: norma que produz poucos efeitos porque precisa de um complemento (de acordo com a lei). Se não houver o complemento dessas normas ocorrerá a inconstitucionalidade por omissão (Ex: Imposto sobre grandes fortunas). Caberá ADIn por Omissão e Mandado de Injunção.

  • As normas programáticas são "... aquelas em que o constituinte não regula diretamente os interesses ou direitos nela consagrados, limitando-se a traçar princípios a serem cumpridos pelos Poderes Públicos (Legislativo, Executivo e Judiciário) como programas das respectivas atividades, pretendendo unicamente à consecução dos fins sociais pelo Estado" (Maria Helena Diniz, Dicionário Jurídico, Saraiva, São Paulo, 1998, vol. 3, pág. 371).

    Fonte: 

  • Norma constitucional de natureza programática, falando de forma simples, elas passam um ideal, um objetivo a ser alcançado, não é exatamente uma ordem, mas orienta o Estado quanto as suas atividades, o que se deve tentar atingir respeitando tais parâmetros.

    É o que traz a alternativa

    a ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.

  • Leona Cuncurseira as pessoas colocam o gabarito para os não assinantes, PARABÉNS aos que colocam o gabarito.

  • A nossa alternativa correta (e que deve ser assinalada) é a ‘e’. As normas programáticas, como vimos, são aquelas pelas quais o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos (legislativos, executivos, jurisdicionais e administrativos), como programas das respectivas atividades, visando à realização dos fins sociais do Estado. Tais normas representam um olhar para o futuro, pois preveem planos e metas a serem alcançadas. Por fim, de se notar que as demais normas listadas nas outras alternativas são possuidoras de eficácia plena.

  • Letra A: errada. Segundo a doutrina, o direito de propriedade é norma de eficácia contida.

     

    Letra B: errada. A liberdade de associação para fins lícitos é norma de eficácia plena.

     

    Letra C: errada. O direito de herança é norma de eficácia plena.

     

    Letra D: errada. A irretroatividade da lei penal mais grave é norma de eficácia plena.

  • Letra A: errada. Segundo a doutrina, o direito de propriedade é norma de eficácia contida.

     

    Letra B: errada. A liberdade de associação para fins lícitos é norma de eficácia plena.

     

    Letra C: errada. O direito de herança é norma de eficácia plena.

     

    Letra D: errada. A irretroatividade da lei penal mais grave é norma de eficácia plena.

     

    Letra E: (GABARITO). Segundo o art. 193, CF/88, a ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais. Ao estabelecer objetivos para a ação estatal, o art. 193 é norma programática.

  • E de égua

  • BIZU dado pelo Prof. Aragonê Fernandes do GRAN CURSOS - não há normas programáticas no artigo 5º. Isso já nos ajuda a eliminar várias alternativas. Nesse caso, a resolver toda a questão.

  • A Constituição Federal Brasileira é tida como DIRIGENTE (preocupa-se com o máximo existencial; define fins, planos e programas), ao contrário da Americana EUA (GARANTIA = preocupa-se em limitar o poder do estado).

    Eficácia da normas:

    Eficácia Plena = aptas a produzir efeitos.

    Eficácia Contida = produzem efeito desde a promulgação, mas podem ser reduzidas por normas infraconstitucionais (EX: geralmente estão escritas como LEI ESTABELECER

    Eficácia Limitada, são dividas pela doutrina em: (i) normas constitucionais de princípio institutivo (ou organizativo) e (ii) normas de princípio programático Ex. art 192 e 193 da CF; As normas limitadas geralmente vem descritas com os termos: DEFINIDOS EM LEI ou LEI DETERMINAR.

    Espero ter ajudado

    Abraço e bom estudo

  • A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.

  • NÃO EXISTEM NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA (PROGRAMÁTICAS) NO ARTIGO 5º DA CF

    Diogo França

  • NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA DEFINIDORAS DE PRINCÍPIO PROGRAMÁTICO:

    são aquelas em que o legislador constituinte limita-se a traçar princípios e diretrizes para serem cumpridos pelos órgãos integrantes dos poderes constituídos (não são normas voltadas ao indivíduo), como programas das respectivas atividades, objetivando-se à realização dos fins sociais do Estado.

  • Normas de conteúdo programático são aquelas que, apesar de possuírem capacidade de produzir efeitos, por sua natureza necessitam de outra lei que as regulamente, lei ordinária ou complementar.

  • LETRA E 

    Para entender

    NORMAS DE EFICÁCIA PLENA 

    Produzem todos os seus efeitos desde logo, independentemente de regulamentação.

    Aplicabilidade DIRETAIMEDIATA e INTEGRAL.

    Não podem ter seus efeitos restringidos por lei. (Ex. art 2º CF)

     

    NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA

    Produzem todos os seus efeitos desde logo,porém podem sofrer restrições.

    Aplicabilidade DIRETAIMEDIATA e NÃO INTEGRAL.

    Lei posterior poderá restringir sua aplicação. (Ex. art. 5º, XIII)

     

    NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA OU PROGRAMÁTICA

    Não produzem todos os seus efeitos desde logo, necessitando de regulamentação.

    Aplicabilidade INDIRETAMEDIATA e REDUZIDA

    Lei posterior poderá ampliar

    NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA OU PROGRAMÁTICA SÃO DIVIDIDAS

    De Princípio Institutivo (ou Organizativo) - contém apenas comandos de estruturação geral das instituição de determinado órgão, entidade ou instituição, de forma que a efeitva criação, organização, deve ser feita por normas infraconstitucionais (ex. art. 18 parag 2º CF)

    De Princípio Programático - são aqueles que estabalecem programas a serem implementados pelo Estado, objetivando a realização de fins sociais, como direito à saúde, educação, cultura (ex. art. 196 CF)

  • Normas declaratórias de princípios programáticos: são aqueles que estabelecem programas a serem desenvolvidos pelo legislador infraconstitucional. Ex.: art.196 “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem ...” 


ID
2660470
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Imagine que a Câmara Municipal da Cidade X aprovou projeto de lei dispondo sobre interesses das comunidades indígenas localizadas em seu território. Nesse caso, partindo das regras constitucionais sobre a repartição de competências, é correto afirmar que a lei é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Segundo o art. 22, XIV, CF/88, é competência privativa da União legislar sobre populações indígenas. Assim, padece de inconstitucionalidade formal a lei municipal que versa sobre o tema.

  • Questão PADRÃO!

  • é uma competência Privativa da UNIÃO apenas.

  • Art. 22, XIV da CF/88.

  • GABARITO : B


    Inconstitucionalidade material x formal


    A material se apresenta quando a violação é ao conteúdo da Constituição. Uma norma que, por exemplo, permitisse a exploração do trabalho em condições próximas à degradante seria materialmente inconstitucional por afronta ao conteúdo de um dos fundamentos da República, qual seja o valor social do trabalho. Tal inconstitucionalidade persistiria mesmo que a norma seguisse todas as etapas formais do processo legislativo. 


    Já a inconstitucionalidade formal se configura quando algum dos requisitos procedimentais da elaboração normativa é desrespeitado, seja a competência para disciplinar a matéria, seja um quórum específico ou mesmo um pressuposto objetivo para editar o ato normativo. Um exemplo é o pressuposto de relevância e urgência da Medida Provisória, constantemente desrespeitado hodiernamente. [GABARITO]



    OBSERVAÇÃO: 


    O STF não reconhece a inconstitucionalidade superveniente. Para a colenda corte, há que se falar em recepção ou não da norma infraconstitucional pela nova Constituição, uma vez que não seria adequado analisar uma norma produzida segundo um parâmetro de acordo com um novo, numa espécie de anacronismo.

  • engraçado e que aqui todo mundo é esperto, inteligente, concurseiro nato, mas na prova la né cade?

  • Gab. B

     

    Competência privativa da União (art. 22)

    Mnemônico: DESPACITO

    Desapropriação

    Eleitoral

    Serviço postal

    Penal

    Aguas

    Civil

    Indígenas  (GABARITO)

    Transito e transporte

    Organização judiciária, MP do DF e territórios, e defensoria do DF e territórios.

     

     

    Ps. Claro que não são todas competências privativas da União, todavia, boa parte do que pedem em concursos, está aqui.

    Abraço e bons estudos.

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XIV - populações indígenas;

  • Na minha opinião, a inconstitucionalidade não é formal, mas material.

  • questão aparentemente fácil, porém no texto ela sobre os interesses dos índigenas localizados em seu territorio, o que dá a impressão de ser um interesse local.

  • Com venias ao seu comentário Marcelo Melo, mas não se trata de incostitucionalidade material, trago o conceito de inconstitucionalidade formal e material.

     

    Inconstitucionalidade material: A inconstitucionalidade material se apresenta quando a violação é ao conteúdo da Constituição.

     

    Inconstitucionalidade formal: a inconstitucionalidade formal se configura quando algum dos requisitos procedimentais da elaboração normativa é desrespeitado, seja a competência para disciplinar a matéria, seja um quórum específico ou mesmo um pressuposto objetivo para editar o ato normativo. 

     

    No caso da questão houve vicio de competência, a competência para legisla sobre população indígenas é privativa da União.

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XIV - populações indígenas;

     

    Se me equivoquei em algo por favor me mandem mensagem no privado. Bons estudos.

     

  • Até o Pablo Vittar estudando pra concurso, a coisa está feia mesmo.

  • kkkkkkkkkkkkkkk pablo vittar foi a mais kkk raxei

  • cf/88

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    ...

    XIV - populações indígenas

  • Basta lembrar que as competências privativas são SUBSTANTIVOS

  • HAAHAHAHHAAHAAH SE ALGUÉM REALMENTE DECORAR ESSE MNEUMÔNICO DO PABLITO VAI MERECER CARGO DE TABELIÃO

  • Pablo Vittar finalmente se tocou que o dom dele não é música rs  

  • L A C R O U

  • Valeu Pablo, obrigado pela contribuição. Ah! a sua voz é bem interessante.

  • pensa num cara que fica em dúvida em 2 opções e só marca a resposta errada, esse sou eu rsrs

  • As terras tradicionalmente ocupada pelos Índios, são bens da União. Portanto, em tese é competência legislativa privativa da União tratar sobre as populações indígenas.


  • Resposta = B

    inconstitucional sob o prisma formal, já que se trata de competência legislativa privativa da União tratar sobre as populações indígenas.

  • inconstitucional sob o prisma formal, já que se trata de competência legislativa privativa da União tratar sobre as populações indígenas.

    indiU é com a União

  • Trata-se de inconstitucionalidade orgânica e não formal.

  • Não seria inconstitucional sobre o prisma MATERIAL? Uma vez que,há incompetência em relação a matéria?

  • GABARITO = B

    POPULAÇÃO INDÍGENA = UNIÃO

    AVANTE GUERREIROS.

  • Assertiva b

    inconstitucional sob o prisma formal, já que se trata de competência legislativa privativa da União tratar sobre as populações indígenas

  • LETRA B

    A inconstitucionalidade formal, trata a respeito do processo de legislação, questões procedimentais, dentre elas a incompetência para legislar a matéria, seja um quórum específico ou mesmo um pressuposto objetivo para editar o ato normativo.Neste caso, feriu-se justamente a competência de legislar sobre.

    Já a inconstitucionalidade material seria sobre o conteúdo produzido pela norma, mesmo que por pessoa competente por exemplo.Por isso, nessa questão a inconstitucionalidade é FORMAL, pois feriu-se a COMPETÊNCIA DE LEGISLAR SOBRE O ASSUNTO.

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    .....................................................

     XIV - populações indígenas;

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XIV - populações indígenas;

    FONTE: CF 1988

  • COMPETÊNCIA + EXCLUSIVA DA UNIÃO = ADMINISTRAR

    COMPETÊNCIA + PRIVATIVA DA UNIÃO (ADMITE-SE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA POR LEI COMPLEMENTAR DOS TEMAS AUTORIZADOS PELA CRF/88) = LEGISLAR (ART. 22, CRF/88).

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão que pergunta sobre competência legislativa. Podemos responder ela facilmente com a letra seca de lei. Vejamos o art.  Art. 22.  da Constituição:

    "Art. 22: Compete privativamente à União legislar sobre:

    XIV - populações indígenas;"

    Pois bem, já sabemos então que a competência é da União, assim, um município legislar no lugar seria uma inconstitucionalidade de forma, uma vez que não é o ente competente para tal.

    Com isso,  GABARITO LETRA B.
  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XIV – populações indígenas;

    ultimamente as bancas estão cobrando muita lei seca, principalmente nos incisos.

  • GABARITO = B [Competência para legislar sobre populações indígenas, é privativa da união]

  • ligue o alerta quando a questão de competência trouxer MUNICIPIO, pois as competências deste ente são preponderante de "interesse local", conforme ART. 30 da CF. // não existe competência legislativa concorrente do município com estado ou união.
  • ÍNDIOS= COMP PRIVATIVA DA UNIÃO

    • POPULAÇÃO INDÍGENA É PRIVATIVA DA UNIÃO...
  • COMPETE PRIVATIVAMENTE A UNIÃO LEGISLAR SOBRE:

    I - Direito Civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho

    II - Desapropriação

    III - Requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra

    IV- aguas, energia, informática, telecomunicações e radiofusão

    V - serviço postal

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais

    VII - política de credito, câmbio, seguros e transferencia de valores

    VIII - comercio exterior e interestadual

    IX - Diretrizes da política nacional e de transporte

    X - Regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial

    XI - Transito e transporte

    XIV Populaçoes indigenas

    XX - Sistema de consórcio e sorteios

    XXIII Seguridade social

    XXIX - Propaganda comercial

    p.único: lei complementar poderá autorizar os estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • Lembrando que é competência privativa delegável através de lei complementar que autorize os estados a legislar sobre questões específicas


ID
2660473
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, assinale a alternativa correta sobre a Ordem Social.

Alternativas
Comentários
  • SEMPRE CAI UMA QUESTÃO SOBRE ORDEM SOCIAL NAS PROVAS VUNESP.

    S E M P R E !

     

     A - ERRADA (Art. 199, §2º CF)

    B - ERRADA (Art. 201, §5º CF) SEMPRE CAI

    C - CORRETA (Art. 211, §§ 2º e 3º CF)

    D - ERRADA (Art. 212, caput CF) SEMPRE CAI

    E - ERRADA (Art.  217, §2º CF)

     

     

  • Letra A: errada. Segundo o art. 199, § 2º, CF/88, “é vedada a destinação de recursos públicospara auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos”.

     

    Letra B: errada. Segundo o art. 201, § 5º, CF/88, “é vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência”.

     

    Letra C: (GABARITO). É exatamente o que prevê o art. 211, § 2º e § 3º, CF/88:

    Art. 211 (…)

    § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.

    § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.

     

    Letra D: errada. Segundo o art. 212, CF/88, a União aplicará o mínimo de 18% (dezoito por cento) da receita resultante de impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino.

     

    Letra E: errada. Segundo o art. 217, § 2º, CF/88, a Justiça Desportiva terá o prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados da instauração do processo, para proferir decisão final.

  • 15% é investimento na saúde

  • VUNESP ANULOU A QUESTÃO!

  • cf/88

    Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

    § 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)

    § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)

    § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)

  • SAUDE - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:

     

    no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento);

     

    no caso dos Estados e do Distrito Federal - Lei Complementar reavaliada pelo menos a cada 5 anos estipula o percentual -, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 (IPVA, ITCMD, ICMS) e dos recursos de que tratam os arts. 157 (IR vinculado e 20% dos Impostos Residuais) e 159, inciso I, alínea a (IPI e IR 21,5% Fundo dos Estados e DF), e inciso II (10% do IPI-Exportacao), deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios;

     

    no caso dos Municípios e do Distrito Federal, - Lei Complementar reavaliada pelo menos a cada 5 anos estipula o percentual -, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 (IPTU, ITBI, ISS) e dos recursos de que tratam os arts. 158 (IR vinculado; 50% ITR; 50% IPVA; 25% ICMS) e 159, inciso I, alínea b e § 3º (22,5% Fundo dos Municipios e 25% recebido pelos estados do IPI-Exportacao).

     

    EDUCACAO: Minimo de: Uniao = 18% / Estados, DF e Municipios = 25%

    A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito (18%), e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento (25%), no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

     

    A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir.

  • Alguém sabe dizer o motivo da anulação? É o fato de a letra A também estar correta por mencionar o interesse público na destinação dos recursos ao hospital privado?

     

    Porque a letra C é a reprodução literal da CF/88 e não tem como estar errada. Enquanto as letras B, D e E não podem estar corretas... 

     

    Obrigada, desde já :D

  • Taylane Bezerra, sabe dizer se as questões fogem da letra da Constituição para as leis específicas de cada setor?

  • Obs: no site da banca e nas publicações oficiais não há menção do motivo da anulação, apenas que a questão número 11 e 79 foram anuladas.

  • A) Art.199 § 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

    B) Art. 201. § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.     (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998).

    C) Art. 211 ERA PARA SER O GABARITO

    D) Art. 218 A União aplicará, anualmente, nunca menos do que 18%, no mínimo, da receita resultante de impostos, na manutenção e no desenvolvimento do ensino.

    E) Art. 217 §2º A justiça desportiva terá o prazo máximo de 60 dias, contados da instauração do processo, para proferir decisão final.

    Não entendi a anulação.

  • Questao foi anulada pq este topico nao estava previsto no edital!!

  • Por que a questão foi anulada?

  • A) Errada: Art. 199, § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

    B) Errada: § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência. 

    C) Correta: § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.    

             § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.

    D) Errada:  Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito(18%), e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento(25%) , no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    E) Errada: § 2º A justiça desportiva terá o prazo máximo de 60 (sessenta dias), contados da instauração do processo, para proferir decisão final.


ID
2660476
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que, nas Eleições de 2018, candidataram-se ao cargo de Presidente da República X, Y e Z, respectivamente com 40 (quarenta), 45 (quarenta e cinco) e 50 (cinquenta) anos. Nesse caso, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de

    § 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos. (ALTERNATIVA A)

    § 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias (e não 30 dias como afirmou a questão) após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos. (ALTERNATIVA B)

    § 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação. (ALTERNATIVA C)

    § 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. (ALTERNATIVA D)

    Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.

    Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago. (ALTERNATIVA E)

  • Achei confusa a redação da alternativa D...confusa conjugação verbal mal empregada..

  • Essa questão tem que ser anulada, para ter segundo turno o candidato Z já estaria concorrendo e, na desistência do candidato X, o candidato Y iria disputar o segundo turno com Z.

  • No caso de empate, preza-se pela maior idade!!!

  • Questão muito mal feita, sendo que pra que seja chamado o candidato por maior idade tem que haver o empate com outro para que assim o classificação por maior idade seja válida.

    Porém a questão em momento algum deixou claro que teria ocorrido tal empate.

  • Igor Nascimento, a questão deixou bem claro o empate, pois falou que os candidatos obtiveram a MESMA votação.

  • nao cai PCSP

  • ja nao basta os idiotas do tj agora os idiotas do PCSP

  • D) se, por exemplo, o candidato X tiver obtido a maior votação, mas desistido do cargo antes do segundo turno, e os candidatos Y e Z obtiveram a mesma votação, será qualificado como Presidente o candidato Z. 

    Penso que neste caso o canditado mais idoso seria chamado a concorrer o cargo de presidente e não qualficado como presidente como diz a assertiva.

    Estou errado??

     

  • Alguém pode me explicar a interpretação desse D??, simplesmente não entendi.

    olha só, Candidato X tem maior votação e desiste. ( antes do segundo turno ) 

    Sobra os 2 remanescentes empatados com a mesma quantidade de votos, automaticamente o mais velho é eleito presidente?? Se é antes do segundo turno não haverá eleição de segundo turno entre eles ? Os indivíduos empatados ? 

    o parágrafo 5º do art 77 citam empate pelo SEGUNDO lugar... no caso da questão o PRIMEIRO desistiu ficaram então empate entre os primeiros colocados (antes segundos). O natural seria o prosseguimento do segundo turno entre eles... e não simplesmente o mais velho.

    se só há 2 candidatos empatados na segunda colocação não há do q se falar em escolher entre eles quem vai concorrer, afinal de contas 1 deles já estava concorrendo de qualquer modo com o oq desistiu, um saiu da disputa não entraria automaticamente o outro? 

     

    To meio perdido nesse enunciado aí... sinceramente..

     

  • Após a resolução, parei para interpretá-la com mais calma e a única explicação que encontrei foi: 

    "§ 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação". Ou seja, se o primeiro ou o segundo colocado passou por alguma dessas situações, o terceiro mais votado seria convocado para o segundo turno.

     

    Acontece que a própria questão dá a entender que houve a candidatura de apenas três pessoas para o cargo "Suponha que, nas Eleições de 2018, candidataram-se ao cargo de Presidente da República X, Y e Z".

     

    Então, como os outros dois candidatos ficaram empatados no número de votos, deveria ser feito o desempate levando em conta aquele com maior idade e, então, convocar o candidato imediatamente mais votado (apesar de entender que não seria ilógico os dois empatados se enfrentarem em um 2º turno). No entanto, não havia mais quem convocar para concorrer ao segundo turno. Não podendo, então, acontecer.

     

     Assim, tendo em vista o empate, esta disposição seria aplicada e concluiria a situação: "§ 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso".

     

    Alguém concorda ou corrige?

  • a) será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria dos votos válidos, computando-se os votos em branco, mas não os nulos. 

    não computados os em branco e os nulos - art. 77, §2º

     

     b) se na primeira votação nenhum candidato alcançar maioria absoluta, será realizada nova eleição em até 30 (trinta) dias após a proclamação do resultado, concorrendo os 2 (dois) candidatos mais votados.

    até 20 (trinta) dias - art. 77, §3º

     

     c) havendo nova votação no caso de não se ter alcançado maioria absoluta de votos, e, antes da realização do segundo turno, ocorrer a morte, desistência ou impedimento legal de candidato, será convocado, dentre os remanescentes, o mais idoso.

    art. 77, § 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.

     

     d) se, por exemplo, o candidato X tiver obtido a maior votação, mas desistido do cargo antes do segundo turno, e os candidatos Y e Z obtiveram a mesma votação, será qualificado como Presidente o candidato Z. 

    art. 77, § 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.

     

     e) se decorridos 5 (cinco) dias para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo por motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado como vago.

    10 dias - art. 78, § ú

     

    Sendo Z o canditato mais velho, tendo ocorrido a desistência do mais votado (X) e considerando que Z e Y tiveram o mesmo nº de votos, incide o § 5º do art. 77. 

  • Essa questão deveria ser anulada. 

    A "D" está errada, o candidato seria convocado a concorrer ao 2° turno e não qualificado como presidente, como discorre a alternativa.

  • questão alocada no tópico direitos políticos, mas que deveria estar no que diz respeito ao Poder Executivo..

  • Como uma questão dessa não foi anulada? asf 

  • VUNESP se esforçando para ser a pior banca do Brasil. Impressionante cara...

  • tenho dó de mim que vou fazer PC-SP e do restante da galera.

  • GABARITO D

     

    Em caso de eleição, por maioria de votos, o candidato mais votado será declarado eleito. Para critério de desempate, em caso de desistência do mais votado, primeiramente será considerado o candidato mais votado entre os que estiveram na disputa, caso estes estejam empatados em números de votos, o critério para a definição do candidato eleito será o de maior idade

  • Gabarito D está certo galera..

     

    Também questionei de início, mas uma nova interpretação da questão deixa claro.

     

    O Art. 77,§ 4° diz que "Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remancescentes, o de maior votação."

     

    Porém, a quesão fala que Y e Z obtiveram a mesma votação. Aí que entra o § 5° do mesmo artigo "Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso"; nesse caso Z com 50 anos.

  • Estranha demais essa questão!! Então quer dizer que não haverá segundo turno? Não haverá maioria absoluta?? Na minha interpretação é assim que funciona: Serão convocados para o segundo turno os dois mais votados, quando não obtida a maioria absoluta (§3). Se um desses mais votados desiste antes do segundo turno, será convocado dentre os remanescentes, o mais votado (§4), E, SE empatados (remanescentes) será chamado o de maior idade (§4).  Na questão diz que haviam 3 candidatos disputando as eleiçoes (X,Y e Z). Assim, se não obtida a maioria absoluta no primeiro turno, será realizado o segundo turno entre os mais votados (X e Z por ser mais velho). Caso X desista, entra em cena o remanescente mais votado Y.. Segundo turno entre Y e Z... Simples.. 

  • Que bagunça...
  • Questão errada, basta pensar na hipótese de 4 candidatos, dois passam para o segundo turno e um deles desiste, mas os outros dois remanescentes possuem a mesma quantidade de votos válidos. Pela lógica da questão, o candidato mais velho dos remanescentes se tornaria presidente diretoIGNORANDO COMPLETAMENTE O PRINCÍPIO DA MAIORIA ABSOLUTA, considerando que o candidato que passou para o segundo turno junto com o que desistiu seria DESCONSIDERADO. A diferença aqui é, os que votaram no candidato X, foram ignorados, e não o outro que também foi para o segundo turno, pois na questão existem apenas 3 candidatos. Efim, questão cretina de banca loteria, azar de quem prestou esse concurso, possuía conhecimento acerca desse conteúdo, mas não marcou a "D". HUEHUE

  • GABARITO: D

     

    CF. Art. 77. § 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.

  • Questão errada, de adivinhação e mande in maconhaland.
  •  Art. 77,§ 4° "Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remancescentes, o de maior votação."

    Porém, a quesão fala que Y e Z obtiveram a mesma votação. Aí que entra o § 5° do mesmo artigo:

    "Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso"

    Nesse caso Z com 50 anos.

  • se foi antes do segundo turno, tem que ir os dois com a morte de X.

  • Gabarito Letra D

     

    Suponha que, nas Eleições de 2018, candidataram-se ao cargo de Presidente da República X, Y e Z, respectivamente com 40 (quarenta), 45 (quarenta e cinco) e 50 (cinquenta) anos. Nesse caso, é correto afirmar que

     

    a) será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria dos votos válidos, computando-se os votos em branco, mas não os nulos. ERRADA.

     

    Art. 77  § 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos

     

    b) se na primeira votação nenhum candidato alcançar maioria absoluta, será realizada nova eleição em até 30 (trinta) dias após a proclamação do resultado, concorrendo os 2 (dois) candidatos mais votados.ERRADA.

     

    Art. 77   § 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos

     

    c) havendo nova votação no caso de não se ter alcançado maioria absoluta de votos, e, antes da realização do segundo turno, ocorrer a morte, desistência ou impedimento legal de candidato, será convocado, dentre os remanescentes, o mais idoso. ERRADA.

     

    Art. 77  § 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação

     

    d) se, por exemplo, o candidato X tiver obtido a maior votação, mas desistido do cargo antes do segundo turno, e os candidatos Y e Z obtiveram a mesma votação, será qualificado como Presidente o candidato Z. GABARITO

     

    Correto, apesar da assertiva não dizer que o candidato X atingiu a maioria absolutar, mas fica nítido que teve segundo turno, mas como era apenas 3 candidatos sendo X,y e Z. e o X desistindo fica apenas X e Z.  segundo turno não tem necessidade de maioria absoluta, apenas  maioria dos votos,porém a assertiva diz que os dois empataram. logo irá para o último critério que é a idade Escolhendo o mais idoso.

    IDADE X: 40 anos

    IDADE Y: 45 anos

    IDADE Z: 50 anos

    Art. 77  § 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. 

     

    e) se decorridos 5 (cinco) dias para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo por motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado como vago.ERRADA.

     

    Errado precisa de 10 dias.

    Art. 78. Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

  • Concordo com os que dizem que a letra D está sem lógica! Porém a Constituição dá mais de uma margem de interpretação!

     

    Pois vejam: Se X obteve maior votação, e Y e Z ficaram empatados em 2º lugar, porém Z é mais velho que Y, então Z já deveria estar disputando o 2º turno junto com X, mesmo antes de sua desistência, não concordam? Pois bem. Entretanto, X, o mais votado, desistiu! Ora, então Y entra no páreo para disputar com Z o 2º turno, e não Z sendo o presidente automaticamente! Concordam? A não ser que a Constitução queira dizer que, neste caso, não haverá mais 2º turno e o candidato Z seja eleito automaticamente! O que acham?

  • heheheh... tiraram o segundo turno à força.

  • a) maioria absoluta dos votos / não computando os em branco e os nulos

    b) 20 dias / concorrendo os mais votados / considerando-se eleitos o que obtver a maioria dos votos validos

    c) o mais votado

    e) se decorridos 10 dias

  • essa é a tradicional "pega ratão"..

  • Resumindo: Y e Z EMPATARAM e X obteve maior votação. Pela critério da  idade quem disputaria o 2º turno com X seria Z, ou seja, X e Z qualificados para as eleições de 2º turno. Antes da realização o candito X desiste e o candidato Z por ser mais idoso que o candidato Y é decretado eleito. (conforme alternativa considerada correta).

    Porém, a Constituição de 1988 prevê  uma regra para os casos de morte, desistência ou impedimento legal de candidato antes de realizado o segundo turno. Nesses casos, é convocado, entre os remanescentes, aquele de maior votação no primeiro turno, garantindo, assim, que o critério da maioria absoluta seja sempre observado para aqueles cargos em relação aos quais foi adotado o sistema eleitoral majoritário de dois turnos, ou seja, Y e Z deveriam disputar o segundo turno e não Z ser declarado presidente.

    Examinador foi muito infeliz na formulação da questão.

    Instagram: ateserdelta_julioamaral

  • Pessoal, tem que interpretar o que os incisos falam.

    § 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos. (2º turno)

    § 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação. (2º turno, os 2 na corrida presidencial com a maior quantidade de votos)

    § 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. (2º turno, se houver empate de voto entre o 2º e o 3º, o mais idoso irá disputar o 2º turno)

     

  • A melhor redação para a assertiva "D" seria:

    d) se, por exemplo, o candidato X tiver obtido a maior votação, mas desistido do cargo antes do segundo turno, e os candidatos Y e Z obtiverem a mesma votação, no segundo turno, será qualificado como Presidente o candidato Z. 

     

  • e necessario estudar como as bancas apresentam as questoes, cada banca tem um perfil,  A VUNESP nao aderiu a liretarlidade da lei, ousou interpretar

  • FCC evoluindo e VUNESP regredindo. 

  • Daria para anular a questão.

     

     d) se, por exemplo, o candidato X tiver obtido a maior votação, mas desistido do cargo antes do segundo turno (ou seja, foi para o segundo turno e um dos candidatos, no caso o X, desistiu da candidatura), e os candidatos Y e Z obtiveram a mesma votação, será qualificado como Presidente o candidato Z. (E o segundo turno, como fica? já ganhou??)...

     

     

    MASSSS

  • Questão estapafúrdiamente nula!

  • a questão basicamente queria saber se o candidato sabia que o critério de desempate é a idade 

  • a) Errada. Presidente eleito: registrado por partido político + obtém maioria dos votos válidos (ou seja, NÃO COMPUTA brancos e nulos). 

    b) Errado. A nova eleição ocorre em até 20 dias.

    c) Errado. É convocado o de maior votação.

    d) Correto.

    e) Errado. São 10 dias e não cinco.

  • REGRAS PARA ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA


    ♦ 1º Turno ->  Ocorre no 1º domingo de outubro – Vence se tiver maioria absoluta de todos os votos, não computados os brancos e nulos;


    ♦ 2º Turno -> Ocorre no último domingo de outubro (A Constituição diz ainda que ocorre em até 20 dias após a proclamação do resultado, se nenhum candidato alcançar à maioria absoluta no 1º turno) – Se houver segundo turno, concorrem os 2 candidatos mais votados, salvo caso um deles desista, faleça ou tenha algum impedimento legal, quando então será chamado para concorrer o que se segue na classificação (critério de desempate caso haja = Mais idoso). Para vencer basta a maioria simples.
     

    GAB D

  • Legal: Agora eu tenho que ser adivinha e imagina que o Z é mais velho? é serio essa questão?

  • Marcus Matos,

    Leia com atenção, na questão cita as idades.

    Suponha que, nas Eleições de 2018, candidataram-se ao cargo de Presidente da República X, Y e Z, respectivamente com 40 (quarenta), 45 (quarenta e cinco) e 50 (cinquenta) anos. Nesse caso, é correto afirmar que 

    X - 40 ANOS

    Y - 45 ANOS

    Z - 50 ANOS

    Bons estudos.

  • Questão ERRADA

     

    Constituição Federal art. 77

    § 4 Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação. (ALTERNATIVA C)

    § 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. 


    Na opção tida como correta: e, por exemplo, o candidato X tiver obtido a maior votação, mas desistido do cargo antes do segundo turno, e os candidatos Y e Z obtiveram a mesma votação, será qualificado como Presidente o candidato Z. 


    O Candidato será qualificado para concorrer no 2º Turno e não como PRESIDENTE.

  • Eu, assim como alguns colegas, não prestei atenção ao enunciado da questão que diz as respectivas idades

  • A) ART 77.§2°

    B) ART 77.§3°

    C) ART 77.§4°

    D) ART 77.§5°

    E) ART 78.PARÁGRAFO ÚNICO

  • A) ART 77.§2°

    B) ART 77.§3°

    C) ART 77.§4°

    D) ART 77.§5°

    E) ART 78.PARÁGRAFO ÚNICO

  • Vamos analisar as alternativas:
    - afirmativa A: errada. Os votos em branco não são computados como votos válidos.
    - afirmativa B: errada. Segundo o art. 77 da CF/88, o segundo turno será realizado no último domingo de outubro do ano anterior ao do término do mandato presidencial e, de acordo com o §3º do mesmo artigo, o intervalo entre o primeiro e o segundo turno não será superior a 20 dias.
    - afirmativa C: errada. Neste caso, ocorrendo morte, desistência ou impedimento legal de um dos candidatos após a realização do primeiro turno e antes da realização do segundo turno, o art. 77, §4º da CF/88 manda convocar, dentre os candidatos remanescentes, o de maior votação.
    - afirmativa D: correta. De acordo com o disposto no art. 77, §5º, em sendo caso de se convocar um dos candidatos remanescentes (por ter havido morte, desistência ou impedimento de um dos dois candidatos que deveriam disputar o segundo turno), se houver empate entre estes, será chamado a participar do segundo turno o candidato mais idoso (dentre os empatados).
    - afirmativa E: errada. O cargo será declarado vago se o presidente ou o vice não tiverem assumido o cargo em até dez dias da data fixada da posse, como indica o art. 78, par. único.

    Gabarito: a resposta é a letra D.

  • Raciocínio lógico x=40 y=45 z=50 kkkkk Gab.D
  • Errei na prova e acertei aqui. Não acredito que errei isso naquele dia. É a tal da evolução.

  • Otima questao, o examinador esta de parabens !

    Para o pessoal que critica, parem de chorar e vao estudar

  • Alguém falar que essa questão é boa tem retardo mental. A alternativa "D" fala em ser qualificado para o cargo de Presidente, enquanto o art. 77, §5º da CF/88 fala em ser qualificado para o 2º turno. A leitura correta seria a de que os candidatos Y e Z irão concorrer no 2º turno.

    O pior de tudo é o professor do Qconcursos comentar que a alternativa "D" está correta.

  • Se o candidato o candidato mais votado desiste, havendo o segundo turno entre os outros dois e permanecendo estes empatados: será qualificado (eleito) o mais idoso deles.

    Há uma enorme diferença entre o que eu acabei de escrever e o que está escrito na alternativa D, aliás, a alternativa D está absolutamente errada... como as outras estão erradas tbm... vc tem que chutar sem saber onde....

    A VUNESP É A BANCA MAIS B U R R A E M E D I O CRE QUE EXISTE NO MUNDO INTEIRO. Eu não me canso de resolver questões com erros de português, opções absolutamente erradas dadas como corretas, doutrinas invertidas, jurisprudências distorcidas da realidade, é infinito o repertório....em todas as matérias. ESSA BANCA DEVIA SER BANIDA, é um risco para os órgãos que a contratam.

  • Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997) § 1º A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado. § 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos. § 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos. § 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação. § 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. Vamos as opções Alternativa A. Errada Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco MAS NÃO os nulos. O que deixa erra do é o MAS NÃO Alternativa B errada Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos. O que está errado aqui é os 30 dias, na lei é Vinte dias Alternativa C Errada Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação. Na alternativa fala que será convocado o mais idoso o que está errado Alternativa D certo Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. Alternativa E errado Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago. O que deixa errado é que são 10 dias e não cinco. Leiam, analisem antes de julgar ( como eu julguei pelas opiniões aqui )
  • QUESTÃO CONFUSA...!!! MAS DEU PARA RESPONDER, TEM QUE SE LIGAR NO ENUNCIADO.

  • acertei por eliminaçao

  • ARTIGO. 77 DA CF:

    parágrafo 2º: Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, NÃO COMPUTADOS OS EM BRANCOS E OS NULOS.

    parágrafo 3º: Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição EM ATÉ 20 DIAS após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.

    parágrafo 4º: Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, O DE MAIOR VOTAÇÃO.

    parágrafo 5º: Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.

    ARTIGO 78 DA CF:

    Parágrafo único. Se, decorridos DEZ DIAS da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

  • Que delícia de questão...

  • Estao todas erradas WTF!

  • Em que momento a alternativa D afirma que houve empate entre os candidatos remanescentes para que se possa aplicar o disposto pelo art. 77, §5º. da CF e convocar o candidato mais idoso?

    Todas as alternativas estão INCORRETAS!

  • Gab D

  • Questão lixo todas as alternativas estão erradas... Na CF fala que em caso de morte ou desistência ou impedimento convocar-se-á, dentro os remanescente, O DE MAIOR VOTAÇÃO para concorrer o segundo turno, e não virar Presidente de cara, e caso haja mais de um candidatado com a mesma votação o mais idoso irá ter preferência, repito para disputar o segundo turno da eleição e não virar presidente direto como a questão afirma...

  • Questão mais errada que bater em mãe

  • Gabarito : D .

    De acordo com o disposto no art. 77, §5º, em sendo caso de se convocar um dos candidatos remanescentes (por ter havido morte, desistência ou impedimento de um dos dois candidatos que deveriam disputar o segundo turno), se houver empate entre estes, será chamado a participar do segundo turno o candidato mais idoso (dentre os empatados).

    Bons Estudos !!!

  • Gabarito: letra D.

    - Item A: errada. Os votos em branco não são computados como votos válidos.

    - Item B: errada. Segundo o art. 77 da CF/88, o segundo turno será realizado no último domingo de outubro do ano anterior ao do término do mandato presidencial e, de acordo com o §3º do mesmo artigo, o intervalo entre o primeiro e o segundo turno não será superior a 20 dias.

    - Item C: errada. Neste caso, ocorrendo morte, desistência ou impedimento legal de um dos candidatos após a realização do primeiro turno e antes da realização do segundo turno, o art. 77, §4º da CF/88 manda convocar, dentre os candidatos remanescentes, o de maior votação.

    - Item D: correta. De acordo com o disposto no art. 77, §5º, em sendo caso de se convocar um dos candidatos remanescentes (por ter havido morte, desistência ou impedimento de um dos dois candidatos que deveriam disputar o segundo turno), se houver empate entre estes, será chamado a participar do segundo turno o candidato mais idoso (dentre os empatados).

    - Item E: errada. O cargo será declarado vago se o presidente ou o vice não tiverem assumido o cargo em até dez dias da data fixada da posse, como indica o art. 78, par. único.

  • Assertiva D

    se, por exemplo, o candidato X tiver obtido a maior votação, mas desistido do cargo antes do segundo turno, e os candidatos Y e Z obtiveram a mesma votação, será qualificado como Presidente o candidato Z.

  • Há 3 candidatos: x y z

    O candidato x e o y vão para o segundo turno

    X desiste antes do segundo turno

    O candidato Z é remanejado para concorrer com y

    Z e Y empatam ...

    Assim vence o mais idoso!

  • Questão lixo todas as alternativas estão erradas... Na CF fala que em caso de morte ou desistência ou impedimento convocar-se-á, dentro os remanescente, O DE MAIOR VOTAÇÃO para concorrer o segundo turno, e não virar Presidente de cara, e caso haja mais de um candidatado com a mesma votação o mais idoso irá ter preferência, repito para disputar o segundo turno da eleição e não virar presidente direto como a questão afirma...

  • todas as alternativas estão erradas !
  • A letra ‘a’ não pode ser assinalada, pois sabemos que os votos em branco e nulos não são computados. Por seu turno, a letra ‘b’ também é equivocada em razão de o segundo turno, se houver, ocorrer no último domingo de outubro. 

    A letra ‘c’ também não será assinalada por afrontar o art. 77, § 4º, CF/88. 

    A letra ‘d’ é a nossa resposta por estar em plena harmonia com o art. 77, § 4º, CF/88. 

    Por fim, a letra ‘e’ é equivocada em razão da evidente afronta ao art. 78 da CF/88 (segundo o qual Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago). 

  • ... será qualificado como Presidente o candidato Z.

    Será qualificado como presidente?

    "Se remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, QUALIFICAR-SE-Á O MAIS IDOSO PARA CONCORRER AO 2° TURNO, e não ser presidente como muitos estão colocando na D

  • A letra ‘a’ não pode ser assinalada, pois sabemos que os votos em branco e nulos não são computados. Por seu turno, a letra ‘b’ também é equivocada em razão de o segundo turno, se houver, ocorrer no último domingo de outubro.

    A letra ‘c’ também não será assinalada por afrontar o art. 77, § 4º, CF/88.

    A letra ‘d’ é a nossa resposta por estar em plena harmonia com o art. 77, § 4º, CF/88.

    Por fim, a letra ‘e’ é equivocada em razão da evidente afronta ao art. 78 da CF/88 (segundo o qual Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago). 

  • A) ERRADO

    Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de

    § 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos. 

    B) ERRADO

    § 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias (e não 30 dias como afirmou a questão) após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.

    C) ERRADO

    § 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação

    D) CORRETO

    § 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. 

    E) ERRADO

    Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.

    Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago. 

  • Questões como essa são de uma desinteligência vergonhosa...

  • Complementando

    O parágrafo 5° que a questão usou como justificativa para a alternativa D, na verdade, trata da hipótese de haver dois candidatos empatados em segundo lugar quando houver votação em segundo turno (quando o primeiro lugar não atingir a maioria absoluta dos votos), ou seja, o critério de idade - o mais idoso, no caso - serve para definir quem irá disputar o segundo turno com o primeiro colocado.

  • Não há alternativa correta. Diz a letra 'd':

     

    "se, por exemplo, o candidato X tiver obtido a maior votação, mas desistido do cargo

    antes do segundo turno, e os candidatos Y e Z obtiveram a mesma votação, será

    qualificado como Presidente o candidato Z".

     

    Nitidamente a assertiva afirma que o candidato X, que teve a maior votação no 1º turno,

    desistiu de concorrer à presidência da república antes do segundo turno,

    restando os outros dois mais bem votados: Y (45 anos de idade), e Z (50 anos de

    idade), tendo ambos a mesma votação.

    Nesse caso, o que deveria ocorrer seria a disputa do segundo turno das eleições entre

    Y e Z, e não Z ser declarado como Presidente da República, sendo o critério da

    idade utilizado para desempate apenas para decidir quem iria ao segundo turno,

    sendo desnecessário a utilização de referido critério no caso em tela, uma vez

    que o candidato mais bem votado desistiu de concorrer ao segundo turno. É o que

    dizem os §§ 4º e 5º do art. 77 da Constituição Federal:

     

    4º Se, antes de realizado o segundo turno,

    ocorrer morte,

    desistência ou

    impedimento legal de candidato, convocar-se-á,

    dentre os remanescentes, o de

    maior votação."

     

    Se, na hipótese dos parágrafos

    anteriores, remanescer,

    em segundo lugar, mais

    de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso."

     

     

    Portanto,

    a questão deveria ser anulada, pois não uma alternativa correta.

  • Estou tentando notificar o erro e não estou conseguindo, inclusive o gabarito do comentado do professor está errado, solicito formalmente que o gabarito do professor seja corrigido, para fazer constar que a letra 'd' também está errada, conforme comentário que já postei sobre essa questão, muitos usuários podem ter sido e estar sendo induzidos ao erro, o que é passível de ensejar a responsabilização civil do qconcursos, exijo respeito, errar é humano, mas é necessário admitir o erro para que outros não sejam prejudicados.

  • Questão DEVE SER ANULADA.

    D) se, por exemplo, o candidato X tiver obtido a maior votação, mas desistido do cargo antes do segundo turno, e os candidatos Y e Z obtiveram a mesma votação, será qualificado como Presidente o candidato Z.

    - Na lógica o candidato Y estaria no segundo turno, com a morte do candidato X, seria chamado, dentro os remanescentes, o de MAIOR VOTAÇÃO. CASO HAJA DOIS COM A MESMA QUANTIDADE DE VOTOS, SERÁ UTILIZADO COMO CRITÉRIO DE ESCOLHA O DE ´´MAIOR IDADE``.

  • acetar por eliminação, mas a banca não completou a questão, que deveria falar que o critério de empate é no segundo turno. eles iriam a segundo turno, daí então faria o critério.

  • Não há alternativa correta!!!!!

  • Vunesp é incoerente quando se trata de anulação de questão.

    A letra D está, TOTALMENTE, errada;

    A alternativa fala em desistência ANTES do segundo turno, ou seja, como pode, havendo dois candidatos, o mais idoso ser considerado Presidente sem ter passado pelo segundo turno?

  • Questão absurda. Não há alternativa correta.

  • A redação é péssima, misericórdia!

  • Na minha opinião a questão deveria ser anulada. Haja vista que este desempate pelo critério da idade ocorre somente em caso de empate antes da realização do segundo turno, não há menção constitucional quanto a este empate mencionado no enunciado.

    Vide Art. 77, CF:

    § 4 Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação. 

    § 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. 

  • Em 01/02/21 às 23:25, você respondeu a opção D. Você acertou!

    Em 22/09/20 às 19:28, você respondeu a opção C. Você errou!

    PCPR

  • Sinceramente estou tentando entender esse gabarito. Mas está absurdo.

  • errei mas to achando que acertei uai

  • Redação da questão totalmente equivocada, não há alternativa certa.

  • A questão exigiu do candidato à interpretação do Art.77 paragrafo s5 da CF/88

  • O detalhe da questão é que define.

  • Questão linda, será adotado o critério da maior idade!!! Leia o enunciado!!! Papoquei, mas agora ficarei mais atento!!

    "Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso."

  • Queria achar onde na questão está dizendo que Y e Z tem a mesma idade para se eleger o mais idoso.

    Essa ganhou o prêmio de pior questão do dia..

  • famosa marque a menos errada kk
  • Gabarito: D

    1 º turno = maioria absoluta dos votos válidos

    2º turno = maioria simples dos votos

    Se antes de ocorrer o 2 º turno ter impedimento daquele que o iria disputar , será chamado aquele que obtiver a maior votação entre os remanescentes , todavia, caso os outros estejam com a MESMA quantidade de votos será avaliado o critério de ser mais IDOSO.

    Como nesse caso o ''Z'' era o mais idoso, esse será eleito.

    Questão muito boa!!

  • Resposta tem de ser anulada.

  • o mais idoso será convocado para participar da 2º turno, não para ser presidente. Só será presidente se empatar após a eleição (2º turno) , conforme o artigo 77 da CF: § 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.

    § 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.

    Então o avaliador interpretou erroneamente. Assim, não há gabarito correto.

  • simples...

    NÃO há resposta!!

    incrível que nem o prof (QC) observou isso...

    Pois caso haja empate QUALIFICA o mais IDOSO para CONCORRER. Mas a questão afirma que ele será o PRESIDENTE...

  • Que questão é essa, cara kkkkkkk

  • Marquei a letra C , não entendi pq a resposta certa era letra D. Sinceramnte, não consegui identificar na questão que o candidato Z era o mais velho. Confusão!

  • A TA .. DESCULPA.. ERA PRA ADIVINHAR Q O "Z" ´É MAIS IDOSO.. HUMM

    SEI LÁ.. PAGAR MINHA TERAPIA NGM QUER NÉ KKK

  • A TA .. DESCULPA.. ERA PRA ADIVINHAR Q O "Z" ´É MAIS IDOSO.. HUMM

    SEI LÁ.. PAGAR MINHA TERAPIA NGM QUER NÉ KKK


ID
2660479
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Partindo das previsões constantes na Constituição Federal brasileira, assinale a alternativa correta acerca da organização, das competências e dos órgãos do Poder Judiciário.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A - CABE AO STJ

    LETRA B - CORRETA ( ART. 93, II, alínea "a" CF)

    LETRA C - SÃO TOMADAS PELA MAIORIA ABSOLUTA (ART. 93, X CF)

    LETRA D - 3 ANOS

    LETRA E - PODER EXECUTIVO NÃO DETÉM ESSA COMPETÊNCIA

  • Cuidado com alternativa A, pois cabe ao STJ a homologação, mas ao Juiz Federal a aplicação.

  • CF

    a) Art. 105, I, i: compete ao Superior Tribunal de Justiça: a homologação de sentenças estrangeiras e concessão de exequatur às cartas rogatórias.

    c) Art. 93, X : as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da MAIORIA ABSOLUTA DE SEUS MEMBROS.

    d) Art. 95, parágrafo único, V: É vedado aos magistrados exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 3 (TRÊS) anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

  • So esqueminha

    PROMOÇÃO OBRIGATORIA

    - 3 VEZES CONSECUTIVAS 

    -  5 VEZES ALTERNADAS

    na lista de merecimento.

     

     

    GABARITO ''B''

  • Maioria Absoluta: decisões administrativas, aposentadoria, disponibilidade, remoção

  • Gabarito Letra B

     

    a) Compete ao Supremo Tribunal Federal homologar sentenças estrangeiras e conceder exequatur às cartas rogatórias.ERRADA

     

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça

    i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias

     

    b) Na promoção de entrância para entrância, será obrigatória a promoção do juiz que figure por 3 (três) vezes consecutivas ou 5 (cinco) alternadas em lista de merecimento. GABARITO

     

    Art. 93. II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento

     

    c) As decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus membros. ERRADA.

     

    Art. 93. X - as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros

     

     

    d) É vedado aos magistrados exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 4 (quatro) anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.ERRADA

     

    Art. 95. Parágrafo único. Aos juízes é vedado.

    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração

     

    e) O Poder Executivo poderá reduzir unilateralmente o orçamento proposto pelo Poder Judiciário, ainda que esse tenha sido elaborado e enviado com observância aos limites, forma e prazo da Lei de Diretrizes Orçamentárias, quando constatada insuficiência de recursos.ERRADA.

     

    Art. 99 § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

    § 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:

    I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais

    § 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste artigo.

     

    primeira coisa ele não pode reduzir os valores dos tribunais a unica coisa que pode fazer é considerá o valor vigente da ultima proposta aprovada. por falta de encaminhamento nos respectivos prazos.

  • HAVENDO INSUFICIÊNCIA DE RECURSOS, O PODER EXECUTIVO PODE MODIFICAR A PROPOSTA?

    NÃO! O Poder Executivo só está constitucionalmente autorizado a promover ajustes nas propostas enviadas pelos demais Poderes e órgãos autônomos quando as despesas projetadas estiverem em desacordo com os limites estipulados na Lei de Diretrizes Orçamentárias, e não para equilibrar o orçamento. . [ADI 4.426, rel. min. Dias Toffoli, j. 9-2-2011, P, DJE de 18-5-2011.] 

     ENTÃO SIM, O PODER EXECUTIVO PODE MODIFICAR UNILATERALMENTE A PROPOSTA DO PODER JUDICIÁRIO, SE E APENAS SE ESTIVER EM DESACORDO COM A LDO. 

  • Por exclusão dá.

  • NÃO CAI ESSE ARTIGO PARA PC-SP ESCRIVÃO!

  • CUIDADO com o comentário da Taylane Bezerra sobre a alternativa E)!

     

    O Poder Executivo tem SIM competência para fazer ajuste a proposta orçamentária do Poder Judiciário! Todavia, o ajuste só ocorrerá se o orçamento produzido estiver em desacordo com os limites estabelecidos na LDO!

  • meu Deus, o professor do curso ensino errado, pasno. 

    a respeito da redução unilateral de recursos, disse que o executivo pode sim, reduzir unilateralmente se houver frustação de receitas, logo se a previsão de receita não corresponder com a arrecadação real. neste caso poderia sim. citou a adi. 4426 como embasamento.

    mas agora resolvendo essa questão fui le-la e não achei nada nesse sentido.

    alguem poderia confirmar ou não essa possibilidade.

    grato.

     

  • a) Compete ao Supremo Tribunal Federal [STJ] homologar sentenças estrangeiras e conceder exequatur às cartas rogatórias.

     

    b) Na promoção de entrância para entrância, será obrigatória a promoção do juiz que figure por 3 (três) vezes consecutivas ou 5 (cinco) alternadas em lista de merecimento. 

     

    c) As decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto de 2/3 (dois terços) [Maioria absoluta] de seus membros. 

     

    d) É vedado aos magistrados exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 4 (quatro) anos [3 anos] do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

     

    e) O Poder Executivo poderá reduzir unilateralmente o orçamento proposto pelo Poder Judiciário, ainda que esse tenha sido elaborado e enviado com observância aos limites [Somente se for enviado fora dos limites], forma e prazo da Lei de Diretrizes Orçamentárias, quando constatada insuficiência de recursos.

  • Com relação ao Poder Judiciário na CF/88, a grande parte dos quóruns exigidos  é de MAIORIA ABSOLUTA. Só há três hipóteses em que se exige o quórum de 2/3:

     

    -Recusa do juiz mais antigo na promoção por antiguidade; Art. 93, II, d

    -Afastamento da Repercussão Geral; Art. 102, §3º

    -Aprovar, revisar ou cancelar Súmula Vinculante. Art. 103-A, caput

     

     

  • O direito constitucional dessa prova ai estava para lascar em.

  • a)ERRADO -> Homologação das sentenças estrangeiras e concessão do exequatur às cartas rogatórias:
    • Com a EC 45 a homologação e a concessão do exequatur passou do STF ao STJ.
    • Quem irá efetivamente promover a execução de carta rogatória, após o exequatur, e de sentença estrangeira, após a homologação, será o Juiz Federal (CF, art. 110, X).

     

    b)CERTO ->  Promoção:
    1- Deve alternar: uma ora por antiguidade outra por merecimento.
    2- Será obrigatória se o juiz figurar na lista de merecimento:
    • Por 3 vezes consecutivas; ou
    • Por 5 vezes alternadas
    obs: Para poder ser promovido por merecimento: Deve ter pelo menos dois anos de exercício na respectiva entrância + deve integrar a primeira quinta parte da lista de antiguidade.

     

    c) ERRADO -> as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros;

     

    d) ERRADO -> o prazo é de 3 anos

     

    e) ERRADO -> Art. 99.  CF: Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

  • Casos de 2/3 no Poder Judiciário:

    2/3 - Recusar juiz + antigo

    2/3 Recusar recurso extraordinário

    2/3 Revisar/aprovar/cancelar súmula vinculante

    2/3 Modular efeitos ADI/ADC

  • IMAGINA SE O SALÁRIO FOSSE BOM. QUESTÃOZINHA NADA A VER.

  • 2/3 dos membros = a maioria absoluta ou não ? fui na letra B porém a letra C também não estaria incorreta.

    questão de logica 2/3 dos membros e maioria absoluta. me corrigem por favo.

  • OBS: (Letra de lei pura), ler no mínimo 1 hora por dia a CF.

    Art. 93. II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade merecimento, atendidas as seguintes normas

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento

  • GABARITO = B

    ART 93 CF

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento;

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • Muito importante ter claro e decorado que são 3 (três) vezes consecutivas ou 5 (cinco) alternadas!

    As bancas costumam trocar, dizendo que são 3 vezes alternadas ou 5 vezes consecutivas.

    Bons estudos.

  • Art. 93. II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade merecimento, atendidas as seguintes normas

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento

    R: B

  • HOMOLOGAÇÃO - STJ;

    EXECUÇÃO - JUÍZES FEDERAIS.

  • Gabarito "B" para os não assinantes.

    Fiz essa prova e passei, entretanto, devo dizer que essa questão em si estava altíssima para Inspetor.

  • Nossa alternativa correta é a da letra ‘b’, pois está de acordo com o art. 93, II, a, CF/88.  

    Quanto às alternativas equivocadas, a da letra ‘a’ erra, pois compete ao Superior Tribunal de Justiça a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias (art. 105, I, i, CF/88). 

    A letra ‘c’ também está equivocada, pois, conforme o art. 93, X, CF/88, as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros (e não de 2/3). 

    No que tange a letra ‘d’, é falsa, visto que aos juízes é vedado exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos (e não 4 anos) do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração (art. 95, parágrafo único, V, CF/88). 

  • GAB B

    A) STJ

    B) CORRETA

    C) MAIORIA

    D) 3 ANOS

    E) SÓ EM INCORFORMIDADE

    VALEU !!!

  • As decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da MAIORIA ABSOLUTA de seus membros.

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão que basicamente cobra um conhecimento da letra seca da Constituição. Vejamos as alternativas:

    a) tal competência na verdade é do STJ,  como pode ser visto no art.105, i). ERRADA;

    c) art. 93, X, na verdade o quórum é de maioria absoluta dos seus membros. ERRADA;

    d) art. 95, V, o prazo é de 3 anos, não 4. ERRADA;

    e) art. 99, §1º e §3º, o Poder executivo não reduz unilateralmente o orçamento proposto pelo Judiciário. ERRADA;

    GABARITO LETRA B como pode ser visto no art. 93, II, a) da Constituição:

    "II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:
    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento".
  • Garantias e vedações aos juízes  

    Garantias

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após 2 anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.   

    Vedações

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;      

    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 3 anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.   

  • LETRA A - CABE AO STJ

    LETRA B - CORRETA ( ART. 93, II, alínea "a" CF)

    LETRA C - SÃO TOMADAS PELA MAIORIA ABSOLUTA (ART. 93, X CF)

    LETRA D - 3 ANOS

    LETRA E - PODER EXECUTIVO NÃO DETÉM ESSA COMPETÊNCIA (UNICA QUE FIQUEI NA DUVIDA )

  • Na promoção de entrância para entrância, será obrigatória a promoção do juiz que figure por 3 (três) vezes consecutivas ou 5 (cinco) alternadas em lista de merecimento.

  • a) (ERRADA) Compete ao STJ homologar sentenças estrangeiras e conceder exequatur às cartas rogatórias. Art; 104 I, "i", CF/88.

    b) (CERTA) Na promoção de entrância para entrância, será obrigatória a promoção do juiz que figure por 3 (três) vezes consecutivas ou 5 (cinco) alternadas em lista de merecimento. Art.93, II, "a", CF/88.

    c) (ERRADA) As decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto de MAIORIA ABSOLUTA de seus membros. Art. 93, X, CF/88.

    d) (ERRADA) É vedado aos magistrados exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 3 ANOS do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. Art. 95, §único, V, CF/88

    e) (ERRADA) Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados na forma do §1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual" Art. 99, §4º, CF/88


ID
2660482
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo o disposto pela Constituição Federal, é correto afirmar, sobre o Conselho Nacional de Justiça, que

Alternativas
Comentários
  • Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução.

    #OLHAOGANCHO:

    CNJ - 15 MEMBROS, 2 ANOS, 1 RECONDUÇÃO
    CONSELHO DA REPÚBLICA - 6 CIDADÃOS NATOS, 3 ANOS, SEM RECONDUÇÃO (ÚNICO MANDATO DE 3 ANOS PREVISTO NA CF) 
    PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA (PGR) - 2 ANOS, COM RECONDUÇÃO  

  • Gabarito A

    Art. 103-B da CF de 05/10/1988

     

    a) CORRETA. Art. 103-B . O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução.

    Obs: -O CNJ não tem Vice;

    -O CNJ Possui Função administrativa.

     

    b)Errada. Art. 103-B §4º, VI - elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário;

     

    c)Errada. Art. 103-B §1º, O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.


    d)Errada. art. 103-B §5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor e ficará excluído da distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura, as seguintes: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    I receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos magistrados e aos serviços judiciários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    II exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição geral; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    III requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de juízos ou tribunais, inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territórios. 

     

    e)Errada. Art. 103-B,V - rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004).

  • Para quem se confundiu como eu:

     

    Art. 103-B, § 4º​ da CF 1988 (Sobre as competências do CNJ):

     

    VI  - elaborar Semestralmente relatório eStatístico sobre proceSSoS e Sentenças prolatadaS, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário; 

    VII - elaborar relatório ANUAL, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa.

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Membros do CNJ e CNMP - mandato de 2 anos, 1 recondução

    PGJ - mandato de 2 anos, 1 recondução

    PGR - mandato de 2 anos, permitida A recondução (pode ser mais de uma)

    Corregedor Nacional do CNMP - VEDADA a recondução (não fala sobre o tempo do mandato)

  • GAB.: A.

    A letra B está errada porque o relatório deve ser semestral. 

  • Bom dia

     

    De onde os 15 membros do CNJ ?

     

    Mnemônico: 333 + 222

     

    STF indica (3)

     

    ·        1 Ministro – esse será o presidente do CNJ (na sua ausência preside o CNJ o vice do STF)

    ·        1 Desembargador de Tribunal de justiça

    ·        1 Juiz estadual

     

    STJ indica (3)

     

    ·        1 Ministro – esse será o corregedor do CNJ (ficará afastado da distribuição no STJ, mas não de suas atividades);

    ·        1 Juiz do TRF

    ·        1 Juiz Federal

     

    TST indica (3)

     

    ·        1 Ministro

    ·        1 Juiz do TRT

    ·        1 Juiz do trabalho

     

    Ministério Público indica (2)

     

    ·        1 MPU: indicado pelo PGR

    ·        1 MPE: escolhido pelo PGR

     

    Conselho Federal da OAB indica (2)

     

    ·        2 advogados

     

    Câmara e Senado indicam (2)

     

    ·        Cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada (um para cada casa)

    Se não efetuadas, no prazo legal, as indicações, caberá a escolha ao Supremo Tribunal Federal;

     

    Bons estudos

  • cf/88

    Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

  • CNJ

    "Ceis" + Nove   J

    6+9= 15 membros

  • CNJ - 15 membros.

    CNMP - 14 membros.

     

    "...do Senhor vem a vitória..."

  • Gabarito letra A

     

    Complementando:

     

    Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:

    (...)

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

    (...)

    VI elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário;

     

    VII elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa.


  • Corno Nunca Julga - 15 LETRAS / SEM jurisdição


    CF.88

    Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:

     

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura


    O CNJ é um órgão de controle interno do Poder Judiciário.


    Trata-se de um órgão administrativo


  • Não estou prestando as provas para investigador e escrivão. Mas, fica aqui minha solidariedade por quem fez essa prova....rsssss o nível técnico está altíssimo em algumas questões! Força galera.

     
  •  a) é composto de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, sendo admitida uma única recondução.  CORRETO - LITERALIDADE DO ART. 103-B, caput, da CF.

     b) deve elaborar, anualmente, relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário. INCORRETO - A elaboração do relatório é SEMESTRAL. Art. 103-B, § 4º, VI da CF.

     c) o Conselho será presidido pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal, e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Ministro mais antigo da Corte. INCORRETO - É presidido pelo presidente do STF e nas ausencias e impedimentos, pelo Vice do STF. Art. 103-B, § 1º da CF.

     d) o Ministro mais antigo do Supremo Tribunal Federal exercerá a função de Ministro Corregedor do Conselho Nacional de Justiça e ficará excluído da distribuição de processos no Tribunal. INCORRETO - O Ministro do STJ que fará a função. Art. 103-B, § 5º da CF.

     e) deve rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de 5 (cinco) anos. INCORRETO - O CNJ deve rever os processos julgados há menos de um ano. Art. 103-B, § 4º, V da CF

  • DELTA PC SP TO CHEGANDO!!!

  • Quem falou o minemônico '' CORNO NUNCA JULGA'' ( 15 LETRAS= 15 MEMBROS) é aluno do professor Aragône do Gran Cursos tbm hahahahaha!

  • PGJ e CNJ, ambos só admitem uma recondução. Ambos terminam com J, J lembra Jiló.


    Jiló você não consegue repetir muito.


    Admitida uma só recondução.

  • A FORMA MAIS FÁCIL PARA GRAVAR A QUESTÃO DOS 15 MEMBROS DO CNJ É A SEGUINTE:

     

    COROA NA JOVEM: UMA LINDA JOVEM FAZ ANIVERSARIO DE 15 ANOS E RECEBE UMA COROA.

    COROA NA JOVEM LEMBRA ISSO MESMO, O ANIVERSARIO DE 15 ANOS DELA VAI TE FAZER LEMBRAR DOS 15 MEMBROS DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA.

    15 ANOS = 15 MEMBROS - COROA NA JOVEM GATINHA

  • O primeiro bizu que a gente aprende na vida: CNJ = Coroa Na Jovem (15 anos), e o infeliz ainda serve pra algo kkkk

  • Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: 

    ...

    § 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    ...

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: 

    ...

    III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; 

    ...

    V rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano; 

    VI elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário; 

    VII elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa. 

    § 5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor e ficará excluído da distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura, as seguintes: 

  • GABARITO: A

    Art. 103-B . O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução.

  • Gabarito - Letra A.

    PGR - permite a recondução;

    PGJ - permite uma recondução;

    CNJ - permite uma recondução;

    CNMP -permite uma recondução.

  • CNJ

    É composto por 15 conselheiros, sendo nove magistrados, dois membros do , dois advogados e dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada. Os conselheiros têm mandato de dois anos, admitida uma recondução. Entre os direitos e deveres dos conselheiros estabelecidos pela Constituição da República (art. 103-B, § 4º) e pelo Regimento Interno (arts. 4º, 17 e 18), estão, entre outros:

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão respondida facilmente com a letra seca da Constituição. Vejamos:

    b)  segundo o art. 103-B, § 4º, VI, deve elaborar o relatório semestralmente. ERRADA;

    c) ainda no 103-B, agora no § 1º, o certo é que o Presidente do STF presida, nas suas ausências e impedimentos, o vice. ERRADA;

    d) art. 103-B, § 5º, o Ministro do STJ que será o ministro corregedor. ERRADA;

    e) art.103-B, § 4º, V, na verdade deve rever os julgados há menos de 1 ano. ERRADA;

    GABARITO LETRA A) conforme caput do art. 103-B:

    "Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução ".
  • CORN0 NUNCA JULGA (15 letras = 15 membros)

    CNJ não julga, o que faz parte do bizu. Fiscalização Administrativa e Financeira do judiciário.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A


ID
2660485
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Imagine a seguinte situação hipotética: o Prefeito do Município X foi eleito no ano de 2016. Nessa situação, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra A: errada. Para se candidatar ao cargo de Governador, é necessário a idade mínima de 30 anos. Na situação concreta apresentada, a renúncia ao mandato de Prefeito deverá ocorrer até 6 (seis) meses antes do pleito.

     

    Letra B: errada. A idade mínima para o cargo de Senador é de 35 anos. A renúncia (desincompatibilização) deverá ocorrer até 6 (seis) meses antes do pleito.

     

    Letra C: (GABARITO). É exatamente isso. A idade mínima para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República é de 35 anos. A renúncia deverá ocorrer até 6 (seis) meses antes do pleito.

     

    Letra D: errada. O cônjuge do Prefeito será afetado pela inelegibilidade reflexa, não podendo se candidatar ao cargo de Vereadora. Ela somente será elegível caso o Prefeito, podendo se candidatar à reeleição, decida renunciar até 6 meses antes do pleito.

     

    Letra E: errada. A inelegibilidade reflexa alcança o cônjuge e os parentes, consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção. Assim, a sogra do Prefeito também é afetada pela inelegibilidade reflexa.

  • É só estudar como se fosse um n° de telefone: 3530-2118

    35 - PRESIDENTE/VICE, SENADOR;

    30 - GOVERNADOR/VICE, inclusive do DF;

    21 - DEPUTADOS FEDERAIS, ESTADUAIS E DISTRITAIS, PREFEITO/VICE e JUI Z DE PAZ*

    *São atribuições dos juízes de paz, a serem exercidas por orientação dos Tribunais de Justiça:

    I - examinar, de ofício ou em face de impugnação, e decidir processos de habilitação para o casamento;

    II - celebrar casamentos, consoante disposições da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei de Registros Públicos);

    III - dispensar, justificadamente, os editais de proclamas;

    IV - pacificar conflitos de vizinhança, em locais e datas previamente designados;

    V - orientar pessoas a respeito das formas de exercício dos próprios direitos;

    VI - as de natureza conciliatória, sem caráter jurisdicional;

    VII - representar junto ao Poder Judiciário e ao Ministério Público a respeito de situações irregulares de que tenha conhecimento em razão do exercício de suas atividades;

    VIII - encaminhar propostas de aperfeiçoamento dos serviços da Justiça de Paz;

    IX - comparecer a cursos de aperfeiçoamento, indicados pelo Tribunal de Justiça ou pela associação de juízes de paz, destinados ao estudo da aplicação da lei às matérias de sua competência.

    18 - VEREADOR.

     

  • Telefone da idade:
    353021-18

    Presidente 35
    Governador 30
    Deputado 21
    Vereador 18

  • a) 30 anos governador;

    b) 35 anos senador;

    c) gabarito

    d) conjuge inelegível

    e) sogra é parente de 1º grau, logo, inelegível

  • Errei pq fui querer "ler rápido" e enxerguei governador na A, B e C. Não criem este hábito!

  • alternativa: c

     

  • voce está equivocado john michel

     

    § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

  • A) GOVERNADOR: mínimo 30 anos; Deve renunciar 06 meses antes do pleito.

    B) SENADOR: mínimo 35 anos; Deve renunciar 06 meses antes do pleito.

    C) correta

    D) Será inelegível ainda que o prefeito renuncie ao pleito.

    E) até segundo grau : inelegível

     

     

  • Gabarito Letra C

     

    O ùnico pleito eleitoral que exige a desfiliação de cargos politicos, empregos entre outros são do Exevutivo.  Prefeito, governado e presidente.

     

    Art. 14. § 3º

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador.PARTE DO GABARITO

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal.

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz.

     

    Art. 14. § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito RESTANTE DO GABARITO

  • Bóra cantar....  

     

    Samba da Idade (Prof. Flávio Martins)

    Eu preciso ter 35 pra ser Presidente Ou ser Ministro do STF e ter a mesma idade pra ser Senador

    Eu preciso ter 21 para ser Deputado

    Ter 30 para Governar o Estado

    E apenas 18 pra ser vereador.

     

    https://www.youtube.com/watch?v=MK12XmI9Bcw

     

  • Gabarito letra C


    Cuidado com isso:

     

    CF, art. 14
    (...)

    § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o SEGUNDO grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

  • (Prefeito, Governador e Presidente) devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.  

    E as idades é so lembrar do número :  3530 - 2118 (PRE/GOV/DEP/VER)

    Gabarito C

  • Destaco duas observações:

     

    OBS: "É de se ressaltar que o disposto no § 6º do art. 14 da CF aplica-se, tão somente, aos titulares de mandatos de presidente da república, governadores de estado e do Distrito Federal e prefeitos municipais. Seus respectivos vices, portanto, não são abrangidos pela previsão constitucional supracitada, desde que, nos seis meses anteriores ao pleito, não assumam, mesmo que em substituição, o cargo de titular". (BARREIROS NETO, 2015, p. 223).

     

    OBS: A desincompatibilização é exigida, via de regra, do Presidente, Governador ou Prefeito que está no cargo. Se o Vice-Governador não assumiu o cargo, seja a título provisório (substituição), seja a título definitivo (sucessão), não há porque exigir a renúncia 6 meses antes do pleito (desincompatibilização).

  • Sogro e sogra são parentes por afinidade, assim, tornam-se inelegíveis na mesma circunscrição do chefe do Poder Executivo, salvo se já titulares de mandato eletivo e candidatos à reeleição.

  • CF/88

    DOS DIREITOS POLÍTICOS

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

     V - a filiação partidária;  

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

    ....................................

    § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição

  • 35 - PRESIDENTE/VICE, SENADOR;

    30 - GOVERNADOR/VICE, inclusive do DF;

    21 - DEPUTADOS FEDERAIS, ESTADUAIS E DISTRITAIS, PREFEITO/VICE e JUI Z DE PAZ*

  • Letra A: errada. Para se candidatar ao cargo de Governador, é necessário a idade mínima de 35 anos. Na situação concreta apresentada, a renúncia ao mandato de Prefeito deverá ocorrer até 6 (seis) meses antes do pleito.

    Letra B: errada. A idade mínima para o cargo de Senador é de 35 anos. A renúncia (desincompatibilização) deverá ocorrer até 6 (seis) meses antes do pleito.

    Letra C: correta. É exatamente isso. A idade mínima para os cargos de Presidente e Vice−Presidente da República é de 35 anos. A renúncia deverá ocorrer até 6 (seis) meses antes do pleito.

    Letra D: errada. O cônjuge do Prefeito será afetado pela inelegibilidade reflexa, não podendo se candidatar ao cargo de Vereadora. Ela somente será elegível caso o Prefeito, podendo se candidatar à reeleição, decida renunciar até 6 meses antes do pleito.

    Letra E: errada. A inelegibilidade reflexa alcança o cônjuge e os parentes, consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção. Assim, a sogra do Prefeito também é afetada pela inelegibilidade reflexa.


    O gabarito é a letra C.

  • Insta @jotaconcursos idade para governador e de 30 anos ...

  • INELEGIBILIDADE REFLEXA:

    ATÉ O 2° GRAU

    CONSANGUÍNEO

    AFIM

    LINHA RETA COLATERAL

    SOGROS INFELIZMENTE SÃO PARENTES DE 1° GRAU

  • Gab.: C

  • Gabarito: Letra C

    Art. 14, § 6º, CF- Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

  • Letra A - ERRADA

    A - caso queira se candidatar ao cargo de Governador de Estado nas próximas eleições, deverá possuir a idade mínima de 35 (trinta e cinco) anos e renunciar ao respectivo mandato de Prefeito até 3 (três) meses antes do pleito.

    CF/ 88 - Art. 14.§ 3º- VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

    Letra B - ERRADA

    B - caso decida se candidatar ao cargo de Senador, deverá possuir a idade mínima de 30 (trinta) anos e renunciar ao respectivo mandato de Prefeito até 5 (cinco) meses antes do pleito.

    CF/ 88 - Art. 14.

    § 3º- VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

    Letra C - CORRETA

    C - caso decida se candidatar ao cargo de Presidente ou Vice-Presidente da República, deverá possuir a idade mínima de 35 (trinta e cinco) anos e renunciar ao respectivo mandato de Prefeito até 6 (seis) meses antes do pleito.

    CF/ 88 - Art. 14.

    § 3º- VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

    Letra D - ERRADA

    D - caso o cônjuge do Prefeito, por exemplo, queira se candidatar ao cargo de Vereadora do Município X pela primeira vez, ela será considerada elegível, ainda que o Prefeito não renuncie ao pleito.

    CF/ 88 - Art. 14.

    § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

    Letra E - ERRADA

    E - caso a sogra do Prefeito, por exemplo, queira se candidatar ao cargo de Prefeita do Município pela primeira vez, ela será considerada elegível, uma vez que somente há inelegibilidade ao cônjuge ou filhos do mandatário.

    CF/ 88 - Art. 14.

    § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o ...

  • 35 anos - presidente e vice, senador

    30 governador e vice

    21 deputado, juiz de paz, prefeito

    18 vereador

  • Um breve resumo sobre elegibilidade:

    CF 88, Art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral; 

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; 

    V - a filiação partidária;

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • Sogra nem parente é kkkk

  • Alternativa ‘a’: incorreta. A idade mínima exigida para a ocupação do cargo de Governador de Estado é de 30 e não 35 anos (art. 14, § 3°, VI, “b”, CF/88). Ademais, para pleitear outro cargo eletivo, o Prefeito deverá renunciar ao seu respectivo mandato pelo menos seis meses antes da eleição a que pretende concorrer (art. 14, § 6°, CF/88 – regra da desincompatibilização).

    Alternativa ‘b’: incorreta. A idade mínima exigida para a ocupação do cargo de Senador da República é de 35 e não 30 anos (art. 14, § 3°, VI, “a”, CF/88). Ademais, para pleitear este cargo eletivo, o Prefeito deverá renunciar ao seu respectivo mandato pelo menos seis meses antes da eleição a que pretende concorrer (art. 14, § 6°, CF/88 – regra da desincompatibilização).

    Alternativa ‘c’: correta, pois reflete o disposto no art. 14, § 3°, VI, “a” e § 6°, CF/88. É, portanto, a nossa resposta!

    Alternativa ‘d’: incorreta. A esposa do Prefeito estará impedida de concorrer ao cargo de Vereadora for força do art. 14, § 7º, que estabelece a chamada inelegibilidade reflexa, norma esta que impede que o cônjuge candidato concorra às eleições pela 1ª vez dentro da circunscrição do território em que seu consorte seja titular do Executivo.

    Alternativa ‘e’: incorreta. A chamada inelegibilidade reflexa prevista no § 7º do art. 14 da Constituição impede que os cônjuges e os parentes (consanguíneos ou afins) até o segundo grau dos titulares do Poder Executivo concorram a cargo político-eletivo dentro do território da circunscrição em este exerce mandato. Considerando que sogra é parente afim de 1° grau, também está abrangida pela incidência dessa restrição.

  • Assertiva C

    caso decida se candidatar ao cargo de Presidente ou Vice-Presidente da República, deverá possuir a idade mínima de 35 (trinta e cinco) anos e renunciar ao respectivo mandato de Prefeito até 6 (seis) meses antes do pleito.

  • PARENTES CONSANGUÍNEOS DE

    1º GRAU:

    -pais

    -filhos

    2º GRAU:

    -irnãos

    -avós

    -netos

    PARENTES POR AFINIDADE DE

    1º GRAU:

    -sogros

    -genros

    -noras

    -enteados

    2º GRAU:

    -cunhados

    -avós do cônjuge

    -netos do cônjuge

    -cônjuges dos netos

    FONTE: MASSON, Nathalia. Manual de Direito Constitucional, 8ª ed.

  • Vamos analisar as alternativas: 
    - alternativa A: errada. O art. 14, §3º, VI, "b" determina, como condição de elegibilidade, a idade mínima de 30 anos para o cargo de Governador do Estado. Além disso, o §6º do mesmo artigo determina que "para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito".
    - alternativa B: errada. O art. 14, §3º, VI, "a" determina, como condição de elegibilidade, a idade mínima de 35 anos para o cargo de Senador. Além disso, o §6º do mesmo artigo determina, como visto acima, que "para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito".
    - alternativa C: correta. A idade mínima necessária para que uma pessoa possa concorrer ao cargo de Presidente da República é de 35 anos e, de fato, é necessário que a renúncia ao mandato ocorra até seis meses antes do pleito, como indica o art. 14, §3º, VI, "a" e §6º da CF/88.
    - alternativa D: errada. De acordo com o art. 14, §7º da CF/88, "são inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição". Assim, não será possível que o cônjuge do Prefeito concorra ao cargo de Vereadora, visto que ela é inelegível no território de jurisdição do titular (ou seja, ela é inelegível neste município, neste contexto).
    - alternativa E: errada. Como se pode observar no mesmo art. 14, §7º da CF/88, a vedação também alcança os "parentes afins" (e não apenas os consanguíneos). O parentesco por afinidade, de acordo com o art. 1595 do CC, é o que vincula um cônjuge ou companheiro aos parentes do outro cônjuge ou companheiro, limitando-se aos ascendentes, descendentes e irmãos destes. Assim, como a sogra é a mãe do cônjuge (ascendente, portanto), a existência do parentesco por afinidade a torna inelegível no território de jurisdição do titular (o município em que seu genro é Prefeito).

    Gabarito: a resposta é a LETRA C.


     
  • PROXXXPERA É FERA NESSE ASSUNTO!! RODRIGO GOMES, OBRIGADO!!

  • Nem a coitada da sogra não pode se eleger, ainda bem... kkkkkkkkk

  • Imagine a seguinte situação hipotética: o Prefeito do Município X foi eleito no ano de 2016. Nessa situação, é correto afirmar que

     A- ERRADA: A idade está incorreta, para governador 30 anos e precisa renunciar no periodo de 6 meses antes.

    B- ERRADA: A idade é de 35 anos para senador, a renuncia é de 6 meses antes do pleito.

    C-CORRETA: A idade para Presidente ou Vice é de 35 anos, a renuncia deverá ser feita em 6 meses antes do pleito.

    D- ERRADA: Acontece o caso de inelegibilidade diversa por ser cônjuge, não poderá se eleger se o prefeito não se afastar em 6 meses antes do pleito. Art.14 § 7º, da CF.

    E-ERRADA: A sogra NÃO É parente de sangue PORÉM configura parente por afinidade, é o que descreve a CF no seu artigo 14:§ 7º :

     ''São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o'' ...

     

  • vocês sabiam que mesmo separando-se de sua esposa a sogra, continua sogra ? kkkk aula de direito adm com o Prof. Canário.

  • Súmula Vinculante 18: A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal. (Inelegibilidade não se aplica aos casos de extinção do vínculo conjugal pela morte de um dos cônjuges)

  • pessoal a renuncia de 6 meses antes do pleito é só pros cargos do executivo certo? No caso do cargo de vice do executivo e o politico tenha um cargo qualquer na politica deve renunciar 6 meses antes do pleito tbm ou não?

  • Telefone da candidatura: 3530-2118

    35: presidente/vice e senador

    30: governadores

    18: vereadores

    21: os demais

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A


ID
2660488
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao assegurar a proteção constitucional ao meio ambiente, a Constituição Federal de 1988

Alternativas
Comentários
  • Letra A: errada. Segundo o art. 225, § 2º, CF/88, “aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei”.

     

    Letra B: errada. Segundo o art. 225, § 5º, CF/88, “são indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais”.

     

    Letra C: errada. Segundo o art. 225, § 1º, CF/88, incumbe ao Poder Público “exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade”.

     

    Letra D: (GABARITO). Segundo o art. 225, § 3º, CF/88, “as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados”.

     

    Letra E: errada. As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal.

  • e) Artigo 225, parágrafo 6º, CF. As usinas que operem com o reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

    ART 225 § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.


  • DO MEIO AMBIENTE

    cf/88

    Art. 225 

    § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

  •  a) estabelece que a exploração de recursos minerais independe da recuperação do meio ambiente degradado, já que se trata de atividade necessária.

     

    ART 225

    § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

     

     b)prevê que as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais podem ser disponíveis por ato discricionário da Administração Pública.

     

    ART 225

    § 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

     

     c)exige, na forma de Decreto do Poder Executivo, para a instalação de obra ou atividde potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade. 

     

    ART 225

    § 1º

    IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade

     

     

     d)estabelece que as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

     

    ART 225 § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

     

     e)impõe que as usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei estadual, sem o que não poderão ser instaladas.

     

    ART 225 § 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

  • A: são obrigados a reparar.

    B: Indisponíveis .

    C: na forma da Lei 

    D : ART 225 § 3º

    E: Lei federal.

  • c) Art. 225. IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;

    e) Art. 225. § 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.


  • Gabarito: Letra D

    A) ERRADO: Art. 225, § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

    B) ERRADO: Art. 225, § 5º São INdisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

    C) ERRADO: Art. 225, §1º, IV: exigir, na forma da LEI (DECRETO NÃO!) para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade

    D) CERTO: Art. 225, § 3º

    E) ERRADO: Art. 225, § 6º: § 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei FEDERAL (ESTADUAL NÃO!), sem o que não poderão ser instaladas.

  • Gabarito: Letra D

    A) ERRADO: Art. 225, § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

    B) ERRADO: Art. 225, § 5º São INdisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

    C) ERRADO: Art. 225, §1º, IV: exigir, na forma da LEI (DECRETO NÃO!) para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade

    D) CERTO: Art. 225, § 3º

    E) ERRADO: Art. 225, § 6º: § 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei FEDERAL (ESTADUAL NÃO!), sem o que não poderão ser instaladas.

  • GABARITO: LETRA D

    Vale lembrar

    Súmula 629-STJ: Quanto ao dano ambiental, é admitida a condenação do réu à obrigação de fazer ou à de não fazer cumulada com a de indenizar. 

    Info 650 STJ/2019

    A responsabilidade administrativa ambiental é de natureza subjetiva

    A aplicação de penalidades administrativas não obedece à lógica da responsabilidade objetiva da esfera cível (para reparação dos danos causados), mas deve obedecer à sistemática da teoria da culpabilidade, ou seja, a conduta deve ser cometida pelo alegado transgressor, com demonstração de seu elemento subjetivo, e com demonstração do nexo causal entre a conduta e o dano. Assim, a responsabilidade CIVIL ambiental é objetiva; porém, tratando-se de responsabilidade administrativa ambiental, a responsabilidade é SUBJETIVA.

    Fonte: https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/listar/?categoria=9

  • Vamos analisar as alternativas:
    - alternativa A: errada. O art. 225, §2º da CF/88 determina que aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão competente.
    - alternativa B: errada. Estas terras são indisponíveis, como indica o art. 225, § 5º da CF/88: "São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais".
    - alternativa C: errada. Esta é uma exigência que deve ser feita "na forma da lei" (e não na forma de Decreto), como determina o art. 225, §1º, IV da CF/88: incumbe ao Poder Público "exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade".
    - alternativa D: correta. A alternativa reproduz o disposto no art. 225, §3º da CF/88, que estabelece que "as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados".
    - alternativa E: errada. De acordo com o art. 225, §6º da CF/88, as usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal (e não em lei estadual). 

    Gabarito: a resposta é a LETRA D. 

  • ) estabelece que a exploração de recursos minerais independe da recuperação do meio ambiente degradado, já que se trata de atividade necessária. ERRADO

    A Constituição Federal de 1988 prevê a obrigatoriedade de recuperação do meio ambiente degradado pelo explorador de recursos minerais.

    Art. 225 [...]

    § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

    B) prevê que as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais podem ser disponíveis por ato discricionário da Administração Pública. ERRADO

    As terras devolutas ou arrecadas pelos Estados, por ações discriminatórios, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais NÃO são disponíveis, mas sim INDISPONÍVEIS. 

    Art. 225 [...]

    § 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

    C) exige, na forma de Decreto do Poder Executivo, para a instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade. ERRADO

    O correto seria: exige, na forma de LEI, para a instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

    Art. 225 [...]

    § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

    [...]

    IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; 

    D) estabelece que as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. CORRETO

    A alternativa D é o gabarito da questão, conforme o art. 225, § 3º, da CF/88.

    Art. 225 [...]

    § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

    Lembre-se de que tanto pessoas físicas como jurídicas estarão sujeitas às punições.

    E) impõe que as usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei estadual, sem o que não poderão ser instaladas. ERRADO

    O correto seria: impõe que as usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei FEDERAL, sem o que não poderão ser instaladas.

    Art. 225 [...]

    § 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

    Resposta: D

  • errei por preguiça/cansaço!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!11

  • Gab letra D

    art. 225, §3º da CF/88, que estabelece que "as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados".

    INFRATORES= PESSOAS FÍSICAS OU PESSOAS JURÍDICAS

    SANÇÕES= PENAIS, ADM E CIVIL

  • esse INDEPENDENTEMENTE me pegou um pouco!

  • Em 07/04/21 às 13:09, você respondeu a opção D.

    Você acertou!

    Em 26/07/18 às 15:20, você respondeu a opção C.

    Você errou!

    Em suma: não desista, porque uma hora você vai estudar e, consequentemente, não marcar assertivas bestas.

  • PC-PR 2021

  • tem alguma questão, em alguma banca, que assinala ser a alternativa E...

    complicado :/

  • Alternativa C: exige, na forma de Decreto do Poder Executivo, para a instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

    art. 225, parág. 1º, IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

  • ALTERNATIVA D!

    PCBA 2022!

  • PCBA 2022 ✅

  • esse artigo não é cobrado no edital de investigador da policia civil sp 2022


ID
2660491
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com com base na Constituição Federal, assinale a alternativa correta sobre as disposições gerais da Administração Pública.

Alternativas
Comentários
  •  a) O prazo de validade dos concursos públicos será de até 2 (dois) anos, prorrogável, por no máximo 2 (duas) vezes, por igual período.

     

     b) A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão. GABARITO

     

     c) Por decreto da Administração Pública, serão estabelecidos os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. 

     

     d) Os vencimentos dos cargos do Poder Executivo e Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Legislativo.

     

     e) Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público serão computados e acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.

  • Espécie de Ação Afirmativa por parte do estado - Art. 37 da CF/88:

    VIII - A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;

  • Artigo 37, incisos: III, VIII, IX, XII e XIV, CF

  • Gabarito Letra B

     

     a) O prazo de validade dos concursos públicos será de até 2 (dois) anos, prorrogável, por no máximo 2 (duas) vezes, por igual período. Errado

     

    "Art. 37: III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;"

     

     b) A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão. CERTA

     

    c) Por decreto da Administração Pública, serão estabelecidos os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.  Errado

     

    "Art. 37.:  IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;"

     

     d) Os vencimentos dos cargos do Poder Executivo e Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Legislativo.Errado

     

    "Art. 37. XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;"

     

    e) Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público serão computados e acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores. Errado 

     

    "Art. 37 XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;  

  •  a) O prazo de validade dos concursos públicos será de até 2 (dois) anos, prorrogável, por no máximo 2 (duas) vezes, por igual período.

    ERRADA - (1 vez) - Art. 37, VIII

     b) A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.

    CERTA (Art. 37, VIII) 

     c) Por decreto da Administração Pública, serão estabelecidos os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. 

    ERRADO

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

     

     d)  Os vencimentos dos cargos do Poder Executivo e Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Legislativo.

    ERRADO

    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

     e) Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público serão computados e acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.

    ERRADO

    XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; 

  • Letra E.

    Por efeito repique entende-se que as vantagens pecuniárias não incidem “em cascata” (cumulativamente, uma sobre outras). Ou seja, o valor do vencimento-base é parâmetro para que seja feito o cálculo das vantagens, sem haja interferência de uma sobre a outra.



    As gratificações, conforme determina a doutrina jurídica, tem por base de calculo o vencimento básico do servidor. Mas sempre encontramos uma dúvida diante desse calculo, e considerando os servidores que recebem gratificações em seus rendimentos continuamente,  que é sintetizada na seguinte pergunta:

     

    Gratificações posteriormente oferecidas aos servidores públicos devem incidir somente no vencimento básico ou sobre o vencimento acrescido de gratificações já devidas?

     

    Se viermos a aceitar que deve haver incidência de gratificação ulterior sobre a remuneração (vencimentos + gratificação anterior), teríamos uma ofensa  ao artigo 37, XIV, da CF/88, que dispõe:

     

    “os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores”.

     

    Mas para pacificar esse entendimento o Supremo Tribunal Federal, responsável pela guarda da constituição, deliberou que:

     

    “Gratificação de tempo integral e dedicação exclusiva. Incorporação ao vencimento básico. (…) Manifesta contrariedade ao art. 37, inc. XIV, da Carta da República, que veda o cômputo dos acréscimos pecuniários ao padrão de vencimentos dos servidores, para fins de concessão de acréscimos posteriores.” (RE 167.416, Rel. Min. Ilmar Galvão, julgamento em 20-9-94, DJ de 2-6-95).

  • c)ERRADA

    Por decreto da Administração Pública, serão estabelecidos os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. 

    "Art. 37.:  IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;"

  • a alternativa d) é de uma maldade sem tamanho...

  • a) O prazo de validade dos concursos públicos será de até 2 (dois) anos, prorrogável, por no máximo 2 (duas) vezes, por igual período.

    ERRADA - (1 vez) - Art. 37, VIII

     b) A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.

    CERTA (Art. 37, VIII) 

     c) Por decreto da Administração Pública, serão estabelecidos os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. 

    ERRADO

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

     

     d) Os vencimentos dos cargos do Poder Executivo e Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Legislativo.

    ERRADO

    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

     e) Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público serão computados e acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.

    ERRADO

    XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; 

    Gostei (

    78


  • Grave assim, fica mais fácil decorar:

    O presidente da câmara Rodrigado Maia e o ministro Gilmar Medes não pode ganhar mais que o Bolsonaro.

  • Angrinha e Orion, muito obrigado!

    Gab: B

  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:               

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;

  • A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado,para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

  • Os vencimentos dos cargos do poder legislativo e do judiciário não poderão ser superiores ao pagos pelo poder executivo.

  • GABARITO: LETRA B

    CAPÍTULO VII

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Seção I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;

    FONTE: CF 1988

  • Com com, já está errada esta questão. Próxima!

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão que cobra diretamente um conhecimento da letra seca da Constituição. Vejamos as alternativas:

    a) segundo o inciso III do art. 37, o prazo de validade é de 2 anos, prorrogável por uma vez por igual período. Alternativa ERRADA;

    c) art. 37, inciso IX, na verdade a lei que estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado. Alternativa ERRADA;

    d) inciso XII do mesmo art, os vencimentos dos caros dos Poderes Legislativo e Judiciário que não poderão ser superiores aos pagos pelo Executivo. Alternativa ERRADA;

    e) inciso XIV, art. 37, os acréscimos não serão computados nem acumulados. ERRADA;

    GABARITO LETRA B)  transcrição direta do inciso VIII do art.37.
  • a) até 2 anos, prorrogável uma vez, por igual período.

    b) GABARITO

    c) A lei

    d) não poderão ser superiores aos pagos ao Poder Executivo.

    e) Não serão computados, nem acumulados para fins de acréscimo ulteriores.

  • A - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    B - A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.

    C - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    D - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    E - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores


ID
2660494
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Imagine que 1/3 (um terço) dos membros da Câmara dos Deputados apresentou proposta de Emenda Constitucional com o objetivo de alterar o voto popular de secreto para aberto. Nesse caso, é correto afirmar que a proposta é

Alternativas
Comentários
  • Letras A e B: erradas A PEC pode ser apresentada por 1/3 dos Deputados Federais ou por 1/3 dos Senadores. Não há que se falar, portanto, em inconstitucionalidade formal.

     

    Letra C: (GABARITO). O voto secreto é uma cláusula pétrea e, portanto, não se admite deliberação sobre proposta de emenda constitucional tendente a aboli-lo. Assim, há inconstitucionalidade material.

     

    Letras D e E: erradas. Na situação apresentada, há inconstitucionalidade material, uma vez que o voto secreto não pode ser abolido por emenda constitucional.

  • Gab. C

     

    Sob o aspecto formal, a questão é constitucional, pois foi respeitado o procedimento do artigo 60, inc. I, da CF.

    No entanto, no aspecto material é inconstitucional, pois violou o art. 60, § 4º, inc. II, do da CF, vejamos:

     

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados OU do Senado Federal; (ou seja, apenas uma casa já é o suficiente)

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Gabarito Letra C

     

    Inconstitucional, pois voto secreto é claúsula Pétrea. 

     

    O mneumônico que uso é FODI VOSE 

     

    FO -  Forma Federativa

    DI -  DIreitos e Garantias Individuais

     

    VO - VOto secreto (aqui cabe outro bizu: o voto é :SUP = Secreto, Universal e Periódico) obrigatório não é claúsula Pétrea. Pode vir a ser                                                                                                                                                                             abolido. Atenção!!!

    SE - SEparação dos poderes 

     

  • GABARITO C

     

    Falou em vício material, trata-se de algum preceito normativo protegido pelo art. 60, § 4°;

    Falou em vício formal, trata-se de vício que decorre da formalidade, como por exemplo: votar lei complementar com quorum simples, quando a Constituição exige qualificado.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
    Instagram: CVFVitório

  • Claúsulas Pétreas

    Art. 60.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

  • Qualquer constituição, incluindo as flexíveis, possui certo núcleo material que lhe dá identidade e que não pode ser alterado sem que isso represente substituir por uma nova a constituição original. No caso das constituições rígidas, isso significa que alguns assuntos só podem ser tratados pelo próprio constituinte originário, e não pelo constituinte derivado. A identificação de tais assuntos leva à configuração das intituladas cláusulas pétreas (também chamadas de "garantia de eternidade") que representam, portanto, aquele núcleo imodificável comum de cada constituição.

     

    O voto direto, secreto, universal e periódico é uma cláusula pétrea.

     

    Fonte: Sinopse de Direito Constitucional da JusPodivm.

  • A questão quis confundir com a não vedação à abolição do voto obrigatório.

    Sempre bom lembrar: 

    Art. 60.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    ....

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    .....

     

     

     

  • A propositura de emenda poderá ocorrer mediante a manifestação de 1/3, no mínimo, dos membros da Câmara  dos Deputados ou do Senado Federal, do Presidente da Repúbica, bem como  por mais da metade das Assembleias Legislativas das Unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Não poderá ser objeto de emenda (limitação material): a forma federativa do Estado, o voto secreto, universal e periódico, a separação dos Poderes, bem como os direitos e garantias indiviuais. - Macete: A forma do voto separa os direitos.

     

  • Art. 60.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

     

    Nada fala sobre voto OBRIGATÓRIO... Cuidado, já vi pegadinha com isso!!

  • --> MATERIAIS (são as cláusulas pétreas do Art. 60, §4º): 

    --> FORMAIS (ou procedimentais): Iniciativa de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; do Presidente da República ou de mais da metade das Assembleias Legislativas.

    --> CIRCUNSTANCIAIS: A Constituição não pode ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio.

  • Lembrando que a questão do VOTO OBRIGATÓRIO pode ser matéria de proposta de Emenda Constitucional.

  • Limites circunstanciais: as EC não poderão ser editadas em períodos de legalidade extraordinaria pertinentes ao estado de sítio, de defesa ou de intervenção federal. Limites materiais: as cláusulas petreas. Cláusulas pétreas implícitas não poderão ser objeto de EC, são elas: os fundamentos da república, o poder constituinte originário que pertence ao povo e a vedação da dupla revisão. Há doutrinadores que defendem que a forma republicana de governo também é cláusula pétrea implícita, pois não pode ser alterada por Emenda Constitucional (mas pode por Revisão)... No tocante às cláusulas pétreas expressas, não poderao haver ECs tendentes a suas abolições. São cláusulas pétreas expressas: Direitos e garantias INDIVIDUAIS, forma federativa de ESTADO, separação dos poderes e voto direto, secreto, periódico e universal (ps: o voto obrigatório não é cláusula pétrea - obs: não adotamos sistema capacitario (pois os analfabetos podem exercer seus direitos políticos ativos) e nem censitário (pois o voto é permito pra todos, inclusive p mulheres e mais pobres);
  • Limites formais: DA INICIATIVA- só poderá ser iniciada por 1/3 da câmara ou 1/3 do Senado, pelo Presidente da República ou pela maioria das assembleias legislativas estaduais que deverão se manifestar por maioria relativa de seus membros; DA DISCUSSÃO E VOTAÇÃO: o quórum é de 3/5, deverá ser apreciado em dois turnos e nas duas casas;
  • Edimir é sem dúvida alguma a melhor pessoa desse site.

  • Voto Direto, Secreto, Universal e Periódico

    Para que serve o voto?

    “di sse up”  - para dar um up no país

     

  • Letra C: (GABARITO). O voto secreto é uma cláusula pétrea e, portanto, não se admite deliberação sobre proposta de emenda constitucional tendente a aboli-lo. Assim, há inconstitucionalidade material.

  •  4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais. 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.


    SERTÃO BRASIL !

  • A questao fala em ALTERAR E NAO DE ABOLIR!!!


    A rigor, o que é secreto não é o voto, mas sim o escrutínio, que é o modo como o direito de voto se realiza. O escrutínio pode ser secreto ou pode ser aberto.


    A rigor, “universal” também não é o voto, mas sim o sufrágio.



    Portanto, a Constituição, na verdade, adotou uma nomenclatura imprecisa ao se referir ao voto. O voto é direto e periódico, mas não é secreto nem universal.


    De todo modo, essa é a cláusula pétrea dotada de maior precisão.



    Obs.: O voto obrigatório não é cláusula pétrea, nem expressa nem implícita. Assim, o voto poderá passar a ser facultativo em virtude de uma Emenda à Constituição.

  • Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.



    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.


  • O voto direto, SECRETO, universal e periódico é cláusula pétrea prevista no art. 60, §4º, II da CF.

    Ainda são previstos expressamente a forma federativa de Estado, a separação dos Poderes e os direitos e garantias individuais.

  • O voto direto, SECRETO, universal e periódico é cláusula pétrea prevista no art. 60, §4º, II da CF.

    Ainda são previstos expressamente a forma federativa de Estado, a separação dos Poderes e os direitos e garantias individuais.

  • CAVEIRA!!!!!

  • Gabarito: letra C

    complementando os comentários,

    a) inconstitucional sob o prisma formal, pois a legitimidade para apresentação de proposta de emenda constitucional só pode ser apresentada por 1/3 (um terço) dos membros do Congresso Nacional, e não apenas de uma das casas.

    b)inconstitucional sob o prisma formal, pois a legitimidade para apresentação de proposta de Emenda Constitucional é reservada ao Senado, na qualidade de representante dos Estados Membros.

    c) inconstitucional sob o prisma material, pois a Constituição não poderá ser emendada para abolição do voto secreto.

    d) constitucional, tanto sob o prisma formal como o material, já que a Constituição assegura apenas o voto direto, universal e periódico.

    e) constitucional, tanto sob o prisma formal como o material, já que a Constituição não assegura o voto e a forma de seu exercício como cláusula imutável.

  • § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    II - o voto direto, secreto, universal e periódica

    Cláusula pétrea

  • Se quisessem mudar para o voto facultativo, estaria de boas.  Mas o voto direto, SECRETO, universal e periódico é cláusula pétrea prevista no art. 60, §4º, II da CF.

  • Resumo sobre “Emenda à Constituição”

    Quem poderá propor:

    ♦ Mínimo 1/3 dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    ♦ Presidente da República;

    ♦ Mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Não será emendada na vigência de:

    ♦ Intervenção federal;

    ♦ Estado de defesa; ou

    ♦ Estado de sítio.

    A proposta será discutida e votada:

    ♦ Em cada Casa do Congresso Nacional;

    ♦ Em 2 turnos.

    A proposta será aprovada:

    ♦ Se obtiver, nos 2 turnos3/5 dos votos dos respectivos membros.

    Será promulgada pelas Mesas:

    ♦ Da Câmara dos Deputados; e

    ♦ Do Senado Federal.

    > Com o respectivo número de ordem.

    Não será objeto de deliberação a proposta tendente a abolir:

    ♦ Forma federativa de Estado;

    ♦ Voto direto, secreto, universal e periódico;

    ♦ Separação dos Poderes;

    ♦ Direitos e garantias individuais.

    Fonte: Letra da Lei Sistematizada TRF3

    ISBN: 9786580464029

    Facebook: @myraeditora

    Instagram: myraeditora

  • ÚNICA COISA NO VOTO QUE NÃO É CLAUSULA PÉTREA É A OBRIGATORIEDADE.

    GABARITO= C

    AVANTE GUERREIROS, VAMOS MELHORAR DE VIDA!

  • Cláusula pétrea: Dispositivo constitucional que não pode ser alterado nem mesmo por Proposta de Emenda à Constituição (PEC). As cláusulas pétreas inseridas na Constituição do Brasil de 1988 estão dispostas em seu artigo 60, § 4º. São elas: a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; e os direitos e garantias individuais.

    Fonte: Agência Senado

  • A proposta de emenda à Constituição apresentada é, claramente, inconstitucional. O voto popular deve ser efetivado de forma direta, SECRETA, universal e periódica e tais características não poderão ser objeto de proposta de emenda tendente a aboli-las ou restringi-las (consoante previsão do art. 60, §4º, II da CF/88). Trata-se, assim, de uma proposta de emenda que é inconstitucional sob o prisma material, razão pela qual a alternativa ‘c’ deverá ser marcada e as alternativas ‘d’ e ‘e’ deverão ser desconsideradas.

    A proposta de emenda não poderá ser considerada inconstitucional sob o prisma formal, uma vez que a apresentação da proposta de emenda à Constituição por 1/3 dos membros do Câmara dos Deputados ou do Senado Federal (e não 1/3 de todo o Congresso Nacional) está prevista no art. 60, I do texto constitucional. Sendo assim, nem a alternativa ‘a’ e nem a alternativa ‘b’ poderão ser marcadas.

  • A unica caractetrstica do voto que poderia ser emendada e não seria inconstitucional é a obrigatoriedade, justamente por ter suas nuances facultativas. Do resto, não podem por serem clausulas pétreas (Escrutineo secreto, direto, periodicidade das eleições, sufrágio universal)

  • Resumo para ajudar os colegas:

    PODER CONSTITUINTE:

    1) NATUREZA JURÍDICA:

    a) concepção jusnaturalista (Abade Sieyés): incondicionado, permanente, inalienável (Poder Jurídico/ Poder de Direito);

    b) concepção positivista (Georges Burdeau): inicial, autônomo, incondicionado (Poder da Fato/ Poder Político);

    2) LEGITIMIDADE:

    a) Subjetiva (titularidade do Poder Constituinte): povo; nação;

    b) Objetiva (Conteúdo): valores radicados na sociedade;

    3) DECORRENTE:

    a) natureza jurídica: Poder Jurídico/ Poder de Direito;

    b) fundamento: arts. 25 CF/88 e 11 ADCT - princípio da simetria;

    c) características: secundário, limitado e condicionado

    4) DERIVADO:

    a) Reformador: alterações específicas e pontuais

    b) Revisor: caráter geral (via extraordinária - art. 3º ADCT)

    5) LIMITAÇÕES:

    a) Temporais:

    a.1) Poder Reformador: não possui limitações temporais (art. 60 CF);

    a.2) Poder Revisor: possui limitação temporal (art. 3º ADCT);

    b) Circunstanciais:

    b.1) Art. 60, § 1º, CF - Intervenção Federal, Estado de Sítio e Estado de Defesa;

    c) Formais:

    c.1) Subjetiva: art. 60, caput, CF

    c.2) Objetiva: art. 60, § 2º, 3º, 5º

    d) Materiais:

    d.1) Cláusulas Pétreas:

    d.1.1) Expressas: art. 60, § 4º, CF; art. 150, VI, a', CF, art. 16, CF; direitos e garantias individuais;

    d.1.2) Implícitas: direitos sociais, direitos de nacionalidade e direitos políticos;

    Fonte: Marcelo Novelino

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão para ser calmamente analisada a fim de que possamos encontrar o gabarito:

    1) o caso de ser 1/3 da câmara dos deputados está correta, conforme art.60. I. Até então, ainda não temos nosso erro.

    2) alterar o voto popular para aberto é vedado, mesmo em caso de emenda constitucional pelo art. 60, §4º , II, sendo uma cláusula pétrea. Assim, o caso do enunciado é inconstitucional por causa da matéria que trata e não da competência.

    GABARITO LETRA C).
  • GABARITO: C

     

    Poder Constituinte Originário (PCO).

     

     

    - Conceito: é aquele que instaura uma nova ordem jurídica, rompendo por completo com a ordem jurídica precedente.

     

    - Características.

     

    . inicial: instaura/cria uma nova ordem jurídica, rompendo, por completo, com a ordem jurídica anterior.

    . ilimitado juridicamente/Autônomo: não precisa respeitar os limites impostos pelo ordenamento jurídico anterior.

    . incondicionado: não há procedimento preestabelecido.

    . poder de FATO e poder POLÍTICO: tem natureza pré-jurídicapermanecendo latente e podendo se manifestar durante os momentos constitucionais.

    . permanente: não se esgota com a edição de uma nova constituição, sobrevivendo a ela e fora dela.

     

    - Formas de expressão.

    . outorga: por meio da declaração unilateral do agente revolucionárioNo Brasil: 1824, 1937, 1967 e EC 01/69.

    . assembleia nacional constituinte ou convenção: nasce da deliberação da representação popular. No Brasil: 1981, 1934, 1946 e 1988.

     

     

     

    Poder Constituinte Derivado (PCD).

     

    - Características.

     

    . Condicionado: deve obedecer às regras procedimentais estabelecidas pelo PCO.

    . Limitado: deve observar os limites impostos pelo PCO.

    . Poder jurídico: diferente do PCO, que é um poder de fato, o PCD nasce a partir da manifestação do PCO.

     

    - Espécies.

    . reformador: aquele que modifica a Constituição Federal por meio de procedimento específico estabelecido pelo PCO – emendas constitucionais.

    . decorrente: sua missão é estruturar a Constituição dos Estados-Membros ou, em momento seguinte, modificá-la. Tal competência decorre da capacidade de auto-organização dos Estados(não vale para Municípios - Q904046)

    . revisor: previsto no art. 3º do ADCT, traz um procedimento simplificado de alteração do texto constitucional.



     

    Poder Constituinte Originário: inicial, autônomo, político, ilimitado, incondicionado e permanente.

    Poder Constituinte Derivado: derivado/Reformador, subordinado, jurídico, limitado e condicionado.

     

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados OU do Senado Federal;

     

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, SECRETO, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

    c) inconstitucional sob o prisma material, pois a Constituição não poderá ser emendada para abolição do voto secreto.

  • C de cool

  • Pessoal, não entendi bem a resposta, poderiam explicar melhor?

  • Emenda à CF não pode abolir uma cláusula pétrea (voto secreto).

  • o que se admite é abolição ao voto obrigatório

  • GABARITO C

    Não existe a possibilidade de proposta de EC tendente a abolir voto secreto, universal e periodico (clausula petrea)

  • Passei nesse concurso, já fiz o taf e o curso de formação, mas ñ conseguir aceitar esse enunciado: o verbo alterar ñ é sinônimo de abolir,mas foi a menos insensata.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • GABARITO: C

    Há apenas inconstitucionalidade material, uma vez que o art. 60, §4º, da CF dispõe que não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    • A forma FEDERATIVA de Estado;
    • O VOTO direto, secreto, universal e periódico;
    • A SEPARAÇÃO dos Poderes;
    • Os DIREITOS e GARANTIAS individuais.

    >> Não há inconstitucionalidade formal, uma vez que 1/3 dos membros da Câmara dos Deputados podem propor Emenda Constitucional, conforme previsão do art. 60 da CF.

  • Galera não entendi, para Emendar a Constituição não precisa ser 3/5 de cada casa, em votação de pelo menos 2 turnos?

  • artigo 60 não será cobrado nesse edital.


ID
2660497
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um Estado que tributasse desmesuradamente os administrados enriqueceria o Erário, com maior volume de recursos, o que, por outro lado, tornaria a sociedade mais pobre. Tal conduta de exação excessiva viola o princípio pelo qual deve prevalecer

Alternativas
Comentários
  • A noção de interesse público pode ser divida como interesse público primário e interesse público secundário.

    O interesse público primário é o verdadeiro interesse a que se destina a Administração Pública, pois este alcança o interesse da coletividade e possui supremacia sobre o particular. Já no que diz respeito ao interesse público secundário este visa o interesse patrimonial do Estado; este interessa explica, por exemplo, a demora do Estado no pagamento dos precatórios (art. 100, CF/88) uma vez que ele (Estado) está defendendo seu próprio interesse.

    FONTE: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2244872/o-que-se-entende-por-interesse-publico-primario-e-secundario-no-direito-administrativo-fernanda-carolina-silva-de-oliveira

     

     

  • Gabarito B

     

    um importante tema destacado na doutrina se refere à distinção entre interesses públicos primários e interesses públicos secundários. Vejamos:

     

    Interesses públicos primários: são os interesses diretos do povo, os interesses gerais imediatos.


    Interesses públicos secundários: (i) interesses próprios do Estado, na qualidade de pessoa jurídica, de caráter meramente patrimonial (aumentar receitas ou diminuir gastos); e (ii) os atos internos de gestão administrativa.


    O interesse público secundário só é legítimo quando não é contrário ao interesse público primário.

     

    Celso Antônio Bandeira de Mello cita alguns exemplos de interesses secundários contrários ao interesse público primário, portanto, ilegítimos. Seria o caso do interesse que o Estado poderia ter de elevar ao máximo as alíquotas dos impostos para obter mais receita, ou de pagar remunerações ínfimas a seus servidores, ou de pagar indenizações irrisórias nas desapropriações.

    Repare, nesses casos, que o interesse satisfeito é tão somente o interesse secundário de obter vantagens patrimoniais para o Estado, sem levar em consideração os interesses públicos primários. Portanto, são interesses secundários e ilegítimos. Nem mesmo podem ser considerados interesses públicos, pois não visam o bem-estar da coletividade.

    Assim, é correto afirmar que o interesse público primário não coincide, necessariamente, com o interesse secundário do Estado destinado a atender suas conveniências internas.

    Na questão, a conduta de exação excessiva do Estado viola o princípio pelo qual deve prevalecer o interesse público primário.

     

    Prof Erick Alves

  • O interesse público primário é prevalente em relação ao direito público secundário ou seja a razão de existir o direito público secundário é a realização do interesse primário da coletividade.

  • - Interesse público primário: interesse da coletividade como um todo.

     

    - Interesse público secundário: interesse da pessoa jurídica estatal.

  • Interesses públicos primários: são os interesses diretos do povo, os interesses gerais imediatos.


    Interesses públicos secundários: (i) interesses próprios do Estado, na qualidade de pessoa jurídica, de caráter meramente patrimonial (aumentar receitas ou diminuir gastos); e (ii) os atos internos de gestão administrativa.

  • Viola o princípio Interesse Público Primário - Interesse da coletividade,diretos do povo, os interesses gerais imediatos.
    Já o Interesse Público Secundário, visa o interesse patrimonial do Estado. Busca aumentar sua riquesa. 

    Borá

  • Alguém pode explicar o porquê da letra C estar errada?

  • DU-VI-DO que caia pra Investigador/Escrivão SP.

  • Enunciado da questão bem complicada

  • Gabarito: b

    A distinção entre interesses públicos primários e interesses públicos secundários foi trabalhado pela doutrina italiana. Os interesses públicos primários são os interesses diretos do povo, os interesses gerais imediatos. Já os interesses públicos secundários são os interesses imediatos do Estado na qualidade de pessoa jurídica, titular de direitos e obrigações. Esses interesses secundários são identificados pela doutrina, em regra, como interesses meramente patrimoniais, em que o Estado busca aumentar sua riqueza, ampliando receitas ou evitando gastos. O interesse púlico secundário só é legítimo quando não é contrário ao interesse público primário. Caso algum interesse público secundário seja contrário aos interesses públicos primários, nem mesmo poderá ser considerado interesse público, mas apenas um interesse administrativo ou governamental ilegítimo.

    São exemplos de interesses secundários contrários ao interesse público primário, portanto, ilegítimos, apresentados pelo prof. Celso Antonio Bandeira de Mello, o interesse que o Estado poderia terem tributar desmesuradamente os administrados, ou pagar remunerações ínfimas a seus servidores, ou não pagar indenizações cíveis quando ocasionasse danos aos administrados, ou pagar indenizações irrizórias nas despropriações.

    Direito Administrativo Descomplicado. 18ª ed. Pág 191/192.

  • Todo mundo fala a mesma coisa.. direito público primário e secundário... Mas quem pode explicar porque que não é supremacia do interesse público
  • Os SUPRAPRINCIPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO (Principios Superiores): São eles a SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO e a INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO. 

    Lembre que os dois supraprincípios SÃO RELATIVOS porque comportam exceções. A supremacia é relativa porque só existe quando falamos em INTERESSE PÚBLICO PRIMÁRIO... que é o próprio interesse da coletividade ... quando o Estado defende seu interesse patrimonial, chamado de interesse público secundário não existe essa supremacia.... só existe SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO PRIMÁRIO SOBRE O INTERESSE PRIVADO ....... já a indisponibilidade é relativa porque em alguns casos admite-se o uso de ARBITRAGEM EM CONTRATOS ADMINISTRATIVOS .... só cabe arbitragem em contrato administrativo com EXPRESSA PREVISÃO LEGAL, isto é, na concessão de serviços públicos e nas parcerias público-privadas.

    MAZZA.

  •  

    Princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado (princípio da finalidade pública):


    O princípio da supremacia do interesse público sobre o privado é considerado um pilar do Direito Administrativo tradicional.O interesse público pode ser dividido em duas categorias:
    a) interesse público primário: relaciona-se com a necessidade de satisfação de necessidades coletivas (justiça, segurança e bem-estar) por meio do desempenho de atividades administrativas prestadas à coletividade (serviços públicos, poder de polícia, fomento e intervenção na ordem econômica); e
    b) interesse público secundário: é o interesse do próprio Estado, enquanto sujeito de direitos e obrigações, ligando-se fundamentalmente à noção de interesse do erário, implementado por meio de atividades administrativas instrumentais necessárias para o atendimento do interesse público primário, tais como as relacionadas ao orçamento, aos agentes público e ao patrimônio público.
     

     

     

    Curso de Direito Administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. — 5. ed. rev., atual. e ampl.— Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017
     

  • Respondendo as pessoas que questionaram o motivo da letra C estar errada, basta interpretar o final do enunciado da questão "Tal conduta de exação excessiva viola o princípio pelo qual deve prevalecer:" Ora, viola o princípio (da supremacia do interesse público), pelo qual deve prevalecer o interesse público primário. 

     

  • Errei por ler rápido, acredito que a maioria tenha errado pelo mesmo motivo. LEMBREM-SE:

     

    VUNESP = PEGADINHA

     

     

    PAZ

  • Eu entendi o seguinte: a conduta do Estado em aumentar os tributo demasiadamente viola O princípio x, mas o que deve prevalecer mesmo é O? (qual princípio? é isso que devemos responder.)

    Tal conduta de exação excessiva viola o princípio (da supremacia de interesse público), (mas o que deve prevalecer) pelo qual deve prevalecer: o interesse público primário, letra b. (que é o bem da coletividade)

    Se eu estiver errada, por favor me corrijam.

  • eu entendi dessa maneira ,

    Tal conduta de exação excessiva viola O princípio da supremacia do interesse público sobre o privado pelo qual deve prevalecer

     a) interesse público primário:

  • http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI4156,21048-A+invocacao+do+interesse+publico+em+materia+tributaria

  • Nunca nem ouvi falar disso... Interesse público primário... Socorro!
  • acertei e depois errei kkkkkkkk

  • Interesse Público (I.P.) Primário

    Noção de Bem comum

    Pertinente à sociedade como um todo

  • ERREI :( 

    GAB: B

  • A meu ver a questão erra em classificar o interesse público secundário como um princípio, quando, não o é. De fato, nunca ouvi falar desse "princípio do interesse público secundário". Caso algum colega obtenha alguma referência, ficaria grato.
  • Nunca nem vi. ;P

  • Só consegui ler a palavra "desmesuradamente" após a terceira tentativa.

  • Interesse público primário - é o verdadeiro interesse a que se destina a Administração Pública, pois este alcança o interesse da coletividade e possui supremacia sobre o particular.

    Interesse público secundário - visa o interesse patrimonial do Estado. É o Estado defendendo o seu próprio interesse. Por exemplo: a demora do Estado no pagamento dos precatórios (art. 100 da CF/88).

    OBS: Tomem cuidado ao interpretar uma questão que afirmar que o interesse público sempre irá se sobrepor ao interesse privado, pois o interesse público secundário nem sempre está acima do interesse de um particular.  

  • chutou... goll de garrincha!!

  • Princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado (princípio da finalidade pública):


    O princípio da supremacia do interesse público sobre o privado é considerado um pilar do Direito Administrativo tradicional.O interesse público pode ser dividido em duas categorias:
    a) interesse público primário: relaciona-se com a necessidade de satisfação de necessidades coletivas (justiça, segurança e bem-estar) por meio do desempenho de atividades administrativas prestadas à coletividade (serviços públicos, poder de polícia, fomento e intervenção na ordem econômica); e
    b) interesse público secundário: é o interesse do próprio Estado, enquanto sujeito de direitos e obrigações, ligando-se fundamentalmente à noção de interesse do erário, implementado por meio de atividades administrativas instrumentais necessárias para o atendimento do interesse público primário, tais como as relacionadas ao orçamento, aos agentes público e ao patrimônio público. 

     

    Obs: o Estado só poderá ter gastos com o Interesse  Público Secundário depois de ter suprido o Interesse Público Primário. 
     

     

     

    Curso de Direito Administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. — 5. ed. rev., atual. e ampl.— Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017

  • Trata-se de questão que aborda importante distinção entre as diferentes noções conceituais de interesse público, vale dizer: o interesse público primário e o secundário.

    Com efeito: o interesse público primário tem em mira o efetivo atendimento das necessidades coletivas, o interesse do todo, do próprio conjunto social. Ou, como ensina Celso Antônio Bandeira de Mello, trata-se da dimensão pública dos interesses individuais.

    Já o interesse público secundário identifica-se com os interesses do próprio Estado, enquanto pessoa jurídica autônoma que ele é, notadamente os interesses de índole patrimonial, os quais somente poderão ser defendidos e almejados desde que coicidam com os interesses primários, sob pena de se configurar atuação ilegítima do Poder Público.

    O sobredito doutrinador, citando Renato Alessi, assim se expressa sobre o tema, ao exemplificar casos de interesse público secundário:

    "O autor exemplifica anotando que, enquanto mera subjetivação de interesses, à moda de qualquer sujeito, o Estado poderia ter interesse em tributar desmesuradamente os administrados, que assim enriqueceria o Erário, conquanto empobrecesse a Sociedade; (...)sem embargo, tais interesses não são interesses públicos, pois estes, que lhe assiste prover, são os de favorecer o bem-estar da Sociedade e de retribuir condignamente os que lhe prestam serviços."

    Firmadas estas noções, pode-se concluir que a vedação à tributação excessiva do Estado deriva da necessidade de prevalência do interesse público primário, e não do secundário.

    De tal forma, a única opção correta é aquela indicada na letra "b".


    Gabarito do professor: B

    Bibliografia:

    BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 30ª ed. São Paulo: Malheiros, 2012.

  • Interesse Público Primário - Interesse da coletividade

     

    Interesse Público Secundário - Interesse do Estado enquanto sujeito de direitos

     

     

    Fonte: Direito Administrativo - Coleção Sinopses para concursos -  Juspodivm - 6ª Edição, pág 58

  • Alguém poderia me explicar porque a resposta é a letra B? Não seria Interesse Secundário sendo que no comando da questão ele diz que foi para enriquecer o erário? =/ ... fiquei confuso nessa questão . 

  • Aramis, é interesse SECUNDARIO, DE FATO. Mas a questão pergunta qual princípio foi atingido. O Interesse primario deveria ter sido respeitado, por ser ele aquele que deve pravalecer.  Questão muito boa, por sinal

  • GAb: B

     

    SUPREMACIA (não está expresso na CF) --> Estabelece a supremacia do interesse público sobre o privado.

     

    Interesse público primário: interesse da coletividade como um todo (verdadeiro interesse).

    Interesse público secundário: interesse da pessoa jurídica estatal (arrecadar).

  • Do ponto de vista do conteúdo em si, vê-se que se trata de uma questão relativamente fácil. Agora, o que a torna CONFUSA (e aí eu errei, quando respondi mas vi a resposta dos colegas e aí compreendi o porque de ser a letra "B") é em relação a nossa percepção da questão, pois - na verdade - o Interesse Público Primário NÃO VISA O ENRIQUECIMENTO DO ESTADO DE FORMA ABSOLUTAMENTE DESMEDIDA, razão pela qual fere o "Interesse Público Primário".

  • Questão com pontuação errada, só trás confusão.

  • sempre quando vejo Supremacia do Interesse Público, lembro do "PEDE PRA SAIR!!!" no caso tem a ADM ditando os termos na relação com o PARTICULAR!

  • Letra B


    Trata-se de questão que aborda importante distinção entre as diferentes noções conceituais de interesse público, vale dizer: o interesse público primário e o secundário.


    Com efeito: o interesse público primário tem em mira o efetivo atendimento das necessidades coletivas, o interesse do todo, do próprio conjunto social. Ou, como ensina Celso Antônio Bandeira de Mello, trata-se da dimensão pública dos interesses individuais.


    Já o interesse público secundário identifica-se com os interesses do próprio Estado, enquanto pessoa jurídica autônoma que ele é, notadamente os interesses de índole patrimonial, os quais somente poderão ser defendidos e almejados desde que coicidam com os interesses primários, sob pena de se configurar atuação ilegítima do Poder Público.


    O sobredito doutrinador, citando Renato Alessi, assim se expressa sobre o tema, ao exemplificar casos de interesse público secundário:


    "O autor exemplifica anotando que, enquanto mera subjetivação de interesses, à moda de qualquer sujeito, o Estado poderia ter interesse em tributar desmesuradamente os administrados, que assim enriqueceria o Erário, conquanto empobrecesse a Sociedade; (...)sem embargo, tais interesses não são interesses públicos, pois estes, que lhe assiste prover, são os de favorecer o bem-estar da Sociedade e de retribuir condignamente os que lhe prestam serviços."


    Firmadas estas noções, pode-se concluir que a vedação à tributação excessiva do Estado deriva da necessidade de prevalência do interesse público primário, e não do secundário.

  • O interesse público primário é basicamente a vontade do povo, suas necessidades. Por outro lado há o interesse público secundário que dita a vontade do Estado em captar recursos e se estruturar.

    O Estado não pode visar o interesse secundário (patrimonial) ignorando o interesse primário (vontade/necessidade do povo).

  • O interesse público primário é basicamente a vontade do povo, suas necessidades. Por outro lado há o interesse público secundário que dita a vontade do Estado em captar recursos e se estruturar.

  • No tocante aos interesses públicos secundários, mesmo que sejam interesses do Estado na qualidade de pessoa jurídica, patrimoniais e de mera gestão, só se justificam se for em prol dos interesses primários.

  • Um Estado que tributasse desmesuradamente os administrados enriqueceria o Erário, com maior volume de recursos, o que, por outro lado, tornaria a sociedade mais pobre. Tal conduta de exação excessiva mostra que o socialismo / comunismo alinha a sociedade por baixo tornando-a paupérrima ou pobríssima.

  • Pensei estar fazendo prova para Juiz Federal. Essa prova de investigador estava mais difícil que muitas de Delegado por aí.

  • Para responder a questão, precisamos explicar rapidamente o que são os interesses públicos primário e secundário. 
    Interesse público primário é aquele relativo ao interesse da coletividade, enquanto o interesse público secundário está relacionado ao interesse patrimonial (aumentar receita ou diminuir despesa) do Estado e às atividades-meio da Administração Pública. 
    O interesse público secundário só é legítimo se não atingir o interesse público primário. Se o interesse público secundário for contrário aos interesses públicos primários, não se trata de interesse público, mas de um mero interesse administrativo ilegítimo. 
    Quando o Estado tributa desmesuradamente os administrados para enriquecer o erário, claramente ele está focando no interesse público secundário. Todavia, ao tornar a sociedade mais pobre, o Estado estaria ferindo/violando o interesse público primário. Portanto, a resposta da questão é o item B. 
    Sobre o item C, não se trata, na questão, de supremacia do interesse público porque o Estado está agindo como ente público que é (e não como se fosse particular). É o interesse do público sobre o público. 
    Por fim, sobre os itens D e E, não seria o caso de direito subjetivo (aquele em que uma norma de direito define uma relação entre o titular, o destinatário e o objeto do direito) porque o cerne da questão é o interesse público. 


    Gabarito B

  • Interesse público primário e secundário podem ter suas definições encontradas no Livro Direito Administrativo Descomplicado.

  • 1) Interesse público primário: Interesse da coletividade

    2) Interesse público secundário: Interesse do Estado, enquanto sujeitos de direito.

    Obs.: o primeiro sobrepõe-se ao segundo.

  • Para responder a questão, precisamos explicar rapidamente o que são os interesses públicos primário e secundário.

    Interesse público primário é aquele relativo ao interesse da coletividade, enquanto o interesse público secundário está relacionado ao interesse patrimonial (aumentar receita ou diminuir despesa) do Estado e às atividades-meio da Administração Pública.

    O interesse público secundário só é legítimo se não atingir o interesse público primário. Se o interesse público secundário for contrário aos interesses públicos primários, não se trata de interesse público, mas de um mero interesse administrativo ilegítimo.

    Quando o Estado tributa desmesuradamente os administrados para enriquecer o erário, claramente ele está focando no interesse público secundário. Todavia, ao tornar a sociedade mais pobre, o Estado estaria ferindo/violando o interesse público primário. Portanto, a resposta da questão é o item B.

    Sobre o item C, não se trata, na questão, de supremacia do interesse público porque o Estado está agindo como ente público que é (e não como se fosse particular). É o interesse do público sobre o público.

    Por fim, sobre os itens D e E, não seria o caso de direito subjetivo (aquele em que uma norma de direito define uma relação entre o titular, o destinatário e o objeto do direito) porque o cerne da questão é o interesse público.

    Gabarito: B

  • No momento de fazer a prova errar essa questão pode ser fatal!

    Ler correndo é Ler errado.

    Cuidado isso aconteceu comigo e por um vacilo errei o pior sabia a questão.

    Como muitos já mencionarão interesse público primário = coletividade.

    Agora que começamos não podemos parar.

  • se objetivo da adm é o interesse público, isso abrange também o bem estar social, eu ter a população pobre porque o estado ta sendo desproporcional fere o objetivo principal da administração que é o interesse público.

  • um absurdo de questao. Sobre poder hierárquico: "Por ele tem-se a organização, a estruturação, criando-se uma relação de coordenação e subordinação entre os diversos órgãos criados. É com base na hierarquia que se pode avocar, delegar, ordenar, controlar, corrigir e aplicar sanções."

  • Ele esta seguindo o interesse público secundário, mas, esta violando (VIOLA) o interesse público primário.

  • diteito primário deve prevalecer, coisa que na prática não é isso que ocorre infelizmente!

  • Interesse público primário (interesse da coletividade) e o interesse público secundário (interesse do estado, enquanto sujeito de direito).

    Tal dicotomia se fundamenta na constatação de que não ha necessária coincidência entre o interesse público (relacionado a um conceito maior, de sociedade como um todo) e o interesse do estado (relacionado a um conceito mais restrito, de administração pública).

    sinopse jurídica. Ed. juspodivm 2020.

  • GABARITO B.

    Interesse público primário - Interesse da coletividade.

    sobrepõe

    Interesse público secundário - Interesse do Estado.

  • Para quem, assim como eu, ficou se perguntando o por que não a letra C?

    O item C, não se trata, na questão, de supremacia do interesse público porque o Estado está agindo como ente público que é (e não como se fosse particular). É o interesse do público sobre o público. 

    Gab: B.

  • interesse publico de divide em : primario e secundario.

    o interesse publi primário (ou 1 geração) - gestora da Adm ....é protegido pela Supremacia do interesse publ.

    o interesse publ secundario (ou 2geração)- interesse da propria adm como instituição ..... nao é protegida pela Supremacia.

  • Podemos observar que a conduta de exação excessiva do Estado viola o princípio pelo qual deve prevalecer o interesse público primário.

     

    1) Interesse público primário: Interesse da coletividade

    2) Interesse público secundário: Interesse do Estado, enquanto sujeitos de direito.

    Obs.: o primeiro sobrepõe-se ao segundo.

     

    LETRA B.

  • fui esperançoso à alternativa "C" porém essa questão é pedrada, o examinador aplicou um soco no queixo do pobre concurseiro, o "pobre" tentando não desistir, levantou-se apenas para receber outro soco, agora na garganta, já sem ar o desgraçado do examinador deu uma rasteira, fazendo com que o adversário bata a cabeça no chão, sem atitude e forças, o concurseiro com lagrimas diz que é imparável.

    isso foi o que ele acabou de fazer comigo, ele pode até saber bater, mas eu sei apanhar, é meu "dom".

  • Errei, mas errei com glória

  • nteresses públicos primários: são os interesses diretos do povo, os interesses gerais imediatos.

    Interesses públicos secundários: (i) interesses próprios do Estado, na qualidade de pessoa jurídica, de caráter meramente patrimonial (aumentar receitas ou diminuir gastos); e (ii) os atos internos de gestão administrativa.

  • Essa prova foi feita pelo the monho!!

    Diaaachoooo!!!!

  • Acertei, mas confesso que jamais conseguirei explicar qual lógica usei.

  • O interesse público secundário só é legítimo quando não contraria o interesse público primário.

  • uma pergunta ... se e interesse do " Estado que tributasse desmesuradamente " ...por que não é  público secundário (interesse do estado)

    alguém sabe me responder

  • Essa questão trata da distinção entre o interesse público primário e o secundário, assunto abordado em nossa “leitura complementar”.

    Vejamos:

    • Interesses públicos primários: são os interesses diretos do povo, os interesses gerais imediatos.

    • Interesses públicos secundários: (i) interesses próprios do Estado, na qualidade de pessoa jurídica, de caráter meramente patrimonial (aumentar receitas ou diminuir gastos); e (ii) os atos internos de gestão administrativa.

    O interesse público secundário só é legítimo quando não é contrário ao interesse público primário.

    Celso Antônio Bandeira de Mello cita alguns exemplos de interesses secundários contrários ao interesse público primário, portanto, ilegítimos. Seria o caso do interesse que o Estado poderia ter de elevar ao máximo as alíquotas dos impostos para obter mais receita, ou de pagar remunerações ínfimas a seus servidores, ou de pagar indenizações irrisórias nas desapropriações. Esse é justamente o caso da questão. 

    Por isso, podemos afirmar que tal conduta de exação excessiva viola o princípio pelo qual deve prevalecer o interesse público primário.

    Gabarito: alternativa “b”

  • INTERESSE PÚBLICO PRIMÁRIO – Norteador da Administração Pública, é o interesse que reflete as necessidades da SOCIEDADE.

    INTERESSE PÚBLICO SECUNDÁRIO – Compreende os interesses do PRÓPRIO ESTADO como instituição, deve ser buscado de forma SECUNDÁRIA, pois a “finalidade final” é sempre o INTERESSE PÚBLICO .

  • 1) Interesse público primário: Interesse da coletividade

    2) Interesse público secundário: Interesse do Estado, enquanto sujeitos de direito.

    Obs.: o primeiro sobrepõe-se ao segundo.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • pqp, muita sede ao pote, nem terminei de ler sai marcando secundário. afff

  • primário=povo.

    secundário=estado.

  • Fiz igual o tite na copa de 2018, saindo para comemorar antes do tempo.

  • No caso do Brasil, não é só um estado mais sim todo o país....


ID
2660500
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Se um determinado agente público se vale de uma competência que lhe é legalmente atribuída para praticar um ato válido, mas que possui o único e exclusivo objetivo de prejudicar um desafeto, é correto afirmar que tal conduta feriu o princípio da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Abuso de poder é quando a autoridade, ao exercer o poder, ultrapasse os limites de sua competência ou o utilize para fins diversos do interesse público.

    O abuso de poder se divide em duas espécies:

    1) Excesso de poder: quando a autoridade atua extrapolando os limites da sua competência;
    2) Desvio de poder (ou desvio de finalidade): quando a autoridade pratica um ato que é de sua competência, mas o utiliza para uma finalidade diversa da prevista ou contrária ao interesse público.

     

    Exemplo clássico: Remoção de servidor visando à punição.

     

    Veja uma questão:

     

    Julgue o item que se segue, a respeito dos atos administrativos.

    Configura-se abuso de poder por desvio de poder no caso de vício de finalidade do ato administrativo, e abuso de poder por excesso de poder quando o ato administrativo é praticado por agente que exorbita a sua competência. (CERTO)

  • Que mnemônico foda uahsauhsuah. Quem pensou nisso pqp, que gênio!

  • Gabarito Letra A

     

     

    ABUSO DE PODER:

    I) Excesso de poder: vício de competência ou atuação desproporcional.                                          

    A)O excesso de poder ocorre quando o agente atua fora dos limites das suas competências, invadindo a competência de outros agentes ou praticando atividades que não lhe foram conferidas por lei.

     B) agente é competente, mas atua de forma desproporcional.

     

    *Desvio de poder: vício de finalidade (desvio de finalidade). GABARITO

     I) o desvio de poder ocorre quando o agente, embora atuando dentro dos limites de sua competência, pratica ato contrário à finalidade explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou a sua atuação.

  • motivação está dentro da Forma ( principio ). deu pra matar a duvida da E 

  • LETRA A CORRETA 

    O abuso de poder pode ser comissivo ou omisso, se divide em duas espécies

    1) Excesso de poder: quando a autoridade atua extrapolando os limites da sua competência;

    2) Desvio de poder (ou desvio de finalidade): quando a autoridade pratica um ato que é de sua competência, mas o utiliza para uma finalidade diversa da prevista ou contrária ao interesse público.

  • Esse é o tipo de questão que eu considero injusta, por conta de uma redação que mistura conceitos de elementos do ato administrativo e princípios inerentes à Administração Pública. Até onde meus estudos de Administrativo foram, a finalidade não é elencada como princípio, e sim como elemento do ato administrativo, junto da competência, forma, motivo e objeto, segundo a clássica classificação de Hely Lopes Meirelles. Já a supremacia do interesse público sobre o privado, sim, é posta nos livros de Administração nos capítulos referentes a princípios. Quando li o enunciado da questão, eu sabia que tratava-se de vício de finalidade; mas, usando o raciocínio acima exposto, fiquei com medo de considerar um elemento do ato administrativo como princípio e optei por marcar a B, considerando que o ato do agente teve motivação pessoal, e não de interesse público. Não sei se os colegas concordam com meu raciocínio. De qualquer forma, desculpa aí pelo desabafo. >___<"
  • Eu, particularmente, nunca ouvi falar em Princípio da Finalidade. Finalidade, para mim, é ELEMENTO do Ato Administrativo. Fiquei com um medo da porra de marcar. Porém, posso estar errado e tal princípio existir.

  • O princípio da finalidade não é previsto constitucionalmente de maneira expressa (apenas LIMPE), mas é corolário da princípio da legalidade. O abuso do poder é o exercício das atribuições fora dos limites da lei, e um desses limites é a sua finalidade, que é um princípio autônomo e expresso na norma infraconstitucional:

    Lei 9.784/99
    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, FINALIDADE, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

  • Em meu entendimento:

    Ato administrativo - Elementos de válidade:

    COmpetência - Sempre determinado em Lei, nesse caso ele fala em ato legal " legalmente atribuída para praticar um ato válido".

    FInalidade - Sempre pública "possui o único e exclusivo objetivo de prejudicar um desafeto", sua finalidade foi particular de cunho próprio.

    FOrma - Escrita

    MOtivo - Vinculado ou Discricionário

    OBjeto - Própio ato

  • Esse princípio me parece muito com o da impessoalidade. Ele seguiu com finalidade diversa a do interesse público.
  • GABARITO: LETRA A

     

    Está ligado ao princípio da FINALIDADE PÚBLICA, a Administração Pública fora criada para atender os interesses da coletividade, e quando a fuga desses objetivos, ocorre o desvio de finalidade, que pode ser:

     

    GENÉRICO: quando a ação administrativa não atende ao interesse público ( ex: desapropriação de um imóvel particular, em virtude de antipatia político-partidária ) ou;

    ESPECÍFICO: quando a ação administrativa, embora objetive uma finalidade pública, diferencia-se daquela especificamente determinada pela lei. ( ex: diante de um servidor desidioso que mereça a aplicação de sanção administrativa, decide o gestor removê-lo para uma unidade longínqua )

     

    FONTE: Direito Administrativo - JusPodivm 

  • Na visão de Hely Lopes Meireles, tal princípio se assemelha ao princípio da impessoalidade. Ocorre que, sempre que um ato for praticado visando interesse alheio ao interesse público o ato será nulo devido ao desvio de finalidade.
     

    Atenção: desvio de finalidade constitui ato de improbidade administrativa, tipificado no art. 11 (que atenta contra os princípios da administração pública) da Lei 8429/92 

  •  

    Abuso de poder é GÊNERO que se desdobra em duas ESPÉCIES, a saber:

     

    DESVIO DE PODER      =     DESVIO DE FINALIDADE        RETIRA TOTAL                  FOGE O INTERESSE PÚBLICO.  

     Ex.     REMOÇÃO POR DESAVENÇA, VINGANÇA, ofende o princípio da IMPESSOALIDADE.

    O ato administrativo é ILEGAL, portanto nulo.    

     

    EXCESSO DE PODER  =       EXTRAPOLA NA COMPETÊNCIA       RETIRA  PARCIALMENTE -     VISA O INTERESSE PÚBLICO. 

     

    Ex.           IMPÕE PENA MAIS GRAVE DO QUE PERMITIDO

    A autoridade  VAI além do permitido e EXORBITA no uso de suas faculdades administrativas.

    Embora COMPETENTE para praticar o ato, atua fora dos limites de sua competência, MAS VISA O INTERESSE PÚBLICO.        

  • pq a B está errada?

  • "mas que possui o único e exclusivo objetivo de..." --> mas que possui a única e exclusiva FINALIDADE de...

  • Gab. A

     

    Finalidade = ligação direta com o princípio da IMPESSOABILIDADE. 

  • O Abuso de Poder é gênero, onde suas espécies são:

    - Excesso de Poder: vício no elemento competência. Ainda que buscando a finalidade certa, o agente age excedendo a sua competência.

    - Desvio de Poder: vício no elemento finalidade. O agente age dentro dos limites de sua competência, mas com finalidade diversa da devida.

  • Pq não B

  • PQ A B ESTÁ ERRADA?????

  • A "b" está errada porque o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado é um princípio implícito.

    "É interessante notar, ainda, que, embora o princípio da supremacia do interesse público seja um dos dois postulados fundamentais do denominado regime-jurídico administrativo, ele não esta diretamente presente em toda e qualquer atuação da Administração Pública" (ALEXANDRINO, 2008, p. 188).

  • achei a B estranha ao dizer que é inerente "a qualquer sociedade", eu sei lá se é em qualquer sociedade...

     
  • Impessoalidade = finalidade + isonomia

  • Gab: A

     

    Impessoalidade --> igualdade, neutralidade e finalidade.

     

     

  • A autoridade VAI além do permitido e EXORBITA no uso de suas faculdades administrativas.
    Embora COMPETENTE para praticar o ato, atua fora dos limites de sua competência, MAS VISA O INTERESSE PÚBLICO.

    O ato administrativo praticado com o único e exclusivo objetivo de prejudicar um desafeto é um ato que atende a interesses particulares, e não o interesse público. Ademais, a conduta certamente não é condizente com o objetivo imediato ou finalidade específica do ato. Logo, trata-se de violação ao princípio da finalidade, que se divindade em finalidade geral (interesse público) e finalidade específica (finalidade do ato).
    Gabarito: alternativa “a”
    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-pc-ba-direito-administrativo-gabarito-extraoficial-investigador-e-escrivao/

  • concordo como texto do alessandro.

  • concordo como texto do alessandro.

  • A presente questão trata de princípios administrativos e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: PRINCÍPIO DA FINALIDADE: de fato, a prática do ato administrativo ora em exame demonstra desvio de finalidade, ou seja, busca-se realizar finalidade estranha àquela prevista pelo ordenamento jurídico para o ato, ocasionando a invalidade do mesmo. O administrador, neste caso concreto, buscou satisfação pessoal qualificada pelo desejo de prejudicar outro indivíduo, fugindo completamente do interesse público que sempre orienta a prática de qualquer ato administrativo. Esta opção está CORRETA;

    OPÇÃO B: PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O INTERESSE PRIVADO: Esta opção está INCORRETA. A despeito de ser o supraprincípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado “um princípio geral de direito inerente qualquer sociedade", na lição do Profº Celso Antônio Bandeira de Mello (“Curso de Direito Administrativo", 15ª Ed. Malheiros, São Paulo, 2003, p. 87), as prerrogativas que dele decorrem em favor da Administração Pública não autorizam que o desempenho da função administrativa seja feita com o manejo irresponsável dos poderes administrativos, os quais são, na verdade “deveres-poderes". O ato viciado exemplificado nesta questão não afronta a supremacia do interesse público sobre o interesse privado, por não ter sido extravasado o limite dos poderes exercidos pelo administrador, os quais ficaram dentro da esfera de competência válida àquele atribuída;

    OPÇÃO C: PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE: não foi ele diretamente atingido pela conduta do administrador ora em análise, consistente em praticar o ato administrativo narrado no enunciado da questão com claro desvio de finalidade. Não se enxerga, em um primeiro momento, que a atuação daquele agente público tenha sido inadequada, desnecessária ou imponderada, até mesmo porque o ato administrativo foi considerado válido.  Sendo assim, está INCORRETA esta opção.

    OPÇÃO D: PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE: este princípio não foi afrontado no caso aqui narrado. O administrador praticou o ato nos limites de competência que lhe foi atribuída pela lei, em extensão e intensidade compatíveis com a finalidade pretendida, a fim de que tal competência seja validamente exercida. Está INCORRETA, portanto, esta opção;

    OPÇÃO E: PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO: a prática do ato narrado no enunciado da questão não atinge o princípio da motivação dos atos administrativos. Tal princípio enuncia que, ao dever de motivar o ato que possui, o administrador público, em uma desejável administração democrática, contrapõe-se o direito do administrado, em particular o interessado em tal ato, de saber porque foi praticado, sendo discriminados os fundamentos que o justificam.

    Na hipótese ora em análise, a mácula do ato se localiza no objetivo do ato, o “PARA QUÊ" o ato foi materializado e não aborda o “PORQUÊ" de se efetivar o ato. Portanto, está INCORRETA esta opção.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.
  • Desvio de poder (ou desvio de finalidade): quando a autoridade pratica um ato que é de sua competência, mas o utiliza para uma finalidade diversa da prevista ou contrária ao interesse público.

     

  • Concordo com o Alessandro, e fui induzido também ao erro.Alguém sabe dizer se essa questão foi anulada ?

  • Finalidade é sinônimo de impessoalidade

  • Alessandro Soledade e colegas,

    Na lei 9784/99, em seu art. . 2 consta que "A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9784.htm

    Bons estudos!

  • Alessandro Soledade e colegas,

    Na lei 9784/99, em seu art. . 2 consta que "A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9784.htm

    Bons estudos!

  • A confusão top da alternativa A foi aquele "cada qual" causou-me a impressão de arbitrariedade, discricionariedade. Que banca ridícula essa Vunesp.

  • A confusão top da alternativa A foi aquele "cada qual" causou-me a impressão de arbitrariedade, discricionariedade. Que banca ridícula essa Vunesp.

  • OPÇÃO A: PRINCÍPIO DA FINALIDADE: de fato, a prática do ato administrativo ora em exame demonstra desvio de finalidade, ou seja, busca-se realizar finalidade estranha àquela prevista pelo ordenamento jurídico para o ato, ocasionando a invalidade do mesmo. O administrador, neste caso concreto, buscou satisfação pessoal qualificada pelo desejo de prejudicar outro indivíduo, fugindo completamente do interesse público que sempre orienta a prática de qualquer ato administrativo. Esta opção está CORRETA;

  • FINALIDADE = IMPESSOALIDADE (Sem promover interesses pessoais).

  • "único e exclusivo objetivo" -------------------->> única finalidade (pessoal) ------- >> PODER PÚBLICO DEVE OLHAR O ATO NÃO A PESSOA!

  • Parte da doutrina considera a finalidade como uma das aplicações do princípio da impessoalidade. Parte da doutrina a considera como uma das aplicações do princípio da legalidade.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Desvio de poder (ou desvio de finalidade): quando a autoridade pratica um ato que é de sua competência, mas o utiliza para uma finalidade diversa da prevista ou contrária ao interesse púb.

  • PARA QUE são praticados os atos administrativos? Para atender, mediatamente, ao INTERESSE PÚBLICO. Quando fazemos a pergunta "para que esse ato foi praticado?" e a resposta não for "para atender ao interesse público" (como é o caso da questão, na qual o ato foi praticado para prejudicar um desafeto) verifica-se que houve um vício no elemento FINALIDADE do ato (desvio de poder). Logo, gabarito LETRA A.

  • Administrativo dessa banca não é fácil.

  • abuso de poder na modalidade desvio de poder, finalidade diversa...

  • Essa matéria de atos administrativos não entra na minha cabeça, que vontade de chorar ahhhhhhhhhh

  • Uso e abuso de poder na modalidade desvio de finalidade.

  • Gabarito "A" para os não assinantes.

    De fato, querida Vanessa Sampaio, nós concurseiros, estamos definitivamente há mercê das bancas.

  • ABUSO DE PODER : AÇÃO OU OMISSAO 

    EXCESSO FORA DOS LIMITES ( COMPETENCIA)

    ABUSO / EXCESSO - EXTRAPOLA OS LIMITE 

    DESVIO - DENTRO DOS LIMITES ( FORA DOS FINS PUBLICOS)

  • De acordo com o princípio da finalidade, a norma administrativa deve ser interpretada e aplicada pelo agente do Estado, da forma que melhor garanta a realização do fim público a que se dirige. Deve-se ressaltar que o fator que explica, justifica e confere sentido a uma norma é precisamente a finalidade a que se destina.

    Por outro lado, o desvio de poder, também denominado desvio de finalidade, estará presente sempre que o agente do Estado praticar o ato, até mesmo dentro dos limites da competência a ele conferida, mas visando a alcançar outra finalidade que não aquela prevista em lei. O art. 2°, parágrafo único, "e" da Lei n. 4717/65 denomina essa situação de desvio de finalidade e também enseja a nulidade do ato administrativo, em virtude de vício em um dos seus elementos, qual seja, o elemento finalidade. Trata-se de vício subjetivo do agente e sempre de difícil comprovação para o sujeito prejudicado pelo ato viciado, uma vez que o ato goza de aparente legalidade.

    Assim, conforme narrado no enunciado da questão, o agente público agiu dentro de sua competência, porém, com desvio de finalidade, tendo em vista que queria prejudicar seu desafeto.

    Gabarito: alternativa “a”

  • desvio de finalidade : agir com fim diverso do previsto.

  • Conhecia a finalidade como um dos elementos do ato administrativo, não como princípio da administração pública.

    Agora já não adianta procurar justificativas, vida que segue.

  • Assertiva A

    finalidade, que impõe aos agentes da Administração o dever de manejar suas competências obedecendo rigorosamente à finalidade de cada qual.

  • partindo dessa situação, fere todos os princípios.

    ........

  • errei de bobeira essaaaaa

    gabarito A

  • Gab. letra A

    a conduta do agente público não possui qualquer relação com a finalidade do ente senão para satisfazer um mero desejo pessoal do agente.

  • O jeito que aprendi o abuso de poder e seus gêneros foi relacionando as letras. Segue:

    ABUSO DE PODER: Quando servidor público, buscando unicamente a satisfação de interesse pessoal, realiza atos com finalidade diversa do que deveria ou com extrapolação de suas atribuições.

    • Se servidor EXtrapolar suas atribuições = EXcesso de poder

    • Se servidor possuir as competências, mas DESVIAR da sua finalidade teremos o DESVIO de poder.
  • Abuso de Poder:

    Excesso - ato realizado além da competência do agente - admite convalidação, em regra;

    Desvio - age com desvio de finalidade, não há possibilidade de convalidação.

  • Abuso de Poder é gênero, onde suas espécies são:

    Excesso de Poder: vício no elemento competência. Ainda que buscando a finalidade certa, o agente age excedendo a sua competência.

    Desvio de Poder: vício no elemento finalidade. O agente age dentro dos limites de sua competência, mas com finalidade diversa da devida.

  • princípio da finalidade ? nunca nem vi.

  • o Objetivo é a mesma coisa que a Finalidade sempre deve ser satisfazer o Interesse Publico

  • Resposta correta é a letra "F: principio da moralidade"

  • Quando o agente toma essa medida, ele diretamente atenta contra dois princípios

    : Princípio da Impessoalidade ( conhecido como finalidade também)

    : Princípio da Moralidade

  • Letra A

    Finalidade: O agente pratica um ato condizente com o interesse público, mas que está maquiado com outro objetivo não previsto em lei.

    Ex. Remover um servidor para outra unidade da federação, ainda que esta outra unidade necessite realmente de pessoal, mas com o intuito de puni-lo ou prejudica-lo.


ID
2660503
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um dos requisitos do ato administrativo é

Alternativas
Comentários
  •  

    COMPETÊNCIA - Não basta um ato ser praticado por um agente público, este ato tem que ter competência estabelecida na lei. EXCEÇÕES: Delegação e Avocação de competência. (SEMPRE VINCULADO).

     

    FORMA - meio pelo qual o ato administrativo é apresentado. Exteriorização do ato. (Diferente do que se passa no direito privado onde vigora o princípio da liberdade das formas, no Direito Público A REGRA É A SOLENIDADE DAS FORMAS) (VINCULADO)

     

    FINALIDADE - é aquilo que o ato busca. O que a lei busca ao prevê a prática do ato. (VINCULADO)

     

    MOTIVO - são as razões que justificam a edição do ato. SITUAÇÃO DE DIREITO (LEI) + SITUAÇÃO DE FATO (REAL) = MOTIVO DO ATO.
    DIFERENTE DA MOTIVAÇÃO (EXPLICITAÇÃO DOS MOTIVOS)

     

    OBJETO - é aquilo que o ato diz. Ou seja, é o efeito principal do ato no mundo jurídico.

     

    #OLHAOGANCHO: 

    COMPETÊNCIA                                                                
    FINALIDADE             - VINCULADOS         
    FORMA

     

    COMPETÊNCIA                -  PODEM SER CONVALIDADOS
    FORMA            

     

     

  • Gabarito E.

    Diferenças entre MOTIVO-MOTIVAÇÃO-TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES- MÓVEL-"MOTIVAÇÃO ALIUNDI"

     

    MOTIVO= São as razões de fato ou de direito que determinaram a prática do ato. De acordo com JSCF e MSZP motivo é o elemento causal do ato administrativo.

     

    MOTIVAÇÃO= É o comportamento do administrador; é a ação ou comportamento de motivar. 

     

    TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES= É uma forma de controle dos atos administrativos. a natureza jurídica da TMD é de causa de pedir, tanto no processo administrativo como na ação judicial.  A TMD ocorre antes ou depois do ato? Ela só surge com o ato, e se o ato for motivado por uma das duas razões: de fato ou de direito. Surge quando o administrador motiva o ato pq ele quer ou pq é obrigado, criando um elo, um vínculo com as razões exteriorizadas(ou motivação).

     

    MÓVEL= (Celso Antônio B.M.) É a intenção do agente no momento em que ele pratica/ exterioriza a conduta. É o elemento psíquico. É no ato administrativo discricionário que a análise do móvel ganha relevância.

     

    "MOTIVAÇÃO ALIUNDI"É a exteriorização dos motivos que podem estar no próprio ato ou em outro ato. Ex. edital de dispensa de licitação- é o ato de motivação obrigatória;só que na dispensa o administrador remete ao "parecer" ( que é o ato administrativo enunciativo), por exemplo, da douta procuradoria do Município. Motivação "aliundi" é a que está em outro ato.

     

    Ausência de motivação quando ela é obrigatória- vicia o ato no formalismo ( não é o elemento motivo e sim no elemento forma).

  • Os requisitos ou elementos do ato administrativo são: competência, finalidade, forma, motivo e objeto. Vamos analisar cada alternativa:

     

    a) ERRADA. É possível ocorrer a transferência temporária de competências, mediante delegação ou avocação;

     

    b) ERRADA. O item define o elemento finalidade, e não objeto.

     

    c) ERRADA. O item define o elemento objeto, e não finalidade.

     

    d) ERRADA. Ainda que exista o princípio do formalismo moderado, os atos administrativos são formais, isto é, não seguem o princípio da plena liberdade das formas.

     

    e) CERTA. O motivo é o elemento que contém as razões que levaram o agente público a praticar o ato, consistente na indicação dos pressupostos fáticos e jurídicos que fundamentaram a conduta.

     

     

    Erick Alves - Estratégia

  • D) Errada -- Princípio da solenidade  Os atos administrativos devem ser apresentados em uma forma
    específica prevista na lei. Todo ato administrativo, em regra, é formal.
    Assim, enquanto no direito privado a formalidade é a exceção, no direito
    público ela é a regra.
    A forma predominante é sempre a escrita, mas os atos
    administrativos podem se apresentar por gestos (p. ex. de guardas de
    trânsito), palavras (p. ex. atos de polícia de segurança pública) ou sinais(p. ex. semáforos ou placas de trânsito). Ressalta-se, contudo, que esses
    meios são exceção, pois buscam atender a situações específicas.

    att Michaell

  • GABARITO LETRA "E"

    Nas palavras do saudoso Estudioso do Direito Administrativo, Hely Lopes Meirelles, o motivo ou a causa, é a situação de direito ou fato que determina ou autoriza a realização do ato administrativo. O motivo como elemento integrante da perfeição do ato, pode vir expresso em lei como pode ser deixado a critério do administrador. No primeiro, será vinculado, no segundo discricionário, quanto a existência do ato e sua valoração.

  • gabarito letra E

     

    * Motivo é o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo. Ou seja, são as razões que justificam a prática do ato.

    *pressuposto de fato: é o conjunto de circunstâncias, de acontecimentos, de situações ocorridas no mundo real que levam a administração a praticar o ato.

    * pressuposto de direito; é o dispositivo legal em que se baseia o ato.

     

    Nota-se que para saber o primeiro passo do motivo tem que atender os dois requisito que é o pressuposto de fato, e o segundo que é o pressuposto de direito

  • MOTIVO --> É o pressuposto de fato ou de direito que justifica a prática do ato administrativo. Pode ser vinculado ou discricionário . Vale lembrar que o motivo não é sinonimo de motivação ( este é a explicitação dessa circunstancia). 

    gab letra E

  • Gabarito : E.

     

    1. Competência: poder legal do agente para desempenho de suas funções;

    2. Finalidade: objetivo de interesse público a atingir;

    3. Forma: é a exteriorização do ato. Ex: editais, licitações. O ato exige forma para ter validade. Sem forma ele não é eficaz;

    4. Motivo: é a situacao de direito ou de fato que determina ou autoriza o ato;

    5. Objeto: é o conteúdo do Ato.

     

    OBS: os Atos vinculados tem que ter os 5 requisitos citados (CO-FI-FO-MO-OB); enquanto que nos discricionários ocorre a retirada do OBJETO e do MOTIVO, entrando o juízo de conveniência e oportunidade do administrador

     

     

    Bons Estudos !!!

  • LETRA E CORRETA 

    Dica mnemônica: Elementos/Requisitos dos Atos --> COMFIFORMOB

    COMpetêcia

    FInalidade

    FORma

    MOtivo

    OBjeto

    **Os 3 primeiros são sempre vinculados.***

     

    COMPETÊNCIA: É o poder atribuído ao agente (agente é aquele que pratica o ato)  para o desempenho específico de suas funções.

    FINALIDADE: É o objetivo de interesse público a atingir. A finalidade do ato é aquela que a lei indica explícita ou implicitamente. Os atos serão nulos quando satisfizerem pretensões descoincidentes do interesse público. Ao estudarmos o gênero abuso de poder vimos que a  alteração da finalidade caracteriza desvio de poder, conhecido também por desvio de finalidade.

    FORMA: É  o revestimento exteriorizador do ato. Enquanto a vontade dos particulares pode manifestar-se livremente, a da Administração exige  forma legal.  A forma normal é a escrita. Excepcionalmente existem :  (1) forma verbal : instruções  momentâneas de um superior hierárquico; (2) sinais convencionais : sinalização de trânsito.    

    MOTIVO: É  a situação de fato ou de direito que determina ou autoriza a realização do ato administrativo. Pode vir expresso em lei como pode ser deixado ao critério do administrador.

    OBJETO:É o conteúdo do ato. Todo ato administrativo produz um efeito jurídico, ou seja,  tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de situações concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do Poder Público. Exemplo : No ato de demissão do servidor  o objeto é a quebra da relação funcional do servidor com a Administração.

  • Gostaria de compartilhar um outro ponto de vista sobre a questão e abrir ao debate:

    1) Salvo melhor juízo, a assertiva contida na letra "a" também está correta, pois, realmente não é possível transferir a função (competência) originária de um órgão, o que é possível é a transferência da EXECUÇÃO de parcela da competência administrativa (função) por meio da delegação ou avocação.

    Assim, haveria duas alternativas corretas.

  • A) é permitida a delegação, exceto para competência exclusiva do agente

    b) Trata-se do elemento finalidade

    c) trata-se do elemento objeto

    d) vigora no direito administrativo a solenidade das formas, embora a doutrina já venha admitindo o formalismo moderado

    e) CORRETA

  •  atos administrativos são toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. O ato administrativo é uma manifestação de vontade da Administração Pública e para sua formação há necessidade de cinco elementos ou requisitos. Desta forma, o elemento motivo não gera a vontade do agente público, mas sim da administração pública. A questão deveria ser anulada.

  • Erisson Vieira, peço licença para usar as suas respostas para complementar minhas anotações.

     

    A) a competência, pela qual é vedado que um agente público transfira a outro funções que originariamente lhe são atribuídas.

    R: é permitida a delegação, exceto para competência exclusiva do agente

    b) o objeto, elemento pelo qual todo ato administrativo deve estar dirigido ao atendimento de um interesse público. 

    R: Trata-se do elemento finalidade

    c) a finalidade, que se expressa no conteúdo, na alteração no mundo jurídico que o ato administrativo se propõe a processar.

    R: trata-se do elemento objeto

    d) a forma, vigorando no âmbito administrativo o princípio da liberdade das formas, diversamente do que ocorre no campo do direito privado.

    R: vigora no direito administrativo a solenidade das formas, embora a doutrina já venha admitindo o formalismo moderado

    e) o motivo, que consiste na situação de fato ou de direito que gera a vontade do agente público, quando este pratica o ato administrativo.

    R: CORRETA

     

  • Interessante, mas uma dúvida: o motivo não é a exposição dos fatos e fundamentos jurídicos que levaram à produção do ato? A questão expressamente afirma "fatos ou fundamentos jurídicos"...

     

    "Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:''

  • Deus 

    Em 07/06/2018, às 17:49:31, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 23/05/2018, às 17:10:01, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 22/05/2018, às 17:55:26, você respondeu a opção A.Errada!

  • Desconsiderei a alternativa "e" pela alternância que ela dá ao dizer que: "o motivo, que consiste na situação de fato OU de direito que gera a vontade do agente público, quando este pratica o ato administrativo."

     

    Entendo que OU significa alternância entre dois ou mais termos: uma coisa OU outra. Acho que o correto - e o que diz Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo em sua obra - é que "Motivo: É a situação de fato E de direito que determina ou autoriza a prática do ato, ou, em outras palavras, o pressuposto fático E jurídico (ou normativo) que enseja a prática do ato. (pág. 543)", logo, seja um termo aditivo, vinculando tanto a situação fática quanto a de direito para que haja motivo.

  • M   (otivo) -  situação de fato e de direito que motivou a prática do ato.

     

     

    Q679088

     

    MOTIVAÇÃO (NÃO É ELEMENTO/REQUISITO):      PODE SER DISCRICIONÁRIO OU VINCULADO

     

    -     É a  EXPOSIÇÃO DOS MOTIVOS

    -     PRÉVIA    e  COMCOMITANTE

  • Desgraça de questão

    Em 09/06/2018, às 17:33:33, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 31/05/2018, às 23:14:02, você respondeu a opção A.Errada!

  • Resumindo CO FI FO MO OB. 

    Ato administrativo - Elementos de válidade:

    COmpetência - Sempre determinado em Lei, nesse caso ele fala em ato legal " legalmente atribuída para praticar um ato válido".

    FInalidade - Sempre pública "possui o único e exclusivo objetivo de prejudicar um desafeto", sua finalidade foi particular de cunho próprio.

    FOrma - Escrita

    MOtivo - Vinculado ou Discricionário

    OBjeto - Própio ato

  • A competência pode ser transferida, ou seja, delegada, mas não pode ser renunciada.

     

     

  • GABARITO LETRA E 

    MOTIVO é a causa imediata do ato administrativo. É a situação de fato e de direito que determina ou autoriza a prática do ato, ou, em outras palavras, o pressuposto fático e jurídico (ou normativo) que enseja a prática do ato. A doutrina, por vezes, usa o vocábulo “causa” para aludir ao elemento motivo. Os atos administrativos são praticados quando ocorre a coincidência, ou subsunção, entre uma situação de fato e uma hipótese descrita em norma legal.

  •  a) a competência, pela qual é vedado que um agente público transfira a outro funções que originariamente lhe são atribuídas.

     b) o objeto, elemento pelo qual todo ato administrativo deve estar dirigido ao atendimento de um interesse público. (aquilo que se objetiva afetar com a sua prática)

     c) a finalidade, que se expressa no conteúdo, na alteração no mundo jurídico que o ato administrativo se propõe a processar. (é aquilo que se busca com a prática do ato.)

     d) a forma, vigorando no âmbito administrativo o princípio da liberdade das formas, diversamente do que ocorre no campo do direito privado.(exteriorização do ato, regido pelos princípios da solenidade e o princípio da instrumentalidade das formas.)

     GABARITO PAPAI e) o motivo, que consiste na situação de fato ou de direito que gera a vontade do agente público, quando este pratica o ato administrativo.

  • MOTIVO - razões de fato e de direito que ensejam o ato. 

     

    MOTIVAÇÃO - EXPOSIÇÃO do motivo. 

  • Mnemônico:

    Requisitos do Ato Administrativo: FF.COM. (Finalidade - Forma - Competência - Objeto - Motivo)

    * Quando eivados de vício, podem ser convalidados --> Forma e Competência (FOCO - FO.CO).

  • Requisitos do ato administrativo: (COFIFOMO)

    COmpetência - SUJEITO

    FInalidade - INTERESSE PÚBLICO

    FOrma - MODO OU MANEIRA

    Motivo - PRESSUPOSTO DE FATO E DE DIREITO

    Objeto - CONTEÚDO OU CONSEQUÊNCIA

  • Esse que gera a vontade do agente, meio que confundiu

  • Alguém poderia me "abrir a mente" na letra E? Eu errei, pois "...vontade do agente público..." interpretei que o agente utilizaria o ato pela sua própria vontade, exemplificando, utilizaria para, por exemplo, seu bem particular, ou seja, "sua própria vontade". Segunda vez que erro a mesma coisa...Deus...


  • A presente questão trata dos requisitos do ato administrativo e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: A COMPETÊNCIA é reconhecida pela doutrina como um dos requisitos do ato administrativo ligada ao sujeito que o pratica. Pode ser definida como “o conjunto de atribuições das pessoas jurídicas, órgãos e agentes, fixadas pelo direito positivo" (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, “Direito Administrativo", 12ª Ed., Atlas, São Paulo, 2000, p. 188). Ao contrário do afirmado nesta opção, a qual, dessa forma, encontra-se INCORRETA, nosso ordenamento jurídico-administrativo admite a delegação e a avocação da competência, em sede administrativa, ou seja, a lei autoriza sim, a transferência de funções originalmente atribuídas a um agente público a outro agente de igual ou superior hierarquia. A própria Lei nº 9784/99, que regula o processo administrativo federal, assim prevê no seu art. 11, verbis:

    “Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos."


    Portanto, essa opção está INCORRETA;

    OPÇÃO B: O OBJETO do ato administrativo “é o efeito jurídico imediato que o ato produz" (DE MELLO, Celso Antônio Bandeira, “Curso de Direito Administrativo", 15ª Ed. Malheiros, São Paulo, 2003, p. 191). Está ligado ao conteúdo do ato, estando presente na enunciação ou disposição desse. Está INCORRETA esta opção, tendo em vista que ela menciona a definição doutrinária destinada à finalidade e não ao objeto.

    OPÇÃO C: A FINALIDADE do ato administrativo “é o bem jurídico objetivado pelo ato (...), é o objetivo inerente à categoria do ato." (DE MELLO, Celso Antônio Bandeira, “Curso de Direito Administrativo", 15ª Ed. Malheiros, São Paulo, 2003, p.370). Em última análise, representa o alcance do interesse público objetivado com a prática do ato. Esta opção está INCORRETA pois a definição aqui exposta se refere ao objeto do ato e não à finalidade.

    OPÇÃO D: Esta opção está INCORRETA. O princípio da liberdade das formas é regra, em sede de direito privado, conforme previsto no art. 107 do Código Civil, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir."


    Da mesma forma, em sede administrativa, igualmente se afasta o rigorismo formal, predominando a liberdade das formas, quando a lei não impor expressamente a forma devida para o ato. Assim indica o inciso IX do Parágrafo Único do art. 2º da Lei nº 9784/99, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 2º (...)

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;"


    OPÇÃO E: Está inteiramente CORRETA esta opção. De fato, o MOTIVO “é o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo" (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, “Direito Administrativo", 12ª Ed., Atlas, São Paulo, 2000, p. 195).

    A Lei nº 9784/99 também informa, no âmbito legal, a caracterização do motivo como um dos requisitos dos atos administrativos, no inciso VII do parágrafo único do seu art. 2º, senão vejamos, verbis:

    “Art. 2º (...)

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;"


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E.
  • O que me pegou na alternativa E) foi o conectivo "ou" em vez de "e", interpretando-se uma exclusão de direito ou de fato: "o motivo, que consiste na situação de fato ou de direito que gera a vontade do agente público, quando este pratica o ato administrativo".

  • Não considero a opção correta.

    Tendo como base definição de Motivo

    Motivo (por que): é a situação de direito que autoriza ou exige a prática do ato administrativo.

    O motivo PODE ser VINCULADO ou DISCRICIONÁRIO e NÃO é CONVALIDADO.

    Motivo Obrigatório (Ato Vinculado): a autoridade só PODE praticar o ato caso ocorra à situação prevista.

    Motivo Facultativo (Ato Discricionário): a autoridade tem a liberdade de escolher o motivo em vista do qual editará o ato.


    No item tido como certo, fala que gera a vontade do agente público???

    O motivo autoriza e alguns casos não é uma vontade é uma obrigação de agir.


  • Gabarito : E.

     

    1. Competência: poder legal do agente para desempenho de suas funções;

    2. Finalidade: objetivo de interesse público a atingir;

    3. Forma: é a exteriorização do ato. Ex: editais, licitações. O ato exige forma para ter validade. Sem forma ele não é eficaz;

    4. Motivo: é a situacao de direito ou de fato que determina ou autoriza o ato;

    5. Objeto: é o conteúdo do Ato.

     

    felicidade é:

    Em 31/01/19 às 11:53, você respondeu a opção E. Você acertou!

    Em 05/12/18 às 11:35, você respondeu a opção A. Você errou!

  • Errei, mas por descuido.

    A alternativa A traz a transferência de atribuições da função. Isso é válido. Porém, quando li rapidamente, imaginei que seria transferida a competência, o qual é vedado ao agente, pois somente a lei obtém tal prerrogativa.

    "A competência também é obrigatória, intransferível, irrenunciável, imodificável, imprescritível e improrrogável. Improrrogável significa dizer que se é incompetente hoje, continuará sendo sempre, exceto por previsão legal expressa em sentido contrário, é dizer, um fato futuro não vai prorrogar, ampliar, a competência do agente. Imprescritível é aquela que continua a existir, independentemente de seu não uso. Dizer que é irrenunciável corresponde à impossibilidade de o agente competente “abrir mão” de praticá-la. Intransferível, ou inderrogável, é a impossibilidade de se transferir a competência de um para outro, por interesse das partes."

    https://douglascr.jusbrasil.com.br/artigos/136543799/atos-administrativos

  • Alternativa A errada:

    A competência é o poder conferido pela norma ao agente público para o desempenho das suas funções. Algumas características:

  • motivo> ideia situação em que se baseia para praticar o ato

    motivação> exteriorização do motivo, escrito, fundamentado

  • Acertei a questão, mas fiquei com muita dúvida na alternativa "A". Pois aprendi que a competência é instransferível. (Estratégia, CERS, Alfacon...)

    -

    Aprendi que a delegação é exceção da irrenunciabilidade.

  • "VONTADE DO AGENTE PÚBLICO"? A vontade não é do agente público, a VONTADE É DA LEI.

    Não é possível presumir que o ato administrativo da questão é discricionário, para isso a questão deveria ter dado algum indicativo, desta feita, entendo que a questão não tem gabarito, devendo ser anulada.

  • Assertiva Correta: "E".

    a) ERRADA. É possível ocorrer a transferência temporária de competências, mediante delegação ou avocação;

     b) ERRADA. O item define o elemento finalidade, e não objeto.

     c) ERRADA. O item define o elemento objeto, e não finalidade.

     d) ERRADA. Ainda que exista o princípio do formalismo moderado, os atos administrativos são formais, isto é, não seguem o princípio da plena liberdade das formas.

     e) CERTA. O motivo é o elemento que contém as razões que levaram o agente público a praticar o ato, consistente na indicação dos pressupostos fáticos e jurídicos que fundamentaram a conduta.

  • Deveria ser anulada  facil,facil, nao existe esse negocio de vontade do agente publico,mas vontade da administração.

  • Acredito que a banca se equivocou um pouco na escrita, na alternativa E, considerada a correta, escreveram de "fato ou de direito" quando o correto seria de "fato e de direito", pois um não exclui o outro.

    "o motivo, que consiste na situação de fato ou de direito que gera a vontade do agente público, quando este pratica o ato administrativo."

  • Até onde eu sabia a competência era INTRANSFERÍVEL, porém ela era delegavel...

  • A opção E não é a vontade do agente, peloamor !!!!

  • Comentários: Os requisitos ou elementos do ato administrativo são: competência, finalidade, forma, motivo e objeto. Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. É possível ocorrer a transferência temporária de competências, mediante delegação ou avocação;

    b) ERRADA. O item define o elemento objeto, e não finalidade.

    c) ERRADA. O item define o elemento finalidade, e não objeto.

    d) ERRADA. Ainda que exista o princípio do formalismo moderado, os atos administrativos são formais, isto é, não seguem o princípio da plena liberdade das formas.

    e) CERTA. O motivo é o elemento que contém as razões que levaram o agente público a praticar o ato, consistente na indicação dos pressupostos fáticos e jurídicos que fundamentaram a conduta.

    Gabarito: alternativa “e”

  • a - delegaçao

    b- finalidade

    c- objeto

    d- formalismo

    e- gabarito. Motivo, situação Fática e de direito que leva o agente a praticar o ato.

    ALÔÔOOO VC !!!!!!!

  • A competência é intransferível e irrenunciável, mas a execução do ato pode ser delegada, para agentes ou órgãos de mesma ou de inferior hierarquia, ou mesmo avocada, para agentes ou órgãos subordinados.

  • Elementos ou requisitos dos administrativo

    Competência

    Finalidade

    Forma

    Motivo

    Objeto

    Atributos dos atos administrativo

    Presunção de legitimidade e veracidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

  • "alternativa A é pegadinha cruel”; a competência é de fato intransferível e irrenunciável, porém a execução do ato pode ser transferida por delegação. De modo que vedado transferir a competência estaria certo, mas vedado transferir a outro funções (entendendo como a função de executar o ato) está errado.

  • Fiquei na dúvida nessa E, pois achei que o motivo deve ser com a situação de Fato e de direito, ele falou ou, sei lá, talvez estou interpretando errado.

  • ja fiz umas 80 questões, mas acho super difícil de entender esse assunto, pois as questões não são nada parecidas, por ser do mesmo tema, cai determinado assunto, só que a questão anterior com o mesmo assunto não tem nada haver, meu Deus.....


ID
2660506
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Se um ato administrativo é praticado com fundamento falso, vale dizer, incompatível com a verdade real, impõe-se a extinção do ato administrativo, por meio da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    Podemos observar que se trata da tão conhecida Teoria dos Motivos Determinantes. Essa aduz que:

     

    "a prática de atos administrativos uma vez declarado o motivo do ato, este deve ser respeitado. Esta teoria vincula o administrador ao motivo declarado. Para que haja obediência ao que prescreve a teoria, no entanto, o motivo há de ser legal, verdadeiro e compatível com o resultado.

     

    Vejamos algumas questões:

     

    A respeito do ato administrativo, é correto afirmar que 
     

     a) o desvio de poder constitui vício relativo ao motivo do ato administrativo e enseja sua nulidade, com base na teoria dos motivos determinantes. 

     b) a finalidade do ato discricionário decorre da aderência das razões de conveniência e oportunidade ao interesse público, sendo nulo, com base na teoria dos motivos determinantes, o ato que não cumpra tal condição. 

     c) motivo é o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato e, quando falso, importa a invalidade do ato, que pode ser declarada pelo Poder Judiciário com base na teoria dos motivos determinantes. (GABARITO)

     d) a discricionariedade administrativa impede o exame, pelo Poder Judiciário, do motivo do ato, aplicando- se, no caso dos atos vinculados, a teoria dos motivos determinantes. 

     e) apenas os atos discricionários comportam o exame, pelo Poder Judiciário, da validade e veracidade dos pressupostos de fato e de direito para sua edição. 

     

    Acerca da invalidação, da revogação e da convalidação dos atos administrativos, julgue o  item  a seguir.

     

    Conforme a teoria dos motivos determinantes, a validade do ato administrativo vincula-se aos motivos que o determinaram, sendo, portanto, nulo o ato administrativo cujo motivo estiver dissociado da situação de direito ou de fato que determinou ou autorizou a sua realização. (CERTO)

  • ( ...) decai em 05 anos, salvo má fé. 

  • Se o ato estiver em desconformidade com a lei, este deve ser anulado tanto pela própria administração quanto pelo poder judiciário se este for provocado.

  • Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

  • GABARITO:D

     

    Anulação [GABARITO]


    Um ato é nulo quando afronta a lei, quando foi produzido com alguma ilegalidade. Pode ser declarada pela própria Administração Pública, no exercício de sua autotutela, ou pelo Judiciário.


    Opera efeitos retroativo, “ex tunc”, como se nunca tivesse existido, exceto em relação a terceiros de boa-fé. Entre as partes, não gera direitos ou obrigações, não constitui situações jurídicas definitivas, nem admite convalidação.

     

    Nas palavras de José dos Santos Carvalho Filho, anulação (ou invalidação) é a forma de desfazimento do ato administrativo em virtude de estar inquinado de vício de legalidade. Já o vício de legalidade, segundo o autor, é aquele que contamina algum dos requisitos necessários à configuração de validade do ato administrativo.


    Segundo LÚCIA VALLE FIGUEIREDO, no exercício da função administrativa, a Administração Pública tem, em princípio, o dever de invalidar seus atos desconformes do Direito. Para ela, a invalidação de ato administrativo consiste em sua desconstituição, suprimindo-se seus efeitos típicos, por motivo de incompatibilidade com a ordem jurídica, com atribuição de efeitos ex tunc

     

    Revogação


    Revogação é a forma de desfazer um ato válido, legítimo, mas que não é mais conveniente, útil ou oportuno. Como é um ato perfeito, que não mais interessa à Administração Pública, só por ela pode ser revogado, não cabendo ao Judiciário fazê-lo, exceto no exercício de sua atividade secundária administrativa, ou seja, só pode revogar seus próprios atos administrativos.


    Assim, seus efeitos são proativos, “ex nunc”, sendo válidas todas as situações atingidas antes da revogação. Se a revogação é total, nomeia-se ab-rogação; se parcial, chama-se derrogação.


    Então em face de um incremento temporário do atendimento à população, uma repartição pode, via ato administrativo, ampliar o horário para fazer face a essa demanda. Com o passar do tempo, voltando ao normal, revoga-se o ato que instituiu o novo horário, retornando o atendimento à hora normal, estando válidos todos os efeitos produzidos no período de exceção.


    Sobre anulação e revogação, veja as seguintes Súmulas do STF e o art. 53 da Lei nº 9.784/99:


    “Súmula 346: A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.”


    “Súmula 473: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”



    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

     

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 23. Ed. rev., amp. e atualizada até 31.12.2009. – Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2010.


    FIGUEIREDO, Lúcia Valle. Curso de Direito Administrativo. 6ª ed., 2003, Malheiros Editores, São Paulo, p. 233.

     

     

     

  • Tanto a Administração quanto o Judiciário podem anular atos administrativos, MAAAAAAAAAAAS o interessado deve procurar o poder Judiciário, pois esse poder só age quando provocado.

  • Anulação: atos eivados de ilegalidade, podendo ser anulado pela própria administração pública ou pelo poder judiciário (se provocado). Produz efeitos ex tunc.

     

  • Gabrito letra D

     

    Anular = Ilegais (ambos começam com vogais)

    Revogar = Conveniência  (ambos começam com consoante)

  • Gab. D

     

    Anulação → Ilegalidade → Vinculado e discricionário → Adm. ou judiciário → Ex tunc.

     

    Revogação → Legal/válido → Discricionário apenas → Adm. apenas → Ex nunc.

     

    Quanto às alternativas A e C, que podem gerar alguma dúvida, o poder judiciário pode sim revogar, todavia, apenas no exercício de sua atividade secundária administrativa, issto é, somente seus próprios atos administrativos. 

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Os vícios insanáveis são: MOTIVO, FINALIDADE e o OBJETO.

    Logo, se são insanáveis produzem ato nulo, que por sua vez poderá ser praticada pela própria Administração, no exercício da autotutela, ou pelo Poder Judiciário, se devidamente provocado.

    Princípio da autotutela/sindicabilidade Sumula 473 do STF

    É o poder-dever que a adm pública tem de rever seus atos.

    Se for detectado no ato:

    a) Vicio/defeito de legalidade → Anulação (anula-se os atos inconstitucionais) - Controle Judicial ou Adm

    b) Ato legal que seja incoviniente ou inoportuno → Revogação (revoga-se os atos sem qualquer defeito) – Controle Adm.

  • Por eliminação!

  • Daniele mudou minha vida, princesa

  • Alternativa D é a correta.

     

    Lei nº 9.784/99, art. 53

    “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.”

     

    Súmula 346-STF

    “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.”

     

    Súmula 473-STF

    “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”

  • O Judiciário, em sua função típica, não pode revogar  atos administrativos, mas pode anulá-los, quando eivados de ilegalidade, desde que provocado.

     

  • Quando o enunciado diz que a extinção do ato é imposta, ele dá a resposta sem querer.

  • A presente questão trata da extinção do ato administrativo e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Esta opção está INCORRETA. O ato administrativo narrado no enunciado da questão está eivado de vício de ilegalidade, diante da falta de correspondência entre o motivo que o embasou (dotado de falsidade) e o motivo previsto na lei, dotado de presunção de veracidade. Tal ato administrativo, portanto, deve ser ANULADO e não revogado, por se tratar de ilegalidade nele presente, desconectada da competência discricionária do administrador, com base no teor da Súmula nº 473 do STF, a seguir reproduzido, verbis:

    “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

    OPÇÃO B: Esta opção acerta quando prevê a anulação do ato administrativo ora em análise, dotado de vício de ilegalidade (motivo falso). Todavia, incorre em erro quando afirma que somente a Administração Pública tem a prerrogativa de anular tal ato. O Poder Judiciário, com base no inciso XXXV do art. 5º da CRFB, sempre exerce o controle da legalidade dos atos administrativos. Ademais, tal entendimento está contido no teor da Súmula 473 do STF acima transcrita nos comentários à Opção A. Portanto, está INCORRETA esta opção;

    OPÇÃO C: Está INCORRETA esta opção, conforme os comentários efetuados tanto em relação à Opção A como à Opção B. O ato administrativo ora em exame deve ser anulado e não revogado;

    OPÇÃO D: Esta opção está inteiramente CORRETA. O ato administrativo deve ser ANULADO em face da ilegalidade nele presente (motivo falso), tanto pela Administração Pública como pelo Poder Judiciário, conforme entendimento sumulado no STF (Súmula nº 473);

    OPÇÃO E: Esta opção está INCORRETA por dois motivos: 1) o ato administrativo ora tratado, tendo em vista possuir flagrante ilegalidade no seu motivo (falsidade), deve ser objeto de ANULAÇÃO e não de revogação; 2) tal anulação NÃO É PRERROGATIVA DO PODER JUDICIÁRIO, no exercício do controle da legalidade dos atos administrativos, podendo também ser efetivada pela ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, no exercício de seu poder de autotutela baseado na Súmula 473 do STF.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.
  • A presente questão trata da extinção do ato administrativo e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.


    Passemos ao exame de cada opção.


    OPÇÃO A: Esta opção está INCORRETA. O ato administrativo narrado no enunciado da questão está eivado de vício de ilegalidade, diante da falta de correspondência entre o motivo que o embasou (dotado de falsidade) e o motivo previsto na lei, dotado de presunção de veracidade. Tal ato administrativo, portanto, deve ser ANULADO e não revogado, por se tratar de ilegalidade nele presente, desconectada da competência discricionária do administrador, com base no teor da Súmula nº 473 do STF, a seguir reproduzido, verbis:


    “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

    OPÇÃO B: Esta opção acerta quando prevê a anulação do ato administrativo ora em análise, dotado de vício de ilegalidade (motivo falso). Todavia, incorre em erro quando afirma que somente a Administração Pública tem a prerrogativa de anular tal ato. O Poder Judiciário, com base no inciso XXXV do art. 5º da CRFB, sempre exerce o controle da legalidade dos atos administrativos. Ademais, tal entendimento está contido no teor da Súmula 473 do STF acima transcrita nos comentários à Opção A. Portanto, está INCORRETA esta opção;


    OPÇÃO C: Está INCORRETA esta opção, conforme os comentários efetuados tanto em relação à Opção A como à Opção B. O ato administrativo ora em exame deve ser anuladoe não revogado;


    OPÇÃO D: Esta opção está inteiramente CORRETA. O ato administrativo deve ser ANULADO em face da ilegalidade nele presente (motivo falso), tanto pela Administração Pública como pelo Poder Judiciário, conforme entendimento sumulado no STF (Súmula nº 473);


    OPÇÃO E: Esta opção está INCORRETA por dois motivos: 1) o ato administrativo ora tratado, tendo em vista possuir flagrante ilegalidade no seu motivo (falsidade), deve ser objeto de ANULAÇÃO e não de revogação; 2) tal anulação NÃO É PRERROGATIVA DO PODER JUDICIÁRIO, no exercício do controle da legalidade dos atos administrativos, podendo também ser efetivada pela ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, no exercício de seu poder de autotutela baseado na Súmula 473 do STF.


    LETRA D.


  • Convalidação = Vício sanável na competência (não exclusiva) ou forma ( não essencial) / não acarrete prejuízo ao interesse público ou 3os / Ex tunc / pela própria Administração

    Anulação = Vício insanável / Ilegalidade de atos discricionário e vinculados / Ex tunc / Pelo judiciário ou pela administração

     Revogação = ato discricionário legal ou válido/ por conveniência e oportunidade/ Ex nunc / pela administração

     


  • Falou em ilegal, falso ou inválido é anulado.

  • Se o fundamento é falso já da pra eliminar a A,C e E, O ato devera ser anulado pela própria administração ou pelo poder judiciário. O ato seria revogado se não fosse ilegal e sob a perspectiva de conveniência e oportunidade, somente a administração pode revogar ato legal.

  • Teoria dos motivos determinantes entende que o ato caso seja motivado deverá estar de acordo com os motivos , tanto de fato como de direito , caso haja uma motivação manchada com mentiras, o ato deverá ser anulado.

  • A anulação pode ser feita pela própria administração ou pelo poder judiciário. Tratando-se de ato s vinculados ou discricionários.

    Os atos vinculados tem todos os elementos Vinculados.

    Competência, finalidade, forma, motivo, objeto = todos vinculados.

    Os atos discricionários tem elementos vinculados e discricionários

    Competência, finalidade, forma = Vinculados

    Motivo e objeto = Discricionários.

    Lembrando que anulação = trata-se de ilegalidade, cabendo à propria Adm anular ou tb o judiciário.

    Opondo-se à revogação, que cabe só à Administração (discricionário)

  • Fiquei na duvida entre B e D. Como B tinha a palavra SOMENTE, que na maioria torna a alternativa errada, marquei D.

  • Comentários:

    Um ato administrativo praticado com fundamento falso é um ato com vício de motivo. O vício de motivo é insanável, logo, o referido ato deve ser anulado. A anulação, que poderá ser praticada pela própria Administração, no exercício da autotutela, ou pelo Poder Judiciário, se devidamente provocado.

    Gabarito: alternativa “d”

  • Se é "falso" é anulação (se é falso é ilegal, e se é ilegal violou a legalidade), conceito: anulação é a supressão de um ato administrativo legal e perfeito por razões de ilegalidade e ilegitimidade (poder judiciário) ou pela administração pública (aspectos legais e de mérito), então sim, na anulação tanto temos a figura do judiciário, como temos também a da administração pública.

    já na revogação só temos a administração pública, conceito: revogação é a extinção de um ato administrativo legal e perfeito por razões de conveniencia e oportunidade, pela administração pública (somente por ela) no exércicio do poder discricionário.

  • GABARITO: D

    Anulação → Ilegalidade → Vinculado e discricionário → Adm. ou judiciário → Ex tunc.

    Revogação → Legal/válido → Discricionário apenas → Adm. apenas → Ex nunc.

    Dica do colega Tadeu Rafael

  • anulação ocorrerá pela administração de oficio, ou pelo poder judiciário mediante provocação.

  • Assertiva D

    anulação, que poderá ser praticada pela própria Administração, no exercício da autotutela, ou pelo Poder Judiciário, se devidamente provocado.

  • GAB D

    O poder judiciário poderá anular ato desde que seja provocado

  • O motivo e o objeto são elementos do ato administrativo dotados de vinculatividade, não sendo passiveis de convalidação pelo decurso do tempo.

  • Anulação, que poderá ser praticada pela própria Administração, no exercício da autotutela, ou pelo Poder Judiciário, se devidamente provocado.

  • Formas de extinção dos atos administrativos

    1 - Anulação

    Ato administrativo ilegal

    Critério ou aspecto de legalidade

    Pode ser realizada pela própria administração ou pelo poder judiciário por provocação

    Decorre do poder de autotutela

    Prazo decadencial de 5 anos para o destinatário de boa-fé e para o destinatário de má-fé a qualquer tempo

    Efeitos retroativos ex tunc

    2 - Revogação

    Ato administrativo legal mas inconveniente e inoportuno

    Critério ou aspecto de mérito administrativo

    Decorre do poder de autotutela

    Somente pode ser realizada pela administração

    Efeitos não retroativos ex nunc

    Efeitos prospectivos

    3 - Cassação

    Espécie de sanção

    Ocorre no caso de descumprimento de requisitos e condições imposta

    4 - Caducidade

    Surgimento de uma nova norma jurídica que venha contrariar á antiga

    5 - Contraposição

    Um ato fundado em uma determinada consequência extingue outro ato anterior, com fundamento diverso. Tendo assim a extinção de um ato por oposição a nova.

  • Gabarito: D

    Anulação de um ato falso/ilegal poderá ser praticada pela própria Administração, no exercício da autotutela, ou pelo Poder Judiciário, se devidamente provocado.

     

    Questão aula!

  • A anulação ou invalidação consiste na extinção do ato administrativo ou de seus efeitos por outro ato administrativo ou por decisão judicial por motivo de ilegalidade, com efeito retroativo('ex tunc').

  • Vício no motivo é insanável, somente cabe a anulação!

  • Via de regra, Judiciário não pode analisar o mérito do ato administrativo. Logo, somente a administração pode revogar seus próprios atos.

    OBS: Ele pode revogar seus próprios atos.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

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  • Cuidado com a letra A...Pois nem tudo que reluz é oiro...


ID
2660509
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere o seguinte caso hipotético:


X é aprovado em concurso público da Secretaria Municipal de Educação, para o cargo de agente educador. Devidamente empossado e em efetivo exercício, X termina o curso superior de medicina que estava cursando. Logo em seguida, a Prefeitura Municipal decide aproveitar os servidores que porventura possuam ensino superior e estejam em funções de ensino médio, para tarefas mais complexas e condizentes com o potencial de cada um. Assim promove um processo seletivo interno, destinado a ser preenchido por servidores da Municipalidade que se enquadram nas condições supra. X participa da seleção e é aprovado para o cargo de médico, o qual assume e passa a exercer.


A conduta da hipotética Prefeitura Municipal está

Alternativas
Comentários
  • Súmula vinculante 43

     

    É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.

     

  • GABARITO C.

    Incorreta, pois é inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual tenha sido anteriormente investido. 

     

     

  • C) incorreta, pois é inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual tenha sido anteriormente investido. 

     

    Vira e mexe você vê isso entre os concurseiros, neguinho em grupo de zap e no face perguntando se pode mudar de carreira sem concurso kkk welcome to the real life, friends kkk 

     

    Bons estudos

  • Diego, a resposta é cópia fiel da súmula vinculante 43, não tem mais nada pra ser dito. Ninguém aqui é professor, quer ter aula compra um curso kkk

  • Nesse caso, teria sido válido se ele tivesse sido aprovado em concurso para a mesma área do cargo ao qual ele estava investido como agente educador? Alguém sabe?

  • esssa prova de investigador da pc-ba foi picadilha

  • a)

    incorreta, pois, embora a seleção interna seja instrumento válido, sua amplitude deve abranger somente os servidores vinculados a um determinado órgão ou ente da Administração, não podendo, portanto, alcançar indistintamente todos os servidores municipais.

     b)

    correta, pois a Constituição Federal exige a realização de concursos de provas, ou provas e títulos, mas não determina que o concurso deva ser, em todas as hipóteses, de ampla concorrência. Então, a seleção realizada pela Municipalidade, ainda que restrita aos já integrantes da Administração Municipal, equivale a um concurso público.

     c)

    incorreta, pois é inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual tenha sido anteriormente investido. 

     d)

    correta, pois a Constituição Federal prevê, como forma de investidura em cargo público, a realização de concurso público juntamente com as seleções internas, buscando que o aperfeiçoamento dos servidores públicos seja incentivado.

     e)

    incorreta, pois basta o ingresso na seleção interna efetuada pela Prefeitura Municipal para que X incorra em acumulação indevida de cargos, já que a Constituição Federal estabelece, como regra geral, que é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

  • O item mais correto é o C, mas ainda assim acredito que esteja errado, tendo em vista a modalidade de provimento "readaptação": 

    8112-

    Seção VII

    Da Readaptação

            Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

            § 1o  Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

            § 2° A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida.

            § 2o  A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.                        (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  • Caro colega, Marcos Teixeira, o caso em tela não guarda qualquer relação com o instituto da readaptação, pois não ocorreu qualquer limitação ao servidor. O referido passou a exercer cargo diverso do qual foi aprovado em concurso público, representando burla a exigência constitucional da aprovação em concurso público para investidura em emprego ou cargo público (art. 37, II da CF).  É importante que seja observado que o servidor exerce a função de agente educador, cargo pertencente aos quadros da Secretaria Municipal da Educação, não podendo através de mero procedimento seletivo interno (procedimento válido para mesma carreira) ser investido em cargo diverso (médico), sem concurso público.

    Obs:  A resposta talvez sirva para a sua pergunta, Gaúcha Concurseira.

  • ''É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido'' Também é possível desconfiar da letra C pois foi feito um concurso INTERNO para outro cargo totalmente diferente do qual ele investiu a primeira vez. 

  • também pensei assim. Deveria ter feito um concurso público e não restrito, interno. 

    Essa prática fere vários principios constitucionais como o da impessoalidade, isonomia, legalidade etc.

  • Se fosse assim seria muito fácil, prestava concurso para serviço gerais e depois tentantava para delegado, a concorrência seria bem menor.

  • A presente questão trata do acesso aos cargos públicos e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Esta opção está ERRADA, conforme observado nos comentários efetuados em relação à Opção C. Foi constatado que a seleção interna é forma de provimento originário de cargos públicos sempre inconstitucional, ainda que seja aberta a todos os servidores de determinado ente federativo, por burlar o princípio do concurso público;

    OPÇÃO B: Ao contrário do afirmado nesta opção, a seleção interna de candidatos para preenchimento de cargo público, de forma originária, é INCORRETA, sendo inadmitida em nosso ordenamento jurídico, em razão de sua inconstitucionalidade (art. 37, inciso II, CRFB). O concurso público é imprescindível para acesso aos cargos públicos, ressalvadas as hipóteses previstas no Texto Constitucional, entre as quais não se inclui a seleção interna;

    OPÇÃO C: Esta opção é a resposta da questão. A conduta da Prefeitura ora em análise está juridicamente incorreta e as afirmações feitas nesta opção C estão sintonizadas com o ditame constitucional do inciso II do art. 37, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 37 (...).

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; “

    De fato, as únicas formas admitidas em nosso ordenamento jurídico de provimento originário de cargos públicos estão previstas no dispositivo constitucional acima transcrito. Sendo assim, a seleção interna, narrada no enunciado desta questão, é inconstitucional;

    OPÇÃO D: Esta opção está ERRADA. A CRFB, em hipótese alguma, autoriza a realização de “seleções internas" para preenchimento de cargos públicos. A exceção que o Texto Constitucional faz à imperiosa observância do concurso público, neste caso, é a nomeação para cargos em comissão;

    OPÇÃO E: Apesar de acertadamente esta opção considerar incorreta a conduta da municipalidade, no caso ora tratado, incorre no ERRO de justificar a irregular situação do servidor X, tão somente com base em “indevida acumulação de cargos".

    A despeito de ser possível a acumulação dos cargos mencionados nesta questão (cargo de médico com cargo de professor – art. 37, inciso XVI, alínea “b", CRFB), o acesso a um dos cargos é inconstitucional por afrontar o princípio do concurso público. O ingresso no cargo de médico via seleção interna é viciado e não gera qualquer direito ao servidor X.

    Não é indevida a acumulação de cargos, portanto. É indevido sim, o acesso ao cargo de nível superior (médico). Está ERRADA esta opção.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.
  • GABARITO: C

    Súmula vinculante 43: É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.

  • Comentário

    No caso apresentado, o servidor X passou a ocupar um cargo diferente do qual foi aprovado em concurso, havendo, inclusive, ascensão profissional, pois o novo cargo é de um nível superior ao anterior.

    Essas formas de ascensão funcional foram declaradas inconstitucionais pelo STF, vez que constituíam formas de provimento com afronta direta à exigência de ingresso por concurso público compatível com a complexidade do cargo a ser exercido.

    O Supremo, inclusive, editou uma súmula vinculante sobre o assunto:

    “SV 43-STF: é inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido”.

    Gabarito: alternativa “c”

  • GABARITO: C

    Súmula vinculante 43: É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.

  • Lembrei da inconstitucionalidade da 'ASCENSÃO'.

    III - ascensão;           (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    IV - transferência;            (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)                       

    AS TRA é inconstitucional! 

  • Somente uma observação: o único erro está em que a realização da prova foi para cargo fora do órgão ao qual o servidor estava vinculado. Caso se desse no mesmo órgão, NÃO HÁ QUALQUER ÓBICE À REALIZAÇÃO DE CONCURSO INTERNO. O que não pode é o indivíduo ser concursado de um órgão (ex: policial militar) e o Estado realizar prova interna para serem selecionados para outro órgão (ex: todos os funcionários públicos do estado realizando prova interna para o cargo de Delegado).

    Exemplo dessa possibilidade temos na polícia militar, bombeiros, exército, Secretaria da Saúde, em que há provas internas para provimento de vagas em cargos dentro dos órgão (ex: dentro da PM existe prova interna para o cargo de sargento - o qual em Minas Gerais SOMENTE pode se dar por provas interna, enquanto no exército há provas externas e internas - e para o cargo de oficial, apesar desse último também poder ser realizado pelo público externo, mas em uma prova diferente - existe oficial CHO, com provas exclusivamente internas, e oficial CFO, com provas para público externo e interno). São todas essas possibilidades LEGAIS e CONSTITUCIONAIS, não havendo qualquer irregularidade nestas formas de provimento e nenhuma semelhança à súmula vinculante 43.

  • Assertiva C

    incorreta, pois é inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual tenha sido anteriormente investido.

  • GABARITO: C

    Súmula vinculante 43: É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido

  • Desvio de função! inconstitucional. O prefeito hipoteticamente e malandro querendo fazer um varal e acaba fazendo um Girau ( Improbo)

  • prefeitura da minha cidade nunca realizou um concurso, na lei tudo é bonito, mas na prática... enfim...

  • PC-PR 2021

  • Temos gp wpp pra PC Pará. Msg in box.

  • Súmula vinculante 43: É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.

  • deveria ser até um crime colocar uns texto desse tamanho em uma prova de multipla escolha com 100 questões. Essa prova veio inacreditável.

  • Sobre o erro da alternativa E:

    A a situação de X é incorreta, não pela indevida acumulação de cargo. É permitido sim, ser professor e médico ao mesmo tempo(art.37, inc. XVI, alínea b, CF/88). O erro se deu na forma de investidura ao cargo(seleção interna- não prevista na CF/88). Logo, o erro foi ele não ter feito concurso público para assumir o cargo.

  • Letra C

    Súmula vinculante 43: É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido


ID
2660512
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que corretamente discorre sobre o processo administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    A licitação é um procedimento administrativo, isto é, um conjunto de atos interligados, produzidos em sequência, que preparam o ato final visado pela Administração (a celebração do contrato). Os atos do procedimento são formalizados em um processo, conduzido segundo os ditames da Lei 8.666/93.

  • GABARITO B

    A- Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

     

    B- CERTA

     

    C- Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

     

    D ART 2º  XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

     

    E- VERDADE MATERIAL

  • a) ERRRADA. Não existe uma sistematização uniforme para o processo administrativo. Existem leis mais gerais, a exemplo da Lei 9.784/99, que disciplina o processo administrativo federal, mas também existem leis específicas que disciplinam processo específicos, como o processo administrativo disciplinar o processo licitatório. Ademais, vale lembrar que os entes federados podem editar leis próprias para regulamentar os respectivos processos.

     

    b) CERTA. A licitação é um procedimento administrativo, isto é, um conjunto de atos interligados, produzidos em sequência, que preparam o ato final visado pela Administração (a celebração do contrato). Os atos do procedimento são formalizados em um processo, conduzido segundo os ditames da Lei 8.666/93.

     

    c) ERRADA. A função administrativa não tem como foco os processos litigiosos, os quais são afetos à função jurisdicional. Outro erro é que nos processos administrativos em que existam conflitos, o direito de defesa deve ser sempre respeitado.

     

    d) ERRADA. O processo administrativo não é regido pelo princípio da inércia, e sim pelo princípio da oficialidade. Por este princípio, a Administração deve movimentar os processos de ofício, independentemente de provocação.

     

    e) ERRADA. O princípio que o item descreve é o da verdade material, e não o da verdade formal.

     

    Erick Alves - Estratégia

  • A letra B pecou ao afirmar que a relação é entre agentes administrativos e as empresas. Acredito que a relação seja com a administração.

  • Afonso Araujo, 

    A alternativa B não se encontra incorreta. Um exemplo de relação jurídica formada entre os agentes administrativos e as empresas privadas está na utilização da Lei de Licitações, que existem vários atos sucedâneos "procedimentos concorrentes", e um claro envolvimento entre a administração pública e privada ao realizar os "atos da administração". 

    "A relação jurídica formada entre os agentes administrativos e as empresas para seleção com vistas a futuro contrato administrativo materializa o processo administrativo de licitação; a sequência dos atos e das fases previstas na lei constitui o procedimento administrativo concernente àquele processo."

    Observe também que a questão não restringiu momento algum a hipótese narrada na alternativa.

    Att,

     

  • Redação sofrível...

  • Leio leio e não consigo assimilar esse conceito CACHORRO!

     

    Relação jurídica formada entre os agentes administrativos e as empresas É LICITAÇÃO? OK.

    um dia aprendo que a A está arrada

     

    Em 12/06/2018, às 11:24:02, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 23/05/2018, às 00:26:34, você respondeu a opção A.

  •  

    Ainda nao pesquisei, mas nunca vi relaçao juridica entre agentes da adaministraçao e empresas, mas sim da propria administraçao. Com a devida venia, nos comentarios anteriores ninguem fundamentou a assetiva.

  • O que materializa o processo administrativo de licitação?

    A AUTORIZAÇÃO DA LICITAÇÃO, PELA AUTORIDADE COMPETENTE E JUSTIFICATIVA DA CONTRATAÇÃO
    Para que a abertura do procedimento seja válida, precisa da autorização da autoridade competente, normalmente o ordenador de despesas, já que irá gerar uma despesa que necessita ser autorizada pelo responsável pelo orçamento público. Ele irá a avaliar conveniência, oportunidade e previsão orçamentária.  Essa autorização portanto é da autoridade hierárquica, é autorização para a licitação. Essa autorização que materializa a licitação.

    Fonte: EBOOK ESTRUTURA DO PROCESSO DA LICITAÇÃO (Vianna Consultores)

     

    RESPOSTA: b
     

  • Apesar da redação um tanto confusa da alternativa "b", não se pode considerar a alternativa "a" correta, pois a lei 9.784/99 regula o Processo Administrativo no âmbito FEDERAL. As normas dessa lei não são de observância dos Estados e Municípios, porém caso esses entes não tenham editado suas leis específicas, poderão usar referida Lei.

    Por isso ela esta errada quando afirma: No Direito brasileiro, há uma sistematização uniforme para o processo administrativo, tal qual como existe para o processo judicial. (aqui, no processo judicial, há essa uniformização, pois a o CPC tem aplicação em todo o território nacional).

    Portanto não se pode afirmar que a Lei de Processo Administrativo tem aplicabilidade obrigatória no Estados, Municípios e DF.  Por que mesmo? Porque é uma Lei Federal aplicável principalmente à União.

  • :)

    up

    acertei B

  • Uma bosta essa questão. Pegou um assunto fácil e bagunçou todo só pra zuar o concursando.

  • Na minha opinião (que não importa), todas estão erradas. Uma das mais erradas é a B, que menciona uma suposta relação jurídica entre agentes administrativos e empresas no processo licitatório, uma aberração.

  • Letra A falar que "agentes administrativos" estabelecem relação jurídica com empresa é f***, viu... é a mesma coisa afirmar que o preposto estabelece relação jurídica com consumidor num contrato de prestação de serviços, e não o fornecedor.   

    A banca não saber diferenciar agente administrativo de ente público, Administração Pública, licitante e etc é de lascar!

      

  • Ok, não se deve choramingar erros, mas já começou afirmando a alternativa B que Licitação é PROCESSO, desde quando iniciei os estudos dessa matéria lendo em livro e Aulas de Professores, o termo técnico usado é PROCEDIMENTO, Licitação é um PROCEDIMENTO e não processo. Além disso, "A relação jurídica formada entre os agentes administrativos e as empresas (...)" forçada essa construção, poderia ser usada pra justificar erro da alternativa caso examinador não quisesse considerar como certa, cadê a teoria geral do órgão aqui? A relação é formada com a Administração e não com os agentes. 

  • Defecaram

  • Questão nojenta.

  • Para entender o conceito de relação jurídica contido no gabarito, letra B:

    "No seu significado mais simples a relação jurídica é toda a relação social regulada pelo direito. Para se adaptar a todos os fatos e situações que a ordem jurídica regula, a noção de relação jurídica pode tornar-se complexa, de modo a compreender no seu âmbito, como que uma pluralidade de relações singulares"

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1150.

  • Diego Villanova vc é o cara. Firme na missão guerreiro!
  • Desaprendi!

  • A presente questão trata do processo administrativo e busca a resposta naquela opção que contenha a informação

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Ao contrário do afirmado nesta opção, não há uma sistematização uniforme de regras e princípios, em sede de processo administrativo, dada a autonomia de serviços que cada ente estatal usufrui. Tais normas (regras e princípios) podem vir espalhadas em diversos diplomas legais, inversamente do que ocorre com o processo judicial. Está INCORRETA esta opção;

    OPÇÃO B: Esta opção está inteiramente CORRETA. O processo de licitação consistente na relação jurídica estabelecida entre o Poder Público licitante e os candidatos que participarão do certame competitivo, é realizado através de um procedimento, de um rito. O Profº Celso Antônio Bandeira de Mello muito bem observa que “dizem eminentes mestres que esta sucessão de atos tendentes a uma finalidade é um processo e que há, sem dúvida, formas específicas de realizá-lo, isto é, aspectos externos dele, os quais constituem os procedimentos" (DE MELLO, Celso Antônio Bandeira, “Curso de Direito Administrativo", 15ª Ed. Malheiros, São Paulo, 2003, p. 446);
    OPÇÃO C: Está INCORRETA esta opção. O direito à aplicação dos princípios do contraditório e da ampla defesa é garantido pela CRFB, no inciso LV do seu art. 5º, tanto em sede de processo judicial como em sede de processo administrativo. Vale conferir esse mandamento constitucional, verbis:

    “Art. 5º (...).

     LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;"


    OPÇÃO D: Esta opção está INCORRETA. A regra, no processo administrativo, é o impulso oficial dos processos, traduzido no PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE.  Esse princípio é conceituado doutrinariamente pelo Profº Celso Antônio Bandeira de Mello, verbis:

    “(IX) Princípio da Oficialidade – de acordo com o qual a mobilização do procedimento administrativo, uma vez desencadeado pela Administração ou por instigação da parte, é encargo da própria Administração; vale dizer, cabe a ela, e não a um terceiro, a impulsão de ofício, ou seja, o empenho na condição e desdobramento da sequência de atos que o compõem até a produção do ato final, conclusivo. Disto decorre a irrelevância (quanto à continuidade do procedimento) de prazos preclusivos ou de caducidade para o administrado, porque a própria Administração tem de conduzir o procedimento até seu termo final.

    É certo, todavia, que nos procedimentos de exclusivo interesse do administrado a Administração não tem o dever de prossegui-los por si própria e poderá encerrá-los prematuramente ante a inércia do postulante. Eis por que não se pode considerá-lo aplicável a todo e qualquer procedimento." (DE MELLO, Celso Antônio Bandeira, “Curso de Direito Administrativo", 15ª Ed. Malheiros, São Paulo, 2003, p. 459).


    Como visto acima, excepcionalmente, o princípio da INÉRCIA é observado na seara administrativa, quando há o interesse tão somente do administrado. Ressalvada essa hipótese, a Administração Pública atua de ofício na condução dos processos administrativos;

    OPÇÃO E: Esta opção menciona erradamente como princípio da “verdade formal", aquele que é doutrinariamente reconhecido como “verdade MATERIAL", e assim é tratado pelo Profº Celso Antônio Bandeira de Mello, verbis:

    “(VIII) Princípio da Verdade Material – Consiste em que a Administração, ao invés de ficar restrita ao que as partes demonstrem no procedimento, deve buscar aquilo que é realmente a verdade, como prescindência do que os interessados hajam alegado e provado." (DE MELLO, Celso Antônio Bandeira, “Curso de Direito Administrativo", 15ª Ed. Malheiros, São Paulo, 2003, p. 459).

    Da mesma forma, a presente opção incorre em erro quando fala em “procedimento meramente material". A busca da verdade material, NÃO PODE se restringir às conclusões alcançadas em um procedimento meramente formal. Portanto, está INCORRETA esta opção.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.
  • Olha, eu estou cansada. Eu só tinha visto VUNESP no vestibular. Depois de mais de 10 anos voltei ter q lidar com essa banca, as questões dela são ridículas de fáceis. Mas eu nunca vi uma banca que faz tanta questão mal feita como essa VUNESP, não vejo a hora de fazer essa prova e nunca mais ter q resolver questões dessa banca debilóide. Olhem a redação dessa alternativa A

  • Questão ridícula!

  • Assertiva b

    A relação jurídica formada entre os agentes administrativos e as empresas para seleção com vistas a futuro contrato administrativo materializa o processo administrativo de licitação; a sequência dos atos e das fases previstas na lei constitui o procedimento administrativo concernente àquele processo.

  • O ERRO DA ALTERNATIVA "A" É O "SISTEMA UNIFORME" , TAMBÉM CAI NA PEGADINHA HAHAHA

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

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  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

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  • Processo = Casamento (objetivo é juntar os dois)

    Procedimentos = Casar na igreja, no cartório, com padre, pastor, rabino etc...

  • A)                No Direito brasileiro, há uma sistematização uniforme para o processo administrativo, tal qual como existe para o processo judicial. Nela são fixadas regras sobre aspectos gerais do processo administrativo, como competência, prazos, requisitos, entre outros.

    ERRADA: Não há uniformidade em relação a temática de processo administrativo para todos os entes, muito menos para todas as matérias. A União observa a Lei 9784, quando não se tratar de procedimentos específicos e os demais Entes podem (ou não) adotar a citada lei no que couber. Lembrando que todos os entes são dotados de autonomia para legislar sobre o tema.

    B )A relação jurídica formada entre os agentes administrativos e as empresas para seleção com vistas a futuro contrato administrativo materializa o processo administrativo de licitação; a sequência dos atos e das fases previstas na lei constitui o procedimento administrativo concernente àquele processo. CORRETO

    C) Os processos administrativos litigiosos são os de maior número e por meio deles se concretiza o desempenho da função administrativa nos seus mais variados aspectos, desde os mais simplórios até os mais complexos; neles não incide o princípio da ampla defesa e do contraditório, diferentemente do processo judicial. ERRADA: O princípio da ampla defesa e do contraditório abarca as esferas judicial e administrativa.

    D )O princípio da inércia, que rege o processo judicial, é aplicado ao processo administrativo: a relação processual administrativa é deflagrada por iniciativa da parte, a Administração não atua de ofício, havendo tutela administrativa somente se o interessado tomar providências para instaurar o processo. ERRADA: A Adm. Publica ao tomar ciência de qualquer violação ao ordenamento jurídico DEVE tomar providências, sob pena de incorrer em crime (prevaricação, v.g)

    E )Pelo princípio da verdade formal, o próprio administrador pode buscar as provas para chegar à sua conclusão e para que o processo administrativo sirva realmente para alcançar a verdade incontestável, e não apenas a que ressai de um procedimento meramente material.  ERRADA: A assertiva aborda o princípio da “verdade material”


ID
2660515
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções.


Essa passagem trata do poder

Alternativas
Comentários
  • Questão deve ser anulada, nesse caso estamos diante do "poder hieráruico" e ano poder disciplinar. 

  • Gabarito deve ser alterada para letra D.

  • Questão passível de anulação.

     

  • Questão duvidosa....assinalei Poder hierárquico pelo fato de entender que a questão aborda situações de rotina e sobre a possibilidade de punir caso ocorra a infração...Observem que a diferença entre o poder hierárquico e o poder disciplinar é que o primeiro diz respeito a rotina das relações de subordinação (escalonamento defunções, ordens, etc), ao passo que o segundo só atua quando ocorrer um ilícito disciplinar, possibilitando à Administração a aplicação de sanções disciplinares

  • Fiquei feliz em ver que não fui o único a marcar letra D.

  • Questão duvidosa!

    Poder hierárquico: distribuição de funções e a gradação de autoridade de cada um. Tem por objetivo: dar ordens; rever atos; avocar atribuições; delegar competências e fiscalizar.

    Poder disciplinar: é o poder-dever de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da administração.

  • Quem marcou a E, fica ligado porque acabou errando a questão.

  • O poder disciplinar é o de aplicar sanções. A questão relata uma situação anterior ao cometimento de falta sujeita a sanção. Dar ordens e fiscalizar é poder hierárquico. Ou vão anular ou vão mudar o gabarito. 

  • COMENTOU DE 2 PODERES DISTINTOS E NÃO ESPECIFICOU QUAL QUERIA, ASSIM FICA DIFÍCIL.

     

    "fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior..." -----> HIERÁRQUICO.

    "serem os infratores sujeitos às respectivas sanções." ---------> DISCIPLINAR.

     

    AVANTE!!!!!!   " SE FOR DESISTIR, DESISTA DE SER FRACO."

  • Marquei D. Questão duvidosa essa. 

  • 66. Poderes administrativos

    A questão descreve o poder de apuração de irregularidades cometidas por detentos em um estabelecimento penal, assim como o poder de aplicação de penalidades a tais detentos.

    Trata-se de aplicação de penalidade a pessoas que possuem relação especial com o Estado, neste caso, detentos. O poder, nesse caso, é o poder disciplinar.

    Resposta: E

    Fonte:

    http://blog.supremotv.com.br/comentarios-delegado-de-policia-civil-da-bahia-2018-banca-vunesp/

  • Marquei poder disciplinar pelo fato de aplicar sansão... 

  • Esperar pra ver, fui na D também. Mas acredito que dependendo da parte da oração escolhida cabe amas as respostas.

  • aplicação de sanção independe de relação de hierarquia. Alternativa E

  • Poder Disciplinar (aplicar sanções) decorre do Poder Hierárquico (organizar, ordenar). Logo, alternativa E

  • Embora exista na questão "Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior...", ao meu ver, não necessariamente remete ao Poder Hirarquico. A banca quis levar o candidato ao erro pois, logo após esse trecho, esta fala: 

    "...em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções."

     

    Desta forma, o Poder Disciplinar é a possibilidade da administração pública aplicar punições aos agentes públicos que cometeram infrações funcionais.

     

    Complementando...

     

    Poder Hierarquico é o que dispõe a administração pública para distribuir e escalonar competências.

    - Delegação/Avocação

    - Ordenar

    - Rever atuação de subordinados.

  • não tem lógica marcar a E,

    muito possível que esse gabarito deva ser mudado pois a correa é a D.

    quero até ver essa.

  • O gabarito deve ser alterado. Uma vez que, o dever que os superiores possuem de fiscalizar a atuação de seus subordinados decorre do poder hierárquico.

  • Comentário:

    O dever que os superiores possuem de fiscalizar a atuação de seus subordinados decorre do poder hierárquico.

    Gabarito: alternativa “d”

     

    Prof. Erick Alves do estratégia.

  • Galera, também marquei letra "D" e entrei com recurso. Porém, infelizmente (para mim) acho difícil a banca anular a questão, pois eles simplesmente copiaram um trecho do livro do autor José dos Santos Carvalho Filho, "Manual de Direito Administrativo", mais precisamente na parte que fala sobre a "Disciplina Funcional". Senão vejamos: "(...) A disciplina funcional resulta do sistema hierárquico. Com efeito, se aos agentes superiores é dado o poder de fiscalizar as atividades dos de nível inferior, deflui daí o efeito de poderem eles exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções. (...)

    Mesmo assim, entendo que é um pensamento isolado, pois a doutrina mojoritária entende se tratar de um Poder Hierárquico e não disciplinar. E mesmo com o ensinamento do doutrinador acima, a questão é bastante confusa e passível de anulação.

     

    Valeu Galera.

     

  • Gabarito: E

     

     

    Opinião minha: quando ele fala em sanção, claro que pensamos em poder disciplinar,mas,esta parte, "o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais", refere-se ao poder hierárquico pois segundo Hely é um dos objetivos do poder hierárquico controlar,velando pelo cumprimento da lei e das instruções e acompanhando a conduta e o rendimento de cada servidor.

     

    Objetivo do Poder Hieráquico: ordenar,coordenar,controlar e corrigir.

     

    Ordena as atividades da Admnistração,repartindo e escalonando as funções entre os agentes do Poder,de modo que cada um possa exercer eficientemente seu encargo;

    Coordena,entrosando as funções no sentido de obter o funcionamento harmônico de todos os serviços a cargo do mesmo órgâo;

    Corrige os erros administrativos,pela ação revisora do superiores sobre os atos dos inferiores.(Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior)

     

     

    Fonte:Editora Malheiros,26ª edição,Direito Administrativo Brasileiro,Hely Lopes Meirelles.

  • Maquei a alternativa Letra D

     

    Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções.

     

     

    Analisando a questão criteriosamente. a assertiva fala mais em termo de poder hierárquico do que em poder disciplinar acompanha a parte que eu sublinhei  Fica claro que é poder hierárquico, no entanto no finalzinho eles falam em sanções administrativas, com isso fazendo a assertiva ter dois gabarito. Tanto o poder hierárquico quanto Disciplina.

     

    Poder hierárquico

    *Relação de coordenação e subordinação que se estabelece nas organizações administrativas

    *O poder hierárquico não depende de lei

    *Permite ao superior hierárquico dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar e avocar competências (parte da questão está nesse contexto).

    *poder hierárquico não depende de lei que expressamente o preveja ou que estabeleça o momento do seu exercício ou os aspectos a serem controlados. Ele é inerente à organização administrativa hierárquica, possuindo caráter irrestrito, permanente e automático. Nesse aspecto, difere da tutela administrativa, exercida pela administração direta sobre as entidades da administração indireta, que só pode ser exercida nos termos e limites previstos em lei

     

    Poder disciplinar: 

    *Prerrogativa para aplicar sanções àqueles que, submetidos à disciplina interna da Adm, cometem infrações (servidores e particulares com vínculo contratual com a Adm.).(final da assertiva fazendo também ficar correto o poder disciplinar)

    *Não se confunde com o poder punitivo do Estado (exercido pelo Poder Judiciário para punir infrações de natureza civil e penal ex: atos de improbidade).

    *Admite discricionariedade (gradação e escolha da penalidade).

    *o poder disciplinar não se confunde com o poder de polícia, ao qual se sujeitam todas as pessoas que exerçam atividades que possam de alguma forma, acarretar risco ou transtorno à sociedade

    >Exemplo: empresas de construção civil, dos motoristas, dos comerciantes de alimentos, dos portadores de arma de fogo etc

  • Redação da questão trata do Poder Hierárquico, o final da mesma não é suficiente desarticular o conceito, mais uma vez a banca mandou mal ....

  • Marquei a "D", chega bateu desanimo quando deu gabarito "E".

    Vim nos comentáros e pensei: "Ai, graças a Deus. Achei que tinha desaprendido a matéria."

     

     

  • A questão diz:

    "Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções".

    A questão é relacionada a Poder Disciplinar e não Hierarquico como muitos estão dizendo de forma errônea. 

    Poder hierárquico é o de que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre o servidores do seu quadro de pessoal, a hierarquia é privativa da função executiva, sendo elemento típico da organização e ordenação dos serviços administrativos.

    Já o Poder Disciplinar ele é decorrente do Poder Hierarquico, como ensina Di Pietro, o Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa; é o caso dos estudantes de uma escola pública. Não abrange as sanções impostas a particulares não sujeitos à disciplina interna da Administração, porque, nesse caso, as medidas punitivas encontram seu fundamento no poder de polícia do Estado. No que diz respeito aos servidores públicos, o poder disciplinar é uma decorrência da hierarquia; O poder disciplinar é discricionário, a Administração não tem liberdade de escolha entre punir e não punir, pois, tendo conhecimento de falta praticada por servidor, tem necessariamente que instaurar o procedimento adequado para sua apuração e, se for o caso, aplicar a pena cabível. Não o fazendo, incide em crime de condescendência criminosa, previsto no artigo 320 do Código Penal e em improbidade administrativa, conforme artigo 11, inciso II, da Lei no 8.429, de 2-6-92.
    A discricionariedade existe, limitadamente, nos procedimentos previstos para apuração da falta, uma vez que os Estatutos funcionais não estabelecem regras rígidas como as que se impõem na esfera criminal.

    FORÇA!!!

  • Concordo com Marco Morini. O gabarito está correto, alternativa "E".

    O Poder Hierárquico não tem o condão de aplicar sanções. Poder Hierárquico é a prerrogativa conferida à administração pública para escalonar funções, criando relações de hierarquia e subordinação.

     

  • Segundo Di Pietro:

    Decorre do poder de hierarquia:

    - o de dar ordens aos subordinados, que implica o dever de obediência, para estes últimos, salvo para as ordens manifestamente ilegais;

    - . o de controlar a atividade dos órgãos inferiores;

    - aplicar sanções em caso de infrações disciplinares;

    Portanto, o gabarito correto deveria ser letra D.

  • O gabarito correto deve ser a alternativo D, ref. ao poder hierárquico.

     

    Vejam: "Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais // sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções".

     

    1) Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais.

     

    Típico exemplo de poder hierárquico, considerando que são prerrogativas deste poder a expedição de ordens e o poder de controle e fiscalização (Rafael Carvalho, 2013).

     

    2) Sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções. Novamente, típico exemplo de poder hierárquico.

     

    É a atribuição disciplinar do poder hierárquico. Conforme Fernando Baltar e Ronny Charles (Direito, 2016), o que marca o início do poder disciplinar e o fim do poder hierárquico é a abertura de PAD. Assim, "se um supervisor hierárquico, fiscalizando o cumprimento de uma ordem, verifica o cometimento de uma transgressão administrativa que é, justamente, o descumprimento de sua ordem, estará exercendo o poder hierárquico; todavia, quando determina a abertura de processo adminsitrativo para apurar a responsabilidade pela desobediência ao seu comando, exercerá o seu poder disciplinar".

     

    Logo, a fiscalização pelo superior com possibilidade de aplicação de sanção é, notadamente, reflexo do PODER HIERÁRQUICO. 

     

     

  • (E)

    Ao meu ver, essa questão tentou confundir o candidato sobre os poderes Hierárquico/Disciplinar,porém o gabarito não deve ser alterado veja e interprete o Cerne da questão ao qual encontra-se em negrito:

    Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções.

    Logo,poder disciplinar.

  • GABARITO:E

     

    Comentário: O dever que os superiores possuem de fiscalizar a atuação de seus subordinados decorre do poder hierárquico.


     

    Poder Hierárquico: aquele pelo qual a Administração distribuiu e escalona funções dos órgãos, ordenar e rever a atuação dos agentes, estabelecendo relação de subordinação entre os servidores (diferente de controle ou tutela).


    A hierarquia confere amplos poderes ao órgão superior, ao passo que o controle somente permite que a entidade controladora fiscalize a controlada no que a lei dispuser e quanto a possíveis desvios de finalidade da entidade. A delegação e avocação são institutos intimamente ligados ao respectivo poder.


    Poder Disciplinar: aquele pelo qual a Administração pode (por isso a Administração atua de forma discricionária, atuando de forma facultativa, mas também atuará de forma vinculada e depende do que dispuser a lei a respeito) punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina de seus órgãos e serviços.


    Cumpre salientar que esse poder não se dirige apenas sobre os servidores públicos. O conceito engloba não só a atividade disciplinar dos agentes públicos como também se dirige a outras pessoas que mantêm relação jurídica com a Administração, já que esse poder é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.


    Atentem como esse tema é abordado em questão:


    (Defensor Público / BA – 2010 – Cespe) Acerca dos poderes administrativos, julgue o seguinte item:


     Em decorrência do poder hierárquico, é permitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior, devendo-se, entretanto, adotar essa prática em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados.

     

    GABARITO:C


    Conforme dispõe art. 15 da Lei 9784/1999. observem que a literalidade da questão, aborda a temporariedade que é típica do instituto da avocação.

  • Palavra -chave pra essa questão pra não confundir com o poder hierárquico : SANÇÕES.. O PODER DISCIPLINAR é a faculdade de punir aqueles que possuem vínculo especial com a Adm Pública. PORTANTO, GABA E!
  • Particulares podem ser alcançados pelo PODER DISCIPLINAR também!!!

  • Ao comando da questão ficou claro que estamos falando do poder disciplinar, vejamos:

      Poder Hierárquico: Fiscaliza, Ordena, Delega e Avoca.

    ·                                               F – O – D – A

       Poder Disciplinar: Aplicar sanções aos agentes públicos e administrados (particulares com vinculo jurídico específico com o Estado)

                                  Importante destacar: - tem relação com o poder hierárquico

                                                                     -  Decorrência da supremacia especial

                                                                      -  NÃO se confunde com o poder punitivo do Estado  

  • Realmente a questão deu caracteristicas dos dois poderes não especificando o que queria.

  • (...) A doutrina em geral aponta como decorrência do poder hierárquico as prerrogativas, exercidas pelo superior sobre seus subordinados, de dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar competências e avocar competências. (...)

    (Direito administrativo descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino)

  • Questão tem que ser anulada Marquei poder Hierarquico questão trata de dois poderes...

  • Galera, acho que se trata de Poder Hierarquico tambem, como muitos sugeriram. A questão não fala que foram aplicadas sanções, mas que estas PODEM surgir em caso de descumprimento de alguma norma e, como a questão não disse se houve irregularidades, não é possível afirmar que houve a manifestação do Poder Disciplinar. De outra sorte, com certeza houve Poder Hierarquico sem duvidas.

  • Sigo na linha da maioria dos comentários, e a indiquei para que o professor se manifeste.

    O poder disciplinar é o poder de sancionar condutas que destoam das normas. No entanto, o cerne da questão é o poder de fiscalizar o cumprimento e de exigir a adequação, o que fatalmente são atribuições do Poder hierárquico.


    Como é uma questão recente, fico no aguardo de possível alteração de gabarito.

  • Colegas, tanto o poder hierárquico quanto o disciplinar, conforme a doutrina podem fiscalizar, porém, a apuração e punição, apenas o poder disciplinar pode. Como se percebe, é uma pegadinha da banca, visto que inicialmente comenta sobre uma fiscalização (hierárquico e discplinar), porém, finaliza com apuração e punição que apenas o Poder Disciplinar pode fazer.

    Lembrando que é discricionário o fato de escolher a punição, mas vinculado o fato de ter que apurar e punir.

  • Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior (Poder Hierárquico) e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções (Poder Disciplinar).

     

    Ou seja, a questão tem dois gabaritos...

     

    Eu gosto muito da Vunesp, acho uma das bancas mais justas de todas, mas essa prova para Investigador para PCBA foi tensa... vi várias questões tão difíceis quanto às que cobraram para Delegado...

     

     

    Segue o jogo... Abraço e bons estudos.

  • , "...sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções."

    A questão é confusa, mas dizer que o poder hierárquico aplica sanções não está correto, concordam?

  • O poder disciplinar pode ser interno e externo. O poder disciplinar externo é aplicado a sanção aos particulares vinculado à administração pública. Já O poder disciplinar interno aplica-se a punição aos agentes públicos e está relacionado ao poder hierárquico. 

    Poder hierarquico: distribuir, escalonar funções, fiscalizar, coordenar, subordinação.

                                  Poder permanente e interno(não se aplica ao particular) 

                                 Delegação (Regra: permitido; vertical e horizontal)  e avoçao (Regra proibido; só vertical) 

                                  Discricionário precário 

    poder disciplinar: Poder de punição/ Sanção ao servidor ou particular vinculado à administração. 

                                 Poder interno e não permanente( só se aplica a punição quando necessário) 

                                  vinculado e discricionário 

  • Pensei assim e errei a questão, pois marquei letra D

    O comando da questão é claro, cogitou a possibilidade de aplicar sanções em condutas irregulares. Ou seja, abertura de sindicância ou PAD, cujos processos administrativos decorrem do poder hierárquico, só ao final destes com o contraditório e a ampla defesa, o poder disciplinar executaria as punições, o que ainda não foi o caso.

  • Incrível não terem anulado essa questão. Mas isto não a torna correta. O enunciado fala de dois princípios distintos. 

  • falou em sanção é poder disciplinar, pelo fato de ser mais específico nesse caso

  • A Vunesp agora começou a exigir Direito Administrativo na maioria de suas provas, porém, as questões estão muito mal elaboradas, algumas delas, a exemplo desta assertiva aqui em comento, sem gabarito correto. Lamentável

     

     

  • O gabarito não foi alterado (infelizmente).

  • Respondi D, errei e meu coração ficou aliviado ao ler os comentários e ver a estatística!

    Questão passível de anulação. A banca mesmo não irá voltar atrás, visto que esse concurso da PC/Bahia será anulado por FRAUDE!

  • Lauro Júnior,

     

    Na verdade, está. Quando a aplicação da sanção se deve à subordinação de um agente perante ao outro, por exemplo, esse é um típico caso de uso do Poder Hierárquico. A aplicação de uma sanção a um particular que mantenha algum tipo de vínculo com a Administração, agora sim, é caracterizado como uso do Poder Disciplinar.

  • passou no concurso e quer que seja anulada? kkkkk. piada.

  • 80 % do texto fala sobre o poder hierárquico e 20% dele fala sobre poder disciplinar, a pergunta da questão é: "Essa passagem trata do poder", eu logicamente escolhi o poder que predominava no texto, e errei.

  • Gabarito E

    Justificativa: a banca quis e pronto e acabou!

  • Poder hierárquico. Indiscutível. Caiu uma questão exatamente igual na prova de Delegado do Maranhão que tinha como correta o poder hierárquico.

  • Quetão ambígua, pois o poder disciplinar decorre do poder hierárquico. Veja esse vídeo explicativo: https://www.youtube.com/watch?v=zgUK0gHEcZc

     

  • "ESSA" passagem trata do poder Disciplinar...

    se fosse "AQUELA" passagem seria poder Hierarquico. 

  • Questão CORRETÍSSIMA! A galera está com problema de língua portuguesa.

     O comando da questão fala claramente "ESSA PASSAGEM". Está remetendo-se ao último poder, no caso o Poder Disciplinar.
     Caso estivesse dizendo "AQUELE PASSAGEM", estaria remetendo-se ao Poder Hierárquico.

  • Questão polêmica, pois o poder disciplinar decorre do poder hierárquico. Porém, a palava chave é "sanção". Aparecendo essa palavra no enunciado, muito provavelmente estará se referindo ao poder disciplinar, que é o poder que aplica sanções aos administrados.

  • Eu não odiava a Vunesp até fazer essa prova! Deus tenha piedade de nós! Essa banca só piora!

  • Ler toda a questão 

    Ler toda a questão 

    Ler TOOOODA  a questão!!!!

     

  • Em 07/06/2018, às 18:00:12, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 23/05/2018, às 17:14:58, você respondeu a opção D.

    vi o erro 

    sujeitos às respectivas sanções kkk

    hierárquico.é a ordem da sua mae

    disciplinar. é a chinelada dela kkkk

     

  • Egnaldo, obrigado pela comparaçao me ajudou a memorizar essa joça kkkkkk, curti!!

  • Não concordo com o gabarito apresentado pela banca.

     

    No comando da questão fala em fiscalização de agentes superiores sobre agentes de niveis inferiores, poder exigir que estes adequem suas condutas com os mandamentos legais, SE não obedecerem os agente poderão sofrer sanções. Essa prerrogativa é derivada do poder hiérarquico, somente poderia se falar em poder disciplinar caso fosse aplicada as sanções. 

     Ademais, o poder disciplinar decorre da hierarquia ou de contratos. 

     

    Se cometi algum equivoco por favor me mandem mensagem no privado. Bons estudos.

  • Questão polêmica mas vamos tentar abordar.

     

    Poder Hierárquico: Prerrogativa que tem o Estado de organizar sua estrutura, escalonando e definindo funções de seus órgãos, bem como fiscalizar, ordenar e rever a atuação de seus agentes, através do estabelecimento de relações de subordinação entre aqueles que integram o seu quadro de pessoal

     

    Poder Disciplinar: É o poder conferido ao agente público de aplicar sanções aos demais agentes diante da prática de uma infração funcional, bem como às pessoas que mantêm vínculo contratual com a Administração.

     

    Na primeira parte do enunciado, ele ao colocar "fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais" ele dá a entender se referir ao Poder hierárquico, em duas de suas características "Dar ordens" e "Fiscalizar"

    Na segunda parte do enunciado " sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções", ele já põe em evidência o Poder Disciplinar, no que concerne a punir internamente seus servidores.

    Importante frisarmos que são dois Poderes intimamente ligados, porem não se confundem. 

    CEREJA DO BOLO: Quando uma sanção disciplinar é aplicada, tal atuação decorre IMEDIATAMENTE do Poder Disciplinar e MEDIATAMENTE do Poder Hierárquico.  

  • Viagem, não especificou se era um ou outro.

    Merece anulação

  • Devia ser anulada. Com certeza!!

  • Merecia anulação!! Questão mal elaborada.

  • Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior (NESSE TRECHO TEMOS O NÍTIDO EXERCÍCIO DO PODER HIERÁRQUICO) e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções (JÁ NESSE TRECHO EXISTE O PODER DISCIPLINAR).

     

    Quem se sentir lesado por essa questão tem vasta literatura para buscar a anulação.

  • Questão nula! 

    Há duas situações no enunciado da questão que enseja duas respostas. Na primeira parte, trata-se do Poder Hierárquico; Na segunda parte, trata-se do Poder Disciplinar! Ou seja, temos duas respostas. 

    Questão mal elaborada! 

  • Na minha opinião, a resposta correta é a letra D, pois a passagem trata do poder hierárquico e, caso não cumpram com as determinações superiores, poderão sofrer sanções relativas ao poder disciplinar.

  • A Vunesp vem piorando cada dia mais credo!

    Questao infeliz....mal elaborada.

    Se não foi anulada deveria ser com base em toda doutrina!

  • Essa questão não ficou clara para o candidato.

    A banca não pode elaborar a questão e esperar que o candidato adivinhe o que ela pretende perguntar!

    é obrigação da banca ser clara e não ambigua e fazer uma questao PURAMENTE INTERPRETATIVA.

    Vunesp fez isso na prova de escrevente e insiste nesse erro.

  • Observem que a diferença entre o poder hierárquico e o poder disciplinar é que o primeiro diz respeito a rotina das relações de subordinação (escalonamento de funções, ordens, etc), ao passo que o segundo só atua quando ocorrer um ilícito disciplinar, possibilitando à Administração a aplicação de sanções disciplinares (ato discricionário).

    Poder Hierárquico: aquele pelo qual a Administração distribuiu e escalona funções dos órgãos, ordenar e rever a atuação dos agentes, estabelecendo relação de subordinação entre os servidores (diferente de controle ou tutela).

    A hierarquia confere amplos poderes ao órgão superior, ao passo que o controle somente permite que a entidade controladora fiscalize a controlada no que a lei dispuser e quanto a possíveis desvios de finalidade da entidade. A delegação e avocação são institutos intimamente ligados ao respectivo poder.

    Poder Disciplinar: aquele pelo qual a Administração pode (por isso a Administração atua de forma discricionária, atuando de forma facultativa, mas também atuará de forma vinculada e depende do que dispuser a lei a respeito) punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina de seus órgãos e serviços.

    Cumpre salientar que esse poder não se dirige apenas sobre os servidores públicos. O conceito engloba não só a atividade disciplinar dos agentes públicos como também se dirige a outras pessoas que mantêm relação jurídica com a Administração, já que esse poder é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.

    Fonte: https://www.aprovaconcursos.com.br/noticias/2015/09/21/poder-hierarquico-x-poder-disciplinar/

    Instagram: ateserdelta_julioamaral

  • Falta de respeito com o candidato!
  • Errei também, porque fui pela emoção. Porém, lendo atentamente apenas o enunciado, mesmo que eu não soubesse nada de Direito Administrativo, está lá a resposta:

    "Agente superior fiscaliza atividade de Agente inferior... possuem o poder de exigir que a CONDUTA..."

    Tenha uma CONDUTA correta, tenha DISCIPLINA!

    Às vezes, excesso de informação e anos de estudos nos fazem errar uma questão dessa. Mas, talvez, se um cara que nunca estudou nada apenas lesse o enunciado, ele marcaria, por lógica, dedução ou interpretação, a alternativa E.

  • Leitura apressada, com certeza, fez muita gente errar.

     

    Questão perfeita!!! LETRA E

     

    Veja: 

    Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir (poder hierarquico) que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob pena de (é aqui onde a questão quer saber), se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções (poder disciplinar).

     

    Pronto!!

     

    Não tem guere guere...

     

    Sigamos!

     

    Deus no comando!

  • Voces podem insistir o quanto quiser e babar o ovo da banca.

    A questão tem duas respostas corretas.

  • Acertei por causa das palavras sanções pois o poder disciplinar que apura infrações e aplica sanções
  • Falou em Punição/Sanção é poder disciplinar.

  • Marquei sem nem pestanejar a letra Dê,


    Não se pode ficar feliz com a desgraça dos outros, mas fiquei feliz em saber que não fui o único a seguir a mesma linha de raciocínio...QUE QUESTÃO BISONHA.

  • Quando a questão fala de agentes superiores fiscalizam as atividades de agentes inferiores fica claro que se trata de Hierarquia. 

     

    Indique para comentário!!!!

  • A questã fala tanto do Poder Hierárquico ("agentes superiores fiscalizam os inferiores") quanto do Disciplinar ("sob pena das sanções legais"). 2 respostas corretas. Pronto, acabou, podem fazer o contorcionismo interpretativo que for, a natureza pra prova é para ser objetiva, e não foi!
  • Falou em Superiores e inferiores = Hierarquia
    Falou em aplicação de sanção aos servidores = Disciplinar

    Que questão fêla da pooota

  • Questão Curinga (cespe utiliza muito...) A banca fica amparada para qualquer das 02 respostas, como se ver...

  • parei de ler em "nível inferior" e já marquei hierárquico,

    o poder disciplinar é decorrente do hierárquico, mas o poder hierarquico não decorre do disciplinar, por isso só pode ser a D mesmo

    aplicar sanção < poder disciplinar < poder hierarquico

  • Fiscalizar, exigir condutas e aplicar sanções disciplinares - poder hierárquico; Apenas infração disciplinar - primeiro, poder disciplinar e depois, hierárquico. Gabarito, pra mim, letra D.
  • Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais (PODER HIERÁRQUICO), sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções (DISCIPLINAR).

     

    Dai tem as duas respostas..

     

    VC CHUTA E ERRA - XINGA!

     

    VC CHUTA E ACERTA - "AÍ, QUESTÃO PERRRRFEITA"

     

    CADA UMA!

  • Complicado esse tipo de questão...

  • Eu errei optei pelo: hierarquico.. mas nao acho que deveria conter nos itens estes dois poderes, pq no enunciado visualizamos os 2 poderes(hierarquico e disciplinar).
  • Gabarito E

    É o tipo de questão que você diz "Errei porquê?" Dái você analisa o gabarito é percebe que foi falta de leitura atenta.

     

    Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais(ATÉ AQUI É PODER HIERÁRQUICO), sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções. (AQUI É PODER DISCIPLINAR).

     

    A princípio, tudo leva a crer que a resposta seja poder Hierárquico; todavia, como existe uma sequência da proposição, a resposta é poder disciplinar. Devemos lembrar que o poder disciplinar deriva do poder hierárquico. Se falou em aplicar sanções, por causa da hierárquia, aplica a disciplina. Confesso que achei a questão bem trabalhosa. Poderia ser mais simples para avaliar o candidato e não fazer esse tipo de "malabarismo" mental.

  • Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais se viesse somente até aqui marcaria Hierárquico

  • Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções.

     

    A questão é clara em afirmar que só haverá a penalidade se o agente não se adequar aos mandamentos legais. Então, como esta questão não deixa claro se houve a violação dos mandamentos legais, não há como afirmar se deverá incidir o Poder Disciplinar.

    Sendo assim, perfeitamente a aplicação do Poder Hierarquico pelo que foi exposto na parte introdutória da questão.

    Questão passível de anulação.

  • Questão muito em aberto, comentando em seu texto dois dos Poderes da Administração, " Fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior "(Poder Hierárquico); "serem os infratores sujeitos às respectivas sanções" (Poder Disciplinar)  sem determinar qual a banca realmente queria.

  • não se tratava de aplicação da pena e sim de ato de fiscalizar. questão duvidosa.

  • Poder hierárquico. Pois quando fala que os agentes fiscalizam (CONCRETO) e, CASO (hipótese) não seja feito conforme solicitado, aplicam sanções...


    Ou seja, temos um caso concreto e uma hipótese.


    Passível de anulação essa "joça"

  • VOU LEVAR UMA MOEDA NO DIA DO CONCURSO...

     SE DER CARA :"fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior..." -----> HIERÁRQUICO.

     SE DER COROA "serem os infratores sujeitos às respectivas sanções." ---------> DISCIPLINAR.

  • quando vi que tinham quase 100 comentários, ja sabia que tinha me***. dito e feito

  • Gabarito da banca E

    Qestão Polêmica....

    Poder Hierárquico: é um poder interno da adm pública, só abrange servidores públicos. Características: Escalonamento de funções, maior eficiência da adm pública, desconcentração e avocação de competência. ORDENS, ORGANIZAÇÃO E REVISÃO.

     

    Poder Disciplinar: Está ligado a punições. Advertência, suspensão, demissão, multa contratual, proibição de contratos com a adm púb por x anos, cassação da aposentadoria e etc.. Quem está sujeito? Qualquer pessoa F ou J que tenha relação direta ou indireta com a adm. pública.

     

    Poder Regulamentar: Exercido pelo Presidente da República. Existem duas formas: ART 84 IV: Decreto regulamentar: A finalidadde é explicar/explicitar o teor de uma lei para sua fiel execução, não podendo inovar no ordenamento jurídico. ART 84 VI: Inovam no ordenamento jurídico, porém só se prestam a org da Adm. Púb e com limitações: Não pode criar/aumentar despesas, não pode criar ou extinguir orgãos públicos, não pode extinguir cargos ou funções ocupados.

     

    Poder de Polícia: Poder sobre os direitos fundamentais individuais. Limita direitos, atividades, liberdades e propriedade das pessoas. Pode ser atos concretos ou normativos. Quem possui poder de polícia? PJ de direito público, seus orgãos e agentes. É um poder indelegável.

     

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • É nítido que a resposta teria que ser Letra D, pois o Poder hierárquico também impõe sanções aos seus administrados enquanto que o Poder disciplinar aplica sanções tanto aos particulares, que possuem alguma relação com a Administração, como aos seus administrados.

  • No meu entendimento disciplina pressupõe hierarquia. Se a hierarquia é desrespeitada, entra em cena disciplina.

    A questão trata dos dois poderes, apesar de ter falado em sanção, ela não disse que a sanção já estava sendo aplicada, (ou seja, o poder disciplinar ainda não tinha entrado em cena no caso) determinou como uma condição no caso do rompimento da hierarquia.

    Veja:

    Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais (ATÉ AQUI, PODER HIERÁRQUICO SENDO EXERCIDO), sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções (APENAS CITA A POSSIBILIDADE DE SER EXERCIDO O PODER DISCIPLINAR).

    Enfim, ela cita os dois poderes, mas a meu ver, predomina na questão o poder hierárquico.

    Infelizmente são meras ilações, não adianta brigar com a banca. É persistir, apesar de alguns absurdos.

  • TER QUE DAR UM TIRO NISSO AI. TA OK!

  • Em 15/11/18 às 15:39, você respondeu a opção D.


    Em 02/11/18 às 14:41, você respondeu a opção D.


    Em 08/09/18 às 18:40, você respondeu a opção D.


    SOCORRO

  • Em 30/11/18 às 23:51, você respondeu a opção C.


    Em 11/09/18 às 10:23, você respondeu a opção D.


    Em 01/09/18 às 17:05, você respondeu a opção E.


    Senhor da Glória!!

  • essa questão ferra quem estudou. a questão tanto fala de poder hierárquico como disciplinar.......de modo que ficou zero ou um para escolher qual resposta marcar.

  • Questão para acertar na sorte!


    Tanto a D como a E estão certas, dentro do ponto de vista do candidato. Mas o examinador escolheu a letra E. Quem acertou?

  • Quando falar em aplicar sanção/punição, estaremos diante do poder Disciplinar.



    Rumo a gloriosa PC-CE

  • A questão indicada está relacionada com os Poderes da Administração.

    • Poderes Administrativos:

    - Poder Normativo ou Regulamentar: é o poder de editar normas gerais, atos administrativos gerais e abstratos. Não é o poder de editar leis, mas o poder de editar ato administrativo limitado pela lei. 

    - Poder Hierárquico: poder que a Administração tem de se estruturar internamente. Não há hierarquia externa, entre pessoas jurídicas diferentes. 

    -Poder Disciplinar: poder de aplicar sanções, penalidades. Contudo, não é qualquer sanção. Conforme exposto por Matheus Carvalho (2015), "é o poder de aplicação de sanções por parte do poder público, sendo que estas sanções decorrem de vinculação especial entre o sancionado e o Estado - notadamente, a relação hierárquica e a relação contratual". 
    - Poder de Polícia: decorre da supremacia geral da Administração Pública. "Trata-se da restrição do exercício de garantias privadas na busca do interesse coletivo, adequação do exercício da liberdade e da propriedade ao bem comum" (CARVALHO, 2015).
    - Poder Vinculado: o administrador está limitado às regras, a lei não dá margem de escolha na atuação. 
    - Poder Discricionário: situações nas quais a lei dá margem de escolha ao administrador.

    A) ERRADA, tendo em vista que o poder vinculado está relacionado com a atuação do administrador, que deve estar vinculada às regras, uma vez que a lei não dá margem de escolha. O enunciado da questão caracteriza o poder disciplinar, que é a fiscalização do agente inferior pelo superior hierárquico, em que o mesmo pode aplicar penalidades nos casos de descumprimento dos mandamentos legais.
    B) ERRADA, uma vez que o poder de polícia está relacionado com a restrição do exercício de direitos individuais. No enunciado fora descrito o poder disciplinar, que se refere à fiscalização do agente inferior pelo superior, em razão da hierarquia. O superior pode aplicar penalidades caso o subordinado descumpra os mandamentos legais. 
    C) ERRADA, já que o poder regulamentar ou normativo é o poder de editar normas gerais. Na questão fora caracterizado o poder disciplinar, que está relacionado com a fiscalização do agente inferior pelo superior, em que o mesmo pode aplicar penalidades nos casos de descumprimento dos mandamentos legais. 
    D) ERRADA, uma vez que o poder hierárquico está relacionado com o poder que a Administração tem de se estruturar internamente. Na questão fora indicado o poder disciplinar - que é o poder conferido aos agentes superiores na fiscalização de seus subordinados, que estão sujeitos às sanções nos casos de descumprimento dos mandamentos legais. 
    E) CERTA, tendo em vista que o poder disciplinar é o poder conferido aos agentes superiores na fiscalização de seus subordinados. Os subordinados podem sofrer penalidades nos casos de descumprimento dos mandamentos legais.
    Referência:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.

    Gabarito: E
  • Muito mal elaborada! "Fiscalizar" e "exigir" são os verbos centrais da passagem e remetem ao poder hierárquico. Apenas a conclusão que se refere à possibilidade de aplicação do poder disciplinar. Questão ridícula!!!!

  • "Note-se, quando a administração aplica uma sanção disciplinar a um agente público, essa atuação decorre IMEDIATAMENTE do poder disciplinar e MEDIANAMENTE do poder hierárquico. Vale dizer, o poder disciplinar, nesses casos, deriva do hierárquico." Fonte.: Resumo de Direito Administrativo Descomplicado quinta edição.


    Deus abençoe e bons estudos.

  • Anularam?

  • Para não perder tempo e se acalmar por ter errado vá direto na resposta do nosso amigo Danilo Alcântara Rodrigues.

  • já fiz a questão 6 vezes e errei as 6, ou eu sou uma porta ou eu aprendi errado

  • Kkkkkk questãozinha fulera.

  • o poder disciplinar advém do poder hierárquico .

  • Na primeira parte a questão traz o conceito de poder hierárquico , mas tem a segunda parte que traz a sanção aplicada ao infrator que será aplicada pelo pode disciplinar decorre do poder hierárquico .

    Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

  • Ninguém aqui aprendeu errado, a questão é que deveria ter sido anulada por ter duas respostas.

  • Em 06/02/19 às 13:30, você respondeu a opção D.

    !

    QUESTÃO MAL ELABORADA

  • Essa questão foi mais de interpretação textual do que jurídica propriamente.

  • Sem Choro por favor

  • Primeiro descreve o poder hierárquico, depois o poder disciplinar.

  • CONTINUAREI ~ERRANDO

    06/03/19 às 15:27, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 22/02/19 às 16:42, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 18/01/19 às 09:49, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!

  • É aquele tipo de questão que a banca bota o gabarito que bem entender. Óbvio que se trata do poder hierárquico, embora , no final, tenha aspectos que definem o poder disciplinar. Não é questão de choro, pessoal, e sim de a banca cobrar aquilo que realmente terá um gabarito inquestionável e nesse caso há uma dupla interpretação. Como disse o professor Emerson Castelo Branco: enquanto não houver uma lei geral de concurso público que impeça essas gafes dessas bancas, elas - as bancas - vão continuar agindo assim e prejudicando milhões de candidatos. NUNCA que isso é poder disciplinar e acabou-se a história!

  • errei na prova e errei aqui de novo. Ainda continuo firme que esta tratando do Poder Hierárquico :(

  • Errei na prova aqui umas 5 vezes. Tenho que deletar essa questão da minha memoria, leio e só encontro poder Hierárquico.

  • Em 19/03/19 às 11:02, você respondeu a opção D. Errou!!!

    Você errou! Em 30/11/18 às 23:51, você respondeu a opção C.

    Você errou! Em 11/09/18 às 10:23, você respondeu a opção D.

    Deus é pai!!

  • Gabarito: o que a banca escolher.

    Enquanto não houver uma lei que regulamente as bancas de concurso e os "cursinhos preparatórios" seremos refém disso.

  • Eu fui na intuição, pq na última parte fala de disciplinar. Mas realmente, a VUNESP tem uma criatividade infinita para fazer questões mal formuladas. Como é uma questão objetiva, e não subjetiva, o candidato não tem bola de cristal para saber sé quer que responda sobre a primeira parte, ou sobre a segunda. Se quer ser criativa, basta colocar, Os poderes tratados no trecho acima são, respectivamente: invente um monte de coisa e coloca uma alternativa "Hierárquico e Disciplinar", ou então pergunta: o poder a que se refere a última parte do trecho é:

  • Questão digna de recurso!

  • Eu entendo que o poder hierárquico funciona como um gênero, no qual o poder disciplinar é espécie. Ao passo que a questão falou em sanções dos agentes inferiores inclinou-se, portanto, ao poder disciplinar. Razão pela qual até hoje a questão não foi anulada.

    Caso a questão fosse bem genérica aí a gente marcaria o poder hierárquico.

    Forçaaaaa#

  • A questão pode ter 2 respostas.

    Qual a dificuldade dessas bancas formularem questões realmente objetivas e sem ambiguidade?

    Aff

  • AO OLHAR OS COMENTÁRIOS FICO FELIZ EM TER MARCADO D

  • Podem falar o que for, mas pode ser tanto hierárquico como disciplinar!

  • Em 25/04/19 às 17:55, você respondeu a opção D.

    !Em 12/03/19 às 17:58, você respondeu a opção D.

    NA DUVIDA MARCO SEMPRE A ERRADA, SIMPLES ASSIM KKKK

  • Em 26/04/19 às 13:40, você respondeu a opção D. Errou!

    !

    Você errou!Em 30/03/19 às 16:11, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 19/03/19 às 11:02, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 30/11/18 às 23:51, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 11/09/18 às 10:23, você respondeu a opção D.

    !

  • Ambas as respostas de certa forma estão ligadas ao gabarito. Porém quando a administração trata de disciplinar os seus servidores ela lança mão tanto do poder hierárquico como do poder disciplinar, porém cada um com uma intensidade diferente.

    Logo, tratamos de Poder Disciplinar nesse caso concreto como Imediato e o Poder Hierárquico incide de maneira Mediata.

    Sendo assim, é através do hierárquico podemos nos fundamentar em relação a quem será o responsável IMEDIATO a aplicar a disciplina.

    Quando qualquer banca falar de infrações disciplinares de servidores estamos tratando de PODER DISCIPLINAR!!!

  • Em 21/05/19 às 09:39, você respondeu a opção D! Você errou!

    Em 25/03/19 às 09:53, você respondeu a opção D! Você errou!

  • Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções.

    PODER DISCIPLINAR: SANÇÃO NO SERVICO PUBLICO QUE SE DA AO SERVIDOR OU PARTICULAR COM VINCULO A ADM PUBLICA

    No caso da questão, teria que se atentar quando foi mencionado a palavra agente superior/inferior (deu tom de servidor publico) interligado a sanção. (Relação de sanção x servidor ) : PODER DISCIPLINAR

  • Errei, erro de novo caso venha a fazer amanhã. Questão um tanto confusa, o examinador não tem mais nada a pedir aí faz palhaçada com o cara do aluno que de fato estuda, triste, muito.

  • FALOU EM FISCALIZAR, EXIGIR E AGENTES SUPERIORES E INFERIORES...PODE VIR MIL QUESTOES DESSAS QUE EU VOU MARCAR PODER HIERARQUICO

  • acho que a questão tem 2 sentidos. assim e fácil errar.

  • Lembrando que o poder hierárquico não pode ser usado como punição, segundo o professor Thalius Moraes ( ALFACON ). A questão menciona nas suas últimas palavras a palavra "sanção". Quando encontrarem algo refente a punição , sanção ou algo similar , já podem marcar poder disciplinar no caso de ser agente público ou particular com vínculo. Se a questão mencionar particular sem vínculo , marquem poder de polícia. Espero ter ajudado !!!

    Deus nos abençoe.

  • Com essa parte , da pra matar a questão:

    "sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções":

    R:disciplinar

    Nota-se que na questão ela já menciona o poder hierárquico, agora ela quer saber a consequência que os agentes inferiores irá sofrer .

  • O Poder Disciplinar DECORRE do Poder Hierárquico. Portanto, sempre que a questão misturar os dois conceitos, pode marcar disciplinar e correr p/ o abraço.

    Fonte: experiência própria.

  • Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções.

    (DESTES) PRONOME RELATIVO ,FAZ MENÇÃO A OS AGENTES SUPERIORES .

    Desta forma, o Poder Disciplinar é a possibilidade da administração pública aplicar punições aos agentes públicos que cometeram infrações funcionais.

  • disciplinar = poder para vinculados com a adm pública de alguma forma

    ps. Aplicação de sanções.

  • CORRETA: LETRA E

    Poder disciplinar é poder que tem a Administração de apurar infrações administrativas e impor as respectivas penalidades aos seus agentes públicos e demais pessoas submetidas à disciplina administrativa.

    Sem Deus eu não sou nada!

  • CUIDADO ! a aplicação de sanções não é a essência do poder hierárquico, mas apenas uma consequência dessa relação.

    Relação, mediata e imediata:

    Hierárquico -->Mediata (indireta)

    Disciplinar--> Imediata (direta)

  • Questão toda errada, não adianta tentar justificar o injustificável, pois o poder hierárquico é o que está na questão e poder disciplinar é a materialização da punibilidade e não a sua possibilidade.

  • O finalzinho do enunciado é o pulo do gato da questão. Sanções = Poder Disciplinar

  • Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções.

    Comentário: Não cabe ao poder hierárquico aplicar sanções disciplinares.

    GAB. LETRA B

  • Poder hierárquico embasando o poder disciplinar

  • passível de anulação total, o examinador falou a questão toda de poder hierárquico, e no final fala de sanção, daí a resposta correta é poder disciplinar, paciência né, rsrsrsrs.

  • Sacanagem essa questão, so no final que ela fala do poder disciplinar.

  • A questão infelizmente é dúbia, pois o legislador não conseguiu de fato dizer daquilo que estava tratando. 

  • Mesmo formato de questão trazida pela banca no mesmo concurso. Questão muito dúbia 

    Q886399 

    No âmbito da execução penal, a atribuição de apurar a conduta faltosa do detento cometida dentro do estabelecimento prisional durante o cumprimento da pena, assim como realizar a subsunção do fato à norma legal, verificando se a conduta corresponde a uma falta leve, média ou grave, e aplicar eventual sanção é do diretor do estabelecimento prisional e decorre do poder

     a) de polícia.

     b) geral de cautela. 

     c) de tutela.

     d) hierárquico.

     e) disciplinar.

  • Marquei D com a maioria. Tô feliz que tô do lado do povo. kkkk

  • Vai pra baixa da égua, banca imunda.

  • Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções.

    basicamente= o superior pode(deve) exigir que o subordinado cumpra ordens legais (poder hierárquico), caso o subordinado não cumpra, estará sujeito a sanções (poder disciplinar). Para mim, a pergunta trás os dois poderes de maneira distintas e não apenas o poder disciplinar.

  • Não acho que caiba anulação.

    Trocando por miúdos: Se um funcionário público não agir conforme a lei, será aplicada a sanção devida.

    A aplicação de sanção é poder disciplinar.

  • Eu sei que a questão é dúbia, porém a análise que eu fiz foi a seguinte:

    No enunciado ele diz "em consequência, possuem o PODER de exigir que a conduta destes"

    a palavra "poder" se refere claramente à passagem que ele fala o poder disciplinar.

  • Em concordância com opiniões anteriores, não vejo motivos para que se proponha anulação, ao meu ver, não há dúbio entendimento na questão. Pelo contrário, é muito claro o que se propõe. O poder hierárquico possui relação direta com as funções dos órgãos, distribuindo e escalonando; revendo e ordenando a atuação de agentes, estabelecendo a relação de subordinação (nada haver com disciplina). Enquanto que o poder disciplinar poderá internamente punir infrações funcionais de servidores e de pessoas que se encontrarem sob à disciplina de órgãos e serviços públicos.

  • Questão bem confusa, caso ela pedisse quais foram os poderes que se relacionam com a passagem não daria margem para dúvida, nesse caso seria poder hierárquico e disciplinar respectivamente, porém da forma que o texto veio não tinha como marcar com certeza o poder disciplinar, pois fiscalizar agentes internos faz parte do poder hierárquico.

  • "Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior"

    ao meu ver isso é uma característica do PODER HIERÁRQUICO.

    sabendo também que o poder disciplinar é uma consequência do poder hierárquico, mas o núcleo da pergunta não foi aplicar sanções, e sim fiscalizar.

    Questão mal formulada !!!

  • Questão muito mal formulada. Normal dessa banca. Segue o jogo!

  • Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior (HIERÁRQUICO) e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções (DISCIPLINAR).

    Pergunta mal formulada... questão merece ser anulada !

  • QUESTÃO: Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais(ATÉ AQUI É PODER HIERÁRQUICO), sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções. (AQUI É PODER DISCIPLINAR).

     

    Devemos lembrar que o poder disciplinar deriva do poder hierárquico.

    Se falou em aplicar sanções, por causa da hierarquia, aplica a disciplina.

    OBS: Sujeitos às respectivas sanções.

    Hierárquico.é a ordem da sua mãe

    Disciplinar. é a chinelada dela kkkk

     

  • Questão muito confusa, Más a banca é absoluta...

    fazer oq né?

  • Falou em SANÇÃO, nesse contexto, é DISCIPLINAR sem medo.

  • Questão Mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia...

  • Eu acho que a questão é passível de anulação, pois o enunciado diz que os agentes PODEM sofrer sanções se não tiverem o comportamento adequado, não que eles já foram penalizados. O poder disciplinar decorre do hierárquico, então o enunciado está descrevendo exatamente o poder hierárquico.

  • A questão está certa. O segredo é a expressão EM CONSEQUÊNCIA.

  • lixãozão

  • Acredito que tanto a letra D quando a E estão corretas (deveria ser anulada). Mas do modo como foi redigido, se tiver que escolher só 1, fico c/ a resposta errada, "Poder Hierárquico". Só lembrar que o "poder de exigir certa conduta" é Poder Hierárquico, o "poder de aplicar sanção" é poder disciplinar. Na questão temos "...poder de exigir conduta legal, sob pena de sanção".

  • hierarquia esta relacionado a parte estrututal, subordinacao; e disciplinar a sancoes.

  • Essa questão é confusa . Embora eu tenha marcado a letra D, vou tentar justificar a questão da segunte forma:

    Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e( Aqui é apenas um enuciado pra tentar confundir o candidado, até então é poder hierárquico claramente), em consequência, possuem o poder( A partir daqui começa a pedir o PODER do garabito) de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções.

    Por conta disso o gabarito é letra E.

    Me corrijam se eu estiver enganada.

    Abraços.

  • Ridícula! Merecia ser anulada. O texto prioriza o contexo da ordem, controle..... logo poder hierárquico, no final diz que pode haver sanções, logo poder disciplinar.

  • Questão mal elaborada. Descreveu 2 Poderes no enunciado e ambas as respostas estavam entre as alternativas. Acertei na sorte.
  • Duas alternativas corretas

  • Síntese = "Os agentes superiores fiscalizam e possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais".

    Poder hierárquico, superior fiscalizando e dando ordens ao subordinado, sem mais.

  • "possuem o poder de exigir que a conduta destes..." Essa parte me confundiu. Especificamente isso seria hierárquico ou disciplinar???

  • Achei um pouco ambígua porém o que da o subsidio para o poder disciplinar é o poder hierárquico

  • Essa questão possui dois gabaritos, D e E, mas a E está mais correta...rs

  • de jeito nenhum! a questão fala de uma efetiva fiscalização por parte dos superiores na esfera administrativa dos subordinados. Trata-se de poder Hierárquico!

  • A questão está ambígua. Quando se refere à subordinação e fiscalização é poder hierárquico, mas ao falar de aplicação de sanções pode ser tanto poder hierárquico como poder disciplinar, dando margem para duas alternativas corretas letra D e E. Passível de anulação, texto mal elaborado.

  • Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais (SE A QUESTÃO TERMINASSE AQUI)

    SERIA PODER HIERÁRQUICO

    ENTRETANTO TEMOS UM COMPLEMENTO

    sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções.

    PODER DISCIPLINAR.

    LEMBRANDO QUE O PODER DISCIPLINAR DECORRE DO HIERÁRQUICO

  • A questão fala tanto do PODER HIERÁRQUICO, QUANTO DO PODER DISCIPLINAR. Complicado isso...

  • Se você errou essa questão, não desanime! Basta olhar as estatísticas.

    A dor é passageira, mas a glória é eterna!

    Bons estudos!

  • TEM QUE LER 3 VEZES PRA ENTENDER GENTE.

    As duas primeiras vezes você vai achar que é poder hierárquico, porque parece mesmo, mas o finalzinho do trecho fala em aplicar sação que é PODER DISCIPLINAR.

    na 3º leitura vc vai entender melhor que na vdd é o poder disciplinar.

  • pra mim que a questão fala mais do poder hierárquico do que do poder disciplinar. Considerando também que o poder disciplinar é uma decorrência do hierárquico.

  • Sem choro nem vela, rapazeada... '' sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções.''

    Esse era o núcleo da proposição no enunciado. Poder disciplinar. Corre pro abraço.

    Forward, always.

  • Pra mim, a questão correta é a letra D, pois, o que marca o início do exercício do poder disciplinar e o fim do hierárquico é a abertura do processo administrativo para apurar a responsabilidade pela prática de uma irregularidade administrativa. Se um superior hierárquico, fiscalizando o cumprimento de uma ordem, verifica o cometimento de uma transgressão administrativa que é, justamente, o descumprimento de sua ordem, estará exercendo o seu poder hierárquico, todavia, quando determina a abertura de processo administrativo para apurar a responsabilidade pela desobediência ao seu comando, exercerá o seu poder disciplinar, sendo esta linha tênue que separa os poderes hierárquico e disciplinar. 

  • Só falou em sanção. Não especificou. Só citou.... afffffffffffffffffff

  • Gab. letra E

    Na primeira parte da questão falando do poder Hierárquico, na 2º parte falando do Vinculado e na 3º do Disciplinar. Acertei a questão levando em conta esse último, mas realmente foi chata essa redação

  • Enunciado mal feito, visto que o poder disciplinar decorre do hierárquico. A dúvida era sobre qual dos dois poderes o enunciado se referia

  • Indiretamente -> poder hierarquico

    Diretamente -> poder disciplinar

  • Não adianta fazer saravá para tentar esquentar a resposta da banca como alguns aqui fazem. Se a questão falasse que o cara tava sofrendo punição, que seria punido, aí se poderia cogitar poder disciplinar. Agora, não leva a mal não. Faz parte do poder de hierarquia fiscalizar o trabalho subordinado e afirmar que caso haja falta, há o poder disciplinar. 

    Aliás, muito bem destacado pelo colega Caio: "A doutrina em geral aponta como decorrência do poder hierárquico as prerrogativas, exercidas pelo superior sobre seus subordinados, de dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar competências e avocar competências" Na doutrina.

    Se vc errou, parabéns. Acertou!

  • sanção = disciplina

    Bons estudos.

  • Vamos lá:

    Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior(poder hierárquico) e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais (poder vinculado, pois, diante de uma situação inadequada, só há uma opção, ou seja, deve-se aplicar a lei), sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções(aplicar sanção decorre do por disciplinar).

    Assim, tem três respostas.

  • caraca, que questão porrada kkk, fez menção ao poder hierárquico e disciplinar.

    aquela questão que é melhor vc fazer unidunite! kkk

  • Esse tipo de questão te confunde entre Poder Hierárquico e Poder Disciplinar.

    Eu utilizo o seguinte macete, sempre que a questão falar em sanção, é disciplinar, e quando falar em avocação ou delegação de competência, é Poder Hierárquico.

  • Cita os dois e você deve advinhar um.

  • Lá ele!

  • Fala sobre os dois poderes e a gente tem que adivinhar qual ele quer.

  • VUNESP adora brincar com a cara do concurseiro com esse tipo de questao kkkkkkkk

  • kkkkkkkkkkkk virou jogo de adivinhação agora? serio mesmo que esta questão não foi anulada?!

  • Cada dia mais difícil enfrentar essas questões. É jogo de adivinhação, certamente !

  • Falou em " Conduta" e "Mandamentos legais" já aplica o Poder Disciplinar na pessoa!!

  • Em momento algum ele fala em atribuições do poder disciplinar. Só haveria poder disciplinar se existisse de fato a sanção.

  • Tipo de questão em que a banca escolhe o gabarito. Devia ser anulada.

  • esse gabarito n se enquadra nessa questão.

  • É visto que o poder disciplinar se correlaciona o poder hierárquico, mas há diferenças entre eles; no poder hierárquico a Administração Pública distribui as funções executivas; já no poder disciplina controla o desempenho das funções e as condutas dos servidores. A característica do poder disciplinar é que ela não está vinculada a definição da lei sobre a sanção ou infração funcional.

  • hierárquico.é a ordem da sua mae

    disciplinar. é a chinelada dela

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • uma questão a ver navios...

  • Poder hierárquico é pressuposto do poder disciplinar, podemos dizer que há uma relação de gênero e espécie, portanto, o especial prevalece. A assertiva trata da possibilidade da aplicação de sanções, e isso é, sem dúvida, a expressão do poder disciplinar. Sem chororô

  • Todo mundo sabe os poderes, agora a banca nao tem nada pra inventar

  • 55% de erro

  • GABARITO: E

    hierárquico: é a ordem da sua mãe.

    disciplinar: é a chinelada dela.

  • Como Regra:

    Sanção entre Adm e Particular - Poder de Polícia

    Sanção entre Adm e Agente Adm - Poder Disciplinar

  • Questão ambígua, em parte faz entender sobre o poder hierárquico e parte sobre o disciplinar.

  • Essa banca nessa prova nao sei nao viu

  • Nego vai seco na D. kkkk

  • grupo de estudo para pc ba 75998790051

  • A banca questiona sobre o que se trata a passagem, mas da o gabarito certo com base em cima de duas palavras "respectivas sanções".

  • Nem tudo que reluz é oiro


ID
2660518
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha-se que o veículo de uma sociedade de economia mista, não prestadora de serviços públicos típicos, por estar em excesso de velocidade, colida com outro veículo, de particular. É possível afirmar que, nesse caso, a responsabilidade civil da sociedade de economia mista é

Alternativas
Comentários
  • OBS.: fonte---  ESTRATÉGIA CONCURSO...PROF..ERICK....

     

    Comentário: A responsabilidade das empresas estatais que não prestam serviços públicos é de natureza subjetiva, uma vez que a Constituição Federal, em seu art. 37, §6º, expressamente prevê que a responsabilidade objetiva somente se estende a pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos.

    Gabarito: alternativa “d”

  • GABARITO D.

     

    SÓ É OBJETIVA SE FOR PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO.

     

    AVANTE!!!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • só responde de forma OBJETIVA se for prestadora de serviço público, caso contrário responde de forma SUBJETIVA.

    questão muito bem elaborada essa ai.

  • Comentário: A responsabilidade das empresas estatais que não prestam serviços públicos é de natureza subjetiva, uma vez que a Constituição Federal, em seu art. 37, §6º, expressamente prevê que a responsabilidade objetiva somente se estende a pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos.

    Gabarito: alternativa “d”

     

    Prof. Erick Alves do estratégia.

  • art. 37, §6º CF: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurados o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Como não há prestação de serviço público, a responsabilidade é subjetiva.

  • ALT. "D"

     

    É possível SIM, ao contrário do que apontado por alguns colegas, a responsabilidade objetiva da Empresa Estatal não prestadora de serviço público, vejamos:

     

    Cf. Matheus Carvalho: "Não é apenas o Estado que responde, com base no disposto na CRFB, uma vez que o texto constitucional abarca todos aqueles que atuam na prestação de serviços públicos. Incluem-se, nesta teoria, as pessoas jurídicas de Direito Público da Administração Direta (os entes políticos), além de autarquias e fundações públicas de Direito Público que serão responsabilizadas objetivamente. Faz-se uma ressalva às pessoas da administração indireta, pois, nem todas podem ser incluídas neste conceito.

     

    As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista somente se incluem neste dispositivo, quando criadas para a prestação de serviços públicos. Dessa forma, insta salientar que a responsabilidade civil do Estado não abarca as empresas estatais que exploram atividade econômica. A responsabilidade, neste caso, será regulamentada pelo direito privado, variando de acordo com a natureza da atividade econômica explorada pela entidade. É possível, por exemplo, que um determinado banco público tenha responsabilização objetiva pelos atos de agentes que causarem danos aos clíentes da empresa, haja vista a configuração de relação de consumo. Nesse caso, o Código de Defesa do Consumidor embasará a responsabilização objetiva da entidade, não se aplicando as normas de Direito Adminístrativo."

     

    Fonte: MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO 2017  - MATHEUS CARVALHO, página 341. 

  • A questão segue a literalidade do artigo 37, parágrafo sexto da CF, que afirma que a responsabilidade objetiva das pessoas jurídicas de ADM Direta e Indireta só decorre de atos comissivos e da natureza de prestação de serviços públicos. Dessa forma, o gabarito seria mesmo a letra D.


    No entanto, caso nos aprofundemos no estudo, é de se discordar. Conforme mencionado pelo colega "Prosecutor MP", a responsabilidade nesse caso é regida pelo direito privado. O regramento desse tipo de responsabilidade está no código civil, sendo que a responsabilidade extracontratual ou aquiliana se regula dos artigos 927 a 954.

    E já no parágrafo único do artigo 927 temos que:

     

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    Destacam-se ainda os artigos 932, III e 933 do Código Civil:
     

    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

     

    III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

     

    Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.


    Parece, pelo exposto, que o acidente ocorreu no exercício do trabalho, causado por um empregado de uma Sociedade de Economia Mista. Logo, a meu ver, a responsabilidade seria objetiva, em razão destes dispositivos do Código Civil. Como a questão não apresenta nenhuma justificativa possível nesse sentido, em uma análise mais fria, a questão deveria ser anulada.

  • não estão abrangidas pelo art. 37, §6º CF as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividades econômicas .

     

    Aqui caberá apenas a teoria da culpa, também chamada de responsabilidade subjetiva, é a regra geral de nossa legislação pátria, onde se faz necessária a existência da culpa para gerar o dever de indenizar, ou seja o excesso de velocidade do agente.

     

    Ex: Banco do Brasil e Petrobras estas respondem pelos danos que seus agentes causarem a terceiros da mesma forma que qualquer empresa privada, nos termos do Direito Civil e Comercial. Resumindo a responsabilidade das empresas estatais exploradoras de atividade econômica é de natureza subjetiva. 

  • COM A DEVIDA VÊNIA, PELOS MESMO MOTIVOS EXPOSTOS PELO COLEGA "Kayan Machado" ACREDITO QUE A QUESTÃO MEREÇA SER ANULADA. CABE ENALTECER AINDA A PARTE DO ENUNCIADO ONDE DIZ - "não prestadora de serviços públicos típicos" ??????????

     

    ACHEI QUE A A BANCA RELATIVIZOU DE FORMA DEMASIADA O ENUNCIADO!

  • Vale lembrar, que é adotada a teoria do risco administrativo, logo cabe as excludentes de responsabilidade: culpa exclusiva da vítima, culpa de terceiros e força maior.

    Abraços.

  • Responsabilidade civil  subjetiva: quando necessária a comprovação de culpa do agente causador do dano.

    Responsabilidade civil objetiva, quando importante comprovar somente a ocorrência do dano e o nexo causal. 

    Responsabilidade da SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA:

    Objetiva --> caso prestadoras de serviço público;

    Subjetiva --> caso exploradoras de atividade econômica.

    Art. 37, §6º CF: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurados o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Como não há prestação de serviço público, a responsabilidade é subjetiva.

  • GABARITO: LETRA D

     

    ► RESPONSABILIDADE OBJETIVA

     

         → Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista quando PRESTADORES DE SERVIÇO PÚBLICO

     

    ► RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

     

         → Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista quando EXPLORADORES DE ATIVIDADE ECONÔMICA

  • SUBJETIVA =  sociedade de economia mista, não prestadora de serviços públicos típicos. 

     

    Ex.:  exploradoras de atividade econômica.

  • questão horrível de mal feita, mas acertei...

  • Bem 4, acho que você se equivocou. Em que pese sua explicação esteja correta, a questão está se referindo à sociedade de economia mista. A questão quer saber se o candidato sabia que aquela que não presta serviço público responde subjetivamente.

     

  • Gab: D

    Prestadoras de serviços públicos: responsabilidade objetiva.

    Exploradoras de atividades econômicas: responsabilidade subjetiva.

  • Pessoas jurídicas de direito público são aquelas que integram a Administração (direta e indireta). As empresas públicas e as sociedades de economia mista respondem quando estiverem prestando serviço público.

    Aquelas que exploram atividade econômica não se obrigam a responder de acordo com o art. 37, § 6.o, da Constituição Federal; sua responsabilidade equipara-se à das empresas privadas, ou seja, é subjetiva, depende da demonstração de culpa.


    Dessa forma, há pessoas que integram a Administração Pública e não respondem na forma do § 6.o do art. 37 da Constituição Federal, contudo, existem pessoas que, embora não integrem a Administração Pública, respondem a exemplo dos concessionários e permissionários que prestam serviços públicos.

  • A presente questão trata da responsabilidade civil de sociedade de economia mista e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Está INCORRETA esta opção. A sociedade de economia mista citada no enunciado da questão não encontra, no § 6º do art. 37 da CRFB, o enquadramento de sua situação como responsável civil pelos danos decorrentes da colisão de veículos em análise. Não será ela objetivamente responsável, tendo em vista que não presta serviços públicos. Sua responsabilidade carecerá de demonstração de dolo ou de culpa na conduta de seu empregado que dirigia o veículo, quando da colisão. Portanto, sua responsabilidade é SUBJETIVA e não objetiva;

    OPÇÃO B: A definição de qual seja o objeto social da sociedade de economia mista ora em exame é fundamental para se caracterizar se sua responsabilidade civil extracontratual pelos danos ocasionados por funcionário seu, é objetiva ou subjetiva.

    O enunciado da questão aponta que tal sociedade de economia mista é “não prestadora de serviços públicos". Ou seja, a contrario sensu, o objeto social dessa pessoa jurídica de direito privado é realizar atividade econômica e, sendo assim, não se encontra sob a égide do § 6º do art. 37 da CRFB, o qual somente faz menção às “pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público" e, portanto, não possui responsabilidade civil objetiva. Para fins de apuração de sua responsabilidade civil, nos termos acima expostos, deve ser constatado, além da conduta, do dano e do nexo causal entre esses, também o elemento subjetivo da conduta, seja ele o dolo ou a culpa em sentido estrito. Em suma, sua responsabilidade é subjetiva. Está INCORRETA, dessa maneira, esta opção.

    OPÇÃO C: Esta opção está INCORRETA. A CRFB não prevê, como aqui afirmado, que todos os órgãos e entes da Administração Pública respondem objetivamente pelos danos porventura causados por seus agentes. A regra geral será a da responsabilidade objetiva para os órgãos da Administração Direta, para as autarquias e fundações públicas, assim como para as empresas públicas e sociedades de economia mista (além das empresas concessionárias) que prestam serviços públicos.

    Como a sociedade de economia mista exemplificada nesta indagação não é prestadora de serviços públicos, não terá responsabilidade objetiva, mas SUBJETIVA;

    OPÇÃO D: Está inteiramente CORRETA esta opção. O § 6º do art. 37 da CRFB assim estabelece, verbis:

    “Art. 37 (...).

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."


    É adotada, nesse dispositivo constitucional, a Teoria do Risco Administrativo, consagrando a responsabilidade objetiva do Estado pelos danos causados a terceiros por seus agentes. “Estado", na expressão do Texto Constitucional são as pessoas jurídicas de direito público e as pessoas jurídicas de direito privado que prestam serviços públicos. A contrario sensu, as pessoas jurídicas de direito privado que não prestam serviços públicos – a exemplo da sociedade de economia mista mencionada no enunciado da questão – não terão, caso causem danos a terceiros, responsabilidade objetiva, submetendo-se sim, à regra geral do Direito Civil da responsabilidade SUBJETIVA. Nessa deve ser comprovada a existência de dolo ou culpa na conduta dos agentes que geraram o resultado danoso.

    No presente caso, o excesso de velocidade do veículo guiado pelo empregado da sociedade de economia mista caracteriza imprudência, uma das espécies de culpa em sentido estrito e, por consequência, a responsabilidade SUBJETIVA da sociedade de economia mista em questão;

    OPÇÃO E: Está INCORRETA esta opção. A responsabilidade civil da sociedade de economia mista ora em análise não seria objetiva por se originar de uma conduta omissiva, tendo em vista que há responsabilidade objetiva derivada de condutas comissivas também.

    Ademais, a conduta daquela sociedade de economia mista foi COMISSIVA no caso narrado no enunciado da questão, e não omissiva, pois seu agente, guiando veículo dela, sociedade de economia mista, colidiu em outro veículo.

    Por derradeiro, conforme observado nos comentários efetuados em relação à Opção D, a responsabilidade da sociedade de economia mista, neste caso, é SUBJETIVA e não objetiva.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.
  • PSP: Responsabilidade civil objetiva;

    EAE: Responsabilidade civil subjetiva.

  • Uma sociedade de economia mista é uma empresa que resulta da união entre o Estado e entes privados. 

    o Estado sempre tem a maior parte das ações. Essas empresas são configuradas como sociedades anônimas e seus funcionários são regidos normalmente pela CLT 

    No Brasil, são exemplos de sociedades de economia mista a Petrobras, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste e a Eletrobras.

    Prestadoras de serviços públicos: responsabilidade objetiva.

    Exploradoras de atividades econômicas: responsabilidade subjetiva.

  •  

    art. 37, §6º CF: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurados o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Empresas Publicas e Sociedades de Economia Mista:

    Prestadora de serviço publico: RESP. OBJETIVA

    Exploradora de atividade financeira: RESP. SUBJETIVA

    OBS: Agentes Públicos fora do exercício da função, na aparência de estar ou valer-se do cargo, a responsabilidade do estado é OBJETIVA!

  • Art. 37, §6º, da CF: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável em casos de dolo ou culpa"

  • Uma sociedade de economia mista só faz duas coisas:

    ou presta serviço público ( resp objetiva) ou explora atividade econômica ( resp. subjetiva)

    Se não questão ta dizendo que não presta serviço público, entende-se tratar de resp subjetiva.

  • A Responsabilidade Civil Objetiva NÃO alcança as Estatais exploradoras de atividade econômica.

    Bons estudos!

    Vai dar certo!

  • Tipo de questão que pega o candidato desapercebido.

  • Comentário:

    Caso a empresa estatal (empresa pública ou sociedade de economia mista) seja exploradora de atividade econômica, a regra estampada no art. 37, §6º da Constituição Federal não lhe será aplicável, uma vez que atua na atividade privada e segue o regime jurídico idêntico àquele aplicado às empresas privadas. Sendo assim, as exploradoras de atividade econômica, não obstante sejam integrantes da Administração Indireta, serão responsabilizadas nos moldes definidos pelo direito privado (responsabilidade subjetiva).

    Dessa forma, a sociedade de economia mista exploradora de atividade econômica não possui responsabilidade civil objetiva. No entanto, caso a sociedade de economia mista seja prestadora de serviço público, aí sim, responderá objetivamente pelos danos causados por seus agentes. Vejamos:

    As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Conforme narrado no enunciado da questão, a sociedade de economia mista não presta serviço público; portanto, responderá subjetivamente pelos danos causados por seus agentes, necessitando comprovar dolo ou culpa na conduta de seu empregado que dirigia o veículo no momento da colisão.

    Gabarito: alternativa “d”

  • O candidato precisava saber de 2 coisas para acertar essa questão.

    1) as SEM são pessoas jurídicas de dto. privado

    2) responsabilidade objetiva apenas nos casos de pj de dto. público ou pj de dto. privado prestadora de serviços públicos.

    Artigo 37, § 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Gab D

    CAPÍTULO VII

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Seção I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:         

    § 6o As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    ·        - Quem estão alcançadas pela responsabilidade civil do Estado?

    ·        - Pessoas Jurídicas de Direito Público = Administração Direta, Autarquias e Fundações de Direito Público.

    ·        - Pessoas Jurídicas de Direito Privado Prestadoras de Serviço Públicos = Pessoas jurídicas delegatárias de Serviços Públicos (concessionárias, permissionárias e detentoras de Autorização de Serviços Públicos); Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista e Fundações Públicas de Direito Privado que prestam Serviços Públicos.

    ·        Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista exploradoras de atividade econômica não estão abrangidas pelo §, Art. 37 da CF.

    Segundo Di Pietro, o termo agentes “abrange todas as categorias, de agente políticos, administrativos ou particulares em colaboração com a Administração, sem interessar o título sob o qual prestam o serviço”.

    O ato praticado pelo agente pode ser tanto lícito quanto ilícito.

    ·        Os danos causados a terceiros deverão ser indenizados, independentemente desses terceiros serem, ou não, usuários do serviço público.

    ·        O STF também entende que esses terceiros podem ser, ou não, servidores públicos.

  • Existem 2 tipos de sociedades de economia mista da administração indireta, Prestadora de serviços públicos (PSP) que tem responsabilidade OBJETIVA e exploradora de atividade econômica (EAE) de responsabilidade SUBJETIVA.

    a) objetiva, porque o regime estabelecido pela Constituição Federal de 1988 é o da responsabilidade objetiva, que dispensa a comprovação de dolo ou culpa, sempre que se discutir a responsabilidade de uma pessoa jurídica. -> exploradora de atividade econômica é responsabilidade SUBJETIVA.

    b)subjetiva, porque o excesso de velocidade é uma falha no serviço prestado, por conta da conduta do agente público que conduzia o veículo, independentemente do objeto da sociedade de economia. -> Quando fala de objeto da SEM, é se é PSP ou EAE aqui diz que tanto faz se é objetiva ou subjetiva, mas como dito la em cima EAE é subjetiva e PSP é objetiva

    c)objetiva, porque a Constituição Federal prevê a responsabilidade objetiva indistintamente para todos os órgãos e entes da Administração, sem diferenciá-los em razão da personalidade que possuem.-> exploradora de atividade econômica é responsabilidade SUBJETIVA.

    d)subjetiva, porque a Constituição Federal expressamente prevê que a responsabilidade objetiva somente se estende a pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos.

    e)objetiva, porque o agente público que dirigia o veículo omitiu-se, deixando de ter a cautela necessária, e a Constituição Federal prevê a responsabilidade objetiva para atos comissivos e omissivos da Administração..-> exploradora de atividade econômica é responsabilidade SUBJETIVA.

  • Ao meu ponto de vista deveria ser anulada, por conta daquele "somente" na assertiva D, visto que também é aplicado as pessoas jur. de dir. público, ao meu ver gera dupla interpretação.

  • D) subjetiva, porque a Constituição Federal expressamente prevê que a responsabilidade objetiva somente se estende a pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos.

    Alguém mais não curtiu a alternativa por considerar a palavra somente como o "somente"?

    Porque a responsabilidade objetiva também se estende às Pessoas Júridicas direito Publico.

    Oras bolas.

  • Sobre a alternativa D:

    A expressão "somente se estende a" faz jus ao termo completo "pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos". Ou seja, a questão traz "pessoas jurídicas de direito privado" como gênero, e "prestadora de serviços públicos" como espécie. Portanto, CORRETA D.

  • "Suponha-se que o veículo de uma sociedade de economia mista, não prestadora de serviços públicos típicos". Dado esse enunciado, não se trata de órgão da administração direta, nem indireta prestadora de serviço público. Portanto, a responsabilidade é Objetiva e a resposta do gabarito não condiz com o enunciado.

  • Gabarito D

    Responsabilidade Objetiva:

    Art. 37. [...] § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Responsabilidade da SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA:

    Objetiva --> caso prestadoras de serviço público;

    Subjetiva --> caso exploradoras de atividade econômica.

  • Responsabilidade civil  subjetiva: quando necessária a comprovação de culpa do agente causador do dano.

    Responsabilidade civil objetiva, quando importante comprovar somente a ocorrência do dano e o nexo causal. 

    Responsabilidade da SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA:

    Objetiva --> caso prestadoras de serviço público;

    Subjetiva --> caso exploradoras de atividade econômica.

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •Independe de dolo ou culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Ação regressiva

    Responsabilidade subjetiva

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes de responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes de responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal (danos decorrentes por omissão do Estado)

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    Evolução histórica da responsabilidade civil do estado 

    1- Teoria da irresponsabilidade civil do estado

    2- Teoria da responsabilidade civilista

    3- Teoria da responsabilidade civil objetiva (posição atual)

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    •Não responde

    Exceção

    •Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto. (fica caracterizado a omissão específica)

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado na sentença 

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Empresas pública e sociedade de economia mista 

    Prestadora de serviço público 

    Responsabilidade objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Responsabilidade subjetiva

  • As empresas públicas e sociedade de economia mista EXPLORADORAS DE ATIVIDADE ECONÔMICA não se submetem à regra de responsabilidade OBJETIVA. Para elas a responsabilidade é subjetiva e tem por base o direito civil.

  • Quem responde OBJETIVAMENTE:

    • Administração direta, as autarquias e as fundações de direito publico, independentemente da atividade que realizam;
    • Empresas públicas, as sociedades de economia mista, QUANDO forem prestadoras de serviço público;
    • Delegatárias de serviço público.

    Quem responde SUBJETIVAMENTE:

    • Empresas públicas e sociedade de economia mista, QUANDO exploradora de atividade econômica.

    fonte: Comentários Q.C

  • ► RESPONSABILIDADE OBJETIVA

     

       → Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista quando PRESTADORES DE SERVIÇO PÚBLICO

     

    ► RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

     

       → Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista quando EXPLORADORES DE ATIVIDADE ECONÔMICA

  • grupo de estudo para pc ba 75998790051

  • Questões para massificar o conteúdo.

    (CESPE/TRE-BA/2010) As entidades da administração indireta que executem atividade econômica de natureza privada NÃO estão sujeitas à incidência da regra da responsabilidade objetiva do Estado.(CERTO)

    (CESPE/DPE-AL/2009) Com relação à regra da responsabilidade objetiva do Estado, julgue o próximo item. Essa regra NÃO se aplica às entidades da administração indireta que executem atividade econômica de natureza privada.(CERTO)

    (CESPE/MPE-PI/2012)A regra da responsabilidade civil objetiva do Estado se APLICA tanto às entidades de direito privado que prestem serviço público como às entidades da administração indireta que executem atividade econômica de natureza privada. (ERRADO)


ID
2660521
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética:


João e Maria trabalham no Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN de algum Estado-membro da Federação Brasileira. Maria trabalha no balcão, no atendimento ao público, enquanto José trabalha com processos e tem acesso ao sistema de dados, fazendo inclusões e alterações de informações, como a pontuação da Carteira Nacional de Habilitação. João e Maria conversam e decidem atuar ilicitamente. Se algum cidadão se apresentasse querendo dar baixa em sua pontuação indevidamente, sem preencher os requisitos legais, Maria afirmaria que conseguiria fazer isso, mediante o pagamento de R$ 500,00. Se o cidadão concordasse com essa prática, Maria passaria o pedido a João, que faria a alteração no sistema, dando a baixa na pontuação, dividindo, os dois, o resultado da prática ilícita. Certo dia, José, na qualidade de cidadão, solicita a Maria que diminua seus pontos, que já haviam atingido a quantia de 62. Maria impõe a condição do pagamento ilegal e José aceita. José retorna com o dinheiro e, quando vai entregá-lo a Maria, é flagrado pela Corregedoria do DETRAN. No que tange à responsabilização pela Lei de Improbidade Administrativa, é correto afirmar que poderá(ão) responder no polo passivo da demanda:

Alternativas
Comentários
  • Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Há erro de digitação nessa questão.

  • PARTICULARES NÃO PODEM SER SUJEITOS ATIVOS de ato de improbidade, somente os agentes públicos podem. Particular apenas induz, concorre ou se beneficia da prática. Todavia, ao particular também podem ser aplicadas as sanções previstas na Lei 8.429/92.

  • "enquanto José trabalha com processos e tem acesso ao sistema de dados" deveria ser João. Essa questão deve ser anulada.

  • GABARITO A.

     

    ATENÇÃO PRA PEGADINHA.

     

    IMPROBIDADE ATO : 

    - SUJEITO ATIVO ------> INFRATOR.

    SUJEITO PASSIVO --------> VÍTIMA

     

    IMPROBIDADE AÇÃO :

     

    - POLO ATIVO ( AUTOR) ------> VÍTIMA.

    - POLO PASSIVO ( RÉU) -------> INFRATOR.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • Gabarito: A

    Comentários:

    Lei 8.429/92. Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Lei 8.429/92. Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Lei 8.429/92. Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

            I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;      

     

     
  • JOÃO, ACHOU QUE IRIA SE SAFAR......KKKKKKKKK

    JOÃO, SE LASCOU...

     

    #SEGUEFLUXO

    #AVANTE

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.429

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Questãozinha padrão da LIA: particular responde como se funcionário público fosse!

  • Mais alguém reparou que a questão pergunta quem figura no pólo PASSIVO da demanda ao invés de pólo ATIVO (que pela lógica é o que a questão quer)?

  • O texto da letra A está correto, condizendo com a lei, porém:

    "José retorna com o dinheiro e, quando vai entregá-lo a Maria, é flagrado pela Corregedoria do DETRAN".

    No momento em que são flagrados pela corregedoria, o João não estava na "cena". Por que ele deve responder, uma vez que o acordo que levaria ao Enriquecimento Ilicito, foi feito somente entre os agentes???

    A grosso modo, sim, João responderia, mas no ato do flagrante, ele não estava presente. 

    Questão mal formulada!!!!

  • Na próxima coloca uns nomes diferentes Vunesp, assim vocês não trocam João por José...

  • Redação extensa para cansar o candidato, sei que nem sempre dá certo, mas em questões assim eu vou direto para as alternativas, acertei por conta das restrições nas outras alternativas que não a "a", claro que nem sempre é aconselhável fazer isso, mas na maioria das vezes, dá certo. 

  • josé ENQUANTO CIDADÃO solicitou a Maria para diminuir seus pontos, ou seja um serviço comum, e maria IMPÕS a josé que este pagasse tal quantia para diminuir os pontos. Só eu que achei que josé foi vítima de uma concussão e não deveria responder por nada, nem civilmente que é de que se trata a lei de improbidade. 

  • Na moral, analisando:

    * João- Aceitou "rachar" o lícito com Maria e faria a alteração no sistema.

    * Maria- Trabalha no balcão

    *José- Acesso aos dados (sacanagem da questão)

    OBS.: Os três são funcionários públicos. 

     

    Quando na condição de CIDADÃO, que foi o ponto alto da questão, JOSÉ se despe da condição de funcionário público e passa a se comportar como um particular, mas não obsta que incorra na participação como tal (particular), pois na própria questão diz: "Maria impõe a condição do pagamento ilegal e José aceita". 

     

    Resumindo: não houve erro de digitação, apenas "animus ferrandi" da banca examinadora. Ao meu ver: questão legal e a letra "A" está correta. 

  • É que José é agente público, e estar na condição de cidadão naquela situação fática não afasta sua responsabilidade na Lei de Improbidade Adm .

  • Gabarito: A

    Lei 8.429/92. Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    OBS: NÃO pode a ação civil de improbidade administrativa ser ajuizada EXCLUSIVAMENTE contra um particular.

    ===> AGENTE PÚBLICO PARTICULAR (CONJUNTAMENTE)

  • Esse tipo de coisa é muito hipotético, porque, afinal, o DETRAN é um dos órgaos mais probos, eficientes e imaculados desse nosso país, não é mesmo?!

     

    GAB A

  • Perae, polo passivo é quem sofre a ação. Polo ativo é quem FAZ a ação. A questão pede polo passivo( que seria a pessoa jurídica DETRAN) e depois começa a falar de João, Maria, José, como assim???????????????
  • Pessoal, qualquer um que lê esta questão vê que houve erro de digitação. "

    João e Maria trabalham...Maria trabalha no balcão...enquanto José..." José e João são a mesma pessoa???

    Sim, também concordo que a questão deveria ser anulada

  • Muito obrigado Mari Medeiros..uma excelente fundamentação!!! É isso aí, vamos nessa, jogo é jogo, treino é treino, porém, quem não treina, não joga bem!!!

     

     

     

     

     

     

  • Bem...pegando a mesma linha de raciocínio do Matheus PRF, podemos esclarecer um pouco mais aqui essa questão:

     

    A redação da questão quer saber exatamente quem figura e responde no polo passivo da demanda. Ok? Vamos lá!

     

    Letra A Gab.: Correto

     

    Os atos que importam em improbidade administrativa estão previstos na Lei n. 8.429/1992. Caracterizam-se por dano ao erário, enriquecimento ilícito e violação aos princípios administrativos. A Lei de Improbidade Administrativa define enriquecimento ilícito o ato de “auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades públicas”

     

    Lei 8.429/92. Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    As ações de improbidade se referem, por exemplo, a um funcionário que recebeu dinheiro ou qualquer vantagem econômica para facilitar a aquisição, permuta ou locação de um bem móvel ou imóvel, a contratação de serviços pela administração pública, ou ainda a utilização de veículos da administração pública para uso particular. Outro tipo de enriquecimento ilícito seria receber dinheiro para tolerar a prática de jogos de azar, prostituição ou narcotráfico.

     

    Daí como a questão narra uma ação de improbidade administrativa, todos eles figuram no polo passivo da demanda, por serem os infratores, respondendo os três, conforme a Lei nº 8.429/92 em seu art. 3º

     

    IMPROBIDADE ATO : 

    - SUJEITO ATIVO ------> INFRATOR.

    SUJEITO PASSIVO --------> VÍTIMA

     

    IMPROBIDADE AÇÃO :

     

    - POLO ATIVO ( AUTOR) ------> VÍTIMA.

    - POLO PASSIVO ( RÉU) -------> INFRATOR.

     

     

    - VAMOS EM FRENTE!! "SUBA O PRIMEIRO DEGRAU COM FÉ! VOCÊ NÃO PRECISA VER TODA A ESCADA, SÓ O PRIMEIRO DEGRAU". 

     

     

     

     

     

  • O "x" da questão "poderão".

    João irá se safar? José e Maria foram pegos em flagrante.

  • Alguém poderia me responder pq a alternativa a fala: "mesmo José não sendo um agente público"

  • A presente questão trata de aspectos da Lei nº 8429/92 e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Está CORRETA esta opção. No presente caso, João e Maria, agentes públicos, ficam sujeitos às sanções da Lei nº 8429/92, diante do previsto em seu art. 1º, ao passo que José, embora não seja agente público, responde, na forma do art. 3º daquela lei, pela prática do ato de improbidade administrativa narrado no enunciado da questão, o qual atenta contra princípios da Administração Pública, com base no inciso I do art. 11. Vale conferir tais dispositivos legais, verbis:

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei."

     “Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta."

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;"


    OPÇÃO B: Está INCORRETA esta opção. A Lei nº 8429/92 não atinge somente agentes públicos. Nos termos do seu art. 3º acima reproduzido nos comentários à Opção A, os indivíduos que induzam ou concorram para a prática de ato de improbidade administrativa, ou dele se beneficie, sujeitam-se às sanções daquela lei;

    OPÇÃO C: Esta opção está INCORRETA por dois motivos: 1) José responde pela prática do ato de improbidade administrativa narrado no enunciado da questão sim, na forma do art. 3º da Lei nº 8429/92, em razão de ter induzido aquela prática ímproba; 2) João igualmente responderá pela improbidade administrativa detectada, conforme os comentários efetuados em relação à Opção D;

    OPÇÃO D: Ao contrário do afirmado nesta opção, o agente público João, muito embora não tenha se enriquecido ilicitamente, pois não chegou a receber qualquer vantagem vinda de José, responderá sim, pelo ato de improbidade administrativa praticado e mencionado pelo enunciado da questão, o qual afronta princípios da Administração Pública, como o dever de honestidade e lealdade às instituições (art. 11, inciso I, da Lei nº 8429/92). Esta opção, portanto, está INCORRETA.

    OPÇÃO E: Esta opção está INCORRETA. José será sim, demandado, em sede de ação de improbidade administrativa, em litisconsórcio passivo com João e Maria. Não será necessária a propositura de outra ação para que se condene José por improbidade administrativa, com base no inciso I do art. 11 da Lei nº 8429/92, e não somente a ressarcir o dano ao erário, bastando para veicular tal pretensão, a própria ação de improbidade administrativa. Nessa ação, já figurariam, como réus, os agentes públicos João e Maria.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.
  • GABARITO: A.

  • esse "polo passivo" me induziu ao erro, josé-corrupção ativa

  • Essa questão é apenas um grande descaso, DETRAN é a Empresa mais honesta do brasil.

  • Aos colegas, saindo um pouco da parte de agentes do ato de improbidade administrativa.

    Pergunto: Na questão Maria e João concorrem tanto no artigo 9º, inciso de enriquecimento ilícito, assim como no artigo 11, agindo contra a moral pública?

  • Sujeitos ativos:

    João e Maria --> Agentes Públicos;

    José --> Não Agente Público;

    PARTICULARES --> também pode ser enquadrado na lei aquele que, mesmo não sendo agente público:

    --> induza ou concorra para a prática do ato de improbidade; ou

    --> dele se beneficie (direta ou indiretamente).

    #DiasMelhoresVirão

    Por conseguinte, alternativa ''A''.

  • ESSA EXPRESSÃO "POLO PASSIVO", PODE SER CONTESTADA TENDO EM VISTA QUE PODEMOS ENTENDER QUE AGIRAM COMO SUJEITO ATIVOS, TANTO OS SERVIDORES QUANTO O PARTICULAR.

  • Essa dai nem precisava estudar a lei para responder kk

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 1º Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta Lei.

     

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    ===============================================================


     
    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;
     

  • O mais difícil é interpretar bem o texto.

    LETRA A

  •     ATENÇÃÃÃO! *

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

    O STJ já se manifestou pela necessidade de ampliação do espectro objetivo da LIA para punir também a tentativa de improbidade administrativa nos casos em que as condutas não se realizam por motivos alheios ao agente. Nesse sentido, a Corte, ao interpretar o art. 21, I, da LIA, explica que tem como finalidade ampliar o espectro objetivo de incidência do referido diploma legal para abarcar atos alegadamente ímprobos que, por algum motivo alheio à vontade dos agentes, não cheguem a consumar lesão aos bens jurídicos tutelados - o que, na esfera penal, equivaleria à punição pela tentativa. (STJ, 2ª T., REsp 1014161/SC, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, j. 17/8/10).

  • Questão para comparação: Q983734

  • AONDE FALA QUE JOSE NAO É AGENTE PUBBLICO ?

  • Particular que INDUZA, CONCORRA OU SE BENEFICIE é punido da mesma forma

  • Questão esdrúxula, poderiam dar outro nome ao cidadão

    Confundi João com José e errei a questão, mas não por falta de conhecimento

  • que amadorismo da Vunesp
  • Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • probo!!! nunca ouvi falar kkk maldito português !!

  • cumpre ressaltar que na nova lei de improbidade administrativa, o termo BENEFICIAR foi excluído.

    ou seja, agora o particular só responderá por improbidade caso induza ou concorra para o ato.

    acredito que o verbo beneficiar foi excluído em virtude da necessidade de dolo em todas as espécies de improbidade


ID
2660524
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os serviços públicos que, por sua natureza ou pelo fato de assim dispor o ordenamento jurídico, comportam ser executados pelo Estado ou por particulares colaboradores, são classificados como

Alternativas
Comentários
  • Próprios ou Delegáveis ou Exclusivos - Executados pelo Estado ou por particulares (concessionárias, permissionárias ou autorizatárias) (Art. 175 CF)

    Impróprios ou Indelegáveis ou Não Exclusivos - O Estado não presta tal serviços, mas autoriza, regulamenta e/ou fiscaliza para que uma PJ privada o faça.

  • A classificação abaixo foi delineada por Hely Lopes Meirelles e é a que mais aparece em provas de concursos.

    Quanto à essencialidade

    * Serviços públicos propriamente ditos

    Os serviços públicos propriamente ditos são aqueles cuja prestação deve ser feita de forma privativa pelo Poder Público e, portanto, não podem ser delegados, em razão de sua essencialidade. Como exemplo, podemos citar a segurança pública, defesa nacional.

    * Serviços públicos de utilidade pública

    Os serviços públicos de utilidade pública são aqueles não essenciais, podendo ser prestados diretamente ou não (DELEGÁVEIS) pelo Poder Público. Como exemplo, podemos citar o transporte coletivo.

    Quanto aos destinatários

    * Serviços uti universi

    Serviços uti universi ou gerais (ou ainda coletivos) são aqueles em que não é possível determinar a quantidade utilizada por cada um individualmente.[1] A iluminação pública, por exemplo, é serviço indivisível e não pode ser cobrada a sua prestação por meio de taxa, uma vez que não é possível mensurar individualmente o seu valor.

    Por essa razão o STF editou a seguinte súmula:

    Súmula 670:

    O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

    * Serviços públicos uti singuli

    Serviços públicos uti singuli ou individuais são aqueles em que é possível mensurar quanto cada usuário usufruiu na sua prestação, ou seja, são serviços divisíveis.[2]

    Quanto à adequação dos serviços públicos

    * Serviços públicos próprios

    Serviços públicos próprios são aqueles que só podem ser prestados pelo Poder Público, ou seja, não delegáveis. Ex.: Polícia, saúde públicas.

    * Serviços públicos impróprios

    Serviços públicos impróprios são aqueles que satisfazem os interesses da comunidade, porém não são atividades típicas do Estado, ou seja, são de utilidade pública. (DELEGÁVEIS) Ex.: conservação de estradas.

    Quanto à finalidade dos serviços públicos

    * Serviços administrativos

    Serviços administrativos são aqueles que atendem as necessidades internas da Administração Pública. Ex.: imprensa oficial, processamento de dados.

    * Serviços industriais

    Serviços industriais são aqueles prestados diretamente ou mediante delegação, com a finalidade de satisfazer algumas necessidades do particular de natureza econômica, como serviços de transportes ou telecomunicações

    FONTE: (https://www.esquematizarconcursos.com.br/artigo/classificacao-dos-servicos-publicos)

  • Os serviços públicos que podem ser executados pelo Estado ou por particulares colaboradores são classificados como serviços delegáveis ou serviços exclusivos.

    Gabarito: alternativa “c

     

    Prof. Erick Alves do estratégia.

  • Gab C.

    Próprios ou Delegáveis ou Exclusivos - Executados pelo Estado ou por particulares (concessionárias, permissionárias ou autorizatárias) (Art. 175 CF)

    Impróprios ou Indelegáveis ou Não Exclusivos - O Estado não presta tal serviços, mas autoriza, regulamenta e/ou fiscaliza para que uma PJ privada o faça.

  • SERVIÇO PÚBLICO COLETIVO ou UTI UNIVERSI ou COLETIVOS - são aqueles em que não é possível determinar a quantidade utilizada por cada um individualmente.
    Súmula 670: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

     

    SERVIÇO PÚBLICO INDIVIDUAL ou UTI SINGULI são aqueles em que é possível mensurar quanto cada usuário usufruiu na sua prestação, ou seja, são serviços divisíveis.

     

    SERVIÇO PÚBLICO DELEGÀVEIS: são aqueles que admitem a execução por meio de terceiros. Ex: serviço de energia elétrica.

     

    SERVIÇO PÚBLICO INDELEGÁVEIS: são aqueles que somente podem ser prestados pela Administração, ou seja, não admitem delegação de sua execução a terceiros, em razão de estarem relacionados com as atividades inerentes do Poder Público. Ex: serviço de segurança nacional.

     

    SERVIÇO PÚBLICO SOCIAIS: atividades que visam atender necessidades essenciais da coletividade em que há atuação da iniciativa privada ao lado da atuação do Estado. Ex: serviço de saúde (existem hospitais públicos e privados), serviço de educação (há escolas públicas e privadas).

  • R= Delegaveis! questão fácil.

     

  • Os serviços públicos que podem ser executados pelo Estado ou por particulares colaboradores são classificados como serviços delegáveis ou serviços exclusivos.

    Gabarito: alternativa “c

     

  • A presente questão trata de serviços públicos e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Serviços Públicos COLETIVOS: também denominados pela doutrina de serviços públicos uti universi, são prestados a toda a coletividade, sem usuários determinados. Está INCORRETA esta opção por não corresponder à definição mencionada no enunciado da questão;

    OPÇÃO B: Serviços Públicos SINGULARES: são os também denominados serviços públicos uti singuli, nos quais há um usuário determinado. Não se refere à definição trazida nesta questão, estando, portanto, INCORRETA;

    OPÇÃO C: Serviços Públicos DELEGÁVEIS: de fato, são os serviços públicos que admitem a execução através de terceiros, na forma de concessões, permissões ou autorizações. Está CORRETA esta opção;

    OPÇÃO D: Serviços Públicos INDELEGÁVEIS: são os serviços públicos que somente podem ser prestados pela Administração Pública, por estarem relacionados com as atividades inerentes ao Poder Público. Esta opção está INCORRETA pelo fato de que o enunciado da questão fala em serviço público em que há a possibilidade de “particulares colaboradores o executarem";

    OPÇÃO E: Serviços Públicos SOCIAIS: são atividades que visam a atender necessidades essenciais da coletividade em que há atuação de particulares ao lado da atuação estatal, sem que, contudo, haja delegação do serviço público exercido. Esta opção está INCORRETA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.
  • Segundo Alexandrino: Serviços delegáveis são aqueles que podem ser prestados pelo Estado centralizadamente ou por meio das entidades integrantes da administração indireta ou alternativamente, ter a sua prestação delegada a particulares...

  • Assertiva C

    comportam ser executados pelo Estado ou por particulares colaboradores, são classificados como delegáveis.

  • A presente questão trata de serviços públicos e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Serviços Públicos COLETIVOS: também denominados pela doutrina de serviços públicos uti universi, são prestados a toda a coletividade, sem usuários determinados. Está INCORRETA esta opção por não corresponder à definição mencionada no enunciado da questão;

    OPÇÃO B: Serviços Públicos SINGULARES: são os também denominados serviços públicos uti singuli, nos quais há um usuário determinado. Não se refere à definição trazida nesta questão, estando, portanto, INCORRETA;

    OPÇÃO C: Serviços Públicos DELEGÁVEIS: de fato, são os serviços públicos que admitem a execução através de terceiros, na forma de concessões, permissões ou autorizações. Está CORRETA esta opção;

    OPÇÃO D: Serviços Públicos INDELEGÁVEIS: são os serviços públicos que somente podem ser prestados pela Administração Pública, por estarem relacionados com as atividades inerentes ao Poder Público. Esta opção está INCORRETA pelo fato de que o enunciado da questão fala em serviço público em que há a possibilidade de “particulares colaboradores o executarem";

    OPÇÃO E: Serviços Públicos SOCIAIS: são atividades que visam a atender necessidades essenciais da coletividade em que há atuação de particulares ao lado da atuação estatal, sem que, contudo, haja delegação do serviço público exercido. Esta opção está INCORRETA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.

  • OPÇÃO A: Serviços Públicos COLETIVOS: também denominados pela doutrina de serviços públicos uti universi, são prestados a toda a coletividade, sem usuários determinados. Está INCORRETA esta opção por não corresponder à definição mencionada no enunciado da questão;

    OPÇÃO B: Serviços Públicos SINGULARES: são os também denominados serviços públicos uti singuli, nos quais há um usuário determinado. Não se refere à definição trazida nesta questão, estando, portanto, INCORRETA;

    OPÇÃO C: Serviços Públicos DELEGÁVEIS: de fato, são os serviços públicos que admitem a execução através de terceiros, na forma de concessões, permissões ou autorizações. Está CORRETA esta opção;

    OPÇÃO D: Serviços Públicos INDELEGÁVEIS: são os serviços públicos que somente podem ser prestados pela Administração Pública, por estarem relacionados com as atividades inerentes ao Poder Público. Esta opção está INCORRETA pelo fato de que o enunciado da questão fala em serviço público em que há a possibilidade de “particulares colaboradores o executarem";

    OPÇÃO E: Serviços Públicos SOCIAIS: são atividades que visam a atender necessidades essenciais da coletividade em que há atuação de particulares ao lado da atuação estatal, sem que, contudo, haja delegação do serviço público exercido. Esta opção está INCORRETA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.

  • GAB C

    Como já tem resumo demais vai um esquema.

                        Delegáveis: Administração Pública Direta e Indireta e Delegados.

    Serviços Públicos

                                        Indelegáveis: Administração Pública Direta e Indireta.

    #RUMOPCPR

    #FICA_EM_CASA_QUEM_PODE!

    -->EQUIVOCO CHAMA NO DIRECT

    BONS ESTUDOS GALERINHA!

  •  serviços públicos indelegáveis: são aqueles que somente podem ser prestados pela Administração, ou seja, não admitem delegação de sua execução a terceiros, em razão de estarem relacionados com as atividades inerentes do Poder Público. Ex: serviço de segurança nacional.

    GABARITO C: serviços públicos delegáveis: são aqueles que admitem a execução por meio de terceiros. Ex: serviço de energia elétrica.

  •  serviços públicos indelegáveis: são aqueles que somente podem ser prestados pela Administração, ou seja, não admitem delegação de sua execução a terceiros, em razão de estarem relacionados com as atividades inerentes do Poder Público. Ex: serviço de segurança nacional.

    GABARITO C: serviços públicos delegáveis: são aqueles que admitem a execução por meio de terceiros. Ex: serviço de energia elétrica.

  •  SERVIÇOS DELEGÁVEIS São aqueles que podem ser prestados pela Administração Pública ou ter a sua prestação delegada a particulares, mediante contratos de concessão ou permissão. Exemplo: energia elétrica e telefonia.

    SERVIÇOS INDELEGÁVEIS São aqueles que somente podem ser prestados pelo Estado, centralizadamente, ou pelas pessoas jurídicas de direito público integrantes da administração indireta. São serviços públicos cuja prestação exige exercício de PODER DE IMPÉRIO. Exemplo: a garantia da defesa nacional, da segurança interna, a fiscalização de atividades.

  • PC-PR 2021

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

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  • AGENTES ADMINISTRATIVOS: são aqueles que permanecem sujeitos a subordinação e hierarquia funcional, sem considerar se a administração pública é direta ou indireta. Possuem competência executória. Exemplo: servidores públicos e empregados públicos.

    AGENTES CREDENCIADOS: são os que recebem da administração o encargo de representa-la em ato específico ou praticar certa atividade específica, com remuneração do poder público credenciante. Exemplo: professores substitutos e os médicos credenciados.

    AGENTES DELEGADOS: são aqueles que recebem um encargo estatal com a finalidade de prestação de serviço específico. Exemplo: leiloeiros e os concessionários.

    AGENTES HONORÍFICOS: são aqueles requisitados para desempenharem uma função pública de maneira temporária. Exemplo: mesários e os jurados.

    AGENTES POLÍTICOS: ocupam os mais altos escalões do poder público, constituído no cargo por meio de nomeação, eleição, designação ou delegação. Exemplo: Chefes do Poder Executivo (Presidente, Governador e Prefeito) e seus respectivos Ministros e Secretários Estaduais e Municipais

  • Gabarito:C

    Principais Dicas de Serviços Públicos :

    • São serviços essenciais fornecidos a sociedade através do 1º setor (governo) de maneira direta ou indireta.
    • É uma atividade legal que deve abranger a todos.
    • É embasada em princípios: mocidade (barateza), cortesia (educação), eficiência, modernização e o principal - continuidade, os serviços públicos não podem parar, EXCETO em alguma situação de emergência ou por meio de um aviso prévio (ordem técnica ou inadimplemento, este que seria a falta de pagamento do serviço. Entretanto, existem exceções para este: danos irreversíveis ao usuário ou PJ de direito público (município por exemplo).
    • Podem ser UTI singuli (lembra da palavra UTI mesmo, isto é, são serviços específicos não delegados e pagos por meio de taxas por um usuário. Ex: conta de luz e água da tua casa) e UTI universi (Lembra da palavra UTI mesmo, isto é, serviços gerais podendo ser delegados e pagos por impostos pela população. Ex: Coleta de lixo, calçamento etc)

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Uti universi: São aqueles que a Administração presta sem ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo, como os de polícia, iluminação pública.

    Uti Singuli ou individuais: São os que têm usuários determinados e utilização particular e mensurável para cada destinatário, como ocorre com o telefone, a água, o transporte coletivo e individual, e a energia elétrica domiciliar. São sempre serviços de utilização individual, facultativa, e devem ser remunerados por TAXA(tributo) ou tarifa(preço público), e não por imposto. 


ID
2660527
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O conjunto de órgãos que integram as pessoas federativas, aos quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada, das atividades administrativas do Estado denomina-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    >ADMINISTRAÇÃO DIRETA: Conjunto de órgãos que integram as pessoas políticas do Estado (Art. 18 CF), aos quais foi atribuida a competência para o exercício, de forma CENTRALIZADA, de atividades administrativas.

    > ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: É o conjunto de pessoas jurídicas (desprovidas de autonomia política) que, VINCULADAS à administração direta, têm a competência para o exercício, de forma DESCENTRALIZADA, de atividades administrativas.

     

  • Questão presente da Vunesp rsrs 

  • Deu até medo de responder e errar de tão fácil. Essas questões não caem na nossa prova...rs

  • Administração Direta corresponde à prestação dos serviços públicos diretamente pelo próprio Estado e seus órgãos. Indireto é o serviço prestado por pessoa jurídica criada pelo poder público para exercer tal atividade.

  • A Administração direta é o conjunto de órgãos que integram a pessoa federativa com competência para determinado exercício, sendo constituída dos serviços que integram a estrutura da Presidência da República e seus ministérios e, pelo Princípio da Simetria, as esferas estaduais, municipais e distritais seguem a mesma estrutura. Por isso, a prestação direta é feita pelos próprios entes políticos da administração, sendo uma prestação designada centralizada do serviço. Surge, desta forma, a denominação administração direta ou administração centralizada.

  • 2 pontos a se observar:

    Apenas 1 assertiva não fazia referência a administração indireta;

    Falou de forma centralizada e não descentralizada;

    Bons estudos

  • se você prestar a prova para investigador da bahia essa questão cai na prova sim...rs

  • Gabarito Letra B

    CENTRALIZAÇÃO; ocorre quando o estado executa suas tarefas diretamente pela administração direta pelos seus próprios órgãos e agentes, ou seja, as pessoas políticas (U.E.DF e M) 

  • Pensei que havia questão dada, mas essa é palhaçada. Não zere, por favor.

  • A Vunesp com seus conceitos de marte ou lua! Dava pra acertar a questão por exclusão, mas o enunciado da questão.....está uma B#%##@

  • "Doente". Não encontrei descrição melhor pra esse infeliz que em todo comentário é asqueroso.

  • Organização Administrativa:

    Desconcentralização....Direta / Centralizada.

    -Ministérios;

    -Secretaria;

    -Sub-Prefeituras

     

     

    Descentralização....Indireta / Descentralizada

    -Autarquias

    -Fundações>Publicas e Privadas

    -Empresas Publicas

    -Sociedade Econômia Mista

  • GAB.: B.

    EXPRESSÃO-CHAVE: PESSOAS FEDERATIVAS. 

  • Sinônimos:   PESSOAS FEDERATIVAS, ENTES FEDERADOS, PESSOAS POLÍTICAS

  • Gab B

     

    Centralização = Administração Direta

     

    Descentralização = Administração Indireta

  • É uma questão ate facil, porém esta com um anunciado  esquisito.
    Para quem não sabe: Pessoas federativas, entes federados e possoas loticas são sinonimos = Adm Direta. 

  • Gabarito B

    administração pública direta é composta de órgãos que estão diretamente ligados ao chefe do Poder Executivo – no caso do Governo Federal, ao Presidente da República. Assim, temos como exemplos os ministérios, suas secretarias, coordenadorias e departamentos. Esses órgãos não possuem personalidade jurídica própria, o que significa que eles não têm um número de CNPJ (cadastro nacional de pessoas jurídicas).

    Um exemplo prático é o Ministério da Fazenda, que é o órgão responsável pela política econômica do país. Dentro de sua estrutura existem diversos órgãos subordinados. Por exemplo, a Secretaria da Receita Federal, que cuida da arrecadação dos tributos federais, e a Secretaria do Tesouro Nacional, responsável pela contabilidade do governo e pela conta única do Tesouro.

    A administração direta recebe recursos financeiros dessa conta única e todas suas despesas administrativas e seus investimentos são mantidos com o repasse de dinheiro público proveniente de tributos recolhidos pela União.

    Normalmente, esses órgãos atuam em políticas públicas de caráter essencialmente de Estado, como: Defesa NacionalRelações ExterioresSaúdePrevidênciaEducação e diversas outras áreas.

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • A presente questão trata da organização da Administração Pública e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame das opções.

    OPÇÃO A: A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA compreende as entidades que exercem atividade administrativa descentralizada, como as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. A denominação exposta nesta opção não condiz com a definição narrada no enunciado desta questão. Portanto, está INCORRETA esta opção;

    OPÇÃO B: Na lição da Profª Maria Sylvia Zanella Di Pietro, “compõem a Administração Pública, em sentido subjetivo, todos os órgãos integrantes das pessoas jurídicas políticas (União, Estados, Municípios e Distrito Federal), aos quais a lei confere o exercício de funções administrativas. São os órgãos da Administração Direta do Estado." (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, “Direito Administrativo", 12ª Ed., Atlas, São Paulo, 2000, p. 61).

    O Decreto-lei nº 200/67 traz definição legal de ADMINISTRAÇÃO DIRETA, no inciso I do seu art. 4º, senão vejamos a seguir:

     “Art. 4° A Administração Federal compreende:

            I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios."

    Sendo assim, esta Opção B traz a resposta CORRETA desta questão, visto que, de fato, o enunciado da questão menciona definição doutrinária de Administração Pública Direta, destacando a atuação administrativa centralizada de seus órgãos.

    OPÇÕES C, D e E: Essas três opções mencionam denominações de entidades que compõem a ADMINISTRAÇÃO INDIRETA, conforme previsto no inciso II do art. 4º do Decreto-lei nº 200/67 e suas alíneas, senão vejamos, verbis:

    “Art. 4° A Administração Federal compreende: (...)

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

            a) Autarquias;

            b) Empresas Públicas;

            c) Sociedades de Economia Mista.

            d) Fundações Públicas."

    Tanto as FUNDAÇÕES PÚBLICAS (Opção C) como as SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA (Opção D) e as EMPRESAS PÚBLICAS (Opção E) exercem atividade administrativa descentralizada, o que as desconectam da definição exposta no enunciado desta questão, a qual fala em exercício da função administrativa “de forma centralizada". Estão, portanto, tais opções INCORRETAS.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.
  • ADMINISTRAÇÃO DIRETA:

  • A administração direta compreende os Entes federativos (União, Estados, DF e Municípios) e seus respectivos órgão. Fonte: Rafael Carvalho Rezende Oliveira.

  • Fiquei com medo de responder porque vi a palavra "órgão". Pelo que estudei órgão não tem personalidade jurídica, nem capacidade processual e muito menos patrimônio próprio. Desta forma, a questão seria passível de anulação.

    Aos que tem um conhecimento maior, dá uma luz ai, estou errado?

  • Lembrei de entes federados e federação é o poder supremo
  • GABARITO = B

    BIZU = MEDU

    MUNICÍPIO

    ESTADO

    DF

    UNIÃO

    PC/PF

    DEUS PERMITIRÁ

  • Administração Direta.

  • VUNESP? É VOCÊ?

  • O que o Matheus Andrade disse?

  • >ADMINISTRAÇÃO DIRETA: Conjunto de órgãos que integram as pessoas políticas do Estado (Art. 18 CF), aos quais foi atribuida a competência para o exercício, de forma CENTRALIZADA, de atividades administrativas.

    GB B

    pmgo

  • Centralizou é órgão!

    Abraços!

  • Centralização Administrativa: ADMINISTRAÇÃO DIRETA (SEUS ÓRGÃOS E AGENTES)

  • ADMINISTRAÇÃO DIRETA= É FORMADA POR UM CONJUNTO DE ÓRGÃOS QUE EXERCEM O SERVIÇO PÚBLICO DE FORMA CENTRALIZADA.

  • GABARITO B

    (ADMINISTRAÇÃO DIRETA): Conjunto de órgãos que integram as pessoas políticas do Estado (Art. 18 CF), aos quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma CENTRALIZADA, de atividades administrativas.

  • Assertiva B

    centralizada = Administração Direta.

  • o próprio enunciado te da a resposta "O CONJUNTO DE ORGÃOS" órgãos faz parte da administração direta e é de forma CENTRALIZADA!

    PC/SP 2020 com fé em Deus!!!!!!

  • ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA-CONJUNTO DE ÓRGÃOS DE FORMA CENTRALIZADA

    UNIÃO

    ESTADOS

    DF

    MUNICÍPIOS

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA- CONJUNTO DE ENTIDADES DE FORMA DESCENTRALIZADA

    FUNDAÇÕES PÚBLICAS

    AUTARQUIAS

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    EMPRESAS PÚBLICAS

  • CENTRALIZADA = ADM DIRETA

    DESCENTRALIZADA = CRIA ENTES , ADM INDIRETA

    BOM ESTUDO, DEUS É CONTIGO!

  • Falou em ´´órgãos`` já clica na adm direta.

  • PC-PR 2021

  • pão pão queijo queijo


ID
2660530
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que corretamente discorre sobre a Organização Administrativa.

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil

     

    Comentário:

     

    Nesta questão, a banca praticamente reproduziu trechos do livro da autora Maria Sylvia Di Pietro. Vamos analisar cada alternativa:

    a) CERTA, conforme definição da autora.

    b) ERRADA. A autora faz essa crítica em relação especificamente às Organizações Sociais, e não às entidades paraestatais de forma geral.

    c) ERRADA. A autora usa essa definição para se referir às entidades paraestatais no geral, e não apenas às entidades de apoio.

    d) ERRADA. Essa é a definição para entidades de apoio, e não para Organizações Sociais.

    e) ERRADA. O vínculo que formaliza a qualificação das OSCIps é o termo de parceria.

    Gabarito: alternativa “a”

     

    Prof Erick Alves

  • Macete:

    Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP): Termo de Parceria;

    Organização da Sociedade Civil (OSC): Termo de Colaboração ou fomento;

    Organização Social (OS): Contrato de geStão;

     

    SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS (resumo que vi aqui no QC):

     

    São pessoas jurídicas de direito privado que exercem atividades de interesse público. Não exercem atividades delegadas pelo Estado. Exercem atividades que não são exclusivos do Estado.

     

    É o SISTEMA “S”

     

    Para Hely Lopes Meireles os integrantes do sistema S, “são todos aqueles instituídos por lei, com personalidade de direito privado, para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais, sem fins lucrativos, sendo mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições parafiscais”.

    A exigência de autorização legal para a criação dos Serviços Sociais Autônomos decorre da necessidade de lei impositiva das contribuições sociais, espécie tributária, e da sua respectiva destinação.

     

    Em outras palavras: não se trata da autorização legislativa prevista no art. 37, inciso XIX, da CF/88 ("somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação"), mas, sim, da necessidade de lei (princípio da legalidade) para criação de tributos e para o seu repasse às mencionadas pessoas privadas, tendo em vista o disposto no art. 240 da CRFB ("Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as atuais contribuições compulsórias dos empregadores sobre a folha de salários, destinadas às entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical").


    Registre-se que os Serviços Sociais Autônomos, por constituírem pessoas jurídicas privadas, não se submetem ao regime do precatório em relação ao pagamento de seus débitos oriundos de sentença judicial, conforme já decidiu o STF (STF, 2.a Turma, AI-RG 349.477/PR, Rel. Min. Celso de Mello, DJU 28.02.2003.).

     

    Por fim, pertinente ressaltar que o STF também afirmou a inaplicabilidade do concurso público aos Serviços Sociais Autônomos (Informativo de Jurisprudência do STF n. 759).

     

    Características:

    v  São formadas por fundações, sociedades civis ou associações;

    v  Não possuem privilégios administrativos, nem fiscal, nem processual, aplicando-se somente os privilégios que a lei especial lhe conceder.

    v  No regime tributário não tem imunidade recíproca que se aplica somente as pessoas jurídicas de direito público, mas tem outras imunidades em razão de seu caráter assistencial (art. 150, VI, “c”, CF/88).

    v  Estão sujeitas à Licitação da Lei 8.666/93;

     

    OBS. O TCU entende que os Serviços Sociais Autônomos não se subordinam aos estritos termos da lei 8.666/93, mas sim aos seus regulamentos próprios que possuem formas simplificadas de licitação e contratação com a administração.

     

    Competência: é da Justiça Estadual.

  •  a)GABARITO

    Serviços sociais autônomos : criação prevista em lei, empregados sujeitos à leg. trabalhista, obrigação de prestação de contas ao TCU.

    Exemplos: SESC, SEBRAE, SENAI

     

     b)  Em relação às entidades paraestatais, fica muito clara a intenção de fugir ao seu enquadramento entre as entidades da Administração Indireta e, (...)

     

    A intenção das entidades paraestatais, no geral, não é fugir do enquadramento entre as entidades da Adm. Indireta, a finalidade das integrantes dos 3o Setor é possibilitar e incentivar a prestação de serviços de interesse da coletividade por pessoas privadas não integrantes da adm pública, de forma a permitir que o Estado participe do financiamento desses serviços e controle o atingimento de metas com as quais elas devem se comprometer.

     

     c)  conceito de paraestatal

    Entidds de apoio são instituídas por servidores públicos, em nome próprio, sob forma de fundação ou cooperativa, que prestam serviços não exclusivos do Estado, mantendo vínculo jurídico com entidds da adm. direta ou indireta, em regra por meio de convênio. Normalmente, atuam junto a hospitais ou Universidades Públicas.

    Respostas conforme Direito Administrativo Descomplicado- Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo 23a Ed.

  •  d) A conceituação se refere à entidade de apoio.

    Para reforçar, as Organizações Sociais se vinculam à adm através de contrato de gestão, instituídas sob a forma de associação ou fundação privada, sendo sua qualificação como organização social um ato discricionário do Ministério do setor de sua atuação. (ensino, pesquisa, desenv. tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde).

     

     e)  Organizações Sociais de Interesse Público são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por iniciativa de particulares, para desempenhar serviços sociais não exclusivos do Estado, com incentivo e fiscalização pelo Poder Público, mediante vínculo jurídico instituído por meio de contrato de gestão.

     

    As OSCIP firmam termo de parceria com a Adm. Sua qualificação se dá por ato vinculado, através do Ministério da Justiça.

    Sua atuação: assistencia social, cultura, educação e saude gratuitas, meio ambiente, combate à pobreza, novos modelos de produção e assessoria jurídica.

     

    Respostas conforme Direito Administrativo Descomplicado- Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo 23a Ed.

  • ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DE INTERESSE PÚBLICO = ORGANIZAÇÕES SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIP).

     

    - Nunca tinha ouvido falar desse sinônimo de OSCIP. Aprendi hoje.

  • Saulo Neto,


    O nome correto da OSCIP é o segundo que você postou. O primeiro não existe, salvo se você tirar o "de interesse público", aí vira OS.

  •                                                                           MACETES SOBRE O TERCEIRO SETOR

     

    Entidades do terceiro setor e modo de criação/vínculo (em regra) com a Administração Pública:

     

    1) Serviço social autônomo: autorização legislativa;

     

    2) Entidade de apoioconvênio;

     

    3) Organizações sociais: contrato de gestão;

     

    4) Organizações da sociedade civil de interesse público: termo de parceria;

     

    5) Organizações da sociedade civil (OSC): acordo de cooperação, termo de colaboração, termo de fomento,

     

             5.1) Acordo de c00peração: eu troco a letra "o" por dois zeros... aí lembro que nenhum dos dois transfere recursos (nem a Administração nem a OSC);

     

            5.2) Termo de colaborAÇÃO: proposto pela AdministrAÇÃO e há transferência de recursos.

     

            5.3) Sobra o Termo de fomento: proposto pela OSC e há transferência de recursos.

     

    *após o apontamento do Diogo, editei o comentário para não restar dúvidas. Bons estudos!

  • SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS


    Pessoas jurídicas de direito privado;
    Executam atividades privadas de interesse público, sem fins lucrativos, em cooperação com o Poder Público;
    Fazem parte do Terceiro Setor (não integram a Administração Pública);
    Sua criação depende de lei autorizadora;
    São mantidos por dotações orçamentárias e contribuições parafiscais;
    Não se submetem à regra da licitação;
    Estão submetidos a controle estatal e à fiscalização exercida pelo Tribunal de Contas;
    Seus funcionários são regidos pela CLT, não precisam ser admitidos por concurso público e não se submetem ao teto
    remuneratório previsto na Constituição Federal.

     Reicardo Alexandre e João de Deus 

  • O problema que vislumbrei nessa alternativa "a" é quando ela fala:

    "Não se trata de atividade que incumbisse ao Estado, como serviço público"

    No meu humilde conhecimento, entendo que as entidades do Sistema S desempenham atividade PRÓPRIA de estado, e não atividades privadas de interesse público. 

    Enfim, jogo que segue.. 

  • No dia da prova deixei essa questão por último, devido ao tamanho, mas não deu tempo de responder. Aqui eu acertei, depois de analisar com calma.

  • Só Lembrar do Sistema S - Senai, Sesi, Senac

  • a)

    Os serviços sociais autônomos não prestam serviço público delegado pelo Estado, mas atividade privada de interesse público e, exatamente por isso, são incentivados pelo poder público, sendo que, neste caso, a atuação estatal é de fomento e não de prestação de serviço público. Não se trata de atividade que incumbisse ao Estado, como serviço público, e que ele transferisse para outra pessoa jurídica, por meio do instrumento da descentralização. Trata-se, isto sim, de atividade privada de interesse público que o Estado resolveu incentivar e subvencionar.

     b)

    Em relação às Organizações Sociais, fica muito clara a intenção de fugir ao seu enquadramento entre as entidades da Administração Indireta e, em consequência, ao regime jurídico imposto a elas como licitação, concurso público e controle. No entanto, considerando que tais entidades administram, em regra, bens do patrimônio público, inclusive dinheiro público, não é possível que fiquem inteiramente à margem de determinados preceitos publicísticos, sob pena de burla aos preceitos constitucionais que regem a Administração Pública.

     c)

    Entidades Paraestatais são pessoas privadas que colaboram com o Estado desempenhando atividade não lucrativa e às quais o Poder Público dispensa especial proteção, colocando a serviço delas manifestações de seu poder de império, como o tributário, por exemplo; não abrangem as entidades da Administração Indireta; trata-se de pessoas privadas que exercem função típica (embora não exclusiva do Estado), como as de amparo aos hipossuficientes, de assistência social, de formação profissional.

     d)

    Por (Entidade de apoio), pode-se entender as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por servidores públicos, porém em nome próprio, sob a forma de fundação, associação ou cooperativa, para a prestação, em caráter privado, de serviços sociais não exclusivos do Estado, mantendo vínculo jurídico com entidades da administração direta ou indireta, em regra por meio de convênio.

     e)

    Organizações Sociais de Interesse Público (OSCIP) são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por iniciativa de particulares, para desempenhar serviços sociais não exclusivos do Estado, com incentivo e fiscalização pelo Poder Público, mediante vínculo jurídico instituído por meio de (Formaliza parceria).

  • Pessoal, por onde vocês estão estudando sobre ---Contratos, Licitações e Serviços Públicos----? Achei extremamente fraco o livro do MA e VP nessa parte. 

     

    Se puderem indicar algum melhor, agradeço.

     

     

  • Analisemos cada proposição, à procura da única correta. De plano, contudo, é válido frisar que a Banca se baseou, inteiramente, na doutrina de Maria Sylvia Di Pietro, como abaixo se poderá perceber:

    a) Certo:

    De fato, a ideia contida neste item reflete, com absoluta sintonia, todas as noções teóricas que informam a atividade dos serviços sociais autônomos.

     A corroborar o conteudo desta assertiva, confira-se a doutrina de Maria Sylvia Di Pietro:

    "Essas entidades não prestam serviço público delegado pelo Estado, mas atividade privada de interesse público (serviços não exclusivos do Estado); exatamente por isso, são incentivadas pelo Poder Público. A atuação estatal, no caso, é de fomento e não de prestação de serviço público. Por outras palavras, a participação do Estado, no ato de criação, se deu para incentivar a iniciativa privada, mediante subvenção garantida por meio da instituição compulsória de contribuições parafiscais destinadas especificamente a essa finalidade. Não se trata de atividade que incumbisse ao Estado, como serviço público, e que ele transferisse para outra pessoa jurídica, por meio do instrumento da descentralização. Trata-se, isto sim, de atividade privada de interesse público que o Estado resolveu incentivar e subvencionar."

    Logo, inteiramente correta a afirmativa proposta nesta opção.

    b) Errado:

    O trecho contido nesta opção não se refere, genericamente, a todas as entidades paraestatais, mas sim, trata-se de crítica destinada especificamente às organizações sociais. No ponto, confira-se:

    "Em primeiro lugar, porque fica muito nítida a intenção do legislador de instiuir um mecanismo de fuga ao regime jurídico de direito público a que se submete a Administração Pública. O fato de a organizção social absorver atividade exercida por ente estatal e utilizar o patrimônio público e os servidores públicos antes a serviço deste mesmo ente, que resulta extinto, não deixa dúvidas de que, sob a roupagem de entidade privada, o real objetivo é o de mascarar uma situação que, sob todos os aspectos, estaria sujeito ao direito público."

    c) Errado:

    Desta vez, o conceito ofertado neste item equivale ao proposto pela doutrinadora para as entidades paraestatais, de forma ampla, e não para as entidades de apoio, especificamente.

    d) Errado:

    Agora, a Banca, propositalmente, utiliza a definição oferecida por Di Pietro, atinente às entidades de apoio, só aduzindo, de maneira incorreta, que corresponderia às organizações sociais, o que não é verdade, por óbvio.

    e) Errado:

    Por último, o equívoco contido nesta opção repousa, tão somente, na sua parte final, porquanto o instrumento jurídico que serve de qualificação para as OSCIP's não é o contrato de gestão, mas sim o termo de parceria, a teor do disposto no art. 9º da Lei 9.790/99, in verbis:

    "Art. 9o Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento passível de ser firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público previstas no art. 3o desta Lei."


    Gabarito do professor: A

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • Colega Boris M., depende do seu enfoque, qual o seu objetivo. 

     

    Indico o manual do Rafael Oliveira. Ele é Procurador do Município do RJ. É bem completo e ainda por cima didático, com quadros-resumo, destaque dos diferentes entendimentos doutrinários sobre o tema (e qual a posição majoritária). 

     

    O R. Oliveira tem também um livro só de Licitações e Contratos, que eu nunca li, mas que também é recomendado por muitos.   

  • Obrigado, Carolina!

  • Concorso Saulo Neto com sua postagem

    "ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DE INTERESSE PÚBLICO = ORGANIZAÇÕES SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIP).

    - Nunca tinha ouvido falar desse sinônimo de OSCIP. Aprendi hoje."

     

    Isso é da Sociedade Civil, da Sociedade Militar, o que é mesmo? pois pelo que sei OSCIP é organização da Sociedade CIVIL de interesse público. Somente organizações sociais deixou alguma coisa vaga aí. Vou recorrer... rsrsrs

  • Ter trabalhado no SEBRAE me fez acertar essa questão kkk as pessoas perguntavam o que era o Sebrae (sistema S) e eu explicava que era uma paraestatal, direito privado, sem fins lucrativos, que recebe subsídio público para a execução dos projetos. Tinha licitações e tudo mais.
  • VOEI DEMAIS NESSA QUESTÃO. SE ALGUÉM PUDER AJUDAR, GRATA!

  • Questão audaciosa. Independente de doutrina, temos que nos ater aos detalhes que diferenciam essas entidades. Vamos lá:

     GABARITO: A.

    A) CORRETA. São pessoas jurídicas de direito privado, que estão fora da Administração, integrando a iniciativa privada. O objetivo é fomentar as diversas categorias profissionais. Assistência ou ensino qualificado (de formação profissional) a determinadas categorias profissionais. Admitem qualquer forma de personalidade jurídica privada. Os estatutos são delineados geralmente por regimentos internos aprovados por decreto do chefe do executivo. Sem fins lucrativos. Pode haver superávit, que deverá ser aplicado na própria instituição.

    Não é caso de delegação de serviços. Não prestam serviços públicos propriamente ditos. Segundo observa Maria Sylvia Zanella Di Pietro, “essas entidades não prestam serviço público delegado pelo Estado, mas atividade privada de interesse público (serviços não exclusivos do Estado)”

    B) A questão peca ao afirmar que as entidades paraestatais podem fugir do “controle”. De fato não precisam licitar ou realizar concurso público. Mas é importante lembrar: Se tem dinheiro público, aqui também há controle pelo TCU. OBS: Organizações Sociais também gozam do privilegio de receberem dotação orçamentária específica, assim, também se sujeitam ao controle do TCU.

    C) Acredito que a alternativa peca ao generalizar o poder de tributar exercido por qualquer entidade de apoio, além de não diferenciar que o que é delegado é apenas a capacidade tributária.

    De fato, os Serviços Sociais Autônomos gozam de parafiscalidade. Parafiscalidade (art. 149 CF) é a delegação da capacidade tributária. Competência tributária é a aptidão para instituir tributo e é INDELEGÁVEL. A capacidade tributária é a aptidão de arrecadar tributos, que é delegável. A Parafiscalidade não pode beneficiar qualquer pessoa. Tem que ser uma pessoa jurídica que cumpra finalidade pública, como é o caso do serviço social. Não pode ser qualquer particular. É considerado dinheiro público (tributo), por ser compulsório e por ter finalidade específica.

    D) Entidades de apoio celebram convênio. Organizações Sociais celebram contrato de gestão.

    E) Organizações Sociais de Interesse Público (OSCIP) celebram Termo de Parceria.

  • Lembrei do meu amigo chinês, o Nem Lee.

  • Adm não entra nada!

  • Galera, montei meu mapa mental assim: Uma OS é pessoa jurídica de direito privado, não integrante da Administração formal. Tais entidades são de interesse social e utilidade público, com o objetivo de prestar atividade contínuas como ensino, saúde, desenvolvimento tecnológico, preservaão e cultura. Esse processo de prestação de serviços é, na verdade, uma absorção de atividades NÃO exclusivas do Estado. Ademais, uma OS tem a intenção de substituir um órgão administrativo, situação denominada Publicização. Por isso, atuação em seu próprio nome e não por delegação do estado, o que o Estado faz é fomentar essa entidade.

    Bons Estudos

    A letra A está perfeita!

  • Qconcurso, por favor , urgentemente, implemente um mecanismo de valoração dos comentários . As contribuições relevantes precisam estar no topo.

  • A

    Os serviços sociais autônomos não prestam serviço público delegado pelo Estado, mas atividade privada de interesse público e, exatamente por isso, são incentivados pelo poder público, sendo que, neste caso, a atuação estatal é de fomento e não de prestação de serviço público. Não se trata de atividade que incumbisse ao Estado, como serviço público, e que ele transferisse para outra pessoa jurídica, por meio do instrumento da descentralização. Trata-se, isto sim, de atividade privada de interesse público que o Estado resolveu incentivar e subvencionar.

    um exemplo desse serviço social autonomo é o Sesc

    São atividades de interesse publico do estado. Sim, pois a constituição garante nos direitos sociais a educação e lazer.

    Porém essas empresas não são prestadoras de serviço do estado, elas são paralelas ao estado,

    São Não governamentais.

    Empresas privadas repassam uma porcentagem da verba de folha de pagamento para essas entidades, e permitem que seus funcionários sejam associados,

    Elas não tem fim lucrativo

    Tem regime jurídico privado

    mas como também tem incentivo de verba do governo, estão submetidas à fiscalização do TRIBUNAL DE CONTAS.

  • Gabarito A, procurei possíveis erros nas demais. Achei argumentativas as alternativas.

  • Assertiva A

    Os serviços sociais autônomos não prestam serviço público delegado pelo Estado, mas atividade privada de interesse público e, exatamente por isso, são incentivados pelo poder público, sendo que, neste caso, a atuação estatal é de fomento e não de prestação de serviço público. Não se trata de atividade que incumbisse ao Estado, como serviço público, e que ele transferisse para outra pessoa jurídica, por meio do instrumento da descentralização. Trata-se, isto sim, de atividade privada de interesse público que o Estado resolveu incentivar e subvencionar.

  • Serviços Sociais Autônomos : "Essas entidades não prestam serviço público delegado pelo Estado, mas atividade privada de interesse público (serviços não exclusivos do Estado); exatamente por isso, são incentivadas pelo Poder Público. A atuação estatal, no caso, é de fomento e não de prestação de serviço público. Por outras palavras, a participação do Estado, no ato de criação, se deu para incentivar a iniciativa privada, mediante subvenção garantida por meio da instituição compulsória de contribuições parafiscais destinadas especificamente a essa finalidade. Não se trata de atividade que incumbisse ao Estado, como serviço público, e que ele transferisse para outra pessoa jurídica, por meio do instrumento da descentralização. Trata-se, isto sim, de atividade privada de interesse público que o Estado resolveu incentivar e subvencionar."

    Entidades paraestatais: são pessoas privadas que colaboram com o Estado desempenhando atividade não lucrativa e às quais o Poder Público dispensa especial proteção, colocando a serviço delas manifestações de seu poder de império, como o tributário, por exemplo; não abrangem as entidades da Administração Indireta; trata-se de pessoas privadas que exercem função típica (embora não exclusiva do Estado), como as de amparo aos hipossuficientes, de assistência social, de formação profissional.

    Entidades de apoio: pode-se entender as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por servidores públicos, porém em nome próprio, sob a forma de fundação, associação ou cooperativa, para a prestação, em caráter privado, de serviços sociais não exclusivos do Estado, mantendo vínculo jurídico com entidades da administração direta ou indireta, em regra por meio de convênio.

    Organizações Sociais de Interesse Público são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por iniciativa de particulares, para desempenhar serviços sociais não exclusivos do Estado, com incentivo e fiscalização pelo Poder Público, mediante vínculo jurídico instituído por meio de termo de parceria.

  • É de cair o c* da bda* uma questão dessa. Acertei por eliminação.

  • Somente por eliminação mesmo, questão pra matar o candidato !!!

  • Essa questão é de investigador ou delegado? :(

  • Essas questões assim da um tesão do car**** quando você acerta. hehe

  • Tomar cuidado, que o enunciado pedi conforme o entendimento do STJ. A forma como respondeu foi com base na LEI. Conforme a lei é crime. Já de acordo com o entendimento do STJ- antes de 2018- era considerado crime em qualquer das situações por se tratar de CRIME DE PERIGO ABSTRATO. A partir de 2019, o entendimento é outro, seguindo assim, o entendimento do STF. Logo, assim, fala o julgado pelo STJ- "  julgados recentes do Superior Tribunal de Justiça têm reconhecido o princípio da insignificância em situações específicas de ínfima quantidade de munição, aliada à ausência do artefato capaz de disparar o projétil, que denote a incapacidade de gerar perigo à incolumidade pública.

  • terceiro setor são as organizações paraestatais, ou seja, são entidades não governamentais, sem fins lucrativos, privadas, que atuam por iniciativa própria prestando atividades de interesse público. Caminham lado a lado e paralelamente com o estado. NÃO INTEGRAM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    São elas:

     

    SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS

    Pessoas jurídicas de direito privado;

    Ministram assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais;

    Executam atividades privadas de interesse público, sem fins lucrativos, em cooperação com o Poder Público;

    Sua criação depende de lei autorizadora;

    São mantidos por dotações orçamentárias e contribuições parafiscais;

    Não se submetem à regra da licitação, devendo disciplinar a matéria em regulamentos próprios, mas devem respeitar os princípios legais e constitucionais que regem a matéria;

    Estão submetidos a controle estatal e à fiscalização exercida pelo Tribunal de Contas;

    Seus funcionários são regidos pela CLT, não precisam ser admitidos por concurso público e não se submetem ao teto remuneratório previsto na Constituição Federal.

     

    ENTIDADES DE APOIO

    Pessoas jurídicas de direito privado;

    Sem fins lucrativos;

    Instituídas por servidores públicos, porém em nome próprio sob forma de fundação, associação ou cooperativa;

    O vínculo jurídico com as entidades se dá por meio de convênio;

    Enquanto a entidade pública presta o serviço publico propriamente dito, a entidade de apoio presta o mesmo tipo de atividade, porém não como serviço público delegado pela administração pública, mas como atividade aberta à iniciativa privada, atua comumente em hospitais públicos e universidades públicas;

    Não se sujeita a regime jurídico imposto a administração pública, ou seja, contratos de direto privado, sem licitações e sem concurso público para a contratação;

     

    ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

    Pessoas jurídicas de direito privado;

    Sem fins lucrativos;

    Instituídas por iniciativa de particulares;

    Através de DELEGAÇÃO DO PODER PÚBLICO, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social, que é outorgado e cancelado pelo poder público;

    Criada como fundação ou associação;

    Pode atuar nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde;

    Não são obrigadas a licitar, bem como seu órgão superior deve contar com representantes do poder público e membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral.

     

    ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO

    Pessoas jurídicas de direito privado;

    Sem fins lucrativos;

    Instituídas por iniciativa de particulares, para desempenhar funções não exclusivas de estado, com incentivo e fiscalização do poder público através de termo de parceria;

    Não são obrigadas a licitar.

     

    Informações retiradas do Manual de Direito Administrativo da Maria Sylvia Zanella di Pietro.

  • na questão A eu só pensei no cara do Uber kkkk ...simples assim. Vi que tudo entrava de acordo e nem li as outras. acertei a questão

  • Li a A, vi que era correta e marquei!

    agora vou ler as outras

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • nível hard questão pra deixar por ultimo técnica de chute ai vai...

  • Certeza que os candidatos desse concurso avocaram a função de delegado. kkkkk

  • questão chata e cansativa, só imaginar que os canditatos além dessa tinham mais 89 e uns 4 questões discursiva, dói


ID
2660533
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Administração Direta e Indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será efetuada, no âmbito federal, pelo

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União

  • ALTERNATIVA CORRETA - LETRA "E"

     

     

    A questão tentou confundir o candidato entre quem realiza o controle externo (C.N) e quem o auxília (T.C.U). Assim sendo, basta uma simples leitura do caput, do artigo 71, da CF/88 - "O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete..." . 

     

    Visando ajudar os colegas, segue um breve macete sobre as devidas competências nos âmbitos  da União, Estados, e Municípios:

         ► UNIÃO = Controle Externo - Congresso Nacional, Auxília - Tribunal de Contas da União;

         ► ESTADOS = Controle Externo - Assembléia Legislativa, Auxília - Tribunal de Contas dos Estados;

         ►MUNICÍPIOS = Controle Externo - Câmara Municipal de Vereadores, Auxília - Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

     

    Ainda sobre o tema alguns artigos se destacam na CF/88, são eles: 31 e seus parágrafos, 70, 71, e 75.

     

     

  • COM A RESSALVA DE QUE NEM TODOS OS MUNICÍPIOS POSSUEM TRIBUNAL DE CONTA (APENAS SP E RJ POSSUEM), POIS ACHO QUE É PROIBIDO PELA CRFB; FICANDO A CARGO DOS TRIBUNAIS DE CONTAS ESTADUAIS AUXILIAREM AS CÂMARAS MUNICIPAIS NA FISCALIZAÇÃO....

  • GABARITO E

     

    O controle externo da Administração Pública Federal é exercido pelo Congresso Nacional, com o auxílio do TCU. Aplicam-se aos estados e ao DF tal controle, que é exercido pelos órgãos de controle externo estaduais ou distritais; poder legislativo estadual ou distrital + auxílio dos tribunais de contas estaduais ou Distrital. 

  • Esse tipo de questão confunde na hora da prova por conta da pressão, foi o meu caso.

  •  c) controle externo, realizado pelo Tribunal de Contas da União, com o auxílio do Congresso Nacional.

     

     e) controle externo, realizado pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União

     

     

    Isso se chama maldade! HAUHAUAHUAHAUHAU....

  • O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
  •  c) controle externo, realizado pelo Tribunal de Contas da União, com o auxílio do Congresso Nacional.

     e) controle externo, realizado pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União. 

    Isso se chama maldade! HAUHAUAHUAHAUHAU....

    Concordo plenamente!!!!!!!

  • É possível ou não ter tribunais de conta municipais???

  • CONTRO. EXTER. CN. AUXILIO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO

  • GABARITO: E

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

  • Questão capiciosa..pra derrubar um monte de gente.

  • pc SP e bem mais facil que pc BA perceberam.

  • Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.  

  • Olá pessoal! aqui temos uma questão bem simples que pode ser respondida diretamente com letra seca da Constituição. Vejamos o que nos diz o art. 71:

    "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União..."

    Os seus incisos enumeram várias situações nas quais se enquadram o controle federal.

    Neste sentido, GABARITO LETRA E.

  • Só quero saber mais quantas vezes vou inverter as posições do Congresso e TCU em questões relacionadas ao tema. Quem sabe comentar me ajuda a gravar. :(

  • TODA PROVA CAI O ART. 70!!!

  • tenho uma duvida

    no edital não esta dizendo que vai cair o art 70 CF .. essa mesma questão caiu na PC/SP e também não estava explicito no edital esse artigo alguém pode me explicar isso

  • PC-PR 2021

  • Mamãe VUNESP tocou o terror nessa!

    Diogo França

  • Controle ExternoCN e TCU auxilia.

    Controle Interno. Cada Poder.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A


ID
2660536
Banca
VUNESP
Órgão
PC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos discricionários

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA. Os atos políticos ou discricionários que causem lesão a direitos são ilegais e, por isso, podem ser apreciados pelo Poder Judiciário.

     

    b) ERRADA. O Judiciário não aprecia plenamente os atos discricionários, pois não pode avaliar o mérito, mas apenas os aspectos de legalidade.

     

    c) ERRADA. A ausência ou falsidade do motivo é um vício de legalidade, razão pela qual pode ser apreciado pelo Poder Judiciário.

     

    d) CERTA. Os atos discricionários podem ser apreciados pelo Poder Judiciário, especificamente quanto aos aspectos de legalidade, não podendo adentrar o mérito.

     

    e) ERRADA. Como regra geral, os atos interna corporis não se submetem à apreciação judicial, exceto em caso de ilegalidade.

  • GABARITO D.

     

    ATO DISCRICIONÁRIO SOMENTE É APRECIADO PELO JUDICIÁRIO O ASPECTO DE LEGALIDADE.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • LETRA D CORRETA 

    Atos administrativos

    Discricionários (Administração tem margem de escolha – conveniência e oportunidade, dentro dos limites da lei)

    ATOS DISCRICIONÁRIOS: Age com critérios de oportunidade e conveniência para prática do ato, visando à finalidade que atenda ao interesse público.

     

  • Os critérios de oportunidade e conveniência que devem ser observados quando da aplicação do ato discricionário estabelecido em lei se dirigem ao Administrador Público e não ao Juiz. Assim o Juiz não pode modificar/interferir no mérito administrativo (violação ao princípio da Separação dos Poderes). No entanto, o Poder Judiciário pode controlar um ato discricionário no que diz respeito aos critérios de legalidade, mas não pode controlar o mérito, apenas os limites deste.

  • Atos discrionários

    existe liberdade para tomada de decisões - limitada por lei

    existe mérito administrativo - conveniência e oportunidade

    são elemenos vinculados - competência, finalidade e forma (comfifor)

    são elementos disricionáios - motivo e objeto (mob)

    pode ser revogado desde que seja legal.

  • Resumindo o gabarito: Foi pela exceção. 
    Controle judicial pode? Pode! apenas para verificar a legalidade do ato
    Controle judicial sobre motivo ou conveniência pode? Não, pois é decisão de esfera administrativa, que decide ou não o que é conveniente.

  • Gab: D.

     

    Quando ele fala que não poderá invadir os aspectos reservados à apreciação subjetiva da administração pública, significa dizer que o poder judiciário não poderá analisar o mérito administrativo, só sobre o aspecto da legalidade.

  • Caso o mérito viole os princípios da proporcionalidade e razoabilidade o judiciário pode sim analisar, então vejo falha na questão.
  • Lendo a questão COM CALMA, encontro meu erro!!

    Isso só não pode acontecer na prova rsrs

    Aqui podemos errar e com isso APRENDER!!!

  • mais alguem puto ae com o Edital PC SP e que esta afiado nas demais matérias e não conseguiu nesses 2 meses pós Edital ficar afiado em ADM da um like ae... kkkkkkkkkkkkkkkk TMJ ! 

  • Em relação a alternativa E, convém fazer um adendo em relação aos atos administrativos interna corporis:

    Atos interna corporis são os atos praticados para a instituição de normas internas dos tribunais ou das casas do Poder Legislativo nos limites da competência fixada em lei.

    Nestes casos, a doutrina defende que, em razão da alta discricionariedade para a elaboração de tais normas, elas não poderiam ser analisadas por decisão judicial, ressalvados os casos de lesão direta ou ameaça a direitos individuais.

    Matheus Carvalho (2017)

  • Colem um post-it no teto do quarto com o seguinte dizer: JUDICIÁRIO NÃO JULGA MÉRITO.

  • A presente questão trata de atos discricionários e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Esta opção está INCORRETA. A lição do Profº Celso Antonio Bandeira de Mello, a respeito dos denominados “ATOS POLÍTICOS OU DE GOVERNO" acaba equiparando tais atos aos atos discricionários devido à semelhança que possuem no tocante à possibilidade de serem apreciados e controlados pelo Poder Judiciário. Vale conferir, verbis:

         “(...)Atos políticos ou de governo, praticados com margem de discrição e diretamente em obediência à Constituição, no exercício de função puramente política, tais o indulto, a iniciativa de lei pelo Executivo, sua sanção ou veto, sub color de que é contrária ao interesse público, etc.

         Por corresponderem ao exercício de função política e não administrativa, não há interesse em qualificá-los como atos administrativos, já que sua disciplina é peculiar. Inobstante também sejam controláveis pelo Poder Judiciário são praticados de modo amplamente discricionário, além de serem expedidos em nível imediatamente infraconstitucional – ao invés de infralegal –, o que lhes confere fisionomia própria."

    (DE MELLO, Celso Antônio Bandeira, “Curso de Direito Administrativo", 15ª Ed. Malheiros, São Paulo, 2003, p. 351/352)

    Caso estejam presentes vícios que invalidam tanto atos políticos como atos discricionários, o Poder Judiciário deve declará-los.

    OPÇÃO B: Apesar de acertadamente esta opção enunciar que os atos administrativos discricionários se submetem ao controle judicial, está ela INCORRETA em afirmar que tal controle será amplo, abrangendo, inclusive, o denominado “mérito administrativo", conforme os comentários expostos em relação à Opção D;

    OPÇÃO C: Está INCORRETA esta opção. Com base no inciso XXXV do art. 5º da CRFB, os atos administrativos discricionários também são submetidos ao controle pelo Poder Judiciário, notadamente quando houver vícios de ilegalidade;

    OPÇÃO D: Esta opção está inteiramente CORRETA. O Poder Judiciário está sim, autorizado pela CRFB (art. 5º, inciso XXXV) a exercer o controle dos atos administrativos discricionários, limitado, todavia, ao exame da legalidade de tais atos, vedada a análise do mérito administrativo (conveniência e oportunidade dos atos). Nesse sentido, a lição da Profª Maria Sylvia Zanella Di Pietro, verbis:

         “Com relação aos atos discricionários, o controle judicial é possível mas terá que respeitar a discricionariedade administrativa nos limites em que ela é assegurada à Administração Pública pela lei"

    (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, “Direito Administrativo", 12ª Ed., Atlas, São Paulo, 2000, p. 202).

    OPÇÃO E: Ao contrário do afirmado nesta opção, os atos discricionários são judicialmente controlados, independentemente de serem ou não atos interna corporis, ou seja, próprios de cada Poder Político, como o Poder Legislativo exemplificado nesta opção. Portanto, esta opção está INCORRETA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.
  • O Poder Judiciário está sim, autorizado pela CRFB (art. 5º, inciso XXXV) a exercer o controle dos atos administrativos discricionários, limitado, todavia, ao exame da legalidade de tais atos, vedada a análise do mérito administrativo (conveniência e oportunidade dos atos). Nesse sentido, a lição da Profª Maria Sylvia Zanella Di Pietro, verbis:

        “Com relação aos atos discricionários, o controle judicial é possível mas terá que respeitar a discricionariedade administrativa nos limites em que ela é assegurada à Administração Pública pela lei"

    (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, “Direito Administrativo", 12ª Ed., Atlas, São Paulo, 2000, p. 202).

  • GABARITO D:

    Os atos discricionários podem ser apreciados pelo Poder Judiciário, especificamente quanto aos aspectos de legalidade, não podendo adentrar o mérito.

  • Nos atos discricionários, a análise do Judiciário se restringe à legalidade do ato, não podendo adentrar no mérito administrativo: critérios subjetivos de oportunidade e conveniência. EXCEPCIONALMENTE, é possível o Judiciário analisar o mérito quanto à proporcionalidade.

  • MÉRITO = CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE = DISCRICIONARIEDADE

    DISCRICIONARIEDADE = LIBERDADE DO AGENTE NAVEGAR DENTRO DO LIMITE DA LEI E DOS PRINCIPIOS + critérios subjetivos próprios, a fim de dar satisfação aos objetivos consagrados no sistema legal”.

  • Gabarito: D

     → Com relação aos atos discricionários, o controle judicial é possível mas terá que respeitar a discricionariedade administrativa nos limites em que ela é assegurada à Administração Pública pela lei.

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella

  • Comentários:

    Inicialmente, cumpre ressaltar que a discricionariedade é o poder de analisar oportunidade e conveniência na atuação do ente estatal. Trata-se de poder administrativo e não jurisdicional. Assim, o Poder Judiciário não pode e não deve substituir a decisão do administrador, não pode fazer análise de interesse público, não pode, enfim, julgar o mérito de um ato administrativo discricionário. O Poder Judiciário somente pode analisar os atos administrativos no que tange aos aspectos da legalidade. Com efeito, ao Poder Judiciário não pode ser subtraída qualquer lesão ou ameaça a direito e, por isso, ainda que o ato administrativo seja discricionário, ele fica sujeito a controle jurisdicional no que diz respeito à sua adequação com a lei, mas nunca na análise meritória.

    Com base nisso, vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. Os atos políticos ou discricionários que causem lesão a direitos são ilegais e, por isso, podem ser apreciados pelo Poder Judiciário.

    b) ERRADA. O Judiciário não aprecia plenamente os atos discricionários, pois não pode avaliar o mérito, mas apenas os aspectos de legalidade.

    c) ERRADA. A ausência ou falsidade do motivo é um vício de legalidade, razão pela qual pode ser apreciado pelo Poder Judiciário.

    d) CERTA. Os atos discricionários podem ser apreciados pelo Poder Judiciário, especificamente quanto aos aspectos de legalidade, não podendo adentrar o mérito.

    e) ERRADA. Como regra geral, os atos interna corporis (a exemplo dos atos praticados com base no Regimento Interno do órgão) não se submetem à apreciação judicial, exceto em caso de ilegalidade.

     Gabarito: alternativa “d”

  • JUDICIÁRIO PODE ANALISAR A RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE DOS ATOS DISCRICIONÁRIOS, PORÉM NUNCA PODEM ANALISAR O MÉRITO (OBJETO E MOTIVO).

    Logo:

    Judiciário pode analisar a competência, finalidade e forma.

  • Essa foi de chorar, que mole kkkkkkkkkkk marquei B.

  • Ato vinculado

    Praticado conforme a lei

    Sem margem de liberdade de escolha

    Critério de legalidade

    Ato discricionário

    Praticado conforme a lei

    Com margem de liberdade de escolha

    Critério legalidade + Critério de mérito administrativo

    Controle judicial

    Incide apenas no critério de legalidade dos atos administrativo

    O poder judiciário não adentra no aspecto de mérito administrativo

    Formas de extinção dos atos administrativos

    1 - Anulação

    Ato administrativo ilegal

    Critério ou aspecto de legalidade

    Pode ser realizada pela própria administração ou pelo poder judiciário por provocação

    Decorre do poder de autotutela

    Prazo decadencial de 5 anos para o destinatário de boa-fé e para o destinatário de má-fé a qualquer tempo

    Efeitos retroativos ex tunc

    2 - Revogação

    Ato administrativo legal mas inconveniente e inoportuno

    Critério ou aspecto de mérito administrativo

    Decorre do poder de autotutela

    Somente pode ser realizada pela administração

    Efeitos não retroativos ex nunc

    Efeitos prospectivos

    3 - Cassação

    Espécie de sanção

    Ocorre no caso de descumprimento de requisitos e condições imposta

    4 - Caducidade

    Surgimento de uma nova norma jurídica que venha contrariar á antiga

    5 - Contraposição

    Um ato fundado em uma determinada consequência extingue outro ato anterior, com fundamento diverso. Tendo assim a extinção de um ato por oposição a nova.

  • Mazza leciona:

    "Importante destacar, ao final, que os autores são unânimes no entendimento de que é admitido amplo controle judicial sobre o exercício do poder discricionárioexceto quanto ao mérito do ato administrativo. Conforme mencionado nos capítulos anteriores, o mérito do ato discricionário constitui o núcleo da função típica do Poder Executivo, sendo incabível permitir que o Poder Judiciário analise o juízo de conveniência e oportunidade da atuação administrativa sob pena de violação da Tripartição de Poderes."

  • EAI CONCURSEIRO!!!

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  • apreciação subjetiva da Administração Pública = mérito administrativo////oportunidade e conveniência

  • Gab d! judiciário controlará caso ultrapasse a margem de conveniência e oportunidade

  • A - são equiparados aos atos políticos, não sendo, portanto, possível a sua apreciação pelo Poder Judiciário, mesmo que causem lesão a direitos individuais ou coletivos. (ERRADO) Cabe sim, apreciação do poder judiciário nesse caso. Para confirmar tal afirmação podemos invocar o princípio da inafastabilidade do provimento jurisdicional, no artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal vigente, que dispõe: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”

    B - Sujeitam-se à apreciação judicial, que será plena, em todos os aspectos, inclusive aqueles submetidos à avaliação de conveniência e oportunidade pelo gestor. (ERRADO) Ao controle judiciário dos atos administrativos, cabe apenas o controle de legalidade, não sendo possível o controle de mérito ou conveniência do ato.

    C - não se prestam ao controle judicial, que não pode apreciar os motivos, ou seja, os fatos que precedem a elaboração do ato, sua ausência ou até mesmo falsidade.(ERRADO) o vício de motivo, torna o ato administrativo ilegal, sendo passível de análise judiciária.

    D - sujeitam-se à apreciação judicial, desde que não se invadam os aspectos reservados à apreciação subjetiva da Administração Pública. (CORRETO) os aspectos subjetivos seriam as questões de oportunidade e conveniência.

    E - serão submetidos a controle judicial, em regra geral, se pertencerem à categoria de atos interna corporis, ou seja, aqueles derivados de Regimentos do Poder Legislativo. (ERRADO) tais atos somente serão sujeitos a controle judicial em caso de ilegalidade. E essa seria, portanto, a exceção.

    QUALQUER ERRO, PEÇO QUE ME INFORME!

    Estou começando e espero poder aprender com a plataforma enquanto também ajudo aos demais colegas!!