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Prova CESPE - 2012 - TCE-ES - Auditor


ID
2678734
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Em cada um do item seguinte, é apresentado fragmento de texto de redação oficial que deve ser julgado com base nos princípios da comunicação oficial (impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso da linguagem formal) e conforme orientações do Manual de Redação da Presidência da República.


Por oportuno, informo que a documentação ora encaminhada ainda requer complementação, situação que enseja a este Tribunal, por meio de sua auditoria interna, permanecer promovendo gestões em suas áreas técnicas no intuito de buscar mais informações e documentações acerca da execução do referido contrato.

Alternativas
Comentários
  • Por oportuno...

  • Gabarito: certo.

     

    Tudo certo.

     

    O uso do pronome "este" (com T) para se referir ao Tribunal onde se encontra quem escreve está correto.

     

    Da mesma forma, o uso do "acerca" (a respeito da execução, sobre a execução do contrato) também está correto. Não vai confundir com as outras formas: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/acerca-cerca-ha-cerca-de.htm

     

    Aí alguém poderia se perguntar se o uso da primeira pessoa (informo que) não violaria a impessoalidade. Mas não, não viola: quem está falando, fala em nome da Administração.

    Inclusive, uma questão recente do CESPE sobre:

    Q881768. CESPE, 2018. STJ. O uso da primeira pessoa no expediente hipotético apresentado não viola a recomendação de impessoalidade da linguagem em comunicações oficiais. Certo.

  • Indicando para comentário de professor, pois fiquei em dúvida com "por oportuno".

  • eu acho que daria pra ser mais conciso

  • eu acho que daria pra ser mais conciso

  • Também ache que poderia ser mais conciso.


    Conciso é o texto que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras.

  • Gaba: CERTO



    ...mas creio que "Por oportuno" seria o inicio de "encheção de linguiça".



    concordo com os nobres colegas ao falar que o texto poderia ser mais conciso.

  • ... a este Tribunal - por meio de sua auditoria interna - promover gestões em suas áreas técnicas...

    "permanecer promovendo"... hunnn forçou a barra hein!

  • Esse "informo" não fere a impessoalidade?

  • Por oportuno?

  • O " Informo ", quem está informando é o serviço público, está correto!

  • Questão em que a banca escolhe o gabarito que quer.

  • Acho que poderia ser evitada a formação de gerúndio: permanecer promovendo


  • o texto no esta claro, causa confusao ao leitor

    Concisão: o texto deve ser objetivo e claro para ser melhor compreendido. Para isso, deve-se evitar a prolixidade, ou seja, o uso excessivo de palavras que não transmitam eficazmente a informação;

  • Acertei essa questão. Porém essa prova estava cheia de questões com gabaritos contestáveis.

    Vale lembrar que o concurso era pra concorrer somente a uma única vaga.


    O CESPE não estava sendo investigado por fraudes em certames? Pois é, às vezes desconfio que algumas questões são feitas por encomenda - ainda mais para cargos importantes, como de auditor.

  • Acertei essa questão. Porém essa prova estava cheia de questões com gabaritos contestáveis.

    Vale lembrar que o concurso era pra concorrer somente a uma única vaga.


    O CESPE não estava sendo investigado por fraudes em certames? Pois é, às vezes desconfio que algumas questões são feitas por encomenda - ainda mais para cargos importantes, como de auditor.

  • "situação que enseja a este Tribunal"


    VAMOS LÁ!

    É SOMENTE UMA PARTE DO DOCUMENTO E NÃO SABEMOS QUEM ESCREVE E PARA QUEM É ESCRITO.


    ESTE TRIBUNAL OU ESSE TRIBUNAL? NÃO DÁ PARA SABER NO CHUTE!



    permanecer promovendo ? AFF...


  • Por oportuno não deixa o texto conciso.

  • Se isso é conciso então não sei mais de nada.

  • Pelo que percebo, nas provas no CESPE, o conceito de concisão está muito subjetivo.

    Traduzindo: O concursando tem que ter a mente do elaborador para saber o que é conciso ou não.

    Além de estudar, ainda precisa ter a função de adivinhar.

  • Fere a concisão.


    Sem perder nada: informo que a documentação encaminhada ainda requer....


    Fere a clareza também.

  • Também achei que o texto não atendeu ao requisito da concisão.

  • Gente, concisão não significa que vc tem que escrever um post no twitter. É só não ser prolixo e redundante.

    Já falei, o CESPE não gosta de concurseiro "sabichão". Chega na humildade e entenda a banca, não tenta ser melhor que ela.

  • O gabarito não poderia estar certo.. Por oportuno.. é juízo de valor, opinião pessoal. E conforme o manual, informações pessoais não devem constar na redação da peça. Discordo do gabarito da banca.

  • "Por oportuno" ficou estranha essa redação. Indicada para comentário do professor.

  • Esse POR OPORTUNO acabou com a consição do texto.

  • Como uma questão dessas ainda não foi comentada pelo(a) professor(a)? Pelo relato de outros comentários, já há solicitações feitas por outros assinantes há mais de um ano e meio. QConcursos dormindo no ponto.

  • Por oportuno e ora encaminhado são desnecessários... poderia ser mais conciso.

  • Pessoal, a questão está correta.

    Além dos excelentes comentários da colega Adrielle, me parece que o pessoal esqueceu que há exceção à regra dos jargões técnicos quando o documento tratar de assuntos dos tribunais e órgãos com regimento próprio (previsto inclusive no MRPR).

  • enrolou tanto que achei que faltava concisão

  • Oportuno é uma palavra dicionarizada, presente na norma culta da língua portuguesa, indicando algo conveniente, apropriado. Foi usada de forma correta, e o fragmento como um todo tem coerência, coesão, atendendo a todos os princípios presentes no MRPR, destarte, não há motivo pra choro, nem vela.


ID
2678737
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Em cada um do item seguinte, é apresentado fragmento de texto de redação oficial que deve ser julgado com base nos princípios da comunicação oficial (impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso da linguagem formal) e conforme orientações do Manual de Redação da Presidência da República.


Sem mais para o momento, aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Senhoria protestos de elevada estima e distinta consideração.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado.

     

    Essas expressões de "protestos de elevada estima", "distinta consideração" ou "votos de estima e apreço" ferem a impessoalidade.

    É babação de ovo desnecessária, entendeu?

    Como fechos para comunicações, o Manual de Redação da PR simplificou e adotou apenas dois:

            a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República: Respeitosamente

            b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior: Atenciosamente

  • Sou servidor estadual e ainda hoje os documentos oficiais de minha repartição tem esse tipo de fecho rsrs

  • Na verdade ele atende a idéia de POLIDEZ, e o manual esclarece, todavia não é tido como princípio.

  • Quem trabalha ou já trabalhou em Tribunais sabe bem o quão é utilizado essas expressões entre Juízes e Desembargadores.

  • Quanto mais babação, mais as autoridades gostam. #falei e sai correndo

  • Deve ser sem firulas.


    GAB ERRADO

  • O famoso lambedor de saco!

  • SEM ''PUXASAQUISMO''

  • Já trabalhei em alguns órgãos públicos, e acredite ainda utilizam esses tipos de linguagem, é realmente uma babação de ovo.

  • Nas prefeituras usa muito kk

  • GABARITO: ERRADO

    A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente impessoal. Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:

    a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, a comunicação é sempre feita em nome do serviço público. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que as comunicações elaboradas em diferentes setores da administração pública guardem entre si certa uniformidade;

    b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a uma instituição privada, a outro órgão ou a outra entidade pública. Em todos os casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal; e

    c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural não caber qualquer tom particular ou pessoal. 

    FONTE:  MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO.  

  • Ao estudarmos o padrão oficial vemos que esse tipo mensagem não é permitido. Porém, no dia a dia, caso não seja usado, somos vistos como anormais kkkkkk

  • Questão ERRADA por conta da impessoalidade, um dos princípios do MRPR.

    Quem já está no serviço público acostuma-se a ver esse tipo de tratamento e realmente confunde!

  • Errado.

    Babação de ovo demais com esses adjetivos. Faltou impessoalidade.

  • ERRADO.

    É proibido o uso de impressões pessoais.

  • Na esfera Estadual isso é algo corriqueiro, infelizmente!

  • Sem mais para o momento também estaria errado, certo?
  • Primeira violação foi a utilização de palavras difíceis, como "ensejo", "protestos de elevada estima", etc...

    Linguagem clara, simples, mantendo a norma padrão (culta) da língua.


ID
2678740
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Em cada um do item seguinte, é apresentado fragmento de texto de redação oficial que deve ser julgado com base nos princípios da comunicação oficial (impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso da linguagem formal) e conforme orientações do Manual de Redação da Presidência da República.


Em atenção ao ofício acima referenciado, encaminho as informações solicitadas, acompanhadas da respectiva documentação comprobatória.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: certo.

     

    Considerando os princípios e orientações geraaais do MRPR, está certo.

     

    O uso da primeira pessoa não fere a impessoalidade (encaminho), viu?

     

    O Manual de Redação da PR explica como se dá a introdução de ofício pra encaminhamento de documentos:

     

    Já quando se tratar de mero encaminhamento de documentos a estrutura é a seguinte:

            – introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou signatário, e assunto de que trata), e a razão pela qual está sendo encaminhado, segundo a seguinte fórmula:

    "Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 1991, encaminho, anexa, cópia do Ofício nº 34, de 3 de abril de 1990, do Departamento Geral de Administração, que trata da requisição do servidor Fulano de Tal."

            ou

    "Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cópia do telegrama no 12, de 1o de fevereiro de 1991, do Presidente da Confederação Nacional de Agricultura, a respeito de projeto de modernização de técnicas agrícolas na região Nordeste."

     

  • Eu errei por causa dessa uniformidade, ache que tinha que ser formal.

  • Formal??

  • Uniformidade não tem nada a ver com Informalidade (informal). Não confundam!

  • errei, pq o "dá" deveria ser escrito como de+a

  • Gabarito: Certo.

  • Cara não entendi nem que está sendo feita uma pergunta aí.

  • ERRADO

    BREVE RESUMO DE REDAÇÃO OFICIAL:

    - A sua finalidade básica é comunicar com impessoalidade e máxima clareza.

    - A clareza deve ser qualidade básica de todo texto oficial, junto com: concisão, objetividade e formalidade.

    - Há o uso do padrão culto, porém, nada tem contra a simplicidade de expressão, desde de que não seja confundida com pobreza de expressão.

    - Deve-se adotar uma linguagem culta, simples e objetiva, evitando o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos.

    UNIFORMIDADE: que não varia na sua forma, maneira, grau, intensidade etc.

  • "encaminho". Primeira pessoa do singular pode?

  • GABARITO OFICIAL:CERTO


ID
2678743
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

De acordo com as orientações do Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item a seguir, com relação à correspondência oficial.


A redação oficial é qualidade da comunicação feita em nome do serviço público, admitindo-se, entretanto, que os documentos internos a determinado órgão contenham impressões individuais características de quem assina o expediente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado.

     

    Não pode ter impressão pessoal de quem assina. Quem comunica é sempre o Serviço Público.

     

    O que diz o Manual de Redação da PR:

     

            Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:

            a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade;

            b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação [...];

            c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado [...].

            Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.

  • ERRADO


    A Impessoalidade

           ...

           a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade;

        

           Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.

           A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.

  • Gabarito: ERRADO.

    Não pode ter impressões individuais de quem o comunica. Como as que constam de uma carta a amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.

    A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.

    É sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação.

  • IMPRESSÕES NUNCA !

    OPINIÃO, PODE... ALGUNS DOCUMENTOS PEDEM OPINIÃO, COMO É O CASO DE UM PARECER OU UM MEMORANDO ONDE O CHEFE SE OPÕE A DETERMINADA COISA.

  • ERRADO

    Isso fere o princípio da IMPESSOALIDADE !!!

  • Errado.

    Impressões individuais não são aceitas na redação oficial.

    Questão comentada pelo Profª. Tereza Cavalcanti.

  • GABARITO: ERRADO

    Impessoalidade 

    A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente impessoal. Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:

    a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, a comunicação é sempre feita em nome do serviço público. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que as comunicações elaboradas em diferentes setores da administração pública guardem entre si certa uniformidade;

    b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a uma instituição privada, a outro órgão ou a outra entidade pública. Em todos os casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal; e

    c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural não caber qualquer tom particular ou pessoal.

    FONTE:  MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO.  

  • Princípio da Impessoalidade!

  • "Não há lugar na redação oficial para impressões pessoais (...). A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade de quem a labora."

    Fonte: Manual de Redação da Presidência da República.

  • Para responder esta questão, é preciso ter conhecimento acerca das orientações do Manual de Redação da Presidência da República com relação à correspondência oficial, especificamente  sobre o atributo da impessoalidade.

    De acordo com o MRPR, 
    "A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente impessoal. Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre: a) da ausência de impressões individuais de quem comunica; b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação; e c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado".

    Com base na citação acima, podemos verificar que não é admitida a apresentação de impressões individuais características de quem assina o expediente em nenhum documento, seja ele interno ou externo. Dessa forma, verificamos que este item está incorreto.

    Gabarito: ERRADO

  • Um dos principios da redação oficial é a impessoalidade

  • ERRADO.

    Não pode haver impressões individuais. Princípio da impessoalidade.

  • ERRADO

    Redação Oficial.

    A sua finalidade básica é comunicar com impessoalidade e máxima clareza.


ID
2678746
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

De acordo com as orientações do Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item a seguir, com relação à correspondência oficial.


A identificação do signatário deve ser feita pelo nome seguido do cargo, devendo-se evitar que a assinatura do documento fique em página isolada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: certo.

     

    Segundo o Manual de Redação da Presidência da República:

     

            Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:

     

                             (espaço para assinatura)
                                          Nome
         Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República

     

                             (espaço para assinatura)
                                         Nome
                         Ministro de Estado da Justiça

     

            Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho.

  • Gabarito: Certo

    Identificação do signatário

    Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem informar o signatário segundo o padrão:

    a) nome: nome da autoridade que as expede, grafado em letras maiúsculas, sem negrito. Não se usa linha acima do nome do signatário;

    b) cargo: cargo da autoridade que expede o documento, redigido apenas com as iniciais maiúsculas. As preposições que liguem as palavras do cargo devem ser grafadas em minúsculas; e

    c) alinhamento: a identificação do signatário deve ser centralizada na página.

    Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho. 

    Exemplo:

    (espaço para assinatura)

    NOME

    Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República

    3 a edição, revista, atualizada e ampliada

  • Gabarito: Certo.

    A identificação do signatário deve ser feita pelo nome seguido do cargo, evitando-se que a assinatura fique em página isolada.

  • GABARITO: CERTO

    Identificação do signatário

    Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem informar o signatário segundo o padrão: a) nome: nome da autoridade que as expede, grafado em letras maiúsculas, sem negrito. Não se usa linha acima do nome do signatário;

    b) cargo: cargo da autoridade que expede o documento, redigido apenas com as iniciais maiúsculas. As preposições que liguem as palavras do cargo devem ser grafadas em minúsculas; e

    c) alinhamento: a identificação do signatário deve ser centralizada na página. Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho.

    Exemplo:

    (espaço para assinatura)

    NOME

    Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República

    FONTE:  MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO.


ID
2678749
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                               Gothenburg, Sweden


      The industrial port city of Gothenburg, on Sweden’s west coast, has little of the glamour that graces the country’s capital, Stockholm. But this once resolutely working-class city is nevertheless making a name for itself as a new hive of the creative arts, with its homegrown fashion labels and upstart indie bands, its jovial craft beer bars and alternative arts scene. Gothenburg (Goteborg in Swedish) is also the fitting host to Scandinavia’s leading film festival and hugely popular music festivals. These days, the cool cultural revival happening in Sweden’s second-largest city appears well under way.

      Those who like coffee cannot miss Bar Centro, a small coffee shop where the espresso is made to high Italian standards and patrons often linger on the stoop and curb outside. Then there are the charming cobblestone streets of the historic Haga neighborhood, which is peppered with classic Swedish cafes that sell absurdly oversize kanelbullar (cinnamon buns) known as Hagabullar. 

                                                         Internet:<www.nytimes.com>  (adapted).

Based on the text above, judge the items below.


The position of Gothenburg as a cultural center seems to be fairly consolidated.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Correto, 

    A questão deveria ser anuladada porque o advérbio Fairly em inglês tem mais de um sentido e como os sentidos pode ser de justo ( justiça ) ou de modestamente, pelo texto, a questão pode ser correta ou errada dependendo do sentido que a palavra tenha. 

    ADVERB

    With justice.

    ‘he could not fairly be accused of wasting police time’

    More example sentences

    2usually as submodifier To a moderately high degree.

    ‘I was fairly certain she had nothing to do with the affair’

    Actually (used to emphasize something surprising or extreme)

    ‘he fairly snarled at her’

    https://en.oxforddictionaries.com/definition/fairly

  • Eu também fiquei em dúvida sobre o adverbio "fairly", determinante para o acerto (ou não) da questão. Usei com sentido "de forma justa", porém, poderiam ser outros sentidos.

  • Gabarito: "Certo", porém vai contra partes do texto, como por exemplo:

    "But this once resolutely working-class city is nevertheless making a name for itself as a new hive of the creative arts"

  • Discordo do gabarito:

    But this once resolutely working-class city is nevertheless making a name for itself

    O texto diz que a cidade esta FAZENDO seu nome, logo sugere que ainda esta em processo de construção.

  • Gabarito Certo.

    As coisas culturais nessa cidade estão bem consolidadas, como podemos ver neste trecho:

    These days, the cool cultural revival happening in Sweden’s second-largest city appears well under way.

    o renascimento cultural legal que está acontecendo na segunda maior cidade da Suécia parece bem adiantado.

  • Gabarito Certo.

    Porém....

    pegarei o exemplo da colega Gabriela C:

    These days, the cool cultural revival happening in Sweden’s second-largest city appears well under way.

    No final diz que parece bem encaminhado. Aí, acho que se chega a uma discussão interpretativa. Para mim, parecer bem encaminhado não é sinonimo de consolidado. Daí eu ter marcado errado.

    E assim como o colega Ricardo, me apeguei ao trecho "But this once resolutely working-class city is nevertheless making a name for itself."

    Concordando com ele, making ainda é caminho para ver se se consolida.

    São estes meus pensamentos e desabafos. Sei que não mudará o gabarito, mas é bom discutir como cada um interpretou. Agradeço a Gabriela e ao Ricardo pelos pontos de vista.

  • "But this once resolutely working-class city is nevertheless making a name for itself as a new hive of the creative arts..

    Algo que está construindo, fazendo o seu nome não está consolidado.

    Não consigo concordar com o gabarito :(

  • Eu acertei, mas concordo com o argumento de quem discordou.

    Eu só acertei porque pensei, se lá tem "film festival and hugely popular music festivals", é porque está consolidada como centro cultural

  • Concordo com a opinião de todos. O gabarito está errado. Se algo está caminhando para se tornar grande então por este motivo ele ainda não é grande. É a mesma coisa de dizer: Um dia você será adulto. Então pela lógica essa pessoa ainda não é.

ID
2678752
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                               Gothenburg, Sweden


      The industrial port city of Gothenburg, on Sweden’s west coast, has little of the glamour that graces the country’s capital, Stockholm. But this once resolutely working-class city is nevertheless making a name for itself as a new hive of the creative arts, with its homegrown fashion labels and upstart indie bands, its jovial craft beer bars and alternative arts scene. Gothenburg (Goteborg in Swedish) is also the fitting host to Scandinavia’s leading film festival and hugely popular music festivals. These days, the cool cultural revival happening in Sweden’s second-largest city appears well under way.

      Those who like coffee cannot miss Bar Centro, a small coffee shop where the espresso is made to high Italian standards and patrons often linger on the stoop and curb outside. Then there are the charming cobblestone streets of the historic Haga neighborhood, which is peppered with classic Swedish cafes that sell absurdly oversize kanelbullar (cinnamon buns) known as Hagabullar. 

                                                         Internet:<www.nytimes.com>  (adapted).

Based on the text above, judge the items below.


Swedish classic coffees are served with pepper.

Alternativas
Comentários
  • O que é apimentada pelos cafés é a vizinhança... Basta ver que após neighborhood você tem um which que serve como pronome relativo
  • Swedish cafes (um local que vende pãezinhos de canela - cinnamon buns).

    Lembrando que a bebida café seria : swedish coffee.

  • O examinador tentou confundir o candidato afirmando que, de acordo com o texto, "os clássicos cafés suecos são servidos com pimenta". Porém, no texto, a palavra "peppered" - que traduzida literalmente significa salpicado - é usada no sentido de repleto, indicando que a cidade é repleta dos clássicos cafés suecos (o local físico e não a bebida) que vende pães de canela absurdamente grandes chamados de Hagabullar.


ID
2678755
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                               Gothenburg, Sweden


      The industrial port city of Gothenburg, on Sweden’s west coast, has little of the glamour that graces the country’s capital, Stockholm. But this once resolutely working-class city is nevertheless making a name for itself as a new hive of the creative arts, with its homegrown fashion labels and upstart indie bands, its jovial craft beer bars and alternative arts scene. Gothenburg (Goteborg in Swedish) is also the fitting host to Scandinavia’s leading film festival and hugely popular music festivals. These days, the cool cultural revival happening in Sweden’s second-largest city appears well under way.

      Those who like coffee cannot miss Bar Centro, a small coffee shop where the espresso is made to high Italian standards and patrons often linger on the stoop and curb outside. Then there are the charming cobblestone streets of the historic Haga neighborhood, which is peppered with classic Swedish cafes that sell absurdly oversize kanelbullar (cinnamon buns) known as Hagabullar. 

                                                         Internet:<www.nytimes.com>  (adapted).

Based on the text above, judge the items below.


Gothenburg used to be a working-class city.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Used to = costumava

    But this once resolutely working-class city is nevertheless making a name for itself as a new hive of the creative arts,

  • ... used to: habit in the past

    ...(be) used to: habit in the present

  • O texto fala que Gotemburgo era "resolutely working-class city" e agora ela está se tornando um "new hive of the creative arts", mas isso significa que ela deixou de ser uma "working-class city"? Se "Gothenburg used to be a working-class city." for verdadeiro significa dizer que a cidade deixou de ser da classe trabalhadora e para mim isso é extrapolar.


ID
2678758
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                               Gothenburg, Sweden


      The industrial port city of Gothenburg, on Sweden’s west coast, has little of the glamour that graces the country’s capital, Stockholm. But this once resolutely working-class city is nevertheless making a name for itself as a new hive of the creative arts, with its homegrown fashion labels and upstart indie bands, its jovial craft beer bars and alternative arts scene. Gothenburg (Goteborg in Swedish) is also the fitting host to Scandinavia’s leading film festival and hugely popular music festivals. These days, the cool cultural revival happening in Sweden’s second-largest city appears well under way.

      Those who like coffee cannot miss Bar Centro, a small coffee shop where the espresso is made to high Italian standards and patrons often linger on the stoop and curb outside. Then there are the charming cobblestone streets of the historic Haga neighborhood, which is peppered with classic Swedish cafes that sell absurdly oversize kanelbullar (cinnamon buns) known as Hagabullar. 

                                                         Internet:<www.nytimes.com>  (adapted).

Based on the text above, judge the items below.


Gothenburg has already attracted outside fashion designers, who set up business in the city.

Alternativas
Comentários
  • Errado Os fashion designers são "homegrown", ou seja, eles são do local e não from "outside"

ID
2678761
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                        Development must be less about growth,

                                      more about wellbeing


               Sustainable development will only succeed if politicians

               prioritise people’s needs over economic progress, says

                                               new report


      People and their wellbeing need to be at the centre of development, with less emphasis on economic growth, according to a new report, but this requires philanthropic and development organisations to challenge current thinking.

      “Development is political,” said the final report of the Bellagio Initiative, a six-month exploration into the future of philanthropy and international development. “Not everyone can be a winner at the same time, but if no one among the winners is prepared to give up just a little in order to reach politically sustainable solutions, then we will all lose out. The real wellbeing challenge is not just to find ways to live well, but for us to find ways to live well together.”

      Care work was cited as an example of an area that would receive greater attention under the new approach. Care for children and the elderly — work often done by women — is systematically undervalued and overlooked in the development agenda, said the report.

                                                     Internet:<www.guardian.co.uk> (adapted).

Based on the text above, judge the following items.


The article states that life within a community requires people to make concessions so that the community as a whole prospers.

Alternativas
Comentários
  • CERTO A chave para acertar está em "but if no one among the winners is prepared to give up a little...", o que reforça a ideia de abrir mão de algo em prol do coletivo
  • CORRECT

    “Not everyone can be a winner at the same time, but if no one among the winners is prepared to give up just a little in order to reach politically sustainable solutions, then we will all lose out

  • "O artigo afirma que a vida em uma comunidade exige que as pessoas façam concessões para que a comunidade como um todo prospere."

    A resposta pode ser encontrada no segundo parágrafo:

    “Not everyone can be a winner at the same time, but if no one among the winners is prepared to give up just a little in order to reach politically sustainable solutions, then we will all lose out."

    "Nem todos podem ser vencedores ao mesmo tempo, mas se ninguém entre os vencedores estiver preparado para desistir um pouco para alcançar soluções politicamente sustentáveis, todos nós perderemos"


ID
2678764
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                        Development must be less about growth,

                                      more about wellbeing


               Sustainable development will only succeed if politicians

               prioritise people’s needs over economic progress, says

                                               new report


      People and their wellbeing need to be at the centre of development, with less emphasis on economic growth, according to a new report, but this requires philanthropic and development organisations to challenge current thinking.

      “Development is political,” said the final report of the Bellagio Initiative, a six-month exploration into the future of philanthropy and international development. “Not everyone can be a winner at the same time, but if no one among the winners is prepared to give up just a little in order to reach politically sustainable solutions, then we will all lose out. The real wellbeing challenge is not just to find ways to live well, but for us to find ways to live well together.”

      Care work was cited as an example of an area that would receive greater attention under the new approach. Care for children and the elderly — work often done by women — is systematically undervalued and overlooked in the development agenda, said the report.

                                                     Internet:<www.guardian.co.uk> (adapted).

Based on the text above, judge the following items.


The article suggests that care work for children and the elderly should be taken more seriously.

Alternativas
Comentários
  • Certo "Would receive greater attention"
  • ”Care for children and the elderly — work often done by women — is systematically undervalued and overlooked in the development agenda, said the report.”

    O texto exemplifica que o cuidado com as crianças e idosos que são frequentemente realizado pelas mulheres são subvalorizados e negligenciados e que devem receber mais atenção.

  • "O artigo sugere que o trabalho de cuidar de crianças (children) e idosos (elderly) deve ser levado mais a sério."

    A resposta está no ultimo paragrafo:

    ” Care work was cited as an example of an area that would receive greater attention under the new approach. Care for children and the elderly — work often done by women — is systematically undervalued and overlooked in the development agenda, said the report..”


ID
2678767
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                        Development must be less about growth,

                                      more about wellbeing


               Sustainable development will only succeed if politicians

               prioritise people’s needs over economic progress, says

                                               new report


      People and their wellbeing need to be at the centre of development, with less emphasis on economic growth, according to a new report, but this requires philanthropic and development organisations to challenge current thinking.

      “Development is political,” said the final report of the Bellagio Initiative, a six-month exploration into the future of philanthropy and international development. “Not everyone can be a winner at the same time, but if no one among the winners is prepared to give up just a little in order to reach politically sustainable solutions, then we will all lose out. The real wellbeing challenge is not just to find ways to live well, but for us to find ways to live well together.”

      Care work was cited as an example of an area that would receive greater attention under the new approach. Care for children and the elderly — work often done by women — is systematically undervalued and overlooked in the development agenda, said the report.

                                                     Internet:<www.guardian.co.uk> (adapted).

Based on the text above, judge the following items.


Politicians are becoming aware of the need to focus on people’s wellbeing to promote development.

Alternativas
Comentários
  • Errado "To challenge the current thinking" ou seja, significa que o pensamento atual não é esse expresso no item
  • Wrong!

    Politicians (políticos) are becoming aware of the need to focus on people’s wellbeing to promote development.

    (tradução) Políticos estão começando a se conscientizar com a necessidade de focar/concentrar no bem-estar das pessoas para promover o desenvolvimento.

    --- O texto não falou nada de políticos (pessoas), e sim que o desenvolvimento é político (Development is political). E, soluções politicamente sustentáveis (politically sustainable solutions).

  • (E)

    Extrapolação textual podemos confirmar isso logo no cabeçalho:

    " Development must be less about growth,

    more about wellbeing

    Sustainable development will only succeed if politicians

     prioritise people’s needs over economic progress, says

                                                  

    new report"


ID
2678770
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                        Development must be less about growth,

                                      more about wellbeing


               Sustainable development will only succeed if politicians

               prioritise people’s needs over economic progress, says

                                               new report


      People and their wellbeing need to be at the centre of development, with less emphasis on economic growth, according to a new report, but this requires philanthropic and development organisations to challenge current thinking.

      “Development is political,” said the final report of the Bellagio Initiative, a six-month exploration into the future of philanthropy and international development. “Not everyone can be a winner at the same time, but if no one among the winners is prepared to give up just a little in order to reach politically sustainable solutions, then we will all lose out. The real wellbeing challenge is not just to find ways to live well, but for us to find ways to live well together.”

      Care work was cited as an example of an area that would receive greater attention under the new approach. Care for children and the elderly — work often done by women — is systematically undervalued and overlooked in the development agenda, said the report.

                                                     Internet:<www.guardian.co.uk> (adapted).

Based on the text above, judge the following items.


Philanthropic non-governmental organizations are the first organizations to accept the idea that wellbeing plays a central role in development plans.

Alternativas
Comentários
  • Errado Em nenhum lugar do texto ele fala que as ONGs foram as primeiras a pensar assim.
  • GAB. ERRADO.

    Resposta no trecho:

     People and their wellbeing need to be at the centre of development, with less emphasis on economic growth, according to a new report, but this requires philanthropic and development organisations to challenge current thinking.

    "mas isso exige que organizações filantrópicas e de desenvolvimento desafiem o pensamento atual."

  • (E)

    Extrapolação textual assim como ocorre nas provas de português da banca. É sempre necessário observarmos o comando da questão.

    "Based on the text above, judge the following items."

  • wellbeing= bem estar

  • Isso não é dito em nenhum momento no texto.

  • extrapolation

  • Isso não foi dito em nenhum momento do texto !!! FUCK YEAHH


ID
2678779
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de redes de computadores e aplicativos básicos para uso de Internet e intranet, julgue o item subsequente.


O protocolo WWW indica ao usuário da Internet que existe um sistema que responde por requisições de páginas.

Alternativas
Comentários
  • ''A sigla WWW se refere a World Wide Web ou, em português, rede de alcance mundial. Trata-se de um sistema interligado de arquivos e informações executados na internet. Ainda, é um sistema de hipermídia que em sua tradução literal significa "teia em todo o mundo" representando o poder de conectar o planeta e transmitir informações para qualquer lugar.''

    https://canaltech.com.br/produtos/O-que-significa-WWW/

  • Não é protocolo.

     

  • ERRADO.

    HTTP é um protocolo de requisição e resposta -- o cliente faz a requisição e o servidor dá a resposta ao cliente. HTTP usa confiáveis conexões TCP.

  • WWW não é protocolo, mas uma pasta.

  • A assertiva está ERRADA!!!

    WWW é a sigla de World Wide Web (rede mundial de computadores), nome utilizado para destacar à plataforma na onde as páginas que acessamos ficam armazenadas. Desse modo, WWW não é um protocolo.

  • Dica: a maioria dos protolocos tem o P na sigla.

  • WWW não é um protocolo. 

  • WWW não é um protocolo.

     

     

    Quer passar? Se antecipe!!! AvanteINSS!!!

  • piadaaaaaa kkkk

  • O protocolo WWW indica ao usuário da Internet que existe um sistema que responde por requisições de páginas.

    ERRADO

  • WWW é um serviço, não um protocolo

  • www não é protocolo.É serviço . ( World Wide Web)



    #desistirjamais

  • WWW NÂO É PROTOCOLO.

    WWW NÂO É PROTOCOLO.

    WWW NÂO É PROTOCOLO.

    WWW NÂO É PROTOCOLO.

    WWW NÂO É PROTOCOLO.

    WWW NÂO É PROTOCOLO.

  • o que existe é um protocolo que responde por esse serviço WWW, o protocolo é o HTTP ou HTTPS .

  • por que precisa de tantos comentários repetidos? só um já é o suficiente.

  • Não é um protocolo.


    www é um sistema em hipermídia, que é a reunião de várias mídias interligadas por sistemas eletrônicos de comunicação e executadas na Internet, onde é possível acessar qualquer site para consulta na Internet


    URL = ENDEREÇO

    HTTP = PROTOCOLO

    HTML = codifica a informação da internet

  • ERRADO.

    HTTP é um protocolo de requisição e resposta -- o cliente faz a requisição e o servidor dá a resposta ao cliente. HTTP usa confiáveis conexões TCP.

  • www é uma PASTA.

  • Errado

    Não e um protocolo

    World Wide Web significa em português rede de alcance mundial, também conhecida como Web ou WWW. World Wide Web é um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na Internet.

  • Não inventa, primeiro que sá poha nem é protocolo. AVAANTE!!

  • WWW Significa World Wide Web, que em livre tradução para o português significa "rede de alcance mundial".

  • ERRADO

  • W é o símbolo de babidi

    WW é Warwick, que joga na jungle

    WWW não é protocolo

  • WWW= NÃO É PROTOCOLO

    WWW= Tipifica o endereço URL como endereço Público

  • Não é um protocolo.

  • WWW não é um protocolo.

  • Gabarito. Errado

    Não é protocolo, WWW é apenas uma sigla

  • PEGA O BIZUUU! WWW NÃO É PROTOCOLO

  • Gab.: ERRADO!

    Glóriaaaaa a Deus. Depois de errar trocentas vezes aprendi que WWW não é protocolo e sim PASTA!

  • função do servidor web é receber uma solicitação (requisição) e devolver (resposta) algo para o cliente. O browser permite ao usuário solicitar um recurso e quando o servidor responde a uma solicitação são encontrados recursos como: páginas HTML, figuras e documento PDF que são exibidas depois para o usuário. Geralmente os servidores enviam instruções para o browser escritas em HTML. O HTML diz ao browser como apresentar conteúdo ao usuário web.

  • Não é protocolo, é serviços de linguagem HTML

  • GABARITO: ERRADO

    WWW: rede de alcance mundial.

    Não é um protocolo.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

    insta:@bizú.concurseiro

  • ´´www`` não é um protocolo!!!!

  • GABARITO: ERRADO

    WWW: rede de alcance mundial.

    Não é um protocolo.

  • WWW não é protocolo!

  • ERRADO.

    WWW= World Wide Web.

    NÃO É PROTOCOLO

  • Minha contribuição.

    WWW é a sigla para World Wide Web, que significa rede de alcance mundial, em português. O www é um sistema em hipermídia, que é a reunião de várias mídias interligadas por sistemas eletrônicos de comunicação e executadas na Internet, onde é possível acessar qualquer site para consulta na Internet.

    Fonte: www.significados.com.br

    Abraço!!!

  • Protocolo???

  • Não é uma questão tão fácil , no meu caso se fosse a uns 4 anos atrás erraria mole mole, vamos se policiar ai a galera que se acha muito.Obrigado.
  • WWW não é protocolo!!

  • Acertei, porém a cespe é tão fdp que faz a pessoa duvidar de seus conhecimentos kkkkkkk

  • WWW não é um Protocolo, mas sim um SERVIÇO.

    Eu Pertencerei e você?

  • GABARITO ERRADO

    A World Wide Web, também conhecida pela siga WWW ou apenas pelo termo Web, pode ser traduzida como teia mundial. É um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na internet. Falando também de forma simples e direta, a web nada mais é do que o caminho que permite a você usufruir do conteúdo transferido pela internet.

    Ou seja, não é um protocolo.

    FONTE: https://canaltech.com.br/

    "Grandes conquistas exigem grandes esforços."

  • DICA: MAIORIA DOS PROTOCOLOS TEM O P NA SIGLA

    OS PRINCIPAIS QUE NÃO TEM E ME RECORDO NO MOMENTO SAO:

    SSL

    DNS

  • Gabarito: Errado!

    A sigla WWW se refere a World Wide Web ou, em português, rede de alcance mundial. Trata-se de um sistema interligado de arquivos e informações executados na internet. O modelo também é um sistema de hipermídia que em sua tradução literal significa "teia em todo o mundo" representando o poder de conectar o planeta e transmitir informações para qualquer lugar.

  • Não é protocolo.

  • Não é protocolo. Geralmente Protocolo possui P na sigla.

  • www = rede mundial de computadores gab errado
  • Não é protocolo!

  • Errada

    WWW- Significa em português rede de alcance mundial, é um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na internet.

  • "WWW" não é protocolo!

  • WWW (World Wide Web) não é protocolo. A banca atribuiu o conceito do protocolo HTTP/HTTPS ao WWW. Questão errada.

  • Pegadinha para os cansados. Depois de horas de estudo e de muitas questões sobre redes, até PQP é protocolo da Camada de Aplicação. kkkkkkkkk

  • O protocolo WWW (HTTP ou HTTPS) indica ao usuário da Internet que existe um sistema que responde por requisições de páginas.

    Ø URL – Uniform Resource Locator.

    ·        É um endereço que identifica um site, um serviço, ou mesmo um endereço de e-mail.

    o   http: - protocolo

    o   www pasta

    o   site.com.br – domínio

    INTERNET

    Também conhecida como rede mundial de computadores – é um conjunto de segmentos de redes públicas, distribuídas e conectadas por todo o globo terrestre, capazes de trocar informações por meio de protocolos comuns de comunicação. Pode ser citaado o sinônimo WWW (World Wide Web) ou apenas Web.

    HTTP

    Porta 80

    Protocolo da Camada de Aplicação (PCA)

    HTTP Hyper Text Transport Protocol:

    • Utilizado em programas de navegação para acessar páginas web.
    • Responsável pela transferência, formatação e apresentação de páginas web com conteúdo multimídia.
    • Transferência de hipertexto.
    • O hipertexto consiste em um arquivo no formato HTML. 

    HTTPS

    Porta 443

    Protocolo da Camada de Aplicação (PCA)

    HTTPSHyper Text Transport Protocol Secure:

    • Que tem a mesma finalidade do HTTP,
    • Realiza transferências de forma segura e criptografada, oferecendo autenticação e integridade às páginas de um Servidor Web. e para visualizar o conteúdo multimídia.
    • Utiliza o processo de criptografia para manter sigilo sobre os dados transferidos entre o usuário e o serviço, para isso, são utilizados os protocolos TLS ou SSL.

  • WWW nao é um protocolo, na realidade, é mais uma convenção de nomenclatura que o Tim Berners-Lee (pai da World Wide Web) colocou pra diferenciar o tipo de servidor que será acessado..

    www.teste.com.br -> servidor web

    ftp.teste.com.br -> servidor ftp

    mail.teste.com.br -> servidor de email

  • Dica: a maioria dos protolocos tem o P na sigla. WWW é a sigla de World Wide Web (rede mundial de computadores), nome utilizado para destacar à plataforma na onde as páginas que acessamos ficam armazenadas. Desse modo, WWW não é um protocolo.

  • WWW é uma pasta na qual as páginas ficam armazenadas; neste caso, o protocolo provavelmente seria o HTTP.

  • parei de ler quando disse que "www" era protocolo
  • parei no "protocolo" www...

  • Gabarito Errado

    Isso não é um protocolo

  • GABARITO - ERRADO

    WWW – World Wide Web: (que em português significa “rede de alcance mundial”, também conhecida como web e www) é um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na internet. Os documentos podem estar na forma de vídeos, sons, hipertextos e figuras. Todas as páginas que acessamos via navegadores (browsers) e através das buscas no Google estão indexados na www.

    • Não é sinônimo de Internet! Mas posso afirmar que é o serviço mais utilizado na rede pública.
  • não é protocolo é um sistema de documentos em hipermídia 

  • WWW - É o repositório mundial das páginas, ou seja, é o conjunto de todos os sites PÚBLICOS do mundo OU

    Um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na internet.

    Fonte: Profº Hachid Trajano.


ID
2678782
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de redes de computadores e aplicativos básicos para uso de Internet e intranet, julgue o item subsequente.


O DNS (domain name system), sistema utilizado para a resolução de nomes na Internet, transforma um nome em um endereço IP e um endereço IP em um nome.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    é exatamente o conceito de DNS, conforme a cartilha -> 

     

    DNS

     

    Do inglês Domain Name System. O sistema de nomes de domínios, responsável pela tradução, entre outros tipos, de nome de máquinas/domínios para o endereço IP correspondente e vice-versa.

  • Certo

    O DNS converte um em outro, e o outro em um...

    Ip----------> Nome

    Nome-----> IP

  • Gab: CERTO

     

    DNS (Domain Name Service – Serviço de Nome de Domínio) é um serviço usado para realizar a tradução dos nomes de domínios (URLs) em endereços IP. Ou seja, quando digitamos, em nosso navegador, “www.google.com”, esse endereço é enviado para um servidor que trabalha com o protocolo DNS, e que, por sua vez, devolve ao computador que requisitou o endereço.

     

    Livro: Informática para concursos - João Antônio

  • Gabarito: Certo.

    DNS

    Dá Nome ao Site.

  • O DNS (sistema de nomes e domínios) é o responsável por traduzir (resolver por meio de consultas aos servidores raiz da internet) um domínio para o endereço IP do servidor que hospeda o site.

  • ENDEREÇO IP -------------> DNS ------------------> URL

     

     

  • DNS = realiza tradução dos nomes de domínio (URL's) em endereços IP. O servidor devolve ao computador o endereço IP associado ao domínio desejado.

  • Certo.

    DNS (sistema de nome e domínio) é um sistema de gerenciamento de nome hierárquico operando para examinar um bancos de dados e resolver nomes de domínios em endereços de rede (IP).

  • Deu Nome ao Site - DNS

     

  • O DNS (Domain Name System) transforma/traduz um nome/domínio (URL) em um endereço IP e vice-versa.

  • ►DNS (DOMAIN NAME SYSTEM) ◄

    É responsável por atribuir endereços léxicos aos recursos da rede. Ele busca transformar endereços numéricos em nomes amigáveis, mais compreensíveis para humanos e mais fáceis de decorar. Por exemplo, transforma o IP 216.58.211.14 em . Esse endereço é uma página web, porém, pode-se qualquer tipo de recurso (impressora, fax, arquivo e etc...). Para isso, precisamos saber o nome do recurso, o que chamamos de URL. 

    But in the end It doesn't even matter.

  • Eu achava que DNS, e "DNS reverso" eram considerados sistemas diferentes. Ok então...

  • DNS (Domain Name System - Sistema de Nomes de Domínios): é um sistema de gerenciamento de nomes hierárquico e distribuído operando segundo duas definições:

    þ Examinar e atualizar seu banco de dados.

    þ Resolver nomes de domínios em endereços de rede (IP).

    Em virtude do banco de dados de DNS ser distribuído, o seu tamanho é ilimitado e o desempenho não se degrada substancialmente quando se adicionam mais servidores. Por padrão, o DNS usa o protocolo User Datagram Protocol (UDP) na porta 53 da camada de Aplicação do modelo OSI. É utilizado para traduzir endereços de domínios da Internet em endereços IP e vice-versa. 

    GAB: C

  • DNS traduz, transforma, resolve um Nome/Domínio (URL) em um Endereço IP e um Endereço IP em um Nome/Domínio (URL). 

    DNS - DÁ NOME AO SITE 

  • O endereço IP pode ser utilizado para identificar computadores que acessam a rede. O protocolo DNS transforma nome em ENDEREÇO IP válido

  • Questão linda!!

    sem "firula".

  • Questão bem objetiva, sem enrolação. Assim que tem que ser.

  • Gab C

    Dar nome ao site heheh (DNS)

  • Minha contribuição.

    Protocolos

    DNS (Domain Name System) => Protocolo da camada de aplicação, ele é responsável por atribuir endereços léxicos aos recursos da rede. Em outras palavras, ele busca transformar endereços numéricos em nomes amigáveis, mais compreensíveis para humanos e mais fáceis de decorar.

    Ex.:

    IP: 216.58.211.14 = URL: www.google.com

    Mnemônico: DNS (Dá Nome ao Site)

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Exatamente!

    COMPLETANDO: O DNS utiliza o UDP para o seu transporte!

  • DNS: É utilizado para traduzir endereços(nomes) de domínios da Internet em endereços IP e vice-versa. 

  • Gab.: CORRETO

    Exatamente! DNS sistemas de nomes e domínio, é um protocolo cliente-servidor que traduz uma URL em IP e vice versa.

    Obs.: O DNS é hierárquico e distributivo. Porta padrão 53

  • Errei pq nao sabia que podia ser chamado de sistema. :( Vivendo e aprendendo. Esse é o momento pra errar.

    AVANTE!

  • Assertiva C

    O DNS (domain name system), sistema utilizado para a resolução de nomes na Internet, transforma um nome em um endereço IP e um endereço IP em um nome.

  • O QUE É DNS? Em termos simples, o Sistema de Nomes de Domínio (DNS) é uma coleção de bancos de dados que traduz nomes de host para endereços únicos de IP ou vice-versa. 

  • CORRETO

    DNS

    Dá Nome ao Site

    Run Boy Run

  • DNS (DOMAIN NAME SYSTEM)

    Protocolo da Camada de Aplicação, ele é responsável por atribuir endereços léxicos aos recursos da rede. Em outras palavras, ele busca transformar endereços numéricos em nomes amigáveis, mais compreensíveis para humanos e mais fáceis de decorar. 

  • Transforma URL em IP fixo(do servidor) e vice e versa

  • Gabarito: Certo!

    Transforma...

    Endereço IP ------> Nome

    Endereço IP <------ Nome

  • DNS (Traduz URL para endereço IP; e o contrário. Pode usar UDP) porta 53; Sobe hierarquia até encontrar o nome. (dá nome ao SITE)

  • O DNS (Domain Name System), sistema utilizado para a resolução de nomes na Internet, transforma um nome(URL) em um endereço IP e um endereço IP em um nome.

    gab.: CERTO.

  • DNS - Do inglês Domain Name System. O sistema de nomes de domínios, responsável pela tradução, entre outros tipos, de nome de máquinas/domínios para o endereço IP correspondente e vice-versa.

    Mnemônico: DNS (Dá Nome ao Site)

  • Item CORRETO.

     

    DNS (Domain Name System) → Sistema de Nomes de Domínio

    ✔ transforma nomes em endereços IP e vice-versa;

    ✔ é um sistema hierárquico e distribuído de gestão de nomes para computadores, serviços ou qualquer máquina conectada à Internet ou a uma rede privada.

     

    Fonte: Canal do Youtube: EstudanteEstuda (Prof. Aline Florner).

  • Galera, quantos números vocês sabem decorados? Eu, por exemplo, tenho uma péssima memória! Eu sei meu Nº de CPF, Nº de RG, Nº de Conta Bancária e Nº de Telefone. Fora isso, eu já começo a ter dificuldades de lembrar. Nós sabemos que os computadores na Internet são identificados utilizando endereços IP (Exemplo: 192.168.10.15). Uma vez que é mais fácil decorar nomes que números, foi criado um sistema capaz de traduzir números em nomes e vice-versa.

    Este é o DNS, Trata-se de um protocolo da camada de aplicação responsável por atribuir endereços léxicos aos recursos da rede – ele é como uma agenda de contatos da Internet!

  • tem que adivinhar a cabeça do examinador mesmo.. pra mim ele não transforma nada, ele traduz. e isso é muito diferente.

  • SERVIÇOS DE REDE

    ➥ DNS --> Domain Name System. É o serviço de nomes de domínios (sites)

    • DÁ NOME AO SITE !

    [...]

    JOGANDO O JOGO DA CESPE! 

    ➥ Suas informações estão distribuídas em várias máquinas e o tamanho de sua base de dados é ilimitadoCERTO ☑

    ➥ Os servidores DNS estão espalhados ao redor do mundo, replicando as tabelas de nomes e endereços IP's, permitindo que um usuário que digite uma URL consiga acessar o recurso identificado com um número de IP únicoCERTO ☑

    ➥ Sistema utilizado para a resolução de nomes na Internet, transforma um nome em um endereço IP e um endereço IP em um nome. CERTO ☑

    [...]

    CURIOSIDADES

    ➥ Ele converte os endereços da web em seus endereços IP para que os usuários não precisem lembrar as sequências de números de todos os sites que desejam visitar.

    [...]

    CONCLUSÃO → O DNS:

    Pode expandir de forma flexível.

    Pode expandir em vários servidores ao mesmo tempo.

    É capaz de traduzir endereços numéricos em nomes, e vice-versa.

    Converte endereços da web em seus endereços IP.

    [...]

    ____________

    Fontes: Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • GAB: CERTO

    DNS (DOMAIN NAME SYSTEM)

    É um protocolo de camada de aplicação que permite que hospedeiros consultem o banco de dados distribuído com a finalidade de traduzir nomes de hospedeiro para endereços IP.

    O DNS trabalha tipicamente com o protocolo UDP na porta 53, no entanto, em casos específicos, pode utilizar TCP na mesma porta (53)

    "Haja o que houver, tudo está no controle dele."

  • DNS (Domain Name System) → Sistema de Nomes de Domínio

    ✔ é usado para TRADUZIR UM NOME EM UM ENDEREÇO IP E VICE-VERSA

  • PC-PR 2021

  • Servidores DNS (Domain Name System) ou sistema de nomes de domínios são os responsáveis por localizar e traduzir para números IP os endereços de sites que digitamos nos navegadores.

    Exemplo de questão:

    Ano: 2006 Banca:  CESPE Órgão: TCE-AC  

    Um servidor www, que responda pelo domínio intranet.empresa.com.br, necessita de um registro de resolução de nomes com um servidor DNS para ser acessível via um navegador web comum.

    COMENTÁRIO: CORRETO

  • DOMAIN NAME SYSTEM

    O DNS (domain name system), sistema utilizado para a resolução de nomes na Internet, transforma um nome em um endereço IP e um endereço IP em um nome.

  • O DNS (domain name system), sistema utilizado para a resolução de nomes na Internet, transforma um nome em um endereço IP e um endereço IP em um nome.

    ___________________________

    Gabarito: CERTO

  • GABARITO: CERTO

    Bizú:

    DNS: Dar Nome ao Site converte URL que simbolicamente seria o endereço onde se encontra algum recurso, já o IP endereço exclusivo de um dispositivo:

    URL: Endereço

    IP: CEP

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

    @bizú.concurseiro

  • DNS as vezes confundo com o conceito do DHCP hahaha

  • DNS utiliza o NS (Sistema de nomes, especifica o servidor) e o CNAME (Dá um apelido).

  • DNS utiliza o NS (Sistema de nomes, especifica o servidor) e o CNAME (Dá um apelido).

  • DNS

    pense em sua agenda telefônica

    cada nome do contato tem seu respectivo número de telefone

    o DNS é isso

    para cada endereço IP(número)

    tem seu nome: site( sítio como cespe chama)


ID
2678785
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de redes de computadores e aplicativos básicos para uso de Internet e intranet, julgue o item subsequente.


Entre os protocolos que compõem o TCP/IP inclui-se o IP, que se localiza na camada de transporte da arquitetura TCP/IP.

Alternativas
Comentários
  • ''Protocolo de Internet (em inglês: Internet Protocol, ou o acrónimo IP) é um protocolo de comunicação''

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo_de_Internet

  • A arquitetura do TCP/IP é dividida em 4 camadas, quais sejam: Aplicação > Transporte > Rede > Enlace

    O IP está localizado na camada de REDE.

     

    1.    Aplicação

    - Possui os seguintes protocolos: HTTP; HTTPS; FTP, DNS; DHCP, TELNET; SSH; POP3; SMTP; IMAP4.

     

     

    2.    Transporte

    - Há dois protocolos, quais sejam o TCP, que é orientado à conexão e o UDP, que não é orientado à conexão.

     

    O UDP serve como uma alternativa ao TCP, caso se prefira a velocidade ao controle. Utilizado normalmente em aplicações de multimídia, como comunicação de voz (VOIP), imagem, etc.

     

     

    3.    Rede

    - Há um protocolo muito importante nessa camada, qual seja o IP. No entanto, existem outros como o ARP, RARP, ICMP;

     

     

    4.    Enlace

    - Remete à ideia de conexão, não possui um padrão, pois existem várias formas de se realizar a conexão, como por exemplo, rádio, satélite, telefone, etc.).

     

  • Quando falar de IP, lembrar da camada REDE.

     

  • Errada

     

    Na camada de Rede, nós temos o IP (Internet Protocol) que pega os pacotes recebidos da camada de Transporte e adiciona uma informação de endereço virtual

     

  • TCP e UDP na camada de TRANSPORTE

    IP na camada de REDE

    https://docplayer.com.br/docs-images/27/11667598/images/32-0.png

  • BIZU: TCP: olha a letra C de confiável. Realiza o transporte de pacotes com entrega garantida.
    UDP: olha a letra D de descartável. Realiza o transporte de pacotes sem entrega garantida

    #PM-AL2018

  • Entre os protocolos que compõem o TCP/IP inclui-se o IP, que se localiza na camada de transporte da arquitetura TCP/IP.


    protocolo IP fica localizado na camada de REDE , não é de TRANSPORTE.


    Camada 1: Física

    Camada 2: Enlace de Dados

    Camada 3: Rede    (IP)

    Camada 4: Transporte  (TCP)

    Camada 5: Sessão

    Camada 6: Apresentação

    Camada 7: Aplicação

  • Essa eu erro sem vergonha. Tanta coisa para decorar, vou lá perder tempo decorando isso.

  • Segunda vez que erro, logo, vou armar minha REDE num IPÊ!

  • Isso mesmo Sr. Batman, pois não tem vaga para todo mundo. ;)

  • glaucio, a tcp/ip tem 4 camadas. e não 7

  • TCP/IP possui 4 camadas

    1 APLICAÇÃO

    2 TRANSPORTE

    3 INTERNET,

    4 INTERFACE COM A REDE

    o camarada Glaucio abaixo citou a camada OSI

    7 aplicação

    6 apresentação

    5 sessao

    4 transporte

    3 rede

    2 enlace

    1 fisica

  • IP é protocolo de internet

  • O modelo TCP/IP está dividido em quatro camadas: Camada de aplicação (FTP, SMTP, TELNET, HTTP, HTTPS, etc) Camada de transporte (TCP, UDP, etc) Camada de rede (IP)

  • Gabarito: ERRADO


    Protocolo IP: camada de REDE.

    O Internet Protocol, ou simplesmente IP, é um protocolo da camada de rede responsável pelo encaminhamento dos dados numa rede. Presta todos os serviços de rede (interconexão, roteamento, endereçamento, fragmentação e encapsulamento) para as camadas superiores.

  • Camada de transporte: TCP, UDP, etc. Camada de rede: IP
  • Gab Errada

     

    IP está na camada 3°- Rede

  • Quase todos os comentários equivocados pela desatenção ao enunciado.


    "Entre os protocolos que compõem o TCP/IP inclui-se o IP, que se localiza na camada de transporte da arquitetura TCP/IP."


    A questão trata da arquitetura TCP/IP, e não do modelo OSI.

    De fato a questão está errada, mas o certo não é camada REDE do OSI, é camada INTERNET do TCP/IP.


    Bons estudos!!!

  • @glaucio oliveira mauri Essas camadas são do Modelo OSI e não TCP/P, cuidado.

  • IP - CAMADA DE "REDI"

    TCP - TRANSPORTE

  • O IP é da camada de PROTOCOLO DE REDE. O TCP que é da camada de PROTOCOLO DE TRANSPORTE, como o UDP, RIP.


    Quantas camadas tem o TDP/IP?

    Depende, pois existe 2 entendimentos, uns falam que tem 4 camadas e outros falam que tem 5, veja:


    5 camadas é o FRETA


    FÍSICO

    REDE

    ENLACE

    TRANSPORTE

    APLICAÇÃO


    4 camadas é o TIRA


    TRANSPORTE

    INTERNET

    REDE

    APLICAÇÃO





  • OS MAIS CONHECIDO NA CAMADA DE REDE SÃO:

    IP, ICMP, IGMP, ARP.

  • protocolo IP fica localizado na camada de REDE , não é de TRANSPORTE.

    Camada 1: Física

    Camada 2: Enlace de Dados

    Camada 3: Rede    (IP)

    Camada 4: Transporte  (TCP)

    Camada 5: Sessão

    Camada 6: Apresentação

    Camada 7: Aplicação

    Janmison Renato

  • RESUMO DA ARQUITETURA TCP/IP:

     > Aplicação: reúne os protocolos que fornecem serviços do sistema de comunicação (DNS, BOOTP, DHCP) ou ao usuário (FTP, HTTP, SMTP, TELNET etc)

     > Transporte: reúne os protocolos que realizam as funções de transporte de dados (UDP e TCP)

     > Rede: Dentre os vários protocolos existentes nesta camada, tais como o ICMP e o IGMP, o protocolo IP é o mais importante pois implementa a função mais importante desta camada que é a própria comunicação inter-redes. Para isto ele realiza a função de roteamento que consiste no transporte de mensagens entre redes e na decisão de qual rota uma mensagem deve seguir através da estrutura de rede para chegar ao destino.

     > Enlace: A camada de enlace é responsável pelo envio de datagramas construídos pela camada de Rede. Esta camada realiza também o mapeamento entre um endereço de identificação do nível de rede para um endereço físico ou lógico.

    GABARITO: E

    ESTUDE NA BAIXA, INGRESSE NA ALTA!

  • Modelos TCP/IP - camadas:

    Aplicação: HTTP, SMTP, POP3, FTP, DNS, etc

    Transporte: UDP (não orientado a conexões confiáveis), TCP (orientado a conexões confiáveis)

    Rede/internet: IP, ARP

    Acesso: ethernet, wi-fi

  • O IP se encontra na camada de Rede

  • IP está na Camada de REDE

  • TCP/ IP= Transmissão de dados :✓ Redes

    Estuda Guerreiro ♥️

    Fé no pai que sua aprovação sai ...

  • Gab E

    TCP CAMADAS TRANSPORTE – TRANSMISSÃO, CONTROLE E PROTOCOLO.

    IP – CAMADA DE REDE/ INTERNET – PROTOCOLO E INTERNET.

  • o ip esta na camada de rede.

  • Caros amigos, em se tratando do modelo TCP/IP, existirá no máximo 5 CAMADAS.

  • IP - protocolo de endereçamento e não de transporte.

  • Gaba: E

    Pessoal CUIDADO com comentários equivocados!

    ...O TCP/IP foi baseado no modelo OSI.

    ...MODELO OSI é usado apenas na teoria! não existe na prática! vc não monta uma rede com ela, vc nunca vai ouvir: "passa aí seu número OSI pra conectar sua maquina na rede!"

    O Arquitetura TCP/IP só possui 4 camadas

    Acesso/enlace - tando faz o nome para CESPE!

    Rede/internet - tando faz o nome para CESPE!

    Transporte

    Aplicação

    e o MODELO OSI tem 7 camadas

    Física

    Enlace

    Rede    

    Transporte  

    Sessão

    Apresentação

    Aplicação

  • ÍpÊ... árvore... REDE!

  • Na camada internet.

  • Endereços Físicos (camada de rede - endereço MAC);

    Endereços Lógicos (IP) (Camada de internet);

    Endereços de Portas (Camada de transporte UDP E TCP); e

    Endereços Específicos (Camada de aplicação, por exemplo, http, dns, dhcp, ftp, smtp etc).

  • Minha contribuição.

    Modelo OSI / ISO

    Mnemônico: ''Fui Em Roma Transportar Seis Apresentadores de Aplicação''

    7 Aplicação

    6 Apresentação

    5 Sessão

    4 Transporte

    3 Rede

    2 Enlace

    1 Física

    Arquitetura TCP/IP

    Mnemônico: ''EITA''

    4 Aplicação

    3 Transporte

    2 Internet

    1 Enlace

    Fonte: Estratégia / Resumos

    Abraço!!!

  • Concurseiros, a Arquitetura TCP/IP possui 4 camadas e não 7.

  • TCP: camada de transporte

    IP: camada de rede/internet

  • GABARITO ERRADO

    O IP faz parte da camada de rede.

    Os protocolos mais comuns da camada de transporte são: TCP e UDP.

    Boa aprovação!

  • ERRADO.

    O IP está localizado na camada de rede

    Os protocolos que estão na camada de transporte são: TCP E UDP

  • Camada de Rede

  • Pensei logicamente certo e marquei a alternativa errada. wtf?

  • GAB. E

    IP LOCALIZA-SE NA CAMADA DE REDE.

    PROTOCOLOS DA CAMADA DE TRANSPORTE SÃO O TCP,UDP,STCP.

  • TCP - CAMADA TRANSPORTE

    IP - CAMADA DE REDE

  • Errado

    IP - CAMADA DE REDE

  • protocolo IP fica localizado na camada de REDE ,

  • O TCP que está localizado na camada de Transporte.

    O IP está na camada de rede.

  • T.........A..........R............F 'Tarf' é seu amigo.

    TCP/IP

    Aplicação

    Transporte

    Rede - IP

    Física

    ///////////////////////////////////////////////////

    OSI

    Aplicação

    Apresentação

    Sessão

    Transporte

    Rede

    Elnace

    Física

  • Gab.: ERRADO

    Camada de transporte: TCP e UDP. (TCP é o principal)

    Camada de rede/internet: IP, (IPv4 e IPv6), ARP, RARP, ICMP

    Segue o baile dom!

  • GABARITO: ERRADO

    Os únicos protocolos da camada transporte são o TCP e o UDP.

    O protocolo IP se encontra na camada rede

  • Assertiva E

    Entre os protocolos que compõem o TCP/IP inclui-se o IP, que se localiza na camada de transporte da arquitetura TCP/IP.

  • Gabarito: Errado!

    Modelo TCP/IP

    Camada de Aplicação

    Camada de Transporte - (TCP)

    Camada de Rede - (IP)

    Camada Física

  • Camada de rede

  • Errada

    IP: Camada de rede

  • IP = CAMADA DE REDE

    GABARITO: ERRADO

  • A arquitetura do TCP/IP é dividida em 4 camadas, quais sejam: Aplicação > Transporte > Rede > Enlace

    O IP está localizado na camada de REDE.

    1.    Aplicação

    - Possui os seguintes protocolos: HTTP; HTTPS; FTP, DNS; DHCP, TELNET; SSH; POP3; SMTP; IMAP4.

    2.    Transporte

    - Há dois protocolos, quais sejam o TCP, que é orientado à conexão e o UDP, que não é orientado à conexão.

    UDP serve como uma alternativa ao TCP, caso se prefira a velocidade ao controle. Utilizado normalmente em aplicações de multimídia, como comunicação de voz (VOIP), imagem, etc.

    3.    Rede

    - Há um protocolo muito importante nessa camada, qual seja o IP. No entanto, existem outros como o ARP, RARP, ICMP;

    4.    Enlace

    - Remete à ideia de conexão, não possui um padrão, pois existem várias formas de se realizar a conexão, como por exemplo, rádio, satélite, telefone, etc.).

  • TCP/IP - Protocolo padrão utilizado na internet. Todos os computadores ligados a rede precisam utilizar este protocolo. É uma arquitetura que compõe uma pilha de outros protocolos permitindo a comunicação entre ambientes heterogêneos e aplicações especificas. As tarefas envolvidas no processo de comunicação são divididas em camadas distintas: Aplicação, Transporte, Rede, Enlace, Física.

    O modelo TCP/IP está dividido em quatro camadas:

    Camada de aplicação (FTP, SMTP, TELNET, HTTP, HTTPS, etc.);

    Camada de transporte (TCP, UDP, etc.);

    Camada de rede (IP);

    CAMADA ENLACE: LIGAÇÃO PONTO A PONTO, REGULA O FLUXOS DE DADOS, LIDA COM ERROS.

    Camada física (ESTABELECER E LIBERAR CONEXÕES, Ethernet, etc.).

    GAB ERRÔNEO

  • na camada da rede..

  • IP = CAMADA DE REDE

    Responsável pelo sistema de endereçamento utilizado na internet

  • Pessoal cuidado para não acertar pelo motivo errado.

    A questão pergunta da arquitetura do Modelo TCP/IP e não do Modelo OSI.

    O IP fica na camada de Redes do Modelo OSI

    1. Físico

    2. Enlace

    3. Rede

    4. Transporte

    5. Sessão

    6. Apresentação

    7. Aplicação

    E o IP Fica na camada Redes ou Interredes no modelo TCP/IP

    1. Acesso a Rede (Que equivale as camadas Física e Enlace do OSI)

    2. Redes, Internet ou Interredes (Que equivale a camada de Redes do OSI)

    3. Transporte (Que equivale a camada de Transporte do OSI)

    4. Aplicação (Que equivale as camadas Sessão, apresentação, Aplicação do OSI)

    OBS: A arquitetura TCP/IP pode também ser entendida como um modelo de Camadas.

  • Galera, se nós fôssemos fazer uma analogia, o IP seria como o motorista dos Correios. Ele é aquele cara que já dirigiu pelo Brasil inteiro e conhece as melhores rodovias e rotas para entregar os pacotes aos seus destinatários. Esse cara é muito gente fina e vai tentar fazer o máximo possível para realizar a entrega, mas infelizmente ele não consegue garantir que ela ocorrerá.

  • De tanto cair a gente aprende a quicar. É ou não é, rapaziada?

    ANP só vai ter brother

  • TCP - transporte

    UDP - transporte

    IP - rede

  • MODELO TCP/IP

    ➥ É um conjunto de protocolos de comunicação entre computadores em rede. Seu nome vem de dois protocolos: o TCP e o IP.

    [...]

    ESTRUTURA

    A arquitetura do TCP/IP 5 CAMADAS Da MAIOR para a MENOR

    ↳ APLICAÇÃO - HTTP, HTTPS, SMTP, FTP, SSH, TELNET, POP3, IMAP, DNS, SIP, RDP, IRC, SNMP, NNTP, PING, BitTOrrent...

    • A camada de aplicação reúne os protocolos que fornecem serviços de comunicação ao sistema ou ao usuário

    ↳ TRANSPORTE - TCP, UDP, RTP, SCTP, DCCP

    • o TCP é orientado à conexão e o UDP não é orientado à conexão.
    • O UDP serve como uma alternativa ao TCP, caso se prefira a velocidade ao controle. Utilizado normalmente em aplicações de multimídia, como comunicação de voz (VOIP), imagem, etc

    ↳ REDE - IP (IPV4, IPV6), ARP, RARP, ICMP, IPSec...

    • Há um protocolo muito importante nessa camada, qual seja o IP

     ENLACE - Ethernet, Switch, token ring, 802.11 WIFI, IEEE 802.1Q, 802.11G, HDLC, FDDI, PPP, frame relay...

    • Remete à ideia de conexão, não possui um padrão, pois existem várias formas de se realizar a conexão, como por exemplo, rádio, satélite, telefone, etc

    ↳ FÍSICA - modem, Bluetooth, USB, RDIS, RS-32, EIA- 422, RS-449

    [...]

    ____________

    Fontes: Wikipédia; Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • TCP - transporte

    UDP - transporte

    IP - rede

  • DEPOIS DE ERRAR ESSA, SÓ COLOCANDO A DESCULPA NO SONO.

  • TCP - Transporte Confiável

    UDP - UM DEDO Podre

  • IP - camada de rede

  • Modelo OSI

    3- Rede = IP

    Modelo TCP/IP

    Internet = IP

  • IP na camada de REDE

  • IP na camada 3 de REDE

  • O TCP/IP É A ARQUITETURA (CONJUNTOS DE CAMADAS E PROTOCOLOS) PADRÃO DA INTERNET.

    TCP = PROTOCOLO DE CONTROLE DA TRANSMISÃO.

    IP = PROTOCOLO DE INTERNETE (REDE).

    QUESTÃO: ERRADA.

  • Ip está na camada 3 (REDE)

  • IP camada de REDE.

  • Protocolos da camada de transporte: TCP - Táxi; UDP - Uber

    TCP - Total Controle da Parada ( confiável, persistente, garante a comunicação, orientado.)

    UDP - Uma Doideira da Porra ( Não confiável, não persistente, Não garante a comunicação, não orientado.)

  • O protocolo de Rede (internet), detém o protocolo IP.

    Funções --> Realizar o encaminhamento de pacotes para camada de transporte

    ---> Rotear dados.


ID
2678788
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No que se refere ao gerenciamento de pastas no Windows 7, julgue o próximo item.


A data de modificação de um arquivo corresponde à hora e ao dia em que o sistema antivírus remove a última ameaça ao arquivo: se o arquivo é modificado pelo usuário, o atributo que indica isso para o sistema é a data de leitura do arquivo.

Alternativas
Comentários
  • => A data de modificação do referido arquivo é representada pela última modificação do programa responsável por sua EDIÇÃO.

     

    ***FÉ, com o desejo de também chegar lá!

  • ERRADO

     

    A data de leitura do arquivo: ocorre quando o arquivo é executado, sem que o usuário tenha realizado alterações.

    A data de modificação do arquivo: ocorre quando o arquivo é alterado/modificado pelo usuário.

  • Poxa, não sei o que aconteceu com o CESPE de 2012 pra cá, mas as questões outrora eram tão mais tranquilas, hj em dia é só cão chupando manga.

  • QUER ACERTAR TODAS QUESTÕES DE INFORMÁTICA ...NÃO PERCA SEU TEMPO ESTUDANDO PDFs ENORMES.


    VOCÊ SÓ PRECISA DE UMA ARMA...


    DOMINAR INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ...INFORMÁTICA É PURA INTERPRETAÇÃO DE TEXTO.


    DEPOIS QUE RALEI E PERDI MUITO TEMPO NESSA MATÉRIA UM MESTRE DE TI AMIGO MEU DISSE: CAVEIRA INTERPRETE A QUESTÃO DE INFORMÁTICA SIMPLES ASSIM.


    NISHIMURA TEM MUITA RAZÃO COM SUAS TÉCNICAS ...COMBINE ISTO COM INTERPRETAÇÃO E GARANTO NUNCA MAIS VOCÊ VAI ERRAR INFORMÁTICA


    COM ISSO VOCÊ CONCURSEIRO GANHA TEMPO PARA OUTRAS MATÉRIAS

  • todo mundo fala bem desse nishimura eu nem sei quem é esse cidadão

  • Nishimura é um cara que ensina o candidato a chutar em TI. Acho até válido pra caso você tenha estudado pouco e está na véspera do concurso. Eu, particularmente, prefiro estudar.

  • Já hoje em dia tu tem que ser um programador pra responder as questões de informática. A CESPE está colocando umas questões esdrúxulas.

  • Pra quem não conhece

    MÉTODO NISHIMURA:

    1) Quando a questão explica sobre determinado assunto, geralmente, a assertiva é verdadeira;

    2) Quando a questão impõe algo, geralmente, a assertiva é falsa

    3) Quando a questão compara duas tecnologias, geralmente, a assertiva é falsa;

    4) Quando a questão "fala mal" "menospreza" determinada tecnologia, geralmente a assertiva é falsa;

    5) Quando a questão enumera itens, se todos os itens pertencem ao mesmo grupo/programa, a assertiva é verdadeira;

    6) Se um dos itens, geralmente o último, não faz parte do grupo/programa, a assertiva é falsa;

    7) Estas palavras indicam uma questão certa: pode(m), permite(m), é possível, pode ser...

    8) Estas palavras indicam uma questão errada: automaticamente, deve. deve-se, só, somente, não permite, não sendo possível, sempre, é necessário, necessariamente.

    Crédito: Prof. Fernando Nishimura

    BONS ESTUDOS...

  • Uma coisa é você saber o método Nishimura

    Outra é você ter coragem de usá-lo na hora da prova.

    Eu faço parte da 2° classe.

  • Galera, saber a técnica Nishimura não garante. Apenas ajuda. Óbvio que o ideal é estudar e saber a técnica. Mas pra quem é ignorantao feito eu, saber a técnica é melhor que nada. kkkkkkkkk

  • Redação igualzinha ao cocô do meu gato.
  • Data de modificação de um arquivo é a data em que foi aberto pela ultima vez. Não tem nada a ver com Antivirus.

  • ta bom, e qual foi a técnica que vcs usaram da 1 a 8 ? decorar é facil quero ver saber aplicar isso na hora da prova e da questão, nesse caso houve o que? menosprezo? comparação? imposição? explicação? algum expert em nishimura pra falar p nós.

  • Nishimura é uma técnica mais " das antigas " que se dava bem em provas do Cespe há uns 3 a 4 anos atrás, e mesmo assim não é 100% confiavek.. hoje em dia acho que já está ultrapassada tendo em vista a mudança significativa na prova de informática do cespe.. o jeito é estudar

  • ERRADO

     

    A data de leitura do arquivo: ocorre quando o arquivo é executado, sem que o usuário tenha realizado alterações.

    A data de modificação do arquivo: ocorre quando o arquivo é alterado/modificado pelo usuário.

    Fonte: Guilherme Dias

    Só sabem ficar falando abobrinha. povo chato. Sempre busquem aprender o máximo e decorar o mínimo, é isso que te fará passar. As provas estão vindo para valorizar o conhecimento, não técnicas que qualquer zé ruela aprende em 5 minutos.

  • ERRADO

     

    A data de leitura do arquivo: ocorre quando o arquivo é executado, sem que o usuário tenha realizado alterações.

    A data de modificação do arquivo: ocorre quando o arquivo é alterado/modificado pelo usuário.

  • Gaba: ERRADO

    pense assim, se eu não tiver antivírus no computador, os arquivo nunca terão data de modificação?!

  • Realmente galera esse método do Professor Nishimura era excelente em provas de 5/4 anos atrás hoje em dia a Noções de Informática é só um pseudônimo de T.I. Eu não me arrisco a usar esse método em provas de nível federal principalmente elaboradas pelo Cespe.

  • A cebrasp está virada no satanás com uma questão dessa viu. ta fod@

  • A data de modificação de um arquivo não depende do antivírus.

  • GAB.: ERRADO

     

    A data de leitura do arquivo: ocorre quando o arquivo é executado, sem que o usuário tenha realizado alterações.

    A data de modificação do arquivo: ocorre quando o arquivo é alterado/modificado pelo usuário.

  • Cespe elaborou esta questão às 16 h e 20 min; só pode.

  • nunca vi o antivirus se envolver na data de modificação de algum arquivo.

    cespe e suas questões

  • essa foi boa

  • errar hj, perde amanhã

  • Que viagem kkkk

ID
2678791
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No que se refere ao gerenciamento de pastas no Windows 7, julgue o próximo item.


Ao se remover um arquivo no sistema Windows 7, o próprio sistema operacional localiza o arquivo no disco, escreve no cabeçalho do arquivo o parâmetro deleted e salva-o na lista de arquivos removidos.

Alternativas
Comentários
  • Ao remover um arquivo, o sistema operacional apaga o registro de indexação no setor master do HD, o MBR . É por isso que às vezes é possível salvar um arquivo mesmo que ele tenha sido apagado.
    As agências de segurança possuem softwares que gravam zeros e uns nas trilhas dos discos para que seja impossível restaurar um arquivo deletado.

     

  • Ao remover o arquivo perdeu meu patrão!

  • Ao remover um arquivo no Windows 7, normalmente ele vai para lixeira e pronto. Nada de deleted e salvar em lista coisa nenhuma.


    A tecla SHIFT define exclusão definitiva e se for de mídia removível não tem lixeira.

  • O arquivo será removido diretamente para lixeira.

  • Toda essa presepada pra remover um arquivo. Quanto de memória consumiria essa simples operação?

  • GABARITO: ERRADO

    Comentário sobre a questão:

    https://www.exponencialconcursos.com.br/wp-content/temp/1558786764.pdf

  • DE GRAÇA!

  • Galera que fica comentado ''de graça'' e não sei o que ''muito fácil'' e blablabla.... O que você estão fazendo aqui ainda? Se sabem TANTO pq ainda não foram aprovados e empossados? Se não for pra realizar comentário pertinente que ajude QUEM tem duvida, fiquem calados!

  • nunca nem vi

  • Errado.

    Ao remover um arquivo no Windows, por padrão ele vai para lixeira.

  • Engraçado que os que falam que é fácil na hora da prova se borram de medo e erram tudo kkk...

  • quando apaga algo no windows ele vai para lixeira

  • DELETE = Envia para a lixeira.

    SHIFT + DELETE = apaga direto.

    GAB: ERRADO

  • DELETE = Envia para a lixeira.

    SHIFT + DELETE = apaga direto.

    GAB: ERRADO

  • GAB.: ERRADO

    Ao remover um arquivo no Windows 7, normalmente ele vai para lixeira e pronto. Sem esse "deleted e salvar em lista"

    A tecla SHIFT define exclusão definitiva e se for de mídia removível não tem lixeira.

  • Excluiu no Windows vai pra Lixeira!

  • E um pc ou um humano

  • QUANDO VOCE DELETA NO W7 OU EM OUTRO WINDOWS NORMALMENTE VAI PARA A LIXEIRA E LA VOCE DELETA permanentemente

    ERRADO

  • ao excluir o arquivo ele vai diretamente pra lixeira, e lá vc decide se exclui ele permanentemente ou nao.

    GAB E.

  • SHIFT + DELETE

    Exclui sem passar pela lixeira, o W só manda uma mensagem para confirmar se deseja excluir permanentemente.

  • negado

    delete envia direto pra lixeira


ID
2678794
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No que se refere ao gerenciamento de pastas no Windows 7, julgue o próximo item.


Quando se cria um arquivo no sistema, um dos atributos do arquivo é a sua data de criação.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

     

    https://social.technet.microsoft.com/Forums/pt-BR/0a28b4b0-9c83-4f43-8ced-8c3927abac16/atributo-de-arquivos?forum=winsrv2003pt

  • CERTO

     

    Lembrando que a data de criação é INALterável.

  • Procedimento:


    1º) Botão direito do mouse sobre qualquer documento;

    2º) Propriedades;

    3º) Geral

    Tipo de arquivo:

    Abre com:

    - Local:

    - Tamanho:

    - Tamanho em disco:

    - Criado em:

    - Modificado em:

    - Acessado em:

    - Atributos:

    -Segurança:


    Nunca desista!

  • Certo


    Atributos são campos de dados que pertencem a um arquivo mas não fazem parte daquele arquivo, ou seja, eles não são computados dentro do tamanho do arquivo

    Exemplo: tamanho do arquivo, tipo de arquivo ou data da última modificação.

  • Lembre-se de que é proibido mudar a data de criação de um arquivo. Associe isso ao seu nascimento, você pode mudar sua data de nascimento? NÃO!

  • Gabarito''Certo''.

    Ao gerenciamento de pastas no Windows 7=>quando se cria um arquivo no sistema, um dos atributos do arquivo é a sua data de criação.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • CERTO!

    Lembrando que podemos renomear um arquivo ou atalho, mas não é possível modificar a data de criação. É como se fosse sua data de nascimento, algo é inalterável..

  • GOSTAR DE ESTUDAR É MAIS IMPORTANTE QUE SER INTELIGENTE

  • Esse dado do arquivo, também chamado de metadado (dados sobre dados) é o único Inalterável (Não Editável).

  • Certo

    data, hora, tipo de arquivo e tamanho

  • Sim, a data de criação é um metadado que NÃO pode ser alterado.

  • Olha o METADADOS!

    PCDF

  • Minha contribuição.

    Metadados

    O que são os Metadados?

    O prefixo “Meta” vem do grego e significa “além de”. Assim Metadados são informações que acrescem aos dados e que têm como objetivo informar-nos sobre eles para tornar mais fácil a sua organização. Um item de um metadado pode informar do que se trata aquele dado numa linguagem inteligível para um computador. Os metadados tem a função de facilitar o entendimento dos relacionamentos e evidenciar a utilidade das informações dos dados.

    Fonte: https://new.safernet.org.br/content/o-que-são-os-metadados#mobile

    Abraço!!!

  • No meu entendimento trata-se de uma propriedade, e não um atributo.

  • Faz parte dos Metadados do arquivo.

  • Metadados.

  • A questão é tão lógica que a gente tem até medo de marcar com certa.

    kkkkkkkkkkkkk

  • CERTO

    Metadados

    O que são os Metadados?

    O prefixo “Meta” vem do grego e significa “além de”. Assim Metadados são informações que acrescem aos dados e que têm como objetivo informar-nos sobre eles para tornar mais fácil a sua organização. Um item de um metadado pode informar do que se trata aquele dado numa linguagem inteligível para um computador. Os metadados tem a função de facilitar o entendimento dos relacionamentos e evidenciar a utilidade das informações dos dados.

  • Estava tão fácil que eu errei achando que estava errada. kkkkk

  • CESPE sabe brincar legal com o psicológico do candidato. É tanta pegadinha, tanta questão FDP, que quando surge uma dessas o cara perde um tempão, envolvido pela paranoia de que deve ter alguma pegadinha não detectada.

    GABARITO CERTO

  • Da até medo de marcar kkkkk

  • Pior tipo de questão que existe.

  • quando vc sai de uma cruel de banco de dados sql e pega uma dessa aqui treme na base kkkk

  • lembre-se que não pode ser alterado

  • Gabarito:Certo

    Principais Dicas de Windows 7/10 com base no que eu já vi:

    • Pessoal, sem brincadeira alguma, mas essas questões de sistema operacional requer um USO DO USUÁRIO. Isto é, a grande maioria das questões que eu já vi decorre do uso do windows. As bancas gostam de focar nas teclas de atalho (Ex: CTLR + X = recortar; WINDOWS + E = abri o explore etc) e propriamente dito no windows explore (Gerenciador de pastas) também. Portanto, USE O WINDOWS. Você poderá assistir milhares de aulas, mas pode ter certeza que mais de 90% das questões podem ser respondidas apenas decorrente do uso do windows.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
2678797
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação às noções de segurança da informação e aplicativos para prover segurança em redes de computadores, julgue o item que se segue.


Um firewall de rede, que é capaz de detectar, bloquear, criar alarmes e modificar um ataque em uma rede de computador, trabalha com assinatura de vírus para fazer essa detecção.

Alternativas
Comentários
  • Errado !

    Firewall não é antivírus. Protege contra tudo isso menos quando ele falou que detecta vírus. Além disso

    - Analisa continuamente o conteúdo das conexões, filtrando códigos maliciosos e barrando a comunicação entre um invasor e um código malicioso já instalado.

    - Evita que um código malicioso já instalado se propague, impedindo que vulnerabilidades em outros computadores sejam exploradas.

    OBSERVAÇÃO: o Firewall não dispensa a instalação de um antivírus. Ele funciona como uma alfândega ou filtro que restringe a passagem dos dados recebidos e enviados pelo seu computador > https://www.tecmundo.com.br/seguranca/3329-como-funciona-o-firewall-.htm

     

  • CESPE e seu amor por Firewall.

     

    Despenca em prova

  • firewall FILTRA.

  • Um firewall de rede, que é capaz de detectar, bloquear, criar alarmes e modificar um ataque em uma rede de computador, trabalha com assinatura de vírus para fazer essa detecção.

    Errado

  • Na prática, firewalls são utilizados para: 

     


    -Registrar tentativas de acesso indevidas a um computador ou rede;

    -Bloquear o envio de informações coletadas por invasores e códigos maliciosos;

    -Bloquear tentativas de invasão e exploração de vulnerabilidades, identificando a origem das tentativas; 

    -Analisar continuamente o conteúdo das conexões, filtrando códigos maliciosos e barrando a comunicação entre um -invasor e um código malicioso já instalado;

    -Evitar que um código malicioso já instalado se propague, impedindo que vulnerabilidades em outros computadores sejam exploradas. 

  • GABARITO ERRADO


    FIREWALL

    Para que ladrões não entrem em sua casa, você deve trancar suas portas e janelas, ou instalar grades, alarmes e sistemas de segurança, dificultando o acesso ao interior do imóvel. O Firewall tem função similar, pois “tranca” todas as portas e janelas do seu computador para que só os autorizados possam entrar e sair. Os Firewalls já são instalados com pré-definições de quais portas poderão permanecer abertas para que os programas as usem, mas o usuário pode adicionar permissões conforme a necessidade. 

    OBS.: O firewall pode ser um software ou um hardware. Ativando o software, dispensamos o uso do hardware. Instalando um hardware, dispensamos o uso do software.

    Firewall- É para filtrar as portas de conexão

                - Não é antivírus

                - Não analisa o conteúdo de mensagens de e-mail 

                - Não criptografa mensagem 


    bons estudos

  • Firewall é ninja,faz de tudo um pouco?

    Avante!!!

  • firewall não detecta virus

  • Firewall é um porteiro. Monitora o tráfego e permite a entrada de quem é autorizado.

    Pode ser hardware (Watchguard e Netgear) ou software (ZoneAlarme e TinyWall).


    EXEMPLIFICANDO: imagine que, no prédio onde você mora, o porteiro abriu as portas para um desconhecido (falha de firewall). Após a entrada, a polícia que vai trabalhar para liquidar a ameaça (antivírus).

  • Quando o CESPE começa a atribuir várias funções ao firewall já é indício que a questão está errada. 


    Para o CESPE o firewall é tipo 'bombril' mesmo, o que está errado..

  • Apenas Complementando:


    O Firewall apenas impede/bloqueia acessos externos e não exclui e nem modifica dados.

  • Vai estar uma questão de FIREWALL na prova da PRF.

    CESPE 2018 parece que teve um caso com FIREWALL


  • ERRADO.

    O firewall não trabalha com assinatura de vírus, pois não é um antivírus.

    O Firewall apenas impede/bloqueia acessos externos e não exclui e nem modifica dados.



  • AFIRMOU = FALSO

  • FIREWALL- identifica tentativa de invasão e bloqueia.

    IDS- sistema detecção de intrusão. identifica uma tentativa de invasão e DETECTA DE ONDE VEIO A INVASÃO.

  • GABARITO ERRADO

    FIREWALL

    Para que ladrões não entrem em sua casa, você deve trancar suas portas e janelas, ou instalar grades, alarmes e sistemas de segurança, dificultando o acesso ao interior do imóvel. O Firewall tem função similar, pois “tranca” todas as portas e janelas do seu computador para que só os autorizados possam entrar e sair. Os Firewalls já são instalados com pré-definições de quais portas poderão permanecer abertas para que os programas as usem, mas o usuário pode adicionar permissões conforme a necessidade. 

    OBS.: O firewall pode ser um software ou um hardware. Ativando o software, dispensamos o uso do hardware. Instalando um hardware, dispensamos o uso do software.

    FirewallÉ para filtrar as portas de conexão

                - Não é antivírus

                - Não analisa o conteúdo de mensagens de e-mail 

                - Não criptografa mensagem 

  • o firewall não detecta vírus, ele filtra os dados de entrada e saída do tráfego da rede!

  • Segundo o meste Fernando Nissimura:

    O firewall é um filtro de conexões, que permite ou bloqueia o tráfego nas portas TCP do computador.

    Ele poderá ser um software, instalado e habilitado em cada PC da rede.

    Ademais poderá ser um hardware, instalado na conexão da rede com a Internet, provendo a filtragem para todos os dispositivos da rede interna.

  • O FIREWALL, “porteiro do prédio”, pode ser software, hardware ou ambos. Ele é o responsável por monitorar as portas de rede/computador, permitindo ou negando a passagem dos dados na rede, seja na entrada ou saída. Exemplo: o firewall pode isolar duas redes como a rede interna (intranet) da internet.

    O FIREWALL:

    NÃO é antivírus (protege apenas contra ataques EXTERNOS, nada podendo fazer contra ataques que partem de dentro da rede por ele protegida).

    NÃO é anti-spam.

    NÃO é anti-spyware.

    NÃO analisa o conteúdo do tráfego.

  • Gabarito errado para os não assinantes. O cespe adora dizer que o firewall protege contra vírus. Cuidado.

    Os firewalls são aplicativos ou equipamentos que ficam entre um link de comunicação e um computador, checando e filtrando todo o fluxo de dados. Esse tipo de solução serve tanto para aplicações empresariais quanto para domiciliar, protegendo não só a integridade dos dados na rede mas também a confidencialidade deles.

    Podem ocorrer firewall em forma de softwares como também hardware, e boa parte dos roteadores de rede domiciliar disponíveis hoje também conta com algum tipo de aplicação de firewall.

    fonte:https://www.tecmundo.com.br/firewall/182-o-que-e-firewall-.htm

  • Errado

    firewall não é anti vírus, só impede o acesso

  • Nesse caso um firewall pode usar um servidor proxy.

  • Errado

    Um firewall de rede, que é capaz de detectar, bloquear, criar alarmes e modificar um ataque em uma rede de computador, trabalha com assinatura de vírus para fazer essa detecção.

    Firewall apenas filtra os pacotes que chegam e que saem, o correto seria anti-vírus.

  • Minha contribuição.

    Firewall => É um mecanismo que atua como ''defesa'' de um computador ou de uma rede, permitindo controlar o acesso ao sistema por meio de regras e a filtragem de dados. A vantagem do uso de firewalls em redes é que somente um computador pode atuar como firewall, não sendo necessário instalá-lo em cada máquina conectada.

    O firewall:

    => Não criptografa mensagens

    => Não é antivírus

    => Não é anti-spam

    => Não é anti-spyware

    => Não analisa conteúdo de e-mail

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • O Firewall apenas impede/bloqueia acessos externos e não exclui e nem modifica dados.

  • Firewall não é anti vírus

    GAB: ERRRADO

  • firewall não é antivirus, nem antis-spam nem anti-spyware. Ele protece o pc contra ataques externos

  • Errada

    Esse ai é o bichão mesmo ein! Super Firewall!

    Sempre cai dessa forma. Se não tem certeza mas acha que a acertiva esta atribuindo muitas funções ao Firewall pode marcar errada.

    Melhorando 0,1% a cada dia!

  • Firewall no CESPE é igual mulher de malandro quanto mais bate mais gosta. kkkkkkk

  • Das poucas coisas que sei -> Firewall não é antivírus.

    L.Damasceno.

  • firewall analisa pacotes de dados de acordo com uma política de acesso e age preventivamente para bloquear/conceder acesso; já antivírus utilizam técnicas de assinatura, heurística, entre outros para identificar e destruir de forma reativa malwares que já estão dentro de um sistema.

  • Em 2021 a cespe vai mudar entendimento e entender que esse conceito tá certo.

  • Quando comparar com '' VIRUS '' A QUESTÃO ESTÁ FALSA.

  • questao de firewall falou em anti virus esta errada!!!!

  • Firewall só barra, é um filtro. Ele não cria nada

  • Só faltou dizer que ele é um justiceiro virtual

  • Não é antivírus

    Não analisa o conteúdo de mensagens de e-mail 

    Não criptografa mensagem.

    FORÇA GUERREIRO, NÃO DESISTA!

    A SUA HORA ESTÁ CHEGANDO.

    BONS ESTUDOS!

  • FIREWALL

    BARRA DE PROTEÇÃO / CONTROLA TRÁFEGO DE DADOS ENTRE O COMPUTADOR E A INTERNET

    +1 DIA DE LUTA

    -1 DIA P/ POSSE

    #BORA VENCER 

  • Metade da Questões é o Firewall tentando mudar o mundo.

    • Um firewall de rede, que é capaz de detectar, bloquear, criar alarmes e modificar um ataque em uma rede de computador, (Correto) trabalha com assinatura de vírus para fazer essa detecção. (Errado)

    Exemplo da parte correta é quando você o configura para alertar você sobre algo na rede, ou impedir um ataque, como o worm.

    Já parte errada trata de antivírus.

  • ERRADO.

    Firewall é baseado em regras, não em assinaturas de vírus.

  • odeio quando eu erro, venho espumando nos comentários para provar meu ponto e sou convencido...
  • Q322466 - A necessidade de constante atualização automatizada de regras e assinaturas de ameaças digitais é característica do funcionamento de antivírus, firewalls e anti-spywares em computadores pessoais = Errada.

    Firewall trabalha com regras.

    Gabarito errado.

  • Segundo a CESPE:

    "Um firewall serve, basicamente, para filtrar os pacotes que entram e(ou) saem de um computador e para verificar se o tráfego é permitido ou não."

    [...]

    MODO DE FUNCIONAMENTO:

    Utiliza filtro de endereçamento;

    Utiliza criptografia e autenticação;

    É dispensável o uso de equipamento de hardware na máquina.

    [...]

    O QUE ELE NÃO CONSEGUE FAZER:

    não estabelece política de comportamento; 

    ❌ não detecta sniffer (IDS que detecta sniffer);

    ❌ não bloqueia spam e nem e-mails indesejados;

    ❌ não faz varredura em anexo de e-mail;

    ❌ não impede que arquivos com vírus sejam abertos;

    ❌ não cria VPN; Nenhum firewall cria VPNs;

    ❌ não consegue evitar ataques de dentro da rede; e

    ❌ não criptografa documentos.

    [...]

    Questão Cespiana:

    Um firewall é um software que realiza análises do fluxo de pacotes de dados, filtragens e registros dentro de uma estrutura de rede e executa comando de filtragem previamente especificado com base nas necessidades de compartilhamento, acesso e proteção requeridas pela rede e pelas informações nela disponíveis. (CERTO)

    [...]

    ____________

    Fontes: cartilha.cert.br; Questões da CESPE e Instituto AOCP; Colegas do QC.

  • O firewall é um filtro de conexões, que permite ou bloqueia o tráfego nas portas TCP do computador.

    Ele não analisa o tráfego nas portas de conexão.

    Se o usuário recebe um e-mail com vírus de computador, o firewall não impedirá o tráfego da mensagem pela porta de e-mail, porque esta porta TCP está com tráfego liberado.

    Quando o usuário solicita acesso a um site com phishing, o firewall não impedirá o acesso, porque esta porta TCP está com tráfego liberado.

    Enfim, o firewall não utiliza de uma política de controle de comportamento para determinar que tipos de serviços podem ser acessados na rede.

    Esta tarefa poderia ser implementada através de um servidor proxy.

    O servidor proxy analisa os pedidos de acesso dos clientes para os serviços remotos, registra, transfere o conteúdo para o cache (quando autorizado) ou bloqueia o acesso.

    O servidor proxy reverso pode fazer o mesmo, mas das conexões externas para os dispositivos internos.

  • Cespe tem um crush no Firewall pelo volume de questões sobre esse assunto

  • Colocou o firewall lá em cima, disse que ele faz isso e aquilo ? Questão errada.

  • Assertiva ERRADA, o conceito refere-se a ANTIVÍRUS de 1ª geração (detecção de vírus através da assinatura do mesmo)

  • Comentário do colega:

    Firewall não é antivírus, portanto não dispensa a instalação de um antivírus. Funciona como uma alfândega ou filtro que restringe a passagem dos dados recebidos e enviados pelo computador.

    OBS:

    O firewall analisa continuamente o conteúdo das conexões, filtrando códigos maliciosos e barrando a comunicação entre um invasor e um código malicioso já instalado.

    E ainda evita que um código malicioso instalado se propague, impedindo que vulnerabilidades em outros computadores sejam exploradas.


ID
2678800
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação às noções de segurança da informação e aplicativos para prover segurança em redes de computadores, julgue o item que se segue.


Em geral, softwares antivírus trabalham com assinaturas de vírus; assim, para um novo vírus ser detectado pelo software, este precisa conhecer a assinatura desse novo vírus.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que em 2012 a questão realmente estaria correta. No entanto, hoje, acredito que se encontra errada pelo fato de existir diversos outros mecanismos de detecção de vírus pelos antivírus, não precisando, portanto, de conhecer suas assinaturas. 

    Gabarito dado pela banca: certo. 

  • Concordo com o PRF Diniz . Hoje temos a Heurística.

  • TÉCNICAS DE DETECÇÃO DE MALWARES

     

    A Verificação de Assinaturas determina as características que levam um arquivo a ser ou não considerado um malware. São verificadas características como: tamanho do arquivo, sequência de instruções binárias, entre outras. Quando um arquivo é reconhecido como malware, recebe uma identidade própria, com sua respectiva assinatura. São estas assinaturas que determinam cada malware que faz parte da lista de definição do antivírus.

     

    Este tipo de detecção pode não ser muito eficiente, pois não possibilita que um novo malware, que ainda não foi incluído na base de dados do antivírus seja detectado. Ou seja, novos malwares não serão detectados antes do software antivírus ter sua lista de definição novamente atualizada.

     

    A Verificação Heurística é a capacidade que um antivírus possui de detectar um malware, sem possuir uma vacina específica para ele, ou seja, a ideia da heurística é a de antecipar a descoberta de um malware. O grande problema deste tipo de método de detecção está na possibilidade de se encontrar um número muito alto de falsos positivos. Os falsos positivos são os arquivos que possuem algumas características que podem parecer com malwares, mas não os são.

     

    Além disso, esta técnica também possui uma verificação mais lenta, pois o processo de procurar arquivos que possuam determinadas características é diferente de se procurar malwares já reconhecidos.

     

    Esta técnica também não identificará novos malwares que possuam características diferentes dos malwares já reconhecidos, pois a heurística está preparada para detectar características comuns a outros malwares.

     

    O Bloqueio de Comportamento é a técnica que analisa as ações executadas pelos programas (ações suspeitas), a fim de identificar possíveis tentativas de invasões ou infecções. Conforme as ações efetivadas por algum software, ele poderá ser considerado um malware e ter sua execução bloqueada.

  • ACREDITO QUE A LUZ DE 2018 A QUESTÃO ESTEJA DESATUALIZADA, VEJAMOS UMA QUESTÃO MAIS RECENTE:


    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Telebras Prova: CESPE - 2015 - Telebras - Engenheiro - Engenharia de Redes

    Acerca de antivírus e softwares maliciosos, julgue o próximo item.

    Como os antivírus agem a partir da verificação da assinatura de vírus, eles são incapazes de agir contra vírus cuja assinatura seja desconhecida. ERRADO

  • o que valida a questão é o termo " em geral", pois existem outras formas de detectação, conforme o comentário do Luiz

  • Hj acho que estaria certa também. É a famosa questão generalizada/não restritiva.

  • Os ANTIVIRUS DE PRIMEIRA GERAÇÃO utilizam os recursos de verificação com base em assinatura, ou seja, é como se fosse uma marca ou impressão digital. Caso o código malicioso ou programa possuísse a marca, o antivirus então barra o código. Entretanto, isso depende de atualização constante e veloz dos antivirus para serem capazes de capturarem os diversos códigos que surgem diariamente. 


  • o melhor comentário é o do colega Diego pinheiro rosar.

    De fato existe a heurística, mas o comando "em geral" nos afirma que a assinatura dos vírus é a forma mais comum de se identificar um vírus, então o mesmo comando "em geral" nos possibilita a utilização de outras formas para a identificação dos vírus.

    A QUESTÃ0 TORNA-SE DIFÍCIL NÃO PELO CONTEÚDO, MAS PELA INTERPRETAÇÃO.

  • Hoje, 2018, a questão estaria desatualizada.

    Não é necessário que o antivírus reconheça a assinatura do novo vírus, os softwares de detecção de vírus mais recentes detectam vírus, também, pelo PADRÃO DE COMPORTAMENTO.


    em 2012 - questão correta

    Atualmente - questão errada.

  • A regra é o anti-vírus de PRIMEIRA GERAÇÃO.


    GAB C

  • E a abordagem holística?

  • Têm outras gerações que usam outras formas de identificação, mas a questão se referiu aos de identificação por assinatura, então foca nesses.

  • Exatamente como o Diniz relatou, na hora que li a questão fui verificar o ano e marquei a opção correta.

  • Só eu que esqueci de olhar o ano do concurso e me ferrei?

  • "Para quem não sabe, heurística é uma tecnologia projetada para detectar códigos maliciosos de forma proativa, ou seja, sem a necessidade de contar com uma assinatura específica. Nesta linha, a solução de segurança analisa um arquivo e compara o seu comportamento com certos padrões que podem indicar a presença de uma ameaça. Para cada ação executada pelo arquivo é atribuída uma pontuação, por isso, se esse número for superior a um determinado valor, será classificado como um provável novo malware.

    A importância deste método de detecção proativa está na quantidade de códigos maliciosos que aparecem todos os dias. Isso impossibilita utilizar assinaturas como uma solução única e efetiva para o problema."

    Fonte (de tudo isso...rsss): https://www.welivesecurity.com/br/2017/10/10/heuristica-e-deteccao-proativa/


    Bom 2019! :^]

  • Na minha opinião, a questão mesmo em 2018 estaria correta. Vejamos:

    Ela fala "EM GERAL", ou seja, não está restringindo o termo e está falando especificamente sobre a detecção por assinatura.

    "Em geralsoftwares antivírus trabalham com assinaturas de vírus; assim, para um novo vírus ser detectado pelo software, este precisa conhecer a assinatura desse novo vírus. "

    Depois ele vem com a conjunção de conclusão "ASSIM", que pode ser trocada por portanto, fechando a ideia de que neste caso específico o antivírus precisa conhecer a assinatura do vírus. É LÓGICO QUE ESTÁ CORRETO! Neste caso específico (detecção por assinatura), o vírus realmente precisa conhecer a assinatura do novo vírus; pois, se ele não a conhecer, o vírus não será detectado.

  • Gabarito: CERTO

    Em geral, softwares antivírus trabalham com assinaturas de vírus; assim(de modo geral), para um novo vírus ser detectado pelo(artigo definido, refere-se ao software citado anteriormentesoftware, este precisa...


ID
2678803
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que determinado agente financeiro ofereça empréstimos à taxa de juros compostos de 4% ao mês e que 1,17 seja valor aproximado para 1,044 , julgue o item a seguir.


Suponha que, até o final de determinado mês, 13 analistas de crédito compunham o quadro de analistas de crédito desse agente financeiro e que esses funcionários, em jornada de trabalho de 8 horas, conseguiam finalizar, em média, 650 propostas de crédito ao mês. Suponha, ainda, que, a partir do mês subsequente, a jornada de trabalho tenha sido reduzida para 6 horas e que 11 novos analistas tenham sido contratados. Nessa situação, se todos os analista de crédito desse agente financeiro forem igualmente eficientes, a média de propostas de crédito finalizadas mensalmente subirá para 900.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

     

    Tudo diretamente proporcional.

  • Virgínia Gaya Cabido

    13/24 * 8/6 = 650/x

    104/144 = 650/x

    x = 900

    nao entendi


  • Mas gente, as horas não aumentaram, elas foram diminuídas

  • As horas foram diminuídas. Não é diretamente proporcional.

  • Galera, nesse tipo de questão não se deve analisar os valores O que se deve fazer é comparar a grandeza que possui o "x"(propostas/mes) com as outras duas. Façam as seguintes perguntas:

    1) propostas/mes e horas/dia: Se eu aumento o nº de horas/dia, teremos mais propostas ou menos? mais. Então é diretamente proporcional;

    2) propostas/mes e nº de analistas: Se eu aumento o nº de analistas, teremos mais ou menos propostas? mais. Então é diretamente proporcional.

    Espero ter ajudado.

    Abs.

  • Não entendi esse gabarito.

    Vamos lá:

    Aumentando o nº de analistas, aumenta o nº de proposta - diretamente proporcional

    Diminuindo o nº de horas trabalhadas, pela lógica cai o nº de propostas realizadas - inversamente proporcional

    13/24 * 8/6 = 650/x

    13/32 = 650/x

    x=1600

    gabarito: Errado.

    Alguém me explica qual seria a lógica em se analisar a redução das horas com o aumento da propostas?

  • (CORRETO)

    Aumenta número de propostas (X) - aumenta horas trab. (diretamente proporcional)

    Aumenta número de propostas (X) - aumenta qtde de analistas (diretamente proporcional)

    Logo, pelo método da cruz temos:

    x = 24 . 6 . 650 / 13 . 8

    x = 900

  • x= (6/8).(24/13).650=900

  • acredito que a resposta seja a opção correta seja a E e assim como está o gabarito apontado está ERRADO.

    A grandeza de horas é inversamente proporcional, se diminui o número de horas diminui o número de propostas examinadas e NÃO aumenta como citado em alguns comentários.

    Estão pensando que se aumenta o número de propostas aumentará o número de horas.

  • Há diversas formas que levam ao resultado e a que eu utilizei foi a seguinte regra de três:

    (13 analistas * 8 horas/dia) --------- 650 propostas de crédito ao mês

    (24 analistas * 6 horas/dia) --------- X propostas de crédito ao mês

    X = (24 analistas * 6 horas/dia * 650 propostas de crédito ao mês) / (13 analistas * 8 horas/dia)

    X = 900 propostas de crédito

    Espero ter ajudado também.

    Abraços!

    Gabarito Certo

  • Gabarito Errado!!! resultado é 1.600 conforme explicado abaixo

  • Sinceramente, eu acho que esse gabarito está errado pois pelo que estudei, a comparação que se deve fazer é em relação à coluna na qual falta uma variável e nesse caso é na coluna das propostas a segunda comparação. A primeira comparação é entre a coluna de proposta e de analista que é direta. A segunda é inversa, pois se diminuo as horas terei menos propostas, entao em relação a essa parte seria inversa, o que daria 1600.

  • Os dois resultados são possíveis de acordo com duas linhas de raciocínio distintas:

    PRIMEIRA FORMA: Quando eu vi o exercício, resolvi com a regra de tres composta sendo:650/x = 13/4 * 6/8       650/x = 13/32         x = 1600 

    PORTANTO, Considerei a questão errada.    POREM, após ficar frustrado com o erro( rsrsrs). Resolvi calcular de outro modo.

    SEGUNDA FORMA: Regra de três simples, aplicando o raciocínio: 13 funcionários trabalhando  8 horas por dia cada me dá um total de 104h trabalhadas, sendo que, 104h trabalhas resultaram em 650 propostas de crédito ao mês.

    Da mesma forma que 24 pessoas trabalhando 6 horas por dia me dá um total de 144h. Aplicando a regra de tres simples:

                            104h equivale a 650 trabalhos

                            144h equivale a x trabalhos                 x= 900 trabalhos ao mês. 

    OBS: Eu realmente não entendi como os resultados foram diferentes nas duas linhas de raciocínios. As duas me parecem lógicas. Sendo que a inversão do termo 8/6 em 6/8 ao meu ver , esta correta, visto que essa relação com x esta inversamente proporcional.

    Essa duvida vai me tirar o sono!!!

  • A lógica das propostas terem aumentando sendo que as horas diminuíram é simples:

    Em 8 horas, foram disponibilizados 13 analistas, já tem 6 horas foram disponibilizados 24 analistas.

    É questão de raciocínio lógico que, apesar das horas terem diminuído, o número de analistas foi maior, sendo quase o dobro em comparação com a primeira proposta.

  • __________nº analistas___h/trabalhadas__produto (propostas analisadas)

    (situação 1)____13___________8____________650

    (situação 2)____24___________6_____________x

    Resolução: Regra de três composta

    • 13*8*x=24*6*650
    • 104x=93600
    • x=93600/104
    • x=900
  • 13+11=24

    13 esta para 8 que esta para 650

    24 esta para 6 que esta para X

    multiplicando 13 * 8 * X e 11 * 6 * 650

    iguala os resultados

    104X=93600

    o X esta multiplicando desce dividindo

    X=93600/104

    X=900


ID
2678806
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que determinado agente financeiro ofereça empréstimos à taxa de juros compostos de 4% ao mês e que 1,17 seja valor aproximado para 1,044 , julgue o item a seguir.


O valor total pago por um empréstimo de R$ 20.000,00 contratado para ser liquidado ao final de 5 meses será, ao final do contrato, inferior a R$ 25.000,00.

Alternativas
Comentários
  • 1,17 x 1,04 = 1,2168

    20.000 x 1,2168 = 24.336 < 25.000

    Resposta: Certo

  • M=C.F elevado ao t

    m=20000.1,04 elevado a 4

    m=20000.1,17 ( o zero odeia virgula então se corta 2 pq pula duas casas ) do 1.17

    m= 200.117

    m= 23.400

  • M=20000x(1+0,05)¬5


    M=20000x1,2168


    M=24336


    Gabarito: CERTO

  • Vitória, o prazo é de 5 meses e não de 4. O enunciado fornece o valor com 4 meses para que a gente multiplique mais uma vez.

    1,17 x 1,04 = 1,2168


  • 1,17 seja valor aproximado para 1,04^4


    C = 20.000

    i = 4% a.m

    T = 5 meses => 1,17 * 1,04 = 1,2168


    M = C * (1+i)^5 => M = 20.000 * (1, 2168)

    M = 24.336

  • Pessoal, notem que o Cespe deu o valor elevado a quarta potência, quando o prazo na verdade, pra resolver a questão, precisaremos elevar a quinta. Confesso que por um momento achei que pudesse ser erro no enunciado, mas depois pensei que em se tratando de Cespe poderia ser uma pegadinha.... e não é que não era? rsrsrs

  • Aqui temos:

    M = C x (1 + j) t

    M = 20000 x (1 + 0,04) 5

    M = 20000 x 1,04 5

    Como foi dito que 1,04 4 = 1,17, temos que:

    1,04 5 = 1,04 4 x 1,04 = 1,17 x 1,04 = 1,217

    Portanto,

    M = 20000 x 1,217 = 24340 reais

    Item CORRETO.


ID
2678809
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que determinado agente financeiro ofereça empréstimos à taxa de juros compostos de 4% ao mês e que 1,17 seja valor aproximado para 1,044 , julgue o item a seguir.


Considere que um cliente desse agente tenha contratado um empréstimo de modo que, ao final do contrato, pagaria o montante de R$ 28.000,00. Nesse caso, se o empréstimo for saldado cinco meses antes do seu vencimento, o montante total pago será inferior a R$ 21.000,00.

Alternativas
Comentários
  • VP = 28.000 / 1,04^5

    VP = 23.011,18 (aproximadamente)

    Gab.: Errado.

  • 1,04^5 = 1,17 x 1,04 = 1,2168

  • Precisa nem terminar a conta, quando o quociente chega em 23 vc já sabe que é superior

  • Eu fiz assim ....

    Valor nominal = 28.000

    i = 4%a.m.

    t= 5 meses

    Como foram 5 meses e a taxa é 4% ao mês, 5x4= 20%

    O desconto é o comercial por tanto o referencial será o valor nominal

    100% que é o referencial diminuo 20%, o valor real valerá 80%, regra de três agora


    28.000 - 100%

    x - 80%

    100x= 2.240.000

    x= 22.400

  • 1,17 x 1,17 e nao 1,17 x 1,04

  • 1,17 seja valor aproximado para 1,04^4


    C = 21.000

    i = 4% a.m

    T = 5 meses => 1,17 * 1,04 = 1,2168


    M = C * (1+i)^5 => M = 21.000 * (1, 2168)

    M = 25.552,8

  • Dado: 1,17 seja valor aproximado para 1,04^4

    Empréstimo for saldado 5 meses antes do seu vencimento

    ----------------------------------------------------

    serie antecipada

    VA = 28.000 / 1,04^5

    VA = 28.000 / 1,04^4 x 1,04^1

    VA = 28.000 / 1,17 x 1,04

    VA = 28.000 / 1,2168

    VA = 23011,18

  • hahahha, exatamente, Aline Galvão! Também parei quando vi meu 3 no quociente. Fica a dica, pessoal, tempo em prova é tudo

  • Sendo M = 28000 reais, t = 5 meses, j = 4%am, o valor do capital 5 meses antes é:

    M = C x (1 + j) t

    28000 = C x 1,04 5

    28000 = C x 1,217

    C = 28000 / 1,217 = 23007,39 reais

    Item ERRADO.

  • Eu não sei como os colegas dividem esses números enormes...eu sempre multiplico e tento achar números redondos.

    1,17 * 1,04 = 1,2168

    1,2168

    * 20,000 (só precisa multiplicar 2 vezes 1,2168 e ignorar o zeros)

    24,336

    +1217 (valor futuro do 1000 restante de 21,000; 1000*1,2168, só precisa mover a virgula 3 posições)

    25,xxx (não deu 28xxx então já era)

    ERRADO


ID
2678812
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que determinado agente financeiro ofereça empréstimos à taxa de juros compostos de 4% ao mês e que 1,17 seja valor aproximado para 1,044 , julgue o item a seguir.


Se a taxa de inflação acumulada de janeiro a abril de determinado ano for de 3%, um empréstimo tomado no início de janeiro para ser liquidado no final de abril desse ano estará sujeito a uma taxa de juros real superior a 14%.

Alternativas
Comentários
  • taxa real = i/ii

    taxa real = 1,17/1,03

    taxa real = 1,136 --> 13,6% (aproximadamente)

    Gab.: Errado.

  • Regra do RAÍ


    R = A/I >>> 1,17/1,03 = 1,1359 ou seja 13,59%


    Gabarito: Errado



  • A taxa real é a divisão da taxa de juros pela inflação

    R = (1,17 / 1,03) < 1,03 * 1,14 (valor dado). Tente sempre fazer a conta mais fácil.

  • Item ERRADO.

  • R=a/i

    R=(1,17/1,03) -1

    R= 1,1359-1

    R= 0,1359'ou seja 13,59%


ID
2678815
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que um veículo no valor de R$ 57.000,00 tenha sido financiado em 20 prestações mensais e consecutivas, à taxa de juros de 4% ao mês, e que 2,2 seja valor aproximado para 1,0420, julgue o item seguinte.


O valor da primeira prestação será superior a R$ 4.830,00 se o veículo tiver sido financiado pelo Sistema de Amortização Misto.

Alternativas
Comentários
  • P = A + J

    SAC ---> A = 57000 / 20

    A = 2850

    J = 57000 x 0,04

    J = 2228

    P = 2850 + 2228 --> 5130

     

    SAF ---> P = Saldo Devedor x Coeficiente de Recuperação de Capital

    Coeficiente = (1+i)^n * i / (1+i)^n - 1

    Coeficiente = (1,04)^20 * 0,04 / (1,04)^20 -1

    Coeficiente =  0,07333...

    P = 57000 * 0,07333... --> 4.180

    SISTEMA MISTO = SAC + SAF (price) / 2

    SISTEMA MISTO = (5130 + 4180) / 2 ----> 4665

    gAB.: errado

  • Eu achei o mais difícil foi achar a fórmula da prestação pelo Sistema Price.


    MISTO: (PRESTAÇÃO NO SAC + PRESTAÇÃO NO PRICE) / 2



    PRESTAÇÃO NO SAC: Amortização + juros

    PRESTAÇÃO NO PRICE: Valor presente . i(1+i)^t / ((1+i)^t) -1





    GABARITO ''ERRADO''


ID
2678818
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considerando que um veículo no valor de R$ 57.000,00 tenha sido financiado em 20 prestações mensais e consecutivas, à taxa de juros de 4% ao mês, e que 2,2 seja valor aproximado para 1,0420, julgue o item seguinte.


Se esse veículo tiver sido financiado utilizando-se o Sistema Price, de modo que cada prestação seja composta de duas partes — uma referente aos juros cobrados e outra correspondente à amortização da dívida —, na segunda prestação, a parcela, em reais, correspondente aos juros será igual a 2.371,20 - 0,04 × P, em que P representa o valor da segunda prestação.

Alternativas
Comentários
  • Sabendo que a parcela é de 4.180,00 sendo composta por:


    A = P - J

    A= 4180 - 2280

    A = 1900


    SD (2) = 57.000 - 1900

    SD = 55.100


    J = 55.100 * 0,04

    J = 2.204


    Pela função dada no problema J= 2.371,20 - 0,04 x P

    J = 2.371,20 - 0,04 ( 4180)

    J = 2.204


    Resposta correta



ID
2678821
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considerando que um veículo no valor de R$ 57.000,00 tenha sido financiado em 20 prestações mensais e consecutivas, à taxa de juros de 4% ao mês, e que 2,2 seja valor aproximado para 1,0420, julgue o item seguinte.


Caso o veículo tenha sido financiado pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), na composição da segunda prestação, o valor referente aos juros será superior a R$ 2.400,00.

Alternativas
Comentários
  • SAC -- Sistema de amortização constante.

    Significa que a cada prestação paga, pagamos o juros do mês e uma parcela fixa de amortização.

    57000 / 20 = R$ 2850

    No segundo mês deve-se 57000 - 2850 = R$54150.

    O juros a ser pago será 4% de R$ 54150, que é R$ 2166, menor que R$ 2400.




ID
2678824
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma loja de departamentos oferece aos clientes algumas modalidades de financiamento para a aquisição de seus produtos à taxa de juros de 4% ao mês. Com base nessa informação, julgue o item seguinte, considerando que 1,6 seja valor aproximado para 1,0412.


O preço à vista de um televisor de LCD financiado em 12 prestações mensais, iguais e consecutivas de R$ 280,00 é superior a R$ 2.500,00.

Alternativas
Comentários
  • Pelo sistema Price temos:


    P = VP x FRC

    280 = VP x 0,04 (1,04)^12 / (1,04)^12 - 1

    280 = VP x 0,064/0,6

    280 = 0,1066VP

    VP = 280 / 0,1066

    VP = 2.626,64

  • VA = V x (1+i)^n - 1 / [ (1+i)^n x i , onde VA = valor atual e V = valor da parcela.


    Substituindo temos:

    VA = 280 x (1,6 -1) / (1,6 x 0,04)

    VA = 280 x 0,6 / 0,064

    VA = 2625


ID
2678827
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma loja de departamentos oferece aos clientes algumas modalidades de financiamento para a aquisição de seus produtos à taxa de juros de 4% ao mês. Com base nessa informação, julgue o item seguinte, considerando que 1,6 seja valor aproximado para 1,0412.


Se uma geladeira que custa, à vista, R$ 1.872,00 for adquirida em 12 prestações mensais, iguais e consecutivas, com a primeira prestação sendo paga no momento da compra, o valor das prestações será inferior a R$ 186,00.

Alternativas
Comentários
  • Montante = capital (1 + taxa)^tempo

    m = 1872 (1 + 0,04)^12

    m = 1872 (1,04)^12 ----> a questão disse que (1,04)^12 = 1,6

    m = 2995,2


    prestações: 2995,2/12 = 249,60

    249,60> 186,00


    GABARITO: ERRADO

  • Acredito que a resolução do colega está errado.

    A primeira prestação não incorre em juros, pois ele pagou na hora... só incide juros nas outras. Dando assim 11 meses!

    M=1872x(1,04)^11 = 2.882

    Como são dividido em 12 prestações: 2.882/12 = 240,15

  • Alguém pode me explicar se tem alguma maneira de resolver o 1,04^11, tendo o 1,04^12 como referência?

  • 1,04^11=(1,04^12)/1,04=1,6/1,04>=1,5 (Aproximado, o rigor aqui não importa muito)

    Logo 1,5*1872=2808, assim 2808/12=235>186, portanto alternativa incorreta.


ID
2678830
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma loja de departamentos oferece aos clientes algumas modalidades de financiamento para a aquisição de seus produtos à taxa de juros de 4% ao mês. Com base nessa informação, julgue o item seguinte, considerando que 1,6 seja valor aproximado para 1,0412.


Um jogo de sala, cujo preço à vista é de R$ 6.000,00, vendido em 10 parcelas iguais, mensais e consecutivas, com três meses de carência para o início dos pagamentos, terá custado, após a quitação da última parcela, mais de R$ 9.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Juros compostos:

    Montante = capital (1 + taxa)^tempo

    m = 6000(1 + 0,04)^13 --> o número 13 surgiu da 10 parcelas + 3 meses de carência.

    m = 6000 (1,04)^13 ----> vamos decompor o treze para (1,04)^12 + 0,04% de 6000

    m = 6000 [(1,04)^12 + 1,04] ----> a questão disse que (1,04)^12 = 1,6

    m = 9600 + 240

    m = 9840

  • cuidado gente:

    1,04^13 = 1,04^12 * 1,04

    e não 1,04^12 + 1,04.

    portando M = 9984 e não 9840 como apresentado pelo GEOVANE

  • M = C.(1+i)^t

    M = 6000 . (1+0,04)¹³ (t = 13 pq são 10 parcelas + 3 meses de carência)

    M = 6000 . (1,04)¹³

    M = 6000 . (1,6 . 1,04)

    M = 6000 . 1,66

    M = 9984

  • P q juros composto?

  • A fórmula de montante só pode ser usada se for feito um ÚNICO pagamento ao final, o que não é o caso.


ID
2678833
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma instituição possui 15 empregados: 2 da referência A, 4 da B e 9 da referência C. O salário mensal de cada empregado da referência C é igual a R$ 2.000,00; o de cada empregado da referência B, R$ 3.500,00; e o salário mensal de cada empregado da referência A é igual a R$ 5.000,00.

A partir dessas informações, julgue o item a seguir.


Ao se selecionarem, aleatoriamente e sem reposição, dois empegados dessa instituição, a probabilidade de a soma dos salários desses dois empregados não ultrapassar R$ 5.000,00 é superior a 0,35.

Alternativas
Comentários
  • A questão quer saber qual a probabilidade de escolhermos dois funcionários da classe C.

    Primeira escolha: 9/15 

    Segunda escolha: 8/14

     

    9/15 x 8/14 = 0,342

     

  • ERRADo

    ou C9,2/C15,2

    Para quem precisa de uma ajuda na preparação, segue no instagram a página @lt.concursos

    Dicas que me levaram ao 1º lugar na PF!

  • Os únicos salários que somados não ultrapassam os 5mil... seriam 2 da classe C.

    Classe C = 9 funcionários (salários de R$: 2.000,00) 

     9  .   8   =   72     -->     simplificando 72  (/3) = 24 (/2) = 12    (Divide 12/35 = 0,342)

    15   14       210                                    210            70             35

  • Nessa questão específica, basta você multiplicar 9/15*8/15 = 0,3428.... Para a soma de 2 deles não ser superior a R$ 5.000,00 os dois tem que ser do grupo C. Para escolher o primeiro, são 9 (grupo C) opções de 15, então 9/15. Como tirou 1, ficaram 8 do grupo C e um total de 14, então multiplica por 8/14. Questão Errada.

    Prof Ivan Chaves.

  • aa bbbb ccccccccc

    Probabilidade de cair cc , a única combinação de dois funcionários q ñ ultrapassa 5.000.

    9/15*8/14=0,34


ID
2678836
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma instituição possui 15 empregados: 2 da referência A, 4 da B e 9 da referência C. O salário mensal de cada empregado da referência C é igual a R$ 2.000,00; o de cada empregado da referência B, R$ 3.500,00; e o salário mensal de cada empregado da referência A é igual a R$ 5.000,00.

A partir dessas informações, julgue o item a seguir.


O salário mediano dos 15 empregados dessa instituição é igual a R$ 2.800,00.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe por que o gabarito dessa questão é "Errado"?

    A 2 x 5.000 = 10.000

    B 4 x 3.500 = 14.000

    C 9 x 2.000 = 18.000

    A + B + C = 42.000/15 = 2.800?

    Será que é por que ele tá pedindo a mediana da distribuição?

    Se for, nesse caso, a resposta seria 2.000

  • Mediana = 3500 pois está no meio

    Media = 2000 + 3500 + 5000 = 10500 / 3 = 3,5 superior a 2800

    Seu estiver errado favor corrigir ai

    valeu

  • Ele quer saber a mediana, ou seja, o número que divide a população em 50% para cada lado, traduzindo: o que está no MEIO.

    Para o cálculo da mediana, não esquecer de colocar os números em ordem!!!!!!!!!!!

    Exemplificando, fica assim:

    (2000,2000,2000,2000,2000,2000,2000,2000,2000,3500,3500,3500,3500,5000,5000)

    O total são 15 observações, a mediana, quando o número de observações é ímpar, será encontrada através do n+1 dividido por 2. Você achará 8 e esse 8 se refere ao TERMO. Então é só contar qual é o oitavo termo, resposta: 2000.

  • Mediana de 15 é 8.

    Errei por vacilo.

  • Mediana é o termo do meio da população numa ordem CRESCENTE/DECRESCENTE

    No caso, mediana de 15 termo é o termo 8º

    2000,2000,2000,2000,2000,2000,2000,2000,2000,3500,3500,3500,3500,5000,5000

    Nessa questão, temos um número ímpar (que é 15)... assim é só pegar o termo do meio.

    Se fosse um número par (Ex: 14), teríamos que pegar os 2 termos do meio e fazer a média deles.

    Ex: Termo 7º = 2000 e i termo 8º = 3500

    A media seria então: (2000 + 35000) / 2 = 2750.00

  • A questão está pedindo a mediana. Para resolver, o primeiro passo é colocar os valores em ordem crescente (Rol). Após isso, usa a fórmula da mediana que é n+1 dividido por 2. Ou seja, 15 + 1 = 16 dividido por 2 que dá 8. Portanto o valor correspondente à 8ª posição é o 2.000.

  • Pensei de outra forma sem precisar fazer cálculos!! pensem comigo:

    Se temos que o conceito de mediana é o termo central, temos que:

    n de termos pares = media dos 2 centrais

    n de termos impares = já é o termo central propriamente

    Neste caso a mediana só poderia ser 2000, 3500 ou 5000, pois o numero de elementos é impar(15),e não irá ser preciso realizar calculo para achar a media ( se fosse par no caso).

    Entao concluimos que esse valor de 2.800 nao procede!!

    Obs: sempre bom colocar em rol e se certificar no calculo ok

    Deus nos ajude!

  • Errado. A Média ponderada é 2.800, porém a mediana, se colocarmos em rol veremos o seguinte: 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 3.500, 3.500, 3.500, 3.500, 5.000, 5.000. Como trata-se de uma quantidade de variáveis ímpares, utilizamos a seguinte fórmula: x+ 1/2, logo: 15+1/2 = 8. A mediana encontra-se na posição 8, que corresponde no nosso rol ao número 2.000. Vejamos: 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 3.500, 3.500, 3.500, 3.500, 5.000, 5.000. Portanto, gabarito errado.

  • Mediana = n+1/2 (Ímpar) = 16/2 = 8

    Logo será o 8º termo.

    Na referência C há 9 funcionários que recebem 2.000 R$. Temos então mediana =2.000,00

    Gabarito: E

  • O cálculo correto é este feito pelo Rafael Sandoval.

    a mediana é o termo central da série, quando ímpar, ou somado a 1 sobre 2 quando par;

    por isso a mediana é 2000.

  • Minha contribuição.

    Estatística

    Mediana: É o valor situado de tal forma no conjunto que o separa em dois subconjuntos de mesmo número de elementos.

    2000,2000,2000,2000,2000,2000,2000,2000,2000,3500,3500,3500,3500,5000,5000

    Abraço!!!

  • Resposta: ERRADO

    Basta saber o conceito de mediana: é o elemento do centro deste conjunto.

    1º passo: saber quantos elementos(n) há no conjunto: neste caso é 15

    2º passo: Descobri o termo central deste conjunto, neste caso é 8º termo, veja:

    A fórmula da mediana que é (n+1)/2. Ou seja, (15 + 1)/2 = 16/2 ==> 8.

    3º passo: Organizar os elementos em Rol (do menor para o maior<<<-da esquerda p/ direita->>>):

    2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 3.500, 3.500, 3.500, 3.500, 5.000, 5.000

    4º Encontrar o 8º termo no Rol

    2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 2.000, 3.500, 3.500, 3.500, 3.500, 5.000, 5.000

    Bizu: Repare que os primeiros 9 termos desta sequencia é dado pelo conjunto C, que é referente a 2.000

    Como você percebeu, o 8° termo estará dentro desta margem,logo vc nem precisaria encontrar na sequencia este termo, pois está dentro do conjunto de 9 elementos.

  • PQP eu lesei no termo ''mediano'', associei à média

  • kkkkkkkkkk banca fd@

  • Salários em rol:

    A A B B B B C C C C C C C C C

    O Salário na posição central (Mediana) é um dos C (que equivale a 2000).

    Para achar a posição central:

    Se N elementos é impar (como nesse caso): Basta dividir a quantidade de elementos + 1 por 2: (15 + 1) / 2 = 8º termo)

    Se a quantidade for par, a posição central é a média dos dois termos centrais: Média entre N/2 e o próximo: Ex.: 16 elementos: (posição 16 + Posição 17)/2 -> (8º+9º/2)


ID
2678839
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma instituição possui 15 empregados: 2 da referência A, 4 da B e 9 da referência C. O salário mensal de cada empregado da referência C é igual a R$ 2.000,00; o de cada empregado da referência B, R$ 3.500,00; e o salário mensal de cada empregado da referência A é igual a R$ 5.000,00.

A partir dessas informações, julgue o item a seguir.


Se 6 empregados dessa instituição são do sexo masculino, então o salário médio dos homens que nela trabalham está entre R$ 2.000,00 e R$ 4.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Certo

    Se os 6 empregados forem da referência C, eles formarão a menor média possível. Neste caso,

    como todos ganham R$ 2.000,00, então a média será igual a R$ 2.000,00.

    Para calcular a maior média possível, devemos distribuir os 6 empregados nas referências A e B.

    Neste caso, vamos colocar 2 empregados na referência A (ganhando R$ 5.000,00) e 4 empregados

    na referência B (ganhando R$ 3.500,00). Neste caso, a média será:

    x = 5000*2 + 3500*4 / 6 = 4.000

    Desta forma, a menor média possível é 2.000 e a maior média possível é 4.000

  • Você tem que fazer 2 situações hipotéticas:

    na 1º) Todos os homens ganham o salário máximo.

    5000 + 5000 + 3500 + 3500 = 17.000 (Média disso é 3.400)

    na 2º) Todos os homens ganham o salário mínimo da empresa

    2000 x 6 = 12000 (Média disso é 2000)

    No caso os 2 valores estão entre 2 mil a 4 mil

  • Eu calculei a média ponderada: A *5.000 + B*3.500 + C*2.000 /15 = 2.800. Sendo uma média, logo, entende-se que mesmo dentre a amostra de 6 empregados, eles ganham 2.800.

  • média ponderada do grupo de funcionários

    numero de funcionarios x salario de cada um / numero de funcionários

    20k+ 14k+ 18K/ 15 = 3.400

    como os homens estão nesse conjunto de trabalhadores, então fazem parte dessa média

  • - Menor média possível: Note que a banca afirma que o salário mensal dos empregados da referência C é igual a R$2.000,00.

    Supondo que os 6 empregados escolhidos forem da referência C, então eles formarão a menor média possível, ou seja, a média será igual a: X̅ = R$2.000 -

    Maior média possível: Para se calcular a maior média possível, os 6 empregados devem ser alocados entre as referências A e B, ou seja, nesse caso se tivermos 2 empregados na referência A, ganhando R$ 5.000,00 e 6 empregados na referência B, ganhando R$ 3.500,00, a média será a seguinte: X̅ = 5.000 x 2 + 3.500 x 4 6 = 24.000 6 = R$4.000

    Portanto, a menor média possível é igual a R$ 2.000 e a maior média possível é igual a R$ 4.000. Assim, a alternativa encontra-se

    correta.

  • Minha contribuição.

    Estatística

    Média de C = (2000+2000+2000+2000+2000+2000)/6 = 2000

    Média A/B = (5000+5000+3500+3500+3500+3500)/6 = 4000

    1° Como são seis homens, consideramos a primeira possibilidade, ou seja, todos em C.

    2° Na segunda possibilidade, colocamos dois em A e quatro em B.

    Obs.: Qualquer erro, corrijam-me.

    Abraço!!!

  • Galerinha, é o seguinte...

    O problema informa que temos 15 funcionários ao todo distribuídos da seguinte forma:

    A: 2 funcionários ganhando 5000,00;

    B: 4 funcionários ganhando 3500,00;

    C: 9 funcionários ganhando 2000,00;

    O problema também afirma que se a instituição tiver 6 funcionários do sexo masculino, a média salarial deles estará entre 2000,00 e 4000,00.

    Para comprovar ou desmentir essa afirmação é simples.

    Note que se pressupormos que os 6 funcionários compõem a categoria C, a média dos salário deles seria:

    6 x 2000,00 / 6 = 2000,00

    Logo, a menor média possível que o salário desses trabalhadores pode assumir é 2000,00.

    Agora precisamos descobrir a maior média que o salário deles pode assumir. Também é simples, vejam:

    Na categoria A, somente comportaria 2 funcionários do sexo masculino, visto que essa é a quantidade máxima de funcionários nesta categoria.

    Assim, sobraria para alocar mais 4 funcionários dos 6. Esses teriam que ser alocados na categoria B, e não a C, pois queremos saber o valor máximo possível da média que o salário deles pode assumir.

    A média máxima dos salário dos 6 funcionários seria:

    (2 x 5000,00 + 4 x 3500,00 ) / 6 = 24000,00 / 6 = 4000,00

    Logo, a maior média salarial possível seria 4000,00.

    Menor valor possível = 2000,00

    Maior valor possível = 4000,00

    Assertiva CORRETA

  • CERTO

    Os 6 homens ganhando os MENORES SALÁRIOS

    (6 no grupo C) a média fica em 2.000

    2.000 x 6 = 12.000 / 6 = 2.000

    Os 6 homens ganhando os MAIORES SALÁRIOS

    (2 no grupo A e 4 no B) a média fica em: 4.000

    10.000 + 14.000 / 6 = 4.000

    CONCLUSÃO:

    Com certeza está entre R$ 2.000,00 e R$ 4.000,00.

  • Questão bem formulada, primeiro tínhamos que supor os homens ganhando os menores salários (R$ 2.000,00) e logo após, ganhando as remunerações maiores (2 da referência A e 4 da referência B) dando uma média de R$ 4.000,00.

    Portanto, assertiva CERTA

  • Total de empregados: 15

    Total de homes: 6 (A questão informa, então o que sobra são as mulheres que são 9)

    Total de mulheres: 9

    1º - Total de despesas do salário de TODOS: R$ 42.000,00. (Soma todos de A, B e C)

    2º - Façamos por regra de três que também dará certo:

    Se com 15 empregados gera uma despensa com salário de um total de R$ 43.000,00, então SÓ com os homens se gasta quanto?

    15 empregados --------------- R$ 42.000,00

    6 empregados HOMENS-------- R$ X

    15.x = 42000.6

    x = 16800 (Então o valor de R$ 16.800,00 equivale a soma dos salários de todos os homens.)

    Então a soma dos salários de todos os homens dá 16800 mensal.

    E 16800 divido por 6 (que o total de homens) dá uma média de R$ 2.800,00.

    Com isso o salário médio que é pago para cada homem está entre R$ 2.000,00 e R$ 4.000 reais.

    CERTO.

    Obs: Segui a minha lógica, já que a questão afirma que são 6 empregos homens.

    Se a questão pedisse a média das mulheres era só diminuir do total encontrado:

    R$ 42.000,00 - R$ 16.800 (Homens) = R$ 25.200 (A soma dos salários de todas a mulheres no mês)

    Depois era só dividir 25200 por 9 (total de mulheres) que daria também a média paga para as mulheres.


ID
2678842
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um modelo de regressão linear simples descreve a relação entre o preço unitário (representado por X), em reais, de determinado produto e a quantidade de unidades vendidas (representada por Y). A reta de regressão ajustada pelo método de mínimos quadrados ordinários é Y = 25 - 0,1X.

Com base nessas informações, julgue o item subsequente.


Considere que, no modelo apresentado, o preço unitário do produto, representado pela variável Z, seja cotado em dólares e que um dólar valha R$ 2,00. Nesse caso, segundo o mesmo método de mínimos quadrados, a reta de regressão estimada será Y = 25 - 0,2Z.

Alternativas
Comentários
  • A gente sabe que o valor de X é 240 reais para cada um produto vendido. (caso alguem queira saber como foi que eu achei esse valor, encontrasse na questão anterior)

    sabemos que um dólar vale 2,00 reais,

    sabemos também que a reta é de regressão, ou seja quanto mais caro for o valor de X menos produtos vc vende

    logo se vc vende Y=1 por X=240 em reais. dessa forma vc tem que vender em dólar por 120.

    mas como é que acha a formula?

    Y = 25 - 0,1X.

    1=25 - 0,1x 240, só no lugar do 0,1 vc colocar 0,2 e no lugar de 240 reais vc coloca 120 dólar ficando:

    1=25 - 0,2x 120

    ficando igual a formula da pergunta

    Y=25-0,2X que na questão o X é Z.

    Gabarito CERTO

  • Z= X/2

    X=2Z

    SUBSTITUINDO

    Y=25−0,1X

    Y=25−0,1×(2Z)

    Y=25−0,2Z

  • Z(dólar) = 2X(reais), logo a fórmula seria 0,1X = 0,05Z, não? O gabarito não deveria ser errado. A questão afirma que X é o preço em reais e Z o preço em dólar.

  • Não Gabriela Cruz, nesse teu exemplo, o valor caiu 4x ou múltiplo de 1/4.... se o valor de Z é o dobro, basta 2x.... 2x (0,1X)..... = 0,2Z........ se o valor do Euro (E) for R$3,50 , exemplo, então multiplica por 3,5.... assim: 3,5x(0,1X).... 3,5E... no caso E minha nova variável.. pode decorar assim que não tem erro, não perde tempo para estudar e nem para resolver.

  • y = 25 - 0,1*x ... Para x = 2 reais: 0,1*2 = 0,2.

    Logo, para dólar z = 1 dólar: 0,1*z .: 0,1*1 = 0,1 (ou seja, para ser igual 0,2, deve-se multiplicar pelo dobro o "b")

    0,2*z .: 0,2*1 = 0,2

  • 1 DOLAR = 2 REAIS

    PARA Z = 1 DOLAR --> X =2.Z


ID
2678845
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um modelo de regressão linear simples descreve a relação entre o preço unitário (representado por X), em reais, de determinado produto e a quantidade de unidades vendidas (representada por Y). A reta de regressão ajustada pelo método de mínimos quadrados ordinários é Y = 25 - 0,1X.

Com base nessas informações, julgue o item subsequente.


De acordo com o modelo, se o preço de venda corresponder a R$ 50,00 a unidade, pode-se prever a venda de 20 unidades desse produto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    A questão é simples, basta substituir o preço unitário do modelo de regressão linear já citado pelo valor correspondente de R$ 50,00 reais a unidade.

    Y= 25 - 0,1*X

    Y= 25 - 0,1* 50

    Y= 25 - 05

    Y = 20

    Logo, a previsão é de 20 unidades na venda.

  • eu fiz de forma inversa, pois em concurso da cebrasbe vc tem que colocar a resposta que lhe deu a questão, ou seja, da resposta para o inicio. vamos para resposta?

    a formula da questão  Y = 25 - 0,1X

    a pergunta quer saber se pode prever a venda de 20 unidades desse produto pelo valor de .....

    20=25-0,1X

    faz o que a gente aprendeu na escolinha

    x=(25-20)/0,1

    x=50

    O gabarito esta CORRETO


ID
2678848
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um modelo de regressão linear simples descreve a relação entre o preço unitário (representado por X), em reais, de determinado produto e a quantidade de unidades vendidas (representada por Y). A reta de regressão ajustada pelo método de mínimos quadrados ordinários é Y = 25 - 0,1X.

Com base nessas informações, julgue o item subsequente.


O coeficiente de determinação do referido modelo é negativo, o que indica a existência de relação inversa entre o preço e a quantidade de unidades vendidas.

Alternativas
Comentários
  • y=  unidades vendidas.

    considere que vc vende 1, logo Y=1

    na formula da questão foi: Y = 25 - 0,1X

    sabemos que Y=1, logo 1=25 - 0,1X

    fazemos a matemática básica que aprendemos na escolinha e achamos o valor de X= 240, por tando o X é positivo. logo.

    não tem nada haver que "O coeficiente de determinação do referido modelo é negativo" desta forma o gabarito esta ERRADO

  • A reta de regressão linear dada nos mostra que o coeficiente de regressão linear é negativo (β=-0,1) e, por conta dele, é possível ver relação inversa entre o preço e a quantidade de unidades vendidas. O erro da questão, para mim, é atribuir essa propriedade ao coeficiente de determinação (R²).

    Da Wiki: o coeficiente de determinação, também chamado de R², é uma medida de ajuste de um modelo estatístico linear generalizado, como a regressão linear simples ou múltipla, aos valores observados de uma variável aleatória.

  • Dava pra matar a questão pelo enunciado, sabendo que o coeficiente de determinação não pode ser negativo. Ele varia entre 0 e 1.

    Esse coeficiente mede o ajustamento da regressão ao modelo linear. Quanto mais próximo de 1, melhor o ajustamento.

  • R² sempre é positivo

    Já a correlação de pearson(R) pode ser negativa.

  • ERRADA

    Quem é negativo é o coeficiente de correlação. É ele quem indica a existência de relação inversa entre preço e quantidade.

    Já o coeficiente de determinação é sempre positivo, e indica o quanto da variação total é explicada pelo modelo de regressão.


ID
2678851
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que 70% das pessoas que integrem um plenário sejam do sexo feminino e 30%, do sexo masculino, e que 20% das mulheres e 10% dos homens sejam favoráveis a determinada proposta, sendo todos os demais integrantes contrários a ela. A partir dessas informações, julgue o próximo item.


A probabilidade de se selecionar aleatoriamente um indivíduo no plenário e ele ser do sexo feminino ou ser favorável à proposta é superior a 0,80.

Alternativas
Comentários
  • 70% das pessoas são femininas E 30% dos homens x 10% Favoráveis = 3% -------> 70+3 = 73%
  • Não feminina e não favorável

    30%x70%= 21%

    Logo :

    Sim feminina e sim favorável =79%

  • CUIDADO COM A CASCA DE BANANA!

    Ser do sexo feminino = 70% (aqui já estão as mulheres favoráveis!)

    Sobraram os homens favoráveis: 10% de 30%

    Probabilidade de ser do sexo feminino OU (+) favorável à proposta

    70% + 10%.30%

    70%+3%

    73%

    73<80

  • 79,8%

    70%F +9,8% favoravel

  • Resolução em vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=Tlj7p7Ua1UU

    Tempo 06:07


ID
2678854
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que 70% das pessoas que integrem um plenário sejam do sexo feminino e 30%, do sexo masculino, e que 20% das mulheres e 10% dos homens sejam favoráveis a determinada proposta, sendo todos os demais integrantes contrários a ela. A partir dessas informações, julgue o próximo item.


A probabilidade de se selecionar aleatoriamente um indivíduo no plenário e ele ser um homem não favorável à proposta é igual a 0,27.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: certo


    100% de um grupo de mulheres e homens -> 30% são homens


    Desses 30% de homens, 10% são a favor, ou seja, 90% são contra.


    Então:


    30% são homens dos quais 90% são contra a proposta logo:



    90% x 30% = 0,9 x 0,3 = 0,27

  • Distribuição Hipergeométrica é de grande utilidade para resolução desta problemática.

    Supomos que o TAMANHO DA AMOSTRA SEJA N=100.

    1) 100 -> 70 MULHERES

    -> 30 HOMENS

    2) DOS 30 HOMENS, SABE-SE QUE 90% NÃO SÃO FAVORÁVEIS. -----> 90% x 30 = 27 SÃO CONTRÁRIOS.

    3) O ENUNCIADO QUER APENAS 1 HOMEM.

    Cn,s ---> C100,1 = 100

    Probab. de Homens Contrários. = 27

    -> 27/100 = 0,27

  • 10% de 30=3

    30-3= 27

    27/100= 0,27

    CERTO

  • GABARITO: CERTO

    Uma forma simples de resolver a questão é ''dando nome aos bois''. Segue passo a passo da resolução:

    1º PASSO: Digamos que o total de pessoas que integram o plenário seja de 1000, logo 700 serão do sexo feminino(70% do total) e 300 do sexo masculino(30% do total).

    2º PASSO: Calcular o número de homens que não são favoráveis à proposta:

    Homens = 300 (favoráveis= 10%.300 = 30 | não favoráveis = 90%.300 = 270)

    3º PASSO: Calcular a probabilidade desses homens não favoráveis (evento) serem escolhidos dentre o espaço amostral = 1000:

    P(x) = nº de homens não favoráveis/ nº total de pessoas

    P(x) = 270/1000 = 0,27


ID
2678863
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos controles interno e externo e do controle parlamentar, julgue o item seguinte.


No que se refere às prerrogativas do Congresso Nacional sobre o controle político exercido sobre o Poder Executivo, destaca-se, entre as inovações trazidas pela Constituição Federal de 1988 (CF), a competência para sustar, por exemplo, instrução normativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil que extrapole os limites do poder de regulamentação de uma lei.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO.

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

     

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

     

     

     

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  • APESAR DE O ART. 49 DA CF FALAR EM SUSTAR OS ATOS DO PODER EXECUTIVO, A ASSERTIVA PODERIA SER RESOLVIDA EM VISTA DE A SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL SER UM ORGÃO QUE INTEGRA O EXECUTIVO.

  • Acrescentando :


    O controle mencionado é um exemplo da teoria dos freios e contrapesos.

    é um mecanismo de controle recíproco , na separação de poderes.

    Trata-se de uma interferência recíproco de um Poder no outro, por exemplo, O Poder Legislativo edita uma lei, surge o Poder Judiciário declarando tal lei inconstitucional, como o artigo 102, I, alínea a, da Constituição.

  • GAB: CERTO

     

    O CN pode sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

     

    obs: O art.49 da CF trata das matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional, sendo dispensada a manifestação do Presidente da República,através de sanção ou veto.

  • Compete exclusivamente ao CN sustar os atos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

  • EXORBITOU, SUSTOU!

  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

     

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

  • Sustar atos do PODER EXECUTIVO no qual a receita federal faz parte;

  • Artigo 49, inciso V da CF==="Sustar os atos normativos do poder executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa"

  • Interromper; fazer com que alguma coisa deixe de funcionar; fazer parar: sustou o acordo na justiça.

  • A primeira coisa que tem que vir a sua cabeça nessa questão marota é:

    Secretaria da Receita Federal do Brasil é orgão de qual poder? (executivo)

    Sabendo isso acredito que a questão se torna um pouco mais fácil.

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

     

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

  • Art. 49.  É  da competê ncia exclusiva do Congresso Nacional:

    V - sustar os atos normativos do Poder Exe cutivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;


ID
2678866
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A respeito dos controles interno e externo e do controle parlamentar, julgue o item seguinte.


A função de controle — interno e externo — é mais ampla que a supervisão. O controle é mais definido e se aplica a situações em que não há subordinação nem mesmo vinculação formal, administrativa, sendo objeto do controle toda utilização ou movimentação de recursos públicos, independentemente de seu montante e destinação.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º Sujeitam-se à jurisdição do Tribunal (Estados):

    I - a pessoa física ou jurídica, pública ou privada que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens ou valores públicos estaduais ou municipais ou pelos quais responda o Estado ou o Município;

  • Destrinchando a questão...


    A função de controle — interno e externo — é mais ampla que a supervisão.

    Correta porque a função de controle envolve vigilância, orientação, supervisão e correção.


    O controle é mais definido e se aplica a situações em que não há subordinação nem mesmo vinculação formal, administrativa,

    Acredito que aqui se refere ao controle externo. Como a questão não especificou à qual controle ela estava se referindo, o conceito abrange os dois tipos: interno e externo.


    sendo objeto do controle toda utilização ou movimentação de recursos públicos, independentemente de seu montante e destinação.

    Art. 70 da CF/88, PARÁGRAFO ÚNICO.


    Qualquer erro, me avisem.

    Bons estudos.

  • Tive que destrinchar a questão para resolver. Segue abaixo como pensei:

    A função de controle — interno e externo — é mais ampla que a supervisão.

    Correta porque a função de controle envolve vigilância, orientação, supervisão e correção.

    O controle é mais definido e se aplica a situações em que não há subordinação nem mesmo vinculação formal, administrativa,

    Acredito que aqui se refere ao controle externo. Como a questão não especificou à qual controle ela estava se referindo, o conceito abrange os dois tipos: interno e externo.

    sendo objeto do controle toda utilização ou movimentação de recursos públicos, independentemente de seu montante e destinação.

    Art. 70 da CF/88, PARÁGRAFO ÚNICO.


    Qualquer erro, me avisem.

    Bons estudos.

  • O controle interno não tem vinculação formal?

  • Controle interno é feito no bojo da própria entidade ou orgão. Como não há hierarquia? Controle externo pode se dá no âmbito da vinculação ou tutela administrativa de um ente da Adm direta com ente da Adm indireta. Que quesito de doente mental da porr@

  • Certo

    A questão cobra conhecimento dos conceitos de supervisão e de controle (interno e externo) na administração pública - previstos na Constituição Federal e no Decreto-Lei nº 200/1967.O primeiro é mais restrito que o segundo, pois pressupõe uma ligação hierárquica administrativa; ao passo que, o segundo é mais amplo por conta de transcender os limites da tutela administrativa, alcançando todo e qualquer responsável por gerir ou aplicar recursos públicos - seja pertencente, ou não, da administração pública.


ID
2678869
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz do disposto na Lei de Improbidade Administrativa, julgue o item abaixo.


Constitui ato de improbidade administrativa com prejuízo ao erário permitir ou mesmo facilitar a alienação ou locação, por valor superior ao de mercado, de bem patrimonial de entidade que dependa de recursos do Tesouro para o seu custeio.

Alternativas
Comentários
  • Errado

     

    Lei 8429/92:

     

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

    IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;

  • Gabarito: Errado

     

    INFERIOR ao de mercado!!!

     

    Bons estudos a todos!

     

  • Errado!

    INFERIOR

    Quanta maldade no coração!!!

  • escorreguei na casca de Banana,kkkk bola pra frente....

  • Quanto ódio nesse coração peludo cespe. :´/

  • Então por valor superior para que ela se de bem pode? Isso não feri a moralidade administrativa. Pelo amor de Deus.

    Questão, pra mim, que a banca escolhe o gabarito!

  • Se a CESPE se fosse uma pessoa já teria sido morta por algum concurseiro. KKKK

     

    Quando for ALIENAÇÃO, PERMUTA OU LOCAÇÃO de bem integrante ou serviço = POR PREÇO SUPERIOR AO MERCADO
    Vender para alguém por preço superior ao do mercado a Adm. sairá é no lucro, não tem nada de prejuízo ao erário.

    Art. 10 IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;

    Quando for AQUISIÇÃO, PERMUTA OU LOCAÇÃO de bem ou serviço = POR PREÇO INFERIOR AO MERCADO
    Comprar de alguém ou contratar serviço por preço superior aí sim já causa prejuízo ao erário

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

     

  • Tem de ler palavra por palavra. Se meter o pé no acelerador, vai derrapar na curva.

    Além de 'alienação', outra expressão chave aí é 'de bem patrimonial'. Se é alienação de bem público acima do valor do mercado, gera 'lucro' - não vai dar prejuízo.

  • SERIA NOVA MODALIDADE DE IMPROBIDADE : LUCRO AO ERÁRIO....KK

  • Questão do tipo em que o elaborador está com preguiça de pensar em fazer coisa melhor. Passar em concurso é para os fortes mesmo que não desistem, pois não mede inteligência mesmo... sigamos ao sucesso sem desistir.

  • ALIENAÇÃO = preço inferior

    AQUISIÇÃO = preço superior

  • Nesse caso seria improbidade por enriquecimento ilícito pq é a um valor superior ao de mercado

  • Permitir ou facilitar a aquisição

  • Acredito ser caso de ato atentatório contra os Princípios da administração, no caso lealdade.

  • 7 dias pra entender, affs

  • ALIENAÇÃO = preço inferior

    aquiSição= preço Superior

  • Pegadinha do cacete...

  • Se responder no "automático ", erra.

  •   IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;

            V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

  • kkkk, jogo sujo.

  • questão que exige um espirito elevado

  • Algum professor poderia comentar...

    Por que está errada...

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

    Art. 10 IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;

           V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    Cespe sendo cespe :(

  • Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

    IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;

  • Thuani, realmente é sutil a diferença mas quando alienar(vender) tem que ser por valor inferior ao de mercado pois se eu vender por um preço superior ao mercado estou gerando lucro para administração e não prejuízo... Já na aquisição por valor superior ao mercado aí sim estarei dando prejuízo à administração.

    espero ter ajudado, bons estudos!

  • GABARITO: ERRADO

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 
     
    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

  • É só analisar a questão em detalhe. Se o agente permite a alienação (venda) ou locação de bem da administração por valor superior ao do mercado, ele está dando lucro $$ à administração e não causando dano. Por outro lado, caso ele permita a aquisição por valor superior ao do mercado, aí sim estará configurada lesão.

  • questão maldosa do caramba!!!

    #INFERIOR

  • Prova da Cespe não pode ser feita distraindamente. Se não olhar palavra por palavra escorrega na banana msm. Atenção senhores, não vão cometer esses erros bestas na hora da prova.

  • Nessa questão o examinador deu risada na nossa cara. Alienar por valor superior ao de mercado não causa prejuízo ao erário, mas lucro.

  • Não testa conhecimento.

  • bizu:

    Qndo o Entidade empresta = não pode ser inferior (10, inc. IV da 8429);

    Qndo a Entidade compra = não pode ser superior (10, inc. V da 8420);

  • essa foi de lascar

  • Deus é testemunha que eu li 8 vezes a afirmativa e não vi SUPERIOR :(

    Art. 10 IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    Depen.

    PERTENCEREMOS o/

  • A administração vai dar uma medalha para esse servidor

  • GENTE QUE QUESTÃO DO DEMO :/ AFF, dei mole e errei

  • Prezados,

    A banca faz uma inversão no sentido do dispositivo legal: "IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado".

    bons estudos!

  • Pense comigo: Quem se aliena é INFERIOR, porque não consegue seguir os seus próprios princípios.

    Quem faz aquisição tem poder de compra. Portanto, SUPERIOR !

  • Pelo preço ser SUPERIOR, não causa prejuízo ao erário, muito pelo contrário, gera lucro aos cofres públicos.

    Entretanto, pode sim constituir ato de improbidade administrativa contra os princípios.

  • Questão com pegadinha. quem gravou os verbos e não leu a questão toda errou .

  • Vai atentar contra os princípios, mas nem de perto vai dar prejú pro erário. Pelo contrário, pode até sair um tchurrinhas pra comemorar o bom negócio que adm fechou hahaha!

  • Não vai causar dano, a Adm. Pública vai agradecer kkkkk

  • quase errei kk

    mas quando penso estar certo, marco errado e acerto

  • Na forma do artigo 1 da LIA, são agentes passivos dos atos de improbidade administrativa empresas que recebam benefícios fiscais ou tributários do erário, bem como empresas cujo erário tenha concorrido com menos de 50 por cento para sua criação ou custeio, as sanções patrimoniais ficam condicionadas a comprovação do impacto do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. Assim, alienar bem ou valor por preço superior ao valor de mercado não implicaria em impactos na contribuição dada pelo tesouro a tal entidade.

  • LEIA COM ATENÇÃO, GALERA! Aprimorei meu desempenho quando passei a respeitar as questões, leia com cuidado as palavras, com o tempo, vc percebe quais palavras vc deve se atentar mais e outras q vc pode ler mais rapidamente.

    Contudo e para ambos, leia com atenção

  • cuidado ser superior ou inferior

    Seção II

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

    II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

    III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie;

    IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

  • cuidado ser superior ou inferior

    A venda não pode ser por preço inferior

    A aquisição ,compra, não pode ser por preço superior

    Seção II

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

    II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

    III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie;

    IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

  • eu não tankei esse comentário

  • Seria improbidade se fossem: AQUISIÇÃO, PERMUTA, LOCAÇÃO DE BEM OU SERVIÇO POR PREÇO SUPERIOR DE MERCADO.


ID
2678872
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do controle administrativo e do controle jurisdicional da administração pública, julgue o item seguinte.


No Brasil, as medidas judiciais específicas para enfrentar omissões de autoridade pública incluem o habeas data, aplicável aos casos em que o indivíduo se vê privado do exercício de seus direitos em virtude da inexistência de norma regulamentadora, como, por exemplo, no que se refere à greve no serviço público.

Alternativas
Comentários
  • Errado

     

    A CF/88 prevê o Mandado de Injunção para os casos de falta de norma regulamentadora, conforme descrito a seguir:

     

    Art. 5º LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

  • Gabarito: ERRADO.

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ARTIGO 5°

     

     

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

     

    * Portanto, uma forma de deixar a questão em tela correta é reescrevê-la da seguinte forma:

     

    "No Brasil, as medidas judiciais específicas para enfrentar omissões de autoridade pública incluem o mandado de injunção, aplicável aos casos em que o indivíduo se vê privado do exercício de seus direitos em virtude da inexistência de norma regulamentadora, como, por exemplo, no que se refere à greve no serviço público."

     

     

     

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  • Errado

    A questão se refere ao mandado de injunção

     

    Habeas data --------------> Relativo às informações

    Mandado de egurança ---> Assegurar direito líquido e certo.

    Habeas corpus -----------> Liberdade de locomoção. 

    Mandado de Injunção ----> Falta de norma regulamentadora 

  • Gabarito: ERRADO

  • Mandado de injunção e não habeas data!!
  • No Brasil, as medidas judiciais específicas para enfrentar omissões de autoridade pública incluem o habeas data  .

  • ERRADO - a questão fala de mandado de injução e não de habeas data.


  • No Brasil, as medidas judiciais específicas para enfrentar omissões de autoridade pública incluem o habeas data, aplicável aos casos em que o indivíduo se vê privado do exercício de seus direitos em virtude da inexistência de norma regulamentadora, como, por exemplo, no que se refere à greve no serviço público.


    O correto é: MANDADO DE INJUNÇÃO


  • ERRADO

     

    Falou em norma regulamentadora, está falando de mandado de injunção.

  • Mandado de Injunção. Portanto gabarito errado.

  • Habeas data é pra outra coisa!

  • Gab. ERRADO


    Norma Regulamentadora----> Mandado de Injunção.

  • O caso em tela, remete ao mandado de injunção

  • God.... God.... se existe uma questão assim, é porque alguém acredita que sim.

  • Falou omissÃO - Mandado de InjunçÃO.

  • Quando o assunto é omissÃO, aplica-se o mandado de injunçÃO.

  • ·        Habeas corpus - direito de locomoção;

    ·        Habeas data - acesso à informação;

    ·        Mandado de injunção - para falta de norma regulamentadora;

    ·        Mandado de segurança coletivo - direito líquido e certo;

    ·        Ação civil pública (ação popular) - interesses difusos e coletivos.

  • Gabarito''Errado''.

    O art. 5o, LXXI da CRFB/88, afirmar que mandado de injunção será concedido sempre que a falta de

    norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas

    inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, entendemos, que este rol é exemplificativo e não

    taxativo, ou seja, o mandado de injunção poderia ser proposto em face de qualquer direito e garantia

    constitucionais.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    Gabarito : Errado

  • Falou omissÃO - Mandado de InjunçÃO.

  • Omissão do poder legislativo= Mandado de injunção(MI)

  • LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    DIFERENTE

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

  • ERRADO

    O habeas data é a garantia constitucional adequada para a obtenção dos dados concernentes ao pagamento de tributos do próprio contribuinte constantes dos sistemas informatizados de apoio à arrecadação dos órgãos da administração fazendária dos entes estatais.

    O mandado de injunção é o "remédio" empregado para "curar" uma "doença" denominada "síndrome de inefetividade das normas constitucionais", normas estas que, logo de imediato, no momento em que a Constituição é promulgada, não têm o condão de produzir todos os seus efeitos essenciais, dependendo, para tanto, de uma lei integrativa infraconstitucional.

  • Caracteristicas do mandado de injução

  • LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

     

  • O gabarito desta questão está errado!
  • MANDADO DE INJUNÇÃO.

    GAB. E

  • ERRADO

    No Brasil, as medidas judiciais específicas para enfrentar omissões de autoridade pública incluem o habeas data, aplicável aos casos em que o indivíduo se vê privado do exercício de seus direitos em virtude da inexistência de norma regulamentadora, como, por exemplo, no que se refere à greve no serviço público.

    CORRETO

    No Brasil, as medidas judiciais específicas para enfrentar omissões de autoridade pública incluem o MANDADO DE INJUNÇÃO, aplicável aos casos em que o indivíduo se vê privado do exercício de seus direitos em virtude da inexistência de norma regulamentadora, como, por exemplo, no que se refere à greve no serviço público.

  • Ausência = Mandado de injunção.

  • ERRADO

    MANDADO DE INJUNÇÃO

  • ·        Habeas corpus - direito de locomoção;

    ·        Habeas data - acesso à informação;

    ·        Mandado de injunção - para falta de norma regulamentadora;

    ·        Mandado de segurança coletivo - direito líquido e certo;

    ·        Ação civil pública (ação popular) - interesses difusos e coletivos.

  • Ao meu ver, a questão possui dois erros:

    • Ausência da norma regulamentadora é o mandado de injunção;
    • O direito de greve é assegurado, conforme o art. 9°:

    "É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender".

    GAB: E.

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 5° LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    Abraço!!!

  • mesma coisa que apagar fogo com gasolina.

  • Direto ao ponto:

    Errado, a questão trata do mandado de injunção.

  • Que misturada é essa cesp kkkkkk


ID
2678875
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Em relação aos tribunais de contas, julgue o seguinte item.


As decisões proferidas pelo TCU em processos de tomada ou prestação de contas não são irrecorríveis, inclusive em recurso interposto fora do prazo, desde que em razão da superveniência de fatos novos, o que, aliás, também enseja recurso de revisão ao plenário, quando houver decisão definitiva. O Ministério Público junto ao TCU pode recorrer em todos os tipos de recursos, isto é, tanto no de reconsideração quanto no embargo de declaração, bem como no recurso de revisão ao plenário.

Alternativas
Comentários

  • Parágrafo único. Não se conhecerá de recurso interposto fora do prazo, salvo em razão da superveniência de fatos novos na forma prevista no Regimento Interno.


    Art. 35. De decisão definitiva caberá recurso de revisão ao Plenário, sem efeito suspensivo, interposto por escrito, uma só vez, pelo responsável, seus sucessores, ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de cinco anos, contados na forma prevista no inciso III do art. 30 desta Lei, e fundar-se-á:


    Art. 32. De decisão proferida em processo de tomada ou prestação de contas cabem recursos de:

    I - reconsideração;

    II - embargos de declaração;

    III - revisão.

    Parágrafo único. Não se conhecerá de recurso interposto fora do prazo, salvo em razão da superveniência de fatos novos na forma prevista no Regimento Interno.

    Art. 33. O recurso de reconsideração, que terá efeito suspensivo, será apreciado por quem houver proferido a decisão recorrida, na forma estabelecida no Regimento Interno, e poderá ser formulado por escrito uma só vez, pelo responsável ou interessado, ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de quinze dias, contados na forma prevista no art. 30 desta Lei.

    Art. 34. Cabem embargos de declaração para corrigir obscuridade, omissão ou contradição da decisão recorrida.

    § 1° Os embargos de declaração podem ser opostos por escrito pelo responsável ou interessado, ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de dez dias, contados na forma prevista no art. 30 desta Lei.

    § 2° Os embargos de declaração suspendem os prazos para cumprimento da decisão embargada e para interposição dos recursos previstos nos incisos I e III do art. 32 desta Lei.

    Art. 35. De decisão definitiva caberá recurso de revisão ao Plenário, sem efeito suspensivo, interposto por escrito, uma só vez, pelo responsável, seus sucessores, ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de cinco anos, contados na forma prevista no inciso III do art. 30 desta Lei, e fundar-se-á:


    Resposta: Certo.


    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8443.htm

  • As decisões proferidas pelo TCU em processos de tomada ou prestação de contas não são irrecorríveis (de fato, as decisões proferidas pelo TCU em processos de tomada ou prestação de contas não são irrecorríveis, pois contra decisões definitivas pode-se interpor recurso de reconsideração), inclusive em recurso interposto fora do prazo, desde que em razão da superveniência de fatos novos (segundo o art.285, §2º do Regimento Interno, existe a possibilidade de o Tribunal conhecer recurso de reconsideração interposto fora do prazo, desde que em razão de superveniência de fatos novos e dentro do período de 180 dias contado do término do prazo inicialmente previsto (15 dias), caso em que não terá efeito suspensivo, diferentemente do recurso tempestivo, em que se opera o efeito suspensivo), o que, aliás, também enseja recurso de revisão ao plenário, quando houver decisão definitiva (nos termos do art. 288, III do RI/TCU, da decisão definitiva em processos de tomada ou prestação de contas também cabe recurso de revisão ao Plenário diante da superveniência de documentos novos com eficácia sobre a prova produzida, dentro do prazo de cinco anos e sem efeito suspensivo). O Ministério Público junto ao TCU pode recorrer em todos os tipos de recursos, isto é, tanto no de reconsideração quanto no embargo de declaração, bem como no recurso de revisão ao plenário (também é correto que o MPTCU é parte legítima para interpor os recursos cabíveis em processos de contas, quais sejam, recurso de reconsideração (RI/TCU, art. 285, caput), embargos de declaração (RI/TCU, art. 287, §1º) e recurso de revisão (RI/TCU, art. 288, caput)).

     

    CERTA

  • Comentário:

    O quesito está correto. De fato, as decisões proferidas pelo TCU em processos de tomada ou prestação de contas não são irrecorríveis, pois contra decisões definitivas pode-se interpor recurso de reconsideração. Segundo o art. 285, §2º do Regimento Interno, existe a possibilidade de o Tribunal conhecer recurso de reconsideração interposto fora do prazo, desde que em razão de superveniência de fatos novos e dentro do período de 180 dias contado do término do prazo inicialmente previsto (15 dias), caso em que não terá efeito suspensivo, diferentemente do recurso tempestivo, em que se opera o efeito suspensivo. Nos termos do art. 288, III do RI/TCU, da decisão definitiva em processos de tomada ou prestação de contas também cabe recurso de revisão ao Plenário diante da superveniência de documentos novos com eficácia sobre a prova produzida, dentro do prazo de cinco anos e sem efeito suspensivo. Por fim, também é correto que o MPTCU é parte legítima para interpor os recursos cabíveis em processos de contas, quais sejam, recurso de reconsideração (RI/TCU, art. 285, caput), embargos de declaração (RI/TCU, art. 287, §1º) e recurso de revisão (RI/TCU, art. 288, caput).

    Gabarito: Certo


ID
2678878
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Em relação aos tribunais de contas, julgue o seguinte item.


Uma das incumbências do tribunal de contas do estado é a emissão de parecer prévio sobre as contas de prefeito municipal, que deverá ser aprovado ou rejeitado pela câmara municipal, sempre por maioria absoluta. Sendo divergente a posição dos vereadores, o parecer do tribunal deixará de prevalecer por decisão de três quartos dos membros da câmara municipal.

Alternativas
Comentários
  • - Comentário do prof. Erick Alves (ESTRATÉGIA CONCURSOS)

    Primeiramente, cabe enfatizar que a competência para emitir o parecer prévio sobre as contas de prefeito municipal é do Tribunal de Contas responsável pelo controle externo do Município, o qual, na maior parte dos casos, é o Tribunal de Contas do Estado. Nos Estados da Bahia, Ceará, Goiás e Pará, todavia, esse parecer compete ao respectivo Tribunal de Contas dos Municípios (órgão de controle externo estadual responsável pelo controle externo de todos os Municípios do Estado), enquanto que nos Municípios do Rio de Janeiro e de São Paulo, o parecer prévio sobre as contas do Prefeito compete ao respectivo Tribunal de Contas Municipal. Em todos os casos, o julgamento das contas compete à respectiva Câmara de Vereadores.

    Quanto à assertiva, o erro está na expressão “aprovado ou rejeitado pela câmara municipal, sempre por maioria absoluta”, eis que o parecer prévio só poderá ser rejeitado por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal, nos termos do art. 31, §2º da CF:
    §2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    Detalhe é que, diferentemente da esfera municipal, nas esferas federal e estadual não existe previsão de quórum qualificado para derrubar o parecer prévio do Tribunal de Contas.


    Gabarito: ERRADO

  • Só um adendo ao comentário do Rogerio Figueredo, o TC dos Municípios do estado do Ceará foi extinto.

    Aquele mneumonico maroto pra lembrar então: Estados que contem TC dos Municipios? BAGOPA (Bahêa meu rei, Goiás e Pará)

  • Gab: e



    O parecer prévio emitido pelo órgão competente sobre as contas prestadas pelo Prefeito só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal (CF, art. 31, §22). Assim, é preciso que dois terços do total de vereadores votem contrariamente ao parecer para ele deixar de prevalecer. Não importa o quórum da sessão: o número de votos contrários mínimos ao parecer deve ser de dois terços do total de vereadores. Dessa forma, pode-se dizer que o parecer prévio sobre as contas do Prefeito é quase vinculativo, e não meramente indicativo, como diz a questão.


  • Comentário:

    Primeiramente, cabe enfatizar que a competência para emitir o parecer prévio sobre as contas de prefeito municipal é do Tribunal de Contas responsável pelo controle externo do Município, o qual, na maior parte dos casos, é o Tribunal de Contas do Estado. Nos Estados da Bahia, Goiás e Pará, todavia, esse parecer compete ao respectivo Tribunal de Contas dos Municípios (órgão de controle externo estadual responsável pelo controle externo de todos os Municípios do Estado), enquanto que nos Municípios do Rio de Janeiro e de São Paulo, o parecer prévio sobre as contas do Prefeito compete ao respectivo Tribunal de Contas Municipal. Em todos os casos, o julgamento das contas compete à respectiva Câmara de Vereadores.

    Quanto à assertiva, o erro está na expressão “aprovado ou rejeitado pela câmara municipal, sempre por maioria absoluta, eis que o parecer prévio só poderá ser rejeitado por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal, nos termos do art. 31, §2º da CF:

    §2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    Gabarito: Errado

  • Só pelo voto de 2/3 da Câmara Municipal o parecer prévio do TC deixará de prevalecer.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
2678881
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da prescrição administrativa, julgue o item abaixo.


No caso de um ordenador de despesa perder o prazo para recurso em uma decisão desfavorável de tribunal de contas, não haverá possibilidade de recurso extemporâneo, pois é vedado à administração acolhê-lo, mesmo se constatado assistir razão ao interessado.

Alternativas
Comentários
  • Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

    I - fora do prazo;

    II - perante órgão incompetente;

    III - por quem não seja legitimado;

    IV - após exaurida a esfera administrativa.

     

    § 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

     

    § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

     

  •  

    Assim está, com efeito, redigido o enunciado nº 434 da Súmula do TST:

     

    I) É extemporâneo recurso interposto antes de publicado o acórdão impugnado. (ex-OJ nº 357 da SBDI-1 inserida em 14.03.2008)

     

     

     

  •  extemporâneo.-> Adjetivo. Que ocorre fora do período ideal; que se manifesta numa época inapropriada; que acontece além do tempo determinado; serôdio.  Que acontece inoportunamente; fora do momento oportuno; impróprio para o tempo ou circunstância em que ocorre; inoportuno

  • GABARITO - ERRADO

  • Não entendi. Então, há a possibilidade de recurso extemporâneo?

    Isso é o oposto do que está no art. 63, inciso I da Lei 9.784/99. Aí, o § 2º deste artigo indica que ´´o não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa´´.

    A questão não afirma que a Adm. não poderá rever sua decisão no caso de impossibilidade de recurso; a questão afirma tão somente que é vedado à Adm. acolher recurso extemporâneo.

  • § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.


    Não entendi como isso justificaria a possibilidade de recurso extemporâneo. Alguém pode ajudar?

  • De acordo com


    Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:


    I - fora do prazo;

    II - perante órgão incompetente;

    III - por quem não seja legitimado;

    IV - após exaurida a esfera administrativa.

     

    § 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

     

    § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.


    Ou seja, ainda que o recurso NÃO seja reconhecido por estar fora do prazo, a Administração ainda poderá rever DE OFÍCIO


    GABARITO: ERRADO

  • eu acertei a questão só pela forma como a cespe a cobrou (ela quer que saibamos uma exceção a regra). mas, francamente, não conheço a base legal disso.

    § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.


    a decisão, segundo o anunciado, foi desfavorável, não ilegal. logo, n é o caso de se aplicar o par 2




  • Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

    I - fora do prazo;

    § 2 O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa

  • De maneira bem ampla... pode-se entender que a Adm pode rever seus atos de ofício... portanto, se constatar alguma ilegalidade poderá rever o ato... porém também achei um pouco forçada a interpretação

  • Cara, só pelo fato da questão fazer uma restrição, vale a pena ficar ligado pois geralmente é uma pegadinha....

  • Cara, só pelo fato da questão fazer uma restrição, vale a pena ficar ligado pois geralmente é uma pegadinha....

  • Gente, recurso extemporâneo é aquele fora de prazo.

    "No caso de um ordenador de despesa perder o prazo para recurso em uma decisão desfavorável de tribunal de contas, não haverá possibilidade de recurso extemporâneo, pois é vedado à administração acolhê-lo, mesmo se constatado assistir razão ao interessado."

    Pensemos assim, se você protocola um recurso fora do prazo, vão te impedir, ou vai ser anexado ao procedimento, cabendo a administração não acolher? Segunda opção. Então pode a Administração recursar o recurso por estar fora do prazo, mas mesmo assim ir de acordo com seu conteúdo material.

    Eu ACHO que é isso. Quaisquer erros, por favor, avisar!

  • A questão trata especificamente do princípio da verdade material.

    Conforme leciona a professora Di Pietro:

    "No processo administrativo, as decisões administrativas, mesmo as adotadas na última instância da escala hierárquica, são sempre passíveis de revisão pelos órgãos de controle. Não adianta o apego excessivo aos formalismos, aos prazos para apresentação de recursos ou juntada de documentos, se, em razão de tais exigências, a decisão administrativa resultar em ato ilícito que pode ser corrigido pelo Poder Judiciário."

    Ainda se valendo dos ensinamentos da professora supracitada:

    "Decorrente do princípio da oficialidade, o princípio da verdade material ou da verdade real significa que a Administração tem o poder-dever de decidir com base nos fatos tais como se apresentam na realidade, não se satisfazendo com a versão oferecida pelos interessados. O fato do interessado deixar de cumprir determinadas normas (como as pertinentes ao prazo para recorrer ou à produção de provas, por exemplo) não desobriga a Administração Pública do poder-dever de impulsionar o processo, seja providenciando todas as medidas necessárias à adequada instrução, seja revendo a sua decisão se reconhecer que, mesmo sendo extemporâneas, as alegações do particular são procedentes. Disso decorrem algumas consequências: a) não existe revelia nos processos administrativos (artigo 27 da Lei 9784); b) se para o interessado a instrução é um direito inerente ao princípio constitucional da ampla defesa e do contraditório, para a Administração, constitui um ônus (artigos 3º, III, 29 e 38); c) o interessado pode, a qualquer momento, antes da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo; d) mesmo na fase recursal é possível acrescentar novas alegações e juntar novos documentos (artigo 60); e) nos processos sancionatórios, é cabível a revisão, a pedido ou ex officio (artigo 65); f) a inércia do interessado, em hipóteses que envolvam o interesse público ou direitos individuais indisponíveis, não poderá acarretar o arquivamento do processo, cabendo ao órgão administrativo suprir de ofício a omissão, não se eximindo de proferir a decisão (art. 39, parágrafo único); g) a preclusão do direito de recorrer, pela perda do prazo ou por estar exaurida a instância administrativa, não é absoluta, tendo em vista que a Administração ainda pode rever o ato ex officio, mesmo que não conhecendo do recurso (artigo 63, § 2º).

  • Recurso prematuro ou extemporâneo>>> Entende-se por recurso prematuro o recurso interposto antes da publicação da decisão recorrida, ou seja, antes mesmo da parte ser intimada da decisão a ser recorrida ela interpõe o recurso.

    I) É extemporâneo recurso interposto antes de publicado o acórdão impugnado. (ex-OJ nº 357 da SBDI-1 - inserida em 14.03.08)

    II) A interrupção do prazo recursal em razão da interposição de embargos de declaração pela parte adversa não acarreta qualquer prejuízo àquele que apresentou seu recurso tempestivamente."

    http://www.lexeditora.com.br/doutrina_23083403_RECURSO_PREMATURO_OU_EXTEMPORANEO_INTERPOSICAO_ANTES_DA_PUBLICACAO_ENUNCIADO_434_DA_SUMULA_DO_TST.aspx

  • No âmbito do TCU, admite-se, excepcionalmente, recurso fora do prazo. Vejamos:

     

    Art. 285. De decisão definitiva em processo de prestação ou tomada contas, inclusive especial, cabe recurso de reconsideração, com efeito suspensivo, para apreciação do colegiado que houver proferido a decisão recorrida, podendo ser formulado uma só vez e por escrito, pela parte ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de quinze dias, contados na forma prevista no art.183.

    § 1º Se o recurso versar sobre item específico do acórdão, os demais itens não recorridos não sofrem o efeito suspensivo, caso em que deverá ser constituído processo apartado para prosseguimento da execução das decisões.

    § 2º Não se conhecerá de recurso de reconsideração quando intempestivo, salvo em razão de superveniência de fatos novos e dentro do período de cento e oitenta dias contados do término do prazo indicado no caput, caso em que não terá efeito suspensivo.

     

    Enfim, o §2º do art. 285 do Regimento do TCU admite o recurso de reconsideração fora do prazo em razão da superveniência de fatos novos.

  • A questão dá a entender que se a administração constatar que deve assistir razão ao interessado, que ela acolherá o pedido de recurso mesmo intempestivo.

    Não parece dizer que ela poderá iniciar de ofício, embora ela possa. E sim que ela acolheria um recurso intempestivo!

  • GAB.: ERRADO!

    A nova orientação do STF se alinha ao Enunciado n. 22 do Fórum Permanente de Processualistas Civis, bem como ao . Confira:

    FPPC. Enunciado n. 22: (art. 218, § 4º; art. 1.024, § 5º) O Tribunal não poderá julgar extemporâneo ou intempestivo recurso, na instância ordinária ou na extraordinária, interposto antes da abertura do prazo.

    Com o advento do , portanto, fica superada a Súmula 434, I, TST, bem como a 418 do STJ. Nesse sentido temos o Enunciado n. 23 do Fórum Permanente (“Fica superado o enunciado 418 da súmula do STJ após a entrada em vigor do novo CPC”).

     

    Se a parte está recorrendo, então é sinal de que ela se deu por intimada da decisão, o que dispensaria a espera inócua da publicação da decisão para interposição do recurso. Numa palavra: não faz sentido impedir que a parte se antecipe à intimação oficial para interpor seu recurso!

    Como destacou Fredie Didier Jr.:

    “O prazo para recorrer é, segundo denominação corrente no direito italiano, aceleratório, podendo ser adiantado ou antecipado com a prática do ato antes da intimação, diferentemente do prazo peremptório, como é o da designação de uma audiência, que não tem como ter seu momento antecipado”.

  • O conhecimento do recurso pela Administração não se dá pela extemporaneidade do autor - mesmo porque há expressa previsão legal de não reconhecimento neste caso -, mas pela possibilidade daquela de reconhecer de oficio os atos ilegais.

    Assim, mesmo que não seja garantido ao autor interpor recurso fora do prazo, nada impede que a Administração de ofício conheça o caso e julgue a matéria.

  • Nossa, um cara ali postou súmula do TST. Esse aí tá mais perdido q eu kkk

  • A Administração não acolhe as razões do recurso. Ela não conhece e, verificada a ilegalidade, revê sua própria decisão de ofício. Questão sofrida, que privilegia quem não estudou...

  • Quem não sabe ler, acerta.

  • Uma coisa é a Administração rever de OFÍCIO o ato ilegal.

    Outra coisa é ACEITAR um RECURSO EXTEMPORÂNEO. Não é a mesma coisa.

  • Eu errei, mas vi da seguinte forma, o recurso extemporâneo é sinonimo de recurso fora do prazo. A questão diz que é vedado à administração acolhê-lo, todavia há a possibilidade de acolhimento da administração pública quando o ato é ilegal. Ou seja, como há um salvo, administração pode, mesmo que seja de ofício.

  • QUESTÃO MAL ELABORADA! A BANCA PECOU DESTA VEZ! NÃO PODE SER ACEITO RECURSO FORA DE PRAZO!

  • ART. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

    I - fora do prazo;

    (...)

    § 2o O não reconhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

  • Questão de redação confusa

  • Redação porreta! estude as palavras, ponha essas usadas pela CESPE no guarda roupa.

  • Eu acertei por bom senso, contudo a explicação de um professor sobre a resolução,nesse caso, seria imprescindível.

    QC vem pecando nisso!

  • O recurso não será apreciado por estar fora do prazo, mas a Administração poderá rever de ofício seus atos.

    Entendo que essa revisão não significa apreciar o recurso, pois é utilizado OUTRO instituto para isso, decorrente da oficialidade da autotutela (quando ilegais ou inoportunos).

    Para mim é gabarito CERTO.

  • Pessoal, os comentários falando sobre a Adm rever o ato de ofício não tem nada a ver.. notem que a questão versa sobre tribunais de contas

    O fato é que são aceitos o recurso de reconsideração e o pedido de reexame fora do prazo, quando em face de fatos novos..

    O problema é que a regra é não caber recurso fora do prazo, e a questão não diz nada sobre fatos supervenientes.

    Do jeito que a assertiva foi elaborada, parece que qualquer administrador que perder o prazo por bobeira vai poder entrar com recurso mesmo assim.

    Gabarito cespianus maximus

  • Errado.

    Ainda que fora do prazo, a administração pode examinar o recurso.

  • A EXPLICAÇÃO É DOUTRINARIA.

    Doutrina de Hely Lopes Meirelles: 

    PORTANTO:

    Na doutrina, encontramos a melhor justificativa da possibilidade do recurso extemporâneo.


ID
2678884
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

No que concerne à responsabilidade do administrador público, julgue o item que se segue.


Tomada de contas especial só deve ser adotada pelo administrador público, independentemente das providências administrativas internas, para ressarcimento do dano provocado ao erário e do seu montante, sob pena de responsabilidade solidária.

Alternativas
Comentários
  • INSTRUÇÃO NORMATIVA TCU nº 71/2012

     

    Art. 4º Esgotadas as medidas administrativas de que trata o art. 3º, sem a elisão do dano, e subsistindo os pressupostos a que se refere o art. 5º desta Instrução Normativa, a autoridade competente deve providenciar a imediata instauração de tomada de contas especial, mediante a autuação de processo específico.

  • ERRADO

     

    A tomada de contas especial é um processo administrativo devidamente formalizado, com rito próprio, para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública federal a fim de obter o respectivo ressarcimento. Essa dinâmica tem por base a apuração de fatos, a quantificação do dano, a identificação dos responsáveis, nos termos do art. 2º da IN TCU 71/2012.

     

    Em regra, a TCE deve ser instaurada pela autoridade competente do próprio órgão ou entidade jurisdicionada (responsável pela gestão dos recursos), em face de pessoas físicas ou jurídicas que deram causa ou concorreram para a materialização do dano, depois de esgotadas as medidas administrativas internas com vista à recomposição do erário ou à elisão da irregularidade.

     

    A TCE pode igualmente ser instaurada por recomendação dos órgãos de controle interno (art. 50, III, da Lei 8.443/92) ou por determinação do próprio Tribunal, nos casos de omissão na prestação de contas ou inércia na instauração da TCE pelo gestor.

     

    A TCE pode ser, aindaoriunda de conversão de outros processos de controle externo, tais como, denúncia, representação, inspeção, auditoria e processos de registro de atos de pessoal (art. 47 da Lei 8.443/92).

     

    Fonte: https://portal.tcu.gov.br/contas/tomada-de-contas-especial/conheca-a-tomada-de-contas-especial.htm

  • Comentário: A questão contém dois erros: (i) segundo a Resolução TCDF 102/1998, a tomada de contas especial só deve ser instaurada após esgotadas as providências administrativas internas para elisão do dano, e não independentemente dessas providências; (ii) a tomada de contas especial é instaurada com o objetivo de apurar os fatos, quantificar o dano, identificar os responsáveis e obter o ressarcimento do dano provocado ao erário; já a assertiva diz que a TCE apenas visa ressarcir o dano.

    Gabarito: Errado


ID
2678887
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne à responsabilidade do administrador público, julgue o item que se segue.


Para efeito de responsabilidade do Estado, no caso de lesão a terceiro, é fundamental estabelecer se o agente público, no exercício de suas funções, atuou de forma dolosa ou culposa, bem como se os poderes de que se tenha valido correspondiam ou não às suas atribuições específicas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO = ERRADO

     

    Para efeito de responsabilidade do Estado, no caso de lesão a terceiro, NÃO é fundamental estabelecer se o agente público, no exercício de suas funções, atuou de forma dolosa ou culposa, bem como se os poderes de que se tenha valido correspondiam ou não às suas atribuições específicas.

     

     

    Fundamentação:

    CF, Art. 37, § 6º:  "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

     

     

    Essa é a Responsabilidade Civil OBJETIVA do Estado: consiste na obrigação de o Estado reparar danos (morais e materiais)  resultantes de condutas dos agentes publicos de formas comissivas ou omissivas, lícitas ou ilícitas.

     

    Com o trânsito em julgado, caso a Administração Pública seja condenada a indenizar a vítima poderá ajuizar ação regressiva contra o servidor, transmitida aos sucessores até o limite da herança.

     

    Alcança as pessoas juridicas de DIREITO PÚBLICO e de DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS (EP, SEM, FUNAÇÕES e DELEGATÁRIAS).

     

     

  • RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO: ART. 37, §6 DA CF

     Consiste na obrigação de o Estado reparar danos (morais e materiais) causados a terceiros.

     É sempre de natureza civil e extracontratual.

     Resulta de condutas dos agentes públicos comissivas ou omissivas, lícitas ou ilícitas.

     Agentes devem atuar na condição de agentes públicos.

     A responsabilidade do Estado é objetiva: o Estado responde pelos danos causados por seus agentes

    independentemente de culpa.

     A responsabilidade do agente é subjetiva: agente responde ao Estado, em ação regressiva, só se agir com

    dolo ou culpa.

  • Errado.

    Questão de 2012, mas muito bem elaborada:

    Para o terceiro mover ação contra o ESTADO, não é necessário demonstrar que o agente público agiu com dolo ou culpa. Basta a demonstração do dano sofrido + a conduta + o nexo causal entre dano e conduta.

    Agora, caso indenize o terceiro lesado, o ESTADO deverá demonstrar a culpa ou dolo de seu agente, caso queira exercer seu direito de regresso (cobrar do servidor público o que foi pago ao particular, a titulo de indenização).

  • ERRADO

     

    Quando se tratar de ato comissivo (por ação), para a teoria da responsabilidade objetiva, independe da comprovação de culpa ou dolo do agente público causador do dano. O que deve restar comprovado é o evento danoso e o nexo de causalidade entre a conduta e o resultado. 

  • "Para efeito de responsabilidade do Estado". O Estado responderá objetivamente à vitima. A questão do dolo e culpa diz respeito a ação regressiva do estado contra agente. (relação estado e agente).

  • Se mudasse a palavra fundamental por irrelevmante , gab seria C.....


    Mas como estáé E

  • não to entendendo nade desse assunto :(

  • GAB: ERRADO

    Independe de demonstração.

  • Para responsabilidade do estado independe de dolo/culpa do agente, basta verificar o nexo causal.

  • Gab E

    Que rasteira eu tomei, a questão começa falando da Responsabilidade do Estado e depois fala da Responsabilidade do Servidor ...

  • GABARITO: ERRADO


    Responsabilidade Objetiva: Conduta + Dano + Nexo Causal

  • Responsabilidade do Estadoobjetiva = Conduta + Dano + Nexo Causal

    (o REO é CDN)


    Errado!


  • Necessita apenas de: Fato lesivo/Dano patrimonial ou moral/ Nexo causal.

  • ERRADO

    No caso de lesão à terceiro: O Estado se responsabiliza e depois cobra do agente público em ação regressiva !

    Só para relembrar:

    Será necessário a demonstração do dano + a conduta + o nexo causal

  • Para efeito de responsabilidade do Estado, no caso de lesão a terceiro, é fundamental estabelecer se o agente público, no exercício de suas funções, atuou de forma dolosa ou culposa, bem como se os poderes de que se tenha valido correspondiam ou não às suas atribuições específicas.

    O erro esta na parte final do enunciado, visto que não é necessário que o agente público tenha ou não investido no cargo com suas atribuições específicas. É o que ocorre com o agente putativo, que esta com a investidura irregular a Adm Pública terá o dever de indenizar.

  • Comentário:

    A Administração Pública tem a obrigação de indenizar o dano causado a terceiros por seus agentes, independentemente da prova de dolo ou culpa no cometimento da lesão. Ademais, é irrelevante se o agente atuou dentro ou fora das suas competências, ou seja, se o ato praticado foi lícito ou não. O quesito, portanto, está errado. Por outro lado, lembre-se de que é imprescindível para a caracterização da responsabilidade do Estado que o agente público esteja atuando nessa qualidade, ou seja, no desempenho das atribuições próprias da sua função ou simplesmente agindo como se a estivesse exercendo.

    Gabarito: Errado

  • GABARITO ERRADO

    A responsabilidade do estado é objetiva, independe de dolo ou culpa do agente, muito menos se foi licito ou ilicito

  • ERRADO

    Vale aqui ressaltar a importância do nexo de causalidade na responsabilidade civil, vejamos:

    O que é nexo de causalidade na responsabilidade civil?

    Trata-se de um breve estudo acerca da existência do Nexo de Causalidade para que haja a Responsabilidade Civil. Um dos pressupostos para que haja responsabilidade civil, é o nexo causal. A referida expressão conceitua-se como sendo o liame que liga uma conduta praticada por alguém, a um determinado resultado.

    Fonte: Jus. com

    Bons estudos

  • Questão ERRADA

    No caso de lesão a terceiro a Responsabilidade Civil Do Estado tem como REGRA a Teoria do RISCO ADMINISTRATIVO.

    Na Teoria do Risco Administrativo é dispensável a comprovação de dolo ou culpa.

    e o estado responde de forma OBJETIVA ,devendo ser comprovado APENAS o FATO , o DANO e o NEXO.

  • § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • O estado responde de forma OBJETIVA ➜ independe de dolo ou culpa

  • GABARITO: ERRADO.

  • Errado.

    Independe de dolo ou culpa

  • Para efeito de responsabilidade do agente público, no caso de lesão a terceiro, é fundamental estabelecer se o agente público, no exercício de suas funções, atuou de forma dolosa ou culposa, bem como se os poderes de que se tenha valido correspondiam ou não às suas atribuições específicas. certo


ID
2678890
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Com base no que dispõe a Lei Orgânica e o Código de Ética dos Membros do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE/ES), julgue o item seguinte.


Aos auditores do TCE/ES é permitido participar de conselhos e comissões de entidades jurisdicionadas pelo próprio tribunal, desde que as entidades não tenham fins lucrativos e que os referidos auditores se abstenham de emitir relatórios ou pareceres sobre tais entidades.

Alternativas
Comentários
  • A título de curiosidade galera, pra quem vai prestar TCE-MG:


    Art. 53. Aos Auditores aplicam-se as mesmas causas de impedimento e suspeição a que se submetem os Conselheiros. Parágrafo único. Os Auditores não poderão exercer funções nos serviços auxiliares do Tribunal, ressalvada a de Vice-Diretor da Revista e a participação em comissões internas temporárias, a critério do Presidente.

  • LO/ TCE-RJ

    Art. 94. É vedado ao Conselheiro do Tribunal de Contas, ainda que em disponibilidade, sob pena de perda de cargo:

    II - exercer cargo técnico ou de direção de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, sem remuneração;

    III - exercer comissão remunerada, ou não, inclusive em órgãos da administração direta ou indireta, ou em concessionária de serviço público;

    IV - exercer profissão liberal, emprego particular, comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista ou cotista;

    V - receber, a qualquer título ou pretexto, participação em processos;

    OBs> Não encontrei especificamente sobre os Auditores. Se alguém encontrar algo favor avise-me.


ID
2678893
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Com base no que dispõe a Lei Orgânica e o Código de Ética dos Membros do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE/ES), julgue o item seguinte.


A jurisdição do TCE/ES é a mais ampla possível, abrangendo, inclusive, pessoas que integrem a administração do estado ou dos municípios, mesmo fora dos respectivos territórios.

Alternativas
Comentários
  • A jurisdição alcançará todo e qualquer indivíduo que receba recursos públicos originários do ES. Assim, estando ou não no respectivo território e tendo recebido recurso originário deste Estado, estará sujeito a sua jurisdição.

     

    Portanto, gabarito CERTO.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Herbert Almeida - Estratégia

    **Essa questão também pode ser aplicada ao TCU!

    (Cespe /TCU/20XX) A jurisdição do TCU é a mais ampla possível, abrangendo, inclusive, pessoas que integrem a administração da União, mesmo fora do respectivo território. (CERTO)

    Comentário:

    critério territorial definido no art. 4º da LO/TCU  não é suficiente para definir a jurisdição da Corte, uma vez que o Tribunal terá jurisdição sobre todos aqueles que recebam recursos públicos. 

    Assim, se um estudante receber uma bolsa do governo federal, mas sair do país para realizar algum tipo de pesquisa, mesmo assim ela continuará sujeita à jurisdição da Corte

    Na mesma linha, um agente público que causar prejuízo ao erário e tiver exercício em órgão público, sediado fora do país, continuará sujeito à jurisdição do Tribunal de Contas


ID
2678896
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Com base no que dispõe a Lei Orgânica e o Código de Ética dos Membros do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE/ES), julgue o item seguinte.


O TCE/ES poderá julgar as contas irregulares, mesmo não havendo débito. Isso pode ocorrer, por exemplo, no caso de faltar comprovação da regular aplicação de recursos repassados pelo estado ou município. O TCE/ES também poderá julgar as contas como irregulares em caso de descumprimento de determinação feita em contas anteriormente consideradas regulares, mas para as quais havia ressalva.

Alternativas
Comentários
  • A título de curiosidade, o mesmo ocorre para o TCE-MG

  • RI TCM-RJ

    Contas irregulares

    a. grave infração a norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira,

    orçamentária, operacional ou patrimonial;

    b. injustificado dano ao erário, decorrente de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico; ou

    c. desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos.

    d. no caso de reincidência no descumprimento de determinação de que o responsável tenha tido ciência, feita em processo de tomada ou prestação de contas.

    e. A prestação de contas em desacordo com as normas legais e regulamentares aplicáveis à matéria ou que não consiga demonstrar por outros meios a boa e regular aplicação dos recursos

  • GABARITO: CERTO.


ID
2678899
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à economia do setor público, julgue o item subsequente.


Em um país com superávit primário e déficit operacional, os juros pagos são maiores que as necessidades de financiamento no conceito operacional.

Alternativas
Comentários
  • Exemplo:

    Resultado Primário = 120

    Pagamento de Juros = 150

    Resultado Operacional = - 30

    NFSP (Op) = 30.

    Juros > NFSP

  • também sou... triste a realidade!


ID
2678902
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à economia do setor público, julgue o item subsequente.


O funcionamento do sistema de mercado com presença do governo é capaz de assegurar altos níveis de emprego, porém desestabiliza os preços nessa economia.

Alternativas
Comentários
  • Não pq nem sempre. Rodrigo Amarante

  • Presença do Governo implica no exercício das funções alocativas, distributivas , estabilizadoras e reguladoras por exemplo no controle dos preços e alíquotas de importação

  • A questão expõe a Função Estabilizadora do Governo na economia. Com isso, sua presença na economia de fato garante alto nível de emprego. Contudo, a questão peca ao afirmar que a função estabilizadora do Governo desestabilizará os preços, quando na verdade ocorre o inverso.

  • nada haver essa questão... não dá para dizer se está certo ou se está errado!!


ID
2678905
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à economia do setor público, julgue o item subsequente.


O governo de Fernando Collor caracteriza-se como produtor e o de Fernando Henrique Cardoso, como provisor.

Alternativas
Comentários
  • O Governo Collor foi caracterizado como extremamente liberal iniciando um amplo processo de desestatização, muito longe de ser um governo produtor.

  • não é a toa que sofreu um impeachment


ID
2678908
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à economia do setor público, julgue o item subsequente.


Uma política protecionista, por meio do aumento das alíquotas de importação, atende à função estabilizadora do Estado, pois reduz os preços dos bens nacionais, ajudando a controlar a inflação.

Alternativas
Comentários
  • O aumento das alíquotas de importação não reduzirá os preços dos bens nacionais. No melhor dos mundos aumenta a distância dos preços nacionais para os preços dos produtos importados.

    Mas, ainda que não seja na mesma proporção, o aumento do produto importado tende a influenciar um aumento do preço do produto nacional.

  • A função estabilizadora é exercida por meio de instrumentos de política fiscal (forma de gasto do orçamento público e política tributária) e política monetária (política de crédito, interferências na oferta e demanda de moeda e sua inflência sobre o nível de juros) de caráter anti-cíclico. Ou seja, a função estabilizadora, por meio da política fiscal e a política monetária, procura minimizar os efeitos dos ciclos econômicos - estes entendidos como oscilações nos níveis gerais de produto, emprego, renda e nível geral de preços da economia. No Brasil, ao longo dos anos 1980 e grande parte dos anos 1990, o foco da política econômica se centrava principalmente, mas não exclusivamente, na função estabilizadora. Os diversos planos econômicos lançados ao longo desse período refletem nitidamente esta prioridade.

    No caso apresentado não é garantia de redução dos preços.

  • Errado

    função estabilizadora: manutenção da estabilidade econômica, justificada como meio de atenuar o impacto social e econômico na presença de inflação ou depressão. Seu emprego gera estabilidade dos níveis de preço (combate às pressões inflacionárias), diminui os potenciais efeitos da depressão e mantém o nível de emprego (combate ao desemprego).


ID
2678911
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à economia do setor público, julgue o item subsequente.


A adoção de uma política tributária de aumento generalizado de impostos indiretos possibilita que o governo cumpra sua função distributiva.

Alternativas
Comentários
  • O aumento de impostos indiretos tem o efeito contrário ao pretendido pela função distributiva, pois não é possível fazer com que quem ganha menos pague menos.

  • Errado

    Um aumento generalizado de impostos indiretos irá onerar mais fortemente aqueles que possuem uma menor renda.

    Portanto, o governo se distanciará de sua função distributiva.

    Função do Estado

     

    (RE)distributiva – melhor a distribuição da riqueza na economia

    Palavra chave: renda

     

    Alocativa – quando o mercado não aloca de forma eficiente, cabe ao Estado fazê-lo.

    Palavra chave: bens públicos

     

    Estabilizadora – Estabilidade da moeda e crescimento com alto nível de emprego.

    Palavra chave: ciclos econômicos

  • A questão trata a respeito de impostos indiretos e funções do governo.

    Para analisar a questão é necessário o esclarecimento de alguns conceitos.

    Em primeiro lugar as funções do governo são três, a saber: alocativa, distributiva e estabilizadora.

    Basicamente a função alocativa está associada ao fornecimento de bens e serviços não oferecidos de maneira satisfatória pelo mercado e à correção de externalidades na produção de alguns bens e serviços.

    A função distributiva está associada à distribuição de renda a quem dela necessitar. O principal meio para a função distributiva é a arrecadação de tributos, os quais são retirados dos segmentos mais ricos e redistribuídos para os segmentos mais pobres.

    A função estabilizadora, por sua vez, está associada com a intervenção do Estado na economia, a fim de buscar a estabilização de preços e o alcance de pleno emprego.

    Em segundo lugar é preciso diferenciar o que são impostos diretos e impostos indiretos.

    Basicamente impostos diretos são aqueles em que há identidade entre o contribuinte de direito e de fato. Não pode haver transferência do encargo. Exemplo destes é o imposto sobre renda.

    Por outro lado, impostos indiretos são aqueles em que não há identidade entre o contribuinte de direito e de fato. Pode haver transferência do encargo. Exemplo destes são o ICMS e o IPI.

    Uma característica dos impostos indiretos é que eles são classificados como regressivos, ou seja, eles oneram em maior proporção as classes menos favorecidas relativamente aos mais ricos, pois incidem sobre mercadorias. 

    Após esses conceitos podemos ter uma boa base para responder ao enunciado.

    O enunciado diz que a adoção de uma política tributária com maior incidência sobre impostos indiretos contribuiria para que o governo cumprisse sua função distributiva. A questão está errada, porque normalmente os impostos indiretos têm maior incidência sobre mercadorias. Dessa forma, proporcionalmente as classes menos favorecidas pagam mais que as mais ricas, considerando a proporção relativa do imposto sobre suas rendas individuais.

    Se fosse adotar uma política tributária que cumprisse sua função distributiva, o governo deveria optar por políticas tributárias progressivas. Nestas, há maior ônus a quem ganha mais.

    A alternativa está INCORRETA.  

    Fonte: Estratégia Questões


ID
2678914
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à economia brasileira, julgue o item que se segue.


A implantação de uma política industrial voltada para o aumento de competitividade foi uma importante contribuição do governo Collor. Essa política se contrapôs às políticas adotadas até então, que objetivavam a expansão da capacidade produtiva via incentivo à substituição de importação.

Alternativas
Comentários
  • Apesar do que afirma a questão, as medidas liberalizantes diminuira nosso parque industrial, mesmo que aumentassem nossa produtivdade. Isso é um fato, hoje a indústria de transformação não chega 11% do PIB ante 30% em 1980


ID
2678917
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à economia brasileira, julgue o item que se segue.


Nos anos 90 do século XX, apesar da melhora inicial da situação dos mais pobres provocada pela estabilização da moeda, a renda retida por essa camada social diminuiu e a dos mais ricos aumentou.

Alternativas

ID
2678920
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à economia brasileira, julgue o item que se segue.


As mudanças no padrão demográfico brasileiro provocam constante necessidade de mudanças nas políticas públicas em educação, saúde, emprego e previdência social.

Alternativas

ID
2678923
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à economia brasileira, julgue o item que se segue.


A globalização e a crise financeira sobre a economia brasileira têm resultado em um intenso fluxo de capital internacional no país e, consequentemente, na valorização do real.

Alternativas
Comentários
  • intenso fluxo de capital internacional no país (M > X)

    Valorização da moeda nacional

  • Apesar de o fluxo para a enconomia brasileira fazer a valorização da moeda (Real), no período em questão, não houve fuga de capitais para economias mais sólidas?

  • O intenso fluxo de capitais internacionais para o país, seria devido as taxas de juros serem mais altas?

  • A questão trata de conceitos básicos de economia. Uma vez que o capital se tornou volátil com a globalização (entrando e saindo do país em questão de minutos ou segundos), quando o país está em crise a primeira medida adotada pelo Governo é aumentar a taxa de juros, de forma a atrair o capital externo para o país. Com isso, conforme afirma a questão, há realmente uma valorização do Real, uma vez que, conforme lei da oferta e procura, haverá mais pessoas interessadas em adquirir a moeda e investir no país em busca dos altos rendimentos ofertados pelas altas taxas de juros.


ID
2678926
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à economia brasileira, julgue o item que se segue.


Diferentemente do que ocorreu com os demais planos econômicos heterodoxos adotados no Brasil entre 1986 e 1993, o sucesso do Plano Real deveu-se à constatação de que o problema inflacionário no país decorria simultaneamente do fato de que a inflação era de demanda e do de que possuía um componente inercial.

Alternativas
Comentários
  • O MOTIVO DA INFLAÇÃO DIAGNOSTICADA NO GOVERNO FHC É DE GASTOS DO GOVERNO


    DESEQUILÍBRIO GOVERNAMENTAL.



    NÃO VINCULA NEM A INFLAÇÃO DE DEMANDA NEM A INERCIAL.

  • Eu errei pq pensei nos planos Bresser e verão que também caracterizaram a inflação como demanda e inercial, porém eles não foram planos heterodoxos apenas, mas híbridos, logo a questão não estaria tratando-se deles, logo está correta. O plano considerado puramente ortodoxo foi o cruzado que considerou a causa da inflação apenas como inercial.

  • essa questão não está certa nem aqui e nem na China!!!

  • Tem horas que eu não consigo entender o CESPE.. Vejam essa questão dela do TCE-PA:

    Após o fracasso do Plano Cruzado, ficou claro que a inflação não era apenas inercial, mas também de demanda. Assim, o Plano Bresser (1987) incorporou elementos macroeconômicos heterodoxos e ortodoxos ao combate à inflação. CERTO

    Ao meu ver, o problema inercial e de demanda foi diagnosticado antes do Plano Real, ou seja, não há que se falar "Diferentemente do que ocorreu com os demais planos econômicos", já que o problema foi constatado anteriormente. O que tornaria questão Errada. 

    Se alguém tiver outra posição, por favor, responsam a este comentário. Obrigado!


ID
2678929
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

À luz da legislação aplicável ao TCE/ES, julgue o próximo item.


Nos termos da lei complementar que instituiu o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Espírito Santo, a exoneração de servidor público efetivo condiciona-se ao exame da legalidade do ato de exoneração pelo TCE/ES, exceto no caso de cargo de provimento em comissão, na administração direta e indireta do estado e dos municípios.

Alternativas
Comentários
  • O tcu de acordo com a CF/88:

    "Art. 71,  III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório."

     

  • a exoneração de servidor público efetivo condiciona-se ao exame da legalidade do ato de exoneração <> apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal

  • Exoneração pressupõe punição. Logo, não é funçao do TC

  • Exoneração não é punição e sim demissão.

  • S. Bessa

    Exoneração NÃO É punição. Demissão sim

  • Acredito que o erro esteja em incluir os municípios

  • Errado.

    Tanto a exoneração de cargo efetivo quanto a exoneração de cargo em comissão terão a legalidade do ato controlada por órgão competente.

  • Cabe aos Tribunais de Contas tão somente a apreciação, para fins de registro, da legalidade dos atos de admissão de pessoal, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões.

    Não é prerrogativa dos TCs apreciar legalidade de ato de exoneração.


ID
2678932
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

À luz da legislação aplicável ao TCE/ES, julgue o próximo item.


A Constituição do Estado do Espírito Santo determina que os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais sejam previamente submetidos ao TCE/ES, que deverá examiná-los e sobre eles emitir parecer.

Alternativas
Comentários
  • submetidos a COMISSÃO MISTA de orçamento e planejamento do

    respectivo Estado / ES

  • GABARITO: ERRADO.

  • Errado.

    Tanto a exoneração de cargo efetivo quanto a exoneração de cargo em comissão terão a legalidade do ato controlada por órgão competente.


ID
2678935
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

À luz da legislação aplicável ao TCE/ES, julgue o próximo item.


Ao TCE/ES cabe, segundo sua lei orgânica, realizar, por iniciativa própria, inspeções ou auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional, patrimonial e ambiental nos órgãos dos poderes do estado e dos municípios e nos órgãos integrantes da administração indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas ou mantidas pelo poder público.

Alternativas
Comentários
  • Ambiental?? Como assim?

  • Lei Orgânica TCE ES

    Art. 1º Ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, órgão de controle externo do Estado e dos Municípios, nos termos da Constituição Federal e Estadual e na forma estabelecida nesta Lei Complementar, compete:

    VII - realizar, por iniciativa própria, da Assembleia Legislativa, da Câmara Municipal ou das respectivas comissões técnicas ou de inquérito, inspeções ou auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional, patrimonial e ambiental, nos Poderes do Estado, Municípios e demais órgãos integrantes da administração indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas ou mantidas pelo Poder Público;

  • RI TCM-RJ

    Art. 1. IV – realizar, por iniciativa própria, da Câmara Municipal ou das respectivas comissões,

    inspeções, auditorias ou acompanhamentos de natureza contábil, financeira, orçamentária,

    operacional, patrimonial e ambiental, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo e

    Executivo, e demais órgãos e entidades sujeitos à sua jurisdição, nos termos dos arts. 195 a 197

    e 203 a 208;

  • No RI TCE/PA não apresenta inspeções e auditorias de natureza ambiental

    IV - realizar, por iniciativa própria, ou por solicitação da Assembleia Legislativa, de sua Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades...

  • Errei, como a maioria, pelo "AMBIENTAL".

    Não é comum esse tipo de fiscalização a cargo do Tribunal de Contas.


ID
2678938
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

À luz da legislação aplicável ao TCE/ES, julgue o próximo item.


A lei de diretrizes orçamentárias, de iniciativa do Poder Executivo, compreende as metas e prioridades da administração pública estadual, incluindo-se as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, e, nos termos da constituição estadual, vincula a elaboração da lei orçamentária anual.

Alternativas
Comentários
  • Eu acho que o erro está em "vincula". Sabemos que, nos dizeres da CF e CE/ES, a LDO "orienta" a LOA.

    Ainda que haja algumas diretrizes que precisem ser seguidas pela LOA (o que de certa forma a vincularia).


  • Orienta a elaboração da LOA, o que não significa vincular.

    Stay Hard!

  • Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

            I - o plano plurianual;

            II - as diretrizes orçamentárias;

            III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto nos §§ 11 e 12 do art. 166.

        § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

        § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.


ID
2678941
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

À luz da legislação aplicável ao TCE/ES, julgue o próximo item.


A lei complementar que estabelece o Regime Próprio de Previdência dos Servidores do Estado do Espírito Santo prevê, expressamente, que o direito da administração de anular os atos administrativos dos quais decorram efeitos favoráveis aos beneficiários do regime decai em dez anos, contados da data em que esses atos forem praticados, salvo se comprovada má-fé.

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 282.

    Unifica e reorganiza, na forma da Constituição Federal e da legislação federal aplicável, o Regime Próprio de Previdência dos Servidores do Estado do Espírito Santo, e dá outras providências.

    (...)

    Art. 13-B. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os seus beneficiários decai em 10 (dez) anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. (Acrescentado pela Lei Complementar n° 539/2009)

  • E se fosse a nível federal, alguém sabe responder se o prazo é o mesmo?

  • Luana, está na Lei 9784/1999

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.


ID
2678944
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Com base na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), na Lei de Acesso à Informação e na Lei de Licitações, julgue o item subsequente.


Conforme a LRF, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder 50% e 60% da receita corrente líquida, respectivamente, para a União e para os estados e municípios. Na verificação do atendimento desses limites, não se computam as despesas com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes da arrecadação de contribuições dos segurados.

Alternativas
Comentários
  •  Art. 55. O relatório conterá:

            I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

            a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

  • LC 101/2000

    Art. 19. § 1º  Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

     

  • Complementando

    ULTRAPASSADO O LIMITE DA DESPESA TOTAL COM PESSOAL: 2 quad///// 1/3 no primeiro (2 ss)

     Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4o do art. 169 da Constituição.

    -Entende-se como despesa total com pessoal:

                                   - O somatório dos gastos do ente da Federação com

                                                   - Ativos;

                                                   - INATIVOS

                                                   - Pensionistas,

                                                   - Quaisquer espécies remuneratórias,

                                                   - Encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

                                  

                    - Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

                                   I – de indenização por demissão de servidores ou empregados;

                                   II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

                                   IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se                            refere o § 2o do art. 18;

                                   VI – com INATIVOS*, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por:

                                                   a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

                                                   b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

  • Comentário do Professor Rodrigo Rodrigues (TecConcursos)


    Esta questão pegou muitos candidatos bons principalmente por cobrar a literalidade da Lei Complementar 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) em um trecho muito específico.

     

    Vejamos o art. 19 da referida lei:

    "Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:    


    I - União: 50% (cinqüenta por cento); 

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);       

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).


    § 1º Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

    II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

    III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;

    IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

    V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;

    VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

    a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

    b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

    c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

    § 2º Observado o disposto no inciso IV do § 1o, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.


    "Assim, a questão está CORRETA.

  • Gab: CERTO

    O Art. 19 da LRF é um dos mais cobrados em provas. A leitura desse dispositivo deve ser diária, pois uma alínea não lida, é um ponto perdido. Foi justamente isso que me fez errar várias vezes essa questão.

    Art. 19, §1°, VI, a). com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes: a) da arrecadação de contribuições dos segurados.


ID
2678947
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), na Lei de Acesso à Informação e na Lei de Licitações, julgue o item subsequente.


Considere a seguinte situação hipotética.


Celso, maior de idade, capaz, morador de pequeno município com população de menos de 10.000 habitantes localizado no interior de determinado estado da Federação, requereu, na prefeitura municipal, cópia de processo administrativo em que se discutia a extensão e os limites de decreto municipal que desapropriou áreas para a construção de uma praça. O pedido de Celso foi negado, sob a alegação de que ele não seria atingido pela desapropriação e de que tais informações encontravam-se disponíveis no sítio eletrônico da prefeitura na Internet. Além disso, a municipalidade alegou não ser obrigada a fornecer cópia impressa de qualquer informação a ela solicitada, devido aos elevados custos de impressão.


Nessa situação, a prefeitura agiu de forma ilegal, contrariando o disposto na Lei de Acesso à Informação.

Alternativas
Comentários
  • LAI 

    Art. 11 O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. 

    § 6o  Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos. 

    Art. 12.  O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados. 

    Parágrafo único.  Estará isento de ressarcir os custos previstos no caput todo aquele cuja situação econômica não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da família, declarada nos termos da Lei no7.115, de 29 de agosto de 1983. 

  • Art.7 §4º os municípios com população de ate 10 mil habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet a que se refere o §2º, mantida a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, de informações relativas a execução orçamentária e financeira, nos critérios e prazos previstos no art. 73-B da LC 101/200

  • Certo

     

    LAI

     

    Art. 8o  É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas. 

     

    § 4o  Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet a que se refere o § 2o, mantida a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos critérios e prazos previstos no art. 73-B da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). 

  • o Erro está destacado em vermelho.

    Celso, maior de idade, capaz, morador de pequeno município com população de menos de 10.000 habitantes localizado no interior de determinado estado da Federação, requereu, na prefeitura municipal, cópia de processo administrativo em que se discutia a extensão e os limites de decreto municipal que desapropriou áreas para a construção de uma praça. O pedido de Celso foi negado, sob a alegação de que ele não seria atingido pela desapropriação e de que tais informações encontravam-se disponíveis no sítio eletrônico da prefeitura na Internet. Além disso, a municipalidade alegou não ser obrigada a fornecer cópia impressa de qualquer informação a ela solicitada, devido aos elevados custos de impressão.

    Conforme Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados. 

    Ou seja, ele poderia fornecer desde que ressarcido por Celso.

  • A assertiva está CORRETA. Esta questão aborda uma série de dispositivos da Lei de Acesso à Informação, e alguns são colocados apenas para confundir o candidato.

    Logo de início, é mencionado que o município possui menos de 10.000 habitantes, o que remete ao artigo 8º § 4º, que dispensa tais entes da divulgação obrigatória de informações na internet. No entanto, este não é o centro da questão.

    Informações sobre desapropriações são de interesse público, não havendo justificativa para a negativa da informação. A primeira alegação da Prefeitura, de que Celso não seria atingido pela desapropriação, portanto, é equivocada, pois se pressupõe que em qualquer desapropriação há interesse público, pois envolve medidas do poder público que acarretam gastos de recursos públicos, via de regra.

    A segunda alegação da municipalidade é de que as informações se encontravam disponíveis no sítio eletrônico da prefeitura na internet. Esta alegação está de acordo com o art. 11 §6º, que possibilita que o ente se desonere da obrigação de fornecimento direto da informação quando ela estiver disponível ao público por algum meio de acesso universal à informação.

    Por fim, a terceira alegação da Prefeitura foi de de que os elevados custos inviabilizariam o fornecimento da informação, a qual também é equivocada, pois conforme artigo 12 da Lei de Acesso à Informação, o “serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados”. Como se vê, o custo da impressão poderia ser ressarcido, não sendo motivo legítimo para a recusa.

    Após narrar toda a situação, o enunciado da questão afirma que a prefeitura agiu de forma ilegal, contrariando o disposto na Lei de Acesso à Informação, o que está correto, pois a primeira e a terceira alegação da municipalidade, como vimos, contrariam dispositivos da Lei de Acesso à Informação. 

    Esta assertiva deve ser assinalada como CERTA.

    Gabarito: C 

  • GABARITO: CERTO.

  • GABARITO: CERTO

    A PREFEITURA AGIU DE FORMA ILEGAL PORQUE:

    Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.

    Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados.

    Parágrafo único. Estará isento de ressarcir os custos previstos no caput todo aquele cuja situação econômica não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da família, declarada nos termos da 

  • municípios de até 10.000 habitantes não é obrigatório a divulgação das informações na internet

  • Lei de acesso à informação - ALTERAÇÃO LEGISLATIVA

    Art. 12. O serviço de busca e de fornecimento de informação é gratuito.  (Redação dada pela Lei nº 14.129, de 2021)       (Vigência)

    § 1º O órgão ou a entidade poderá cobrar exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento dos custos dos serviços e dos materiais utilizados, quando o serviço de busca e de fornecimento da informação exigir reprodução de documentos pelo órgão ou pela entidade pública consultada.    (Incluído pela Lei nº 14.129, de 2021)       (Vigência)

    § 2º Estará isento de ressarcir os custos previstos no § 1º deste artigo aquele cuja situação econômica não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da família, declarada nos termos da Lei nº 7.115, de 29 de agosto de 1983.        (Incluído pela Lei nº 14.129, de 2021)       (Vigência)

  • O referido município tem um total de menos de 10 mil habitantes, logo... Essa informação não consta no sítio eletrônico da prefeitura pois a mesma não seria obrigada a divulgar. Restando somente ir até a repartição para obter a informação desejada.


ID
2678950
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), na Lei de Acesso à Informação e na Lei de Licitações, julgue o item subsequente.


Considere a seguinte situação hipotética.


Com o intuito de concluir e inaugurar uma obra antes das eleições municipais, Juca, prefeito de determinado município, aprovou, antecipadamente, o projeto básico, o projeto executivo e a execução das obras e serviços, etapas obrigatórias para a realização de obras públicas, e ordenou a execução integral do projeto. O projeto básico foi aprovado pela autoridade competente e colocado à disposição, para exame, dos interessados em participar do processo licitatório; havia orçamento detalhado em planilhas que expressavam a composição de todos os custos unitários, além de previsão de recursos orçamentários que assegurassem o pagamento das obrigações no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma.


Nessa situação, o prefeito agiu de acordo com os dispositivos previstos na Lei de Licitações.

Alternativas
Comentários
  • A aprovação antecipada do bloco (projeto básico, projeto executivo e execução das obras e serviços) pelo prefeito Juca está em desacordo com o § 1º do art. 7º da Lei nº 8.666/93, reproduzido abaixo:

     

    "Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte sequência:

     

    I - projeto básico;

     

    II - projeto executivo;

     

    III - execução das obras e serviços.

     

    § 1º A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração."

     

    Quanto aos demais itens apontados na questão, estão corretos, consoante o § 2º do art. 7º da mesma lei:

     

    "§ 2º As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

     

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

     

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

     

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

     

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso."

     

    Resposta: Errado.
     

  • Ainda não entendi o erro da questão. Ela não afirma que os projetos básicos e executivos foram elaborados ao mesmo tempo. Somente q foram elaborados antes da licitação...

  • Com o intuito de concluir e inaugurar uma obra antes das eleições municipais, Juca, prefeito de determinado município, aprovou, antecipadamente, o projeto básico, o projeto executivo e a execução das obras e serviços, etapas obrigatórias para a realização de obras públicas, e ordenou a execução integral do projeto. O projeto básico foi aprovado pela autoridade competente e colocado à disposição, para exame, dos interessados em participar do processo licitatório; havia orçamento detalhado em planilhas que expressavam a composição de todos os custos unitários, além de previsão de recursos orçamentários que assegurassem o pagamento das obrigações no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma. Resposta: Errado.

    Comentário: odeio texto grande com histórias bonitinhas. O erro foi porque não houve licitação.

  • Projeto executivo não é obrigatório!

  • GAB. ERRADO

    Acredito que o erro está em afirmar que as etapas (projeto básico, projeto executivo e execução de obras e serviços) são obrigatórias em obras públicas, tendo em vista que apenas o projeto básico concluído e aprovado pela autoridade competente é requisito obrigatório para tal. .

    VER: Art. 7° Paragrafo 1°

    Pode-se iniciar a obra pública concomitantemente com o projeto executivo.

  • A meu ver, o erro da questão é afirmar que o projeto executivo é etapa obrigatória para a realização da obra. Isso é motivo de muita discussão e pressão entre entidades de classe e o governo que querem incluir o projeto executivo como elemento obrigatório para realização de licitações.

    Quanto ao projeto executivo, definido pelo art. 6º, X, da Lei como o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, não há obrigação de que esteja concluído antes da realização do certame. Ao contrário, a Lei, em seu art. 7º, § 1º, expressamente permite que ele possa ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, e, em seu art. 40, V, determina que a Administração informe se há projeto executivo disponível na data da publicação do edital da licitação.

    PL 496

  • O ERRO ESTA EM " e ordenou a execução integral do projeto." OU SEJA, NÃO HOUVE UMA LICITAÇÃO PREVIA E TAO POUCO HOUVE ALGUMA JUSTIFICATIVA PARA DISPENSA DE LICITAÇÃO.

  • Questão confusa, em nenhum momento ela disse que não houve processo licitatório, também não disse que teve...
  • Errada, pois o início do comando da questão indica interesse eleitoral e/ou desvio de finalidade, conforme: "Com o intuito de concluir e inaugurar uma obra antes das eleições municipais..."

  • Rpz, tem umas 3 justificativas diferentes de erro na questão, mas até agora eu não consegui entender nenhuma delas kkk


ID
2678953
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Com base na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), na Lei de Acesso à Informação e na Lei de Licitações, julgue o item subsequente.


De acordo com a LRF, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas na norma, os Poderes e o Ministério Público deverão promover, por ato próprio e nos montantes necessários, a limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias, incluindo-se as obrigações constitucionais e legais do ente e as destinadas ao pagamento do serviço da dívida.

Alternativas
Comentários
  • LRF, Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • ERRO:

     

       Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • Acho que o erro está no final da assertiva: De acordo com a LRF, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas na norma, os Poderes e o Ministério Público deverão promover, por ato próprio e nos montantes necessários, a limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias, incluindo-se as obrigações constitucionais e legais do ente e as destinadas ao pagamento do serviço da dívida.

     

    De acordo com o § 2º do art. 9º da LRF, "não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias".

    Me corrijam se eu estiver errada.

  • GAB:E

    Obrigações constitucionais e legais do ente e as destinadas ao pagamento do serviço da dívida são justamente as que não poderão ser objeto de limitação !

     

     

    LRF Art. 9

    § 2o Não serão objeto de limitação as despesas que constituam: 
    obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de
    diretrizes orçamentárias.
     

  • ho que o erro está no final da assertiva: De acordo com a LRF, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas na norma, os Poderes e o Ministério Público deverão promover, por ato próprio e nos montantes necessários, a limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias, incluindo-se as obrigações constitucionais e legais do ente e as destinadas ao pagamento do serviço da dívida.

     

    De acordo com o § 2º do art. 9º da LRF, "não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias".

    Me corrijam se eu estiver errada.

  • Comentário do Professor Rodrigo Rodrigues (TecConcursos)


    Esta questão cobrou a literalidade do art. 9º da Lei Complementar 101/2000 (LRF), em especial seu parágrafo 2º:


    "Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.


     § 1º No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.


     § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. 


    § 3º No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. (Vide ADIN 2.238-5)


     § 4º Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no § 1º do art. 166 da Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais. 


    § 5º No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o Banco Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços.


    "Assim, a questão está INCORRETA devido ao fato de INCLUIR as obrigações constitucionais e legais.

     

    Logo, questão está INCORRETA.

  • RESPOSTA E

    >>Fundamentado na Lei de Responsabilidade Fiscal, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão. A) por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    #SEFAZ-AL #questão.respondendo.questões

  • Gab: ERRADO

    Pegadinha bem batida, mas uma leitura rápida nos leva ao erro. As despesas que constituem obrigações constitucionais e legais NÃO PODERÃO ser objeto de limitação de empenho, são elas, entre outras: despesas com pessoal, encargos sociais, transferências intergovernamentais, etc. São todas aquelas que NÃO DEPENDEM da decisão discricionária do agente, pois a CF/88 já determinou.

    Anotações das aulas do Prof. Marcel Guimarães -IMP.


ID
2678956
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), na Lei de Acesso à Informação e na Lei de Licitações, julgue o item subsequente.


A realização de procedimento licitatório visa garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, selecionar a proposta mais vantajosa para a administração e promover o desenvolvimento nacional sustentável, sendo vedado aos agentes públicos estabelecer tratamento diferenciado aos licitantes e dar preferência a produtos de qualquer natureza, salvo se a preferência for usada como critério de desempate.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

     

    Para quem errou como eu: #CESPE sendo CESPE.

     

    Vejamos o que diz a lei:

     

    Art. 3o (...)

    § 1o  É vedado aos agentes públicos:

     

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;

    II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991.

     

    § 2o  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I - (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.   

     

    § 5o  Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para:                

    I - produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras; e

    II - bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. 

     

    Bons estudos a todos!

  • "Art. 5o-A.  As normas de licitações e contratos devem privilegiar o tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei."

     

    Eaí Cespe?

  • Quanto mais estudo, menos sei.

  • É fundamental ler a lei seca. Imprimir a lei e a ler com marcador de texto, indo e voltando para checar as menções a artigos e incisos, identificando todas as exceções e ressalvas que são alvos de questões de concursos. Sei que a lei 8666 é uma lei imensa, mas apenas fazendo isso, dedicando horas e mais horas (quiça dias), você terá um resultado verdadeiramente satisfatório nas provas no quesito licitações. Uma dica que me ajudou bastante foi anotar algumas questões na lei seca (rente aos artigos) para ver e sempre me lembrar de como os examinadores trabalham os conceitos.


    Resposta: Certo.


    Boa sorte!

  • tem a lei, tem a doutrina, tem o que lemos e aprendemos e tem o que o Cespe decide.

    vaiiiiii te

  • É muito difícil entender se na questão a banca está pedindo a regra ou a exceção, principalmente quando a cespe faz o seu joguinho de palavras.

  • Realmente, errei a questão mas entendi meu erro.

    O agente público não pode estabelecer preferência, só quem pode é a lei!


    gabarito: CERTO

  • "...sendo vedado aos agentes públicos estabelecer tratamento ...."


    De fato...o bancazinha do capeta esse CESPE.

  • Cespices...

  • Senta lá, CESPE.

  • CERTO.

    A realização de procedimento licitatório visa garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, selecionar a proposta mais vantajosa para a administração e promover o desenvolvimento nacional sustentável, sendo vedado aos agentes públicos estabelecer tratamento diferenciado aos licitantes e dar preferência a produtos de qualquer natureza, salvo se a preferência for usada como critério de desempate.

    Realmente é vedado aos agentes públicos estabelecer tratamento diferenciado.

    affff

  • meu p. de óculos um absurdo desse!

  • Cespe sendo Cespe. Errei com a consciência tranquila. Ouvi da boca da professora Tatiana Marcello que não serão necessariamente utilizados como critério de desempate.

    Na real, a questão poderia ate ser anulada. Porque a margem de preferência é aplicada ANTES do empate.

  • E a margem de preferência? Ela pode ser estabelecida pelo Poder Executivo federal (via decreto executivo/regulamentar).

    Não entendi o gabarito.

  • Não concordo com o gabarito, visto que é possível estabelecer critérios diferenciados em razão do porte da empresa, e até restringir apenas a produtos e serviços nacionais. Vamos pedir para o professor comentar?

  • Respondi esses dias uma questão da CESPE que dizia justamente o contrário, se referindo a exceção mencionada pelos colegas. Se alguém puder localizá-la e postar, seria bom.

  • Eu sabia que essa questão está errada. Claro que a licitação dá preferência a produtos nacionais, até mesmo em respeito a outro princípio, o do desenvolvimento nacional, citado na questão.

    Sem o comentário do professor, fica difícil entender esse gabarito conflitante.

  • Apenas endossando o comentário do Alquimista Federal: O agente público não pode estabelecer preferência, só quem pode é a lei!

  • No ápice da minha ignorância não entendi esse gabarito...

  • Desviou a atenção para outro lugar...imagine o CESPE fazendo isso nas 120 questões? Daqui a pouco teremos de fazer análise sintática nas questões de direito constitucional...

  • A CESPE tá de sacanagem!! Enfim, seguimos!!
  • VEDAÇÕES AO AGENTE PÚBLICO

    ➢ Admitir ou Tolerar cláusulas que COMPROMETAM a igualdade, em qualquer situação,

    EXCETO: • margem de preferência legalmente admitida;

    • em aquisições de bens e serviços de informática e automação.

    ➢ Estabelecer Tratamento Diferenciado de QUALQUER natureza, entre empresas Brasileiras e Estrangeiras,

    EXCETO: • critérios de desempate;

    • em aquisições de bens e serviços de informática e automação. 

    #ALFACON

  • Com base na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), na Lei de Acesso à Informação e na Lei de Licitações, é correto afirmar que: A realização de procedimento licitatório visa garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, selecionar a proposta mais vantajosa para a administração e promover o desenvolvimento nacional sustentável, sendo vedado aos agentes públicos estabelecer tratamento diferenciado aos licitantes e dar preferência a produtos de qualquer natureza, salvo se a preferência for usada como critério de desempate.


ID
2678959
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a legislação societária e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item a seguir.


O fato de o investidor ser organização de capital de risco (como fundos de private equity e de venture capital), fundo mútuo, truste ou entidade similar não constitui argumento suficiente para excluir da consolidação uma controlada.

Alternativas
Comentários
  • NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 19.36 - DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS


    16. Uma controlada não deve ser excluída da consolidação simplesmente porque o investidor é uma organização de capital de risco, fundo mútuo, truste ou entidade similar.


    Resposta: Certo.

  • Essa é uma questão difícil, pois a atual norma técnica de consolidação de demonstrações contábeis - CPC 36, nos diz resumidamente que:

    31.Salvo conforme descrito no item 32, a entidade de investimento não deve consolidar as suas controladas nem deve aplicar o Pronunciamento Técnico CPC 15 quando obtiver o controle de outra entidade. Em vez disso, a entidade de investimento deve mensurar esse investimento em controlada ao valor justo por meio do resultado, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 38.

    32.Não obstante o requisito do item 31, se a entidade de investimento tiver uma controlada que não é, por si mesma, entidade de investimento e cuja finalidade principal e atividades são a prestação de serviços que estejam relacionados com as atividades de investimento definida como entidade de investimento (ver itens B85C a B85E), essa entidade deve consolidar essa controlada de acordo com os itens 19 a 26 deste Pronunciamento Técnico e aplicar os requisitos do Pronunciamento Técnico CPC 15 quando da aquisição de qualquer controlada desse tipo

    Logo, temos duas interpretações que podemos compreender com o seguinte exemplo:

    a) A XP investimentos (entidade de investimento) compra ações de várias empresas com objetivos de especular tais ações. Nesse caso a XP não deve consolidar suas demonstrações com a demonstração da empresa que ele adquiriu ações com o objetivo meramente especulativo.

    b) A XP investimentos compra a RICO investimentos, que é uma outra empresa que também negocia serviços de investimentos. Nesse caso, a XP tem interesse continuado na RICO, uma vez que a RICO tem a finalidade principal de prestar serviços relacionados com a da XP. Logo, deve a XP consolidar suas demonstrações com as demonstrações da RICO.

    Conclusão: gabarito dessa questão é CERTO, pois realmente o fato dela ser uma entidade de investimento não a exclui totalmente da possibilidade de consolidar suas demonstrações com as de outras empresas. Embora, exista possibilidade de não consolidação com as demais controladas com objetivo meramente especulativo.


ID
2678962
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a legislação societária e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item a seguir.


Um ativo satisfaz o critério de identificação, no que diz respeito à definição de ativo intangível, quando puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independentemente da intenção de uso pela entidade.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    CPC 04

    12. Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando:

    (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade;

    ou

    (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

    Para quem precisa de uma ajuda na preparação, segue no instagram a página @lt.concursos

    Dicas que me levaram ao 1º lugar na PF!

  • Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.


    A sua identificação ocorre se:


    (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou


    (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.


    fonte: PDF Silvio sande

    gabarito: C

  • Segundo o CPC 04, a definição de ativo intangível requer que ele seja identificável, para diferenciá-lo do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill). O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido em uma combinação de negócios é um ativo que representa benefícios econômicos futuros gerados por outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios, que não são identificados individualmente e reconhecidos separadamente. Tais benefícios econômicos futuros podem advir da sinergia entre os ativos identificáveis adquiridos ou de ativos que, individualmente, não se qualificam para reconhecimento em separado nas demonstrações contábeis.

    Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando:

    (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou

    (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

    Com isso, correta a afirmativa.

  • Certo

    O ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física (bem de existência abstrata ou bem intangível) classificado no sub grupo do ativo não circulante intangível. Um ativo é classificado como intangível quando for simultaneamente identificável, controlado e gerador de benefício econômico futuro.

    (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou

    (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

  • CERTO!

    12. Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando:

    (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade;

    (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

    fonte: cpc.org.br

  • CORRETO

    Complementando;

    CPC 04:

    "Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física."

    12. Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível,

    quando:

    (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido,licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade;

    Ou

    (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

    21. Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:

    (a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e

    (b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.

    24. Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo

  • Estava errando essa questão uma vez por dia, acho que agora entendi.

    Intangível depende da natureza da atividade ou da origem, e independe da intenção do usuário / entidade.

    Única explicação que encontrei, me corrijam se estiver errado.

    Gaba: CERTO.


ID
2678965
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a legislação societária e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item a seguir.


A entidade investidora deve, ao avaliar se os potenciais direitos de voto contribuem para a influência significativa ou para o controle da entidade, reexaminar todos os fatos e circunstâncias que possam afetar os direitos potenciais, incluindo-se o que advenha da intenção da administração e da capacidade financeira em exercer ou converter esses direitos.

Alternativas
Comentários
  • CPC 18:

     

    8. Ao avaliar se os potenciais direitos de voto contribuem para a influência significativa ou para o controle, a entidade deve examinar todos os fatos e circunstâncias (inclusive os termos do exercício dos potenciais direitos de voto e quaisquer outros acordos contratuais considerados individualmente ou em conjunto) que possam afetar os direitos potenciais, exceto a intenção da administração e a capacidade financeira de exercê-los ou convertê-los.

  • Uma questão praticamente idêntica do CESPE caiu em 2018, 2019 ou 2020. Lembrei dela.

    Fica ligado!!!

  • ERRADO,

    outra questão CESPE

    A intenção da administração e a capacidade financeira de exercer ou converter os potenciais direitos de voto são elementos essenciais para se avaliar se tais direitos contribuem para a influência significativa ou para o controle de uma entidade sobre outra. ERRADA

    Ao avaliar se os potenciais direitos de voto contribuem para a influência significativa ou para o controle, a entidade deve examinar todos os fatos e circunstâncias (inclusive os termos do exercício dos potenciais direitos de voto e quaisquer outros acordos contratuais considerados individualmente ou em conjunto) que possam afetar os direitos potenciais, exceto a intenção da administração e a capacidade financeira de exercê-los ou convertê-los.


ID
2678968
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a legislação societária e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item a seguir.


Na mensuração de estoque, o valor realizável líquido refere-se à quantia pela qual um ativo pode ser trocado entre compradores e vendedores dispostos a isso, conhecedores do negócio e independentes entre si.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

     

    Esse seria o valor Justo!

     

    Valor realizável líquido: é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios (...), ou seja, é um valor específico para a entidade.

    -->Venda de forma ordenada

    Para quem precisa de uma ajuda na preparação, segue no instagram a página @lt.concursos

    Dicas que me levaram ao 1º lugar na PF!

  • Comentário que vi da DANIELA RFB 

     

    RESUMO: (OBS: TEM QUE SABER!! CAI MAIS QUE NEYMAR.)

     

    - Custo corrente: Valor na data das demonstrações contábeis

     

    - Valor realizável: Valor de venda específico para a entidade .

     

    - Valor justo: Transação sem influências. É uma transação sem favorecimentos.

  • De acordo com o CPC 16:

    Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.

    Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

    A questão inverte os conceitos. Gabarito E

  • Valor Realizável Líquido é uma das formas previstas pelas Normas Internacionais de Contabilidade para mensuração do valor dos ativos de uma entidade. É definido como o preço de venda estimado no decurso ordinário da actividade empresarial menos os custos estimados para o concluir e os custos estimados necessários para efectuar a venda. O valor realizável líquido refere-se portanto à quantia líquida que uma entidade espera realizar com a venda do ativo no decurso ordinário dos seus negócios. Dito de uma forma mais simples, corresponde ao valor monetário (de caixa ou seus equivalentes) líquido que seria obtido caso fosse vendido no mercado a compradores interessados e esclarecidos.

    Assim definido, o Valor Realizado Líquido é um valor específico para a entidade. Distingue-se, portanto, do conceito de , o qual reflecte a quantia pela qual o mesmo ativo podia ser trocado entre compradores e vendedores conhecedores e dispostos a isso. Por este motivo, nem sempre o valor realizável líquido dos ativos é equivalente ao  menos os custos de vender.

  • Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.

    Valor justo é aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.

     O Cespe inverteu os conceitos de Valor Realizável Líquido e Valor Justo.

    GABARITO: ERRADO.

  • O VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. O VALOR JUSTO reflete a quantia pela qual o mesmo estoque pode ser trocado entre compradores e vendedores conhecedores e dispostos a isso. O primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda. 

  • VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO = Refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios.

    VALOR JUSTO = Reflete a quantia pela qual o mesmo estoque pode ser trocado entre compradores e vendedores conhecedores e dispostos a isso.

  • Valor realizável líquido: valor que a entidade espera receber pela venda do estoque; - VALOR DE SAÍDA

    Valor Justo: preço pelo qual ocorreria a venda do estoque no mercado. - VALOR DE SAÍDA

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte:  CPC 16 / Gilmar Possati - Estratégia

    A questão exige conhecimentos das definições presentes no CPC 16: 

    6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados especificados: 

    Estoques são ativos: 

    • (a) mantidos para venda no curso normal dos negócios; 
    • (b) em processo de produção para venda; ou 
    • (c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços. 

    Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda

    Valor justo é aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. 

    7. O VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios.  O VALOR JUSTO reflete a quantia pela qual o mesmo estoque pode ser trocado entre compradores e vendedores conhecedores e dispostos a isso. O primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda. 

    Observe que a banca inverteu os conceitos de Valor Realizável Líquido e Valor Justo, fato que tornou o item incorreto. Mais uma vez a banca utiliza uma velha estratégia (inversão de conceitos) para tentar confundir o candidato. Portanto, fique atento com possíveis inversões de conceitos.


ID
2678971
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a legislação societária e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item a seguir.


Na demonstração dos fluxos de caixa, os movimentos entre itens que constituem equivalentes de caixa são excluídos porque esses componentes são parte da gestão de caixa da entidade, e não parte de suas atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

Alternativas
Comentários
  • Gab: CERTO

     

    Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser incorporado às demonstrações contábeis tradicionalmente publicadas pelas empresas. Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes áreas:

     

    I - Atividades Operacionais;

    II - Atividades de Investimento;

    III - Atividades de Financiamento.

     

    As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. Estas atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa.

     

    As Atividades de Investimento são os gastos efetuados no Realizável a Longo Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível, bem como as entradas por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de contas.

     

    As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Passivo Não Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros.

  • A questão exige conhecimentos do Pronunciamento Técnico CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa que possui o objetivo de requerer a prestação de informações acerca das alterações históricas de caixa e equivalentes de caixa da entidade por meio de demonstração dos fluxos de caixa que classifique os fluxos de caixa do período por atividades operacionais, de investimento e de financiamento. Vejamos o item do Pronunciamento que foi alvo de cobrança, com os devidos destaques:

     

    9. Os fluxos de caixa excluem movimentos entre itens que constituem caixa ou equivalentes de caixa porque esses componentes são parte da gestão de caixa da entidade e, não, parte de suas atividades operacionais, de investimento e de financiamento. A gestão de caixa inclui o investimento do excesso de caixa em equivalentes de caixa.

     

    Observe que a banca transcreve em outras palavras o que o Pronunciamento Técnico estabelece em seu item 9. Portanto, a questão está correta.

  • Segundo o CPC 03, item 9, os fluxos de caixa excluem movimentos entre itens que constituem caixa ou equivalentes de caixa porque esses componentes são parte da gestão de caixa da entidade e, não, parte de suas atividades operacionais, de investimento e de financiamento. A gestão de caixa inclui o investimento do excesso de caixa em equivalentes de caixa.

    Com isso, correta a afirmativa.

  • Não sei se isso é o certo, mas penso dessa forma:

    O DFC quer demonstrar o FLUXO de caixa, ou seja, a entrada e a saída. Assim, os itens que já estão no caixa e nos equivalentes de caixa não estão entrando ou saindo, somente se movimentando entre si (acredito que seja um fato permutativo).

    Não sei se está correto este pensamento, quem souber, por favor, me corrija!


ID
2678974
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação aos princípios de contabilidade e ao grau de alavancagem operacional, julgue o próximo item.


Quanto maior for o grau de alavancagem operacional, mais elevada será a participação dos custos variáveis no custo total da empresa e, consequentemente, maior será a sensibilidade do lucro às alterações nos níveis de receitas.

Alternativas
Comentários
  • Alavancagem Operacional = Variação do lucro operacional (em percentual) / Variação de vendas ou volume de atividade (em percentual).

    A Alavancagem Operacional é medida pela proporção dos custos fixos em relação aos custos variáveis.

    Para produtos com alta alavancagem operacional, pequenas alterações no volume de vendas resultarão em grandes mudanças nos lucros.

    Ela é determinada em função da relação existente entre as Receitas Operacionais e o LAJIR.

    Os custos operacionais das empresas permanecem inalterados em determinados intervalos de produção e venda, sendo que quanto menos se produz mais se sente o peso dos custos fixos.

    Para você entender melhor: empresas buscam Alavancagem Operacional quando captam financiamentos para aumentar a produção sem aumentar os custos fixos.

    Então, pelo que entendi do que foi explicado no link, dado que:

    Custo total = custo variável + custo fixo

    O correto seria: quanto maior for o grau de alavancagem operacional, mais reduzida será a participação dos custos fixos no custo total da empresa.

    Se alguém puder comentar, agradeço.

  • Questão chatinha. Vou tentar explicar com números.

    A fórmula do grau de alavancagem operacional (GAO) é "a Margem de Contribuição Total sobre o Lucro" - https://prnt.sc/mtlqfz

    Custos e Despesas Fixos: 100.000,00

    Custos e Despesas Variáveis Unitários: 100,00

    Preço de Venda do Produto: 200,00

    Unidades Vendidas: 1500

    M. de Cont. = Preço de venda - custos e despesas variáveis (200 - 100 = 100,00)

    M. de Cont. Total = 100,00*1500 = 150.000

    Lucro = 1500*200 - 100.000,00 - (1500*100,00)

    300.000,00 - 100.000,00 - 150.000,00 = Lucro de 50.000

    GAO = 150.000,00/50.000,00 = 3

    A questão fala que quanto maior forem os Custos variáveis maior será o GAO, vamos aumentar os custos variáveis unitários de 100,00 pra 150,00 e ver o que acontece com o GAO.

    M. de Cont. = Preço de venda - custos e despesas variáveis (200 - 150 = 50,00)

    M. de Cont. Total = 50,00*1500 = 75.000,00

    Lucro = 1500*200 - 100.000,00 - (1500*50,00)

    300.000,00 - 100.000,00 - 75.000,00 = Lucro de 125.000,00

    GAO = 75.000/125.000 = 0,6

    Percebam que quando aumentamos os custos variáveis, o GAO caiu de 3 para 0,6

    Então, ao contrário do que diz a questão, quanto maior for a participação dos Custos e Despesas Variáveis, menor será o GAO.

    Queria poder ter feito uma resolução mais curta, mas essa questão exigiu isso, quem já tem um bom conhecimento desse assunto dava pra matar somente com raciocínio.

  • Pelo que entendi, quanto mais uma empresa vende, sem alterar seu custo fixo, mais alavancada operacionalmente ela estará. Ou seja, a participação leva em conta o custo fixo, não o variável.


ID
2678977
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito das normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor público, julgue o item a seguir.


Classifica-se como unificada a unidade contábil que representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais unidades contábeis originárias.

Alternativas
Comentários
  • A respeito das normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor público, julgue o item a seguir.

     

    Classifica-se como unificada a unidade contábil que representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais unidades contábeis originárias. ERRADO

    ___________________________________________________________________________________________________

    A unidade contábil pode ser:


    Originária – patrimônio das entidades do setor público na condição de pessoas jurídicas;
    Descentralizada parcela do patrimônio de Unidade Contábil Originária;
    Unificada soma do patrimônio de duas ou mais unidades contábeis descentralizadas;
    Consolidada soma patrimônio de duas ou mais unidades contábeis Originárias.

     

    Noções de Contabilidade Pública
    Professor Marcelo Seco
     

  • Consolidada > Originária > Unificada > Descentralizada (COUD)


ID
2678980
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A respeito das normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor público, julgue o item a seguir.


O apoio à tomada de decisões em processos de compras ou de aluguel de produção, ou de terceirização, a redução de custos e a melhoria dos gastos são objetivos do Sistema de Informação de Custos do Setor Público.

Alternativas
Comentários
  • Tem por objetivo subsidiar decisões governamentais e organizacionais que conduzam à alocação mais eficiente do gasto público; sendo essencial para a transformação de paradigmas que existem atualmente na visão estratégica do papel do setor público.


    FONTE: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/-/sistema-de-informacoes-de-custos

  • correto para quem estiver em dúvida


ID
2678983
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação às demonstrações contábeis aplicadas ao setor público, julgue o item que se segue, de acordo com o Manual de Contabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional.


O balanço financeiro é elaborado exclusivamente com a utilização das contas contábeis pertencentes às classes das variações patrimoniais aumentativas e diminutivas e da execução da receita e despesa.

Alternativas
Comentários
  • MCASP, 7a edição:

    O Balanço Financeiro será elaborado utilizando-se as seguintes classes do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP):

    a. Classes 1 (Ativo) e 2 (Passivo) para os Recebimentos e Pagamentos Extraorçamentários de Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados, Saldo em Espécie do Exercício Anterior e Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte;

    b. Classe 3 (Variações Patrimoniais Diminutivas) para as Transferências Financeiras Concedidas;

    c. Classe 4 (Variações Patrimoniais Aumentativas) para as Transferências Financeiras Recebidas;

    d. Classe 5 (Orçamento Aprovado) para a Inscrição de Restos a Pagar12; e

    e. Classe 6 (Execução do Orçamento) para a Receita Orçamentária, Despesa Orçamentária e Pagamento de Restos a Pagar.

  • O balanço financeiro é elaborado exclusivamente com a utilização das contas contábeis pertencentes às classes das variações patrimoniais aumentativas e diminutivas e da execução da receita e despesa. ERRADO

    ____________________________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

    3. BALANÇO FINANCEIRO

    3.1. INTRODUÇÃO

    O Balanço Financeiro (BF) evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte. (...)

    3.4. ELABORAÇÃO

    O Balanço Financeiro será elaborado utilizando-se as seguintes classes do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP):

    a. Classes 1 (Ativo) e 2 (Passivo) para os Recebimentos e Pagamentos Extraorçamentários de Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados, Saldo em Espécie do Exercício Anterior e Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte;

    b. Classe 3 (Variações Patrimoniais Diminutivas) para as Transferências Financeiras Concedidas;

    c. Classe 4 (Variações Patrimoniais Aumentativas) para as Transferências Financeiras Recebidas;

    d. Classe 5 (Orçamento Aprovado) para a Inscrição de Restos a Pagar; e

    e. Classe 6 (Execução do Orçamento) para a Receita Orçamentária, Despesa Orçamentária e Pagamento de Restos a Pagar.

  • BP - classes 5 e 6

    BF - classes 1,2,3,4,5 e 6

    BP - classes 1,2 e 8

    DVP - classes 3,4 e 6

  • BF (Classes PCASP) = 1, 2, 3,4,5,6,

    Bons estudos.

  • O erro está em dizer que o balanço financeiro e "exclusivamente...disso ou daquilo" pois ele utiliza as contas do plano de contas 1,2,3,4,5 e 6.

  • BO - classes 5 e 6

    BF - classes 1,2,3,4,5 e 6

    BP - classes 1,2 e 8

    DVP - classes 3,4 e 6

  • Errado

    O Balanço Financeiro será elaborado utilizando-se as seguintes classes do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP):

    a. Classes 1 (Ativo) e 2 (Passivo) para os Recebimentos e Pagamentos Extraorçamentários de Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados, Saldo em Espécie do Exercício Anterior e Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte;

    b. Classe 3 (Variações Patrimoniais Diminutivas) para as Transferências Financeiras Concedidas;

    c. Classe 4 (Variações Patrimoniais Aumentativas) para as Transferências Financeiras Recebidas;

    d. Classe 5 (Orçamento Aprovado) para a Inscrição de Restos a Pagar10; e

    e. Classe 6 (Execução do Orçamento) para a Receita Orçamentária, Despesa Orçamentária e Pagamento de Restos a Pagar.

    Os Ingressos (Receitas Orçamentárias e Recebimentos Extraorçamentários) e Dispêndios (Despesa Orçamentária e Pagamentos Extraorçamentários) se equilibram por meio da inclusão do Saldo em Espécie do Exercício Anterior na coluna dos Ingressos e do Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte na coluna dos Dispêndios.

    As receitas e despesas orçamentárias deverão ser segregadas quanto à destinação em ordinárias e vinculadas. Deverão ser detalhadas, no mínimo, as vinculações à educação, saúde, previdência social (RPPS e RGPS) e assistência social. Como a classificação por fonte/ destinação de recursos não é padronizada para a Federação, cabe a cada ente adaptá-la à classificação por ele adotada, criando uma linha para cada fonte/ destinação de recursos existente.

    Recomenda-se que as vinculações agrupadas nas linhas Outras Destinações de Recursos não ultrapassem 10% do total da receita ou despesa orçamentária.

    MCASP

  • NO BALANÇO FINANCEIRO, USA-SE AS SEUINTES CONTAS DO PCASP:

    CLASSE 1 E 2 ( AT E PS ) REFERENTES A REC E PGTO EXTRAORÇAMENTARIOS

    CLASSE 3 DVP - TRANF. FINANCEIRA CONCEDIDAS

    CLASSE 4 VPA - TRANF. FINANCEIRA RECEBIDAS

    CLASSE 5 ORÇ APROVADO - PARA A INSC RP

    CLASSE 6 EX ORÇAMENTÁRIO - PARA REC E DESP ORÇAMENTÁRIA E PGTO RP

    ABC


ID
2678986
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação às demonstrações contábeis aplicadas ao setor público, julgue o item que se segue, de acordo com o Manual de Contabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional.


Os demonstrativos da execução de restos a pagar processados e não processados devem ser anexados ao balanço orçamentário.

Alternativas
Comentários
  • MCASP 7a edição:

    O Balanço Orçamentário é composto por:

    a. Quadro Principal;

    b. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e

    c. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.

  • Os demonstrativos da execução de restos a pagar processados e não processados devem ser anexados ao balanço orçamentário. CERTO

    _______________________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

    2. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

    2.1. INTRODUÇÃO

    O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.

    O Balanço Orçamentário é composto por:

    a. Quadro Principal;

    b. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e

    c. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.

  • RESOLUÇÃO:

              O item em tela cobrava o conhecimento acerca da estrutura do balanço orçamentário conforme o MCASP.

    Assim, o candidato deveria lembrar que, nessa nova estrutura, de fato há quadros anexos, complementares ao quadro principal do balanço, que servem justamente para acompanhar a execução, naquele exercício financeiro, dos restos a pagar inscritos em anos anteriores, segregados da seguinte maneira:  

    Quadro Principal: onde se dispõem as informações já mencionadas sobre despesas e receitas.

    Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados: demonstra, por Grupo de Natureza de Despesa, os RPNP inscritos, liquidados, pagos, cancelados e o saldo

    Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados: demonstra, por Grupo de Natureza de Despesa, os RPP inscritos, pagos, cancelados e o saldo.

              

    Desse modo, estava correto afirmar que os demonstrativos da execução de restos a pagar processados e não processados devem ser anexados ao balanço orçamentário.       

    Gabarito: CERTO 

  • Gabarito: Correto

    Confesso que fiquei na dúvida pois, no Balanço Financeiro também se evidenciam os restos a a pagar.

  • O balanço orçamentário possui o quadro principal , quadro de restos a pagar processados e os não processados.

  • Certo

    O Balanço Orçamentário é composto por:

    a. Quadro Principal;

    b. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e

    c. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.

    O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou insuficiência de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.

    MCASP

  • Gabarito: Certo!

    Galera, acredito que a dúvida consista no fato de que , quando a questão fala de restos a pagar, pensamos logo em Balanço Financeiro!

    Entretanto: A estrutura do Balanço Orçamentário proposta pelo MCASP traz dois quadros anexos ao principal:

    1-Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados;

    2-Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.

    Portanto: questão correta!

    Cuidado!!!!! Você somente considera como correto que os restos a pagar estão no Balanço Orçamentário se a questão expressamente falar em Quadros Anexos do MCASP. Se ela colocar, de forma genérica, assim: "Os restos a pagar são evidenciados no Balanço Orçamentário", então a questão estaria errada!

    Fonte: Estratégia e minhas anotações.

    Qualquer erro podem avisar no privado!

    Namastê


ID
2678989
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca do orçamento público e de restos a pagar, julgue o item seguinte.


O prazo de validade de uma despesa que não seja liquidada no exercício em que ocorra o empenho encerra-se em 31 de dezembro do ano subsequente ao da sua inscrição em restos a pagar.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : E.

     

    Os RPNP permanecerão, em regra, válidos até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, conforme Decreto 93.872/86, com algumas ressalvas:

     

    Art. 68.  A inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho depende da observância das condições estabelecidas neste Decreto para empenho e liquidação da despesa.            

    § 1o  A inscrição prevista no caput como restos a pagar não processados fica condicionada à indicação pelo ordenador de despesas.                    

    § 2o  Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não liquidados posteriormente terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, ressalvado o disposto no § 3o.              

    § 3o  Permanecem válidos, após a data estabelecida no § 2o, os restos a pagar não processados que:          

    I - refiram-se às despesas executadas diretamente pelos órgãos e entidades da União ou mediante transferência ou descentralização aos Estados, Distrito Federal e Municípios, com execução iniciada até a data prevista no § 2o; ou                     

    a) do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC;                   

    b) do Ministério da Saúde; ou              

    c) do Ministério da Educação financiadas com recursos da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino.     

  • Errado

    Em regra, os restos a pagar não processados e que não forem liquidados serão bloqueados pela STN após um ano e meio, ou seja, em 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição.

    Fonte: material Estratégia Concursos - Contabilidade Pública - Gilmar Possati.


ID
2678992
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca do orçamento público e de restos a pagar, julgue o item seguinte.


A mensagem presidencial por meio da qual seja encaminhado o projeto de lei orçamentária anual ao Congresso Nacional deve evidenciar a metodologia de cálculo de todos os itens computados na avaliação das necessidades de financiamento do governo federal.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    § 2o O Anexo conterá, ainda:

            I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

           II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

  • LDO 2018

     

    Art. 10. A Mensagem que encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária de 2018 conterá: (...)

    III - avaliação das necessidades de financiamento do Governo Central relativas aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, explicitando as receitas e despesas e os resultados primário e nominal implícitos no Projeto de Lei Orçamentária de 2018, na Lei Orçamentária de 2017 e em sua reprogramação e aqueles realizados em 2016, de modo a evidenciar: 

    a) a metodologia de cálculo de todos os itens computados na avaliação das necessidades de financiamento; e

    b) os parâmetros utilizados, informando, separadamente, as variáveis macroeconômicas de que trata o Anexo de Metas Fiscais referido no inciso II do § 2o do art. 4o da Lei de Responsabilidade Fiscal, verificadas em 2016 e suas projeções para 2017 e 2018;

  • Conteúdo e Forma da Proposta Orçamentária (Lei 4320/1964)

    Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder

    Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos

    Municípios, compor-se-á:

    I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômica-financeira do Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital;

    II - Projeto de Lei de Orçamento;

    III - Tabelas explicativas

  • MTO 2020

    A mensagem presidencial que encaminha o PLOA é o instrumento de comunicação oficial entre o Presidente da República e

    o Congresso Nacional. Seu conteúdo é regido pelo art. 10 da LDO 2020:

    Art. 10. A Mensagem que encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária de 2020 conterá:

    III - avaliação das necessidades de financiamento do Governo Central relativas aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade

    Social, explicitando receitas e despesas e os resultados primário e nominal implícitos no Projeto de Lei Orçamentária de

    2020, na Lei Orçamentária de 2019 e em sua reprogramação, e aqueles realizados em 2018, de modo a evidenciar:

    a) a metodologia de cálculo de todos os itens computados na avaliação das necessidades de financiamento;A mensagem presidencial que encaminha o PLOA é o instrumento de comunicação oficial entre o Presidente da República e

    o Congresso Nacional. Seu conteúdo é regido pelo art. 10 da LDO 2020:


ID
2678995
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário

Com relação à contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS), ao imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS), ao imposto de renda retido na fonte (IRRF) e às participações governamentais, julgue o item que se segue.


A isenção do ICMS concedida pelo estado, em regra, não acarreta a anulação do crédito relativo às operações anteriores.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o porquê da questão estar errada. Alguém pode ajudar?

  • errada

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS – ICMS. CREDITAMENTO E COMPENSAÇÃO DO TRIBUTO RECOLHIDO NAS ETAPAS ANTERIORES. PRODUTO FINAL ISENTO. NÃO-CUMULATIVIDADE. REPERCUSSÃO GERAL PRESUMIDA. ACÓRDÃO CONTRÁRIO À JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO. ADI 2320 E RE Nº 174.478. PROVIMENTO. 1. A repercussão geral é presumida quando o recurso versar questão cuja repercussão já houver sido reconhecida pelo Tribunal, ou quando impugnar decisão contrária a súmula ou a jurisprudência dominante desta Corte (artigo 323, § 1º, do RISTF ). 2. O princípio da não cumulatividade não resta violado no caso em que inexiste direito a crédito de ICMS pago em razão de operações de aquisição de produtos, cujo produção final negociada restou isenta da respectiva tributação. 3. A regra do artigo 155, § 2º, inciso II, "b", da CF prevê que a isenção ou não-incidência acarreta a anulação do crédito relativo às operações anteriores, podendo a norma estadual ou local prever, em situação excepcional, determinação em sentido contrário.

     

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

    II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:

    b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;

     

    ICMS. Imunidade. Estorno de créditos anteriores. Salvo determinação em contrário da legislação, a não incidência do ICMS acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores. Art. 155, § 2º, II, b, CF/1988.

    [AI 468.900 ED, rel. min. Gilmar Mendes, j. 30-9-2008, 2ª T, DJE de 21-11-2008.]

     

    ICMS. Isenção. Crédito. Anulação. Regra versus exceção. Consoante dispõe o § 2º do art. 155 da CF, a isenção ou a não incidência acarretam, em regra, a anulação do crédito referente a operações anteriores, devendo a exceção estar prevista expressamente em lei. ICMS. Isenção. Crédito. Substituição tributária. Inteligência do § 2º do art. 155 da CF. Em Direito, descabe confundir institutos, expressões e vocábulos. O preceito da alínea b do inciso II do § 2º do art. 155 da CF não é afastado ante a circunstância de o contribuinte atuar, em fase toda própria, inconfundível com a responsabilidade tributária direta, como substituto tributário, cumprindo perquirir a existência ou não de recolhimento do imposto, na primeira condição, quando da saída final do produto.

    [RE 199.147, rel. p/ o ac. min. Marco Aurélio, j. 16-4-2008, P, DJE de 14-11-2008.]

  • o erro está em afirmar que não acarretará em anulação de crédito.


    CF 88

    art. 155 , § 2º


    II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes;

    b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;


  • É exatamente o contrário. Em regra, a isenção de ICMS concedida pelo estado acarreta a anulação do crédito relativo às operações anteriores.

    Art. 155 § 2.o, II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:

    b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;

    Resposta: Errada

  • GABARITO: ERRADO

    Constituição Federal

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior (ICMS);   

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

    II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:

    a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes;

    b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;

    Você já é um vencedor!!!

    Tudo posso naquele que me fortalece!!!

  • É exatamente o contrário. Em regra, a isenção de ICMS concedida pelo estado acarreta a anulação do crédito relativo às operações anteriores.

    Art. 155 § 2.º, II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:

    b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;

    Resposta: Errada


ID
2678998
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS), ao imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS), ao imposto de renda retido na fonte (IRRF) e às participações governamentais, julgue o item que se segue.


O adiantamento de rendimentos, inclusive de décimo terceiro salário, não está sujeito ao IRRF, se os rendimentos a que se refere o adiantamento forem integralmente pagos em outro mês.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO: O adiantamento de rendimentos, inclusive de décimo terceiro salário, não está sujeito ao IRRF, se os rendimentos a que se refere o adiantamento forem integralmente pagos em outro mês.

    GABARITO: ERRADO

    >>>> Decreto 9.580, de 2018 (que revogou o D3000):

    Sobre o adiantamento de rendimentos:

    Art. 678. O adiantamento de rendimentos correspondentes a determinado mês não ficará sujeito à retenção, desde que os rendimentos sejam integralmente pagos no mês a que se referirem, momento em que serão efetuados o cálculo e a retenção do imposto sobre o total dos rendimentos pagos no mês.

    § 1º Se o adiantamento referir-se a rendimentos que não sejam integralmente pagos no mês a que se referirem, o imposto sobre a renda será calculado de imediato sobre esse adiantamento, ressalvado o rendimento de que trata o art. 700 .

    § 2º Para fins de incidência do imposto sobre a renda, serão considerados adiantamentos os valores fornecidos ao beneficiário pessoa física, mesmo a título de empréstimo, quando não haja previsão cumulativa de cobrança de encargos financeiros, forma e prazo de pagamento.

    Do décimo terceiro salário

    Art. 700. Os rendimentos pagos a título de décimo terceiro salário de que trata o art. 7º, caput, inciso VIII, da Constituição, ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda na fonte, calculado de acordo com as tabelas progressivas constantes do art. 677, observadas as seguintes normas (Lei nº 7.713, de 1988, art.26 ; e Lei nº 8.134, de 1990, art.16):

    I - não haverá retenção na fonte pelo pagamento de antecipações;

    II - será devido sobre o valor integral no mês de sua quitação;

    III - ocorrerá a tributação exclusivamente na fonte e separadamente dos demais rendimentos do beneficiário; e

    IV - serão admitidas as deduções previstas na Seção VI deste Capítulo .


ID
2679001
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS), ao imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS), ao imposto de renda retido na fonte (IRRF) e às participações governamentais, julgue o item que se segue.


O valor do crédito a ser descontado do valor devido a título de COFINS, com a incidência não cumulativa, constitui receita bruta da pessoa jurídica.

Alternativas
Comentários
  • INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 404, DE 12 DE MARÇO DE 2004

    § 8º O valor dos créditos apurados de acordo com este artigo não constitui receita bruta da pessoa jurídica, servindo somente para dedução do valor devido da contribuição.


  • Incidência Cumulativa do PIS/Pasesp e Cofins -> Receita Bruta

    Em regra, as alíquotas do PIS e da Cofins, com incidência cumulativa, são respectivamente, de 0,65% e 3%


    Incidência Não Cumulativa do PIS/Pasesp e Cofins -> Receita Bruta + Demais Receitas

    Em regra, as alíquotas do PIS e da Cofins, com incidência não cumulativa, são respectivamente, de 1,65% e 7,6%


    Livro: Contabilidade Básica - Teoria e Questões - 16ª Edição - Ricardo J. Ferreira

  • constitui um direito a receber.

  • constitui um direito a receber.

  • Gaba: ERRADO

    Comentários: INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 404, DE 12 DE MARÇO DE 2004

    § 8º O valor dos créditos apurados de acordo com este artigo não constitui receita bruta da pessoa jurídica, servindo somente para dedução do valor devido da contribuição.

    conforme os colegas sinalizaram, o CRÉDITO do COFINS é um DIREITO A RECEBER.

  • vai botar para brigar o a recuperar e o a recolher

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado na PCDF e tem dificuldade em contabilidade e vai dar um gás final.

    O professor e William Notario fez uma mentoria com aproximadamente 30 horas aula e 300 questões comentadas visando aquilo que é mais cobrado pelo cespe. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessa disciplina. Fica a sugestão.

    Link: https://go.hotmart.com/J56069226N

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
2679004
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação à contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS), ao imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS), ao imposto de renda retido na fonte (IRRF) e às participações governamentais, julgue o item que se segue.


Os bônus de assinatura decorrentes de contrato de concessão das atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural correspondem ao montante ofertado pelo licitante vencedor na proposta para obtenção da concessão, devendo ser pagos no ato da assinatura do respectivo contrato.

Alternativas
Comentários
  • O que é o que é?

    O Bônus de Assinatura é um critério de seleção tradicional em licitações para concessão. O valor do bônus está associado a expectativa das empresas quanto ao potencial produtivo dos blocos disputados e ao grau de competição pela área na rodada de licitação.

    Fonte: .

    Valor correspondente ao montante ofertado pelo licitante vencedor na proposta para obtenção da concessão de petróleo ou gás natural, devendo ser pago no ato da assinatura do contrato de concessão.

    Fonte:

  • XII - bônus de assinatura: valor fixo devido à União pelo contratado, a ser pago no ato da celebração e nos termos do respectivo contrato de partilha de produção. (L12.351/2010)

  • GABARITO: CERTO 

     

    LEI Nº 9478/1997 (DISPÕE SOBRE A POLÍTICA ENERGÉTICA NACIONAL, AS ATIVIDADES RELATIVAS AO MONOPÓLIO DO PETRÓLEO, INSTITUI O CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA E A AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 45. O contrato de concessão disporá sobre as seguintes participações governamentais, previstas no edital de licitação:

     

    I - bônus de assinatura;

    II - royalties;

    III - participação especial;

    IV - pagamento pela ocupação ou retenção de área.

     

    ARTIGO 46. O bônus de assinatura terá seu valor mínimo estabelecido no edital e corresponderá ao pagamento ofertado na proposta para obtenção da concessão, devendo ser pago no ato da assinatura do contrato.

  • Ma vá! O que isso tem a ver com ICMS? Estou estudando ICMS e aparece essa pergunta!


ID
2679007
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca da contribuição para o programa de integração social e de formação do patrimônio do servidor público (PIS/PASEP) e do imposto de renda de pessoa jurídica (IRPJ), julgue o próximo item.


Para fins de IRPJ, a empresa instalada em zona de processamento de exportação não deve computar, como custo ou encargo, a depreciação de bens adquiridos no mercado externo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    RIR- Decreto n° 3000/1999. Art. 306. A empresa instalada em Zona de Processamento de Exportação - ZPE não poderá computar, como custo ou encargo, a depreciação de bens adquiridos no mercado externo.

  • São subordinativas amigo.


ID
2679010
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca da contribuição para o programa de integração social e de formação do patrimônio do servidor público (PIS/PASEP) e do imposto de renda de pessoa jurídica (IRPJ), julgue o próximo item.


Devido à falta de amparo legal, os gastos com desembaraço aduaneiro na importação de mercadorias não geram direito a desconto de créditos da contribuição para o PIS/PASEP.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    O ADI RFB 4/12 dispõe: “Os gastos com desembaraço aduaneiro na importação de mercadorias não geram direito ao desconto de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por falta de amparo legal ”.

  • Legislação tributária? Do nada...


ID
2679013
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere à atuação do Estado nas finanças públicas e ao orçamento público, julgue o item que se segue.


A abrangência do princípio orçamentário da não vinculação de receitas restringe-se às receitas de impostos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

     

    CF/88

     

    Art. 167. São vedados: [...]

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, §2o, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, §8o, bem como o disposto no §4o deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional no 42, de 19.12.2003); [...]

    §4o É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contra garantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional no 3, de 1993). 

  • A Constituição Federal vigente, ao tratar do tema, em seu artigo 167 , IV (com redação introduzida pela EC 42 /03) dispõe que "são vedados: a vinculação de receita de IMPOSTOS a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo".

     

     

    Regra:

    É Vedada a vinculação de IMPOSTOS (e não tributos) a receitas predeterminadas.

     

    Exceção:

    Repartição Constitucional de impostos

    Destinação de recursos para a saúde

    Destinação de recursos para a manutenção e desenvolvimento do ensino

    Destinação de recursos para a atividade de administração tributária

    Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita.

    Garantia e contra garantia à União e pagamento de débitos para com ela. 

    Contribuições Sociais --> Q247727

     

     

    GABARITO: CERTO

  • Gab: Certo


    Princípio da Não afetação das receitas: as receitas arrecadadas com impostos não podem estar previamente vinculadas pelo legislador.


    Exceção:

    Repartição Constitucional de impostos

    Destinação de recursos para a saúde

    Destinação de recursos para a manutenção e desenvolvimento do ensino

    Destinação de recursos para a atividade de administração tributária

    Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita.

    Garantia e contra garantia à União e pagamento de débitos para com ela. 


    -----------------------


    Art. 167. São vedados:

    [...]


    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, §2o, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, §8o, bem como o disposto no §4o deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional no 42, de 19.12.2003);


    [...]


    §4o É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contra garantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional no 3, de 1993). 

  • Gab. Certo


    É vedada a vinculação da receita de IMPOSTOS a órgãos, fundo ou despesa, SALVO:

    -Saúde

    -Educação

    -Repartição Constitucional

    -Atividades da Adm. Tributária

    -Garantia às op. de créd. ARO

    -Garantias dos demais entes p/ União.

  • É importante deixar registrado que apenas as receitas com IMPOSTOS não podem ser vinculadas, pois as demais receitas podem. É plenamente possível, por exemplo, para criação de uma contribuição social vinculada à saúde.

    Fonte: Prof :Manuel Piñon - Gran Cursos Online.

  • ✿ PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO (OU NÃO VINCULAÇÃO) DE RECEITAS

    O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

    Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essas despesas obrigatórias. A principal finalidade do princípio em estudo é aumentar a flexibilidade na alocação das receitas de impostos. Assim, a regra geral é que as receitas derivadas dos impostos devem estar disponíveis para custear qualquer atividade estatal. Apenas os impostos não podem ser vinculados por lei infraconstitucional.

    Exceções:

    a) Repartição constitucional dos impostos;

    b) Destinação de recursos para a Saúde;

    c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;

    d) Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;

    e) Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita;

    f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • É isso mesmo! De acordo com o princípio da não afetação (não vinculação) da receita de impostos (o nome já diz tudo...): é vedada a vinculação de receita de impostos (não de todos os tributos) a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas exceções previstas na CF/88.

    Gabarito: Certo

  • não confundir impostos com tributos.
  • GABARITO: CERTO

    Vejamos o que a constituição federal de 1988 nos diz:

    Art. 167. São vedados:

     a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    Ou seja, a vinculação de impostos é vedada, por exemplo: o IPVA não serve para o Estado, especificamente, tampar buraco, mas sim para qualquer coisa. agora um tributo vinculado é, por exemplo: tributo pago será destinado apenas para essa atividade, por exemplo, uma contribuição de melhoria (quando um ente federal faz qualquer obra pública que ocorre valorização imobiliária).


ID
2679016
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere à atuação do Estado nas finanças públicas e ao orçamento público, julgue o item que se segue.


A não aprovação do plano plurianual até o final do primeiro exercício do mandato do titular do Poder Executivo impede o recesso do Poder Legislativo.

Alternativas
Comentários
  • Errado 

     

    A não aprovação da LDO é quem impede o recesso do poder legislativo.

     

    A não aprovação PLOA e PPA até o final do exercício financeiro não impede o recesso do legislativo 

  • Art. 57 § 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

  • Só a LDO impede o recesso.

  • Para fixar!!

    Art. 57 CF/88 O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1° de agosto a 22 de dezembro.

    2° A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.


    É tempo de plantar.

  • A não aprovação do plano plurianual (PPA) até o final do primeiro exercício do mandato do titular do Poder Executivo impede o recesso do Poder Legislativo. É LDO.

  • Lembrando que o recesso impedido a que se refere a LDO é o recesso do meio do ano! (só pra ajudar na fixação de datas)

    LOA e PPA que devem ser enviados para sanção pelo poder executivo até o ultimo dia da ultima sessão legislativa do exercício financeiro

  • O QUE IMPEDE O RECESSO PARLAMENTAR É A NÃO APROVAÇÃO DA LDO

  • Errado 

     

    A não aprovação da LDO é quem impede o recesso do poder legislativo.

     

    A não aprovação PLOA e PPA até o final do exercício financeiro não impede o recesso do legislativo 

  • Errado

    PPA - entram em recesso.

    LDO - NÃO ENTRAM.

    LOA- entram em recesso.

  • BIZU BÁSICO

    CASO DE NÃO DEVOLUÇÃO DOS PROJETOS pelo legislativo

    LDO (até 17/JULHO)

    C.N (congresso nacional) não entra em recesso ( de 17/jul até 1/Ago)

    ➯acontece uma sessão Ordinária para aprovar

    PPA e LOA(até 22/DEZ)

    C.N entra em recesso normalmente

    ➯convoca uma sessão Extraordinária para aprovar (não remunerado)

    #PERSISTA

    #NÃODESISTA


ID
2679019
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere à atuação do Estado nas finanças públicas e ao orçamento público, julgue o item que se segue.


A proposta de alteração de procedimento de elaboração, discussão, aprovação e execução do orçamento público no Brasil deve ser apresentada por meio de projeto de lei complementar.

Alternativas
Comentários
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre as disposições constitucionais acerca do orçamento público. Quanto à afirmativa, julguemos se está correta ou não.

    A Constituição Federal de 1988 (CF/88), no artigo 165, §9º dispõe que cabe à lei complementar:

    • I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
    • II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
    • III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto nos §§ 11 e 12 do art. 166 .

    Esquematizando conforme a questão:

    São matérias reservadas à edição de lei complementar, a que dispõe sobre:

    • Exercício financeiro 
    • Vigência, prazos, elaboração e organização do: PPA, LDO e LOA.

    Concluímos, portanto, que a questão está correta no que afirma.

    GABARITO: CERTO

    Fonte:

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

  • A proposta de alteração de procedimento de elaboração, discussão, aprovação e execução do orçamento público no Brasil deve ser apresentada por meio de projeto de lei complementarResposta: Certo.

     

    Comentário: conforme a CF/88, Art. 165, §9º, I, caberá à LC a alteração do ciclo orçamentário.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • COMENTÁRIO PROFESSOR RODRIGO RODRIGUES (TECCONCURSOS)


    Questão relacionada ao Ciclo Orçamentário.

    "Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

     I - o plano plurianual; 

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais. (...) 


    § 9º - Cabe à lei complementar: 

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual; 

    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos. (...)" 


    No parágrafo 9º art. 165 da CF, está explícito que a Lei Complementar deve dispor sobre elaboração e organização.

     

    Podemos considerar aqui que a disciplina geral de matéria orçamentária deve ocorrer mediante a edição de lei complementar. 

     

    Um ponto importante aqui é que esta Lei Complementar ainda precisa de aprovação no Congresso Nacional. Ainda é a Lei 4.320/64 (recepcionada como Lei Complementar) e a Lei Complementar 101/2000 (LRF) que suporta alguns pontos estabelecidos pela CF de caráter geral.

     

    Além disto, a LDO traz todo ano uma série de dispositivos regulamentadores que deveriam estar nesta Lei Complementar. Enquanto esta Lei Complementar não for aprovada, a LDO (lei ordinária) regulará de forma temporária.

     

    Assim, questão CORRETA.

  • Muita atenção aqui! A questão não está falando na forma em que o projeto de lei do orçamento público deve tomar. Ela está falando do procedimento de elaboração, discussão, aprovação e execução do orçamento público. 

    Como é possível alterar esse procedimento?

    Por meio de uma lei complementar!

     

    “Por que, professor?”

    Porque a CF/88 exigiu que esse tema fosse regulado por lei complementar (CF/88, art. 165, § 9º):

     

    § 9º Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

     

    Gabarito: Certo

  • CORRETA

    LEI COMPLEMENTAR DISPÕE SOBRE:

    -EXERCÍCIO FINANCEIRO, A VIGÊNCIA, OS PRAZOS, A ELABORAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO DO PPA, LDO, LOA.

    -ESTABELECE NORMAS DE GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA.

    -ESTABELECE CONDIÇÕES PARA A INSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DE FUNDOS.

    FONTE: ART. 165, § 9°

  • A proposta de alteração de procedimento de elaboraçãodiscussãoaprovação e execução do orçamento público no Brasil deve e ser apresentada por meio de projeto de lei complementar

     

    Comentário: conforme a CF/88, Art. 165, §9º, I, caberá à LC a alteração do ciclo orçamentário.

  • A proposta de alteração de procedimento de elaboração, discussão, aprovação e execução do orçamento público no Brasil deve ser apresentada por meio de projeto de lei complementar.

    Muita atenção aqui! A questão não está falando na forma em que o projeto de lei do orçamento público deve tomar. Ela está falando do procedimento de elaboração, discussão, aprovação e execução do orçamento público. 

    Como é possível alterar esse procedimento?

    Por meio de uma lei complementar!

     

    “Por que, professor?”

    Porque a CF/88 exigiu que esse tema fosse regulado por lei complementar (CF/88, art. 165, § 9º):

     

    § 9º Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

     

    Gabarito: Certo

    LEI COMPLEMENTAR DISPÕE SOBRE:

    -EXERCÍCIO FINANCEIRO, A VIGÊNCIA, OS PRAZOS, A ELABORAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO DO PPA, LDO, LOA.

    -ESTABELECE NORMAS DE GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA.

    -ESTABELECE CONDIÇÕES PARA A INSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DE FUNDOS.

    FONTE: ART. 165, § 9°

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    11/12/2019 às 20:55

    Muita atenção aqui! A questão não está falando na forma em que o projeto de lei do orçamento público deve tomar. Ela está falando do procedimento de elaboração, discussão, aprovação e execução do orçamento público. 

    Como é possível alterar esse procedimento?

    Por meio de uma lei complementar!

     

    “Por que, professor?”

    Porque a CF/88 exigiu que esse tema fosse regulado por lei complementar (CF/88, art. 165, § 9º):

     

    § 9º Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

     

    Gabarito: Certo


ID
2679022
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando os recursos técnicos e mecanismos de planejamento e execução do orçamento público, julgue o item subsequente.


Os governos estaduais estão autorizados a alienar parte de seus títulos de crédito perante outras instituições, no intuito de pagar juros e serviços referentes ao estoque de dívida contratada.

Alternativas
Comentários
  • Eu acredito que o erro seja pela proibição da destinação de Receita de Capital oriunda da alienação de direitos em Despesas Correntes.


    LRF:


    Art. 44: É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e

    direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo

    se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores

    públicos.


    Ou seja, se o ente alienou um direito (títulos de crédito), ele não poderá pagar despesa corrente (juros) com esse valor.




  • O erro da questão está em afirmar que o pagamento será para despesa corrente (juros e serviços referentes ao estoque de dívida contratada.). O certo é utilizar em despesas de capital. Melhor investir do que pagar algo que não trará retorno.


    LRF

    Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

  • Em suma, tal operação violaria a Regra de Ouro (aplicação de receitas de capital em despesas correntes - salvo RGPS/RPPS).

  • Comentário do Professor Rodrigo Rodrigues (TecConcursos)

    Questão referente à alienação de bens que exigia do candidato o entendimento do art. 44 da LRF.

     

    Art. 44 da Lei Complementar 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal):

    "Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos."Além de conhecer o artigo, o candidato deveria saber também:


    Títulos de créditos: Direitos Juros e serviços referentes ao estoque de dívida: Despesas Corrente

    Importante lembrar que mesmo que fosse direcionar estes recursos para previdência (social, geral e próprio dos servidores públicos), deveria ser feito por lei.

     

    Assim, os governos estaduais não estão autorizados a alienar parte de seus títulos de crédito perante outras instituições, no intuito de pagar juros e serviços referentes ao estoque de dívida contratada.

     

    Logo, questão está ERRADA.

  • A dívida contratada é despesa corrente. O ente não pode utilizar o produto da alienação de bens para custear despesas correntes, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

  • Regra de ouro

  • Segundo a Lei 4.320, Juros da Dívida Pública (ou juros e serviços referentes ao estoque da dívida pública) são classificados como transferências correntes (do grupo maior denominado despesas correntes). Não cabe desfazer de direitos (títulos de crédito – documentos que conferem, ao governo estadual, o direito de receber de pessoa que lhe deve), gerando, mediante desova desses documentos, para um banco (que depois nos ligar enchendo o saco todo santo dia cobrando a dívida que ele comprou na mão de outro), uma receita de capital e, malandramente, na sequência, o governo estadual pagar a despesa corrente citada (juros) - por meio da grana levantada graças a operação de venda dos títulos. Isso porque, como dito, a grana angariada pelo governo estadual é classificada, segundo a legislação, como receita de capital e os juros devidos pelo governo estadual é rotulado como despesa corrente. Água e óleo não se beijam. Logo, errada. 

    Obs: é importante ficar ligado quanto à classificação de receitas e despesas públicas e conseguir perceber situações tipicamente cobradas em prova. Por exemplo, saber que a venda de um imóvel é receita de capital, mas que o aluguel dele é rotulado como receita patrimonial (que é receita corrente). Ou saber que a alienação de nióbio pelo governo de Minas Gerais é uma receita industrial (que é uma receita corrente), mas a venda da Mina em si gera uma receita de capital. Fica a dica e boa sorte a todos.

  •  LRF

    Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

  • Gab: ERRADO

    A questão está tratando da DESCAPITALIZAÇÃO, em que a Administração utiliza suas receitas de capital para quitar dívida corrente.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Serviço da dívida (juros e encargos = Desp.Corrente E Amortização dívida/principal = Desp.Capital)

    Bons estudos.


ID
2679025
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando os recursos técnicos e mecanismos de planejamento e execução do orçamento público, julgue o item subsequente.


A liquidação, último estágio da despesa pública, somente ocorre depois de concluídos todos os estágios anteriores.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

     

    O último estágio é o Pagamento.

  •  Lei nº 4.320/1964 são: empenho, liquidação e pagamento.

  • Planejamento = Fixação (estágio apenas doutrinário)


    Execução:

    1.Empenho

    2.Liquidação

    3.Pagamento

  • Pagamento é o último estágio.

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR POSSATI (TECCONCURSOS)

    O item está ERRADO.

     

    Os estágios da despesa envolvem, assim como a receita, duas etapas: uma de planejamento e outra de execução. Seguindo a orientação do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público temos que na etapa de planejamento há a fixação, a descentralização de créditos orçamentários, a programação orçamentária e financeira e o processo de licitação e contratação.


    A execução da despesa, por sua vez, se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/64: empenho, liquidação e pagamento.

     

    O Empenho, segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.


    A Liquidação, conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.


    Pagamentoúltimo estágio da despesa, consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.


    Portanto, a questão está errada, pois o último estágio da despesa é o pagamento

  • O pagamento, derradeiro estágio da despesa pública, somente ocorre depois de concluídos todos os estágios anteriores. (CERTO)

  • Pagamento

  • FELP ;)

  • GAB ERRADO

    BIZÚ => FELP

    Para fases da despesa o macete é FELP

    Fixação - artigo 165 § 8º "A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão de receita e a fixação de despesa" - trata-se do planejamento

    Empenho - Lei 4.320/64 ... “Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. ”.

    Liquidação - Lei 4.320/64 ... “Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. ”.

    Pagamento - Lei 4.320/64 ... “Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga. ”. 

    Bons estudos!

  • O último estágio é o pagamento.

  • Ultimo estágio da despesa é o pagamento.

    Lembrando que os estágios são obrigatórios e sucessíveis.


ID
2679028
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando os recursos técnicos e mecanismos de planejamento e execução do orçamento público, julgue o item subsequente.


Caso pretenda iniciar nova ação de atendimento socioeducativo a determinado grupo de moradores em uma região com risco de enchentes, o Poder Executivo terá de aprovar crédito especial, ainda que os recursos do projeto sejam oriundos do cancelamento de despesas em percentual inferior ao autorizado para créditos suplementares.

Alternativas
Comentários
  • Consideram-se créditos adicionais, como preceitua o artigo 40 da Lei 4.320/64, “as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento”.

                De conformidade com o artigo 41 do mesmo diploma legal, os créditos adicionais dividem-se em:

                “I – suplementares, quando se destinem a reforçar dotação orçamentária;

                “II – especiais, os reservados a despesas que não tenham tido dotação orçamentária específica;

                “III extraordinários, quando visem ao atendimento de despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública”.
     

    CRÉDITO ADICIONAL ESPECIAL

                O crédito adicional especial é destinado a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, ou seja, o município não previu no orçamento que efetuaria determinado gasto, diante disso cria um crédito especial, incluindo aquela verba no orçamento vigente, para atender a obrigação pactuada.

                Um exemplo de crédito especial é a realização de um convênio entre entes federativos, pois o ente que irá passar o recurso para o outro exige a previsão orçamentária, ou seja, abertura de crédito especial para executar determinado programa estadual ou federal

  • GABARITO: CERTO

     

    "TODA AÇÃO GOVERNAMENTAL NÃO CONTEMPLADA INICIALMENTE NA LOA PARA SER EXECUTADA DEVERÁ SER OBJETO DE CRÉDITO ADICIONAL, NESTE CASO CRÉDITO ADICIONAL ESPECIAL, POIS NÃO SE TRATA DE DESPESAS URGENTES E IMPREVISÍVEIS." 

    https://pt.slideshare.net/WesmeySilva/cespe-questes-comentadas-de-afo

     

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR POSSATI (TECCONCURSOS)

    Nos termos do Manual Técnico do Orçamento, durante a execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade de realização de despesa não autorizada inicialmente. Assim, a LOA poderá ser alterada no decorrer da sua execução por meio de créditos adicionais, que são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Os créditos adicionais são classificados em:

    a) créditos especiais: destinados a despesas, para as quais não haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. Note-se que sua abertura depende da existência de recursos disponíveis. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente;

    b) créditos extraordinários: destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, conforme art. 167 da CF. Na União, serão abertos por medida provisória. Os créditos extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente; e

    c) créditos suplementares: destinados a reforço de dotação orçamentária. A LOA poderá conter autorização para abertura de créditos suplementares, limitados a determinada importância ou percentual, sem a necessidade de submissão ao Poder Legislativo. Os créditos suplementares terão vigência no exercício em que forem abertos.

    Voltando à questão, observa-se que a situação apresentada (nova ação de atendimento socioeducativo) destina-se a despesas, para as quais não há dotação orçamentária específica. Assim, deverá ser aprovada uma lei autorizando a abertura de créditos especiais. A banca tenta gerar confusão no seguinte trecho “ainda que os recursos do projeto sejam oriundos do cancelamento de despesas em percentual inferior ao autorizado para créditos suplementares”.

    O examinador põe o crédito suplementar “na jogada”, porém a ressalva acima em nada compromete a correção do item, pois o cancelamento de dotação é fonte de abertura de créditos adicionais e o fato de o cancelamento ter sido realizado em percentual inferior ao autorizado para créditos suplementares também não compromete o item. O cancelamento pode ser realizado em qualquer percentual, pois independe do percentual autorizado para créditos suplementares.

    Questão correta.

  • Os créditos adicionais classificam-se em:

     Suplementares: são os créditos destinados a reforço de dotação orçamentária.

     Especiais: são os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. (ex: nova ação de atendimento socioeducativo)

     Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • Eu só não enxerguei pq não poderia ser colocado tal projeto na loja do próximo ano? Sem a necessidade de abrir créditos adicionais.

  • Para reforço de dotação = suplementares, pra novas dotações = especial e para dotações imprevisíveis e urgentes = extraordinários.
  • CERTO

    "NOVA AÇÃO" ----> DESPESA NOVA, NÃO PREVISTA = CRÉDITO ESPECIAL

    Os Créditos Especiais são aqueles destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica (art. 41, II, da Lei n o 4.320/19)

  • O poder EXECUTIVO APROVAR crédito especial???

    "Não bastar saber as leis e jurisprudencias do STF, STJ.

    Tem que saber a Jurisprudencia e Doutrina do STCESPE."

    Trindade JOSÉ, IMP online

  • poder executivo solicita e aprova?? essa é nova ein

  • Então só seria crédito extraordinário se acontecesse a enchente? A previsão da enchente não se torna despesas urgente, teria que ser urgente e imprevisível?
  • "Poder Executivo terá de APROVAR crédito especial"

    Vou nem perder tempo com questões assim.

  • A formulação da questão é dúbia, quando enfatiza a aprovação do credito especial, quem aprova não é o legislativo? Na consta fala em poder executivo.

  • Enunciado complicado

  • Vamos lá na questão:

    Caso pretenda iniciar nova ação de atendimento socioeducativo a determinado grupo de moradores em uma região com risco de enchentes (correto ser crédito especial, despesa nova não emergencial), o Poder Executivo terá de aprovar crédito especial (lei específica aprovada pelo legislativo), ainda que os recursos do projeto sejam oriundos do cancelamento de despesas em percentual inferior ao autorizado para créditos suplementares. (apenas ter o recurso não é o suficiente. Precisa da autorização legislativa, que a questão não trouxe corretamente, e de precedida exposição justificativa).

  • Discordo do gabarito pelo seguinte:

    "Caso pretenda iniciar nova ação de atendimento socioeducativo a determinado grupo de moradores em uma região com risco de enchentes, o Poder Executivo terá de aprovar crédito especial, ainda que os recursos do projeto sejam oriundos do cancelamento de despesas em percentual inferior ao autorizado para créditos suplementares."

    Quando a assertiva fala em nova ação, pressupõe-se que houve uma ação anterior, ou seja, havia crédito orçamentário (ou dotação) para a ação de atendimento socioeducativo. Então, seguindo essa linha, o crédito especial não é cabível.


ID
2679031
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao controle de constitucionalidade previsto no direito brasileiro e à interpretação das normas constitucionais, julgue o item a seguir.


Conforme a doutrina, a natureza jurídica da repercussão geral é requisito de admissibilidade do recurso extraordinário.

Alternativas
Comentários
  • Certo

     

    "A Emenda Constitucional nº 45/2004 incluiu a necessidade de a questão constitucional trazida nos recursos extraordinários possuir repercussão geral para que fosse analisada pelo Supremo Tribunal Federal. O instituto foi regulamentado mediante alterações no Código de Processo Civil e no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal."

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=jurisprudenciaRepercussaoGeral&pagina=apresentacao

  • Com relação ao controle de constitucionalidade previsto no direito brasileiro e à interpretação das normas constitucionais, julgue o item a seguir. 

     

    Conforme a doutrina, a natureza jurídica da repercussão geral é requisito de admissibilidade do recurso extraordinário. CERTO

    ___________________________________________________________________________________________________

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

     

    § 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • É a Constituição que determinada expressa e claramente a necessidade de demonstrar a repercussão geral nos recursos extraordinários, não a doutrina. A assertiva pode levar ao raciocínio de que foi a doutrina que construiu a necessidade do requisito, o que é falso. Assim, a questão deveria ser considerada incorreta ou ao menos anulada.

  • São três os pressupostos para que o interessado ingresso com recurso extraordinário perante o STF:


    Ofensa direta a texto constitucional;

    pré-questionamento;

    repercussão geral da matéria;


    A repercussão geral foi inserida pela EC nº 45/2004 com o requisito de admissibilidade do recurso extraordinário. Consiste em verificar se determinada questão é relevante do ponto de vista politico, econômico, social ou jurídico.


    Fonte: Estratégia concursos.

  • A NATUREZA JURÍDICA DA REPERCUSSÃO GERAL NÃO É DIFERENTE DE REPERCUSSÃO GERAL SIMPLESMENTE. APESAR DE TER ACERTADO ACHEI BEM ESTRANHO FALAR SOBRE A NATUREZA DO INSTITUTO COMO REQUISITO DO REXT.

  • Preciso de intérprete rssr

  • De fato, essa é a natureza da repercussão geral: requisito de admissibilidade. Isso é inquestionável.

    Mas havia ainda um outro sentido atribuído à expressão, equivalente aos recursos repetitivos no âmbito do STJ. Em diversos julgados o STF faz menção à sistemática da repercussão geral, como sinônimo de recurso repetitivo.

    O CPC/2015 tentou uniformizar o tratamento da questão, mas ainda é muito comum o uso da expressão repercussão geral no sentido de recurso repetitivo.

  • Ninguém comentou que a questão diz "conforme a doutrina"?

    Fala sério CESPE... É previsão constitucional, a doutrina vai a reboque nesse caso.

  • N só a doutrina, mas tb a própria CF aduz expressamente tal requisito.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 103. § 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros

  • Gabarito: Certo

    A EC n° 45/04 acrescentou o §3º passando a exigir que o recorrente demonstre no recurso extraordinário a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros.

    Avante...

  • Certo.

    No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso.

    LoreDamasceno.

    Seja forte corajosa.

  • Lembrando que: não se exige repercussão geral para admissibilidade de Recurso Especial.

  • Requisito específico de admissibilidade.

  • CF

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar dispositivo desta Constituição;

    b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

    c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.

    d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.                

    § 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros.          


ID
2679034
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao controle de constitucionalidade previsto no direito brasileiro e à interpretação das normas constitucionais, julgue o item a seguir.


De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), é cabível, para se obter a interpretação, a revisão ou o cancelamento de súmula vinculante, o ajuizamento de arguição de descumprimento de preceito fundamental.

Alternativas
Comentários
  • Errado

     

    "A arguição de descumprimento de preceito fundamental não é a via adequada para se obter a interpretação, a revisão ou o cancelamento de súmula vinculante." [ADPF 147 AgR, rel. min. Cármen Lúcia, j. 24-3-2011, P, DJE de 8-4-2011.]

  • NÃO são admitidos como objeto da ADPF:

    a)   Atos tipicamente regulamentares (afronta a CF apenas indiretamente);

    b)   Enunciados de súmulas comuns ou vinculantes;

    c)   Propostas de emenda à constituição;

    d)    Vetos do chefe do Poder Executivo;

    e)    Decisões judiciais com trânsito em julgado (coisa julgada).


    Avante!

  • RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL = Súmulas Vinculantes.

  • Aqui cabe somente embargos de declaração afim de esclarecer a decisão

  • GABARITO "ERRADO"

    - A ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL não é a via adequada para se obter a interpretação, a revisão ou o cancelamento de súmula vinculante.” (ADPF 147-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 24-3-2011, Plenário,DJE de 8-4-2011.) Vide: ADPF 80-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 12-6-2006, Plenário, DJ de 10-8-2006.

  • Em tese, a ADPF pode tudo, talvez por isso muita gente tenha errado! Mas contra súmula, não cabe controle algum!

  • são impugnados pela ADPF:

    o  Leis e atos normativos municipais em face da CF

    o  Atos administrativos E contratos administrativos

    o  Direito pré-constitucional

    ·        Direito pós-constitucional já revogado OU cujos efeitos já se exauriram

    ·        Decisões Judiciais construídas a partir de interpretação violadora de preceitos fundamentais.

    Não podem ser objeto de ADPF:

    •       Atos políticos

    •       Veto do chefe do executivo em projeto de lei

    •       Enunciado de súmula do STF

    •       Normas secundárias de caráter regulamentar

    ·        PEC

    ·        Súmulas

    ·        Decisão judicial TRANSITADO em Julgado

  • Cuidado! Embora admita-se qualquer outro recurso ou meio admissível de impugnação para garantir a eficácia de súmula, que não a reclamação, a arguição de descumprimento de preceito fundamental, por sua vez, só é cabível quando outros meios não puderem fazê-lo.

    Em suma:

    Ato contrário a súmula vinculante = pode ser combatido por RECLAMAÇÃO ou QUALQUER OUTRO MEIO idôneo

    ADPF = subsidiária, quando NENHUM OUTRO MEIO for cabível.

    Resultado = não cabe ADPF substitutiva da Reclamação.

    RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRGH!!!!!!

  • Questão ERRADA porque:

    ADPF é uma espécie de controle de constitucionalidade. Haja vista que não é possível controle de constitucionalidade de Súmula Vinculante, não é possível ADPF...

  • Gabarito: Errado

    STF, veiculado no Informativo 800:

    “A Corte asseverou que, para admitir-se a revisão ou o cancelamento de súmula vinculante, seria necessário demonstrar: a) a evidente superação da jurisprudência do STF no trato da matéria; b) a alteração legislativa quanto ao tema; ou, ainda, c) a modificação substantiva de contexto político, econômico ou social. A proponente, porém, não teria evidenciado, de modo convincente, nenhum dos aludidos pressupostos de admissão. Por fim, o mero descontentamento ou divergência quanto ao conteúdo de verbete vinculante não propiciaria a reabertura das discussões que lhe originaram a edição e cujos fundamentos já teriam sido debatidos à exaustão pelo STF. PSV 54/DF, 24.9.2015.”

    Não cabimento da ADPF como instrumento para a revisão, interpretação ou cancelamento de Súmula Vinculante.

    Com base no seguinte entendimento consolidado do STF:

    “A arguição de descumprimento de preceito fundamental não é a via adequada para se obter a interpretação, a revisão ou o cancelamento de súmula vinculante.” (ADPF 147-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 24-3-2011, Plenário, DJE de 8-4-2011)

    Avante...

  • Errado, súmulas - reclamação.

    LoreDamasceno.

    Seja forte e corajosa.

  • ATENÇÃO!

    Muita gente aqui falou que seria cabível reclamação pra pedir o cancelamento/revisão/interpretação de súmula vinculante, mas esse pensamento é EQUIVOCADO.

    A reclamação serve como controle de constitucionalidade difuso quando alguém não está observando à disposição da Súmula Vinculante, ou seja, está pedindo a revisão ou cancelamento da decisão que desrespeitou à sumula.

    A questão está falando de outra coisa!

    Ex.: não concordo com a SV nº 11 que fala sobre o uso de algemas só em casos excepcionais. O que fazer?

    Primeiro eu tenho que ser uma das legitimadas do art. 3º da Lei nº 11.417 de 2006.

    Segundo, devo me valer do instrumento próprio, chamado de pedido de revisão ou de cancelamento, não sendo cabível o ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade ou de qualquer outra ferramenta do controle concentrado (nem mesmo a arguição por descumprimento a preceito fundamental – STF, ADPF 147), tampouco o recurso extraordinário (STF, PET 4.556).

    Terceiro, devo observar o Informativo 800, do STF, que declarou que para admitir-se a revisão ou o cancelamento de súmula vinculante, seria necessário demonstrar:

    a) a evidente superação da jurisprudência do STF no trato da matéria;

    b) a alteração legislativa quanto ao tema; ou, ainda,

    c) a modificação substantiva de contexto político, econômico ou social.

    OBS.: o mero descontentamento ou divergência quanto ao conteúdo de verbete vinculante não propiciaria a reabertura das discussões que lhe originaram a edição e cujos fundamentos já teriam sido debatidos à exaustão pelo STF.

  • Em regra não é cabível ADPF contra súmulas, salvo (exceção) quando o enunciado tiver conteúdo normativo, um preceito geral e abstrato.

    GAB.: ERRADO

  • ATENÇÃO!!!!! O Plenário do STF decidiu que é possível o ajuizamento de ADPF contra SUMULA DE JURISPRUDÊNCIA, desde que o verbete anuncie PRECEITOS GERAIS e ABSTRATOS e que seja observado requisitos da SUBSIDIARIEDADE. ISSO NAO DEVE SER CONFUNDIDO COM: O fato de que, a ADPF não é a via adequada para se obter a interpretação, a revisão ou o cancelamento de SUMULAS VINCULANTES. ( ADPF 147 AgR, Relatora Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, julgado em 24/03/2011).

ID
2679037
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao controle de constitucionalidade previsto no direito brasileiro e à interpretação das normas constitucionais, julgue o item a seguir.


Denomina-se mutação constitucional o processo informal de mudança da constituição por meio do qual a ela se atribui novo sentido, sem que se altere seu texto.

Alternativas
Comentários
  • MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL= MUDANÇA DE INTERPRETAÇÃO SEM ALTERAÇÃO LITERAL

     

    O fenômeno da mutação constitucional é um processo informal de alteração do significado da CF, decorrente de nova interpretação, mas não de alteração, do texto constitucional.

     

    Conforme Pedro Lenza Mutação Constitucional  "Não são alterações “físicas”, materialmente perceptíveis, mas sim alterações no significado e de sentido interpretativo de um texto constitucional. A transformação não está no texto em si, mas na interpretação daquela regra enunciada. O texto permanece inalterado.

     

    As mutações constitucionais , portanto, exteriorizam o caráter dinâmico e de prospecção das normas jurídicas, por meio de processos informais, Informais no sentido de não serem previstos dentre aquelas mudanças formalmente estabelecidas no texto constitucional.

     

     

     

    GABARITO: CERTO

  • Certo

    Mutação constitucional 

       

    Fenômeno que modifica determinada norma constitucional sem que haja qualquer alteração no seu texto, modificando somente o sentido da norma.

    É considerada alteração informal porque que não seguiu o processo necessário para a modificar o texto constitucional.

     

  • A mutação constitucional é ato ou efeito modificativo da constituição sem revisões formais do texto das disposições constitucionais. Trata-se do fenômeno a partir do qual as normas constitucionais se modificam sem revisões ou emendas textuais.

     

    Diferentemente das reformas constitucionais, que são inovações nos enunciados linguísticos da constituição introduzidas mediante procedimentos formais de emendas, as mutações constitucionais decorrem de processos informais de mudanças, a partir dos quais, independentemente de alterações textuais, atribuem-se novos sentidos à constituição.

     

    Exatamente por serem informais as mutações constitucionais, não se costuma identificar com precisão o "como" nem o "quando" se implementam. Daí se atribuir a responsabilidade pelas mutações constitucionais a um poder constituinte difuso.

     

    Fonte: Sinopse de Direito Constitucional da JusPodivm.

  • Como exemplificação, cita-se a interpretação feita pelo STF no que tange à união homoafetiva. A Suprema Corte ampliou o conceito de união estável, preconizada no Art. 226 da CF, sem contudo modificar o texto.

  • RESUMINDO NA LINGUAGEM BEM SIMPLES= Mutação constitucional é a mudança da INTERPRETAÇÃO da Constituição SEM ALTERAR SEU TEXTO.

  • FUNDAMENTOS

    I.SOBERANIA-INTERNO E EXTERNO

    II.CIDADANIA-REFERENDO-PLEBICITO-INICIATIVA POPULAR(MUNICIPIO,CIDADE,BAIRRO)

    III.DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA-VEDA:TRATAMENTO DESUMANO/TORTURA/DEGRADANTE

    IV.VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA

    V.PLURALISMO POLITICO


    FORMA DE GOVERNO=REPÚBLICA

    FORMA DE ESTADO=FEDERAÇÃO

    SISTEMA DE GOVERNO=PRESIDENCIALISMO

    REGIME DE GOVERNO=DEMOCRÁTICO


    Mutação constitucional 

      

    Fenômeno que modifica determinada norma constitucional sem que haja qualquer alteração no seu texto, modificando somente o sentido da norma.

  • ITEM - CORRETO - 

    Mutação constitucional

    I – Definição: são processos informais de alteração do conteúdo da constituição sem modificação em seu texto. O que caracteriza a mutação constitucional é o fato de ela ser veiculada através de processos informais. É o que a diferencia da chamada reforma. Na reforma há uma alteração da Constituição através de processos formais.

    FONTE: MARCELO NOVELINO

  • muito usado pelo juízes e tribunais através da sua interpretação constitucional

  • O que é mutação constitucional? Qual a sua diferença entre o overruling? Mutação constitucional é uma alteração da interpretação ou sentido conferido a um texto constitucional sem que haja efetiva supressão do texto. Tal mudança ocorre em razão das transformações da realidade social para a qual o texto constitucional é dirigido. A mutação pode ocorrer devido aos períodos históricos e modificações sociais que impactem no entendimento do texto constitucional e, consequentemente, na norma dele extraída. A mutação não se confunde com o overruling, que é a mera superação de precedentes, sem a correspondente modificação fática socioeconômica, ou seja, o overruling é a superação do precedente, por um amadurecimento de uma corte sobre o direito aplicável à questão, sendo isso totalmente independente de mudanças da realidade social


  • CORRETA


    Mutação constitucional é a mudança informal da constituição, onde se muda o contexto sem mudar o texto. Já na Reforma há uma mudança no texto.

  • GABARITO CORRETO

    1.      Mutação Constitucional X Interpretação Conforme:

    a.      Mutação Constitucional – altera o sentido do texto constitucional.

    A mutação constitucional é decorrente do poder constituinte difuso. É a alteração da interpretação do texto, de modo a não ocorrer alteração formal. A mutação constitucional visa adequar a constituição escrita com a realidade fática, adequar a constituição as mudanças da sociedade (penso ser uma extensão do sentido sociológico da Constituição de Ferdinand Lassalle). 

    b.     Interpretação Conforme altera o sentido de norma infraconstitucional.

    Na interpretação conforme a Constituição, faz-se um juízo positivo de constitucionalidade. Em outras palavras, afirma-se a constitucionalidade, não sendo necessária observância à cláusula de reserva de plenário. Evita-se expurgar a norma do sistema, ou declará-la inconstitucional, de modo a haver uma interpretação que mais se amolde à constituição ao invés de uma medida mais drástica.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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    Facebook: CVF Vitorio

  • Denomina-se mutação constitucional o processo informal de mudança da constituição por meio do qual a ela se atribui novo sentido, sem que se altere seu texto.

    Mesmo acertando a questão esse "informal" deixa uma dúvida, pois querendo ou não a interpretação ainda é dada pelo STF.

  • -MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL: alteração do significado interpretativo de um texto constitucional, por meio de processos informais feita pelo Poder Constituinte Difuso sem transformar o texto da CF em si. A mudança informal da constituição é feita por meio da interpretação. Tais matérias incidem apenas em normas constitucionais. Ex: União homoafetiva equipara-se à união estável / licença gestante aplicação na adoção / deu nova interpretação à presunção de inocência a partir de 2ª instância.

    1.      Mutação Formal: feita pelo Congresso Nacional por meio das EC;

    2.      Mutação Informal: feita pelo Poder Judiciário.

    -INTERPRETAÇÃO CONFORME À CONSTITUIÇÃO: Incide sobre normas infraconstitucionais, plurissignificativas (com duas ou mais interpretações possíveis (Ex: interpretação do Código Civil perante a CF).

  • Item correto. A mutação constitucional é realmente um procedimento informal de mudança da Constituição, que não causa qualquer alteração na literalidade do texto constitucional, apenas extraindo dele um novo sentido.

    Gabarito: Certo

  • GAB CERTO

    Mutação Constitucional - exteriorizam o caráter dinâmico e de prospecção das normas jurídicas, por meio de processos informais. Informais no sentido de não serem previstos dentre aquelas mudanças formalmente estabelecidas no texto constitucional. Consiste numa alteração do significado de determinada norma da Constituição sem observância aos mecanismos constitucionalmente previstos em emendas. SOMENTE A INTERPRETAÇÃO É ALTERADA.

  • Mutação Constitucional é a forma de alteração do sentido da Constituição, mantendo o mesmo texto.

    É simplesmente dar uma nova interpretação.

    É alteração INFORMAL.

  • Mutação Constitucional é a forma de alteração do sentido da Constituição.

    NYCHOLAS LUIZ

  • Kuririn de brasilia brinca com isso

  • (Certo)

    Se trata do Poder Constituinte Difuso.

    Perfeita redação. Pega a rima abaixo que acertará diversas questões:

    Falou em mutação, lembra de difusão (no caso seria difuso, mas é só para rimar).

    Não altera a constituição, mas permite nova interpretação!!!

  • GAB C

    - O Poder constituinte Difuso ou Mutação constitucional é uma maneira INFORMAL de alterar a CF.

  • questão lindaaaaaaaaa

  • Certo

    MUDANÇA NA CONSTITUIÇÃO:

    Há basicamente duas formas:

    1. Reforma Constitucional:
    2. Mutação Constitucional:

    (CESPE/PC-RR/2003) A mudança na Constituição exterioriza-se sob duas formas de atuação: a reforma constitucional — que, em seu sentido amplo, englobaria a revisão e a emenda — e a mutação constitucional. Esta última pode ser definida como a separação entre o preceito constitucional e a realidade. A realidade constitucional torna-se mais ampla que a normatividade constitucional.(CERTO)

    Vamos estudar a MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL: Vem comigo!

    1) Corresponde ao processo INFORMAL de alteração do significado da CF:

    (CESPE/TCE-RJ/2021) A mutação constitucional corresponde ao processo formal de modificação do texto constitucional.(ERRADO)

    (CESPE/TCE-ES/2012) Denomina-se mutação constitucional o processo informal de mudança da constituição por meio do qual a ela se atribui novo sentido, sem que se altere seu texto.(CERTO)

    (CESPE/TJ-AL/2008) Denomina-se mutação constitucional o processo informal de mudança da constituição por meio do qual são atribuídos novos sentidos à letra da lei, sem que haja uma mudança formal do seu texto.(CERTO)

    2) Decorrente de uma NOVA INTERPRETAÇÃO:

    (CESPE/TRE-MT/2015) O fenômeno da mutação constitucional é um processo informal de alteração do significado da CF, decorrente de nova interpretação, mas não de alteração, do texto constitucional.(CERTO)

    (CESPE/INCA/2010) O processo de mutação constitucional consiste em proceder a um novo modo de interpretar determinada norma constitucional, sem que haja alteração do próprio texto constitucional.(CERTO)

    3) NÃO ocorre mudança no texto constitucional:

    (CESPE/ANATEL/2006) Denomina-se mutação constitucional o processo informal de revisão, atualização ou transição da Constituição SEM que haja mudança do texto constitucional.(CERTO)

    (CESPE/MPE-SE/2010) Tratando-se de mutação constitucional, o texto da constituição permanece inalterado, e alteram-se apenas o significado e o sentido interpretativo de determinada norma constitucional.(CERTO)

    4) Ocorre em virtude de uma evolução na situação de fato:

    (CESPE/TJ-RN/2013) A mutação constitucional ocorre quando, em virtude de evolução na situação de fato sobre a qual incide a norma, ou por força do predomínio de nova visão jurídica, altera-se a interpretação dada à constituição, mas não o seu texto.(CERTO)

    5) Ou seja, é justificada pelas modificações na realidade fática e percepção do direito:

    (CESPE/DPE-AC/2017) A mutação constitucional é justificada pelas modificações na realidade fática e na percepção do direito.(CERTO)

    6) Muitas vezes decorrente de um caráter aberto e vago de muitas disposições constitucionais:

    (CESPE/TCE-PR/2016) O caráter aberto e vago de muitas das disposições constitucionais favorece uma interpretação atualizadora e evolutiva, capaz de produzir, por vezes, uma mutação constitucional informal ou não textual.(CERTO)

    by mauro

  • CORRETO.

    Questão perfeita.

    Abraços.

  • Poder Constituinte Difuso

  • Mutação constitucional: mudança da interpretação !


ID
2679040
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Com relação ao Tribunal de Contas da União (TCU) e aos tribunais de contas estaduais, julgue o item que se segue.


Caso tome conhecimento de que o chefe do Poder Executivo estadual, tenha cometido em determinado certame licitatório, graves irregularidades relativas à gestão do dinheiro público, o dono de uma empresa licitante poderá, nos termos da Constituição Federal (CF), denunciar o fato diretamente ao tribunal de contas estadual.

Alternativas
Comentários
  • GAB: CORRETA.


    Art. 74, §2º, CF: "Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União."

  • correto


    Bizu: CAPPS


    C idadão

    A associção

    P artido

    P olítico

    S indicato


    Esses são os egitimados para denunciar irregularidade ou ilegalidades perante o TCU.

  • Dono vs a empresa dele.

    Quem tem obrigacao e quem tem a faculdade.

    Ficou vago. A gente sabe que uns tem obrigação e outros têm a faculdade.

    Nao ficou claro se a empresa era vencedora. Ai que dificil.

  • GABARITO: CERTO.


ID
2679043
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Com relação ao Tribunal de Contas da União (TCU) e aos tribunais de contas estaduais, julgue o item que se segue.


De acordo com o entendimento do STF, seria constitucional lei ordinária estadual que determinasse que todos os contratos celebrados entre o governo do estado e as empresas particulares dependessem de registro prévio no tribunal de contas estadual.

Alternativas
Comentários
  • - Comentário do prof. Erick Alves (ESTRATÉGIA CONCURSOS)

    O TCU só aprecia, para fins de registro, atos de admissão de pessoal e de concessão de aposentadoria. Assim, em observância ao princípio de simetria, lei estadual não pode prever o registro prévio de contratos pelo Tribunal de Contas Estadual, visto que tal competência não está prevista na Constituição Federal para o Tribunal de Contas da União. É o que disse o STF na ADI 916, cuja ementa é a seguinte:
    EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO. TRIBUNAL DE CONTAS. NORMA LOCAL QUE OBRIGA O TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL A EXAMINAR PREVIAMENTE A VALIDADE DE CONTRATOS FIRMADOS PELA ADMINISTRAÇÃO. REGRA DA SIMETRIA. INEXISTÊNCIA DE OBRIGAÇÃO SEMELHANTE IMPOSTA AO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO.
    1. Nos termos do art. 75 da Constituição, as normas relativas à organização e fiscalização do Tribunal de Contas da União se aplicam aos demais tribunais de contas.
    2. O art. 71 da Constituição não insere na competência do TCU a aptidão para examinar, previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo Poder Público. Atividade que se insere no acervo de competência da Função Executiva.
    3. É inconstitucional norma local que estabeleça a competência do tribunal de contas para realizar exame prévio de validade de contratos firmados com o Poder Público (...)


    Gabarito: ERRADO

  • Isso é controle interno

  • Comentário:

    O quesito está errado. Como vimos, o TCU só aprecia, para fins de registro, atos de admissão de pessoal e de concessão de aposentadoria. Assim, em observância ao princípio de simetria, lei estadual não pode prever o registro prévio de contratos pelo Tribunal de Contas Estadual, visto que tal competência não está prevista na Constituição Federal para o Tribunal de Contas da União. É o que disse o STF na ADI 916, cuja ementa é a seguinte:

    EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO. TRIBUNAL DE CONTAS. NORMA LOCAL QUE OBRIGA O TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL A EXAMINAR PREVIAMENTE A VALIDADE DE CONTRATOS FIRMADOS PELA ADMINISTRAÇÃO. REGRA DA SIMETRIA. INEXISTÊNCIA DE OBRIGAÇÃO SEMELHANTE IMPOSTA AO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. 1. Nos termos do art. 75 da Constituição, as normas relativas à organização e fiscalização do Tribunal de

    Contas da União se aplicam aos demais tribunais de contas. 2. O art. 71 da Constituição não insere na competência do TCU a aptidão para examinar, previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo Poder Público. Atividade que se insere no acervo de competência da Função Executiva. 3. É inconstitucional norma local que estabeleça a competência do tribunal de contas para realizar exame prévio de validade de contratos firmados com o Poder Público. Ação Direta de Inconstitucionalidade conhecida e julgada procedente. Medida liminar confirmada.

    Gabarito: Errado

  • GABARITO: ERRADO.

  • TC só aprecia pra fins de registro atos de admissão de pessoal e de concessão de aposentadoria.

ID
2679046
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Com relação ao Tribunal de Contas da União (TCU) e aos tribunais de contas estaduais, julgue o item que se segue.


De acordo com o STF, o TCU e, dado o princípio da simetria, os tribunais de contas estaduais detêm legitimidade para requisitar, diretamente, informações que impliquem a quebra de sigilo bancário.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Vide MS nº 22.801-DF/2007, neste julgado o STF entendeu que a atividade de fiscalização do TCU não confere a essa corte poderes para eventual quebra de sigilo bancário dos dados constantes do Banco Central do Brasil.

  • Mas pode solicitar o compartilhamento de dados, caso o órgão ou entidade

    esteja sob jurisdição do TC.

  • A Lei Complementar 105, de 10-1-2001, não conferiu ao Tribunal de Contas da União poderes para determinar a quebra do sigilo bancário de dados constantes do Banco Central do Brasil. O legislador conferiu esses poderes ao Poder Judiciário (art. 3º), ao Poder Legislativo Federal (art. 4º), bem como às comissões parlamentares de inquérito, após prévia aprovação do pedido pelo Plenário da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do plenário de suas respectivas Comissões Parlamentares de Inquérito (§ 1º e 2º do art. 4º). Embora as atividades do TCU, por sua natureza, verificação de contas e até mesmo o julgamento das contas das pessoas enumeradas no art. 71, II, da CF, justifiquem a eventual quebra de sigilo, não houve essa determinação na lei específica que tratou do tema, não cabendo a interpretação extensiva, mormente porque há princípio constitucional que protege a intimidade e a vida privada, art. 5º, X, da CF, no qual está inserida a garantia ao sigilo bancário. [MS 22.801, rel. min. Menezes Direito, j. 17-12-2007, P, DJE de 14-3-2008.] = MS 22.934, rel. min. Joaquim Barbosa, j. 17-4-2012, 2ª T, DJE de 9-5-2012.

  • A questão está mal formulada no meu ponto de vista. Não foi mencionado que o TC quer determinar a quebra de sigilo bancário. A mesma fala em "requisitar, diretamente, informações que impliquem..." ou seja, em atividade de auditoria ou fiscalização, o TC pode requisitar informações que podem ser objeto de quebra de sigilo bancário pela autoridade competente, no caso o juízo. Creio que deveria ter sido anulada.

  • Quebra de sigilo bancário e TCU

    O TCU não detém legitimidade para requisitar diretamente informações que importem quebra de sigilo bancário. Ao reafirmar essa orientação, a 2ª Turma concedeu mandado de segurança a fim de cassar a decisão daquele órgão, que determinara à instituição bancária e ao seu presidente a apresentação de demonstrativos e registros contábeis relativos a aplicações em depósitos interfinanceiros. Entendeu-se que, por mais relevantes que fossem suas funções institucionais, o TCU não estaria incluído no rol dos que poderiam ordenar a quebra de sigilo bancário (Lei 4.595/64, art. 38 e LC 105/2001, art. 13). Aludiu-se que ambas as normas implicariam restrição a direito fundamental (CF, art. 5º, X: “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”), logo, deveriam ser interpretadas restritivamente. Precedente citado: MS 22801/DF (DJe de 14.3.2008). MS 22934/ DF, rel. Min. Joaquim Barbosa, 17.4.2012.(Informativo 662, 2ª Turma).

    GABARITO: ERRADO

  • Pensei como o Auditor Fênix...

  • Quebra de sigilo bancário = Poder Judiciário, Poder Legislativo e Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI)

  • ATRIBUIÇÕES CONSTITUCIONAIS DO TCU

    Prestar Informações 

    Legitimados externos

    • Solicitar fiscalizações-> CD; SF; Comissão técnica ou de Inquérito

    • Solicitar Informações=> CN;CD;SF;Qualquer Comissão

    Não desista, persista!


ID
2679049
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da responsabilidade civil extracontratual, julgue o item que se segue.


O executivo cuja imagem tenha sido utilizada, sem sua autorização, para publicidade pela empresa em que trabalha só terá direito a indenização por uso indevido da imagem se provar eventual prejuízo sofrido.

Alternativas
Comentários
  • STJ - SÚMULA N. 403 Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.

  • No caso em tela da questão, trata-se de um exemplo de DANO "IN RE IPSA" (do fato em si), ou seja, o dano é presumido, não dependendo de prova do prejuízo...

     

    Fundamentação : Súmula 403 do STJ!

  • Acrescentando ...


    Art. 20 CC. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.       

    Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.


  • GABARITO: ERRADO

    Enunciado nº. 403, STJ - Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.

  • independentemente da comprovação de prejuízo.

  • Enunciado 403- STJ - Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.


ID
2679052
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da responsabilidade civil extracontratual, julgue o item que se segue.


Considere que Matias, com intenção de denegrir a imagem de Valdomiro, um conhecido empresário da cidade, tenha escrito e feito veicular, em jornal impresso, notícia que fazia referências atentatórias à honra e à imagem do empresário. Nessa situação hipotética, a responsabilidade civil pelos danos causados com a veiculação da notícia deve recair unicamente sobre Matias, autor do escrito.

Alternativas
Comentários
  • Súmula 221 - STJ: São civilmente responsáveis pelo ressarcimento de dano, decorrente de publicação pela imprensa, tanto o autor do escrito quanto o proprietário do veículo de divulgação.

  • Erro da questão : UNICAMENTE sobre Matias...

    Respondem civilmente,  no caso em tela, Matias ( autor do escrito ) e o proprietário do jornal!

     

    Fundamentação : Súmula 221 do STJ..

  • Súmula 221 - STJ: São civilmente responsáveis pelo ressarcimento de dano, decorrente de publicação pela imprensa, tanto o autor do escrito quanto o proprietário do veículo de divulgação.


    Importante.


    O enunciado nº 221 da súmula/STJ não se aplica exclusivamente à imprensa escrita, abrangendo também outros veículos de imprensa, como rádio e televisão (REsp 1138138/SP, j. em 25/09/2012).


    A presente súmula incide sobre todas as formas de imprensa, alcançando, assim, também os serviços de provedoria de informação, cabendo àquele que mantém blog exercer o seu controle editorial, de modo a evitar a inserção no site de matérias ou artigos potencialmente danosos. Assim, o titular de blog é responsável pela reparação de danos morais decorrentes da inserção, em seu site, por sua conta e risco, de artigo escrito por terceiro. (STJ REsp 1.381.610-RS, j. em 3/9/2013).


    Fonte: Súmulas do STF e do STJ. Márcio Cavalcante. 2018.

  • Recairá tbm sobre qm/oq publicou.

  • José Lima, na verdade esse detalhe não é relevante.

    Súmula 221 - STJ: São civilmente responsáveis pelo ressarcimento de dano, decorrente de publicação pela imprensa, tanto o autor do escrito quanto o proprietário do veículo de divulgação.

  • Gabarito:"Errado"

    STJ, súmula 221. São civilmente responsáveis pelo ressarcimento de dano, decorrente de publicação pela imprensa, tanto o autor do escrito quanto o proprietário do veículo de divulgação.

  • O teor da Súmula 221 do STJ se refere à imprensa. Pergunto: Facebook é imprensa, por exemplo?


ID
2679055
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito de relações contratuais, julgue o item seguinte.


Considere que Roberto tenha firmado contrato de mútuo com determinada instituição de crédito e que Cláudio, brasileiro, casado em regime de comunhão parcial de bens, amigo de infância de Roberto, tenha subscrito, sem anuência de sua esposa, Maria, o referido contrato na condição de fiador. Nessa situação, a garantia prestada por Cláudio é ineficaz.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: certo.

    Só foi anulada porque extrapolou o edital:

     

    Questão 123 | Gabarito preliminar: C | Deferido c/ anulação

    Justificativa da banca: A cobrança feita no item extrapola os objetos de avaliação previstos para o cargo. Por essa razão, opta-se por sua anulação.

    (http://www.cespe.unb.br/concursos/TCE_ES_12_Auditor/arquivos/TCE_ES_AUDITOR_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF)

     

    FUNDAMENTAÇÃO DA QUESTÃO:

     

    Súmula 332-STJ: A fiança prestada sem autorização de um dos cônjuges implica a ineficácia total da garantia.

    Se a pessoa for casada, em regra, ela somente poderá ser fiadora se o cônjuge concordar. Essa concordância, que é chamada de “outorga uxória/marital”, não é necessária se a pessoa for casada sob o regime da separação absoluta. Cláudio é casado em regime de comunhão parcial, então a garantia por ele prestada é ineficaz.

     

    Lembrando que a Súmula 332 não se aplica no caso de união estável (STJ. 2a Turma. REsp 1.299.866-DF, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 25/2/2014). Isso porque o credor não tem como saber se o fiador vive ou não em união estável com alguém (mesmo que celebrada por escritura pública).


ID
2679058
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação aos direitos reais, julgue o item subsequente.


Aquele que receba a coisa objeto do usufruto é responsável tanto pelas despesas ordinárias de sua conservação quanto pelos tributos devidos pela posse ou rendimento da coisa usufruída, não sendo, contudo, obrigado a pagar pelas deteriorações resultantes do exercício regular do usufruto.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.
    Código Civil:

    Art. 1.403 Incumbem ao usufrutuário:

    I - as despesas ordinárias de conservação dos bens no estado em que os recebeu;

    II - as prestações e os tributos devidos pela posse ou rendimento da coisa usufruída.

    Art. 1.402. O usufrutuário não é obrigado a pagar as deteriorações resultantes do exercício regular do usufruto.

  • O usufrutuário não se responsabilizará por despesas relacionadas ao desgaste natural e temporal do bem do qual tem a posse direta. o que se combate é o uso abusivo. Caso haja abuso, poderá o nu-proprietário, inclusive, buscar compensação na caução, a qual resta disciplina no Art. 1.400 do CC

    Art. 1.400. O usufrutuário, antes de assumir o usufruto, inventariará, à sua custa, os bens que receber, determinando o estado em que se acham, e dará caução, fidejussória ou real, se lha exigir o dono, de velar-lhes pela conservação, e entregá-los findo o usufruto.

  • Art. 1.402. O usufrutuário não é obrigado a pagar as deteriorações resultantes do exercício regular do usufruto.

  • Como vimos, cabe ao usufrutuário arcar com as despesas ordinárias de sua conservação, com os tributos devidos pela posse ou rendimento da coisa usufruída. O usufrutuário, entretanto, não responde pelas deteriorações resultante do uso regular do bem.

    RESPOSTA: CORRETA

  • Certo.

    Art. 1.403 Incumbem ao usufrutuário:

    I - as despesas ordinárias de conservação dos bens no estado em que os recebeu;

    II - as prestações e os tributos devidos pela posse ou rendimento da coisa usufruída.

    Art. 1.402. O usufrutuário não é obrigado a pagar as deteriorações resultantes do exercício regular do usufruto.

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.


ID
2679061
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação aos direitos reais, julgue o item subsequente.


Se o proprietário de determinado imóvel constatar que o prédio vizinho, pelas condições em que se encontra, ameaça ruir, ele terá direito de exigir do dono do prédio a sua demolição ou reparação, além de caução pelo dano iminente.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    Código Civil, Art. 1.280. O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente.

  • CERTO. 

    Art.1.280. O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente.

    Art. 1.281. O proprietário ou o possuidor de um prédio, em que alguém tenha direito de fazer obras, pode, no caso de dano iminente, exigir do autor delas as necessárias garantias contra o prejuízo eventual.

    OBS!

    Os artigos supracitados trazem referência as sanções impostas ao infrator:

    a) Danos morais e materiais;

    b) Cessar o incoveniente;

    c) Prestar caução.

    * Competência do MP quando atingir um grupo ou número indeterminado de pessoas. 

     

  • Ação de dano infecto
  • Art. 1.280. O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente.

    Art. 1.281. O proprietário ou o possuidor de um prédio, em que alguém tenha direito de fazer obras, pode, no caso de dano iminente, exigir do autor delas as necessárias garantias contra o prejuízo eventual.

  • NUMA PROVA DE AUDITOR O CESPE COPIANDO A LEI SECA. DEPOIS É A FCC QUE LEVA FAMA DE FUNDAÇÃO COPIA E COLA.

  • Dentre os direitos de vizinhança, é reconhecido o direito do proprietário do imóvel vizinho de exigir do confiante que promova a demolição ou reparação de imóvel que ameaça ruir, além de prestar garantias em face do risco de dano iminente.

    RESPOSTA: CORRETO

  • O que noto é que o assunto "Direito de Vizinhança", muito embora seja bem pouco atrativo para se estudar (para não dizer que é chato mesmo o assunto), o examinador pergunta quase sempre a mesma coisa, e muitas vezes também com bom senso você resolve as questões.


ID
2679064
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Julgue o item que se segue, com relação a competência.


Formalizado contrato de locação de imóvel localizado no município X, os contratantes poderão eleger o foro de outro município para processar e julgar eventuais lides referentes ao contrato, a despeito da localização do imóvel.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8245:

    Art. 58. Ressalvados os casos previstos no parágrafo único do art. 1º, nas ações de despejo, consignação em pagamento de aluguel e acessório da locação, revisionais de aluguel e renovatórias de locação, observar - se - á o seguinte:

    I - os processos tramitam durante as férias forenses e não se suspendem pela superveniência delas;

    II - é competente para conhecer e julgar tais ações o foro do lugar da situação do imóvel, salvo se outro houver sido eleito no contrato;

  • Regra: Foro do lugar do imóvel.

    Exceção: Contratantes elegerem outro foro para processar e julgar eventuais lides.

  • Na súmula de jurisprudência nº 335 o Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento de que “é válida a cláusula de eleição do foro para os processos oriundos do contrato”. O precedente que serviu de diretriz para a elaboração da referida súmula é o Recurso Extraordinário nº 34.791, em que se discute a validade de cláusula contratual de eleição de foro, formalizada em promessa de compra e venda de bem imóvel. O entendimento foi no sentido de que é válido o foro contratual para as obrigações e direitos decorrentes do contrato, embora o Código de Processo Civil de 1939 (Decreto-Lei nº 1.608/1939) não fizesse menção ao foro de eleição. 

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/40466/o-foro-contratual-e-a-sumula-de-jurisprudencia-n-335-do-supremo-tribunal-federal

  • Lembrando que a competência territorial só será Absoluta nos seguintes casos: Possessória relativa a imóveis; Servidão; Direito de Vizinhança; Nunciação de Obra Nova; Demarcação e as relativas ao Direito de Propriedade.


ID
2679067
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Julgue o item que se segue, com relação a competência.


A competência territorial deve ser arguida pelo réu, no prazo da defesa, por meio de exceção; se o réu não arguir a incompetência territorial no prazo legal, prorroga-se a competência, não podendo nem mesmo o juízo, nesse caso, declinar da competência ex officio.

Alternativas
Comentários
  • Desatualizada.

    A incompetência absoluta e relativa e incorreção do valor da causa devem ser alegadas em preliminar de contestação, antes de discutir o mérito. FCC – CÂMARA DE SUZANO - 2016

  • Na verdade, com o novo Codex , a alegação de incompetência deverá ser feita por meio de tópico na própria contestação. Assim, a alternativa encontra-se desatualizada. Por outro lado, a parte in fine encontra-se em perfeita harmonia com o entendimento dominante: ou seja, o juiz não pode declarar a incompetência relativa de ofício, nos termos da súmula 33 do STJ. Há duas exceções ofertadas por abalizada doutrina que, se presentes, o juiz poderá reconhecê-las de ofício. Todavia, tal assunto é por demais aprofundando e, certamente, não será cobrado em concurso. Como se deve estudar tanta coisa, foque apenas e tão somente no necessário.


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ID
2679070
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Mário ajuizou ação de obrigação de fazer em desfavor do Centro Hospitalar Santa Gertrudes, requerendo antecipação dos efeitos da tutela. Ao despachar a petição inicial, o juiz, convencido da verossimilhança das alegações e na tentativa de evitar que o autor tivesse de suportar dano grave, concedeu liminar antecipando os efeitos da tutela. 

Em face dessa situação hipotética, julgue o item seguinte.


Caso o réu pretenda reformar a decisão que antecipou os efeitos da tutela, ele deverá interpor o recurso de agravo retido, no prazo de dez dias, contado a partir da intimação da decisão antecipatória concedida, não se admitido, no caso em apreço, agravo de instrumento. Na eventualidade de interposição desse recurso, o relator deverá convertê-lo em agravo retido.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO.

    Fundamentação Legal: Artigo 1.015, I, CPC:

    Art. 1.015.  Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    I - tutelas provisórias;

     

  • TODOS os recursos têm prazo de 15 dias, exceto o embargos de decaração que tem 5 dias para recorrer. 

  • Lembrando que o novo CPC SUPRIMIU o recurso de AGRAVO RETIDO, mantendo o cabimento do recurso de agravo de instrumento, para atacar as decisões que versem sobre as matérias e questões relacionadas no seu art. 1.015. Sabendo disso,  já dava para matar a questão.


ID
2679073
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Mário ajuizou ação de obrigação de fazer em desfavor do Centro Hospitalar Santa Gertrudes, requerendo antecipação dos efeitos da tutela. Ao despachar a petição inicial, o juiz, convencido da verossimilhança das alegações e na tentativa de evitar que o autor tivesse de suportar dano grave, concedeu liminar antecipando os efeitos da tutela. 

Em face dessa situação hipotética, julgue o item seguinte.


Se o autor não tiver formulado expressamente o pedido cominatório, pleiteando o pagamento de multa para o caso de o réu não cumprir a decisão antecipatória de tutela, ao juiz é vedado arbitrá-la ex offício, visto que, segundo a legislação processual civil vigente, o magistrado deve decidir a lide nos limites de sua propositura.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Art. 322.  O pedido deve ser certo.

    § 1o Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

  • ERRADO.

    Art. 297, NCPC. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória.

  • ERRADO

    Art. 297, NCPC. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória.

    Se trata do poder geral de cautela.

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ID
2679076
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Transitada em julgado sentença que condenou o réu, em ação de cobrança, ao pagamento da quantia de R$ 50.000,00, o autor apresentou o memorial de cálculo e requereu o cumprimento da sentença. O juiz determinou a intimação do executado para pagar a dívida exequenda no prazo de quinze dias, sob pena de pagamento de multa no percentual de 10% sobre o valor da condenação.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item abaixo.


Caso o réu não tenha apresentado contestação à ação de cobrança, ele poderá defender-se na fase de cumprimento de sentença, por meio de impugnação, cujo objetivo consiste em anular todos os atos processuais praticados a partir da citação, incluindo-se a instrução processual e a sentença condenatória, devendo ser oferecida no prazo de quinze dias, a contar da intimação que determina o pagamento da quantia exequenda.

Alternativas
Comentários
  • CPC/15, art 525 caput.

     

  • IMPUGNAÇÃO: É a defesa do credor, SEM NATUREZA DE AÇÃO e não exige prévia garantia para sua apresentação. A impugnação não suspende o processo, SALVO se o devedor garantir o juízo e comprovar urgência.

    è Se da decisão do juiz na Impugnação:

    a)      Processo for extinto: APELAÇÃO

    b)      Proesso prosseguir: AGRAVO DE INSTRUMENTO

     

  • GABARITO ERRADO

  • Marcos, desde quando Impugnação é defesa do Credor?


    Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.

    § 1o Na impugnação, o executado poderá alegar:

    I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;

    II - ilegitimidade de parte;

    III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;

    IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;

    V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;

    VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;


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  • Madruga Concurseiro nao se trata de defesa do credor a impugnação. Acredito que vc tenha se enganado ao digitar.

  • não haverá cancelamento de todos os atos processuais praticados a partir da citação, não haverá discussão quanto a sentença condenatória nem sobre a instrução processual, veja que a impugnação é instrumento de defesa do executado ( art. 525 e incisos). resposta: ERRADA.

  • tentativa no caso .

  • O fato de não ter apresentado contestação não significa, necessariamente, que o réu não tenha sido validamente citado na fase de conhecimento.

    Assim, os atos praticados só seriam anulados se fosse constatada a falta ou a nulidade da citação, matéria que, em tese, pode ser alegada na fase do cumprimento de sentença, o que torna o item incorreto.

    Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.

    § 1º Na impugnação, o executado poderá alegar:

    I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;

    Resposta: E


ID
2679079
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com base no que dispõe o Código Penal (CP) e na interpretação doutrinária da legislação penal, julgue o item seguinte.


Considere que Jonas, servidor público, tenha dissimulado a natureza, a origem e a propriedade de bens oriundos de infração penal e que, descoberto, tenha manifestado interesse em exercer a colaboração criminal premiada. Nesse caso, as práticas mencionadas caracterizam crime de lavagem de dinheiro, podendo a colaboração premiada ser exercida a qualquer tempo.

Alternativas
Comentários
  • Art 1º da Lei de Lavagem de Dinheiro (Lei nº 9.613/98)


    Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação

    ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de

    infração penal.


    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.


    Ocultação ou Dissimulação Os recursos são movimentados de forma a

    tentar “despistar” qualquer ação investigativa;


    COMPLEMENTANDO:


    Atenção! A tentativa de lavagem de dinheiro é punível nos termos do art. 14

    do Código Penal, ou seja, com a pena do crime consumado, reduzida de um a

    dois teços.


    Devemos ainda mencionar aqui um importante julgado do STF, que reafirma o

    caráter de crime permanente da lavagem de dinheiro.


    >>>> A Primeira Turma, em conclusão de julgamento, condenou, por unanimidade, réu

    parlamentar à pena privativa de liberdade de 7 anos, 9 meses e 10 dias de reclusão em

    regime inicial fechado e multa de 248 dias-multa, no valor de 5 vezes o salário mínimo

    vigente à época do fato, aumentada em 3 vezes, pela prática do delito de lavagem de

    dinheiro.

    AP 863/SP, rel. Min. Edson Fachin, julgamento em 23.5.2017. Informativo STF 866.



    Gab.: CERTO


    #Seja Forte e Corajoso

  • O crime de lavagem de capitais, consoante entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência, divide - se em três etapas independentes: colocação ( placement ), dissimulação ( layering ) e integração ( integration ), não se exigindo, para a consumação do delito, a ocorrência dessas três fases.

  • Gabarito: CERTO. Destarte, ante a nova redação do art. 1°, § 5°, da Lei n° 9.613/98, desde que aferida sua eficácia objetiva, é possível que a colaboração premiada seja celebrada durante toda a persecução penal- fase investigatória e fase judicial-, assim como na fase de execução penal. Tratando-se de norma mais benéfica para o colaborar, este novo regramento acerca da possibilidade de celebração do acordo de colaboração premiada a qualquer tempo pode retroagir para beneficiar condenados por lavagem de capitais, mesmo que a decisão condenatória tenha transitado em julgado antes da vigência da Lei n° 12.683/12.

    Fonte: Renato Brasileiro de Lima - LEGISLAÇÃO CRIMINAL ESPECIAL COMENTADA - 2016.

    Lei 9.613, Art. 1, § 5 A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-laa qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamentecom as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, OU à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.

  • Delação premiada. Pode ser feita a qualquer tempo, seja na fase do inquérito, seja na fase do processo, inclusive após o trânsito julgado da sentença condenatória.

    Gab: certo

    Fonte: Livro de leis penais especiais do prof Gabriel Habib. 11ª edição, página: 603.

  • Primeiramente, é interessante dizer que a conduta de Jonas consistente em dissimular a natureza, a origem e a propriedade de bens oriundos de infração penal já configura o crime de lavagem de dinheiro.

    Além disso, a colaboração de Jonas poderá ser exercida a qualquer tempo, inclusive na fase de cumprimento de pena:

    Art. 1º, § 5º A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, A QUALQUER TEMPO, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.

    Item correto.

  • Gabarito C

    Delação pode ser feita após o trânsito em julgado!

  • CERTO.

    Entretanto, se a delação for feita após o trânsito em julgado não caberá perdão judicial, apenas substituição da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos.

  • Lavagem de Capitais: Expressão que surgiu em meados de 1920/1930. Nessa época, criminosos ganhavam dinheiro nas lavanderias.

    Conceito: processo de ocultação ou dissimulação de bens, direitos e/ou valores provenientes de infração penal antecedente, com o objetivo de trazer aparência lícita a esses recursos. 

    --->Competência em regra → just. estadual.

    Processado e julgado pela just. federal:

    a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas. Quando atingir interesse nacional como um todo.

    b) quando a infração penal antecedente for de competência da Just. Federal. Ex.: infração penal antecedente for de tráfico transnacional.

    Súm.122-STJ - Compete à Just. Fed. o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e estadual, não se aplicando a regra do art.78, II, “a”, do CPP. 

    --->Bem jurídico tutelado é a ordem econômico-financeira (corrente majoritária). 

    --->Fases da Lavagem de Capitais

    1ª) Introdução ou colocação (Placement). Objetivo → pegar o $$ sujo e inserir no mercado p/ q seja movimentado.

    2ª) Dissimulação ou ocultação (Layering). Objetivo → evitar o rastreamento, afastando-o da origem. Objetivo → confundir.

    3ª) Integração (Integration). Objetivo → integrar, no mercado formal, com aparência de licitude.

    4ª) Reciclagem (não majoritária) Para o prof. Fausto Martins de Santos existe a 4ª fase. Objetivo → apagar todos os registros das fases anteriores. 

    Para a ocorrência do crime de Lavagem de Capitais não é necessário que ocorram todas as fases

    --->É possível da punição da lavagem de capitais desde que a infração penal antecedente seja típica e ilícita. 

    ---> A lei brasileira que criminaliza a lavagem de dinheiro classifica-se como de TERCEIRA GERAÇÃO.

    --->a punibilidade do crime de lavagem não depende da punibilidade da infração antecedente (art. 2º, §1º da Lei 9613/1998).

    --->Punição pode ser tanto na forma de dolo direto, como de dolo eventual. 

    --->STJ → é possível acesso direto, pelo delegado, às informações do COAF, sem que configure quebra de sigilo financeiro, porém, deve manter o sigilo das informações. (caso Flávio Bolsonaro)

    --->Ação controlada → art.4º-B → precisa de autorização judicial. 3 possíveis benefícios: - Diminuição da pena de 1/3 a 2/3 e fixação de regime inicial aberto ou semi-aberto. - Substituição da PPL por PRD. – Extinção da punibilidade pelo perdão judicial. 

    --->Efeitos da Condenação: interdição do exercício de cargo ou função pública de qualquer natureza e de diretor, de membro de conselho de administração ou de gerência das pessoas jurídicas referidas no art. 9º, pelo dobro do tempo da pena privativa de liberdade aplicada.(Parece com a lei de tortura)

    ---> Não se aplica a suspensão do processo nos crimes de lavagem de dinheiro.

     

    PERTENCELEMOS!

  • Dos Crimes de "Lavagem" ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores: Art. 1º. Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.

    §5º. A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime. 

  • Perfeito, a qualquer tempo! porém, se for depois do trânsito em julgado o delator não poderá exercer do benefício do "perdão judicial".

    Minha opinião: A delação é um tapa sem mão para a polícia, é muito útil!

  • Esse "a qualquer tempo" pode pegar muita gente.

    Gab: Certo

  • Delação premiada. Pode ser feita a qualquer tempo, seja na fase do inquérito, seja na fase do processo, inclusive após o trânsito julgado da sentença condenatória.

    Gab: certo

  • Colaboração Premiada

    →Se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando os esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime:

    ·      A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos.

    O juiz não participará, em hipótese alguma, das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração.

    →Preenchidos os requisitos, a concessão é direito subjetivo do autor.

    A colaboração premiada e a concessão dos benefícios dela decorrentes podem ocorrer em três momentos:

    1) Na fase de investigação criminal (inquérito policial ou investigação conduzida pelo MP);

    2) Durante o curso do processo penal (ainda que já em instância recursal);

    3) Após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.

    Certo

  • um dos objetivos da delação é solucionar o crime e reaver parte dos valores/bens jurídicos violados. Assim, pode ser feita a qlqr momento, o que muda são os benefícios.

    Se a delação for feita após o trânsito em julgado, não caberá perdão judicial, apenas substituição da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos.


ID
2679082
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com base no que dispõe o Código Penal (CP) e na interpretação doutrinária da legislação penal, julgue o item seguinte.


O arrependimento posterior constitui causa obrigatória de redução de pena, porém não se estende ao coautor ou partícipe que não tenha, voluntariamente, realizado o ressarcimento exigido para a obtenção do benefício legal.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi

     

    --- "É causa de diminuição de pena que se estende a todos os agentes, mesmo que somente um tenha efetivamente reparado integralmente o dano, a todos se estenderá."

     

    Apostilas Alfacon.

     

    --- Rogério Sanches diz que a doutrina majoritária adota circunstância objetiva do arrependimento posterior, pouco importanto a vontade de seus co-autores ou partícipes.

     

    Alguém souber me manda mensagem, grato!

  • Davi Bezerra, Acho que a questão quis dizer que:  o agente ( coautor ou partícipe​),  deve reparar o dano suportado pela vítima ou restituir a coisa por ato voluntário  antes do recebimento da denúncia ou da queixa, caso isso não aconteça, não ocorrera  a redução de pena.

     

    bom, isso foi que entendi e marquei como CERTO

  • Valeu pessoal, questão complicada porque o examinador podia ter dado qualquer gabarito, esperemos que não caia mais kkk.

  • Há divergência na doutrina. Entendem alguns autores que se o coautor e o partícipe não ressarcirem também o dano não poderão pegar "carona" no arrepedimento posterior do autor que ressarciu o dano causado e por conseguinte conseguiu sua redução de pena. 

    É uma questão polêmica e vale como uma referência para as demais questões sobre o tema. Apesar de não termos a certeza de que a banca manteria esse gabarito em uma futura questão, é, pelo menos, um indicador do que ela pensa a respeito. 

     

  • Questão do CAPETA! simplesmente, pelo material que eu estudo adota que a corrente majoritaria entende  que a reparaçã do dano por um dos agentes se estendem aos demais SIM aos demais.  Alguéémmm salva!

  • RESPOSTA: CERTO

    "O arrependimento posterior constitui causa obrigatória de redução de pena, porém não se estende ao coautor ou partícipe QUE NÃO TENHA, voluntariamente, realizado o RESSARCIMENTO EXIGIDO para a obtenção do benefício legal."

    Para que haja o arrependimento posterior é necessário que haja 4 requisitos:

    * REPARAÇÃO TOTAL DO DANO

    * RESTITUIÇÃO DA COISA

    * ATÉ O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA

    * NÃO PODE HAVER VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA 

    No caso de ter concurso de pessoas, se uma dessas pessoas realizar a reparação TOTAL dos bens, se estenderá aos coautores e aos partícipes.

    Na situação em que a banca afirma sobre o ressarcimento exigido, não houve a reparação total dos bens (CASO DE REPARTIÇÃO DOS BENS FURTADOS) sendo assim não pode-se estender aos coautores ou partícipes. A QUESTÃO AFIRMA  ....QUE NÃO TENHA.... RESSARCIMENTO EXIGIDO

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ Ressarcimento exigido: Pode ser total (STF) ou Parcial (STJ)

     

    Q893025 - Não se estende ao coautor ou partícipe que não tenha, VOLUNTARIAMENTE, realizado o ressarcimento exigido para a obtenção do benefício legal. > Para a  banca CESPE é causa de diminuição de pena que se estende a todos os agentes, mesmo que somente um tenha efetivamente reparado integralmente o dano, a todos se estenderá, DESDE QUE todos queiram VOLUNTARIAMENTE reparar o Dando.  (Já pensou um criminoso querer reparar o dano para eximir os outros q/ não se arrependeram?)

     

    Art. 16 - Nos crimes cometidos SEM VIOLÊNCIA ou GRAVE AMEAÇA à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o RECEBIMENTO da denúncia ou da queixa, por ATO VOLUNTÁRIO do agente (dos agentes), a pena será reduzida de um a dois terços.

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • Acredito que a resposta da questao esteja desatualizada em razao do ano da questao datar de 2012. 

    segundo a corrente majoritaria tem-se que

    É causa de diminuição de pena que se estende a todos os agentes, mesmo que somente um tenha efetivamente reparado integralmente o dano, a todos se estenderá."

  • Comunicabilidade do arrependimento posterior no concurso de pessoas:

    A reparação do dano ou restituição da coisa tem natureza objetiva, comunicando-se aos demais coautores e partícipes do crime, na forma definida pelo art. 30 do CP. Nas infrações penais em que a reparação do dano ou restituição da coisa por um dos agentes inviabiliza igual atuação por parte dos demais, a todos se estende o benefício. (Masson, CP comentado)

    O comentário da Naamá Souza está bem esclarecido.

  • Questao raza, acredito que ate na epoca estaria errada.

    O arrependimento posterior so vale se for com as caracteristicas especificas, sem violencia ou grave ameaça e etc.

  • por ser uma causa de diminuição de pena de natureza objetiva, pode ser estendida aos demais participantes da infração penal, ainda que nem todos tenham reparado o dano.

  • GB C?????????????- Contentou-se o art. 16 do código penal em permitir a aplicação da causa de diminuição de

    pena por ele prevista quando o arrependimento posterior for voluntário, não se exigindo, aqui, o

    requisito da espontaneidade.

    “É necessário que a reparação do dano ou a restituição da coisa seja feita por ato

    voluntário e consciente do agente, não necessariamente de forma espontânea. É o caso

    dos autos. Minorante reconhecida em favor do réu” (TJ-RS, Apelação Crime nº

    70059603258, Rel. Des. Carlos Alberto Etcheverry, DJe 01/10/2015).


    Não há necessidade, portanto, que o próprio agente tenha tido a ideia de restituir a coisa ou

    de reparar o dano para se beneficiar com a redução de pena. Pode acontecer que tenha sido

    convencido por terceira pessoa a restituir a coisa ou a reparar o dano, sendo seu arrependimento

    considerado para efeitos de redução. Também será beneficiado com o arrependimento posterior

    aquele que, já tendo sido descoberto pela autoridade policial como o autor do delito de furto,

    devolve a res furtiva tão somente com a finalidade de beneficiar-se com esse instituto


    “A causa de diminuição de pena relativa ao art. 16 do Código Penal (arrependimento

    posterior) somente tem aplicação se houver a integral reparação do dano ou a restituição

    da coisa antes do recebimento da denúncia, variando o índice de redução da pena em

    função da maior ou menor celeridade no ressarcimento do prejuízo à vítima” (STJ, HC

    338.840/SC, Rel.ª Min.ª Maria Thereza de Assis Moura, 6ª T., DJe 19/02/2016).


    “O arrependimento posterior, previsto no art. 16 do Código Penal, por possuir

    natureza objetiva, deve ser estendido aos corréus. Precedentes” (STJ, REsp 1.578.197/SP,

    Rel. Min. Sebastião Reis Junior, 6ª T., DJe 09/05/2016).

  • ARREPENDIMENTO POSTERIOR

    De acordo com Guilherme de Souza Nucci, em seu Código Penal Comentado, o arrependimento posterior "trata-se de reparação do dano causado ou da restituição da coisa subtraída nos delitos cometidos sem violência ou grave ameaça, desde que por ato voluntário do agente, até o recebimento da denúncia ou da queixa". O arrependimento posterior incide, portanto, apenas nos crimes de natureza patrimonial. A sua caracterização demanda apenas a voluntariedade do agente, ou seja, a reparação do dano ou a restituição da coisa deve surgir da vontade do agente. A espontaneidade não é necessária, pois a vontade de reparar ou restituir não necessita surgir do próprio agente, podendo decorrer de influências exteriores.

  • BÔNUS: QUESTÕES SOBRE DOSIMENTRIA DA PENA

     

    ATENUANTE E AGRAVANTES: Previstas na parte geral do código penal (art. 61 e 65 CP). O seu quantum NÃO vem determinado pela lei, ou seja, o juiz de forma proporcional (discricionariedade vigiada) vai fixar no caso concreto o quantum da pena.

     

    AUMENTO (MAJORANTE) E DIMINUIÇÃO (MINORANTE): Seu quantum é sempre expresso na lei em frações. Ex.: Art. 157, § 2º-A, violência/ameaça com arma de fogo a pena é aumentada em 2/3. (Roubo circunstanciado).

     

    QUALIFICADORAS: Novos limites mínimos e máximos, trazendo novas elementares ao tipo, isto é, é um tipo autônomo que deriva do tipo simples. Ex.: homicídio simples a pena é de reclusão de 6 a 20 anos. Já o feminicídio (que é o homicídio qualificado por condições do sexo feminino) a pena é de 12 a 30 anos.

     

    Link importante: Na aplicação da pena, adotamos o sistema trifásico art. 68 CP.

     Circunstancias judiciais art. 59 (não pode ultrapassar a pena-base);

     agravantes e atenuantes (não pode ultrapassar a pena-base);

     majorantes e minorantes (PODE ultrapassar a pena fixada, ou seja, pode fixar aquém da pena mínima ou além da pena máxima, pois como vimos a LEI que estabelece o quantum (1/3, 2/3, 1/2).

     

     

    CESPE: Em um clube social, Paula, maior e capaz, provocou e humilhou injustamente Carlos, também maior e capaz, na frente de amigos. Envergonhado e com muita raiva, Carlos foi à sua residência e, sem o consentimento de seu pai, pegou um revólver pertencente à corporação policial de que seu pai faz parte. Voltando ao clube depois de quarenta minutos, armado com o revólver, sob a influência de emoção extrema e na frente dos amigos, Carlos fez disparos da arma contra a cabeça de Paula, que faleceu no local antes mesmo de ser socorrida. Por ter agido influenciado por emoção extrema, Carlos poderá ser beneficiado pela incidência de causa de diminuição de pena. Parte superior do formulário


     

    Então a questão está errada porque fala em causa de diminuição de pena (FRAÇÕES), quis confundir o candidato com a causa de diminuição do art. 121, § 1º, CP (DOMÍNIO de violenta emoção). Logo o caso é de ATENUANTE GENÉRICA (INFLUÊNCIA) e não diminuição de pena.

    Sempre em frente, sempre ENFRENTE!

     

    OBS>

    A pena será ateunada e não diminuída.

     

    Art. 65, CP - São circunstâncias que sempre atenuam a pena:

    III - ter o agente:

    c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima;

     

    ===========================================================================

     

    Art. 121, CP -  Matar alguém:

    Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

    Caso de diminuição de pena

    § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção,logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

  • Talvez o erro seja porque antes a Jurisprudencia entendia que não havia comunicação para aqueles que não contribuíram com a reparação do dano ou com a devolução da coisa. No entanto, é entendimento assente no STF que tal circunstancia é objetiva, razão pela qual comunica-se aos demais, mesmo que eles não tenham colaborado de algum modo.

  • O arrependimento posterior tornou-se aspecto OBJETIVO, ou seja, comunica-se ao coautores.

    Reduzirá pra todos.

  • O benefício do arrependimento posterior comunica-se aos coautores e partícipes que não tenham participado da restituição da coisa ou da reparação do dano. Assim, uma vez reparado o dano integralmente por um dos autores do delito, a causa de diminuição de pena do arrependimento posterior, prevista no art. 16 do CP estende-se aos demais coautores. STJ. 6ª Turma. REsp 1187976-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 7/11/2013 (Info 531).


ID
2679085
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com base no que dispõe o Código Penal (CP) e na interpretação doutrinária da legislação penal, julgue o item seguinte.


O rol das causas de extinção da punibilidade previstas no CP não é taxativo, dada a existência, no CP, de diversos outros dispositivos que disciplinam o tema, a exemplo dos que expressamente se referem aos delitos contra as finanças públicas.

Alternativas
Comentários
  • Extinção da punibilidade

            Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            I - pela morte do agente;

            II - pela anistia, graça ou indulto;

            III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

            IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

            V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

            VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

            VII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)

            VIII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)

           IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

  • O artigo 107 do Código Penal Brasileiro enumera de forma exemplificativa as possíveis causas de extinção da punibilidade. Esta poderá  se dar pela morte do agente criminoso, por Abolitio Criminis,pela Decadência, pela Perempção, pela Prescrição, pela Renúncia, pelo Perdão do ofendido, pelo Perdão judicial, pela Retratação do agente, pelo Casamento da vítima com o agente, por Anistia, Graça ou Indulto.

    O rol do artigo 107 do CP é tão somente exemplificativo. Não se trata de numerus clausus, exaustivo.

    Assim, embora haja uma relação bem ajustada no artigo 107, o certo é que existem outras causas extintivas da punibilidade, presentes no Código Penal e em leis esparsas,

    Extinção da punibilidade (§ 3º)

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    Nesta hipótese, se houver reparação do dano antes da sentença irrecorrível, tal fato acarretará a extinção da punibilidade. Se esta reparação do dano ocorrer após a sentença irrecorrível, haverá redução de até metade da pena imposta. Aplica-se exclusivamente ao peculato culposo e a extinção da punibilidade penal não gera qualquer efeito na via administrativa, ficando ressalvada, portanto, a possibilidade de aplicação de sanção administrativa.

    Alguém poderia mostrar qual o erro da questão?

  • ERRADA

    Embora o rol do art. 107, CP, não seja taxativo, não há previsão expressa de causa extintiva de punibilidade para os crimes elencados no capítulo IV do nosso Código Penal. Para complementar o raciocínio, o STJ, em sede de ARE nº 1.156.218, reconheceu que não há extinção de punibilidade para o crime de apropriação indébita, nos casos em que houver devolução da quantia apropriada antes do recebimento da denúncia, cabendo tão somente a redução da pena com fundamento no art. 16 do CP.

    Bons estudos, Maria PRF/PC. 

  • O erro da questão é afirmar que há extinção de punibilidade nos crimes contra as finanças públicas. Estes estão previstos do artigo 359-A ao 359-H, do Código Penal. Não há nenhuma causa extintiva de punibilidade expressa para tais crimes.


    Gabarito: Errado.

  • Creio que o erro da assertiva está na palavra "expressamente". As causas de extinção da punibilidade não são taxativas. mas, o CP não possui um artigo em que expressamente extinga a punibilidade no caso de crimes contra as finanças públicas. Existe no caso de fraude previdenciária, caso o infrator recolha à Previdência. Acho que o examinador jogou com isso, já que tudo é dinheiro público, quis confundir o concurseiro.

  • Além do rol das causas extintivas da punibilidade previstas no código penal, existem causas extintivas apenas com relação aos crimes contra a administração pública praticados por funcionário público ou por particular, respectivamente, (peculato culposo e sonegação de contribuição previdenciária). Portanto, item E.

    AVANTE!!! RUMO À GLÓRIA!!! BRASIL!!!

  • Descer ao comentário do Lucas Paulo.

  • Hipóteses (Art. 107):

    –– I - pela morte do agente;

    –– II - pela anistia, graça ou indulto;

    –– III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

    –– IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

    –– V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de

    ação privada;

    –– VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

    –– IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

    • O rol do art. 107 é exemplificativo!

  • Errado.

    O rol é exemplificativo, o erro está em dizer que há no CP causas de extinção da punibilidade referentes aos delitos contra as finanças públicas (359-A ao 359-H. do CP)

  • Maldade nível hard!

  • •As causas de extinção da punibilidade prevista no artigo 107 do CP constitui rol exemplificativo..

    •Existe outras causas de extinção da punibilidade que não se encontra no art 107..

    •Exemplo: Reparação do dano antes da sentença no crime de peculato culposo

  • O erro da questão é afirmar que há extinção de punibilidade nos crimes contra as finanças públicas. Estes estão previstos do artigo 359-A ao 359-H, do Código Penal. Não há nenhuma causa extintiva de punibilidade expressa para tais crimes.


ID
2679088
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com base no que dispõe o Código Penal (CP) e na interpretação doutrinária da legislação penal, julgue o item seguinte.


Os dispositivos legais que definem os crimes contra as finanças públicas previstos no CP são leis penais em branco, na sua totalidade, visto que dependem de complementação por norma de direito financeiro.

Alternativas
Comentários
  • Gabrito: E

    Os Crimes contra as finanças públicas estão elencados entre os arts. 395-A  e 359-H do CP.

    Destes, realmente, 4 são leis penais em branco (359-A, 359-B, 359-D e 359-F), mas não a totalidade como a assertiva assinalou.

     

  • Nos artigos 359-A, 359-B, 359-D e 359-F, temos as hipóteses de normas penais em branco no âmbito dos crimes contra as finanças públicas previstos no CP. Trata‐se de norma penal em branco onde para se ter noção exata de seu conteúdo é preciso saber quais os limites e condições, os montantes fixados em Lei ou em Resolução do Senado Federal, por exemplo. O mesmo não ocorre em relação aos outros crimes (arts. 359-C, 359-E, 359-G e 359-H).

    Logo, gabarito: ERRADO.

  • Vale lembrar que o Código Penal é a ÚLTIMA RÁTIO

  • Crimes em branco:

    Ordenação de despesa não autorizada;

    Inscrição de despesa empenhada em restos a pagar;

    Prestação em garantia;

    Não cancelamento em restos a pagar.

    Não desiste!

  • Os crimes em branco são:

    Art. 359-A: Contratação de operação de crédito

    Art. 359-B: Inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar

    Art. 359-D: Ordenação de despesa não autorizada

    Art. 359-F: Não cancelamento de restos a pagar

  • Complementando os demais comentários...

    Lei penal em branco é um preceito incompleto, genérico ou indeterminado, que precisa da complementação de outras normas.

    Art. 359-A: Contratação de operação de crédito

    Art. 359-B: Inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar

    Art. 359-D: Ordenação de despesa não autorizada

    Art. 359-F: Não cancelamento de restos a pagar

  • questão pra auditor? tem certeza Cespe?

    GABARITO:ERRADO

  • Errado.

    Existem, de fato, alguns delitos abordados que são norma penal em branco. Entretanto, não são todos os delitos do capítulo que integram este grupo – de modo que a assertiva está incorreta.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • O erro está no termo "TOTALIDADE"

    De fato existe varias normas que versam sobre o direito financeiro, porem nem todas as normas do direito penal são normas penais em branco!

  • para os colegas que possuem dificuldades em conceituar norma penal em branco:

    O seu preceito secundário é completo, o que não se verifica no tocante ao primário, carente de implementação. 

     Lei penal em branco em sentido lato ou homogênea: o complemento tem a mesma natureza jurídica e provém do mesmo órgão que elaborou a lei penal incriminadora. Veja-se o art. 169, parágrafo único, I, do Código Penal.

    Lei penal em branco em sentido estrito ou heterogênea: o complemento tem natureza jurídica diversa e emana de órgão distinto daquele que elaborou a lei penai incriminadora. 

    Masson

  • DIRETO AO PONTO: BIZÚ=> SE HOUVER GENERALIZAÇÃO, FIQUE ALERTA!

    DE FATO, ALGUNS CRIMES CONTRA FINANÇAS SÃO DO TIPO : NORMAS PENAIS EM BRANCO

    PORÉM, NEM TODOS SÃO ( EM SUA TOTALIDADE)

    GABARITO : E

  • É norma penal em branco homogênea ou heterogênea? Pq aprendi q heterogênea é quando as normas emanam de hierarquias diferentes(Exemplo: Lei de drogas e complementação do que é drogas através de portaria(infralegal))

    Quem puder me ajudar.. Se for pelo meu raciocínio, crimes contra as finanças públicas descritos no CP são homogêneos em regra, salvo aquele que diz respeito a Resolução do Senado Federal.

  • A pergunta a ser feita é a seguinte: qual dos tipos penais do 359 A a H não são normas penais em branco ? Não vejo nenhum , pois todos terão que fazer remissão a lei 4320/64 , resoluções do senado , ou mesmo a LRF.

  • "na sua totalidade.." generalizou? Desconfie

  • Na sua totalidade não.

  • Artigos que fundamentam o erro da questão: Art 359-C e 359-G, do CP. Não precisam de outra norma para justificar a tipificação.

  • Olá, colegas concurseiros!

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ID
2679091
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com base no que dispõe o Código Penal (CP) e na interpretação doutrinária da legislação penal, julgue o item seguinte.


O crime nominado, pela doutrina e jurisprudência, peculato eletrônico, que consiste na inserção de informações falsas no banco de dados da administração pública, é considerado delito autônomo em relação ao peculato, e, caso exista apropriação da quantia auferida indevidamente em razão dessa conduta, em uma mesma circunstância fática, configura-se o concurso formal dos crimes de peculato e de inserção de dados falsos em sistema de informação, delineados no Estatuto Repressor.

Alternativas
Comentários
  • Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:  (Incluido pela Lei n 9.983, de 2000))

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.  (Incluído pela Lei n 9.983, de 2000)

    Não há que se falar em concurso com peculato, já que, a conduta descrita na assertiva é o crime previsto no Art. 313 - A do CP (inserção de dados falsos em sistema de informações), obter a vantagem é mero exaurimento e não configura crime autônomo para haver concurso formal. 

    Caso tenha falado besteira, fiquem à vontade para correção. Estamos aqui para aprender.

  • É conduta tipificada no artigo 313-A, não havendo no caso o concurso de crimes.

  • 1) Conhecido tb como pirataria de dados 

    2)funcionário autorizado 

     

    3) A produção do resultado visado pelo agente ---exaurinento do delito , mas juiz pode considerar o resultado lesivo na ️Pena - base .

    4) tentativa POSSIVEL - crime plurissubsistente 5) ️aumento da terça parte para os agentes ocupantes de cargo em comissão ou de funçãoddireção ou assessoramento de órgão da Administração DIreta / sociedade de economia mista / empresa pública ou fundação instituída pelo Poder Público .

     

     

     

    fonte : livro alexandre Salim e MArcelo Azevedo Jus Podvm 5 ed. 

  • O Art. 313-A possui um especial fim de agir. O agente deve praticar a conduta visando obter vantagem ou causar dano. Porém, o efetivo recebimento da vantagem ou dano é mero exaurimento do crime. Mas se esse crime se exaurir, teremos, então, o recebimento da vantagem indevida e, na minha opinião, qualifica-se peculato, na modalidade desvio, absorvendo este o crime do Art. 313-A, por ser mero crime meio, segundo o princípio da consunção. Caso o crime não tivesse se exaurido, responderia apenas pelo 313-A.

  • ainda que não se recorde dos elementos do tipo trazido pelo Art. 313-A, especialmente ao que se refere a conduta com fim de obtenção de vantagem indevida, é possível acertar a questão analisando o dolo do agente. Se o dolo do agente foi a obtenção dessa vantagem indevida e teve de usar como meio necessário para alcançar o resultado a inserção de dados falsos no sistema de informação da admnistração publica, aplica-se o princípio da consunção, e, portanto, não há porque falar em concurso de crimes.

  • ERRADO

     

    Art. 313-A. Inserir ou facilitar: funcionário autorizado.

    Art. 313-B. Modificar ou alterar: qualquer funcionário.  

     

    No delito de modificar (artigo 313-B), as penas serão aumentadas de 1/3 a metade caso as condutas resultem em dano para a administração pública ou para o administrado. 

  • A questão está errada na parte final, pois não há que se falar em concurso de crimes ou mesmo continuidade delitiva ( mesma circunstância fática). O ART 313-A é delito autônomo e a inserção de dados falsos ou exclusão de dados verdadeiros tem finalidade específica, ou seja: o fim de receber vantagem indevida para si ou para outrem ou causar dano. Vigora aqui, o princípio da especialidade.

    Por isso, não há que se falar em Peculato ou Princípio da Consunção, pois o delito do artigo em comento além de próprio é formal, sendo a apropriação indevida mero exaurimento.

     

  • Olha aqui tal de peculato eletrônico.. eu nem te conheço meu amigo


  • GABARITO E


    Para caracterização do delito prescrito no art. 313-A, além de outros requisitos, há a necessidade de que a conduta do agente seja dirigida a uma finalidade específica, qual seja, obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano. Na ausência do especial fim de agir, ter-se-á conduta atípica. De sorte que se aplica o princípio da especialidade, de modo a afastar a figura do peculato e subsistir apenas a do peculato eletrônico.

    Dentro do estudo dos elementos subjetivos do injusto, espécies delitivas que trazem um especial fim de agir são tidas como delitos de intenção/tendência interna transcendente.

    Nos delitos de tendência interna transcendente o autor tem a intenção de produzir atos posteriores, ou seja, busca realizar um resultado que se encontra dentro do tipo, mas que não precisa necessariamente alcançar para que se consume. Possuem, como elementares, intenções especiais (finalidades transcendentes) expressas no próprio tipo. Desse elemento subjetivo especial surgem os crimes de resultado cortado e os crimes mutilados de dois atos:

    1.      RESULTADO CORTADO OU ANTECIPADO – o autor pratica uma conduta, mas visa com ela produzir outro resultado, porém, este, não é necessário para a consumação do delito. Ex: Peculato Eletrônico (art. 313-A, primeira finalidade – obter vantagem indevida para si ou para outrem – do CP). O sujeito ativo busca a vantagem, que não é necessária para a consumação, já que o delito se consuma com a conduta de “Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de (...)”;

    2.      MUTILADOS OU ATROFIADOS DE DOIS ATOS OU TIPOS IMPERFEITOS DE DOIS ATOS – o sujeito ativo busca alcançar, após ter realizado o tipo, um resultado que fica fora dele e que depende de ato seu (ato próprio). Ex: Peculato Eletrônico (art. 313-A, segunda finalidade – para causar dano – do CP). O agente pratica uma primeira conduta (Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública), para o fim de praticar uma conduta posterior (causar dano). O crime estará consumado no primeiro ato, independente da pratica da conduta secundária.



    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio

  • O crime conhecido como peculato eletrônico recebe tal denominação em razão do seu Projeto de Lei, tendo em vista:

    a) cuida-se de crime funcional, com as mesmas penas  do peculato (312);

    b) a conduta diz respeito à atuação do funcionário público em condutas criminosas envolvendo meios eletrônicos ou automatizados.

    É considerado delito autônomo em relação ao peculato!

    É crime formal, sendo a apropriação indevida mero exaurimento.

  • Se ocorrer o dano, terá aumento de pena, e não concurso formal!!!

  • DEUS...O examinador misturou tudo e jogou na questão !!!

  • Pessoal, vamos "Reportar Abuso" todas as vezes que tiverem esses comentários-propaganda

  • O crime de inserção de dados falsos em sistema de informações já pressupõe no tipo o fim de obter vantagem ilícita, de forma que essa será apenas exaurimento do tipo, não uma conduta punida a parte pelo crime de peculato, em razão a vedação ao bis in idem.

    CP. Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:

     Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • ERRADO.

  • No crime de peculato eletrônico não há o que se falar em concorrência com crime de peculato quando houver a obtenção de vantagem ilícita para si. Visto que o próprio crime do 313 A e 313 B já estão visando a obtenção de recursos, não precisando assim ser enquadrado no peculato do art. 312

  • Peculato é o mesmo crime de roubo porém praticado por funcionário público.

    Já o crime 313-A trata de dados no sistema, seja retirar, modificar ou excluir.

    Um crime não conversa com o outro no caso em questão.

  • ERRADO!

    Ao invés de juntar as condutas e, consequentemente, configurar um unico crime a questão quis induzir o candidato a um concurso de crimes.

    A inserção de dados falsos ou a alteração ou exclusão de dados verdadeiros tem o colo especial de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou causar dano, ou seja, para ser considerado crime (art. 313) devem existem esses requisitos. Então, "caso exista apropriação da quantia auferida indevidamente em razão dessa conduta, em uma mesma circunstância fática" é requisito necessario para o crime de Inserção de Dados Falsos (art. 313).

  • LEMBREI DA CONSUNÇÃO= APLICA O CRIME DE MAIOR RELEVÂNCIA,

    GABARITO= ERRADO

    AVANTE, COM CUIDADO POIS AS BANCA ESTÃO COM PEGADINHAS,

  • INSERÇÃO DE DADOS FALSOS (Peculato Eletrônico): funcionário autorizado, com a intenção de obter vantagem ou para causar dano. Exige-se o dolo específico de querer causar dano.

    MODIFICAÇÃO DE DADOS (Peculato Hacker): qualquer funcionário que modifique sem autorização (forma dolosa). Pode decorrer para ofertar melhoria no sistema. Caso gere dano dará aumento de pena. Julgado no JECRIM. Não se exige a qualidade de funcionário autorizado.

  • Gab E

    São crimes autônomos, mas da mesma espécie (contra a administração pública), logo aplica-se o princ. da consunção.

  • Crime de inserção de dados falsos, mesmo que o agente se aproprie de quantia, nessa mesma conduta, será um único crime!! vale dizer, não há que se falar em concurso formal desse crime com peculato.

  • Punição do Exaurimento.

  • GABARITO:ERRADO

  • Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano.

    A obtenção da vantagem é núcleo do tipo, ou seja, o delito exige duas finalidades específicas para sua consumação que seriam: obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano.

    Bons estudos

  • GAB:ERRADO para os não assinantes.

    resolução:não sei,so sei que foi assim chicoo.

    kkkkk brincadeiras a parte.

  • Não configura crime autônomo para haver concurso formal.

    O peculato eletronico esta previsto no art.313-A, e é uma modalidade de peculato.

  • Peculato eletrônico -> Art. 313-A. Inserir ou facilitar: funcionário autorizado:

    Com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano – fim do próprio tipo penal.

    Art. 313-B. Modificar ou alterar: qualquer funcionário:

    Pena aumenta de um terço até a metade – se resultar dano a administração ou administrado. 

    Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do Senhor vem a vitória.

    L.Damasceno. 

  • Peculato Eletrônico...nunca ouvi falar!!

    subtrair alguma informação do banco de dados? kkkkkkkk

  • A finalidade de obter vantagem para si ou para outrem já é inerente ao próprio delito de peculato eletrônico. Logo pelo princípio da especialidade, não há que se relacionar tal conduta com o delito de peculato previsto no art. 312

  • Inserção de dados falsos em sistema de informações é conhecido como peculato eletrônico. Se resultar dano, será causa de aumento de pena.

  • O aferimento de eventual vantagem em peculato eletrônico não é crime autônomo, mas exaurimento da própria figura típica. Não cabe, dessa forma, o concurso formal com o peculato comum.

  • Eu estudei pelo direção, estudei bem mas não sabia dessa modalidade de peculato. peculato eletrônico.

  • O peculato eletrônico está previsto no art.313-A, e é uma modalidade de peculato, logo, não pode ser autônomo ao crime de peculato.

  • GAB: ERRADO

    O ERRO FOI DIZER QUE PECULATO ELETRÔNICO É CONSIDERADO CRIME AUTÔNOMO EM RELAÇÃO AO PECULATO.

  • Gabarito: ERRADO

    O crime nominado, pela doutrina e jurisprudência, peculato eletrônico, que consiste na inserção de informações falsas no banco de dados da administração pública, é considerado delito autônomo em relação ao peculato, e, caso exista apropriação da quantia auferida indevidamente em razão dessa conduta, em uma mesma circunstância fática, configura-se o concurso formal dos crimes de peculato e de inserção de dados falsos em sistema de informação, delineados no Estatuto Repressor.

  • ART 313-A

    1. Funcionário AUTORIZADO;
    2.      Inserção, alteração ou exclusão de dados;
    3.      Finalidade de obter vantagem ou causar dano (dolo específico).

    ART 313-B

    1. Funcionário QUALQUER;
    2.  Modificação ou alteração de dados;
    3.  Aumento de UM TERÇO A METADE se resultar dano para a administração pública.

    #BORA VENCER

  • Não há que se falar... não há que se falar...

  • ERRADO.

    Pelo princípio da especialidade, responde o agente pelo crime único de inserção de dados falsos em sistemas de informações (art. 313-A).

    O art. 313-A do CP (inserção de dados falsos em sistemas de informações) é CRIME AUTÔNOMO, que não pode ser considerado meio para a prática do delito previsto no art. 312 do CP (peculato), nem como forma tentada da prática deste delito.

    O conflito aparente de normas entre o art. 312 e o art. 313-A do CP, resolve-se pelo PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE, sendo o delito do art. 313-A especial em relação ao art. 312, tendo em vista que a vantagem indevida auferida em detrimento da administração pública (objeto da tutela do peculato) é alcançada por um especial modo de agir, consistente na inserção de informações falsas no banco de dados da administração pública.

  • Há dois erros, um deles é dizer que haverá concurso, uma vez que o peculato eletrônico já prevê o resultado de vantagem indevida, logo, responde apenas por 1, provavelmente com agravemento da pena-base por conta do exaurimento do crime.

  • Errado, são crimes autônomos, pode configurar Concurso Material.

    Não há que se falar em concurso de crimes ou mesmo continuidade delitiva ( mesma circunstância fática).

    O ART 313-A é delito autônomo e a inserção de dados falsos ou exclusão de dados verdadeiros tem finalidade específica, ou seja: o fim de receber vantagem indevida PARA SI ou PARA OUTREM ou CAUSAR DANO. Vigora aqui, o princípio da especialidade.

    Por isso, não há que se falar em Peculato ou Princípio da Consunção, pois o delito do artigo em comento além de próprio, é crime formal, sendo a apropriação indevida mero exaurimento.

  • Finalmente, ainda existe o peculato eletrônico, previsto no artigo 313. É quando o funcionário insere dados falsos em um sistema da Administração Pública, ou modifica um sistema público de informática sem autorização para se beneficiar. Exemplo: um funcionário que altera no sistema o seu salário.

  • GABARITO: ERRADO

    Inserção de dados falsos em sistema de informações

    Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    • Essa incriminação tem por objetividade jurídica a Administração Pública, particularmente a segurança do seu conjunto de informações, inclusive no meio informatizado, que, para a segurança de toda a coletividade, devem ser modificadas somente nos limites legais.
    • O sujeito ativo é o funcionário público autorizado.
    • O sujeito passivo será sempre o Estado, pois trata-se de crime contra a Administração Pública. Indiretamente também o particular que tenha sofrido o eventual dano causado.
    • No tipo penal em estudo a prática da conduta típica reveste-se de quatro modalidades: a)inserir (introduzir, implantar, intercalar, incluir) dados falsos; b)facilitar( auxiliar, tornar fácil, criar modos de acesso á prática do ato) a inserção de dados falsos; c)alterar (mudar, modificar) indevidamente dados corretos; d)excluir ( eliminar) indevidamente dados corretos.
    • Todas essas condutas tem por objeto os sistemas informatizados ou banco de dados da Administração Pública. Nas condutas c e d exige-se o elemento normativo do tipo (indevidamente).
    • O núcleo do tipo pode ser tanto uma como outra conduta, desde que tenha a finalidade de obter vantagem ilícita para si ou para outrem ou de causar dano.
    • O tipo subjetivo é o dolo, ou seja, vontade livre e consciente dirigida à inserção ou à facilitação da inclusão de dados falsos e à alteração ou exclusão indevida em dados corretos em sistema de informações da Administração Pública.
    • Além do dolo, o tipo requer um fim especial de agir, o elemento subjetivo do tipo contido na expressão com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem, qualquer que seja ela, ou para causar dano à Administração Pública.
    • Cabe ainda apontar a existência de um elemento normativo tipo quando se exige que a conduta do funcionário seja indevida, na consideração de que, se estiver autorizado por lei ou por regulamento ou se o seu comportamento for ilícito permitido, não haverá crime.
    • Por se tratar de crime formal (o tipo não exige a produção do resultado para a consumação do crime, embora seja possível sua ocorrência), a inserção de dados falsos em sistema de informações atinge o momento consumativo no instante em que as informações falsas passam a fazer parte do sistema de informações que se pretendia adulterar.

    Fonte: CALATAYUD, Rejane. Inserção de dados falsos em sistema de informações (art. 313-A) e modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (art. 313-B). Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 8, n. 61, 1 jan. 2003. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/3614. Acesso em: 4 out. 2021.

  • Art. 313-A. Inserir ou facilitar: funcionário autorizado. -> não há majorante de dano, é mero exaurimento

    Art. 313-B. Modificar ou alterar: qualquer funcionário. -> há majorante de dano

    Inserção de dados falsos em sistema de informações (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000))

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

  • < > GABARITO: ERRADO

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    PECULATO ELETRÔNICO: INSERÇÃO DE DADOS FALSOS

    • INSERIR OU FACILITAR
    • FUNCIONÁRIO AUTORIZADO
    • CRIME PRÓPRIO
    • DOLO ESPECÍFICO

    > VOGAL (i) INSERIR VOGAL (a) AUTORIZADO

    MODIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA

    • MODIFICAR
    • QUALQUER FUNCIONÁRIO
    • SEM AUTORIZAÇÃO OU SEM SOLICITAÇÃO

    > CONSOANTE (q) QUALQUER FUNCIONÁRIO

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  • O TIPO PENAL JÁ POSSUI DOLO ESPECÍFICO.

    DOLO ESPECÍFICO: CONSUBSTANCIADO PELA VONTADE CONSCIENTE DE PRATICAR AS CONDUTAS TÍPICAS “COM O FIM DE OBTER VANTAGEM INDEVIDA PARA SI OU PARA OUTREM OU PARA CAUSAR DANO”.

    .

    .

    .

    GABARITO ERRADO


ID
2679094
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de atos e contratos administrativos, julgue o item a seguir.


A natureza jurídica é a principal diferença entre a concessão de serviço público e a permissão de serviço público, consideradas, respectivamente, contrato administrativo e ato administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Errado

     

    Lei 8987/95:

     

     Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.

  • ERRADO

     

    Os dois são por contrato, mas a permissão é precário

  • Permissão:                                                                       Concessão:

    1.  Contrato Administrativo de ADESÃO;                    1.  Contrato Administrativo (bilateral);

    2.  Mediante licitação (qualquer modalidade);        2.  Mediante Licitação (na modalidade concorrência);

    3.  Precário;                                                       3.  Prazo: determinado;

    4.  Revogável (sem dever de indenizar);              4.  Rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar;

    5.  Prazo: indeterminado                                               5.  O governo transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o                                                                                       exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa 

    6.  Para pessoa jurídica ou física;                                     paga pelo usuário, em regime de monopólio ou não;                    

    7.  Interesse predominante da coletividade.               

                                                                                                   

                                                                                                          6.  Pessoa jurídica ou consórcio de empresas;

                                                                                                          7.  Pessoa física não pode;

                                                                                                          8.  Não revogável;

                                                                                                          9.  Não precário.

    Autorização:

    1.  Ato administrativo discricionário (unilateral);

    2.  Sem licitação;

    3.  Precário;

    4.  Revogável;

    5.  Para pessoa jurídica ou física;

    6.  Autorização de serviço ou utilização de um bem público.

  • PERMISSÃO para prestar serv público ñ é ATO

  • Questão incorreta

    PERMISSÃO: É ato administrativo discricionário e precário mediante o qual é consentida ao particular alguma conduta em que exista interesse predominante da coletividade.

    Lei 8.987/95, Art. 2º, IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

    É formalizada por contrato de adesão (art. 40, Lei 8.987/95)

    Ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade).

    Interesse predominantemente público.

    Prazo indeterminado mas pode ser revogado a qualquer tempo sem dever de indenizar.

    CONCESSÃO: É o contrato entre a Administração Pública e uma empresa particular, pelo qual o governo transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime de monopólio ou não.

    Lei 8.987/95, Art. 2º, II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    É formalizada por contrato administrativo (art. 4º, Lei 8.987/95)

    Contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar.

    Preponderância do interesse público. 

    Fonte: Macetes para concurseiros.

  • DELEGAÇÃO

    Concessão-Contrato

    Permissão-Contrato

    Autorização-Ato

    Obs.: Se é contrato não é ato!

  • REGRA: Autorização - Ato administrativo (Discricionário) - ATO / Não há licitação

    EXCEÇÃO: Serviço de Telecomunicação (Vinculado) - CONTRATO / Há licitação

  • Cuidado para não confundir a permissão de uso com a permissão de serviço.

    A permissão de uso é um ato unilateral, já a permissão de serviço é um contrato.

  • ERRADO

    CONCESSÃO: natureza contratual ( precedida de licitação, modalidade concorrência)

    PERMISSÃO: contrato de adesão ( precedida de licitação, mas sem definição legal de modalidade)

  • Concessão --> Contrato adm

    Permissão --> Contrato adm (adesão)

    Autorização --> Ato adm discricionário

  • Gabarito questionável...

    Aprendi que a permissão é ATO ADMINISTRATIVO UNILATERAL com coincidência de vontades e não CONTRATO (BILATERAL). O fato de o instrumento ser contrato de adesão não muda sua natureza de ato. Isso está errado?

  • GABARITO: ERRADO

    A doutrina considerava que a permissão era ato administrativo unilateral e precário. No entanto, a Constituição Federal estabeleceu que a lei deveria dispor sobre o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão. Por conseguinte, a Lei 8.987/1995 definiu que a permissão se daria por contrato de adesão que deveria observar as normas quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral. Portanto, o contrato de permissão de serviço público não é “ato administrativo”

    FONTE: Estratégia.

    Bons estudos!

  • Só lembrando que

    a permissão de USO do bem público é feita

    por ATO administrativo.

  • Errado.

    Autorização:

    Ato administrativo discricionáriounilateralprecário (pode revogar), e não há licitação

    uso do bem é facultativo e de interesse particular;

    Pode ser remunerado ou não. 

      

    Permissão:

    Ato administrativo discricionário, unilateral e precário;

    uso do bem é obrigatório e de interesse público ou privado;

    Pode ser remunerado ou não. 

      

    Concessão:

    É um contrato administrativo que exige licitação

    Uso obrigatório do bem de acordo com a finalidade que pode atender interesse público ou privado

  • A concessão e a permissão serão sempre precedidas de licitação. Acrescento que a modalidade de licitação aplicável às concessões de serviço públicos é a concorrência, já na permissão não há modalidade específica. 

    Na concessão a celebração é com pessoa jurídica ou consórcio de empresas, e na permissão a celebração é com pessoa física ou jurídica, mas não com o consórcio de empresas;

    Para a concessão não há precariedade, para permissão a delegação é a título precário;

    Para a permissão a lei prevê a revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente e na concessão não é cabível revogação do contrato.

    Fonte : https://jus.com.br/artigos/56579/concessao-e-permissao-de-servico-publico-principais-diferencas-a-luz-do-direito-patrio

  • Comentário:

    A permissão de serviço público, assim como a concessão, é firmada por meio de contrato administrativo, e não por ato, daí o erro. Por outro lado, lembre-se que a permissão de uso de bem público é feita por ato administrativo e não por contrato.

    Gabarito: Errado

  • Concessão e Permissão são CONTRATOS Adm.

    Autorização é ATO Adm.

    " Aquele que carrega sua própria água pelo deserto sabe o valor de cada gota derramada"

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.

  • ERRADO

    Concessão = Contrato administrativo

    Permissão = Contrato administrativo de adesão

    Autorização = Ato administrativo DISCRICIONÁRIO

  • Concessão = Contrato administrativo

    Permissão = Contrato administrativo de adesão

    Autorização = Ato administrativo DISCRICIONÁRIO

  • Questão tranquila. Entendimento majoritário entende que tanto a concessão como a permissão, têm natureza jurídica de contrato administrativo. Todavia, não esquecer que existe doutrina minoritária que entende o contrário. Que a permissão de serviços públicos seria ato administrativo, discricionário e precário.


ID
2679097
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de atos e contratos administrativos, julgue o item a seguir.


O silêncio administrativo consiste na ausência de manifestação da administração nos casos em que ela deveria manifestar-se. Se a lei não atribuir efeito jurídico em razão da ausência de pronunciamento, o silêncio administrativo não pode sequer ser considerado ato administrativo.

Alternativas
Comentários
  • "Se a lei não atribuir efeito jurídico em razão da ausência de pronunciamento, o silêncio administrativo não pode sequer ser considerado ato administrativo."

    Para mim, esta última parte torna a questão incorreta, uma vez que dá a entender que o silêncio administrativo pode ser considerado ATO com a simples previsão legal que atribua efeitos àquele, mas neste caso ele seria considerado FATO administrativo tão somente, tendo em vista que para ser ATO deve haver a DECLARAÇÃO EXPRESSA, ao menos segundo conceito de ato administrativo de MSZDP.

  • Segundo a doutrina do Prof. Celso Antônio Bandeira de Mello, o silêncio/inércia da ADMP não é ato administrativo, mas fato jurídico-administrativo.

  • CERTÍSSIMO

     

    Apenas o silêncio qualificado pode ser considerado ato administrativo!

     

     

     

    "o silêncio não é ato jurídico. Por isto, evidentemente, não pode ser ato administrativo. Este é uma declaração jurídica. Quem se absteve de declarar, pois, silenciou, não declarou nada e por isto não praticou ato administrativo algum. Tal omissão é um 'fato jurídico' e, in casu, um 'fato jurídico administrativo'. Nada importa que a lei haja atribuído determinado efeito ao silêncio: o de conceder ou negar. Este efeito resultará do fato da omissão, como imputação legal, e não de algum presumido ato, razão por que é de rejeitar a posição dos que consideram ter aí existido um 'ato tácito'."

     

     

    "o silêncio qualificado é aquele que permite inferir a vontade da Administração Pública em determinado sentido, a isso se somando a possibilidade de reconhecer a omissão como manifestação daquela vontade. O silêncio qualificado é um modo de exercitar a função administrativa. Mas a qualificação do silêncio depende da disciplina jurídica."

     

     

    FONTE: *Assessora de Desembargador no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná - TJ/PR

     

     

  • Na Administração, o silêncio não é considerado como forma de manifestação de vontade.

    De maneira excepcional, o silêncio pode ser um ato administrativo quando assim a lei fizer a previsão.

  • Começamos pela parte conceitual:

    Segundo Carvalho Filho, o silêncio administrativo é a “omissão da Administração quando lhe incumbe manifestação de caráter comissivo”. Logo, trata-se da ausência de manifestação quando, na verdade, a Administração deveria ter se manifestado.

    Celso Antônio Bandeira de Mello e José dos Santos Carvalho Filho não consideram o silêncio como ato administrativo, os autores destacam que se trata de fato jurídico administrativo.

    Marçal Filho, por outro lado, dispõe que o silêncio, quando significar manifestação de vontade da Administração, ou seja, quando a lei dispuser os efeitos dele decorrente, poderá ser considerado ato administrativo.


    A banca nesse caso não afirmou categoricamente que “o silêncio administrativo será considerado ato administrativo quando a lei dispuser os seus efeitos”. Porém, o fato é que, sempre que a lei não dispuser sobre os efeitos, o silêncio não será ato administrativo. Assim, o item está correto.

    A banca fugiu da polêmica, dispondo apenas que, quando a lei não dispuser sobre os efeitos jurídicos, o silêncio administrativo não significa ocorrência de ato administrativo.


    by: Prof. Herbert Almeida (Estratégia Concursos)

  • Bem vindo à Deep QConcurso. Aqui as questoes sao comentadas por pessoas que querem ajudar sem se preocuparem com curtidas e nao ha 150 comentarios repetidos que atrapalham o estudo. Daqui pra frente (questoes mais antigas) tudo é maravilhoso.

  • O silêncio é considerado ato quando previsto em lei.

  • Características dos atos adm: Gerar efeitos juricos

    : De acordo com a lei.

    Na questão esta dizendo que não há previsão legal, logo o silencio não e considerado ato adm.

    Avante!

  • Certo.

    Silêncio administrativo (=omissão/ausência)

    é fato jurídico administrativo é a omissão da adm. pública não é ato jurídico  dependem de previsão legal, caso não tenha, não possui efeitos jurídicos diretos (preciso ir ao Judiciário) só possui efeitos jurídicos quando a lei organizar


  • Algumas observações sobre o silêncio administrativo:

    Lembre-se que os fatos se dividem em simples e jurídicos.....

    I) Constituí um fato Administrativo/ Não produz efeitos jurídicos salvo quando a lei assim determinar..

    II) Quando um fato jurídico exemplo; a morte de um servidor, passar a produzir efeitos no Âmbito da adm. pública

    será chamado de fato adminsitrativo..


    #Força!

  • DE FORMA SIMPLES:


    Silêncio administrativo:

    Regra: Não é ato administrativo

    Exceção: Só é ato administrativo se a lei prevê efeitos jurídicos para aquele silêncio.

  • O silêncio só será considerado anuência quando for expresso em lei.

    Gab. certo

  • O SILÊNCIO ADMINISTRATIVO PODE SER VINCULADO OU DISCRICIONÁRIO...


    QUANDO FOR VINCULADO O JUIZ PODE SUPRIR A OMISSÃO

    QUANDO FOR DISCRICIONÁRIO QUALQUER PESSOA PODE REPRESENTAR AO JUIZ PARA QUE SUPRA ESSA OMISSÃO...


    MAS VAMOS AO QUE INTERESSA... O SILÊNCIO ADMINISTRATIVO NÃO É UM ATO ADMINISTRATIVO E SIM UM FATO JURÍDICO QUE PODE OU NÃO TRAZER PREJUÍZOS PARA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

  • Lembrando que o agente público omisso pode responder pó abuso de poder.

  • nossa eu aprendi diferente nas apostilas do estratégia onde a omissão será considerada um FATO administrativo somente quando a lei dispuser efeitos jurídicos.

  • Será apenas um Fato Administrativo que é diferente de ATO ADMINISTRATIVO

  • O silêncio como regra, não é um ato, não é uma forma de manisfestar a vontade. Ele é um fato administrativo porque provocará efeitos no Direito Administrativo.

    A Lei nº 9.784/1999, art 18, veda o silêncio da Administração na medida em que determina o dever de emitir decisões.

    Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.


    Entretanto, alguns autores entendem que o silêncio pode revelar-se manifestação de vontade (ato administrativo) quando a lei assim fixar.


    Fonte: Gustavo Scatolino

  • Certo

    Cebraspe vem adotando que somente pode ser falar em silêncio capaz de gerar efeitos quanto uma a lei assim o determinar.

  • O silencio da administração nunca é um ato administrativo, quando a lei atribui consequências jurídicas ao silencio da administração como, por exemplo, no lançamento tributário por homologação (ocorre a homologação tácita em 5 anos caso a administração não se manifeste no referido período de tempo). Neste caso temos um fato jurídico e não um ato administrativo, pois o conceito de ato administrativo é incompatível com o silencio, já que pressupõe uma manifestação unilateral de vontade.

  • Para HELY LOPES MEIRELLES, “Silêncio não é ato administrativo; é conduta omissiva da Administração que, quando ofende direito individual ou coletivo dos administrados ou de seus servidores, sujeita-se a correção judicial e a reparação decorrente de sua inércia”. 

    Conforme ALEXANDRE MAZZA, “É certo que silêncio não é ato administrativo por ausência de exteriorização de comando prescritivo. Trata-se de simples fato administrativo porque o silêncio nada ordena.” 

  • Lei 9784/99, Art. 48: A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisões nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.

  • CERTO

    " É certo que silêncio não é ato administrativo por ausência de exteriorização de comando prescritivo. Trata-se de simples fato administrativo porque o silêncio nada ordena. "

    -Manual de direito administrativo - Alexandre Mazza, 2016.

  • GABARITO: CERTO.

    Sendo assim, embora se trate de matéria divergente na doutrina, majoritariamente, pode-se definir que o silêncio da Administração Pública, diante de determinada situação, não produz qualquer efeito, ressalvadas as hipóteses em que o próprio texto legal determinar o dever de agir do poder público, definindo que a ausência de conduta ensejará a aceitação tácita de determinado fato ou até mesmo a negativa pelo decurso do tempo. Nestes casos, pode-se entender que o efeito decorre da disposição legal que atribui à não atuação determinadas consequências específicas e não do silêncio, propriamente considerado.

    (MATHEUS CARVALHO, 2017)

  • Direto ao ponto:

    Gab CERTO

    Em relação ao silêncio administrativo, devemos ter em mente que o silêncio administrativo depende do que está na lei. Se a lei trouxer alguma menção ao item, como, por exemplo, que a não manifestação da administração pública autoriza a realização de tal ato, podemos afirmar que nesse caso o silêncio administrativo é considerado ato administrativo, caso contrário, não!

  • Comentário:

    O item está certo. Para a doutrina majoritária, o silêncio não é considerado ato administrativo porque lhe falta um elemento essencial, qual seja, a declaração de vontade. No silêncio não há exteriorização do pensamento, requisito indispensável para a caracterização do ato administrativo (corresponde ao elemento “forma”).

    Embora não seja ato, o silêncio é considerado um fato administrativo; como tal, pode gerar consequências jurídicas, a exemplo da prescrição e da decadência. Carvalho Filho distingue duas hipóteses de silêncio administrativo: a lei aponta as consequências da omissão e a lei é omissa a respeito.

    No primeiro caso, a lei pode conferir ao silêncio efeito positivo (anuência tácita) ou negativo (denegatório). No segundo caso, em que a lei é omissa a respeito, como não há previsão de efeitos jurídicos para o silêncio, estes simplesmente não existem; ou seja, nesse caso, o silêncio não implica anuência nem negativa por parte da Administração. Caso o interessado se sinta prejudicado pela omissão, tem o direito subjetivo de buscar socorro junto ao Judiciário, o qual poderá expedir ordem para que a autoridade administrativa cumpra seu poder-dever de agir e formalize manifestação volitiva expressa.

    Gabarito: Certo

  • GABARITO CORRETO

    O silencio----> FATO ADMINISTRATIVO

  • Essa é uma questão controversa entre grandes doutrinadores e até mesmo entre professores do estratégia. Quem estudou pelo professor Erick Alves e pela doutrinadora Maria Sylvia Di Pietro, aprendeu que mesmo quando a lei prevê a produção de efeitos jurídicos através do silêncio, ainda assim, este não pode ser considerado como ato administrativo.

    No mais, concurso público é isso aí. Independente da opinião de cada um, gravem o posicionamento da banca, pois na hora da verdade é o dela que vale.

  • Essa é uma questão controversa entre grandes doutrinadores e até mesmo entre professores do estratégia. Quem estudou pelo professor Erick Alves e pela doutrinadora Maria Sylvia Di Pietro, aprendeu que mesmo quando a lei prevê a produção de efeitos jurídicos através do silêncio, ainda assim, este não pode ser considerado como ato administrativo.

    No mais, concurso público é isso aí. Independente da opinião de cada um, gravem o posicionamento da banca, pois na hora da verdade é o dela que vale.

  • Comentários da Apostila do Professor Francisco Saint Clair Neto:

    Prof. Celso Antônio Bandeira de Mello3: considera como fato administrativo o silêncio (ou a inércia, ou a omissão) da administração pública que produza efeitos jurídicos. Exemplo: quando ocorre a decadência do direito de a administração pública anular um ato administrativo que contenha vício, a inércia (omissão), da qual resultou a decadência (efeito jurídico), é um fato administrativo, uma omissão que produziu efeitos jurídicos, independentemente de a administração ter desejado a produção dos efeitos respectivos, já que “um não fazer” é o oposto de um ato: é um “não ato”.

    De acordo com Hely Lopes Meirelles, “o silêncio não é ato jurídico. Por isto, evidentemente, não pode ser ato administrativo. Este é uma declaração jurídica”;

    Entretanto: Maria Sylvia Zanella Di Pietro explica que, “até mesmo o silêncio pode significar forma de manifestação da vontade, quando a lei assim o prevê; normalmente ocorre quando a lei fixa um prazo, findo o qual o silêncio da Administração significa concordância ou discordância”.

    O Professor Saint Clair entende que: Excepcionalmente, o silêncio representará a manifestação de vontade administrativa quando houver previsão legal expressa nesse sentido (ex.: art. 26, § 3.º, da Lei 9.478/1997). Nesses casos, o silêncio importará concordância ou não com determinada pretensão do administrado.

    Gabarito: Certa

  • Silêncio = fato administrativo

  • Como regra o silêncio administrativo não gera efeitos. Entretanto, caso os efeitos do silêncio estejam previsto em lei, poderá produzir tanto ações de aprovação quanto de rejeição dos pedidos dos administrados.

  • o silêncio e um fato administrativo.
  • Ex: Mandei o meu currículo no email de um Promotor de Justiça da minha cidade, mas ele nunca respondeu...

    Nos dizeres da respeitosa Marilia Mendonça: Não receber mensagem também é mensagem. Com essa premissa, e triste notícia, fica fácil de entender que para a nomeação em um cargo público requer um ato administrativo. Portanto, o silêncio administrativo nessa circunstância é incabível, tornando-se, todavia, um fato administrativo.

    Lembre-se: Quando não podemos mais mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos. Viktor Frankl.

  • Resposta: Certo

  • A QUESTÃO ESTÁ CORRETA. O SILÊNCIO É UM FATO ADMINISTRATIVO.

  • SILÊNCIO DA ADM. PÚBLICA = Fato administrativo.

  • " Do nada, nada surge "

  • Gab. C

    O Silêncio Administrativo ainda que produza efeitos jurídicos para administração NÃO é ato administrativo.

    Para Di Pietro o Silêncio Administrativo pode significar forma de manifestação de vontade se assim a lei previr.

    Silêncio e ato Vinculado ---> O juiz pode substituir o administrador e conceder o ato. (o juiz deve determinar que se cumpra o previsto em lei)

    Silêncio e ato Discricionário ---> Não pode substituir o administrador. (o juiz deve fixar prazo para que o administrador se pronuncie e cesse a omissão.)

    • SILÊNCIO DA ADMINISTRAÇÃO:

    EM REGRA NÃO É ATO ADMINISTRATIVO, MAS SIM UM FATO

    EXCEÇÃO--> QUANDO A LEI CONSIDERA.

    DESSE MODO, ELE PASSA A SER UM ATO.

    QUANDO NÃO TIPIFICADO EM LEI O SILÊNCIO É DISCRICIONÁRIO--- PODE - SE PROVOCAR O JUDICIÁRIO PARA QUE ENCERRE A OMISSÃO.

  • DE FORMA SIMPLES:

    Silêncio administrativo:

    Regra: Não é ato administrativo

    Exceção: Só é ato administrativo se a lei prevê efeitos jurídicos para aquele silêncio.

  • Na Administração, o silêncio não é considerado como forma de manifestação de vontade.

    De maneira excepcional, o silêncio pode ser um ato administrativo SOMENTE quando assim a lei fizer a previsão.

  • GAB.: CERTO

    O silêncio não é considerado ato administrativo porque lhe falta um elemento essencial: a declaração de vontade.

    Bons Estudos!

    • O silêncio administrativo é considerado um fato administrativo.

ID
2679100
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de atos e contratos administrativos, julgue o item a seguir.


A ratificação, forma de convalidação de ato administrativo que contenha vício sanável, possui efeitos ex tunc, isto é, seus efeitos retroagem ao momento em que o ato originário foi praticado.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

     

    Convalidar ---> Tornar um ato viciado em: PERFEITO, VÁLIDO e EFICAZ.

                      --->Os efeitos da convalidação RETROAGIRÃO à data em que o ato havia sido práticado.

     

  • Só para relembrar....FOCO....FORMA E COMPETÊNCIA podem ser convalidadas!!!

  • A ratificação é o ato por meio do qual é expurgado ou corrigido um defeito relativo a competência, declarando-se sua validade desde o momento em que foi editado. Não podem ser ratificados atos cuja competência para edição é de competência exclusiva de autoridades indicadas na Constituição Federal. 

    A Lei nº 9.784/99 é um exemplo de diploma legal que cuida expressamente do instituto da convalidação em seu art. 55?Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis, poderão ser convalidados pela própria administração”.

    Ressalta-se, o artigo 55 da Lei nº 9.784/99 referenda bem a importância da convalidação no direito público, sendo que é condição sine qua non a AUSENCIA DE LESÃO AO INTERESSE PÚBLICO, bem como AUSÊNCIA DE PREJUÍZO A TERCEIROS, para que o ato possa ser convalidado.

    Marcelo Caetano (apud CARVALHO FILHO, 2005, p. 154) ensina que a ratificação, ou seja, a primeira forma de convalidação “é o acto administrativo pelo qual o órgão competente decide sanar um acto inválido anteriormente praticado, suprindo a ilegalidade que o vicia”.

    Diogo Figueiredo Moreira Neto (1989, p. 170) leciona ainda que “a autoridade que deve ratificar pode ser a mesma que praticou o ato anterior ou um superior hierárquico, mas o importante é que a lei lhe haja conferido essa competência específica”.

    GABARITO CORRETO

  • A convalidação por vício de competência denomina-se ratificação, assim como no vício de forma.

  • raTificação = reTroage

  • CERTO

    Pode convalidar o FOCO: são VINCULADOS

    FO: FORMA;

    CO: COMPETÊNCIA.


    Não pode convalidar O FIM:

    O: OBJETO;

    FI: FINALIDADE; DISCRICIONÁRIO

    M: MOTIVO.

  • Complementando...


    Ex tunc e ex nunc são expressões em latim que significam, respectivamente, “desde o início” e “desde agora”, de acordo com a tradução literal para o português.


    Quando se diz que uma decisão jurídica é ex tunc, significa que esta se aplicará desde o início do processo que lhe deu origem, ou seja, de caráter retroativo, valendo e afetando acontecimentos anteriores a sua criação, contanto que estejam relacionados diretamente com o assunto.


    Já uma decisão ex nunc é considerada o oposto da ex tunc, pois a sua aplicação se iniciará a partir do momento da sua criação, não retroagindo.

  • Correto

    Ratificar significa confirmar, validar ou reafirmar algo que foi dito ou prometido. 

  • Errei por não conhecer a classificação. Pela lógica gramatical, achei que o termo seria "RETIFICAÇÃO" que significa consertar. Mas como muito bem observado pelo amigo Ovidio Silva, nesse caso a doutrina quis expressar justamente o significado de RATIFICAR, ou seja confirmar.

    "Ratificar significa confirmar, validar ou reafirmar algo que foi dito ou prometido. "

    A ideia é: já que disse que faria o ato (prometeu) agora faça mesmo!

  • CERTO

    Ratificação = corrige defeito relativo a competência.

    -Segundo Alexandre Mazza (Manual de Direito Administrativo -2016) Existem três espécies de convalidação:

    a) ratificação: quando a convalidação é realizada pela mesma autoridade que praticou o ato;

    b) confirmação: realizada por outra autoridade;

    c) saneamento: nos casos em que o particular é quem promove a sanatória do ato.

  • GABARITO: CERTO.

    Nas palavras de José dos Santos Carvalho Filho (2015), há três formas de convalidação: ratificação, reforma e conversão.

    Na definição de MARCELO CAETANO, ratificação é o ato administrativo pelo qual o órgão competente decide sanar um ato inválido anteriormente praticado, suprindo a ilegalidade que o vicia” A autoridade que deve ratificar pode ser a mesma que praticou o ato anterior ou um superior hierárquico, mas o importante é que a lei lhe haja conferido essa competência específica.

    Segundo a maioria dos autores, a ratificação é apropriada para convalidar atos inquinados de vícios extrínsecos, como a competência e a forma, não se aplicando, contudo, ao motivo, ao objeto e à finalidade.

    ---

    Bons estudos!

  • ex-nunc só revogação

  • Leve isso para a prova:

    Convalidar é corrigir de forma retroativa.

  • COMPETÊNCIA = Convalida

    FINALIDADE = Anula

    FORMA = Convalida

    MOTIVO = Anula

    OBJETO = Anula

    COMPETÊNCIA, FINALIDADE E FORMA são requisitos vinculados; MOTIVO E OBJETO são discricionários (mérito administrativo).

    Obs.: É possível ter um ato 100% vinculado.

  • gb certo- A ratificação é o ato por meio do qual é expurgado ou corrigido um defeito relativo a competência, declarando-se sua validade desde o momento em que foi editado.

    CESPE- A ratificação, forma de convalidação de ato administrativo que contenha vício sanável, possui efeitos ex tunc, isto é, seus efeitos retroagem ao momento em que o ato originário foi praticado.

    Não podem ser ratificados atos cuja competência para edição é de competência exclusiva de autoridades indicadas na Constituição Federal.

  • Convalidação é o aproveitamento do ato administrativo com vícios sanáveis, na competência e na forma, e possui efeito "ex tunc", ou seja, atinge situações que já foram consolidadas sob a égide de leis anteriores.

  • ANULAÇÃO --> ATO NULO (ILEGAL)--> DIANTE DE VÍCIO INSANÁVEL, O ATO É VINCULADO --> EX TUNC

    REVOGAÇÃO --> ATO LEGAL --> EX NUNC

    CONVALIDAÇÃO --> ATO ANULÁVEL (PASSÍVEL DE CONVALIDAÇÃO) --> DIANTE DE VÍCIO SANÁVEL, O ATO É DISCRICIONÁRIO --> EX TUNC.

    Como a ratificação, assim como a confirmação e o saneamento, são espécies do gênero convalidação, então tbm possuem efeito ex tunc.

  • TUNC - "T" de trás

  • Tapa na testa: ex tunc (retroage),

    Tapa na nuca: ex nunc (não retroage).

  • Ratificação é a convalidação de um ato por vício de competência.
  • ANULAÇÃO --> ATO NULO (ILEGAL)--> DIANTE DE VÍCIO INSANÁVEL, O ATO É VINCULADO --> EX TUNC

    REVOGAÇÃO --> ATO LEGAL --> EX NUNC

    CONVALIDAÇÃO --> ATO ANULÁVEL (PASSÍVEL DE CONVALIDAÇÃO) --> DIANTE DE VÍCIO SANÁVEL, O ATO É DISCRICIONÁRIO --> EX TUNC.

    Como a ratificação, assim como a confirmação e o saneamento, são espécies do gênero convalidação, então tbm possuem efeito ex tunc.

  • Convalidar ---> Tornar um ato viciado em: PERFEITO, VÁLIDO e EFICAZ.

    --->Os efeitos da convalidação RETROAGIRÃO à data em que o ato havia sido práticado.

  • RATIFICAÇÃO -->> Espécie de Convalidação que SUPRE O VÍCIO da COMPETÊNCIA e FORMA.

  • <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 Printar e pôr num quadro <3 <3 <3 <3 I Love you Cespe <3

ID
2679103
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na jurisprudência do STF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), julgue o próximo item, que versam sobre direito administrativo.


É permitido à administração pública exigir do administrado, para a admissibilidade de recurso administrativo, depósito prévio em dinheiro.

Alternativas
Comentários
  • SÚMULA VINCULANTE 21     

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

  • Não é permitido à administração pública exigir do administrado, para admissibilidade de recurso administrativo, depósito prévio em dinheiro.

    Nesse sentido, o STF possui entendimento constante na Súmula Vinculante nº 21, nos seguintes termos: "É insconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo".

     

  • QUESTÃO DE ALTA INCIDÊNCIA NO CESPE


    O Cespe cobra essa bagaça até hoje !


    É VEDADO o depósito prévio de r$ para admissão de recurso administrativo !

  • Inconstitucional.

  • Ô BANCA PRA GOSTAR DESSA SÚMULA VIU KKKK


    FORÇA GUERREIROS, NOSSA HORA ESTA CHEGANDO, FÉ!

  • Lei 9784/99 Art. 56 §2º

  •    

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

  • Anote esse resumo para recurso administrativo:

    01) o recurso é dirigido a autoridade que proferiu , caso não seja revisto , no prazo de 05 dias ,enviará a autoridade imediatamente

    Cuidado :  Lei 8.112/90: o recurso é dirigido à autoridade imediatamente superior.

    Lei 9.784/99: o recurso é dirigido à autoridade que PROFERIU a decisão. Somente se rejeitado é que vai para a autoridade superior

    02) em regra , não há efeito suspensivo , poderá ter efeito suspensivo caso a autoridade perceba prejuizo de reparação a autoridade poderá dar efeito suspensivo , a pedido ou de oficio , ressalta se que é e a exceção.

    03) o prazo para interpor o recurso é de 10 dias.

    04)o prazo para decidir o recurso é de 30 dias

    05)recurso administrativo independe de caução , em regra.

  • SÚMULA VINCULANTE 21 -> É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

  • Não pode pedir dinheiro prévio, Questão Errada.
  • �Súmula vinculantge 21 atende ao preceito abaixo:

    "DEVIDO PROCESSO LEGAL. O princípio do devido processo legal entra agora no direito constitucional positivo com um enunciado que vem da Magna Carta inglesa: �Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal(art. 5º, LIV)."

  • LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1 O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    § 2 Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

    SÚMULA VINCULANTE 21    

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    Gabarito “ERRADO”

  • Gabarito:"Errado"

    SÚMULA VINCULANTE 21 - É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

  • A interposição de recurso administrativo independe de caução.

  • Resumindo, a banca quer saber se é correto cobrar dinheiro para interpor recurso.

  • Errado.

    base teórica; SV Nº 21 STF e SÚM. Nº 373 STJ

  • ERRADO.

    Súm. V. 21: "É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo."

  • GABARITO: ERRADO.

    S.V. 21.

  • Errado.

    Inclusive, cabe reclamação ao STF.


ID
2679106
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na jurisprudência do STF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), julgue o próximo item, que versam sobre direito administrativo.


De acordo com o STJ, o servidor público concursado e nomeado para cargo efetivo só poderá ser demitido, ainda que esteja em estágio probatório, após o devido processo administrativo disciplinar.

Alternativas
Comentários
  • Gab. ERRADO

     A jurisprudência do STJ entende que a exoneração de servidores públicos concursados e nomeados para cargo efetivo, ainda que se encontrem em estágio probatório, necessita do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório (vide, também, a Súm. n. 21-STF).

    Contudo, na hipótese de servidor em estágio probatório, apregoa que não se faz necessária a instauração de processo administrativo disciplinar (PAD) para tal, admitindo ser suficiente a abertura de sindicância que assegure os princípios da ampla defesa e do contraditório.

    Anote-se que essa exoneração não tem caráter punitivo, mas se lastreia no interesse da Administração de dispensar servidores que, durante o estágio probatório, não alcançam bom desempenho no cargo. A jurisprudência do STJ e do Supremo Tribunal Federal (STF) são a de ser possível fazer a avaliação do estágio probatório em procedimento simplificado. MS 22.567-MT, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 28/4/2011.

    Fonte: goo.gl/bNAid7

  • Hipóteses de perda do cargo:

    a) P.A.D

    b) Sentença transitada em julgado

    c) Corte com pessoal

    d) Avaliação periódica de desempenho

  • Demissão é PUNIÇÃO, então somente com PAD. Então pra mim a questão está certa.

    Acho que a banca se confundiu, se tivesse colocado exoneração o gabarito seria errado.

  • Não entendi bem essa questão. 

    O comentário dos colegas Lílian CibelliElvis ✔ (que por sinal são iguais) tratam de EXONERAÇÃO, e a questão fala sobre DEMISSÃO..

     

    De acordo com o comentário de vocês entendi que o STJ entende ser devido um processo legal (ou seja, não pode só exonerar e pronto, é preciso haver um procedimento formal) no caso de exoneração, mas quando se trata de servidor em estágio probatório esse processo não precisa ser necessariamente o PAD, pode ser uma coisa mais simples que preveja o contraditório e a ampla defesa.

     

    Mas o que ocorre é que a questão não trata de exoneração e sim de DEMISSÃO... e como a demissão é um ato punitivo não entendo onde se encontra o erro da questão.

    Na minha opinião, acho que o cespe se embolou com os termos.

  • Lidiane Coelho, esclarecendo o entendimento do STJ para você com uma questão do próprio CESPE:

     

    Em razão do atributo da autoexecutoriedade dos atos administrativos, é possível a execução dos efeitos da pena imposta a servidor público antes do trânsito em julgado da decisão condenatória em processo administrativo disciplinar, ou seja, ainda que esteja pendente julgamento de recurso administrativo.

     

    Bons estudos

  • Obrigada Atilla, consegui entender.

     

    O problema é que mesmo sendo possível a execução dos efeitos da pena antes do trânsito em julgado o PAD já foi instaurado. Então se for levar a questão ao pé da letra deveria estar certa, porque mesmo o servidor sendo demitido sem a decisão final o PAD já ta rolando.

     

    Mas tudo bem.. eu entendi, obg!

  • A outra hipótese seria por trânsito em julgado?

  • Seria somente após transitado em julgado? Buguei

  • Questão equivocadíssima!

    Passível de recurso.

  • A questão fala de DEMISSÃO = q é punição

    Demissão na esfera adm = só com PAD

    Demissão na via judicial = só com transito em julgado

     

    gabarito estranho.....

  • Não entendi nada, a Lei 8112 não faz essa distinção que a questão afirma. Em estágio probatório é possível demissão SEM PAD ???

  • Guilherme , entenda como demissão o servidor perder o seu cargo "contra sua vontade"  (Não leve ao pé da letra considerando somente a demissão das hipóteses tipificadas na 8112 - estas certamente necessitam de PAD mesmo)

     

    Ora , é perfeitamente possível ele durante o estágio probatório perder seu cargo por uma sentença judicial - dispensando instauração de um PAD para aplicar-lhe a pena. 

    Ou então por contingenciamento de gastos , ele também poderia ser "demitido" , dispensando igualmente a instauração de um PAD. 

     

  • T . L ... Cuidado, amigo... inassiduidade habitual tem PAD sim! só que é o Sumário! PAD sumário é utilizado em abandono de cargo, acumulação ilícita de cargos e também inassiduidade habitual! fica esperto, garoto! não erra isso!!! um abraço! 

  • De acordo com o STJ, o servidor público concursado e nomeado para cargo efetivo só poderá ser demitido, ainda que esteja em estágio probatório, após o devido processo administrativo disciplinar.

    Não se demite servidor em estágio probatório, se exonera. O STJ entende ser desnecessária a instauração de processo administrativo quando se tratar de exoneração de servidor ainda em estágio probatório. Todavia, deve ser oportunizada a ampla defesa e o contraditório. Se passados o período de estágio probatório - 3 anos - e somente após esse período a exoneração ocorrer com base na inabilitação em estágio probatório, o ato poderá ser nulo, pois neste caso o servidor já seria estável (questão temporal) e, portanto, seria imperativa a abertura de processo administrativo.
  • QUE MERDITA É ESSA? QUESTÃO ERRADA. CESPE DEMÔNHA.

  • Cara Cris dos Anjos, exoneração é a saída do servidor das suas atribuições SEM caráter punitivo. Logo, a exoneração NÃO ESTÁ LIGADA ao servidor em estágio probatório. Se o servidor em estágio probatório cometer uma infração punível com demissão, ele será submetido SIM ao PAD e será demitido prontamente, com direito à ampla defesa.


    O erro da questão está em dizer que "só poderá". Cuidado com o Cespe pessoal, ele apronta dessas.


    O servidor ESTÁVEL pode ser demitido em 4 circunstâncias. Duas delas previstas no regime jurídico único, e duas delas previstas na C.F:


    1º - Sentença Judicial (Estatuto)

    2º - PAD (Estatuto)


    3º - Avaliação Periódica de Desempenho (C.F.)

    4º - Despesas acima dos limites legais (C.F.)


    Se o servidor ESTÁVEL pode ser demitido em 4 circunstâncias, porque o servidor em estágio probatório só pode ser demitido em uma? Não faz sentido nenhum.


    Ele será demitido por meio de, pelo menos:


    Sentença Judicial

    PAD

    Despesas acima dos limites legais


    A avaliação periódica de desempenho é único dos servidores estáveis. O que o em estágio probatório passa é a avaliação durante 3 anos. E se ele for reprovado é simplesmente exonerado, porque não tem caráter punitivo. Se ele for estável em outro cargo, é reconduzido. Se antes era particular, vai pra casa.

  • após o devido processo legal. Isso inclui todas as formas de demissao. A questão só trocou isso, e mudou todo o sentido.

  • Art. 41 CF

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.


    O erro da questão está em restringir o inciso II quando ela menciona "poderá ser demitido, ainda que esteja em estágio probatório, após o devido processo administrativo disciplinar"



  • Súm 20, STF: É NECESSÁRIO PROCESSO ADMINISTRATIVO COM AMPLA DEFESA, PARA DEMISSÃO DE FUNCIONÁRIO ADMITIDO POR CONCURSO.


    SÚM 21, STF: FUNCIONÁRIO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO NÃO PODE SER EXONERADO NEM DEMITIDO SEM INQUÉRITO OU SEM AS FORMALIDADES LEGAIS DE APURAÇÃO DE SUA CAPACIDADE.


    FUNCIONÁRIO= SERVIDOR

  • Observações:


    >>> O SERVIDOR ESTÁVEL SÓ PERDERÁ O CARGO EM VIRTUDE DE:


    - SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO;

    - PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR NO QUAL LHE SEJA ASSEGURADA AMPLA DEFESA;

    - EXCESSO DE DESPESA COM PESSOAL;

    - INSUFICIÊNCIA DE DESEMPENHO, VERIFICADA MEDIANTE AVALIAÇÃO PERIÓDICA, NA FORMA DE LEI COMPLEMENTAR, ASSEGURADA AMPLA DEFESA.




    >>> NÃO CONFUNDIR:


    SERVIDOR NÃO APROVADO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO > SERÁ EXONERADO (E NÃO DEMITIDO).

    Neste caso, a exoneração decorre da reprovação no estágio probatório (ato que não possui natureza de sanção disciplinar).



    CONTUDO, É SIM POSSÍVEL A DEMISSÃO DE SERVIDOR EM ESTÁGIO PROBATÓRIO, DESDE QUE COMETA ALGUMA INFRAÇÕES DENTRE AS PREVISTAS NO ART. 132, LEI 8112.

    Neste caso, é necessária a instauração de procedimento administrativo disciplinar para apuração do fato, na forma do art. 148: " O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido".


    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,estagio-probatorio-demissao-e-exoneracao-de-servidor-publico,50469.html

  • GAB: ERRADO

    De acordo com o STJ, o servidor público concursado e nomeado para cargo efetivo poderá ser demitido, ainda que esteja em estágio probatório, após o devido processo administrativo disciplinar.

    (significa) --> que é apenas um; único. (Se a Cespe retira-se a palavra , a questão estaria Incompleta, e questão incompleta para o Cespe, é questão Certa).

    Cespe = Interpretação de Texto.

    forte abraço

  • PAD --> Pode ter como penalidade a demissão.

    Excesso de despesa com pessoal --> Resulta em exoneração.

    Sentença Penal Transitada em Julgado --> Resulta em demissão.

    Não aprovação em estágio probatório --> Resulta em exoneração.



  • Para ser penalizado o servidor público deve estar "Empossado" em cargo público (tomar posse), não basta estar nomeado. Como vai ser aplicado PAD em servidor público que não tomou posse? Acho que o problema está ai, já vi questões CESPE com essa pegadinha.

  • E desde quando DEMISSÃO se faz sem um P.A.D. ?

  • Exoneração versus demissão

    Caso o servidor não seja aprovado no estágio probatório, não deverá ser demitido, mas exonerado, conforme o § 2º do art. 20 da Lei n. 8.112/90:

           § 2º  O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

    Cabe discutir sobre a obrigatoriedade ou conveniência da exoneração ser realizada via processo administrativo disciplinar. Inicialmente, é preciso ficar bem clara a distinção entre exoneração no estágio probatório e demissão por falta funcional.

    A demissão por falta funcional pode ocorrer a qualquer momento, tanto no curso do estágio probatório quanto na vigência da estabilidade no cargo. Basta que o servidor cometa alguma infração dentre as previstas no art. 132 da Lei n. 8.112/90. Nesse caso, é necessária a instauração de procedimento administrativo disciplinar para apuração do fato, na forma do art. 148.



    Ou seja, servidor em estágio probatório que cometa corrupção, poderá ser instaurado o PAD


    http://conteudojuridico.com.br/artigo,estagio-probatorio-demissao-e-exoneracao-de-servidor-publico,50469.html

  • Informativo 470, STJ: A jurisprudência do STJ entende que a exoneração de servidores públicos concursados e nomeados para cargo efetivo, ainda que se encontrem em estágio probatório, necessita do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório ( vide,  também, a Súm. n. 21-STF). Contudo, na hipótese de servidor em estágio probatório, apregoa que não se faz necessária a instauração de processo administrativo disciplinar (PAD) para tal, admitindo ser suficiente a abertura de sindicância que assegure os princípios da ampla defesa e do contraditório. (...)

    RMS 22.567-MT, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 28/4/2011

  • LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990


    Seção V – Da Estabilidade

    Art. 21. O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício

    . Art. 22. O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

  • Erro da questão é bem sutil. NÃO CABE DEMISSÃO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO, o que caberia é a exoneração.

  • Ronnye mesmo que o servidor esteja em estágio probatório se cometer falta grave não caberá demissão?

  • Questão 50% erro 50% acerto.

  • Cuidado com o comentário, Ronye.

    Da forma que você colocou, deu a entender que de forma alguma o servidor em estágio probatório será demitido, o que o tornaria imune a qualquer tipo de penalidade decorrente de uma conduta criminosa. Isso não é verdade.

    Creio que o que você quis dizer é que o servidor não aprovado em avaliação de desempenho será exonerado, e não demitido. Por sua vez, o servidor que cometer falta funcional entre as previstas no art. 132 da Lei n. 8.112/90 será demitido via processo administrativo disciplinar, ainda que em estágio probatório.

    Sobre a questão, é pedido o posicionamento do STJ, já colacionado pelos colegas, que é contrário aos ensinamentos tratados na 8.112/90. Veja:

     Art. 146.  Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

    Nos casos de suspensão menor que 30 dias e advertência, faz-se suficiente a utilização de SINDICÂNCIA (art. 145, II). Essa é a indagação da assertiva, que estaria correta se a referência fosse a lei 8.112.

    Bons estudos.

  • Mas em estagio probatorio tanto pode ser demitido(puniçao) cono exonerado, depende do motivo q se deu. E o caso do Pad é só pra servidores estáveis. Ou não?!

    Mt duvida.

  • ERRADO

    SE ESTÁ EM ESTÁGIO PROBATÓRIO----> SERÁ EXONERADO !

    Para que um servidor em estágio probatório seja exonerado por não estar apto ao exercício das suas funções não é necessária a instauração de processo administrativo disciplinar. Basta que a exoneração “seja fundamentada em motivos e fatos reais e sejam asseguradas as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório”. Com base nesse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso de um investigador de polícia de São Paulo.

    https://www.conjur.com.br/2010-fev-19/stj-dispensa-processo-exonerar-servidor-estagio-probatorio

    CUIDADO!

    " A demissão por falta funcional pode ocorrer a qualquer momento, tanto no curso do estágio probatório quanto na vigência da estabilidade do cargo." - TJBA - APELAÇÃO APL 05490789720148050001

  • Mt estranha essa questão. Na minha opinao esta correta, pois no estágio probatório tanto pode ser demitido(punição) ou exonerado dependendo do motivo que originou o ato. Mas sempre tem que assegurar o contraditório e ampla defesa. Ou não?

  • Meu Deus! O povo é difícil de entender..... a questão não tem nada de estranha. Só está pedindo "De acordo com o STJ ".

  • O erro está em dizer que somente após o PAD o servidor em estágio probatório será demitido, sendo que segundo a jurisprudência a demissão pode ser efetuada mediante Sindicância.

    "Embora o servidor em estágio probatório ainda não tenha adquirido a estabilidade, a jurisprudência do STJ e STF vem entendendo que a sua exoneração em razão de insuficiência de desempenho deve ser precedida da instauração de processo administrativo, em que seja assegurado o direito à ampla defesa e ao contraditório. Contudo, nessa hipótese não se faz necessária a instauração de processo administrativo disciplinar (PAD), sendo suficiente a abertura de sindicância, em que sejam respeitados os princípios do contraditório e da ampla defesa (STJ, RMS 22.567-MT, Informativo 470; Súmula 21 do STF)." (RICARDO ALEXANDRE, Direito Administrativo, 2017. p. 281)

  • Tem gente fazendo a maior confusão e prejudicando o entendimento de quem está começando a estudar o D. ADM agora.

    FORMAS DE PENALIDADES:

    Art. 127, Lei 8.11/90- São penalidades disciplinares:

    I - advertência;

    II - suspensão;

    III - demissão;

    IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    V - destituição de cargo em comissão;

    VI - destituição de função comissionada.

    O SERVIDOR QUE FOI REPROVADO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO JAMAIS PODERÁ SER DEMITIDO E SIM EXONERADO. A reprovação no estágio probatório não é punição ( demissão é punição ), simplesmente o servidor não conseguiu atingir os requisitos exigidos para o cargo, consequentemente será exonerado do cargo, assim como será exonerado se tomar posse e não entrar em exercício.

    Art. 20 (...)

    § 2° O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

  • A demissão de servidor público, conforme a lei 8112 só pode ser por meio de PAD, mas segundo a jurisprudência, pode ser por meio de sindicância para servidores em estágio probatório. John Franklin, existe um pequeno equívoco em seu comentário: servidor em estágio probatório pode ser demitido. Se o servidor fumar um baseado dentro da repartição, não vai ser punido porque está no probatório? Por outro lado você se preocupou com quem está começando. A demissão de servidor público, diferentemente da demissão celetista, TEM CARÁTER PUNITIVO. Já a exoneração é o desligamento do servidor sem caráter punitivo, pode ser a pedido ou ex ofício. Se o servidor for reprovado em estágio probatório ele é exonerado, mas se durante o estágio probatório resolver dançar pelado em cima de sua mesa de trabalho pode ser demitido. Qual a diferença entre sindicância e PAD? Ambos têm a finalidade para apurar infração disciplinar, sendo que o PAD é mais complexo, se a infração for mais grave cabe o PAD, segundo a lei 8112. Cuidado quando a questão perguntar se é conforme a lei ou a jurisprudência, o CESPE cobra muito a jurisprudência, as outras bancas também cobram, mas cobram bem menos.
  • Quem sou eu na fila do pão...

    Mas aprendi que em estágio probatório o servidor é exonerado e não demitido... só acertei por conta disso, que talvez esteja até errado. (podem corrigir)

  • "Art. 22 da Lei 8.112/90.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa." - Alguns crimes preveem a pena de perda do emprego ou função pública.

    A CF ainda prevê outra hipótese: "III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa."

    Ou seja, a demissão no caso de sentença judicial transitada em julgado terá efeitos independente de processo administrativo.

    OBS: A aplicação de pena de demissão atingirá normalmente o servidor público em estágio probatório, ou seja, ele pode ser penalizado com demissão da mesma forma que o servidor estável. No entanto, além da demissão, ele também poderá ser exonerado ex offício.

    Como a questão fala especificamente de demissão, o fato do servidor em estágio poder estar suscetível a essa modalidade de exoneração não tornaria o enunciado incorreto, o erro está realmente dizer que o servidor somente será demitido em PAD, quando, na verdade, há também a possibilidade de ser demitido por sentença judicial transitada em julgado.

  • A questão traz: DE ACORDO COM O STJ... SÓ PODERÁ SER DEMITIDO SERVIDOR PÚBLICO, AINDA QUE ESTEJA EM ESTÁGIO PROBATÓRIO, APÓS O PAD."

    Eis que, DE ACORDO COM O STJ, não é preciso instaurar PAD para demitir servidor em estágio probatório.

    SIMPLES, NÃO COMPLIQUE!!!!!!!!!11111

  • De acordo com o STJ, o servidor público concursado e nomeado para cargo efetivo só poderá ser demitido ,ainda que esteja em estágio probatório, após o devido processo administrativo disciplinar.

    SERVIDO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO SÓ PODE SER EXONERADO.

  • Não se demite servidor em estágio probatório, se exonera.

    O STJ entende ser desnecessária a instauração de processo administrativo quando se tratar de exoneração de servidor ainda em estágio probatório. Todavia, deve ser oportunizada a ampla defesa e o contraditório.

  • Não se demite servidor em estágio probatório, se exonera.

    O STJ entende ser desnecessária a instauração de processo administrativo quando se tratar de exoneração de servidor ainda em estágio probatório. Todavia, deve ser oportunizada a ampla defesa e o contraditório.

  • Não se demite servidor em estágio probatório, se exonera.

    O STJ entende ser desnecessária a instauração de processo administrativo quando se tratar de exoneração de servidor ainda em estágio probatório. Todavia, deve ser oportunizada a ampla defesa e o contraditório.

  • De acordo com o STJ, o servidor público concursado e nomeado para cargo efetivo só poderá ser demitido, ainda que esteja em estágio probatório, após o devido processo administrativo disciplinar. ERRADO

    Súmula 21 - STF

    Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade.

    A jurisprudência do STJ entende que a exoneração de servidores públicos concursados e nomeados para cargo efetivo, ainda que se encontrem em estágio probatório, necessita do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório (vide, também, a Súm. n. 21-STF).

    Contudo, na hipótese de servidor em estágio probatório, apregoa que não se faz necessária a instauração de processo administrativo disciplinar (PAD) para tal, admitindo ser suficiente a abertura de sindicância que assegure os princípios da ampla defesa e do contraditório. Anote-se que essa exoneração não tem caráter punitivo, mas se lastreia no interesse da Administração de dispensar servidores que, durante o estágio probatório, não alcançam bom desempenho no cargo. Precedentes citados: RMS 20.934-SP, DJe 1º/2/2010; EDcl no AgRg no RMS 21.078-AC, DJ 28/6/2006; RMS 21.012-MT, DJe 23/11/2009; AgRg no RMS 13.984-SP, DJ 6/8/2007; RMS 21.000-MT, DJ 4/6/2007, e RMS 13.810-RN, DJe 26/5/2008. RMS 22.567-MT, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 28/4/2011.

  • Q526556 Embora a Constituição Federal não assegure o direito à estabilidade no serviço público ao servidor em estágio probatório, a demissão ou a exoneração desse servidor não prescinde de processo administrativo no qual se apure a sua capacidade para o exercício do cargo. CERTO

  • Gabarito da banca - FALSO.

    PORÉM, considero o gabarito questionável.

    Súmula 21-STF: Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade.

    • Importante.

    • o servidor concursado (estatutário ou celetista), ainda que se encontre em estágio probatório, somente poderá ser exonerado ou demitido após a instauração de devido processo legal, com contraditório e ampla defesa (STJ MS 19179, DJE 14/02/2013; STF AI 634719 ED, DJe 08/03/2012).

    O gabarito da questão contradiz, ao meu sentir, a posição do STF e do STJ sobre a matéria. Ademais, no direito administrativo moderno há o primado de oportunizar o direito ao contraditório e ampla defesa.

    Há um julgado que acho bem forçado, para tentar justificar o gabarito - "(...) hipótese de servidor em estágio probatório, apregoa que não se faz necessária a instauração de processo administrativo disciplinar (PAD) para tal, admitindo ser suficiente a abertura de sindicância que assegure os princípios da ampla defesa e do contraditório. Anote-se que essa exoneração não tem caráter punitivo, mas se lastreia no interesse da Administração de dispensar servidores que, durante o estágio probatório, não alcançam bom desempenho no cargo. Precedentes citados: RMS 20.934-SP, DJe 1º/2/2010; EDcl no AgRg no RMS 21.078-AC, DJ 28/6/2006; RMS 21.012-MT, DJe 23/11/2009; AgRg no RMS 13.984-SP, DJ 6/8/2007; RMS 21.000-MT, DJ 4/6/2007, e RMS 13.810-RN, DJe 26/5/2008. RMS 22.567-MT, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 28/4/2011.

  • Questão passível de ANULAÇÃO.

    O gabarito da questão contradiz, ao meu sentir, a posição do STF e do STJ sobre a matéria.

  • Hipóteses de perda de cargo público:

    Pela lei 8.112/90:

    1) P.A.D (Assegurado Ampla Defesa).

    2) Sentença Transitada em Julgado.

    Pela CF:

    1) Sentença Transitada em Julgado.

    2) P.A.D (Assegurado Ampla Defesa).

    3) Avaliação Periódica de Desempenho.

    4) Excesso de Pessoal.

    #Avante

  • Muito mal elaborada.

  • Eu errei a questão justamente por entender que necessitaria do PAD, ainda que estivesse em estágio probatório. Mas o bandido que elaborou a questão trouxe entendimento do STJ como o @profalbertomelo mencionou e informou julgados. No Recurso em Mandado de Segurança 20.934 fica bem explícito que, se no estágio probatório ficar comprovada a inaptidão do servidor, poderá ser exonerado ou demitido sem o devido processo administrativo disciplinar.

  • Servidor em Estágio Probatório não é DEMITIDO, mas sim exonerado.
  • "Nos primeiros 3 anos, o servidor público tem sua assiduidade, disciplina, iniciativa, produtividade e responsabilidade avaliadas e, caso aprovado, torna-se estável. O servidor não aprovado é exonerado. Por sua vez, o servidor que cometer falta funcional entre as previstas no art. 132 da Lei n. 8.112/90 (ou seja, penalidade punida com demissão) é demitido via processo administrativo disciplinar, AINDA QUE ESTÁGIO PROBATÓRIO."

  • Servidor Público de estagio probatório é exonerado, não é demitido.

    GAB: ERRADO

  • Pelo que eu entendi da decisão do STJ, o impetrante do M.S. foi intimado, teve a ampla defesa garantida, depois julgado pelo seu Órgão culminando em demissão. Tudo isso sem o PAD, onde tal situação foi aceita pelo Ministro do STJ.

  • Existem outras hipóteses de demissão como na avaliação periódica de desempenho, o erro da questão está em dizer que o processo administrativo seria a unica forma de demissão. No entanto, a emenda constitucional de 1998 trouxe outras modalidades de demissão.

  • Gente, servidor em estágio probatório é exonerado porque não tem estabilidade que é adquirida após 3 anos de estágio probatório. Se tornando efetivo ele será sim, demitido.

    "De acordo com o STJ, o servidor público concursado e nomeado para cargo efetivo só poderá ser demitido, ainda que esteja em estágio probatório, após o devido processo administrativo disciplinar."

  • ÃO CABE DEMISSÃO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO, o que caberia é a exoneração.

  • A questão pede para responder a questão de acordo com o STJ, então segue o entendimento em verde:

    A jurisprudência do STJ entende que a exoneração de servidores públicos concursados e nomeados para cargo efetivo, ainda que se encontrem em estágio probatório, necessita do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório (vide, também, a Súm. n. 21-STF). Contudo, na hipótese de servidor em estágio probatório, apregoa que não se faz necessária a instauração de processo administrativo disciplinar (PAD) para tal, admitindo ser suficiente a abertura de sindicância que assegure os princípios da ampla defesa e do contraditório. Anote-se que essa exoneração não tem caráter punitivo, mas se lastreia no interesse da Administração de dispensar servidores que, durante o estágio probatório, não alcançam bom desempenho no cargo. A jurisprudência do STJ e do Supremo Tribunal Federal (STF) são a de ser possível fazer a avaliação do estágio probatório em procedimento simplificado. MS 22.567-MT, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 28/4/2011.

  • Servidor em ESTÁGIO -> Exoneração

    Servidor ESTÁVEL -> Demissão

    A jurisprudência do STJ entende que a exoneração de servidores públicos concursados e nomeados para cargo efetivo, ainda que se encontrem em estágio probatório, necessita do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório. Contudo, na hipótese de servidor em estágio probatório, apregoa que não se faz necessária a instauração de processo administrativo disciplinar (PAD) para tal, admitindo ser suficiente a abertura de sindicância que assegure os princípios da ampla defesa e do contraditório. Anote-se que essa exoneração não tem caráter punitivo, mas se lastreia no interesse da Administração de dispensar servidores que, durante o estágio probatório, não alcançam bom desempenho no cargo. A jurisprudência do STJ e do Supremo Tribunal Federal (STF) são a de ser possível fazer a avaliação do estágio probatório em procedimento simplificado. MS 22.567-MT, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 28/4/2011.

  • O servidor, mesmo que esteja em estágio, pode sim ser demitido a qualquer momento. No entanto, como a demissão é uma penalidade, deve ser assegurado ao servidor o direito de se defender. E isso ocorre com a instauração de um processo administrativo disciplinar. 

    Mas pode memorizar que o servidor poderá ser demitido a qualquer tempo, mesmo estando em estágio. 

    então, tanto o servidor E O servidor em estágio probatório, para sofrerem punição com demissão, necessitam da instauração do PAD?

    Isso mesmo! Em ambos os casos, a demissão exige a instauração do processo administrativo disciplinar. 

  • OBJETIVO: -Para que um servidor em estágio probatório seja exonerado por não estar apto ao exercício das suas funções não é necessária a instauração de processo administrativo disciplinar.

  • Gabarito, na minha opinião, equivocado.

    Visto que o servidor pode ser demitido a qualquer tempo, respeitando-se o PAD.

    Não precisaria de PAD, em caso de exoneração.

    Mas imagine que um servidor em estágio que comete ato de improbidade. Ele não será exonerado ex officio, precisará passar por um PAD, respeitando-se o contraditório e a ampla defesa.

  • Não entendo... se a questão fala da penalidade demissão, por que misturar com exoneração que nem é penalidade?

  • Creio que o erro da questão resida no termo "só". Segundo o art. 41 da CF:

     Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.         

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:         

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;         

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;         

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    Se quando estável, há outras hipóteses, no período probatório elas também se aplicam.

  • Mais de nove mil erros na questão e sem comentário do professor.

  • Amigos, peguei a resposta da concorrência pra vocês. TEC CONCURSOS.

    Créditos ao PROF Cyonil Borges.

    Em âmbito administrativo, para a demissão de servidores, ainda que em estágio probatório, faz-se necessária a prévia instauração de processo administrativo disciplinar.

    Então qual é o erro do quesito?

    É a expressão “só”. Isso mesmo. Vou reescrever o enunciado para ficar mais claro: 

    "De acordo com o STJ, o servidor público concursado e nomeado para cargo efetivo NÃO poderá ser demitido, ainda que esteja em estágio probatório, depois do devido processo administrativo disciplinar".

     

    Ficou mais claro o erro? Acredito que sim!

    É que há outras formas de perda do cargo público. A CF, de 1988, lista os seguintes casos:

    I) em virtude de sentença judicial transitada em julgado. Esta hipótese é, praticamente, autoexplicativa - uma sentença judicial irrecorrível pode determinar a perda do cargo pelo servidor;

    II) mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesaHipótese semelhante à anterior, com a diferença é que, neste caso, a via é administrativa;

    III) em decorrência de insuficiência de desempenho (inc. III do § 1º do art. 41 da CF), na forma de Lei Complementar a ser editada (norma de eficácia limitada), de âmbito nacional. Devem ser assegurados a ampla defesa e o contraditório, como condição de validade do processo. Não constitui medida punitiva (não é demissão, éexoneração) e atende o princípio da eficiência; e,

    IV) em razão de excesso de despesa de pessoal (art. 169, § 3º, CF/1988), caso descumpridos os limites para tal natureza despesa, estabelecidos na Lei Complementar 101/2000 (a tão famosa Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF)

  • Depois de errar, percebi o sútil “só”, o que faz com que a questão esteja errada, uma vez que a perda do cargo pode se dar por P.A.D, Sentença transitada em julgado, Corte com pessoal e Avaliação periódica de desempenho.

  • A partícula "só'', que é o erro da questão tem dois sentidos.

  • Veja o gráfico de pizza da Qt

  • "... só poderá ser demitido" ERRADO

    Demissão e Exoneração, ambas cabem no período de estágio probatório!

    Demissão é punição e cabe sim no período de estágio probatório, todavia devem ser observadas as formalidades, conforme Súmula 21 STF.

    Quanto à exoneração, que não tem caráter punitivo, jurisprudência do STJ ressalta que aqueça essa se lastreia "no interesse da Administração de dispensar servidores que, durante o estágio probatório, não alcançam bom desempenho no cargo" e pode ser aplicada sem o PAD, em processo simplificado, desde que assegurado contraditório e ampla defesa.

    Ademais, a demissão também pode se dar por sentença judicial transitada em julgado.

    Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

  • Súmula 21, STF Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade.

    O erro é: de acordo com STF, e não STJ.

  • não tem professor pra responder isso aqui não ?
  • RESUMINDO OS COMENTÁRIOS ABAIXO:

    há outras formas de perda do cargo público:

    I) em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

    II) mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa

    III) em decorrência de insuficiência de desempenho- Devem ser assegurados a ampla defesa e o contraditório, como condição de validade do processo. Não constitui medida punitiva (não é demissão, é exoneração)

    IV) em razão de excesso de despesa de pessoal 

  • Questão mal formulada. Como se trata de DEMISSÂO - ato de PUNIÇÃO - essa só deve acontecer observado o devido processo legal ("... o servidor público concursado e nomeado para cargo efetivo só poderá ser demitido, ainda que esteja em estágio probatório, após o devido processo administrativo disciplinar). A expressão "só poderá ser demitido... após o processo administrativo" é imprecisa (não porque restringe, mas porque gera a impressão de que a questão se refere à legalidade do ato, quanto à condição para demissão (passar por processo disciplinar). De fato, ainda que não efetivo, a demissão não pode ser realizada sem que ocorra a oportunidade de contraditório e da ampla defesa ao concursado.

  • A jurisprudência do STJ entende que a exoneração de servidores públicos concursados e nomeados para cargo efetivo, ainda que se encontrem em estágio probatório, necessita do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório (vide, também, a Súm. n. 21-STF). Contudo, na hipótese de servidor em estágio probatório, apregoa que não se faz necessária a instauração de processo administrativo disciplinar (PAD) para tal, admitindo ser suficiente a abertura de sindicância que assegure os princípios da ampla defesa e do contraditório. Anote-se que essa exoneração não tem caráter punitivo, mas se lastreia no interesse da Administração de dispensar servidores que, durante o estágio probatório, não alcançam bom desempenho no cargo. Precedentes citados: , DJe 1º/2/2010; , DJ 28/6/2006; , DJe 23/11/2009; , DJ 6/8/2007; , DJ 4/6/2007, e , DJe 26/5/2008. , Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 28/4/2011.

    Segundo o STJ, a exoneração no estágio probatório necessita apenas de sindicância e não tem caráter punitivo.

    Segundo a lei 8.112, a demissão tem caráter punitivo e necessita, sim, de PAD.

  • não adianta, essa questão está errada, a questão afirma que a demissão só ocorre via PAD e isso é fato. não é pq ele está em estágio probatório que não pode ser demitido. pense bem, se o cara prática ato de improbidade durante o estágio probatório, ele não será simplesmente exonerado, ele deverá ter acesso ao contrário e ampla defesa via PAD, e devidamente demitido , demissão é punição e necessita desse espaço pra que a pessoa se defenda. por isso ela só é feita por PAD

ID
2679109
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na jurisprudência do STF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), julgue o próximo item, que versam sobre direito administrativo.


De acordo com o entendimento do STF, empresa concessionária de serviço público de transporte responde objetivamente pelos danos causados aos usuários de transporte coletivo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO.

     

     

    CF, Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    * Esse dispositivo da Constituição Federal estabelece a responsabilidade objetiva do Estado. Nesse tipo de responsabilidade - objetiva -, não é necessária a comprovação do dolo ou culpa, bastanto, para que a caracterize, a comprovação da conduta, do dano e da existência do nexo de causalidade. Importa destacar, também, que existem causas de excludentes na responsabilidade objetiva.

     

    ** O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que há responsabilidade civil objetiva (dever de indenizar danos causados independente de culpa) das empresas que prestam serviço público mesmo em relação a terceiros, ou seja, aos não-usuários. A maioria dos ministros negou provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 591874 interposto pela empresa Viação São Francisco Ltda. O RE discutiu se a palavra “terceiros”, contida no artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal também alcança pessoas que não se utilizam do serviço público. Isto porque a empresa alegava que o falecido não era usurário do serviço prestado por ela.

     

    *** DICA: RESOLVER A Q862744 E A Q863399.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  •  

    A concessionária de serviço público ( PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO) responde OBJETIVAMENTE pelos danos causados aos usuários E NÃO USUÁRIOS de transporte coletivo!

     

    GABA: CORRETO

  • (C)


    Outra que ajuda a responder:

    Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TCE-ES Prova: Auditor de Controle Externo - Direito

    Conforme entendimento do STF, com base na teoria do risco administrativo, a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não usuários do serviço.(C)

  • Não resta dúvida quanto à responsabilidade civil da concessionária de serviços públicos ser objetiva.


    Entretanto, há diferença no fundamento legal desta responsabilidade, variando em função da vítima:


    USUÁRIO DE SERVIÇO PÚBLICO: em virtude da relação contratual entre o usuário e a concessionária, seria inaplicável o art. 37, §6º da CRFB (§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.), que trata da responsabilidade extracontratual, mas, de qualquer forma, a responsabilidade seria objetiva, em virtude do disposto no art. 25 da Lei 8.987/1995Art. 25. Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade.), que menciona o usuário e o terceiro, e no art. 14 do CDC (Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.) - relação consumerista.


    TERCEIRO (NÃO-USUÁRIO): a responsabilidade é objetiva, na forma do art. 37, §6º da CRFB (§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.).


    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. rev., atual. e ampl. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.

  • Responsabilidade das concessionárias e permissionárias de serviço público


    Conforme se depreende do já citado art. 37, §6, a responsabilidade alcança entidades públicas de direito público (União, Estados, DF, Municípios, suas autarquias e fundações públicas de direito público), de direito privado (fundações públicas de direito privado, empresas públicas, sociedades de economia mista prestadoras de serviço público, assim como empresas privadas concessionárias e permissionárias de serviço público).


    Atenção :


    O STF, modificando sua tradicional jurisprudência , passou a entender que as concessionárias e permissionárias de serviço público, respondem objetivamente pelos danos causados por seus empregados, ainda que a vítima não esteja na condição de usuária de serviço público (RE 459749, Rel. Min Joaquim Barbosa)


    Gab: C


    Fonte: Direito Administrativo - Vol 9 - Fernando Neto e Ronny Torres.


  • Matéria de direito constitucional! rs

  • As concessionárias de serviço público respondem objetivamente pelos danos causados por seus agentes a terceiros, sejam eles usuários ou não-usuários do serviço prestado.


    Certo



  • CERTO

    “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.

    CF88, Art. 37, § 6º.

  • COMISSIVA = OBJETIVA = > dispensa dolo ou culpa.

  • Comentário:

    Na verdade, de acordo com o entendimento do STF, empresa concessionária de serviço público de transporte responde objetivamente pelos danos causados aos usuários e aos não-usuários de transporte coletivo. Não obstante, embora incompleto, o quesito pode ser considerado correto.

    Gabarito: Certo

  • quase ninguém caiu cespe, pessoal esta vivo , incompleto não é errado.

  • Pessoa Jurídica de Direito Privado prestadora de serviço público, responderá objetivamente, seja a vítima usuária ou não usuária do serviço público. Fundamentação jurídica do pedido:

    Vítima usuária do serviço público:

    Art. 25. da lei 8987/1995: Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade.

      Vítima não usuário do serviço público:

    37§ 6º, CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Art. 25. da lei 8987/1995: Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade.

     Art. 17 do CDC: Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.

    Da Prescrição:

    O critério da especialidade (lei especial x lei geral), elide a aplicação, tanto do prazo prescricional contido nos artigos .205 e 206 e seguintes do Código Civil, bem como o previsto no art.1º, do Decreto 20.910/1934, em benefício da Lei 9.494/97, a qual, em seu artigo 1º-C, afirma:

    "Prescreverá em cinco anos o direito de obter indenização dos danos causados por agentes de pessoas jurídicas de direito público e de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos". 

  • A concessionária de serviço público ( PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO) responde OBJETIVAMENTE pelos danos causados aos usuários E NÃO USUÁRIOS de transporte coletivo!

  • O Supremo Tribunal Federal já definiu que há responsabilidade civil objetiva (dever de indenizar danos causados independente de culpa) das empresas que prestam serviço público mesmo em relação a terceiros, ou seja, aos não-usuários. 

  • Só para acrescentar: Imagina que na questão tivesse: SOMENTE PARA USUÁRIOS. A questão estaria incorreta, pois é para usuários e não-usuários.

  • Usuários e não usuários!


ID
2679112
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativo ao sujeito da obrigação tributária, segundo a jurisprudência do STJ.


O contribuinte de fato não detém legitimidade ativa ad causam para pleitear a restituição do indébito relativo ao imposto sobre produtos industrializados (IPI).

Alternativas
Comentários
  • Contribuinte de Direito(quem tem a obrigação de recolher o tributo) -> único a ter legitimidade para pedir restituição do tributo pago indevidamente.

    Integrar a relação jurídica-tributária.

     

    Contribuinte de Fato: (a quem a carga do tributo recolhido é repassada: consumidor final) -> não detém legitimidade para pedir restituição do tributo pago indevidamente.

    Não integrar a relação jurídica-tributária.

  • Só porque o IPI é por dentro da nota. Integra o valor de negociação do produto. Se fosse ICMS (por fora da nota) haveria legitimidade do contribuinte de fato.

  • Só porque o IPI é por dentro da nota. Integra o valor de negociação do produto. Se fosse ICMS (por fora da nota) haveria legitimidade do contribuinte de fato.

  •  Vale ressaltar que o STJ estabeleceu a seguinte distinção:

    1) Regra geral:a legitimidade para pleitear a restituição é do CONTRIBUINTE DE DIREITO.

    Argumento: o contribuinte de fato não integra a relação jurídica tributária.

    Ex: no caso de pagamento indevido de IPI sobre a fabricação de bebidas, o STJ decidiu que a legitimidade ativa ad causam para pleitear a restituição do indébito é do fabricante de bebida (contribuinte de direito) (REsp 903.394/AL, DJe de 26/04/2010).

    2)EXCEÇÃO! No caso de tributos pagos indevidamente por CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA: a legitimidade para pleitear a restituição é do CONTRIBUINTE DE FATO (consumidor)

    Argumentos: a concessionária sempre evitará embates desgastantes com o Poder Público. Além disso, em caso de aumento de tributos, poderá repassar esse valor nas tarifas. Logo, o STJ concluiu que não haveria interesse das concessionárias em pleitear a restituição do indébito em caso de terem sido tributadas indevidamente. Desse modo, o consumidor iria arcar com a repercussão econômica do tributo pago a maior e, como a concessionária não iria pleitear a repetição do indébito, essa situação de abusividade na cobrança iria se perpetuar, em prejuízo ao usuário dos serviços públicos.

    FONTE: DIZER O DIREITO

  • De acordo com a Primeira Turma, em se tratando de tributos indiretos aqueles que comportam transferência do encargo financeiro a norma impõe que a restituição somente se faça ao contribuinte que houver arcado com o referido encargo ou que tenha sido autorizado expressamente pelo terceiro a quem o ônus foi transferido.

    O ICMS e o IPI são exemplos de tributos indiretos, razão pela qual sua restituição ao contribuinte de direito reclama a comprovação da ausência de repasse do ônus financeiro ao contribuinte de fato, ressaltou o ministro relator, à época.

  • cairo viajando

  • CERTO para os que intere$$am

  • Segunda Turma do STJ, no sentido de que somente o contribuinte de direito é que detém legitimidade ad causam para figurar no polo ativo das ações de repetição de indébito tributário.


ID
2679115
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativo ao sujeito da obrigação tributária, segundo a jurisprudência do STJ.


O substituto legal tributário no recolhimento de contribuições previdenciárias descontadas do trabalhador é o legitimado passivo para a demanda em que se pleiteie a restituição tributária.

Alternativas
Comentários
  • "O fundo de previdência privada é o responsável pela retenção do imposto de renda, por ocasião da complementação de aposentadoria, devendo, posteriormente, repassar o tributo aos cofres públicos, por isso que não ostenta legitimidade passiva ad causam em ação que visa à restituição de indébito tributário, uma vez que o sujeito ativo dessa relação jurídico-tributária é a União." (REsp 1083005/PB, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/11/2010, DJe 30/11/2010)

  • Acredito que o gabarito seja ERRADO pelo o seguinte motivo:


    A lei instituiu um substituto legal, portanto, é somente responsável. O valor a ser recolhido é retirado do patrimônio do contribuinte. Se o responsável pagou mais ou pagou o que não devia, ele não pode pleitear a repetição do indébito, já que os valores foram retirados do contribuinte, se assim fosse, restaria caracterizado um enriquecimento ilícito para o responsável (se o valor não fosse devolvido para o contribuinte, claro). Deste modo, seria mais interessante atribuir a competência para o próprio contribuinte reaver o que foi pago indevidamente do que deixar que o responsável faça isso.


    Pode ser que eu esteja muito errado, mas consegui responder a questão com esse raciocínio.

  • Responsabilidade de Terceiros:


    Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

    I - as pessoas referidas no artigo anterior;

    II - os mandatários, prepostos e empregados;

    III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.



    Questão 65 – ESAF/AFTM-Recife/2003

    Os empregados são pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos.


    Comentário: Consoante o disposto no art. 135, II, do CTN, os empregados são pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos. Questão correta.

  • O pedido de restituição do crédito tributário, quando feito no âmbito de substituição tributária, deve ser realizado pelo substituído e não pelo substituto.

  • eu acho que é porque embora o empregador seja o responsavel pelo recolhimento, nao é ele que sofre o onus do desconto e sim o empregado. logo quem tem direito a pedir a restituiçao é o empregado que perdeu o dinheiro.

    estou indo por esse raciocinio. se tiver errado me avisem.

  • A Assertiva está inserida nesse precedente: https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/186200354/recurso-especial-resp-1427413-pe-2013-0419780-4

  • A questão se baseia num julgado em que alguém ajuíza contra a UFPE uma ação de repetição de indébito. O entendimento do STJ é de que a legitimada passiva dessa ação é a União, e não a UFPE.

    Não se trata do FISCO X SUJEITO PASSIVO, mas sim de Contribuinte (substituído) x fisco.

  • CTN

    Art. 166. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

  • Segue julgado semelhante ao enunciado da questão para facilitar:

    AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDÊNCIA PRIVADA. PEDIDO DE RESTITUIÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE. ILEGITIMIDADE PASSIVA CONFIGURADA. - A entidade de previdência privada é parte ilegítima no tocante ao pedido de restituição de Imposto de Renda Retido na Fonte. Na qualidade de responsável tributária, a Fundação previdenciária é mera repassadora de recursos à União Federal, contra quem deverá, caso configurado a bitributação, postular a parte autora a aludida devolução. NEGARAM PROVIMENTO AO ARCEURSO. UNÂNIME. (Agravo de Instrumento Nº 70052203072, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luís Augusto Coelho Braga, Julgado em 27/06/2013)

  • Complementando...

    STJ - AgInt no Resp 1.608.984/SP: "A orientação deste STJ é no sentido de que universidade federal não possui legitimidade para figurar no polo passivo da demanda na qual se postura a repetição de indébito de valores recolhidos ao Plano de Seguridade do Servidor Público (PSS), já que age apenas como substituta legal tributária no recolhimento das contribuições previdenciárias destinadas à União."

  • Apenas quem tem direito de cobrar a restituição do pagamento do tributo indevido é o contribuinte de direito, desde que ele comprove que NÃO repassou para o contribuinte de fato, ou no caso de ter repassado, tenha autorização desse para pedir a restituição para o Fisco. Isso para evitar o enriquecimento sem causa do contribuinte de direito:

    Art. 166. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

    Todavia, a lei não autoriza a restituição para o contribuinte de fato, mesmo que haja o repasse desse para o de direito, de forma que a doutrina critica esse dispositivo legal, visto que acaba gerando um locupletamento sem causa em favor da Fazenda Pública.

    No entanto, para o STJ há uma hipótese em que o contribuinte de fato pode pedir a restituição do tributo pago indevidamente, qual seja, quando ele é consumidor final do ICMS referente à energia elétrica.

    Logo, como substituto não é o contribuinte de direito, ele não tem direito a restituição, assertiva ERRADA.

    Quaisquer erros, por favor, avisar em inbox!

    Bons estudos :)

  • Contribuinte de Fato e o pião que efetivamente pagou ...

    Errado

  • Pessoal, vocês estão analisando a questão sob a luz do artigo 166 do CTN, ao meu ver, de modo equivocado.

    Vamos relembrar alguns conceitos. Uma parte é chamada autora porque se apresenta ao Estado-juiz como detentora do direito que alega, tendo legitimidade ativa para propor a ação – ou seja, iniciar um processo – contra o réu, que por ser aquele que, supostamente, satisfará a pretensão indicada pelo autor, tem legitimidade passiva para tanto e dessa forma figura no processo como aquele de quem o autor exige o cumprimento da obrigação a ele demandada. Desta forma, é legitimado passivo para a execução o devedor.

    A questão afirma que o legitimado passivo é o substituto legal tributário, o que é incorreto, neste caso o legitimado passivo será a União. Este entendimento é corroborado pelo REsp 1083005/PB.

    "O fundo de previdência privada é o responsável pela retenção do imposto de renda, por ocasião da complementação de aposentadoria, devendo, posteriormente, repassar o tributo aos cofres públicos, por isso que não ostenta legitimidade passiva ad causam em ação que visa à restituição de indébito tributário, uma vez que o sujeito ativo dessa relação jurídico-tributária é a União." (REsp 1083005/PB, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/11/2010, DJe 30/11/2010)

  • errado para os que não $$$

  • ·  A repetição de indébito tributário deve ser postulada pelo sujeito passivo que pagou, ou seja, que arcou efetivamente com ônus financeiro da exação. A empresa que é a fonte pagadora não tem legitimidade ativa para postular repetição de indébito de imposto de renda que foi retido quando do pagamento para a empresa contribuinte. Isso porque a obrigação legal imposta pelo art. 45, parágrafo único, do CTN é a de proceder a retenção e o repasse ao fisco do imposto de renda devido pelo contribuinte. Não há propriamente pagamento por parte da responsável tributária, uma vez que o ônus econômico da exação é assumido direta e exclusivamente pelo contribuinte que realizou o fato gerador correspondente, cabendo a esse, tão-somente, o direito à restituição. Afinal, o imposto de renda não é tributo indireto. Precedente: Info 543 e EREsp 1318163 / PR


ID
2679118
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com base na jurisprudência do STJ, julgue o item seguinte, acerca da suspensão e da extinção do crédito tributário.


Caso o processo de medida cautelar seja extinto sem julgamento de mérito, o depósito judicial deve ser convertido em renda.

Alternativas
Comentários
  • “[...] ressalvadas as óbvias situações em que a extinção do processo decorre da circunstância de não ser a pessoa de direito público parte na relação de direito material questionada, o depósito judicial somente poderá ser levantado pelo contribuinte que, no mérito, se consagrar vencedor. Nos demais casos, extinto o processo sem julgamento de mérito, o depósito de converte em renda.” (EREsp 227.835/SP, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 09/11/2005, DJ 05/12/2005, p. 206)

  • PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. AÇÃO CAUTELAR. DEPÓSITO JUDICIAL.

    SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. CONVERSÃO EM RENDA. PRECEDENTES.

    1. Afasta-se a alegada violação do artigo 535 do CPC/1973, porquanto o acórdão recorrido, mesmo sem ter examinado individualmente cada um dos argumentos suscitados, manifestou-se, de maneira clara e fundamentada, acerca de todas as questões relevantes para a solução da controvérsia, apenas não adotando a tese defendida pela recorrente.

    2. A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento de que, mesmo sendo extinto o feito sem julgamento do mérito, os depósitos judiciais efetuados para suspensão da exigibilidade do crédito tributário devem ser convertidos em renda da Fazenda Pública.

    3. Recurso Especial provido.

    (REsp 1682595/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/10/2017, DJe 16/10/2017)


  • Gabarito: certo

    Nos demais casos, extinto o processo sem julgamento de mérito, o depósito de converte em renda.

  • CERTO

    O contribuinte pode fazer o depósito do montante integral para a suspensão da exigibilidade do crédito (S. 112/STJ). Entretanto, só poderá levantar esse valor posteriormente em duas hipóteses: ilegitimidade da Fazenda ou caso vença no MÉRITO. Para todas as outras possibilidades de término do processo, a caução é perdida em favor do Estado (convertida em renda).

    Bons estudos.

  • O comentário de EMANOEL LIMA DAMASIO está incorreto,pois conforme já apontado pelos demais colegas, via de regra, o STJ não permite o levantamento do depósito judicial que é convertido em renda.


ID
2679121
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com base na jurisprudência do STJ, julgue o item seguinte, acerca da suspensão e da extinção do crédito tributário.


A mera apresentação do pedido de parcelamento não interrompe a prescrição, tampouco é suficiente para suspender a exigibilidade do crédito tributário, sendo necessária a homologação do pedido formulado pelo contribuinte ao fisco.

Alternativas
Comentários
  • (STJ - REsp: 1436521 SE 2014/0034637-2, Relator: Ministro GURGEL DE FARIA, Data de Publicação: DJ 05/04/2017)

     TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PEDIDO DE PARCELAMENTO. INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL. ART. 174, IV, DO CTN. RAZÕES DISSOCIADAS DO FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. SÚMULA 284/STF.

    1. O pedido de parcelamento do débito tributário interrompe a prescrição nos termos do art. 174, IV, do CTN por representar ato inequívoco de reconhecimento da dívida. Precedentes.

     

    2. Hipótese em que, apesar de o pedido de parcelamento do crédito tributário formulado em 28.11.2008 tenha interrompido a prescrição, somente resta hígido o crédito vencido em 30.12.2003, conforme já reconhecido pela Corte de origem.

     

    3. A discrepância entre as razões recursais e os fundamentos do acórdão recorrido obsta o conhecimento do recurso especial, ante a incidência do teor da Súmula n. 284/STF.

     

    4. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. (REsp 1369365/SC, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/06/2013, DJe 19/06/2013)

     

    Na hipótese dos autos, o Tribunal de origem consignou que o crédito executado foi constituído por declaração entregue em 30/05/2005 (e-STJ fl. 60) e a ação de execução fiscal foi ajuizada em 23/11/2011 (e-STJ fl. 60), após o termo final da prescrição (e-STJ fl. 60).

     

    Assentou, ainda, que o pedido de parcelamento indeferido administrativamente não interrompeu o prazo prescricional (e-STJ fl. 60). Verifica-se, portanto, que o acórdão recorrido, ao adotar o posicionamento de que o pedido de parcelamento indeferido administrativamente não interrompe o prazo prescricional, contrariou a remansosa jurisprudência desta Corte Superior. Assim, faz-se necessário cassar o acórdão recorrido e determinar o retorno dos autos ao Tribunal de origem para que reaprecie o tema relativo à consumação da prescrição à luz do disposto no art. 174, parágrafo único, IV, do CTN, tendo em vista que o pedido de parcelamento, mesmo não processado, interrompe o prazo prescricional. Ante o exposto, DOU PROVIMENTO ao recurso especial (art. 255, § 4º, III, do RISTJ), para cassar o acórdão recorrido e determinar o retorno dos autos ao Tribunal de origem, a fim de que reaprecie o tema relativo à configuração da prescrição à luz do disposto no art. 174, parágrafo único, IV, do CTN, consoante explicitado na fundamentação. Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF), 29 de março de 2017. MINISTRO GURGEL DE FARIA Relator

     

     

     

     

     

    FONTE: https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/446425566/recurso-especial-resp-1436521-se-2014-0034637-2/decisao-monocratica-446425578?ref=juris-tabs

     

  • “O entendimento pacífico do STJ é no sentido de que o pedido de parcelamento interrompe o prazo prescricional, por constituir reconhecimento inequívoco do débito, nos termos do art. 174, parágrafo único, IV, do CTN. Por outro lado, a exclusão do contribuinte do programa gera a possibilidade imediata de cobrança do crédito confessado." (REsp 1493115/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 15/09/2015, DJe 25/09/2015)

  • (STJ - REsp: 1436521 SE 2014/0034637-2, Relator: Ministro GURGEL DE FARIA, Data de Publicação: DJ 05/04/2017)


     TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PEDIDO DE PARCELAMENTO. INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL. ART. 174, IV, DO CTN. RAZÕES DISSOCIADAS DO FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. SÚMULA 284/STF.


    1. O pedido de parcelamento do débito tributário interrompe a prescrição nos termos do art. 174, IV, do CTN por representar ato inequívoco de reconhecimento da dívida. Precedentes.

  • Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.

           Parágrafo único. A prescrição se interrompe:

           I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;

           II - pelo protesto judicial;

           III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

           IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

  • GABARITO ERRADO

    Conforme já esclarecido pelos colegas.

    Para fins de complemento dos estudos, ressalte-se atual e relevante julgado acerca da presente temática:

    Parcelamento de ofício não interfere no curso do prazo prescricional

     ⮩ O parcelamento de ofício da dívida tributária não configura causa interruptiva da contagem da prescrição, uma vez que o contribuinte não anuiu.

     ⮩ O contribuinte não pode ser despido da autonomia de sua vontade, em decorrência de uma opção unilateral do Estado, que resolve lhe conceder a possibilidade de efetuar o pagamento em cotas parceladas.

    STJ. 1ª Seção. REsp 1.658.517-PA, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 14/11/2018 (recurso repetitivo) (Info 638).

    Fonte:

    https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/0e1418311a013ebb344e7fcf8d199cc3

  • Resposta: ERRADO

    Lembrar:

    - com a formulação do pedido de parcelamento do débito, ocorre a interrupção do prazo prescricional;

    - com o deferimento desse pedido, a exigibilidade do crédito estará suspensa (o que também suspenderá o prazo de prescrição).

  • Acho que a chave da questão se refere à possibilidade de homologação tática do parcelamento.

    Conforme o disposto no art. 151, VI, do CTN, o parcelamento fiscal, concedido na forma e condições estabelecidas em lei específica, é causa suspensiva de exigibilidade do crédito tributário, condicionando os efeitos dessa suspensão à homologação expressa ou tácita do pedido formulado. (REsp. 957509, Recurso repetitivo) 

  • ACREDITO QUE A QUESTÃO ESTÁ DESATUALIZADA!

    PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. IPTU. PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL. DIA SEGUINTE AO VENCIMENTO DA EXAÇÃO. PARCELAMENTO DE OFÍCIO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA. NÃO CONFIGURAÇÃO DE CAUSA SUSPENSIVA DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO. MORATÓRIA OU PARCELAMENTO APTO A SUSPENDER A EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. NECESSÁRIA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DO CONTRIBUINTE. PARCELAMENTO DE OFÍCIO. MERO FAVOR FISCAL. APLICAÇÃO DO RITO DO ART. 1.036 E SEGUINTES DO CPC/2015. ART. 256-I DO RISTJ. RECURSO ESPECIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM/PA A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

    2. O parcelamento de ofício da dívida tributária não configura causa interruptiva da contagem da prescrição, uma vez que o contribuinte não anuiu.

    3. O contribuinte não pode ser despido da autonomia de sua vontade, em decorrência de uma opção unilateral do Estado, que resolve lhe conceder a possibilidade de efetuar o pagamento em cotas parceladas.

    Se a Fazenda Pública Municipal entende que é mais conveniente oferecer opções parceladas para pagamento do IPTU, o faz dentro de sua política fiscal, por mera liberalidade, o que não induz a conclusão de que houve moratória ou parcelamento do crédito tributário, nos termos do art. 151, I e VI do CTN, apto a suspender o prazo prescricional para a cobrança de referido crédito.

    Necessária manifestação de vontade do contribuinte a fim de configurar moratória ou parcelamento apto a suspender a exigibilidade do crédito tributário.

    4. Acórdão submetido ao regime do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ, incluído pela Emenda Regimental 24 de 28.9.2016), cadastrados sob o Tema 980/STJ, fixando-se a seguinte tese: (i) o termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU inicia-se no dia seguinte à data estipulada para o vencimento da exação; (ii) o parcelamento de ofício da dívida tributária não configura causa interruptiva da contagem da prescrição, uma vez que o contribuinte não anuiu (REsp 1641011/PA, Rel.

    Ministro , PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 14/11/2018, DJe 21/11/2018).

  • Cuidado com a pegadinha/equívoco pessoal

    Uma coisa é o PEDIDO de parcelamento interromper a prescrição

    outra coisa DIFERENTE é o mero PEDIDO suspender a exigibilidade do crédito (art. 151 ctn)

    Assim, o mero pedido é suficiente pra INTERROMPER a prescrição, porém não é suficiente para suspender a exigibilidade que necessita da homologação para de fato caracterizar o parcelamento.

  • Pedido de parcelamento:

    1- interrompe a prescrição ....stj.

    2 - não gera a suspensão do crédito...stj...precisa homologar.

    Ótima questão.

  • O PARCELAMENTO é uma das causa de SUSPENSÃO da exigibilidade do crédito tributário.


ID
2679124
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar n.º 123/2006, julgue o item abaixo.


A sociedade de propósito específico, constituída apenas de optantes do SIMPLES Nacional, deve apurar o imposto de renda das pessoas jurídicas com base no lucro real, mantendo a escrituração do livro-diário e do livro-razão.

Alternativas
Comentários
  • LC 123

    Art. 56. As microempresas ou as empresas de pequeno porte poderão realizar negócios de compra e venda de bens e serviços para os mercados nacional e internacional, por meio de sociedade de propósito específico, nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo federal.                   (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

    § 1º Não poderão integrar a sociedade de que trata o caput deste artigo pessoas jurídicas não optantes pelo Simples Nacional.

    § 2º A sociedade de propósito específico de que trata este artigo:

     

    IV - apurará o imposto de renda das pessoas jurídicas com base no lucro real, devendo manter a escrituração dos livros Diário e Razão;

  • Resumo:


    A sociedade de propósito específico, constituída apenas de optantes do SIMPLES Nacional, deve apurar o imposto de renda das pessoas jurídicas com base no lucro real, mantendo a escrituração do livro-diário e do livro-razão.


    Conforme dispõe o parágrafo 1º do art. 56 da LC 123/2006, a sociedade de propósito específico devem ser optantes do Simples Nacional. Logo, devem apurar o imposto de renda com base no lucro real.



    eu compreendi assim está questão...

  • GABARITO: CERTO 

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 123/2006 (INSTITUI O ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE = SIMPLES NACIONAL)

     

    ARTIGO 56.  As microempresas ou as empresas de pequeno porte poderão realizar negócios de compra e venda de bens e serviços para os mercados nacional e internacional, por meio de sociedade de propósito específico, nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo federal.                

     

    § 1º  Não poderão integrar a sociedade de que trata o caput deste artigo pessoas jurídicas não optantes pelo Simples Nacional.

     

    § 2º  A sociedade de propósito específico de que trata este artigo:

     

    IV - apurará o imposto de renda das pessoas jurídicas com base no lucro real, devendo manter a escrituração dos livros Diário e Razão;

  • Questão que privilegia quem lê todos os artigos das leis ...

    Art 56.

    Certo

  • Tem que ler as duzentas leis, seus 200.000 mil artigos e lembrar uma coisa mega específica dessas (que contraria a lógica, pois quem está no simples não apura Lucro Real, somente algumas situações mmmmmuito específicas). Não é questão de ser inteligente ou não , ter boa memória ou não.... é questão de ser humanamente impossível ter o nível de 'conhecimento' (=decoreba) que essas bancas pedem.... Contabilidade e Auditoria é pior ainda, cobram uns itens enterrados nas normas que ninguém nunca lê, nem o examinador compreende bem.

  • eu pensei que eu tinha selecionado direito tributário, mas estão vindo questões de contabilidade...


ID
2679127
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

      Enquanto a soberania esteve exclusivamente nas mãos do rei, a este cabia decretar impostos e dar aplicação ao seu produto, sem fiscalização alguma e sem regras às quais precisasse obedecer. Hoje, a soberania reside na nação e são os seus representantes que fazem o orçamento. O tempo compreendido entre a época da soberania real e a vitória da soberania popular, na Europa, é marcado por movimentos, revoluções, usurpações e resistências, que representam as etapas principais da evolução do direito orçamentário.

Agenor de Roure. Formação do direito orçamentário brazileiro. In: Jornal do Commercio, 1916, p.8 (com adaptações).

Tendo como referência inicial o texto acima, julgue o item a seguir, a respeito do direito financeiro brasileiro.


Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, a concessão de benefício tributário do qual decorra renúncia de receita do IPI deve estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro e da correspondente compensação.

Alternativas
Comentários
  • Art. 14, da LRF: "A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa da receita da lei orçamentária.....;

    II - estar acompanhada de medidas de compensação....;

     

  • Art. 14, LRF: A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

    II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

     

    § 3o O disposto neste artigo não se aplica:

    I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição (II, IE, IPI, IOF), na forma do seu § 1º;

  • GAB:E

    A Regra é o que diz a questão, a exceção são os impostos extrafiscais (II, IE, IPI, IOF)

  •  14, LRF: A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

    II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

     

    § 3o O disposto neste artigo não se aplica:

    I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição (II, IE, IPI, IOF), na forma do seu § 1º;

    Gostei (

    13


  • COMENTÁRIO PROFESSOR POSSATI (TECCONCURSOS)

    Pegadinha! Se você caiu nessa preste atenção! A partir de hoje você não cai mais não! Vamos lá...

    Em primeiro lugar, transcrevemos a seção da LRF que trata da Renúncia de Receitas:
     

    Seção II Da Renúncia de Receita

            Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:
            I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;
            II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.
            § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
            § 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.
            § 3o O disposto neste artigo NÃO SE APLICA:
            I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1º;
            II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

    Agora vejamos quais são os impostos citados pela LRF:

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
    I - importação de produtos estrangeiros; 
    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
    III - renda e proventos de qualquer natureza;
    IV - produtos industrializados;
    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
    VI - propriedade territorial rural;
    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
    § 1º - É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

    Portanto, em se tratando de Imposto de Importação, Imposto de Exportação, IPI e IOF, NÃO NECESSITA das compensações previstas na LRF.
    Se liga, pois já está se tornando uma pegadinha clássica a exigência dessas exceções!!

     

  • Caí igual pato

  • Errado, pois essa regra para renuncia de receita se refere apenas aos impostos CONSTITUCIONAIS

  • ❌Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, a concessão de benefício tributário do qual decorra renúncia de receita do IPI deve estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro e da correspondente compensação.

    A renúncia deve estar acompanhada de:

    estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes; (OBRIGATÓRIO)

    +

    atender a LDO (OBRIGATÓRIO)

    +

    => UMA DESSAS CONDIÇÕES (OBRIGATÓRIO):

    a) demonstração que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da LOA e de que não afetará as metas de resultados fiscais da LDO;

    OU

    b) estar acompanhada de medidas de compensação por meio do aumento de receita.

  • Art. 14, LRF:

    § 3o O disposto neste artigo não se aplica:

    I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição (II, IE, IPI, IOF), na forma do seu § 1º;

  • II, IE , IPI e IOF são impostos de caráter predominantemente extrafiscal (regulatório), razão pela qual as referidas medidas não são necessárias como no caso dos impostos com caráter predominantemente fiscal(arrecadatório).

  • Do meu ponto de vista, a questão foi mal elaborada.

    Ao citar uma " concessão de benefício tributário " a assertiva não deixa claro sobre qual tipo de renúncia de receita está falando. Logo, não há como afirmar que se trata de simples redução de alíquota. Caso seja uma outra forma de renúncia, não se enquadraria na exceção do parágrafo 3º.


ID
2679130
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

      Enquanto a soberania esteve exclusivamente nas mãos do rei, a este cabia decretar impostos e dar aplicação ao seu produto, sem fiscalização alguma e sem regras às quais precisasse obedecer. Hoje, a soberania reside na nação e são os seus representantes que fazem o orçamento. O tempo compreendido entre a época da soberania real e a vitória da soberania popular, na Europa, é marcado por movimentos, revoluções, usurpações e resistências, que representam as etapas principais da evolução do direito orçamentário.

Agenor de Roure. Formação do direito orçamentário brazileiro. In: Jornal do Commercio, 1916, p.8 (com adaptações).

Tendo como referência inicial o texto acima, julgue o item a seguir, a respeito do direito financeiro brasileiro.


É dispensada a compensação para o aumento de despesa, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, se o reajuste do valor do benefício da seguridade social destinar-se a preservar seu valor real.

Alternativas
Comentários
  • LC 101/2000

    Art. 24. Nenhum benefício ou serviço relativo à seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a indicação da fonte de custeio total, nos termos do § 5o do art. 195 da Constituição, atendidas ainda as exigências do art. 17.

    § 1o É dispensada da compensação referida no art. 17 o aumento de despesa decorrente de:

    I - concessão de benefício a quem satisfaça as condições de habilitação prevista na legislação pertinente;

    II - expansão quantitativa do atendimento e dos serviços prestados;

    III - reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim de preservar o seu valor real.

  • GAB. CERTO

  • Há situações relacionadas ao benefício da seguridade social em que mesmo acarretando aumento da despesa, a Administração Pública não se encontra obrigada a atender às exigências e pré-requisitos estabelecidos pela Lei 101 como "o ordenador da despesa comprovar que a tal despesa já estava prevista" ou "formas de atenuar os cofres públicos com medidas de compensação como aumento de alíquota de imposto" e outros mais. É que essas despesas já iriam ocorrer de qualquer forma. Logo, a lei 101, como destacou o colega Roberto Vasconcelos, sabiamente, elencou que tais circunstâncias já são esperas de forma natural. Não é nada novo.


    Resposta: Certo.

  • os termos da LRF, temos que

    Art. 24. Nenhum benefício ou serviço relativo à seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a indicação da fonte de custeio total, nos termos do § 5o do art. 195 da Constituição, atendidas ainda as exigências do art. 17.


    § 1o É dispensada da compensação referida no art. 17 o aumento de despesa decorrente de:


    I - concessão de benefício a quem satisfaça as condições de habilitação prevista na legislação pertinente;


    II - expansão quantitativa do atendimento e dos serviços prestados;

    III - reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim de preservar o seu valor real.



    § 2o O disposto neste artigo aplica-se a benefício ou serviço de saúde, previdência e assistência social, inclusive os destinados aos servidores públicos e militares, ativos e inativos, e aos pensionistas.

    Cabe destacar que o art. 17 da LRF trata da Despesa Obrigatória de Caráter Continuado e respectivas medidas de compensação.

     

  • Gab: CERTO

    É justamente a ressalva feita pelo §1° do Art. 24 da LRF: Nenhum benefício ou serviço relativo à seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a indicação da fonte de custeio total, nos termos do § 5o do art. 195 da Constituição, atendidas ainda as exigências do art. 17.

    §1° É dispensada da compensação referida no art. 17 o aumento de despesa decorrente de: III- reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim de preservar o seu valor real.


ID
2679133
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

      Enquanto a soberania esteve exclusivamente nas mãos do rei, a este cabia decretar impostos e dar aplicação ao seu produto, sem fiscalização alguma e sem regras às quais precisasse obedecer. Hoje, a soberania reside na nação e são os seus representantes que fazem o orçamento. O tempo compreendido entre a época da soberania real e a vitória da soberania popular, na Europa, é marcado por movimentos, revoluções, usurpações e resistências, que representam as etapas principais da evolução do direito orçamentário.

Agenor de Roure. Formação do direito orçamentário brazileiro. In: Jornal do Commercio, 1916, p.8 (com adaptações).

Tendo como referência inicial o texto acima, julgue o item a seguir, a respeito do direito financeiro brasileiro.


Compete exclusivamente ao Congresso Nacional dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno.

Alternativas
Comentários
  • Senado!

  • Art. 52, CF: Compete privativamente ao Senado Federal:

     

    VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

  • Competência do Senado FEDEREL!

     

    • DISPOR SOBRE DÍVIDA MOBILIÁRIA FEDERAL:::::> CONGRESSO NACIONAL

     

    • DISPOR SOBRE DÍVIDA MOBILIÁRIA DOS ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS:::::> SENADO FEDERAL

    • DISPOR SOBRE DÍVIDA CONSOLIDADA DA UNIÃO, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS :::::> SENADO FEDERAL

  • 2, CF: Compete privativamente ao Senado Federal:

     

    VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

  • COMENTÁRIO PROFESSOR POSSATI (TECCONCURSOS)


    Segundo a Constituição Federal:

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

    Portanto, o item está errado.


    Por oportuno, cabe destacar que são três os limites que compete privativamente ao Senado, a saber:

    VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;

    VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

    IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

  • Dica: Em se tratando da matéria de AFO, tudo o que tiver LIMITES GLOBAIS faz menção ao Senado Federal!

     

    Gab: ERRADO

  • Compete privativamente ao SENADO FEDERAL dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno

    Compete privativamente ao SENADO FEDERAL dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno

    Compete privativamente ao SENADO FEDERAL dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno

    Compete privativamente ao SENADO FEDERAL dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno

  • Constituição Federal:

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;


ID
2679136
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

      Enquanto a soberania esteve exclusivamente nas mãos do rei, a este cabia decretar impostos e dar aplicação ao seu produto, sem fiscalização alguma e sem regras às quais precisasse obedecer. Hoje, a soberania reside na nação e são os seus representantes que fazem o orçamento. O tempo compreendido entre a época da soberania real e a vitória da soberania popular, na Europa, é marcado por movimentos, revoluções, usurpações e resistências, que representam as etapas principais da evolução do direito orçamentário.

Agenor de Roure. Formação do direito orçamentário brazileiro. In: Jornal do Commercio, 1916, p.8 (com adaptações).

Tendo como referência inicial o texto acima, julgue o item a seguir, a respeito do direito financeiro brasileiro.


É conhecida como regra de ouro a vedação, prevista na CF, à realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares, ou especiais, com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo, por maioria absoluta.

Alternativas
Comentários
  • ...créditos suplementares, ou especiais, com finalidade precisa...

  • Art. 167. São vedados:

     

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

  • GAB. CERTO

  • COMENTÁRIO PROFESSOR POSSATI (TECCONCURSOS)

    Trata-se de transcrição literal da Constituição Federal:

    Art. 167. São vedados: [...] III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    Portanto, o item está correto.


    A finalidade da Regra de Ouro é coibir o financiamento de despesas correntes, via operações de crédito. Vale destacar que o cumprimento do limite a que se refere o inciso III do art. 167 da Constituição deverá ser comprovado mediante apuração das operações de crédito e das despesas de capital conforme os critérios definidos no art. 32, §3º, da Lei de Responsabilidade Fiscal.


    As receitas das operações de crédito efetuadas no contexto da gestão da dívida pública mobiliária federal somente serão consideradas no exercício financeiro em que for realizada a respectiva despesa.


    As operações de antecipação de receitas orçamentárias não serão computadas para os fins de observação da regra de ouro, desde que liquidadas no mesmo exercício em que forem contratadas.


  • ENTÁRIO PROFESSOR POSSATI (TECCONCURSOS)


    Trata-se de transcrição literal da Constituição Federal:

    Art. 167. São vedados: [...] III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    Portanto, o item está correto.


    A finalidade da Regra de Ouro é coibir o financiamento de despesas correntes, via operações de crédito. Vale destacar que o cumprimento do limite a que se refere o inciso III do art. 167 da Constituição deverá ser comprovado mediante apuração das operações de crédito e das despesas de capital conforme os critérios definidos no art. 32, §3º, da Lei de Responsabilidade Fiscal.


    As receitas das operações de crédito efetuadas no contexto da gestão da dívida pública mobiliária federal somente serão consideradas no exercício financeiro em que for realizada a respectiva despesa.


    As operações de antecipação de receitas orçamentárias não serão computadas para os fins de observação da regra de ouro, desde que liquidadas no mesmo exercício em que forem contratadas.



  • Quando eu vejo uma questão "perfeitinha" assim do CESPE eu releio 100x pra não cair na provável pegadinha, escondida, às vezes, até nas virgulas. 
    kkkkkkkkk (Risada de nervoso).

  • OUTRAS QUESTÕES CESPE SOBRE O TEMA:

     

    QUESTÃO. As operações de crédito de ente federado não podem superar as despesas de capital, salvo quando autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. CORRETO.

     

    QUESTÃO. O texto constitucional assegura o princípio do equilíbrio orçamentário, segundo o qual a lei orçamentária não poderá dispor de matéria distinta à fixação de despesa e à previsão de receita anuais. ERRADO.

     

    QUESTÃO. A LOA prevê a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, desde que a proposta seja aprovada por maioria qualificada. ERRADO.

     

    QUESTÃO. As receitas de operações de crédito realizadas pelo estado em determinado exercício financeiro não podem superar o montante das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária do mesmo ano, ainda que existam créditos adicionais aprovados pelo Poder Legislativo. ERRADO.

  • Essa é a literalidade da Constituição Federal. Confira:

    Art. 167. São vedados:

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    Matematicamente falando:

    Regra de ouro: OC ≤ DK

    E grave bem esses requisitos das ressalvas:

    · Créditos suplementares ou especiais;

    · Finalidade precisa;

    ·  Aprovados por maioria absoluta.

    Gabarito: Certo

  • REGRA DE OURO

    Constituição Federal:

    Art. 167. São vedados: [...] III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

  • Para os não assinantes

    GABARITO: CERTO

  • PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO 

     Equilíbrio & Regra de Ouro – A situação atual

    A regra de ouro limita as operações de créditos às despesas de capital, especialmente os investimentos.

    Art. 167. São vedados:

    (..)

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    O nosso governo hoje teme descumprir a regra de ouro, em razão das despesas correntes estarem aumentando e não existir uma arrecadação que cubra tal despesas, utilizando da emissão de títulos da dívida pública (operações de crédito). 

    Nesse contexto, o Brasil está em risco de descumprir a regra de ouro:

    ▪ Aumentando operações de créditos (operações de crédito).

     ▪ Diminuindo os investimentos (despesas de capital)

    A regra de ouro diz que não podemos realizar operações de crédito que ultrapassem as despesas de capital.

    FONTE: RICARDO ALEXANDRE G7 JURÍDICO


ID
2679139
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

      Enquanto a soberania esteve exclusivamente nas mãos do rei, a este cabia decretar impostos e dar aplicação ao seu produto, sem fiscalização alguma e sem regras às quais precisasse obedecer. Hoje, a soberania reside na nação e são os seus representantes que fazem o orçamento. O tempo compreendido entre a época da soberania real e a vitória da soberania popular, na Europa, é marcado por movimentos, revoluções, usurpações e resistências, que representam as etapas principais da evolução do direito orçamentário.

Agenor de Roure. Formação do direito orçamentário brazileiro. In: Jornal do Commercio, 1916, p.8 (com adaptações).

Tendo como referência inicial o texto acima, julgue o item a seguir, a respeito do direito financeiro brasileiro.


O precatório-requisitório consiste em ordem judicial de pagamento expedida pelo juízo da execução em ofício ao presidente do tribunal para que requisite as quantias a que tenha sido condenada a fazenda pública em processo com trânsito em julgado, apresentado até 1.º de julho, para que a despesa conste da lei orçamentária do exercício subsequente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto.

     

    Pesquisando, achei este link maravilhoso do CNJ que elucida o que é, de fato, precatório: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/84837-cnj-servico-o-que-sao-e-como-devem-ser-pagos-os-precatorios

  • Na execução da obrigação de pagar contra o Poder Público, o modelo utilizado pelo ordenamento jurídico brasileiro foi o dos " precatórios requisitórios ", ou simplesmente "precatórios", que configuram ordens judiciais emitidas contra a Fazenda Pública, obrigando-a a inserir no orçamento montante suficiente para efetuar o pagamento de dívida líquida, certa e exigível, observando o regramento disposto no art. 100 da Constituição Federal.


    Fonte: Lições de Direito Financeiro, Régis Fernandes de Oliveira (Coordenador), Ed. RT

  • Lei 101:


    § 7o Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.


    Constituição Federal:


    5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.


    Resposta: Certa.

  • i 101:


    § 7o Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.


    Constituição Federal:


    5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.


    Resposta: Certa.

  • Comentário do professor Possati (TECCONCURSOS)


        

    Segundo o art. 100 da Constituição Federal, os pagamentos devidos pela Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, em razão de condenação judicial, sujeitam-se necessariamente ao regime do precatório. Assim, uma vez advindo condenação judicial em desfavor da Administração Pública, deve-se proceder à execução prevista nos artigos 730 e 731 do Código de Processo Civil. Tais dispositivos indicam que em tal processo de execução se realiza a expedição de precatório pelo Presidente do Tribunal. As quantias a que tenha sido condenada a fazenda pública devem ser apresentadas até 1º de julho, para que a despesa conste da lei orçamentária do exercício subsequente, segundo interpretação do art. 100, § 5º da CF:


    Art. 100

    [...]

    § 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.

    Portanto, o item está correto.

     


    Para maior aprofundamento leia o texto abaixo extraído do portal do SINDIRECEITA (http://sindireceita.org.br/)


  • só não entendi qual a ligação do texto com a pergunta.....

  • ndo o art. 100 da Constituição Federal, os pagamentos devidos pela Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, em razão de condenação judicial, sujeitam-se necessariamente ao regime do precatório. Assim, uma vez advindo condenação judicial em desfavor da Administração Pública, deve-se proceder à execução prevista nos artigos 730 e 731 do Código de Processo Civil. Tais dispositivos indicam que em tal processo de execução se realiza a expedição de precatório pelo Presidente do Tribunal. As quantias a que tenha sido condenada a fazenda pública devem ser apresentadas até 1º de julho, para que a despesa conste da lei orçamentária do exercício subsequente, segundo interpretação do art. 100, § 5º da CF:

    Art. 100

    [...]

    § 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.

    Portanto, o item está correto.

     

    Para maior aprofundamento leia o texto abaixo extraído do portal do SINDIRECEITA (http://sindireceita.org.br/)

  • RESPOSTA C

    >>Considere as seguintes afirmações sobre Ordem Financeira e precatórios. [...] III – O sistema de precatórios requisitórios é a fórmula adotada, nos termos da Constituição Federal, para que a Fazenda Pública pague a seus credores quantia certa à qual foi condenada por decisão transitada em julgado, assegurado o recebimento pelo orçamento público.  [...] Quais estão corretas? C) Apenas III.

    #SEFAZ-AL #questão.respondendo.questões

  • Gente, tem uns vídeos no youtube de um professor chamado Emerson Bruno, ele explica muito bem sobre esse assunto. São bem antigos, mas foram excelentes para eu entender esse assunto.

  • Gabarito CERTO

    ACRESCENTE-se:

    De acordo com a súmula nº 311 do STJ, a atividade do Presidente do Tribunal, em relação aos precatórios, é de cunho administrativo e não jurisdicional.

    Súmula nº 311: “os atos do presidente do tribunal que disponham sobre o processamento e pagamento de precatório não têm caráter jurisdicional”.

    "No processamento de precatório, o Presidente de Tribunal atua em função eminentemente administrativa, poder atípico do Poder Judiciário, estabelecido pela própria Constituição Federal. Ressalto que essa atividade não se confunde com a jurisdicional." (STJ, RMS 43.174/MT, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/06/2016).

  • GABARITO: CERTO.

  • O precatório-requisitório consiste em ordem judicial de pagamento expedida pelo juízo da execução em ofício ao presidente do tribunal para que requisite as quantias a que tenha sido condenada a fazenda pública em processo com trânsito em julgado, apresentado até 1.º de julho, para que a despesa conste da lei orçamentária do exercício subsequente. ERRADO/2021

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 100. § 5º É obrigatória a inclusão no orçamento das entidades de direito público de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado constantes de precatórios judiciários apresentados até 2 de abril, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 114, de 2021)     

  • DESATUALIZADA: § 5º É obrigatória a inclusão no orçamento das entidades de direito público de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado constantes de precatórios judiciários apresentados até 2 de abril, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.             


ID
2679142
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação ao Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Espírito Santo (RPPS-ES), julgue o item que se segue.


A parcela percebida em decorrência do exercício de cargo em comissão ou de função de confiança por servidor efetivo segurado do RPPS-ES integra a base de contribuição, o subsídio ou o vencimento do cargo efetivo, valores utilizados como base de cálculo para efeito da incidência de contribuição previdenciária.

Alternativas

ID
2679145
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação ao Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Espírito Santo (RPPS-ES), julgue o item que se segue.


O direito do segurado ou do beneficiário do RPPS-ES à revisão do ato de concessão de benefício ou da decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo decai em cinco anos, prazo prorrogável por igual período.

Alternativas
Comentários
  • Artigo 13. Prescreve em 05 (cinco) anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação do beneficiário para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pelo IPAJM, resguardado o direito dos incapazes ou dos ausentes, segundo a legislação civil.

     

    Artigo 13-A. É de 10 (dez) anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão de benefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou, quando for o caso, do dia em que tomar conhecimento da decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo. 

     

    Artigo 13-B. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os seus beneficiários decai em 10 (dez) anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. 

  • Regulamenta a Lei nº 9.796, de 5 de maio de 1999, para dispor sobre a compensação financeira entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e entre os regimes próprios, na hipótese de contagem recíproca de tempo de contribuição para efeito de aposentadoria, e dá outras providências.

    Art. 13. Os regimes instituidores deverão registrar imediatamente no sistema de compensação previdenciária qualquer revisão do benefício objeto de compensação financeira ou sua extinção total ou parcial.

    § 4º O direito de anular os atos de concessão, revisão ou indeferimento da compensação financeira decairá no prazo de cinco anos, contado da data em que tenham sido praticados, exceto se comprovada má-fé, nos termos do disposto no   


ID
2679148
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação às contribuições sociais destinadas à seguridade social e aos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), julgue o item a seguir.


Cabe ao empregador doméstico recolher, junto com a parcela por ele devida, a parcela da contribuição previdenciária devida por segurado que seja seu empregado doméstico.

Alternativas
Comentários
  • LEI SECA:  Art. 30, V, da Lei 8212/91.

     

    CAPÍTULO X

    DA ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

    Art. 30. A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas:        

    V - o empregador doméstico é obrigado a arrecadar e a recolher a contribuição do segurado empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência;                    (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

  • #COMPLEMENTANDO 

     

    ---REGRAO EMPREGADOR DOMÉSTICO É OBRIGADO A RECOLHER A SUA CONTRIBUIÇÃO JUNTO COM A DO EMPREGADO (Art. 30, V, da Lei 8212/91)

     

    ---EXCEÇÃO: NO PERÍODO DA LICENÇA-MATERNIDADE O EMPREGADOR DOMÉSTICO RECOLHE SÓ A SUA PARTE (Art. 216, VIII, Decreto 3048/99)

     


    No período em que o empregado doméstico estiver em gozo de salário-maternidade, o empregador doméstico somente recolherá a parcela a seu cargo. A parcela a cargo do empregado doméstico será descontada diretamente pelo INSS quando pagar-lhe o benefício.

    Fonte: MDP, Hugo Goes, p. 304

  • Lei 8212/91:

    Art. 30. A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas:

    V - o empregador doméstico é obrigado a arrecadar e a recolher a contribuição do segurado empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência;

  • Certo

  • AUTOMATICIDADE DAS PRESTAÇÕES:

    Presume-se o desconto e o recolhimento para:

    *Doméstico;

    *Empregado;

    *Trabalhador avulso;

    *Contribuinte individual com relação de trabalho com empresa.

    A empresa ou empregador é obrigado a descontar do segurado e recolher aos cofres da previdência, isso faz com que o segurado não se torne responsável pelo pagamento das próprias contribuições.

    "Nossa vitória não será por acidente".

  • Corretíssima!

    Nesse ponto o empregador doméstico se equipara à empresa, ficando em seu encargo o recolhimento das contribuições.

  • GABARITO: CERTO

    CAPÍTULO X

    DA ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

    Art. 30. A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas: 

    V - o empregador doméstico é obrigado a arrecadar e a recolher a contribuição do segurado empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência; 

    FONTE:  LEI No 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991.  

  • Afirmativa correta.

    O empregador doméstico deve recolher, junto com a parcela por ele devida, a parcela da contribuição previdenciária devida por segurado que seja seu empregado doméstico.

    Acrescente-se que o recolhimento em questão deve ocorrer até o dia SETE do mês seguinte ao da competência.

    Art. 216 [...]

    VIII - o empregador doméstico fica obrigado a arrecadar a contribuição do segurado empregado doméstico a seu serviço e recolhê-la, além dos demais valores de que trata o caput do art. 211-B, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência;

    Resposta: CERTO

  • GABARITO: CERTO.

  • Minha contribuição irmãos de guerra!

    Todo empregador (quem está empregando) tem o dever de recolher as contribuições de seu empregado doméstico (8% COTA PATRONAL + 0,8% ACT)

    Lei 8212/91.

    Art. 30. A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas:     

    V - o empregador doméstico é obrigado a arrecadar e a recolher a contribuição do segurado empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência;*     

    OBSERVAÇÃO:

    Muito cuidado mi Hermanos, pois apenas a remoção do R em "Empregador" deixaria a questão errada, pois o empregado não tem o dever de arrecadar as contribuições. MUITO CUIDADO

    "Nunca deixe que os outros digam quem você é, diga seu sucesso sem dizer uma palavra".


ID
2679151
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação às contribuições sociais destinadas à seguridade social e aos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), julgue o item a seguir.


A contribuição social das associações desportivas que não possuem equipe profissional de futebol, equiparadas a empresas no que se refere à contribuição para a seguridade social, incide sobre o montante de sua folha de salário.

Alternativas
Comentários
  • Não sendo associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional, afasta-se a regra especial do art. 22, § 6º, da Lei 8.212/1991.

    A regra a ser aplicada é a geral sobre a contribuição da empresa do art. 22, uma vez que associação é equiparada à empresa, com fulcro no art. 15, parágrafo único, da Lei 8212/91.

  • Questão correta!

    Quando a associação desportiva não mantiver equipe PROFISSIONAL de futebol, esta aplicará a regra comum às empresas com 20% do total das remunerações pagas ou creditas àqueles que lhe prestam serviços.

  • caso mantivesse equipe de futebol, essa seria a regra:

    A contribuição empresarial da associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional destinada à Seguridade Social, em substituição à prevista nos incisos I e II deste artigo, corresponde a cinco por cento da receita bruta, decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e de transmissão de espetáculos desportivos. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 10.12.97).

  • 11. Contribuições Sociais das demais Entidades Desportivas.


    As demais entidades desportivas que NÃO mantêm clube de futebol profissional contribuem na forma das empresas em geral.


    Fonte: https://www.sitesa.com.br

  • Contribuem como uma empresa comum.

  • Correto, uma vez que a regra de descontar 5% é para as que mantêm equipe...


ID
2679154
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação às contribuições sociais destinadas à seguridade social e aos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), julgue o item a seguir.


O indivíduo que, após dezessete anos ininterruptos de contribuição para o RGPS, deixar de recolher a contribuição, fará jus ao recebimento de aposentadoria por idade, desde que cumpra com o requisito de idade mínima.

Alternativas
Comentários
  • ·         APOSENTADORIA POR IDADE = - 5 anos rural-idade (180 contribuições/15 anos)

    A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias: POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO e ESPECIAL POR IDADE, desde que o segurado conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício.

     

    -65 anos de idade, se homem, e 60, se mulher, reduzido em cinco anos quando for rural (60/55 rural)

    -Todos os segurados;

    -180 contribuições mensais;

    -70% do SB + 1% por grupo de 12 contribuições até no máximo 100%.

  • 17 anos é igual a 204 meses, Nesse caso ele passou o requisito de 180 contribuiçoēs, ele ja recolheu 204,está totalmente apto a se aposentar por idade!


    PARA SABER QUANTOS MESES SÃO 17 ANOS, CALCULEI 12 MESES POR 17 ANOS

    12 X 17 = 204


    ESPERO TER AJUDADO!

  • Recolhe por quinze anos (180 contribuições) viro ripe vendendo minha arte ate fechar idade para Ap. por Idade.

  • A única aposentadoria que exige condição de segurado é a por invalidez, nas demais se atingiu os requisitos de carência, pode deixar de contribuir quando atingir os demais requisitos se aposenta normalmente.

  • Após 15 anos de contribuição ele já teria as 180CM, sendo assim, quando completar a idade necessária, fará jus ao benefício pois irá ter atendido aos requisitos.

  • Além da idade também deve ter a carência...ser ininterrupto não garante que foi sem atraso,enfim, errei

  • certo

  • No caso, ele cumpriu o requisito contribuição, que são 180 contribuições ou 15 anos de contribuição, só faltou o requisito idade, 65 anos, assim, quando completar os 65, se não aprovar a reforma, se aposentará com a aposentadoria por idade ou proporcional ao tempo de contribuição

  • Por força do artigo 3º, §1º, da Lei 10.666/2003, a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão da aposentadoria por idade, desde que o segurado conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício.

    Não se exige a manutenção da qualidade de segurado para que o INSS defira três aposentadorias: idade, tempo de contribuição e especial

  • GABA CORRETO,

    Ele contribuiu por 17 anos, mas para se aposentar por idade ele só precisa de 15 anos, ou seja, 180 contribuições, além da idade como cita a questão. Tipo de questão que poderia ser cobrada em uma prova de Técnico do seguro social tranquilamente.

    APO POR IDADE - 180 CONTRIBUIÇÕES - IDADE MINÍMA HOMEM 65 ANOS OU 60 MULHER - Fator Previdenciário FACULTATIVO; E EQUIVALE A 70% mais 1% do a cada 12 contribuições, totalizando 100%. DO SALÁRIO DE BENEFÍCIO QUE ESTE VIRÁ A RECEBER.

    Abraço e bons estudos!

  • COM A REFORMA DA PREVIDÊNCIA O GABARITO FICA ERRADO

    Pois a aposentadoria por IDADE para Homem: 65 anos + 20 anos de contribuição

    Mulher: 62 anos + 15 anos de contribuição

  • os requisitos de contribuição 180 ele cumpriu,faltou a questão da idade,então ele cumprindo esse requisito ele poderá se aposentar sim.

  • Aposentadoria programada Mulher: 62 anos de idade+ 15 anos de contribuição. Homem: 65 anos de idade + 20 anos de contribuição.

ID
2679157
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas Normas de Auditoria Governamental, julgue o próximo item.


Classifica-se como relatório de revisão limitada o relatório de auditoria em que o auditor governamental não expressa opinião a respeito dos trabalhos efetuados.

Alternativas
Comentários
  • http://www.controlepublico.org.br/files/Nags-julho-2010.pdf

     

    4707.3.2 – Relatório de revisão limitada: relato que descreve analiticamente os trabalhos elaborados pelo profissional de auditoria governamental, sem aplicação de todas as normas e procedimentos de auditoria governamental. Nesse tipo de relatório o profissional de auditoria governamental não expressa uma opinião sobre os trabalhos efetuados, apenas os descrevem, e declara se foi observado ou não algum desvio significativo na aplicação de normas e princípios fundamentais, quando da elaboração das peças e transações examinadas.

  • vimos que, quanto à abrangência, o relatório pode ser classificar em Relatório de revisão limitada, que é o relato que descreve analiticamente os trabalhos elaborados pelo profissional de auditoria governamental, sem aplicação de todas as suas normas e procedimentos. Nesse tipo de relatório, o profissional de auditoria governamental não expressa uma opinião sobre os trabalhos efetuados, apenas os descreve, e declara se foi observado ou não algum desvio significativo na aplicação de normas e princípios fundamentais, quando da elaboração das peças e transações examinadas.

    Gabarito: CORRETO

  • GABARITO dado como certo.

  • 2.1.1Os procedimentos executados numa revisão limitada são substancialmente mais reduzidos do que os

    procedimentos executados numa auditoria conduzida de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria.

    Consequentemente, não expressamos uma opinião de auditoria sobre aquelas demonstrações financeiras.

    Fonte: "Modelo Contábil extraterrestre."


ID
2679160
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas Normas de Auditoria Governamental, julgue o próximo item.


A abstenção de opinião exclui a responsabilidade do auditor governamental de mencionar, em seu relatório, fato que possa influenciar a decisão do usuário de objeto da auditoria.

Alternativas
Comentários
  • NAG 4000 – NORMAS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL RELATIVAS AOS TRABALHOS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL

     

    4707.4.4.1 – A abstenção de opinião não elimina a responsabilidade de o profissional de auditoria governamental mencionar, no relatório, qualquer desvio ou reserva relevante que possa influenciar a decisão do usuário das peças examinadas.

  • de acordo com a NAG 4700 (comunicação dos resultados e relatório), o Relatório com abstenção ou negativa de opinião é relato em que o profissional de auditoria governamental deixa de emitir uma opinião sobre os eventos, as transações e demais atos de gestão pública examinados, os registros e demonstrações contábeis, o desempenho da gestão ou os resultados produzidos pelas ações governamentais, por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la, havendo incertezas ou restrições ao escopo da auditoria tão fundamentais que tornem inadequada a emissão de um parecer com ressalvas. A abstenção de opinião não elimina a responsabilidade de o profissional de auditoria governamental mencionar, no relatório, qualquer desvio ou reserva relevante que possa influenciar a decisão do usuário das peças examinadas.

    Gabarito: ERRADO

  • Grosso modo, o Auditor pode se abster de opinar, mas mesmo assim, não pode deixar de mencionar algo relevante passível de influenciar a decisão do usuário.

  • Errado

    4707.4.4.1 – A abstenção de opinião não elimina a responsabilidade de o profissional de auditoria governamental mencionar, no relatório, qualquer desvio ou reserva relevante que possa influenciar a decisão do usuário das peças examinadas.

    Fonte: NAG 4000 – RELATIVAS AOS TRABALHOS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL


ID
2679163
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas Normas de Auditoria Governamental, julgue o próximo item.


Classifica-se como auditoria de cumprimento legal o exame de observância das disposições legais e regulamentares aplicáveis a determinada situação.

Alternativas
Comentários
  • 1102.1.1.2 – AUDITORIA DE CUMPRIMENTO LEGAL: exame da observância das disposições legais e regulamentares aplicáveis.

  • Não seria de conformidade?

  • MI F, estar em conformidade = estar de acordo com a lei (cumprimento legal)

    Segui o comentário do Senna e realmente nas NAGs (Normas de Auditoria Governamental) aplicáveis aos TCs, no item 1102.1.1.2 sobre conceitos básicos, descreve "AUDITORIA DE CUMPRIMENTO LEGAL: exame da observância das disposições legais e regulamentares aplicáveis".

    Como é uma prova para TCE, eles buscaram um termo aplicável ao órgão.

  • MI F, estar em conformidade = estar de acordo com a lei (cumprimento legal)

    Segui o comentário do Senna e realmente nas NAGs (Normas de Auditoria Governamental) aplicáveis aos TCs, no item 1102.1.1.2 sobre conceitos básicos, descreve "AUDITORIA DE CUMPRIMENTO LEGAL: exame da observância das disposições legais e regulamentares aplicáveis".

    Como era uma prova para TCE, eles buscaram um termo aplicável ao órgão.

  • de acordo com a NAG 1000, a AUDITORIA DE CUMPRIMENTO LEGAL é o exame da observância das disposições legais e regulamentares aplicáveis.

    Gabarito: CORRETO

  • CERTO


ID
2679166
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas Normas de Auditoria Governamental, julgue o próximo item.


Entre os procedimentos que devem ser adotados pelo auditor governamental para monitorar o curso das recomendações inclui a verificação dos efeitos das ações voltadas à correção das deficiências identificadas em uma auditoria.

Alternativas
Comentários
  • O monitoramento visa verificar se as recomendações foram observados e as consequências delas.


    "Monitoramento: instrumento utilizado para verificar a adequação das ações do gestor às recomendações emitidas pelas unidades da SCI e aferir o grau de efetividade dessas recomendações;"


    http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO542-2015.PDF

  • As NAGs respondem, vejamos:


    4804 – No monitoramento das recomendações, o profissional de auditoria governamental deve adotar os seguintes procedimentos:
    4804.1 – Revisão sistemática das ações administrativas, confrontando-as com as recomendações e determinações.
    4804.2 – Verificação dos efeitos das ações na correção das deficiências.
    4804.3 – Análise quanto à dificuldade ou facilidade de implementação das recomendações e determinações.
    4804.4 – Identificação da necessidade de qualquer trabalho adicional, como monitoramento posterior ou auditoria subsequente e específica.
    4804.5 – Revisão dos aspectos que deixaram de ser relevantes.
    4804.6 – Inclusão dos resultados do monitoramento nos relatórios de auditorias subsequentes, se for o caso.



  • de acordo com a NAG 4800 (monitoramento das recomendações), no monitoramento das recomendações, o profissional de auditoria governamental deve adotar os seguintes procedimentos:

              a) Revisão sistemática das ações administrativas, confrontando-as com as recomendações e determinações.

              b) Verificação dos efeitos das ações na correção das deficiências.

              c) Análise quanto à dificuldade ou facilidade de implementação das recomendações e determinações.

              d) Identificação da necessidade de qualquer trabalho adicional, como monitoramento posterior ou auditoria subsequente e específica.

              e) Revisão dos aspectos que deixaram de ser relevantes.

                   f) Inclusão dos resultados do monitoramento nos relatórios de auditorias subsequentes, se for o caso

    Gabarito: CORRETO

  • CERTO , pois explicaram e não deram resposta.


ID
2679169
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

De acordo com as Diretrizes para as Normas de Controle Interno do Setor Público da Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores, julgue o item abaixo.


Os sistemas de informação empregam procedimentos de controle específicos, tais como os procedimentos dos controles de aplicativos, que se relacionam diretamente às aplicações informatizadas individuais.

Alternativas
Comentários
  • Sem aula para procurar a justificativa da resposta.... Daí fica complicado. Vou pesquisar e trazer a resposta em breve.

  • Segundo as diretrizes da INTOSAI, os sistemas de informação envolvem procedimentos de controle específicos. Por esse motivo, os controles da tecnologia da informação (TI) consistem em dois grandes grupos:


    (1) controles gerais 

     

    Controles gerais são a estrutura, as políticas e os procedimentos que se aplicam a todos ou a uma grande parcela dos sistemas de informação da entidade e que ajudam a assegurar seu funcionamento correto. Eles criam o ambiente no qual operam os sistemas aplicativos e de controle.

     

    As grandes categorias de controles gerais são: (1) programa institucional de planejamento e gerenciamento de segurança; (2) controles de acesso; (3) controles de desenvolvimento, manutenção e mudanças de softwares aplicativos; (4) controles de sistema de software; (5) segregação de funções; e (6) continuidade no serviço.

     

    2) controles de aplicativos

     

    Os controles de aplicativos são a estrutura, as políticas e os procedimentos utilizados, separadamente em sistemas aplicativos, e estão diretamente relacionados às aplicações informatizadas individuais. Esses controles são geralmente planejados para prevenir, detectar e corrigir erros e irregularidades enquanto a informação flui através dos sistemas de informação.

     

    Os controles gerais e de aplicação estão inter-relacionados e ambos são necessários para assegurar um processamento adequado e completo da informação. Dado que a tecnologia da informação muda muito rapidamente, os controles relacionados devem evoluir constantemente para permanecerem eficazes.

  • Certo

    controles gerais - são a estrutura, as políticas e os procedimentos que se aplicam a todos ou a uma grande parcela dos sistemas de informação da entidade.

     

     controles de aplicativos - são a estrutura, as políticas e os procedimentos utilizados, separadamente em sistemas aplicativos, e estão diretamente relacionados às aplicações informatizadas individuais. 

     

    OBS: Os controles gerais e de aplicação estão inter-relacionados e ambos são necessários para assegurar um processamento adequado e completo da informação.

  • Perfeito!

    Vale lembrar que, acerca dos controles internos para sistemas de informação, temos dois tipos: os controles gerais, que se aplicam a todos os sistemas, e os controles de aplicativos, que se aplicam apenas a um sistema específico. 


ID
2679172
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas normas de controle interno do Poder Executivo federal, julgue o item seguinte.


Classifica-se como indireta e simplificada a auditoria executada em órgãos públicos pelas denominadas empresas de auditoria externa, contratadas quando o deslocamento de servidores em exercício no órgão central é considerado inviável.

Alternativas
Comentários
  • FORMAS DE EXECUÇÃO DE AUDITORIA

    1)  DIRETA: atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos órgãos e nas unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal (SCI), sendo subdividida a forma de execução direta em:

        a) centralizada: executada exclusivamente por servidores em exercício no Órgão central ou setoriais do SCI.

        b) descentralizada: executada exclusivamente por servidores em exercício nas regionais ou setoriais do SCI

        c) Integrada: executada conjuntamente por servidores em exercício no Órgão central, setoriais e unidades regionais e/ou setoriais do SCI

     

    2)  INDIRETA: atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do SCI. Pode ser:

         a) compartilhada: coordenada pelo SCI, com o auxílio de órgãos e entidades públicas ou privadas.

         b) terceirizada: executada por instituições privadas, denominadas empresas de auditoria externa.

     

    3) SIMPLIFICADA: atividades de auditoria executadas por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais ou setoriais do SCI sobre informações obtidas por meio de exame de processo e por meio eletrônico, específicos das unidades ou entidades federais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para o órgão. Pressupõe a utilização de indicadores de desempenho.

  • Indireta e terceirizada

  • observem que não existe essa classificação (indireta e simplificada). A execução indireta divide-se em compartilhada e terceirizada. No caso em questão, temos a indireta terceirizada, já que não há a coordenação do SCI.

    Gabarito: ERRADO.

  • observem que não existe essa classificação (indireta e simplificada). A execução indireta divide-se em

    compartilhada e terceirizada. No caso em questão, temos a indireta terceirizada, já que não há a coordenação do SCI.


ID
2679175
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em vários aspectos, os métodos e técnicas de administração de órgãos públicos se aproximam dos utilizados na administração de entidades privadas. Com relação a esse assunto, julgue o item subsequente.


Os planos operacionais, que podem ser classificados em procedimentos, orçamentos, programas e regulamentos, devem focar aspectos de curto prazo, voltados para a eficiência, e não para a eficácia.

Alternativas
Comentários
  • O planejamento operacional está focado na eficiência (ênfase nos meios), enquanto que os planejamentos estratégicos e táticos estão focados na eficácia (ênfase nos fins).

     

    Mas cuidado! Na questão Q629883, de 2016, a FCC considerou correto a seguinte assertiva: O planejamento operacional decide “o que fazer” e “como fazer”.

  • ridícula.

  • Estratégico - médio prazo, enfasê nos fins, eficácia (visão de futuro)

    Tático - curto prazo, enfasê nos fins, eficácia (caminhos exequíveis)

    Operacional - curto prazo, enfasê nos meios, eficiência(otimização na aplicação dos recursos disponivéis)

  • Tratando-se dos níveis de decisões da empresa, a eficácia está relacionada ao nível tático (gerencial, logo abaixo do estratégico), e a eficiência ao nível operacional (como realizar as operações com menos recursos - menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc.).

  • É forçar demais a barra afirmar que deve focar aspectos de eficiência e não de eficácia, mesmo em se tratando de planos operacionais...vida que segue!

  • Como que os planos operacionais não visão resultado????

  • De acordo com Chiavenato, "Os planos operacionais estão voltados para a eficiência (ênfase nos meios), pois a eficácia (ênfase nos fins) é problema dos níveis institucional e intermediário da organização".

     

    gab: c

  • #PLANEJAMENTO OPERACIONAL#

    ~ Tarefas específicas,detalhadas,minuciosas

    ~ Ex:Cronograma,fluxograma

    ~ Procedimentos

    ~ Habilidades técnicas

    ~ Feitas para o curto prazo

    ~ Contato direto com o cliente

    ~ Atividades + voltadas para a eficiência

    ~ Nesse nível trabalham:> Supervisores > Coordenador > Gerente de primeira linha

    Prof. Giovanna Carranza

  • eficácia --> foco nos resultados. Está relacionada aos níveis estratégico e tático

    eficiência --> foco nos meios. Está relacionada ao nível operacional

  • Pessoal, em primeira análise a questão da parece absurda, ao afirmar que os planos operacionais são voltados para a eficiência e não para a eficácia. Há que se ponderar, para responder essa questão, o seguinte:

    1) Quando a questão classifica os planos operacionais em 4 (procedimentos, orçamentos, programas e regulamentos), de cara, identificamos que a literatura utilizada é a do autor Chiavenato. Como bem disse outro colega, o Chiavenato traz em seu livro a seguinte afirmativa: "Os planos operacionais estão voltados para a eficiência (ênfase nos meios), pois a eficácia (ênfase nos fins) é problema dos níveis institucional e intermediário da organização". Em resumo, a banca pegou a afirmativa do Chiavenato e jogou ela na questão. Daí a importância de conhecer a literatura utilizada pelas bancas e focar nessas.

    2) Por fim, há que se considerar que de fato que os planos operacionais são voltados para a eficiência, uma vez que os planos estratégico e tático é que estipulam os resultados pretendidos por meio de objetivos e metas. Como base nesses objetivos e metas (resultados pretendidos), o nível operacional definirá os meios para se atingi-los.

    Bons estudos.

  • Sou formado em ADM, e apesar dessa diferença, não consigo entender como os procedimentos do nível operacional visam apenas a eficiência, e desconsideram a eficácia, uma vez que a estratégia é de cima para baixo. Os procedimentos operacionais são meios para atingir os resultados, que passam pela eficácia.

    Enfim, o negócio é acertar a questão, e se os teóricos da Adm assim dividem...

  • CORRETO!

    planos operacionais - programas, orçamentos, regulamentos e procedimentos. curto prazo. foco na eficiência (meios)


ID
2679178
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em vários aspectos, os métodos e técnicas de administração de órgãos públicos se aproximam dos utilizados na administração de entidades privadas. Com relação a esse assunto, julgue o item subsequente.


A realização de concurso público para o preenchimento de vagas previamente existentes no quadro de pessoal de órgão público. Caracteriza a adoção do modelo seleção para recrutamento de pessoal.

Alternativas

ID
2679181
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em vários aspectos, os métodos e técnicas de administração de órgãos públicos se aproximam dos utilizados na administração de entidades privadas. Com relação a esse assunto, julgue o item subsequente.


Entre as reformas administrativas implementadas no Brasil, a reforma gerencial, ocorrida em 1995, foi a única, nos últimos cem anos, a estabelecer penalidades e a tipificar como crime o descumprimento dos dispositivos legais válidos.

Alternativas
Comentários
  • 0 comentários

  • Agora tem 2

  • Acho que um pouco de lógica já é suficiente para resolver a questão: Decreto-Lei 200/67 configurou a Reforma Administrativa do Regime Ditatorial Militar. Pensar que, nesse período, alguem que descumprisse os regulamentos previstos, principalmente se o ente for da Adm. Indireta, não fosse penalizado, seria muito ingenuo da nossa parte! 

    Gabarito: ERRADO.

  • 04 coments e subindo.. rssrs

  • A esspressão unica torna a questao errada.

  • Dá pra responder por lógica mas a gente odeia responder uma questão porque é logica...

    heheheh só foi pra enxer linguica mesmo

  • Agora tem 8.

    Já havia penalidades expressas no decreto 200/67 e na constituição de 88.

    Corrijam me se estiver errada!

  • Errado 

    No decreto lei 200 /67 de cateter GERENCIAL já estabelecia penalidades...

    DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967

    Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências. 

    O Presidente da República , usando das atribuições que lhe confere o art. 9°, § 2º, do Ato Institucional nº 4, de 7 de dezembro de 1966,

    Decreta: Art. 136. Os fornecedores ou executantes de obras ou serviços estarão sujeitos às seguintes penalidades: 

          I - Multa, prevista nas condições de licitação. 
          II - Suspensão do direito de licitar, pelo prazo que a autoridade competente fixar, segundo a gradação que fôr estipulada em função da natureza da falta. 
          III - Declaração de inidoneidade para licitar na Administração Federal. 
    GAB: ERRADO


ID
2679184
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativo a aspectos da administração e da gestão pública.


É inadmíssivel a capitalização de juros referentes a recursos movimentados a débito ou a crédito por meio da conta única do Tesouro Nacional com periodicidade inferior a um ano.

Alternativas
Comentários
  •  Art. 5o  Nas operações realizadas pelas instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, é admissível a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano.


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2170-36.htm


    Resposta: Errado.

  • MEDIDA PROVISÓRIA N 2170-36, de 23 de agosto de 2001

    Dispõe sobre a administração dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, consolida e atualiza a legislação pertinente ao assunto e dá outras providências.

     Art. 5o Nas operações realizadas pelas instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, é admissível a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano. 


ID
2679187
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativo a aspectos da administração e da gestão pública.


Considere que o governo pretenda criar nova fundação pública para cuidar da realocação de pessoas desabrigadas por desastres naturais. Nesse caso, a criação da fundação, que deverá ser dotada de personalidade jurídica de direito privado, deverá ser autorizada por lei específica.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo
     

    Decreto-Lei nº 200/67

    Art. 5º

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.

    "A fundação instituída pelo Poder Público como o patrimônio, total ou parcialmente público, dotado de personalidade jurídica, de direito público ou privado, e destinado, por lei, ao desempenho de atividades do Estado na ordem social, com capacidade de autoadministração e mediante controle da Administração Pública, nos limites da lei". (DI PIETRO, 2017)

    Obs.: lembrando que, apesar de existir divergência sobre o regime jurídico das fundações, entende-se que as fundações de direito privado são criadas em razão de autorização legislativa como as sociedades de economia mista e as empresas públicas (como dispõe a CF) e as fundações de direito público são consideradas autarquias (fundações autárquicas) e são criadas por lei.

    Se houver qualquer erro, por favor me avisem com uma mensagem. Essa parte da matéria me confunde muito e eu posso ter falado alguma besteira.

  • pq deverá ser dotada de personalidade jurídica de direito privado ?

  • Se vc lembrar que está respondendo questões de Administração Pública e não de Direito Administrativo, vai lembrar do Decreto 200/67 e responder sem medo. A previsão de Fundação de personalidade jurídica de direito público é coisa da CF e além do mais não é a regra, várias questões do CESPE são assim e precisamos ficar ligados para saber quando eles cobram regra ou exceção.

  • NÃO ENTENDI!

    TRECHO ABAIXO RETIRADO DO LIVRO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - FUNDAÇÕES PÚBLICAS:

    As fundações públicas são entidades que possuem personalidade jurídica de Direito Público. Somente lei específica pode autorizar sua instituição, e sua área de atuação será definida mediante lei complementar: “somente por lei específica poderá ser criada autarquiaeautorizadaainstituiçãodeempresapública,desociedadedeeconomiamista e defundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação” (CF/1988, art. 37,XIX).

  • Muita gente apenas copia e cola jurisprudências, artigos de leis ou da própria CF, mas que não explicam nem respondem a questão. Eu realmente não entendi por que a fundação pública DEVERÁ ser direito privado. Sabemos que, se a fundação for de direito privado, de fato deverá ser autorizada por lei e que, se for de direito público, deverá ser criada por lei específica.

    A dúvida, no entanto, permanece: por que, nesse caso, a fundação deverá ser de direito privado? Não entendi e continuo sem entender. Agradeceria se alguém pudesse esclarecer.

  • Pessoal, a parte "...que deverá ser dotada de personalidade jurídica de direito privado..." faz parte do comando da questão para induzir à afirmativa "...deverá ser autorizada por lei específica. " que, de fato, a banca queria trabalhar o conhecimento. Ela tb poderia trazer a afirmativa alegando "que ela será de direito público", devendo ser criada por lei.

  • Pessoal, errei a questão e pesquisei. Encontrei algo que talvez ajude:

    A fundação pública é a entidade da administração direta que há muito provoca grandes divergências quanto à natureza da sua personalidade jurídica, havendo autores tradicionais que entendem serem elas sempre pessoas jurídicas de direito privado, outros administrativistas para quem, depois da Constituição de 1988, todas as fundações públicas passaram a ser pessoas jurídicas de direito público e, ainda, uma corrente que defende a possibilidade de tais entidades serem instituídas com personalidade jurídica de direito público ou com personalidade jurídica de direito privado, a critério do ente federado matriz.

    Embora exista uma orientação dominante - a terceira das acima expostas-, fato é que está longe o momento de pacificação das diversas orientações doutrinárias sobre o tema. Ademais, no direito positivo, o legislador não tem colaborado para o fim da controvérsia, ora tratando a fundação pública como entidade de direito privado, ora como de direito público.

    Portanto, há divergência doutrinário e, ainda, divergência na própria legislação. Penso que a questão teria sido mais justa se houvesse explicitado que se baseava no DL 200/1967, por exemplo. Claramente foi adotado entendimento minoritário ou se baseou nesse instituto legal.

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

    FONTE: direito administrativo descomplicado. Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

  • O comando da questão está em "deverá ser autorizada por lei específica". O inciso XIX do art. 37 da CF estabelece duas formas distintas de criação de entidades da administração indireta:

    1) Por lei especifica poderá ser criada autarquia;

    2) Por lei específica será autorizada a instituição de empresa pública, sociedade de economia mista e de fundação

    Portanto, as entidades da administração indireta de direito privado terão sua criação autorizada por lei especifica.

    Assim, como a criação das fundações públicas de direito público não tem previsão no texto legal a mesma será criada diretamente por lei especifica.

    "A despeito da inexistência de previsão constitucional expressa, é legítima a instituição de fundações públicas com personalidade de direito público, porém tais entidades nada mais são do que uma espécie de autarquia, a denominada "fundação autárquica" ou "autarquia fundacional, Seu regime jurídico é o próprio das autarquias." (Paulo, Vicente; Alexandrino, Marcelo, Direito Administrativo Descomplicado - 27ª edição, 2019).

  • A Fundação poderá ser constituída com personalidade jurídica de direito público ou privado. Não vejo explicação para o deverá ser de direito público.

  • OCORRE QUE, QUANDO O O CESPE COLOCA O TERMO (FUNDAÇÃO PÚBLICA) ELA SEMPRE CONSIDERA COMO FUNDAÇÃO PÚBLICA DE DIREITO PRIVADO !

    EM SEGUNDO LUGAR, OBSERVE QUE AS FUNDAÇÕES PÚBLICAS DE DIREITO PRIVADO SÃO (AUTORIZADAS POR LEI) !

    PROVANDO - QUESTÃO 874823 - Fundações públicas são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público ligadas à administração indireta.

    RESPOSTA - ERRADO

  • Aquele momento que vc perde um pouco a esperança de entender a banca CESPE...

  • Pessoal, a questao está dando a entender que obrigatoriamente, pra esse fim específico aí de interesse social, a fundaçao tem que ser criada com personalidade jurídica de direito privado. E isso nao é verdade. Entendo aí que, devido ao decreto, via de regra, a fundaçao pública tem p. jurídica de direito privado e tal. Mas nao é isso que a questao está dando a entender.

  • Nessa questão, o conhecimento em língua portuguesa ajuda, pois a oração - que deverá ser dotada de personalidade jurídica de direito privado - foi usada entre vírgulas para demonstrar o seu caráter explicativo, e não restritivo.

  • os malabarismos que esse pessoal faz pra concordar com a banca é deprimente...
  • Considere que o governo pretenda criar nova fundação pública para cuidar da realocação de pessoas desabrigadas por desastres naturais. Nesse caso, a criação da fundação, que deverá ser dotada de personalidade jurídica de direito privado, deverá ser autorizada por lei específica. CERTO

    As Fundações Públicas podem ser de DIREITO PÚBLICO ou de DIREITO PRIVADO.

    As fundações públicas de natureza jurídica de direito privado ingressam no mundo jurídico por vontade do Poder Público, manifestada por lei autorizativa, nos expressos termos do inciso XIX, do art. 37, da Constituição Federal, com a redação dada pela EC n.º 19, de 04.06.1998, e pelo art. 1.º, II, da Lei n.º 7.596/1987, e adquirem personalidade por meio da inscrição do seu estatuto no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.

    As fundações públicas de direito público interno são instituídas por lei específica mediante a afetação de um acervo patrimonial do Estado a uma dada finalidade pública. PODEM EXERCER TODAS AS ATIVIDADES TÍPICAS da Adminstração Pública, como prestar serviços públicos e exercer poder de polícia.

  • Gab Certa

    Fundação Pública de Direito Privado:

    São fundações governamentais, que não se confundem com as fundações privadas, haja vista serem formadas pela destinação de patrimônio público, indicados para sua formação.

    Não usufruem dos benefícios concedidos à fazenda pública no que tange às regras processuais diferenciadas, regime de contratos administrativos, atos administrativos, com atributos legais ou regime estatutário de servidores.

    Criação por autorização legal específica

    Lei complementar disporá sobre área de atuação

    Sujeita-se à fiscalização decorrente da supervisão ministerial, ou tutela administrativa

    Regime similar ao das empresas estatais.

  • Fundação : Direito privado.

    Fundação instituída/mantida pelo poder público: Direito privado com derrogação expressa deste por direito público (direito privado nas lacunas da lei)

    Diferenças? Várias, mas destaques:

    regime de penhora e bens;

    imunidade tributária;

    alteração do patrimônio personificado (definição de fundação)

    deste último :

    Fonte: Di PIETRO, DAD

  • Esse "deverá" quebrou minhas pernas!!

  • a constituição federal não definiu a natureza jurídica das fundações públicas . no entanto , na redação atual elas são abordadas como as empresas públicas e sociedades de economia mista , que recebem apenas autorização legislativa para criação e , por conseguinte possuem personalidade jurídica de direito privado . nessa mesma linha , o dl 200/1967 menciona que as funções públicas possuem personalidade jurídica de direito privado. fonte : estratégia concursos (Herbert Almeida )
  • QUANDO O O CESPE COLOCA O TERMO (FUNDAÇÃO PÚBLICA) ELA SEMPRE CONSIDERA COMO FUNDAÇÃO PÚBLICA DE DIREITO PRIVADO !

  • A Constituição CESPIANA interpreta que uma Fundação Pública é de direito PRIVADO quando não específica sua pessoa jurídica

  • A fundação instituída pelo Estado pode estar sujeita ao regime público ou privado, a depender do estatuto da fundação e das atividades por ela prestadas.

    A qualificação de uma fundação instituída pelo Estado como sujeita ao regime público ou privado depende: i) do estatuto de sua criação ou autorização e ii) das atividades por ela prestadas. As atividades de conteúdo econômico e as passíveis de delegação, quando definidas como objetos de dada fundação, ainda que essa seja instituída ou mantida pelo poder público, podem se submeter ao regime jurídico de direito privado. 

    Só na cabeça de vento que esse deverá deixa a questão correta.

  • deverá deixa a questão errada. Cespe errou de novo... -1 pra ela

  • A distinção entre fundações públicas e privadas decorre da forma como são criadas, da opção legal pelo regime jurídico a que se submetem, da titularidade de poderes e também da natureza dos serviços por ela prestados.

    As fundações públicas de direito privado (fundações governamentais) são criadas diretamente por lei, devendo ainda ser submetidas a posterior registro para efetivar a sua criação.

    Passos para a efetiva criação de uma fundação governamental:

    Deverá ser feita uma lei complementar definindo em que áreas poderão atuar.

    Quando o Poder Público desejar de fato instituir alguma fundação governamental, deverá fazer uma lei ordinária autorizando sua criação.

    Após a lei, deverá ser feito o registro dos atos constitutivos da fundação no local competente, nos moldes do art. 45 /CC.

  • Quando for criada, é direito público.

    Quando for autorizada, é direito privado.

  • BANCA DO DEMÔNIO....PQP

  • Olha, eu acertei a questão pelo "direito privado = autorizada", mas esse "deverá" (ser de direito privado), me fez pensar bastante...

  • GABARITO: CERTO

    Outra questão sobre o tema:

    Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: ABIN Prova: CESPE - 2018 - ABIN - Oficial Técnico de Inteligência - Área 1

    No que se refere à gestão nas organizações da administração pública brasileira, julgue o próximo item.

    Fundações públicas são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público ligadas à administração indireta.

    Certo

    Errado

    Obs.: Em regra, as fundações possuem personalidade jurídica de direito privado. É possível, porém, que a sua instituição aconteça diretamente por lei, quando então ela terá natureza pública. Nesse caso, ela é chamada de fundação autárquica ou autarquia fundacional. A criação de uma fundação autárquica não possui previsão legal, sendo criação jurisprudencial e doutrinária.

    Tudo posso naquele que me fortalece!

    Você já é um privilegiado de estar aqui! Acredite!

  • IMPORTANTE: Somente lei específica cria E EXTINGUE Autarquia, autoriza o funcionamento de Emp. Públicas, Sociedade de Economia Mista e Fundações Públicas. A lei complementar, em último caso, pode definir a área de atuação.

  • De acordo com as aulas disponíveis no QC, fundação pública de direito público equipara-se à autarquia, por isso, sempre que for falado nas questões sobre fundação pública devemos considerar como sendo de direito privado.

  • Considere que o governo pretenda criar nova fundação pública para cuidar da realocação de pessoas desabrigadas por desastres naturais. Nesse caso, a criação da fundação, que deverá ser dotada de personalidade jurídica de direito privado, deverá ser autorizada por lei específica.

    A redação foi bem ruim.

    Mas a questão quis dizer que A fundação que será criada vai ser de Direito Privado, não que é obrigatório que seja. É uma coisa que já foi decidida

  • Esquizofrenia do CEBRASPE em relação à personalidade jurídica das fundações. Respondi mais de 300 questões desde ontem relativo a estrutura administrativa e ela ora cobra uma coisa, ora cobra outra.

  • fundação de direito privado: deverá ser autorizada por lei

    fundação de direito público: deverá ser criada por lei específica.

  • Quem errou pelo deverá irá gabaritar direito administrativo na prova!!

  • CERTO

    Para o CESPE - Fundação Pública (sem complemento ) = Direito Privado - Autorizada Por Lei

    Fundação Pública Autárquica = Direito Público = Criada Por Lei.

  • questão passivel de anulação,visto que a fundação pode ser publica ou privada....

  • deverá? tá de brincadeira, cespe...

  • STF decidiu: ( R E 716 378) em sede de repercussão geral

    A qualificação de uma fundação instituída pelo Estado como sujeita ao regime publico ou privado depende:

    1) do estatuto de sua criação ou autorização

    2) das atividades por elas prestadas

  • Comentários sem pé nem cabeça defendendo esse gabarito. Até porque, se for uma massa patrimonial afetada a um serviço de interesse social e com personalidade jurídica de direito público não vai ser uma autarquia p, e sim uma fundação autárquica. Muita arbitrariedade da banca e malabarismo desses que acertaram na cagada.

  • Malícia do CESPE

    Fundação pública -> Direito privado

    Função pública de direito público -> Direito público

  • Eu acabei confundindo e errando a questão pois interpretei que fundação pública tem regime jurídico de direito público tal qual como as autarquias e tão somente as fundações possuem regime jurídico de direito privado.

  • Criada por lei especifica e autorizada por lei complementar. marquei e errei

  • A fundação em questão deverá ser de direito privado porque sua finalidade é assistência social, atividade não exclusiva do Estado. Nesse sentido, José dos Santos Carvalho Filho (2017, p. 352):

    "Há um outro aspecto diferencial que deverá marcar a distinção entre as duas categorias fundacionais. As fundações governamentais de direito privado são adequadas para a execução de atividades não exclusivas do Estado, ou seja, aquelas que são também desenvolvidas pelo setor privado, como saúde, educação, pesquisa, assistência social, meio ambiente, cultura, desporto, turismo, comunicação e até mesmo previdência complementar do servidor público (art. 40, §§ 14 e 15, da CF). Para funções estatais típicas a fundação deverá ser pessoa de direito público, já que somente esse tipo de entidade detém poder de autoridade (potestade pública), incompatível para pessoas de direito privado."

  • Fundação :

    • Direito publico: Diretamente por lei.
    • Direito privado : Autorizada por lei especifica + registo.
  • Se estiver escrito SOMENTE "Fundação Pública", eles consideram com personalidade jurídica de direito privado.

    Agora, se houver "Fundação Pública de direito público", é considerado a personalidade de direito público.

  • No estudo ela e Criada por lei, nas questões e autorizada ai fica complicado !

  • Autarquias lei específica

     Empresa pública - autorizada por lei

    Sociedade de economia mista - autorizada por lei

    Fundação pública - Se de direito público, são chamadas fundações autárquicas e possuem as mesmas características das autarquias (criação por meio de lei específica, por exemplo). Se de direito privado, são somente autorizadas por lei, dependendo do registro de seus atos constitutivos para a criação;

  • Gabarito totalmente errado.

    1 - A criação não deverá, PODERÁ.

    2 - O enunciado não especifica que ela é de direito público(fundação autárquica), logo podemos afirmar que trata de fundação de dir. privado.

    3 - Fundação pública é CRIADA POR AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    4 - Fundação pública é, POR LEI COMPLEMENTAR, DIRECIONADO O SEU FUNCIONAMENTO.

  • O deverá está correto. Para o exercício de função atípica (assistência social) a fundação pública a ser criada é a de direito privado (fundação governamental).


ID
2679190
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativo a aspectos da administração e da gestão pública.


O orçamento de base zero não pode ser implantado em instituições que adotem o modelo de orçamento-programa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Errado.

     

    https://www.portal-gestao.com/artigos/7599-o-que-s%C3%A3o-or%C3%A7amentos-de-base-zero.html

  • Alguns autores consideram o orçamento Base Zero uma técnica do Orçamento-Programa.

  • Gabarito errado. Orçamento base-zero é incompatível com orçamento-programa (aula de AFO do IMP online). E não achei a questão no referido concurso TCE-ES de 2012 na Cespe, conforme indicado aqui.

  • O orçamento-programa é composto por três dimensões: planejamento, programação e orçamentação. E no planejamento são definidos planos de longo e médio prazo. Assim, na medida em que o orçamento base-zero não garante direitos adquiridos para os programas de longo e médio prazo ele torna difícil, mas não impossível sua coexistência com orçamento-programa.


    Assim, uma das críticas ao orçamento base-zero seria sua dificuldade em gerenciar planejamento de longo prazo e despesas de caráter continuado.


    Fonte: Giovanni Pacelli

  • A técnica do OBZ não é utilizada no Brasil, pois é incompatível com o nosso atual modelo orçamentário: orçamento-programa. Porém é possível que um dia o Brasil possa adotar o OBZ, mas com isso deixaria de ser orçamento-programa. Ou seja o OBZ se contrapõe ao orçamento-programa.

    Créditos: Professor Anderson Ferreira (IMP)

  • Interessante que o Orçamento Base Zero inclusive está incluído no Plano de Governo do Candidato à Presidência Jair Bolsonaro...

  • Se o orçamento base zero eh incompatível com o programa, a resposta da questão não deveria ser C?


    Naão estou discordando do gabarito, apenas não tem logica o que o pessoal esta afirmando aqui nos comentários com a resposta da questão

  • Nenhum comentário sobre o que dispõe a questão. Impressionante, eu não entendi nada.

  • Da forma como está escrita a assertiva parece que o OBZ pode ser implantado em outra instituição que não utilize o Orçamento-Programa. A questão é que o Brasil adotou o Orçamento-Programa e dessa forma não há como uma ou outra instituição se valer do OBZ.

    A questão está errada porque nos leva a acreditar que o tipo de orçamento adotado por cada instituição é discricionário, enquanto que a verdade é que o orçamento deve está vinculado ao que a União determinar.

  • Um professor já me disse que o OBZ é um dos tipos de Orçamento-Programa. Sendo os outros dois tipos o Orçamento Participativo e o Orçamento Incremental.


    Se for seguir o que ele me falou, a questão está errada porque quando for adotar a "espécie" OBZ, automaticamente se adotará o "gênero" Orçamento-Programa.

  • Um professor já me disse que o OBZ é um dos tipos de Orçamento-Programa. Sendo os outros dois tipos o Orçamento Participativo e o Orçamento Incremental.


    Se for seguir o que ele me falou, a questão está errada porque quando for adotar a "espécie" OBZ, automaticamente se adotará o "gênero" Orçamento-Programa.

  • COMENTÁRIO DO PROF LEONARDO ALBERNAZ (TECCONCURSOS)

        

    O item está ERRADO.


    O modelo de orçamento-programa é um instrumento para o planejamento do governo, concentrando sua atenção nos programas destinados a alcançar objetivos e metas para um determinado período. Trata-se de uma concepção posterior à do orçamento tradicional (que focaliza as despesas) e à do orçamento por desempenho (que focaliza os produtos gerados pelas ações de governo).


    Por sua vez, o "orçamento base zero" é um modelo que se fundamenta na revisão crítica da destinação dos recursos governamentais a cada ano, evitando o simples acréscimo marginal de ações e despesas a cada exercício - e configurando, assim, uma contraposição ao modelo incremental. Em princípio, o "orçamento base zero" deve ser pensado anualmente, a partir da estratégia de atuação governamental.


    Portanto, percebe-se que o "orçamento base zero" pode ser constituído exatamente sob a forma de um orçamento-programa: ambos destinam-se à realização de planos e estratégias, para o alcance de objetivos e metas de governo (ao contrário do que afirma o enunciado).

  • OBZ ou estratégico é uma técnica de apoio ao orçamento programa assim como o orçamento incremental.



  • Alguns especialistas afirmam que o Orçamento Base Zero é uma técnica orçamentária, e não um orçamento propriamente dito. Nesse sentido, é possível utilizar essa técnica juntamente com o Orçamento Programa.

  • Ué, mas eles não são incompatíveis?!

  • O orçamento de base zero – OBZ consiste basicamente em uma análise crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais. Nesse tipo de abordagem, na fase de elaboração da proposta orçamentária, haverá um questionamento acerca das reais necessidades de cada área, não havendo compromisso com qualquer montante inicial de dotação.

    O processo do orçamento de base zero concentra a atenção na análise de objetivos e necessidades, o que requer que cada administrador justifique seu orçamento proposto em detalhe e cada quantia a ser gasta, aumentando a participação dos gerentes de todos os níveis no planejamento das atividades e na elaboração dos orçamentos.

    Esse procedimento requer ainda que todas as atividades e operações sejam identificadas e classificadas em ordem de importância por meio de uma análise sistemática para que os pacotes de decisão sejam preparados. Em regra, a alta gerência, por meio do planejamento estratégico, fixa previamente os critérios do orçamento de base zero, de acordo com cada situação. São confrontados os novos programas pretendidos com os programas em execução, sua continuidade e suas alterações. Isso faz com que os gerentes de todos os níveis avaliem melhor as prioridades, confrontando-se incrementos pela ponderação de custos e benefícios, a fim de que ocorra uma aplicação eficiente das dotações em suas atividades. Por isso, incluem-se entre as desvantagens a dificuldade, a lentidão e o alto o custo da elaboração do orçamento.

    Os órgãos governamentais deverão justificar anualmente, na fase de elaboração da sua proposta orçamentária, a totalidade de seus gastos, sem utilizar o ano anterior como valor inicial mínimo.

    Alguns autores consideram que o orçamento de base zero é uma técnica do Orçamento-Programa. Por exemplo, com um teto de gastos, é razoável admitir que uma técnica como a do orçamento de base zero, a qual tem o poder de extinguir ou redimensionar programas desnecessários, pode ser utilizada para promover o equilíbrio fiscal.

    Vale a pena a leitura desse artigo do Prof. Sérgio Mendes!

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/bolsonaro-presidente-o-orcamento-sera-base-zero-o-que-e-isso-e-como-cai-em-provas/

  • Errado. O orçamento base zero pode ser considerado uma técnica do orçamento Programa. (prof. Sergio Mendes)

  • A rigor, o OBZ é uma técnica orçamentária e não um Modelo de Orçamento.

    Modelos de Orçamentos:

    a. Clássico ou Tradicional

    b. Por Desempenho ou Funcional.

    c. Programa.

    Técnicas Orçamentárias:

    a. OBZ

    b. Incremental.

    c. Participativo.

    d. Por resultados.

    No Brasil, o Modelo adotado atualmente é o Programa, e a Técnica é a incremental (de forma predominante). Mas é perfeitamente possível o Modelo de Orçamento Programa adotar qualquer uma das demais técnicas orçamentárias, inclusive a OBZ.

    Fonte: Eu mesmo.

  • orçamento-programa é composto por três dimensões: planejamento, programação e orçamentação. E no planejamento são definidos planos de longo e médio prazo. Assim, na medida em que o orçamento base-zero não garante direitos adquiridos para os programas de longo e médio prazo ele torna difícil, mas não impossível sua coexistência com orçamento-programa.

    Assim, uma das críticas ao orçamento base-zero seria sua dificuldade em gerenciar planejamento de longo prazo e despesas de caráter continuado.

    Fonte: Giovanni Pacelli

  • ◙ Alguns autores consideram que o orçamento base Zero é uma técnica do Orçamento-Programa. Logo, se isso é possível, não há incomatibilidade entre o OBS e o Orçamento-Programa;

    ◙ O modelo de Orçamento-Programa é um instrumento idealizado para o planejamento do governo, concentrando sua atençã nos programas destinados a alcançar objetivos e metas para um determinado período;

    ◙ Trata-se de uma concepção posterior à do Orçamento-Tradicional (que focaliza as despesas) e à do Orçamento por Desempenho (que focaliza os produtos gerados pelas ações de governo);

    ◙ Por seu turno, o OBZ é um modelo fundamentado na revisão crítica da destinação dos recursos governamentais a cada ano, evitando o simples acréscimo margina de ações e despesas a cada exercício - e configurando, assim, uma contraposição ao modelo incremental;

    ◙ Em princípio, o OBZ deve ser pensado anualmente, a partir da estratégia de atuação governamental;

    ◙ Diante do exposto, o OBZ pode ser constituído exatamente sob a forma de um Orçamento-Programa: ambos destinam-se à realização de planos e estratégias para o alcance de objetivos e metas de governo;

    =========================

    Fonte(s):

    Sergio Mendes, Estratégia;

    Comentários, TEC;

  • Modelos de Orçamentos:

    a. Clássico ou Tradicional

    b. Por Desempenho ou Funcional.

    c. Programa.

    Técnicas Orçamentárias:

    a. OBZ

    b. Incremental.

    c. Participativo.

    d. Por resultados.


ID
2679193
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de especificação de serviços, julgue o item subsequente.


Em concretagem de peças estruturais com concreto armado, a limpeza das barras de aço deve ser feita apenas com óleo anticorrosivo, para evitar substâncias que favoreçam a aderência e garantir a retirada de camadas eventualmente agredidas por oxidação.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

     

    Limpeza rigorosa, de preferência com jato de areia e apicoamento de todo o concreto solto ou fissurado, inclusive das camadas de óxidos/hidróxidos das superfícies das barras. O óleo irá comprometer a aderência com o concreto

  • Armaduras com destacamento por corrosão -> limpeza superficial antes da concretagem.

    Armaduras levemente oxidadas, sem destacamos e sem perda de seção, podem ser empregadas.

    Armaduras com corrosão por ação e presença de cloretos, com formação de "Pites" ou cavidades -> lavagem com água sob pressão para retirara do sal e cloreto ( a limpeza também pode ser feita com jateamento de areia).

  • Acho que o erro está apenas em uma palavra e me corrijam se eu estiver errado

    Em concretagem de peças estruturais com concreto armado, a limpeza das barras de aço deve ser feita apenas com óleo anticorrosivo, para evitar substâncias que favoreçam a aderência e garantir a retirada de camadas eventualmente agredidas por oxidação.

    Não é para evitar substância que favoreçam na aderência e sim substâncias que impeçam a aderência do concreto na barra!


ID
2679196
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de especificação de serviços, julgue o item subsequente.


A temperatura da massa não exerce influência sobre a compactação dos pavimentos asfálticos, mas influencia o transporte e lançamento da mistura asfáltica.

Alternativas
Comentários
  • "Para que a compactação possa ser executada de maneira eficiente, duas condições fundamentais devem estar presentes: existência de confinamento ao compactar e temperatura adequada da mistura asfáltica."


    Fonte:
    BERNUCCI, L. B. et al. Pavimentação Asfáltica: Formação Básica para Engenheiros. 1. ed. Rio de Janeiro: PETROBRAS - ABEDA, 2006. p.391

  • O Cimento Asfáltico do Petróleo (CAP), utilizado na pavimentação asfáltica, é um material termoviscoelástico. Sendo assim, quanto maior a temperatura menor a viscosidade. Aumentando, dessa forma, a trabalhabilidade!

  • Claro que influencia.


ID
2679199
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de fiscalização e orçamentação de obras, julgue o item subsequente.


O DNIT cobra taxa de utilização viária, uma das parcelas do custo de mobilização de equipamentos de grande porte, sempre que o peso bruto total do conjunto carga/cavalo/carreta ultrapassa e 45 toneladas.

Alternativas
Comentários
  • TUV – Taxa de Utilização Viária: Essa taxa é cobrada pelo DNIT sempre que o peso bruto total (PBT) do conjunto carga/cavalo/carreta ultrapasse 45 t. 

    A taxa de utilização viária é uma das tres parcelas que compoem o custo de mobilização/desmobilização de transporte de equipamentos de grande porte, juntamente com o preço BASICO (R$/t.km) e o preço de ESCOLTA (veiculos a partir de 60 toneladas de PBT)


ID
2679202
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de fiscalização e orçamentação de obras, julgue o item subsequente.


De acordo com o Sistema de Custos Rodoviários do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), os custos relativos a uniformes, equipamentos de segurança, alimentação e transporte de pessoal integram os adicionais sobre mão de obra.

Alternativas
Comentários
  • SICRO 2018

  • São os chamados encargos complementares


ID
2679205
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de fiscalização e orçamentação de obras, julgue o item subsequente.


Para que a parcela de reajustamento em uma obra seja paga, é necessário que, no contrato firmado entre o contratante e o contratado, haja cláusula de reajuste, com a periodicidade e o critério de atualização monetária.

Alternativas
Comentários
  • É obrigatória cláusula de reajuste em

    contrato firmado entre o contratante e o contratado.

  • Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;


ID
2679208
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de fiscalização e orçamentação de obras, julgue o item subsequente.


A orçamentação pelo método de correlação está embasada no levantamento das quantidades dos insumos necessários à execução da obra.

Alternativas
Comentários
  • Método da correlação: baseia-se na estimativa do custo por meio da correlação existente entre este e determinada medida de grandeza da obra. Admitem-se dois processos, o da correlação simples, em que produtos semelhantes têm cada um custo proporcional à sua dimensão característica, e o da correlação múltipla, onde o custo do projeto é a soma dos custos obtidos da correlação e de suas diversas partes componentes;

    b) Método da quantificação: abrange os processos de quantificação de insumos e de composição dos custos unitários. A quantificação de insumos levanta o montante de todos os insumos básicos necessários à execução da obra. A composição do custo unitário se dá a partir de coeficientes técnicos de consumo extraídos de publicações especializadas ou compilados por cada empresa

     

    http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/IJIE/article/viewFile/2525/pdf_64

  • A orçamentação pelo método da quantificação está embasada no levantamento das quantidades dos insumos necessários à execução da obra.


ID
2679211
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Com relação às normas NBR ISO/IEC n.º 27001/2006 e NBR ISO/IEC n.º 27002/2005, julgue o item que se segue.


Os ambientes de desenvolvimento, de teste e de produção devem ser fisicamente separados, de forma a diminuir os riscos de impacto das alterações indevidas sobre a produção.

Alternativas
Comentários
  • A.12.1.4 

    Separação dos ambientes de desenvolvimento, teste e de produção 

    Controle 

    Ambientes de desenvolvimento, teste e produção devem ser separados para reduzir os riscos de acessos ou modificações não autorizadas no ambiente de produção. 

     

    NBR 27001/2013

  • CERTO


    Para separá-los fisicamente bastaria colocá-los em máquinas diferentes, ou até mesmo em HDs diferentes dentro de uma mesma máquina, poderia ser considerado como um separação física dos ambientes.

  • A Norma nada diz sobre ser FISICAMENTE separado... EITA

  • Feijão Preto, o que o Concurseiro de TI quiz dizer é que os ambientes devem estar separados em diferentes bytes e bits. !!!!!!!!!!!! a produção não pode estar no mesmo byte que o desenvolvimento !!!!!!!!!!!!!!

  • Passivel de recurso .A norma não fala fisicamente .Um exemplo seria a criação de maquinas virtuais separadas logicamente que poderiam ser , produção , testes e etc ....

  • Fisicamente? Oi? Tenho que ter duas salas cofre distintas? E se eu usar máquinas virtuais no mesmo datacenter, não é suficiente? AH, vai se fuder CESPE.

  • GABARITO: CERTO.


ID
2679214
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Com relação às normas NBR ISO/IEC n.º 27001/2006 e NBR ISO/IEC n.º 27002/2005, julgue o item que se segue.


O plano de tratamento de riscos está contido na documentação do Sistema de Gestão de Segurança da Informação.

Alternativas
Comentários
  • A documentação do SGSI deve incluir:

    a) declarações documentadas da política e objetivos do SGSI;

    b) o escopo do SGSI;

    c) procedimentos e controles que apoiam o SGSI;

    d) uma descrição da metodologia de análise/avaliação de riscos;

    e) o relatório de análise/avaliação de riscos;

    f) o plano de tratamento de riscos;

    g) procedimentos documentados requeridos pela organização para assegurar o planejamento efetivo, a operação e o controle de seus processos de segurança de informação e para descrever como medir a eficácia dos controles;

    h) registros requeridos por esta Norma; e

    i) a Declaração de Aplicabilidade.

    Gabarito: Certo


ID
2679217
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Com relação às normas NBR ISO/IEC n.º 27001/2006 e NBR ISO/IEC n.º 27002/2005, julgue o item que se segue.


Assegurar que funcionários, fornecedores e terceiros compreendam suas responsabilidades integra a norma de segurança de recursos humanos durante o encerramento da contratação.

Alternativas
Comentários
  • o inicio da contratação e não no final.

  • mas pensando um pouco diferente, imaginei que ao encerrar ocorreria os deveres de encerramento de contas, entre outras ações de segurança para impedir o retorno do acesso àquele usuário não que não faz mais parte do quadro da empresa. Por isso fiquei na dúvida, pois para mim, tanto no início quanto ao fim

  • A.7.2 Durante a contratação

    Objetivo: Assegurar que os funcionários e partes externas estão conscientes e cumprem as suas responsabilidades pela segurança da informação.

  • ERRADO


    Jovens só para lembrar: Não existe Norma de Segurança de RH, relacionada a essas ISOs

    Ao lermos o enunciado "Com relação às normas NBR ISO/IEC n.º 27001/2006 e NBR ISO/IEC n.º 27002/2005, julgue o item que se segue.", vemos que se trata claramente das ISOs 27001 e 27002 que são NORMAS DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO, ligadas à implementação de um SGSI. Logo temos que:


    Assegurar que funcionários, fornecedores e terceiros compreendam suas responsabilidades integra a norma de segurança da informação na seção de Recursos Humanos antes da contratação.

  • ISO/IEC n.º 27001/2013:

     

    SEGURANÇA EM RECURSOS HUMANOS:

     

    .:  Antes da Contratação: Assegurar que funcionários e partes externas entendem as suas responsabilidade e estão em conformidades com os papéis para os quais eles foram selecionados;

     

    .: Durante a Contratação: Assegurar que os funcionários e partes externas estão conscientes e cumprem as suas responsabilidades pela segurança da informação;

     

    .:  Encerramento e mudança da contratação: Proteger os interesses da organização como parte do processo de mudança ou encerramento da contratação.

    .

    A.te

    Foco na missão

  • GABARITO: ERRADO.


ID
2679220
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao que dispõem a Lei n.º 8.666/1993 e a Lei n.º 10.520/2002, julgue o item a seguir.


É vedada a exigência de garantia de proposta relativa ao pregão.

Alternativas
Comentários
  • Gab. CERTO

     

    Lei Federal 10.520/02 (Lei do Pregão). Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

     

    Segundo os ensinamentos de Marçal Justen Filho, o disposto no inciso I, do art.5º da lei 10.520/02,  justifica-se na medida em que a exigência de garantia da proposta “... dificulta o acesso ao certame e não se traduz em maior vantagem para a Administração”. De modo que, “na vida prática, é quase impossível encontrar algum caso em que essa garantia tenha sido aproveitada pela Administração para algum fim”.

     

    "O Ar.t 5º busca eliminar algumas práticas usuais no âmbito de licitações, que podem podruzir efeito indireto da redução indevida da competitividade. Trata-se de soluções que merecem aplauso, que já constavam do regulamento federal de contratações da ANATEL".

     

    Justen Filho, MARÇAL - P R E G Ã O (Comentários à legislação do Pregão comum e eletrônico) - 4º edição, pag. 166.

  • TCU (2010)- Auditor Federal de controle externo:

    É vedada a exigência de garantia de proposta no pregão.


    Certa.


    INPI (2013)- Analista de Planejamento

    No pregão, é vedada a exigência de garantia de proposta e a aquisição do edital pelos licitantes como condição para participação no certame, assim como o pagamento de taxas e gratificações, exceto os referentes a fornecimento do edital. 


    Certa.


    TCE-SC (2016)- Auditor Fiscal de Controle externo:

    Para a aquisição de bens e serviços comuns, é vedada a exigência de garantia de proposta bem como a exigência de que os licitantes adquiram o edital para participarem do certame.


    Certa.


    ANTAQ (2009) - Analista Administrativo

    Na modalidade pregão, é vedada a exigência de garantia da proposta.


    Certa.



  • VEDADA

    GARANTIAS DAS PROPOSTAS

    AQUISIÇÃO DO EDITAL PELO LICITANTE

    PAGAMENTOS DE TAXAS

  • Com relação ao que dispõem a Lei n.º 8.666/1993 e a Lei n.º 10.520/2002, é correto afirmar que: É vedada a exigência de garantia de proposta relativa ao pregão.


ID
2679223
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao que dispõem a Lei n.º 8.666/1993 e a Lei n.º 10.520/2002, julgue o item a seguir.


Tratando-se de contratação destinada ao aperfeiçoamento de tecnologia da informação e comunicação, considerados estratégicos pelo Poder Executivo federal, é inadmissível que se restrinja a licitação a bens e serviços com tecnologia desenvolvida no país.

Alternativas
Comentários
  • Gab. ERRADO

     

    Lei Federal 8.666/93, art. 3º:

    [...]

    § 12.  Nas contratações destinadas à implantação, manutenção e ao aperfeiçoamento dos sistemas de tecnologia de informação e comunicação, considerados estratégicos em ato do Poder Executivo federal, a licitação poderá ser restrita a bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País e produzidos de acordo com o processo produtivo básico de que trata a Lei nº 10.176, de 11 de janeiro de 2001.      (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)    (Vide Decreto nº 7.546, de 2011)

     

  • Com relação ao que dispõem a Lei n.º 8.666/1993 e a Lei n.º 10.520/2002, julgue o item a seguir.

     

    Tratando-se de contratação destinada ao aperfeiçoamento de tecnologia da informação e comunicação, considerados estratégicos pelo Poder Executivo federal, é inadmissível que se restrinja a licitação a bens e serviços com tecnologia desenvolvida no país. ERRADO

    ______________________________________________________________________________________________

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

     

    § 12.  Nas contratações destinadas à implantação, manutenção e ao aperfeiçoamento dos sistemas de tecnologia de informação e comunicação, considerados estratégicos em ato do Poder Executivo federal, a licitação poderá ser restrita a bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País e produzidos de acordo com o processo produtivo básico de que trata a Lei no 10.176, de 11 de janeiro de 2001.  

  • ERRADO

     

    § 12.  Nas contratações destinadas à implantação, manutenção e ao aperfeiçoamento dos sistemas de tecnologia de informação e comunicação, considerados estratégicos em ato do Poder Executivo federal, a licitação poderá ser restrita a bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País e produzidos de acordo com o processo produtivo básico de que trata a Lei no 10.176, de 11 de janeiro de 2001.     

  • Pode ser restrita.

  • ERRADO

    Nas contratações destinadas à implantação, manutenção e ao aperfeiçoamento dos sistemas de tecnologia de informação e comunicaçãoconsiderados estratégicos em ato do Poder Executivo federal, a licitação poderá ser restrita a bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País e produzidos de acordo com o processo produtivo básico de que trata a Lei no 10.176, de 11 de janeiro de 2001.  


ID
2679226
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao monitoramento da execução de contratos, julgue o item seguinte.


Demandas de correção devem ser encaminhadas à área administrativa.

Alternativas
Comentários
  • Artigo 69 da LEI DE LICITAÇÕES: O Contratado é obrigado a CORRIGIR às suas expensas o objeto do contrato que conter vícios.
  • ERRADO


    Lei 8.666/93


    Art. 69.  O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados.

  • Não sou disso, mas esse examinador devia estar passando por sérios problemas pessoais. Um bom dia a todos.

  • Este é um dos itens mais toscos que eu já vi.

  • Imagina o cara da área administrativa corrigindo um problema de TI... Xa comigo chefe!

  • Gab. E

    Fiquei 10 min sem entender, até que li o enunciado!

    Nessa questão é importante considerar o enunciado: "Com relação ao monitoramento da execução de contratos, julgue o item seguinte".

    A correção, consoante o enunciado da questão, se dá no momento da fiscalização e acompanhamento da execução de contratos. Por força do Art. 69 da Lei 8.666/93, a contratada é obrigada a corrigir às suas expensas, no total ou em parte, os defeitos da execução ou de materiais empregados.

    Já quanto à área administrativa, a contratada pode solicitá-la, no foro da sede da Administração, para dirimir qualquer questão contratual.

    -------------------

    Fonte: Lei. 8.666/93. Art. 69.  O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados.

  • Lei 8.666/93

    Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante

    da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e

    subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

    Dessa forma, entendo que as demandas de correção devem ser encaminhadas ao representante (Gestor do Contrato) designado para acompanhar e fiscalizar a execução do contrato e não a área administrativa. E o contratado irá executar essa demanda, conforme:

    Art. 69. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas

    expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou

    incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados.

    GAB. ERRADO.

  • EM 2012 AS QUESTÕES ERAM ASSIM .